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SOCIEDADE BROTERIANA

PUBLICAÇÃO ANNUAL

Director — Dr. Júlio Augusto Henriques

PROFESSOR ni; nOTANICA

VoluiTie XIXIIII

Propriedade e edição da Sociedade Broteriana.
Redacção e administração — Jardim Botânico — Coimbra.

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IMPRENSA DA UNIVERSIDADE ^\'i.^''^

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Director — Dr. Júlio Augusto Henriques

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A olvxin© X ALI II

Propriedade e edição da SmiEDAnF. Tíhoteriana
Redacção e admiuistração — Jardim Botânico — Coimiska

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COIMBRA

IMPHENSA DA UNIVEUSIDADE

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A MEMORIA

CARLOS LINNEU

170T-1907

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CARLOS LINNEU

70T-1TTS

A 2;J de maio de 1907 ((imiileliUiun-se ^OO aiuios drpois do nasci-
mento de Carlos Linncu. A Suciia celebrou esse dia com festas solemnis-
simas, íis quaes assistiram rc|in'scnlanlcs de qtiasi todas as nações. Esse
dia não passou despercebido tóia ilu Suécia, e não deixará de ser com-
memorado neste jornal.

Linneu foi inconlcsta\clmenle iim dos maiores vultos entre os homens
de sciencia do século wiii. Não foi o creador da historia naliual, pois
que anteriormente uuutos ÍKunens (iislim-los se liidiam occupado do esludo
(los animaes. das planlas e dos mineracs. Aproveitando porém os male-
riaes scienlilicos adquiridos, dotado (Tum esjurilo superior, pôde coorde-
nar esses conhecimentos e auf;menlal-os por tal forma, que sem dillicul-
dade se pôde dizer, que a verdadeira sciencia da natureza foi or;;anizada
por elle.

A primeira classificação regular, baseada em caracteres de valor, tanto
no reino vegetal como no animal, foi |)roducto da sua inlelligencia. Desde
pi>' então a botânica e a zoologia tcunaram nota\el impulso, que elle promovia

S> e animava. Sua acçào bcnelica chegou a toda a parle; de toda a parle

''"' recebia |)ro(luclos naturaes enviados por numerosos correspondentes. Os

J discipulos mais inlelligcnlcs e activos eram por elle mandados a regiões

JJ3 diversas [lara colherem elementos de estudo, que mais tarde lhe serviram

CD para a coordenação de obras de subido valor, ainda hoje consultadas com

proveito.

É digno de notar-se o interesse (|ue elle punha no conhecimenio e ex-
ploração, lanlo botânica como zoológica, das diversas regiões da terra. A
correspondência havida entre elle e os seus correspondenles é d'isso prova.

8

Portugal n3o foi por elk- esquecido, pois a visital-o mandou seu discipuio
Locilínp e com o professor D. Vandelli teve larga correspondência.

As plia<es por cpie pjissou Liimou dumiile a sua \ida moslram a ener-
gia e iiilelligencia de (pie era dotado.

Filho de pães pouco abastados a pouco poderia aspirar. Nils Linneu
pastor sueco, que vivia em Hoeshull perto de Lund, foi seu pae. Desde
creança lodo o seu grande |)ra7,er era contemplar e examinar as plantas
e insectos, que encontrava no horto de seu pae.

Aos 10 ainios foi entregue ao professor Lanarie, o qual vendo a ten-
dência extraordinária do seu joven discipuio para a (d)ser\a(,-rio <la natu-
reza, para isso lhe dava lihcrdade. Nàí» pensava poróm Linneu noutra
cousa e puidia de parte completamente os estudos de tal forma, ipie o pae
vendo o pouco adiantamento na escola, entendeu que melhor seria ohrigal-o
a a[)prend(r um ollicio, e para isso o le/, apprendiz de sapateiro.

Um medico, seu visinho, Itohtman, notando a grande persjiicacia para o
estudo dos productos da natureza, lomou-o sob sua protecção e fez com
que o pae conseiilisse que o rapaz tomasse nina caminho. |{(ihlinan tomou
para si a educação d'elle, fornecendo-lhe li\ros de historia natural, ensi-
nando-Ihe os rudimentos de medicina e teve ensejo de admirar os pro-
gressos grandes e rajiidos do seu protegido.

Mais tarde, em 1727, passou a estudar na Uriiversiilade de Liind com
Stobaeo, professor celebre, e pôde então examinar numero considerável
de plantas, animaes, fosseis, etc, e. tendo ã sua disposição livros e mate-
riaes de trabalho, era incansa\el. Trabalhava de dia, fazia excurs(')es, pre-
parava plantas e animaes; de noite lia até tarde os livros que tiidia podido
tirar da bibliolheca de Stobaeo. Hste, desconfiando (]iie elle empregasse
as noites menos regularmente, entrou no quarlo de í.intieu alta noite.
Encontrou-o attento e satisfeito na leitura dos livros. Km \i>la disto Sto-
baeo patenteou-llie a sua bibliolheca.

V.m I72(S íoi para IJpsala. \'iu-s(í ahi alormciilado por íalla de meios,
tendo de empregar |)arte do seu tempo em dar lições de latim, e as suas
circumslancias eram taes, (|in' chegou a a[)roveitar |)ara seu uso o calçado
velho dos condiscipulos. Ahi porém ainda a sorte o favoreceu, |)ois que
Olaus (^elsio, notando a ail>Mção d<! Litmeu [lelas plantas, tomon-o para
seu auxiliar tio estudo que fazia das |danlas mencionadas na liiblia, e
recebeu-o em sua casa prestamlo-lbe Indo (piaiilo era necessário. l'ouco
depois Olaus iUnlbeck, pndessor de botânica, chamou-o, encarregando-o
da educação de seu (ilho, de o auxiliar na direcção do .lardim Hotanico e
até de o substituir na regência do curso na Academia. Tiidia então Ijimeu
27 annos.

Em 17.'{2 lez larga viagem de exploração na Laponia, sempre a [lé,
colhendo elementos para a sua jirimcira obra botânica Flora lajiouica.

No refíicsso fi'z li(,'òt's de Ixdniiica c di' medicina e d'esse serviço foi
disneiisiido por inlliiciiciii de invejosos, salienliiiido-se entre elles o medico
Uozeií.

Em consequência disto abandonou Upsala e foi [lara a Dalecarlia, pa-
rando em Salhem, onde eslabelecen relavòes com IVIorons, medico al)astado
e que tiiilia nm lilha, formosa como as filhas (Tessa província. Linneu, que
até eiilào ijiiasi só lirdia prestado attcnçAo ,'i formosura das plantas, ficou
captivado e amou. A linda dalecaiiiana correspondeu ao amor de Linneu.
Mas este era pobre, mal podia pedil-a em casamento. Uesolveu-se |)orí'm
a isso, o medico annuiu com a condi(.'ào de que só passados ires annos o
casamento se realizaria.

Linneu obteve por esse lem|io a promoção em medicina, viajou du-
rante al^nm tempo, senijire falto de meios, até que por intervenção de
líoerliaavio foi encarre;;ado da direcção do jardim e das ricas coliecçòes
de historia natural de Clillorl, recebendo remuneração condij;na, e tendo
á sua disposição tudo quanto era necessário para dar largas à sua intel-
lifjencia. I)uranle dois annos pidílicou grande parte das obras que torna-
ram o seu nome res|ieita\el.

Viajou depois por Inglaterra e França, visitando os sábios d'esse lempo.
É notável a carta de apresentação escripta por I5oerhaavio ao botânico
inglez Sloane. Di/.ia ella : Unudeus, qiii lias tihi dahit lilteras, esl iinire
dignvs le vidcre, unice dignus a te rlderl; qiii vos vlderit slniul, videliil
honiiiiiim par ciil siwile vÍj: daliil orhis.

Era já grande o nome :le Limieu e julgou conveniente voltar á sua pá-
tria. Eoi poróm fracamente recebido e em míis condições para eífectuar
o casamento, ha quatro annos projectado. Como medico teve pouco que
fazer, sendo até troçado por andar á cata das hervas, mas ao lim dalgum
lempo começou a adquirir fama e em breve teve serviço constante, pois não
havia doente que não desejasse v6l-o ao p^ do seu leito.

A clinica medica occupou-o de tal modo e com tal reultado, que o fez
tomar a resolução de pòr de parle o estudo das plantas, lísse projecto
felizmente gosou-se, graças á iniluencia do conde Tessino, do mineralogista
IMarescal e do zoologo de Geers. Por iniluencia d'esfes foi então nomeado
primeiro medico naval e professor de botânica em Stockidmo, casando e
voltando-se com todo o ardor para as plantas, que desde creança amara.

Seguiu-se o período áureo da vida de Linneu em Slockolmo desde
1738 até 1741 e depois em llpsala, onde succedeu a Hobergio na ca-
deira de anatomia, [lassando em 17 Í2 para a cadeira de botânica, e sendo
nomeado director do jardim botânico.

Foi grande a a(li\ idade de Linneu durante este período; .seu valor
era conhecido em toda a [larle e de varias naç(k's lhe foram feitas pro-
postas para occupar o logar de |)rofessor de sciencias naluraes nesses

lU

pai es. Níio i|iiÍ7. abandonar l]|tsnla c alli eiisiiia\a, quer como jirofessor
olíicial, (|uer parlitiilarmeiíli': a|ir(ni'ila\a todas as occasiões para licrbo-
risariM-s com os discípulos v lendo ainda leiíipo para estudos e lições de
medicina.

Toi durante esta epoclia (pio l.inneu piililiioii a maior parto das suas
(d)ras, em todas as quaes se rccotdiece fjrande talento, grande perspicácia,
motliodo admirável, e quasi i|iie a previsão de verdades, que só mais tarde
foram demonstradas.

l.inneu era >i>o, alegre, lol^^ando com todos e \i\endo com seus disci-
|)u!os de lai modo, que por lodos era amado. Educava-os com suas lições,
com licrlxirisaçòes a localidades diversas, ene iirref;ando-os do estudo de
matérias es|)eciaes, solire as (piaes discutiam <■ |iul)lica\am memorias, ipio
se enconlram nas Amenilates academicac. De vidu sempre activa e exem-
plar, jirotei-ia todos os esludiosos mesmo com dinlieiro, lembrando-so de-
certo das amarj;iiras dos primeiros tempos. Knlraquecido pelo traballio
e peia edade teve um primeiro ataque apopletico em princípios de maio
de 177i quando eslava dando lição a seus discípulos. Em juniio de 1776
um novo ataque tonioii-o (juasi totalmente incapaz de se mover, e em ja-
neiro de 177S morreu.

A Suécia preslou-llie ainda então as maiores honras. Teve sepultura na
Cathedral, onde só ()essoas dalta catlief^oria a tiidiam. O rei (luslavo III
fez o elogio fúnebre na Academia das sciencias, de qual Linneu tinha sido
o primeiro director, e na abertura do parlamento mostrou (pianta pena
tal succe.sso lhe tinha causado e quanto a Suécia titdia perdido.

ÍC longa a lista das obras de Liimeu, I)'algumas hou\e numerosas edi-
ções. l'"oi o (pie se deu com a PhHosojiltin lioíanka c o Syleina nalitrae
do qual durante a vida de Linneu foram feitas doze edições.

./((//() .1. Ueuri<iins.

11

Viro Ampliasimo, & Colcbcrrimo

I). I). DOMlMCd VANDKLLIO

l'HlI.(lSOI'lln KT Ml-.l)li,(l ACLTISMMO

S. l^^l. J J.
OAFÍ. HrVJXÀEUS

I

lliscc (lielins, iiiliil miniis Inle spíTiiiili, accessit Tmim, \'lr Ccleber-
rime, veie divimiin o|ius, s: Disserliilioiícs Ires; ii( Tiilnihis itis|)cxi, se-
posui iiepotin omnia, iiec prius niíniicscere |)(ilui. ijiiam tdliim liliniiu a
capite ad caleeni devorarem.

Sliiperacliis vidi Te ;;eMtis Tuac Plioeiíicein, iioii conlenliim cxteiioii
Naturae corlice, iioii iii vcstibido ejiis liaercie, sed iiiliospicere, iii divina
secreta desceiídere, \ qiiae iii inleiioii ÍNatiiiae Sacrário claiisa liiere, iii
apriciim, educere.

Perplaciiere onínia, ii)i|iriiiiis ineo palato sapiehaiil Hololhiiria tah. 2,
/lí/. 12, ([■ lai). 3, iiec iion Uva marina lali. 2, fig. II, d' Cochlea lab. 2,
jig. I, 2, inilii plane ij;nola animalia, qiii laineii ultra iOOO, noveram, &
in Systeiiiate Natiirae (Miiimeravi.

Milii scinper parado\'a liiit doctriíia Hallcrt de liisensibililale feriostii,
tendiíium \:c. contrariuiii vero ita grapliice demonslrasli, ut dnbium ulle-
riiis supersil nulliim.

Pari cerliludiíie cvicisti ialaciaiu docliiiiae Heaumurianne de rodiíile-
gratione Lumbrkoviim, (piam auctoritate aciitissimi Aiictoris, liacteniis
credideramiis.

Pnidiil Svslemalis Naturae edilionis deciínae tomus priniiis de aiiima-
lil)\is; siidat lomiis secundiis de plantis; tomus terliiis conlinuabit de lapi-
diÍMis. riinam veiies & posses mecum communican' Uololhuria tua, &,
Í7r(í>/i marinam, ut liaec tua inventa inserereni appendici in tomo tertio
Sjstematis.

12

Utiiiam scircm, (|ii;i ralioiíc iid Ti' millficm \;irÍM o|uis(ul;i mca, (|uno
niiper inodiíTc, iit testarem (|iiaiiti To liiciiim.

Fiixit Deus, ut vivas sano cor|iiirc, >ív: alacii animo iii aiigmi-nlum, &
oníametitiim Arlis.

Vale, & mo porro ama.

Dabam l'|psaliae dic .3, Fohniarii, 1739.

II

Datas n Tc, Vir am|ilis-imo, iiloras, id : .laiiuarii arile tridmim accopi,
ex iis novo exporimi-nlo Tuam in me amiciliam jiroisiis siiijiularcm inlcl-
lexi; iilinam nliquo experimento mutua tcslari queam oITicia, ([inliuí» mihi
iiiliil cliarius, atitiijuiiis nihil ctit.

l'ro egrégia eolloitione rorum naturaliinn, tjuam por D. Treucs aii me
misisti, devotissimam persolvo mentem.

1. Litlianirax malrix Naplitao rarum, >S; in lioo timipiis usque obscu-
rum est.

2. .S'()/ fossile /Epijiitl procul duliio vcterum vorum Natrum, quod ila
exercuil erudilorum ingonia, lamon dubium, nec ulli rito cognitum.

3. Tophus selenillriis cum plsoliíhis nec umquam mihi visus.

Zoophytoti, ciijus iiistoriam í»; ligiiiam omiiiimi pulcliorrime exposuisli,
nori polui non gralissimiim esse. Iloc idoni animal, rude delincalum, &
im|ier('orle descriptum atite dimidium antmm acrepi a U. Jillis Anglo;
nec |)()lui exlricare ojiis goiius, &: caracterom, antequam tua arceperam ;
quão hoo ila exposiiil, ut niiiil supra; adoo(pio oo auxisli rorum Nalura-
lium historiam pulcliorrime; utinam admilteros inserore iianc luam histo-
riam in Aclis Scienliarum Socielalis Upsaliensis quão propediem prnelum
subii)unt?; ut omnes a tua face lúmen muluaronlur circa singuiare hoc
animal.

Cum multo labore aipos > estratos peragrasli, (pioin laborem novi, qui
ipse nostras al|)es peragra\i; iiullas dnbilo (juin plurimas logisti |)ulcher-
rimas, rarissimas(|iio planias.

Doliii diu, (]uod luillus dodorit voram Flonim Komaiiíim, islius eiiim
Sabbaíhi non sufTicit, miscet enim exóticas cum indigonis, nec satis certus
de specii'l)us; anno ullus Komao sil voriis IJolaiiicus?

Si uuKpiam Tibi occurrati (ynips ,s. Icbaenoumon ipii in grossis Fia,
& Capri/lci habitai, a PuiUedera descri|)tus, mitlas oro in lilleris, iil queam
iiliim inluoii.

I). Clercli nostras deliiieavil, .k edidil ullra 120 plialaonas novas, a mo
in Systemale nominutas, nec apud alios Authures obvias; nunc piíigit ultra

13

ceiítum Piípilioiíos indicas, vivis coloribiis, iil pniecedentes, ([ui iii Miisaeo
l{('f;iime Noslrae asscrvanlur.

llinam vellcs observarc í\ho dic apiid \<>s folia sua cxplicaiit, sive cnim-
paiit Arhores llelnhi, [''rajcinns, limas, {)ucrrus, Tilia, Jlippocasldnum,
Sorbus, Carpinus, ^\{w possem idem lioc vere ajuid nos observando, inde
mensiirare dillerenliam aeslalum vos inler & tios. Sic obsorvarmit Hotanici
Monspelieiíses; iinde coiicliisi, (|iiod aeslas 31 dies priíis incipiat Moiispelii,
(juani iipud nos, i.^ aiitiinino 30 dies [iriíis apud nos desinat, (juam .Mons-
pelii; adeoqiie .'Mons|)ellii aeslas 2. mensibiis lonf^ior, qiiam a|)iid nos.

Miratus siim diii (pialis sit Avicula, ijuam Hajiis viderat Florenliae, &
dicit il)i vocari Spipolcla.

Diseipulus meus Forsíjard bodie Professor Ifafniensis, pelil navibus
Arabiam in eundem finem ac Douali.

In Lapponiae conlerminis oris quolamiis prassaliir vermis, qui maximam
stragem infert llominibiis, ^: Pecoribus; decidil enim ex aelliere in nuda
corpora, niíunento citius peneirai parles musculosas, & inlra (piadrantem
horae saepe occidit dirissimo dolore.

Coelernem valeas, & xigeas in incremenlum arlis; Ego Te omni cullu,
& studio, dum vixero, prosequar.

Dabam Upsaliae, 1760, die 4, IMartii.

111

Dudum accepi dona Tua vere áurea, heri vero lilteras Tuas id. Oclo-
bris dalas. Ad priores diti responsam distuii, cum animus erat omnia, &
singula rite examinare, digerere, & suis locis inserere, anlequam respon-
derem; perpkirimae ocupaliones in causa fuere, quod nondum omnes
mercês Tuas rile ponderare |)otueram, ai brevi absolvam; inlerim ad
ullimas res|)onsum iion dilVere consullum judicavi, ne me ingralum cre-
dercs.

Audivi quod in Hispânia consullalum fuerit, num me vocarent, imprimis
postquam lalaiis morbus 1). Oríeçjam oceiípaveril; nec video, quomodo
Horlus amplissime inslilueiidus rite adornari polesl in illa terra ... Me
vero non vocatoiias accepisse cerlum est.

Quod scripsisti Apologiam contra llullcrum, virum omnibus infensum,
laetor, nec dubito, quin ipse omnibus numeris par sis. uti ex prioribus
Tuis facile inteilexi.

Uiva ista a Te delineata miracubim Nalurac esl; dicas mibi in quo
libro posita sil figura, ut illam aliegare queam in nova edilione Sysle-
malis: Nova plane esl, nec aliis visa; figura omnium óptima, descriplio
etiam tam egrégia ul non possem eam imitari.

u

I.actor, (ninil DoiKiii ilcr idrilinuctur iii Ar;il)i;im: liisce diebus Hex
Danoium misit iiicum l)is( l|iiiliiiii iii Ariíhinin iii euiidein íinem. Sctninn,
(|iiar in A('{;y|ilo lepit iní;iiiUis Donnll coiiies Roque, ego accepi ; suiit
liaec |)iililira, v*^ novas plaiilas ((intinciit.

Iiisfctiim istud. qui)(i t'\ ai-tlicif (Ifiidil in La|ip()nia, <<c luiscre Iriiridal
lloiniiies, iK; aniinalia, i-sl MTmis noMiin geniis Fm ia iiifcrtuilis a Salondro
dicliim, <--♦ liiijiis (igiirae.

i'.\ Tiio caliiilo de arhorihiis froiiil('si'('nlil)iis collalo cum froiidescenlia
arboniin L'|)saliae, concludii l'adiiam IJulaiiico dislare l psaliae 4N dicljus;
sive qiiod arboies explicanl sua folia 7, hebdomadibiis anteqiiam Upsaliae:
ergo aestas vestia i[i regioiíe 14 liebdomadilms longior est, (|UMm in nostra.

Vale.

l'|)saliae, 17(51, die II. .laiiiiarii.

IV

Tuas die .'50 .Alailii rile accepi, moram responsi facere caiissae innu-
merae, qiias enumerare snpcrscdeo, iie Tibi sim molestus.

Insatiabili dcsiderin expecto (piotidie egregium tuiim opus de Tbermis
agri 1'ataviiii, ut queain duas relicpiias / Ivas iiitucri.

Procul omni dúbio multa detexisti in augmentum arlis per Hegionem
iMutiiiensem, utiuani cpiibusílam me participem reddere velles.

Pat.ivium e\ Tuis (iliscrvalis ilisl.il Ups.iliae 48 diebus vernis, óv loti-
dem autumnalibus, adeoqiie gaudelis liilnis nieiisibus aestatis, (piibus nos
caremus.

Te servet i). T. (J. incolumen. quaeso mei luemor \i\as.

Dabam Upsaliae, 1761, Augusl.

Ileri accepi novum Tuiim sincerae Tuae in me amicitiae documentum
rum inclusis plurimis. rarissiniis [)ulcberrimisque tloribus, pro qiiibiis omni-
bus ac singulis me Tibi plinimum de\inclum agnosco, í<c mentem de\otis-
simam reddo.

1. Saxlfraija huiseriana, cujiis siiie dúbio varielas, Tua triplo major,
pluribus lloribus & íoliis magis Iriqtietris.

2. SaxifriHja hypnoides? sed lios albus, folia ad radicem congesta.
Sa.rifrdí/íi Injpiinides miillum ^a^iat; talem varietatem anlea noii vidi; an
dillerens sjiecies sil, iiec ne, assereie nequeo.

3. Areiiarid roliindi folia, Plantam aliijuoties iiabui ex alpibus Ilaliae;

IS

Sfd sempcr jihsquc rnicliliciilioiíc, hiicc tnilii iiov;i cst, cSc mcicidui dcli-
iicaii, i'<; (lescril)i.

Theam iicce|ii e (_iliiiiii, lorlc |)iiiiiii, (|ir;io iini(|iijini liiil iii iillo luiio-
paeo horto.

Vallisiieria it.iI |inl('li('irii)uiiii s|ic('iin('ii, (jiiod tiiiti(|ii;uii iiiilc.i ImiI)uÍ,
\i(lt'lur Jussaeus sIíiIiumc, (|iio(1 sil lios Jiiiici Lacustris e loco jjrorumli(tre,
scd distinctisí<inia |daiilii.

Miratiis siiiii uiidc I). Aiíltiliius lialxTcl tol riiiiis |)uIiliras(|U(! |daiitas
IJrasilifiises. Scd iiiide eas oittiniiil Ponlcilcnif

Hisce vale, & me porro ama.

Dabam Upsaliae, die 1, Oclohris, I7().'{.

VI

Id : Decembr. datas laelus accepi, qiii diu metueram, qiiod Tc frep;('-
rarit maia aliijiia lata in periculoso itinere alpino.

Qiiod cnemuta raro Iraiiscendi-iit va!\ulaiii coli ad coecum, commuins
fiiit seiítentia ; injecto aiilem per aiium fimio tahaci, quod multoties |)rae-
scripsi, adsceiídit ille iisqiie in fauces, 6c solvit cólicas omniiim péssimas;
praesertim si totiim abdómen priíis imingatur copiose óleo oli\arum aceto
maritato.

Audivi de sinf;iilari illo exemplari l)ioscnit<lis antiquissimo, cnm (imiris
salis seleclis; lateor, (|uod iubenter lioc viderem.

Scopoli proinisit Faiinani Carniolicam, nlinam praestaret. Sed bona
fide Tibi dicam, quod 300 novas insectornm spocies iiumqnam praestabil
in Europa.

Ab eo temporc, quo Systenia Naturae editionis decimae emiseram, dedi
200. nova insecta in altera edilione Faunae. Ilabeo nunc nova 200. euro-
paea, & 100. exótica; sed non credam, quod Scopuli praestabit .300. ut
ut plurima íorli' sint in australibus Enropae, mihi non visa. Govani egre-
gie insecta indagai iMonspelii.

His Vale.

Dabam Upsaliae, 1703. die 12, Febr.

VII

Ut Tuas liabiii, scripsi ad Amicum, (]uem babeo Petropoli:
Carta tua naturalis erat valde singularis; vidi fere similem in itinere
Dalekarcbico, &. plane niveam ab insolationc ortam a Jlysso /los aquae
dicto, de quu in Flora Lapponica 529. orcurrU in rivulis exsiccatis, uhi

16

lapides legil, d' laevi adhihila manu ah iis facile discedit iusíar frusluli
pnpyri tiireae, iiiinusqiic lenacis.

Duiiali |iriKiii;itiiruiii, iV itifelicem obilum, & jarluram obscrvaliunum
ejusilcm ux tolo animo doleo.

Mis Viile.

U|tsaliae, die 8. Febr. 17Gi.

\ III

niu Te omissiim dolui ; nec novcram, quam pclicras orbis parli-m,
aiilequiim ('\(i|)tatissimai' Tuae die iiliis ortdbris siMÍ|ilae. lieri priímiin
accedebant. Lnetor quod \i\as; fata \iam iIl^ellillnt.

Pro seiíiiiiibus, òsi allcclii Tiio in me sinrero f;rales reddo dcuilissimas;
dilVicile est viva semiiia (il)liiiere e Brasília ; certe haec (imnia mortua eraiit,
excepto solo Cassiae.

O utiiiam posses ipse adire Brasilinm, Terram, (jiiaiii iiemo ealcavit,
excepto Marrgravio ciim suo fure Pisoiie; sed in tempore qiio nondum fax
erat accensa i[i Historia N;i(urali, adeo<|iie dclicnt oinriia c novo describi
ad Incem. Tu loies |irae rcli(|uis apins, qui in Re Naturali solidissimus es,
in inquirendo indelessus, in puldierrime depiiif;endo dexterrimus. Sed forte
nnlhis in Lusitânia afjnoscit finem Creationis esse (iioriam Dei ex opere;
nos vero a{;nosrimus 1). 1'. O. scripsisse duos libros & Naluram & Re-
velationem; ideoque illi haerent in tenebris, sed feliciler exteris. Boné
Deus si líispani, & Lusilani nosccnt sua Bona \aturae, quam infelices
essenl plerique alii, qui non |)ossident terras exóticas!

Lilterae Tuae me tecum duxere per tempe Lusitaiiica, ul)i Tecum quasi
in blando somnio ie-ji pidciíerrimas pianlas.

l'ost(piam lota Europa calcala est a Bolaincorum |)edd)us, restai eliam-
num sola Lusitânia, quae índia Europaea dicenda, & felicissima Terra.
llabeniiis laiitum (iryslry \'irldarli(i)i iMsilanicum. miserrinium opus, cujus
plantas Ocdipiis sil, i|ui inlcliij;at. Alit islã Tcira (|uau)|i!urinias rarissi-
mas plantas, uti constai ex numerosis islis Tournefortii Lusilanicis in Insli-
lutionibus l{. llerbariac nominalis, sed nnllibi (lcscri|)tis, aut dclineatis;
adeoque etiamnum novis, quam nunio nisi aliei' Oedipiis inU'llij;al : Aline
ullus sil in tolo Hef^no pulcherrimo, qui possit Orbi Lilterato dare genui-
nam Floram Bef^ionis? Boné Deus! (jiiae pulcliriim. 6< dcsideratiim opus
praeslarct ilic, (pii ejiisniodi Floram sislercl.

Zoíipinjiun ad Frelum llerculeum a te leclum, ò< |iuUlierrinit' delinea-
lum esl projecto rarissimum Alcyoiiiuni, qiiod niillibi vidi, sed niiper est
delineatiim in Achs Auíjlicanis, vol. o3, p. 434, t. 21, 1. 3, ab líUhio, &
pro Penalitlae specie perperam propositum, sub noiuine Cynvmvrii ad sirai-

17

litiiiliiicin |il;iiilac cjiisdeiii l.icici ; scd lii.i íif;iii;i \»í)'^v priíeslnt; inala est
Epipclriim Itmsl. crasuni/. t. '20.

Mediei iioslialcs iiil ni>i exliacluin (jculiic |)ra('S('ri|)S('runt, ^: falifia-
riiiit l'lianna(i)|iai'os ((Miiiiaiarc (|ii(hiiii(|iii' piclio; iiiiiic M.'r() (•('^sa^il usiís.

(Juod Ciilvliiciiin tidii sil vfiiciiiiliim lioc iiiiioi'. Noniio eo oiiiiics sorvi
oliin sil)i iiianiis nÍoIciiIiis iiilulficii' '.'

riiiiaiii \('IU's linc \cre (d)Si'ivai(' (jiio dii; llniiis pidinal Flores, «Sc ijiio
(lie prima folia osleiídal ; ef;(i Imc ohservaho Ujisaliae, iSc iiide possiiimis
caleiíliiii) iiiire, qiianiiiiii dislal l psalia Olissipoiíe.

Aiiiion vciles, &, [xisses ad me millere l'lorvm Árboris Draronis in
episldla ; crescit prope llis^ipime, in lldito (jiiodam Uogio ad Alcântara.

Crescil in Lusitânia Ixiilisnis íicípieiítissima ciim suis follieiílis ruhris
ík magiiis; uinleiíam lii /'o/Z/cí/// f^eneranliir? eliammim liaereo; alii dicuiit
eos repletos esse Ajiliiililnis. Vhcrtne alii, alii ( ijnipc; Tu qui es in loco
posses me docere ceilissima, ul rite eollocarem liauc speeiem in próxima
cditione Svslemalis; floria lua erit.

II is Vale.

Daliani llpsaliae, IT();j, die 12, l'"el)i'.

IX

.Accepi |iridie Tuas V. C. & sua\issimas Lideras; & doclas observa-
tiones, (S>; pulclierrimani Floram L'lyssi|>onensem, quae omnia, & singula
summo me iierlundebanl oMeetamenlo.

(iladlolns iiliiiKjuc l'liirl<liis, aii divcrsiis a >ulf;ari, (|ui liirie lloridus?
Soiipervicum ailjorciiiii. I'nlclira ol)ser\alio de squaniis ad basin slamimim
seplemdenlalis.

rumaria raprrulala recensiores sialuunt lianc meram esse varielatem
Fiiinnriac riihjaris natam ad parieles; Tu judica in loco.

Lysimavhia Llnttin síclldiuiit. Ilaec sinf^ularis planta, a reliqins Xj/í/ma-
fliih diversa. Ex corídla pulaiem esse Ci-nluiicitli llorein, sed quinque-
íidum, sed capsula "i-Nalvis est [.j/siinachiae. CcnluiiniU lí' Aiiayallis ca-
psula est ciniuncisa. Si me liceat conjungere Anagnllhlem cum Lysimachia,
neq : licel dislÍM;;iiei-e Lhiiiin slrlhtlnm a ÍAjsiinaclila. Vale.

I)al)am Upsaliae, ITtio, die Ki, August.

Inclusa inlra lilteras Tuas die íõ sexfilis datas, iiabui, pulclierrimas
omnium observalioncs.

% XXllI

Í8

Draconis flores tam cjjregie asservalos viili mm siimnin ndmiratione,
quos antea nunqnam oblinui; ita referunt Asjxiragi graniinifolii lerminales
flores III (lisliiipiil ni'<|iiiiiit. Si |iossein .Is/ífir. (irainitii/nlium, lerniinalrm,
ti' Dracdiiein siili |iro|iri(i í:('ii('r('. disliiiclii nli .\>|i;iiiij:is tradcre, Ikic iií;i-
gnopere exoptareni. nmi i>tiic '2. species [gramiuif., ti' termin.) crcscant
caule eriTlo, apite tanlimi lolinlo, fuliis iiiaíiiiis oliloiipis. Tiiiis cliaracler
erat e\i(lentissiiiiiis, iSc luiilirmal aHiiiiliitein siiiniiiani ciim A^paIaf^is.

Medusam tiiain iiovam inserui syslemali Naluiae. (|uod praeliim jam
adiit, qiiae sub tiio nomine niililabit.

Apud nos pliiit hoc anuo lere per tolam aeslatem. iil \i\ possimiis di-
cere, nos liabuissc aeslatem 8 diel)iis; milliis a|iiid ikis recordatiir lalem
aeslatem, adeo pluviosam.

riurimiim Te \alere jiibenl Socielalis nostrae Socii.

Dabam Upsaliae, 1705, die lo, Oclobris.

XI

Ante triduiim accessere duae citae iii alleia nal Erijthrina Tua, in
allera radix néscio ciijiis, forte Dramiiis; iihamqiie me Tibi debere in-
tellif;o, ís: grates qiias possuiu máximas rependo.

1'raelegi ambas Tuas obser>ationes Socielati Scientiariim; altera cral
Historia Natiiralis lri|)licis Hegni .Natiirac per Ulissipoiícnsem tractum;
altera Draconis coinplectebaliir Historiam; utraqtie Socielati |)er|)lacuil;
mihi in mandalis datum esl tibi gratcs summas quas possum reddcre, &
te saliitani omiies, ac singiili, siiatpie dt'M)ta oílicia referunt. Ambae nbser-
vatioiíes mox debant preliim com Socielalis Adis subire. Dicas mihi oro
quaenam sil pátria Knjllirinae liiae?

Aime poteris apud Liisitanns tiios .Maecenalcs inipiirere. &: (d)linere
specimina sicca Jdidjijiar, Ipifuniuiiliae, «S; Kaisdini ]ienivi(iui, (|Mae omnia
sine dúbio in Brasilia eorum occnrrunt. Nullus etiamnum audel asseverare
iitriim Jaiíipa loiígi/lora, aiil Cínivolculus fallis variis sit Julnpa offici-
tianiin.

Ipecacuanha etiamnum quoad genus ignota est, bcel Medicis frequen-
lissima. Halstnnus Peruvianiis aeque ignotos est.

Arcliiatri l'etro|ioiitani coinp.iraiil silii S/iigrlinni vicdin, eaquc curaiit
vermes (|uosqunque; dosis berbae \eiiil diicalo uno. Tu qui liabitas in
Lusitânia, qiiibiis parei Brasilia, iibi sponlaiiea, posses comparare irigen-
lem copiam, &. vendere siimnio lucro per luiiopam; emtores nunquam
deficerent, iicc potest ciim lucro in liorlis coli, ciim fer\idissimu:n ex|)elit
solum.

Ilac sola posses tibi comp.iraie tliesaiiros,

1d

Nupcr pulchrum liiil)iii ex|)erimciilum, miod inorsuru Gordii excilel
Pnronyrliins.

Viilc, m('i|ii(' luís aiiniimcr.i.

Duhiiin Lliisíilinc, 17()5, ilio I!), No\einb.

XII

niiiwihi ciim l;iclilii> luas excopi lllcias die 2(5. Aujjusti datas, quíis lieri
nccepi, eflari vix possuni. Laclor aiiiinilus i|mKl iiiopitia lata ti' piiimovcre
ad Historiac Naluralis proviíiciam in Lusitânia, ad quam lelitiliT ta|i('sscu-
dam fausta quatnis, &. lelicia oxojito.

Lusitânia a condito Oiiic cimcriis tcnchiis invohita jacuit, nuiic per te
niapnum in ista legione sidus cxoitum est. Fala tibi reservarunt in ista
ri'j;ioMt! iiimis multa. Spero brevi nos visiiros veram Floram Lusitanicam,
& Faunam, & reliqua, quae illtistianl n-f^ioiícm in Kuropa fere indicam.

Acccpi nupcr cistam cum Inscclis ullra '200. scd ncscio a iino; cx
niistraiissima Kuro|ia missa íiiit ; crcderam a Ic, tiuliae enim íitlciar adc-
rant, scd taniuin nunicii; cum vero nc \crl)um de ea lacias in episloia
muto sentenliam, &. eam cistam poliiis credam ex Itália missam.

Nunc omnes volimt referre funf;os ad últimos Vermes; cum semina
aquae immissa se se moveant uti \iva.

Ilis vale & me semper tuis sinceris annumera.

Dabam Upsaliae e Praedio, 1766, die Octobris.

XIII

Ante três iiebdomadas fasciculum tuum planiarum exsiccatarum cum
labellario acccpi Unmliiirj;o; & ante duas bebdomadas lilteras tuas; mox
vero insiMgchat liorribile inccndium, quod consiimsit Icrtiam partem urbis
nostrae, uiide debui transportare omnes meãs res, omnemque supeleclilem
in praediíini nieum, i|unniNÍs 1). G. incendium meam aedem reliquit inco-
lumcn; nunc recollcilis virilius. bas reddo.

in |)lanlis milii aiilca iiicnj;nita cratil: Agnislis aiistralis. Pua spicata,
llidtniis (iciiiiulíiliis, III. riiiijciis, Sisijiiiliriíim calliolii-um, Plantago Lagopm.

His Vale.

Dabam Upsaliae e 1'raedio, 1766, die 11, Maji.

XIV

Summa lactitia peifusus tuas die 3. Septembris datas excepi; cum a

-20

lonpo tcmporc tims non lialjiii; metuebnm, ijiioil in morbiim inciílisti ;
laetor e.\ ;iiiini(i, (juod miIlms.

Adianium Tricliomaitfs ((inariensls; ^i(ll! i-jiis lloies cum microscópio;
aiine quidqiiiim de sliiutiini (iliciini lloruin ex li;ic specic possel eiui?

Iiiitiioilalis i;l<iii,i ilcliclur llliistrissimo I). íYAvgrja, (|iii |tiiimis mortn-
liiiin in l.usilaiiia |ii(im(iM'l Naliiiaf scicntiaiii r('li(i.s>imai' l{i'^iiini> Kiiro-
|iac. & natura [ilane indicac.

(iurcs pro tuo o|)orc piilclicrrimam fifjuiam rarissiinae Siljlhíiriiiae. ík
llorcs ciiin miciosiMipio dclincaie nt; interniittas.

Te pltirinimn \alLT(' JiiIjciiI (innics Societalis noslrae Socii.

.Dabain r|isaliae, 17(17, dic 21, OcUiljiis.

Tolo Iioc armo morhis lal)ora^i, ívc niitic primum coiivalosrere incipio,
dmn vidco lotam mciisam repletam litleris eriídilorum ; |)rimum ila(pie
tiieimi erit te saliitare, (jiiam prae reliqiiis mnltiiin facio. Praeterito aiilu-
iiino edidi Disserta! ioiiem. in ipia deimiiistravi íunfioruni semiiia cxclusa
e\ adere vermes, nudis orulis non \isibiles, in aqna correntes, tandem íigi
in fundo vasis, & excrescere in fungos.

Svstematis editiones 12, tomos primas e prelo prodit; e\ eo >idel)is.
quo(l íideiiler, quae a te accepi, allegavi.

Alter tomus de pluntis ad '/á impressos e>t, ifi ejus Diilytutmia dedi
cliaraderem, (Sc descriptinnem no\ae plantae faiidiHine, distinctae ah
omiiibus angiospermis ^orolia i ingente, coi e médio lahii infi-rioris (non e
fauce) 2, stamina ioleriora eiiasi iiiitiii-. Crcscil in Iiisida S. Tliomae.

Avidissime jam scire opto (joomodo tu \aleas, & lua Flora, omnes
curiosi, ipii ad me scrijisere, a\ide expeclani scire quod feial Lusitânia
tua.

lUil.

D. liiilin. qni nalus in \'ir^'iiiia, meus fuit iJisripulus per quadrien-
iiium, nun íactus primos liotanices Professor in 1'iiiladelpliia, egregius
juvenis; alter meus Discipulus liecliman (lottingae llistoriae Naturaiis
Professor: tertius meus Zocf/ii Deiuonslrator plantanim IlalTniac.

In tomo primo S\stemalis lialico ().')()(), animalia.
■ In tomo secundo circiter 50 (íenera piantarum. quae anlea non lialuii,
adjeci, intenpie memorabile esl Dracocna Wiiidrlli.

Srhrclicrus incepil dare (ii;uras gramituim, si \l\.il omnium possibilium.

Filius ad |)relom misit tertiam suam Dccuriam rariorum piantarum.

fiunturiix l",pisco|ius Norvegiae in .Vctis Nidrosiensibus describit Poli
arclici Animalia, i^v ZoopliUa ;;rapliice.

Oimies Soiietalis noslrae Soiii te ploimuini \,drii' jiduiil.

21

Qiiam geiícrofe misisli Erijlluiinnn cristain gulli nliii per (jiindrantcm
anni, tandem periit, & vidi, (piod llortulfimis liius detruncaverat omiies
riidiccs, uiide minitn non liieiiit, (]iioil crcscere recusal);i(.

IMiiia proxinie, (|ii(' niitic vel;it ;ii'í;ra iiiaiiiis.

Dabam Upsaliae, I7()7, die 1.'), Julii.

XVI

Mídias til)i reicni, Vir aniicissime, jíiales pro idtimis tiiis, Krleis plu-
rimis, relerlis, qiiae inilii maximain creabaiit voluplalem.

Aiillwricuin tiiimi inilii noMini cst ; iic(|iie est Aníli. scrotlmim, neqiie
Anlh. (iracrtun, uliainijue lianiiii lialtco; amhac (ilaineiilis mídis, iici|ue
barbatis siiiil. Caetcrum iii mea collcrtioiíe repeiio specimen tiiae plaiilae
similliiniim, & forte ejtisdcin speciei, sed il<)ril)iis dimidio mitioriljiis in
Hispânia leclimi, eliam lilameiílis latialis. Sjieiicm apiid Aiilliores non
novi. Vale.

Dabam Ijisaliae, 1709, .Inti. 9.

XVII

Accepi lideras tuas a |{i|iliopo|a SaUio.

Optarem vivere co die, qiio Floia tua l.iisilaiiica prodirel, ipiae dives
erit rarissimis |)lantis eiirofiaeis. lum ne iitiiis aiit alter veslras viderit.

Poleris siiie dúbio e Brasilia (d)tiiiiie semiua lariorum plaiitarum, & ea
in vestra calidissima ref^ione sub dio screre, cum nulla iiyems apud vos
plantas destrua!. Varias habet Marcf/rapliiits plantas, quas millus IJotanicus
Syslemalicus potueiit ad sua ^jcnera amaudare. In Insula S. Tbomae
omnium omuino planlarum ii)i nascenlium Miigatissima est tua Vandellia.

Vale & vive felix.

Upsaliae, 1769, die 13, Maji.

XVIII

Accepi epistolam tuam aiísque iitleris, cui inclusae erant plantae raris-
simae, i^ lasciculus tuus plantariiTU, pro ulris([ue £;rntes reddo máximas.
Fasciculus iste tuus |)er()la(uit, non lanlum ob raras plantas, sed non mi-
nus adeo aciite descriplas.

O utinam brevi prodiret Horíiis Olisiponrnsis tuus, non dubito, (piia inde
addiscerem iilurima.

32

In horlo meo jom floret Si$ymbriu))i pnrrá, Sparlium lloribus sub ramis
pedeiilibiis. Cyíisus Tournef., quas plaiitiis a W ;h(i'|)Í.
Nnle, Vir amplissime.
Upsaliae, 1772, die 1, Julii.

XIX

A multo tcmporo niliil qui(1c|iiiim de le au(li\i, iilinain \i\crrs, «Sc vale-
rp< (iplimc. quoíi aiidire ('xoplatisMiiiiim milii lorct.

Aniii iiif;raM'scctiU's, passiiii morbi, [ias>iiii Aida me occii[)aiuiit.

A\idissime exoplarem sciíe (|uo iisipie peiíetrasli iiim Flora, Fauna
Lusitaníca; cum tu unus ^ prinuis .sis, qui umi]uam a|iertis oculis felicis-
simam, rerlilissiinatn(]ue rejiionem coluisti. Diias milii an ulia de liisce a
te jnm edita sit, ^el (piaiido eam expectiire liceal.

-Maiitissa mea altera prodiit, iii qua descripsi Siayinbriíim Vairá, cujus
semina a te accepi, noiuin [)eduticulis ante (loresientiani rellcxis.

.Iam Sparnnan lii^toiiae Naluralis eaussa adiit (".ap-l5oiiae Spci. Tliiiii-
bery .laponiain, Salandcr propediem rum (iadiiio, i<c Hfiliiui terras no\as
australes. (íemclinus júnior est in Pérsia, falias iii I artaria, Mittis in .Mé-
xico, Ki>eni(j in Tranqiichar.

Forslíulii plantae Arabicae, & Rilindri Surinamenses príqiediem pre-
lum subibunt.

Jucqui» edit cum fi;;uris pictis plantas llorli Nindebonensis, ííc rariores
Auslriacas, sic ditesrit Flora quolidie.

Vale & vive diu felix.

Upsaliae, 1770, die 7, .lamiarii.

XX

Habui fírapliieas luas iilleras die 17 .Maii ullinii dalas. ex quiliiis laelus
perspexi lala tua ^c lolius relormatae .Acadcniiae. l'ro|i.il.ni ajuid (uniies
Amicos meos qualis quaniusipie sit lllustr. famiallus seientiarum 1'rote-
ctor, & Hestain^alor, rui feliria fala oinnes. qui merum seientias colunt,
animitus exoptant.

Qiiid jam iioní moliatur Mora in luo l'aradiso? in meo luam memoriam
quolidie milii revoeant Ires insifjiu-s planiae.

Cycas, & Zatnia, quas omnes liabuere pro Palmis, suni re ipsa filices.

\'ale, \ive felix.

Upsaliae, 1773, die 2i, Juhi.

23

subsídios para o estudo da flora portugueza

J^S VEPlBu^SCE.A.S

Joa.qT_tirn de Mariz

O grupo diis Vcibasceas a que pciteucom as plantas portuguczas, que
fazem o objecto do presente trabalho, está reunido, segundo a norma dos
diversos auctores que as teem estudado, ora A famiiia das Solanaceas, ora
A das Scropliulariaceas propriamente ditas ou Personadas, ora está com-
preliendido com estas mesmas familias num agrupamento superior que
constitue a ordem das Personineas ou a ordem ou famiiia das Scrophula-
riaceas.

Efíectivamenie, as Verbasceas teem intimas relações de organisaçào com
estas familias, especialmente com as Scrophulariaceas pelo que botânicos
de auctoridade como: d. Hentliam, no Pwdromits de De Candolle, e Ben-
Ibam et Hooker, no Gcncra 1'lantarum, formam com ellas a Tribu III
d'aqueila famiiia, incluidas na Sub-ordo Aiiliirhinidcae pelo primeiro, ou
na Serie A. Pseudosohmeae pelos segundos. H. Baillon na Hisloire des
Plaiitrs agrupa-as na Serie II das dezoito em que divide a mesma
famiiia e Kndliclier no (ienera Plantarum inclue-as na Tribu I das Scro-
plmlarineae. O sr. Leo Errera no Cours d'élémenls de hotanique compre-
hende na Ordem díis Personineas a famiiia das Solanaceas e a das Scro-
phulariaceas, ficando as Vevbtisceae incluidas no I." grupo das Anlirrhi-
noideae d'esta famiiia; e o sr. H. v. Wettstein em a Natilrlichen Pflanzen-
familien (li\ide a ordem ou famiiia das Scropliulariaceas em 3 tribiis:
I. Pseiidosulaiieai', 11. Aiilinliinoidcae. III. Itliinaiilluiideae, ficando as Ver-
basceas na i." tribu, constituindo a í." subtribu Pseudosohineae-Verbasceae
com as Leucophylleas que são plantas americanas.

Sipo («stii iillimn cl.issifiravri" jior sor muito riicionnl c clar.i, c porque no
recente estudo muito ronscieiícioso do sr. J). António \. I'ereira Coutinho,
publicado no \ol. WII d'este Boletim sobre as Scro[ihulariaccas portu-
puc7.as e, coordenndo pelo mesmo melliodo, foi deixada uma va^a corres-
pondente ú Trib. I. l'siH<luiolaii('ar ipie o ptesente Irnlialbu >ai completar.

As Verbasceas portnpnezas anda\am mal estudadas pelos l)otaiiic(is que,
depois da publicação da Phyldf/raithia de Félix d'A\cllar J{rolero, em
1827, d'ellas se occupnrnm. ]Maf;ni(icos elementos para esse estudo forne-
ceram o Conde de ll()f!m.uisej;í;, |"''d. Link e dr. Hrotero, m.is a exi|:ui-
dade ou falta absoluta, por bastaiiti; tem|)o, de explorações botânicas pelo
paiz que podessem fornecer exemplares aullienlicos para as comparações
e verilicaçòes indispensáveis a este pcnero de trabalhos. íi/.eram com ipie
muitos botânicos dessem iiilerpretaçòes erróneas a respeito de especií-s,
aliaz bem diagnosticadas e explendidamenle re|iresenladas em foimosas
estampas da Flore Porlucjnise, e em boas gra\uras da VliyUxjvujihia Ltisi-
laniae.

Hoje, ajiesar dos óptimos lecursos de muitos exemplares botânicos que
pude compulsar, juntos aos elementos citados de indiscutivel \alor e de
outros posteriormente adcpiiridos. nào se pode dizer ainda que o estudo
d'esta dillicil família na Hora porliifiueza esteja completamento feito, mas
o camiidio fica com os |)resenles subsidies bastatite desbravado para quem
deseje attiufjir a meta.

Devo, pois, nesta altura agradecer aos srs. I). António \. 1'ereira Cou-
tinho e Gonçalo Sampaio a permissão de consultar as espécies portiiguezas
d'esta familia. que me enviaram. píMtericentes aos lierbaiios da !''scola e
Academia IVilUec luiicas de Lisboa e l'oito e a seus lierbarios particulares
com apontamentos muito eliiclilalnus que as acompanhavam. A estes ele-
mentos se juntam os existentes no lieil)ario do .lardim IJotaiiico da Uni-
versidade, tanto da Hora portugueza como da bacia do Mediterrâneo de
M. Willkomin e de vários paizes da luiiopa, e também a(|uelles. não
muitos, (pie me íni indis|)ensa\el procurar no passado \erão em dillerentes
localidailes do centro do pai/,, es(tecialmente nas Heiras. .Mais além dese-
java estender as minhas investigações por meio da ac(|uisiçào de exemplares
recentes d'oulras provindas, mas diUiciddades de varia natureza me impe-
diram que o fizesse.

2S

I)'cst(' foiíjiiiiclo (Ir innfori.ics ficou ;i|»iiia(l() (|ii(' a lamiliM das Vcil)ns-
ceas ó reprcsoiiladii cm Porliigal |)or dois f^eiicros: \'erl)ascum L. o Celsia
L. O pciiero yrrlxisnim, que se disliiif^ue dos seus coufieneres da tiihu
das ^'erl)asceas, l)cni como de quiisi toda a familia das Srro])liulariaceas
por ler o eslames leríeis, é re|ircsenlado por <S espécies, sendo uma lijhrida,
perleiíceiíles ás 2 secções: 'lliajisiis e l.ychuills; o f;enero Celsia é repre-
sentado por 2 espécies, ambas perlenceiítcs .'i secção Arrlunis.

Na I." secção do f;eiii>n) ycrijtiscuin lenho a registar a autonomia de 2
es|iecics de l.ink e líoilmausej^fí : — o 1'. misslfíiluiui ipn; alfjuns andores
reuniram ao 1'. lluipsifiii nic Sclirad., já como synoiíMno, já como varie-
dade — e o I . iiiacraiilliiaii ipic l'(Ha enior|iorado ao 1'. jihl(imoiilc)> L. como
mero sjnon^mo. Tamhem na mesma secção rejiislo a exislencia d'inna
espécie nova muito |iol\niorplin. o 1'. I.iiililíiiinni milii, subdividida em va-
riedades c sid)varie(la(ies coM^liluiilas poi' dilleiciiles formas de 3 espécies
crea(bis pelos prolessores l.ink e .1. range, (pie são: os V. simplr.r llílfjg.
Lk. non l,ai)il., 1'. lliii/isiidrs HUgg. IA<. non Lam e I'. llciiriíjiicsll l.^e.,
— espécie notável cujo polvnuirpbismo e nomenclalma discutiiei no seu
logar compctcnle AIímu disto riierniono como nova uma variedade penin-
sular do í . vli(/iiltuii \\ illi. correspondente ao V. hlallarioidcs llUgg. IJí.
non Lam.

Na 2." secção do me^mo geiíeio teniio a confirmai' a existência do V.
hybrldinii Brot. (1. linlrenilciilinn :■: siniintiim) que o prof. Ijnk pu/.era
em dnvidií. I)'esla mesma secção cita o l)otanico Grisley, no seu I Vnda-
rluin l.iisiuniinim, o 1'. nigiiim 1^. > I'. ni(]nim jlnve liiteo G.) como espé-
cie porhigue/.a ; duvido da existência (Kesla plania no nosso paiz por não
ler sido encontrada ali^ agora, pelo ipie a não menciono.

O jjenero (\'lsiii (• a primeira vez citado na Hora portugueza; nenhum
botânico até hoje fez menção delle com esjiecies do nosso paiz, e a cita-
ção 6 feita agora o melhor possível, isto (!•, com uma espécie nova para a
sciencia: a C. Iinissicacfdlia mihi, e outra espécie muito linda, mas sub-
spontanea: a C. (jlaiidulosa Bouciu'.

Em vista deste inventario importante constando de um género novo
para a Hora porlugueza e de 10 espécies, s(Mido 2 novas para a sciencia
e outras 2 privativas do nosso pai/, em uma familia relativamente [)equena
que na visinha íícspardia i'' consíiliiida por 18 es|iecies verificadas, con-
clue-se o estar a familia das Nerbasceas bem representada cm l'oiluga!,
com probabilidades fundamentadas de novas descobertas.

■1(\

l);is ('sjircics (roslii fnmiliii ns mnis (lisscniin.nias polo iinsso pniz sfio o
V. vinjalum \\'itli. o jis iliilercntes fmiii;is do T. Linl.iaintm .Mar.; appa-
recem d'ellas represeiilanles em todas as regiões, sendo esta ultima mais
frequente na porvHo boreal. É digna de nolar-se a circumstancia de ter
passado quasi desapercebida dos holanieos modernos, dedicados à nossa
Hora, esta es|)ecie que *'• justamente uma das mais cominims no pai/, do
grupo das Verl)asceas. E\plica-se, a meu ver, este fado pela muita semc-
lliani.'a (|iie mostra o seu faries com o do V. Thapsus L. para as varia-
ções de folhas muito decurreiítes e com o do V. moiitaiium Sclirad. para
as de folhas menos decurrentes ou quasi rentes, especialmente com rela-
ção ás suas formas mais tomenlosas.

As espécies que a estas se seguem em frequência no paiz são o V. si-
nualum L. e o T. pulvcrulentum Vill. parecendo ser a segunda um pouco
menos espalhada por se não ter encontrado em toda a portão meridional
do paiz, faltando a primeira na Beira Baixa.

1'arece raro no paiz o l'. 'lliapsus L. O dr. Brotero, que em parte o
confunde com o V. i.inliiamtm, dá-o nos arredores de Coimbra e ao norte
de Portugal. F.ircctivamente elle existe na região transmontana onde foi
recentemente encontrado por mim, mas também apparece no Alemtejo
littoral, a julgar por um exemplar (fraco) d'essa região que tive occasião
de examinar.

O V. crassifolium lllfgg. Lk., que iióde bem considerar-se uma espé-
cie insigne, 6 peculiar da faxa occidental ou maritima da região do centro
littoral do paiz, desde S. Marliidio do Porlo ató ás \isinliain"as do Cabo
da Boca, sendo o seu logar clássico próximo de Collares.

A Celsia brassicaefuUa .Mar. é uma espécie rara; encontra-se em trez
localidades da bacia do Tejo: Castello liranco, .Abrantes e .Montargil.

De Iodas as \ erbasceas as mais raras são o T. macraiilliiim llílgg. I.k.
e o r. lujbridum Brot. A primeira só foi encontrada nos arredores de Bra-
gança, apesar dos andores da espécie allirmarem que é commum ao norte
do reino, apparecendo com freipicncia h beira dos caminhos; a segunda,
sendo citada por Brotero nas visinhanças de Coimbra, só foi encantrada
modernamente em Fornos da Beira. 'l'anto para uma como para outra
espécie novas explorações se recommendam.

A Celsia f/landulosa Bonché por ser espécie sobs(ioiitanoa não leni um
habitat característico, todavia tem-se encontrado na Beira .Mia e junto a
Coimbra.

As plantas da familia das Verbasceas sSo próprias dos paizes da Va\-

27

ropa, Ásia e Africa lem|)era(las e o seu mimcro de i-species é computado
pelos diversos aiictores em 120 a 1 ÍO, entrando em eonsiderafâo com os
liybridos a que os Ivpos dão nascimento. O maior numero d'estas espécies
6 europeu, lial)itando as orlas do .Mediterrâneo e a Kuropa austral e me-
dia; um numero menor é muito disseminado iia Ásia mas próximo do
Mediterrâneo; alf;iimas lialtilam nas monlaniias do Cáucaso e nas índias.
Na America e na ilha da Madeira lia umas í ou fí espécies, parecendo
uma das d'esta ilha o resultado do cruzamento dos C shmalum e I'. inil-
verulenlum; um Inhrido com a mesma paternidade se encontra na Islria,
ao sul da Áustria, conslituindo o V. Iiyl/ridinn lírot.

Kstas plantas hnhilam os camjios seccos e sem cultura, os outeiros pe-
dregosos, a lieira dos caminhos, as ar<'ias d'allu\iâo dos cursos d'aííua e
a beira-mar, muitas vezes coroam as ruiiias e |)aredes dos edifícios velhos
e abandonailos.

lista lamilia encerra espécies nuiilo elcfíantes e formosas, próprias para
embellezamenio de jardins e par(|U('s, como o T. '1'hiipslfoimc, o nosso V.
crasslfdlluin, o i . Illullaria, a f. ijlandnlosa, e sobre tudo o nosso V. ma-
cranlItHw. cuja belleza e tamanho de llores dariam grande realce em mas-
siços lloridos. Kstas es|iecies, todavia, teem um grande inconveniente como
plantas d'ornamenlo, especialmente em cultura a() ar livre, 6 que as suas
llores murcham com a maior facilidade e são extremamente caducas com
qualquer agita(;âo atmosplierica, ou lo(|ue directo ípic accidentalmente se
lhes produza.

As Verbasceas, cujo typo com relação a propriedades medicinaes é o
í'. Thapsiis L., são plantas emollienles e calmantes, com aci,'àõ narcoti-
sante. Eílectixamente o cheiro da lierva recente é levemente narcótico,
cheiro que desapparece nas folhas seccas. O gosto é mucilaginoso e amargo.
As llores, em infuso, são peiloraes e acalmam a iitilaí,'ão das vias digesti-
vas e urinarias. As folhas são antiphlogisiicas administradas nas aíTecções
pulmonares e brochicas, e empregadas externamente são calmantes, sob a
forma de cataplasmas com a folha pisada, e em lavatórios.

É tradicção que os anligos (Iregos usa^am das folhas do Verbasco para
mechas ou torcidas das lâmpadas, e os líomanos, pela forma erecta e to-
mento ex|)esso do 1'. Thajisus e dos seus affins da mesma secção, mergu-
lhavam o caide em cebo derretido para accender nos funeraes à maneira
de brandões, pelo que chamavam à planta «candelária».

Coimbra, maio de 1907.

28

1

SCROPHULARIACEAE Vciisl.

Trilj. 1. X^.«soiiclo.solanoao

Siilitiiti. I. I»«.»>udo«.olaiieae-Vorbasoeae Vellst.

1 . AcrbascoiU'

Ilervas hisamiuiios raras vezos pcrcniios mais ou menos loiíieiitosas. Inilumenlo
umas vezes em fellri) persisleiíle oiilras vezes flornso e eaduco, eonsliUiiilo |)or
pellos arliculailiis ranionos de ranuts em verlieillos. liifureados ou capitados
Rlatidulosos. Caule eriíclo f(illieo'^o, lollias alternas não estipuladas. Inllores-
ceneia terminal em eaelio simpli'S ou eompostu. Tlores hermaphroditas pedi-
eelladas, pedieellos solitários nu fasriciilados iia axilla das Inaetéas. Cálix ga-
niosepalo ije ;> divisões persistentes, laeinias de estivação imhrieativa. Corolla
rodada suliliilaiiiada eaduca eom ii IúIjos desesiiiaes de perfloração imhrieativa.
Estaini's l-o. inseiidus no tulio da eoiolla, de liletes desepuaes eom l're(|uencia
haihudo-lanuiiinosos, aiitlieras inseridas transversal ou oliliquamenle nu ápice
dos filetes com os loculos fundidos em uma fenda longitudinal. Uvaiio livre,
bilocular, formado por í earpeilos. placentas soldadas ao meio do dissepimento
uiiiito espesso. Kstylete lermin.il simples, estigma em calicça ou espátula (de-
currenle). Capsula liilocidar de dehiseeneia septifraga alirindo em -2 v;dvas
eom frequência liifendidas. Sementes rellei-tidas, (dilougas, tidjerculadas. Kni-
bryão direito, alojado no alhumen carnoso, radicida dirigida para o liilo.

(Quadril (los (|eiioros

[Cálix ii-fendido. Kslames ."> deseguaes antheriferos, fdete todos ou os 3 supe-
\ riores liarhudo-lanugiuosos, raras vezes mis I. Verbasciim L.

iCalix o-partido. Estames 4 deseguaes antlieriforos, liletes todos ou os 2 superio-
[ res barbudo-lanuginosos II. Celsia L.

1. Verbascum L. <íl'ii. |iI.; DC. Ptoilr. X, p. 225

Cálix quasi regular eom .'i laeinias profundas, corolla rodada com o lidio muito
cmto c o lindio plano ou concavo, de .'i lólios mri pouco deseguaes, o inferior
Miaií)!' ; .") estames deseguaes, os 2 inferiores maiores e do liletes glaliros ou
menos lanugiiiosos do (\w os '\ superioics também laras vezes glalnds; esty-
lete comprido com o estigma em calteea ou m.iis ou menos decunente de catía
lado do estylele. Flores amarellas, por vezes vicdaceas na fauce, em espiga,
cacbo ou panicida; follias cremiladas, denteadas ou inciso-pemiatilidas. as ra-
dicacs em roseta, as superiores rentes, abarcantes ou decurreulcs.

2!»

(',liii\(' (las ('s|i('(i('.s c viiiiodades

[ Kilelcs dos cslaiiirs yhiliius mi ijii.inifcidds de pidlus lir;iiii-(]í im ;nii:irelliis. . . 2
JFilules dos eslaines .niiariircidus de prllus |iiii|iiii'iiiiis ()

/Folhas caidinarrs riiai;! mi iiu.mids diMMincnlu.s ; caído ordiíiaiianionte simples:
I llorcs (Mil caidio espiei foriiií'; aiillicias não inseridas todas tfansversaiiii('nt(!
1 sobre os liieles ;j

\Foliias caulinares rentes ou um pmiin aliarfaiilcs, nao diuniireiíles : eaiile lainoso
j no vértice; llcires em paniciila pyraiiiidal : aiillii'ras tmlas iii^eriílas tiaiisvei'sal-
I mente solina os tiletes revestidos de pellos lirancos. Planta colierta de loiíieiilo
\ branco llocdso, cailuco V. piiln-nilmlum Vill.

'Corolla perpiena de lance concava, ainandiii-pallida ; anllieras dos 2 eslatnes
maiores inseridas (ildi(pianiente solire (is íileies lilaliros ou pouco pelludos:
l estigma em cal)e(;a. l"i)llias caulinares Uimeiíldsas muilo decorrentes.
I V. TluqKiix L.

3 '

jCorolla ordiíiariameiíle giaiidc. inteiramenli' plana, amandla ou citrina: anllieras

dds 2 esiames maiures era inseridas (ildi(pi.anienle, ora decurrenles sobre o
tilete, 3 a o vezes mais curtas do (pie ellií; estitinia em cabe(;a ou espatulado.
Folhas caulinares mais ou menus tomeiílusas. de tmiienln liranco. amaiello oii
esverdeado 4

I Filetes de eslanuís completamente glabros. antlieras dos 2 estamos maiores de-
currenles sobre iis liletes, :i vezes mais curtas do que elles: estigma em espá-
tula. Caule e folhas muilo densamente Imnentosas, amarelladas.
V. crassifolimn Ufísí;. IA<.

4 /

(Filetes dos e^tames mais nu menos pelludos di^ còr amarellada, anllieras dos 2
eslames maiores pouco deciirrentes sobre o lllele ou inseridas obliipiamente,
4 a o vezes mais curtas do ipie elle: estigma em espátula ou em cabei^a. (",aiil(?
simples ou ramoso g

Corollas muito graiidi;s: antheras dos 2 eslames maiores pouco decuireiítes sobre

l os nietes. 4 vezes mais curtas do que elh-s: estigma um tanlo espatulado.

I Caule simples, kixo escuro, pouco lumeiílo^o, folhas alvo-lonieniosas. as cauli-

o / nares iiuiito decuirentes V. iiiacranílnim iilfgg. I.k.

(Corollas menores; antheras dos 2 estanies maiores inseridas obliquamente sobre
\ os filetes; estigma em cahei-a. C.iule simides ou ramoso ( V. Liiikianiim Mar.). 6

[Caule simples 7

jCaule ramoso, fusco, f(dli;is caulinares decurrenles pouco tomentosas. Espiga
( densa ( C. Link/itiium. var. y ) V. Iliapsoides HíTgg. Lk.

7

I Cacho espieifoiíne simples. Folhas caulinares rentes ou mais ou menos decur-
rentes [ \'. Litiliiinimii, var. a; ) 8

(Espiga composta. Folhas ordinaiiamenle pmico decurrenles (V. Lhikianiun. var. p.l.

1'. Ilniri(i(iesii Lge., forni, rairiiin ramuso.

30

(Folhas caulinares e superiores rentes (subvar. 1).

l r. simplex lIÍTgg. l.k. el V. Ilenriqitesii Lge., forni, fnliis sessilifiiis.

8 'Folhas raulinares (leeiírrentfs (sulivar. 2).

Ír. siiiiplfjc HITiig. Lk., forni, tijpica et ('. Hi'nii(juesii Lge.,
forni, fotiis semidccurrent.
Folhas caulinares muilo deeurrenles (subvar. '.i).

V. siinplfx HITgg. Lk., form. major.

Flores muito pequenas, faseiculadas, ordinariamente em paníenla pyramidal; an-
theras todas inseridas transversalmente sobre os flietcs. Capsulas pequenas. 11

9 'Flures -.'randes, solll.iiias oii fasciciil,i(l.i<. onlinariaiiiciUi' cm carlio espieifurme:
antberas dos 2 estaines mais compiidos insrridas olijliiiiamcnle .«^obre os liletes.
Capsulas grandes. Planta verde, glabra na base, pubesceiite glandulosa no vér-
tice 10

IBractéas largas cordiformes, denticuladas V. rirgatum Willi.

10

I Bractéas menos largas, lanceoladas V. blattarioides HITgg. Lk.

/Folhas de còr verde claio oii amarcllado, as inferiores sinuado lobadas, ou si-
niiadd piiinalilidas apenas peciíiladas. as restantes leveiiienle derurrentes assim
como as brartéas. (^ali.x mais eoiiiprido do que as capsulas uvado-gloliosas. Co-
rolla amarella 1'. siiiuatiim L.

H /

Folhas de còr verde tomentosas em ambas as pactinas, as inferiores rentes on-
deadas sinnadas, as medias eordiformes, apenas derurrentes, as siiperiures não
deeurrenles. Glomeniliis inferiures das Umes goarnecidos de ;t braeteolas ova-
das. Cálix mais pe(pieno do (pie a ea|isula ovailolomentosa. Cdiolla amarella
com estrias piir|iureas na fauce . V- liiihrttlum Brot.

Sect. I. Thapsus Beiílli. np. DC. 1. c p. 2áo

Antberas dos estames maiores (inferiores) inseridas obliquamente ou decurrentcs
sobie os filetes.

1. \. TlinpKiiM í.. Cod. n. liOi; Blli. 1. e. : Hrot. Fl. Lusil. I,
|). 270 (ox i».); (Jr. (lodr. Fl. de Fr. II, p. aí 8; \Vk. et Lfíc. Prodr.
I""l. Ilisp. II, p. .0.')!); (".olmeiro, Ftiiim. y \\v\. pi. Petiitis. Ilis|i. -Lusil.
IV, p. Kil (V. Sdiradeii .Mcn Clilor liaiiiiov.: Uclil). Ic. Fl. Cerm. XX,
I. I(i: \. alalimi l.aiii. I'"l. l'r. II, p. 2.')!): \'. iiefilceliiiii Guss. l'roilr.
siippi. p. .'j!!; \. crnssifoliiim Welw , ikui lllli;;:. I.k., exsic. traiislii;i.
ISoO.

l'l;iiitii de .'JO cciit. a 1-2 iiielr. de alliira, colierla d iiiu lomeiílo denso
branco ou amarellado; eaiiie rohiislo, dircilo ordinariamenle simples; fo-
lhas espessas imi pouco ereiíndas, as da liase (d)l<uif:o-elliplieas altiMiiia-
das em peciolo, as restantes o\aes agudas rentes, deeiírreiítes d uma folha
a outra; flores quasi rentes nas axillas das bractéas, solitárias ou fasci-

3Í

culiidas lormiiiiclo uma es|)i}^a densa; hraclóas e lacinias do cálix lanceo-
ladas tomontosas ; corolla |ic(|ui'iia concava iwíiarclla, csfamcs inferiores
pouco (jclludos na base ou j^luliros com as anllieras inseridas ol)iiquameiite.
os 3 superiores com os filetes cobertos de pellds laiuidos brancos e com as
anllieras reniforines inseridas traiisNersalinente ; est\lete filiforme, estigma
em cabeça nào decurrenle. (^apsula o\(iide.

l-opares incidlos. arenosos de cascallin e pedregosos, relvosos abrigados
das regiões iiderior e uioMlaniuisa.

Akmdouro transmoiitaiin: Hiot., Hragan(.'a : nionie de S. Harlliolomeu
(J. iMariz). — Alemlfjd lill<iiul : Seliihal, peniiisula de Tróia, areias niari-
timas (Welw.). — bisann. .lurdi.-Agost. [\. \.]. — Vcrhascu.

Uai), na llesp., Fr., Ingl., Scandin., Belg., Hungr., Transsilv., (]roac.,
Dalm., l{uss. med. e auslr., Cáucaso.

Obseuvaç.\o. — A área de babitação do V. Thapsus em Portugal é
muito incerta. É exacta pelo que res|)eita á região boreal, nào só jiela
indicação de Brotero, como ponpie foi por mini encontradd um bello
exemplar desta espécie em Bragança, durante uma das minhas excursões
feitas na província de Tra/-os-.Al()ntes. Nos arredores de Coimbra, citados
pelo mesmo botânico, nào foi ainda encontrada; é muito provável (|ne se
referisse a outra espécie da mesma secçfio, muito conimum no jiniz, de
que adiante tratarei.

O exemplar da peninsula de Tróia 6 um jioiico duvidoso poríjiie carece
de flores e de folhas caulinares, todavia a forma das folhas basilares e a
natureza do fomento, abundante e asselinado, que reveste as bracléas e
as lacinias do cálix indicam que se trata do V. Thapsus L.

O prof. Link faz reparo na sua Flore Ptirtugaise em o dr. Brotero ler
citado o V. Thapsus cm Portugal, porque, diz elle, não viu esta espécie
do paiz, e ao mesmo tempo estranha (Fl. Port. I, ji. 218, Observado) que
o nosso botânico não indicasse na sua Flora os V. thapsoides, V. crassi-
folium, F'. macranlhum, ele, que são freqiientissimos em Portugal. Per-
suado-me, com bastante fundamento, que fosse com alguma d'estas espé-
cies que Brotero confundiu a sua citação de F. 'Ihapsus nos arredores de
Coimbra e outras parles.

2. W. «THKii^iíoliQBUt llffgg. Fk. Fl. Port. I, p. 213, 1.20; Brot.
PhU. Fusil. II, p. IGI), I. 1.52; Blh. apud DC. 1. c. p. 221); Gr. C.odr.
1. c. p. íií!); \Vk. Lge. 1. c. p. ÍJi-IJ; Colmeiro, 1. c. p. 163,

Caule erecto simples, de 30 cent. a 1 e '/á metr. d'altura coberto d'uin
fomento amarellado muito denso; folhas crenadas, de nervuras salientes,
muito espessamente lanugiriosas por ambas as paginas, as radicaes e infe-

3-2

riores (imkI.iv hIiIusíis mi espaluladas, iillenuadas em peciolo, as restanles
laiiccoladiís iifiutlas riniilo decurreiílos. Kspifia tL-rminid sini|(lt's muito coin-
pacta, pedúnculos curtos lasciculados, Ijraclcas c laciíiins do cálix laiiceo-
ladas, agudas, tomcnlosas; corolla amarella, rodada; fdetes dos estames
todos pl.ihros, os maiores com as aniiicras j^raiidcs dccurrentes sobre elles;
esli{;ma j^randc dtn uirciile soljre o cshlelc. Capsula grande, ovada aguda
de pubesceiícia grossa.

Silios estéreis e areaes marilimos.

Beira liltoral: arredores de Leiria: Coiml)rão? (U. da Cuidia). — Cen-
tro lilloral : S. Marlinlio do Porlo: Cahcdcllo (H. da Cuidia ; Collarcs e
arredores: 1'raia das I\la(^ãs (llflgg. cl l.ink, .1. Daveau). — bisaiiii. .Maio-
Junh. (v. s.).- — Verbasco.

Hab. provavelmente na Hesp. occidental.

OusEiivAÇÀo. — O V. crassifdliiim llllgg. Lk. (' uma espécie autónoma
dislincla das outras ás quacs dilfereiíles jiuclores Icem pretendido juntal-a.
() próprio |)rof. Liidv a considerou smioiimiio ilo 1'. plilomoiílcs Schlcicher
(F. crassifoliitm !)(]., Fl. Fr. III, p. (501), mas a pequena decurrencia
das follias nesta ultima espécie, a sua f(')rma ovado-aguda, e os caracteres
da llòr idênticos aos do mesmo a|tpar('llio do I'. 'Ihapsus L. mais a apro-
ximam do 1. moitlduiiin Sclirad. do (|ue da espécie de Link. Ffl'ecli\a-
mente é iiojc corrente cntie os auclores (|ne o I'. maulaniim Sclirad. nada
tem de comnuim com o \ . craasifuliiiDi IKlgg. Lk.

Posteriormente Hcntliam, (iren. cl (lodrt)n, I'"raiichet e varies outros
botânicos, consideraram a espécie porlHgucza como uma lórma ou simples
variedade do V. lluijisi forme Sclirad. caraclerisada peia ausência de pellos
em todos os filetes dos estames. Seja-me licito observar que o prof.
Link não ligou a este caracter a impoitancia de |)or elle elevar a sua
planta .'i categoria de espécie nova, como alliima o sr. Plancliet ', basta o
lado de o aiictor da Flore l'ortii(jrii.se ter reunido a sua espécie á de
Scldeiclier, (]ul' cresce na Fraii(;a e na Snissa, (|ue De Caiidolle di/ia e
Duby confirmava ter os estames da llòr todos glabros, dada a liypolliese
de o serem.

Este (araclcr (' nfio aiiouiídia) da nuilez dos cst.imrs da espécie porln-
gueza, pcln sua permanência, junto a oiiIkis de nào suukmios importância,
são de molde a all.isliil-a lamijcm do 1'. tliofisi forme Scbrad. Com eíTeito,
desde o simjdes coidionlo do ficies das duas plantas, se vè que se trata

(1) M. A. 1'lanciiet — Eami sur Ics especes du genre Vorbascum, 18G8.

Verbascum Linkianum Miéi'.
p. cnmposiluni M;ii'.

Verbascum Linkianum Mar.
». simplex llirgii. I.k.

33

de duas esperies dilTerentes. As follias radicnes e caulinares inferiores do
V. íliapsi forme sào oMonpas afundas e forlenienlc crenadas, e no V. crassi-
foliuiii sàd cspaliiladas c ijuasi iiilciras; o totnento das lollias é ahundante
mas assei iiiaild na |irinieiia espécie, e niiiilo espesso e {íranuloso na S(!-
gunda ; a espiga do piiineiro >'criiasci), (irdiíiariarnetile simples, é densa
no ápice e muiío IVoíixa na hase, e a do se;;nnd() é cjiindriea, erecta e
muito densa em lodo o seu comprinienlo. (Js eslames das llores no \'. llia-
psifíirmc sàd .'{ mais curiós, ai\(i-lan:ií;inns()S, e 2 mais e()m|)rid(is {j;lal)ros
ou (piasi; e no 1. crasslloliuiii são Iddos os eslames glahios. Fiz a veri-
(ica(,Tio deste (aracler em \ari()S exemplares nào só do seu lof^ar clássico,
Collares, arredores de ('inlra, como d'oulro mais ao norte, e não resta
duvida. O dr. ISmlero. (pie não sei se viu a es|)ecie, descreve-a na sua
l*lnjl(i(ir(i;ilti<i; não consideia em al)solulo os eslames fjlahros |iara a
aproximar lal\e/, da espécie íVanceza I'. (rassifollinn \)C noii lÀ. (|iie
segundo as (iliscrvaçòes de ScliiMdcr tem posilnameiíle os lileles dds esla-
mes cobertos de pellus jiranciis. O tamanho e lorma das capsidas nas duas
espécies landiem diilcrem, sendo maiores e mais a( luninadas as do l . nas-
sijoliitiii lllljít;. Lk.

3. \. SiBaikitaiiesBea .Mar. V. Tlia/isus lírot. I. c. [ex p.]).

Caule erecto simples ou ramoso, de .'iO cenl. i) 1-2 mctr. de alt., mais
ou mi'ruis Imnenloso, indumento hranco, amarellado ou esverdeado. Follias
itderiores iiecioladas, o\a(l(i-(ddon^:is ou larj;amenle lanceoladas, cienadas
com a iierMira media grossa; folhas caulinares medias e superiores rentes,
semidecurriMiles ou muito decurrentes, agudas, verdes ou amarelladas na
pagina superior, eslrellado jiellud.is em amhas as paginas. Espiga erecta
pouco lomeiílosa, simples ou ramosa na liase ; llores rentes ou pouco pe-
dicelladas, umas vezes remotas, solitárias ou 2-4 fasciculadas, outres vezes
mais unidas lornamio a espiga mais densa, bracléas e lacinias do calyx
ovadas agudas (|uasi sem fel|)a; corolla rodada, com os lobos espalmados
quasi egiiaes, citrina ou amarella, anllieras dos eslames maiores obliquas
um pouco decurrentes sobre os fdetes superiormente glabros e muito lanu-
ginosos na base com pellos amarellos como os filetes dos eslames mi'no-
res: eshiele exserlo íiiiíorme com o esligma ajienas decurrcnte. Capsula
umas vezes aricdondada, oulras ovada, aguda, mais comprida do que o
cálix, eslrellado lomenlosa.

É planta uuiilo poUnuirplia ipie p()de separar-se nas seguintes varie-
dades e subvaricdadcs :

var. «, siiiijjlex iMar. — Kspiga simples; folhas caulinares medias e
superiores rentes, ou mais ou menos decurrentes de largura e
de lomento vario.
3 xxui

34

subvar. 1. foliis sessilibus (\. sim|ik'x IlfTfip. I.k. I. c. p. 217,
non Liil)il.: V. Ileiíriíiiicsii í.<;i'. íii lill. Oit. 188-2; .1. Heti-
ri(|. l-;\p. scicnt. .1 Sfirii il;i I'"sln'll;i, 1883, |i. 80, ii 123;
Colm. 1. ('. |i. 1()7 .- Ciiile simples [xjuco (oníiMitdso, fo-
llias HMilcs.

sul)\nr. 2. foliis drninrnlihiis (V. siiDjilcx IIHi;;;. I.k., Intin. I\p.

I. r. p. 21(1: \'. Ilciiri(|uesii Lfii'., Inrm. foliis seniidi-ciinfii-
tibiis, 1. c. ; Cdliii. I. c.\ — (^-aiilc sim|ilcs mais ou iiiciios
toim-iiloso, ás vezes muilo; folhas em tcgra pomo decur-
renles.

subvar. 3. fnliis uimis dcnnrrnlilnis V. simplex IIÍT^rg. I.k. I. c.
iii Dcscripl.: var. major; \'. Iliapsus Welw. exs. Fl. Alf;ar.

II. 98). — Caule mais alto, robiislo, escuro, folhas maiores,
mais laipas e muito (Iccurreiítes; muito nilim do T. Ihaiísoi-
dcs Ufí^-i. I.k.

var. |3. coiDposiliiDi .Mar. (V. Ilenriquesii l.pe. 1. c, form. racemo ra-
moso).— Espifía terminal composta, folhas ordinariamente pouco
decurrciitos. IMaiita peremie.

var. y. ramosum Mar. (\'. thapsoides 1111;:^;. Lk. I. c. p. 214, non
Lam., etc). — Caule ramoso, fusco, folhas radicaes pecioladas,
de lamina deciirrente sobre o pcciolo, as caulinares decurren-
tes. Espiga (Antliurio) densa. Corollas pequenas aiiiarcllas.

Terrenos incultos, pedregosos, beira dos caminhos das regiões inferior
e montanhosa.

var. a. I. — Alemdoiiro lillaral: l'i)rto: Ciuz das Hegateiras ^(i. Sam-
paio);— Beira Iransmoiilaua : Trancoso (M. Ferreira); — Ikiia central. •
Mangualde (A. .Moller\ Oliveira de Barreiro M. I"erreira\ serra da Ks-
Irella ; ^ illa Cova, 1'onle de Jugaes Fonseca, .M. I'"erreira), arredores de
Tondella: Lobrio (.M. Ferreira): — Beira Ullorai: serra da Louzà : Senhora
da Piedade (J. IIemM(|ues) ; — Beira meridumal: S. Mel Duarte Ho(]iie).

var. a. 2. — Alemdtiuro Iraiisitioiildiio: arredores de IJiagan(.'a : Castro
d'Avellãs (J. Mariz); — Alewdoiirn Ullorai: serra do Soajo: Senhora da
Peneda ,'A. i\Ioller'; Arào: Nillar de I.anias (H. da Cunha', Ponle de
Mouro: (>arrascal (|{. da (juidia). Cabeceiras de Haslo li). .M. L. Henri-
ques), arredores de Hraga: Crasto [A. Se(]ueira\ Barcellos: Alhoguinha
(H. ih Cunha), Porto: l'alacio de Crvslal .M. d'.AIhu(|uerque\ arredores
de Vizella (A. Velloso d',\raiijo); — Beira tninsvionUnia : Nillar Formoso:
Prado (R. da Cunha), Castello Mendo: Moita do Carvalho. .Mido: Lamei-
ras (R. da Cunha); — Beira ceiílral : Tondella e arredores: l.(d)âo ^iM.
I"erreira), serra da Fslrella: Ponte de .liigaes. Lapa dos Dinheiros (J.
llnii iqiics. M. Fcriciía ; - Biira iniridianal : Soalluira: .S l'iel J)uartc

3S

Uit(|iie); — Uniras do Giindinnn: cnlic í)iiii(|ii(' o fiiirvno (.1. Davciiu];

— Algarve: M()iHlii(|Uf: liildus da 1'icólii [,\. IJraiideiro).

var. a. 3. — Aletnihniio lilloral: Moiisào: Lavandeira (H. da (Itinlia),
Valeiiva: ()li\;il de Saiiia |{;uliíira l{ da Ciiiilia), serr/i de Soajo : Soajo
(A. Moller), (iniidurein : Hainillo I». da Cindia), Areiísa : Tajiada, prox.
da |iniia [l\. da Ciiiilia', de |{iaj;a ao (iere/,: Ifiiiin) (JVl. Ferreira); —
Hfiia InuisiiKiiiiaiia : C.aslello ISdii! : niiii;is do Ca^leilo (l{. da (liinlia); —
Beira central: ('.clorico: .Moiile Alio ,l{ da (jiiiIiíi). ()ii\eiia do (loiíde
(A. Moller), ancdores de Tiuidella: Lobào (M. Ferreira), iiialla do Hiis-
saco (II. de Meiídia); — Hcira lilloral: Coimlira: Ciimiada (iM. V . Mi-
randa), ViUa Franca (A. iMolien; — ítfira incridloual : Covilliã: S.inla
Cruz (K. da Ciiiilia); Soalheira: S. I''iel (Duarte Hoqiie) ; — Cenlro lilloral:
Porto de iMoz: Casaes do Lixrainenio l{. da Ciinlia), Cintra (Welw., .1.
l)a>eaii), entre Cascaes e Caho da Koca (.1. I)a\eaii:; — AUjarre: iMon-
rliii|iie: |ii(i\. do Convénio (\>el\v., .1. Brandeiro).

var. \i.~ Itvira Iraiisiiioiilana: Villar Formoso: l'rado (K. da Ciinlia ;

— lieira reiilral : arredores de Tondidla : LoIjíio (M Ferreira, serr.i da
Eslrella: 1'onle de ,liij;aes. Capa dos Dinheiros, Senhora do Desterro (A.
de Carvalho, .1. Henriques, A. Moller, M. F"erreira .

var. y. — Mcmdonro Iraasnunilano: Cliaves (A. Moller); — Alemdouro
lilloral: Cere/.: Caldas 1). M. L. Ileiiri(iiies) ; — Heira cciilral: arredores
de Tondella: J.ohão [M. Ferreira), serra da Estrella : 1'onte de Jii};aes
(Fonseca); — lieira lilloral: Coimbra, prox. de Santo António dos Oli-
vaes, S Homào, Calçada do Galo, Miiini;a (M. Ferreira, M. F. Miranda),
Quinia das Lafjrimas (Pedro Norberto); — Beira meridional : Soalheira:
S. Fiel (Duarte Roque), Caslello Branco: Monte Fidal^^o (U. da Cunha); —
Centro littiiríd: Cabo da Boca (.1. Da\eau), encostas da serra de Cintra
(Welsvilscii); — Baixan do Sarraia : Salvaterra de Magos (J. Daveaii); —
Algan^e: Mom bique (J. Brandeiro). — bisann. e perenne. Maio-Agoslo
(v. V. c s.).

Observação. — Pelo exame a ipie procedi a um grande numero de
exemplares porlugiie/es, colhidos em vários pontos do jiaiz, do género
Verbasrani peitencenles (\ secção Tliaiisns, e comparaçrio que d'elles fiz
com varias e-pecies da mesma secção de diffcrenles regiões da Europa,
com os quacs, pel.is dillrrentes modalidades (jiie revestiam, alguns auctores
prelenderiím rorinar espécies dislinclas, outros formas bjbridas ou simples
sjnonymos d'oulras espécies, eu cheguei á conclusão de que se tratava
apenas d'uma única espécie, muito |iol\morpha sim, mas autónoma.

Com etleito, os andores da Flore Portugaise, Link et HolFmansegg,
orçaram quatro espécies de Verbascos portuguezes pertencentes todos â
referida secçQo Tliapsus, a dois destes: o V. crassifolium e V. macran-

3(í

ihum tem sido concedido por difloiontcs hotnnicos o valor do simples sv-
non\mos dos )'. íliapsiforme Sclirad. e W iiltloinnides I.. I)'i'sli's Verbascos
tratamos em outro lofjar.

As outras duas espécies, a ipie nos referimos acima e que aflora vamos
discutir, sào o 1'. simfile.r Utt^iti. Lk. non l.ahil. e o V. ihnpsoides llílf;};.
Lk. non L. ás quaes ou iiíio se lhes (em iifíado importância ou lêem sido
apenas considerados suionvmos d'outras espécies ou (|uan(li) muito uns
Inbridos.

O dr. Brotero, nn sua Fldia ÍMsilanica, cila o \'. Ihnpsus nào só das
regiões onde elle tem apparecido em Porluf^al, cunio de (jutras onde se
nào tem encontrado; por outro lado o mesmo auctor rejiroduz na sua
PhylO(jr(ij)liia as diagnoses e estampas do V. crassifolitnn e V. macran-
ihitm llllgg. Lk., e com relação aos T. siwplex e V. ihapsoides Hffgf;. Lk.
nada di/. 'liido isto nos leva a cicr que Hrolero, que liaMa de ler encon-
trado pela sua frequência exemplares das planias denominadas \'. siinplex
e V. ihajisoldes, incluiu essas formas portu;;iie/,is no seu >'. Thaji.siis como
simples \ariações da espécie Linneana.

lím seguida refere-se a estas espécies o sr. Benlliam no Prodromus
de De Candolle. Este auctor, que nào viu estes Verbascos portuguezes,
tomou o expediente de os considerar como o resultado de cruzanuMilos
com espécies allins do V. 'Jhapsits. lísia opinião foi depois seguida pelo
sr. Njman no seu Coimpeclits Fl. luivopeae e pelo sr. (lolmeiro na sua
Enum. de Ias PI. Ili.spano-Lusií. tom. 1\'.

Posteriormente o prof. J. Lange, de Copenliafiue, tendo recebido da
direcção do .lardim liolanico de Coimbra uma collecçào de plantas, para
>erificar a sua determinação, colhidas durante a expedição scienlilica que
se realizou á serra da Lslrella no anno de 1881, dejiarou com alguns
exemplares dum Verbasco para elle descordiecido. Por este motivo, lem-
brou-se este distiiicto botânico de formar, com os exiguos materiaes en-
^iados. uma espécie nova, a que deu o nome de C. //cíi;/(/i/c,s//, cuja dia-
gnose foi publicada em lHH'.i, ainda com caracter |)ro\isorio, no Uelatorio
da Secçào de Botânica da referida expedição scientifica ãquella serra, ela-
borado pelo sr. dr. Júlio lleini(|ues.

Passados alguns annos o sr. .L Lange, paia conidiorar a sua opinião,
pediu riDíos nialeriacs e outnis esclarecimenlos ao .Jardim Botânico de
Coimbra sobre a mesma plania da seria da Lslrella, a fim de publicar
um pe(pii'iio liabalho a respeito (Kella nas suas iJiaijuoses plaid. peitiiis.
Iberkae nuvarum. Estes esclarecimentos e materiaes pedidos, infelizmente,
não lhe puderam ser enviados.

Delernunando-me ullimamenlc a la/cr o CNludo i!,i~ \Cibasceas iiuilu-
piiezas, tratei de reunir lodo o material ipie me foi possivel para este
trabalho, como já dis>e, e com relação á cspicie da serra da Lstrella

37

comparei-;i com excm|)liiiL's tnic iul- (liucccriím scmelliiintps de muilns
outras lucalid.ides. V.m resultado do iikmi iiiiimcioso cxaiiie, vi com admi-
ração (iiic o r. Ilcini<jnesii Lge. iiào era |icculiar da região onde a|)|)a-
receu, mas que pelo contrario d'elle existiam formas em muitos pontos
do paiz. Occorreu-mc logo a ideia de (|ue o V. sim/ilcx lldgg. Lk., (]uc
os seus aiicliires deixaram um tanto em duvida para (l'elle se ía/.erem
ulteriores olisi'r\,ições, tivesse alguma relação de parentesco com a no\a
espécie do piol. .1. Laiige.

