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UA E GE CURA CEC VR MACIO CURA A a AA (Gr ar & «a Arc ERC: —» Ac da 1888 ask, tar Fa (Ca a ML CECE CEC: 4a « So O QUA CT Aq (UE ER Que ca cx EU A ve ac Éí CM aq "(Nú TUE UMA ÇA ASS CAÇÉ TO UM E « "TRT QU s e « « « (er a R “q É Na (CA CC OR UR Cs Cria sd MAO CA MRI te LC «o CE AAA ( (UC ( derz E cur) Actor Ré ARC E (6 ENTE 4 (AMU dr (E QUA”, 5 C-4ÇI «EC Cr Tac: (UAU Mar (a q GE (ua -$> Quo ra Teca ENO as (QU « a Ee“: q aa (ca ax €( XT SAL To es e, 8 CC q | dra (vd AR Ed cur CL MS ar at da o REP Sar << q ( a r 1 « [su Ca 'á bos Seas no y ni pr Edo Po o pi: JANEIRO SD UR dA Ce = ap IMPRENSA | NACIONAL aca Rs Re AR o EA ar A pi 1906 | É y A À e ' H ç É j : a f ç dia E 3 A 5; ae a R é CarLOS MOREIRA gire ASSISTENTE DA SECÇÃO DE ZOOLOGIA DO MUSEU NACIONAL DO RIO DE JANEIRO NE q ABA = Mmigat US da a x a ca > f RIO DE JANEIRO Re sa IMPRENSA NACIONAL. 1906 — 652-003 no dl CAMPANHAS DE PESCA DO “ ANNIE,, OCRUSTACEOS POR CARLOS MOREIRA ASSISTENTE DA SECÇÃO DE ZOOLOGIA Foram por mim publicados em maio de 1903, no boletim da Sociedade Nacional de Agricultura Brazileira, os estudos preliminares da collecção de crustaceos pes- cados pelo Annie. Tendo completado esse trabalho com as especies que ainda tinha em estudo, publico-o, reproduzindo as diagnoses das especies novas, quer por terem sahido muito incorrectas, quer para dar-lhes mais publicidade. E” por certo lastimavel que a empreza de pesca, fundada pelos Srs. Bandeira & Bravo, tivesse tão curta duração, apenas tres mezes, podendo hem se avaliar quão farta messe de resultados scientificos era de esperar de seu prosseguimento. Não me deterei em detalhes sobre os apparelhos e processo de pesca empregados a bordo do Annie, destes ha no trabalho sobre os resultados ichthyologicos, publicado pelo meu amigo e collega, o distincto zoologo Sr. Alipio de Miranda Ribeiro, no boletim da Sociedade Nacional de Agricultura Brazileira, anno VII ns. 3e 4 de abril a junho de 1903, minuciosas e completas descripções. Mais a miudo e de preferencia se dirigia o Annie à ilha Rasa, na entrada da bahia do Rio de Janeiro, centro da área predilecta que se estendia de 43º a 44º W. Green- sich, mormente a E. SE. da ilha ; tendo sido a costa explorada desde Cabo Frio (Estado do Rio de Janeiro) até a ilha de S. Sebastião (Estado de S. Paulo), entre 420 e 45º,20 W. Greenwich, a varias profundidades. Só tres vezes me foi dado seguir de perto as pescas do Annie, vendo-me forçado a recorrer ao commandante deste, para colher informações sobre o logar da pesca e profundidade a que fôra lançada a rêde. 4 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL lim geral só obtinha indicações approximadas, nem de outro modo podia ser, visto que só se procedia a uma sondagem no momento de lançar a rêde, que era arrastada em grande perimetro durante horas, as sondagens apenas indicando o ponto inicial da pesca. A collecção de crustaceos colligidos é constituida por 22 generos, dos quaes cinco são novos para o benthos brazileiro, 25 são as especies que representam estes generos, sendo 10 especies e uma variedade novas para a fauna brazileira e tres d'aquellas, novas para a fauna do globo. lintre as especies algumas merecem especial menção : como Pseudosquilla bra- suiensis, que é a segunda especie do genero encontrada em aguas brazileiras; Scyl- larus arctus, cuja existencia no Atlantico occidental será, por certo, surpreza para os carcinologos, Nephrops rubellus, primeira especie do genero para o Atlantico occidental, Collodes rostratus, Notolopas gracilipes, Pilumnoides perlatus e Leurocycius tuberculosus, que só tinham sido assignalados em zonas mais ao sul e cuja área de dispersão conhecida tornou-se mais extensa ; para a fauna brazileira são novas além destas, as especies : Squilla empusa, Alpheus dentipes, Stenocinops polyacantha e Pagurus arrosor var petersi e a especie Portunus (Achelous) spinicurpus, cuja existencia em localidades ao sul de Barra Grande (Alagõas), não tinha sido assignalada. De não pequena monta é, portanto, o subsídio com que concorreram pára o conhe cimento da fauna brazileira, com as campanhas de pesca do Annie, seus proprieta- rios Srs. Gastão Bandeira, Miguel Bravo e Alfredo Veiga, a quem renovo os protestos de minha gratidão, pelo modo cavalheiroso por que sempre me acolheram. Archivos do Museu Nacional v. XIII ESTAMPA 1 = ==) CARLOS MOREIRA DEL. IMP NACIONAL PseuposoquiLLa BraziLiensis OC Mor. TAMANHO NATURAL Res ERES a Er q 3 qu Epa? cá “rd FEM ES pão A + Eae DRA é rá € MOREIRA, CAMPANIIAS DE PESCA DO ““ ANNIE ,, 5 STOMATOPODA SQUILLIDASL Squilla empusa Say. S. empusa Say — Payne Bigelow, Proc. U. S. Nat. Mus., v. XVII, pag. 525 (1895) : C. Moreira, Lavoura, Bolet. Soc. Nac. de Agricult. Brazileira, anno VII, ns. 1 a 3, de janeiro a março, 1903; tirado à parte, pag. 5 (15 de maio de 1903). Nove exemplares, | 2 e4 & pescados a 18 e 21 de janeiro de 1903, a cerca de 15 a 20 milhas da costa do Districto Federal, na altura da ilha Rasa á profundidade de 60 a S0metros (*): 1º pescado na ilha Grande entre o ilhote do Pão a Pinoe as enseadas das Palmas edo Céo a 30 metros de profundidade, a 20 de fevereiro e 2 2 e 1 & na altura da ponta de Guaratiba a 24 metros de profundidade a 6 de março. Os maióres exemplares um & e uma 2 têm 0m,116 de comprimento (da extre- midade do rostro à dos espinhos submedianos do telson). Como se vê, são pequenos exemplares, comparados com os de grande talhe que têm « 07,180 (Bigelow) ». Não se nota nos exemplares que tenho à minha disposição a sinuosidade da borda externa do dactylo dos arpactopodes (**) devido, provavelmente, a seu pouco desen- volvimento. Um individuo & de 0»,080 apresenta sensivel espessamento na margem do telson, que não existe, tão accentuado, nos outros. Esta especie tinha sido sómente encontrada em : Rhode Island U. S., Char- leston, Florida oriental, em numerosas estações entre Woods Hall, Mass. e Pensa- cola, Florida ; na Jamaica; na Africa occidental, Gambia e Gabão. Estas indicações de procedencias são de Miers (Ann. and Mag. of Nat. Hist. (5) V. pag. 23 (1880) e Bi- gelow (Proc. E. S. Nat. Mus. v. XVII pag. 526 (1895). Pseudosquilla Praziliensis C. Mor. Estampas Ie II P. brasiliensis Carlos Moreira — Lavoura, Bolet. da Soc. Nac. de Agricult. Brazi- leira, anno VII, ns. 1 a 3, dejaneiro a março, pag. 69 (1903); tirado à parte, pag. 5 (15 de maio de 1903). ê P. stylifera (M. Edw.) affinis, sed oculis majoribus, articuli basali uropedum intus non denticulati. Esta especie assemelha-se muito a P. stylifera (M. Edw.), distingue-se, enire- tanto, facilmente desta, por ter os olhos muito maiores, o articulo basilar dos uro- UV) Na Lavoura, Bolet. da Soc. Nae. de Agricult. Brazileira, anno VII, ns. 1 a 3 de janeiro a março de 19:32, Rio de Janeiro, foi dito, por lapsus — braças. Y , A > 9 A () Arpactopodes — Apmaxtns, raptor + Tous, m0206, pé. Proponho este neologismo para designar os maxillipedes do segundo par (pattes ravisseuses, raptorial clmvs, Rawbfrisse) dos Stomatopodes, que tendo grande importancia na systematica desta ordem, careciam de uma designação especial de caracter universal. 