|
CORNELL
UNIVERSITY
LIBRARY
FROM
Servico Geologico do
trazil
Cornell University Libra
SIDER One Se?
Cornell University
The original of this book is in
the Cornell University Library.
There are no known copyright restrictions in
the United States on the use of the text.
http://www.archive.org/details/cu31924003968223
Cornell Aniversity Library
THE GIFT OF
RELATORIO FINAL
DO
DR. TIT. C. WHITE
Chefe da Oommissio
1 de Julho de 1904 a 31 de Maio de 1906
I PARTE — Geologia, pelo Dr. I. C. White.
II PARTE — Mesosaurus braziliensia, pelo Dr. J. H. Mc. Gregor.
III PARTE — Plantas fosseis, pelo Dr. David White,
FINAL REPORT
OF
DR-.-IT. C. WHITE
Chief of the Brazilian Goal Commission
FROM
July ist, 1904 to May ist, 1906
PART I — Geology, by Dr. I, Ce. White.
__PART II — Mesosaurus brasiliensis, by Dr. J. H. Mc Gregor.
PART III — Fossil Plants, by Dr. David White.
———COWMISSAO DE ESTUDOS DAS MINAS DE CARVAO DE PEDRA DO BRAZIL
RELATORIO FINAL
APRESENTADO A
8. Ex. o Si, Dx. Lauro Sever'iano Mulle:
MINISTRO DA INDUSTRIA, VIAGAO E OBRAS PUBLICAS
POR.
coe: Oe, 7 LS
TRADUCGAO
DE
Carlos. Moreira
DA COMMISSAO
t
RIO DE JANEIRO
IMPRENSA NACIONAL
1908
Ly,
saree
COMMISSAO DE ESTUDOS DAS MINAS DE CARVAO DE PEDRA DO BRAZIL
a
~N
FINAL REPORT
PRESENTED TO
tf. Ex. Dx. Lauro Severiano Miller
MINISTER OF INDUSTRY, HIGHWAYS AND PUBLIC WORKS
BY
=. (C). Saree
t
EF OF THE COMMISSION
RIO DE JANEIRO
IMPRENSA NACIONAL
1908
yy
—~Y
CARTA DE REMESSA DO RELATORIO. . . . . . . Se . x
Preracio po AuTroR. . . . Z oo. : : XII
CORRIGENDA. 2. 2 4 & oH Ho » & & % - . XXV
Parte I. Relatorio sobre as «Coal Measures» e rochas associadas, do sul do
Brazil, pelo Dr. I. C. White.
Capitulo I.—Topographia e geographia physica do sul do Brazil:
Evidencia de abaixamento.. . . . .« e > = he le ve 2
Ausencia de periodo glacial recente no sul do Brazil ye He 10
Periodo glacial antigo. . . eee ne ek kD oe Age. Gar eri 10
Feicao geral topographica e ialabarenisien SS th: A Se reek 14
Capitulo II.—Rochas pre-carboniferas do sul do Brazil:
Camadas Devonianas. . . Se ae aby Tee yee “eh Sees ie 20
Relatorio do Dr. John M. Glare, gporvapates! plus ae beet Sera 22
Capitulo II].—Asrochascarboniferas e Triassicas. . . . . . «+ «+ « © 28
Classificacdo de Santa Catharina. . . . . 2... ee 32
Seccoesiesondagenss: «6 « © © & © # % we we we S we 34
Capitulo [V.—Sériedorio Tubaréo. 2. 2. 1. 1 6 ee ee ew ee ee 48
ConglomeratodeOrleans . . 6 6. e © we ee we ee 50
Camadas do rio Bonito (Coal Measures) . . . 2. «© « 6 © 52
Beecoes «4 4 2 4 * & oi) ewe A, Sete. mee ee) ne Pe 54
Capitulo V.—Descripcao detalhada dos leitos as carvao e outros horizontes das
camadas dorioBonito . . . . 1 ee ee ee ee 64
Camada de plantas Joaquim Branco . . . . ...... 64
Camada de carvao Bonito. . 2. . 1. 1 ee ew ee ee 66
‘Seccdes. . . . as ip ee rigt es a0) Vecouee’ ae! “St! neo yo ae. 68
O grés Bonito capenion eumtenior. « « 2 2 Bos wa wl « 80
GCaryao Ponte Alta. 6% i wiw 4 wee we a HOw 80
Schistos fossiliferos, com plantas fosseis. . . . . . . .- 82
Carvao Irapua . . . r en eee cite Ge 84
Schisto Irapua, com stout faesete ee ee ee 84
Grés Barro Branco, inferior, . . . 2. + 6 © «© we ew 86
Schisto com plantas fosseis . 2. 2 6 6 6 ew 6 we we we 86
Carvéo Barro Branco. . 2. . 2. 6 8 6 8 8 8 ew we 83
Seccdes e sondagens. . . a 90
Carvio Treviso. . 2. 6 « © «© © «© @ a. ae 132
Qualidade e valor do carvao brazileiro como aomibesEeel ex 136
Analyses... ORO Be AO ee S&S RO &® & 140
Relatorio das Humboldt Tinginearing "WOEKS: ee ay cil ee se Xe 146
Briguettes: ¢ <6 4 ww wow Row oe me ae ee 162
Relatorio do Laboratorio de ensaio de carvio, dos Estados Unidos. 166
Os schistos de Palermo . . . . 2. 1. ee ew ee ee 178
Capitulo VI.— AsériedoPassaDois . . - + 2. 6 1 6 ee ee ew ee 180
O schisto pretodelraty. . 2 2 6. 2 2 we ek ee ee 180
Ad
TABLE OF CONTENTS
Lerrer oF TRANSMITTAL. . . . . 0. 2 we go (6. or Bee GEM ss Xl
Autnor’s Prerack. . . . . : ae ‘ Ce OE oan oe . XIII
GORRIGENDAY! 4G" es Gece oe ee A Se eR keke ee ey we Re eR XXV
Part I. Report on the Coal Measures and Associated Rocks of South Brazil
by Dr. I. C. White.
Chapter I.— Topography and Physical Geography of South Brazil:
Evidence ofsubsidence. . « oe 4 3 ; 3
No Recent Glaciation in South Aaa eth Ge, cacy Se og dy 41
Ancient Glaciation. . . . fo Op gs ae ae 44
General Topographic and Drainage Tautings, Biowee Gap lay “Re hes 15.
Chapter II.--Pre-carboniferous Rocks of South Brazil:
Devonian Beds... . . ies age) oie Oe) “A gh ae ous r 24
Report of Dr. John M. Glave: te beth net ad . sie 23
Chapter III.—The Carboniferous and Triassic Rocks. . . . . . 2... 29
Santa Catharina Classification. . Bo oe ae ho eS 33
Sections and Well Borings.. . eae a a a ee 33
Chapter IV.—Rio Tubardo Series. . . . . . ies Ae ae at) aS 49
Orleans Conglomerate. ja . ee er 50
The Rio Bonito Beds (Coal ican ay oop Ge whet ae bg! gi 53
Sections. . . é 55
Chapter V.—Detailled Hesertoiton of eal: Sua and Other Hori izons in iis Rio
Bonito Beds. si; se esas ae en te we Ge 65
Joaquim Branco Plant Bed. . ele lis! aol? te Se nk 8 65
Bonito Coal Bed. . . . . Oe Se ae en 67
Sections. . . ce ee ee ee ee 69
The Upper and tows atts Sandabories, he) Robt aed te Gad Sey sas ae 84
Ponte Alta Coal. Sf is BS a ee aa. spe be 81
Fossiliferous Plant Shales. . . ; dicts Ss sew 2 83
TIrapua Coal. « 6 «© 3 © © © © © © © 2 ew we ew 85
Irapud Fossil Plant Shale. . . 2. 2. «2 2. 2. ee ee 85
Lower Barro BrancoSandstone. . . - 2. 6 - ew ee ee 87
Fossil Plant Shale. .- . .« . - « - BOMB. ena Be 87
The Barro Branco Coalk. . . «. 1 6 1 ee ew ew we 87
Sections and Well Borings.. . . 2. «© - «© ©. we we 91
The TrevisoCoal. . - « . . Sores & slo Gy) Aare 133
Quality and Fuel Value of Brazilian Coal. a ee ee ee ee ist
Analyses. 2. 2 2 2 8 © @ 8 ee ee we et
Report of Humboldt Engineering Works. . . . . .... 147
Briquettes. . 2. - «© « Cw Se WR ee Os 163
Report of U. S. Coal- Testing Plant. Bits ray We a ee we a 167
The Palermo Shales... »« « «© + © © © © © e « «© « 179
Chapter VI.—The Passa Dois Series. . . - - + + + 2 ee : ae
184
The Iraty Black Shale. . «© + «© + © © © © 6 ©
VI
As camadas da Estrada Nova.
O caleareo da Rocinha. . . . . 2... ee ee
Capitulo VII.— A série de §. Bento . eee
As camadas vermelhas do rio do Rasto
Reptil fossil (Scaphonix fischeri) peloDr. A. Smith Woodward,
com gravuras.. . . . :
Analyse do asphalto do Botete e vélaserio, elo Tht, Clifford. Ri-
Ghatdsonh., coy sa cis? er coat re eae eh ae se Ne
Analysis of Asphalt from Bofete, and Report by Dr. Clifford
Richardson . 6s 6 © s+ 6 8 6 2 4 ee we es
The Sao Bento Sandstone. . 2. 2. 2...
The Serra Geral Eruptives. . . 2... ew 1. ee .
Notes on Brazilian Igneous Rocks by Dr. Geo. P. Merrill.
Correlations. . 6 2 8 6 ee te ew we we tt tw
Origin of the Carboniferous and Triassic Sediments. . . . .
Chapter VUI.— The Younger Geologic Formation: . . .... .
Analyses of the Paineiras Limestone. . . . .
The Bituminous Shales of Taubaté, . . 2. . 2...
Tho Turf or Boghead Deposits of Marahu. . . . . . .
The Possibility of Petroleum Deposits in Brasil. . . . .
AppendixI.— National Coal, by Dr. Ozorio Almeida . . . 2... .W.,
Appendix I].— Specifications for a Coal Purification and Briquetting Plant, is
Humboldt Engineering Works (Maschinenbau-Anstalt Hum-
Olt) we js sb GY ee. A Bee, Se
Appendice JII].— Bibliography: . . . .. . . Sg: ah Len fare tansy
Part If. Report on Mesosaurus brasiliensis, i Dr. a “. Mc. Gregor
Part JII, Report on the Fossil Flora of the Coal Measures of Brazil by Dr. David
PWG: Bh 5 Wi ee te Re, OR Se
Historical Review . . 2. 2. 2. 26 2. 1 © ee te we we
Sources and Stratigraphic Relations ofthe collections treated in
“this Reporte es. @ eo 3: owe Go ge
State ofSantaCatharina.. 2. .« . + +. +. «6 ...ee
StateofRioGrandedoSul. . . . . 2... ee... ee
Local Distribution of the Species. . . . 2. » e 2. wee
List of the Fossil Plant found. . . . 2. 1. «© . . 2 sw.
Foreign Distribution of the Species, . . . . . - 2.
Gorrelations. <<: woe ws RO a a dk
Comparative table . 2. . 2. 2 2 © © + © © ew ee
Age ofthe Flora. . 2. 1. 6 2 6 © © © © eo ee ww
Descripiion of the species . . . . - . ee we ee
Gens Retvschia.. 3% & ee Wo Moe Bo Bo We Swe
WRosellinites: 2 go ok a a OR OS RS
Hysterites. 2. 6 6 6 8 6 8 8 ee ee a ae ee
Equisetites . 6 6 6 8 ee 8 eee ee ee we
Phyllotheca . 6 6 eee we ee ee ee ee ee
Schizoneura. . 2 + 2 «© © © © © © © © we we ew ewe
Lycopodiopsis. . + 6 6 6 6 6 ee ee we ee ee ee
Lepidodendron «+ «6 6 6 ee 8 ee eee ee ee
Lepidophloios.
Sigillaria, ©. 6 6 6 ee ee ee ee ee ee we
Sphenopteris, 2. 2 6 + 8 8 ee ee ee ee ee
Psaronius. 2. 6 6 2 6 8 8 ee 8 8 ee ee ew hl
.
°
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
wyvyvyrvvv¥yv¥v¥vy
VIE
191
193
197
199
2041
207
211
217
221
227
234
235
235
237
244
243
249
259
287
302
337
339
355
357
359
361
363
373
377
381
383
403
407
413
415
419
421
433
437
443
451
455
415
4719
VII
Gen. Neuropteridium. .
>»
»
¥v¥yVwey ¥
Glossopteris . . .
Vertebraria. . .
Gangamopteris »« .
Ottokaria. . .
Arberia . . «. +
Derbyyella . . .
Noeggerathiopssis .
Cardiocapon. .
Valtzia. . 2. . .
Dadoxylon . ..
Carpolithus . .
Hastimima . .
Explicacgao das
estampas,
484
490
518
520
532
536
542
546
556
568
572
588
588
606
Gen.’
Neuropteridium
Glossopteris ..
Vertebraria . «
Gangamoplerts .
Ottokaria. 4
alrberia
Derbyella. . .
Nacggerathiopsis.
Cardiocarpon. .
Voltaia.
Dadowylon. «
Carpolithus . .
Hastimima . .
Explanation
. 8 8 8
oe 8 8
oe © 6
eo e 8 8
. 8 8 8
7 @ 8 9
ee 6
« 8 «© ©
e 2 8
oe «8 6
e 6 6 6
of plates.
CARTA DE REMESSA DO RELATORIO
Exm. Snr: Dr. Lauro MULLER
MINISTRO DA INDUSTRIA, VIACAO E OBRAS PUBLICAS
Tenho a honra de remetter-vos, junto, meu
Relatorio Final sobre o trabalho da Commissdo
do Carvéo durante os annos de 1904 6 1905-6,
correspondente ao periodo no qual o autor fol
chefe da Commissdo.
A este respeito desejo testemunhar a cortesia
uniforme, o interesse activo e proveitoso auxilio
sempre manifestado pelo Ministro da Industria,
para o avancamento dos trabalhos da Commissdo.
Sou com grande respeito,
vosso criado obediente,
J. C. Wutte.
MORGANTOWN, W. VA.,
1 de Setembro de 1906,
LETTER OF TRANSMITAL
Dr. Lauro MULiEeR
MINISTER OF INDUSTRY, HIGHWAYS AND PUBLIC WORKS
Dear SIRi=—
I have the honor to transmit you herewith
my Final Report on the work of the Coal Com-
mission during the years 1904 and 1905-6, cov-
ering the period in which the writer was Chief
of the Commission.
In this connection I desire to testify to the
uniform courtesy, active interest, and helpful
assistance always manifested by the Minister of
Industry, in advancing the labors of the Com-
mission.
I remain with great respect,
Your obedient servant,
I. C: Waite.
MORGANTOWN, W. VA,,
September 1, 1906,
PREFACIO DO AUTOR
A Commissio do Carviio foi creada por acto do Governo Brazileiro,
de 23 de julho de 1904.
O Dr. Francisco de Paula Oliveira, do Museu Nacional que de
longa data se occupou com successo, do estudo da geologia brazileira
tendo publicado varios trabalhos valiosos sobre esta, foi nomeado pri-
meiro engenheiro da Commissao, por aviso de 23 de junho de 1904.
