es o, eee ale yt t NS raeaceanteon 2 an ore sy ak OO Ee cee 2 ; eed eae basa ° - - = ailgl 1 TS Lae GaAs el - ee “ >» Ds “ “ i ine aS eter : ~ Ma cower teen Pokal Digitized by the Internet Archive in 2009 with funding from University of Toronto http://www.archive.org/details/archivosO6esco ithe na 5 Seah eee ’ * \ i id . i ) o + iN ' > i : ‘ .. Peay ideale. © Oo ARCHIVOS DA ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA E MEDICINA VETERINARIA SE 1922 — Vol. VI aS =) area | NICTHEROY (E. do Rio ) * #* RIO DE JANEIRO IMPRENSA NACIONAL *€ 1923 INDICE A importancia do contagio na tuberculose. Arthur do Prado Che ay TCO Se ear) Sur le mechanisme de la pression chez les liquides. Arthur do Prado Critical notes on brasilian zoology. Alipio Miranda Ribeiro at te Oe "pr «ett o. -@ Novas clubionidas do Brasil. Dr. Mello Leitado . Mat Re iKe) 8, 6 6” ©). ¢ @ "* ww 06 Ensaio de um glossario protugués referente 4 mycologiae 4 phytopathologia. Eugenio Rangel a ee eee es oe 6 ee Se 8h ea iene © » . e eo =» s&s @ 6 Catalogo systematico dos insectos que vivem nas plantas do Brasil e en- saio de bibliographia entomologica brasileira. Dr. A. da Costa Lima. . Pgs. 107 *% aoe ee Bbiavh ob trie seotiarsdnk ah of oe: y & . (ey ‘a bait ob wiihA ashiupil 291 soa 2 nokeaing bit —_ : * * « . ot g i h at 0 iG 4 [A . goles: nal . fe mite P aye te Owe ec ontles oli ad init ob Nuss ¢ ; nay 4 otnoisisT se pt: hd a notoseat a ARC iH VO ESCOLA SUPERIOR Uh LGRIULTORA i MEDICINA VETERINARIA VOL. VI | NICTHEROY (E. do Rio) — Dezembro, 1922 | Ns. Le 2 A IMPORTANCIA DO CONTAGIO NA TUBERCULOSE POR Arthur do Prado Lente Cathedratico de Physica Experimental Durante muito tempo a tuberculose foi considerada como nao conta- giosa ; fora preciso a descoberta de seu bacillo, os effeitos curativos dos ‘* sanatoriums” e sobretudo as estatisticas bem eloquentes dos cadastros sanitarios dos grandes centros, para por em evidencia o seu caracter infectuoso. Mas si a estatistica deixa presumir a existencia de focos de infeccao, ella nao nos mostra absolutamente qual a parte que cabe a infeccao pro- priamente dita. Por isso cremos ser de grande interesse para a medicina expor um methodo baseado no calculo das probabilidades, que possa discriminar nas estatisticas os casos devidos ao contagio immediato, dos outros mais ou menos fortuitos. Naturalmente o methodo pode servir em qualquer cir- cumstancia; si'nos referimos a tuberculose, foi porque temos em m§os uma estatistica do ‘‘ Casier sanitaire”, de Paris, dando a distribuicio de 100.000 Obitos por tuberculose (occorridos em onze annos) entre as 80.000 casas daquella cidade. Esta distribuic&io foi feita do seguinte modo: 40.000 casas nao foram attingidas. 34,214 tiveram em média 1,85 obiios. 4.443 tiveram em média 5,96 obitos. 820 tiveram mais de 10 obitos, Evidentemente deve surprehender-nos 0 numero consideravel de casas tendo tido mais de dez obitos, entretanto nio temos o direito de concluir immediatamente a um contagio, sem conhecer a parte reservada ao acaso na distribuicao dos obitos. b> ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns’ te 2 Por isso procuramos estabelecer, com o auxilio do calculo das proba~ bilidades, de que maneira se faria uma distribuic&o inteiramente devida ao acaso, de 100.000 obitos entre 80.000 casas. Obtivemos os resultados seguintes : \) 23.000 casas nao teriam obito alguin. 28.660 casas teriam 1 obito. 17.870 casas teriam 2 obitos. 7.445 casas teriam 3 obitos. 2.326 casas terian 4 obitos. 582 casas teriam 5 obitos. 122 casas teriam 6 obitos. 22 casasteriam 7 obitos. 3 casasteriam 8 obitos. 0,5 casas teriam 9 obitos. Da insignificancia das casas que teriam mais de seis obitos, em con- fronte com os algarismos correspondentes do ‘‘Casier Sanitaire”, podemos entao e somente concluir que existem focos de infeccao. Uma vez demonstrado 0 contagio, seria interessantissimo poder se- parar do conjuncto dos obitos aquelles provenientes do contagio. Ora, o calculo ainda uma vez mostra que nos 100.000 obitos do ca- dastro sanitario, 40.000 foram devidos ao contagio immediato! ! Se considerarmos agora que os algarismos citados representam um conjuncto consideravel de casos, se considerarmos que a cidade de Paris pode ser tomada como tendo um estado sanitario soffrivel, podemos dizer que os resultados citados sao applicaveis aos grandes centros com orga- nizacao sanitaria e concluir que nestes centros 40°/, dos obitos por tuber- culose sao devidos ao contagio. Emquanto, pois, esperamos que os methodos therapeuticos se tornem efficazes, devemos appellar para o concurso da hygiene que, com seus proprios recursos, podera evitar 40°/,dos obitos por tuberculose ! O confronte de estatisticas futuras nos dira se a luta preventiva contra a tuberculose tem sido ou nao proficua. EXPOSICAO DOS CALCULOS 1, Determinagao da probabilidade para que em uma distribuicao de 100.000 obitos entre 80.000 casas, uma destas nao seja attingida. Casos possiveis (80,000) 100.000 Casos favoraveis (79,999) 100.009 (1) Daremos adeante o processo do calculo empregado, Dezembro, 1922 CONTAGIO NA TUBERCULOSE 3 isto é, sao todas as distribuigdes possiveis entre as 79.999 casas restantes, a pro- balidade é dada portanto por: (79.999) 100.000 i, ~~ (80.000) 100.000 ~~ 3,455. como existem 80.000 casas, 0 numero das nao attingidas por obito algum sera : 80.000 Il. Determinacgao da probabilidade para que em uma distribuicao de 100.000 obitos entre 80.000 casas, uma destas tenha 7 obitos. Casos possivets (80.000) 199.090 Casos favoraveis C Foy o99 (79.999) 100-000 — n com effeito, o numero de casos favoraveis € 0 numero das distribuigdes dos 100.000 obitos, nas quaes uma casa tenha n obitos. E esse numero é egual ao pro- ducto das distribuigdes dos 100.000 —z” outros obitos entre as 79.999 casas res- tantes, pelo numero de combinacdes dos 100.000 obitos, tomados7 an porque existem C 100.000 maneiras differentes para que em uma casa se apresente 7 obitos (em 100.000 obitos). Ora, como cada uma destas maneiras deve ser accompanhada dos (100.000 — n) outros obitos, que poderdao se distribuir de (79.999) 100.000 — n maneiras, vemos que o numero totai dos casos favoraveis é Cio0.000 (79-999) 100.000 - n e€ como 0 conjuncto dos casos possiveis = (80.000) 100.000 teremos : Cp ono (79-999) 100-000 — x (80.000) 100.000 P= Foi com esta formula que determindmos os numeros citados acima. Ill. Confrontando a estatistica citada com o resultado de calculo, observa-se immediatamente, o que era de esperar, que o numero de casas ndo attingidas pela tuberculose é muito superior ao que permitte uma distribuicao ao acaso. Como criterio para discriminar a parte do contagio na distribuicao dada pela estatistica, vamos considerar aquelie numero de casas nao attingidas pela tuberculose. Uma distribuigao ao acaso de 60.000 obitos entre 80.000 casas seria feita de tal maneira que tambem 40,000 casas nao seriam attingidas. Por conseguinte, podemos dizer que nos 100,000 obitos por tuberculose citados na estatistica, 69.000 foram. distribuidos ao acaso e os 40.000 outros devidos aos focos de in- feccao ; em conclusao, 40°/, dos obitos se deram por contagio immediato. Rio, 4 de Margo de 1922. ? a SRT 9 ) OS iinwtaln 4 eas re pare oh panel ial bad | 5 ut) ei — a v - aly odin wor e 5 tn a0 0 oi mote y nabgiad Pee i ae rie Eee : =. § . ita 19 iz 9 he b sharp & aes in tised , b arsine : 1 SUR LE MECANISME DE LA PRESSION CHEZ LES LIQUIDES PAR Arthur do Prado Est il exact de dériver la pression qu’exerce un liquide sur les parois d’un vase, du poids de la colonne liquide ? : La pression, par définition, est le quotient dune force par une sur- face ; ses dimensions sont: MOT? = gy ps Actuellement, comme on le sait, on exprime la pression exercée par un liquide sur les parois du vase dans lequel il se trouve, par le poids d'une colonne cylindrique du liquide, ayant lunite de surface comme section et la distance du point consideré & la surface libre, comme hauteur. Dériver une pression d’un poids fait apparaitre immédiatement les critiques suivantes : 1) Le poids est une force verticale appliquée au centre de gravilé de la colonne liquide; la pression elle est appliquée sur l’élement de surface et sa direction (quelconque) est normale a cet élement. 2) Cette maniére de procéder amene au paradoxe hydrostatique, qui, méme expliqué, n’empéche pas que le produit de la pression par la surface du fonds du vase puisse donner une force bien plus grande que le poids du liquide. Chez les gaz on peut obtenir des pressions considérables avec des poids de gaz insignifiants. Cependant, malgré ces premieres objections, il est incontestable que la valeur numérique de la pression, dérivée du poids, est exacte. . Arch. da Esc. Sup. de Agric. Vol. VI, Ns. r e2 e Med.' Veter., Nictheroy. Dezembro, 1922 ~ cn” ~ 6 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER: Vols VINs. rez Dans ce travail nous désirons appeler l’attention des physiciens sur ce sujet, afin que l'on établisse si la pression exercée par les liquides s’opere a la facon des solides ou comme chez les gaz. Nous pensons que chez Ies liquides et les gaz il y a une analogie par- faite dans le mécanisme de Ia production de Ja pression et que l’éxac- titude de la valeur numérique de Ja pression dérivée du poids de la colonne liquide est une simple cons¢quence de l'emploi de données indentiques dans l’éetablissement du poids. Pour. faciliter notre argumentation, nous allons définir la pression comme le quotient d'une energie par un volume, ce qui est exact. En éffet : qui sont les dimensions d’une pression. Du reste cette definition est implicitement vérifige dans léquation des gaz (loi de Mariotte) : p. v = constante = énergie énergie volume Y aurait-il energie cinétique dans un element de volume dun liquide > Certainement! Si lon perce une ouverture dans une paroi d'un vase rempli de liquide, on voit celui-ci sécouler immediatemente vers l'exterieur. Cette energie vive apparait instantanément et en ga_to- talite, ce qui ne serait pas le cas si écoulement etait du a l’action du poids sur l’clement de masse du liquide, car une force ne produit du travail qu’apres un deplacement (fonction du temps). ReMarque — La pression exercée par un solide quelconque, sur une surface, depend de son poids total ; un solide remplissant un vase exerce une pression dans la direction de la pesanteur ; sur les parois latérales son action peut étre nulle. Nous allons maintenant montrer quelle est cette énergie, d’ol son ori- gine, comment on peut la representer, etc. Pour faciliter l'étude nous allons definir le terme cnergie surpolentielle , que sera tres utile dans ce qui va suivre, (1) Car l’énergie cinétique, d'origine gravifique, d’une molecule d’un liquide dépend de la hauteur de chute. (2) Energie cinétique d’origine gravifique. Dezembro, 1922 SUR LA PRESSION CHEZ LES LIQUIDES v PRESSION ET ENERGIE SURPOTENTIELLE shan he pe substi. Définition @énergie surpotentielle Une masse m, par suite de l’attraction de la terre, possede une énergie potentielle, fonction de sa distance au centre. A la surface de la terre, ou prés d’elle, l’énergie potentielle va dependre de l’altitude de m. A chaque surface de niveau H cor- Mail Ye2 bpo. 2010] respond un potentiel. Or, si par une circonstance { quelconque une masse m située sur H, possede une 4 ————~——-0_ énergie d'origine gravifique plus grande que lener- gie potentielle quelle devrait posséder sur cette surface, nous dirons que la masse m posstde énergie surpotentielle. Cette énergie surpotentielle peut toujours étre representee par mgh. ENERGIE SURPOTENTIELLE DANS LES FLUIDES INCOMPRESSIBLES A linterieur des fluides incompressibles, tous les elements posscdent énergie surpotentielle. En éffet, le fluide étant homogéne, un Clement quelconque m du fluide ne tendra pas a se deplacer, de sorte que la résul- tante des forces qui sollicitent lélement m est nulle. Dans ces Bese conditions on peut par la pensée déplacer une masse m, de la ‘surface du fluide jusqu’au fond du vase, sans production de travail (force par déplacement). La masse m n’ayant pas produit de travail, conservera, quand arrivée au fond du vase, foule son énergie potentielle. Ainsi dans n’importe quelle position que m se trouve a l'intérieur du liquide, son énergie surpotentielle sera donnée par mgh (pour le 1 volume unilé cette énergie sera dgh). Nous pouvons donc dire , que tous les élements de méme masse, d'un fluide incompressible {m possedent apparement /a méme énergie potentielle (Somme de énergie potentielle et surpotentielle). ORIGINE DE L’ENERGIE SURPOTENTIELLE Pour donner une explication objective de l’origine de l’cnergie sur- potentielle, nous devons rappeler que, pour remplir un vase quelconque, on peut le faire, soit en versant le fluide par en haut, c. a. d. en com- municant aux ¢lements de fluide une énergie potentielle chaque fois plus grande, 4 mesure que le vase se remplit ; soit en introduisant le fluide par 8 ARCH. DA.ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. re 23 la partie inférieure ; dans ce cas on doit fournir un travail dgh pour in- troduire chaque cm: de fluide. En éffet si nous considérons une colonne de fluide d'un cm? de section, il faudra pour introduire un cm3 du fluide, lever d'un centimetre, la colonne de hauteur / et dont le poids est 3 h= doh\; le travail 4 éxecuter pour lever de un centimetre cette colonne est = dah. Nous voyons donc que pour former une masse quelconque de li- quide, on est obligé de fournir aux élements de ce liquide une certaine | énergie; cette énergie n’est autre que l’énergie surpotentielle, la raison méme de la pression comme nous le verrons. L’unité de S volume introduite possede donc en dehors de Vénergie poten- 1| tielle de niveau cette énergie complémentaire dgh dont la valeur: | comme nous avons vu, représente l’énergie surpotentielle. LA PRESSION ET L’ENERGIE SURPOTENTIELLE DE L’UNITE .DE VOLUME POSSE- DENT LA MEME VALEUR NUMERIQUE Nous allons maintenant montrer que la valeur de la pression en un point quelconque d'une masse fluideincompressible est numériquement ¢gale 4 l'énergie surpotentielle de lunité de volume au point considéré, Cad) Clie En partant de la notion de la pression, donnée par le guolient du poids d’une colonne de fluide de section s, par la surface s de la base nous aurons : shes pression == = =F he = ee § (3 est le poids spécifique). Or dgh est justement la valeur que nous avons rencontré precede- ment, pour l’énergie surpotentielle de l’unité de volume. Ainsi la pression peut toujours étre exprimée mumériquement par la quantité d’énergie surpotentielle contenue dans lunité de volume du fuide. REPRESENTATION DE L’ ENERGIE SURPOTENTIELLE Pour remplir un vase, pour fermer une masse liquide, il faut com- muniquer, comme nous lavons vu, a chaque unité de volume, une certaine quantité de travail (Cnergie) ; de cette énergie résulte la pression, ces deux grandeurs ont la méme valeur numérique. (1) £= Poids espécifique. Dezembro, 1922 SUR LA PRESSION CHEZ LES LIQUIDES 9 Sous quelle forme va apparaitre cette énergie communiquée a | unite de volume > C’est ce que nous allons examiner. L’experience nous montre que l’énergie potentielle se manifeste vers le centre de la terre et lentement. Dans les liquides |’énergie surpotentielle, dés que cesse la réaction de la paroi du vase (en pratiquant une ouverture), va se manifester d'une maniére instantanée et en sa totalite. Or, pour plus grande que soit une force, celle-ci ne produit du travail qu’apres un déplacement et l’accéleration est fonction du temps. Ainsi, énergie qui se manifeste dans l’écoulement des liquides n’est autre que l’energie surpo- tentielle deja existente et non produite par une force, derivee de la pression, comme on le pense généralement. Son apparition instantanneéc, la différencie aussi d’une énergie potentielle, nous nous voyons donc porteés a admettre que cette énergie surpctentielle existe dans les liquides sous la forme cinétique. D’innombrables propriétés communes “") nous portent a croire que la pression, soit dans les fluides compressibles, soit dans les incompressibles, est produite par le méme mécanisme. Il est donc raison- nable de chercher une anologie avec les gaz. L’énergie surpotentielle serait simplement l’énergie cinétique des molecules du liquide. Encore un pas et nous pourrons comprendre et mesurer ces mou- vements. Par le fait d’étre assez éloignées les unes des autres, les molecules des liquides pourront circuler librement. Une molecule 4 la surface d’un liquide va étre attirée par la terre et prendre une vitesse B= 1-2 oh, en chemin elle rencontre d’innombrables autres melecules et sa vitesse peut étre altérée en direction mais elle va s’accroitre selon - V=Vogh, A mesure qu'elle s'approche du fonds; 1a, elle va changer de direction et tendra A la surface ot elle arrivera naturellement apres d‘innombrables détours, avec une vitesse nulle. Par le fait du nombre considerable de molecules contenues dans l’unité de volume, la vitesse en une surface de niveau sera exactement donnee par (1) Principe d’Archimédes, etc, 19 ARGH. DA ESG> SUP. DE AGRIC. E MED. VETER.” Vol? Vi. Ws 1 eae Il est aussi évident que l’énergie cinétique (de l'ensemble des molecules) acquise pendant la chute, de la surface au fonds du vase, sera celle néces- saire pour que la montée s’opéere jusqu’a la surface. I] existe donc en une masse liquide un mouvement moleculaire extrémement irregulier d’aller et retour de la surface au fonds du vase et vice-versa, en dehors de tout autre mouvement que puisse posséder la molecule. Comme chez les gaz, les chocs de ces molecules contre les parois du vase doivent produire la pression. L’énergie de mouvement de lunité de volume d'un liquide dont la vitesse est Vi. anes sera: d 2 + = fies = dgh = < qui est une fois encore la valeur de la pression (numérique), de l’énergic surpotenticlle et de lénergie cinetique qui apparait dans l’écoulement des liquides. L*identité de ces valeurs nous parait un argument sérieux en faveur de la similitude du mécanisme de la pression dans les fluides compressibles ct incompressibles. La vitesse d’ecoulement varie aussi avec la temperature par le fait du liquide se dilater. La valeur de la pression dependra toujours du carré de Ja vitesse d’écoulement. Devant toutes les objections et observations présentées il nous sem- blerait du plus haut interét que les Physiciens voulussent bien trancher cette question du mécanisme de la pression chez les liquides. Rio, le 24 février 1922. CRITICAL NOTES ON BRAZILIAN ZOOLOGY BY Alipio Miranda Ribeiro Prot. of Zoology, Museu Nacional de Historia Natural, Rio de Janciro TRICHOMYCTERUS, PARAVANDELLIA AND BHANCHOICA Prof. Carl. H. Eigenmann, the well known master of the South-Ame- rican Fresh-Water-Fishes, and Professor of Zoology in the Indiana University, U. S. N. America, has published, September 1918, in the Memoirs of the Carnegie Museum, vol. vn, n. 5, a beautiful monograph, on ‘‘The Pygididae”, a family of South-American Catfishes. The bulk contains 115 pages, nicely illustrated with descriptions and figures, followed by 20 fine plates, representing the main especies and gencra of this highly interesting group of Fishes, with an ‘* Appendix” on Phrea- tobius cisternarum Goeldi, an ‘‘allied to Clariidac, not to Leptosidae and Trychomyariae ; fide Zool. Record”. We had nothing to say about such a valious work but to bring also our compliments to the author, notwithstanding our compliments ought to be presented with some words, in defense of the critical blames he understood to direct against us-not only on the word for discriminating the family, as to the fech- nical process followed by us in stating diagnoses and descriptions. The fundamental bases of Prof. Eigenmann are: [— *‘] (he has) have at diverse times defended the name Pygidium, as against the name Trichomycterus and its variations” (pag. 270). If —‘* The second species, Branchioica bertonii, known to inhabit the gill-cavities of larger fishes, is recorded in the present volume. It really belongs to the Vandelliinae. One specimen was sent me several Arch. da Esc. Sup. de Agric. (tt) Vol, VI, Ns. te e Med. Veter., Nictheroy Dezembro, 1932 13 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns: mel years ago by Mr. A. de W. Bertoni from Puerto Bertoni, Paraguay. Later he sent me two more specimens, all three having been taken from the gills of a large characin, Piaractus brachypomus Ribeiro, of the National Museum of Rio de Janeiro, caught another very similar member of this subfamily,. Paravandellia, among the water-weeds of the stream near S. Luiz de Carceres, in the upper Paraguay .° With fishes as rare as these and assmall as these, the question arises whether the two species are really different, or whether, the described differences are due to the fact that one worker uses a hand lens, and the other a binocular dissecting microscope with an arc-spot-light. The results of the two instruments are comparable to the effects produced by an old-fashioned cannon and a modern forty-two centimeter howitzer. Branchoica and Paravandellia may prove to be synonymous” (pag 269). I Prof. and Mrs. Eigenmann stated the genus Pygidium in the South- Amer. Nemathognathi— Occ. Papers Calif. Acad. of Sciences, as I have pointed at already in the ‘‘ Vertebrados do Itatiaya-Archivos do Museu Nacional, vol. m, pag. 163, And Prof, Eigenmann repeats in the page 288 of the Monograph of the Pygididae the following words:” Genus tv © — Pygidium 16 Meyen — Trichomycterus Valenciennes, in Humboldt, Re. d’'Obs. Zool. et Anat., 1, 1833, pag. 348 (nigricans); not Tricho- mycterus Cuv. & Valenciennes, iz Humboldt, of which it is a misspelling — Giinther, Cat. vy, pag. 272—1864. Trichomycterus Cuv. & Val. ; Hist. Nat. Poiss, xvim, 1846, pag. 485 (Mispelled). Trichomycterus non Cuv. & Val.; Girard. Pr. Acad. Nat. Sci. Phil. vn, 1854, pag. 198 e U.S. Nav. Astron. Exped., m, 1855, pag. 242 (Misquoted). Pygidium Meyen 17, Reise, 1, 1833, pag. 474 (fuscum) Type Pygidium fuscum Meyen, 16 Pygidion, to — thin rump, the tail much compressed.— 17 In ‘* Archiv fir Naturg. von Dr. Ar. Fr. Aug. Wiegmann, Zweiter Band, Berlin, 1835 (Part. 11) pag. 269” the original description with addenda appears as fol- lows ; ‘‘ Eine neue Gattung der Siluriden, Pygidium, hat Meyen (Reise, 1, pag. 475, nach einen todten Fishe aufgestellt, den sehr in seinen kleinen Bache Perus’s antraf. Cha.-gen. Corpus elongatum, caudam versus compressum, Cirri maxillares 4, nasales nulli. Pinnae pectorales et pinnae abdominales duae cum pinnae anali circa anum positae. Pinna adiposa parva. Die einzige Art P. fuscum ist 5-6” lang). Die Gattung bedarf einer genau- eren Charakteristik ; die gegebene ist dahin zu berichtigen, dass cirri Dezembro, 1922 NOTES ON BRAZILIAN ZOOLOGY 13 nasales vorhanden sind, und die Iuckenflosse Strahlen hat, also keine Fetflosse ist. Die Gattung steht demnach nicht Malapterus, sondern Silurus nahe Unterscheidet sich von diesem durch Zahnlosigkeit des vomer, durch ein operculum aculeato-serratum und durch die weit hintem stehende Rucken- flosse ‘* Das Exemplar ist in Berliner Museum”. Prof. Eigemann again, in the generical diagnosis of his Pygidium writes : ‘‘ Cuvier & Valenciennes state that the first ray of dorsal of P. ni- gricans is prolonged ina filament. Is this a /apsus digiti for first ray of the pectoral?” (pag. 289). Now we have two things to consider: Is‘— The fish described by Meyen is said to have no nasal barbels (Cirri nasales nulii), an adipose fin (Pinna adiposa parva) and-2"*. — The diagnosis of the type preser- ved in the Berlin Museum, after the addenda of the Wiegman’s Archif, is said to have the nasal cirri present (vorhanden) the dorsal fin rayed (Die Ruckflosse strahlen hat) and the adipose fin wanting (also keine Fet- * flosse ist). Then we have to ask if we may accept this fish preserved in the Berlin Museum —as the type of the diagnosis of Meyen; and we cannot know as Prof. Eigenmann as solved the question, when he wrotes the specifical diagnosis of P. fuscum, the type of the genus Pygidium: “Very little is known about this species. It was imperfectly des- cribed by Meyen. lortunately the type, which was found dead in some stream in Peru, isin the Berlin Museum (fide Tschudi, Fauna Peruana, Ichthyol. ; 1845, pag. 21). Tschudi tell us that fuscum is specifically dis- tinct from his own species dispar. This and the original description is all we know about the species ” (Eigenmann, op. cit., pg. 298). Explaining the synonymy of E’remophilus, Prof. Eigenmann gives the Humboldt’s words : ‘Je Pai nommé Erémophile a cause de la solitude dans laquelle il vit a de si grandes hauteurs, et des eaux qui ne sont presque habitées par aucun autre étre vivant. Les naturalistes qui craignent que de nouvelles especes de ce méme genre ne viennent a étre découvertes dans de situa- tions trés differentes, pourraient changer le nom d’érémophilus en celui de trichomycterus tiré des barbillons attachés au nez de ce poisson”. We do not believe this case a normal one, as many other of descriptive zoology that prove synonymy. 14 ARCH. DA ESC. SUP.. DE AGRIC. E MED: VETER. Vol. VI, Ns. 1 ¢ 2 Firstly Humboldt has not said Lrémophilus sive ,Trichomycterus as Figenmann wrotes, but; Je lat nomme éremophile a cause de la solt- lude dans laguelle il vit, etc.; Les naturalisles qui craignent que de nouvelles espcces de ce méme genre ne viennent a etre découvertes pour- raient changer le nom dérémophile, ete.. He could tell; If Eremophilus is not a suitable name you can take Trichomycterus ; notwithstanding he has told [have named this fish Ere- mophilus, you can take an other name as trichomycierus, if you are afraid that other species shall be discovered not ‘‘ loving solitude”. Therefore, for me,.trichomyclerus is not a generical name employed by Humboldt and I found it employed as new by Valenciennes — (1833) as by Bou- lenger and Regan before me. We cannot understand how Trichomyclerus Valenciennes in Hum- boldt, Obs. Zool, 11-1833, is not Trichomycterus Cuv. & Val. in Hum- boldt and in Cuv. & Val. Hist. Nat. Poiss. xvi, 1846, pag. 485. We have seen that such genus is founded on Tr. nigricans on which Eigenmann wrotes: Habitat: Santa Catharina, Brasil. Valen- cienne’s description of the only species known, 140 m. long. is very brief, and I am afraid that it is in part misleading. ‘‘D. Il; A. 10; p. 9; barbels short, scarcely reaching beyond the eyes; caudal peduncle short and deep; caudal small, truncate. 1st dorsal ray produced in a filament. Back uniform blackish lower parts light” (Eigenmann, pag. 330). What I have found in Cuv. & Val. is the following, written by Valenciennes himself and already transtaled in the 220 th pag. of my F. B., iv: “Mr. Aug. St. Hilaire has brought from the streams of Santa Catharina, Brasil, a species of that genus. /t is indeed lhe first Ihave known and on which I have founded, in the paper on the Lremophilus, the genus under the name Trichomycterus bat, without characterizing it enough. That species has the barbels short, scarcely passing the eyes which are very small. The tail is wide and short, the caudal fin small and trans- versely truncated, the first dorsal ray produced in a filament. I have told wrongly 6 branchiostegal rays in the quoted paper; but having separated them by dissecting them with the greatest care, without taking them (1) Humboldt words are: ‘‘Mém. sur l’Eremophilus et l’ Astroblepus, deux nouveaux genres de Vordre des Apodes.” Itisin the end of this introductorial chapter that he speaks on the fear of the other naturalists. Afterwards he follows : “‘ Eremophilus ; Apod. Char. Genericus essentialis corpus elongatum, etc ; Eremophilus mutisii. Dezembro, 1922 NOTES ON BRAZILIAN ZOOLOGY 15 off completely from their muscular integuments, in order do not lost them I have found only seven on this specimen. The colour is uniform blasckish all over the back; it is darker on the fins. The throat and under parts are whitish. Viscerae alike that of the Trichomycterus of the easf coast of America, the eggs are much lesser. Lenght 5” (Val). Pygidium, Eigenmann may be accepted as Pygidium Meyen, only conventionaly. If Trichomyclerus Val. is to be urged of synonymy, I think it is necessary an other name, because we cannot accept as scien- tifical diagnosis that given by Meyen as we have already seen. II All that we have seen above, shows me, indeed, much lesser liberal than Prof. Eigenmann : He defends the validity of a generical diagnosis which is three times doubtful ‘). I have followed Boulenger and Regan and understood as valid the well given diagnosis of a well known ichthyologist, that tooks for such a diagnosis the nomen vaguim, quoted but not employed — Tyichomyclerus — the same ichthyologist whose words explain that the type of the genus created by him was ‘‘indeed the first he had known in his paper on the Lremophilus. In Paravandellia, Prof. Eigenmann feels poor and short sighted my methods — But there I gave a generical diagnosis of 5 lines and about 40 words, followed by specifical diagnosis on 17 lines. The second part of the second ilem of. Prof. Eigenmann is a quarrel, and | have no time for it. | cannot forget how much we are inebted to Prof. Eigenmaun in the advancement of Science and therefore I will left him on his own words. GEOGRAPHICAL DISTRIBUTION OF CERVUS RUFINUS To the geographical distribution of this brocket, must be added Rio Grande do Sul, which I was able to verify during my last trip to Sao Paulo, in reinspecting the labels of such Mammals preserved in the Museu Paulista. (t) 1) Meyen’s diagnosis do not correspond to the Wiegman’s Archif diagnosis ; 2) Meyen’s Pygidium do not correspond to the type preserved in the Berlin’s Museum; 3) the type of Pygidiunt of Meyen is said to be preserved in this Museum by Tschudi. a3 =e auawae rt = igen n pede) Soe WAT ide? «oe 4O5R ft : aimee a : > 5 Rede bOS: IAM NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL Dr. Mello Leitdo Da Academia Brasileira de Sciencias e da Sociedade Entomologica de Franga ~ Subfam. ANYPHAENINAE Gen. OX YSOMA NICOLET, 1849 Oxysoma novum, SP. Nl. ? —6 mm. Cephalothorax muito estreitado adiante, pouco elevado. Olhos pos- teriores de fila muito procurava, postos em manchas muito negras, os medios mais afastados entre si que dos lateraes. Olhos anteriores em fila direita, os medios muito menores. Olhos lateraes anteriores e posteriores iguaes. Area dos olhos medios muito mais longa que larga, bem mais estreita adiante. Clypeo estreito, da largura dos olhos, lateraes anteriores. Cheliceras com dois dentes na margem inferior do sulco ungueal e tres na superior. Labio mais longo que largo, ultrapassando o meio das la- minas-maxiliares. Tibias anteriores com 2-2-2 espinhos inferiores (os apicaes bem menores ), 1-1 de cada lado e 1-1 dorsaes; metatarsos com um verti- cillo de 5 longos espinhos basaes (2 inferiores, um dorsal e um de cada lado ) e dois pequenos espinhos apicaes dorsaes. Todos os tarsos e meta- tarsos densamente escopulados. Fenda tracheal pouco atraz do meio do ventre. Cephalothorax pardo-claro, com uma faixa mediana e linhas irradi- antes mais escuras. Cheliceras pardo-claras, com uma larga faixa longitu- dinal mais escura e nesta uma estria longitudinal castanho-negra. Esterno, labios, laminas-maxillares e pernas testaceos ; femures, patellas e tibias dos dois primeiros pares manchados de negro. Abdomen curto, oval; dorso branco, reticulado de pardo, com uma larguissima faixa longitudinal me- diana parda, na qual ha, na metade anterior, uma linha castanho-escura longitudinal, que termina em amplo V invertido da mesma cor e, um pouco atraz, duas manchas pequenas, do mesmo colorido; ventre tes- taceo ; epigyno negro. Hab.: Pinheiro. Arch. da Esc. Sup. de Agric. (cy) 8 Vol. VI, Ns. 1¢ 32 e Med. Veter.. Nictheroy Dezembro, 1923 3849 2 18 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER... Vol. VI, Ns. 1 e2 Oxysoma polytrichium, SP. 0. ? — 7,5 mm. Cephalothorax alongado, muito estreitado adiante e provido de al- oumas cerdas erectas. Olhos posteriores em fila fortemente procurva, em manchas muito negras, iguaes, Os medios muito mais afastados um do outro que dos lateraes; olhos anteriores em fila direita, os medios duas vezes menores que os lateraes, approximados destes e separados entre si pouco mais de um diametro. Fila de olhos anteriores bem mais estreita que a dos posteriores. Area dos olhos medios bem mais longa que larga e muito mais estreita adiante. Clypeo pouco 'mais alto do que o diametro dos olhos lateraes anteriores. Labio pouco mais longo que largo, apenas alcancando o meio dos maxillares. Abdomen longo, terete, de fiandeiras terminaes e fenda tracheal a igual distancia dos pulmdes e das fiandeiras. Tibias anteriores com 2-2-2 fortes espinhos inferiores, 1-1 de cada lado e 2-2 dorsaes ; protarsos com dois fortes espinhos basaes. Todos os tarsos e metatarsos e terco apical das tibias anteriores escopulados. Margem in- ferior do sulco ungueal das cheliceras com dois dentes e superiores com tres. Cephalothorax amarello-pallido com uma faixa parda mediana, que se bifurca adiante do sulco thoracico e termina nos olhos medios poste- riores; de cada lado, a igual distancia da borda e da faixa mediana, ha uma faixa fusco-negra, parallela a borda lateral, que vae da borda pos- terior aos olhos lateraes posteriores. Cheliceras amarello-claras, muito cerdosas, com uma faixa longitudinal escura junto a margem interna e uma grande mancha negra inferior. Clypeo de margem anterior fusca. Labios e laminas maxillares e esterno esbranquicados, esterno com tres manchas lineares pretas de cada lado, junto a margem, em frente as ancas dos tres primeiros pares de pernas. Abdomen amarello, com duas faixas longitudinaes dorsaes castanhas, parallelas, terminando atraz em uma grande mancha fusca e apresentando em sua extremidade anterior um tufo de cerdas bacilliformes negras. Ventre amarello uniforme. Fiandeiras amarelladas, as anteriores com um denso tufo basal de cerdas bacilliformes negras, erectas. Tuberculo anal muito grande, com uma orla de cerdas semelhantes. Palpos e pernas amarellos, muito manchados de negro. Hab. : Campos do Itatiaya. Typo: No Museu Paulista (n°. 541 ). Oxysoma bifasciatum, sp. n. oo — 7mm. Cephalothorax alongado, muito estreitado adiante. Olhos posteriores em linha procurva, os medios maiores e mais afastados. Olhos anteriores em fila direita, os medios duas vezes menores que os lateraes. Olhos late- raes anteriores maiores que os posteriores. Fila anterior mais estreita que a posterior cerca de dois diametros de um olho lateral. Clypeo tres vezes mais longo do que o diametro dos olhos lateraes anteriores. Area dos olhos medios muito mais longa que larga, muito mais estreita adiante. Cheliceras fortes, com dois dentes na margem inferior do sulco ungueal e tres mais robustos na superior. Labio mais longo que largo, ultrapas- Dezembro, 1922 NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL 19 sando apenas o meio das laminas maxillares. Tibias anteriores com 2-2-2 espinhos inferiores e 1-1 de cada lado; metatarsos com dois fortes es- pinhos basaes inferiores, 1-1 de cada lado e um mediano dorsal. Fenda tracheal no meio do ventre. Palpos curtos, de femur terete, com 1-3 es- pinhos dorsaes; patella pouco mais longa que larga, com 2-1 espinhos maiores; tibia mais curta que a patella, com oito longuissimos espinhos, sendo dois externos, dois dorsaes e quatro internos; tarso igual a patella mais a tibia, muito convexo, com dois espinhos dorsaes; bulbo basal, excavado, de curto estylete apical. Cephalothorax amarello com uma larga faixa castanho-escura me- diana, indo da borda posterior a4 margem do clypeo e, de cada lado, uma fila de manchas lineares, quasi contiguas. Cheliceras com uma faixa longitudinal anterior, junto a borda interna, de modo que, reu- nidas as duas cheliceras, a faixa longitudinal do cephalothorax se con- tinua até a base das garras. Labio pardo-claro com duas pequenas manchas lateraes basaes ; maxillares testaceos, com uma pequena mancha basal interna, contigua 4 mancha labial. Esterno testaceo, com uma faixa castanho-escura de cada Jado. Pernas amarellas de femures muito manchados de castanho escuro. Abdomen de dorso castanho-escuro, com “uma larga faixa parda de cada lado, terminando atraz em ponta, ventre pardo-escuro, com uma faixa mediana castanho escura, cortada ao nivel da fenda tracheal por uma pequena barra transversal do mesmo colo- rido, junto a borda‘anterior da fenda. Hab. : Pinheiro. Com a descripcao destas tres novas especies de Oxysoma, fica ele- vado a cinco o numero de especies brasileiras, que se podem distinguir pela seguinte chave : A — Clypeo tres vezes mais largo que o diametro dos olhos lateraes anteriores (Abdomen castanho-escuro, com uma dupla faixa longitudinal parda) — bifasciatum Mello-Leitao. AA — Clypeo igual ou pouco mais largo que o diametro dos olhos anteriores. B -— Fiandeiras anteriores com um denso tufo basal de cerdas bacilliformes negras, erectas; tuberculo anal muito desenvolvido, com uma orla de cerdas semelhantes (Abdomen amarello, com duas faixas longitudinaes cas- tanhas) — polytrichium Mello-Leitao. BB — Fiandeiras anteriores e tuberculo anal normaes: C — Abdomen de dorso branco, com uma faixa longitu- dinal e, nesta, uma linha e duas manchas castanho- escuras — novum Mello-Leitao. CC — Abdomen de dorso branco ou amarello-claro man- chado, sem faixa longitudinal. 20 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e'2 ee D — Abdomen amarello com 5 pontos negros— guinguenotatum Simon. DD — Abdomen branco, com um ponto negro an- terior — wnipunctatum Simon. Gen. ARACHOSIA CaAmpRIDGE, 1882 Avrachosia albiventvris, Sp. 0. ?—7 mm. Cephalothorax bem estreitado adiante, saliente nos angulos antero- externos e com uma pequena saliencia mediana, entre os olhos medios anteriores. Olhos postos em manchas nigerrimas, os posteriores em linha fortemente procurva, os medios mais afastados. Olhos anteriores em linha procurva, muito proximos, os medios cerca de vez e meia maiores que os lateraes. Area dos olhos medios muito mais alta que larga e muito mais estreita adiante. Cheliceras com dois dentes na margem inferior do sulco ungueal e tres mais robustos na superior. Labio de apice obtuso, pouco excedendo o meio dos maxillares. Todas as pernas desprovidas de escOpulas. Abdomen alongado, com a fenda tracheal no meio do ventre. Cephalothorax revestido de pellos claros, mais abundantes no clypeo, cobrindo em parte os olhos medios anteriores. Todo cephalothorax ¢ branco-amarellado, tendo, de cada lado, junto a margem, estreita linha coccinea, 4s vezes interrompida; no meio do dorso ha, na metade posterior, uma estria longitudinal mediana que, as vezes, nao chega ao sulco thoracico e, adiante do sulco, duas linhas curtas, longitudinaes, pa- rallelas, todas cor de cochonilha ; algumas vezes a linha posterior se unc ds de diante do sulco, formando um Y alongado e estreito, havendo mais, logo atraz dos olhos medios posteriores, duas pequenas manchas alon- gadas do mesmo colorido. Olhos postos em manchas muito negras. Che- liceras branco-amarelladas, bem como o labio e os maxillares. Pernas tes- taceas, as vezes com pares de manchas coccineas na base das patellas e tibias e na base e apice dos metatarsos; outras sao profusamente ponti- lhadas em todos os segmentos. Fasciculos subungueaes trigueiros. Abdomen branco, com um reticulo testaceo; na borda anterior do dorso ha uma mancha e dois pontos coccineos e, no terco medio, duas outras manchas do mesmo colorido. Ventre branco uniforme. Fiandeiras testa- ceas. Epigyno fulvo. Hab.: Pinheiro. Arachosia suifurea, SP. MN. g—6a7mm. Cephalothorax estreitado adiante. Olhos anteriores em linha direita, os medios cerca de vez e meia maiores que os lateraes e um pouco mais afastados. Olhos posteriores iguaes, em fila muito procurva, os medios muito afastados. Area dos olhos medios pouco mais longa que larga, bem mais estreita adiante. Clypeo cerca de vez e meia mais largo que os olhos Dezembro, 1922 NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL aL anteriores. Cheliceras com tres fortes dentes na borda superior do sulco ungueal e com dois mais fracos e afastados na inferior. Tibias anteriores com 2-2-2 espinhos inferiores; metatarsos com dois longos espinhos basaes. Fenda tracheal no meio do ventre. Cephalothorax amarello, de bordas lateraes castanhas e com uma larga faixa longitudinal mediana, bifida na metade anterior tambem castanha. Regiao cephalica ornada de pellos brancos. Cheliceras um pouco mais escuras que o cephalothorax, com a margem interna da face superior e toda face inferior castanha. Maxillares testaceos ou amarellos, o labio mais escuro, as vezes bruneo; esterno amarello dourado, as vezes com uma orla marginal castanha. Pernas pardas ou testaceas, com espinhos muito numerosos, insertos em pontos castanho-escuros. Abdomen de dorso amarello-pardacento, com uma mancha longitudinal mediana castanho-escura, junto a borda anterior; na metade posterior ha duas series longitudinaes de quatro manchas castanho-escuras; os lados do dorso sao densamente mos- queados de pequenas manchas esbranquicadas, ficando no centro, atraz da grande mancha marginal anterior, uma grande faixa castanha uniforme, na qual estéo postos os pontos escuros: na extremidade posterior do dorso ha, as vezes, sobre as fiandeiras, uma pequena mancha castanho- escura. O ventre é de colorido igual ao do dorso, as vezes uniforme, outras com uma grande mancha castanho-escura adiante das fiandeiras. Epigyno castanho-escuro, com uma lingueta mediana um pouco mais clara, Hab. : Nova Iguassu. Arachosia mezenioides, Sp. Nl. 9 — 6mm, Cephalothorax muito estreitado adiante. Olhos posteriores em fila consideravelmente procurva, os medios menores e bem mais afastados. Olhos anteriores em fila direita, os medios cerca de cinco vezes maiores que os lateraes anteriores e maiores que os lateraes posteriores; estes tres vezes maiores que os lateraes anteriores. Area dos olhos medios bem mais alta que larga, mais estreita adiante. Clypeo da altura dos olhos medios anteriores. Cheliceras com dois dentes na borda inferior do sulco ungueal e com tres dentes na superior. Labio quasi tao largo quao longo, nao excedendo o meio dos maxillares. Tibias anteriores com uma pequena es- copula no ter¢o apical, com 2-2-2 espinhos inferiores, 1-1 de cada lado € 1-1 superiores; metatarsos com dois espinhos basaes inferiores e um superior. Todos os tarsos e metatarsos escopulados. Fenda tracheal no meio do ventre. Cephalo-thorax amarello-pardacento, de manchas oculares muito negras. Cheliceras da cor do cephalo-thorax; labio, maxillares e esterno . amarello-pallidos. Pernas testaceas, com manchas escuras na base das tibias, base e apice dos metatarsos dos dois primeiros pares, e no apice dos metatarsos posteriores. Abdomen branco-leitoso, reticulado de tes- taceo, com uma estreita faixa longitudinal testacea na metade anterior do dorso, terminando em ponta atraz e com uma larga faixa mediana parda. Epigyno fulvo. Hab.: Pinheiro. Typo: Minha colleccio (n® 41). 32 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI. Ns. rez — Arachosia arachosia> Sp. Nn. o — 7,5 mm. Cephalo-thorax bem estreito adiante. Olhos posteriores em fila mui fortemente procurva, os medios menores e muito mais afastados. Olhos anteriores em fila direita, proximos, os medios pouco maiores que os la- teraes. Area dos olhos medios bem mais alta que larga e mais estreita adiante. Clypeo muito alto, cerca de tres vezes mais alto que o diametro dos olhos medios anteriores. Cheliceras fortes com dois dentes inferiores e tres superiores. Labio mais longo que largo, ultrapassando 0 meio dos maxillares. Tibias anteriores com 2-2-1-2 espinhos inferiores, 1-1-1 de cada lado e 2-2 dorsaes; metatarsos com 1-2 espinhos basaes inferiores, 1-1 de cada lado e 2-2 dorsaes. Fenda tracheal no meio do ventre. Palpos eurtos, de femur terete, cum tres curtos espinhos apicaes dorsaes ; patella pouco mais longa que larga, com tres curtos espinhos curvos dorsaes e um longuissimo espinho curvo apical ; tibia mais curta que a patella, com cinco longuissimos espinhos, cerca de duas vezes maiores que 0 segmento ; tarso muito convexo, maior que a patella com a tibia, com dois espinhos dorsaes, bulbo alto, basal. Cephalothorax pardo, com uma larga faixa escura mediana e uma outra de cada lado. Cheliceras, labio e maxillares pardo-escuros. Esterno amarello, com estreita orla escura. Pernas pardo-escuras. Abdomen pardo com uma larga faixa longitudinal castanho-escura na metade an- terior do dorso, atraz da faixa ha cinco arcos transversaes do mesmo colorido, largos no centro, adelgacando-se para a extremidade e com uma grande mancha negra supra-anal. Ventre pardo, com uma larga faixa fusca mediana. Hab. : Petropolis. Typo: Em minha collecgéo (n°. 390). Com as quatro acima descriptas fica elevado a sete o numero de es- pecies brasileiras do genero Arachosia, sendo que para A, mezenioides talvez conviesse formar um novo genero. Taes especies se distribuem de accordo com as analogias indicadas na chave abaixo : A—Olhos medios anteriores cinco vezes maiores qué os iateraes —= mezenioides. AA — Olhos medios anteriores pouco maiores que os lateraes. B— Ventre com uma faixa longitudinal escura. C — Tibias anteriores com dois pares de espinhos inferiores — anyphaenoides Cambr. CC — Tibias anteriores com 3 pares de eéspinhos inferiores. | D — Protarsos, I com 1-2 espinhos inferiores 1-1 de cada lado e 2-2 dorsaes — arachosia M. L. DD — Protarsos, I apenas com 2 espinhos basaes_ infe- riores — honesta Keys. BB — Ventre sem faixa longitudinal escura. Dezembro, 1923 NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL ; 23 C— Toda aranha branca; ventre de colorido uniforme — albi- ventris M. L. CC — Aranha amarella; ventre manchado. ; D— Dorso do abdomen com duas filas longitudinaes de manchas castanho-escuras — sulfurea M. L. DD— Dorso do abdomen com arcos transversaes escuros na metade posterior — freiburgensis Key. - Gen, AYSHA Keyser.ine, 1891 Aysha affinis, Sp. Nn. 9 — 12mm. Olhos posteriores iguaes, quasi equidistantes; em fila levemente pro- curva. Olhos anteriores dispostos em linha levemente recurva, os medios bem maiores, equidistantes, subcontiguos. Area dos olhos medios pouco mais longa que larga, bem mais estreita adiante, os anteriores muito maiores que Os posteriores. Cheliceras com cinco pequenos dentes na borda inferior do sulco ungueal, 0 quarto maior. Labio muito mais longo que largo, quasi attingindo a truncatura apical das laminas maxillares. Todos os tarsos e metatarsos com densas escdpulas. Fenda tracheal muito adi- ante do meio do ventre. Cephalothorax amarello-pardacento uniforme, com manchas ocula- res escuras. Cheliceras, labio e maxillares pardos, bem como as pernas e palpos. Esterno amarello-sulfureo, tendo de cada lado quatro pontos marginaes fulvo-escuros, ao nivel das ancas. Abdomen oval-alongado, amarello, com um reticulado pardacento; ventre com duas linhas longi- tudinaes pardas. Epigyno avermelhado, muito mais largo que longo. Hab. : Bello Horizonte. Typo: Em minha collec¢ao (n° 25). Aysha fldelis, sp. n. cane Ce 12mm. .*: Cephalothorax pouco. estreitado adiante. Olhos posteriores iguaes, equidistantes, em linha procurva. Olhos anteriores em linha levemente recurva, oS medios um nada maiores e mais afastados dos lateraes entre si. Area dos olhos medios tao alta quao larga, mais estreita adiante, os anteriores maiores. Cheliceras com quatro dentes na borda inferior do sulco ungueal, o segundo mais forte. ee Labio muito mais longo que largo, quasi attingindo a truncatura apical dos maxillares. Tibias anteriores (I e Il) com 2-2 espinhos infe- riores basaes. - Tarsos e protarsos com densas escopulas. Fenda tracheal muito pro- xima do epigyno. ~_ Cephalothorax amarello-pardacento, de regiao cephalica fulva. Che- liceras, maxillares e labios fulyo-escuros. Pernas amarello-avermelhadas : palpos amarellos, de dois ultimos segmentos tulvos. Abdomen oval-alon- 24 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e 2 gado, testaceo, com larga faixa longitudinal vermelha ; ventre de colorido uniforme, de fenda tracheal fulva. Epigyno fulvo, dividido em duas placas triangulares symetricas, de borda externa convexa e base posterior; entre as placas e na orla externa ha abundantes e longos pellos loiros. 7 — 10mm. Tibias anteriores com espinhos numerosos, irregularmente dispostos; tibias do segundo par com 2-2-1-2 espinhos inferiores e 1-1-1 de cada lado. Metatarsos anteriores com escOpulas ralas na metade apical. Ab- domen cylindrico, amarello, de tons levemente esverdeados, com uma linha mediana longitudinal vermelha, indo do terco medio ao terco pos- terior. Palpo amarello, de dorso castanho escuro ; femur levemente curvo na base e bastante alongado; patella pouco mais longa que larga, com uma saliencia mamillar externa, na uniao do terco medio com o terco apical e com uma apophyse apical externa chitinosa, fulva, laminar, diri- eida para fora e um pouco para deante, bifida no apice, uma das pontas levemente curva sobre a outra, que é romba; tarso igual a tibia com a patella, fulvo-escuro, de bulbo no ter¢o apical, com estylete laminar, con- tornado em espiral ; extremidade apical do tarso bilobada ; todo segmento densamente revestido de pellos e cerdas trigueiras. O resto como na femea. Hab.: Bello Horizonte. Typo— Em minha collecc¢ao. Com as duas acima descriptas e as Aniphaena punctata e Aniphaena censoria, de Keyserling, que devem entrar neste genero, fica o numero de especies de Aysha elevado a sete, para as quaes organizei a seguinte chave: A — Margem inferior das cheliceras com 4 ou 5 dentes. B — Abdomen de dorso manchado ou com uma faixa mediana. C — Dorso do abdomen com uma faixa longitudinal vermelha- fidelis M.S. CC — Dorso do abdomen branco, com tres manchas redondas- - punctata (Keyser). BB — Dorso do abdomen de colorido uniforme. C — Esterno manchado-affinis M. S. CC — Esterno de colorido uniforme. D — Olhos medios anteriores maiores que os lateraes- fulviceps Keyserl. DD — Olhos medios anteriores, levemente menores que os lateraes-gracilipes, Keyserl. A A — Margem inferior das cheliceras com 6 a 8 dentes. B — Margem superior do sulco ungueal com 4 dentes prospera (Keyserl.). BB — Margem superior do sulco ungueal com cinco dentes —censoria (Keyserl.). Dezembro, 1922 NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL 25 Gen. "HU DIsS Camprince, 1896. Teudis atrofasciatus, Sp. ND. v—7 mm. Cephalothorax pouco estreitado adiante. Olhos anteriores em fila levemente recurva, quasi equidistantes, os medios muito menores que Os lateraes. Olhos posteriores iguaes, equidistantes, em fila quasi direita. Area dos olhos medios mais longa que larga e mais estreita adiante. Tibias anteriores com 2-2 espinhos inferiores e 1-1 de cada lado; metatarsos com 2 espinhos basaes e 1 de cada lado. Cheliceras com 5 pequenos dentes na margem inferior do sulco ungucal. Fenda tracheal muito adiante do meio. Cephalothorax fulvo-claro, com um sombreado negro dos lados, a curta distancia das margens lateraes e ao nivel da estria thoracica ; regiao cephalica cor de mogno. Cheliceras e maxillares fulvos; labio muito mais escuro. Esterno fulvo, com uma larga faixa longitudinal negro-brunete. Ancas testaceas; palpos amarellados, com os dois segmentos apicaes es- curos. Os dois primeiros pares de pernas tém a base dos femures amarella, a metade apical branco-vermelhada, os outros segmentos pardo-claros, com anneis escuros na base e apice das tibias; as pernas do terceiro par sao pardas, com anneis escuros no apice dos femures e na base das tibias; pernas posteriores de femures amarellos com Os apices escuros, os outros segmentos pardos com anneis escuros na base e no apice das tibias e dos protarsos. Abdomen sub-cylindrico, alongado, de dorso branco-negro, com uma larga faixa longitudinal anterior (dentro da qual ha outra es- treita, da cor do dorso) e, atraz da faixa, tres estrias claras em V invertido. Fiandeiras posteriores negras. Lados do abdomen e ventre pardo-testa- ceos, 0 ventre pardo-testaceo, o ventre com uma larga faixa longitu- dinal negra, que continua a do esterno e vae até as fiandeiras. Epigyno branco-escuro com uma dupla orla chitinosa fulva e cerdas muito negras, deitadas e seriadas, na borda anterior. o—5 mm. Colorido semelhante ao da femea, mas geralmente muito mais pal- lido. Palpos amarellos, de femur curvo, com dois espinhos dorsaes ; pa- tella da mesma espessura do femur, pouco mais longa que larga; tibia igual 4 patella, com duas apophyses externas, uma basal, dirigida para fora, e outra apical, curva em garra; tarso maior que a tibia com a pa- tella, de bulbo basal e longo estylete que se curva para baixo e depois para cima, indo até quasi o apice do tarso. Hab.: Varias localidades do Estado do Rio de Janeiro. TYeudis ypsilon, Sp. N. ? —6 mm. Cephalothorax convexo, quasi parallelo, pouco estreitado adiante. Olhos posteriores em linha direita, occupando quasi toda largura da fronte, os medios mais afastados dos lateraes que um do outro. Olhos an- 26 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 € 2 teriores em linha levemente recurva, muito approximados, os medios bem menores. Clypeo da altura da area dos olhos medios, que é tao alta quao larga. Labio parallelo, mais alto que largo, alcancando o ter¢o apical dos maxillares. Fenda tracheal no terco anterior do ventre. Tibias anteriores com 2-2-2 espinhos inferiores (os dos dois primeiros pares muito longos) e 1-1 lateraes, muito menores; protarsos com dois longos espinhos ba- saes e um, pequeno, de cada lado, Cephalothorax castanho muito escuro, com uma larga faixa,me- diana fulva, na qual ha uma estreita linha da cor do cephalothorax, linha que se bifurca pouco adiante da estria thoracica, formando um Y de ramos quasi parallelos. A faixa clara e a estria anterior que separa os ramos do Y sao revestidos de pellos brancos deitados, sub-espatulados. Cheliceras negras ; labio, maxillares e esterno fulvo-escuros. Ancas amarellas; pernas dos dois primeiros pares com os femures castanho-negros, os outros segmentos fulvo-escuros ; pernas do terceiro par com a base dos femures amarella e o resto como nas pernas anteriores; pernas posteriores com o terco basal dos femures amarello, protarsos amarellos de apice e base castanho-negros e tarsos fulvo-claros. Abdomen castanho-negro, tendo na metade posterior do dorso uma estreita linha mediana amarella, que se bifurca adiante, dando dois ramos parallelos que vao até o terco anterior, formando um Y muito nitido; ventre amarello, com um larga faixa da cor do dorso, que vae do pediculo as fiandeiras, que sao negras. Epigyno fulvo escuro, com duas grandes fossetas ovaes e um ourélo posterior negro. Hab. : Martins Costa. Typo: Em minha colleccao (n°. 40). Peudis basiliscus, Sp. 0. 7 —4,5 mm. Cephalothorax pouco estreitado adiante. Olhos posteriores em fila. levemente procurva, equidistantes, grandes, os anteriores em linha re- curva, oS medios muito menores. Area dos olhos medios mais alta que larga.e bem mais estreita adiante. Clypeo estreito, da- altura dos olhos. lateraes anteriores. Tibias anteriores com 2-2-2 espinhos inferiorcs, e 1-1-1 de cada lado; protarsos com dois espinhos inferiores, 1-1-1 de cada lado e 1-1 dorsaes. Fenda tracheal tres yezes mais afastada das fiandeiras que do epigastro. Cephalothorax, pernas, cheliceras, labio e laminas-maxillares pardo- . amarellados, 0 esterno mais claro. Abdomen cinzento, com filas longitu- - dinaes de pontos escuros e manchas indecisas. Palpo curto, de femur terete; patella curta, com um espinho apical; tibia maior que a patella, com duas apophyses externas, uma apical e outra basal, ambas bifidas ; tarso menor que a patella com a tibia; bulbo oval, grande, occupando quasi toda face inferior do tarso. | Hab. : Nova Iguassu. Typo: Em minha colleccaio (n°. 387). Dezembro, 1922 NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL a7 Teudis robustus (Keys.) Anyphena robusta Keyserling, 1891 —Spinnen Americas, Brasil, Sp. p. 103, Pr. Ill, p. 63. o ==. tm. Olhos anteriores em fila levemente recurva, os medios muito me- nores. Olhos posteriores em fila mui levemente procurva, equidistantes. Area dos olhos medios parallela. Tarsos e protarsos escapulados. Tibias dos dois primeiros pares com 2-2 espinhos inferiores e protarsos com 2 espinhos basaes. Cephalothorax pardo-avermelhado, sombreado de escuro. Chelice- ras fulvo-escuras. Labio, maxillares e esterno da cdr do cephalothorax ; 0 esterno com cerdas negras esparsas. Ancas, trochanteres e base dos femures amarellados, os outros segmentos mais escuros. Abdomen de co- Jorido igual ao do macho. Epigyno fulvo. Fiandeiras de extremidade levemente violaceas. O macho foi descripto por Keyserling, de Friburgo ; a femea foi en- contrada em Pinheiro, tambem no Estado do Rio. Teudis tenuipes (ItEys.) Anyphaena tenuipes Keyserling, 1891. — Spinnen Americas, Brasil. Sree fo, Pr.1V,' p: 82. ?— 4,5 mm. Olhos posteriores em fila mui levemente procurva, iguaes, equidis- tantes; os anteriores em fila levemente recurva; os médios bem meno- res. Cephalothorax amarello, com uma pequena mancha escura logo adi- ante do sulco thoracico, e de regiaéo cephalica bem mais escura. Cheli- ceras pardo-escuras; labio, laminas-maxillares, esterno, palpos e pernas amarellos. Abdomen cinzento com duas_ grandes manchas escuras no meio do dorso e alguns pontos escuros dos lados, na metade posterior. Ventre de colorido uniforme. i Armadura das pernas como no macho. Epigyno. mais largo que longo, com duas fossetas circulares escuras. Macho descripto de Serra Vermelha; femea encontrada em Nova Iguassu (Rio de Janeiro). Teudis clarovittatus (Keys.) Anyphaena claroviltata Keyserling, 1891 — Spinnen Americas, Brasil. Sp. p. 100, Pr. III, p. 60. oj — 6 mm. Cephalothorax amarello, com duas faixas escuras lateraes. Abdomen castanho-escuro, com uma larga faixa longitudinal mediana, terminada antes das fiandeiras e com algumas manchas escuras. Cheliceras mais escuras que o cephalothorax. Esterno, laminas-ma- xillares, palpos e pernas amarellos, estas ultimas muito manchadas. Ventre pardo, manchado de escuro; adiante da fenda tracheal ha uma pequena barra transversal escura e as fiandeiras sao orladas de escuro. 28 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1¢ 2 Palpos de femur terete; patella tao longa quao larga, muito dilatada no apice; tibia duas vezes maior que a patella, com uma grande apo- physe lamina externa, bifida e com um ramo lateral transverso; tarso menor que a tibia coma patella, de bulbo quasi apical, com o estylete recurvo em helice. Femea de Friburgo; macho de Pinheiro (Rio de Janeiro). Teudis subrubrus ( Keys. ) Anyphaena subrubra Keyserling, 1881. Spinnen Amerikas, Brasil. Sp..p. 67, Pr. UI yp. 57: 9 — 6 mm. Colorido quasi igual ao do macho. Cephalothorax e pernas amarellos; ventre pardo, sem mancha. Epigyno com um ourélo chitinoso fulvo, em forma de corag¢ao de cartas de jogar. Macho descripto de Blumenau (Santa Catharina); femea de Pinheiro (Rio de Janeiro). Com as tres acima descriptas, podemos considerar como _per- tencentes ao genero Teudis as 35 especies reunidas na _ chave se- suinte : A — Margens do sulco ungueal das cheliceras inermes— diversicolor (Keys). AA — Margens do sulco ungueal denteadas. B— Margem inferior do sulco ungueal com um unico dente robusto— pygmaeus (Keys.). BB — Margem inferior do sulco ungueal com tres a seis dentes, geralmente fracos . C — Abdomen de colorido uniforme, amarellado ou acin- zentado. D — Todo animal de dorso de colorido uniforme, amarello-claro . E — Ventre com duas manchas negras, redondas — variabilis (Keys.). EE — Ventre de colorido uniforme. F — Protarsos anteriores com dois espinhos basaes inferiores e 1-1-1 de cada lado — lenuipes (Keys.). FF — Protarsos anteriores com 1 ou nenhum espinho lateral. G — Protarsos anteriores com 4 espinhos basaes — concolor (Keys.). Dezembro, 1922 NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL 29 GG — Protarsos anteriores com 2 espinhos basaes . Hi— Epigyno com um oureélo anterior, fortemente re- curvo. | — Epigyno reniforme, de hilo posterior, mais largo que longo —/on- gipes (Keys.). Il — Epigyno mais longo que largo — unicolor (Keys. ). HH — Epigyno sem ourélo chitinoso anterior, com uma larga saliencia lon- gitudinal mediana — 3 lenis (ixeys.). DD — Cephalothorax de colorido diverso do dorso do abdomen . E — Cephalothorax com 2 faixas longitudinaes escuras. F — Pernas muito anneladas de escuro — peragrans (O. Cambr.). °F — Pernas de colorido uniforme ou apenas manchadas . G— Margem inferior do sulco ungueal das cheliceras com 5 dentes —pro- cerus (Keys.). GG — Margem inferior do sulco ungueal das cheliceras com tres dentes — virgatus (Keys.). EE — Cephalothorax sem faixas longitudinaes escuras . F — Fenda tracheal quasi no meio do ventre — citus (Keys.). FF — Fenda tracheal muito adiante do meio. | G— Tibias anteriores com 2 espinhos dorsaes — forlis (Keys.). 30 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1¢ 2 CC — Abdomen com faixas ou manchas de contraste. D — Abdomen com uma ou duas faixas longitudinaes . E — Abdomen com uma unica faixa longitudinal. de contraste . I* — Protarsos anteriores com dois espinhos basaes e tres de cada lado — cilus ( Keys.). FF — Protarsos anteriores com dois ou quatro espinhos basaes. G — Tibias anteriores com dois pares de espinhos inferiores . Ht — Ventre com uma larga faixa longitudinal negra — atrofas- clatas Mota Hti — Ventre de colorido uniforme. | — Cephalothorax bruneo es- curo com uma larga faixa longitudinal amarella; esterno uniforme — cla- rovittalus ( Keys.). I — Cephalothorax pardo, com tres faixas longi- tudinaes quasi negras; esterno claro, de mar- gens ennegrecidas — itatiayae M. L. GG — Tibias anteriores com tres pares de espinhos inferiores . H -— Abdomen castanho-escur 0, com um Y claro caracteristico — ypsiion M. L. HH — Abdomen sem esse de- senho caracteristico-glaber ( Keys.). . IE — Abdomen com duas faixas longitudinaes. I’ — Pernas com anneis largos e distinctos — peragrans (Cambr ). FF — Pernas uniformes ou irregularmente manchadas . Dezembro, 1932 NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL 31 G — Fenda tracheal muito adiante do meio. H — Tibias anteriores com 2-2 espinhos inferiores e 1-1-1 de cada lado ; protarsos com dois espinhos basaes e um de cada lado; pernas de colorido uniforme — operlaneus ( Keys.). HH — Tibias anteriorescom 2-2-2 espinhos inferiores e 1-1 de cada lado; protarso com um par basal e 1-1 de cada lado ; pernas man- chadas striolatus (Keys.). GG — Fenda tracheal mais ou menos no meio do ventre. H — Tibias anteriores com 2-2 espinhos inferiores e 1-2 de cada lado ; protarsos com 1-1 espinhos inferiores e um de cada lado; margem superior do sulco ungueal das cheli- ceras com tres dentes; ce- phalo-thorax com duas faixas longitudinaes escuras — lensus ( Keys.). HH — Tibias e protarsos ante- riores com espinhos irre- gularmente dispostos; margem superior do sulco ungueal com cinco dentes ; cephalothorax de colorido uniforme — recentissinrus (Keys.). DD — Abdomen com estrias transversaes ou manchas, sem faixas longitudinaes. E — Fenda tracheal pouco adiante do meio do ventre. 22 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 ¢ 2 J* — Tibias anteriores com 2-2-2-2 espinhos inferiores. G — Margem inferior das cheliceras com uma forte pontae quatro a cinco pequenos dentes ; protarsos anteriores com quatro espinhos irregularmente dispostos, ab- domen com grandes manchas negras — frenatus (Keys.). GG — Margem inferior das cheliceras sem apophyse ponteaguda ; protarsos anteriores com 2 es- pinhos basaes; abdomen com pequeninas manchas — gri- seus ( Keys.). F}¥ — Tibias anteriores com 2-2 espinhos inferiores. G — Todo animal amarello claro, so com duas manchas escuras na metade anterior do dorso do abdomen — tenuipes ( Keys.). GG — Abdomen de dorso muito man- chado. > H — Tibias anteriores com tres espinhos de cado lado e pro- tarsos com um; abdomen amarello, manchado de es- curo — gentilis ( Keys.). HH — Tibias e protarsos ante- riores sem espinhos late- raes; abdomen vermelho, manchado de amarello — suspiciosus (Keys.). EE — Fenda tracheal muito adiante do meio (ao menos duas vezes mais afastada das fiandeiras que dos estigmas pulmo- nares ). F — Protarsos anteriores com dous espinhos inferiores e tres de cada lado. Dezembro, 1923 4839 NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL 33 G — Patella do palpo do macho com uma grande apophyse apical; pernas de colorido uniforme — subrubras ( Keys.). GG — Patella do palpo macho sem apophyse apical. H — Pernas de colorido uniforme — basiliscus M. L. MH — Pernas manchadas rubro- maculatus (Keys.). FF’ — Protarsos anteriores com um espinho de cada lado ou nenhum. G — Tibias do segundo par apenas com dois espinhos inferiores; as anteriores sem espinhos lateraes — heivolus (Keys.). GG — Tibias do segundo par com 2-2 espinhos inferiores; as an- teriores com espinhos lateraes. Hi — Ventre com uma faixa lon- gitudinal escura— violens (Keys.). Hil — Ventre uniforme ou man- chado. I — Dorso do abdomen ama- relloe bruneo em faixas — fortis (Keys.). IL — Dorso do abdomen irre- gularmente manchado. J — Abdomen - escuro, manchado de claro — limbatus (Liso). JJ — Abdomen cinzento, manchado de es- curo — robustus ( Keys.) w 34 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. EMED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 € 2 Gen. ANYPHAEINA 5unDEVALL, 1833 Anyphaena clavipes, sp. Nl. ? — 12 mm. Cephalothorax baixo, muito estreitado adiante. Olhos posteriores em fila pouco procurva, iguaes e equidistantes. Olhos anteriores em fila di- reita, 9S médios menores, equidistantes. Area dos olhos medios pouco mais longa que larga, mais estreita adiante. Clypeo pouco mais alto que os olhos lateraes anteriores. Cheliceras de sulco ungucal muito obliquo, a margem superior com tres dentes fortes e a inferior com cinco muito me- nores. Labio muito mais longo que largo, quasi alcancando a truncatura apical dos maxillares, ane tém a borda externa fortemente chanfrada. Tibias anteriores com 2-2-2 espinhos inferiores e 1-1 de cada lado; me- tatarsos com dois espinhos inferiores e um de cada. Todos os tarsos ¢ 0s metatarsos dos dois primeiros pares com densas escdpulas; metatarsos dos dois pares posteriores com um tufo apical de fortes cerdas. Fenda tra- cheal no meio do ventre. Cephalo-thorax fulvo-claro, de bordas castanhas, a regiao cephalica mais escura. Cheliceras fulvo-escuras ; labio, maxillares e esterno castanho- escuros. Pernas pardas com anneis escuros. Abdomen alongado, pon- tudo atraz, de dorso pardo, com quatro pares de pequenas manchas negras na metade posterior ; lados do abdomen negros, fiandeiras negras, as superiores duas vezes maiores que as inferiores, 0 segmento apical quasi igual ao basal, muito pillosas e cercadas na base por um annel claro ventre pardo-claro, com larguissima faixa longitudinal castanho-negra. Abdomen muito pilloso. Epigyno fulvo, com uma lingueta mediana em ponta de langa. Hab.: Mendes (Rio de Janeiro). Typo: Em minha collec¢ao (n°. 72). Este genero, sobre 0 qual descreveu KeyserLinc grande numero de especies, € representado no Brasil apenas pelas cinco especies seguintes, que se separam facilmente pelos dados da chave abaixo. A — Fenda tracheal pouco adiante do meio do ventre. B — Toda aranha de colorido uniforme, canes aan — parvula Keys. 3B — Abdomen de colorido geral escuro. C — Fiandeiras posteriores muito longas e muito pillosas ; protarsos anteriores com um espinho de cada lado, protarsos posteriores com um typo apical de fortes cerdas; ventre com uma larga faixa castanho-escura — clavipes M. L. CC — Fiandeiras posteriores pouco mais longas que as anteriores, protarsos anteriores sem espinhos la- teraes; Os posteriores sem tufos apicaes de \ Dezembro, 1922 NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL 35 cerdas; ventre sem faixa longitudinal escura — taeniata Keys. AA -—— Fenda tracheal muito adiante do meio. B — Abdomen de colorido uniforme ou com 2 faixas longitu- dinaes — adfabilis Keys. BB — Abdomen muito manchado angusticeps Keys. Gen. SILLUS Sinn, 1896. Sillus delicatus, Sp. 0. 9 — 5mm. Cephalo-thorax bem estreito adiante. Olhos posteriores grandes, em fila procurva, equidistantes. Olhos anteriores em linha direita, os medios muito menores, quasi punctiformes, equidistantes. Area dos olhos medios pouco mais longa que larga, muito estreitada adiante. Cheliceras de sulco ungueal muito obliquo, com sete dentes pequerinos na margem inferior. Labio alongado, alcancando 0 terco apical dos maxillares. Pernas muito delicadas e longas. Tibias anteriores com 2-2 longuissimos espinhos inferiores, sem espinhos lateraes e metatarsos com 1-1 inferiores. Pernas dos dois primeiros pares com escdpulas ralas. Fenda tracheal no meio do ventre. Cephalo-thorax, pernas, cheliceras, labio, maxillares e esterno branco- amarellados ; abdomen alongado, pontudo, branco, tendo apenas no meio do ventre uma faixa negra transversal recurva, que se dobra para diante, nas extremidades, em dois curtos ramos longitudinaes. fo — 6mm. Cheliceras mui divergentes, bem mais robustas que na femea, da qual tem todos os outros caracteres. Palpo longo, de femur direito, patella pouco mais longa que larga, tibia duas vezes maior que a pa- tella, com uma apophyse laminar apical externa, dirigida para diante ; tarso pouco maior que a tibia, de bulbo basal de longo estylete negro, curvo, alcancando o apice do tarso. Hab. : Pinheiro. Typo: Em minha collec¢ao (n°. 35). Ha tres especies brasileiras do genero Sillus. A — Tibias anteriores com 2-2-2-2 espinhos inferiores — pellu- cidus (Keys.). AA — Tibias anteriores com 2-2 espinhos inferiores. B — Abdomen com faixas angulosas vermelhas na metade pos- terior do dorso e de ventre uniforme; fenda tracheal adiante do meio do ventre — imbecillus (Keys): BB — Abdomen de dorso uniforme, com uma linha negra transversal ; fenda tracheal no meio do ventre — deli- catus M. L. 36 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. EMED. VETER. Vol. VI, Ns. 1¢ 2 OSORTELLA, §&. 0. Cephalo-thorax muito estreitado adiante, Olhos posteriores em fila pro- curva; olhos anteriores em fila recurva, os medios menores. Clypeo mats estreito gue os olhos anteriores. Area dos olhos medios mais estreila adiante, quasi tao targa qudo longa. Cheliceras muito robustas, as do macho muito alongadas, semelhantes as de Telragnatha, de garra muito longa e sinuosa, e com 5 a 7 denles na margem inferior do sulco ungueal. Fenda tracheal no meio do ventre. Typo: Anyphaena rubella Keyserl. Este genero e a especie nova, que descrevo a seguir, sao creados em honra a meu illustre amigo, o emerito Physiologista Miguel Osorio de Al- meida. Osoriella osoriana, sp. 0. 9? —7 mm. Cephalothorax estreitado adiante ; olhos posteriores grandes, equidis- tantes, em linha procurva; anteriores em fila levemente recurva, os medios menores; area dos medios pouco mais alta que larga, mais es- treita adiante. Clypeo mais estreito que os olhos lateraes anteriores, Che- liceras robustas com cinco dentes fortes na margem superior do sulco ungueal, e sete, bem menores, seriados, na inferior. Pernas dos dois primeiros pares escopuladas, as dos dois ultimos sem escopulas. Tibias anteriores com 2-2-2 espinhos inferiores e 1-1-1 de cada Jado ; metatarsos com dois espinhos inferiores basaes e um medio de cada lado, Fenda tracheal no meio do ventre. Cephalothorax, cheliceras, labio, laminas maxillares, esterno, palpos e pernas amarellos ou fulvos. Abdomen pardo, de dorso revestido de pellos vermelhos, formando, as vezes, estrias sinuosas longitudinaes. Epigyno com duas pecas lateraes curvas, de concavidade interna. o’ —7 mm. Colorido igual ao da femea. ‘ Cheliceras muito longas, quasi cylindricas, tendo no angulo poste- rior da margem superior do sulco ungueal uma pequena carena trilobada; margem inferior com 8 a g dentes pequenos, os tres ultimos contiguos, os outros irregularmente separados. Paipos longos, de femur direito ; patella quasi tres vezes mais longa que larga, com uma apophyse apical externa; tibia menor que a_ patella, com uma apophyse semelhante ; tarso menor que a tibia com a patella, de bulbo basal, com estylete simples. Hab.: Martins Costa e Petropolis. Typo: Em minha colleccao. Dezembro, 922 NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL 37 Sub-familia LIOCRANINAE Gen. VULSOR Sivon, 1896 Vulsor occidentalis, sp. n. ae EE, 5 Mil. Cephalothorax pouco elevado, com o sulco thoracico longo e pro- fundo. Clypeo mais largo que os olhos medios anteriores. Fila de olhos anteriores fortemente recurva, os lateraes duas vezes menores que Os medios e a igual distancia dos medios anteriores e dos medios posteriores ; olhos posteriores maiores, em linha muito recurva, quasi parallela a an- terior. Area dos olhos medios bem mais alta que larga e muito mais estreita adiante, sendo os olhos medios anteriores duas vezes menores que os posteriores. Cheliceras com dois dentes geminados na borda interna do sulco ungueal. Laminas maxillares rectas na borda interna e com uma quilha marginal externa. Labio tao largo quao longo, nao ultrapassando o meio dos maxillares. Esterno largo, quasi circular, pouco mais longo que largo. Fiandeiras longas postas em um pediculo chitinoso commum, terminaes; as inferiores mais robustas. Tibias ante- riores com 2-2-2 espinhos inferiores, 1-1 de cada lado e um dorsal ; protarso com dois longos espinhos sub-basaes. : Cephalothorax bruneo-fulvo, com uma faixa central de pellos ama- rellos, que vae dos olhos medios posteriores até a borda posterior; de cada lado ha uma larga faixa de pellos testaceos; as faixas negras con- vergem na altura da area ocular. Cheliceras da cor do cephalothorax, cada qual com uma faixa longitudinal negra. Abdomen negro, com uma larga faixa longitudinal mediana, pardo-testacea, com cinco denteacdes de cada lado, na metade posterior. Pernas pardas. Laminas-maxillares, labio, esterno, ancas das pernas e ventre pardo-testaceos, muito pillosos. (Palpos muito espessados, de femures curtos, com 1-1-3 espinhos dorsaes ; patellas pouco mais longas que largas, com 2-1 espinhos dorsaes; 0 apical longo e sinuoso; tibias pouco menores que a patella, com dois espinhos dorsaes e um interno sem apophyses; tarso maior que a patella com a tibia, muito estreitado no apice. Bulbo basal, chitinoso, fulvo- escuro, com cristas denteadas complexas. Hab. : Petropolis. Typo: Em minha colleccao (n°. 53). _Gen. PARAVULSOR, &. 0. Cephalothorax convexo, estreitado adiante, com longa e frofunda estria thoracica. Olhos posteriores grandes, iguaes, em fila muito re- curva, eguidistantes. Olhos anteriores quasi do mesmo tamanho dos pos- teriores, em fila levemente recurva (uma recta tangente 4 borda posterior dos medios passa atraz do meio dos lateraes), eguidistantes. Area dos olhos medios mais alla que larga, mats estreita adiante. Clypeo pouco mis alto que o diametro dos olhos anteriores. Cheliceras fortes, com dois dentes na margem inferior do sulco ungueal e quatro na superior. Labio 38 ARCH. DA ESC. SUP. DE. AGRIC. E-MED. VETER. Vol. VI,Ns.1 62 . mais largo que longo, nado alcangando o meio das lammas-maxillares, gue sao parallelas, de truncatura apical obliqua, curla. Esterno largo, lerminado em ponta logo adianle das ancas posteriores. Escopulas nos larsos e protarsos anteriores, tarsos e protarsos do segundo par. Todos os larsos com fasciculos subungueaes. Iiandeiras superiores de segmento apical conico. Typo: Parawvulsor imapudicus, Sp. N. 2 — 11 mm. Cephalothorax castanho, manchado de negro, com uma larga faixa mediana mais clara, revestido de pellos plumosos flavos e negros, abundantes. Cheliceras fuscas, com pellos plumosos testaceos. Labio, laminas-maxillares e esterno pardos. Pernas dos dois primeiros pares pardas, uniformes; as posteriores com anneis negros. Tibias e protarsos anteriores com dois pares de robustos espinhos, Abdomen curto, pardo, manchado de negro, com abundantes pellos plumosos fulvos e cerdas negras erectas. Ventre pardo, salpicado de negro, com uma orla negra em torno das fiandeiras, que sao pardas, uniformes. Epigyno fulvo. Hab.: Pinheiro. Typo: Em minha colleccao (n°. 92) Gen. S¥RISCA Sinon, 1685. Syrisca macrura, Sp. Nl. 2? — 14mm. Olhos posteriores iguaes, em linha levemente procurva, ampla, os médios um pouco mais afastados dos lateraes que entre si; olhos ante- riores um nada maiores do que os posteriores, em fila direita, os médios mais afastados. Area dos olhos médios quasi tao larga quao alta e um nada mais estreita adiante. Clypeo mais largo que os olhos anteriores. Labio tao longo quao largo, alcancando o meio dos maxillares. Tibias dos dois primeiros pares de pernas muticas; protarsos do segundo par com um pequeno espinho inferior basal. Fiandeiras superiores alongadas, de segmento apical afilado, do mesmo comprimento do basal. Cephalo- thorax fulvo-amarellado, mais escuro na regiao cephalica e, excepto na linha mediana, revestido de abundantes pellos negros, deitados, salientes, dos lados do cephalothorax. Cheliceras vermelhas, revestidas de pellos negros e rectos, setiformes; margem inferior do sulco ungeal com dois dentes muito afastados. Labios e maxillares fulvos. Esterno e ancas das pernas fulvos-amarellados. Palpos e pernas pardos, muito pillosos; face superior dos segmentos do palpo e tibias e protarsos dos dois ultimos pares de pernas muito espinhosos. Abdomen pardo ou fusco e densamente revestido, no dorso, de pellos plumosos negros; os pellos do ventre sao simples e menos abundantes, de modo que este é de colorido pardo uni- forme. Epigyno fulvo, com um delgado ourelo chitinoso e com uma mancha branca basal em oito. Hab.: Pinheiro (Estado do Rio). Typo: Em minha colleccdo (n°. 17 ). Dezembro, 1922 NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL 39 Sub fam, CTENINAE Gen. CTENUS WAtcKENAER, 1805 Ctenus Paulensis, Sp. N. 2 — 35,0 mm. Cephth — 17,0 x 13,7 mm. Pernas 46,0 — 44,0 — — 40,5 — 55,0 mm. Patella + tibia: 18,0 — 16,0 — 14,7 — 18,0 mm. Cephalothorax alto, fortemente convexo; fronte obliqua; clypeo mais alto que a arca dos olhos medios. Arca dos olhos médios quadrada; os anteriores um pouco menores. Fila media procurva, os lateraes separados dos médios um e meio diametro e a mais de dois diametros dos olhos posteriores. Cheliceras com quatro dentes fortes, iguaes, na margem in- ferior do sulco ungueal e tres na superior, dos quaes o médio, angular, muito mais forte. Face inferior das cheliceras muito rugosa. Tibias dos dois primeiros pares com 2-2-2-2 espinhos inferiores, sem espinhos lateraes ou superiores ; protarsos com 2-2-3 espinhos inferiores. Toda aranha de colorido uniforme, fulvo-arroxeado, o ventre com pellos velludosos pardo-amarellados. Epigyno fulvo, brilhante, um pouco mais longo que largo, com uma ponte chitinosa longitudinal que une a peca anterior, em forma de coracao de carta de jogar, com a posterior, quasi semilunar. Hab:: S.Paulo. Typo: No Museu Paulista Ctenus forcipatus, Sp. Nl. 9 — 32,5 mm. Cephalo thorax: 16,0 x 12,0 mm. Pernas: 52,0 — 48,0 — 40,0 — 52,0 mm. Patella com a tibia: 20,0 — 18,5 — 15,0 — 17,0 mm. 4e : Cephalo thorax alto e convexo; fronte quasi vertical; clypeo mais estreito que a area dos olhos medios. Segunda fila direita, os lateraes muito menores, na base do tuberculo dos olhos. posteriores. Area dos medios parallela, os olhos subiguaes. Cheliceras com 4 dentes na margem inferior do sulco ungueal e tres na superior. Tibias dos dois primeiros pares de pernas com’2-2-2-2-2 espinhos inferiores, protarsos com 2-2-2. Cephalo thorax fulvo-escuro, uniforme ; cheliceras negras, com uma fimbria apical de pellos rubros. Esterno, labio e maxillares fuscos ; pernas e palpos da cor do cephalo-thorax, Abdomen negro, de curta pubescencia cervineo-escura; ventre com 4 linhas estreitas claras, indecisas, conver- gindo paraas fiandeiras. Epigyno largo, com duas pecas lateraes obliquas, negras, com duas cuspides internas e uma placa mediana fulva. As duas pecas negras ndo unidas por outra mediana, situada adiante da placa fulva. Hab. : Mariana (Minas Geraes). Typo: No Museu Paulista. Ctenus juruensis, Sp. N. @ — 32,0 mm. Cephalo thorax — 14, ox 10, mm. Pernas: 46,0 — 42,0 — 36,0 — 44,0 mm. Patellas + tibia : 18,5 — 16,0 — 12,0— 15,omm. Cephalo thorax alto, convexo. Clypeo menor que a area dos olhos medios. Segunda fila ocular direita; area dos olhos medios quadrada e qo ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol VI, Ns.1 e 2 de olhos quasi iguaes. Cheliceras com cinco dentes na margem inferior do sulco ungueal, sendo o ultimo delles muito menor, e tres na margem superior, dos quaes o medio muito maior. Tibias dos dois primeiros pares de pernas com 2-2-2-2 espinhos inferiores e um interno; protarsos com 2-2-2 espinhos inferiores. Cephalo thorax vermelho, revestido de curta pubescencia parda e apresentando, dos lados e adiante da area ocular, longos pellos amarello- claros ; margem do clypeo ornada de pellos vermelhos curtos. Cheliceras fulvo -escuras, com longos e densos pellos vermelhos-brilhantes. Labio e maxillares fulvo-escuros, cobertos de fpellos pardos e negros misturados. Pernas com a face dorsal dos segmentos fulva; face ventral das patellas dos dois primeiros pares fusca; tibias alaranjadas, com uma grande mancha negra no terco apical; protarsos e tarsos negros, de escOpulas velludosas, negro-opacas, havendo na base dos protarsos uma pequena mancha basal alaranjada; face ventral das pernas dos dois ultimos pares fulva, sendo a metade apical dos protarsos do terceiro par e os tarsos dos dois ultimos negros. Epigyno triangular, com uma pe¢a posterior fulva, oval transversa ; pecas anteriores obliquas, negras, apresentando na base, do lado externo, uma pequena apophyse saliente, curva, transversal, lembrando o escapo do epigyno das Argiopidas, principalmente do genero Araneus. Todo epigyno pilloso. Hab.: Alto Jurua. Ctenus striolatus, Sp. N. og — 17,0 mm. Cephalo thorax — 11,0 x 9,0 mm. Pernas — 44,0 — 40,0 — 36,0 — 46,0 mm. Patella + tibia: 15,5 — 14,5 — 12,0 — 15,5 mm. Clypeo mais estreito que a area dos olhos medios. Fila ocular média procurva; area dos o]hos medios mais estreita adiante, os anteriores um pouco menores. Cheliceras com 4 dentes na margem inferior do sulco un- gueal, dos quaes 0 penultimo um pouco menor, e na superior com tres, dos quaes 0 medio muito mais robusto. Patellas anteriores com um espinho de cada lado; tibias com 2-2-2-2 espinhos inferiores, 1-1 anteriores, 1-1-1 posteriores e I-1 superiores; protarsos com 2-2-2 espinhos inferiores e 1-1 de cada lado. Cephalo thorax cor de mogno, revestido de curta pubescencia negra, apresentando de cada lado uma larga faixa de pellos brancos. No meio, atraz do sulco thoracico, ha uma estreita linha de pellos brancos; essa linha continua adiante do sulco, mas os pellos que a formam sao ama- rellos; dos olhos medios da segunda fila partem para tras duas linhas de pellos amarellos, levemente divergentes. Cheliceras revestidas de pellos pardos e com duas linhas longitudinaes de cerdas negras. Esterno, ancas das pernas, maxillares e labio pardo-amarellados. Ventre com estreitas linhas longitudinaes negras e fulvo-claras, alternantes e parallelas, dispostas dos lados, sendo o centro pardo-amarello uniforme e limi- tado de um e outro lado por duas linhas amarellas. Pernas pardas, manchadas, com tufos de pellos brancos, irregularmente esparsos. Dorso do abdomen pardo-escuro, com pellos pardos e brancos misturados. Adiante ha duas grandes manchas fuscas e no meio duas filas longi- Dezembro, 1922 NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL 41 tudinaes de 4 manchas prateadas, sendo a segunda de cada fila orlada de negro. Palpo de patella pouco mais longa que larga; tibia duas vezes maior que a patella, um pouco dobrada na metada distal e com duas apophyses apicaes internas: a superior mais robusta, um pouco torcida e dirigida para diante ; a inferior pequena, voltada para cima. Hab.: Alto Jurua. Coll. : Alvaro Leitao. Typo: Em minha colleccao. Ctenus paea, SP. 0. 2 — 33,0 mm. Cephalothorax — 16,5 x 12,5 mm. Pernas: 51,0— 45,0 —: 38,5 — 51,0 mm. Patella + tibia: 20,0 — 18,0 — 13,0 —17,5 mm. Clypeo mais estreito que a area dos olhos medios. Segunda fila ocular direita. Area dos olhos medios levemente mais estreita adiante, os anteriores menores. Cheliceras com 4 dentes iguaes, na borda inferior do sulco ungueai, e tres na superior, dos quaes o médio muito maior. Tibias anteriores com 2-2-2-2 espinhos inferiores, sem espinhos lateraes ou superiores ; tibias do segundo par com 2-2-2-2-2 espinhos inferiores e 1-1 de cada lado; protarsos dos dois primeiros pares com 2-2-2 espinhos inferiores, sem espinhos lateraes. Cephalothorax fulvo-escuro, com uma linha negra mediana._ Cheli- ceras da cor do cephalothorax, com pellos vermelhos dorsaes. Esterno e ancas das pernas, labio e laminas-maxillares negros. Pernas fulvo-escuras, tendo, na face ventral, manchas negras no apice dos femures, nas patellas e metade apical das tibias; protarsos e tarsos negros. Abdomen negro, tendo na parte anterior do dorso tres linhas claras longitudinaes, das quaes a mediana maior e mais estreita e seguida por uma larga faixa denteada, formada por manchas triangu- lares de base posterior ; de cada lado dessa faixa ha tres linhas obliquas para baixo e para tras, parallelas, formadas de pequenos pontos claros ; ventre castanho-escuro, com um grande campo triangular mediano negro. Epigyno com duas cristas longitudinaes, semelhantes as de Ctenus nigriventris Keyserl. ' Hab.: S. Paulo. Typo: No Museu Paulista. Cetenus serrichelis, Sp. Nl. @—12,5 mm. Pernas: 30,0— 26,0— 22,0— 31,5 mm. Patella + tibia: 11,5—9,5— 8,0 — 10,0 mm. Cephalothorax alto e convexo. Area dos olhos médios bem mais es- treita, adiante, os anteriores bem menores. Segunda fila ocular fortemente procurva (uma recta tangente aos olhos médios passa atraz da borda pos- terior dos lateraes). Cheliceras tendo, na borda inferior do sulco ungueal, cinco dentes regularmente seriados, 0 primeiro maior e 0 ultimo menor ; e na borda superior tres, dos quaes 0 médio bem maior. Tibias dos dois primeiros pares com 2-2-2-2-2 espinhos inferiores, um anterior, 1-1 pos- 42 ARCH, DA ESC. SUP. DE AGRIC. E, MED. VETER. ‘Vol. YI, Ns. 1.e%2 teriores e 1-1 superiores; protarsos com 2-2-2 espinhos inferiores e 1-1 de cada lado ; patellas com 1-1 espinhos de cada lado. Cephalothorax pardo, com uma linha mediana de pellos amarellos. Ha pellos marginaes maiores, amarellos, e outros sobre os olhos. Pernas, cheliceras, esterno, ancas das pernas, labio e maxillares pardos, estes ul- timos mais claros. Abdomen de dorso negro, com uma larga faixa clara denteada, ventre. pardo-claro. Palpos negros: a tibia mais larga que longa, com duas apophyses apicaes:.a superior obliqua para fora e para baixo, a inferior dobrada para cima, quasi parallela ao apice da tibia. Bulbo basal, redondo, lembrando 0 das Thomisidee, Hab. : Pinheiro (Estado do Rio). Typo: Em minha collecgao. Gen. FNOPLOCTENUS Sivon, 15098 Knoploctenus fallax, Sp. Nn. ? —17 mm. Pernas: 37,0 — 34,0 — 31,0— 40,0 mm. Cephalothorax baixo, com um profundo sulco thoracico. Regiao ce- phalica bem mais elevada, acclive, separada da thoracica por profundos sulcos convergentes atraz. Clypeo mais longo que a area dos olhos mé- dios, que é parallela e de olhos iguaes. Segunda fila ocular fortemente procurva (uma recta tangente a borda anterior dos médios passa bem atraz da borda posterior dos lateraes). Cheliceras armadas de quatro dentes na borda interior do sulco ungueal (o ultimo um pouco afastado dos tres restantes) e de tres na borda supe- rior, dos quaes dois iguaes e o ultimo menor. Labio pouco mais longo que largo, chanfrado, de borda anterior concava. Tibias dos dois pri- ineiros pares com 2-2-2-2-2-2-2 espinhos inferiores (os apicaes menores), um anterior e 1-1 posteriores; protarso com 2-2-2 longuissimos espinhos inferiores e um basal de cada lado. Cephalothorax fulvo-escuro. Cheliceras fulvo-negras. Labio e la- minas maxillares do. colorido do cephalothorax. Esterno e ancas das pernas pardo-fuscas, Pernas pardo-escuras, anneladas de fulvo. Abdomen fulvo-escuro, manchado de negro. Epigyno nigerrimo, cerca de duas vezes mais largo que longo, com dois tuberculos posteriores. Hab. : Marianna (Minas Geraes). Typo: Em minha colleccao. HMnoploctenus rondoni, Sp. 0. ? — 29,0 mm. Pernas: 43,0 — 41,0 — 36,0 — 44,0 mm. Cephalothorax baixo, pouco mais longo que largo, de sulco thoracico longo e profundo. Segunda fila de olhos fortemente procurva (uma recta tangente 4 borda anterior dos medios passa muito atraz da borda posterior dos lateraes). Area dos olhos medios quadrados, os quatro olhos iguaes. Cheliceras com quatro fortes dentes iguaes na borda inferior e tres na su- perior, dos quaes 0 medio maior, angulares. Labio mais longo que largo, chanfrado na base. Tibias dos dois primeiros pares COM 2-2-2-2-2-2-2 Dezembro, 1922 NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL 43 espinhos inferiores, 1-1 inferiores e 1-1 anteriores e 1-1 posteriores ; pro- tarsos com 2-2-2 longos espinhos inferiores e um fraco espinho anterior. Cephalothorax cor de mogno escuro, de pubescencia pardo-testacea pernas da cor do cephalothorax revestidas de pellos plumosos testaceos e ruivos, formando manchas irregulares. Cheliceras quasi negras, com pellos vermelhos. Abdomen pardo, manchado, com abundantes cerdas curtas, espiniformes, esparsas pelo dorso. Ventre pardo, pubescente, com quatro linhas longitudinaes de pequenos pontos fulvo-escuros, quasi pa- rallelas. Epigyno em forma de ferradura, de concavidade posterior, com uma apophyse direita, dirigida para diante no ponto mais anterior da convexidade ; os dois ramos lateraes do epigyno retorcidos para diante. Hab.: Matto-Grosso. Typo: No Museu Nacional. Subfam. MICARIINAE Gen. CASTANEIRA KEYSERLING, 1879. Castaneira albivulvee, SP. 0.. 2? — 6,0 mm. Cephalothorax negro, revestido de pellos brancos plumosos alon- gados, igualmente estreitado adiante e atraz. Olhos posteriores com fila procurva, muito apartados. Olhos anteriores com fila muito procurva, os medios duas vezes maiores que os lateraes e mais afastados. Area dos olhos medios mais estreita adiante. Clypeo cerca de tres vezes mais largo _ que o diametro dos olhos medios anteriores. Cheliceras negras, de pontas amarellas. Labio e maxillares negros, de pontas brancas. Esterno negro. Ab- domen terete, de dorso negro, sem escudo dorsal, com duas faixas trans- _versaes (uma larga e outra estreita) de pellos prateados. Ancas das pernas testaceas ; trochanteres e femures dos dois primei- ros pares de pernas negros, os outros segmentos testaceos ou pardos ; pernas dos dois ultimos pares negras, com as patellas e 0 apice das tibias testaceos ou pardos. Epigyno fulvo, preto em uma grande mancha branca, com duas fossetas fulvo-escuras. Tibias anteriores com 1-2-2 espinhos inferiores e protarsos com 1-1. ao 7,0 mi. Olhos posteriores em fila mais procurva, os medios bem mais apar- tados. Olhos anteriores iguaes aos da femea, bem como os maxillares e o labio. Abdomen com um grande escudo dorsal e um escudo epigastrico e com tres faixas dorsaes de pellos prateados. Palpos pardos, curtos; femur com 1-1 espinhos dorsaes; patella curta, dilatada no apice, tao longa quao larga; tibia do comprimento da patella e inda mais dilatada com uma forte apophyse basal e uma pequena apophyse tuberculiforme apical externa; tarso muito maior que a tibia e patella reunidas, quasi igual aos tres segmentos basaes reunidos; bulbo globuloso, basal, pro- 44 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e 2 longando-se sob a face inferior do tarso e terminando por um curto estylete ponteagudo. Hab.: Pinheiro (Estado do Rio). Typo: Em minha colleccao (n°. 57). Castaneira waria KEYS. C. v. Keyserling, 1591 —Spinen Amerikas, Brasil. Sp. p. 69, pr. II f.736; of — 7,0 mm. Colorido e estructura iguaes aos da femea. Palpo negro e alongado ; patella duas vezes mais longa que larga; tibia maior que a patella e muito mais espessa, com duas apophyses apicaes externas, uma dirigida para baixo e menor, a outra dirigida para diante, truncada, muito maior : tarso igual a patella com a tibia; bulbo muito grande e de estructura muito complicada. A femea foi descripta de Blumenau, Santa Catharina; 0 macho foi colhido por mim em Petropolis (Rio de Janeiro). Castaneira dubia, SP. 0. 2? —9,0 mm. Cephalothorax negro. Olhos posteriores em fila procurva, os medios bem mais afastados. Olhos anteriores em fila muito procurva, os medios duas vezes maiores, muito proximos, separados um do outro cerca de um dia- metro e a menos de meio diametro dos lateraes. Area dos olhos me- dios mais longa que larga. Clypeo tres vezes mais alto que o diametro dos olhos medios anteriores. Tibias anteriores com 1-2-2 espinhos inferiores € protarsos com 2-2. Cheliceras negras, com o cephalo-thorax com uma franja de pellos brancos na borda superior do sulco-ungueal. Labio e laminas-maxillares negros, de pontos brancos; esterno negro. Palpos negros uniformes. Pernas anteriores de ancas, trochanteres, e maior parte dos femures negros, apice dos femures, patellas, tibias e protarsos testaceos, escure- cendo para os segmentos apicaes, e tarsos pardos; pernas do segundo e terceiro pares de ancas, trochanteres e femures brancos, patellas e tibias testaceas, protarsos e tarsos pardos; pernas posteriores de ancas, tro- chanteres e femures esbranquicados, patellas enfuscadas na base; tibias amarelladas, com um largo annel negro no terco apical, protarso de metade basal negra e metade apical castanho-escura, e tarsos castanhos-escuros. Abdomen todo negro-arroxeado, glabro, coriaceo-chagrinado, com uma grande mancha posterior indecisa, de pellos brancos plumosos. Epigyno largo, plano. Hab.: Pinheiro (Estado do Rio). Typo: Em minha colleccao (n°. 68). Dezembro, 1922 NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL 45 Castaneira luteipes, Sp. Nl. o— 5 mm. Cephalothorax bruscamente estreitado adiante. Olhos posteriores grandes, em fila bem procurva, os medios um nada menores, quasi _con- tiguos aos lateraes, separados um do outro cerca de um diametro. Olhos anteriores em fila muito procurva, os medios duas vezes maiores. Area dos olhos medios bem mais alta que larga e mais estreita adiante. Clypeo tres vezes mais alto que os olhos medios anteriores. Tibias anteriores com 2-2-2-2 espinhos inferiores; os protarsos com 2-2; tibias do segundo par com 2-1-2 espinhos inferiores. Cephalothorax, cheliceras, esterno, ancas das pernas, labio e la- minas-maxillares negro-arroxeados, 0 labio e as laminas de borda apical eshranquicada. Pernas anteriores de femures negros, de apice pardo, e os outros segmentos pardos; as outras pernas pardo-amarelladas, uni- formes. Abdomen negro, com um escudo no terco anterior do dorso e longas cerdas claras, erectas, abundantes. Ventre negro uniforme. Palpos curtos. Patella tao longa quao larga, tibia pouco maior que a patella, sem apophyses apicaes. Tarso pouco maior que a patella com a tibia ; bulbo grande, basal, com um curto estylete apical. Hab. : Pinheiro (Estado do Rio). Typo: Em minha collecc&o (n°. 13). Castaneira virgulifera, Sp. 0. ?—5 mm. Cephalothorax bruscamente estreitado na regiao cephalica. Olhos posteriores grandes, quasi equidistantes, em linha bem procurva. Olhos anteriores quasi iguaes, em linha bem procurva, os medios mais afastados. Area dos olhos medios mais alta que larga, mais estreita adiante. Tibias dos dois primeiros pares com 2-2-2-2 fortes, espinhos in- feriores e protarso com 2-2. Cephalothorax e cheliceras negro-brunetes ou fulvo-escuros. Labio e laminas-maxillares castanho-escuros, de pontas testaceas..Esterno cas- tanho-escuro, com dois pontos brancos anteriores, as vezes pouco nitidos. Palpos e pernas pardos, uniformes. Abdomen oval curto, castanho-escuro, tendo, na parte anterior do dorso, um pequeno escudo nAo saliente, da cor do cephalothorax, limitado por uma linha clara muito estreita. Logo atraz do escudo ha duas grandes manchas virguliformes, levemente diver- gentes, de extremidade delgada voltada para traz e para fora. Ventre um pouco mais claro. Partindo do angulo esterno dos estigmas pulmonares e indo até quasi as fiandeiras, ha duas tenues linhas claras, pontuadas, quasi parallelas. Epigyno pardo-fulvo, tendo de cada lado, na parte posterior de cada fosseta, dois pequenos pontos escuros. Hab. : Pinheiro (Estado do Rio). Typo: Em minha colleccao. 46 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. re 2 O numero de especies brasileiras, actualmente conhecidas, do genero Caslaneira eleva-se a quatorze, discerniveis pelos caracteres abaixo : A—Dorso do abdomen de colorido uniforme, apenas com pellos claros de contraste. B— Ventre de colorido uniforme: ; C — Tibias anteriores com 2-2-2-2 robustos espinhos inte- riores; abdomen com longas cerdas erectas — /uleipes M. L. CC — Tibias anteriores com 2-2-2 ou 1-2-2 espinhos inferiores. D — Olhos anteriores iguaes — rutilans Simon. . DD— Olhos médios anteriores muito maiores que os lateraes. E — Pernas posteriores com anneis de contraste ; F — Tibias posteriores amarellas, com um annel negro no terco apical — dubia M.L. FF — Protarsos posteriores fuscos, com um annel apical enbranquicado — cylin- dracea Simon. [EE — Pernas_ posteriores de colorido semelhante ao das outras, sem anneis de contraste. I’ — Tibias anteriores com 2-2-2 espinhos inferiores‘ pernas de colorido quasi uniforme — lenwis Simon. FF — Tibias anteriores com 1-2-2 espinhos inferiores ; pernas muito manchadas — valida Keys. BB— Ventre manchado. C— Ventre com uma unica mancha branca no epigastro, contornando o epigyno — albivulve M. L. CC — Ventre com duas ou varias manchas amarelladas. D— Ventre com uma larga faixa longitudinal me- diana e uma grande mancha de cada lado — obscura Simon. | DD — Ventre com filas obliquas de pequenas manchas, sem a faixa longitudinal mediana— maculata Keys. AA — Abdomen com o dorso ornamentado. B— Tibias anteriores com 2-2-2-2 fortes espinhos inferiores. Dezembro, 1922 NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL 47 C— Dorso do abdomen com duas manchas virguliformes contiguas— virgulifera M. L. CC — Dorso do abdomen com uma larga faixa transversal — viltata Keys. BB— Tibias anteriores com 2-2, 2-1-2 OU 2-2-2 espinhos inferiores. C — Dorso do abdomen com uma fila longitudinal de man- chas triangulares amarellas — varia Keys. CC — Dorso do abdomen com uma _ faixa ou estrias trans- versaes. D — Dorso do abdomen com estrias transversaes postas no terco posterior; tibias anteriores com 2-2 es- pinhos inferiores — onerosa Keys. DD— Dorso do abdomen com uma faixa clara transversal na metade anterior ; tibias anteriores com 2-2-2 espinhos inferiores — brevis Keys. Gen. APOCHINOMMA, Pavesi, 1881 Apochinomma myrmecioides, Sp. Nl. @ —6,5 mm. Cephalothorax muito longo, de bordas lateraes si- nuosas, regiao cephalica larga, truncada em linha recta, e regiao tho- racica muito estreitada atraz. Olhos posteriores pequenos, muito afas- tados, iguaes, em fila bem recurva, quasi equidistantes. Olhos anteriores em fila levemente recurva, oS medios duas vezes maiores que os la- teraes e mais afastados. Area dos olhos medios mais longa que larga, mais estreita adiante. Clypeo mais alto que aarea dos olhos medios. Pediculo abdominal mediocre, bem visivel pela face dorsal. Esterno largo e chanfrado ao nivel das ancas anteriores, depois bruscamente estreitado ao nivel das ancas do terceiro par e terminando em ponta entre as ancas posteriores. Tibias anteriores com 2-2-2 espinhos inferiores fracas; os metatarsos com 2-2 mais robustos. Abdomen alongado, terete, oval alongado, de dorso protegido por pequeno escudo oval anterior e o ventre com pequena placa chitinosa logo adiante das fiandeiras. Cephalothorax negro, revestido de pellos brancos plumosos. Cheli- ceras avermelhadas. Labio e laminas maxillares negros, de pontas claras ; esterno negro. Pernas anteriores de ancas e trochanteres negros, fe- mures brancos, de base negra e com uma faixa Jongitudinal negra dorsal e outra ventral; os outros segmentos fuscos. Pernas do segundo par de ancas brancas, os outros Segmentos como os das pernas anteriores. Pernas dos dois ultimos pares com as ancas, trochanteres e femures negros, os outros segmentos fuscos. Abdomen todo negro, revestido de pellos brancos plumosos. Fiandeiras castanho-escuras. Hab. : Pinheiro (Estado do Rio). Typo: Em minha colleccao (n°, 9). 48 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e 2 Apochinomma armata, Sp. 0. @—5,0 mm. Cephalothorax truncado adiante em linha recta, de bordas lateraes sinuosas e muito estreitado atraz. Olhos posteriores pequenos eguaes, equidistantes, em linha pouco recurva. Olhos anteriores subiguaes, em linha procurva, os medios mais afastados. Area dos olhos medios qua- drada. Clypeo duas vezes mais alto que o diametro dos olhos ante- riores. Esterno parallelo, de largura igual em quasi toda sua extensao terminando em ponta adiante das ancas posteriores. Tibias e protarsos anteriores com dois pares de robustos espinhos inferiores. Cephalothorax negro-fusco, com alguns pellos brancos na regiao ocular e com longas cerdas negras, erectas, adiante. Cheliceras da cor do cephalothorax, clareando para o apice. Esterno castanho-violaceo. Labio e maxillares arroxeados, de pontas brancas. Pernas anteriores com as ancas castanho-arroxeadas, femures dilatados na base, arroxeados na metade basal da face inferior e toda face dorsal, com alguns es- pinhos dorsaes ; metade apical das faces lateraes e inferior dos femures e os outros segmentos esbranquicados. Pernas do segundo par com as ancas esbranquicadas, e os outros segmentos iguaes aos das pernas ante- riores. Pernas do terceiro par com as ancas esbranquicadas, os femures violaceos, claros, as patellas testaceas, as tibias claras, arroxeadas dos lados e com uma faixa testacea dorsal e outra ventral, os protarsos roxo-claros e os tarsos testaceos. Pernas posteriores com as ancas tes- taceas, os outros segmentos arroxeados, os tarsos e a face inferior dos femures esbranquicados. Abdomen oval alongado, com a metade ante- rior do dorso coberta por um grande escudo oval, muito saliente, castanho-escuro, armado de dois fortes espinhos negros anteriores re- troversos. Logo atraz do escudo passa uma estreita faixa amarella tran- sversal, que se estende pelos lados, onde se alarga, indo até os lados do ventre. Este é negro atravez do ponto onde termina a faixa amarella e castanho adiante do epigyno; entre este ultimo ea faixa amarella os lados sio negroseo meio castanho. Epigyno fulvo nos angulos ante- riores, pardo-amarello nas placas e de contorno lateral branco. Adiante das fiandeiras ha uma pequena placa coriacea, como nas outras especies. Hab.: Pinheiro (Estado do Rio). Typo: Em minha colleccao. Ha no Brasil seis especies de Apochinomma, que se distinguem pelos caracteres abaixo: A — Abdomen subglobuloso, coriaceo, mas desprovido de es- cudo-dorsal — formica Sim. AA— Abdomen alongado, sempre protegido por um escudo an- terior dorsal. B—Escudo armado de espinhos ou tuberculos espiniferos. C— Escudo com dois espinhos retrorsos longos ; atraz do escudo uma unica faixa clara; ventre orlado de negro —armatum M. L. i i ee Dezembro, 1¢22 NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL 4) CC — Escudo ‘com dois tuberculos espiniferos; atraz do escudo varias faixas estreitas, arqueadas; ventre orlado de branco — acanthaspis Sim. BB — Escudo inerme. C— Abdomen com uma faixa transversal clara — pyri- formis (Keys.) CC — Abdomen sem faixas claras de contraste. D— Ancas de todasas pernas testaceas — constrictum Sim. DD—Ancas das pernas do segundo par esbran-. quigadas; as outras negras — myrmecioides I il we Subfam. CORINNINAE Gen. TRACHELAS L. Kocu, 1866 Trachelas 4 punctatus, sp. 0. 2? 3, 7mm. Cephalothorax muito rugoso, pontilhado, vermelho-escuro. Olhos posteriores iguaes, em fila procurva, os medios um pouco menores e mais afastados. Fila anterior muito mais estreita que a posterior. Clypeo menor que o diametro dos olhos lateraes anteriores. Cheliceras muito rugosas, de colorido igual ao do cephalothorax, armadas na margem inferior do sulco ungueal com dois dentes e na superior com tres. Esterno muito rugoso, reticulado, fulvo escuro, prolongado em ponta entre as ancas posteriores e com uma orla de pellos brancos. Labio tao alto quao largo, ultrapassando um pouco o meio dos maxillares. Pernas muticas, pardo-escuras. Abdomen de dorso castanho-escuro, tendo adiante duas largas linhas claras longitudinaes que vao até o meio do dorso: atraz destas linhas ha uma serie de seis arcos recurvos, curtos, dilatados nas pontas ; entre as linhas claras ha uma faixa escura que se continua entre as extremidades dilatadas dos arcos, parecendo uma faixa escura interrompida. Ventre pardo com duas faixas longitudinaes escuras, convergentes adiante das fiandeiras, que s4o inteiramente contornadas por um anel negro. Epigyno plano, com quatro fossetas fulvas. regularmente circulares, formando um trapezio de base posterior, mais alto que largo; unindo as fossetas anteriores ha um rebordo chitinoso linear procurvo. As faixas do ventre variam do negro ao pardo, as vezes indistinctas. g--4,6mm. -- Colorido igual ao da femea. Olhos posteriores em fila menos re- curva, os medios maiores e mais proximos. Olhos anteriores iguaes, em fila procurva, os medios bem menores e um pouco mais afastados. Area dos olhos medios mais larga que longa. Clypeo da largura do diametro dos olhos lateraes posteriores. 3849 4 50 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns.1 e2 Palpos curtos. Patella e tibia globulosos, quasi iguaes; a tibia com uma pequena apophyse tuberculiforme apical externa; Tarso muito alongado, quasi duas vezes maior que a patella e a tibia reunidas, um pouco contorcido ; bulbo basal, pequeno, quasi espherico, com um lon- guissimo estylete filiforme, cerca de duas vezes maior que 0 tarso, e muito sinuoso e retorcido. _ Hab.: Pinheiro (Estado do Rio). Typo: Em minha collecgao (n°, 31.) 'Prachelas niger, sp. Nn. o —4,5 mm. Cephalothorax muito rugoso, reticulado, pouco convexo. Olhos posteriores em fila fortemente recurva, equidistantes os medios um pouco maiores e os lateraes postos em pequenos tuberculos. Olhos anteriores muito proximos, iguaes, Os medios um pouco mais separados. Fila an- terior bem mais estreita que a posterior. Clypeo mais estreito que o dia- metro dos olhos lateraes anteriores. Labio um pouco mais longo que largo, ultrapassando o meio das laminas maxillares ; tem estas 0 angulo apical-externo muito saliente, prolongado em ponta. Esterno muito ru- soso, reticulado. Cephalothorax, cheliceras, labio, maxillares, esterno e ancas fulvo- escuras. Pernas mediocres, pardas; as anteriores muito mais robustas. Abdomen negro-brunete, reticulado, com um grande escudo chitinoso fulvo, occupando os dois tergos anteriores do dorso ; ventre com um pe- queno escudo epigastrico, e uma longa faixa mediana infuscada ; tiandeiras pardo escuras. Palpos de femur delgado e curvo; patella pouco mais longa que larga; tibia do comprimento da patella, com uma grande apophyse apical externa dirigida para diante; tarso maior que a patella com a tibia, com um immenso bulbo basal, occupando quasi toda face inferior do tarso, com um curto estylete apical, e mais um curto espinho claro. Hab.: Martins Costa (Estado do Rio). Typo: Em minha colleccAo (n°. 19). Ila actualmente descriptas do Brasil, com as duas acima, nove espe- cies do genero Trachelas, para as quaes organizei a seguinte chave : A -— Abdomen escuro: —castanho, negro ou cinzento. B — Abdomen de dorso castanho-escuro com duas linhas longi- tudinaes claras ; bulbo do macho espheroide, de grande es- tylete sinuoso, de extensdo quasi igual ado tarso; epigyno da femea com quatro fossetas circulares — 4-puctatus M. L. BB — Abdomen de dorso uniforme, negro-acinzentado ou negro-brunete, : C — Abdomen com um escudo chitinoso dorsal anterior, fulvo; tarso do palpo do macho com grande bulbo, de curto estylete apical — niger M, L. Dezembro, 1932 NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL 5t CC — Abdomen sem escudo dorsal; epigyno da femea com tres fossetas alongadas, dispostas em trian- eulo — foraminosus \eyserl. AA — Abdomen claro: —amarellado ou cinzento, as yezes man- chado de escuro. B — Abdomen cinzento, manchado de escuro; epigyno com um rebordo chitinoso em forma de lyra; bulbo do macho occupando a metade basal do tarso — flavipes Keyser]. BB — Abdomen amarello ou pardo amarellado uniforme; as vezes © meio do dorso de tons mais escuros, alaran- jados. C — Area dos olhos medios mais alta que larga; bulbo do macho occupando os dois tercos basaes do tarso, de estylete quasi direito, ponteagudo — gracilis Key- ser]. CC — Area dos olhos medios mais larga que alta. D — Epygino grande, com uma parte chitinosa me- diana, em forma de corac&ao de cartas de jogar — robuslus \xeyser]. DD — Epigyno sem placa mediana cordiforme. E — Ventre de colorido uniforme; tibia do palpo do macho mais longa que larga, com longa apophyse apical —rugosus Keyserl. EE — Ventre com uma faixa longitudinal negra ou brunea ; tibia do palpo do macho mais larga que longa, com uma curta apo- physe apical — viliosus Keys. Gen. CORINNA C. Koch, 1842. Corinna ignota, Sp. Nl. 9 —16,0 mm. Cephalothorax negro, pouco rugoso. Olhos posteriores em fila leve- mente procurva, iguaes, 0s medios um pouco mais approximados. Olhos anteriores em fila bem procurva, os medios duas vezes maiores e mais proximos dos lateraes que um do outro. Cheliceras de colorido igual ao cephalothorax. Labio e maxillares quasi negros. Esterno e pernas fulvo- escuros. Abdomen alongado, negro, sem escudo anterior. Tibias ante- riores com 2-2-2-2 espinhos inferiores; os protarsos com 2-2. Pernas fulvas, de colorido uniforme. Epigyno muito negro, com um ourello em 53 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. r¢2 forma de ferradura de concavidade posterior e uma profunda fosseta junto a porcao anterior do ourello, Hab.: S. Paulo. Typo: No Museu Paulista (n°. 363). Corinna capito (LUCAS). Drassus capito Lucas, Expedition Castelnau, 1854, p. 22, 7. 00.3. 9 — 13,0 mm. Cephalothorax muito convexo e rugoso, negro. Cheliceras rugosas, iguaes ao cephalothorax. Olhos posterioies em fila bem procurva, muito separados, os medios um pouco mais approximados. Olhos anteriores em fila bem procurva, os medios duas vezes maiores que os lateraes e equidistantes. Labio e maxil- lares fulvo-negros. Esterno avermelhado. Pernas avermelhadas, de segmentos apicaes mais escuros. Tibias anteriores com 2-2-2-2 espinhos inferiores e protarsos com 2-2. Abdomen de dorso fusco-arroxeado uniforme; ventre com uma larga faixa mais escura, limitada por duas delgadissimas linhas claras. Fiandeiras testaceas. Epigyno plano, fulvo-claro, com duas fossetas e um rebordo chitinoso negro posterior. A femea que serviu a presente descripcao foi por mim colhida em Petropolis, e faz parte de minha colleccao (n°. 48). Corinna phalerat SIMON. C. p. Simon, 1896— Ann. Soc. Entom. Belgique, p. 418. 9— 7,0 mm. Cephalothorax e cheliceras vermelho-escuros e muito rugosos, ponti- lhados. Olhos posteriores em fila fortemente procurva, os medios separa- dos um do outro cerca de tres diametros e a quatro diametros dos lateraes. Olhos anteriores equidistantes em linha bem procurva, os medios duas vezes maiores. Maxillares fulvo-claros, cor do mogno, de pontas claras e fortemente emarginados do lado interno; labio fulvo-negro. Esterno muito convexo, da cor do labio. Ancas anteriores cor de mogno as outras testaceas; pernas cor de mogno; as anteriores mais escuras e bem mais robustas. Tibias anteriores com 2-2-2-2-2-2-2-2 espinhos inferiores, sendo os dois primeiros basaes, mais internos e muito me- nores; protarsos com 2-2-2-2-2, OS basaes menores; tibias do segundo par com 2-2-2-2-2, os basaes muito menores; protarsos com 2-2-2-2. Dorso do abdomen fulvo violaceo, com duas grandes manchas quadran- gulares dorsaes e dois arcos recurvos, dos quaes o posterior mais estreito, testaceo-avermelhado. Ventre claro, com duas linhas longitudinaes escuras. Iepigyno muito alongado, com uma longa crista chitinosa fulva, mediana, longitudinal. : A femea, aqui descripta, foi colhida em Petropolis. Dezembro, 1922 NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL 53 Corinna bicineta SIMon. C. 6, Simon-Ann. Soc. Entom. Belgique, 1896, p. 420. 