6 ARCIHIVOS DO MUSEU NACIONAL podes sem dentículos na borda interna e pelo colorido, nas estampas da P. styli- fera : Gay, atlas da Hist. Fisica e Politica de Chile pl. XVII, fig. 9, o cepha- lothorax e abdomen são castanhos e na Hist. Nat. Crust. de Milne Edwards, pl. 27 fig. 9, verdes, ao passo que na P. braziliensis o cephalothorax, nos machos é côr de minio (miniatus — Saccardo — Chromotaxia) com a parte antericr verde, a parte dorsal do abdomen é côr de minio e as lateraes verdes, o telson é côr de carne (incar- natus) e nas femeas o cephalothorax e todo o abdomen são cór de minio escuro e o telson verde escuro (atro-viridis). Rostro triangular sem ponta aguda, olhos claviformes, o eixo da cornea tem de comprimento pouco menos de um terço do comprimento das palhetas das antennas externas, a cornea é inclinada para frente e para baixo, seu eixo é obliquo em relação ao do pedunculo, o comprimento deste é egual ao do eixo da cornea ; dactylos dos arpactopodes inermes, extremidades lateraes do primeiro segmento thoracico exposto, arredondadas, bem como a dos dois segmentos seguintes, as do ultimo terminadas em ponta, margens postero-lateraes dos cinco primeiros segmentos abdominaes arre- dondadas, o sexto segmento apresenta oito saliencias longitudinaes :a segunda e terceira convergentes para traz, a quarta e quinta quasi parallelas e a sexta e se- tima convergentes para traz, da extremidade posterior da segunda e setima, parte uma saliencia obliqua que vae até a borda posterior do segmento, a terceira esexia não alcançam esta borda que a quarta e quinta alcançam, entre a terceira e quarta ec a quinta e sexta ha um granulo saliente proximo da borda anterior do segmento, nos machos grandes estas saliencias são pouco accentuadas, o artículo basilar dos uropodes expande-se para traz e para dentro, terminando em ponta aguda, na borda postero-externa ha um pequeno dente, a borda interna é concava e continua, não apresenta dentes nem espinhos, nem reintrancias ; o telson tem de largura o dobro do comprimento (medido este da base dos espinhos submedianos, na base da fenda que os separa, àá margem anterior), tem seis dentes marginaes, os dois submedianos possuem espinhos moveis; entre os submedianos e os interme- diarios ha um tuberculo arredondado provido de pequeno espinho agudo, os espinhos submedianos-são separados por uma fenda estreita, as margens lateraes têm um bordo expesso, na face dorsal ha tres saliencias longitudinaes, na extre- midade anterior da central ha uma depressão transversal formando um tuberculo isolado, patente principalmente nas femeas, dos lados deste, na margem anterior do telson ha dois granulos e entre as saliencias lateraes e a margem, proximo da borda anterior, ha um granulo, notam-se cinco espinhos moveis nos expodites, que diminuem progressivamente de comprimento da parte distal para a proximal destes. Examinei nove exemplares, 32 e6y. O maior exemplar & mede 0»,175 de com- primento e a maior 2 07,142. Têm sido pescados 83 exemplares, apresentando-se sempre em maior numero os machos, nos dias 12 e 15 de janeiro de 1903 a 30 milhas da costa e a 10) metros de profundidade, nos dias 17, 18 e 28 á mesma distancia da costa, mais ou menos, na altura da ilha Rasa e á profundidade de 80 a 109 metros e nos dias 22 e 28 de fevereiro, nas circumvisinhanças da ilha de Jorge Grego a SE, da ilha Grande, a 80 metros de profundidade. Archivos do Museu Nacional v. XII estampa II ERA | CARLOS MOREIRA DEL. IMP NACIONAL PseuposouiLLA BraziLiensis C Mor. TAMANHO NATURAL 1 C. MOREIRA, CAMPANHAS DE PESCA DO “ ANNIE ,, DECAPODA MAUCRURA SCYLLARID 8 Seyllarus arectus (L.) Cancer arcius Linneus, Syst. Nat., pag. 633 (1758). Seyllarus arc'us Milne Edwards, Hist. Nat. Crust., v. II, pag. 282 (1837) et syno- pyma; Carlos Moreira, Lavoura Bolet. Soe. Nac. de Agric. Brazileira, anno VII ns. 1 a 3, janeiro a março, pag. 62 (1903); tirado à parte, pag. 7 (15 de maio de 1902). Arctus wrsus Dana, U. S. Expl. Exp.. v. XII part. I, pag. 516 (1852); S. Bate, Challenger Macrura, pags. 66 e 683 (1888). Arctus arcius Ortmann, Zool. Jahrb. System., v. VII, pag. 270 (1897). Um exemplar de 07,050 de comprimento, do rostro à extremidade posterior do telson pescado no dia 18 de janeiro de 1903, entre 43º e 43030 W. Greenwich à distancia de 15a 20 milhas da costa e à profundidade de 607 a 1002, E' a primeira vez que se encontra esta especie no Atlantico occidental ; sua existencia só tinha sido constatada no Atlantico oriental, da Europa à Senegambia (Ortmann). “Scyllarides sequinoctialis (Lund). Seyllarus cequinoctialis Lund, Serivter af Naturhistorie Selskabet, IL 2, pag. 21 : Copenhagen (1793). Seyllarides cequinoctialis Gil. Science, n. 3. VII, 99 (1898) ; M. Rathbun, Bull. U. S. Comm. Fish and-Fisher. v. IL pag. 97 (1901). Seyllarus coquinomialis Fabricius — Carlos Moreira, Crust. do Brazil, Arch. Museu Nac. Rio de Janeiro v. XI pags. 20 e 82 (1901). Foram pescados muitos exemplares desta especie no dia 12 de janeiro a E. SE. da ilha Rasa a uns 100” de profundidade, no dia 45 no mesmo ponto e à mesma profundidade, no dia 18 ao largo entre a ilha Rasa e a Ponta de Guaratiba a 60 e 100m de profundidade a umas 15 milhas da costa, a 21 ao largo-da ilha Rasa a 50 e 4100m, no dia 23 a SE ek. SE. da ilha Rasa a 48e 1007 a umas 12 milhas da costa, a 27 nas immediações da ilha Rasa a 287, a 28 no mesmo ponto, a 29 na altura da Ponta Negra, a 30 na altura da restinga da Marambaia a 20 e 50m, a 31 nas imme- diações da ilha Rasa, a 4 de fevereiro no mesmo logar e a 20 na ilha Grande entre o ilhote do Pão a Pino ea enseada das Palmas a 30» de profundidade. 8 í ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL y NEPHROPSIDAZ Nephrops rubsllus O. Mor. Estampa III N. rubellus Carlos Moreira, Lavoura, Bolet. Soc. Nac. de Agricult. Brazileira Rio de Janeiro, anno VII ns. 1 a 3, de janeiro a março, 1902: tirado à. parte, paz. 7 ( 15 de maio de 1903). Esta é a terceira especie do genero Nephrops, descoberta no Oceano Atlantico e no benthos brazileiro é o primeira que se encontra. Nephrops rostro elongato, sursum recurvo, spínis duabus lateralibus instr. uctis, SHitar spina una procurva, antennis corpore paulo longioribus, appendicibus la- mellosis rotundato-triangularibus antennarum pedunculo brevioribus, thorace sulcis pubescentibus, in parte antica seriebus dentium duabus, in rostro decur- rentibus, dentibus pastantennalibus permagnis, in parte postica carinis septem longitudinalibus, centrali spinulosa, duabus subcentralibus, duabus intermediis, duabus lateralibus procurovis, prope et parallelis ad latera ; manibus angustis elongatis, superne carina una spinosa, intus duabus pervalidis, subtus, una valida et duabus externis, superiori valida et inferiori diffusa; abdominis segmentis quinque primis sine costis, omnino leviter carrugatis, sexto spinis quatuor in mêdio instructis, telson subguadrato, spinis duabus esxcentricis ad Dasim instruciis. O rostro é longo, recurvado para cima, tem quasi dous terços do comprimento do cephalothorax, é guarnecido de dous espinhos agudos e curvos para a frente, um de cada lado, quasi na metade de seu comprimento e um na face inferior adiante destes, é concavo achatado e largo na base, mais longo que o pedunculo das antennas externas, o cephalothorax tem no prolongamento de cada espinho lateral do rostro uma serie de quatro espinhos fortes virados para a frente, estas series de espinhos prolongam-se quasi até o sulco cervical, diminuindo estes gradativamente de diante para