Enec(i\amente lem-na, completa, até nas suas formas. Tra(a-se duma
só e mesma espécie.

Uma allenla comparação entre as diagnoses dos l'. Hetuiquesii Lse. e
V. siwjilex llllgg. Lk. dá a demonstração do (jui; deixo dito.

Verbascum Henriquesii I,ge.

V. crci'tiiiii. ;!-pi'ilal(í pilis slellatis iin-
dii.|uc ;illio ll'icc(isuin ; foiíís iiiIVriorilius
pctloNilis inox iiiai^ccsccnlibus, ol)ov;ilis,
ol)tusi.'i, crciKilis. nervo nicilii) crasso ner-
vos secuiularios lere recliinguh' eiiiilleiiti-
l)us : foliis c;uilinis niediis et superioriljiis
Séssililius et seiíiideciinciUiLius, aculiiis-
culis, supra viridilius. laxe slellaIo-|iilii-
si.'- ; raceniD striclo, siniplici vej tjasi ra-
moso, nord)us inviceni reiíKJtis, solitaiiis
V. 2-1 fasciriilalis, sessiHI)US vel l)revis-
sime pedicellatis, peilicello calyce :i-4-|do
breviore,, culycis laciniis ovatis, aculis :
corolla rotala,, laciniis explaiiatis, â supe-
rioriljus iniuorilius reli(|uis, suhaeipialitius,
otjliisis, puli-lii'e cilriíia, exlei-nií slellalo-
floccDsa (duplo iiiiiiiir i|iiaiii iii f. thapsi-
fonne, major ipiaiii In V. niíjiii): slaiiii-
nurii loni;iiiniiii aiilhera iinlaiite, lirevitiT
decurreiíle, Ijlanieiito siiperiie ijlahro, in-
ferne (n(, lilainentis sianiinuin lireviornni)
dense longcípie pilis luleoli-i harbalo-la-
nato: slylo exserio, adscendenle. rilifcirnd,
basi slellalo-piloso, sub sligniate niiiiiito
vix inciassalo ; capsula ovala, acula, ca-
lyce lonyiore. slellato-tonieiilosa ; seniini-
bus parvis, trunealis. longiludinaliter cos-
talis et ad custas tuberculalo-rugosis. (1)
vel (2).

Verbascum simplex ilfTi.'i; I^U

FoUix ilmirmUihnx

CAIIACTER

Caule siniplici li^nui-lonienhi^o, curullis
calyeein paruin excedentibus, lilamentis
birsulis.

nnfiNOSis

(^aiilis ereclus, majns niiniisve tomon-
losus. Folia iadicali;i petiuiata; caulina
niagis nnnusve di'cun enlia ; ouinia oblon-
ga aul lanceolala. crenala. denso tonieii-
losa '. Anthurus laxus. bradeis lanceoialis
aul lini'aribus. Corollae parvae. tlavae. Fi-
lanienta duu basi, Iria lula villosa.

Fotiis scssilibus

C.\R.\CTER

Caule siiiiiilici tenui-lonienloso, cnrollis
calyceni paruin excedentibus, lilamentis
hirsutis.

Vid. Diagnose anterior.

Cotejando estas duas diagnoses vô-se que o V. Henriquesii Lge. com-

' Em nota descreve 2 formas ; na [.' diz : Folia. . . supra vix viridia, etc.

38

prebende as duas formas do I'. siinjile.r Ufí^d. I.k. de folhas superiores
rentes oii denirrerites. Com relação, iiorí-m, á forma do primeiro com a
espiga ramosa, niío a ineiicioiía o jirof. Litik, ou a coniiirelieiide no seu
V. lliajjsnides o qual lem muilos pontos de semelhança com ns formas
descrijilas como variedades de uma espécie, scf^undo declara o mesmo
auctor, diflerindo delias principalmenle: em ser planta peremie e mais
robusta, em ter o caule ramoso e n espiga densa, isto é, de llores nume-
rosas, podendo tamliem eneonlrarse exemplares com espif;as de poucas
dores. Kste ultimo caso apresenta-se (piando a espipa ou caule, primitiva-
mente simples, é decepado accidentaimente durante o seu crescimento,
enlflo a planta desenvoUe ao ni\el do corte, ou a dillerentes alturas, novas
hastes secundarias mais delfiadas. Ksle de^>io por as>im dizer artificial da
forma simples primiti>a, e (pie alia/, se |ii-o(lii/ em outros Verbascos de
caule simples, não in\alida a existência das formas expontâneas de caule
ramoso ou de espiga composta nos \ eriíascos (pie estamos eslndarido, [Ior-
que estas formas existem em natureza como ti\e occasião de oliservar.

O V. ihaiísoiílrs \\l]]íii. I,k. níio ('• sviioinino do V. lltaiisaiilfs L. nem
do V. ihapsnides Lam. et l){] , como se poderia deprehender da própria
citaçSo da Flore PorliKjaise.

O y. thfipsniilp.t foi por í.inneu considerado um Inlirido entie o I'. Thn-
psus e o I . Lijcluiilis partici|)aiido do |irimeiro pela dei iiriencia das suas
follias e forma dos cálices, e do segundo pelo seu caule ramoso e filetes
dos estames de pellos purpurinos? Ora o prof. I.ink não ousou considerar
o seu r. (hapsoides como um Inhrido d'a(]iiellas espécies por falta dos
progenitores no nosso |) liz, apenas se limitou a julgal-o uma \arieda(le do
V. Lychnitis L. com os filetes guarnecidos de tomento amarello, conforme
a opinião de Smitli. I"2sta opinião, porém, não pôde pre\alecer poríjue,
além dOutros caracteres, o \ . Lychnitis tem as ftdlias superiores rentes e
não decorrentes.

Com relação ao 1. thaps idrs Lam. et DC., p(da (le>ciipção da Flore
Française, 6 uma esjiecie niuilo senielliante ao I . ThnjisKs L., |ierlen-
cendo ã mesma subsecção, mas diilerindo delle em ter o caule ramoso com
os mesmos caracteres de espiga cylindrica espessa e tomentosa, cm ter as
suas Dures mais peiíuenas, eti-. O excm|ilar do \'. 1 liapsus. \;\v. Hispani-
cum Coss. aj). Bourg. pi. Iiisp. exs. n l(J29, lórma subramosa, que existe
no herbario de \A illkonim, |)i(neiiieiite de Sierra de Carrascoy, prox. de
Murcia, coaíluna-se perfeitamente com a diagnose do I . llidjisoidfs I,am.
et DC. TaUez seja a mesma es|iecie. Posto isto, o (pie (■ \erdade (• ipie o
V. ihapsoiJes Hllgg. Lk. não lem a espiga espessamente tomentosa como
o r. Tluijisiis I.. e suas \ar.. nem as llores c(im coidlla de fauce concava
embora mais pe(|uenas e (juasi rentes, mas p(do contrarid participa, como já
vimos, dos caracteres apresentados para os V. simplex liffgg. Lk. e V. Hen-

39

riqucsii Lf;c., com as ilores mais fasciciiladas e caule mais robusto, iiSo
podendo, por isso, deixar de ser uma lencira íórma como estas duas.

O sr. dr. António de Carvalho, illustre I)otanico c prof. da Universi-
dade, pretciidenilo determinar uma d'essas formas de Nerhasco do seu
lierbario |)orlu<;nez, de lollias semi-decurrentes e de espiga composta, re-
feriu-o ao 1'. monlaiium Schrad. A mesma referencia encontrei na d(!ter-
minai,'rio de duas formas do mesmo Verbasco, perleiícenles ao betbario da
Academia l'(i|\lecbnica do l'orlo, O sr. (ionçalo Sampaio, em uns a|)onla-
mentos sobre \'erbascos, (|ue ol)se(]uiosamenle nos communicou, conlir-
mava que as referidas formas, liem como as de miiiios mais exemplares
que encontriíra na re;;ião boreal do pai/., se relerem ao V. mdnldiiinn,
var. pseudo-thapsifoniie l{ap. '. A descri|)cão, o hahital e outras conside-
rações (pie faz o sr. Sampaio sobre a sua es|)ecie critica e as respecli\as
diderenciacões dos 1'. plilomoidcs e 1'. tlinjisifurinc são em iodo o ponto
verdadeiras e iiai-monisam-se com o (pie leiílio cxposlo solire os \ erbascos
em discussão, menos em a considerar idêntica ao I . inonlanum Schrad.
embora como variedade.

O r. monidimm Sciírad. d uma espécie muito semelhante ao I'. Thu-
psus L. e at6 muitos andores o consideram como uma variedade d'elle

' Ciiiiiíjalii S,iiii|i;ii(j — Alíiiiiis itjuiiilttiucntox saliir os \'iThasi-os tlr Porfiiijal (iiui-
nuíeii|it.). Ndia V. — Vfilirisciini munUinam. \m\ psi-ndo-lhnpsilurmc Itap. Iv^-la [ilanta
é al)uiiilant(' ciii todo o Miiilui, Douro litloral c cm (jiiasi t(niu o \wy\c do paiz. Apí^nas
dilTere da vnr. iiscKilo-thapfifnrme Map. pela coi^olla de liiidjo mais plano, ípiando bem
aberta, caracter por(|ue se aproxima dos V. phiomo/iles e V- lliupsiformc, mas dos
quaes è muito diverso |h'Ios órgãos sexiiaes, etc.

É uma planta (^xlrrmamcnte polviiiorplia. Umas vezes é pequena, outras adquire
estatura iii^aiUcsca. As folhas são mais ou menos deennenles, as vezes em pequena
extensão,\iutras vezes de um n(i a oulro, com a decurrcncia larga e ondeada. Estas
formas ligam-S(' por todds os intei'mediiis, na mesma colónia, e é necessário não caliir
no cípuvòco de considerar as formas exU^cmas como de espécies differentes. Trata-se
apenas (h' uma espécie muito variavid. Os caracteres da llíir são constantes, como
tenho vcrilicadii com segmamja niimernsas vezes e ern muitas localidades.

Kis aipii estes caracteres: Corollas de i'0-;iõ milliw. dr diâmetro, com o limbo p/flíio
(piando hem abertas: os filetes são toda» rillusos, os :í superiores quasi até ao cimo,
os 2 inferiores, mais compridos, s(j villoso.s at(í cerca de meio, e seiíipfc mais de 4 ve-
zes wais loiíijos que iis (iiilheras; eslas são todas egiiaes? um pouco em forma de ferro
de frech;i, pouco ou (piasi nada decurrentes, ochraceas, como o pólen; o estigma é
subcapilado, mas um tatilo em f(')rma de V muito pcípieno e às vezes mal distinclo.
Estes caracteres são sempre consiantes, segundo obscrvaçí^ies de miiilos exemplares
vivos em varias localidades dos arredores do Porto e de Minho. As folhas da planta
são grandes ou pequena-:, lomenlosas. com o tomento acinzentado ou quasi esver-
deado, conforme os locaes.

A planta não é um hybrido mas sim uma espécie pura, com larga área geogra-
phica. Como se v('. os seus caracteres conferem com os do I'. moiilannm. var. pseiido-
tlmpsifoiwe. a que entendo tpie pertence a planta, embora as corollas tenham o limbo
mais plano.

iO

com estaliirn menos ilevad.i, com as folhas medias e superiores menos
decurrctilos c mais cslicilfis, e. como o \'. Tltapsus, pcrlcnccndo íi suh-
sec^ão (Ic emolias ile fauce coiicaxa. por isso os Verbascos dos srs. dr.
Aiilonio de Car\alh() e Gonçalo Sampaio pertenceudo A subsecção de co-
rollas de limbo plano idenlilicam-se com o V. sIdijIcx \\(\)iií. I.k. e seus
affins. O sr. .1. Laupe descrevendo o seu I . Ilcnriíjiw.sii não o diíTeren-
ciou do r. Tlnipsiis L. mas sim dos V. Hrnseleri Bss. el Ueul , \ . nera-
deiise Hss. e l'. phloiuoides L. com os quaes acliou mais ponlos de seme-
lhança, especialmente as formas liunentosas.

Ivm face d'es(as considerações, (]ne já \ào longas, concluo da mesma
maneira como dei começo <'i presente Observação, ipie eslamos em frenie
d'uma espécie única, muito |iohmorpha. cujas formas estu<ladas por vários
botânicos teem sido designadas por nomes (|ue ou se pieslam a confusòes
com outras espécies já conhecidas ou são entre >i svnonymos sem compre-
henderem as totalidades das formas f|ue |ioi!eu) tomar, e portanto para
obviar a esses incon\enietiles gra\es de noniciulatiiia. proponho dar-se-llie
o nome especilico de I . Liiilíiainiin, designando as suas variedadas e sub-
variedades pelos caracteres mais distinclivos que teem e correspondentes
aos nomes especificos dos auelores (]ue as ciiaiani.

4. ¥. iiKKTiinlIiinet IlíTgg. i.k. I. i'. p. 21o, I i~ ; Hrol IMiM.
Lusit. II, p. 1()S, t. I 'i.'} ^\ . (diloincides Utiuiq. I^xp. scient. á serra da
Estrella, p. Nd, n. 422, non L.;.

Caule erecto, simples de 30 cent. a 1 metr. de comprimento, fusco
(roxo escuro , pouco tomentoso ou a(|ui e acolá desprovido de lomenlo, re-
dondo, alado na decurrencia das folhas. Folhas radieaes ovado-lauceoladas
attenuadas em peciolo, j)ouco agudas, levemente crenadas. rngosas, gros-
sas, muito tonienlosas, menos do que no í'. crasslfuliiim ; as caulinares
mais agudas, muito deçurrentes. de. rescendo gradualmenle até' ao ápice.
Espiga muito frouxa, bractóas lanceoladas, pubescentes, mais compridas
do que o cálix, deçurrentes, lacinias do cálix lanceoladas, agudas, sui)-
pub('sc(!iites. Corolla grande, exicdeiido muito o cálix, com os lobos ar-
redondados, amarellos, filetes dos 3 eslames menores lodos viilosos, os
dos 2 estames maiores villnsos só na base e com as atitheias mais com-
pridas e deçurrentes; eslvlde excerto com o estigma espatulado. Capsula
pequena, ovada, aguda, puhescenle.

Terrenos incullos, beira (lo^ cinuiilnK^i ila região nioiilaidiosa.

Alemdouio IroiismoilaiKi : IJragança : camiidio de FonlWrcada ,1'. Couti-
nho, .1. de Castro^; — IJcira c cu liai : serra da Kstrella, .Sabugueiro, IVinle
de Jugaes, Vallesim? (.1. Ilenriíjoes, Al. Ferreira}. — bisann. Maio-Juidio
(v. s.), — Caçamo. Traz-os-Monles.

r

H

OitsKitVAÇÃo. — Todos os holíinicos que Icem estudado a Hora da po-
niiísiila llicrica. depois da publicação da PluiUxjrnjihid Lnsilnniae de Bro-
lero em IS27, dào o \ . iiidcnuilhinn Hll^j;. I.k. (dino synoiíymo do K.
phiomoidcs L., islo inalteivncliiiciile, (|iiiiiid() a Ncidade (• ipic são duas
espécies hastaiile diftereiíles.

O iiiolÍM) ({'uma opinião Ião ^0Il^lanle e ali'' aflora seni (liscre|;ancia
deve altril)uir-se, a meu wy, !\ concordaticia de dois caracteres itii|)or-
tanles nestas plantas: o «grande tainaidio da curolla e a |)roloiinada deciir-
reiícia que se suppòe lin\er, das anllieras S(il)i-e os fdetes dos dois estornes
maiores nas suas llores.

('om rela(;ão ao primeiro caracter não lia dm ida. as corollas são muito
fírandes em amhas as plantas; mas pelo (pic respeita ao segundo, não 6
elle tão pronunciado no ]'. inarritiilliinii conu) é no )'. phhimoidcf. lílle-
ctivamente, num exemplar autlienlico d'a(piella espécie que observei dos
arredores de l{raj;ainM se \erilica (]ue a inser(.-ão hiteral ou decurri-iicia
das antlieias sobre os filetes maiores não clu'f;a a altingir metade do com-
primento dos mesmos íiletes, o que não está (Taccoido com a estampa
n." 27 da llovc PiDiuijiihe em (pie o \nt)\. Link le/, reproduzi!' a sua es-
pécie. Essa estampa, alia/, muito perfeita e bastante exacta em tudo mais,
representa as anllieras dos estamos maiores (bi comprimento de metade ou
mais de metade do dos fdetes e completamente dccurrentes, como í' pro-
jirio dCstes oif;ãos no V. pJííiimoidcs L.

lista diUerenva já invalida o propósito de (]ue se considerem synonymos,
mas outras dilferenças ainda existem entre estas espécies. O I . jililomoi-
dfs L. í' [ilanta muito mais tomentosa ai umulando-se o fomento em certos
pontos ã maneira de llocos; as lollias são lambem liastante esjiessas, as
inferiores alleniiados em jicciolo alado, as superiores abarcnntes, eliaiifra-
das em coração na base e pouco decurrentes. ovaes, [lonteagudas, recor-
tadas em lar<;as crcMiulas. O caule é Irequeiitemeiíle ramoso, terminado
em espigas íloraes mais ou menos espessas. Os filetes dos 2 estames maio-
res são glabros.

O 1. macranlhum IIÍTgg. \k. a[iresenta maiores alTinidades com as
formas mais rcdiustas do I . Linhiiintiin do que com o I . phiomoidex,
affinidades já mencionadas pelo próprio prof. Link. Assim, diilere a[ieiias
do I . llHij)soidcs HlVgg. I,k. em ler o caule mais buniilde, de còr ròxo-
escura, não ramoso, as folbas são mais tomentosas, as corollas maiores e
as antlieras dos 2 estames mais compridos mais decurrentes sobre os fde-
tes pelludos.

Podemos pois concluir que o V. macranllniiii IHTgg. Lk. é uma espécie
distincta, mas com allinidades com algumas formas do V. Linkianum Mar.

o. W. virgnOiíii Wilii. Arrang. p. 230; Benth. I. c. p. 229

ri

(ir. Oodr. 1. c. p. t\")\; Coliii. I. c. p. 164 V. liliiU.irioitles Lam. Dict. ;
DC. Fl. Fr.; Sclinid. .Moiioj^r. Vcrb. II, p. V6; Brot. Fr. Liisit. I. |). 27-2,
et IMiU. Lusit. 11. p. Kií). Iiil). l."ií : lUlil). Ir. I c. t. 3i: V. ^is^(llllum
Pers. : V. Ct'l>iai' Hss. \o\. bot. Fsp. p. 44 i. leste lienlli.; Hl.iltaria llore
máximo elffiaiis ("ipísUm ^'lrill. l.iisit ii. 20.') .

Caule (lireilo, .^iO rciit. a I metr. (ralto. simples, muitas vezes ramoso,
viscoso, pui)eseeule ou f;lal)ro iia hase, aupuloso estriado, [re(|ueiiteiiu'nte
purpurino; lollias gialiras ou glandulíjso-lnspidas iia pa{;ina itilerior e vér-
tice, as inferiores ohlongo-lanceoladas attenuadas em pecioin, du|)lii ado-
creiuiladas ou siruiadas, as medias lancenladas rentes muito pouco deiur-
rentes, as supremas cordiforme-amplexicaules acuminadas. l'>spiga terminai
muito comprida delgada, nào espessa com as flores pouco pedicciladas, soli-
tárias, geminadas ou ternadas na axilla das brectéas; [)edicellos levantados
e bractéas alternas, as itderiores cordiformes, denticuladas, ciliadas ; laci-
nias do «alix erguidas, lanceoladas, glanduloso |)ilosas, muito mais curtas
do cpie a corolla. Corolla grande amarella, iodada c<im a fauce violácea;
eslames deseguaes com os íiletes guarnecidos de peilos violáceos, os 2
maiores peliudos internamente, com as antliera> de( urrentcs. Estigma ca-
pitado, ca[)sula glubosa mucronada.

3. hmceolalum Mar. (V. blallarioides liffgg. Lk. 1. c. ji. 219, t. 28,

non I.am.). — Caule direito, ordinariamente ramoso, viscoso pel-
ludo; lollias caulinares medias e superiores, assim comoasl)ra-
ctéas, ovaes oblongas, lanceoladas, agudas. Ovário e estvlete
guarnecidos de [lellos aforquilliados.

Sitios arenosos, |)edregosos, estéreis e áridos, viidias, campos, maltas,
margens dos rios e ribeiras das regiões inferior e montanliosa.

Alriiidoiiro IraiisDioiUdiio: arredores de \'imioso: S. Martiidio d'Angueira
(J. Hlariz); — Alemãnuro litlaral : arredores de Nilla Nova da Cerveira:
(jondarem, Hamiilio (|{. da Cunha), Arcos de Nalle de Vez: Carregadouro,
margem do Lima, l'onte de Lima: S. Jo3o da Kibeira C. Sampaio^ Es-
pozeiíde (A. Sequeira), arredores de Vizella (A. V. d'.\raujo). Foz do
Douro: Passeio Alegre, Porto: l{e|)ouso (i)l. d'Albuqueripie) ; — Hcini
Iransmotilmia : Sernancellie A. Soveral); ^'illar l"ormoso: .Mto da Haza
(R. da Cunha), Cuarda M. Ferreira); — /{('ira mitral: Hussaco (F. Lou-
reiro);— Beira lilicral: (Coimbra: Cumiadn .Al. l"erreiray. Zombaria J.
Henriques), Bemcanta (.1. Mariz); — Heini mericlional : arredores da Louzà :
Góes í.L llemi(jues), Sernache do Bom .Jardim: Cerca ^.1. Vicente . Cas-
tello Branco: margem da Biheira dOcreza, Lagar BraiKo J{. da Cimha) ;
— Centro liltorui: Thomar: margem do Nabão, Nabuncio (^K. da Cuidia),
Torres Novas: Casas .Altas (K. da Cunha), entre o Entroncamento e a

43

B;in]uinlia (.1. D.ivcnii), Rnlroiicaniorito: Ulcin Via (K. da Ciiiilia), Allei-
zirâo, campos ciillivaílos (H. da Cuidin), ()l)id()s (.1. Daveaii), Cartaxo (.1.
Cardoso), arredores de I.ishoa : l''ri('llas, Lumiar (F. \N'cl\vitscli, .1. I)a-
veaii;, prox. de l.islioa '1'. Couliidio). Canecas (J. Davcaii); — Alio Alcm-
Ipjn: l'o\oM (• iMcadas: l{il)('ira da Mdc (|{. da Cunha), Castcllo de \'ide:
Arieiro 15. da Ciiidia\ Marvão: Co\ões H. d;i Ciiid:a\ l'orlaieí;re : Se-
idiora da l*eiili i H. da Cmilia), lilvas (Silva Senna). Evoramoiile, prox.
de Kxlreino/, ;,l. Daseaii); — Alcwicjo lllloral : Odemira: I'orlo iMollio,
marf;em do Mira (G. Sam|)aio ; — Haixas do (iiiailidua : I5eja : [)rox. da
|{il)eira dos l^rades (II. da Cntdia ; — Alydivc: Moriclii(]i:e : IJrejo (V.
\\r\\\., .1 iSr.iiiileií-oJ.

var. 3. — Alcmdnuro IraiisiiKniliiiio: I5r.ií;aiira : l\ica l"i'' I'. Coiitiidio,
.1. Mari/,\ arredoi'es de \iiiiioso: Avelaiioso ',1. Mai'i/,) ; — Alvmdoino lil-
loral : Caheeeir.is de Basto I) .M. C. Ileriri(|iies\ IV)rto: Valhum, mar-
\l('m do Douro í.I. 'I.nares): — llrird rcnhdl: arredores de (lomeia:
Nespereira (M. l''erreiia), Tondella [M. l-'eircira;, S. Marlitdio da Cor-
tiça: \'alle do AlaiiKi ^M. Ferreira^ Celoiico: Escoriai 15. daCiitdia}; —
fíeirn lillonil: i\!oiilemór-o-\'ellio : eiilr(! Seixo c Catões (M. I"erreira),
Pitdial de Leiíia ((]. 1'imeiitel); — Cenlro lilUnal : Torres \'edras: Neiída
do l'inlieiro (.1. Daveaii), arredores de Cisijoa : (Jiielii/. 1"". N>'el\v.); —
AUit Alcmlejo: aldeia da Serra dOssa, ptox. a Extremoz (.1. Daveau); —
Alcmícjo liltond: Cercal M. Daveau'. — liisarui. .Íuidio-Setemhr. ;v. v.).

HaÍJ. esjiecie na Suec, Iíif;'al., Helgic, Er., Ital., Sieil., Ar^el., Açores.

OnsEuvAÇ.Ào. — Esta espécie é muito l're(piente cm Porlufíal; o dr.
Brotero cita-a da rcfiião Ixireal. da Beira e da Extremadura, mas tem
sido encontrada tand)em nas outras jiroviíicias.

O prol. Eink e conde de lloITmansef;!.' não descrevem nn sua Flore
Porhignlso a espécie lypica de [.amarck e Brotero, mas sim uma outra
lórma menos rre(|uente caniclerisada pelas lollias superiores e lloiaes ibra-
ctéas) mais estreitas e aguçadas (! pelos ovários mais pelludos, fórma (|ue
está perfeitamente representada na bella estampa, tah. "ácS, do Atlas da
referida Flurc.

Não se comprehende liem (pie achando o prof. Lirdi exacta a diagnose
do )'. blallarioides Eam. íeila na Flora do dr. Brotero, vá descrever e
representar uma forma dilferente do tvpo, emliora existente no paiz e que
designo como \ariedade liinccolald da espécie de Lamarck e do seu svno-
nymo E. virgaíxm \\'itli. O dr. Brotero passando-llie desapercebida esta
fórma tentou corrigir na sua l'li(jlo(irdjihlii o deserdio d'ella para repre-
sentar a es|ieci(' t\po. O sr. l*"ran( liet, no seu l'Jssdi sur les csprccs du genre
Verbascirm, já allinn.ira ipie o I . blallarioides Lam. difíere da mesma es-
pécie de Hoffmansegg et Link.

44

Scci. II. Lychnitis Hlli. I. c. \>. -2'M)
Antiieras todas eguaes leiíiformes, inseridas transversalmente sobre os filetes.

(). \. miuunlittu I.. Cod. n. 14i:{: Rml. Fl. Lusit. 1. c. p. -270;

IIH;;-. I.k. Fl. I'.)rl. 1. c. |). 2I.S; DC. Fl. Fr. Ill, \<. (iO."l : l{cntli. I. c.
p. 2:U; (.r. (iodr. 1. c ; Sclirad. I. c. I, p. :{!) : Kclih Ic. 1. c. t. 24;
Sibtli. Sm. Fl. ;:rai'c. t. 227; Cdim. I. c. p. Kifi (V. scaliriini Presl. ;
\'. laciíiiiitiMi), Mil^arc, liisilanicum (irisl., Nind. Iiisit. n. \ 'Uri .

Flanta com 50 cetil. a I metr. d'alto, guarnecid;: dum lomciilo ama-
rellado. cslrcllado, siihlloroso ; lollias um pouco lomentosas sohvv ludo na
pafjina itdt-rior, as radicaes pecioladas ()l)lori^()-laiiceoladas, siimadas ou
sinuado-peniiatiíidas, crcuadas, as caulinares superiores lanceoladas agu-
das, renles c pouco dccurrcnlcs passando a I)ractéas cordiTorme-amplcxi-
caules, ovadas dcnicadas. mais dccurrciitcs. Flores rascicniadas lormaiido
uma paniciila pvramidal de ramos disvaricados ascendentes delpados ripi-
dos com os filomenilos das flores afastados uns dos outros: pedicellos flori-
feros desepuaes mais curiós do (jue o cálix; cálix aho-lomcntoso com as
lacinias lancecladas do comprimento das capsulas; corolla pequena ama-
rella, filetes guarnecidos (l'um tonienio purpurino. Capsula peqtu>na ovado-
globosa.

Outeiros sercos, terrenos pedregosos, arenosos, incultos, heira dos ca-
mitdios da regifio inferior.

AlemdoHio (ransmoiildito: do Pitdiào a Caldas de .Moledo, margem do
Douro (.1. Henri(|ues): — Ali-mdduro lilloral: Caldas do (jcrez (I). .M. L.
Henri(iues), l'orlo : Valhom, margem do Douro (G. Sampaio); — Heira
cenlral: Celorico (M. Ferreira); — Heira litloral: Villa Nova de Cava,
prox. do Cahedello (.1. Tavares), Coimbra e arredores: 0"'"'^' *^^' Santa
Cruz. MonfArroio, bairro de S. Sebastião, Penedo da Saudade, S. Fa-
cundo (A. iMollcr, Barros Castro, Mariz, .M. Ferreira), Pombal (A. ílol-
ler); — Centro lilloral: Torres Novas: Cova do Fidalgo K. da Cunha),
Lagoa d'()bidos (IM. d'Albuquerque). Torres Vedras: Ouinta do ilespa-
iihol (.1. PerestrelloV (lídiegio do Harro L. Conzaga da Fonseca', Valle
de Santarém (K. da Cunha), Leziria d'A/.ambiija : Lezeirào ;H. da Cuidia\
Villa Franca de Xira: Cevadeiro (R. da CunÍia\ Cintra (Valorado), ar-
redores dej Fisboa : Bemllca, F.umiar iF. \>'el\v.'. Lisboa: Arcos das
Aguas Livres ;F. Welvv.. P. Coutinho, Valle do Pereiro, serra de .Mon-
santo (J. de Mendonça, J. Daveau. H. da Cuidia^ Helem : Casal do Du-
que de Cad.ival |{. ila Cunha), Cascaes e arredores (P. Coutinho); —

45

Alto Alemtejo: Castello de Vide: Piudo (U. da Cunha), Marviio: S. Sal-
vador (U. da Cunha). l'oitale{,'re: Outeiro da Forca (l{. da Cunha), Campo
Maior (Daniel Filippe), Kl\as (Silva Senna). lívoramonle, prox. de Kstie-
nioz (.1. Daveau) ; — ISnixas do Sorraia: IMonlaij-ii .1. Cortezão); — Alem-
tejo llttiinil: Moila do Itiha Tejo (H. da Cuidia), Selid)al (A. Lnisier),
Odemira: .Aliilonles ((í. Sampaio); — llaixns do (itiadiana: IJeja: Her-
dade da Cal^ad,! H. da Ciiidia) ; — Mijiirri': cnlre Aimodovar e Ouriíjiie
(J. Daveauj, Silves: eiieoslas do Castello yl'. WCIw.,, l-aro (.). d'A. (iui-
maràes). — bisanii. .lunlio-Selemhr. (v. v.). — Aerbasco ondeado.
Hab. na llesp.. Zona medileriaiiea, Madeira e Canárias.

7. \'. iiiiltci^ailftiliioii Vill. I'l. Delph. II. p. VM) ; Hrot. I. c.
p; 272; DC. Fl. Fr. Ill, p. (i()2; liff-. Lk. 1. e. p. 217; Uenth. I. c.
p. 2.37; Cr. (iodr. I. e. p. .^al; .1. |[eiiri(|. F\p. srient. á serra da Ks-
Irella. p. 79, n. '(21; Colin. I. c. |i. I(i7 (V. Iloiiosiirn \V. K. pl. rar.
Huii-. t. 79; Sehriíd. I. e. II, p. Kl; HrId). le. I. e. I. 20 ; V. phlomoi-
des 'riiuil., non L. ; \. iarinosiim Tour. hh. teste Lf;e. ; V. Ilore alho et
luteo (irisl. Virid. n. 1460.

1'lanta de 4 a 1.*) deeim. <i'allo, coherla de tomento hraiico ílocoso;
caule redondo superiormente anf;uioso, pnmeulado ramosissimo no ápice;
folhas revestidas em ambas as paginas de tomento ílocoso caduco, pouco
crenuladas ou inteiras, as iníeriores ohlong()-elli|iticas ou lanceoladas,
planas attenuadas em peciolo curlo, as superiores muito decrescentes,
passando insensivelmente a bractí-as, renles não decurrentes, abarcan-
tes, ovadas. rapidanuMite acumiiiadas. F^lores lasciculadas pequenas, en-
voltas em enilomenlo compacto, dispostas em panicula pvramidal de ramos
patentes, delgados llexuosos, contendo os glomerulos das llores afastados
uns dos outros; pedicellos egualaiido o cálix no momento da (loravão;
lacinias do cálix glabras verdes metade mais curtas do que a capsula;
corollas pequenas, amareilas; filetes dos estames revestidos de [lellos
brancos, antheras eguaes. Capsula ovada, comprimida lateralmente, no
fim glabra.

Terrenos de cascalho, pedregosos, arenosos, férteis e abrigados, bordas
dos camiidios, sebes, margens das ribeiras das regiões inferior e monta-
idiosa.

AlemdoHio IninsiiioiitniKi: arredores de Miranda do Douro: Villa Chã
(J. Mariz); — Alemdnuio lilloral : Valença: Insiia Grande (R. da Cuidia),
Lanhellas: insua (l{. da Cuidia), Cabeceiras de Basto (D. M. L. Henri-
ques), Valbom: margem do Douro (Casimiro Barbosa), Porto: l*ateo do
Cão (M. d'Alhu(pier(pie) ; — lielrri Irnnsmotilniia : (íuarda e arredores: Fero
Soares (J. Daveau, .M. F\'rreiia); — Beira cenlrul: Celorico: Carregaes

ifi

(M. Ferreirn, R. da Ciiiilia); — fíeira litloral: Coimbra: Villa Franca,
Boa Vista (A. Mulli-r , Quinta dns Lagrimas (!\I. Fi'rrcira\ arredores dtí
(]oimbra : Ceiía, Suliral ^.M. Ferreira;; — liciía mcrididiitil : Co\illiri: [irox.
(la Kihcira da Carpinteira (H. da Cindia), Alcaide: Barroca do Cliorao 'B.
da Cuulia';, Sernaclie do Bom Jardim. Cerca (^Marcelliiio Barros\ Castello
Branco: minas do Castello B. da (>iiidia); — Cciilni lilloral: Entronca-
mento, Ban|niidia .1. Daveanj ; — Alto Aleiíilcjo: Castello de Vide: Arieiro.
Mar\ào: jirox. da Quinta Nova i^B. da Cindia'. — bisanii. Maio-Setemlir.
(v. V.).

Iliil). na Ifesp., Fr., Inglat., l"-sc., Beif;., Suiss., Aliem, occid., Aiistr.,
lliingr., Transilv., Croac, Dalm,, Tiirc , Ital., Cicil., Madeira.

8. \. Ii> 9ii-í«li!iBii (V. pulvenilentiim X sinuatiim: Brot. Fl. Lusit.
II, p. 270; Bth. I. c. |i. '2'M; Coliii. I. c. (V. iloccosum-siimatiim l-"reMi
exsic. Fl. Iliiiigar. Síid-Islrien, I.S77).

1'Liiila de .')() ceiíl. a 1 mctr. d alto; caule direito ramoso desde a liase,
coberto de loniciito denso curto esverdeado; ramos alternos, os inferiores
às vezes muito compridos, |ialeiites, subdivididos em ramúsculos miiilo
raciínosos. Folhas inleiiores rentes, obovado-lam cídadas lomenlosas, ver-
des, ondeadas sinuadas, crenadas; as cauliiiaies cordilorme-oblongas, agu-
das, crenadas. rentes, apenas decurrentes na base, verde-tomcntosas, decres-
cendo gradualmente para o ápice; as superiores coidiformes, acuminadas,
não ilccunentes. Caclios numerosos na extremidade e na axilla dos ramos
superiores; flores cm glomerulos um tanto afastados uns dos outros, todos
pedicellados cercados de tomento faritdioso, os iriferioies guarnecidos de
3 bractéolas lomentosas; cálix toiíientoso. es\erdeado. muito pe(|ueno de
lacinias eguaes agudas. Corolla amarelia, estriado-purpurina ]ia fauce;
filetes lodos col)ertos de pidlos |iurpuriiios. 2 pouco mais compridos; esti-
gma em cabe(,'a. Capsula al\o-l<iiiieiito>a, (i\a(la.

Sebes, terrenos pedregosos e sombrios das regiões inferior e monta-
nhosa. Muito rara.

Heira cnilnil: Forno? d'.AIgodres. entre Celorico e Fornos (M. Fer-
reira';— fíeira lilloidl: arredores de Coimbra lírotero). — bisann. .Iii-
nho-.lulho (v. s.).

Ilab. na Ausliia meridional e pi(i\;n('lmi'n(e na l!rs|i. c |"iaiiça.

ObseuvaçãO. — K muilo de incsuniir ijue <'m I'oiliigal exislam \aiios
hybridos dos Verbascos mencionados no |iiesente liabailio. mas as nossas
explorações botânicas não lêem até agora sido dirigidas neste sentido, por
isso (|ue requerem da parte dos colleccionadores o exame e estudo da
planta no local onde elia é i'ncoiitiada ou feito em exemplares recentes

47

aiilcs de se proceder A siia dissecação, e nem sempre isto é possivel por
viiriíis riizòes.

O |irol'. Link e rotide de lliill'in;iiisc;:í; jidiís (■\|il(ini(.ões ;i (pie [irorc-
deram e [xdo estudo consciencioso que fizeram dos Verbascos pDrtu;;iie-
zes, não só nSo citaram nenhum liylnido creste interessante género, mas
até piizeram em duvida (pie o I'. Iniliridiim IJrot. fosse o resultado de
cruzamento lios 1'. iiiilverulciittim e I . siiiiniliiw, considerando aiiueiia
espécie de Urotero apenas como inna variedade do I. siiuidíuiii. Deve-
mos suppòr (pie estes botânicos não consef;uiraiu ver a planta, o <]ue niío
admira |ior(pie o próprio auclet d'ella diz (pie O rarissima. Assim ó, mas
em todo o caso pude examinar o relerido liybrido, iiào do lofíar clássico
citado por Brotero, mas da povoação (k Fornos da Beira e arredores,
cujo exemplar se coiilorma bastante com a boa diagnose da hloni Lusi-
lanica.

(^onserva-se no lieibiirio do prol'. IM. Willkomm uma contraprova da
existência do 1'. hyhridiiin IJrol., a[)r('scnlada por nm iiotanico de incon-
testável auctoridade, o sr. J. Fiejn, a (piem por outras vezes já me tenho
referido. Comprehcnde dois exsiccala dCsta espécie que colheu, em junho
e julho de 1S77, nos prados e terrenos incultos dos arredores de l'ola, ao
sul (la Istria, na Aiisliia, a 10 melros de altitude. Um d'esles cxsircata
foi pelo aiictor considerado como unia \ariedade iiintuiúfurmc. ainda iné-
dita, (lo hvbrido, caracterisada pelas folhas inferiores muito mais sinuadas
do ipie no typo.

Num catalogo de plantas da ilha da Madeira, do sr. C. Menezes ',
pag. lo, estão citadas umas hirmas de Verbasco colhidas pelo auctor e
pelo sr. .). M. Moniz no sitio do Rio Frio, Madeira, com as folhas supe-
riores decurrentes e os pellos dos estornes uns brancos, outros de cc^r vio-
leta. .Apesar d'estes botânicos excluirem dVssas formas a ideia de produ-
cto h> brido, parece-me que, |)elos ligeiros caracteres ajiontados, iioderemos
estar em presença d'um cruzamento entre os I . sinunlum L. e I . pulrc-
rulcnlum Vill. espécies que existem na citada localidade, no Lazareto e
outros pontos da ilha, e talvez se trate do 1'. hyhridui» Brot.

Aguardaremos novos elementos |)ara o estudo dos hybridos portuguezes
do género VcrbasciiDi.

' Carliis A. Menezes — Calalogo das Pliaiv^roganiiciis da Madeira e do Porto Santo.
Funeiíai, 1894.

i8

11. Celsia L. r.en. pi.; DC. Pmdr. X, p. 2li

Cálix com o laciíiias imiilo prdfuiiilas, iiin pouco dcscpuacs. r(jlli('acea.< : coinlla
rodada Coin o tubo iiuiilo curiu e o Ijiulin jilano. de ."i lotios uni pimco des-
cjiuaes ; 4 eslaines deseguacs, os 2 inferiores mais compridos tilaliros ou ape-
nas lanugiiiosos, os 2 superiores espessamenle lanudos: eslylete aloniiado com
o estigma em calieça. Flores amatellas ou de fauce violácea, pedimciiladas, em
caclios compridos, liradeados; folhas inferiores lyradas ou peiínatipartidas, as
superiores rentes. Plantas herbáceas raras vezes subarhustivas. pubescenles
ou glabrescenles, um tanto viscosas no vértice.

Cliavc lias es|iei'ics

/Planta leveineiile puliescenle na linse, caule simples ou ramoso; folhas estreitas
lyrado iicmialipailiilas. lóbulos denteados espinesceiítes. Cacho terminal mais
comprido do (pie o caule, pediinculos miiilo coinpiidos. rígidos, patentes; bra-
ctéas coidiforme-laiicedladas, li iaiigiilar di'nleailas ; corollas grandes, amarel-
la.s, com inaiiclias piir|)iM inas na fauce C. biínisicaefolia Mariz

jPlanla pubescente glandulosa: caule simples, folhas ovaes, lyradas, ou inteiras
siireadas. (^aclio terminal mais curto do que o caule, pedúnculos compridos
liliformes miiilo patentes; bractéas ovaes fortemente serrcadas: corcdlas pe-
quenas amarei las C". glandulosa Boucli.

Sect. Arcturus Blh. .ipinl IH',. I. c. p. -2'i'i

Aulheias diis esiami's maiores (inferiores) adunado-decuireiili's sobre os filetes
ordiíiariaiiienle glahros, antheras dos eslaines menores reuiformes com os file-
tes muito lamiginosos.

i. V. lira.i^MSt** (>l'st]íii .Mnr. ii sp. {(]. Rarnnilosii H. ila r.iinlia
exsic. herl). Ksc. Pol^t. ISSI; 1'. Coul. exsic. Iieri). ii. 1(105, I8S3; .1.
Mar. exsic. Iierb. Univ. \HSli, noii J. Dou).

Plaiila cie SO ceiít. a I,o0 reiíl. dallo; caule delgado verdascoso. Icve-
nieiile pubesceiíte na hnse, aM-rmclliado, simples ou ramoso; folhas estreitas
glabras, verde-escuras iia pajiiiia superior, |iul)csreiil('s pallidas iia inferior,
as basilares em roseta, pecioladas. com o peciolo ( aiialiciilado, hrado-jien-
natiparlidas ou peiínalilnbadas, lobidos (jcsegtialnieiile denleado-es|)iiies-
centes, com o radiis muito estreito denleado; folhas caulinares iideriores
pouco pedunculadas e ;is medias abarcaiites denleadas penii.itilidas, as su-
periores e as bractóas cordiíorme-lanceoladas, tiiangular-denleadas, estas
5 a 6 vezes mais curtas do que o pedúnculo. Haste lloral itiuito alongada,
1 e V-2 "" - >e/e> mais compilda do (pie o caule, cai lio miiilo frouxo;

Celsia brassicaefolia Maii

49

flores solitárias em pedúnculos muito compridos, glandulosos no ápice, [)a-
tcntes; Inciíiins do cnlix (juiisi cfíuaes, ovadas glatidulosas inteiras apicula-
das [i(i a|)ic('. (lnrolla df I c '/j a ."{ cimiI. de diainclro, aniar(dla com
manclias purpurinas na fauce c iia base dos 2 l(>l)os superiores ; estames í ,
os menores icveslidos de lomenlo amarello-violaceo, os maiores j^laliros
com as anllieras mnilo compridas decurrenles S(d)re os fdetes lineares, ar-
(jueados ascendentes como o estylete, este íililbrme e dilatado no meio.
Capsula ovada sul)j;l(d)()sa lisa ou levement(! f^raindosa, glabra, (|uasi 2 ve-
zes mais comprida do (jue o cálix.

Searas, pastagens, terrenos arenosos, húmidos, beira dos rios.

lieira meridional : Castcdlo Branco: prox. do rio Ponsui (i{. da Cunha),
Helvèr: prox. de Abrantes (I'. Couliidiol; — llaixas do Sorraia: Mon-
targil (.1. S. Corlezâo), Coruche: Ileidade da Neiída (II. Cayeux). — bis-
ann. Maio-Jutdio (v. s.).

líab. |)r()\a\elmenle na llespanha.

OksiíkvaçÃo. — Existem na llespiíidia e Argélia duas espécies do gé-
nero Cclsid, secção Aniiirus, miiilo visinhas da (\ brassicav folia; são a C.
llaniiidcsii (i. Dou e a f. Iieloiiiracfoliii Desf. A primeira dislingue-se
da nossa pi.inia em ter o caide mais robusio e a haste lloral menos com-
prida ; as llores são maiores, muito menos pedunculadas dis|)oslas em cacho
menos frouxo, as bractéas |)equenas e acinninadas são metade ou 2 vezes
mais curtas do que o pedúnculo; as se[ialas são muito deseguaes forte-
mente denteadas na metade superior. A capsula, excedendo quasi metade
o comprimento do cálix, é a\eludad()-giandulosa. A lamina das folhas é
mais larga e diversamente recortada: denteada, laciniada ou pennatifida.

A (!. bel onicae folia distingue-se da nossa espécie em ser planta mais
lobusla e ter a haste íloial mais curta do que o caule e as llores maiores,
também dispostas em cacho pouco denso, com os pedúnculos menos com-
. [)ri(los glanduloso-pubescentes e recurvos; as bractéas são maiores muito
acuminadas; o cálix tem as sepalas deseguaes inteiras ou denteadas. A
capsula maior arredondada apiculada, giabrii, é mais comprida do que o
caíix. As folhas basilares são lyrado-pemiat ilidas e as caulinares ovaes,
siiuiadas, obtusamente crenuladas ou regularmente denteadas mas não espi-
nescentes.

l'orlanto deduz-se que a Cclsia brassicav folia 6 evidentemente uma espé-
cie nova para a sciencia. Foi pela primeira vez colhida pelo faliecido con-
servador do herbario da Escola Polylerhnica de Lisboa, o sr. A. Ricardo
da Cunha, no anuo de 1881, em Casttdlo liranco, perto do rio Ponsui. É
espécie muito rara habitando imma região limitada da bacia do Tejo: na
Beira Baixa (região meridional) e Baixas do Sorraia: Alemtejo. As espe-

4 xxni

>0

cies qiio mnis nfTiiiidadcs tcem com ella não fòrnm nindii enconirndas em
l^orlupiíl. Diz o sr. M. NVillkomm nas suas lllustralioms ' que iia nielade
occidenlal da refiião meditcnaiica existem í espécies do género felsia
muito \isinlias entre si. que são as ('. Cnliai L., ( . siiiuatu Cav., ('. Itar-
nadesii (j. Don e C. belaiiicncfolia Uesf. 1'odemos agora accrescetilar á
mesma região mais uma espécie que lambem pouco diflere das í mencio-
na las por aqui-lle aiictor. é a nossa (\ br anui cari «li a (|ue designei por este
nome especilico por ter as suas lollias iidenores e basilares muito seme-
lhantes às d'aigumas espécies do género Itrasska.

2. C ;;l«n(llil»MU IJuuclié, iii l.innara, t .'i, p. I 'i ; (ir. (lodr.
Fl. de Fr. II. p. l\CA\ Wk. Lge. IM-odr. I'l. llisp. II, p. ."iWl; Nvm.
Coiisp. Fl. F.iirop. p. 5.'i2 (C. Arctunis \-m:í\ iiort. vmd. 2. t. 107: ÍJo-
berl. cat. Toulon, |). Ill (iioii L.j; ('.. Arctunis. 3- ojipositifolia Fiscli.
et Mey. ind. liorl. Petrop. 1). p. 65; IJtli. apud DC. Prodr. 1 c p. 2Í5).

IMatila de 'i a 8 decini. d'alto. Tauie direito simples, avehidado-glan-
duloso; íollias pubesccnte-glnnduiosas, as interiores o|iposlas, pecioladas.
ovaes, Ijradas ou inteiras, serreadas, as superiores rentes. Flores em cacho
frouxo, alongado, simjdes e terminal, pedúnculos filiformes, compridos,
muito patentes, glandulosos assim como o cálix e as bractóas; estas o\aes
fortemente serreadas e terminadas em ponta; cálix pequeno com as laci-
nias deseguaes. laticeoladas-agiidas; corolla muito mais pequena do que
na C. Arcturus, amarella, rodada ; anllieras dos estames inferiores pouco
decurrentes com os (iletes glabros somente no \LMtice, filetes su|)eriores
todos pcUudos. Capsula pequena, globosa. glabra.

Terrenos seccos, pedregosos, nos muros, fendas das pedras da região
inferior.

Hcira transnumtnnii: Mído: .Moila dn CiuNallio U. da Cunha^ ; — heira
Utloral: Coimbra: Arcos de S. Schaslião. Gradaria do .lardini Hotanico
(M. Ferreira. Araújo e Castro. .1. de Alariz). — bisann. .Maio-Julho (v. v.).
— subespontanea.

liai), na llesp. e França.

' \t Willkomm — Illuslraliones Flovae llispaniae insiilantmqite Baleaiium, ISSC-
1892, t. II, p. 61.

51

AS LABIAOAS DE PORTUGAL

COMIlllíLKlÕtS PARA O ESTUDO 1)A HOIU POIlTlíiUEZA

António Xíivier Pereira Coiitinho

Com esle esludo dns Lubiadas poituguezas, que se{;ue ao das Escro-
phulaiiaceas (lí)()()) e das Boraijinaceas (1905), completo a revisão das
lamilias [irovisoriainciite ordctiadas pelo Conde de Ficailio (1873-187!)),
e deixo assim cumprido o voluntário encargo (|ue sobre mim tomei, con-
forme disse na primeira d'aquellas publicações.

Como as revisões anteriores, também fundamento esta no exame iitào
só dos lierbarios da Escola l'oljleclinica (Herbario portuguez, llerbario
europeu, restos dos lierbarios de Valorado e de Vandelli) e do meu pró-
prio herbario, como ainda no exame dos lierbarios da Universidade de
Coimbra (Herbario porliiguez, Herbario europeu, llerbario de ^^'iilkouun),
do llerbario portuguez da Academia Polvtecbnica do Porto e do llerbario
do Coliegio de S. V'\A. Aos srs dr. Júlio llenri(|ues, director do Jardim
IJotanico de Coimbra, Gonçalo Sampaio, naturalista do dabinete de Botâ-
nica da Academia 1'oljtecbnica do Porto, e P.* Joaquim da Silva Tavares,
professor no Coliegio de S. Fiel, renovo os meus agradecimentos, pelo
valioso auxilit) que mais uma vez me prestaram, facilitando-me tão impor-
tantes elementos de estudo.

' Foi pulilicado esto csliiJo pela Academia Real das Sciencias. Attendendo porém
ao valor ijue tem, o a ipie tudus os estudos sol)re a Hora portugiieza, feitos pelo
sr. Pereira Coutinho, teeiíi sido publicados neste Boletim, julguei de vantagem e uti-
lidade a nova pulilieação d'elli'. J. Henriques.

5-2

A lii>l'iria do progressivo t-onliecimeiíto das Labladax |)orlugiiezas póile
roMimii-sc, nas suas linlins |iriiifi|iat's, do modo scgiiiiile:

Tomando para poiílo de partida as iinlicavões de (jrislcy, no Viiida-
riuin liisilanicum (lOOIj, seguem, clironologicamente, as refereneias de
Tonrneri.rl, no Déiioinbmnenl des pUmli-s (jae jai Irouvc en Purluynl
(1689, >■, mais larde, nas Jnslilutiones Rei llnbaiiae (171!),; encoii-
tram-se depois, nas Species Plunlarum de l.inneu. indiíadas algumas espe-
eies como existentes no nosso pai/., e, em ITSí), \ andelli tentou identi-
íicar as plantas enumeradas no Viiiduritim de (lrisle\ com as denominações
binarias limicanas.

Mas todos estes documentos suo ainda muito incertos ou muito escassos.
Das curtas pliiases de (irisley umas nSo lêem lioje interpretação possível,
outras (içam dM^ idosas, e as identifiLaçòes de Vandelli não são nada segu-
ras. De bem maior conliança é já sem (lu\ida o inanuscripto de 'lourne-
fort, Dénombremeiít des plantes (jiie j'ai trouié cu Puilityal [iu HuI. Soe.
liroL. Vill, pag. I!)l \ jionpie alii a nota do habitat auxilia muito elTica/.-
mente o reconliecimenio da planta.

A obra, porém, onde primeiro as Luhiadits portuguezas — como, em
geral, Iodas as restantes lamilias — appare.cm largamente representadas,
com determinações |)retisas, disposição metlmdica e indicação rigorosa do
habitat, é a Flora lusilanica (1804) de Brolero. Com pequeno inler\allo
de tempo, loi depois jiublicada a luxuosa Flore Porluf/aise (1809) de
IloUmansegg e Link. ijue dçscre\e e figura muitas plantas d'esla familia,
e posteriormente a Pliylucjraphia Lusitaniae Selcclior (18-26- 1827] de
Brolero.

Succedem-si' i'nlão cm Portugal as lierhorisaçòes de >\ cl\\ it>c li. e saem
a [)ublico no otrangeiro varias obras muito importantes S(djre a Hora hes-
|)anhola, onde \cni descriptas mimerosas espécies portuguezas; obras entre
as (]uaes |(rincipalniente se desiacam o yoyane Uolanique dam Ir Mídi de
rEspaíjiie l8:{!)-18i.^J de Boissier, e o Prodromus Florae lllspanicae
(1870) de Willkomm e Lange.

È de I87."i o primeiro trabalho ()ue toma para thema exclusivo as Fa-
biadas [)orluguezas: a re^isão provisória do herbario da 1'^scola rolvleibnica
— então (piasi (pie reduzido aos exemplares colhidos por WeUvitsch
publicada pelo Conde de Ficalho no Jornal de Seiemias Malhematicas,
Physicas e Xaluraes. 1'oucos annos depoK appareceu no j(wnal Fe iV(i/i<-
ralisle 1882), sob o titulo de Maleriaax poiír serrir à la reciíion de hi
flore porlugaise, um segundo estudo da mesma familia, leito pelo sr. Ilouv,
sobre duplicados do herbario de \VeK\:lsch e exemplares das (olheilas do
sr. Davcau, Schmitz, etc.

Por este tempo as explorações botânicas do nosso paiz entraram em
phase de grainle actividade, e no herbario da Kscola PolUechnica de

53

Lisboa reuniram o fallccido Kicardo dii Ciinlin (; o sr. Oiivenu clomonlos
imporl.Milissimos de csludo, liem conii» no licrhiirio da Universidade de
(jiinilíia os srs. dr. .Iiilio ll('mi(|ii('s, .Mollci-, .Mariz, ele; elcincnlos am-
pliados dia a dia loin as pesqiii/.as da Sociedade Hroleriana, e (iÍMilf;ados
em grande parle nos Hoielins da mesma Sociedade.

1'lrn INÍ).'{ foi [iui)licado o Sujiplcnicnluiii Pnidromi Florae Hispaitlnic,
de Wiilkoinni. tdni addilamenlos innnerosos h Hora peninsular, e de IS!)I
a 181).') um noiahilissimo Irahalho do sr. IJriquel, inlilulado l.cs L(ilii<'i-s
des Alpes Marilimes, onde esla lamilia é tralada com superior crilerio;
trabalho ([utí iiTio posso deixar de incliiii' — ajiesar do seu tilulo — nesla
rápida resenha, [lois que nelie se enconliam indicadas e disculidas vaiias
plantas portuguezas; é, de reslo, a classificai-lo apresentada nessa moiio-
fjraphia, e .|ue o seu aiictor depois deseinoheu em linj^ler und 1'rarill
Dic i\ali'()liflicii l'jltuizeiiftimili('ii, (pie sigo no picsenle estudo.

Finalmente, nos últimos iinnos, o sr. (ionçalo Samjiaio publicou uma
Notti sohn- as esjicrics do j/eneio Mriillui diis tirrcdotrs tia farto ;l!)()2 . e
indica(,'òes de varias outras Labiadas nas suas AoUts criliccts sobre a jlora
porluguezn { 1905).

*

1'jitre as Ijtòiadns porlugiK'zas encoiilram-se — como, em geral, na
Hora (lo nosso pai/. — muitas es[)ecies que teem íirea de habitação na Eu-
ropa mais ou menos vasla; es|iecies próprias da zona mediterrânea; outras
só conhecidas na |ieninsiila hispânica e no norle da Africa, ou, ainda em
ponio mais reslriclo, s('> em 1'orlugal e na Ifespanha ou só em Portugal e
no norle da Africa ; (iiialmenie, espécies ou variedades que, ati'' hoje, ape-
nas teem apparecido em P(Mtiigal. l)'eslns ultimas citarei: Thijmus car-
nosus, Bss., 'Ilnpnns Welwilschi, Bss.. Tliijmus ((ipitelJatus, Ilofígg. et Lk.,
Tlnjiiiiis rillosus, L., subesp. lusitanicus (líss.), V. Cout., Nepela mullibra-
eleaía, Desl., var. lusilaniea (Rou) \ Sam[i., Tetirriínn snh'uistnim, Sciíreb.
('/'. lusilaniniin, l^am., non Silucií.), T. Poliiiiii. I.., y riceiílinuin (Houy),
!í algarbieiíse, P. Cout., etc.

Muitas espécies são frequentissimas do norle ao sul, em todas as re-
giões do paiz: algumas cídirem grandes exlens(ies nas ciiarnecas e nos
pinhaes, a cuja Hora im|»iiniem cindio caracleristico, como a Lavandnla
Síoerlias, L., Lavamlula pedttncuhita, ('.av., Rosiiiarinus o/pcinalls, L.,
Thijrnus maslichiiui, !>., ele; otilras \i\em á beira dos cursos de agua
e nos logaies hiimidos, como a Meutim rtiltiiidifiilin, L., e Menlha Pule-
ghim, L. ; ou nas liortas e terrenos cultivados, como o Lamium amplexi-
caiile, L., e Slaehys arvensls, L. ; ou nos entulhos e á beira dos caminhos,

54

como o 3Iarnibium rulgare, L. • ou nos sitios seccos e áridos, como o
Origanum virens, lío(['^'^. et Lk.

I*rl<t ((iiilr.uio, \aii;is oiilrus espécies teem li.il)iliil cinilicciílo resliido,
tiii mesiiio mtiilo ri'>ln(l(i: o Oriíjiiniim riilij-irc, L., e a Galeopsis Te-
liahií, L., lio Alio Miiilio; a Sal via /Ic/Zi/o/as/s, I^., Staclnjs sllvalica, L.,
e Ilulliita iiifjra, L., p riideralis, Kocli., no alto Tiaz-os-Moiiles; o La-
iitiiiin bifuhuu, Cyr., nu Beira meridional; a Satureja Calaiiiliillni, Scheele,
a silvalica, Briq., no Hussaco e em Cintra; o Ihywus Uelaltsciu, B.^s.,
na Arrábida e no Aif;arve; o Iliymus camphoraliis, llolíjjg. et Lk. (77í.
(thjaibicnsis, Lge.), no baixo Alernlejo litlotal e no Alpar\e; o 'lewrium
PoliiDii, L., Y viccniiniiin (I{oii\), desde Villa Nova de Millontes ao Cabo
de S. Vicente; o 'fhywits tomenlosus, W., e Teucrium Polium, \.., í al-
garbieiíse, P. ("out., no Alf;ar\e, etc.

Ciilti>am-se muitas espécies nas borlas e jardins, ou como |ilanlas con-
dimentares (Mentha viridis, L., Salweja liorleusis, L., Tliymus vulgaris,
L., ele), ou como plniilas inedicinaes (Melissa n/JirinnUs, L., (Hecotnii
hederacea, L., Sahia oljkiualh, L., ele), ou como plantas de ornamento
[Ocymum tninimum, L , Ocymum Basilicum, L., Sahia Grahaini, Btb.,
ÍMvnndula spica, L., ele).

É de notar (jue das Labiadas cultivadas umas são manifestamente espon-
tâneas em Portagal, como o Rosmarinus o/ftcinalis, L., Glecoma liederacea,
L., etc. enupianlo outras silo exóticas, de iiilroducção mais antiga ou
mais recente. .Muitas d'eslas idtimas apenas se encontram cullivadas, mas
outras apparecem já subespontaneas em vários pontos, .\lgumas teem sido
mesmo achadas em condições que deixam um tanto ambif;ua a jtrovenien-
cia espontânea ou sul)espoutanea.

Estes factos levaram-me, seguindo o exemplo de I^rotero na Flora Lu-
sitanica ou de Willkomm e Lange no Prodromus Florae Hispanicae, a
enumerar lambem no meu trabalho \arias plantas cultivadas. Conheço (jue
fui um pouco arbitrário na sua escolha, mas apenas tentei incluir as que
já se acham subespontaneas ou sào de cultura mais rre<|iiente, e sobretudo
(|uando pertencem a géneros onde também se incluem espécies espon-
tâneas. I)e resto, como indiquei sempre se a planta 6 cultivada, se é ou
parece subespontanea, creio que ha mais vantagem do que desvantagem
neste addicionamento.

Escola Poljtechnica, Julho de 1907.

.1. A'. Pereira Coutinho.

55

CONSPECTUS SUBFAMILIARUM, TRIBUUM, SUBTRIBUUM, GENERUMQUE '

Sulilaiii. 1. Stacliyoicloae. — Slylus gynuliasicus ; ovariíiin gynoplioro dosti-
liiliiiii"; lobi disci liiciilis'()V,-irii"allornaiilcs: uuculae siccau (aclieiiia),
areola i.'xuiie Ijasilari iiiscrlai'.

Tiili. 1. «sUiii-eiae.— I>al)itini siiperius í'oriillinum planum v. siiliplaiiuin ;
slaiiiiiia L' liiliu (•(inilliiio exserla (llorilius eleistoganiis v. incoiii-
plelis exeeplis), aeqiiiloiiga, v. didviiaina postiça breviora.

Siibliib. I. Menthinae. — Comlla siibiegiilaris. biliio íupcriori' (bibidis
2 ptislícis iii uiii) cdabtis) vix lobubs rebípiis inaiHiuali ;
siaiiiiiia i'ecla, aeijiiilonga.

1. Menthti. I,.

2. 1'icdiu. Op.

3. Lijcopiia. li.

Subliib. II- Thyminae. — riinilla coiisiiicue 2-labiata; staniiiia recla, a
liasi (livcigciitia ibdyiiauia.

4. Thiimus, L.

5. Coryílotlinmiis. licbb. lil.
(). Ori(iiniiiiii. Ij.

7. MajõvaiKi. Miicb.

Siibliib. III. Melissinae. — Corolla coiispicue 2-labiata; staiiiiiia sub la-
biii corolliiio supeiiore airuato-aseendenlia, didynama.

8. Sahirrja. L.

9. Mclissa. L.

Trib 11. «aivieae- — Labiiim superius corolliiiiim galeatum; staiiiina 2, sub
lábio coioUliio superioi'tí parallele approxiinata, coiiiiectivo lineari-
arcuato eíongalo, fllaiiientu arliiuilato.

10. Sairia, L.

Trib. 111. )mi»í'h>íl<'a<'. — babiiim supi.'iius rondlinuMi concavum v. galea-
tum; slaiiiiua 4, dichoania. puslica bicviora. sub lábio superiora
corollino parallele approxiuiata, coiuieelivo brevi iuarticulato.

1 .1. l!ri(piot, iu Eugler uml 1'raiill — Uic Natúrlichen Vflanzenfamilien, IV, Teil.
Leipzig, 1897.

56

Sublrili. I. Lamiinae. — Cal\ X siibregularis, nee compressus nec mem-

hianaceus.

n. SIarInjs. L.

12. ]{nllotn. L.

|:í. Lnmhtm, h.

14. (idifopaix L.

15. Plilnmis, L.

Siililrili. II. Melittinae. — r.alyx 2-laliiatiis, iiiciiiliraiiai-fus, iiillaliis;
liLiiiicuta inapeiKlk-ulala.

16. Melillis, L.

Subtrili. Ill Brunellinae.-- r.alyx 2-laliialii<. dorso i iprfs.Mis, lahiis

pust anlliesin approxiiiialis siilirjausus ; (ilainciila ápice
apophyse appendiculata.

17. CAfonia, h.

18. Bniiiclla, h.

Tiili. IV. ><'iM'U'ae. — Laliium supeiiu.s corolliMuin .«iihcoiicaviiiii ; siamina
c Uiíju roroliino exserla, didynama, poslica lonyioia.

19. Nepela. L.

20. Glecoma. F,.

Tl ih. V »larrHl»i«'aí'. — Lahiiiin supeiiiis eorolliiinm suliplamim ; staniina
lulio 1'oiollino Inclusa.

21. Sidirilis, L.

22. Marnibium , L.

Subfani. II. Lavanclxiloldeae. — Styltis gynobasictis; ovariíim gyiiopboro
desliuituin, di.sco inscrluiii : lobi ilisci luciilis ovaiíl snperposili ; areula
acheiíiuiuiii siilidorsalis.

23. Lavaniluln, I,.

Subfam. III. Sciitellai-ioiíleae. — Sl\lus i^viíoliasicii.-; : ovaiiuiii .-iipra ilis-
cuui gynopliuio insiTliiiii ; areola achciiiomiii basilaris.

24. Sculellariíi, L.

Subfam. IV. F»rasloUloae. — Stylns gynobasicus ; niieiilau rarnosao, dnipa-
ceae, aroola basilari afTiXiie.

2i). Pmxiiim, L.

Subfam. V. Ajujsçoldoao. — Stylus hemigynobasicus; achenia areola magna
ventiali afTixa.

Trib. I. Ko«mai-iin"a«'.— Siamina 2; coinlla conspicia' 2-laliiala ; acbenia
larvia.

26. fíosmwiDHS, L.

Trlh. 11. .t.iiiu;«'a<>. — Siaiiiiiia 4: ciirolla l-labiala v. sub 1-labiala: acbi-nia
plus iminis leticulato-rugosa.

27. TcHcrium, L.
28 Ajuga, L.

57

CLAVIS GENERUM

1

iCiirolla siil)i'i'L;iil,ins, lliiilin t-lulio {Mnilliiiiar) 2

jCdialhi á-lahiala v. I lahiala .' 'i

IStaiiiiiia 4, siiliai'i|uiliiiiL!a ; acliciiía a|iicr rdliiiMiata 'i

(Stainina 2 ; acliciiia siiblcli-a.yoiia, ápice Iriuicata .i. Lycopus, L.

IC.alvx .")-clciilaliis, ilriililiiis iilaiii>; aclii'iiia iivoidra 1. Mnitlut, L.

(Calyx 4-deiilatiis. il('iililiii< cniicavis arislalis : aclioMia (ililuiiga. . "2. Prcdid, Op.

6

7

iSlaiiiiiia 'i. ilidMiaina •')

(Staiiiiiia 2 25

Í Calyx, ivgiilaris v. irrcuiilaris, appriiilicula diirso drslilulus; ovariíiin disco iii-
serluiii. uviíopliorn caicns 6
Calyx 2-laliialiis laliiis inlruris, laliio siípcriíiif appciídiciila squainaeformi doi^so
inslnicld : uvariími supra disciiin uynuiiliiiiii iiii|H)silniii. . . 24. Scutcllaria, L.

[Corolla 2-laLiala i imciilac ai^cula |iarva pliis iiiiiiiis hasilaii atlixae 7

jCorolla 1-laliiala v. sub I lahiala; iiuenlat' areola magna veiitiali allixau (Aju-
( geae) 2(i

ÍStaiiiiiia (lldrilius clcisldgainis v. iiii-oiiiplelis exceptis) e tuim corollino ex-
serla 8
Stamina tubo coridliiio inclusa 21!

IStaniina antica lonuiora 9

8

(Stamina postiça longiora (Nepctcae) 22

Í Stamina recta, divcrgcntia (Tliijiiiiiiac) 10
Stamina asccndcntia. sub lábio coiollino supciíorc plus niinus arcuato-eonni-
ventia (Melissiiiiu'} 13
Stamina sub lábio corollino supeiiore parallcle approximata 14

[Vertieillastri axilkircs v. in spicas tcriiiinalcs sacpc ça|iiluiaefornics dipositi;
.„ j calyx 2-lobatis 11

[Vertieillastri in spiculas coryndjosopaniciilali 12

[Calyx liaiid comprcssiis, dorso convcxiis; labium supcriíis coroUinum emargi-

, , ) natum 4. Tlnimiis. !,.

11 <

(Calyx valdc compicssus, dorso plauus; labium sui}erius corollinum 2-nilum.

o. Corydothynnis, llcli. f.

58

ÍCalyx aequaliler 5-dentalus: bracteae lanceolatae v. ovato-laneeolatae.
6. Origanuyn, L.
Calyx â-labiatus v. suli 1 l;il)i:iius ; liraclcae suborbiculares v. ovatae, obtusae
V. (ibtusiusfiilae 7. Majoraiia. .Miicli.

I Calyx baiul conipi'os?us, dorso convcxiis; tubas coidllintis rcciíis v. siibrectiis.
8. Salnieja. L.
Calyx eoiP|ircssiis, duiso subplaiui» ; lubiis eorolliiius reciirvo-adscendens.

9. Mrlissa, I,.

14

15

16

/Nuculae siccac (achenia) 13

jXuculae carnosae, drupaceae; caljx accrescens, denlibus ovalis arislatis; llores
( solitarii, axillares 25. Prasiuiii, L.

ÍCal\ \ tubiilosus V. Iiibnloso-caiiip.-uiulatus, baud iiill.iliis 10
Calvx caiiipanulalus, inflalus, menibranaceus; flores magni (3 orn. cirra). 1-3
axillares Iti. Mclitlis, L.

[Calyx subregiilaris aiit vix 2-laliiatiis ; filaiiionla ápice inaiipeiiiliculala {Ltimii-
nae) 17

[Calyx coiispicuo 2-labialiis, a dorso coiiipressiis, labiis post aiilliesiii approxi-
niatis siibclausus; filaiiienla ápice apopliyse plus imíiius longa appeiidiculala
(BrnneMinae) 21

/Laliiiiiii superius corollinuiii liaml laieraliler coiiipressuni ; stvliis subaequaliler

\ 2-rnlus '. 18

17

iLabiiini superius corolliuuui lateraliter conipressuni ; stvius valde inacqualiler
( S-fidus ' 15. Phlomis, L.

lAclieiiia ápice intiuulala : corollae luhus fauce non aul vix anipliaíus 19

18

(Âcbenia tetragona, ápice truncala; corollae tubus fauce manifeste anipliatus. 20

I Calyx luliuloso-canipaiiulalus, di-nlibus u basi haud dilatatis: folia lloralia plus
uiiiius braclaeforuiia 11. SIacliys, L.
Calyx infundibnliforinis, dentibus ."i-lO basi conspicue dilatatis; folia lloralia cau-
linis conforniia 12. Uailola, L.

/I.iilii laterales labii corollini inferinris appondicula filifornu aucti; dentes calycini

\ sidiulali. sed nou spiuesceutes 13. Lumitnn, L.

20

JLubi laterales labii corollini inferioris inappendiculali; dentes calycini spines-
[ centes H. Galeopsis, L.

Í Stylus ápice 4fidus. bracteae dentalo-aristalae; dentes labii inferioris calycini
subulati 17. C.leonia, L.
Stvius ápice 2-(idus; bracteae integrae; dentes labii inferioris calvcini lanceo-
"lati IH. Untiielta, L.

23

fAiitlicrao lociili oxai-te ilivergoiitcs, rima InngiliHliiiali coiiiiiiuiii dcliiseentes; ver-
licillasli'i S|iii-ali 1'J. Nf/irln, L.

Aiillicrao li-ciili rt'(iaiii;iil(' ilivci'!,'riil('S ciurciii IdriiiaiiIcs, siiií;iili lima pL-culiari
(loliiscenltís; vcilicillastri axiilarus 20. Glennna, L.

(Stamiiia liaml iln^linala ; Inlii i-didliac iiiactiiiaics (Miirnibinii') 24

jStamiiia iii l.iliio inrciinn' curdlliiii) ilccíiiiala; lnhi ciiidllar iiiniics .siilia('(|iiali's.

2:!. Laraiulu/a, L.

fl)t'nli'S calvciíii "i, tMccIi ; aiilliriac sl.-imiiioi iim sij|ii'riiii'uiii liiliji-iilarcs. iiifciio-
nim nidiíiieiilaics ; vci lii'illaslri uliiacliMilati 21. Sideiilis, I,.

jlJciilcs calyfiiii IO-."), sai'|ie cIimimiiii icciírv.-iln patriili^s ; aillhcrai! (imin'i< fcililiís;
verlicillastri liiactoíilali 22. Mciinibium, L.

ÍAclifiiia arciila parva lia^ilari allixa; romiiM-liviiiii eliiri!.!,aUim. ciim lilamciili)
lirrvi ai lii'iilaliim. aiilice jin-uliiiii antliiTai' IitiIIimii. |)iislii'r liii-iiiiim niilliiuii-
taie V. a|ipciiiliciilam cDrliioaritbriiioiii fiTciis Kl. Saliin. I,.
Achenia arcDla magna voiitrali aflixa : anlli(M'ao lineares, 1-liiculaii's, lilameiíln
, infra médium in iimeronem (ienlilVirmeiíi liievilcr apiiencliculalo.

2(i. /ÍO.S7ííí/)7')l».S-, li.

n

26

(lorollac li)l)i (iiimes in laliiuiii iiiiiciim iiifriiurem ."1-101111111 ciiiinati ; liilius corol-
liniim iiiliis cxamiiilaliis 27. Teucrhun, L.

Coriillae laliimii .^ii|)ei'iiis brevissiiiiiim emarginalmii, inleiius eloiipalLim |ialens
:!-liiliimi : liilius i'iiiiillimis iiiliis |iiliisi>-anmilatus 28. Ajmj/i. L.

1

Subiam. I. STACHYOIDEAE

Trili. I. f^atx,ireieao

Subtrib. I. Mentliiuac

1. Mentha, L., Gen. 1'!.', 11." 7i;j!

[Calyx regiilaris, fauce perviuí (Subgeií. I. Mcnthastnini, Cnss. et (!erm.) 2

Calyx sLlIiliilaliialiis, fauce villi.s clausus; veilicillaslii axillaies, lemoli (Suli-
[ gen. II. l'utc(jiaiii, Lam. el iJd.) H

' C. V. Liuuaei — Gencni 1'luiiliinnii. lUilmiae, 1704.

(>0

[Verticillaslri spicati v. capilati -

JYerlicillastri omncs axillaro?, renioti ; lolia suljovaia v. suManccolata. caulina
( peliolala, lluralia íessilia. Plaiila ciilla (.V. viriili:<XaiTensis}. . il. (jnitilis, L.

Folia sessilia (iiiferiora iniordum subpeliolala) ; calyees campanulali : spica cylin-
iliica V. conico-cyliiKlrira 4

Folia conspicue puliolaia (supeiii)ra iiilerdum subsessilia): calyees luLulosi.. 7

Folia siibrotmuiata v. i)l)loii};o-elliptica, olitusa v obtiisiuscnla. e ncrvis oníniLus
plus iiiiiuis piuminontiljus suliliis rcticulato-rugosa; brat-ieae iiifeiiores lale
lanceolalae 5

'* \ Folia lanccoiala v. ovalei- v. oliioiípo-lani-colata. anila v. ainilinscula, liaiid roti-
ciilata (iiervis riicdio cl si-cuiularli^ snliiiii conspicuis, r-cllijuis olisolclis) ; lira-
cleae liiicar«s ; deiilcs calyi-iiii suliulali; iiuiumciilum pilis seplalis eonicis,
riiiidis, miiiipiaiii raiUdsis, cunsiaiis 6

iPlaiila spoiítaiica, pilis scptali? ciispis aliis siiiipiii-ilnis aliis ramosis plus mínus
pubescens v. toinentosa; deules calycini breviler Iriangulari-laucooiali.

M. roliimUfolia, L.

l'olii laiiuido scinpiT diiiiiiliiiiii jongiludinis cxeedens :

Fdlia siiliniliiiidala v. obloii^'o-mtundala (ad 4X3 cm.), siiblenuia, niTvis
iiiiiuis proiuiiifnliljus, ulrinquc virif/ia cl plus iniiius pulioscenlia, irre-
gulariter serrala »■■ glabrescens, Timb.-Lagr.

Folia iiifiTidi-a oblonga (ad 4X2,") cm. circa), superiora magis rotundata,
oMinia crassiuscula' et ulrin(|ue pubescenlia, supia liullata viiidia, sublus
valde elevalo-nervosa cincrascenlia, margine cronata . jl bitllalu, Hriq.

Folia, latiludini' dimidium longitudinis subaequante (4-4, 5X2-2. 3 cm.),

iijiiiiMgo-cIlipliiM. supra sulirogosa pubescculia, sublus dcnse villoso-canes-

I rcMtia. irrfgularilcr crcii;ila .'. t- craspcdota, Hriq.

.Plaiila culla v. in cullis orla, pilis seplalis paucis siniplicibus rigidis glabrescens;
denles calvcini pleriipie mairis einngati (il/. rotumlifoliaXviridis).

M. inliHíia, P. Cout.

|Folia glabra v. glabrescentia : bracieae glabrae v. cilialae: pedicelli et calvces
saltem ad basin glabri. Plaiila culta M- riridis, L.

Ipolia subtus aul utrin(pie totiienlosa; bracteae lanuginosae; pedicelli et calvces
onmino villusi. Planta sponlanea . . '. Jlí- tongifoUa, lluds.

Veilicillastri globosocapilali ; corolla inius pilosa .1/. niiualini. L.

Folii latitudo semper dimidium longitndini.s excedens:

Folia profunde serrata (dentibus 1-2 mm. longis), late ovala, basi cordata
V. nilundala saepe majuscula (ad 6-5X4-3 cm.), [letiolo elongalo (1-2,5
,111.) a- Citpildta (Op ). Hriq.

Folia levilcr serrala (deiililius 1 iiiiii. Iiaud excedenlibusi. sarpe parva
(2-4 X 1,5-3 cm), peliolo brevi (rarissime 1 cm. excedente) :

61

10

11

Folia iiiS(*oloii;i (íiililiis palliilidr.i), saf|ii' iili iiii|iii' vaMc imbosccntia,
liasi ('(inlata v. luluiulala, ovala ovalo-rlli|ilii'a v. (ivalo-roliiiHlata.
iibUisa V. olilusiuscula (í. linitiTiuuti. V. (Imil.

I"iilia uliiti(|iii' siiliiiiiiiMliiria. siipia jjhilircsrciilia sulitiis |ilu< iniiiiis
pilosa. Iiasi MiUiiulala v. lirevUn- allciiiiala, alia lale ovala alia siil)-
idliiiiilata, ul)Uisiusciila v. aciiliusciila v. ahiiiplr l)n'vii(,'ii|ii(' acii-
iiiiiiala -,'. hicriílciiliitit. 1*. (!uut.

Folia, laliluiiiiic (liiiiiiliiiiii loiíi^iuuJiiiis siil)at'(|uaiiU' ((l..')-5 X l!-2,.'( cm.),
oliloiiLío- v. ovalo-lanciMilala, liasi alteiiuata, peliolo cloiiiialo (l,.-J-2 nii.),
iiiciíiilaiilcr scrrala, apií-c aculala 5. iinitd (Op.), II. liraiiii

Verlicillasiri saopissinie in s|]ieaiii .siilicv liiidriíMiii v. ovoiílçaiii disposili; corulia
iiilus ylalira v. paire pilosa 8

íPianIar pliis iiiiiiiis dciisi' villosai', sponlaiirac ÍM. iiipiíilini - riilnndif(iliii)-- 9

jPlaiilae glaiiraí^ v. iilahrescentes, suhsponlaiicai^ v. ciillae; corolla iiiliis i;lalii:i :
( caules sacpc piirpurascontes (M. uquatica X viridis) 10

Folia ovala v. ovalo-obloiiga (.5-3,.') X 3-2,."i cm.), brcviícr .«errata (deiilii-iilis
1 mm. haiid excedeiililnis). supra sparse pilosa, siihliis plu.s iiiiiHis piiliesceií-
tia ; coKilla inliis ijlabra v. subglabra : spica deusa. I .j cm. lousa.

hl Schallzl. lioul.

JFolia ovalo-obloiiiía v ovalo-rolundala (6-3,5X4,?)-.') ciu ), aciile serrala (deu-
f libus 1-2 iiun. loiii;is), ulrin(|iju deiise pubescenlia, subciuerasceiília ; corolla
\ iiilus pilo.sior; spica (i-i X l^o cru. Planla iiirsuliur M. Marizi, Samp

[Folia ovala (.■i-3 X 3..')-2..") cm), basi cordata, breviter serrala: spica brevis,
ovoidea v. obloiiija. Plaiila suave odorala 31. ciiratu, Elii b.

J Folia lauceolala v. obliiiiud-lanceolata (iuf"iiora iiilerdum ad 7 cm. usipie longa),
serrala; spica pliis luiiuis eloiigala. Planta valde odorala. . M. piperiUi, lluds.

/Caules (.■)-!.■) ciu.) lilirormes. procumbeiiles et sae[ie radicaiiles : verlicilla^lri
pauclllori. Planla sul.ispoiílauea M. Hcquieni. Btb.

Caules (io-40 cm.) linui, basi adscendenles et radicaules v. suberecti : verlicil-
lasiri mullilloii. Planla sponlanea M. Pulfíjiiim, L.

Caules glabrescentes v. lenuissime |iilosi : folia ulrinque glabrescenlia.
Planla viresccns c. inhjaris (Mill.).

Caules deuse lireviíeKpie tonientelli, pilis |iiiinum dellexis denium palulis;
folia uUinque pliis miuus pubescenle-liirla. Plaiila subciuarescens.

p. íoninitrUa (llolVgg. et Lk.), P. Cout.

Caules dense loiígcipie lonieiitosi. pilis palentibus ; folia saepissiine dense
pubesceiíle-toiíieiilosa. Planta subcanescens.

•(. gibrallarica (Willcl.), Balt. et Trab.

r>2

Siiligcn. I. MEMIIASTliUI, Coss. d Gniii., 11. dcs env. de Paris,
|i;ii;. 'Ml (iii |{rii|., Ll's Lali. dcs Alpfs ', pag. 20!)

I. «Iciitlia rotiiiiaSiloJid, L., S|>. I>l.-, ]y.\>i. 80o! Hrol., Fl.
Liisil. '', I, |)íi{;. 171 (exil. \iir. };1íi1)iíi)! lloílf;;:. et J.k., Fl. Port. ', |)ag.
71! (ir. et (".odr.. Fl. .!.■ Fr., Ill jwi^'. (i-iS! Wk. el Fpc. Frodr. Fl.
Ilisp. •*, II, paf;. 3!)() cl iii licri). ! ('.. de F"i(aili<), I,;d)ial;ie ", piip. 7 el in
iii'rli. ! |{rii|., Les Lab. des Alpes, paf;. 22! Sani(iai(), Nota das esp. do
-en. .Meiíllwi, in Hol. .Sor. Brot , XVIll, pap. 127 el iii iierl). I .Meiítlias-
Inim, (Irisley, Virid. Liisit. ^ ii." 1022!

IMniita polymorpha. Nariat praccipue apiid iu).«:

o. gldhrcscviis, 'linil). Lagr., in Buli. Sor. Bot. de F^r., VII, pag.
2:j8; Briq.. loc. cil., pag. 27' Cli. Magiiier, Fl. Seiecl. Fx-
sic, II." 1519! — Caulibus [)arum villosis, mediocriter ramosis;
spieis plerisqiie eiongatis verticillaslris iiderioribiis saejie remo-
tis. \arial r;iriiis loliis, eadeni foniiii, triíssiiiscuiis v. utriíupie
deiisius piibeseenlibiis.

JJ. bullala, Bri(].. loc. eil., |)ag. 28! — Spir.i norilera densa, crassa
í3-o X 1 cm., circa , Irnclilera CAlindrico-elongata. Planta su-
perne pliis niiniis ramosa, rariíis sin)|)lex, caniibns dense \illosis.

Y- crasj)nl(,ía, liiiij., loc. cit., pag. 26! — Caulibus íloccosu-\illosis.

Forinis interm<'diis a ad 3< ? ad y Iransiuiit. Kxsiccatis antbenticis nec
'i nec y plantas nostras conipiirnvi, sed cntn de^criplionibus optime con-
griínnt.

Hiil). ad ripas, fossas, aquas locis(|ue liuniidis a praccipue I.usitaniae
burealis et cenlralis frequeiis, |i praccipue Lusitaniae cenlralis et austra-
lis, y bine inde scd rara. 2í. Fl. Maj. ad Oct. — Lusil. Menlhaslro (r. r.).

' J. Rriqucl — Les Liihiccs dfs Alpes AMariliwes. Gonève el Bale, 1891-1893.

^ ('.. Litiiiaci — Species Platitnnim. Vimiohonae, 17C't.

^ 1"'. A. Hrolcri — Flora l.usilaitirn. I. 01i.-;i|iiinc. 1801.

* C. de Hoirinanseíi},' el II V. Liiik — rinre Poiliigaisc. I. Berlin, 1809.

'i fireiíitT cl (ioílrun — Flore ile Fntnre. II. Paris, ISiiá.

^ M. WillkiiiiiiM et J. Laiige — Prodroniiis Florae Ilispanicae, II. Slullgarliae, 1870.

" C. (Ic 1'íimIIio — Apontíimmtos paru o estudo da puni poriíiguezn — Lnhiiiíae (Ex-
tracto (lo Joniiil de Scieneios Miillienidliects, l'liijsir(is e Xaliirnes). Li.-ilioa. 187o.

" U. Vaiideili — Viridarium Grisley litsitaniann, litiiiaeanis )ioininibus illiístratum.
Olisipoiíe, 1789.

63

a. (]l(tbrescen!í, Timl). Liigr. — Alemdonro trunsmontano: HnifíiitK.M (P.
Coiilinlio, exsic. n.° 85i!)'; Villii l\ei\\, FnifíJis do Corço (I). Sopliin !).
— Alcmdoiiro lilloral: Ciiminliii 'S;iiiipaio !) ; Ponte de Linin, Sii (S.im-
|)iiio!); Villa do Conde (^Sani|iiiio!, ; Schm do Cere/, .Moller! Cii|iello e
Torres!), Caldas (A. Tail!); Povoa de l.ardioso. S. Cens (Saini)aio!) ; ar-
redores de Vi/ella W. de í.inia ! Nelloso de Araújo! ; IJoií^zado (.Moreira
l'adrãi)!); arredores do Porto (K. .l(d)nslon! . — Uriítt Iniiismonldita: Ser-
nanrellie (M. de Soveral!). — Ifcini rcnlnil : Celurico (iM. Ferreira!);
Fornos (SÍ. Ferreira!); arredores de (iou\eia, Calivellos (>ío{i;ueira de
.Mene/.es!1; Nespereira (M. Ferreira!); Serra da Kslrella, S. Uoniào (.1.
Kenriíjties!), Amieiro (xMoller!); Caldas de S. Ceniil iMoller!): Santa
Comha-Dâo (Moller!); Biissaco (l)aveau!). — Iteini lilloral: (jaya, Que-
hranlòes (J. Tavares!); arredores do Coimbra, motlas do Moi:de;;o (Hhd-
ler!), perlo dos Moinhos (.1. !lenri(|ues!); próximo de Buarcos (Moller!);
Alberf;aria (Moller!). — liciía meridional: S. Fiel (lieri). da liiiv. ! .1.
Silva Tavares!); Sernatlie do líom Jardim (P." M. Vaz, Soe. Brol. ex-
sic, n." 77"!). — Ccniro lilloral: Torres \'cdras, (Jtiinla de llesjianhol
(Dias Peres, Soe. Brot. exsic., n." 77'! pro parle); Lisboa e arredo-
res, ribeiro de Alrantara (l)aveau!), prox. ao Lumiar (WeKv., exsic., n."
I I 1 1 !). — Alenilejo lilloral: berdade do Piídieiro, no arrozal iDaveau!);
Odemira (Sampaio!). — .í/iyarrc; Faro iCuimaràes I).

p. hullala, Bri(|. — Alemdouro Iransinonlano : Chaves (31oller!). — Alem-
douro lilloral: arredores do Porlo, Bicallio (iM. d'Albufpier(pie!), IJamalde
(Sampaio!). — Beira traiismunlaiia: arredores da (iuarda, Mizarella (AL
Ferreira!). -—Zíf/ra central: S. Pedro do Sul (Moller!); Bussaco (Lou-
reiro!). — lleira lilloral: arredores de Coimbra, Baleia (Bruno Carreira,
Soe. Brot. exsic, n.° 77!), ribeira de Coselbas (M. Ferreira, l''l. Lusit.
Exsic, 11° 49a!), motlas do Mondego (Moller!); Montemor, Moinho da
Malta [M. Ferreira!); Pinhal do Lrso (Loureiro!); Soure (Moller!); Pom-
bal (Moller!); Vermoil (Moller!). — lleira meridional: margens do Zê-
zere, Manteigas (H. da Cunha!); Covilhã (H. da Cunha!); Idanha-a-Nova,
margens do Potrsul (R. da Cuidia !) ; Alcains (Alves Sobral!); Caslello
Branco, margens do Ocreza [l{. da Curdialj; Tramagal (R. da Cunha!);
Polvgono de Tancos, margem do Tejo (Barros e Cmdia, Soe Brot. exsic,
n.° 77'!); arredores de Ferreira do Zêzere (R. da Cunha!); Serra da

' O si,<;iial de airn'inrçiJo (!), pnstn adcnntc i\n niiiiio de um collector. indica eu ter
examinado o exemplar proveniente da localidade citada: adcaiUc do meu noiíie, in-
dica ter presente, na occasião em qae escrevo, o exemplar vivo por mim encontrado
ou a exsiccata que d'esse exemplar [ireparci ; adcante do lilido de um livi-o, indica
que o consultei.

64

Píimiiilliosa (.1. Ifoiíriques I). — Centro liltoral : Porto de >Ioz (U. da Cti-
nliiil;; Torri-s Novas, inaificiis da ribeira da Nieira U. da Cindia I ; Tor-
res Vedras e arredores, (^)uinta do lles|iaidi()l (Perestrelln ! Dias Peres,
Soe. IJrol. exsic, n." 77' I (iro |)arle) : arredores de Lisboa, ril)eira da
Cruz Quebrada (l{. da Cindia!), Cliellas ;I). So|)hia!j, Canecas (I). So-
|diia!); arredores de Cascaes, Caparide (P. Coutiiilio, exsic, n." 853!).
— Kaijas do Sonaid: ^loiílarfii! Certezião!). — Alcmlejo lilloral: Tra-
faria (Daveau!); Alcocliele P. Coutinho!). — IkiLras du Guadiuiui: Beja
(D. Sophiai). — Algarve: Faro (Ciiiimarães!).

y. craspedola, Uriíj. — Alciiidouro llllural: niarfjem do rio do Mouro,
Ponte do Mouro J{. da Cindia!). — Alio Alrmírjo: Portalegre, margem
da ribeira de Niza (H. da Cuiilia ! . — Algarve: l.oulé (J. Fernandes!).

i. Ileiíllia ■>oliiii<líl>»lia X vifidÍM.

.Mk.ntiia iMiiiSA, P. Cout. ^.M. rolimdiroli.i, Mir. fíi.dna, Ijiol.. Fl. I.ii-
sil., pag. 171 !i.