9—9,0mm. Cephalothorax vermelho-escuro, muito rugoso, pouco_ elevado, glabro. Olhos anteriores em fila muito procurva, os médios mais de duas vezes maiores que os lateraes, mais afastados. Labio, laminas-maxillares, esterno e ancas mais claros.Pernas fulvas. Tibias anteriores com 1-2-2-2-2 espinhos inferiores, o basal menor, e com 2 cerdas espiniformes apicaes ; protarsos dos dois primeiros pares com 2-2; tibias do segundo par com 2-2-2-2 espinhos inferiores. Abdomen com um pequeno escudo dorsal anterior. vermelho; dorso negro com duas grandes manchas pardas, as quaes se seguem uma larga faixa transversal parda, com uma _ pequena barra mediana fulvo-escura, uma faixa negra, uma larguissima faixa parda e a zona perianal negra. Ventre pardo escuro, com duas linhas longitu- dinaes de pequenos pontos negros. Epigyno grande, convexo, com uma fosseta mediana_ profunda. ‘i mi femea, aqui descripta, foi colhida em Martins Costa (Estado do 10). Corinna flavipes (IKEYSERL.) Hypsinotus flavipes Keyserling, 1891— Spinnen Amerikas, Brasil SO 54. Pr. Ii, f 27, 9 — 1,10mm. Colorido perfeitamente igual ao do macho. | Tibias anteriores com 2-2-2-2-2 espinhos inferiores fortes e duas cerdas espiniformes apicaes; protarsos com 2-2 espinhos inferiores. Epigyno fulvo-escuro, plano, em férma de losango irregular, com uma pequena apophyse mediana posterior e uma profunda fosseta mediana. A femea que serviu de typo 4 presente descripcao foi colhida em Bello Horizonte (Minas Geraes). S40 27 as especies brasileiras de Corinna, das quaes se nao conhe- cem as femeas de C. galeata e C. eresiformis Sim. e C. cruenta (Bert.); para ellas organizei a presente chave: A — Tibias anteriores com cinco pares de espinhos inferiores ou menos, protarsos sempre com dois pares de espinhos inferiores. B— Abdomen de colorido uniforme, sempre de tom escuro, ti- rante ao negro. -C— Pernas de colorido quasi uniforme, sem manchas de contraste. D — Cephalothorax inteiramente negro. ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VFTER, Vol, VI, Ns. 1 e2 E — Epigyno fulvo-testaceo, com duas fossetas anteriores claras e uma crista posterior negra; abdomen violaceo com quatro pontos fulvos capito (Lucas). KE — Epigyno negro; abdomen negro uniforme; F — Epigyno plano; abdomen glabro — feras Sim.. Fl — Epigyno com um ourélo saliente, em ferradura — ignota M. L. DD — Cephalothorax fulvo, de parte posterior mais clara. E— Epigyno com uma dupla crista mediana — rubripes Koch. EE — Epigyno plano, orbicular. IF’ — Protarsos anteriores com tufos de pellos apicaes — plumipes (Bert.). I* — Protarsos anteriores sem tufos de pellos — loricata (Bert). CC — Pernas mais claras, com manchas de contraste, fuscas ou negras. | D— Cephalothorax amarello-bruneo — hemorrhoa (Bert.). DD — Cephalothorax negro. ly — Epigyno plano — nilens (IKXeys.). KE — Epigyno cortado por uma crista longitudi- nal — aenea (Sim.). BB— Abdomen manchado ou com uma faixa longitudinal. C — Abdomen com uma faixa longitudinal mais clara. D — Lados salpicados de pequenas manchas ama- rellas — botucalensis (Keys.). DD — Lados de colorido uniforme. ly ~— Faixa cortada, em sua parte posterior, por arcos transversaes recurvos — flavipes (Keys.). EE — Faixa continuada atraz por manchas gra- nulosas — ruenta (Bert.). CC — Abdomen sem faixa longitudinal. D— Abdomen de fundo claro, testaceo ou acinzen- tado. 7 el — Dezembro, 1922 NOVAS CLUBIONIDAS DO BRASIL 55 + - E— Abdomen amarello, com dois pontos fuscos — galeata Lin. EE — Abdomen acinzentado, com duas largas faixas transversaes mnegras — bicincta Sim. DD — Abdomen escuro, geralmente ennegrecido. FE — Abdomen com linhas sinuosas de pellos flavos. F — Olhos medios anteriores iguaes aos la- teraes — benefaciens (M. L.). FF —Olhos medios anteriores duas vezes maiores que os lateraes— echinus Lin. FE — Abdomen com duas grandes -manchas brancas — annulipes (Tacz.). AA — Tibias anteriores com seis ou mais pares de espinhos infe- riores. . B — Protarsos anteriores com dois pares de espinhos inferiores. C — Abdomen com uma bella mancha alaranjada na me- tade anterior do dorso — aurantiaca (M. L ). CC — Abdomen sem mancha dorsal de contraste. D — Abdomen cinzento-amarello, ennegrecido na metade posterior — selysii (Bert.). DD — Abdomen negro e cinzento escuro, de colorido uniforme ; ventre claro. E — Olhos medios anteriores cinco vezes maiores que os lateraes — eresiformis Sim. EE — Olhos medios anteriores apenas cerca de duas vezes maiores que os lateraes. F —Epigyno com uma crista longitudina inermis (Bert.). FF — Epigyno sem crista longitudinal. G — Epigyno com dois tuberculos. , HH — Epigyno com dois pequenos tuberculos geminados sub- marginaes — egregia Sim. H — Epigyno com um tuberculo posterior mediano — gra- cilis (Keys.). 56 ARCH. DA ESS. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol..VI, Ns. 1e2 GG — Epigyno sem tuberculo, com duas cristas curvas, cCOnvergentes atraz, formando um coracao de cartas — vitiosa (Keys.). BB — Protarsos anteriores com quatro ou cinco pares de es- pinhos inferiores. C — Tibias anteriores com oito pares de espinhos_ infe- riores e protarsos com quatro; abdomen de colorido uniforme — buccosa Sim. CC — Tibias anteriores com seis a sete pares de espinhos inferiores e protarsos com cinco; abdomen com faixas ou manchas. D — Abdomen com uma faixa longitudinal clara, cortada por arcos transversaes pouco nitidos ; epigyno piriforme curto — parva (Keys.). DD — Abdomen sem faixa longitudinal, mas corn duas grandes manchas e dois arcos recurvos claros, interrompidos no meio do dorso; epigyno muito alongado, com uma crista mediana — phale- rata Lin. Rio, Junho de 1922. Ensaid de um glossario portugues Teferente @ mycologia @ d phytopathologia POR Eugenio Kangel Engenheiro Agronomo, Chefe do Servico de Phytopathologia do Instituto Biologico de Defesa Agricola O titulo diz bem nao se intenta obra perfeita e acabada: para tanto sao parvos os talentos do compilador canhestro, que almeja tao somente os juizes rectos Ihe nao regateiem o reconhecimento da since- ridade do esforco. Mera compilacao destinada a estudantes, aos doutos o dever de condemna-la, ou a tarefa de emenda-la e completa-la. Para a composicao destas notulas,—as quaes foi julgado util ajuntarem-se termos de Teratclogia Vegetal, — aproveitaram-se os en- sinamentos esparsos em varios livros scientificos, inclusive alguns de lexicographia; e€, como complemento necessario, se as accrescem da lista dos vocabulos latinos (ou alatinados), mais usados nas diagnoses mycologicas, bem como dos correspondentes em portugués ;. omittidos, entretanto, aquelles que, junto 4 mesma significacdo, apresentam gra- phia identica, ou mui pouco differente nas duas linguas. A Abaganado, que tema cor escura, fusca, amulatada. Abahulado, que tem a forma convexa a maneira da tampa de bahu. Aberracao, diz-se da especie a que faltam caracteres fundamentaes do genero a que pertence. Aberrante, diz-se da forma que se afasta da do typo por ca- racteres importantes, e com este nao mais pdde ser grupada. Vol. VI, Ns. re2 Arch. da Esc. Sup. de Agric. (57) Dezembro, 1923 e Med. Veter., Nictheroy 53 ARCIL. DA ESC. SUP. DE 2 AGRIC, E MED. VETER. Vol. VI, Ns.1@3 Ablaqu2agio, cova aberta em roda das arvores para facilitar a accao da luz e do ar, e a penetracao da agua. Ablaquear, escavar em roda das arvores para que ellas recebam a agua ea accao da luz e do ar. Abnorméa, qualidade do vegetal que passa por alguma degeneracAo. Abocanento, uniao Ou communicagaéo que existe entre duas hy- phas ; anastomose. Abolorecer, encher de bolor, criar bolor. Aborigene, que ¢ do paiz, ou supposto originario do logar em que foi encontrado ; indigena. Abortamento, estado de imperfeito desenvolvimento. Abortivo, que se conserva rudimentar, cujo desenvolvimento se paralysou antes de completada a maturidade. Abostellado, que esta coberto de pustulas; pustulado, pustulento. Abscidar, separar-se, desligar-se por effeito da dissolugao e ce quaesquer alteragdes da parte ou zona de connexao. Abscisao, acto ou effcito de separar-se pela desorganisacao, pelo desapparecimento da porc&o ou zona connectiva. BESIOD de conidios dos conidiophoros, ctc. Acaniculado, que tem pequenos regos ou acanaladuras; que tem a forma de pequeno canal. Acanthose, anormalidade caracterizada por formacdes espinhosas. Para exemplo servira o aspecto espinhoso apresentado por Ipoméas quando o caule parasitado do Albuco (Cystopus) ipomoeae-panduratae (Schw.) Stev. e Sw. Acapellado, que é dilatado em forma de sacco nas extremidades, ou perto dellas. Acaracolado, que tem a forma de caracol, de espiral. Acarminado; que tem a cor rosea, tirante 4 do carmim. Acaulescencia, falta de crescimento do caule. Acce lente, que é ajuntado; que é accrescido. Accrescente, diz-se do conidiophoro que continua a crescer a par do conidio ja produzido, de modo que este de apicilar passa a po- sicdo lateral. écenos), que tem a ponta encurvada, voltada ed baixo. Coni- diophoro acenoso. Dezembro, 1922 GLOSSARIO MYCOLOGICO E PIHYTOPATILOLOGICO 59 Acervulo, estroma frutifero, fertil, das Melanconiaceas, consti- tuido por coxim erricado de filamentos delgados, no geral curtos, em cujo apice nascem os clementos reproductores do fungo. Achromo, que é incolor; hyalino, vitreo. Acicula, especie de espinho curvo e flexivel ; apiculo. _Aciculado, que tem aciculas; que tem a forma de acicula. Acidoto, que termina em ponta. Aciniforme, que tem a forma de acino; da feicao de acino. Acinoso, que é globuloso como 0 bago da uva. Aclavulado, que tema forma de clavula; clavuliforme. Acobreado, que tem a cor avermelhada do cobre. Acrogeno, que se desenvolve no apice. Acropeto, que se produz de baixo para cima, na direcgéo do apice. Nas catenulas conidicas acropetas 0 segundo conidio e os posteriores so produzidos por gemmagao, por esporulacao do conidio anterior. Com- parar com ‘‘Basipeto”. Acropleurogeno, que se desenvolve no apice e no contorno do filamento. Conidios acropleurogenos. Aculeado, que tem aculeos; que tem a forma de aculeo. Aculeiforme, que tem a forma de aculeo. Aculeo, aguilhdo; especie de espinho de commum rijo. Acuminado, que termina em ponta alongada e aguda. Acutelado, que tema forma de cutelo. Adnata, diz-se da lamella que, em toda a sua largura, adhere, ou se liga ao pediculo. Adnexa, diz-se da lamella que, so em parte da sua largura, adhere ao pediculo. Adunagio, diz-se da reunido, da adherencia longitudinal de orgams de natureza differente, ou da mesma natureza porém de ordem, de grau diverso. Adherencia ou unido de folhas ao caule ; de pedunculo de flores ao eixo da inflorescencia, de pedunculo de flor lateral ao da terminal ; de varias ramificacoes dum galho, formando corpo unico. Adustio, effeito ou estado da planta tostada, queimada pela acgao de agentes telluricos. Adusto, que tema cor de café ; fuligineo, tostado. 69 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e2 - Adventicio, que esta fora do logar que lhe é proprio; que vem fora de tempo. Afrechado, que tem a forma do ferro de setta; sagittado. Afunilado, que tem a forma de funil; infundibuliforme. Afusado, que é adelgacado para uma das extremidades a maneira de fuso ; agucado Agamo, que nao tem, ou em que se nao distinguem orgams se- xuaes. Alado, que tem expansdes lateraes a feicao de azas. Albescente, que sendo originariamente colorido se desmaia para 0 branco. Albicante, que ¢ esbranquicado ; tirante ao branco. Albido, que tem a cor de branco sujo. Albinismo, estado morbido, anomalia congenita de organizacao, que se caracteriza pela diminuicao ov pela falta completa do pigmento verde das plantas. A planta attingida nao mostra soflrer da alteracao, a qual, até certo ponto, 0 mesmo é que ‘‘variegacao”. Autores approximam o ‘‘albinismo” do ‘‘mosaico”, doenca esta que attribuem a perturbagdes constitucionaes oriundas de deficiencias na acca&o das enzymas. Albugem, doenca produzida por fungos pertencentes as Cystopo- daceas (Albuginaceas) e caracterizada pela produccao de pequenas pustulas esbranquicadas, salientes, as quaes, nao raro, causam a atrophia e outras deformagdes das partes atacadas. Albuginoso, que tem albugem; que tem lesdes semelhantes as da albugem. Alforra, doenca das searas. Nome generico que julgamos sub- stitue a contentoo de ‘‘ferrugem”, tomado na accepcao acima. Vide ““Fertugem ~ Allantoide, que tem a forma de chourico ; botuliforme. Allantosporio, diz-se doesporio unicellular, ou continuo, allantoide, mas arqueado, encurvado. Alveolado, que tem covinhas ou alveolos. Alveolar, que é€ relativo a alveolo. Alveolariforme, que tem a forma de alveolo. Dezembro, 1923 GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGICO 61 Alveolo, pequena cavidade* que se observa em alguns fungos. Ameboide, que se assemelha as amebas; que se estende similhando os prolongamentos temporarios (pseudopodios) das amebas. Amembranado, que é a modo, a feicao de membrana; pseudo- membranoso. Amerosporio, diz-se do esporio unicellular, continuo. Amphigeno, que se encontra em uma e outra pagina da folha. Frutificacgées amphigenas. Amphisporio, disigna o uredosporio de membrana mui espessa que, muita vez, se encontra em uredosoros. Amphitricho, que tem flagellos, ou pelos, em ambas as extremi- dades, em ambos os polos. Anel, diz-se da porcio remanescente da ruptura do veo parcial e que, apds a expansao do chapéu, permanece circundando o fediculo, em alguns fungos das Agaricaceas. Angusto, que € estreito, apertado. Anisosporio, que tem esporios differentes, desiguaes ; heterosporio. Antheridiforme, que tema feicao de um antheridio. Antheridio, orgam masculino dos Phycomycetes ; pollinodio. Anthracnoss, designacao da doencga das plantas occasionada por fungos dos generos Gloeosporium e Colletotrichum, e de suas formas perfeitas, ou ascogenas. Apalmado, que se assemelha 4 mao aberta. Apical, que se refere ao apice. ‘Apicilar, que occupa o apice. Apiculado, que é provido de apiculos; que tem a forma de apiculo. Apiculo, pequena ponta aguda e curta, mas pouco consistente. Apincelado, que tem a forma de pincel; penicilliforme. Apoplexia, deseccamento brusco, total ou parcial, de uma planta em plena vegetacao. Apothecio, ascocarpo em que o hymenio ou camada ascigera é completamente exposta, descoberta. Particularizadamente designa o corpo frutifero dos lichens. - Aspendiculads, que ¢ provido de appendice, de prolongamento terminal. 62 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e 2 Appendiculas, diz-se, de um modo geral, dos filamentos, de as- pecto vario, que ornamentam 0 contorno dos conceptaculos, qual acontece, por.exemplo, na generalidade dos perithecios das Erysiphaceas. Vide *Fulerope Appendiculo, pequeno appendice. Appressorio, orgam adhesivo de esporios em germinacao. Arachnoideo, que se estende a modo da teia de aranha. Mycelio arachnoideo. Arborescente, diz-se das ramificacdes fungicas dispostas a seme- Ihanga dos ramos de uma arvore. Hyphas, conidiophoros, etc., arbores- cenles. Vide ‘* Dendroideo ”. Areola, circulo estreito e translucido que se observa em redor de maculas folheares, produzidas por fungos; camada mucosa que circunda alguns esporios. Areolado, que tem areolas. Argenteo, que tema cor branca e luzidia da prata. Arist do, que é provido de barbas, de pélos mais ou menos rijos. Aristoso, que tem muitos pelos mais Ou menos rijos. Armillado, que é rodeado de uma especie de bracelete. Arqueado, que é curvado, a maneira de arco. Arracimado, que tem 0 feitio de cacho, de racimo. Arthrosporio, diz-se, nos bacterios, de cellula vegetativa que pelo espessamento da respectiva membrana se transforma em esporio dor- mente. Articulado, diz-se do filamento dividido por septos transversaes, septado. Articulo, segmento unicellular comprehendido entre dois septos transversaes, num filamento. Asalveado, diz-se do fungo que, na parte superior, se expande em forma mais ou menos concava, similhando um prato; hypocraterimorpho. Ascigero, o mesmo que ascogeno. Asco, cellula especial,. cellula:mae, de forma varia, na qual, nos Ascomycetes, se organizam os corpusculos reproductores, 0s ascosporios. Ascocarpio, corpo frutifero que produz ascos. Ascogeno, diz-se do corpo frutifero que produz ascos. Frutifi- cagado ascogena ; forma ascogenda. Dezembro, 1922 GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGICO 63 Ascogonio, diz-se, nos Ascomycetes, da cellula, ou do grupo de cellulas fertilizadas por acto sexual. Ascoma, designa especialmente o corpo frutifero dos Discomy- cetes e das Tuberoideas. Ascophoro, designa todo o corpo frutifero que produz ascos; diz-se tambem no sentido de ascogeno. Ascosporio, designacao privativa do esporio produzido em asco, Aspergilliforme, que tema forma de hyssope; ao feitio de uma frutificagao de aspergillo. Asperulo, que tem saliencias mui pequenas; que tem a superficie desigual. Astomo, que nao e provido de ostiolo, ou de outra abertura espe- cial, por onde se escapem os esporios chegada a maturidade do fungo. Perithecto astomo. Atrophia, estado ou effeito da reduccio em tamanho; do aborta- mento da planta ou de alguns de seus orgams. Attenuado, que se afina, que se faz delgado para a ponta. Auricula, appendiculo lateral, curto e arredondado, como a ponta de uma orelha. Auriculado, que tem a forma de auricula ; auriculoso. Auriculoso, que tem auriculas. Autoica, diz-se da Uredinca cujas varias formas de frutificacio parasitam a mesma planta. Vér «Heteroica». Avelludado, que tem pélos bastos, juntos e macios. Azygosporio, diz-se do zygosporio formado sem conjugacio. B Bacilliforme, que e delgado ec curto como um bacillo. Barbirostro, que tem o rostro ornado de pélos. Basidio, diz-se, nos Eubasidios, do orgam, de forma aclavulada ou cylindracea, provido de appendiculos ou denticulos (esterigmates), nos quaes se inserem Os corpusculos de reproducg¢ao. O termo, entretanto, designa tambem o filamento, mais ou menos differenciado, que, nos Basidiomycetes em geral, produzem os corpus- culos de reproduccao. 64 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol.-VI, Ns. 1e 2 Basidiosporio, diz-se do esporio que se desenvolve em basidio. Basifixo, que esta pegado pela base. Basilar, que nasce na base de um orgam. Basipeto, que se desenvolve na direccéo da base do substrato. Nas catenulas conidicas basipetas o segundo conidio e os posteriores sao oriundos da differenciacdo directa da cellula terminal do conidiophoro. Comparar com «Acropeto». Bicorne, que termina superiormente em duas pontas. Bifido, que é rachado, dividido longitudinalmente, até certa altura, em duas partes afastadas uma da outra, formando angulo muito agudo. Biogeno, que vive em materia viva; que é parasita. Biparo, que tem dois ramos oppostos. Bolbiforme, que tem o feitio de bolbo. Bolhoso, que tem elevacées similhando bolhas, ou empoias. Bostella, ferida, pustula cascuda, corticosa, com crosta. Traduz scab: potato scab, bostella da batata. Botryoide, que tem ou lembra a forma de cacho. Botuliforme, o mesmo que allantoide. Bractomania, diz-se da formacao excessiva de bracteas. Brevicaudato, que é provido de pequeno appendice similhando cauda. Brevirostrado, que € munido de rostro curto. Byssoide, que tem o aspecto cotanilhoso, filamentoso ; diz-se tambem, e principalmente, do mycelio que tem a apparencia da teia de aranha pela disposicao das ramificacoes de hyphas longas, divergentes e tanto ou quanto alastadas umas das outras. C Canaliculo, pequeno sulco ou canal. Cancrescente, que ¢ da natureza do cancro. Cancro, tumor duro e desigual ; tecido alterado pela accao de pa- rasitas, de commum apresentando desenvolvimento excessivo, produ- zindo hypertrophia. Capillicio, especie de cabellos, ou de fibras, que se encontram a nistura com esporios, em esporangios de Myxomycetes. Dezembro, 1922 GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGICO 65 Capitato, que tem a cxtremidade engrossada e tanto ou quanto globulosa ; que tem a feicado de cabec¢a. Capitoso, o mesmo que capitato. Carie, diz-se especialmente da doenca dos ceréaes occasionada por fungos do genero Tilletia, doenga que corrompe os graos a maneira da carie dos animaes. O termo, contudo, applica-se a qualquer doenca com os caracte- risticos da corrupcao assignalada. Carinado, que ¢ semelhante a querena do navio. Carnoso, que é espésso, tenro e succulento. Carnudo, que tem abundancia de tecido molle e mais ou menos succulento. Carvao, designa vulgarmente as doencas occasionadas pela maioria das Ustilagineas, por via da*cOr e apparencia da amontoagao dos esporios do fungo. Catenula, pequena, curta cadeia de esporios. Catenulado, que é formado em pequena cadeia. Caudato, que é munido de appendiculo similhando cauda. Caulicola, diz-se do fungo que se desenvolve no caule das plantas. Celha, pélo ou casta de felpa que se encontra em fungos. Celheado, que tem celhas. Céoma, designa o typo de écidio a que falta o pseudoperidio. Ceraceo, que tem a apparencia, ou a consistencia da céra. Cerebriforme, que tem o aspecto das circunvolucoes do cerebro. Ceruleo, que tem a cor azulada ; azul desmaiado. Cespitoso, diz-se quando muitos conidiophoros saem juntos do mesmo estroma. Cespitulo, diz-se, genericamente, do conjunto de conidiophoros que constituem a frutificagao dos Hyphomycetes. Chlamydosporio, designa genericamente 0 esporio revestido de membrana espéssa e formado pelo intumescimento de certos articulos das hyphas vegetativas, das quaes, por fim, se pode desprender e ger- minar. | Chlorantia, degenerescencia caracterizada pela transformacao de todos os verticillos floraes em estructuras folheares. Ver ‘‘Phyllomania”. 3349 5 66 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. re 2 Chlorino, que é esverdeado, verde-amarelado. Chlorise, caso teratologico caracterizado da multiplicagao, ou do desdobramento por formacao de orgams supranumerarios. Chlorose, estado pathologico que se caracteriza pelo amareleci- mento das folhas, acompanhado por signaes de deperecimento, de dege- nerescencia da planta. Chromogeno, diz-se do microorganismo que produz ou determina a coloragao do meio em que vive. Chromoparo, diz-se do microorganismo cuja coloragao ¢ apenas diffundida no meio em que vive. Chromophoro, diz-se do microorganismo em que o protoplasma e colorido. Ciliado, que é provido de cilios. Cilio, pequeno flagello vibratil qug serve para dar movimento a zoosporios e corpusculos similares; diz-se tambem da especie de pelos hyalinos que ornamentam certos esporios, quaes por exemplo, conidios dos fungos do genero Pestalozzia. Cinabrino, que tem a cor vermelho-alaranjada como cinabrio. Cinereo, que € cor da cinza; cinzento. Cinnamico, que tem a cor de canella ; amarelo-tostado. Circinal, que tem a extremidade enrolada em espiral. Citrino, que tem a cor amarelo-esverdeado do Jimao; amarelado. Clavula, clava pequena. Clavulado, que tem a forma de clavula; clavuliforme. Clypeado, que tem clypeo ; que tem a forma de broquel ; clypeiforme. Clypeiforme, 0 mesmo que clypeado. Clypeo, designa principalmente a textura, o tecido similhando broquel que se desenvolve em torno os ostiolos de perithecios,~e caracte- riza os fungos das Clypeospheriaceas. Coalescencia, diz-se da fusao de partes que estavam separadas. Coalescencia das membranas de duas hyphas, etc. Coccineo, que € vermelho vivo e brilhante ; escarlate. Colliculoso, que tem elevacdes pequeninas e arredondadas. Columella, corpo, estructura esteril, de forma varia, que se en- contra no interior dos esporangios e fica no prolongamento do eixo central ou pediculo. Dezembro, 1932 GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGICO 67 ca ee Comoso, que tem muitos pélos. Compacto, que tem as partes componentes estreitamente juntas, sem cavidades; denso. Comprimido, que é achatado lateralmente. Concavo, que tem uma especie de canal interno; 620, fistuloso. Conceptaculo, designa, de modo geral, o corpo frutifero, seja as- tomo, seja provido de abertura especial, em cuja cavidade se encerram ascos, OU quaesquer corpusculos reproductores, e accessorios. Concrescencia, diz-se da unido de hyphas por tenue camada de uma especie de cimento, de modo que, inseparaveis, ellas crescem juntamente. Concrescente, que esta unido crescendo ao mesmo fempo. Conglobado, que é reunido e apertado uns com os outros, de modo a tomar o feitio de bola, de globo. Conglomerado, que ¢ reunido a feic&o de novelo; ennovelado. Conidio, diz-se especialmente do esporio produzido por fungos das Melanconiaceas e dos Hyphomycetes. Conidiophoro, filamento fertil, mais ou menos differenciado, que produz conidios. Continuo, diz-se do filamento, ou do esporio que nio é dividido por septos ; unicellular. Contorto, que € torcido, enroscado, contornado em espiras. Coriaceo, que é consistente como o coiro; que tem a apparencia ou a semelhanga do coiro. Corneo, que é€ muito rijo. Corniculiforme, que tem 0 feitio de cornicho. Corrugado, que é enrugado, encrespado, encarquilhado, apanhado em pregas. Cortical, diz-se do fungo que cresce no cortex de outros vegetaes. Cortina, diz-se, nos Hymenomycetes, dos fragmentos pendentes da margem do pileo, ou chapeu, e remanescentes da ruptura do véo margi- nal, véo secundario. Cotanilhoso, que tem fiosinhos emmaranhados, difficilmente dis- tinguiveis 4 vista desarmada; aspecto do enredamento das hyphas de varios fungos, que se desenvolvem na superficie do substrato. Cotanoso, que tem pélos longos, finos e entrelacados uns com os outros, imitando algodao. 63 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Voi. VI, Ns. 1 e2 ages rw en af emp SS tt pcp Ae APEC Oar Cotypo, duplicata, ou parte do exemplar, do especime, no qual se fizeram observacoes scientificas originaes. Crasso, que € espésso, grosso. Cremecolor, que tem a cor branco-amarelada. Crestamento, doenca das plantas oriunda de grandes calores, que as crestam e fazem desmaiar, podendo causar-lhes a morte. Crinito, que tem muitos pelos. Cristula, pequena protuberancia tegumentar, mais longa que larga e, geralmente, de contorno sinuoso, que ornamenta alguns esporios. Cristulado, que apresenta cristulas. Croceo, que tem a cor amarela do acafrao ; alaranjado. Crocino, 0 mesmo que croceo. Crustuliforme, que ¢4 maneira de crustula, de pequena crosta. Crustuloso, que apresenta crustulas. Cuneiforme, que se alarga da base para 0 apice. Cupuliforme, que ¢ a feicao de calice. Cuspidato, que é agucado em ponta ; que tem pontas. Cyathoide, que tem 0 feitio de copo; cyathiforme. Cystidio, cellula saliente e esteril, de variada forma, que se en- contra no hymenio de alguns Hymenomycetes. D Dactylino, que tem a forma, que € semelhante a um dedo. Dactyloide, o mesmo que dactylino. Dealbado, que é branqueado, que se mostra branco. Deciduo, que permanece por pouco tempo; que cae de prompto. Oppoe-se a ‘‘Persistente”. Decumbente, que esta caido, deitado. Conidiophoros decumbentes : que se desenvolvem deitados no substrato. Decurrente, que corre para baixo. Lamellas decurrentes : que so soldadas ao longo do pediculo, em maior ou menor dis- tancia. Deltoideo, que tem a forma semelhante a do triangulo isosceles. Dendroide, que apresenta ramificagdes semelhantes as das ar- vores. Dezembro, 1923 GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGICO €9 Fc ae Denticulado, que tem pequenas saliencias similhando denticulos. Dichotomo, que é dividido em dois ramos sensivelmente iguaes, oppostos, cada um dos quaes, por sua vez, se dividindo semelhan- temente, e assim podendo ir por deante; que é dividido regularmente em dois ramos. Dictyoide, que é reticulado. Dictyosporio, diz-se do esporio que ¢ dividido por septos trans- versaes e longitudinaes. Didymo, que tem duas partes symetricas; que tem duas cel- lulas, dois loculos; bicellular, bilocular. Didymosporio, diz-se do esporio bicellular. Digitado, que é disposto ou cortado em forma de um dedo; seme- Ihando aos dedos da mao humana. Digitiforme, que tem a forma de um dedo. Dimidiado, que esta reduzido 4 metade; que nao attingio senao um meio desenvolvimento. Dimorpho, que apresenta duas formas. Disciforme, que é chato e circular como o disco ; discoide. Disticho, que é disposto em duas series ou renques. Ascosporios distichos: dispostos em duas linhas no asco. Diversisporio, que produz esporios de formas differentes ; hete- rosporo. Doenga dos olhos pardos, assim é designada, vulgarmente, a doenca produzida pelo Cercospora coffeicola Berk. e Cooke, pelas lesdes que produz em folhas e frutos do cafeeiro. Dorsiventral, que é dissemelhante nas duas faces. E Eburnagao, designa o endurecimento de partes normalmente molles, por effeito de formagoes lignosas. Eburneo, que tem o aspecto, a cor branca do marfim. Echinoso, que é cheio de pontas asperas. Ecidio, designa uma das formas de frutificacao das Uredineas. Ecidiolo, o mesmo que espermogonio. Ecidiosporio, esporio produzido no écidio. 7 : ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI. Ns. re 2 LE ———— Ectophyto, diz-se do fungo que se desenvolve na superficie da planta, ainda que a parasite por via de haustorias. Comp. com ‘‘Endo- phyto”. Ectosporio, esporio exdgeno. Ectosporo, designa, de modo geral, o fungo cujos esporios se desenvolvem fora de qualquer cavidade, cellula’ ou filamento ; exOsporo. De modo especial designa o fungo cujos esporios se inserem na ex- tremidade de esterigmas e de quaesquer filamentos, ou no contorno destes e de basidios. Elaterio, designa filamento tubuloso, com saliencias espiraes, que se encontra, solto, em esporangios de Myxomycetes; e constitue caracte- ristico de generos. Emergencia, diz-se de excrescencia no caule, interessando a epi- derme e o tecido cortical, ou na folha, e que se nao desenyolve em orgam definido. Empubescido, que é guarnecido de pélos macios. HEmnagao, designa excrescencia superficial. En obiotico, que vive no interior de corpos vivos. Endogeno, que é contido ou se desenvolve dentro de outro corpo. Esporio endogeno : que nasce e cresce no interior de qualquer cavidade, cellula, ou filamento. Endoparasito, designa, em geral, o parasito que vive no interior do organismo. Endoperidio, diz-se do peridio interno. indophyto, diz-se do fungo cujos orgams végetativos, e, muita vez, os reproductores, se desenvolvem no interior dos tecidos da planta parasitada. Comp. com ‘‘Ectophyto”. Endosporio, membrana interna que veste 0 esporio. Comp. com ‘*Episporio”’. Endosporio, designa na generalidade o mesmo que esporio endogeno. O vocabulo, entretanto, € empregado para particularizar 0 esporio ue nasce e cresce no interior de filamento fertil, de conidiopnoro. q , Endoxylo, que se desenvolve no interior do xylem. Endozoico, que se desenvolve no corpo dos animaes. ——————r Dezembro, 1922 GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGICO 71 Enrolamento, designa doenca infecciosa das batatas (‘‘batata in- glesa”) caracterizada pelo encartuchamento longitudinal, mais ou menos pronunciado, das folhas. Estas, ademais, mostram-se desbotadas, rispidas, quebradicas e, as vezes, salpicadas de manchas. A planta apresenta mau_ desenvolvimento. O enrolamento tambem é attribuido a um como ‘“‘virus” cuja ino- culacdo pode ser feita por aphidios; e tem-se-lhe verificado a correlagao caracteristica com a /eptonecrose, isto é, coma necrose dos feixes liberianos do leptoma. Houve quem opinasse ser 0 enrolamento 0 mesmo que mosaico ; esta opiniao, porém, nao prevaleceu. Ensoado, diz-se do fruto que, depois de colhido, apanhou sol e fica como recozido e de mau sabor. Ensoamento, estado morbido das plantas, que, por effeito da falta de agua ou de humidade, desmaiam um tanto, mas tornam a restabele- cer-se se regadas convenientemente. Comp. com ‘‘Estiolamento”. Entomogeno, diz-se dos fungos parasitos dos insectos; entomo- phytos. Entomophyto, o mesmo, e, quica, melhor, que entomogeno. Ha quem diga ‘‘entomomycete”, ou empregue ‘‘entomophago”. Estes dois vocabulos, porém, pensamos, devem ser dispensados, por improprios. Enxoframento, acto de pulverizar as plantas com enxofre, de en- xofrar as plantas. Epigeno, que cresce em cima, na parte superior. Epigéu, diz-se do fungo que se desenvolve sobre a terra. Epinastia, designa nos orgams dorsiventraes, o crescimento mais ‘activo da face superior que o da inferior, ficando esta concava. Comp. com ‘‘Hyponastia”. Epiphragma, designa a membrana delgada que cobre a abertura de alguns Gasteromycetes. Epiphyllo, diz-se do fungo que nasce na pagina superior do limbo folhear. Comp. com ‘‘Hypophyllo” e com ‘‘Amphigeno”. Epiphytia, diz-se da doenca que, ao mesmo tempo, ataca grande numero de plantas da mesma especie, em regiaO mais Ou menos vasta. Epiphyto, diz-se do fungo que se desenvolve sobre as plantas, sem que dellas retire qualquer nutricao. Comp. com «Saprophyto». Os fungos epiphytos sito falsos parasitos que, as vezes, prejudicam 72 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. te 2 a rret 2 ih Bel Seles REN ee ae eB Ds aman Cas eee tm OT as plantas, bem que pela accéo meramente mecanica. Aleuns dos fungos productores da fumagina sao epiphytos. Epiplasma, designa a parte do protoplasma do asco, parte restan- te da formagao dos ascosporios. Episporio, membrana externa que reveste os esporios ; exosporio. Comp. com «Endosporio». Epitea, designa a forma typo de écidio que differe do céoma t&o somente pelo ter os esporios (epiteosporios) circundados de numerosas paraphyses curvadas para dentro do soro, ao geito de corolla. Epithecio, designa o estrato que, em varios fungos, recobre os ascos, e, de ordinario, constituido pelo aconchego dos extremos livres das paraphyses; tal como se encontra, por exemplo, em perithecios de muitos Discomyceies. Hpizoico, diz-se, de modo geral, do fungo que parasita animaes. “ Hrosio, designa a destrui¢io ou a alteracio superficial da planta por effeito da acc&o de substancias corrosivas. Erubescencia, diz-se da doenca constitucional caracterizada pelo enrubescimento das folhas, e que denota fraqueza da planta. Escarioso, que ¢ membranaceo e secco; que tem a apparencia e a consistencia de escama. Esclerodio, corpo pseudoparenchymatoso, compacto, de consis- tencia mui dura, formado pelo emmaranhamento e soldadura de hyphas especiaes, das quaes as internas permanecem hyalinas emquanto que as situadas na peripheria se espessam e coram constituindo camada cortical, tanto ou quanto escura ; e, muita vez negra. Traduz «sclerote» dos fran- ceses e «sclerozio,» dos italianos. Esclerose, endurecimento anormal, ou pathologico dos tecidos. Escleroso, que é endurecido pelo ter membranas ou paredes muito espessadas, lignificadas. Escolecosporio, designacaéo especial do esporio longo e delgado, vermiforme, provido ou nao de septos. Escrobiculoso, que tem muitas ¢ pequenas cavidades na super- ficie. Espermatia, diz-se dos esporios mui pequenos produzidos em pycnidios, taes os que se conteem nos espermogonios. Espermogonio, designa a forma pycnidica de frutificacdes das Dezembio, 1922 +=GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGICO 73 Uredineas, cuja significacao no cyclo evolutivo destas ainda carece de ser devidamente explicada. Espinescente, que se transforma em espinho; que se cobre de es- pinhos. Esporangio, designa, no sentido geral, cellula, ou corpo frutifero especial, no qual se produzem esporios. Mas, de um modo particular, designa o corpo frutifero dos Phycomycetes no qual se produzem os esporios (esporangiosporios) em numero indeterminado. Os esporios (esporangiosporios) de muitos Phycomycetes denominam-se Zoosporios, bem como Zoosporangio 0 respectivo esporangio. Esporao, assim tambem se denomina a cravagem dos cereaes, pela apparencia da frutificacao do fungo com o esporao dos gallinaceos. Esporidio, designa especialmente 0 esporio dos Pyrenomycetes, das Phymatospheriaceas, dos Discomycetes e das Tuberoideas. Esporidiolo, designa particularmente 0 esporio oriundo de pro- mycelio, Esporio, designa, no sentido lato, todo o corpusculo reproductor nos fungos. No sentido restricto, rorém, se o emprega para o corpusculo reproductor dos Hymenomycetes, dos Gasteromycetes e das Ustilagineas, Esporodochio, designa privativamente o corpo frutifero das Tuber- culariaceas. Esporogeno, que produz esporios. Esporophoro, designa a porgao do thallo que, directa cu indirecta- mente, se destina 4 reproduccao do fungo. Esporulo, designa de modo particular 0 esporio das Espheropsideas. Emprega-se tambem o vocabulo na accepcao de esporio pequeno, 0 que é para evitar. Estaurosporio, designa o esporio ao feitio de estrella. Esterigma, designa o pequeno espiculo situado em basidios dos Basidicmycetes, e no qual se insere o esporio, o basidiosporio. Designa, outrosim, o filamento, mais ou menos differenciado e longo, em que, nas Espheropsideas, se insere 0 esporulo. Hstiolamento, doenca produzida por effeito de prolongada defi- ciencia ou carencia de luz, e caracterizada pelo desvio da correlacao entre orgams differentes: enquanto os caules, fracos, muito se alongam, as folhas teem crescimento reduzido, e as partes, normalmente verdes, mostram-se pallidas, amarelecidas. 74 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns: re 2 Autores qualificam o estiolamento entre as doencas enzymaticas, isto que nao desmerece a accao primacial da continuada insufficiencia, ou carencia de illuminacao. Estolhoso, designa o fungo de cujas hyphas vegetativas decum- bentes, e, muita vez, radiculadas, se lancam, de espaco, hyphas ferteis mais ou menos differenciadas. O genero /thizopus é€ o typo dos fungos estolhosos. Estramineo, que e amarelo cér de palha. Estroma, designa toda a contextura pseudoparenchymatosa ori- unda do entrelacamento e da uniao de hyphas mycelicas. O estroma pode apresentar formas diversas e ter a consistencia le- nhosa, suberosa, coriacea, carnosa ou ceracea; bem como a coloracao variada. Comp. com ‘‘ Pseudostroma. ” Estromatoso, que é da natureza do estroma; que esta immerso no estroma, ou por elle cercado: perithecio estromatoso. Pyrenomycetes estromatosos ou compostos chamam-se os fungos deste grupo cujas frutificacdes sao constituidas de perithecios que se ex- cavam, ou que est4o immersos em estroma, ou cercados de pseudostroma : Dothideaceas, Valsaceas, etc. Estylosporio, outra designacdo para o esporulo das Espheropsideas por se elle inserir num como filéte. Exanthema, desigaa doenc¢a physiologica das larangciras, a qual entre outros caracteristicos, apresenta manchas avermelhadas, nas folhas, nos ramos e mesmo nos frutos. O vocabulo pode generalizar-se as doengas com os caracteristicos apontados. Excipulo, diz-se do pseudoparenchyma sotoposto ao hymenio, e limitado externamente por estrato cortical formado de uma ou mais ca- madas de cellulas coloridas, de paredes espessadas, tanto e quanto regu- lares. A parte interna do excipulo, formada de cellulas de paredes tenues e hyalinas, constitue o estrato prolifero. ‘ Exogeno, que € inserto no extremo ou no contorno de filamentos do mycelio, mais ou menos differenciados ; ectosporo. Exosporio, 0 mesmo que episporio, Exosporo, 0 mesmo que ectdsporo. “I wm Dezembro, 1922 GLOSSARIO MYCOLOGICO E PIYTOPATHOLOGICO F Falcato, que é curvo a modo de foice; semelhante 4 foice; fal- cular, falciforme. Farinaceo, que tema apparencia de farinha; que esta coberto de pd, OU que se descama em p6, como farinha; farinhoso. Fasciagao, monstruosidade caracterizada pela conformagac ou dilatagZo anormal de hastes, pedunculos ou peciolos, que se achatam e estendem 4 maneira de laminas ou faixas, tomando, as vezes, a forma de leque. A fasciacao péde resultar tambem da soldadura de hastes. : Fasciado, que se alarga muito ficando pouco espésso, qual folha. Fasciculado, que é disposto ou reunido em pequenos feixes, em fasciculos. Fascicular, que tem a forma de pequeno feixe, de fasciculo ; fas- ciculado. Feltrado, que é coberto de pélos bastos, tanto ou quanto empas- tados, similhando feltro. Fenestrado, que é perfurado, cheio de aberturas que a luz repassa. Ferrugem, designacio especial para as doencas occasionadas pelas Uredineas. Costumeiramente se emprega o vocabulo para indicar quaesquer doencas que produzem manchas tanto e quanto escuras nas plantas, isto é, na accepcdo collectiva de alforra, de mangra. Melhor sera, entretanto, se o reserve tio somente para a designacéio assignalada, a egual do rouille, francés; do ruggine, italiano; do rust, inglés; do rest, allemao. Ferrugineo, que é escuro, da cor de ferrugem. Fibrilla, fibra muito delgada. Fibrillar, que é disposto em filamentos muito delgados, em fibrillas ; fibrilloso. Fibroide, que tem a apparencia, que é 4 semelhanga de fibra. Filandras, fios longos e delgados. Filosidade, doenca de degenerescencia caracterisada pelo desenvol- vimento anormal dos gomos do tuberculo da batata em filamentos longos e delgados. Fimbriado, que tem franjas, franjado. 76 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol VI, Ns.1ea2 Fissil, que se pode fender; que tem a propensao de fender-se. Fissiparidade, diz-se do modo de reproducc4o que consiste na sciséo de um corpo organizado em muitas partes, cada qual adquirindo existencia propria; scissiparidade. Fissiparo, designao corpo organizado que se reproduz pela scisao do proprio corpo; scissiparo. Fissura, fenda estreita, alongada e pouco profunda. Fissuragao, estado daquillo que esta fendido. Fistulado, que é semelhante a fistula, que é¢ excavado interior- mente em forma de tubo ; fistuloso. Fitaceo, que é a modo de fita. Flabellado, que é em forma de leque; flabelliforme, flabellar. Flagello, designacfo do appendiculo vibratil, filiforme e hyalino, que serve aos movimentos de certos zoosporios e bacterias. Flavescente, que tem a cdr amarelada do ouro, tirante ao flavo, ou loiro. Flavo, que tem a cor de ouro, loiro, fulvo. Flexuoso, que é volteado, recurvado em varios sentidos; sinuoso, tortuoso. Flosculoso, que é a modo de uma florzinha. Fogagem, diz-se da doenca das plantas em que se manifestam pe- quenos borbulhos avermelhados. Folhear, que nasce ou existe nas folhas ; que é pertinente as folhas. Foliaceo, que tem a natureza ou 0 feitio de folha. Foliicola, diz-se do fungo que se desenvolve, que vive, ou cresce sobre as folhas. Frondicola 0 mesmo e, quicd, melhor que foliicola. Frustraneo, diz-se do fungo que nao produzio frutificagao, ou cuja frutificacao nao attingio a madureza. Frutificagao, designa a disposicao e 0 ajuntamento dos orgams do fungo destinados 4 produccao dos elementos reproductores. Fulcro, designa appendiculo de aspecto vario que orna perithe- cios, e serve de caracteristico para a differenciacao de generos, tal como acontece nas Erysiphaceas. Fuligineo, que tem a cor do café; denegrido como a fuligem ; adusto. Dezembro, 1922 =GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGICO 77 2 eS EE EE a ee eee ieee ae Fulvo, que é amarelo tostado ; aloirado, fulviado. Fumagina, induto fuliginoso, espésso, formado por fungos das Perisporiaceas na superficie de folhas, ramos e frutos. Fungao, designa tambem a cravagem dos cereaes. Fungicida, designacio generica das substancias empregadas no combate contra fungos. Fungicola, designa o fungo que vive em outros cogumelos. Fungo, 0 mesmo que cogumelo. Fungosidade, diz-se da doenca das vinhas manifestada pela de- composicao das raizes, separacio da casca e formagio de espessa réde de filamentos brancos em volta das raizes. O termo merece estender-se as formacgdes semelhantes em outras plantas, sem embargo da cor dos filamentos. _ Funiforme, que tem a forma, que € a modo de cordio. Furfuraceo, o mesmo que farinaceo. Fusco, que é tirante ao negro; escuro. Fuselado, o mesmo que afusado ; fusiforme. G Gafa, denominacao generica da doenca dos frutos que os en- gelha e faz cair. O vocabulo é usado em Portugal para designar doenca das azei- tonas, que tem os caracteristicos apontados. Pareceu-nos util genera- liza-lo as doencas similares de quaesquer frutos. Galha, denominacao da excrescencia que se nota nas plantas, de- vida ao ataque de agentes parasitarios (animaes e vegetaes), ou a accio de agentes telluricos. Neste ultimo caso cremos ser pretferivel intumescencia, ou grumo, ou granulacao. Gallicola, diz-se tanto do fungo que vive em galhas, como do que as determina. Neste ultimo sentido, porém, deve preferir-se ‘‘gallifero”. Gallifero, designa o fungo cujo parasitismo occasiona a formacao de galhas. Gamosporo, que tem os esporios soldados uns com os outros. Como derivado, cremos, vale dizer-se ‘‘gamosporio” 0 esporio con- stituido pela soldadura de varios outros, por glomerulas, qual acontece, por exemplo, como esporios de algumas Ustilagineas. ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1e3 J ea) Gangrena, designa a mortificacio de tecidos com reaccao vital nas partes contiguas as mortificadas. Gargo, que é esverdeado, verde-azulado ; chlorino. Geladura, queima das plantas produzida pelo effeito das geadas, pelo frio. Geniculado, que é dobrado em angulo ao feitio de joelho. Gibboso, que é corcunda ; que tem corcova mais ou menos con- vexa : geboso. Gigantismo, designa a anomalia caracterizada pelo desenvolvi- mento excessivo de um orgam. Glabrescente, que se torna glabro pela perda ou destruicao dos pélos. Glabrismo, designa a anomalia caracterizada da ausencia, ou perda accidental de pélos em orgams normaimente pilosos. Glabriusculo, que ¢ quasi desprovido de pélos, quasi glabro. Glaucescente, que é da cor verde-mar; chlorino, glauco. Gleba, designa a porc¢ao fertil do corpo frutifero dos Gastero- mycetes e das Phalloideas. | Gommose, designacao collectiva de doenca das plantas, que, entre os caracteristicos principaes, manifesta a produccao morbida de gomma ou de liquido com o aspecto gommoso, por effeito de alteragao, de corrup¢ao organica. Diz-se, outrosim, da produccao normal exaggerada de gomma. Granulagao, diz-se de globulos, de granulos que se formam na superficie ou no interior de um orgam. Griseo, que ¢ cinzento, cinereo. H Habitaculo, designa a regiao, ou o substrato em que se desen- volve o fungo. Traduz habitat. Haustoria, designa o appendiculo, de forma varia, mediante o qual fungos absorvem alimentos das cellulas dos orgams parasitados ; sugador. | Helicosporio, designa 0 esporio dobrado em espiral, Dezembro, t922 ~=GLOSSARIO MYCOLOGICO E PItYTOPATHOLOGICO 79 Helionose, designacao generica para os accidentes morbidos de- terminados pela accdo dos raios solares. Heliose, diz-se das manchas das folhas causadas pela accao dos raios solares. Helminthoide, que tem o aspecto de verme. Hernia, diz-se principalmente dos tumores formados nas_ raizes das Cruciferas por effeito do parasitismo de Plasmodiophoraceas. Hernia das couves. Heterogamia, diz-se da conjugacao de duas gametas desse- melhantes, de heterogametas. Heterogamo, que produz gametas dessemelhantes. Heteroica, diz-se da Uredinea que requer mais de uma_ planta -hospedeira para completar o cyclo vegetativo. Comp. com ‘Au- toica”’. Heteromorpho, que apresenta estructuras ou formas diversas. Heterosporo, diz-se do fungo que produz esporiocom feicgdes differentes ; diversisporio. Hirsuto, que é erricado, que é cheio de pélos rijos; hispido, Homoico, 0 mesmo que auloico. Homomorpho, que tem a mesma forma. Hospedeira, diz-se da planta em que vive o fungo; hospeda, hospede. Hyalino, que tem a apparencia do vidro; vitreo. Hyalodicto, designa 0 esporio hyalino dividido por septos trans- versaes e longitudinaes. Hyalodidymo, designa o esporio hyalino uniseptado. Hyalophragmo, designa o esporio hyalino dividido por mais de um septo transversal. Hyalosporio, designacao do esporio hyalino. Hymenio, designa 0 conjuncto, a reunido. de ascos, ou de basidios, e accessorios. Hymenophoro, diz-se do estrato que produz o hymenio. Hypergenesia, diz-se do desenvolvimento anormal de elemento anatomico no meio de um tecido, ou de um tecido no meio de um orgam. Hyperplasia, diz-se da proliferacgao exaggerada das cellulas. 80 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI,Ns. 1 e 2 Hypertrophia, diz-se do crescimento excessivo de orgam, ou de tecido, sem alteracao real na sua estructura; e devido 4 nutricao dema- siada. Hypha, designa qualquer filamento, simples ou ramificado, do mycelio. Hypophyllo, diz-se do fungo que se desenvolve na pagina inferior da folha. Comp. com ‘‘Epiphyllo”, e com ‘‘Amphigeno”. Hypostroma, diz-se do estroma wie Jo tao somente na base do perithecio, ou do pycnidio. Diz-se tambem da base em que assenta o estroma. Hypotrophia, indica a nutricao deficiente. I Ichthyose, designacao collectiva para as doencas dos vegetaes cara- cterisadas pela escamagao das partes atacadas. Im narginado, que nao tem cercadura, borda de aspecto differente. Maculas immarginadas, Imnunidade, predisposicao congenita ou adquirida que isenta certas plantas de doengas que atacam outras da mesma especie, e sitas no mesmo meio. Incrassado, que € engrossado, crasso. Indusia, revestimento peculiar de certos fungos. Inflado, que é intumescido, inchado. Innato, que adhere pela base ao apice do supporte; que esta immerso apenas por metade. Intercalar, diz-se do crescimento que nao se faz no apice, mas entre este e a base. Intumescencia, designa as hypertrophias localizadas que se desen- volvem nas plantas. Involutoso, que tem as bordas voltadas para dentro. Isabel, que tem a cor baga, trigueira, parda, pardacenta. Isogamia, diz-se da conjugacao de duas gametas de forma seine- lhante, de isogametas. Isogamo, que produz gametas semelhantes. Dezembro, 1922 GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGICO 8r L Laciniado, que ée dividido, recortado em tiras estreitas e irregu- lares; que tem lacinias. Lactescente, que encerra succo leitoso ; tirante A cor branca do leite. Lactifero, que tem ou produz liquido leitoso. Lageniforme, que e semelhante 4 bilha. Lamella, designacao das laminasinhas membranaceas, radiantes, livres ou anastomosadas, que formam o hymenio das Agaricaceas. Lapilloso, diz-se do fruto em cujo mesocarpo se pueo rag partes endurecidas. Latericio, que ¢ do vermelho do tijolo. Lenhoso, que tem a consistencia, ou a apparencia da madeira ; li- gniforme. Leucosporio, 0 mesmo que hyalosporio. Lignicola, diz-se do fungo que vive na madeira, no lenho. Lignificagéo, conversao em corpo rijo qual a madeira. Lineolar, diz-se de esporio em que se divisam tracos, linhas, ou que taes apparentam. Liosporio, designa 0 esporio lizo. Lithiase, formagdo de concrecdes esclerosas no mesocarpo do fruto. Lithiase das péras. Livido, que é da cor lilaz escuro, arroxado. Loculado, que esta dividido em cellulas, loculos. Lophotricho, que tem tufo de flagellos, ou de pélos, num dos polos. , Lunulado, que tem o aspecto de crescente, de meia lua; luni- forme, luniflado. Luteolo, que ¢ ligeiramente amarelo; que é tirante ao amarelo, alaranjado, pallido, lutescente. M Mamiloso, que tem excrescencia similhando mamillo. Mangra, diz-se da doenca procedente do orvalho ou da humidade do ar e que impede vinguem e medrem frutos e espigas. Frulo, espiga 4889 6 82 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. EMED. VETER. Vol. VI, Ns. re 2 mangrados: fruto, espiga mal nutridos, mal vegetados pelo effeito da muita humidade. Por extensao, cremos, poder-se-ia applicar o termo a todo o defi: nhamento das plantas oriundo da excessiva humidade atmospherica. Marginado, que tem cercadura, que tem bordas de aspecto e cor differentes. Maculas marginadas. Megatosporio, designa o esporio grande e engrossado. Mela, diz-se das doencas oriundas da seccura do solo, que impede a medranca e torna pecos os frutos. O vocabulo parece servir para designar o a que os francezes de- nominam ‘‘ échaudage du blé”. Melanose, doen¢a que ataca as folhas, ramos novos e assim frutos das laranjeiras, caracterizando-se pelo apparecimento de pequeninas pus- tulas negras, que se cresceim em tamanho com o desenvolvimento dos orgams attingidos. A doenca é peculiar dos tecidos novos e succulentos, e a sua causa ainda esta por ser determinada com exactidao. Melanosporio, diz-se do esporio muito escuro. Membranaceo, que tem a apparencia, que é da natureza de mem- brana. Meniscoide, que é convexo de um, concavo do outro lado, a seme- Jhanga de menisco. Mesosporio, designacao de teleutosporio unilocular que, muita vez, se encontra em soros de teleutosporios loculados. Em certas especies do genero Puccinia os mesosporios sao tao nu- merosos que difficilmente se encontram teleutosporios biloculares caracte- risticos do genero. Cite-se, para exemplo, 0 Puccinia lantanae Farl. (muito encontradico entre nds), que, pelo facto apontado, foi tambem, classificado no genero Uromyces. Metagenetico, que pertence, ou ¢é relativo 4 geracdo alternante. Metatrophico, diz-se de bacterio que nao pode viver sem ter ao dispor materias organicas azotadas e carbonadas. Micronio, designa a unidade de medida adoptada em micrographia e correspondente ao millesimo de millimetro. | Diz-se tambem #micro, que ja é prefixo designativo de pequenez ; valendo notar que usualmente se emprega o proprio vocabulo grego micron. Dezembro, 1922 + GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGICO 33 Mildiu, designacdo collectiva das doencas causadas por fungos das Peronosporaceas, Miniado, que é dacor vermelha muito viva ; de zarc4o, dé cinabrio. Moniliforme, que é a modo de rosario. Monotricho, que é provido de um sé flagello, ou de um sé pélo. Mosaico, doenga infecciosa que, entre outros caracteristicos, apre- senta a alternancia de manchas claras e sombrias ( formando mosaico : em folhas tanto ou quanto corrugadas. Especialistas ha que julzam o mosaico é doen¢a physiologica; de outro lado experimentos deram-no como consequente de um como “‘ virus ”, em cyjo espalhamento aphidios representam papel saliente, e. noticias al- vicareiras de indagacdes mui recentes fazem acreditar o mosaico deve ser imputado ao parasitismo de trypanosomas. Mucro ou mucron, em mycologia, designa especialmente o pro- longamento, o appendiculo hyalino, conoide, tanto ou quanto agudo, que termina alguns esporios. " Mucronado, que é provido de mucro ; que se termina em mucron. Multigeno, que abrange muitos Seneros, ou muitas especies. Muriculado, que é cheio de pontas similhando espinhos, Muriforme, que tem divisdes transversaes e longitudinaes. Dictyo- sporios Ou esporios muriformes. ~ Mutico, que é lizo, glabro. N Necrose, mortificacio dos tecidos derivada da accao de parasitos, ou da de agentes nao parasitarios, e que de commum se exterioriza por manchas tanto ou quanto escuras. Nitente, que é brilhante, luzidio. Nubiloso, que é como ennevoado, pouco distincto, um tanto turvo. O Obclavulado, que é€ da forma de clavula invertida. Obconico, que tem a forma de cone invertido. Obducto, que esta occulto, tapado. Obovoide, que é mais largo na extremidade superior do que na in- ferior ; que é em forma de ovo invertido. 84 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1e 2 Obsidente, que cerca, que esta em volta de. Obvolvido, que se enrola sobre ou em torno de outro; que do- brados a meio o lado de um se intromette entre os lados do outro. Ocellifero, que tem, ou que produz manchas orbiculares. Ochriase, designa o amarelecimento morbido das plantas. Diz-se tambem ochrose. Oidio, diz-se das doencas causadas pelos fungos do genero Oidium, forma imperfeita das Erysiphaceas, ou Erysibaceas como advogam alguns autores. Vulgarmente diz-se tambem cinza ou cinzeiro. Oriforme, que tem forma de bocca. Ostiolo, designa a pequena abertura circular por onde se escapam os esporios de perithecios e de pycnidios, que attingiram .a maturidade. Ee. Paleacea, que tem a consistencia e apparencia da palha; da natu- reza da palha. Pallido, que é de cor branco-sujo. Panduriforme, que é apertado no meio e arredondado para as extremidades ao feitio da viola. Papilla, pequena protuberancia, a feigao de mamillo, que se observa em orgams de fungos. Papyraceo, que é delgado e secco como o papel. Parablasto, diz-se da doenca que € acompanhada de alteracdes anatomicas dos tecidos. Paraphyse, filamento esteril, no geral incolor, simples ou ramoso, de forma variada, que se encontra no interior do corpo frutifero de va- rios fungos. As paraphyses, muita vez, mostram exercerem papel protector dos elementos frutiferos, hajam vistas, por exemplo, para o que se observa em perithecios de algumas Hysteriaceas. Paratrophico, diz-se de bacterio que se desenvolve em tecidos de organismos vivos. © mesmo e que parasito. Parvulo, que é muito pequeno. Pathogeno, que produz doenca. Dezembro, 1922 GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGICO 85 Patulo, que é largo. Conidiophoros patulos, paraphyses patulas, etc. Pedicello, disigna o supporte, ou pequeno pedunculo filiforme de esporios. Diz-se outrosim do adelgacamento da extremidade inferior: ascos pedicellados s4o os que teem a parte inferior adelgacada, formando pedi- cello, mais ou menos longo. Pediculo, designa 0 supporte, 0 como hastil de cogumellos supe- riores. Peloria, diz-se da transformacao anomala de flor irregular e asy- metrica em outra perfeitamente regular e symetrica. Peltado, que é em forma de escudo, de pelta. Penicilliforme, que tem a feicao de pincel ; penicillado. Peridio, designa especialmente o estrato externo que reveste a gleba nos Gasteromycetes. Diz-se tambem, generalizando, do envolucro externo de esporangio poculiforme. Periphyse, diz-se da producc¢ao filamentosa que, a guiza de pélos, reveste a parte interna superior de perithecios, especialmente o collo e o ostiolo. Periplasma, diz-se, nos Oomycetes, do protoplasma que, no oogo- nio, circunda a oosphera, nao tendo participado da conjugacao. Perithecio, designa tao somente o corpo frutifero que produz ascos. Perithricoso, que é piloso em toda a superficie. Persistente, que permanece no supporte até a completa madureza. Petalodia, designa a transformacio anomala de orgams em es- tructuras similhando petalas pela cor e pela consistencia. Petalomania, designa a formacao anomala de excessivo numero de petalas. Phacoide, que tem o feitio da lentilha. Phellose, diz-se da produccio accidental de cortica. Phéophragmo, que é escuro e dividido por septos transversaes. Phéosporio, designa o esporio escuro. Photogeno, diz-se de bacterio que produz phosphorescencia. Phyllodia, diz-se da anomalia manifestada pela substituicio do limbo folhear por expans4o foliacea do peciolo. 86 ARCH. DA ESC, SUP. DE AGRIC. EMED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e2 Phyllodio, peciolo achatado com apparencia de folha. Phylloide, que tem a forma de folha. Phylomania, diz-se da producciéo anomala e excessiva de folhas. Phymatose, designa doenca tuberculosa das laranjeiras. Phytogeno, que se desenvolve nos vegetaes. Piceo, que é preto como pixe; que é semelhante ao pez. Pileo, designa 0 esporophoro expanso de cogumellos superiores, ao qual vulgarmente se cognomina chapéu. Pilosismo, diz-se da anomalia manifestada pelo desenvolvimento de pélos onde poucos, ou nenhuns crescem. Pisiforme, que é ao feitio da ervilha. Pityriase, diz-se de doencas caracterizadas por pequenas manchas rosadas e escamosas. Plasmodio, porcao de protoplasma desnudado, plurinucleado e mas nifestando movimentos ameboides. . Pleiomero, que tem grande numero de partes, ou de orgams. Pleiotomia, designa a multipla divisao apicilar. Plexo, diz-se do entrelacamento de filamentos, similhando réde. Plicado, que é dobrado, que tem dobras. Polia, designagao vulgar de doencas das Cpcieren produzida por fungos das Cystopodaceas. Vide ‘‘Albugem”. Polycladodia, designa a anomalia manifestada pelo excessivo crescimento dos ramos. Diz-se tambem ‘‘polycladia.” Polymorpho, que tem muitas formas; que é sujeito a variar de forma. Polyphyto, diz-se do fungo que parasita plantas de especies diffe- rentes. Polytypo, diz-se do fungo que tem muitas especies. Potra, designa doenca dos vegetaes caracterizada por saliencias nodosas na niet ou na raiz. Em parte 0 mesmo é que ‘‘hernia”. Primordio, indica o estado ou desenvolvimento inicial de um orgam. Proliferagao, ou prolificagao, diz-se da extensio anomala do orgam, ou de suas partes, conservando ou mudando a respectiva forma, Dezembro, 1922 +GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGICO 87 Promycelio, designa especialmente o tubo, o filamento germinativo (basidio) do esporio (probasidio), que produz esporio secundario (espo- ridiolo) bem differente do primeiro, e de cuja germinacao provém o mycelio definitivo. Hajam vistas, para exemplo, a germinacao do teleutosporio nas Ure- dineas: 0 teleutosporio (frobasidio) emitte filamento quadriseptado (pro- mycelio ou basidio), de cada qual das cellulas nasce um esterigma em cujo apice se forma o esporidiolo (basidiosporio), que, germinando, da nascimento ao mycelio definitivo do fungo. Muita vez, em circunstan- cias especiaes, os esporidiolos germinam antes de desarticulados dos esterigmas e produzem esporios a elles semelhantes. Bom é frisar que nao raro se observa nascer na extremidade do tubo germinativo de conidios outro conidio com elles parecido ; commum é tal verificar-se em conidios do Gloeosporium, ou do affim Collelotri- chum, quando germinando em gotta pendente. Pronagao, indica o estado de inclinacao para deante, com a face anterior para baixo. Prono, que esta inclinado, ou deitado com a face anterior para o chao. Prosenchymatico, que é constituido pela aggregacao de _fila- mentos, ou de longas cellulas. Prototrophico, diz-se de bacterio que nao requer compostos or- ganicos para a sua nutricdo; ou que com pouco de carbono organico pode retirar da atmosphera o nitrogenio de que carece; ou, ainda, que como minimo de materia organica pode obter a precisa energia pela dissociacao de corpos inorganicos. Exemplos: bacterios nitrificadores, bacterios dos nodulos radi- culares das leguminosas, bacterios do enxofre, do ferro, etc. Pseudomembrana, estructura que tem a apparencia ea consistencia de membrana. Pseudoparaphyse, designacio de alguns autores para o fila- mento dilatado e muito desenvolvido que as vezes se encontra no in- terior do corpo frutifero de alguns fungos, tal acontece em certas es- pecies de Aylaria. Pssudoparenchyma, tecido a modo de parenchyma formado do enredamento e soldadura de filamentos. Pssudoperidio, diz-se da parede de cellulas polyedricas que limita o écidio. 88 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI1,Ns.1 62 Pseudopodio, designacao de prolongamento temporario e movel das estructuras ameboides, tal o plasmodio. Pseudostroma, diz-se quando o mycelio, misturado a detritos do substrato, torna-se quasi indistinguivel, notando-se principalmente a alteracio, maior ou menor, dos tecidos da planta, qual por exemplo acon- tece em fungos dos generos Valsa e Diaporte ; falso estroma. Puniceo, que é da cor escarlate ; miniado. Puriforme, que é semelhante a pus. Purpuraceo, que é tirante a cOr purpura. Pustula, designa pequena elevacio formada por frutificagao de fungos, ou por lesdes delles oriundas. Pustulas ou soros das Uredineas. Pyrenoide, que é 4 semelhan¢a de caroco. Q Queima, designacio vulgar e collectiva de doenca manifestada pelo deseccamento das plantas, ou de algumade suas partes, que se mostram como queimadas. A queima pode originar-se de ataques parasitarios, ou da accao de agentes telluricos. Comp. com «Sécca». R Racemoso, que mostra a configuracio de racimo; racimulado. Radicicola, oy radicola, que vive nas raizes ; rhizophilo. Radiciforme, que tem semelhanca, ou a configuragao de raiz. Ramicola, que se desenvolve nos ramos. : Receptaculo, designacio technica do corpo frutifero dos Gaste- romycetes. Diz-se tambem no sentido de parte de corpo frutifero na qual se agrupam os orgams reproductores € seus accessorios. Autores pretendem para o vocabulo a significagao de corpo frutifero, largamente aberto ; quica pela tal ou qual conformidade com o calice (receptaculo) das Phanerogamicas. Outros, entretanto, ampliam-lhe o significado a va- riados corpos frutiferos: perithecios, pycnidios, etc. Refracto, que é virado, voltado para traz; retroverso. Dezembro. 1922 GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGICO 89 Resemeadura, designa a transplantacdo de germe de uma cultura para novo meio de cultura. Resupinado, que tem voltadas para cima as partes que de or- dinario sao voltadas para baixo. Os fungos dos generos. Poria, Odontia, Corllcium, por exemplo, sao fungos reswpinados : o hymenio é voltado para cima. Retiforme, que é disposto a feicio das malhas de rede. Retroverso, o mesmo que refracto. Revolutoso, que é revirado, enrolado da margem para fora, ou do apice para baixo. Rheuma, designacdo do corrimento de humor espésso nas plantas: Rhizoide, diz-se de pequena estructura similhando raiz. Rhizomorpho, que temo aspecto de raiz; que é ramificado a modo de raiz. Rhizophilo, o mesmo é que radicicola. Rhomboide, que é ao feitio de losango. Rima, designa o sulco pequeno e estreito ao longo do qual se faz a dehiscencia das frutificagdes de varios fungos. Rimoso, que é finamente estriado. Rorido, que é salpicado de pequenas gottas. Rostrado, que se prolonga superiormente num como bico ou focinho. Rostro, diz-se do prolongamento um tanto conico da parte su- perior de um orgam. Rubescente, que é tirante ao rubro. Rubiginoso, que é da cor de ferrugem. Rufo, que é ruivo, loiro-avermelhado. Ruvinhoso, que é carunchoso, carcomido. Ss Saculiforme, que é a modo de saculo, de pequena bolsa. Saprogeno, diz-se de microorganismos, especialmente bacterios, cuja presenca determina a putrefaccio. Saprophilo ou saprophyto, que vive em substancia morta, go ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns.1e 2 Sarciniforme, que ¢ arrumado de modo adar ao todo a con- figuracao cubica. Sécca, deseccamento rapido, inesperado, da planta por effeito de variagoes bruscas da atmosphera. O vocabulo, na accepc4o acima, ouvimo-lo a lavradores nortistas; mas, em boa razao, define 0 mesmo phenomeno definido por apo- plexia, cujo caracteristico essencial € a deseccagao subitanea, total ou parcial da planta; isto nao obstante o conhecimento das causas pri- marias ou secundarias, directas ou indirectas, proximas ou remotas, parasitarias ou nao parasitarias. Entretanto, cremos, vale guardar o sécca, que € da nossa gente, ao menos para dispensarmos, por inutil, o estranho brusca, termo popular de lavradores na Italia, o qual ulti- mamente se vem procurando intrometter entre nos, tanto mais que em portuguéz brusca j4 € nome vulgar de uma planta. Seminicola, que ataca as sementes ; que cresce nas sementes. Semi-parasita, que so tira parte da sua alimentacao a planta que explora. Septo, designa a pequena parede, o pequeno tabique divisorio. Setaceo, que tem a natureza da cerda. Sigmoide, que tem as duas extremidades curvadas em direcgdes op- postas como o S. Soro, designacio especial da frutificacio, do corpo frutifero das Uredineas e das Ustilagineas. Subiculo, diz-se da trama mais ou menos frouxa formada 4 super- ficie dos orgams pelo entrelacamento de hyphas, na qual se immergem parcialmente perithecios, ou pycnidios. Substrato, designa de modo geral o logar, a parte em que cresce 0 fungo. Subulado, que termina em ponta como a sovéla; assovelado. Suspensor, designa, nas Mucoraceas, a parte conica, ou aclavulada do filamento que sustem a gameta apos a delimitacao desta. Syncarpia, designa a anomalia caracterizada pela fusao lateral de dois ou mais fructos, resultante da uniao lateral de duas ou mais flores, da synanthia. Synnemio, no sentido restricto designa a frutificacio das Estilba- ceas. No geral indica o fasciculo erecto, a como columna formada pelo conchegado ajuntamento de conidiophoros parallelos. Dezembro, 1922 GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGICO gt T Teleutosoro, designa o soro que produz teleutosporios. Teleutosporio ou probasidio, designacio da forma mais elevada dos esporios das Uredineas; e de cuja germinacgdo provém o promycelio ou protobasidio. Teretiforme, que é cylindrico. Testaceo, que é da cor acobreada do tijolo. Tetragono, que tem quatro angulos, ou quatro quinas. Thallo, designacao do corpo vegetativo dos fungos. Nao vem fora de logar dizer que consoante BLAKESLEE certas Mucora- ceas sao homothallicas, outras heterothallicas. Nestas os zygosporios sao produzidos por conjugacao de gametas provindas de dois thallos diffe rentes ; naquellas os zygosporios procedem da conjugacgao de gametas de um mesmo thallo. Thermogeno, diz-se de microorganismos que produzem calor. Thermophilo, diz-se do microorganismo que exige temperatura elevada para o seu desenvolvimento. Thiogeno, diz-se de bacterio que motiva ou determina a produccao, a libertagao do enxofre. | Toruloide, que tem o aspecto de cadeia. Toruloso, que tem saliencias circulares ; que tem torulos. Trichoide, que ¢ a semelhanca de um cabello. Triquetro, que tem tres angulos ; trigono. Tristico, que é disposto em tres series, ou fileiras. Truncicola, que se desenvolve em troncos. Tuberculado, que tem nodosidades quaes tuberculos. Tumefacto, que é dilatado, inchado, tumido; tumente. Tunica, diz-se da membrana ou do envoltorio de certos orgams. Turbinado, que € a semelhanca do cone invertido. Typo, diz-se do especime sobre o qual se observaram os caracte- risticos especiaes, que servem de base a affirmativas originaes. Comp. com ‘* Cotypo”. 92 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e 2 U Umbilicado, que tem o centro deprimido; que tem depressao com 0 aspecto do umbigo. Unciforme, que tem a feicao de garra, de gancho. Uncinado, que termina, ou é recurvado em gancho. Urceolado, que é bojudo no meio, apertado para cima e dilatado na base. Uredoséro, designa 0 soro que produz uredosporios. Uredosporio, designacio de uma das formas de esporios do cyclo evolutivo das Uredineas. Uromorpho, que é¢ em forma de cauda. Utero, nos Gasteromycetes, o mesmo que receptaculo. V Valseo, que tem os perithecios dispostos circularmente no estroma quaes os do genero Valsa. Vassoura de feiticeira, designacao vulgar da hypertrophia ca- racterizada pela ramificagao excessiva localizada numa vergontea. Véo, designa nas Agaricaceas 0 envolucro especial dentro o qual se desenvolve 0 esporophoro, no todo ou em parte. Distinguem-se 0 véo universal ou volva e o parcial ou marginal: O primeiro enyolve todo 0 esporophoro, rompendo-se com a expansao do pileu ; o segundo, cobre o hymenio e, nos esporophoros jovens, parte da margem do pileu para a face do pediculo. Vide « Anel ». Versicolor, que é de varias cOéres; que tem cores cambiantes ; furta-cor. Verticillado, que tem mais de duas ramificagdes partindo do mesmo plano de um eixo commum. Villoso, que é€ coberto de pélos. Virente, que se faz verde. Viroso, que € venenoso. Viscido, que é viscoso. Vitellino, que ¢ da cor amarela da gemma do ovo. Dezembro, 1922 GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGICO 93 Volva, designa a membrana espessa em forma de bolsa que nas Agaricaceas envolve o esporophoro por differengar-se, ainda muito joven. E’ a designacao especial do véo universal. x Xyloide, que tem o aspecto de madeira. Xylophilo, Ou xylophyto diz-se do parasito que se desenvolve no xylem. Z Zonado, que é circumdado de faixas de aspecto e cores differentes. Zoogléa, diz-se, nos Esquizomycetes, da colonia embebida em sub- stancia gelatinosa. Zoosporangio, designa 0 esporangio que produz esporios ciliados e que teem movimentos. Zoosporio, designa o esporio ciliado e mobil produzido num espo- rangio. Zygosporio, designa o esporio formado pela conjugagao de duas gametas equivalentes ; por zygose, por isogamia. ‘Em mycologia deve preferir-se este vocabulo a zygolo, que tem ap- plicacéo menos restricta. Zymogeno, diz-se de microorganismos, mormente bacterios, que produzem fermento, ou, por outra, cuja presenca determina fermentacao. 04 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC..E MED. VETER. Vol. VI. Ns. 1 e 2 Vocabulos latinos, ou alatinados, @ seus comespondentes em portugues © A A, prefixo de negacao. AB, de, da parte de. ABHORRENS, ENTIS, differente. ABIENS, EUNTIS, apartando-se, desvian- do-se, diffundindo-se. ABNORMIS, anormal. ABUNDE, abundante. AC, e, como. ACCESSUS, A, UM, que esta approximado. ACIES, El, gume. ACER, ACRIS, ACRE,pontudo, agudo. ACUS, US, agulha. AD, para, junto de. ADDUCTUS, A, UM, enrugado, franzido. ADESSE, eStar presente. ADHIBITUS, A, UM, que esta applicado, approximado. : ADHUC, além disso, até aqui. AD INTERIM, por enquanto, proviso- riamente. ADMODUM, muito, excessivamente; pou- co mais Ou menos. AEGRE, difficilmente, pobremente. AFFIXUS, A, UM, pregado, unido. AFFLATUS, A, UM, inchado, inflado, in- tumescido. AGER, AGRI, campo, terreno cultivado. ALBOLUTESCENS, ENTIS, amarello esbran- quicado. ALIENUS, A, UM, alheio, estranho. ALIQUANDO, algumas vezes. ALIQUANTISPER, ou ALIQUANTO, algum tanto, um pouco. ALIUS, A, UD, outro, o outro. ALIUS 26, ALIUS. . <4:11nS... 4), outkeSee. ALPIS, IS, alpestre, das montanhas. ALTE, profundamente. ALTITUDINO, INIS, altura. ALUTACEUS, A, UM, dacor isabel. AMPLECTENS, ENTIS, enroscando. AMPLEXUS, A, UM, que esta compreen- dido, rodeado, abracado. ANCEPS, CIPITIS, que tem duas cabegas, dois lados, duplo. ANTICE, em frente. APUD, junto, diante de, segundo, con- forme. ARCTE ou ARTE, estreitamento, aperta- mento. ARDESIACUS ou ARDOSIACUS, A, UM da cor da ardosia. ARENS, ENTIS, deseccado, resequido. ARESCENS, ENTIS, que se torna secco. ARIDUS, A, UM, secco. ARRECTUS, A, UM, qe esta levantado, direito, em pé ; inteirigado. ARRHIZUS, A, UM, sem raizes. ASSURGENS, ENTIS, ascendente. ASTERIGMATICUS, A, UM, que nao tem esterigma ; sessil. ASTERINEUS, A, UM, que tem o aspecto de estrella ; asteroide. ASTROMATOIDEUS, A, UM, que nao tem estroma. ATER, TRA, TRUM, negro, escuro. ATQUE, e, tanto como. ATRATUS, A, UM, ennegrecido. ATTENUATUS, A, UM, adelgacado, agu- cado. ATTINGENS, ENTIS, tocando em, che- gando a. ATTOLENS, ENTIS, erguendo-se, levan- tando-se, elevando-se. (*) Consoante ja se advertiu, na lista figuram tao somente os vocabulos que muito discordem na graphia, ou divirjam no significado; pois queo collimado € facilitar o entendimento das dia- gnoses latinas. Dezembro, 1922 GLOSSARIO MYCOLOGIGO E PHYTOPATHOLOGICO 05 ATYPICUS, A, UM, anormal, diverso do typo ; sem precisao. AUCTIO, ONIS, augmento, crescimento. AUCTUS, A, UM, amplificado, accrescen- tado. AURANTIACUS, A, UM, da cor da _ la- ranja. AURATUS, A, UM, da cérdo oiro. AUT, ou. AUT..., AUT..., quer..., quer.... AUTEM, mas, entretanto, ora, tambem. AVELLANEUS, A, UM, pardo, da cor da avella. AZONUS, A UM, que naoé zonado. AZUREUS, A, UM, azulino, azul. B BACCA, AE, baga. BOTRYOSUS, A, UM, racemoso. BRACHYATUS, A, UM, ramoso, provido de ramos semelhantes a bracos. BREVITER, brevemente, ligeiramente. BREVIUSCULUS, A, UM, muito curto. BRUNNEOLUS, A, UM, tirante ao bruno, ao castanho ; brunéte. BULLA, AE, bolha, inchaco, tumescencia. Deriv. bullatus, a, um. BYSSINUS, A, UM, que tem o aspecto byssoide ; cotanilhoso. BYSSISEDUS, A, UM, que esta assentado em cotanilho. BYSSUS, I, cotanilho. C CAESIUS, A, UM, da cor azul desmaiado, azul esverdeado. CAESPES ou CESPES, ITIS, tufo. CAESUS, A, UM, que esta caido por ter sido separado, cortado. CALAMUS, I, hastea, rebento, colmo. CALDARIUM ou CALLIDARIUM, Il, estufa. CALVESCENS, ENTIS, que se torna glabro; glabrescente. CALVITIUM, II, mancha desprovida de pélos. CALYPTRA, AE, capa, véo. CANDICANS, ANTIS, que se embranquece. CANNABINUS ou CANNA, A, UM, fréla- tivo ao canhamo. CANESCENS, ENTIS esbranquicado. CANUS, A, UM, branco, que tem pélos brancos. CAPUT, ITIS, cabeca. CATERVATIM, disposto aos grupos; em- pilhados. CAUDEX, ICIS, caule ; e tambem raiz. CELANS, ANTIS, que esta encobrindo. CELATUS, A, UM, occulto, encoberto. CEREUS, A, UM, ceraceo. CERNULUS ou CERNUS, A, UM, curvado, inclinado para o chao. CETERUM, demais, de resto. CHARTA, AE, papel. Deriv. Chartaceus, a, um. CHLORACEUS, A, UM, chlorino. CINCINNATUS, A, UM, anelado, enro- lado, encrespado. CINCTUS, A, UM, circumdado, cercado. CINGULATUS, A, UM, cercado. CINGULUM, I, cinto, faixa. CIRCA, acerca ; cerca. ; CIRCINATUS, A, UM, circinal, formando um circulo. CIRCITER, nas immediacées ; perto de; quasi. CIRCUMSECTUS, A, UM, cortado ao redor, fendido circularmente. CIRRATUS, A, UM, anelado, encaraco- lado, frisado. Cito, logo, dentro de pouco tempo. CLATHRATUS, A, UM, que tem a dispo- si¢ao de barras cruzadas, ou de ralo, de joeira. CLAUSUS, A, UM, fechado, tapado. COACERVATUS, A, UM, amontoado, ac- cumulado, COALITUS, A, UM, coalescente. COARCTATUS, A, UM, enfeixado, ajun- tado. 96 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI. Ns. re 2 COCHLEARIFORMIS, E, ao feitio de uma colher. CocTUS, A, UM, amadurecido, sazonado. COLLABENS, ENTIS, desfallecente, lan- guido, caido por collapso. COLLATUS, A, UM, ajuntado, reunido, congregado. COLLUM, 1, pescogo, collo de vasilho. COMMIXTUS ou COMMISTUS, A, UM, misturado, commisturado, confundido com. COMPAGINATUS, A, UM, unido, ligado, COMPLECTENS, ENTIS, abrangendo, abar- cando, comprehendendo. COMPLEXUS, A, UM, comprehendido, abrangido, contido ; enlagado. COMPRESSUS, A, UM, comprimido. CONFERTUS, A, UM, amontoado, aglo- merado, muito junto. CONFLATUS, A, UM, inchado, intumes- cido. CONNATUS, A, UM, nascido com outro e formando um so corpo; innato. CONSPECTUS, US, aspecto. CONSPERSUS, A, UM, borrifado, salpicado de gotas. CONSTIPATIO, ONIS, amontoamento aper- tado. ; CONSTIPATUS, A, UM, apertado ; estreita- mente junto. CONSUETUDO, INIS, habito. CONSUETUS, A, UM, habitual, usual. CONSUMPTUS, A, UM, definhado, des- truido. CONTECTUS, A, UM, encoberto, prote- gido, occulto. CONTORTULUS, A, UM, algum tanto tor- cido. CONTORTUS, A, UM, torcido, enroscado. CONTRACTUS, A, UM, contrahido, enco- lhido, estreitado, diminuido. CONVERSUS, A, UM, voltado, virado. COPROPHILUS, A, UM, que nasce sobre excrementos. CORACINUS A, UM, preto. CORVINUS, A, UM, preto ; covinor. COSTA, AE, nervura; encrespadura, ou saliencia sinuosa. Deriv. Costatus, a, um. CRASSITIE, EI, crassidao, crassicie. CRASSITUDO, INIS, crassidao, crassidade. CRASSIUSCULUS, A, UM, algum tanto crasso. CREBER, BRA, BRUM, amiudado, frequen- te, crebo, numeroso, basto. CRETACEUS, A, UM, branco tendente ao amarello. CRIBATUS, A, UM, crivado ; cribriforme. CROCATUS, A, UM, da cor do agafrao, croceo, crocino. CRUCIATIM, cruciforme. CRUENTATUS, A, UM, vermelho da cor do sangue. CRUENTUS, A, UM, de cor sanguinea. CRUSTULINUS, A, UM, da cor isabel ; isa- belino. CUBILE, IS, depressao ou camada a guisa de leito. CUCULLATUS, A, UM, coberto de uma como coifa, de um como capacete, ou capelo. CULTRATUS, A UM, a modo de cutelo. CULTUS, A, UM, cultivado. CUNEATUS, A, UM, cuneiforme. CUSPIS, ITIS, ponta aguda e rija ; cuspide. Deriv. Cuspidatus, a, um. CuTIS, IS, epiderma. CYANEUS, A, UM, da cor azul. D DAEDALEUS, A, UM, labyrinthico. DEALBATUS, A, UM, branqueado, deal- bado. DECIDUUS, A, UM, caduco, desprendido de. DEFECTUS, A .UM, falto, privado; de- fectivo. DEFLEXUS, A, UM, curvado, torcido para um lado; desviado. DEIN, ao depois, em segulda. DEJECTUS, A, UM, caido ; arruinado. Dezembro. 1622 GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHY FOPATHOLOGICO o7 DEMUM, por fim, afinal. DENDRIDICE, semelhante a uma arvore. DENDRIDICUS, A, UM, aroorescente, den- droide. DENIGRATUS, A, UM, ennegrecido, escu- ecido. DENIQUE, emfim, depois, entao; assin, do mesmo modo. DEORSUM OU DEORSUS, embaixo, para baixo, de baixo. DEPENDULUS, A, UM, petidente, depen- durado. DEPLANATUS, A, UM, aplanado, nive- lado, egualado. DEPRESSUS, A, UM, abaixado, achatado. DESCISCENS, ENTIS, apartando-se, dege- nerando. DESINENS, ENTIS, teriinando, acabando. DEUSTUS, A, UM, queimado, tisnado. DIFFRATUS, A, UM, quebrado. DIGESTUS, A, UM, dissolvido. DIGNOTUS, A, UM, caracierizado, singu- larizado, distincto. DILABENS, ENTIS, partiido-se, ou des- tnindo-se por partes. DIMIDIUM, II, metade. DIRUMPENS, ENTIS, 0 mesmo que di- labens. DiRUMPTUS, A UM, quebrado, espeda- cado, dilacerado, arrebentado. DISCRETUS, A, UM, separado, distincto um do outro; posto a parte. DISCRIMEN, INIS, differenca; vallo. DISPANSUS, A, UM, aberto, desdobrado ; estendido, DISPERGENS, ENTIS, espalliando-se, es- tendendo-se por varias partes; lan- gando para um ec outro lado. DISRUPTUS 0 DIRUPTUS, A, UM, quc- brado. DISSECTUS, A, UM, fendido, rachado; dividido ao meio, cortado em dois. DISTANS, TIS, mediato, indirecto, re- moto, afastado. Div, por muito tempo. 3549 inter- DIVARICATUS, A, UM, estendido, espa- lhado, alargado ; aberio. DOLIIFORMIS, E, a modo de barril, de pote ou talha. DOLIUM, Il, pote, talha, pipa. DUBITANTER Ou DUBITATIM, com incer- teza, vagamente. DUM, enquanto que, durante que. DURIUSCULUS, A, UM, algum tanto cons sistente. E ECAUDATUS, A, UM, sem cauda. ECHINATUS, A, UM, espinhoso. EDULIS, E, comivel, edulo. EFFIGURATUS, A, UM, formado, represen- tado. EFFETUS, Ou EFFOETUS, A, UM, nascido, produzido. EGREDIENS, ENTIS, sobrepujanie. EJECTIO, ONIS, eniissao. ELAPHINUS, A, UM, fulvo. ELATUS, A, UM, alto, elevado. ENATUS A, UM, nascido de, brotado, rebentado. ENIM, porque, pois. ERGO, por tanto, pois, ERMINEUS, A, UM, branco. EROSTRATUS, A, UM, desprovido de rostro. ERUCTATUS, A, UM, expellido, langado fora. ERUMPENS, ENTIS, que rompe para appa- recer ; que faz rebentar ; irrompente. ETIAM, tambem, além disso. ETsI, ainda que, embora. EVAGINATUS, A, UM, sem bainha. EVANIDUS, A, UM, languido, evanescente. EVIDENTIUS, A, UM, mais claramente. EVOLUTUS, A, UM, desenrolado, desen- rugado, desenvolvido. EVOLVENS, ENTIS, desenvolvendo-se, evolutivo. EXALBESCENS, ENTIS, branquejante. EXALBIDUS, A, UM, esbranquicgado, alva- cento, 98 ARCH, DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1e 2 ii: OE es os A ek ce) ee ee ae A ee EXAPPENDICULATUS, A, UM, sem appen- dice. EXARIDUS, A, UM, completamente secco. EXASPERATUS, A, UM, ourigado, aspero. EXCIPULIFORMIS, E, a modo de taga. EXESUS, A, UM, carcomido, estragado, arruinado. EXILIS, E, delgado, pequeno, miudo. EXITUS, US, saida, escapamento. EXORIENS, ENTIS, nascendo, appare- cendo, levantando-se. EXPALLENS, ENTIS, fazendo-se pallido. EXSERTUS, A, UM, patente, manifesto. EXSILIENS, ENTIS, saindo, escapando, EXSUCCUS, A, UM, que nao tem succo ; deseccado. ’ EXTIMUS, A, UM, collocado na extremi- dade; que esta mais apartado do meio. EXTRA, fora, além de ; no exterior. ExTus, da parte de fora. F FASTIGATUS ou FASTIGIATUS, A, UM, ele- vado em ponta conica. FERE, quasi, pouco inais Ou menos. FIMUS, I, esterco. FISSUS, A, UM, fendido, rachado. FLEXUS, A, UM, dobrado, curvado. FLUXILIS, E, fluido, liquido. FOEDATUS, A, UM, desfigurado, defor- mado. FORAMEN, INIS, buraco. FORSAN OU FORSITAN, talvez. FORTASSE, taivez. FORTITER, fortemente. FRACIDUS, A, UM, apodrecido, bolorento. FRACTUS, A, UM, quebrado. FRUSTULATUS, A, UM, composto de pe~ dagos. FRUSTRUM, I, pedago, fragmento. FULCITUS OU FULTUS, A, UM, sustentado, supportado. FURFUR, URIS, farelo. FURFURELLUS, A, UM, coberto de um como farelo ou farinha. FURVUS, A, UM, escuro. FUSCATUS, A, UM, pardacento, trigueiro. FUSCELLUS, A, UM, algum tanto trigueiro. FUSCESCENS, ENTIS, escurecendo-se. FUSCIDILUS, A, UM, algum tanto fusco ou dennegrido. G GALERIFORMIS, E, ao feitio de capacete, ou de calota ; galeiforme. GIGNENS, ENTIS, produzindo, dando nas- cimento ; causando. GILVUS, A, UM, isabelino, abaganado. GLACIES, EI, gelo, regelo. GLEBA, AE, torrao deterra, gleba; e tambem a parte esporifera dos Gaste- romycetes. GLOBULIFER, ERA, ERUM, que algo produz com o aspecto desbola. GLOMERATIM, em pequenos ajuntamentos ou grupos. GLOMERULA, AE, pequeno cumulo, mon- tao pequeno. GRADATIM, gradualmente, successiva- mente, pouco e pouco. GRANDUISCULUS, A, UM, de dimensdes algum tanto extensas. GRAVEOLENS, ENTIS, que cheira forte, cheira mal. ; GREGARIUS, A, UM, reunido em grupos ; formando ajuntamentos. GREGATIM, agrupado. GREX, GREGIS, reuniao, agglomeragao. GRISEOLUS, A, UM, algum tanto griséu ou cinzento. GUTA, AE, gota; vacuolo. GirRosuUS, A, UM, em forma de espiral. H HACTENUS, até aqui, até o presente, apenas, HAEMATINUS, A, UM, purpureo. HAERENS, ENTIS, adherindo, prendendo, segurando. . Dezembro, 1923 HAMATUS, A, UM, ganchoso, adunco. HAUD, nao. HELVULUS, ou HERVUS, A, UM, fulvo. HEPATICUS, A, UM, castanho. HIASCENS, ENTIS, fendendo-se, do-se, HINC, daqui, dali, deste lado, deste mo- mento. HINNULEUS, A, UM, fulvo. HIRTELLUS, A, UM, algum tanto velloso; algum tanto ericado. Huc, aqui, ali; nesta direccao. HuMILIs, E, pouco elevado, pequeno. HYGROPHANUS, A, UM, transparente. HYDROPHILUS, A, UM, aquatico. abrin- I IBI, ahi, ali, neste logar; entao. ICON, ONIS, imagem, representacao ma- terial. ICTERICUS ou ICTERINUS, A, UM, amarello- esverdeado. IDEO, por isso, por isto. IcITUR, portanto, em consequencia disto; sendo que, visto que. IMPLENS, ENTIS, enchendo. IMPLETUS, A, UM, cheio, atestado, completo. IMPLEXUS, A, UM, enlagado, entrela- gado. IMPOLITUS, A, UM, que nao é lustroso, que nao tem brilho. IMPRIMIS, sobretudo, em particular, pri- meiramente. IMUS, A, UM, que esta na parte inferior ; pertencente a ultima ordem; der- radeiro. INANE, IS, vasio ; Oco. INCOCTUS,*A, UM, queimado do sol, tos- tado ; sazonado. INCOLANS, ANTIS OU INCOLENS, ENTIS, habitando em. INCONDITUS, A, UM, desordenado, dis= posto irregularmente. GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGICO 9 INCUMBENS, ENTIS, que esta deitado sobre. INCURVIUSCULUS, A, UM, algum tanto curvado. INFERNUS, A, UM, que esta na parte inferior, infero. INFICIENS, ENTIS, improductivo. INFIXUS, A, UM, pregado em; inherente a; innato. INFOSSUS, A, UM, enterrado, afundado, immerso. INFUSCATUS, A, UM, fusco. INQUINANS, ANTIS, ennegrecendo. INQUINATUS, A, UM, ennodoado, man- chado, sujo. INQUIRENDUS, A, UM, a ser esclarecido, a ser investigado. INSCULPTUS, A, UM, gravado, cavado. INSIDENS, ENTIS, assentado sobre, fixado em. INSITUS, A, UM, naturalmente implan- tado, ingenito ; enxertado. INSPERSUS, A, UM, espalhado. INSPISSATUS, A, UM, tornado espesso; espessado. INSTAR, coOnformidade, como, egualmente. INTEGER, GRA, GRUM, inteiro; vigoroso. INTERDUM, algumas vezes. INTERIM, entretanto, 10 mesmo tempo. INTERSPESSUS, A, UM, espalhado por aqui e por ali; disseminado. INTUS, interiormente. INVASUS, A, UM, invadido. INVESTIENS, ENTIS, cobrindo, ornando. INVESTITUS, A, -UM, coberto, revestido. INVICEM, alternativamente, mutuamente, de parte a parte. © IPSE,;A, UM, mesmo. IRREPENS, ENTIS, ascendente, remon- tante ; que se eleva, aproveitando-se de esteio. IRRORATUS, A, UM, humedecido, orva- lhado. ISTHIMUS, I, pequena e delgada cons _nexao. semelhanga ; 190 ARCH. DA-ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. ITAQUE, assim, por conseguinte. ITERATUS, A, UM, repetido, recome- gado. ITERUM, de novo repelidamente. J JuxTA, perto de; depois de. L LAETICOLOR, ORiS, cor brilhante. LAETE, brilhantemente, luzidamente. LAEVIGATUS, A, UM, alizado, lustroso, polido. LAEVIS, E, lizo. LENITER, levemente, ligeiramente, mui pouco. LENTUS, A, UM, flexivel, pegadica. LEPTODERMUS, A, UM, de pelle fina. LIBER, ERA, ERUM, livre. LILACINUS, A, UM, da cor de lila. LOCELLATUS, A, UM, que tem pequenas camaras, pequenas covas. LOCELLUS, I, pequena cova, pequeno lo- culo ; locello, LONGITROSUS, longitudinalmente. LOPHUS, I, crista. LUBRICUS, A, UM, escorregadio, lubrico. LUTEUS, A, UM, amarello. M MACRONEMEUS, A, UM, com conidio- phoros longos, distinctos dos conidios. MEDULLATUS, A, UM, cheio, que tem amago. MELANEUS, A, UM, de cor negra. MELANOCHLORUS, A, UM, de cor verde- escuro. MELLINUS, A, UM, da cor do mel. MESOGENUS, A, UM, nascido no meio. MESOPODIUS, A, UM, com supporte cen- tral. METULAEFORMIS, E, pyramidal. MICRONEMEUS, A, UM, com conidiophoros Vol. VI, Ns.1 @2 muito curtos ow poaco distinctos dos conidios. MOLLIUSCULUS, A, UM, algum tanto fle- xivel, molle; laxo. MONILE, IS, collar, cadeia. Mox, logo, em pouco tempo, pouco depois. MULTOTIES @ MULTOTIENS, mente, muitas vezes. MURINUS, A UM, cinzento, da cor do rato. MYCOGENUS, A, UM, fungicola. MYOCHROUS, A, UM, 0 mesmo que mu- rinus. MYRIGOSPORUS, A UM, que produz grande quantidade de esporios. MYTILIFORMIS, E, conchoidal. frequente- N NEC, nei, nao, e nao. NEMOROSUS, A, UM, sombrio, nemoroso. NEQUE, 0 mesmo que nec. NEUTIQUAM, por forma nenhuima. NIDULANS, ANTIS, que aninha; que de- moram encerrados e muito juntos uns com Os Outros; dispostos num cs- troma, agglutinados. NIDUS, I, a parte do organismo vivo onde o parasito encontra o alimento, ou onde elle se desenvolve. NIGRESCENS, ENTIS, que se faz negro, NIGRICANS, ANTIS, 0 mesmo que ni- grescens. NIMIUM, muito, demasiadamente, cxces- sivamente. NISI, senao, a nao ser, a excepcao de. NITELINUS, A, UM, fulvo. NONDUM, ainda nao. NONNIHIL, nada, de nenhum modo. NONNULUS, A UM, algum, alguma. NONNUMQUAM, algumas vezes, de tempos a tempos, NOTUS, A, UM, conhecido, averiguado, manifesto. NUBECULA, AE, mancha qual nuvenzinha diaphana. Dezembro, 19323 NULLOMODO, de modo algum, por ne- nhuma maneira. NUNC, agora, presentemente. NUNC... NUNC, Oa... Ofa ; UMAS VEZCS..., outras vezes. NUNQUAM, 0 mesmo que neufiguam. NUTRIX, ICIS, diz-se do hospedador do fungo. O OB, para, para a parte de; em conse- quencia, a respeito de; por. Tambem é prefixo indicando inversdo: obconicos, cone invertido, etc. OBDUCTUS, A, UM, coberto, encoberto: posto diante, sobre ou em. OBRUTUS, A, UM, coberto, escondido, occulto. OBSESSUS, A, UM, cercado, rodeado. OBTECTUS, A, UM, completamente co- berto. OBTEGENS, ENTIS, cobrindo de todo. OBVALLATUS, A, UM, cingido, circum- dado. OBVOLLUTUS, A, UM, obvolvido. OCELLATUS, A, UM, com pequenas man- chas, ou pequenas aberturas orbicula- res, OCELLUS, I, mancha, ou abertura tanto ou quanto arredondada a modo de olho. OCHROLEUCUS, A, UM, amarello desbo- tado. OLIGOSPORUS, A, UM, que tem poucos esporios. OMNINO, inteiramente ; geralmente. OPPLETUS A, UM, inteiramente cheio; repleto. ORTHOTROPUS, A, UM, direito, recto. ORTUS, A, UM, nascido, produzido, pro- veniente. Os, ORIS, boca, abertura. OSCULUM, I, boca pequena, abertura pequena. GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGICO or P PAENE Ou PENE, quasi. PALIFORMIS, E, similhando 4 palicada. PALUMBINUS, A, UM, da cér do chumbo, escura. PANNOSUS, A, UM, esfarrapado, lacinado. PANNUM, Ot PANNUS, I, frangalho, far- rapo. PARUM, mui pouco. PASSIM, em toda a parte, indistinctamen- te PATELLARIS, E, com a forma de prato fundo. PATENTER, claramente, evidentemente. PAULATIM, pouco e pouco, vagarosa- mente, insensivelmente. PAULISPER, por um pouco de tempo. PAULUS, A, UM, pequena quantidade; pequeno, diminuto. PAVONINUS, A, UM, livido. PECTINATUS, A, UM, que é ao feitio de pente. PELLUCIDUS, ou PERLUCIDUS, A, UM, transparente. PENDULUS, A, UM, que esta pendente, pendurado. PER, através de, por entre. PERBREVIS, E, muito curto. PEREXIGUUS, A, UM, muito pequeno, mui pouco abundante. PEREXILIS, E, mui delgado. PERFOSSUS, A, UM, esburacado, furado. PERPARUM, mui pouco. PERRUMPENS, ENTIS, fendendo-se, rom- pendo-se. PERSICINUS, A, UM, rosado, de cér da flor do pessego. PERSPICIENS, ENTIS, bem visivel através de, transparente. PERTENUIS, E, mui fino, muito tenuc. PERTUSUS,” A, UM, perfurado, furado. PILEATUS, A, UM, a modo de pileo. PILOSELLUS, A, UM, algum tanto piloso. PIPERATUS, A, UM, picante qual a pi- menta. 102 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. te 2 PLAGA, AE, mancha. PLAGULA, AE, mancha pequena. PLERUMQUE, 0 mais das vezes, ordina- riamente. PLICA, AE, dobra, prega. PLICATILIS, E, dobradico, flexivel. PLURES, A, mais numerosos, maior nu- mero de; muito. POCULIFORMIS, E, em forma de copo. POSTEA, ao depois, em seguida. POSTICE, atraz, por detraz. POSTREMUM, por ultimo, em ultimo lo- gar, finalmente. POTIUS, antes, de preferencia. PRAECIPUE, especialmente. PRAEDITUS, A, UM, provido. PRAELONGUS, A, UM, mui longo. PRAESERTIM, sobretudo, mormente. PRAESTANS, ANTIS, que excede, que So- breleva. PRASINUS, A, UM, verde-claro. PRETEREA, além disto, ademais. PRIUS, em. primeiro logar, de preferen- cia. PRIVUS, A, UM, proprio, individual, pri- vativo. verde esmeralda, PRO, adiante cle, sobre, como, por, con- soante. PROCERUS, A, UM, alongado, prolongado, longo. PROCESSUS, US, adiantamento, vanta- gem, progresso, excressencia. PROCULCATUS, A, UM, esmagados. PROCUMBENS, ENTIS, inclinado para de- ante, prostrado. PRODIENS, EUNTIS, abrolhado, brotado, nascido, apparecido, mostrado. PROJECTUS, A, UM, langado para deante, ou para fora. PROPE, proximo, quasi. PROPULSUS, A, UM, expellido. PRORSUM e PRORSUS, em linha recta, di- rectamente ; exactamente. PROTEUS, EOS, EI, mudavel, variavel, in- constante, PROTRACTUS, traido. PROTUDENS, ENTIS, expellido, expulso. PROVECTUS, A, UM, prolongado, cre- scido. PRUINOSUS, A, UM, pulverulento. PRUINULOSUS, A UM, algum tanto pulve- rulento. PUBERULUS, A, UM, algum tanto piloso. PUBES, IS, pélo. PUDORINUS, A, UM, rosado. PULCHELLUS, A, UM, bello. PULCHER, CRA, CRUM, formoso, magni- fico. PULLATUS, A, UM, castanho, PULVINATUS, A, UM, que tem forma con- vexa, ao feitio de almofada ou de pul- vinar, COxim. PULVINULUS, I, pequena almofada. PULVIS, ERIS, po. PUSILLUS, A, UM, pequenino, enfesado. PUTAMEN, INIS, casca ; envoltorio. PYXIDATUS, A, UM, ao feitio de boceta. A, UM, alongado, pro- Q QUANDOQUE, algumas vezes, quer que. QUANQUAM, ainda que. , QUI, QUAE, QUOD, que, o qual, aquelle. QUIA, porque, por quanto. QUISQUE, QUAEQUE, QUODQUE ou QUID- QUE, cada um, cada qual. (UISQUILIAE, ARUM, aparas, folhagem secca, refugo, cisco. QUOAD, até que, tanto, quanto, concer- nente a. QUODAMMODO, de alguma maneira, QUOQUE, tambem, do mesmo modo. quando RAVIDUS, A, UM, castanho. RECLINIS, E, reclinado para traz, en- costado. é RECLUDENS, ENTIS, abrindo-se, Dezembro, 1922 RECLUSUS, A, UM, aberto, descoberto, patenteado. RELIQUENS, ENTIS, abandonado. RELIQUUS, A, UM, restante, remanes- cente. REPANDUS, A, UM, revirado. REPENS, ENTIS, rastejante ; que se in- sinua, que penetra nos intersticios. REPERTUS, A, UM, encontrado, reco- nhecido. RES, REI, coisa. RETE, IS, réde, teia. RETRORSUS, A, UM, retroverso. RETUSUS, A, UM, com pequeno seio. RHODELLUS, A, UM, rosado. RHODOCRUS, A, UM, roseo. RHODOSPORUS, ‘A, UM, Com esporios ro- sados. RIPA, AE, margem, borda. RIVULOSUS, A, UM, caniculado. ROSTELLATUS, A, UM, algum tanto ros- trado. ROSULATUS, A, UM, arrosetado. RUBELLUS, e RUBEOLUS, A, UM, algum tanto rubro. RUBIDUS, A, UM, tirante ao rubro. RUFESCENS, ENTIS, que se faz fulvo. RURSUM ou RURSUS, para traz, ao con- trario. Ss SACCATUS, A, UM, saculiforme. SAEPE, muitas vezes, frequentemente. SALTEM, a0 menos. SATIS, bastante, suficientemente. SCABER, BRA, BRUM, aspero, escabroso. SCABRIUSCULUS, A, UM, algum tanto as- pero. SCALORIS, E, a modo dos degraus de uma escada. SCOPULATUS, A, UM, penicilliforme. SCROTIFORMIS, E, similhando uma be- xiga. SCRUPOSUS, A, UM, aspero, escabroso. SECEDENS, ENTIS, separando-se, desli- gando-se. GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGICO 103 SECERNIBILIS, E, separavel. SEcus, de outro modo, differentemente. SED, porém. SEjUNCTUS, A, UM, separado de. SEMEL, uma vez. SENESCENS, ENTIS, envelhecendo. SENSIM, gradualmente, insensivelmente. SEPIMENTUM, I, separacado, divisdo. | SERICELLUS, A, UM, algum tanto sedoso. SERICEUS, A, UM, sedoso. SEROTINUS, A, UM, tardio. SERPENS, ENTIS, rasiejante, serpejante. SERPENTINUS, A, UM, que é a modo de serpente. SERRATUs, A, UM, serreado. SERUS, A, UM, serodio, tardio. SESQUE, IS, outro tanto e mais metade, um e meio. SETA, AE, pélo aspero, rijo; espinho. SETACEUS, A, UM, provido de pélos asperos. SETIGER, ERA, ERUM, ouricado de pélos ~ rijos. SETOSUS, A, UM, cheio de pélos asperos ; peludo. SETULA, AE, pélo pequeno e grosseiro, aspero. SETULOSOS, A, UM, com pélos rijos e - pequenos ; com espinhos. SEU, ou. SEU..., SEU..., quer..., quer... SICISSILIS, E, que se separa em laminas. SIGILLATIM e SINGILLATIM, separada- mente, em particular; um a um. SIMUL, juntamente, ao mesmo tempo, simultaneamente. SINGULARIS, E, peculiar; so, isolado. SINGULUS, A, UM, ums6, cada qual. SINUATUS, A, UM, arqueado em lobulos salientes, sinuado. SISTENS, ENTIS, fixado, contido, estabe- lecido. SOLITUS, A, UM, habitual, usual. SOLUTUS, A, UM, desligado, decomposto; dissolvido. SORDES, IUM, sujidade, humor viscoso. 104 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1e2 SPADICEUS, A, UM, castanho. SPICULOSUS, A, UM, que tem espinhos pequenos. SPICULUM, 1, ponta, espinho pe- queno. SPINULIGER, ERA, ERUM, produzindo es- pinhos. SPISSUS, 4, UM, espesso, denso, consis- tente, SPLENDENS, ENTIS, brilhante. SPONTE, espontaneamente, mente. SPURIUM, A, UM, falso, supposto, pri- vado, despojado. SQUARROSUS, A, UM, coberto de pustulas, de asperidades. STIPATUS, A, UM, amontoado, accumu- lado, apertado. STRATOSUS, A, UM, disposto em camadas successivas tanto ou quanto paral- lelas ; estratiforme. STRENUUS, A, UM, que se produz em pouco tempo, repentino; vi- goroso. STRIGOSUS, A, UM, aspero, irregular, enrugado. STROBILUS, 1, figura, ou forma conica similhando a pinha, o estrobilo. STUPPOSUS, A, UM, que é semelhante 4 est0pa. SUADENS, ENTIS, levando acrér, conven- cendo. - SUBINDE, sticcessivamente, aos poucos, por intervallos. SUBVITRO, a vista armada de lente. SUCCINEUS, A, UM, que é amarello da cor do mel, ou dado ambar. SUFFULTUS, A, UM, sustentado, portado. SULPHURELLUS, A, UM, tirante a cor do enxofre. SUMMA, AE, 0 ponto mais alto, 0 apice ; a parte principal. SUPERANS, ANTIS, sobrepujando, sobre- levando, excedendo. SUPERIMPOSITUS, A, UM, sobreposto. natural- sup- , SURCULUS, I, rebento, renovo. SURSUM, para cima. SYRINGEUS, A, UM, da cor violeta, do lila. T TABIDUS, A, UM, reduzido a liquido; corrompido, putreficado. TABIFLUUS, A, UM, que cae em definha- mento, que cae em podriddo. TAENIOLA, AE, pequena faixa, pequena tira. TAMEN, entretanto, todavia ; como quer que seja. TANDEM, emfim, em summa. TANTILLUM, um tantito, um quasi nada de ; nem mais nem menos. TAPETUM, I, camada nutridora. TARDE, lentamente. TARTAREUS, A, UM, pulverulento. TEGENS, ENTES, cobrindo. TEGMEN, INIS, envoltorio, cobertura. TONACELUS,. A, UM, algum tanto agar- rado, adherente, algum tanto con- sistente. TENELLUS, A, UM, muito tenro, muito delicado. TENUATIM, diminuindo, fazendo-se mais fino. TEPHREUS e TEPHRUS, A, UM, cinzento, griséu. TER, tres vezes. TERES, ETIS, cylindrico, arredondado. TERETIUSCULUS, A, UM, algum tanto arredondado, algum tanto cylindrico. TESTA, AE, envolucro exterior; casca. THEOBROMINUS, A, UM, castanho. TOFACEUS, A, UM, 0 mesmo que avel- laneus. TOMENTELLUS, A, UM, algum tanto to- mentoso, TORNATUS, A, UM, torneado, roli¢co. TOTALITER, totalmente. TRABS, ABIS, arvore grande, arvore de matta, travessao. TRACTUS, A, UM, espacado, prolongado. Dezembro, 1923 TRANSIENS, EUNTIS, passageiro, tempo- rario, transitorio. TRISTIS, E, preto. TUNC, entao. TYLICOLOR, ORIS, 0 mesmo que ardo- siacus. TYPICE, caracteristicamente; usual- mente. UBER, ERIS, fertil, abundante. UBI, onde. UBIQUE, em qualquer logar. Upbus, A, UM, humido, humedecido. ULIGINOSUS, A, UM, cheio de humidade ; brejoso. ULLUS, A, UM, algum. ULUS, A, UM, suffixo indicativo de pe- quenez. UMBONATUS, A, UM, que tem bossa ou geba. UMBRINUS, A, UM, que é€ castanho claro. UNCIA, AE, uma pollegada. UNDE, donde. UNDIQUE, de todos os lados, em todas as direccées. UNQUAM, jamais, alguma vez; para o deante. USQUE, até. USTALIS, E, fuligineo. UT, como, do mesmo modo que. UTERQUE, UTRAQUE, UTRUMQUE, um e outro. UTRIMQUE, de uma e de outra parte, de ambos os lados. Uvibus, A, UM, molhado. GLOSSARIO MYCOLOGICO E PHYTOPATHOLOGIGO 105 V VACCINUS, A, UM, de vacca. VALDE, muito, grandemente. VALIDIUSCULUS, A, UM, mais Oi menos vigoroso. VE, suffixo, abreviatura de vel. VEGETUS, A, UM, vivo, vigoroso. VEL, ou. VELLUS, ERIS, froco de pélos, vello. VELUM, I, véu. VELUTI, co:no, assim como, egual:nente. VELUTINUS, A, UM, velludineo, velloso. VERISIMILITER, de modo verosimil ; pro- vavelmente. VERO, em realidade, positivamente. VERSATUS, A, UM, frevirado, voltado muitas vezes. VERSUM e VERSUS, para a parte de, em direcgdo a. VERTENS, ENTIS, virado, voltado. VESCULUS e VESCUS, A, UM, fraco, fran- zino, enfezado, VIBRANS, ANTIS, oscillante, tremulante, VIGENS, ENTIS, crescendo. VIRELLUS, A, UM, verde. VIRESCENS, ENTIS, verde. VIRGINEUS, A, UM, branco puro, alvo. VIRGULTA, ORUM, rebentos, renovos, gomos, VIRIDULUS, A, UM, esverdeado. VIX, apenas. VOLVATUS, A, UM, que tem volva. x XANTHELLUS e XANTUS, A, UM, Vitellino. XERAMPELINUS, A, UM, pirpireo escuro. aT AD oor Moma Road ye -— “we a rae ea aa ee ee en me MOE OD INE A RUMI TAY Strain atrits ta anette’ , oIGLIGY . SOront un gikte GAUL A PE ye eae ¥ : ue Mid! # .ae 8 fh a thi Fe Lys ts rnie i. aot 7 cere | Rhee. tT ge HE 20g sh onl aint guna GONE AIA SMS ise moo wleee OEP UTS osy ,ogatbulte? nih GAres YI? TM OTDY bom of ae Fie 1218 ¥ eek oan Bs sande obebiliet mo aay hewi ; WR eIY SY Wit & ‘Bi Hewa ty -29s0¥ eetiine Somiey Gbmiv Ks shar SP batF fates ie apotoaay DAMIIAG Lonig OPE 44 sicreit! y - RITA” MAG n¥ whAsi area aay tay wif A eeomy vebtoy \efiee evigeany Ove Vatu “ORGS MF A Fea apa OVNISt 2 ASdS? = Mia AT atharY PONTOg BRIS" WT alr SE eBIgde AY ifaw 1s! Sy Bu a BPA oy Onlatiy. 74k A, PUTOAR 5 QU LISUTHAR rOTEIES OSTIG TEE MU fh SALI UAE HSH s z ” A \ 8 ; Sibi eat i est > er <4 “a J . ‘s Pe 4isf eas - U - . Mis Beli y ¥ $ y = + : ys rear ether! lial seal NAR, “a. Li » Ss | vty a aug ies P) aiid . a bpapact : ottnboiond bien : sbabtnt 3 \s en uh aa Na i¢ a ovoe in ale = a Lon ‘gt notD ‘i ; Shay pire Ha. Bred + EN SaS 5 t Pihite = RE nrbih rr at — an we ; ‘ 7 egy i ‘Fou reek, Dentre os erros de reviséo que noto nos meus trabalhos incluidos no vol. V destes ARCHIVOS, ha alguns que devem ser aqui assignalados com as respectivas correccées. Embora, ao fazer a revisdo das segundas provas, estivessem correctamente escriptos todos os nomes de autores das especies referidas no meu trabalho sobre Streblidae, alguem, depois dessa revisdo, suppondo que eu tivesse deixado alguns desses nomes de autores sem parenthesis por descuido, eignorando aregra de no- menclatura sobre 0 emprego do parenthesis nos nomes especificos (a qual, feliz- mente, se acha explicada no mesmo vol. a pg. 103), entendeu beneficiar-me col- locando essa annotagao onde nao a devia por. Dahi a necessidade de se supprimir o parenthesis dos seguintes nomes de autores: GERV., pgs. 18 e 27; Cogq., pgs. oy 21, 25,0 © 32; KOL., pg. 23; COCK., pg. 27; MCQ., pgs. 30 e 31; FER., pg. 30; WATERH., pg. 32. ; Na pg. 110, do mesmo volume, foram omittidos os principaes synonymos de Dermaptera, que sao: Euplecoptera Westw. e Euplexoptera Comst. Dr. A. DA COSTA LIMA. dnnmicenks ae ee (eBvOTE @ oidoe ofledert wom on teeta aad a anugls obsxiob geeovid ue aup obuoqque ABT 3 5 Oy Bass -on ob sigers obasiongi 9 sobinoesb 30g -silet leup 8) ecoitisaqes gamon: 200, a -loo sin-teisitonsd sobnsiae. (E01 .gq & . liminqque 9e ob obsbimaszen s.idad 30q: als ag epod : Te 9. 81 .2aq aif Catalogo systematico dos insectos que vivem nas plantas do Brasil e ensalo de bibliographia entomologica brasileira PELO Dr. A. da Costa Lima Lente Cathedratico de Entomologia Agricola Poder-se-a suppor, pelo titulo principal deste trabalho, que me pro- ponho apresentar aos leitores uma lista de todos os insectos que vivem sobre as plantas do Brasil. Entretanto, nado foi nem podia ser esse 0 in- tuito desta contribuicao. Para tanto, seria necessario que fossem muito mais amplos e precisos os conhecimentos que temos actualmente da fauna entomologica brasileira, especialmente, da biologia e ethologia das especies que a constituem. I facto conhecido que nao ha planta em que, pelo menos, nao se encontre um insecto. Commummente, cada especie vegetal hospeda ou é atacada por algumas ou muitas especies de insectos. Todavia, bem poucas sao as conhecidas pelos estragos mais ou menos apreciaveis que causam ds plantas. Sao estas, justamente, mais ou menos interessantes, as de que aqui me occuparei. Era meu desejo fazer a citacao de cada uma dellas acompanhando-a de uma boa figura. Como, porém, nao me foi dado ter a minha dispo- sicao os prestimos de um desenhista ou photographo, tive de renunciar ao proposito de apresentar o meu trabalho com illustracdes. Comtudo, sen- tindo, cada vez mais,.a falta de uma contribuicao que orientasse os meus ex-discipulos, engenheiros agronomos de hoje, nas observacdes e pesquizas de entomologia, que por ventura tivessem de realizar, pare- ceu-me opportuno fazer este catalogo, a exemplo de outros que tém sido publicados em paizes estrangeiros. Arch. da Esc. Sup. de Agric. (107) Vol. VI. Ns. 1 e 2 e Med. Veter., Nictheroy. Dezembro, 1922 103 _ _ ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER._ Vol. VI, Ns. re 2. Nelle enumero todos os insectos conhecidos como inimigos das plantas no Brasil, digo, summariamente, como vivem e apresento indi- cacdes relativas aos trabalhos em que foram estudados. Se é certo que a ausencia de uma boa figura ou de uma diagnose precisa, quasi sempre, impossibilita o technico de poder determinar, com seguranga, um dado insecto, é€ bem verdade que, na maioria das vezes, este podera ser mais facilmente identificado quando for obser- vado em planta de especie conhecida. Neste caso, comprehende-se, 0 conhecimento da planta hospedadora s5 tera algum valor informativo quando se a encontre assignalada em um catalogo da fauna entomo- logica local ao lado das especies que a depredam ou parasitam. Assim, uma simples lista dos nomes dos nossos insectos, acompanhados dos das plantas em que vivem, teria, pois, alguma utilidade para o bom encaminhamento das pesquizas referentes a4 determinagao das espe- cies que se encontrar. Para tornal-a, porém, ainda mais valiosa, convem distribuir as especies pelas familias a que pertencem, seriando estas e os grupos de categoria superior systematicamente. Foi este 0 criterio que adoptei na organizacéo do catalogo que aqui apresento. | Pelo exposto e pela leitura de tudo o que se segue, é facil compre- hender que tive em vista, como fim principal, auxiliar aquelles que pro- curam estudar os insectos que se encontram nas plantas do Brasil. Pelas razOes apontadas, nao é, decerto, o trabalho completo; mas, no mo- mento, me parece sufficiente. . Passo a dar os esclarecimentos que julgo sufficientes para facilitar a consulta do presente catalogo. No catalogo, depois do nome de cada insecto, cito a planta ou as plantas em que se o encontra. Quando se trata de uma especie cuja_ bio-| logia € referidaem um ou mais trabalhos, indico, por um ou mais nu- meros, a bibliographia respectiva, que deve ser procurada no ensaio de bibliographia entomologica brasileira. Se aespecie foi estudada por dois ou mais autores ou reestudada pelo mesmo autor, apresento os numeros que se referem aos trabalhos correspondentes pela ordem chronologica. ; No ensato de bibliographia entomologica onan incluo apenas Os trabalhos, publicados no Brasil, de entomologia pura, de entomologia agricola e, dos de entomologia medica, somente os que trazem contri- buig6es para a entomologia systematica. A indicacgao dos artigos de autores nacionaes e estrangeiros, publi- Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 109 cados em revistas estrangeiras, acompanha, no catalogo, a 2 das especies que nelles sao estudadas. No indice dos insectos encontram-se Os nomes vulgares, especi- ficos, genericos e de grupos superiores acompanhados de numeros, que representam os numeros de ordem dos insectos no catalogo. Os nomes vulgares, genericos e de grupos superiores tém a pri- meira lettra maiuscula e os especificos s&o escriptos com Iettras mi- nusculas. Os nomes gryphados s4o synonymos. O mesmo fiz no indice das plantas. De sorte que, procurando-se uma planta qualquer, pelo nome vulgar, pelo nome especifico, pelo nome generico e, em alguns casos, pelo nome da familia, encontrar-se-a a indicacao de todos os insectos conhecidos que vivem nessa planta pelo numero de ordem desses insectos no catalogo. Embora, no presente catalogo, tenha procurado estabelecer a con- cordancia entre Os nomes genericos e especificos, cu sou da opiniao de KXIRKALDY que OS generos deviam ser considerados como indeclinaveis e, consequentemente, immutaveis Os nomes especificos. Assim nao se devia dizer: Aethalion reliculatum (“.), Anastrepha serpentina (Wied.) Anastrepha fratercula (Wied.); as formas correctas deviam ser: Aethalion reticulata (L.) (Cicada reticulata L.), Anas- trepha serpentinus (Wied.) ( Dacus serpentinus Wied.) e Anastrepha fraterculus (Wied.) (Dacus fraterculus Wied.). Aos techinicos, que quizerem servir-se desta contribuicéo nas suas pesquizas, pedirei a fineza de me auxiliarem communicando as faltas ou incorrecgdes que nella encontrarem. Rio de Jangiro, julho de 1922. ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1e2 Ord. ORTHOPTERA Subord. LOCUSTOIDEA (Acridioidea) Fam. CYRTACANTHACRIDAE (Acridiidae) 1. Schistocerca paranensis (BuURMEISTER) Gafanhoto emigrante dos paizes sul-americanos. Polyphago. Varias contribuigdes de argentinos, brasileiros e uruguayos que se occuparam desta especie. — 77 b (106 a). 2. Tropidacris cristata eee | Gafanhotao. Ataca 0 coqueiro da Bahia, no Rio de Janeiro. 252. Subord. GRYLLOTALPOIDEA Fam. CURTILLIDAE (Gryllotalpidae) 3. Neocurtilla hexadactyla (Perry) Gryllotalpa hexadactyla Perty 4. Scapteriscus oxydactylus (Perry) Gryllotalpa oxydactyla Perty Duas especies de grillos-toupeira que damnificam as semen- teiras; vulgarmente conhecidos pelos nomes: macaco, frade e paquinha. Fan’. TRIDACTYLIDAE 5. Tridactylus politus Bruner Encontrei esta especie, ha tempos, causando grande estrago em sementeiras de Eucalyptus no Jardim Botanico do Rio de Janeiro. Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS Tit Ord. THYSANOPTERA Subord. TEREBRANTIA Fam. THRIPIDAE 6. Heliothrips rubrocinctus (Garp) Os jovens e adultos desta especie atacam as folhas de varias plantas: abacateiro, cacaoeiro, cafeeiro, cajueiro, Eugenia speciosa, goiabeira, mangueira, roseira, etc. Na Bahia, segundo Torrend e Zehntner, € um dos causa- dores da queima do cacaoeiro. "370 (378). - Ord. HEMIPTERA Fam. PENTATOMIDAE (Cimicidae) 7. Euschistus variolarius (PaL. Bravv.) Euschistus punctipes (Say) Percevejo que ataca o fumo, na parte meridional dos Es- tados Unidos e em S. Paulo, segundo d’Utra. 77 4a. 8. Mormidea paecila DALLAS Percevejo do arroz. Suga os graos do arroz na espiga ainda em desenvolvimento. No Maranhao, de onde recebi abundante material em 1918, é considerado 0 inimigo mais prejudicial aos arrosaes. E’ ahi conhecido pelos nomes : pulgao e chupao. Segundo Moreira, em Matto Grosso, esta especie é appellidada chupador e no Maranhao pulga d’anta. 2806. Fam. CYDNIDAE (Thyreocoridae) 8a. Scaptocoris castaneus Perty Percevejo que ataca os arrosaes do municipio de Conquista (Minas Geraes). Segundo o Sr. F. L. Alves Costa, que o en- ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1e23 controu, ataca tambem o algodaoe o feijao. Como os demais cydnideos, vive em terreno secco. Determinei o insecto de ma- terial que foi enviado ao Gabinete de Entomologia da Escola Superior de Agricultura, com as informacdes supra indicadas, pelo Dr. Arthur Torres Filho. Fam. COREIDAE 9g. Diactor bilineatus (Fasnicius) Percevejo do maracuja. Rio de Janeiro. g a. Corecoris fuscus (THUNBERG) Spartocera fusca (Thunb.) Percevejo dos tomateiros. Rio de Janeiro. Fam. BERYTIDAE 9b. Jalysus sobrinus Stat Bichinho das capsulas do fumo. Perfura-as causando damnos apreciaveis. 717 a. Fam. MYODOCHIDAE (Lygaeidae) 10. Oxycarenus hyalinipennis (Costa) Pequeno percevejo que ataca os capulhos do algodoeiro no Nordeste. 203. Fam. PYRRHOCORIDAE 11. Dysdercus ruficollis (L.) Esta e outras especies do mesmo genero atacam os capulhos do algodoeiro e sao incriminadas transmissoras da anthrachnose e outras doencas, 108, ae Dezembro, 1932 CATALOGO DE INSECTOS 113 12. 14. 16, 17. 3849 Fam. TINGIDAE ( Tingididae ; Tingitidae) Gargaphia Torresi Cost, Liiva Segundo informacao do Sr. Henrique Azevedo Junior, esta especie ¢ vulgarmente conhecida no Rio Grande do Norte pelo nome de mosquito e ahi ataca de preferencia o algodoeiro. Quando, porém, este se acha desfolhado, ataca as folhas da batata doce, do milho, etc. 203. Fam. MIRIDAE (Capsidae) Engytatus notatus (Distant) Neoproba notala Dist. Atacaas folhas do fumo e do tomateiro, no Districto Federal. Trachelomiris scenicus (Stat) Segundo informac¢ao do Dr. Arsene Puttemans, este insecto produz lesdes caracteristicas nas folhas da graminea Panicum numidianum (capim angola) no Districto Federal. Monalonion sp. Observado por Zehntner e Torrend no Estado da Bahia sobre 0 cacaoeiro, determinando, em parte, as lesdes dos fructos e de outras partes da planta que caracterisam a doenca vulgar- mente conhecida pelo nome de gueima. Pelo material que me foi entregue por Zehntner, ao vir do Estado da Bahia, sO pude determinar o genero desta especie, a qual, elle e Torrend, designaram provisoriamente — Mosquilla vastatrix, 370 (378). Ord. HOMOPTERA Subord. AUCHENORHYNCHA Fam. CICADIDAE Carineta fasciculata (GerRMArR) Fidicina pullata (Bercrorn) As formas jovens ec asnymphas destas duas cigarias atacai as raizes do cafeeiro em &. Paulo, 119. Iq ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. re 2 Fam. MEMBRACIDAE 18. Hoplophora pertusa SIGNORET Ataca laranjeiras e limoeiros em S. Paulo e no Rio de Janeiro. Hempel, Bol. Inst. Agr. Campinas, 11 (Novembro, 1909). 