trás, entre os ultimos espinhos e o sulco cervical ha um grupo de pequenos espinhos collocados em duas linhas convergentes para trás, entre as duas series de espinhos ha uma pequena saliencia longitudinal espinhosa, na altura do quarto espinho de cada lado ha dous espinhos equidistantes em linha parallela ao sulco cer- vical, adiante do ultimo destes ha um grande, em face deste ha outros dous, o espinho antennal é grande e vai além da base das palhetas das antennas, na base e atrás destes espinhos ha um ou mais espinhos hepaticos, geralmente dois, os sulcos hepaticos e cervical são pubescentes e guarnecidos de espinhos na margem posterior ; o cephalothorax na parte posterior ao sulco cervical é guarnecido de sete saliencias longitudinaes, a mediana é espinhosa tem dous espinhos agudos e salientes na extremidade anterior, as submedianas e intermedias são levemente granulosas e as lateraes estão muito proximo das margens lateraes e são parallelas a estas. O fla- gello das antennas externas é pouco mais longo que o corpo. Archivos do Museu Nacional v. XII ESTAMPA [II RU o E ro ren cse a Ear torto rs rede ça É E mg =, Fig. Nepnrops ruBeLLus C Mor. ( 9/1 DO TAMANHO NATURAL) Kiôla PARTE ANTERIOR DO CEPHALOTHORAX (TAMANHO NATURAL) CARLOS MOREIRA DEL. A) IMP NACIONAL C. MOREIRA, CAMPANHAS DE PESCA DO “ ANNIE ,, 9 Os chelípedes pouco mais longos que o corpo (sem o rostro), são subeguaes, o méro achatado de cima para baixo, possue espinhos virados para a frente nas bordas lateraes e dois grandes espinhos na extremidade anterior destas, o carpo possue espinhos de diversos tamanhos pouco regularmente dispostos, o propode possue uma forte saliencia longitudinal guarnecida de espinhos, na face superior, duas na face interna, tendo a superior espinhos mais fortes, duas na face externa, sendo a inferior pouco accentuada e provida de espinhos pequenos, estas duas salien- cias guarnecidas de espinhos prolongam-se quasi até á extremidade do dedo immo- vel, na face inferior do lado interno ha uma aresta guarnecida de espinhos, na parte proximal desta ha uma serie curta, de espinhos, sendo um grande (pouco regular nas femeas), nas faces inferior e externa, nas áreas intermediarias ás saliencias espi- nhosas ha pequenos espinhos mais ou menos alinhados em series longitudinaes, na face externa do dactylo ha duas series longitudinaes de espinhos, a inferior tem maior numero destes e a superior tem um grande na parte proximal, o dedo immovel tem em cada margem lateral da superficie de contacto com o dactylo, uma serie de pequenos espinhos, entre estas ha um alinhamento longitudinal de pequenos tuber- culos, quasi a meio deste ha um grande dente, na superficie de contacto do dactylo ha ao centro um alinhamente longitudinal de grandes tuberculos e de cada lado pequenos tuberculos alinhados tambem longitudinalmente, as extremidades do dedo immovel e do dactylo são agudas curvas, cruzando-se quando se adapte este contra aquelle, o dactylo e dedo immovel são curvos para dentro. Os cinco primeiros segmentos abdominaes são levemente rugosos, não possuem saliencias nem longitudinaes, nem transversaes, as expansões lateraes são recur- vadas para trás, principalmente as do primeiro segmento e terminadas em ponta, possuem duas depressões pubescentes, o esterno do primeiro segmento tem dous espinhos fortes dirigidos para fóra, proximo da base e do lado externo de seus appendices e um ao centro, os esternos dos 2º, 3º, 4º e 5º sesmentos têm cada um ao centro um forte espinho erecto (nas femeas, dos espinhos centraes, apenas ha um pequeno rudimento), o sexto segmento tem dous pares de espinhos ao longo da linha mediana, na face dorsal, um pequeno na margem posterior nesta linha e dous, um de cada lado, na linha da base das expansões lateraes e transversalmente na altura do segundo par de espinhos da linha mediana, o telson é quasi rectangular, tem um espinho em cada angulo posterior e dous juntos no vertice de uma salien- cia triangular que ha em sua base. Têm sido pescados muitos exemplares desta especie à distancia de 30 a 35 milhas da costa entre 43º e 43º,30',W. Greenwich e á profundidade de 60 a 100 metros. O colorido geral em ambos os sexos é roseo, a base dos espinhos do cephalo- thorax e chelipedes é rubra, sendo a extremidade branca, mero e carpo com uma mancha rubra, tres quartos da parte proximal do dactylo, parte proximal do dedo immovel face externa do propode e appendices abdominaes rubros. Ovos a principio verdes, quando já se notam os olhos do hrephalo quasi brancos. Têm apparecido machos em maior numero, em geral as femeas são menores que os machos. 6352-903 Aa 10 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL Dimensões do maior & : Comprimento, da base do rostro à margem posterior do EDNA GA Qro o bs PS ASAS (a DAR 0m, 147. Comprimento do cephalotorax, da ese do rostro à margem posterio na Seb lol RR 6 RE 0m 055 Comprimento do rostro. . . . +... EO PARAM 1 A om ,026 » total do chelipede direito ERAM IO do 8 so RR 0m,160 » dondaciylo MT RS EE 0m,088 » do propode, da extremidade proximal á arti- culacaio dordaciyto ERR a 0m,051 Comprimento do abdomen... . «2.1... E Nahas do 0m,092 Dimensões da maior £, com ovos : Comprimento da base do rostro à margem posterior do CR Gus a dad sao O PRA ei À do PADRE So 5 ey DS 0m,146 Comprimento do cephalothorax, da base do rostro á margem posterior. . . . .... Erro LEDS Ro 8 6716 0m,05) Comprimentoldo rostror O0m,025 » totalido chelipedeidirerno 0m,136 » alo oRicNiO, o vosso doc go wo sa Om U33 » do propode, da sdnemidlado rosca! á articulação do dactylo. . +. .... Ea Cm 036 Comprimento do abdomen . ...... o ARS 0m,096 PENZID 25 Pensus braziliensis Latreille. P. brasiliensis Later. — C. Moreira, Crust. do Brazil, Arch. Mus. Nac. do Rio de Janeiro v. XI pags. 6 e 72 (1901); M. Rathbun, Bull. U. S. Comm. Fish and Fisher. v. II pag. 100 (1901.) . Esta especie foi pescada em abundancia : no dia 23 de janeiro a SE. e E. SE. da ilha Rasa a 43 e 100 m. de profundidade a umas 140 milhas da costa em fundo de lodo, a 25 entre a ilha Rasa ea ilha Grande a 20 e 25 m. de profundidade, a 27 nas imme- diações da ilha Rasa, a 29 entre a ilha Rasa e a Ponta Negrae a 4 de fevereiro nas immediações da ilha Rasa. C. MOREIRA, CAMPANHAS DE PESCA DO “ ANNIE ,, 14 ALPHEIDA, Alpheus dentipes Guérin. A. dentipes Guérin, Exp. Scient. Morée, part Zool.. 39, pl. XVII, fig. 3 (1832);)M. Rathbun, Bull. U. S. Comm. Fish and Fisher., v. II pag. 105 (1901). A. candei Guérin, in de La Sagra, Hist. de Ile de Cuba, Anim. Articul., Crust. pag. L, pl. IL fig. 9 (1857). A. transversodactylus Kingsley, Bull. U.S. Geol. Survey, IV. pag. 196 (1878), Um exemplar 2 de 07,018 de comprimento, encontrado entre os peixes trazidos ao mercado. O menor chelipede (esquerdo) é alongado e tem o dactylo e dedo immovel finos, recurvados e longos, não apresentam entalho algum nas margens. Foi pescado ao largo da entrada da barra da bahia do Rio de Janeiro, nas immediações da ilha Rasa a 16 de fevereiro. Esta especie tem uma vasta área de dispersão, como se vê pelas indicações de procedencias citadas por Miss Mary Rathbun : Mediterraneo ; ilhas do Cabo Verde (Stimpson) Bermudas, G. B. Good (Kingsley); Cuba (Guérin), Key West (Kingsley) : Santa Barbara e San Diego (Kingsley) ; Porto Rico : Porto Real, Playa de Ponce; Arroyo : Ensenada Honda, Culebra. Alpheus intrinsecus S. Bate. A. intrinsecus S. Bate, Challenger Macrura, pag. 557, pl. C., fg. 1 (1888); C. M. Arch. Mus. Nac. do Rio de Janeiro, v. XI pags. 10e 76 (1901). Um exemplar 2 de 07,019 de comprimento, pescado na enseada dos Castelhanos na ilha'de S. Sebastião na costa do Estado de S. Paulo a 24 m. de profundidade. Este unico exemplar, a que faltam todos os pereiopodes, mas que, embora assim mutilado, nos habilita a consideral-o A. intrinsecus S. Bate, apresenta o scapho- cerite das antennas, bem como o espinho destes mais longos que o pedunculo destas. Habitat conhecido desta especie : Bahia, pescado ao largo á profundidade de 414 a 40m. (S. Bate), Yogo-Yogo ilha de S. Thomé, Africa occidental (Osorio) e ilha de S. Sebastião na costa do Estado de S. Paulo (Nobili). 