O Dr. Oliveira em excursio ao Para fez algumas investigacdes nas
camadas que conteem graphite naquella regio, no anno 1903 e depois
explorou os affloramentos de carvao perto do Cedro no Estado do Pa-
rand, perfurando uma galeria na montanha e cavando dois pocos com
quinze metros, ou mais de profundidade, demonstrando que o carvao
nao attinge espessura commercial na superficie, nesta parte do Estado.
Em 1904 a Secretaria de Estado dos Estados Unidos, a pedido do
Dr. Lauro Miiller, Ministro da Industria do Brazil, por intermedio do
Embaixador dos Estados Unidos no Rio de Janeiro, o Exm. Sr. David
R. Thompson, de Nebraska, recommendou para ser nomeado chefe
da Commissao,o Dr. I. C. White geologo do Estado de West Vir-
ginia. A nomeacio foi subsequentemente feita pelo Dr. Lauro Miiller,
datada de 1 de julho de 1904 e o nomeado partio para o Brazil a 5
de julho de 1904, para dar principio ao cumprimento de seus deveres.
A Commissao era entretanto reorganizada e augmentada com a no-
meac&o de outros membros, de modo que, quando o Dr. White chegou
ao Brazil seu pessoal era o seguinte :
Dr. I. C. White de Morgantown W. V. chefe.
Carlos Moreira, secretario.
Dr. Francisco de Paula Oliveira, 1° engenheiro.
Dr. Esdras do Prado Seixas, engenheiro de 1° classe.
Dr. Benedicto José dos Santos, conductor.
Dr. Cicero Campos, conductor.
O pessoal da commissdo conservou-se praticamente o mesmo até
janeiro de 1906, excepto quanto ao Dr. Seixas que retirou-se da com-
AUTHOR'S PREFACE
The Coal Commission was authorized by an act of the Brazilian Gos
vernment dated July 234, 1904.
Dr. Francisco de Paula Oliveira, of the Museu Nacional, who had
long been a successful student of Brazilian Geology, publishing many
valuable papers thereon, was appointed as First Engineer of the Com-
mission on the 23" of July of 1904.
Dr. Oliveira visited Para and made some investigations of the beds
holding graphite in that region during the year 1903 and later he ex-
plored the outcrops of coal near Cedro, in the state of Parana, exten-
ding a drift mine into the hill, and sinking two shafts, fifteen meters
or more in -depth, demonstrating the fact that the coal does not attain
commercial thickness at the surface in that portion of the state.
In 1904, the State Department of the United States, at the so-
licitation of Dr. Lauro Muller, the Minister of Industry for Brazil,
through the United States Embassador at Rio de Janeiro, the Hon.
David R. Thompson, of Nebraska, recommended for appointment as
Chief of the Commission, Dr. I. C. White, State Geologist of West
Virginia. This appointment was subsequently made by Dr. Miller,
dating from July Ist, 1904, and the appointed sailed for Brazil July
5th, 1904 to enter upon his duties. In the meantime, the Commis-
sion was reorganized and enlarged by the addittion of other mem-
bers, so that when Dr. White arrived in Brazil, its personnel was as
follows :
Dr. I. C. White, Morgantown, W. Va., Chief ;
Mr. Carlos Moreira, Secretary.
Dr. Francisco de Paula Oliveira, First Engineer ;
Dr. Esdras do Prado Seixas, Second Engineer ;
Dr. Benedicto dos Santos, Assistant Engineer ,
Dr. Cicero Campos, Assistant Engineer ;
The membership of the Commission cemained practically the same
until January, 1906, except that Dr. Seixas retired from the Commis-
XIV
missio a 31 de marco de 1905, pela raz&o de falta de saude. A 1 de
janeiro de 1906 a Commissfo teve seu pessoal augmentado com mals
dois membros devido aos trabalhos de sondagem que iam ser iniciados,
de forma que actualmente estd organizada deste modo :
Dr. I. C. White, chefe.
Carlos Moreira, secretario.
Dr. Francisco de Paula Oliveira, 1° engenheiro.
Dr. Benedicto dos Santos, engenheiro ajudante.
Dr. Cicero Campos, engenheiro ajudante.
Sr. Charles Mc. Carthy, engenheiro mecanico.
Sr. Frederico Dahne, conductor.
O chefe completou os trabalhos de reconhecimento no campo, que se-
gundo 0 contracto deviam estar concluidos em fevereiro de 1906 e seguiu
para os Estados Unidos a 3 do mesmo mez, deixando o logar de chefe no
fim de seu contracto, a 31 de maio de 1906; depois desta data tem o Dr. Olli-
veira sido chefe da Commissao.
O Sr. Ministro Dr. Lauro Miiller confiou ao Dr. Oliveira a acquisicao
de instrumentos, os fornecimentos, etc., e encarregou-o da parte financeira
da Commissio, ficando Carlos Moreira encarregado do archivo, das
contas e livros da Commissao bem como de servir como interprete e au-
xiliar em geral, do chefe.
O Dr. Seixas tomou a si o encargo do levantamento de um mappa
exacto das exploracdes de carvao nos arredores de Lauro Miiller (estacao
das Minas) em Santa Catharina, onde foram iniciados os primeiros traba-
lhos de campo e como auxilio dos Drs. Campos e Santos completou 0 le-
vantamento do excellente mappa daquella regido, publicado separada-
mente, como parte deste relatorio. O desenho deste mappa foi executado
pelo Dr. Seixas segundo as notas de campo dos Drs. Campos e Santos,
concorrendo muito, tambem para augmentar a colleccao de plantas fosseis,
da Commissao, emquanto esteve estacionario em Minas.
O Dr. Seixas ficou encarregado da sondagem de ensaio iniciada em
Minas pelo Dr. Oliveira, depois que este seguiu com a Commiss4o a 4
de setembro de 1905, até que tendo adoecido pattio para o Rio de Ja-
neiro a 15 de outubro de 1905, O Dr. Santos tomou entio, conta dos
trabalhos de sondagem em Santa Catharina e completou felizmente a
sondage até o granito, depois do que removeu a sonda para o Cedro
no Estado do Parana por indicacdéo do Dr. Oliveira e fez alli um furo
de 100 metros de profundidade, demonstrando a ausencia de camadas de
carvao, abaixo do pequeno leito que afflora 4 superficie.
XV
sion the 3lst of March, 1905, by reason of failing health. On January
Ist, 1906, the Commission had two additional members added to its
numbers on account of the drilling operations to be undertaken, so
that on that date the organization was as follows:
Dr. I. C. White, Chief ;
Mr. Carlos Moreira, Secretary ;
Dr. Francisco de Paula Oliveira, First Engineer ;
Dr. Benedicto dos Santos, Assistant Engineer ;
Dr. Cicero Campos, Assistant Engineer ;
Mr. Charles Mc. Carthy, Mechanical Engineer.
Mr. Frederico Dahne, Assistant ;
The Chief completed the reconnaisance studies in the field which
as per contract were to end with February , 1906, and sailed for the
United States on the 34 of the same morih, retiring as Chief at the
end of his engagement, May 31st, rgo0. Since this latter date, Dr. Oli-
veira has been the chief executive officer of the Commission.
To Dr. Oliveira was assigned by Minister Miiller the duty of making
all purchases of instruments, supplies, etc., and of attending to the finan-
cial affairs of the Commission, while to Mr. Moreira was given the task
of keeping the records, accounts, and books of the Commission, as well as
acting as interpreter and general aid to the Chief.
Dr. Seixas took charge of the surveys for an acurate map of the
coal explorations around Minas, Santa Catharina, where the first field
work was undertaken, and with the aid of Drs. Campos and Santos com-
pleted the surveys for the excellent map of that region published sepa-
rately as a part of this report. The drafting for this map was executed
by Dr. Seixas from the field notes af Drs. Campos and Santos. He also
added largely to the Commission’s collection of fossil plants while sta-
tioned at Minas.
Dr. Seixas had general charge of the test boring located at Minas
by Dr. Oliveira after the latter left there with the Commission on Se-
ptember 4th, 1905, until the former’s health failed and he sailed for Rio de
Janeiro, October 15th, 1905. Dr. Santos then took charge of the drilling
operations in Santa Catharina and successfully completed the boring to the
granite, after which he moved the machinery to Cedro in the state of
Parana by direction of Dr. Oliveira and sunk a bore hole there to a depth
of more than 100 meters, demonstrating the absence of any beds of coal
below the smallseam cropping at the surface.
XVI
Tendo terminado cedo em 1906 o trabalho no Cedro, 0 Dr. Santos
mudou a sonda para o Barro Branco Velho em Santa Catharina, fazenda
uma sondagem para verificar a presenca da camada Bonito, achando-a em
boas condicdes 4 profundidade de 65 metros abaixo da camada Barra
Branco. Mais tarde mudou a machina para perto de Treviso fazenda
alli uma sondagem de ensaio.
O Dr. Cicero Campos depois de terminar os trabalhos de campo
para a confeccao do mappa da regiaio de Minas, juntou-se a Commissao
em sua volta do RioGrande do Sul em outubro de 1904 e acompanhou-a
nas subsequentes excursdes pelo Paranda, S. Paulo, Minas Geraes ¢
Bahia ; mais tarde acompanhou Carlos Moreira a Minas em Santa Catha-
rinaea S. Jeronymo no Rio Grande do Sul, para superintender a ex~
traccdo de amostras de carvdo que deviam ser remettidas para a Alle-
manha para ensaios. Em1go5 o Dr. Campos acompanhou a Commissao
em suas viagens e estudos no Rio Grande do Sul, Santa Catharina, Pa-
rand eS. Paulo, tendo feito uma excursio pelo rio Tibagy para estudar
e apresentar relatorio sobre os affloramentos de carvao e outras rochas
daquella regiao.
Posteriormente o Dr. Campos fez uma excursio ao valle do rio
Paranapanema, ao sul de Avaré, em S. Paulo, perto da villa de Santo
Antonio da Boa Vista, a instancias do capitao Manoel Marcellino de Souza
Franco, afim de verificar a possibilidade da existencia de carvado naquella
regido, voltando com a noticia que o schisto preto de Iraty, tendo camadas
bituminosas e silicosas, representa as suppostas camadas de carvao, pelo
qual tem sido tomado, por engano, tao a meudo.
Em marco de 1906 o Dr. Campos voltoua Santa Maria, no Rio
Grande do Sul, por ordem do chefe, afim de colleccionar e estudar espe-
.cimens do reptil fossil (Scaphouyx fischeri), alli descoberto pelo Dr. Jango
Fischer; foi muito feliz, conseguindo uma boa colleccio de ossos, que
foram enviados ao Dr. Woodward, do Museu Britannico, para estudos
ulteriores.
De volta do Rio Grande do Sul escolheu um ponto para sondagem
perto de Ararangua, em Santa Catharina, afim de determinar a presenca,
ou ausencia, alli, das camadas de carviio.
Carlos Moreira, além de seus deveres de secretario da Commissio,
sempre acompanhou o chefe em suas viagens, servindo como auxiliar no
campo e como interprete e traductor. Em abril de 1905 veio para os Es-
tados Unidos e acompanhouo autor 4 Allemanha, onde passaram o mez
de junho superintendendo os ensaios do carvao brazileiroem Kalk que
para alli tinha sido previamente remettido sob a fiscalizacado do secretario,
XVII
Having finished the work at Cedro early in 1905, Dr. Santos re-
moved the drilling machinery to Barro Branco Velho, in Santa Catha-
rina, and drilled a well to test the presence of the Bonito coal bed, finding
the same in good condition at a depth of 65 meters below the Barro
Branco bed. Later he removed the machinery to the vicinity of Tre-
viso, and sunk a test bore there.
Dr. Cicero Campos, after the completion of the field work for the
preparation of the map of the Minas region, rejoined the Commission
on its return from Rio Grande do Sul in October, 1904, and accompanied
the same in the subsequent excursions through Parana, S. Paulo, Minas
Geraes, and Bahia. Later, in January of 1905, he accompanied Mr. Mo-
reira to Minas, Santa Catharina, and S. Jeronymo, Rio Grande do Sul, to
supervise the collection of samples of coal to be shipped to Germany for tes-
ting purposes. During the season of 1905, Dr. Campos accompanied the
Commission on its travels and studies in Rio Grande do Sul, Santa Ca-
tharina, Parana, and S. Paulo, making a separate excursion down the Rio
Tibagy to study and report upon the coal exposures and other rocks of
that region.
Later, Dr. Campos made an excursion to the valley of Rio Para-
napanema, south from Avaré in S. Paulo, near the villa of Santo An-
tonio da Boa Vista, at the instance of Capt. Manoel Marcellino de Souza
Franco, in order to examine into the possibility of coal existing in that,
region, returning with the report that the Jraty black shale, having flinty
and bituminous layers, represents the supposed coal beds for which it
has so often been mistaken.
In March 1906, Dr. Campos by direction of the Chief returned to
Santa Maria, in Rio Grande do Sul, in order to study and collect spe-
cimens of the fossil reptile (Scaphouyx fischer?) discovered there by
Dr. Jango Fischer. In this he was quite successful, securing a fair col-
lection of bones which have been forwarded to Dr. Woodward of the
British Museum for further study.
On his return from Rio Grande do Sul, he selected a site for a
coal boring test to be sunk near Ararangua in Santa Catharina in order
to determine the presence or absence of the coal Measures there.
Mr. Moreira, in addition to his general duties as Secretary of the
Commission, always accompanied the chief in his travels, acting as aid
in the field as well as interpreter and translator. In April, 1905, he came
tothe United States, and accompanied the writer to Germany where the
month of June was spent in supervising the test of Brazilian coal at
Kalk, which had previously been shipped there under the supervision
5560 Cre:
XVII
Carlos Moreira, das minas do Rio Grande do Sul e Santa Catharina.
Linguista consummado, fallando ¢ escrevendo inglez, francez, allemao
e portuguez com igual fluencia, os servicos de Carlos Moreira foram de
grande valor para a Commissio em geral e para o chefe em particular.
O chefe muito deve, tambem, ao Dr. Oliveira, que tio cuidadosa-
mente providenciou para o conforto material da Commissao, tanto no
campo como nos acampamentos e cuja longa experiencia no estudo da
geologia do Brazil foi de grande valor para a Commissao. De facto, o
autor ndo pdde enaltecer bastante a cooperacio e auxilio dados ao chefe
por cada membro da Commissio; devendo tambem, mencionar os
servicos praticos e valiosos prestados pelo Sr. José Pio da Silva, um dos
empregados da Commissao.