19. Aethalion reticulatum (L.) Ataca varias plantas, no Districto Federal e Estado do Rio de Janeiro: aroeira, laranjeira, mangueira, etc. Fam. CERCOPIDAE 20. Tomaspis liturata (Le P. et Serv.) var. ruforivulata SraL Cigarrinha que ataca as partes hypogeas da canna de assucar em S. Joao Nepomuceno (Minas Geraes). EY’ a especie estudada pelo Sr. Carlos Moreira, sob o nome Tomaspis parana Dist-, e que, segundo Lallemand, pertence a especie supracitada (V. Chac. Quint., 15 nov. 1922, p. 402). 283. 21. Mahanarva indicata Distr. Cigarrinha que ataca as partes epigeas da canna de assucar em Campos (Estado do Rio de Janeiro). 283 “. Subord. STERNORHYNCHA (Gulaerostria) Fam. CHERMIDAE (Psyilidae) 22. Psylla duvauae Scorr Produz galhas em folhas de molho (Schinus dependens). Rio Grande do Sul. 140. (*) E’ pouco conhecido o excellente trabalho do Eng. Agr. Antonio Carlos Pestana sobre estas cigarrinhas, apresentado, a 6-de Maio de 1920, a0 Director da Estagao Experimental de Campos, e publicado, nessa época, num dos jornacs dessa cidade. Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 115 29, Le 26. Bactericera (Aconoza) ulei RUBSAAMEN Produz cecidias nas folhas de Neclandra sp. Serra dos Orgaos e Serra de Macahé (Estado do Rio de Janeiro). Riibsaamen, Gallen aus Brasilen und Peru. Marcelia, VI, 1-2 (1908), pp. 20-22. . Bactericera solani Res. Produz cecidias nas folhas de Solanum sp. Serra dos Orgaos (Estado do Rio de Janeiro). hus... Op. cit., loc. cit., p. 60: Neolithus fasciatus Scorr Produz galhas nos rebentos e ramos de Sapium aucupa- rium var. salicifolia. (Rio Grande do Sul). Fam. APHIDIDAE (Aphidae ; Aphiidae) Lachnus thujafalinus Det Guercio Sobre galhos de Thuya occidentalis, em Nictheroy (Estado do Rio de Janeiro). . Anuraphis persicae-niger Siri Pulgao do pecegueiro. . Anuraphis prunicola (KaLTenpacn) Pulgao da ameixieira. Encontrado por C. Moreira. Aphis gossypii GLover Pulgao das cucurbitaceas e do algodoeiro. . Aphis nerii Boyer dE [oNscOLOMBE Aphis lutescens Monell Pulgao da espirradeira e da Asclepias curassavica. E’ pa- rasitado pelo Aphidius (Lysiphlebus) testaceipes (Cresson) (Superfam. Ichneumonoidea, fam. Ichneumonidae). C. Moreira, Les pucerons et leur ceuf d’hiver. Bull Soc. Ent. Fr., 1919, 13, pp. 237, 238 ; ou a reedicdo deste mesmo trabalho: N. 282. ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns.1 ce 2 31. Aphis rumicis L, Pulgao do feijao. Encontrado por Moreira sobre herva moura. 32. Aphis sacchari ZenntNeER Pulgao da canna de assucar. Encontrado por Moreira. 33. Brevicoryne brassicae (L.) Pulgao da couve, couve-flor, repolho e outras cruciferas. 101. 34. Rhopalosiphum nympheae (L.) Pulgaio do Nelumbo sp. e de outras plantas aquaticas. 35. Toxoptera aurantiae Kocn Pulgao das plantas do genero Citrus (laranjeiras, limo- eiros, etc). 36. Toxoptera graminum Ronpani Pulgao das gramineas. 37. Amphorophora lactucae (Katr.) Pulgao da serralha branca. Encontrado por Moreira. 38. Macrosiphum rosae (L.) Pulgao da roseira. 10I, 103. 39. Macrosiphum rudbeckiae (Fitch) Pulgdo dos chrysanthemos e de outras compostas. Rio de Janeiro. 40. Macrosiphum sonchi (L.) Pulgao da serralha. Encontrado por Moreira. 41. Myzus rosarum (WALKER) Pulgao verde das roseiras. 42. Pentalonia nigronervosa CoQueREL Pulgao do tinhoraéo. Encontrado por Moreira. Dezembro, 1923 CATALOGO DE INSECTOS 117 43. Eriosoma lanigera (Hausmann) Schizoneura lanigera (Hausmann) Pulgao lanigero das macieiras. No Rio Grande do Sul é conhecido pelo nome: carmin. Iol. 44. Pemphigus canadensis Drv Guercio Pulgado que produz as galhas do choupo (Populus cana- densis) em S. Paulo e Santa Catharina. N. 17 da bibliographia cecidologica, na familia Cecidomyidae. 45. Cerataphis lataniae (Borspvuvat) Ceratovacuna brasiliensis Hempel Pulgao das palmeiras e orchidéas. Encontrado, em Sao Paulo, por Hempel sobre Desmonchus pycnacanthos var. sar- mentosus, Cocos sp., Latania sp., Epidendron sp., e Cattleya sp. Tambem encontrado em Pinheiro (Estado do Rio de Janeiro) e nesta Capital sobre varias palmeiras de jardim. IOI. 46. Peritymbia vastatrix (PLANCHON) Peritymbia vitifolii (Fitch); Phylloxera vastatrix Planchon ; Viteus vastator Grassi & Foa Phylloxera das videiras. Assignalada em varios pontos do Brasil. Nota — Dentre os depredadores mais communs dos pulgdes, devem ser assignaladas as larvas de dipteros da familia Syrphidae, dos generos Syrphus e Baccha, e as larvas de varias especies de bezouros da familia Coccinellidae (joan- ninhas). Os coccinellideos mais frequentemente encontrados nos nossos pomares e chacaras pertencem ds especies: Megilla maculata (De Geer), Neda sanguinea L. e Azya luteipes Mulsant. Esta ultima especie depreda tambem coccideos. Fam. ALEYRODIDAE (Aleurodidac) 47. Dialeurodicus cockerelli (Quart nce) Sobre as folhas de uma especie de araca (Psidium cat- leianum), em S, Paulo (Hempel). Tambem encontrado nesta capital e no Estado do Rio sobre 1 mesma planta. IOI. 118 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. te2 47 a. Dialeurodicus tesselatus Quainr. & BAKER Sobre Eugenia uniflora (E. michelli). Ceara (Dias da Rocha coll.). Quaintaace.& Baker, Classification of Aleyrodidae (I), U. S. Dept. of Agric. Tech: Ser.) n- 27, p. 1, 1913, p.°30. 48. Leonardius lahillei (LEONARD!) Sobre folhas de herva de passarinho (? Phoradendron sp.). Pinheiro, Estado do Rio de Janeiro. 48 a. Aleurodicus cocois (Curtis) Sobre folhas de coqueiro e de goiabeira. Rio de Janeiro. 49. Aleurodicus flavus Hemp. Em folhas de coqueiro. Estado da Bahia. 130. so. Aleurodicus flumineus Hemp. Sobre folhas de oitizeiro. Pinheiro, Estado do Rio de Janeiro (Hempel). 122. si. Aleurodicus (Lecanoideus) giganteus Quaint. & Baker Sobre folhas de biriba. Estado do Para. Quaintance & Baker, Op. cit., loc. cit., p. 70. 52. Aleurodicus neglectus Quaint. & BAKER Sobre varias especies de Anona, coqueiro e goiabeira. 52a. Aleuronudus induratus Hemp. Em folhas de coqueiro. Estado da Bahia. 130: 53. Ceraleurodicus splendidus Heme. Em folhas de coqueiro. Estado da Bahia. 130. 54. Octaleurodicus nitidus Hemp. Em folhas de coqueiro. Estado da Bahia. 130. Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 119 55. Pseudaleurodicus bahiensis Hemp. Em folhas de coqueiro da Bahia. Estado da Bahia. 130 Quaintance & Baker, Op. cit., loc. cit., p. 63. 56. Dialeurodes (Dialeurodes) citri (AsHMEap) Kirkaldy inclue o Brasil na lista dos paizes em que se en- contra esta especie. Entretanto, até hoje, nao foi verificada entre nos. 57. Dialeurodes (Dialeurodes) tricolor Quaint. & Baker Sobre folhas de uma myrtacea. Quaintance & Baker, Proc. U. S. Nat. Mus., LI, 1917, p. 419. 58. Dialeurodes (Gigaleurodes) struthanthi (Hemp.) Sobre folhas de Struthanthus flexicaulis (em Parnahyba e em S. Paulo), laranjeira, Mechilia flava e outras plantas do matto nao identificadas (Hemp.). No Rio de Janeiro sobre Struthanthus e Phoradendron. Hempel, Ann. Mag. Nat. Hist., (7), VIU, 1901, p. 387 en. 101; Quaintance & Baker, Joc. cit., p. 430. 59. Aleurotolus filicium (GoELp1) Sobre folhas de Asplenium cunealum e de outros fetos do Brasil. Encontrado por Goeldi no Jardim Botanico do Rio de Janeiro. Goeldi, Mittheil. schweiz ent. Ges., VII, 1886, p. 248. 60. Aleuroplatus (Aleuroplatus) cockerelli (IHEriNc) Sobre Baccharis paucifioscula. S. Paulo (Ihering). 140. 60 a. Aleuroplatus (Aleuroplatus) cococolus (Quaint. & BAKER) Sobre Eugenia uniflora. Ceara (Dias da Rocha coll. ; Quaint. & Bak. det.). Quaint. & Baker, Joc. cit., p. 385. nN, vo 64. 66. 68. 67. ARCH. DA ESC SUP. DE AGRIC.'E MED. VETER. Vol.VI, Ns.1e2 . Aleuroplatus (Aleuroplatus) oculireniformis (Quaint. & Baker) Sobre folhas de Passiflora. Estado do Ceara (Dias da Rocha coll. Quaint. & Baker det.). Quaint. & Baker, loc. cit., p. 391. Aleurotrachelus atratus (Henp.) Em folhas de coqueiro. Estado da Bahia. 130. . Aleurotrachelus fumipennis (Hemp.) Sobre capim, de terreno alagadico. S. Paulo (Hemp.). Hempel, Psyche, VII, 1899, p. 394. Aleurotrachelus parvus (HeEnp.) Sobre folhas de Maytenus sp. S. Paulo (Hemp.). Hempel, loc. cit., p. 395. <, Aleurotrachelus stellatus Hemp. Em folhas de coqueiro. Estado da Bahia. 130. Aleurothrixus (Aleurothrixus) aépim (GoE LD!) Sobre folhas de aipim e mandioca. Districto Federal (Goeldi). Goeldi, Mittheil. schweiz ent. Ges., VII, 1886, p. 259. Aleurothrixus (Aleurothrixus) floccosus (MaskELt) Aleurodes horridus Hemp. Sobre folhas das plantas do genero Citrus; commummente encontrado em todo o Brasil. 104. Hempel, estudando esta especie, verificou ser ella atacada ~ por 3 microhymenopteros parasitos da superfam. Chalcidoidea : Ierelmocerus paulistus Hemp., Prospaltella brasiliensis (Hemp.) e Sroniphora lownsendi Ashmead. Aleyrodes goyabae Goe pI fi’ quasi certo que seja mais um synonymo de A. ffloccosus. Sobre folhas de goiabeira. Rio de Janeiro (Goeldi). Goeldi, loc. cit, p. 248. Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS I2t 69. Aleyrodes youngi Henp. Sobre folhas de repolho e couves. S. Paulo (Hemp.). Tambem encontrado, nas mesmas plantas, no Rio de Janeiro. Iol,. Fam, COCCIDAE Subfam. MONOPHLEBINAE 70. Monophlebus niveus Hemp. Em raizes de mandioca doce, Grevillea robusta e plantas ‘silvestres. S. Paulo (Hemp.). 128. 71. Stigmacoccus asper Hemp. Sobre galhos e ramos de Inga sp. S. Paulo (Hemp.). 90. 72. Palaeococcus hempeli (CockERELL) Sobre galhos de Mimosa sp. S. Paulo (Hemp.). 99. 73. Icerya brasiliensis Hemp. Em S. Paulo, sobre Lirtodendron tulipifera, Laurus camphora, Codiaeum sp., Ficus sp., roseira (Hemp.); no Rio de Janeiro sobre oiti (Azevedo Marques) e palmeira de jardim (Dario Mendes). 99. 74. Icerya flava Hemp. Sobre cambara preto, sucara. S. Paulo (Hemp.). 128. 75. Icerya genistae Henp. Sobre Genista scoparia, Lespedeza striata, morangueiro (Fragaria sp.). S. Paulo (Hemp.). 118. 1223 76. 77: 78. 79: So. 81. 82. ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC, E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1e2 ——$$—$————— A Icerya luederwaldti Hemp. No Rio, sobre carrapeteira e flor de céra (Dario Mendes). S. Paulo (Hemp.). E21. Icerya paulista Hemp. Em espinhos de taquarasst. S. Paulo (Hemp.). 128. Icerya purchasi Mask. Na Parahyba do Norte e Piauhy, sobre Chrysanthemum e roseira. Em Recife, sobre laranjeiras (Carlos Moreira); no Rio de Janeiro sobre Grevillea robusta (Azevedo Marques) ; em S. Paulo sobre laranjeiras (Hemp.) e em Porto Alegre sobre Chrysanthemum e roseiras (Johannes Wille). Depredador: joanninha australiana (Novius cardinalis Mulsant). 121, 251. Icerya purchasi var. citriperda Hemp. Sobre laranjeira, roseira e outras plantas. S. Paulo (Hemp.). 126, 128. Icerya schrottkyi Henp. Sobre canella pdca, cipd, jacaranda, (Alchornea sidaefolia). S. Paulo (Hemp.). 99, 128. Subfam. MARGARODINAE Margarodes vitium (GiarD) Em raizes de videira. Uruguayana, Rio Grande do Sul (A. Ronna). Subfam. oRTHEZIINAE Orthezia grandis Hemp. Em taquarassi, sob a bainha das folhas. S. Paulo (Hemp.). 128. Dezembro, 1933 CATALOGO DE INSECTOS 133 83. Orthezia insignis DouGLas 84. 85. 36. 87. 88. 89. Sobre Achillea, Ageratum, Capsicum, cha, Chrysantemum, Citrus, Coleus, Cuphea, Gardenia, Ipomcea, Lantana, Lonicera, morangueiro, Salvia, Strobilanthes, Thunbergia, tomateiro, Verbena, Vernonia, etc. Minas Geraes e S. Paulo (Hemp.). Na Parahyba do Norte sobre Citrus. 99. Orthezia praelonga Douc.. Em Capsicum, Citrus, Croton, Hyplis, Sanchezia. Para, S. Paulo (Hemp.). 99. Subfam, ASTEROLECANIINAE -Asterolecanium bambusae BolsbuvaL Em bambi. S. Paulo e Rio de Janeiro. 99, 105. Asterolecanium lineare LINDINGER Em coqueiro da Bahia. Asterolecanium miliaris Boy. Em bambt. S. Paulo (Hemp.). 99. Asterolecanium pustulans (CKLL.) e Em S. Paulo sobre amoreira, Avona, figueira, guandu, Fibiscus, macieira, mangueira e pecegueiro (Hemp.); no Rio de Janeiro foi encontrado sobre as plantas ja citadas e mais sobre: ameixieira, coca, espirradeira, oliveira, pereira (A. F. Magarinos Torres) e Grevillea robusta (A. Marques). 99, 250. Alecanochiton Marquesi Hemp. Em S. Paulo sobre cafeeiro (A. Marques) e no Rio de Janeiro sobre abieiro, cafeeiro, cainito, genipapeiro, sapotiseiro (A. F. Magarinos Torres) e Melaleuca. 129 a. 1S ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER, Vol. VI, Ns. 1 e3 — —_ 90. Ol. 94: Q7- Oo. Cerococcus parahybensis Hewp. Vermelho. Em galhos de cafeeiro. Parahyba do Norte. A primeira noticia sobre este insecto encontra-se em rela- torio official sobre a praga apresentado ao Sr. Ministro da Agricultura pelo Eng. Agron. Eugenio Rangel. A especie foi reconhecida como nova por Hempel, pelo material que lhe foi enviado para determinacao pelo Sr. Carlos Moreira. 287. Solenococcus baccharidis Hemp. Em Baccharis. S. Paulo (Hemp.). 99. . Solenococcus tuberculus Hemp. Em Baccharis. S. Paulo (Hemp.). . Eriococcus araucariae Mask. Em Araucaria excelsa. S, Paulo (Hemp.) e Rio de Ja- neiro (Magarinos Torres). 99. Eriococcus brasiliensis CKLt. Em Baccharis dracunculifolia, S. Paulo (Hemp.). 99. . Eriococcus coffeae Hemp. Em cafeeiro. S. Paulo (Hemp.). . Eriococcus perplexus Hemp. Em jaboticabeira e outras myrtaceas. Minas eS. Paulo. 99, 126. Tectococcus ovatus Hemp. Em folhas de myrtaceas. S. Paulo (Hemp.). 99. Subfam, DACTYLOPIINAE Carpochloroides viridis CKLL. Em /[:ugenia e outras myrtaceas. S. Paulo (Hemp. ). 99. Dezembro, 1932 CATALOGO DE INSECTOS to 1a) 99. Apiococcus asperatus Henp. Em myrtaceas. S. Paulo (Hemp.). 990. 100. Apiococcus globosus Henp. Em myrtaceas. S. Paulo (Hemp.). 99. 101. Apiococcus gregarius Hewp. Em myrtaceas. S. Paulo (Hemp.). 99. 102. Apiococcus singularis Henp. Em myrtaceas. S. Paulo (Hemp-). 99. 103, Capulinia crateraformans Hemr. Tronco, galhos e raizes de jaboticabeira. Minas, S. Paulo (Hemp.). 99, 120. 104. Capulinia jaboticabae [HERING Em jaboticabeira. S. Paulo (von Ihering). 141, 99, 1206. 105. Cryptokermes brasiliensis Henp. Em Schinus. Minas, 99- 106. Lachnodiella cecropiae Hemp. No interior de Cecropia adenopus. S. Paulo (Hemp.). 114) 107. Lachnodiella taquarac Hemp. No interior de taquarussu sem espinhos (Guadua dislorta). S. Paulo (Hemp.). 128. 108. Pseudococctus bromeliae (Boucue) Em abacaxi, amoreira, Canna e Iibiscus. Piauhy (Hemp.) e Rio de Janciro. ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI. Ns. re 3 109. Pseudococcus citri (Risso) Em Pernambuco sobre canna de assucar (Moreira); em S. Paulo sobre algodoeiro, cafeeiro, Citrus, fumo, Jpomoea, Solanum, etc. (Hemp.); no Rio de Janeiro em Citrus sp: 99- 110. Pseudococcus cryptus Henp. Em raizes de cafeeiro. S. Paulo (Hemp.). 111. Pseudococcus grandis (Hemp. ) Em folhas e ramos de goiabeira. S. Paulo(Hemp.). 09, 120. 112. Pseudococcus secretus (HeEmp.) Em solanaceas. S. Paulo (Hemp.). 99. 113. Pseudococcus setosus (HeEmp.) Em Ficus e Sapindus saponaria. Rio de Janeiro e S. Paulo (Hemp.). 99- 114. Erium armatum (Henp.) Em Baccharis. S. Paulo (Hemp.). 99. i15. Ripersia taquarae Hemp. Em taquarussu. S. Paulo (Hemp.). 118. 110, Antonina bambusae (Mask.) Chaetococcus bambusae (Mask.) oe No Rio de Janeiro sobre bambu. S. Paulo (Hemp.). 58, 99. Subfam. TACHARDIINAE 117. Tachardia artocarpi Hemp. No Rio de Janeiro sobre amendoeira, cajueiro, jaqueira (Hemp.). 129 a. Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 127 Pa nn a, 118. Tachardia cydoniae Hemp, Em ramos de marmelleiro cultivado (Cydonia sp.). S. Paulo (Hemp.). 99. 119. Tachardia ingae Hemp. Em galhos de Inga sp. S. Paulo (Hemp.). 99. 120. Tachardia parva Hemp. Em myrtaceas. S. Paulo (Hemp.). 99. 121. Tachardia rosae Hemp. Em ramos de roseira cultivada. S. Paulo (Hemp.). 99. 122. Tachardia rubra Hemp. Em Croton sp. S. Paulo e Rio Grande do Sul (Hemp.). 99 Subfam, COCCINAE 123. Pulvinaria depressa Hemp. Em Miconia sp. S. Paulo (Hemp.). 99. 124. Pulvinaria eugeniae Hemp. Em jaboticabeira e outras myrtaceas. S. Paulo (Hemp.). 99, 126. 125. Pulvinaria ficus Hemp. Em Ficus sp., Psidium sp., mangueira e lvora coccinea. S. Paulo (Hemp.). 99, 126. 126. Pulvinaria grandis Henp. Em Myrcia sp. e outras myrtaceas. S. Paulo (Hemp.). 99- 123 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e 2 127. Pulvinaria ornata Hemp. Em trepadeira Arrabidaea sp. S. Paulo, (Hemp.). 118. 128. Protopulvinaria convexa Hemp. Em Smilax sp. S. Paulo (Hemp.). 990. 129. Pulvinella pulchella Hemp. Em Baccharis dracunculifolia. S. Paulo (Hemp.). 99. 130, Tectopulvinaria albata Henp. Em Vernonia polyanthes e Trichogonia salviaefolia. S. Paulo (Hemp.). 99. 131. Lichtensia argentata Henp. Em Illicinae. S. Paulo (Hemp.). 99- 132. Ceroplastes albolineatus CkLL. Em Baccharis, Fuchsia, Maytenus, Schinus. S. Paulo (Hemp.). 99- 133. Ceroplastes campinensis Henp. Em ramos e lado inferior das folhas de goiabeira. S. Paulo (Hemp.). 101, 126. 134. Ceroplastes cassiae (CHAVANNES) Em Bursera gummifera, Cassia, sp.. Estado do Rio (Hemp.). 551 99+ 135. Ceroplastes communis Hemp. Em Maylenus sp. S. Paulo (Hemp.). 99- Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 129 136. Ceroplastes confluens CkLiLt. & TINSLEY Em /nga, Mimosa, etc. S. Paulo (Hemp.). 99- 137. Ceroplastes cultus Henp. Em EFrigeron canadensis. S. Paulo (Hemp.). 99. 133. Ceroplastes cuneatus Henp. Em Erigeron canadensis. S, Paulo (Hemp.). 99- 139. Ceroplastes excaecariae Hewp. Em Fexcoecaria biglandulosa. S. Paulo (Hemp.). 118. 140, Ceroplastes fairmairii Tarcion: Tozzerrti. Em cravo da India. Rio de Janeiro (Hemp.) . Ceroplastes floridensis Comstock pi Em Anona reticulata, Citrus, Ficus, Hedera, Mangifera, Psidium, etc., Rio de Janeiro e S. Paulo (Hemp.). 99- 142. Ceroplastes formicarius Hemp. Em Maylenus. S. Paulo (Hemp.). 99- 143. Ceroplastes formosus [emp. Em ramos de Eugenia sp. Minas Geraes. (Hemp.). 99- 144. Ceroplastes grandis Hemp. Em Baccharis, Illex, Mechilia flava, Platanus, Psidium, Zanthoxylum, S. Paulo (Hemp.) e Rio de Janeiro. No’ Parana ataca o mate. 99, I15, 126. 3849 9 130 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e 2 145. Ceroplastes iheringi Cx. Em Baccharis dracunculifolia e B. platensis. S. Paulo, Rio Grande do Sul (Hemp.) e Rio de Janeiro. 99- 146. Ceroplastes janeirensis GRAY Em Psidium e outras myrtaceas. S. Paulo (Hemp.) e Rio de Janeiro. 99, 120. 147. Ceroplastes lucidus Hemp. Em Baccharis dracunculifolia. S. Paulo (Hemp.). 99- 148, Ceroplastes novaesi Hemp. Em Adbutilon, Baccharis dracunculifolia, Vernonia rie- delii e outras especies. S. Paulo (Hemp.). 09, 105. 149. Ceroplastes psidii CHAVANNES Em Psidium. Rio, S. Paulo e Parahyba do Norte (Hemp.). 128. 150. Ceroplastes purpureus Hemp. Em Miconia. S. Paulo (Hemp.). 090- 151. Ceroplastes rhizophorae Hemp. Em Rhizophora mangle. S. Paulo (Hemp.)-e Rio de Ja-— neiro. 121. 152. Ceroplastes rotundus Hemp. Em Maytenus. S. Paulo (Hemp.). 09- 153. Ceroplastes simplex Hemp. Em myrtaceas. S. Paulo (Hemp. ). 99- Dezembro, 154. 155. 150. rey 158. 159. 160. 161. 1922 CATALOGO DE INSECTOS 131 Ceroplastes speciosus Hemp. Em myrtaceas. 5. Paulo (Hemp.). 99- Ceroplastes variegatus Hemp. Em Miconia. S. Paulo (Hemp.). 99. Vinsonia stellifera (Westw.) No Rio de Janeiro: em avenca, carrapeteira, coqueiro da Bahia, caimito, mangustao, Mangifera, nos moscada, Orchideae (Hemp.), abieiro, grumixameira, jambeiro, jaqueira e sapotiseiro (A. F. Magarinos Torres). 99, 105. Alichtensia attenuata (Hemp.) Em Baccharis genistelloides trimera. S. Paulo (Hemp.). 99- Edwalia rugosa CkLL. Em jaboticabeira. S. Paulo (Hemp.) e Rio de Janeiro. 99, 120. Platinglisia noacki CxiL. Em 5S. Paulo, sobre folhas de Euphorbiacee, Laurus, Myrtaceze, Thymelaeaceze (Hemp.); no Rio de Janeiro, sobre carrapeteira e em Nictheroy sobre begonias e oiti. 99- Pseudokermes nitens (CKLL.) Em Myrtus (Blepharocalyx) byeediei, Psidium, goiabeiras e jaboticabeiras. S. Paulo (Hemp.). 99, 126. Eucalymnatus brunfelsiae (Hemp.) | Em Brunfelsia. 5. Paulo (Hemp.). Sobre carrapeteira, em Nictheroy. 99- ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1e3 162. Eucalymnatus gracilis (Hemp.) . Em Sapindaceac. S. Paulo (Hemp.). Sobre coirana, em Nictheroy. 99- 163. Eucalymnatus perforatus (NewsTEAD) Em Areca oleracea, Caryola cumingii, Howea belmoreana, jambeiro, Trachycarpus excelsus, etc. S. Paulo (Hemp.). 090. 164, Stictolecanium ornatum (HeEnp.) Im jaboticabeira. S, Paulo (Hemp.). 90, 120. 105. Coccus hesperidum Livne Em Abuitilon, Citrus, Clematis flammula, Convolvulus tricolor, Cycas revoluta, Mimosa, Morus, Nerium, Phlox, etc. Rio de Janeiro e S. Paulo (Hemp.). _8- 106. Coccus viridis (GREEN) Em café, cha da India, Cinchona, Citrus, Gardenia, Psi- dium, etc. S. Paulo e Rio de Janeiro (Hemp.). 99. 167. Megalecanium testudinis Hemp. Em cambara preto e branco. S. Paulo (Hemp.). 128. 168. Mesolecanium argaformis Hemp. Em canella poca. S. Paulo (Hemp.). 128. i69. Mesolecanium baccharidis (CKLL.) Em Baccharis dracunculifolia. S. Paulo (Hemp.), 140, 90. 170. Mesolecanium (?) campomanesiae ([enp.) Em Campomanesia, S. Paulo (Hemp.). 99- Dezembro, 1923 CATALOGO DE INSECTOS 133 Lo ESSE EE Ee eee ee 171. Mesolecanium deltae Lizer Em folhas de laranjeiras. Nova Iguasst (Estado do Rio de Janeiro) (A. F. Magarinos Torres) Lizer, C. Principales Céccidos que atacan a las plantas cultivadas en la Rep. Argentina; sep. da Rev. del C. E. de Agr. y Vet. XI, 95 (1918); XII, 95-97 (1919). 172. Mesolecanium ferum Hewp. Em capixingui. (Croton floribundus). S. Paulo (Hemp.). 128. 173. Mesolecanium inflatum Hewp. No Rio de Janeiro, em Myrtaceae (Hemp.) e em galhos de coirana. 09, 105. 174. Mesolecanium jaboticabae Hemp. Em jaboticabeira. S. Paulo (Hemp.). 99, 120. 175. Mesolecanium lucidum Henp. Em Solanaceae. Rio Grande do Sul (Hemp.). 118, 176. Mesolecanium marmoratum Henp. Em canella branca e canella poca. S. Paulo (Hemp.). 128. 177. Mesolecanium mayteni (Hevp.) Em Maytenus. S. Paulo (Hemp.). 99. 175. Mesolecanium (?) obscurum (Hewp.) Em AMaylenus. S. Paulo (Hemp.). 99. 179. Mesolecanium pseudosemen (CkLL.) Em Solanum paniculatum, S. Paulo e Minas Geraes (Hemp.). 55, 99- 134 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Voi. VI, Ns. 1e€2 180. Mesolecanium rhizophorae (CKLL.) Em Rhizophora mangle. S. Paulo (CkIl.). 58, 99. i181. 18 to ) 154 195 18) I 86 188 Mesolecanium uvicola Hemp. Em videiras importadas do Chile. Minas Geraes (Hemp.). 128. . Neolecanium perconvexum (CKLL.) 57> Em Nectandra. S. Paulo e Minas Geraes (Hemp.). 99- . Neolecanium silveirai (Hemp.) 99- km raizes de videira cultivada. Minas Geraes (Hemp.). . Neolecanium urichi (Ck.1.). km Smilax campestris e no ninho de uma formiga (Cremas- logaster brevispinosa). S. Paulo e Rio Grande do Sul. (Hemp.). 99. . Eul 99. ecanium eugeniae (Henp.) Em Fugenia. S. Paulo (Hemp.). . Paralecanium marianum CKLL. Em cafeeiro. Rio de Janeiro (C. Moreira). 105. . Saissetia anonae Hemp. Em Anona da Ilha da Madeira e fructa de conde. Rio de Janeiro e Estado do Rio de Janeiro (Hemp.). 129 a. . Saissetia depressa (Tara. Tozz.) Em Bambusa, Ficus, Hakea, Hibiscus sabdariffa, Psidium. S. Paulo e Para (Hemp.). 99- Sobre 0 algodociro, em todo o Nordeste, Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 135 189. Saissetia discoides (HeEmp.) Em Psidium e outras myrtaceas. S. Paulo (Hemp.). No Rio de Janeiro, sobre o tronco de jaboticabeira e em Campos sobre goiabeira e jaboticabeira. 99, 120. 190. Saissetia dura (HeEnp.) Em Baccharis dracunculifolia. S. Paulo (Hemp.). 99- 191. Saissetia glanulosa (HEmp.) Em myrtaceas. S. Paulo (Hemp.). 99- 192. Saissetia hemisphzrica (Tare. Tozz.) Em cafeeiro, Camellia, Citrus, Cycas, Nerium, Psidium, etc., Bahia e S. Paulo (Hemp.). No Rio de Janeiro, tambem sobre: abacateiro, abieiro, biriba, fructa de conde, kakiseiro, macieira, mangueira, etc. (A. F. Magarinos Torres). 99, 105, 126. 193. Saissetia infrequens (HeEnp.) Em Zanthoxylum. S. Paulo (Hemp.). 99. 194. Saissetia oleae (Bernarp) Em Citrus, Eucalyptus, macieira, Magnolia, Nerium, Oliveira, pereira, Psidium, videira, etc. S. Paulo (Hemp.). No Rio de Janeiro, tambem sobre: abieiro, abricd das Antilhas, biriba, figueira, kakiseiro, cainito, sapotiseiro, etc. 99, 126. 195. Saissetia reticulata (CKLL.) Em myrtaceas. S. Paulo (Hemp.). 50, 99. | 196. Saissetia zanthoxylum (Hewmp.) Em Zanthoxylum. S. Paulo (Hemp.). 99. 136 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. re 2 197. Lecanium erythrinae von [HERING d Em Lrythrina cristagalli. Rio Grande do Sul (von The- ring). 140, 90. 193. Lecanium insolens Kine Em Philodendron. Brasil (King). 199. Megasaissetia nectandrae Hemp. Em canella (Nectandra sp.). S. Paulo. (Hemp.). 12]. Subfam. DIASPINAE 200. Chionaspis citri Const. Em Citrus, Euonymus latifolius, Osmanthus, palmeiras, etc. 201. Howardia biclavis Comsr. Em Anona muricata, café, cha, Citrus, Ficus, Hibiscus aculeatus, tamarindo, etc. S. Paulo (Hemp.). No Rio de Janeiro, tambem sobre: abieiro, ameixieira, Avona da Ilha da Madeira, damasqueiro, genipapeiro, macieira, mangueira, marmelleiro, nogueira, pecegueiro, pereira, roma, sapotiseiro, etc. 202, Diaspis australis SiGNorET Em myrtaceas. S. Paulo (Hemp.). 09. 203. Diaspis boisduvalii Sicn. Im Acacia, Catlleya, palmeiras, Pletochiton ebractealum, etc. S. Paulo, Minas Geraes (Hemp.)-e Rio de Janeiro. 99. 204. Diaspis boisduvalii maculata (CKLL.) Ikm ananaz, Lamaceae. 8. Paulo (Hemp.). 58, 99. 205. Diaspis bromeliae (KERN) Em ananaz, Billbergia sebrina, Bromelia pinguin, Canna, hera, Hibiscus, Olea fragrans. S. Paulo. (Iemp.). ? Dezembro, 1932 CATALOGO DE INSECTOS 137 206. Diaspis cordiae RussAaMen. Em Cordia curassavica. Rio de Janeiro (Ritbs.). 207. Diaspis echinocacti cacti Comsr. Em Cereus macrogonus, Cereus giganteus e Echinocactus. Rio de Janeiro (Hemp.). 09. 208. Aulacaspis pentagona (Tara. Tozz.) Em ameixieira, Hibiscus, nogueira, pecegueiro, videira. S. Paulo (Hemp.). Em Minas Geraes e Rio Grande do Sul, sobre ameixieiras e pecegueiros e em Nictheroy (Estado do Rio de Janeiro) sobre amoreira; no Rio de Janeiro, sobre espirra deira, pecegueiro, etc. 99. 209. Pinnaspis aspidistrae (Sicy.) Hemichionaspis aspidistrae (Sign.). Acacia melanoxylon, Areca catechu, Aspidistra lurida, Citrus, Cocos plumosa, Cyanolis, etc. S. Paulo (Hemp.) e Rio de Janeiro. 99. 210, Pinnaspis buxi (Boucué) Em Anthurium cristallinum, Areca lutescens, Buxus sem- pervirens, Cocos nucifera, Dictyosperma album, Dracaena, Pandanus conoideus, Thrinax excelsa. Rio de Janeiro (Hemp.). 105. 211. Pinnaspis minor (Mask.) Hemichionaspis minor (Mask.). Em Agave, Albizzia, algodoeiro, Capiscum, Cocos nuct- fera, Cycas revoluta, figueira, Hibiscus, laranjeira, Melia azedarack, Nerium, Parsonia, Pelargonium, Rhipogonum scandens. S. Paulo e Rio de Janciro (Hemp.). 99. 212, Fiorinia fioriniae (TarG Tozz.) Em Anthurium acaule, Areca aurea, Camellia, cha, Cocos nucifera, Cupressus, Cycas revoluta, Ficus, Hedera 133 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol VI, Ns.1e 2 helix, Kentia belmoreana, Leptospermum, Livistona, Phyte- lephas macrocarpa, Podocarpus, etc. 09- 213. Aspidiotus cyanophylli Sian. Em cha da India, Cinchona, Cyanophyllum, Cycas revo- lula, Ficus, Ipomaea, Laurus, Nerium, palmeiras, orchideas, Pritchardia filifera. S. Paulo (Hemp.) e Rio de Janeiro. No Rio de Janeiro, tambem em: Artocarpus, laranjeira, mangueira e Phoradendron. 214. Aspidiotus cydoniae Comsr. Em Caclus, cha da India, figueira, Jasminum, laranjeira, Lantana, marmelleiro, palmeira. S. Paulo (Hemp.). No Rio de Janeiro, sobre goiabeira e videira. 105. 215. Aspidiotus destructor Sian. Em abacateiro, Anona squamosa, bananeiras, Celtis occi- dentalis, mangueira, noz moscada, palmeiras, Terminalia. Rio de Janeiro (Hemp.). No Para, sobre folhas de biriba. 105. 216. Aspidiotus jaboticabae Henp. Em jaboticabeira. S. Paulo (Hemp.). i) brat . Aspidiotus lataniae Sicn. Em Areca lulescens, Cocos nucifera, Latania, Scalesia, videira. 99, 105. 218. Aspidiotus moreirai Hemp. Em casca de anta (Drimys Wanterii). Rio de Janeiro (Hemp.). 105. 219. Aspidiotus orientalis Newsteap km Myrtaceae, Myrrhinium rubriflorum, Orchideae, Po- docarpus lamberti, Weinmannia. Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catharina (Hemp.). Segundo os trabalhos mais recentes sobre a familia Coccidae, Lepidosaphes beckii (Newm.) e Aspidiotus rapax Comst., devem ser considerados como syno- nymos, respectivamente, de Lepidosaphes pinneformis (Bouché) e de Hemiberlesia- camellie (Sign.) Leon. Estes ultimos nomes, portanto, s4o os que devem prevalecer. Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 139 220. 221. 222. 223. 224. Bae 225 Aspidiotus perniciosus Const. Em ameixieiras, macieiras, nespereiras, pecegueiros, pe- reiras. Rio Grande do Sul. 199. Aspidiotus pisai Hemp. Em casca de anta (Drimys Winterii). Rio de Janeiro. (Hemp.). 105. Aspidiotus rapax Const. Em Acacia, Baccharis dracunculifolia, Camellia, Cercis, cha da India, Coprosoma, Erigeron canadensis, Eucalyptus, figueira, Fuchsia, laranjeira, macieira, marmelleiro, Myoporum, nogueira, oliveira, pereira, ehamnus crocea, Trichogonia sal- viaefolia. Rio de Janeiro, SAo Paulo, Minas Geraes (Hemp.). Tambem encontrado em ameixieiras, aveleira, damasqueiro, pereira e videira, nos lugares ja citados e no Rio Grande do Sul. 99. Aspidiotus uvae Comst. Em videiras. Rio de Janeiro. Morganella maskelli (CKLL.) Em camellias, Mechilia flava. S. Pauio (Hemp.). Em caram- boleira, figueira, macieira, mamoeiro, nespereira. Rio de Janeiro. 99. Pseudaonidia tesserata (Dr Cuarmoy ) Em galhos de videira. Rio de Janeiro. a. Pseudaonidia trilobitiformis (GREEN) Em grande numero de especies de plantas cultivadas : aba- cateiro, abricd das antilhas, ameixieira, Anona de v. spp. , ave- leira, biriba, Citrus spp. , cainito, cacaoeiro, cajueiro, canelleira, Dalbergia championii, figueira, Ficus scandens, goiabeira, ja- boticabeira, jambeiro, jaqueira, genipapeiro, kakiseiro, loureiro, ingaseiro, mangueira, Oliveira, pecegueiro, pereira, pitombeira, sapotiseiro, etc. Em todo o Brasil. 140 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e 2 226. Selenaspidus articulatus (Morcan) Em cafeeiro, Citrus, Cordyline terminalis, Dictyosperma album, Iicus, Gardenia, Pandanus. Para (Hemp.). 227. Chrysomphalus aonidum (L.) Outra especie encontrada sobre muitas especies de plantas, em quasi todo o Brasil: Anona, araca, bananeira, biriba, Begonia, camphoreira, Cocos nucifera, Camellia, cajazeiro, Citrus spp., Diclyosperma album, espirradeira, Ficus, fructa pao, Hedera, Ilex latifolia, I. lurida, jambeiro, Laurus, man- sueira, mangustao, oliveira, palmeiras, /thododendron arbo- reum, roseiras, etc. 09, 105. 228. Chrysomphalus aurantii (Mas«.) Em amoreira, laranjeiras, roseiras. Rio de Janeiro e Ni- ctheroy. 229. Chrysomphalus dictyospermi (Morc.) Em Cycas, Dictyosperma album, Drymophloeus robustus, Erythrina indica, mangueira, palmeiras, roseiras. S. Paulo e Rio de Janeiro (Hemp.). No Rio de Janeiro, tambem encontrado sobre caja manga. 09. 230. Chrysomphalus dictyospermi arecae (Newst. ) Em Aloe zeyberi, Anthurium, Areca triandra, cha da India, Cypripedium, Dendrobium. 231. Chrysomphalus paulistus (Henp.) Em Laurus e outras plantas cultivadas e silvestres. S. Paulo (Hemp.). No Rio de Janeiro, em aracazeiro, mangueira ; em Nictheroy, sobre oitt. 09. 232. Chrysomphalus personatus (Comst.) Em Areca rubra, bananeira, cajueiro, Cilrus, figueira, jaboticabeira, Jasminum, mangueira, Sabal, Tillandsia con- fertifiora, T. corallina, T. saundersiit. S. Paulo (Hemp.). No Rio de Janeiro, encontrado nestas plantas e em: abacateiro, bacupari, cambucazeiro, grumixameira, jambeiro e pereira (Ma-~ garinos Torres): Dezembro, 1g22 CATALOGO DE INSECTOS 14! 233. Chrysomphalus scutiformis (CKLL.) Em Cilrus, Laurus, Persea gratissima. S. Paulo, Minas Geraes (Hemp.). Em Nictheroy, sobre oiti. 99. 234. Pseudoparlatoria argentata Hemp. Em murta cheirosa (Aglaia sp.). S. Paulo (Hemp.). No Rio de Janeiro, sobre a mesma planta, em herva de passarinho (Phora- dendron sp.) e camellia. 118. 235. Pseudoparlatoria cristata (LINDINGER) Em Gnetum Leyboldi. Amazonas. 230. Pseudoparlatoria noacki CKLu. Em Nectandra. S. Paulo (Hemp.). 57, 99- 237. Pseudoparlatoria parlatoroides (Comsr.) Em Drimys, Magnolia grandiflora, Oncidium varicosum, pecegueiro, Persea carolinensis. 99- 235. Diaspidistis multilobis Hemp. “No Rio de Janeiro, sobre folhas de aracazeiro. 99. 239. Gymnaspis aberemoae LINDINGER Em Aberemoa rhizantha. Brasil. 240. Gymnaspis aechmeae Newsr. Em Aechmea aquilega. Rio de Janeiro. 99. 241. Lepidosaphes bambusicola (CkKLL.) Em bambt cultivado. S. Paulo (Hemp.). 99. 142 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns.1 € 2 242. Lepidosaphes beckii (Newman) Em Banksia integrifolia, Cercidiphyllum japonicum, Citrus de v. spp., Croton, Eleagonus, Ficus, Pomaderris apetala, Quercus, Taxus cuspidata. Em todo o Brasil. 09, 105. 243. Lepidosaphes perlonga (CKLL.) Em Baccharis dracunculifolia. S. Paulo (Hemp.). 57> 99- 244. Lepidosaphes ulmi (L.) Em Ailanthus glandulosa Aesculus glabra, ameixieira, carvalho, Ceanothus americanus, choupo, Cysticus, Cormus, macieira, nogueira, pereira, roseira, Sassafras officinale, Stil- lingia sebifera, Syringa persica. S. Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. 09- 245. Ischnaspis longirostris (Sicn.) Em cafeeiros, Jasminum, Latania, Magnolia grandiflora, mangueiras, Monstera, palmeiras de varias especies. No Rio de Janeiro, encontra-se-o tambem sobre: abaca- teiro, abieiro, abricd das Antilhas, Anona da Ilha da Madeira, aveleira, bacupari, canelleira, jambeiro, genipapeiro. 99, 105- 246. Parlatoria pergandii (Comsr.) Em Citrus japonica. Estado do Rio de Janeiro (Hemp.). No Rio de Janeiro, sobre varias especies de Citrus (cidreira, laran- jeira, etc.). 99- 247. Parlatoria proteus (CurTIs) Em Camellia, Citrus, Machilus, macieira, Macrozamia, Myrtus, oliveira, Pinus insignis, Selenipedium, tamareira. Dezembro, 1923 CATALOGO DE INSECTOS 143 Ord. LEPIDOPTERA Subord. RHOPALOCERA Fam. PAPILIONIDAE (£quitidae Hampson, 1918) 248. Euryades corethrus BoispuvaL Lagarta sobre Aristolochia ciliala. Rio Grande do Sul. 24i. 249. Papilio aeneas marcius (Hiisner) Lagarta sobre Aristolochia Burchellii. Para (Rev. Miles Moss). 250. Papilio aglaope Gray Lagarta sobre Aristolochia longicaudata, A. huberiana, A. didyma e A. mossit. Baixo Amazonas (M. Moss). 251. Papilio anchises thelios Gray Lagarta sobre Aristolochia longicaudata, A. burchelli e A. lanceolato-lorate. Para (M. Moss). 252. Papilio anchisiades anchisiades Esper Lagarta sobre Citrus. Para (M. Moss). 253. Papilio anchisiades idaeus (Fapr.) (2 P. pompejus, Mabilde) Lagarta sobre Citrus spp. Ceara, Rio de Janeiro, S. Paulo, Minas e Rio Grande do Sul. Foi Sciaus o primeiro naturalista que descreveu a lagarta e a chrysa- lida desta borboleta, assignalando aquella como inimiga da laranjeira no Mexico. 241, 273, 38. 254. Papilio androgeus androgeus CRAMER Lagarta sobre varias especies de Cilrus. Amazonia e Matto-Grosso (M. Moss). 255. Papilio ariarthes metagenes Roruscuitp & JORDAN Lagarta sobre varias anonaceas: biriba, graviola (Anona muricata), Anona aralicum, etc. Para (M. Moss). ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1€2 256. Rapilio ascanius Cram. Lagarta sobre Aristolochia sp. (Burmeister). . Papilio belus belemus Bates Lagarta sobre Aristolochia huberiaca. Para (M. Moss). 8. Papilio crassus Cram. Lagarta sobre Aristolochia didyma, no Para (M. Moss) e€ sobre limoeiro, no Rio de Janeiro, 330. 259. Papilio echemon echemon (Htsy.) Lagarta sobre Arislolochia longicaudata e A, burchellt. Baixo Amazonas (M. Moss). 260. Papilio evander Lagarta sobre laranjeira. 336. 261. Papilio hectorides Esp. Papilio torquatinus Burm. Lagarta sobre piperaceas (Burm.) e Citrus spp. Schroder descreve a lagarta, criada em Cifrus (dllustr. Zeitschs. Ent. Il, p.485, 1897). 241. 262. Papilio hyppason Cram. Lagarta sobre Piper belemense. Amazonia (M. Moss). 203. Papilio lycidas Cram. Lagarla sobre Aristolochia huberiana. Para (M. Moss). 264. Papilio lycophron lycophron (Husn.) Lagarta sobre laranjeira, bergamoteira e espinilho ou mamica de cadella. Rio Grande do Sul. 241. 263. Papilio lysander Cram. Lagarta sobre Aristolochia huberiana. Amazonia (M. Moss). 206. Papilio lysithous pomponius Hoprrer Lagarta sobre coirana. Rio Grande do Sul. 241. Dezembro, 267. . 268. - 260. ne) “I fe) 271. to ~I lo to ev} [o) 3849 1922 CATALOGO DE INSECTOS 145 Papilio neophilus ecbolius Rorus. & Jorb. Lagarla sobre Aristolochia burchelli. Baixo Amazonia (M. Moss). Papilio nephalion Goprman Lagarta sobre Aristolochia sp. (Burm.). Rio de Janeiro e Santa Catharina. Papilio panthonus Crax. P. pompeius Fabr. Lagarta sobre laranjeira e bergamoteira (tangerineira). Rio de Janeiro ec Rio Grande do Sul. 241. . Papilio perrhebus perrhebus Boispvvar. Lagarta sobre Aristolochia sp. (Burm.). Papilio polydamas polydamas L. Lagarta sobre Aristolochia sp., trepadeira pandega ou pompadour, no Rio Grande do Sul (Mabilde) e sobre Aristo- lochia macroura (jarrinha), Rio de Janeiro (Burm.). 241, 330. . Papilio polystretus polystretus Burien P. neodamas Mabilde Lagarta sobre Aristolochia sp. (trepadeira pompadour) e cipO melao. Rio Grande do Sul, 241. Papilio proteus Boisp. Lagarta sobre Aristolochia cymbifera (papo de peru, mil homens). Rio de Janeiro. 330. . Papilio thoas_ brasiliensis Rorus. & Joro. Lagarta sobre aurantiaceas, piperaceas e outras plantas. Encontrada desde a Bahia até o sul do Brasil. Lagarta, no Rio de Janeiro sobre Cilrus spp. (burm.) e periparoba. 336. 10 146 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. EMED. VETER. Vol. VI, Ns. 1e32 275. Papilio thoas thoas L. Lagarta, no Para, sobre varias especies de Citrus (laran- jeira, tangerineira, limeira, limoeiro, limoeiro doce, limoeiro galego, tamanqueira, Piper aduncum, Piper belemense e arruda (M. Moss). 276. Papilio torquatus torquatus Cram. Lagarta sobre tangerineira. Amazonia (M. Moss). 276 a. Papilio scamander grayi Boisp. Lagarta sobre Laurus, na Bahia (Peter) e, em oa polis, sobre canelleira e Magnolia (Bonningh.). 277. Papilio sesostris sesostris CRAM. Lagarta sobre Aristolochia huberiana. Para(M. Moss). 278. Papilio vertumnus diceros Cram. Lagarta sobre Aristolochia burchellii. Para(M. Moss.) 279. Papilio zacyntus Fasr. Lagarta sobre Aristolochia sp. Pernambuco e Rio de Ja- neiro (Burm.). Fam. PIERIDAE (Asciidae Hampson, 1918; Barnes & Lindsey, 1922) (*) 280 Pieres monuste (L.) Lagarta sobre cruciferas (couve, repolho, etc.). Em todo o Brasil. 272. 281. Perrhybris pyrrha (l apr.) Lagarta, no Rio, sobre Capparts cynophallophora, se- gundo obs. de Azevedo Marques. 282. Pereute swainsonii Gray Lagarta sobre acoita cavallo, marmelleiro e guajubira. Rio Grande do Sul. 241. (*")Segundo esses autores, deve ser adoptada a denominagdo Asctidae, a o genero Asia Scopoli deve substituir Pieris auct. Dezembro, 1933 CATALOGO DE INSECTOS 147 283. Hyperocharis marchali Gur. Lagarta sobre cruciferas (couve, nabo, repolho, etc.). Rio Grande do Sul. 284. Eurema deva DousLepay Lagarta sobre café fedegoso. Rio Grande do Sul. 241. 285. Catopsilia eubule (L.) Lagarta sobre café fedegoso. Rio Grande do Sul. 241. 286. Catopsilia philea (L.) Lagarta sobre café fedegoso. Rio Grande do Sul. 241. Fam. LYCAENIDAE (Ruralidae; Cupidinidae Hampson, 1918) 287. Lycaena cassius (CraAm.) Lagarta sobre fedegoso de folhas. miudas. Rio Grande do Sul. 2Al. 288. Hypolycaena philipus (Fanr.) Bondar estudou uma lagarta que vive nos abacaxis, con- siderando-a como pertencente a esta especie. Entretanto, a bor- boleta por elle desenhada como sendo a H. philipus, em nada se parece coma verdadeira H. philipus, especie, alias, atfri- “Cala €, aO que me conste, ainda nao observada no Brasil. 18. Fam. LEMONIIDAER (Erycinidae; Riodinidae : Plebejidae Hampson, 1918) 289. Emesis mandana (Cram.) _ Lagarta sobre mamona. 336. 143 ARCH: DA ESC. SUP. DE AGRIC. b MEDS VETER. >Vol. Vij Nsw cs 290. Euselasia eucerus HewirTson Lagarta sobre hastea e pitanga de cachorro. Rio Grande do Sul. 241. 291. Lemonias nepos (Fasr.) L. orpheus Doubl. & Hew.; Napaea nepos (Fabr.) Lagarta em orchideas do genero Oncidium (O. concolor e O forbesi). Passa Quatro (Minas). Zikan, J. F., Biologische Beitrige zur Schmetterlingsfauna Brasiliens, Sonderdruck aus der Jhering Festschrift der Zeitschrift I. Jahrgang, 1920, 145-157. Fam. EUPLOEIDAE (Lymnadidae ; Danaidac) 292. Anosia plexippus erippus (CRAn.) Godman e Salvin consideram Anosia erippus (Cram.) uma raca perfeitamente definida de Anosia plexippus (L.). Lagarta sobre official da sala. Em todo o Brasil. E parasitada pelo Chalcis annulata Fabr. (Hym., fam. Chalcididae). O Sr. Carlos Moreira descreveu uma especie nova de Tachinideo endoparasito da lagarta desta borboleta — Masicera brasiliensis. Mo- reira, C. Description d’une Tachinaire nouvelle-Bul. Soc. Ent, Fr. 1915, n. 14 pp. 227-229, e, do mesmo autor : L’habitat du Masicera brasiliensis, loc. €tt., t.,17, -p..269; Possuo, tambem, um exemplar de um Tachinideo, muito mal con- servado, obtido por Azevedo Marques de uma chrysalida desta bor- boleta. Dado o estado do exemplar, € inpossivel dizer a que genero pertence. Todavia, nao é do genero Masicera. 293. Ituna ilione (Cram.) Lagarta sobre Gigueira cultivada. 125. Fam. ITHOMIIDAE (Neotropidac) 294. Thyridia themisto Hin. Lagarta sobre jasmin serra e primavera. Rio Gfande do Sul. No Rio de Janeiro sobre manaca. 241. Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 149 295. Lycorea cleobaea (Gopr.) Lagarta sobre mamoeiro. Rio de Janeiro. 330. 296. Mechanitis lysimnia Fase. Lagarta sobre Solanaceae; especialmente sobre tomateiro e arrebenta cavallo ou melancia da praia. Rio de Janeiro ¢c S. Paulo. 330. 297. Mechanitis polymnia (L.) Lagarta sobre Solanum spinosissinum. Rio de Janeiro. Lagarta e chrysalida descriptas por Stoll e por Sepp. 330. 293. Ceratinia eupompe Hvtsn. Lagarta sobre coirana. Rio Grande do Sul. 241. Fam. HELICONIIDAE (Eueidinae Barnes & Lindsey) (’) 299. Heliconius narcaea GoparT HA. eucrate (Hibn.) Lagarta sobre maracuja. 300. Heliconius erato phyllis (Fasr.) H. roxane (Cram.) Lagarta sobre Passiflora spp. (Burm.). Fam. NYMPHALIDAE (Danainae Hampson, 1918) 301. Colaenis iulia (FAnr.) Lagarta sobre Passifloraceae (Sepp.). 336. 302. Colaenis phaerusa (L.) Lagarta sobre Passifloraceae (Burm.). 336. (*) Segundo Barnes & Liypsey 0 nome generico Migonilis Hbn. deve ser applicado para as especies do genero Heliconius (Ann. Ent. Soc, Amer.) Xv, 1932, p. 9t. 150 395 306, 307- 308. 309. ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e 2 . Dione juno (Cram.) Lagarta sobre Passifloraceae (Burm.). 241. . Dione vanillae (L) Lagarta sobre Passifloraceae (Sepp. , Stoll e Burm.). 241. . Euptoieta claudia (Cram.) Lagarta sobre amor perfeito e trevo. Rio Grande do Sul. 241. a. Eresia eunice (Htsn.) Lagarta sobre Filtonia argyroneura. Rio de Janeiro. b. Eresia lansdorfi (GoptT.) Lagarta sobre Fittonia argyroneura. Rio de Janeiro. Cyntia carye (Hien.) Pyramets carye (Hibn.) Lagarta sobre Geranium e urtiga. Rio Grande do Sul. 241. Anartia iatrophae (L.) Lagarta sobre herva cidreira, segundo observacao de Azevedo Marques. Junonia lavinia (Cram.) Lagarta sobre centaurea maior. Rio Grande do Sul. No Rio de Janeiro, sobre esta planta e sobre Thunbergia alata, segundo obs. de Azevedo Marques. 241. Ageronia epinome FEvp. Peridromia epinome (Feld.) Lagarta sobre ingaseiro e trepadeiras. Rio Grande do Sul, 241. Dezembro, 1933 CATALOGO DE INSECTOS 151 310. ari. q12. 313° 314. Adelpha syma Hien. Lagarta sobre sarandy. Rio Grande do Sul. 241. Smyrna blomfildia (Fasr.) Lagarta sobre urtiga de burro ou urtigdio. Rio Grande do Sul. 241. Siderone isidora (Cram.) var. strigosa STAUDINGER Lagarta sobre cha bugre. 241. Victorina steneles (L.). Lagarta sobre brincos de sahuim. Rio Grande do Sul. No Rio de Janeiro, sobre Salvia splendens. 330. Fam. MORPHOIDAE (Arginae Hampson, 1918) Morpho catenarius (Perry) Lagarta sobre branquilho, camboata, cocio e ingaseiro. Rio Grande do Sul (Mabilde), Santa Catharina e Parana. 241. 315. Morpho hercules (Datm.) Lagarta, provavelmente, sobre folhas de Musaceae. Rio de Janeiro. 339- 316. Morpho laertes (Drury) Lagarta sobre ingaseiros (Inga bahiensis, I. affinis, 1. edulis). Rio de Janeiro e Estado do Rio de Janeiro. 339- ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e% Fam. BRASSOLIDAE 317. Brassolis astyra Gopr. Lagarta sobre palmeiras e geriva. Rio Grande do Sul (Mabilde). No Rio de Janeiro, Estados do Rio de Janeiro, Minas, Es- pirito Santo e Santa Catharina, sobre palmeira imperial, Bactris sp. e Astrocaryum (tucum, ticum ou tucuman) {B. Raymundo). Em Pernambuco, sobre palmeiras, bananeira e canna de assucar (van Gorkum). 241, 330, 96, 339. 315. Brassolis sophorae (L.) Lagarta sobre palmeiras e especialmente sobre Cocos nucifera. Em toda a America Meridional (Sepp e Burm.). 339, 329. 319. Dynastor darius (Fasr.) Lagarta sobre abacaxi, ananaz e banana do matto. Rio Grande do Sul. 244; 320. Dynastor napoleon Westwoop Lagarta sobre Bromeliaceae. Rio de Janeiro e Petropolis, O Dr. A. Lutz criou-a em Aechmea sp. bromeliacea apa- nhada na Serra da Boeaina. | V. trabalho de Zikan, ja citado. 321. Opsiphanes invirae (Htpv.) - Lagarta sobre coqueiros e geriva. Rio Grande do Sul (Mabilde). No Rio de Janeiro, sobre palmeira imperial e bananeira, segundo observacao de Azevedo Marques. 241, 330. 322. Eryphanes reevesii (Westw.) Lagarta sobre bambus e taquaras. Rio Grande do Sul. 241, Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 153 323. Caligo eurilochus brasiliensis Feber Lagarta sobre bananciras. Em todo o Brasil. Lutz criou lagartas desta especie com folhas de lirio do brejo (Hedychium coronarium). 324. Caligo martia (Gopr.) Lagarta sobre capim canivao. Santa Catharina e Rio Grande do Sul. 241. Fam, ACRAEIDAE 325. Actionote pellenea Htsy. Lagarta sobre cambarasinho dos campos, guaco e trepa- deira saia de noiva. Rio Grande do Sul. No Rio de Janeiro, sobre Eupatorium pallescens, segundo observacio de Azevedo Marques. 241. Fam, HESPERIIDAE (Erynnidae Hampson, 1918) 326. Pyrrhopyge charybdis DousLepay Lagarta sobre aroeira e cha de bugre. Rio Grande do Sul. No Rio de Janeiro e S. Paulo sobre aracaseiro e goiabeira. 241, 12. 327. Mysoria cayennae Mas. & Bout. Pyrrhopyge acastus Cram. Lagarta sobre cha de bugre. Rio Grande do Sul. 241. 328. Lycas argenteus (Hewirson) Proteides argentea Hew. Lagarta sobre coité. Rio Grande do Sul (Mabilde) e Rio de Janeiro. 241. 329. Proteides licia (Piirz) Lagarta sobre coité. Rio Grande do Sul. 241. s 154 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e323 ES ee eee eee 330. Telegonus alardus (Stott) Lagarta sobre corticeira dos banhados. Rio Grande do Sul. 241. 330 a. Thymele proteus (L.) Lagarta sobre feijao, segundo observacao do Dr. Tycho O. Machado. Rio de Janeiro. 331. Thanaos gesta (HerricH-ScuarFER) Thanaos invisus Butler & Druce Lagarta sobre café fedegoso. Rio Grande do Sul. 241. : 332. Sebaldia busirus (Cram.) Achlyodes busirus Cram. Lagarta sobre laranjeiras. Rio de Janeiro. 250. 333. Chiomara salma (HEw.) Lagarta sobre taruma. Rio Grande do Sul. 241. 334. Calpodes ethlius (Cran.) Thracides elhlius (Cram.) Lagarta sobre coité. Rio Grande do Sul. 241. 335. Hesperia laviana (Hew.) Leucochitonea laviana Hew.; L. pastor Feld. Lagarta sobre campainhas brancas e encarnadas. Rio Grande do Sul. 241. Subord. HETEROCERA Fam, CASTNIIDAE 336. Castnia licus (Drury) A lagarta é broca das bananeiras e ataca tambem as raizes e caule de orchideas. Em todo o Brasil. 261, 263. Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 155 337. Castnia therapon KoLLar A lagarta é broca do caule e raizes de orchideas. Fam. SPHINGIDAE 330. Herse cingulata (Fasr.) Lagarta sobre convolvulaceas (batata doce, etc.). Em todo o Brasil. 339. Cocytius antaeus (Drury) Lagarta sobre anonaceas (fructa de conde, araticum ou fructa da China). km todo o Brasil. 241. 340. Protoparce albiplaga (WaLkeEr) (*) Lagarta sobre mandioca (Beske). 341. Protoparce florestan (STOLL) Diludia florestan Burm. Lagarta sobre taruma. Rio Grande do Sul. 241. 342. Protoparce lichenea (Burm.) Lagarta sobre pimenteiras (Burm.). . Protoparce lucetius (Srot) we) dun 1S) Lagarta sobre varias solanaceas (tomateiro, pimenteira, jua). Rio Grande do Sul. 241. 344. Protoparce rustica ([anr.) Lagarta sobre anonaceae (fructa de conde, araticum ou areticum, etc.). Rio Grande do Sul. 241. (*) Segundo BARNES & LINDSEY (J. Amer. Ent. Soc. March, 1922), 0 genero Phlegethontius deve er revalidado, comprehendendo as especies actualmente incluidas no genero Protoparce. 155 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. EMED. VETER. Vol. VI, Ns. 1e 3 345. Protoparce sexta (JOHANSSEN) P. carolina (L.); P. paphus (Cram.) Lagarta sobre varias solanaceas (batatinha, tomateiro, etc.). Im todo o Brasil. As lagartas sio frequentemente parasitadas pelo Apanteles (Protapanteles) congregatus (Superfam. Ichneumonoidea, fam. Vipionidae) e pela Belvosia bifasciata (fam. Tachinidae). 3460, Protambulix strigilis (L.) Ambulyx strigilis (L.). Lagarta sobre cajueiro. Rio de Janeiro. 255. 347. Pseudosphinx tetrio (L.) Lagarta sobre varias especies de Apocynaceae, especial- mente sobre jasmin manga (> Plumeria rubra); em todo o Brasil. eme2at. 348. Erinnyis alope (Drury) Anceryx alope (Drury) Lagarta sobre mandioca e mamoeiro. Em todo o Brasil, 263. 349. Erinnyis ello (L.) Dilophonota ello (L.) Lagarta sobre aipim, mandioca e outras euphorbiaceas. Em todo o Brasil. 241, 79; 9- 350. Erinnyis obscura (Farr.) Dilophonola obscura (Fabr.) Lagarta sobre a trepadeira lactea-timbd ou baba de touros. Rio Grande do Sul. 241. 51. Erinnyis oenotrus (Storr) Dilophonota cenotrus (Stoll) Lagarta sobre a trepadeira lactea timbé ou baba de touros. Rio Grande do Sul. 241. Dezeinbro, 1923 CATALOGO DE INSECTOS 157 352. Pachylia ficus (L.) Lagarta sobre figueira cultivada e figueira do matto. Em todo o Brasil. 241. 353. Pachylia resumens WALKER. Lagarta sobre Ficus sp. Nova Friburgo (Burm.). 241. 354. Pachylia syces (Husv.) Lagarta sobre figueiras do matto, no Rio Grande do Sul (Mabilde); no Rio de Janeiro, sobre figueiras do matto e Jaqueiras (B. Raymundo). FAL 3263. 355. Epister lugubris (L.) Enyo lugubris (L.) Lagarta sobre Vitaceae (videiras). 241. 356. Pholus anchemolus (Cran.) Philampelus anchemolus (Cram.) Lagarta sobre videira (Burm.} 24I. 357- Pholus labruscae (L.) Philampelus labruscae ({L.) Lagarta sobre videira (Burm.); sobre uma trepadeira da praia de flor grande, branca, chamada saia de noiva, no Rio Grande do Sul. (Mabilde.) 24%. 358. Pholus vitis (L.) Philampelus vitis (L.) Lagarta sobre videira e especies indigenas ou selvazens de Vilis, Jussieua e Magnolia (Burm.). 241. ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 € 3 359. Xylophanes anubus (Cran.) Chaerocampa anubus (Cram.) Lagarta sobre ingaseiro do matto. Rio Grande do Sul. 241. - 360. Xylophanes pluto (Ff asr.) Lagarta sobre Lrythroxylum sp. 361. Xylophanes tersa (L.) Chaerocampa tersa (L.) | Lagarta sobre Rubiaceze (Burm.); sobre vassourinha (Ma- bilde). Rio Grande do Sul. 241. 362. Celerio euphorbiarum (GuéR. & Percn.) Deilephila celeno Boisd. Lagarta sobre fel da terra (Euphorbiacez). Rio Grande do Sul (Mabilde). 241. Fam. SATURNIIDAE (Aftacidae Hampson, 1918) 363. Rhescynthis pandora K uc Lagarta sobre acoita cavallo. Rio Grande do Sul. 241. 364. Rothschildia arethusa (Wa LK.) Altacus arethusa Walk. Lagarta sobre aurantiaceas, compostas, rosaceas e urtica- ceas. 339- 305. Rothschildia betis (Waxk.) Attacus betis Walk. Lagarta sobre hastea. Rio Grande do Sul. 241, 339- Dezembro, 1932 CATALOGO DE INSECTOS 159 oo El at cae ar lt li el at 366. Rothschildia hesperus (L.) ° Attacus aurota Cram. Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre cha ou herva de bugre, laranjeira, madresilva e sarandy (Mabilde); no Rio de Janeiro e em outras localidades, encontra-se-a nas plantas ja citadas e mais nas seguintes: mamoneira, cajazeira, bambu, cajueiro, pecegueiro, mandioca, anda-assii e outras. Todavia, parece que a mamoneira é a planta preferida pela lagarta desta especie. | 367. Rothschildia jacobaezx (Waxx.) Altacus jacobaeae Walk. Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre: maria-molle, sarandy e vassourinhas branca e preta; no Rio de Janeiro, sobre as mesmas plantas (B. Raymundo). 241, 339. 308. Micrattacus nanus WALK. Lagarta sobre aroeira Rio de Janeiro e Estado do Rio de Janeiro. 339- 369. Micrattacus nigricans Berc Lagarta sobre guabirobeira. Rio Grande do Sul. 24I. 370. Automeris complicata (WaA.K.) Ayperchiria complicata Walk. Lagarta sobre unha ou pata de vacca (angelica) e Mimosa. Rio Grande do Sul. 241. 371. Automeris illustris (WaALK.) Hyperchiria illustris Walk. Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre espinilho, inga- seiro, madresilva, salseiro, etc. 24t. 372. Automeris melanops (WaALk.) Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre aroeira e grao de uva (Mabilde); no Rio de Janeiro e Espirito Santo, sobre: 169 a ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E*-MED. VETER. Vol. ‘VI, Ns.iz°é\2 algodoeiro bravo ou da praia, amendoeira ou chapéo do sol, aroeira vermelha, roseira e tamarindeiro. Em S. Paulo, sobre Piatanus orientalis (Azevedo Marques). 241, 339. Automeris viridescens (WaALK.) Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre corticeiras, jape- canga, madresilva e sarandy (Mabilde); no Rio de Janeiro ataca as folhas de jurubeba (Azevedo Marques). Ee Fam. CERATOCAMPIDAE (Citheroniidae; Syssphingidie Hampson, 1918) 374. Adelocephala subangulata Herr. Scnirr. GO 2 710 « ‘ Lagarta, nos Estados do Rio de Janeiro, Parana, Santa Ca- tharina (B. Raymundo) e Rio Grande do Sul, sobre unha de gato (Mabilde). 241, 339. Syssphinx molina (Cram.) Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre ingazeiro (Mabilde). Tambem sobre ingazeiros no Rio de Janeiro e Espirito Santo (B. Raymundo). 241, 339. Eacles cassicus WALK. Citheronia cassicus (Walk.) Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre aroeira e branquilho de assobios (Mabilde); no Rio de Janeiro, Estado do Rio de Ja- neiro, Espirito Santo e Minas, sobre- aroeira vermelha, bran- quilho, aragazeiros e goiabeiras. 241, 330. Eacles imperialis (Drury) Basilona imperialis Drury Lagarta sobre aragazeiro, goiabeiras (B. Raymundo) e mangueiras (Burm.). 336. Dezembro, 1923 CATALOGO DE INSECTOS 160 378. Eacles magnifica WALK. Citheronia magnifica (Walk.) Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre aroeira, salseiro choréo e sarandy; em S. Paulo, sobre cafeeiro e¢ mangueira (Bondar e B. Raymundo). 241, 35, 341. 379. Eacles penelope (Cram.) Basilona penelope (Cram.) Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre aroeira, branqui- lho de assobios e herva de passarinho. 24l. 380. Eacles splendens Druce Citheronia splendens (Druce) Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre aroeira, branquilho de assobios e herva de passarinho. 241. Faw. SYNTOMIDAE (Glaucopidae; Zygaenidae; Amatidae Hampson, 1918) 301. Isanthrene ustrina (HUsv.) Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre canelleira amareila 241, 382. Cosmosoma auge (L.) Cosmosoma omphale Hibn. Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre guaco, poronguciro bravo e saia de noiva. 241. 393. Saurita cassandra (L.) Lagarta, as vezes, sobre abacateiro. 330. 384. Eurota helena (Herr.-Scuarr.) Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre maria molle, 241. | 385. Syntomeida melanthus (Cram.) Lagarta sobre Convolvulacae. Rio de Janeiro. 3849 it 163 ARCH. DA ESG. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 € 2 omen mi i i Na ET 386. Macrocneme chrysitis (GusEn.) Macrocneme iole Druce Lagarta, no Rio Grande do Sul, sdbre cambarasinho dos campos e guaco. 24I. Fam. ARCTIIDAE (Lithosiadae Hampson, 1918) 387. Automolis critheis (Druce) Idalus critheis Druce Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre goiabeira e pitan- gueira de cachorro. 241. 388. Bertholdia specularis (Herr.-Scuarr.) Pelochyta specularis (Herr.-Schaff. ) Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre cambarasinho dos campos. 241. 388.a. Ischnocampa lugubris (Scnavs) Lagarta sobre figueira cultivada. Rio. de Janeiro. 2806. 389. Opharus astur (Cram.) Carales astur (Cram.) Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre herva de passarinho e grao de gallo. 241. 390. Halisidota catenulata (Htsn.) var. texta HerrR.-SCHAFF. Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre grapiapunha, timba- iva e unha de gato. Encontrada tambem sobre Cestrum parqgut por Burmeister e sobre Inga vera por Stoll. 241. 390 a. Halisidota interlineata WALK. ? Halisidota cinctipes Grote | Lagarta, no Rio de Janeiro, sobre folhas de amoreira. Dezembro, 1923 CATALOGO DE INSECTOS 163 391. Utethesia ornatrix (L.) Lagarta sobre fedegoso (Crotalaria sp.). Rio de Janeiro. No Maranhao, segundo Iglesias, ataca 0 algodoeiro. 138. 392. Ecpantheria cunigunda (Cram.) Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre cambarasinho dos campos, malmequer e maria molle. 241. 3903. Ecpantheria indecisa WALK. Lagarta, no Espirito Santoe Rio Grande do Sul, sobre cidreira. 241, 339. 394. Mazaeras conferta Watk. Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre cambarasinho dos campos. 241. 395- Antarctia fusca (WaALK.) Antarctia multifarior Burm. Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre cambarasinho dos campos e artemisia dos jardins. 241. Fam. NOCTUIDAE 396. Laphygma frugiperda (Smirn & AbgorT) Lagarta sobre cereaes ; especialmente nas espigas do milho. 397. Chloridea obsoleta (F nr.) Heliothis armiger (Hiibn.) Lagarta sobre varias plantas: sobre capulhos de algodo- eiro, tomate, fumo, espigas de milho, melancia, melao, abo- bora, pepino, quiabo, ervilha e feijao. 108, 10, 129. 393. Xanthopastis timais (Cram.) Euthisanotia timais (Cram.); Glottula heterocampi Gueén. _ Lagarta sobre acucena, corda imperial, estrella do Norte e lagrima de Venus ou de Napoledo. A lagarta foi descripta 104 599: 400. AO. 402. 404. 405. 400. ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol VI, Ns. 1-e'2 por Sepp, que a criou, em Surinam, sobre uma especie de Amarylis 338. Gonodonta evadens WALK. Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre trepadeiras ou cipos e coirana. 241, Alabama argillacea (Htsy.) Anomis argillacea (Hibn.) : Lagarta, vulgarmente conhecida pelo nome de curuquéré, sobre algodoeiro. E’ parasitada pelo Chalcts annulate Fabr. e pela Sarcophaga chrysophora Schiner. 108, 138. Eriopus floridensis GugEn. Lagarta, no Rio de Janeiro, sobre fétos e avencas. Remigia repanda ([anr.) Lagarta dos milharaes e capinzaes. 102, 120, 78, 129. 3. Erebus odora L. Lagarta sobre ingazeiros (Inga bahiensis, I. affinis) outras mimosaceas. 330. Dyops minthe Druce Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre picao. 241. Ophisma tropicalis GuEN. Lagarta, no Rio Grande do Sule Rio de Janeiro sobre camboata e laranjeiras do matto. 241. Phurys basilans Gunn. Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre japecanga dos capées. 241, Dozembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 155 407. Xylomyges eridania (Cran.) Lagarta, no Rio de Janeiro, sobre batata doce e cravo de jardim, segundo observagao de Azevedo Marques. Fam. PERICOPIDAE 408. Daritis sacrifica (Hin.) Taxila crucifera (Walk.) Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre cambarasinho dos campos e maria molle (Mabilde}; sobre as _mesmas plantas, no Rio de Janeiro, Espirito Santo e Minas (B. Raymundo). 241, 339. Fam. DIOPTIDAE 409. Phaeoclena gyon gyon (Farr.) Phaeoclena tendinosa Hibn. Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre a trepadeira_ lactea- timbo ou baba de touros. 24I. 410. Josia aurimutua WALK. ° Ephialtias aurimutua (Walk.) Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre maracujasinho miudo de fructo preto azulado. 241. 411. Lyces angulosa Wa xk. Josia angulosa (Walk.) Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre marmeleiro do matto e tres marias (Mabilde). No Rio de Janeiro eem Santa Ca- tharina, sobre as mesmas plantas (B. Raymundo). 241, 339- Fam. NOTODONTIDAE (Ceruridae Hampson, 1918) 412. Schizura xylinata (Wa tk.) Oedemasia xylinata (Walk.); Nycterotis poecila Feld. Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre timbauva. 241. 166 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e 23 SN ic ae EE DN eH ag cadena ie ee eee 413. Rosema dorsalis Wa tk. Lagarta, em Santa Catharina e Rio Grande do Sul, sobre canelleira do brejo ou do mangue. ~ t 241. 414. Nystalea guttiplena Wa x. Lagarta, em Santa Catharina e Rio Grande do Sul, sobre aracazeiros e goiabeiras. 241. Fam. LYMANTRIIDAE (Liparidae Hampson, 1918) 415. Eloria spectra (Hitsy.) Lagarta, no.Rio Grande do Sul, sobre cocao e grapia- punha (Mabilde); no Espirito Santo e Estado do Rio de Janeiro sobre varias malvaceas (B. Raymundo). 241, 330. 3 | Fam, LASIOCAMPIDAE 416. Molippa flavocrinata MasiLpe Lagarta, sobre angelica ou unha de vacca. Rio Grande do Sul. a 4e! 417. Molippa sabina Wa tk. Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre acacias. 241. 415. Dirphia glauca StrauDINGER Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre capororoqueira e aroeira. 241. 419. Lonomia cynira (CRram.) Lagarta, no Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro e Espirito Santo, sobre Urticaceae (urtiga commum, urtiga ver- melha e urtigao) (B. Raymundo). 241, 330. Para alguns autores as especies do genero Lonomia devem constituir uma familia 4 parte — Lonomiidae. Dezembro, 1923 CATALOGO DE INSECTOS 167 420. Titya undulosa (WaLK.) Lagarta, no Rio de Janeiro, sobre aroeira. 339- Artace punctistriga WALK. | mel 421. Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre capororoqueira. 241. - 422. Claphe ogenes (Herr.-Scuarr.) Hydrias lignosa Wat. Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre aroeira, jasmin, branquilho (Mabilde); no Rio de Janeiro, sobre canelleira do matto (B. Raymundo). 241, 339- 423. Coeculia proxima BeErc Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre ameixieiras, pereiras e em todas as acacias. ZAK Fam, BOMBYCIDAE 424. Bombyx mori L. Lagarta sobre amoreiras. Fam. GEOMETRIDAE 425. Nepheloleuca politia (Cram.) Urapterix politia (Cram.) Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre cartucheiras brancas (trombeteiras). 241. 426. Aeschiopteryx tetragonata (GubN.) Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre grao de gallo. 241. 427. Trygodes herbiferata Guin. Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre unha de vacca. 241. . 168 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vel. VI. Ns. t-e3 428, Hammaptera subguttaria (Hern.-Scnarr.) Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre coirana e cafe fedegoso. 241. 429. Melanchroia pylotis (Fanr.) Melanchroia aterea Wibn. _ _Lagarta, no Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, sobre sarandy. 241, 339. Fam, THYRIDIDAE (Siculidae; Siculodidae) 430. Risama falcata (FELDER & ROGENHOFFER) Siculodes falcata Feld. & Rog. Lagarta, no Rio de Janeiro e S. Paulo, sobre goiabeira. 33: Fam, LACOSOMATIDAE (Lacosomidae; Perophoridae Hampson, 1918) 431. Perophora packardi Grote Lagarta, no Rio de Janeiro e S. Paulo, sobre goiabeira ; no Rio Grande do Sul, sobre aracazeiro, camboim, goiabeira ¢ pitangueira. 241, 33- 432. Perophora plagiata (WaALK.) Lagarta, no Rio de Janeiro, Estado do Espirito Santo e Fstado do Rio de Janeiro, sobre amendoeira (B. Raymundo). 33, 339. Fram. DREPANIDAE (Platyplerygidae ; Auzatide ; Mimallonidae) 433. Mimallo amilia (Cran.) Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre hastea, batinga branca (Mabilde) ; no Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 160 Fam, 434. 430. 437 Espirito Santo e Minas, sobre myrtaceas (goiabeiras branca ¢ vermelha, grumixameira, etc.). Estudada por Sepp que a criou em Myrtaceae. 241, 26, 330. COCHLIDIIDA B (Limacodidae; Eucleidae: Heterogeneidae Hampson, 1918), Euryda variolaris Herr.-Scnirr. Lagarta, vulgarmente conhecida pelos nomes: sauhy ou lagarta aranha, no Rio Grande do Sul, sobre carvalhos, alamo, pereira, fructa ou olho de pomba e capororoqueiras (Mabilde) ; no Rio de Janeiro, sobre laranjeiras, palmeiras e roseiras (B. - Raymundo). 241, 330. . Streblota Nesea (Cram.) Eupalia trimacula (Sepp); Neomiresa trimacula (Sepp) Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre aroeira, caporo- roqueisa, laranjeira, madresilva e sarandy ; no Rio de Janeiro, sobre laranjeira. 241. Fam. PSYCHIDAE Oiketicus Kirbyi GuiLpivc Lagarta polyphaga. 339. Fam. MEGALOPYGIDAE . Megalopyge lanata (Cran.) Lagarta, vulgarmente conhecida pelo nome de sassurana, sobre aroeira e laranjeira, no Rio Grande do Sul (Mabilde). No Rio de Janeiro é polyphaga, encontra-se-a sobre : algoda) bravo ou da praia, amendoeira, abieiro, cajueiro (B. Raymundo), goiobeiras (Taffurelli, apud Berg) e jambeiro. Em S. Paulo vive sobre cafeeiro (Bondar) e Platanus orientalis (Azevedo Marques). 241, 339, 342. 170 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. te 3 433. Podalia chrysocoma (Herr.-Scuirr.) * Lagarta, conhecida pelos nomes: falorana, urso, chapéo armado ; no Rio Grande do Sul, sobre aroeira, capororoqueira e carvalhos. 241. | Fam. COSSIDAR. 439. Endoxila pyracmon (Cran.) Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre salseiros chorées. 241. Fam. AEGERIIDAE (Sestidae) 440. Melittia satyriniformis HUsn. A lagarta, no Rio de Janeiro, € broca do caule de cucurbitaceas (aboboras, melancias, meldées, etec.). Fam. PYRAUSTIDAE 441. Diaphania hyalinata (L.) Kudioptis hyalinata (L.); Glyphodes hyalinata (L.) Lagarta sobre cucurbitaceas. 441 a. Diaphania nitidalis (Cram.) Eudioptis nitidalis (Cram.); Glyphodes nitidalis (Cram.) Lagarta sobre cucurbitaceas (abobora, melancia, melao e pepino). | 15, 343. Fam. PYRALIDIDAE (Pyralidz) 442. Azochis gripusalis Wa Kk. A lagarta é broca do caule das figueiras. 107 a, 109, I51, 14, 23, 286. 442 a. Megastes pucialis SNELL A lagarta é broca da batata doce. 49 a. 443. Leucinodes elegantalis GuzEn. A lagarta é broca do tomateiro no Ceara, segundo mate- rial que me foi enviado para determinacaio pelo Sr. Dias da Rocha, e no Rio de Janeiro, Dezembro, 1932 CATALOGO DE INSECTOS 171 444. Pyralis farinalis (L.) Lagarta em cereaes armazenados. 445. Neopyralis Ronnai BreEtues Lagarta sobre tuna (Cereus sp.), segundo observacao do Dr. Ronna, no Rio Grande do Sul. 353. Fam, PHYCITIDAE (Anerastianae Hampson, 1918) 446. Etiella zinckenella (TreiTscuKE) A lagarta ataca as vagens e sementes de leguminosas, espe- cialmente de Crotalaria sp. e de varias especies de feijoes dos generos Phaseolus e Mucuna. Rio de Janeiro e S. Paulo. 447. Corcyra cephalonica Srainton A lagarta ataca as sementes armazenadas de arroze de cacao. 448. Ephestia cautella Wa kx. Lagarta em sementes de algodoeiro armazenadas. Em todo o Nordeste e em S. Paulo. 449. Ephestia kuehniella ZeLver Lagarta em cereaes armazenados. 450. Myelois duplipunctella Raconor Lagarta em fructos de cacaoeiro da Quinta da Boa Vista. Rio de Janeiro 277, 280. Fam. CRAMBIDAE 451. Diatraea saccharalis (Fasr.) A lagarta é broca da canna de assucare do colmo do milho. 76, 10, 94. ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. EMED. VETER. Vol. VI Nsire 2 Fam. GALLERIIDAE 452. Morpheis smerintha Htsy. Myelobia smerintha (Hibn.) A lagarta vive no interior da taquara do matto, taquara- quicé, taquara-pdca (Merostachys clausseni, var. mollior). Rio de Janeiro e S. Paulo. 348, 105. R. von Ihering. Observacdes sobre a mariposa Myelobia smerintha Hiibn. em S. Paulo. Physis; ll, 13, 1917, pp. 60-68. Fam. TORTRICIDAE 453. Tortrix citrana FERNALD A lagarta é um dos bichos das laranjas. S. Paulo. 38. Fam. CECIDOSIDAE 454. Cecidoses eremita Curtis A lagarta produz cecidias (galhas) em folhas de uma planta incognita (molho ?). Rio Grande do Sul. Fam. GELECHIIDAE (Dichomeridae Hampson, 1918) ~ 455. Sitotroga cerealella (Oniv.) A lagarta ataca o milho e outros cereaes armazenados. Cosmopolita. 450. Platyedra gossypiella (Saunprrs) Pectinophora gossypiella (Saund.) Lagarta rosea dos capulhos do algodoeiro. Ataca tambem Hiliscus, algodoeiro do matto ou silvestre (Cochlospermum insigne) e méla-bode (Abulilon tinbae) no Nordeste. No Para, a lagarta rosea éatacada pela « formiga de fogo » (Solenopsis geminata). No Nordeste é parasitada pelos seguintes microhymenopteros: Trigonura annulipes C. Lima, Encyrtaspis proximus C. Lima, Bracon sp., Scambus (Epiurus) sp., Apan- Dezembro 457: 458. 459. 460. 401. » 1922 CATALOGO DE INSECTOS 173 teles (Urogaster) Balthazari Ashm., e Parasierola nigrifemur. O acaro Pediculoides ventricosus ataca a lagarta em todas as regides algodoeiras. 97, 186, 190, 355, 191, 350, 192, 193, 360. ? Gnorimoschema gallaesolidaginis (Ritey) A lagarta produz galhas nos ramos de Solidago sp. Serra da Bocaina. Material colligido pelo Dr. Adolpho Lutz. Fam. STENOMIDAE (Ayloryctidae) Stenoma albella ZELLER A lagarta é broca do caule da goiabeira e de outras myr- taceas. Rio de Janeiro e S. Paulo. No Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul é tambem broca da pereira, segundo material colligido por Magarinos Torres e Eugenio Bruck. 109, 151, 12. Stenoma anonella (Serr) A lagarta é o bicho da fructa de conde e de outras ano- naceas. Rio de Janeiro. Descripta e estudada pela primeira vez por Sepp que a criou em fructos de Anona muricata em Surinam. . 2274; 258: Fam. DENDRONEURIDAE Dendroneura sacchari Boy A lagarta e broca da canna de assucar, 70. Fam. LYONETIIDAE Leucoptera coffeella (Gurr, Min.) E’ a mariposinha da lagarta mineira das folhas do cafeciro. Rio de Janeiro e S. Paulo. Em S. Paulo é parasitada pelos microhymenopteros; Clostoceros coffeelle \hering, Proacrias coffee Ihering e Eulophus sp. 163, 164, 16006. ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1e2 Fam. LAVERNIIDAE (Momphidae Hampson, 1918) 462. Embola dentifer W ALsincHam A lagarta vive em galhas de Piper veniculatum (Artanthe luschnathiana) produzidas por Cecidomyidae. Rio de Janeiro. Material colligido pelo botanico Geraldo Kuhlmann. 463. Pyroderces Rileyi W Acsincuam Pyroderces simplex Walsingham Falsa lagarta rosea dos capulhos do algodoeiro. Vive tambem no milho. Em toda a regiao algodoeira do Brasil. Fam. TINEIDAE (Phycidae Hampson, 1918). 464. Tinea granella L. A lagarta ataca as sementes armazenadas de milho e de outros cereaes. Cosmopolita. 465. Tiquadra nivosa (FELD. & Koa.) Scardia nivosa Feld. & Rog. A lagarta vive no interior do caule de mamoeiros atacados pelo Piazurus (Pseudopiazurus) obesus. Rio de Janeiro. Ord. COLEOPTERA Fam. NITIOULIDAE 406. Carpophilus (Myothorax) hemipterus (L.) Commummente encontrado em fructos em decomposi¢ao. Fam. OSTOMATIDAE (Trogositidae ; Temnochilidae) 467. Tenebrioides mauritanicus (L.) A larva atacao trigo e o milho em grao. Alimenta-se tambem de larvas de outros insectos que se encontram nesses cereaes. ige Dezembro, 1932 CATALOGO DE INSECTOS 175 PR gg Fam, SCARABAEIDAE 467a. Macrodactylus affinis CasTELNAU Ataca as roseiras das cercas. 157- 468. Macrodactylus suturalis MANNERHEIM Vaquinha da videira. E’ um dos principaes inimigos da videira em Minas Geraes. Ataca tambem: jaboticabeira, laran- jeira, pecegueiro, pitangueira e especialmente a roseira. 157, 2806. 469. Ceraspis bivulnerata GERMAR Ataca damasqueiros, kakiseiros e figueiras. 271. 469a. Ceraspis modesta Burm. Ataca a ameixieira do Japao, segundo informaram de Gua- xupé (E. de Minas) ao Sr. Carlos Moreira, que determinou a es- pecie. 470. Ligyrus bituberculatus (BEavvois) Ligyrus fossator (Burm.) Um dos bezouros da canna de assucar. Encontrado em todo o Brasil. 275, 280. 471. Ligyrus humilis (Burm.) Podalgus humilis (Burm.) Um dos bezouros da canna de assucar, encontrado em todo o Brasil. Em Minas e S. Paulo ataca os arrozaes (C. - Moreira‘e Hemp.) As larvas desta especie e da precedente sao conhecidas no Norte pelo nome de pao de gallinha (C. Moreira.). 113, 275, 280. 472. Stenocrates laborator (fF asp.) Provavelmente, segundo C. Moreira, um outro inimigo da canna de assucar. Em todo o Brasil. ARCH. DA ESC, SUP: DE AGRIC.’ E MED. VETER. Vol. VI, Ns..1 2 473. Dyscinetus geminatus (Fanr.) E’ um outro inimigo dos arrozaes em Minas Geraes (C. Moreira). As larvas segundo C, Moreira, sao conhecidas em Minas pelo nome de torresmos ou Joao torresmo. Estas de- nominacdes sdo tambem dadas a outras larvas de scarabaei- deos. 270. 474. Strategus aloeus (L.) A larva damnifica as raizes e perfura a parte inferior do espique dos coqueiros novos. Encontra-se em todo o Brasil. Provavelmente 0 insecto figurado e estudado pelo Sr. Campos Novaes, sob a ‘denominagio ‘especifica-Dynastes (Megalosoma) Hector, que ataca tambem os coqueiros novos em S. Paulo, pertence a especie S. aloeus. 329, 280. Fam. BUPRESTIDAE 475. Euchroma gigantea (L.) A larva, segundo informacao do Sr. Azevedo Marques, ¢€ broca do Ficus doliaria e do Ficus Salzmanniana (Ficus ben- jaminea) em S. Paulo. 470. Colobogaster cyanitarsis CasreLnau & Gory A larva é broca da figueira cultivada. Bondar encontrou tambem a larva desta especie em figueiras silvestres do genero Urostigma, em S. Paulo, Rio de Janeiro, S. Paulo e Rio Grande do Sul. £9, 23: C. Moreira-Metamorphoses de quelques colépteres du Brésil. Ana. Soc. Ent. Fr., LXXXIU, 1913, p. 747. 32, 280. 477. Colobogaster quadridentata (Fasr.) E’ uma outra especie e nao um synonymo de C. cyanitarsis Gory. Dezembro, 1422 CATALOGO DE INSECTOS WZ 478. Colobogaster chlorosticta K Luc Colobogaster hopet Gory A larva é broca da carrapeteira ou camboata. Rio de Janeiro. 43- 479. Conognatha magnifica (Cast. & Gory) A larva é broca das goiabeiras e jaboticabeiras. Sao Paulo. 33+ 480. Pachyschelus undularius (Burm.) A larva vive no parenchyma foliar de E-xcoecaria biglan- dulosa. S. Paulo e Rio Grande do Sul. Fam. ANOBIIDAE 481. Lasioderma serricorne F Apr. 482. Sitodrepa panicea (L.) Atacam, nas phases larval e adulta, varias substancias de natureza vegetal, especialmente o fumo secco, em folhas ou manufacturado. Cosmopolita. Fam. BOSTRYCHIDAE (Afalidac) 483. Apate terebrans PALL. No Rio de Janeiro, a larva é broca do cajueiro. Segundo observacao do Sr. Carlos Moreira, a larva ¢ tambem broca do Jacaranda banana, 434. Xylopsocus capucinus (F ase.) Segundo obseryacao do Sr. Joao Barreto, a larva ¢ broca da videira e causa, na Estacao de Viticultura de Deodoro, damnos consideraveis. A especie foi determinada pelo Sr. Carlos Moreira. Fam. TENEBRIONIDAE 484 a. Nyctobates maxima (GeERM.) A larva, segundo observacao do Sr. C. Moreira, ¢ broca do bacurubu. 3849 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns.1e¢3 ( 490. 409. . Gnathocerus cornutus (I asr.) Ataca, principalmente, griios, cereaes armazenados. Cos- mopolita. 480. Tribolium ferrugineum (Fanr.) Habitos identicos aos da especie precedente. Cosmopolita. . Zophobas morio (fF asr.) Ataca farinhas. Produz estragos identicos ao Tenebrio molitor L. . Acropteron rufipes Perry O bezouro alimenta-se de folhas de canna da India. Petropolis. 175. Fam, MELOIDAE (Cantharidae ; Lyllidac) Epicauta adspersa K Luc [spicaula conspersa Germ. Vaguinha. Ataca as solanaceas (batatinha, pimenteira, etc.), em quasi todo o Brasil. 77s Me Epicauta atomaria (GrrM.) Vaguinha. Ataca as solanaceas (batatinha, pimentcira, etc., em quasi todo o Brasil. 345, 112, 286. Superfim. CURCULIONGIDEA Fam. ATTELABIDAE 4gi. Attelabus melanocoryphus Germ. Segundo observacao do Sr. Geraldo Kuhlmann, illustrado botanico do Jardim Botanico, a femea enrola as folhas de uma Malpighiacea do genero Telrapteris, depositando, em cada ninho por ella formado, um ovo. Deste se origina a larva, que se alimenta da folha e, quando completamente desenvolvida, se transforma em nympha. Esta permanece na cavidade do ninho, transformando-se ulteriormente em insecto adulto. Material col- ligido no morro Mundo Novo, Rio de Janeiro. Dezembro, 1923 CAPA LEGODEINGECTOR | 1M Monk | ee $2 ‘Fam. CURCULIONIDAE 4gt a, Phelypera Schuppeli (Boneman) As larvas e os bezouros atacam, no Ceara, as folhas novas da mongubeira, segundo me informou o Sr. Dias da Rocha, digno director do Museu Rocha. 7 197- 492. Heilipus bonelli Gero. A larva é broca da figueira cultivada ce de figueiras sil- - vestres. Rio de Janeiro e S. Paulo. Wz, 23, 250. 493. Heilipus catagraphus Gerw.. A larva é broca da fructa de conde e da canellinha: Rio de Janeiro eS. Paulo. 149, 4}. 494. Heilipus destructor Bou. ‘A larva € broca de varias especies de pimenteira, Bahia. Lr apie . 495. Heilipus Hopei Bou. A larva vive nas sementes oleaginosas de uma planta do Para. LOE 496. Heilipus lactarius Germ. A larva é- broca do tronco da fructa de conde. Rio de Janeiro e S. Paulo. 286. 497. Lonchophorus daviesii Swerperus Lonchophorus peliminosus Germ. A larva vive nos fructos da paineira, segundo obser- vacio de Zikan. Espirito. Santo, - — 498. Lonchophorus obliquus Cnevro.at A larva, segundo observacao do Sr. Carlos Moreira, vive nos fructos da paineira. Rio de Janeiro e Sul do Brasil.- 180 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e2 E’ bem provavel que L. obliguus seja synonymo de L. pe- timinosus. Se esta synonymia for verificada, prevalecera apenas uma especie, que, segundo Pierce, devera ter 0 nome de L. da- viesit. 499. Rhinastus latisternus Cueyr. Vive em bambus de S. Paulo. 44. 500. Rhinastus sternicornis (GERM.) Rhinastus pertusus Dalman A larva é broca do taquarussi (Chusquea gaudichaudi). Santa Catharina. Em 1879 Roelofs, descrevendo o Rhinastus granulatus, manifestou a suspeita de R. pertusus ser synonymo do R. sternicornis. Chegou mesmo a declarar que era muito provavel que esses dois nomes tivessem sido applicados para os dois sexos de uma mesma especie. Alias, fora Jekel que lhe chamarai attencdo para o facto. Recentemente, ‘Bondar, em carta que me escreveu, suggeriu a possibilidade dessa synonymia. Dissecando diversos exemplares das especies consideradas differentes, verifiquei, pelo exame da genitalia, que os exemplares masculinos corres- pondem 4a descripgao do R. pertusus e os femininos a do R. sternicornis. Assim, de accordo com aquelles observadores, incluo a R. pertusus na synonymia do R. sternicornis. 182. sol. Cholus parcus FAnraeus A larva vive no coqueiro. S. Paulo. 39- 502. Astyage lineigera Pascor A larva vive nos internodios de bambus. Manguinhos, Rio. cee 503. Astyage punctulata Costa Lima A larva vive nos internodios da taquara-poca *(Merostachys claussent var. mollior). 182. Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS — 181 504. Homalinotus coriaceus (GYLLENHALL) (*) A larva é broca do coqueiro. Bahia, Rio de Janeiro. Provavelmente é esta a especie assignalada pelo Sr. Carlos Moreira, no seu trabalho sobre entomologia agricola brasileira, sob o nome de Homalonotus calvescens Dorhn. Ao que me conste, Dourn nao descreveu especie alguma do genero Homalinotus. 39, 49, 2806. 505. Homalinotus deplanatus (SAnLBerG) A larva, segundo Bondar, vive, tambem, no coqueiro. S. Paulo. 39- 506. Dionychus parallelogramus Germ. var. alternans DESBROCHERS DES LOGES. Vive em bambu. Santa Catharina. wire 507. Amerrhinus ynca Sanvperc e suas variedades: morbilator (Hersst), ruidus Germ. e silaceus Drsprocuers As larvas vivem no peciolo das folhas do coqueiro da Bahia e de outras especies de palmeiras. 39, 41 (A. pantherinus). 503. Perideraeus granellus Bou. Cria-se em internodios de bambu. Santa Catharina. 177: 509. Erethistes lateralis (Bon.) A femea corta o bambu conhecido pelo nome de canna da India. As larvas vivem nas cavidades dos internodios. Ha um microhymenoptero chalcidideo que parasita o ovo desta es- pecie —o Prodecatoma Cruzi Costa Lima. 175- (*) Homalinotus e ndo Homalonotus, como ja tive oceasido de assignalar no meu sere sobre Curculionideos da subfam. Cholinac. 510. Ul * ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC: E MED. VETER. Vols VI; Ns:-1 e2 Erethistes lateralis Pascok var. catharinensis Costa LIMA. Segundo observacéio de Schmaltz, apresenta habitos iden- ticos aos da especie precedente. Santa Catharina. 177: Desmosomus longipes Perry As larvas vive, tambem, em internodios de bambu. Rio de Janeiro. La. . Conotrachelus psidii MArsHALy A larva se alimenta da polpa e das sementes de goiabas. Bahia (Bondar). Rio (Magarinos Torres). I’ possivel que o gorgulho das jaboticabas, assignalado por Bondar em S. Paulo, pertenca tambem a esta especic. ae. . Chalcodermus angulicollis FAauragus E’ um serio inimigo do feijio em Campos (Estado do Rio), segundo informagao que me foi prestada pelo Eng. Agr. Antonio Carlos Pestana. A larva, segundo esse observador, vive nas favas e se alimenta das sementes. Depois de completamente desenvolvida, sai da vagem e penetra no solo, onde se transforma em pupa. O insecto adulto ataca as folhas do feijao. . Phyrdenus divergens Germ. A larva, segundo observacao de Magarinos Torres, ¢ broca do tomateiro. Rio de Janeiro. . Euscepes batatae (\WATERIHOUSE) A larva é broca dos tuberculos da batata doce. Em todo o Brasil. . Gasterocercodes gossypii Pierce A larva é a broca do caule do algodoeiro. Em todas as zonas algodoeiras do Brasil. Determinei esta especie, pela pri- meira vez, de material que me foi enviado pelo Agronomo Francisco Iglesias. 371, 138, 139, 286, 253: Dezembro, 1932 CATALOGO DE INSECTOS 183 517. Rhynochenus stigma (L.) A larva, segundo observacao que me foi communicada por Zikan, vive nos fructos do jatoba. Espirito Santo. 518. Coelosternus granicollis (Pirrce) Leiomerus granicollis Pierce A larva é broca da mandioca; destrde as estacas ou ma- nivas plantadas. Rio de Janeiro e S. Paulo. 519. Cratosomus lentiginosus (Ger«.) i A larva é broca da canellinha. S. Paulo. Al. 519 a. Cratosomus phaleratus Perry A larva é broca da camphoreira, da canellinha e do loureiro. S. Paulo. 12 (Estudado como Cratosomus fascialo-punctatus), 34 (idem), Al. 519 b. Cratosomus reidi (Iirpy) A larva é broca das laranjeiras. Rio de Janciro e S. Paulo. 24, 31, 36, 38. 519 c. Piazurus (Pseudopiazurus) obesus Bor. A larva é broca do mamoeiro. Os mamoeiros muito infes- tados pela Morganella maskelli ficam mais sujeitos aos ataques deste gorgulho. A meu ver, Plazurus (Pseudopiazurus) papayanus Marsh. ésynonymo de P. obesus. Fam. RHYNCHOPHORIDAE (Calandridae) 520. Rhynchophorus palmarum L. Vive nas palmeiras e coqueiros. Em todo o Brasil. 95, 280, 48. 521. Rhynchophorus politus GyLin. A larva, segundo me informou Bondar, quando me re- metteu 0 insecto para determinar, vive nos brotos do_nicuri- zeiro e numa outra especie de Cocos, vulgarmente conhecida na Bahia pelo nome de palmeira cabocla; ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1@2 522. Cosmopolites sordidus (Grrm.) A larva é a broca da bananeira. Encontrei esta especie, a primeira vez, em Campos (Estado do Rio), em 1915. Posterior- mente recebi exemplares, para determinar, desta capital e da Bahia, remettidos pelo Sr. G. Bondar. No Rio, encontrado e estu- dado por Azevedo Marques. 257: 523. Metamasius hemipterus (L.) Possuo exemplares desta especie, enviados da Bahia pelo Sr. Gregorio Bondar, para serem determinados, com a infor~ macao de que as larvas vivem no caule da bananeira. 524. Sitophilus oryzz (L.) Calandra oryzae (L.) Gorgulho do arroz e do milho. Cosmopolita. 525. Sitophilus granarius (L.) Calandra granaria (L.) Gorgulho do trigo e de outros cereaes. Cosmopolita. Fam. COSSONIDAE (Rhinidae) 520. Rhina barbirostris (Fasr.) A larvae broca do coqueiro da Bahia e do Cocos Roman: zoffiana na Bahia. 46, 280. Fam. IPIDAE (Superfam. Scolyloidea Hopkins) 527. Coccotrypes rolliniae Hopxins A larva vive em sementes de biriba (lopkins). Para. 528. Xyleborus Hagedorni IGLesias I’ broca do uma especie de Acacia. S. Paulo. 134, 135, 137- 529. Xyleborus Iheringi IcLesias I? broca do Lucalyplus robusta. S, Paulo. 134, 135, 137+ . Dezembro, 1922 CATALOGO DE-INSECTOS 185 Fam. ANTHRIBIDZ® (Superfam. Platystomoidea Pierce) 530. Araeocerus fasciculatus (De Geer) Ataca sementes de varias plantas: cacaoeiro, cafeeiro, algodoeire. 108, 281. Fam. BRUCHIDAE (Lariidae; Myolabridae; superfam. Myla- broidea Pierce) 531. Bruchus (Acanthoscelides) obsoletus Say Bruchus oblectus Say Gorgulho do feijao preto. C osmopolita. 281, 2806. 532. Bruchus pisorum L. Gorgulho da ervilha. Cosmopolita. 533. Bruchus rufimanus Bon. Gorgulho da fava. Cosmopolita. 534. Pachymerus nucleorum (Fasr.) A larvaéo bicho do cédco, que se encontra no interior das sementes de varios coqueiros, principalmente do genero Cocos: C. coronata, C. schizophila. Encontra-se-a tambem nas sementes do dendée mui frequentemente no coco babassu ou baguassu. Bahia e Maranhao. Bondar, G. La larve de la noix des palmiers (Biologie du Bruchus nucleorum) (bicho do céco) — Broteria, Ser. Zool., XIX, 1921, fasc. III. pp. 125-135 (com figs.). 535. Pseudopachymerus brasiliensis (THUNBERG) A larva vive em sementes de Mucuna urens. Rio de Ja- neiro. 536. Spermophagus Hoffmannseggi Gyn. Gorgulho que ataca os capulhos do algodoeiro no Ceara, segundo observagao do agronomo Eurico Dias Marins, que me entregou exemplares deste insecto para determinar. 186 BYE: 539: 540. 54t. 542. ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI; Ns: 1 € 32 Superfam. CERAMBYCOIDEA Fam. PRIONIDAE Ctenoscelis (Ctenoscelis) acanthopus (Germ. ) Segundo o Sr. Philomeno Moreira Lima, é um inimigo do coqueiro (determ. do Sr. Carlos Moreira). 285. Fam. CERAMBYCIDAE Diploschema rotundicolle (Serv.) A larva € broca da laranjeira e do pecegueiro no Rio e em S. Paulo. As arvores da nossa flora que hospedam este insecto sao, segundo Bondar, o capichingui; 0 cedro (Cedrella sp.) o saboeiro (Sapindus divaricatus) e outras. | 149, 61, 357, 20, 24, 36, 37, 38, 286. Coccoderus novempunctatus (GERM.) A larva é bréca do ingaseiro, do jacaré e do monjoleiro (Acacia decurrens var. mollissima). S. Paulo. 4l, 45: Metopocoilus quadrispinosus BuQuet A larva é bréca de varias leguminosas: embira de sapo, sapuva, etc. S. Paulo. Al. Hamaticherus mexicanus THOMSON Hamaticherus castaneus Bates A larva é€ a bréca do guarita e da Trema micrantha. S. Paulo. 4I. Criodion fulvopilosum GanAn A larva é broca de varias leguminosas. S. Paulo. Al. Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 1&7 : 543. Criodion tomentosum Serv. A larva é broca da Acacia decurrens var. mollissima e de outras leguminosas: ingaseiro, jacaré, unha de boi, etc. Sio Paulo. 41, 45. 5432. Rhatymoscellis Melzeri C. Lima A larva é broca da goiabeira. Rio de Janeiro. 544.2? Acyphoderes aurulentus (Kirsy) A larva ébroca das goiabeiras. S. Paulo. (Cerambycideo vespa). 33- 545. Callichroma sp. A larva é broca do abieiro em Campos (Estado do Rio de Janeiro). 540. Rhopalophora collaris (Germ.) A larva é broca da laranjeira. Rio de Janeiro. 273, 280. 547. Dorcadocerus barbatus (OLIv.) Dorcacerus barbatus (Oliv.) A larva é broca das jaboticabeiras e das goiabeiras. 12. 548. Trachyderes bilineatus (Ottv.) Ataca os pecegos, segundo observacao do Sr. Carlos Moreira. 549. Trachyderes striatus (Fasr.) A larva é broca da figueira. 150. 550. Trachyderes succintus (L.) | A larva é broca do limoeiro. S. Paulo. E’ tambem broca de troncos de peroba ja abatidos. Sul de Minas. 150, ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VJ, Ns. 1¢2 55!. Trachyderes thoraxicus (Oniv.) . Trachyderes morio Cast. A larva é broca da figueira. 149, 150, I51. 32. UL wal nN . Trachyderes variegatus Perry. Fam. LAMIIDAE 3. Taeniotes scalaris (Fasr.) Sal U1 oS) A larva é broca da figueira cultivada. Vive tambem nas fi- gueiras do matto, porém, segundo verificou Bondar, sdmente em pés definhados. S. Paulo. 32. 554. Oncideres amputator (Fasr.) 555. Oncideres dejeani Toms. 556. Oncideres heterocera Thoms, 557. Oncideres impluviata (Germ.) 553. Oncideres saga (DALM.) Todas estas especies sio vulgarmente conhecidas pelo nome de serradores. As larvas sio brocas de diversas plantas: abacateiro, man- cueira, pecegueiro, pereira, roseira e, principalmente, legumi- nosas do genero Acacia. A de O. impluviata é broca da Acacia decurrens var. mollissima, em S, Paulo. 111, 8, 116, 21, 41, 45. 559. Polyrrhaphis Grandini Buo. A larya é broca da goiabeira e da grumixameira. Rio e 5S. Paulo. 360. Acrocinus longimanus (L.) Vulgarmente conhecido pelo nome arlequim.— A larva, segundo observacgio de Azevedo Marques, ¢ broca da mutamba (mutambo, matombo ou ibixima), S. Paulo, Dezembro, 1933 CATALOGO DE INSECTOS 189 561. Macrophora accentifer (OLIv.) Acrocinus accenlifer (OLiv.) A larva é broca da laranjeira. Rio de Janeiro e S. Paulo. 273. Moreira, C. Metamorphoses de quelques coléopteres du Brésil. Ann. Soc. Ent. Fr., LXXXVI, 1913. 745, 24, 30, 37, 38, 280. 562. Dryoctenes scrupulosus (Germ.) A larva é broca da paineira de cuba (Pachira aqualica) (C. Moreira) e da paineira commum (Chorisia speciosa). Rio de Janeiro. 279, 286. 503. Steirastoma depressum (F apr.) A larva é, tambem, broca da paincira de cuba. 286. 504. Acanthoderes jaspidea (GErm.) A larva, segundo observacao de Azevedo Marques, é broca do abacatciro. Rio de Janciro. Superfam. CHRYSOMELOIDEA Fam. LAMPROSOMIDAE 565. Lamprosoma bicolor Kirsy Vive sobre a amendoeira. Os casulos de Lamprosoma foram bem descriptos por Westwoop e ulteriormente estudados por C. Morcira. Moreira, C. — Op. Cit. ; loe. , cit. , p. 743. Fam. EUMOLPIDAE 506. Colaspis trivialis Bou. Come folhas de videira. Minas Geraes e R. Grande do Sul. ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1e¢2 Fam. HALTICIDAE 506 a. Epitrix parvula (I asr.) Ataca raizes e folhas de fumo. E’ o besourinho saltador do fumo. S. Paulo. Fg [e ake Fam. GALERUCIDAE 567. Diabrotica speciosa (GERM.) Vaquinha das cucurbitaceas: abobora, melancia, melao, pepino, etc. Rio de Janeiro e S. Paulo. 29, 30- 508. Coelomera lanio (DaLM.) Ataca as folhas de embauba. Rio de Janeiro. 279. Fam. HISPIDAE 569. Amplipalpa guerini (BALy) _ Oediopalpa guerini Baly Damnifica os arrozaes do Maranhao, onde é conhecido pelo nome de voador. 2806. 570. Mecistomela (Coraliomela) corallina (Vicors) Alurnus corallinus Vig. 571. Mecistomela (Coraliomela) quadrimaculata (Guéx.) Alurnus quadrimaculatus Guer. 572. Mecistomela (Mecistomela) marginata (Latr.) Alurnus marginatus Latr. As larvas destas tres especies atacam os coquciros e sao vulgarmente nomeadas baratas do coqueiro. Em todo o Brasil. 28, 39, 41, 2806. Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 19t Ord. DIPTERA Subord. ORTHORRAPHA — Nemocera Fam. CECIDOMYIDAE (Ilonididae) (A bibliographia correspondente aos numeros que aqui apresento, encontra-se depois da enumeracao das especies desta familia) 573. Meunnieriella delechampiae RtpsaamEen Produz galhas nos ramos de Delechampia ficifolia. Pal- meiras, Estado do Rio (Rbs.). 2 574. Meunicriella urvilleae (Tavares) Produz cecidias nos galhos de Urvillea ulmacea (U. uniloba). 6. 575. Dolicholabis lantanae Tav. (>) Commensal em cecidias de Ludiplosis lantanae e de Perrisia brasiliensis. Nova Friburgo (Tav.). 14. 570. Lasioptera cerei Res. Produz cecidias em Cerets selaceus. Cabo Frio (Estado do Rio (Rbs.). : 577. Guarephila albida Tav. Produz cecidias em folhas de Guarea trichitioides (ma- rinheiro) (Tav.). 6. 578. Uleia clusiae Ks. Deforma os brotos de Clusia sp. (Rbs.) 193 ARCH. DA ESC, SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e3 0 550. VS _ ia ww OIO 589: . Anasphondylia myrtacea Tay. Produz cecidias em folhas de uma myrtacea incognita. Nova Friburgo. 15, 18. Asphondylia bahiensis Tav. Produz cecidias nos capitulos de corredeira (Rubiaceae). Bahia. Il. . Asphondylia borreriae Kes. Produz cecidias nas folhas de Borreria sp. Harpoador (Es- tado do Rio). I. . Asphondylia parva Tav. Transforma as flores de carqueja (Rubiaceae). Bahia. ii. . Asphondylia Rochae Tay. Produz cecidias nos raminhos de Jussiewa sp. Fortaleza (Ceara). 14. . Asphondylia sulphurea Tay. Produz cecidias em folhas de Smilax sp. 6. . Asphondylia ulei Ras. . Metasphondylia squamosa Tay. Produz cecidias nos ramos novos de uma Malvacea incog- nita. Bahia. 12. . Oxasphondylia clavata Tay. Produz cecidias em folhas de muria (Myrtaceae). Gh Oxasphondylia friburgensis Tay. Produz cecidias em folhas e raminhos de Baccharis Schul- isit ec B. dracunculifolia. Nova Friburgo. II. Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 193 Ssh 589. Oxasphondylia ituensis Tav. Produz cecidias em raminhos e inflorescencias de Poro- phylium sp. Itu (S. Paulo.) Il. 590. Ozobia Tavaresi Kierrer Produz cecidias em Piper (Artanthe) luschnathiana. (Zalepidota). 6. 591. Zalepidota piperis Rss. Produz cecidias nos ramos de Piper sp. Tijuca (Rio de Janeiro). 4- 592. Bruggmannia brasiliensis Tav. Produz cecidias em folhas de Myrsine sp. 5- 593. Bruggmanniella brasiliensis Tav. Produz cecidias nos galhos de Sorocea ilicifolia. 6. 594. Bruggmanniella oblita Tay. Produz cecidias em canelleira (provavelmente do genero Schinus). 15- 595. Calmonia urostigmatis Tay. Produz cecidias em folhas de Urostigma sp. (figueira brava ou do inferno). Bahia. II. 596. Uleella dalbergiae Ras. Produz cecidias nas folhas de Dalbergia sp. Jacarépagua (Rio de Janeiro). 3- 597. Frauenfeldiella coussapoae Rss. Produz cecidias em Coussapoa sp. Gavea(Rio de Janeiro). 3849 13 104 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. re 598. Compsodiplosis friburgensis Tay. Produz cecidas em folhas de Styrax sp. Nova Friburgo. 7° 599. Compsodiplosis humilis Tay. Produz cecidas em folhas de Styrax sp. Nova Friburgo. 7: 3 600. Compsodiplosis luteo-albida Tay. Commensal de Asphondylia sulphurea. 6. 601. Compsodiplosis tristis Tay. Produz cecidias em folhas de Slyrax sp. Nova Friburgo. q 602. Coprodiplosis brasiliensis Tav. ‘ Inquilino em cecidas de Anadiplosis pulchra. Nova Friburgo, 10. 603. Erosomyia mangiferae FEL Produz cecidas no parenchyma foliar de mangueira. 604. Asteromyia urostigmatis Tay. Produz cecidias em folhas de gamelleira (Urostigma sp.). Bahia. Il. 605. Baccharomyia ramosina Tay. Produz cecidias nos gommos lateraes do caule e ramos de Baccharis genistelloides var. trimeira (carqueja). Nova Fri- burgo. Il. 606. Cecidomyia cattleyae Motiiarp Produz cecidas em varias especies de Callleya. Marcellia, 1, 1902. 607. Stephomyia eugeniae Tay. Produz cecidias em folhas de Lugenia sp, Rio de Janeiro, Oo; 17s Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 195 608. Dialeria styracis Tay. Commensal de Styracodiplosis caétetensis, Caeteté (Bahia). 14. 609. Geraldesia cupatorii Tay. Produz cecidias em folhas de Lupalorium sp. Rio de Janeiro. Il. 610, Anadiplosis cactetensis Tay. Produz cecidias em folhas de uma leguminosa incognita, Bahia. 10. 611. Anadiplosis pulchra Tay. Produz cecidias em folhas de uma mimesea-bico de pato. Nova Friburgo, 8, 10. 612, Anadiplosis venusta Tay. Produz cecidias em folhas de jacaranda preto (Machaerium sp.). Nova Friburgo., 8, 10. 613. Andirodiplosis bahicnsis Tav. Produz cecidias em folhas de angelim (Andira sp.), Bahia 16, 614. Apodiplosis praecox Tay. Produz cecidas em folhas de Psycholria sp. (canella branea), Nova Friburgo, 18. 615. Autodiplosis parva Tay. Produz cecidias em folhas de uma papilionacea incognita, vulgarmente conhecida pelo nome flor de S. Joao. Bahia. 8, 106. 195 616. 617. 618. 619. 620. 621. 622. 623. 624. ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 ¢ 3 Cleitodiplosis graminis Tav. Necrophlebia graminis Tay. Transforma os gommos terminaes de uma graminea inco- gnita (capim). Rio de Janeiro e Bahia. 8 , 17. Eudiplosis sp. Produz cecidias nos gommos e folhas de Solanum sp. (caissa ou caissatinga). Bahia. 13. Eudiplosis bahiensis Tav. Produz cecidias no caule e raminhos de uma composta incognita. Babia. Il. Eudiplosis brasiliensis (Rss.) Produz cecidias em folhas de mandioca, aipi e manicoba (Manihot dichotoma). Em todo o Brasil. sae: Eudiplosis lantanae (Rss.) Produz cecidias em folhas de Lantana sp. Bahia, Estado do Rio, Santa Catharina e Rie Grande do Sul. 3342. Eudiplosis marcetiae Tay. Produz cecidias em Marcetia sp. Nova Friburgo. 10. Eudiplosis pulchra Tav. Produz cecidias em flores de Lantana sp. Bahia. 12. Eudiplosis rubiae Tay. Transforma os gommos de Rubia sp. Nova Friburgo. 14. Gnesiodiplosis itaparicae Tay. Produz-cecidias nos gommos axillares de carqueja. Bahia, ile Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 167 WoL a be tt A ire ee ee ee ee 625. Mangodiplosis mangiferae Tay. Produz cecidias nas flores de mangueira. Bahia. 12. 626. Rochadiplosis tibouchinae Tav. Produz cecidias nas folhas de Tibouchina sp. (aryore da paixao, arvore da quaresma, lutos de quaresma). Ceara. 10. 627. Styracodiplosis caetetensis Tav. Produz cecidias nas folhas de Styrax sp. (capichingui, cinzeiro). Bahia. 7, 14. 628. Perrisia brasiliensis Tay. Produz cecidias em folhas de Portium heplaphyllum - (amesca). - 18, 629. Lopesia brasiliensis Tay. Produz cecidias em folhas de Oss1ea sp, Rio de Janeiro e Santa Catharina, As BIBLIOGRAPHIA CECIDOLOGICA 1, RUBSAAMEN, E. 1905 — Beitrage zur Kenntnis aussereuropdischer Zoocedidien — Il. Gallen aus Brasilien und Peru. Marcellia, 1V, pp. 65-85. 2— 1905 — Idem. Ibid., pp. 114-133. 1907 -- Idem. Ill, Marcellia, V1, pp. 110-173, 4,.— 1908 — Idem. Marcellia, VII, pp. 15-79. ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1'e2 * 5. TAVARES, J. S. 6. tO 16 tI. 12. 13. 14, 15, —— — onal 1905 — Descripgao de uma Cecidomyia nova do Brasil pertencente a um genero novo. Broteria, V,. pp. 81-84. 1999 — Contributio prima ad cognitionem Cecidologiae Brasiliae, 1915 — 1916 — Broteria, Vill, p. 5. As cecidias das plantas do genero Styrax. Broteria, ser. zool., XIll, 2-3, pp. 143-160. Cecidomyias novas do Brazil. Broteria, ser. zool., XIV, I, pp. 35-57. . Bezzt, M. & TAVARES, J. S. 1916 — Alguns muscideos cecidogenicos do Brazil. Broteria, ser. zool., XIV, 3, pp. 15-170. . TAVARES, J. S. 1917 -- As cecidias do Brazil que se criam nas plantas da familia das Melastomaceae. Broteria, ser. zool., XV, J, pp. 18-49. Cecidias brasileiras que se criam em plantas das familias : Com positae, Tiliaceae, Lyithraceae e Artocarpaceae. Broteria, ser. zool., XV, 3, pp. 113-181. Cecidias que se crian nas plantas das familias das Verbenaceae, Euphorbiaceae, Malvaceae, Anacardiaceae, Labiatae, Rosaceae, Anonaceae, Ampelidaceae, Bignoniaceae e Solanaceae. Broteria, ser. zool., XVI, 1, pp. 21-48. 1918 — (Cont. do trabalho anterior). Broteria, ser. z00l., XVI, 2, pp. 49-67. 1918 — Cecidomyias novas do Brazil. Broteria, ser. z00]., XVI, 2, pp. 63-84, 1920 — O genero Bruggmanniella Tav., com a descripgao de uma nova especi2 ¢ a clave dichotomica dos generos das Asphondyliariae Broteria, ser. zool., XVIII, pp. 33-42, Dezembro, 1922 CATALOSGO DE INSECTOS Tog 16, —— 1920 — Cecidias que se criam em plantas das familias das Leguminosae, Sapotaceae, Lauraceae, Myrtaceae, Punicaceae, Aurantiaceae, Malpighiaceae, Sapindaceae e Gramineae, Z Broteria, ser. zool., XVIII, pp. 82; 3, pp. 97-125. 17. —— 1921 — (Continuagao do trabalho anterior). Broteria, ser. zool. XIX, 2, pp. 76-96; 3, pp. 97-112. 18. —— 1922 — Asrestantes familias. Broteria, ser. zool. XX, p. 200 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. re2 Brachycera Fam. PANTOPHTHALMIDAE, (Acanthomeridae) 630. Pantophthalmus pictus (WiIrpEMANn) Acanthomera picta Wien. A larva é broca da casuarina, Sao Paulo (Hempel). ANZ; 0, Ale Subord. CYCLORRHAPHA Fam. ORTALIDIDAE (Orialidae) 631. Euxesta A larva ataca as espigas de milho, destruindo completamente as sementes. Rio de Janeiro. Fam. TRYPANEIDAE (Trypelidae) 632, Ceratitis capitata (WieD.) (*) A larva é o bicho das fructas, encontrado nos logares altos. Ataca as ameixas, laranjas e pecegos. S. Paulo, Pe- tropolis, Therezopolis e Friburgo, 100, 145, 106, 156, 107, 161, 286. 633. Anastrepha fratercula (Wiep.) A larva desta mosca é 0 mais damnoso bicho das fructas no Brasil. Encontra-se-a em todo o Brasil. As fructas mais commummente atacadas pela larva desta mosca si0: as ameixas (amarella, vermelha e de outras variedades), a goiaba, o kaki, o maracuja, a péra eo pecego. a ee 9) Ceratitis e nao Ceratites. Ceratitis. Mac Leay, 1829, € um nome generico de moscas da familia Trypaneidae, Ceratites Serville, 1835, € um nome generico de bezouros da familia Lamidae. O segundo foi substituido por Titoceros Thomson, por ser paronymo do pximeiro(!) Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 201 et ae I RN etait tale AER Ee 634. 635. 6306, 657. (V. Lonche aenea). Em S. Paulo a larva desta mosca é parasitada pelos microhymenopteros: l’ucoela (Hexamero- cera) eobrasiliensis R. v. lhering, Biosteres areolatus Sze- pligeti e Biosteres brasiliensis R. v. lhering. 100, 145, 106, 156, 107, 161, 189, 286. Anastrepha serpentina (WIcD.) A larva éo bicho dos fructos dos gutiferas e sapotaceas. Ataca os fructos de Chrysophyllum cainito L., Lucuma cai- mito A. DC., Mammea americana L., Mimusops coriacea e Achras sapota Mill. Rio de Janeiro. 180. Trypanea majuscula Bezzi & Tavares As larvas produzem cecidias (galhas) de grandes dimensGes na porcdo terminal do caule de uma composta herbacea. Obtida por Tavares na Bahia e em Nova Friburgo e por Costa Lima em Pinheiro e Nictheroy (E. do Rio). Na colleccao da Escola Superior de Agricultura ha tambem exemplares col- ligidos pelo Dr. Lutz na Serra da Bocaina. Ha um chalcidideo e um braconideo, ainda nao determi- nados, que. parasitam as larvas desta especie. Bibliographia cecidologica (Fam. Cecidomyidae): 9, If. Cecidochares (Eucecidochares) connexa Bezzi A larva produz cecidias no caule, ramos e pedunculos flo- raes de Eupatorium sp. Nova Friburgo (E. do Rio) e Bahia. Bibl. cecidolog. (Fam. Cecidomyidae :) 9, 11. Plagiotoma biseriata Lozw- A larva produz cecidias no caule de Vernonia sp. 638. Plagiotoma Rudolphi Lutz & C. Lima A larva produz cecidias em galhos de Vernonia polyanthes Less. Palmeiras (Est. do Rio) e S. Paulo, 292 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. re 2 i A larva desta especie 6, ds vezes, parasitada por um chal- cidideo. 189. 639. Parastenopa marcetiae Brzzt & Tavares A larva produz cecidias nos gommos axillares de Marcetia sp. Nova Friburgo. Bibl, Cecidolog. (Cecidomyidae) : ), 16, 640, Eutreta sparsa (Wiep.) A larva produz galhas nos ramos do gervao. Nictheroy (Est. do Rio). Fam. LONCHAEIDAE 641. Lonchaea aenea \Viep. As larvas desta especie sao encontradas geralmente em fructos bichados pelas larvas da Ceralitis capitata ou da Anas- trepha fratercula, No Rio de Janeiro a larva desta mosca vive tambem no caule da mandioca produzindo estragos mais Ou menos no- taveis. 150, 161. Fam. AGROMYZIDAE 642. Agromyza terebrans Bezzi & Tay. As larvas produzem galhas em duas Papilionaceas. Bahia. Bibl. cecidolog. (Cecidomyidae): go, 16. Ord. HYMENOPTERA Superfam, CYNIPOIDEA 643. Myrtopsen mayri Riss, Produz galhas nas folhas de Eugenia sp. Manaos (Rtss.) Riibs. — Gullen aus Brasiliea and Pert, Marcelia, V1, 5-6, (1907), p. 136. Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 203 —— Superfam. CHALCIDOIDEA Fam. CALLIMOMIDAE 644. Syntomaspis myrtacearum C. Lim, Uma das especies productoras da esclerose dos fructos de certas myrtaceas: araca de pedra e pitangueira da praia (Sle- nocalyx costatus Berg.). 185. Fam, EURYTOMIDAE 645. Eurytoma sp.e Prodecatoma sp. Outras especies productoras da esclerose dos fructos de certas myrtaceas: araca de pedra e pitangucira da praia (Stenocalyx costatus Berg.), 185. Superfam. FORMICOIDEA Fam, FORMICIDAE Subfam. MYRMICINAE 647. Acromyrmex octospinosa (REICHENBACH) Formiga cortadeira, vulgarmente conhecida pelo nome de guem-quem, 184. 648. Atta sexdens (L.) Das especies de sativa é esta a que e geralmente encontrada no Brasil, I, 131, 153. 649. Iridomyrmex humilis (Mayr) Formiga argentina, Especie melivora, que viveem symbiose com pulgdes, 184. 204 ARCH. DA ESC, SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol, VI, Ns. 1 e 2 Subfam. cAMPONOTINAE 650. Prenolepis (Nylanderia) fulva Mayr 652. 653. Formiga cuyabana ou doceira. Especie melivora, que vive tambem em symbiose com pulgoes. 205, 147, 148. Ihering, H. von — As formigas cuyabanas empregadas como meio de destruicdo das formigas cortadeiras. Physis, Buenos Aires, 3, 1917, pp. 352-360 . Camponotus (Myrmothrix) rufipes Fore. Sarasara. 280. Superfam, APOIDEA Fam. MELIPONIDAE Melipona ruficrus (LATREILLE) Arapua ou irapuan. Em todo o Brasil. “De toda a familia das Meliponidas, esta é a unica que dam- nifica os fructos e as flores, fazendo assim concurrencia aos numerosos insectos depredadores” (Dr. José Marianno), Ainda, segundo Marianno, ella é o agente natural da polli- nizagao cruzada das scitamineas, especialmente da tribu das musaceas, como Musa paradisiaca, especies e variedades do genero Musa. Como bem pondera Marianno, ‘‘carece, todavia. determinar até que ponto esse inestimavel servico podera ser contrariado pelas depredacGes ja descriptas”. Em Nictheroy, eu a vi roer a casca de certas aurancia- ceas, especialmente o limao galego, produzindo estragos con- sideraveis. . 247, 249. Fam. MEGACHILIDAE Megachile spp. A este genero pertencem as abelhas que cortam as folhas de algumas plantas para a construccao dos ninhos. Estes se apre- sentam soba forma de cartuchos, divididos interiormente em cellulas onde se aloja a ninhada. Dezembro, 1922 CATALOGO DE INSECTOS 205 Fam. XYLOCOPIDAE 654. Xylocopa spp. A este genero pertencem os nomeados mangangas que escavam, na madeira viva ou morta, cellulas para a criacao da ninhada. | Encontrei, ha tempos, na Tijuca, uma especie que aproveita a cavidade dos internodios de um bambi para nellas construir as cellulas em que se criam as larvas. cd . . ; Adee : fA rt | ey » aby ) Mowe 20 ais nats j SARS , , 6 , yy Rete UO Avis Habs ue ae ¥ wr s # . : & 4: q i a ¥ i : i —- 5 Pare twtnde (nth. cole be Bo .ZOCon ty : yy < 4 na } ated os f 4 ' 2 ols Ne tf ™ 4 > , | tae ’ sO Se) We. +e ee - et *. | ig ; ~ \ i ~ \ i ; i J : = ' . . ‘ é ; A. ; - : F i . a r a é - op ae, ~ ; r Pr 4 ea fi a Oa ’ ? ma 1 ~~ y — “ 7 PF - niak ; =i a i ber, ae eee ay Dezembro, 1922 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA ENSAIO DE BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA BRASILEIRA Abreviaturas usadas A. A. B. — Almanack Agricola Brasileiro. So Paulo. A. C. P. II. — Annuario do Collegio Pedro II. Rio de Janeiro. A E. A.— A Evolucdo Agricola. Sio Paulo. A. E. S. A. M. V. — Archivos da Escola Superior de Agricultura e Medicina Veterinaria. Nictheroy. A F.—A Fazenda. Rio de Janeiro. A F, M.—A Folha Medica. Rio de Janeiro, A L.—A Lavoura. Rio de Janeiro. A. M. N. R. J. — Archivos do Museu Nacional do Rio de Janeiro. A. P. M. C. — Annaes Paulistas de Medicina e Cirurgia, S40 Paulo. B. A. —Boletim da Agricultura. Sado Paulo, B. A. P. — Boletim Agricola de Pernambuco. B. I. A. — Boletim do Instituto Agronomico. Sao Paulo. B. 1, A. E. S. P.—Boletim do Instituto Agronomico do Estado de S. Paulo em Campinas. B. I. B. D. A. —Boletim do Instituto Biologico de Defesa Agricola. Rio de janeiro, B. M. — Brazil Medico. Rio de Janeiro. B. M. A. I. C. —Boletim do Ministerio da Agricultura, Industria e Commercio, Rio de Janeiro. B. M. G.(M. P. H. N. E.)—Boletim do Museu Goeldi (Museu Paraense de Historia Natural e Ethnographia). Para. B. M. P. H. N. E. —Boletim do Museu Paraense de Historia Natural e Ethno- graphia. Para, C. Q. —Chacaras e Quintaes. Sado Paulo. E, B. — Entomologista Brasileiro. Sao Paulo. J. A. — Jornal do Agricultor. Rio de Janeiro. J. P. —Jornil de Piracicaba. M. I. O. C.— Memorias do Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro. O E.—O Ecozomista. Rio de Janeiro, O F.—O Fazendeiro. Sado Paulo. R. A. — Revista Agricola. Sdo Paulo. R. B, — Revista Brasileira. R. M. P. — Revista do Museu Paulista. Sio Paulo. R. S. — Revista de Sciencias. Rio de Janeiro. R. S. B. S.— Revista da Sociedade Brasileira de Sciencias. Rio de Janeiro. R. V. Z, — Revista de Veterinaria e Zootechnica. Rio de Janeiro, 205 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER Vol. VI, Nsi'r'e'2 ic assent ee ee REE i) 1. AZEVEDO, A. G. Sampaio de 1894 — Sativa ou Manhuaara. Monographia. Sao Paulo. 2. AZEVEDO, F. 1911 — A praga da ata do Ceara. C. Q., IV, 1, Julho, p. 59. . BASSEWITZ, E. von 1S) 1920 —O casulo de uma nossa borboleta prejudicial 4s laranjeiras trans- formado em optima piteira para cigarros. C. Q., XXI, 4, Abril, pp. 293-294 ( com figs. ). 4. BERTHET, J. J. ARTHAUD. & MAUBLANC, A. 1919 — As doengas dos cafeeiros no Estado de S. Paulo. Publ. da Secret. da Agric., Comm. e Obras Publicas do Estado de S. Paulo; 44 pp. (com iigs. ). 5. BEzzi, M. 1910 — Brasilianische Lonchaeiden gesammelt von A. A, Barbiellini. E. B., lll, 1, Janeiro, pp. 20-25. 6. —— 1917 — A maior mosca do mundo. Cc. Q., XVI, 4, pp. 289-291 (com figs. ). 7.—_ 1918 — Ainda o piolho das abelhas no Brasil. C. Q., XVII, 6, Junho, p. 440 ( com figs. )- 8. BONDAR, G. 1909 — O'Serrador. B. A., 10° ser., 6,-Junho, pp. 499-500. 9g, eae 1912 — Insectos damninhos e molestias da mandioca. 1 — Lagarta da ia- riposa Anceryx ello L. C. Q., V, 2, Fev., p- 45 (com figs. ). 10. — 1912 — Dois insectos nocivos ao milho (Zea mays). C. Q., V, 2, Fev., p. 49 (com figs. ). 11. — 1912 —Inimigo e molestia das abelhas. O F., V, 2, pp. 5456. Dezembro, 1933 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 209 : poets SOLOS PL ee. = eee 12. BONDAR, G. 1912 — Combate ds pragas dos nossos pomares. C. Q., V, 3, Marco, pp. 7-10 (com figs. ). 1912 — Combate as pragas dos nossos pomares. C. Q., V, 4, Abril, pp. 5-7 (com figs. ). 14, —— 1912 — A agricultura e seus inimigos. O F., V, 5, pp. 185-188 (com figs. ). 15, —— 1912 — As pragas de nossas hortas e dos nossos pomares. I — Praga dos pepinos ec dos meloes — Magaronia_nitidalis Cram, O F., V, 8, Agosto, p- 200, 16, —— 1912 ~~ As pragas das nossas hortas c dos nossos pomares. Il —Borboleta cinzenta das goiabeiras (brocados canaes com- pridos ), Oia.5 M,. Sepp. s271-272) ve —— 1912 — Uma praga da figueira — Heilipus bonelli. C. Q., VI, 3, Set., pp. 7-8. 18. —— 1912 — Uma praga do abacaxi. BoM Ast: C.,.1, 4; Set.-Out., pp. 103-104, (com figs. ). 1312 — Praga da figueira — Colobogaster cyanitarsis G. (estudo original), OF. Ne, 12, pp.-429-421, 20. — 1912 — Broca do pecegueiro. C. Q., VI; 6, Dez., pp. 51-52. 21, —— 1912 — O serrador, praga das mangueiras e abacateiros. Al P., Ml; 31 Dez., pp. 2-3. 22 = 1913 — Insectos damninhos e agricultura. B. A., 14° ser.,. ti Jan., p. 23 (com figs.). 233 a 1913 — Sobre brocas da figueira. C. Q., VII, 2, Fev., pp. 15-16 (com figs.). 3849 14 210 ARGILDA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1¢ 2 asinine eceanipeema eas S yeS _— ES n 24 26. 27. 28. 29. 30. 31. 34. 30. . BONDAR, G. Se —_—_— —— —— —_— —_—— —_— — —_— —— 1913 — Broca das laranjeiras ¢ outras aurantiaceas. B. M. A. I. C.,M, 3, Maio-Junho, pp. 81-93 (com figs.). 1913 — Insectos damninhos na agricultura. B. A. 14* sex., 7, Julho, pp. 434-470 (com figs.). 1913 — Insectos nocivos ds arvores fructiferas. VI — Lagarta dos araga- zeiros, grumixameiras e goiabeiras. O F., VI, 9, Set., pp. 301-302. 1913 — Os insectos damninhos e agricultura. B. A., 14° ser., p. 913 (com figs.). 1913 — A praga do Aluraus ou barata do coqueiro. C. Q., VII, 3, Set., p. 52 (com figs.). 1913 — A praga dos melanciaes. B. M. A. I. C., Il, 5, Nov.-Dez., pp. 117-120. 1913 — A praga dos melanciaes. C. Q., VIll, 5, Nov., pp. 12-13 (com figs.). 1913 — A grossa broca das laranjeiras (Cratosomus reidi Kirby). C..Q:, VIll, 7, Dez., pp- 445. 1913 — Os insectos damninhos na agricultura. Fasc. I — Pragas da figueira cultivada. Publ. da Seeret. da Agric. Indust. e Comm., S. Paulo, 18 pp. (com figs.). 1913 — Insectos damninhos na agricultura. Fasc. I] — Pragas das myr- taceas fructiferas do Brasil. Publ. da Secret. da Agric. Indust. e Comm.. S. Paulo, 40 pp. (com figs.). 1914 — Uma broca das arvores de ornamentacao (Cratosomus fasciato punctatus). C. Q., IX, 6, Julho, pp. 21-23. 1915 — A lagarta verde dos cafesaes (Citheronia magnifica). O F., VIII, p. 4. _ Dezembro, 1922 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 2It 35. BOnpDar, 1914 G. — Pragas das laranjeiras e outras aurantiaceas. Bs ASMs? ser., ns. 11-12, Nov.