12 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL Synalpheus minus (Say). Alpheus minus Say, Journ. Acad. Nat. Sc. Pniladelphia I, pag. 245 (1818): C. Mo- reira, Arch. Mus. Nac. do Rio de Janeiro, v. XI, pags. 9e 75 (1901). 4. formosus Gibbes deve ser excluido dos synonymos:. A. proecor Herricl, Johns Hopkins Univ. Cire. VIII n. 63, pag. 37 (1888). A. saulci var. brevicarpus Herrick, Mem. Nat. Acad. Se. V, 381, pl. IV (1891). Synalpheus minus Coutiêre, Bull. Soc. Entom. France, pag. 190, fig. 4 (1898): M. Rathbun, Bull. U. S. Comm. Fish and Fisher., v. II, pag. 109 (1901). Um exemplar & de 0m,009 de comprimento, pescado na altura da Ponta de Guaratiba a 10 de janeiro de 1903, a 80 m. de profundidade. Encontra-se esta especie desde Beaufort na Carolina do Norte E. U. até Rio de Janeiro (ponta de Guaratiba). Em diversas estações a expedição a Porto Rico encon- trou-a a diversas profundidades, desde 10m,9 a 29m,2 (M. Rathbun). Sempre solicito em me fornecer material para estudo, o Sr. Alfredo Veiga conseguiu obter de habi- tantes de um logarejo sito na enseada do Céo na ilha Grande, quatro magnificos exemplares (2 9 e 29 ) de Palcemon jamaicensis (Herbst.) pescados.em um riacho da localidade. Em S. Sebastião, em rapida parada, na enseada do Sombrio, tive occasião de desembarcar e constatar, em um ribeiro que desagua nesta enseada, a existencia de Palremon olfersi Wiegm. e Atyoida potimirim Fritz Miller, colligindo dois exemplares de cada especie. o DECAPODA ANOMURA PAGURIDA Pagurus arrosor (Herbst) var petersi (A. M. Edw.) Aniculus petersi A. M. Edw., Bull. Mus. Comp. Zool., v. VIII, art. VIII., pag. 40 (1880). P. striatus Lat. var. petersi A. M. Edw., M. Mus. Comp. Zool. Harvard Colleg., Cambridge U. S. A., v. XIV., n. 3, pag. 162, pl. XI, figs. 24 a 35 (1893). P. arrosor (Herbst) var petersi (A. M. Edw.) C. Moreira, Lavoura, Bol. Soc. Nac. Agricult. Brazileira, anno VII, ns. 1 a 3, de janeiro a março, pag. 64 (1903); tirado à parte, pag. 10 (15 de maio de 1903). Onze exemplares: 2 & e 2 2, em conchas de Voluta e Dolium, pescados nas proximidades da ilha Rasa a 10 milhas da costa, mais ou menos, e à profundidade approximada de 60 m. um pequeno exemplar em mão estado e6 &, em conchas de Voluta e de Dolium, pescados na ilha Grande proximo ao ilhote do Pão a Pino, entre as enseadas do Céo e das Palmas a 25 m. de profundidade. €. MOREIRA, CAMPANIIAS DE PESCA DO “ ANNIE ,, 18 Os quatro exemplares das proximidades da ilha Rasa têm approximadamente de comprimento : 1 + 0m,085, da margem anterior do cephalothorax á extremidade do telson, 1! & 07,040, 1 92 OQm071e1 9 07,035e dos da ilha Grande, o maior tem, mais ou menos : 0m,115 eo menor 0m,065. Apresentam os caracteres essenciaes desta variedade, descripta por A. M. Edwards : Depressão profunda e pelluda na parte proximal dorsal do dactylo, nos exem- plares que tenho em mão as saliencias pilliferas dos tres pares de pernas anteriores são antes providos de aculeos com ponta cornea, que, de granulações, como diz A. M. Edwards, na descripção, nesta menciona o autor que o dactylo e dedo immovel dos chilipedes têm quatro dentes obtusos do lado interno, nos exemplares que estudei o dacty:o tem cinco dentes obtusos e o dedo immovel seis, e mais, que o mero tem dous a tres espinhos na extremidade da horda superior e uma serie de quatro a cinco espinhos na borda infero-interna e o ischion alguns denticulos obtusos, ao passo que nos exemplares de que disponho, a borda supero-externa do mero é toda guarnecida de espinhos erectos, os dos angulos interno e externo são maiores, na margem infero-interna ha seis espinhos: tres grandes na parte proximal e tres pequenos na distal, na margem correspondente do ischion ha cinco ou seis espinhos bem desenvolvidos, nos individuos grandes, e obtusos nos pequenos. O cephalothorax é levemente espinhoso nas partes antero-lateraes. O habitat conhecido desta variedade era: Barbada a 136m,5, a 240,55 lat. N. e 85º,45' long. W. a 60m ea 23º13º lat. N. e 89º,16” long. W. a 136m,5 de profun- didade (A. M. Edw. et Bouvier). Pelo modo como o compositor typographo dispoz na parte dos synonymos e referencias bibliogra- phicas do meu trabalho (Crust. do Braz. Arch. Mus. Nac., v. XI 1901) as duas variedades americanas do P. arrosor (Herbst): var. petersi (A. M. Edws) e insignis (Sauss.) parece deprehender-se que as considero synonymas da especie, não sendo tal, porém, minha opinião. Pagurus arrosor (Herbst) var. divergens var. nov. Estampa IV — Vig. 1 P. arrosor Herbst — C. Moreira, Arch. Mus. Nac., Rio de Janeiro, v. XI, pag. 24 (1901). Melhor apparelhado, quer com mais completos recursos bibliographicos, quer com material para confrontação, reconheço a necessidade de destacar esta fórma do typo especifico, considerando-a variedade. Aproveito a opportunidade que se me depara, com a publicação do presente trabalho sobre carcinologia, para dar publicidade a este meu modo de ver, em- bora o unico exemplar typo desta variedade, se encontre ha muito tempo na col- lecção do Museu Nacional e não faça parte do material pescado pelo Annie. P. arrosori et P. arrosori var. petersi similis, sed propede chelipedis, ma- joris, sinistri, exterius eminentiis pilliferis, squameoformibus, spiniferis, irre- 14% ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL gulariter imbricatis, munito, superne spinis pervalidis ante directis, intus sparsim granuloso et crinito, transversim corrugato, subtus spinis pervalidis regularibus, munito; dactylo exterius eminentiis squameformibus, pilliferis, granuliferis, mu- nito, intus rare crinito , carpo prope propedem eminentiis squamesformibus pil- liferis et reliqua spinis validis ante, ad basim crinitis, munito ; propede carpoque chelipedis, minoris, dextri, superne et exterius prope marginem superiorem spi- nis ad basim crinitis, munitis, exterius et subtus crinitis, intus rare crinitis, dactylo, spinis ad basim crinítis, munito, intus ad apicem, crinito; pereicpedibus paris secundi et pereiopede destro tertii paris, dactylo, propede, carpo, meroque superne et subtus crinitis, intus ei exterius rare crinitis; dactylis ad apicem dense crinitis; perciopede sinistro tertii paris, carpo meroque intus et esterius loevibus, superne et subtus rare crinitis, propede intus lovi, superne et subtus crinito, spinoso, exterius in medio obluse carinato ei transversim eminentiis pilliferis squamecformibus, granuliferis, mbricatis, munito, dactylo ad apicem acuminato» intus crinis londigitudinaliter ordinatis, subtus ct superne crinito spinoso, este- rius