Stolonibiis epigeis et bypogeis percnnis, glabra v. glalirescens, pilis se-
|ilatis simpbcibiis, rigidis; caiilibus saepe [luipiirasientibiis; foliis ovato-
rolundatis, o\,ilis v. ovato-obloiigis, inlinis Mibpeliolalis reb(|uis sessiiibus,
basi snbcordalis, margine creiíalis crenato-serratis v. serralis, ápice ro-
lundalis olitusis v. obtusiusciilis (snperioril)us ad inllorescentiam proximis
saepe magis eloiigatis et subaeiítalis), utrin(|ue >iridibus sed sidilus dibi-
lioribus, supra plus miiius bullato-riigosis, subtus exiniie reliculato-ner-
vosis, glabrescentilius v. subtus v. utrinqiie sjiarse pilosis; spica densa,
>erticillastris iiiferioribiis !-aepe siibreinotis v. remotis; liraeleis inferio-
ribus iate lanceoialis, sii|H'rioribus angiislis; calue inibcriilo, dentibus
sid)inae(|iialibus triaiigulari-lanreolati> (1 inni. eirca iongis et tiilium siib-
aei|ijantibus), br(■^issiMle cilialis; corolla alba, tubo infiindibuiirorini 2 mm.
longo, lobis j^t,.j min.) margine (•oin<dii(is, sti|ierioie emargiiiato; filamentis
st) loque albis, longe exsertis, anllieris purpureis.

31. roliindifoliac habitu siniilis, sed iiidinnenlo bene dislincta.

Hal). in lioilis, ulii e M. i-i'idi evadit, et pio ea et sub eodeni nomine
vuigari saepe colitur. 21. Fl. .Iiil. — Lusit. OrleiD (y. v).

Nota. — O sr. Sanipaio, na sua .^oía sobre os espécies do gexero Mmlha
(pag. 127, em nota . relcie-se a e>la planta, julgando muito pro\aM'l (|iie
seja uma IV)inia li\ brida, l^ssa origem b\ brida parece-me rerla, pelo
exame dos ciiracteres da planta e |ieln modo por (|ue ella apparece. Com
eíleito, se tem a íórma exacta da M. rolundifolia, o que levou Hrolero
a enumeral-a como variedade d'essa espécie, tem comiudo o indiimento
bem dislincto, semelhante ao da M. riridis, accrescendo que só se citam

68

factos (lo ter ii[iparoci(lo espontiineamente nos pontos onde esta ultima é
cultivada. Hoje, pelo menos nos arredores de Lishoa, este hyhrido tendo
a suhsliluir ii<i ciillura ii M. riildls, sendo j,'i muito mais frequente.

;}. .VÍ4>iiliia \iri<IÍN. í... Sp. ri., p.if;. 80'»! Hrot., Fi. Lusit.,
pag. 171! \Vk. el l.-e., Prodr. l-l. Ilisp., pa-. ;j!)[) ! Brií]., Les l.ab. des
Alpes. pap. ()()! líxsic jiliira in lierli, eiirop. !

Colilur in hoilis. 2(. /'"/. .lulli. — Lvsit. OrtelS. (r. v.).

4. llciillia l<»i);;'iloli(i. líuds., FI. Ati<;l., ed. 1, pag. 221;
15.ii(|., Fes Lai), des Alp.'s, pa<;. 42! iM. silvestris, L.. Sp. PI., paj;. 804!
\\k. et L^e., 1'rodr. FI. Ilisp., |)a{;. 390 el in lierb. ! Sampaio, lor. eil.,
pag. 128 et in herb. ! Exsic. |)lura in herb. europ. !

Hah. jiiope Gaya, A\inles, ad ripas Durii (J. Tavares!), rara. 2/. Pt.
Jun. ad Aiij;. (r. x.).

Nota. — 1'^sta cspeeic foi rolliida em I8SI, no lofjar indicado, pelo
sr. .loaquini Tavares, empregado do .lardim Bolaidco do Porto, não tor-
nando a ser enconlraila [)or neidnini oiilro coliector. Parece, pois, ser
muilo rara etn iVulufíal.

li. IBciilliti afjiiaf íca. L., Sp. PI., pap;. 80.j ! Gren. et Godr.,
F'l. de Fr., p.ip. 0.'j ! W k. et Lfje., Frodr. F"l. Hisp., pap. 394 et in berb.
(excl. var.) ! C. de Ficalho, loc. cit., pag. 7 et in herb.! Briq., Les Lab.
des Alpes, pag. 71! Sampaio, loc. cit., pag. 172 et in herb.! M. aquá-
tica (excl. var.) et M. hirsuta, llrot., FI. Lusil., pag. 171 ! M. hirsuta,
llollgg. et Lk., FI. Port., pag. 72! M. aquática, Grisley, Virid. lusit.,
n." 1020!

Planta polymorpba. Variat praecipue:

a. capilala (Op.), liiiq., loc. cit., pag. 78! E. Malinvaud, Menlhae
Exsic. praescrt. Gal., n." 31 (sub M. aquática, forma lutetiana)!
— F'oliis late ovatis, saepe majusculis {(]-ti x 4-3 cm.), acutius-
culis V. oblusiuscuiis, profunde reguiariterque serratis, plus mi-
nus pubescenlibus; petinlo ad 2, .5 cm. saepe elongato. Planta
stalura et indumenio variabilis.

3. Brolerimut, P. Cout. [M. hirsuta, Brot., loc. cit.!). — Foliis parvis
(3-1,5x2-1 cm.), discoloribus (siibtus pallidioribus), peliolo
brevi (8-10 mm.) interdum brevíssimo (3-7 mm.), rarius idtra
10 mm. elongato, oxato-eiiipticis ovatis v. o\ato-rotundatis, basi
rotundalis v. subi^ordalis, margine leviter serratis (dentibus 1
mm. haud excedentibus) v. interdum subintegris, ápice obtusis
6 xxni

66

V. obtusiusculis, utrinque pliis miniis saepe valde pubescetitibiis.
Formii pk'riim<iii(' mnritim.i, lS-.'{.') cm. iilt.i, internodiis hrevi-
biis 2-i riii.). Spcciniiriiliiis nmliimiis nd a transil.

y. breviJenlala, V. Coiit. — Foliis iiliiih|ii(' snluinicdlnrilMis, pctiolo
brevi (raiissime 1 cm., cxccdcnU' pliis ininiis piihcscciíle, aliis
late oviítis ( í-2 X .'{-1 ,') cm. aliis suhrdtmnliilis ijá.o-l,.') cm.
diâmetro circa), basi roliindatis v. breviter et saepe inaeqiinliter
atlciHiatis, iiileriniilxis jílciiscpie mnrsiiic arjiule scrralis deiili-
bus I mm. luuid cxccilciilibus, 2- i mm. rciiiDtis Mi|iei'i()ribiis
incgiilariler v. obsolcte denlicidatis v. siibintegris, ápice obtu-
siiiscidis V. aciiliiiscnlis v. abriiptc brcxitcrípic aciiminatis, supra
glubrescciítibiis iiilra pliis mimis pilosis ad tiiT\(is praccipiic).
Planta caiilibiis gracilibiis, |derisqiie plaljresccnlibus v. teniiiter
pubescentibiis, inloriKxbis i-8 cm. loiígis. Nari/il rariíis loliis
siibovato-obloiigis (í()-.'í() x 22-lS mm.), lorma ad «L'.|uctilcm
verjjens.

S. acula ,()p.), II. IJiaiiii, iii ISrit]., !()<•. cit., pap. 801 ^M. a(jiiatica,
Brot., Fl. Liisit., paç;. 80!). — Foliis oblonfjo- v. ovato-íanceo-
latis ((),.^j-S..-) X .3-2,5 cm.), basi altcnuatis, pctiolo 1-2 cm.
longo, marfjine irrcf;idariter serratis (denlibiis 1-2 mm. iongis),
ápice pliis minus aciilatis, supra glabrcsccntibus v. breviter pi-
losis, suiiliis jilus mimis pubcscciíliliiis. IMatila clala 'ad SO cm.
usque), internodiis eloiigatis ^ad T-<S cm.:, caulibus nibuslis, pu-
bescentibus. Specimina nostra iu descriptiotiein o[)time quadrant.

Ilab. ad acpiaf, fossas, ilu\ionim ripas et iii liuiiiidis Lusilaniae jiraeci-
pue littoralis, « frequentior, p iii maritimis, y et (i bine inde. 2/. /•"/. Jul.
ad Oct. (i\ V.).

a. capifata (Op.), Briq. — Alemdouro lilloral : arredores de Espozende
(A. de Sequeira! forma intermédia para i.). — lieira lillorni: arredores
de Coimbra, Atilanbo! (SI. Ferreira! l)a\eau, exsic. n." I22S!); arredo-
res de Montemór-o-Velbo, F6ja (Loureiro!), I'aul de S. Fagundo (M. Fer-
reira I) ; Buarcos (.1. IIenri(]ues! ÍMoilcr!); entre Formosellia e a estação
de Alfarellos [M. Ferreira, Sor. Brol. exsic, n." 17711). — Ileiía iiieii-
dional: arredores de S. Fiel. nos lameiros (.1. da Silva Tavares!). — Ceníro
littnral: Tliomar, margens do Nabão (\\. da (jinlia !), próximo da Fonte
(H. da Cuidia! , Quartos (B. da ("ainba!:; (laldas d.i ilairdia, .\guas Santas
(B. da Cuidia!); Vallado (K. da Cunlia !j ; arredores de Cascaes, ribeiro
de Caparide (P. Coulirdio!). — Alemlcjo lilloral: Alcácer do Sal, Pinbeiro,
110 arrozal (l)aveau!); Odemira, .Almograve, Zambujeira (Sampaio!), \'illa
Nova de Milfontes, Aguas da .Moita i^Sampaio!).

67

3. liroteriuna. V. Cout. — Akmdoiiro lilloral: Espozende, cosia mari-
timn (A. (lo St'(]ucirn I). — Ueira lilloral: Gaja, Esmoriz (Sampaio!);
Espinlio (Sampaio!); prox. de Mira (hcrl). da Univ.!); Buarcos (J. Ilen-
riqiics! A. de (larvallio, exsic. ii." ()21 !) ; !'iidial do Urso (Moller! Lou-
reiro!).— Cciiiro liitond : arreddrcs de Cascacs (P. Coutiidio! exsic. ii."
852! forma l(iiií;<'|)('li(ilala). — Atciiitejo lilloral : Trafaria (l?rol. ; Welw.,
exsic. n."' 1107 «• IIOS!), costa de Caparica (Duveau !) ; Vi!la Nova de
.Milíoiiles, Afíuas da Moita (Sampaio!).

y. brerldeiitala, W Cout. — Ikira lilloral : Águeda, Ponte da Rata (Sam-
paio, Fl. Lusil. exsic, n.^ 15;jl ! pro parte); arredores de Coind)ra, entre
Santa Uulalia e a Kreira (M. Ferreira!); Quinta de Fòja (M. Ferreira!).
— Ceiílro lilloral: Tliomar, margens do Nahào, Quartos (K. da Cuiilia !),
Fonte (K. da Cunha! , horta do Peru (U. da Cuidia!); Torres Novas (H.
da Curdia!); Cahhis da Hninlia, Apuas Santas (U. da Cuidia!).

^. anila (Op.), li. IJraun. — Jieira UUaral: Águeda, Ponte da Haia
(Sampaio! pro parle); arredores de Coiml)ra, Antanliol (Welw., exsic.
n." IIOÍ)!), Paul de S. Fagundo, moitas das valias (M. Ferreira!). —
Ccnlro lilloral: Sanlaresn, lagoa do Malagueiro (11. da Cunha!).

6. llciif lia n(|iiti(iCil x rotiiii^lirolin íln Briq., apud Engl.
und l'rantl, loc. cit., pag. 323! Les Lab. des Alpes, pag. 62!).

a. iMiíXTiiA Sr.iiii.TZi, Boul., in sclied. apud F. Schultz, Herb. Norm.,
cent. 4, n." 338! Batt. et Trab., Fl. de TAlg. ', pag. 669! Briq., Les
Lab. des Alpes, pag. 64! Sampaio, loc. cit., pag. 130! Magnier, Fl. Se-
lect. Exsic, n.° 1275! M. aquática x rotundifolia, Bout., in F. Schullz
et F. \Ainter, llerb. Norm., n.° 124! M. aquática, var., Brot., Fl. Lu-
sil., pag. 172!

Hab. hic inde cum parentibus, plerumque extra aquas soloque minus
aquoso. 2/. Fl- .lun. ad Sept. [v. «.).

Beira lilloral: arredores de Gaya, Valladares (E. Johnston !), Esmoriz
(Sampaio!); Espiídio (Sampaio!); arredores de Coimbra (Brot., Moller!);
entre Montemor e Alfarellos (íL Ferreira!). — - Cenho lilloral : Alcobaça,
margem do rio Akòa (H. da Cunha!).

h. Mentua Maiiizi, Sampaio, loc. cit., pag. 129 et in herb.!
Hab. cum parentibus, prope Aveiro, Sarrazola, in orjzelis, rara (Sam-
paio!). %. Fl. Aug. (v. s.].

' Batlandier et Tralnil — Flore d'Algérie, 1. Aiger, 1888.

(iS

Nota. — Estes dois Inliridos fòiam ruidadnsampiilo estudados, sobre
plantas \ivas. pelo sr. Siiinpaio. O primeiro iirio ó niiiilo raro entre nós;
apresenta variantes sensiveis na forma e puliescencia das folhas, approxi-
niaiido-se ali;uns exemplares da M. Marizl, sem eomludo nunca adipii-
rireni nem lào forte indumenio nem dentes tão profundos, lísla ultima (■"
considerada pelo sr. Sampaio como outra lórma li\lirida das mesmas duas
espécies proficnilcuas, mas o sr. .Malitnaud, a ipii'm a coimminicou, imli-
na-sc a JMl;;al-a de preferencia de\i(ia ao cru/.amenlo da M. uiiudlica com
a M. loigi/íilia. O facto de serem lào semellianies os In bridas M. (Hjua-
(ica X rotuudi/nlia e .)/. aqiiallni x l<'ri<y>f<i\i(i, a |i(itilo de, nos seus clás-
sicos trabaliios referidos, o sr. IJricjuet os inclmr sid) o mesmo titulo com-
muni, reforçado com o facto de serem abundantes na mesma localidade a
.]/. iKjuaíkii e ;)/. roliDidifolia, e de parecer rarissuna em Purlufial a M.
lut)(/iji)li(i, leva-me a collocar a M. Marizi m'sle lofiar, sem liesitaçào.

7. iroiidia aqiialioa X viriflÍN (In Briq., Les I.ab. des Al-
pes, pag. 101).

a. íMentiia ciTitATA, riuli.. Beitr. 7. paj;. loO; (Ir. et (lodr., Fl. de
Fr., |)ag. (i.")l ! Bri(|., I.es Lab. des Alpes, pag. 7."} I Sampaio, loc. cit.,
pag. 130! E. Malinvaud. l\Ientliae Kxsic , n.".'{S! .Magnier. Fl. Select.
Exsic, n." 9.3.3! .M. aipialica citria sive o<l()rata, Grisl., \irid.. n." 1021 !

M. Weluil.^rlii, |{(iii\ .Mat. pour ser\ir à la lóv. de la II. port. ', pag.
47!), prope Faro lecta, |)robabililer liuic referenda, sed exsiccatam lianc
Wclwitscbi non vidi.

Colitur iii boilis, pro seipiciite et sub eodem iiomine, et rare In lui-
midis subsponlanea occiírril. 2(. /•'/. Maj. ad Oct. — IaísíL Ortelã-pimenta
(falsa), (r. v.).

Alnmlouro littoral: Bouças, entre a Boa-Nova e Pampilhosa (Sampaio!),
ISIattosiidios, ao norte da Boa-Nova, ribeira do Prado K. .lohtiston! Sam-
|)aio!). — Centro lillurol : Torres Vedras ;^Peresirello!). — Alíjarve: Iniro
(Guimarães!).

6. .Mu.NTiiA i>n>ERiTA, lliids., Fl. .Vugl I. I, pag. 22 '2 ; Bri(|., Les

Lab. des Alpes, pag. 70! .M pi|ierila, L. ,'pro parte), S|). PI., pag. 80.t !
\Vk. et Lge., Prodr. Fl. ilisp., pag. 395! Magnier, Fl. Selecl. Fxsic,
n.° 1274! F. Scliull/., Ilerb. Norm.. nov. ser., cent. 15, n.° 1 i i3 !

' G Houy — Mnléi ianx pour srrrir à In rrvision de la flore porlugaise — Labiatae
(Exlrail du Journal Le Noturalisle). Wmi, 1882.

69

(iolitiir in liortis. 2/. Fl. Jiil. ixi Scj)!. — Lusil. Oriciri-pinieiila (verda-
deira), (r. V.).

<S. Ifleeitlia viridÍN X nr\'«'iiMÍ!S (In Hni|., a|)U(l Kiigl. iiiid
Prantl., loc. cit., pap. ;j23!;.

Mkmiia ckmmis. I,. f[)i(i iiarlc;, S|). IM., |iag. SOfi ! Brol., I''l. I,iisi(.,
pa}í. 172! (in'11. cl (iodr., I''l, di- Fr., pa;:. 653! E. Malimaiid, iMciilliae
[•Ixsic.. II." ITS! M. saliva, fj gcnlilis, iii \Mv. et !,•;(■., Proílr. I"l. líisp.,
pa{;. .•$!)'!!

Colilur in iioitis. 2/. F/. .Iiiii. ad Aiig. — /,í/ííV. Vergamolta. [v. v.).

SubgcMi. II. HiLI-íillM. Lam. et DC, Fl. de Kr., Ill, \)ng. ri:í7
(iii Hrii|., Les Lai), des .\l|ie.s, pag. !)2 !)

í). llciillia B^4M|i!Íciii. Blli., in DC. Prodr. ', pag. ITo! (iren.
el (iodr., Fl. de Fr., pag. 6.^3! Ciriiel, Fl. Ital., IV-, pag. !) I ! Houy.
loc. cit., pag. i9! Sani|)ai(), loc. rit., pag. I2(> ut in herií. ! F. Malin-
vaiid, Menlhae líxsic, n." 100 liis! ("Ji. Hlagnicr, Fl. Selecl. Exsic,
II." 935!

IManla ex (lorsico el .Saidiíiia, nuiic in Diiriíninia siilj.^poiítanea. 2(. Fl.
Jiil. (r. s.).

Alemdouro lllloial: bacia do rio Neiva, Ponte de Lima, S. Julião do
Freixo, nrií muros (Sampaio!!; Porlo, junto do rio (E. Johnslon, exsic,
n.^Si!).

10. Sloiilha Piilv^iiiiaí. L., Sp. PI., jiag. 807! Brot., Fl.
Lusil., |iag. 172! (iren. d (iodr., Fl. de Fr., pag. Orjí ! Wk. et Lge.,
Prodr. Fl. Misp., pag. 397 el in lierb. ! C de FicalJH), loc. cit., pag. 7
el in licrb. ! Hriq., Les Lab. des Alpes, pag. 92! Sam(iaio. loc. cit., pag.
132 cl in licrii. ! Pulegiuni \idgare el P. pabislie, Grisiev, Virid. hisit.,
II. ° ll!)8-l I!I9!

Variat praecipue:

a. vuUjaris (.Mill., pio spcc, Dicl., ii." I); Ch. Magnier, Fl. Select.

' De (J;niiliiili' — ['iviliiiiinis Syxlfiiiiilis ^\iiliiiiilis Hrijiii ]'rijii(ili/iis, par.* XII. Pari-
siis, ÍHW.

' !•". Parlatorc (conliiuiatu da T Cume]) — Flora lUiliana, VI. l''iren/.L', 188J.

70

Exsic, n." ()i8 et 649 bis! — Plantii vircscens, caiilibiis j:la-
brescentibus v. (enuissinie jiíIdsís; fdiiis iitriínjtio f;liibit'sci'ii-
libiis.

g. tomenlella (Holl-ig. et Lk.), P. Coiit.; M. tomentella. Hollfjf;. et
I,k. (|iro s[)cc.\ Fl. Piirt., [)af;. 73! IVilefiiiim miiius tomcnlo-
siim liisitaiiiim, Toiíriír., DcMioinbr. dcs jil. eii 1'oit. ', u." .'{'(81
— Planta subciíierascens, caiilibus dense bre\ilei(]iie toineiito-
sis, pilis primiim dollexis deiiuim patiilis, íoliis utrimiue |)Iiis
miiiiis |uinesren(e-liiitis. Per formas numerosas, sensim grada-
tas, alias ad a alias ad y Iratisit.

y. gibrallarica (Willd.), Batt. et Trab., Fl. de Aigt^r.. pag. (i7() !
M. ;;ibrallari(ii, \>'iild. ([>ro spec), Kiium., paf;. (Hl; Cii. Ma-
giiier, Fl. Seleet. Fxsic, ii.° 630 (forma foliis \ix pubeseeií-
tibiis) ! E. iMalinvaud, Meiítliae Fxsic. n." 9(i (var. eriaii-
llia, Dur., forma extrema tomeiítosior) ! Pulegium tomeiítosiim,
Tounif., Déiioinbr. des pi. eti Port.! — Planta siibiaiieseeiís,
caulibiis donse loiigei|ue tomentosis, pilis paleiílibiis, foliis pliis
minus dense pubescente-tomeiítosis.

Uab. in Immidiusculis, ad >allas et lliimimim ripas per Lusilaiiiam fere
totam frequens, a in regionibus septcmtrionalibiis et cenlralibus, ^ praeci-
pue in cenlralibus et y in Algarbiis. 2/. /■'/. ,liiii. ad Aug. — Litsit. Poejo.

(V. V.).

a. rulgaris (Mill.). — Aloinhiiro trnnsmonlarid: Serapicos fCosía Lo-
bo!); Chaves Í.MollerI). — Memdouro lillorul: Ponte de Lima, Sá ^Sam-
paio!), entre Sá e Santa .Marinha Sampaio!]; Serra do Gere/. (J. Hen-
riques! S. dos Anjos!); Cabeceiras de iJaslo (1). M. L. Ileiiri(]iies ! J.
llenric|ues!); Povoa d(! Laidioso, S. (letis Sampaio! forma de passagem
para 3); Vizella (W. de Lima! Velloso de Araújo!); Bougado (Padriio!).

— Beira tranamontana: arredores da (íunrda. Pêro Soares (.M. Ferreira!).

— Kiira central: (laldas de S. Pedro do Sul ^.Mcdlerl íorma de passagem
para p) ; Caldas de S. Gemil (.Moller! forma de passagem para {J; ; Serra
da Estrella (Fonseca! forma de ])assngem para fii; Bussaro (.Mariz!). —
Beira liltoral: arredores de Coimbra, motlas do .Motidego. \'illa Franca
(Moller, Fl. Lusit. Exsic, n.° 494! formas de passagem [lara (l) ; .Mon-
temor, Paúes da .\zenha Nova, Gatões (iM. Ferreira!). — Heira meridio-

' Tournefort — Dénomlirement des jilanles que j'ai tiouvé en Portugal en 1680 iJ-
Henriíjues — Exploração botânica em Portuyal, por Tournefurt — Boi. Soe. lirot., Vlll,
pag. 191).

71

)(((/; arredores do Fundão, Sobral (Zimmermaiiii I); Sernaclie do Híirn
.lardim (P.° M. de Harros!); Serra da l'am|iilliosa (.1 !leiiri(|iies !). —
Cenho lillmal : 1'orlo de Mo/,, marj;ens do rio Leiía [l{. da (Jmlia!);
Tliomar, marficiis do Nabão (U. da Cindia!); Torres Novas e arredores,
rio de S. (lião y\{. da Cindia! loriiia de [lassafíeiíi para [i), rio Almoiida
(Daveau! fornia de |)assa};eni para ^); \'alie de Fij^ueira, margens do rio
Pernes (U. d.i Cunlia! lorina de passagem para p); Santarém, Valle das
Eiras (l{. da Cindia!), |iro\. de Alraniiões IJ. Comes!).

'i. íomciilflld ^Hidlgg. et Lk.), V. (muí. — Alctudouro Iransmonlann :
IJragança (P. Coutinho, exsic, n.° 858!); Alfandega da Fé, Sania Jiisla
(I). RI. C. ()eli(")a! forma de passagem para a). — Alundoino liUornl: \'a-
iongo J']. .loliii>lon! forma de passagem para a). — lUIra central: enlie
Celorico e Fornos (.M. Ferreira!), Fornos (M. Ferreira!); arredores de
Vizeu, Villa de Mniiilios (M. Ferreira! forma de passagem para a); Oli-
veira do Harreifo (M. Ferreira!); Oliveira do Conde, ribeiro de Alber-
garia (Moller! forma de jiassagem para a); Nespereira (M. Ferreira!
forma de passagem para a). — lieira litloral : Gaya, Avintes, margens do
Douro (Sampaio!); arredores de Coimbra, pro.v. da Fonte da Alaibada
(Moller!), Baleia (Molier!); Buarcos (J. Henriques!); Pinhal de Fòja, Pi-
nhal do Urso (Moller! formas de passagem para a); Soure (Molier! forma
de passagem paray); Pombal (Molier!); Leiria (Costa Lobo!). — Heira
meridional: Alcains (Alves Sobral!); Sobral do Campo (Zimmermann !) ;
Castello Branco, margens do Ponsul (K. da Cuniia !) ; Belver (P. Cou-
tinho, exsic, n.° 857!). — Centro litloral: Monte Junto (F. Gomes!);
Azambuja, Valle da Quebrada (H. da Cunha!); Villa Franca, Cevadeiro
(K. da Cunha!); Torres Vedras, 0"i'it" do líesjianhol (Daveau! Peres-
trello! J. l'eres. Soe. Brot. exsic, n." 803!); arredores de Lisboa, Ai-
canlara (Da\eaii!l, margens da ribeira da Ciuz Oiiebrada (f{. da Cunha!),
arredores do Lumiar (Welw., exsic, n.° 1105!), Canecas (I). Sopbia!);
arredores de Cascaes, Caparide (P. Coutinho, exsic, n.° 836!). — Alto
Alemtejo: Ni/a (!{. da Cunha!); Camjio Maior 'berb. da Univ.!); arredo-
res de Évora, estrada de Monlemór (^Daveau!!. — Baixas do Sorraia:
Montargil (Cortezão!). — Alemtejo litlorol: [irox. de Coina (Welw.!); Se-
túbal, Commenda (Liiisier!); Odemira, Almograve (Sampaio!). — Baixas
do Guadiana: Beja, herdade da Rata (1). Sopbia! H. da Cunha! , entre
Beja e Mertola (Toiírnf.), de Beja a Alboriiôa (Daveau!).

y. gibrallarica (\>'illd.), Batt. et Trab.— Centro littoral: Valle de Fi-
gueira (K. da Cunha!); arredores de Lisboa, ra|)ada da Ajuda (^^'el\v.,
exsic, 11." 1104!). — Alto Alemtejo: Campo .Maior (berb. da Iniv. !). —
Alfjarre: Castro Marim (Molier!); Loulé (.1. Fernandes!); Faro (berb. da
Univ.!), entre Faro e Tavira (^Tournf.); Salir (J. d'A. Santos!}.

7-2

2. Preslia, Op.. Fl., png. :V2-2 n?lli. i'\ Hci.k., Cru. I'l. '. p;ig. 118:?!)

11. I*i'('<iilia «'crviíia ^L.,, Fri'M'n., S\\\. I'l. Soe. Kiiti>l). 2,
pag. 238; Blli., in DC. 1'rodr., pag. 164! Gren. et Godr.. Fl. de Fr.,
pap. 654! ^Vk. el Lge.. Frodr. Fl. UUy.. p.if;. 39] cl iii lieth. ! C, de
Firalho, loc. cil., pag. 6 et in lierl). ! .Meullia eer\iiia. L.. Sp. PI., pag.
807! Brol., Fl. Lusit.. pag. 1721 lIofTgf;. et I.k.. Fl. Foii., pag. 7 5!
Sampaio, loe. eit., pag. 133 et iii lieil/.! Piilegimii eer\iiiuni Foheiii,
Grisiey, Virid. lusit., n." 1200!

Hal). in uiiginosis et liumidis Lusitaiiiae borealis el eentralis, iil ^i(le-
tur liaiid frequens. 2/. Fl. .lun. ad Sept. :r. s.].

Akmdouro transmontano: margem do Douro, F'o7. Tua Sampaio! , Pi-
nhão (M. F^erreira !), Peso da Hegoa e arredores (Brot., Iloflgg. e Lk.,
Sehmitz!"). — Alemdiniiíi litloial: entre Famalicão e Hraga ^\> elw. I ; ar-
redores do Porlo. S. Paio ^C. Harhosa, Soe. Brot. exsie., n." 101-2! . —
Beira littural : Gaya, margem do Douro (Sampaio!). — fíeira meridional:
Coviliià. margem do Ze/.ere (K. da Gunlia!); ldaiilia-a-i\o\a, margem do
Ponsul (H. da (luiilia!); Castellu Branco ,15. da Cuidia I ; Tramagal, mar-
gem do Tejo [\{. da Cindia!); Tancos (lloffgg. e Lk , Da\eau! . — Centro
littural: arredores da Barquinha (N^elw. !).

3. Lycopus, L., Gen. IM.. n." 33!

12. lijeopiis i'iii'0|»acii*i, L., S|). PI., pag. 30! Brot., Fl.
Lusil., pag. 16! Hon^jg. et Lk., Fl. Port., pag. 69! Gren. et Godr., Fl.
de Fr., pag. 6on ! \Vk. et Lge., l*rodr. Fl. Misp., jiag. 397 et in lierb. !
C. de Fitulho, loc. cit., pag. 8 el in herb. ! C.iruel, Fl. llid., jiag. 72!
Briq., Les Lab. des Alpes, pag. I 14!

Variat internodiis plus miinis elongalis, folii> plus miiius |ielioIatis, et
praecipue :

a. viilyaris. — F^oliis siiuiato-dentalis. sinuato-lobatis v. piímalifidis.
p. elatior, Lge., Pugil.-, |iag. 4! \\k. el Lge., loc. cil.! L. exalta-

' Cl. Bciilliain el J. I). llotiker — CcHOd Plantaniin. vul, II, pais II. Loiulini, I87fi.
2 J. Laujíu — 1'itijillu.t iiliiníanim imprimis liispaiiiraiiini quas in itinere í(>õI-Ii>5'J
legit. Ilafniae, 18(j0-1861.

73

tus, l'ourr. (losle Lj,'C.), iion 1^.; L. Ijicinialus, Uouy ;|)ro .spec),
loc. cit., pag. 50! — Foliis piniialifidis, basi sul)|)iiiiiatisc(:lis.
IMarita sa('|K' olalior cl raiiKisiiir. Itilci- 'x et p loiíiias medias cl
III uliíKjue fornias j;laljras cl |iiil)cscei)tes vidi, scd |)ul)esf:t'nles
rariorcs.

llnh. ad iÍmiIos cl iti ulif^itiosis a cl fi per l.usilaiiiain Icrc oiiiiicin. 2/.
fV. .Iiil. ad Sc|tt. — Liiúl. iMarrdio de a<;iia [v. i?.).

a. viil(j(iris. — Ali-wd<iuro Iransinoiíliiiii): Hiaf^ança ;!*. (Idiiliiilio, cxsic,
n." 800!); Kcfíoa (K. de Moraes, Soe. Hrol. cxsic, n." 78 !i; serra do
Rlarfio, IMoinlio de Sediellos (J. Heiiri(iues!). — Alcnidoiini lilloral: ar-
redores de lís|io/.eiidc (A. de Se(|iieira !j, arredores de Ura-ja, ]\íoiitc do
Craslo (A. de Sequeira!); Povoa de l.aidioso iSanipaioI); Vi/.ella (\V. de
Lima!); Paranlios (d. Barbosa!). — l{('ir<i Iriinsiiiouíana: Laincfío ^Aarão
de Lacerda, Soe. Brot. exsie., n." 78! Fi. Lusil. L.xsic, n." l()0!j. —
Beira lilUnnl : (',oiud)ra e airedores, Nalla do l'ef;o (A. de Car\allio, cx-
sic, II." ()27! .Mendes 1'iidieiro, Soe Hrol. exsu- , u." 78' ! j ; Lou/.ã (3L
Ferreira!); Soure i^S. Cabral!). — lleira nn-ildioiíal: iMaiílcifias (l)aveau!);
Villa Nellia do Uodão, marf;eiii do Tejo (H. da Cuidia!). — (\-i,lrii lilloral:
Villa Nova de Ourem (l)a\eau!); Alco!)a(.a, margem do rio Akòa (K. da
Cuidia!); Torres Novas, marfjens do rio de S. (jirio (l{. da Cunha!); |)rox.
de \ alie de Figueira, niarficns da ril)eira de l'crnes lIL da Cuidia !) ; praia
de Suiila Cruz (Zimniermaun !) ; arredores de Lislxia, Bcllas, Cinda (Weiw.,
exsic, 11." 1075!); arredores de Cascaes, Estoril (P. Coutinho, exsio ,
n.° 8.5Í) !). — Alewtejo lilloríil : Coina (l)a\cau!); Odemirji (Sampaio, ex-
sic, n.° LÍ7!). — Alyarre: Faro, ribeira do Laranjal (Giiiiiiarãcs !).

fi. elaíior, Lge. — Alemdonro lilloral: Caminha, margeni dn rio Coura
(R. da Cunha!'; prox. de \'iaiuia do Caslelio, Areosa (U. da (!iiiiha!j;
Cabeceiras de Basto ;.l. Heniitpies !;. — Beiru Irausmiiulniia : Almeida (i\L
F^erreira!); íMido, F>egado Velho (H. da Cunha!); prox. da Cuarda, l'ero
Soares (M. Ferreira! . — Beini icnlral: Bussaco (Loureiro!). — lieira lil-
ionil: Gaya, Valladares (F. Johnslon!); Fsmoii/. (Sam|)aio!); Mira, entre
F^uiidadouro e Arcào (F. de Mesquita!); arredores de Coimbra, moitas do
rio, Antanhol, Mainça (Moller! Daveau ! M. Ferreira!), Montemór-o- Ve-
lho, Freira [M. Ferreira!); entre Calòcs e Fòja (lierb. da Lniv.!), Ouinta
de Fòja (M. Ferreira!]; Pinhal do Lrso (Loureiro!); Soure (Moller!);
Pombal (Moller!); Albergaria (Moller!). — Heira meridional: Manteigas,
perto do Ze/.ere (B. da Cunha!]; (lovilhà, margem do Zêzere (B. da Cu-
nha!); Caslelio Branco, ribeira da L\ra (l{. da Cunha!). — Ceiílro lillo-
ral: Tliomar, margens do .Nabão (H. da Cunha!); S. Martinho do Porto
(B. da Cunha!); junto de Aveiras de Cima (Welw., exsic, ii." Í07Í !);

lezíria d'Az;)ml)iija, Valia (k- Alqiiciílão (H. da Cuiilia!); Villa Franca,
Cevadeiro (H. da Cunha! ; arredores de Lisboa, rii)eira da Cruz Que-
brada (R. daCuriiia!); arredores de Cintra (Welw. !). — Alto Alemlejo :
l'ovoa o Meadas, ribeiro de S. .loào (I{. da Cuidial:; Marvão, Ouinta
Nova ^H. da Cuidia ! . — -Alemlejo lilloral: Selubal, Fontes Luisier, exsic.,
n." 69!); Odemira, Millonlcs (Sampaio!).

Nota. — A planta descripta por Lange como var. |3. elatior, e que o
sr. Rouy elevou a espécie sob o nome de L. laciíiialtis, afigura-se-me uma
sim|)les lorma do tvpo iinncano, relacionada por \arias íormas intermédias.
Não é exclusÍNa da |(('iiinsuia hispânica ; de diversos pontos da Luropa exa-
minei exem|)lares semelhantes aos nossos.

Suhlrih. 11. Tliymiiiao

4. Thymus, L., Gen. l'l., n." 7271

1

9

(Denles calycini 3 superiores olongali (partem lerliani calycis totius plus ininus
i excedentes); folia planiuscuia, nervis Irteralihus paruni couspicuis; corolla
] alba 2

/Dentes calycini '.) superiores breves (parlem tertiam calycis totius vix aequanles,
' V. minores, rarius obsoleti) 4

/Dentes onínes ."i calycini setosi, flavescentes et subiiungentcs, plumoso-ciiiati, 3
superiores dimitliuni calycis atliníícnles v. majores; verticillastri in capitula
subíriohosa (l»-áO mm. diametio, raiiu.- lO-G mm ), saepe superposila v. pani-
culata, congesti ; folia caulina ovato-lanceolata v. -oblonga, glat)n'scentia v. ca-
nescenlia, basi mm ciliata Th Masticliitia, I,.

[Dentes calycini 3 superiores haud setoso-subpungentes, dimidium calycis vix aul
non altingeiUes 3

/Dentes calycini 3 superiores vix inferioribus latiores, a omnes longe plumoso-
ciliati; verticillaslri in capitula parva 6-8 mm. diâmetro), globosa. paniculata,
dense congesti ; folia caulina ovala v. ovalo-oblonga. tenuilei' tomenlosa, albi-
caiitia basi mula; folia lloralia loaigine longe deiise(|ue ciliala.

Th. tomentostis, W.

3

4

Dentes calycini 3 superiores triangulaii-elongati inferioribus latiíires, breviler
rigide(|ue ciliati, inferiores (leciinalo-ciliaii ; veiiiciljasui in spicam laxius-
culani V. laxam, elongalam, disposili; fnlia caulina ciblongo-linearia, glabra
V. glabrescentia, basi conspicue ciliala; folia tlíjralia margine sparse breviler-

, que ciliata Th- brarbijchmius, (Wlt.), P. Cout.

[Folia lloialia caulinis cunformia v. parum diversa; verlicilla<lri in spicam laxam
\ V. densaiii, inlerdum capilala, disposili ; corolla rosca, v. r;uius alba 5

JFolia floralía caulinis multo latiora, bractaeformia; verticillastri in capitulum
( congesti 9

75

[Folia plana v. iianiusfiila, ali liasin clllala. Plantão pidciiiiilieiiti^s v. pnn-uiiilnTile-

\ adscemleiíle.s, pliis iiiimis saope longe radicanlos O

G

JFolia omnia v. sallem iiifi'1'iora revoliila. PiaiiliU' cicclac v. hasi prodimljcri-
' tes 7

/Foliiinini niTvi l^iter.-ilcs valili' cuiispiciii ; Liljiiiiii (■;ilyi'iiiiiMi sii|ii'iiiis siiliaiMpia-
liter lUDluiulcípie li-dcnlaluin Th. Serjiylhitii. I,.

Verlirillaslri spii'ali ; fulia oljdvalD-elliplica, ad liasin pnrce ciliala, nervis
ininiis proMiiiioiilibus ; raities allcriiatiiii liiniíiUidiíialitiT piiliesccntcs.

II. iinihis (Mill I, l!|-ir|.

Vorliciilaslri i;l(ili(is(i-i'apilali ; liilla oliovala. ad liasiii niagis ciliala, iiiTvis
lalri:ililiiis ad niargiuciii usipif valdc ludiiiiiirnlibus; caules ut iii a.

b. hijiisticns. I!ii(|.

Fiilia siil)iiiiiiii'ivia (iicrvu valido iiislrucla, ncivis lalcralilms vix conspicuis),
spalliiil.ilo-lincaria, liasi liiiit;o ciliala ; laliiiim sopcriíis calyciniiiri iiiac(pia|jl(ír
y-diMitaloui (dciiticiilii Micdio luajuic), v. puljintcgruiii. . Tli. nirsiiililius. Hiot.

Flores parvi (G-irniiiM.) ; laliiooi siiperiíis calyciíiiini lirevissiine deolicola-
tuin V. sidiiutei;iLUii a í/cíí((/«»s.

Flores iiiajdres (10-ii iiiiii.) ; laMiiio siiperius calvcinuni profondius lí-deii-
taliiin. 1'lanla niluislinr p. iiKinanlIiiis. Sanip.

[ Folia ad liasin ciliala. l'l;iiilae sponlaiieao 8

(Folia ad liasin onda, lineari-lonceolala v. oblonga ; lolia lloialia caulinis cnospt-
cue laliora. Plania culla Th. iiílii(tris, L.

Verticillastri oinnes disiincli v. suiiniii lare aiii^ldiiierati. a. vi'yticilliiíiif:,\Vk.

Verlicillaslri iii capiliiluoi tei'niinali' ghdjosiioi v. olilongum congesti.

[5. capitiiíns, \Vk.

Folia caulina linearia, valde i'evolula, tloralia caniinis subconforniia : llnies bre-
j viler pedicellati. Planta loinentella v. villosii-subliinieutosa .... Th. Xiiyis, L.

Verticillastri onínes distincti, spicaoi longani inleriuplaoi fornianti's.

u. Zygis, P. Cmil.

Verticillaslri iiauciflori ; llores minores a, gracilis, Bss.

Verticillastri nuiliillori : llores niiijores p. Ihiribundiis, Bss.

Verticillastri in spicani capilalam, densiuscoLirii, brevem coiigesti ; labinio
superius calycinuoi interduni proluiidius 3-di'nlaliuui.

6. silccslris (HolTgg. et Lk.), Brot.

Folia caulina alia lanceolata alia linearia, plus niiiius revoluta, lloialia laliora
ovato-lanceolata v. lanceolata; llores subsessiles. Plania plus oiinus tooienlosa.

Th. hirius, Wilid.

Folia glandulosa. margine revoluta ; verticillastri in spicam oblongo-cylindri-
\ cam, basi inlerruptani, dispositi var. intermeiliiis, Bss.

9

10

! Folia plus minus petiolala, iion aul vix ad basin brevissime ciliolata; cDrolla
alha Kl
Folia scspília. lindaria v. suhselaoea, longe ciliala: corolla rósea, rarins alha;
bracteae, inaigiiu; ciliatae, saeplssiine piirpurascenles |:t

.Folia hrevjiLM- petiolala, art basin brevissime riliolala, profunde glanduloso-pun-
l etata, valde revolula. ail nteiliiini laliora (elliplica v. olilnnya) 11

jFolia coMspicue peiioiaia (peliolo saepe limbo fere aequilonpo), ad basin nuda,
obsolele |Hiiii'iata, margine revolula, prope basin laliora (ovala). Planlae canes-
cenle-puherulae [4

/Calycis lábia subaeqnalia, denlibus 3 superioribus vix cilialis: capilula pleraqiu!
soliiaria, lerniinalia; folia supra glabra (basi inlerduni excepia), i^laiuM. car-
iiu*'i Til. ranumn, Bss.

jj /Calycis lábia inaequalia (inferiore majore), denlibus :t superioribus longe eilialis;
\ capilula saepe in ramulos paucos breves suIm-im yiiilinsa.. Tli. \\'elii'ii<clii, Hss.

Folia subtus breviter velutino-birta, supra glabra, palliiie viridia. a. gnniiniis.

Folia ctiam supra dense el brevissime vcliiiinohirla, snbcinerasrenlia.

,'.. vehiliinis, P. Coiit.

Dentes calycini ■') siqieriores lale triangulares (inlermedio paulo longiore), vix
eiliati; capitula parva (0-10 min. díamelro), stibglobosa : liracteae loinenlellae,
pleraeque virescentes 'Th. cupitellultis, lk>ITgg. el Lk.

Dentes calycini :t superiores triaiigulari-siihulali (intermédio ciinspici:e longiore).
valde ciliali: capilula mediocria (1118 mm.), subglobosa v. ubionga: bracteae
tonientosae, saepe purpurascentes Th. camphoraliis, HolTgg. et Lk.

lâ /

l^Bracteai' plus minus lubalo-serratae v. subintegrae : capitula suhglobosa v. oblon-
piuscula (l"2-lo nmi. longa) Th. tillcsiis, 1,.

liractcae lobato-serratae ; corollae lubus (10-0 nnu. longus) e ealyce plns
minus exsertus, rarius siibinclusiis. I'lanla caulibus saepe longe densetpie

j.j ; pilosis ,(. l/7/().MÍ*-, P. Coiit.

liradeae subintegrae: corollae lulms ("i-O nmi ) ealyce inclusus v. sub-
incliisus. Planta saepe caulilms brevius pllusis, suhlõmenlosis.

b. Iiisil(i)iiiu.'i (Hss.), P. Cout.

Bracteae inlegerrimae ; capilula oblonga 14

|íCapitula niediocria (1,5-2 em. longa), saepe laxinscula; folia profunde glandulosn-
l)unclata. valde revolula: dentes calvcini 3 superiores triangulari-elongali.

? Th. .í7/r//»,v. Ilulli.-'. el Lk.

14 /

jCapitnla máxima (2,5-4 cm. lonha) : fiilia obsolele glandnloso-punciaia, margine
revolula: dentes calycini 3 superiores late triangulaies ; corollae lubus elou-
gatus (15-13 nun), e ealyce valde exsertus Th. Cfpliiilulus, L.

77

Scct. I. Serpyllum, lilli. ', iii KC, l'i(iilr., ji,i!^. 197!
(lorollac tiilius iiirliísiis v. liri>viii'i' ilcrilcs f.il\i'iiHis sii|ii'r;iiis.

i:{. 'EJiyiíiiSM :SBii<>4(g<*gibaii. l.. Sp. 11., |i;i;;. 827! linil., Fl.
Liisit., i>ii;,'.' 17(1! \M\]í'^. et Lk.. Fl. l'orl., |)íií;. 1;{7! IUIi., in DC,
Frodi-., |)iig. I!»7! Wk. el Ff;e. (cxcl. viir. y), IVodr. Fl. Ilis|i., |),if,'. ÍOO
el III liorb. ! C. de Ficallio, loc. cit., pii<;. 10 cl iii licrii. ! Biiiiif^cMii, l'l.
dEsp., ."xsic, n." -2I!)2 cl li 18''! 1>I. (i'Ks|i. d ,],. |>,)ii., cxsic, n."
IDS:}! Maiiim Lobcii, (,iisl., Virid. iiisil., ii." !KSo?

Viiriiit loliis l()ni(!iilellis dcniiirii ^^labiis v. cíiiicscciiIíImis, aiijiuslioriliiis
V. liilioiihiis, inlcfjri.s v. laiiiis dciiliculalis, lldcalihii.s cauliiiis sidi(oníor-
inilius V. Iali()id)iis, ca[)ilu!o ioiif^ioiibiis v. IhcxíoiíIuis; capiliilis ina^nis,
inediocribiis v. paixis; caljcibus majoribus v. iriiiioiibus, plus mirins pro-
funde lacinialis.

Hall. iíi collibiis siccis et rupestribiis, in |iiiic(is c( ad vias per iere
oníneni ÍJisilaniani. h. Fl. Mart. ad Anf;. — IaísiI. 15elia-lnz. [v. v.).

Alemdouri) Irdiisiiunilaiio: Binganfa e arredores (P. Contiidio, exsic.,
n.° 8().õ! IM. Ferreira! Moller! V." Va/, Soe. Urot. exsic, n." 218!),
F^raiiça (Sampaio!); arredores de Miranda do Domo, Vdla Clià (Marizlj;
Ali'andef;a da l'"é, Santa .Insta ;^D. M. C. Oeiíòa!); arredores de Mon-
(•or\o, Assnreira (Mariz!); Cliaves, Serra do Bnmlieiro (Moller!); Sera-
|iicos (Costa Lobo!). — Aleindaiiro imoral: maí{;em do Minho, Melf;aço
(K. da Cindia!), Naíiadares, Alljergaria (U. da Cunha!,, Monção, Caldas
(K. da (]uidial Sampaio!): arredores de Viamia do Caslello, Santa Martha
(H. da Cunha!); arredores do Porto, maifíem do Douro, prox. à foz do
Souza (J. Tavares!). — -Beira Iransmonlaua: Almeida e arredores, .lunça,
Valle de Mareos (M. Ferreira! U. da Cunha!); Casteilo Bom (B. da Cu-
nha!); Guarda e arredores. Faia (Sam|iaio! herb. da Univ.!); Trancoso
(M. Ferreira!); Adorigo (E. Schmitz!). — Beira eenlral: arredores de
Castro Daire, Ermida (J. Henriques!); Vizeii, margens do Dão (M. Fer-

' A (livisHo (lo ticiiiTi) Tlii/miis em secções e subsecções liicta com gramlçs dilli-
ciililades. As mesmas duas secções aíjui admillidas são liasUiiite artlliciaes, pois só
arllllcialmciite se podem separar o Th. villosus. Th. nliatus e 'Th. cepha/utiis pelas di-
nuiísòes relativas do cálice e da corolla, Ião variáveis em algumas d'estas es|iecies;
tenho visto exemplares do Th. ríV/n.o/s uns com a corolla pouco e outros iiuiilo sa-
liente do calyce, e os srs. Hattandier e Tialjut. iia Fl. (VAIijhie (png. 673;, iiulicani
variantes idênticas a propósito do Th. ri/ialus.

n

reirn!); M.iiiíiunldc (M. Ferreira!); Ponalvo do Castello (lierb. da Univ.!);
Celorico (.M. Ferreira!); Linhares (RI. Ferreira 1} ; Gouveia, Aldeia de
S. Cosnie iM. Ferreira!]; Serrada Fstrella, poiíle de .Iiigaes (Welw, !
lierl). lia riiiv.lj, Seniiora do Desterro (.1. ll('iiri(|Mes ! .Moijerl Daveau!),
Coitivò ^lierl). da Uiiiv. ! . — Heiíd litloral : m;ir;;riis do .Mim, Santa Clara-
a-Vellia (A/.evedo Cosia!). — Heira tneridioual: .Manteigas, prox. dos Ba-
nlios íl)a\eau! U. da Cindia! ; Co\illiri, S. Sel)aslirio (I{. da Ciirdia!);
Castello Branco, ribeira da Farro|)iiilia [B. da Cuidia !) ; Villa Velha de
Bodâo. margem do Tejo (B. da Cunha!). — Cenlro litloral: Thomar, mar-
gens do Nahào :'|{. (!a Ciitdial:; Torres .No\as, piídml l{. da Cunha!;;
arredores da Barquinha ^Daveau !:, Entroncamento (^Daveau 1 . — Alto Alem-
lejo: Niza (B. da Cutdia!); Peso, jimto h estação (B. da Cunha!); Campo
Maior Daniel Filip|H', Fl. I.iisil. exsic. n." I()2!>; Villa Virosa (Moller! ;
Hedondo J'itln Simões,; arredores ile l*\tremo/.. herdade da l'"ura(la (il.
Cajeiíx !). — Alemlejo lilloral : Cezimiira, encosta do Castello (Mollerl Da-
veau!). pinliaes perto da villa (\). Sopliin, S<i('. Brot exsic, ii.° 218'!);
Serra da Aiiahida, l'"ortaleza do l'i)i linho J.uisier! iMoller!), de Outào ao
Portinho (Luisier!), prox. ao Convento (Welv., exsic, n." 1083!). — Ilai-
xas lio (iititdiatia: Beja, herdade da ("alçada (B. da Cuidia!); Tantufo, ao
norte de Serpa (Da\eau!:; Mertola (.Moller!); margens do (iuadiana ^^Da-
veau !) ; entre Corte- Figueira e .Mú (Daveau!). — Algarve: Tavira (F.
Mendes!); Louló '.I. Fernandes! Moller!, entre Loulé e Salir (P." Sousa
Guerreiro, Soe. Brot. exsic, n.° 218' !), entre Loulé e S. João da Venda
(Daveau!), perlo de Faro, S. .loào da Venda Daveau, Soe. Brot. exsic,
n.° 218!); S. Braz. de Alportel íDa\enuIi; Silves (Bnurgeau, PI. d'Esp.
el de Port. exsic, n." ll)N,'{Ii, entre Villa Nova de Portimão e Silves
(Welw., exsic, n." 1083!).

14. Tli.Tiiiii!)ii foiii<Mito*iU.«í, \\'illd., r^num. II, pag. 026; Blh.,
in DC, Prodr., pag. 1!)8! NVk. et Lge., Prodr. Fl. llisp., pag. 401 el in
herl).! Bourgeau, PI. d'Esp. el de í'ort. exsic, n." I!)S4 ! Th. :\!nstieliina,
'^ micranthtis, Bss., \"ov. Bot. en Esj). ', pag. 487! T. alhicans, lloilgg.
et Lk. (non Coss.. in Ikiurg. !), Fl. Port., pag. 124, lab. 11! Brot.. Phjt.
Lusil., 11-, pag. 97, lab. 11(5! Th. lomenlosus et Th. alhicans, Ficalho,
loc cit., pag. 10 et 1 ."i !

Calvx 4 mm. circa longus : tulio I.,') mm., lábio superiore 2,5 mm.,
denlihus tribos swperioribus 2 mm. longis el \ix ad liasin O,'! mm. latis.

' Ed. Boissior — Vnyage Bolanique dans le Midi de 1'Espagne. Paris, 18:19-1845.
' r. A. \U-iúi'\o— Pliytographia Lusilaniae Setectior. Olisipone, 1816-1827.

79

Hab. in collibiis siccis, durnelis el locis snxosis Algarhiorutn. Ii. /'/.
Miij. ad Aug. — Lusit. Tomilho alvadio, (t;. s.).

Algarve: de Tavir.i a Alcoutim (lldflfig. c l.k., Brol ) ; l'aro (ISoiir-
geau, l'l. d'K>.|). et de Port. exsir., n." l!tSi! iMoller, Fi. I.iisil. Kxsic.,
n." "297!), Monte Negro ((iuimaiàes, Soe. |{nit. exsic, n." í!)2!j.

Xor,^. — IJoissier, no Voyaf/e Holaniíiiic cn Ksjuujne, consiiieiou o '/'/(.
alhlcans, lIolTgg. e Lk., como synoiíyino do Th. Idincnlosiis, \>'ill(j.; pos-
teriormente, Cosson determinou como Th. dlhicnii.s uma planta muito di-
versa, sol)re a (]uiii mais larde Latige descreveu o seu Th. alíjarliinisis, (■
desde então o lk. albicans, l!oHf;g. et IJí., |)assou a ser unia planta du-
vidosa, mas tida geralmente como próxima d'esse novo Th. alfiarhiensis.
Ora o exame das descripçòes e gravuias, lanio da (d)ra de Mollmansegg
e Link como da de Brotero, mostra á evidencia que o 7'/;. aliiitans não
p(ide deixar de ser considerado como syiionymo do Th. lomenlosus (; (li\er-
sissimo, portanto, do Th. alfjniliicnsiK, I.ge. : basta reparar que a planta
da TIoie Purliujaise tem folia planiiísmla, hiurleac inaigine villoso-cilidlue,
e o cálice denlihus selaceis, cilialis, iii lahio .•'ii/i. angmliurUnis quam in sp.
reli<iiiis, etc. ; de resto, as gravuras são bastante (ieis. A [irimiliva opinião
de Boissier é, innegaveimente, exacta.

ir>. Th,Tiiii)!S lti-a<*li><*htiotai!t<i (\Vk.\ P. Cout., Th. iMasti-
cbina, y brachjcliiielus, Wk., in NN k. et Lge., Frodr. ¥\. Ilisp., pag. 100
et in herb. ! Bourgeau, Pi. d'Esp. exsic, anu. 18G3 ad Puerto de Mira-
vet(! lecta !

Foliis lineari-lanceolatis v. lineari-obiongis, basi attenuato-petiolalis et
plus minus ciliatis, subrevolulis; foliis lloralibus margine sparse et bre-
viter ciiiatis, caulinis subconformibus v. latioribus, o\ato-Ianceolatis, ver-
ticillastro plerumque longioribus; inllorescentia vix plumosa, verliciilastris
plus minus remotis longe spicata; caijce 4,5-5 mm. longo, lábio supe-
riore 3-3,5 mm. dentibusque 2 mm. circa longis et ad basin I mm. latis
triangulari-acuminatis breviter sjiarseque ciliatis, laciniis duobus iiderio-
ribus pectina to-ci lia tis.

A ih. Maslichina, meo sensu, non minus (piam Th. lomcnínsus diflert;
e calyce inter Th. Maslichinam et Th. Serjiyíliiin quasi medius.

Hab. in Beira mcridionali, prope Belvòr (P. Coutinho, exsic, n.° 807!).
hl. FI. .lun. Jul. {v. V.).

Nota. — No herbario da Universidade de Coiml)ra existe um exemplar
deste mesmo Thymus, dado pelo fallecido E. Scbmitz, e proveniente de
cultura em S. Pedro da Cova.

80

Ifi. Tli.TiiiiiN K4M'prlliim. L., Sp. PI., pag. 82S! Caruel, Fl.
Iliil., paj;. 98! Uiiq., Les L;ib. cies Alpes, pag. o42!

a. ovdliis Mill. . |{ri(|., I(ic. rit., pag. o Í7 '|)ro var. snlis[). ovati)!

Th. -l.il.ralus. II. .11;:;;. cl í.k.. Fl. Porl.. pa;;. iM). lai. I õ !

Hrol.. riivl. l.iiMl . pa-. 103. lai). I2(»! Th. .Serp5lhim. líml..

Fl. I.iisil.. pa;;. ITil Th. CliaiiiaediNs. i ;:laliialiis. I.ge.. in

Wk. el L^c. I'n.(lr. Fl. Ilisp., pag.-íOi cl in herli. ! C. de

Ficallio. loc. cil.. pa;;. l."{ I
/;. liçjiisliciis, Hri(].. Idc. cil., pan;. o.')() (pio var. siihsp. sulicilrati) !

— Plaiila apiid nos (|iiam a piihe.scenlior.

H(il). a praccipiie iii repionihiis moiilanis I>usifaiiiae bniealis, l> iti ller-
miiiiis el 111 \i(lcliir raiiis; coiiliir eliain sjjecies in luiilis. 2/. /'/. .luii. ad
Aiip. — Liisil. Serpào. (r. s.).

a. ovalus (iMill.), Biiq. — AlcDuloiiro tiansmonlatw: Serra de .Monte-
sinho IfolV;;;;., Sarn|)aio!); arredores de Bragança, Hahal (.AI. Ferreira I);
Serra de Kchoidãos lloa^g., .Mariz, Fl. Fusil. Fxsic, n.° liíi! .Mol-
ler!). — Alenxlouro lilínnil: Monlalegre e arredores, Serra do Larouco
(HolTgg. e l>ii., lirol., iMoiler! Sampaio!;, Lanialonga (Moller!), Serra da
iVIoiírella Sampaio! . — Hcira lilldial: arredores de Coimhra .Moller!).

b. liyuslints, Hrig. — Hcira central: Serra da Eslielia (Batalha Heis!).

17. '■'Iiyiiuís í*;í<'.*i[!;slilij«.*i. Hrot., Fl. Lusil. (ISOij, pag. 170!
lMi>l. Liisil.", I. pag. -2(), lah. II! llolTgg. et Fk., Fl. Port. (1809;, pag.
1. •{';;. lah. IS! Wk. cl Fge., Prodr. Fl. Ili^p., pag. -íOi el in hcih.! C.
de Ficalho, loc. cit., pag. 13!

a. (jpuuitnis. — Florihiis parvis 6-10 mm. longis\ roseis, rariíis aibis;

lahio eaUcino siípcriore hrevissiiiie ilenliciilato v. siihinlegro.
3. macranthus, Samp., Boi. Soe. Brot., XVIII, pag. 178! — Planta

rohiistior, íloiihii-i majorihiis ad 12-1 i- mm. , lahio rahcino sii-

peiiore niagis pioliimle dcniitiilalo. líahilii formis ali(|iiis Th.

Serpylli fere similis.

Hab. a in (himclis glarcosis montosis, in pinetis cl muris Traiismonla-
nae, Dwriíniniae et Beirensis, Ji in Transtagana. N. 77. .Jul. ad Scpl. —
Luxil. T()iinciil<Mo. (r. v.^

V. genuinu.t. — Alctndouro IrausDiontauo: (Brot.); margens do ]\Iinlio,

A'allailares, Albergaria (H. da Cunha!), \'aleiiça, á beira dos pinhacs (B.

(lii Cuiilia!); Villa Nova da Coivoira, pinlwics (II. da Ciinlia !) ; Camitilin,
Couto da l't'iia, Forliíicações (l{. da Cuidia!j; Viaiiiia do Caslcllo, Monie
de Santa l.iizia, tios muros (II. da (".iiidia ! ; Pitdial de Ancora (l{. da Cii-
idia!); l)ar(]U(', piídial (K. da (lurdia !) ; (larrcro, no litloral, nas lendas
das rochas (H. da Cuulial); Serra do Soajo, Valloeiral, Senliora da Pe-
neda (Mollor!); Pedras Salf;adas (I). M. L. Ileiniqiiesl) ; Serra do (ierez,
Torfjo, (airral da Fonte (.Moller! J. da Silva Tavares!), Horrafíeiro (.1.
Henritiues!), Caldas (1). M. L. Ilenriíiues ! IMoller, Fl. I.usit. Fxsic, n."
1031 1 Harros e Cunha, Soe. Hrot. exsic, n." SOi"! ; Arcos de Vai de
Vez, Carregadouro (Sampaio!); Ponte de Uma, Sá (Sampaio!); Povoa de
Lanhoso, Alto de Calvos (Sampaio! ; Caheceiras de Basto (D. iM. L. Hen-
riques!); arredores de Braga, Monte do Crasto (A. de Sequeira!); S. Pe-
dro da Cova (li. Sclimilz!); Vallongo (E. Schmilz!); Porto e arredores
(Welw. ! I\l. iMMTeira! Sampaio!). — ndra cciilral : Serra de Fniila (.1.
líenri(]ues!; ; Serra do Caramullo (Moller!); Biissaco (Brol. ; A. de Car-
valho, ('xsic, n." 632!). — Beira liltoral : (iaja (M. d'Alhuqucrque !) ;
Mira, entre o l""ura(lnuro e Arcào E. de Mesquita!); arredores de Coim-
bra, prox. de Firas (M. Farreira !), Valle Bom (Welw., exsic., n." 1092!),
Gandra do Ameal (herb. da Univ.!).

|3. macnnilltus. Samp. — Aleinlejo litloral: arredores de Setúbal (Fui-
sier!).

IS. Thymiifii iK.>fiÍ!s. L., Sp. PI., pag. S26 ! Wk. et Lge., Pn.dr.
Fl. Ilisp., pag. 402 et in herb.! Th. tenuilolius, Bss., Voy. Bot. en Fsp.,
pag. 487, tal), l."}"!

a. subsp. Zygis, P. Cout. (Th. Zygis, aucl.; Bourgeau, PI. d'Esp.

exsic, n.*" 1413 et 2194!). — V^erticillastris omnibus dislin-
ctis, spicam longam, interruptam formantibus. Planta typice to-
menlella, intcrdum villoso-subtomentosa, foliis plerisque pube-
rulo-iiirtis, rarius glabriusculis.

a. gracilis, Bss., loc. cit.! — Verlicillastris paiicilloris, íloribus mi-

n(»iihus. Planta gracilis.
|i. jloribaiulus, Bss., loc. cit.! — Verlicillastris multilloris, floribus

majoribus. Planta robustior.

b. suhsp. sllvcstris (Hotlgg. et Lk.), Brot., Phyt. Lusit., pag. 103,

tab. 121! Th. silvestris, Hollgg. et Lk., Fl. Port., pag. 132,
tab. 16! Lge., Pugil., III. pag. 7! Wk. et Lge., Prodr. Fl.
Hisp., |(ag. 402! C. de Ficalho, loc. cit., pag. 12! Houv, loc.
cit., pag. 10! Th. Zvgis, Brot., Fl. Lusit., pag. 176! — Verli-
cillastris in spicam capitatam, densiusculam, brevem congestis;

6 xxni

82

labio calycino supcriore iiitcrdiim profundiíis 3-(lentnlo; llorihus
Siicpc niinus [icdici-Uiitis. \';irinl eli.iiii iiidiinuTito tíuncntidlo v.
villoso-siilitoiíifiiloMi, ft formis iiilcriiiudiis ;iil <i liMiisit.

Ilnh. iii colliliiis atidis, iri arciiosis et piíiclis, nd vias, a Lusitai:iae 1)0-
realis cl cciilralis, !> jiraecipiie Lusitaiiiat' iiiediat; litloralis. 1;^. /•'/. Mart.
ad .liil. r. i\\

o. subs|). Zyyis, P. Cdiit. — Alemdoiiro Iratismonlano: Bragança e ar-
redores (P. Coutinho, exsic. n.° 868! P/ 31. Va?), Villa Nova (M. Fer-
reira!); arredores de Miranda dn Douro. Conslantini .Mariz!); Mlla Cliaiii
(Mariz !); Murra (M. Ferreira! . — Almuloun) lliiurdl : arredores do l*en.so
(R. da Curdia!); arredores do Porlo, Areiídio (C. Harbosa, Soe. Brot. ex-
sic, n." 112."]!]. — lirira liltoral: prox. de Condeixa, Aladòa (Moller!).
— Ueira mcriílioiuil : .Maiileieas, abas da Serra ;R. da Ciudia!); arredo-
res de Caslello Novo (R. da Cunha! forma de passaficni para 6); Villa
Velha de Rodào, margem do Tejo R. da Cunha!'. — Ceniro liltoral : Porlo
du Moz, Ai\ados (R. da Cindia! ; Serra de Minde R. da Cunha !^.

b. subsp. silveslris (lloíTgíi. et Lk.\ Brot. — Alcnuiouro transtnonlano:
Bragança. Campo Redoiulo (iMoller!i. — lieini IrnnsnwntdiKí : Barca dWlva
(Sampaio! Ibrma de fiassagem para a). — fíeiía liltoral: Ourenlam (A. de
Carvalho, exsic. n." (i."{l !;; arredores de Coimbra, pro\. de luras M. Fer-
reira!), Santa Clara ^.\. de Carvalho, exsic. n." (i3l! L. M. Rocha! .Mol-
ler, Fl. Lusil. Exsic. n.° 2!M)!); arredores de Figueira da Foz, Brenha
(Collz de Carvalho, Soe. Brot. exsic. n." li!)'»-! ; Miranda do Corvo (B.
F. de .Mello!). — Ileira mrridiímal : (Covilhã (^R. da Cunha!); prox. de
Sernache do Bom .Jardim, Pousada (iMoller!). — Centro liltoral: Torres
Novas, Sapcira. Pinhal de S.into Anloiio R. d;i Cunha!); prox. de San-
tarém , Barros (iomes I^ ; .Monte .Junto J)aveau ! V. (jomes!); Cabeço de
Santa Quitéria de Meca (Moller'); Torres Vedras, Venda do Pinheiro (Da-
veaii!). — Alcmlcjd liltoral : Cabo de F.spichcl (Daveaii ! Moller!); prox.
de Cezimbia, Casaes da Azoia Daveau ! ; arredores de Seliibal (Brot.,
Luisier!\ |iinhaes do (^albariz , Welw . exsic. n." 1095! .Moller!), Serra
da Arrábida (Brot., Mídler!;; .Vzeilão e arredores (Brot., \\ "eiw. ! Moller!
forma de passagem para o).

Nota. — Lange (loc. cil.) e o sr. Rouj (loc. cit.) convideraram como
espécie própria o Ih. sllvestris, Hellgg. et Lk. ; mas, quaiulo se seguem
sobre exemplares numerosos as formas successivas do Th. silveslris, cm
que variam IHo consideravelmente o porte, o indiimento, a approximaçAo
dos verlicillos lloraes, a fundura dos dentes do labio superior do cálice,
ele, nào é |i(issi\el deixar de o reunir ao Th. Zijyi^-

Sâ

I!). 'B liriiiiiN iiirtiiM, Willd., Kiiiiin. II. licrul., |),1^'. (ri:\; Hss.,
Voy. IJot. ni Ks|(.. jui;,'. 488, l.ib. 138! \Mi. et Lgo., Prodr. M. ilisp.,
|)iig. ÍOI cl iii licrli. !

v;ir. inlrnnctlhis, IJss., loc. cil. ! Tli. \iiri,il)ilis, IIoíT^};. d Mí., FI.
l'oit., |m-. Í.Tl. liil). 17 (\\\. '/.\'^\^ \Mii;il)ilis, Hrol., IMiyt. Lii-
sit., paf;. 107, t;il). 112; Tli. S('r(i\lliiiii, l''ic;illi() [noii L.], loc.
cit., |i;i;,'. lí)? — A praccedentc, ciii certe valde alliiiis, praeci-
|im' (lillt'1'l iiidiimeiíto tompiilosiorc, loliis lloralihiis cl caiiliiiis
ali(|uis lalioidíus, laiiccolatis.

Hah. ver. iii niontosis et siccis I.usitaniae centralis, iit videtur rara. Fi.
Fl. Maj. .Iiin. (ii. s.).

fcnlrn líUtirnI: Porto de Moz, Alçaria (U. da Cunha j); arredores de
Moiitejiiiilo? (Il()n';;f;. e Lk., Brot.).

Nota. — Willkomm, no Piodiomus, referiu o Th. variabilis, lIoíTfig.
et Lk., ao Tli. Serjiylluii), L., e o Conde de Ficalho seguiu no seu (ra-
ballio esta o|iinii"io. iMas ncniuima forma do T. Serpyllum tem sido encon-
trada na Fxtreniadura portuguezíi, e a descripçrio e gravura, tanto da
Flore Poiiugaise como da PliyUxiraphia, indicam muito melhor este Th.
hirtas, pois (jue, no dizer de Brotcro, a |)lanla é muilo allim do Th. Zijí/Is,
ao ([ual mesmo a li;.'a como variedade. O exemjilar, acima referido, encon-
trado em Porto de Moz e pertencente a uma forma do Th. hirltis bastante
semelhante no aspecto ao 77í. 7.y<jh, mas vem reforçar esta approxima-
ção. O exame da planta de Montejunto — o logar d'onde descrevem o Tli.
variabilis, tanto II<dTmansegg e Link como Brotero — 6 que tiraria todas
as duvidas, mas ella não tem apparecido nas modernas lierborisaçòes: nào
a encontrou \^ elwilscli. nem o sr. Da\eau e o sr. Moller, que alli herbn-
risaram, nem o empiegado do .lardim Botânico de Lisboa, Francisco Go-
mes, que este anuo mandei, de propósito, procurál-a.

Notarei, ainda, (jue, se as plantas figuradas na Flore Porliigaise e na
Phfjlographia Lusilaniae, bem como os exemplares colhidos em Porto de
Moz e existentes no herhario da Polyteclinica, se incluem todos na var.
inleriiiedins, Bss., porventura outras formas se encontrarão no paiz, o que
parece mesmo deprehender-se destas palavras de Brotero — «planta cau-
lium directione, folionun longitudiíie et latiltidine uli corum inter sese
vcrticilioiumi[iie distantia, nimis varians».

20. Thyiiiisiis veDls;ai>i.«i, L., .Sp. PI., pag. 825! Bth., in DC,
Prodr., pag. I!J9! (jren. et Godr., Fl. de Fr., pag. G.")7 ! WL et Lge.,

8i

Prodr. Fl. Ilisp., paj;. 503 el in lierl). ! Hri(|.. Les Lnb des Alpes, pag.
539! (noii Tli. \ii1;;íiiís. Hiot., iiec l"icallio).

Plaiitn >nl(io variiiliilis, foliis pliis iiiiiius piMiolalis, n[i<!M><liriiilius v. la-
lioiíhiis, inaii,'iiu' pliis mirins revolutis, sul)^l,iliiis v. loiíicnlcllis, iloraliljiis
.scinptT l;ill()ril)us; xciliriilaslris l>pic(' imiltilliiris, pliis iiiimis reinoli.s (cr.
vertitillaliis, ^^"k., Idc ril.l) \. in (a|iiliilum Icnninalc sii!if;lol)nsum con-
f;i'Stis [i. cnpiíahis, \\ k., loc. cit.!); Ilorilius majmilui.-; v. minorihus.

Colitur III liurlis, uhi lormis va/iis liidit, capilatis \. ^erli(■illalis. Fornia
culta \erlÍLÍIIala lloribiis laxis et niiiioribus, a \\'el\v. k'cta in lioilis olisi-
p(iiu'iisil)iis, III. sulildjcuni, ]{úu\ pro spíT., lor. cit.. pa^. í(i ul in IkmI). !;,
Lonsliluit. I;>. Fl. Maj. ad Jul. — ImsÍI. 'roínillio. (i\ v.].

21. 'liiviiiiiw cariKtsiiw. Bss., Vuv. liol. eii F>sp., pa»;. 490,
tal). 139, i\li. \il lílh . in DC, 1'iodr., pn?. HIS! C. de Ficailio, loc. cú.,
paf:. 12! Welw., exsic. n."^ 1090. 1091 et 361 0!

Jlab. in sabulosis marilimis Traiislagaiiae e Algarbioruiii l-i. hl. .Marl.
ad .Sept. [v. s.).

Alemtejo lilloral : Costa de Caparica (H. da Cutiiia! , Trafaria (Da-
veau!); lagoa de Albufeira (Welw., exsic. n." 3010!); l'almella H. da
Cunha!); Arrábida, praia de Porliidio ^Weiw., exsic. n.° 10901 .1. Silva
Tavares, .Soe. Hrot. exsic n.° 4í)0'! Fl. Fusit. Fxsic. n." i0."jl! Daveaii,
in Cli. Magnicr, Fl. Select. Fxsic. n." l.j|7! Fuisier! . península de Tróia
(Welw., exsic. n." 1091! Davean! . — .-I/^oitp: S. Braz de Alportel (J.
1). dos Santos!}; Cabo de Santa Maria ;Guimarães, Soe. Brot. exsic.
n.°490!;.

22. Tli:»'iiiiis IVolwiiMclii. Bss.. I)ia-n. I'l. Orienl. '. II, i,
pag. 9! C. de Ficailio, Inc. cil., pa;;. 1 1 ! 1{om\, loc cit., pag. í 1 !

E dentibus calycinis .3 superioribiis \i\ 1 mm. longis. foliis revolutis
crebre punctatis, etc, a grcge Maslichinn, quo ex aucloribus \ariis collo-
candiis, longe distat et lli. ranioso certe valdc atlinis. \"ariat :

a. geiuilniis. — l"oliis sii[)ra glabris, pallide \iridil)iis.

p. veluíimi.t, W Cont. (Th. NVelwilschi, de Not-, ined. in herb. Welw.

sub n." 1081 !). — Foliis eliam supra dense velulino-hirtis, sub-

cinerascentibus.

' VÂ. Boissicr — l)ifií)iiosi's plantarum norartiw pnifserlim orirnialium. Series se-
cunila, II." i Lijisiae — Í'aris, 1839.

8:í

llab. iii iiiíiritimi.s a AIgiirI)i()rum, [3 'Iranstii^aiiae, lanis. h. 11. .Inl.
Aug. (r. s. 3).

a. geiniinus. ■ - Alyarve: Villa Nova de Portimão (Welw., ex Hss.).
íí. vclulliius, V. (lout. — Alcmlejo Ittínral : hnse (la Serra da Airabida
(Wolw., exsic. ri." 1081!), ['orliníw. da Arriil)iJa ;Liiisier!).

Nota. — O sr. l{oii) considera íIoc. cit.l a priínoira d'eslas formas
como li\l)rida enirc o Tli. Masliilii)ia e o Th. aipllclkiliis, e a segunda
como lijlirida entre o Th. Mnslirhina e o Th. cdriKi.^^tis. Conconiaiido em
que a extrema raridade do /'/(. li e/wiíschi (' de certo um argumento a
lavor da sua origem Inhrida, accresceiítarei todavia que amhas as iormas
me |)arecem nniito próximas do Ih. carna.siis, e (|ue iiTio lhes \ejo caia-
cteres por onde se possam íiiiar (píer no Ih. capiuilulus quer no Th.
Masú china.

23. Th.rmiiw <*(i|>i(t'nalii.««. Ilodgg. et Lk., Fl. Port., pag.
l"2o. tal). \±\ lírol., IMnl. Liisit., pag. !)!), tal). 107! Kxsic. in lierh.
Valorado! IJtli,, in DC, " Prodr., pag '204 (pro parte)! C. de Ficalho,
loc. cil., |iag. II pro paite)! Th. Insit. Ialif(dinm glabro capite parvo
llore allio, Tournl'., l)('nomhr. des |)l. en Piirl., n." 70!

Ildh. in ericetis, subidosis pinetisque Translaganae, praecipue lilto-
ralis. I;. Fl. .Maj. ad Jnl. (r. v.).

Baixas do Sai raia: arredores de Coruche, herdade da V^enda (Cayeux!).
— Alemlejd lillinal: charneca de Capariíii (l{. da Cunha, Soe. Brot. exsic.
n." 358"!); de Almada ao Cabo de Kspichel ^Hrot.), Alfeite (J. dos San-
tos! Daveau! K. da Cunha, Fl. Lusit. Kxsic. n.° 690!). Valle do Torrào
(U. da Cuidia ! , Algazarra (I)a^eau!), Arientella, Piniial de Abreu Coelho
(.1. dos Santos! K. da Cunha!); entre a Azoia e a lag()a de Albufeira
(Moller, Soe. Urot. exsic. n."3.^8!): prox. de Alcochete, Samouco (P.
Couliidio, exsic. n." 86() !\ entre a IMoila e Porto Carvalho (Tournf.),
Moita, nos pinhaes (U. da Cunha!); entre Coina, as Vendas e o Seixal
(Welw., exsic. n." 1088!); estrada de Cezimbra, nos pinhaes (1). So-
phia!); arredoics de Selubal iLuisier!). jirox. do Calhariz (Welw. !). —
Baixas do (juadiana: lieja, charneca da Hata (H. da Cunha! raro).

24. 'B'ii,iiiiUM «•aiii|>liioi'alii<«. líolígg. et Lk., Fl. Fort., pag.
131 (descriptione incompleta et seclione falsa, (ide speciminibus loco clás-
sico lectis)! Th. algarliiensis, Lge., Pugil., pag. .5! C. de Ficalho, loc. cit..

86

paj;. 14! Wk.. Siippl. Prod. ^ jin";. 14G! Th. .ilhirans, Coss.. npiid Bour-
geuii, IM. ilKsp. cxsic. n.° 1!»82! (iioii Ilofr--. el Lk.) ! Tli. albicans,
Rouy, loc. cit., pag. 42! Th. capitellatus, Blh. (pio parle), iii DC. Prodr.,
pap. 2(t'( IldíTfíg. cl I,k.) I Th. ra|iil('llaliis, Wclw. ípro parle , in lierb. !
Th. capitellalus. fornia capiliilis iiiajoribiis, Ficalho, loc. cil., pag. 11,
adnota ! Th. vulgnris, Ficalho (non L.), loc. cil., pag. 12 el in lierb. (ex-
sic. Iiaiid llorif. ri." 1090 in hcri). WcNv. !

Ilab. in siccis sabulosis(jue Traii>laganae hltorahs el Algarhiuruni. h.
Fl. Apr. ad Jnl. (y. s.).

Alemtejo liltoral: Sines (Winkler! in herb. Wk., sul) 7//. capllclhuo;
Welw., exsic. n.° 109G! spec. nondiini llorens, sub Th. vulíjari dúbio);
^'illa Nova de ílilfoiítes, charnecas do liltoral (Sampaio!. — Algarve:
Olhào (U. da Cuidia ! , ; líspiche Davcau!;; prox. de Villa No>a de l'or-
liniào, Irequeiile (Welw., exsic. n.° 1094! sub Th. albicaiile dúbio •, La-
gos, Nalle da Luz (Bourgeau, Pi. d'Ksp. et de I'orl. exsic. n." 1982! sub
Th. alhicanle; Daveau! ; Carrapaleira Daveau. in C.li. .Magnier, Fl. Se-
lecl. Kxsic. n.° l.')18! sub Th. (ilbiraiitr); (labo de S. Nicente lloUgg. c
Lk., H. Palhinha e F. Mendes! Moller!); Sagres (.Moller, Fl. Lusil. Ex-
sic. n.° G8!> ! sul) Th. nlgarbieiísi); erilre Villa do Bis|)o e Sagres (J. A.
Teixeira, Soe. Brot. exsic. n." 1013! sub Th. algarbiensi); |)rox. de Villa
do Bispo (Moller!).

Nota. — O Thyinitíi caniiihoratus, IIofTgg. et Lk.. tem passado quasi
esquecido e nunca mnguem, (jue eu saiba, o identiíicou com o Th. idgar-
biemis, Lge. No emtanto essa identilica^^ão julganiol-a segura, apesar dos
seus andores o coilocarem no grupo das es|iecies .ifin vcidadcirds bia-
cteas — o que se exjdica lacilmente, lembrando (jue elles o encontraram
em epocha miiilo adeanlada, já inconipielo, d'onde resullou suppôrem-no
próximo do Th. vulgnris (o mesmo, seja dito de passagem, aconteceu lam-
bem a Welwilscb com um exemplar ainda riã(> llorilero, e (|ue determinou
em duvida como Ih. vulgaris. Com elíeito, a descrip^-ão da llore Porlu-
gaise, embora incompleta, a|i|ilica-se-lhe muito bem e não se p('ide ajipli-
car a outra espécie |)otlMgueza coidiecida — «loliis avalis... utrinque pilis
adpressis crispis; dentibus (caljcinis) seperioribus brevibus... margine ci-
Ualis... anthuro cumpaclo». — Por ultimo, do logar indicado pela VUtre
Porlugaise, o Cabo de S. Nicente, tem sido lia/.ido |ior vários colleclores
O Th. algarbiemis, e nenhuma outra espécie congénere que melhor possa
representar o Ih. caw])hnralus.

.M. WillkuiMin — Siipplementum Prodroini Fiorae Hispanicae. Stultgarliae, 1893.

87

IMais dillicil ('• siiI)or Iioje o que seja o Th. viilgaris, Brot., c (|ii(' o seu
iiiictor iiidicM lia Hciía o iio Alf;ar\e, pois que o iiiiico lliymiis ((iriliccido
siiiHiltiiiKMiiiriih' iifslas duas |ir(iMririiis ('■ o //(. Mnsllchiiid, (juc Krotcro
tamlxMii CMuimcra. AccrescciítariM (|iil', ainda na li\|iiilli('S(; do Th. vulya-
ris, I5idl., iniluir mais de unia espécie, iumu mesmo na parle respecliva
no Alf;ar\e podia coiicsponder a esti; '/'/(. auiijihordlus, [lorque IJioleio
diz muito explii ilameiíle — /lurihiis rnlicllldlo-sjiinitis.

2o. 'EÍ6,ygiiit« «illoMiis. L., Sp. I'l., pa-;. S27 ! Hrol., Fl. laisil.,
pag. 175! Fhyt. Lusil., pag. I(»2, (ah. II!)! ilollgí;. et Lk., 1"1. Porl.,
pag. 128, (ab. li! C. de Fiiallio. luc. cil., pag. I í- et in iierb. ! Tliymus
ea|)illaeeo lolio liirsulo ea|iilulo magno purpurascente, Touinl'., Dénombr.
des IM. en 1'ort.!

a. sul)S|). villosus, I*. Coul. ^Tli. lobatos, iJtli., in DC, Prodr., jiag.
2()i!). — IJracleis lobalo-seiialis ; tulio corollae |dus miiuis
eloiigalo, e ealvce exserto rarius suIjíikIuso (10-G mm. longo).
Naiiat eauiibus plus minus longe pilosis; íoliis latioribiis v. aii-
gustioiibus, intenlum subfiiiroitnibus ; capilulis majoiibiis v. nii-
noribus, sidjrotiindis \. oblongiustiilis ; !)iacteis o\atis, saepe
longe acuminatis, plus minus serratis, |)urpuiascentibiis v. ra-
rius sul)vires(eiilil)us ; deiitihus calMinis 3 superioribus plus
minus elongalis.

f). subsp. Insilaiiictts (Bss.), P. Cout. (Tii. lusilanicus, Bss., |iro sp.,
Voy. Hot. en Ksp., pag. í89, fab. 1";!», fig. A! Uouy, loc. cit.,
|)ag. 45! Th. villosus, Hth., in DC, Prodr., pag. 20Í-! Th. vil-
losus bradeis denlihus obsoletis, Valorado in herb.!). — Bra-
deis suhintegris, saepe miims longe aculatis, tubo corollino
breviore calyce incluso v. subinchiso (o-G mm. longo), iiidu-
mento eaulium saepe breviore. \ arial corolla rósea v. alba,
capitulorum forma et magnitiidiíu', et loliorum latitudine ut in
a. Inter a et b formas medias vidi et interdum hraeteas inte-
gras et serralas in eodem capitulo, ut jam NVelw. nota\erat.

Hab. in ericetis, siccis pinetisque Lusitaniae centralis et Transtaganae
liltoralis, b rarius. li. /'7. Maj. ad Sept. — Lusil. Tomilho pelkido. (r. i\).

a. subsp. villosus, P. Cout. — Cmiru lilUiral : Porto de iMoz, Casaes do
Livramento (í{. da Cunha!): Torres Novas, |>iidial (K. da Cunha!); Kn-
tronramento, Piídial do Vidigal (l{. da Cunha! ; .Monte Junto (l)aveau I
F. (jomesl;; arredoics de Torres Vedras (Uebello Valente, Soe. Brot.
e.xsic. n." .'359"!), de Torres Vedras a Óbidos (MoUgg. e Lk.), de Óbidos

88

a Cintra (Brot.^, Serra ile Cintra Daveau I forma de passagem para b).
— Vaijcas do Sorraia: Montarpil iCortezào!). — Alcmlejo liiionil: Char-
neca de Caparica (Hrot. : K. da Cunha, Fl. I.usit. exsic. n." (i!)!!), Al-
mada |}rot.\ prox. ao Alffitc, l'irdi;il dn M;uim1i,iI Dincaiil K. da Cu-
nha! , Valle do Hosal (l)a\eau!); Arrenlclia, 1'iidial de Coelho de Abreu
(H. (ia Cunha!]; Alcochete (P. Coutinho, exsic. n." 8(59 !) : entre Palmella
e a .Moita Welw., exsic. n." lOSti!'; Cczimlira Davcaiil .Mdller!); Se-
túbal, Fuxaleiros (Luisier!); Odemira, entre Valle de .Meadas e Sol-1'osto,
S. Luiz (Sampaio!); Villa Nova de Milfontes (Sampaio!).

1). subsp. lusllaniciis (Hss.), P. Cdul. — IScini lilloral : Leiria (K.
Scliinitz ! forma de passa;:em para a,. — Centro litlural: entre as Caldas
da Hainha e Óbidos (Daveau!); Lourinha (Daveau!); Bellas (H. da Cu-
nha!); Cintra Mendia ! Da\caul Loureiro!); arredores de Cascaes, Es-
toril, pinhaes do Li\raincnlii I'. Coulinlio, Soe. Hrol. exsic. n.° 3o9"!
exsic. n." NTO!). — Alrinlcjo iatoral: jirox. a Vendas e Azeitão (Welw.,
exsic. n." 1087!).

Nota. — O sr. Houy (loc. cit.) considera <i Tl\. lusilanicus, Bss., como
um Inbrido do Th. villasiis, L., e do Th. silvcstris, llolV^jg. et Lk.; esta
opinião é insustentável, porque o Th. lusilditicits apparece espontanea-
mente em grandes extensões, onde se nSo encontram nem o Th. silvesliis
nem o Th. vlllnsiis t\pico: e cito, como excm[do, os arredores de Kstoril,
d'onde particularmente o conhe(.'o. O Th. lusilanicus não é mais do (jue
uma variarão, bastante (ixa, do Th. riilosus, como o demonstram as for-
mas intermédias e\i>lciitps; era esta, de resto, já a npinião de \ alorado,
e Welwitscii muito terminantemente o allirma tandjcm nas notas do seu
herbario.

Secl. 11. Pseudothymbra, l?lli., in ItC. Prudr., pag. 205!
Corollae lubus longe exseriu-, iciuiis.

2(1. ? Tli.riiliiíii <*ilia<iis. Iloll'^;.-. et Lk., Fl. Port.. pag. L'{(i!
Th. ciliatus, ÍJlli.. in DC, i'nMlr., pag. 20a! Batt. et Trab., Fl. de TAI-
ger., pag. 678! Thymbra ciliata, Desf., Fl. Ali. >, pag. 10, tab. 122!

Hab. in collibus calcareis saxosisíjue prope Tavira in .\lgatbiis ^IIolFgg.
el Lk.}. h. (íi. V.').

' li. Dcsfoulaines — F/oíY/ Atlnnlira. Parisiis, anno sexto rei|iublicae g.'llicae.

89

Nota. — É t(»m lodii ii rcspiva (|ii(' cmiinoro esta espécie na lis(a das
plantas portuguezas, e (|iie apiiroxinio da iliijmhra ciliaía, Desl'., n planta
(Ictciminada em dinida na Plure Portwjuisi', dnvida que só poderá ser
esclarecida |iel() exame de exemplares Cdmplelos, eolliidos nos arredores
de Tavira. Procurei com empeniio ohler esses exemplares, e para isso
dispuz este anno \imas lierhorisaçòes de alf^uns dias naípielle local, ede-
ctuadas pelo sr. Fernando .Mendes, conservador do lierhario da l'oIjte-
clniica, e pelo jardineiro Francisco domes; as suas pes(|uizas, inielizmente,
foram baldadas.

No emianto, ("> certo (pie, embora a descri jição dada por lloUiriansegf^
e l.iiik seja incompleta, pois ipie elles \ir;un a pbitila muito adeaiilada,
depois da lloraçào, já sem as bracteas e sem as corollas, mas ainda com
os cálices, essa descripção concorda bem com a 1 Injiiibra ciliala, princi-
palmente na lórma das lollias. Nem é para eslranliar a exisleiuia (Kesta
espécie, indifjena do norle da Africa, laiid)em no nosso Algar\e, e tanto
que Willkomm a indica no ProJroiims entre as espécies a |)rocurar na
Andaluzia.

27. Tliviiiii!i« ('e|iSiitl«»eii.««. L., Sp. IM.. \k\^. 82(i ! Brot., Fl.
I.usit., paf;.'l7;i! IMi^l. LumI . pa-. 101, t,d). 118! Holl-g. et Lk., Fl.
l'orl., pa^. 1-27, tab. "i;?! IMIi., in DC, Prodr . paj;. 20.5! \Vk. et L;;e.,
1'rodr. Fl. Hisp., |)ag. 407 et in berb. ! ('.. de Ficalbo, loc. cil., ]ii\'^. 15!
Ikiurpeau, IM. d'Fsp. et de Port., exsic. n." 1985!

Tubo corullae IS- li- mm. lonj;o, f;racili; calyce 5-6 mm.

Uai), in collibus aridis et ericelis macris Algarbiowim non infrequens,
Translaf;aiiae auslralis rarius. h. Fl. Marl. ad .]\\]. — Lusit. Ilerva ursa,
tomilbo cabeçudo, (c. r.).

fíaixax do Gnaãinna: Beja, cbarneca do Queroal (R. da Cunlia!). —
Algarve: Tavira Welw.! Daveau! F. Mendes!): 01b<ão (Welw., exsic.
n." 1082!); de Moncbique a Faro (Brot ), Faro (llollgp. e Lk., Welw.!),
Monte Negro ^Guimaràes, Soe. Brot. exsic. n." 491! Fl. Lusit. Fxsic.
n.° 101!); Loulé (Moller!); Lagos (Bourgeau. PI. dEsp. et de Port.
exsic. n." 1985!); Cabo de S. Vicente (Welw.!).