-Dez., p. 1054 (com figs.). — Praga das aurantiaceas. B. A., 15* ser., pp. 1053-1196 (com figs.). — Insectos damninhos 4 agricultura. Fasc. Ill ~ Pragas das laran- jeiras e outras aurantiaceas. S. Paulo, 48 pp. (com figs.). — Os coqueiros do littoral brasileiro e suas pragas. B. A., 16* ser., pp. 435-441 (com figs.). — Vespas cagadoras de gafanhotos. B. As, 10" Ser, 0, pp. 442-444, — Bichos damninhos da fructicultura e arboricultura. Biblioth. Agric. Popular Brasil., n. 22, pp. 52 (com figs.). — Como combater a lagarta dos galhos da figueira. C. Q., XXI, 2, Fev., pp. 103-109 (1 fig.). — Uma praga do camboat4. C. Q., XXII, 4, Abril, p. 28). — O gorguiho bicudo do bambi. C. Q., XXIII, 4, Abril, p. 230 (com figs.). — Insectos nocivos 4 Acacia decurrens. BM Ab ila (Cok I Jan.-Fev., pp. 96-99. — Os insectos damninhos. A broca dos coqueiros (Rhina barbi- rosiris Fabr.). C. Q., XXIV, 4, pp. 276-279. — A broca da pimenta malagueta — Heilipus destructor Bhn. C. Q:, XXIV, 4, pp. 297-293. — Os insectos damninhos. O gorgulho do coqueiro Rhynchophorus palmarum L. ; C. Qs, XXIll, 6, Junho, pp. 467-468, 2u2 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 162 49. BoNDAR, G. 1922 — Cahida prematura dos cocos causada pelo Homalinotus coriaceus Gyllehl. C. Q., XXV, 3, 15 de maio, pp. 205-218. 49a, —— 1922 — Uma lepidobroca da batata doce — Megastes pucialis Sael. C .Q., XXV, 6, 15 de junho, pp. 473-474. 49 b. BORGMEIER, FR. THOMAZ 1922 — Estudos myrmecologicos. Bibl. Agric. Popul. Brasil. , Edig. C. Q. , S. Paulo, pp. 35; figs. 15. 50. BOURROUL, DR. C. 1904 — Mosquitos do Brasil. These de Doutoramento-Faculd. Med. Bahia. pp. 8 & 32; com catalogo dos Culicideos brasileiros e sul-americanos organisado pelo Dr. Lutz. 51, Boy, C. 1910 — Instrucgdes praticas para a destruigao dos gafanhotos. Publ. da Secret. Agric., Comm. e Obras Publicas do Estado de S. Paulo, 36 pp. (com figs.). 52. —— 1914 — A praga dos gafanhotos. Actualidade da questao, no seu duplo aspecto nacional e internacional. Relatorio do Ministerio da Agric. Indust. e Comm. , 1912, Rio de Janeiro, Imprensa Nacional, Vol. II, pp. 119-128. 53. BRETHES, J. 1911 — Quelques nouveaux Ceropalides du Musée de S. Paulo. R. M. P., Vill, pp. 64-70. 54. CASTELLO BRANCO (Leonardo das Dores) 1878 — Memoria sobre as abelhas do Piauhy. O Auxiliador di Industria Nacional, Vol. XLVI, fasc. 3. 55. COCKERELL, T.D. A. 1897 — Notes on the Coccidae, a family of Homoptera, with a table of the species hitherto observed in Brazil. Ri M.P., Uy p.soo. Hos aaa 1897 — Further notes on Coccidae from Brazil. R. M. P., Ub .2883. Dezembro, 1922 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 213 57. COCKERELL, T. D. A. 1898 — Some new Coccidae collected at Campinas, Brazil, by Dr. F. Noack. R. M. P., Ill, pp. 41-44. 1898 — Mais alguns coccideos colligidos pelo Dr. F. Noack. R. M. P., Ill, pp. 501-503. 59. —— 1900 — Nota sobre Coccidas. , R. M. P., 1V, p. 363-364. 60. —— 1902 — Nota sobre um Dactylopius achado em Fuchsia no Brazil. ke Mee. V, p;.614. 61. CONCEICAO, J. 1908 — Brocas. Rev. da Soc. Scient. de S. Paulo (Brazil), 10-12, pp. 113-120 (com figs.). 62, —— 1917 — As sativas (Atta sexdens L.) e sua extinccado. C. Q., XIV. 1, pp. 30-33 (com figs.). 63. CRUZ, DR. O. GONCALVES 1901 — Contribuigao para 0 estudo dos Culicideos no Rio de Janeiro Separat. do Brasil Medico, pp. 15 (com figs.). ' 64. CUNHA, MATHEUS DA Relatorio referent2 aos productos agricolas, Part. 3°. Expo- si¢ao Nacional de 1861. Neste relatorio, nas paginas 161-163, ha informagdes sobre a Leucoptera coffeella no Brasil. Na pagina 3°6 ha uma noticia da experiencia realisada pelo Dr. Guilherme Scauch de Capanema com o sulfureto de car- bono para expurgar cereaes e feijoes bichados. 65. CUNHA, DR. R. DE ALMEIDA. 1914 — Contribuigdo para conhecimento dos Siphonapteros brasileiros. Ae 14 O32 Gi,. NI, 2, pp 124-135. 65. —— 1914 — Contribuigéo para o estudo dos Sifonapteros do Bveasil. Tés2 inaugural. (Trabalho do Instituto Oswaldo Cruz). Rio de Ja- neiro, 226-pp. (2 ests. e 12 figs.). 2I4 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1¢ 2 67. DAFERT, F. W. 68. 69. 10: ify (G2 74. 1895 — A extincc4o da formiga sativa, com a collaboragéo do Sr. Enge- nheiro L. Rivinius. Relat. Ann, do Instituto Agronomico do Estado de S. Paulo em Campinas, 1894-1895, VII-VIII, pp. 221-265. DESLANDES, E, A. 1919 — Entomologia para uso das escolas agricolas do Brazil. Lavras (Minas), 66 pp. DucKE, A. 1904 — Sobre as vespidas sociaes do Para. B. M. G. (M. P. H. N. EL), IV, 2,3, PP Bi: S503) p. i177. 195. —— 1920 — A new species of bat flea from Matto-Grosso. RS. 2. p> 55: 196. —— 1920 — Nota sobre o mimetismo do Alydus (M2galotomus) palescens com for- miga e consideracGes relativas ao Galeottus formicarius Dist. mae S.. ASME V:, IV, b.. ps 5: 197, —— 1920 — Sobre os casulus de dois curculionideos, uim dos quaes é uma es- pecie nova de um novo genero da familia Ovsobitidae. ALE: 8: AME V., IV; p29 (1 est.) 193. oe ee 1920 — Contribuigdo para o conhecimento dos insecios da familia Poly- ctenidae (Hemiptera). Bete, As Ms Veg 1V5°2; p=. 61, (f est.). 199, —— 1921 —O piolfo de Sao José. C. Q., XXIV, 3, setembco, pp. 214-218 (com figs.). 200. — 1921 — Sobse 03 streblideos americanos (Diptera-Pupipara). A. Es. A. M. V., V, 1-2, pp. 17-34. 201. — 1921 — Notas entomologicas. Al FE S.A. M. V., V; 1-2, pp. 97-122. 2)2. —— 1921— Technica para a preparagdéo e montagem de pequenos Tnsectos para 0 exame microscopico. Ay ES. A.M. V., V. 1-2, pp. 123-126. 203. —— 1922 — Nota sobre os insectos que atacam o algodoeiro no Brasil. C. Q., XXV, 2, 15 Fev., pp. 110-112. 3819 Is 226 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. te2 ———$ eee 203. LIMA, DR. A. DA COSTA 1922 — Relatorio da viagem feita ao Rio Grande do Sul, para averiguar a existencia do piolho de Sado José (Aspidiotus (Diaspidiotus) perniciosus) e respectiva area de disseminagao. B. M. A. I. C., X, 3, Setemb.-Dezemb. 1921, pp. 37-45. 204. LoBo, DR. BRUNO 1918—A lagarta rosea da Gelechia gossypiella. Relatorio apresentado ao Exm. Sr. Dr. J. G. Pereira Lima, M. D. Ministro da Agricultura, Industria e Commercio. Rio de Janeiro, Imprensa Nacional, pp. 192 (com figs.). 205. LOFGREN, A. 1905 — As formigas cuyabanas. B:; A:z,0" Ser, 0,. Dial0, ene 206. LUDERWALDT, G. 1911. — Quatro lamellicorneos termitophilos. R. M. P., Vill, pp. 405-413. 207. —— 1911 — Os insectos ne@rophagos paulistas. R. M. P., Vill, pp. 414-433. 208. —— 1914 — Biologia de varias especies de Pinotus (Coleopt.) de S. Paulo. R.oM,. P., 1X; pp. 363-310: - 209. —— 1920 — Formigas nocivas brasileiras. Alm. Agric. Bras., pp. 277-278. 210. —— 1920 — Chave para determinar os dorylineos brasileiros. R. M. P., XII, pp. 229-257. 211. LUTZ, DR. At 1905 — Novas especies de mosquitos do Brasil. Imprensa medica, 1, pp. 53. 212. Lutz, Dr. A. & NEIVA, DR. A. 1909 — Erephopsis auricincta — uma nova motuca da subfam. Pangoninae. M. £.-0.-C.A, 4, .ppraens: 213. —— 1909 — Contribuigéo para o conhecimento da fauna indigena dos ta- banidas. M. I. O. C.; 1; 1, pp. 28-32. Dezembro, 1922 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA ; 237 214. Lurz, Dr. A. 1909 — Contribuigéo para o conhecimento das especies brasileiras do genero Simulium. M. I. O. C., 1, 2, Agosto, pp. 124-246. 215. —— 1910 — Notas dipterologicas. Sar = MA-T. O0.'C:; 11, pp.*58-63. 216. —— 1910 — Segunda contribuicdo para o conhecimento das sisaiaaie brasileiras do genero Simulium. M. TiOvG2 ihe. pp. 213-257. 217, —— . 1911 — Novas contribuigdes para o conhecimento das pangoninas_e chry- -sopinas do Brasil. M. I. O. C., Ill, 1, pp. 63-85 (com figs.). 218. LuTZ, DR. A. & NEIVA, Dr. A. 1911 — Notas dipterologicas. Contribuigdes para o conhecimento dos di- pteros sanguesugas do Noroeste de S. Paulo e do E. de Matto-Grosso, com a descripcdo de 2 especies novas. M. I. O. C., Ill, 2, pp. 295-300, 219. Lutz, Dr. A. 1912 — Tabanideos. Commissao de Linhas Telegrap‘ticas Estrategicas de Matto-Grosso ao Amazonas. Annexo n. 5, pp. 9 (com figs.). 220. —— 1912 — Contriduigdo para o estudo das ceratopogoninas hematofagas en- contradas no Brasil. 1* Memoria (parte geral), M. I. O. C., IV, I, pp. 1-33. 221, — 1912 — Contribuicéo para o estudo da biologia dos dipteros hemato- i phagos. I. Sobre as partes bucais dos nematoceros que sugam sangue. M. I. O. C., IV, I. pp. 75-83. 222. Lutz, Dr. A. & NEIVA, Dr. A. 1912 — Contribuigdo para o conitecimento das especies do genero Pilebo- tomus existentes no Brasil. M. I. O. C., IV, I, pp. 84-95. 223, —— 1912 — Notas dipterologicas. A proposito da Mydoea pici Macquart. M. I. O. C., IV, pp. 130-135. 233 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1¢2 224 LUTZ, DRA: 1913 — Contribuicéo ao estudo das ceratopogoninas hematophagas do Brasil. Parte systematica. 2* memoria. M. I. O. C., V,1, pp. 45-73. 225. LuTz, DR. A. & NEIVA, DR. A. 1913 — Contribuicdo para a biologia das megariuinas com descripgao de duas especies novas. M. I. O. C., V, 2, pp. 129-141. ZIG UTZ DR «vA 1913 — Tabanidas do Brasil e de alguns estados visinhos. M. I. O. C., V, 2, pp. 142-191 (com figs.). 2a. ; 1913 -- Sobre a systematica dos tabanideos, subfam. Tabaninae. B. M., n. 45 de 1 de Dezembro. 228. 1914 — Notas dipterologicas ; contribuicgado para o conhecimento dos pri- meiros estados de tabanideos brasileiros. M.’I. -O. C.; VI, ‘1, pp. 43-49: 229, LuTZ, DR. A. & NEIVA, DR. A. 1914 — Contribuigdéo para o estudo das Megarhininae, Il. Do Megarhinus homorrhoidalis (Fabricius, 1794). M. I: OC. MA, t8pp. 50-57. 230. —— 1914 — As tabanidas do Estado do Rio de Janeiro. M. I. O. C., VI, 2, pp. 69-80. 231. LUTZ, DRIVE 1914 — Contribuicgaéo para o conhecimento das Ceratopogoninas do Brasil. Aditamentoterceiro e descripg¢ao deespecies que nadosugam sangue. M. 1. O.°C.., VI, 2, pp. ol-39: 232, —— 1914 — Sobre a systematica dos tabanideos, subfam. Tabaninae. M.J. O..C.., VI, 3; pp; 163-168; 233. —— 1915 — Tabanidas do Brasil e de alguns estados visinhos (2* mem.). M.1I. O. C., VII, 1, pp. 51-120 (com figs.). 234. Lutz, Dr. A., NEIVA, DR. A. & LIMA, DR. A. DA COSTA 1915 — Sobre Pupipara ou Hippoboscidae de aves brasileiras. M. I. O. C., Vil, 2, pp-’173-199 (2 ests.) Dezembro, 1923 BIBLIOGRAPII[A ENTOMOLOGICA 220 225. LUTZ, DR.. A. 1917 — Terceira contribuicéo para o conhecimento das cspecies brasi- leiras do genero Simulium. O pium do Norte (Simulium ama- zonicum). M. I. O. C., IX, 1, pp. 63-67 (com figs.). 236. —— 1917 — Contribuicgdéo ao conhecimento dos oestrideos brasileiros. M. I. O. C., IX, 1, pp.° 94-115. 237. LuTZ, DR. A. & LIMA, DR. A, DA COSTA 1918 — Contribuicgéo para o estudo das trypaneidas (moscas de fructas) brasileiras. Be Te O65 hy ly Oc, 5) (nests. 236. t0T2, DR. A- 192) — Dipteros da familia Blepharoceridae observados no Brasil. M. I. O. C., XII, 1, pp. 21-43 (com figs.). 233, —— 1920 — Novo methodo de fechar e conservar objectos pequenos desti- nados a exane microscopico. A I’. M. 1, 3, 16 de Marco (com figs.). 240. Lutz, DR. A. 1920 — Observacao de vermes e larvas terrestres ou limicolas em am- biente transparente. A F. M., 1, 3, 16 de Marco (com iigs.). ~~ 241. MABILDE, P. 18€6 — Borboletas do Estado do Rio Grande do Sul. — Porto Alegre. Gundlach e Schuldt, 238 pp., 24 estampas. 242. MADINIER, P. 1870 —, Breve noticia sobre o cafeeiro. Rev. Agricola do Imp. Ins. Fiuminense de Agric. , 3, Abril, pp. 23-34, 243. MAGALHAES, DR. P. S. 1892 — Snbsidio ao estudo das myiases. Typ. do Brasil, pp. VI & 82 (com figs.). 244, —— 1897 — O Berne. Jornal do Commercio, Rio, 2 de Janeiro. 245. —— 1909 — No mundo dos insectos. | Jorn. do Com., Rio de Janeiro, 13 de Abril, p. 4. 230 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED.'VETER. Vol. VI, Ns. re 2 246. MAGALHAES, DR. P. S. 19099 — Phloea paradoxa Burm. ou Phloea longirostris Spinola. Jorn. do Com., Rio de Janeiro, 11 de Dezembro, p. 3. 247. MARIANNO (FILEO), DR. J. 1910 — A Trigona ruficrus Latr. (lrapoan). Seus estragos e meios de des- truil-a. C. Q., 1,1, Jan., pp, 18-2h 248, —— 1910 — Sobre os meios naturaes de defesa das abelhas sem ferrado. COS Ze. 249, —— 1911 — Ensaio sobre as meliponidas do Brasil. Rio de Janeiro, pp. 140. (com 6 ests.). 250. MARQUES, L. A. DE AZEVEDO. 1921 — Uma praga na Grevilea robusta de nossa urbs. O E.,1, 11, 20 Agosto (com figs.). 251. —— 1921 — Outra praga na Gravilea robusta de nossa urbs. O E., 1,-12 e 13, 5 e 20 de'Set. (com mes2): 252, —— 1921 — Contribuigao para o conhecimento da biologia do gafanhoto Tro- pidacris cristata L. O E., 1, 14, 15 Outubro (com figs.). 253. —— 1921 — Praga do algodoeiro — Broca. O E., 1, 5, 20 de Outubro (com figs.). 234. —— 1921 — As pragas das arvores de ornamentagéo publica desta capital. O E., 1, 19, 20 de Dezembro (com figs.). 255. —— 1922 — Lagarta nociva ao cajueiro. O E., Il, 21, 2) Jan., pp. 59-60 (com figs.). 256. —— 1922 — Lagarta nociva a laranjeira. OE. , ‘ll, 23, 20 de Fev., pp. 133-134. 257. —— 1922 — A praga da bananeira no Rio de Janeiro. OLE HI, 25, 31 Margo, pp. 212-214 e 26, 5 Abril, pp. 212-214 e pp. 272-273. Dezembro, 1922 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 23t a nn 258. MATTA, DR. A. A. DA 1916 — Um inimigo das anoneas. Bras. Agric, 1, 8, Agosto, p. 244. Rio de Janeiro. 259, —— 1919 — Um novo reduvido do Amazonas: Rhodnius bréthesin. sp. Amaz. Med., 7 (lI, 3), Julho-Setembro, pp. 93-94 (com figs.). Mandos. 260, —— 1919 — Notas para 0 estudo da biologia do Rhodnius bréthesi n. sp. Amaz. Med., 7 (Il, n. 3), Julho-Setembro, pp. 104-107. Mandos. 261. —— 1929 — Parasitologia agricola — Pseudobroca das musaceas. R. S., IV, 2, pp. 54-56. 262, —— 1920 — Parasitologia medica e veterinaria: consideragées sobre a der- matobiose. R. S., 1V, 3, Maio-Junho, pp. 84-92. 263. —— 1921 — Os insectos damninhos. Uma lepidobroca da bananeira — Castnia licus Fab. C. Q., XXIII, 2, Fev., pp. 101-102. 264. MATTOS, DR. W. B. 1929 — Sobre algumas especies novas de Sarcophaga. B. M., Rio de Janeiro, XXXIV, 5, 31 Jan., pp. 65-68. 265. MELZER, J. 1918 — Observagdes sobre os cerambycideos do grupo de Compsocerini. R. M. P., X, pp. 417-436. 266. —— 1919 — Os longicorneos brasileiros da subfamilia Prioninae. R. M. P., XI, pp. 1-208 (com ests.). 267. —— 1920 — Longicorneos novos ou pouco conhecidos do Brasil. R. M. P., XIl, pp. 419-437 (com figs.). 268. MOREIRA, CARLOS 1899 — Contra os inimigos — Aspidiotus cydoniae Comst. A. convexus Comst. e A. perniciosus Comst. A L., V, 2° ser., pp. 140-144 (com figs.). 270. 212. 274. 215. 276. 277. 278. 219. ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol: VI, Ns. 1e3 - MOREIRA, CARLOS 1910 — InstruccSes populares para a colheita e remessa do material. Publ. do Labor. de Entomol. Agric., Museu Nacional, Rio de Janeiro, 9 pp. (com figs.). Der Lanternentraéger (Lanternaria phosphorea L.). ’ Brasilianische Rundschau, Heft 12, pp. 676-680. Uma praga das arvores fructiferas e meio de destruil-a, Ce des Meteo eNan eo Uma praga das hortas. A F., Ill, 21, Fev., pp. 2-3 (com figs.). Insectos nocivos a laranjeira e meios para destruil-os. A. A. B., 1911, pp. 129-134. O bicho da fructa de conde. C. Q., X1,2, Fev, p. 105-107 (e Xi 2) Os bezouros da canna de assucar. Publ. Ministerio da Agri- cultura, Industria e Commercio, Imprensa Nacional, Rio de Janeiro, pp. 26. Como combater a praga dos arrozaes. C.4Q.,,. XI,S,.p. 188? O bicho do cacdo. C. Q., XVI, 1, pp. 10-11 (com figs.). Voracidade das tragas. AA. Buipe 137. Insectos nocivos. C. Q., XVII, 2, Fev., p. 93 (con figs.). Vida da sarasara e como combatel-a. C. Q., XVII, 6, Junho, pp. 452-463 (com figs.). Os gorgulhos do milho, do feijao, do arroz e do café. C. Q.; XIX, 4; Worl p21: Dezembro, 1923 BIBLIOGRAPII[A ENTOMOLOGICA 233 282. MOREIRA, CARLOS 1920 — Os pulgdes e vw seu Ovo de inverno. A. A. B., p. 39 (Reedigéo do trabalho publicada no Bull. Soc. Ent. Fr., 1913, 13, pp. 237-238. 283. —— : 1920 — A cigarrinha da canna de assucar. A. A. B., pp. 141-142 (com figs.). 284, —— 1921 — Os insectos damninhos. O bicho da fricta de conde, Anteotricha anonella Sepp. C. Q., XXIII, 5, Maio, pp. 365-366. 285. —— 1921 — Algumas pragas do coqueiro. C. Q., XXIII, 6, Junho, pp. 469-471. 286, —— 1921 — Entomologia agricola brasileira. ia: B: Ds Ai 3, 410 pp: 287. —— 1922 — O vermelho, Cerococcus parahybensis, Hempel, nos cafesaes do Estado da Parahyba. C. Q., XXV, I, Jan., pp. 28-30. 288. MOREIRA, N. 1879 — Insectologia-Metamorphoses de uma Heliconia. A. M. N. R. J., IV, pp. 1-14. 289. MULLER, DR. FRITZ 1877 — As maculas sexuaes dos individuos masculinos das especies Danais Erippus e D. Gilipus. A. M. N. R., Il, pp. 25-30. 290, —— 1877 — Os orgaos odoriferos das especies Epicalia Acontius Lin, e de My- celia Orsis Dru. AM NR. J: 5 lly pp. 31-36: 291, —— 1877 — Os orgdos odoriferos nas pernas de certos Lepidopteros. A. M.N. R. J., Il, pp. 37-42. 292, —— 1877 — Os orgaos odoriferos nas pernas de certos Lepidopteros (supple- mento). A.M NOR. J., i, pp» 43-46, 293, —— 1878 — Os orgaos odoriferos da Antirrhaea Archaea. Ae MON. R. J., Ubipp. 10. 234 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. re 2 294. MULLER, DR. FRITZ 1878 — A prega costal das hesperidas. A. M.N. R.J., Ill, pp. 41-50. 295, —— 1878 — Larvas de insectos trichopteros. A.M. N. R. J., Ul, pp. 99-124. 296, —— 1878 — Supplemento, insectos trichopteros. A. M. N. R. J., Ill, pp. 125-134. 297. —— 1879 — A metamorphose de um insecto diptero (Paltostoma torrentium Miiller-Blepharoceridae). A. M. N. R.J., IV, pp. 47-86 (com figs.). 298. NAVAS, L. 1911 — Neuropteros del Brazil. R. M. P., Vill, pp. 476-481. 299, —— 1920 — Algunos insectos del Brazil. R. M. P., Xll, pp. 411-417. 300. —— 1920 — Vida e costumes dos “‘furdes’’, ou formiga-ledes. A. A. B., pp. 129-131. 301. NEIVA, DR. A. Das anophelinas brasileiras. Mem, apresentada ao 6’ Congresso Brasi- leiro de Medicina e Cirurgia. 302. —— 1905 — Uma nova especie de anophelina brasileira. Trabalho do Instituto de Manguinhos, Rio de Janeiro, 8, pp. 303, —— 1903 — Contribuigao ao estudo dos dipteros brasileiros. Uma nova es- pecie de Sabethes. BOM .S ARI, 30; ps aol. . 304, —— . 1908 — Contribuigdo ao estudo da biologia da Dermatobia cyaniventris Macq. Trabalho do Instituto de Manguinhos, Rio de Janeiro, pp. 8. 305. Lutz, DR. A. & NEIVA, DR. A. 1939 — Erephopsis auricincta ~ uma nova motuca da subfam. Pangoninae. M.4.°0. C., 1,.1,(Rpi- dai Dezembro, 1923 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 235 306. Lutz, Dr, A. & NEIVA, Dr. A. __ 1909 — Contribuigaéo para o conhecimento da fauna indigena de tabanidas. Morvo. €,, 1, 1, pp. 28-32. 307. NEIVA, DR. A. 1909 — Contribuigdo para 0 estudo dos dipteros. ObservacSes sobre a biologia e systematica das anophelinas brasileiras e suas relagdes com o impaludismo. MAE O...C.; BA; ppa-69-77; 308, —— 1910 — Algumas informagées sobre o berne. GQ. I, tee 309. —— 1910 — Informagao sobre a biologia do Conorhinus megistus Burm. M. I. O. C., I, 2, pp. 206-212. 310. —— 1911 — Notas de entomologia medica. Duas novas especies norte-ameri- canas de hemipteros hematophagos. B. M., XXV, 42, p. 421. 311. —— 1911 Notas de entomologia medica. Tres novas especies de redu- vidas norte-americanas. B. M., XXV, 45, p. 441. 312, —— 1911 — Contribuigaéo ao estudo dos hematophagos brasileiros e des- cripgdo de uma nova especie de Triatoma. B. M., XXV, 46, pp. 461-462. 313. LuTZ, Dr. A. & NEIvA, Dr. A. 1911 — Notas dipterologicas (Contribuigdes para o conhecimento dos dipteros sanguesugas do Noroeste de S. Paulo e do E. de Matto-Grosso, coma descripcdo de duas especies novas). M. I. O. C., Ill, 2, pp. 293-300. 314. NEIVA, DR. A. 1912 — Notas de entomologia medica e descripgao de duas novas especies de triatomas norte-americanos. B. M., XXVI, 3, pp. 21-22. 315. LuTz, DR. A. & NEIVA, Dr. A. 1912 — Contribuigdo para o conhecimento das especies do genero Phle- botomus existentes no Brasil. M. I. O. C., IV, I, p. 84-95. 236 ARCH. DA ESC. SUP. Di AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 ¢ 2 316. LuTz, DR. A. & NEIVA, Dr. A. 1912 — Notas dipterologicas. A proposito da Mydaea pici Macquart. M. J. O. C3, TV, pp: Tsh-i35. 317. NEIVA, DR. A. 1913 —Informagdes sobre a biologia da Vinchuca, Triatoma infestans Klug. M. dIO.0-C., Vj lseppeadssoy 318, —— 1913 — Notas hemipterologicas. MolOnGiNe leappwATshe 319. LuTZ, DR. A. & NEIVA, DR. A. 1913. — Contribuigdo para a biologia das megarininas, com a descripcao de duas especies novas. Mie OeG: ON, 2 ani. 123-14 320. —— 1914 — As tabanidas do Estado do Rio de Janeiro. M: 1. O..€., Ny 22, app. 09-80: S2ih\. oP 1914 — Contribuigéo para o estudo das Megarhininae. Il. Do Megarhinus hoemorrhoidalts (Fabricius, 1794). . M.I. OQ: €;, VIA, spp: a0-ar- 322. NEIVA, DR. A. 1914 — Informagées sobre o berne, Mo FOC: VI;8 yp pps 206-211. 323, —— 1914— Revisdo do genero Triatoma Lap. Trabalho original, especial- mente elaborado e apresentado junto a outros titulos e pu- blicagdes pelo Dr. Arthur Neiva, afim de habilitar-se para a livre docencia da Cadeira de Historia Natural Medica e Parasitologia, com 80 paginas. Rio de Janeiro. 324, —— 1915 — Contribuicéo para o conhecimento dos hemipteros hematophagos da America Central. BOM RX Tap ole 325. LuTz, DR. A., NEIVA, DR. A. & LIMA, DR. A. DA COSTA 1915 — Sobre Pupipara ou Hippoboscidae de aves brasileiras. M. ft. O.-C., Vi 2ppm 173419972 reste). Dezembro, 1933 1 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 437 326. NEIVA, DR. A. & GOMES, DR. J. FLORENCIO 1917 — Biologia da mosca do berne (Dermatobia hominis), observada em todas as suas phases (Trabalho do Instituto de Butantan). Annaes Paulistas de Medicina e Cirurgia, Vill, 9, Setembro, 197-209 (com figs.). 327. NOVAES, J. DE CAMPOS 1897 — Umma doenga das jaboticabeiras. R. B., XI, 62, Julho, pp. 113-118. 328, ae 1899 — A molestia das jaboticabeiras. R. B., XVII, 86, pp. 227-244. 329, —— 1920 — Dois bellos parasitas das palmeiras, I. Escaravelho que destroe bulbos da palimeirinha (Dynastes (Megalosoma) Hector, Burm.) ; I]. Lagarta das palmeiras (Brossolis sophorae, L.). B. A., XXI, 1-3, Jan.-Marco, pp. 185-200 (com figs.). 330. OLIVEIRA, J. J. MACHADO DE Memoria sobre o bicho de seda indigena da provincia do Espirito Santo. O Auxiliador da Industria Nacional, publicado pela Sociedade Auxiliadora de Industria Nacional, Rio de Janeiro, pp. 361.” 331. OLIVEIRA, L. L. 1919 — Mimetismo ein insectos brazileiros. These. Fac. Med. do Rio de Janeiro. 332. PERYASSU, A. G. 1908 — Os culicideos do Brasil. Trabalio do Instituto de Manguinhos, Rio de Janeiro, 407 pp. 333. —— 1919 — Culicideos do Brasil nocivos ao homem. Satide, Rio de Janeiro, II, 1, Jan.-Fev., pp. 41-45. 334. —— 1919 — Biologia das anophelinas brasileiras. Saude, Rio de Janeiro, Il, 2, Margo, Abril, pp. 145-158. 238 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e2 335. PERYASSU, A. G. 1921 — Os anophelinos do Brasil, A. M. N. R. J., XXill, pp. 9-104 (com figs.). 336. RAYMUNDO, BENEDICTO 1907 — Contribuigaéo para a Historia Natural dos Lepidopteros do Brasil. Ill. Congresso Scientifico Latino Americano; Rio de Janeiro, 1905. Tono Ill, livro B. Inprensa Nacional. 337, —— 1912 — Lepidopteros sericigenos do Brasil. AL., XXV, 3, Maree, 8/58: 338. —— 1917 — Uma praga das acucenas, C. Q., XIV, 1, pp. 220-221 (com figs.). 339. —— 1919 — Noticia sobre alguns lepidopteros serigenos do Brasil. A. C. P, IJ, ill, 1916-1918, pp. 253-96 (com figs.). 340. —— 1920 — Os bichos da seda brasileiros. A. A. B., pp. 251-260. 341. —— 1920 — A lagarta verde dos cafesaes — Eacles magnifica Walker. C. Q.; XXI, 2, Fev., pp. 101-102. 342, —. | . 1920 — Outro inimigo das cafesaes — Megalopyge lanata Stoll. C.Q., XXI} 4 Abril} pr233; 343, —— 1920 — A lagarta amarella das cucurbitaceas (aboboras, pepinos, melan- cias, etc.) Glyphodes nitidalis Stoll. C. Q., vol. XXI, 5, Maio, pp. 371-372 (com figs.). 344, -—— . 1920 — Lepidopteros sericigenos do Brasil. A L., XXIV, 6, junho, p. 255. 345. RIBEIRO, A. DE MIRANDA 1839 — Contra os inimigos — Um inimigo das pimenteiras. A L., 2 ser., Il, Maio, pp. 58-59 (com figs.). 345. —— 1902 — Alguns dipteros interessantes. A. M. N. R. J., XIV, pp. 229-239 (com figs.). Dezembro, 1932 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 239 347. RIBEIRO A. DE MIRANDA 1903 — Basilia ferruginea. A. M.N. R. J., XI, pp. 175-179 (1 est.). 348. —— 1903 — O bicho da taquara — quicé. A L., VII, 12, Dez., pp. 299-304 (com figs.). 349, —— 1905 — Braula coeca, Nietsch. A. M. N. R. J., XIll, pp. 155-161 (1 est.). 350. —— 1910 — Sobre a Mydaea pici Macq. A. M. N. R. J., XI (1 est.). 351. ROCHA, Dr. A. A. 1909 — Os formicideos do Brasil. These. Fac. Med. Rio de Janeiro, pp. 176. 352. ROCHA, F. DIAS DA 1908 — Catalogo systematico da colleccao de formigas do Ceara, deter- minadas pelo Prof. Dr. Augusto Forel. Bol. do Museu Rocha, |, 1, Jan., pp. 62-69. Fortaleza, Ceara. 353. RONNA, A. 1920 — Uma broca da tuna (Cereus sp.) Neopyralis Ronnai Bréthes. C. Q., XXII, 1, julho pp. 18-20. 354, ROQUETTE PINTO, DR. E. 1915 — Dinoponera grandis. Mem. apres. Congreg. Fac. Med. Rio de Janeiro, para obter a livre docencia da Cadeira de Historia Natural. Rio de Janeiro. 355. SAccA, R. AVERNA 1918 — Notas sobre alguns caracteres differenciaes entre a lagarta rosada. e as Pyroderces. B. A., 19* ser., 8-12, Agosto-Dezembro, pp. 656-655. 356. —— 1919 — Notas sobre alguns caracteres differenciaes entre a lagarta rosada e as Pyroderces. B. A., 20* ser., 10, 11, e 12, Out., Nov, Dez., pp. 522-569. 240 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns 163 357. SAMPAIO, A. G. D’AZEVEDO 1909 — A broca das laranjeiras (Diploschema rotundicolle Serv.). Memoria resumida da monographia publicada pelo mesmo autor em Junho de 1909 no Diario Popular de S. Paulo. E. 4B, Ul, 12; Dez., pp. 372-376. 358. SAMPAIO, A. J. 1912 — As formigas e as plantas. A. A. B., pp. 216-220. 359. SCHROTTKY, C. 1902 — Ensaio sobre as abelhas solitarias do Brasil. R. M. P., V, p. 330-613 (com figs.). 360. —— 1911 — Descripgao de abelhas novas do Brasil e das regides visinhas, R. M. P., VIL, pp. 71-81. 361. —— 1914 — As especies brasileiras do genero Megachile (Hymen.), com o supplemento ao ensaio das abelhas solitarias do Brasil. R. M. Papi Xs ippel34-228. 362, —— 1920 — Les abeilles du genre Ancyloscelis. R. M. P., Xil, pps 151-176. 363. —— 1920 — Himenopteros nuevos 0 poco conocidos sudanericanos. R.:M. P., Xl, pp. 177-227. 354. SILVA, DR. PIRAJA DA 1911 — Notas de parasitologia. O barbeiro (Conorhinus megistus Burin.). Arch. Bras. de Medicina, |, 3, pp. 627-632. 365. SouzA, W. W. COELHO DE 1920 — Combate a lagarta rosea. Bras. Agric., Rio de Janeiro, V, I, Jan. pp. 12-14 (com figs.). 366. —— 1921 — Servicgo de expurgo pelo processo do ar quente. B. M. A. I. C., X, 1, Jan.-Fev., pp. 27-44 (com figs.). Dezembro, 1932 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 24t 307. TAVARES, J. S. 1909 — Maneira pratica de colher e conservar as cecidias e cecidozoides. E. B., ll, 4, Abril, pp. 121-124. 368. —— 1915 — A formiga é 0 maior inimigo dos brasileiros. A. A. B., pp. 215-222. 369. TEIXEIRA, L. PENNA 1919 — Formiga de fogo contra lagarta rosea. C.-Q.,, AX, 3; Nov:,. ps 378. 370. TORREND, C. & ZEHNTNEP, L. 1917 — Molestias do cacaoeiro. Publ. da Associagao Commercial de Iiheus, Bahia, pp. Reed. no Bol. Agric. da Bahia, 6-7 (1918). a~| ' G 371. VERT, G. 1905 — Parasitos do algodociro na Fazenda Modelo de Piracicaba. B. A., 6" ser., 4 Abril, pp. 156-165 (com figs.). 372. GORKUM, N. VAN & WAAL, L. DE 1914 — Canna atacada pela broca Diatraea sacchari brasilisisis. B. A. P., VIII, 4, Abril, pp. 185-196. 373. WASMANN, E. 1836 — Os hospedes das forimigas e dos termites (cupins) no Brasil. By iM. P. HL IN. E., 3; 3; Janhs, pp. 273-324. oi. oo 1904 — Contribuigao para o estudo dos hospedes de abelhas brasileiras. R. M. P., VI, p. 482 (com figs.). 375. WEISE, J. 1911 — Aufzahlung von Coccinellen aus dem Museu Paulista. R. M. P., VI, pp. 54-63. 376. WERNECK, Z. 1920 — O problema das formigas sauvas no Brasil e sua solugao. A Fazenda Moderna, V, 7, Julho, 12 pp., (com figs.). #49 ; 15 342 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 e2 377. YOUNG, E. G: 1202 — Contribuigdéo para os estudos dipterologicos: Lucilias. Iguape. Typ. da Comarca. 378. TORREND, C. & ZEHNTNER, L. 1917 — Molestias do cacaoeiro. Publ. da Associacgao Commercial de Ilheus, Bahia, pp. 76. Reed. no Bol. Agric. da Bahia, 6-7 (1918). 378 a. TORRES, A. F. MAGARINOS 1922 — Defesa Agricola. B: MPArd C5 °XK1, a, pps 72-80: 379. ZIKAN, J. F. 1910 — Vida dos bezouros ‘‘tigres velozes’’ no Brasil (Cicindelinac). COS Na? p38: Dezembro, 1922 Abelhas, 652-654. aberemoae, 23). Acanthoderes, 564. Acanthomera, 630. Acanthomeridae, 630. acanthopus, 537. Acanthoscelides, 531. acastus, 327. accentifer, 561. Achlyodes, 332. Aconoza, 23. Acraeidae. 325. Acridiidae, 1-2. Acridioidea, 1-2. Acrocinus, £60, 56/. Acromyrmex, 647. Acropteron, 488. Actinote, 32). Acyphoderes, 544. Adelocephala, 374. Adelpha, 310. adspersa, 489. aechmeae, 240. Aegeriidae, 440. aenea, 641. aeneas, 249, aépim, 66. Aeschiopteryx, 426. Aethalion, 19. affinis, 4657 a. Ageronia, 309. aglaope, 250. Agromyza, 622. Agromyzidae, 642. Alabama, 400. alardus, 330. . albata, 130. albella, 458. albida, 577. albiplaga, 340. albolineatus, 132, INDICE DOS INSECTOS INDICE DOS INSECTOS Alecanochiton, 89. Aleurodes, 67. Aleurodicus, 43-52. Aleurodidae, 47-69. Aleuronudus, 52 a. Aleuroplatus, 69-61. Aleurotirixus, 66-67. Aleurotolus, 59. Aleurotrachelus, 62-65. Aleyrodes, 63-62. Aleyrodidae, 47-69. Alichtensia, 157. aloeus, 474, alope, 345. alternans, 506. Alurnus, 570-572. Amatidae, 331-336. Ambulyx, 346. Ametrhinus, 507. amilia, 433. Amphorophora, 37. Amplipalpa, 569. amputator, 554. Anadiplosis, 602, 610-612. Anartia, 307. Anasphondylia, 579. Anastrepha, 633-634. Anceryx, 348. anchemolus, 356. anchises, 251. anchisiades, 252-253. Andirodiplosis, 613. androgeus, 254. Anerastianae, 446-450, angulicollis, 513. angulosa, 411. annulata, 292. annulipes, 455. Anobiidae, 481-482, Anomis, 40). anonae, 187. 243 a anonella, 459. Anosia, 292. antaeus, 339. Antarctia, 395. Anthribidae, 530. Antonina, 116. anubus, 359. Anuraphis, 27-28. aonidum, 227. Apanteles, 345, 456. Apate, 483. Apatidae, 483-484. Aphidae, 26-46. Aphididae, 26-46. Aphidius, 30. Aphiidae, 26-46. Aphis, 30-32. Apiococcus, 99-102. Apodiplosis, 614. Apoidea, 652-634. Araeocerus, 530. Araptia, 652. araucariae, 93. Arctiidae, 387-395. arecae, 230. areolatus, 633. arethusa, 364. argaformis, 168. argentata (Licht.), 131. argentata (Pseudop.), 254. argentea, 328. argenteus, 328. argillacea, 400. Arginae, 314-316. ariarthes (Pap.), 255. Arlequim, 560. armatum, 114. armiger, 397. Artace, 421. articulatus, 225. artocarpi, 117. ascanius, 256. Ascia, 230. Asciidac, 230-230. asper, 71. asperatus, 99. 244 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1e 2 Asphondylia, 580-585, 600. Aspidiotus, 213-223. aspidistrae, 209. Asterolecaniinae, 85-97. Asterolecanium, 85-88. Asteromyia, 604. astur, 389. . Astyage, 502-503 astyra, 317. aterea, 429. atomaria, 499. atratus, 62. Aita, 648. Attacidae, 363-573. Attacus, 364-567. Attelabidae, 491. Attelabus, 491. attenuata, 157. Auchenorhyncha, 16-21. auge, 382. Aulacaspis, 208. aurantiae, 35. aurantii, 223. aurimutua, 410. aurota, 366. aurulentus, 544, australis, 202. Autodiplosis, 615. Automeris, 370-373. Automolis, 387. Auzatidae, 433. Azochis, 442. Azya, 45 (nota). Baccha, 46 (nota). baccharidis (Mesolec.), 169. baccharidis (Solenoc.), 91. Baccharomyia, 605. Bactericera, 23-24. bahiensis (Andirodipl.), 613. bahiensis (Asphond.), 580. bahiensis (Eudipl.), 618. bahiensis (Pseudaleurod.), 55. balthazari, 456. bambusae (Anton.), 116. bambusae (Asterolec.), 85. bambusicola, 241. Dezembro, 1922 INDICE DOS INSECTOS 245 Baratas do coqueiro, 570-572. barbatus, 547. barbirostris, 526. basilans, 405. Basilona, 377, 379. batatae, 515. beckii, 242. elemus, 257. belus, 257. Belvosia, 345. Bertholdia, 388. Berytidae, 9b. betis, 365. Bezouros, 466-572. biclavis, 201. bicolor, 565. bifasciata, 345. bilineatus (Diact.), 9. bilineatus (Trachyd.), 548. Biosteres, 633. biseriata, 637. bituberculatus, 470. bivulnerata, 469. blomfildia, 311. boisduvalli, 203-204. Bombycidae, 424. Bombyx, 424. bonelli, 492. Borboletas, 248-335. borreriae, 581. Bostrychidae, 4983-484. Brachycera, 630. brasiliensis (Biost.), 633. brasiliensis (Bruggmann.), 592. brasiliensis (Bruggmanniel.), 593. brasiliensis (Calig. euril.), 323. brasiliensis (Ceratov.), 45. brasiliensis (Coprodipl.), 602. brasiliensis (Crypt.), 105. brasiliensis (Erioc.), 94. brasiliensis (Eucoela), 633. brasiliensis (Eudipl.), 619. brasiliensis (Icer.), 73. brasiliensis (Lop.), 629, brasiliensis (Masic.), 292. brasiliensis (Pap. tho.), 274, brasiliensis (Perr.), 575, 628. brasiliensis (Prospalt.), 67. brasiliensis (Pseudopach.), 535. brassicae, 33. Brassolidae, 317-324. Brassolis, 317-318. Brevicoryne, 33. brevispinosa, 184. bromeliae (Diasp.), 205. bromeliae (Pseudoc.), 108. Bruchidae, 531-536. Bruchus, 531-533. Bruggmannia, 592. Brugemanniella, 593-54. brunfelsiae, 161. Buprestidae, 475-430. busirus, 332. buxi, 210. Cachorrinhos d’agua, 3-4. cacti, 207. caétetensis (Anadipl.), 610. caétetensis (Styrac.), 608, 627. Calandra, 524-525. Calanéridaz, 520-52). Caligo, 323-324. Callichroma, 545. Callimomidae, 644-649. Calmonia, 595, Calnodes, 334. calvescens, 504. campinensis, 133. campomanesiae, 170. Camponotinae, 650-551 Cainponotus, 651. canadensis, 44. Cantharidae, 439-490. capitata, 632. Capsidae, 13-15. capucinus (Xylops.), 484. Capulinia, 103-104. capys, 253. Carales, 339. cardinalis, 78. Carineta, 16. Carmin, 43. carolina, 345, 246 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Carpochloroides, 98. Carpophilus, 455. carye, 305. cassandra, 333. cassiae, 134. cassicus, 376. cassius, 287. castaneus (Hamat.), 541. castaneus (Scaptocor.), 8 a. Castnia, 333-337. Castniidae, 333-337. catagraphus, 493. catenarius, 314. catenulata, 390. catharinensis, 510. Catopsilia, 235-285. cattleyae, 605. cautella, 448. cayennae, 327. Cecidochares, 635. Cecidomyia, 605. Cecidomyidae, 573-529. Cecidoses, 454. Cecidosidae, 454. Cecidozoarios, 22-25, 43, 44, 454, 573- 629, 635-640, 642-545. cecropiae, 105. celeno, 352. Celerio, 352. cephalonica, 447. Ceraleurodicus, 53. Cerambycidae, 538-552. Cerambycoidea, 537-564. Ceraspis, 459-459 a. Cerataphis, 45. Ceratinia, 298. Ceratites, 632 (nota). Ceratitis, 632. Ceratocampidae, 374-3380. Cerafovacuna, 45. Cercopidae, 20-21. cerealella, 455. cerei, 5760. Cerococcus, 90. Ceroplastes, 132-155. Ceruridae, 412-414. Chaerocampa, 359-351. Chaetococcus, 116. Chalcidoidea, 644-545. Chalcis, 292. Chaleodermus, 513. Chapeo armado, 4338. charybdis, 326. Chermidae, 22-25. Chiomara, 333. Chionaspis, 200. Chloridea, 397. chlorosticta, 478. Cholus, 501. chrysitis, 386. chrysocoma, 438. Chrysomeloidea, 563-572. Chrysomphalus, 227-233. Chupador, 8. Chupao, 8. Cicadidae, 16-17. Cigarras, 16-17. Cigarrinhas, 20-21. - Cimicidae, 7-8. cinctipes, 390 a. cingulata, 338. Citheronia, 376, 378, 389. Citheroniidae, 374-380. citrana, 453. citri (Chion.), 200. citri (Dialeur.), 55. citri (Pseudoc.), 109. citriperda, 79. Claphe, 422. Claudia, 305. clavata, 537. Cleitodiplosis, 616. cleobeae, 295. Closteceros, 461. clusiae, 578. Coccidae, 70-247. Coccinae, 123-199. Coccoderus, 539. Coccotrypes, 527. Coccus, 165-166. Cochlidiidae, 434-435. Cochonilhas, 70-247, Vol VI, Ns. re 2 Dezembro, 1922 cockerelli (Aleuropl.), 60. cockerelli (Dialeur.) 47. cococolus, 60a. cocois, 48 a. Cocytius, 339. Coeculia, 423. Coelomera, 568. Coelosternus, 518. cofieae (Erioc.), 95. coffeae (Proacr.), 461. coffeella, 461. coffeellae, 461. Colaenis, 301-302. Colaspis, 506. Coleoptera, 465-572. collaris, 546. Colobogaster, 476-478. communis, 135. complicata, 370. Compsodiplosis, 598-601. conferta, 394. confluens, 136. congregatus, 345. connexa, 636. Conognatha, 479. Conotrachelus, 512. conspersa, 489. convexa, 1238. Coprodiplosis. 602. Coraliomela, 570-571. corallina, 570. corallinus, 570. Corcyra, 447. cordiae, 206. Corecoris, 9 a. Coreidae, 9. corethrus, 248. coriaceus, 504. cornutus, 485. _ Cortadeiras (Formigas), 647-648, Cosmopolites, 522. Cosmosoma, 382. Cossidae, 43). Cossonidae, 526. coussapoae, 597. Crambidae, 451. INDICE DOS INSECTOS crassus, 238. crateraformans, 103. Cratosomus, 519-519 b. Cremastogaster, 184. Criodion, 542-543. cristata (Pseudoparl.), 235. cristata Dezembro, 19223 Mechanitis, 296-297. Mecistomela, 570-572. Megachile, 653. Megachilidae, 653. Megalecanium, 167. Megalopyge, 437. Megalopygidae, 437. Megalosoma, 474. Megasaissetia, 199. Megastes, 442 a. Megilla, 46 (nota). Melanchroia, 429. melanocoryphus, 491. melanops, 372. melanthus, 385. Melipona, 652. Meliponidae, 652. Melittia, 440. Meloidae, 489-490. melzeri, 543 a. Membracidae, 18-19. Mesolecanium, 168-181. metagenes, 255. Metamasius, 523. Meiasphondylia, 586. Metopocoilus, 540. Meunnieriella, 573-575. mexicanus, 541. Micrattacus, 368-359. Migonitis, 299-300. miliaris, 87. Mimallo, 433. Mimallonidae, 433. minor, 211. minthe, 404. Miridae, 13-15. modesta, 459 a. molina, 375. Molippa, 416-417. molitor, 487. Momphidae, 452-453. Monalonion, 15. Monophlebinae, 70-8), Monophlebus, 70. monuste, 280. morbilator, 507. INDICE DOS INSECTOS moyveirai, 218. Morganella, 224, 519 c, mori, 424. morio (Trachyd.), 549. morio (Zophob.), 487. Mormidea, 8. Morpheis, 452. Morphidae, 314-316. Morpho, 314-316. Morphoidae, 314-316. Moscas, 630-642. Moscas de fructas, 632-634, Mosquilla, 15. Mosquito, 12. multifarior, 395. multilobis, 238. Muscoidea, 631-542. Myelobia, 452. Myelois, 450. Mylabridae, 531-535. Mylabroidea, 531-535. Myodochidae, 10. Myolabriidae, 531-535. Myothorax, 456. Myrmicinae, 647-6548. Myrinotirix, 651. myrtacea, 579. myrtacearum, 644. Myrtopsen, 643. Mysoria, 327. Myzus, 41. nanus, 358. Napaea, 291. napoleon, 320. narcaea, 299. Necrophlebia, 616. nectandrae, 199. Neda, 45 (nota). neglectus, 52. Nemocera, 573-629. Neocurtilla, 3. neodamas, 272. Neolecanium, 182-184. Neolithus, 25. Neomiresa, 435. neophilus, 267, 254 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns.1¢3 © ea en ea Neoproba, 13. Neopyralis, 445. Neotropidae, 294-298. nephalion, 268. Nepheloleuca, 425. nepos, 291. nerii, 30. nesea, 435. nigricans, 359. nigrifemur, 456. nigronervosa, 42, nitens, 160. nitidalis, 441 a. Nitidulidae, 466. nitidus, 54. niveus, 70. nivosa, 465. noacki (Platingl.), 159. noacki (Pseudoparl.), 236. Noctuidae, 396-407. notata, 13. notatus, 13. Notodontidae, 412-414. novaesi, 143. novempunctatus, 539. Novius, 78. nucleorum, 534. Nycterotis, 412. Nyctobates, 484 a. Nylanderia, 650. Nymphalidae, 313. nympheae, 34. Nystalea, 414. obesus, 465, 519 c. obliquus, 498. oblita, 594, obscura, 350. obscurum, 178. obsoleta, 397. obsoletus, 531. obtectus, 531. Octaleurodicus, 54. octospinosa, 647. oculireniformis, 61. odora, 403. Oedemasia, 412. Oediopalpa, 569. oenotrus, 351. ogenes, 422. Oiketicus, 436. oleae, 194. omphale, 382. Oncideres, 554-558. Oncoderes, 554-558. Opharus, 389. Ophisma, 405. Opsiphanes, 321. orientalis, 219. ornata, 127. ornatrix, 391. ornatum, 164. orpheus, 291. Ortalidae, 631. Ortalididae, 631. Orthezia, 82-84. Ortheziinae, 82-84. Orthoptera, 1-5. Orthorrhapha, 573-630. oryza, 524. Ostomatidae, 467. ovatus, 97. Oxasphondylia, 587-589. Oxycarenus, 10. oxydactyla, 4. oxydactylus, 4. Ozobia, 590. Pachylia, 352-354. Pachymerus, 534. Pachyschelus, 490. packardi, 431. Paleococcus, 72. palmarum, 520. pandora, 363. panicea, 482. Ppantherinus, 507. panthonus, 269. Pantophthalmidae, 630. Pantophthalmus, 630. Pao de gallinha, 471. papayanus, 519 c. paphus, 345. Papilio, 249-279. Dezembro, 1922 Papilionidae, 248-279. Paquinhas, 3-4, parahybensis, 90. Paralecanium, 185. parallelogramus, 506. parana, 20. paranensis, 1. Parasierola, 456. Parastenopa, 639. parcus, 501. Parlatoria, 246-247. parlatoroides, 237. parva (Asphondyl.), 582. parva (Autodipl.), 615. parva (Tachar.), 122. parvula, 566 a. parvus, 64, pastor, 335. paulista, 77. paulistus (Chrysomph.), 231. paulistus (Eretmocerus), 67. Pectinophora, 456. Pediculoides, 456. pellenea, 325. Pelochyta, 338. Pemphigus, 44. penelope, 379. pentagona, 208. Pentalonia, 42. Pentatomidae, 7-8. Percevejos, 7-15. perconvexum, 182. Pereute, 282, perforatus, 163. pergandii, 245. Pericopidae, 403. Perideraeus, 5°8. Peridromia, 599. Peritymbia 46. perlonga, 243. perniciosus, 220. Perophora, 431-432. Perophoridae, 431. perplexus, 96. perrhebus, 270. Perrhybris, 281. INDICE DOS INSECTOS 255 Perrisia, 575, 628. persicae-niger, 27. personatus, 232. pertusa, 18. pertusus, 502. petiminosus, 497. Pheoclena, 409. phaerusa, 32. phaleratus, 519 a. Phelypera, 491 a. Philampelus, 356-358. philea, 286. philipus, 288. : Phlegethontius, 340-345. Pholus, 356-358. Phurys, 406. Phycidae, 464-465. Phycitidae, 449-450. phyllis, 300. Phylloxera, 46. Phyrdenus, 514. Piazurus, 465, 519 c. picta, 630. pictus, 630, Pieridae, 280-286. Pieris, 280. Pinnaspis, 209-211. Piolho de S. José, 220. Piolhos dos vegetaes, 70-247. piperis, 591. pisai, 221. pisorum, 532. plagiata, 432, Plagiotoma, 637-638. Platingtisia, 159. Platyedra, 456. Platypterygidae, 433. Platystomoidea, 530. Plebejidae, 289-291. plexippus, 292. pluto, 360. Podalgus, 471. Podalia, 438. poecila (Mormid.), 8. poecilla (Nycter.), 412. politia, 425. 256 politus (Rhynchoph.), 521. politus (Tridact.), 5. polydamas, 271. polymnia, 297. Polyrrhaphis, 559. polystretus, 272. pompeius, 269. pomponius, 266. praecox, 614. praelonga, 54. Prenolepis, 650. Prionidae, 537. Prodecatoma, 512, 646. Prospaltella, 67. Protambulix, 346. Protapanteles, 345. Proteides, 328-329. proteus (Papil.), 273. proteus (Parlat.), 247. proteus (Thym.), 330 a. Protoparce, 340-345. Protopulvinaria, 120. proxima, 423. proximus, 455. prunicola, 25. Pseudaleurodicus, 55. Pseudaonidia, 225-225 a. Pseudococcus, 108-113. Pseudokermes, 160. Pseudopachymerus, 535. Pseudoparlatoria, 234-237. Pseudopiazurus, 465, 519 c. pseudosemen, 179. Pseudosphinx, 547. psidii (Cerop.), 149. psidii (Conotr.), 512. Psychidae, 436. Psylla, 22. Psyllidae, 22-25. pucialis, 442 a. pulchella, 129. pulchra (Anadipl.), 692-511. pulchra (Eudipl.), 622. Pulga d’anta, 5. Pulgao, 6. Pulgao lanigero, 43. ARCH. DA ESG. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Pulgdes, 26-46. pullata, 17. Pulvinaria, 123-127. Pulvinella, 129. punctipes, 7. punctistriga, 421. punctulata, 503. purchasi, 78-79. purpureus, 150. pustulans, 88. pylotis, 429. pyracmon, 439. Pyralidae, 442-445. Pyralididae, 442-445, Pyralis, 444. Pyrameis, 306. Pyraustidae, 441-441 a. Pyroderces, 463. pyrrha, 281. Pyrrhocoridae, 11. Pyrrhopyge, 326, 327. quadridentata, 477. quadrimacuiata, 571. guadrimaculatus, 571. quadrispinosus. 540. Quem-quem, 647. ramosina, 605. rapax, 222. reevesii, 322. reidi, 519c. Remigia, 402. repanda, 402. resumens, 353. reticulata, 195. reticulatum, 19. Rhatymoscelis, 543 a. Rhescynthis, 363. Rhina, 526. Rhinastus, 499-500. rhizophorae (Ceropl.), 151. rhizophorae (Mesolec.), 180, Rhopalocera, 248-325, Rhopalophora, 545. Rhopalosiphum, 34, Rhynchophoridae, 520-525. Rhynchophorus, 520-521. Vol. VI, Ns. te3 Dezembro, 1932 Riynochenus, 517. rileyi, 463. Riodinidae, 289-291 Ripersia, 115. Risama, 430. Rochadiplosis, 623. rochae, 583. rolliniae, 527, ronnai, 445. rosae (Macrosiph.), 33. rosae (Tachar.), 121. rosarum, 41. Rosema, 413. Rothschildia, 364-357. rotundicollis, 533. rotundus, 152. roxane, 300. rubiae, 623. rubra, 122. rubrocinctus, 6. rudbeckiae, 39. rudolphi, 638. ruficollis, 11. ruficrus, 652. rufimanus, 533. rufipes (Acropt.), 483. rufipes (Campon.), 651. ruforivulata, 20. rugosa, 158. ruidus, 597. rumicis, 31. Ruralidae, 287-288. rustica, 344. sabina, 417. saccharalis, 451. sacchari (Aphis), 32. sacchari (Dendron.), 400. sacrifica, 408. saga, 553. Saissetia, 187-1906. salma, 333. sanguinea, 46 (nota). Sardsara, 651. Sassurana, 437. Saturniidae, 363-373. satyriniformis, 440. 3849 INDICE DOS INSECTOS Sauhy, 434, Saurita, 383. Sativa, 648. scalaris, 553. scamander, 276 a. Scambus, 456. Scapteriscus, 4. Scaptocoris, 8 a. Scarabaeidae, 467 a-474. Scardia, 455. scenicus, 14. Schistocerca, f. Schizoneura, 43. Schizura, 412. schrotkyi, 80. schuppeli, 491 a. Scolytoidea, 527-529, scrupulosus, 562. scutiformis, 233, Sebaldia, 332. secreius, 112. Selenaspidus, 226. Serradores, 554-558. serricorne, 481. serpentina, 634. Sesitidae, 440. sesostris, 277. setosus, 113. sexdens, 648. sexta, 345. Siculidae, 430. Siculodes, 430. Siculodidae, 430. Siderone, 312. Signiphora, 67. silaceus, 507. silveirai, 183. simplex (Ceropl.), 153. simplex (Pyrod.), 463. singularis, 102. Sitodrepa, 482. Sitophilus, 524-525. Sitotroga, 455. smerintha, 452. Smyrna, 311. sobrinus, 9b. 258 ARCH. DA ESG. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, N8.1e@2 solani, 24, Solenococcus, 91-92. Solenopsis, 456. sonchi, 40. sophorae, 318. sordidus, 522. sparsa, 640. Spartocera, 9 a. speciosa, 507. speciosus, 154. spectra, 415. specularis, 388. Spermophagus, 536. Sphingidae, 338-362. splendens, 380. splendidus, 53. squamosa, 586. Steirastoma, 563, stellatus, 65. stellifera, 156. steneles, 313. Stenocrates, 472. Stenoma, 458-459. Stenomidae, 453-459. Stephomyia, 607. sternicornis, 500. Sternorhyncha, 22-247. Stictolecanium, 164. stigma, 517. Stigmacoccus, 71. Strategus, 474. Streblota, 435. striatus, 549. strigilis, 346. strigosa, 312. struthanthi, 58. styracis, 608. Styracodiplosis, 608, 627. subangulata, 374. subguttaria, 428. succintus, 550. sulphurea, 584, 600. suturalis, 468. swainsonii, 282. syces, 354, syma, 310. Syntomaspis, 644. Syntomeida, 385. Syntomidae, 381-386. Syrphus, 46 (nota). Syssphingidae, 374-380. Syssphinx, 375. Tachardia, 117-122. Tachardiinae, 117-122. Taeniotes, 553. taquarae (Lachnod.), 107. taquarae (Riper.), 115. Tatorana, 438. tavaresi, 590. Taxila, 408. Tectococcus, 97. Tectopulvinaria, 130. Telegonus, 330. Temnochilidae, 467. tendinosa, 409. Tenebrio, 487. Tenebrioides, 467. Tenebrionidae, 484a-488. terebrans (Agrom.), 642. terebrans (Apate), 483. Terebrantia, 6. tersa, 361. tesselatus, 47 a. tesserata, 22) testaceipes, 30. testudinis, 167. tetragonata, 426. t2trio, 347. texta, 390. Thanaos, 331. thelios, 251. themisto, 294. therapon, 337. thoas, 274-275. thoraxicus, 551. Thracides, 334. Thripidae, 6. thujafalinus, 26. Thymele, 330 a. Thyreocoridae, 8 a. Thyridia, 294. Thyrididae, 430. Dezembro, 1922 Thysanoptera, 6. tibouchinae, 626. timais, 3938. Tinea, 464. Tineidae, 464-465. Tingidae, 12. Tingididae, 12. Tingitidae, 12. Tiquadra, 465. Titya, 420. Tomaspis, 20. tomentosum, 543. torquatinus, 261. torquatus, 276. torresi,~12. Torresmos, 473. Tortricidae, 453. ‘Tortrix, 453. Toxoptera, 35-36. townsendi, 67. Trachelomiris, 14. Trachyderes, 548-552. Tribolium, 486. tricolor, 57. Tridactylidae, 5. Tridactylus, 5. Trigonura, 456. trilobitiformis, 225 a. trimacula, 435. tristis, 601. trivialis, 566. Trogositidae, 467. tropicalis, 405. Tropidacris, 2. Trygodes, 427. Trypanea, 635. Trypaneidae, 632-649. Trypetidae, 632-640. tuberculus, 92. Uleella, 596. ulei (Asphond.), 585. wei (Bacter.), 23. INDICE DOS INSECTOS - 259 Uleia, 578. ulmi, 244. undularius, 480, undulosa, 420. Urapterix, 425. urichi, 184. Urogaster, 455. urostigmatis (Asterom.), 604. urostigmatis (Calmon.), 595. Urso, 438. urvilleae, 574. usirina, 381. Utetheisa, 391. uvae, 223. uvicola, 181. vanillae, 304. Vaquinhas, 468, 489-490, 567. variegatus (Ceropl.), 155. variegatus (Trachyd.), 552. ‘variolaris, 434. variolarius, 7. vastator, 45. vastatrix (Mosq.), 15. vastatrix (Peritym.), 46. Vedalia, 78. ventricosus, 456. venusta, 612. Vermelho, 90. vertumnus, 278. Victorina, 313. Vinsonia, 156. viridescens, 373. viridis (Carpochl.), 98. viridis (Coc.), 166. Viteus, 45. vitifolii, 45. vitis, 358. vitium, 81. Voador, 559. Xanthopastis, 398. Xyleborus, 528-529. xylinata, 412. 260 ARCH. DA ESG. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 ¢ 3 Xylocopa, 654. youngi, 69. Xylocopidae, 654. zacynthus, 279. Xylomyges, 407. Zalepidota, 590-591. Xylophanes, 359-351. zanthoxylum, 195. Xylopsecus, 484. zinckenella, 446. Xyloryctidae, 458-459. Zophobas, 487. ynea, 507. Zygaenidae, 381-385. Dezembro, 1922 INDICE DAS PLANTAS 26 INDICE DAS PLANTAS Abacateiro (Persea gratissima), 6, 192, 215, 225 a, 232, 233, 245, 383, 558, 564. Abacaxi (Ananas sativus), 108, 204, 233, 319. Abelmoschus, v. Hibiscus. Aberemoa, 239. Abieiro (Lucuma caimito ; Pouteria cai- mito), 89, 155, 192, 194, 201, 245, 437, 545, 634. Aboboreiras (Cucurbita pepo, etc.), 397, 440, 441-441 a, 557. Abobora d’agua (Lageaaria vulgaris), 382. Abricoteiro das Antilhas, 194, 225 a, 245. Abricoteiro do Parad (Mammea ame- ricana), 634. Abricoteiro (no Rio) (Mimusops co- riacea), 634. Abutilon, 148, 165, 455. Acacia, 203, 209, 222, 371, 374, 390, 417, 423, 923,539,913, 557, 958. acaule, 212. acephala, 33, 69, 280, 283. Achillea, 83. Achras, 89, 155, 194, 201, 225, 634. Acoita cavallo (Luehea divaricata), 232, ads Agucena (Hippeastrun reticulatum; Amaryllis princeps), 393. aculeatissimuim, 295. aculeatus, 201. adenopus, 105. Adiantum, 155, 401. aduncuin, 275. Aechinea, 240, 320. Aesculus, 244. affinis, 316, 375, 403. Agave, 211. Ageratum, 83. Aglaia, 234. Ailanthus, 244. Aipi (aipim ou macaxeira) (Manihot palmaia; M. aipi), 65, 349, 619. aipi, 65, 349, 619. alacriportanus, 445. Alamos (Populus spp.), 434. alata, 308. alba, 88, 108, 208, 228, 390 a, 424. Albizzia, 211. album, 210, 225, 227, 229. alcaefolia, 311, 419. Alshornea, €0, 357, 384, 392, 408. Algodoeiro (Gossypium spp.) &a, 10, 11, 12, 29, 109, 188, 211, 331 337, 400, 448, 455, 453, 516, 530, 533. Algodoeiro bravo ou da praia (Hibiscus tiliaceus), 372, 437. Algodoeiro do campo ou silvestre (Co- chlospermum insigne), 455. Allophylus, 434. Aloe, 230. Amabapaia, v. mamoeiro. Amaryllis, 398. Amaixieira (? Prunus amygdalus), 28, 8&, 201, 202, 220, 222, 223a, 244, 423. ° 632, 633. Ameixieira amarella ou do Japao (Erio- botrya japonica), 459a, 632, 633. Amendogira (chapéo de sol) (Termi- nalia catappa), 117, 372, 432, 437, 565. amecizana (Genip.), 89, 201, 225, 245, americana (Mamm.), 634. americana (Patag.), 2&2. amevicanus, 244. Amesca (? Portium heptaphylluim), 628. Amoreira ‘Morus alba), 88, 108, 298, 228 | 3C0 a, 424. Amor perfeito (Viola tricolor), auras ainygdalus (?), 28, 88, 201, 208, 22), 222, 223 a, 244, 423, 632, 633. Anacardium, 6, 117, 225.a, 232, 345, 356, 437, 483. Ananas, 108, 204, 205, 288, 319. Anandaz (Ananas sativus), 319. Anda-assti (Joannesia princeps), 335. Andira, 613. Angelica, v. unha de vacca. Angelim (Andira sp.), 613. Anona, 52, 88, 141, 187, 192, 201, 215, 225 a, 227, 255, 339, 344, 459, 493, 496. Anonaceae, 255, 339, 344, 459. Anona da Ilha da Madeira, 187, 201, 245. Anthurium, 210, 212, 230. Aperta-ruado verdadeiro (Piper aduncum), 275. apetala, 242. Apocynaceae, 347. Apuleia, 390, 415. aquatica, 562, 563. aquilega, 240. arabica, 6, 16, 17, 89, 90, 95, 109, 110, 166, 186, 192, 201, 225, 245, 378, 437, 451, 530. araga, 47, 227, 231, 238, 326, 376, 377, 414, 431. Araca de pedra (Psidium sp), 645-345. Aragazeiro (Psidium araca), 47, 227, 231, 238, 325, 376, 377, 414,. 431, Araticum (fructa da China) (Rolinia laurifolia e R. rugulosa), 339, 344. - araticum, 255. Araucaria, 93. arborea, 425. arboreum, 227. Areca, 163, 209, 210, 212, 217, 230, 232. argyroneura, 305 a-305 b. Aristolochia, 248-251, 256-259, 255, 257, 268, 270-273, 277-279. armeniaca (?), 201, 222, 459. armigera, 419. Aroeira (pau de bugre, aroeira brava ou branca) (Lithraea brasiliensis), 325, 372, 376, 378-380, 418, 422, 435, 437, 438. Aroeira vermelha ou mansa (Schinus te- rebinthifolius), 19, 358, 372, 376, 418, ARCH. DA ESC. SUP, DE AGRIC. EMED. VETER. Vol. VI, Ns. te 2 420, 422, 437 (? 325, 378-380, 435, 438). Arrabidaea, 127. arrebenta, 296. Arrebenta cavallo (melancia da praia) (Solanum aculeatissimum; S. arre- benta), 295. Arroz (Oryza sativa), 8, 8 a, 447, 471, 473, 524, 569. Arruda (Ruta graveolens), 275. Artanthe, 452, 590. Artemija ou artemisa, v. artemisia. Artemisia, 395. Artocarpus, 117, 156, 213, 225 a, 227, 354. Arvore da paixao, v. quaresmeira. Arvore da quaresma, v. quaresmeira. Asclepias, 30, 292. Aspidistra, 209. Aspidosperma, 550. Asplenium, 59. Astrocaryum, 317. auaremotemo, 313, aucuparium, 25, 139, 480. Aurantieae, 274, 354. aurantium, 18, 19, 35, 58, 78, 79, 171, 211, 213, 214, 222, 228, 200, 234, 259, 275, 332, 356, 434, 435, 437, 453, 458, 519 b, 538, 545, 561, 632. aurea, 212. Aveleira (Corylus sp.), 222, 225a, 245. Avenca (Adiantum cuneatum), 156, 401. Avetrhoa, 224. azedarack, 211. Baba de boi, v. geriva. Baba de touros, v. timbo. Babassu (Orbignya martiana), 534. Baccharis, 60, 91, 92, 94, 114, 129, 132, 144, 145, 147, 148, 157, 169, 190, 222, 243, 351, 582, 588, 605, 624. baccifera, 419. Bactris, 317. Bacupary (Rheedia brasiliensis), 232, 245. Bacurubu (Schizolobium excelsum), 484 a, Dezembro, 1923 Bafueira, v. mamoneira. bahiensis, 316, 375, 403. Bambu (Bambusa spp.), 85, 87, 116, 188, 241, 322, 356, 488, 499, 502, 506, 508- . -511, 654. Banksia, 242. Bananeira (Musa paradisiaca), 215, 227, Bemeatd, 421,323, 336, 522. 523, Bananeira do matto (gravata) (Bromelia faustosa), 319. Batata doce (Ipomoea batatas), 12, 333, 407, 442 a, 515. Batatinha (batata ingleza) (Solanum tu- berosum), 345, 489, 490. Batinga branca (Eugenia durissima), 433. Bauhinia, 370, 416, 427, 543. Begonia, 159, 227. belemense, 262, 275. belmoreana, 163, 212. benjaminea, 475. Bergamoteira, v. tangerineira. Bico de pato, 611. bicolor, 42. Bidens, 404. biglandulosa, 139, 480. Bilreiro, v. carrapeteira. Billbergia, 205. Biriba (Rollinia orthopetala), 51, 192, 194, 215 225 a, 227, 255, 527. Blepharocalyx, 160. Bombax, 491 a, 497, 498. bonariensis, 374, 390. Borreria, 581. botrytis, 33. Branquilho (Gymnanthes marginata ; Se- bastiania Klotzchiana), 314, 422. Branquilho de assobios (Gymnanthes ? marginata), 376, 379, 380. brasiliensis (Eugen.), 155, 232, 433, 559. brasiliensis (Lithr.), 326, 372, 376, 378— —380, 418, 422, 435, 437, 438. brasiliensis (Rneed.), 232, 245. Brassica, 33, 69, 280, 283. Brincos de sahuim (Pithecolobium aua- remotemo), 313. INDICE DAS PLANTAS 263 Bromelia, 205, 319. Bromeliaceae, 320. Brunfelsia, 161, 294. burchellii, 249, 251, 259, 257, 278. Bursera, 134. Buxus, 210. cacao, 6, 15, 225 a, 447, 450, 530. Cacaoeiro (Theobroma cacao), 6, 15, 225 a, 447, 450, 530. Cacto, 207, 214, 445, 576. Cactus, 214. Cafeeiro (Coffea arabica), 6, 16, 17, 89, 90, 95, 103, 110, 165, 185, 192, 201, 225, 245, 378, 437, 451, 530. Café fedegoso, v. fedegoso. caimito, 89, 156, 192, 194 291, 245, 437, 545, 634. Cainito (Chrysophyllum cainito), 89, 155, 194, 225 a, 634. cainito, 89, 156, 194, 225 a, 634. Caissa (caissatinga ou cassatinga) (So- lanum sp.), 617. Cajanus, 88. Cajazeiro (Spondias lutea), 227, 356. Caja manga (Spondias mangifera), 229. Cajueiro (Anacardium occidentale), 6, 117, 225 a, 232, 345, 356, 437, 483. Caladium, 42. Cambara (Lantana spp.), 74, 167. Cambara branco, 167. » preto, 74, 167. Cambarasinho dos campos, 325, 336, 388, 392, 394-395, 403. Camboata (Cupania vernalis), 314, 405, Camboata (Guarea trichilioides), 478. Camboim (cambui) (Eugenia tenella), 431. Cambucazeiro (Myrcia edulis; Myrcia plicato costata; Marlierea edulis), 232. Camellia, 192, 212, 222, 224, 227, 234, 247. Campainhas (? Convalaria majalis), 335. campestris, 184, 373. camphora, 73, 227, 519 a. Camphoreira (Cinnamomum camphora), 73} 227, Bia a. 264 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Campomanesia, 170, 359. canadensis (Erig.), 137, 138, 222. canadensis (Popul.), 44, 244. Canelleira (Nectandra spp.), 199, 225 a, 245, 276 a, 594. Canelleira amarella, 381. Canelleira branca (Psychotria sp.), 176, 614. Canelleira do brejo (canelleira do man- gue), 413. Canelleira do matto, 422. Canelleira poca, 60, 168, 175. Canellinha (Nectandra venulosa), 493, 519, 519 a. Canna, 108, 205, 328, 529, 334. Canna da India, 488, 509, 510. Canna de assucar (Saccharum offici- narum), 20, 21,:32,..109, \31T7,,: 45}, 450, 470, 471, 472. Capim, 63, 402, 616. Capim canivao, 324. Capim d’Angola (Panicum numidianum), 14. capitata, 33, 69, 280, 283. Capixingui (Croton floribundus), 172, 538. Capixingui (Styrax spp.), 627. Capororoqueira (Myrsine spp.), 421, 434, 435, 438. Capparis, 281. caprifolium, 356, 371, 373, 435. Capsicum, 83, 84, 211, 342, 343, 489, 490, 494. carambola, 224. Caramboleira (Averrhoa 224. caribaea, 398. Carica, 221, 418, carambola), 295, 348, 455, 519 c. Carica (Ficus), 88, 194, 211, 214, 222, 224, 225, 232, 293, 352, 388a, 442, 459, 476, 495, 549, 551, 553. carnosa, 76, carolinensis, 237, Carqueja (Baccharis genistelloides), 157 582, 605, 624. Carrapateira, v. mamoneira. Vol. VI, Ns.1 e@2 Carrapeteira (bilreiro, camboata) (Gua- rea trichilioides), 76, 156, 159, 161, 478, 577, Cartuxeira branca, v. trombeteira. Carvalho (Quercus robur), 244, 434, 438: caryophyllata, 140. Caryophyllus, 156, 163, 223 a, 227, 232, 245, 437. caryophyllus (Dianthus), 407, Caryota, 163. Casca d’anta (Drimys Winterii), 218, Dats Casearia, 312, 325, 327, 356. Cassia, 134, 284-285, 331, 428. Casuarina, 630. catappa, 117, 372, 432, 437, 565. catechu, 209. cattleianum, 47. Cattleya, 45, 203, 605. Ceanothus, 244, Cecropia, 105, 558. cedra;'"303; Cedrela, 538. Cedro (Cedrela sp.), 538. Cega olho, v. official da sala. Celtis, 215. Centaurea maior (? Deianira erubes- cens), 308. Cephalanthus, 310, 355, 357, 373, 378, 429, 435. : Cercidiphyllum, 242. Cercis, 222. Cereaes, 395, 444, 447, 449, 455, 464, 485, 486, 525. Cereus, 207, 445, 576. Cestrum, 162, 173, 390. Cha de bugre (herva de pontada) (Ca: searia sylvestris), 312, 325, 327, 3€6 Cha da India, €3, 166, 201, 212-214 22a 20 Chamburu, v. mamoeiro. championi, 225 a. Chapéo de sol, v. amendoeira. Chorisia, 497, 498, 562. Choupo (Populus canadensis e outras spp.), 44, 244. 2zembro, 1922 INDICE DAS PLANTAS 265 Chrysanthemum, 39, 78, &3. Chrysophyllum, 89, 155, 194, 225a, 541, 634. Chusquea, 77, 82, 115, 500. Cidreira (Citrus medica, var. cedra), 393. ciliata, 248, 255. Cinchona, 165, 213. cinerea, 558. Cinnamomum, 73, 227, 519 a. Cinzeiro (Styrax sp.), 627. Cipo, §0, 399. Cipo melado, 272. Citrullus, 397, 441, 441 a, 597. Citrus, 18, 19, 35, 58, 67, 78, 79, 83, 84, 109, 141, 165, 166, 171, 192, 194, 200, 201, 209, 211, 213, 214, 222, 225, 225, 227, 228, 232, 233, 242, 245, 247, 252- 234, 258, 250, 251, 254, 259, 274-276, 278, 332, 356, 393, 434, 435, 437, 453, 458, 519 b, 538, 545, 550, 551, 632. clausseni, 452, 503. Clematis, 165. Clusia, 578. Coca (Erythroxylum coca), 88. Cocao (Erythroxylum pelleterianum), 314, 415. coccinea, 125. Cochlospermum, 456. Cocos, 2, 45, 48 a, 49, 52, 52a, 53, 54, 55, 62, 65, 85, 156, 209-212, 217, 227, 317, 318, 321, 474, 501, 504, 505, 507, 520, 521, 525, 534, 537, 570-572. Codiaeum, 753. Coerana ou coeraneira (Cestrum turnum), 162, 172. Coffea, 6, 16, 17, 89, 90, 95, 109, 110, 166, 186, 192, 201, 223, 245, 378, 437, 451, 530. Coirana (Solanum inaequale), 162, 173, 235, 298, 399, 428. Coité (Canna spp.), 328, 329, 334. Coleus, &3. communis (Artocarp.), 227. communis (Pyrus), 88, 194, 2)1, 220, 222, 225 a, 232, 244, 423, 434, 458, 558. noc- communis (Ricin.), 289, 355. Compositae, 39, 334, 618, 635. concolor, 291. Condessa (Anona muricata), 201, 255. confertiflora, 232. conoideus, 210. Convalaria (?), 335. Convolvulaceae, 338, 385. Convolvulus, 165. Coprosoma, 222. Coqueiros (Cocos spp.), 48 a, 49, 52,52 a, 53, 54, 62, 65, 317, 318, 321, 474, 501, 504, 505, 520, 521, 534, 537, 570-572. Coqueiro da Bahia (Cocos nucifera), 2, 55, 85, 155, 210-212, 217, 227, 507, 525, 570-572. Coracao do boi (Anona reticulata), 141. corallina, 232. Cordia, 205. Cordyline, 225. coriacea, 634. Cormus, 244. Corda imperial, 398. coronarium, 323. coronata, 521, 534. Corredeira, 580. Corticeira (Erythrina crista-galli), 197, 373. Corticeira dos banhados, 330. Corylus, 222, 225 a, 245. costata, 645, 645. costatus, 645, 645. courbaril, 517. Coussapoa, 597. Couve (Brassica oleracea, var. phala), 33, 69, 280, 283. Couve flor (Brassica botrytis), 33. Cravo da India (Eugenia caryophyllata), 140. Cravo do jardim (Dianthus caryophyl- lus), 407. crista-galli, 197, 373. cristallinum, 210. Croatas, v. macambiras. crocea, 222. Crotalaria, 391, 446. ace- 266 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol, VI, Ns. re3 Croton, 84, 122, 172, 242, 538. _ Cruciferae, 33, 280, 283. Cucumis, 397, 441, 441 a, 567. Cucurbita, 397, 440, 441,441 a, 444, 567. Cucurbitaceae, 29, 440, 441, 441 a, 567. Cuia, v. porongueira. cumingii, 163. cuneatum (Adiantum), 156, 401, cuneatum (Asplenium), 59. Cupania, 314, 405. Cuphea, 83. Cupressus, 212. curassavica (Asclep.), 30, 292. curassavica (Cord.), 205. cuspidata, 242. Cyanophyllum, 213. Cyanotis, 209. Cycas, 165, 192, 211, 212, 213, 229. Cydonia, 118, 201, 214, 222. cydonia, 118, 201, 214, 222. cymbifera, 273. cynophallophara, 281. Cypripedium, 230. Cysticus, 244. dactylifera, 247. Dalbergia, 225 a, 596. Damasqueiro (Prunus armeniaca), 201, 222, 459. Datura, 425. decurrens, 539, 543, 557. Deianira (?), 308. Delechampia, 573. Dendé (Elaeis guineensis), 534. Dendrobium, 230. dependens, 22. Desmonchus, 45, Dianthus, 407. _ dichotoma, 619. Dictyosperma, 210, 226, 227, 229. didyma, 250, 258. Diospyros, 192, 194, 225 a, 469, 633. distorta, 107. divaricata, 282, 353. divaricatus, 538. doliaria, 475. dombeyi, 156, 232, 433, 559. Dona Joanna, v. official da sala. Dracaena, 210. dracunculifolia, 91, 94, 129, 145, 147, 148, 169, 190, 222, 243, 351, 588. Drimys, 218, 221, 237. Drymophloeus, 229, Duguetia, 239. durissima, 433. : Duvaua, 22. ebracteatum, 203. Ecclinusa, 541. Echinocactus, 207. edulis (Alloph.), 434. edulis (Inga), 225a, 309, 316, 370, 375, edulis (Myrc.), 232. edulis (Passifl.), 9, 299, 300-304, 633. Elaeis, 534. Eleagonus, 242, elegantissima, 378, 439. Embatiba, ou embativa (Cecropia ci™ nerea), 568 ; (Cecropia adenopus), 105. Embira de sapo, 540. Enterolobium, 390, 412. Epidendron, 45. Erigeron, 137, 138, 222. Eriobotrya, 459 a, 632, 633. erubescens (?), 308. Erviiha (Lathyrus sativus), 397, 532. Erythrina, 197, 229, 373. Erythroxylum, 88, 314, 350, 415. esculentum (Lycop.), 9a, 13, 83, 296, 343, 345, 397, 443, 514. esculentus (Hibisc.), 397. Espinilho (Acacia Farnesiana), 371. Espinilho, v. tamanqueira. Espirradeira (Nerium oleander), 30, 88, 208, 225a, 227. Estrella do Norte (Eucharis grandiflora), 398, Eucalyptus, 5, 194, 222, 529. Eucharis, 398, Eugenia, 6, 47a, 60a, 98, 140, 143, 156, 163, 185, 225 a, 227, 232, 245, 359, 431, 433, 437, 458, 559, 607, 643, 645, 645. Euonymus, 200. Eupatorium, 325, 609, 635. a Dezembro, 1933 Euphorbiaceae, 159, 349, 350, 351, 362. europaea, 88, 194, 222, 225, 227, 247. -excelsa (Arauc.), 93. excelsa (Thrin.), 210. excelsum (Schiz.), 484a. excelsus (Track.), 163. Excoecaria, 139, 480. faba, 533. Fagara, 234, 275, farnesiana, 371. fastuosa, 319. Fava (Vicia faba), 533, Fedegoso, 391, Fedegoso (Café) (Cassia occidentalis), 284-285, 331, 428. Fedegoso de folhas mitdas, 287. Feijdo (Phaseolus vulgaris), 8a, 31, 330 a, 397, 445, 513, 531. Fel da terra (Lophophytum mirabile), 352. fenzliana, 359. Fetos, 59, 401. ficifolia, 573. Ficus, 73, 88, 113, 125, 141, 188, 194, 201, 211, 212-214, 222, 224-227, 232, 242, 293, 352-354, 388 a, 442, 469, 475, 476, 492, 549, 551, 553, 595, 604. Figueira (Ficus carica), 88, 194, 211, 214, 222, 224, 225 a, 232, 293, 352, 388 a, 442, 459, 476, 492, 549, 551, 553. Figueira brava ou do inferno (Ficus sp.), 595; Figueira do matto (Ficus sp.), 352, 354, 492, 553. filifera, 213. Fittonia, 305a, 305b. flammula, 165. flava, 58, 144, 224. flemmingi, 483. flexicaulis, 58. Flor de cera (Hoya carnosa), 76. Flor de Sao Joao, 615. Flores artificiaes da sala, v. da sala. floribundus, 172, 538. forbesii, 291. official INDICE DAS PLANTAS 257 fortificata (?), 370, 416, 427, 543, Fragaria, 75, 83. fragrans (Myrist.), 156, 215. fragrans (Osmanth.), 205. Fructa de conde (Anona squamosa), 187, 192, 215, 339, 344, 459, 493, 496. Fructa de pombo, v. olho de pombo. Fructa pao (Artocarpus communis; A. incisa), 227. Fuchsia, 132, 222, Fumo (Nicotiana tabacum), 7, 9 b, 13, 109, 397, 481-482, 566 a. Gamelleira (Ficus sp. ; Urostigma sp.), 476, 595, 604. Garcinia, 156, 227. Gardenia, 83, 166, 226. gaudichaudii, 77, 82, 115, 500. geniculatum, 462. Genipa, 89, 231, 225 a, 245. Genipapeiro (Genipa americana), 89, 201, 225.a, 245. Genista, 75. genistelloides, 157, 582, 605, 624. Geranium, 306. Geriva ou giriva (Cocos Romanzoffiana), 317, 321, 520. germanica, 220, 222, 224. Gervao, 640. giganteus, 27. glabra, 244. glandulosa, 244. Gnetum, 235. * Goiabeira (Psidium guajava), 6, 48a, 52, 68, 111, 133, 149, 160, 189, 214, 225a, 326, 376, 377, 387, 414, 430, 431, 433, 437, 458, 479, 512, 543 a, 544, 547, 559, 633. Gossypium, 8 a, 10-12, 29, 109, 188, 211, 391, 397, 400, 448, 456, 463, 516, 530, 536. Graminaceae, 14, 35, 616. granatum, 201. grandiflora (Euchar.), 398. grandiflora (Magnol.), 237, 245. Grado de gallo, 389, 426. Grado de uva, 372. 268 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1 ¢ 3 Grapiapunha ou guarapiapunha (Apuleia praecox), 390, 415. gratissima, 6, 192, 215, 225 a, 232, 233, 245, 383, 558, 564. Gravata, v. bananeira do matto. graveolens, 275. Graviola (Anona muricata), 201, 255, 459. Grevillea, 70, 78, 88. Grumixameira (Eugenia dombeyi; E. brasiliensis), 155, 232, 433, 559. Guabirobeira (Campomanesia fenzliana ¢ Eugenia myrobalana), 359. Guaco (Mikania scandens), 325, 382, 386. Guadua, 107. guajava, 6, 48 a, 52, 68, 111, 133, 14), 160, 189, 214, 225 a, 326, 376, 377, 387, 414, 430, 431, 433, 437, 453, 479, 512, 943 a, 544, 547, 559, 633. Guajubira ou guajuvira (Patagonula ame- ricana), 282. Guando ou guandt (Cajanus indicus), 88. Guarapiapunha, v. grapiapunha. Guaraquigynha, v. herva moura. Guarea, 76, 155, 153, 161, 478, 577. Guarita (Ecclinusa ramiflora; Chryso- phyllum ramiflorum), 541. Guassatonga (Casearia sylvestris), 312, 325, 327, 366. Guazuma, 560. guineensis, 534, gummifera, 134. Guttiferae, 634. Gymnanthes, 314, 376, 330, 379, 422. Hakea, 188. Hastea, 230, 365, 433. Hedera, 141, 212, 227. Hedychiuin, 323. helix, 212. heptaphyllum, 628. Hera, 205. Herva cidreira (Melissa officinalis), 397. Herva de passarinho (Phoradendron sp.), 48, 231, 379, 380, 389. Herva de pontada, v. cha de bugre. Herva moura (guaraquigynha) (Solanum nigrum), 31. Hibiscus, 88, 108, 188, 201, 205, 208, 211, 372, 397, 437, 456. Hippeastrum, 398. hopeana, 294. Howea, 163, 212. Hoya, 76. huberiana, 230, 297, 263, 265, 277. humboldtiana, 371. Hymenaea, 517. Hymenocallis, 398. Hyptis, 84. Ibixima, v. mutamba. Ilex, 144, 227. ilicifolia, 593, I}licinae, 131. inaequale, 162, 173, 236, 298, 399, 428, incisa, 227. indica (Erytir.), 229. indica (Mangif.), 6, 19, 88, 125, 192, 201, 213, 215 a, 223 a, 227, 2205 scor, 232, 245, 377, 318, 938, O03, Gaon indica (Tamarind.), 201, 372. indicus (Cajan.), 88. Inga, 71, 119, 136, 225 a, 309, 314, 316, 359) *371,° 375, 403 dso = Sad: Ingaseiro (Inga edulis, I. afinis, I. bahi- ensis, etc.), 225 a, 309, 314, 316, 371, 375, 390, 403, 539, 543. Ingaseiro do matto (Inga sp.), 359. insigne, 455. insignis, 247. integra, 117, 155, 225 a, 354. integrifolia (Artocarp.) 117, 155, 225 a, 354. integrifolia (Banks.), 242. Ipomoea, 12, 83, 109, 213, 294, 333, 407, AG a Ole iricurana, 357, 334, 392, 403. Ixora, 125. jaboticaba, £6, 103, 104, 124, 158, 160, 164, 174, 189, 216, 225 a, 232, 468, 479, 512, 547. Jaboticabeira (Myrcia jaboticaba), 96, 103, 104, 124, 158, 160, 164, 174, 189, 216, 225a, 232, 468, 479, 512, 517. Jacaranda, 80, Dezembro, 1932 Jacaranda banana (Norantea flemmingi ; Schwartzia flemmingi), 483. Jacaranda preto (Machaerium sp.), 612. Jacaré, 539, 543. Jambeiro (Eugenia jambos ; Caryophyllus jambos ; Jambosa vulgaris), 155, 163, @20 a, 221, 232, 245, 437. fers 190, 103, 229 a, 227, 232, 245, 437. Jambosa, v. Eugenia. Japecanga (Smilax 373. Japecanga dos capées, 496. japonica (Citr.), 245. japonica (Eriobotr.), 469 a, 632, 633. japonicum (Cercid.), 242. Jaqueira (Artocarpus integra), 117, 156, an) ay, 354, Jarrinha (Aristolochia macroura), 271. Jasmin do imperador (Osmanthus fra- grans), 295. Jasmineiro, 422. Jasmin manga ou j. vapor (Plumeria ru- bra), 347. Jasmin serra, 294. Jasminum, 214, 232, 245, 422. Jatoba (Hymenaea courbaril), 517. joannesia, 356. Jua (Solanum sisyimbrifolium), 343. Juglans, 231, 208, 222, 244. Jurubeba (Solanum paniculatum), 179, STS: Jussieua, 358, 583. Jutahy, v. jatoba. kaki, 192, 194, 225 a, 469, 633. Kakiseiro (Diospyros kaki), 192, 194, 225 a, 459, 633. Kentia, 163, 212. klotzchiana, 314, 422. Lagenaria, 382. Lagrima de Venus ou de Napoleao (Hy- imenocallis caribaea), 398. Lamaceae, 204. lamberti, 219. lanceolatoiorate, 251. Lantana, 74, 83, 167, 214, 620, 622. campestris), 184, INDICE DAS PLANTAS 269 Laranjeiras (Citrus aurantium), 18, 19, D0, 08, 10, 10 bile oily 2h, 214. 222, 228, 260, 264, 259, 275, 332, 356, 434, 435, 437, 453, 458, 519 b, 538, 545, 501’, G32: Laranjeira do matto, 405. Latania, 45, 217, 245. Lathyrus, 397, 532. latifolia, 227. latifolius, 200. laurifolia, 339, 344. Laurus, 73, 159, 213, 225 a, 227, yi 233, 276 a, 519 a. laxiflora, 282, 411. Leguminosae, 446, 540, 542, 543, 558, 610. Leptospermum, 212. Lespedeza, 75. leyboldi, 235. Limeira (Citrus eT a limetta, 275. Limoeiro (Citrus medica, s. sp, Il- monum) 18, 35, 258, 275, 550. Limoeiro doce (Citrus medica, var. lumia), 275. Limoeiro gallego (Citrus medica, s. sp, bunjonra), 275. limonum, 18, 35, 258, 275, 550. Liriodendron, 73, Lirio do brejo (Hedychium coronariuin), 523% Lithroea, 326, 372, 376, 378, 379, 380, 418, 422, 435, 437, 438. Livistona, 212. longicaudata, 250, 251, 259. Lonicera, 83, 356, 371, 373, 435. Lophophytum, 362. | Loureiro (Laurus nobilis), 225a, 519 a. Lucuma, 89, 156, 192, 194, 201, 245, 437, 545, 634. Luehea, 282, 363. lumia, 275. lurida (Aspidistra), 209. lurida (Ilex), 227. luschnathiana (Artanthe), 452, 590. medica, var. limetta), 270 ARCH, DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI,Ns. te 2 - luschnathiana (Eugen.), 225 a. lutea, 227, 365. lutescens (Areca), 210, 217. lutescens (Eug.), 225 a. Lycopersicum, 9a, 13, 83, 296, 343, 345, 397, 443, 514. Macambiras (Bromelia fastuosa, B. pin- guin), 205, 319. Macaxeira, v. aipi. Machaerium, 612. Machilus, 247. Macieira (Pyrus malus), 43, 88, 192, 194, 201, 220, 222, 224, 244, 247. macrocarpa, 212. macrogonus, 207. macroura, 271. Macrozamia, 247. Madresilva (Lonicera caprifolium), 356, Sid alo. 400. Magnolia, 194, 237, 245, 270 a, 358. majalis (?), 335. Malmequer (Wedelia sp.), 392. malus, 43, 88, 192, 194, 201, 220, 222, 224, 244, 247. Malvaceae, 415, 586. Mammica de cadella, v. tamanqueira. Mammica de porca, v. tamanqueira. Mammea, 634. Momoeiro (amabapaia, chamburu, pi- noguass'l) (Carica papaya), 224, 295, 348, 465, 519 c. Mamoneira (bafueira, carrapateira, pal- machristi, ricino) (Ricinus com- munis), 289, 366. Manaca (Brunfelsia Hopeana), 294. Mandacurt, v. tuna. Mandioca doce (Manihot utilissima), 65, 70, 340, 348, 349, 366, 518) 619,641. Mangifera, 6, 19, 88, 125, 141, 156, 192, 201, 213, 215, 225a, 227, 229, 231, 232, 245, 377, 378, 558, 603, 625. mangifera (Spond.), 229. mangle, 151, 180. mangostana, 156, 227. Mangue, 151, 180. Mangueira (Mangifera indica), 6, 19, 88, 125,192, 201.219, 215, 25a cen een 231, 232, 245, 377, 318,, 558, GUa, Gags Mangustao (Garcinia mangostana), 156, eds Manigoba (Manihot dichotoma), 619. Manihot, 66, 70, 340, 348, 349, 356, 518, 619, 641. Maracuja (Passiflora edulis), 9, 299, 633. Maracujasinho, 410. ' Marcetia, 621, 639. marginata, 314, 376, 379, 380, 422. Maria-molle (Alchornea iricurana), 337, 384, 392, 408. Marinheiro, v. carrapeteira. Marlierea, 232. Marmelleiro (Pyrus cydonia; Cydonia vulgaris), 118, 201, 214, 222. Marmelleiro do matto (Ruprechtia la- xiflora), 282, 411. martiana, 534, Mate (Ilex paraguariensis), 144. Matombo, v. mutamba. mays, 12, 395, 397, 402, 451, 455, 463, 454, 457, 524, 631. Maytenus, 64, 132, 135, 142, 152, 177, 178. Mechilia, 58, 144, 224. medica, 18, 35, 258, 275, 393, 551. Méla-bode (Abutilon tiubae), 456. Melancia (Citrullus vulgaris), 397, 440, 441-441a, 597. Melancia da praia, v. arrebenta cavallo. melanoxylon, 209. Melao (Cucumis melo), 397, 440, 441, 441 a, 567. Melia, 211. Melissa, 307. melo, 397, 440, 441, 441 a, 567. Merostachys, 452, 503. Mexiriqueira, v. tangerineira, michelli, 47 a, 60 a. Miconia, 123, 150, 155, 213. micrantha, 541. Mikania, 325, 282, 386. Milho (Zea mays), 12, 395, 397, 402, 451, 455, 453, 464, 467, 524, 631. - Dezembro, 1922 Milhome ou mil homens, v. papo de pert. Mimosa, 72, 136, 165, 367, 370. Mimosoideae, 403, 611. Mimusops, 634. mirabile, 362. mitchelli, 47 a. Molho (Schinus dependens ; Duvaua de- pendens), 22, (?) 454. mollior, 452, 503. mollissima, 539, 543, 557. monguba, 49] a. Mongubeira (Bombax monguba), 491 a. Monjoleiro (Acacia decurrens, var. mol- lissima), 539, 543, 558. Monstera, 245. montevidensis, 333, 341. Moquilea, 50, 73, 159, 231, 233. Morangueiro (Fragaria vesca), 75, &3. Morus, 88, 108, 165, 208, 228, 390 a, 424, mossii, 250. Mucuna, 445, 535. rs muricata, 201, 255, 459. Murta, 587. Murta (Aglaia sp.), 234. Musa, 215, 227, 232, 317, 321, 323, 233, 522, 523, 652. Musaceae, 315, 652. Mutamba (ibixima ou mutambo) (Gua- zuma ulmifolia), 560. Myoporum, 222. Myrcia, 96, 103, 104, 124, 126, 158, 160, 164, 174, 189, 216, 225a, 232, 468, 479, 512, 547. Myrciaria, v. Myrcia. Myristica, 156, 215. myrobalana, 369. Mytrhinium, 219.3 Myrsine, 418, 421, 434, 435, 438, 592. Myrtaceae, 57, 96-102, 120, 124, 126, 146, 153, 154, 159, 173, 189, 191, 195, 202,.219, 433, 458, 544, 579, 587. Myrtus, 160, 247. Nabo (Brassica napus), 280, 283. napus, 280, 283. INDICE DAS PLANTAS 371 Nectandra, 23, 182, 199, 225a, 236, 245, 493, 519, 519 a. Nelumbo, 34. Nerium, 39, 88, 165, 192, 194, 203, 211, 213, 220d, LAr Nespereira (Pyrus germanica), 220, 222, 224. Nicotiana, 7, 9b, 13, 482, 566 a. Nicurizeiro (Cocos coronata), 521, 534, nigra (Morus), v. alba. nigrum, 31. nobilis (Citrus), 264, 269, 275, 276, nobilis (Laur.), 225 a, 519 a. nocturnum, 162, 173, Nogueira (Juglans regia), 201, 208, 222, 244. Norantea, 483. Noz moscada (Myristica fragrans), 156 215. nucifera, 2, 55, 86, 156, 210-212, 217, 227, 318, 507, 526, 570-572. numidianum, 14. Nymphaeaceae, 34. 109, 397, 418, ? occidentale (Anacard.), 6, 117, 225a, 232, 346, 365, 437, 483. occidentalis (Cassia), 284-286, 331, 428, occidentalis (Celtis), 215. occidentalis (Thuya), 26. Official da sala (céga olho, dona Jo- anna, flores artificiaes da sala) (As- clepias curassavica), 30, 292. officinale (Sass.), 244. officinalis (Melis.), 307. officinarum (Sacch.), 20, 21, 317, 451, 460, 470, 472. Oitizeiro (oiticoro) (Moquilea tomen- tosa), 50, 73, 159, 231, 233. Olea, 88, 194, 222%, 225a, 227, 247, Olea, 205. 227. oleander, 30, 88, 208, 225 a, 227. oleracea (Brassica), 33, 280, 283. oleracea (Oreodoxa), 163. oleraceus (Sonchus), 40, Olho de pombo (fructa de pombo) (Allo- phylus edulis), 434. 32, 109, 272 Oliveira (Olea europaea), 88, 194, 222, 223 0, 221, 241. Oncidium, 237, 291. Orbignya, 534 Orchidaceae, 45, 156, 213, 219, 291, 336, aay Oreodoxa, 163, 317, 321. orientalis, 372, 437. Orthopetala, 51, 192, 194, 215, 225 a, Dg ZOO sedis Oryza, 8,8 a, 447, 471, 473, 524, 569. Osmanthus, 209, 205. Ossaea, 629. Pachira, 562, 563. Paineira (Bombax sp.), 497, 493. Paineira (Chorisia speciosa), 562. Paineira de Cuba (Pachira aquatica), 562, 5603. pallescens, 325. Palmae (palmeiras), 45, 73, 200, 203, 213-215, 227, 229, 245, 317, 518;*434, 507, 020, O21. palmata, 66, 349, 619. Palmeira cabocla, 521. Palmeira imperial (Oreodoxa regia), Bly yd ae Pandanus, 210, 226, paniculatum, 179, 373. Panicum, 14. papaya, 224, 295, 348, 465, 519 c. Papilionatae, 615, 642. Papo de pert (Aristolochia cymbifera), 213, 692. paradisiaca, 215, 227, 232, 317, 321, 323, 336, 522, 523, 652. paraguariensis, 144. parqui, 390. Parsonia, 211. Passiflora, 961, 633, Passifloraceae, 301-304. Pata de vacca, v. unha de vacca. Patagonula, 282. paucifloscula, 60. Pau de bugre, v. aroeira. Pecegueiro (Prunus persica), 27, 88, 201, 299,, 300, 301- 304, ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI, Ns. 1¢ 2 208, 220, 225.a, 237, 365, 468, 538, 548, 558, 632, 633. Pelargonium, 211. pelleterianum, 314, 415. Pepino (Cucumis sativus), 397, 441, 441a, 567. pepo, 397, 440, 441-441a, 567. Pereira (Pyrus communis), 88, 194, 201 220, 222, 225 a, 232, 244, 423, 434, 458, 558. Periparoba (Piper umbellatum), 274. Peroba (Aspidosperma sp.) 550. Persea, 6, 192. 215. 22a ase. oe so, 237, 245, 383, 558,-564. persica (Prunus), 27, 88, 201, 208, 220, 229.,a, 231, 390; 408, ase oan oS. 63256332 persica (Syr.), 244, Phaseolus, 8 a, 31, 330 a, 397, 445, 513, Jat Philodendron, 198. Phlox, 165. Phoenix, 247. Phoradendron, 48, 58, 213, 234, 379, 380, 339. Phytelephas, 212. Picao (Bidens pilosa), 404. pilosa, 404. Pimenteira (Capsicum spp.), 342, 343, 489, 490, 494. pinguin, 205. Pinha, v. coragao de boi. Pinoguassu, v. mamoeiro. Pinus, 247. Piper, 262, 274, 275, 452, 590, 591. Piperaceae, 251, 274. Pitanga de cachorro, 290, 387. Pitangueira (Eugenia pitanga e outras spp.), 431, 458. Pitangueira da praia (Eugenia costata ; Stenocalyx costatus), 645, 645. Pithecolobium, 313. Pitombeiras (Eugenia luschnathiana e E. lutescens), 225 a. Platanus, 144, 372, 437. platensis, 145. Dezembro, 1923 INDICE DAS PLANTAS to in| aw Pleiochiton, 203. plicato-costata, 232. Plumeria, 347. plumosa, 209. Podocarpus, 212, 219. polyanthes, 130, 638. polymorphum, 305. Pomaderris, 242. Populus, 44, 244,4 34. Porongueiro bravo (cuia) (Lagenaria vulgaris), 332. Porophyllum, 539. Portium (?), 623. Pouteria, v. Lucuma. Primavera (Ipomoea ?), 294. princeps (Amaryl.), 333. princeps (Joannesia), 355. Pritcnardia, 213. proecox, 390, 415. Prunus, 27, 28, 88, 201, 203, 220, 222, 225 a, 237, 244, 356, 423, 458, 459, 538, 548, 558, 632, 633. Psidium, 6, 47, 48 a, 52, 68, 111, 125, 133, 141, 144, 145, 149, 160, 165, 188, 189, 192, 194, 214, 225 a, 227, 231, 238, 325, 376, 377, 387, 414, 430, 431, 433, 437, 458, 479, 512, 543 a, 544, 547, 559, 633, 645, 645. Psychotria, 614. Punica, 201. pycnacanthos, 45. Pyrus, 43, 88, 118, 192, 194, 201, 214, 220, 222, 224, 225 a, 232, 244, 247, 423, 434, 458, 558. Quaresmeiras (Tibouchina spp.), Quercus, 242, 244, 434, 438. Quiabeiro (Hibiscus esculentus), Quingomb6o, v. quiabeiro. ramifiora, 541. ramiflorum, 541. regia (Juglans), 201, 208, 222, 244. regia (Oreodoxa), 317, 321. Repolho (Brassica oleracea, var. capi- tata), 33, 69, 280, 283. reticulata (Anona), 141. reticulatum (Hippeastrum), 398. 3849 625. 397. revoluta, 165, 211, 212, 213. Rhamnus, 222. Rheedia, 252, 245. Rhipogonium, 211. rhizantha, 239. Rhizophora, 151, 1€0. Rhododendron, 227. rhoifolia (Fagar.), 264, 275. rhoifolium (Zanthoxylum), 264, 275. Ricino, v. mamoneira. Ricinus, 289, 356. riedelii, 148. robur, 244, 434, 438. robusta (Eucalypt.), 529. robusta (Grevil.), 70, 78, 88. robustus (Drym.), 229. Rollinia, 51, 192, 194, 215, 225 a, 227, 255, 339, 344, 527. Romanzeira (Punica granatum), 201. romanzoffiana, 317, 321, 523. Rosa,,6, 38; 41, 73, 78, 79,121, 227, 228, 229, 244, 372, 434, 468, 558. Rosaceae, 364. Roseira (Rosa spp.), 6, 38, 41, 73, 78, 79, 121, 227, 228, 229, 244, 372, 434, 468, 558. Roseira das cearcas, 467 a. Rubia, 623. Rubiaceae, 361, 580, 582. rubra (Areca), 232. rubra (Plumeria), 347. rubriflorum, 219. rugulosa, 339, 344. Ruprechtia, 282, 411. Ruta, 275. Sabal, 232. sabdariffa, 188. Saboeiro (Sapindus divaricatus), 538. Saccharum, 20, 21, 32, 109, 317, 451, 460, 470-472. Saia de noiva, 325, 357, 382. salicifolia, 25. Salix, 371, 378, 439. Salseiro (Salix humboldtiana), 371. Salseiro chordo (Salix elegantissima), 378, 439. in — 274 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Salvia, 83, 313. salviaefolia, 130, 222. salzmanniana, 475. Sanchezia, 84. sapientium, 215, 227, 232,317, 321, 323, 336. Sapindaceae, 162. Sapindus, 113, 538. Sapium, 25, 139, 480. saponaria, 113. sapota, 89, 156, 194, 201, 225 a, 634. Sapotaceae, 634. - Sapotiseiro (Acharas sapota), 89, 194, 201, 225 a, 634. Sapuva, 540, sarandi, 310, 366, 367, 373, 378, 429, 435, Sarandy (Cephalanthus sarandi), 310, 365 367, 373, 378, 429, 435. sarmentosus, 45. Sassafras, 244. sativa (Oryza), 8, 8a, 447, 471, 473, 524, 569. sativum (Triticum), 467, 525. sativus (Ananas), 108, 204,-205, 288, 319. sativus (Cucumis), 397, 441, 441 a, 567. sativus (Lathyrus), 397, 532. saundersii, 232. Scalesia, 217. scandens (Ficus), 225 a. scandens (Mikania), 325, 382, 386. scandens (Rhipog.), 211. Schinus, 19, 22, 105, 132, 368, 372, 376, ' 418, 420, 422, 437, 594. Schizolobium, 484. schizophylla, 534. schultzii, 588. Schwartzia, 483. scoparia, 75. Sebastiania, 314, 376, 379, 380, 422. sebifera, 244. Selenipedium, 247. sempervirens, 210. Serralha (Sonchus oleraceus), 40. Serralha branca (Sonchus sp.), 37. setaceus, 576, 156, Vol. VI, Ns. re 2 sidaefolia, €0. sisymbrifolium, 343. Smilax, 128, 184, 373, 584. Solanaceae, 112, 175, 296, 343, 345, 489, 490. Solanum, 24, 31, 109, 162, 173, 179, 266, 295-298, 343, 345, 373, 399, 428, 489, 490, 617. Solidago, 457. Sonchus, 37, 40. Sorocea, 593. speciosa (Chorisia), 497, 498, 562. speciosa (Eugenia), 6. spinosissimum, 297. splendens, 313. Spondias, 227, 229, 366. Sponia, 541. squamosa, 187, 192, 215, 339, 344, 459, 493, 495. Stenocalyx, 431, 645, 645. Stillingia, 244. striata, 75. - Strobilanthes, 83. Struthanthus, 58. Styrax, 598, 599, 691, 627. subpeltata, 311, 419. Sucara, 74. sylvestris, 312, 326, 327,°306, Syringa, 244. Tabaco, v. fumo. tabacum, 7, 9b, 13, 109, 397, 481, 482, 566 a. Tamanqueira (mamica de cadella) (Zan- thoxylum rhoifolium ; Fagara rhoi- folia), 264, 275. Tamareira (Phoenix dactylifera), 247. Tamarindeiro ou tamarineiro (Tama- rindus indica), 201, 372. Tamarindus, 201, 372. © Tangerineira (Citrus aurantium, var. no- bilis), 264, 269, 275, 276. Taquara, 322. Taquara do matto, 452. Taquara-poca (Merostachys clausseni, var. mollior), 452, 503. Taquara-quicé, v. taquara-pdca. Dezembro, 1932 INDICE DAS PLANTAS 275 Taquarassu (taquarusst) (Chusquea gau- dichaudi), ? 77, 82, 115, 500. Taquarussti sem espinhos (Guadua dis- torta), 107. Taruma (Vitex montevidensis), 333, 341. Taxus, 242. tenella, 431. terebinthifolius, 19, 368, 372, 376, 418, 420, 422, 437 (? 325, 378-380, 435, 438). Terminalia, 117, 215, 372, 432, 437, 565. terminalis, 225. Tetrapteris, 491. “Theobroma, 6, 15, 225 a, 447, 450, 530. Thrinax, 210. ‘Thunbergia, 83, 308. Thuya, 25. Thymelaeaceae, 159. Tibouchina, 625. tiliaceus, 372, 437. Tillandsia, 232. Timbatva (Enterolobium timbouva), 390, 412. Timbo (baba de touros), 350, 351, 499. timbouva, 390, 412. Tinguaciba, v. tamanqueira. Tinhorao (Caladium bicolor), 42. tiubae, 453. ~ Tomateiro (Lycopersicum esculentum), 9a, 13, 83, 296, 343, 345, 397, 443, 514. ‘tomentosa, 50, 73, 159, 231, 233. Trachycarpus, 163. Trema, 541. Trepadeira pandega (pompadour) (Aris- tolochia sp.), 271, 272. Trepadeiras, 309, 399. Tres marias, 411. Trevo (Trifolium polymorphum), 305. triandra, 230. trichilioides, 76, 155, 159, 161, 478, 577. Trichogonia, 130, 222. ‘tricolor (Convol.), 165. triculor (Viola), 305. Trifolium, 305. Trigo (Triticum sativum), 467, 525. trimera, 157, 605. ‘Triticum, 467, 525. Trombeteira (cartuxeira) (Datura ar- borea), 425. tuberosum, 345, 489, 490. Tucum (ticum ou tucuman) (Astrocaryum Sp.) Slt: tulipifera, 73. Tuna (mandacart) (Cereus alacriporta- nus), 445. tweediei, 169. ulmacea, 574. ulmifolia, 569. umbellatum, 274. Unha de boi, 543. Unha de gato (Acacia bonariensis), 374, 399. Unha de vacca (pata de vacca, angelica) (Bauhinia fortificata), 370, 416, 427. uniflora, 47 a, 69 a. uniloba, v. ulmacea. urens (Mucuna), 535. urens (Urtica), 306, 419. Urera, 311, 419. Urostigma, 476, 595, 604. Urtica, 306, 419. Urticaceae, 364, 419. Urtiga (Urtica urens), 306, 419. Urtiga brava (Urera baccifera; U. armi- gera), 419. Urtiga de burro, v. urtigdo. Urtigao (urtiga de burro) (Urera alcae- folia; U. subpeltata), 311, 419. Urtiga vermelha, v. urtiga brava. Urvillea, 574. utilissima, 66, 70, 340, 348, 349, 366 518, 619, 641. varicosum, 237. Vassoura commum, v. vassourinha. Vassourinha (Baccharis dracunculifolia), 91, 94, 129, 145, 147, 148, 169, 190, 222, 243, 361, 588. Vassourinha branca, 367. Vassourinha preta, 357. venulosa, 493, 519, 519 a. vera, 390. Verbena, 83. vernalis, 314, 405. 275 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI; Ns. 1 ee Vernonia, 83, 13), 148, 637, 638. vesca, 75, 83. Vicia, 533. Videira (Vitis spp.), 46, 81, 181, 183, 194, 298, 214, 217, 222, W223, 0225, 355-358, 468, 484, 566. Viola, 395. Vitaceae, 355. Vitex, Sos, StV. Vitis, 45, 81, 181, 183, 194, 208, 214, 217, 222, 225, 225, 355-358, 458, 434, 555. vulgaris (Artemisia), 395. vulgaris (Citrullus), 397, 440, 441, 441 a, 597. ; vulgaris 22? vulgaris (Jambosa), v. jambeiro. vulgaris (Lagenaria), 382. vulgaris (Phaseolus), 8 a, 31, 339 a, 397,. Blo, aah. Wedelia, 393. Weinmannia, 219. winterii, 218, 221, Zanthoxylum, 144, 193, 196, 264, 275. Zea, 12, 395, 397, 402, 451, 455, 463,. 454, 467, 524, 631. zebrina, 25. zeyberi, 230. (Cydonia), 118, 201, 214> 3849 — Rio de Janeiro — Imprensa Nacional — 1923 4 ‘ E MEDICINA VETERINARIA — a ; eri, fxs (2) S). 1923 — Vol. VII * %* RIO DE JANEIRO aie. IMPRENSA NACIONAL #w 1924 ae productive des aliments du bétail — Georges Spitz . . . . . . im novo gerador de vapor a grande rendimento — Arthur do Prado do genero Collabismus — Gregorio Bondar. . . . ... . isacdo de uma hypothese de Pasteur — Fernando Gross. . . . . u sobre as especies do genero Eucalymnatus — Dr. A. da Costa Lima. . Poet YC DA ESCOLA SUPERIOR DE AGRIGULTORA & MEDICINA VETERINARIA | VOL. VII | NICTHEROY (E. do Rio) — Dezembro, 1923 | Ns. le 2 VALEUR PRODUCTIVE DES ALIMENTS DU BETAIL VALEUR D’ENGRAISSEMENT ET VALEUR ENERGETIQUE NETTE PAR Georges Spifz Professeur de Zootechnie Spéciale et Alimentation du Bétail Les nombreuses recherches réalisées depuis plus d’un siécle abou- tissent 4 la conclusion que l’organisme animal peut étre consideré comme un ftransformateur qui restitue sous diverses formes (chaleur, travail, etc. ) l’énergie chimique contenue dans la partie digestible des aliments. Ces transformations sont soumises au principe de la conservation de l’énergie et les lois de la thermochimie nous permettent de passer de l’une a l’autre et d’en exprimer les équivalences en unités calo- riques. C’est ainsi que la valeur calorique des principes diges- tibles donne la mesure de la quantité d’énergie qu’ils apportent a Yorganisme et qui s’y révélera par des manifestations multiples, caloriques, chimiques ou mécaniques, sources de toute production vitale. Les expériences de KELLNER, de ZUNTZ, de ARMSBY, etc., ont dé- montré, d’autre part, que la totalité de cette énergie n’est pas productive au sens strict du mot: une partie souvent considérable. de cette énergie est en effet éliminée, sans profit direct pour l’organisme, en méme temps que certains produits de déchet formés au cours de la ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VII, Ns. 1 ¢ 2 to digestion “) et du métabolisme ™ ou absorbée par le travail méme de transformation des aliments bruts en éléments utilisables par lor- ganisme ©. Ces pertes, dont lVimportance vaiie avec la nature des aliments et celle du transformateur animal, ont été trés justement comparées par ARMSBY 4a celles qui se produiraient dans un moteur a gazoline alimenté de pétrole brut et qui devrait employer une partie de sa force a séparer lui-méme l’essence des impuretés. Elles sont toujours considérables chez les herbivores, surtout avec les aliments grossiers (fourrages fibreux) et d’autant plus élevées que ceux-ci sont plus riches en cellulose (O. KELLNER); c’est ainsi que, d’aprés une experience de ARMSBY, ces pertes représentent pour la farine de mais, le foin de fléole et la paille de blé, respectivement 50°/o, 65°/o et 81°/o de l’énergie latente contenue dans la partie digestible de ces aliments. La quantité totale d’énergie contenue dans la partie digestible des aliments ne donne pas la mesure exacte de leur efficacité réelle ; celle-ci dépend, au contraire, de la valeur énergétique nette des prin- cipes digestibles (net energy de ARMSBY), c’est-a-dire de la quantité d’énergie qui reste disponible pour l’organisme, déduction faite des pertes ci-dessus. C’est, en effet, cette énergie nette qui est employée en premier lieu pour le fonctionnement des organes vitaux et l’entretien de l’organisme, le surplus — une fois satisfait ce premier besoin — de- venant disponible pour la production de graisse, de travail moteur, de lait, etc., selon les lois de la conservation et de la transformation de énergie et représentant l’énergie véritablement productive. La valeur énergétique nette des aliments donne donc la mésure de leur efficacité réelle, autrement dit de leur valeur productive ™ et sa (1) Une partie des matiéres alimentaires qui ne reparaissent pas dans les dejections et par con- sequent sont considerées comme digérées, a été en réalité éliminée sous forme gazeuse, princi- palement méthane et ammoniaque, produits résultant de la fermentation des matiéres dans le tube digestif. (2) Les matiéres protéiques ne sont pas oxydées complétement dans l’organisme ; leurs déchets sont eliminées par la voie rénale principalement sous forme de produits azotés renfermant une cer- taine quantité d’énergie (principe de l’état initial et de l’état final). (3) Le travail dela digestion et de l’assimilation absorbe une certaine quantité d’énergie qui est finalement excretée sous forme de chaleur animale; cette énergie n’est donc pas entiérement perdue pour l’organisme, mais, ne pouvant étre transformée en autre forme d’énergie, elle ne pre- sente aucune valeur productive réelle. (4) Il n’est question ici que de la valeur productive des aliments; il n’est donc pas fait mention des autres conditions qu’ils dcivent remplir pour étre complets ou pour répondre aux differents cas qui se présentent dans la pratique de l’alimentation (teneur en protéine et sels mineraux, vita~ minés, etc.). Dezembro, 1923 VALEUR PRODUCT. DE ALIMENTS DU BETAIL 3 détermination apparait comme I’aboutissant obligatoire de l’étude des fourrages. Elle presente malheureusement de grosses difficultés. La détermination expérimentale directe basée sur l’emploi du ca- lorimétre respiratoire constitue un des problémes les plus délicats de la physiologie. Elle nécessite des installations tres cofiteuses et aboutit a une complication expérimentale qui limite les recherches; aussi, actuellement, n’a-t-elle été faite que pour 22 aliments du_ bétail, ARMSBY ne l’ayant réalisée pour sa part que pour 10 aliments en 14 années. En présence de telles complications, il ne faut donc pas s’étonner que divers procédés aient été préconisés pour tourner la difficulté et que celui des éguivalents-amidon de KELLNER soit encore en faveur. Basée sur des expériences directes ot la valeur productive (en graisse corpo- relle) des différents aliments composés est comparée 4 celle d’un aliment type — l’amidon pur — pris comme étalon, la méthode de KELLNER tient compte des différentes pertes dues au travail de la digestion et de l’assimilation, en sorte que Ja valeur nutritive des aliments évalués en amidon donne bien la mesure de leur efficacité réelle et exprime, a la terminologie et a la précision prés, la méme idée que la valeur éner- gétique nette. Cette méthode, d’une application relativement simple, est suffisam- ment approximative pour permettre—, au moins provisoirement et au point de vue pratique —, la comparaison entre la valeur nutritive réelle des différents aliments du bétail, ainsi que l’emploi des régles de rati- onnement établies sur les données expérimentales de KELLNER. Elle présente, par contre, linconvénient d’exprimer en termes de matiére (amidon) des valeurs qui correspondent en réalité a de l’énergie et de ne rendre compte de la valeur productive des aliments que par com- paraison, au lieu de l’exprimer d’une facon explicite. De plus, elle ne permet pas l’emploi direct des tables de ration- nement basées sur les données expérimentales récentes et dans les- quelles les besoins de l’organisme sont exprimés, a la fois, en matiére (protéine digestible) et en énergie. Dans un travail sur les fourrages brésiliens, qui sera publié ailleurs, par les soins du Service d’Informations du Ministére de |’Agriculture, nous avons essayé de passer d’une méthode a l’autre et d’exprimer systématiquement la valeur productive des aliments, non plus en fon- ction d’une autre aliment pris comme unité, mais en fonction d’une production réelle et de l’énergie qu’elle représente, en partant de leur 4 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VII, Ns. 1 e 2 équivalence en amidon et de la valeur d’engraissement de ce dernier telle qu’elle a déterminée expérimentalement par KUHN et KELLNER. Le procédé aboutit a la double notion de la valeur productive 1° en graisse (valeur d’engraissement proprement dite et 2° en énergie (valeur énergétique nette). C’est cette méthode qui va étre exposée ici. DETERMINATION DE LA VALEUR PRODUCTIVE (Graisse et énergie) 1°. VALEUR AMIDON NETTE — Le point du départ est l’équivalence en amidon, net, calculée d’aprés le procédé classique de KELLNER qui sera rappelé dans ses points essentiels: a) La valeur amidon brute (valeur nutritive brute de KELLNER) est obtenue en multipliant les quantités de principes digestibles contenus dans 100 parties d’aliment par les équivalents-amidon établis expérimen- talement par KELLNER: Pour les albtitiiieS.*© 0°. 5 eS ws ee ee nn 0,94 dans les fourrages fibreux, racines, tubercules et leurs Pour les matiéres CEFIVES 1 EST QS She Ca Ee Se 1,91 grasses dans les semences non oléagineuses et leurs dérivés . 2,12 | dans les semences oléagineuses et leurs dérivés . . 2,41 Pour les hydrates de carbone (extractifs non azotés et cellulose) . . . 1,00 Pour les SucreSs> on po yo. 2 1s Gs, ue, bce aie pete mete ne 0,78 b) La valeur-amidon nette s’obtient, soit en multipliant la valeur amidon brute par un coefficient de productivité déterminé expérimenta- lement, soit en déduisant de la méme valeur une quantité d’amidon proportionelle a la teneur du fourrage en cellulose brute suivant Péchelle suivante de KELLNER: Pour 100 gers. de cellulose brute consommeée, on déduit de la valeur amidon brute: 29 gr. pour les aliments contenant jusqu’a 4°/, de cellulose brute. 34 > > » » » » 6° / Ages: » » 39 » » » > » » 8° / yD » > 43 > » » » » » 10° if an » > 48 » > » » » » 12° / oo » » 53 > » » » » » 14 ° / His » >» 58 > » > » > » 16°/, et au-dessus. VALEUR PRODUCT. DE ALIMENTS DU BETAIL Dezembro, 1923 Le graphique suivant permet de calculer les valeurs intermédiaires: - BINAGY AS07999 I UI JUPULITD J IP ff MaUay H ‘ ai ij eampep P % Uopiuy Le résultat, exprimé en unités amidon, correspond 4a la valeur La) re) amidon réelle de KELLNER. 2°, VALEUR PRODUCTIVE EN GRAISSE CORPORELLE — VALEUR D’ENGRAISSEMENT —D’ aprés les expériences de KELLNER, 100 kg. d’amidon pur donnés en supplément de la ration d’entretien a des beeufs | 6 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VII, Ns. 1 e 2 adultes, produisent en moyenne 24%, 8 de graisse corporelle; la quantité de graisse formée dans les mémes conditions par 100 kg. d’un fourrage donné peut donc étre évaluée trés simplement, en fonction de son équivalence amidon d’aprés la formule 24k,8xXA Ce 700 dans laquelle A représente la valeur amidon nette (en unités amidon). Ainsi, la valeur productive en graisse, d’un foin dont l’équivalence- amidon est de 28,5 unités, sera pour 100 kg. de ce fourrage donnés a des beufs adultes, en supplement de la ration dentretien: 24k, 8 xX 28, 5 Proc Gb ania tetera Cette quantité représente donc la valeur dengraissement de ce fourrage. 3°, VALEUR ENERGETIQUE NETTE — La valeur d’engraissement ne s’appliquant, par définition, qu’a des aliments donnés en supplement de la ration stricte d’eniretien, il est évident que la quantité d’énergie correspondant a la graisse formée, represente la totalité de l’énergie disponible apportée a l’organisme par cet aliment. La mesure de cette énergie peut donc étre facilement obtenue en multipliant la valeur d’engraissement par l’équivalente calorique des graisses 9, 4. Ainsi, pour reprendre l’exemple précédent, 100 kg. de fourrage donnés en supplément de la ration d’entretien et determinant la for- mation de 7 *%, 06 de graisse corporelle (valeur d’engraissement) ont apporté al’organisme une quantité d’énergie disponible équivalent a 7,06 X 9,4 = 66th,36 Il n’est pas moins évident, d’autre part, que dans des conditions d’exploitation zootechnique autres que celles de l’engraissement, cette méme énergie serait utilisable, soit pour la production d’une autre utilité zootechnique, travail moteur, lait, etc., soit simplement pour le fonctionnement des organes vitaux et l’enti rbtion de l’organisme. Elle correspond donc a la valeur énergétique nette (net iniacd de ARMSBY) de l’aliment. Il importe de remarquer que la valeur d’engraissement et la valeur énergétique nette, tout en étant équivalentes au point de vue énergé- tique, ne répondent pas forcément au méme mode d’utilisation des ali- Dezembro, 1923 VALEUR PRODUCT. DE ALIMENTS DU BETAIL 7 ments et ne peuvent étre confondues. La valeur d’engraissement, telle quelle a été déterminée, se rapporte obligatoirement 4 une quantité d’aliment donnée en supplément dela ration d’entretien, 4a des animaux répondant aux conditions zootechniques de l’engraissement; en dehors de celles-ci, elle perd toute signification. L’énergie nette représente au contraire une valeur intrinséque, applicable indifféremment aux ali- ments entrant dans la ration d’entretien et 4 ceux donnés en supplé- ment de celle-ci; elle exprime une quantité d’énergie transformable, quelles que soient les conditions d’utilisation: entretien de l’orga- nisme ou production proprement dite, calle-ci n’étant d’ailleurs possible que s'il y a excédent d’énergie sur la quantité strictement nécessaire a l’entretien. On remarquera, d’autre part, que le calcul de la valeur énergé- tique nette en passant par la valeur d’engraissement, aboutit 4 la mul- tiplication de la valeur-amidon nette par le coefficient 2,33. 0,248 X 9,4 = 2,33 et que l’on peut calculer directement la valeur énergétique nette a partir de l’'amidon sans passer par la valeur intermédiaire. Energie nette = Amidon net * 2,33 le coefficient 2,33 représentant l’équivalent calorifique des graisses par rapport a l’amidon. DISCUSSION DE LA METHODE — VALEUR DES RESULTATS La valeur d’engraissement des aliments, basée sur leur équiva- lence en amidon, d’aprés la méthode de KELLNER, présente la méme valeur relative que celle-ci. La valeur moyenne d’engraissement de lamidon, telle quelle a été déterminée directement par KUHN et par KELLNER, sur des boeufs a l’engrais constitue, en effet, l’un des faits les mieux établis de l’étude expérimentale. des aliments du _ bétail. Le procedé d’estimation que nous préconisons donnerait donc des résultats suffisamment précis si l’équivalence en amidon, net, était elle-méme déterminée pour chaque aliment avec une exactitude suffisante. Or, deux sortes d’objections principales peuvent étre faites au calcul de la valeur amidon nette de KELLNER: 1°, les premiéres concer- nent la valeur des coefficients (valeurs-amidon de KELLNER) employés pour la conversion des différents principes digestibles en amidon brut; 8 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VII, Ns. 1 e 2 2°, les autres ont trait au degré de précision des corrections apporiées a la valeur amidon brute pour la transformer em amidon, net. 1°. En ce qui concerne le premier point, on remarque en effet que la valeur amidon brute obtenue avec les coefficients de KELLNER rappelés plus haut, ne correspond pas exactement ala somme des principes di- gestibles exprimés en poids isodynamiques (mat. protéiques + (mat. grasses x 2,25) + mat. hydrocarbonées); elle s’en rapproche cepen- dant assez pour que l’on soit tenté de mettre les differences observées sur le compte d’erreurs tenant a la limite d’exactitude de semblables expériences. En realité, il n’en est rien; aucune confusion ne peut étre établie entre ces deux sortes de valeurs, attendu qu’elles ne se rapportent pas exactement au méme ordre de faiis: les équivalents theoriques expri- ment l’équivalence calorifique moyenne des principes digestibles réel- lement digérés et absorbés, telle quelle résulte d’un grand nombre d’expériences réalisées dans des conditions variées et sur difierentes espéces animales; les valeurs amidon de KELLNER ne sont applicables qu’aux bovidés et expriment la valeur relative, par rapport a l’amidon, des principes apparemment digérés, en consid2rant comme tels ceux qui n2 reparaissent pas dans les feces. C’est ainsi que la difiérence entre la valeur-amidon 0,78 des sucres et leur coefficient calorifique théorique 1, ne peut tre mise sur le compte d’une erreur expérimentale et ne porte nullement atieinte a la théorie isodynamique; on sait qu’elle correspond au contraire a la perte réelle que subissent les sucres dans le tube digestif des bovidés sous l’action des ferments microbiens, en sorte qu’en moyenne 78°/, seulement des sucres considérés comme di- gerés passent en realité a l’absorption. Il en est probablement de méme pour les matitres albuminoides (valeur amidon 0,94); on peut admettre en effet que l’équivalent calorifique des albumines dans l’organisme soit voisin de 1, mais que la quantité d’albumine passée a l’absorption dans les expériences de KELLNER représente seulement 94°/, des albumines considérés comme digerézs. Autrement dit les valeurs amidon de KELLNER tiennent implicitement compte de la dimi- nution de valeur effective que subissent dans le tube digestif des bovins les matiéres aitaquables par les ferments microbiens. On peut noter d’ailleurs, en passant, que les différences concer- nant le coefficient des albumines n’ont pas un grand retentissement sur le résultat final; elles sont en tout cas moins importantes que celles qui résultent de lincertitude des méthodes de dosage de ces Dezembro, 1923 VALEUR PRODUCT. DE ALIMENTS DU BETAIL 9 matiéres et de la distinction établie au point de vue valeur nutritive entre les albumines proprement dites et l’ensemble des matiéres protéiques. En ce qui concerne les matiéres grasses (coefficient 1,93 dans les fourrages, 2,12 dans les graisses non oléagineuses, 2,41 dans les graines oléagineuses), les résultats obtenus par KELLNER s’expliquent aussi facilement. Pratiquement, en effet, les coefficients s’appliquent a des extraits éthérés qui sont loin d’étre composés exclusivement de matiéres graisses véritables; c’est ainsi que dans les fourrages, celles-ci représentent souvent moins de 50°/, de l’extrait éthéré (42°/. environ, d’aprés FRAP et RATHER); on sait, au contraire, qu’elles constituent 95 4 100°/, dans les extraits éthérés de graisses ol€agi- neuses, ce qui explique la différence de rendement de ces extraits, selon qu’ils se rapportent a des fourrages fibreux, a des graines oléagineuses ou non oléagineuses. Les différences existant entre les valeurs amidon et les équiva- lenis calorifiques répondent donc a des faits réels et l’on peut admettre que dans les conditions d’expérience sur les bovins a l’en- grais, les résultats obtenus par l’application des premiers sont plus pres de la vérité que ceux qui résulteraient de l’application systé- matique des équivalents caloriques théoriques. 2°. La conversion de la valeur-amidon brute en amidon, nef, est moins precise, sauf dans les cas oti les coefficients de productivité (coefficients nutritifs par rapport a l’amidon) ont été déterminés par des expériences directes;or,cette determination n’aété faite que pour un nombre resireint d’aliments et les résultats obtenus ne peuvent étre rigoreusement appliqués qu’aux aliments de méme catégorie dont la composition chimique ne s’éloigne pas sensiblement de celles des fourrages essayés. Quant aux corrections apportées a la valeur amidon brute, d’aprés la teneur de l’aliment en cellulose, il faut reconnaitre qu’elle est un peu arbitraire et constitue le point faible de la méthode de KELLNER. Ces réserves faites, on peut admettre que, malgré ses imperfec- tions, cette méthode donne une idée suffisamment approximative de Vefficacité réelle des aliments et peut servir de base, tout ati’ moins provisoirement, a l’estimation de leur valeur productive. Le tableau suivant permet de comparer la valeur productive de quelques aliments du bétail calculée par le procédé ci-dessus et les valeurs énergétiques nettes déterminées par ARMSBY. Les valeurs amidon, point de départ de la conversion, sont prises dans les tables 10 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VII, Ns. 1 e 2 de KELLNER pour permettre la comparaison, les chiffres indiqués par ARMSBY ont été ramenés a la quantité de matiére seche indiqué par KELLNER, | VALEUR PRODUCTIVE | | VALEUR AMI- ENERGIE DESIGNATION DES |MAT. SECHE! DON NETTE ALIMENTS TOTALE /|(D’APRES KEL-| ~~~ |(D’PRES ARMS- —— LNER) : : Y) ; nergie Graisse nette Pour 400 ker-Sk Sse lo Ker. Th. Th Graines Mats #ent yon. wees 87,0 81,6 20,23 190,12 19) ,65 OSG i; a deweeae tears 85.7 75,8 18,80 176,61 185,95 DSCIgIC, 2. eemeuae. EE 85.6 Ge 18,27 171,72 197,05 BSI as Goer je ate Ie 85,6 73,1 18,12 170,32 194,78 PGS j. ss) sees 85,0 €8,6 17,01 159,84 164,01 Sondefroment. . . 87,8 48,1 11,93 112,07 113,87 WVOMEC 4. es eee 86,7 59,7 14,89 139,10 141,99 Foins Luzerne ay. flor. , 84,0 26,5 6,57 61,74 \ 60.19 A 84/0 de Luzerneen fleurs. .| 83,5 22,4 5,55 52,19 | : mat. séche, Tréfle rouge. . . . 83,5 31,9 7,91 74,32 74,16 Rléole.mecr ae Bec 85,7 21,1 7,22 67,89 91,74 Fourrages verts Luzerne en fleurs. . 24,0 8,4 2,08 19,57 23,43 Tréfle rouge, début . floraison F310 . 1% 19,0 10,2 2,53 23,76 | 91.98 A 219/o de Tréfle rouge, en fleurs} 21,0 9,7 2,41 22,60 | i mat. séche. Mais fourrage. . . 17,2 7,3 1,81 17,01 23,91 ABDING ns/c5i im th «dl aan 10,0 2,48 23,39 27,47 Fléole, enfleurs. . . 33,1 14,0 3,47 32,62 39,33 Racines et tubercules Cangtes of i fe to 13,0 8,7 2,16 20,27 22,50 Betteraves fourragéres 10,5 5,0 1,24 11,65 13,94 Ritabasas 7, 4. 12,2 7,5 1,85 17,47 20,81 Turieps.-*." a ae 9,2 4,8 1,19 11,18 23,11 Dezembro, 1923 VALEUR PRODUCT. DE ALIMENTS DU BETAIL 11 LA VALEUR PRODUCTIVE, BASE DE L’ESTIMATION DES ALIMENTS AU POINT DE VUE ECONOMIQUE Si nous admettons que la valeur productive d’un aliment, telle qu’elle a été définie plus haut, exprimée en quantité de matiére pro- duite (graisse corporelle) ou en énergie nette transformable, donne la mesure de son rendement réel dans l’organisme, elle constitue évi- demment une base précise pour l’établissement des rations ou le calcul des substitutions fourragéres. Elle représente, d’autre part, un terme trés expressif de comparaison des aliments envisagés au point de vue de l'économie de la production. _ Supposons, en effet, que nous voulions apprécier la valeur com- parative des trois fourrages brésiliens suivants: foin de Jaragua (An- dropogon rufus), graminha commum (Cynodon dactylon) et capim de planta (Panicum numidianum), dont les teneurs en matiére séche, en éléments digestibles, les valeurs productives et les prix sont res- pectivement les suivants: VALEUR PRODUCT. MAG SPCHR Ik EFEMENTS) [j= Ppt en KG: TOTALE | DIGESTIBLES TEP eee KG. KG. Graisse Energie g. Th. Andrepogon rufus ...,.. , 84.50) 48,800 7,06 65,6 353000 Cynodon dactylon .... . 28,200 19.200 3.€0 33,5 10000 Panicum numidianum . . . . 23,200 14,640 2,58 2,04 83000 1°. Les quantités équivalentes de ces fourrages, basées sur leur valeur productive, sont, en prenant comme terme de comparaison le foin de Jaragua: 100 kg. de foin de Jaragua 7,06 : 3,6 = 196k ,1 de Cynodon 7,06 : 2,58 = 273 ,6 de Panicum numidianum. Autrement dit, 100 kgr. de foin de Jaragua, 196k ,1 de Cynodon et 273k, 6 de Panicum numidianum ont la méme valeur alimentaire, qui correspond a la production de 7,06 de graisse ou a une valeur 12 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VII, Ns. 1 e 2 énergétique de 657,06. C’est donc dans ces proportions que ces trois fourrages doivent étre substitués l'un a l'autre dans une ration , li est facile de constater que la valeur comparative des mémes fourrages, basée sur leur €quivalence en principes digestibles (an- cienne méthode de WOLFF), aboutirait 4 des résultats notablement différents; d’aprés cette méthode, les quantités de fourrages con- siderées, a tort, comme équivalentes au point de vue nutritii, serai- ent de: 100 kgr. de foin de Jaragua 254 » de Cynodon dactylon 333 » de Panicum numidianum, 2°. Les prix d2 revient de 1 kgr. de graisse corporelle produit avec chacun de trois fourrages considérés sont, respectivement : 358009 : 7,06 = 4,957 10030 : 3,06 = 2,777 8¢009 : 2,58 = 3,100 Ces chiffres qui constituent le prix de revient de lunité pro- ductive fournissent une base rationnelle pour Vestimation de la valeur réelle de ces fourrages, considerée non plus au point de vue physiologique, mais au point de vue économique; il est évident que dans l’exemple choisi, la production la plus économique est obtenue avec le Cynodon. On pourrait de méme établir de prix de revient de l’unité éner- gétique, d’ailleurs proportionnel au précédent et au prix de revient de l’unité-amidon. ENERGIE PRODUCTIVE ET VALEUR D’ENGRAISSEMENT D’UNE RATION Ona déja fait remarquer plus haut que, par définition, la valeur d’engraissement n’est pas applicable a la totalité des aliments en- trant dans la composition d’une ration, mais seulement aux quantités en supplément de la ration d’entretien. De méme, dans une ration donnée, seul l’excédent d’énergie nette sur la quantité strictement nécessaire a l’entretien de la vie, est transformable en utilité zoo- technique proprement dite (graisse, travail moteur, etc.) et représente (1) Independamment, bien entendu, de leur teneur en matiére protéique digestible, dont il n’est pas question dans le présent travail. Dezembro, 1923 VALEUR PRODUCT. DE ALIMENTS DU BETAIL 13 par conséquent de /’énergie productive au sens économique du mot: énergie productive — énergie nette de la ration — énergie d’entretien. Comme celle-ci a été déterminée expérimentalement pour les différentes espéces domestiques, il est toujours possible de calculer énergie productive réelle et la valeur d’engraissement d’une ration, pour un animal d’un poids déterminé. Soit, par exemple, a calculer I’énergie productive réelle ou la valeur d’engraissement, pour un boeuf adulte pesant 500 ker., d’une ration composée exclusivement de 20 kgr. d’un foin de Luzerne, dont 100 kgr. équivalent 4 26,5 unités-amidon ou a une valeur énergé- tique nette de 617.7. _ L’énergie nette contenue dans Ja ration journaliére est égale a: _61Th,7 x 20 -¥ 100 = 127h,3 Si l’on admet, avec ARMSBY, que l’entretien d’un boeuf de 500 ker. exige en moyenne 61,4, énergie productive nette de la ration, c’est- a-dire disponible pour la production de graisse ou d’une autre utilité zootechnique, sera de: 12Th,34 — 6T ,4 = 5Th,94 énergie qui, sur un animal adulte et au repos, correspond en moyenne ala production de: 5,94 : 9,4 = 0K,631 de graisse corporelle. En d’autres termes, la valeur d’engraissement de la ration ci-dessus, pour un boeuf adulte de 500 kegr., est d’environ 0*,631. La valeur d’engraissement de 100 kgr. de ce foin, donnés en rations devant en premier lieu couvrir les dépenses énergétiques de l’entretien, est donc, pour le méme animal de: 0,631 x 100 sa 3K , 155 au lieu de: 26,5 X 0,248 = 6K ,572 qui correspondrait a la valeur d’engraissement de 100 ker. du méme foin donnés a un boeuf quelconque, en supplément des rations d’en- tretien. . 14 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VII, Ns. 1 e 2 On voit que dans l’hypothése envisagée, plus de la moitié de l’énergie nette de la ration a été utilisée pour l’entretien de l’orga- nisme et que cette proportion serait encore plus grande dans une ration plus faible. Les inconvenients du rationnement parcimonieux et, au contraire, la convenance économique de l’alimentation intensive dans l’engraissement, ressortent clairement de ces interprétations. D’autre part, la ration d’entretien augmentant progressivement avec le poids de l’animal, suivant une échelle connue, elle se rap- proche, peu a peu et a mesure que l’engraissement progresse, de la quan- tité totale d’aliments que l’animal est capable de consommer, en sorte que la marche de l’engraissement se ralentit progressivement a partir d’un certain moment et finirait par aboutir au bloquage complet, si l’engraissement n’était pas interrompu plus tot pour des raisons éco- nomiques bien connues. En d’autres termes, la valeur d’engraissement ou l’énergie productive d’une ration determinée diminue progressive- ment au cours de l’engraissement; ce sont des valeurs relatives; la valeur productive des aliments, telle qu’elle a été définie plus haut, est, au contraire, une valeur relativement fixe et caractéristique de ces aliments. CONCLUSIONS La valeur productive des aliments du bétail, exprimée en graisse corporelle (valeur d’engraissement) ou en énergie nette (valeur énergé-“ tique nette) donne la mesure de leur efficacité réelle. Basée sur !’