in medio obtuse carinato et transversim eminentiis Si granuliferis imbricatis munito. Esta variedade differe sensivelmente do P. arrosor (Herbt) e da variedade petersi (A. M. Edw.) sómente pelos chelipedes e segundo e terceiro par de pe-' reiopodes. O propode do chelipede esquerdo (maior), apresenta na face externa saliencias esquamiformes espinhosas orladas anteriormente de pellos finos, estas saliencias apresentam-se irregularmente imbricadas; na borda superior ha aculeos fortes di- rigidos para a frente, em toda superficie inferior ha espinhos regulares com ponta cornea, a face interna é transversalmente rugosa e apresenta granulações guarne- cidas de cerdas irregularmente dispostas; o dactylo tem na face externa e superior saliencias como as da face externa do propode, a face interna tem raras cerdas; o carpo tem na parte anterior da face externa saliencias como as do propode e na parte posterior e superior desta aculeos guarnecidos de cerdas na base, a face interna tem raras cerdas. O chelipede direito (menor) tem o dactylo guarnecido de espinhos munidos de cerdas; na face superior e na interna ha cerdas, principalmente na extremidade, o propode e carpo têm espinhos guarnecidos de longas cerdas na parte superior e cerdas na face externa, na face interna apresenta raros tufos de cerdas, os pereiopodes (*) do segundo par e o direito do terceiro par têm o carpo, mero e propode guarnecidos de alguns tufos de cerdas na face externa e na interna, bem como na margem inferior, na superior estes tufos são mais numerosos; os da- ctylos, que são sulcados longitudinalmente e terminados em ponta cornea, têm grande numero de tufos de cerdas na face interna ; o pereiopode esquerdo do terceiro par tem o carpo e mero como os do segundo par e direito do terceiro par, o dactylo e propode são do typo destes articulos no P. arrosor e nas variedades petersi (A. M Edw ) e insignis (de Saussure) : a face interna do propode é lisa, tem alguns tufos de cerdas na parte distal, as margens superior e inferior têm espinhos providos (*) Os chelipedes constituem o primeiro par de pereiopodes. Archivos do Museu Nacional v. XIII ESTAMPA IV Ih CARLOS MOREIRA DEL. AMP NACIONAL Fio.l PAGURUS ARROSOR ( HERBST) VAR DIVERGENS VAR. NOV ? (TAMANHO NATURAL) Fió.2 Stenocinors poLyacantHA C Mor. REGIÃO BOCAL E FRONTAL INFERIOR DO EXEMPLAR D (TAMANHO NATURAL) C. MOREIRA, CAMPANHAS DE PESCA DO “ ANNIE ,, 15 de cerdas, o dactylo tem na face interna tufos de cerdas em linhas longitudinaes, espinhos guarnecidos de cerdas nas margens superior e inferior e termina em ponta cornea, a face externa co dactylo e a do propode têm ao centro uma saliencia lon- gitudinal e de cada lado desta, saliencias esquamiformes granuliferas guarnecidas de pellos na parte anterior e imbricadas. Um exemplar & que figura ha muito tempo na collecção do Museu Nacional, foi encontrado no norte do Brazil, não tendo indicação de logar certo da costa, em que foi obtido, ha tambem na colleeção a parte anterior do cephalothorax de um pequeno exemplar com dous pares de pereiopodes apenas. O exemplar & completo, apresenta as seguintes dimensões : Comprimento total do cephalothorax +. . . pude Ver QUO OBA Largura na altura da margem anterior do ssalhaioliones SR QuE NA Comprimento do propode do 3º pereiopode esquerdo. . +. . . OQmOl4. Comprimento do dactyle do 3º pereiopode esquerdo . . . . . 07,0185. Eupagurus criniticornis (Dana). Bernhardus crinilicornis Dana, U. S. Expl. Exp., Crust., pag. 448 pl. 27 fig. 8 (1852). Eupagurus criniticornis Stimpsor, Proc. Acad. Nat. Se. Philad., pag. 237 (1858-59); S. J. Smith, Tans. Conn. Acad. v. II, pag. 39 (1871-73); C. Moreira, Arch. Mus. Nac. Rio de Janeiro v. XI, pags. 29 e 88 (1901). Uma 2 carregada de ovos, com 0,008 de comprimento, pescada no dia 6 de março na aliura da ponta de Guaratiba na costa do Districto Federal a 24 metros de profundidade, em concha de Trochus. No dia 14 de fevereiro foi psscado um exemplar de Glaucothoe do typo Glaucothoe carinata Hender- son, de 0 010 de comprimento, da margem anterior do cephalothorax a extremidade do tslson, na en- seada da Endayoba na ilha de S. Sebastião, na costa do Estado de S. Paulo, a 40 metros de profundidade, em fundo de lado verde. A forma Glaucothoe é considerada pela maioria dos carcinologos como um estado larval de Pagurideo. Ha tres typos differentes : o de M. Edwards — Glawcothoe pe romã, o de Miers G. rostrata e o de Hender- son, este tem sido encontrado na Australia na bahia de Twofolds a 219m 5 de profundidade em fundo de lodo verde (Henderson), na Africa Occidental na costa do Sahara a 80 metros de profundidade; na Gorea a 15 metros, em Rufisque a 6 metros (Chevreux e Bouvier); no Arguin Bank (M. Wdw., e Bouvier), e na enseada da Endayoba na ilha de S. Sebastião a 40 metros (Carlos Moreira). PORCELLANID 5 Porcellana frontalis Heller. P. frontais Heller, Verhnadl. Z.. B. Gesellsch., Wien., v. XII, pag. 523 (1862), Reise Freg. Novara, Crust., pag. 81 pl. 6, fig. 9 (1868); S. J. Smith Trans Conn. Ácad. v. IL pag. 33 (1871-73); C. Moreira, Arch. Mus. Nac. Rio de Janeiro, v. XI, pags. 32 e 91 (1901). Quatro exemplares pescados nos dias 21 de janeiro nas immediações da Ilha Rasa a 50 metros de profundidade, 14 de fevereiro, na ilha de S. Sebastião, na enseada da Endayoba a 24 metros de profundidade, em fundo de lôdo verde e no dia 6 de março na altura da Ponta de Guaratiba a 24 metros. 16 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL Um & com o cephalothorax de 07,005 de comprimento e 0m,004 de largura maxima, 4 2 ovada, com 07,008 de comprimento e 07,007 de largura, 1 s com Om 005 de comprimento e Om ,0045 de largura e 19 com 07,0035 de comprimento e O0m,008 de largura. Em dois dos exemplares, conservados em alcool, ainda se notam restos do colorido : no maior exemplar gs, ao longo e a meio do cephalothorax uma larga faxa branca amarellada, atrás dos olhos ha uma mancha testacea, em cada lado da faxa central ha duas manchas testaceas unidas a meio em fórma de A, que não alcançam as margens lateraes, com uma lente notam-se nas manchas testa- ceas pintas violaceas, os cruripedes têm faxas transversaes testaceas, no exemplar & todo o cephalothorax é testaceo claro com pintas violaceas, tendo ao centro uma faxa branca que se bifurca em direcção aos olhos, formando um Y. DROMIDA, Dromidia antillensis Stimpson. rá D. antillensis Stimpson — C. Moreira, Arch. Mus. Nac. Rio de Janeiro v. XI pags. 34 e 94 (1901). Uma 2 carregada de ovos, pescada no dia 6 de fevereiro na enseada das Palmas na ilha Grande, a uns 20 metros de profundidade. O colorido geral é laranjo (aurantiacus), os pellos abundantes que guarne- cem todo o corpo são de um cinzento claro amarellado (grisev-melleus, Saccardo) tendo ao centro da parte posterior do cephalothorax, junto á margem, duas manchas contiguas, purpureas. DECAPODA BRACHYURA PILUMNID AL Pilumnoides perlatus (Poeppig). Hepotus perlatus Poeppig, Arch. fiir Naturg. 