E’ tio grande o numero de brazileiros a quem a Commissio deve
amavel cooperacio e interesse pelos seus trabalhos, que nem posso
tentar mencionar o nome de todos. Comtudo, a Commissao tanto
deve aos seguintes cavalheiros, que delles deve ser feita esta publica
mencao :
Dr. Ramiro Barcellos, distincto senador pelo Rio Grande do Sul,
que tanto fez para facilitar o trabalho da Commissio, guiando-a no
,campo ;
O Exm. Sr. Dr. Borges de Medeiros, presidente do Estado do Rio
Grande do Sul, que tao generosamente poz 4 disposicao da Commissao os
recursos de seu grande Estado ;
O Exm. Sr. coronel Vidal Ramos, governador do Estado de Santa
Catharina e seu habil successor coronel Pereira de Oliveira, ambos toma-
ram grande interesse pelos trabalhos da Commissao, auxiliando-a de muitos
modos ;
O Exm. Sr. Dr. Vicente Machado, presidente do Estado do Parana,
que prestou 2 Commissao valiosos servicos ;
‘O Exm. Sr. Dr. Jorge Tibirica, presidente do Estado de S. Paulo que
com seu habil secretario da Agricultura, Dr. Carlos Botelhoe Dr. Arthur
de Oliveira Borges, inspector de Estradas de Ferro, prestaram muito va-
liosos servicos 4 Commissio ;
OExm. Sr. Dr. José Marcellino de Souza, governador do Estado da
Bahia e seu distincto secretario da Agricultura Dr. Miguel Calmon du Pin
e Almeida, que tanto fizeram para tornar a excursao da Commissido a Ma-
rah. expedita ce agradavel ;
Ao Dr. Orville A. Derby, distincto ex-chefe da Commissio Geogra-
NIX
of the Secretary, Mr. Moreira from the mines of Rio Grande do Sul, and
Santa Catharina. An accomplished linguist, speaking and writing English,
French, German, and Portuguese with equal fluency, Mr. Moreira’s
services proved of great value to the Commission in general, and to
the chief in particular.
Also to Dr. Oliveira, who looked so carefully after the material
comforts of the Commission in both field and camp, and whose long
experience in the study of Brazilian geology proved of great value to
the Commission, the chief is greatly indebted. In fact, the writer cannot
too highly commend the aid and assistance given the chief by every
member of the Commission. In this connection, the practical and va-
luable services of Sr. José Pio da Silva, one of the employees of the
Commission, must be acknowledged.
The number of Brazilian people to whom the Commission is in-
debited for kindly assistance and interest in its work is so large that
no attempt can be made to name them all. However, the Commisson
is so greatly indebted to the following persons that this public acknowl-
edgment must be made; namely.
Dr. Ramiro Barcellos, the distinguished Senator of Rio Grande do
Sul, who did so much to expedite the work of the Commission by his
active leadership in the field.
His Excellency, Dr. Borges Medeiros, the President of the State
of Rio Grande do Sul, who so generously placed the resources of his
great Commonwealth at the disposal of the Commission.
His Excellency, Colonel Vidal Ramos, the Governor of the State of
Santa Catharina, and his able successor, Colonel Pereira de Oliveira, both
of whom took great interest in the work of the Commission, and aided it
in.many ways.
His Excellency, Dr. Vicente Machado, the President of the State of
Parana, who rendered the Commission valuable services.
His Excellency, Dr. Jorge Tibirica, the President of the State of Sao
Paulo, who in connection with his able Secretary of Agriculture, Dr.
Carlos Botelho, and Dr. Arthur A. de Oliveira Borges, Inspector of Rail-
ways, rendered the Commission very valuable services.
His Excellency, Dr. José Marcellino de Souza, the Governor of the
State of Bahia, and his distinguished Secretary of Agriculture, Dr. Miguel
Calmon du Pine Almeida, who did so much to render the visit of the
Commission to Maraht: both pleasant and expeditious. .
To Dr. Orville A. Derby, the distinguished ex-chief of the Geogra-
XX
phicae Geologica do Estado de S. Paulo, que ha tanto tempo estuda com
vantagem a geologia de S. Paulo, bem como de outros Estados do Brazil,
o autor é especialmente devedor pelo proveitoso auxilio ¢ interesse pelos
trabalhos da Commissio.
A Commissao deve, tambem, muitos favores e apoio official ao Dr.
Joio P. Cardoso, actual director da Commissio Geographica e Geologica
de S. Paulo.
Os directores de todas as estradas de ferro do sul do Brazil foram
excessivamente amaveis para a Commissiio, auxiliando-a em seu trabalho
com trens especiaes, sempre que eram requisitados.
A Commissio deve obrigacdes ¢ especiaes favores aos seguintes ca-
valheiros do Rio Grande do Sul: Srs. Otto Spalding, surperintendente
geral da Companhia Estrada de Ferroe Minas de S. Jeronymo, Dr. Eu-
genio Dahne, distincto engenheiro e geclogo; Dr. G. Vauthier, Dr. F.
Nonnenberg e Dr. Jorge Benedicto Ottoni.
Aos seguintes cavalheiros do Parana: coronel Joaquim Macedo,
Romario Martins, Dr. Carlos Gutierres, Dr. Roberto Helling, Dr. J.
Westermann.
Aos seguintes cavalheiros do Rio de Janciro deve o autor, bem
como a Commiss&o, muitas obrigacdes por numerosos favores re-
cebidos :
Dr. Castro Barbosa, do Conselho Municipal ;
Drs. Miguel Arrojado Lisboa e Teixeira Soares, os eminentes
engenheiros de Petropolis, Dr. C. Miranda Jordao ;
Hon. David R. Thompson, ex-ministro dos Estados-Unidos no
Brasil, actualmente embaixador no Mexico;
Hon. Eugene Seeger, consul geral dos Estados-Unidos ;
Dr. Falke, consul geral da Allemanha;
Sr. Lilbourn Cave Irvine, ex-vice-consul dos Estados Unidos da Ame-
rica; Sr. George A. Chamberlain, ex-vice-consul dos Estados-Unidos.
Aos seguintes cavalheiros deve aCommissao muitas obrigacées por
muitos favores recebidos :
Snr. E. Ferreira de Camargo, de S. Paulo e Dr. Nicolao Pederneiras,
Dr. Fausto de Souza, Snrs. Alfredo Pessi, Angelo Bianchin e Pedro
Marcellino de Carvalho, de Santa Catharina.
A’ Commissio Geologica dos Estados-Unidos e seu habil director,
Dr. Chas D. Walcott, deve a Commissio os ensaios feitos com o carvdo
brazileiro sob a inspeccdo do Dr. J. A. Holmes em seu grande Labo-
torio de Ensaio de Carvio em St Louis, Missouri.
XXL
phical and Geological Commission of the State of S. Paulo, who has so
long and successfully studied the geology of S. Paulo, as well as many
other states of Brazil, the writer is especially indebted for very helpful aid
and interest in the work of the Commission.
Also to Dr. Joao P. Cardoso, the present Director of the S. Paulo G.
and Geol. Commission, and his official force, the Commission is indebted
for many favors.
The Directors of all the railways of South Brazil were exceedingly
kind to the Commission in aiding its work with special service when-
ever requested.
The Commission is under obligations for especial favors to the fol-
lowing gentlemen of Rio Grande do Sul: Mr. Otto Spalding, General Su-
perintendent of the Companhia Estrada de Ferro e Minas de S. Jeronymo,
Xarqueadas, Dr. Eugenio Dahne, the distinguished engineer and geologist,
Dr. G. Vauthier and Dr. F. Nonnenberg, Dr. Jorge Benedicto Ottoni.
To the following gentlemen of Parand: Colonel Joaquim Macedo,
Mr. Romario Martins, Dr. Joao Carlos Gutierres, Dr. Roberto Helling,
Dr. J. Westermann.
To the following gentlemen of Rio de Janeiro, the writer, as well as
the Commission, is under many obligations for numerous favors re-
ceived :
Dr. Castro Barbosa, of the Municipal Council ;
Drs. Miguel Arrojado Lisboa, and Teixeira Soares, the eminent
engineers of Petropolis, Dr. C. Miranda Jordao ;
Hon. David R. Thompson, Ex U.S. Minister to Brazil now Am-
bassador to Mexico ;
Hon. Eugene Seeger, Consul General of the U.S. A. ;
Dr. Falke, Consul General of Germany ;
Mr. Lilbourn Cave Irvine, Ex Vice-Consul, U.S. A.; Mr. George A.
Chamberlain, Ex Vice-Consul, U.S. A.
To the following gentlemen the Commission is under many obliga-
tions for many favors received :
Snr. E. Ferreira de Camargo of S. Paulo, and Dr. Nicoléo Peder-
neiras, Dr. Fausto de Souza, Snrs. Alfredo Pessi, Angelo Bianchin e
Pedro Marcellino de Carvalho of Santa Catharina.
To the United States Geological Survey, and its able Director,
Dr. Chas. D. Walcott, the Commission is especially indebted for the
courtesy of its great Coal Testing Plant at St. Louis, Missouri, on
account of the tests therein made of Brazilian coal under the supervi-
sion of Dr. J. A. Holmes.
XXII
Aos Drs, J. H. Mc. Gregor e H. F. Osborn, do Museu Americano
de Historia Natural, de New-York deve a Commissio muitas obrigacoes
pela valiosa memoria publicada na segunda parte deste volume, sobre
© interessante reptil fossil (Mesosaurus braziliensis).
Ao Dr. J. M. Clarke, geologo do Estado de New-York, e ao Dr. Geo.
P. Merril, curador chefe, de geologia do Museu Nacional de Washington
D. C., a Commissao é especialmente devedora pelos seus muito interes-
santes relatorios sobre fosseis Devonianos e rochas igneas, publicados
neste relatorio; tambem aos Drs. Girty e Stanton, da Commissio Geolo-
gica dos Estados Unidos, pela determinacado de restos animaes fosscis.
Finalmente, ao Dr. David White 0 distincto paleobotanico do Museu
Nacional e da Commissio Geologica de Washington D. C., a Commissio
muito deve pelo seu arduo «trabalho por amor», da organizacao da
III parte sobre a colleccdo de plantas fosseis.
Ninguem, melhor que o autor, reconhece a natureza provisoria e
preliminar de grande parte do trabalho geologico deste relatorio, especial-
‘mente a que se refere ds rochas superpostas 4s camadas Rio Bonito, ou
de carvado, em cujo estudo sé foi possivel empregar tao pouco tempo.
O autor reconhece estas imperfeicdes e espera que, observadores
futuros, com melhores opportunidades, descobrirdo muitos erros no tra-
balho e conclusGes aqui relatados, mas isso é inevitavel em todo o
trabalho de explorador e nao péde ser evitado a, ndo ser que o geologo
deixe de publicar quaesquer conclusdes concernentes ao que quer que
seja, sobre que paire alguma duvida.
E” de esperar que as genuinas contribuicGes para a sciencia, geologia
e paleontologia, tratadas nas excellentes memorias de J. H. Mc. Gregor e
David White, nas partes Ile III deste relatorio, compensarado de algum
modo as imperfeicdes e erros que se encontrem na parte I deste volume.
No appendice III, no fim deste volume, vae a lista de autores de tra-
balhos sobre a geologia do sul do Brazil, de alguns dos quaes o autor
recebeu muito auxilio.
XXIII
To Drs.J. H. Mc. Gregor and H.F.Osborn, of the American Museum
of Natural History, New York, the Commission is under many obligations
for the valuable memoir published as Part II of this volume, on the inter-
esting reptilian fossil, Mesosaurus brasiliensis.
To Dr. John M. Clarke, State Geologist of New York and to Dr. Geo.
P. Merrill, Head Curator of Geology of the National Museum, Washing-
ton, D. C., the Commission is especially indebted for their very inte-
testing reports on Devonian fossils and igneous rocks, respectively, pub-
lished in this report. Also to Drs. Girty and Stanton of the U. S. Geolo-
gical Survey for determinations of fossil animal remains.
Finally, to Dr. David White, the distinguished paleobotanist of ‘the
National Museum, and the U. S. Geological Survey, Washington, D. C.,
the Commission is greatly indebted for his arduous «labor of love» in
the preparation of Part III, on the fossil plant collections.
No one realizes better than the writer the preliminary and provisional
nature of much of the geological work in this report, especially that con-
cerning the rocks lying above the Rio Bonito or Coal Measures beds,
upon which so little time could be expended.
The writer is aware of these imperfections, and fully expects that fu-
ture observers with better opportunities, will detect many errors in the
work and conclusions herein recorded, but this is inevitable in all pioneer
work, and cannot be avoided unless the geologist should fail to publish
any conclusions whatever concerning which there can be any doubt.
It is hoped that the genuine contributions to the science of geology and
paleontology recorded in the excellent memoirs of J. H. Mc. Gregor and
David White in Part II and Part III of this Report will in some measure
atone for the imperfections and errors discovered in Part I of this volume.
A list of authors upon the geology of South Brazil, from some of
whose works the writer has received much aid, is given in Apendix HI
at the end of this volume.
CORRIGENDA
6 — linha 16, em vez de 0.404, leia-se 0.440.
10 — linha 14, em vez de «rolado», leia-se «arredondado».
22 — linha 11, em vez «micacea», leia-se «argillo-micacea».
33 — left side last key instead of 780, read 280 ,
34 — linha 11, em vez de «e aguas claras», leia-se azues claros.
44 — linha 27, em vez de 51.74, leia-se 15.74.
64 — linha 2 e em outras paginas, em vez de «horisonte», leia-se «horizonte».
88 — linha 16, em vez de «adquirindo», leia-se «adquirio».
90 — linhas 9 e 10, em vez de «chistoso», leia-se «achistoso»,
90 — linha 32, em vez de 0,15, leia-se 0,05.
92 — linha 5, de baixo para cima, em vez de «baueders», lvia-se «boulders».
92 — linha 2, de baixo para cima, em vez de 0,1, leia-se 0,1°.
96 — linha 40, de baixo para cima, em vez de «uma outra», leia-se «um outro»,
112 — linha 12, de baixo paracima, em vez «corresponte», leia-se «correspondem».
126 — linha 3, de baixo para cima, leia-se a 3 kilometros a sudoeste da estagdo.
126 — linha 10, em vez de 30,5, leia-se 3,05.
126 — linha 26, em vez de 0,35, leia-se 1,22,
127 — linha 3, de baixo para cima, leia-se em vez de 547.57 kilometers, three kilo-
meters.
444 — linha 11 da tabella, em vez de /,2/, leia-se 1,24.
462 — linha 4 da tabella, em vez de 38,42, leia-se 33,42.
164 — linha 4 da tabella, em vez de 13,63, leia-se 13,68.
— linhas 8 e 7, em vez de Dr. Chifford, leia-se Dr. Clifford.
214 — linha 6, de baixo para cima, em vez de «gneisses», leia-se «gneiss».
222 — linha 6, de baixo para cima, em vez de «nicoes», leia-se «nicols».
223 — 5 line instead of «Dar-gray», read «Dark-gray».
228 — linha 5, em vez de 100, leia-se 150.
229 — linha 1, em vez de 2, leia-se 3.
230 — linha 11, em vez de 1905, leia-se 1906.
234 — linha 6, em vez de «mais antigos», leia-se «mais recentes»,
258 — linha 16, em vez de «lavrar», leia-se «lavar».
262 — linha 1, em vez de 350, leia-se 320.
262 — linha 12, de baixo para cima, em vez de Tinman, leia-se Wissmann.
268 — linha 6, de baixo para cima, em vez de 1500 mm, leia-se 15.000 mm.
310 — linha 34, em vez de «Eram provavelmente», leia-se «Nio eram provavel-
mente».
318 — linha 12, em vez de «a do», leia-se «as do».
335 — linha 8, em vez «of the first», l-ia-se «of the skull on the first».
346 — linha 2, de baixo para cima, em vez de «Lepidophyte», leia-se «Lepidophyte».
353 — linha 4, em vez de «Godwana», leia-se «Gondwana».