équivalence des aliments en amidon, elle présente le méme degré d’exactitude que la méthode de KELLNER; elle offre sur celle-ci l’avantage d’exprimer l’effet utile des aliments, non plus en quantités d’un autre aliment pris comme étalon, mais en fonction d’une production réelle ou de !’énergie qu’elle représente. Elle est parti- culigrement expressive en ce qui concerne l’engraissement, qui con- stitue la branche la plus importante de l’industrie zootechnique. Complétée par la connaissance indispensable de la teneur en pro- téine digestible, elle permet l’application des données expérimentales les plus récentes, a la solution des différents problemes du rationnement ou des substitutions alimentaires, avec une approximation suffisante pour les besoins de la pratique. Ilimporte de remarquer que la valeur d’engraissement ne s’applique qu’aux quantités d’aliments données en supplément de la ration d’en- Dezembro, 1923 VALEUR PRODUCT. DE ALIMENTS DU BETAIL 15 tretien 4 des animaux adultes et au repos; la valeur énergétique nette exprime, au contraire, la quantité d’énergie disponible aussi bien pour lentretien que pour la production d’une utilité zootechnique quelle qu’elle soit et il est facile, en partant d2 la valeur énergétique nette d’un valiment de calculer l’énergie productive réelle et la valeur d’engraissement dune ration donnée, pour un animal de poids déterminé. La valeur productive constitue, a la fois, un terme précis de com- paraison entre les differents aliments envisagés au point de vue de Péconomie de la production et une base rationelle pour l’estimation de leur véritable valeur commerciale. Elle répond ainsi au double aspect, a la fois physiologique et éco- nomique, sous lequel se présente, dans la pratique, le probleme de lalimentation des animaux domestiques. Enfin, il est indispensable de remarquer que la valeur productive des aliments, étant basée sur des expériences sur les bceufs a I’engrais, ne s’applique strictement qu’a cette catégorie d’animaux. Il est admis- sible cependant qu’elle représente également la valeur nutritive relative des mémes aliments, pour la croissance et la production de lait et qu’elle est applicable également aux moutons et aux chevaux. Il parait, au contraire, probable que chez les porcs la valeur pro- ductive des mémes aliments soit différente et en général plus élevée que pour les espéces précedentes. Rio de Janeiro, Juillet 1923, a New Fe Le * 7 . he! “tit Me te ; SOBRE UM NOVO GERADOR DE VAPOR A GRANDE RENDIMENTO POR Arthur do Prado Lente Cathedratico de Physica e Meteorologia Em abril de 1921 fomos convidados a estudar e dar parecer sobre um combustor novo idealisado e construido pelo Sr. Coachmann. Como se trata de um assumpto ainda nao estudado, pensamos interessar os nossos leitores apresentando os resultados de nossos ensaios. O apparelho compGe-se de um cylindro metallico de cerca 5 decimetros cubicos de capacidade e 10 centimetros de diametro. Dentro deste cylindro sdo introduzidos, sob pressdo, 0 combustivel e o ar necessarios. A combustdo se faz por conseguinte sob pressdo. Esta combustao especial com oxygeneo concentrado, faz subir rapidamente a temperatura acima do ponto de fusdo dos metaes do cylindro; de sorte que para funccionamento permanente € preciso resfriar o cy- lindro ou a mistura; com grande felicidade o Sr. Coachmann re- solveu o problema de resfriar a mistura injectando agua sob pressao sobre os gazes em combustao. Antes de injectada, esta agua circula dentro de uma serpentina adaptada 4 parede externa do combustor e assim € previamente aquecida. Como é sabido, a agua pode absorver quantidades consideraveis de calor durante a sua vaporisacdo, d2 sorte que o cylindro é indirectamente resfriado e o calor da combustao € utilisado na producgao de vapor d’agua. Em resumo, o apparelho se compoe de um cylindro de combustao munido de entradas para agua, combustivel (gazolina, kerozene, alcool, etc.) e ar, sendo todos estes corpos injectados sob pressao; € um massarico em camara semi-fechada. Arch. da Esc. Sup. de Agric. (17) Vol. VII, Ns. 1 e 2 e Med. Veter., Nictheroy Dezembro, 1923 5590 2 “ESA ee eg ae ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIL, PRODUCCAO DE VAPOR . ee Durante o funccionamento observa-se que a parte externa do cy- lindro conserva-se fria; nao ha portanto irradiacao de calor e assim é natural que todo o calor da combustao seja aproveitado para a producgaéo de vapor. As medidas experimentaes confirmaram além da expectativa esta previsao. Com efieito, entre 25 de marco e 21 de abril de 1901 procedemos a diversas experiencias, das quaes des- tacamos alguns resultados resumidos no quadro abaixo: AGUA GAZOLINA | VAPOR PRESSAO TEMPO DATA at = ae Litros Litros | Densidade ; Temperatura Libras. Minutos OBIGIB I te Chasis aieatns 12,5 1 0,72 148° 75 i3 DUE VAS OES Polar ihe ho 9 0,8 | 0,72 150° 80 12 _A temperatura do vapor foi tomada dentro do tubo de sahida a 40 cm. do orificio de descarga do cylindro. Estas experiencias mostram : a) A combustao de um litro de gazolina (8030 calorias) vaporisou 12,5 kilos d’agua a 150. grdos, o que necessitou 7812 calorias; o ren- dimento thermico foi por conseguinte de 97°/,!; b) Verificou-se que o calor perdido porirradiacao era quasi nullo; c) O calor necessario para aquecer de 130 grados 8,8 kilos de azoto, contido nos gazes desia combustao, sendo de 280 calorias, encontra-se approximadamente no restante das calorias da gazolina (7812 para 8030). VAPOR D’AGUA OU PARTICULAS D’AGUA A primeira cbjeccao que occorre deante do maravilhoso rendi- mento de 97°/. é que o jacto dos gazes ao sahir do cylindro nado contém vapor d’agua e sim agua pulverisada. Vamos examinar esta questao por pajytes. 1) A coincidencia entre o numero de calorias fornecidas pela combustao de um litro de gazolina e aquelle necessario para vapo- risar 12,5 litros d’agua nao é obra do accasoe sim uma necessidade Sop a es Fs Of cis is igi es’? sy ales ie e ¥ Dezembro, 1923. =~ ~—~«UM NOVO GERADOR DE VAPOR 19 a aes a '. : de causa a effeito, pois em muitas outras experiencias, com tempos _€ pressoes variaveis, enconirdmos sempre a relacao de 1 para 12,5. 2) Para cada pressdo corresponde uma temperatura de vapor saturado. No nosso caso para 75 libras, ou 5 atmospheras, esta temperatura é de 151,7. A pequena differenga, de menos de dois grdos, pode ser explicada pelo facto do thermometro nao estar collocado exactamente na sahida dos gazes e sim a 40 centimetros d’aquella. O diametro do orificio de escapamento dos gazes da combustao e do vapor d’agua podia ser alterado: ora, conhecendo a pressdo, a densidade e a area de abertura, pode-se facilmente calcular o escoa- mento dos gazes por minuto. Sob a pressdo de 80 libras, um orificio de 3/16 pode deixar es- capar 1,35 metros cubicos de ar por minuto, ou sejam, em 18 minutos, ‘tempo que durou uma das nossas experiencias (com a abertura de 3/16), cerca de 22 kilos de ar. Ora, durante este tempo a combustao exigiu 15 kilos de ar e um litro de gazolina, e vaporizaram-se 12,5 kilos d’agua, portanto um total de 28 kilos; verificou-se, assim, que existia uma correspondencia bastante perfeita entre os dois numeros, sobretudo tendo em visia que o vapor d’agua nao se comporta exactamente como 0 ar, devido 4 sua menor densidade (12,5 kilos d’agua dao a 100 grdos: 760", 22 metros cubicos de vapor). Esta concordancia demonstra tambem e positivamente que foi vapor d’agua e nao agua pulverizada que sahiu do cylindro. NOTA — A titulo de informacdo, diremos que um kilo de gazolina exige para completa combustdo 15 kilos de ar e os gazes da com- bustao perfeita sao: 3,4 kilos de gaz carbonico, 0,6 kilos de vapor d’agua, 12 kilos de azoto. VANTAGENS DO GERADOR Em resumo, o apparelho citado é uma caldeira sem involucro, capaz de produzir, em um espago reduzidissimo, 12,5 kilos de vapor por litro de gazolina (0,72 kilos), apresentando assim uma vaniagem _ thermica consideravel sobre todas as caldeiras existentes. Seria, pois, de desejar que se fizessem experiencias mais completas utilisando o vapor para o funccionamento de um motor. Embora o trabalho de com- _ pressao dos gazes diminua o rendimento do gerador, temos a convicgao _ de-que nos pequenos e médios conjuntos a vantagem ainda é consi- deravel comparada com as caldeiras actuaes. Para evidenciar o interesse “ome et IR 35: 20 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER Vol. vu, Ns. que estas experiencias devem despertar, vamos salientar as principaes- vantagens de um tal gerador. Na turbina a vapor — Como qualquer caldeira, o gerador produz vapor que poderd ser utilizado por turbina ou motor a vapor, entretanto com a vantagem de produzit vapor saturado a qualquer pressao ou. vapor super-aquecido, com grande facilidade (diminuindo a entrada d’agua). O gerador fornece, pois, vapor em condigdes optimas para um rendimento superior. Nos motores transportaveis (automobilismo) — O motor a vapor, como € sabido, possue innumeras vantagens sobre o de explosao, en- tretanto poucos sao os automoveis ou caminh6des que o utilizam. As razdes sao de duas sortes: a) defeitos inherentes ds caldeiras; b) maior despeza em combustivel. O gerador estudado, além de ser muito robusto, produz vapor instantaneamente e pode funccionar com pressdes elevadas (100 athmos- pheras ou mais). Elle resolve, pois, o problema das caldeiras leves e eificientes. Quanto 4 despeza de combustivel, ella sera de tal modo reduzida que se podera ganhar 30 a 40°/. sobre as de um motor a explosado de mesma utilidade. Com effeito, a producgao de vapor, devido ao grande rendimento, serd mais economica e uma potencia menor pro- duzirad o mesmo effeito util. Aviacao — Tanto na Allemanha como nos Estados Unidos estao em estudos typos de motores a vapor para os avides. O gerador estudado parece resolver o problema, pois nas grandes altitudes, onde o ar é rare- feito, pode-se augmentar a pressao de funccionamento e trabalhar sempre em condicdes identicas. Navegacado — As vantagens de um tal gerador na navegagao sao diversas, notando-se as seguintes: simplicidade, robustez, economia de espaco, menor custo inicial, diminuigao de pessoal, efficiencia thermica alta, etc. Nas pequenas embarcagdes accentua-se ds outras vantagens a de partida immediata. O gerador como productor de gazes-superaquecidos — O motor a ar comprimido é um bom motor, porém para se obter ar comprimido ninguem vae pensar em aquecel-o n’uma caldeira; utilisa-se energia mecanica. No combustor estudado a combustao produz temperatura exage- rada; para resfriar, como vimos, injecta-se agua, cujos vapores podem a ee ee De OE AER Pe. Fit RSE Ny Ss ee ae ae Pee. Oa ; on Lay UM NOVO GERADOR | DE VAPOR af eect. accionar um motor; ora, o rendimento actual destes motores é me- diocre; por esta razao, como a combustao se faz perfeitamente quando a proporcao, gazolina-ar, varia entre 1,5 a 6 °/, (resultado dos nossos ensaios), pode-se injectar ar em grande excesso atéo limite da boa _ combustao. Nestas condicdes, o gerador vae nos fornecer uma mistura de ar quente e vapor super-aquecido que poderd accionar um motor ‘com excellente rendimento. Vé-se, pois, as grandes vantagens do gerador que, aproveitando integralmente o calor da combustao, pode produzir vapor saturado ou super-aquecido, ou uma mistura deste com ar quente. Forno thermico—FEsta combustao sob pressdo em camara quasi ’fechada fornece bastante calor para que se possa esperar obter'as tem- peraturas do forno elecirico ; infelizmente 0 gerador nao estava revestido com material refractario e logo que diminuiamos a entrada d’agua elle se tornava inteiramente incandescente (0 thermometro thermo-electrico acusava 1.500 grdos); entretanto, em face da experiencia citada e consi- derando a temperatura da photosphera do sol, podemos crer que a temperatura da combustao vae crescer com a pressao. Produccado do ar comprimido — Para se operar a combustao dentro do cylindro é necessario introduzir o combustivel e o ar sob pressao ; a produccdo deste ar comprimfdo exige energia e esia deve ser forne- cida pela propria combustao; é verdade que os gazes comprimidos vao se distender novamente no cylindro do motor a vapor, produzindo trabalho; entretanto, estimamos que as perdas no compressor farao baixar o rendimento thermico de cerca 15°/.“); ainda assim o ren- dimento seria magnifico. Converia, pois, no interesse scientifico e in- dustrial, completar estes primeiros ensaios. Rio, 22 de Setembro de 1923. (1) A perda de pressdo entre a pressdo dos gazes na entrada e na sahida do cyiindro varioudel a 3 libras, conforme o escoamento dos gazes. , Le, ee . tip thie Tg Ly 7 o> fur Aa a a BAC Se BIOLOGIA DO GENERO COLLABISMUS (Fam. dos Curculionideos) POR Gregorio Bondar Entomologista da Secretaria da Agricultura do Estade da Bahia Este genero consta de duas especies. Em 1911 tive occasiao de ‘observar o desenvolvimenio duma dellas — Collabismus clitella —e julgo interessante para a sciencia entomologica brasileira publicar as observacoes. Nos arredores da cidade de Campinas, Estado de S. Paulo, é muito frequente uma solanacea arbustiva, que tem o nome de Solanum lyco- carpum ; vulgarmente a gente a denomina “‘iructa de lobo”. Nos troncos lenhosos deste arbusto é frequente encontrar uns tumores attingindo tres e quatro centimetros de espessura, entireianto que o tronco mede apenas um centimetro ou um pouco mais; 0 comprimento dos tumores é de tres a dez e mesmo de vinte centimetros. Sao, assim, chamados zoocecidias, produzidas pelo curculionideo em questao — Collabismus clitella. Os adultos, pequenos gorgulhos, uns 7 mm. de comprimento, de cor amarellada suja, com uma mancha escura no dorso dos elytros, pela sua coloracdo, se assemeiham 4 casca da solanacea e encontram- se no mez de outubro em quantidade nos ramos novos e brotos desta planta. As femeas fazem furos nos ramos ainda verdes, como mosira a figura, e nelles depositam ovos. Para seu alimento os adultos comem a Arch. da Esc. Sup. de Agric. (23) Vol. VII. Ns. 1 e 2 _@ Med. Veter., Nictheroy Dezembro, 1923 Preee? Bw 6 te ee ee A EY a eee ee eo hes Wis a - a g Nie — a 24 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VII, Ns. 1 ¢ 2 casca dos ramos novos. A’ medida que a larva cresce, forma-se e aug- menta o tumor na parte offendida. A larvase alimenta da seiva da planta e fica immovel na sua crypta. O tumor se forma provavelmente pela se- crecao especia) da larva, que irrita a planta. O desenvolvimento dura um anno e no mez de outubro do anno seguinte os adultos, que nascem no tumor, rompem a parede externa e sahem em liberdade, renovando o cyclo. Colligindo os tumores ainda nao furados no mez de setembro, pode-se obter centenas e milhares deste gorgulho. Outra especie deste genero, provavelmente, tem a biologia seme- lhante. ARCH. DA Esc. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER, ESTAMPA I Vol. vii — Ns. 1 e 2— Dez. 1923 Zoccecidia em Solanum lycocarpum produzida pelo curculionideo Colla- bismus clitella. Fig. 1 — Ramo nevo, com ovos postos. Fig. 2 -- Secgao transversal do mesmo. Fig. 3— Um anno depois dos tumores formados sahem adultos. GAIXINHAS PARA GRIAGAO EF OBSERVAGAO DE PEQUENOS ANIMAKS POR Arsene Puttmans Desejo apenas, com esta nota, divulgar um processo commodo para se criar em captiveiro pequenos animaes, sobretudo insectos, facilitando, ao mesmo tempo, a observagao, tanto 4 vista desarmada, como debaixo do microscopio. Imaginei-o ha uns quinze annos, quando, estudando a biologia do percevejo do algodoeiro (Disdercus ruficollis, L.), observava individualmente e diariamente, no meu labora- torio, centenas destes insectos. Desde essa época frequentemente o utilizei, e sempre com tal satis- facdo e proveito, que nao me posso furtar ao prazer de indical-o ds pessoas susceptiveis de collaborar no conhecimento biologico da nossa fauna, mas que, muitas vezes, desistem do seu intento, por nao ter a mao o material necessario. Entretanto, quao indispensaveis a agricultura brasileira nao sao estes dados sobre a vida dos insectos nocivos, sem os quaes a luta que se lhes pretende mover é Sempre aleatoria, quando nao improcedente; definir com cuidado, por exemplo, as particularidades da postura, as modalidades das diversas mudas, 0 modo como teagem as mudancas de clima, 4 troca de alimentacao, 4 applicagao de drogas ou ao ataque dos respectivos parasitas animaes ou vegetaes, consiituem elementos dos mais valiosos para se elaborar com seguranca os mielhores meios de combate. Por isso, ndo me pareceu fora de proposito occupar-me aqui de um assumpto 4 primeira vista Secundario, mas entretanto capaz de con- tribuir ao progresso da agricultura brasileira. Arch. da Esc. Sup. de Agric. (25) Vol. VII, Ns. 1 e 2 e Med. Veter., Nicthcroy Dezembro, 1923 ; : “4 oT Os ee CO ee) ae 9 ee F ~ Te mee OF hues 26 ' ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VII, N O processo em questo consiste apenas no emprego de caixinhas” que, na stia maior simplicidade, se compoem de um annel de papelao (Est. Il, fig. 1 a) preso entre duas chapas de vidro, uma servindo de fundo (fig. 1 f), outra de tampa (fig. 1 t). Estes vidros podem ser qualquer pedaco de vidraca, porém antigas chapas photographicas, desembaracadas da sua capa de gela- tina, s4o ovtimas, sobretudo medindo 9 x 12; quanto ao annel de papelao, qualquer pessoa pode construil-o facilmente, sendo que pode ser ainda melhor realizado desmanchando uma caixa redonda das commummente usadas nas pharmacias para acondicionar pds e capsulas, sendo bastante desprender, com uma faca, as duas rodelas formando o fundo e a tampa para ter duas argolas optimas’ de um a tres centimetros de largura por cinco até oito e mais de diametro. Estes anneis carecem ser perfurados de distancia em distancia, como mostra a fig. 1 b, por meio de qualquer furador, sendo que os do typo “Scennecken”’, utilizados nos escriptorios para perfurar os papeis a se conservar em registros, se prestam perteitamente a esse fim. Os ditos furos destinando-se ao arejamento, deverao naturalmente ser vedados com pedacinhos de fild ou de gaze, cuidadosamente col- lados do lado interno, sendo a fineza da malha escolhida de accérdo com o tamanho dos animaes que se tenciona ter em captiveiro. As vantagens de semelhantes caixinhas sao as seguintes: — Facilidade e economia de construccao, permittindo multiplicar O sell numero e confeccional-as em qualquer occasiao e lugar. —Facilidade de limpeza, pois basta fazer deslisar o annel sobre o vidro servindo de fundo para outro vidro limpo ao lado do primeiro, sem perigo de ver escapar os bichinhos ou de os machucar; caso o referido fundo esteja devidamente etiquetado, sera, depois de conve- nientemente limpo das dejeccdes que o sujaram, recollocado pelo mesmo processo debaixo da caixinha. Querendo evitar, por occasiao das manipulagdes das caixas, o escorregamento accidental da argola sobre o vidro inferior e a possivel fuga dos insectos, poder-se-ha fixal-o por meio de tres ou quatro bolinhas de céra de abelha (fig. 1 c). A pratica mostrou ser este pro-° cesso muito preferivel ao de collar o annel sobre o fundo, pois é muito mais facil tirar a céra para substituir o vidro, do que ter de des- collar o annel; 0 mesmo processo pode ser tambem utilizado, se for necessario, na fixacao da tampa. Reg VU alg Ba ipa 5G al Sai Sk sia ANE Rn as a ' CAIXAS PARA PEQUENOS ANIMAES : 27 Set! _ Dezembro, 1 ee ‘ ‘ ~ -— Facilidade de introduccdo e extraccdo de insectos ou de ali- mento, bastando fazer deslisar com cuidado o vidro servindo de tampa até realisar uma abertura, que pode ser regulada de accordo com o corpo a introduzir ou a extrahir. Essa operacdo sera ainda facilitada collocando ao lado da cai- xinha um supporte qualquer da altura do annei, servindo para apoiar a extremidade da tampa ; emfim, dispondo dois supportes, um de cada lado da caixinha, e lancando mao de uma chapinha de vidro supple- mentar, consegue-se realisar a abertura desejada em qualquer ponto da caixinha. Todavia, o melhor processo é a perfuracao, no vidro ser- vindo de tampa, de um buraquinho de tamanho sufficiente 4 passagem dos insectos, perfuracdo que, 4 falta de vidraceiro habilitado, qualquer pessoa pode realisar, necessitando apenas de uma b6a pua de aco (feita de uma lima triangular bem afiada) e de bastante paciencia. Sera vanta- joso nao furar o tal buraco no centro do vidro, mas sim em posicao ex- - centrica que permitta, pela rotacao e ligeiro deslocamento do vidro sobre o annel, alcancar, com o pincel ou a ping¢a fina, qualquer ponto da caixinha. A referida abertura serd tampada por meio d’um vidrinho (lamina de preparacao microscopica, por exemplo), seja simplesmente fixado por bolinhas de céra, seja por meio de pequeno parafuso de porca (e de furos ad hoc), em redor da qual girara (figs. 3 A e B), podendo assim com a maior facilidade abrir ou fechar a abertura, o que é de grande utilidade quando se cria insectos muito ageis e voadores. — Emfim, a principal vantagem do processo consiste na facilidade de se observar os insectos, pois que criados entre duas chapas de vidro parallelas e pouco distantes, podem ser vistos em todas as po- sicdes. Com effeito, vé-se pela fig. 2 0 modo de se segurar a caixinha entre os dedos para inclinal-a, reviral-a completamente ou levantal-a para se poder observar facilmente a parte ventral, condicdes estas das mais uteis para o estudo. Concebe-se, tambem, que semelhantes caixinhas cabem perfeita- mente sobre a platina do microscopio binocular e mesmo na de um microscopio composto, oexame sendoentao realisado com combinacao optica fraca. E quasi escusado accrescentar que, de accordo com os casos par- ticulares, sera facil realisar quaesquer modificacdes ou melhoramentos: assim, subdividir uma caixinha, como mostra a fig. 1 d, para isolar uma parte, nao offerece difficuldade aleuma; do mesmo modo, preci- sando nutrir’ os bichinhos com folhas que murcham rapidamente, as 28 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VII, Ns. 1 e 2 caixinhas serado dispostas perto de plantas cultivadas em vasos de barro ou simplesmente perto de ramos cortados e conservados em jarros, a modo d2 ramalhetes, sendo entao facil fazer penetrar uma folha ou parte da mesma na caixinha, seja por uma abertura especial e tamp6es de algoddo, seja introduzindo-a simplesmente entre o annel de papelao e o tampo. Foi deste modo que criei durante mezes seguidos geragdes succes- sivas de pequenos Hemipteros, Coleopteros, etc. ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. ESTAMPA II Vol. vil — Ns. 1 e 2 — Dez. 1923 “= “Tilo 0 (OAL aay) Fig. 1 — Caixinha para observar e crear pequenos animaes ; — a, annel de papelao ; — b, aber- tura vedada por gaze;—c, bolinhas de cera para fixagao;—d, divisao interna; —?, vidro servindo de tampa; —f, vidro servindo de fundo (tamanho natural). Fig. 2— Desenho mostrando 0 modo de segurar as caixinhas para observagao (reduzido). Fig. 3 — Detalhe da abertura na tampa. A — vista de cima. B— coite. CENERALISACAO DE UMA HYPOTHESE DE PASTEUR CONSIDERACOES SOBRE A DETERMINACAO DOS PESOS MOLECULARES POR Fernando Gross Preparador-Repetidor de Therapeutica, Pharmaco-Dynamica e Toxicologia «Si se pesam volumes eguaes de differentes substancias, verifica-se que suas massas sao differentes» e sao proporcionaes inversamente a seus pesos moleculares. «QO peso especifico de um corpo é 0 peso de unidade de volume. » A quantidade de calor necessario para elevar de um grdo uma gramma de substancia € o calor especifico. «Calor especifico médio de um corpo, entre duas temperaturas, é 0 numero de calorias necessarias para elevar, em média, a temperatura de uma gramma do corpo, de um grdo, entre essas temperaturas. » «QO producto do calor especifico pelo peso atomico dos elementos em estado solido é egual a 6,4, approximadamente» (lei de DULONG e PETIT). : O producto 6,4, mais ou menos constante, e relativo aos elementos em estado solido, é 0 dito calor atomico. Mas nao andariamos errados se 0 chamassemos—calor molecular dos corpos simples, porque: «Cada elemento possue, em 'suas combinacées solidas, um calor ato- mico constante, que differe pouco do calor atomico dos elementos livres » (lei de NEUMANN) e, portanto, o calor molecular é egual 4 somma dos calores atomicos e, assim, egualmente constante. E como o quo- ciente de uma somma € egual ao quociente de suas parcellas, o calor Arch. da Esc. Sup. de Agric. (29) Vol. VII, Ns. 1 e 2 e Med. Veter., Nictheroy Dezembro, 1923 ie ir 1 Naps hd d See PT et Ree i alee a 3) ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Voi. VII, Ns. especifico de um corpo composto, dividido por seu peso molecular, ha ot de ser tambem egual a 6,4. | | Dahi deduzimos que toda a molecula possue, em estado solido, um calor especifico constante e egual a 6,4. Do mesmo modo que uma molecula-gramma de qualquer corpo, em estado aeriforme, a 0° e a 760 mm., occupa sempre 221,39, deve tambem absorver uma quanti- dade de calor consiante. | Da lei de DULONG e PETIT eda de NEUMANN se deduz, por isso que o calor absorvido por um corpo é proporcional directamente ao peso da substancia e inversamente ao seu peso molecular, que podem essas leis ser desse modo expressas: calor esp. = ary cae Mas essa relacdo nao é mais que a expressao da densidade. «Si os pesos de volumes eguaes de differentes substancias » forem dissolvidos em volumes eguaes de um mesmo liquido, e si introdu- zirmos nessas solucdes um areometro de peso constante e volume variavel, veremos que o apparelho mergulhara ahi, mais ou menos, conforme a temperatura e a densidade dos liquidos; e sera verificado que a densidade esta em relacado directa com a concentragao. O areometro nao 6 mais que uma balanga especial. Elle accusara as differencas de densidade, que deverao ser tambem proporcionaes. Poderemos, assim, dizer que a densidade € proporcional directamente ao peso da subsiancia dissoivida na unidade de volume do solvente e- inversamente ao peso molecular: P De ee Da simples inspeccéo da formula deduzida vé-se que a densi- | mettia poderia servir para a determinagaéo dos pesos moleculares, si nao fosse a pouca precisdo desse methodo de medida, da mesma sorte que a absorpcado do calor por uma massa solida de um corpo, lei de DULONG e PETIT, $6 pode ser utilizada apenas para verificagao desses pesos “), (1) O estado de aggregacao dos corpos solidos (f6rmas allotropicas) ou a passagem de um 4 outre estado allotropice, pensamos, deve influir sobre a quantidade do calor absoryido, donde as variacdes do calor atomico de differentes substancias, ; 4 ‘ . Wee ee We Rly a phd vee gE ee PESOS MOLECULARES | 31 I — Do estudo sobre a pressao osmotica, cujas leis foram em 1877 estabelecidas por PFEFFER, utilisando a propriedade das membranas semi-permeaveis creadas por TRAUBE (1867), se pode deduzir a possi- bilidade da determinacdo do peso molecular das substancias dis- solvidas, por esse processo, alids pouco pratico: 1°. A pressdéo osmotica é proporcional 4 concentragdo (peso da substancia dissolvida na unidade de volume da solucdo). 2°. A concentracao constante, a pressao osmotica cresce com a tem- peratura na mesma relacao para todas as substancias dissolvidas. 3°. A pressao osmotica de um corpo em solucao diluida tem o mesmo valor que a forca elastica que elle teria si occupasse, em estado gazoso, um volume egual ao da solucao. * Transplantadas por VAN T’HOFF as solucoes, as leis do estado ga- ZOSO pikes se poderam estabelecer analogias profundas entre as substancias dissol- vidas e as em estado aeriforme,sendo a pressao osmotica comparavel a pressdo dos gazes, emquanto que a temperatura da substancia dissol- vida sera a da propria solucdo e o volume occupadg por essa sub- stancia, o volume do solvente. VAN T’HOFF chegou a formular uma hypothese analoga a4 de AVOGRADO: «Solucdes que, sob 0 mesmo volume e 2 mesma temperatura, t€m a mesma pressao osmotica, contém o mesmo numero de moleculas » e «numeros eguaes de moleculas-gramma de substancias dissolvidas determinam a mesma pressao osmotica>». Por isso que a pressdo osmotica é proporcional 4 coneentracdo da solugado ea concentracdo é proporcional 4 densidade, e essa densidade esta em razado directa do peso da substancia dissolvida e inversa do seu peso molecular, ter-se-ha que: P Paci I! — Anteriormente ao estabelecimento das leis PFEFFER sobre a -pressao osmotica, j4 RAOULT em 1882 havia estabelecido empiricamente © methodo cryoscopico para a determinacao dos pesos moleculares das substancias dissolvidas, e em 1887 0 methodo ebullioscopico. Reconhecera-se que «a elevacao do ponto de ebullicdéo da solugao Fee ate: v ~ : Cet CNL Smee 32 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC: E MED. VETER. — em relagdo ao ponto de ebulligao do solvente puro, sob a mesial pressao, € proporcional 4 concentracdo molecular, isto é, proporcional Ad quantidade de substancia dissolvida na unidade de volume e em razao inversa ao peso molecular dessa substancia». A concentragao molecular é 0 quociente do peso da substancia pelo peso molecular Ae A quantidade de substancia dissolvida na unidade de volume é a densidade - a Exprimindo sob uma formula mathematica o abaixamento do ponto de ebuligéo temos: : Pees x Mas como a natureza de cada solvente influe sobre a determinacao, ter-se-ha de fazer entrar na formula uma constante (K) para cada um delles, determinado o valor dessa constante, dissolvendo-se no liquido 0 peso molecular previamente conhecido de um corpo: Ba Re Wie M Ill — PASTEUR estudando a tensdo superficial, teve occasido de fazer a seguinte experiencia: «Si se polvilha com o lycopodio a superficie da agua e que se venha a mergulhar, normalmente 4 superficie livre, um bastao de vidro, ligeiramente engordurado para nao ser molhado, vé-se .o lycopodio formar em volta do bastao uma verdadeira bainha que se deprime como uma membrana elastica, e que retorna sua forma primitiva quando se retira a haste; tem-se absolutamente a impressao de uma lamina de borracha estendida sobre a superficie da agua, » (G. WEISS-Precis Phys. biolog.). «Tudo se passa como se a superficie de separacdo fosse consti- tuida por uma membrana elastica. > CONCLUSAO — Poder-se-ha conceber que no methodo ebullios- copico se faga uma osmose atravez da membrana hypothetica que explica a tensdo superficial, sendo esta membrana semi-permeavel, em que o solvente se mantenha na phase vapor de um lado e na phase liquida do outro, a pressdo osmotica da substancia dissolvida devera retardar a passagem do solvente de uma phase a outra, ou seja de um para outro lado da membrana porosa. E a osmose sendo apenas . Deve haver uma relacdo constante entre os seguintes valores: Calor especifico — ae , Peso especifico = pet ip == M , 1 ieee a e tracao ; V Vv = concentracao ; - P P - P D d A 1 = ——— * = —— —— ° a eee a solucdo mm mF Fae M donde, generalizando, Calor especifico= Peso especifico = D = O = E= C= 7 =concentracao molecular Determinada a relacao do peso que exprime a molecula-gramma para o seu volume, encontrar-se-ha um numero constanie, que, quando em estado aeriforme, medido a 0° e a 760 mm., é egual a 22139; cal- _culado o calor absorvido por essa mesma unidade de todos os corpos em estado solido, é constantemente egual a 6,4. A tensdo do vapor das solucoes feitas com um peso de qualquer corpo proporcional ao numero que exprime sua molecula, é constante, variando entretanto para cada solvente. O desvio polarimetrico das solucdes da molecula- -gramma de todos os corpos activos em solvente inactivo ha de produzir 0 mesmo desvio da luz polarizada. __ E todo o trabalho consiste, por isso que essa constante é propor- cional 4 molecula-gramma, em saber quantas vezes a molecula-gramma _cabe em um Peso dado da substancia. Si uma yer bien ie: experiencia, produz um effeito differente, deeunneio. se O numero ee 5590 CC — we nae Py Ea ae sy ‘ f 34 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VII, Ns. 1e2 exprime esse effeito pelo numero que exprime a constante, ter-se-ha 0 * numero que exprime a quantidade de moleculas-gramma contidas na_ quantidade de substancia submettida 4 experiencia. eae Dividindo-se 0 peso da substancia submettida 4 experiencia pelo numero de moleculas-gramma, ter-se-ha, dest’arte, 0 peso molecular. Exemplificando: Si um abaixamento de temperatura do ponto de congelacao de 18°,5 é produzido por uma molecula-gramma dissolvida em agua, 0 abaixa- mento de 1,03 de uma solugao de glycose por quantas moleculas- gramma sera produzido ? Contém pois X moleculas-gramma a tomada de ensaio. Dividindo-se a tomada de ensaio (10 gr. de glycose dissolvidas em 100 gr. do solvente) por esse mesmo numero X: » -AX103 22 PAG ake peso molecular da glycose em numeros redondos. Todo o processo capaz de determinar a relacdo de peso para o volume de uma substancia, isto é, sua densidade portanto, pode ser applicavel 4 determinacdo dos pesos moleculares. Nictheroy, 14 de Novembro de 1923. Py. NOTA SOBRE AS ESPEGIES DO GENERO EUGALYMNATUS (Fam. Coccide, sub-fam. Coccinz) PELO Dr. A. da Costa Lima Lente Cathedratico de Entomologia Agricola As especies do genero Eucalymnatus distinguem-se das demais da sub-familia Coccine por apresentarem o corpo.nt, achatado ou pouco convexo, de contorno oval, ou quasi circular, ds vezes asymetrico, de derma relativamente espesso, dividido, ao menos na zona peripherica, em areas polygonaes mais ou menos bem delineadas. A este genero pertenciam as seguintes especies: Lecanium tessellatum Signoret, 1873 (genotypo); Lecanium per- foratum Newstead, 1894; Lecanium tessellatum var. swainsonae Cocke- rell, 1897; Lecanium brunfelsia Hempel, 1900; Lecanium gracile Hempel, 1900; Lecanium subtessellatum Green, 1904. ~ De accérdo com GREEN, Lecanium subtessellatum e Lecanium perforatum Newstead, devem ser considerados como synonimos de Lecanium tessellatum Signoret. Fica, pois, o genero Eucalymnatus, em ultima analyse, reduzido as -seguintes especies: Eucalymnatus tessellatus (Sign.), Eucalymnatus tes- sellatus swainsonae (Ckll.), Eucalymnatus brunfelsie (Hemp.) e Euca- lymnatus gracilis (Hemp.). (1) GREEN, (E. E. ) The Coccidae of Ceylon, vol. V, pag. 461. Arch.da Esc. Sup. de Agric. (35) Vol. VII, Ns. le e Med. Veter. Nictheroy ; Dezembro, 1923 2 ce 35 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vo Mucalymunatus tessellatus (SIGNORET) Esta especie € frequentemente encontrada no Rio de Janeiro sobre folhas de Areca e de outras palmeiras de jardim. As especies de planias ja assignaladas como parasitadas por este insecto no Brasil , devo accrescentar: o abieiro (Lucuma caimito), a herva de passarinho (? Phoradendron sp.), a mangueira (Mangifera in- dica) e a tamareira (Phenix dactylifera). Hucalymnatus brunfelsive (HEMPEL) Desta especie possuo 8 exemplares, montados em lamina, por mim colligidos em Nictheroy (Sacco de S. Francisco), sobre folhas de carra- peteira (Guarea trichilioides). Alguns apresentam furos de contorno circular, feitos, provavel- mente, por algum microhymenopiero endophago da superfam. Chalci- doidea. Esta especie e 0 E. gracilis foram minuciosamente descriptos por HEMPEL em seu trabalho sobre os coccideos do Brasil, publicado na Revista do Museu Paulista, vol. IV, pags. 418 e 419. O maior diametro dos especimens da nossa collecgao, no Servico de Vigilancia Sanitaria Vegetal, varia de 4™™ a 675. Muecalymnatus gracilis nictheroyensis, S. Sp. nov. Na collecc4o por nos organizada no Servico de Vigilancia Sanitaria Vegetal (Instituto Biologico de Defesa Agricola) ha 8 exemplares desta sub-especie montados em lamina. Todos apresentam, com pequenas variantes, os caracteres geraes assignalados por HEMPEL para o E. gra- cilis. Ha nelles, todavia, duas differencas capitaes, que me parecem suf- ficientes para consideral-os como cotypos de uma sub-especie distincta de especie typica. Assim, os pélos marginaes sao mais afastados e bem maiores que em E. gracilis, como, alids, se pode verificar comparando as figuras 4 e 2 (est. Ill). (2) COSTA LIMA (A. DA) -- Catalogo systematico dos insectos que vivem nas plantas do Brasil e ensaio de bibliographia entomologica brasileira. — Arch, Esc, Sup, Agric. Med, Veter., vol. VI, 1, x g 2, pag. 152. B® Ade * ~ “Dezembro, 1923 . GENERO EUCALYMNATUS 37 DY ies ee gle de “a bits , 4 hy Ha, entretanto, um exemplar que se apresenta com taes pélos, em- bora espacados, muito curtos e inconspicuos, como na especie des- cripta por HEMPEL. Pode-se, pois, dizer que nesta variedade, em geral, os pélos mar- ginaes sao bem mais compridos que um dos pequenos espinhos esti- gmaticos, emquanto que em E. gracilis estes e aquelles tém pouco mais ou menos 0 mesmo comprimento. A outra differenca capital, que se verifica em todos os espe- cimens desta subespecie, estd no numero e disposicao dos poros das glandulas ciriparas localisados no espaco comprehendido entre a base do rostrum e as placas anaes. 5 Em E. gracilis, segundo HEMPEL e como tive opportunidade de verificar, examinando o typo que me foi gentilmente enviado por esse distincto amigo e collega, ha de 18 a 25 pequenos poros redondos. No exemplar-typo acham-se dispostos da seguinte maneira (a contar do rostrum para as placas anaes ): 7, 5, 6, 5, 1. Na variedade em questéo ha mais de 100 poros, dispostos irregu- larmente, em .2 series lineares ao longo da linha mediana, cada serie apresentando cerca de 50. As dimensdes dos exemplares adultos desta subespecie sao as se- guintes: comprimento de 3™,50 a 4™",50; largura de 2™™,25 a 3™,50. Todos os exemplares foram encontrados em Nictheroy (Sacco de Sao Francisco ), na face superior das folhas de uma planta vulgarmente conhecida pelo nome de coerana (? Cestrum nocturnum ). Mucalymnatus spinosus, Sp. I. Embora esta especie apresente tambem affinidades muito intimas como E. gracilis, julgo acertado consideral-a como uma nova especie por algumas differencas notaveis e constantes que a caracterizam. Assignaladas essas differencas, que se relacionam tambem com 0 comprimento dos pélos marginaes, com o numero e disposic¢ao dos poros grandulares e com o aspecto das antennas, a descripgao de _ E. gracilis pode ser applicada, em linhas geraes, para esta especie. Emquanto que em E. gracilis 0 3° segmento antennal € indiviso, ou, quando muito, apresenta um esboco de segmentacao, como se pode ver na figura 2 (est. Ill), nesta especie é nitidamente fraccionado, de modo que a antenna se apresenta com um segmento a mais que em gracilis e na subespecie que acabamos de estudar, Oe ed ee te 38 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. vu, cen ee 2 TT wd Os pélos marginaes do corpo, em numero de 120 a 140, ou pouco mais, sdo grandes, de comprimento igual ao do grande espinho estigma- tico, Ou mesmo um pouco maiores, de apice fracamente dilatado (como tambem se observa na subespecie anteriormente assignalada). Sobre o dorso e margem do corpo ha outros pélos menores, porém, de igual conformacao. Os poros glandulares s4o em numero variavel, de 35 a 40. Acham-se dispostos irregularmente, entre o rostrum e as placas > anaes, isolados ou reunidos em grupos de 2,3 ou mais poros. Destacam-se, porém, 3 ou 4 grupos, de 3 a 8 pdros reunidos em cada um, em relagéo com prolongamentos claros, formando o con- juncto uma figura mais ou menos estrellada. Dimensoes : comprimento 4™", largura 3", No Gabinete de Entomologia de Esc. Sup. de Agricultura, 3 exem- plares desta especie, montados em laminas (ns. 418 a 420), por mim apanhados sobre folhas de um arbusto, vulgarmente conhecido pela denominagao de cinco chagas, no Horto Botanico de Nictheroy. EKucalymnatus Magarinosi, Sp. nl. Pelo aspecto geral do corpo e principalmente pela nitidez das suturas, esta especie, de prompto, bem se distingue das que foram ci- tadas até agora. Todavia, pelos caracteres microscopicos, ainda muito se aproxima do E. gracilis. Os pélos marginaes séo alongados, porém nao tao compridos como em E. spinosus. Como nesta ultima especie, sao um pouco dila- tados em botao na extremidade. Os poros glandulares, tambem dispostos irregularmente em duas carreiras ao longo da linha mediana (cerca de 70 em cada carreira), sao muito mais conspicuos que em gracilis, por se apresentarem cir- cumdados de uma zona translucida, situados no centro da mesma ou excentricos em relacdo a ella. Algumas dessas .zonas translucidas in- cluem mais de um poro. O corpo seapresenta como desenho caracteristico que se pode vér na figura 1 (est. 1V). Depois de clarificados, vé-se, em todos os exemplares uma zona peripherica translucida, mais ou menos bem limitada inter- namente, que se prolonga para dentro nas mesmas regides em que Sen | observam as faixas ou suturas claras das especies até agora ansiei ater | : . +e ' el ee eo he 4 - GENERO EUCALYMNATUS 39 Ao longo da parte mediana e longitudinal do corpo ha tambem uma faixa clara que se dilata nas partes extremas, adiante na regido em que se acham o rostrum, as antennas e as pernas do par anterior e atraz ao redor das placas anaes. Em seu conjunto, a alludida faixa forma uma figura que lembra um |. As antennas (est. Ill, fig. 1) apresentam aspecto identico ao assignalado para o E. spinosus. Ha na colleccdo do Servicgo de Vigilancia Sanitaria Vegetal 6 exemplares que encontrei sobre a face superior de uma planta syl- vestre no Alto de Therezopolis (E. do Rio). Sao as seguintes as dimensdes observadas: Comprimento — 4™",5 a 5™™°5. Largura— 3™™ a 4™™5. Dedico esta especie ao meu ex-discipulo e presado amigo, enge- nheiro agronomo A. F. Magarinos Torres. Eucalymnatus Hempel, sp. n. Esta €, incontestavelmente, a mais bella especie do genero. E de tal ordem sao os caracteres que a distinguem das demais, que me abs- tenho de apresentar uma descripcao detalhada de tudo que nella se observa para assignalar tao somente esses caracteres. Os exemplares desta especie sao facilmente encontrados nas folhas em que se asseniam pela brancura do p6 céreo que os encobre. De facto, quasi sempre se os vé cobertos de um delgado revesti- _mento branco, pulverulento ou floconoso, constituido por microscopicos fios de cera, que se entrelacgam. Do corpo do insecto emergem tambem finissimos filamentos de cera, um tanto alongados e espiralados, dis- - postos como raios ao redor do corpo. A superficie da folha, na zona circumvisinha aos especimens, apresenta-se tambem polvilhada por uma tenue camada de poeira cérea. it ____Entretanto, no local em que repousa 0 corpo do insecto, a superficie da folha é apparentemente livre de tal secrecao, contrastando, assim, ® : Mey _ com a zona que lhe fica ao redor. Isto porque os principaes pdros das glandulas ciriparas cutaneas se acham localizados na face dorsal do corpo. 40 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. — Vol. VII, Ns. i eee No que respeita 4 forma geral do corpo e 4 disposigao das suturas ou incisuras, € 0 E. tessellatus 0 que mais se assemelha a esta especie. Esta, porém, € bem maior que a especie descripta por SIGNORET e é menor 0 numero de incisuras que a recortam. A assymetria que se observa em varios especimens de E. fessel- latus é igualmente verificada em muitos exemplares do E. Hempeli. As antennas se apresentam como na figura 5 (est. Ill). As pernas e regido anal nada de extraordinario offerecem 4 consideragao. Os poros glandulares € que sao interessantissimos. Podemos consi- deral-os em dois typos principaes; uns do typo representado na est. IV, figura 4, que se encontram somente no fundo das incisuras periphericas simples, perpendiculares 4 margem do corpo, e outros, verdadeiros discos crivados, localizados nas demais suturas do corpo. Nos deste ultimo typo distinguem-se dois tamanhos: uns me- nores (est. IV, fig. 6), espalhados irregularmente pelas suturas mais internas longitudinaes e transversaes, e outros maiores (est. IV fig. 5) perfeitamente semelhantes aos discos cribriformes obser- vados nas especies da sub-familia Asterolecaniinae, em numero de 24 (12 de cada lado), localisados regularmente a alguma distancia da margem e um pouco para dentro dos poros situados no fundo das incisuras periphericas. Convem lembrar que na subfamilia Coccinae, ha tambem especies do genero /nglisia que apresentam discos cribri- formes. Nesta especie o grande espinho estigmatico é€ pouco maior que os dois lateraes e estes SA40 pouco mais ou menos do mesmo comprimento dos pélos marginaes (Est. IV, fig. 3). O comprimento dos exemplares varia de 5a 7 mm. O 1° exemplar desta especie encontrado foi colligido pelo alumno José de Lima Filho sobre folha de mangueira (Mangifera indica), no Horto Botanico de Nictheroy. Os demais exemplares que possuimos foram colligidos em Santa Thereza sobre folhas de abieiro (Lacuma caimito), pelo Auxiliar do Servigo de Vigilancia Sanitaria Vegetal Arnaldo Gomes Maciel. Dedico esta especie ao distincto especialista em coccideos, meu prezado amigo Adolph Hempel. Typo: prep. n. 416, na collecgaéo do Gabinete de Entomologia da Escola Superior de Agricultura. No intuito de facilitar o trabalho daquelles que quizerem deter- 4 eS i a ee *Sghecchibro, 1923 GENERO EUCALYMNATUS 4l minar qualquer das especies deste genero até agora observadas no Brasil, apresento a chave que se segue. 1. Todo o corpo recortado por suturas mais ou menos cons- picuas . BS An eae Suturas (incisuras) visiveis apenas na peripheria do corpo 2. Discos cribriformes presentes > cribriformes ausentes 3. Suturas limitando de 36 a 50 1S La oe Cee Suturas limitando mais de i00 placas . : aoe 4. Pélos marginaes curtos, incons- picuos, pouco mais ou menos de comprimento igual ao do menor espinho estigmatico ; de 18 a25 poros ciriparos cen- traes afastados uns dos outros Pélos marginaes mais ou menos alongados, em geral com mais do dobro do comprimento do menor espinho estigmatico 5. Poros ciriparos centraes em pe- queno numero (de 30a 40), uns isolados e outros reunidos em pequenos grupos, com numero variavel de poros; pélos mar- ginaes conspicuos, de compri- mento igual ou maior que o do maior espinho estigmatico . Poros ciriparos ceritraes em. grande numero (de 100 a 150), : dispostos em duas series lon- gitudinaes, da base do rostrum as placas anaes . . . .. 4 Hempeli, mihi. 5 brunfelsiae Hemp. tessellatus Sign. gracilis Hemp. spinosus, mihi. a A Vy! ee Ae Ue eRe Sy ery “i 1 MY TEA, gertrer a ne GRIC. E MED. | 42 ——sARCH. DA ESC. SUP. DE A “ig 6. Corpo de cor uniforme. . . gracilis nictheroyensis, iz | Corpo em grande parte pigmen- uae tado, apresentando uma zona translucida central em forma elo to ee tk eee Magarinosi, mihi. Novembro de 1923. | | fhe a eh \ i - si “ he — Rio de Janeiro — Imprensa Nacion Ja se achava impresso o presente artigo quando pude ler os numeros mais recentes do Bulletin of Entomological Resarch. Em dois desses numeros NEWSTEAD descreve mais duas novas especies de Eucalymnatus, 0 Lecanium (Eucalymnatus) chelonioides e o Lecanium (Eucalymnatus) decemplex. A descripcao do primeiro encontra-se na pag. 369 do vol. VII (1916- 1917) e a do 2° na pag. 189 do vol. X (1919-1920). Pela descripedo e desenho apresentados por NEWSTEAD para o seu E. chelonioides, € possivel que se trate da mesma especie que descrevi sob o nome de E. Hempeli. Todavia, além de pequenas differencas, que podem facilmente ser analysadas comparando a diagnose de NEWSTEAD com os desenhos que apresentei, ha a mencionar, sobretudo, o facto desse especialista nao ter assignalado, na sua descripcdo, a presenca dos pequenos discos crivados tao conspicuos e relativamente eS em todos os nossos especimens. Ora, ou esses orgdos nao sao realmente encontrados na especie descripta por NEWSTEAD, e entao nao restara a menor duvida de ser o E. Hempeli uma especie perfeitamente distincta do EF. chelonioides, ou taes discos passaram desapercebidos por NEWSTEAD, 0 que é certamente improvavel. O Eucalymnatus decemplex Newstead € tambem uma especie que se approxima de EF. Magarinosi m. Entretanto, comparando a descripcao e desenho feitos por NEWSTEAD para aquella especie com os especimens de E. Magarinosi he mim observados, ha assignalar as seguintes differencas : _ Os exemplares de E. Magarinosi sio mais longos que largos e de peieinidade cephalica menos larga. O dorso, além da sutura mediana anterior e da fissura anal, apresenta, de cada lado, 6 ou 7 suturas (em E. decemplex- 4) que o dividem, sémente na zona peripherica, em 7 ou ed bay 4 descripto, bem diferente alias dc que observa er Os pélos marginaes sdo muito mais conspicuos, pois ke a com igual comprimento ao do grande espinho estigmatico « e _tados na ponta. | at a Antennas de 7 articulos em todos os exemplares, sendo o 4° se S -gmento o maior de todos. Comprimento dos nossos especimens de 4,5 a5,.5 mm. ARCH. DA Esc. SuP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. vil— Ns. 1 e 2— Dez. 1923 IMP. NACIONAL Em cima: margem do corpo, perto da regiao dos espinhos estigmaticos. Em baixo: antennas. 1 — Eucalymnatus Magarinosi. 2 — Eucalymnatus gracilis. 3 — Eucalymnatus spinosus. 4 — Eucalymnatus gracilis nictheroyensis, 5 — Eucalymnatus Hempeli, ESTAMPA III +h = he S ne 1a on “a <. 7 See: oe =a i ba > _ iv ARCH. DA Esc. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. ESTAMPA IV Vol. vil— Ns. 1 e 2— Dez. 1923 IMP. NACIONAL Fig. 1 — Eucalymnatus Magarinosi (X 13). 2— Eucalymnatus Hempeli (X 10). >» » > » 3— 4— 5— 6— » >» » » >» > —margem do corpo, ao nivel da depressado estigmatica. —um dos sulcos indicados na fig. 2 pela lettra p. —uma das placas cribriformes periphericas, indicadas na fig. 2 pela lettra d. —poros de glandulas cisiparas localisados nos sulcos centraes. ARCHIVOS DA ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA E MEDICINA VETERINARIA 1927 — Vol. VIII a RIO DE JANEIRO * * RIO DE JANEIRO IPRENSA NACIONAL * 1928 . . . . . . ; . - . . ‘ . 1 ’ . . = . . x INDICE Hortos didacticos e sua organisagao—A. J. de Sampaio e Dr. C. F. de Mello Leitao. O desenvolvimento geral da Agricultura no Brasil — Eng. agr. Thomaz Coelho Filho. Segundo Catalogo systematico dos insectos que vivem nas plantas do Brasil e ensaio de bibliographia entomologica brasileira — Dr. A. da Costa Lima. 1-56 57-68 69-301 sjabaante ee ; “ : a ty Ot > inti 5 * 7 Pore tev OD ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA E MEDICINA VETERINARIA VOL. VII || RIO DE JANEIRO — Dezembro, 1927 | Ns. | e 2. HORTOS DIDACTICOS E SUA ORGANISACAO POR A. J. de Sampaio Professor de Botanica do Museu Nacional E Dr. C. F. de Mello Leitao Lente Cathedratico de Zoologia Geral e Systematica e Professor Cathedratico de Historia Natural da Escola Normal de Nictheroy PREP ACiO O ensino da Historia Natural deve ser essencialmente pratico e, tanto quanto possivel, calcado sobre exemplos vivos, que falem por si sos, de modo eloquente e suggestivo ao espirito do alumno. Ja o Congresso Internacional de Botanica, reunido em Bruxellas em 1910, fizera resaltar a necessidade de hortos especialmente destinados aos. differentes graos do ensino, sem que, no emtanto, as suggestOes de sua circular tivessem até agora encontrado écho ou realisa¢ao. A existencia, junto a Escola Normal de Nictheroy, onde um de nés lecciona a Historia Natural, de grande area de terreno, levou-nos a pensar em estabelecer ahi um horto didactico. Sendo esta, porém, a primeira tentativa nesse genero, resolvemos escrever o presente trabalho, dando as normas para os que desejem accom- panhar nossa iniciativa, mesmo adaptando-a a institutos de outra natureza. Serao os Hortos Didacticos (designacao que julgamos perfeitamente adequada para esses jardins de feicao especial, destinados ao ensino) legitimos viveiros de naturalistas, despertando muitas vocagdes ou pelo menos incutindo o amor 4s plantas, o respeito as florestas, a curiosidade sadia pela natureza. 92-926 2 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1 e 2 PROLEGOMENOS A organizagao de um horto didactico, seja qual for seu objectivo, implica preliminarmente duas ordens de trabalhos technicos : 1°.) Escolha das plantas a serem cultivadas, como exemplos. 2°.) Locagao dos exemplos no Horto, conforme o objectivo visado, assim como as exigencias biologicas de cada planta e as condicGes espe- ciaes de cada terreno. Na escolha dos vegetaes a serem cultivados em horto didactico bra- sileiro nao deve haver nem preferencia pelas plantas exoticas, geralmente citadas nos compendios de botanica, nem exclusivismo para indigenas. Deve-se procurar um meio termo, mas com tendencia ao predominio de plantas do Brasil, porque, pronunciando-se cada vez mais a destruicao de nossa flora natural, ¢ absolutamente necessario que os jardins e hortos botanicos sejam repositorios das nossas reliquias floristicas, de que futu- ramente poderao emanar sementes para o replantio no paiz. Alias, um dos objectivos das Escolas Normaes é sem duvida dotar o professor publico dos conhecimentos necessarios a uma patriotica e per- manente actuacao na escola primaria, protegendo as riquezas naturaes do paiz, indefezas ante a ignorancia de uns, a ambicao e a imprevidencia de outros; e neste particular a flora brasileira é, dentre essas riquezas, a mais exposta ou accessivel ao machado, ao fogo, a destruigao, sendo ne- cessario que se inocule nos homens do futuro, desde os bancos da escola primaria, o ‘“‘amor as plantas”, tributo que bem merecem esses factores primordiaes da vida humana e animal. Conviria mesmo que, modernizando a expressao de Plinio, cada es- cola publica tivesse bem evidente em seu interior, 4 vista dos alumnos, a seguinte asser¢cao : A arvore é 0 melhor presente de Deus ao homem, porque sem ella a vida seria impossivel . No caso, 0 que se teria em vista, se impossivel obter de todos o mesmo carinho pelas plantas, ao menos 0 augmento constante dos espiritos cultos, favoraveis pela palavra e pelo exemplo, a perpetuacio do patrimonio floristico do Brasil. Queremos lembrar apenas que attendendo a impor- tancia das florestas, 0 Jap&o chegou a crear um ministerio especial, o de Agricultura e Industria Florestal, para melhor attender 4 necessidade de Dezembro, 1927 HORTOS DIDACTICOS 3 proteger a flora, assim elevada a assumpto de tanta importancia social quanto as relacoes exteriores, a justica, as financas, o commercio, a indus- tria, a viacdo, etc. Ja pelo exposto se evidencia no horto didactico utilidade muito mais ampla que 0 seu apparentemente limitado objectivo do ensino pratico da botanica geral, cada horto didactico devendo estender sua actuacdo até os campos da phytotechnia, sedimentando nos cerebros juvenis as primeiras nocdes de economia politica, no que se refere a flora. O professor primario € o primeiro preceptor de cada geracdo, ca- bendo-lhe de direito o importantissimo encargo de preparar em cada crianca um patriota do futuro, um cidadao util, um factor positivo do progresso da nacao, da grandeza maior do Brasil. Poder-se-ha pensar em prosperidade economica futura, sem a defeza, generalisada, do patrimonio floristico da nacao? E’ certo que nao. E o alicerce dessa defesa esta, sem duvida, no ‘‘amor as plantas”, innato em umas pessoas e adquirivel por outras, sensiveis 4 educacao, a cultura das qualidades affectivas, e que torna a todos possivel compre- hender o maleficio que causa no destruir plantas e o effeito funesto desse mao exemplo. Excitando-se a sensibilidade das criancas em face das bellezas da paysagem, da folhagem e das flores, créam-se por assim dizer verdadeiras incompatibilidades com a terra inculta e desleixada, mas é preciso tambem que desde a Escola Normal ja por sua vez seja o futuro professor pri- mario incompativel com essas escolas ruraes que por ahi existem, sem o abrigo de uma arvore, sem o conforto artistico de uma planta bem cuidada, sem uma flor! Verdadeiro absurdo. Mas € preciso que no Horto didactico da Escola Normal aprendam os futuros professores 0 trato as plantas, iste €, nocdes geraes (praticas) de horticultura, jardinagem e arboricultura, para estimular o bom gosto innato em uns ou creal-o nos indifferentes, ensinando como obter, com o minimo de esforco, os melhores resultados das pequenas culturas orna- mentaes ou economicas. E’ facto que entibia o mais persistente o frequente perder de plantas que os amadores cultivam, descuidados, por nao saberem defendel-as de pragas cryptogamicas ou animaes; outras vezes € o crescer inesthetico de arvores ou sua escassa fructificacAo, uma das causas de desalento, quando no emtanto é tao facil evitar esses males, a quem possue as mais rudi- 4 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2 mentares nocoes relativas ao preparo da terra para pequenas culturas ou para plantio de arvores fructiferas ou de sombra, nocoes relativas a tratos culturaes, combate das pragas, pratica de enxertia, mergulhia, adubacao, applicacao de insecticidas, combate a sauva, podas, etc. Se o professor primario sahir da Escola Normal com esses ligeiros conhecimentos praticos, adquiridos no Horto didactico, podera ser, e sel-o-ha com prazer, um factor importantissimo da resurreicao da belleza rural de nosso paiz. E’ preciso ainda accrescentar que o Horto didactico é, alem do mais, uma escola que ensina os alumnos a reconhecerem as compatibilidades e as incompatibilidades agricolas de cada regiao; premunindo os inexpe- rientes contra Os insucessos communs aos amadores das plantas, remove uma das grandes causas do esmorecimento; no Brasil, a sativa e o des- animo, por falta de conhecimentos technicos, sio os dois factores desse descalabro rural que vimos presenciando com angustia das mais dolorosas. Preparemos, pois, 0 professor primario para o primeiro lugar na vanguarda dos defensores do patrimonio floristico da Na¢ao. Vantagens do ensino pratico — E’ por demais sabido que 0 ensino de Botanica Geral, sem o concurso de profusa exemplificagao, é devéras deficiente. Todos os professores 0 sabem, todos os alumnos o sentem. Mas nao basta citar exemplos; é€ preciso mostrar os exemplos e ensinar a reconhecer os caracteristicos de cada um *. A colheita de material para as demonstracg6es é, porém, muito difficil, na maioria dos casos impossivel, quando o professor nao pdde ministrar seu ensino em um Horto didactico em que encontre os exemplos a mao. Nao bastam os modelos de que em geral dispOem os gabinetes de botanica; e nao haveria verba sufficiente para adquirir todos os modelos necessarios, mesmo que houvesse quem os fizesse. O ensino pratico de botanica exige 0 concurso simultaneo de modelos, iconographias, material de hervario e material fresco, os modelos mostrando em geral ampliados os orgaos que representam, as iconographias dando nogdes de conjuncto (facies) * e a analyse das plantas; o material de hervario mostra as plantas e respectivos orgaos 1 EF’ o que ensina Goffart: «faire voir, faire chercher, faire trouver» para obtermos o ensino intuitivo. (J. Goffart. Considerations sur l’Enseignement de la Botanique dans les Etablissements d Instruction moyenne». Revue des Humanités, Dez. 1909 e Actes du Ille™e Congrés International de Botanique, Bruxellas 1910, vol., I, p. 318). 2 Facies — aspecto, face, semblante. Dezembro, 1927 HORTOS DIDACTICOS 5 em natureza, mas seccos; sO 0 material fresco, verde, mostra a planta ou oO orgao, em sua normalidade. Quando os professores dispOem destes recursos de ensino pratico, fazem de seus cursos verdadeiras escolas de jovens naluralistas, podendo muitos dos alumnos desenvolver d’ahi por diante facilmente os conheci- mentos adquiridos, porque a base theorico-pratica lhes foi dada. Mas nao é so essa a importancia pratica dos cursos bem feitos, sob o duplo ponto de vista da theoria e da pratica, com o recurso do Horto didactico; cumpre lembrar tambem que as Escolas Normaes formam professores que no seu tirocinio, nas escolas primarias dispersas por todo O paiz, ficam aptos a ensinar por sua vez aos meninos tudo quanto de util deve toda a gente saber de botanica. Do ponto inicial Horto Botanico decorrem os conhecimentos basicos dados a estudantes que vao ser mais tarde medicos, advogados, enge- nheiros, industriaes, commerciantes, educadores, lavradores, artistas, operarios, etc., etc., cada qual sabendo o que valem as plantas, o carinho que dos homens devem merecer, 0 proveito que dellas tiramos e 0 modo de cultival-as, explorando-as racionalmente e perpetuando-as. Estes conhecimentos nao sao de valor secundario; nao basta que os possuam os doutos; ao contrario, é mistér que sejam disseminados por todo o povo, para que cesse conscientemente a devastacao de nossa flora e se estabeleca em nosso paiz a exploragdo racional de nossas riquezas vegetaes, exploracfo que deve ter o duplo objectivo de tirar 0 maior proveito possivel da flora brasileira, augmentando e melhorando cada dia mais @ vullo de suas preciosidades. Isto quanto as beneficas consequencias geraes do ensino da botanica com o concurso do Horto didactico. Agora vejamos 0 caso especial do aproveitamento do alumne quanto ds minucias technicas; vejamos propriamente a escola de jovens natu- ralistas. -A simples frequencia diaria a um Horto, annexo ao Instituto secun- dario, constitue por si sO a melhor forma de percepcao, de boa compre- hensao da multiplicidade de formas vegetaes, das differencas e justificativas da physiologia e da classificagéo das plantas, a pouco e pouco gravando o alumno os caracteres essenciaes dos grandes grupos vegetaes, e compre- hendendo as relacdes de formas e de funcgdes, isto é, entre a organo- graphia e a ecologia. 6 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII,.Ns. 1e 2 entao tornam-se desde logo possiveis os primeiros passos dos jovens naturalistas, dentre os alumnos de cada turma, aos professores sendo facil desde logo seleccional-os para desenvolvel-os, ao mesmo tempo que zelam para que a todos os alumnos, sem distinccao, seja dado o coefficiente de conhecimentos essenciaes. No terreno pratico, da mesma forma que no theorico, os Hortos sao fartos em ensinamentos uteis; quem tenha frequentado com attencao um Horto, os seus servicos, a technica de cultura, nado deixa de guardar para sempre os detalhes principaes de floricultura, fructicultura, sylvicultura, de Agronomia em geral, detalhes que uma vez apprendidos predisp6em cada estudante a auxiliar, directa ou indirectamente, o desenvolvimento da agricultura no paiz. A efficiencia do ensino pratico: O ensino pratico efficiente de Bo- tanica Geral deve visar o preparo dos alumnos para qualquer especiali- dade botanica que em futuro queiram professar, dando, como dissemos, conhecimentos geraes a todos quantos frequentam 0 curso, qualquer que seja seu objectivo. A divisa de Gorart «Peu mais a fond» * deve guiar entao o Professor. . Feito o ensino essencialmente no Horto, depende, porém, de traba- lhos, e pesquizas que se devem fazer em laboratorio existente no proprio Horto ou no Instituto, e de demonstragdes outras por meio de modelos, eschemas e iconographias. Temos por isso 0 ensino pratico na dependencia dos seguintes re- cursos: 1°. -— Horto didactico (e respectivo guia illustrado). 2°. — Laboratorio de pesquizas e conservacao de material colligido no Horto e em excurs6es. 3°. — Demonstracdes por meio de modelos, eschemas e iconogra- phias. Esta organizacao geral do ensino de Phytologia, em qualquer Insti- tuto secundario ou superior, apresenta variacOes apenas no que se refere a limite do curso (especialidade), se primario, secundario ou superior, se especulativo ou phytotechnico, o Horto devendo ter maioria de plantas medicinaes e toxicas se pertence a uma Escola Medica, ou maioria de plantas industriaes se pertence a uma Escola de Engenharia, ou maioria { J. GOFFART — Consideration sur l’Enseignement de la Botanique dans les Etablissements d’In- struction moynne. Ja citado. Dezembro, 1$27 HORTOS DIDACTICOS 7 de plantas forrageiras, medicinaes e toxicas se pertence a uma Escola de Zootechnia, etc., sendo que no caso de Escolas Normaes, Lyceu e Gym- nasios 0 Horto deve especialisar-se na cultura de exemplos de Morpholo- gia e Physiologia vegetaes, e consequente os principaes typos dos grupos vegetaes cuja seriacao, como se sabe, é feita justamente pela crescente complexidade morphologica, a partir do organismo unicellular: as bacte- rias e as algas unicellulares; em seguida algas superiores e cogumellos, depois musgos e hepaticas, pteridophytas e anthophytas, e cada grupo encontrando modalidades especiaes dos orgaos vegetativos e dos orgaos reproductores. A systematica, pois, em suas nocdes basicas e da physio- logia. Como organisar um projecto de Horto didactico para Institutos de Ensino Secundario e Normal e qual a orientacéo das culturas que nelle devem ser previstas > 1°, Trabalho: Tofographia do terreno e projecto do Horto — Le- vantar a planta topographica do terreno destinado ao Horto didatico, com a usual indicacdo dos pontos cardeaes V.S.L.O., para prévio conhe- cimento do nascente e do occaso e da direccfao dos ventos dominantes. Fazer o estudo agrologico da terra para as providencias culturaes quanto a lavras, adubacoes, drenagens, etc. Dividir na planta o terrenoem areas insoladas e areas sombrias, para cultivar nas areas insoladas as plantas que vivem ao sol, isto €, que exigem muita luz e muito calor, reservando as areas sombrias as plantas umbrophilas *. Determinar no projecto as locacdes de tanques para plantas aquati- cas (cuja cultura deve ser feita simultaneamente com a criacao de peixes que impecam a proliferacdo de mosquitos *, de tanques para as regas, de caixas d’agua, de abrigos para orchideas e de avencas e begonias. Locar egualmente estrumeira e outras dependencias accessorias, v. gt., morada do encarregado e jardineiro, fossa e installacao hygienica para o pessoal. Feitas estas locacGes, resta terminar o desenho para ser em seguida effectuada a discriminacdo das plantas a cultivar no Horto, attendendo a sua especialidade didactica. 1 Vide LouISs VIDAL — Signification des termes ombrophile, ombrophobe — Bull. Soc.Botan’ de France. Tome LV, n. 8, 15 Janv. 1909. 2 Estes tanques servirdo igualmente de esplendidos aquarios para os invertebrados d’agua doce. 8 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. B MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2 Esta discriminacao faz-se primeiro em separado do projecto e na dependencia dos recursos materiaes de que possa dispor quem tenha de construir e organizar o Horto; é um trabalho que so podera ficar termi- nado apos algumas tentativas, alguns ensaios de listas de que se suppri- mem as plantas que nao possam ser obtidas, accrescentando-se-lhes outras de mais facil obtencao, mediante compra (de sementes ou de mudas) ou mediante herborisagoes . Escolha dos exemplos e etiquetagem das plantas a cultivar. — Trabalho difficil o de escolher as plantas que possam ser os melhores exemplos nas liccdes praticas. Questao importante é, por outro lado, a da etiquetagem das plantas. Para compensar 0 custo, o Horto didactico deve ter horizontes mais amplos que o limite da Botanica Geral a que vae especialmente servir; deve offerecer margem e opportunidade a estudos de Biologia em gerale de Phytotechnia; deve ser uma escola pratica das nogdes geraes de Agro- nomia e pode chegar até a ensinamentos de economia politica quando demonstrar, por exemplo, a differenca entre o valor economico da planta selvagem ou rustica e da mesma planta melhorada pela cultura racional', dependendo do espaco de que disponha o Instituto. Da escolha dos exemplos e da boa etiquetagem depende 0 maximo de efficiencia. Horto didactico para ensino secundario: 1°.) Os exemplos constarao de plantas exoticas e plantas indigenas, cada planta tendo em sua eti- queta ? um signal (com que os alumnos de prompto se familiarisarao) indicando, mediante cores: Americana (Azul) Africana (Negro) a) Se a planta é exotica: } Asiatica (Alaranjado) Europea (Vermelho) Oceanica (Verde) b) Se a planta é brasileira: verde-amarello. c) Se a planta € cosmopolita ou sub-cosmopolita, isto é, de grande area geographica: tantos tracos e tantas as cOres quantos os continentes e mais um traco verde-amarello, se sub-espontanea no Brasil. 1 Nao basta que exista a especie util; é preciso cultival-a para tel-a sempre abundante e da melhor qualidade commerciavel. 2 Cada etiqueta deve valer uma pequena liccdo relativa a nome wiles, nome scientifico, tamilia, area geographica. utilidades, nocividade, etc. Dezembro, 1927 HORTOS DIDACTICOS 9 Por meio das cores usadas para fundo da placa ou de tracos mar- ginaes na etiqueta de cada planta, poder-se-ha fazer facilmente esta primeira distinccao geographica que se completa com a indicacao da area geobotanica de cada planta, por extenso; preferimos fazer as etiquetas uniformes quanto a fundo e cor das lettras (sdo mais baratas), distin- guindo por um largo trago em um dos cantos as plantas exoticas (um traco azul, negro, alaranjado, verde ou vermelho), as plantas brasileiras {um traco auri-verde); as plantas cosmopolitas: tantos tracos pa- rallelos, de varias cores, quantos os continentes em que se tenha en- contrado a planta cosmopolita. Mas nem sempre eé possivel fazer logo uma detalhada etiqueta; entao € o caso de etiquetas provisorias, mais simples. Assim, vejamos tres exemplos de etiquetas provisorias : PL. EXOTICA PL. BRASILEIRA PL. SUB-COSMOPOLITA NI N. 342 N. 529 S cs ay ~> Fam. Solanaceas = Fam. Eupkorbiac | 4 Fam. Polypodiac Ca ATROPA BELLADONA | ie AQUILINUM | N. vulgar: Seringueira. Das terras de alluviao da Amazonia. Reg. trop. e sub-trop. | HEVEA BRASILIENSIS | | N. vulgar: Samambaia | N. vulgar belladona Exemplos de etiquetas detalhadas ( Vide verso em cores) 2°) Os exemplos, isto é, as plantas a cultivar devem ser dispostas de modo a permittir, so pela sua disposicdo, uma seriacdo suave de conhe- cimentos que possam ser de prompto assimilados pelos alumnos. E veremos que por vezes faz-se mistér apresentar simultaneamente iconogra- phias e preparagdes de laboratorio aos alumnos, para que se torne possivel a licao pratica completa, Teremos, assim: 1°. Nocao geral do reino vegetal (quatro licdes praticas). Primeira nogdo pratica: quaes os séres vivos que a Botanica estuda ? Onde se encontram plantas ? Sao duas nocées que se devem adquirir juntas em uma primeira licaio pratica . 10 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2 Seres vivos que a Botanica estuda: a) Seres unicellulares de natureza vegetal !: bacterias e algas azues (schizomycetos, schyzophyceas) e cogumelos unicellulares. b) Seres multicellulares: cogumelos, algas, musgos, fétos e antho- phytas, sendo estes: 1° Sem differenciacao histologica ou plantas cellulares: cogumelos, algas e bryophytas. 2° Com differenciagao histologica ou plantas vasculares: pteridophytas (pl. vascul. sem flores) e anthophytas (pl. com flores isto é, phanerogamos de Linnev, embryophytas siphondgamas de ENGLER) e entao’ neste segundo grupo, seriar os diversos exemplos de porte: herva, sub-arbusto, arbusto, liana, estipe, arvore, representando-se uma ou mais variedades.. Temos logo nesta primeira lic¢&o pratica um caso em que se faz neces- cessario mostrar aos alumnos exemplares vivos, preparacGes de labora- torio e estampas; assim para exemplificar vegetaes uniceilulares, micros- copicos, € mister recorrer ou a obras illustradas ou a preparac6es micro- biologicas a observar no campo do microscopio. No Horto, porém, € preciso cultivar, pelo menos, um exemplar de cada typo, de preferencia os seguintes : A. PLANTAS UNICELLULARES : 1°) Typos de bacterias: Os exemplos de bacterias devem ser mos- trados em preparacdes ao microscopio e em iconographias, especialmente as bacterias nitrogenicas ; estas devem ser cultivadas no Horto. 2°) Typo de alga azul: Faz-se mistér um dispositivo especial para cultura de uma alga azul que tanto pode ser in vitro e abrigada do sol e de intemperies ou sobre um fragmento humido de telha, tambem abrigada e em que aalga possa viver. Nota: As paredes humidas sao em geral revestidas de algas azues. 3°) Typo de cogumelo unicellular: \evedo alcoolico. B. PLANTAS MULTICELLULARES : 4°) Typo de cogumelo: Uma caixa propria, abrigada contra as chuvas eo sol, tendo em seu interior estrume de gado, curtido e humido, mantera sempre presentes successivos exemplares de cogumelos (alias ‘ Ha seres unicellulares de natureza dubia, assim flagellados, dinoflagellados, etc; uns autores consideram-n’os animaes, outros yegetaes; HAECKEL chamou-os: Protistas; PIZARRO creou o termo Protobios. BELLADONA ( Anthophyta Angisperma Dicotyledone ) FAM: Solanaceas FLOR: Sympetala, de ovario livre FRUCTO: Baga NOME SCIENTIFICO: Afropa bella- dona EMPREGO: Desta planta se extrae um alcaloide (atropina) usado em medicina. A E PLANTA TOXICA ARREBENTA- CAVALLOS (Antophyta Angiosperma Dicotyledone) FAM: Lobeliaceas FLOR: Sympetala, de ovario adherente FrRucTo: Capsula loculicida bivalva NOME SCIENTIFICO: Jsotoma longi- flora EMPREGO: Sem uso. Natural das Antilhas. Cresce ex- pontaneamente nos lo- - gares humidos. Flo- resce em Dezembro. PLANTA MUITO TOXICA & SERINGUEIRA ( Anthophyta Angiosperma Dicotyledone) FAM: Euphorbiacea FLORES: Monochlamideas uni- sexuadas, de ovario livre FRUCTO: Tricoca NOME SCIENTIFICO: Hevea brasi- liensis EMPREGO: Seu latex coagulado constitue a borracha, universalmente usada. Das terras de alJuvido da Amazonia. SAMAMBATA ( Pteridophytos Filicineas) FAM: Polypodiaceas Soros na pagina dorsal das folhas, perto da bor- da CAULE: Rhizoma FOLHAS: De prefoliacdo circinada NOME SCIENTIFICO: Pteridiium aqut- lium EMPREGO: Planta de adorno. Dezembro, 1927 HORTOS DIDACTICOS 11 O que apparece sao Os orgaos reproductores); as respectivas hyphas vivem occultas no estrume, ahi; assim tambem paus podres com polyporaceas. 5°) Typo de alga: Em pequeno tanque ou aquario, ter algas verdes (confervaceas e hygnemaceas: Espirogyra. 6°) Typo de lichen: Em velho tronco, conservado em lugar humido e sombrio, crescem bellos lichens incrustantes Parmelias. 7°) Typo de bryophytas: Um ou varios exemplares de musgos e de hepaticas podem ser facilmente cultivados em lugar humido e sombrio. Nota — Como se vé pelas exigencias ecologicas, estes exemplos exigem ficar em lugar humido e sombrio. 8°) Typo de pleridophytas: avencas e samambaias cultivadas ao ar livre, typos arborescentes (cyatteaceas), sub-arbustivos, escandentes e herbaceos erectos ou decumbentes. 9°) Typos de anthophytas: (Plantas que produzem flores) ao ar livre. hervas: a propria grama do canteiro ou outra herva (v. gr. herva moura). swb-arbusto: estramonio (planta venenosa). arbustos: cha, Croton, Acalypha, roseira. liana: roseira, trepadeira, cipO deS. Joao (Pyrostegia venusta) e cipos em geral. estipe: palmeira ‘, dracaenas. arvore: cedro do Brasil (Cedrela), cajaseiro (Spondias sp.), Ery- thrina glauca (assacu-rana, do Norte), Grevillea, Eucalyptus, monjolo ou jacaré (arvores de rapido desenvolvimento) ou uma arvore fructifera, ou outra, mas de preferencia planta util ou interessante. Segunda licgdo pratica, isto 6, segunda série de exemplos: Como se perpetuam os vegetaes unicellulares e os multicellulares > Ainda uma vez se fez mister uma serie mixta: de exemplares vivos do Horto e de iconographias ou preparacdes de laboratorio para dar a respeito uma 1° nocao pratica de: a) Scissiparidade em schizophytas (bacterias e algas azues). b\ Esporos de cogumelos e nocao theorica do respectivo zygote. c) Esporos de algas e respectivo zygote. d) Esporos de bryophytas e respectivo esporocarpo. e) Esporos de pteridophytas e respectivo esporangio. 4 Para estudo geral das palmeiras cultivadas no Brasil, vide A. J. de SAMPAIO — Palmeiras Orna- mentaes, em Almanak Agricola Brasileiro 1926, de Chacaras e Quintaes, de S. Paulo. 12 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2 { Em gymnospermas: pinheiro do Para. » angiospermas: diversas. Nota — A primeira série de exemplos servira tambem para esta liccao. Flor de anthdphytas. Em seguida, o ensino pratico pode ser por dois modos orientado: 1° modo: a) o estudo de vegetaes unicellulares: cytologia e microbiologia. b) o estudo de vegetaes multicellulares: histologia, anatomia com- parada, organographia, physiologia. c) taxinomia e biologia vegetal ou 2° modo {0 mais conveniente para o curso secundario) !: a) Nogoes geraes theorico-praticas de cytologia. b) Morphologia e physiologia vegetaes, em especial dos vegetaes multicellulares. c) NocGes geraes de taxionomia e biologia vegetal. Preferimos 0 segundo modo, pelo que admittimos que o professor dé em laboratorio as nogdes geraes theorico-praticas de cytologia; no Horto didactico vamos por isso admittir para thema da 3* liccAo princi palmente exemplos de morphologia dos vegetaes multicellulares. Terceira ligao pratica no Horto didactico: Organographia dos vegetaes: raiz, caule, folhas, orgaos reproducto- res; nas plantas cellulares encontram-se esbocos dos orgaos vegetativos (rhizoides, hapteros, thallo erecto dos musgos, expansdes foliares). Temos, por isso, de apresentar aos alumnos uma série de exemplos typicos de orgaos e de esbocos de orgaos. . O Horto deve cultivar, para isso: 1°. Uma série de exemplos de raiz e seu esboco nas plantas cellulares (hapteros das algas, rhizinas dos lichens, rhizoides das bryophytas). 2°. Uma série de exemplos de caule e seu esbogo nas plantas cellu- lares (haste dos musgos). 3°. Uma série de exemplos de folha e seu esbogo nas plantas cellula- res (expansoes foliares de bryophytas). 4 Porque Cytologia e Microbiologia fazem parte de cursos superiores e dependem de dispen- dioso laboratorio; nao é possivel ensinar em curso secundario senao as nogoes geraes. Dezembro, 1927 HORTOS DIDACTICOS 13 4°. Uma série de exemplos de orgaos reproductores: a) Orgaos reproductores de plantas cellulares. b) Orgaos reproductores de plantas vasculares. Raiz: os principaes typos: axial (cenoura), fasciculada (milho e outras gramineas), rhizoides de bryophytas, rhizinas dos lichens, adven- ticias (pandanos), grampos (heras), sugadoras (herva de passarinho) ; sapopemas, raizes de orchideas e de araceas (com chlorophylla). Caule: os principaes typos: a) subterraneo ou hypogeo: rhizoma. b) caule epigeo: tronco, estipe, cdlmo, haste, sarmento; caules re- ptante, voluvel, escandente, erecto. Folhas: os principaes typos: 1°. Folhas simples: alternas. » » oppostas. » » oppostas decussadas. » » verticilladas. e diversos exemplos de folhas ellipticas, ovaes, cordiformes, lanceo- ladas, ensiformes, etc. Principaes modificagdes da raiz, do caule e de folhas; tuberculos radiculares, caulinares e foliares; bolbos radiculares, caulinares e foliares; gavinhas radiculares, caulinares e foliares; espinhos radiculares, caulinares e foliares; bracteas, espathas, escamas, ascidias, cladodios e phyllodios. Orgdos reproductores (Estudo microscopico a fazer no laboratorio) : a) Reproduccao de schizophytas. b) Orgaos reproductores de cogumelos. ay » » » algas. d) » » » musgos e hepaticas. e) » » » pteridophytas. Or ) » » » anthophytas : flor apetala. flor dialypetala. flor gamopetala. fructos e sementes. Ja podemos notar que dos exemplos citados, uns sao de orgaos per- manentes (vegetativos) outros de orgaos temporarios, isto é, que surgem em uma dada época do anno, assim os orgaos reproductores (de cogu- melos, algas, bryophytas, pteridophytas e anthophytas); assim sendo 14 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2 com as flores, por exemplo, assim tambem com os fructos e as sementes que destas decorrem. A liccao pratica nao podera, por isso, restringir-se aos exemplares vivos do Horto, mas tera de recorrer tambem a material conservado, colhido no Horto ou em excursdes e preparado no laboratorio. O Horto botanico destina-se justamente a cultura de plantas de que annualmente devem ser colhidos os exemplares a seccar, com Os respecti- vos orgaos reproductores, os fructos para serem conservados e constitui- rem uma collecc4o carpologica para o Instituto; e assim as sementes. Os alumnos devem mesmo effectuar systematicamente a colheita de material, preparal-o e classifical-o morphologicamente, sob as vistas do professor. Quarta ligao pratica: Classificacao dos vegetaes: Grandes grupos: Em seguida aos ensinamentos praticos ministrados nas tres primeiras licSes, convém que os alumnos verifiquem, de visu, os caracteres essen- ciaes dos grandes grupos vegetaes, sem preoccupacao de systemas de classificacao que os alumnos nao poderiam entao assimular, mas com o simples intuito de fazel-os comprehender o que € uma bacteria, uma alga, um cogumelo, uma hepatica, um musgo, uma pteridOphyta e uma anthophyta, isto é, familiarisarem-se com estes termos e comprehender a sua razao de ser *. Convira ter no Horto a série destes exemplos cujo reconhecimento deve ser facilitado ao alumno por meio de indicac¢Ges e figuras explicativas no Guia do Horto. PRIMEIRA PARTE ESCOLHA DAS PLANTAS A SEREM CULTIVADAS, COMO EXEMPLOS, EM HORTO DIDACTICO A escolha depende, preliminarmente, do programma adoptado no ensino, e em segundo lugar da area de que se dispde, no Horto, para cultura. Embora nao seja possivel obter logo todas as plantas a cultivar como exemplos, essa restriccdo imposta pela area do Horto deve ser, no ! Desde entd&o o professor poderd empregar estes termos correntemente em aula, sendo enten- dido pelos alumnos. —————— = <6 «1% i. SA Bee ee en ee 49,7 % Predios e enieiurias SE, SO ie eee 11,5 % Machinaria agricola. 4."°—., "se, 4 ee 1,9 % Gado. «.« .) “: jew) swine 6S sie ieeie Oe 36,9 % Deduz-se, destes dados, que a mechanica agricola esta ainda pouco diffundida na agricultura brasileira e que os terrenos exploraveis guardam uma valorizacdo insufficiente. A’ medida, porém, que se for introduzindo e ampliando a viacaéo ferrea e rodaria nas zonas agricolas do paiz e elevando o nivel da instrucc4o profissional, pela instituicdo do ensino e da experimentacao agronomica, isto é, tornando scientifica a agricultura, por certo que o valor das terras crescera e o emprego das machinas sera mais popular. Para esse fim, os ultimos governos da Uniao, como dos Estados, nao tém regateado esforcos na fundacao de escolas agricolas, de grau elementar, médio e superior, e de estacdes experimentaes, algumas destas ja especializadas nas principaes culturas nacionaes, além de postos zoote- chnicos propriamente, cujo fim € o estudo das quest6es pertinentes a criacdo . ; Vejamos, em synthese ligeira, qual a situacao. real dos productos. mais importantes do solo brasileiro. 7 CAPE O Brasil concorre com 75°/. da produccio mundial do café e este genero representa, para nos, a principal fonte de renda. S. Paulo, que é, hoje, o centro da producc¢ao caféeira, conta 850 milhdes de pes de café, em uma area de 1.280.000 hectares, contri- buindo com 42°/, do total da safra do paiz. Dezembro, 1927 AGRICULTURA NO BRASIL 59 Depois de S. Paulo, vem Minas Geraes, com 32°/.; Rio de Janeiro, com i0°/,; Espirito Santo, com 8°/, e Bahia com 3 °/.. Em 1920, a colheita global do café attingiu a 788. 488.100 kilos, ou perto de 800.000 toneladas. O Rio e S. Paulo (Santos) sao os principaes mercados deste producto. O café produzido, no paiz, nos ultimos annos, foi o seguinte, com Os valores respectivos : _ Annos Toneladas ae es eee ery ia 854.723 1.035:9923000 og ES a Se ee 844.769 1.267: 1533000 Eg ee we 1.027.292 2.151:833¢000 CS 874.135 2.662:4073000 Ul SS A ee ee ee 850.111 2.975:390$000 A nossa exportac4o, nos mesmos annos, fei esta: Annos Saccas de 60 kilos ee eee ee ee 12.363.612 1.019: 065$000 er 12.672.536 1.504: 1663000 eee lh ew 14.466 .000 2.124:628$000 ONAL gD ee 14.226.482 2.928:572$000 EE 13.479.573 2.899 :587$000 ALGODAO Nestes ultimos seis annos, a cultura do algodao tem tomado um incre- mento extraordinario, com especialidade no Estado de S. Paulo, onde predomina o typo de fibra média. No norte do paiz, zona do «Seridé», as condicdes se prestam melhor ao cultivo das variedades de fibra longa, embora 0 algodao vegete bem em qualquer ponto da Republica. A accao dos Governos Federal e dos Estados mais apropriados a este fim, tem sido decisiva no fomento da produccao algodoeira, em prova do que basta citar que somente o Servico do Algodao, do Ministerio da Agri- cultura, possue nove fazendas de sementes, situadas no Para, Maranhio, Rio Grande do Norte, Parahyba, Bahia (2), Minas (2) e S. Paulo, encar- regadas de produzir sementes seleccionadas das castas locaes, para distri: buicdo entre os agricultores. E’, tambem, funccdo dessas fazendas disseminar a instruccdo relativa as praticas modernas de culturas e benefi- ciamento da preciosa fibra. Uma escola de classificagao commercial de algodao, pertencente, ainda, ao mesmo servico e funccionando na Capital Federal, prepara peritos na materia. 60 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIl1, Ns. 1e2 — Os Estados dignos de nota como productores de algodao, sao: S. Paulo, com 30 °/, do total; Pernambuco, com 1g °/,.; Parahyba, com 11 °/5; Ceara, cgm g °/,; Rio Grande do Norte, com 5 °/.; Bahia e Alagoas, com 4,5 °/o cada um. S. Paulo reune 0 maior numero de fabricas de tecidos do paiz. A estimativa da safra total do paiz, para o anno agricola de 1925-26, € de 147.920 toneladas, occupando uma area de 579.932 hectares e correspondendo a 657.424 fardos de 225 kilos. Estando o consumo interno previsto em 511.430 fardos, havera, portanto, um excedente de 145.994 fardos para a exportacdo, o que equivale dizer, mais 9.839 fardos do que em 1925. : O Brasil exportou em algoddo para o exterior, nos ultimos cinco annos, 0 seguinte volume : Annos Toneladas 11 Fen Sean ee ae Sm OM Wms mara ek ES 19.607 45:994$000 LO es. tm: ae, S's eagle adem se hy vie, eee oe 33.947 103.653 $000 LS VX Se aE ROR Ua AS Se A So 19.170 119. 139$000 DO iss an vgth in, Seteptee Egy Es: ee es eee 6.464 38:939£000 OO See giao acca” Regt! emily atone ee oy aa 30.271 124:494$000 Cabe ao nosso paiz o quarto logar no quadro mundial da produc¢gao cotonicia. | CANNA DE ASSUCAR A lavoura da canna de assucar, uma das mais antigas do paiz, occupa posicao de relevo entre as actividades agricolas de alguns Estados. Assim, em primeiro logar, vem Minas Geraes, com 27 °/» da producgao total; depois, Pernambuco e Alagoas, com 11 °/., cada qual; Rio de Janeiro, com. 10 °/,; S. Paulo, com 7. °/s; Bahia €,Sersipe;seomign’/o, cada um. O desenvolvimento da industria assucareira é parallelo ao dalavoura, sendo os Estados mais industriaes o do Rio de Janeiro, o de Pernambuco eode Alagoas. As grandes cidades possuem optimas refinarias. A producc¢ao total, em toneladas, foi a seguinte : Annos ; Toneladas emis 1920 OP DS Sr 1922 2 ee oes A tate ones Or aR 1923.0. 0. ee ee ee eee ee 1924 ee rT W925 wee ec Sa Sy -_ ¥e Dezembro, 1927 AGRICULTURA NO BRASIL 61 A exportacao de assucar ‘‘demerara” foi de: em 1912, 1.985 kilos; em 1920, 28.851 toneladas; em 1921, 54.319 toneladas. A de assucar “‘mascavo” foi de: em 1913, 418 toneladas; em 1920, 17.108 toneladas: em 1921, 30.088; em 1922, 45.591; em 1923, 25.647. A de assucar branco foi de: em 1913, 227 toneladas; em 1916, 31.817; em 10917, 104.629; em 1922, 106.638. O Brasil, em 1923-24, collocou-se em quarto logar entre os paizes productores de assucar de canna. CACAU O cacau é ‘um producto de acceitacio sempre crescente e figura como um importante valor na nossa balanca commercial. _O centro da produccao deste artigo no Brasil é o Estado da Bahia, que conta 110 milhdes de cacaueiros, avaliados em 320.000 contos, sendo oO numero total no paiz de 130 milhdes. Vem, em segundo logar, como productor, o Estado do Para; depois, o Amazonas e o Rio de Janeiro. A exportacao geral de cacau foi a seguinte : Annos POO. Se a ee ee 42.€83 toneladas ORF Tre Se laa ly 45.279 > Ug ec” SNE Sr ot Rea 65.329 EE PS cn ns ee tk 68.874 HSU). (0p lide Rs kA oe ee 64,544 ARROZ O arroz é€ uma cultura relativamente moderna no paiz, pois, de grande importador, que era em 1905, o Brasil, apds a guerra de 1914, apparece como exportador, conquistando 0 quarto logar na produccao geral interna, com um volume de 631.495 toneladas, no valor de 415.000 contos de réis. A exportacao, em 1923, foi de.34. 163 toneladas, no valor de 25.438 contos de réis. A produccao total de arroz do paiz assim se distribue pelos Estados: S. Paulo, 41 °/o; Minas Geraes, 20 °/,; Rio Grande do Sul, 13 °/.; Goyaz, 4 °/.; Para, 4°/.; Maranhdo, 3 °/o.; Rio de Janeiro, 2 °/,; diversos, 13 °/o. ) Nos tres primeiros’ Estados, isto é, em S. Paulo, Minas Geraes e Rio Grande do Sul, a cultura é feita principalmente por irrigacao. 62 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2 MILHO A lavoura do milho é a mais importante do paiz, e a sua produccao total, izualando cinco vezes a do cafe, ¢ de 5.000.000 toneladas, no valor de 1.000.000 de contos de réis. A safra de milho assim se divide: Minas Geraes, 25 °/o; S. Paulo, 24 °/,; Rio Grande do Sul, 23; Parana, 7 °/o; Rio de Janeiro, 3 °/o; Bahia, 3 °/o; diversos, 15 °/o. Na produccio mundial, o Brasil occupa o segundo logar, seguin- do-se-lhe a Hungria e a Republica Argentina, ainda nao exportando, entretanto, este producto. E'UMO O oitavo logar no mappa geral da nossa produccdo agricola cabe ao fumo, sendo os maiores productores os Estados da Bahia, com 40 °/, ; Rio Grande do Sul, com 20 °/,; Minas Geraes, com 16 °/.; S. Paulo e Para, com 5 °/., cada um; Pernambuco e Santa Cathdrina, com 3,5 °/.. A colheita global do fumo, no Brasil, € de 73.647 toneladas, no valor de 110.470 contos. Sua exportacAo, nos cinco annos de 1921-25, foi esta: Annos Toneladas Valor 1920, “JAP Gi kd Pyke, take ~Ae Qo oe 33.376 57.488:916$000 DO 2B ay Srogikor hire: phn’ oe Mn code caret ase) he meen sO 52.437:624$000 . DQ 2S on em ce wg ie oe nee le rn 36.776 60.435 :825$000 D928 hs a eet SR PRE, De, ee 29.694 75.819:419$000 192 te! Sa Oh a es Se oe ee 34.914 99.827:000000 A cultura nacional do fumo ira, sem duvida, augmentando a medida que se for conhecendo melhor a technica do seu preparo industrial, por- quanto, na Bahia, podem produzir-se os melhores fumos do mundo. MANDIOCA E’ esta uma das culturas mais promissoras, entre nds, pelas grandes possibilidades que encerra. No seu estado natural, pode servir de alimento tanto para 0 homem, como para os animaes domesticos; industrialmente, fornece: a farinha, que se vae introduzindo, com vantagem, na panifica- ¢a0; 0 alcool, pela distillacdo; o polvilho, de tao largo uso. Dezembro, 1927 AGRICULTURA NO BRASIL 63 A produccao total de mandioca, no paiz, é estimada em 3.000.000 toneladas, valendo 200.090 contos, assim distribuida: Bahia, 18,5 °/,; Rio Grande do Sul, 14°/.; Para, 10°/.; Pernambuco, 9,5°/,; Minas Geraes, 6,5°/o; Santa Catharina, 6,5°/.; Rio de Janeiro, 6°/.; Alagoas, Bo hee S. Paulo, 4./.; Parahyba, 3,5°/. outros Estados, 17,5°/o. Ja se exporta regularmente a mandioca, sob a forma de polvilho. BORRACHA _ Apos um longo periodo de estacionamento, a producciao. da borracha reanima, de novo, a vida na Amazonia, onde os seringaes sdo nativos e constituem o principal motivo de exploraciio agricola dessa vastissima regiao brasileira. © paiz fez 0 seguinte commercio exterior de borracha, de 1921 a 1925: Annos Toneladas eae tacey a SO SS 17.439 2:0535000 Pe es ee 18.955 2:4565000 RE ee sk ww 17.995 4:511$000 fe ee ee ek, 21.563 3:673$000 PPM toe a kg 23.537 8:1495000 TRIGO A cultura do trigo, no Brasil, é, ainda, incipiente, estando as autori- dades governamentaes interessadissimas em promover o fomento desta lavoura, mediante a seleccao local de variedades e a mais larga distribui- cao das respectivas sementes, para o que ja existe Uma estacdo experimen- tal no Estado do Rio Grande do Sul. A produc¢ao nacional de trigo, no periodo de 1920 a 1924, foi a seguinte, em toneladas e por Estados productores : Rio Grande Santa Annos do Sul Catharina Parana et ee 428.100. 2.640. 5091 oes ee "431-837 ‘28100 «65.303 or 7 UE) 0 Sy nea | 17H ¢ 1.836 IE Ro ey lo el a B15 $2921 61-750 Eo SC; ER tie CR i Ser ae 64 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e€2 HERVA-MATTE A exploracao da herva-matte constitue um factor economico de pri- meira ordem nos Estados do Parana, Santa Catharina, Rio Grande do Sul e Matto Grosso. Foram estas as safras de matte no quimquennio de 1921 a 1925: Estados 1921 1922 1923 1924 1925 Parana 3,( kee A al pee te 62.000 64.000 65.000 65.000 68.150 Santa Cathariia.. i. 2' J... 15.000 15.380 15.650 17.248 18.000 Rio Grande do Sul... 2... 427.021 43.879 99.240 141.430 120.000 Matto Grosse” (sn )>. nt 12.000 5.075 12.790 17.790 15.000 Total . . < . . 296.121 2128.334 192.680 | 2a aoe eet 200 A exportac&o, em toneladas, durante os cinco annos, de 1920 a' 1924, esta assim discriminada : Annos nenohtiaae coreneaae Valor Ci Pak. A se ee mest 90.686 -- 50.559: 145$000: ROBT. os, odteharces © cocker eee Leer ae 58.608 13.291 43 .436:502$000 [epost FS ee re eee ekg aa a Ro 62.547 19.800 53.578: 759000 MSPS Ss canoes, Las, Soe | guliens Nel nema 54.562 23.086 55.117:968$000. (Q242 = 3 ers bee Cw ee eee 50.138 28.612 87.951 :528000 . PLANTAS OLHOGINGCSAS Esta assumindo proporcdes notaveis, entre nds, 0 commercio das plantas oleoginosas, como o amendoim, a andiroba, a mamona, o bacury, a ucuhuba, o burity, o caroco de algodao, as castanhas, o coco babassu, o coco da Bahia, as favas de cumaru, o curua, os coquilhos de piassava, as sementes de gergelim e o ouricury. Existiam, em 1922, no Brasil, e funccionando com regularidade, . 106 fabricas modernas de oleo, assim discriminadas: 39, para o oleo de caroco de algodao; 14, para o de coco babassu; oito, para o de cco da Bahia; 14, parao de urumary; 20, para o de mamona; quatro, para o de amendoim; quatro para o de gergelim; tres, para o de linhaga, havendo uma fabrica para manteiga de coco da Bahia. A pauta de exportacao de oleoginosos, nos cinco annos de 1920 a 1924, foi a seguinte, em especie: Dezembro, 1927 AGRICULTURA NO BRASIL 65 Castanhas do Para Annos Toneladas Valor ae aetee ficets | SOPRA ek 9.279 13.552:157$000 EE ee eee a 22.149 25.889:9645000 SATS US 34.576 37.772:195$000 Ue | lk 23.443 45.103:095$000 oe ST ee ee 35.437 62.458:339$000 Coco babassit Rs et) EE Pe oh, 6.582 4.598:832$000 TT et oe Oe 7.287 4.688:0078000 Re ge we ve ~~ 24.958. 15.991 -5368000 EE BE 27. 307-904000 ee Se eS 98314 19.400: 2488000 Bagas de mamona Peewee. 6. l,l te Gl 21.980 7.309:564$000 ame eS. Pog Aare IGA. 14.395 4.966:016$000 ce EE SS a ee ee 4.270 2.138:168$900 cei er 7.673 5.240:7615000 MOE Gg ek 10.743 9.384:040$000 Caroco de algodao EE se kg gk 23.564 5.650:399$000 eee ee 24.523 2.936:022$000 we 8 ee) ee ee 29.058 3.800:934$000 ORME cs ete ve ee 26.107 4.787:910$000 oe 24.292 5.223:785$000 EFRUCTAS A exploracaéo fructicola merece, tambem, citacio especial pelo rapido incremento que vae tendo. As principaes fructas produzidas sao: a laranja, a banana, a manga, o abacaxie a uva. __ A exportag&o de fructas brasileiras, durante o periodo de 1920-24, esta assim calculada: | Annos Laranjas Valor lit ul I Ne 19.969.400 1.565:9205000 NET Te eo 17.457.500 1.566 :502$000 a 35.587.700 2.411:043$000 cS 66.136.200 5.646 :000$000 Pee ces 73.068 .500 5.733:831$000 92-926 5 66 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2 Annos Bananas (cachos) Valor 19206) wa oe SPS Seen ee See 2.618.210 2.530:365$000 TORS So ie eee ee re ghee ee 2.560.888 2.938:312$000 TOA Ee Ge. b> Si. OE ale ee ee eee. es 3.227.604 6 .033:034$000 1G ee CER es eee ret ee 3.853.802 10.534:074$000 MOSM BAe RL Phe + Mae ey 3.879.428 15.459:725$000 Os maiores. productores de abacaxi sao os Estados de Pernambuco, Rio de Janeiro e Sao Paulo, e o de uva é o Rio Grande do Sul, cuja safra, em 1924, foi de 71.700.000 litros de vinho. FRIJAO O feijao é um prato quasi que obrigatorio na mesa brasileira, depen- dendo suas variedades das preferencias locaes, como, por exemplo, o mulatinho, € mais popularem Sao Paulo, e o preto, em Minas Geraes. E commum, igualmente, a variedade chamada manteiga. Os Estados de Sao Paulo, Minas e Rio Grande do Sul, colhem quasi a metade da produccao total de feijao no paiz, que, em 1920, foi de 725.000 toneladas, no valor global, de 253.774 contos de réis. O feijio occupa osexto logar entre os productos agricolas do Brasil, ea sua exportacao, que foi consideravel durante a guerra, reduziu-se, em 1923, a 707 toneladas, apenas, no valor de 388 contos de reis. INDUSTRIA ANIMAL Por suas pastagens e climas variados, o Brasil possue magnificas condicdes naturaes para a criacao de animaes em larga escala. Em these, 0 estado actual da exploracao animal, no paiz, é ainda um tanto primitivo, nao sd porque as nossas forragens nativas sao pouco conhecidas do ponto de vista zootechnico, e, por isto, inaccessiveis ao aperfeicoamento cultural para a formacdo de pastagens, racional e syste- maticamente, como tambem porque 0 nosso gado se conserva, em grande parte, na sua rusticidade original. Entretanto, mediante a experimentacdo scientifica, que comeca a conduzir-se intensamente em estabelecimentos officiaes apropriados, é de esperar que esses dous aspectos do nosso problema pastoril fiquem satis- factoriamente elucidados, tanto mais depressa quanto mais largamente se | diffundir as instruccGes technico-agricolas modernas. Dezembro, 1927 AGRICULTURA NO BRASIL 67 Os postos zootechnicos, do paiz, estao entregues, no momento, a estudos locaes referentes a acclimacao das racas exoticas e seu cruzamento com o stock nacional, para o melhoramento dos respectivos rebanhos. Além disso, a Estacio de Agrostologia, funccionando na Capital da Repu- blica, pesquiza as possibilidades bromatologicas da nossa flora forrageira. O rebanho bovino, do Brasil, é estimado em 34.371.324 cabecas, no valor de 3.872.512 contos de reis, assim distribuidos: Rio Grande do Sul, 25°/. do total; Minas Geraes, 21 °/.; Goyaz, 9°/o; Bahia, 8°/,; Matto Grosso, 8°/.; S. Paulo, 7°/.; Piauhy, 5°/o; Mara- nhao e Pernambuco, 2,5°/, cada um; Santa Catharina, 1,5 °/o. A nossa populacio equina sObe a 5.273.699 cabecas, valendo 686.237 contos de réis. Sua maior parte esta no Rio Grande do Sul (27°/,) e fio de Minas Geraes (22 °/o). Entre muares e asininos, o Brasil possue 1.865.259 cabecas, no valor de 370.359 contos de réis. Os Estados de maior populacgao, muar e asinina, sio: Minas Geraes, 21°/,; Sao Paulo, 18°/.; Bahia, 13 °/o, e Rio Grande do Sul, 11°/.. Os ovinos formam um rebanho de 7.933.437 cabecas, no valor de 123.000 contos de réis. Os Estados mais criadores de carneiros, séo: Oo Rio Grande do Sul, com 56,5 °/, de total, e Bahia, com 12 °/. A criacéo de caprinos attinge a 5.086.650 cabecas, valendo 75.694 contos de réis, e occupando, principalmente, os Estados de: Bahia, com 28°/,; Pernambuco, com 17°/; Parahyba, com 11°/5,e Ceara, com 10,5 mt O- Durante a guerra européa de 1914, 0 Brasil teve um surto conside- ravel na exportacdo de carnes congeladas. Hoje, devido aos precos mais compensadores do mercado intérno, esse movimento commercial externo diminuiu muito. Em 1925, essa exportacao constou do seguinte: Destino Toneladas ES OS 24.835 29:802$000 ER 9.552 11:463$000 Eg ES 5.536 6:642$000 EE Es SSIES SO 6.231 7 :478$000 . A industria dos frigorificos vae-se desenvolvendo regularmente, entre nds, tendo a matanca, em 1925, nos estabelecimentos fiscalizados pelo Governo da Unido, excedido de um milhao de bovinos. 68 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns: 1 e 2 A industria de lacticinios ¢ outra fonte promissora de riqueza para O paiz, tendo o numero de fabricas destes productos, no territorio na- cional, attingido a 367. O Estado de Minas, que e o maior productor de lacticinios, pro- duziu, em 1925, 800.000 toneladas de leite, 8.778 toneladas de manteiga, 2.240 toneladas de queijos finos, e 9.820 toneladas de queijos typo «Minas». Nesse Estado, ha 35 usinas congeladoras de leite, 980 fabricas de man-- teiga, 97 fabricas de queijos finos, 3.190 de queijos typo «Minas», tres de leite condensado, dois de caseina e uma de lactose. Na produccio mundial de bovinos, muares e caprinos, o Brasil occupa, respectivamente, 0 2°, 0 3° eo 4° logares. Rio de Janeiro, Brasil, Setembro de 1926. <*>-—— Segundo catalog systematico dos insectos que vivem nas plantas do Brasil e ensaio de bibliographia en'omologica brasileira — PELO Dr. A. da Costa Lima Lente Cathedratico de Entomologia Agricola Ao publicar em 1922 0 Catalogo systematico dos tnsectos que vivem nas plantas do Brasil e ensaio de bibliographia entomalo- gica brasileira, nio esperava que esse trabalho despertasse em nosso méio maior interesse que o manifestado pelos meus disci- pulos de hontem e de hoje. Foi, pois, muito além da minha espectativa o recebimento de grande numero de pedidos, de varios pontos do paiz e do estrangeiro, do volume destes Archivos, em que fizera incluir essa contribuicdo 4 entomologia agricola brasileira. A ediccdo de 1.000 exemplares desse volume acha-se completamente esgottada actualmente. A’ vista do inesperado successo, resolvi reeditar o referido trabalho, expurgando-o das incorreccdes, que pude verificar e, sobretudo, pondo-o em dia, isto é, nelle incluindo todas as es- pecies, que foram estudadas de Junho de 1922 a Maiode 1925, com.as respectivas indicagdes bibliographicas. 10 de Junho de 1926, Arch. da Esc. Sup. de Agric. e Med. Veter. (69) Vol. VIII, Ns. 1 e 2, Rio de Janeiro Dezembro, 1927 F ge ; ¢ : , ’ é - : =] - ‘ : a ; bri be es fafa 2 mers J “he 5 ap ee! ae \isae & 10) 31D gER Fas J 4 = 4 7, re L ee en PREFACIO DA PRIMEIRA EDICAO Poder-se-a suppor, pelo titulo principal deste trabalho, que me pro- ponho apresentar aos leitores uma lista de todos os insectos que vivem sobre as plantas do Brasil. Entretanto, nao foi nem podia ser esse o intuito desta contribuicao. Para tanto, seria necessario que fossem muito mais amplos e precisos os conhecimentos que temos actualmente da fauna entomologica brasileira, especialmente da biologia e ethologia das espe- cies que a constituem. E; facto conhecido que nao ha planta em que, pelo menos, nao se encontre um insecto. Commummente, cada especie vegetal hospeda ou é atacada por algumas ou muitas especies de insectos. Todavia, bem poucas sao as conhecidas pelos estragos mais ou menos apreciaveis que causam as plantas. Sao estas justamente, mais ou menos interessantes, as de que aqui me occuparei. _Era meu desejo fazer a citacgdo de cada uma dellas acompanhando-a de uma boa figura. Como, porém, nao me foi dado ter a minha dispo- sido Os prestimos de um desenhista ot photographo, tive de renunciar ao proposito de apresentar o meu trabalho com illustragdes. Comtudo, sen- tindo, cada vez mais, a falta de uma contribuicao que orientasse os meus ex-discipulos, engenheiros agronomos de hoje, nas observagées e pes- quizas de entomologia, que porventura tivessem de realizar, pareceu-me -Opportuno fazer este catalogo, a exemplo de outros que tém sido publi- cados em paizes estrangeiros. Nelle enumero todos os insectos conhecidos como inimigos das plantas no Brasil, digo, summariamente, como vivem e apresento indi- cacdes relativas aos trabalhos em que foram estudados. Arch. da Esc. Sup. de Agric. e Med. Veter. (71) ° Vol. VIII, Ns. 1 e 2, Rio de Janeiro Dezembro, 1927 “1 bho ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIl1, Ns. 1e2 ° Se € certo que a ausencia de uma boa figura ou de uma diagnose precisa, quasi sempre, impossibilita o technico de poder determinar, com seguranca, um dado insecto, € bem verdade que, na maioria das vezes, este podera ser mais facilmente identificado quando for observado em planta de especie conhecida. Neste caso, comprehende-se, o conhecimento da planta hospedadora so tera algum valor informativo quando se a encontre assi- gnalada em um catalogo da fauna entomologica local ao lado das especies que a depredam ou parasitam. Assim, uma simples lista dos nomes dos nossos insectos, acompanhados das plantas em que vivem, teria, pois, alguma utilidade para o bom encaminhamento das pesquizas referentes a determinagao das especies que se encontrar. Para tornal-a, porem, ainda mais valiosa, convem distribuir as especies pelas familias a que pertencem, seriando estas e os grupos de categoria superior systematicamente. Foi este o criterio que adoptei na organizacao do catalogo que aqui apresento. Pelo exposto e pela leitura de tudo o que se segue, é facil compre- hender que tive em vista, como fim principal, auxiliar aquelles que procuram estudar os insectos que se encontram nas plantas do Brasil. Pelas razOes apontadas, nao é, decerto, o trabalho completo; mas, no momento, me parece sufficiente. Passo a dar os esclarecimentos que julgo sufficientes para facilitar a consulta do presente catalogo. No calalogo, depois do nome de cada insecto, cito a planta ou as plantas em que se o encontra. Quando se trata de uma especie cuja biologia é referida em um ou mais trabalhos, indico, por um ou mais numeros, a bibliographia respectiva, que deve ser procurada no ensaio de bibliographia entomologica brasileira. Se a especie foi estudada por dois ou mais autores ou reestudada pelo mesmo autor, apresento os numeros que se referem aos trabalhos correspondentes pela ordem chronologica. No ensaio de bibliographia entomologica brasileira incluo apenas Os trabalhos, publicados no Brasil, de entomologia pura, de entomologia agricola e, dos de entomologia medica, somente os que trazem contri- buicdes para a entomologia systematica. A indicacéo dos artigos de autores nacionaes e estrangeiros, publi- cados em revistas estrangeiras, acompanha, no catalogo, a citagao das especies que nelles sao estudadas. i Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 73 No indice dos insectos encontram-se os nomes vulgares, especificos, genericos e de grupos superiores acompanhados de numeros, que repre- sentam os numeros de ordem dos inse¢tos no catalogo. Os nomes vulgares, genericos e de grupos superiores tém a primeira lettra maiuscula e os especificos sao escriptos com lettras minusculas. Os nomes gryphados sao synonymos. O mesmo fiz no indice das plantas. De sorte que, procurando-se uma planta qualquer, pelo nome especifico, pelo nome generico e, em alguns casos, pelo nome da familia, encontrar-se-a a indicacao da todos os insectos conhecidos que vivem nessa planta pelo numero de ordem -desses insectos no catalogo . Embora, no presente catalogo, tenha procurado estabelecer a concor- dancia entre oS nomes’ genericos e especificos, eu sou da opiniao de KIRKALDY que Os generos deviam ser considerados como indeclinaveis e, -consequentemente, immutaveis os nomes especificos. Assim nao se devia dizer: Aethalion reticulatum (L.), Anastrepha serpentina (Wied.) Anastrepha fratercula (Wied.); as formas correctas deviam ser: Aethzlion reticulata (L.) (Cicada reticulata L.), Anastrepha serpentinus (Wied.) (Dacus serpentinus Wied.) e Anastrepha fraterculus {Wied.) (Dacus fraterculus Wied.). Aos technicos, que quizerem servir-se desta contribuigao nas suas pesquizas, pedirei a fineza de me auxiliarem communicando as faltas ou incorreccdes que nella encontrarem. Rio de Janeiro, julho de 1922. ts) fh i L Se iy ' ¥ * Ord. ORTHOPTERA Subord. LOCUSTOIDEA (Acrydiodea) Fam. CYRTACANTHACRIDAE (Acridiidae) 1. Schistocerca paranensis (BuRMEISTER) Gafanhoto emigrante dos paizes sul-americanos. Polyphago. Varias contribuicdes de argentinos, brasileiros e uruguayos, que se occuparam desta especie. 144, 179, 539- 2. Tropidacris cristata (LINNE) Gafanhotao. Ataca o coqueiro da Baltia, no Rio de Janeiro. 360, 360. Tropidacris grandis (THuNsERG) wo Ataca o coqueiro da Bahia. 57> 4. Trigonophymus bergii (Srat) Dichroplus bergii Stal Ataca o fumo em S. Paulo. 143. Arch, da Esc. Sup. de Agric. e Med, Veter. (75) Vol. VIII, Ns. 1 e 2, Rio de Janeiro Dezembro, 1927 76 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. EH MED. VETER. Vol. VIII, Ns. i e2 Subord. TETTIGONOIDEA Fam. PSEUDOPHYLLIDAE 5. Meroncidius intermedius BruNNER Roe a casca dos ramos e as folhas do cacaoeiro na Bahia. A femea, para effectuar as posturas, fende com o oviscapto os galhos do cacaueiro. 73) 74- Subord. ACHETOIDEA Fam. OECANTHIDAE 6. ? Oecanthus pellucens (Scop.) Grillo das arvores. Especie européa observado em Pelotas. 539- Subord. GRYLLOTALPOIDEA Fam. CURTILLIDAE (Gryllotalpidae) 7. Neocurtilla hexadactyla (Perry) Gryllotalpa hexddactyla Perty 8. Scapteriscus oxydactylus (Perry) Gryllotalpa oxydactyla Perty Duas especies de grillos-toupeira que damnificam as sementeiras; | vulgarmente conhecidos pelos nomes: macaco, frade e paquinha. O Dr. Lauro Travassos recentemente descreveu dois nema- todios parasitos de Gryllotalpa sp., apanhada em Angra dos Reis, Binema binema e B. ornata. Fam. TRIDACTYLIDAE 9. Tridactylus politus Burner Encontrei esta especie, ha tempos, causando grande estrago em sementeiras de Eucalyptus no Jardim Botanico do Rio de Janeiro. j Dezembro, 1927 SEGUNDO,CATALOGO DE INSECTOS TI IO, Il. I2. ee Ord. THYSANOPTERA Subord. TEREBRANTIA Fam. THRIPIDAE Heliothrips fasciatus PERGANDE Os jovens e adultos desta especie atacam na Bahia as folhas de varias plantas, principalmente a alfafa e a ervilha. 80. Heliothrips haemorroidalis (Boucué) Os jovens e adultos desta especie atacam na Bahia as folhas de cacaoeiro, segundo Bondar. Heliothrips rubrocinctus (Giarb) Os jovens e adultos desta especie atacam as folhas de varias plantas: abacateiro, algodoeiro, amendoeira, cacaoeiro, cafeeiro, cajazeiro, cajueiro, Eugenia speciosa, goiabeira, mangueira, roseira, videira, etc. Na Bahia, segundo Torrend e Zehntner, € um dos causadores da queima ou ferrugem do cacaoeiro e, segundo Bondar, tem varios inimigos naturaes : joaninhas (coccinellideos), larvas de chrysopideos, o Franklinothrips vespiformis e um Selenothrips. 560, (581), 58, 73, 76, 96. Euthrips manihoti Bonpar Ataca na Bahia as folhas da mandioca. 89. . Stylothrips bondari (Morcay) Ataca na Bahia, folhas de amendoeira, de Eucalyptus, de roseira e de videira. 76, 84. 78 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI11, Ns.1e€2 . Ord. HEMIPTERA Fam. SCUTELLERIDAE 14a. Pachycoris torridus Scopo.t Ataca o pinhao bravo. Fam. PENTATOMIDAE (Cimicidae) 15. Dinocoris amplus (WALKER) 16. Dinocoris macraspis (PErty) Ambas, na Bahia, atacam o cacaoeiro, segundo Bondar. 86, 906. 16a. Bryelica peregrinator (L.) Empicoris peregrinator (L.) Percevejo da Grevillea robusta. Rio de Janeiro. 17. Euschistus variolarius (Pat. Beauy.) Euschistus punctipes (Say) Percevejo que ataca o fumo, na parte meridional dos Estados Unidos e em S. Paulo, segundo d’Utra. 143. 18. Mormidea paecila Da.ias Percevejo do arroz. Suga os graos do arroz na espiga ainda em desenvolvimento. No Maranhao, de onde recebi abundante material em 1918, é considerado o inimigo mais prejudicial aos arrozaes. E’ ahi conhecido pelos nomes: pulgdo e chupao. Segundo Moreira, em Matto Grosso, esta especie ¢ appellidada chupador e no Maranhao pulga d@anta. 19. Edessa meditabunda (fF asricius) Ataca o fumo em S. Paulo 142. Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 79 to && 24. 25. Fam. CYDNIDAE (Thyreocoridae) . Scaptocoris castaneus Perty Percevejo que ataca os arrozaes do municipio de Conquista (Minas Geraes). Segundo o Sr. F. L. Alves Costa, que o encontrou, ataca tambem o algodao e o feijao. Como os demais cydnideos, vive em terreno secco. Determinei o insecto de material enviado ao Gabinete de Entomologia da Escola Superior de Agricultura, com as informacoes supra indicadas, pelo Dr. Arthur Torres Filho. 283 a, 410. Fam. COREIDAE . Diactor bilineatus (Fasrictus) Percevejo do maracuja. Rio de Janeiro. . Corecoris fuscus (THUNBERG) Spartocera fusca (Thunb.) Percevejo dos tomateiros. Rio de Janeiro. Fam. NEIDIDAE (Berytidae) . Jalysus sobrinus SrA Bichinho das capsulas do fumo. Perfura-as causando damnos apreciaveis. 143. Fam. MYODOCHIDAE (Ly gaeidae) Oxycarenus hyalinipennis (Costa) Pequeno percevejo que ataca os capulhos do algodoeiro no Nor- deste. 280. Nysius simulans Srau Percevejo de algodao, arroz. e milho. S. Paulo. 560. ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1le2 Fam. PYRRHOCORIDAE 25a. Largus rufipennis (DE CasTELNav) 26. i) Se) 20). Ataca a batatinha ; Rio Grande do Sul. Dysdercus ruficollis (L.) Esta e outras especies do mesmo genero atacam os capulhos do algodoeiro e sao incriminadas transmissoras da anthrachnose e outras doencas. 182. Fam. TINGIDAE (Tingiaidae; Tingitidae) . Gargaphia torresi Lima Segundo intormacao do Sr. Henrique Azevedo Junior, esta es- pecie € vulgarmente conhecida no Rio Grande do Norte pelo nome de mosquito e ahi ataca de preferencia o algodoeiro. Quando, porem, este se acha desfolhado, ataca as folhas da batata doce, do milho, etc. 280, 82; 95. Corythaica monacha (STAr) Observada por C. Moreira em tomateiros remettidos de Goyaz, € do Rio de Janeiro. Fam. MIRIDAE (Capsidae) Engytatus geniculatus Reuter Como a seguinte, ataca as folhas de fumo no Districto Fe- deral. 