2 Jahrg. v. I, pag. 135 pl. IV. fig. 2 (1836). Pilumnoides perlatus M. Edw. et Lucas, in D'Orbigny, Voyag. dans 1 Amérique Mérid. VI pt. I, pag. 21 (1843), IX pl. IX fig. 1 (1847); Nicolet, in Gay, Hist. Chile v. IIL pag. 146 (1849); Dana U.S. Expl. Exp., Crust. pag. 241 (1852); A. M. Edw. Miss. Scient. au Mexique Crust. pag. 304 pl. LIV, fig. 6 (1880); M. Rathbun, Proc. U. S. Nat. .Mus. v. XXI, pag. 586 (1899) . Um exemplar 4 pescado no dia 20 de fevereiro na ilha Grande proximo do ilhote do Pão a Pino, na altura da enseada das Palmas a 30 metros de profundidade. Esta especie, que até 1880 só era conhecida procedente do Chilee Perú, foi C MOREIRA, CAMPANHAS DE PESCA DO “ ANNIE ,, ISA encontrada pelo Albatross em 1888 ao largo do Rio da Prata a 137,6 e 14m,9 de profundidade e no estreito de Magalhães a 387,1. O exemplar pescado pelo Annie na ilha Grande tem o cephalothorax com 07,009 de comprimento e 07,011 de largura. PORTUNID A Portunus (Achelous) spinicarpus Stimp. Achelous spinicarpus Stimpson, Bull. Mus, Comp. Zool., II, pag. 148 (1871), Neptunus (Hellenus) spinicarpus A. M. Edwards, Crust. Miss. Ssient. au Mexique. V part., pag. 221, pl. XL, fig. 1 (1879); Miers, Challenger Brachyura, pag. 182 (1885). Portunus ( Achelous) spinicarpus Mary Rathbun, U. S. Comm. of Fish and Fisheries, V. Il (for 1900) Braebyura and Macrura of Porto Rico, pag. 47 (1901). Muitos exemplares de ambos os sexos, pescados a 21 de janeiro de 1903 nas proximidades da ilha Rasa à profundidade de 40m a 507 ea 40 milhas da costa e nas enseadas dos Castelhanos, do Sombrio e Endayoba, na ilha de S. Sebastião, na costa do Estado de S. Paulo, a 24" e 40m de profundidade (14 de fevereiro de 1963). As procedencias conhecidas desta especie são: Tortugas e estreito da Florida entre 237,8 e 274m 4 de profundidade (Stimps.) a 24º, 3% lat. N. e 83º, 16” long. W. (A. M. Edw. A Agassiz) e ao largo de Barra Grande, Estado de Alagoas (Brazil) a PoE e atas esto mo ernko asi ones WE dessem 6 al 731n 6 (Miers)ida Carolina do Norte a Sabanillae Trinidad de 287,8 a 274m 4, Estados Unidos da Colombia ; Bahia de Mayaguey, Porto Rico de 1377,2 a 139m de profundidade (M. Rathbun). Portunus (Achelous) spinimanus Latr. Portunus spinimanus Latreille, Nouv. Diet. d'Hist. Nat. v. XXVIII, 47 (1819). Achelous spinimanus de Haan, Fauna Japonica, 8 (1833) : C. Moreira, Arch. Mus. Nac. do Rio de Janeiro, v. XI, pags. 56 e 119 (1901). Portunus ( Achelous) spinimanus M. Rathbun, Bull. U. S. Comm. Fish and Fisher, v. IL pag. 45 (1901). Um exemplar & pescado a 17 de janeiro a S. SE. da ilha Rasaa 60” de profundidade e alguns exemplares a 6 de março na altura da Ponta de Guaratiba a 24 metros. Callinectes ornatus Odway. C. arnatus Ordway — CG. Moreira, Arch, Mus. Nac. do Rio de Janeiro, v. XI pags., 54 ell7 (1991), M. Rathbun, Bull. Comm. Fish and Fisher., v. II, pag. 48 (1901). Dois exemplares «& pescados na enseada da Endayoba na ilha de S. Sebastião à 24" de profundidade a 14 de fevereiro de 1998. 6521-903 18 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL MATIDAs Leucippa pentagona (M. Edw.) L. pentogona M. Edw.— C. Moreira, Arch, Mus. Nac. do Rio de Janeiro, v. XI, pags., 66 e 139 (1901) et synony ma, Quatro exemplares : uma 2 com 02,097 de comprimento e 07,005 de largura do cephalothorax, não tendo attingido seu completo desenvolvimento, visto o abdomen não apresentar a fórma definitiva, apenas se notam o dente orbital posterior e o laterial posterior, o espaço intermediario das margens lateraes anteriores é levemente sinuoso, uma s com 02,008 de comprimento e 0m,0075 de largura, bem desenvolvida, o abdomen é grande, discoidal e cobre todo o esterno, apresenta quatro dentes em cada margem antero-lateral do cephalothorax, sendo o primeiro depois do orbital posterior, obtuso e arredondado, um + com 0,007 de comprimento e 0",0055 de lar- gura, bem desenvolvido e apresentando quatro dentes na margens antero-lateraes do cephalothorax, sendo o primeiro depois dos orbitaes posteriores, obtuso e arre- dondado, um & com 0m,0055 de comprimento e 07,005 de largura, bem desenvolvido. Em todos osexemplares os articulos dos pereiopodes são carenados na parte superior. Foram pescados a 15 de fevereiro na ilha de S. Sebastião na enseada do Endayoba a 24m de profundidade, em fundo de lódo verdee no dia 20 do mesmo mez na ilha Grande proximo ao ilhote do Páo a Pino na altura da enseada das Palmas a 30 metros . Esta especie tem sido encontrada no Rio de Janeiro (Dana) no Chile (M. Edw.) em Ensenada de Ros, na Patagonia (M. Edw. et Lucas), no Rio da Prata, no golfo de S. Matias na Republica Argentina e na bahia de Magdalena na baixa California (M. Rathbun). Collodes rostratus (A. M. Edw). C. rostratus A. Milne Edwards, Miss. Scient. au Mexique, Crust., pag. 176 (1878) pl. 32, fig. 2 (1879); M. Rathbun, Proc. U. S. Nat. Mus. v. XXI pag. 569 (1899). Dous exemplares, um & com 07,011 de comprimento e 07,0035 de largura do cephalothorax e uma 2 com 0m,011 de comprimento e 0m,008 de largura, pescados no dia 6 de março de 19.3 na altura da Ponta de Guaratiba na costa do Districto Federal a 24 metros de profundidade. O macho apresenta os caracteres assignalados para esta especie por A.M. Edwards, a femea, porém, tem o rostro ligeiramente bifido, a crista inferior do articulo basilar da antenna esquerda tem um entalho na parte distal e o abdomen e esterno são conformados como os da femea do C. granosus Stimp. Esta especie tinha sido encontrada sóments a 41º, 40" de latitude S. e 63º 13º de longitude W. Greenwich (A. M. Edw.), ao largo do Rio da Prata a 137,6 e ac largo do golfo de S. Matias, Argentina a 957 (M. Rathbun). C. MOREIRA, CAMPANHAS DE PESCA DO “ ANNIE ,, 19 Notolopas gracilipes (A. M. Edw.) Rochinia gracilipes A. M. Edw., Miss. Scient. au Mexique, Crust., pag. 36 (nota) pl. 18, fig. 1 (1875). A. Milne Edwards constituio para esta especie um genero novo Rochinia ou Rachinia, que evidentemente, como já tinha sido notado por Miers (Challenger- Brachyura pag. 64, (nota) pertence ao genero Notolopas, como Miers o definiu. Os exemplares que Alphonse Milne Edwards estudou foram obtidos pela expedição do Hassler a 43º, 22? de latitude S. e 60º,35' de longitude W. Greenwich a 54m,9 de profundidade, perto da embocadura do Rio Negro e a 67º, 42º de latitude S. e 56º, 20" de longitude W. a 80m, 5, perto da Terra do Fogo. Os exemplares de que disponho: 4 q e3 2, tendo o maior & 0m,014 de comprimento da extremidade do rostro á margem posterior do cephalothorax e 0m,0114 de largura entre as extremidades dos ultimos espinhos das margens antero- lateraes, foram pescados a 12 de janeiro ao largo na altura das ilhas Tijucas na costa do Districto Federal a uns 80 metros, a 29 de janeiro ao largo entre Ponta Negra e ilha Rasa a uns 60 metros e a 16 de fevereiro nas immediações da ilha Rasa a uns 80 metros de profundidade. Leurocyclus tuberculosus (M. Edw. et Lucas). Salacia tuberculose M. Edwards et Lucas, iv, D'Orbigny Voyag. dans [Amér. Mérid., v. VI, pl. 1, pag. 13 (1843), v. IX. Crust. pl, 2 (1847). Leurocyclus twberculosus Mary Rathbun, Proc. U. S. Nat. Mus., Washington, v. XXI, pag. 573 (1899). Veio na rede grande quantidade de exemplares desta especie. E” mais commum a 50» ou a 100m de profundidade, em fundo de lodo verde à distancia approximada da costa de 20 a 30 milhas, nas cireumvizinhanças da ilha Rasa, tendo sido encontrada, entretanto, a menor profundidade e mais proximo da costa. Na ilha de S. Sebastião, nas enseadas dos Castelhanos, do Sombrio e Endayoba foram colligidos alguns exemplares a 24m e a 40m de profundidade e a mais ou menos uma milha da costa. Fica, portanto, constatada a existencia desta especie (de que Milne Edwards e Lucas desconheciam o habitate Mary Rathbun estudou exemplares colligidos pelo Albatross, ao largo do Rio da Prata ás profundidades de 13m,6 a 14,9), ao largo da costa do Brazil entre 43º e 45º, 20' de longitude W. Greenwich. 