NoT.v. — Brotero cita lambem esta espécie nas areias de além do Tejo,
|M-incipalmente entre Almada e Cezimbra, região bastante ex|ilorada mo-
dernamente e onde não tem apparecido. Reparando (jue Brotero escre\e
na Flora — «variat capilulis bracleisque magnis et par\is» — é licito pen-
sar que essa variedade de capítulos e bracteas menores pôde envoher coti-
fusào com alguma lórma do Th. villosus de bracteas inteiras (7/í. lusila-
nicus, Bss.], que ahi deve existir, |iois que já se encontrou em Azeitão.

90

.">. Corydothj^miis, llclil). (il., iipiul Hclili.,
hoii. i-i. (iniii., wiii. i).!^'. ;;í)

28. Corrdor^riinBw «•(i|»iiia<ii.« (L.), Rrlih. (il., loc. cit.;
Wk. et L-.-"., l'ioili'. Fl. Ilisp., |i;i;:. iOS d in Iierb. ! C. ile Ficiilho,
loc. cit., |)iif;. I.> cl in licrb. I Síiliircja capilala, L., Sp. I'l., paf;. 7í)a!
Thymiis capitaliis. HofTgf;. et l,k., FI. Foil.. pag. 123! Blli., in DC,
Pnxlr., pag. 20i! Tliymiis crciiciis, Hrot.. \'\. I.iisit., pag. 17 i! Pliyt.
Fiisil. I, pag. 27, tal). 12! Kxsic. in IkmI). Valorado! Th. crctifiis .seu
capilalns, Grislev, Virid. Insit., n." l."{!)71 Tli. capitatiis, qui Dioscoris
C. li. .Iiin. II.. fournf., Driíonilir. dcs PI. eti l»orl.. n." 87!

Variat llorihus lypire puipnrasccnlihus rarins all)is.

Ilab. in collibns siccis et cricetis I.,iisitaniai' liltoraiis incdiae, Traiisla-
ganac et Algarhiurum. h. Fl. .Iid. ad Sept. (r. r.).

Heira Ulloral: arredores de Coimbra, Castelio Viegas (Brot.; M. Fer-
reira, Fl Lusit. Kxsic. n." 1176!). — Cintrn lillural : Vallc de Santarém
(H. da Ciirdia!); arredores de Lisboa, .Mcaniara Tonrni'., Brot., Ilollgg.
e Lk., (iairão!), !>Ionsanlo (Welw. ! I!. da (liiidia ! Daveaii ! .1. de Men-
donça, Soe. Brot. exsic. n.° 7!)!j; Cazellas ,1). Sopliia!); arredores de
Cascaes, Fstoril :l*. Continho, exsic. n.° 871!). — Alemtcjo tittoral: Se-
túbal (Tournf. ; Luisier, Soe. Brot. exsic. n.° 79"!}. — Algarve: entre
Castro Marim e ()<^elcile íTournf.); Ta>ira (F. Mendes! ; Loulé J. Fer-
nandes! ; l-^iro ^(iui^lariies! , entre Faro e SiUes /rournl'.; ; Villa Nova
de Porlimào (Welw., exsic. n." 10!)3!).

(■). Orig-anum, I... (icn. I'l., m." 720 1

Folia suli.spssilia, crflxMriíiití iilrinqiic punctalo-glaiululosa : oalyces oreberrime
l piirimn'!) iílaiiilulosi ; luarioac calyri' duplo liin;;i(ires. piirpurasrenles : corolla
\ caiHrii V. allia; spicao eloiiíialae, deiise fasriciilalae, llnrsLim oblongiini iiílcr-
1 / nipluia funiiantes ". i). rompiii-liiin, liili.

Folia broviter pi;tiolaia, parce punctato-glandulosa ; calyces plus niimis aiireo-
glandulosi " 2

'Bracieae calyee paulo longiores, herbaceae: coniila rosca; spican coryniboso-
panii-ulatae ^ O. lulijarc, L.

iiracteae Inlense purpuraseeutes; spicae oblongae, breves.

var. piiriitiiiisrfiis, Driq.

91

? Hracleae cnlycc 2-plo et iillra longiurcs, siiljpapyraocac, paliidi; viriílcs; corolla
alha ; paiiicula sac^pi; aiigiislúir, tliyrsuiilea O. rtmis, llolígt'. ul Lk.

Spifai' ul)|iiii!;ai'. hrcvcs ».. (jcnuinum.

Spicae elougatae (l."i-IJi) iiiiii). |irisiiiali<'r)-siil)li'n'li\s.

f;. macroslarltijuiii (IluHgg. et Lk.), P. Cout.

29. 4di'i;^tiii9ii>9 «"«tittpaeiíiiii, ISlIi., I.ah., pag. .'{.{i: DC,
Prodr., pag. 1!)2! Hss., Voy Hot. cii lísp., \uv^. 8í«. tab. 147! Wk. et
I^gc, Prodr. V\. Ilisp., pag. 398 cl iii Iicrl). ! (!. di; 1'icallio, loc. cit.,

i'"íí- ^ ■ . . .

H(il). iii Liisilaiiia, loco noii cilalo (hcrl). Ziicatr., (ide |{|li.). h. /'/.

IMaj. .luri. («. r.).

30. €ftri^aii9iiii ^iil;t;»i>e. L., Sp. PI., pag. 82'i ! Btli., in DC,
Prodr., pag. 193! \\k. el. Lge., Prodr. Fl. líisp., pag. 3!)S el iii hcrl).!
Bri(j., Les Lidt. des Alpes, |)ag. 480! E\sic. pliiru in lieih. eiiro|). !

\ar. iHirpiirasírns, l{ri(|., loc. cit.!

Ilal). \i\v. ad ripas Minii, iil videliir rara. 2í. Fl. Juii. .Iiil. (r. s.).

Alemiloino lillnral: Valladares, margem do rio Minho (l{. da ílutdia !),
Yeliidia, l'inhal de D. Tiiomazia (!>. da Cunha!).

Nota. — Esta espécie é indiíada agora, pela primeira vez, como fa-
zendo parle da Hora portugiieza; Iodas as referencias anteriores de plan-
tas do nosso paiz pertencentes a esta espécie se incluem, realmente, na
sepecie seguinte.

31. <íi>9;>'tiiii9gii vír<'ii«i». Moffgg. et Lk., Fl. Port., pag. 119,
tab. 9! Hlh., in DC, Prodr., pag. 193! Bss., Voj. Boi. en Fsp., jing.
i8()! Wk. el Lge., Prodr. Fl. Ilisp., pag. 398 el in herb.! Origanum
silvestre, Grisley, Virid. hisit., n." 1088!

a. genuinum. — O. vulgare, Brol. (non L.), Fl. Lusil., pag. I()9I
O. vnlgarc virens, Brol., Pliyt. Lusil., pag. 89, tab. 112! O.
virens, Ficalho, loc. cil., pag. 9 el in herb.! O. virens, Houy,
loc. cit., pag. 40! Ch. Magnier, Fl. Select. Exsic, n." O.jI!).

p. macivslacliyum (lloíígg. et Lk.), P. Coul. in sched. herb.; O. ma-
croslacbyum, llolígg. el Lk., loc. cit., pag. 120, tab. 10! O.
crelicum, Brol. (non L.), Fl. Lusil., pag. 169! O. crelicum
macrostachyum, Brol., Phyt. Lusil., pag. 91, tab. 10! O. vul-

1)2

gart', 3 prisMiaticum, Ficallio (non Gaud.), loc. cit., pa;;. 9 et
iii licri). ! O. AÍri'iis, 3 spirnluiii, Uoiiy, loc. cit.!

llaf). iti rolliliiis siccis et ail sepcs Liisilaiiiae fere omnis, |i in F.iisi-
líiniii icnliiili cl australi iil \i(letiir rnriu?. 21. II. .lun. nd Sepl. — Lusit.
Ouresiio. r. r. .

a. gcitiiiitum. — Alcmdouro trdiiawoiilaiio: Hiiifjançn P. Coiitiiilio, ex-
sic. n." 862!); arredores de Vimioso, (^anipo de Víboras .Mari/, !); Allun-
depa da Té, Sania .Insta I). AI. C Ocliòa! ; Ho^oa [M. (l',\lliii(iiH'r<nie !).
— .Alcmdouro lllloral : 1'unle do .Mcjiiro, niargem do Mouro (H. da Cu-
nha!); Torporiz. Hebouça (H da Cuidia!); Gerez, Caldas (U. M. L. Ilen-
riíjues! Sampaio! Moller! ; Cabeceiras de Basto il). .M. L. Henrii]ues !);
Fo\oa de l.anlioso (Sam|)aio!j; arredores do Porto llotl';;;;. e Lk.). —
Beira transmontana: arredores da Guarda, Muxagala ;.M. Ferreira!), Mi-
zarella (M. Ferreira!). — Urira conlral : arredores de Castro Dairc, Covas
do Uio (11. da Cuidia!); Caldas de S. Pedro do Sul ^Moller! ; !'ctial\a do
Caslello (M. Ferreira!); Celorico, Carregaes (iM. Ferreira!); Gouveia (IVI.
Ferreira!); Serra da Fsfrella, Ponte de .[ugaes (iMolier!), Vallezim (.1.
Ileiiri<|ues !) ; Hiissaco (Loureiro!). — Hrlra lllloral: Ga_>a, Ouebraiitòes,
A^inles (Sampaio! .1. Tavares! Mnllcr! ; Coimbra e arredores (Hrot.,
HolTííg. e Lk.), estacão do Camiidio de lu-rro Molicr!), Ciilral (P. da
Silva, Soe. IJrol. exsic. n." (io!)! , .MoiifArroio (A. de Carvalho, exsic.
n.° 628!), Baleia (lM(d!er, Fl. Lusit. Kxsic. n.° 496!), Valbom (Welw.,
exsic. n." 1077!'; .Moiilemór-o-\ovo, ctilrc .Seixo e Gatões (W. Fer-
reira!); Soure Moller!); Pombal, Motile Sicó i^Mollcr ! Daveau !); Ver-
moil (Moller!); Leiria (Costa Lobo!). — licirn meridional: Covilhã, Santa
Cruz (l\. da Cunha!', margens do Zêzere '\{. da Cunha!;; matia do Fun-
dão (Zinimcrmaiui !) ; Cas-ello Branco. .Milliã [W. da Cuidia I ; .Alalpica,
pinhal |{. da Cunhal). — Centro lilloral: Porto de Aloz, Casaes do Livra-
mento (U. da Cunha!); .Minde, Valle .Mto (\\. da Cunha Ij; Tliomar, mar-
gens do Nabão [\\. da Cuidia!); (baldas da Baiidia Daveau! .M. de Albu-
querque!); leziria da Azamiiuja, Valia da Ouebrada (H. da Cunha!);
Alonte .hinto (F. Gomes!); arredores de Torres Vedras. (Juinta do Hes-
paidiid (Perestrello ! Barros e Cunha, Soe. Brot. exsic. n.° 6.^9"!), Monte
Gil (Moller!); arredores de Lisboa, Casal d<> Huipie de Cadaval H. da
Cunha!), Serra de Monsanto (J)aveau ! H. da Cindia!), prox. do Luniiar
(Welw., exsic. n." 1080!), entre Bemíica e Cam»çns l)a\eau, in Ch. .Ma-
gnier, Fl. Select. Kxsic. n.° 6.^1!). Canecas (I). Sojdiia !\ prox. de Bellas
(\\'elw., exsic. n." 1078!); Cintra (.Mendia!); arredores de Cascaes, Ks-
toril (P. Coutinho!). — Alto Alemtejo: .Marvão, Quinia Nova (H. da Cu-
nha!); Portalegre (B. da Curdia!); prox. de Fxtremo/, Evoramonte (Da-

y;í

voaii!). — Alewlcjd UlUmú: Cozimhra, [icilo ilo (^astello (D. Sojiliia, Soe.
|{i()t. cxsic. 11." (■».'>!)!); OdiMiiira {Saiiipaio !). — Haixas do (iiiiullntiii :
Beja, Sciilidia das N\mos iU. da Ciirdia !j. — Algarve: prox. de .Momlii-
(|ii(" (Wclw.. cxsic. n." 1077! .1. IJraiidciro ! (liiimaràcs!) ; í.ouh'! (J. Fei-
iiaiidcs!); Alie iMollci! ; Faro ((iiiiiiiaràcs ! ).

p. macroslacinjuin (llolígí;. et l.k. , P. iloiil. — ISrira liiuisiiKinlntin :
Ad(iri};o (K. Scliniitz!). — líeira lillmal: [nox. de Cniidcixa .1. Ilciiii-
(iucs!); cnlic IViiiilial e Ancião í Davcau !). — //('/;íi wciidiomil : Tiaiiia-
fíal, niarpcm do Tt-jo (U. da Cindia!). — Cnilvo liUnriil : Tlioiiiar, niaif;cm
do Nahào (llollp';. e Lk., W. da C.unlia!); Torrvs Novas, l'iiilial do Santo
Aiiloiiio U. da Cunha! ; \ illa Franca, Monl<' das Tones (U. da Ciinlia!);
ancdoics de l,isl)oa (llidr^i;. e Fk., Bnil.), Sena de .Monsanto \\el\v.,
cxsic. n." 107!»! Daveau!), Cruz Qiieluada, maifícni da ribeira '15. da
Ciinlin ! ; arredores de Cascaes, Caparide 1'. Coutinho, exsie. n." Slil!).
— Mio AlciiUcjo: Khas (herb. da lluiv.!). — Alcmlcjo Uuoral: Serra de
Palmella (Daveau!); Setúbal (Ciiisier!); Odemira i^Sunipaio!).

7. Majorana, Moench., Meth.. pai;. 'lOCi; líri(|., in Hiijil.
uiid 1'raiitl, loc. cil., pay, :í07 !

I,aliiuni (Mlvciíiuii) .sniicrius :i-(ieiitatum. iiifcrius a-|i,-irtiluin (Sect. I. Chilocalyx,
liri(|.): f()lia ovatD-laiR-Bolata, utiimiue alleiuiala, hrcviler [letiolata : liraclcae
lale uvatae, aculiusculae. Planta omuino scaljri(lo-iiulii'scens, ciiicrascciís.

M- majorica (raiiil).), liriq.

Spicau cliiimalae, (ibluiigae v. siiLe\ limlricae. An planta siibsiioiilanca v.
culta? . . ." ." •' var. lusiluiui-a ( liouy |.

Laljiuiii i'alyi'iiniin superiíis inaxiniuin. suliiiilcgnini, Ínterins iiiinlinnni v. nuilnni
(Stíct. U.' Srhizonihjr. liiiq): tolia ovala, olitiisa, iirevilcr pçliolala : Inaclçai.'
(ilmvatd-niliniilalae ; sjiicae ohiunpac, eapilatae. flauta culla, oinninn r.-uies-
ceuli-luniuiilDSa, gratlssiine aroniaiica M- Mnjunina (L.).

Secl. I. Chilocalyx, liiii|., loc. cit. !

32. IKtijoraiiií iíi4ijo8"Bí*a (Camb.), Briq., loc. cit.! Orifjaniim
majoricuiu, Camb., luiuiii. IM. Balear, ii." 4S2; Blh., in DC, Trodr.,
pafj. 194!

var. hisilanicum (Roíiy, sub Origano, loc. cit.. pag. 36 et in herb.!).

Hab. var. «in pinetis sabulosis trans Tagum, dictis Tapada de Alfeite,
unne olim cultura introducta?». Welw., exsic. n." 1079! 2í. (v- s.).

9i

Nota. — Esta planta nJo tornou mais a apparecer no nosso paiz, apesar
diis pos(|iiisns a qiic mandei proieder no Alfeite, onde |)rovaveImente loi
introduzida jiela eulliira, como ^^el\\itscll já o suspeitava.

Secl. II. Schizocalyx, Briq., Inc. cit.!

33. llajoi'niia VInjorniia (I..), sub Ori-jano, Sp. I'l.. pap.
82o! Brot..'l-l. Lusil., pag.' I(i!»! Blli., in DC. 1'rodr., pag. l!)o! NVk.
cl Lge., Prodr. Fl. Ilisp., pag. .399! M. Iiortensis, Mncli., in Briq., loc.
cil.! ^Majoraria nobilis pcreniiis, (jrisley, Virid. lusit., n.° 942!

Colilur in liortis. h. /•"/. aestale. — Lusil. .Mangerona. (i'. r.L

Sublrib. 111. McHssiiiae

8. Satureja, L.. (leu. IM., n."

1

Caly.\ suliregularis, non aul vix laliialiis; llores parvi ("i-S iiim.). brack^nlali.

4

Calyx conspicue 2laliialiis ; llores jilorique majores ; folia |ilus iiiinus serrala v.
rrenata, rarius siibiiilogra 5

Verlieillasiri i-xniao ulrinquc congoslae, plus iniiius pedunculatac ; folia integra
(Secl. I. Siibimlia. r!ri(|.) 3

.Cymac laxe lilciíiiloriiae, peilunciilalae ; folia intepra v. snl)inte<:ra (Sect. II. Pseu-
i (lomelissa, Hrii| ). 1'lanla sunViili'srriis, incanuloiiieiitella. foliis ovatis v. olilon-
' ^'is S. mtirifulia (Btli.i, Caruel.

ÍCaiyx basi lO-iierv., ('aiiiparniialiis ; folia ulriii(|ne grosso punclato-planiiulnsa,
lincari-lanceolala; vertii-illastri paucllloii. 1'laiila aiiiiiia. culla '. S. Iiortensis, L.
Calyx basi l.^-nerv., subcylindricus: folia incunspicuo glaniiulosa. Plantae sulTru-
toseenies, sponlaneae 4

* A S. montann. L., tem sido indicada em Porlugal por muitos auctores: a indi-
ca(;ão mais anllga (|ue eiicoiitio é a de Hentham, no Prodromiis de De Candolle
(pag. 20'.)). onde esla espécie ligura eomo portugueza, sob a auetoriílaile de Urotero;
as indieat;ões posteriores (pie conlieijo não apri-seiitam a origem e suppoidio-as Iran-
scriplas de lieiUliain. Mas a refei-eneia de lientliaiii envolve sem duvida uma confusão
(talvez roín a Culiniiiiilhd monliiiiíi. IlolTgg. et Lk.), pois (pu^ lirolero não eita de Por-
tugal a Sntiiirjfi inonlam. e não julgo portanto a existeuela d'esta esjieeie no nosso
paiz snilirienteinente eoniprovaila para a poder enumerar no trabalbo presente. Em
todo o caso direi que a S. montana, L., tem também, como a S. Iiortensis — o cálice

'l

95

Aclioiiia a|ii('r rnliiiid.da ; cviiiai' álO lldiin', lldiibus iiiit.iiilílnis ; caKccs 4-."i mimi.
l()!i|ji. (iriillliiis liiii^'!' ciliatis ; fiilia iiiai^:iiii' siibruvoliita. I'laiila laiiis llexiiosis.

N. fjraccd, \i.

1'laiita |ilus iiiimis iniliostens, 30-."i() i-m. alia ; cv iiiai' a racliide roínolai! ; lulia
pliis iiiimis ilcliiiiilfo-laiiceiílala, aiiícc ai-iila : coi-íjlla parvii, 2-:i iiiiii. c ca-
\\ !•(; cxsorla var. mhrduthn (liidl); l!ri(|.

Aclicnia apico apiciilala; ryiiiac iiiiillilloiac, llores firecli, dciisionis; calyccs .'!,;>

niMi. loiíRi, (icnlilnis bníviter riliali? ; fíiiia iiiarijiiK! vaklf rcvdliUa. Plania raiiiis

\ striclís S. JuliaiKi, L.

M

Verlicillaslii cunac iitriiii|iir v. |n'iliiiiculalai' v. iiiullillniac ; calyccs ikjii aiil vix
gilihi <>

Cuiian S(!ssilcs, ail llorcs li axillares pciliccllalds |iliiac(|U(' icdiii^tac ; calyccs aii-
ticc valdc !,'ililil: liraclcis luinulis v. siiluiiillis (Scct. V. Ariíios. I!i'ji|.). 1'laiila
hasi ligiiosa, llurilms foliuiii excudeiililjii-. curdllis calyco pliis diipld Idiigidri-
Inis . . T S. (ilpina (L.), Scliccle.

Calyccs hrcvilcr pilosl, pilís uiu-lnatis antidrsiini vcrsis ; lulia ovaln cllipllca,
brcviter pellulata. Planta 15-40 cm. alia.

a. íjninnliiniis (Bss. et liciit.), Iirii|.

Calycos loiínins jjilosi, pilis antrorsiim siibrcciírvis; folia late ovala, idiisjc
jictiolata ipclioldj salciii in foi. iuler., 1-2 cm. Idiigo). IMaiila 4()-.")() cm. alta,
caiilibus adpiussc puhcsccntibus ^í, piúinina (I'cis.), liriq.

Cyniac pliis miiiiis laxac, iiilcidiim siibcni ymbosac v. sid>iimbcllatai'. liraclcdlls
mimilis (SccI. III. Cahimiiillia, liri(|.). Planta pcrcnnis. Iluribiis majiisciilis v.
mediocribus {"lO-H mm.) N. Catiuiimllui (Ij), Scbccic.

Cyniarmii pcduiicnins pliis niiniis ioiiijii.s, pcdicelli eldngati ; calyccs inae-
ipialitcr á-labiati, dciitilius longe ciliatis, villis ad fauceiíi incltisis v. siib-
incbisis (/. sihaliiyt. liriq.

Folia conspiciie serrata (dentibiis 1-2 mm. longo) : lloies majiiscnli. Plania
pubesccns, viresccns ».. silvalica (liromf.), Iiri(|.

Folia brcviícr scrrala v. crenala (denlibus v. erenis 1 mm. iirevioribus) ;
llores intcrdiim niediocres. Planta villoso hirsuta, ciiicrascens, cymis
saepissime pauciíloiis p. ctilaiiiinllioides (lichi).), liriq.

Cymariim pednncnius brevis v. snbnullns, pcdicelli elongali; calyces ut in
(í; flores saepe niediocres; folia snbcrenala. i'lanta pliis minus pnbescens,
cymis nnillilloris /'. minituna (Ilolfgg. et Lk.), P. Cout.

Cyniae dense congcslae, siibsessiles, nuiltiílorae, bracteolis setaceis involncralae

(Sect. IV. Cliimimdiíim. liriq.). Planta percunis, eiccla v. adsccndens, villosa;

i braclcolae calvceio subaeipianles, longe cilialac N. CHiiopodiími (L ), Caruel.

canqianniado, com 10 nervuras, e as folhas forlemcnlc glandnlosas, linear-lanceoladas
— mas distingne-so em ser lenhosa na base, snbarbnsliva, ter as folhas coriacea» e
lustrosas, etc.

96

SccI. I. Sabbatia (.Mii<'ii.j, liriíj , íii Kiij^l. (iml l'r;iiill,
loc. cil., ]);ig. !2y8 !

31. Knfiiioja liorlciiwi.x. L., Sp. PI., pap. 7fl.^! Brol., Fl.
Liisit., \r.\ií. ITí: IJlli., Ill I)<;,. Pmdr.. pn;;. 2(){» ! (licn. et (iodr.. Fl.
de Pr., pafi. 600 ! Wk. et L?c., PumÍi. Fl. Ilisp., paj;. ilO! Hiiq., Les
Liib. (Ics .Alpes, piip. V.)í\ .Snliircjn luiinin lioilensi.s si\(' Ciiiiila sali\a
Plinii. (Irislc), Virid. lusil.. ii." 12631

Coliliir iii liiirtis. O. I'l. .Iiil. ad Sept. — Lusil. Sepiirellia. (t. t-.).

35. Kaliireja fàrtioca. L.. Sp. I'l., paj,'. 7!)í ! Caniel. II Itai,,
pag. 1 16! Briq., Les Lai), des Alpes, pag. 5 1."!! .Aiicronieria Graeca, lUli.,
Lab., pag. 373; DC, Pn.dr.. paj;. 215!

var. micranlha (Brot.), Biiii.. loc. lil.. pag. i20! Tliymus micran-
lliiis, Brot., Fl. Lusit., pag. 1761 IMi\t. Lusil. I, pag. 30, tab.
131 Exsic. ex iierb. Viilorado! Saíiireja niicranllia, IfoUgg. et
Lk., Fl. Porl., pag. I Í2I Micronieria Graera, NVk., iii AAk. et
Lge., Prodr. Fl. líisp., pag. 411 el in hcrl). ! C. de Ficalho,
loc. cit., pag. 16 et in lierb. ! Cliriopodiuni cieliium, Touriil'.,
Déiiombr. des jd. en Port., ii." 191! — l'"(diis ineriorihiis sub-
ovalis V. o\al()-laiiceolalis, su|ieii()ribiis lanceolalis v. sul)liiiea-
ribiis, supra gl.iiiiiuscuiis v. |iubescenti-stabridis; cviiiis binis
ejusdeni \eili(.illastri ad latus eumdem alterne declinatis; caljce
4-5 mm. longo, corolla 2-3 mm. e ealue exseita.

//((/;. var. in siccis, aridis sabulosisque Lusilaniae mediae et auslralis,
praecipue liltoralis. H. /•'/. Apr. ad ()ct. — I.usit. Iljsopo bravo (in Al-
garb.). (v. V.).

Centro liUoral : .'Miintc Junto (F. Gomes!); prox. de Otta (Wel«., ex-
sic. n.° 1072! ; Villa Franca, Pinhal das Torres [H. da Cnnba!); Alhan-
dra (l{. da Cunha!); arredores de Lisboa. Alcântara (Brot., Valorado I
Welw. ! P. Coutinho, exsic. n." 873!), Camjiolide ;I}aveau!), Serra de
Monsanto (Welw., exsic. n.° 1071! H. da Cunha! Daveau!). — Alemtejo
litloial: Charneca de Caparica (P. Coutinho, Soe. Brot. exsic. n." 1384!];
Serra de Palmella (Daveau !; ; Setúbal, Commenda (Luisier! .Moller !),
Será da Arrábida (Tournl. ; Welw., exsic. n." I070I); Grândola. Serra
da Caveira (Daveau!); S. Thiago de Cacem (Daveau!). — ISaluas do (iua-

97

(liuua: Mertolii (Moller!). — Áhjarve: Tiivira (F. Mendes! C. Pau!); nr-
redores de l.oidi-, AHiirrobeira (Daveaii!); iVIoricarapaxo (Wclw. !); entre
Salir e IJenalini iMoller!).

;5(). Maliii-oja .■iilíaiii). L., Sp. IM., pap. 79.3! Canici, V\.
!lal., pa;;. III! AlicronR-tia .Itiiiana, IJtii., Lali., pa-. 37;{ ; DC. Prodr.,
paj;. 2i;j! Hss., Fl. Oiierit. IV', pag. 509! Ileidreicli, lleib. Graec.
noiín., cxsic. n." iXiS ! I\l. (enuifolia, Hoiiy (non btli.), loc. cit., paj;. ;]5!
I\l. varia et ,AI. inarifolia, Wclw. (non |}||i.), in sciícd. Iicrl). ! C. de Fi-
lallio, loc. ril., paj;. I(i adnola ! Salureja si\c Tliyinbr. spicata 1). .luliani
Lobelii sive iiijinum Mesuae, Grisley, Virid. lusit., n." I2G5!

Hab. in rnpestrihiis el siccis, ad sepes, in Beira transmontana. Beira
nieridionali et agro Conimbricensi. Ip. Fl. Maj. ad Aug. {v. s.).

Beira trausviotilana : (^aslello iMendo, IMoila do Carvalbo (R. da Cu-
nha!).— lieira Iklural : arredores de Coindjra, Bairro de Sant'Anna,
Mont'Arroio, Arcos do .Jardim (Weiw., exsic. n." lOti!)! A. de Carvallio,
exsic. n.°fi.3í! IVloreira Padrão. Soe. Brot. exsic. n." 3(30 ! Moller, Fl.
Lusit. Exsic. n." IO.'}!). — Beira meridional: Castello Novo, prox. das
minas do Castello (U. da Cunha!).

Scct. II. Pseudomelissa (lUh.), Hriq., in Engl. und Praiitl,

loc. cit., pag. 301 1

37. Kaliii-eja inarifolia (Bth.). Caruel, Fl. Ital., pag. 125!
Micromeria mariiolia. Bth., Lab., pag. 382; DC, Prodr.. pag. 224!
Wk. et Lge.. Prodr. Fl. llisp., pag. 412 et in herb. ! C de Ficalho,
loc. cit., pag. 17 !

Hab. in Lusitânia, loco non citato (I\Iartius, fide Bth.). fp. (n. v.).

Nota. — Cito esta es|iecie sob a nucloridade de Beiítliam, pois que ella
se não encontra nos nossos herbarios, nem letdio neiduima outra indicação
acerca da sua existência em Portugal.

• Ed. Boissier — F/ora Orientalis, IV. Genevae et Basileae, 1879.

7 xxui

d8

Secl. 111. Calamintha CMiicli.\ Hri(| , in Kngl. uml Pianll,
lof. cit., n.m. :JI)I I

.3<S. Matiifcjii Ciilaiiiiiitlia (L.), Scheclc, Fl. 2, pn^. 577;
Ciinicl, Fl. Il.il.. [i.ii;. l-iill l{ii(|.. l.cs L;.li. dos Alpes, piig. 1301 Mc-
li.ssa (julíiiiiiiilliii, L., S(i. \'\., |iii^. 827!

a. siibsp. stlvaltai. Hriq., loc. cit., png. i33!

a. silvnlicd (Bidiiif.), I{ii(]., loc. cit., p.ip. 434-! Calamintlui sil>ii-
lica, Bromi'., in lílli. apiul DC, Frodr., pag. 228! C. ollici-
nalis, Miicli.. in (Ir. et Godr., Fl. de Fr., pag. 663! \\k.
et Lge., Frtxlr. Fl. ili<|i., pag. ÍI2! C. de iMcallio, loc. cit.,
pag. 17!

jí. ralaminíhoides (Kciíb.), Briq., loc. cit.! .Melissa Calamintha,
ji villosa, Bss., Vov. Bot. en Ksp.. p,ig. 497! C. Bactica.
Bss. et Beut.. higil., pag. í)2; \Vk. et Lge., Vunh. Fl.
llisp., pag. 413 et in lierb. ! C. de Ficallio, loc. cit., pag.
18! C. menlliaríolia. ^ar. Baetica. Bali., .Spic. Fl. Maroc. ',
pag. 0131 riiMiios Nepeta, Brot., Fl. Lnsit., pag. 178 ^fide
exsic. in lierb. Valorado)! Bourgeau, Fl. d'Esp. et de Fort.,
exsic. n " lí>8() (sub C. olliciíiali ! Calaiiiiiilha Miigaris. firis-
ley, Virid. Iiisit. n." 2i6".' — Foi riiae aiiae a praccedente aliae
a sequente aegre distingiintiir. Fornia lloribiis niinoribus, pilis
ad faucem calycis sube\sertis, ad C. Nepetam, IIolTgg. et Lk.
(non Savi) sine dúbio respondei: (juod nec vera (]. Nepeta
circa Olisiponem occurril nec descriptione in Flore l*orl. (pag.
141!) concordat — «\ilius cahcis non semper exsertus...
dentes cal\cini non inagis aequales ac in praccedente (C. mon-
lana). . . pedicelii longi . . . calyx liirtus dentibus omnibus
ciliatis, etc».

b. subsp. montana (lloUgg. et Lk.j, F. Cout.; Caianiintlia niontana,

Hollgg. et Lk.^, Fl. Fort., pag. 140! C. asccndens, Jord.,

' J. t5all. — Spicilrgiitm Flnrne Mnrorcanac Londnn. 1877.

'' Ciihiminllia miiiiiumi. iliitl'};!:. el I.lc. (I8()<J)- C. iiscendens, Jord. (1846). «Foliis
pctiolatis ov.ililiiis oiiUisis, loiíilcr siTraiis luilicsi-ciililiiis. Horilms iianiculato-verliril-
lalis. |inliMiciilii coimiiuiii lirevissirni), corollac ttiltn imIucim Jiui^re íiípcianlt;. — Caulis
adácciíJciis, raiiiosus, suiicrnc íacpc triabcr: folia ui>u [uuiclala: paiiiciila contracta,

99

OhsiTV. Fi-iifí. i. lai). 1, lifí. H; Kxsic. iii Cli. Miiitin, PI. des
cnviroiis (Ic I.Mtn (iiiiii. IS")!, .lord. ipso (IcliTinitMln ! |-'l. (j.il-
liiu- el (iiTiii. I']\.sic. n." 'IHO el ii." I.'J01 (a .lord. leclae! Sam-
paio, Notas crit. ', pag. (i I (excl. syn.) el in licrb. ! Salureja
(lalaininllia, siibsp. ascciídciis, \í\r. ascciídcns, Hri(|., f.cs I.al).
(Ics Alpes, paj;. Í3()! C. ollitiiialis, Hlli., in l)(l., Prodr., |)ag.
22S (excl. var.)! C. merilliaeíolia, (ir. el (iodr., hl. de Fr.,
|)af;. (IC.í! Wk. el I.ge., Trodr. Fl. Ilisp., pag. íi;5 el in lieri). !
C. iiieMtliaerdIia el C. Ne|)ela, C. de l''i(alli(), loc. cil., pag. 18-
17 el in lierlil Thyinus Calaniintiia, Urol., Fl. Lusil., pag. 177!
Calaminllia niontana preslanlior, (Irisl., Virid. lusil., n." 24S?
— \ arial indiinieiild hroiler puhescente v. sul)lnrsulo. cjmis
iolium llorale subaeqiianlilnis v. eo \al(le longiorihus. Forinae
iloiihus iniiKirihus et evniis lolinin lluTale parNiduni longe supe-
ranlil)us pro S. Nepela in lierbariís lusilaiiicis liabeiitur; sed in
vera S. Nepeta (Fl. (lall. el Germ. Fxsic. n.° 281 ! C. Martin,
PI. des env. de Lyon, aini. 1853, exsic. a Jord. leda!), lábia
calycina paruiii iiuie(|uiloiiga et vix ciliata sunl, pili ad íaucem
longe exserti, cymarum peduiuMilus elongatus et pedicelli bre\es
Forniae foliis lloralibiis minoribus et raniis novellis |)ilosioribus
ad var. lielerotrirliani (Bss. el Heiíl.), Briq., valde accedunt.

Hiib. in siccis el aridis, ad sepes et vias, a-l, el b per Lusilaniam fere
lolain IVequens (an 'rransnioiilana e\c(!|)la?), a-a ul videlur rarissinia. Ip.
Fl. Apr. ad Dee. — Lusil. Neveda, Herva das azeitonas, (u. v.).

a. silvalica (nromí.), Briq. — Beira central: Bussaco (Mariz! forma de
passagem para '^\ — Centro lilloral: Cintra (11. de Mendia !).

fi. ralaininllinidcs (Hchb.), Briq. — Alemihutro litloral : Melgaço, Casacs
da Crugeira (l{. da Cunha!); Monção, Porias do Sol (K. da Cunha!);
Ponle do .Mouro, Carrascal (U. da Cindia!); Valença, muralhas (K. da
Cunha!); Nianna do Caslello, Scrdiora da Agonia (B. da Cunha!); Povoa
de Lanhoso (M. de Oliveira!); Braga, .Monte do Craslo (D. Sopliia! Al-

axillaiis, vcrlii-illiim sisleiís: calyx birliís. dentibus superioribiis ovalibiis, acutis, in-
ferioribiis liuearibus, (iiimibus ciiíatis, villo incluso; coruila lilacina, labii lobo médio
emargiiialo. — .'Vssez cmniiium; jiar toiít le r(iitiii:al.» (Fl. Voil., pag. 140).

K de justiça accresccntar (lue o Comle de Fii-alho. na sua revisão (pag. 18), já
lambem identilicára esta II. monlana, Holfgg. et l>k. com a C. menthaefolia do Pro-
dromiis de NVilJkoiimi et Laiige.

' G. Sampaio — jVo/o.s criíica.i sobre a flora pnrhigwza (Separata dos Aiinaes de
Scienrias Nulurues, \ aiinu). Porto, 1905.

lOU

varo de Sequeira!); Barcellos, Alhou^uinlio (H. <!a Cunli.i!); Matlosinlios
(E. Jolinslon !); Forlo, PadrAo da Lcpoa (Sampaio!). — Heira ceulral :
Celorico M. Ferreira!); Oliveira do IJarreini, prox. de Nizeii (.M. Vci-
reirali; Olivcirii do Conde (Moller!); Serra da l'>lrella. Ponte de .lujiaes
(IVIoiler!); Santa (^)nd)ii-l)rio Moller!); Hiissaio (^Loureiro!). — Heira lil-
loral : Crijo, (iav> (lierb. da IJiiv.!;; lllwno !Sani|»aioI); |)roxiiiiidades de
Coiínhra, Hoa N ista i.l. Heiiii(|iies!! ; Villa (>lià M. Ferreira!); I'nml)al
(.Moller!); entre Ponilial e AnciTio (l)aveau!); Leiria (Costa Lol)o !). —
Beira meridional : Covilhã, Santa Cruz H. da Cindia!); S. Fiel iZimmer-
niaim!j; l'ain[iilluisa (F^eio de Carvalho!); iMal|iita, margem do Tejo (IC
da Cunha!). — Cenlrn lilloral : Torres .Novas, l'iidi.d de Santo Anionio
(U. da Cunha!); Caldas da Haiidia (.M. de Albuijuerque!); .Aleca ^.Mol-
ler!); \'iiia F>anca, Pinhal das Torres (U. da Curdia!); arredores de Lis-
l)oa, Coires ;|I)aveaii! ; de Alin.ir^eni a f)lclas (l)aveau. |-'l. I.usit. Exsie.
n." 6!)2!); Cinlra (^.Mendia !j ; Cascaes e arredoies, Cap.iride J)aveaul I'.
Coutiidio), Mani(|ue (Daveau!). — Alto Aleinlejo: Portalegre, rnarpeni da
rilieira de Ni/a il{. da Cunha!); Redondo iPilIa SiiuTics! . — Ihil.ias do
Sorruid : Monlur;;d Corle/íio!). — Alenilejo lillnral : Aileite i Daveau, ex-
sie. n." 1008!). — Algarve: Mon(hi(|ue ,1. IJrandeiroI Bourgeau, PI. d'Es[i.
et de Porl. cxsir. n.° l98G!i; Loulé .1. Fernandes!}.

6. muiilaua iJloUgg. et Lk. \ P. Cout. — Alemdutiro lilloral: \'alein'a
(Oliveira Simões, Soe. Brot. exsic. n.° 219!); í'ovoa de Latdioso, S. Cens
(Sampaio!); entre o Porto e Let'a (Welvv., exsic. n." 112*.)!); arredores
do Porto (K. .lohnston ! M. de .MÍHKiiien|ue !). — Beira Iraiisnioiilana :
Adorigo (E. Schmitz!j. — Jielra central: Penalva do Castello herli. da
Univ.!) ; Bussaco (Daveau ! . — Heira lilloral : Coind)ra e arredores (W elvv.,
exsic. n." li;{l! .Miranda Loho. Soe. Brot. exsic. n." 21!)'!). Sete Frontes
(Aarào de Lacerda, Soe. Brot. exsic. n.° 661!), Antanliol iDaveau!);
Buarcos (A. de Carvalho, exsic. n.°636!]. Cabo .Mon(lc;:o (Mídici ! ; entre
(jatòes e F^òja (iM. Ferreira!); entre Pombal e .Ancião ,Davfiiu!j, aircdo-
res de l'ond)al, .Monte Sicò (Daveau!). — Heira meridional: arredores de
Ferreira do Zêzere (R. Palhiidia!); Sernache do Bom .Jardim V." V. Vaz,
Soe. Brot. exsic. n." 21!)!); Serra da Píimpilhosa (.l. HemiquesI). —
Centro liltoral: Porto de .Moz, .Mearia |{. da Cuidia ! ; Caldas da Raiidia
(.M. de Albu(]uer(|ue !) ; S. .Martiidio do Porto (Daveau!); Torres Nedras
(Perestrello, Soe. Brot. exsic. n.° 661!); arretiores de Lisboa. Serra de
Mo[isanlo \\'elvv., exsic. n.° ll.'{()! H. da Cunha! Daveau!); Canecas,
Serra de .Montemor (Daveau! O. David, Soe. Brot. exsic. n.° ()()!!);
Cintra (WeKv.!); Cascaes e arredores, Caparide (Daveau! P. Coutiidio,
exsic. n."' 87i e 87.5!. — Altn Alemtejo: ÍCIvas, .Mlnifeiras herb. da
Univ.!). — Alemlejo littoral : Palmclla (Daveau!]; Setúbal J.uisier !j ; Serra
de S. Luiz (Daveau I); Odemira (Sampaio!), Villa \o\a de Milfontes (Sara-

101

pnio!). — Ihiijrds tio (liuidluna: Serpa (Daveau !). — Alyarve: Monchique
(lieri). (1,1 Iriiv. ! Dineau !).

Soei. lY. Clinopodium (L.), F5ri(|., iii Vaí>^]. ihkI Praiill,
l(»c. cit., |);ig. 3()á!

'{9. Maliiroja fliiiopoiliiiiii ()..)• Ciiruel, Fl. ItnI., pn<^. I.'!,")!
15ii(|., Lcs I,mIi. (Ics A1|1('s, |)iifi;. íMil Cliiio|)odiiiin Milgan;, L., Sp. I'l.,
paf;. 821! IJnil.. Fl. Liisit., pa;;. 179! Holffif;. et Lk., Fl. Port., pa-;.
1 i í ! Calaniindia Cliiiopodiími, iJlli., iii !>(;., Pnulr., pap;. 2."{.3 ! (Ireií. et
Godr., Fl. (Ic Fr., paj;. (i(i7 ! \\k. cl Lgc, hodr. Fl. Ilisp., pa;,'. ÍI6
et in herb.I (1. de Ficallio, loc. cit., pa}?. 19 et iii lieri). !

Narial cauliliiis villosis v. pidiescenlihiis, adsceriderilihtis \. ereclis, siin-
j)licil)iis v. laiiKisis; luliis ovalis \. ovato-laiiceolatis, plus iiiitiiis creiíato-
serratis, rariíis suhintejíris; verticillaslris plus miiius coupestis ; calycihus
10-12 tnin. loufjis (\ar. l()n;;iílora, íldfí;;";. et Lk.\ rarius S-IO mm.
(lorma Ijpica ; corolla |iurpurascens, iiilerdurn allia.

Hab. \i\ silvaticis, dunielis et ad sepes I^usitaiiiae lero totius, in regio-
nihus montanis praecipue ÍVequeiis auslralibusque rarius. 2í. Fl. Maj. ad
Aug. (v. V.).

Aknnhitro írnnamoxlano: Bragança (P. Coutinlio, exsic. n." 8S1 !) ; Mi-
randa (1(1 Douro, Sendim (.Mari/, !), Villa Chã (.Mariz!); Alfandega da Fé,
Sania Jusl.i (1). iM. C. Ochòa!); Chaves (Moller!). — Alemduiiio íilloral:
Melgaço. Casaes da Crugeira (H. da Cuidia!), S. Gregório (Moller!);
Monção, Porias de Salvaterra (l{. da Cuidia !' ; Ponte do Mouro, Carrascal
(H. da Cuidia!); Ganlei, Picoulos (H. da Cuidia!); Ponie de Lima, S/i
(Sampaio!,; Serra do Soajo 'Moller!); Serra do Gerez (.Moller! A. Tait!
S. dos Anjos!), Agua do (íallo (Moller!); Pedras Salgadas (U. M. L. Hen-
riques!); Braga e arredores, Monte do Craslo (l). Sophia I A. de Sequei-
ra!); Barceiios, Bouças de Thomaz Coelho (U. da Cunha !i; vizinhanças
de Vizeila (Velloso de Araújo!); S. Pedro da Cova (F. Schmitz!); [iroxi-
midades do Porlo, Valbom (M. de íVlliiupierque ! C. Barbosa!]. — Beira
transnwnlana : Adorigo (F. Schmitz, exsic. n.° (ÍS !) ; Serra da Lapa,
Corgo do rio Côja (M. Ferreira!), Lapa e Malta da Vide (M. Ferreira!);
Pinhel (Rodrigues da Costa !^ ; Villar Formoso (M. Ferreira!), Valle de
Alpicão (R. da Cunha!); Guarda (.M. Ferreira! R. da Cuidia!), Faia (M.
Ferreira!). — Beira central: Penalva do Castelío (M. Ferreira!); Vizeu
(M. Ferreira!), Villa de Moinhos ÍM. Ferreira!); Sabugosa (.AL Ferreira!);
Caramiillo (Moller!); Lirdiares ;M. Ferreira!); Serra da Estrella (S. Ro-
mão (Fonseca!), Fraga da Cruz (R. da Cunha!), Senhora do Desterro

102

(M. Ferreira!), Ponte de .Iiigaes (Moller!); Oliveira do Conde (Molierl);
Biissiico Loureiro I\ — fíeira li I lurai : Gaja, Qiiebranlòes (Sampaio!), ar-
redores de Vidladnrcs K. Johnstoii, Sor. Brot. exsic. ii." <SOjI : Coiíiilira
e arredores (Brot., Barros (iomes I Sampaio!), Cerca de S. Bento (.Mol-
ler I), 0">nta de S. Jorge (A. de Carvalho, exsic. n." ()5.'{ ! , Baleia (Mol-
ler, Fl. Liisit. Exsic. n.° (íííS!), S. Marliiilio da Cortiça (M. Ferreira!);
Montemor, enire Seixo e Gatfies M. Ferreira!^: Loiíza (M(dler!j; arre-
dores de Miranda do Douro, (iodinlielia (louveia l'into!); Buarcos (E.
Scliniilz ! ; Pinhal do Urso (Loureiro!); Pinhal de Leiria (S. Pimentel!).
— lieira meridional: Manteigas, margens do Zêzere (B. da Cnidia !) ; Al-
caide, Barroca do Chorão H. da Cuidia! ; .Mpedriídia, Pontão (lamhôa 6
Costa! ; S. Fiel Zimmermamil ; Castello Uranco, Milha B. da Cuidia !) ;
Malpica, margem do Tejo, prox. do piídial (B. da Cunha! ; Sernache do
Bom .lardim ;.AL de Barros! ; Serra da Pampilhosa .L Henri(|iies !). —
Centro lltloral : Porto de Mo/., Casaes do Li\ramento (B. da Cuidia!);
proximidades de Monte .Innto (l)aveaii! F. Comes!); arredores de Lis-
boa, 1). ÍMaria, Almargem do Bispo (l{. da (jinlia! ; Cacem P. Couti-
nho!,; Serra de (jntra ^\>'ehv., exsic. n." ll."}21 .Mendia ! . — Alto Alem-
tejo: Povoa e Meadas, Malahrigo (B. da Cuidia!); Castello de Vide, Arieiro
(B. da Cutdia !) ; Marvão, Barretes F. Schmitz! ; Portalegre, Tajiada do
Carteiro ^B. da Cunhal;; Bedondo Pitta Simòeslj. — Biti.ras do Sorraia:
Montargil (Corteziio!). — Alemlejo litlorul: Arrentella, Pinhal de Coelho
de Abreu (B. da ("unha!). — Algarve: ^lonchi(pie (AA"el\v., exsic. n."
1132! Brandeiro! Moller!]; Loidé (J. Fernandes!); Faro (Mollerlj.

Sect. V. Acinos (Mncli.), líriq., íii Fngi. iiini l'i;iiill,
loc. cit., pag. :í()-2I

40. Katiircja alpina (L.), Scheele. Fl. 2, jiag. 577; Caruel,
Fl. Ital., pag. l.'JS! Briq., Les Lab, des Alpes, pag. 448! Thvmiis alpi-
nus, L., Sp. PI., pag. 82(5! Calamintha alpina, Bth., in DC, Prodr.,
pag. 232! Ciren. et Codr., Fl. de Fr., pag. 6(j() ! W k. et Lge., Prodr.
Fl. Hisp., pag. 415 et in herb.!

o. granalensis (Bss. et Beut.), Bri(|., Les Lab. des Alpes, pag. 4501
Calamintha granatensis, Bss. et Beut., l*ugil., pag. 94; Wk.
et Lge., Prodr. Fl. Ilisp., pag. 416 et in herb.! Thymus Aci-
nos, Brot. (non L.), Fl. Liisit., |iag. 170! Acinos patavinos,
Hoffgg. et Lk. (non Pers.), Fl. Porl., pag. 138! Calamintha
Acinos, Ficalho, loc. cit., pag. 18! Acinos Iluelli si\e Cliiiopo-
dium Matbioli, Crisley, \ irid. lusit., n." 2ii !

I 03

^. palarinn (Pers.), Briq., loc. cil., piifí. i.').'5 ! Acinos |i;il;iviinis,
l*ers., Syii. PI. II, pag. 131! Ciilamiiillia palaviíiu, llost., l'"l.
Auslr. II, poj,'. 13:5; Hlli., iii DC, Piodr., pag. 231! Calamin-
tlia alpina, 3 erecta, \.'^e., iii \\k. cl Lpc, loc fil., t't in licrb. !

Hab. a in sirois, rnpestrihus et miiris rfgionis montanao oriotitalis, ^ in
Traiismonlnna ul til >i(letnr rara. 2í. Fl. Maj. Jiil. (r. v. %, m. s. p).

a. granaíensis (Bss. et Ki-iil), nri(|. — Alcmilínin) imnsmonlann: Bra-
gança (' arredores, I""(iíile Arraiia (!'. Cdiiliiiiui, e\sic. n." SSO! M. Imm-
reira!). Cabeio de S. Harlliolomeii M. Ferreira! .Moiier, Soe. Brol. exsic.
n." G()0!); Serra de Kebordàos (Moller!); jirox. a \'inliaes (Samjiaio!);
arredores de iMiranda do Douro, Coiistanliin (Aiari/.!): arredores do Vi-
mioso, pedreiras de Sarilo Adrião (iMari/. !). — IScira IraiistiioiilíUia: aiie-
dores de Almeida, .liiiii;a (M. Ferreira, Fl. Liisil. Fxsic. n." 911!); Cas-
tello Bom, prox. das niitias do Caslello (\{. d.i (liiiilia!). — Heira central:
Serra da Fslrella, prox. da ribeira de Beijames (B. da Cuniia!). — Ueira
meridional: Manteigas (B. da Cunba!); Alcaide, Barroca do Chorão (II.
da Cunha!:; arredores da Covilhã, S. Sebastião (Brol., lIoHgg. e Lk.,
R. da Cunha!); Teixoso, abas da Serra (B. da Cunha!); Fundão (Brot.,
HoHgg. c Lk.); Alpedrinha (Zimmermonn !; ; Soalheira, S. Fiel (Zimmer-

innnn H

mann

p. patavina (Pers.), Briq. — Alemdouro transmontano: Serra de Ue-
bordãos (Mariz, Soe. Brot. exsic. n." Kiíjfi!).

Nota. — A. S. Acinos (L.), Sch., indicada em Portugal por vários au-
ctores, deve referir-se á S. Alpina, a firanalensis, pois que todas as indi-
cações se fundamentam na Flora Lusilanica, e o Tliynius Acinos, Brot.
aqui pertence de certo, como o provam as herborisaçòes dos nossos mo-
dernos collectores.

!). Melissa, L., Gen. 1'1., n." 479!

41. llelÍM!>iti oflii*ÍBialÍ!>i. L., Sp. PI., pag. 827! Brot., Fl. Lu-
sit., pag. 178! IIoll;;;:. et Lk., Fl. Porl.. pag. 14.^! DC, Prodr., pag.
240! Gren. et Godr., Fl. de France, pag. (J(iS! \Vk. et Lge., Prodr. Fl.
Hisp., pag. 417 et in lierb.! C de Ficalho, loc. cit., pag. 19! Briq.,
Les Lab. des Alpes, pag. 375; Melissa hortensis, Grislev, Virid. Lusit.,
n." 1013!

Hab. in umbrosis humidis et ad sepes hinc inde; coiitur etiam fre-
quens in hortis. 2í. Fl. .lun. ad Aug. — Lusit. Herva cidreira, (r. t;.).

104

Alemdouro trausmonlano: Brunlioso (Iloffgp.;; margens dos regatos que

(•(irrcni do Aíonlí! do Aziíiliiil |)ar;i o S,il)or Jloilfig.). — Alemdouro liUoral :
Fovoii de Liiidioso, S. (leiís (^Sainpiíiíj, Soe. Hiot. ex.sic. n." 921'!,; Porlo,
Repouso (.M. de All)uniier(]ue!). — Beira central: Fornos de Algodres (M.
Fcrn-irii ! ; Pont<' da Miiici-lla 'M. Frrifir.i I : lUissaco Loureiro!. —
licirn liilurat: (>oimlira e arredores, Coiiraria, Cena de S. Mento ^Brot.,
Hlollerl), prox. de Valbom (Welw., cxsic. n." 1097!); Carvalliu' Maiorca
(M. Ferreira!;; IMoiitfiiiór-o-Vcllio, mire Seixo e ("lalões '.M. Ferreira!);
Buarios [V.. Sclimil/ !^. — Urint inrritlional : (laslcllo Hranco, ribeiro da
Sapateira (R. da Cunha!); Sernaclie do Hom Jardim, ao longo dos eami-
nlios 'Sá Mariídio!:. — Centro lldoral : Torres No»as, margens do rio de
S. Gião (R. da (Ainlia!); arredores de Ttuies Vedras, (Juinla do tlespa-
nhol (Perestrello, Soe. Brot. exsic. n." 921!); Lisboa (Welw.! cnit.);
prox. de Friellas, nas sebes (I)aveau!); arredores de Cascaes (T. Couti-
nho, eull.). — Alto Alcmlrjo : Ca>lello de Nide, margem da ribeira do
Prado [R. da Cunha!). — Algarve: |)ro\imi(lades de Monchique (Welw.!).

Trili. II. Salvioae

10. Salvia, L., r.en. PI., n.» 39!

1

[Tul)us coroilae inlus pilorum aimulo muiiiius (Siibgen. I. Saliia, l!lh.); lahium
calvcinnni siiperiíis li flcntaluni. Plaiitae snlTrutèseentes (Sect. I. Eusphace.
mu.) 2

|Tii1)US rorollae iiiloruiii ;innulc] i-arcns (Subgen. II. Sclarca, nUi): laliiiiiii falyci-
nuin superius 3-dentatuni, dente médio niiiiort'. Planiae iierbaceae " 3

i'Caiyi'es t.")-!l niiii. lonpi, pubiísrcnlcs; folia ov.ito- v. oblonpo-laiiceolala, crenu-
iala; llorcs bieviícr pi-dicollali ; vcriirillaslri raceniosi. flauta culta v. raiius
subspontauca S. officinalh. L.

jCalyccs 7 iiuii. rirca loií^i, di-iiso plamlulosi : f(]|ia ovato-olilonira v. ovalia, saepis-
siiiiu basi auriciilata, creniilata; lloros vix pedicellati ; VL'rtirilla.'-tri rareiíiusi v
paniculali. IMaiita aii spontaiiea v. subspontanea? S. triloba, L. 111.

/Calycrs luliulosi. lábio supeiiorc truiii-ato, dcnticulis latcraliiuis a nicdio rernotis.
Planta radiei' graeili, foiíis uvato-oblungis, eieiialis ^Seel. 1|. Ilurmiitiim. Biii.).

ò'. viridis, L.

Bracteae oranes virides, a basi spicae ad apieem sensim minores. «. gemtina.

Itraete.ie superiores steriles, parvae, violaeeae v. coeiulescentes. comam mi-
iiiiiiaiii foriiiautes p. inlermedia, Briq.

\Calyces campauulati. Kadix crassa 4

ILaliiiim calycinum suporius supra convexum.denlibusrectis; corolla alisa v, rósea.
l'l;iiila(' stipenu' valdo paniciilalo-rarnnsar (Sdct. III. Stfmirrlinin . I!rii| ). . 3
Labiiim (■aUciíiiiiii suprriíis sii|ira (•(iihmviiiii, Ijisulcaliiii], ili'ulllnis roíiiiivi-nliliiis ;
corcilla ciwrulfa v, viciiacca (rarissinu' allia). IMaiilac sulisiinplicos v. pioraccpie
parce raiiiusac (Sccl. IV. Pliilunsitliíirr. Hili ) 7

[ Panicula slricta: braclcae iiirniliraiiaccaf, rcliciilato-iirivd.sao, alliiilac v. ruscae,
ralyccs siípciaiiios; folia liili'iliiia ciirdalo ovala, criMiiilala, valdi' rcílculalu-
nijío.^a. iilriíiipic villosa. IManta roliiisla, lílaiuliilosu-v iscosa. . . . S. Srliiivii, L.

l'aiiii'Lila lata ; hraclrai- liciliaccac, viriílcs, ealyccs suliarqiiantes v. pis hrevio-
rt's; lulia SLiliciiniato-ovala, siiiiialo loliala 6

Verllcillastri lana longa, ciassa, nivca vcsliti; liraclcao i"oril:ilo-roIim(lalai', aliru-
ptc longo et angustL' aciiiniiiatae. 1'laiila iiiollller laiioso-tuniiMitosa,
(j ; xS'. Aetliiújiis, L.

/Vcrticilla.^tri (siipreini aijortiontps) villosi; braelcao siibrrnifonncs, aciiiiiliialae.
' IManta glaiululoso-villosa. vircns. 1'oliis iitriíKpit' adjircssc laxeipic lanatis.

N. iinjeiítrii. L.

f("jalyct's villosi dciiseipio viscoso-glaiuliilosi. driíliculis laliii supciioris I mm. Iiin-

I gis, spiíiulosis : acbrnia siibglobo.sa ; coiíJÍIa obsciire viíilai-ea v. (-(jci iil('(]-|iiir-

(lurea, líi-láO mm. longa; folia valde iiiyuso-bullata, supra villuso-piibi'sc('iitia.

S. scliireuidfs, lirut.

Calyeos villosi, pilis albis loiígis ad labioriini sinus praccipue densis, iion v. parcu
glandiilosis, (Irnticulis labii supiMioris niinimis (vix (),ri mm, longis); aclionia
ovuidea ; corolla cofníloa v. coiMiiliMi-violarca, ."i-SO min. longa: folia snblaevia
v. |ilus minus bullato-rugosa, supra pleraípie glabrescenlia . ." S. mboxica, L.

Folia crcnala v, sinuato-crenata n. vevbenaru. Briq,

Folia infi-r. elliptira v. oblonga, subrogulariter crenala.

a. oblungalii (VabI), Briq.

Folia oblongo-elli|itÍL'a, irregularitcr simiato-crenata.

fí. verbenaca (L,), Briq,

Folia late ovato-elliplica, irregiilariler sinuato-crenata.

y. iiiiipUfnítis, liriq.

Folia piímalilobata v. snbpinnatilida, lobis irregulariter rrenalis v, dentatis.

b. clandestina, Briq.

Folia elongata, oblonga í. rinnilestina (L.), Briq.

Folia lale ovala t. Iionuiiaiidrs (Pourr,), Briq.

Folia prohinde pinnalifida v. pinnatisecta, segnientis irregtdariter rrenalis
V, lacinialis c. mullifida, Briq.

Folia elongata, circuitn oblonga, segmentis angnstis remotisque. valde
rcticulato-rugosa X,.\-onh-oversa (Ten.), Brií],

Folia circuitn late ovala, segmentis latioribns et magis approxinialis,
vix reticiilato-rugosa v. snblaevia r,. mulUpda "(Sibtb, Sm,). Viv.

106

Sul)gi'n. I. SA1\I\. Ilth.. liriíj., ■a[,\u\ F.iiyi. iiiid Praiill,
luc. cil., pag. 27ál

S(rt. I. Eusphace, lilli., iii Htl:. cl \\n,A,., Cmi. IM.. p;i,i:. lI9o!

i2. Mulví» oflifiiialiiii. I... S|i. 1'!., [lag. 34! Hrot., Fl. Liisit.,
piífí. 18! IJlli., iii DC, IModr., pn-;. ()2.'i ! (lifii. el (lodr., Fl. de Fr.,
pag. ()70! \Vk. et Lfie., l'rodr. Fl. Ilisp.. pa;;. i2()! Cariiei, Fl. Ital..
pag. -240! Hriq.. Les Lab. des Alpes, pag. 4i)3 ! F. Sclitillz, llcib. Norm.,
nov. ser. cent. (5, ti." SHG !

Colitiir freqiiens in iiorlis el rariíis subspoiítaiiea circa occiírrit. K. Fl.
Apr. Aug. — ÍAisit. Salva. fr. v.).

Alemdouro transmontano: l$ragaiiça (P. Coiitiiilio, exsic. n." 88() !). —
Itrira littiiral: arredores de Villa da Feira, IVIosleirao ;lierb. da Univ.!);
(loimbra, Santa Clara (J. Cra\eiro, Fl. Liisil. F\sic. u." 1545!. — Ileira
meridional: Casteilo Novo, prox. do Castello (K. da Cindia!); Sernachc
do Hom .lardiíii (M. de Uarros!).

43. Kaivia Irílolni. L. íil., Snppl., pag. 8S ! Htli., in DC,
Prodr., pag. 26o! Caruel, Fl. Ital., pag. 2'M! liss., Fl. Orient., pag.
51).i! Batt. et Trabiil. Fl. de l'Algér.. pag. (iNV! Wk.. Siippl. Prodr.,
pag. lol! Todaro, Flora Situla Fxsic. n." 6761

Hab. in Translagana, Serra da Arrábida (Moller!), an spontc v. sub-
sponle? 1-1. Fl. Apr. [v. s.).

Nota. — Esta espécie 6 agora pela primeira vez indicada em Portu-
gal; íoi encotiliada pelo sr. Moller, em ISSO. Será cs[)onlanea no paiz ou
apenas subesponlanea, fugida da cultura? É admissi\el a primeira Inpo-
tbese, embora careça de confirma(.'ào: trata-se. com elleilo, de uma planla
da zona mediterrânea, que vive na Grécia, no Arcliipelago, na Sicilia e na
Itália, na Argélia e na \isiiilia Ilespanba, cm Gibraltar.

107

Siibgen. II. SCLAIIEA (MoímicIi.), iiri(|., npii.l Kiigl. uiid 1'niill,
loc. i'il., [);ig. 274!

Secl. II. Hormimim, lilli., iii Itlli. cl lliiiik., loi;. cil. !

•ii. Knlvia viridis. L., Sp. IM.. pn^. :]íl Dcsf., Fl. Atl. !.
png. 20, liib. I! lUli., in DC, Pnidr., p.iu. -277! Wk. et Lgo., Pn.ilr.
Fl. llilp., pnn. 'r22 et in horh. ! Hss.. Fl. Oriui.t., pup. 630! |{;itl. et
Triíbiil, Fl. tie I'AI-ct., p;if-. fiSfj ! Biiq., in Kmí;!. mui i'niiitl, loc. cil.,
png. 27a! Hour^iciíii, I'!. (l'Al^i''r. cxsic. n." I'{2! Todiuo, !•"!. Siciila
Exsic. II." 879!

a. geiíuliiu (S. Horiniimm, 3 viridis, Cniiiid, Fi. Il;il., p.if;. 2Í.')! S.

líorinimiin, ji \iridis, líii(]., I.cs L.ii). dcs Alpes, piip. 50.'5!).
p. inlcrwedia, |}ii<]., in F^iigl. iiml rr.iiitl. loc. cit. ! (S. Hormiiiurn,

|3 inlcrmcdiíi, I5ri(|., Fcs F.d). des Alpes, pag. 503!).

//a6. a et [i in arenosis Algarhioniiii immixlae: pro|)e Tavira, Santo
Estevam (l)aveau!). Fl. Apr. Maj. (i". s.).

Nota. — Fsta espécie apenas foi colhida em Portugal pelo sr. Daveau
(no anuo de 188 1\ nào tornando fi ser eiuonlrada depois. Enire os exem-
plares da íórnia lypica notam-se alguns coni pe(|ueninas hracteas estéreis,
violáceas, no cimo da inflorescencia, fazendo a transição para a S. Ilor-
minum, L., que 6 apenas a forma extrema d'esla mesma espécie, conforme
primeiro o sustentou Caruel, na Flora llaliana.

Sect. III. Stenarrhena (Don.), Briq., apud Engl. uiul PrantI, loc. cit.!

45. <9alvia «<«larea. L., Sp. PI., pag. 38! Btli., in DC, Prodr..
pag, 281! Gren. et Godr., Fi. de Fr., pag. 071! Wk. et Lge., Prodr. Fl.
Hisp., pag. i23 et in herb. ! Caruel, Fl. Ital.. pag. 2iO ! Bss., Fl. Orient.,
pag. 610! Bri(|., Les Lab. des Alpes, pag. .^J05! P. Coutinho, Apont. para
o estudo da Hora transmoiit., in Boi. Soe. Brol. 11, pag. 146! Bourgeau,
PI. d'Esp. exsic. n." 1430! Horminum hortense Sclarea dictum, Grisley,
Virid. lusit. n." 750!

Hab. in siccis et incuitis Transmontanae, prope Bragança (P. Coutinho,
exsic. n.° 887 !y; colitur etiam in hortis. 2/. Fl. Jun. Jul. {v. r.).

loâ

Nota. — Kiicoiilrei csla espécie em 1877, nos arredores de Bragança,
mins cam|)os incultos, (niilc |i,iii'ciii espontânea; de resto, o facto é muito
plausivel, pois (jiic líiiiil)cin c opdnliincn na Hrs()aiilií).

4(). Kttivía AclliiopÍM. I.., Sp. 1'!.. pa;;. 39! Btli., in DC,

Prodr., pa-. 2S;{ ! (íren. cl (i(i(lr., Fl. de Fr., pa^. {i7 1 ! \Vk. et Lpe.,
l'rodr. Fl. llisp., pap. 'li.i et in licrl). ! Uss., Fl Orieiít.. pag. ()!()! Ca-
ruel, Fl. Ital., paf;. 2i8! P. Couliidio, loc. cit., pap. 146! Bourgeau, PI.
d'Fsp. exsic. n."' 21S,S et 2í.no!

Uai), in siccis et incullis Transmontanae, circa Bragança. 2|. /•/. .lun.
Jul. (r. r.).

Ale))iilouro Iransmunliinu: Bragan^-a e arredores, l^icali' ^P. Coutinho,
exsic. n." 888! M. Ferreira!), capella de S. Sebastião ^.^loller!).

Nota. — Não se confunda esta planta com a S. Aclliinpi.s, Brot., (|ue
deve referir-se .'i espécie seguinte; a verdadeira S. Aelhiopls, L., foi pri-
meiro encontrada em Portugal, por mim, em 1877. (le|)ois pelo empre-
gado do .lardim Botânico de Coimbra. Manuel Ferreiía, em 187!t, (iiial-
mente, pelo sr. Moller, em I88Í, e apenas nos arredores de Bragança.

57. fi>nl\ía iii';£4''ii(4''n. L.. Sp. PI, pag. 331 I5lli., in DC,
Prodr., pag. 2S í 1 \Vk. cl l.gc, Prodr. Fl. Ilisp., pag. 42í et in licrb. !
Caruel, Fl. Ital., pag. 249! C de F^icallio, loc. cit., pag. 20 et in lierb. !
Bourgeau. PI. d'Fs|i. exsic. n." 2189! S. Aetbiopis, Brot. fnon í..). Fl.
Lusit.. pag. 18! S. palula, lloifgg. et Lk., Fl. Port., pag. ISI, tab. 20!
Brot., Phyt. Lusit. II, pag. (5. tab. 84! Ilormimim siUeslre o bitifolium
(lore amplo albo, Grislev. Virid. lusit. ii.° 7o í ! Iforminum seu .\etliiopis
lusit. \illosa non tomentosa, 'rouriif., Dénombr. des pi. eu Port. n." 250!

Hiih. in incullis, ad agrorum margines et inter segetes Tratistaganae
et Algarbiorum. 2(. Fl. .Maj. .lun. (e. .<.).

Alio AIrmIrjo: Portalegre, Tapada do Carteiro (B. da Cunba !\ entre
Portalegre e l''l\as, entre F.has e ()li\ença, entre FIvas e \'illa \'içosa
(Tournf.), Nilla \'lçosa (.Mídlerlj. — AIrniIrjo lillonil : prox. do Cabo de
Espichel ÍWelw. ! rara); S. Thiago do Cacem (Daveau!. — Hai.ras do
(iiHulidiia: arredores de Serpa, herdade da B(>torta (herb. da Iniv. !);
entre .Merittia e Beja. perlo da \'i<ligucira (Tourní., Brot.). Bej.i, Pelome
(B. da Cutdia!), de Beja a Albornòa ' Daveau I). — .ilgane: entre Ta\ira
e Castro Marim Welw , exsic. n." 1133!); arredores de l'aro Teixeira,
Soe. Brot. exsic. o." 1014-!]; entre Salir e Benalim ^.Moller!).

IU9

Secl. IV. Plethiosphace, lilli , iii litli. cl llduk., lor. ril.!

•Í8. Malvíie N<*lí«i*oi»s<l<'x. IJiol., \'\. I.usil , ]>:\<i. 17! I'lnl.
Lusil. I, p.i;,'. ;{. t.ili. ál ISili., iri DC, IVodr., |.ii^'. 2!»;{ ! C. (!<■ Ficillm,
loc. cit., |);if;. 20 cl in licil). ! Koiiy, loc til., |inf;. 19! S. |)()lMi)<tr|)li;i,
var. eliitior, llollfíf;. et I.k.. Fl. Por! , |Kif;. I.')l (lide ipso Hrol. in IMivt.,
pafí. 20;{i! S. Iiulliitii, Viilil, Kniiin. I, p.ij;. -iti;;; \Vk. et Lfie.. PiímIi-.
Fl. llisp.. pag. 2'i.j! ('.. (ie Ficnllio, loe. cit.! Hoim, ior. ril., pjij;. I!» et
in herl). ! S. Haelini, i5ss., Voy. IJol. en Fsp., pa^'. 'iHlil IJlli., in DC,
Prodr., pa;;. 2\)'M líoiiifiean, PI. d'Ksp. cxsic. n." 4().'3 ! S. Insilanica,
,Iacq. 111., lul. 1, pa". 57, tal). .'38 (desci ipt. ex planta cnita): lUli., in
DC, Pn.dr., paf;. 290! Wk. el Lf;e., loc. cit., pa;;. 427! Kony, loc. cit.,
pag. 17! S. pialciisis, snhsp. Iiaeniatodes, var. hiiliata, var. scdareoides et
var. Insilanica, Hriq., Les Lab. des Alpes, pag;. 5,'5 1 ! Horniiinini .silvestre
4 lalilolimn llorc amplo «dernlcd, (irislev, \'irid. Insil. u,° 7o,'}!

Foliis inlerionhns ovalo-oljloiigis, snl)l)icrcnalis .siniialo-cren/itis v. snh-
pinnalifido-crenalis rarius aciitinscnie denlalis, íoliis caniinis paneis niino-
riliiis(]iie, canie (ninim ad Ires pedes alto, ex Brol.) siinplici v. ramis
dnobus rarins cpialnor simplicissiniis i^iorina lv|)ica broleriana). Nariat, in
siccioribns et macriorihns, loliis rngosiorilins. canle luimiliore (semipedali,
ex Bss.) sinipiici et snl)a|ili\l!o. paitibns oinnilms iloribns exceptis niiiio-
ribns [S. Iiiillala. Vaid, .S'. Haelira, IJss.) ; el, in profnndioribns et lerti-
lioribus, loliis plerisijue niinus rugosis, canle elatiore folioso niagisqne
ranaoso, rainis iiilerdnni raniidosis, partibiis onínibus lloiibns exceplis ma-
joribns [S. Iiisilaiiicd, .lac(j. lil., ex planta cnlta).

.S. iircílctisi. L., valdc alliiiis et ex ciar. |{ri(|iiet (loc. cit.) pro varielale
snbspeciei ejns hacmaladis (L.) consideraiida. A S. pralensi hpica (ex
comparalione exsiccatis \ariis) jiraecipne dillert indnniento glandnioso et
hirsutiore, foliis peliolo breviore rugosissinns, bnllnlis semper snperne vil-
losis (nec glabris), dentibtis caiyciíiis labii superioris magis conspicnis (1
mm. circa, nee vix 0,5 mm.), corollis scin|)er 15-20 mm longis obsciire
violaceis v. coernleo-purpnrascentibus íiiec coernleis v. roseis), aclieniis
magis globosis, babilatinne in collibns incnitis et aridis (nec in pralis gra-
minosisqne) ; a S. liacinnUiidi, L. (ex descrip. in BerloL, Fl. Ital. ', pag.
141!) dillert loliis rngosissimis, semper snpra villosis et immacnialis (nec
«parce reliculato-venosis, supra nudinsculis, macniis atro-sangnineis irrc-

A. BertolonI — Flora Itálica, I. lidniae, 1833.

HO

puliuibiis sncpc adspcrsis»}, corollis mcdiocribus (iioc «grandibus») ; de
fruclibiis BcmIoI. ta( cl. Cbarncleres liii in .V. sclarcuidi semper conslanles
siiiil. t't formas inlernu-dias ad S. jiralcnscm iion \iili.

Ildl). in rolllhiis iiicullis l.ipidosis cl aridis, praccipiii' calcareis, l.iisila-
niae mediae liltornlis d aiislralis, rariíis in IJoira meiidionali. 2í. Fl. Apr.
ad .lul. (r. i\).

Ueira lilloral: Ouronlam (A. de Carvalbo!); Soiizellas (A. de Carva-
Ibo!); Coimbra e arredores. Santa Clara (IJrot., li. Gomes! .1. Craveiro!
IMoller! M. Neves!); Baleia (Moller, Fl. Lusit. Kxsic. n." lOí! M. Uo-
clia !), Carapinheira i Soares Couceiro!), lnf;olle L. Hoselle!); prox. de
Miranda do Corvo Halllia/.ar de .Mi-llo!;; Uediídia (Pereira da Costa!). —
Jieita meridional : Casieilo Hiaiico, colliiias, |)erto da líibeira da Ljra (K.
da (]unlia !). — Ceiílro lilloral: Porto de Mo/., Casaes do Li\ramenlo (R.
da Cunha!); prox. de Caxarias, Mosquitos (l)aveau! sub S. bulUua);
Torres No\as, Sapeira, Figueiral H. da Cunha!); enlre a Lourinha e
Torres Vedras (l)aveau!); Bairro .Men^harlh! ; .Monte Gil .Moller !) ;
leziria da Azambuja (B. da Cunha!,; Vil!a l'ranca, (lastaidieira, Monte
do Paraizo, Monte Gordo (F. Mendes! H. da Cuidia ! ; Alhandra (B. da
Cuidia !) ; arredores de Lisboa. Casaes do Diupie de Cada\al [l\. da Cu-
nha! , Serra de Monsanto (l)aveau!), Lumiar (I). Sophia!), Bemfica, Al-
fornel (O. Da\id, Soe. Brot. exsic. n.° 361"!); arredores de Bellas e
Fonalhota \>'ehv., exsic. n." 1I.'Í7I I)a\eau, exsic. n." l.'}71!'; Cacem
(P. Coutiidio); Cintra i(\Vel\N.I], .Montehnar (B. da Cunhal); Galiamares
(Daveau!); Malveira (l)aveau!); arredores de Cascacs, Caparide (P. Cou-
tifdu), exsic. n."' 8S9, -2114, 2ílo, 2224! Soe. Brot. exsic. n." 361!);
entre Cascaes e o Cabo da Boca (l)a\eau!^. — Alettitejo lilloral: outeiros
calcareos prox. do Cabo de Espichel (Daveau!); outeiros calcareos prox.
de Cezimbra (Daveau!); Setúbal (C. .'\Iacbado. in herb. \. de Carvalho,
exsic. n." (í3í)!), (Juinla da Commenda (Moller! , Serra de S. Luiz iDa-
veau!), Serra da Arrábida (Wehv., exsic. n." 1I3()! .Moller!); S. Thiago
do Cacem (Da\eaul , enlre S. Thiafjo do Cacem e Sines i^Daveau!). —
]{/iixas lio Guadiana: Cuba i^B. da Cunhal,. — Alijarre: prox. de Castro
iMarim, Nossa Senhora da Luz (Welw.!); Loulé (Moller!); Albufeira
(B()urf;eau, l'l. d'Ks]). et de Port.I ; arredores de Lagos (Willkumm !) ;
Villa Nova de Porlimâo (S. Silvestre!).

Nota. — lia muitos arinos que si^o com interesse as variações d'esla
curiosa planta, e (|ue vou (d)servar-llie as successivas phases de vegetarão
num cabeço calcareo, próximo a Caparide (concelho de Cascaes), onde é
abundante. Nos pontos mais áridos, onde a espessura da terra 6 menor,
apparece a forma humilde, de caule subsimjiles; nos pontos de terra mais

111

profiiiidii (!esenvolve-se a fóiiiiii clcviíil.i c niiii.s ijiiiiosii ; nos pontos inter-
médios v<''em-se todas as formas intermédias. Teidio mesmo observado que
l)Mstaiile inlliie na percentagem das IVirmas extremas o correr o anno mais
cinnoso e mais seroo.

O sr. Hoiiy (loe. cit.) considerou a S. srlarcdldrs, lírol., S. Inilhila,
Valil, e S. lusitanicii. .Iac(]. fd., como ties espécies dislinclas; o sr. iJri-
qiiet (loc. cit.) considerou-as, juiilamenie com a .V. haenialoidfx, I,., como
variedades de um.i sul)es|). Itnrntdhiidfs da .S'. })rulntsls, L. De certo que
quem vir isoladamente num lieiliario a(|uellas lórinas extremas nào dei-
xará de as jidgar, pelo menos, hoas \ariedades; mas, quem as observar
na terra, depressa se convence de (|ue não lia a menor base para essa
distincção: a .S'. buUala, Valil, (! a .S'. hmilnuira, Jac(| til., são apenas
formas vegetativa.» occasionaes da S. fchircoiíles, Hrôt.

['.specie muito jiroxima da S. jirulciisis, L . ou sua extrema variedade,
é certo que a .V. scliircuiJcs substitue este tvpo linneano, piu' co.'ii|di'to,
na parle occidental da nossa peninsuia, apresentando senijire caracteres
estáveis.

49. Malvia vt'rl»eii5i<«a. L., S[). PI., pag. .35! Bss., Voy. Hot.
en Es|)., pag. iSi! \Vk. et Lge., Prodr. Fl. Ilisp , pag. 426 et in'lieib.!
Briq., Les Lab. des Alpes, jtag. 510! S. verbenacoides, Brot., Fl. Lusil.,
pag. 17! S. polymorpba, lIoHgg. et Lk.. Fl. 1'ort., pag. 14!», tab. 11)
(excl. var. clatior) ! Ilorminum silvestre 1 lloie vario et If. silvestre llore
exiguo, Grisley, Virid. iusit., n.°' 751 et 755!

Planta valde polymorpba. Piaeter formas permultas intermédias, variat
praecipue :

a. subsp. vcrbenacd, Briq., loc. cit., pag. 516! S. verbenacoides,
Brot., in Pbyt. Lusit., pag. 5, observ. 2. pro máxima parte
huic ut videtur referenda.

a. oblongata (Vahl), Bri(|., loc. cit., pag. 516! S. verbenaca, ^
obldiigifolia, Btli., in 1)("., Prodr., pag. 294! S. oblongata,
\'aid, in lloiiy, loc. cil., pag. 22 et in herb. ! — Foliis con-
s|)icue reticulalo-rugosis, C(M'o1Iís in speciminibus nostris ma-
juscuiis cahce siiitduplo longioribus.

p. verbetmca (L.), Briq., loc. cit., pag. 517! Ilouy, loc. cit., pag.
21! — Foliis plus minus reticulato-rugosis, corollis in spe-
cim. lusit. a me \isis jiarvis, subinclusis.

y. ampllfiuns, Briq., Inc. cit., pag. 517! — Nervis foliorum pa-
rinn promiiientibiis et corollis ul in praeced.

b. subsp. fíaiidesliiiu, Briq., loc. cit., |)ag. 518!

112

í. clandestina (L.). Hriq., loc. cit.! S. clnntlcstinii, L., iti Rouv,
lor. fil.. pag. 22! S. hyemalis, Brol., Pliyt. Lusit. II, png.
3, tiib. 83! S. horniiiioidfs, (íiod. e( (locir. (non Poiírr.),
Fl. df Fr., pag. (i7;{ ! Hdutgfiiii, l»l. (IKsj.. cxsic. ii." 1648
(sul) var. oblongilolia)! — Foliis plus minus saepe valde re-
(iciilalo-niKosis, (•(inilli,'* iii specim. iiostris saepissinic |)ro
specie inaxiinis, rimnis Inciiialiliiis praocipue.

£. honniiKjides Poiírr.), Hii(|., Inc. cil., pag. .*jl!)! Magiiier, Fl.
S(.'li'cl. Exsic, n." 11.')! — Folinium n('r\is panim pnimi-
iientihus, corollis saepe subiiulusis iiilerdum caUce subduplo
lotigioribus.

f. miilllfda, nrii]., loc. cit., pag. 520!

Z_. controversa (Ten.), Briq., ioc. cit.. pag. 520! — Foliis \alde
reliculato-riigosis, corollis in spcciminibus iioslris saepissime
inajiisciilis.

•n. muilijlda .Siblli. Sm.), Vis., Fl. Dalm., pag. 190! Bri(|., loc.
cit., pag. 521 ^excl. smi. Brol.)! Tli. Orphaiiides, Fl. (iraeca
Exsic, n." 34(5! — ^'('rvis folioriirn vix ek-vato-nigosis, co-
rollis plerisque iiiediocribtis.

//(//). ad vias. aggcrcs et niderafos per omniam fere Lusilaniam. ut
videtur /) frcijuoiitior et a rarior. 2/. Fl. totó anuo. (r. i\).

a. ohhiníjata (VabI), Bii(|. — Alto Memtcjo: Fhas (Pinto Bngnllio!). —
Aleinlcjo litlonú : prox. de (Iczimbia DaM-aii!;. — lUii.ras do Guadiana:
Cuba (B. da Cmu\u\\). — Ahiarvc : Faro (Welw., exsic. n." 1135!), Salir
(iMoller!).

'i. verbenaca (L.), Briq. — Ciiilro tilturul: amadores de Cascaes, Ca-
paride [V. Coutinho, exsic. n." 2')í-l! Soe. Bnit. exsic. n." 1124! pro
parte).

y. amplifrons, Bri(j. — Idira lilloral : Coimbra, Cellas (.Moller! forma
de passagem |)ara c). — Centro littoral: arredores de Lisboa, Monsanto
(B. da Cuidia!); arredores de Cascaes, Capnride (P. Coutinho, exsic. n.°
890! Soe. Brot. exsic. n." Il2i! |)r() parte).

H. clandestina (L.), Briq. — Alemdouro transmontano: Bragança (Mariz!
M. Ferreira! fornia de passagem para ^). — Alemdouro llltoral : Porto,
Freixo, margem do Douro (.1. Tavares!). — lieira lilloral: prox. de .Mi-
randa do Corvo (Baltliazar de .Mello!); Vermoil (.Mídler !). —/yf/ra meri-
dional: iMalpica, margem do 'lejo (!{. da Cunha !). — Centro littoral : I'orlo
de Moz, casaes do Li\ramenlo (B. da Cunha!); arredores de Lisboa, .Mon-

113

sanlo (I)iiveau !) ; arredores de Cascaes, Caparide (P. Coiilitiho, exsic.
ri." I2SI!). — .^1/^- Mcmlejo: Castello de Vide, Arieiro (K. da Cmdia!);
Marvão, S. Salvador [l{. da (Imilia!), l'iíido (H. da Ciinlialj; Portalegre,
Senhora da Penha (H. da Cunha!); Kivas (herh. da Univ.!). — Alemtejo
liltoral : Paiiiielln (l);iveaii !) ; eiilrc Coina e A/eitào, Nef;reiros (F. Men-
des!).— Jkiijcas do (luadiana: Seira de l-icailio (Daveaii !). — Alijarve:
|)rox. de Castro Marim (Moller!); Villa Heal de Santo António (Moller!);
Ta\ira (I)aveaii!); Faro (.Moller!); entre IJenalini e Salir (Moller!).

e. Iiormindidcíi (l'oiiir.), IJriq. — Alnnduuro Iransmoidano : arredores
de Moneorvo, Peredo (Marin!). — Beira transmontana: Almeida (M. Par-
reira!); Pinhel (Uodrigiies da Costa!;. — lieira liltoral : Cantanhede (M.
Ferreira!); Coimhra c arredores (H. Comes! N. Barreto! Moller! M.
Ferreira, Soe. IJrol. exsic. n." 220 i), encostas de Valmeão (Mariz !),
Santa Clara (Moller!), Penedo da Meditaçào (Moller!), Penedo da Sau-
dade (Moller, Fl. Lusit. Fxsic. n." 299 !j ; Hiiarcos (Moller!); Soure (Mol-
ler!).— lieira meridional: Castello Branco, Milha (l{. da Cunha!); Villa
Velha de Hodào (Zimmermann !) — Centro lilloral: arredores de Cishoa
(Weiw. !). Bemlica, Alfornel ((). David, Soe. Brot. exsic. n.° 22(»'!). —
Alto Alemlejo: Portalegre, Arieiro (U. da Cunha!); FIvas (Senna!); prox.
de .AIontemór-o-Novo, Nossa Seidiora da Visita(,'ào (i)aveau !). — Baixas
do Sorraia: Montargil (Cortezão!). — Alemtejo litloral : arredores de Ce-
zimhra (Daveau!); Setuhal, Collegio de S. P"rancisco (Luisier!); Serra de
S. Luiz (Daveau!); S. Thiago do Cacem, S. Bartholomeu (Daveau!). —
Algarve: Tavira (C. Pau!); Faro (J. de Castro!); Villa do Bispo (U. Pa-
lhinha e F. Mendes!).

^. controversa (Ten.), Brií). — Alemdouro transmontano: Bragança (P.
Coutinho, exsic. n." 89! F. M. V^az!); Viidiaes (Sampaio!). — Alemdouro
liltoral: Porto, Ataes, areaes do Douro (Sampaio!). — /Wra transmon-
tana: Adorigo (F. Schmitz!). — Beira liltoral: Caya, Areinho (Sampaio!).
— Centro lilloral: arredores de Cascaes, Parede (P. Coutinho, exsic. n."
1379!). — .l/ío Alemlejo: Serra de Ossa (Moller!).

•fl. multifida (Sihth. Sm.J, Viv. — Beira liltoral: arredores de Coimhra
(M. Ferreira, Soe. Brot. exsic. n.° 220! sub S. verbenacoidi). — Beira
meridional: Figueiíó dos Vinhos (Victorino de Freitas!). — Centro litlo-
ral: Serra de Monsanto (NAelw., exsic. n." 1134!]. — Alto Alemlejo:
Marvão, Covões (H. da Cunha!); Évora (Daveau!); Elvas (Senna!). —
Alemtejo litloral: Cova da Piedade (Daveau!); Serra de Palmella (Da-
veau!): S. Thiago do Cacem (Daveau!). — Baixas do Guadiana: arre-
dores de Serpa (Daveau!); Beja, Senhora do Carmo (R. da Cunhal). —
Algarve: Faro (Guimarães!).

xxni

114

Trili. III. ?Sla<^hy<.loao

Siililrili. I. I.aiiiiiiino

II. Stachys, L.. r,n\. l'l.. n." 719!

|Slaiiiin.i fxioriora deiiiiim ad ialera ivriírvala ; corollae lubus iiilus aiiiuilo piloso
iininilus 2

Staiiiina exicriora iliMiiuin ad latcra non récurvala ; corullae lubus aniiiiki piloíO
iiiliis careiís (Scct. 111 Iklouica. lílli.). Plaiila iiidiiinoiíln liirta. cauliliiis saepls-
siiiit' iiUriiiodius iillra Ires cípiíslanlibiis; bracloolao laricfolalo-aiislauip, calyre
. ,' paniiii l)icvi()ii;.< : lolia olildiijja, basi cordata, gmsse crenata. inlVnora louge
petiolaUí ; corolia piii piirasceiís S. o/jicinalis (L), Tit'\'.

Caly.x 7-8 inin. loii!.'iis, ncrvis relicuialis uli.^olulis : fuiolla e calyce valde
exserla ; fulia iilciaipR' 2() cm. Idiij/a a. ijeniiina.

Calyx !)-ll mm., nervis reticnlatls inlerdiiiii satis coiispicuis: cnrolla saepe
calyce parce cxserla: folia plcraípic niajoia (3-8 cm.).

p. algerieiísis (De Noe), P. Cout.

/Bracteolae ininutae. Planta piioso-liispida (Sect. 1. Euslacliys, Briq.) 3

^Bracteolac calyccm siihaci|uantfs, fublineares, villoíií.<iinaç (Scct. II. Kiioslo-
iiium, Briq.). Planta longe villoso-laiiala, robusta cancscens; corolla puipuras-
cens Si. germânica, L.

Folia liasilaria oblonga, basi cordata v. subtruncata, tluralia c basi cordata
subiriaiigularia. apicc acutíusi'ula. . var. luíitiniifti (llolTgg. et I.k.). Briq.

(1'laulac anmiae; folia lldralia mucronalospincsccnlia ; fulia caulina basi cordata,
crenata, inferiora peliolala superiora subsessilia 4

(Planiae rliizninate perennes; folia lloralia inermia; corolla calyce lonpior, purpu-
lascens 3

[Corolla parva, calyceni vix supcrans, albo-rosea, lábio superiore integro; dentes
calycini breviter spnieseentes; folia ovala v. ovato-oblonga.. . St. airensis. L.

|(>orolla majusi-ula (i8-i'() mm. longa i, calyccm supcrans, albido-luleola, lábio su-
periore bilido; dentes ealycmi longe siiiiicscciíles ; folia cordalo-ovala.

SI. Manubiaslriim (Gouan), Briíf.

Folia (sompcr in planlis nostris) subses.^ilia, lanceolata v. oblongo-lanceolata,
basi rolundata v. subcordata, argule seriata; corolla amoene rósea.

S/. palustris, L.

Folia petinbiia, cordalo-ovala ápice acuminata, grosse scrrala; corolla obscure
jiurpuraseens 5/. silvatica, U-

11-;

Soct. I. Eustachys, l!rii|., iii Ijii^I. iiihI l'r;iiill, Inc. cil., ii;ii;. :iG:2 !

SO. Klnch.TK ai-v4MtNÍK. L.. Sp. IM., piif;. 81i! IJrot., Fl. |ji-
siL, pií^. Ki.M (.irii. cl (ioilf., Fl (Ic Fr., píiR. (iS!) ! \\l. cl Lgc,
IVodr. Fl. llisp., \ti)<i. Í'í2 cl iii licri). ! (',. de Ficíiilio, loc. cil., p.ifj. 25
cl in licib. ! nrii|.. Fcs Liih. dcs Aljies, pnp;. 2'(S! Fxsic. in licrli. Naio-
lado! |{i)tiif;ciiii, IM. d'l'"sp. cl de l'()il., cxsic. n." 191)0! Trixa^o arvcii-
sis, IhAfy-i. et IJv., Fl. Porl., pa<;. 102!

Variai sialnra, iniliiiiiciitn pltis niiiiiis liirlo. caiiiihiis .sini|>Ii(ibu.s v. rn-
inosis, dctilihiis caUciíiis laiiccídalis |)liis mirins acuiuinalis.