420, 421. . Engytatus notatus (Distant) Neoproba notata Dist. Dicyphus minimus Uhler Ataca as folhas do fumo e do tomateiro, no Districto Federal. 283 a, 420, 421. Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 81 at: Oo On 36. Tenthecoris bicolor Scotr Produz a stigmonose nas orchideas, segundo verificou o Sr. Carlos Moreira, no Districto Federal. . Trachelomiris scenicus (Sriv) Segundo informacao do Dr. Arsene Puttemans, este insecto produz lesGes caracteristicas nas folhas da graminea Panicum numi- dianum (capim d’ Angola) no Districto Federal. . Monalonion xanthophyllum Wacker Observado por Zehntner e Torrend no Estado da Bahia sobre O cacaoeiro, determinando, em parte, as lesdes dos fructos e de outras partes da planta que caracterisam a doenca vulgarmente conhecida pelo nome de queima ou bexiga do cacao. Pelo material que me foi entregue por Zehntner, ao vir do Es- tado da Bahia, sO pude determinar o genero desta especie, a qual, elle e Torrend, designaram provisoriamente — Mosquilla vastatrix. O insecto é vulgarmente conhecido pelo nome de chupanca do cacao. (560 (581), 72, 90. Ord. HOMOPTERA Subord. AUCHENORHYNCHA Fam. CICADIDAE . Carineta fasciculata {GerRmar) . Fidicina pullata (BEercrot1H) As formas jovens e as nymphas destas duas cigarras atacam as raizes do cafeeiro em S. Paulo. 193. Fam. FULGORIDAE Phrictus quinquepartitus Distr. Produz estragos insignificantes no cacaoeiro. Bahia. 96. 92-926 ~ 6 82 40. Al. 42. “9 | o° 44. 45. 40. 47. ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VII, Ns. 1e€2 Fam. FLATIDAE >. Ormenis albula WALKER Como a anterior, produz na Bahia estragos de pouca monta ao cacaoeiro. 90. Fam. MEMBRACIDAE . Membracis foliata L. -Membracis lunata Fabr. Em caule de amendoeira. Rio de Janeiro e Nictheroy. Enchenopa nutans GERMAR Em Hebiscus tiliaceus, Morus sp. Rio de Janeiro. Bolbonota pictipennis FAIRMAIRE Em caule de cacaoeiro. Bahia. 58, 90. Hoplophora pertusa SIGNORET Ataca laranjeiras e limoeiros em S. Paulo e no Rio de Janeiro. Hempel, Bol. Inst. Agr. Campinas, 11 (Novembro, 1909). Tragopa auriculata OLIVIER » fulvovaria FairM. » humeralis Farm. » nitida Germ. Horiola arcuata (Fasr.) Tragopa picta (Am. et Serv.) Esta e as quatro especies precedentes foram observadas sobre cacaoeiro, Bahia. 58, 96. Aethalion reticulatum (L.) Ataca varias plantas no Districto Federal e Estado do Rio de Janeiro: aroeira, laranjeira, mangueira, etc. Na Bahia Bondar Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 83 FS eee eee ee observou este insecto em figueira e em guandu. No Rio, segundo verificou Azevedo Marques, os ovos sao parasitados pelo microhy- menoptero Abbeloides marquesi Bréthes. 283 a, 3744. Fam. CERCOPIDAE 48. Tomaspis furcata Germ. 48a. Tomaspis indentata Watker 49: Em folhas de canna de assucar. Districto Federal, Estado do Rio e Minas Geraes. Observacdo do Sr. Carlos Moreira. 422 DB. Tomaspis liturata (Le P. et Serv.) var. ruforivulata Sra. Tomaspis parana, nec T. parana Distant Cigarrinha que ataca as partes hypogeas da canna de assucar em S. Joao Nepomuceno (Minas Geraes). V. Chac. Quint., 15 nov. 1922, p. 402. 410, 4906, 387, 422 b. 49a. Tomaspis rubra (L.) 50. cae, 52. Vive como T. furcata e indentata. 422 b. Mahanarva indicata Dist. Cigarrinha que ataca as partes epigeas da canna de assucar em S p Pp Campos (Estado do Rio de Janeiro). 410, 4906, 422 b'. , Fam. CICADELLIDAE (Jassidae) Proconia marmorata (Fasr.) Rhaphidorhinus fasciatus (F ABR.) Esta e a especie precedente atacam fructos e rebentos do cacao- eiro na Bahia. 96. ! E’ pouco conhecido o excellente trabalho do Eng. Agr. Antonio Carlos Pestana sobre estas cigarrinhas, apresentado a 6 de maio de 1920 ao director da Estagao Experimantal de Campos e publi- cado, nessa época, num dos jornaes dessa cidade. 84 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns: 1e2 ' Subord. STERNORHYNCHA (Gulaerostria) Fam. CHERMIDAE (Psyllidae) 52a. Metaphalara cannela Crawrorp Produz galhas em folhas de canella amarella. Nova Friburgo (Estado do Rio) (Tavares). V. bibliogr. cecidol., n. 19 e Crawford: Psyllidae of South Ame- rica. Broteria, ser. zool., 22, 1925. 52 b. Metaphalara spegazziniana (LizER) Paurocephala-spegazziniana Lizer Gyropsylla uicicola Brethes Produz cecidias em folha de mate. V. Crawt. op. cit.,' loc. cif. 52c. Euphalerus ostreoides Crawr. Produz galhas, semelhantes a conchas de molluscos bivalves, em folhas de angelim (arvore dos carrapatos). Encontrada da Bahia até Santa Catharina. V. Crawf. op. cit., loc. cit., e Tavares, n. 19 da bibliogr. cecidol. 53- Psylla duvauae Scott Produz galhas em folhas de molho (Schinus dependens). Rio Grande do Sul. 210. 53a. Psylla itaparica Crawr. Produz galhas em uma papilionacea incognita. Ilha de Itaparica (Bahia) (Tavares). V. bibliogr. cecidol. n. 19 54. Ceropsylla johnsonii Crawr. Produz galhas em uma myrtacea incognita. (S. Paulo) (Tavares). V. bibliogr. cecidol n. 19 Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 85 54a. Neolithus fasciatus Scotr Produz galhas nos rebentos e ramos de Sapium aucuparium var. salicifolia. Rio Grande do Sul (C. Lima). Tavares tambem observou galhas desta especie numa euphorbiacea, em Nova Friburgo. 55. Bactericera solani RUBSAAMEN Produz cecidias nas folhas de Solanum sp. Serra dos Orgaos (Estado do Rio). Riibsaamen ; Gallen aus Brasilen und Pera, Marcelia, VU, 1-2 (1903); p. 60. 56. Neotrioza tavaresi Crawr. Produz galhas em uma malpighiacea incognita (Tavares). V. bibliogr. cecidol. n. 19 56a. Leuronota leguminicola Crawr. Produz galhas em folhas de uma leguminosa. Bahia (Tavares) V. bibliogr. cecidol. n. 19 57. Trioza ulei (Rss.) Bactericera (Aconoza) ulei Ribsaamen Produz cecidias nas folhas de Nectandra sp. Serra dos Orgaos e Serra de Macahé (Estado do Rio de Janeiro). V. Rbs., op. cit., loc. cit., pp. 29-22. 57a. Trioza ulei tenuicornis Crawr. Produz cecidias em folhas de Neclandra. Nova Friburgo (Tavares). V. bibliogr. cecidol. n. 19 Fam. APHIDIDAE (Aphidae; Aphtidae) - 58. Lachnus thujafalinus DeL Guercio Sobre galhos de Thuya occidentalis, em Nictheroy (Estado do Rio de Janeiro). 59: Anuraphis persicae-niger Smit Pulgao do pecegueiro. ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VII11, Ns. 1e 2 60. Op ae 62. 63. 65. 6b: Anuraphis lappae (Kocn) Pulgao do aipo e da cenoura. Minas Geraes. Anuraphis prunicola (KALTENBACH) Pulgao da ameixeira (Prunus domestica) e do pecegueiro (Amy- gdalus persica). Encontrado por C. Moreira. | A22. Aphis gossypii GLOVER - Pulgdo das cucurbitaceas e do algodoeiro. Moreira encontrou-o tambem no mino de Venus (fiibiscus rosa-sinensis), na melancia, na beringela e no feijao. 283 a, 422. Aphis maidis (Fircn) Pulgao do milho e do centeio. . Aphis nerii Boyer DE FONSCOLOMBE Aphis lutescens Monell Pulgao da espirradeira e da Asclepias curassavica. E’ para- sitado pelo Aphidius (Lysiphlebus) testaceipes (Cresson) (Superfam. Ichneumonoidea, fam. Ichneumonidae). | C. Moreira, Les pucerons et leur ceuf d’hiver. Bull. Soc. Ent. Fr., 1919, 13, pp. 237, 238. 283 a, 422. Aphis papaveris Fasr. Pulgio da papoula. Encontrado no Rio Grande do Sul sobre Chrysanthemum, dedoleira e Stramonium. 534. Aphis rumicis L. Pulgao do feijao. Encontrado por Moreira sobre herva moura. Rio de Janeiro. Az? Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 87 ee 67. Aphis sacchari ZEHNTNER Pulgdo da canna de assucar. Encontrado por Moreira. 422. 68. Hyalopterus pruni (Fasr.) Pulgdo da ameixieira. Rio Grande do Sul. 534. 69. Brevicoryne brassicae (L.) * Pulgdo da couve, couve-flor, repolho e outras cruciferas. 173, 422. 70. Rhopalosiphum nympheae (L.) Pulgio do Nelumbo sp. e de outras plantas aquaticas. Moreira encontrou-o tambem em botdes floraes e folhas de cha mineiro. (Echinoderus sp.) 2823.a, 422. 71. Toxoptera aurantii Boyer Pulgao das plantas do genero Citrus (laranjeiras, limoeiros, etc.) 283 a, 422. 72. Toxoptera graminum Ronpani Pulgao das gramineas. . Amphorophora lactucae (KAtr.) iy Oo Pulgao da serralha branca. Encontrado por Moreira. 422. 74. Macrosiphum rosae (L.) Pulgdo da roseira. 173, 175. 75. Macrosiphum rudbeckiae (Fitcn) Pulgado dos chrysantemos e de outras compostas. Rio de Janeiro. 88 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1 e 2 70. Macrosiphum sonchi (L.) Pulhao da serralha. Encontrado por Moreira em Petropolis e em Bello Horizonte. 77- Myzus rosarum (Wa ker) Pulgao verde das roseiras. 78. Idiopterus brasiliensis Moreira Pulgao da fava de Belem (Phaseolus lunatus L.). Ao? 79. Pentalonia nigronervosa CoovuEREL Pulgao do tinhoréo. Encontrado por Moreira. 79a. Eriosoma lanigerum (Hausmann) Schizoneura lanigera (Hausmann) » Pulgao lanigero das macieiras. No Rio Grande do Sul é conhe- cido pelo nome: carmim. Nesse estado, em Minas e em S. Paulo, por intermedio do Servico de Vigilancia Sanitaria Vegetal, foi intro- duzido o Aphelinus mali,o principal inimigo natural do pulgao lanigero. 173, 422. 30. Pemphigus canadensis DEL GUERCIO Pulgao que produz as galhas do choupo (Populus canadensis) em S. Paulo e Santa Catharina. V. 17 da bibliographia cecidologica, na familia Cecidomydae. 81. Geoica phaseoli Passerini Pulgao das raizes do feijao. A223. CO bo Geoica floccosa Moreira Pulgdo das raizes de Ipomcea slipulata. Rio de Janeiro. data. Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 89 83. Cerataphis lataniae (BoispuvaL) Ceratovacuna brasiliensis Hempel Pulgdo das palmeiras e orchidéas. Encontrado, em S. Paulo, por Hempel sobre Desmonchus pycnacanthos var. sarmenlosus, Cocos sp., Lalania sp:, Epidendron sp., e Cattleya sp. Tambem encontrado em Pinheiro (Estado do Rio de Janeiro) e nesta Capital sobre varias palmeiras de jardim. $73. . Peritymbia vastatrix (PLANcHoN) _ Peritymbia vitifolii (Fitch); Phyléoxera vastatrix Planchon ; Viteus vastator Grassi & Foa Phylloxera das videiras. Assignalada em varios pontos do Brasil. NoTA — Dentre os depredadores mais communs dos pulgdes, devem ser assignaladas as larvas de dipteros da familia Syrphidae, dos generos Syrphus e Baccha, e as larvas de varias especies de bezouros da familia Coccinellidae (joan- ninhas). Os Coccinellideos mais frequentemente encontrados nos nossos pomares e chacaras pertencem ds especies: Megilla maculata (De Greer), Neda sanguinea L. e Azya luteipes Mulsant. Esta ultima especie depreda tambem coccideos. Bréthes descreveu uma especie de microhymenoptero — Aphidius brasiliensis, endophago dos pulgdes no Rio Grande do Sul. 86. (537), 116 b, 168. Fam. ALEYRODIDAE (Aleurodidae) . Radialeurodicus assymmetrus BonDAR Em folhas de coqueiro. Bahia. 57, 09. Radialeurodicus bakeri Bonpar Em folhas de embatiba. Bahia. 69. 58. go. Ql. ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2 Radialeurodicus cinereus Bonpar 4 Em folhas de coqueiro. Bahia. 57; 09. Radialeurodicus octifer Bonpar Em folhas de Ingo sp. e de embatba. Bahia. 69. f Quaintancius rubrus Bonnar Em coqueiro. Bahia. 57, 09. Bakerius attenuatus Bonpbar Km folhas de Rubiaceae, especialmente em Chomelia oligantha. Bahia. 69. Bakerius phrygilanthi Bonpar Em PaArygilanthus sp. (herva de passarinho). Bahia. 69. Leonardius lahillei ( Leonarot ) Em folhas de herva de passarinho. Pinheiro (E. do Rio). Em S. Paulo sobre folhas de Struthanthus flexicaulis. 283 a, 206, 69. Leonardius loranthi Bonpar Em folhas de herva de passarinho. Bahia. 69. ‘ Segundo as regras de nomenclatura, Radialeurodicus cinereus e Quaintancius rubfus devem ser incluidos na synonymia de Ceraleurodicus splendidus Hempel e de Octaleurodicus nitidus Hem- pel, respectivamente, muito embora Hempel, involuntariamente, tenha descripto formas adultas ou- tras, desconhecidas do Sr. Bondar e ainda mais do Sr. Hempel, que as recebeu do Sr. Bondar. Convem recordar aqui que a lei da prioridade prevalece, isto 6, 0 nome mais antigo deve ser mantido, todas as vezes que uma phase qualquer de cyclo evolutivo foi denominada antes da phase adulta. Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 91 94. 95: 96. 97: 98. 99- Ico. Dialeurodicus cockerelli (QuAINTANCE). Sobre as folhas de uma especie de araca (Psidium cattleianum), em S. Paulo (Hempel). Tambem encontrado nesta capital e no Estado do Rio sobre a mesma planta. 173, 69. Dialeurodicus cornutus BonpAR Em folhas de Miconia (mundurtru ). Bahia. 69. Dialeurodicus frontalis Bonpar Em folhas de Lauraceae. Bahia. 69. Dialeurodicus niger Bonpar Em folhas de varias Myrtaceae: aracazeiro, cambuhy ou murta (Eugenia sp.). Bahia. 690. Dialeurodicus similis Bonpar Em folhas de cambuhy ou murta. Bahia. 69. Dialeurodicus tesselatus Quaint. & Baker. Sobre Eugenia uniflora (E. michelli). Ceara (Dias da Rocha coll.). Quaintance & Baker: Classification of Aleyrodidae (1), U. S. Dept. of Age. Tech. Ser., 1.27, p. 1, 1913, p. 30. 69. Aleurodicus capiangae BonDAR Em folhas de capianga. Bahia. 69. 92 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1 e2 101. Aleurodicus cocois (Curtis ) Sobre folhas de coqueiro, goiabeira e oitizeiro. Rio de Janeiro. Na Bahia sobre as mesmas plantas e em capianga. 283 a, 60, 96. rola. Aleurodicus coccolobae QuainTancE & BAKER Em folhas de Begonia. Rio de Janeiro. 102. Aleurodicus flavus (Hemp. ) Em folhas de coqueiro. Estado da Bahia. 205, 206, 69. 103. Aleurodicus flumineus Henp. Sobre folhas de oitizeiro. Pinheiro, Estado do Rio de Janeiro ( Hempel ). 190. 104. Aleurodicus fucatus Bonpar. Em folhas de cacaoeiro, embauba e ingazeiro. Bahia. 69. 105. Aleurodicus (Lecanoideus) giganteus Qtaint. & Baker Sobre folhas de biriba. Fstado do Para. No E. Santo em folhas de louro. Quaintance & Baker, Op. cit., loc. cit., p. 70. 283 a, 200, 69. 106. Aleurodicus juleikae Bonpar Em folhas de Phrygilanthus. Bahia. 69. 107. Aleurodicus linguosus BonpaRr Em folhas de capianga, goiabeira e oitizeiro. Bahia. 69. Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 93 108. Aleurodicus maritimus HeEempeL Em folhas de goiabeira. S. Paulo. 200. 109. Aleurodicus marmoratus HempPeL Em folhas de Baccharis genistelloides. S. Paulo. 200. 110. Aleurodicus neglectus Quant. & Baker Sobre varias especies de Anona (A. reticulata, A. squamosa ), coqueiro e goiabeira. Na Bahia em folhas de cacaoeiro. Quaintance & Baker, Op. cit., loc. cit., p. 63. 283 a, 206, 57, 69, 96. 111. Aleurodicus pulvinatus ( MasKELL ) Aleurodicus bifasciatus Bondar Em bananeira, cacaoeiro, capianga, coqueiro, goiabeira, oiti- zeiro, etc. Bahia e Rio de Janeiro. 57, 96. 111a. Metaleurodicus stelliferus Bonpar Sobre carrapeteira ( Meliaceae ). Bahia. 69. 111 b. Hexaleurodicus jaciae Bonpar Em Rubiaceae, especialmente do genero Chomelia, em Melasto- maceae, do genero Miconia e em laranjeiras. Bahia. 69. 112. Aleuronudus induratus Hemp. ! Pentaleurodicus induratus (Hemp.) Bondar Em folhas de coqueiro. Estado da Bahia. 205, 2006, 57, 09. aN 1 De accérdo com as regras de nomenclatura zoologica é este 0 nome que deve prevalecer e nado o que foi dado per Bondar. 94 II 114. 116. Lye 119. Oo ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns“ 1e2 Pseudaleurodicus bahiensis Hemp. Pentaleurodicus bahiensis (Hemp.) Bondar Em folhas de coqueiro da Bahia. Estado da Bahia. 205, 206, 60. Nealeurodicus paulistus Hemp. Em folhas de jaboticabeira. S. Paulo. 200. Paraleyrodes crateraformans BonpDAR Em cacaoeiro, coqueiro, sapotiseiro e muitas outras plantas. Bahia. 69. Paraleyrodes goyabae (GoELpI) BonpDaR Aleyrodes goyabae Goeldi, p. parte. Estudando esta especie Bondar declara que Goeldi, descre- vendo-a, confundio duas especies diversas, pertencentes a dois ge- neros: «A diagnose da larva e devastacGes sensiveis de incalculaveis chrysalidas devem ser levadas na conta de Aleurothrixus floccosus. A chrysalida e imago pertencem ao Paraleyrodes a cuja descripgao ajuntamos». No Rio em goiabeira e na Bahia sobre a mesma planta e sobre loureiro, oitiseiro, etc. 69. Paraleyrodes pulverans Bonpar Em folhas de coqueiro, em Chomelia oligantha e outras Ru- biaceae. 69. Paraleyrodes singularis Bonpar Em ingaseira, laranjeira e oitiseiro. Bahia. 69. oa Dezembro, 1927 ’ SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 119. Dialeurodes (Dialeurodes) citri (AsHMeap) Kirkaldy inclue o Brasil na lista dos paizes em que se encontra esta especie. Entretanto, até hoje, nao foi verificada entre nos. 120. Dialeurodes heterocera Bonnar Em folhas de Myrtaceae (Eugenia sp.). Bahia. 69. 121. Dialeurodes maculipennis Bonnar Em folhas de gamelleira (Ficus sp.) Bahia. 69. 122. Dialeurodes platicus Bonpar Em folhas de Myrtaceae (Psidium sp.). Bahia. 69. 123. Dialeurodes (Dialeurodes) tricolor Quart. & BakER Sobre folhas de uma myrtacea. Quaintance & Baker, Proc. U. S. Nat. Mus., LI, 1917; p. 419. 124. Dialeurodes (Gigaleurodes) struthanthi (Henp.) Sobre folhas de Struthanthus flexicaulis (em Parnahyba e em S. Paulo), larangeira, Mechilia flava e outras plantas do matto nao indentificadas (Hemp.). No Rio de Janeiro sobre Struthanthus. Hempel, Ann. Mag. Nat. Hist., (7), VIII, 1901, p. 387 e n°. 101; Quain- tance & Baker, loc. cit., p. 430. nas. Aleurotolus' filicium (GOELD!) Sobre folhas de Asplenium cuneatum e de outros fetos do Brasil. Encontrado por Goeldi no Jardim Botanico do Rio de Janeiro. Goeldi, Mittheil. schweiz ent. Ges., VIl, 1886. p. 248. 126. Aleurotolus mundururu Bonpar Em mundururu (Miconia sp.). Bahia. 69. 06 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1 e 2° 127. Aleuroplatus (Aleuroplatus) cockerelli (InERING) Sobre Baccharis paucifloscula. S, Paulo (Ihering). 210. 128. Aleuroplatus (Aleuroplatus) cococolus (Quaint. & Baker) Sobre Eugenia uniflora. Ceara (Dias da Rocha coll. ; Quaint. & Bak. det.). Quaint. & Baker, loc. cit , p. 385. 129. Aleuroplatus denticulatus BonpaRr Em folhas de uma gamelleira tomentosa (Ficus sp.). Bahia. 69. 130. Aleuroplatus graphicus Bonpar Em folhas de sapotiseiro. Bahia. 69. 131. Aleuroplatus integeilus Bonpar Em folhas de Chomelia oligantha. Bahia. 69. ~) 132. Aleuroplatus lateralis Bonpar Em folhas de Evgenia sp. Bahia. 69. | 133. Aleuroplatus (Aleuroplatus ) oculireniformis (Quamnr. & Baker ) Sobre folhas de Passiflora. Estado do Ceara (Dias da Rocha coll. Quaint. & Baker det. ). | Quaint. & Baker, loc. cit. p. 391. 134. Dialeurodoides auricolor Bonpar Em folhas de Rubiaciae, 69. Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 97 135- Aleuroglandulus subtilis Boypar Em folhas de Chomelia oligantha. 69. 136. Bemisia poinsettiae BonpDaR Em folhas de Poinsettia heterophylla. Bello Horizonte (Minas). 206. 137. Bemisia tuberculata Bonpar Em folhas de mandioca. Bahia 69. 138. Pseudaleyrodes depressus Bonpar Em folhas de Maytenus aquifolium. S. Paulo. 200. 139. Aleyrodes albescens Hempe. Em folha de cafeeiro. Jaboticabal (S. Paulo). 2006. 140. Aleyrodes brassicae WALKER Em folhas de couve e de repolho. Bahia. 69. 141. Aleyrodes insignis Bonpar Em folhas de abacateiro. Bahia. 69. 142. Aleyrodes latus Bonpar ‘Em folhas de Baccharis genistelloides. 2006. 143. Aleyrodes youngi Henp. Em folhas de repolho e couves. S. Paulo. Tambem encontrado nas mesmas plantas, no Rio de Janeiro. ‘72- 92-926 7 98 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2 . 144. Neoaleurodes clandestinus BonpDAR Em folhas de Miconia sp. 69. 145. Aleurotrachelus atratus Hemp. Em folhas de coqueiro e de dendé. Estado da Bahia. 205, 57, 09. 146. Aleurotrachelus cacaorum Bonpar _ Em folhas de cacao. Bahia. 69, 90. 147. Aleurotrachelus cecropiae Bonpar Em folhas de Cecropia adenopus (embauba). Bahia. 69. 147a. Aleurotrachelus croceatus (Mask. ) Em folhas de jaboticabeira. Rio de Janeiro. 148, Aleurotrachelus distinctus Bonpar Em folhas de Solanum sp. S. Paulo e Christina (Minas). 200. 149. Aleurotrachelus fenestellae Bonnar Em folhas de Baccharis genistelloides. Christina (Minas). 200. 150. Aleurotrachelus fumipennis (HeEnp. ) Sobre capim, de terreno alagadico. S. Paulo (Hemp.). Na Bahia em gramineas, especialmente em rabo de raposa (Andropogon bicorne). Hempel, Psyche, VIII, 1899. p. 394, is 60. 151. Aleurotrachelus granosus Bonpar Em folhas de cacoeiro. Bahia. 69, 90. Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 99 152. Aleurotrachelus gratiosus BonpAR Em folhas de Lauraceae. Bahia. 09. 153. Aleurotrachelus ingafolli Bonpar Em folhas de Jnga sp. Bahia. 69. 154. Aleurotrachelus myrtifolii Bonpar Em folhas de Eugenia sp. Bahia. 69. 155. Aleurotrachelus parvus (HeEnp.) Sobre folhas de Maytenus sp. S. Paulo (Hemp.). Hempel loc. cit., p. 395. 150. Aleurotrachelus rosarius Bonpar Em goiabeira. Bahia. 69. 157. Aleurotrachelus rubromaculatus Bonpbar Em Compositae. Bahia. 69. 158. Aleurotrachelus socialis Bonnar Em embauba (Cecropia sp.). Bahia. 09. 159. Aleurotrachelus stellatus Hemp. Em folhas de coqueiro. Bahia. 130, 57, 206, 69. 160. Aleurotrachelus theobromae Bonpar Em folhas de cacaoeiro e de cajueiro. Bahia. 69, 90. 100 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. le 2 161. Luederwaldtiana eriosemae Hemp. Em folhas de Eriosema heterophyllum.S. Paulo. 206. 162. Aleurocerus luxuriosus Bonnar Em folhas de Myrtaceae e de oitizeiro. Bahia. 69. 163. Aleurocerus tumidosus Bonpar Em cipo preto ou cipo de caboclo. Bahia. 69. 164. Aleurothrixus (Aleurothrixus) aépim (GoELp!) Sobre folhas de aipim e mandioca. Districto Federal (Goeldi). Goeldi, Mittheil. schweiz ent. Ges., VII, 1886; p. 250. 206, 49, 84. 165, Aleurothrixus (Aleurothrixus) floccosus (MAsKELL) Aleurodes horridus Hemp. Bondar acredita que A. howardi seja synonymo desta especie. Sobre folhas das plantas do genero Citrus; commummente encontrado em todo o Brasil. Na Bahia encontrado tambem sobre aracazeiro, cafeeiro, cajueiro e goiabeira. 176, 65, 60, 84. Hempel, estudando esta especie, verificou ser atacada por 3 microhymenopteros parasitos da superfam. Chalcidoidea: Fretmo- cerus paulistus Hemp., Prospaltella brasiliensis (Hemp.) e Signi- phora townsendi Ashmead. 166. Aleurothrixus miconiae HeEnp. Em folhas de Miconia. S. Paulo. 206. 167. Aleurothrixus myrtacei Bonpar Em varias Myrtaceze. Bahia. 60. Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 101 168. Aleurothrixus ondinae Bonpar Em goncalinho. Bahia. 69. 169. Aleurothrixus proximans Bonpar Em folhas de Lauraceae. Bahia, 69. 170. Aleurothrixus solani Bonpar Em folhas de Solanaceae. 69. 171, Asterochiton dubienus Bonpar Em folhas de goiabeira. Bahia. 69. 172. Asterochiton manihoti Bonpar Em folhas de mandioca. Bahia. 69. 173. Pseudaleurolobus jaboticabae Hemp. Em folhas de jaboticabeira. Bahia. 200. Fam. COCCIDAE ‘Subfam, MONOPHLEBINAE 174. Monopiebus niveus Henp. Em raizes de mandioca doce, Grevillea robusta e plantas silvestres. S. Paulo (Hemp.). 202. 175. Stigmacoccus asper Hemp. Sobre galhos e ramos de /nga sp. S. Paulo (Hemp.). 171. 102 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Yol. VIII, Ns. 1e2 176. Palaeococcus hempeli (CocKERELL) Sobre galhos de Mimosa sp. S. Paulo (Hemp.). 171. 177. Icerya brasiliensis Hemp. Em S. Paulo, sobre Liriodendron tulipifera, Laurus cam- phora, Codiaeum sp., Ficus sp., roseira (Hemp.); no Rio de Janeiro sobre abieiro, croton, oiti (Azevedo Marques) e palmeira de jardim (Dario Mendes). 171. 178. Icerya flava Henp. Sobre cambara preto, sucara. S. Paulo (Hemp. ). 202. 179. Icerya genistae HeEnp. Sobre Genista scoparia, Lespedeza striala, morangueiro (Fra- garia sp.).S. Paulo (Hemp. ). 192. 180. Icerya insulans Henp. Sobre Compositae e Tibouchina holosericea. 300. 181. Icerya luederwaldti Hemp. No Rio, sobre carrapeteira e flor de céra (Dario Mendes). “Sao Paulo (Hemp. ). 195. 182, Icerya paulista Hemp. Em espinhos de taquarasst. S. Paulo (Hemp.). 202. Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 103 183. 184. 186. 187. 188, Icerya purchasi Mask. Na Parahyba do Norte e Piauhy, sobre Chrysanthemum e roseira. Em Recife, sobre laranjeiras (Carlos Moreira) ; no Rio de Janeiro sobre Grevillea robusta (Azevedo Marques) e roseiras; em S. Paulo sobre laranjeiras (Hemp.), em Porto Alegre sobre Chrysanthemum e roseiras (Johannes Wille) e em Pelotas sobre Citrus (Ronna). Actualmente se encontra esta especie em quasi todas as grandes cidades do littoral brasileiro. — Depredador : joanninha australiana (Novius cardinalis Mulsant). 195, 359, 538. Icerya purchasi var. citriperda Henp. Sobre laranjeira, roseira e outras plantas. S. Paulo (Hemp.). 200, 202. . Icerya schrottkyi Henp.. Sobre canella pdca, cipd, jacaranda, (Alchornea sidaefolia). S. Paulo (Hemp.). 171, 202. Subfam. MARGARODINAE Margarodes brasiliensis Hemp. Em raizes de Oxalis articulata, de salsa, de Umbelliferae e de Vitis. Rio Grande do Sul. 574, 287, 538. Margarodes vitium (GrARD) Em raizes de videira. Uruguayana, Rio Grande do Sul (A. Ronna). Subfam. ORTHEZIINAE Orthezia grandis Henp. Em taquarasst, sob a bainha das folhas. S. Paulo (Hemp.). 202. 104 ARCH. DA DESC. SUP. DE AGRIC. EH MED. VETER. Vol. VIII, Ns. le 2 189. Orthezia insignis DoucLas Sobre Achillea, Ageratum, Capsicum, cha, Chrysanthemum, Citrus, Coleus, Cuphea, Gardenia, Ipomeea, Lantana, Lonicera, morangueiro, Salvia, Strobilanthes, Thunbergia, tomateiro, Ver- bena, Vernonia, etc. Minas Geraes e S. Paulo (Hemp.). Na Parahyba do Norte sobre Citrus. 171. 190.. Orthezia praelonga Douc. Em Capsicum, Citrus, Croton, Hyptis, Sanchezia. Para, Sao Paulo (Hemp.). 17I. Subfam. ASTEROLECANIINAE 191. Asterolecanium bambusae BolsDUVAL Em bambut. S. Paulo e Rio de Janeiro 171, 177. 192. Asterolecanium lineare LINDINGER Em coqueiro da Bahia. 193. Asterolecanium miliaris Bpv. Em bambu. S. Paulo (Hemp.). 171. 194. Asterolecanium pustulans (CKLL.) Em S. Paulo sobre amoreira, Anona, figueira, guandi, Hi- biscus, macieira, mangueira e pecegueiro (Hemp.) ; no Rio de Janeiro foi encontrado sobre as plantas ja citadas e mais sobre: ameixieira, coca, espirradeira, oliveira, pereira (A. F. Magarinos Torres) e Gre- villea robusta (A. Marques). 171, 358. Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 105 195. Alecanochiton marquesi Hemp. Em S. Paulo sobre cafeeiro (A. Marques) e no Rio de Janeiro sobre abieiro, cafeeiro, cainito, genipapeiro, sapotiseiro (A. F. Ma- garinos Torres) e Melaleuca. 204. 495 a. Lecaniodiaspis rugosa Henp. Em galhos de Crofton. Rio de Janeiro. 196. Cerococus parahybensis Henp. Vermelho. Em galhos de cafeeiro. Parahyba do Norte. A primeira noticia sobre este insecto encontra-se em relatorio official sobre a praga apresentadoao Sr. Ministro da Agricultura pelo Eng. Agron. Eugenio Rangel. A especie foi reconhecida como nova por Hempel, pelo material que lhe foi enviado para determi- nacao pelo Sr. Carlos Moreira. Ainda nesse mesmo Estado foi tambem ultimamente encontrada sobre a rubiacea — Basanacantha spinosa, vulgarmente conhecida pelo nome de genipapeiro bravo e em espi- nheiro rei (Machaerium angustifolium) pelo Sr. Lauro Montenegro. 414, 415, 116 a. 197. Solenococcus baccharidis Hemp. Em Baccharis. S. Paulo (Hemp.). o£ b 193. Solenococcus tuberculus Heme. Em Baccharis. S. Paulo (Hemp.). 199. Eriococcus araucariae Mask. Em Araucaria excelsa. S, Paulo (Hemp.)e Rio de Janeiro (Magarinos Torres). E71. 200. Eriococcus brasiliensis CKLL. Em Baccharis dracunculifolia. S. Paulo (Hemp.). i71. 106 ARCH. DA ESC.-SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2 201. 202. 203 206. 200. 209. Eriococcus coffeae Henp. Em cafeeiro. S. Paulo (Hemp.). Eriococcus perplexus Henp. Em jaboticabeira e outras myrtaceas. Minas e S. Paulo. 171, 200. . Tectococcus ovatus Henp. Em folhas de myrtaceas. S. Paulo (Hemp.). 171. Subfam,. DACTYLOPIINAE Carpochloroides viridis CKLL. Em Lugenia e outras myrtaceas. S. Paulo (Hemp.). 171. Apiococcus asperatus Hemp. Em myrtaceas. S. Paulo (Hemp. ). 171 Apiococcus globosus Hemp. Em myrtaceas. S. Paulo (Hemp.). 171: Apiococcus gregarius Henp. Em myrtaceas. S. Paulo (Hemp.). I7i. Apiococcus singularis Hemp. _Em myrtaceas. S. Paulo ( Hemp.). 7h: Capulinia crateraformans Hemp. Tronco, galhos e raizes de jaboticabeira. Minas, S. Paulo (Hemp.). 171, 206. Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 107 210. Capulinia jaboticabae [HERING Em jaboticabeira. S. Paulo (von Ihering). 217, 171, 200. 211. Cryptokermes brasiliensis Hemp. Em Schinus. Minas. r7I- bo ~ bo . Lachnodiella cecropiae Hemp. No interior de Cecropia adenopus. S. Paulo ( Hemp. ). 188. 213. Lachnodiella taquarae Henp. No interior de taquarussu sem espinhos (Guadua distorta) S. Paulo (Hemp.). 202. 214. Pseudococcus boninsis Kuwana Pseudococcus calceolariae ( Mask. ) Em colmo de canna de assucar. 215. Pseudococcus bromeliae ( Boucue ) Em abacaxi, amoreira, Canna e Hibiscus. Piauhy (Hemp.) e Rio de Janeiro. 216. Pseudococcus citri (Risso ) Em Pernambuco sob canna de assucar ( Moreira ); em S. Paulo sob algodoeiro, cafeeiro Citrus, fumo, Ipomoea, Solanum, etc. (Hemp.); no Rio de Janeiro em Citrus sp. 171. 217. Pseudococcus cryptus Henp. Em raizes de cafeeiro. S. Paulo ( Hemp.). ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2 bo CO . Pseudococcus grandis ( Hemp.) Em folhase ramos de goiabeira. S. Paulo( Hemp.). No Rio em folhas de jaboticabeira. 171, 200. 219. Pseudococcus secretus ( Hemp.) Em solanaceas. S. Paulo (Hemp.). i7T- 220 Pseudococcus setosus ( Hemp.) Em Ficus, Pachira aquatica e Sapindus saponaria. Rio de Ja- neiro e S. Paulo (Hemp.). 171. . Erium armatum (Henp.) Em Baccharis. S. Paulo (Hemp.). 171. 222. Ripersia taquarae (Henp.) Em taquarusst. S. Paulo (Hemp.). 192. . Antonina bambusae ( Mask.) Chaetococcus bambusae ( Mask.) No Rio de Janeiro sobre bambu. S. Paulo ( Hemp.). 123, 171: Subfam. TACHARDIINAE 224. Tachardia artocarpi ( Hemp. ) No Rio de Janeiro sobre amendoeira, cajueiro, fruta de conde e jaqueira (Azevedo Marques). 204. 225. Tachardia cydoniae Hemp. Em ramos de marmelleiro cultivado (Cydonia sp.). S. Paulo (Hemp.). 171; Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 109 226. Tachardia ingae Hemp. Em galhos de Jnga sp. S. Paulo (Hemp.). 171. 227. Tachardia parva Hemp. Em myrtaceas. S. Paulo (Hemp.). 71. 228. Tachardia rosae Hemp, _Em ramos de roseira cultivada. S. Paulo (Hemp.). Fi. 229. Tachardia rubra Hemp. Em Croton sp. S. Paulo e Rio Grande do Sul (Hemp.). 171. Subfam. COCCINAE 230. Pulvinaria depressa Hemp. Em Miconia sp. S. Paulo (Hemp.). WE. 231. Pulvinaria eugeniae Hemp. Em jaboticabeira e outras myrtaceaes, S. Paulo (Hemp.) I7I, 200. 232. Pulvinaria ficus Hemp. Em Ficus sp., Psidium sp., mangueira e /xora coccinea. Sao Paulo (Hemp.). 171,200. 233. Pulvinaria grandis Hemp. | . Em Myrcia sp. e outras myrtaceas. S. Paulo (Hemp.). 171. 110 234 re) (Se) ise) 239. ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2 . Pulvinaria ornata Hemp. Em trepadeira Arrabidaea sp. S. Paulo. (Hemp.). 192. Protopulvinaria convexa Hemp. Em Smilax sp. S. Paulo (Hemp.). C70s . Pulvinella pulchella Hemp. Em Baccharis dracunculifolia: S. Paulo (Hemp.). 171. . Tectopulvinaria albata Hemp. Em Vernonia polyanthes e Trichogonia salviaefolia. S. Paulo (Hemp.). 171. . Lichtensia argentata Henp. Em Illicinae. S. Paulo (Hemp.). 171. Ceroplastes actiniformis GREEN Em coqueiro. Bahia. 57: . Ceroplastes albolineatus CkLL. Em Baccharis, Fuchsia, Maytenus, Schinus. S. Paulo (Hemp.). i711: . Ceroplastes campinensis Hemp. Em ramos e lado inferior das folhas de goiabeira. S. Paulo (Hemp.). | 173, 200. . Ceroplastes cassiae (CHAVANNES) Bursera gummifera, Cassia, sp. Estado do Rio (Hemp.). 120, 171. Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 111 243 244 . Ceroplastes communis Henp. “71. Em Maytenus sp. S. Paulo (Hemp.). . Ceroplastes confluens CkLL. & TINSLEY rz. Em Inga, Mimosa, etc. S. Paulo (Hemp.). . Ceroplastes cultus Hemp. 171. Em Lrigeron canadensis. S. Paulo (Hemp.). 246. Ceroplastes cuneatus Hemp. 248, 249. to U1 ie) i) OL _ 17s. Em Erigeron canadensis. S. Paulo (Hemp.). . Ceroplastes excaecariae Henp. 192. Em Excoecaria biglandulosa. S. Paulo(Hemp.). Ceroplastes fairmairii Tarcioni-Tozzetti Em cravo da India. Rio de Janeiro (Hemp.). Ceroplastes floridensis Comstock Em Anona reticulata, Citrus, Ficus, Hedera, Mangifera, Psi- dium, etc., Rio de Janeiro e S. Paulo (Hemp.). £70: . Ceroplastes formicarius Hemp. i71:. Em Maytenus. S. Paulo (Hemp.). . Ceroplastes formosus Hemp. Em ramos de Eugenia sp. Minas Geraes. (Hemp.). 171. 112 i) Ul i) ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1 e 2 . Ceroplastes grandis Hemp. Em Baccharis, Ilex, Mechilia flava, Platanus, Psidium, Zan- thoxylum. S. Paulo (Hemp.) e Rio de Janeiro. No Parana ataca oO mate. 171, 89, 200. . Ceroplastes iheringi CKLL. Em Baccharis dracunculifolia e B. platensis. S. Paulo, Rio. Grande do Sul (Hemp.) e Rio de Janeiro. 171; . Ceroplastes janeirensis GRAy Em Psidium e outras myrtaceas. S. Paulo (Hemp.) e Rio de Janeiro. 171, 200. . Ceroplastes lucidus Hemp. Em Baccharis dracunculifolia. S, Paulo (Hemp.). 171. . Ceroplastes novaesi Hemp. Em Abutilon, Baccharis dracunculifolia, Vernonia riedelii e outras especies, S. Paulo (Hemp ). 171, 177. . Ceroplastes psidii CHAVANNES Em Psidium. Rio, S. Paulo e Parahyba do Norte (Hemp.). 202. 58. Ceroplastes purpureus Henp. Em Miconia. 8. Paulo (Hemp.). 171. . Ceroplastes rhizophorae Henp. Em Rhizophora mangle. S, Paulo (Hemp.) e Rio de Janeiro. 195. Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 113 260, Ceroplastes rotundus Hemp. Em Maytenus. S. Paulo (Hemp.}. 171. . 261. Ceroplastes simplex Henp. Em myrtaceas. S. Paulo (Hemp.). Le 262. Ceroplastes speciosus Hemp. Em myrtaceas S. Paulo (Hemp.). 171. i) > so . Ceroplastes variegatus Henp. Em Miccnia. S. Paulo (Hemp.). 171. 264. Ceroplastodes bahiensis Bonnar Em cacaoeiro. Bahia. 96. : 265. Ceroplastodes costa-limai Bonnar Em cacaoeiro e velame. Bahia. 96. 266. Ceroplastodes melzeri Bonnar Em cacaoeiro. Bahia. 96. - 267. Ceroplastodes theobromae Bonnar Em cacaueiro. Bahia. 96 268. Vinsonia stellifera (Westw.) No Rio de Janeiro: em avenca, carrapeteira, coqueiro da Bahia | caimito, mangustao, Mangifera, nodz moscada, Orchideae (Hemp.), abieiro, grumixameira, jambeiro, jaqueira e sapotiseiro (A. F. Ma- garinos Torres). Na Bahia em dendézeiro e jaqueira. 171, 177, 57. 92-926 8 114 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns.1e2 269. Alichtensia attenuata (HEnp.) Em Baccharis genistelloides trimera.S. Paulo (Hemp.). 171. 270. Edwalia rugosa CELL. Em jaboticabeira. S. Paulo (Hemp.) e Rio de Janeiro. 171, 200. 271. Platinglisia noacki CKLL. _ Em S. Paulo, sobre folhas de Euphorbiacee, Laurus, Myrta- ceee, Thymelaeaceze (Hemp.); no Rio de Janeiro, sobre carrapeteira e em Nictheroy sobre begonias e oiti. r7i; 272. Pseudokermes nitens (CKLL.) Em Myrtus (Blepharocalyx) tweedieit, Psidium, goiabeiras e jaboticabeiras. S. Paulo, (Hemp.). 171. 273. Eucalymnatus brunfelsiae (Hemp.) Em Brunfelsia. S. Paulo (Hemp.). Sobre carrapeteira, em Nictheroy. 171. 274. Eucalymnatus gracilis ( Heme.) Em Sapindaceae. S. Paulo (Hemp.). Sobre coirana, em Nictheroy. 171. 275% Eucalymnatus gracilis nictheroyensis Lima Em coirana, Nictheroy. 286. 275a. Eucalymnatus tesselatus (SicNoret ) Eucalymnatus perforatus ( Newstead ) Em abieiro, Areca oleracea, Caryota cumingii, herva de passa- rinho, Howea belmoreana, jambeiro, mangeira, tamareira, Trachy- carpus excelsus, etc. S. Paulo e Rio de Janeiro. 71. Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 115 276. Stictolecanium ornatum ( Henp.) -Em jaboticabeira. S. Paulo (Hemp.). I7I, 200. 277. Coccus hesperidum L. Em Abuitilon, Citrus, Clematis flammula, Convolvulus tricolor , Cycas revoluta, Mimosa, Morus, Nerium, Phlox, etc. Rio de Ja- neiroe S. Paulo ( Hemp.). rz. 278, Coccus viridis ( GREEN ) Em cacaoeiro, café, cha da India, Cinchona, Citrus, Gardenia, Psidium, etc. S. Paulo e Rio de Janeiro (Hemp. ). 171, 96. 279. Megalecanium testudinis Hemp. Em cambara preto e branco. S. Paulo (Hemp.). 202. 280. Mesolecanium argaformis Hemp. Em canella péca. S. Paulo (Hemp.). 202. 281. Mesolecanium baccharidis (CKkLL.) Em Baccharis dracunculifolia. S. Paulo ( Hemp.). 210, 171. 252. Mesolecanium (?) campomanesiae ( HEnp.) Em Campomanesia. S. Paulo ( Hemp.). cis 283. Mesolecanium deltae Lizer Em folhas de laranjeiras. Nova Iguassu (Estado do Rio de Janeiro) (A. F. Magarinos Torres). Lizer, C. Principales Céccidos que atacan a las plantas cultivadas en la Rep. Argentina; sep. da Rev. del C. E. de Agr. y Vet. XI, 95 (1918) XII, 96-97 (1919). 116 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2 ee 284. Mesolecanium ferum Henp. 285. B07. 289. 290. Em capixingui (Croton floribundus). S. Paulo (Hemp.). 202. Mesolecanium inflatum Hemp. No Rio de Janeiro, em Myrtaceae (Hemp.) e em galhos de coirana. . 171, 177- . Mesolecanium jaboticabae Henp. Em jaboticabeira. S. Paulo (Hemp.). 17I, 200. Mesolecanium lucidum Henp. Em Solanaceae Rio Grande do Sul (Hemp.). 192. . Mesolecanium marmoratum Henp. Em canella branca e canella pdca. S. Paulo (Hemp.). 202. Mesolecanium mayteni (Henp.) Em Maytenus. S. Paulo (Hemp.). 171. Mesolecanium (?) obscurum (Henp.) Em Maytenus. S. Paulo (Hemp.). 17x: . Mesolecanium pseudosemen (CKLL.) Em Solanum paniculatum, S. Paulo e Minas Geraes (Hemp.). 120, 171. . Mesolecanium rhizophorae (CKLL.) Em Rhizophora mangle. S. Paulo (CkIl.). is. 74: Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 117 i eee EE 293. Mesolecanium uvicola (Hemp.) | Em videiras infportadas do Chile. Minas Geraes (Hemp.). 202. 294. Neolecanium perconvexum (CELL ) Em Nectandra. S. Paulo e Minas Geraes (Hemp.). E22, 171. 295. Neolecanium silveirai ([HeEmp.) Em raizes de videira cultivada. Minas Geraes (Hemp. ). 171. ° 206. Neolecanium urichi (CKLL.) Em Smilax campestris e no ninho de uma formiga (Cremas- togaster brevispinosa). S. Paulo e Rio Grande do Sul (Hemp.). 171. 297. Eulecanium eugeniae (HEmp.) Em Eugenia. S. Paulo (Hemp.). 171. 298. Paralecanium marianum (CELL. ) Em cafeeiro. Rio de Janeiro (C. Moreira). 171. 299. Saissetia anonae (Henp.) Em Anona da Ilha da Madeira e fructa de conde. Rio de Janeiro e Estado do Rio de Janeiro (Hemp. ). 204. 300. Saissetia depressa (Tarc. Tozz.) Em Bambusa, Ficus, Hakea, Hibiscus sabdariffa, Psidium. S. Paulo e Para (Hemp.). Sobre o algodoeiro, em todo o Nordeste. 171. 118 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2 301. Saissetia discoides (Hemp.) Em Psidium e outras myrtaceas. S. Paulo (Hemp.). No Rio de Janeiro sobre o tronco de jaboticabeira e em Campos sobre goiabeira e jaboticabeira. 171, 200. 302. Saissetia dura (Henp.) Em Baccharis dracunculifolia. S. Paulo (Hemp.). 171. 303. Saissetia glanulosa (Hemp. ) Em myrtaceas. S. Paulo (Hemp. ). 171: 304. Saissetia hemisphaerica (Tarc. Tozz.) Em cateeiro, Camellia, Citrus, Cycas, feto- Dryopteris, Ne- rium, Psidium, etc. Bahia e S. Paulo (Hemp.). No Rio de Janeiro, tambem sobre : abacateiro, abieiro, biriba, fructa de conde, kakiseiro, macieira, mangueira, etc. (A. F. Magarinos Torres). ji, 177, 200. 305. Saissetia urae NeEwsTEap Em cacaoeiro e laranjeira na Bahia. 90. 306. Saissetia infrequens (Henp.) Em Zanthoxylum. S. Paulo (Hemp.). 71. 307. Saissetia oleae (BERNARD) Em Citrus, Eucalyptus, macieira, Magnolia, Nerium, oliveira, pereira, Psidium, videira, etc. S. Paulo (Hemp.). No Rio de Ja- neiro, tambem sobre : abieiro, abricé das Antilhas, biriba, figueira, kakiseiro, cainito, sapotiseiro, etc. Na Bahia em mandioca e outras plantas ja assignaladas. 171i, 200. Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 119 308. Saissetia reticulata (CKLL. ) Em myrtaceas. S. Paulo (Hemp. ). e21, 171. 309. Saissetia zanthoxylum (Hemp. ) Em Zanthoxylum. S. Paulo (Hemp.). 171. 310. Lecanium erithrinae von |HERING Em Erylthrina cristagalli. Rio Grande do Sul (von Ihering). 250; 171. 311. Lecanium insolens Kine Em Philodendron. Brasil (King). 312. Megasaissetia nectandrae Henp. Em canella (Nectandra sp.). S. Paulo (Hemp.). 195.-. Subfam. DIASPINAE 313. Chionaspis citri Comsr. Em Cytrus, Euonymus latifolius, Osmanthus, palmeiras, etc. 314. Howardia biclavis Const. Em Anona muricata, cafe, cha, Citrus, Ficus, Hibiscus aculeatus, tamarindo, etc. S. Paulo (Hemp.). No Rio de Janeiro, tambem sobre: abieiro, ameixieira, Amona da Ilha da Madeira, damasqueiro, genipapeiro, macieira, mangueira, marmelleiro, nogueira, pecegueiro, pereira, roma, sapotiseiro, etc. 315. Diaspis australis Sicnoret Em myrtaceas. S. Paulo (Hemp. ). 171. 316. Diaspis boisduvalii Sicn. Em Acacia, Cattleya, palmeiras, Pleiochiton ebracteatum; etc. S. Paulo, Minas Geraes (Hemp.) e Rio de Janeiro. Hq. 120 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIH, Ns. 1e 2 317. Diaspis boisduvalii maculata (CKLL. ) Em ananaz, Lamaceae. S. Paulo (Hemp.). 123, 171. 318. Diaspis bromeliae (Kerv) Em ananaz, Billbergia zebrina, Bromelia pinguin, Canna, hera, Hibiscus, Olea fragrans. S. Paulo. (Hemp.). 318 a. Diaspis calyptroides (Costa) Em galhos de assa-peixe. Rio Grande do Sul. 319. Diaspis cordiae Riissaamen Em Cordia curassavica. Rio de Janeiro (Ribs.). 320. Diaspis echinocacti cacti Comst.. Em Cereus macrogonus, Cereus giganteus e Echinocatus. Rio de Janeiro (Hemp.). ep 321. Aulacaspis pentagona (Tarc. Tozz.) Em ameixieira, Hibiscus, nogueira, pecegueiro, videira. Sao Paulo (Hemp.}. Em Minas Geraes e Rio Grande do Sul, sobre ameixieiras e pecegueiros e em Nictheroy (Estado do Rio de Janeiro) sobre amoreira; no Rio de Janeiro, sobre espirradeira, pecegueiro, etc. 171, 150, 354, 570, 478. 538. 321 a. Aulacaspis rosae (Boucut) Em galhos de tramboesa importada de Portugal em 1921. Sao Lourenco (Sul de Minas). 322. Pinnaspis aspidistrae (Sian. ) Hemichionaspis aspidistrae (Sign. ) Acacia melanoxylon, Areca catechu, Aspidistra lurida, Citrus, Cocos plumosa, Cyanotis, etc. S. Paulo (Hemp.) e Rio de Janeiro. if Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 121 323. Pinnaspis buxi (Boucuk) Em Anthurium cristallinum, Areca lutescens, Buxus sem- pervirens, Cocos nucifera, Dictyosperma album, Dracaena, Pan- danus conoideus, Thrinax excelsa. Rio de Janeiro (Hemp. ). i777: 324. Pinnaspis minor (Mas«.) Hemichionaspis minor (Mask.). Em Agave, Albizzia, algodoeiro, Capiscum, Cocos nucifera, Cycas revoluta, figueira, Hibiscus, laranjeira, Melia azedarak, Ne- rium, Parsonia, Pelargonium, Rhipogonum scandens. S. Paulo e Rio de Janeiro. (Hemp. ). | r7t. 325. Fiorinia fioriniae (Tarc. Tozz.) Em Anthurium acaule, Areca aurea, Camellia, cha, Cocos nucifera, Cupressus, Cycas revoluta, Ficus, Hedera helix, Kentia belmoreana, Leptospermum, Livistona, Phytelephas macrocarpa, Podocarpus, etc. 171. 326. Fiorinia (Adiscofiorinia) nephelii Mask. (> Diaspis euphoriae De Charm.) Em lixia (Nephelium litchi). 285. 326a. Aspidiotus camaranus SEABRA Em videira (Rio de Janeiro) e em folhas de Eucalyptus (Pelotas). 327. Aspidiotus cyanophylli Sicy. Em cha da India, Cinchona, Cyanophyllum, Cycas revoluta, Ficus, Ipomaea, Laurus, Nerium, palmeiras, orchideas, Pritchardia filifera. S. Paulo (Hemp.) e Rio de Janeiro. . No Rio de Janeiro, tambem sobre : Arlocapus, laranjeira, man- gueira e herva de passarinho. Na Bahia em cacaoeiro. 283 a, 90. 122 208. (SS) ww fe) 331. 332. Sone 334. 335- ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2 Aspidiotus cydoniae Comsrt. Em Caclus, cha da India, figueira, Jasminum, laranjeira, Lan- tana, marmelleiro, palmeira. S. Paulo (Hemp.). No Rio de Janeiro sobre goiabeira e videira. 177, 57, 90. Aspidiotus destructor Sian. Em abacateiro, Anona squamosa, bananeiras, cajueiro, Cellis occidentalis, mangueira, noz moscada, palmeiras, Terminalia. Rio | de Janeiro (Hemp.). No Para, sobre folhas de biriba. Na Bahia em cacaoeiro. 177, 2834, 96. Aspidiotus hederae (VALL.) Em galhos de roseira e de oliveira. S40 Lourenco (Minas). Aspidiotus jaboticabae Hemp. Em jaboticabeira. S. Paulo (Hemp. ). Aspidiotus lataniae Sian. Em Areca lutescens, Cocos nucifera, Latania, pereira, Scalesia, videira. 19d, 377. Aspidiotus moreirai Hemp. Em casca de anta (Drimys winterii). Rio de Janeiro (Hemp.). 177 - Aspidiotus orientalis Newsreap Em Myrtaceae, Myrrhinium rubriflorum, Orchideae, Podo- carpus lamberti, Weinmannia. Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catharina (Hemp. ). Aspidiotus perniciosus Comsr. Em ameixieiras, macieiras, nespereiras, pecegueiros, pereiras. Rio Grande do Sul. Em Santa Catharina no municipio de Mafra e no Estado do Parana no municipio no Rio Negro. 270, 578. Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 123 330. Aspidiotus pisai Hemp. Em casca de anta (Drimys winterii). Rio de Janeiro (Hemp ). ag - 337. Aspidiotus uvae Comsr. Em videiras. Rio de Janeiro. 338. Hemiberlesia camelliae (SicN.) 339- Aspidiotus rapax Comst. Em Acacia, Baccharis dracunculifolia, Camellia, Cercis, cha da India, Coprosoma, Erigeron canadensis, Eucaiyplus, figueira, Fuchsia, laranjeira, macieira, marmelleiro, Myoporum, nogueira, Oliveira, pereira, Rhamnus crocea, Trichogonia salviaefolia. Rio de Janeiro, S. Paulo, Minas Geraes (Hemp.). Tambem encontrado em ameixieiras, aveleira, damasqueiro, pereira e videira, nos lugares ja citados e no Rio Grande do Sul. r71- Morganella maskelli (CKLL. ) Em camellias, Mechilia flava. S. Paulo(Hemp.). Em caram- boleira, figueira, macieira, mamoeiro, nespereira. Rio de Janeiro. 171. 339 a. Pseudaonidia fossor Newsr. Em galhos de videira. Bahia. 339b. Pseudaonidia glandulosa Newsr. 340. 341. Em galhos de videira. Rio. “ Pseudaonidia marquesi Lima Em caule de abieiro, caramboleira e videira.. Rio de Janeiro. 27, 371. Pseudaonidia tesserata (De Cuarmoy) Em galhos de videira. Rio de Janeiro. 287, 371. 124 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns, 1e 2 tw 342. Pseudaonidia trilobitiformis (Green) Em grande numero de especies de plantas cultivadas: abacateiro, abricé das antilhas, ameixieira, Anona de v. spp., aveleira, biriba, Citrus spp., cainito, cacaoeiro, cajueiro, canelleira, Dalbergia cham- pionii figueira, Ficus scandens, goiabeira, jaboticabeira, jambeiro, jaqueira, genipapceiro, kakiseiro, loureiro, ingaseiro, mangueira, oli- veira, pecegueiro, pereira, pitombeira, sapotiseiro, etc. Em todo o Brasil. 343. Selenaspidus articulatus (Morcan) Em cafeeiro, Citrus, Cordyline terminalis, Dictyosperma album, Ficus, Gardenia, Pandanus. Para (Hemp. ). 344. Chrysomphalus aonidum (L.) Outra especie encontrada sobre muitas especies de plantas em quasi todo o Brasil : Anona, araca, bananeira, biriba, Begonia, cam- phoreira, Cocos nucifera, Camelia, cajazeiro, Citrus spp., Dictyo- sperma album, espirradeira, Ficus, fructa pao, Hedera, Ilex latifolia, I, lurida, jambeiro, Laurus, mangueira, mangustao, oliveira, pal- meiras, Rhododendron arboreum, roseiras, etc. 17, 177- 345. Chrysomphalus aurantii (Mask. ) . Em amoreira, laranjeiras, roseiras. Rio de Janeiro e Nictheroy. 346. Chrysomphalus dictyospermi (Mora. ) Em Cycas, Dictyosperma album, Drymophloeus robustus, Ery- thrina indica, mangucira, palmeiras, roseiras. S. Paulo e Rio de Janeiro (Hemp.). No Rio de Janeiro, tamibem encontrado sobre caja manga. ip 347. Chrysomphalus dictyospermi arecae (Newst. ) Em Aloe seyberi, Anthurium, Areca triandra, cha da India, Cypripedium, Denbrobium. Dezembro,- 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 125 348. 349- Chrysomphalus paulistus (Hen. ) Em Laurus e outras plantas cultivadas e silvestres. S. Paulo (Hemp.). No Rio de Janeiro, em aracazeiro, mangueira; em Ni- ctheroy, sobre oiti. 171. Chrysomphalus personatus (Comst. ) Em Areca rubra, bananeira, cajueiro, Citrus, figueira, jaboti- cabeira, Jasminum, mangueira, Sabal, Tillandsia confertifiora, T. corallina, T. saundersii. S. Paulo (Hemp.). No Rio de Janeiro, encontrado nestas plantas e em : abacateiro, bacupari, cambucazeiro, grumixameira, jambeiro e pereira (Magarinos Torres). . Chrysomphalus scutiformis (CKLL ) Em Citrus, Laurus, Persea gratissima. S. Paulo, Minas Geraes (Hemp. ). Em Nictheroy, sobre citi. hzK: 351. 352. 353: 354: Aonidiella apicata (News. ) . Em galhos de Clusia sp. Rio de Janeiro. Material colhido pelo Sr. Arnaldo G. Maciel. 288. Aonidiella arnaldoi Lima Em galhos de videira. Rio de Janeiro. Material colhido pelo Sr. Arnaldo G. Maciel. 287. Aonidiella leivasi Lima Em galhos de Ficus sp. Pelotas (Rio Grande do Sul). Na Bahia, em galhos de videira, segundo material enviado por Bondar. 288. Pseudoparlatoria argentata (HeEnp. ) Em murta cheirosa (Agiaia sp.). S. Paulo (Hemp. ). No Rio de Janeiro, sobre a mesma _ planta, em herva de passarinho e camelia. 192. 126 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC: E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2 355. Pseudoparlatoria cristata (LinpDINGER) Em Gnetum leyboldi. Amazonas. 350. Pseudoparlatoria noacki CKLL. Em Neclandra. S. Paulo (Hemp.). 122,071 357. Pseudoparlatoria parlatoroides (Const. ) Em Drymis, Magnolia grandiflora, Oncidium varicosum, pece- gueiro, Persea carolinensis. 171. 353. Diaspidistis multilobis Hemp. No Rio de Janeiro, sobre folhas de aracazeiro. i) 359. Gymnaspis aberemoae LINDINGER Em Aberemoa rhizantha. Brasil. 360. Gymnaspis aechmeae Newst. Em Aechmea aquilega. Rio de Janeiro. 171. 361. Lepidosaphes bambusicola (CKLL. ) Em bambu cultivado. S. Paulo (Hemp.). i7t. 2. Lepidosaphes pinnaeformis (BoucHE) (Se) oO 2 Lepidosaphes beckii Newm. Em Banksia integrifolia, Cercidiphyllum japonicum, Citrus de v. spp., Croton, Eleagonus, Ficus, Pomaderris abetala, Quercus, Taxus cuspidata. Em todo o Brasil. 171, 177. 363. Lepidosaphes perlonga (CELL. ) Em Baccharis dracunculifolia. S. Paulo (Hemp.). 122) 971: _— = ok? Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 127 304. Lepidosaphes ulmi (L. ) Em Ailanthus glandulosa, Aesculus glabra, ameixieira, carvalho, Ceanothus americanus, choupo, Cysticus, Cormus, macieira, no- gueira, pereira, roseira, Sassafras officinale, Stillingia sebifera, Syringa persica. S. Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. - EE. 365. Ischnaspis longirostris (Sicn.) Em cafeeiros, Jasminum, Latania, Magnolia grandiflora, man- gueiras, Monstera, palmeiras de varias especies. No Rio de Janeiro, encontra-se-o tambem sobre : abacateiro, abieiro, abricd das Antilhas, Anona da Ilha da Madeira, aveleira, bacupari, canelleira, jambeiro, genipapeiro. 171, 177. 366. Parlatoria pergandii (Comsr. ) Em Citrus japonica. Estado do Rio de Janeiro (Hemp.). No Rio de Janeiro, sobre varias especies de Citrus (cidreira, laranjeira, etc.). 171. 366 a. Parlatoria oleae (CoLvee) Em laranjeiras e limoeiro. Material colhido no Rio pelo Sr. Ar- naldo Gomes Maciel e na Bahia pelo Sr. Gregorio Bondar. 367. Parlatoria proteus (Curtis) Em Camelia, Citrus, Machilus, macieira, Macrozamia, Myrtus, Oliveira, Pinus insignis, Selenipedium, tamareira. Ord. LEPIDOPTERA Subord. RHOPALOCERA Fam. PAPILIONIDAE ( Equitidae Hampson, 1918) 368. Euryades corethrus BotspuvaL Lagarta sobre Aristoluchia ciliata. Rio Grande do Sul. 343 - 128 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. FE MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2 369. Papilio aeneas marcius (HiBNER) Lagarta sobre Aristolochia burchellii. Para (Rev. Miles Moss). 370. Papilio aglaope Gray Lagarta sobre Aristolochia longicaudata, A. huberiana, A. didyma e A. mossit. Baixo Amazonas (M. Moss). 371. Papilio anchises thelios Gray Lagarta sobre Aristolochia longicaudata, A. burchellie A. lan- ceolato-lorate. Para (M. Moss) / 372. Papilio anchisiades anchisiades Esper Lagarta sobre Citrus. Para (M. Moss). 373. Papilio anchisiades capys (Hier) Papilio idaeus, Doubleday (nec. Fabr.). Lagarta sobre Citrus spp. Ceara, Rio de Janeiro, S. Paulo, Minas Geraes e Rio Grande do Sul. Foi Schaus o primeiro naturalista que descreveu a lagartae a chyrsalida - desta borboleta, assignalando aquella como inimiga da laranjeira no Mexico. 343, 400, 44, 372, 373- 374. Papilio androgeus androgeus CRAMER Lagarta sobre varias especies de Citrus. Amazonia e Matto Grosso (M. Moss). 375. Papilio ariarthes metagenes RoruscHiLD & JORDAN Lagarta sobre varias anonaceas: biriba, graviola, Anona ara- ticum, etc. Para (M. Moss). 376. Papilio ascanius Cram. Lagarta sobre Aristolochia sp. (Burmeister). 377. Papilio belus belemus Bares Lagarta sobre Aristolochia huberiana. Para(M. Moss). 378. Papilio crassus Cram. Lagarta sobre Aristolochia didym2, no Para (M. Moss) e sobre limoeiro, no Rio de Janeiro. 515. Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 129 379. Papilio echemon echemon (Hisn.) Lagarta sobre Aristolochia longicaudatae A. burchelli . Baixo Amazonas (M. Moss). 380. Papilio evander Gopart Lagarta sobre laranjeira. Esta especie € synonyma de P. anchisiades capys Hiibn. 515- 381. Papilio hectorides Esp. Papilio torquatinus Burm. Lagarta sobre piperaceas (Burm.) e Ciirus spp. Schroder descreve a lagarta, criada em Citrus (Illustr. Zeitschs. Ent. II, p. 485, 1897). 343- 382. Papilio hyppason Cram. Lagarta sobre Piper belemense. Amazonia (M. Moss). 383. Papilio lycidas Cram. | Lagarta sobre Aristolochia huberiana. Para (M. Moss). 384. Papilio lycophron lycophron (Hisn.) Lagarta sobre laranjeira, bergamoteira e espinilho ou mamica de cadella. Rio Grande do Sul. 343. 385. Papilio lysander Cran. Lagarta sobre Aristolochia huberiana. Amazonia (M. Moss). 386. Papilio lysithous pomponius Hoprrer Lagarta sobre coirana. Rio Grande do Sul. 343. 387. Papilio neophilus ecbolius Rotus. & Jorp. Lagarta sobre Aristolochia burchelli. Baixo Amazonas (M. Moss). 388. Papilio nephalion Goprman Lagarta sobre Aristolochia sp. (Burm.). Rio de Janeiro e Santa Catharina. eT 92-926 9 130 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIIL. Ns. le 2 389. Papilio panthonus Cram. P.. pompeius Fabr. Lagarta sobre laranjeira e bergamoteira (tangerineira). Rio de Janeiro e Ric Grande do Sul. 343- 390. Papilio perrhebus perrhebus BorspuvaL Lagarta sobre Aristolochia ciliata (Burm.). 391. Papilio polydamas polydamas L. Lagarta sobre Aristolochia sp., trepadeira pandega ou pom- padour, no Rio Grande do Sul (Mabilde) e sobre Aristolochia macroura (jarrinha), Rio de Janeiro (Burm.). 343, 515. 392. Papilio polystretus polystretus Butler P.. neodamas Mabilde Lagarta sobre Aristolochia sp. (trepacioika pompasour) e cipd melao, Rio Grande do Sul. 343: 393. Papilio porteus Boisp. Lagarta sobre Aristolochia cymbifera (papo de pert, mil homens). Rio de Janeiro. 515. 394. Papilio scamander grayi Boisp. Lagarta sobre Laurus, na Bahia (Peter) e em Petropolis sobre canelleira e Magnolia (Bonningh.). 395. Papilio sesostris sesostris Cram. Lagarta sobre Aristolochia huberiana. Para (M. Moss). 396. Papilio thoas brasiliensis Rorus. & Jorp. Lagarta sobre aurantiaceas, piperaceas e outras plantas. Encon- trada desde a Bahia até o sul do Brasil. Lagarta, no Rio de Janeiro sobre Citrus spp. (Burm.) e periparoba. 515. Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 131 397. Papilio thoas thoas L. Lagarta, no Para, sobre varias especies de Citrus (laranjeira, tangerineira, limeira, limoeiro, limoeiro doce, limoeiro galego, ta- manqueira, Piper aduncum, Piper belemense e arruda(M. Moss). 398. Papilio torquatus torquatus Cram. Lagarta sobre tangerineira. Amazonia (M. Moss). 399. Papilio vertumnus diceros Cram. Lagarta sobre Aristolochia burchellii. Para (M. Moss. ) 400. Papilio zacyntus Fasr. Lagarta sobre Aristolochia sp. Pernambuco e Rio de Janeiro (Burm.). Fam. PIERIDAE (Asciidae Hampson, 1918; Barnes & Lindsey, 1922) ! 401. Pieres monuste (L,. ) Lagarta sobre cruciferas (couve, repolho, etc.). Em todo o Brasil. 399- 402. Perrhybris pyrrha (Fasr.) Lagarta, no Rio, sobre Capparis cynophallophora, segundo obs. de Azevedo Marques. 403. Pereute swainsonii Gray Lagarta sobre acoita cavallo, marmelleiro e guajubira. Rio Grande do Sul. 343- 404. Hesperocharis marchali Gurr. Lagarta sobre cruciferas (couve, nabo, repolho, etc.). Rio Grande do Sul. Bréthes descreveu um microhymenoptero que a parasita, 0 Trichomalus hesperocharidis Bréthes. © : { Segundo esses autores, deve ser adoptada a denominacgdo Asciidae, porquanto o genero Asgia Scopoli deve substituir Pieris auct. 132 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2 405. Eurema deva DovusLepay Lagarta sobre café fedegoso. Rio Grande do Sul. 343. 406. Catopsilia eubule (L.) Lagarta sobre café fedegoso. Rio Grande do Sul. 343- 407. Catopsilia philea (L.) Lagarta sobre café fedegoso. Rio Grande do Sul. 343. Fam. LYCAENIDAE (uralidae; Cupidinidae Hampson, .1918) 408. Lycaena cassius (CRAM. ) Lagarta sobre fedegoso de folhas miudas. Rio Grande do Sul. 343. 409. Thecla echion (L.) A lagarta ataca os abacaxis do Districto Federal. Provavelmente é esta a especie estudada por Bondar (24) sob 0 nome de Hypolycaena philipus (Fabr.). De facto a borboleta por elle desenhada, como sendo a H. philipus, em nada se parece com a verdadeira H. philipus, especie africana, ao que me conste ainda nao observada no Brasil. 4o9a. Tecla herodotus (Fasr.) Lagarta em flores de mangueira. Nictheroy. 409b. Thecla regalis (Cram.) Lagarta sobre abieiro. Rio de Janeiro. Fam. LEMONIIDAE (Lrycinidae; Riodinidae; Plebejidae Hampson, 1918) af, 410. Emesis mandana (Cram.) Lagarta sobre mamona. 515. Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 133 411 412. ar. A414. 415. 416. . Euselasia eucerus HEwitson Lagarta sobre hastea e pitanga de cachorro. Rio Grande do Sul. 343: Lemonias nepos (Fasr.) L. orpheus Doubl. & Hew.;.Napaea nepos (Fabr. ) Lagarta em orchideas do genero Oncidium (O. concolor e O. forbest). Passa Quatro (Minas). Zikan, J. F., Biologische Beitrage zur Schmetterlingstauna Brasiliens, Sonderdruck aus der Ihering Festschrift der -Zeitschrift,I. Jahrgang, 1920, 145-157. Fam. EUPLOEIDAE (Lymnadidae; Danaidae) Anosia plexippus erippus (Cram.) Godman e Salvin consideram Anosia erippus (Cram.) uma raca perfeitamente definida de Anosia plexippus (L.). Lagarta sobre official da sala. Em todo o Brasil. E’ parasitada pelo Chalcis annulata Fabr. (Hym., fam. Chalci- didae). O Sr. Carlos Moreira descreveu uma especie nova de tachinideo endo- parasito da lagarta desta borboleta - Masicera brasiliensis. Moreira, C. Description d’une tachinaire nouvelle. Bul. Soc. Ent. Fr. 1915, n. 14, pp.227-229, e, do mesmo autor: L’habitat du Masicera brasili- ensis, loc. cit.,n. 17, p. 269. Ituna ilione (Cram.). Lagarta sobre figueira cultivada. 199. Fam. ITHOMIIDAE (Neotropidae) Thyridia themisto Hisn. Lagarta sobre jasmin serra e primavera. Rio Grande do Sul. No Rio de Janeiro sobre manaca. 343 - Lycorea cleobaea (Gopr.) Lagarta sobre mamoeiro. Rio de Janeiro. 515. 134 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2 417. Mechanitis lysimnia Fase. Lagarta sobre Solanaceae; especialmente sobre tomateiro e arrebenta-cavallo ou melancia da praia. Rio de Janeiro e S. Paulo. 515. 418. Mechanitis polymnia (L.) Lagarta sobre Solanum spinosissimum. Rio de Janeiro. Lagarta e chrysalida descriptas por Stoll e por Sepp. 515. 419. Ceratinia eupompe GEYER Lagarta sobre coirana. Rio Grande do Sul. 343- 419 a. Dircenna xantho FELper Lagarta sobre Solanum, segundo W. Miller. Fam. HELICONIIDAE (Eueidinae Barnes & Lindsey) ! 420. Heliconius narcaea Gopart H. eucrate (Hitbn. ) Lagarta sobre maracuja. 421. Heliconius erato phyllis (Fasr.) H. roxane (Cram. ) Lagarta sobre Passiflora spp. (Burm.). Fam. NYMPHALIDAE (Danainae Hampson, 1918) 422. Colaenis iulia (Fasr.) Lagarta sobre Passifloraceae (Sepp. ). 515. 423. Colaenis phaerusa (L.) Lagarta sobre Passifloraceae (Burm.). Sis. 1 Segundo BARNES & LINDSEY 0 nome generico Migonitis Hbn. deve ser applicado para as espe- ciesdo genero Heliconius (Ann. Ent. Soc. Amer,) XV, 1922, p. $1). ® Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 135 424. Dione juno (Cram.) Lagarta sobre Passifloraceae (Burm.). 343. 425. Dione vanillae (L.) . Lagarta sobre Passifloraceae (Sepp.,. Stoll e Burm.). 343, 535- 426. Euptoieta claudia (Cram.) Lagarta sobre amor perfeito e trevo. Rio Grande do Sul. 343- 427. Eresia eunice (Hisn.) Lagarta sobre Fittonia argyroneura. Riode Janeiro. 428. Eresia lansdorfi (Gopr.) Lagarta sobre Fittonia argyroneura. Rio de Janeiro. 429. Cyntia carye (Hisn.) Pyrameis carye (Hibn). Lagarta sobre Geranium e urtiga. Rio Grande do Sul. 343- 430. Anartia iatrophae (L.) Lagarta sobre herva cidreira, segundo observacao de Azevedo Marques. 430a. Anartia amathea (L.) A. thyamis Fruhst. Lagarta, segundo Seitz, em varias Acanthaceae. Sul do Brasil. 431. Junonia lavinia (Cram. ) Lagarta sobre centaurea maior. Rio Grande do Sul. No Rio de Janeiro sobre esta planta e sobre Thunbergia alata, segundo obser vacao de Azevedo Marques. 343. 432. Callicore meridionalis Bates Lagarta em cacaoeiro. Bahia. 91 136 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. le 2 432a. Dynamine mylitta Cram. 432 b. Dinamyne tithia Husy. Lagarta nos botoes floraes de Delechampia triphylla e D. stipu- lacea (Seitz). Sul do Brasil. 433. Ageronia epinome FeELp. Peridromia epinome (Feld. ) Lagarta sobre ingaseiro e trepadeiras. Rio Grande do Sul. 343- 4332. Myscelia orsis Dru. Lagarta em Dalechampia triphylla. S. E. do Brasil. 433 b. Eunica margarita Gopr. Lagarta em Sebastiania sp. (Seitz). Sul do Brasil. 434. Adelpha syma Hien. Lagarta sobre sarandy. Rio Grande do Sul. 343. 435. Smyrna blomfildia (Fasr.) Lagarta sobre urtiga de burro ou urtigao. Rio Grande do Sul. 343: 436. Zaretes isidora (Cram.) var. strigosa STAUDINGER Siderone isidora (Cram.) var. strigosa Stgr. lLagarta sobre cha bugre. 343. 437. Victorina steneles (L.) Lagarta sobre brincos de sahuim. Rio Grande do Sul. No Rio de Janeiro, sobre Salvia splendens. 515. 437a. Protogonius drurii Br. Lagarta, segundo W. Miller, sobre Piper i Brasil Meridional . "Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 137 437 b. Anaea phidile (GryER) Lagarta, segundo W. Miiller,em Croton sp. Brasil Meridional. ‘437 c. Anaea stheno Pritrw. Lagarta, segundo W. Miller, em varias Lauraceae: Nectandra vaga, Geoppertia hirsuta e Camphoromee. litsaeifolia. Brasil Me- ridional. Fam. MORPHOIDAE (Arginae Hampson, 1918) 437 d. Morpho anaxibia Esper Lagarta sobre canelleira e grumixameira. Sul do Brasil. 433. Morpho catenarius (Perry) Lagarta sobre Acacia longifolia, branquilho, camboata, cocao e ingaseiro. Rio Grande do Sul (Mabilde), Santa Catharina e Parana. 343, 530. 439. Morpho hercules (DatM.) Lagarta, provavelmente, sobre folhas de Musaceae. Rio de Janeiro. 518. 440. Morpho laertes (Drury) Lagarta sobre ingaseiros (Inga bahiensis, I. affinis, I. eduljs). Rio de Janeiro e Estado do Rio de Janeiro. 518. Fam. BRASSOLIDAE 441. Brassolis astyra Gopr. Lagarta sobre palmeiras e geriva. Rio Grande do Sul (Mabilde). No Rio de Janeiro, Estados do Rio de Janeiro, Minas, Espirito Santo e Santa Catharina, sobre palmeira imperial, Bactris sp. e Astrocaryum (tucum, ticem ou tucuman) (B. Raymundo). Em Pernambuco, sobre palmeiras, bananeira e canna de assu- car.(van Gorkum). 343, 515, 106, 518. 138 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. Le 2 442. Brassolis sophorae (L.) Lagarta sobre palmeiras e especialmente sobre Cocos nucifera. Em toda a America Meridional (Sepp e Burm.). 518, 470. 443. Dynastor darius (Fasr.) . Lagarta sobre abacaxi, ananaz e banana do matto. Rio Grande do Sul. No Baixo Amazonas em abacaxi e outras bromeliaceas (G. Hagmann). 343- 444. Dynastor napoleon Westwoop Lagarta sobre Bromeliaceae. Rio de Janeiro e Petropolis. O Dr. A. Lutz criou-a em Aechmea sp., bromeliacea apanhada na Serra da Bocaina. V . trabalho de Zikan, ja citado. 444a. Dasyophthalma principesa Sticu. A lagarta, segundo Bonninghausen, em folhas de bambu. Estados do Espirito Santo e do Rio de Janeiro. 445. Opsiphanes invirae (Hisn.) Lagarta sobre coqueirose geriva. Rio Grande do Sul (Mabilde). No Rio de Janeiro, sobre palmeira imperial e bananeira, segundo observacaoa de Azevedo Marques. 343, 515,57: 445a. Opsiphanes remoliatus FRUHSTORFER Lagarta em folhas de geriva. Rio Grande do Sul. 440. Eryphanes reevesii (WeEstTw.) Lagarta sobre bambus e taquaras. Rio Grande do Sul. 343. 447. Caligo eurylochus brasiliensis FELDER Lagarta sobre bananeiras. Em todo o Brasil. Lutz criou lagartas desta especie com folhas de lirio do brejo (Hedychium coronarium) . Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 139 448, Caligo beltrao ILL. Lagarta sobre bananeiras. Em todo o Brasil. 449. Caligo martia (Gopr. ) Lagarta sobre capim canivao. Santa Catharina e Rio Grande do Sul. 343. 450. Narope cyllastros Westw. Lagarta, segundo W. Miller, em bambus. Sul do Brasil. Fam. ACRAEIDAE 451. Actionote pellenea Hisn. Lagarta sobre cambarasinho dos campos, guaco e trepadeira saia de noiva. Rio Grande do Sul. No Rio de Janeiro, sobre Ewpa- torium pallescens, segundo observacao de Azevedo Marques. 343. Fam. HESPERIIDAE (frynnidae Hampson, 1918) 452. Pyrrhopyge charybdis DovusLepay Lagarta sobre aroeira e cha de bugre. Rio Grande do Sul. No Rio de Janeiro e S. Paulo sobre aracaseiro e goiabeira. 343, 18. 453. Mysoria cayennae Mas. & Bout. Papilio acastus Cram. Lagarta sobre cha de bugre. Rio Grande do Sul. 343. 454. Lycas argenteus (HEwitson) Hesperia argentea Hew. Proteides argentea (Hew.) Lagarta sobre coité. Rio Grande do Sul (Mabilde) e Rio de Janeiro. 343: 140 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e€2 450. 459. 460. 462. . Proteides licia (PL6Tz) Lagarta sobre coité. Rio Grande do Sul. 343,.535- Telegonus alardus (Sro.t) Lagarta sobre corticeira dos banhados. Rio Grande do Sul. 343. . Thymele proteus (L.) Lagarta sobre feijao, segundo observagaéo do Dr. Tycho Ottilio Machado. Rio de Janeiro. . Thanaos gesta (Herricu-SCHAFFER) Thanaos invisus Butler & Druce. Lagarta sobre café fedegoso. Rio Grande do Sul. 343. Sebaldia busirus (Cram.) Achlyodes busirus Cram. Lagarta sobre laranjeiras. Rio de Janeiro. 304. Chiomara salma (Hew.) Lagarta sobre taruma. Rio Grande do Sul. 343. . Calpodes ethlius (nian) Thracides ethlius (Cram.) Lagarta sobre coité. Rio Grande do Sul. 343- Hesperia laviana (Hew.) Leucochitonea laviana Hew. ; L. pastor Feld. Lagarta sobre campainhas brancas e encarnadas. Rio Grande do Sul. 343. _Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS — 141 Subord. HETEROCERA Fam. CASTNIIDAE 463. Castnia licus (Drury) A lagarta é broca das bananeiras e ataca tambem as raizes e caule de orchideas. Em todo o Brasil. 378, 380. 464. Castnia therapon [KoLLar A lagarta é broca do caule e raizes de orchideas. Fam. SPHINGIDAE 465. Herse cingulata (Fasr.) Lagarta sobre convolvulaceas (batata doce, etc.). Em todo o Brasil, 466. Cocytius antaeus (Drury) Lagarta sobre anonaceas (fructa de conde, araticum ou fructa da China). Em todo o Brasil. 343. 467. Protoparce albiplaga (Wa ker) ! Lagarta sobre mandioca (Beske). 468, Protoparce florestan (STOLL) Diludia fiorestan Burm, Lagarta sobre taruma. Rio Grande do Sul. 343- 469. Protoparce lichenea (Burm.) Lagarta sobre pimenteiras (Burm.). 4 Segundo BARNES & LINDSEY (J. Amer. Ent. Soc., Margo, 1922), o genero Phlegethontius deve Ser revalidado, comprehendendo as especies actualinente incluidas no genero Protoparce, 142 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VI11, Ns. 1 e 2 470. Protoparce lucetius (STOLL) _ 47 473. 474. Lagarta sobre varias solanaceas (tomateiro, pimenteira, jua). Rio Grande do Sul. 343. . Protoparce rustica (FAsr.) Lagarta sobre Anonaceae (fructa de conde, araticum ou are- ticum, etc.). Rio Grande do Sul. 343. . Protoparce sexta (JOHANSSEN) P. carolina (L.); P. paphus (Cram.) Lagarta sobre varias solanaceas (batatinha, fumo, tomateiro, etc.). Em todo 9 Brasil. As lagartas sao frequentemente parasitadas pelo Apanteles (Protapanteles) congregatus (Superfam. Ichneumonoidea, fam. Vi- pionidae) e pela Belvosia bifasciata (fam. Tachinidae). 283 a, 413, 418, 4. Protambulix strigilis (L.) Ambulyx strigilis (L.) Lagarta sobre cajueiro. Rio de Janeiro. 363. Pseudosphinx tetrio (L.) Lagarta sobre varias especies de Apocynaceae, especialmente sobre jasmin manga (? Plumeria rubra) ; em todo o Brasil. 343. . Erinnyis alope (Drury) Anceryx alope (Drury). Lagarta sobre mandioca e mamoeiro. Em todo o Brasil. 380. Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 143 476. Erinnyis ello (L.) Dilophonota ello (L.) Lagarta sobre aipim, mandioca e outras euphorbiaceas. Em todo o Brasil. 343, 140, 15. 477. Erinnyis obscura (F apr.) Dilophonota obscura (Fabr.) Lagarta sotre a trepadeira lactea timbd ou baba de touros. Rio Grande do Sul. 343. 478. Erinnyis oenotrus (STOLL) ‘Dilophonota cenotrus (Stoll) Lagarta sobre a trepadeira lactea timbo ou baba de touros. Rio Grande do Sul. 343. 479. Pachylia ficus (L.) Lagarta sobre figueira cultivada e figueira do matto. Em todo o Brasil. 343 480. Pachylia resumens WALKER Lagarta sobre Ficus sp. Nova Friburgo (Burm.). 343. 431. Pachylia syces (Hin. ) Lagarta sobre figueiras do matto, no Rio Grande do Sul (Mabilde); no Rio de Janeiro, sobre figueiras do matto e jaqueiras (B. Raymundo). 343, 515. 432. Epistor lugubris (L.) Enyo lugubris (L.) Lagarta sobre Vitaceae (videiras). 343. 484. ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIlI,Ns.1e2 © . Pholus anchemolus (Cram.) Philampelus anchemolus (Cram.) Lagarta sobre videira (Burm.). 343. Pholus labruscae (L.) Philampelus labruscae (L.) Lagarta sobre videira (Burm.); no Rio Grande do Sul sobre uma trepadeira da praia de flor grande, branca, chamada saia de noiva (Mabilde.) e em Vitis sicyoides (Ronna). 343, 530. . Pholus vitis (L.) Philampelus vitis (L.) Lagarta sobre videira e especies indigenas ou selvagens de Vitzs, Jussieua e Magnolia (Burm. ) 343, 530. . Xylophanes anubus (Cram.) Chaerocampa anubus (Cram.) Lagarta sobre ingaseiro do matto. Rio Grande do Sul. 343- . Xylophanes pluto (Fapr.) Lagarta sobre Erythroxylum. sp. . Xylophanes tersa (L.) Chaerocampa tersa (L.) me Lagarta sobre Rubiaceze (Burm.); sobre vassourinha (Mabilde). Rio Grande do Sul. 343. . Celerio euphorbiarum (Gurr. & Percu.) Deilephila celeno Boisd. Lagarta sobre fel da terra (Euphorbiaceee),. Rio Grande do Sul (Mabilde). | 343. Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 145 Fam. SATURNIIDAE (Alfacidae Hampson, 1918) 490. Rhescynthis pandora Kiuc Lagarta sobre acoita cavallo. Rio Grande do Sul. 343 - 491. Rothschildia arethusa (Watx.) Attacus arethusa Walk. Lagarta sobre aurantiaceas, compostas, rosaceas e urticaceas. 518. 492. Rothschildia betis (\Watk.) ‘Attacus betis Walk. Lagarta sobre hastea. Rio Grande do Sul. 343, 518. 493- Rothschildia hesperus (L.) Altacus aurota Cram. Lagarta, no’ Rio Grande do Sul, sobre cha ou herva de bugre, laranjeira, madresilva e sarandy (Mabilde); no Rio de Janeiro e em outras localidades, encontra-se-a nas plantas ja citadas e mais nas seguintes: mamoneira, cajazeira, bambu, cajueiro, pecegueiro, mandioca, anda-assu e outras. Todavia, parece que a mamoneira é a planta preferida pela lagarta desta especie. 343, 518. 494. Rothschildia jacobaeae (\WaALK.) Attacus jacobaeae Walk. Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre: maria-molle, sarandy e vassourinhas branca e preta; no Rio de Janeiro, sobre as mesmas plantas (B. Raymundo). 343, 518. 495. Micrattacus nanus \WALK. Lagarta sobre aroeira. Rio de Janeiro e Estado do Rio de Janeiro. 518. 92-925 10 146 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1 e 2 496. Micrattacus nigricans Berc 497. 498 . 499- 500. 501. — Lagarta sobre guabirobeira. Rio Grande do Sul. 343. Automeris complicata (WaALK.) Hyperchiria complicata Walk. Lagarta sobre cafeeiro, mamoneira, Mimosa, platanos e unha ou pata de vacca (angelica). Rio Grande do Sul. 343, 530. Automeris illustris (WaALK.) Hyperchiria illustris Walk. Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre espinilho, ingaseiro, ma- dresilva, platano, salseiro, etc. . 343, 530. Automeris melanops (WaA_xE.) Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre aroeira e grao de uva (Mabilde); no Rio de Janeiro e Espirito Santo, sobre: algodoeiro bravo ou da praia, amendoeira ou chapéo de sol, aroeira vermelha, roseira e tamarindeiro. Em S. Paulo, sobre Platanus orientalis (Azevedo Marques). 343, 518. Automeris viridescens (WALK.) Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre corticeiras, japecanga, madresilva e sarandy (Mabilde); no Rio de Janeiro ataca as folhas de jurubeba (Azevedo Marques). 343. Fam. CERATOCAMPIDAE (Citherontidae ; Syssphingidae Hampson, 1918) Adelocephala subangulata Herr.-Scnarr. Lagarta, nos Estados do Rio de Janeiro, Parana, Santa Catharina (B. Raymundo) e Rio Grande do Sul, sobre unha de gato (Mabilde). 343, 518. Dézémbro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 147 502. Syssphinx molina (Cram.) Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre ingazeiro (Mabilde). Tambem sobre ingazeiros no Rio de Janeiro e Espirito Santo (B. Raymundo). 343, 518. - 503. Eacles cassicus (WaALK.) Citheronia cassicus (Walk.) Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre aroeira e branquilho de assobios (Mabilde); no Rio de Janeiro, Estados do Rio de Janeiro, Espirito Santo e Minas, sobre aroeira vermelha, branquilho, araca- zeiros e goiabeiras. 343, 518. 504. Eacles imperialis (Drury) Basilona imperialis Drury Lagarta sobre aracazeiro, goiabeiras (B. Raymundo) e man- gueiras (Burm.). 515. 505. Eacles magnifica Wak. Citheronia magnifica (Walk.) Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre aroeira, platano, salseiro chorao e sarandy; em S. Paulo, sobre cafeeiro e mangueira (Bondar e B. Raymundo). 343, 41, 520, 535. 506. Eacles penelope (Cram.) Bosilona penelope (Cram.) ° Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre aroeira, branquilho de assobios e herva de passarinho. 343. 507. Eacles splendens Drucr Citheronia splendens (Druce) Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre aroeira, branquilho de assobios e herva de passarinho. 343. 148 ARCH. DA ESC: SUP. DE AGRIC. EB MED. VETER. Vol. VIII, Ns: 1e2 Fam. SYNTOMIDAE (Glaucopidae; Zygaenidae; Amatidae Hampson, 1918) | 508. Isanthrene ustrina (Hisv.) Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre canelleira amarella, 343. 509. Cosmosoma auge (L.) Cosmosoma omphale Hibn. Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre guaco, porongueiro bravo e saia de noiva. 343 -. 510. Saurita cassandra (L.) Lagarta, as vezes, sobre abacateiro. 515. 511. Eurota helena (Herr.-Scnarr .) Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre maria molle. 343 - 512. Syntomeida melanthus (Cram.) Lagarta sobre Convolvulaceae. Rio de Janeiro. 513. Macrocneme chrysitis (Guén.) Macrocneme iole Druce Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre cambarasinho dos campos e guaco. 343. Fam. ARCTIIDAE (Lithosiadae Hampson, 1918) 514. Automolis critheis (Druce) Idalus critheis Druce Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre goiabeira e pitangueira de cachorro. 343: inte: .- Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 149 515. Bertholdia specularis (Herr.-Scnarr. ) Pelochyta specularis (Herr .-Schaff. ) Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre cambarasinho dos campos. 343: 516. Ischnocampa lugubris (Scuaus) Lagarta sobre figueira cultivada. Rio de Janeiro. 413. 517- Opharur astur (Cram.) Carales astur (Cram. ) Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre herva de passarinho e grao de gallo. 343. 518. Halisidota catenulata (Hisn.) var. texta Herr.-Scnarr. Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre grapiapunha, timbatva e unha de gato. Encontrada tambem sobre Cestrum parqui por Bur- meister e sobre Jnga vera por Stoll. 343- 519. Halisidota interlineata Watk. ? Halisidota cinctipes Grote Lagarta, no Rio de Janeiro, sobre folhas de amoreira. 520. Utethesia ornatrix (L.) Lagarta sobre fedegoso (Crotalaria sp.). Rio de Janeiro. No Maranhao, segundo Iglesias, ataca 0 algodoeiro . 214. 521. Ecpantheria cunigunda (Cram). Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre cambarasinho dos cam- -pos, malmequer e maria molle. 343: 150 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED..VIETHER. Vol. VIII, Ns. 1e2 . Ecpantheria indecisa Wa tk. Lagarta, no Espirito Santo e Rio Grande do Sul, sobre cidreira. 343, 518. . Ammalo helops (Cram. ) Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre figueira. 535; . Mazaeras conferta (WaLkK.) Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre cambarasinho dos campos. 243. . Antarctia fusca (WALK. ) Antarctia.multifarior Burm. Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre cambarasinho dos cam- pos e artemisia dos jardins. 243) Fam. NOCTUIDAE 526. Laphygma frugiperda (Smith & Axgsor) 5277 528 Lagarta sobre cereaes, especialmemte nas espigas do milho. Chloridea obsoleta (Fanr. ) Heliothis armiger (Hibn.) Lagarta sobre varias plantas: em capulhos de algodoeiro, to- mate, fumo, espigas de milho, melancia, melao, abobora, pepino, quiabo, ervilha e feijao. 182, 16, 203, 535. . Xanthopastis timais (Cram.) Euthisanotia timais (Cram. ); Glottula heterocampa Guén. Lagarta sobre acucena, coréa imperial, estrella do Norte e lagri- ma de Venus ou de Napoledo. A lagarta foi descripta por Sepp, que a criou em Surinam, sobre uma especie de Amarylis pI7. Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 151 529. Gonodonta evadens WALK. Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre trepadeiras ou cipds e coirana. 343- 530. Alabama argillacea (Hin. ) Anomis argillacea (Hiibn.) * Lagarta, vulgarmente conhecida pelo nome de curuquéré, sobre algodoeiro. E’ parasitada pelo Chalcis annullata Fabr. e pela Sarcophaga chrysophora Schiner. 182, 214. 531. Callopistria floridensis (GuEN. ) Eriopus floridensis Guén. Lagarta, no Rio de Janeiro, sobre fetos e avencas. ' 532. Mocis repanda (Fasr.) Noctua punctularis (Hibn. ) Remigia repanda (Fabr. ) Lagarta dos milharaes e capinzaes. No Rio Grande do Sul ataca o trigo. 174, 194, 145, 201, 203, 535 533- Erebus odora L. Lagarta sobre ingazeiros (/nga bahiensis, I. affinis) e outras mimosaceas . 515. 534. Dyops minthe Druce Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre picao. 343. 535. Ophisma tropicalis Guin. Lagarta, no Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro sobre cam- boata e laranjeiras do matto. 343. 540. 541. ARCH. DA ESC. SUP..DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. V1lIl, Ns. 1e2 . Phurys basilans Guin. Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre japecanga dos capées. 343: . Xylomyges eridania (Cram.) Lagarta, no Rio de Janeiro, sobre batata doce e cravo de jardim, segundo observacao de Azevedo Marques. Fam. PERICOPIDAE . Daritis sacrifica (Hin. ) Taxila crucifera (Walk.) Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre cambarasinho dos cam-. » pos e maria moile (Mabilde) ; sobre as mesmas plantas, no Rio de Ja- neiro, Espirito Santo e Minas (B. Raymundo). 343, 518. Fam. DIOPTIDAE . Phaeoclena gyon gyon (Fasr.) Phaeoclena lendinosa Hiibn. Lagarta, no Rio Grande do Sul, ssbre a trepadeira lactea timbo ou baba de touros. 343. Josia aurimutua WALK. Ephialtias aurimutua (Walk. ) Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre maracujasinho mitdo, de fructo preto azulado. 343. Lyces angulosa WALK. Josia angulosa (Walk. ) Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre marmeleiro do matto e tres marias (Mabilde). No Rio de Janeiro e em Santa Catharina, — sobre as mesmas plantas (B. Raymundo). 343,518 Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 153 Fam. NOTODONTIDAE (Ceruridae Hampson, 1918) 542. Schizura xylinata (WaALK.) Oedemasia xylinata (Walk.); Nycterotis poecila Feld. Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre timbatva. 343: 543. Rosema dorsalis \VALk. Lagarta, em Santa Catharina e Rio Grande do Sul, sobre canel- leira do brejo ou do mangue. 343. 544. Nystalea guttiplena Wack. Lagarta, em Santa Catharina e Rio Grande do Sul, sobre ara- cazeiros e goiabeiras. 343- Fam. LYMANTRIIDAE (Liparidae Hampson, 1918) 545. Eloria spectra (Hisn.) Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre cocdéo e grapiapunha (Mabilde); no Espirito Santo e Estado do Rio de Janeiro sobre varias malvaceas (B. Raymundo). 343, 518. Fam. LASIOCAMPIDAE 546. Molippa flavocrinata MasiLpe Lagarta, sobre angelica ou unha de vacca. Rio Grande do Sul. 343. 546a. Molippa sabina Wark. Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre acacias, 343- 154 ARCH. DA ESC. SUP. DE.AGRIC. BE MED. VETER. Vol. VIII, Ns: 1e2 547. Dirphia glauca StaupINGER Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre capororoqueira e aroeira. 343. 548. Lonomia cynira (CRAM.) Lagarta, no Rio de Janeiro, Estados do Rio de Janeiro e Es- pirito Santo, sobre Urticaceae (urtiga commum, urtiga vermelha e urtigao (B. Raymundo). 343, 518. Para alguns autores as especies do genero Lonomia deven constituir uina fa nilia 4 parte — Lonomiidae. 549. Titya undulosa (Wa LK.) Lagarta, no Rio de Janeiro, sobre aroeira. 518. 550. Artace punctistriga Watk. Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre capororoqueira. 343: ; 551. Claphe ogenes (HeErRR.-ScHAFF.) FAlydrias lignosa Wax. Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre aroeira, jasmin, branquilho (Mabilde); no Rio de Janeiro, sobre canelleira do matto (B. Raymundo). 343, 518. 552. Coeculia proxima Bere Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre ameixieiras, pereiras e em todas as acacias. 343. Fam. BOMBYCIDAE 553. Bombyx mori L. Lagarta sobre amoreiras. Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 155 Fam. GEOMETRIDAE 554. Nepheloleuca politia (Cram. ) Urapterix politia (Cram. ) Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre cartucheiras brancas (trombeteiras). 343. 555. Aeschiopteryx tetragonata (GurEN.) Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre grao de gallo. 343. 550. Trygodes herbiferata Gusen. | oe no Rio Grande do Sul, sobre unha de vacca. 343. 557- Hammaptera subguttaria (Herr.-Scuarr. ) Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre coirana e café fedegoso. 343- 550. Melanchroia mexicana GuEN. A lagarta come as folhas novas e rebentos tenros do cacaoeiro. Devora os fructos pequenos e corroe a casca dos grandes. 161. 559. Melanchroia pylotis (Fasr.) Melanchroia aterea Hibn. Lagarta, no Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, sobre sarandy. 343, 518. Fam. THYRIDIDAE (Siculidae ; Siculodidae) 560. Risama falcata (FELDER & ROGENHOFFER) Siculodes falcata Feld. & Rog. Lagarta, no Rio de Janeiro eS. Paulo, sobre goiabeira. 39. 156 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIIl, Ns. 1e2 Fam. LACOSOMATIDAE (Lacosomidae; Perophoridae Hampson, 1918) 561. Perophora packardi Grote Lagarta, no Rio de Janeiro e S. Paulo, sobre goiabeira ; no Rio Grande do Sul, sobre aracazeiro, camboim, goiabeira e pitangueira. 343, 39, 535- 562. Perophora plagiata (WaALK.) Lagarta, no Rio de Janeiro, Estados do Espirito Santo e do Rio de Janeiro, sobre amendoeira (B. Raymundo). 39, 518. Fam. DREPANIDAE (Plalyplerygidae ; Auzalide ; Mimallonidae) 563. Mimallo amilia (Cram.) . Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre hastea, batinga branca (Mabilde); no Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, Espirito Santo e Minas, sobre myrtaceas (goiabeiras branca e vermelha, gru- mixameira, etc. ) , Estudada por Sepp que a criou em Myrtaceae. 343, 32, 515. Fam. COCHLIDIIDAE (Limacodidae; Eucleidae; Heterogeneidae Hampson, 1918). 564. Eurida variolaris Herr.-Scuarr. Lagarta, vulgarmente conhecida pelos nomes: sawhy ou lagarta aranha; no Rio Grande do Sul, sobre carvalhos, alamo, pereira, fructa ou olho de pomba e capororoqueiras (Mabilde); no Rio de Janeiro, sobre laranjeiras, palmeiras e roseiras (B. Raymundo). 343, 515. 565. Streblota nesea (Cram.) Eupalia trimacula (Sepp); Neomiresa trimacula (Sepp) Lagarta, no Rio Grande do Sul, sobre aroeira, capororoqueira, laranjeira, madresilva e sarandy , no Rio de Janeiro, sobre laranjeira. 343. Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DIX INSECTOS 157 Fam. PSYCHIDAE 566. Oiketicus kirbyi GuiLpiINc Lagarta polyphaga, vulgarmente conhecida no Rio Grande do Sul pelo nome de bicho de cesto. E ahi parasitada pelos seguintes microhymenpteros: Heplasmicra brasiliensis Bréthes e Perissocentrus argentinae var. caridei Brethes. 518, 535, 537- Fam. MEGALOPYGIDAE 507. Megalopyge lanata (CRaM.) Lagarta, vulgarmente conhecida pelo nome de sassurana, sobre aroeira e laranjeira, no Rio Grande do Sul (Mabilde). No Rio de Janeiro é polyphaga, encontra-se-a sobre: algodao bravo ou da praia, amendoeira, abieiro, cajueiro (B. Raymundo), goiabeiras (Taffurelli, apud Berg.) e jambeiro. Em S. Paulo vive sobre cafeeiro (Bondar) e Platanus orientalis (Azevedo Marques). 343, 518, 521, 536. 568. Podalia chrysocoma (Herr.-Scuarr. ) Lagarta, conhecida pelo ‘nomes: tatorana, urso, chapéo armado; no Rio Grande do Sul, sobre aroeira, capororoqueira e carvalhos. 343. Fam. COSSIDAE 569. Endoxila pyracmon (Cram. ) Lagarta, no Rio Grande do Sul, broca dos salseiros choroes. 343 Fam. AEGERIIDAE (Sesiidae) 570. Melittia riograndensis Brerues A lagarta, no Rio Grande do Sul, é broca do caule da abo- boreira (Ronna). 158 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. Vill, Ns. 1 2, 571. Melittia satyriniformis His. A lagarta, no Rio de Janeiro, é broca do caule de cucurbitaceas (abobora, melancia, melao, etc. ). Fam. PYRAUSTIDAE 572. Diaphania hyalinata (L. ) Eudioptis hyalinata (L.); Glyphodes hyalinata (L.) Lagarta sobre cucurbitaceas. ee Diaphania nitidalis (Cram. ) Eudioptis nitidalis (Cram.); Glyphodes nitidalis (Cram. ) Lagarta sobre cucurbitaceas (abobora, melancia, melao e pepino). 21, 522. 574. Sylepta prorogata Hampson A lagarta come folhas novas do cacaoeiro, deixando apenas a nervura principal. OI, 90. Fam. PYRALIDIDAE (Pyralide) 575. Azochis gripusalis WALK. A lagarta é broca do caule das figueiras. 181, 183, 227, 20, 29, 413. 570. Megastes pucialis SNELL A lagarta é broca da batata doce. 56. 577. Leucinodes elegantalis Guin A lagarta é broca do tomateiro do Ceara, segundo material que me foi enviado para determinacio pelo Sr. Dias da Rocha. No Rio de Janeiro ataca o fructo dessa planta. 578. Pyralis farinalis (L.) Lagarta em cereaes armazenados. Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 159 579: Neopyralis ronnai BRreTHES Lagarta sobre tuna e Opuntia inermis, segundo observacao de Ronna, no Rio Grande do Sul. 533, 535. Fam. EPIPASCHIDAE 580. Stericta albifasciata Drucr Lagarta em folhas de abacateiro, Rio de Janeiro. 284. Fam. PHYCITIDAE (Anerastianae Hampson, 1918) 581. Etiella zinckenella (TREITSCHKE) A lagarta ataca as vagens e sementes de leguminosas, especial- mente de Crotalaria sp. e de varias especies de feij6es dos generos Phaseolus e Mucuna. Rio de Janeiro e S. Paulo. No Rio foi tambem observada pelo Dr. Leo Esteve atacando a fava-oro. 582. Corcyra cephalonica Srainton A lagarta ataca as sementes armazenadas de arroz e de cacao. 583. Ephestia cautella Wa xk. Lagarta em sementes de algodoeiro armazenadas. Em todo o Nordeste e em S. Paulo. 564. Ephestia kuehniella Ze__er Lagarta em cereaes armazenados. 585. Myelois duplipunctella Raconort Lagarta em fructos de cacdoeiro. Quinta da Boa Vista. Rio de Janeiro. 404, 413. 586. Myelois solitella ZeLLer Lagarta em sementes de cafeeiro. 290. 160 ARCH: DA ESC. SUP. DE AGRIC: B MED. VETER. vol. vill, Ns: 1 e 2 Fam. CRAMBIDAE 587. Diatraea saccharalis (Fasr.) A lagarta é broca da canna de assucar e do colmo do milho. 141, 16, 164, 535 Fam. GALLERIIDAE 588. Morpheis smerintha Hipn. Myelobia smerintha (Hibn.) A lagarta vive no interior da taquara do matto, taquara-quicé, taquara-pdca (Merostachys clausseni, var. mollior). Rio de Janeiro e S. Paulo. 520, 241; R. von Ihering. Observagdes sobre a mariposa Myelobia smerintha Hiibn. em S. Paulo. Physis, Ill, 13, 1917, pp. 60-68. Fam TORTRICIDAE 58y. Tortrix citrana FERNALD A lagarta é um dos bichos das laranjas. S. Paulo. 44. Fam. CECIDOSIDAE 590. Cecidoses eremita Curtis A lagarta produz cecidias (galhas) em folhas de molho. Rio Grande do Sul. Descriptas e bem estudadas por Curtis, por Bréthes e finalmente por Wille e Schwinger. 578 a. Fam. G@ELECHIIDAE (Dichomeridae Hampson, 1918) 591. Sitotroga cerealella (OLiv.) A lagarta ataca o milho e outros cereaes armazenados. Cosmopolita. Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 161 592. Platyedra gossypiella (Savypers) 5 5 93- 94: Gelechia gossypiella Saund.; Pectinophora gossypiella (Saund.) Lagarta rosea ou rosada dos capulhos do algodoeiro. Ataca tambem Hibiscus, algodoeiro do matto ou silvestre e mela-bode no Nordeste. | Na Para, a lagarta rosea é atacada pela formiga de fogo (Solenopsis geminata). No Nordeste é parasitada pelos seguintes micro- hymenopteros: Trigonura annulipes Lima, Encyrtaspis proximus Lima, Bracon sp., Scambus (Epiurus) sp., Apanteles (Uroga ster) balthazari Ashm., e Parasierola nigrifemur. O acaro Pediculoides ventricosus ataca a lagarta em todas as. regides algodoeiras. 107, 263, 267, 541, 208, 542, 200, 270, 555. Gnorimoschema gallaesolidaginis (RILEY) A lagaria produz galhas nos ramos de Solidago sp. Serra da Bocaina. Material colligido pelo Dr. Adolpho Lutz. Phthorimoea operculella (ZELLER) A lagarta ataca as batatas armazenadas. Em Deodoro (Districto Federal) foi encontrada pelo Sr. Dario Mendes, em fevereiro de 1923, minando folhas de fumo. Na Bahia, segundo Bondar, ataca tambem as folhas de fumo, nao sO na Capital como em varios municipios do interior, a jurubeba e o café, que é muito prejudicado na fructifica¢ao. BLASTOBASIDAE . Auximobasis coffeaella Busckx Lagarta em sementes de cafeeiro, abandonadas. S. Paulo. 116, 481 a. Fam. STENOMIDAE (Ayloryctidae) 596. Stenoma albella ZELLER A lagarta € broca do caule da goiabeira e de outras nryrtaceas. Rio de Janeiro e S. Paulo. No Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul é tambem broca da pereira, segundo material colligido por Magarinos Torres e Eugenio Bruck. Em Sao Paulo é broca do cafeeiro (Campos Novaes). 183, 227, 18. 92-926 11 162 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1 e 2 597. Stenoma anonella (Sepp) A lagarta é o bicho da fructa de conde e de outras anonaceas. Rio de Janeiro. Descripta e estudada pela primeira vez por Sepp, que a criou em fructos de Anona muricata em Surinam. 6, 401, 375. 593. Stenoma catenifer Wa sincHuam A lagarta ataca os fructos do abacateiro, roendo-lhes as sementes. 284. Fam. DENDRONEURIDAE 599. Dendroneura sacchari Boy A lagarta é broca da canna de assucar. 141. | Fam. LYONETIIDA® 600. Leucoptera coffeella (Guir. Mén.) E’ a mariposinha da lagarta mineira das folhas do cafeeiro. Rio de Janeiroe S. Paulo. Em S. Paulo é parasitada pelos microhyme- nopteros: Clostoceros coffeelle Ihering, Proacrias coffee Thering e Eulophus sp. 239, 240, 242. Fam. GLACILABRIIDAE 601. Acrocercops helicometra Meyrick A lagarta mina as folhas do algodoeiro na Bahia. 94. Fam. LAVERNIIDAE (Momphidae Hampson, 1918) 602. Embola dentifer WatsincHam A lagarta vive em galhas de Piper geniculatum (Artanthe luschnathiana) produzidas por Cecidomyidae. Rio de Jaueiro. Meterial colligido pelo botanico Geraldo Kuhlmann. Bib Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 163 603. Pyroderces rileyi WAtsincHAM Pyroderces simplex Walsingham Falsa lagarta rosea dos capulhos do algodoeiro. Vive tambem no milho. Em toda a regiao algodeira do Brasil. 208, 541, 542. Fam. TINEIDAE (Phycidae Hampson, 1918) 604. Tinea granella L. A lagarta ataca as sementes armazenadas de milho e de outros cereaes. Cosmopolita. 605. Tiquadra nivosa (Fe_p & Roc.) Scardia nivosa Feld. & Rog. A lagarta vive no interior do caule de mamoeiros atacados pelo Piazurus (Pseudopiazurus) obesus. Rio de Janeiro. 605 a. Setomorpha insectella (Fasr.) A lagarta ataca as raspas da mandioca. Material colligido pelo Dr. Gomes de Faria. 605b. Setomorpha rutella ZeLLer Deteriora as amendoas de cacao. Bahia. 96. Ord. COLEOPTERA Fam. NITIDULIDAE 606. Carpophilus dimidiatus (Fasr.) Em cacao armazenado. Bahia. 63, 906. 607. Carpophilus (Myothorax) hemipterus (L.) Commummente encontrado em fructos em decomposicao. 164 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1 e 2 Fam. OSTOMATIDAE (Trogositidae; Temnochilidae) 608. Tenebrioides mauritanicus (L.) A larva ataca o trigo e o milho em grao. Alimenta-se tambem de larvas de outros insectos que se encontram nesses cereaes. Fam. SCARABAEIDAE 609. Macrodactylus affinis CasTELNAU Ataca as roseiras das cercas. Ban. 610. Macrodactylus suturalis MANNERHEM Vaquinha da videira. E’ um dos principaes inimigos da videira em Minas Geraes. Ataca tambem: jaboticabeira, laranjeira, pece- gueiro, pitangueira e especialmente a roseira. 233, 413. 611. Ceraspis bivulnerata GERMAR Ataca damasqueiros, kakiseiros e figueiras. 398. 612. Ceraspis modesta Burm. Ataca a ameixieira do Japao, segundo informaram de Guaxupeé (E. de Minas) ao Sr. Carlos Moreira, que determinou a especie. 613. Macraspis morio Burm. Em flores de quiabeiro icy Moreira). 614. Ligyrus bituberculatus (BEavvois) Ligyrus fossator (Burm.) Um dos bezouros da canna de assucar. Encontrado em todo o Brasil. 402, 413. i~— Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 135 615. Ligyrus humilis (Burm.) Podalgus humilis (Burm.) Um dos bezouros da canna de assucar, encontrado em todo o Brasil. Em Minas-e S. Paulo ataca os arrozaes (C. Moreira e Hemp). As larvas desta especie e da precedente, sao conhecidas no Norte pelo nome de pao de gallinha (C. Moreira). 187, 402, 413. 616. Stenocrates laborator (Fasr.) Provavelmente, segundo C. Moreira, um outro inimigo da canna de assucar. Em todo o Brasil. 617. Dyscinetus geminatus (F apr.) E’ um outro inimigo dos arrozaes em Minas Geraes (C. Moreira). As larvas, segundo C. Moreira, s4o conhecidas em Minas pelo nome _ de torresmos ou Jodo torresmo. Estas denominacées sao tambem dadas a outras larvas de scarabaeideos. 403, 416. 618. Strategus aloeus (L.) A larva damnifica as raizes e perfura a parte inferior do espique dos coqueiros novos. Encontra-se em todo o Brasil. Provavelmente O insecto figurado e estudado pelo Sr. Campos Novaes, sob a deno- minacao especifica- Dynastes (Megalosoma) hector, que ataca tambem Os coqueiros novos em S. Paulo, pertence a especie S. aioeus. 479, 413. Fam. BUPRESTIDAE 619. Euchroma gigantea (L.) A larva, segundo informacao de Azevedo Marques, é hbroca do Ficus doliaria e do Ficus salzmanniana (Ficus benjaminea) em S. Paulo. L 65 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1 e 2 620. Colobogaster cyanitarsis CasteLnau & Gory 621. 623. A larva é broca da figueira cultivada. Bondar encontrou tambem a larva desta especie em figueiras silvestres do genero Urosligma. Rio de Janeiro, S. Paulo e Rio Grande do Sul. 25, 29. C. Moreira-Metamorphoses de quelques coléoptéres du Brésil. Ann. Soc. Eat. Fr., LXXXII, 1913, \p; 747: 38, 413. Colobogaster quadridentata (Fasr.) E’ uma outra especie e nao um synonymo de C. cyanitarsis Gory. 70. . Colobogaster chlorosticta Kiuc Colobogaster hopei Gory A larva é broca da carrapeteira ou camboata. Rio de Janeiro. 49, 70. Conognatha amoena Kirby A larva é broca da jaboticabeira e de outras myrtaceas. Sao Paulo. 70. 624. Conognatha magnifica (Cast. & Gory) 625 626. A larva é broca das goiabeiras e jaboticabeiras. S. Paulo. 39, 79. . Conognatha pretiosissima CHEVROLAT A larva é broca da jaboticabeira e de outras myrtaceas. Sao Paulo. 70. Pachyschelus undularius (Burm.) A larva vive no parenchyma foliar de Sapiwm biglandulosum. S.Paulo e Rio Grande do Sul. | —— Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 167 627. Taphrocerus cocois Bonp. A larva escava galerias na pagina superior dos foliolos do co- queiro. 57: Fam. ANOBIIDAE 628. Lasioderma serricorne Farr. 629. Sitodrepa panicea (L.) Atacam, nas phases larval e adulta, varias substancias de na- tureza vegetal, especialmente o fumo secco, em folhas ou manufac- turado. Cosmopolita. Fam. BOSTRYCHIDAE (Apatidae) 630. Apate terebrans PALt. No Rio de Janeiro, a larva é broca do cajueiro. Segundo obsers vacao de Carlos Moreira, a larva é tambem broca do jacaranda banana. 630a. Lichenophanes plicatus (Gurr. ) A larva é broca da figueira. Uruguayana (Rio Grande do Sul). _ 631. Xylopsocus capucinus (Fapr.) Segundo observacao do Sr. Joao Barreto, a larva é broca da videira e causa, na Estacao de Viticultura de Deodoro, damnos con- sideraveis. A especie foi determinada pelo Sr. Carlos Moreira. Fam. TENEBRIONIDAE 632. Nyctobates maxima (Germ.) A larva, segundo observacdo do Sr. C. Moreira, é broca do bacurubu. 633. Gnathocerus cornutus (Fasr.) Ataca, principalmente, graos, cereaes armazenados. Cosmo- polita. 168 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. Vili, Ns. 1e€ 2 634. Tribolium ferrugineum (F apr.) Habitos identicos aos da especie precedente. Cosmopolita. 635. Zophobas morio (Fasr.) Ataca farinhas. Produz estragos identicos ao Tenebrio molitor L. 636. Eurypus rubens Kirpy Vaquinha listrada do coqueiro. Bahia. 57, 79: 637. Acropteron rufipes PERTy O bezouro alimenta-se de folhas de canna da India. Petropolis. 252. Fam. MELOIDAE (Cantharidae; Lyttidae) 638. Epicauta adspersa Kiuc Epicauta conspersa Germ. Vaquinha. Ataca as solanaceas (batatinha, pimenteira, etc.) em quasi todo o Brasil. 142, 186 639. Epicauta atomaria (Germ.) Vaquinha. Ataca as solanaceas (batatinha, pimenteira, etc.) em quasi todo o Brasil. 525, 186, 413. 640. Epicauta excavata Kiva Vaquinha da batatinha. S. Paulo. 198. 641. Epicauta viticollis Gory Vaquinha da batatinha. Volta Grande (Minas), (Carlos Moreira). Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 162 642 642 642 643. 644. 645. 646. 647. 648. 649. 650. Superfam. CURCULIONOIDEA Fam. ATTELABIDAE . Attelabus melanocoryphus Germ. Segundo observacdo do Sr. Geraldo Kuhlmann, illustre botanico do Jardim Botanico, a femea enrola as folhas de uma malpighiacea do genero Tetrapteris, depositando, em cada ninho por ella formado, um ovo. Deste se origina a larva, que se alimenta da folha e, quando completamente desenvolvida, se transforma em nympha. Esta perma- nece na cavidade do ninho, transformando-se ulteriormente em insecto adulto. Material colligido no morro Mundo Novo, Rio de Janeiro. O Sr. Gentil Pinheiro Machado publicou uma boa contribuicao sobre este insecto. 283 a, 344 Fam. OTIORHYNCHIDAE a. Archopactus suavis (BoHEMAN) Em cacaeiros novos. «Prejudica os renovos e folhas novas» (Bondar). 96. b. Naupactus bipes (Germ.) Naupactus decorus (Fasr.) Naupactus longimanus (Fapr.) Cyphus gibber (Paxt.) Platyomus prasinus Bou. Compsus niveus (Fagr.) Eustales ambitiosus Bou. Lordops gyllenhali (Datmay) Hypsonotus clavulus Germ. 651. Hypsonotus nebulosus Jeker Todas estas especies foram encontradas por Bondar no Dis- tricto Federal sobre videiras. 75, 84. 170 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2 652. Hypsonotus rhombifer MarsHacy Ataca as folhas do cacaoeiro. 906. 653. Hypsonotus umbrosus Germ. 654. Rhigus tribuloides (PALt.) Ambas estas especies foram tambem encontrados por Bondar no Districto Federal (Deodoro) atacando a videira. Quasi todas estas especies frequentam outras plantas; os estra- 20S que causam sao insignificantes. 75- Fam. APIONIDAE 654a. Apion crotalariae Far. Em sementes de Crotalaria. Fam. CURCULIONIDAE 655. Phelypera schuppeli (Borneman) As larvas e os bezouros atacam, no Ceara, as folhas novas da mongubeira, segundo me infurmou o Sr. Dias da Rocha, illustre director do Museu Rocha. 2548 656. Heilipus bonelli Germ. A larva é broca da figueira cultivada e de figueiras silvestres. Rio de Janeiro e S. Paulo. Ataca, na Bahia, folhas e renovos do cacaoeiro (Bondar). 23, 290, 413. 657. Heilipus catagraphus Germ. A larva é broca da fructa de conde e da canellinha. Rio de Janeiro eS. Paulo. 225, 47- Dezembro. 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 171 658. Heilipus clavipes (Fasr.) Gorgulho do cacaoeiro; estraga os brotos novos, birros e fructos, cavando com o bico numerosos furos. 67, 84, 90. 659. Heilipus destructor Bou. A larva é broca de varias especies de pimenteira. Bahia. 53- 660. Heilipus hopei Bou. A larva vive nas sementes oleaginosas de uma planta do Para. 661. Heilipus lactarius Germ. A larva é broca do tronco da fructa de conde. Rio de Janeiro e S. Paulo. a3. 662. Heilipus monitor Pascoe Ataca os renovos do cacaoeiro e os fructos, produzindo estragos identicos aos do H. clavipes. 96. 663. Heilipus myops Bon. Ataca os renovos do cacaoeiro. 96. 664. Erodiscus ciconia GYLLENHALL A larva é broca dos ramos do cacoeiro enfraquecidos ou.ja ata- cados por outros insectos. Bahia. 73, 58, 96. 665. Lonchophorus daviesii Sweperus Lonchophorus petiminosus Germ. A larva vive nos fructos da paineira, segundo observagao de Zikan. Espirito Santo. 172 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIil, Ns. 1 e 2 — 666. Lonchophorus obliquus CuEvROLAT A larva, segundo observagao do Sr. Carlos Moreira, vive nos fructos da paineira. Rio de Janeiro e Sul do Brasil. E’ bem provavel que L. obliguus seja synonymo de L. petimi- nosus. Se esta synonymia for verificada, prevalecera apenas uma especie, que, segundo Pierce, devera ter o nome de L. daviesit. 667. Anthonomus pitangae MarsHaLu Segundo Carlos Moreira, vive em fructos de pitangueira. Rio Grande do Sul. 668. Prinomerus bondari MarsHALui Em folhas de dendézeiro. Bahia e Para (Bondar). 669. Rhinastus latisternus CHEvr. . Vive em bambus de S. Paulo. 50. 670. Rhinastus sternicornis (GERM.) Rhinastus pertusus Dalman A larva é broca do taquarussu, Santa Catharina. Em 1579 Roelofs, descrevendo 0 Rhinastus granulatus, mani- festou a suspeita de /e. pertusus ser synonymo do R. sternicornis. Chegou mesmo a declarar que era muito provavel que esses dois nomes tivessem sido applicados para os dois sexos de uma mesma especie. Alias, fora Jekel que lhe chamara a attencao para o facto. Recentemente, Bondar, em carta que me escreveu, suggeriu a possibilidade dessa synonymia. Dissecando diversos exemplares das especies consideradas diffe- rentes, verifiquei, pelo exame da genitalia, que os exemplares mas- culinos correspondem a descripcao do R. pertusus e os femininos a do R. sternicornis. Assim, de accdrdo com aquelles observadores, incluo a Fe. pertusus na synonymia do R. sternicornis. 250. 671. Cholus parcus FAHRAEUS A larva vive no coqueiro. S. Paulo. 45. Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 173 672. Astyage lineigera Pascoe A larva vive nos internodios de bambus. Manguinhos, Rio. 254. 673. Astyage punctulata Lima A larva vive nos internodios da taquara-poca. 259. 674. Homalinotus coriaceus (GyLL.) ! A larva é braca do coqueiro. Bahia, Rio de Janeiro. Provavelmente é esta a especie assignalada pelo Sr. Carlos Moreira, no seu trabalho sobre entomologia agricola brasileira, sob o nome Homalonotus calvescens Dorhn. Que me conste, DouHRN nao descreveu especie alguma do genero Homalinotus. 45, 55, 413, 57- 675. Homalinotus deplanatus (Sau_Berc) A larva, segundo Bondar, vive tambem no coqueiro. S. Paulo. 45, 57- 676. Dionychus parallelogramus Germ. var. alternans Dessro- - CHERS DES LoGEs Vive em bambu. Santa Catharina. 254. 677. Amerrhinus ynca Sauces. e suas variedades: morbilator (Hersst), ruidus Germ. e silaceus Desprocuers As larvas vivem no peciolo das folhas do coqueiro da Bahia e de outras especies de palmeiras. 45,47 (A. pantherinus), 57. 678. Perideraeus granellus Bou. Cria-se em internodios de bambu. Santa Catharina. 254. 1 Homalinotus e nao Homalonotus, como ja tive occasido de assignalar no meu catalogo sobre curculionideos da subfam. Cholinae. 174 679. 680. 681. 682. 683 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, NS: 1e€2 — Erethistes lateralis (Bou.) A femea corta o bambu conhecido pelo nome de canna da India. As larvas vivem nas cavidades dos internodios. Ha um microhyme- noptero chalcidideo que parasita o ovo desta especie—o Prodecatoma cruzi Lima. 252. Erethistes lateralis catharinensis Lima Segundo observacao de Schmaltz, apresenta habitos identicos aos da especie procedente. Santa Catharina. 2odt Desmosomus longipes PErty As larvas vivem tambem em internodios de bambu. Rio de Janeiro. 259. Spermologus rufus Bon Gorgulho das amendoas de cacao armarzenadas. Bahia. 63, 115. . Conotrachelus psidii MARSHALL A larva se alimenta da polpa e das sementes de goiabas. Bahia (Bondar) e Rio de Janeiro (Magarinos Torres). 39, 84. 684. Chalcodermus angulicollis Fauraeus E’ um serio inimigo do feijao em Campos (Estado do Rio), se- cundo informacio que me foi prestada pelo engenheiro agronomo Antonio Carlos Pestana. A larva, segundo esse observador, vive nas favase se alimenta das sementes. Depois de completamente desen- volvida, sai da vagem e penetra no solo, onde se transforma em pupa. O insecto adulto ataca as folhas do feijao. . 497. Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 175 685. Faustinus apicalis (Faust) Enxenus apicalis Faust A larva é broca do fumo, segundo observacao do Sr. Dario Mendes. Rio de Janeiro. 686. Phyrdenus divergens Germ. A larva, segundo observacao de Magarinos Torres, é broca do tomateiro. Rio de Janeiro. 562. 687. Euscepe s batatae (WATERHOUSE) A larvaébroc dostuberculos da batata doce. Em todo o Prasil. 687 a. Phymatophosus atropos (Bou.) Cryplacrus atropos (Boh). A larva vive em sementes de fava de Santo Ignacio, segundo observacao do Dr. Lauro Travassos, que me offereceu varios espe- cimens deste insecto para serem determinados, Angra dos Reis. 687 b. Phymatophosus multicristatus CHAMPION A larva vive em sementes de Cayaponia martiana, segundo observacao do Sr. Geraldo Kuhlmann, que me offereceu material deste insecto, para determinacao, colhido em Friburgo (E. do Rio). 688. Gasterocercodes gossypii PIERCE | A larva é a broca do caule do algodoeiro. Em todas as zonas algodoeiras do Brasil. Determinei esta especie, pela primeira vez, de material que me foi enviado pelo agronomo Francisco Iglesias. 508, 214, 215, 413, 361, 96c. 689. Collabismus clitellae Bou. Produz galhas em ramos de Solaniim lycocarpum. S. Paulo. qi. 176 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. Vili, Ns. 1e 2 690. Collabismodes tabaci MarsHaLt A larva é broca do tabaco. Ataca tambem a pimenteira (S. mi- grum), otomateiro e provavelmente 0 Solanum paniculatum. Bahia. goa. 691. Rhinochenus stigma (L.) A larva, segundo observac¢ao que me foicommunicada por Zikan,, . vive nos fructos do jatoba. Espirito Santo. As sementes de copahyba s4o tambem atacadas por uma especie de Fhinochenus que, ou é uma variedade do R. stigma ou uma especie muito proxima. 692. Metoposoma porosum MarsHaALL A larva é broca do tronco de uma leguminosa (Bondar). Bahia. 693. Coelosternus granicollis (Pierce) Leiomerus granicollis Pierce A larva é broca da mandioca; destroe as estacas ou manivas plantadas. Rio de Janeiro e S. Paulo. 283a, 419. 694. Coelosternus manihoti Marsuati A larva ébroca da mandioca (Bondar). Bahia. 695. Coelosternus notaticeps MARSHALL A larva é broca de uma euphorbiacea (Bondar). Bahia. 696. Cratosomus dubius (Fapr.) A larva é broca das anonaceas (Anona muricata, A. squamosa). Bahia. go. 696a. Cratosomus fasciatus PERTY Em Pernambuco a larva deste insecto é broca da laranjeira, segundo observacio de D. Bento Pickel, que m’o enviou para deter- minacao. | Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 177 697. Cratosomus lentiginosus (GeErm.) A larva é broca da canellinha. S. Paulo. 47- 698. Cratosomus phaleratus Perry A larva é broca da camphoreira, da canellinha e do loureiro. Sado Paulo. 18 (estudado como Cratosomus fasciato-punclatus), 40 (idem), 47. 699. Cratosomus reidi (Kirsy) A larva é broca das laranjeiras. Rio de Janeiro e S. Paulo. 30, 37, 42, 44. 700. Cratosomus undabundus Gy. A larva é broca das myrtaceas. 39 (estudado sob a denominagao de Cratosomus, praga das myrtaceas), 96 b. 701. Piazurus (Pseudopiazurus) obesus Bon. A larva é broca do mamoeiro. Os mamoeiros muito infestados pela Morganella maskelli ficam mais sujeitos aos ataques deste gor- gulho. A meu ver, Piazurus (Pseudopiazurus) papayanus Marsh. é identico a P. obesus. (27, 77). 283 a. Fam. RHYNCHOPHORIDAE (Calandridae) 702. Rhynchophorus palmarum L. Vive nas palmeiras e coqueiros. Em todo o Brasil. Na Bahia, conhecido pelo nome de broca do olho do coqueiro, ataca, segundo Bondar, além dos coqueiros, 0 jacaratia ou mamiaosinho do matto (Jacaratia dodecaphylia) e os mamoeiros communs ja mortos. 165, 413, 54, 57- 92-926 12 178 703 704. 706. 707 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1 e 2 . Rhynchophorus politus Gy t. A larva, segundo me informou Bondar, quando me remetteu o insecto para determinar, vive nos brotos do licurizeiro e numa outra especie de Cocos, vulgarmente conhecida na Bahia pelo nome de palmeira cabloca ou coqueirinho. Cosmopolites sordidus (GeErm.) A larva é broca da bananeira. Encontrei esta especie, pela primeira vez, em Campos (Estado do Rio), em 1915. Posteriormente recebi exemplares, para determinar, desta capital e da Bahia, remet- tidos pelo Sr. G. Bondar. No Rio, encontrado e estudado por Azevedo Marques. 365, 307, 308, 370, 117. . Metamasius hemipterus (L.) Possuo exemplares desta especie, enviados da Bahia pelo Sr. Gregorio Bondar, para serem determinados, com a informacao de que as larvas vivem no caule da bananeira. Sitophilus oryzz (L.) Calandra oryzae (L.) Gorgulho do arroz e do milho. Cosmopolita. 413. Wille, J. Beitrage zur Biologie des Reiskafers Calandra orizae L. Zeitschr. f. angew. Entom, IX, 2, Berlin, junho 1923, pp. 333-343, 1 fig. . Sitophilus granarius (L.) Calandra granaria (L.) Gorgulho do trigo e de outros cereaes. Cosmopolita. Fam. COSSONIDAE (fhinidae) 708. Rhina barbirostris (Fasr.) A larva é broca do tronco do coqueiro da Bahia e dos Cocos romanzoffiana na Bahia. 52, 413, 57. Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 179 Superfam. SCOLYTOIDEA Fam. IPIDAE 709. Stephanoderes hampei (FerRRar!) Stephanoderes coffeae Hagedorn Xyleborus cofeicola Novaes, partim * Caruncho ou broca do café. Introduzido em S. Paulo ha alguns annos, com sementes importadas de Java, acclimatou-se primeira- mente nos cafesaes do Instituto Agronomico do Estado, em Campinas, espalhou-se depois pelas fazendas circumvisinhas, propagando-se mais tarde para cafesaes de alguns outros municipios, de onde, por certo, nunca mais se conseguira erradical-o. Determinei-o, pela primeira vez no Brasil, no dia em que cheguei a S. Paulo, logo apds ter colhido material em fazendas de Campinas. .282, 289, 433, 4734, 248, 434, 473b, 290, 201, 4, 93, 84, 292, 203, 204, 514, 207, 4224. 710. Stephanoderes seriatus EICHHOFF Xyleborus cofeicola Novaes, partim Stephanoderes polyphagus Lima Slephanoderes fallax Lima Stephanoderes lar gipennis Piza Junior Falsa broca de café. Assignalei-a, pela primeira vez no Brasil, como especie distincta do S. hampei, atacando sementes de cafeeiro, porém produzindo damnos insignificantes. Até a época em que foram publicadas as minhas primeiras notas sobre o insecto (em jornaes diarios do Rio de Janeiro de setembro e outubro de 1925)‘0 S. seriatus vinha sendo confundido com o S hampei. Dahi ter sido assignalada a existencia da verdadeira broca do café em quasi todos os municipios de S. Paulo e em varios outros Estados, em logares onde, de facto, sO se encontrava o S. seriatus. O Sr. S. de Toledo Piza Junior viu em S. Paulo o insecto pela primeira vez em fructos de roseira, especialmente da roseira chorao ‘ Como tenho feito com os demais insectos assignalados neste catalogo, dou aqui, dos nomes incluidos na synonimia desta especie, apenas aquelles que foram mais out menos usados em nosso paiz. 180 711 a2 713. 714. 73: 716. 717: ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VII, Ns. 1e 2 considerando-o, como S hampei. Mais tarde, depois de publicadas as notas a que acima me referi, descreveu-o como uma especie nova (Slephanoderes lar gipennis). Observei tambem o insecto perfurando o fericarpo das laranjas (material colhido no Estado do Rio pelo agronomo Joao Alves Junior) e brocando galhos de cafeeiro. 477 512, 513, 205, 290. . Corthylus affinis (Fonseca) Ataca tronco e galhos mais desenvolvidos de cafeeiros mortos. A especie foi descripta pelo autor como WNeocorthylus affinis. Pela descripgao e figuras apresentadas verifiquei tratar-se de uma especie de genero Corthylus. ; Communicando ao autor o que verificara, este me respondeu achar-se de accérdo com o meu modo de ver. Dahi o nome pelo qual deve ser conhe- cido o insecto. 153 a. . Coccotrypes rolliniae Hopkins A larva vive em sementes de biribé (Hopkins). Para. Xyleborus affinis E1cnHorr Perfura o tronco e peciolos do cajueiro. Bahia. 57- Xyleborus hagedorni I[GvEsiAs E’ broca de uma especie de Acacia. S. Paulo. 210, ZU, 213: Xyleborus iheringi IGLesias EK’ broca do Eucalyptus robusta. S. Paulo. 210, 211, 213. Xyleborus retusus E1cnuorr KE’ tambem encontrado, raramente, perfurando galerias em galhos de cafeeiro (Moreira). Xyleborus torquatus EIcHHorr Fura o tronco e os peciolos do cajueiro. Bahia. 57- Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 181 a Fam. ANTHRIBIDZ (Superfam. Platystomoidea Pierce) 718. Araeocerus fasciculatus (DE GEER) Ataca sementes de varias plantas: cacaoeiro, cafeeiro, algodoeiro. 