CASTAGNA, Paulo. Musicologia brasileira e portuguesa: a inevitável integração.
Revista da Sociedade Brasileira de Musicologia, São Paulo, n. 1, p. 64-79, 1995.
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Resumo. No campo da literatura, em momento algum caberia o questionamento da importância do estudo da produção portuguesa para a compreensão dos autores brasileiros, pelo menos até o século XIX. A língua comum entre os dois países faz com que as relações culturais neste setor existam em um nível, no mínimo, significativo. Mas seria possível dizer o mesmo com relação à música erudita? Em 1955, o compositor e musicólogo português Fernando Lopes Graça publicava o artigo Relações musicais luso-brasileiras, no qual ressaltava a quase total falta de informações em Portugal sobre a música brasileira e vice-versa.