Hdb. in ajiii.s cl liorlis, inler scpclcs, in incnilis arciiosisqno per l.iisi-
laniaiii fere lolain fn-ípicMS. 0. Fl. Fidir. ad Auj;. (r. v.y

Alemdouro Iransmonlano : Hra^jança (1*. (lonlinlio, exsic. n." 901!);
arredores de iMoiicorvo, Maçores (.Mari/, !). — .iloiidiiuro lillnnil : Seira
do Soajo. Serdiora da l'cncda ^iMollcr!); Arcos de Val-dc-N'ez, Carrcpa-
(lonro (Sampaio!); Cabeceiras de Basto (D. IM. L. IIenri(|nes!) ; í'o\i)a de
Lanlioso, Henduíiidio (doiiceiro! Sam|)nio!); arredores de Braga (A. de
Seqneira!): 1'orlo, entre a Areosa c Kio Tinio, l'o\oa de Cima (Sam-
paio!).— Hfira Iransmniilana : Serra da Capa e Malla da Vide (M. Fer-
reira!); Villar F^ormoso (M. Ferreira!); Caslello Mendo, Moita do Carva-
lho (H. da Cnnba!). — Heirn reulral : entro Celorico e Fornos de Algodres
(M. Ferreira!); Vi/.eii, Vil de Moinhos, margens do Dão M. Ferreira!);
Ponte da IMurcella, ftliircellào (M. Ferreira!); Caramullo (Moller!). —
Jieira litloral: Ca^a, Aforada (M. de All)nquen|ne!) ; arredores de Can-
taidiede, Mira (M. F^errcira ! Tiiiers dos Heis!); Coimbra e arredores,
Choupal, Firas, Qiiinla das Monicas (Hnil., Araújo e Castro! B. Gomes!
M. Ferreira! A. de Carvalho, exsic. ' n." 048! C. Hamalho! Moller, Fl.
Lusit. F^xsic. n." ."{(IO!); arredores de Buarcos, Tavaredc (M. F^erreira !) ;
arredores de F'igueira da Foz, FV)ja i^Lourciro!); arredores do Louriçal,
Pinhal do Urso (Moller! Loureiro!); Marinha Cirande (S. Pimentel, Soe.
Brot. Exsic. M." S07!). — Itfirn mnidionaJ : Covilhã, prox. da ribeira da
Carpinteira (H. da Cunha!); Uiiliaes da Serra (Vaz Serra!); arredores de
Alpedriídia, Orca ((ialvào!]; S. Fiel (Zimmermann !); Castello Branco,
caminho da Milha (B. da Cuidia !) ; arredores da Certa, Villa do Hei (Oli-
veira Xavier!); Figueiró dos Vinhos (Viclorino de F>eitas!); Serra da
Pampilhosa (.1. Henriques!). — Cenlro lilloial: Porto de Moz (R. da Cu-
nha!); Torres Novas. Figueiral (}{. da Cunha!); Caldas da Bainha (R. da
Cuidia!); S. Marliidio do Porlo (H. da Curdia !) ; ilhas Berlengas e Fari-
Ihòes (l)aveau!); Barro (Menjharlh!) ; Almeirim (H. da Cunha!); Villa

116

Franca, .Moiitc (jordo (H. ila Cunhal;; arreduros ile Ijsboa, Alonsanlo
(Brot., Daveau!); arredores de Cintra Welw.. cxsic. n.° 112.'{! Irequen-
lissiina); arrcdiucs de (^ascaes, Caparide [V. Cutitinlio, exsic. n." 901
l)is!\ — Allu Alemtejo: Vo\in\ c .Meadas, nas searas W. da Cinilia I) ; Por-
talegre, Casas Altas (Moller! I{. da Cunha!); Uedondo (Pitta Simões!);
arredores de F.vora, herdade da l^iirada Ca>eiix!i. — liaisus do Sorraia:
Montarf;d Ci>rli'/ão! ; arri'dtiies de (ioniihe, iierdade da \ Cnda ^CauMix !).

— Alemlejo lilloral: (Welw.!); Alfeite H. da (^uiiha!); caminho para Ar-
rentella (F. IVIendes!); Lavradio .Moller I); do l'oceirrio a Pefiões (Ihneaii!).

— liiiixas (li) (iuiuUdua : Serpa, nas sf-aras (l)aveau .' freipientissima; ; Beja,
Charneca do (Jueroal (l{. da Cunha!); |)rox. de Castro Verde, mar{;ens da
riheira de .Maria Deluada (Daveau!). — Algarve: Loulé :.L Fernandes!);
Faro e arredores. Atalaia. (Campina (Hour};eau, PI. d'l'-sp. el de l'ort.,
exsic. n." li)9()! Moller! Ciuimarães!); Lagos (^iMoller!).

5L Mta<*li,r.*>t lliii*:-iil»iii<iiíli*iiiii (i<iuan\ Briq., ]a>s Lab. iles
Alpes, pag. 2.^2! St. hirta, L., Sp. PI., pag. 8i:{; Brot., Fl. Lusit., pag.
Kio! Cren. et (jodr., Fl. de Fr., pag. GUI! Wk. et Lge., Prodr. Fl.
llisp., pag. 4i3 et in heri) ! C. de Ficalho, ioe. cit., pag. 25 et in lierb!
Exsic. in herb. Valorado! Bíuirgeau. PI. d'Ksp. et de Port.. exsic. n.**
16.'>2! F. Scbultz, llerb. Norm.. cenl. 12, n." 1121! Ch. .Magnier, Fl.
Seiect. Fxsic, n." 372! Telrahituni hirtuni, llcdlgg. et Lk., Fl. Port.,
pag. 104! OcMoastruni \alrntiiiuin Cliisii. Grislc}, \'irid. lusit., n.° 1070!
TournI'., 1)<' iioinbr. des pi. en Port. !

Coroila 18-20 mm. longa, lábio superiore albido, iideriore liilcnlo hasi
albida purpureo-maiulata.

Ilab. in agris el ad \ias reg. inl. Lusitaniae mediae el australis. ©.
/•7. Maj. ad Aug. — Lmii. Babo de raposa (circa Cascaes). [v. v.).

licita lilloral: arredores de Aniião, Lagarteira \). Feio!); Coimbra e
arredores, bairro de S. José, Penedo da Saudade (Brot., J. Craveiro! A.,
Granado! A. C. de Lemos!), ("erca de S. Bento, ('idra! uMoller, Fl. Lusit.
Exsic. n." 9l2!j; Buarcos (Çollz de Car>aliio;; lilmar (Sclimil/. !) ; .Mon-
temór-o- Velho, Seixo (M. Ferreira!); Soure (Moller!); Pombal (Moller!);
entre Poml)al e Aticião (Daveau I\ — Itiira wcrlilianal : S. I''i(d Ziinmer-
mann!). — Ccnlro lilloral: Poilo de .Moz. .Mearia U. da Cuidia I ; Óbidos
(M. de Albn(|uer(]ue!); Villa Franca, Piídial das Torres (B. da Cunha!);
arredores de .Motite .liinlo, Aldiile (iil (Moller I); Lisiioa e arredores, Valle
de Pereiro Jírol.; .1. de .Mciidom^a, Soe. Brot. exsic. n." 112.")'!, Perna
de Pau (Daveau!), Alcântara (Welw.!), Tapada da Ajuda (Welw., exsic.
n.° 112i!l, Serra de Monsanto P. Coutinho, exsic. n." !)02 ! I{. da Cu-
nha, Soe. Brot. exsic. n." I12")I), Lumiar J). Sophia!); Cintra e arredo-

117

rcs, (Jiiifil.i Ucgioniil (Touriil., I!. (I;i Cimlui !) ; aricdincs de Cismes, C;i-
[)iiri(l(! (I'. Coiitinlio). — Alio Alemleja: INiilíilcfífc, Tii|iii(l;i do (liiiteiro
(|{. (I;i Ciiidiii !) ; |{i'(lotul() (l'illíi Siiiiòes!). - - Htil.ras do Soirala: Moii-
taifiil ^(lorle/rio!). — Alrmlcjn lilldinl: Costa da TiaCaiia (|{. 1'idlnidia I ;
Alleite (I{. da (]iitdia!:; Sc'lul)al iLiiisier!): Serra da Arraliida, piox. do
Convento ;I). Sopliia I Moller!); Odemira (Sain[)aio!). — Hni.jus do (iua-
diaiia: Alvito I). Sopliia!); Heja, Nalle de Afiuillião (U. da Cunha !^. —
Algarve: \ ida lieal de Santo António (iMollerlJ; Tavira IWoller! Daveaii I
Fau ! F. .Mendes!); Louk' (Honrfíean, V\. d'lvs|i. et de Port., exsic. n."
1(552! MolitM'! .1. Fernandes!); Faro, Cani|M'na (l)aveau! Moller! Guima-
rães!); Mlla N()\a de PoitlinTio [S. Silvestre!).

52. M(n<*li.>M |iaSii«i<riw. í... Sp. 1*1.. |ia^. 881! Hrot.. Fl. I.ii-
sit., paf,'. 1()i! "lIoíTfif;. et !,k., Fl. Torl., pa-. I(»l! Crcn. et C.odr., Fl.
de Pr.. pag. ()8!) ! \\k. et L^c, l'n.dr. M. Ilisp.. pag. 442! C. de Fi-
callio, lor. rit., pag. 2.'i ! Hriq.. Les Laii. des Alpes, pají. 245! Cli. Ma-
gnier, Fl. Sclecl. Fxsic., n." 2271 informa loliis suhsessilibus) et 2272
(forma loliis longe petiolatis)!

Foliis, in speciminilius nostris, seinper subsessilibtis.

Hal). ad paliides et fossas in Heira litlotali. 2í. Fl. •Tiin. .Tui. (r. .s.).

lieira llllorol : l'aiil de S. F^afjundo (M. Ferreira!), entre Maiorca e
31ontemór-o-Vellio (IJrol.), ,Monleinór-o-\'ellio (M. Ferreira!); arredores
de Figueira da Voi, (Jiiinta de F('ija {\\. Ferreira, Fl. Lusit. F]xsic. n."
1349!), l'aúl de Fôja (Moller!).

53. M(n<*li>w <!>âEvalí<*u. F., Sp. IM., pag. Sll! Gren. et Godr.,
Fl. de Fr., pag. (j68! Wk. e( Lge., 1'rodr. Fl. Ilisp., pag. 442 et in
lierl). ! |{ri(|., Fes Fab. des .Alpes, pag. 241!

Ilab. ad sepes et fossas Transniontanae. 2|'. I't. -lun. [v. .s.).

Alemdouro tronsDionlnno: Bragança, iMarliniio Cançado, prox. do rio
Ferven(,'a (M. I'erreiral).

Nota. — Esta espécie foi a[)enas encontrada em Portugal pelo empre-
gado do Jardim Botânico de Coimbra, .Matniel Ferreira, em 1879.

Sect. II. Eriostomum (llolígg. et Lk.), líriq., iii Engl. uiul Praníl,
loc. cil., |tag. "HW !

5V. Mtncliys ^^eriíiuiiica, L., Sp. PI., pag. 812! Wk. el Lge..

118

Prodr. ri. IIis|i., |i;i;;. iiO et iii IumIkI Uni]., I.cs Lalj. iIl's .\I|u's, pag.
2181 Eiiostomum germanicum, llolfgg. et Lk.. Fl. l'ort., pag. 10(5!

var. lusiíanica (lIolTgg. el J.k. , Itriq., loc. cit., pag. 2.32 pro var.
subsp. ejus cordigerae), Eiio.slomnm liisitaiiicuin, llotVgg. et
Lk., Fl. Porl., pag. IO."}, lai.. (iO I Si. germânica, Brol., Fl.
Lusil., pag. !().'>! Si. Iiisilanica, IJiot., I'li>l. Lusil., pag. 7S,
tab. 10!)! C. de Ficailio, loc. cit., pug. 2V"et iti lierb. ! Rouy,
loc. cit., pag. 28! F\sic. ín lieib. Valorado! IJourgeaii, PI.
d'Fsp. et de Poil.. exsir. n." 1!><S7! St. Fiiclisii, (irisley, Vi-
rid. lusil. n." I.'}'J7I — .\ l\pii s|i4'(i(i praccipne dilleit foliis
superioiiliiis hasi lale cordala siil)liiani;idaril)iis aciiliusciilis(|iie
(iiec obloiigis, l)asi alleiíiialis, ápice obliisis . Nariat foliis iide-
rioribus iate ovalo-ol)lorigis \. arigiisle oblongis; iiidiimeiito, pliis
miiiiis crasso, caiiesceiíle aul >iresccnle; \cilicillaslris siiperio-
ribus coiiligiiis, iiiieiioribus I-.3, lariíis pluiibns, reinolis. For-
mis intermediis, e\ ciar. l{iii|ii('l, .id l\|)um Iraiisil.

Hal). var. ad valias, sepes et in liiiiiiidis Lusilaiiiae mediae liltoralis et
Lusilaiiiae australis. 2í. v. J. Fl. Apr. ad Aug. [v. v.).

Beira lilloral : OIÍM'ira do Hairro (Sam|)aio!) ; Cantaidiede (.>!. Fer-
reira!); Coimbra e arredores iUrol., J. Craveiro!}, Santa Clara (^A. Gra-
nado!), l'^sla(,'ào Nellia (Sampaio!;, Baleia ^.>loller, Fl. Lusil. exsic, n."
(Í9Í-! Araújo e Castro, Soe. IJrot. exsic. n." 1385!), pro.\. ao .Mondego
(Harros Gomes!); .MoiileiM(')r-o-\'elbo, .Moiídio da .Malta AL Ferreira !);
Buarcos (.L Henriques!); Figueira da Foz (Loureiro!); Serra da Louzâ,
Senhora da Piedade (J. Ilenricpies!) ; Miranda do Corvo (B. de Mello!),
Pombal Miillcr!). — Heini mcridimuil : S. Fiel (Zimiucrmaiin !). — (entro
lilloral: Porto de Moz, Casaes do Livramento (li. da Cmdia!), .Mira, Co-
vão do Carvalho (l{. da Cuidia!); Toires Novas, margens do rio da Le-
vada (l{. da Cuidia ! ; Moi.le .lunlo. Meca Mollei! ; Torres Vedras (J.
da Silva Tavares!); \ illa Franca, .Monie Gordo U. da Cuidia ! ; Lisboa
e arredores (Brot.), Campolide [Daveau!, Serra de Monsanto (NVclw.,
exsic. n." 112.')! P. Couliniio. exsic. n." 000! 1L <la Cunha! Daveau!),
Sacavém (B. da Cunha!); Bemíica 1). Sopbia!), entre Lisboa e (tinira.
Cacem (Welw. !); Malveira (Daveau!); arredores de Cascaes, Caparidc (P.
Coutinho, exsic. n." 2227!'. — Alto .{lemlejo: Mar\rio i|{. da Cutdia!);
leivas (Senna!). — Alemlrjo lilloral: arredores de Ce/ind.ra iMoller!'; Se-
túbal (Luisier!); Odemira (Sampaio!). — Hai:ia.i do (iuadiaua: Beja, es-
trada de Valle de Aguilhrío W. da C.unlia!). — Algarve: .M<inclii(pie. Meia
N ianna (.1. Ifrandeirol/ ; .MonIe Figo Welw., exsic. n." II2()!); arredo-

Ill)

res de Tavira (F. Mendes!); entre Salir e Henafim (Mollcr!), cnlre Bonn-
fini e Alie (.Moller!); Villa \o\a de Porliniào (!Moller!j; Lagos (bourgeaii,
l'l. d'l':s|). cl de Porl., exsic. n.» 1987!].

Scct. III. Betonica {{..). lílli., l!ii(i., In IJii;]. iiiid l'raiill,
loi'. cil., pag. áOI!

5!j. Mtacli,>M ofliciíiaMM (L.), Trcv., fnispell. delia l''i. Imi-
gaii., |iag. 2() : l!ii(]., I,es Lab. des Alpes, pag. 212! Helonica ollicinalis.
I,., Sp. IM., pag. SK»! Hrot., Fl. í.usil., pag. 1()7! llolTf;-. et l,k.. Fl.
Port., pa«. !):;! Greti. et (iodr., Fl. de Fr., pag. ()í)5 ! \Vk. et Fge.,
1'rodr. Fl. Ilisp., pag. Í4f) e( iii lierl). I (',. de Ficallio, lue. cil., pag. 25!
Detonira. (jrislev. \ irid. Iiisit., ii." I !Ȓ) !

a. (jeniiind (Beloniea oflieinalis, auet. piur. ; 15. piirpiirea, Tournf.,
Dénombr. des PI. en Port., n." 80!). — Spiea saepe apud nos
verlicillastro iideiiore remoto (var. internipta, Welw., in Hoiiy,
loc. cil., pag. 28 et in lierb. !) v. eiongato-depauperata.

p. (ilíjcrlciisi.s (De Noi'), P. Coiit. ; Beloniea algeriensis, De Noe,
Buli. Soe. Bot. de Fr. II, pag. !i82; \Vk., Snppl. Prodr., pag.
l.')3! B. (inicinalis, '6 aigeriensis, J. Bali, S|iicil. Fl. Marroc,
pag. (]2il Bati. et Trab., Fl. de lAlgér., pag. 7071 B. Cle-
menlei, Perez Lara, PI. Nov., pag. 2; B. oRicinalis, Rouy (pro
parle), i(ic. cil., pag. 28 et in lierb. ! — ^ Formis intermediis
ad a transil.

Hab. in sihalicis et ericei is a I.iisilaniae borealis praecipiie, 3 Lusita-
oiae mediae. Fl. Maj. ad Aiig. — Liisil. Betonica. [v. s.).

a. genuiiia. — Aleindatiro Iransmoiilano : Bragan(.'a, Castro de Aveliàs
(]\Iariz, Soe. Brot. exsic., ii " 149.j"!). — Alemdouro liltoral: V^alongo,
Alfena (Sampaio!); arredores do Porto, Boa Nova (E. .lohnston!). — Heira
Iransntoulnna : Villar Formoso, Uasa i^B. da ("nniia!). — Beira central :
liiissaco (A. de (larvailio, exsic. ii."(>5"2! B. (ionies! Lonreiro!). — fíeira
llUoral: Gaja, Arnellas (Sampaio!); Bnarcos (tioll/ de Carvalho, Soe.
Brot. exsic, n." li!).';!); .'Monlemór-o-Vellio. Seixo, Gatões (M. Fer-
reira!); pinlial de Vòjn (.Muller! ; arreilores de Leiria [E. Scbmitz!). —
Alenulouro lilloral : entre a Moila e Porlo Cai valho (Tonrid.), as Ven<las,
Azeitão i^Welw., exsic. n." 1128!), Setnbal. Serra da Arrábida (C. Tor-
rend !).

3. aigeriensis (De Noe), P. Cont. — Heira liltaral : arredores de Coim-

120

bra, Miiinçn, !Matl;i dn Seminário (M. Fi-rreira!). — Centro llllnral: Porto
dt- .Mdz, Aliaria 1{. da Cuiduil;, Al\ndos \{. da (luiilia !), Serra de Minde
(H. da Cunha I;i;S. .Martinho do Porto (l)avea !) ; Caldas da Haitdia (M.
de Alhn(]ut'r(|ue!) ; arredores de Torres Vedras, Venda do Pinheiro l)a-
veau! ; arredores de Belhis (Da\eaiilj, I). Maria, Ahnarfjem do Bispo
(U. da Cunha!); Serra de Cintra (^Welw.!); arredores de Caseaes. Kstoril
(Welw., e\sic. 11." 1127 !j. — Alemlejo lillonil : Odemira, na (harneca
(Sampaio!).

It>. Ballota, I-., (ini. I'l., II. 7-20!

Calyx 'i-iipiiiatus, liiiilio pnrvo (Irnuim paliilo fSect. I. Dallola. lUli.): folia ovala,
liasí cordata v. siilirotiiiid^ila. iiiaiiiinu rrcnala, utnn(|iR' vjrlilla pliis iiilnns |iu-
iicsccnlia li. iiiiira, L.

Deiilfs calyciíii lale lii;iii!,'ularc's, alini|ili' l)ri'vil(>rr|ii(! acuiiiinali, l-á mm.
loiigi X. nigra, Briq.

Donles raluNiii laiiivcihili, Iiiiil'i' sulmlali, 'J-'i uini. Idiiiii. [i. riidiTiilis. Kncli.

Calyx lypicR l(t-ili'iitalii,s (ilciilihus ."i niajoriliiis. "i aliis iiiiiioiiluis allcriiis, el
saepc uno alterovi' (leiíiiciilo Inter pn.^lto), liiiilio inaiino il<'iiiiiiii paleiíli.^simo
iSect. II. IleriugiTÍd. litli ) ; folia cordaln-suhrotimda, grosse rrenala. utrlni|ne
hirsuta, supra cincrascenlia infra candicaiilia II. riiurea (^lle.ír.), Hriq.

Secl. 1. Ballota, iílh.. I.ali., |ki!í. TiO" (DC , PriMlr., pai;. ."iíO!)

:;r). iiaiiuia niar". I.-. Sp. PI., \y.\ii. SI i! Kociv. s>M. n. r.erm.

et llelv. ', pag. .^72! \\k et Lfje , Prodr. Tl. Ilisp.. pafj. 'i'iii et in herh. !
Briq., Les Lab. des Alpes, pag. 271! Mariuliiuiii nif;iiiin, Cri^leN. Nirid.
lusit., n.° í)83 (|)ro parte) !

a. nigra, Bri(|., \oc. ril.I |{. nigra, Brol., Fi. Lusit., pag. 167! C.
de Ficalho, loc. eit., \);í'^. 2(i ! B. nigra. var. foelida, Kofii. loc.
cit. : Wk. et Lge., loe. eit.! B. \ulgaris. Brol.. Vh\[. Lusit.,
pag. 83, tah. 111! Exsie. in iierb. Valorado! B. foelida, lIolTgg.
el Lk., FI. Port., pag. 1 14! — Variai indumeiito jilus minus pu-
hescente; lolii:; (ivalo-elongalis v. o\al()-suhroliiiidalis, ireiíatis,
grosse erenalis, v. suhdentatis; eorollis roseis v. albis.

p. rnderalis, Koch. loc. eit.! Wk. et Lge., loc. cit.! Brii]., loc. cil. !

Knrli — Synopsis Florac Gcrmnnicw et IleUeticac. Trancofurli ad Mounum. i8.'}7.

Í21

r.h. IMnpiii<"r, l'l;inlae (jalliac; ul IJelgii, exsic. n." ()09! 15. miI-
garis, lloUpg. el Lk., loc. cit., paj;. ll'j!

Hall. iii nideratis, ad agronim iiMifiincs, scpcs cl vias Liisilaniae l)o-
realis et mcdiac a satis Ireínics, 3 1 raiisinoiítanae el iil videi iir laiissima.
2í. /•'/. Mail. ad Oct. — ÍMsit. Marniid negro. (r. v.).

a. iilgra, Rriq. — Alcmdnuro Iransmaiilaiio: Rragaiira e arredores, ca-
jiella (111 S. Seliaslião (I'. ('oiiliidio, exsic. ii. "!)(),'} ! iMoller! ; arredores
de Miranda do Domo, Villa Cdiã (Mariz!); arrcdoics de Vimioso, San-
tiilliào (Mari/,!); Clwncs (.Moller! Sampaio!). — .ilcmdoiiro llltordl: \':\-
len(,'a, Porias da (](ir()a iK. da Cmdia I) : (>aiiiinlia (Sampaio, Soe. Itrol.
exsic, II." 1(),')8!]; arredores do l*orlo (Hrcl.; li. Sclimilz, exsic. ri.°
42!). — Hciíd liinisDioiílaun : Sernancelhe {A. iM. Soveral!); Trancoso
(M. Ferreira!); Almeida, .Jun^M (I\í. Ferreira!); Nillar Formoso, Follia
da liaza (l{. da Ciinlia !) ; (inarda e arredores, l'ero Soares (l)aveaii! M.
Ferreira!). — lieira central: Celorico [M. Ferreira! U. da Cindia!); For-
nos de Algodres (M. Ferreira!); Vizeii iM. Ferreira!); S. Uomão (iM.
Ferreira!); Nespereira (!\I. Ferreira!). — Hcira lilloral : \\\\íí Nova de
Gaya, Grijó (.Araiijo e Casiro, Fi. Lusit. Kxsic, n." ()!)5 !). nuebrantões
(C. Barliosa!); Agneda (.1. Henriques!); Oiirenlain (A. de Carvalho, ex-
sic. n." G.jS!); Coimhra e arredores. Baleia (Brot., M. Ferreira! Sam-
paio!); Montemór-o-Velho, Calões (M. Ferreira !). — Beira meridional:
arredores de Manteigas, Valelha.s (Uaveau!); Covilhã, margens do Zêzere
(R. da Cindia!;, S(d)ral do Campo (Zimmermanri !) ; Alcaide, Barroca do
Cliorào (B. da Cimlia !) ; Caslello Branco, Milha (B. da Cunha!), enlre o
Tramagal e a 1'raia, S. Miguel (H. da Cunha!). — Centro lilloral: Torres
Vedras (Pereslrello! ; arredores de Alemipier (\^'el\v., exsic. n." 1113!);
arredores de l.ishoa, Belém, Pedroiços í^C. Machado! \>'el\v., exsic. n.°
1112!); Luz, Cintra (Valorado! Brol., Welw. !); arredores de Cascaes,
Caparide, Livramento (P. Coutinho, exsic. n." 901!). — Alto Aletnlejo:
Évora Brot.).

3. ruderalis, Koch. — Alenidouro transmontano : arredores de Bragança,
Cabeça Bóa (Moller!).

Sect. 11. Beringeria (Neck.), lUli., Lali , png. 'ód'í
(DC, Prodr., pag. 517!)

57. Italiotti eíiierea (Desr.), Briq.. in Fiigl. und Pranll, loc.
cit., pag. 260! Marriihium ciiiereiím, Desr., in Lam., Dicl. Boi. Kiicycl.
;j, pag. 719; Brot., Fl. Lusit., pag. I6S! Phvl. Lusit., pag. 81, tal).

122

lU»! lloíFgg. el Lk., Fl. Porl., pap. 117, tiih. S! Balloln liirsiita. IJtli..
Les Lai)., pap. 5!»5; DC, Prodr., pn^;. .jl8! \Vk. el Lf;e., l'ro(lr. Fl.
Ilisp., pap. iíC) ft iii licil).! C. de Ficalho, loc. cit., pap. 271 l'seiido-
(lÍLtiminus liispaiiitiis loliis crispis el niíjosis, Tournf., Uí-iioml)r. des PI.
en Porl., n." ."VÍG!

LmiiIjo cnhciíio iiiapno, liihiiiii siiljíR'(|uniilc; loliis lloraliljus cordalo-
rottindatis.

Ilal). in aiidis, iiicullis i'l nipihus, ad >ias et muros, iii Beira meridio-
nali el Translagana passini. 21. v. 1^. .Maj. ad .lui. [c. s.].

líiira mrrldlotutl : Caslcllo Branco B. da Ciiídia I' ; >Ial[)ica, marpcin
do 'lejo (B. da Cuiilialj; Villa \ filia de IJodão, |)oiile da Fonte, passa-
gem da barca (B. da Ciiiilia!). — Alio Alemlejo: de Castello de Vide a
MonlaUão (Brot.). — Alemlejo litioial : .Moila B. da Cuidia !). — Ilaljcas
do (Indílidiitc enlre iMerlola e .\koiitim (^Brol.), entre Mertola e Beja
(Tournf.).

i;!. Lamium, L., (ien. i'l., n." 71C!

;Corollac tiilnis cvlindricu!;, ad liasin haud contractns. Plantae annuae (Sert. I.
Lumkipsis. DuiiKirt ) • • • • 2

[Corollat; tiilnis liasi lireviler cylindririis, dcinde eonlraclii? (cl ad cuntradionom
inliis aniiiilo piloso Iraiisveiío niuiiitus), siipia veiitiicoj^us. Planta pereniiis
Sein. II. Laiiiioliipiis. Diiníort.) : cornlla magna (:}()-2,") inni.), purimiasciMis ra-
rius allia. tiilio v;ilde cinvalo. laíjio inferiore niaculalo L. maculalum, L.

1

Kdlia flonjiala, Imigituiline fere dnpliini laliliulinis ae(|iinnle (8-5 X 4-.'t cni.^,
(•(irdalo-irianyularia, irreyularilcr incisu-crenaUL Tlanla clala (.■)0-3(l ciii.).

a. lontjifulium, Rony.

Folia parva, lungilndlne pannn laliiudinem excedeuit' ( 1. . 1-2,5 X 1-2 cm.),
\ cordato-ovala, argole crenala. 1'lanla huniilis (2U-2o rni ), pluricaulis.

;i Boiírgaei, llriq.

ÍCorolIa alba, galea bífida, lubo inliií annuio piluiuni rarenie: falia omnia pelio-
lala, inciso-denlala L. bifiJum, Cyr.
Corolla purpurascens (rarius alba), galea integra i

/Folia irregulariter inciso-orenata. . 4

iFiilia sobregulariler crenala, ovala liasi cordala, onínia peliolala : e;)ridlae Inbiis
( inliis aiiniilo piÍDriiin iiiuniUus; dentes ealyeiíii ciliali L- iiuriniirniii, ]..

(Folia (loralia sessilia, amplexicanlia. renifnrmla ; corollae Inbus liiins anniiln pilo-

\ rum carens ; dentes calveini dense eiiiati L (iiiiplexi caule, ].

4

Folia nuralia snlipetinlala. sublriangolari-ovata ; corollae Inbus mins annuio pilo-
rum munilus: dentes ralxeini ciliali L (wiple.riídiíle X imrpiiieiim.

123

Sul)gcii. I. EULAIIIIM. Aschcrs., iii liriíi., I.rs l.nli. drs Aipos,

pag. ^2!)l I

Sccl. I. Lamiopsis, Diiinort., Fluriil. \Mií. l'r()ilr., i)ai;. 'i-'>
lUriq., I(M-. cil. !)

58. liaiiiiiiiii Itiííiliiiii. Cm-.. IM. Har. N.-ap., fase. I, paj;. 22,
lai). 7; Carucl, Fl. Ital.. pa-;. 211! '(iirii. cl (iodr.. Fl. (Ic Fr., pa-;. ()79 !
I$ss., Fl. Orient., pag. TfiO ! Todaro, Fl. Siciila Kxsic. n." S'(2!

Foliis iiifcridrilHis loiífje jiclidlalis (•oi(ia((i-()\alis, ilnialihiis liicx ili-r pe-
tioiatis c(>rdato-sul)liiaiij;tilaril)iis ; aclieniis rcticiilalim ulljd-lubercuiatis.
Planta cirra 2 dm. alta.

Hab. in IJcira TiicridiDiiali : Soailifira, S. Fiel (Zimmoimanii !). 0. Fl.
Apr. [V. s.).

]V{oTA. — É iniiilo ii)ttMi'ssaiile a dcsioborta d'('sla esperic em Porlii-
{^al; ioi encontrada pela piimeira vez em IS!)Í), peio re\ereiido I'.'' Zim-
mermann, nos arredores de S. F1el, e de eeiio existirá no Alemtejo e Al-
};arve. Fstá eordieeida na Grécia, Corsef;a, .Sardeidia, .Sicilia, Dalmácia,
Itália meridional, Ar|;elia e, agora, no nosso paiz.

t)9. Ijaiiiíiiiii aiii5»!4':sii«*aHle, L., .Sp. IM., paj;. <S09! Rrot.,
Fl. Lusil., pag. Kiti! llolV-f;. et Lk., Fl. Port., pag. 1 10! Gren. et Godr.,
Fl. de Fr., pag. (i7!t ! Wk. cl I.ge., Prodr. Fl. Hisp., pag. 43.5 et in
herb.! Caruel, Fl. liai., pag. 212! C. de Ficallio. loc. cit., pa;í. 23!
Uouy, loc. cil., pafí. 28 el in lierl). ! Bric|., Fes Lah. des Alpes, pag. 2'Ji)!
Morsus gallinae perfolialiis, Grisley. Virid. Iiisit., ii." 1037?

Corolla in llorilius iiraecocihns v. serolinis alilire\iata calyce subinclnsa
(var. clandeslinum, Uclib.), in reliquis tubo elongato gracillimo e calyce
longe exscrto.

Hab. in cultis et arenosis, in liortis et inler segetes Lusitaniae fere to-
tius. 0. Fl. Febr. ad Jul. (r. v.).

Memdouro Iransmonlmio : Bragança e arredores. Cerca do Paço (P.
Continho, exsic. n.'" Si).") e <S9() ! M. Vaz! .Mariz! arredores de Vimioso,
Pinello (Mariz!); arredores de Moncorvo, Felgueiras (Mariz!); Freixo de
Espada á Cmla, Matança (Mariz!). — Memdouro lilloral : Villa do Conde,
areiaes marítimos ;C. |{ari)Osa, Soe. Hrol. exsic, n." 922! Sam|)aio !) ;
Porto, Guinlaes (li. Jolinsloii I Sampaio!). — Hcini trunsnionland : Taboaço

124

hcrl). (la rni\.! ; Trnncoso (M. Ferreira!); Almeida, Portas da Cruz (M.
Ferreira! K. da Cunha !) ; Viilar Formoso, Valle de Al|iicão (H. da Cu-
tdia ! M. Ferreira!;. — Helrn littoral : arredores de Formosellia. Santo
Varão (K.Teixeira!): Coimhra e arredores, estrada de Cellas ;Brot.,
Moiler! Sampaio!), Baleia (C. A. Hamallio!), Carapirdieira do Campo (S.
Couceiro!): .Marinha Crande (S. 1'imeiitel !). — Ueira meridional: Covi-
lhã, perto do Ze/cie. nas searas (H. da Cunha!); Unhaes da Serra (Vaz
Serra!); arredores de Alpedrinha, Orca .1. fialvao!); S. Fiel (Zimmer-
mann!); Caslello Branco, perto da riheira da Ljra, nas searas ,K. da
Cunhal). — Ceníro lilloral : arredores de Torres Vedras, Barro (IVleny-
JKirth! ; IJshoa e arredores. Tapada da .\juda (P. Coutinho, B. da Cu-
nha! ; Cintra (Welw.! Mendia ! ; arredores de Cascaes (P. Couliidio).
— Alio Alemtejo: Casteilo de Vide, Arieiro (R. da Cunha !(; Portalegre,
Senhora da Peidia ;B. da Cuidia!): Flvas (Senna !). — //«/.ros fio Sor-
raia: iMontarpil (Cortezão!). — Akmirjo lillorui : .Moita, perto da estaijao
(l{. da Cunha!); prox. de Coina, nas vinhas (Welw., exsic. n." 1194!).

— Uaijcds lio (iuiiiliaiin: Serpa, nas searas (I)aveau!). — Algarve: prox.
de Faro ^Welw., exsic. n." lIGo!).

00. lianiiiiiii am|»l4>\i<*aiilc x|Mir|)iii*<Miiu.

Annuuni, 2 dui. circa altum, caulihus Inliiis in speciíiiiiie único a me
observato) simplicissimis, purpurascentihus, suhglahris; foliis caulinis, pe-
tiolo 10-1.') mui. lotifio, conlalo-suhrotundis, S-10 mm. iongis. ^rosse cre-
nalis, puliescenlihiis; foliis llorahhus ovalo-lrianpiiliirihus, inciso-crenatis,
piíis mimis petioiatis v. subsessilihus; verticillastris omnibus approximatis
iin cauiiliiis duohus, et iis folia lloralia inferior i hre\issime petiolata snnt,
superiora suhsessilia). vel verticillaslro inferiore ^al(le remoto, internodio
S (111. circa distante (in caule reliquo, et eo folium llorale inferum jietio-
lum monstrat (i mm. circa lonfíum) ; calycis tubo parce piloso. dentibus
ciliatis demiun patiilis; corolla I.") mm. loupa, tubo inliis annulato, palea
extiis vaide pubescente; achenia tenuiter firaiiiilala.

Planta, forma intermédia et raritate, cerle hjhrida; foliis ad /.. iiwple-
xicauleiu maf;is accedens, condlis et cal\cil)us ad /x/r/íi/rci/m. An ad L.
Iiybridum, Vill. L. incisum, Willd.', ducenda v. pro forma distincta con-
sideranda?

llab. iii Beira centraii, iit videtur rarisslmum: Celorico (.lulio César
Lucas!). 0. {v. s.).

Nota. — O /.. hubridum. Vill., é uma curiosa planta, ao (pie parece
relativamente fre(]ueiite em certos pontos da Kiiropa. e cuja natureza hy-
brida ou nào Inhrida tem sido larfiamente discutida; o sr. Briípiet diz a
este respeito: «il semble en edet, daprôs lout ce que Ton sait des condi-

125

tions dans lesqiielles se présfnlc Ic /,. lujhruUuii, i|iu' noiís njons .ifTiiire
à uiie livl)ii(lt' (i\í'(' iliiiis cert.iiiis disliicls, cn luiin de se (ixer daiis diiii-
Ires, el se inoduisíiiil aiissi de lciii|is ;i jiiilic |i;ir Ic cniiseinciit dcs |);i-
rents primitifs» [Les Lab. dcs Alpes, piíf;. .■{02:; ile reslo, piirece ipie
(rcsliis mcsmiis dii.is expecies |ii(ij;('iiil(ii,is [iodem tesidl;ir Idiiiins li\lirid.is
mais ou iiieiios distitiilas, d que nào é [laia admirai': assim uns auctoies
descrevem » luho da cniolla do /,. Iiijliridinn seni aiiiud piloso iideridr, e
outros accrescenlam que o |i(ide ler ás vezes. A [ilaiila |inrfu^ue/.a acima
indicada ('; de certo Inliiida, e a sua grande raridade parece mostrai- que
tem |)ouca (endencia jiara a (ixavão.

61. liaiiiitiiii |>iir|iui*i'iiiii. I.., S|i. 1'!., pag. S09 ! Hrot., Fl.
Lusit., pa-. ICiíi! Ilídlíif;. et \1., Fl. INirl., paf;. 109 1 (iren. et (ioilr.,
Fl. de Fr., pag. (iSO ! \Vk. e( Lge.. Piodr. Fl. Ilisp., pag. '(.'{(i el in
lieri).! Caruel. Fl. liai., pag. 21 í! C. de Ficallio, loc. cit., pa-. 2í!
Koin, loc. cil., pag. 27 et in lieri). ! I5rii|., Les Fal). des Alpes, pag. 302!

Hab. in cnltis, ad muros el sepes Liisilaniae liorealis et niediae. Q. /•'/.
Marl. ad .lun. (r. v.).

Alemdouro liaiumonlann : Bragança (P. Coulinlio, exsic. n." 897 ! ; ar-
redores de Vimioso, Valle de F^rades (Mariz!); arredores de ftloiicorvo,
Felgueiras (Marizll, Larinlio (.Mariz. !). — Alemdoiiro litlaral: Nilla do Conde
(Sampaio!); Vallon^o ^E. Sclimitz!); Porto, Povoa de Cima (Sampaio!).

— Beira transmonlana: Caslello de Paiva (.1. Salema!). — Beira central:
Bussaco (Loureiro!), Luso Daveau!). — Beira litlurul: Gaya, Avintes (M.
de Albuqiier(pie!) ; arredores de Coimbra (Araújo e Castro, Soe. Brot.
exsic., n." 101.')"!), Firas (I\L Ferreira!), Sete Fontes (Moller, Fl. Lusit.
Exsic, n." 499!), Cosellias (M. F^erreira!); Marinha Grande (S. Pimen-
tel!).— Beira meridional: Manteigas, prox. das Caldas (R. da Ciinlia!);
Covilhã, Lnhaes da Serra (Vaz Serra !) ; Soalheira, S. Fiel (Zimmer-
mann!); Castello Branco, Lombardos (R. da Cutiha!); Sernache do Bom
Jardim, Cerca do Collegio (Callixio Netto!). — 6V/(/ro //ííorrt/; Lisboa e
arredores. Arcos das Aguas Livres (P. Coutinho , Serra de Monsanto (P.
Coutinho, exsic. n." 8!)8 !), enire o Lumiar e Odivellas (Welvv., exsic.
n." lltíG!!; Cintra, piox. de Monserrale, Oiiinta da Bemposta (Daveau!);
arredores de Cascaes, Caparide P. Coutinho, Soe. Brot. exsic, ii." 101 ii!).

— Aíto Alemtejo: Portalegre, Senhora da Penha (B. da Cuiilia!).

120

Sool. II. Lamiotypus, Diiiiiuil.. Inc. cit. (iii liiiij.. \a'á L;ib. ilcs Alpes,

pají. :U)3!)

()2. liaiiiiiini iiia<'iil(t(iiiii. L., Sp. 1*1., |i;i;:. Nl)<l; {',vci\. cl
('.(hIi-.. n. (!.' \'\.. |i.ii:. N(»!i: \M». ,.| I.^(>., |'ni(jr. hl. Ilisp., |.,i,-. YM)
r[ iii licih.I Bss.. Fl. Orienl., p.i;;. 763 ! Cirucl. Fl. Ital., pnp. 219!
Hrii]., I.i-s Lnl). dos Aipos, p.i;.'. "{OS! Hoinfícnii, 1*1. d'Fsp. exsic, n."
2()81) !

a. luiHiijiiliinii, lluii_\, ior. cil.. p;ii;. 27 cl iii licrlj. ! L. iiiuculatuiu,
Hrol., Fl. Liisit., paj;. Hí.j! Hojfj;;;. et Lk., Fl. Port., pag.
KtS! C. (Ic Ficiíllio, Ior. cil.. pií;;. 2í! — Foliis clongali.x, lon-
^iliiditic ierc diipliiiii l.ililiidiíiis ac(piaiitc 8-.') x 4-3 cm.), cor-
dalii-lrianfiiilarihus, irrepulariler inciso-creiialis, opice acumí-
iiiilis, inlciioriliii.s Ioiijíc pcliolalis ^pctiolii i-2 cm. lonpo":, sii-
pcrioribiiv [iclidln 2 cm. ciicii. IMaiiln elala (o()-."5(l cm.), sae|tc
glabrcsccns (v. ijJalirnm, 11011;;;;. cl F,k.\ iiilcrdiim pubcsccns;
variat rariíis lloie alho. Varicins liacc liisilaiiica. var. rubrai;
JJriq. (loc. cit., |)ag. 308!), loliorum incisiira iil viílctiir similis,
sed forma loliorum eloiigata et aciiminala, nec fere isodiamclra
(8-3x7-3:. multo didcil.

p. lidurijaei, I{ri(|.. loc. cil., pag. 311! — Foliis o\atis, basi cordatis,
oblusiusculis V. aculiusculis, par\is (1,5-2,5 x 1-2 cm.), obscure
viridihus. utriíKpie |iul)cscentihus. arguto crenatis. inferioribus
policio clciigalo ; 1-2 cm.j, sii|iciioril)us brc\iore (1 cm. circa}.
Plaiila liiiMiilis ^20-25 cm.), pluricaulis, pubcscens.

Ilith. iii lullis cl sihalicis, ad sopés cl iu iiuibrosis bumidiíisculis Lu-
silaiiiae boroalis cl ccnlralis a rroqueius, i raiiini. ?_!. I'l. A|ir. ad .lul.

[v. V.),

a. limijifolium, IJouv. — Alcnulouni Irnnsmoiilaiio : Serra de Monlezi-
idio, prox. da povoarão (.Alollor! ; IJragan(.'a e arredores (P. Coutiid)o,
oxsic. n.° 8!)!(!); Serra de Hcbordàos (P. de Oliveira!); arredores de Vi-
mioso, Aiiguoira ^Alariz!'. — Alemdouro lilltiral : .Aião, Kiiado (U. da
(iuidia!); margem do rio do Mouro, Poiíle do .Mouro (H. da (lunliai);
Monledôr, (iandra l\. da Cunha, oxsic. ii." 184!); Camiidia, Senhora da
Ajuda (K. da Cunha!); l.anhollas, .Murraceira [\{. da f.uidia ! ; arredores
de .Melgaço, S. Gregório (IMollor!); Soajo .Mollcr!); Darquc, margens do
Lima (U. da Cunha !) ; F.spozende, Fonte Boa (Heis Valia !) ; Povoa de La-

í^:

iilioso (Sampaio!); lira^n, Arenlim (Silva Torres!); Fale (Pinto Uento!);
Villa do Conde (Sampaio I); arredores de \'i/.ella Aelloso de Araiijo! ;
Amarante, Alaj^dalena (^Sampaiol Taveira de (larNailioIj; l'orl(i [M. de
All)ii(]nersiie!), Serra do Pillar (Velloso de Aranjo!). — Beira traminon-
taiui: Tal)oa(;o {(',. de Uma!); (Inania (M. F<'rreira!). — Itrira crntral:
(]elorico, marf;em da ribeira do Niiha^re (|{. da Cntdia!;; 1'enalva do
(]aslello (M. Ferreira!); .Mangnalde. Aliriirdieira do Mallo (l'aes Cahral !) ;
Sabngosa (.Al. I'"erreira !); Vi/en (1\1. Ferreira!;, Pa^-os de Silf,'neiros (M.
Ferreira!); 1'onle da Mnreella, lf;reja Nova (M. Ferreira!); Caramnllo
(Moller!), S. .loào do !\Ion(e (lieri). da Univ.!); Lohão (l\loller!); Serra
da Fslrella. Sabnniieiro (i\i(dler!); \'aile7.im, camiidio de S. Homào fDa-
vcan!), S. liomão i.M. Ferreira!); Nespereira i.M. Ferreira !); Oliveira do
Conde (Moller!); Luso ^Daveaii!); Bnssaio (iM. Ferreira! Loureiro!). —
Iklra litloral: A^íueda. Maeiídiala do Vouf;a (Annihal de Mello! ; Canta-
nhede (Hoclia!); arredores de Coimbra, malla da iJaleia (Brot. ; Barros
Gomes! A. de Carvalho, exsie. n.° <ii7! Aranjo e Castro, Soe. Brol. ex-
sie., n." 121.5! Moller, Fl. Lusil. Kxsic, n." ÍOo-i!), Valle Bom (VVelw.,
exsif. II." IK;;}!), Penedo da Meditarão (Moller!), Ouinla de Sania Cruz
(Craveiro!), Infiole (Bibeiro Nobre!); Louzã (.1. Henriques!); Ponie do
Sotam (J. llenri(pies!j ; Miranda do Corvo (Gouveia l*into!]. — ISeini me-
ridional: Manteigas, prox. do Zêzere (B. da Cunha!); Alcaide, Sitio da
Serra (R. da Cunha!); Covilhã, Tnhaes da Serra (Vaz Serra!), margens
do Zêzere (B. da Cunha!;; S. Fiel (Zimmermann !) ; Castello Branro,
Monte Fidalgo (B. da Cunha!); Sernache do Bom Jardim, Cerca do Col-
legio (M. de Barros, exsie. n." .'50! ; Figueiró dos Vinhos (Victorino de
Freitas!). — Alyurrc: Faro (Guimarães !j.

p. Bourgaci, l$ri(]. — Álemdonro litlural: Ponte do Mouro, margem do
rio do Mouro W. da Cunha!:; Serra dct Gerez (S. dos Anjos!). — Ueira
transmontana: Caslello de Paiva (J. Salema! exemplar óptimo, muilo ty-
pico). — Ueira meridional: Figueiró dos Vinhos (J. Victorino de Freitas! ;

Dornes, Zêzere (Sousa l*inlo

u

■J-

14. Galeopsis, L., Gen. PI., n." 717!

6;}. «,;itiiM»|».%ÍN T4>(ra3iil. L.. Sp. PI., pag. 810! \Vk. el Lge.,
Prodr. Fl. llisp., pag. 439! Briq., Les Lab. des Alpes, pag. 174! Sam-
|iaio, NoI. Cril., [lag. (i I et iii herb. !

Corolla 18 mm. longa, lóbulo médio labii inlerioris subinlegro.

Ilab. in ciillis el ad vias Duriminiae, tit videtur rara. 0. Fl. Jul,

(V. s.).

128

AlemJouro lilloral : Moiilalegre, 1'aradella (Sampaio!); Serra ilo Me-
rouço, .Mós (Sampaio!).

NoiA. — lista csficiic, nina para a Hora porliigiicza, foi ciicoiilrada
pelo sr. Sanipain i-ni lílOI c 1904.

|;í. Phlomis, I.., (irn. l'l., ii." l'i:i'.

, Corolla liilea; folia integra, supra rugosa stellalo-puLeriila, siibtus cano-lomen-

1 tdsa, iiifcriíira iii pLUiolurn sensiiii altenuata ; folia lloialia sessilia, lati- ovala;

1 l)iai-Ii'iila(! Iliicaies, luiigissiine di-iisegue sericeo-villosae, caKfrs paiiliT vil-

1 \ lusus subaeíiuaiilfs )'/*. Lyclmitis, L.

Corolla ijiirpuiascfiis ; folia crenata v. creniilala, infiMiora basi cordata v. rotun-
data iii pctioluiii eoulraeta; folia floralia basi aiiguslala 2

/lírai-luoiac sclacoao, caiycibiis paruiii longlorcs, pilosissiiiiae, pilis longis basi
tiibcrculatis; ralyces piloso liiili, lUwilibus subiilatis; folia subeoriarea, supra
ulliila i.'lal)ri'sci'iiiia v. scalniiísciila, subiiis stcllatu-liirta, irif. oblonga ercnata,
sup. lancuolata crenato-serrata. Tlaiila caiillbus berbaceis, birtis.

Ph. herba-veiUi, L.

jBraclcolaí! nbiongo-lanceojalap, nalycibus parinn breviores. cano-tomonlosae; ca-
lyccs toiíifiitosi. deiilibus lancculalis; folia crassa, supra rugosissinia vires-
0'iilia sli'llalii-piil)frula, sublus denso eano-louienlosa. Plania caulibus basi
liiiiiosis, cano tiiiiietitosis Ph. imrpmea, L.

G4. B"iilomi»« l..>4>lii>ilij>«. Sp. IM.. pa<:. 811)! Bmt., Fl. Lusit.,
pag. KiO: IIoIIí;-. cl "l.k.. Fl. I'nrt.. paj.'. 111! Hlh., iii DC. l'rodr.,
pag'. 537! (iren. et Godr., Fl. de Fr., pag. ()!)(>! Wk. et Lge., Prodr.
Fl. Ilisp., pag. i49 el iti herl). ! (\. de Ficallio, loc. rit.. pap. 28 el iii
lierb.! Cli. iMagiiier, Fl. Seleit. Fixsic, n.°' TiW el ;}73 hh! IMi. Kiiegle-
riana, Musclder, Not. des Kon. Bot. Gart. uiid Mus. zu IJerliu-Dalden,
ti." .'Í9 ' (ex sp<'(imiiiil)us loco clássico lectis) ! I'li. Lyclitiitis, Grisiey, Vi-
rid. lusil., n.° I I 'ri! \ crbasí um anguslis sahiae íoliis, Tuuriif., Détiombr.
des pi. en Fort. !

Foliis iiifcriorihus oldongo-liiicarilius v. liiicari-laiiceolatis O- 12 rarius
ad lí mm. lalitiidiíie , pcliolo l)re\i \. |)ius niiiuis eiongalo augustalis,
superue sul)l)ulalo-rugosis, iiiíenie |)lus miiius promiiuMite nervoso-reti-
culatis; loliis lloraiibus brnchieíormibiis, lale ovutis, verticillastro umple-
clantibus, iiiterdum caiues subae(juanlibus, saepe opice plus miiuis longe

* Notizhldll des hdnigl. línliinischen Gartens uwl i)íiisi'ums zu Bcilin-l)iihli'n, n." .'19
(Bd. IV). — 20lH'br. 1U07.

íâ9

niifíiistiitis lloífs fxc('(l('ntil)iis; cíiImís tiilio IO-l,'{ iniii. longo, (lenlibiis
oviito-sul)lriiiuiitis iil)iii[iti' miilliliTqm! iiiiiironiilis (deiitibiis cuni inucrotie
5-() mm. loiígis;. IMantii siiHiulL-sceiís, riísciculos foliorum caulesqiic llori-
feros edens.

Ilab. In colliliiis siccis, ru|i(>slrihiis cl siixosis Ijisiliniiac pruecipiie cuii-
tralis et uustralis, rniiiis íii lioiru. l-i. Lusit. Sal\a l)rava. (v. v.).

Iteira tniusuunilnwn : Almeida, jnox. do rio C<)a (M. Ferreira!). —
Beira lilloral : arredores de Condeixa, Alcabideque i^lierb. da Univ.!).
— lieira meridional: Caslello Branco, Monte Fidalgo (K. da Cunha!). —
Centro liltoviil: Serra de .Minde ;I{. da Cutdia !) ; Villa Franca, .Monte
(iordo J{. da Cindia!;, (^a>lanlieira J''. .Mendes!); Alhandra [l{. da Cu-
nha !) ; arredores de Lisboa, Alcântara (Tournf., Welw. !), Monsanto
(Weiw., exsic. n." 11:58! I'. Coutinho, exsic. n." 90rj ! Daveau! H. da
Cunha, Soe. IJrot. exsic., n." 81!), Tapada da Ajuda (Moller!), Sete Kios
(Moller!); Odivellas (P. Coutinho); Cacem {V. Coulinho, exsic. n." 2418!);
arredores de Cascaes (Haveaii ! P. Coutinho). — Alto Alemlejo: Caslello de
Vide, Arieiro (IJ. da Cunha!); Portalegre, Casa Alta (K. da Cunha!);
Serra d'Ossa (Pitta Simões, Soe. Brot. exsic, n." 81'! Moller!): Kedondo
(Moller!); Oiiguella (F. Schmitz!). — Alemlejo littoral: Cezimbra e arre-
dores (Moller!). Alfaiin (Moller!); Serra da .Vrrabida, Fl-Carmen (Lui-
sier! Daveau!). — Baixas do Guadiana: Beja, Senliora das Neves (D.
Sophia ! K. da Cimlia!); entre Carregueiro e Castro Verde (Daveau!);
prox. de Serpa, collinas de Tantufo (Daveau!). — Algarve: Tavira (Da-
veau! F. Mendes!); Loulé (Moller, Fl. Lusit. Fxsic, n." 696!); entre
S. .loào da Venda e Loulé (Daveau!); Estoy, Couro da Burra (.1. Bran-
deiro. Soe. Brot. exsic, n.° 81"!); entre Faro e Silves (Tournf.).

Nota. — Sobre exemplares colhidos no Cacem, pelo sr. dr. Knegler,
foi ultimamente descripla pelo sr. Muschler (loc. cit.), com o nome de
Ph. hnegleriana, unia ii(i\a espécie, alTim da Pli. Lychnitis. Fui ao Cacem
procurar essa planta e estudei-a em exemplares vivos, mas nem na sua
morphologia, nem no modo de vegetação pude notar dilFerenças, que me
auctorisassem a separal-a, nem mesmo como variedade. Induo-a, por isso,
enire os synunjmos da Ph. Lychnitis.

63. Pli2oiiii.<« li4M'l>a-v«'iití. L., Sp. PI., pag. 819! Brot., FI.
Lusit., |>ag. 167! Ilollgg. et Lk., Fl. Port., pag. 113! Bth., in DC,
Prodr., pag. 542! Gren. et Godr., Fl. de Fr., pag. 696; Wk. et Lge.,
Prodr. Fl. Hisp., pag. 447 et in herb. ! C. de Ficalho, loc. cit., pag. 27!
Ch. Magnier, Fl. Select. Exsic, n.° 942! Marrubium nigrum longiiblium,
Tournf., Dénombr. des |il. en Port.!

y xxiu

130

Variiit liiliis iiiferioribiis (•()i(l;it()-ol)l(iii;iis I.S-8 x tO-.') cm.) v. rnrius
cordato-subrotuiidalis. Var. loineulosdiíi, Hss., Hispânia iiicolam, caiilibus
et foliis siibtiis cano-tomoiilellis, e I.iisilania iinn \i(ii.

Jlal). iii apris, inter segetcs et ad \ias Iraii^tagaiiae. 2{. il. .Maj. ad
.Tui. (r. s.)-

Alio Alcmtrjo: Portalefirc, lapada do Carli-iro (l{. da Curdia!); Cam|io
iMai(ir (Daniel Filippe!); Elvas fSenna!), entre Elvas e 01i>ença (Toiírnf.) ;
Ut^londo (Hnit.). — Alemtpjo liltnral : Alcácer do Sal NVelw., exsic. n."
1 1 í 1 1). — haixas (lo (iiKíiiiaiKi: C.idia, Scidiora da Kocba (K. da Cu-
nha!); Beja, Valle de Af;uilliào I5nil.. !!. da (liinlial , entre Heja e .Mer-
lola (lIoíTgg. e Lk.), de Heja a AiÍH)rnòa (l)a>eaul).

(ili. B^IiIoiiiím |Hii>|»iir<'a. I.., Sp. 1*1., pa^'. 818! Brot., Fl.
Lnsit., y:\ii. ICOI lloll-';. el I.k.. Fl. l'ort.. pa-. 112! Blli.. iii DC,
1'rodr., pa-. ."j.^Uj ! Wk. et L{;e., l'rodr. Fl. Misp.. pag. íiS et iii lierb.l
C. de Ficallio, loc. cil., pag. 27! Bourgeau, l'l. d'Esp., exsic. n.° 1407!
PI. dTsp. el de Port., exsic. n.° 1988! Verbascum sal\iae folio flore
rubro lusitaiiicum, Grisley, Virid. iusil., n." t4()4! Tournf., Dénombr.
des PI. en PorI,, n." 207!

Ilab. in collibus siccis et rupeslribiis Translaganae et Algarbioruni. h.
Liísil. Marioila ;in Algarb.). — fl. Ajir. Aug. [v. s.).

Alio Alemlejo: IMarxào, Covões \\. da Cuidial . — Alcmlejo litloral : Se-
túbal (Tourrd'. : Brot.; MoUiig- e Ck.; C. Macbado, exsic. ii." ()."i4! Mol-
ler, Fl. Lusit. F^xsic, n.° 301 ! Luisier!), Quinta da Commenda (Molleri),
entre Setiibal e a Arrábida (Wclw., exsic. n." I 13!)!), Serra da Arrábida,
Cabeço de iMil Hegos (Welw. ! l)a\eau, Soe. Brot. exsic, n." !)23!;; S.
Tliiago de Cacem (Daveau!); margens do Mira, Santa Clara-a-Vellia (Cor-
te/. !i; Odemira, nos montados Sampaio! ; entre .Melides e Villa Nova de
Milfontes Croiuiil'.:. — Hai.ras do (íuiidiaiui: Serra de Ficalbo Daveau!);
entre Mertoia e Beja i^Tournl'.); Beja, charneca do Queroal [li. da Cunha!);
de Albornòa a Aljuslrel Daveau! ; Ciarvâo berb. da Univ.!). — Algarve:
Ta\ira (Da\eau ! F. .Mendes!); Boliípieime Mídler!); Estoy e Moncara-
paxo (Welw., exsic. n.° IlíOl); entre Taviía e l*"aro (Tournf.), Faro e
arredores, Campinas (Bourgeau, PI. d'Esp. et de Port.. exsic. n.° 1988!
J. P(!res, Soe. Brot. exsic, n.° 923"!), entre Faro e Silves (Tournf.);
Villa No\a de Portimão (S. Sihestrel); entre o Cabo de S.Vicente e
Sagns B. Palbiidia e F. Mendes! .

131

Subtrib. II. M«'iittiiiiu-

10. Melittis, L., Cfii. I'l., II." 7:}l!

67. lIoliKim 1l('IÍM<<o|ili.rlliiiii. L., Sp. IM., pn^;. HlVll Hrot.,
Fl. Liisil., jin:;. 17!)! 11(111;^;^. et lÀ.. Fl. I>()rl., pag. Ii6! Blli., iii DC,
Frodr.. paj;. 'Wá! Gren. et Gotlr., I'l. de Fr., pag. 700! VVk. et Lge.,
Frodr. I'"l. Ilisp., paj;. Í6(> ol iii lierl). ! C de l'"i(allio, loc. cil., pa;;. .'{()!
Briq., Les Lai), dcs Alpes, paj^. 390!

Conillis albis roseo-maciilalis, v. raiiiis oiiiiiiiio albis.
Hol). iii imíbrosis liiimidiíisciilis Lnsilaniae monlaiiac praecipiic. 2{. Fl,
Apr. ad Aiij;. — Ijisil. Mclissa baslaida, Hcldiiica (iii .luresso). (r. v.).

Alcmdottro Iransmnnlaiio : Brapança, Cabeço de S. Bartliolomeii (P.
Coutinho, exsic. n." !»8(» ! .Moller!), Poilello (I. Henriques e M. Fer-
reira!): Santa Martlia de Penaguião (A. l'into!j. — Alemãouro llllonil:
Gerez, Caldas íMidI.; Holl'--. e Lk.; Wehv.. exsic. n.° 1122! 1). M. L.
IIenii(jues! Sain|iai()! , .Marujal, Man^a da iMaceira (.Moller!); Vieira, Sa-
lamoiide (Sampaio!); \ alon;;o, inoiíle de ({eboredo, nas devezas de car-
valhos (.1. Tavares da Silva!). — />'('//■« Iratisinoiííana: Senhora da Lapa
e Matta da Vide (M. Ferreira!); Pinhel (Hodrií,Mies da Costa!); Caslello
Mendo, Moita do (íarvalho (K. da Cunha!). — ÍSeira central: Serra do
Caramulo (Moller!). — Beira litloral: mina do l^raçal (E. Schmitz, exsic.
n.° 658!); Coimbra, Penedo da Meditação (Brot.; Araújo e Castro, Soe.
Brot. exsie., n.° 1018! Moller, Fl. Liisit. Kxsie., n.° 107!), prox. de
Eiras (M. Ferreira!). — licira meridional: Alcaide, Sitio da Serra (II. da
Cunha!); Fundão, Outeiro de S. Braz, matta (B. da Cunha! Silva Tava-
res! C. Torrend! Zimmeiínann I) ; Sernarhe do Bom Jardim (M. M. de
Barros!). — Alio Alemlejo: Marvão, S. Salvador (B. da Cunha!); Porta-
legre, ribeiro de Niza, Arieiro (R. da Cunha!).

Sulifrili. III. Bruiielliiiae

17. Cleonia, L., Geií. PI., ii." 730!

68. rieoiiiu lii!«^i«aiiica, L., Sp. PI., pag. 837! Brot., Fl.
Lusit., pag. 181! Ilollgg. et Lk., Fl. Port., pag. 156! Bth., in DC,

132

Prodr.. \>n^. illl \\k. et L};c.. Pn.di. M. llisp.. yn-:. UV.i t-t iii lieri). !
C. cie Ficiíllio, loc. cit., pag. .'{II Bumilii ixlomtii lii>itiiiiiiii, Toiíriíf.,
l)(^'noml)r. dcs jil. en Port. !

Foriiiite (liuie [)iin(i|)iil('S iipiici nos oi riiiiiinl :

a. vulyarU, V. Coiil. (Sue. Brol. exsic, n."' 362" et 362^'). — Ca-
hcis Inliio siípcriort' hieviter liiteqiic (iciitinilato, deiiliculis bre-
vissime aristalis nrisla 0,5 mm. longa v. l)re\iore). I'l;iii(a 10-
20 cm. alta, rariíis idtia; \arial ratissime ((irolla albida.

p. aiisidiit, W Cout. Sdc. Hnit. exsic, n." 302! Bourgcaii, PI.
d'l-:sp. exsic, n." 2190! PI. d^Ksp. et de Port. exsic, ii.°
1!)',)2!). — Calycis lahio siiperiore profundiíis Iriaiigulari-denli-
riilalo, denliculis plus minus longe arislatis (nrisla in denticulis
diiohiis latoriilihiis 3-1 mm. longn). Planta inlcrdum el:ilior, ad
iO cm. alta, hrai leis sacjjc angustins el loiígiiis pinnatiddis.
Formis intermediis ad i Iraiisit.

llab. OL iti montosis, siccis, incultis et pinetis Lusilaniae cenlralis et
australis passim, [5 ad orientem et meridiem regionum eorundem sed ra-
rius. 0. ri. .Maj. ad .lul. (r. v.).

a. vulgaris, P. Cout. — Uciía crntral: base da Serra do Bussaco, Tra-
vasse (M. Ferreira. Soe. Brot. exsic, n.° 302"!). — Ihlra liltoial : Can-
taidiede [M. Ferreira!); Oiirentam (A. de Carvalho, exsic. n." (iOO!);
Coimbra e arredores, Ceilas (Brot.; .1. Tavares! A. de Carvalho, exsic.
n." .300 !\ Pedridiía J. ll('Mri(|nes ! Moller! Sampaio !\ arredores da
Figueira da Foz, Brerdia (iultz de Carvalho, Soe. Brot. exsic, n.°
302'!); Buarcos, Cabo IMondego (E. Schmitz!); Alonlemòr, Seixo (M.
Ferreira!); entre Pond)al e .Aniiào Dnveau I' ; Pampilhosa, estação '.M.
F"erreirn I). — Cenho lilloral: Minde, .Moinhos i!{. da Curdia ! ; Tho-
mar (lloílgg. e Lk.); Torres Novas, passado a Zibreira (H. da Cu-
nha!); Monte Junto (F. Cornes!^; Villa Franca, Monte Gordo (R. da
Cunha!). — Alio Alemujo: .Mier do Chào (herií. da Iniv.I); Campo Maior
(herb. da Univ.!). — Alenitejo lilíaral: enire Aldegallega, Pegões e Ven-
das Novas (Tournf.); arredores de Setúbal ^Tourni'., Luisier! Daveau !),
Quinta (la líasca (Barros e Cunli.i. Soe. Brol. exsic., n." 3()2''!), Calba-
riz. Sant'.\nna .Moller! Daveau! , Serra da Arrahid.i NVelw., exsic n."
11221). — llaixas do Guadiana: Serpa, herdade da Hetorta Jierb. da
l'iu\.! ; Serra de Ficalho ;|),i\e,Hi! ; entre a Vidigueira e Beja (Tournf.),
entre Beja e .Mliiirnòa, Marcelaiia l)a\eau!). — Ali/dive: entre Alte e S.
Bartholomeu (.Moller!'.

p. aristaía, P. Coul. — liciía meridional: Castello Branco, .Monte Can-

133

cello (H. (la Cunha, Soe. IJrul. cxsic, ii." 3(12! íotma lonjjiMiislala ; .Mul-
[)icii, cliiirnecfis (H. da (limlia ! forma lonf;eari,sla(a). — Alto Alrmlcja: Klvas
(Iv. Sclimil/. I'l. I.iisit. Ivxsir., n.° 303! lortiia ll^('viari^tala). — Ahjdrre:
I.oiilé (.1. l*'('riiati(l('í>I ; S. Hraz de Al|)()rlcl ^.1. A. dos Santos!^; I.agos
(Bourgeau, 1*1. d'Ks|). cl de Port. exsic. ii." 1992! forma hreviarislata).

IS. Brunella, L.. (icn. PI. [17;i7J, ii." 'im (1'riiiiclla L..
(icii. 1'1. ÍI7C41, II." 73f)!)

Íf^orolla Mieiliociis (l,")-áO iiini.); (Jeiítos liiliii sii|ii'i'iiii i.^ calycini triincali v. suli-
Iniiicali : a|)(j|)liysis (ilaiiiriitoitiin antfrioniiii ail I iiiiii ciica eliiugala. . . . 2
Corolhi niagiia fSri-DO nini.), coenileo-vidlacca ; lolia |ik'ra(|iie liastala, suliintcgra
(ieiilata v. siiiiialo ileiítata, uliiiiiiiic pliis iniiiiis liniiciitusó-villosa 4

Coi^iilla ciici^iilro-violacea v. purpurascfiis 3

|Corolla alliidd-lLilcula : denles laliii calycini supcrioris jilcrique .siiiu conspícuo
(1 mm. circa) dlslincli. Planta oiiuiuio lomcntoso-vllldsa .... B. Inriíiidlu, 1,.

Folia pinnalifiiia «. pitimili/ida (Kocli), I!i'i(i.

Folia irii^yiilaiilcr lncviterquc ilenlala p. snliinln/rn, llamill.

Planta jilalircscens, foliis integiis v. subintetiris ; dentes laljii cahcini superioris
vix disiiiicli ' B. ruIgariSj L.

Planta tomrnioso-villosa. fojiis ])innalindis v, pliis niinus dentalis: dentes ialiil
calycini superioris pleiiípie niagis dislincti ; cuiolla inlerduni alho-inaculata.

/)'. laciniittn X ciilgaris.

jDenles laliii calycini superioris majusculi (l."i-2 mm. longi). triangidariuvati sen-

l sim niucronali; apopliysis (ilameiUorum anleiiorum ad O.o mm', circa elongata.

4 I B. haslaefvlia, Brot.

/Dentes lahii calycini superioris parvi (0..i-l mm. longi), late truncati ahrupteque
1 mucroiiali ; apopliysis filamenturum anterionnu sae|ie ad 1 mm. usipie elongata.

B. haxtiufnUa X ruhjaris.

69. Itriiiiclla ^iil;;a ■>!.««. L., Sp. l'l., paf;. 837 (excl. var. 3)!
Brot., Fl. Lusil., paj;. ISO! llolfjig. ol Lk., Fl. Port., pag. 153! Wk. et
Lgo., Prodr. Fl. Ilisp., |)ag. idi (excl. \ar. foliis deiilalis et piniiatifidis)
et in herb. ! C. de Ficaliio, loc. cit., pag. 32! Roíiy, loc. cit., pag. 24 et
in herb.! Briq., Les Lah. dcs Alpes, pag. 198! íí. \ulgaris, p viilgaris,
Bth., in DC, Prodr., pag. 410! H. vulgaris, a geiíuiiia, Godr., in Gren.
et Godr., Fl. de Fr., pag. 703!

Hab. iii pralis, pascuis et suhhumidis, iii pinelis et ad vias Lusitaniae
fere totius. 2/. /-V. .Marl. ad Aug. — Lmit. Ilerva férrea, (v. v.).

134

Alemdourn Irrinsmoxlnvo: Brnjjnnça (P. Coulinlio. cxsic. ii.° 010!);
arredoru.i ile Viniidso, Siiiitulliild (^.Maii/ !l ; ("Jiiivi^s (.Moller!). — Alemdouro
liltoral : \iúciu:a J{. da Ctiiilial); Viamia (lo Csslcllo, pinlial do .Monte de
Santa Luzia (K. da Ctiidia!); Serra do Snajo, Seidiora da Peneda ^Mol-
ler!); Caldas do Gere/. (D. AI. L. Ilonrijues!; ; Cabeceiras de Hasto (I).
M. L. Henriques!); l'o\oa de I.aidioso, S. (iens iSampaio! ; prox. de
Braga, Monte do Crasto A. de Sequeira I ; S. Pedro da Cova (E. Sclimitz !) ;
Vizella (\\. de Uma! Velloso (le Araújo!); arredores de Santo Tlijrso
(liehello Valente!); Aforada ((lonies da Siha e .M. de .\ll)iii]iier(|ue !);
arredores do Porto, Areiid)o de \ alboiu C. Harl)osa, Soe. Urot. exsic,
n.° 663"! J. Tavares!), Lordello (M. de Alliuqiierque! ; Serra do Pilar
(Casimiro Rnrbosa!). — Heiíd liíiiisinonlaiia: 'Inijonço ^C. J. de Lima!);
Serra da Lapa, Corgo do rio Còja (.M. Ferreira!); Sernancelhe (A. M. de
Soveral!); Trancoso (lierb. da Univ.!;; Guarda Í.M. Ferreira!), Mizarella
(M. Ferreira!"; Villar Forinuso. Folha <la Rasa I{. ila Cindia!'. — lieira
ceiítritl : Penalva do Caslello, Quinta da Insua M Ferreira!^; \ izeu ^.M.
Ferreira!), margens do Dão (i>L Ferreira!); Tondella (M. Ferreira!);
Caldas de S. Gemil .Moller I; Oliveira do Conde .Moller!): Fornos CM.
Ferreira!); Gouveia, (lativellos (Nogiu-ira de iMene/.esI;, S. Paio ,.M. Fer-
reira!); Serra da Eslrella (Fonseca !^, Manteigas (l)aveau!), Senhora do
Desterro (I)aveau!). — Urira lillorni : Cantardiede [M. Ferreira!); Ouren-
tam (A. de (^arvallio, exsic. n.° (J(il!j; Souzellas (A. Cruz! ; Coimbra e
arredores (Brot., P. da Motia! J. Craveiro!), Arregaça (Pereira da Silva,
Soe. Brot. exsic., n." (i().'}!). Sete F'ontes (.Moller, Fl. Lusil. Fxsic, n.°
699!), Mainça (M. Ferreira!), moitas do iMondego .Moller!;. S. .Marti-
nho (la Cortiça (.M. Ferreira!); .Montem(')r-o-\'eiho, entre Seixo e Gatões,
entre (iatões c Fòja (.M. Ferreira!); I'iiibal do Lrso (Loureiro! ; Serra
da Louzã (.Moller !j; prox. de .Miranda do Cor\o, Goilinliella (Gouveia
Pinto!); Soure (Moller!); Pombal Moller!); Vermoil Moller!); Leiria
(Costa Lobo!). — Heirn weridioiuil : Castello Branco, IMilhã :1{. da Cu-
nha!); Sernacbe do Bom Jardim ;.M. de Harros, exsic. n." 18! P."' F. AL
^'az, Soe. Brot. exsic, ii." ()()3!); arredores de l"erreiia d() Zêzere (R.
Palhiniia!). — Centro litloral: Porto de Moz, .Mearia (R. da Cunha !^;
Torres Novas, Cova do Fidalgo (R. da Cunha!]; .Vlfeizirrui, Valle da Palha
(U. da Cunlia!); Turi|uel, (iranja (R. da Cunha!,; Olhalvo Moller!);
Caldas da Bainha (l)aveau!); .Montejunto, prox. do Cercal Daveau!);
Torres Vedras, Quinta do Hespaidiol (Perestrello!) ; arredores de Alem-
quer. Santa (liiiteria de Mera (R.iiros e Cuidia, Sor. Riot. exsic, n.°
663''!); \'illa Franca, Ce\adeiro (R. da Cuidia!); Villa IS'o\a da Bainha
(Welw., exsic. n." 1148!); arredores de Lisboa, margens da ribeira da
Cruz Quebrada (B. da Cunhal;; Serra de Cintra (NVelw. I .Meudia! Da-
veau!); arredores de Cascaes, margens da ribeira de Caparide, piídiaes

13a

do Livramenlo (I'. Coiiliiilio, e\sic. ii." !)1I!). — AUo Alcmteju: Hliirvno,
Covões (H. (la Ciiiilia!^; FoiIíiIcjíic, Hoi dii A-ira (|{. da Cunha!); Serra
de Ossa, Valle <l() Inlaute (l)a\eaii!). — lltii.io.s do Sorrala: Montar};!!
(Cortezào!). — .4/í>m/(yV) lillaral: prox. de N.dle de Zehro (VNelw., exsic.
n." Ili8!j; lleidade do i*iiilieiro, no arrozal (l)aveaii!); Odemira (Sam-
paio!).— hdl.ras (lo (iuadiana: Heja, ribeira de Frades [K. da (hiidia!);
entre Oiiri(|iic e (•ar\ão (l)aveau I). — Alfiarve : Serra de Moneliiíjue
(Welw., exsic. ti.° HÍ9! J. Hrandeiro! iMoiler!}; Faro (Guimarães!).

70. Kriiiirlln 9a4*iiiia(si. I... S|i. IM., |ia-;. 837 (exd. var. y)\
Briq., Les l.ai). des Alpes, |ia^. Ií)í ! 15. vulfíaris. var. laclniala, L., Sp.
PI., ed. I, pa';. (iOO: Ulli.. iii DC, Prodr., pa^. ílll I*. latiuiala tjpica,
Hoflgg. el Lk., Fl. l'orl., pap. i;ií ! 15. alba, 1'allas, in Cren. el ('iodr.,
Fl. de Fr., pap. "()'(! W k. et Lke., 1'rodr. Fl. Ilisp,. pa-;. iGÍ (excl.
var. corollis purpureis) el iti lierij. !

a. pinnalllida (Koeli), Briq., lor. ril.! 15. alha, var. piniiatilida, Kooli,
Smioji. Fl. ("icirii. el llelv., pa};. .'iTÍ ! C. de Ficallio, loe. cit.,
pag. 32 et in lierh. ! l{oin, loe. cit., pag. 26! B. moiilana mul-
tiíido lolio llore alho, (irisley. Virid. hisil., n.° 220! B. folio
laciniati», Touinl'., Déiiomhr. des pi. eii Porl., n." o'JlI — Ad
3 lormis aiid)if;uis transit.

'^. siibinteyra, Halmilt., NoI. Moiiogr., pag. KiO; Briq., loe. cit., B.
alba, var. iiilegriiblia, (iodr., in Gr. et Godr., loe. cit.! B. mon-
tana conciso folio, Grisley, loe. cit., n." 22o? B. major folio
tion dissecto flore alho, Tourni'., loe. cit., n." 262!

Hdb. in montosis, pinetis glaroosis(]ue Tratismontanae, Lusilaiiiae mc-
diae el australis passim. 21. Fl. iMaj. ad .lul. íy. v.).

a. pinnatifiíhi (Koch), Briq. — .{Icmdoitro transmontano: Bragança e
arredores, FonfArcada, Cabeço de S. Barlholomeu (I'. Coutiidio, exsic.
n.° 912! iMoller! M. Ferreira!); Serra de l{el)ordãos (Mariz!); arredores
de Nimioso, Hegadas .Mariz!), Genisio .Matiz! ; ariedores de ÍMiraiida do
Douro, Sendim ^.Mariz'). — Beira littoral: arredores de Coimbra, \'acca-
riça, Valdoeiro (iierb. da Univ.!). — Beira meridional: enlre a Covilhã e
Cardigos (Tourrif.); Caslello Branco, Monte Brito \{. da Curdia !) ; Mal-
pica, Covcão da Cruz (B. da Cunhal); l'olygono de Tancos (Guimarães,
Soe. Brot. exsic., n." 1386!). — Centro littoral: Fntroncamenlo, Pinhal
do Vidigal (B. da Cutdia!). — Alio AUnntejo: liedondo íMoller, Fl. Lusit.
Exsic, n." 10,'33!). — Baixas do Sorraia : .Montargil (Cortezão! forma de
passagem para ]i). — Alemíejo littoral: Serra da Arrábida (Welw., exsic.

136

n." Ili5!). Calliiiri/. Diivcau!;. Pinlial das Pedreiras (M.dler!). — líai-
xas do Guadiana: IJejn, Boa Vista (H. da Cuidia! forma de passagem
para p\

3. .■inhinleyra, llalmill. — Heira lilloial: Pomh il, nionie Sicó fDaveau!).
— Heira meridional: Ca^tclln Himiico, rdiciío da L\ra (R. da Cunha !) ;
Painpilliosa (M. Fern-ira !). — Centro liltural: l'iirli) dd Moz, f.asacs do
Livramento (|{. da Ciitdia ! : Torres .Novas, mnrpeiis da ribeira de S. (liào
(K. da Cunha!); S. Martiidio (l)aveau!); Monte Junto (F. Gomos ! ; Tor-
res ^'edras, \'enda (1(1 Piíilieitd Daveiiii!. — Alto .Mcmlejo: Povoa e .Mea-
das (H. da Cunha !j; cnlre VA\:\<, Fxlremoz e Ariínolos (^Touriif.); arre-
dores de Évora. Herdade da Furada Caveux!). — Huixas do Guadiana:
entre Carregueiro e Castro ^'erde (I)aveau!); entre Ouri(]iie e (íarvào
(Daveau!); entre Córie Figueira e AImndovar I)aveau!\

71. Ilriiiieila laoiíiinta x \iil;(ai*i<>t. Slapf, in Kerner,
Schcdae ad Fl. exsir. austru-hiiii;;., n.° 1120; lirii]., Les Cab. des .\l-
pes, pag. 11)7! P. intermédia, Brot., Fl. Lusit., jiag. 180 (lide exsic. in
herb. Valorado) ! Houy. loc. cit., |)ag. 2o! P. laeiniata, var. disserta et
var. pur|)iiraseens, llollgg. et Lk.. Fl. P(mI., pag. loi-lool B. \ulgaris,
p. pinnalilida, Godr.. in (iren. et Godr., Fl. de Fr., pag. 70.'}! 15. vulga-
ris, var. foliis dentatis et pimialilidis, et B. alba, var. eorollis purpureis,
in \>'k. et Lge., Prodr. Fl. Ilisji., pag. i6i! B. Ilore violáceo et alho,
Grisley, Virid. lusit.. n." 'i^.l ?

A praecedenie, cui valde similis, diUerl corullis violaceis \. NÍolaceo-
maeulatis et dentibus laliii superioris calycini saepe minus distinctis. Va-
riai foliis [iiofimde [)iiuiatili(lis //. laciniala, a x cí/Zí/dr/s^ \ar. disfecla,
IlolTgg. et Lk.) v. siuuato-dentatis (//. laeiniata, '6 x vulyaris = \i\r. pur-
purascens, lIofTgg. et Lk. = P. intermédia, Brot.).

Hab. eum parenlibus, et ut videtur non infrequens. 2/. Fl. .lun. Jul.
(«. s.).

Beira central: entre a Pampilhosa e Luso M. Ferreira!); Bussaco HL
Ferreira!). — Heira liltoral : entre Aveiro e Oliveira do Bairro .1. Tava-
res!); Ourentam (A. de Carvalho, exsic. n.° (i62!:; Coimbra e arredores
Antanliol '.M. Ferreira!), Pedrulha .Moller, Fl. Lusil. Exsic. n." ()!»S !) ;
Figueira da Foz (Loureiro!); Buarcos E. .Schmil?. ; (]abo .Mondego .Mol-
ler! ; jirox. de Miranda do Corvo (B. F. de Mello!). — Centro liUoral:
Caldas da Haitdia (Daveau!); Óbidos (M. de Albu(|ueri|iie!), entre Óbidos
e Torres Nedras (lloffgg. e Lk.) ; Santarém ^llollgg. e Lk.) ; prox. de
Monte Junto (Hoflgg. e Lk., IJaveaii!^; Monte Gil (Moller!); Cabeço de
Santa Quitéria de Meca (.Moller!); prox. do Cabo da Boca, entre o Pe-
nedo e a Azoia (J. dos Santos!).

137

Nota. — As |il.iiil.is ík-íiii.i cnimicnuliis reprcseiiliim sem (lii\i(la ;i /*.
laciniítía, viir. disscrla o v;ir. iiiirjiuidsrcíis, lliidj;;;. et IJi., Iicni conio a
/'. iiílcniifilid, Bnil., sMii)ii]iii;i dcst;! lilliinn, sc^iiiido (i |ii(i|iri(i l.iiik : as
(lescriptòos [lerniittem hciii a iilciililiciírrio, c o cxt^iiiiiliir cxislciilc, do
Iicrhaiio de Nalorado, rimlirina |d('iiaiiii'tili' cslc tiiodo de ver.

I>i'\('iii iiicliiir-sr, na ininlia ()|)inià(), iio Inhrido 11. Idciíiiaía X riilija-
ris, porque coiíiridciii com as descripçòes e só apparccciu (imlc larnhcm
S(í ciicoiilrani ai|iirll,is duas espécies. E liem caraclerislica a sej;iiinte nota
da Nurc Poiiinjdisc. em ipie Liiik confessa ler visto um exemplar com o
cálice tflo si-melliaiile ao da J{. vulguris, (|ue só pelo iiidumento e recor-
tado das foliias o poude (listiiij;uir «inter piaiilas iiosiras occurrit specimcii
varietati jiiirjiiirdsccnd siuiiliiim at cahcis lahio sujieiiore suhtrilobo, lere
ut ii) P. rtilíjari. Iliiic cliaracter liicce niiuiis valei pro distiiif^ueiidis spc-
ciebus (|uam lolioruui inclsio et liirsuties».

O sr. Uouv, considera a /'. iiilnniedia, IJrol., como inlermetlia á B. la-
cininla e //. luishicfolla. Não vi os exemplares de Huarcos, colhidos pelo
iallecido K. Sclimilz, e a ipie o sr. Kouv se refere, mas acredito quíí ainda
se incluem nesle livlirido li. Inrliiiala-xrulijaris; com eíTeilo, por um lado,
elle não é raro na IJeira lil((ual, sendo liem plausivel (]ue exista, ou exis-
tisse, em Buarcos; jior outro lado, a Ji. laciniala e H. haslaefoiia teem
áreas de habitação siiHicientemente distinctas no nosso paiz (segundo os
elementos (jue possuo, apenas se encontram tnnn único |ionto commum
— a serra de Hebordãos, no Alto Traz-os-Monles), devendo por isso o
hybrido H. Idciniala x hasíaefolia ou não existir ou ser bastante raro em
Portugal.

Observarei ainda (pie o sr. Urupiet (loc. cit.) inscreve o lij brido H. lu-
cinialaxrulgaris sob o nome de 7/. ititerwedia. I.ink (in A»n. d. Nalur-
fjesli.), non IJrot. Na verdade o próprio Link distingue muilo explicita-
mente as (luas plantas, pois (pu' na Flore Porlitydise, depois de descrever
a I'. viih/drls, accrescenta: (( /'. inlermedia [P. vulgaris, y \>'illd. = P.
Idcinidld, Au((. Gerni. = /*. mídli/idd, 1'ersooii) est species dlstiiicla, non
sohim loliis sinuatd-denlalis, sed (pio(|ue calyce lábio superiore non den-
tato sed médio (anlum mucronulato discrepans. In l>usilania non occurrit».
Não posso, no emtanio, enconliar differetu-as apreciáveis enire uma e outra
planta, e, altendendo ao nuiito que varia o recortado das folhas no iijbrido
li. laciniaía x vulyaris e à primeira nota da Flare Portvgaise mais acima
transcri|)ta, acredito que a opinião de Link a este propósito nem era muito
clara, nem muito fimdamentada.

72. ItriiiK^ila liawtnololia. lirot., Fl. Lusit., pag. l.SI ! Rouy,
loc. cit., pag. 2() I IJriq., Les Lab. des Alpes, pag. 2()il 15. grandillora,
var. pyrenaica, (iren. et (iodr.. Fl. de Fr., pag. 70 i! \Vk. et Lge., Prodr.

138

Fl. Ilisp., |)ng. 463 et in lierh. ! C. de Ficallio, loc. cit., p.ip. 32 et lii
herb. (pro parle] I I'. hicinintii, var. liastaefolia. Hoílgg. et Lk., l"l. l'ort.,
pag. 155!

Ilah. Ill liiiinidis, pralis graminosisqiie regionis luoiitauae. 2/. Fl. Jiin.
ad Aiifi. (r. s.).

Alemdouro transmoutaiw : Serra de Hebordàos (i>I. Ferreira! Mariz,
Soe. Brot. exsic, n.° 809'M). — Alemdouro lilloral: margens iln .'MÍmIio.
Melgaro H. da Cuidia ! Sampaio !\ Valladares, Albergaria [l\. da (iiiidia! ,
S. .Martinbd, Alvaredo [l\. da (hinha I\ l'eiis() l\. da Cunha!); Serra do
Soajo, Nossa Seidiora da l'eiii'da Mollcr!); Serra do Gerez (Brot.; Welw.,
exsic. II. ° lli7! pro iiartc; T.iil ! .1. Tavares!), Caldas (Casimiro Barl)osa,
Soe. Brot. exsic, ii." 809! , perto de Leoiite (Moller! Sampaio!), Lage
(Mollcr!), Aiíiia do (lalio, Pregiiira .1. l!t'riri(|ii('s !} ; C.ibereiras de Basto
(D. M. L. llenri(jiies!j; Vieira, Salamoiide, Senhora da Bigonha (Sam-
paio!).— Heira transmontana: Lapa e Malta da Vide (.M. Ferreira!);
Castcllo Bum, margem do Côa (I{. da CiimIim ! ; Caslello Mcndii, .Muita do
Car^alho ,^B. da (^miha!:. — licira coilral: Aguiar da Bt'iia xM. Fer-
reira!); Serra da Fslrella (Brot., Fonseca! . Ponte de Jugaes (Moller, Fl.
Lusit. Exsic. , n." lOSI), S. Bomão (Fonseca!). Lamcijadas, aloira Morta,
Ponte da Murcella (M. Ferreira!). — lieira meridional: .Malta do Fundão
(Zimmermann !).

73. Ilriiiiolla lia!>»tat'íolia x viil^çaris». 1*. Coul.

A I(. h<i$i(tej'olia, cui liabilu vaide similis, diílerl cal\ce ad eum B. vul-
(jarls fere accedenle. dentilius lahii superioris |iMr\i> lale Iruncatis a!)ruple
muironalis riec ul i[i fí. Iiíisliicfolia profunde ."J-dcnlalo, dentilius triaii-
gulari-o\alis setisim mucronalis', apoplixM' lilamenturum anleriorum saepe
etiam (ut in li. vulí/ari) ad 1 mm. usipie chingata. Flores magni, eis B.
hastaefolia haud minores.

Hab. cum parentihus. ?4. Fl. .lun. .lul. (t\ s.).

Alemdouro litloral: Serra do ("icrc/. Welw., exsic. n." 1 1 Í7! pro parte);
Serra do Soajo, ['ortclla do IU'nlinho i. Moller!); Lavador (1^. .lohiiston I).
— Beira transmontana: (iuarda (H. da Costa!). — Beira rentral : Serra da
Estrella, Carvalheira (l\. da Ciitdia!): .Maiilei;:as, abas da Serra \l{. da
Cunha!). — Ueira meridional : .Matia do liindão i Zimmei ihann !).

Nota. — F.ste hvbrido. que siippoidio ser agora descrijilo pela primeira
vez, existe lambem nos Pjreneus, conjunctamente com as espécies proge-
nitoras. Pertence-lhe o n." 111) da Flore Select. Exsic. de Cli. .Ma:;iiier

139

(sul) //. lournpfurtii, Timl).\ oii, pelo menos, pcrleiíco-Hic o exemplar
que sol) este nuiiiero íoi disli ihuiilo íi Escola l'ii!\li ciiiiica de Lisboa.

Tiili. iV. INÍopotoao
11». Nepeta, L., (ieu. I'i., ii." 710!

1

IBractenlae ovalae v. ovalo-laiii-colatac; ralyccs fliaiii fiiHiilrii liiliiilnsi
(l!i'ai'li'(ilai' suhsrlaccae

'Brartenlae iii(>inliraiiai'( ac, rcliciilatii-vciKisac ; raiveis lIciiIcs tiilio lirevinres;
1 vcilirillastii iiiiillilliiri, in spicain cvliiidricaiii ilo-:{() tiiiii. lalam) plus miiius
\ a|i|ii'oxÍMKili •!

JBiacIcolae figidae, doisi) |iarallrlc-vcii(i?ap, aciilissiiiiac : raiveis (leiit(!s iiiíjuni
I siiliari|u.iiitVs: vrrlieillastii paiiellldri, in spiraiii aiiyiistaiii (10-20 iliiii. lataiii)
I ilisjKisiti ; enriilla insra. Planta glaltriusrula N. Apnlci, Urria.

Deiílcs ralycini vix iririiiliranaerd-iiiaruinati ; rorolla roei'nlea v. violaroa: bra-
rliMiiae hasi alliicanlcs retriaiin aiiiiiiMie piii|iutasreiiles, piiliosrcntes. I'lanta
sulilaiiala, spira liasi iiiliM rupia N. tiilicroxa. L.