360
364
370
372
372
872
374
378
382
¥v¥ y¥
linha 20, em vez de 256, leia-se 225.
linha 31, em vez de /25, leia-se 135.
linha 2, de baixo para cima, em vez de «Neoggerathiopsis», leia-se «Noegge-
rathiopsis».
linha 10, de baixo para cima, em vez de 20, leia-se 120.
linha 9,em vez de 3917, leia-se 3920.
linha 14, em vez de 3913, leia-se 3919.
linha 20, em vez de «equesitites», leia-se «Equtsetites».
365 — linha 20, em vez de «Rosellinites, Derbyella». leia-se «Rosellinites, Equiseti-
tes, Derbyella».
367 — linha 5, em vez ile attempat, leia-se «attempt».
3867 — linha 6, em vez de nuture, leia-se «nature».
367 — linha 8, em vez de interglacia, le'a-se «interglacial»
367 — linha 17, em vez de Sooth Africa, leia-se «South Africa».
linha 7, em vez de wumularium, leia-se «cnummularium»
linha 6, em vez de do Lepidophytos, leia-se «dos Lepidophytos»
linha 410, em vez de que no, leia-se «ao».
linha 11, em vez de carbonifero, leia-se «carbon sa».
linha 5, de biixo para cima, em vez de Africa Oriental, leia-se « da Africa
Oriental».
linha 3, em vez de Sigillaria, murallis, Dadoxyllon, leia-se Sigillaria ?
muralis, Dadoxyllon ¢
linha 13, em vez de Colonyi, leia-se «Colonia do Cabo».
385 — linha 7, em vez de remnats, leia-se «remnants».
386 — linha 13, da nota em vez de 1886, leia-se «1896».
387 — linha 2, em vez de Gondwna, leia-se «Gondwana».
389 — linha 14, em vez de as the result of the athmosphere, leia-se «is the result
of impoverishment of the athm»sphe ‘e»,
390 ~— Ultima linha da nota, em vez de producgao, leia-se «reproduc¢io».
392 — linha 8, de baixy para cima, em vezde Psygnophyllium, leia-se «Psygmo-
phyllium» e pag. 392, linha 6, de baixo para cima, em vez de
citada, leia-se «citadas».
linha 12, em vez de stricta, leia-se «stricta».
linha 9, em vez de conhecimento, leia-se «reconhecimento».
linha 1, da nota (1) em vez de Cladopthlebis, leia-se «Cladophlebis».
linha 14, em vez de clmate, leia-se «climates.
linha 3, de baixo para eima em vez de Etriage, leia-se «Ethridge».
linha 20, em vez de sublobados, ou cerebriformes, leia-se
lado ou cerebriformes.
«sublobado, crene-
linha 18. em vez de Volvocaceas. Devem, leia-se «Volvocaceas, devem».
linha 8, em vez de showon, leia-se «shown»,
linha 1, em vez de Phyllotheca Muelleriana, leia-se Phyllotheca Muelle-
Tiana nN. sp.
linha 2, de baixo para cima em vez de dilation, leia-se «dilatation».
linha 4, em vez de mostam, leia-se «mostram».
428 — linha 15, em vez de autoridala, leia-se «autoridade».
432 — nota, em vez de 355, leia-se «325».
436 — linha 11, em vez de pl. n., leia-se «pl, V».
436 — nota, em vez ile 1887, leia-se 1884,
437 — linha 11, en vez de Derby, leia-se Derbyt.
442 — linha 5, de baixo para cima, em vez de cinta, leia-se crista.
» 443 — linha 7, em vez de genns, leia-se genus.
XXVII
Pag. 446 — linha 1, de baixo para cima, em vez de ao, leia-se ou.
»
447 — linha 8, em vez de pl. fig. 2, leia-se pl. I, fig. 2.
448 — linhas 20 e 21, em vez de obvatum e dichtomum, leia-se obovatum e dicho
tomum.
448 — nota (3), em vez de Zeit. chr. d, Geol., leia-se Zeitschr, d. Deutsch. geol.
450 — linha 14, em vez de gennro, leia-se genero.
452 — linha 5, em vez de laricinus, leia-se luricinum.
453 — linha 14, em vez de 87/, leia-se 1871.
454 — nota (2), leiasse Costella: rib, céte = saliencia, etc.
455 — linha 19, em vez de Sigilliaria, leia-se Sigillaria.
461 — linha 16, em vez de fig., leia-se fig. 1.
465 — linha 11, em vez de aculina, leia-se oculina.
468 — linha 19, em vez de da, leia-se de.
474 — linha 20, em vez de XT, leia-se VI.
475 — linha 1, de baixo para cima, em vez de Mulubima, leia-se Mulubrina.
478 — linha 2, em vez de Dic, leia-se Die.
484 — linha 2, de baixo para cima, em vez de Felices, leia-se Filices.
486 — linha 15, em vez de Plantianun, leia-se Plantianum.
487 --- linhas 18 e 19, em vez de ot leia-se of e em vez de Gordwana, leia-se
Gondwana,
488 — linia 10, em vez de 0™,6, leia-se 0™,05.
524 — linha 21, em vez de XIII, leia-se XXIII.
529 — linha 4, de haixo para cima, em vez ther, leia-se other.
532 — 3 linha da nota, em vez de outros generos, leia-se outro genero.
540 — linha 10, em vez de ditaes, leia-se distaes.
551 — linha 9, » » » fig? » fig,
562 — linha 9, de baixo para cima, em vez de Moreirarum, leia-se Moretranum.
562 — linha 7, » » » » » » » um chalaz, leia-se uma chalaza.
563 — linha 4, » » » » » » » 76, leia-se O. 75.
564 — linha 6, em vez de Olivetrarum, leia-se Olivetranum,
564 — linha 410, » » » Moreirarum, » Moreiranum.
567 — linha 22, » » » greaterthn, leia-se greater than.
569 — linha 25, » » » 41829, leia-se 1828.
576 — linha 7, de baixo para cima, em vez de Arancanianos, leia-se Auraucarianos.
580 — linha 14, em vez de auracariana, leia araucariana.
580 — linha 2, de baixo para cima, em vez de merydionale, leia-se meridionale .
593 — linha 4, em vez de como os, leia-se como as.
597 — linha 16, » » » lamince » lamine,
598 — linha 5, » » » fig. 4, leia-se, fig. 3.
600 — linha 25, » » » estreitas do salientes, leia-se estreitas e salientes.
603 — linha 7, de baixo para cima, em vez de Hastimiua, leia-se Hastimima.
615 — linha 24, em vez de wells, leia-se walls.
XXVIII
Corrigenda do Mappa Geologico
Linha 3 da Nota Explicativa,em vez de occorram, leia-se occorriam.
» 5B» » » » » » oude se, leia-se onde se.
Onde s> 1é gres de Botucatu (Botucatu sandstone), leia-se gres de Sao Bento (Sao Bento
sandstone),
Além desta « corrigenda » ha outros lapsos que o leitor intelligente sabera corrigir
pelo sentido da phrase, ou pelo confronto dos textos inglez e portuguez. — N, do T.
PARTE I
Relatorio sobre as «Coal Measures » e rochas associadas
Do
Suldo Brasil
POR
I. C. White
PART I
Report on the Coal Measures and Associated focks
South Brazil
BY
I. C. White
CAPITULO I
Topographia e geographia physica do Sul do Brasil
EVIDENCIA DE ABAIXAMENTO
A regido comprehendida pelos estudos e viagens do autor abrange
em parte os tres Mstados mais meridionaes do Brasil, a saber, Rio
Grande do Sul, Santa Catharina e Parana ; fizeram-se tambem algu-
mas excursoes em S. Pauloe na parte éste de Minas Geraes, assim
comoaMaraht na costa do Estado da Bahia ; nao foi possivel, porém,
um estudo serio nos tres Estadus mencionados por ultimo, por falta
de tempo sufficiente.
Toda a linha da costa, ao menos ao sul do Rio de Janeiro, pa-
rece apresentar evidencia de submersao, de modo que os rios, bahias
e ilhas apresentam o aspecto de submersao tal como se vé nos riose
bahias da Nova Escossia, Cape Breton e Terra Nova.
Este abaixamento ¢ indicado tanto pela profundidade a que esta
a rocha solida na embocadura dos rios. como pela ausencia de an-
tigos depositos littoraes em elevacdes sensiveis acima das presentes
linhas da costa. E’ certo que encontramos depositos de aréa e velhas
dunas amontoadas a 20, ou mesmo 30 metros acima do nivel do mar
e se estendendo muito pelo interior, mas isto nada mais é que o que
vemos se dar ao longo das praias actuaes, de modo que a presenea
destas planicies baixas arenosas, especialmente ao sul de Florianopolis,
para o do Rio Grande do Sul, nao é prova de elevacdo moderna da
crusta.
A depressiio da costa parece augmentar para o sul a julgar pelos
unicos dados a mao; a saber, as sondagens para as obras do porto
do Rio de Janeiro, onde a rocha solida apparece perto da praia a cerca
de 15 a 20 metros abaixo das marés, ao passo que em Pelotas o granito
subjacente esta além de cem (102) metros de profundidade.
Felizmente foi conservado o registro de uma sondagem feita alli
em 41856-41862 de que me foi amavelmente cedida uma copia pelo Ex.™°
Sr. Dr. F. de P. Goncalves Moreira, Intencente de Pelotas.
CHAPTER I
Topography and Physical Geography of South Brazil
EVIDENCE Ol SUBSIDENCE
The region comprised by the writer’s studies and travels covers
in part the three most southern states of Brazil; viz, Rio Grande do
Sul, Santa Catharina, and Parand. Some excursions were also made
into S. Paulo, and through eastern Minas Geraes, as well as to Marahtt
on the coast of Bahia, but no serious study was possible in the three
last mentioned states for want of sufficient time.
The whole coast line, at ieast from Rio de Janeiro southward,
appears to present evidence of submergence, so that the rivers, bays,
and islands exhibit the aspect, of drowning similar to that shown
by the rivers and bays of Nova Scotia, Cape Breton, and Newfoundland.
This drowning is indicated alike hy the depth to solid bed-rock
at the mouths of rivers as well as the absence of any old beach de-
posits at elevations sensibly above the present shore lines, True, we
often find sand deposits and old dunes piled up to 20, or even 30,
meters above sea level, and extending far inland, but this is nothing
more than we see taking place along the present beaches, so that
the presence of these low sandy plains, especially from Florianopolis
southward to the extreme point of Rio Grande do Sul, is no evidence
of modern crustal elevation.
The amount of coastal depression appears to increase southwards
judging by the only data at hand; viz, the borings for the harbor
works at Rio de Janeiro, where solid rock occurs near shore at about
45-20 meters below tide, while at Pelotas, the depth to the underlying
granite is over one hundred ( 102) meters.
The record ofa boring made there in 1856-1862 has fortunately
been preserved, and a copy of the same kindly given me by his honor,
Dr. F. de P. Gonealves Moreira, the mayor of Pelotas. The
ee! ee
O registro desta interessante sondagem, que foi feita pelo Sr. An -
gelo Cassapis, menciona 0 seguinte:
Altura da bocca do poco acima da maré média, 2 metros.
Espessura Totaes
metros metros
Argilla plastica com veios
amarellos. . . . 1.100
Aréa siliciosa solta. ; 1.100 2.200
Argilla marnosa fosseis ma-
rinhos. . . . 1.760 3.960
Greda ou kaolim impuro_.. 3,520 7.480
Aréa fina siliciosa agua sa-
lobra . 2. ww 2.420 9.900
Argilla plastica roxa, solida
com camadas de aréa. 6.160 16.060
Argilla plastica amarellenta 1.540 17.600
Aréa variavel em suas cores
— Agua abundante gosto
gypseo. . . .. . 1.980 19.580
Argilla roxa-amarellada_. 1.320 20.900
Argilla marnosa escura so-
Mags siee we. we: i Ry Oe 2.640 23.540
Aréa quartzosa solta. . 3.740 27.280
Argilla plastica amarellenta 0.880 28.160
Argilla areenta, cér cinzenta 2.860 31.020
Argilla amarella verdosa so-
Wid; a: os Bo Ow Se 1.540 32.560
Argilla cinzenta com cama-
das dearéa fina interca-
ladas. 6.380 38 .940
Argilla amarella verdosa so-
lid&i, & 2 ow SS x 0.660 39.600
Argilla cinzenta rosea. . 4,400 44.000
Argilla ferruginosa desag-
gregavel em cubos .. 2.200 46.200
Aréa argillosa em se 1.100 47.300
Argilla plastica areenta, va-
riavelemcores. . . . 6.380 53.680
eee
record of this interesting drilling, which was made by Sr. Angelo
Cassapis, reads as follows :
Altitude of well mouth above mean tide level, 2 meters.
Thicknesses, Totals
meters. meters.
Clay, plastic, with yellow
VES) 0 ww “ea = « 1.400
Sand,sharp, loose . . . 41.100 2.000
Clay, marly, with marine
FOSSIIS 4, O° ai a ey 1.760 3.960
Potters clay, or Kaolin, im-
pure =. ay ow es we 3.520 7.480
Sand, fine, sharp, brackish
water . . . . sw. 2.420 9.900
Clay, plastic, compact, red,
interstratified with lay-
ersofsand. . . . 6.160 16.060
Clay, plastic, pale yellow . 1.540 17.600
Sand, variegated, abundant
wvater with gypseous
TASEG@- ar cw ce GL eo 980 19.580
Clay, variegated (red-yeliow) 1.320 20.900
Clay, dark, marly, compact 2.640 23.540
Sand, loose, quartzose . 3.740 27.280
Clay, plastic, pale yellow . 0.880 28.160
Clay, sandy ashy hue. 2.860 31.020
Clay, yellow-greenish, com-
PaCb ec. Ge Ce. Se GPs 1.540 32.560
Clay, ashy, interstratified
with layers of fine sand . 6.380 38.940
Clay, yellowish-green, com-
Paes 2. 6 e € # 8 0.660 39.600
Clay, ashy-red . . 4.400 44.000
Clay, ferruginous, separa-
tingin cubes. . . . 2,200 46.200
Sand, argillaceous . . . 1.100 47.300
Clay, plastic, sandy, varie-
gated . . we el 6.380 53.680
Aréa fina, pouco argillosa
em via de consolidacao .
Aréa solta g
Aréa fina, solida em partes,
solta em outras .
Gres silicioso solido
Gres argilloso solido ama-
PellO, « «% «= 4 %
Gres. silicioso branco muito
solido . ,
Gres silicioso roseo solido
Aréa solta amarellenta.
Gres variavel em solidez .
Aréa calearea solida e solta.
Gres branco amarellento,
cascalho e fosseis
Aréa siliciosa verdosa escura
em via de consolidacao .
Argilla areenta escura com
fosseis . 2 WS
Poudingue passando a bre-
chas (marmore) glutinoso
com argilla . . .
Fragmentos de varias gros-
suras, aréa grossa e fina,
calhdos rolados, mica,
fosseis, tudo solto.
Gres argilloso amarello-ver-
doso solido0. . . . .
Granito decomposto.