20 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL Libinia braziliensis (Heller). Libidoclea brasiliensis Heller, Reise Freg. Novara, Crust, pag. 1 pl. I figs. 1 e 2 (1868). Libinia brasiliensis (Heller) — C. Moreira, Arch. Mus. Nac. Rio de Janeiro, v. XI pags. 65 e 137 (1901). Um magnifico exemplar + com 07,097 da extremidade dos espinhos rostraes à margem posterior do cephalotorax e 0m»,090 na maior largura deste, pescado a 23 de janeiro a E. SE. da ilha Rasa a 48 metros de profundidade a umas 10 milhas da costa, em fundo de lodo. Libinia spinosa (M. Edw.) L. spinosa M. Elw., Hist. Nat. Crust., v. I, pag. 301 (183t); Carlos Moreira Arch. Mus. Nac. do Rio de Janeiro, v. XI, pags. 64 e 137 (1901). Quatro exemplares bem desenvolvidos : 1) e 3 gs, o macho tem de compri- mento 07,069 e de largura 0m.061 (da extremidade dos espinhos rostraes á margem posterior do cephalothorax) e as femeas são pouco menores; pescados a 23 de janeiro a E. SE. da ilha Rasa a 48 metros de profundidade e entre a restinga da Marambaia e a ilha Rasa a uns 40 metros, a 30 do mesmo mez. Uma serie de 24 exemplares em diversas idades, tendo o cephalathorax do maior (2) 0m,049 de comprimento e 07,045 de largura e o do menor (&) 07,0035 de comprimento e 0m,0025 de largura, pescados a 11 de fevereiro na enseada da Endayoba na ilhade S. Se- bastião a 4) metros de profundidade, a 5 de março nas immediações do ilhote do Pão a Pino na ilha Grande a 25 metros e no dia 6 do mesmo mez, ao largo na altura da ponta de Guaratiba a 24 metros de profundidade. Stenocinops polyacantha (€. Mor.) Estampa IV fiz. 2 e Est. V S. polyacontha C. Moreira, Bol. Soc. Nac. de Agricult. Brazileira, anno VII ns. 1 a 3, de janeiro a março pag. 66 (1903) ; tirado à part3 pag. II (15 maio de 1903). Cephalothoras subpiriformis, in superficie, spinis acutis prominentibus, arma» tus, spinis rostralibus validis subparallelis, articulis basilaribus peduculorum an- tennarum ante spinis duabus, armatis, articulis sequentibus sub Spinis rostralibus, latentibus, post spinas externas articulorum basilariwm antennarum duabus spinis longitudinaliter directis, spinis prceocularibus pervalidis et postocularibus validis, inter spinas proeoculares quatuor spinis, in regionibus gastricis quatuor, prope primam duabus lateralibus, ante has duabus parvis, prope quartam duabus parvis : Archivos do Museu Nacional v XII =ZeTAMpBa W L | CARLOS MOREIRA DEL IMPRENSA NACIONAL STENOCINOPS POLVACANTHA C MOR. (Y4 DO TAMANHO NATURAL ) CG. MOREIRA, CAMPANHAS DE PESCA DO “ANNIE ,, Sl lateralibus, in regionibus cardiacis anterioritus 3, in posterioribus 3 in regionibus hepaticis duabus, im marginibus lateralibus duabus permagnis, in regionibus pterygostomianis 3, in regionibus epibranchialibus duabus validiset duabus parovis, im regionibus inferobranchialibus 3, oblique ordinatis, in regionibus mesobranchia- libus variarilibus, 12,13 vel. 16, in regionibus metabranchialibus 6,7 vel. 8, regio- nibus lateroposterioribus spinulosis prope margines; dactylis chelipedum denti- culatis, prope basim dente magno instructo, (dignis immobilibus etiam denticulalis) dactylis et digitis immobilibus prope basim hiantibus (in maribus magnis) prope- dibus carpisque sparsim, supra spixulosis, meris longitudinaliter spinulosis, meris cruripedum primorum prope apicem in dorso 2 vel 3 spínis parois instructis. Cephalothorax mais longo que largo, espinhos frontaes fortes, tendo as margens externas subparallelas, articulo basilar das antennas largo, angulos latero-anteriores, providos de espinho, artículos seguintes encobertos pelos espinhos rostraes, espinho preocular grande, postocular menor, atrás do espinho do angulo antero-externo do artículo basilar das antennas ha outros dois em alinhamento longitudinal, entre os espinhos preoculares ha quatro espinhos pequenos, na região gastrica quatro em alinhamento longitudinal ao centro, dos lados do primeiro ha quatro, sendo dois anteriores pequenos e dois posterisres grandes, de cada lado do ultimo ha um espinho pequeno, na região hepatica ha dous grandes unidos pela base e dous pequenos em alinhamento transversal na direcção do srpinho grande posterior, na região pterygostomiana ha tres espinhos grandes, na região cardiaca anterior ha tres espinhos e na posterior tres, na região epibranchial ha quatro espinhos, dous grandes e dous pequenos formando um losango, na região b ranchial inferior ha tres em «alinhamento obliquo de trás para diante, nas regiões mesobranchiaes o numero de espinhos é variavel, no mesmo individuo e de individuo para individuo, podendo ser de 12, 13 ou 16, na região metabranchial varia de 6 a 8, nas partes latero-poste- riores o cephalothorax apresenta um alinhamento de pequenos espinhos, cujo numero varia, proximo das margens latero-posteriores e antes do sulco que ahi ha, parallelo a estas margens. Os chilipedes têm quasi o dobro do comprimento do cephalothorax ncs exem- plares grandes (4), nos pequenos são relativamente mais curtos, o dactylo e dedo immovel são agudos e denticulados na parte distal, na proximal hiantes, nos grandes exemplares, o dactylo possue um forte dente na parte proximal interna, o propode e carpo são tuberculo-spinosos na parte dorsal, aquelle mencs que este, o mero possue alinhamentos de espinhos nas partes superior, inferior e lateraes, o primeiro par de cruripedes é mais longo que o de chelipedes, o mero possue 2 a 3 tuberculos em almha- mento longitudinal na parte distal supero-interna. Todo o corpo é revestido de pellos curtos e cerrados. Nos grandes exemplares cs espinhos não são tão aguios como nos pequenos, às vezes ha falta de algum espinho principal e ás vezes ha outros intermediarios pequenos proximo da base daquelles. : Foram colligidos quatro exemplares machos a SE. e E. SE. dailha Rasa, ao largo da entrada da barra da bahia do Rio de Janeiro, a 10 ou 12milhas da costa e ás profundidades de 69, 80, 109 e 48 metros. Da OR MANO 22 ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL Exemplar a): Comprimento da extremidade dos espinhos do rostro à margem posterior do cephalothorax . .. cc. 0m,069 Maior largura. . .. aAfbTo u ENO a RE 07,053 Comprimento dos sialipades PRRRLAD O no RR 3 Sc (TT (0) 6 Comprimento st qe tis sado Vc pe O RREO 7, AP 0m,097 Maior; lansuga: Sis (jo gerados de dd E 0m,075 Comprimento dos chelipedes . +. lc. cccol. 0m,140 (6) à Comprimento Issn Na IE NA 0m,127 Maior largura. . .. ERR RES O DE LARES Sã Om 107 Comprimento dos chelipedes. BD ANO To DR e 0m,233 d) à Comprimento: :.Ca Meio doing e pasa OMARA 0m 135 Maior largura. .. 