I Dentes ralyeini eonspiciie nieiíil)i'anaee(i-iiiari;iiiali ; enrolla piirpuraseens ; lira-
rleiílae albidae niaigine pallidc vinlaseeiíles, hievilei' pllosae. 1'lanta víIIdso-
pubesuens v. sublaiiala. s|ilca saepc iiiagis Intemipla .... ,V. rctinilntu. Desf.

Í Folia inleriíira breviíer pelinlala, eeli'i'a sessilia. umnia eienala; eurulla iiiajiisrlila
(l"i iiini. eireai. 1'latilac plus iniiuis pidjeseeiílus o
Fnlia o ia pelinlala (petiolo 2-1 em. longo), ovala 0,0-4 X 4-2.5 cm.), basi eor-
dala, grosse crenaUi-seirala ; rorolla |iarva (ít nmi. rirra), alba, riibro-]mnriata.
1'lanU elala (.'i-lO dm.), rinereo lonienlella. ramosa iV. Calaria, L.

Folia parva (i-í! X 2-1,5 rm.), oblonga, obliisa ; folia lloralia saepe oinnin brartae-
forniia ; ealyees inrnrvi, rliam riiielileri subcylindrici ; vertieíllastri niultlllores,
plus niinus ap|iroNÍmaIi ; liraeteulae ealyeibns sublongiores : eoridla coeruleo-
violaeea. Immaeulala, l'lanta i-O rariíis ad 8 dm, nsqne alta, raniibns plerisque
simplieibus N- uiultibradeula, Desf.

Dentes ralyeini longiores, tubiim subaeipiantcs : vertieillastii saepe miniis
appruxlmali ; folia liasi Irnneata v. siiballenuala, rarins eordala.

vai'. Iiisilanica (Bony), San)p.

Folia majnsrula (8-(iX;!-2,5 cm), nvato-laneeolata. aeuiiiisrula ; folia lloralia

inferiora saepe caniinis subeonformia ; ralyres snbi'erti. Iiiirtireri snbovoidei;

verlirillastri plus minns renioli ; Ijrarleolae denuuii ralyribiis snbbreviores :

rorolla roerulea v. violácea, lábio inferiore rubio-punctato. Planta elata (8-iO

\ dni.j, ápice parce ramosa A', latifoUa, DC

74. .líepeta tiilierosa, L., Sp. PI., \n\g. 798! Brot.. Fi. Lusit.,

lio

pag. 173! Hollgíi. vi Lk., Fl. Poit.. pag. 93! IJlli., in DC, Prodr.. pag.
375! Bss., Vov Bot. en Ksp., pag. 502! \Yk. et Lge., Proilr. Fl. Ilisp.,
pag. 429 et in"licrl).! C. de Ficallio, loc. cil., pag. 22! Uoin, U>c. cil.,
pag. 33! F. Sdmllz, llerb. Norm., tiov. ser., ceiíl. l.'>, n." lí.'Jl! Cat-
taria radiee tuberosa llore coeiuleo spicata, Grisley, Virid. lusit., n.°296!
Toiírnf., Dénomlir de< pi. en Por!., n." 1141

(loroilii ((leniliM \. Molacea, l.ihid iiifeiiore |iui|iiiieo-piinctata ; íila-
menta ápice breviler denticulata. Variat foliis ntiiii<pie viridiliiis v. suhliis
cnnesrpiilibiis. pliis niiniis profunde rrenatis.

Hiih. in collibiis sircis, in nipestribus et ad vias Liisitaniae mediae et
australis. 2í. Apr. ad Aug. {v. v.).

Beira liii"ral: entre o Porto Aveiro e Coimbra (Tournf.) ; arredores de
Coimbra 'Jirot.;, .Mainça (M. Ferreira!), estrada de Firas i.Moller, Fl.
Lusil. Exsic.. n.° 10a!), .Santa Clara (Moller! Sampaio!), MonlArroio
(A. de Carvalbo, exsic. n." 644!^; Cabo Mondego, junto ao Pharol (M.
Ferreira'); iMonteniór-o-Velbo, .Seixo de (latões (.M. Ferreira!;: entre
Pombal e Aneiào (Daveau!); entre a Venda da Costa, Leiria e Batalba
(Tournf.). — lleira meridional: entre Castello Branco, Alpedrinha. Fun-
dão e Covilhã (Tournf.). — Ceulm Ultonil: Porlo de :Moz, Cerro Ventoso
(K. da Cuidia! , Alvados (H. da Cunha!/, Óbidos (M. de Albuipieniue !);
Valle de Santarém (U. da Cunha!); Serra de .Montejunto .Moller! F. Go-
mes!), prox. do Cercal Daveau!); Villa Franca, IMonle da Torre íR. da
Cunha! ; arredores de Lisboa, Alcântara (Hrol., Daveau! , .Serra de .Mon-
santo (Welvv., exsic. n." I 121 ! .1. de Mendonça, Soe. Brol. exsic, n." 80!
Daveau! U. da Cindia! P. Couilnho. .1. dos Santos!); Cintra (Tournf..
^Vel^v.!;. entre Cintra e Collares (Tornl'.): arredores de Cascaes. Ca-
paride (P. Coutinho, exsic. n.°' 893 e -l-liol). — Alio Alemlejo: Flvas
(Senna! . — Bai.vas th, Sorraia: entre Vendas Xovas e Montemór-o-Novo
(Tournf.). — Alemlejo littoral : Cezindira, ruinas do Castello 1). Sophia!);
Setúbal, Quinta da Commenda (Moller!); Arrábida, eritre o mar e o
convento (Luisier!); \'illa Nova de iMiifonles (Sampaio!. — Hai.ias do
Guadiana: Beja. charneca da Bata (|{. da Cunha !) ; entre Carvão e
Panoias (Daveau !) ; entre Beja e Merlola (Tournf.) ; entre Serpa e Al-
deia da Cova (Tournf.). — AUjarve: entre Faro e Silves (Tournf. ; Villa
Nova de Portimão (Moller! S. Silvestre!/ prox. de Cabo de S. Vicente
(Moller!).

7.3. i^cpeta r4'(i<Milala, Desf., Fl. Atl. 11. pag. 12, l.ib. I2í!
Bss., Voy. Bot. en Ksp., pag. 502! Blh., in DC. Prodr., pag. 37:i ! NVk.
et Lge., Prodr. Fl. Misp., pag. 4.30 et in herb. ! C de Ficallio. loc. cit.,
pag. 22! Bou), loc. cit., pag. .33! Batt. et Trabut, Fl. de TAlgér., pag.

lii

()!»l! C.iiltiirin lusitanica Asplioclcli tiidiíc nmiiiii, rdiiriif. licrl). (teste Hss.,
loc. cil.).

rracccdeiili nl vidclnr viilik' allinis.

Ilab. iii I-iisitania (^Tournl'.. ex Bss.); |iro|ic Olysiponem, ad Monsanto
(\>'el\v., e\ Houy). 21. (n. ».).

Nota. — O sr. Houy indica (loc. cil.) a N. reticulala tia Serra de Mon-
sanlo, haseaiido-se num exemplar, (]ii(' possuo, colhido nessa localidade
por \>'el\\ilscli, em maio de I8í(i; (iehaltie. porém, alli lenho |irocurado
esta espécie, e a leidio mandado procurar. A única AV/jc/a (pie, iioje pelo
menos, ap|)arece em Monsanto é a i\. Iithcrosn, bastante Ire.pienle, e de
que examinei iiuiilos exemplares, uns \iviis, owlros de herhario (; Ira/.idos
por diversos colleclorcs; entre elles, poirm, nunca vi nenhum (pie pudesse
referir h N. reticulala, nem mesmo uma exsiccala de NNeIwilsch, colhida
em maio de ISÍI! ;n." 11-21, no herhario da Kscola l'olyteclmica), com a
espifía menos densa e a còv já hastaiile perdida, mas cjue se me aíi>^ura
pertencer lambem á jV. tuberosa.

76. :%c'|ie<a .tiiiilcí. Ucria, apud Giiss., Prodr. Fl. Sic, pa-;. 80;
Blh., in UC. Prodr., jiaf-. 375! Bss., Voy. 15ot. en Ksp., pag. 301 ! Hall.,
Spic. Fl. Maroc., pag. 619! Wk. et Lge"., Prodr. Fl. Ilisp., pag. 430 et
in herb. ! C. de Ficalho, loc. cit., pag. -22! Balt. et Trab., Fl. de lAI-
gÍT., pag. 691! Todaro, Fl. Sic. Kxsic, n." lí!

Ilab. in Lusitânia (Tournf., ex Bss.). 2í. (//. v.).

77. niopela iiiiiltihracMeaia. Desl'., Fl. Atl., pag. II, tab.
123 (non lIolTgg. et Lk., nec Rrot.)! Blh., in DC, Prodr., pag. 374!
Bali., Spec. Fl. Maroc, pag. 619! Bati. et Trab., Fl. de rAlg(''r., pag.
690! Bourgeau, PI. dAlger., exsic. n." 36!

var. lusllantca (Houy), Samp., NoI. Crit., pag. 32 et in herb.! N.
lusitanica, Houv, loc. cit., pag. 32 (excl. synon.) et in herb.!
Ch. Magnier, Fl. Select. Exsic, n." 937! Bourgeau, PI. dFsp.
et de Port , exsic. n." 1196 (sub N. multibracteala, Desf.) !
Caltaria lusitanica betonicae folio iloribus intense violaceis ele-
ganler verticillatis, Tournf., IJtMiomhr. des pi. en Port., n.°
248! — A forma tvpica prae(i|)ue dillert calycis denlibus lon-
gioribus, tubum subae(|uanlibus ; spica jileracpie laxiore: foliis
saepe basi rotundaiis v. subattenualis, rurius ut typo basi cordatis.

Hab. var. in siccis, ad vias et inter segeles praecipue Transtaganae et
Algarbiorum. 2/. Maj. ad .lul. (r. v.).

i'rl

Centro Utloral : Enlronriiiiu'iil(i, m.ilto do Vicligiil (R. da Cunlia !) ; ar-
redores de Alemi|ii('r, .MiTceatwi (Moller!). — Alio Alrmlejo: l'o\(>.i e Mea-
das, nas searas (l{. da Cimlia I) ; entre Klvas e \ illa Virosa ^Toiírnf.j, entre
Villa Niçosa e Redondo (Toiírnl.), Kedondo .Molleil^; Serra de Ossa. Cor-
ticeira (I)avean !) ; entre KImis, l'lxtremo/. e Arrayolos (Tniirtif., entre Ite-
(lon<lo, Kvora e Monteni<ir-o-No\o (Tournl.), entre iMora e l'L\treinoz,
Herdade da Furada (Cayenx !). — Alemlojo litlnial: Odemira, entre S. Luiz
e Ucguen;;!) Sam|inio!), Alto do (lanioal Sampaio! ; entre Odemira e
Moncliique [Diwcwtl). - llaijcas do (iua<liana: entre Beja e Mertola
(Tournf.); Aljustrel íDineau, in Cli. iMaj^nier, Fl. Selert. Exsic, n.° 937!),
entre Aljustrel e Carref:ueiro (l)aveau! , Cirre^ueiro (l)aíeau. Soe. Brot.
exsic, n.° 8()() Ij ; arredores de Caze\el .Moller, Fl. Lu>it. Kxsic, n."
498!); entre Garvào e Panoias (Daveau!); entre Carregueiro e Castro
Verde (Daveau! ; entre Citrte P^igueira e Mú Daveau I. — AUjnrve: Sil-
ves (Daveau !); entre Lagos e Monchiijue ^Bourgeau, l'l. d l'!s|). et de
l'ort., exsie. n." lí)9()! ; entre o Cabo de S. Vicente. \ illa do Bis|io,
Aljezur e Odesseixas ^Tournf.).

Nota. — A N. lusitanica, l\in\\, é uma variedade peninsular da N.
mullibracteaíd, Desf., conrorme o sr. Sampaio já o disse; simplesmente o
seu taracler mais dislÍM(li\o e constante O a grandeza relativa dos dentes
do cálice. <■ não a lorma das lollias, como indica o sr. Sampaio; as (olhas
silo, com eireilo, muitas vezes subtruncadas ou mesmo levemente attenua-
das na base, mas encontram-se em alguns exemplares com a base tào
coriliforme como nas pl.uilas argelinas (por exemplo, na exsiccata de Bour-
geau colhida entre Lagos e iMon(hii(ue'.

O sr. Bouy liga ft sua A. Insilaitlcn, como svnonvma, a A', mullihra-
cteala, llollgg. e Lk., mas basta lançar os olhos para a ligura da Flore
l'(irlitgaise ou da Pliijliigniiiliia ÍAisilditiai' [)ara se ver (iiianto é inadmis-
sivcl essa opinião. A N. muhibruclealn, llollgg. e Lk., ccmlormc o digo
adeante, (' a espécie que mais tarde foi descripta por De Caiidolle sob o
nome de N. Iullfalia, nome ciun (]iie (le\c licar.

78. !l(>|H>la l'utiiiria. L.. Sp. TL, pag. 791)! Bth., in DC,
Prodr., pag. '.]H'M (jren. et (iodr., Fl. de Fr., pag. ()7.^ ! \\k. et Lge.,
Prodr. Fl. Ilis|)., pag. 431 et in lierb. ! Bri(|., Les Lab. des Alpes, pag.
360! F. Schultz, Herb. Norm., nov. ser., cent. (i, n.° 589! Caltaria vul-
paris germânica, (irisley, \ irid. lusit., n.° 29.'»! iMentha Caltaria vulgaris,
Tournl'., I)iiinud)r. des pi. en Port., n.° 29í !

llab. in ruderatis, ad vias et sepes Lusitaniae montanae, ut vulelur haud
frequens. 2/. Fl. Jul. (v. s.).

143

Alemdouro Iraiismonlatia : Scnii de líclxiidàDS, povoiívão (Marl/, V\.
Liisit. líxsic, II." Ii'i(i!). — Alemdouro lillaral : .liihiin, iiiiiifícin do Douro
(C. iJarho.sa, Soe. Hrol. oxsic, ii." (i()2 ! . — licira Iransmuulaiia: nrrc-
dorcs da Guarda, Pcro Soares (M. Ferreira!). — lielra meridional: entre
a ('ovilliã, Fundão. Alfiedrirdia e Caslello IJranco ('roíirnl'.). — Alio Almi-
lejo: enire l']l\as e IVirlal('j;re, Serra de ('ortalegrc! (Tournr.j.

70. :\'e|U'lti la^ifolia, DC, FI. de Fr. III, pa-;. .'riS el V, pafj.
397; nili., in DC, i'ro(lr., pa-. .'{Sfi! Creií. e( (iodr., FI. de Fr., pa}?.
()7(i! Wk. el !,f;e., l'rodr. I'l. Ilisp,, pnp;. Í33 el in herb. 1 iMariz, Duas
excurs. hol. na pro\. de Traz-os-.Montes, in Hiil. Soe. |{r'ol. \\\. paji. "iS
et in herl).! |{oiirf;eau, IM. d'Fsp., exsir. n."" 21 8(5 el 2Í60I N. niulli-
bracleala, llollfíg. et Lk., FI. l*orl., pau. !)í, tab. o (non DesC, nec
Uouy)! Hrol., IMijI. Lusil.. [laf;. 87, lab. III! N. violácea, Hrol. (uti
dúbia), FI. Fusit., jiag. 173 (an L. ?)! N. granalensis, C. de Ficallio (uti
dúbia), loc. cil., |)ap;. 22 (non Bss.) !

S|)eciniiiia noslra a s|)eiiminibus liispanicis et fjallifis vix diíTerinil den-
tibus calvcinis subinaeiíuaiilius densius ion^iusípic ciliatis; lábio coroliae
inleriore rubro-puiulalo.

Hab. in silvaliiis el pralis, ad sepes el inter segeles Lusitaiiiae mon-
tanae orientalis bine inde. 2í. FI. Maj. ad .lul. (i\ s.).

Alemdouro Iransmoitiuno : arredores de Vimioso, entre Nillar Secco e
Genisio (Mariz!). — Ifeira Iransmonlana: Caslello Bom, Tapada, prox. do
rio Còa (U da Giinlia ! rara). — Beira meridional : entre a Covilbri e o
Fundão (líoíl';;^;. e Lk.); arredores de S. hiel (Zinnnermann !) ; Caslello
Branco, Monte Fidalfjo, nas searas (U. da Cuidia !). — Alio Alemtejo: prox.
de Marvão (HolTgg. e Lk.).

"20. Glecoma, L., (ieii. I>l.. n." 7l'i!

80. f^locoiiia li<'4lei>ai*ea, L., Sp. PI., pag. 807! Brot., FI.
Lusit., |)ag. Kí;;! lloll^'g. et Lk.. FI. Porl., pag. 106! \Yk. el Lge.,
Prodr. FI. Hisp., p.ig. 43i! C. de Ficallio, loc. cil., pag. 231 Briq., Les
Lab. des Alpes, pag. 405! Nepela Glecoma, Btli., in DC, Prodr., pag.
391 ! Hedera lerreslris sive Cbamaecissus Dioscoridis, Grisley, Virid. lu-
sit., n.° 70 í!

Stolonifera, caulibiis slolonibusque repenlibus, 10-30 cm., glabrcscens
V. leviter pubescens, foliis 1.5-30 mm. diâmetro. \'ariat rare statura ma-
jore, 50-80 cm., foliis 30-50 mm. diâmetro (var. ijrandi folia, lIoíTgg. et
Lk., loc. cil.).

Uab. iii uliginosis umbrosisque Liisilaiiiae horealis et ceiítrniis hinc
inde; colilur eliam iii hortis. 21. Fl. Marl. íkI JuI. — Lusil. lIiTa h-r-
rcsfre. (r. v.).

Alemdouro tiíinsmonlaito : Serra de Moiilo/inlio [M. Ferreira I); arre-
dores (ie Brafiaiiça F. ('.oulinho, exsic. ii.° 894!); Alfandef;a da Fé,
Saiila Justa (I). Al. C. Ochòal). — Alemdouro lllloial: Povoa <le Lanlioso
(Sampaio. FÍ. I.usit. K\sie., n." I.'n8!); Ks|io/.en(le (Reis Valle!); Villa
Nova de Famalicão (E. .lolmsloii!\ — Ueiru Iraiismoittana : |irox. de Moi-
menta (M. Ferreira \] ; arredores da (juarda. Pêro Soares (M. Ferreira !).

— lieira central: prox. de Mniilei;:as (HoíTfJt:- e l,k., rorin.i fjraiiilirolia).

— Ueiru lilloral : arredores de \ illa ,No\a de (ia\a, Serzedo (.\raiijo e
Castro!), Avintes (F. Johnston!). — Heirn weridioual: Co\ilhà, Uidiaes
da Serra (\;\r. Serrai); Malta do l^iiiidão ;(]. Torreiíd ! .1. Sil\a Tavares!
lorina jiraiidilolia ; arredores de Alpedrinha, Orca ^GaUào!). — liaixas
do Sorraia: Montargil ^Cortezão ! lornia grandifolia).

Trili. V. I>£niM"iil>ioao
'21. Sideritis, L., C.eii. 1'1., ii." 7h2!

iMilia lliiralia canliiiis ilissiiiiilia. liraclaeforinia ; dentes calu-iiii siiljacquales. Suf-
Iiulii-L'í ^Secl. I. lúisiilrrilix, Btli.) 2

'jFolia lliíialia raulinis siiijconfonnia ; dons ealycinus supreimis niaxirnus. rcliqui
oiiines aiii;usti(ires cl inter scse subaetiiialcs. I^lanla aniuia, inalliter villosa,
foliis crenatu-seiratis (.Secl. 11. Burgsdorjfia, Briq.) S. romana, L.

Folia aciila v. aculiiisciiia. niucronata. siccatione iiiiirespenlla, snliplalira. inlepra
l V. reinute serrata : liiMites r.ihriíii inriliiini tiilii |iarli'iii siiliai'(|iiantes ; Ijra-
1 cloae cai) CCS aeinianli'S v. sii|n'ia[iles. circaciíciíin atHjualiler deiilato-spinu-

2 \ losae. 1'laiita caiililms inibescenti-pubenilis v. glabresceiítibus.

.S. mborescens, Salzin.

Folia obtusa v. obtiisiiiscula, idcraíiue inutica, sicealiono liaud nigrescenlla.. 3

Calyecs paliile liirsiiii, dcnlibus ovato-laneeolalis abruple mucronatls, posi an-
tíiesin subereclis; bracleae semiorbiL-ularcs circacircuiii denlato-spinulosae.

S. hirsutOj L.

liracleae vorticillaslris brcviorcs v. cns siibaequantcs : fiilia oblonga (15-23
inni. lungil.), regnlaiilci' suljreiniiti'i|uf scrraia v. iMenalo-serrala ; calyces
8-'.t mm. longi. Planta l(t-40 rm. alta, liirsuta a. vulgaris, NVk.

Iliiacteae ut in a ; lolia plcraciue Jatiura i't minora i lO-IJi mm. longa), spalhu-
lato-elliptira. iii'i'i;nlaritiT di'nsi'(pu' serrala v. crcnato-serrala; oaiyces 9-10

3 ( mm. longi. Tlanta i'()-iO cm., hirsuta v. hirsuta... f:. Iiirluta (lírot.), briq.

iíí;

llracUMi' latissimao, verlieillastros aeqiiantcs v. superantcs ; folia obloníia
(2()-:i() iiitn longit ). pioliituli' hmiiciIcíimc siTiata; calyrcs 11 mm. ciica.
Planta 20-'t."> cm., vaMi' liirsiila y. hraclcusa, Wk.

C.ahfcs siiliailprcsse villosi, deiililrns laiKíeolalu-acuminalis seií.sim muciíJiiatis,
|i(isl aiillifsin rcciírvn-paliilis N- sroidiotdf.s . L.

Braclcai' (ivatae, irilciiiai', siil]íiili'i;iai' v. paucidcntatat', calyciljus lir(;vi(ii'es;
ftilia (ililiingiiliiicaiia, iiifciidia p.iicc stTiala, reliqua subinlegra. Planta
suljail[in.'SS(.' lin'vlii_T(jiie pilosa, i;lalii'i'sc('ns.

subsp. Cniilluni (Timb.-Lagi'.), Ifriq.

Secl. I. Eusideritis, lilli., l/ih., piiií. fi77 (DC, Pi-odr., |iag. 411!)

81. KÍ4l<>ritÍ!>$ arhorcsceiís, Sal/.in., in Hlli., Lab., png. 579!
Bss., Vo). Bot. (Ml Es|i.. pap. 505, taí). I i() ! Wk. et Lgc, Prodr. Fl.
llisi)., pap. i57 fl iii licrii. I Boiírpoau. PI. (PKsp. et de Porl., exsic. n."
1()89, sub S. liniNirilolia (leste Wk.)! S. liiiciirirdlia, Brol. 'iion Lani.),
Fl. Liisit., pag. IGl! Phjt. Lusit., pap. 93. tab. ll.õ! Hoffgg. et Lk.,
Fl. Porl., pap. 100, tal). 6! S. anpiistiroiia, Ficallio (mui Lap.), ioc. cit.,
pag. 30 el iii iieili. ! Koiiy, Ioc. cil., pap. .31 et iii lieib.! S. loeteiis, Btli.
(non Lag.), in DC, Prodr., pap. 4i3!

Variai íoliis siibiiiiearilius, obloiipo-liiiearibiis v. siibobloiigis, glabris v.
bie\iler remoteque [lilosis, iiilepris v. pliis iiiimis serralis; bracteis gia-
brescentibus v. rarius pubescenle-liirtis ; caiilibus subbilariam piibescen-
libiis V. plabrescenlibiis.

llab. in siccis riipeslribusqiie Algarbiorum. F^. Fl. Apr. ad Jul. [v. s.).

Algarve: Tinira (F. Mendes!), enire Tavira, Loulé e Faro (Brot.),
Loulé (Boiírpeaii, PI. d'Esp. et de Port., exsic. n." 1989! Guimarães,
Soe. Brol. exsic, n." 1017"! Moller, Fl. Lusit. Exsic, n." 697!), Bar-
reiras Brancas (I)aveau!); Estoy, Bebenlào, Milreii (J. Peres, Soe. Brot.
exsic, n." 1017!), Moncarapaxo (Brot.); arredores de Portimão (H. da
Cunha!); entre Lagos e Sagres (l)aveau!). Sagres e arredores, convento
do Cabo : Moller ! Welw., exsic n." 1117!); Cabo de S. Vicente (Welw. !) ;
arredores de Villu do Bisjio (Welw.!).

82. <lii<lerii!s hii*<^ii«a. L., Sp. PI., pag. 803! Brol.,Fl. Lusit.,
pag. IGl! lloiípg. et Lk.. Fl. Port., pag. 98! Wk. et Lge., Prodr. Fl.
Hisp., pag. 454 (excl. var.) et in herb. ! Briq., Les Lab. des Alpes,
pag. 3i4!

a. vulgaris, Wk., Ioc. cit.! — Verlicillastris plus minus remotis v.
10 xxiii

Ii6

ii|i|irn\imnlis; cnhciluis S-!! iniii. il('iilil)iisi|ii(' -í-i mm. loiíf^is.
1'liintii |)lus minus liirsutn.

p. hiriuld (Brol.), Bri(|., loo. ril.! S. liirliiln, Brot., Fl. Liisil.. piíp.
101! Exsic. ex lieri). Valorndo! Hoiiy. loc. cit., paf;. 30 et in
lierb.! S. chiimaedrifolin, lIoUpp. et Lk. (iion Cav.), Fl. Port.,
|iag. 99! S. hvss<)|iif(ilia, \ni-. elnnpata, Ficallio (nnn \Vk.\ loc.
cil., paj;. 29 et iii lu-rb. I — Foliis latioriljiis Ijroioiihiisque
(l.j-10 rarissime ad 20 mm. Imitis ; calycihus 9-10 mm. den-
til)iisi|iie 'i-o mm. Imifiis ; \frticillaslris superiíiribiis pliis miiiiis
appniximalis, iidciinriiiu.-. plus mimis icmolis. I'laiila iiidiiiiiciito
variabilis.

y. brartcosn, \Vk., loc. cit.! Biiq., loc. cil.! — \'crlicillastris plcris-
(jiie icmdtis; calycihus circa II mm. dciitibiisque o-fi mm. lon-
gis. 1'lanla sacpc clalinf ri liiísiilior.

Hab. in agns et arenosis, in nipeslrihus et ad \ias a cl y in Lusitânia
montana (y rarius), |3 in Exlrcmadiira cl Transladaria lilldiali. N. /•'/.
Apr. ad .lul. (r. s.).

«. vuJgarls, \Vk. — Alenulaitro IraiisnunilaiKi: proximidades de iMiranda
do Douro (Brot., llolTgu;. e l.k.j. — .Mcni<loui<> lllloral : margens do Douro,
Mosteiro K. .lolmstonlj; arredores do Porto (Sampaio!). — Heira lians-
moulana: liarca d'Alva, margem do Douro (Sampaio!); Almeida, prox.
do rio Còa M. Ferreira!). — IScira IlUoral: areal de .■\\inles, margens do
Douro (.1. laxares!). — Hvira iiieridiomil: Fundão, collina, perlo da ri-
beira (li. da Cuidia!); Castcllo Branco, iMonle Canrelio (H. da Cunha!);
margem do Tejo, Malpica II. da Cuidia I , Villa Velha de Bodão (B. da
Cuniia !).

íi. hirtulíi (Brol.), Briq. — feiílro litloiah 1'orlo de iMoz. Alçaria (R.
da (lurdia!, .Mira. margem da estrada (B. da Cunha! ; Serra de Monte
Junto ^Brot.; lloílgg. e l.k. ; W eiw . exsic. n." IIKi! Daveau ! Moller!
F. Gomes!). — Alcmlcja llitvral: Cabo de Espichel (Moller!); Cezimhra,
Casaes da .A/oia (Moller! Daveau!'; Serra da Arrábida e de S. I.ui/.
(^^■eI^v., exsic. n." lll.'i!j, desde a Arrábida até Setiibal (Brot., llolfgg.
e Lk.), Setúbal (C. Machado, in herb. \. de Carvalho, exsic. n." 6051
Luisier!V

y. bracteala, \\ k. — Beira Iransmotilana: Almeida e arredores, Valle de
Marcos (H. da Cunha!), Junca (M. Ferreira. Fl. Lusit. Exsic, n." 913!).

83. Síderítis scordioidcs. L.. Sp. PI., pag. 803! \Vk. et
Lge., Prodr. Fl. llisp., pag. íoj! Briq., Les Lub. des Alpes, pag. 3401

147

subs|i. (luilliDii (Timlj.-La};r.), |{rii|., loc cil.! S. riiiilloni, Tiinb.-
L.i(;r., Kliide siir (|ii('l(|. Sidcril. de la II. Ir. in IMriii. AcíkI. Sc.
Toiíl., 7.'' s6r., t. IV; Cli. .Miií;iiicr, Fl. Sidect. Kxsic, n.»
1514! — Verlicillastris iii spicam 20-35 mm, loiígam confjes-
tis. S|)('(imcii iiniciiin liisilaiiiciim, a me \isiini, ciim specimitie
citaU) gallico {i|iliine coinuiiit.

Hab. siil)S|i. Ill \i(l('tiir rara in Liisilaiiia media littoraii: prope Porto
de iMoz, l,i\rani('iit() (U. da Ciiiilia !). Ip. Fl. Auy. [v. s.].

Nota. — K iiiuild iiiteiessanlc u lado de a|)()arecer na parle ociidenlal
do nosso [)ai/. esta rarissima planla, só conhecida aló lioje, segundo juijío,
na França occidenlal e na Arf^elia. O único exemplar porlufíuez que
observei foi colliido em 1H87, pelo falleeido conservador do lierbario da
Escola Foljlcchni,'a ; eslava determinado como variedade da S. Iiyssopi-
folia, à qual, com elleilo, baslante se asseincllia.

Secl. II. Burgsdorffia (Moeiích.), Rri(i., Les Lab. des Alpes,

pag. :}4{)1

8í. Ki(loi-itB«« iMMiiaiin, L., Sp. PI., pag. 82! Brot., Fl. Lusit.,
pag. 162! Hth., in DC, Prodr., pag. 445! Gren. et Godr., Fl. de Fr.,
pag. 697! Wli. et Lgc., Prodr. Fl. Ilisp., pag. 459 et in herb. ! C. de
Ficalho, loc. cil., pag. 30! Hoiiy, loc. cil., pag. 31 et in herb.! Briq.,
Les Lab. des Alpes, pag. 349! Bonrgeau, Pi. des Alp. Marit., n." 224!
Ch. Magnicr, Fl. Select. líxsic, n." l.jío! IJurgsdorlTia romana, HofTgg.
et Lk., Fl. Port., pag. 97!

Planta statiira valde variabilis, inlerdiim nana (2-3 cm.), interdum ad
35 cm. usqiie elongata.

Hab. iiinc inde, in arenosis, aridis el rupestribus, Algarbiorum praeci-
pue. 0. Fl. Maj. ad Jul. (y. s.).

Ahmdouro llttoral: Vianna do Castello, Santa Luzia (R. da Cunha!
forma nana). — Algarve: próximo de Tavira, margens da ribeira Secca
(lIolTgg. e Lk.); Loulé (llofTgg. e Lk., Moller! J. Fernandes!); Salir
(iMoller!); prox. de Ksloy, entre Fstoy e .Moncarapaxo (Welw. !) ; Cabo
de S. Vicente (Welw., exsic. n.° 1114!).

ns

'2-1. MaiTubium, I-., Cimi. 1M.. n." 7-21

8o. llarriiliiiiiii tiil;;are. I.., Sp. IM., |).'i^. 8I(>! Krnl., Fl.
Lusit., piig. I()8! Ilolígp. et Lk.. Fl. Port., paj;. IKil Blli., iii DC.
IVodr., piíf;. i."i;{ ! \Vk. et I.fíc, Pn.dr. Fl. Ilis|i., pap. i i!> cl iii liorb.!
C dl' Ficallii), lof. cil., \>;í'^. 2S ! |{«iiiy, loc. cit., \\:ifi. 'M) '. lírii]., Les
Lab. des Al|)es, pag. 355! M. álbum, Grisley. Virid. Iiisil.. ii." !(.S3 pro
parle !

Variai caulibus plus mimis deiisc aibo-loiiulis (lana iii |iaile siiperiore
saepissiine adpressa v. minore, in inferiore laxa v. majore); foliis rarius
utrinqiie viridihns slellatii-toiíicnlellis, sncpe supra xilloso-tomiMilosis et
sublus albo-laiiatis, interdum ulriíKjiic albu-Ianatis .)/. apuliiiii, 'len. ; M.
vulgare, 3 Icmaluw, Btb.). Caules dellorati noiuninquam inferne ramulos
serotinos emillunt, lana crassiore tectos, folia parva ulrinque densc albo-
lanaln edentcs, cl planlae ila var. huidlum, \\ k., cdiistilumil.

Hab. in ruderatis, cullis inciilti>(]uc, ad vias et muros per Lusilaniam
fere omnem. 2/. Fl. A[ir. ad Scpl. — Lnsil. .Marroio. Marroio branco.
(r. V.).

Alemdouri) transmoiilfina : Brap;an(.-a e arredores, Cabeça Roa (P. Cou-
tinho, exsic. n." !)()" I Mollcrl ; arredores de Nimioso, .Sanlullião ^Ma-
riz!); Mirandella (Sampaio!); Alfandega da F''é, Santa .lusla (I). M. da
C. Ochòa!). — Aleinilouro lilíoral : (lanfci 15. da Cunhal'; Cnmitdia, no
cães do rio (Sampaio! ; l'ousada (Moiler!). — liciru li(iiisino)iltiiia : Marca
d'A!va (Sampaio!); Trancoso (M. Ferreira!); Almeida (M. F^erreira !) ;
Villar F'ormoso (.>!. F^erreira !^i ; Guarda e arredores. Pêro Soares (M.
F^erreira!). — lieira lilloial : (jaya, Avinles ,1. linares! ; Oliveira do
Bairro (Sampaio!); Coimbra e arredores (Araújo e Casiro. Soe. Brol.
exsic, n." ir)l()''!\ Baleia fiM<dler!). Villa Franca (L. Bocha! Moller,
F"!. Lusit. Fasíc, n.° 302! ; Buarcos, Serra de Sanio Amaro ^Colt/. de
Carvalho, Soe. Brol. exsic, n.° lOIG!); F'igueira da F"oz (Foureiro!);
.Montemór-o- Velho, prox. ao Caslcllo M. F^erreiral'; Pombal ("Moller!).
— l{clra meridional: Sobral do Cam|)o :/.immermann! ; Caslello Branco,
S. .Martinho (B. da Ciudia!:; Serra da l'am|iiliiosa (.1. Henriques! F'eio
de Carvalho! . — Ceitlro lilloial: Porto de .Moz, Firas da Alagòa .B. da
Cuidia !) ; Thomar, margens do Nabão Jl. da Cunha !^ ; Valle de Figueira,
estação (B. da Cunha!); Almeirim, Salgueiral [\\. da Cunhal); Torres
Vedras, Quinta do Mespanliol (Perestrello ! , praia de Santa Cruz (Zim-
mermannl); leziria da Azambuja, Canto ;^B. da Cunha!); Villa F"ranca,

149

Cevadeiro (R. da Cunha!); Alliandia (K. da Cunha!); arredores de Lis-
boa, !\Iar\ina (I). Sophia!), IJclem, Ajuda (|{. (hi Cunha!), Serra de Mon-
santo (iMoller!), entre Ajuda e 0"<'hiz (\>('l\v., cxsic. n." II IS!), Ca-
necas (Daveau, exsir. n.° 1073!); arredores de Caseaes, Caparide [V.
Coutinho, exsie. n." I)0(i!). — Alio Alemlcjo: iMarvào. Oiiinta Nova (H. da
Cunlia!); Porlalej^re, Saiit'Anna (R. da Cunha!); \illa Fernando (Lar-
eher Marçal!); Klvas (I\I. Ferreira!); Serra d'()ssa (Moller!): arredores
de F^ora (Daveau! Moller!). — Ihiijras do Sorraia: Montargil (Corte-
zâo!); arredores de Coruelie, Herdade da Venda (Cayeux!). — Álemlejo
littoral: Almada (Moller!); Trafaria (Daveau!); Odemira (Sampaio!);
Viila Nova de Milfonles (Sain|iaiii ! ). — lldiras do (luadloiid : (]a/.evel
(Moller!); Reja, Senhora do Carmo i^K. da Cunha!); arredores de Ficalho
(Daveau!). — Ahjarve : Castro Marim (Moller!); Tavira (F. Mendes!);
VilIa Real de Saiild António (Daveau!); Loidi'- (J. Fernandes!); Faro
(Mdller! Giiimaràes !), entre Faro e Olhão (NNelw., exsic. n." IMO!';
VilIa do Rispo (Moller!).

Nota. — Não incluo o M. supinum, L., na lista das [)lantas porlugue-
zas, porque não me parece sullicienlemente comprovada a sua existência
no nosso paiz: pois que, como o mostrou o Conde de Ficalho (loc. cit.),
a citação de Rentham, no Prudronms de De Candolle, envolve de certo
confusão com a iiespatdia. onde está situada a Serra de Chiva, e de cuja
procedência vi. com elieilo, exem|)lares do M. supinum no herhario de
Willlvomm. Direi, todavia, que o 31. supinum se distingue facilmente do
M. vulgare, pelo porte |irocumhente ou ascendente (e nào erecto), pelo
cálice, apenas com 5 dentes, rectos, |)or fim erectos ou patentes (e não
10, gancheados, e por fim recurvado-palentes), etc.

SuMani. 11. LAVANDULOIDEAE
i:i Lavandula, L., C.cii. I'l., n.° 711!

HractPíie 3-5-ílorae; folia integerrima; ealycis deus supremus dilatalo-appendi-
culatus 2

Bracleae i-florac; folia á-|iiiiiialisiMMa; laliliiiii calyi-iniiiii superiíis lí-dcntatuiii,
dente iiiedio lalinre scd inappendiculato; spica augusta, non coniosa (Seci III.
Ptcrosloerhas, Cing.) L. mnllifãd, L.

150

Si)ira e hr.iclois superioriLus sleiilibiis clongatís coniosa; corolla alro-purpiiriM
V. alba (Si!d. I. Slocchas, Ging.) 3

Spica iinii ciiinosa: corolla i-ocnilca v. roerulesci^ns (Spct. II. Spini. CiinR.): bra-
clcai; s(|iiaiiii)sa(\ bruiincii-lulcsccntes, irianíiiilaiiovatae, aciiiiiinalai', iicrvis
ilIveiCfiililitis : roiía jiiiiidra |ilii^ inimis :illiii-tijnii'iiti).'^a valilo ruvoliila, adulta

c, I vireiítia pariim luvoluta. IMaiita rarc ípoiílaiica v. sulispuiilaiioa, fri'(|iu'iis culta.

" ' L. Spica, L.

Folia linearia {2-4X0,2-0,3 cm), valde revoluta; spica sacpe brovior.

a. anijustifolia (Ging.), líriq.

Folia olilongo-lanceolata (3-6X0,3-0,6 cm.), panim revoluta; spica lonpior,
\ vcrticillastris plus iniiuis rcinoli.-; [■!. delpliinensis (Jonl.). liriq.

Folia iilriii(|uc pliis iiiiiuis incaiio-ionu>ntosa : bracicae violascciíles, rarissimu

albae ; appi-mliciila ilt-iili.^ supiriiii calyciíii 1-2 mm. lata: corolla alropurpu-

n ; ri'a. rari.^simc alba ; .■^pica ilciisa 4

Folia iiiriiii|iii' viriíiia. viilosa. miicroiuilaia ; bracieae viriík-s: appeiidicula dcnlis
suiircmi cal\ciiii 2,;)-3,o mm. lata; corolla alba; spica laxiuscula.

L. viridis. WilM.

Bracteao fcrtilcs late rliombeo-ovatae. basi bruvlssime aliriiplcfpip coiiliactae,
apicc leviter acumiiial.n'. siibiiitcprac v. subtrilobaft. picr.iciiiie tomcnlcllae;
calyccs subovoidci; |n'ilimciilus brevi.^isimus v. brevis (0,3-2 cm., rariíis ad 3,
raríssimo ad 4 cm. us(|ir' floiigaliisi L. Slnniias, L.

Bracteae sleriles mediocres (10-20 X 4-8 mm.); spica 2-4 cm. longa.

a. platijloha, Briq.

Bractnae sterilcs maximac (20-40X7-10 mm); spica picraque major (3-6
cm.) p. macroloha, Briq.

4 ( Bracteae sterilcs miiiiiiiac (8-10X3-5 mm.); spica plcia(pa' iiiinor (I..*i-3
CM) ) T- stfiwliibii, Brii|.

nractcac Icrtilcs obovalac, a basi .sonsim allenuata suJicLini-alac, siípcrne obtusae
V. ciiiari;iiialao v. rarius leviicr acuminatac, sai!pe deiiticulatae, loiucniosae ;
calyccs subcylindrici ; pcdundulus sacpissimc valde oloiigatus (2o-ít cm , rarius
9-4 rarissime 4-2 cm.) /.. pvduurutuln, Caw.

Br.acieae sleriles elongalae (20-30X3-8 mm.), spícam subaci|uantcs v. ma-
jores Cl. lonijicontii . P. Coul.

Bracteae sleriles minores (8-20 X2-o mm.), spica breviores.

p. hreriroma, V. ('out.

Sect. I. Stoechas, (iiii.u., Ili.st. Nal. Lavainl.. jkil;. |-28
(lUli., iii UC, l*i-(Hlr.. |iag. 14'í!)

S(i. Ijiivaiidiila ^íoocha*. L., S|i. PI.. |i,iy;. SOO ('exci. var.
3yl Brol., i''l. Lusil., jiaj,'. 170 ,c\cl. vur. iiediimulaln I iiotfgg. cl Lk.,

lol

Fl. Porl., pap. 89! l$tli., iii DC, Prodr., paj^. \U\ \\k. et Lge., Protir.
Fl. Ilisp., |)a^. .'{!)() (•( in hcri). ! (1. de Ficiillio, loc. lil., pa-,'. .'í ! Hoiiy,
loc. cit., [)-<i'^. 'l'M Hii(|., I.cs Lai), dcs Alp<'S, paj^. 400! Stoi-clias j,
Cliis., Kar. alicj. slirp. per llisp. observ. ', pafj. 232! (irisley, Virid. Iii-
si(., n." I.'{()a pro parle! Slooclias purpúrea cauliculis foliala, Tournl".,
l)óiioud)r. des PI. eii Porl. I

a. plaUjlohiu l{ri(]., loc. cit.! — Variai loliis aiipustioril)us v. laliori-

l)us (2-i uiiu. la(is). Formis peruuillis auibifiuis aliis ad ^ aliis

ad Y trausil.
3. macroloba, Briq.. loc. cil. ! — F(diis saepe lalioribus (2-7 mm.

latis). Speciuiina a me visa, infra ciiumerata, lorsan inter a el

|i potiiis consideranda.
y. slciKiloba, Uriq., loc. cit.! — Foliis saepe aiigustioribus (l-i mm.

latis). Variai rarius bradeis, in aronusis maritimis praetipue,

magis lomentosis.

Hab. in siccis, pinetis ericetis(|ue Lusilainae mediae et auslralis prac-
cipue, a ul videlur Irequenlior. 1^. Fl. Febr. ad .lul. — Lusll. Rosmani-
nho, (v. l'.).

a. plalylnba, Briq. — Ihlra central: Oliveira do Conde (Molier!). —
Beira lilloral : Aveiro, costa de S. .lacintho (l'"ij. de Mes(|uila!) ; Ponte do
Alibsiiueiro (berb. da Univ.!); Oliveira do Bairro (Sampaio!); margens do
Mira, Santa Clara (Cosia!); Ourenlam (A. de Carvalho, exsic. n." 619!
pro parte!); Coinibra, (Juinla das Maias (Aloller, F'l. Lusit. Exsic, n."
99! pro parte). Santo António dos Olivaes (Sam|iaio!); Louzã (J. Henri-
ques!); Pombal Mdllfr!). — Kclra inrrlilioual : Castello Branco, charneca,
perto do Ocreza (1{. da Cunha!); Polígono de Tancos (Perestrello, Soe.
Brot. exsic, n." 1214! pro parte); Serra da Pampilliosa (J. Henriques!).
— Centro liltoral: prox. de Torres Novas, Serra d'Aire (Daveau!); Monte
Junto (F. domes!); Torres Vedras e arredores (Daveau !), Monte Gil
(Molier!); arredores de Lisboa, Montelavar (B. da Cunha!), Canecas (D.
Sopbia!), Loures (D. Sopliia!); arredores de Cascaes, Livramento (P.
Coutinho, exsic. n." 2Í2.5! em companhia de y). — Alio Alemtejo: Povoa
e Meadas, Malabrif^o ^B. da Cuidia!). — Ihiij-as do Sorraia: Montargil
(Corlezfio !). — Alemtejo liltoral: 'fiahiiia (l)a\ean!); AHeite (15. da Cu-
nha, Soe. Brot. exsic, n." 12í4! pro parte). Piedade (Daveau!); Bar-

' C. Clusii — Ruriíiriim (úiifiiot stirpium per Hispcinids obsereattinim historia. An-
tuerpiae, 1376

152

reiro (C. Mncliado, in liorb. A. do Carviíllio, cxsic. n.° 018!); Alcochete
(P. Coiiliiilio ; (',i'7.iml)rii, Alliiiin ;^l()llc'r!) ; entre o Cercnl e Odemira
(DavenuI), Odemira Sam|)iiio!\ — lidijcas do Guadiana: Beja, Cliariieca
da Haia (II. da Ciiiilia!): entre Ouri(|iie e Giir\rio Daveaii!); entre Corte
Figueira e Mú (Dfiveaii!). — Algarve: Ta\ira (I)avean ! F. Mendes!): Faro
(Moller! (iuimnrãe« !).

p. macroliiha, Hriq. — Alemdouro Iransmnnlaito: arredores de Mon-
corvo. MatMires 'Mariz!). — Hilra rotlral : l'onte da .Murcella (M. F\m-
reira! . — Ktira lilloral : Canlanliede A. da Uoclia!j. — Ilfiia meridiu-
nal : Polygono de Tancos Perestrello, Soe. Brot. exsic, n." 1214! pro
[)arte\ — Coilro lilloral: Nilla l"ranca, .Monte da Senhora da Moa Morte
(R. da Cindia Ij. — Allu Alewlrji): l'ortaleí;re, Senhora da 1'enlia ,^H. da
Cunha!). — AlenUejo lilloral: Alfeite ÍK. da Ciinlia, Soe. IJrot. exsic, n."
1214! prii parte). — Algarve: .Moik lii(|iic Moller! ; I-^iro (IJoiírgeaii, PI.
d'Es|). et de Port., exsic. n." IDíli, pro parte, ex ciar. nri(|iiel:.

y. sleiudoba, Uriq. — Alemdouro lilloral: ^I(dedo do Minho, nos areaes
marilimos (Sampaio! ; Poiíle de Lima Sampaio! . — Ileini reulral : entre
a Pamjelliosa e o Hiissaco (M. ••"erreira !), Hussaco Loureiro! F. .Men-
des!). — /íc/ra lilloral: arredores de Coimbra (J. Craveiro! D. Sopliiai),
Quinta das Maias .Moller. F^l. Liisil. Kxsic, n.° í)í) ! |)ro [larle). Santo
António dos Oli\aes (.Moller! Sampaio! ; Pinhal do Crso (.Moller!). —
Ceulro lilloral: Alcobaça, Casacs de Baixo (R. da Cunha!); Cabeço de
Santa 0"''''''i<i de I\lt'(a (Moller!); entre Cascaes e o Cabo da Roca
(Wehv., exsic. n.° 1102!, arredores de Cascaes, Li\ramenlo (P. Cou-
tinho, exsic. n.° 848!). — haixas do Guadiana: Ficalho (l)a>eau!). —
Algarve: Faro e arredores. Moiitenepro Roíiiíjeaii, Pi. d'Fsp. et de Port.,
exsic. n." 11194, pro [laite, ex ciar. Hiiiiuel ; (jiiimarães! .

87. I.iavttii<liiia iicfliiiiciilatn. Cav., Praelet., |iap:. 70;
Holfgg. el Lk., II l'orl,, p,:-;. ilO ! IMli., in DC, Prodr., pa-. 144!
Wk, et Lge., Prodr. V\. Ilisp.. pag. ;i90 el in herb. ! C. de Ficalho,
loc. cit , pag. 5! Roíiy, loc. ci(., pag. 2.3! L. Stoeclias, var. í, L., Sp.
Pi., pag. 800! L. Stoechas, var. pedunciilala, Hrot., Fl. Lusit.. iiag. 170!
Stoechas purpúrea caiiliculis iion loliala, Tournl'., Dcnombr. des |d. en
Port., u." 205!

9. Iim<ii(<imit. P. Coiit. fBoiír^MMu. PI. d'Fsp. et de Port., exsic. n."'
2402 et 2I8H). — Bracteis sterilibiis elongatis 20-:{0 x 3-8
mm.), spicam plerisqiie siii)ae<|iianlil)iis v. niajoribiis. Planta
erecta, foliis revoliitis, aiigiistioriliiis \. lalioribiis 1-0 mm. la-
tis); spica o^oidca v. oblonga, nonnunqiiam basi inlerriipta ;
bradeis lypice violaceis, inlerdum pallide carneis ^var. pallens,

1 ;í;}

Lfie.) V. nlbis. Formam monstruosam spica majore et laxiore,
bradeis Ifrlilllxis |iliiiiliiis cliaiii Ioiijí" (ilxtvalis, eis romaiilibus
siinililxis, \i(li.
p. bievicoma, V. Cmil. (Fl. Lusil. Fxsic, n." 98). — Bradeis steri-
lil)iis minoiibus (8-13 r.niiis-:i() x 2-3 mm.\ s|)Í(m l)ii'\iotiI)iis.
IManla h|)ite ercda. Narial paiilcr foliis latiorilius v. aiif^us-
lioril)iis. pediiiifulo majore v. minoro, spica rarissime hasi iii-
l("rrii|tla, d liractcis iiilciduiii pallidiciiibiis v. albis; lormis va-
riis iiilcriiicdiis ail a liaiisil. FdiTiia |)t()cmnl)eiis [I.. Slocrhas,
3 marllimii, Sampaiu, iti sclicd. Iicri). !), loliis crassiorihus, iti
axillis deiise fascicuiatis, rariíis iii maiiliiiiis occiírrit.

//()/(. iii siccis, ()inetis ericetisqiie « et p Liisitaniae fere loliiis. h. Fl.
Febr. ad Aiij;. — Liiitil. Ilosmaninbo. (v. v.).

a. to)}(jic(»na, V. Coiit. — Alemdouro transmontano: Monteziídio, prox.
á pyramide geodésica iiMoller!); arredores de Bragança, Alialão (M. Fer-
reira!!; Serra de Bebordàos (IMollcr!); arredores de \'imioso, Avellanoso
(Mariz!); Cbaves, Serra da Brunbeira (Moller!). — Alcmdonro lllloral:
Valbulares, insna de I). Tbomazia (U. ila Cnnba!). — Beira transmon-
tana: Barca dAlva (Sampaio!); Adorigo (K. Sclimitz, exsic. n.°70!);
Lapa 6 Malta da Vide (M. Ferreira!); Taboaço íC. .1. de Lima, exsic.
n." 72!); Sernanceliie (A. de Soveral! ; arredores da Guarda, l\'ro Soa-
res {M. Ferreira!). — Ilcira central: entre Celorico e Fornos (berb. da
Univ.!); Oliveira do Barreiro (berb. da liiiv. !); Caldas de S. Gemil (iMol-
ler!); Oliveira do Conde (.Moller!); Lobrio (Moller!); Serra da Estrella,
Aldeia da Serra (Welw., exsic. n." 1098!), S. Bomào (.1. Henriques!).
— Beira weriílional : Soalheira (Zimmermann !) ; prox. a Abrantes, Bel-
ver iP. Coutinho, exsic. n.^SoO!). — Centro liltoral : Óbidos (Uaveau!);
piídiaes do Fstoril (Welw., exsic. n.° 1099!). — Alto Alemtejo : Castello
de Vide. Arieiro (B. da Cunha!); Elvas (Pinto Bugalho!); Évora (I)a-
veau! Moller!). — Alemtejo liltoral : Arrenlella, Piídial de Coelho de Abreu
(R. da Cunha!); arredores de Azeilào (Welw., exsic. n.° 1099!). — Bai-
xas do Guadiana: Alvito (D. Sophia !) ; arredores de Serjia, collinas de
Tantulo (I)aveau!); Sant'Anna (Daveau !) ; Beja, Senhora das Neves (B.
da Cunhal); Cazevel (Moller!); entre Almodovar e Ourique (Daveau,
Forma monstruosa, bracteis fertilibus elongatis), entre Ourique e Carvão
(Daveau!); entre C()rle Figueira e Mii (Daxeau!). — Algarve: Faro (Bour-
geau, PI. d'Esp. el de Port., exsic. n." I99Í ! ' |)ro parte et sub L. Stoe-

Specimeu saltuin in lierli. Wk. íiil-Ihsuiu uhuiíiki liuic purtinet.

15i

chade; Daveaii, forma nornuilis et fdima monstruosa, bradeis forlililius
eloiifiatis).

^. breviroma, V. Coiit. — Alcimlouio irnnsmfiulano: arredores de Bra-
paiiça J\ Coiiliiilio, exsic. ii.° 8í!)!i; Alfaiidcf;;! da Fi'. Santa Justa ,1).
M. C. Ocluki!); arredores de Freixo de Kspada à Cinta, Car\içaes (Ma-
riz!); Foz-Tua (Sampaio!). — Alamhmro lilloral: Cabeceiras de Basto
(D. M. L. Henri(|ucs!): Amarante, Gatão (Sampaio! Taveira de Carva-
llio!). — Heira liínismoiilaiiu : arredores de Lamepo (Coellio da Sil>a ! ;
Taboaço (C. de Uma. exsic. n.° 'JO!); prox. de Castello Bom ;1{. da Cu-
nba!); Guarda (Pinto Meira!). — Heira central: Caldas de S. Pedro do
Sul Mollcr!); arredores de Vizeu, Paços de Snlf,'ueiros (Cortez!;; Cara-
mullo (.Moller!); entre Caiuias e a Felj;neira ,,M()ller!); Serrada Fstrella,
entre Valelbas e IVIanteip;as, Valle/.im e S. Bomão (l)aveau !), ribeiro
Briinco (.Aloller!), Fifíueiró da Serra (lieri). da Tniv. !). — ítfira lillural:
Gaya, Pedra Saldada ^.M. de All)U(iiier(|ue!) ; Ourentam (A. de Car\allio,
exsic. n." (il9! pro |)arte): Coimbra e arredores, Villa Franca (Moller,
Fl. Lusit. lixsic, n." 98!), Pinlial de .Marrocos (Moller!\ Mainça (M.
Ferreira!;, Carapinheira do (lampo ^Soares Couceiro! ; Louzà .1. Henri-
ques!); Figueira da Foz ^Loureiro!); Montemor, Gatões, Moinho da Matta
(M. Ferreira!). — Ihira meridiunal: arredores de Alpedrinha, Orca (Cai-
rão!); Soalheira, S. Fiel (Zimniermaiui !) ; Castello Branco, Carvalhinho
(R. da Cunha!); .Malpica, piídial (H. da Cunlia!); Figueiró dos Viidios (.1.
Victorino de I'reitas!j. — Centro lillural: arredores de Óbidos (l)a>eau!);
Caldas da Bainha (l)aveau !). — Alto Alemleju : Portalegre. Boi de Agua
(B. da Cunha!); Monlemór-o-No\o il)aveau!j. — Ikiijcas do Sorraia: ar-
redores de Coruciu\ Herdade de Venda (Cayeux ! forma albillora). — Alem-
tejo liltoral: Palmella (l)avean!); de Valle de Zebro a Azeitão (NVeiw.,
exsic. n." 1103!); Odemira, praia da Z:imliujeira Sampaio! lonna marí-
tima, jirocumbensl. — liaiias do (hiadiaua: Serpa, S. Braz (.1. Narella!).
— Alijari-e: Faro, Cam|nna ((iuimaràes!).

88. I.avaudula víri«iiw. Wdid., Spec. Ill '1800), pag. 61;
ilollgg. et Lk., Fl. l'ort , p^ig. 1)1, tah. 'ti Ait.. ilort. Kew. Ill ' ,1811),
pag. 382! Brot., Pbyt. I.usit., pag. 93, tab. 114! Bth.. in DC, Prodr.,
pag. li.')! C. de Ficalbo. loc. cit., pag. (i ! Bouy, loc. cit., pag. ái! Bour-
geau. PI. (i'Ks|). «'t de Purt., exsic. n." 1993! Ch. Magnier, Fl. Select.
Exsic, n.» 1511! Stoecbas llore albo, Grisley, Virid. lusit., n." 13(i(;?
Stoecbas arábica pumila i(dio lalinri viridi viscoso et villoso, caulis sum-

' W. T. Aitoii — //oí/iís Ktíwnws, III. London, 1811.

Io5

milato iiiidn :iii Si. viridis Delecliampii, Toiínil'., Dciiombr. <lcs Tl. cn
Port. !

Foliis .'{-(» mm. latis, siípcrioribus 3-."i cm. loiíf^is; pediintiilo 10-2 cm.;
S|)ica parva v. iiicdiocii (2-i cm.), hracteis comniilibus brevibus (8-l.'i
mm.]; hracteis Icrlililiiis lale o\atis, iiiter(bim miicronulalis, \illosis.

Hab. in colliliiis ericetisciiie Traiislagaiiae et AI;.;arbiorum. 1;. Fl. A|ir.
ud .lul. — l.itsil. Ilosmaiiiiilio verde. [v. s.).

Alio Alcmícjo: l'()rlalef;re, Serra de S. .Miimede (|{. da Cindia!). —
Alfinlfjo lilíoial: marf;efis do Mira (A/evcdo Costa !), Odemira Daveaii,
in Ch. aiagnier, Fl. Select. Kxsic, n." 1511! Sampaio!), entre Odemira
e .Moiicliique (l)a\enii!\ — Uai.ms do CmuUana: entre Merlola e Alcou-
tim (lloir^f;. e Lk., Brot ) ; Beja, charneca do Oiieroal (K. da Cunha!);
entre Corte Figueira e Mú (l)aveau!), entre Corte Fif-ueira e Almodovar
(l)aveau, Soe. Brot. exsic, n." 1011!). — Algarve: Serra de iMoncliique
(llollfíg. e Lk.: Brot.; Welw., exsic. n." 1101! Bourgeaii, I'l. d'Ksp. et
de Torf., exsic. n." 11)93! Daveau! (iuimaràes, Soe. Brot. exsic, i\.°
1011!), entre Moiichiípn- e Vilia Nova de 1'ortimào (\>'el\v.!), Viila Nova
de Portimão (.Moller, Fl. Lusit. Fxsic, n." 49.'}!); entre Odeleite e Castro
Marim (Toiírnl.).

Nota. — Communicou-me o sr. Daveau um pequeno exemplar da L.
(lenlala, I.., do hcriíario de iMontpelIier, cujo rotulo, ao que parece de
Broussonel, indica como habitat Porlufíal. É facto averiguado, e que o
sr. r)a\eau me coidirma na sua carta, que as collectões de Broussonel
lòram misturadas, durante as viagens accidenladas d'aquelle botânico, c
que |)or isso estão trocadas muitas das localidades inscriplas; estará neste
caso esse exemplar da L. Jcnlata.' Mais nenhuma indicação encontro da
existência d'esta planta em Portugal, a não ser cultivada, e mesmo isso
com bastante raridade; não sendo, todavia, [lara admirar, vista a sua dis-
Iribuivão na visiidia Mspanha, que ella venha a encontrar-se no Algarve
ou no Baixo Alemtejo.

Sei-t. II. Spica, Ciii-., loc cit., pag. 141 (lilli., in DC,
1'rodr., pag. 148 !j

89. LavaiHliila spica. L.. Sp. PI., pag. 800! Brot., Fl. Lu-
sit., pag. 170! Briq., Les Lab. des Alpes, pag. 40 í! L. vera, DC, Fl.
de Fr., Suj.p. V, pag. :598; Blh., in DC., Prodr., pag. 145! \Vk. et
Lge., Prodr. Fl. Hisp., |)ag. 391 et in herb. !

i:;g

a. angusti folia (Ging;.). Briq., loc. cit., png. ififi!
[i. (Icljililnrnsis (Joril.), Briíi-, loc. cil., pn-;. i()7! Bourgenii, PI. iles
Al|i. Miirit , cxsic. n.° 215 (sub L. vurnj !

Hdb. 2 r;ir;i in Alparbiis, in Serra de Moiu1iÍ(|iil', ad allit. 500"' (.Mol-
lerl), nn s|)(iiitanea v. siilispotitanca? Coliintur a cl ;i frt'(]uciis lii liorlis.
íp. Fl. .luii. .Iiil. — Lusit. AHazfiiHi. (r. s. et r. v. c.].

Nota. — O sr. Roíiy indica no seu tralmllio '|iap. -25" \ima forma li\-
brida «L. vetax deiilata» existente nos arredores de Lisboa, (uiidanien-
tando-se para esta alTirmativa mini exemplar lollmlo por Welwilsch. No
herbario (In Kscola Pohtecbnica não est,'i representada esta planta, e de>e
de certo tratar-se de nma iórma culli\a<la, pois (]ue a A. dmUila, L., se
nío encontra espontânea nos arredores de Lisboa, iiào bavendo mesmo
elementos sunicienles, como o deixei dito anlerioinienle, para se poder
asseverar (jue ella seja espontânea em INirliigai.

Secl. 111. Pterostoechas, f.iiiir.. loc. cit., pag. iliS (Ulh., in DC,

l-rcli';, pa-. \'ú)\)

<I0. lAivaiuIiila iiiiihifída. L., Sp. PI., pag. 800! Brol., Fl.
Lusit., pa;;. 17(11 lloll-i;. el Lk.. j-l. Porl.. pag. 8S ! Btb.. in DC. Prodr.,
pag. U"! Wk. et Lge^ Prodr. Fl. llisj).. p ig. V.tá et in herb. ! C de
Ficalbo, Inc. cil.. pag. O! Houy, Inc. cit., pag. 2i! Bourgean, l'l. dKsp.
exsic. n.° líOi! L. pinnatilida, NNebb, ller ilis|i. ', pag. I<J11 L. nuilti-
fido folio. Clus., loc. cil., pag. 234 cum icone !

Foliis |)Iiis minus stellato-piiberulis simidipie piíis minns sparse pilosis;
corolia majiiscnla (lo mm. circa). coeruleo-violascente ; pedúnculo 2o-7
cm. longo.

Hall. in montosis saxosis Transtaganae. h. /•"/. Dec. ad .Maj. — l.unit.
Alfazema de folba recortada, {y. s. et v. v. c).

.Unnlejn liltoial: entre a Moita e I'almella (Wel)lA: Cezimbra, castello
(Daveaul); Setúbal e arredores IJrot., lloíVgg. e Lk., Moller! Luisier!),
Quinta da Commenda í Daveau I Moller!), Quinta do (Itdlegiu de S. Fran-

' P. T. Weiíl) — //cr Hisiiiininiííe, or a !ii/)inpxix of planta colleriftl in the soiitton}
pioiinr.e>: u/ Sjkiíii aiid in 1'ortngat Lundoii, 18iW.

157

cisco (Luisier!); Serra da Arrábida (Oaveuii, Soe. Hrol. cxsic, n." 489!
IMoller!;, alturas do Farol (\A\'l\v., cxsic. n." llO(tl). — líaixas do Gua-
diana: Merlola (Mollur, Fl. Lusit. líxsic, ii." 4!»2!}.

Siihr;ini. III. SCUTELLARIOIDEAE
^2'i. Scutellaria, I,., (im l'l., ii." 7:{í !

Folia (sul]lriaiii;iiLiii-lancrul:ila) i-iTiialn-serrata : (-(inilla iiiajiiscula (I.'i-I8 iiiiii):
calyx s;ii'p(' |iulii'riiliis, frucliliTUS 4-"i niiii. luiigus. 1'laiila inihcsciMis v. gla-
l)ru.scL'iis, ail 1 111. usiiiic elala Sr. gatericidalu, L.

Folia (iijfciiora l;ilc (ivai;i, leliciiia siilitriaiiiiuIari-lanciíoNita) integra v. infLTiie
utriiii|ue l-.'!-clriilal.i ; Cdrdlla parva (7-',l iiiiii.); c\\\\\ pijoso-liispitlii.*, friictiferus
3 Mim. luiiiíus. Planta yialiia v. pari-e pilosa, (),() 7 dm. alta Sc. minor, L.

01. Sciitollaria :;'ahM>iciilalii. L., S|). PI., pa<^^ 8.35! Bth.,
in DC, Prodr., |ia-. 'flòl Gren. el Godr., Fl. de Fr., pag. 702! Wk. et
Lge., Prodr., Fl. Ilis|)., pag;. iG2 et in lierb. ! Briq., Les Lab. des Alpes,
paj;. 153 !

Hab. in hiimidis, ad ripas et fossas in Uiiriminia el Beira liltorali luiud
frequens. 2í. Fl. I\laj. ad .lul. (i\ s.).

Akmdouro ItlUnal: arredores do Porto, Leça da Palmeira (Sampaio!),
Boa Nova (F. .lolinston !). — Bflra lilloral: arredores do Porto, entre
Qnebrantòes e Avintes (C. Barbosa!), A\intes (C. Barbosa, Soe. Brot.
exsic, n." 101!)!); arredores de Coimbra, Paul de S. Fagundo (M. Fer-
reira, Fl. Lusit. Exsic.. n." 914!); entre .Monlemór-o-\ elho e Alfarellos
(M. Ferreira, Soe. Brot. exsic., n." 1019"!); Buarcos (Goltz de Carva-
lho!); Paul de Fòja (Moller!).

Nota. — Fsta espécie foi encontrada a primeira vez em Portugal pelo
empregado do .lardim Botânico de Coimbra, Manuel Ferreira, em julho
de 1878, nos arredores de Coimbra, no Paul de S. Fagundo.

92. í!»eiilollaria minor. L., Sp. Pi., pag. 833! Brot., Fl. Lu-
sit., pag. 182! Ilollgg. et Lk., Fl. Porl., pag. 157! Bth., in DC, Prodr.,
pag. 426! Gren. et Godr., Fl. de Fr., pag. 702! Wk. et Lge., Prodr. Fl.

l.)8

llisp., pag. i62 el in herb. I C. de Ficallio, loc. cit., pag. 31 ! Lysimachiu
galcriciilnla, Grislcy, Viiid. liisil., ii." !)íl! I,\sim;i(iii,i ((htuIci fíalcri-
culala, \. ;:rali()la coenilea, rouiiir., hciioinhr. iji'-; IM. eii INut., ii." 223!
Hab. in piatis, oryzelis, htimidis el paliidosis praecipue iit \i(leltir Lii-
silaiiiae sepleniliiinialls cl mediae. 2/. Fl. Maj. aii Sepl. (r. r.).

Alciiiilduid iransmonlaiw : prox. a Chaves, Gratija (Moller!). — Alem-
douro liltiiidl : Nalciira, Clioupal JH. da (^iitilial); Caldas do (Icicz ^I). M.
L. lk'mi(|ii('s !) ; Pedras Saldadas (I). M. L. Ileiíriípifsl ; Poiíle de I.ima
(Sampaio!); Povoa de Lanhoso, S. Gens (Sampaio!), arredores de Braga
Monte do Craslo (A. de Sequeira!); arredores de Kspozende. costa niari-
lima ;A. de Se(pieiral); S. Pedro da Cova, rilieiío da .Murta K. Scliniit/.!);
visiidianças de Nizella (\V. de Lima! Velloso de Araújo!); Valongo, Al-
fena (Sampaio!); Paranhos, hippíxlromo de .Maltosinhos (C. Barbosa!);
arredores do Porlo. Valbom C. IJarbosa ! , (iraniide, margem do Douro
(C. B;<rl)osa, Soe. Brol. exsic., n.° 80(S!). — Heira (lamiiiontaua : .Mido,
lameiras (B. da Cuidia!). — l{pira central: entre Celorico e Fornos (herb.
da Univ.!), Fornos de Algodres AL Ferreira!); Gouveia (herb. da Univ.!);
Serra da Fstrelia, Ceia (Welw., exsic. n.° n44!), S. Boinão ^Brol., J.
Henriíjues!), Senhora do Desterro (Daveau!); Figueiró da Serra (lierb. da
Univ.!); S. Martiidio da Cortiça (i\L Ferreira!); Bussaco (Loureiro!). —
Iklra lilloral: arredores de Cantanhede, Alira (S\. Ferreira!); arredores
de Coimbra (Brol.), Santo António dos Olivaes, malta do Seminário (M.
Ferreira!); Casaes de Eiras (.Moller! .M. Ferreira!;, .Ameal, Povoa da Bai-
nha (Nogueira de Menezes!), Paul de S. Fagundo (.M. Ferreira!): .Mon-
lemór, moiídio da .Malta iierb. da Univ.I); Louriçal (Moller!); Piídial do
Urso, Juncal Gordo (iMoller! iM. Ferreira!); Fòja (Loureiro!); Albergaria
(l\loller!). — llcira mcrhliondl : Coíillià, S. Sebastião B. da Cunha!);
Fundão (B. da Cunha! ; Castello Branco, ribeiro de Ocreza, monte de
Massana (B. da Cunha!); Villa Velha de Bodào, Fonle das Virtudes (B.
da Cindia!); BeUèr (P. Coiitiidio, exsic. n." í)09 I) ; F^-rreira do Zêzere
(|{. I'alhiidia I); Serra da Pampilhosa (J. Ilenri(|ues !). — Centro liltural :
Villa Nova de Ourem (Daveau, exsic. n.° 1029!); Caldas da Bainha,
Aguas Santas (B. da Ciiidia!); prox. da Lagoa de Óbidos 'Welw., exsic.
n." 1143 I). — Aleinlejo lilloral: Arrábida, prox. do Calhariz (\>el\v.!);
entre Aldegallega, Pegões c as Vendas (Tournf.); herdade do Pinheiro,
no arrozal (Da\eau!j; Odemira, ribeira do Sol-Posto (Sampaio! ; Villa
No^a de .Millonles, Lag(')a Longa ^Sam|iai<)!). — Algarve: Monclmjue, ca-
miidio de Foia (herb. da Univ.!); Faro (Guimarães!).

Nota. — A nossa planta afigura-se-me bem a Sculellaria minor, L., e
a duvida com respeito á sua delerminaçào, apresentada por Welwitsch nas

IS9

iKtIns (lo licrbiirio, v |hm(í1Iiii(I.i (lt'|i(>is |)cl(i ('.(iiidc de Ficíillut (loc. cll., iii
observ.), não nic pitrecc (]ii(' (oiili;i lii/Tio de ser.

Sulilmn. IV. PRASIOIDEAE
2ri. Prasium, I;., (icii. l'l., n." 7:17 !

!>;]. l"rH.*iiiiiii iiinjiiw. L., Sp. I'l., pn-. S.38! \U\íí^. e( Lk.,
Fl. Poil., piif;. i:;!»! Blh., iii DC, Piodr., pn-. Soí) ! Grcn. d (iodr.,
FI. de Fr., paf;. 70íi ! \Vk. cl Lf^c, Trodr. Fl. llisp., pn-;. Uy.\ vi in
lierb.! C. de Ficídho, loc. cil., paj;. 33! Roíiy, loc. cit., paj;. (i I Boiír-
<;eaii, PI. d'Ksp. et de l*oi(., e\sic. n." I9!)l ! Teiicriíim regiiim laliloliiitii
llore alho, Toiínir., Déiiombr. des pi. eii Porl., n." 422!

(llahrum v. superne pliis mirms pubescenle-birtulum, foliis profunde
crciiato-serialis.

Hab. iti inciiltis et lapidosis, in collihiis niaiitimis e( ad sepes Transta-
ganae australis et Algarbiorum h. Fl. .Mart. Apr. (r. s.).

Alemlfjn liiloral: entre o Cercal e Villa iNova de Milfontes (l)aveau!).
— Algarve: Monchique (J)avcau!); entre Aljezur e Villa do Bispo (l)a-
veaul); Sagres e Cabo de S. Vicente (Welw. ! Tourtif.), entre Sagres e
Lagos (l)aveau!). Lagos e arredores (Welw.. exsic. n." 114-2! Daveau!);
Odiaxere (Daveau!); Villa Nova de Porliniào (Moller, Fl. Lusit. Exsic,
n." 700!); Loulí (ÍJourgeau, IM. (lEsp. el de Port., exsic. n.° l!)!)l!
Daveau, Soe. Brot. exsic, n.° 493 !).

Suhfani. V. AJUGOIDEAE
Tril). 1. rio.sinai^inae

20. Rosmarinus, L., Gen. PI., n." 38!

94. Ilosiiinríuiis ofliciíialís, L., Sp. PI., pag. 33! Brot.,
Fl. Lusit., pag. 16! Hoffgg. el Lk., Fl. Fort., pag. 148! Blh., in DC,

160

Prodr., pa?. 3G0! Gren. v[ (".odr.. FI. de Fr., |.ii<;. 0091 Wk. et Lge.,
Prodr. Fl. Ilisp., \>:\\í. il!) el iii licil).! C. de FícíiIIki, loc. cit., |i.ij;. 19!
Uoin. loc. cit.. |iii^. 23 et iii lierlj. ! Bri(|., Les Lai), des Al()es, paj;. 179!
Uosmariíius coronárias, Grisley, Virid. Iiisil., u." 1239!

a. viilijdiis. V. Coiit. — Pedicellis lloriíeris (1-4 mm. longis) crecto-
patulis; cal\cibus 5-7 mm.; racemis axillaribiis densis v. den-
siiisculis. Vari;it foliis [iliis miiiiis reMdiilis. aiipiistioribus v. la-
tioribus, lorollis |i!eris(jiic coeriileMcntibiis. niriíis roseis v. albis.
Planta tvpice erecta, rariíis in maritimis omnino procumbens
(\;\v. jivoslrala. Welw., in sdied. exsic. n." 107(5!).

p. nulaiis, V. Cout. (H. laxiilonis, Mariz, in sciíed. lierb. Univ. Co-
tiinibr. ! non de iNoO). — Pedicellis (2 mm. circa) recurvis, ílo-
ribiis niitimtibus; calycibiis pur|iMrascenlibus (i-7 mm. ; racemis
iixill.uibiis 3-i cm. loiífiis, l;i\iiis( iilis. Planta erecta, foliis 3-1,5
cm. longis, pro marf:iiiibus re\oliilis 2 mm. latit. simulanlibns.
F"orma singularis, reli(]iiis omiiibiis licne distincta.

Uai), a in siccis, riipeslribiis pinetisque Liisilaniae mcdiae et aiislralis
praecipue; colitiir etiatn in liorlis; ,3 iii Serra da Arrábida, sed rariis. Ip.
Fl. totó anno, maxime .lan. et Febr. — Liisil. Alecrim, [v. v.).

a. vuhjíuis, P. Coiil. — Alciiiduuio lillural: Serra de Hdiiro, prux. da
foz do Arelho (R. da Ciinba ! an sponte?). — Heha central : Bussaco (Lou-
reiro! . — Beira lllloral: Ovar (U. da Cindia! an sponte? : arredores de
Coimbra, nas sebes (A. de Carvalho, exsic. n." 638 !j. — Hrlni vicridio-
nal: Malpica, margem do Tejo (R. da Cunha!). — Cenlro lUlural: Serra
de Monlejunto ^N>'el\v., exsic. n.° 107.^)! I)a\eati ! muito freíiuente);
Alhandra U. da Cunha!). — Alio Alcmlejo: Portalegre, Arieiro ^K. da
CmiUa l). — Aleml(jo lilloral: Caparica (R. da Cuidia !) ; Alfeite, pinhal
(R. da Cuidia!); Arrentella, Pinhid do Fidalgo W. da Cunha!); Alcochete
(P. Couliidio, exsic. n." 2223!); prox. do Cabo de {'".spichel ^Welw., ex-
sic. n.° 1076! forma proslrala); arredores de Setúbal (Luisier!), Serra
da Arrábida, Kl-Carmcn (Moller. Fl. Lusit. Exsic, n." 'j97 ! [)a>eau,
Soe. Brol. exsic, n." 1657 1), Serra de S. Luiz (Da^eau:^ Rasca :Da-
veau!); de Alcácer a Grândola (l)aveau!); entre Odemira e Milfontes,
Casa Branca (Sampaio!). — Alíjanc: Isiro 'Guimarries! .Moller! ; entre
Benaíim e Alie ^Moller!); entre o Cabo de S. Vicente e Sagres ^R. Pa-
lhinha e F. Mendes!).

3. uiitaiis. P. Cout. — Alemtcjo lillural: Serra da Arrábida. Casal do
Vidal (Moller!).

r

Kil

Tl ih. II. .V.j iií:;oao
á7. Teuerium, 1.., <ii'ii. l'l., n." 7001
Flores (in verticillastro IjíiiI v. [laiici) raceiíiosi v. axillares 2

Flores capilati (Scet. VI. Poliiim, lUli ); caiiiliila sae|iissinie racciíiosa v. paiii-
culata; folia siipenie praucipiie plus iiiiims (Tciiata, niaiijiiii! pliis iiiiniis rcvo-
lula '/'. Puliiim, L.

Folia opposila, rariíis iioiinulla ;i-iiala; calyecs donse tomciilrlli v. lomcu-
losi :

Flores paulo inliioros : calyce 3-'i min. longo, (•orolla (1-7 mm : capiliila
parva, in racomimi nlilongiiin v. cNJiniIririun ilisposila, rai'ÍM.s siih-
paniculata v. sLilispicala ; 1'iilia opposila scnipiT. 8-10 (laiiiis ail 1.'i)
X 2-3 nnn.. valde n'V(iliiia et ani;iislioia siimilanlia. 1'laiila liievitiM'
ilenseqiio alho-tonienlosa <i. capiíalum, P. Cout.

l'lanla suberccla. 4-2 ilin. alia; corolla allju.

X. ciipitalniii (L ), I'. (^oul.

Flores paiiln majores: calyce "i-i mm longo, corolla 8-7 mm. ; capitula
mniiísciihi, in racemmii liieve (■oiyiiilulurme disposila; folia laliiisciila
(7-2 mm. lala), pliis miiuis revolnla. IManla adscendens, 1-1! dm. alta,
lomenlo allin lecta b. Poli.um, \i\u\.

IManla adpiesse toineiiiosa : capitula la.xiiíscula ; folia semper oppo-
.sita, obiivato liiieaiia, 8-12 (raiiiis ad l."))X2-4 mm., pliis njimis
erenata, pius minus revohita, canescentia v. cineiascenlia ; corolla
alba p. lusitanitwn (Sclireb.), Biot.

Pl.iiiia laniiso lomentosa, caiilibus robustioribus : capitula densiora
et in ciirymbo magis contracta : folia opiiosita nonnnllaqiie 3-nata,
crassiiisciila, s;ie|ie majora et latiora (.'iO-lOX 7-4 mm.), jirofun-
dins cn'iiala, pliis miiuis saepe valde revobita; coroll.a alba.

y. ricentiitiim (Houy), I*. Coiit.

Folia lt-4-iiata, siiperne erenata; calyces hirsuti, rarius sublanati; capitula
densa, in racenmm cylindiiciim (saepe ad nodos .'l-natirn ramosum) dispo-
sita, rarius ápice cougesta. Planta sutjerecta v. adscendens.

c. Haenselevi, P. Cout.

Planta dense loiíienlosa, pliis niimis cariesceiís ; folia 3-nala, 12-18X2 3
mm., valiie levolula; calyces \-'\ mm. longi, plus niinus birsuti v. sub-
lanati, dentibus subinucronatis; corolla albida, 7-8 nun. longa.

3. algarbieuM', P. Cout.

Planta patentiiu hirsuta et puberulo-glaudulosa, cinereo-viresceus; folia
3-4-nata, saepe latiora (20-30 X3-('i nun), plus minus revoluta; caly-
ces 4 mm. longi, birsuti, dentibus acutis; corolla albida, 6 mm. longa.

!. Uaenxcleri (Bss.), P. Cout.

11 XXIll

16â

Dens calycinus sii|ierior reliquis laiiur 3

Dens calNciiii (nniios subaequales 5

l'laiit;ii' |u'ri'iini's duTliaceai' v. sulTitiIesccntes), iiiciiiips; llincs lu axilla solilarii,
laceiíiDsi (Sccl. I. Scorodonia, Ulh.); fdlia creiíala ; i-oiollac lulius (7-S iiiiii.
Iiiiigus). rivliis 4

Planta anniin, raiiiiisissima, ratiiis ápice spinescentihiis : flores 1-1! axillares
(Sfct. II. Siiiiutlaiid, I!ss ) ; folia (supiM ioia excepta) iiiciso-serrala; rorolla
alija, tiilio (o iiiiii. circa longo) lorlo, ivíupinata T. spinnsum, L.

^Planta, cauliliiis licibacris cirdis. 'i-Ui iliii alia; folia inasiiia v. niajiist-ula (8-3
X4-2 cm.), pctiolo (salkMii In follis iiilriioi iliiis) 1-2 cm. longo, pliis miniis ni-
}i'isa, basi coiiiala v. lottindala. crcnala: coidlla liilcsccns, cxlns piihcsccns,
tubo e ealyce longe exseilo, lobo snbovato T. Srordoiiiu, L.

jPlanIa, eaiilibiis liírnosi.s inferne longe torlnosis deinde erecli.<, 1-3 dm alta: folia
parva (0,8á X (),V l),8 cm.), peliolo O.i-0,'i cm. longo, riigosis^ima, basi r<itMn-
dala, creiKilata cieniilis relbixis; ciirolla piirpiuiM. extns liiístita, tubo e ealyce
breviter exserto, loi)o niedio ^ubrolmulaln '/. suhiuslrum, Sclireb.

/Flores .«picati, saltem superiores f(dium supcrantes ; calyces 10 8 mm. longi ; folia
1 plus minus peiiolata. Plantae basi lignosae (!

u 'Flores (1-3) axillaics. folio sempor breviore'; (Sect. IV. í^roríliiini. líib ) ; cal\x

(3-'i mm. loMiius; corolla lilaeina ; folia sessilia, basi (sallem in caiili' princlpali)
cordato-amplexicaulia, crenata. Plaula lierbacea, erecta, palule mollil"ri|ue vil-
losa, stolonifera T. scordioides, Sehreb.

[Flores in axilla s plilarii (Secl. 111. 7VMcr/s, (liiig.) 7

6 (Flores in axilla 2 3 (Secl. V. Uinmncdrtix. Hili.); folia basi cnneala inciso-crenala,
(loralia superiora integra; corolla pui purascens. Planta, caulibus llgnosis basi
nudis indcumbcMlilrns v. adscendeiitibiis. pulie.-cens v. villosa.

T. Chamiwili ijs. I,.

[Folia iHufiinde 3-."j-parlit,i, l:i<'iniis linearibus inlegiMiimis v. 2-3-lidis. iiirimpie
virescenlia ; dentes calycini arislati; corolla alba v. rubescens. Plani.i piloso-
et glanduloso-liiilaj 1-3 dm. alta T. pseudm-Uamiirjiilijs. L.

)Folia inlegia. suliliis dcnse allio- v. rofc-ceiíle-toinenlosa ; denles calvcioi mu-
lici ; corolla coernlea v. lilaeina. Planta lamis allio-lomentosis, l-l.o m alta

T. fnitiaiiix. L.

1'olia ovata, ovato-oblonga v. ovato-lanceolala (4-2 X 1,5 0.!l em.), supra diu-
line (leiíMTpie subariiclinoideotomentosa var. Inlifulium {].}. Kouy

Secl. 1. Scorodonia iMiicli.i. lilí)., Lali., pag. G74I
{\h:., l»rodr., pag. ;i8-i !)

9.">. Toiicriíiiii Kcorodoiiiii. I-.. S|). 1*1.. pag. 7891 Ilrot.,
n, I.usit.. pag. I(;;í: líollgg. el l.k.. Fí. Porl., pag. .S;J ! IJtli., iii DC,

i(;;t

IMoilr., [liif,-. :;S'(! CiTii. fl (iode. I'l. dl' hr., piíp. 710! \Vk. cl Lfic,
I'|(mIi-. I''I. IIis|i., jiaf;. 'i(i!> cl iii licri). ! (1. de hicallio, loc. «il., |)ap. ."55!
Hdiiv, loc. i-it., |)iif;. (i cl in licili.l Hri(|.. I,cs I.iib. dcs Alpes, paf,'. 122!
Hoiirfícaii, IM. d'l'',s|L cl de INnt,, exsic. ii." 2000! Scdrdiíiiii allenim
Pliiiii si\c Sahia af;ieslis, (iri/ley, \iild, liisil., n.° 1270! 'roíiiiil'., I)é-
iioinhr. dcs |d. cii l'oil., ii." 208!

Plania pliis miiiiis pobescetis, rariíis glabrescens, intcrdum liispida (vnr.
villosa, l{(iti\, loc. cil. !;.

llab. in iicinorihiis el ad sepes, Liisilaniae septemtrionalis et ceiílralis
praecipiic ul \ideliir Irequeiis. 2/. Fl. .Iim. ad Sept. — ÍMsit. Escorodo-
iiia, Sahia liaslarda, Seixebia (in Duriminia). (r. r.).

Alcmdnuro imnsmonlano: í{ra};ain'a (P. (loulinlio, exsic. n." 01.')!); ar-
redores de Viníioso, (!atn|io de Vilioraí (Mari/.!); Alfandega da Fé, Santa
Jusia (I). iM. (',. ()cli(ia!); Chaves {MÁ^rl]. — Alcmdoiiro IlUoral : Tor-
poriz, Soulo (H. da Cuniia!); 1'onle do Mouro, Carrascal (H. da Cnidia !) ;
Monção, Caldas (H. da Cutdia!): i\Ielf;a(,'o, S. (.Iregorio (Moller!); Serra
do Soajo, Scnlioia da l'eneda (.Moller!); Serra do Gerez, Caldas (Sousa
Pereira! Capello e Torres! Moller! Sampaio! ; l'onte de Lima, Síi (Sam-
paio!); Viaima do Casteilo, Monte de Santa Luzia (11. da Cuidia!), mar-
};em da ribeira da Areoza (R. da Cunha!); prox. de Braga, Monte do
Craslo (A. de Seijiieira !) : Harrellos, bou(.'as de Thnmaz Coelho (U. da
Cutdia!); S. Pedro da (^ova [M. Schmitz!); visiidianças de ^izella (^'elloso
de Araújo! VV. de Limai); arredores do Porto, Santo Thyrso (Rebeiio
Valciilc!), Porlo, S. Tbiago de Cusioias (E. .lohnston!). — fieira írans-
monlana: urredoies de Lamego (P. Coutirdio, exsic. n." 916!); Serra da
Lapa, Corgo do rio Còja (.M. Ferreira!); Trancoso (M. Ferreira!); Pinhel
(Rodrigues da Cosia !^ ; Almeida, Prado dos Salgueiros (R. da Cunha!);
^'illar F"orm(iso, Nalle de Picão, Alio da l{asa il{. da Cunha!); Guarda e
arredores. Pêro Soares (I\L Ferreira!). — Jieira central: Celorico, ÍJuelha
da Fonte (l{. da Cuidia ! ; entre Celorico e Fornos (M. Ferreira!), Fornos
de Algodres ,M. Ferieira!); Penalva do Casteilo, Quinta da Insua (M.
Ferreira!); ariedores de Vizeu, Pa(;os de Silgiieiros (M. Ferreira!), Vil de
Moiídios (M. Ferreira!); Travanca (M. Ferreira!); IVÍangualde (3L Fer-
reira!,; Linhares yi. Ferreira!;; Serra da Estrella i^Tournl'.), S. Romão
(J. Henriques!), Ribeiro Br-anco (Moller!), Nespereira (M. Fei-reira !) ;
Caldas de S. Gemil (Moller!); Oliveira do Conde 'Moller!); Tondella (M.
Ferreira!); Carregal do Sal (.Moller!); Santa Comba-Dào (Moller!); Bus-
saco, Fonte Fria (Tounil., Mariz!). — Beira litloral: Gaya, Alto da Ban-
deira (E. Johnston!); Coimbra e arredores (Toui'nf.), ribeira de Coselhas
(Moller! A. de (Carvalho, exsic. n.° (5661), Mainça (M. Ferreira!); arre-
dores de Miranda do Corvo. Godinliella (G. Pirrto!); Serra da Louzã (.Mol-

IGi

ler!); eiilre Gatões e Fuja M. Ferreira!); Pinh.il do liso (Moller! M.
Ferreira! Loiíreinil, ; l'()nil)iil (Mollei Ij ; A1Iiit;;íii i.i .MollerI; .M;iiiiili;i
(íraiule S. Pimciilel, Sor. Brot. exsic. ii." i!>i! . Piíilml de Leiria S. l'i-
meiílel ! . — Heiía iiieridional : Co>illiã [l\. da (jinlial ; Alcaide, Sitio da
Serra (l{. da (jiidia!); S. iMel ,Zimmerniaiiii ! ; eiilre a C(^^illlà, |-'iiiidão,
Alpedriídia e (ia>lello IJraiiro 'liiuriil. , (^aslfllo liranco, t^aivalliinlii) iH.
da Cunha!); Malpica, Ta|)a<ia do {'rior (K. da Cunha!); Villa Velha de
I{()di\o \\. da Cunha!); Sernaclie do IJoni .l.irdim. Cerca do Collcj;io ;M.
de IJarros, exsic. n." .'17!); Serra da l'aiii()dliosa .1. Ilenri<|ues! Feio de
Car>alho!). — Centro lilliiral : Torlo de .Moz, niar^íens do I.ena iC da
Cunha!); Torres Novas, niarj;en> do rio de S. Cião I{. da Cuidia!^;
Caldas da I^aiidia (.M. de All)ui|ueii|uel ; .Munle .lurilo \l' . (ioinesl ; ar-
redores de Alemquer, Tornada (U. da Cunha!); Monte Cil (.Moller!);
Torres ^'edras, Venda do Pinheiro íHarros e Curdia. Soe. Rrol. exsic.,
n." iy í ' I Daveaul ; arredores de Li^l)oa, prox. ao l.iiniiar. .Ameixoeira
(Welw.. exsic. n." II 5S!), I). .Maria, .Alniarfiem do 1{ís|m. 15. da ("u-
nha!), (Juelu?. (l)aNeau! ; Serra de Cinlra (Welw.! 11. de .Mendia I 1).
Sophia !), t'nlre Cinlra e Collar(>s i^lournl'.). — Alio Alfiiilrjo: .Marxiào,
Quinta Nova [l{. da (^uidialj; i'orlalef;re, Seidiora da l'eidia (^Tournf., H.
da Cunha!;. — liaijcas do Sonaid: .Montarfiil Corle/àoI\ — Alewlejo lil-
lortd: [Mox. do Alfeite iH. da (jiidia !j ; Seixal, .\irenlella (H. da (^utdia!);
Odemira, \'illa Nova de .Milfontes (Sampaio!). — Alyurve: Serra de Mon-
chique, Foia, estrada da Sinceira (Welw.! Bourfícau, 1*1. d'l''s|). el de
Fort., exsic. n." 2000! .1. Brandeiro! Moller!).