5.060
0.404
2.860
0.880
1.760
4.180
1.100
87.520
87.960
90.820
91.700
93,460
98.850
103.030
104.130
ae oe
Sand fine, slightly argilla-
ceous, partially consol-
idated <<. eo Gwe oe wo 3.520 57.200
Quicksand . ... . 2.420 59.620
Sand, fine, partly compact
and partly quicksand . 41.620 71,240
Rock ( sandstone), silicious, 3.080 74.320
Rock (sandstone ) argilla-
ceous, compact, yellow . 1.100 75.420
Rock (sandstone ), silicious,
white, very compact. . 0.220 75.640
Rock (sandstone ), © sili-
cious, reddish, compact. 2.860 78.500
Sand, unconsolidated, pale
yellow. . 2. 2. . . 0.880 79.380
Rock (sandstone ) variable
in hardness . . 3.080 82.460
Sand, calcareous, partly
compact, and partly quick-
SAU. ose ve oa ee 5.060 87.520
Rock (sandstone ), white,
pale yellow, pebbles and
MOSS). Ge as ee 0.440 87.960
Sand, dark-green, sharp,
partially consolidated . 2.860 90.820
Clay, dark, sandy, fossil-
iferous. . . . . -« 0.880 91.700
Puddingstones passing into
breccias ( marble ) im-
bedded in clay . . . 4.760 93.460
Fragments of various size,
sand, coarse and fine,
water-worn flintstones,
mica, fossils, all uncon-
solidated . . . . . 5.390 98.850
Rock (sandstone), argilla-
ceous, yellowish-green,
compact . . . . . 4.180 103.030
Granite, decomposed to hot-
(OM. 6 = 6 oe ew 4 1,100 104.130
Sa es
Parece que nenhum fossil obtido na sondagem, foi conservado ,
porém a quantidade de aréa esverdeada encontrada indicaria que a
metade interior das camadas provavelmente pertencem a sedimentos
cretaceos, especialmente a porcao abaixo de 71 metros de profundidade,
portanto o principio do abaixamento que deprimiu a costa sul do Brasil
e levou as areas altas de gneiss e granito que se elevam tao agudas
ao longo da costa entre Rio de Janeiro e Florianopolis, a um _ nivel
inferior, dala provavelmente da epoca pre-cretacea e deve estar em re-
lacao com os grandes movimentos orogenicos que amontoaram os
immensos derramcs de rochas eruptivas, diques e laccolites na regiao
da Serra Geral, que tiveram logar posteriormente ao fim do periodo
Triassico.
Esta depressao é€ provavelmente a que submergiu o «continente
Gondwana» dos geologos inglezes, destruindo assim a antiga terra que
ligava a Africad America do Sul que permittiu a passagem livre de
plantas e animaes de uma regiao para outra, como se vé pela iden-
tidade de restos fosseis das rochas do Sul do Brasil, Africa do Sul e
India.
Os grandes derrames de rocha basaltica que precederam o fim
do periodo Triassico, como era natural, modificaram profundamente
a geographia physica do Brasil, mudando provavelmente o curso de
muitos de seus rios pre-Triassicos e produzindo o admiravel systema
de rapidos, cascatas e saltos que interrompem todos os rios do sul do
Brasil, tornando difficil a navegacdéo no interior e frequentemente
impossivel a qualquer distancia consideravel da costa, por isto, prati-
camente, todos os rios e pequenas correntes dentro da area mencionada,
se precipitam em cascatas e rapidos a poucas milhas do mar
onde nao existem diques de rocha eruptiva que interrompam seu
curso, como entre Blumenau e Itajahy, ou talvez onde estes tenham
sido deprimidos e obliterados pelo abaixamento apparente, ou mergu-
lho da linha da costa a que me referi acima.
As grandes cataractas, como a «Sete Quédas» no Parande as
numerosas cachoeiras e rapidos do Uruguay e de outros rios dentro
da zona da formacdo carbonifera e Triassica, sao praticamente todas
causadas por estes diques e derrames de roclia eruptiva.
De modo que, emquanto estes e outros agentes igneos deram
origem a condicdes que impedem grande commercio interno pelos
rios do Sul do Brasil, proporcionaram ao mesmo tempo tdo grandes
recursos para a produccdo barata de energia electrica, de modo a
any: gee
No fossils appear to have been preserved from the boring, but
the amount of grvenish sand found would indicate that the lower
half of the beds probably belong to Cretaceous sediments, especially
the portion below 71 meters in depth, hence the beginning of the
subsidence which has depressed the southern coast of Brazil, and
carried the elevated gneiss and granite areas which rise so sharply
along the coast between Rio de Janeiro and Florianopolis, to a lower
level, problably dates from pre-Cretaceous times and may he connected
with those great orogenic movements that piled up the immense
flows of eruptives, dikes, and laccolites over the region of the Serra
Geral which took place subsequent to the close of the Triassic period.
This depression is probably the one which sunk the « Gondwana
Land» of the British geologists, thus destroying the former land
connection of Africa with South America which permitted the passage
of the plants and animals freely from one region to the other, as
shown by the identity of the fossil remains in the rocks of South
Brazil, South Africa and India.
The great’ outflows of basaltic rocks which heralded the close
of Triassic time have, of cowr'se, profoundly modified the physical
geography of Brazil, probably changing the course of many of
its pre-Triassic rivers, and causing that wonderful system of rapids,
cascades, and vertical falls which interrupt all the rivers of South
Brazil, rendering interior navigation difficult, and frequently im-
possible for any considerable distance away from the sea coast.
Hence, practically all of the rivers and smaller streams rising
within the area mentioned, simply tumble down in cascades and
rapids to within a few miles of the sea where no dikes of eruptive
rocks are present to interrupt their courses, as between Blumenau
and Itajahy, or perchance where the same may nave been carried
down and oblitered by the apparent subsidence or drowning of the
coast line referred to above.
The great catavacts, like the «Seven alls» (Sete Quedas ) of
the Paranda, and the numerous falls and rapids of the Uruguay and
other rivers within the zone of the Carboniferous and Triassic
formations, are practically all caused }y) these dikes and sills of
eruptive rocks. Thus, while these and other igneous agencies have
given rise to conditions which forbid a large inland commerce on
the rivers of South Brazil, they haveat the same time provided such
great resources for thecheap generation of electric power, as to com-
— 10 —
compensar largamente possivel deficiencia de rios navegaveis e de-
positos de carvao em centros populosos, dispondo o Brasil de bastante
energia hydraulica para mover todas as suas estradas de ferro e fabricas
actuaes por meio de corrente electrica, deixando um enorme excesso
para qualquer desenvolvimento futuro.
A recente utilisacao das quédas do rio Tieté para luz e forca da
cidade de S. Paulo e tambem das do ribsirdo das Lages para
fernecer luz e@ forca a grande cidade do Rio de Janeiro é apenas o inicio
do des2nvolvimento dos enormes recursos electricos proporcionados
pelas grandes cachogiras e rapidos dos rios do sul do Brasil.
Ausencia de periodo glacial recente no sul do Brasil
Nenhuma evidencia, qualquer que fosse, de accéo glacial durante
a época Pleistocena poude se achar em qualquer das regides do Brasil
visitadas pelo autcr. Os grandes boulders rolados de granito, gneiss e
outras rochas crystallinas que apparecem commumente a superficie
e que para Agassiz e Hartt pareciam ser boa prova de condicdes
glaciaes antigas sio em muitos casos simples «boulders de desinte-
gracao.» Do mesmo modo a capa de sdlo vermelho que cobre tao
grande superficie é€ devida aos mesmos agentes de desintegracdo,
que eslao sempre em actividade nos paizes tropicaes com grandes
chuvas. Nenhuma superficie estriada ou calhao arranhado foi achado
em nenhuma das dreas ao redor do Rio, consideradas typicas de con-
cicdes glaciaes por Agassiz, pai, e Hartt.
Periodo glacial antigo
Ao passo que nenhuma evidencia satisfactoria de glaciacdo recente
poude ser encontrada no sul do Brasil, parece existirem factos que
nao podem ser interpretados, senado pela hypothese de condicdes
glaciaes em principio do periodo Permiano, em grande area do sul
do Brasil, pois que em muitos pontos occorrem immensos boulders de
granito, gneiss, quartzito e outras rochas sotopostas us camadas carbo-
niferas e frequentemente incluidos em uma pasta fina, cinzenta, argil-
lacea sem estratificacaio apparente.
No Estado de Santa Catharina, na estrada entre Joinville e Rio
Negro,a superficie do solo é freguentemente coberta por grande quanti-
dade destes boulders, transportados, alguns dos quaes de 3 3 X 2 metros
de volume e claramente embutidos nas rochas argillosas ha pouco
seg) es
pensate largely for possible deficiencies in navigable rivers, and coal
deposits, in populous communities, since Brazil has enough water
power to operate all her present railways and factories with the electric
current, and leave an enormous surplus for any future develop-
ments. The recent utilization of water-falls on the Rio Tieté for
light and power in the city of S. Paulo, and also of the falls of
Ribeiraéo das Lages to furnish light and power for the large city of Rio
de Janairo, is only the heginning of the development of the enor-
mous electric possibilities afforded by the great cascades and rapids
of South Brasilian rivers.
No Recent Glaciation in South Brazil
No evidence whatever of glacial action during the Pleistocene
epoch could be found in any of the regions of Brazil visited by
the writer. The great rounded boulders of granite, gneiss and
olher crystalline rocks which often appear on the surface, and
which to Agassiz, and Hartt, seemed to be wood evidence of former
glacial conditions, are in most cases simply « boulders of disinte-
gration ». Likewise, the mantle of red soil that covers so much
of the surface is due to the same agencies of disintegration which
are ever active in tropical countries with large rainfall. Not a single
striated surface or scratched boulder was found in anv of the areas
around Rio regarded as typical of glaciated conditions by the elder
Agassiz and Hartt.
Ancient Glaciation
While no satisfactory evidence of recent glaciation could be
found in South Brazil, there appears to be a body of facts that
cannot be accounted for except upon the hypothesis of glacial
conditions at the dawn of Permian time over a very large area in
South Brazil, since at many points there orcur immense boulders
of granite, gneiss, quartzite, and other rocks underlying the Coal
Measures, and often imbedded in a fine gray argillaceous paste
apparently without stratification.
In the State of Santa Catharina on the road between Joinville
and Rio Negro, the surface af the ground is frequently covered with
immense numbers of these transported boulders, some of which are
3x32 meters in size, and clearly imbedded in the clay rocks
*
— 12 —
mencionadas, distantes muitos kilometros de qualquer affloramento do
rochas graniticas.
Um destes depositos, em que foram contados 5 boulders de 8 metros
de diametro, foi encontrado perto do kilometro 135 de Joinville.
Um grande deposito de boulders Gencontrado tambem logo abaixo
das camadas carboniferas em muitos pontos no Rio Grande do Sul,
principalmente perto das minas de S. Jeronymo, perto de Butid, bem
como perto de S. Sepé e em numerosas outras localidades.
No Estado do Parand ha uma enorme massa de seixos, grandes
boulders, madeira petrificada, etc., superpostaem discordancia a schis-
tos com fosseis Devonianos, na vizinhanca de Ponta Grossa e outros
logares entre esta e Serrinha, especialmente entre os postes kilome-
tricos 115 e 125 de Curityba. E’ provavelmente a mesma formacao
que deu origem ii «Rock city », chamada Villa Velha, nos altos, a
alguns kilometros ao sul de Ponta Grossa.
O Dr. Derby refere a presenca de grandes boulders de granito e
outras rochas crystallinas em uma pasta, tambem nao estratificada,
de pedra de lama em muitas localidades no Estado de S. Paulo, de
modo que, apezar de nado terem sido observadas estrias de gelo, ou
boulders arranhados em connexao com estas moraines fosseis, como na
Africa do Sul e India, parece nao haver razdio para duvidar que estes
depositos tenham tido a mesma origem que o conglomerato « Glacial »
ou « Dwyka » da regiaio africana. O autor nao esteve na_ localidade
em Minas Geraes, (Valle do vio Borrachudo, affluente da margem
occidental do rio Sido Franciscojonde se encontram seixos facetados
attribuidos a accaéo glacial, pelo Dr. Lisboa, (*~) eminente engenheiro
e geologo de Petropolis, que colleccionou muitcs destes em ,uma lo-
calidade ao norte de meu proprio campo de trabalho.
Estes seixos, facetados de | a 3 pollegadas de diametro, o Dr. Lisboa
considera como perfeitos fac-similes dos do conglomerato de Dwyka
da Africa do Sul; e portanto ¢ possivel que a hypothese de Cor-
storphine concernente a distribuicéo geographica dos verdadeiros
movimentos glaciaes sobre as terras septentrionaes e montes de gelo
(*) On the Occurrence of Facetled Pebbles on the Central Plateau of Brasil by Miguel
Arrojalo R. Lisboa: Ainerican Journil of Setence. Janeiro 1907, O Dr. White, baseado em
reminiscencias de uma conversa rapida que teye com o auctor antes de ser escripto este
artizy, elabora em erro, attribuindo-lhe a opinido definitiva a favor da origem glacial do
phenomeno em questio.
(Nota do editor)
— 13 —
just mentioned at many kilometers from any outcrop of granite
rocks.
One of these deposits, in which were counted 5 boulders 3 me-~
ters in diameter, was encountered near the 135th kilometer from
Joinville.
A great boulder deposit may also be seen just under the Coal
Measures at many points in Rio Grande do Sul, notably near the
mines of 8. Jeronymo, near Butid, as well as near S. Sepé, and at
numerous other localities.
In the State of Paranda, there is an enormous mass of gravel,
large boulders, petrified wood, etc., resting unconformably upon
shales holding Devonian fossils, in the vicinity of Ponta Grossa,
and other places between there and Serrinha, especially between
kilometer posts 115 and 125 from Curityba. It is also probably the
same formation that makes the «Rock City) known as Villa Velha,
on the summits several kilometers soutlt from Ponta Grossa.
Dr. Derby reports the presence of great boulders of granite and
other crystalline rocks in a similar unstratified paste or mud stone
at many localities in the State of S. Paulo, so that, although no
ice striae or scratched boulders have been observed in connection
with this fossil moraine as in South Africa and India, vet there
seems no reason to doubt that these deposits have had the same
origin as the «Glacial» or «Dwyka» conglomerate of the african
region. The writer has not visited the locality in Minas Geraes (Val-
ley of Rio Borrachudo, a western affluent of the Sao Francisco) of
the facetted pebbles ascribed to glacial action by Dr. Lisboa, (*) the
eminent engineer and geologist of Petropolis, who has collected
many of these from a locality north from my proper field of work,
These facetted pebbles from 1 to 3inches in diameter, Dr. Lisboa
regards as perfect fac-similes of those figured from the Dwyka
conglomerate of §. Africa; hence, it is barely possible that Cors-
torphine’s hypothesis concerning the geographical distribution of
true glacial movements on the land at the north, and floating ice-
(*)Tbe Occurrence of Facetted Pebbles on the Central Plateau of Brazil by Miguel Arro-
jado R. Lisboa: «lmerican Journal of Siene.. Jan. 1907, Dr. White from his recollection
of a rapid conversation with the author, before this article was written, is in error
in attributing to him a deflnite opinion in favor of the glacial origin of phenomenon
in question,
(Editor’s note),
=) ee
fluctuantes, deixando cahir grandes blécos de granito nos sedimentos
lodosos muito ao sul no continente africano, podiater tido seu paral-
lelo no sul do Brasil, de Minas Geraes ao Rio Grande do Sul.
Foi provado que houve verdadeira accdio glacial na Africa do Sul
em principio do periodo Permo-Carbonifero, e como a mesma successio
de rochas occorre praticamente na mesma latitude (25°-35 Sul) no
Sul do Brasil toda a presumpedo éem favor da hypothese glacial para
explicar os depositos do Rio Negro, bem como os seixos facetados
colligidos pelo Dr. Lisboa, em Minas Geraes.