182, 408, 63. Fam. BRUCHIDAE (Lariidae; Myolabridae; superfam. Mylabroidea Pierce) 718a. Bruchus biplagiatus Gy LL. Em sementes de Inga (Sch.). 718b. Bruchus catenulatus Gy_v. Em sementes de Convolvulus. (Sch .). 718c. Bruchus clitellarius Faur. Em sementes de Dalbergia. (Sch.). 718d. Bruchus glycinae Fanr. Em sementes de Glycine (Sch.). 71Se. Bruchus ipomae (Motscu.) Em sementes de /pomaea (Motsch.). 718f. Bruchus nescius Faure. Em sementes de Cassia (Sch.). 719. Bruchus (Acanthoscelides) obsoletus Say Bruchus obtectus Say Gorgulho do feijao preto. Cosmopolita. 408, 413. 719a. Bruchus pescaprae (Faur.) Em sementes de /pomaea biloba (Sch.). 720. Bruchus pisorum L. Gorgulho da ervilha. Cosmopolita. 182 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2 e+ eee 720a. Bruchus puncticollis Fane. Em sementes de Trigonia (Sch.). 721. Bruchus rufimanus Bon. Gorgulho da fava. Cosmopolita. 721a. Bruchus rufoplagiatus Fanr. Em sementes de Cesalpiniae (Sch.). 721b. Bruchus transversesignatus Fanr. Em sementes de Cassia (Sch.). 721c. Bruchus virgiliae Morscu. Em sementes de Virgilia australis (2). (Motsch.). 722. Pachymerus nucleorum (Fapr.) A larva é o bicho do cOco, que se encontra no interior das sementes de varios coqueiros, principalmente do genero Cocos. C. coronata, C. schizophila. Encontra-se-a tambem nas sementes do dendé e mui frequentemente no cdco babassu ou baguassu. Bahia e Maranhao. Bondar, G. La larve de la noix des palmiérs (Biologie du Bruchus nucleorum) (bicho do céco) — Broteria, ser. zool., XIX, 1921, fasc. Ill pp 125-135 (con figs.). 57: 723. Pseudopachymerus brasiliensis (THUNBERG) A larva vive em sementes de Mucuna urens. Rio de Janeiro 723a. Pseudopachymerus cristatus (Far. ) Em sementes de Bauhinia (Sch.). . 723b. Pseudopachymerus crotonae (Fanr.) Em sementes de Croton e de Leguminosae (Sch.) 723c. Spermophagus centralis Suarp A larva vive em sementes de pao de jangada. Tapéra (Pernam.: buco). Material colhido pelo Rev. D. Bento Pickel. Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 183 724. Spermophagus hoffmannseggi Gy tt. Gorgulho que ataca os capulhos do algodoeiro no Ceara, segundo observacao do agronomo Eurico Dias Martins, que me entregou exemplares deste insecto para determinar. Superfam. CERAMBYCOIDEA Fam. PRIONIDAE 725. Ctenoscelis (Ctenoscelis) acanthopus (GeErm.) Segundo o Sr. Philomeno Moreira Lima, é um inimigo do coqueiro (determ. de Carlos Moreira). Ai2. Fam. CERAMBYCIDAE 726. Diploschema rotundicolle (Srrv.) A larva é broca da laranjeira e do pecegueiro no Rio e em S. Paulo. As arvores da nossa flora que hospedam este insecto sao, segundo Bondar, o capixingui, o cedro (Cedrella sp.). 0 saboeiro e outras. 225, 126, 543, 20, 30, 42, 43, 44, 413. 727. Coccoderus novempunctatus (GERM. ) A larva é broca do ingaseiro, do jacaré e do monjoleiro. (Acacia decurrens var. mollissima). S. Paulo. 47> 53: 728. Metopocoilus quadrispinosus Buquer A larva é@ broca de varias leguminosas: embira de sapo, sapuva, etc. S. Paulo. 47: 729. Hamaticherus mexicanus THOMSON Hamaticherus castaneus Bates A larva é broca do guarita e da Trema micrantha. S. Paulo. 47. 184 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2 730. Criodion fulvopilosum Gauan A larva e broca de varias leguminosas. S. Paulo. 47. 731. Criodion tomentosum Serv. A larva é broca da Acacia decurrens var. mollissima e de outras leguminosas: ingaseiro, jacaré, unha de boi, etc. S. Paulo. 47, 51. 732. Rhatymoscelis melzeri Lima A larva e broca da goiabeira. Rio de Janeiro. 283. 733. Acyphoderes aurulentus (IirBy) A larva é broca das goiabeiras. S. Paulo. 39. (Cerainbycideo vespa). 734. Callichroma sp. A larva é broca do abieiro. Campos (Estado do Rio de Janeiro). 735. Rhopalophora collaris (GErm.) A larva é broca da laranjeira. Rio de Janeiro. 400, 413. 736. Dorcadocerus barbatus (OLIv.) Dorcacerus barbatus (Oliv.) A larva é broca das jaboticabeiras e das goiabeiras. 18. 737. Trachyderes bilineatus (OLIv.) Ataca os pecegos, segundo observacao de Carlos Moreira. 733. Trachyderes striatus (Fasr.) A larva é broca da figueira. 220. Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 185 739. Trachyderes succintus (L.) A larva é broca do limoeiro. S. Paulo. E’ tambem broca de troncos de peroba ja abatidos. Sul de Minas. 220. 740. Trachyderes thoraxicus (OLIV.) Trachyderes morio Cast. A larva é broca da figueira. 225, 226, 227, 38. 741. Trachyderes variegatus Perty Fam. LAMIIDAE 742. Taeniotes scalaris (Far. ) A larva é broca da figueira cultivada. Vive tambem nas fi- gueiras do matto, porém, segundo verificou Bondar, sOmente em pés definhados. S. Paulo. 38. 743. Oncideres amputator (Fasr.) 744. Oncideres dejeani Tuoms. 745. Oncideres heterocera Tuoms. 740. Oncideres impluviata (GERM. ) 747. Oncideres saga (Da.m.) Todas essas especies sao vulgarmente conhecidas pelo nome de serradores. As larvas sao brocas de diversas plantas: abacateiro, mangueira, pecegueiro, pereira, roseira e, principalmente, leguminosas do ge- nero Acacia. A de O. impluviata é broca da Acacia decurrens var. mollissima, em S. Paulo. 185, 14, 190, 27, 47, 51. 748. Polyrrhaphis grandini Bua. A larva é broca da goiabeirae da grumixameira. Rio e S. Paulo. 186 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. le 2 749. Acrocinus longimanus (L.) Vulgarmente conhecido pelo nome arlequim. A larva, segundo observacéo de Azevedo Marques, é broca da’ mutamba (mutambo, matombo ou ibixima). S. Paulo. 750. Macrophora accentifer (OLIV. ) Acrocinus accentifer (Oliv.) A larva é broca da laranjeira. Rio de JaneiroeS_ Paulo. 400. Moreira, C. Metamorphoses de quelques coléoptéres du Breésil. Ann. Soc. Ent. Fr., LXXXVI, 1913. 30, 42, 43, 44, 413. Dryoctenes scrupulosus (GerM. ) A | _— ’ A larva é broca da paineira de cuba (Pachira aqualica). (C. Moreira) e da paineira commum (Chorisia speciosa). Rio de Janeiro. 4006, 413. 2. Steirastoma depressum (F apr.) ~I OL A larva é, tambem, broca da paineira de cuba. A413. 753. Acanthoderes jaspidea (GERM. ) A larva, segundo observacao de Azevedo Marques, é broca do abacateiro. Rio de Janéiro. Superfam. CHRYSOMELOIDEA | Fam. LAMPROSOMIDAE 754. Lamprosoma bicolor Kirsy Vive sobre a amendoeira. Os casulos de Lamprosoma foram bem descriptos por Westwoop e ulteriormente estudados por C. Moreira. Moreira, C. Op. cit.; loc.; cit., p. 743. a | Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 187 Fam. EUMOLPIDAE 755. Nodonota theobromae Bryant Ataca as folhas e a casca dos renovos do cacaoeiro. Sao prefe- ridas as folhas tenras e os brotos nascentes. Bahia. 58, 85, 90. 750. Metaxyonycha hibrida Ler. 757. Metaxyonycha testacea (Fasr.) Como a especie precedente, ataca a face inferior das folhas de cajueiro. Bahia. 79, 95- 758. Metaxyonycha auripennis (Germ.). Colaspis auripennis Germ. Ataca 0 cacaoeiro. Bahia. 85. 759. Colaspis trivialis Bou. Come folhas de videira. Minas Geraes e Rio Grande do Sul. Na Bahia ataca o cacaoeiro. 85, 90. 700. Brevicolaspis villosa Bryant Ataca a face inferior dos foliolos do cajuciro. Bahia. 57- Fam. HALTICIDAE 761. Epitrix cucumeris (Harris) 762. Epitrix parvula (Fasr.) Ambas atacam raizes e folhas do fumo e de outras solanaceas. Sao vulgarmente conhecidos como bezourinhos saltadores do fumo. S. Paulo e Bahia. 143, 81, 95. 763. Homophyla adusta Haro_p Ataca as folhas novas do cacaoeiro. Bahia. 85, 96. 188 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2 Fam. GALERUCIDAE 764. Diabrotica speciosa (GERM. ) Vaquinha das cucurbitaceas: abobora, melancia, melao, pepino, etc.. Rio de Janeiro e S. Paulo. 35, 30. 765. Coelomera lanio (Davo. ) Ataca as folhas de embatba. Rio de Janeiro. . 400. 766. Exora obsoleta (Fasr.) Ataca o cacaoeiro. Bahia. 85. Fam. CASSIDIDAE 767. Platyauchenia deyrollei Baty Alimenta-se das folhas de coqueiro. A larva se encontra no olho do coqueiro e na axilla das folhas novas; escava galerias chatas entre a folha e o tronco e se alimenta da camada epidermica. Bahia. 79» 95. 703. Delocrania cossyphoides Gusr. As larvas e as formas adultas atacam o epiderma da face inferior dos foliolos do cajueiro. Bahia. 57: 769. Porphyraspis reis-magalhaesi Bonpar As larvas e as formas adultas alimentam-se das folhas de ca- caoeiro. Bahia. { 96. Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 189 770. Porphyraspis tristis Bou. As larvas e as formas adultas alimentam-se das folhas do co- queiro. Bahia. 57, 906. 771. Neomphalia sexpustulata (Farr. ) Ataca a batata doce. Districto Federal. 374. 772. Omoplata nigrolineata Bou. Ataca as folhas do cacaoeiro. Bahia. 58, 96. Fam. HISPIDAE 773. Amplipalpa guerini (Baty) Oediopalpa guerini Baly Damnifica os arrozaes do Maranhao, onde é conhecido pelo nome de voador. 413, 410. 774. Cephalolia elaeidis Mautix Ataca Elaeis guineensis. Bahia (Maulik). 775. Mecistomela (Coraliomela) corallina (Vicors) Alurnus corallinus Vig. 770 Mecistomela (Coraliomela) quadrimaculata (Gui. ) Alurnus quadrimaculatus Guér. 777. Mecistomela (Mecistomela) marginata (Larr. ) Alurnus marginatus Latr. As larvas destas tres especies atacam os coqueiros e sao vulgar- mente nomeadas baratas do coqueiro. Em todo o Brasil. 34, 45, 47, 413, 57- 190 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIlI,Ns.1le2 . Ord. DIPTERA Subord. ORTHORRAPHA — Nemocera Fam. CECIDOMYIDAE (Jlonididae) (A bibliographia correspondente aos numeros que aqui apre- sento, encontra-se depois da enumerag¢ao das especies desta familia). 778. Meunnieriella delechampiae RitBsAAMEN 4 Produz galhas nos ramos de Delechampia ficifolia, Palmeiras, Estado do Rio (Rbs. ). 2. 779. Meunieriella urvilleae (Tavares) Produz cecidias nos galhos de Urvillea ulmacea (U. uniloba) 6. 780. Dolicholabis Jantanae Tay. (2) Commensal em cecidias de Eudiplosis lantanae e de Perrisia brasiliensis. Nova Friburgo (Tav.). I4. 751. Lasioptera cerei Rss. Produz cecidias em Cereus setaceus. Cabo Frio (Estado do Rio) (Rbs. ). I. 782. Guarephila albida Tav. Produz cecidias em folhas de Guerea trichilioides (marinheiro) (Tava. 6. 783. Uleia clusiae Rss. Deforma os brotos de Clusia sp. (Rbs.) Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 191 784. Anasphondylia myrtacea Tav. Produz cecidias em tolhas de uma myrtacea incognita. Nova Friburgo. rs. 19. 785. Asphondylia bahiensis Tay. Produz cecidias nos capitulos de corredeira (Rubiace.e). Bahia. Il. 786. Asphondylia borreriae Rss. Produz cecidias nas folhas de Borreria sp. Harpoadcr (Estado do Rio). | 787. Asphondyiia parva Tav. Transforma as flores de carqueja (Rubiaceae). Bahia. 788. Asphondylia rochae Tav. Produz cecidias nos raminhos de Jussiewa sp. Fortaleza (Ceara), 14 . 789. Asphondylia sulphurea Tay. Produz cecidias em folhas de Smilax sp. 6. 790. Asphondylia ulei Rss. Produz cecidias em folhas de Mikania sp. Palmeiras, (Estado do Rio). z: 791. Metasphondylia squamosa Tay. Produz cecidias nos ramos novos de uma malvacea incognita. Bahia. 12. 192 793+ ‘ 1976 799. 790. ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC: E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2 . Oxasphondylia clavata Tay. Produz cecidias em folhas de murta (Myrtaceae). 17. Oxasphondylia friburgensis Tav. Produz cecidias em folhas e raminhos de Baccharis schullzti e B. dracunculifolia. Nova Friburgo. II. . Oxasphondylia ituensis Tav. Produz cecidias em raminhos e inflorescencias de Porophyllum sp. Itu (S. Paulo). II. Ozobia tavaresi KIEFFER Produz cecidias em Piper (Artanthe) luschnathiana (Zalepidota). 6. | Zalepidota piperis Rss. Produz cecidias nos ramos de Piper (Arthante) sp. Tijuca (Rio de Janeiro); vulgarmente conhecidas pelos nomes: maca ou fructo de jaborandi. 4, 19. Bruggmannia brasiliensis Tay. Produz cecidias em folhas de Myrsine sp. 5. 8. Bruggmanniella brasiliensis Tav. Produz cecidias nos galhos de Sorocea ilicifolia. 6. Bruggmanniella oblita Tay. Produzcecidias em canelleira (provavelmente do genero Schinus). 15. Mee ot Dezembro, 1927 SEGUNDO CA'TALOGO DE INSECTOS 193 800. Calmonia urostigmatis Tav. Produz cecidias em folhas de Urostigma sp. (figueira brava ou do inferno). Bahia. II. 80:. Uleella dalbergiae Res. Produz cecidias nas folhas de Dalbergia sp. Jacarépagua (Rio de Janeiro). ay 802. Frauenfeldiella coussapoae Res. Produz cecidias em Coussapoa sp. Gavea (Rio de Janeiro). 2. 802 a. Clinodiplosis lantanae Rss. Produz cecidias em folhas de Lantana sp. Rio de Janeiro, Estados do Rio e de Santa Catharina. Se 803. Compsodiplosis friburgensis Tav. Produz cecidias em folhas de Styrax sp. Nova Friburgo. ie 804. Compsodiplosis humilis Tay. Produz cecidias em folhas de Styrax sp. Nova Friburgo. 7. 805. Compsodiplosis luteo-albida Tay. Commensal de Asphondylia sulphurea. 6. 806. Compsodiplosis tristis Tay. Produz cecidias em folhas de Styrax sp. Nova Friburgo. 92-926 13 194 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2 807. Coprodiplosis brasiliensis Tav. Inquilino em cecidias de Anadiplosis pulchra. Nova Friburgo. 16. 808. Erosomyia mangiferae FELT Produz cecidias no parenchyma foliar da mangueira. 809. Asteromyia urostigmatis Tay. Produz cecidias em folhas de gamelleira (Urostigma sp.). Bahia. Il. 810. Baccharomyia ramosina Tav. Produz cecidias nos gommos lateraes do caule e ramos de Bac- charis genistelloides var. trimera (carqueja). Nova Friburgo. IOLA 811. Cecidomyia cattleyae MOoLiiarD Produz cecidias em varias especies de Cattleya. Marcellia, 1, 1902. 812. Stephomyia eugeniae Tav. Produz cecidias em folhas de Eugenia sp. Rio de Janeiro. S; 17. 813. Dialeria styracis Tay. Commensal de Styracodiplosis caétetensis. Caeteté (Bahia). I4. 814. Geraldesia eupatorii Tav. Produz cecidias em folhas de Eupatorium sp. Rio de Janeiro. Il. 815. Anadiplosis caetetensis Tav. Produz cecidias em folhas de uma leguminosa incognita. Bahia. 16. Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 195 816. Anadiplosis pulchra Tay. Produz cecidias em folhas de uma mimosea-bico de pato. Nova Friburgo. 8, 16. 817. Anadiplosis venusta Tay. Produz cecidias em folhas de jacaranda preto (Machaerium sp.). Nova Friburgo. 8,16. 818. Andirodiplosis bahiensis Tay. Produz cecidias em folhas de angelim (Andira sp.). Bahia. 16. 819. Apodiplosis praecox Tay. Produz cecidias em folhas de Psychotria sp. (canella branca). Nova Friburgo. 18. 819a. Autodiplosis iheringi Tay. Produz galhos nos peciolos de tocaneiro. Hansa Humboldt, Join- ville (Santa Catharina). 19. . 820. Autodiplosis parva Tay. Produz cecidias em folhas de uma papilionacea incognita, vul- garmente conhecida pelo nome flor de S. Joao. Bahia. A larva é parasitada pelo Cecidobracon braziliensis Kieff. & Tav. 8, 16, 19. 820 a. Houardodiplosis rochae Tay. Produz cecidias nos gommos axillares e terminaes do mufumbo @ mesmo nos raminhos novos. IQ. 196 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2 821. Cleitodiplosis graminis Tav. Necrophlebia graminis Tav. Transforma os gommos terminaes de uma graminea incognita (capim), Rio de Janeiro e Bahia. 8,17: 822. Eudiplosis sp. Produz cecidias nos gommos e folhas de Solanum sp. (caissa ou caissatinga), Bahia. rt. 823. Eudiplosis bahiensis Tav. Produz cecidias no caulee raminhos de uma composta incognita. Bahia. II. 824. Eudiplosis brasiliensis (Rss.) . Produz cecidias em folhas de mandioca, aipi e manigoba (Ma- nihot dichotoma). Em todo o Brasil. 3, 12. (V. tambem: ns. 83 e 89 da bibliographia geral). 825. Eudiplosis lantanae (Rss.) Produz cecidias em folhas de Lantana sp. Bahia, Estado do Rio, Santa Catharina e Rio Grande do Sul. 3. 12: 826. Eudiplosis marcetiae Tav. Produz cecidias em Marcetia sp. Nova Friburgo. 10. 827. Eudiplosis pulchra Tay. Produz cecidias em flores de Lantana sp. Bahia. I2. 828. Eudiplosis rubiae Tav Transforma os gommos de Rubia sp. Nova Friburgo. 14. Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 197 829. Gnesiodiplosis itaparicae Tav. Produz cecidias nos gommos axillares de.carqueja. Bahia. II. 830. Mangodiplosis mangiferae Tav. Produz cecidias nas flores de mangueira. Bahia. 12. 831. Rochadiplosis tibouchinae Tav. Produz cecidias nas folhas de Tibouchina sp. (arvore da pai- x40, arvore da quaresma, lutos de quaresma). Ceara (coll.Dias da Rocha). Io. $832. Styracodiplosis caetetensis Tay. Produz cecidias nas folhas de Styrax sp. (capichingui, cinzeiro). Bahia. 7» 14. $832 a. Styracodiplosis cearensis Tay. Produz cecidias nas folhas de Croton hemiargyreus. Ceara (coll. Dias do Rocha). $33. Perrisia brasilicnsis Tav. ; Produz cecidias em folhas de Portium heptaphyllum (amesca). 18. 834. Lopesia brasiliensis Ras. Produz cecidias em folhas de Ossaea sp. Rio de Janeiro e Santa Catharina. id. 834 a. Schizomyia manihoti Tav. Produz cecidias nos foiiolos de mandioca. Ceara (coll. Dias da Rocha). 198 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2 BIBLIOGRAPHIA CECIDOLOGICA 1. RUBSAAMEN, E. 1905 — Beitrage zur Kenntnis aussereuropdische: Zoocecidien — II. Gallen aus Brasilien und Peru. Marcellia, 1V, pp. 65-85. Fee 1905 — Iden. ibid., pp. 114-138. 2 1907 — Idem. IJ, Marcellia, VI, pp. 110-173. i 5 1908 — Idem. Marcellia, VII, pp. 15-79. 5. TAVARES J.S. 1906 — Descripcao de uma cecidomyia nova do Brazil pertencente a um genero novo. Broteria, V, pp. 81=84. 6, —— 1909 — Contributio prima ad cognitionem Cecidologiae Brasiliae. Broteria, VIll, p. 5. 7.— 1915 — As cecidias das plantas do genero Styrax. Broteria, ser. zool., XIII, 2-3, pp. 143-160. Co gg? ae 1916 -- Cecido:nyias novas do Brazil. Broteria, ser. zool., XIV, I, pp. 36 57. 9. BEZZI, M. & TAVARES, J. S. 1916 — Alguns muscideos cecidogenicos do Brazil. Broteria, ser. zool., XIV, 3 pp. 15-170. 10. TAVARES, J. S. 1917 — As cecidias do Brazil que se crian nas plantas da familia das Melastomaceae. Broteria, ser. zool., XV, I, pp. 18-49. 11. — 1917 — Cecidias brazileiras que se criam em plantas das familias: Com- positae, Tiliaceae, Lythraceae e Artocarpaceae. Broteria, set. zool., XV, 3, pp. 113-181. Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 199 12. TAVARES, J. S. 1918 — Cecidias que se crian nas plantas das familias das Verbenaceae, Euphorbiaceae, Malvaceae, Anacardiaceae, Labiatae, Rosa- ceae, Anonaceae, Ampelidaceae, Bignoniaceae e Solanaceae. Broteria, ser. zool., XVI, 1, pp. 21-48. 13, — 1918 — (Cont. do trabalho anterior). Broteria, ser. zool., XVI, 2, pp. 49-67. 14. —— 1918 — Cecidomyias novas do Brazil. Broteria, ser. zool., XVI, 2, pp. 63-84. 15. —— 1920 — O genero Bruggmanniella Tav., com a descripcdo de uma nova es- pecie e a clave dichoto.nica dos generos das Asphondyliariae. Broteria, ser. zool., XVIII, pp. 33-42. 16. —— 1920 — Cecidias que se criamem plantas das familias das Leguminosae, Sapotoceae, Lauraceae, Myrtaceae, Punicaceae, Aurantiaceae, Malpighiaceae, Sapindaceae e Gramineae. Broteria, ser. zool., XVIII, pp. 82; 3, pp. 97-125. 17. —— 1921 — (Continuagdo do trabalho anterior). Broteria, ser. zool. XIX, 2, pp. 76-96; 3, pp. 97-112. 18. —— 1922 — As restantes familias. Broteria, ser. zool. XX, pp. 5 — 48 b. 19, —— 1925 — Nova contribuicado para 0 conhecimento da cecidologia brazileira. Broteria, ser. zool. XXII, pp. 5-55. Brachycera Fam. STRATIOMYIDAE 635. Lasiopa atrata (Far. ) A larva ataca os pecegos no Rio Grande do Sul. 538. 200 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1 e 2 Fam. PANTOPHTHALMIDAE (Acanthomeridae) 836. Pantophthalmus pictus (WiEDEMANN) Acanthomera picta Wien. A larva é broca da casuarina. S. Paulo (Hempel). IOI, 12, 47: Subord. CYCLORRHAPHA Fam. ORTALIDIDAE (Ortalidae) 837. Euxesta sp. A larva ataca as espigas de milho, destruindo compleealneate as sementes. Rio de Janeiro. 838. Euxesta eluta Lozw A larva destrée a polpa das laranjas. Pelotas. 539. Fam. TRYPANEIDAE ( Try petidae) 839. Ceratitis capitata (Wiep.) ! Insecto vulgarmente conhecido pelo nome de mosca do Medi- terraneo. Encontrei-a, em grande abundancia, nas fazendas de café de S. Paulo em 1924. Anteriormente, Hempel e R. von Ihering ja a haviam observado atacando ameixas, laranjase pecegos. Na época em que organisei a primeira edicAo deste catalogo, além de S. Paulo, sO verificara a existencia desta mosca em material colhido em Petro- polis, Therezopolis e Friburgo (pecegos bichados). Ultimamente, porém, 0 inspector Joao Alves, do Servico de Vigilancia Sanitaria Vegetal e o Inspector da Defesa Agricola, Abel Caminha, observaram a mosca do Mediterraneo atacando laranjas, respectivamente, em 1 Ceratitis e nao Ceratites. Ccratitis Mac Leay, 1829, 6 um nome generico de moscas da familia Trypaneidae. Ceratites Serville, 1835, 6 um nome generico de bezouros da familia Lamiidae. O segundo foi substituto por Titocerus Thomson, por ser paronymo do primeiro. Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 201 Deodoro, em Nova Iguassu, no Rio de Janeiro e em varias locali- dades de Minas. Bondar encontrou larvas de C. capitada atacando as bagas do cafeeiro na Bahia. Dyes 228, 176, 232, 190,; 237. 413,.90.d. 840. Anastrepha fratercula (Wiep., A larva desta mosca é 0 mais damnoso bicho das frutas no Brasil. Encontra-se-a em todoo Brasil. As frutas mais commummente atacadas s4o: as ameixas(amarella, vermelha e de outras variedades,, a goiaba, o kaki, a laranja, o maracuja, a pera e O pecego. Segundo observacio do engenheiro agronomo E. de Souza Freire as larvas de A. frafercula destroem os frutos da mandioca no Estado do Rio. Esta e a especie precedente se criam muitas vezes com a Lonchaea pendula. Em S. Pauloa larva da A. fraterculaé parasitada pelos microhy- menopteros: Eucoela (Hexamerocera) eobrasiliensis R. v. lhering, Biosteres areolatus Szepligeti e Biosteres brasiliensis R. v. lhering. 172, 221, 178, 232, 180, 237, 266, 413, 539. 841. Anastrepha serpentina (\Vieb.) A larva € o bicho dos frutos das gutiferas e sapotaceas. Ataca os frutos de Chrysophyllum cainito, Lucuma caimito, Mammea americana, Mimusops coriacea e Achras sapota, Rio de Janeiro. 257- 842. Trypanea majuscula Bezzi & Tavares As larvas produzem cecidias (galhas) de grandes dimensdes na porcao terminal do caule de uma composta herbacea. Obtida por Tavares na Bahia e em Nova Friburgo e por Costa Lima em Pinheiro e Nictheroy (E. do Rio). Na colleccao da Escola Superior de Agricultura ha tambem exemplares colligidos pelo Dr. Lutz na Serra da Bocaina. Ha um chalcidideo e um braconideo, ainda nao determinados, que parasitam as larvas desta especie. V. Bibliozraphia cecidologiza (Fam. Cecidomyidae): g, 11. 845. 846. 848. 849. ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1 e 2 . Cecidochares (Eucecidochares) connexa Bezzi A larva produz cecidias no caule, ramos e pedunculos floraes de Eupatorium sp. Nova Friburgo (E. do Rio) e Bahia. V. Bibl. cecidolog. (Fam. Cecidomyidae): 9, 11. . Plagiotoma biseriata Lorw A larva produz cecidias no caule de Vernonia sp. Plagiotoma rudolphi Lurz & Lima A larva produz cecidias em galhos de Vernonia polyanthes. Pal- meiras (E. do Rio) eS. Paulo. A larva desta especie é, as vezes, parasitada por um chalcidideo. 200. Parastenopa marcetiae Bezz1 & TAVARES A larva produz cecidias nos gommas axillares de Marcetia sp. Nova Friburgo. V. Bibl. cecidolog. (Cecidomyidae): g, 10. . Eutreta sparsa (WIeD.) A larva produz galhas nos ramos de gervao. Nictheroy (E. do Rio). Fam. LONCHAEIDAE Lonchaea chalybea Wiep. A larva foi encontrada atacando as folhas carnosas da tuna com espinhos em Pelotas (Rio Grande do Sul). 538. Lonchaea pendula Bezz1 L. glaberrima (nec. Wied.) Hempel L. aenea (nec Meigen) Lutz e R. von Ihering.. As larvas desta especie s4o encontradas geralmente em frutos bi- chados pelas larvas da Ceratitis capitata ou da Anastrepha fraiercula. No Rio de Janeiro a larva desta mosca vive tambem nos brotos e no caule da mandioca, produzindo estragos mais ou menos notaveis. 232,,ihT p2gce Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 203 Fam. AGROMYZIDAE 850. Agromyza guaranitica BRETHES A larva mina as folhas de crysanthemos. Pelotas (Rio Grande do Sul). 534, 538. 851. Agromyza terebrans Bezzi & Tav. As larvas produzem galhas em duas papilionaceas. Bahia. Bibl. cecidolog. (Cecidomyidae): 9, 10. Fam. CHLOROPIDAE 852. Teleocoma crassipes ALprRICH A larva, segundo observacao do Sr. Dario Mendes, ataca os brotos da mandioca. Rio de Janeiro. Fam. ANTHOMYIDAE 853. Atherigona excisa THOMS. A larva, segundo observacao do Sr. Dario Mendes, ataca os brotos da mandioca. Rio de Janeiro. Ord. HYMENOPTERA Superfan. CYNIPOIDEA 854. Myrtopsen mayri Riis. Produz galhas nas folhas de Eugenia sp. Manaos (Ribs.) Riibs. — Gallen aus Brasilien and Peru, Marcelia, VI, 5-6 (1907), p. 136. 204 on 055; 856. 857. 858. ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2 Superfam. CHALCIDOIDEA Fam. CALLIMOMIDAE Syntomaspis myrtacearum Lima Uma das especies productoras da esclerose dos fructos de certas myrtaceas: araca de pedra e pitangueira da praia. Rio de Janeiro, Bahia. 262. . Fam. EURYTOMIDAE Eurytoma sp. e Prodecatoma sp. Outras especies productoras da esclerose dos fructos de certas myrtaceas: araca de pedra e pitangueira da praia. Rio de Janeiro, Bahia. 262. Superfam. FORMICOIDEA Fam. FORMICIDAE Subfam. MYRMICINAE Acromyrmex octospinosa (REICHENBACH) Formiga cortadeira, vulgarmente conhecida pelo nome de guem- quem. . GI. Atta sexdens (L.) Das especies de sativa é esta a que é geralmente encontrada no Brasil. I, 207, 229, 261. ‘Subfam. DOLICHODERINAE . Iridomyrmex humilis (Mayr) Formiga argentina. Especie melivora, que vive em symbiose com pulgées. 261. Dezembro, 1927 SEGUNDO CATALOGO DE INSECTOS 205 Subfam. CAMPONOTINAE 860. Prenolepis (Nylanderia) fulva Mayr Formiga cuyabana ou doceira. Especie melivora, que vive tambem em symbiose com pulgées. Ihering, H. von— As formigas cuyabanas empregadas como meio de destruicdo das formigas cortadeiras. Physis Btenos Aires, 3, 1917, pp. 352-360 ZG, 223, 224, 261. 861. Camponotus (Myrmothrix) rufipes Forer Sarasara. 407. Superfam. APOIDEA Fam. MELIPONIDAE 862. Melipona ruficrus (LATREILLE) Arapua ou irapuan. Em todo o Brasil. «De toda a familia das Meliponidas, esta é a unica que damnifica os fructos e as flores, fazendo assim concurrencia aos numerosos insectos depredadores» (Dr. José Marianno). | Ainda, segundo Marianno, ella é 0 agente natural da pollinizacao cruzada das scitamineas, especialmente da tribu das musaceas, como Musa paradisiaca, especies e variedades do genero Musa. Como bem pondera Marianno, «carece, todavia determinar até que ponto esse inestimavel servigo podera ser contrariado pelas depredagdes ja descriptas». Em Nictheroy, vi-a roer a casca de certas auranciaceas, especial- mente o limao galego, produzindo estragos consideraveis. 355, 357- Fam. MEGACHILIDAE 863. Megachile spp. A este genero pertencem as abelhas que cortam as folhas de algumas plantas para a construccao dos ninhos. Estes se apresentam sob a forma de cartuchos, divididos interiormente em cellulas onde se aloja a ninhada. 206 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. le 2 Fam. XYLOCOPIDAE 864. Xylocopa spp. A este genero pertencem os nomeados mangangds que escavam, na madeira viva ou morta, cellulas para a criacao da ninhada. ' Encontrei, ha annos, na Tijuca, uma especie que aproveita a cavidade dos internodios de um bambu para nellas construir as cellulas em que se criam as larvas. ane KD ENSAIO DE BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA BRASILEIRA Abreviaturas usadas A. A. B. — Almanack Agricola Brasileiro. Sao Paulo. A. C. P. II. — Annuario do Collegio Pedro II. Rio de Janeiro. A E. A. — A Evolugéo Agricola. Sao Paulo. A. E. S. A. M. V. — Archivos da Escola Superior de Agricultura e Medicina Veterinaria. Nicthefoy. A F. — A Fezenda. Rio de janeiro. A F. M. — A Folha Medica. Rio de Janeiro. A L. — A Lavoura. Rio de Janeiro. A. M. N. R. J. — Archivos do Museu Nacional do Rio de Janeiro. A. P. M. C. — Annaes Paulistas de Medicina e Cirurgia. Sao Paulo. B. A. — Boletim da Agricultura. Sado Paulo. B. A. P. — Boletim Agricola de Pernambuco. B. I. A. — Boletim do Instituto Agronomico. Sado Paulo. B. I. A. E. S. P. — Boletim do Instituto Agronomico do Estado de S. Paulo. Campinas. B. I. B. D. A. — Boletim do — Biologico de Defesa Agricola. Rio de Janeiro. B. L. P. V. E. B. — Boletim do Laboratorio de Pathologia Vegetal do Estado da Bahia. B. M. — Brasil Medico. Rio de Janeiro. B. M. A. I. C. — Boletim do Ministerio da Agricultura, Industria e Com- mercio. Rio de Janeiro. B. M. G. (M. P. H. N. E.) — Boletim do Museu Goeldi (Museu Paraense de Historia Natural e Ethnographia). Para. B. M. N. R. J. — Boletim do Museu Nacional do Rio de Janeiro. B. M. P. H. N. E. — Boletim do Museu Paraense de Historia Natural e Ethnographia. Para. B.S. E. B. — Boletim da Sociedade Entomologica do Brasil. Rio de Janeiro. Ee ee ee ee ee Arch. da Esc, Sup. de Agric. e Med. Veter. (207) Vol. VIII, Ns. 1 e 2 Rio de Janeiro . Dezembro, 1927 bo ARCH. DA ESC. SUF. DE'AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2 C. A. — Correio Agricola. Bahia. C. Q. — Chacaras e Quintaes. Sao Paulo. E. — Egatea. Revista da Escola de Engenharia de Porto Alegre. E. B. — Entomologista Brasileiro. Sao Paulo. J. A. — Jornal do Agricultor. Rio de Janeiro. J. P. — Jornal de Piracicaba. M. I. O. C. — Memorias do Instituto Oswaldo Cruz. Rio de-Janeiro. O E. — O Economista. Rio de Janeiro. O F. — O Fazendeiro. Sao Paulo. A. — Revista Agricola. Sao Paulo. B. — Revista Brasileira. M. P. — Revista do Museu Paulista. Sao Paulo. S. — Revista de Sciencias. Rio de Janeiro. S. B. S. — Revista da Sociedade Brasileira de Sciencias. Rio de Janeiro. V. Z. — Revista de Veterinaria e Zootechnica. Rio de Janeiro. P. — Vozes de Petropolis. Petropolis. SD VDDD AZEVEDO, A. G. Sampaio de 1894 — Sativa ou Manhuadra. Monographia. Sao Paulo. . D’ALMEIDA, R. F. 1924 -— Contributions a I’étude des Iépidoptéres du Bresil. I— La chenille d’ Automeris larra. B. S.E. B., ns. 4, 5, 6, 1923, pp. 13-14. . AZEVEDO, A. de 192! — A Phthorimea operculella Zell. na Bahia. Cl A., i Tl, Nov: p- 330: 1924 — O Stephanoderes coffeae Hag. do café. O que se tem dito sobre o mesmo aqui na Bahia. C. A., Il, 12, Dez., p. 359-360. 1924 — A lagarta verde do fumo. C. A., ll, Dez.,. p.. 361-363, 2 igs. . AZEVEDO, F. 1911 — A praga da ata do Ceara. C2’ O.1V> 1, jalne,“p- - . BARRETO, A. L. 1919 — Notas entomologicas. I — Estudo sobre a anatomia do genero Triatoma. Proboscida e tubo digestivo. B. M., XXXIIl, 21, p. 161. Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 209 8. BARRETO, A. L. 1922 — II. Estudo sobre a anatomia do genero Triatoma. Apparelho salivar. Mf, Of Ge XV, tasc.. 1, pp. 127-1350. 9. BASSEWITZ, E. von 1920 — O casulo de uma nossa borboleta prejudicial as laranjeiras trans- formado em optima piteira para cigarros. C. Q., XXI, 4, Abril, pp. 293-294 (com figs.). 10. BERTHET, J. J. ARTHAUD. & MAUBLANC, A. 1919 — As doengas dos cafeeiros no Estado de S. Paulo. Publ. da Secret. da Agric., Comm. e Obras Publicas do Estado de S. Paulo; 44 pp. (com figs.). 11. BEzzi, M. 1910 — Brasilianische Lonchaeiden gesammelt von A. A. Barbiellini. E. B., Ill, 1, Janeiro, pp. 20-25. 12. —— 1917 — A maior mosca do mundo. C. Q., XVI, 4, pp. 289-291 (com figs.). 13. —— 1918 — Ainda o pioiho das abelhas no Brasil. C. Q., XVII, 6, Junho, p. 440 (com figs.). 14. BONDAR, G. 1909 — O Serrador. B. A., 10* ser., 6, Junho, pp. 499-500. 15. —— 1912 — Insectos damninhos e molestias da mandioca. I — Lagarta da mariposa Anceryx ello L. Ca, oN, 2) Fev:; ps 45:(com figs: ): 16. — 1912 — Dois insectos nocivos ao milho (Zea mays). C. Q., V, 2, Fev., p. 49 (com figs.) 17. — 1912 — Inimigo e molestia das abelhas. O F., V, 2, pp. 54-56. 18. —— 1912 — Combate ds pragas dos nossos pomares. C. Q., V, 3, Marco, pp. 7-10 (com figs.). 92-926 14 210 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2 19. BONDAR, G. 1912 — Combate ds pragas dos nossos pomares. C. Q., V, 4, Abril, pp. 5-7 (com figs.). 20. —— 1912 — A agricultura e seus inimigos. O F., V. 5, pp. 185-188 (com figs. ). 21. — 1912 — As pragas de nossas hortas e dos nossos pomares. I — Praga dos pepinos e dos'meldes — Magaronia nitidalis Cram. O F., 8, Agosto, p. 270. 22. me 1912 — As pragas das nossas hortas e dos nossos pomares. Il — Borboleta cinzenta das goiabeiras (broca dos canaes come pridos ). ; OF. SNPS) Pp M22 72° 23. —— 1912 — Uma praga da figueira — Heilipus bonelli. C..Q.. Ni, 3, Set., pp. 7-8, 24. —— 1912 — Uma praga do abacaxi. ’ B. M. A. JI. C.,1, 4, Set.-Out., pp. 103-104. (com figs.). 2s eed 1912 — Praga da figueira — Colobogaster cyanitarsis G. ( estudo original). O F., V, 12, pp. 429-431. 26, —— 1912 — Broca do pecegueiro. | C. Q., VI, 6, Dez., pp. 51-52. 27. — 1912 — O serrador, praga das mangueiras e abacateiros. A F., i, 31 Dez., op2-35 28. —— 1913 — Insectos damninhos e agricultura. B. A., 14* ser., 1, Jan., p. 28 (com figs.). 29, —— 1913 — Sobre brocas da figueira. C. Q., VII, 2, Fev., pp. 15-16 ( com figs.). 30, —— 1913 — Broca das laranjeiras e outras aurantiaceas. B. M.A. I. C., Il, 3, Maio-Junho, pp. 81-93 (com figs.). Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 211 31. BONDAR, G. 1913 — Insectos damninhos na agrficultura. B. A. 14* ser., 7, Julho, pp. 434-470 (com figs.). 32. —— 1913 — Insectos nocivos as arvores fructiferas. VI — Lagarta dos araca- zeifos, gfumixameiras e goiabeiras. O F., VI, 9, Set.;, pp. 301-302. 33. —— 1913 — Os insectos damninhos e agricultura. B. A., 14* ser., p. 913 (com figs.) 34, — 1913 — A praga do Alurnus ou barata do coqueiro. C. Q., VIll, 3, Set. p. 52 (com figs.). 35. —— 1913 — A praga dos melanciaes. B.M. A.J. C., Il, 5, Nov-Dez., pp. 117-120. 36. — 1913 — A praga dos melanciaes. C. Q., VIII, 5, Nov., pp. 12-13 (com figs.). 37. — 1913 — A grossa broca das latanjeiras ( Cratosomus reidi Kirby ). C. Q., VIll, 7, Dez., pp. 44-45. SB ce 1913 — Os insectos damninhos na agricultura. Fasc. ] — Pragas da fi- gueira cultivada. Publ. da Secret. da Agric. Indust. e Comm., S. Paulo, 18.pp. (com figs.). 39, —— 1913 — Insectos damninhos na agricultura. Fasc. II — Pragas das myrta- ceas fructiferas do Brasil. Publ. da Secret. da Agric. Indust. e Comm. S$. Paulo, 40 pp. (com figs.). 40. —— ; 1914 — Uma broca das arvores de ofnamentagao ( Cratosomus fasciato- punctatus ). C. Q., IX, 6, Julho, pp. 21-23. 41, —— 1915 — A lagarta verde dos cafesaes ( Citheronia magnifica ). OF., VIll, p. 4. 212 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2 42. BONDAR, G. 1914 — Pragas das laranjeiras e outras aurantiaceas. B. A., 15* ser., ns. 11-12, Nov.-Dez., p. 1064 (com figs.). 43, —— 1914 — Praga das aurantiaceas. B. A., 15* ser., pp. 1066-1106 (com figs.). 44, —— 1915 — Insectos damninhos 4a agricultura. Fasc. II] — Pragas das latan- jeiras e outras aurantiaceas. S. Paulo, 48 pp. (com figs.). 45. —— 1915 — Os coqueiros do littoral brasileiro e suas pragas. B. A., 16* ser., pp. 435-441 (com figs.). 46. —— 1915 — Vespas cacgadoras de gafanhotos. B. A., 16* ser., 5, pp. 442-444. 47, —— 1915. — Bichos damninhos da fructicultura e arboricultura. Biblioth. Agric. Popular Brasil., n. 22, p. 52 (com figs.). 48. 1920 — Como combater a lagarta dos galhos da figueira. C. Q., XXI, 2, Fev.,"pp. 108-109 (1 fig.). 49, —— 1920 — Uma praga do camboata. C. Q., XXIII, 4, Abril, p. 280. 0 1920 — O gorgulho bicudo do bambi. C. Q., XXIII, 4, Abril, p. 290 (com figs.), 51, —— 1921 — Insectos nocivos 4 Acacia decurrens. B. M. A. J. C., X, I, Jan.-Fev., pp. 96-99. 52. —— 1921 — Os insectos damninhos. A broca dos coqueiros (Rhina barbirostris Fabtr.). C. Q., XXIV, 4, pp. 276-279. 53. —— 1921 — A broca da pimenta malagueta — Heilipus destructor Bhn. C. Q., XXIV, 4, pp. 297-298. | Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 213 54. BONDAR, G. 1921 — Osinsectos damninhos. O gorgulho do coqueiro Rhynchophorus palmarum L. C. Q., XXIII, 6, Junho, pp. 467-468. 55. —— 1922 — Cahida prematura dos cocos causada pelo Homalonotus coriaceus Gyllehl. C. Q., XXV, 3, 15 de Maio, pp. 205-218. 56. a : 1922 — Uma lepidobroca da batata doce — Megastes pucialis Sael. C. Q., XXV, 6, 15 de Junho, pp. 473-474. 57. —— 1922 — Insectos damninhos e molestias do coqueiro (Cocos nucifera) no Brasil, Bahia, Imprensa Official, 113 pp., 73 figs. 58. —— 1922 — A cultura e as pragas do cacaoeiro no Estado da Bahia — Brasil. Publ. da Secret. da Agric., Viagéo, Industria e Obras Publicas do Estado da Bahia. Imprensa Official do Estado, 68 pp., 35 figs. 59. —— 1922 — A vaquinha da batata Epicata atomaria Klug. C. Q., XXVI, 4, 15 Outubro, pp. 292-293, 4 figs. 60. —— O Aleyrodes orassicae Walker, praga das hortas na Bahia. C. Q., XXVI, 4, 15 Outubro, p. 294, 1 fig. 61. —— 1922 — As lendas e a verdade sobre a formiga cagarema da Bahia e seu papel na lavoura. C. Q., XXVI, 5, 15 Novembro, pp. 369-371, 1 fig. 62. —— 1922 — O pulgdo do cacaoeiro, Toxoptera theobromae Schout. C. Q., XXVI, 6, 15 Dezembro, pp. 460-461, 2 figs. 63, a 1923 — Carunchos das amendoas de cacao. C. A., 1, 9, Setembro, pp. 227-230, 2 figs. 64, ee 1923 — Guia do entomologista brasileiro. C. A., I, 9, Setembro, pp. 232-234. 214 65. 66. 67. 68. 69. 70, 4 i: 74, ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2 BONDAR, G. 1923 — Uma nova praga do cafeeiro. Progredior, Vi, 91, 30 Abril e C. A., 1, 10, Outubro, pp. 233-266 com figs. 1923 — Formiga ‘‘quem-quem’’ Acromyrmex subterraneus For., praga dos, cacaoeiros. C. A., 1, 10, Outubro, pp. 251-254, com figs. 1923 — Os insectos damninhos, XXX —O gorgulho do cacaoeiro, Heilipus clavipes F. C. Q., XXVIII, 5, 15 Novembro, p. 399, 1 fig. 1923 — Gorgulho das goiabas e aragas (Conotrachelus psidii Marsh.). C. A., 1, 12. Dezembro, pp. 325-326, com figs. 1923 — Alyrodideos do Brasil. Secret. Agric., Ind. e Obras Publicas da Bahia. Seccao da Patho- logia Vegetal, V + 183 pp., 84 figs. Bahia. 1923 — Notas biologicas sobre alguns buprestideos brasileiros do genero Colobogaster Solier. R. M. P., XIII, 1922, pp. 1267-1276, 8 figs. 1923 — Biologia do genero Collabismus. A. E. S. A. M. V., VI, 1-2, Dezembro, pp. 23-24, 1 est. 1924 — O ‘‘chupanga do cacdo’”’ (Monalonion xantophilus Walk.). A. A. B., pp. 257-259, com figs. 1924 — Insectos damninhos ao cacaoeiro. C. A., Il, 1, pp. 5-14, 8 figs. 1924 — O gafanhoto (Locustideo) do cacaoeiro, Meroncidius intermedius Brunner. C. Q., XXIX, 1, 15 Janeiro, pp. 27-28, 3 figs. 1924 — Alguns curculionideos nocivos 4 videira (Vitis vinifera). C. A., Il, 2, Fevereiro, pp. 42-45, 2 figs. Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 215 SSS eee 76. BONDAR, G. 1924 — Pragas das roseiras na Bahia (Stylothrips Bondari Morg.). C. A., II, 2, Fevereiro, pp. 46-47, 1 fig. 77. — 1924 — Uma broca do mamoeiro-Piazurus papayanus Marshall, n. sp. C. Q., XXIX, 3, 15 Marco, p. 223, 1 fig. 78, —— 1924 — Aleyrodideos do Brasil ou piolhos ‘‘farinheiros’’ das plantas. C. Q., XXIX, 4, 15 Abril, pp. 353-357, 5 figs. 79, —— 1924 -— Nota addicional sobre insectoS damninhos ao coqueiro. C. A., Il, 4, Abril, pp. 111-112, 2 figs. 80. —— 1924 — Thrips da alfafa e ervilha (Heliothrips fasciatus Baigent): C. A., Il, 4, Abril, pp. 112-113. 81. — 1924 — Vaquinha do fumo (Epithrix parvula Fabr.). C. A., II, 5, Maio, pp. 141. 82, 1924 — A ferrugem na folha do algodoeiro. C. A., Il, 6, Junho, pp. 172-174, com figs. 83. —— 1924 — As verrugas nas folhas da mandioca. C.'A., Il, 6, Junho, pp. 174-175. 84, —— 1924 — Relatorio apresentado por G. Bondar sobre a viagem aos muni- cipios de Areia e Jequié em estudo das condigdes de diversas lavouras: Bai. V.£. 8, 1, Julho. 85. —— 1924 — Vaquinhas do cacaoeiro. C. A., Il. 7, Julho, pp. 204-209, 4 figs. 86, —— 1924 — Percevejos do cacaoeiro. C. A., Il, 8, Agosto, pp. 234-235, 1 fig. 87. —— 1924 — Aphidideos brasileiros. C. Q., XXX, 2, 15 Agosto, pp. 115-116, 1 fig. 216 ARCH. DA ESC. SUP. Di AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2 88. BONDAR. G. 1924 — Verrugas nas folhas da mandioca. C. Q., XXX, 2, 15 Agosto, pp. 119-120, 2 figs. 89. —— 1924 — Dois males nas folhas da mandioca. ; 1, A “verruga’”’ provocada pelo diptero Eudiplosis brasiliensis Rbs. Il. O “‘mosaico” provocado pelo thysanoptero Euthrips manihoti sp. n. C. Q., XXX, 3, 15 Setembro, pp. 215-218, 4 figs. 90. —— 1924 — Uma broca das anonaceas 0 Cratosomus dubius F. C. Q., XXX, 3, 15 Setembro, pp. 225-226, 3 figs. 91, —— 1924 — Lepidopteros nocivos ao cacaoeiro no Estado da Bahia. C. A., Il, 9, Setembro, pp. 260-265, com figs. 92, —— 1924 — Phthorimea operculella Zell. no Brasil. C. A., Il, 10, Outubro, pp. 292-294, 2 figs. 93. —— 1925 — As brocas do café. C. A.,; Ill, 1, Janeiro; pp. 11-13. 94, —— 1925 — Lagarta minadora das folhas do algodoeiro — Acrocercops helico- metra Meyrick, sp. n. C. A., Ill, 2, Fevereiro, pp. 44-46, com figs. 95. —— 1925 — Insectos damninhos e molestia das plantas culturaes. B.L.P.. V.‘E: Bs, 2, Janeiro, pp: 4a 96. —— 1926 — O cacdo — Parte Il. — Molestias e inimigos do cacaoeiro no Estado da Bahia — Brasil. Bahia, Imprensa Official do Estado, 126 pp., 74 figs. 96a. —— 1925 — Uma nova praga do fumo e de outras solanaceas cultivadas. C. A., Il, 5;. Maio, »ppivlls-018: 96 b. —— 1925 — Cratosomus undabundus Gyl., broca das goiabeiras. C. A., Ill, 7, Julho, pp. 175-177, 2 figs. Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 217 96 c. BONDAR, G. 1925 — Gasterocercodes gossypii. A broca nas raizes do algodoeiro. C. A., Ill, 9, Setembro, pp. 241-248, com figs. 96 d. —— 1925 — Ceratites capitata, praga do café no Estado da Bahia. C. A., Ill, 10, Outubro, pp. 279-282, com figs. ‘97. BORGMEIER, FR. THOMAZ 1922 — Estudos myrmecologicos. Bibl. Agric. Popul. Brasil., Edig. C. Q., S. Paulo, pp. 35; figs. 15. 98. -— 1922 — Algumas formigas uteis e seu aproveitamento na lavoura. C. Q., XXVI, 2, 15 Agosto, pp. 103-104, com figs. ‘99, —— 1922 — A cuyabana é formiga nociva. C.°Q., XXVI, 3, 15 Setembro, p. 192. 100. —— 1922 — Dohrniphora brasiliensis n. sp. (Dipt. Phoridae). B.S. E. B., 1—3, pp. 14-15. 101. — 1922 — Uma nova especie termitophila de Dohrniphora Dahl (Diptera- Phoridae), com uma lista dos Phorideos do Brasil até hoje conhecidos. R. M. P., XIill, pp. 1215-1224 (com 1 estampa). 102. —— 1923 — Catalogo systematico das formigas do Brasil. A. M. N. R. J., XXIV, pp. 35-103. 103. —— 1923 — Contribuicg4o para o conhecimento dos phorideos do Brasil. A. M. N.R. J., XXIV, pp. 323 346, 12 figs. 104. —— 1923 — Novos phorideos brasileiros (Diptera). B. M. N. R: J., 1,1, Novembro, pp. 51-59, 6 figs. 105. —— 1923 — Notas sobre phorideos brasileiros. V. P., XVII, 2, 16 Julho, pp. 741-742. 106. —— 1923 — Notas sobre phorideos brasileiros. V. P., XVII, 2, 1 Agosto, pp. 794-796. 218 107. 108. ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2 BORGMEIER, Fr. THOMAZ 1923 — Notas sobre phorideos brasileiros. V. P., XVII, 2, 16 Agosto, pp. 848-850. 1923 — Notas sobre phorideos brasileiros. V. P., XVII, 2, 16 Setembro, pp. 957-958. 109, ad 110. 111. 112. WES 114. 116. 1924 — Biologia, captura e montagem dos dipteros phorideos. A. A. B., pp. 193-196, 6 figs. 1924. — Novos generos e especies de phorideos do Brasil. B. M. N. R. J., I, 3, Marco. pp. 167-202, 23 figs. 1924 — Um novo genero de phorideo do Parana, B. M. N. R. J., 1,4, Maio, pp. 283-288, 2 figs. BOURROUL, DR. C. 1904 — Mosquitos do Brasil. These de Doutoramento-Faculd. Med. Bahia, pp. 8-32; com catalogo dos culicideos brasileiros e. sul-americanos, organisado pelo Dr. Lutz, Boy, 3 1910 — Instruccées praticas para a destruicao dos gafanhotos. Publ. da Secret. Agric., Comm. e Obras Publicas do Estado de S. Paulo, 36 pp. (com figs.). 1914 — A praga dos gafanhotos. Actualidade da questao, no seu duplo ; aspecto nacional e internacional. Relatorio do Ministerio da Agri. Indust. e Comm., 1912, Rio de Janeiro, Imprensa Nacional, Vol. II, pp. 119-128. . BRETHES, J. 1911 — Quelques nouveaux Ceropalides du Musée de S. Paulo. R. M. P., VIll, pp. 64-70. Busck, A. & OLIVEIRA FILHO, M. L. de 1925. Da Auximobasis coffeaella Busck. Mariposa dos fructos de café abandonados. Sua determinac4o e biologia. Comm. de Estudo e Debellagdo da Praga Cafeeira. Publ. n. 13, 19 pp. c. figs. 116 a. CALDAs, D. 1925 — A praga do cafeeiro no Estado da Parahyba. B. M. A. J. (Cs, RV; O ppeii-Tib-- Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 219 116 b. CAMARA, A. DE LIMA & GRILLO, H. V. 1923 — Relatorio apresentado ao Ministro da Agricultura sobre a Phylloxera. B. M. A. I. C., XII, 4, out.—dez., pp. 117. CARNEIRO, J. G. 1925 — A broca da bananeira em Santos. Rev. Soc. Rur. Bras., V1, 57, pp. 80-81, 2 figs, Marco. 117 a. CASTELLO BRANCO (Leonardo das Dores) 1878 — Memoria sobre as abelhas do Piauhy. O Auxiliador da Industria Nacional, XLVI, fasc. 3. 118, CASTRO, J. Do AMARAL 1924 — A colheita natural e o combate ao Stephanoderes. Rev. Soc. Rur. Bras.,S. Paulo, V, 53, Nove, pp. 342-343. tic, Cremer. L. F. 1922 — Uma aberracao do Papilio agavus. BS. Bali ie3) pict 120. COCKERELL, T. D. A. 1897 — Notes on the Coccidae, a family of Homoptera, with a table of the species hitherto observed in Brazil. RM. P.; Ui, p., 6. 12%. a ae 1897 — Further notes on Coccidae from Brazil. ie. Me. P., I, p. 383. 122. —— 1898 — Some new Coccidae collected at Campinas, Brazil, by Dr. F, Noack. R. M. P., ill, pp. 41-44. 123. —— 1898 — Mais alguns coccideos colligidos pelo Dr. F. Noack. R. M. P., Ill, pp. 501-503. 124. —~ 1900 — Nota sobre coccidas. RaMe P., IV, p. 363-364. 125. —— 1902 — Nota sobre um Dactylopius achado em Fuchsia no Brazil, R. M. P., V, p. 614. 220 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, NS. 1e2 126. CONCEICAO, J. 1908 — Brocas. Rev. da Soc. Scient. de S. Paulo (Brasil), 10-12, pp. 113-120 (com figs.). 127. —— 1917 — As sativas (Atta sexdens L.) e sua extinccdo. C. Q., XIV. 1, pp. 30-33 (com figs.). 128. CRUZ, DR. O. GONCALVES 1901 — Contribuigdéo para o estudo dos culicideos no Rio de Janeiro Separ. do Brasil Medico, pp. 15 (com figs.). 129. CUNHA, MATHEUS DA Relatorio referente aos productos agricolas. Part. 3*. Exposigao Nacional de 1861. Neste relatorio, nas paginas 161-163, ha informagdes sobre a Leucoptera coffeella no Brasil. Na pagina 305 ha uma noticia da experiencia realisada pelo Dr. Guilherme Schuch de Capanema com o sulfureto de carbono para expurgar cereaes e feijdes bichados. 130. CUNHA, DR. R. DE ALMEIDA 1914 — Contribuicéo para conhecimento dos siphonapteros brasileiros. M.T. O,0C., V1, 2, pp. esta: 131. —— 1914 — Contribuigao para o estudo dos sifonapteros do Brasil. Tése inaugural (Trabalho do Instituto Oswaldo Cruz). Rio de Janeiro, 226, pp. 2 ests. e 12 figs. 1322 DAFERT, F. W. 1896 — A extincca4o da formiga sativa, com a collaboragéo do Sr. Enge- nheiro L. Rivinius. Relat. Ann. do Instituto Agronomico do Estado de S. Paulo em Campinas, 1894-1895, VII-VIII, pp. 221-265. 133. DESLANDES, E. A. 1919 — Entomologia para uso das escolas agricolas do Brasil. Lavras (Minas). 66 pp. 134. DuckE, A. 1904 — Sobre as vespidas sociaes do Para. B. M. G. (M. P. H.N. E.), IV, 2, 3, pp. 317-374 (com figs.). - 135. —— 1906 — Sobre as vespidas sociaes do Para. B. M. G. (M. P. H. N. E.), IV, 4, Marco, pp. 652-698. Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 221 136. DUCKE, A. 1909 — Novas contribuigdes para o conhecimento das vespas (Vespidae Sociales) da regido neotropical. B. M. G., V,1, Fev., 1908, pp. 152-199 (com figs.). 137. —— 1914 — Emendas ao Catalogo das Crysididas do Brasil. R. M. P., IX, pp. 229-230. 138. —— 1916 — Hymenoptera. Commissdo de linhas telegraphicas estrategicas de Matto-Grosso ao Amazonas. Publ. n. 35, Annexo n. 5, 182 pp. 139. —— 1918 — Catalogo das vespas sociaes do Brasil. R. M. P., X, pp. 313-376. 140. D’UTRA, Dr. G. R. P. 1899 — A fumagina ou morphea das laranjeiras. B.1. A. E. S. P., X, Set.-Out., 9e 10, pp. 604-610. 141. —— 1899 — Microparasitos da canna de assucar. BL ds A. X, 0; Marco, p. 280. 142, —— 1901 — As vaquinhas e sua destruigao. BE. Ae, 2 ser., 10, p. 629; 143. — 1903 — Contra os inimigos do fumo. B. A.; 4 ser.; 3, p. 111-122. 144. D’UTRA, G. &, HEMPEL, A. 1906 — Praga dos gafanhotos, Publ. da Secret. Agric. Comm. e Obras Publicas do Estado de S. Paulo. 145. D’uTRA, G. 1916 — A praga das lagartas (Remigia repanda). ir An; jan. p.'50. 144. —— 1916 — Algumas notas sobre a lagarta que ataca os mandiocaes, Dilopho- nota ello Linn. B. A., Janeiro. 222 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. lez 147. EDWALL, G. 1924 — O scolyto do grao de café (Stephanoderes coffee) segundo as monographias de Morstatt e Vayssiére. B. A., XXV, 6-7, Junho-Julho, pp. 257-269 e 293-302. 148. ELISaARDO, G. L. 1920 — Relatorio apresentado 4 Directoria de Agricultura pelo agronomo G. L. Elisardo sobre a viagem que fez a Montevidéo com o fim de estudar os methodos praticos de propagagao da joanninha australiana (australian lady-beetle ou Novius cardinalis) insecto de reconhecida utilidade na debellagdo do pulgao branco ou Icerya purchasi. B. A., XXI ns. 7, 8, 9,10 e 11, pp. 462-499. 149. EMELEN, D. AMARO VAN 1915 — Uma praga das colmeias. C. Q., XI, 6, pp. 416-417 (com figs.). 150. —— 1918 — Um caso de symbiose entre Apis mellifica e uma melliponida indigena, a jaty. R. M. P., X, pp. 145-150. 151. —— 1924 — As tracas dos favos e um inquerito internacional sobre taes pragas da agricultura. C. Q., XXIX, 3, Margo, pp. 212-216. 152. FARIA, DR. D. T.. DE 1919 — Os inimigos de nossos livros. Publ. do Servico Sanit. do Estado de S. Paulo, n. s., n. 4, pp. 38 (com figs.). 153. FOETTERLE, J. G. 1902 — Descripcao de lepidopteros novos do Brasil. R. M. P., V, p. 618 (com figs.). 153 a. FONSECA, J. PINTO DA 1925 — De um novo parasita do cafeeiro — Metacorthylus affinis n. sp. Commis. de Estudo e Debelagéo da Praga Cafeeira S. Paulo. Publ. n. 12, 8 pp. 1 est. 154. FOREL, DR. A. 1895 — A fauna das formigas do Brasil. B. M. P. H. N. E., 1, 2, Abril, pp. 89-143. Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 223 155. FREITAS, M. T. G DE 1905 — As formigas. Rev. Agri. do R. G. do Sul, VIll, 4, p. 57. 156. GILBERTO, L. 1920 — Uma praga do pecegueiro. B. A., 339129 Dez.5+9: (730. 157. GOBBATO, C. 1916 — Piolhos dos vegetaes e sua destruicado. Edicgao da Chacaras e Quintaes, 91 paginas (com figs.). 158. GobDoy, C. 1920 — Apparecimento da Icerya purchasi ( pulgao branco) em S. Paulo. Nota sobre a minha viagem a Italia. B. A., XXI, ns. 7, 8, 9, 10 e 11, pp. 499-507. 455. GOELDI, Dk. E. A. 1886 —. Apontamentos de zoologia agricola e horticultura. J. A., XIV, 346, Fev., pp. 110-111. 160 —— 1897 — A chrysalide de Enoplocerus armillatus L. B. M. P. H.N. E., Il, 1, Maio, pp. 64-70 (com figs.). 161, —— 1904 — Os mosquitos no Para. B. M. G. (M. P. H.N. E.),IV, n'*. 2 e 3, pp. 129-197. 162. ST 1905 — Os mosquito no Para. Mem. do Museu Goeldi, 1V, 154, pp. (com estampas ). 163. NEIVA, DR. A. & GOMES, DR. J. FLORENCIO 1917 — Biologia da mosca do berne ( Dermatobia hominis ) observada em todas as suas phases ( Trabalho do Instituto de Butantan ). A. P. M. C., VIII, 9, Set., 197-309 (com 1 fig.). 164. GORKUM, N. VAN & WAAL, L. DE 1914 — Canna atacada pela broca Diatraea sacchari brasiliensis. B.A. P., Vill, 4, Abril, pp. 185-196. 165. GORKUM, N. VAN 1917 — O besouro do coqueiro Rhynchophorus palmarum. B.M.A.1I., C., V, 2, Abril-Julho de 1916, pp. 59-75 (com figs.). 224 ARCH. DA ESC. SUP: DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2 166. GORKUM, N. VAN 1917 — Sobre a lagarta de Brassolis astyra que se nutre com as folhas das palmeiras, das bananeitas e de canna de assucar. ; B. M. A. I. C., V, 3, Agosto-Dez. 1916, pp. 99-100. 167. GREEN, E. C. 1917 — A lagarta rosada dos capulhos no Brasil. Publ, da Soc. Nac. de Agric., 24 pp. (com figs.). 168. CAMARA, A. DE LIMA & GRILLO, H. V. S. 1923 — Relatorio apresentado ao Ministro da Agricultura sobre a Phyl- loxera. B. M.A. J. C., XIl, 4, Out.-Dez. pp. 169. GUIMARAES, J. S. 1925 — Lagartas inimigas do fumo na Bahia. C. Q., XXXI, 1, 15 de Janeiro, pp. 23-25. 170. HEMPEL, A. 1893 — Notas sobre a Capulinia jaboticabae Ihering. R.M.P., Ul-pp, .51-62. 171. —— 1900 — As coccidas brasileiras. RM. P.,AV pp. 309-051 « 172. —— 1901 — Nota sobre as moscas de fructas. B.A. 2 Sser..,. 3,4) ae. Transcripto na A Lavoura, V, n. 810, pp. 224. 173. —— 1902 — Nota sobre alguns insectos nocivos. B.A., 3 ser., 4, Abril, pp. 237-255. 174, —— . 1903 — Notas sobre as lagartas do milharal. B.A, # set., 7, pp-. 314-320. 175. —— 1903 — Experiencias feitas contra o pulgdo das roseiras. B.A., 4 set. 12, Dez. pt S58 176. 1904 — Notas sobre dois inimigos da laranjeira. B. A., 5° ser., 1, Jan. pp. 10-21. Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 225 177. HEMPEL, A. 1904 — Resultado do exame de diversas collecdes de coccidas enviadas ao Instituto Agronomico pelo Sr. Carlos Moreira, do Museu ‘Nacional, Rio de Janeiro. B.A. 5* ser, 7, Julho, pp... 341-323. 178. —— 1905 — Contribuicdo 4 biologia da Ceratitis capitata Wied. B. A... 6" ser.) 8; Agosto, p. 352. 179. D’UTRA, G. & HEMPEL, A. 1906 — Praga dos gafanhotos. Publ. da Secret. Agric. Comm. e Obras Publicas do Estado de S. Paulo. 180. HEMPEL, A. 1905 — O bicho das fructas e seus parasitas. BoAy, Vil, p< 206. 181. —— 1907 — As brocas da figueira. B.A., 8° ser.,; 12, Dezembro, p. 590: 182. —— 1908 — Insectos nocivos ao algodoeiro e seu tratamento. Publ. da Secretaria de Agric. Comm. e Obras Publicas. 2* edicdo. S. Paulo, 36 pp. (com figs.). 183, —— 1909 — As brocas das arvores fructiferas. B: A., 10" ser., 1, pp. 67-69. 184. —— 1909 — Ainda as brocas. E. B., Il, 5, Maio, pp. 149-150. 185. —— 1939 — Insectos serradores. Baily A.; 6, junho, p. 40. 186. —— 1909 — Nota sobre o tratamento das batatas contra as vaquintas. B.I. A., 10, Outubro, pp. 238-240. 187, —— 1909 — Insectos nocivos aos arrozaes. Boi Aw Nov. , 11, p. 513. 02-926 5 226 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol.’ VIII, Ns. 1 e 2 LL 188. HEMPEL, A. 1911 — Descripgao de um novo genero e de uma nova especie de coccidas. R. M. P., Vil, pp. 52-53; 189. —— 1912 — Ceroplastes grancis Hempel, um inimigo das arvores de sombra da capital de S. Paulo. OF ., ¥, 1, pps 14-15. 190. —— 1912 — Notas sobre os coleopteros serradores. OF «, V,:2, Fev. (com figs:).. 191. —— 1912 — Notas sobre a biologia da mosca Acanthomera picta Wied. O'F:, Vz 3) pps O2- 192. —— 1912 — As coccidas do Brasil. Catalogos da Fauna Brasileira. Edit. pelo Museu Paulista. Sao Paulo, Brasil. Vol. III, 78 pp. 193. —— 1913 — As cigarras do cafeeiro. Publ. da Secret. de Agric. Indust. e Comm. de S. Paulo, 14 pp. (com figs.). 194, —— 1914 — A lagarta do miliharal. B. A,, 15*ser., 2, Feve, ples 195. —— : 1918 — Descripcao de sete novas especies de coccidas. R. M. P., XI, pp. 193-208. 196. —— 1918 — Descripcao de uma nova especie de Aleurodidae. R. M. P., XI, pp. 209-216 (com fig.). 197, —— 1919 — Duas novas especies de coccidas. R. M. P., XI, pp. 451-458 (com figs.). 198. —— 1920 — Como destruir as vaquinhas da batata ingleza. C. Q., XXI, 4, Abril, p. 300. 199, —— 1920 — Um inimigo importante da figueira cultivada Jtuna ilione Cram. C. Q., XXI, 5, Maio, pp. 373-374 (com figs.). Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 227 200. HEMPEL, A. 1920 — Coccidas que infestam as nossas arvores fructiferas. R. M. P., XIl, pp. 107-143. 201. —— 1920 — Pragas e molestias do arroz no Estado de S. Paulo. R. M. P., XII, pp. 145-150. 202. —— 1920 — Descripgdes de coccidas novas ou pouco conhecidas. R. M. P., XIl, pp. 329-377. 203. —— 1920 — As pragas importantes do milho no Estado de S. Paulo. R.M. P., pp. 378-387 (com figs.). 204, —— 1921 — Tres novos coccideos. A.E. §. A. M: V., V, 1-2'Set., pp. 143-146. 205. —— 1922 — Algumas especies novas de hemipteros da familia Aleyrodidae. Notas preliminares editadas pela redacgao da Revista do Museu Paulista. Vol. 2°, fasc. 1°, publ. em 15 de Marco de 1922, 10 pp. 206. —— 1922 — Hemipters novos ou pouco conhecidos de familia Aleyrodidae. R. M. P., XIll, pp. 1121-1192,2 ests. 207. HUBER, Dr. J. 1909 — A origem das colonias da satiba. B. M. G., V, 1-2 (1907-1908 ), pp. 223-241. Original: no Biologisches Centralblatt, Leipzig. Bd. XXV (1905), pp. 606-619 e 625-635. Traduc¢do ingleza: no Smithsonian Report de 1906-1907, pp. 355- 372, pls. I-V. 208. IGLESIAS, F. 1911 — As formigas e a agricultura. OF, 1V, ft, pp. 27-31. 209. —— 1912 — As formigas e a agricultura. J. P. , Xill, n. 3.627, 29 de Setembro, pp. 1-2. 210. ee 7 1912 — Insecto inimigo do Eucalyptus (nota previa). O F., n. 12, V, n. 9, Setembro, pp. 427-428 (com figs.). 228 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2 211. IGLESIAS, F. 1914 — Ipidae brasileiros. Diagnose de duas especies novas. R. M. P., 1X, pp..128-130; 212, —— 1914 — Insectos contra insectos: as coccinellidas do Brasil. R. M.. P., 1X, pp. 357-362; 213. —— 1914 — Insectos nocivos as essencias florestaes. Imprensa Official, Therezina, 10 pp. (com figs.). 214. —— 1916 — Insectos nocivos e uteis ao algodoeiro. B. A., 17 ser., 12, Dezembro, pp. 968-997 (com figs.). 215. —— 1921 — Insectos nocivos e uteis ao algodoeiro. Publ. da Soc. Nac. de Agric., 76 pp. Rio de Janeiro. 216. IHERING, DR. H. VON 1897 — Os piolhos vegetaes (Phytophthires) do Brasil, R. M. P., 11, pp. 385-420. 217. —— 1898 — A doengca das jaboticabeiras. R. A., IV, 35, Junho, pp. 185-189 (reproduzido da R.M.P., Ill, pp. 45-61). 218, —— 1899 — Prejuizos causados em S. Paulo ds laranjeiras por piolhos vege- taes. R. A., V, 44, Margo, pp. 89-91. 219, —— 1899 — Praga de curuquéré. R.-A.; V, PP. 23)-Zs0; 220. —— 1899 — Notas sobre as especies de Aspidiotus. R. A., VI, 54, pp. 13-18. 221. —— 1901 — Laranjas bichadas. R. Avo Vip; AT: 222. —— 1904 — As abelhas sociaes do Brasil e as suas denominagoes tupis. Rev. Inst. Hist. S. Paulo. Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 229 223. IHERING, DR. H. VON 1905 — A formiga cuyabana. R. A., 124 (15 Novembro), pp. 511-522. 224. —— 1907 — Formigas cuyabanas (carta). AL., XI, 6 Junho, pp. 227-229. 225. —— 1909 — As brocas e a arboricultura. E. B., Il, 8, Agosto, pp. 225-234 (com figs.). 226. —— 1909 — As brocas e a arboricultura (2* contribuigdao). E. B., Il, 10, Outubro, pp. 294-298. 227. —— 1911 — Os insectos nocivos da figueira e os meios de combatel-os. C. Q., Ill, 2, Fevereiro, p. 9 (com figs.). 228. Sa 1911 —A patiia das nuvens de gafanhotos. C. Q., Ill, 5, pp. 21-23 (com figs.). 229. —— 1915 — Como a sativa funda as novas colonias e os jardins de cogu- mellos. C. Q., XI, 2, fevereiro, p. 93-97. Trad. do art. original, publicado no Zool. Anz. n. 556 (1898) pelo Sr. A. Hummel. 230. IHERING, R. VON 1904 — As vespas sociaes do Brasil. R. M. P., VI,.pp. 97-315 (com figs.). 231, —— 1904 — Biologia das abelhas solitarias do Brasil. R. M. P., VI, pp. 461-489 (co: figs.). 232. —— 1905 — As moscas das fructas e sua destruicao. Publ. da Secret. Agric. Comm. e Obras Publicas do Estado de S. Paulo. 21 pp. 233. 5 1909 — Uma praga dos vinhedos mineiros (Macrodactylus saturalis Man- neth.). E. B., il, I (8-9), Janeiro, pp. 5-7 (com figs.). 230 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2 234. IHERING, R. VON 1909 — As especies brasileiras do genero Phloea. By 6. ll, 4,. pp 29-133. 235. —— 1911 — Percevejos braSileiros hematofagos ou sugadores de sangue. C..Q., Nl, 2, pp. 235-25'(comi figs). 235. —— 1911 — Algumas especies novas de vespas solitarias. R. M. P., Vill, pp. 462-475. ns 1912 — As moscas das fructas e sua destruicdo. Publ. da Secret. Agric. Comm. e Obras Publicas do Estado de S. Paulo. 2% edicado, 48 pp. 238, —— 1912 — Como destruir o bicho das fructas. C. Q., V, Fevereiro, pp. 46-48. 239. —— 1912 — O bicho do café (Leucoptera coffeella) uma praga dos cafesaes. C. Q., VI, 4, pp. 1-7. 240. —— 1912. — A praga dos cafesaes (Leucoptera coffeella). Ci. Qu NIS opps 4-i 241, —— 1914 — As mariposas nocturnas. O Estado de S. Paulo, 10 de Outubro, p. 6. 242, —— | 1914 — Tres chalcidideos parasitas do bicho do café (Leucoptera coffes _ ella) (Tineidae). R. M. P., 1X, pp. 85-106 (com figs.). 243, —— 1914 — As tracas que vivem sobre a preguica, Bradypophila garbel n. gen. n. sp. (Lep.,fam. Pyral). R. MoP GIS pp. 120-127. 244, —— 1914 — Diagnose de uma Eucoila (H. Cynipidae.) parasita das moscas das fructas. R. M. P., 1X; pp. 224-225. i ia — oo Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 231 245. IHERING, R. VON 1914 — O genero Parachartegus R. v. I. R. M. P., 1X, pp. 226-228. 246. = 1914 — As especies brasileiras de nilionidas (Coleopt.) e a posicao sys- tematica da familia pelo estudo das larvas. R. M. P., 1X, pp. 281-306 (com figs.). 247, —— 1914 — Notas entomologicas (Nilio n. sp. e um oitavo parasita da Leu- coptera). R. M. P., IX, pp. 363-364. 248. —— 1924 — O caruncho da cereja do café. C. Q., XXX, 2, 15 Agosto, pp. 111-114, 4 figs. 249, KING, G. B. 1902 — Descripcado de Dactylopius magnolicida von Ihering. ft. Me. Vp. G16. 250. LIMA, DR. A. DA CosTA 1914 — Contribuicao pata o estudo da biologia dos culicideos. Observacées sobre a respiracdo nas larvas. Moetoas*C.,V1;-1, pp." 18-34 (tf est.). 251. —— 1914 — Nota relativa ao cassidideo Omoplata palidipennis (Dej.). Me J. OO. €:, VI, 2, pobie(est. ). 252, —— 1914 — Sobre alguns curculionideos que vivem nos bambus-I. Mots O}. Ci, N12, p17 (comfigs .); 29355 Sar 1914 — Descripgao de um novo genero com uma nova especie. de be- zouro cholideo (Fam. Curculionidae, sub.fam. Curculioninae). ie tee.) VI, 3,-p. 217 (1 est.) 254, —— 1914 — Sobre alguns curculionideos que vivem em bambus-lIl. i, eG. ws, V1, 3, p. 224: ests: )< 255. —— 1915 — O chalcidideo Hunterellus hookeri How., parasita do carrapato Rhipicephalus sanguineus Latr., observado no Rio de Janeiro. Bee Wa 4., V; 4p. -201. 232 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns..1 e 2 256. LIMA, DR. A. DA COSTA 1915 — Accao do pyrethro sobre os mosquitos. B. M., 2 de Outubro. 2357. —— 1915 — Sobre a mosca de fructa Anastrepha serpentina (Wied.). B. M. A. JI. C.,1V, 3, Julho-Dezembro, p. 99 (1 fig.). 258. LUTZ, DR. A., NEIVA, DR. A. & LIMA, DR. A. DA COSTA 1915 — Sobre Pupipara ou Hippoboscidae de aves brasileiras. Mi T--O. C:, Vil, 2, pp. 173-199 @ ests .). 259, LIMA, DR. A. DA COSTA 1916 — Sobre alguns curculionideos que vivem em bambus-Ill. Me I-OSC.. Vp 41. 260. —— 1916 — Contribuicdo pata o estudo da biologia dos culicideos. Observagoes sobre a respitacdo nas larvas. M. I. O. C., VIII, 1, p. 4449 (com figs.). 261. aaa 1916 — Consideragdes sobre a campanha contra a formiga sativa. A. Mi: Ni R-V., AIK p- AB (ese, 262, —— 1916 — Sobre algus parasitos de sementes de myrtaceas. A. M.N..R; V.s: XIX, p. 195 qicest.). 263. —— 1917 — A largarta rosea do capulho. Imprensa Nacional, Rio de Janeiro (1* edigao); 1918 (2* edigao). 264, —— 1917 — Catalogo das especies de curculionideos do grupo Cholina. A. BS: As Me OV, pees. 265. —— 1917 — Sobre alguns microhymenopteros parasitos de ovos de agrionideo. R. Ss B. S341, Passe 266. Lutz, DR. A. & LIMA, DR. A. DA COSTA 1918 — Contribuicéo para o estudo das trypaneidas (moscas de fructas) brasileiras. M4. (OF Cz, ae, 1p (2 estas). 267. LIMA, DR. A. DA COSTA 1918 — Nota sobre 0 microlepidoptero Pyroderces rileyi Wism. A. E.°8.A, Mo Vii jas. 1-200. ia- Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 233 268. LIMA, DR. A. DA COSTA 1919 — Principaes caracteres differenciaes entre a lagarta rosea da Pecti- nophora gossypiella (Saund.) e a falsa lagarta rosea da Pyro- derces rileyi (Wlsm.). GC. 'Q., XX, Agosto, 9.103: 269. —— 1919 — Sobre a origem da Pectinophora gossypiella no Brasil. AWE. S. ASM. W., Il, 1-2, p. 41. 210. —e 1919 — Contribuicdo para o conhecimento dos microhymenopteros para- sitos da lagarta rosea da Pectinophora gossypiella no Brasil. A. ERS oA Mii, Ils 122) p37: 271, —— 1920 — Nota sobre a Braula coeca Nitzch. es. . S., 3, pi. 17. 272. —— 1920 — A new species of bat flea from Matto-Grosso. fie S25 2, B= 00. 273, —— 1920 — Nota sobre 0 mimetismo do Alydus (Megalotomus) palescens com formiga e consideragées relativas ao Galeottus formicarius Dist. a eos As M. V.,1V,1, p. 5. 274. —— . 1920 — Sobre os casulos de dois curculionideos, um dos quaes é uma es- pecie nova de um novo genero da familia Orobitidae. Ao os A. M. .V.,EV, p. 9 (est.). 275, —— 1920 — Contribuicgdo para 0 conhecimento dos insectos da familia Poly- ctenidae (Hemiptera). Aen ien aM. VV. IV, 2, p.'61(L est:). 276. iss, 1921 — O piolho de S. José. C. Q., XXIV, 3, Setembro, pp. 214-218 (com figs.). 277, — 1921 — Sobre os streblideos americanos (Diptera-Pupipara). A. ES. A: M:. V., V, 1-2, pp. 17-34. 278, —— 1921 — Notas entomologicas. A. E. S. A. M. V., V,1-2 pp. 97-122. 234 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e2 279. LIMA, DR. A. DA COSTA 1921 — Technica para a preparagdo e montagem de pequenos insectos para 0 exame microscopico. A. £. 8S. A.M. Vig, 1-2, ppii2s2G. 280. —— 1922 — Nota sobre os insectos que atacam 0 algodoeiro no Brasil. C. Q., XXV, 2, 15 Fevereiro, pp. 110-112. 281. —— 1922 — Relatorio da viagem feita ao Rio Grande do Sul, para averiguar a existencia do piolho de S. José (Aspidiotus (Diaspidiotus) per- niciosus) e respectiva area de disseminacdo. B. M.A. I. C.,X, 3, Setembro-Dezembro 1921, pp. 37-45. 282. —— 1922 — Sobre o scolyto destruidor dos cafesaes. C. Q., XXVI, 1, 15, Julho; pp. 34-35, 283. —— 1922 — Descripcao de uma nova especie do genero Rhatymoscelis Thoms. (Coleoptera-Cerambycidae). B.S. £.. B:,-1-3, Op. 2-25. 283 a, —— 1922 — Catalogo systematico dos insectos que vivem nas plantas do Bra- sil e ensaio de bibliographia entomologica brasileira. A. E. S. A. M. V.,VI, 1-2, Dezembro, pp. 107-276. 284, Se 1923 — Insectos inimigos do abacateiro (Persea gratissima) no Brasil. C.Q., XXVII, 4, 15 Abril. pp. 304-308. 285, —— 1923 — Sobre um piolho da lixia. C. Q., XXVIII, 1, 15 Julho, pp. 9-10, 1 fig. 286. —— 1923 — Nota sobre as especies do genero Eucalymnatus (Fam. Coccidae, subfam. Coccinae). A. E. S.. Ay MeV, Vil, 122,,pp 535-44, Rrestse 287. —— 1924 — Sobre insectos parasitas da videira. A. A. B.,pp. 135-141, 8 figs. ——————— VEO a, Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 235 288. LIMA, DR. A. DA COSTA 1924 — Sobre duas especies de coccideos do genero Aonidiella, ainda nao assignaladas no Brasil. Egatea, 1X, 3, Porto Alegre, Maio-Junho, pp. 195-197, 3 figs. 283. LIMA, DR. A. DA COSTA, NEIVA, DR. A. & NAVARRO DE ANDRADE, ED. 1924 — Relatorio da Commissao Technica sobre a broca de café (Stepha- noderes coffeae Hag.). Servico da Defesa do Café, S. Paulo, Publ. 1, 11 pp. 290. LIMA, Dr. A. DA COSTA 1924 — Sobre a broca do café (Sfephanoderes coffeae Hag). C. Q., XXX, 4, 15 Outubro, pp. 316-319. 291. —— i 1924 — Sobre a broca do café (Stephanoderes coffeae Hag.). C. Q., XXX, 5, 15 Novembro, pp. 413-416, 1 fig. 292. —— 1925 — Sobre o caruncho do café (Sfephanoderes coffeae Hag.). C. Q., XXXI, 1, 15 Janeiro, pp. 16-19. 293, —— 1925 — Sobre o caruncho do café (Stephanoderes coffeae Hag.). C. Q., XXXI, 2, 15 Fevereiro,.pp. 141-143. 294, —— 1925 — Sobre o caruncho do café (Stephanoderes coffeae Hag.). C. Q., XXXI, 3, 15 Marco, pp. 226-227. 295. —— 1925 — Notas sobre o Stephanoderes seriatus Eichhoff. B. M. A. I. C:, XIV; 2, Fevereiro, pp. 194-199. 296. —— 1925 — Notas sobre o Stephanoderes seriatus Eichhoff. 'B. M. A. I. C., XIV, 3, Marco, pp. 365-368. 297. —— 1925 — Notas sobre o caruncho do café (Stephanoderes coffeae Hag.). B. M. A. I. C., XIV, 3, Marco, pp. 368-374. 298. LoBo, DR. BRUNO 1918 — A lagarta rosea da Gelechia gossypiella. Relatorio apresentado ao Exm. Sr. Dr. J. G. Pereira Lima, M. D. Ministro da Agricultura, Industriae Co nmercio. Rio de Janeiro, Imprensa Nacional, pp. 192 (com figs.). 236 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2 299. 300. 301. 302. 303. 304. 305. 306. 307. 308. 309. LOEFGREN, A. 1905 — As formigas cuyabanas. B.A. 6 seér.,.5, Mato, p.218: LUEDERWALDT, G. 1911 — Quatro lamellicorneos termitophilos. R. M. P., Vill, pp. 405-413. 1911 — Os insectos necrophagos paulistas. R. M. P., VIII, pp. 414-433. ——o 1914 — Biologia de varias especies de Pinotus (Coleopt.) de S. Paulo. R. M. P., IX, pp. 365-370; 1920 — Formigas nocivas brasileiras. pp. 277-278. 1920 — Chave para determinar os dorylineos brasileiros. R. M. P., XIl, pp. 229-257. 1923 — Neue Pinotus Arten. Separata da R. M. P., XIV. LUEDERWALDT, H. & FONSECA, J. P. DA 1923 — A Ilha dos Alcatrazes. R. M. P., XIll (1922), pp. 442-512. LuTz, DR-A:; 1905 — Novas especies de mosquitos do Brasil. Imprensa medica, 1, pp. 53. LuTz, Dr. A. & NEIVA, Dr. A. 1909 — Erephopsis auricincta — uma nova motuca da subfam. Pangoninae. Moo: (Os Cail pps 2-3: 1909 — Contribuicdéo para o conhecimento da fauna indigena dos taba- nidas. Mik tO: Ce leipp. 28-32: > LUTZ, DR. VA; 1999 — Contribuicgdéo para o conhecimento das especies brasileiras do genero Simulium. M. I. O. C.,1, 2, Agosto, pp. 124-246. 7 Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 237 git. LUTZ, DR. A. 1910 — Notas dipterologicas. M. I. OC Ny ie pp. 58-63. 312, —— 1910 — Segunda contribuigdo para o conhecimento das especies brasi- leiras do genero Simulium. MM, 1.0. Cy, A, pp? 213-267 . 313. —— 1911 — Novas contribuicdes para o conhecimento das pangoninas e chry- sopinas do Brasil. M. I. O. C,, Ill, 1, pp. 65-85 (co:n figs.). 314. LuTZ, DR. A. & NEIVA, Dr. A. 1911 — Notas dipterologicas. Contribuigdes para o conhecimento dos di- pteros sanguesugas do. Noroeste de S. Paulo e do E. de Matto-Grosso, com a descripgdo de 2 especies novas. MO. C:, Ml, 2, “pp: 295-300. 315, Lurz, Dr. A: 1912 — Tabanideos. Co:nmissao de Linhas Telegraphicas Estrategicas de Matto-Grosso ao Amazonas. Annexo n. 5, pp. 9 (com figs.). 316. — 1912 — Contribuicdo para o estudo das ceratopogoninas hematophagas encontradas no Brasil. 1* Memoria (parte geral). M. I. O. C., IV,1, pp. 1-33. 317. —— 1912 — Contribuigdo para o estudo da biologia dos dipteros hemato- phagos. I. Sobre as partes bucais dos nematoceros que sugam sangue. Ae EVO; CLINI. pps 75-83. 318. LUTZ, DR. A. & NEIVA, DR. A. 1912 — Contribuicao para o conhecimento das especies do genero Phle- botomus existentes no Brasil. MI. O. C., IV, I, pp. 84-95: 319, —— 1912 — Notas dipterologicas. A proposito da Mydoea pici Macquart. M. I. O. C., IV, pp. 130-135. d20; Lutz, DR. A. 1913 — Contribuigéo ao estudo das ceratopogoninas hematophagas do Brasil. Parte systematica. 2° memoria. MMs, te On CV, 1; pp. 45-73% 238 321, 322. 323. 324. 325. 326. 327. 328. 330. ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2 LuTZ, DR. A. & NEIVA, DR. A. 1913 — Contribuicao para a biologia das megarininas com descripcdo de duas especies novas. M. f0O0€.N; 2 pp. 29-142 CunzZe DR. Ax 1913 — Tabanidas do Brasil e de alguns estados visinhos. M. I. O. C., V, 2, pp. 142-191 (com figs:),. oO 1913 — Sobre a systematica dos tabanideos, subfam. Tabaninae. B. M.,; 45, 1 de Dezembro. 1914 — Notas dipterologicas ; contribuigdo para o conhecimento dos pri- meiros estados de tabanideos brasileiros. M.dJ..0..C., VI, 1; pp..43-49. Lutz, DR. A. & NEIVA, Dre. A. 1914 — Contribuicao para o estudo das Megarhininae, II. Do Magarhinus homorrhoidalis (Fabricius, 1794). MT. QO. C., Vl, i pp. o0-a0- 1914 — As tabanidas do Estado do Rio de Janeiro. M..J. O..C.,N1, 2, ppew69-80. LUTZ,°“DR: A: 1914 — Contribuicaéo para o conhecimento das ceratopogoninas do Brasil. Additamento terceiro e descripcao de especies que nado sugam sangue. M. L.~O.9Gy Vi; 2.6ppy 81-39; 1914 — Sobre a systematica dos tabanideos, subfam. Tabaninae. M. I: O. €., VI, 3; pps AGs-168% 1915 — Tabanidas do Brasil e de alguns estados visinhos (2* mem.). M. I. OW C., VU, 1, pp. 5l-120"(com tasa)e Lutz, DR. A., NEIVA, DR. A. & LIMA, DR. A. DA COSTA 1915 — Sobre Pupipara ou Hippoboscidae de aves brasileiras. M. 1... 0. .C., Vil; 2. phe 473-199 (2%ests: Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 239 aah. Lurz, Dr. A. 1917 — Terceita contribuigdo para o conhecimento das especies brasi- leiras do geneto Simulium. O pium do Noite (Simulium ama- zonicum). M. I. O. C., IX, 1, pp. 63-67 (com figs.). 332. —— 1917 — Contribuicgéo ao conhecimento dos oestrideos brasileiros. M.. f.-O. Co 1k, 1, pp. 94-113. 333. LuTz, DR. A. & LIMA, DR. A. DA COSTA 1918 — Contribuicéo para o estudo das trypaneidas (moscas de fructas) brasileiras. Me Te Os, Mol. ad (2 ests). 334. Lutz, DR. A. 1920 — Dipteros da familia Blepharoceridae observados no Brasil. M. I. O. C., XII, 1, pp. 21-43 (com figs.). 335. —— 1920 — Novo methodo de fechar e conservar objectos pequenos desti- nados a exame microscopico. AF. M., I, 3, 16 Marco (com figs.). 336. —— 1920 — Observagéo de vermes e larvas terrestres ou limicolas em ambiente transparente. A F. M., I, 3, 16 de Marco (com figs.). 337. —— 1921 — O emprego do phenol na technica microscopica. AF. M., 1, 5, 16 Abril, pp. 33-34. 338. —— 1921 — Zoologia Medica. Dipteros. A F. M., Il, 8, 16 Abril, pp. 57-61. 339. —— 1921 — On the use of phenol (carbolic acid) in microscopic technic. A F. M., Il, 15, 1 Agosto, pp. 115-117. 340. —— 1921 — Culicideos (Systematica, chaves). A F. M., Il, 21, 1 Novembro, pp. 161-164. 341. —— 1922 — Zoologia Medica-Nematoceros hematophagos n4o pertencendo aos culicideos. A F. M., Ill, 12, 15 Junho, pp. 89-92. 240 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2 342. 343. 344. 346. 347. 348. 349, 359. gal. 392. 353 LuTz, Dr. A. 1922 — Zoologia Medica (motucas). A F. M., Ill, 19, 1 Outubro, pp. 146-148. MABILDE, P. 1896 — Borboletas do Estado do Rio Grande do Sul. — Porto Alegre. Gundlach e Schuldt, 238 pp., 24 estampas. MACHADO, G. PINHEIRO 1924 — Attelabus melanocoryphus G. Observagdes sobre a vida deste: curculionideo, B.S. E. B., 4-6 (1923), pp. 21-25. . MADINIER, P. 1870 — Breve noticia sobre o cafeeiro. Rev. Agricola do Imp. Ins. Fluminense de Agric., 3, Abril, pp. 29-34. MAGALHAES, DR. P. S. 1892 — Subsidio ao estudo das myases. Typ. do Brasil, pp. & 82 (com figs.). 1897 — O Berne. Jornal do Commercio, Rio, 2 de Janeiro. 1905 — A tracga, a lepisma e o caruncho. Jorn, do Comm. 18 Maio. 1905 — Interessante phase da vida do caruncho de nossos livros. Jorn. do Comm., 17 Novembro, 1906 — Contra os insectos destruidores de nossos livros. Jorn. do Comm., 21 Julho. 1908 — O anobideo Dorcatoma bibliophagum. Jorn. do Comm., 8 Marco. Encontra-se tambem o mesmo artigo na Revue Scientifique (R. rose), numero de Janeiro de 1908 e no Bull. Soc. Zool. Fr., 1907. 1909 — No mundo dos insectos Jorn. do Comm., 13 Abril, p. 4. 1909 — Phloea paradoxa Burm. ou Phloea longirosttis Spinolz. Jorn. Comm., 11 Dezembro, p. 3. Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA aL 354. Marcos, R. . 1914 — Amigos do pomar — Propaltella beriesei EE. i, gp- 355. MARIANNO FiLxo, Dr. J. 1910 — A Trigona raficrus Latr. (Irapoam). Sens estragos e meios de destruil-a. Cc. Q., I, 1, Jjan., pp- 18-21. x6. — 1910 — Sobre os meios n2aturzes de defesa das abelhas sem ferrao- a. L2e F. 357. —— 1911 — Essaios sobre as meliponidas do Brasil. Rio de Janeiro, pp. 140. (com 6 ests.). 358. MARQUES, L. A. DE AZEVEDO 1921 — Uma praga na Grevilia robustz de nossa urbs. O E., I, 11, 2 Agosto (com figs.). 5. eae 1921 — Outra praga na Gravilea robusta de nossa urbs. O E., I, 12 e 13, 5 e 20 de Set. (com figs.)- 0. — 1921 — Contribuicao para o conhecimento da biologia do gafashoto Tro- pidacris cristata L. O E., I, 14, 15 Outubro (com figs-)-. = es 1921 — Praga do algodoeiro — Broca. O E., I, 5, 20 de Outubro (com figs .). 32. — 1921 — As pragas das atvores de ormamentacdo publica desta capital. ee en oe figs .)- 303. — 1922 — ae ; O E., Ul, 21, 20 Jan., pp. 59-60 (com figs.). 34. — 1922 — Lagarta nociva 4 laranjeira. O E., Il, 23, 20 de Fev., pp. 133-134. 365. — 1922 — A praga da bamnaneira no Rio de Janeiro. O E., il, 2, 31 Margo, pp. 212-214 e 25, 5 Abril, pp. 212-214 e pp. 272-273. 2-225 7 242 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2 366. MARQUES, L. A. DE AZEVEDO - 1922 — As pragas das arvores de ornamentagao publica no Rio de Janeiro. B. M. A. I. C., XI, 4, Out.-Novemb., pp. 109-122, 4 ests. 367. —— 1922 — A praga da bananeira no Rio de Janeiro (Biologia do Cosmopolites sordidus Germ.) B. Me At. C., XI, 5, pp. 1092117;'2 ests. 368. —— 1922 — A praga da bananeira no Rio de janeiro (Biologia do Cosmopolites sordidus Germ.) Beis. £: B:, 1-3, pp. 24-32. 369. —— 1923 — Gafanhoto nocivo a palmeita (Coccos nucifera L.) Biologia do acrideo Tropidacris cristata L. (Folheto separado). 370. —— 1923 — A praga da bananeira no Rio de Janeito (Biologia do Cosmopolite sordidus Germ.) (Folheto separado). 371. —— 1923 — Parasitas da videira. C. Q., XXVIII, 6, 15 Dezembro, pp. 529-530, 1 fig. 372. —— 1923 — Vespa versus ‘lagarta. Nota previa sobre a biologia da vespinha Protopanteles Marquesi Brethes, inimiga natural da lagarta da borboleta diurna Papilio anchisiades capys Hiibn. BoS.E. ‘Bip 4-6,; ppsi-33, "ese. 373. —— 1924 — Idem. C. Q., XXIX, 2, 15 Fevereiro, pp. 108-110, com figs. 374, — a” 1924 — As pragas de bitata doce. A cassida de 6 manchas — Neomphalia sexpustulata Fabr. C. Q., XXIX, 3, 15 Marco, pp. 229-230. 374a. —— 1925 — A cigarrinha nociva aos pomares (Aefhalion reticulatum L.) C.'Q., XXXII, 1, Julho, pp. 33 — 37; 2 figs: 375. MATTA, DR. A. A. DA 1916 — Um inimigo das anoneas. Bras. Agric., 1, 8, Agosto, p. 244. Rio de Janeiro. Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 243 376. MATTA, DR. A. A. DA 1919 — Um novo redtvido do Amazonas: Rhodnius bréthesi n. sp. Amaz. Med., 7 (II, 3), Julno-Setembro, pp. 93-94 (com figs.). Mandos. 377, — 1910 — Notas para o estudo da biologia do Rhodnius bréthesi n. sp. Amaz. Med., 7 (II, 3), Julho-Setembro, pp. 104-107. Mandos. 378. —— 1920 — Parasitologia agricola — Pseudobroca das musaceas. R. S., IV, 2,°pp. 54-56. 379. —— 1920 — Parasitologia medica e veterinatia: consideragdes sobre a dermatobiose. R. S., IV, 3, Maio-Junho, pp. 84-92. 380. —— 1921 — Os insectos damninhos. Uma lepidobroca da bananeira — Castnia licus Fab. C..@., KXIll, 2, Pev., pp: 101-102. ‘oe 381. —— 1924 — Rhodnius pictipes Stal. no Amazonas, B. M., XXXVI, 2, 1, 5 de Julho, p. 8. 382. MATTOS, DR. W. B. 1920 — Sobre algumas especies novas de Sarcophaga. B. M.. Rio de Janeiro, XXXIV, 5, 31 Jan., pp. 65-68. 383. MAY, E. 1923 — Observacdes sobre a duragéo da phase pupal de Rothschildia specula (Maas. & Weym.) e especies congeneres. A. M. N. R. J.,XXIV, pp. 349-351. 384. —— 1924 — Notas sobre Agrias claudia f. claudina, B.S. E. B., 46 (1923), pp. 15-16. 385. —— 1924 — Migracées de borboletas no Brasil, com especial referencia a Me- chanitis nesseae. B. M. N. R. J., 1, 2, Janeiro, pp. 165-166. 386. —— 1924 — Morpho absoloni sp. n. B. M. N. R. J., 1,3, Margo, pp. 217-218. 244 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1¢ 2 387. MELLO, O. SILVEIRA 1924 — Inimigo dos cannaviaes — Tomaspis liturata. C. A., Il, 10, Outubro, pp. 294-295. 388. MELZER, J. 1918 — Observagées sobre os cerambycideos do grupo de Compsocerini. R. M. P., X, pp. 417-436. 389. —— 1919 — Os longicorneos brasileiros da subfamilia Prioninae, R. M. P., XI, pp. 1-2C8 (com ests.). ° 390. —— 1920 — Longicorneos novos ou pouco conhecidos do Brasil. R. M. P., Xl, pp. 419-437 (com figs.). 391. —— 1923 — Longicorneos do Brasil, novos ou pouco conhecidos. R. M. P., XIll, pp. 529-533. 392. —— 1923 — Longicorneos (Col.) do Brasil, novos ou pouco conhecidos. Notas preliminares editadas pela redaccdo da Rev.do Mus. Paulista, vol. IL, fase. 3; sAbril. 393 —— 1923 — Longicorneos (Col.) do Brasil, novos ou pouco conhecidos. Not. prel. edit. pela Red. da R. M. P., ll, 4, Agosto. 394, —— 1923 — Longicorneos (Col.) do Brasil, novos ou pouco conhecidos. Not. prel. edit. pela Red. da. R. M. P., Il, 5, Novembro. 395. MOREIRA, CARLOS 1899 — Contra os inimigos — Aspidiotus cydoniae Comst., A. convexus Comst. e A. perniciosus Comst. AL., V, 2* ser., pp. 140-144 (com figs.). 396 —— 1910 — Instruccdes populares para a colheita e remessa do material. Publ. do Labor. de Entomal. Agric., Museu Nacional, Rio de Ja- neiro, 9 pp. (com fig.). 397 —— 1911 — Der Lanternentrager (Lanternaria phosphorea L.). Brasilianische Rundschau, Heft 12, pp. 676-680. pon Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 245 398. MOREIRA, CARLOS 1912 — Uma praga das arvores fructiferas e meio de destruil-a. C.Q., ¥, 2; Fevereiro, p: 51. 399. —— 1912 — Uma praga das hortas. A F., Ill, 21, Fevereiro, pp. 2-3 (com fig.). 400. — 1912 — Insectos nocivos 4 laranjeita e meios para destruil-os. A. A. B., 1911, pp. 129-134. 401. —— 1915 — O bicho da fructa de conde. C. Q., XI, 2, Fevereiro, p. 105-107 (e XII, 4). 402. —— 1916 — Os bezouros da canna de assucar. Publ. Ministerio da Agricul- tura, Industria e Commercio, Imprensa Nacional, Rio de Janeiro, pp. 26. 403. —— 1916 — Como combater a praga dos arrozaes. C. Q., XIll, 3, p. 188. 404. —— 1917 — O bicho do cacdo. C. Q., XVI, 1, pp. 10-11 (com figs.). 405. —— 1918 — Voracidade das tracas. A. A. B:, p- 137. 406. ae 1918 — Insectos nocivos. C. Q., XVII, 2, Fevereiro, p. 93 (com figs.). 407. —— 1918 — Vida da sarasdra e como combatel-a. C. Q., XVII, 6, Junho, pp. 462-463 (com figs.). 408. ae aol 1919 — Os gorgulhos do milho, do feijao, do arroz e do café. C. Q., XIX, 4 Abril, p. 291. 409. —— 1920 — Os pulgdes e 0 seu ovo de inverno. A. A. B., p.30 (Reedicgaéo do trabalho publicado no Bull. Soc. Ent. Fr., 1913, 13, pp. 237-238). 246 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol.- VIII, Ns. 1e 2 410. MOREIRA, CARLOS 1920 — A cigarrinha da canna de assucar. A. A. B., pp. 141-142 (com figs.). 41, —— 1921 — Os insectos damninhos. O bicho da fructa de conde. Antceotricha anonella Sepp. C. Q., XXIII, 5, Maio, pp. 365-366. 412, — 1921 — Algumas pragas do coqueiro. C. Q., XXIII, 6, Junho, pp. 469-471. 413, —— 1921 — Entomologia agricola brasileira. B. T.2B. D.A.,A, 1 pp: 414, —— 1922 — O vermelho Cerococcus parahybensis, Hempel, nos cafesaes do Estado da Parahyba C. Q., XXV, I, Janeiro, pp. 28-30. 415, —— 1921 — Ocafeeiro no Estado da Parahyba do Norte e o coccideo para- sita (Cerococcus parahybensis Hemp.) vulgarmente conhecido por «». B. A., XXIl, 11-12, Novembro-Dezembro, pp. 339-344. 416. —— 1923 — Insectos nocivos dos atrozaes e seu combate. A. A. B., pp. 193-194, 4 figs. 417. —— 1923 — Insectos nocivos as hortalicas. A. A; .B., pp. 291-293. iia, 418, —— 1923 — A lagarta do fumo Protoparce paphus Cram. e 0 besourinho dos charutos Lasioderma serricorne Fab. C. Q., XXVII, 1. 15 Janeiro, pp, 17-18, 2 figs. 419, —— 1923 — A broca da mandioca, Leiomerus granicollis Pierce. C. Q., XXVII, 6, 15Junho, pp. 517-518, com fig. 420. —— 1924 — Os percevejos capsideos do fumo no Brasil. B. M .A. I. C., XIll, 7, Novembro-Dezembro, pp. 85-91. (Traducc4o de uma memoria apresentada na Conferencia Inter- nacional de Phytopathologia e de Entomologia Economica). Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 247 421, MOREIRA, CARLOS 1925 — Os percevejos capsideos do fumo no Brasil. A. A. B., pp. 143-147, 4 figs. 422. —— 1925 — Pulgédes do Brasil. 'B. I. B. D. A., 2, 34 pp., varias figuras. 422 a. — 1925 — A broca do café Stephanodere coffeae Hag. B. 1.6, D..A:, 3, 26 pp., ests. 422 b. — 1925 — A cigarrinha vermelha de canna de assucar (Tomaspis liturata Lap. © Serv.) B. J. B. D. A.,4, 16 pp., 5 ests. 422 c. —— 1925 — Insectos coleopteros passalideos do Brasil. Fauna Brasilienne, n. s. 1. Museu Nacional do Rio de Janeiro. 423. MOREIRA, N. 1879 — Insectologia-Metamorphoses de uma Heliconia. A. M.N. R. J., IV, pp. 1-14. 424. MULLER, DR. FRITZ 1877 — As maculas sexuaes dos individuos masculinos das especies Danats erippus e D. gilipus. A. M. N. R., Il, pp. 25.30. oo. —— 1877 — Os orgaos odoriferos das especies Epicalia acontius Lin. e de My- celia orsis Dru. A. M. N. R. J., Il, pp. 31-36. 426. =... 2. "487% = Os orgaos odoriferos nas pernas de certos Lepidopteros. mae Nt. K.J. U, pp. 37-42, 427. —— 1877 — Os orgaos odoriferos nas pernas de certos Lepidopteros (supple- mento). A. M. N. R. J., Il, pp. 43-46. 428, —— 1878 — Os orgdos odoriferos da Antirrhaea archaea. A. M. N. R. J., Ill, pp. 1-10. 248 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIIl1, Ns. Le 2 429. MULLER, DR. FRITZ 1878 — A prega costal das hesperidas. A. M.N. R. J., Il, pp. 41-50. 430. —— 1878 — Larvas de insectos trichopteros. A. M.N.R. J.. Il, pp. 99-124. 431, —— 1878 — Supplemento, insectos trichopteros. A: M.:-NoR. J.; ll, pps 125-134. 432, —— 1879 — A metamorphose de um insecto diptero ( Paltostoma torrenatium Miiller-Blepharoceridae ). A. M. N. R. J., 1V, pp. 47-86 (com figs.). 433. NEIVA, DR. A., LIMA, DR. A. DA COSTA & NAVARRO DE ANDRADE, ED. 1924 — Relatorio da Commissao Technica sobre a broca do café (Sfe pPhanoderes coffeae Hag.). Servico de Defesa do Café, S. Paulo, publ. 1, 11 pp. 434, NEIVA, DR. A., NAVARRO DE ANDRADE, E. & QUEIROZ TELLES, A. 1924 — Instruccdes para 0 combate a broca do café. Servico de Defesa do Café, S. Paulo, Publ. 3, 15 pp. 7 ests. 1 mappa. 435. NAVAS, L. 1911 — Neuropteros del Brasil. R.M. P., Vill, pp. 476-481. 436. —— 1920 — Algunos insectos del Brasil. R. M. P., XIl, pp. 411-417. 437. —— 1920 — Vida e costumes dos «furdes», ou formiga-ledes. A. A. B., pp. 129-131. 438. —— 1923 — Algunos insectos del Brasil. R. M. P., XIll, 1922, pp. 767-774, 1 fig., 1 est. 439. —— 1923 — Os Corydalus do Brasil. C. Q., XVIII, 1, 15 Julho, pp. 17-18, 2 figs. Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA . 249 440. NAVAS, L. 1925 — Insectos uteis 4 agricultura (os louva-Deus e outros amigos do lavrador ). A, A. B. , pp. 185-186, 3 figs. 441. NEIVA. DR. A. 1906 — Uma nova especie de anophelina brasileira. Trabalho do Instituto de Manguinhos, Rio de Janeiro, 8, pp. (B. M., XX, p. 288). 442. ee 1908 — Contribuicdo ao estudo dos dipteros brasileiros. Uma nova espe- cie de Sabethes. B. M., XXi, 36, p. 351. 443, =—o 1908 — Contribuicdo ao estudo da biologia da Dermatobia cyaniventtis Macq. Trabalho do Instituto de Manguinhos, Rio de Janeiro, pp. 8, (B. M., XXII, p. 311). 444, —— . 1908 — Das anophelinas brasileiras. Mem. apresentada ao 6° Congresso Brasileito de Medicina e Cirurgia de 1907. 445. Lutz, DR. A. & NEIVA, Dr. A. 1909 — Erephopsis auriciacta — uma nova motuca da subfam. Pangoninae. me. CC. bY, pp. 12-13. > eee 1909 — Contribuicdo para o conhecimento da fauna indigena de tabanidas. M: f. O. C., 1, 1, pp2 28-32. 447. NEIVA, DR. A. 1909 — Contribuicdo para o estudo dos dipteros. Observacées sobre a biologia e systematica das anophelinas brasileiras e suas rela- goes com 0 impaludismo. M. I. O. C.,1, 1, pp. 69-77. 448, << 1910 — Algumas informagées sobre o berne. eo, 1. 1, p- 449, —— 1910 — Informacg4o sobre a biologia do Conorhinus megistus Burm. M.I. O: C., Il, 2, pp. 206-212. 450. eae 1911 — Contribuicdo ao estudo dos hematophagos brasileiros e descrip¢ao de uma nova especie de Triatoma. B. M., XXV, 46, pp. 461-462. 250 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. le 2 451. Lutz, DR. A. & NEIVA, DR. A. 1911 — Notas dipterologicas (Contribuicgdes para o conhecimento dos dipte- tos sanguesugas do Noroeste de S. Paulo e do E. de Matto Grosso, com a desctipcao de duas especies novas ). M. J. O. C., Ill, 2, pp. 295-300. 452, —— 1912 — Contribuigao para o conhecimento das especies do genero Phle- botomus existentes no Brasil. M. J. O. C., IV, I, p. 84-95. 453. —— 1912 — Notas dipterologicas. A proposito da Mydaea vici Macquart. M. J. O: CIV, pp. dae-13a,, 454. NEIVA, DR. A. 1913 — Informagdes sobte a biologia da vinchuca, Triatoma infestans Klug. Met 00€, Nol; ppu24-30, 455, —— 1913 — Notas hemipterologicas. M. I. O. €.,V5 15 pp «Ale. 456. Lutz, DR. A. & NEIVA, Dr. A. : 1913 — Contribuicdao para a biologia das megarininas, com a descripcado de duas especies novas. M. J. O. C., V, 2, pp.-129-1418 457. NEIVA, DR. A. 1914 — Contribuicdo para o estudo das reduvidas hematophagas da Ba- hia, com a descripcao de uma nova especie. MW. "O. C.,, Vi, A, pasos 458. —— 1914 — Conttibuicdao para o estudo das Megathininae, II. Do Megarhinus hoemorrhoidalis ( Fabricius, 1794). M.TOOs'C.; Vi, 1, pps 80-51. 459, —— 1914 — As tabanidas do Estado do Rio de Janeiro. M.f,.-OC;, V1, 2; pp. 69-80: 460, —— 1914 — Informagdes sobre o betne. M. J..0..C;, VI1,3,; pp 206-211. ee Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 251 461. NEIVA, DR. A. 1914 — Revisao do genero Triatoma Lap. Trabalho original, especial mente elaborado e apresentado junto a outros titulos e publi- » cacdes pelo Dr. Arthur Neiva, afim de habilitar-se para a livre. docencia da cadeira de Historia Natural Medica e Parasitolo- gia, com 80 paginas. Rio de Janeiro. 462. —— 1915 — Contribuicéo para o conhecimento dos hemipteros hematophagos da America Central. BOM., XXIX Ap: 1. 463. LuTz, DR. A., NEIVA, Dr. A. & LIMA, DR. A. DA COSTA 1915 — Sobre Pupipara ou Hippoboscidae de aves brasileiras. Mf. O. C., Vil; 2; pp.. 173-199 (2 ests); 464. NEIVA, DR. A. & GOMES, DR. J. FLORENCIO 1917 — Biologia da mosca do berne (Dermatobia hominis), observada em todas as suas phases (Trabalho do Instituto de Butantan). Annaes Paulistas de Medicina e Cirurgia, VIII, 9, Setembro, 197-209, (com figs.). 465. NEIVA, DR. A. & PINTO, DR. C. F. 1922 — Conttibuicao para o conhecimento das anophelinas do Estado de Matto Grosso, com a descripcd4o de uma nova especie. Ba Mn 20, 146, p. 321, 466. —— 1922 — Consideragdes sobre 0 geneto Celia Theobald, com a descripcado de uma nova especie. B. M.,-36, Il, 48, p» 355. 467, —— | 1922 — Commentarios sobre 0 genero Uranotaenia Arribalzaga 1891, com descripcao de uma nova especie. B.-M., 36, 1, 51, p. 402. 468. —— 1923 — Estado actual dos conhecimentos sobre o genero Rhodnius Stal, com a descripcdo de uma nova especie. BM 939.452, p< 20. 469, —— * 1923 — Dos reduvideos hematophagos encontrados no Districto Federal e Estado do Rio de Janeiro, com a descripcao de uma nova es- pecie. B. M., 3i.l4,p- 45. 232 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1e 2 ee EE ee Ee 2 Ae PE TE Or I, REE ee 470. NEIVA, DR. A. & PINTO, DR. C. F. 1923 — Chave dos reduvideos hematophagos brasileiros ; habitos synoni- mia e destribuicao. BM. 31) 4,6; p. ee: 471. —— 1923 — Dos hemipteros he natop1agos do Norte do Brasil, com a des- cripcao de duas especies. BPM. ; 87, 1;:6,'p. 73: 472. 1923 — Representantes dos generos Triatoma Lap e Rhodnius Stal, encon- trados no Brasil Central e Sul; observagées biologicas e des- cripgao de uma nova especie. B. M., 30-195 pi st 4T3.6 1923 — Sobre uma nova anophelina brasileira (Cellia cuyabensis nov. sp.). BME 87, Ly hl, Die ceoos 473 a. NEIVA, DR. A., LIMA, Dk. A. DA COSTA & NAVARRO DE ANDRADE, ED. 1924 — Relatorio da Commissaéo Technica sobre a btoca do café (Stepha- noceres coffeae Hag.). Servi¢o de Defesa do Café. S. Paulo, Publ. L; dlepp. 473 b. NEIVA, DR. A., NAVARRO DE ANDRADE, ED. & QUEIROZ TELLES, A. 1924 — Instrucgdes para o combate a broca do café. Servic¢o de Defesa do Café, S. Paulo, Publ. 3, 15 pp., 7 ests. 1 mappa. 474. NOVAES, J. DE CAMPOS 1897 — Uma doenga das Jaboticabeiras. R. B., XI, 62, Julho, pp. 113-118. 475, —— 1899 — A molestia das Jaboticabeiras. R. B., XVI, 86, pp. 227-244. 476. ——— 1920 — Dois bellos parasitas das palmeiras, 1. Escaravelho que destrde bulbos da palmeirinha (Dynastes (Megalosoma) Hector, Burm.) Il. Lagarta das palmeiras (Brossolis sophorae, L.). B. A., XXI, 1-3, Janeiro e Marco, pp. 186-200 (com figs.). 477. os 1922 — Um. broqueador do cafeeiro — Xyleborus cofeicola n. spe Fam. Ipidae. B. A., XXIII, 3-4, Marco-Abril., pp. 67-70. . Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 253 478. NOVAES, J. DE CAMPOS 1922 — A Prospaltella berlesei How., patasita da Diaspis pentagona Targ. B. A.; XXIII, 11-12, Nov.-Dez., pp. 343-366. 479, —— 1923 — A praga dos cafesaes de Pedrteitas ¢ a Stenoma aléella Zeller. C. Q., XXVII, 3, pp. 209-211, 2 ests. 480, OLIVEIRA, J. J. MACHADO DE Memoria sobre o bicho de seda indigena da provincia do Espirito Santo. O Auxiliador da Industria Nacional, publicado pela Sociedade Au- xiliadora da Industria Nacional, Rio de Janeiro, p. 361. 481, OLIVEIRA, L. L. 1919 — Mimetismo em insectos brasileiros. These: Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. 481 a. Busck., A. & OLIVEIRA FILHO, M. LOPES DE 1925 — Da Auximobasis coffeaella Busck., Mariposa dos fructos de café abandonados. Sua determinagao e biologia. Commissao de Estudo e Debellagdo da Praga Cafeeira. Publ. n. 13, 19 pp., c. figs. 482, PECKOLT, W. 1922 — A sauva, seus costumes, maleficios e meios de exterminio. C. Q., XXVI, 4, 15 Outubro pp. 297-299, comfig. 483. PERYASSU, A. G. 1908 — Os culicideos do Brasil. Trabalho do Instituto de Manguinhos, Rio de Janeiro, 407 pp. 484, —— 1919 — Culicideos do Brasil nocivos ao homem, Satide, Rio de Janeiro, II, 1, Janeiro-Fevereiro, pp. 41-45. 485 —— 1919 — Biologia das anophelinas brasileiras. Saude, Rio de Janeiro, II, 2, Marco-Abril, pp. 145-158. 486. —— 1921 — Os anophelinos do Brasil. A. M. N. R. J., XXIII, pp. 9-104 (com figs.). 487. —— 1921 — Os hemipteros hematophagos nocivos ao homem, encontrados no Brasil; sua biologia e seu papel como autores de doengas. A F. M., Il, 3, 1 Fevereiro, pp. 17-22. 234 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1 e2 488. PERYASSU, A. G. 1921 — As pulgas e seu papel na ethiologia. A F. M., Il, 4, 16 Fevereiro, pp. 25-31. 489, —— 1921 — Um novo anophelineo brasileiro. A F. M., Il, 18, 16 Setembro, p. 141. 490, —— 1922 — Os mosquitos portadores de ovos da mosca do berne. AF, oM.5 1, 14; 15 juno, p. 105. 491, —— 1922 — Uma nova especie de culicineo brasileiro. A F. M., Ill, 15, 1 Agosto, pp. 117-118. 492. 1922 — Duas novas especies de mosquitos do Brasil. AF. M., I, 23, 1 Dezembro; p. 179. 493, —— . 1923 — Uma nova especie de mosquito do Brasil. AF, M., AV; dope 2. 494, —— 1923 — Os culicideos do Brasil. Catalogo das sub-familias, generos, es- pecies e synonymos dos mosquitos pernilongos encontrados no Brasil. A F. M., V, numeros de 8 a 11; (15 Abril, 1 Maio, 16 Maio.e 1 Junho) respectivamente, paginas: 61-63, 69-71, 74-76 e 85-87. 495. —— 1923 — Uma nova especie de anophelina do genero Cyclolepidopteron. A F. M., IV,9, 1 Mio, pp. 68-69, 1 fig. 496. PESTANA, A. C. 1923 — Dois cercopideos parasitas da canna de assucar. Publ. da Est. Geral de Experim. de Campos. Ministerio da Agri- cultura Industria e Commercio. 497, —— 1923 — Uma nova e terrivel praga do feijao — Chalcodermus augulicollis * Fabr: A. A. B., pp. 241-250, 14 figs. 498. NEIVA, DR. A. & PINTO, DR. C. F. 1922 — Contribuic¢éo para o conhecimento das anophelinas do Estado de Matto Grosso, com a descripgaéo de uma nova especie. B. M., 36, Il, 46, pp. 321-322. Dezembro, 1927 BIBLIOGRAPHIA ENTOMOLOGICA 235 499. NEIVA, DR. A. & PINTO, DR. C. F. 1922 — Consideragoes sobre o genero Cellia Theobald, com a descripcao de uma nova especie. B. M., 36, Il, 48, pp. 355-357. 500. preto, 173, 279. Cambarasinho dos campos, 451, 51551520, 5247 525;) 538s Camboata (Cupania vernalis), 438, 535. Camboata (Guarea trichilioides), 181, 2685. 271; 273.622: Camboim (cambuhy ou cambui) (Eugenia tenella), 97, 98, 561. Cambucazeiro (Myrcia edulis, Myrcia plicato costata; Marlierea edulis), 349. Camellia, 304, 325, 338, 339, 344, 354, 367. Campainhas (? Convalaria majalis), 462. campestris, 296, 500. Camphoreira (Cinnamonum camphora), 177, 344, 698. Campomanesia, 282, 496. canadensis (Erig.), 245, 246, 338. canadensis (Popul.), 80, 364. Canelleira, 799. Canelleira (Nectandra spp.), 312, 342, 365, 394, 437 a. Canelleira amarella, 52a, 508. Canelleira branca (Psychotria sp.), 288, 819. Canelleira do brejo (canelleira do man- gue), 543. Canelleira do matto, 551. Canelleira poca, 185, 280. Canellinha (Nectandra venulosa), 657, 697, 698. ; Canna, 215, 318, 454, 455, 461. 513, tRIC. E MED. VETER. Vol. WII, Ns. Te3 Canna da India, 637, 679, 680. Canna de assucar (Saccharum officina- _ rum), 43-50, 67, 214, 216, 441, 587, 599, 614-616. Capianga, 100, 101, 107, 111. Capim, 150, 532. Capim canivdo, 449. Capim d’Angola (Panicum numidianum), 2. eee 69, 140, 143, 401, 404. Capixingui (Croton floribundus), 284, 726. Capixingui (Stryrax spp.), 726, 803, 804, 806, 832. Capororoqueira (Myrsine spp.), 547, 550 564, 565, 568. Capparis, 402. ‘caprifolium, 493, 498, 500, 563. Capsicum, 189, 190, 324, 469, 470, 638 639, 659. Caramboleira (Averrhoa carambola), 339 340. caribaea, 523. Carica, 339, 416, 475, 605, 701, 702. carica (Ficus), 47, 194, 307, 324, 328, 338, 339, 342, 349, 414, 479-481, 523, 575, 611, 620, 630a, 656, 738, 740, 742. carnosa, 181. carolinensis, 357. Carqueja (Baccharis genistelloides), 109, 142, 149, 269, 787, 810, 829. Carrapateira, v. mamoneira. Carrapeteira (bilreiro, camboata) (Gua- rea trichiloides), 1lla, 181, 268, 271, 273, 478, 622, 782. Cartuxeira branca, v. trombeteira. Carvalho (Quercus robur), 364, 564, 568. caryophyllata, 248. Coryophyllus, v. Eugenia. caryophyllus (Dianthus), 537. Caryota, 275 a. Casca d‘anta (Drimys winterii), 333, 336. Casearia, 436, 452, 453, 493. Cassia, 242, 405-407, 458, 557, 718f, 721 b; Casuarina, 836. catappa, 12, 14, 38, 224, 499, 562, 567, 754. Dezembro, 1927 catechu, 322. cattleianum, 94. Cattleya, 83, 316, 811. Cayaponia, 687 b. _ cayerinensis, 847. Ceanothus, 364. Cecropia, 86, 88, 104, 147, 158, 212, 765. -cedra, 522. Cedrela, 726. Cedro (Cedrela sp.), 726. Cega olho, v. official da sala. Celtis, 329. Centaurea maior (? Deianira erubescens), 431. Cephalanthus, 434, 493, 494, 500, 505, 559, 565. Cercidiphyllum, 363. Cercis, 338. Cereaes, 526, 580, 582, 584, 591, 604, 608, 633-635, 707. Cereus, 320, 578, 781, 848. Casalpineae, 721 a. Cestcum, 274, 275, 518. Cha da India, 189, 278, 314, 325, 327, 328, 338, 347. Cha de bugre (herva de pontada) (Ca- searia sylvestris), 436, 452, 453, 493. Chamburti, v. ma noeiro. championi, 342. Chapéo de sol, v. amendoeira. Chomelia, 90, 111 b, 117, 131, 135. Chorisia, 665, 666, 751. Choupo (Populus canadensis e outras spp.), 80, 364. Chrysanthemum, 65, 75, 183, 189, 850. Chrysophyllum, 195, 268, 307, 342. Chusquea, 182, 188, 222, 670, 729, 841. Cidreira (Citrus medica, var. cedra), 366, 522. ciliata, 368, 390. Cinchona, 278, 327. cinerea, 86, 88, 104. Cinnamomum, 177, 344, 698. Cinzeiro (Styrax sp.), 726, 803, 304, 806, 832. Cipo, 185, 529. Cipd melao, 392. Cip6 preto ou de caboclo, 163. 92-926 INDICE DAS PLANTAS 289 Cissus, 484. Citrullus, 62, 527, 570-573. Citrus, 41, 47, 71, 111b, 118, 124, 165, 183, 184, 189, 190, 216, 249, 277, 278,, 283, 304, 305, 307, 313, 314, 322, 324, 327, 328, 338, 342, 343-345, 349, 350, 363, 366, 366 a, 367, 372-374, 378, 380, 331, 384, 389, 396-398, 459, 493, 522, 564, 565, 567, 589, 610, 696 a 669, 710, 726, 735,. 739, 750, 838-840, 862, clausseni, 538, 673. Clematis, 277. Clusia, 351, 783. Coca (Erythroxylum coca), 194. Cocao (Erythroxylum pelleterianum), 438, 545. coccinea, 215, 318, 454, 455, 451. Cochlospermum, 592. _ . Cocos, 3, 83, 85, 87, 89, 101, 102, 110-113, 115, 117, 159, 192, 239, 322-325, 332, 344, 442, 445, 445 a, 618, 627-636, 671, 674, 675, 677, 702, 703, 703, 713, T0;, (22,725, 156, TOF; 160; 167, “768, Ti, Fiondnt. Codiaeum, 177. Coerana ou coeraneira (Cestrum no- cturnum), 274,275. Coffea, 12, 34,35, 139; 165,/195, 196, 201, 216, 217, 273, 297, 304, 314,343, 365, 497, 505, 567, 586, 594, 595, 596, 600, 709-711, 716, 718, 839. Coirana (Solanum inaequale), 274, 285, 291, 336, 419, 529, 557. Coité (Canna coccinea, C. glauca, etc.), 215, 318, 454, 455, 461. Coleus, 189. communis (Artocarp.), 344. conmunis (Pyrus), 194, 307, 314, 332, 335, 338, 342, 349, 364, 552, 564, 596, 743-747, 840. communis (Ricin.), 410, 493, 497. Compositae, 75, 157, 180, 491, 823, 842. concolor, 412. Condessa (Anona muricata), 314, 375, 597, 696. confertiflora, 349. conoideus, 323. Convalaria (?), 462. 19 — 290 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Voi. VIII, Ns. 1e2 Convolvulaceae, 465, 512. Convolvulus, 277, 718 b. Copahyba (Copaifera lansdoffiii), 691. Coprosoma, 338. Coqueiros (Cocos spp.), 85, 87, 89, 101, 102, 110-113, 115, 117, 159, 192, 239, 268, 344, 442, 445, 445a, 618, 627-636, 671, 675,617, 702,°703; 708/213-7117, 122, 6125, 156, 760, 167; 768, 770, 115; G4 Coqueiro da Bahia (Cocos nucifera), 3, 113, 239, 268, -442, 674; 675, 677, 702, 708, 713; 717, 722; 757;2760,: 115, eee Coracdo do boi (Anona reticulata), 110, 249. corallina, 349. Cordia, 319. Cordyline, 343. coriacea, 841. ’ Cormus, 364 Coréa imperial, 523. coronarium, 447. coronata, 703, 722. Corredeita, 785. Corticeita (Erythrina crista-galli), 310, 500. Corticeira dos banhados, 456. Corylus, 338, 342, 365. costata, 855, 856. costatus 855, 856. courbaril, 691. Coussapoa, 802. Couve (Brassica oleracea, var. acephala), 69, 140, 143, 401, 404. Couve flor. (Brassica botrytis), 69. Cravo da India (Eugenia caryophyllata), 248. Cravo do jardim (Dianthus caryophyllus), 537. crista-galli, 310, 500. cristallinum, 323. Croatas, v. macambiras. crocea, 333. Crotalaria, 520, 581, 654a. Croton, 177, 190, 195 a, 229, 284, 363, 437 b, 723 b, 726, 832a. Cruciferae, 69, 401, 404. Cucumis, 527, 570-573, 764. Cucurbita, 527, 570-573, 764. Cucurbitaceae, 62, 570-573, 764. Cuia, v. porongueira. cumingii, 275 a. cuneatum (Adiantum), 268, 531. cuneatum (Asplenium), 125. Cupania, 438, 535. Cuphea, 189. Cupressus, 325. curassavica (Asclep.), 64, 413. curassavica (Cord.), 319. cuspidata, 363. Cyanophyllum, 327. Cyanotis, 322. Cycas, 277, 304, 324, 325, 327, 346. Cydonia, 225, 314, 328, 338. cydonia, > (9) \» aes ae cymbifera, 393. cynophallophara, 402. Cypripedium, 347. Cysticus, 364. dactylifera, 275 a, 367. Dalbergia, 342, 718 c, 801. Damasqueiro (Prunus armeniaca), 314, 338, 611. Datura, 554. decurrens, 727, 731, 746. Deianira (?), 431 Delechampia, 432 a, 432 b, 433 a, 778. Dendé (Elaeis guineensis), 668, 722, 724. Dendrobium, 347. dependens, 53, 490. Desmonchus, 83. Dianthus, 537. dichotoma, 824. Dictyosperma, 323, 343, 349, 346. didyma, 370, 378. Diospyros, 304, 307, 342, 611, 840. distorta, 212. divaricata, 403, 490. divaricatus, 726. dodecaphylla, 702. doliaria, 619. dombeyi, 268, 349, 357, 437 d, 563, 748. domestica, 61. Dona Joanna, v. official da sala. Dracaena, 323, Dezembro, 1927 INDICE DAS PLANTAS f dracunculifolia, 200, 236, 253, 255, 256, 281, 302, 338, 362, 488, 793. Drimys, 333, 336, 357. Drymophloeus, 346. Dryopteris, 304, Duguetia, 239 durissima, 563. Duvaua, 53, 590. ebracteatum, 316. Ecclinusa, 729. Echinocatus, 320, edulis (Alloph.), 304. edulis (Inga), 342, 433, 440, 498 ,502. edulis (Myrc.), 349. edulis (Passifl.), 21, 420-425, 840. Elaeis, 668, 722, 774. Eleagonus, 363. elegantissima, 505, 563. Embatiba ou embativa (Cecropia cinerea e Cecropia adenopus), 86, 88, 104, 447, 158; 212, 765. Embira de sapo, 728. Enterolobium, 518, 542, Epidendron, 83. Erigeron, 245, 246, 333. Eriobotrya, 612, 839, 840, Eriosema, 161. erubescens (?), 431. Ervilha (Lathyrus sativus), 10, 527, 720. Erythrina, 310, 346, 500. Erythroxylum, 194, 438, 487, 545. esculentum (Lycop.), 22, 28, 29, 189,417, 470, 472, 527, 577, 686, 690. esculentus (Hibisc.), 527, 613. Espinheiro rei (Machaerium angustifo- lium), 196, 817. Espinilho (Acacia farnesiana), 498. Espinilho, v. tamanqueira. Espirradeira (Nerium oleander), 64, 194, 321, 344. Estrella do Norte (Eucharis grandiflora), 528. Eucalyptus, 9, 14, 307, 326.a, 338, 715. Eucharis, 523. Eugenia, 12,97, 98, 99, 120, 122, 123, 132, 154, 204, 248, 251, 268, 269, 275 a, 297, 342, 344, 349, 357, 365, 437 d, 291 496, 561, 563, 567, 610, 623, 624 625, 667, 748, 812, 854, Euonymus, 313, Eupatorium, 451, 814, 843. Euphorbiaceae, 54a, 271, 476-478, 489, 695. europaea, 194, 307, 330, 338, 344, 367. excelsa (Arauc.), 199. excelsa (Thrin.), 323. excelsum (Schiz.), 632. excelsus (Trach.), 275a. Excoecaria, 247, 626. faba, 721. Fagara, 334, 397, 498. farnesiana, 498. fastuosa, 443. .Fava (Vicia faba), 721. Fava de Belém (Phaseolus lunatus), 78. Fava de Santo Ignacio (Fevillea triJo- bata), 687 a. Fava ord (Phaseolus penduratus), 581. Fedegoso (Crotalaria), 520, 581, 654 a. Fedegoso (Café) (Cassia occidentalis), 405-407, 458, 557. Fedegoso de folhas miudas, 408. Feijao (Phaseolus vulgaris), 20, 62, 66, 81, 457, 527, 581, 684, 719. Fel da terra (Lophophytum mirabile), 489. fenzliana, 496. Fetes, ¥25,. 304,-531. Fevillea, 687 a. ficifolia, 778. Ficus, 47,1 19, 129, 177, 194, 220, 232, 249, 300, 307, 314, 324, 325, 327, 328, 338, 339, 342-344, 349° 353, 363, 414, 479- 481, 516, 523, 575, 611, 619, 620, 630 a, 656, 738, 740, 742, 800, 809. Figueira (Ficus carica), 47, 194, 307, 324, 325, 328, 338, 339, 342, 349, 414, 479- 481, 516, 523, 575, 611, 620, 630 a, 656, 738, 740, 742. Figueira brava ou do inferno (Ficus sp.), 800. Figueira do matto (Ficus sp.), 479, 481, 656, 742. filifera, 327, Fittonia, 427, 423, 292 flammula, 277. flava, 124, 252, 339. flemmingi, 630. flexicaulis, 92, 124. For de cera (Hoya carnosa), 181. Flor de S. Joao, 820. Flores artificiaes da sala, v. official da sala. floribundus, 284, 726. forbesii, 412. fortificata (?), 497, 546, 556. Fragaria, 179, 189. fragrans (Myrist.), 263, 324. fragrans (Osmanth.) 318. Fruta de conde (Anona squamosa), 110, 224, 299, 304, 329, 466, 471, 597, 657, 661, 696. Fruta de pombo, v. olho de pombo. Fruta pao (Artocarpus communis; A. incisa), 344. Fuchsia, 240, 338. Fumo (Nicotiana tabacum), 4, 17, 19, 23, 29, 30, 216, 527, 594, 628, 629, 685, 690, 761, 762. Gamelleira (Ficus sp.; Urostigma sp.), 119, 129, 620, 800, 809. Garcinia, 268, 344. Gardenia, 189, 278, 343. _gaudichaudii, 181, 188, 222, 437 a, 670. geniculatum, 602. Genipa, 195, 314, 342, 365. Genipapeiro (Genipa americana), 195, 314, 342, 365. Genipapeiro bravo (Basanacantha spi- nosa), 196. Genista, 179. genistelloides, 109, 142, 149, 269, 787, 810, 829. Geoppertia, 437 c. Geranium, 429. Geriva ou gitiva (Cocos romanzoffiana), 445, 445 a, 708. germanica, 335, 339. Gervao (Stachytarpa cayennensis), 847. giganteus, 320. glabra, 364. glandulosa, 364. glauca, 215, 318, 454, 455, 461. ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Yol. VIII; Ns. 1 e2 Glycine, 718d. Gnetum, 355. Goiabeira (Psidium guajava), 12, 101, 107, 108, 110, 111, 116, 156,465.07 218, 241, 273, 301, 328, 342, 503, 504, 514, 544, 560, 561, 563, 567, 596, 624, 683, 732, 733, 736, 748, 830. Gossypium, 12, 20, 24-27, 62, 216, 300, 324, 520, 527, 530, 583, 592, 601, 603, 638, 718, 724. Graminaceae, 32, 72, 150, 821. granatum, 314. grandiflora (Euchar.), 528. grandiflora (Magnol.), 357, 365. Grao de gallo, 517, 555. Grao de uva, 499. Grapiapunha ou guarapiapunha (Apuleia praecox), 518, 545. gratissima, 12, 141, 304, 329, 342, 349, 350, 365, 510, 580, 598, 743-747, 753. Gravata, v. bananeifa do matto e ma- cambiras. graveolens, 397. Graviola (Anona muricata), 314, 375, 597. Grevillea, 16a, 174, 183, 194, Grumixameira (Eugenia dombeyi; E. brasiliensis), 268, 349, 375, 437d, 563, 748. Guabirobeira (Campomanesia fenzliana e Eugenia myrobalana), 496. Guaco (Mikania scandens), 451, 509, 513; Guadua, 313. guajava, 12, 101, 107, 108, 110, 111, 116, 156, 171, 218, 241, 272, 301, 328, 342, 503, 504, 514, 544, 560, 561, 563, 567, 596, 624, 683, 732, 736, 748, 840. Guajubira ou guajuvira (Patagonula ame- ricana), 403. Guando ou guandu (Cajanus indicus), 47, 194, Guarapiapunha, v. grapiapunha. Guaraquigynha, v. herva moura. Guarea, 111 a, 181, 268, 271, 273, 622, 782, Guarita (Ecclinusa ramiflora; Chryso- phyllum ramiflorum), 729. Guassatonga (Casearia sylvestris), 436, 452, 453, 493. Dezembro, 1927 Guazuma, 749. guineensis, 663, 722, 774. gummifera, 242. Guttiferae, 841. Gymnanthes, 438, 503, 506, 507, 551. Hakea, 300. Hastea, 411, 492, 563. Hederd, 249, 325. Hedychium, 447. helix, 325. hemiargyreus, 832 a. heptaphyllum, 807 a, 833. Hera, 318. Herva cidreira (Melissa officinalis), 430. Herva de passarinho (Phoradendron sp., e Loranthus sp.), 91-93, 106, 124, 275 a, 354, 506, 507, 517. Herva de pontada, v. cha de bugre. Herva moura ou guaraquigynha (Solanum nigrum), 66, 690. heterophylla, 136. heterophyllum, 161. Hibiscus, 39, 62, 194, 215, 300, 314, 318, 321, 324, 499, 527, 567, 592, 613. Hippeastrum, 523. hirsuta, 437 c. holosericea, 130. hopeana, 415. Howea, 275a, 325. Hoya, 181. huberiana, 370, 377, 383, 335, 395. humboldtiana, 498. Hymenaea, 691. Hymenocallis, 528. Hyptis, 190. Ibixima, v. mutamba. Ilex, 52b, 252, 344. ilicifolia, 798. Illicinae, 233. inaequale, 274, 285, 291, 386, 419, 529, 557. incisa, 344, indica (Erythr.), 346. indica (Mangif.), 12, 47, 194, 232, 275a, 304, 314, 327, 329, 342, 344, 343, 349, 365, 409 a, 504, 505, 743, 747, 803, 830. indica (Tamarind.), 314, 499. indicus (Cajan.), 47, 194. inermis, 579. INDICE DAS PLANTAS 293 Inga, 88, 104, 118, 153, 175, 226, 244, 342, 433, 438, 440, 486, 498, 502, 518, 533, 727, 731, 7184. Ingaseiro (Inga edulis, I. afinis, I. ba- hiensis, etc.), 88, 104, 118, 153, 175, 244, 342, 433; 438, 440, 498, 502, 518, 533, 727, 731. Ingaseiro do matto (Inga sp.), 486. insigne, 592. insignis, 367. integra, 224, 268, 342, 481. integrifolia (Artocarp.), v. integra. integrifolia (Banks.), 363. Ipomoea, 27, 82, 189, 216, 327, 415, 465, 537, 576, 637, 718e, 719a. iricurana, 494, 511, 521, 538. _ Ixora, 342. jaborandi (Maca de), 796. jaboticaba v. jaboticabeira. Jaboticabeira (Myrcia jaboticaba), 114, 147a, 173, 202, 209, 210, 218, 231, 270, 272, 276, 236, 301, 331, 342, 349, 610, 623, 624, 625, 736. Jacaranda, 185. Jacaranda banana (Norantea: flemmingi ; Schwartzia flemmingi), 630. Jacaranda preto (Machaerium sp.), 817. Jacaré, 268, 275a, 342, 344, 349, 365, 567, T21, Tal. Jambeiro (Eugenia jambos ; Caryophyllus jambos ; Jambosa vulgaris), 268, 275 a, 342, 344, 349, 365, 567. . jambos, v. jambeiro. Jambosa, v. Eugenia. Japecanga (Smilax campestris), 296, 500. Japecanga dos capoes, 536. japonica (Citr.), 366. japonica (Eriobotr.), 612, 839, 840. japonicum (Cercid.), 363. Jaqueira (Artocarpus integra), 224, 268, 342, 431. Jaracatia 702. Jarrinha (Aristolochia macroura), 391. Jasmin do imperador (Osmanthus fra- gerans), 318. Jasmineiro, 551. Jasmin manga ou jasmin vapor (Plumeria rubra), 474. 294 ARCH..DA ESC. SUP. DE Jasmin serra, 415. Jasminum, 328, 349, 365, 551. Jatoba (Hymenaea courbaril), 691. Jatropha, 14a. Joannesia, 493. Jua (Solanum sisymbrifolium), 470. Juglans, 314, 321, 338, 364. Jurubeba (Solanum paniculatum), 219, 500, 594, 610. Jussieua, 485, 788. Jutahy, v. jatoba. kaki, v. kakiseiro. Kakiseito (Diospyros kaki), 304, 307, 342, 611, 840. Kentia, 275a, 325. klotzchiana, 438, 503, 506, 507, 551. Lagenaria, 509. Lagrima de Venus ou de Napoledao (Hy- menocallis caribaea), 528. Lamaceae, 317. lamberti, 334. lanceolatolorate, 371. Lantana, 178, 189, 328, 802a, 825, 827. Laranjeiras (Citrus aurantium), 41, 47, 71, 111 b, 118, 124, 183, 184, 289, 305, 324, 327, 323, 333, 345, 366, 366a, 373, 380 384, 389, 396, 397, 459, 493, 564, 565, 567, 589, 610, 696a, 699, 710, 726, 735, 750, 838, 839, 840. Laranjeira do matto, 535. Latania; 83, 252, 369. Lathyrus, 10, 527, 720. Jatifolia, 344. latifolius, 313. Lauraceae, 96, 105, 152, 169, 437 c. laurifolia, 466, 471. Laurus, 177, 271, 327, 342, 344, 348, 350, 394, 698. laxiflora, 403, 541. Leguminosae, 56a, 581, 731, 743-747, 815. leprosum, 820a. Leptospermum, 325. Lespedeza, 179. leyboldi, 355. Licurizeiro (Cocos coronata), 703. Limeira (Citrus medica, var. limetta) 397, 692, 723, 730, AGRIC. ® MED. VETER. Vol. VII, Ns. 102 . limetta, 397. Limoeiro (Citrus medica s. sp. limonum), 41, 71, 366a, 378, 397, 739. Limoeira doce (Citrus medica var. lu- mia), 397. Limoeiro gallego (Citrus medica s. sp. bunjonra), 397. limonum, 41, 71, 366a, 378, 397, 739, Liriodendron, 177. Lirio do brejo (Hedychium coronarium), 447, litchi, 326. Lithroea, 452, 499, 503, 505-507, 547, 551, 565, 567, 568. litsaeifolia, 437c. Livistona, 325. Lixia (Nephelium litchi), 326, longicaudata, 350, 351, 379, longifolia, 438. Lonicera, 189, 493, 493, 500, 565, Lophophytum, 489. Loranthus, 91-93, 106, 124, 275a, 354, 506, 507, 307. ‘Loureiro (Laurus nobilis), 342, 693. Louro, 105, 116. Lucuma, 177, 195, 268, 275a, 304, 307, 314, 340, 365, 409b, 567, 734, 841. Luehea, 403, 490. lumia, 397. lunatus, 78. lurida (Aspidistra), 322. lurida (Ilex), 344. luschnathiana (Artanthe), 602, 795. luschnathiana (Eugen.), 342. lutea, 12, 344, 493. lutescens (Areca), 323, 332. lutescens (Eug.), 342. lycocarpum, 689. Lycopersicum, 22, 28, 29, 189, 417, 470‘ 472, 527, 577, 686, 699. Macambiras (Bromelia fastuosa, B. pin- guin), 205, 319. Macaxeira, V. aipi. Machaerium, 196, 817. Machilus, 367. Macieita (Pyrus malus), 79a, 194, 304, 307, 314, 335, 338, 339, 364, 367. macrocarpa, 325. Dezembro, 1927 macrogonus, 320. macroura, 391. Macrozamia, 367. Madresilva (Lonicera caprifolium), 493, 498, 500, 565. Magnolia, 307, 357, 365, 394, 485. majalis (?), 462. Malmequer (Wedelia sp.), 521. Malpighiaceae, 56, 642. malus, 79a, 194, 304, 307, 314, 335, 338, 339, 364, 367. Malvaceae, 545, 791. Mammica de cadella, v. tamanqueira. Mammica de porca, v. tamanqueira. Mammea, 841. Mamoeiro (amabapaia, chamburd, « pi- noguassu) (Carica papaya), 339, 416, 475, 605, 701, 702. Mamoeiro do matto (Jaracatia dodeca- phylla), 702. Mamoneira (bafueira, carrapateira, pal- machris‘i, ricino) (Ricinus communis), 410, 493, 497. Manaca (Brunfelsia hopeana), 415. Mandacuru, v, tuna. Mandioca doce (Manihot utilissima), 13, 137, 164, 172, 174, 307, 467, 475, 476, 492, 605 a, 693, 694, 824, 834a, 840, 849, 852, 853. Mangerioba, 405-407, 458, 557. | Mangifera, 12, 47, 194, 232, 249, 268, 275a, 304, 314, 327, 329, 342, 344, 346, 348, 349, 365, 419a, 504, 505, 743-747, 808, 830. mangifera (Spond.), 346. mangle, 259, 292. mangostana, 268, 344. Mangue, 259, 292. Mangueira (Mangifera indica), 12, 47, 194, 232, 249, 275a, 304, 314, 327, 329, 342, 344, 346, 348, 349, 365, 409a, 504, 505, 743-747, 808, 830. Mangustao (Garcinia mangostana), 268, 344, Manicoba (Manihot dichotoma), 824. Manihot, 13, 137, 164, 172, 174, 307, 467, 476, 493, 605 a, 693, 694, 824, 834a, 840, 849, 852, 853, INDICE DAS PLANTAS 295 Maracuja (Passiflora edulis), 21, 420-425, 840. Maracujasinho, 540. Marcetia, 826, 846. marginata, 438, 503, 506, 507, 551.