Nota. — \ forma hispida (\ar. i-illusa, Uouy) encontrn-se misturada
com as formas mais ou menos puhescentes, desde iMonciíiíjiie até ao Minlio
e Traz-os-.Montes, eshatendo-se em numerosas fóiinas intermédias, e julgo
que se nào jiresta á conslituiyão de uma variedade.

í)(). Tciicriíiiii .«>al%ía<<tli*iiiii. Srlireh.. 1'niiah., pag. 38, n."
.3:}I lloir-;;. et Lk., Fl. l'ort., pa;;. Si, lah. 2! \> alpers, Suppl. priín.
ad Bepert. Bot. Svst. Ill ', pa<;. ͻI3! T. lusilanicum. Lam., Fnc. Boi. II
(1783). pag. ()!)íl non Sditeií. ' Í77i\ nec ilull-fí. el l.k., nec \Vk., in
herh. ! T. Iu^itanicllm, in Brol., Fl. Lusil., |iaf;. l(i.3! 1'icalho, loc. cil.,
paf;. 3a et in herh. ' Kouv, loc. cil.. pag. (! ! T. lusilanicum, Blli.. pio
|)arte, in DC., 1'rodr.. paj;. oS.'! I vide B>s., in Dlaj^n. i'l. Oiieiíl., no\.
ser., II, n." 4, pag. o"!,; T. lusilanicum salviaslruin, Brot., I'h\l. Lusit.,

' G. G. '\Val|irrs — /{'/J/T/or/í llotaii-c!' Sijíttematirae Supplnventiim Piimiim. Li-
psiao, I84'i-1H4.J.

16Í

|);i^. 71, t.il). I ()().' Scdrodiiiiiii liiMljinici riiiiior |im|mi('() llmi' c (i^^ll|•is
riipiíim ciiicrf;il ii los Cântaros, Toiínir., l)(''(ioiiil)r. des pi. cii l'()i(.. ii."
.")7.') ! (',liam.uMli\s fnilicosii hisitiinica Mclissac lolio minori lloic piii|iii-
n-o, 'roíiriil', liisl. I{. IIitIj. ', paj;. 20 "i !

A /. Miisslliciisi, ciii val(l(! alliiic el lorsan pio siihspecie inoiílaiia occi-
iliMilali coiijiiiiijaiiiliim, pracripiio (lillcit caiilihiis minoril)us l)asi loií^c lor-
tiiosis lii;ii(iMsi|iii' jifc lieil)a(('is, ('ii'i'lis v. adscciulfrilibiis), corollac liii)()
rnajiisciilo (7 iiiiii. ciica) c (al\ti' |)liis miiiiis cxscrlo (iiec ti mm. circa et
inrliíso), (iciililjiis caluiiiis 'i iiilciiorihiis sacpissimc vjx aiislalis (aiisla
rarissime 0,5 mm. excedenlo). Folia scmpcr pai\a (8-20x4-8 mm),
crassiiisiida, ovalo-clliplira, ( rctndala crcniilis rcllexis, obliisa v. ()i)tusiiis-
cula, supra bidlala dciisc l)rt'viUT(|ii(' \c'liitiria, infra h ncrvis reliciilalis
\aldL' |)rominL'nlil)iis prottiiiiic ahcoíalii subtomcnloso-liirta albida — «Sal-
viac loliis simiíia, sod minora» — ex .Sidirchcr ! I.oImis mcdiíis corollimis
snbrotiindalns, diamriro 'i mm. ciria. .Spccimiiia omnia Insilamca, e cdia-
ractciihiis valdc (dnslaiililnis, inlcr scst' exacle similia oliscrxavi.

Ilíiíi. in sunimis jiitiis riípcslrildjs IJcirciisis, Ilcrmiiiii pra('ii|ni('. í-i. Fl.
.lul. ad .Ang. [V- .v.).

liclrd rciilnil : arredores de S. Pedro do Sid, Serra de S. Macário,
.Marieira (.1. Henriques! ; Serra da Kslrella. S. IJonião (J. Henriques,
Soe. Hrol. exsie., n.° 221!), La-òa do IVixào Hrol., .1. da Silva Tava-
res!), Cântaro (jordo e Caniaro Maí;ro alé Manlei^as (TournC. ; \A'el\v..
exsic. II.'" Il.*i7! , prox. do Caiilam (lordo (|{. da Cunha!), Canlaro Ma-
;.;ro .M. I'erreira, Sor. Hrol. exsic., n." 221"! Fl. Liisit. Kxsic, n." 13o0!),
eneosla da Lafjòa F]sciira (lierl). da Tniv. ! Daveaii!), Co\ào das Vaccas
(.1. Tavares!), Covão do Hoi, Hiia dos .Mercadores (l)aveau!), Candieiros
(Fonseca!). — lirira meriíliomil : Covilhã, Sele Foiíles (H. da Cunha!).

Nota. — O '/'. sdlvlasiniin, Sehrei)., tem sido considerado nos últimos
tempos como synonymo do '/'. pseiidoscorodiniia, Desf., e portanto diverso
da nossa planta da Beira. Não jul^o acceitavel essa opinião: com eíleilo,
iião só a diagnose me parece applicar-so muito melhor ú nossa [ilanta, e
a ella sem dinida se relere o synonymo de Toiírnefort, que lhe juntou
Sciíreher, como a indicação do hahital — «in I.usitania» — exclue o T.
pscuddscorodonia, (|ue não consta ter sido encontrado até lioje em Portii-
f,'al, e pôde corresponder muito hein A planta da F^strella, conhecida desde
Toiírneíort. de cujo herhario Schrelier talvez a estmhisse.

' .1. I'. Toumeínn ~ InxIiliilHuif.t Ri-i llnhaihir. 1'arisiis, 171'J.

166

StMl. II. Spiíiulaiia, Bss., l'!. Orifiit., \v.\íí. HV.iW

97. Ti' II (• ri II 111 MpiíioMiiiii. L.. S|i. IM.. [in^. 7!t3 I Hnit., Fl.
T.iisil., pií?. Kiil llollj;-. el l.k.. Fl. Toil , piíi;. Si! I5lli.. iii DC.
1'nxlr., po};. ."iSo ! \>k. cl Fpe., PiDilr. Fl. Ilis|i . |);ij.'. -171 fl iii licili.I
C. de Ficalhii, loc. cit., pag. ."{O! Koin, ior. cil., |)ag. 81 Hoiirpcau, IM.
(l'F,s|)., n." 1!)!)S! ('iiamncdrxs miillifldii s|iinos,i ii<l(ir;\la, (liisli'\. Virid.
hisil.. II." .'520! 'lOiínir., Dciicunlir. dcs |)l. cri IViil.. ii." l 'rll

Hall. iii ciillis et iiiciiltis, iii sicris i;laicosis(]UL' Extrcmadiirac cl Tians-
tnpaiiac. 0. Fl. .Iiil. \u<i. v. i\).

Cnilro IIiIdiiiI : arrc<l()rcs de 'Ihimiar (liiol., IldUiif;. c l.k.): anedore.s
de Lislmn, Helem, l'ac (".mImi 'l"(]iiiid. ; lldlliif:. c l.k.; H. da (".urdia, Soe.
Brot. exsic, ii." 1I2NI. .Sena de .Monsanto il)a\caii![, da Tapada da
Ajuda a Linda-a-l»astora (Welw.. exsie. ii." 1159!], Álpí-s (Wciw.!);
arredores de (lasiaes, Capaiide I*. (iouliiilio, cxsic. ii.°9IS!\ — Ahm-
Ifjd lillíiral: Setúbal, estrada de Ontão f(".. Torrciid!). — Hdij-as do (iua-
diaiia: Aljiislrei (Daveau!); ciilre |{eja e iMeilola jTouinf.;, entre Por-
tella, Vidigueira e Heja (Touriil. . líeja, \'allc de .\guillião H. da ('.unha!).

Secl. III. Teucris, (niiir., Btli., iii DC, Pmdr.. pa.i:. uT."!!

98. T<Mi(*riiiiii |i%i'iiil4i<*lkaiiiti4'|ii(yM. K , Sp. TL, jiag.
787! IMIi., iii DC, Prodr., pag. S80 ! Gren. et Òodr., Fl. de Fr., pag.
708! \Vk. et l.-c. Prodr. Fl. Ilisp., pag. 468 et in iierli. I C de Fica-
llio, loc. cit., pag. .'J i ! Hoin, loc cil., pag. 6 el iii htiii.I I". Scliiillz,
lleri). Norm., ceiít. 10, ii.""9;}6! Cli. .Magnier, Fl. Select. Fxsic, n."
2S();5! T. Nissolianum, 1.., Sp. PI., pag. 7S6 1 Urol., Fl. Liisit., pag.
16-2! líoílgg. et Lk., Fl. Port., |iiig. 81! ('.Iiamaepit>s spuria niultifido
lamii llore, Tournf., Déiioiiiiir. des pi. cti Poit.. ii." 394!

Itidiiineiito piloso el liiilo glaiidiiloso \ai'ialiile.

Jlah. in collibus aridis sa.xo.siscpie Algarliioriim. I>. li. .Api. ad Jiiii.
(r. ,s-.).

Algarve: Tavira Brot., C Pau! F. IVIendes! , entre Tavira e Monca-
rapaxo (\\'(d\v., exsic. n." ll.-)6!); I.oiilé lJ)a^eau! ; arredores de Olliào
(H. da Cunha!); Fuseta (Welw.!); Fstoy, Couro da Burra (.1. Teixeira,
Soe. Brot. e.\sic., n." 1020 !j; entre Faro c Silves (Tournf.); Villa Nova

167

(Ic INirlimno Hrot.; Mollcr, l'\. I.iislt. KxsiV., n." 501 ! S. SÍIm-sIio!;;
Laf^os (Davcaii, exsic. ii." l>'U)0!j; ciitrc Liigos e S;if,'rcs (Hrcit., Da-
veaii!); fiilrc o Cabo de S. Vicente e Saiila (lalliarina (l{. 1'alliinlia e F.
>lcíiil('s!i.

!)!). 'I'4'9i4')*iiiiii ri'ii(Í4*(iiiN. I.., S|i. IM., [laij. 7S7 ; IJlli., iii
DC, IModi., |i..-. ;)7a! (iieii. cl i,in\i., Fl. de Fr., pa-. 7()S! \\k. et
Ff;c., Piodr. Fl. llis])., pag. í(ií) et iii lieil).! l{iii|., Les Lai), des Alpes,
paf;. 12'<!

\ar. Ialll<tliiiiii (L.). Hoii}, loe. cil., pa^. 6 el iii lieib.I T. latifii-
liiim, F.. Sp ri., pa<;. 7SS! Fxsic. iii lieil). Nandelli! '1'. Ini-
licaiis, Hntt., Fl. Fiisil., pag. I(;;J! lloUfij;. et Lk., Fl. Fort.,
|iaf.'. S2! C de Fieailu), loe. eil., pa^. ."54! 'I'. |{aelieiim Cliisii,
(liisle\, \'irid. Iu>il., ii." I.'{7Í)! 'rounif., Déiiombr. des pi. eii
Pdil., n." 2.') I I T. lii>paiii(iim latiiire folio, ToiiimiI'., IiisI. W.
Ileil)., pa^;. 2{)S !

H(il). \í\v. in montosis, rupesliihiis el ad sepes iii Fxliemadiira, Traiis-
tafjaiia et .Mgarbiis, sed liaud IVeipieiis. I;. Fl. Maj. ad Jul. — IaisÍL Muto
liraiieo. (r. *■.).

Ccnlro lillarul: entre Hellas e (liiitra (IJnjI.. raro); entre Canecas e
^laiVa iWelw., exsir. ii.° IKiO! raro). — Alio Alnnleju: AFirvào, S. Sal-
vador ^H. da Cnnha!;; Villa Viçosa (Moller, Fl. Fusit. Fxsic., n.'^ 1054!
Soe. Hrot. exsie., n." 121 ()"!), entre N illa Viçosa e Hedondo (Tournf.),
Kedonilo iPilta .Simões!'. — Memlrjii llilardl: entre o Cercal e Odemira
^l)a\eaii. Soe. Hrot. exsic, n." I2I()!;; Odemira, Sol-Foslo, i'ef;o das
Fias (Sampaio!). — //(liam dn (iiindiítua: Vidifiueira (Hrot., lloíTgí;. e
Fk.) ; Seiía de h^eallio :l)a\eau! raro! ; erilre Portel, Nidií^iieira e Beja
(Tourní.), Heja, Charneca do Queroal [l{. da Cnidia!,. — Alyarve: entre
Odeleite e Castro ^Firim (Fournr.).

Sei-t. IV. Scordium (Cav.), Htli., Lnb., pn.í. 078
(DC, Frodr., pag. 58u !

100. Tt'iic*i*íiini w('<ir«lsoi<lew, Selireb., Uiiilab., pag. 37;
Htli., in DC., Prodr., pag. 58() ! Gren. et Codr., Fl. de Fr., pag. 709!
\\\i. et Fge., Prodr. Fl. Ilisp., pag. 472 et in berb. ! C. de Ficallio, loe.
cit., pag. ;{()! Houy, loe. cit., pag. 8! Hriq., Fes Lab. des Alpes, pag.
137! Cb Magnier, Fl. Seleet. Fxsic., n." loiHil T. Scordium, Brot.

1(>8

(non L.). Fl. Liisit., pnf;. KiVl T. Srordiíim, 3 sronlioidcs, Cnriiel, Fl.
liai., piíf;. 2031 r. I;iimí:in(isiim, lIoHf:;;. cl I.k.. I'l. INtil., pn^. 80,
tal). II T. Sconliiiiii líiiiiif^iiinsiim. IJiot . I'li\l. I.usil., jiaj;. 73, lai). 107!
Scordiíim. (irislcy, \'iri(i. liisil., ii.° 1278!

Indumcnlo sciiipor lanugiiiosii ; foliis caiilliiis hasi rordato-amploxirnii-
lil)iis, ramealihiis hasi rotundatis rarius alU-miatisI An pro xariclatc v.
subspecie T. Scordio conjiiiifiaiidiim?

Hall. ad rivulos, in paliidil)us et uliizinosis Iiinr indi". 21. //. .Maj. ad
Ocl. — /j/.s/í. Kscordio (r. r.).

Alemdnuro lilloral : Kspnzcnde, rosta maritinia (A. de Sequeira!). —
Uiira lilloral: entre ('.(liinhra e Hiiarciis (|{rnt.); enirc Fortnosellia e Al-
farellos '^iM. Ferreira, Fl. Lusit. F^xsic, n.° 1552!), AHareilds (.>!. Fer-
reira! . — lieira incriíllonal : F^iiiidilo (H. da Ciinlia ! ; S. Fiel Ziiiiiner-
mann ! ; Caslello Uranco, ribeira da F^arropinlin l{. da Ceiília!); .Malpiea,
ribeiro da .Mina l{ da Cimlia!;. — Centro lltlorni: Thomar, mar|íens do
Nabão U. da Cunha!); prox. da Lafjòa de Óbidos (Weiw., exsic. n."
il61!); entre Torres Vedras, Malra e Cintra Brot.'): (iollejin, ribeira do
Paul (K. da Cunha!); prox. de Cascaes, ribeiro de Cnparide fl*. Coutitdio,
exsic. n." 919! Soe. Hrot. exsic. n.° 222!). — Alemujo lilloral: Traíaria
(Brol.). entre a Trafaria e a Costa (llofl;;';. e Lk.; \>el\v.. exsic. n."
11()2!); Costa de Caparica 'Daveaiil'; Serra de 1'alniella, Valle de Barris
(Davcau!); Odemira, ribeira do Sol-1'osto, ribeira do Torfjal (Sampaio!);
Villa Nova de IMilfonles, Apuas da Moita (Sampaio!). — Alyane: arre-
dores de Faro, Atalaia Guimarães I).

Sect. V. Chamaedrys (.Miicli.j, ntli., Lab., jiai;. (580
(DC, l'ro(lr., pay. 587!)

101. Toiíoríiiiii «'linmnedr.TM. L., Sp. IM., paj;. 790! Hlh.,
in DC, Trodr., paj;. .■)S7: Creu. et Codr., Fl. de Fr., pa;í. 711 I \Vk. et
Lge., Prodr. Fl. Ilisp., pap. i72 et in herb. I Houy, loc. cit., jiaf;. 8 et
in herb.! Briq., Les Lab. des Alpes, |iap. 1.32! Cli. IMapnier, Fl. Select.
Exsic, n." 280i!

Ilal). in collibus aridis maritimis. ut \i(letur rarum. 21. \. ';• /'/. .\pr.
Maj. (r. s.}.

fíeira litloral : Buarcos, Cabo Mondego (E. Schmitz!). — Alemlejo lil-
loral: prox. do Cabo de Espichel (Daveau! Moller!).

Nota. — Esta espécie, que parece ser bastante rara em Portugal, foi

ii;<)

eiicoiilrnda |)riin('ini pelo r.illccido lí. Sdiniilz, cm ISTO, c ilrpois jiclos
srs. Moller o Díixmu, ciii ISS2, nno (oriínndd .1 ser colliidii, (|Mt' cu sniha.

Secl. VI. Polium (Mncli.i, lílli., I.;di., pag. OHi
(L)C., 1'nHlr., pai^-. ;i!)0!j

102. 'IViKTiiiiii rolimitl. T>., S|). PI., |)ii<;. 792! Camcl. M
llul., pg. ;{(»! ! |{ri(|.. I.cs l.;d). (I<'S Alpes, \m'^. lí I!
Species maxiinr |)(d\iii<ir|din. \ aiiat pracciíMic a|Hid nos:

a. sul)S|i. (■(ijillaliiiii. V. dwi.

a. ((iiiiliiliim ;|..\ I*. C.oiil.; T. caiiilatiini, I. , S|i. I'l., paj;. 7!)2!
|{i(il.. V\. I.iisil., [lap. i82! Kxsic. in licrb. Valorado I \>k.
cl l.-c, Piodr. Fl. Hisp., pap. Í7í) et in hcrl). ! C. de Fi-
eallio, loc. cit., |)ag. 37 e( in licil). (pro parle)! Cli. Mafjnier,
Fl. Selccl. Kxsic. n.° 22(i!> ! T. capitaltim, var. geruiiniim,
l$oiiy, loc. cil., pa<í. 13! T. capilalum iiisilaniciini, Brot.,
Pliyl. Lusit., |)a;,'. 68, lah. lOo! T. lusilaniciim, llolljig. et
Lk. (non Sdirel).), PI. Port., pag. 8(5, tab. 3! — Folia 3 mm.
latil. liaud excedentia, valdc rc>oliita et anf;iislioia simulati-
lia ; dentes calycini obliisi, obinsinscnii v. aciiliiiscuii. \'ariat
foliis subcanescentibus v. supra cincrco-virenlibus.

b. sid)sp. Polium, IJriq., loc. cil. ! T. Polium, in Wk. et Lgc, Prodr.

Fl. ilisp., pag. 478 et in licrb. ! — Dentes calycini plus minus
acutiusculi.

j3. lusilanicitm (Schrel).), Brot., Pliyt. Lusit., pag. 6fi, tab. 104!
Rouy, loc. cit., pag. 12! T. lusitanicum, Schreb. (non Lam.,
nec HofTgg. et Lk.), Unilab., pag. 47, n." 59; T. Polium,
Brot., Fl. Lusit., pag. 16í! Exsic, in berb. Valorado! I<"i-
calho, loc. cit., pag. 3(5 et in lierb. (pro parte)! — Variat
foliis subcanescentibus v. supra plus minus cinereo-viren-
tdius.

y. viceníiinim (Houy), P. Cout. ; T. vicenliniim, Bouy, loc. cit.,
pag. 9 et in berb. ! Sampaio, Notas Criticas, pag. 72! T.
gnaplialodes, Welw., in scbaed berb.! non Vaid : Ficalbo,
loc. cit., pag. 37 et in berb.! — l"'oliis oppositis v. uno alte-
rove nodo ternatis; crenis foliorum ad l,.'j mm. usque pro-
fundis. Sircalione inlerdum tomentum (álbum) llavcscit et
corolla (alba) nigrescit.

170

f. MiI)S|i. Uaeiíseirri, I'. Coiit.

í. algarbleiíst'. P. Cmil. — Adsceiuloiis v. crccto-adscendens, [inrce
iMmosiiiii, 2()-.'{() cm. nltiim, cinlilms .idprcssc tomentosis ra-
riiis sii[ieim' siil)|ialtile |iil()sis; loliis omiiihus trrnnlls, liiiea-
ril)iis (12-18x2-3 min., riiiiiis liiienri-olildii^is (12x4
mm , iiiir^iiic \Mc rcvuliilis i(leo(|iic an^nstiorii simiil.iiiti-
liiis, pliis miiiiis iilliido- V. ciiiiTeo-lomeiítosis; i'a|ii(iilis 12-
I.") iiini. diamciro, in raccmiim ()l)loiif;iim 'saepe ad iindns
tciiiiilim rninosiim disposilis. raiiiis ajiii c doiisc coiiiicslis;
calvce i .') mm. loiíf^o. pliis miiiiis liirsulo \. sublanato, deii-
lil)us ovatis \. sidjlaiueolatis aculalo-íuhmíicroiiatis; corolla
iilhida, 7-8 mm. loiíj;;!, loho im-diíi ()\at(), concnM). Planta
varialjilis, 7'. Pvllo ^seiísu rostrifio^ et Timrio Harnsrleri,
lis.s., feii; intermédia, lormis alíijuis ad uiiinn formis aliqiiis
ad altcnim magis acccdi-ns.

e. Haeuscleii inss.\ P. (lont. ; T. Il.ioiisrlcii. Hss.. Eleiíc, ii."
171! Voyag. Hot. cii Kip., |iap. 518, lali. i:i2! Hth., in
DC, Prodr., pap. .-i!)!! \Vk. et Lfje., Prodr. Fl. Ilisp.,
pag. bOl el in lieilj. ! Hoiiy, l(ir. cit., (laf;. 8 et in licrii. I
T. Poliiim, Ficallio (pro parte), loc. cit., cl in licil).! (lapi-
lulis sacpc in speciminihus nostris lusitanicis ah inilio sub-
rohindatis tt loliis jilciisipu' tcrnatis (l. Luisieri, Sampaio,
.\nn. Sc. Nat., Vil, pa-. 10 I .

Hall. in i(illii)ns siccis, j;larcii>is iii|jcsti iiinsi]iH' rc;: inl. et snljin ml. a
in líxticmadnra, Translagatia cl Al^aihiis, [i in IJcira liltorali et Kxlre-
inaduia, y in marilimis Transla;:anae aiislialis el .\lf;ai hinrnm occidcnla-
linni, ,^ in Algarliiis, e in Transtagana littnraii et .\lj;ai hiis. h. Fl. .Maj.
ad Aug. (i\ D. et v. *•.).

a. rajiiuuum (L.), P. Cnnt. — (vidro liltoral: \ dia Franca, .M(inle (jurdn
(H. da (^unlia!); arredores de Lisboa, Alcântara, Arcos das Aguas Livres,
iMonsanlo 'Hrdt.; \'ali)rad(il Widw., exsic. n." 1 I .'i.'? I P. Cout/idio, exsic.
n." 921 ! .1. de .Mendonça, Soe. Uiol. exsic, n." 821 l)a\eanl H. da Cu-
nha!).— Alto Alemlejo: Campo Maior «Daniel Filippe. Fl. Lusil. Exsic,
n." 109!'; Lhas (Seima!). — líaijras do Sorroin: .Montargil Cnrle/.ào!).
— Ilai.ras (lo (iuadiana: prox. de .Serpa, Atalaia da rinrc l)a\eau!);
Serra de h'irallio iDavean!); Beja e arreiloics. Ilcrdailc d i Calçada (D.
Sopliia, Soe. Hrot. exsic., n." 82! H. da Cnidia !j. Alj/ani': arredoies
de lavira J)a\eanl F. .Mendes! ; Loulé .1. Fernandes! ; Faro ^Gniina-
raes!); prox. de Silves (Welw.!).

171

IJidl. — ndiii lillural: iiriodorcs de; C(timl)ríi,
SiiiitM Cliiiii (IJiot.; Valoriulol A. de Carviíllio, cxsic. ii." (i(i7 ! ftlolk-r,
Soe. IJrol. cxsic., 11." 1387! iMollcr. Fl. I.iisit. Kxsic, n." I()5.'l! S;mi-
paio!), \<'iHla (lo Cepo (Jlollcr!), Villariíilio (.M. Ferreira!); Fifiueira da
Foz (Loureiro!). Urmar (K. Sclimilz !) ; |irox. de l\Iiraiida do Corvo (|{.
F. de Mello!); Pombal e arredores (l\loller!j, Monte Siccó (Daveaii !). —
Cenlri) tiUoral : l*orlo de iMoz, Aliaria (l{, da Cindia!), Serra de Aliiide
(H. da Cimlia !) ; Serra de Aire (l)a\eaii!); iMoule .luiilo (F. Coines!);
arredores de Alenuiiier, Caiteto de Santa Oiiileria de .Meca ;iMoller, Soe.
Brol. exsic, n." i;{87"!); Villa Franca, Morile Cordo (K. da Ciinlia!;;
Alhandra (l)a\eaii!); arredores de l.islioa, Odivellas (I*. Coutinho, exsic.
n." d-H) !;.

y. vicottiiiuiii Koiiy), P. Coiit. — Alcinlrjo littoral : Milfontes, Afluas da
Moita, nas dunas (Sampaio!), entre Milfontes e o Almoprave, nas areias
marilimas (Sampaio!). — Ahjarve: Caho de S. Vicente (Welw., exsic. n."
ll.^í! MollerI l)a\eau!), «'nlre o Calio de S. Vicente e Saf;res (K. Pa-
lhinha e F. Melides!), Sabres (Moller!).

^. ahjaibiciisc, l\ Coul. — Alijarve: pro\. de Castro Marim (Wehv.!);
Tavira e arredores (F. Mendes! aluindaiitel : Faro, iNFonlenegro (Moller!
Guimarães!).

s. Haenseleri (Bss.), P. Coul. — Alemtejo litloral : Cezimbra (l)a\eaii!);
Setúbal e Serra da Hasca (Fiiisier, F^l. Lusit. F^xsic, n.° 1652! Soe. Brot.
exsic, n.° 1730! Daveau!); Sena da Arrábida (WeKv., exsic. n." 1152!),
Cabeço de Mil Hefios (l)aveau!); Odemira (Sampaio!). — AUjavve: Castro
Marim (Welv.! ; arredores de Tavira (l)aveau !) ; Lafjos (Daveaui); Villa
Nova de Portimão (^\>'el\v.!).

Nota.— O '/'. Lusilanicum, lloniíg. e Lk., conforme já o disse o Conde
de F^icalho (loe. cit.), deve referir-se ao 7'. capiíaliiin. L. : basta lançar os
olhos sidjre a ligura da Flurc Porlufjaise [lara se ver a verdade d'esta
aírirmaliva ; mas, de modo nenhum, se [lóde reunir ao T. Iiisilaitirum,
Schreb. — «capitidis laxis. . . caule corjmbifero, etc».

A variedade que descre\o sob o nome de algarbiense estava já repre-
sentada no herbario de \A'el\vilscli, por um peíjiieno exemplar, e foi no
|)reseiile anno colhida abundantemente nos arredores de Tavira, |ielo digno
conser\ador do herbario desta F^scola, F. Mendes, (pie trouxe numerosos
exemplares frescos, sobre os (juaes a pude estudar doidamente. E muito
interessante, como fóima de passaf^em entre o 7. Pullum (sensu restricto)
e o T. Haenseleri, Bss., e obrif^a a considerar este ultimo como mais uma
variedade de Ião |iolMiiorplio Ivpo linneaiio; de resto, era já também este
o sentir de \>'el\vitscli, pois (|ue numa folha do seu herbario leune, sob o
titulo de formas iiilermedias ao T. Polium e ao T. capital uni, uns ramos

172

(lo T. capUnlum, L., do '/'. Uaiiiseleti, Bss., c desta nova variedade uigar-
biense, agora denominada e doscripla.

28. Ajuga, L., Ccn. Tl., ii." 7()iJ!
I Vertifillaslri pliii illm i. spií-ali (Stilipi'!!. I. Uugula, Sclirel).) 2

1

jVerlicillasIri |i;mcill(]ri (llorfs iilciique solilarii), ;ixillares (Siil)j;i'ii. II. Clininae-
1 pilys, Schreh.) 3

[Planta slolmiifcra^ l"j-.")0 ctii. alia, caiililuis i,'lahre.<centil)iis v. siililiif.iriain villo-
sis; brarU'ai' superiores verlieillaslru hicviores, saepe nieriilesfeiites ; fiilia
glabrescenlia, iiilegra v. siiiuala; curulla iHieriilca. ramis rusca, rarissiiii.i alli.i.

.1. rtiitaiis. L.

jPlanla liaiid stoloiiifera, 5-SO cm. alia, catililiiis iiiuliiiiie liispiíiJ!:: Iiracleau oiiines
verlirillastriiiii lontre superaiiles, sae|)e piirpurastenles ; lulia plerai)ue villoso-
liispiíla, suliinleiíra v. irregiiiariler creiíata : curolla coei iilca.

-■l. pyramiitdlls, L.

/Plania anima. 10-ÍO cm. alia, caiilihus licrliaceis, pildso-liirla : folia (Ínfima exco-
ptai 3-parlila. lacinils 1'iicarilMià ; corolla ll.iva.. .4. Chnmiieiiitus (L), Sciíreb.

)Plaiita perennis, i-30 cm. alta, caullliiis Itasl lignosis, hirsntn cl saepo canescens :
folia stipernc leviicr denlata v. snliiiitegia .4. Iva (]..), Sclireb.

Coidlla iiurpm ca ; folia mai i;ine subrcvolula a. puipiirascem-

Corolla liava, flavescens, v. albida lábio Inferinre ad basin purpureo-imnclato;
folia saepe niagis revolnta magisque canescenlia.

[j. pseudo-iva (Rob. et Casl.), Bth.

Siili-cii. 1. liKin.A. Sclirrji.. Hriq.. I.rs l.ali. ilcs Alpes, pag. 99!

103. .%jii;;'a i-c|i(aim. í.., Sp. I'l., pnp;. 78.') ! HofTp;;. cl Lk.,
Fl. Torl., \ti\'^. 7(i! Blli., in DC, Piodr., |ia<;. .jOu ! (Ireií. cl (lodr., I"l.
de Fr., pag. 7()() ! NVk. cl I.íie., Prodr. Fl. Hisp., pap. 4()() et in licrb. I
C. de Ficallio, Idc. ril.. pa>:. :i3 I Bri(]., I.cs Lnl). dcs Aljics, pap. lOtt!

HuIj. in |Malis, hiiniidis ncinorihusijiic in Transinonlaiin, Diiriminia et
Beira litlorali. 2/. Fl. Apr. ad Jul. (v. v.).

Alewdomo liansmonlaitu: arredores de Hiafiança, nos lameiros panla-
nosos (P. Coutinho, exsic. n.° 913!). — Alemdnuro lllloral : prox. a Mel-
fiaço, S. ("iri-porio Mollcr! ; Valladnres, .Mheifiaiia, margem do .Minho
(R. da Cunha !j; margem do .Mouro, Ponte do Mouro {\{. da Cuiilia!):
Valença, Choupal (K. da Cunha!); Serra do ("lorez, Mijaceira (.Moller!

I7;{

Serafim dos Anjos, FI. Lusil. Exsir., n." .'ÍOí.'); Cabeceirus de IJiislo (1).
i\I. L. Ilciiri(|iiesl); Povoa de Lardioso, Kciidiifiidio, nos prados (Saiii-
pnio!); arrcddrcs de Hiaf^a. Moiilc do Cnislo (A. de S('(]iieira !j, Hoiii
Jesus (F. Fif;m'iriMÍo!); (iiiiinaràes (Liiisier!); S. Pedro da (^ova fF.
Sclimil/. !) ; Vizclhi ;.l. de Freitas! Velloso de Araújo!^; l-"cl^Meiras (Pai\a
Sain|)aio!;; Amarante, nos prados S.mipaio!); Freaniiiiide !Al\es da
(Iniz!); Valonfío, Alfeiia, pelo di) moiídio (Sampaio!); Leça do Hiiilio,
Santiago de Ciisloias, margens do rio Fe(;a [V]. .lolmslon. Soe. Krot. ex-
sic, n." 810! (]. Harhosa! (lomes da Silva e .M. de All)ii(iuer(|iie !) ; arre-
dores do INirto (Nogueira de Oliveira!), ribeiro de Avintes (iManiue/. do
F^ajal!]. — Heira lillonil: Heduido de Al(|iierul)im (Arnaldo de Lemos!);
Ourenlam, prox. h Ferraria (A. de Car\allio, exsie. n." 6(i'j!); (loimlira
e arredores (llollgg. e Lk., |{. (lomes! M. iMac liado!), Penedo da .Medi-
tação (1). Horta!), Cidral (A. liarljosa!^, ribeira de Coselhas (.Moller e
M. Ferreira !).

104. .%jii^-a gi,|'raiíii«lalis, L., Sjk 1'!., |)iig. 78i'; ! Iloflgg. et
Lk., FI. Port.. pag. 7(5! litb., in DC, Prodr., pag. ,^96! (iren. et Godr.,
FI. de Fr., pag. 70(i ! \Vk. et Lge., Prodr. FI. Ilisp.. pag. 4(50! C. de
Fieallio, lor. eit., pag. ;}.3 ! |{ri(j., Les Lab. (le> Alpes, pag. 103!

Verlicillastris approximatis, rariíis plus minus remotis; bracteis pnrpu-
rascenlibiis, rarius ln^rbaceis. Forma bracteis minus coloratis et llore jiaulo
minore var. mcoiianllnnii. Iloíigg. et Lk. ^loe. cit.), constituil; forma bra-
cteis herbaeeis et verticillaslris magis remolis A. urientakm, IIenri(pies
(Rol. So:. [{rol., III. p;.g. 20 P, non L.

Hall. in pralis umbitisisi|ue regioiíae monlanae borealis et centralis, ut
\idetur liaud ric(]ueMs. 2/. )'7. Mart. ad Jul. (r. s.).

Akmdouru inuismaDlaiu): Serra de Monlesiidio (M. Ferreira!); Serra
do l\Jarão, Baeciras (^Sampaio!). — Alemdouro littoral: Serra do Gerez,
Borrageiro, jirox. de Leonte (Hoffgg. e Lk., .1. Henriques! Sampaio!);
Povoa de Laidioso, S. (iens (.ludith Sanipaio!). — Hclra trunsmonlaiKi :
Serra da Lapa, Corgo do rio Còja (lierb. da Univ.!); Lapa e Matta da
Vide (M. Ferreira!). — Beira central : Serra da Kstrella, Sabugueiro i Fon-
seca !), Lagoa Coinjirida (M. l"erreira!); arredores de Tomlella, Lobão
(.Moller!); Serra do Caramullo (.1. ireririques !) ; Biissaco (M. Ferreira Ij;
Villa Covíi (lieib. da Univ.!). — Heira lilloral: Loií/fi (.1. Henriques! M.
Ferreira !).

Nota. — ^ Creio que a uma forma d'esla espécie, com as bracleas não
coradas e os verticillos lloraes mais afastados, se deve referir a .1. orien-
lalis indicada pelo sr. dr. .1. Henriques no Gere/, (loc. cit.). A verdadeira

171

A. orienlalis, I,., (|iir r ilc rcsln esporie IjíisIjuiIc próxima dii .1. pyrami-
dalis, (listiiipiie-st' piiiK ipnlmciitc pi'lii ivndll.i icsiipinada (cm virtiitlL' tiu
lorsão il" tiilH)\

Siiligi'ii. II. (:ilAll\i;iMns, Scliivli.. iiiii|.. Ll-s L;iIi. (Jcs Alp.-S,

pag. Iii'.i!

lOõ. Ajiifilii I'iiiiiiiii4>|>i(,rs (L.), Sclircl)., !<>('. cit., png. 21;
Blli., in DC. I'r(i(lr.. p.if;. (iOl! (Ín-n. et f.orlr.. Fl. de Kr. pafí. 707!
\\'k. et l.jjt'., Frodr. hl. Hisp.. pag. 4()7 et iii lierl). I |{ri(|.. La Lah.
dfs Alpes, pap. 10!) I rcucnum (lliamacpihs, 1^.. Sp. 1'!., pap. 7S7 !

//aí>. in aridi.'*, iiiruitis et \iiieis, in heiía et Kxiremadiira, iil \idetiir
rara. 0. Fl. .Alaj. ad .liil. r. s.).

lidm litlaral: Oiirentaiii, \>vi>\. do \ alie da I;:r('j;i .\. de Carvallio,
exsic. n.° (i()i!); arredores de (lanlaidiede M. I"ericira, Soe. Hrot. ex-
sic., n.° 1120! Fl. Liisil. Exsic, ii " .oOO!;. — Ceiítio lilíoral: 1'orlo de
Moz, Casaes do Livramento [W. da Cunha!), Torres Novas, Casas Altas,
\'iidia do Aiigiislo (]\. da (luiilia !j.

Nota. — l'"sta pl.inla. pouco fre(]iiente no nosso pai/., foi primeiro co-
lhida, em maio de 180-"5, (jelo failecido |ir(d'essor da Tniversidade. António
de Carvalho.

106. .%Jii£a l^a (L.). .Sclireh., loc. ciC. pag. 2.";! Hlh.. in DC,
l'rodr., pag. (100 ! (iren. et Codr., Fl. de Fr., [lag. 7071 \Vk. et Lpe.,
l*rodr. Fl. llisp.. pag. '(67 el in liriii.l |{ri(|., l.es l.ah. des Alpes, pag;.
110! Tenciiiim Iva. L., Sp. IM.. pag. 787!

a. purpurascens.

[i. p.sewl(i-iv(i (Kol). et Cast.), litli., loc. cil.! \Vk. el I.ge., loc. cil. !
C. de Ficaiho, loc. cit., pag. IV.) et in herh. I Itouv. loc. eit.,
pag. 17! A. Iva. llolTgg. et l.k., I"!. l'orl.. pag. 77! A. Iva
licleranliia. Hrot., 1'lnt. I.usit.. pag. 7.'). tal). 108! Teucrinm
Iva, Urol.. Fl. Liisit.. jiag. 1 0.'{ ! Chamaepilys foliis serralis,
Tourni'., l)énoml)r. des pi. en Port. ! — Corolla liava, v. Ilaves-
cens, v. nlhida laiiio inleriore ad hasin piirpiireo-piinctato, l.*)-
22 mm. longa. Planta indiimento variai)ilis, in aiidis saepe nana
(2-3 cm. alta), in profiindiorilius ad .'?() cm. usqiu- elata; llores
cleioslogamns frequenter prodil. Saepe vix corollae colore ah a
dislinguilur. Forma corollis majorihns var. algnrbienset», Welvv,

/.)

(iti scliaed licrb. !) lonsliliiil, cl lorm.i cliilior v.ir. majorem,
Kouy (loc. cit.).

//((/). in siccis et aridis, ad aiMiniin margines cl ad \ias icj;i(iii. inl'.
íjisilaiiiac iiicdiac cl aiisltalis j iHiri inric(|iiciis, a iil vidcliir rarissiina.
2/. /•/. .Mnrt. ad Supl. — Iaisíí. I\a imiscada, llcrva crina. (i\ v.).

a. jiurptira^cens. — Crnlrn llllardl: arredores de Cascaes, Cnparidc 1'.
Coutiidio, exsic. ii." '2'ii[)l misliirada com |i, inas raiissima). — .l/í';yí/<'yo
littoral: arredores de Seluhal (l^uisierl).

[í. pseiiilo-ira ;l{(d). cl í^.asl.), Hlli. — llcini lillíinil : arrcidorcs de (loitii-
bra (l$rol.), Moiilarroio (A. de (^arvallio, cxsic. ii." (K).'}!', cslrada de Kiias
(M. Ferreira, Fl. Liisit. Fxsic, ii." 11471). 1'cdriillia '^.Saiti|iaio!i ; l'rmar
(F. .Scliinilz !). — licirn meridional: ('aslcllo IJraiico, iiiarjjcin da rilicira
da l'"arro|iiiilia, Aloiilc l^^idal^^o |{. da (lurdia!:; I'aiii|iilliosa (lieri). da
Univ.!). — Ceiílro lilUirnl : Serra de Miinde (15. da Cindia!); Villa l'"ranca.
Monte (iordo ;|{. da Ciiidia ! ; Saravcni (H. da Ciiidia! ; Lisboa e arre-
dores (Brol., Ildlí-f; e Lk.), I'cnba de França Welw., cxsic. n." I l.^iO!),
I'erna de Faii (l)aveau !), Campolide (l)avcau!), Alcântara (^^'(d\v., exsic.
n.° 11.51!); Cintra (Tonrnf.); arredores de Cascaes, Cnparide (1*. Couli-
idio, exsic. n." !)li e 2i."{()! Soe. Hrot. exsic, n." 1 127! freqiienie). —
Állo Alcmlcjí) : iMarvào, S. Salvador (H. da Cnnlia!); Hcdondo (Moller!).

— Alemlrji) liílornl : arredores de Setnbal íFiiisicr!); Odemira, Villa Nova
de .Milfontes (Sampaio!). — Bai.ras do (liuidiaiia: Serra de Ficallio (l)a-
vean!); Beja, Cliarneca da Haia (H. do Cntdia!), eidre Corte Fij;ueira e
Mú (IJavean!). — Algarve: Monte Fipo (\Vclw.!j; Loulé (J. Fernandes!);
prax. de Olbâo (\>'elvv.! ; Faro (Mollcr! (inimarães!); Lagos (Welw.!).

Nota. — A lórma com a corolla pur|inrca deve ser raríssima no nosso
paiz; Brotero diz que nunca a encontrou; Welwitsch parece que lambem
a não viu e, quanto é possivel aillrmal-o pelo exame de exemplares seccos,
julgo que apenas está representada, nos lierbarios que estudei, por nm dos
três exemplares coibidos pelo sr. Luisicr nos arredores de Setúbal. l)'essa
forma com a corolla pur|iui-ea só tenlio eni'oiiliado vivos dois pe(pierios
exemplares, pioxinio a Capaiide íaricdorcs de Cascaes , misturados com
os de corolla esbran.nii(,ada ç |ioiiluada de vermelho, que é a lórma com-
niuiu naquella loi-alid.ulc ; devo accresienlar (|ue aqiielles dois exemplares

— (pu' conservo no meu berbario — a nào ser |iela còr da corolla, <juasi
(jue se nào distinguem dos da outra forma.

I7G

REGRAS INTERNUCIONAES Dfl NOMENCLaTURfl BOTflNICÍ,

ftOOPTflDAS PELO CONGRESSO INTERNACIONAL DE BOTÂNICA DE VIENNA 1905

E PUBLICADAS EM NOME DA COMMISSAO DE REDACÇiO DO CONGRESSO

Jolin Briquet

Relator gera)

As rcgrns de tiomomliilurii tiiiilo bolanica coiiio zoolojiica ficanim esta-
belecidas pelas publicações das obras de Liimeu. As descobertas {)oste-
riores e os progressos de botânica exi;:iraiii coinlmlo tiiodiíicaijões. Com
o (im de bem refjularizar a nomenclatura lòram ap|)ro\adas no confiresso
botânico de Paris em 1867, depois de larga discussão, as — Leis de no-
mcnrhilimi Imlanira — elaboradas com lodo o cuiilado e competência |ielo
bem coidiecido botânico AlFonso de Candolle.

A necessidade da reNisão d'essas Leis lornou-se evidente muito especial-
mente cm conseipiencia das publicavòes de O. Kuiilze. Tm dos principaes
pontos (juestioiíados releria-se á dala ipie dcveiia c^tabelccl'r prioridade
dos nomes. O. Ivuiit/c lorna\a para ponio de parlitla unia data dilFerente
da (pie liiilia adoptado A. de Candolle. As coii>('ipien(ias dCste desaccordo
eram enormes e forçoso era detcrmiiiar-se com exactidão nâo só este
ponto, como outros de menor iiiipoi tancia.

lina primeira tentativa foi leila no congresso de (^lenova em 1892. No
congresso de l'aris di' H)0(t resnUeii-se ipie o congresso de 1905 teria
por objecto |irinci(ial a revisão das Leis de 1867, e para preparar os
estudos convenientes íoi nomeada mua coiiiinissão internacional, da (|ual o
relator geral seiiii o sr. .1. Hiiipiel. lissa commissão procurou com todo
o cuidado organizar um projecto para ser discutido no congresso de 1905.
l"'sse projei lo pei reitamenie dociimenlado foi largamente dislribuido com o
liliilo — Texlc syiKiiiliíiue drs (lociiiiiciils dcsliiies à servir df tiase aux dé~
litils du Conijrès internalional de Nomeiíchilure balauique de I ienne 1905
— redigido e apresentado em nome da commissão [lelo relator .L Briquet.

O congresso reuniu grande numero de botânicos de todo o mundo,
assistindo a elle todas as grandes sumidades l)otanicas. l"oi larga a dis-
cussão e como conclusão fòram adoptadas as regras (pie aipii são publi-
cadas, sendo traduzidas do (uiginal francos.

J. Jlenriques.

177

UEGRAS IMI.|{\AniO\\i:s I'\R\ \ \OMi;\(;i,\THt\ ItOTANICA
i'ltl.\(;il'AlllL.\rE IIAS l'LAMAS \ASCLLAHES

Capitulo I. Considerações geraes e princípios dirigentes

Arlif^o 1. A liisldriíi n.iliir.il não píxlc |)i()f;i('(iir sem iiin systeina re-
{íiiliir (Ic iiomeiíclaliirii, recoiilicciíln c iisadn jicla imnietisa maioria dos
natiiralislas de todos os paizcs.

.'\rt. 2. As prosoripçòes que [icrmillem cstaljeiecer o sjstpina rc^íular
da nomciiclaliira botânica dividfm-sc cm jirinvipios, regras e recoinmni-
dações. Os pririoipios (art. 1-í), 10-1 í, lo-lcS) servem de base ás refiras
e ás recommeiídações. As repras (art. 19-uSj cujo fim é pòr em ordem
a nomenelatiira, (lue o passado nos lef^oii, e a preparar a nomenclatura
futura, teem sempre raracter retroactivo; os nomes ou as iórmas de no-
menclatura contrarias a uma regra nào jiodem ser conser\adas.

As recommendaçòes referem-se a |)OMtos secimdarios e teem por fim
tornar no futuro a nomenclatura mais uniforme e clara: os nomes ou for-
mas de nomenclatura conlrarias a uma recomiiiendação, sem poderem ser
consideradas como modelo digno de ser imitado, não podem ser regis-
tados.

Ari. 3. As regras de nomenclalura não podem ser arbitrarias, nem
impostas. Devem ser simples e iiaseadas em molivos suflicientemente cla-
ros e bastante fortes para que todos as comprebendam e se jidguem dis-
postos a acceital-as.

Art. 4. Em Iodas as partes da nomenclatura deve ter-se como principio
essencial: 1." a fixidez dos nomes; 2." evitar ou re|)udiar o emprego de
formas ou de nomes, que possam produzir erros, ou determinar confusão
na sciencia.

Como consequência é impoitanlissimo evitar a creação inútil de ter-
mos.

As outras considerações, taes como a correcção grammatical absoluta.
a regularidade ou eupbonia dos nomes, um uso mais ou menos geral,
altenções pessoaes, etc, apesar de sufficicnlemente importantes, são re-
lativamente accessorias.

1- xxui

lYS

Ari. •'). Nciiliiiin umi cmitiario As repras |)ó(le ser mantido, se fôr causa
de confusões ou de erros. Qualquer uso, que não lenha estes inconvenien-
tes, |)ó(lo dar lopar a exccjiçòcs, ipic nem deverão ser imitadas nem am-
pliadas. .Se não houver regra especial, ou se as conse(|ueiiciiis das rejjras
forem duvidosas, um uso cjualquer estabelecido fará lei.

Art. (i. Os principios e as formas da nomenclatura, tanto na liotanica
como na zoologia, devem ter a máxima similíiain'a [lossivel, sendo comtudo
a nomenclatura hotanica completamente independente da nomenclatura
zoolofíica.

Art. 7. Os luimcs de todos os grupos scião em linf;ua latina. Se deri-
varem d'oulra liufíua tomarão as desinências latinas a não haver alf^uma
excej)^ão consagrada pelo uso. Se forem liadu/idos para qualquer das
linguagens modernas dever-se-ha conservar tanto quanto possível a simi-
Ihança com os nomes origiiiaes latinos.

Art. H. \ noineticlaluru coinpreliende duas categorias de notnes: l."
nomes ou antes lermos, que exprimem a natureza de grupos comprehen-
didos uns nos outros; 2." noiues jiarticulares de cada um dos grupos de
plantas, cpie a observação fez crear.

Ari. !). As regras e recommendaçòes da nonieiuialura botânica lêem
applica(;âo a Iodas as classes do reino vegetal sob a reserva das disposi-
ções es|)eciaes ãs plantas fosseis e ás plantas não vasculares '.

(Capitulo 11. Sobre a maneira de designar a natureza e a subordinação
dos grupos que compõem o reino vegetal

Ari. 10. Todo o iiulividuo \egclal pertence a uma espécie (.s/^Cf iVs) ;
toda a espécie a um género (genus), todo o género a uma familia [fa-
milia), toda a familia a uma ordem OnJo , toda a ordem a uma classe
[classis) e toda a classe a uma divisão [divisiu).

Art. 11. Em muitas espécies ha variedades [varielas] e formas forma),
em certas espécies cultivadas modificações mais profundas ainda; em
muitos genei-os secções [sertio'' e em muilas familias tribus Jiilius .

Ari. 12. Emíim como a com|ilicação dos lados obriga frequentes vezes
a distinguir grupos itilerinediarios mais numerosos, [xulem crear-se sub-
divisões dum giujio anle|iond() ao iu)me desse grupo a s>llaba .iul>, signi-

' Eslas disposições esprciai's ficaram reservadas para o cungresi-o de (910; po-
dem eoiisislir: t.° em regras siilire pontos particulares iclalivds a iiaUueza dos fosseis
e (las plantas jiiferioies: "1." cm listas i'(iiiipl('méniarcs de nomina conservnnda para
Iodas as divisões Vfyclacs dilTciciites ilas (iliaiiiruiianiicas.

17!)

ncando siiMninilia [Kiilifamiliu) um f^tiipi) ciilti' iiiii;i rainilici (; iimii lril)ii,
iim.i siihlribu y^unlilribits) luii gnij») tMitrc unia liíitii (; um ficiiero, cie. O
tiumero dos {jiiipos assim suljoriliiiados pôde ser para as plantas espon-
latieas someule de 21, pela ordem sei;MÍn(e:

Uefinum ve;;elal)ile. Diiisio. Suixlivisio. Classis. Suhclassis. Onlo. Suli-
ordo. Familia. SuMamlIia. Trihus. Sul)liil)us. Genus. Suhfjenus. Scetio.
Suliseclio. Spccies. Subspecics. \ arielas. Suhvarielas. I-diina. Iiidivi-
duMin.

Se esla lisla de fjrupos IVir iiisulliciciile, poderA ser augmentada por
iiilercalaeâo de j^rupos supplemenlares com a coridieão de não pn)\()ca-
rem eoidusão ou erro.

Kxeniplo: l^rrica o xubserics são grupos i|ii(í pmlciii ser interpostos outro a siili-
seoíjão o os|)ocio.

Art. 13. A definitào de cada nome dos f^riipos varia, dentro de cerlos
limites, segundo opiniões iiidividuaes e o estado da s('iencia, porém a oi-
dem relativa, sanccionada pelo uso, não píxle ser invertida. Qual(pier classi-
(icuí-ão em ()ue essa oídem seja invertida não pude ser admitlida.

líxciíipliis (lo iiivorsncs inadiiiis?ivois : iim.-i fniiiia diviílida cm variedades, iiiiia
espécie diviílida cm gciicios, mu goucro CDUtcudo lauidias ou iriljus.

Art. t '(. A leciindatão d'uma espécie por outra espécie dá lojjar a um
li) brido {liijliridd), a d"iima moditicacão (ruma espécie por outra modilica-
i.ão da mesma esiiecie dá um mestiço hiiislus).

Recommendações :

I. A dispiisição da.s espécie? num género ou numa sulidivlsão d"iim género è feita
por meio de siguaes typograpliicos, letras ou uumcros. Os liyl.iiidos serão dis|)ostos a
seguir a uma das cspi'cics de que derivam com o sigiial X poslo antes do nume do
género.

A dis|iosii;ão das sulii'species na espécie faz-so por letras nu números ; o das
vaiicdados pelas Ictias grcg.-is a. [i, y. ele. Os grupos iiiforiures ás variedades o os
mi^siiçns são iiidicailds pur leiras, iiuiiieros ou sigiiacs typograpliicos á vontade do
auiHor.

As modirn'açòi's ilas |)l:nilas cullivadas devem licar lig.adas tanto (pianlo possível
ás espécies esiioiilaiicas das ipiacs derivam.

ISO

C;iiuliilo III. Sobre o modo de designar cada grupo ou associação
de vegetaes em particular

Secção i. Priíiciíiius (joracs. rriuriJailc

Art. 1"). (liiíla };ni|)o nnlur.i! df vegetaes' não ikkIc ter iniiis do que
tim;i (Icsifíiiiiçrio, i|iit' scjii viilidn, como por ('xciiiplii ;i iiiiiis ;iiilif;ii sob
condirão de ser conforme com as regras indinidns nos iirt. ID e 20 (^vide
secção 2).

Alt. 1(). .\ dcsifiiinçrio dum grupo por um ou uuiilos nomes iiTio tem
por (iiu dar a cordie( cr Ciiracteics ou a liisloria desse grujio, mas sim dar
um meio de nos entendermos.

Ari. 17. Xinguem deve mudar um nome ou imia coml>ina(,ào de lu)-
mes sem motivos graM's. fundados no coidunimcuto mais com|ileto de
factos ou sobre a iieccssidailc de ahandnnar uma Miinu'iiilalura roíiliaria
ás regras.

Ari. 18. A forma, numero e arranjo dos nomes depende da natureza
de cada grupo segundo as seguintes regras.

Secção 2. Ponto de partida da nomoiiflatnra; limilação do |iriiiriiiio

de prioridade

Art. 19. A niimendalura botânica começa com l.inneu, Sjiecies plan-
lartim, ed. 1 (anuo 1753) para lodos os grupos de plunlas vasculares.
Convencionou-se referir os géneros, cujos nomes figuram nesta obra âs
descriptões dadas no (inura jjUuiUtruni, ed. .'i (anuo 17.') i-;.

Art. 20. Comludo para evitar que a nomenclalura dos géneros não
soílra alterações sem vantagens pela applicação eslricla das regras de no-
menclatura ou do principio de prioridade, as legras prevêem uma lista de
nomes que devem ser conservados em lodo o caso. Ksses nomes são de
preferencia íuiuelies cujo emprego se tornou geral durante os 50 annos
([ue SC seguiram á pidilicação d'cllcs ou (]ue foram empregados em mono-
grapbias ou em grandes obras llorislicas até ISDO. A lista d'esses nomes
é dada em seguida ás regras de nomenclalura.

Vide a observação feita no ai l. 9.

iSI

Sfcrão ;!. Nouicnclaliira dos diversos yriipos

§ 1. Nomes de grupos superiores ás famílias

Recommonclaçôos :

Dever-sr-ha aitciutcr para a iioiiuMiclaliira dos !,'ru|Mis sii|)i'rior(.'s ás faniilias ás
seguinles proscripíjucs di^stiuailas a ilar clareza c corla iiiiilorniidailc :

II. Os nomes das divisões e sulidlvisòps, das riasscs p suijclasse?, serão derivados
<l'uiii dos cararleres |iiiiiciiiaes e serão expresseis por liooies derivados do grego oii
do latim, dando-se a grupos de egual natureza uma eerta liarmonia de (Virma e de
desinência.

Kxemi)los: Aiigio.^^jipnime, (iijDinosiimnni', Moiincolulcdiiiinii'. l)ir<ili/lc(toni'iii\ Plcri-
(lopliyla, Conifcntí'. Nas eryptogamicas os iiomi's antigos de famílias, taes cornc] Fuiigi,
Lichenes, AIijíu-. podem scv conservados como uoioes de grupos superiores ás faiiiilias.

III. As ordens são designada'^ de prerereiícia |ielo iiooie d'miia das suas principaes
famílias, com a ternúnaçào -í/Zcs-. As siiliordeiis são designadas d'uina maneira aná-
loga, com a lerniiiia(;âo -iiipne. Outras teroiinações poderão ser conservadas [lara estes
uoinos, uma vez (pie d'alii não resiilti' conliisão ou erros.

Exemplos de nomes de oiileoi: l'iili/iíuiiiilfíi ide l'ol>/iiiiiiriCfii{'), Uitirales (de Uiti-
caci'(U'), (ihanijíoiae. Conlrosiniinae, l'iuirliili's, Tiiliillonif, Micvospcntiiie. Hiintnrhic.

Exemplos de nomes de sidiordens: Bromei Uneai' (de ISromeliaccae), Malcineae (de
Malvaceae), Tricoccae, Enaiiliohhislue.

§ ± Nomes de famílias, de subfamilías, de tribus e de subtribus

Ari. 21. As laiuilias (f(iiniliac) sàn dcsigiiiulns polo nome (l'tim de seus
géneros, (ui ile anli^os nomos ;;oiieiiros com n (lesiiiciiiia -uccae.

Exemplos: Hosnccai' (de Kii.^in), Sal/cacedc (de Saiu), Canjupliijllaceae (áo Dian-
llius Citnjopliylliis), etc.

Art. 22. Fazem e\(t'|irrio os sef;iiiiil('s nomes ronsafirados por iim lonj^o
uso: Palmae, Gnimiiieitc, fritei ferae, Leíjuniinosnc, (lUtliferae. ImbeUife-
rae, Lahialae, Vompnsitne.

Art. 23. Os nomes das siiljCamilins [suhfamiliae] são (l('ii\a(Ios (l'tim dos
j;eneros nellns ronlidos com a desinência -oiílcae. O mesmo se laz com as
tribus [tribus) dando-se-llies a terminação -cae, e para as subtribus [sub-
tribus) a terminação -i)iae.

182

Excni|»los de siilif;iiiiili;is : AsjihúilelQidfne (de A.tphuilfhis), fíiittiicuitlciic (de Rn-
DifT): iriiius: .I.sc/c/ikk/ci/c (de Asrlrijids), Vhiilhiutlieiie (de fhylldiilhuíi : sulilriluis;
Mctuslelmalinaf (de Melaslclina), Madiinue (^de Miiilia).

^ '.i. Nomes de géneros e de subdivisces de géneros

Art. 24. Os géneros recebem rumes suhsinnlivos (ou adjeclivos sub-
sliinti\íui(is) .sinpiilíiifs escriplos cdm Iciríi in;iius(iiln, (jiie rcpresciilnm
pura lada mii o luiiiie jiroprio de laniilia. K>U's lupines podem ser tirados
de ijiialquer fonte e al6 me!«nio coniposlos de modo arbitrário.

KxeiDiilus: lUisa, Cimrohuhis, Uiihisaium, Hurtramia, Liiiaidamhuv , doriosa, [m-
piiticns, Mdnilwt.

Ari. 2.^. Os subgeneros e secções recebem também nomes ordinaria-
mente substantivos e similbantes aos nomes dos géneros. O nome (|ue se
dá ás subsecções e mais subdivisões inferiores dos géneros suo de prefe-
rencia adjocti\os no |dural, cscrevendo-se com letra m.iiiiscula ou indicados
por um numero dordem ou por uma letra.

Exeniplos: Sulistanlivos: Fra.iinnxlpr. TrifoliaMiT. AthmtsriUn , Knhenmmnia . Ar-
chieracinin, Micrnnieliloliis. VseHdiínja. Iliinodialid. Giimuiiciíiniiii. Afiipldulayo, Sla-
eliyolypiis; adjectivos: Pleiosti/lac, Fimbriali, bibnuieulala, Pachytiudae.

Recommendações :

IV. Quando um nome d'iin) .uenero, ?ubgenero ou secção, são derivados do nome

d'iiin iioiiicni, fornia-se do modo sejíninle:

(/) QiKinilo II noiíii' Irrniiiie ptir vogal, jinila-se-ilie um -u (assim: (llaztoun, de
Glaziou ; Iliiiriiiiii, de liureau). e.xeeplo iiiiando o nome já lermina em -a. Nes.^e caío
faz-se a lerminação em ai'ti [Collaeti. de Coiia).

b) Quando o nome lerminar em eonsoanle. junia-se-llu' a termin;içrio -ia (Magnii-
sia, de .Mayuus : lUimuudid. di' liamond). exce|ilo (|iiando terminar em -er. Nesle c:iso
o nome lerminaia em mi {lú-nitrn. de Kernei).

c) As sUlaljas que não são aliciadas |ior estas terminações conservimi sua oiilio-
írrapliia exacta, mesmo com as consoantes h e ir ou com aj:iu|iamentos de vo);aes não
empregados na lingua l;ilina. As letras estranlias ao latim dos liotanicos serão iranscri-
ptas, os signaes diacritlcos atiandonados. Os d. li, ú das línguas germânicas Iransfor-
mam-sc em ae, oe, ite, os é, r e r da lingua franeeza são representados pur e.

d) Os nonu's podem si'r acompaidiados iTiun pretixo, d'tuii siillixo, ou inodillcados
por anagranuna ou alireviatiira. iNesie caso teem sempre o valor de palavras diíTeren-
tes do nome primitivo. Kx. : Uurvillea e livillea. l.apeijroiisea e Peyiomea. luiglera,
Ewjlmistium e Enijhndla, liimchru e iborheti. Gmderia e Girardiu, Mniiiii e Mar-
tiusia.

I8;5

V. I),"li) pidV.JS lie (IKccrililIliMllii r lil' ImiIII lmisIh ns liiil:illii'ns i|llc liviTrlil (1(; for-
mar iKiMics i](ivu,-. sr aUfiiílcruiii as .seguíiUi'.> it'i-ij|iiim'iiilai;úc> :

(i) Nào laziT noi]R's coiiipriílos oii ilc ilíllii-il inununcia.

h) iNãi) eiii|ir('iíar iiiiiiies já aiiteriuriiiciitc i'iii|)ii't;a(li)!i t; lendo passailn para a sy-
iionyiiiia iIioiiiuiin imos).

(■) Nãii (Ictlicái- jícntTDS a pessoas coniplotaiiieiitií cslianlias á liolaiiica (jii prlo
iiifiios as sciciirias iialiiracs, iieiii a pessoas pei reilanienle ilescoiilieciílas.

(I) Não (lerhar os iioiNes ile liiii;iias liailiaras a não ser (pie esses nomes sejam
mnitas vezes eilados em livi^os de viajanles e (pie tenlíam IViiaiia agradável, lacilmenle
adaptável á liniziia lallna oii ás linjínas de pai/.es civilisados.

(') bazer h.Midxar. sendo possível, pela comiiosiíjáo (in desinência d(j n(jMie, as alli-
nidades ou as analnijias do jíeneid.

f) líviíar nomes adjectivos siihstantivados.

;/l Não emprcfiar como nonK! de género o (pie fVir mais próprio d'iim siiligeiíero
ou (l'uma secção {Eiisiílrroxiilon. por exemplo, nome creado |iara um género das lau-
raceas, o ipial porém é conservado),

/() Nào Ibrinar nomes pela comljina(;ão de termos de duas liiigiias.

VI. Os liolauicos ipie tiverem de formar nomes d(í subgeneros ou de sec(;ões íjeiíi
farão, alttíiideiido aos [ireceitos anteriores e aos seguintes:

(í) Tomar para a divisão principal do género um iinuie (pu; por qiiabpier modilica-
cão ou addi(;ào faça lendirar esse geuero (/','»- posto im principio do nome (piaiido lòr
de origem grega; -(islinm. -cila no llm do noiM(\ (piamlo lor latino, ou eiidim (pial-
quer outra modilicacào uma vez ipi(! seja courorme a gramiualica on aos usos da lín-
gua latina).

/() Evitar o dar a um suligenero o iiome do género com a |ermiua(;ào -n/i/cr ou
-opsis. reservando-Sí; estas lerniinaçí^es para os nomes d(.' uma secíjão (pie teiilia si-
niilliança com oulro género, ipiaiido esse nome lor de origem grega.

(•) Evitar o em|irego (Tum nome ja empregado como nome genérico ou como nome
de secção.

VII. (Juaiido se (piizer empregar o nome (rum siihgeiíero ou seC(;ãú coiijiincla-
menle com o noiíK! do género e da espécie, será esse nome collocado entre pareií-
lliesis entre os nomes do geuero e da es|iecie. Ex.: Aatratjahis (Cydoijlotiis) cuntor-
tiiplicatus.

§ 'i. Nomes de espécies e de subdivisões de espécies

Arf. 2fi. Cada espécie, mesmo (jiiíhkIo uma S(i formar um penero, ser/i
designniJa [lelo nome do «íeiíero, ao (|ual [lerleiícer, seguido d um nome
(ou e|)itheto), dito especifico, ordinariamente de natureza dos adjectivos
(combinação de dois nomes, binómio, nome binário).

Exemplos: Didiilhits iiinn^pcssiiliiinis. Papiurr Ithnru.t. Fnmavia Giisxiniri, Vratiiij-
res Fdbiic. Geraniiiiii liolicitiniiiiiii. Eiiibiiin Scnisinoniiii, Ailiantiim Ciipilliis \'ni('ris.
Liniieu introduziu por vezes sviid^dos nos nomes especilicos. O arl. 20 implica a tr:ui-
scrip(;ão d'esses s\nibolos; ex.: Scuiidix Pcdcn-iOwric (=^ Snniili.r fccUn '+ i: Vero-
niru AimijdIlis-iKindIicd (= \'eronica Aiiagallis \-).

184

Recommendações :

VIII. O iioiiu' i'speciliro ilpve indií-ar (|ii;ilqiicr cousa da appaieiicia, d(is oaracle-
res, da iJiigein, da hislmia oii das |itiipiii'dadi',< da c.-pccic Sc fúr dfiivadi» do nome
dum liiiriifin serve peraliiieiile para rei-milar o laiiiie de (piem a de- cobriu ou descre-
veu, ou ijne d'ella se occiípou de (pialipier fniiua.

IX. O? nomes de homens ou de mulheres, hem rumo dos jiaizes e das hicahdades
empregadas como nomes especilieos, podem sei' sulislanlivos emprefiadus no [lenilivo
{Cliisii, saharw) ou adjecliviis (í,7»,<í(i)i».s, (Idliiinrus). E preferível evitai- |iara o fu-
turo o peiiitivo e o adjerlivo dum mesmo nume [laia designar duas espécies do mesmo
género, pore.x.: Ujsimmhkt Hcmsletjana .Maxim. (1891) e L. llniisley Frauch. (1895).

X. Todos os nomes especilicos se escrevem com leiras minúsculas com excepção
dos que derivam de nomes de homens ou de nudheres (substantivos ou adjectivos),
011 de nome de geneio (siilislaiilivo nu adjectivo). Ex.: Firus indiai. Circacu liilclinna,
Biíissini Xdjiiis, Ijilhrum lli/ssuiiifiiliii, .\slfr nnri brlgii. Malva Toitruefiirtinua. 1'liij-
tfumu lldlleri.

XI. Quando o nome espeeilico fúr tirado d(j iKinie diim Immem deverá ser formado

da fóniia seguinte:

íi) (Jiiaiidn o ncjme termina por vogal jiMdase-iiie um -i (assim: Glozioiíi, de Gla-
ziou ; Bureaiii. de liurcau). exceptuando ipiando o nume termina em -a, e nesse caso
o nome terminara t-m -ae las.-im: Uiilunsue. ile iialansa).

/;) (Jiiando o nome terminar por consoante juntain-se-lhe as hUfas -ii (assim: J/n-
tjnusii, de Magnos; Uamunilii. de Hamond). salvo ip.ian<lo a desinência fòr em -«•,
fazendo-se então teiioinar o nome em -eti (ex.: hiTiieri, de Keiiier.

r) As syilahas não modilicadas por estas desinências couservain completamente
sua orlhograpliia exacta mesmo com as consoantes 1: e ir ou por giupcjs de vogaes
não usadas no latim clássico. As letras estianhas ao latim dos botânicos seiãi) tian-
scriplas, os signaes diacriticos aliandonados. Os ii, ô. ii transt'urmain-se em iw, oe, uc,
e os é e è da liiigiia Iranceza mudam-se em geial para c.

(/) (liiando os nomes especiticus derivados diim nome próprio lêem uma iVirma
adjectiva, foiínam-se de modo análogo (Girauium Uiiboiiiimnii, Carcx llalkrUtna,
lianunculus Boreaniis, etc).

XII. O mesmo se segue com os nomes de mídheres. Estes são escriptos na forma
feminina quando tiverem uma forma sulislantiva. E\.: Ojpriíinliiim HooUniie, Rosa
Bi-alriris, Scabiosn Olijae. Omplialodes Liiiiliae.

XIII. Na ÍJirmaijão de nomes especilicos compostos de duas ou muitas raízes, tira-
das lio latim ou do grego, a vogal collocada entre as duas laizes torna-se vogal à»
ligai;ão. em latim / e eiu grego o; escrever-se-ha nwnlhi folia, sahiifulia, e não men-
tliaefiflia, saliiaefolia. Se a segunda laiz começa por luna vogal e se a euphonia o
exige, deve eliminar-se a vogal de ligação [ralliaullui. kjndantha). A conservação da
ligação em í/c (' ligitima só quando a et\mologia o exige (cancaefuiiiiis, de Cariai)
que pode líear jiuitamenle Cítm raririfunnis, ile Carej:.

XIV. Na consirucção de nomes especificos os botânicos bem farão se atlenderem

ás Seguintes n-commeiídações:

a) Evitar nomes compridos e de diíTicil pioinnicia.

h) Evitar nomes (pie exprimem lun caiacii r c-oininiim a tolos ou a todas as espé-
cies d'um género.

18t

f) Evitar o ciiiprepo de iionu>s de localidades pouco conliucidas ou luuilo reslri-
ctas com excepçjãu d'a(|iiellas cujo lialiilal é inuilo re.<!i ido ou l(jeal.

d) Evilai' III) niesuiu íieiíero nniiies nuiiln siniilliaiiles e rnuilo espi'cialiiieiite aquel-
ics (juc dilTeieMi sii pelas ulliuias letras.

c) iNão adoptai- os noMies inéditos qiin se eneontraiii nas notas de viajantes ou nos
lierl)arios. atliiliuiiido-iis a estes, a não ser ipie clles leidiaiu approvado a publioa(;ão.

/') Evitar o eniprejío de nunii's que já tenliain sido enqireuados no mesmo género
ou em quahpier i.'eiiero piiixinio e <pie estiverem já fora do uso.

;/) Nmiea dar a ipialipier e^pceii' um nome de pessoa (|ue náo lenha descoberto,
deseriplo, ligurado nu estudado de (pialquei' modo essa es|)eeie.

h) Evitar nomes espeeilieos cunqiostos do duas palavras.

/) Evitar nomes que loiíuem pleonasmo vum o nome do género.

Art. 27. Duas ('S|)eeies dti iiicsiiio j^ciiero não poflem ler o inesiiio
iKiine es[ieeilic(i, mas o tiiosnio ikiiiic e.s|i('ii(i((i pode sei em|)rei;a(lo em

gCIHTos (lÍllel('llll'S.

Exemplo: Ai-aliis spnlhiilntn \)(] e I.cputinm S]i(illiitliilnm 1'liil. são dois nomes de
Crucireras ipie podem srr adoptados, mas já não Aralns sjuitlnúala Niitt. in Torr. et
(íraN, por causa do Arubi^ siutlliiilnla IX;. mais aiilÍL;i) e |iei leilamiiite valido.

Art. 28. Os nomes das subespécies e \ariedad('s formam-se do mesmo
modo (]iie (IS nomes espeeilieos, juiilando-se a ('sl<'S por sua ordem, come-
çando por os de fjráo superior de divisão. O mesmo se seguirá para as
subvariedades, lórmas e outras modificações ligeiras ou passageiras de
[ilaiilas es|)orilaiieas, refel)endo só um nome, ou números ou leiras, (|ue
laeililem a sua coordenação. O emjirego da iiomenclalura binaria para as
subdivisões de espécies não é admissível.

Exenqilos : Aniliniinfimi trrnaliis, suliesp mncrotlirix (e não Atitlrupofioii iiinn-n-
tlirix ou AndrojiíHiim loiíalns. suliesp. .4. miicrotinix): Ueiniariu Iiirsiila. var. illiiii-
(Iní (e não llriiiiaiid diiiiidia ou Ikrmaria hirsíita, var. //. diaiidia): forma naiius,
forma maculnluni.

Recommenclações :

XV. As recommendações feitas para os nomes especificos teem epual appllcação
aos nomes das sidjdivi-ões das espécies. Estes concordam sempre com o nome gené-
rico, todas as vezes (|ue tiveiem IVirma adjectiva {Tlujmiis Sirptjlluni , var. anyitslifo-
lius, Rammadus acris, subesp. Fricsianuit).

Art. 29. Duas subespécies da mesma espécie não podem ter o mesmo
nome. l iii nome d'uma variedade não piide ser repelido noutra variedade
da mesma espécie, ainda mesmo quaiulo se tratar de variedades ou sub-
espécies dilTerenles. O mesmo se seguirá com as sub^a^iedades e formas.

1S6

Podem porém os mesmos nomes ser empregados em subvariedades de
espécies diíTereiítes e epiialmente as subdivisões d'uma espécie pddcm ler
(I iiiesnio iiotiie cniiircfiadtjs noutras espécies.

Kxernplos: Noiíioiiclalura adinissivel para subdivisões de espécies: fíosaJundzilli,
var. Iriorlddii, R. nignxn. vnr. Iriorladn. Viola Irirolor. var. hirta, apesar do iiavurnrna
espécie aiileriorniiMite (Iciioiiiiiiaila Vinhi hirtii. NunuMirlalura liifoirrcta : lui/sinium
liieiaciifuliiim. siihesp. .striclum, var. loiKii^iliquuiii e ly liifrunifnlium, suliesp. /k/hiio-
nicnm, var. longixiliquum (nonieiiclalura que dá duas variedades da mesma espécie
coui o niesiuo uuine).

Recommendação :

XVI. RecoMinienda-se c|uc se evile o uso da liberdade concedida na ullima parte
do arl. 29. Kvjlar-se-lia as.>ini dar lo^Mr a enganos e conliisões, redu/.indu-se ejiual-
nienle ao nuniniii as niudancjas de nomes no caso das stiltespecies passarem a sei' con-
sideradas como espécies ou vice versa.

.\rt. 30. Nas |danlas cnlti\adas as formas c mestiços receIxMii nomes
de |ihatitasia em linj;uaf;oin vuljjar, lào dilleiciites (|uant() possi\el dos
nomes latinos da espécie ou variedade. Quando fòr possivel referil-as a
espécie, ou sul)cs|)pcie ou variedade Itolanica, indica-se esta pela succes-
srio de nomes.

Exempln: Velin-ijcniiim zonak .Mislress-I'ollocl\.

^' ."i Nomes de hybridos e de mestiços

Art. 31. Os Inbridos entre espécies do mesmo penero. ou presumidos
como laes, são designados por unia lormula e por um nome, sempre que
isso pareça útil ou necessário.

A íorniula escreve-se por meio dos nomes ou epilhclos especificos dos
dois pães, dis|)ostos por ordem aljiliabetica e lijjados pelo signal x. Quando
o liybrido lem origem bem certa, a formula pode ser completada pelos
signaes (5 e 9 •

O nome, formado segundo as regras adoptadas para os nomes das espé-
cies, disliiigue-se d'estas |)eia ausência do innnero d'ordein e pelo signal x
precedendo o nome do género.

IC.xemplos : X í>alix rapirola — Salix aurita X caprea; Digihdis Intea 9 X puipu-
rm 6 ; Digitalis hilea i X purpúrea 5 .

187

Ari. .'52. Os li\l)ii(l()s inlergeiícricos (onlrc es|)('ci(;s (K; ;;fn('n>s dilíi!-
ifiílcs) ou prcsiiiiiidos tiics, sHo Iniiibcíii dcsi^inidos por iiin;i lorinula, e
por um nome, ([uaiido isso íòr juIj;íi{1o ulil ou iiihcssíuÍo.

A formula escrevc-se por meio dos nomes dos pães c por ordem alplia-
hetica.

O lijbiido lira lii^adn á<|iiilli' dos dois j;eiieros, (pie |)rei('de o ouiro iia
ordem alplial)elica. O nome é precedido do sif;nal x.

Exemplos ; X AmKiojihdn hti/lini = AnumijikiUi tirniiiriíi X (Àilamiujnislis rpigcio^

Ari. '3'-\. Os lnl>ridos lernarios, ow de ordem su|)eriiii-, são designados
como os Inljridos ordinários |i(ir uma lormida (! e\enlualmenle por um
nome.

Exeiii|)l()s: >< Salix Slrarlilcri = Siilix iiiirilaXrinnYaX n'i)i'ns ou S. UiiirilaX.
rcjwits) Xrinercu.

Ari. ',]'i. Ouarido lia a dislinjiuir IViirnas diversas dum li\l)rido (Inhri-
dos po|\moiplios, coiiihinaçòes enire as (li\ersas formas de espécies colle-
clivas, ele.) as sulidivisòes serão classilicadas no interior do h]l)rido como
as suljdi>isões de espécies denlio das es|)ecies.

Exemplos: XMenlha villosa, p Laiiiarchii (— M. longifolid X rolundifolia). As for-
mulas pndciii iiiilirar a prc|iunclerai)cia dos cíiivicUtcs d'uiii ou d'outro parente do
niodo seijuinle : Mmtlia Idiii/í folia 7> X ntlniuUfiiliii, Mnillm luinjifotia X <^ rotnniti-
fotid, Cirsinm siiperanmiii >< rkularc, etc. Podem tamljcm indicar a parlici[iação d'unia
variedade particular. Ex.: StiUx cajireuX daphunhtex, var. pulrlira.

Recommendaçâo :

XVII. Os mestiços ou os considerados como taes, podem ser designados por um
nome e uma formula,. Os nomes dos mestiços são intercalados dentro da espécie eiilre
as snlidivÍMics destas c pin-cdidos do signal X. Na fornmla us nomes dos pães são
dispostos [lor ordem alpliabetica.

Secção 'i. Ha iiuiilicarãu dos uoiiies c da dala de tada uonie
uii couibinarãa de nomes

Art. 3rj. A piildicaçào resulta da venda ou da dislrihuiçào pelo publico
de impressos ou de auloj;ra|diias indeléveis.

A communicaçào de nomes no\os numa sessão publica; noines |)oslos

188

nas collecçõcs ou em jardins abertos ao publico, n3o constituem |iul)Ii-
cavSo.

Exemplos: Piii)liração não impressa, eíTectiva: a Sahia nxyodou AVehb el ni'lilr.
IMililicada cm jiilliu de IH,-i(l iiiiiii calaldíiii anloprapliado e expo-lo á veiiila (Wclih et
llcUIrcicli, Cnliildijns phmtarnm liisimiiiniritm, fie. ab A Hlancu tntarum. 1'aiisii?, Jul.
18.')0. iri-fiilio). fulilic.irão nfin otTfcliva, fi'ila iiuiiia sessão puhliea: (".usson anmicia a
eivarão do peiíeio PltijsusprDniim niiiiia iinMiidiia lida á Soeiedade das seienrias do
Mont|ii'llier em 177;t. mais laidr em 178"J ou 178.1 na Soeiedade de medieina de Paris,
mas não tem piiiilieaíjão valida senão em 1787 nas Memoria.'! dn Soriedadi' de mídinna
de Paris, vul. V, I." parle A piiMiiMeão valida do ^'cnero ['liijsitsjimttum dala pois do
anno do 1787.

Art. IM). A [lailir de I ilc janeiro de líKlS os nomes do prupos novos
só seriío dednitivameiíle \alidos (|iiando aeompatdiados |)or uma diafinose
latina.

Art. .'J7. Uma espécie ou uma subdivisão d'uma espécie aniiunciada
numa obra com um nome especifico ou de variedade completa, mas sem
diaf^nose, nem rclerencia a uma descripção anterior, feita sob outro nome,
não se considera validamente publicada. Uma citação na synonMnia ou a
menção accidenlal d'um nome não basta para que seja julpado como vali-
damente pid)licado. Ki;ualmenle a menção d um nome no rotulo diimn
exsiccala sem diaf,'nose impressa ou autuprapliada, não cotislitue publica-
ção vali lia.

As estampas acoiiipatdiadas de analvses equivalem n uma descripeào.
Esta tolerância terminará com relação a eslani|ias publicadas a partir do
1." de janeiro de 1908.

Exeni|iliis: Piililicíieòcs validas: Oiitihri/iiiis eiiliriirliidrn liuiss. Fl. or. II. .'iiO (ann.
1872) piililicaila com uma descripção; Vmut.r iiossiliinisis Dnike In (oaiididier. Ilisl.
phjis. iial. i't indil. de MadiKjiisnir. vol. XXXV. t V, III, ."i." parle. p. lOG, anu. I8!tt),
piililii-ado sob a forma dr uma rslampa com analvses; Cyniiiiifnítii niviile Nym. Si/ll-
j} eiir. 11)8 (ann. I8."il-I8.').")). |iulillcailo cmii relen'ni-ia ao \'inrel().rini>ii iiiritle iioiss.
et lleldr. ileseriplo anleriormcnli' ; llienirium Fhluinlliuiiiiin Arv.-'l'oMV. et (laiit., pu-
blicado mima exsieeala aeoiiipaiibado d'uma descripção impressa (llierticiothecit gal-
Uca. II.'" 9:io-'.tl2, ann. l'.M):)i.

Publicações não validas : .Sc/ík/o/i/ií/Z/h/h lielerotrieinim Deeií. et Plancli. In Reme
llorlie.. ser. IV, III, 107 (ann ls:iii, publicado sem descripção nem referencia ã des-
cripção feila atileri<jrmeiile sob niiiro iidine : Õruitliofidlum iindiilaliim Horl. Herol. ex
Kiiiilli, Khiiiii. pliinl IV, ;t'i8 (.iiiii. 181:!). citado como syiionymo de Mijoijalitm lloii-
rlieaniim Kiinlli, I. c. (nome adoptado pelo andor) não se pode considerar v.ilido;
transjioilado para o yenero OntitliinjiiliDii. esta espécie deve cbamar-se Ornilliiiijalnm
Uowlieaniim Aseliers? in O.ilen: hol. /eiisrlir. XVI, 101 (ann. I8(j()i: Eriílliriwi iiiiero-
pleri/x Poenp citado como synonymo de Miemplerij.' /'iieppiíjinnd Walp. in Lmnaea,
XXill, 740 (ann. l8o()) não lem piiblii-aeão valida ; esla espécie collocada no género
KrylliriíKi deve eliamar-se hjii/lirinn Pdeppiíjiiinn (I. I'. Cook, in ('». S/. Ihp. Aqr.,
Hull. n." á.">, p. .■i7 (ann. IIIOI): Sepeln Sielieiiiui llausskn , nome <pie lijinra numa ex-
siccala sem descripção (W. Sielie, IJol. Iteise itiieli Cieilieií. n." ."iil. aim. I8llti). lam-
bem não tem publicação valida.

I.S9

Art. 38. Um género ou (|Uiil.|iii'r oiilro f;rupo superior á espécie, re-
cel)eti(lo um nome ou nniiuní iado sem ser Ciiraclcrisíido em eotiformidiíde
com o arl. 37 iiâo |i(')de ser CDiisiderado como lendo (ido |)ul)lic.i(;rio v.ilid.i
{twmen nudum). A indicação (lura e simples de espécies como pertencentes
a um ^^cnero movo ou de géneros como peilcnceriles a um f;tiipo sujierior,
não l)asta para (|ue esse f^eiiero ou <'sse grupo seja considerado como ca-
racterisado e regularmente publicado. Combinou-se comtudo em exceptuai'
d'esle principio os nomes genéricos mencionados por íjmieu na edição 1."
(I7'j;5) no Specics phinldnim, nomes (pii; são reletidos ás descripçòes con-
tidas no (iencnt pluDlarum, ed. li, 1754 (veja-se o art. l!)).

Kxciíipliis : fiililicaçnrs validas: ijiriilialrn Jiiss. deu. pi. HIS (aiin. \'H\)), pulili-
cailo Cdiii di\scri|i?ru) ; I/nixiieiíiunlliii Diir. Iiid. (jcii. Ph/incr. |i. X (aiui 18<S8)_, |iiilili-
cado com relcn-iicia ao !í(Mii'ro Taiiwiwuillnix Huiss. dcscriíilo aiílcrioriiiciilL' ; Slipa \j.
Sp. pi. ed. 1, p. 78. aiiii. I7."i;i é nome valiiln poique eslá a descripção no tíineva plan-
tarum, ed. ."i. n." 81. anu. ITíil.

fuhlicaçòe.^í não validas: Kgeria Ncraiid (Boi. Voij. Firiiriíirt . p- "28, anti. 182G),
l)id]|icado sem diagiiosi^ ncni referencia á descripção anterior feita sidj oLiiro nome ;
Aaisinits Drsv. meiíciunado ini-idcnlrniciitc como svnoiíymo do i;('Mero Asiiiciiriiii Hicli.
por De Caiiddlli' (1'nnlv. I, ."W.'!, iiun. iHÍ\): Zatailieiiifi iMusk.V/. nnj.-íinilj. p. CXV,
liasiMdo siinpIfsniiMite na eniimcraç.^iu dr Ires (.'S|>ccics do íículto Urlniniii. sem iudi-
{.•M-Jm de caiacti-res.

Art. ^9. A data d'um nome ou de combinação de nomes é a da sua
publicação eílectiva, isto é, d'umu publicação irre>ogavel. Até provu em
contrario o ipie laz lé é a data inscripta na obra, na qual deve estar tam-
bém o nome ou as comliinaçòes de nomes. A pari ir de I de jimeiro de
1908 a data da pid)licação da diagnose latina entra só em linlia de conta
na (juestão de prioridade.

Exemplos: Mi'nlh(i fuliicoma Opiz é uma planta distribuida por sen auctor desde
18l!2, mas é uu) nume (]iie data de 188á (|iul)licadu por IJéségIise. Mnilha Op. 111, In
Buli siX-. éliid. scicnt. .Anyeis. ann^ 1881-1882, p. 210): Mnithn hiaiieolulii Op. Scziuim,
p. lig, ann. 18a2, sem descripção é nome riiie sii em 1882 foi publicado com di'scripção
valida (l)(''séglise, I, c. p. 211). Hã alguma razão para julgar que o volume I das Fa-
millrs ilrs filantcx (f.Adanson livesse sido publicado em 17()2, mas. na incerteza, é a
data 17(51! (]ue se encontra no titulo (pie laz fé. Diversas p:u'lcs do Spírirs phiii/nnim
de Willdenow foram publicadas do se^Miinte modo: vul. 1 cm 1708. vol. 11, 2 em 18011.
vol. Ill, 1 eni 1801, vol. 111. 2 em l»):!" v.d. Ill, li em 180'i, vul. IV, 2 em 18()(;. em vez
dos aniws 1797, 179Í). 180(1, 1800, 18U1), 18():i (|ue se encontram nos lilnlos d'estes vo-
lumes: as primeiras dat;is são ;is (|m' fazem U\ O vol. Ill do I'rodiumus jhirat' hispa-
nirac de Willkumm et Langi', cujo litiilo leni a data de 1880, foi publicado em 4 fascí-
culos, sendo o de pag. l-2'iO em 187V, o de pag. 2'il-.")12 em 1877, o de pag. .■il.')-736
em 1878, o de pag. 737 até no lim em 1880. ['"azem fé as datas da publicação dos fas-
ciculus.

lUO

Recommendaçôes :

Os botânicos farão hein em altcmlor à-s spguiiiles recommendaçôes quando tive-
rem de fazer publicações:

XVIII. Não publicar um nomo sem indicar claramente se é nome de familia, tribu,
género ou secção, espécie ou variedade, em uma palavra, indicar uma opinião sobre a
natureza do grupo ao qual deram o nome.

XIX. Evitar em suas publicações a menção de nomes inéditos que não acceitam e
milito especialmente se as pessoas que formaram laes nomes não tiverrm suflicientc
auctoridade para isso (ver a Hec. XIV e).

XX. Quando forem publicados nomes novos em obras redigidas em linguagens
modernas (doras, catálogos, etc), devem ser feitas simultaneamente as diaguoseslati-
nas para que esses nomes fiijuem tendo valor na nomeiiolatiu'a scieulilica.

XXI. Dar a elymologia dos novos nomes genéricos e dos especificos, quando o
sentido d'e!les não seja claro.

XXII. indicar exaclamenie a data da publicação das obras e da epocba da venda
ou da distriluiirào di- iihmlas com iioiim"; e números, Iodas as vezes (|ue estas fuiem
acouqianbadas de (li.i!,'iiiises impressas. Ouando si' tratar d'obras publicadas por par-
tes, a ultima lullia piibllcaila diini volume deverá dar as indicações das datas exactas
da piiblicaçào de cada fascículo ou parles do volume o lambem do numero de pagi-
nas de cada um.

XXIII. Exigir (jue os editores de escriplos publicadus em jornaes indiípiem nas
sepaialas a data da publicação (auno e mez) e egualiiieule o lilulo do jornal, nu qual
foi feila a publicação.

XXIV. As sepnvdidx di'viam trazer seiupre a paginação do jornal no (jual se fez a
publicação, podendo jiuit;u -se-lhe uma paginação particular.

Secção 5. Da luccisão que se deve dar aos nomes por meio da cilarão
do Loianico qnc primeiro os |uililiroii

Art. 40. Para se .ser oxaclo e completo na indicação do nome ou ilos
nomes de (jualijucr {;ru|)o, c |iarii (|ue facilmente possa verificar-se a data
da |)ul)lieaçâ(), 6 lu^eessorio eilar o nome do nuctor que primeiro pidiiicou
esse iioiiu' ou coudiiii.ição de nomes.

Exemplos: Simunthareae I.indley. í^inianthri .Vublel, Simariibit liievis Grisebach,
Sinuirulm amara Aublel, var. opaca Êngler.

Art. il. A mudança de caracteres ronsliluitivos ou de cirrumscripçào
num prupo não auelorisa a eilaçào de nome di\erso d'a(juelle cpie piinu-iro
publicou (> nome ou a combinação de nomes.

191

Quando as mudanças tiverem sido consideráveis, <i cilnçuo do nome do
auctor primitivo junta-se — mulalifi rliaract., ou pro parle, oii excl. (jm..
c.rcl. sp., e.rcl. rar., ou (|iiali|U('r outra plirasc^ alireviíida, dependendo da
natureza das alterações feitas e do grupo a ([iie perlencer.

l':x(Miiiíliis : VlnjUiitilliiis I,. eni.(eiiicnilavil) Miill. Aiy. ; Mijosulis [>. [iro [iiirlc, li.
Ur.; Illohuhiriíi nnilifnlia l.., excl. var. [•! ; olc.