7 lan ia SA DR 0m,118 Comprimento dos dieligpadies A berro Sia eba Es O0m,252 No exemplar c falta o cruripede esquerdo do meinen par e o direito, que deve ser de regeneração, é menor que o chelipede correspondente. MATUTIDA Hepatus princeps (Herbst). Cancer princeps Herbst, Naturg., Krabben und Krebse, v. II. pag. 154 pl. 38 fig. 2 (1794). Hepatus princeps (Herbst) — C. Moreira, Arch. Mus. Nac. do Rio de Janeiro, v. X, pags. 36 e 97 (1901) ; M. Rathbun, Bull. U. S. Comm. Fish and Fisher.I v. II, pag. 86 (1901). Quatro exemplares & pescados a 5 de fevereiro nas immediações da ilha Rasa a uns 60 m. e a 14 do mesmo mez na enseada dos Castelhanos na ilha de S. Sehas- tião a 24 m. de profundidade. C. MOREIRA, CAMPANHAS DE PESCA DO “ ANNIE ,, 23 APPENDICE Isocheles wurdemanni Stimp. T. wurdemanni Stimpson, Ann. of the Lyceum of. Nat. Hist. of New York v. VII pag. 85 (1862), Proc. Acad. Nat. Hist. of Philadelphia, pag. 235 (1859). Aproveito a opportunidade, que me offerece a publicação do presente trabalho, para assignalar a existencia desta especie na costa do Brazil. O Sr. Rodolpho von Ihering remetteu-me quatro exemplares (23 e 2 4), que colligio em S. Vicente, localidade situada na costa do Estado de S. Paulo, não muito distante de Santos. Esta especie só tinha sido encontrada no golfo do Mexico na embocadura do rio Grande (Stimpson). Dimensões do maior g: Comprimento (da margem anterior de cephalotho- rax á extremidade pos- terior do telson)...... -. 0,036 Comprimento do cephalo- HNOIREDXO 0.64 00 00000 bas vs 0,015 Largura da parte anterior destemido OD Largura da parte posterior destes is rot pe pos tea 0,013 Comprimento do chelipede esquerdo..... 3000000000 0/2 Comprimento do 2º cruri- pede esquerdo ..... vovo (MM T. Wurdemanni Stimp. Dimensões da maior 2: Parte cephalothoracica a que se supprimiram as antennulas e cruripedes correspondentes (X 2 %) Comprimento............ 0,033 Comprimento do cephalothorax......... Deseja cota to ese rode so0000 ONE) Largura da parte anterior deste... ...... e ARE ara ai OUR PA a 0,006 » DD POMBO DD so00s0000s06 DERA RE AA v066 001 OMI Comprimento do chelipede esquerdo. ...... E Raça aero E O ONES) » DERA eRuripecdelesquendio RI ER 500000690 ce 0,03] | ORAIS O | xo) [o ARCHIVOS DO MUSEU NACIONAL Stimpson diz na diagnose do T. wurdemanni que os olhos ultrapassam a metade do artículo terminal do pedunculo das antennas ; nos exemplares de São Vicente aquelles alcançam a extremidade deste. O sulco transverso postfrontal tem a fórma de um W (é este um dos cara- cteres que segundo Stimpson assignalam esta especie) a figura desta lettra é, porém, muito aberta e invertida, como se vê na figura. Em alguns dos exemplares de que disponho (conservados em alcool) ainda se T. wcvurdemanni Stimp. i Pa k Parte anterior do cephalothorax ( X 7) notam vestígios d2 colorido: os pedun- culos oculares têm ao centro da face supe- rior uma linha longitudinal avermelhada, que não chegando á base destes, não alcança tambem a cornea, o dactylo do segundo e terceiro par de pereiopodes tem vestigios de uma linha avermelhada entre as saliencias longitudinaes da face externa, o propode e carpô são avermelhados, com a parte distal branca. x Pleoticus miilleri S. Bate Philonicus miilleri Spenee Bate, Challenger Macrura pag. 275 pl. XXXIX. Pleoticus pg. XII (1888); C. Berg Comm. Mus. Buenos Aires. V In. 2 pag. 38 (1898). Umexemplar q pescado em junho de 1904 na enseada da Jurujuba (cuja maior profundidade é de 10 metros mais ou menos, na bahia do Rio de Janeiro), que me foi cedido pelo meu amigo Sr. Alípio de Miranda Ribeiro. Comprimento total (da extremidade do rostro à do telson) 07,112, comprimento do abdomen (até a extremidade do telson) 07,077, do cephalothorax, sem o rostro, 07,025, do rostro Om 010. O rostro tem na parte superior 10 dentes e na inferior nenhum ; este exemplar varia, por este caracter, dos que foram pescados pelo Challenger ao largo de Montevidéo; segundo Spence Bate a maior q (com 0m 152 de comprimento) desta procedencia, tem oito dentes na parte superior do rostro. lsta especie só tinha sido encontrada ao largo de Montevidéo em fevereiro de 1876 a 237,8, em fundo de lodo, por 35º, 2” de lat. S: e 559,:45' de long. W. (S. Bate) e em Mar del Plata e Bahia Blanca, na Republica Argentina (C. Berg). Carlos Berg diz (log. e pag. cit.) que esta especie vai a miudo ao mercado de Buenos Aires e que encontrou + com 07,15) q e com 07,200 de comprimento, tendo em geral os adultos de 07,140 a 0m,120 e de 07,120 a 0m,200. C. MOREIRA, CAMPANHAS DE PESCA DO ““ ANNIE ,, 25 As antennas da 9 alcançam cerca de meio metro de comprimento. Este zoologo observa que o terceiro somite do pléon na figura dada por Spence Bate mostra um angulo saliente que encontrou, apenas indicado, em um ou outro exemplar, sendo geralmente "a parte lateral deste somite quasi rectilinea, on algum lanto sinuosa, como no 4º ou no 3º do &, o mesmo noto no exemplar de que disponho. E” muito provavel que o genero Penveopsis proposto por A. M. Edwards e incompletamente definido por S. Bate (Ann. and Mag. Nat. Hist., V. VII 5 ser. pag. 182, 1881) seja synonymo de Pleoticus, como já disse Walter Faxon (Mem. Mus. Comp. Zool. Harvard Colleg. v. XVIII, pag. 189, 1895), devendo a designação generica pPleoticus ser mantida, visto ter sido bem definido o genero a que foi applicada, o que não se dá com a de Pencopsis. 6521-903 A. d4— 2 Rs DA UE EV nega NUR aio A Mio A 2 E im O j A j 2) > Dj mw > D5º o) fo JD ) DI PD 2» BB) » 9 > SME LA 2) » py DR o a DO DD > SD DD oo BRR O 25 Woo) La , JP) Do 3 DID >» ) )) E) DD E Os ; H À, Do DD SS DE» PII SS de DR 2 24 MD To O OD Jim Do» PÍBBDD DL) DD 5)» Do 4 DA vo o DP DEM Di» Sol» +D) PD ro 5 3=— 935 SF 2 cad Vo DD DD DD PDD DD DD DDD 5 DDS) » ))D BDA DL DID DD) DD PAD) D DP 2PD DD DD) D DIDI DI DP JD DD DD DPS») » PD DD SPD Pp ) DDD Dry Sm do DDD ID) Do ») HD DD» > JY >» PP» fm DP DD D Da » PD 3 »») D) DU Á 3) DD DEP » Es — DP DID PD VD DP) DDD DIF DD A e DD 3 PD DP 5: PED DO DDS do) DR 62 PHP DP SOM PD») DID DD DDD)D 3) PED DS Sai» DD 45 5 MP 2») PED MB) DA MD)) D)) MOMED DS SPD DD JDM DID DD SB BD: VD DD DD DI 4 PD 3) E a / D+ ne , DDD DD); DP DD)) D 29) 97 SD “MD So MEDIO a) DD AN SAND DDD DP 1%) » 5» DDS D) jb fm DD» » DD . 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TARA PLUS DÍAS E EUA RA oe dobtagiue o rá : PEA RPA NE ae Ra FAT ERRA RA A em Copie brinca? maior En ta QU O e O A Epa Ana ob Lora Rar Ah ds Leda HO) pgh LET Ay ART RA PLA DR DAR RA ANPR NO h tor PELE it ETR PUMA LAGO gg Gelado ER cabia. pare Ando Weird Pr o Ugo ad já FERA PRETA pain Waç ACP TaRACO | prurir datar gnt CODES vi aba AE co Pout pe REL Goo a pe sv nato peitos e obra Wave S 1 nv deitam pi Pia area tro AAA A LPRDRL a bee pit o: EA dp ava Sai MORIN ha içi os pm U PRIMO ques a ENTRA ee ar Acad tava MORTAL O Dr pa baba IV ARA Ra Sr a EP Date vê Epa e aa bRO Adr e Dr ha ah y PCM da e Pb a otra aa ai pp ARE end ue VETA e Ho ada QU EA nara rdrO ratio EA EE PR VA vit auto a chao AA Ob EO Ra Ata bi ouebe dee rnia deh gde IN vi oe bad A TAI o ee ne Ca de bis aRa aa TER Te Pe Ao Ode Re vb rh La y ente AA MH ER Au NUDE tarada eba APR RM ERA RR ET ALCADA er ias hrhatraio MPa ver, Ta CA Lam a ae o A n Medo VA PARTO o PD a a E Pi y ú CACAU pa A ! e pu drapa) antro BRASA qu 4 be LD pre + MM Ad RS AG RONDA aee dad MINAS CARR o dig a bag Da RENA AV rr ER PSA MAM A lo ABRA ad LEA Na AM 0 ! me Meister MAUA né o aN ERRA rd Pegar cer PA EN TA Ml Lendo begin a Le BLA AR O USA PA bo O Maio AVN apto na DAVE Urna As Ev Ent E PRETO) EMO irado des ARO Ara VE Lava bnT O OS pad apos LER o Mada rh enad NAO ADA RO A A ER NR A MURAD red ep qu Gn Ee Pia ATUA ah ' MAR EIA y plbetal at Pta ' PASTE Nou bp fig hate DUAS div PRP OP DA ben AIM Md Ride pie A Elder (o ORAS ES poe ad DRA AR rd bh EE Peba ESTATAIS: ai Deo eu po RAE Ao ae A e hd o Aa o! 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