- Maria-molle (Alchornea iricurana), 494, Bil, 52 1, 538. Marinheiro, v. carrapeteira. Marlierea, 349. Marmelleiro (Pyrus cydonia; vulgaris), 225, 314, 328, 338. Marmelleiro do matto (Ruprechtia laxi- flora), 403, 541. martiana (Cayapon.), 637b. martiana (Orbign.), 722. Mate (Ilex paraguariensis), 52b, 252. Matombo, v. mutamba., mays, 25, 27, 63, 526, 527, 532, 587, 591, 603, 604, 608, 706, 837. Maytenus, 240, 243, 250, 260, 289, 290, Mechilia, 124, 252, 339. medica, 1, 71, 366a, 378, 397, 522, 739, Medicago, 10. Méla-bode (Abutilon tiubae), 592. Melancia (Citrullus vulgaris), 62, 527, 570-573, 764. ; Melancia da praia, v. arrebenta cavallo. melanoxylon, 322. Meldéo (Cucumis melo), 527, 570-573, 764. Melastomaceae, 111 b. Melia, 324. Meliaceae, lila. Melissa, 430. melo, 527, 570-573, 764. melongana, 62. Merostachys, 588, 673. Mexiriqueira, v. tangerineira. michelli, 99, 123. Miconia, 95, 111 b, 126, 144, 166, 258, 263, 327, micrantha, 729. Mikania, 451, 509, 513, 790. Milho (Zea mays), 25, 27, 63, 526, 527, 532, 587, 591, 603, 604, 608, 706, 837. Milhome ou mil homens, v. papo de peru, Cydonia 296 ARCH. DA ESC. SUP. Mimo de Venus (Hibiscus rosa-sinensis), 62. Mimosa, 176, 244, 277,. 497. Mimosoideae, 533, 816. Mimusops, 841. mirabile, 489. mitchelli, 99, 128. Molho (Schinus dependens; Duvaua de- pendens), 53, 590. mollior, 588, 673. mollissima, 727, 731, 743, 746. Monguba, 655. mongubeira (Bombax monguba), 655. Monjoleiro (Acacia decurrens, var. mol- lissima), 727, 731, 746. Monstera, 365. montevidensis, 460, 468. Moquilea, 101, 103, 107, 111, 162, 177, 271, 348, 350. Morangueiro (Fragaria vesca), 179, 189. Mororo, v. unha de vacca. Morus, 39, 194, 215, 277, 321, 345, 519, 553. mossii, 370. Mucuna, 581, 723. Mufumbo (Combretum Jeprosum), 820 a. muricata, 314, 375, 597, 696. Murta, 792. Murta (Aglaia sp.), 354. Murta (Eugenia sp.), v. camboim. Musa, 111, 329, 344, 349, 441, 445, 447, 448, 463, 704, 705, 862. Musaceae, 439, 862. Mutamba (ibixima ou mutambo) (Gua- zuma ulmifolia), 749. Myoporum, 338. Myrcia, 114, 147a, 173, 202, 209, 210, 218, 231, 233, 276, 236, 306, 331, 342, 349, 623, 624, 736. Myrciaria, v. Myrcia. Myristica, 268, 329. myrobalana, 496. Myrrhinium, 334, Myrsine, 547, 550, 564, 565, 568, 797. Myrtaceae, 54, 97, 120, 122, 123, 162, 167, 202-208, 227, 231, 233, 254, 261, 271, 285, 301, 303, 308, 315, 334, 563, 623, 625, 700, 787, 792, 116, 118, DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIII, Ns. 1 e2 Myitus, 272, 367. ' Nabo (Brassica napus), 401, 404. napus, 401, 404, Nectandra, 57, 57a, 294, 312, 342, 356, 365, 394, 437c, 437d, 657, 693. Nelumbo, 70. Nephelium, 326. Nerium, 64, 194, 277, 304, 307, 321, 324, 327, 344. Nespereira (Pyrus germanica), 335, 339. Nicotiana, 4, 17, 19, 23, 29, 30, 216, 527, 594, 628, 629, 685, 690, 761, 762. Nicurizeiro (Cocos coronata), 703, 722. nigra-(Morus), v. alba. nigrum, 66, 699. nobilis (Citrus), 384, 389, 396-393. nobilis (Laur.), 342, 693. nocturnum, 274, 275. Nogueira (Juglans regia), 314, 321, 338, 364. Norantea, 630. Noz moscada (Myristica fragrans), 263, 329. nucifera, 3, 113, 239, 268, 323-325, 332, 344, 442, 674, 675, 677, 702, 708, 713, 717, 756, 757, 760, 767, 768, 770, 775- LEE. numidianum, 32. Nymphaeaceae, 70. occidentale (Anacard.), 12, 160, 165, 224, 329, 342, 349, 473, 493, 567, 630. occidentalis (Cassia), 405-407, 458, 557. occidentalis (Celtis), 329. occidentalis (Thuya), 53. Official da sala (céga olho, dona Joanna, flores artificiaes da sala) (Asclepias curassavica), 64, 413. ‘ officinale (Sass.), 364. officinalis (Melis.), 430. officinarum (Sacch.), 48-50, 67, 214, 216, 441, 587, 599, 614-616. Oitizeiro (oiticord) (Moquilea tomen- tosa), 101, 103, 107, 111, 116, 118, 162, 177, 271; 348, 358. Olea, 88, 194, 222, 225a, 227, 247-194, 307, 330, 338, 342, 367. Olea, v. Osmanthus. Oleander, 64, 194, 321, 344, Dezembro, 1927 INDICE DAS PLANTAS oleracea (Brassica), 69, 140, 143, 401, 404. oleracea (Oreodoxa), 275a. oleraceus (Sonchus), 76. Olho de pombo (fructa de pombo) (Allo- phylus edulis), 564. oligantha, 90, 117, 131, 135. Oliveira (Olea europaea), 194, 307, 330, 338, 344, 367. Oncidium, 357, 412. Opuntia, 579. Orbignya, 722. Orchidaceae, 31, 83, 268, 327, 334, 412, 463, 464. Oreodoxa, 275 a, 441, 445 orientalis, 499, 567. orthopetala, 105, 304, 307, 329, 342, 344, 375, 712. Oryza, 18, 20, 25, 582, 615, 617, 706, 773. Osmanthus, 313, 318. - Ossaea, 834. Oxalis, 186. Pachira, 220, 751, 752. Paina de sapo, v. official da sala. Paineira (Bombax sp.), 665, 666. Paineira (Chorisia speciosa), 665, 666. Paineira de Cuba (Pachira aquatica), 220, Wool, 752. pallescens, 451. Palmae (palmeiras), 83, 177, 313, 346, 327-329,344, 346, 365, 441, 442, 564, 677, 702. palmata, 164, 476, 824. Palmeira cabocla, 703. Palmeira imperial (Oreodoxa regia), 441, 445, Pandanus, 323, 343. paniculatum, 291, 500, 594. 690. Panicum, 32. Pao de jangada (Apeiba tibourbou), . 723 a. papaya, 339, 416, 475, 605, 701, 702. Papilionatae, 53a, 820, 851. Papo de peru (Aristolochia cymbifera), 393. paradisiaca, 111, 329, 344, 349, 441, 445, 447, 448, 463, 704, 705, 862. paraguariensis, 52b, 252, parqui, 518. Parsonia, 324. Passiflora, 21, 133, 420, 425, 840. Passifloraceae, 420-425. Pata de vacca, v. unha de vacca. Patagonula, 403. paucifloscula, 127. Pau de bugre, v. aroeira. Pecegueiro (Prunus persica), 59, 61, 194, 314, 321, 335, 342, 357, 493, 610, 726, 737, 743-747, 835, 839, 840. Pelargonium, 324. pelleterianum, 438, 545. penduratus, 581. Pepino (Cucumis sativus), 527, 570-573, 764. pepo, 527, 570-573, 764. Pereira (Pyrus communis), 194, 307, 314, 332, 335, 342, 349, 364, 552, 564, 596, 743-747, 840. Periparoba (Piper umbellatum), 369. Peroba (Aspidosperma sp.), 739. Persea, 12, 141, 304, 329, 342, 349, 350, 357, 365, 510, 580, 593, 743-747, 753. persica (Prunus), 342, 357, 493, 610, 743-747, 835, 839, 840, 726, 737. persica (Syr.), 364. Phaseolus, 20, 62, 66, 78, 81, 457, 527, 581, 684, 719. Philodendron, 311. Phlox, 277. Phoenix, 275 a, 367. Phoradendron, 91, 92, 93, 106, 124, 275 a, 327, v. Loranthus. Phrygilanthus, v. Loranthus. Phytelephas, 325. Picdo (Bidens pilosa), 534. pilosa, 534. Pimenteira (Capsicum spp.), 469, 470, 638, 639, 659. pinguin, 318. Pinha, v. coragao de boi. Pinhao (Jatropha sp.), 14a. Pinoguassti, v. mamoeiro. Pinus, 367. Piper, 382, 396, 397, 437a, 602, 775, 796. Piperaceae, 381, 396. Pitanga de cachorro, 411, 514, 667. 298 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VIIL, Ns. 1e2 Pitangueira (Eugenia pitanga e outras spp.), 561, 610. Pitangueira da praia (Eugenia costata; Stenocalyx costatus), 855, 856. Pithecolobium, 437. Pitombeiras (Eugenia luschnathiana e E, Jutescens), 342. Platanus, 252, 497-498, 505, 567. platensis, 253. Pleiochiton, 316. plicato-costata, 349. Plumeria, 474. Plumosa, 322. Podocarpus, 325, 334. Poinsettia, 136. polyanthes, 237, 845. polymorphum, 426. Pomaderris, 363. Populus, 79, 364, 564. Porongueiro bravo ou cuia (Lagenaria vulgaris ), 509, Porophyllum, 794. Portium (?), 807 a, 833. Pouteria, v. Lucuma. Primavera (Ipomoea?), 415. princeps ( Amaryl.), 528. princeps (Joannesia ), 493. Pritchardia, 327. proecox, 518, 545. Prunus, 59, 61, 68, 194, 314, 321, 335, 338, 342, 357, 364, 493, 610, 611, 726, 737, 743-747, 835, 839, 840. Psidium, 12, 94, 97, 101, 107, 108, 110, 111,116, 156,465, 171, 2182232. -2410 249, 252, 253, 257, 272, 278, 300; 301, 304, 306, 307, 328, 342, 344, 348, 358, 503, 504, 514, 544, 560, 561, 563, 567, 596, 624, 683, 732, 733, 736, 748, 840, 855, 856. : Psychotria, 238, 819. Punica, 314. pycnacanthos, 83. Pyrus, 79 a, 194, 225, 304, 307, 314, 328, 332, 335, 338, 339, 342, 349, 364, 367, 552, 564, 596, 743-747, 840. Quaresmeiras (Tibouchina spp. ), 180, 831. Quercus, 363, 364, 564, 568, Quiabeiro (Hibiscus esculentus), 527, 613. Quingomb6, v. quiabeiro. Rabo de raposa (Andropogon bicorne), 150. Rabo de tatu (Cypripedium sp.), 347. ramiflora, 729. ramiflorum, 72),. regia (Juglans), 314, 321, 338, 364. regia (Oreodoxa), 441, 445. Repolho (Brassica oleracea, var. capi- tata), 69, 140, 143, 401, 404. reticulata (Anona), 110, 249. reticulatum (Hippeastrum), 529, revoluta, 277, 324, 325, 327. Rhamnus, 333. Rheedia, 349, 365. Rhipogonium, 324, rhizantha, 359. Rhizophora, 259, 292. Rhododendron, 344. rhoifolia (Fagar.), 384, 397, 498. rhoifolium (Zanthoxylum), 384, 397, 498. Ricino, v. mamoneira. Ricinus, 410, 493, 497. riedelii, 257. robur, 364, 564, 563. robusta (Eucalypt.), 715. robusta (Grevil.), 16a, 174, 183, 194, robustus (Drym.), 346. Rollinia, 105, 304, 307, 327, 342, 344, 466, 471, 712. Romanzeira (Punica granatum), 314, romanzoffiana, 445, 445 a, 708, Rosa, 12, 14, 74, 77, 177, 183, 184, 228, 330, 344-346, 364, 499, 564, 610, 710, 743-747. Rosaceae, 491. Roseira (Rosa spp.), v. Rosa. Roseira das cercas, 609. Rubia, 823. Rubiaceae, 90, 111 b, 117, 134, 488, 785, 787,. rubra (Areca), 349. rubra (Plumeria), 474. rubriflorum, 334. rugulosa, 466, 471. Ruprechtia, 403, 541. ee Dezembro, 1927 INDICE Ruta, 317. Sabal, 349. sabdariffa, 300. Saboeiro (Sapindus divaricatus e S. sa- ponaria), 220, 726. Saccharum, 48-50, 67, 214, 216, 441, 587, 599, 614-616. Saia de noiva, 451, 484, 509, 568. salicifolia, 54a. Salix, 498, 505, 568. Salsa, 186. Salseiro (Salix humboldtiana), 493. Salseiro choraéo (Salix elegantissima), 505, 568. Salvia, 189, 437. salviaefolia, 237, 338. salzmanniana, 619. Sanchezia, 190. sapientium, 111, 329, 344, 349, 441, 445, AAT, 448, 463. Sapindaceae, 274. Sapindus, 220, 726. Sapium, 54a, 247, 626. saponaria, 220, 726. sapota, 115, 130, 195, 268, 307, 314, 342, 841. Sapotaceae, 841. Sapotiseiro (Acharas sapota) 115, 130, 195, 263, 307, 314, 342, 841. Sapuva, 728. sarandi, v. sarandy. Sarandy (Cephalanthus sarandi) 434, 493 494, 500, 595, 559, 565. sarmentosus, 83. Sassafras, 364. Sativa (Medicago), 10. sativa (Oryza), 18, 20, 25, 582, 706, 773. sativum (Triticum), 608, 707. sativus (Ananas), 215, 317, 318, 409, 443. sativus (Cucumis), 527, 570-573, 764. sativus (Lathyrus), 10, 527, 720, saundersii, 349. Scalesia, 332. scandens (Ficus), 342. scandens (Mikania), 451, 509, 513. scandens (Rhipog.), 324. Schinus, 47, 53, 211, 240, 495, 499, 503, 549, 590, 799. DAS PLANTAS 299 Schizolobium, 632. schizophila, 722. -schultzii, 793. Schwartzia, 630. scoparia, 179. Sebastiania, 438, 503, 506, 507, 551. sebifera, 364. Selenipedium, 362. sempervirens, 323. Serralha (Sonchus oleraceus), 76. Serralha branca (Sonchus sp.), 73. setaceus, 781. sicyoides, 484. sidaefolia, 185. sisymbrifolium, 470, Smilax, 235, 296, 500, 789. Solanaceae, 170, 219, 287, 417, 470, 472, 638-641, 761, 762. Solanum, 25a, 55, 62, 66, 148, 216, 274, 285, 291, 386, 417-419 a, 470, 472, 509, 529, 557, 594, 638-641, 689, 690, 822. Solidago, 593. Sonchus, 73, 76. Sorocea, 798. speciosa (Chorisia), 665, 666, 751. speciosa (Eugenia), 12. spinosa, 196. spinosissimum, 418. splendens, 437. Spondias, 12, 344, 346, 493. Sponia, 541. squamosa, 110, 224, 299, 304, 329, 466, 471, 597, 657, 661, 696. Stachytarpa, 847. Stenocalyx, 855, 856. Stillingia, 364. stipulata, 82. Stramonium, 65. striata, 179. Strobilanthes, 189. Struthanthus, 92, 124, Styrax, 726, 803, 804, 806, 813, 832, subpeltata, 435, 548. Sucard, 178. sylvestris, 436, 452, 453, 493. Syringa, 364. Tabaco, v. fumo, 309 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. VITl, Ns. le2 tabacum, 4, 17, 19, 23, 29, 30, 216, 527, 594, 628, 629, 685, 690, 761, 762. Tamanqueira (espinilho, mamica de ca- della) (Zanthoxylum rhoifolium; Fa- gara rhoifolia), 334, 397, 498. Tamareira (Phoenix dactylifera), 275 a, 367. Tamarindeiro ou tamarineiro (Tama- rindus indica), 314, 499. Tamarindus, 314, 499. Tangerineira (Citrus aurantium var. no- bilis), 384, 389, 396, 397, 398. Taquara, 446. Taquara do matto, 588. Taquara-poca (Merostachys clausseni var. mollior), 588, 673. Taquara-quicé, v. taquara-poca. Taquarassu (taquarusst) (Chusquea gua- dichaudi), 182, 188, 222, 670. Taquarussu, sem espinhos (Guadua dis- torta), 213. Taruma (Vitex montevidensis), 460, 468. Maxws;.o05- tenella, 97, 98, 561. terebinthifolius, 47, 495, 499, 503, 549, Terminalia, 12, 14, 38, 224, 329, 499, 562, 5675 154. terminalis, 343. Tetrapteris, 642. Theobroma, 5, 11, 12, 15, 1633) 36> 37; 40, 42-46, 51, 52, 104, 110, 111, 115, 146, 151, 160, 254-267, 278, 327, 329, 342, 432, 558, 574, 532, 585, 605 b, 606, 642 a, 652, 656, 658, 662, 664, 632, 710, _ 718, 755, 758, 759, 763, 766, 769,772. Thrinax, 323. Thunbergia, 189, 431. Thuya, 58. Thymelaeaceae, 271. Tibouchina, 180, 831. tibourbou, 723 a. tiliaceus, 39, 499, 567. Tillandsia, 349. Timbativa (Enterolobium timbouva), 518, 542. Timbo (baba de touros), 477, 478, 538. timbouva, 518, 542. Tinguaciba, v. tamanqueira, Tinhordo (Caladium bicolor), 79. tiubae, 592. Tomateiro (Lycopersicum esculentum), 22, 28, 29, 189, 417, 470, 472, 527, 577, 686, 69). tomentosa, 101, 103, 107, 111, 116, 118, 162, 177, 271, 348, 350. Trachycarpus, 275 a. Trema, 729. Trepadeira lactea, v. timbo. Trepadeira pandega (pompadour) (Aris- tolochia sp.) 391, 392. _ Trepadeiras, 433, 529. Trepadeira saia de noiva, 451. Tres marias, 541. Trevo (Trifolium polymorphum), 426. triandra, 347. trichilioides, 1lla, 181, 268, 271, 273, 622, 782. ; Trichogonia, 237, 338. tricolor (Convol.), 277. tricolor (Viola), 426. Trifolium, 426. Trigo (Triticum sativum), 608, 707. Trigonia, 720a. trilobata, 687 a. trimera, 109, 142, 149, 269, 787, 810, 829. Triticum, 603, 707. Trombeteira (cartuxeira) (Datura ar- borea), 554. tuberosum, 25a, 472, 594, 638-641. Tucum (ticum ou tucumain) (Astrocaryum sp.), 441. tulipifera, 177. Tuna (mandacaru) (Cereus alacriporta- nus), 578, 848. tweediei, 272. ulmacea, 779. ulmifolia, 749. umbellatum, 396. Umbelliferae, 185. Unha de boi, 731. Unha de gato (Acacia bonariensis), 501, 518. Unha de vacca (pata de vacca, angelica) (Bauhinia fortificata), 497, 546, 556. uniflora, 99, 128. uniloba, v. ulmacea. oe Dezembro, 1927 INDICE DAS PLANTAS 301 urens (Mucuna), 723. urens (Urtica), 429, 548. Urera, 435, 548. Urostigma, 119, 129, 620, 809, 809. Urtica, 429, 548. Urticaceae, 491, 548. Urtiga (Urtica urens), 429, 548. Urtiga brava (Urera baccifera; U. armt- gera), 548. Urtiga de burro, v. urtigao. Urtigao (urtiga de burro) (Urera alcae- folia ; U. subpeltata), 435, 543. Urtiga vermelha, v. urtiga brava. Urvillea, 779. utilissima, 13, 137, 164, 172, 174, 307, 467, 475, 476, 493, 605 a, 693, 694, 824, 834, 840, 849, 852, 853. vaga, 437¢. varicosum, 357. Vassoura commum, v. vassourinha. Vassourinha ou carqueja (Baccharis dra- cunculifolia), 200, 236, 253, 255, 256, 2381, 302, 333, 362, 488. Vassourinha branca, 494, Vassourinha preta, 494. venulosa, 657, 697, 693. vera, 518. Verbena, 189. vernalis, 438, 535. Vernonia, 189, 237, 256, 844, 845. vesca, 179, 189. Wicia (21 Videira (Vitis spp.), v. Vitis. Viola, 426. Vitaceae, 482. Vitex, 460, 463. Vitis, 12, 14, 84, 186, 187, 293, 295, 307, 321, 326a, 328, 332, 337, 338, 3394, 339 b, 340, 341, 352, 352a, 353, 482- 485, 610, 631, 642, 642 b, 651, 653, 654, 759. vulgaris (Artemisia), 525. vulgaris (Citrullus), 62, 527, 570-573, 764. vulgaris (Cydonia), 225, 314, 323, 333. vulgaris ( Jambosa), v. jambeiro. vulgaris (Lagenaria), 509. vulgaris (Phaseolus), 20, 62, 65, 81, 457, 527, 581, 684, 719. Wedelia, 521. Weinmannia, 334. winterii, 333, 336. Zabuinba, v. trombeteira. Zanga-tempo (Anthurium acaule), 325. Zanthoxylum, 252, 306, 303, 334, 397, 498. . Fea. 23, 21,053. 520, S21, 532, 557, 59%, 603, 604, 603, 706, 837. zebrina, 318. zeyberi, 347, — RIO DE JANEIRO me : IMPRENSA NACIONAL — | 1928 Stik i ARCHIVOS DA ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA E MEDICINA VETERINARIA eh Var yy eee re OMSL SP Be i's Sud RIO DE JANEIRO * * RIO DE JANEIRO IMPRENSA NACIONAL * 1928 wipe by) Ve REI OS SAS ae ok Se aed Ne Ae ae aah A 0 Ree! < at ’ ue peel iets gg ‘ | ~— & ; L : a \ > : i) . a} , h j ceiee n } as fo) f eee n is) Oger TOE ae 5 ee ae nm ii ; e Be “ = \! . 4 ‘ Stra ; pratt . re S | eae. . (tars, vb) red 4 ee . igh ise} Or ail ! me} AS oO) . [3° }iemn o>} ie pick? ey On A. = a oe: Co ‘ WY jae) PR a Na a Pea Mg Wiha ar op thee bes Riien car cla : ak a aN R C HIVOS ae SUPERIOR DE AGRICOLTURA & MEDICINA VETERINARIA 4 VOL. IX RIO DE JANEIRO — DEZEMBRO, 1928 | NS. LE 2 4 ‘NOVA CLASSIFICACAO DAS MARCHAS DOS CAVALLOS EMS POR sae | Arthur do Prado Lente Cathedratico de Physica Experimental “Na these apresentada este anno para o concurso da 14? cadeira desta ‘Escola, Dr. Thomaz da Rocha Logoa, em um estudo sobre o cavallo campolina, propoz classificar as differentes marchas pelo comprimento do afastamento ortho-diagonal (depisté) !. . Esta classificacao depende da passada, e portanto da altura do ani- mal, da natureza e da rampa da pista, do cancaso, etc., ndo sendo assim _aconselhavel. Entretanto, como verificamos, estas marchas obedecem a um certo _ rythmo e nos foi facil determinar uma lei simples das relacGes entre a -_ultrapegada e o afastamento ortho-diagonal, nas diferentes marchas. Si designarmos pelos numeros de ordem 1, 2, 3,.... m. as differen- 2 tes marchas (andamentos) verifica-se que o valor do afastamento ortho- diagonal esta para o valor da ultrapegada, como (2)"~ esta para a unidade. E + y, = f en ue Giye 2:4 3 q _ Assim em cada marcha o afastamento ortho-diagonal é um multiplo exacto da ultrapegada. Outrosim como a passada é egual ao dobro da somma da ultrape- - gada e do afastamento reunidos, acha-se facilmente as formulas que dao 1 Definido pela distancia das pegadas dos membros posteriores ds dos anteriores oppostcs em iagona!, contada no sentido do movimento. 3730 Ra | a at 2 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. You a cada marcha. Assim 1/2 passada n- 2 Qa Valor da ultrapegada = Titers Valor de afastamento — 1/2 passada (2) , (QP +1 Dando a 1, successivamente todos os valores de 1 a 6, obtivemos o quadro seguinte ao qual juntamos duas columnas indicando os valoresdo afastamento e da ultrapegada obtidos pela observacdo directa. RELACAO | AFASTAMENO |ULTRAPEGADA os : jaa Be zis|/s|sie|e = Oo DESIGNACAO DA MARCHA 2 s E es 5 Zs 5 5. 5 5 Bhar tic 2 s s 2 a a = = oO = oO = < = ° i 1s | Guinilheitas 0. <4 ie a eae 1 | 0,28 | 0,28] 0,56) 0,56 — DeWeatipdda. °c. incce ae get eee aR 1 | 0,441 0,44] 0,44] 0,43 — 3 |Picada. 2 1 | 0,575] 0,58 | 0,287] 0,28 2 Batidas £3 GeO oes arenas 1 | 0,70 | 0,73 | 0,17] 0,14 5 ? : 8 1. 0,77: |? 4 20;096| 32 6 Passovde matchac =; >. Lo) Sse. aie. one 1 | 0,82 | 0,81 | 0,051) 0,06 A leitura deste quadro mostraimmediatamente que deve existir uma 4 nova marcha (entre a batida e o passo de marcha), ainda nao estudada e cujos caracteristicos podem ser previstos. SOBRE 0 CARUNCHO DO CAFE’ REEDICAO DE TRABALHOS PUBLICADOS, DEVIDAMENTE ANOTADOS, PELO si Dr. A. da Costa Lima Lente Cathedratico de Entomologia Agricola : Ha annos publiquei, na revista Chacaras e Quiniaes e no Boletim do . Ministerio da Agricultura, Industria e Commercio, alguns artigos Supke ~ ocaruncho do café (Stephanoderes hampei). er? _Na epoca em que foram escriptos, pouco depois de ter percorrido a zona BSL -cafeeira do Estado de S. Paulo, nao me era possivel apresentar melhor ae trabalho. Descrevi apenas 0 que pude observar nos poucos dias de esta- dia nos cafezaes paulistas, resumindo tambem as observacGes de varios __ pesquizadores estrangeiros relativas ao comportamento do Stephanoderes “$e S ee, outros paizes. No anno passado o Sr. Manoel Lopes de Oliveira Filho publicou o €: at resultado de suas observacdes sobre 0 insecto*. O trabalho desse dis: tincto patricio é incontestavelmente a melhor contribuicio nacional que _conheco relativa a ethologia do caruncho do café. es Era, _ pois, inteiramente inutil reeditar aquelle meu trabalho, que nada _ mais vinha adiantar. Todavia, como ultimamente me tém solicitado a "aoe 2 1 OLIVEIRA FILHO, M. L. DE. Contribuicaéo para o conhecimento da broca do ; café. Stephanoderes hampei (Ferr. 1867). Modo de comportar-se e ser combatida em S. Paulo, 1927, Commisséo de Estudo e Debellacgao da Praga Cafeeira, Publ. n. 20. - Ath. de Esc. Sup. de Agric. e Med. Veter (3) Vol. IX, Ns. 1 e 2 i Rio de Janeiro Dezembro, 1923 > = 2 < ‘ S F5* s - ce ex . Foi, pois, Campos Novaes quem primeiro observou, sem todavia reconhecer _devidamente, nao sdmente o Stephanoderes hampei, como o S. seriatus. - 2? NOVAES, J. DE CAMPOS. Um broqueador do cafeeiro — Xyleborus cofeicola, fam. Ipidae _ — Boletim da Agricultura, ser. 23, ns. 3 e 4, margo-abril, 1922, pags. 67-70. Si, SRO PE: 6 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER: Vol. IX. NS. ae ee y: a a4 noticias realmente alarmantes oriundas de Campinas e 0 ann ovens do Estado immediatamente procurou solucionar 0 caso do modo por que ja é€ do conhecimento de todos. 3 Assim como ha tempos fora requisitada a minha presenca em Sao Paulo para resolver a questao da identificacao da mariposa da lagarta rosea, na época em que ella ahi appareceu, assim tambem desta vez foi solicitada ao Sr. Ministro da Agricultura a minha cooperacao junto ao Dr. Arthur Neiva, para resolver definitivamente as duvidas que surgiram sobre se a praga. era ou nao o Stephanoderes exotico ou se se tratava de uma nova especie aborigene, talvez mesmo a descripta por Novaes. Sao bem conhecidos de todos os resultados a que chegaram os ‘Drs. Arthur Neiva, Navarro de Andrade e o autor destas linhas, que con- stituiram o grupo de technicos da Commissdo nomeada pelo Dr. Gabriel Ribeiro dos Santos, muito digno Secretario da Agricultura, incumbidos de estudar a praga do café e propor os meios de combatel-a. Taes resultados foram resumidos em relatorio publicado em todos os jornaes de S. Paulo, em varios do Rio, no Diario Official e constituem a publicagao n. 1 do Servico de Defesa do Café da Secretaria de Agri- cultura, Commercio e Obras Publicas do Estado de S. Paulo. No mesmo dia em que chegamos aS. Paulo, o Dr. Neiva e eu, 4 noite e em presenca desse distincto collega, depois de fazer as necessarias preparacgdes para determinar o insecto, verifiquei, com o auxilio da biblio- eraphia que daqui levara, que a bréca do café de S. Paulo indubitavel- mente era o Sfephanoderes coffeae Hac. Foi o Dr. Ribeiro dos Santos uma das primeiras pessoas a ter conhecimento desse resultado porquanto S. Ex. compareceu ao laboratorio em que trabalhei para obter noticias do que haviamos verificado nesse dia, na nossa primeira inspec¢cao aos cafezaes de Campinas !: ! FE uma inverdade attribuir-se a outrem a determinagao em nosso paiz do Stephanoderes hampei, ou coffee, como era entdo classificado. Para se determinar rapidamente um insecto qualquer é necessario, antes de tudo, estar perfeitamente familiarisado com o grupo a que elle pertence, de modo a poder ajuizar, com seguranga, o valor dos caracteres assignalados nas descri- pcdes e chaves. Além disso é preciso que o technico encatregado de tal pesquiza disponha da bibliographia especial desse grupo. Ora, quando determinei o Sfe- phanoderes, havia em S. Paulo technicos capazes de realizar esse trabalho, toda- via, se {hes fosse dada a incumbencia, estou certo que nao poderiam ter firmado —_ qualquer determinagdo relativa a esse genero, por nao haver, nessa occasiao, nem fae i 5S fe 4 aR ¥ ¢ At — presses - AS CARUNCHO DO _CAFE | as -Afim de obter t uma ‘confirmacao da determinagao feita, para que fos- sem cabalmente liquidadas quaesquer duvidas que pudessem surgir futu - _ ramente, remettemcs material de Slephanoderes coffeae devidamente con- _ servado ao Dr. Vayssiere, de Paris, acompanhando-o de uma carta em ‘: _ que diziamos: nao obstante nao termos duvidas sobre a identificacao do ‘insecto encontrado em S. Paulo com a especie considerada praga em ou- _ tras regides cafeeiras, desejariamos obter, para nosso uso, o veredictum ~ desse especialista . Infelizmente, ate hoje, nao nos chegou as m4os resposta a essa carta. ~ Todavia, a melhor confirmacio que tive da determinacdo que fizera, foia “ ae eee Se oy Pi : : eg 3 verificacio de serem os exemplares de S. Paulo totalmente identicos a - especimens procedentes de Java, por mim examinados poucos dias antes de regressar ao Rio. eo) S/Taes exemplares, conservados em alcool e destinados ao Dr. Arthaud iS Berthet, foram apprehendidos na Alfandega de Santos pelo Inspector do 3 PELVIC de Vigilancia Sanitaria Vegetal. ee EN ian ee A i ra Com 0 presente artigo é meu intuito capital assignalar os principae _ caracteres anatomicos que servem para distinguir a especie que é conside- - rada praga do café, de outras que lhe sao afins, porquanto, ha bem pouco . Bee communiquei ao Sr. Ministro da Agricultura a existencia, no Es- ; -tado do Rio e no Districto Federal, de uma outra especie de Stephanote- a res, cujos caracteres especificos em grande parte muito se assemelham aos observados Na especie exotica, de tal modo que, mesmo comparando as 3 duas especies e examinando-as como augmento relativamente torte de um binocular, é, até certo ponto, difficil distinguil-as. E Antes, porem, de tratar desse aspecto interessante da morphologia do : -insecto, abordarei a questao da synonymia do Slephanoderes coffeae, in- _ felizmente ainda nao resolvida de modo satisfactorio e, 4 meu vér, talvez - impossivel de ser elucidada definitivamente. Aquelles que lerem os muitos trabalhos que até hoje tém sido publi- > ~cados sobre a broca do café certamente se impressionarao com o facto de Ae heat Boi We emS. Paulo, nem mesmo nas bibliothecas officiaes do Rio, a respectiva biblio— graphia. Era, pois, natural que, possuindo trabalhos especialisados sobre o as— sumptoe nao sendo essa a primeira vez que examinava um ipideo, estivesse ens _condi¢des de firmar, como o fiz, a diagnose especifica do insecto em questdo. Ere Pa eh geraak .~ Pe 3 * r 8 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. “VETER. “Vol. Ix. NS. 1 eo ~~ i =< oi ae — coffeae. Pesquizando-se a bibliographia verifica-se o que se segue. Em 1867 Ferrari, em seu trabalho «Die forst und baumzuchtschadlichen Borkenka- fer», Wien, 1867, pag. 12, faz a descripcao original de uma especie sob | o nome Cryphalus hampei, de exemplares obtidos na Europa (Franga e Siebenbiirgen). Ulteriormente foi assignalada a presenca da broca do cafe em Uganda e uma das primeiras noticias sobre ella se encontra num trabalho de Gow- dey de 1909 ' No anno seguinte; isto €é, em 1910, 0 Dr. von Max Hagerdon, uma das maiores autoridades em insectos da familia Ipidae, recebendo varios exemplares da bréca do café remettidos de Uganda considera-os como typo de uma nova especie que descreve *, sobo nome de Stephanoderes | coffeae. Separando-a da especie descripta por Ferrari, diz que ambas se dif- _ ferenciam «inter alia» por apresentar a sua especie cerdas elytraes nao 2 esquamiformes como em S. hampei e na descripco considera-as nao cla- viformes (nicht keulenformigen). : O referido autor mantema sua especie em varios trabalhos que pu-> >a = a blicou ulteriormente, apezar de ter recebido mais especimens da mesma 4 procedencia, de Angola, do Congo e de Java. : 3 Originou-se assim a duvida sobre 0 nome que deva ser applicado ; a . broca do cafe. “3 No mesmo anno em que Hagedorn descrevera o seu Cryphalus u = (Stephanoderes) coffeae, van der Weele *, estudando a broca do café (S. coffeae Hac.), descreve-a como uma nova especie a qual deu 0 — nome de Xyleborus coffeivorus. Entretanto, Strohmeyer, em publicagao . do mesmo anno ‘ verificou a identidade de Xyleborus coffetvorus com “4 Cryphalus hampei, nome por elle applicado a bréca do cafe. a Nao obstante Hagedorn e outros pesquizadores sempre se referirem Nee % 1?Ind. Mercuur. 2, nov. 1909, p. 844—GOWDEY. Uganda Agric. Dept., Entom. Leafl., 2 HAGEDORN. Wieder ein neuer Kaffseschid!ing. Ent. Bl., Berlim, 6, 1910; “a a's Kaifees- : chadling. Ent. Bl., Berlim, 8, 1912 fo 45). p. Bull. Dép. Agri. Indes Neerl., Buitenzorg, 35, 1910, 1-6-Taf. 1; Id. — Teysmannia, Batavia, 1 (1910), 303-.16. ; ees Ss =3 P = vices ; o CARUNCHO DO CAPE’ i praga do cate denominando- -a S. coffeae, os autores Hetencctes. em OD REL a het a ‘> J * . / . ae at .- geral, em seus trabalhos, applicam- -lhe o nome de S. hampet. Eggers, especialista hollandez em insectos da super-familia Scolytoi- Be dea, tendo recebido abundante material de varios besouros desse grupo, _- colhidos por Corporaal em cafeeiros de Sumatra, concluiu, em 1922 ', a + my — _ que a especie da bréca do cafe é o S. coffeae, nao a considerando syno- ~nyma de S. hampei. A primeira apresenta, nos elytros, cerdas alongadas = oe -€ rijas, emquanto que Ferrari assignala para a segunda escamas largas e Ne Dah) si tis ; dul 1% ii % er) Para ellea especie descripta por Hagedorn é identica a estudada por Ferrari e fundamenta 0 seu modo de ver estudando a bibliographia rela- -tiva as duas especies. Se - Na§o s6 na descripcdo original do S. 4ampei feita por Ferrari, como - em um trabalho de Eichhoff, ambos os autores, referindo-se as cerdas ely- ____ traes, applicam-lhes o-termo sefae e, emquanto que Ferrari as qualifica _ de crassis, Eichhoff descreve-as obtusiusculis tamen non clavatis. _.__ Ferrari friza bem a ausencia de «Schuppenborsten» em S. hampet, ae ~ comparando- 0 com outra especie que descreveu sob 0 nome de Cryphalus ratzbur gi. Ademais, “ichhoff *, na chave do genero Stephanodercs, estabele- cendo os caracteres differenciaes entre 0 seu Slephanoderes cassiae e 0 : _Slephanoderes hampei, diz que a primeira especie apenas se distingue da # Be segunda por apresentar cerdas subclavalis e a segunda haud clavatis. aoaae tes curtas. eae Parecia, pois, solucionada a questo relativa a synonymia do Slepha- a a noderes, ficando distinctas as duas especies, 0 S. hampei IERRARI € O oe eA S. coffeae (Xyleborus coffeivorus VAN DER WEELE). ie Entretanto, Sampson, que é tambem bem conhecido pelos seus 4ra- = _balhos sobre insectos da mesma superfamilia, em trabalho publicado ee ~ __frecentemente * discorda da opiniao do naturalista hollandez. pees Finalmente Sampson informa possuir um exemplar rotulado—sS. ham- » ____ pei, oriundo da colleccao de Chapuis e recebido provavelmente de Eich- pom a __ 4EGGERS I. H. Kulturschadiiche Borkenkafer d2s indisshen Archipzls. Ent. Ber. Ned. iz ¥ as _ Vereen., V1, n. 126, 1,9 jul. 1922, Amstzrdam, 84-88. ~~ 8 SAMPSON, F. W. Notes on the nomenclature of the family Szolytidaz. Ann. Mag. Nat.i Hist., London, XI, 62, Febr., 1923, 269-271. 8 EICHHOFF. Ratio, descriptio, emendatio eoru m Tomicinorum qui sunt in Dr. medic. Chapuisi mee, et autoris ipsius collectionibus et quos praet:rea re:ognovwt scriptor W. Eichhoff, etc. Mem. Liége aa 12 VIII, IV, pp. 1-531, ests. I-V. 10 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. voir hoff, que apresenta cerdas elytraes (nna dilatadas para a exter aoe cee dade. Todavia, em todos os exemplares que Ihe foram remettidos por ..S9 Eggers para exame, taes cerdas sao identicas as de Stephanoderes cassie f _ Eggers, porém, nao se deu-por vencido e em publicagao recente, manteve a opiniao de que o Stephanoderes que ataca os graos de café em Sumatra é o S. coffeae, descripto da Africa Oriental, e nao o S. hampet. A vista de duas opiniGes tao desencontradas e quando vejo que par- tem de autoridades consagradas no assumpto, como Hagedorn, Eggers e Sampson, que poderei dizer eu que nunca fui especialista em ipideos ? Ainda se fosse possivel comparar o typo de Ferrari com os especi- mens da Africa e das outras regides em que se encontra em abundancia a bréca do café, certamente se poderia chegar a um resultado satisfacto- rio. Porém, se isso nao foi feito até agora, é porque talvez o typo de Cryphalus hampei no foi encontrado e, nestas condigdes, julgo mais acertado considerar-se Sltephanoderes coffeae Hac. como especie valida, isto é, distincta de Stephanoderes hampet. | Se alguem julgar que errei, applicando a broca do café de S. Paulo aquelle nome, considero-me muito feliz por tel-o feito de accordo com Hagedorn e Eggers *. DESCRIPCAO DO STEPHANODERES COFFEAE HAG. Femea — Comprimento: de 1,™™50 a 1,™™75 (da extremidade do pygidium ao bordo anterior do pronotum). : Largura: 0,™™70 a 0,™™75. De cor negra; prothorax e regiao occipital de um castanho muito escuro, quasi negro; antennas, pecas buccaes (excepto as mandibulas) e pernas de um castanho mais claro. Tegumento luzidio nos elytros, menos brilhante na face inferior do corpo e ainda menos, quasi fosco, no pronotum; revestido de cerdas e de escamas pilifomes. Estas sao caracteristicas, como se péde ver olhando a figura 1a; apresentam aspecto absolutamente constante, nao so nos ex- . 1 EGGERS, I. H. Neue indomalaysche Borkenkafer (Ipidae). Zool. Meded. R. Mus. Nat. Hist., Leyden, VII, 3-4, 1923, pgs. 29-220. ‘ * Termina aqui a parte publicada no Chacaras e Quine ea XXX, 4, 1b de outubro, pp. 316-319. | iotiak =e x Dezembro, 1938 ~ 6 GARUNCHO DO CAFE’ i LD : 3 oe = ~ emplares procedentes ic Java, como nos de S. Paulo. Nao differem Eas -tambem quando se as examina em qualquer periodo das formas adultas, ; isto é, as dos besouros recem-nascidos sao absolutamente iguaes ds dos : : besouros mais velhos. Tambem nao variam de aspecto em ambos os 3 _ sexos. As dos machos sao perfeitamente semelhantes as das femeas. F - Cabeca de superficie fosca, excepto numa pequena extensdo acima do clypeo, fronte pilosa, apresentando, na linha média, um pequeno sulco _ Aongitoainal que mal attinge o clypeo, mandibulas ponteagudas, com ~ dois dentes rombos no bordo interno. Maxillas e labio de aspecto geral identico ao que se observa nas _ demais especies do genero, lacinia apresentando 12 cerdas dentiformes -_ achatadas e recurvadas em forma de foice. _. Antennas, como nas demais especies de Stephanoderes: 1.° segmento do funiculo approximadamente da mesma largura que 0 5°; seplo, em | exemplares desenvolvidos, quasi attingindo a margem sinuada. Pronoto quasi hemispherico, apresentando no meio uma bossa pouco saliente. A parte posterior apresenta pequenos granulos piliferos que se distribuem - tambem entre saliencias dentiformes, deprimidas, reclinadas e de ponta _ arredondada, assestadas na porcao anterior. De cadaum destes dentes emerge uma cerda mais robusta que a que se insere em cada um dos _granulos. Os mais anteriores se dispoem ao longo e perto do bordo __antero-superior do pronoto. Ha, em geral, nessa regiao, oito dentes, os ~ mais conspicuos no centro e, aos lados destes, os menos salientes. Em alguns exemplares ficam assestados sobre aquelle bordo seis dentes apenas e, aS vezes mesmo, um numero menor de dentes. Além das _— cerdas, a porcdo posterior apresenta tambem escamas piliformes, como _as dos elytros. Todo o bordo anterior é franjado de uma orla de furca- pectinae, perfeitamente notaveis nos especimens bem corados. Elytros _ com 10 estrias longitudinaes e parallelas de escamas piliformes (vid. fig. 1 a), alternadas com outras tantas de cerdas. Para traz de cada cerda ha um pequeno poro circumdado de um disco claro de tamanho __variavel, bem visivel nos preparados microscopicos. Tibias do par anterior apresentando, além do mucro apical, saliencias dentiformes no bordo - exterio e no apice, em relagao com escamas lanceoladas, que tornam mais conspicua a denticulacio. Na maioria dos exemplares examinados visete dentes na tibia anterior esquerda e seis na tibia anterior direita. __ Taes numeros, porém, podem offerecer pequenas variagSes para mais ou . os . a 7 F A F - rr eee 5 ore 12 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. your para menos. Em todo 0 caso, observei frequentemenie na tibia anterior esquerda um soe a mais que na go ae ene importancia taxionomica especial apenas na distinccao das pune es 4 divisOes da superfamilia. a Essa importancia, porém, diminue na distinccao das familias, sub= ae familias e generos, e € minima na diagnose das especies. a Macho — De aspecto geral semelhante ao da femea, porém, de dimensdes mais reduZidas (1,™™25 a 1,™™50). 3 As azas, que na femea sao bem desenvolvidas, no macho sao absolulamente improprias para o v6o, visto como sdo aes tolalmente atrophiadas. O numero de segmentos do funiculo das antennas € reduzidoem alguns exemplares e, as vezes, no mesmo exemplar, varia apenas numa das antennas. : dido com a clava em ambas as antennas, ou se apresenta separado da ; Assim, nao raro se observa o 5° segmento parcial ou totalmento fun- i, a 4 clava na antenna de um lado e parcial ou totalmente soldado 4a clava na 3 antenna do outro lado. eer 3 entes tibiaes dispostos do seguinte modo (exclusive o mucro 3 terminal): S 7 tibias anteriores: esquerda — 7; direita — 6; 3 » médias: » — 4} ya 5s & » posteriores: » aes 3) eee Na femea geralmente se observa a seguinte disposicao: tibias anteriores: esquerda — 7; direita — 6; » medias: » — 8 eee ; » posteriores: » — 4 A genitalia é bem differente da do sexo opposto. No macho, facil- . mente se distingue, pela dissecc&o, o corpo dos elementos posteriores, — a sob a forma de uma peca chitinisada, alongada e de lados parallelos, da peca unica, constituida pela vagina e bolsa copuladora, em forma de cabo de bengala, que se encontra na femea !. aa Nympha — « De um branco puro, mede 1,™™9 de comprimento por ze : o,™™75 de largura. A cabec¢a fica completamente escondida por baixodo ™ ‘ Como nos cryphalineos, em geral, a spermatheca recebe immediatamente — © sperma apos ter sido lancado na vagina, empreguei o nome de bolsa copuladora — para esse orgdo, que é, de facto, um receptaculo seminal. ros 1928 | OO CARUNCHO DO_ CAFE’ 13 # Se nctum, na parte anterior. do qual ha de oito a 10 pequenas_ verrugas, S apresentando cada uma cerda branca. Na estremidade posterior do corfo 4 hha duas pontas brancas. Dois dias antes do fim do estado nymphal, vé- es, se, por transparencia, a parte anterior do corpo do adulto, levemente mais escura que o resto.» (Vayssiére). ¥ : = Larva — «A larva joven tem apenas 0,™"75 de comprimento por —o,™m25 de largura». oe Quando completamente desenvolvida, mede geralmente 2,™™00 por =e 0. .™™70 de largura. ec He esbranquicada, ligeiramente transparente. As pecas buccaes sao ~ castanhas, pernas ausentes como nas de todos os-scolytideos, e o tegu- BS mento guarnecido de longas cerdas brancas distantes umas das outras e dirigidas paraa parte postericr. ~ Alarva adulta apresenta-se como um pequeno verme branco forte- ae mente recurvado, sem caracteristicas bem nitidas” (Vayssiére). s Ovo — “De um branco leitoso, brilhante, elliptico, medindo cerca de | -0,™" s6por 0,™™31” (Vayssiére). Os que medi apresentavam, em media, 0,™™50 por o,m™™25 +. 4 Stephanoderes fallax fn. Sp. Muitas das especies descriptas no genero Stephanoderes difficilmente _ podem ser identificadas pelas respectivas descripcdes. Algumas ha mesmo ‘cujas diagnoses podem perfeitamente ser applicadas a varias especies. Em taes condicdes, somente o autor das descrip¢Ges, possuidor do holo- typo ou dos cotypos, sera 0 unico capaz de poder, com seguranca, iden- ‘ Nos descripcdes que fiz, tanto de S. hampei como do S. seriatus, apre- sentei os principaes caracteres especificos desses insectos. Nao me deti em des- -_ ¢ripg¢des minuciosas de caracteres de ordem geral, tambem observados nas outras especies do mesmo genero, muitos dos quaes communs aos coleopteros da super- familia Scolytoidea e da série Pseudotetramera ou Phytophaga. _-_—-—__—sCA’s: vezes 0 exagero de taes descripcdes leva, a quem ainda desconhece o _ valor dos caracteres nas diagnoses especificas, a commetter erros, que seriam _ evitados por qualquer estudante de um curso elementar de entomologia. A’ pro- __ posito lembro-me de ter lido algures uma dessas descripgdes especificrs, alids . _ fepetida, na qual se descreve o tarso de um Sfephanoderes constituido por qua- tro articulos, o que demonstra nao conhecer o autor a verdadeira posicao syste- ___ matica do insecto por elle mal examinado. De facto, é pelo aspecto tarsal que os ___ Scolytideos sao incluidos na grande serie Pseudotetiamera; nao fossem elles _ ¢ryptopentameros, isto é, portadotes de tarsos de cinco articulos, com o quarto 1elativamente pequeno, e ndo podetiam pertencer a supei-familia Scolytoidea. » 14 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. ix. NS eee iifical-as. Fago esta pequena resalva porque, embora o Stephanoderes — de que me occuparei linhas abaixo me pareca uma nova especie, nao é-9 impossivel, pela razao acima indicada, que ja tenha sido descripto sob =f outro nome, de material colligido em qualquer outra localidade daregiao neotropica. Em todo o caso, nao encontrei, dentre todas as especies a descriptas no genero Slephanoderes, uma que, pelo totalidade dos cara-— : cteres morphologicos, possa ser considerada identica a dos exemplares e por mim observados. A esta especie, appliquei primeiramente 0 nome de Stephanoderes polyphagus * e logo em seguida Stephanodere; fallax *, por se achar . aquelle nome preoccupado com uma outra especie de Stephanoderes descripta por Eggers ha bem pouco tempo. Trata-se realmente de uma especie bem interessante. Quem nao conhecesse a differenca capital entre ella e o Slephano- deres coffeae, colligindo exemplares de Stephanoderes fallax, certamente julgaria ter em maos especimens daquella especie, mesmo examinando-os mediante o augmento de um binocular. : Isso, alias, nada tem de extraordinario em insectos da super-fam. 2 Scolytoidea, cujas especies, em muitos casos, se distinguem por diffe- rencas ainda menores que as que separam o Sfephanoderes fallax do Stephanoderes coffeae . Como ja tive opportunidade de informar, nas pequenas notas publi- cadas referentes a esta especie, tenho abundante material de laranjas e bagas de café por ella atacadas, material esse encontrado no Districto Federal e em Nova Iguassu (E~ do Rio) pelo Ausxiliar do Servigo de Vigilancia Sanitaria Vegetal, Agronomo Joao Alves Junior, miuitas bagas de café ja seccas por mim apanhadas em Carmo (Estado do Rio)e — pelo Dr. Gregorio Bondar, que as colligio na Bahia, onde tambem encontrou o Slephanoderes fallax vivendo em frutos do cacaoeiro. Os : exemplares de todas as procedencias acima referidas sao perfeitamente — J identicos, e, incontestavelmente, sao de especie differente do Stephanoderes ‘a coffee. Ao envez de fazer uma descripcao minuciosa do Siephanoderes * fallax, assignalarei apenas as differengas que nelle se nota comparando-o — com a especie mais proxima que é 0 S. coffeae. | . O comprimento varia de 1,mm59 a 1,™™8o. he Ae pe * 1 Jornal do Commefcio de 19 de outubro de 1924. 2-Jornat de Brasil de 23 de outubro de 1924. "4 4 a Bt Se as! # cr oi? ied 7 Sea a oa a ¥ * ns = . - Dezembro, 1928 | © CARUNCHO DO CAFE’ 15 < oon our_o>amr:s Examinando, comparativamente, as duas especies de perfil, verifica-se 0 seguinte: emquanto que no S. coffeae a declividade dos elytos comeca pouco depois da base, no S. fallax, antes dese iniciar a declividade, os elytros, da base ao meio de sua extens&o, sdo rectos na parte dorsal. Para o lado das antennas e pecas buccaes nao se nota differencas notaveis entre as duas especies. Apenas 0 1° segmento do funiculo das antennas € bem mais largo que 0 5° € 0 septo nao se prolonga tanto para dentro da clava. As mandibulas sao de ponta romba, apresentando no bordo interno duas elevacGes inconspicuas. Nesta especie ha escamas piliformes, identicas as que se observa no S. coffeae, apenas nos esternitos abdominaes. Nas demais regides do corpo, que no S. coffeae sao revestidas de escamas piliformes, ha, em S. fallax, escamas largas, achatadas, espatuladas, providas de cinco a seis estrias piliferas (fig. 1). A presenca e disposicao destas escamas é¢ o melhor caracter para se distinguir a especie do S. coffeae. Examinando grande numero de exemplares de S. fallax, procedentes de zonas bem distantes (Bahia, E. do Rio, D. Federale S. Paulo) veri- fiquei que o typo de escama acima mencionado nao offerece variag6es notaveis. Nao varia tao pouco conforme a edade dos exemplares. A forma € a mesma quer fos especimens mais novos, quer nos mais velhos, Apenas os exemplares da Bahia apresentam, na regiao apical do elytro, algumas escamas mais estreitas, embora tambem sejam distinctamente estriadas como se pode observar na fig. 1 6. Alem disso, nota-se tambem nestes ultimos, entre a estria de escamas e ade cerdas, irregularmente dispostas, algumas iguaes as que represento na fig. Ic. Fig. 1 _ Respeito a anatomia interna desta especie, a nao ser uma pequena _ differenca para o lado da bolsa copuladora, que se-apresenta um pouco eas Rae ee E 25 : 16 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. IX. NS. 1e2 mais dilatada que em S. coffeae, nao observei, nas dissecces feitas, qualquer outro caracter differencial facil de ser pesquizado. O proven- oe triculo em ambas as especies € praticamente identico. Notei apenas diffe- rencas insignificantes quanto ao aspecto, numero e disposicéo dos dentes mastigadores das placas proventriculares. Taes differencas, porém, nao podem ser apreciadas sendo mediante o cotejo de preparacdes do proven- | triculo das duas especies. Nada posso dizer com relacao ao macho desta especie. Exemplares de menores dimensdes que dissequei, eram, como os maiores, do sexo feminino. Julquei tambem que uns especimens muito pequenos, colligidos por Bondar na Bahia, juntamente como S. fallax, em café e em cacao, fossem talvez os machos desta especie. Disse- cando-os, porém, veritiquel que apresentavam a genitalia caracteristica das femeas e pertenciam ao genero Hypothenemus. Poder-se-ia suppor que 0 S. fallax seja o S. hampei Ferrari, por- quanto esta ultima especie, geruinamente africana como o S. coffeae, a julgar pelo que dizem alguns autores, apresenta escamas largas. Tal supposicao, puramente hypothetica, a meu ver, nao pode subsistir porque o S. fallax tem sido encontrado em zonas onde nunca penetrou um grao de café de procedencia estrangeira ou paulista, e que até agora se mantem livres do S. coffeae. E mesmo que tivesse sido introduzido nessas zonas café orjundo da regiao em que ha 0 controvertido S. hampei, era natural que com elle fosse tambem importada a especie que lhe é - afim nessas regides, isto é 0S. coffeae, 0 que se nao verificou até hoje. Em conclusio, considero oS. fallax uma especie autochthona, e quando, no primitivo habitat do S. hampei se o estudar devidamente, acredito que nao se o considerara synonymo de coffeae nem de fallax. Além das differencas morphologicas ja mencionadas, ha ainda a assignalar na distinccao das duas especies —coffeae e fallax — 0 com- ~ portamento diverso de ambas. : ma, E’ do que me occuparei na parte seguinte '. | DISTRIBUICAO GEOGRAPHICA E HISTORICO DA PRAGA Pela leitura da bibliographia relativa ao Stephanoderes coffeae, nao set parece haver mais duvida de ser a parte central do continente africano 0 ‘ Termina aqui a parte publicada no Chacaras e Quintaes, 1924, XXX, 15 de novembro, pp. 415-416. ells at ae xe ge, Se a Se ee is ses ep 1928 — O CARUNCHO DO CAFE’ 17 -_ primitivo habitat dessa especie. De facto, as primeiras referencias ao in- = ~ secto atacando o grao do café, mesmo antes da descripcao feita por Hage- - dornem 1910, acham-se contidas em publicacdes do Departamento da a Agricultura de Uganda, como, alias, se podera verificar pela leitura da at os ¥ _~ lista de trabalhos sobre o insecto, organisada por ordem chronologica * Assignalada a existencia do S. coffeae em Uganda, foi tambem ve- - rificada a sua presenca em Angola, na regiado do Congo e na Africa Ori- ental. Todavia, mesmo no protectorado de Uganda, so em 1913 € que o 'S. coffeae se tornou muito abundante, occasionando entao estragos consi- _ deraveis e despertando, assim, a attenc&o dos fazendeiros. Em 1915 0 terrivel scolytideo era encontrado em toda a regiao ca- feeira do protectorado e em trabalho publicado em 1916, Gowdey consi- _derava-0 como o mais‘serio inimigo do caféem Uganda. Assim, desde 1913 até hoje, vem sempre causando prejuizos mais ou menos avultados, Provavelmente na Africa Oriental Allema, como nas demais regides __ africanas, 0 insecto sempre existiu. Todavia foi Morstatt o primeiro scien- __ tista a notificar a sua presenca nessa regiao em trabalho publicado em 1912. -Entretanto, em Bukoba, em 1914, segundo se lé em trabalho publi- ~ cado nessa época pelo mesmo autor, 0 S. coffeae era apenas encontrado em café em coco armazenado.. As bagas de café nos pés achavam-se ap- - parentemente livres da praga. Da Africa o insecto foi transportado para Java. Presume-se que a praga tenha sido introduzida nessa ilha com sementes procedentes do - Congo, porquanto, segundo Roepke, Dammerman ja verificara a exis- - tencia de Stephanoderes vivos em sementes de café que chegavam a Java _-procedentes daquella regiao. __ N§o é possivel precisar a data em que se realizou a importacao da = “praga em Java. Sabe-se apenas, segundo informac’o de Roepke, que o -insecto foi observado pela primeira vez em 1909, na parte occidental da _ ilha, de accordo com Van Hall, ahi apparecendo em vasta escala em 1916 wa e sO produzindo sério alarme em 1918. Ainda em 1920, a praga se achava restrictaa um estado apenas no ~ districto de Salatiga, mantendo-se livre do insecto a parte central da ilha. * Essa lista nao foi publicada, por motivo independente da minha vontade. 3730 2 = a ten a Als = pees ores 18 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. EH MED. VETER. Vol. Ix. NS. Entretanto, Van Hall, em publicagéo em que trata do estado da ‘praee fesse anno, mostra nao haver mais esperencas Benes a possibilidade de sé a limitar. =A De facto, em 19210 Sichidnoderes foi encontrado em muitos Estados _ e: e Van Hall, em trabalho dessa época, considera-o a peior praga do café. Em Sumatra, segundo Rutgers e Corporal, o Stephanoderes co ffeae on appareceu pela primeira vez em 1919 na costa oriental da ilha, tendo = sido provavelmente importado de Java em 1918. Todavia, Van Heurn, em relatorio publicado em 1919, relativo ao periodo de 1 de julho de 1918 a 30 de junho de 1919, informa que uma ter¢ga parte dos Estados | cafeeiros da costa oriental de Sumatra ja se achavaim infestados pelo Sle- phanodteres. Rutgers, em seu relatorio correspondente ao anno de 19 de julho de 1920 a 30 dejulho de 1921, informa ter sido observado 0 Stephano- — deres em quasi todos os Estados, tornando-se, assim, um inimigo sério do cafe. Ja nessa época o estado da pragaera tal que, em areas tesla motivara suspender-se o plantio do cafeeiro. : . Quanto ao historico da praga no Brasil, pouco tenho a dizer, pela : deficiencia de dados informativos que possuo. 1f3 Como tive opportunidade de referir em capitulo anterior, embora O alarme tenha sido dado no inicio deste anno, ja ém 1922 4 praga causava — notaveis depredacdes, pelo menos na fazenda do Coronel Antonio Alvaro Camargo, situada a pouco mais de dous kilms. da cidade de Campinas. A impressio que tive das visitas que fizemos a varias fazendas situa- _ das ao redor da cidade de Campinas, foi a de ter sido introduzido o Sle- ve phanoderes coffeae nessa regio, seguramente, ha bem maisde tres annos. Ulteriormente a praga foi assignalada em varios outros municipios de S. Paulo; em nenhum delles, porém, se observou grao de infes- tag¢ao comparavel ao verificado este anno em pisces por occasiao da colheita. Incontestavelmente o foco inicial da praga foi a cidade de Campinis: Delle se originaram, directa ou indirectamente, os demais observados em ; S. Paulo. De facto, nas fazendas situadas na zona immediatamente cir a cumvisinha a cidade, quando as percorremos em junho deste anno, era | difficil encontrar-se nos cafezaes uma cereja que nao estivesse atacada ees Se insecto. Exceptuando-se 0 chumbinho e 0 chumbo isto é, os frutos ainda — : nio granados , praticamente todas as bagas estavam atacadas. Tambem — 3 nessa zona, sémelite nas fazendas mais proximas do centro, ¢ phot se via e 2 aS ye x, ee Suh > oe ate ae cae gh ie Een atthe canuNcHto DO CAFR’ aes afastavamos de Campinas. Assim, numa direccao a cerca de 16 kilms. _toutra approximadamente a 12 kilometros de distancia de Campinas, ja _ @ra difficil encontrar-se uma cereja infestada. nee - Devo tambem informar que, ate o momento presente, nao obstante : ~ repetidas pesquizas feitas pélos representantes do Ministerio da Agricul- & -_tura e da Secretaria de Agricultura, nos demais Estados cafeeiros nao foi =e verificada a existencia do Stephanoderes nos cafezaes. Apenas em Minas, = em duas cidades que recebem tambem café em coco de S. Paulo, Guaxupé Es -e Sacramento, foi notificada a presenca do insecto. Os municipios de Mu- ae zambinho e de S. Sebastiao do Paraiso (Minas Geraes), segundo infor- ae -macao datada de 27 de oulubro e oriunda do agronomo Caminha Filho, nao foram attingidos pela praga. Em Guaxupeé esse funccionario encontrou tres especimens em café ar- ~ mazenado e em Sacramenlo 0 agronomo Tasso de Miranda colheu alguns _ exemplares em um sacco de café depositado. Tanto os exemplares de _ Guaxupé como os de Sacramento, foram por mim examinados e, indubi- = 3 -tavelmente, pertencem a especie S. coffeae. Em todo 0 caso, o Estado de : _ Minas nao pode mais ser dado como livre da praga. E’ mesmo _ possivel = que haja outros fécos além dos assignalados, porquanto a praga,no inicio, aS sé por mera casualidade pode ser descoberta. - Em resumo, 0 S. coffeae foi introduzido’ha annos no Brasil, tendo 3 -penetrado primeiramente em Campinas, d’ahi se propagando para as zonas. ie: -circumvisinhas e destas para pontos mais ou menos distantes. Segundo me informaram, quando estive em S. Paulo, foi o Instituto pe fercnnalen do Estado o unico estabelecimento que recebeu remessas de » sementes e mudas de café de procedencia estrangeira. 23 _ Tambem pela leitura de artigos publicados pelo Dr. Arthaud Berthet, eee Director desse Instituto, verifica~se que a esse estabelecimento scientifico Pe chegaram, por varias vezes, sementes e mudas de cafeeiros de proceden- cia estrangeira. Eis um trecho de um desses artigos: «Entretanto, o Instituto Agronomico recebera, as vezes, uma ou outra remessa de sementes ou mudas contaminadas ou nao, sem tel-as pedido, e sem, naturalmente, este estabelecimento poder, com antecedencia, saber e impedir taes recebimentos. Em 1913, por exemplo, o Instituto Agronomico recebeu uma % cs > ¢ ah 2 Z rs Ses Mas Seg hate amostra de café do Congo Belga precisamente atacada pelo Sie. os f= phanoderes G.H. de um criminoso e imprudente remettente Bae absolutamente desconhecido; queimou-se immediatamente 0 yo- lume e o director avisou incontinenti o governo, redigindo as necessarias instrucdes e chamando muito nitidamente a attencao official e a lavoura sobre 0 immenso perigo desta praga e das importacdes de sementes e outros orgaos do café de paizes in- festados dessa ou-de outras pragas do café» (Correio Paulis-— lano de 26-vI-1924). De facto, o Dr. Berthet fez publicar no Botetim de Agricultura (de maio de 1913, N. 5, serie 14*, pag. 312) a informacao relativa a essa amostra de cafe. - Diz ainda o Dr. Berthet, no artigo acima mencionado, que as demais remessas, que chegaram ao Instituto, foram immediatamente incineradas com todas as precaucdes, quando se as verificou praguejadas, e, nO caso contrario, expurgadas novamente contra todo e qualquer insecto e di- sinfectadas contra possiveis pragas cryptogamicas ou microbianas. BIOLOGIA DO STEPHANODERES COFFBAE HABITOS DO MACHO E DA FEMEA Sendo os machos de Stephanoderes coffeae providos de rudimentos de azas, absolutamente improprias para 0 vOo, no se os encontra na na- tureza sendo no interior das bagas em que se criaram. Segundo Corpor- ral os machos nunca abandonam as sementes em que nasceram. Todavia — na opiniao de Leefmans, podem della emergir, se bein que mui raramente. — Os machos sio sempre em numero mais reduzido que as femeas. Assim em Java, em 28.426 bezouros adultos, obtidos de setembro a janeiro, foram encontrados apenas 692 individuos machos, isto é, 2,5 °/o. 2 Se 20 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol. IX. NS.1e2 ~ He oe ate Ib E Todavia a referida porcentagem pode ir a 10 e a 12 °/, (Leefmans). Alias essa contagem, para ser bem feita, deveria ser realisada depois que dos — srdos infestados se criassem todos os insectos. Ora, praticamente, ¢ isso quasi impossivel, pois se ha femeas da primeira geracao que abandonam — oO caroco em que se criaram, outras ahi realisam as posturas e dos ovos depositados se origina uma segunda geracao e, talvez mesmo, mais de duas geracdes. Assim, abrindo café de vez ou café em céco, apanhado na — j= a Z . > es Se 5 — fo *. ae _____© GARUNCHO DO CAFE 21 ~— eolheita deste anno no arEnicipib de Campinas, verifiquei que muitas bagas _ apresentavam carocos quasi totalmente roidos, evidentemente com mais = de uma geracaoem desenvolvimento, isto é, nelles havia bezouros adultos = ‘prestes a sahir, nymphas, larvas em varios estados de desenvolvimento e vos. Como, pois, em taes condicées, avaliar com precisao a porcentagem f de machos em relacao 4 de femeas na natureza > S Leefmans informa tambem que raramente se encontram machos em cas ‘frutos verdes, menos raramente em cerejas e mais commumente em café = de vez ou em coco. aes Roepke, entretanto, nunca observou a presenca de machos em fru- Sih a tos verdes. A Osmachos fecundamas femeas que se criaram no mesmo grao de sath ee Todavia é bem possivel que fertilizem tambem femeas oriundas de outros Hig -frutos. Segundo Leefmans, de varias femeas capturadas ao sahir dos fru- is “tos, 90 °/. estavam fecundadas. pe AS femeas nao fecundadas podem perfurar outros frutos e nelles de- re positar ovos. Todavia, taes ovos sao estereis. E’ 0 que se pode concluir da informacao de Leefmans, de 172 femeas nao fecundadas nao terem posto ovos ferteis. Por outro lado, de taes femeas que saem nao fecun- 1 _ dadas, quando emergem do fruto em que se criaram, algumas podem, es ‘segundo Friederichs, penetrar em outros frutos contendo machos e serem | _entao ahi fecundadas. _ ___ Ainda de accérdo com as pesquizas de Leefmans, basta um macho para fecundar 12 femeas. . : Em captiveiro, segundo Hargreaves, os machos, mesmo com alimente, __vivem apenas de 10 a 14 dias. As femeas, como os machos, depois de se despojarem das exuvias =< -_nymphaes, permanecem alguns dias no interior das sementes em que se =a criaram. Durante esse tempo, a cuticula do tegumento vae-se espessando = eachitina nella se accumulando. De modo que a cor do insecto, a principio a de um branco eburneo, vae se tornando castanha, gradativamente mais ze - escura, até ficar completamente negra. Segundo Hargreaves os besouros Zs _ recem-nascidos ficam sem se_alimentar de cinco a seis dias, e, em capti- Ae % _veiro, 17 dias. Se _ Uma vez fecundadas no interior da semente, est&o as femeas em con- = ites de fazer as posturas. Estas, ou sao effectuadas na semente ja roida, _ entre larvas e nymphas de geracOes anteriores, realisando-se assim uma 22 ARCH. DA-ESC. SUP. DE AGRIC. B MED. “VETER. ‘yal. Et NS. te2 SS ge ees a ee a a eS i ee See PN keh oe ck gee eo irs pe reinfestagao, ou se fazem mediante prévia perfuracao do fruto e da- ‘se- fe sss me A is mente, quando a femea fecundada, sahindo do fruto em que se criou, procura outro para depositar os ovos. Como assignala Roepke e como — tive o ensejo de verificar em S. Paulo, emquanto queé raraa saint de frutos verdes pelas femeas que nelles nasceram, 6 commum em frutos” denegridos, isto é, em café de vez ou em coco. km todo o caso, as femeas fecundadas, quer depois de reinfestar a semente, quer sem ter feito ainda qualquer postura, abandonam o fruto em que se desenvolveram, através do orificio feito pela femea que o in-— festou primitivamente e voam. Segundo informam os pesquizadores que estudaram os habitos da femea do S. coffeae em Java e nas demais regides em que existe a praga, e de accordo com o que observei em S. Paulo, as femeas mostram maior actividade no v6o a tarde, algumas horas antes do por do sol. Tambem a essa hora, entre quatro e seis horas da tarde (Leefmans), € que, de preferencia, abandonam os frutos. Segundo obseryacio de Leefmans, as femeas comecam a desoyar oito a 20 ais depois da emer- gencia '. POSTURA E FRUTOS ATACADOS ~~“ O Stephanoderes coffeae é essencialmente um parasito da semente do cafeeiro (opportunamente tratarei do ataque a outras partes do cafeeiro e a frutos de outras plantas). A femea, para effectuar a postura, nao perfura indifferentemente as bagas de café em qualquer estado de desenvolvimento. O chumbinho e o chumbo, isto é, os frutos verdes nas primeiras phases do desenvolvi- mento, quando ainda nao se acham granados, nao sao atacados. Isto se podia verificar muito bem nas fazendas mais infestadas de Campinas, nas ~ quaes, como disse, com excepcdo apenas dos frutos que se achavam naquelle estado, praticamente todos os outros estavam infestados. Alias, tal observacio ja havia sido feita em Java, por Leefmans. Segundo elle, é 0 grao de dureza da semente o factor que determina a possibilidade da postura. S Nao é difficil saber-se se a baga verde do café esta ou nao granada, * Termina aqui a parte publicada no Chacaras e Gee, 1925, XXXI, 4, 1 de janeiro, pags. 16-19. fs 4 % im A Rs “a a i h ‘Se: at ie! at eS) Tyas Bois SAT Ne Lal Sy tas ave tees Cae ts ee CaM ol? gion a lt / PR ee so “Be Kg ne This pe Po Se ; at ek : — Sas Desembro, 1928 Wee es a CARUNCHO “DO. CAFE” ' 23 : figs é, com sementes semi-molles, semi-duras, em condicGes portanto de -serem atacadas pelo Stephanoderes coffeae. Ha mesmo uma relacio entre essa condicao da semente e o periodo _ de desenvolvimento da baga. Todayia, como mostra Leefmans, esse pe- i riodo varia para cada especie de Coffea. a Emquanto as sementes estao molles, as femeas circulam de uma para pe baga, apenas dellas se nutrindo sem depositar Os ovos. ’ Causam, assim, estragos consideraveis, porquanto os frutos perfu- 3 -rados podem ser ulteriormente atacados por boldres, que Ihes determinam eng 0 apodrecimento e em seguida a quéda prematura. ~ Leefmans diz que num lote de frutos verdes cahidos e nao _perfu-. = saes pelo Stephanoderes havia 46,5°/. de graos apodrecidos, ao passo z g8e n’outro lote de frutos nas mesmas condicGes, porém furados pelo ¥ __ insecto, havia 80°/, de graos deteriorados. 2 A partir da época em que offerecem condicdes favoraveis ao desenvol- -yimento do Stephanoderes, os frutos podem ser atacados em qualquer 2 aeiodo do seu desenvolvimento : ainda verdes, maduros ou em estado : de cereja, denegridos, de vez ou em cOéco. Comtudo, o insecto tem uma : 2 predileccao notavel pelas bagas negras, deseccadas, quer se achem ainda o _presas aos galhos, quer cahidas ao solo (Roepke e Leefmans). : Mesmo no inicio da praga, segundo Roepke, o Slephanoderes prefere _ fazer as posturas em café em c6co secco. E nao sOmente taes frutos sao atacados no comec¢o, como ulterior- be mente sao em geral muito mais infestados que os frutos verdes. Roepke _ eontou, frequentemente, de 50 a 75 Stephanoderes no mesmo fruto e ea acredita que muitos outros exemplares ja tivessem sahido. Taes frutos ©. : apresentavam varios orificios e é muito provavel que tenham sido infes- _ tados por varias femeas. é As cerejas, quando infestadas, em pouco tempo enegrecem e apenas ~ uma parte das femeas as abandona. As restantes permanecem reinfestan- do. as e os insectos sé as abandonam quande nada mais resta que sirva de __ alimento 4 prole (Leefmans). we o ot Rib Em um caso Leefmans chegou a contar 174 Stephanoderes dentro de i um grao de café. Pela informacdo linhas atraz, vé-se que o café em céco ~ é um excellente meio para a criacio do insecto. As bagas nio infestadas 5 - que cahem ao sdlo sao ahi infestadas e, no fim de algum tempo, ficam Bie inte roidas. 24 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED “VETER. Vol. IX. NS. 1 ew a SEER STR S” SESS OTT EE LSS LPI Can a EASE EO TAS aT IT To ge eta ge Em Java, segundo informacao de Wurth, mesmo depois de dois _ mezes, em tempo secco, ainda se encontram insectos adultos e formas em desenvolvimento no café cahido ao solo. A proposito devo referir aqui uma experiencia Jee feita pelo Coronel Antonio Alvaro Camargo, de Campinas. Esse fazendeiro, por occasiio da colheita de 1923, collocou, em um frasco de bocca larga e sobre uma camada de terra de uns quatro dedos de altura, algumas bagas nao infestadas e juntamente uma apresentando Slephanoderes vivos. A terraem que repousavam os referidos frutos foi sempre mantida com alguma humidade. Por occasiao da visita que fizemos 4 sua fazenda em Junho deste anno, elle me cedeu esse recipiente para que observasse 0 que se passara durante o intervallo de um anno de experiencia. Verifiquei, entao, acharem-se as bagas totalmente roidas, e das primitivas sementes restava a casca e no interior uma massa espon- josa habitada por grande numero de acaros. A terra, até alguns centi- metros de profundidade, apresentava um grande numero de Stephano- deres mortos. Estes, em um centimetro cubico de terra logo abaixo da superficie, eram contados ds centenas. Por esta experiencia bem se pdde avaliar o perigo de se deixar frutos abandonados no ae mesmo quando nao estejam infestados. Resta a questao do ataque do café depois de beneficiado. Pelo que observei em S. Paulo, acredito que no café, depois de beneficiado, o insecto nao se desenvolve, a menos que o ambiente em que o mesmo se ache seja muito humido. Alias Corporaal, em Sumatra, fez observacdes seme- Ihantes e segundo elle o insecto pdde proliferar em café commercial, espe-- cialmente se nao for muito secco. A proposito devo descrever o facto seguinte que me parece bem interessante. Na fazenda Matto Dentro, do Sr. Joao de Lacerda Soares, situada em Campinas, na zona mais attingida pela praga, havia na tulha um resto de café em cdco colhido em 1923. Procurando avaliar 0 grao de infestacao desse café, verifiquel que o mesmo se achava bem infestado. O curioso, porém, é que todos os insectos que ahi encontrei (formas adultas, nymphas e larvas) estavam mortos. As larvas e nymphas apre- sentavam-se deseccadas, como se estivessem mumificadas. Cobrindo o referido café havia um toldo de lona grossa e sob o mesmo nao vi Stepha- noderes Vivos. Parecia que 0 café havia sido expurgado, 0 que absoluta- mente nao se dera. ov oe ee © Bey Yiedy <=t ae B* ws E .. Pate > Tae al : ee 7 - 0 CARUNGHO DO CAFE: 25 ES Re a eee ee met Dezembro, 1928 O33 Sesen= -—s A meu =vér, a causa determinante de tal effeito foi a seccura do am- - biente em que se achava o material. As femeas, ao iniciarem a perfuracao da galeria em que depositam os ~ @vos, ndo o fazem indifferentemente, isto é, em qualquer ponto da super- -__ ficie do fruto. Pelo que observei em S. Paulo e no material aqui exami- nado, geralmenté furam as bagas do café ao nivel do polo opposto ao da insercao do pedunculo, isto é, na corda ou disco. Em um lote de 429 frutos, colhidos na fazenda ha pouco citada, verifiquei 0 que se segue : _ apresentando um furo apenas 366 frutos; apresentando mais de um furo = 63 frutos. Dos 366 frutos mencionados, em 166 o furo se achava na orla . marginal da coréa, em 139 no centro da corda, em 48 na base do fruto, -____perto do pedunculo e em 13, em qualquer outro ponto da superficie. Dos ____ 63 frutos apresentando mais de um furo, com dois orificios de entrada = ~ contei 54 bagas e as nove restantes com tres. Bagas apresentando mais _ de tres furos, em relacdo com galerias de postura, nao tive o ensejo de -__ encontrar. Geralmente os dois furos sao observados na regiao do disco ; —__ 0U um no centro da coréa e€ o outro na orla peripherica da mesma ou ambos na orla. | Ke O orificio de entrada escavado pela femea é circular, de um millimetro de diametro ese acha em relacdo com a semente, mediante uma galeria cylindrica, que geralmente se alarga no interior della, num ou mais we “pontos, formando diverticulos ou alveolos. E’ no fundo destas escavacoes que a femea deposita os ovos. De facto, a desova ou se effectua num so Ss _alveolo ou a femea distribue os ovos em dois ou tres grupos. As contagens - de ovos, que tive o ensejo de fazer em frutos recem-infestados, deram- me a impress4o que as posturas primarias do Slephanoderes sio geral- mente de nove ovos. Observei, tambem, menor ou. maior quantidade de paved ovos, porém, quasi sempre, pouco menos ou pouco mais de nove Ovos. = Em uma fazenda situada a menos de 10 kilomentros da cidade de Cam- ae pinas e relativamente ainda pouco infestada pelo Sfephanoderes, abrindo | __algumas bagas carunchadas, encontrei uma ainda verde com 0 respectivo ~ _ caruncho obliterando o orificio de entrada e, no fundo da perfuracdo, num -_ s0 grupo, 17 ovos. Que se tratava de uma postura primaria, de ovos -__ postos na mesma occasido, nado tenho a menor duvida, pois, como tive -___ Opportunidade de observar, todos apresentavam aspecto identico e é obvio % - que s6 poderiam ter sido depostos pela femea unica que ahi se achava. ‘Depois de ter aberto o fruto, passei a femea para um frasco contendo 26 ARCH. DA ESC, SUP..DE AGRIC, ‘E MED. VETER. Vol. IX, NS. 1e2 -_ cerejas ainda nao carunchadas. No fim de algumas horas o caruncho ect penetrou num desses frutos e ahi permaneceu mais de um mez até morrer_ pe ie sem ter effectuado nova postura. d 3 Examinando aqui frutos atacados, dos muitos que trouxe deCam- =~ pinas conservados em alcool, fiz identica verificagdo em dois frutos mais, : isto é, encontrei novamente posturas primarias de 17 ovos, Ao realisar taes contagens tive a opportunidade de verificar que ndo sao raras posturas primarias de mais de 10 ovos. Referindo-se as posturas do Stephanoderes, Leefmans da 56 como numero maximo de ovos postos por uma femea em captiveiro, e, segundo elle, o periodo maximo de oviposicao das femeas em taes individuos é de 2'/, a tres mezes. ; Depois de aninhar os ovos, a femea recua na galeria que perfurou, ficando geralmente um pouco para dentro do orificio de entrada, com a extremidade posterior do corpo voltada para fora. Ahi permanece em- quanto se processa o desenvolvimento das larvas e provavelmente so abandona o fruto com a prole adulta. Essa é a opiniao de Roepke. A duracao maxima da vida das femeas, observada por Leefmans, em especimens retirados de café em coco, foi de 102 dias. Hargreaves veri-- ficou que as femeas alimentadas vivem, em captiveiro, durante nove | semanas *. DESENVOLVIMENTO DAS LARVAS E CYCLO EVOLUTIVO ES > Dos ovos saem as larvas que, em se desenvolvendo, continuam o : trabalho iniciado pela femea de roer a semente, abrindo geralmente,do centro para a peripheria, novas galerias sinuosas e irregulares. O envo- lucro peripherico da semente (perisperma), via de regra, nao é altingido, mesmo nos carocos que foram quasi totalmente roidos. wer) A proposito da alimentacao das larvas, até bem pouco tempo nao ; eram de todo accérdes as opinides dos pesquizadores. Alguns, firmados ce na opinido de van der Weele, acreditavam que as larvas de Stephanoderes | ad se comportassem como as de outras especies de scolytideos, alimen- tando-se do mycelio de um fungo do genero Ambrosia, que teria sido encontrado nas galerias. Outros eram de parecer que ellas se alimentassem 3 simplesmente do conteudo das sementes. “N { Termina aqui a parte publicada no Chacaras e Quintaes, 1925, XXXI, 2, 15 de fevereiro, pags. 141-143. Ora, antes do mais, 0 referido fungo nao foi ainda abservade em exe ae de Stephanoderes (Roepke) e, segundo verificou o Dr. Gorter = -(apud Leefmans), a coloracio verde que nellas se observa é devida ao Bees = acido chlorogenico cuja presenca no café havia sido demonstrada desde _ 1907. Além disso, Leefmans observou frequentemente larvas de S. coffeae a: = em galerias sem esse induto verde. S 2 = = Na opiniao oe be as larvas se alimentam dos detrictos yest Joh tambem nao se ceasne aban. Os ovos dao as respectivas eens a A - porem as formas immaturas nao podem perfurar o cafe. Parece, assim, ae _ que todos os estragos observados. numa baga infestada resultam da accao do Stephanoderes femea. As larvas, quando completamente desenvolvidas, escavam uma ee ~ cellula e ahi se transformam em nymphas. Estas, depois de algum tempo, a _ do novos besouros. 202 - Quando a semente esta quasi completamente roida, as larvas nellas “nao encontrando um logar um tanto abrigado onde possam metamor- . Sacral, passam ao estado nymphal no meio da massa excrementicial a : por ellas excretada. eS QO desenvolvimento do S. capene: em geral, se processa com alguma ie -_rapidez. : ae Com effeito, em Java, segundo Leefmans, a duracio do cyclo ee _Teparte-se do seguinte modo: ovo, 6a 7 dias; larva, 10 a 21 (14 dias em sey. media); nympha, 4 a 8 dias (5 dias em media). A duracio média do cyclo ) Be eVOIStIVO, da-postura do ovo ao apparecimento da imagem, seria, segundo Leefmans, de 25 dias. -__ Em Uganda, a duracio do estadio de ovo, segundo Hargreaves, é - deg dias, e a do periodo nymphal de 7 a 8 dias. O cyclo total, de --- accordo com Gowdey, seria de 44 dias. = Errante: See do siceet evolutivo no pas de S. Paulo, ainda Durante a minha permanencia em S. Paulo, por carencia de tempo, nao me foi possivel realizar pesquizas nesse sentido. Segundo li numa entrevista publicada no O Estado de S. Paulo de 6 de junho, o Dr. Ro- _ dolpho von Ihering informa realizar-se o cyclo evolutivo do insecto de BS rd ae oy ee ee ee ees See ene or oe pets eae Re y es 28 ARCH. DA HSC. SUP. DE AGRIC. E MED, VETHER. Vol. IX. NS. 1e 2° OE 45 a 50 dias. NAo sei, porém, se se trata de uma observacao sua ou se O Se disse de accordo com a observacio de Gowdey na Africa e referida por ‘> Morstatt. Quando estive em S. Paulo notei um retardamento no desenvolvi- — mento embryonario, observando a emergencia de larvas depois de dez dias, de Oovos que me pareceram depostos no mesmo dia em que os ~ apanhei. Se esse retardamento era geral, ¢ de suppor que, pelo menos em junho, com frio alias ainda nao intenso, o desenvolvimento post-embryo- —__ nario fosse tambem retardado. Devo aqui informar que o Sr. Manuel Lopes de Oliveira Filho, em um dos seus interessantes artigos sobre o Slephanoderes, publicado no O Estado de S. Paulo, diz ter verificado a sahida das larvas de ovos por elle colhidos 5 dias antes. PLANTAS HOSPEDADORAS E OUTRAS PARTES DO CAFEEIRO ATACADAS Alem das especies de Coffea, 0 S. coffeae tem sido observado em frutos de outras plantas. Assim Mayné, no Congo Belga, encontrou-o em sementes de differentes Hibiscus e de certas leguminosas indigenas. — Morstatt, na Africa Oriental, verificou a existencia do insecto em uma especie do Rubus. a Em Java, nenhuma planta hospedadora foi assignalada, nem por . Roepke, nem por Leefmans. Encontrou-se nessa ilha bagas de Vitis lanceolaria, Ligustrum pubinerve e do chamado café Schumannia, atacadas pelo insecto, porém, segundo}Leefmans, nao ficou provada a = proliferacgdo do insecto em taes frutos. == Pesquizas feitas por Roepke e Leefmans, procurando infestar sementes varias (feijao, kola, milho, etc.), deram sempre resultados nega- tivos. A’s vezes, o besouro penetrava em taes sementes sem, porém, | effectuar postura. : Entretanto, Eggers informa ter Corporaal, em communicagao que lhe _ transmittiu, mencionando uma tentativa apparente do insecto adaptar-se = 3 aos frutos de Tephrosia candida, planta cultivada como adubo verde. Leefmans insiste na impossibilidade de uma pessda nao especialisada nas pesquizas entomologicas, distinguir o S. coffeae de outros ipideos — i cuja biologia é muito semelhante, taes como Coccotrypes perditor 4 Pee. a ge > Ss Seas a | Sees : { = ; = = oy : : : 7 é-s ‘ 29 mg _Besembroy 1928 Re ss oO ot ee DO CAFE Pagar nn, obtido de sementes de Pritchardia sp.e Xyleborus pygmaeus . _ Ercuuorr, de sementes de Elaeis. Friederichs, tendo recebido frutos de cdca atacados pelo Slepha- Sr noderes, verificou que elle os havia perfurado apenas para refugio __ temporario. Assim, de accordo com as observacdes e pesquizas dos autores hollan- = poe pode-se concluir que o Stephanoderes sO € capaz de proliferar -em café. Todas especies e variedades de café sao atacadas pelo Stlepha- -_noderes. 4 _ Segundo Gowdey e Roepke, no inicio da praga, as primeiras especies = a serem atacadas sao 0 C. liberica e especies hg (excelsa, Dybowskit, - - Deveorei) __- Augmentando a infestacao, o insecto ataca os cafeeiros do grupo Reus (robusta, quitlou, canephora, uganda), A ultima especie a ser _ infestada é a C. arabica. -- Friederichs, em Sumatra, verificou ser guiliou a especie mais sen- i —sivel ao ataque do insecto, em-seguida robusta, emquanto que liberica e Pe excelsa sao as mais resistentes. A conclusdes identicas chegara tambem neg - Leefmans, em Java. : Em S. Paulo, onde se cultiva quasi exclusivamente C. arabica, nao * tive opportunidade de notar preferencia para esta ou aquella variedade. _ Todas me pareceram igualmente infestadas. —~ Examinando cuidadosamente frutos de varias plantas que encon- S trava nas proximidades dos cafesaes infestados, nao encontrei um so s atacado pelo S. coffeae. Nao sera, entretanto, extraordinario que se o -_ encontre excepcionalmente, como em Java, abrigando-se em frutos de q _ outras plantas. Nao o vi tambem escondido em fendas na casca do tronco j e galhos da planta. Entretanto, Campos Novaes verificou a existencia do “insecto numa galeria escavada no tronco de um cafeeiro de Campinas e a -eem material que me foi dado para examinar, colhido tambem em Cam- -pinas, observei duas femeas que haviam perfurado o pedunculo dos _ frutos, depois da quéda destes, para ahi se abrigar. ’ Em Java, Friederichs verificou, num estado muito infestado, o = -ataque do insecto nao s6 no tronco como nos galhos novos de cafeeiros, d que haviam sido recepados como medida de defesa contra a praga. Esse 3 -pesquizador explica tal facto extraordinario pela ausencia completa de a +y ees ex = a =S- Se nesse novo habitat '. DISSEMINAGAO E’ natural que se supponha realizar a disper da praga pelo meio — mais simples, isto é, pela actividade da femea caminhando ou voando de — * um para outro cafezal. oe a Entretanto, por esse meio, a praga se propaga ao redor do féco ini- | cial com relativa lentidao. E’ 0 que se pode inferir da observagao H9-0C=: corrido em todos os fécos até agora estudados. . F’ bem verdade que, experimentalmente, segundo informa — = Leefmans, uma femea de Ceepeertod niet voando, pode percorrer eo a distancia de 248 metros. Comtudo, ¢ de acreditar que em condicdes — ome normaes, nem sempre a femea realize voos tao distantes. Por outro lado, : nao se pode deixar de admittir que, acarretadas pelo vento, as femeas de as Stephanoderes possam ser transportadas amaior distancia. Isso, porem, — nem sempre occorte, porque, com vento forte, nado sahem dos esconde- 2 ce rijos naturaes. ie: Sia propagacdo em mancha de oleo, isto é, feita eradativamente ao redor do fdco primitivo, resulta quasi que exclusivamente da actividade — = dos insectos, a que se manifesta a grande distancia desse foco, via de a regra, 6a consequencia fatal do transporte de material infestado, e, = na maioria dos casos, éo homem que, em ultima analyse, inconsciente = mente transpor s a praga de um para outro ponto. Em geral, 6 o café em cOco, contendo o insecto vivo em qualquer 2 dos estados de desenvolvimento, que mais frequentemente o vehicula. — a: 4 A palha de café, resultante do beneficiamento do café infestado, pode abrigar femeas vivas durante algum tempo, mormente havendo nella graos | de cafe. 2 ne A praga é tambem disseminada pelos saccos, cestos e outros utensi- lios usados na colheita e no transporte de café infestado. _ Comprehende-se tambem que as pessoas que visitarem cafesaes muito a : infestados, quando haja insectos voando, possam involuntariamente trans- portar para fazendas indemnes os pequenos bezouros que se abrigarem “ nas roupas ou nos vehiculos de transporte. . pe { Termina aqui a parte publicada no ‘Chacaras -e Quintaes, ae XXXI, 3 fe = 15 de margo, pags. 226-227. ye ene Y: 7 A paaceansi; 1928 - © GARUNCHO DO CAFE’ 31 —Além da dispersdo da praga pelo homem, ha a considerar a propa- _ gaciio do insecto por animaes que possam ingerir as bagas de café conta- : _ thinadas, eliminando nos excrementos as sementes relativamente integras com 0 insecto ainda vivo. Se Em Java ja se verificou a possibilidade dessa propagacéo mediante 08 excrementos do mammifero Paradoxurus hermaphroditus Patt. Este pequeno carnivoro tem grande predileccao pelas cerejas de café , ingerindo-as, expelle as sementes sem que as mesmas tenham sido di- geridas durante a passagem pelo tubo digestivo. Eis,a respeito, uma informacao interessante de Leefmans. : Em 2.500 grs. de sementes de café, recolhidas em excrementos de — Paradoxurus, havia cerca de 1 °/, de sementes que se achavam infesta- = : das pelo Slephanoderés, comprehendendo: oito bezouros mortos, i1 re- ~ cemnascidos, oito mais velhos, 43 nymphas vivas, 62 larvas vivas € 17 Ovos. ae. Experiencias feitas por Dammerman confirmaram as observacdes de Leefmans e mostraram queo Slephanoderes, em qualquer dos seus © -estados de desenvolvimento, pode passar incolume pelo tubo digestivo do Paradoxurus. Em Java, segundo informa Leefmans,ainda nao foram observadas aves REP que comam bagas de café, dahi o referido auctor acreditar que taes ani- - maes nessa ilha nao representem papel saliente na distribuicao do insecto. Em S. Paulo fazendeiros e colonos citam varios mammiferos e aves 1% que ingerem bagas ou cerejas de café. Taes informacdes, porém, nem sempre merecem fé. Nao raro se ouve de uns a citacdo de uma dada es- _ pecie de mammifero ou de ave como devoradora de bagas de café, a qual, na opiniao de outros, dellas se alimentam somente em condicgdes - excepcionaes. a Verificagao com criterio verdadeiramente scientifico, como as realiza- das em Java, de um animal que contribua para a disseminacdo do insecto em S. Paulo, até hoje nao se fez. - ESTRAGOS PRODUZIDOS mere De todos os inimigos do cafeeiro ¢ o Stephanoderes coffeae, indu- bitavelmento, o de maior importancia economica. =: A proporgao de bagas infestadas por esse insecto, pode attingir a 100 °/, nos pontos em que o insecto poude proliferar sem peias durante alguns ‘annos. x Em S. Paulo, eis 0 que a respeito informam os Drs. Arthur Neiva, “og Navarro de Andrade e Queiroz Telles. «Em certos casos, a praga pode tornar-se uma verdadeira calami- dade, atacando em tres mezes 80 °/, dos fructos. A perda maxima verificada foi de go °/, na colheita ¢ e até cerca de 70 °/,na qualidade. Em fazendas de S. Paulo, ja observamos perdas de 49 °/. no peso com 81 °/, de graos furados. Em propriedades de munici- pios muito infestados é commum encontrarem-se 35 °/. de graos furados 32 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED. VETHR- Vol. IX. NS.1e2 a ea TET IE LAN AT WT SS ae ae SiR OR ade ie en eee Re % nos cafés beneficiados, sendo notavel a quantidade de cafés escolas. A 2 quebra no beneficio tem sido tambem consideravel, mesmo sem se levar _ em linha de conta a quantidade de cafés de requeima que ficam no cafezal e sahem no ventilador das machinas. . No café em coco, no chao, foram encontrados mais de 20 °/, de graos infestados». | CAUSAS NATURAES DE DESTRUIGAO A influencia do clima sobre 0 Stephanoderes é praticamente insigni-~ ficante. Com effeito, sabe-se que a proliferacao do insecto se realiza em S. Paulo de modo muito semelhante ao que tem sido verificado nos diversos paizes onde elle se acha aclimatado a mais tempo. A proposito, assim se manifestou a commissio technica em seu relatorio: « E’ uma illusio pensar que o meio nao é propicio ao desenvol- vimento da praga, pois nao se comprehende que elle o seja para oO cafeeiro ¢ nao para os parasitos que o infestam ». E’ tambem verdadeira puerilidade suppor-se que temperaturas relati- vamente baixas possam determinar o exterminio da praga numa dada- localidade. Mesmo que em S. Paulo a temperatura attingisse as minimas _ observadas em paizes de climas temperados, nunca se verificaria Oo exterminio da praga. O Anthonomus grandis, o terrivel ‘‘boll-weevil’, que annualmente zomba dos esforcos empregados pelos cultivadores de algodao nos Estados Unidos para combatel-o, embora seja um pequeno bezouro oriundo do Mexico, onde certamente nado deve sofirer muito a influencia de baixas temperaturas, tendo penetrado nos Estados Unidos, de anno — para anno vem proliferando cada vez mais intensamente. Ora, em muitas das zonas desse paiz assoladas pela praga, normalmente no inverno a , temperatura é bem mais fria que a observada em S. Paulo e, nem por at = >” Ve — oF at a> es _ i hee os > ae a . 7 - - £ bs . —— ; ‘Dezembro, 1928 O. CARUNCHO- DO CAFE’ 33 ’ : d _ isso, Os americanos se lembraram de esperar que nessa estacdo se verificasse a erradicacao ou, pelo menos, a attenuacao do mal. - Dahi se concluir tambem que a influencia da altitude de S. Paulo _ nenhuma accdo exetca sobre a multiplicacao do insecto. Alias em Sumatra, em Java e Uganda, verificou-se que até cerca de 1.000 metros de altitue o insecto pode causar estragos identicos aos que _ se observa nas partes baixas. Em Java, segundo informa Friederichs em recente publicacao, ainda ~ nao foi possivel determinar a altitude limite, todavia tem sido observados cafezaes fortemente infestados pelo Stephanoderes a pouco mais de 1.000 metros de altitude. Como causas de alguma importancia, que contribuem para limitar a proliferacio do S. coffeae, devem ser citados os inimigos naturaes, especies predadoras e parasitas. _. Como predador do Stephanoderes coffeae, em Java e Sumatra, pode ser assignalado o hemiptero da fam. Pyrrhocoridae — Dindymus rnbiginosus, especie semelhante ao Dysdercus cingulatus, praga do algodoeiro e de outras malvaceas, que retira os carunchos das bagas para _ sugar-lhes a hemolympha. Segundo Leefmans as bagas de cafeeiro que sao frequentadas por formigas da especie Dolichoderus bituberculatus, apresentam-se menos _ atacadas que as de cafeeiros por ellas ndo visitados. Convém, todavia, ponderar que essa formiga, como em geral acon- tece com os dolichoderineos, ¢ uma formiga melivora, de habitos analogos aos da cwybana e, consequentemente, um outro inimigo que deve ser combatido e no protegido. De facto, favorecer-lhe a proliferacio seria fomentar 0 desenvolvi- mento do Coccus viridis, coccideo nao pouco damninho ao cafeeiro, do _ qual obtem o principal alimento. Assim, os depredadores citados nenhum valor apresentam para nos. Dos fungos parasitos estudados em Java ha apenas a considerar duas especies que merecem mencao especial: 0 Botrytis stephanoderis e a Spicaria javanica. O primeiro, cuja presenga foi tambem observada em Uganda por -Lankester, € commummente encontrado em Java, formando placas _brancas sobre_as cerejas; ataca o bezouro adulto. Creio tel-o visto em S. Paulo. , | 3730 | 3 34 ARCH. DA ESC, SUP. DE AGRIC. E MED. VETER. Vol.-IxX. NS; tice 2 O segundo, menos commum que o primeiro, ataca de preferencia as_ larvas contidas no café em cdco, podendo tambem infestar as formas | | adultas. Segundo investigacdes realizadas ultimamente por Schwarz, o Botrytis stephanoderis Batty e€ uma especie que parece ser identica a Botrytis bassiana Bars. O mesmo autor informa que esse fungo foi tambem isolado de larvas de Brachartona sp. e de Scirpophaga sericea Sn. Além daquellas especies, satisfactoriamente estudadas por Friederichs e Bally, deve ser mencionado o conhecidissimo fungo entomophyto Metarrhizium anisopliae que, como informa Friederichs, ¢ tambem nocivo para o Stephanoderes coffeae. ; Em todo caso, os fungos citados contribuem naturalmente para contrabalanear a multiplicacao do Stephanoderes coffeae; quando, porem, utilisados artificialmente nao se desenvolvem como era de desejar. Siha, pois, vantagem em introduzil-os onde nao sao encontrados, beneficio algum resulta da diffusdo artificial dos esporos de taes parasitos numa regiao onde ja se tenha observado a sua existencia. Dentre os agentes naturaes que contribuem para a distribuicdo do Slephanoderes coffeae, devem ser citados, como mais importantes, alguns microhymenopteros parasitos, descobertos em material colhido em Uganda. Alguns ja foram introduzidos em Java. Sao elles os seguintes: Prorops nasuta \Waterston (Superfam. Vespoidea, fam Bethylidae) ; Heterospilus coffeicola ScuMreEDEKNEcHT (Superfam. Ichneumonoidea, fam. Braconidae) e mais uma outra, especie estudada por Heer Den-Doop e Hargreaves, porém, ainda nao classificada. Além dessas especies Waterston, no mesmo trabalho em que descreveu o Prorops nasuta, deu a diagnose de uma outra especie Cal/t- ceras dictynna (Superfam. Serphoidea, fam. Calliceratidae) obtida tambem do Stephanoderes co/feae. Entretanto, esta especie, segundo se verificow ulteriormente, nao vive parasitariamente no caruncho do café. O Heterospilus coffeicola, obtido de bagas de café infestadas pelo Sfe- phanoderes coffex, certamente parasita esta especie porque os braco- nideos da subfam. Hecabolinae, da qual faz parte o genero Heterospilus, sao endophagos de coleopteros xylophagos. O material estudado por Schmiedeknecht incluia tambem um micro-~ hymenoptero chalcidideo do genero Closterocerus, quasi certamente — hyperparasito, isto é, parasito do Heterospilus coffeicola. elt eas isk Sere = -. — - _ te - Dezembro, 1928 O CARUNCHO DO CAFBE’ 35 Eis, em resumo, 0 que foi assignalado por Hargreaves e Leefmans, quanto a ethologia das demais especies assignaladas. | Emquanto que 0 Prorops nasuta procura o Stephanoderes em. frutos cuja infestacao nao é recente, isto é, em café em cdco ou de vez, ha um segundo parasito que ataca os bezouros que se acham em bagas recente- mente infestadas. Segundo observacao de Heer Den Doop, este segundo - imsecto parasita tambem outras especies, além do caruncho do café, d’ahi -acreditar que seja, em relacao ao caruncho, um parasito meramente occasional, _ O Prorops nasuta faz as suas posturas nas larvas de Stephanoderes ; ~ completamente desenvolvidas e nas nymphas (Den Doop). No fim de tres ou quatro dias emergem-as larvas que vivem sobre o corpo do hospe- _dador. : Passados alguns dias, quando completamente desenvolvidas, cada uma dellas tece um casulinho de séda, no interior do qual se transforma em '_nympha. Dezoitoa 24 dias depois observa-se a eclosio das formas adultas. As femeas, 12 dias apos 0 nascimento, ja se acham em condicées de fazer -posturas, mesmo nao fecundadas e, quando occorre essa reproduccéo asexuada, dos ovos parthenogeneticos se originam individuos do sexo ~_masculino. O insecto adulto conserva-se durante algum tempo no interior da baga em que nasceu e ahi ataca ovos, larvas e nymphas do caruncho. O cyclo evolutivo é de 28 dias, podendo as formas adultas viver durante 39 dias. - Além dessas especies Hargreaves assignala mais dois outros micro- hymenopteros parasitos do caruncho do café, um menor que o Prorops nasuta, alias a especie prevalente em 1921, e outra que, nasua opiniao, é » a mais importante para impedir a proliferacio do caruncho. O cyclo evolutivo da primeira é de 25 a 28 dias e as foérmas adultas, em captiveiro, podem viver durante 15 dias sem se alimentar. - As formas adultas da outra nao permanecem durante uma parte da vida no interior das bagas em que nasceram, como se observa com as -duas outras especies (Prorops nasuta ea especie observada em 1921), Logo apds a emergencia das respectivas pelles nymphaes, sahem das bagas que as abrigaram e, entrando em outro fruto pelo orificio de pe- _ netragao do Stephanoderes, vao fazer as posturas em ovos ou larvas desse - insecto. As larvas dessa especie atacam ovos, larvas e nymphas, nao sO ha! ee 36 ARCH. _DA ESC. “sul ems ecies e -_ de Stephanoderes coffeae ¢ como 0 deo outras ‘espec canibaes. oe imeneneayel que se pratique a-diffasdo artificial das especies 2 acir Jae e que aqui forem fee como mais eficientes. Nordeste brasileiro, Sees que a largarta rosea se acne ase set verdadeira calamidade ', : + Esta parte final foi publicada no Boletim do Ministerio ¢ dustria e Commercia, 1925, XIV, 3, Margo, ve 368-373. specie acima nomeada vivendo no interior de fructos de roseira no Srlork de S. Paulo‘. E’, porém, de lastimar, que esse senhor, desde Os os'primeiros momentos em que teve opportunidade de examinar material “dessa especie, nao tivesse immediatamente verificado a distinccao entre ot especie acima descripta poderia occultar-se eternamente nelles si nao foes ae é descoberta do senior leres aS nos haver chamado a nossa attencao Dada a grande semelhanca do Scolyto da roseira com 0 que me fora rnecido em acuctos de cafe, Beato como, sendo o Suess pelos po O resultado dos eects emprehendidos permittiram identificar as 3€ species em questao como sendo morphologicamente a mesma. Si, porém, ee trata do Slephanoderes coffeae Hag. nao posso por emquanto asse- m no Ss. spat descrevendo ambos como uma nova especie, Xploder Sas m2. fe) id tive occasiao de demonstrar na nota I da pagina 5. Ad he Pee tts 38 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC.°*E MED. VETER. Vol. IX. NS. 1 e 2. ng A verar, visto vir trabalhando num meio onde a bibliographia entomologica é reduzissima, sendo que sobre 0 Stephanoderes nem uma so pagina existe. Nao fora a tremenda revolucao que abalou S. Paulo haver cortado todas as communicagdes com a Capital e com Campinas, e teria eu ja dado alguns passos no sentido de esclarecer esse ponto.» E mais adiante, no resumo : «a) Embora nao tenha ainda podido determinar a especie scolytidio da roseira, pude, comtudo, identifical-o como sendo morphologicamente o mesmo encontrado no interior dos fructos de café. b) O scolytidio da roseira ataca os fructes do café, penetrando no interior dos mesmos por meio de um orificio circular feito de preferencia na orla da coréa. | c) Si o proseguimento dos meus trabalhos permittir identificar o scolytidio da roseira como sendo o Sfephanoderes coffeae Hag., podera aquella, desde ja, ser apontada como sendo, entre nds, uma hospedeira da terrivel praga. d) No caso contrario, isto é, si se tratar de uma outra especie, esta deve ser considerada como havendo passado da roseira para o café, pois que nos lugares onde rarissimos foram os individuos encontrados nos cafezaes, as roseiras, e mesmo aquellas de quintaes particulares, estavam grandemente atacadas. Nota final. A organizacdo dessas «Primeiras notas sobre um Scoly- tidio da roseira», ainda incompletas, foi dictada na esperanca de que a descoberta do insecto descripto possa contribuir de algum modo para orientar as pesquizas que se esto levando a effeito com o fim de estudar «oO caruncho do café», pelo menos no que diz respeito as plantas que o hospedam. Assim sendo, julguei nao dever esperar mais para a Sees | tacao de trabalho completo. » O mesmo Sr. Piza Junior, em nota que fez publicar no O Estado pe S. Paulo de 5 de setembro, tratando do referido insecto, aventou em relacao a respectiva identidade, as seguintes hypotheses : «a) O Scolyto da roseira é 0 mesmo Stephanoderes coffee. b) O Scolyto da roseira é uma especie differente do Stephanoderes : a coffee. » i”, pois, evidente, que o Sr. Piza Junior, em setembro, isto é, dois mezes apos ter observado o insecto pela primeira vez, ainda nao cae : 2 guira formar qualquer juizo sobre a posicéo systematica do insecto em “9 is aes eras ee aa, Oe A her z Dezembro, 1923 _ O°CARUNCHO DO CAFE’ | 39 _ questao. Ora, nessa época, nao havia mais razao para tal, pois tres mezes a antes eu determinara em S. Paulo 0 verdadeiro Slephanoderes coffeae e hae _havia em abundancia material desta especie para qualquer exame compa- - rativo, a menos que o material fornecido ao Sr. Piza Junior, como sendo ae _ Stephanoderes coffeae, nao fosse dessa especie. oy A 15 de setembro de 1924, assignalou o Jornal do Commercio, do Ag Rio de Janeiro, pela primeira. vez, a observacdo que fizera de ter encon- AR — trado, Nessa época, na fazenda do Dr. Arnaldo Rocha, em Bar cellos, ae municipio de Carmo (E. do Rio), em frutos de café ja seccos e nao A apanhados por occasiao da colheita, exemplares de um ipideo do genero _ Slephanoderes muito semelhanle ao Stephanoderes coffeae, podendo ser _ facilmente confundido como essa especie, mesmo quando examinado com ~ lentes de forte augmento, como as de um binoculdr, mas de especie total- _ mente diversa. Foi essa, incontestavelmente, a primeira nota publicada em nosso paiz assignalando a existencia, em frutos de café, de uma nova especie de Stephanoderes differenie do Stephanoderes coffeae *. A 15 de outubro, em artigo publicado na revista Chacaras e Quintaes (Vol. XXX, n. 4) disse o seguinte: «Com o presente artigo ¢ meu intuito * capital assignalar os principaes caracteres anatomicos que servem para _ distinguir a especie que é considerada praga do café de outras que Ihe sao 2 -affins, porquanto, ha bem pouco tempo, communiquei ao Sr. Ministro da 2 errors a existencia, no Estado do Rio e no Districto Federal, de uma outra especie de Stephanoderes, cujos caracteres especificos, em grande _ parte muito se assemelham aos observados na especie exotica, de tal modo _ que, mesmo comparando as duas especies e examinando-as com augmento : relativamente forte de um binocular, é, até certo ponto, difficil distinguil-as.» we. Por circumstancias independentes da minha vontade nao poude ser 2. _publicada nesse artigo a parte referente A diagnose differencial entre as on duas especies em questao. Esse meu artigo, entretanto, excitou de tal ne modo a curiosidade de um leitor, que o fez procurar o redactor da alludida iA evista com 0 intuito de lér, no original, a continuacéo do meu trabalho. = A 19g de outubro fiz publicar no Jornal do Commercito uma nota Sale na qual appliquei 4 especie em questao o nome de Stephanoderes a4 - 4 Essa minha observacdo foi transcripta para um artigo intitulado: «Em defesa dos cafezaes>, publicado no Correio Agricola da Bahia, vol. II, 9, setembro de 1924, pag. 266, artigo esse resumido no numero de dezembro de 1924 da Review of a | Appt Entomology (Ser. A, XII, pag. 592). ei “0 ee i ee ed hs. ee 40 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. E MED~ VETER. Vol. 1x. NS. te 2 oe polyphagus, assignalando, tambem pela primeira vez, 0 principal caracter_ differencial entre ella e 0 Stephanoderes coffeae*. Ja nessa occasiao, * Eis a nota publicada no Jornal do Commercio de 19 de outubro de 1924. A PRAGA DO CAFEEIRO ni Sod Escreve-nos o professor Angelo Moreira da Costa Lima, chele do Servico de Vigilancia Sanitaria Vegetal, do Ministerio da Agricultura ; «Numa inspec¢ao que fiz, em meiados de setembro deste anno, na fazenda do. eee Dr. Arnaldo Rocha em Bacellar, municipio do Carmo, Estado do Rio, tive oppor- — . ” — ss . + = _ 0 CARUNCHO DO CAFE’ | 43 eee - Chacaras e Ouinizes: descrevi, com detalhe, uma nova especie de ce _ Stephanoderes, a que dei o nome de Sfephanoderes fallax. Sobre essa : : _ especie ja havia sido publicada, no Jornal do Commercio de 19 de. 4 outubro, uma nota prévia em que a caracterizara devidamente. Bt ‘Ultimante, o Sr. S. de Toledo Piza Junior, no numero de novembro _ (Sem data) da Revista da Sociedade Rural Brasileira, tratou da mesma a especie, applicando-lhe a denominag¢ao de S. dargipennis. Antes de fazer a descripcao a que me referi no comeco desta nota, S pee © seguinte: «Muitas das especies descriptas no genero Stepha- _ noderes difficilmente podem ser identificadas pelas respectivas descrip¢ées. om ha mesmo cujas diagnoses podem perfeitamente ser applicadas a varias especies. Em taes condicées, somente o auctor das descrip¢des, ee dor do holotypo ou dos cotypos, sera o unico capaz de poder, te com segurang¢a, identifical-as. Fago esta pequena resalva porque, embora ste 0 Stephanoderes de que me occuparei linhas abaixo (S. fallax) me parega, aes nova especie, nao é impossivel, pela razao acima indicada, que ja aa _ tenha sido descripto sob outro nome, de material colligido em qualquer - localidade da regiao neotropica. Em todo o caso, nao encontrei, dentre Sy - todas as especies descriptas no genero Sfephanoderes, uma que, pela tota- 2 - lidade dos caracteres morphologicos, possa ser considerada identica a dos - exemplares por mim observados. » O que suspeitava poder succeder, em menos tempo que calculava, _suecedeu. O Stephanodcres fallax (S. largipennis) segundo verificagao de Eggers communicada ao Sr. Carlos Moreira, é identico a Slepha- noderes serialus Eichhoff, descripto em 1871. : : Pouco tempo depois de haver descoberto em Carmo (E. do Rio) a ~ especie ‘em questao, o Sr. Carlos Moreira remetteu a Eggers alguns By bia obtidos de laranjas apanhadas em Nova Iguassu. Este eminente especialista, tendo 4 sua disposic&io uma das maiores collecgGes © de insectos da superfamilia Scolytoidea, poude cotejar os exemplares - que Ihe foram remettidos com os que representam os typos das es- _ pecies descriptas por Eichhofl, chegando, assim, facilmente aquella conclusio. Pe __ Devo dizer que, ao fazer as minhas indagacdes sobre a identidade ¢ do Stephanoderes em questio, nao me escaparam nem a descripcao do ES seriatus nem a de outras especies americanas do mesmo genero classi- - ficadas por Eichhoff. AY seas ee, fs .* Pa * . OAS A pe fei We + eek ‘ or Li a descripc&o do S. seriatus baseada em exemplares apanhados _ nella se contem, inate Sorters estabelecer a identidade do insecto que dei o nome de Stephanoderes fallax com S. seriatus*. ; Nesse mesmo trabalho de Eichhoff ha as descripgdes de duas er especies que me pareceram muito mais applicaveis aos meus exemplares — que ado S. seriatus. eh tat Como ja tive opportunidade de assignalar (Chacaras e Quiniaes, XXX, 5,15 de novembro de 1924), dos exemplares por mim clasificados sobre o nome de S. fallax, os da Bahia apresentam, na regido apicaldos typo das observadas nos de outras procedencias. Notam-se, porém, entre cada estria de escamas espatuladas e de cerdas, irregularmente dispostas, | escamas lanceoladas, do typo que apresentei na figura (V. pag. I 51 fig. 1). eS: Taes escamas niio encontrei nos demais exemplares ee “ae~ outra iS regides. Para obviar duvidas futuras, entreguei ao Sr. Carlos Moreira eae ae desses exemplares de Stephanoderes procedentes da Bahia, para serem 1 Fis a descripcao original de Stephanoderes seriatus: ap swe «Obiongus, thorace semicirculari longitudine latiori, sordide bruneo margine — apicali granulis 6 vel. 8 prominulis ornato, disco gibboso antice tuberculis sparsis — =. exasperato postice granulato-punctato ; elytris latitudine tertia parte longioribus — profunde et dilatate-punctato-striatis ; interstitiis angustis, rugulosis setisque — cinereis obtusis se1iatim ornatis. ones 1, 3 mill. Patria : Neu-Orleans». Por esta descripg¢ao vera, quem conhece bem.o Stephanoderes a que dei ¢ ° nome de S. fallax, que me era absolutamente impossivel determinal-o como seriafus. Em primeiro lugar, muitos dos caracteres assignalados na descrip¢ao sao tambem observados em outras especies descriptas por Eichhoff. Além disso _ este autor, referindo-se a ornamentagao dos intersticios elytraes, diz haver cerdas e nao escamas. E nao é piovavel que elle empregasse a palavra sefis pata designar indifferentemente cerdas ou escamas, pois na descripcao de S. pulveruientus, por exemplo,-4 proposito dos mesmos intersticios, elle descreve : «interstitiis angustis squamulis cinereis seriatim ornatis>. ; Poder-se-ia, pois, aventar duas hypotheses : ou a especie que descrevi com fallax nas é€ identica ao seriatus, ou Eichhoff errou quando descreveu a or am mentagao dos elytros desta especie, dizendo setis em vez de Bakes caiae este de maxima ee na diagnose especifica. de seriatus. 3 Dezembro 19BR— A= - : Ae CARUNCHO DO. CAFE’ 45 ~ remettidos a Eggers que, baseado no alunite material que possue, poder dizer si devem ou nao ser considerados como uma variedade ou = especie differente do S. seriatus. Fe, A meu vér, na synonymia de S. seriatus deve tambem ser incluido o _ Xyleborus cofeicola Campos de Novaes, partim. iS - De facto, ha no material classificado por esse collega e que por elle me foi gentilmente offerecido, duas preparacdes com varios exemplares : de S. coffeae e uma com dois especimens de S. seriatus. Representam todos, porém, os cotypos de Xyleborus cofeicola '. A descripcao detalhada do Stephanoderes seriatus Eichhoff pode ser is : lida, como ja tive o ensejo de dizer, no numero de 15 de novembro de = 1924 da revista Chacaras e Quintaes, pags. 414 a 415 (ver pag. 13 desta reedicio). Como tambem ja assignalei em artigos anteriores, além do café, a especie ataca frutos de varias outras plantas. O Sr. Toledo Piza Junior - encontrou-a em frutos seccos de roseira, parecendo atacar, com certa 3 - predileccao, os da variedade conhecida sob a denominacao vulgar de _roseira-chordo, Eis 0 que diz em relacao a0 comportamento dessa especie, oa de accordo com as suas observacoes: = ; « O insecto penetra nos frutos por meio de um orificio irregular Se: aberto em qualquer ponto da superficie. Todo cyclo evolutivo do insecto passa-se no pericarpo do fruto. Ahi elle abre galerias irregulares, nas quaes deposita os ovos, isolada- mente, ou todos em um so logar. Em virtude da estructura defeituosa do -_pericarpo secco, difficil se torna distinguir com precisao as galerias Pe tracadas pelo insecto. sn ns As larvas continuam a viver no pericarpo, ahi se transformando em rs : __ nymphas e adultos. _ Nas variedades conhecidas por ‘‘chorao” o insecto adulto penetra * tambem no interior das sementes. O orificio de penetracdo é, neste caso, perfeitamente circular. Excepcionalmente, pode-se encontrar o insecto no interior do pedunculo. Nas variedades acima referidas é raro encontrar-se um fruto secco, “4 Termina aqui a parte publicada no. Boletim do Ministerio da Agricultura, Industria e Commercio, 1925, XVI, fevereiro, pp. 194-199 trarem-se fructos contendo, além de ovos, larvas e nymphas, 6-8 e a ; insectos perfeitos. a thi Segundo observacg6es publicadas em O Eslado de S. Paulo, de 5 des go setembro, o Arococerus fasciculatus de Geer, vulgarmente conhecido por ae “‘sorgulho do cafe” ou ‘‘caruncho das tulhas”; vive tambem, ao lado do. a Stephanoderes largipennis sp. n. nos frutos da roseira. 3 : i oh _ Nos frutos intensamente atacados por ambas as especies observa-se bee que o pericarpo fica como pulverizado. O.Aroeozerus, ao exercitar-se, antes de abandonar o fruto, movimenta toda aquella serragem, cujas particulas geralmente desabam. Num dos especimens examinados ene ts % contrei sobre os elytros e o prothorax quatro ovos de Slephanoderes, dois dos quaes, cahidos directamente sobre um dos elytros ahi se manti- 8 veram por varios dias. Os outros dois, envolvidos pela serragem, nao — s puderam adherir. A observacao deste facto parece permittir considerar-se 0 Stephano- deres largipennis sp. n. como um parasito accidental do cafe para ahi levado pelo Aroeocerus fasciculatus. O facto de se ter encontrado poucos individuos daquella especie no café de zonas cujas roseiras se achavam- ai grandemente atacadas, parece apoiar essa maneira de ver. ~ - Saka E” provavel que o Slephanoderes largipennis exista tambem em = outras plantas em que 0 Aroeocerus tem sido observado. apne : Experimentalmente verifiquei que 0 Stephanoderes largipennis per- fura 0 cafe exactamente como o Slephanoderes coffeae (Hag.). » Em Carmo observei 0 que se segue. oe Nao obstante haver nos pés em que encontrei o Spares: o seriatus frutos em varios estados de desenvolvimento, verdes, amarel- lados, rubros e denegridos, com as sementes humidas e com as sementes — seccas, sOmente o encontrei nos que se apresentavam nos dois ultimos — estados. Nos fructos cahidos geralmente penetra no ponto em que o fruto se fixava ao pedunculo. Nos que se acham nos pés, perfura-os geral- i mente na corda ou perto della. O orificio de penetragao e, perem, muito pequeno e nao offerece o contorno regularmente circular como O d Slephanoderes coffeae. Penetrando no fruto a femea, ao envez de o fazer como o sept noderes coffeae, isto é, abrindo uma galeria que, logo em seguida, at a semente, procura o espaco entre os dois graos de café e ahi yo 4 | ee ra -~ ae Oo CARUNCHO DO CAPE” - ray eo 3 espaco e, aS vezes, roe uma das sementes. Quando isto acontece, a pene- _tracko sempre se faz pela face plana de um dos graos e nao vae alem de alguns millimetros de profundidade. Como se vé, os estragos produzidos “Mos graos de café por esta especie, de habitos essencialmente carpophilos, or a julgar pelo que se tem observado até o momento presente, sdo de importancia insignificante, inferiores mesmo aos produzidos pelo Araeo- re og pee ____Deste microlepidoptero possuo material de S. Paulo e do Estado do - Rio. Creio que é a esta especie que Bondar se refere n’um trabalho seu, nha de um microlepidoptero roe os carocos de café. As galerias sao jouco regulares e estado feitas de fora para dentro. Os estragos, geral- _ mente, sao insignificantes e até agora ninguem se queixou dos prejuizos . eg por este insecto». Fennidos por fios de seda. -__ Quanto a determinacao especifica deste pyralideo, por emquanto, : poco posso adiantar. Possuo apenas um exemplar da mariposa que nao - pode ser sacrificado, Todavia, pelo exame que nelle fiz, penso que, si nao é€ : : a especie ave Zeller descreveu em 1879 sob o nome especifico de Myelots solitella, & especie muito proxima. Em Nova Iguassu é relativamente frequente ohservar-se o S. seriatus ost ura. AROSE -se a substancia molle que reveste as sementes nesse _ i bt a ee BOS NEA he a oe: \ ae _ a 5 ee yy wy ~. Son 4 * 48 ARCH. DA ESC. SUP. DE AGRIC. MED. VETER. “Vol. Ix ere as eatiacoee que ja tive Separate de assignalar insuf ficientes para separar a especie observada na Bahia do S. seriatus) 3 além do café, onde vive de modo semelhante ao observado no Es | tado do Rio, é mui frequentemente encontrado ‘nos frutos mortos de cacao. 2 5 Em janeiro deste anno o Agronomo Loreto Moreira de Abreu, func- — cionario do Ministerio da Agricultura encarregado de pesquizar a exis = tencia do Sfephanoderes coffeae no Estado do Rio, visitando o cafesal do Dr. Pericles da Rocha, situado no Municipio de Bom Jardim, encontrou n’um lote de cafeeiros velhos, varios pes infestados pelo S. sertatus. Tran- . = screvo 0 trecho de nota em que esse technico se refere aos estragos obser- _ vados: é «Pelo exame procedido bem como pelas informagées fornecidas pelo- administrador da fazenda, conclui que, de facto, segundo communicacao re recebida por este Instituto, a plantacao estava soffrendo 0 ataque de ~ 3 : algum parasita, porém sem causar, ao menos na actualidade, avultados — : estragos. «E’ responsavel pelos damnos verificados uma especie de Slephano~ deres, a qual ja foi identificada pelo Dr. Angelo Moreira da Costa Lima, como sendo o Slephanoderes seriatus Eichhoff. O insecto, como se pode ver pelo material que trouxe para estudo, perfura e faz galerias nas pontas dos galhos mais altos dos pés de café, provocando a morte de toda a parte alacada». Examinando os galhos infestados, verifiquei que as galerias feitas = pelo S. seriatus, logo depois do crificio de entrada, aprofundam-se e alon- — gam-se na regido medullar. N’uma das que tive ensejo de examinar vi : uma postura de oito ovos. As femeas encontradas achavam-se todas no interior das respectivas galerias. Tendo em vista esta observacdo e considerando que dois dos cotypos ‘ No material remettido por Bondar ha, de facto, duas~ especies de Stephan e deres, o seriatus e uma outra que seta estudada no n. Sn de dezembro deste ann¢ do Boletim do Instituto Oswaldo Cruz. o> | obs¢ rvad em Gallo’ d de cea ‘pelo Dr. Cea de Novaes. Bis 0 que até agora se verificou de mais interessante sobre a biologia Beers seriatus +. Rio, 26 de fevereiro de 1925. seats final foi publicada no Boletim do Ministerio da Agricultura, — fae Baas, 1925, XIV, 3, margo, pags. 365-368. - “f pm = ca Zz S 2 a S| os IMPRENSA N ACGIONAL b bi De Ae pe) as RT eo ae POM Ler. yi acet | ° Tals Cin 4 4 Ca teary « at i aa ook Yi (Fe ee Oye a é ‘ ¥ + eae fb « H - Dia 4 x ' 7 = 4 : r 5 i Ss - i= ' ~ , a , . a . 4 -. Escola Superior de Agricultura e Medicina Veterinaria. Archivos.