Considerando deste modo a questio, Agassiz e Hartt tinham razaa
em affirmar ter havido uma época glacial no Brasil, porém assim foi,
em fim do periodo carbonifero, em vez de ser durante o Pleistoceno.
A occurrencia de phenomenos glaciaes durante 0 periodo Permiano, na
Europa, sobre que alguns geologos team insistido, pode ter sido con-
temporanea das mesmas condicées ao sul do equador.
O autor dispoz de pouco tempo para dedicar a estes interessantes
problemas e somente os menciona aqui, para estimular a investigacdo
e pesquiza de outros investigadores.
Feigao geral topographica e hydrographica
A topographia geral do sul do Brasil podde ser resumidamente es-
bocada nas curtas palavras que se seguem: A Serra do Mar, alta
cadeia de montanhas, compostas na maior parte de granito e rochas
gneissoides, frequentemente cortadas por diques de rochas eruptivas
antigas e muitas vezes envolvendo velhas camadas sedimentares
da idade cambriana, ou pre-cambriana, ergue-se abruptamente do mar,
na regiao do Rio de Janeiro, estendendo-se parao sul parallela 4 linha
littoral do Atlantico apenas poucas milhas distante desta, formando a
borda externa da grande regiao do planalto.
Este massico de montanhas, cuja altitude geral é de cerca ae
1000 metros, estendendo-se para o sul por S. Paulo, Parané, Santa
Catharina, morrendo rapidamente ao sul de Florianopolis e pratica-
mente desapparecendo sob o mar antes de alcancar o Rio Grande
ds Sul, de facto a orientacio da massa granitica parece leval-a na
direccéo do mar, onde desapparece gradualmente, ou pelo ahai-
xamento geral para sudoeste, ou por falhas, emquanto que o mar
quasi completou a remocao dos picos, exceptuando os mais altos comu
ne
bergs dropping large granite boulders from the same into the muddy
sediments farther south, on the African continent, may have had
its parallelin South Brazil from Minas Geraes to Rio Grande do Sul.
Certainly true glacial action has been proven to have taken place
in South Africa at the beginning of Permo-Carboniferous time, and as
the same succession of rocks occurs at practically the same latitude
(25°-35° South) in South Brazil, the presumption is all in favor of
the glacial hypothesis to account for the Rio Negro deposits, as well
as for the facetted pebbles collected by Dr. Lisboa in Minas Geraes.
With this view of the matter, Agassiz and [lartt were right in
asserting that there had been a Glacial epoch ‘in Brazil, but it
was during the closing period of Carboniferous time instead of during
the Pleistocene. The occurence of Glacial phenomena during Permian
time in Europe upon which some geologists have insisted, may have
been contemporaneous with the same conditions south from the
equator.
The writer had little time to devote to these interesting problems,
and only mentions them here in order to stimulate inquiry and
research by other investigators.
General Topographic and Drainage Features
The general topography of South Brazil may be briefly sketched
in a few words as follows: The Serra do Mar, a high range of
mountains composed mostly of granite and gneissoid rocks, frequently
cut with dikes of old eruptives, and often enwrapping ancient sedi-
mentary beds of Cambrian or pre-Cambrian age, rises abruptly from
the sea in the region of Rio de Janeiro and trending southward
parallel with.the Atlantic shore line, only a few miles distant
therefrom, makes the outer rim of the great plateau region.
This mountain mass, the general elevation of which is about 1000
meters, extends southward through S. Paulo, Parana, and Santa Ca-
tharina dying down rapidly southward from Florianopolis, and practi-
cally disappearing from view beneath the sea before reaching the border
of Rio Grande do Sul;in fact the trend of the granitic mass appears
to carry it out seaward where it disappears gradually either by the
general south-west subsidence, or by faulting, while the sea has
nearly completed the removal of all but the higher peaks like Cochilha
23 AG
Cochilha das Lombas, etc., que ficaram como postos avancados de uma
antiga linha de costa.
Alguns remanentes desta cadeia reapparecem perto de Porto-
Alegre e é provavelmenteo mesmo systema que se curva para oéste
com o nome de serra do Herval, etc., e vai até o ponto extremo
sul do Brasil.
A oéste desta cadeia de granito e gneiss contendo algumas faixas
de velhos sedimentos metamorphicos temos um largo planalto ao norte,
que se estende para oéste para a base da Serra Geral, cujos picos se
elevam a uma altura de 1500 metros ou mais; a escarpa anterior da
Serra Geral é formada pelo affloramento dos conglomeratos massicos
cor de creme e grés vermelho do Trias, cobertos por grandes derrames
de rochas eruptivas antigas, principalmente diabase, muita da qual
de caracter amygdaloide. A Serra Geral é a divisora das aguas que
correm para oéste para o Uruguay e Parana, das que vertem para éste
para o Atlantico.
Nos altos da Serra Geral ha vastas planicies conhecidas por Campos,
que se estendem para oéste, para a fronteira occidental da Republica,
cortadas naturalmente por numerososrios e seus tributarios.
Largas faixas desta planicie sao cobertas pela serie de S. Bento, ou
Triassica especialmente visiveis nos cumes das mais altas montanhas
do Rio Grande do Sul, Santa Catharina, ParandeS. Paulo.
O rio Iguassu, tributario do Parana ao norte do rio Uruguay, cavou
seu leito atravez da parte septentrional da Serra Geral do Estado de
Santa Catharina para o do Parana e nasce na fralda occidental da Serra
do Mar, nao obstante os altos cimos das montanhas de ambas as margens
do Iguassitem Porto Uniao coroados por penedias de grés Triassico e
grandes derrames de diabase, marcam a verdadeira linha da Serra
Geral,que continua para o norte atravez do Paranacom o nome de Serra
da Esperanca, para ser cortada de novo pelo rio Ivahy nas grandes
cachoeiras abaixo de Therezina e tambem pelo rio Tibagy e pelasaguas
do rio Paranapanema, além do qual estas altas escarpas passam para o
Estado de S. Paulo em direccao a Botucatu. Ainda mais além para nor-
déste a escarpa Triassica é de novo cortada pelos rios Tieté, Mogyguassu e
Pardo, cujas nascentes, como as do Paranapanema, estéo em velho com-
plexo granitico ecrystallino a éste, distante das rochas carboniferas e,
cortando estas, se dirigem para oéste para aguas do Parana.
O curso néo commum do rio Parahyba, cujas nasventes estao em
das Lombas, etc., which remain as outposts of a former coast
line.
Some remnants of this range reappear near Porto Alegre and
it is probably the same system which curves westward from there
under the name of Serra do Herval, etc., and passes on to the
extreme southern point of Brazil.
Westward from this range of granite and gneiss holding some
belts of old metamorphic sediments, we have a broad plateau at the
north which extends westward to the base of the Serra Geral, the
peaks of which rise toa height of 1500 meters or more. The front
escarpment of the Serra Geral is made by the outcrop of the massive
cream colored conglomerates and red sandstones of the Trias capped
above by great fiows of old eruptives, principally diabase much of it
amygdaloidal in character. The Serra Geral is the summit of the
divide separating the waters which flow westward into the Uruguay
and Parana from those which pass eastward into the Atlantic.
From the summit of the Serra Geral, there spreads out a wide
plain known as theCampos, and it extends westward to the western
boundary of the Republic, trenched of course by numerous rivers and
their tributaries.
Broad belts of this plain are covered with the Sao Bento or Triassic
sandstone series, especially conspicuous in the higher mountain sum-
mits of Rio Grande do Sul, Santa Catharina, Parana, and Sao Paulo.
Rio Iguassu, a tributary of the Parana, north from Rio Uruguay,
has cut back through the northward extension of the Serra Geral from
Santa Catharina into the state of Paranda, and heads on the western
slopes of the Serra do Mar, although the lofty summits of the moun-
tainson either side of the Iguassu at Porto Unido, crowned with cliffs
of Triassic sandstone and great flows of diabase, mark the true line of
the Serra Geral which continues northward across Parana as the Serra
da Esperanca, to be trenched again by Rio Ivahy at the great cascades
below Therezina, and also by Rio Tibagy, and the waters of Rio Para-
napanema, beyond which these lofty escarpments pass into the state of
S. Paulo toward Botucatu. Still farther to the north-east, the Triassic
escarpment is again trenched by Rio Tieté, Rio Mogyguassu and Rio
Pardo, whose fountain streams, like those of the Paranapanema, rise
on the old granite and crystalline complex far east of the Carboni-
ferous rocks and cutting through the latter, pass westward into the
waters of the Parana.
The very unusual course of Rio Parahyba, whose head waters
5969 2
— {8 —
face do Atlantico a 150 kilometros a sudoéste do Rio de Janeiro, e
depois de correr para sudoéste approximadamente para o Tieté,curva-se
bruscamente para trazem um arco de 180° epassando parallelamente
ao seu curso anterior, distante apenas alguns kilometros, se dirige para
nordéste e desagua no Atlantico a 200 kilometros a nordéste do Rio de
Janeiro, éum dos muito interessantes problemas da geographia phy-
sica do Brasil, cuja solucdo ainda nao foi claramente dada.
Os depositos deagua doce Terciarios (ou mais antigos) do valle do
Paraliyba, perto de Taubaté, que conteem peixes fosseis, etc., em seus
schistos bituminosos, podem ser um guia para sua soluc&o, quando
forem cuidadosamente estudados e cartographados.
E’ possivel que ocurioso curso do rio, bem como a origem dos depo-
sitos em questao, sejam devidos a grandes erupcoes de trap e material
basaltico, que cobriu t&o grande regiao do Brasil, posteriormente ao
periodo Triassico, obstruindo e formando lagos ao longo de muitos rios
pre-Triassicos, desviando outros para novos canaes e modificando
muitoa antiga topographiae os systemas de rios preexistentes.
—19 —
rise insight of the Atlantic 150 kilometers south-west from Rio de
Janeiro, and after flowing south-westward nearly to the Tieté, turn
abruptly backward through an arc of 180°, and passing parallel to the
former course, only a few kilometers distant, keep on to the north-
east and enter the Atlantic, 200 kilometers north-east from Rio de
Janeiro, is oneof the very interesting problemsin Brazilian physical
geography whose solution has not yet been clearly demonstrated.
The Tertiary (or older) fresh water deposits along the valley of the
Parahyba near Taubaté which hold fossil fishes, etc., in its bituminous
shales, may furnish the clue to its solution when carefully studied and
mapped.
It is possible that the curious course of the river as well as the
origin of the deposits in question may be due to the great outflows of
trap and basaltic material which covered such a large region of Brazil
subsequent to the Triassic period, obstructing and forming lakes
along many of the pre-Triassic rivers, diverting others into new
channels and greatly modifying the older topography and preexisting
river systems.
CAPITULO II
Rochas pre-Carboniferas do Sul do Brasil
Em muitos pontos do Rio Grande do Sul, Santa Catharina, Parana e
S. Pauloencontram-se faixas de marmore, ou calcareo semi-crystallino
eoutras rochas antigas, metamorphicas, ao longo da regiao da Serra do
Mar, superpostas ao granito, ou encaixadas em suas dobras. Nao foi pos-
sivel estudar estas camadas, mas foram notadas incidentemente, de pas-
sagem por ellas pertode Cacapava, onde ha uma faixa decalcareo semi-
crystallino com meio a um kilometro de largura e 10 a 12 de compri-
mento, cuja base em seu contacto com o granito esta convertidaem mar-
more. Nenhum fossil foi observado. Ha tambem marmore em Santa
Catharina, a nordeste deItajahy, segundoo Sr. coronel Eugenio Muller,
que oviu ; ha tambem no Parana, S. Pauloe Minas Geraes. Provavel-
mente todo elle apparece no mesmo horizonte geologico esem duvida
pertence ao cambriano ou a mais antigo systema de rochas.
Camadas Devonianas
Immediatamente abaixo das camadas carboniferas no Estado do Pa-
rana,e discordante com estas,encontramos uma serie de rochas com fos-
seis Devonianos bem caracterisados. Estas camadas affloram perto de
Ponta Grossa,no Parana, bem como em muitas outras localidades ao
longo das cabeceiras do Tibagy. Estao tambem claramente expostas
em um corte da estrada a tres kilometros ao sul de Jaguariahyva, onde
sao muito fossiliferas.
As camadas superiores sao de schistos, escuros no tope, azues e are-
entos em baixo, passandoa um conglomerato massico mais em baixo
onde nenhum fossil foi observado.
A lista desles fosseis colligidos perto de Jaguariahyva e tambem
perto de Tibagy éa seguinte, tendo as especies sido determinadas pelo
Dr. John M. Clarke geologo do estado de New York que amavelmente
apresentou as seguintes observacdées sobre estas:
CHAPTER, II
Pre-Carboniferous Rocks of South Brazil
Resting upon the granite at many points in Rio Grande do Sul,
Santa Catharina, Paranda, and S. Paulo, or enclosed in its folds, we
find belts of marble or semi-crystalline limestone, and other old
metamorphic rocks along the region of the Serra do Mar. These
beds could not be studied, but were incidentally noted in passing
across them near Cacapava where there isa belt of semi-crystalline
limestone = to 1 kilometer wide and 10-12 kilometers long, the base of
which in contact with the granite is converted into marble. No fossils
were observed. There is also marble in Santa {Catharina north-east
from Itajahy, according to Colonel Eugenio Miller, who has obser-
ved it, as also in Paranda, S. Pauloand Minas Geraes. It probably all
comes at the same geologic horizon, and doubtless belongs to the
Cambrian or an older system of rocks.
Devonian Beds
Immediately below the Carboniferous beds in the state of Para-
na, and unconformable therewith, we find a series of rocks with
well marked Devonian fossils. These beds crop near Ponta Grossa in
Parana, as well as at many other localities along the head waters
of Tibagy. They are also well exposed in a road cutting, 3 kilome-
ters south from Jaguariahyva where they are quite fossiliferous.
The higher beds are shales, dark at top, but blueand sandy below
passing into massive’ conglomerates lower down in which no
fossils were observed.
The list of these fossils collected near Jaguariahyva and also near
Tibagy is as follows as identified by Dr. John M. Clarke, State Geolo-
gist of New York, who kindly submits the following remarks thereon:
— 22 —
«Gabinete do Director, State Hall, Albany, N. Y. 11 de
Junho de 1906.
Dr. I. CG. White, Geologo do Estado.
Morgantown, W. Va.
Meu caro Sr.
Os fosseis devonianos que submettestes ao meu exame
estavam rotulados como procedentes de tres (ou quatro) lo-
calidades. Tenho as seguintes observacdes a fazer respeito
delles :
Estado do Parana
« (1) Tibagy. Impressdes internas em rocha amarella micacea
molle, Duas especies est&o representadas:
Spirifer borbat v. Thering.
Modiomorpha sp.
O Spirifer, grande e bella especie, foi comparado com
S. vespertilio Sowerby, uma especie Permiana, e tambem com
S. macropleurus, Hall do Helderbergiano ( Devoniano infe-
rior ).
Kayser, tratando dos fosseis desta localidade, (Revista do Museu
Paulista,
v. 4, 1900, p. 301-311) cita tambem o lamellibranchio Phola-
della radiata Hall que em New York occorre nas estratificacdes do
Devoniano medio.