Ari. Í2. Quando um inédito íòr publicado allrihuido ao jiiidor dVlle,
as pessoas, ipie mais tarde se referirem a elle, devem mencionar o nome
de (pn-m o pniillcou. O mesmo se deve sei;nir para os nomes de orifíem
liorlicola logo (pie sejam acompaidiados da mensão — llorl.

I',x(Mi:iiliis : Ciijiparis lasiantiiii lí. Br. cx DC. (oii ;ipii(l DC); Silrriiliinlliiis lictcro-
liliylliis Mull. iii Torr. et (iray; Gi>mi'ra Duiihiarii llurt. cx lluok. llut. Mmj. tab. iiOTO.

Art. 43. Quando dentro d'um j^ent^ro um nome existente ó applitado
a um prupo cpie passa para ouiro conservando neste a mesma ordem, ou
jiara um grupo ipie passa a ser de ordem superior ou inferior áquelle que
elle tinha anteriormente, (ai nmdança equivale á creaçào d'um novo grupo
e enlào o auctor que deve ser citado é o (pie fez a allera(;ão. O auctor
|)rimitivo só deve ser citado entre parentliesis.

F.xoiiipldS : Chi'iranlhus Irislis h. lrans|iosln iiara o género Mallliinld rifon sendo
Míillhiohi Irislis li. lír. ou Mallliiola Irislis (í, ) It. lir. O Mrdicago imlijiiioriilm \,. var.
orhiniliiris L. passando a ser considerada, ciiiiii) espécie, ficou sendo Mcilicntjn orlii-
ciilaris Ali. ou Mcdicaijo orbieularis (L.) Ali.

Recommendaçòes :

XXV. Os nomes d'auclores postos a seguir aos nomes das plantas são indicados
por abreviaturas, a não ser (pie sejam multo curiós.

Para este elTcito siipprimem-se as parlicnlas ipie precedem os nomes e que não
fazem partia d'elles estriclameiíte. depois indicam-se as primeiras letra? sem omitlir
qualquer (Pellas. Se um nome d'uma única syllaba t'' baslanli' complicado de modo a
valer a pena fazer a abrcvialma. iudicam-se as primeiras consoantes (lír. jior lirown);
se o nome tem duas oii m:iis s\llal)as indica-se a |irimeira syllaba e a prmieiía leti'a
da syllaba seijuiiile. ou as duas primeiras quando ellas são consoantes (Juss. jior Jus-
sleu ; Itich. por liichard).

Quando ba necessidade de lazer menores redac(^'ões para evitar confusão entre
nomes (pie comciMin pelas mesmas syllabas, seyue-se o mesmo systema, dando, por
exemplo, duas syllabas com a piimeira ou com as primeiras consoantes da terceira,
ou antes iudica-"se uma das ultimas consoantes caracterislu-as do nume (licrlol. por
Bertoloni para distinçruir de líertcro; Micbx por Micbaux para disliníiiir de Micbeli).
Os nomes de ba|itisnio ou as deslgna<^ões accessorias. próprias para liistinguir botani-

Ií):>

cos dii mosiiKi nnnic, alitcviam-se do mesmn modo (Adr. Juss. por Adrien Jussien ;
Gaerlii. f por (laciliicr liliiis).

Quando cslivcr liem oslaliclccido o uso de aliroviar um nomo de cerlo modo, é
pi'effiivi'1 cijiiroi-mai-se com esse uso (L. por Liiineu; DC. poi' De Candolle; Sl-Hil.
por Sainl-llilaire).

Nas piihlicaeees destinadas ao publico em líeral e nos titules é preferível não fazer
abreviaturas.

Secção (i. i)us iioiiios i|iii' ili'\('iii srr conscriailos quanilo iiiii yriipu i- diuJido.

courdonado ile iio\o, Iransfcriílo, elevado nu rebaixado,

011 quaiidii dois (jrupos de eyiial onleni são reunidos

Ari. M. Uma muiliiii(.ii de earactcrcs. ou uma rcMÍsãn (|ue determine
a exclusão de certos elementos diim grupo ou a nddição de novos ele-
mentos, não auclorisn a mudança dn nnmc ou nomes do pnipo, exce-
ptuando o casu pre\isto no art. ol.

Rxempliis : O yeniTO Miiosolis fui tomado por K. Hrowii de modo diverso do se-
guido |Hir I.iiineii, eoMilLuio o nome não foi e não devia ser mudado. Diversos auetores
tem reunido à Ceulinircn Jdcca I,. uma ou duas espécies, que ianncu linlia separado;
o grupo as^im formado deveria cliamar-se Centáurea Jacea \j. sensu ampl. ou tVii-
taureu Jnceu L. em. Vi-iani, em. Godron, etc. ; a creaijão d'mii nome novo lai como
Centáurea rulgaris Godr. é supertluo.

Art. Í5. Quando um género 6 dividido em dois ou muitos, o nome é
conservado e appiieado a uma das divisões principacs. Se o género con-
tiver imia sec^-fio ou nulra (livisão, que, segundo seu nome ou suas espé-
cies, fosse o tjpo ou a oiigem do grupo, o nome será reservado para esta
parte. Se não ha secção ou lai suhdivisão, mas se uma das Iracçòes em
que foi dividido o grujio tem grande mmiero de espécies, é para esta que
deve ser reservado o nome.

Art. 46. No caso de fus3o de dois ou mais grupos da mesma natureza
o nome mais-antigo é o que subsiste. Se os nomes forem da mesma dala

!!).•{

fica ao iiiulor n escollin, c a cscolliii foilíi ma pôde ser modificada pelos
niictorcs sui)Sf(|ii('ii(es.

_ ExeiHplos : IldoUci' í. c Thoiiison (/•'/. Iiid. p. (i7, ;iiiii. IHRiii roíinirani ns genorns
]l'o/v«/í( Udllli. !■ Ciiiii-lliít \\\ I' ao |.'cii('r(i loriiiadn cliaiiiarain Woniiid \)<)v cslc datai'
(Ic I78:i I' ai|iii'lli' il<' l,S2."i. Quaiiilii luram rruiiiiliis iiiiiii só os líciícros Cnrdiiminr ti
Dcnlaiin. adiiiillíilos siiiiiillaiicaMifiile piir Líihíihi {Sji. pi. ed. I. p. (i."i:i c (;."i'i, aiiii.
\lii'.\: Gm. pi. rd. ,"i. n » 72() o 7i7), o ijoiícro rormado |icla fiisãi) dos dois devi' clia-
iiiar-sc Oirdawiiif por Iit sido cscailiidí] por Craiilz (f,7(í.«. 6V»r//'. p. l:2(), aiiii. 1701))
(> por U'r sido csla reunião fcila por C.ranlz.

Recommendaçôes :

XXVI. Os aiicloroíi qiii' tivcicm de cscollicr ciiUr d(jis nomes de gcnRrns. devem
alleiíder ás sc^fiiiiites recoinmendaeões :

t " Entre dois nomes da mesma data escollier ai]neile qnc primeiro tiver sido
arompanliado da descripçào d'espeeie.

2." Entre dois nomes da mesma data, amlios aeom|iaidiados de descripcões d'es-
peeies, preferir o (pie contiver maior numero de espécies, na oeeasião efii (jue se
iVirma a esculiia.

;t.° Em caso di' egualdaile soli divei-siis [lontiis de vista, pi-eferir o mais correcto e
o mais apropriado

XXVII. Ouaiido miiiliis genei'os forem reunidos como sulig^^nems ou seci;ões, sob
um nome collectivo, a divisão que mais antigamenle teidia sido liefinida on descripta
pôde conservar seu nome lex. : Annrtliiniim. seci. Antivrhimim ; Hcmiiimia. sect.
HcmUieniii). ou sei' pn'cedida d'iini iirellxõ {.Aiilhrisnis. sect. Eu-Aiit/insiiis), ou se-
iruido d'um sullixo {Sldcht/.-i. sect. Slarhiiolypiis<. Estes prelixos e sulll.xos elimiiiain-se
(piando esses grupos retomam a sua antiga fiirma genérica.

XXVIII. Quando muitas espécies s.ào reunidas como suhespecies ou variedade^
sob um nome collectivu, a divisão (jue mais antigamente foi detinida ou descripta piido
conservar seu nome (ex. : Sa.vifníga aspem, sulisp. usprni), ou ser precedida d'ui)i
prefixo (Altlicwillii (ilpimt, subsp. i'u-alp'mn), ou designada por (|ualfpier outra di>no-
iiiina(;ào consagrada pelo uso (nnrmidiíí, (jnuãiiuí;. t;ipicns, oníjiniirius, rerim. veri-
ãii-u.s. etc.). Os prelixos e estes termos sfio eliminadus logo (jue esses grupos voltem a
tomar o logar de e.^pccies.

Art. 47. Qiiniulo .se dividir uma es|ic(ic, ou uma suddivisâo d'especie
em dois ou mais i;ru|)os de egual natureza, se uma das formas foi distin-
guida ou descri|)la niais antigamente, o nome é-llie conservado.

Exemplo: O grupo do Gcnisla hniriílii DC. Fl. fr. IV, .500 foi dividido por Spaeh
(in An. .sr. nat. ser. .'l. II. S;;:], ann. 18'ii) em ires espécies: íl. hórrida DC., G. Bois-
sieri Spacli e G. h'chliii Spacli ; o nome de G. hórrida foi e ileve ser considerado para
a lornia mais aiitigamenie descripta e figurada por Valil e Cililieil. Se|iaraiani-se de
Primata deiilinilala Sm. lí.nd. Boi. 11. 109, lah. ll'i muitas es[)ecies {frimida raxhini-
riatia Miiiuo. F. rrosa Wall.), mas o nome de /'. di-iiliciilala foi e deve ser conservado
para a forma ipie Sinilli descreveu !■ figurou com e.^-le nome.

1^ XXlll

194

Art. 48. Quando uma sul)(]i\isrio (i'um };eiit'ro ou de fspecie é passada
para outro género, quando uma subdivisão de espécie passa com o mesmo
titulo para outra espécie, o nome primitivo da sulidivisão do peiíero. o
epitheto especiíico priíurps ou a dciKimiiiavào original da divisão despecie
deve ser conservada, ou reslalx-lecida, a nào ser que numa nova posição
se não encontre algum dos obstáculos indicados nos artigos da secção 7.

Exeinplds : O sutjgcncro Alfirdia I.ess. (Sijn. p. fi, ann. t83á) do penoro IViapon-
ticiim. Cdlloi-aiio no género Cnrduiis. alii ciniscrva sen nome: Cartlinis. scct Alfiediu
Bentli. t't iloiik til.; a secção \'aicariii DC. dn geiíeit) SupoiKiria. colloraiia nu penero
(lupso/iliilu, alii conserva seu niuiie: lli/jisiiiiliiUi. serl. \'iirairi(t (oen. et Goilr O l.ultis
silifiuosiis L. Sijsl. ed. 10. p 1178 (.iiiii. IT.')!)) Iianspnilado para (i penero 'frlniguiw-
tobiís deve ser denoniinadii Tríiiiijonolfiliiis .s/7/í/ »(«».-.■ Hdlli. IViit fl. ijcrm. I. WtW (anii.
1788), e não Tctiiujonololns Sniiiildlidii Snip. Fl nini. ed. â, II, p. 87 lanii. 177á). O
Betitlii inrann I, f Suppl. p 417 i anu 1781 1 Iraiispurlado para o género /l/n».? deve
ctiainar-se Mniis inntnn Willd Sp. IV, .'t.t.') (anu )80.')), e nào AIniis lanugimmi Gilll).
Exeir. l'li;il(il. II, 'lOá (anu. t7'.lál (» Suti/rium itiiinim ].. Sp. ed I, ilVi (anu. 17.")2)
collncadi) lU) peiíeto Xiiirilrllít ilcvc ser Myrilrllii iiiijiii Heicliti f. Ir //. ijiTin. fl lifiv.
XIV, 10:2 (ann. I8.'>t) e nào .\iiiiili'll(i anijuslifólin liirli. In Mfiii. Miix. Piir. IV, .'ili (ann.
1818). .\ vaiieilade -. micianilnini (iicn. el (jixlr. {Fl. Frauce. I, 171, ann I8i8i do
HeliiinlIieniiiM ilnlicum l'eis Iranspurt.idd sob o iiiesiiKi tiOilo para o llrliiiiillii^mnm
penicfllitliim Tliili. ahl eunserv.i o iiiesiiui nnini' : //. prytirellalnm. var. miiinnihum
lirosser (in Kngler l'lhiii:rnri'iíii. llefl, IV p. It.">. .inn lOUI). .\ variedade siihnirniim
Hook li! Illid. Aiitniit. lo;/. I. p "i, aioi ISV7) du Ijiidaminr liirsiilii L. transpurl.ida
com o mesmii lítiilo para ci (," (jlarinlis \)V.. alii conserva sen nome: C. ijldrinlix. var.
subcainnxa O. H. Schulz (in Kiigler Ihit. Jnlirb. XXIl, :'ÁÍ. ann. I'.l()ó|. A cilaçào dinii
synoiunio mais antigo {Curdauiini- pinpiiuiKd (^armieliael iti Tntns l.inn. Sor. XII, o07,
ann. 1818j nenliuma iniluencia leni sobre a escolha do nume da variedade (veja-es o
art 4'J).

lini todos os casos as condjinaçik-s de nomes mais recentes, formados segundo as
regras, dovem ser preferidos ás combinações de nomes mais antigos mas incorrectos.

Ari. 4t). Quando uma tribu passa a íaiiiilia, um suiigenuro ou uma
secção passa a género, uma sidxlivisão de espécie a espécie, ou quando se
à<\ o inverso, isto é, d'uma forma geral, (juatido um grupo muda d ordem
hierarcliica, deve coiisiderar-s(! como valido o nome mais atiligo ou a pri-
meira combinação de nomes recebido pelo grupo nn sua nova posição, se
elle U)r coníorme com as regras e não se dando qualquer dos obstáculos
indicados na secção 7.

Exemplos: A secção Cftmpnnnpsis \\. l!r (Pimlf. p. Nov. Ilidi. p. .'iOt, ann. 1810)
do género Cntiipanula. transforinad.i pela prinieiía vez eiri género por Scliradcr. deve
chamar-se Wnlilndwicjin Scbrad Ciil. hoit. Goiit. ann. ISU. e não Campíinnpsis O.
Kuntze, Hi'v. ijeií. II, p. :t7.'t (ann. I8í)|) Mmjnolia riniiniuna L var. foelida L. Sp. ed.
I, p. filtj (ann I7."i.'t) passando para espécie, deve cliainar-se Mmjnolia (iiandiponi L.
Syst. Sal. eil 10, 1082 (ann. 17.MI). e nào Mnijnidia farlida Sarp. in Gmd. niid For. II,
61.') (ann. 1889). Menllfi spinila I,. var. riridiu L. Sp ed. I, .■)7tí í;iirn. I7.").)|. tendo sido
passada a espécie por lliidson. deve clianiar-se Menlliii spknln lliids. Fl. nnijl. ed. 1.
2ál (ann. I7G2), e nào Mrnlliii ririílis L. Sp. ed. '2. 8()'i (ann l7C>.'ti. Lj/llirioii intnme-
diiiiii Ledeb. (Iiid. Iiuit. Unip. ann 182-') tendo sido considerado corno variedade do

m

1. í^dliiiiria l,- iii'V(' rliam.ir-sf /.. Salicnriíi, var. (iidcilius Turcz. (in liult. Soe. nat.
Mosmir. XVII, t:\:>, aiiii. ISVO. « não /,. Salicuria, var. infermedinm Koehne (In Engl.
Uot. Jiilnli- I. .'t^:. ami. IHHl).

Km todos estes casiis os nomes iisailos sepundo a antiga repra de A. de Candollc,
devem feder o logar aos nomes e comhinai^òes de nomes mais anlipos.

Reoommendações :

Os auelores que tiverem de realizar as alterações a que se refere o art. 49, deve-
rão attender às reeommendações sepuintes, para se evitar que qualquer grupo mu-
dando de eatepiiria não deixe de mudar de niinuí.

XXIX. I." Quando uma snlitriliU passar a ser tiibii, uma triliu passar a ser sub-
famili.i. uma sulilamilia passar a ser família, ele., ou (|uando as mudanças forem em
ordem inversa, nnnra se deve iiindar a raiz do nome, mas somente a terminação
{-iniii', -i'iii\ -iiiiliw. -urciif. -iiicdi'. -iilrs, etc ), a não ser que na nova posição se d('
(pial(pier dos (ilistaeuios enumerados na secção 7, ou um (pial(|uer motivo prave.

2." (Jiiaiidn uma secção ou um suligenero passar a ser género, ouijuando se lizero
contrario, devem ser conservados os nomes antipos, a não ser i|ue por esse modo ve-
nha a haver dois penems com o mesmo nome, ou duas subdivisões do mesmo género
com o m(>smo nome, ou quando liouver qual(]uer dos olistaculos indicados na secção 7.

3,° Quando uma sulidi visão d'uma espécie passar a ser espécie, ou no caso In-
verso, devese conservar os eiiillietos primitivos dos gruiios, uma vez (jue dabi não
resulte liaver duas espécies do mesmo género com nome egual, ou duas subdivisões
da espécie com o mesmo nome, ou ipuuido haja (lualquer dos obstáculos marcados na
secção 7.

Sec^fio 7. l)os nomes que devem ser rejeitados, mudados ou modilicados

Art. oO. Ninguém (' auctorisado a rejeitar, mudar ou modificar um
nome (ou uma combinação de nomes) sol) o pretexto de ter sido mal
escolhido, de n3o ser agradável, de que outro é melhor, ou mais conhe-
cido, nem por causa «rum liomonymo mais antigo, mas sensivelmente tido
por não valido, nem por qualquer outro motivo contestável ou de pouco
valor (veja-se lambem o art. .'37).

Exenq)los : Violou-se esta regra quando se nnidou Slniihijlea em Staphilis, Tamus
em Tliiimiws, Mnitlia em Miiilhr. Tilliini em Tillia, Vincetoxicnm em Alexitoxicon ; ou
Orohaiirhf líniiiim em U. miotIiamnoiíhyUi. O. Coliunbariae em O. amlmnbarihaerens.
O. Artem/xiai' em (nifiiiisieiíiphytn. Todas estas modificações contrarias ao art. 50 de-
vem ser rejeitadas, O nome Liiplomorpliu Meissn, in Regensh. Denhschr. Ill, 289 (ann.
ISil) não deve substituir o uouie genérico Wichsiroemia Endl. Prodr. fl. Norfolk, p.
M (ann. 18.'!3) por causa dos liomonymos anteriores ]yi{r)hstroe'mi(i Schrad. Goelt. gel.
Anz. p 710 (ann. 1821) e ]Vi(c}kslyoemia Sprenp. in Vrt. Akad. Handl. Stockh., ann.
3821, p. Itíl, t. 3, porque o primeiro é um siuqiles synonymo do género Laplacea
Kunth (1821) e o segundo é uma suljdivisão do género kvpatorium (17.33).

196

Hecommeudações :

Veja-si- a respeito dos lioiiidiij mos as recommeiídações V l> c XIV f. (|ne traiam
de evitar para futuro casos d'esle género.

Art. 'jl. Todos de\em rejuitiir iim nome nos casos seniiinles:

I .° Quando esse nome j.i foi ap|>lic,ido no reino ^e>;etnl a mn <;nipo,
(juc aiiteriormeiíle já linha um nome xalido.

2." Quando lizer duplo emprefjo nos nomes de classes, de ordens, de
famílias ou de {leneros, o\i nos nomes de subdi\isòes ou espécies do mesmo
género, ou em nomes de subdi\isòes da mesma espécie.

3.° Quando lòr baseado sobre uma monstruosidade.

4.° Quando o grupo, que elle designa, comjirchendcr eiemenlos com-
pletamente incolierentes ou que jiossa ser origem permanente de confusão
ou de erids.

li." Quando lòr contrario ás regras das secções í- e G.

Exemplos: 1.» Oiielin Adaiis. (aiin. 176:ii foi por seu auctor apijjicado a um fo-
nero que antei iormeiíte linha receliido o iioiiie valido {Afierdliini L., ann. 17.').t) {sijno-
iiymoí: Tricliilia alala .\. Iv lirown (in AV»- lliill.. aiin. ISÍlii. p. Kidi é luji nome (pie
iiao pôde ser eonMMvado por ser s\uon\nio de T- píeiopluiHti (". DC. liii liull. Ilirh.
Bom III. 'M\, ann. 18S>4|.

2." TapeinmUhits. nome dado pur lioissier a um !.'enero de Laliiadas, foi transfor-
mado por Uiuand em Thiisiifiiiunla para eviíar duplo empre};o com o iieiiero Tnpei-
ninilhus llerli. à mais leinpo díiseriplo nas .Amaiyllidaceas (hnmoiinmni: Antnigutitx
rliizanlliun Boiss. {Diagn. />/. uricnl. ser. I. II. p. 83, ann. ISWi foi mnd.ido para A ra-
rieiísis líoiss. por existir um homonvmo anterior valido (Aslrmjdhis rhiziiiUlitis Hoyle,
Illuslr. Hol. Wiiuit. p. iW, anil. I8:i:)-I8l0).

' 3.» O género Uinpíytium Lindley fui baseado mima monstruosidade hoje referida
ao Pliraipiiopfdiliiiii raitiliiliuii liolle.

4.° Ó {.'eiiero Mirebfni !-. tira os seus caracteres dos géneros Cmrula e Myiira
(parasita e hospedeiro) e deve ser annulado; Lemaiíea De Vr. é nm prupo formado
de elementos de muitas fainilias dilTerenles e por isso deve ser annulado. I.iiineii des-
creveu sol) o nome de llosa riltosu uma planta, que t>;ni sido referida a inmtas espé-
cies dilleienles e cuja inteipretação certa parece iiiipossivel ; para evitar a confusão
que resulte do emprego deste nome é preferível ahandonal-o. O mesmo se deve
fazer em casos análogos.

5.° Vcjam-se os exemplos citados nos arl. 48 e 49.

Art. 52. O nome d'ordem, subordciii. iamilia ou subfamilia, tribii ou
sulitribu, deve ser eliminado Iodas as \('/es iiue fòr deri>ad(i do nome
d'um género (|uc se reconlR'\;a como iiào |ieiU'nceiido ao gi-u|io de (jue
se tratar.

Exemplos : Se se demonstrar (pie o género Poiiiilara não faz parle da família das
Portiilacaceas, esle nome devia ser mudado. Kees (in Ilooker and .Ariicill, fíol. lUe-
cliey's )'o;/. p. 217, ann. I8.'t()) deu o nome de Tiislfijiiniif a uma liilju de (iramineas,

I!)7

(li!i'ivaiido-o (io gonciro Tristeyi.s .Ncl-s (s\rii)riynio do {reiíero Melini.t licauv), nv.ií temlo
o (jeiíoro AMinis (Tristcgis) sido i'xcluid(i d'<!sla Irilm por Stapl' (íii /''/. ív//». VII, :tl3)
(■ |iiir llackrl (iii OcsWrr. bnl. //■iisrlir. LI. MVi). estes niiftorcs adoplaiaiii o iiiiriift
Áruiidincllciii'. dciivado do género Aiiniiliin-Uii.

Ari. í>.'5. (Jiiando um sul)^L'nor(>, iirnii sccrão ou niiiíi siihsoceào passar
para outro ficncro no inesnio í;ráo, deve ser mudado o tiomc se nesse fjí!-
nero \i\ hou\er aljuum grupo l)em definido da mesma ordem com o mesmo
nome.

Quando uma espécie é Iransícrida dum j;etiero para ouiro, deve mii-
dar-se o seu epillieto especifico, se al-juma das espécies certas d'esse fíe-
nero li\er nome egual. Da mesma Córma (piando uma suliespecie, varie-
dade ou oulra divisão da espécie é Iraiislerida para outra espécie, o nome
deve ser mudado se alii jA houver grupo de egual valor com o mesmo
nome.

Kxeniplos ; O í^parliKm bipovnm Desi; (ann. 1798-18110) Iraiispdrtado por Spacli
em I8iit para o i;eiiero ('i/tisus. não pôde ser denominado Ci/ti.siis liiIJonis. mas rece-
beu o nome de Cylisii.^ Fontnuexii por ja haver o Ci/lisiis li/flonis I.'lléril. (aim t789),
espécie valida para o aiictor. <l mais anliiio svnunxmo do ('.(ilurlimtns Xnlliillii Tttn.
et Grav iln Pacifir Itail. Hcp. II, ISi. ann. 18.'):)-18.">(>) é Frilillnriíi (ilha Nutt. {('<fn.
AiiiiT. \, "íti, ann. 1818) ; não se pijile porém reslalieleeer sen c|iitliet(] primilivo (como
se fez no Nolizbl. úi-s k. liol. Gail. uiiil Mus. Uni. II, ;U9, aim. 1891)1 ponpie já existe
nnia boa espécie neste cenero com o nome de Calarliurliis iilfius (Doni;!. in Maund,
UnUinist. t. 98, ann. 181)9.^

Art. .'íí-. Os nomes dos géneros devem ser rejeitados nos seguintes
casos :

1.° Quando lòrem tirados dum termo leclinico derivado da morplio-
logia, exceptuando quando tiverem sido inlrodu/.idos com nomes de es-
pécies.

2." Quando provierem d'uma nomeiíclalura especifica seminominal.

3." Quando lorem compostos de duas palavras, excepto (juando essas
duas pala\ras se tiverem fundido numa só, ou (piando estiverem reunidas
por uma linha.

Exemplos: 1." bornes genéricos laes como l.ignitni. Ihulix. l>iii)iii, etc . não serão
adniillidos : ]hiv outro lado não se rejeitará um nome genérico tal como Tiibrr uma
vez que já loi a|iplic:id(i com nomes especilicos {Tiiliri' i-ih(irium. etc).

2." Klirliart iPIn/tophijliuitim. ann. 1780. o Hiilriíii. IV, 14.")-l.i()) empregou uma
nomenclatura uninominal para espécies então conliecidas com nomes binaiios (VIkwo-
rfphidiim . l.f'ii'osltithys. etc). Kstès nomes, similliaiites aos nomes genéricos, para não
serem conlimdidos com elles. devem ser rejeitados, a não ser (pie mais larde_(pial(|uer
aiictor os em|iregue como nomes de géneros (por ex. Ilnrnlhiiion, expressão unino-
minal de Klirliari, fui a|i|dicada a nrn género caracierisailo por A. Dietiicli. Spa . pi.
11. 89. anu 18:i:t).

:t.° Qiiis(]ii(ilis, Sfbasl 1(1)10- Si liiincnii, Ai^ves-Aniiuiidiíi. são nomes que devem ser
conservados.

Í98

Art. 5o. Os nomes (ou antes epithelos) específicos devem lambem ser

rcjcilfitlos nos sopuiiiles casos particulares :

1." Quando ÍArem a(ijccti\os ordiíiacs tendo scr\ido para uma nume-
ração.

2." Quando repetem pura e simplemente o nome genérico.

Exemplos: 1° Boletus ricesimus sextus, Agaricus oclogesiinus iwnus. á" Linaiia
Linaria, Raphanistrum Raphanislrum, ele.

Art. 56. Nos casos previstos nos art. .'il a o.'j o nome que deve ser
rejeitado lerA de ser sul)slitui(l(i pelo mais antifZd oíimc valido existente
para o grupo de que se tratar e no caso de iieidmm haver, deve lazer se
um novo.

Exemplos: Vejam-se os exemplos relativos aos arl. 51 e 53.

Art. ^7. A grapliica original (Vom nome deve ser conservada excepto
(|uando tal nome tiver sido devido a um erro tjpographico ou orlliogra-
phico. Quando a differenva existentente entre dois nomes, e em especial
quando são nomes getiericds, i-stiver só na desiiiemia, ainda mesmo que
a differença esteja unicamente numa letra, os dois iu)mes devem ser con-
siderados validos.

Exemplos de nomes diíTerentes : Riéia e Rubiis, Monochaele e Monochaelum, Pe-
ponia e Peponium, Iria e íris.

Recommendações :

XXX. Deve usar-se com reserva da faculdade de fazer correcções ortliographicas,
especialmente quando a i-urrecrão deve cair na |)rinieira syllaba e inuiki especial-
mente na primeira letra do nome.

XXXI. lia Miiiilos numes (|iie (lilTereiíi apenas mima leira, sciii ipic apesar d'isso
possa haver conlnsãip (ex. I)urrilli'ii e ['rrillnn^ (Jiiaiidii uma pi^piena (litleiciiea possa
ser causa ile erro (ex. Astrastcmina e Asíervslemmu na lamilia das Asclepidiaceas.
PleuripeUilam e Plenropeluliim na das Orchideas), conservar-se-ha somente o nome
mais antigo segundo o art. 51, 4.°

Capitulo IV. Modificação das regras de nomenclatura botânica

Art. .t8. As regras de nomenclatura ixitanica S(> podem ser modifica-
das por auctores competentes reunidos em congresso itilernacionui convo-
cado para tal fim.

1 1)9

Aiincxo. Recommendaçôes diversas

XXXII. Os liotaninis devem einpn'p;ir nas liti(,'iia^i'iis inoileiíias os nomes scienti-
liciis lailiKis ou os (jiiH (l'tíiles derivam iiiimeilíalaiiienle de |)refereiiL'ia aos nomes
(roíilia natureza ou doiitia oiigem, devendo eviíar o emprego d'esles ullimos nomes,
a não .■-er (juando forem muito elaios e nuiilo empn'};a(los.

XXXIII. Quem fòr aniipo das sciencias devo oppòi-se à introducção em qualquer
linguagem moderna de novos nomes de plantas, a nào ser que elles derivem de no-
mes liolanicos latinos levemente modilicados.

XXXIV. O syslema meliico é o único empregado em Ijotanica para avalia(^'ão dos
pesos (; inediíla.s'. O pé. |iollegada, linha, lihra, onea, ele., deveriam ser rigorosamente
iianidos da linguagem seientiliea.

As altitudes, às prolundiílades, as velocidades e qtiaes(pier outras medidas, serão
indicadas em melros. As hraijas. nos, millias maiiidias, etc., deveriam desapjiarecer da
linguagem scientilica.

XXXV. Avaliar-se-hão as umilo peipienas dimensões em |j. (|í métrico, micromilli-
uietros, microns ou millesimas de millimetros). e não em fracíjões de millimetros ou
de linhas, eh'., iiodendu as fraci;ões com zeros dar mais facilmente logar a erros.

XXXVI. Os aiKtores são convidados a indicar com clareza e precisão i escalla dos
desenhiis (jue puhhcarem.

XXXVII. As tem|ieraluras são indicadas em grãos do thermomelio centígrado de
Celsius.

200

ESBOÇO OA FLORA DA BACIA 00 IVIONOEGO

Classe IDiootylotlonoao

SiiltclasM' Arcliicliliiniydcae

A. Plaiilas (•(ira dores iinispxiiiics nu;is ou cnni |K'iiaiillio sepaluicle ruduziílo.

\i. riaiilas com perinnllio sepaloiílu ou coiolliiio.

C. l'laiitas coui llores quasi seinine li(.'lemclilaiiiydcas.

A. Plantas com flores 1-sexuaes nuas ou com peiiantho reduzido

Ílnlloresceiícia masculina eui ainciililln) 1
Inflorescencia masculina não em amenlillio Serie Liiicales.

Plantas dioicas Serie Salicates.

Plantas monoicas 2

Ovário l-locular 3

(Ovário 2 ou x-iui-ujar '. Serie Fagales.

lOvario superior, poriantlm O ; folhas simples Serie Mijricales.

3 •. Mijrica.

(Ovário inferior, folhas compostas ; peiianllio 't-inero Serie JÚglandulcs.

Jitglaiis.

Serii' Salioales -
l';iiii. Salicaceae

l Flores masculinas com 1-5 estamcs; folhas em geral cstreilas Salix L.

(Flores masculinas com 8-10 estamos; folhas mais ou menos largas.

1'itjiiiliís Toiínif.

3

' r.iitiiinuado do vol. XXII. p.i-.'. 11.).

' I'. (Jiulinhu — Uol. Soe. liiol. XVI, pag. ."i e seg.

20!

I*0|»iilii8 Tiiiinil'.

! Geminas iinlioscoiitcs: rsramas dn aniPiilillid ciliailas; rslanics 8.
Si'cl. l.euce Duby. 1
Geminas lilabras: escamas ilo aineniillii) nàu ciliailas; eslames G-áO.

Secl. Ahjeiros Diiiiy. !i

iFolhas ovadas uu airinlondadiis, mais oii imiids liiaiicas na pagina inrcrior.. . 2

(Fullias deltoideas ou Irianíiular-ovadas, verdes em aiiilias as faces. I'. tremula I,.

[Follias palmalo-kdjadas muito liraiicas na paj-diia inferior; peeiolo qiiasi eylin-
drico /'. ulhit !,.

;''ollias simiadii-denteadas, de liraiico-cinzeiílo na pai;iiia inferiíii': pi'i-i(il(i compfi-
niidii lateralmente l'. ii/Iki X Imitida Kranze.

/Flores maseiilinas com (1-8 eslanii's; cjvario i-siileado : folhas adultas j;laliras e
por vezes Idiiiianieate aeuminadas /', niijru \,

[ folhas novas glal)ras a. gennina.

Copa ovóide . . . ■
3 ( ( folhas e rehentos novos piihescentcs. . •(. jinhescnix Vm'\.

Copa pyraiiiiilal [í. itálica Duroi.

l'"lores masculinas com 8 ou mais estames : ovário (j-sulcado; folhas largas croso-
, crenadas P. monilifira Ait.

Sect. Leure Dtiby Uol. (iall. l, p. 427

I>. all.a L. ; Brot. II, p. 17.

Coimbra, iiiarfjeris do Mondego, orla das estradas. — Choupo branco,
faya branca, álamo Wanco.
P. alba X (rcmiilíi Kraiize in .lahresb. Schles. Ges. p. 130.

form. canescens, P. cnnesceiís Sm.

Cultivada em varias localidades.
P. tremula L. ; Brot. 1. c. |). 47.

Beira, Coimbra nos sitios iiiimidos. Cultivada. — Faxja preta.

Sect. Aigeiros Duby I. c.

P. nigra L.; Brot. p. 46.

a. (jcnuina \> Csiiiael.
\i. itálica Duroi.
y. pubescens Pariat.

202

Frequente, esponlaiioo ou cultivadd nas margens dos rios, campos
^lllli^.■Kios, ele. — Clioupti neijro, choupo ordinário, choupo pyra-
midal (i .
P. monilifera Ait.; 1'. lanadensis Desf.

Ciilli\a(l() na nrla de estiadas e noutras localidades. — Choupo do
Canadá.

Salix Toiírnf.

[Eslames 2-«i ; escamas dos amenlillios coneolores A. Pleiandrne. 1

(Estames 2, mais ou menos lig;iiios iiiire si B. Synandrae. 7

(Estames 2, livres, escamas bicolores C. Diandrae. 4

ÍEstames 2; escamas do amenliitio feminino caducas antes da maturação; folhas
longamenti' apiculadas Secl. Fragiles.
L. frngilis.
Estames 3; escamas persistentes; lollias poucu agudas Sect. Triandrae. 2

2

/Folhas adultas glabras; ramos longos finos, pendeiilrs; folhas linear-lanceoladas;
I estipulas semicordadas S. babyhnica L.

(Folhas adiilias soiinosas, pelo menos na pagina inferior 3

Í Ramos ascendentes: folhas oval-acuniiuadas; estipulas pequenas, caducas.
S. (liba L.
Ramos divaricados; folhas adultas quasi glabras: estipulas cordifornies, ovacs ou
lanceoladas S. fragilis X rdha Wiinni

4

I Folhas mais oti menos tomenlosas na pagina inferior o

(Folhas de branco-setinoso na pagina inferior 6

IGoiniiias felpudas; ramilhos tomentoso-avelludados; folhas obovaes puliescentes;
estipulas renifuruies S. cinnra L.
Gemmas glabras; ramilhos adultos glabros : folhas obovaes com a ponta recur-
vada ; estipulas reniformes S. awita L.

[Pequenas arvores de ramos longos, finos, tlexiveis: capsula rente.
„ 1 Secl. Viminules.

j S. viminalis L.

(pequenos arbustos de caule subterrâneo; capsula pedunculada.

Secl. Repenlf.t.
S. rcpens L.

, i Folhas com a pagina inferior coberta de lomento lir:ini-i) iirachoideo-subfarina-

' j ceo Secl. Inramie.

S. Saliiifolia Rrol.

203

A. I'l(iandi(ie AiwliTS
Sect. rrayiles Koch

S. fragilis L. ; Hiot. I, \>. 28.

3. decipiens (Hoftni.) Koch Syn. 11. Germ. et Ilelv.; S. vilel-
liiia Hrot. |). 28. — Arhiisto do ramos miiilo foiíipiidos,
llexi\eis; folhas novas siihglahras o como ciivenii/.udas na
pnfíina superior.

Cultivado e suhspontaneo tias terras haixas húmidas. Fl. de março a
ahril. — \imeir(>, rimelro (imarcUo e vermelho.

Sect. Triandrac Ariders.

S. alba L.; Brot. p. 29.

p. riielUna L. — Ramos longos amarellos ou vermelhos; folhas
longas e estreitas.

Frequente nos logares húmidos, margens dos rios. Fl. de março a
abril. — Salgueiro bianco ; ^. limeira amarello.
S. fragilis X alba Wimm.

a. (jlahra \Yimm. — Folhas novas cobertas de pellos argenteo-
sericeos, as adultas glabras.

Não raro nos sítios húmidos associado com o S. alba e S. fragilis.

Fl. de março a abril.
S. babylonica L. ; Brot. p. 28.

Cultivada frequentemente em sitios húmidos. Fl. em março e abril.

— Salgueiro chorão.

B. Sijnandrae Aiiders.

Sect. Incanae Anders.

S. salviifolia Brot. p. 30; S. oleifolia F.ge.

Freipiente nas terras húmidas, margens dos rios. Fl. de março a
abril. — Borraseira branca, Salgueiro branco.

204

(;;. Diandrae Anders.
Secl. Viminalfs Kocli

S. \imiii;ilis I..; Hrot. |). 2!).

Cullivado. — limeira francez, vimeiro branco, vimeiro fêmea, vime.

Secl. Capreac Koili

S. einerea L. ; S. nlrociíieriM Hrot. |i. 31.

r(Kin. piirrifolin. I""!!!.!-* (im»\íi(Iíis dt; i-() cciil.

lorm. rulijaris. — Fdllins de ()-!) rciil.

form. loiuji folia. — Folhas de 9-12 ceiíl.

forni. /fioy'o//(í. -" l''(i|lias siilirotiiiido-ohoxala I '/j a 2 M'zes

mais lotifjas do i|iit' largas.

Não raro nas margens dos rios e terras liumidas. Fl. em março e
al)ril. — Borraseira; Salfjueiro prelo.

S. aurila I..

Uai), nos terrenos húmidos. Fl. em março e abril.

Secl. Ropcutcs .\nders.

S. repens L.

Nos mattapaes húmidos c nos arcaes marítimos, l-^l. em ai)ril e maio.
— Salijueiro rasiejunte, sahjueirí) a»ào.

Serie lljricales

Fam. Myricaceae
llrri(*a I..

M. Gale I..; Urol. |i. 211.

Arbusto de folhas subroriacens, serrilhadas, lanceoladas ou obian-

eeoladas, obtusas.
Ilab. nas terras freseas iiâo longe do mar. Piídial do Lrso. Fl. de

março a abril.

20S

Serie .lii;;laii4lal«'M

r;iin. Jiiglaiidaceae

•lii;i;'ltiiiw I..

.1. n-j^ia I..; lUiú. II. |). 295.
Arvore de folhas compostas.
Cullivadu. I"l. cin maio. — Nogiieira.

Serie Fafvales

Ovário sii|irriiir iírliilncnu'.

Ovário iiifiTiur Fugacrae.

Faiu. Betulaceae

I Flores sem periaiillio : l'al>n eu|iiil;i foliaeca; friiclo ciolinso sci-co . . . Conjicae.

JFIores niaseuiiiias (-oiii iieriaiiliio 2-4-inero; tlores rciiiiiiiiias nuas; IViiclo saiiia-
( roide líetuleue.

I. Coryleae

Cwi*ylii.% Toiíriíf.

C. Avellana L. ; Brol. II, p. 39.

Arbusto 011 pcíjiieiia arvore subspontanea e cultivada nas terras som-
brias e húmidas. Fl. na prima\cra. — Avelhira.

II. Betuleae

[Estames 2; escamas dos ameiUiihos femininos 3-loliadas niembranaeeas.

lEstames 1; Cí^caiiias dos aineiiUllios femininos a principio carnosas, por lim lenlio-
l sas .■ Almiis Tonrnf.

llciíilu Tourid'.

B. alba L. ; Brot. II, p. 293.

subsp. ptííicsffní Kegel; B. pubescens Klirii,

•1()(\

Arvdif iliis iilliis iffiiòcs; ciiIiíníkÍíi iiíis rej^iòes inferiores (FOja).
I'"l. iiii [iiimiivera. — \idoeiro.

.%liiii«i lounil.

A. glutinosn Wilkl.: Hrol. I. p. -lli).

Arvore dos sítios liiiniidos, margens dos rios, etc. Fl. na primavera.
— Amieiro ou Amieira.

l";ini. Fagaceae

ICiipnIa pscaiiins.i Quernis L.

(Cii|iiil.i (■s|iiiilici?;i Caslanea Tournf.

€'a.««(aiioa Tournf.

C. satna .Miil.; Hrot. 11, |.. 32.";.

Arvortí ciiilixada e (juasi subs|)onlanea. Fl. de maio a junho.— Tas-
íanheiro.

^iierciis L. y

ÍFollias nieniliranaceas ou subcoriaceas caducas no oiiloniuo ou mais tarde, mas
perdendo a eòr cedo 1
, Folhas coriaceas persistentes 2

ÍFolluis caliliulo no ouluninu Secl. 1. ííij//i(í' Endl. H

1
(Follias conservando-se por vezes até á primavera . . . Sect. 11. Gallifera Endl. 4

2

IFollias com a pagina inferior albo-tomentosa Sect. III. Suber Endl. .'>

(Folhas verdes e sem pellos nas duas paginas Sect. IV. Coccifera Endl.

Q. cora fera L.

ÍFolhas mais ou menos recorlada-^, pci feiíaiiieiite glabras Otiercuè Robur L.

3
(Folha pubescente na pagina inferior Q- Tozza Bosc.

(Folhas i)ecioladas. .Arvore ou arbusto Q. liiKitdiiica l.amk.

(Folhas rentes ou de peciolo muito curto. Arbusto Q. humilis Lamk.

• P. Coutinho — Boi. Soe. Brot. VI, 1888, p. 47.

207

((lasca suberosa; fulhas puliescciílcs na iiaiiiiia iiifiTÍnr Q. Suher I,.

((".asca não siiliiTosa ; fullias iiiiiiio inincMlusas na |iaí;iiia inli-iidi' ... Q llc.c L.

Secl. I. Iloliiir Elidi.

Q. robiir L.; Q. |)i'diinculala Klirli. ; Krot. II, |>. 30.

A. vulgaris Cout. — Ptuluiiciilo.s IViictifcros poiícii mais curiós

que as folhas.
II. longipcduiiciildia (loiíl. — Pcdimciilos friiclifcros mais lonfios

que as íollias.
c. briTipediiiuultitii. — Pedúnculos frucliferos muito mais curiós

que as folhas.
I». su/iocculluta. — Glande perfeita subglobosa, qiiasi incliiida na

cúpula.

Ciillivado (' (jiiasi siihspoiítanco. Fi. de ahiil a maio. — Carvalho

roble, ou cunnnum, ou alvarinho.
Q. Tozza Bosc. ; Q. puhescens Hrot. II, |i. 31.

Cultivado e espontâneo ató 1000"' iraltilude. Fl. de maio a junho;

frut. de setembro a outubro. — Carvalho negral, carvalho pardo

da Beira.

Sect. II. (lallilera ImuII.

Q. lusitanlca Lamk.; Q. hybrida e O- Hõbiir Brot. II, p. 31.

a. faginea Bss. — Folhas agudamente serrilhadas; 7-12 ner-
vuras lateraes regulares.

p. alpestris Bss. — Folhas agudamente denteadas; 7-10 ner-
vuras irregulares.

y. liroleri Cout. — Folhas sinuosas, sinuado-crenadas ou siniiado-
sublobadas; 9-12 nervuras regulares ou subregulares.

Frequente. Fl. em abril e maio; frut. de agosto a outubro. — Car-
valho porhiguez, carvalho cerqainho.
Q. humilis Lamk.; Q. írulicosa Brot. II, p. 31.

«. genuina Cout. — Folhas mais ou menos tomenlosas na pa-
gina inferior.
p. prasiiia Bosc. — Folhas glabras na pagina inferior.

Frequente nos pinhaes, em logares áridos. Fl. de maio a junho;
frui. de agosto a outubro. — Carvalhlça, carvalho anão.

208

Sed. III. SuLcr Emll.

0. suluT I..: Hiol. p. .'U.

a. hrciisíjiiaiíKi Ciml. — Kscamas superiores dn ciipiilii ine-
iii>res ijiie us inlerioros e sem exieilcii'tii a margem da
ciipula.

p. viiUjdris C.tnú. — Escamas superiores lineares e excedendo a
uiar;;eMi da ciipula.

Culti\ado. Kl. de abril a jullio; IVul. de agoslo a janeiro. — Sobro
ou sobreiro (arvore adulta); sobreira (arvore de longa edade); ilia-
parri) (arbusto ou arvore nova).
Q. Uex L.; Brol. II. p. 33.

a. yenuina (loul. — l'ructos amargos mais ou menos salien-
tes; pagina inferior da folha com felpa branco-esverdi-
nliada.

p. avellanaeformis Colm. et líout. — Fructos doces pequenos
subglobosos, quasi incluídos na cúpula ; pagina inferior da
folha com felpa branca.

Cidlivado. mns raro. Fl. de abril a juidio: fiut. de sclcmi)ro a no-
veuibio. — Aziítlteira, azinho.

Secl. Coccifcra Eiull.

Q. coccifera L. ; Brot. II, p. 32.

a. vera DC. — Escamas da cúpula paleiíles, rigidas e picantes.
p. imbricala DC. — Escamas da cúpula levantadas, conchegadas
e muticas.

Karo, nos sitios áridos, pinbaes, etc. Fl. de abril a maio; frut. de
agosto a outubro do aiuio seguinte. — Carrasqueira, carrasco.

Serie rrlioale»

I Arvores com flores lieriiiapiírodilas l''iini. 1'lmaceae. 1

I Plantas com llores unisexuaes 2

•iO!)

Vmu. Ulmaceae

;l"i'iiclii s;iiii.iiiiiili' ; fliircs cm (rl^nicnilos Subfam. Vbnoidene.

I ) Ulmns caiiipestris L.

ÍKiiictd (lrii|i,iccii ; lliiii's scililarias Siilifaiii. Celtidoidme.

Ceitis aiixiralix L.

I Arvores oii aibuslo trenador Fam. Moraccae. 3

( Plantas lierbaciMS Fam. Irticuceae. S

1 Arvores Suhfaiii. Moroideae. 4

:t

( Arliustii trepador Subfam. Cmmahoidcae.

Cannnbis L.

[Friiclns aggregadns em fViniia de aiiiorn Moreae.

( Friicto sycone Fkeae.

IFollias oppostas : pellos urticantes Vrereae.

( Folhas alternas, sem pellos uilieaiites Parielarieae.

llliiiiis L.

U. rampestris L. : Brot. I, p. í I I.

Cultivado (• siilispontaiiod. Fl. cm ahril ; Irut. em maio. — Ulmo,
ubneiro, negrilho.

Ceitis L.

C. niistralis L. : Brot. I, p. 471.

Cultivada e suhspoiílaiiea. Fl. de abril n maio; frut. de agosto a
seteml)ro. — Ayreira, lodão bastardo.

Fam. Moraceae
Subfam. Moroideak
1.

lloi*ii!« L.

I Folhas de verde-claro quasi glabras; fructos pequenos de eòr clara. M. alba L.

(Folhas lie verde-cscuro puhescentes asjieras; fiuclos negros M. nigra L.

14 xxui

•210

M. iliba L. : Brot. 1. p. 20!).

(2iilti>ii(la. Fl. tiH primavera. — Amoreira branca.
y\. iiifira I..; Hrot. I, |). 209.

Cultivada. Fl. na |iriinavora. — Amoreira negra.

II. FIceae
FioiíN L.

\ . Carie a L. ; IJrol. 1, |.. 59.

Cultivada e su1)S|j(iiiI;iiun\. V\. ili- tiiain a jiilli". — Figueira.

Sulilaiii. Cannaiioikka

lllllllllIlIM L.

II. Lu|iiilus !>.; Hrot. 1. |i. 109.

rrt>(|U('nl(' nas niarficns dos rios, nas sebos, ete. Fl. de jnidio a
jiilbo. — lAípulo, liiiiaro, pé de galln.

Iam. Urticaceae

I. Urereae
Urtica L.

! Flores monoicas 1
Flores dioicas U. dioica J,.

Ilnflorescencias mais curtas ijiie d iiecidio f ". urens L.

(Innoreseencias. pelo menos as superiores, mais compridas i|ue o pecioin.

r. memhranacea Poir.

U. tirens I..: Brot. I, p. 200.

Frcíjiienle. Fl. na primavera e no verão. — Urtiga menor.
V. dioica L.; Brot. I, p 200.

Freijiiente. Fl. na primavera e no Ncrào. — Crtiga maior, urllgão.
U. niemliranacea l*oir. ; l'. hi>itam(a Brot. I. p. 20").

Frequente. Fl. na primavera o no venão. — I rliga menor raitdada.

II. Paiiclarieae

l*ni*Í4'((ii'in L.

V. ramillora Moencli.; P. ollieinalis Brot. I, p. 20i.

Frcíjuenle nas |iaredes velhas, ete. Fl. na piimavcra e no \erào. —
Parietirla. alíuvaca de coIna.

1

•ill

li. Plantas com periantho sepaloide ou corollino

! Ovário suppid ; iiviilo 1 Scrin Pnhjgonales
Ovário iiifiMo ; óvulos 1-» 1

! Ovário l-locular; (ivnlos 1-3 Serie Snnlalales.
Ovaiio ot-locnl:ir ; (ivulds x Serie Aristolucltiales.

Serie Snntalalo»

F.iin. Santalaceae

I l'oi iaiillid |i(ilyli'|i;ilo 1. 0.tyii(kap.

) (hyris L.

( Perianllid gatiiotcpalo 2. Thesieae.

Thesium L.

Suijord. Osyricleae

O. alba L.; Brot. I. |). 70.

FreqiR-nle nas sebes, ele. Fl. de abril a maio. — Casia branca Je
VinjiHo.

Siibord. Tliesieae

'l'lie.««iiiiii L.

Th. (livaricaliiiii Jau.; Tb. lino|)lijlhim Brol. I, p. 303.
Logares seccos e áridos. Fl. de maio a jiiiibo.

Serie Arisloloclilalcs

^ Flores zygoiiiorpliicas ; plantas vei des Fani. Aristolochiaceae.

i Flores acliiiuiiiiirpliicas : plaulas não verJes Fam. Rafflesiaceae.

Fam. Aristolochiaceae

.4i*Í!s(olo<*liia L.

A lonjía L.; Brot. I, p. 593.

Lofçares um pouco sombrios. Fl. de mar(.'o a junho. — ■ Arislolochia
loiíya, lierva-biiha dos liervolarios, esírcllamiin,

'212

Faiii. Rafflesiaceae

C>tiiiiiM L.

C. Inpocistis L. ; Brol. II, p. 36.

Fri'(|iionle |nir;isitii nos Cislus. — lliijutcisto, l't:legas.

Serie Poi.v}íoiiaies *

Kam. Polygonaceae

ÍFlortíS cyi-licas Siibfiiiii. Humicoideae. 1
Flores espiraladas Siibfam. Polygonoideae.

Siilifníii. lir.MicomEAE

ÍKIores |inlyfraiiiii-<iioicas : ralix 4-r)-|)arli(lo : lohiilos patentes, os 3 exteriores ilas
llores leiíiiiiiiias es|iiiu'seeii[es Eiitex Neck.
Flores lierniaplirodilas oii dirliiiiiMs: cálix O-p.utido, lolmlos 2-seriados nunca
espinescenles Riimex L.

K. spiíiosn L/ r.nmpd. ; lí. spiíiosus L. ; Brol. I, p. GOl.
rroximidiidcs do iiinr. V\. de fevereiro a maio.

Uiiiu<'x L.

l Flores herinaphroditas Secl. Lnpalhmn Meissn. 1

(Flores dioieas Secl. Acelosa Meissn. 5

Valvas (sepaias internas) integerrinias 2

Valvas mais ou menos recortadas 3

Paniculas densas: verlicillios próximos: valvas ovaes-sul)cordadas. 7?. ciispus L.

Paniculas de ramos patentes: vctlirillios distantes; valvas ovato-ohlonpas.

R. comjlomeralus Murr.

1

' Mariz — Zio/. Soe. tíiot. \\\\, pag. 178.

21.3

1 C.uilc ramoso desdo a basu : Inllias |)L'(|iiriias estreitas. . . li. bwrplutlophorus L.
.1

(daiili' raiiuisd na parte superior; follias !.'r:iiides 4

[Verticillios aroiiipanliailos de folhas estreitas; valvas eoiii eallo oblongo.
1 1 /í. iiidrhrr L.

(Vertieillios sem folhas ; só a valva exlerior eom eallo 7í. (ihliixifoUm L.

1 Folhas mais ou inenos triangulares hastadas (i

( Folhas sagitadas ou liiiear-ohlongas 7

G

iFolhas exteriores de perianlho eiicosladas ás interiores na fnietilicação.

j /{. srutatux L.

(Folhas exteriores encostadas ao pedúnculo /?. induratus ISss.

í Folhas grandes sagitadas R. Acetosa L.

( Folhas pequenas oi)longas ou linear-hastadas R. Arelosclla L.

Sect. Lapatlium Meissn.

H. crisijus L.; Brol. I, |i. (iOI.

Logares húmidos e sombrios. Fl. iiii |)rin)a\('ra.
|{. coiiíjlomeratus Murr.

Lameiros o caiiiiulios. Fl. iin |irimiivora. — Labaça.
H. oblnsifoliu.s L. ; Brot. I, |i. (iOl.

Prados e terrenos húmidos. I'"l. iin primavera. — Labaça obtusa ou
Labaçol.
K. piílcher L. ; lírot. I, |>. 601.

T<'rretios pedregosos, caminhos, ele. Fl. tia primavera. — Labaçã
simiaãa.
K. bucephalopliorus L. ; Brot. I, p. (J02.

Terras pedregosas cultivadas. Fl. na primavera.

Secl. Acetosa Meissn.

R. Acetosella L. ; Brot. I, p. ()0:5.

Terrenos cultivados arenosos. Fl. de maio a jindnj. — Azedinhas.
K. Acetosa L. ; Brol. I, p. GO.'}.

Prados, seltes e margens de rios. Fl. de maio a julho. — Azedas.
11. sculalus F.; Brol. 1, p. m±.

Prados, terrenos pedregosos, sebes. — Azeda romana.

214

K. iiidurnlus liss. cl Keiit.

Sebes, paredes, liTrcnos de cascalho.

Siiltfnm. Poi^iKiNdinKAi;
l*ol;»gouiiiii L.

/Caules volúveis; folhas sagiladas Sect. Tiniarin Meissn.

) /'. Cninohnlus L.

(Caules não volúveis; folhas não sagiladas 1

Achciiio lenticular ; orlirea sctoso-riliaila Sfct. PiTsiniria L. i

Achenio triquctro : ocliroa não si'loso-ciliada Secl. Avicula7-iii Meissn. 2

1 Plantas suliarbuslivas 3

(Plantas herbáceas, ramos proslrados /'. aiiculurf L.

l Caule erecto; ochrea ninilo mais ciirla (|iii' o cnirciin p. equisclifonnc L.

(Caule e ramos prostrados; ochrea ciiii.il (Hi iidum lociior i|tu' o cnlrcnó.

I' marilimitm I,.

Espigas oblongo-cylindricas compactas 5

Espigas delgadas mais ou mi'iios inlcrrompidaf< 7

5 cstames salientes ; planta vivaz P. (imiihybiiim L.

6 estames inclusos ; plantas annuaes 6

5

/Folhas niais compridas de que os entrenós: fructos lodos lenticulares,
g ) /'. Itipalhifoliiim L.

'Folhas mais curtas que os entrenós; fructos, uns lenticulares, outros trigouos.

P. Persicaria L.

/

( Fructos rugosos ; periaiitlio ijlanduloso P. Ilydrnpipcr L.

(Fructos lisos, uns lustrosos, outros baços; periantho não glanduloso.

P. serfulatum L.

Sect. A>i(ularia .Meissn.

P. equiseti forme Sibtli. et Sm.

Terras cullivadas, de cascalho, camiidios. Fl. de julho n novembro.
P. mnritimum L. ; Hrot. II, p. 42.

.\reaes maritimoí. Fl. de junho a julho.

215

P. avicularc L.; líiot. II, p. 42.

Frcqiicnlc cm U-irenos (Ii\t'rsos. Fl. na primavera c verío. — Cor-
riola bduíttnld ou SeDiijrevIva dos uiodcnnos.

Sect. I'crsic;iiia L.

!'. Iijdropipcr L. ; Hrot. II. p. íâ.

I.()f;arfs liiimidos, |)aiilanus. Fl. no \('ii\o. ^ Pitnenla d'agtia ou
/'(■rsiraria mordaz.
I*. senulatum Laj;asca; I'. angustifolim I5rn(. I, ji. 41.

TiMifiios liiimidos, terrenos cullivados. Fl. de juidio a setembro.
I*. ampluhinni L. ; Hrol. II, |i. ÍO.

a. ualítiis iMoctiili. — ("aiiie rastejanle e radicante nos nós; fo-

lhas coui loiíf^o pciiolo.
p. Imcslrc IMocncií. — ("aule erecto, (|uasi simples; folhas com
curto periolo.

Terrenos |)antanos(is, aguas estagnadas e correntes, terras húmidas.
Fl. de julho a agosto.
P. Persicaria L. ; Hrol. II, p. 41.

((. bi/hrmc (VahI.) Fries. — Frecto; racimos lateraes bastante
pedunculados.

Terrenos ferieis, pedregosos, margens das ribeiras. — Persicaria ou
hrrva pecegueira.
F. lapathiloliuni L.

b. iiicitiiinn (\^illd.) (iíirke. — Folhas esbranquiçadas na pagina

inferior.

c. tenul/loruni (Fresl.) Boiss. — Nós menos túrgidos do (jue na

forma typica ; folhas mais estreitas; llores menores.

Terrenos férteis, margens de rios, de pântanos. Fl. de julho a ou-
tubro.

Sect. Tiuiaria Meissn.

P. convolvulus L. ; Brot. II, p. 4."{.

Terrenos cullivados e de cascalho. Fl. de julho a outubro.

âl6

OBSERVAÇÕES PHAENOLOGICAS

FEITAS NU JAIUilM ItOTANlCO 1>E COIMUHA .NU A.N.NU UE l'.M»7

ruii

A. F. MoUer
Altil. 89"'; I.alil. N. 'i(l"l2'; l,niii;il. W. GreD. 8"23'

l'riim'irds
folli,is

rniueiíd-i ío Prinioiras rnairircs ini-
bas am^ircllas Dores alierlas rios maduros

Acer plaUmuides S.IV

A. psciido-plataiius 2.1V

Aesruliis lli|ipocastaiit'uiii j 6.111

AilantIiiK j;laiulul()sa ' 2o.IV

Almis i^liuiiiosa 20 III

Ainygdaliis coiiiiiuinis

A. períii-a '

Anacaiiiplis pyramidalis '

Annciiiai-a viili/aris

Atriipa l!i'llailiiiia i

IUtImtís viilcaris I

lictiila allia.". I.IV

Callniia viili^aris

(".aiiipaiiiila piiiMiilifolia

Cereis sili(piaslriiiii 31.111

Ciieliddiiiiiiii iiiajus i

Cornu.-; mas :

C. .sanjíiiinea

Corylus avellana l.).lll

Craiaej;iis oxyaeanlha

(íydoiiia japDiiiea

(;.' vuljiaris ' lo 111

Cy tisus Laburnuiii

nrosnphylliim iiisílanieum

El iea Itisilaiiiea

Eapiis silvaliea 22. IV

Frajíaria vesea

Fraxiims exeei.^ior •i-lll

(iledilsehia triaeaiitiuis 2(1.111

(lyiieliiiiii aríieiiteiim

Jii|.'laiis regia :

Lageslrueiiiia inillea |

21X
29.x
12.x
6.XI
'iXl

4.X1

25.x

30.x

26 X

14.XI

.•ll.X
lO.X

2Í.I1I

20. III

lOII

12.111

2.-Í1V

20.111

13.V

2Õ.V

17X11

12.V1

17.111

22.11

18.V

lO.V

2Í.XI1

20.111

3X1
10.111

6.IV
27 IV
2.Í.X1

2611

8.1

2.IX

5.IX

16.1V

31.VII

ItUX

23.V11I

28V111
loX

31.V111

l.i.lX

217

Primeiras
fiillias

IViíiiciras fo-
li;is;iiiiarcllas

Primeiras
Hores aiíerlas

Primeiros fru-
itos maduros

Laurus nohilis

Llí-Mislriiiri viiliiaiT

LiliiiMi caiiilliliMii

Lirioili'inlr()n liilipifoni

LuuiciTa i'lriisca

I,. tataiica

Morus allia

Narclssus liiilliiii-oiliiiiii

N. oLfsiis

N. poeliciis

N. pseiiilo-iiarcissus

N. Tazzctia

Olca i'iirii|iai'a

Opliiys Intra

)'liilailr|pliiis ciiidiiaiia

Flalaiiiis (ici-iil('iitalÍ!i

Popiilus alba

I'. caiicscciís

P. iiii.'1'a

1'i'unii.s avliiiii

P. lUimcslica

P. Pissanli

P. spiíiosa

Pyriís coiiiinunis

P. Mialiis

Querciis pcdunculata

Haniinciiliis Ficaria

lídÍjLijia |is('iidacac'ia

Hosa scaiiilcns

líiiliiis idariis

Salix alroi-jiierea

S. caproa

Salvia olllcinalis

Sanibucus nigra

Sarothamntis scuparius

Scilla piHiiila

Seeale cereale

Sorlius aucuiiaria

Syiiiplioricarpus racemosus . . . ,

Syi ingá vulgaiis

Tilia anirricaiui

T. aigeiílea

T. euiopaea ,

Triticum viilgaiis

Ulcx Jussiaei"

Uliinií! caiiipeslris

Vibiirriuiii Tliius

Vilis viiiifera

Mattas (lií carvalhos todos veidcs
Cearas de centeio maduras

lO.III
12.III

2:í.iii

12.111

2.1V

1'J.III

16.1V
20.111

23.11
30.111

25.1

8.1V

23.111

ai.iii

8. IV

25.111
4.IV

22.IV

ly.vi

5X1
lO.Xl

31.x

8X1

31.x

10X1

3X1

30.x

8X1
7.X1

C.X

7X1

13.x

24.x

8.x

10X1

22.x

20 11
13.V

7.V

19.IV
1 IV

10.11
lO.II
17.111
10.11
13X1
23. V
31 III
11 V

23.111
3.111

24.11
7.111

23.111

26.111

23X11
8.1V

23.1V

20.1V

20.1
3.111

10111

26 III
4. IV
6.I1I

13.1V

9.V
30.111

l.VI

l.V

23X1

23.11
12.V

lO.X
lO.XI

22. VIII

18.V
3.VI

23. VI

30.VIII
12.IX
14. VI
8.111
14.1V

lO.VIlI

9.VI11

I.IX

8.V111

218

A MAGNÓLIA GRANDIFLORA DO JARDIM BOTÂNICO

Eiicontrií-se no Jiiidim IJolíiiiico dt' C()iiiii)ríi bom imiidito de arvores
notáveis sob vurios pontos de Msta : alfiiiiiiiis Araiicarins mafjnilicas, Eiica-
lyptos de grandes dinietisòes, hoiis exemplares di' (liexillea rohiisto, (|ue
todos os aniios se eoliie de llores cAr de oiro. e palmeiras mapi'slosas.

Kntre estas plantas lia ainda algumas plantadas pelo sábio botânico
portiigiiez F. d'A. Brotero. duas Pliocni.r àdinilijvra de grandes dimen-
sões e lia\ia um dos mais [jerieitos exemplares da M(i<)ii'>llii (jKiudillont.

As Vhoenix e a MaijnoUa tiidiam sido plantadas na mesma epoco no
Jardim e nuns terrenos próximos do conNciito de Sania Tliereza. Assim o
ailirmavam iiidi\idiii)S desse temjio, tiào lia muito lallccidos.

Da bella Magnólia dà idéa a pravura (pie acom[iaidia esla noticia, lira
notável [leia íórma re;;ularissima e pelas dimen^ões. 'liniia de altura 10'", 6o
e o tronco media perlo da base 2'", 80 em circumlereiícia.

De alguns annos esta Mdfiiiolia tiniia começado a dar signaes de deca-
dência, .lunto da base por vezes ap[iareciam fungos, que se tratou de des-
truir. Em janeiro de !!)()() um 1'orle luiau deitou-a |mu' terra. Viii-se então
que os fungos tinham atacado as raizes, <pie se a(ila^am (piasi completa-
mente podres, restando apenas duas fortes e em bom estado.

A vellia arvore, (pie devia contar |)roximainente I0"2 annos assim foi
destruída e dillicil será substitui-la.

J. Henriques.

A Magnólia Ud .lardini Hotiinico de (>oimlir,i

2 li)

KL-Ui:i I). CAliLOS

Iiiiiiifiiirou-se o iircsciile noIiiiih' do liolcllin dn Sociedade Hroleríana
(•(iiii ii ioii)m('m()i<n't'ii' d iimíi ii>ilii iiolavel no inundo scionliíico — a data
do iiascinienio dum dos maiores naluralislas, o sahio (lailos Liniicu. .

KriccMia-sc coininomoraiido o d('sa|i|iar('cim('iilo do chefe da naçào |)or-
lufíueza, traiçoeira e haiharamenle assassinado. Ksse medoidio allenlado
causou em lodo o mundo enorme impressão. S(í como cliefe do Kslado o
sr. I). Carlos merecia ser respeitado, não o devia ser menos pelo seu saber
c [lelo seu génio arlislico. El-lk'i eia um naltitalisla dislinclo, (|iie apesar
do muilo que os negócios do Kstado lhe prenderam a atleii(.ão, leve sem-
pre tem|)o para se dedicar ao estudo da naliire/.a, fazendo explorações
\aiiadas e |iublican(lo obras de subido valor, consideradas no paiz e fora
dCile. São de lodos bem conhecidas as explorações oceânicas, (jue e.\e-
culou, nas cpiaes mostrou sempre grandes aptidões.

Não eram só conhecidas de Kl-Kei as jiroducçòes mariniias. Tinha
conbecimenlo complelo da fauna ornithologica de Portugal, estando em
publicação os resultados de seus estudos.

Como naluralislas, além de porlugiiezes, não [iodemos deixar de prestar
respeitosa homenagem a memoria de quem tanio linha amado as scieiícias
da natureza.

J. Henriques.

220

índice das matérias

NOMES DOS AUCTORES

l'ag.

Cniitinlio (I). A. X. Pereira) — As Lahiadas ilu l'orUi};al 31

llriuiiiues (Ur. J. A.) — Carlos l.iniicu 7

u — Esboni (l;i tlora da liacia ilo Mon(k'í;o 200

» — Hegras mleriiarionaes du iioiiifiiclaiiira botânica,

adopladas no Congresso de Vienna em 1905

(iradiicção) I'C

» — A Magnólia graudillora do Jardim Botânico ál8

» —El-Rei 1). Carlos 2111

Linntíii (C.) — D. D. Doininico Vandcllio Littorao II

Mariz (15.'' Joaiiiiim di^ — As Verbasoeas 23

Moller (A. K.) — Observações pliaenologieas leitas em 1907 216

221

índice alphabetico

SUBFAMILIAS. TRIBUS, SUHTRIBUS, GKNEHOS, ESPÉCIES
E VARIEDADES ADMITTIDAS, E DOS SYNONYMOS ENUMERADOS '

l'ag.
Acinos patariím.i Hoirgc. et Lk.
(tio, a).

— pataviíius I'ers. (CG. p).

Ajuga L 172

(1) — Cliainaopilvs (L.) 8clin'lj.. -. 174

— Ira Hiiiruií! rí Lk. (2, |ij.

(2) — Iva (L.) Sdiivb ..

a. puipurascens »

p. pseudo-iva (Rob. et

Cast)BtIi ..

— ha lietirmillia Brot. (2, p).

— oiifHlalix Ilriwiques (3).

(3) — p\ianii(kilis L 173

(4) — replaiis L 172

.4,iiia:ea<» 161

.'Viusoideae lo9

AIniis Touriif. 206

— glutinosa Willd »

Aristiilorhiacrae 211

Aristdlocliia L »

— longa I >>

Ballota L 120

(o) — ciiierea (De,>ir.) Bi iq 121

— foetidn Ilnllgg. et Lk. (6, a).

— foetidn Kdcli. (6, a).

— hirsuta Btli. (5).

(6) — nigra L 120

st. iiigra iiii(| u

8. ruderalis Koch »

— vuíijaris \\vo[ (6, a).

— vuídaris llolígg. et Lk. (6, p).
Beloiiini aliji ririisií De Noè (81, [3).

— CIrmrntci Perez Lara (81, p).

— oj]iriiiatis L. (81).

— olfirinalis Rouy (8), a, p).

BetiiNi L 205

— alba I u

Boliilacoae »

Brmielki L 133

— alba Palkis (9).

V. inlrfjrifolia Gr. et Godr.

(!», P).
V. pinnalifiãa Koch. (9, p).
BruneUa graiidiflora. var. pijre
naicu Gr. et Godr. (7).

(7) — baslaefolia Brot 137

(8) — ha.staefoba X viilgaris P. Cout. 138

— intrrmedia Brot. (10),

(9) — laeiíiiata, L 135

a. pinnatifida Koeb »

p. siibintegra Hamilt »

V. diísnia Hollgi;. et Lk.

(10).
V. haslaefolia HolTgg. et

Lk. (7).
V. ptiriiiirascens lIolTgg. et

Lk. (10).
V. typirn Holígg. et Lk.

(9).

' Os syiionynios vão impressos em Itálico; o numero que ti''m adeante representa,
não as paginas, mas o numero de ordem que neste indiee cabe ao nome especifico
adoptado.

■1-2-1

( 10) — laciniala X viilgaris SUipf. ... 136

(11) — viilt-aris I >.

V. Iiiriniiita l>. (!1).
V. pinmitifhld (ir. el (liidr.
(101.
Brunellinae 131

Calaminlha Arinos Ficallio (65, «).

— alpina Bili. (6'i).

;i mrln I,í;l'. (6o, íi;.

— asceiídens Joni. (66. h).

— fiac/íVa lis.-; vi licul (66, 31.

— Cliiwpodiniii lilli. (1)7).

— ijraniiiensis li.-ís. et líctil. (6"), a).

— menlliíiefulia Gr. et (íoilr. (66, bj.

V. fí«Wíf(í J. Bali. (66, p).

— mnntnnn llnITíi^'. et l.k. (66, i).

— Nrpcla i''ii-alhi> (66. h).

— Nepela lIuITi.'!.'. cl l.k. (66, I?).

— olfiriwiHs lilh, (til), (i).

— (illirinítlix Miicli. (66, a).

— liiiltuina llosl. (6"i. 3).
Caslaiiea Ti)iirnf. 206

— saliva Mill »

Cflsia 1 48

— Airliinis Jac (|. 50

— brassicaffcilia Mariz 48

— glaudulosa liouch 50

Ceitis L 209

— australis L. »

Cleoiiia 1 131

(12) — lusitanica L »

a. viiiiiari.s 1'. Ciiul 132

p. arislala l'. CdiiI »

Clinnpodiíiiii riilijare 1^. (67).

Corvduttiviiuis hVIiI). lil !)0

(13) — (•apilaiii.'; ( L) Ikhli. lil »

Coryliis Tmiin 205

— Ávellana L »

Cylinus L 212

— hypocistis L »

Emex iNeck 212

— .spíno.sa Campcd »

Eviostomwn grrmtmirum lIolTgg.

et Lk. (7!l).

— lusit/ininim IldllVg i't Lk.

(711, var.),

Tagales 205

Ficiis L 210

— carita I, >

Galeopsis 1. 127

(14) — Telrahit L ••

Glecnma L 1 43

(15) - hedeiacea I : ••

l'ap.

Iliiiiiiiliis L 210

— Lu|iiilii,s L "

Jiiglans 1 203

— regia L •>

Lamiinae 114

l..'iijiiuiii l> 122

(16) — aiii|ili'xicaiili' 1 "

( 17) — aiii|il(XÍc-aiili' >. purpuieuiii . . 124

, (18) — Liliiliiin ( \r 122

i (19) — maciilatiiiii 1 126

I 7.. |iiii;,'ifi)liiirn Hoiiy >

1 Ã. lioiirgai'i Uriq

(20) — Laiiiiiiiii pui piiieuiii L 125

LavanJiila 1 149

(21) — niullifida 1 156

(22) — pediinctilala Cav 152

I. |i)n}.'ic(iina P. (>oiil »

p. I)ii'vic(inia P. Cimt 153

— pitimili/idii WMk (21).

(23) — ípiea L 154

a. angiislifiilia (Giiig.) Bri(|. 156

p. dclpliincnsis (Jord.) Briq. »

(23) — Stoedias L 150

a. plaulolia lliiq 151

(i. platvl.il.a I,. (22).

(5. niaciiil(j|)a liiiq •

Y- slcndlolia Briq >

V. prdiinnilala Brol. (22).

— roa L)(',. (23).

(25) — viriílis Willil 154

l>:tt iiii<liil«ti«l<>ai' 149

l,ycu|ms L 72

(26) — eiiropafiis l, »

a. viilparis »

p. elalior Lge »

— exdllaliis Poiírr. (26, fi).

— tacinidlus Kouy (26, |3).

Majiir.iiia Mncii 93

(27) — iiiajiirica (i!aiiih.) Briq »

V. lusiiaiiiciiiii Buuv »

(28) — Majoraiia 1 94

Marrul>inm 1 I'i8

— rinfiriini Dor. (5).

(29) — vnli.'aiv 1 •>

llai'i-iilii<'»<' 144

Mclissa I, 103

— Culiiiiiiiillta L. (66).

— Ciiltimiiillia, p. ríV/o.síi Bss.

(66, P).

(30) — ollicinalis L 103

Melissinae 94

Melittinae 131

Molitlls I, »

(31) — Mrlis.^ii|ili\liiiiii I, •

±1^

Meiíllia 1 59

— tiqualica Brol. (;)2, ò).

(112) — aiiuatica L 63

a;, raiiiiata (Op.) Briq >

li. Hnileriana I'. Cmit -

y. ljriviili'iU;ita P. ('.(iiil. . . HG

í. acLiIa iDp.) liriq »

V. lillll. {X], (7).

(:t;t) — ainialii-a X nitiindifolia 07

íí. Scllllll/.i, liolll II

I). Marizi, Saiiip »

(34) — a(|ualica X viriílis (18

(í. citi'ala lílirli »

6. piperita Hiiils >

Mnilha rerviiui \i. (52).

— ciliala Elirh. (.'íi, a).

— gentil ia L. ('il).

— ijilinillaricii Willd. I :!(.!, -,•)•

— hirsula liiot. (32, P).

(33) — longilolia lliids 63

— Marizi Saiiip. (33, h).

(3(i) — Pulegiiiiii 1 m

X. vulgaris Mill

[í. Innientella (llolTirg. et

Lk.l P. Cout. r 70

T. giliraltarica (Willd.)

lialt. (!t Tiah »

— piprril'1 lliiils (34, b).

(37) — lieiíiiieni lílli «9

(38) — rutumlitblia 1 162

a. glalirescensTiiiilj. I-agT. »

[j. inillala l!ri(| »

y. craspiHlola líri(| »

V. íjliihi-a Biul. (39).

(39) — njiuudifiilia X viiidis . 6't

a. intrusa P. Cout »

(40) — viridis L 63

(41) — viridis X arvensis 69

a. gentiliS I, »

— ]yelirilsclii Rijuy (34, a).

Menthinae 39

Micriimeriíi graera Bth. (68).

— gr (teca \\k. (68, var.).

— Juliana Blli. (70).

— miirifulia Btli. (71).

— marijútia Welw. (70).

— tPiHiitblia Bouy (70).

— varia Welw. (70).

Moi-accao... 209

Morus L 210

— nieia L »

Mvrica 1. 204

— Gale L »

Nepeta L 139

(42) — Apulfi Ucria 141

(43) — Cataria 1 132

l'ag.

— r.leromn Blh. (15).

(44) — la/i folia DC. 143

^ Insilaiiiai Bum (43, var.).

(43) — iMultílirai-trataDesf. 141

V. Iiisilaiiica (Bouy) Sanip. »

— mnltihriulcala llolígjj. cl Lk.

(44).

(46) — rcliciilala Dosf. 140

(47) — liiliiMosa I- 139

— niúacfa Bml. (44).

]%'«'|H'I«'SH' »

OriiíaiHiiii li 90

(48)~ i-(iiri|ia''tiun Blh 91

—-rrelicnm Bnil. (49, [■!).

— criiictim iiiarroMacliijHiii Brol.

(49, (-5).

— marro.ttarluium HolTgg. et Lk.

(49, p). '
Orifiaiiitm Majorana L. (28).

— Majorinnn Camb. (27).

V. Iiisiíaiiinim líiiuy (27,
var).

(49) — vireiís Holígg. et Lk 91

a. genuinuni »

|-i. inacroslai^iiyuni (llolígg.

el Lk.) P. Cout '. »

V. íjiicalum Bouy (49, fá.).

— citlgare Brol. (49, a).

(30) — vulgare L • »

V. piupurasceus Bri(|. ... »
V. iirixmaticuin Ficallio

(49, P)-
V. virens Brot. (49, ».).
Osyris L 211

— alba L >

Parietaria L 210

— rarnillora Mont >

Pbiomis L 128

(31) — berba-venti L 129

— Knegleriana Musch. (32).

(32) — Lycbnili.^ L 128

(33) — purpúrea L 130

I*ol>K«»iiafeae 212

PolyijoiuHU L 214

— ainpbibium L 213

— avieulare L >>

— convolvuius L »

— e(]UÍselifonue L 214

— hydroiiiper L 213

— lapalbilolium L »

— iiiarilinium l> 214

-- Per.sicaria L 215

— serrulalum L »

Populus Touriif. 201

— alba L »

•2-2'.

l'ag.

— alba X tremula K 201

— f(jH(i(/c/iA'/.s' Uesf 202

— nigra L 201

— inonilifera Ail 202

l>raNi<>i<l«>)t<' l-">9

ri;i>iiiijj L "

(54) — iiiajiiv I "

Presiia Oji "á

(35) — cerviíia ( I-.) Frcson "

l'iunella (ViJ. iiruiiclla).

Quercus L 206

— coecifera L 2o8

— Iiumilis Lamk 207

— Ilex L 208

— lusitanica Sm 207

— Roliur L »

— Suber L 208

— Tozza Bdsc 207

ltsim<-wist<«-ac- 212

■t«»wiiiai-iii<'ai> 158

riii^iiiai iiiiis L "

— laxillonts Mariz (56, P).

(56) — ofliciiialis I. »

a. viilijaiis P. Coul 139

p. milaiis P. Coiit »

RumexL 212

— Acetosa L 213

— Acotosclla L »

— ljlic('[)haliipli()llis I, •

— coiit;liiNiiTiilus Murr »

— i-iispus i, »

— induiaUis I!. et H 214

— obtusifoliiis L 213

— pulclier L »

— scutalus L •

Kali<-ac<>ao 200

Salix Toimil 202

— alba ]. 203

— aurita L 204

— babvlonica L 203

— cineit-a L 204

— fragilis 1 203

— fragilis X alba Wimm »

— repoiís L 204

— salviifolla lirol 203

— viminalis I- 204

Salvia 1 104

^ Aethiopis Hrot. (58).

(57)_A(íthi(i|iis, 1 108

(58) — arfrfiitiM L »

— liueUra liss. (C.i).

— buUnIa VahI. (01).

— claiideslina \j- (63, í).

— coniroversa Tuii. (63, í).

(60)
(61)
(62)
(63)

(64)

(65)
(66)

Pap.

— horiiiiiiiiiile:^ Gr. el GihIp. (63, ò).

— hnrminoides Poiírr. (63. : i.

— Horminum, [■i. intciinedia Uriq.

<64, ,;|.

— Ihrminiim, [i. viridis Carufl

(6i, a).

— liiji-iiHilia lirnl. (63, ò).

— Ili^iliiiiird ,I;íc(|. lil. (61).

— mnllijida Sihlli. Sm. (63, r,).

— uhhimjiitu VahI. (63, a).

— omrinalls 1 106

— pulula Iloir?;.'. el Lk. (."18).

— pulymoiplKt lliiITtip. el Lk. (63).

V. ,'/(íí/oilíulT5;!;. ell,k.(61).

— pnilensis, siibsii. Iiucmaloidrs

Bri<| 109

V. buWita Briq. (61).
V lusilnnira Bri(|. (61).
V. sclareoides Briq. (61).

— Sclarea L Í07

— sclareoides Brul 109

— iriloba L. fil 106

— verbenaea L 1 1 1

n. verbenaea Biiq »

a. (iblnngala (VahI.)

Briq »

p. vei'benai'.a ( L.)

Briq »

7. amplilrniis Briq. .. •'

b. clandeslliia Briq »

6. clandestina (L.)

Briq 112

:. iiiiiiiilliiiides

(1'iiiiir.) Briq

r, miiltitida Briq »

:;. i-iiniruvcrsa (Ten.)

Briq »

r,. miiltiíida (Sililh.

Sm.) Vis •

V, nbloitijifolia Bth.

(68, a).

— ve) benacoides Brot. in Fl. (63).

— terbenacoides Brot. in Piíyl.

(63, a).

— viridis L 107

a. jieniiina »

fi iiileriiiedia Bric] ••

Kal^ioao 104

Salureja 1 94

— alpina (L.) Seheele 102

a. i;ranalensis ( Bss. et

Ilelil.) Briq »

S. patavina ilVrs.) Briq. . 103

— Calamlnilia (L.) Seheele 98

a. silvaliea Briq »

a. silvaliea (Bronif.)
Briq »

225

(67)
(68)

(C!t)

(70)
(71)

(721
(731

(7'i)

(7;i)

(76)

(77)

(78)
(79)

80)
'811

|3. caNiiiiiiilhiiidcs

(Itclili.) liii(|. ... 9H

/' i ii.iii,'i (lliilí,^!,'. i'l Lk.

1'. Coiit. .'.' »

siilisp. iiscendeiis. var.
iiscfiiilciia (.Iiird.)
I!rii| ((iil. In.

— capiliiln L. I l;!i.

— Cliiiii|io(liiiiii (L.) C;iriu'l 101

— graeca L •>

V. inicianllia (Brot.) Briq. »

— Iioiteiisis li »

— Juliana 1 97

— inarifolia (lilli.) (lanicl '

— minnnllia Hofíiíii. et I,k. (68.

var,).

WniilaliM-csx" 211

Suntalales »

Waliiroiosic ii!)

Si-ulfjlaiia L 157

— iraleiiiuilata L »

— iiiinur L »

W<-ii(4>llni-ioiil<'sii> »

SuliTilis I, Ii5

— aili(ir<'.>ii:riis Salzm »

— (iiifiHslifiihii Ficalliii (7i).

— ckíiinaeãiifdllit HííIíiil;. cl Lk.

(75,?!.

— Guilkmi Tíiii|j.-I,asr. (77, sulj-

sp.).

— hirtitla Brot. (7o, Í3).

— hirsuta 1 145

a. vulgaris \Vk »

fj. hirsuta (Brot) Brií] Ml

y. hrai'leosa Wk. »

— hijssupifnliit, var. elonijala Fi-

falho (7."), (í).

— linearifolia Brot. (74).

— romana L 147

— scordioiílps L 146

suhsp. Giiilinni (Tiuilj.-

I.ni;r.) Brii| 147

NliK-Ii^ «Ifao 114

Wlacií.'» uiUeao 59

Sla<-li\s I, 114

— arvensis 1, 115

— germânica Brot. (7ii. var.).

— germânica 1 117

V. lusilanica (Holíug. et

Lk.) Brif|. ...V. . .. 118

— hirta L. (80).

— lusiUtnicii Brot. (79, var.).

— Marruhiastriiiu ((lOiian) Briq. 116

— ollicinalis ( L.) Trev 119

a. genuína

p. alg(>rii'usis (Dl- Noi') P.

Coiit »

15

l'o(r.

(82) - palu.stris L 117

(83) — silvalira L »

Te/nihilinii hirliiin IhilTgg cl Lk.

(80).
Toucriínn L 161

— rapilíititm L. (86, a).

— capildlniii. vai', ticniiliuini Bíiu\

(86. u).

— cnpitatniii litsilaiiicuni Brot.

(8(). »).

(84) — ClianuKtilrvs I ItiK

— Cliiiiiiitcjiitiis L. ( I ).

— fnilican.t Brot. (H5, var).

(85) — tVulicans L 167

V. latifolium (L), Buuy . • »

— rjnaiihtiloão^ Wclw. (86, y)-

— Hnoifclcri Bss |86, z).

— lia L. (2).

— latifoliam I,. (85, var.).

— Luisicri Sauq). (8ti. zj.

— iiixilaiiicaiii llolTjjg. cl Lk.

("6, x).

— Insitauiram Schreij. (86, ")■

— Ia<:iliiuinim xalriaslntin Brot.

(88).

— Xissoliniiiim L. (87).

— Poliiiiii Brot. (8(), ?).

(86) — 1'oiiuin L 16!»

a. caiiilaluMi I'. (^oul u

a. capilaluiu ( I,.) P.
Cnul »

b. Polium Briq «

p. Iiisilauicuiu

(Srhrcli.) lii-ot.. . »
■[. viceutiuum (Bouv)

P. Cout ". . »

c. Haenseicri P. fjjut. .. . 170

ò. algarhicusc P. Cmt
í. Hacnselerl (Bss) P.
Cout »

(87) — pseuiloi-liani.icpitv.s L 166

(88) — salviaslruni Schrcli 164

(89) — si-oiilioiílcs SchrcI) Itu

— Srnriliiim Brot. (89).

— Sronliinn, fi. srorilioidcs (y^v.

(89).

(90) — Scorudouia L 161

(91) — spiniisniu L Idti

Thcsiuii! 1 211

— divarii-aluni .lau ••

— linoiílii/l/ani Hiul »

Tlnjiiihra riliatii Di!sf. (98).

Thyminae 74

Th\ mus L u

— Ariwis Brot. (65. a).
■ — íí/í-ífvíd.s- Coss. i9il.

XXUI

22()

Pag.

— allikuns llnlTgf;. i-l Lk. (102).

— alhiiiins Houy (!l'0.

— alginliinisis í,?i*. (9'i).

— aiiiiiiiis L. (G.")).

(92) — ljr,ic-li\ .■hiii-tiis ( \Vk.) P. Cout. 79

(9J) — caespiíiliiis Unil 80

a (;i'miiim< •>

'í iiiaciaiillius Snnip. ... »

(94) _caiii|il.iiialiis llcilTi;'; cl l,k. . 8o

— cujiiliihis IldlT};;,'. i'l I,k. illi).

— aipili-lliiliix liili. (<.i;i-liii.

(9a) — capiL-llalus HolT(.'tr. d Lk. . . 85

— Cilfiilrlliitits \Vi'l\v. ('.);;-9'i).

— cajiilclliihis, foiíii. capitiilis

nifijoriliiís Fieallio (94).

(96) — cainosiis l!.<s 8'i

(97) — ce|)lialoiii# L 89

— Chaimiednjs, a glabraltts Lge.

(Illl. a .

— rili,ilii<< I!lh (98?).

(98) — ciliatiis lliiirsiir et Lk 83

— Cirtii lis Iii>ii. ( i:!).

— glabratiis HolTag. el Lk.

(101. a).

(99) — hirtusWilld 83

V. intermoilitis Bss >>

— lobdliis Itth. ( 103. a).

— liixiiiiiiirus Hss. (103. b).

(100) — Maslicliina L 77

V. biacli!nhiii'liis \Vk. (92).
V. mirnnilhiis Bss. (102).

— mirraiilléiis liroi. (68, var.).

— ^epl'tll l!i"t. ((Ki, ;í).

— SfipiiHiiiii liiot. (101. íí).

— Seriiiilliiiii Kii!allio (99. var.).

(101) — Surpylluiii L 80

n. ovalus (Mill.) Bri(| »

b. IííiiisIílms, liiiii »

— silcestris Hdlígg. cl Lk.

ílO.-i. 6).

— siibliutia Uoiiy (104, a).

— tftiuifolius Bss. (10.1, a).

(102) — toim-iildsiis Wjlld 78

— iar/(ifc/7/.< HolTgg. el Lk. (99,

var.).

— tilhsux Bih. (103, b).

(103) — villd.Mis 1 87

II VÍIIl)SlK< P. Cout »

/), lu^ilaiiiciis (Bss.) P.

(>oul »

— vnlgin-is Firalho (94).

Pag.

(lOV)- vulgaris 1 83

a. wrtkill.itiis \Vk •

fi. capitalii.-i \\k »

(10:i)-Zygis L 81

II. Zygis P. Cout »

a grarilis B>s »

;■). iloiiliiiiiilus Bss. .. »

b. silvcslii* (llollgg. et

I.k.i Biiit

Thiphiis y.iiijis iiiiiabilis Brut.
(99, var.).

(106) — Wflwilíchi Bss 84

«. geiíiiinus »

K. veliitinus P. Cout «

— Weliiilsclii De Nuê (106, .3).
Trixaqo arvensix Hiillgg. cl Lk.

(78).

('lnia4-4>»«> 209

Uliiiiis L «

— caiiiprslris L •

t rli«'a«-»'a«' 208

Urlica L 210

— dioica L "

— membraiiacea Poir «

— urens L "

V«'i'lií»*«»'«'no 28

VerliaMiiiii L •

— iihituiii Laiii 30

— blaltariíiides Lam 42

— Celsiae Bís "

— crasslliiliiim iioirgg. et Lk... 31

— crassiloliiiiii ^Vel\v 30

— fariíiosinii Puiir 45

— flociosiim W. K •

— lleiíriíinesii Lange 37

— Iiyliriíliiiii Briit 46

— LinUianiiiii .Mariz . 33

— niai-raiitlmiii llutVng. et Lk. . 40

— pliloiiioiílfs Th 4o

— pulverulentuiii Vill 43

— sciibníin PresI 44

— Si-liriidi>ii Me\ 30

— simpli:T HolTgg. et Lk 37

— sinualuin 1 44

— Thapsoiíles MolTgg. et Lk. . . . 34

— T/íflywií.s- Bnil 33

— lliapsus 1 30

— virgatiiiii Wilh 41

— rimiiliilum Pers 42

•* *

Nanv Yofh Bolanical Qatàmn Librar <

111111111111 II 11 111 III III lllllllllllllllll

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