(2) Perto de Jaguariahyva.
Rocha semelhante em caracter geral, porém com menos ferro.
Contém:
Que
Spirifer ihering, Kayser (cf. S. murchisoni D’Orbigny) ;
Leptocoelia flabellites Conrad ;
Leptostrophia cf. perplana Conrad ;
Orthothetes cf. becraftensis Clarke ;
Chonetes cf. hudsonicus Clarke ;
esta serie é@ do Devoniano inferior é fora de duvida, visto
que todas as especies so de typo Devoniano muito antigo. Pequenas
Leptostrophias do typo da L. perplana sao communs nestas faunas, Or-
eae gee
« Director's Office, State Hall, Albany, N. Y. (July 11,
1906).
Dr. I. C. White, State Geologist.
Morgantown, W. Va.
My dear Sir:
The Devonic fossils from Brazil which you have sub-
mitted to my examination are labeled as from three (or
four) localities. I have the following comments to make
upon them:
State of Parana
(I) Tibagy. Internal casts in soft yellow argillo-micaceous rock.
Two species are here represented :
Spirifer borbai v. Ihering
Modiomorpha sp;
The Spirifer, a fine large species, has been compared
with S. vespertilio Sowerby aPermian species and also with
S. macropleurus Hall of the Helderbergian, (Lower Devonic).
Kayser, in discussing the fossils of this locality, (Revista do
Museu Paulista, v. 4, 1900, p. 304-314) cites also the lamellibranch
Pholadella radiata Wall which in New York occurs in Middle Devonic.
strata.
(2) Near Jaguariahyva.
A similar rock in general character but with less iron contents.
It contains :
Spirifer thering, Kayser, (cf. S. murchisoni D’Orbigny) ;
Leptocoelia flabelittes Conrad ;
Leptostrophia cf. perplana Conrad ;
Orthothetes cf. becraftensis Clarke ;
Chonetes cf. hudsonicus Clarke.
The Lower Devonic age of this combination is beyond reasonable
doubt as all the species are of strongly early Devonic habit. Smal
Leptostrophias of the type of Z. perplana are common in these faunas,
am OE oe
thothetes becraftensis e Chonetes hudsonicus s&o especies do calcareo
Oriskany e largamente espalhadas neste horizonte.
(3) Ponta Grossa.
Rocha argillo-micacea cinzenta molle com:
Orbiculoidea, especies grandes e pequenas ;
Homalonotus ;
Bactrites ?
Leptocoelia flabellites ;
Lingula especie grande nao identificada.
Na colleceao submettida a meu exameha apenas um unico specimen
desta localidade, uma Orbiculoidea ; completei, porém, minha lista com
material queé em parte aquellea que o Dr. Derby se referiu in Neues
Jahrbuch fiir Mineralogie, 1888, v. 2, p. 173.
Elle cita tambem Spirifer, Rhynchonella, Vitulina e Streptorhyn-
chus. Um schisto mais preto da mesma localidade contem fragmentos
de um Ophiurideo.
Esta rocha promette uma fauna consideravel e bem conservada
e pelos nossos conhecimentos presentes das especies, deve ser orga-
nisada comoado periodo Devoniano inferior.
Nota — Aos specimens da lista acima de perto de Jaguariahyva,
devo juntar a especie descripta por mim como Dalmanites gonzaganus,
daquella localidade.
Entre os specimens remettidos ao Dr. Clarke para serem determi-
nados havia um pequeno lote do Devoniano do Para do Norte do Brasil,
colligido pelo Dr. Francisco de Paula Oliveira ,da Commissao do Carvao,
que se verificou ser de grande interesse scientifico como se vé pelas
seguintes notas do Dr. Clarke :
Estado do Para
(4) Schisto preto, Ereré.
Esta rocha contém em abundancia :
Nuculites, uma especie pequena.
Schizobolus truneatus Hall.
A ultima tem mais que interesse ordinario.
95
Orthothetes becraftensis and Chonetes hudsonicus are species of the
Oriskany limestone and are widespread at this horizon.
(3) Ponta Grossa.
A soft gray argillo-micaceous rock with :
Orbiculoidea, large and small species;
Homatonotus ;
Bactrites ?
Leptocoelia flabellites ;
Lingula, large unidentified species.
The collection submitted has but a single specimen from this
locality, an Orbiculoidea, but I have completed my list from mate-
rial which is in part, that to which Dr. Derby has referred in Neues
Jahrbuch fur Mineralogie, 1888, v. 2, p. 173.
He cites also, Spirifer, Rhynchonella, Vitulina and Streptorhyn-
chus. A blacker shale from the same locality contains fragments of an
Ophiuran.
This rock promises a considerable and well preserved fauna and
from our present knowledge of the species, it must be construed
as of lower Devonic age.
NoTE. To the specimens listed above as from near Jaguariahyva,
I may add thereto from the latter locality the species described by
me as Dalmanites gonzaganus.
Among the specimens sent Dr. Clarke for identification was a
small lot trom the Devonian of Para in North Brazil, collected by
Dr. Francisco de Paula Oliveira, of the Coal Commission, the specimens
of which have proven of great scientific interest as shown by the
following remarks of Dr. Clarke:
State of Para
(4) Black shale, Ereré, State of Para.
This rock contains abundantly :
Nuculites, a small species ;
Schizobolus truncatus, Hall.
The latter is of more than ordinary interest.
— %6—
A especie (Discina truncata Hall) é o unico representante do ge-
nero Schizobolus e antes foi achado sSmente nas camadas de schisto
preto do Devoniano superior (Genesee e Cashaqua de New-York e 0 schisto
pretode Kentucky). Os specimens do schisto do Para si0 abundantes e
bem conservados.
Para mim nao existe duvida de sua identidade especifica e sua in-
dicac&éo, nado sOmente de um horizonte geologico no Estado do Para, que
nado tinha sido anteriormente mencionado, como tambem de condicdes
physicas naquelle tempo na America do Sul de que nao tinhamos tido
conhecimento.
Muito respeitosamente vosso
JoHN M. CLARKE, Geologo do Estado.»
97 =
The species, (Discina truncata, Hall isthe only representative of
the genus Schizobolus and has been found before only in the black
shale beds of the Upper Devonic, (Genesee and Cashaqua of New York
and the black shale of Kentucky). The specimens in the Para
shales are abundant and well preserved.
No doubt exists in my mind of their specific identity and of their
indications not only of a geological horizon in the State of Para not
before recorded, but of physical conditions at this time in South
America of which we have thus far had no intimation.
Very respectfully yours,
JcHN M. CLARKE, State Geologist .»
CAPITULO III
As rochas Carboniferas e Triassicas
Geralmente encontramos um conglomerato muito grosseiro, ou
muitas vezes simplesmente uma grande camada de grandes boulders,
alguns dos quaes podem ter de dous a tres metros de diametro, super-
posto discordantemente aos schistos Devonianos, ou a camadas mais
antigas, quando nao ha Devoniano e algumas vezes mesmo ao granito.
Esta camada de boulders parece determinar o principio do periodo car-
bonifero, no sul do Brasil. Destascamadas mais antigas e inferiores ao
carbonifero, parece existir uma successdo regular de rochas nao alte-
radas por qualquer grande discordancia, nas camadas_ carboni-
feras, até o tope do grés econglomerato Triassico, vermelhoe cinzento
que formam as penedias massicas e altas escarpas da parte oriental
da Serra Geral.
Superposta a estes grés altos e muitas vezes introduzidas entre as
estratificacdes massicas, vem uma série de antigas rochas eruptivas de
caracter basaltico, ou diabasico que forma a superficie geral dos Campos
eos picos mais altos da Serra Geral. Estas rochas vulcanicas estao bem
expostas em Santa Catharina na Estrada do Rio do Rasto (Estrada
Nova), estrada real na montanha, construida com grande custo na
face quasi perpendicular destas velhas rochas eruptivas onde se su-
perpdem aos mais altos grés do Trias, em grandes lencdes de diabase e
basalto, muito do qual amygdaloidee se estendem paracima com uma
espessura de 600 metros até aos picos culminantes da montanha a
uma altura de 1400 metros sobre o mar.
A seguinte seccéo das rochas expostas ao longo da Estrada Nova
em Santa Catharina é baseada em medidas feitas sob a superintendencia
do Dr. Esdras do Prado Seixas, engenheiro da Commissao do Carvado
duranteo anno de 1904 e parte de 1905, que procedeu ao nivelamento
da Estrada Nova das Minas até o contacto da diabase com o grés do
tope do Trias exposto perto do Morro Pellado a 19 1/2 kilometros a
oeste de Minas e sob cuja direccao tambem foi feito o mappa da
regiao de Minas publicado com este relatorio.
COMMISSAO DE ESTUDOS DAS MINAS DE CARVAO DE PEDRA DO BRASIL
ESTADO DE SANTA CATHARINA
Contacto da serie sedimentaria com 0 granito a 2 kilometros da estacio Lauro Miiller da E. F. D. Thereza Christina
CHAPTER, IIL
The Carboniferous and Triassic Rocks.
Resting unconformably upon the Devonian shales, or older beds
when the Devonian is absent, and sometimes upon the granite itself,
we generally find a very coarse conglomerate, or often simply a
great bed of large boulders some of which may be 2 to3 meters in
diameter, and this boulder bed appears to mark the beginning of
Carboniferous time in South Brazil. From these oldest and lowest
beds of the Carboniferous there appears to bea regular succession of
rocks, unbroken by any great unconformity, up through the coal
bearing series to the top of the red and gray Triassic sandstones
and conglomerates which form massive cliffs and lofty escarpments
high up the eastern face of the Serra Geral.
Resting upon these highest sandstones, and often thrust between
the massive strata, there comes a series of old eruptives of basaltic,
or diabasic character which form the general surface of the [Campos
and the higher peaks of the Serra Geral. These volcanic rocks are
well exposed in Santa Catharina along the Estrada do Rio do Rasto
(Estrada Nova), a mountain highway constructed at great cost up
the almost perpendicular face of these old eruptives where they over-
lie the highest sandstones of the Trias, in great sheets of diabase and
basalt, much of it amygdaloidal, and extend upward with a thickness
of 600 meters to the summit peaks of the mountain at an elevation
of more than 1400 meters above the sea.
The following section of the rocks exposed along the Estrada Nova
in Santa Catharina is based upon measurements made under the
supervision of Dr. Esdras do Prado Seixas, Engineer for the Coal
Commission, during the year 1904, and a portion of 1905, who rana
line of levels along the Estrada Nova from. Minas to the contact of
the diabase with the topmost sandstone of the Trias exposed, near
Morro Pellado 19 1/2 kilometers westward from Minas, and under
whose supervision also was made the map of the Minas region pub-
lished with this report.
O mergulho geral destas camadas ao longo desta estrada é para
oeste, mas de modo irregular, devido 4 presenca de diques de basalto
que muitas vezes tendem a inverter o mergulho geral em curtas dis-
tancias, por isto foi dada margem nas medicdes, para 0 mergulho, que
augmenta a espessura dada pelos nivelamentos. Isto, porém dé-se
principalmente na porcdo Triassica superior da seccéo em que o mer-
gulho para oeste 6 mais pronunciado.
Descendo do alto da Serra Geral, de perto da casa de Julio Dhern, na
Estrada Nova, para Minas, ou estacio Lauro Miller, ponto terminal
da estrada de ferro D. Thereza Christina, no Estado de Santa Catharina,
foi organisada a seguinte seccéo:
METROS
1. Rochas eruptivas, na maior parte diabase amygdeloide
e outras . ee in 600
2. Uma serie de grés vermalho e euaentn: e sangtomerates
massic¢os, com diques e lencdes de diabase intercalados. 200
3. Schistos @ gres massicos, gres vermelho massico na
base superposto com ligeira discordancia ao calcareo,
approximadamente. a ee er 100
4. Caleareo (Rocinha), cinzento, duro asfalsanrnanta “fossili-
fero, formas minusculas apparentemente de agua doce,
ou salobra . . . ae ee eae 3
5. Sehistos variegados com nosales de alle ee 150
6. Schistos 4 miudo pretos (Iraty), alterados, siuapntaar azu:
lados, contendo muitos nodulos siliciosos perto do
TOPO ue ae a a ee te Sy 70
7. Schistos cinzentos e camadas areentan, uma serie ie
schistos areentos cinzentos, ou variegados e sedimentos
de lodo, fazendo sempre m4os caminhos . 8 90
8. Uma serie de gres cinzentos esbranquicados e amarellos
e conglomeratos, interestratificados com schistos cin-
zentos azulados e cinzentos com varias camadas do
carvao, os schistos contendo a flora de Glossopteris
typica da Africa do Sul, India etc., e tendo um conglo-
' merato grosseiro na base, espessura . . ‘ 163
9. Schistos e gres até o granito, emsondagem . . . 27
Espessura total das camadas sedimentarias . . 803
A que sise addicionam as camadas eruptivas G00
Obtemos o totalde . . oon ee . —-:1408
1403 metros de espessura de rocha, do tope das camadas eruptivas
sobre a serra Geral perto da casa de Julio Dhern, até o granito da
base das camadas sedimentarias.
ae ee
The general dip of the beds is westward along this highway,
but in an irregular manner, owing to the presence of dikes of basalt
Which often tend to reverse the general dip for short distances,
hence in the measurements given an allowance for dip has been made
Which adds to the thickness given by the levels, but this is princi-
pally in the upper or Triassic portion of the section where the
westward dip is most pronounced.
In descending from the summits of the Serra Geral, near Julio
Dhern’s along the Estrada Nova to Minas, or Lauro Muller,
the terfninus of the D. Thereza Christina railway in the state of
Santa Catharina, the following section was constructed :
METERS.
1. Kruptive rocks, mostly diabase, amygdaloidal and
2.
otherwise. ;
A series of massive, gray ant a sauiistones aut
conglomerates with intruded sheets and dikes of
diabase
. Red sandstones and shales.a a Massive rad saniistone at the
base resting with slight unconformity upon the under-
lying limestone, approximately .
. Limestone (Rocinha), gray, hard, sparingly fowsiliferous,
minute forms, apparently fresh or brackish water
. Variegated shales with flinty nodules . . .
. Shales, often black (Iraty), and weathering bluish geag,
holding many silicious nuggets near top.
. Gray shales and sandy beds, a series of gray, or varie-
gated sandy shales, and muddy sediments, always mak-
ing bad roads .
. A series of grayish white, and apellsigulal ganiatones,
and conglomerates interstratified with drab and
bluish-gray shales with several coat beds, the shales
holding the typical Glossopteris flora of South Afeica,
India, etc., and having a coarse ( Orleans ) conglomer-
ate at base, thickness.
. Shales and sandstones to aiiocliba in hana hole;
Total thickness of sedimentary beds
To which if we add the eruptive beds.
We get a grand total of
600
200
150
90
163
27
803
600
1403
station,
— meters of rock thickness from the top of the eruptive beds on
the Serra Geral near Julio Dhern’s down to the granite floor
sedimentaries.
of the
a
Esta seccao seria representada em tabella do modo seguinte :
METROS METROS
Rochas eruptivas da Serra
Geral ena ee 600
Gres de Sao Bento grandes
paredoesde grés vermelho,
SERIE DE S$. BENTO: cinzentoe cordecreme . 200 \ 900
Camadas vermelhas do rio
do Rasto com reptis fosseis
(Scaphonyx) e@ arvores
fosseis. . . - . . 100 |
Caleareo da Rocinha. 3
Schistos variegados e cin-
zentos da Estrada Novacom
SYSTEMA DE S.\guprp po passa DOIS: concregdes de silex e ca-
CATHARINA.
madas arecntas. . . 150
Schisto preto de Iraty, Me-
sosaurus e@ Stereosternum. 70
/
Schistos de Palermo . . 901
Gres e schistos Rio Bonito, \
camadas carboniyeras e flo-
ra de Glossopteris (Ganga- Sais
mopteris) P| 158
Conglomerato de Orleans 5
Schistos e grés amarellos
atéo granito da base. . 27
SERIE DO TUBARAO:
Para comparacdo com estaestructura geral do systema de Santa
Catharina, seréo dadas agora algumas seccdes de estados visinhos.
Em 1901-2 foi feita uma sondagem para petroleo sob a superin-
tendencia do Sr. Arthur B. Reardon perto de Bofete no Estado de
S. Paulo. O Sr. Reardon guardou amostras das rochas encontradas
que estéo actualmente em poder da Commissio Geographica e Geolo-
gica na cidade de 8. Paulo.
Devido 4 amabilidade do Dr. O. A. Derby vantigoe habil Director
daquella commissao, foi-me permittido ver essas amostras e com ellas
fiz a seguinte seccio das rochas atravessadas. A sondagem prin-
cipia acerca de 15 metros abaixo da base da serie (Sao Bento) de gres
massico cinzento e vermelho, de que uma camada, cheia de mate-
rial asphaltico afflora nas collinas, 15 metros acima do soalho do velho
derrick. Estes greS massicos cinzentos e vermelhos vao nas collinas
— 33 —
This section might be tabulated as follows :
METRES. METERS.
Serra Geral eruptives . . 600
ee
Sao Bento sandstones, great
cliffs of red, gray, and
sKO BENTO, SERIES: cream-colored sandstones 200
} Rio do Rasto red beds, with
fossil reptiles (Scaphony:)
and fossil trees. . . . 100
i)
900
Rocinba limestone, . . 3 |
Estrada Nova gray and var-
iegated shales with
cherty concretions and )
|
| sandy beds = ao 180
SANTA CATHARI-(pasga pots, SERIES 223
NA SYSTEM.
Iraty black shale, MJesosau-
rus and Slereosternum. . 70
Rio Bonito shales and sand-
stones, Coal Measures, and
Glossopteris ( Gangamo-
pteris) flora. . . . 158
Orleans conglomerate . . 5
Yellow sandstones and
shales to granite floor. . 27
Palermo shales . . . 90 |
180
TUBARAO, SERIES :
For comparison with this general structure of the Santa Catha-
rina System, a few sections will now be given from adjoining states.
In 1901-2 a boring was made for petroleum, under the supervi-
sion of Mr. Arthur B. Reardon near Bofete in the StateofSdo Paulo.
Mr. Reardon preserved samples of the rocks encountered and these
are now in the possession of the Commiss&0 Geographica e Gen-
logica in the city of S&o Paulo.
Through the kindness of Dr. 0. A. Derby, the former able
Director of that Commission, I was permitted to view these sam-
ples, and from them made the following section of the rocks pene-
trated. The boring begins about 15 meters below the base of the
massive gray and red sandstone series (Sado Bento), one stratum
of which filled with asphaltic material crops in the hills 15 meters
above the old derrick ficor. These massive red and gray sandstones ex-
5569 5
— 34 —
até a alturade 250 metros, ou mais e sdo coroados por um _ lencol
de diabase que cobre os cumes perto de Bofete a 975 metros acima
do mar.
A seceéo alli é a seguinte :
METROS
1. Gres massico cinzento e vermelho, algum saturado de ma-
terial asphaltico, seriedeS. Bento. . . . . Syl. 25)
Encoberto e schistos com camadas siliciosas contendo
troncos de arvores silicificados, mal expostos até
wo
a bocca do pogo. i e2 4 15
3. Camadas vermelhas amawellng: e vaniecadas. 75 Serie
4. Schistos cinzentos e aguas claras. 70 do
5. Schistos escuros e ardosiaspretas, pequeno deepen Passa Dois
dimento de gaz carbonico encontrado nestas ca- 208
madas (schistos pretos de Iraty). 48
6. Schistos areentos cinzentos, algum calcareo com
schistos escuros occasionaes. 63
; Camadas
7. Schistos escuros e camadas areentas. 7
de Palermo
8. Camadas areentas avermelhadas. 9 7
9. Gres vermelho. 2 85
10. Schistos escuros. 4
11. Gres branco, tope das camadas do Rio Bonito 6.5
12. Gres interestratificado com ardosia preta. 3.5
13. Gres branco. 4
14. Gres cinzento. 7
15. Gres branco. ‘ 5 Camadas
16. Gres e ardosia escura. ; 1 Rio Bonito
17. Gres branco com algum oleo escuro ‘pevaiio a 170.50
324-5 metros. 48
18. Gres com ardosias vaetad jnlgrastetifieadas até ()
fundo do poco a 448.50 metros. . . . . . 95.5
O tope das camadas do Rio Bonito foi alceancado no n. 11 4 pro-
fundidade de 278 metros, mas provavelmente a sonda nao as tinha
penetrado bastante, quando foi abandonada a sondagem. Nenhum
carvao foi retirado do poco, mas acharam muita ardosia bituminosa
no intervallo do n. 41 até o fundo.
Perto do tope don. 2 acharam um exemplar de madeira silicificada,
a superficie, que David White determinou como Lycopodiopsis Der-
7, Renault.
Em Iraty, no Estado do Parana, encontra-se a seguinte série, que
comeca a cerca de 10-25 metros abaixo do horizonte do schisto preto de
— 35 —
tend up the hills to’a height of 250 meters or more, and are
crowned above by a great sheet of diabase which caps the summits
near Bofete at 975 meters above the sea.
The section there is as follows:
METTERS,.
1. Massive red anl gray sandstones, some of which are
saturated with asphaltic material, S. Bento Series. . 250
2. Concealed and shales with flinty layers holding
Silicified stems of trees, not well exposed to
mouth of well. . 2. 2. 1 we ee ee 15 Pasta Dale
3. Red, yellow, and variegated beds. . . . . 75
4. Light, gray and bluish shales. . . =. . 70{ Series: 208
5. Dark. shales and black slates, small flow of carbonic
acid gas encountered in these beds (Iraty Black
BhHalOs).- sg S Spm c's ce gh ee Ys 48 |
6. Gray sandy shales, some limey with occasional
dark shales. . 2. 1 1 ee ew ew ew 63
7. Dark shalesand sandy beds. . . . . «|.
8. Reddish sandy beds... . . 2. «2 1 ew ew
9. Red sandstone. . . 2. 2. 2. ewe ee
10. Dark shales. . 2. 2. 2. «1 2. 1 1 ew ew ee
11. White sandstone, topof Rio Bonito beds. . . .
12. Sandstone, interstratified with black slate. . .
13. White sandslone. . . . 2... ee
14. Gray sandstone, . . . . . 1. 6 ew ew ee
15. Whitesandstone . . . . . . .
16. Sandstone and dark slate . . . . sige, 9
17. White sandstone with some dark heavy oil at 170.50
324-5 meters. . . . 2. » © © © © © © 48
18. Sandstone, with interstratitied black slates to
bottom of well at 448.50 meters. . . . . 95.5
Palermo Beds
85
wo &
Kyowa Oo RHO ON
Rio Bonito Beds
The top of the Rio Bonito beds was apparently struck in No.
11, at a depth of 278 meters, but the drill probably had not fully
penetrated them when the boring was abandoned. No coal was reported
from the well, but much bituminous slate was found in the interval
from No. 11 down to the bottom.
Near the top of No. 2 a specimen of silicified wood was found
on the surface which David White identifies as Lycopodiopsis Derbyi,
Renault.
At Iraty in the state of Parana, the following succession occurs,
heginning about 20-25 meter below the horizon of the Iraty black shale
— 36 —
Iraty, determinada pela sondagem feita naquella
cao da Commissao:
Teera: vegetal... se a eh Saw Ee
Schisto escuro com impressdes de plantas
Schisto azulado com nodulog de pyrite . .. .
Schisto amarellado com impressdes de plantas.
Schislo escuro . . . 1 tek iS -ahcts. OS
Schisto escuro com impressdes de lari
Schisto escuro com pyrites . .
Schisto areento. cintas pretas e dumonias
Calcareo escuro carbonoso
Gres cinzento calcareo Gp mw is Aw
Calcareo areento esbranquicado. Be Ek make eh ase, be
Caleareo cinzento manchado, pederneira. . .
Pederneira . . . .. . ee
Caleareo cinzento manchado, paleencine, .
Caleareo esbranquigado . . 1. 1 1 ew ew
Gres argilloso levemente caleareo esbranquicado . .
Schisto cinzento levemente calcareo ee eae:
Gres cinzento argilloso e levemente caleareo . .
Schisto cinzento areento e levemente calcareo .
Gres cinzento e levemente caleareo .
Schisto cinzento levemente caleareo . . . . .
Gres cinzento levemente calcareo com veios de pyrite
Gres azulado caleareow. . . . ee How: So &
Schisto verdoso caleareo . . . . 2. «
Caleareo argilloso cinzento . . . . .
Sehisto cinzento. . . - 2. 2. «© .« 2 © © @
Calcareo argilloso cinzento , . . + . « « « »
. . . . . .
° . e .
Schisto cinzento, . . « «. © © «© «© © «© ©
Calcareo argilloso cinzento .« . . . « »« « « «
Schisto cinzento. «© - «© 2» © «© «© «© © © © «
Schisto cinzento, areentoecaleareo. . . .- . » «=
Gres de grao fino cinzento . . . . . 6 + «
Schisto cinzento, areentoe calcareo. »« 2 .
Caleareo argilloso cinzento . . - . . 2 © «© 6
Schisto cinzento, areento e caleareo . . . .
Calcareo argilloso cinzento . . . . - « +
Gres com faixas clarage escuras. . . . . «
Caleareo argilloso cinzento
Gres com faixas claras e escuras.
Gresescurocinzento . . .... +. °% «
Gres cinzento claro. . . . © .+ © + © © «© «©
Gres cinzento escuro . . . es
Schisto areento com faixas étiies e re 5
localidade, sob a direc-
. . . . . .
Metros
1.50
13.50
13.42
3.60
5.50
3.29
7.01
18,85
0.16
2.48
1,52
3.58
0.40
0.26
0.45
1.68
2.37
2,17
0.76
0.36
1.54
5.87
2,29
1,20
0.56
0.28
0.87
1:63
1.30
1,35
4,69
0.73
3.52
0.51
3.00
0.15
1.00
0.10
9.67
3.65
1.40
6.08
2.99
57s
as determined by a boring put down under the direction of the Commis-
sion at the locality :
SOU CAD oe) ca ue. eS. Sete tes, OO AW OD. cee BE MGR He
Shale, dark, plant impressions. . . . . . . «
Shale, bluish nodules of pyrite. . . . 2. . «
Shale, yellowish, plant impressions . . . . .
Shales dark:s) Seo ree ek he eR a etl a See
Shale, dark, plant impressions. . . .... .
Shale dark pyrites. . . te ee Ok
Shale sandy, banded black ae gray . 2. 2 we ee
Limestone dark carbonaceous . . . . . 2 2
Sandstone gray calcareous . . . . . ee ee
Limestone sandy whitish. . . 2. . 2. 2 we
Limestone gray mottled, cherty . . ....
Chert. «© « & «8 « % ef “an, Teles %
Limestone, gray mottled, ee on OR CB Ge Cis
Limestone, whitish . . . . 2... 1 ee
Sandstone, argillaceous, slightly, calcareous whitish .
Shale drab; slightly calcareous. . . . . .
Sandstone gray argillaceous and slightly calcareous .
Shale gray sandy and slightly calcareous. . . . .«
Sandstone, gray argillaceous and slightly calcareous .
Shale drab slightly caleareous . , . . . 2 «
Sandstone, gray argillaceous and calcareous with veins of py. ie
Sandstone bluish calcareous. . . . ....
Shale greenish calcareous. . . . . «1...
Limestone argillaceous drab. . . . . ....
Shale drab 3 6 @ «© 2 © & & % «© # # w %
Limestone, argillaceous drabh . . . «© 2. se
Shale, drab« « «© « «© « *® # «© # © »
Limestone argillaceous drab. . . .« . . «se
Shale, Grab « « «© © «© 6 % # # #@ a @ & %
Shale, drab, sandy and calcareous. . . .. .
Sandstone, fine grained, drab . . . .
Shale, drab, sandy and calcareous. . . .
Limestone, argillaceous, drab . . 2. 2. 1. ew eg
Shale drab, sandy and calcareous . . .... .
Limestone, argillaceous, drab . . . 2. . 6 se
Sandstone, banded lightand dark . .... .
Limestone, argillaceous, drab . . . . 1 ee
Sandstone, banded lightanddark . .... .
Sandstone, dark, drab. . . . 2. «© © © ©
Sandstone, ligth, gray. . . . « « «+ + e «= «
Sandstone, dark, gray. . . NE Se ee Se
Shale, sandy banded. light and dark SS ab ae Vere xy
Meters
1.50
13.50
13.42
3.60
5.50
3.29
7.01
18.85
0.16
2.48
1.52
3.58
0.40
0.26
0.45
1.68
2,37
2.17
0.76
0.36
1,54
5,87
2.29
1.20
0.56
0.28
0.87
1.63
1.30
1.35
4.69
0.73
3.52
0,51
3.00
0.15
1.00
0.10
9.67
3.65
1,40
6.08
2.99
Gres caleareo cinzento. . . . . . «
Gres caleareo escuro . . .. .
Caleareo preto . . ....
Caleareo branco. . . SS Bee US ve
Calcareo areento com faixas claras e escuras.
Caleareo com manchas eseuras. . . . .
Caleareo e schisto com faixas claras e escuras
Schisto caleareo escuro . . .....
Caleareo e schisto com faixas . . . .
Calcareo escuro com pederneira . . .
Schisto caleareo escuro. . . . . .
Calcareo escuro com pederneira. . . . .
Schisto calcareo escuro. . . 2. «6 2.
Caleareo e schisto com faixas . . .
Schisto areento com faixas. . ....
Schisto areento com faixas calcareas . .
Greg escuro. . . . 6 «© «© «© «
Schisto areento com faixas caleareas . . .
Schisto areentocom faixas . . ....
Gres cinzento escuro micaceo. . . . . -«
Gres com cintas carbonosas, restos vegetaes.
Schisio areento com faixas claras e escuras .
Schisto areento com faixas claras e escuras e placas de carvao
Schisto areento escuro compacto. . .
Gres esbranquigado. . . . , . . «
Gres grosseiro, cinzento com nodulos carbonosos
Schisto escuro, compacto, algum tanto calcareo.
Schisto verdoso, compacto, algum tanto calcareo
Gres caleareo de grao fino, esbranquicado.
Schisto escuro, compacto, algum tanto calcareo .
Gres calcareo de grao fino, esbranquicado. .
Schisto areento, compacto, escuro. .
Gres, argilloso, cinzento verdoso . .. .
Schisto areento, cumpacto escuro. . . .
Gres de grao fino, cinzento
Gres grosseiro, cinzento, friavel. . . .
Gres de grao fino, cinzento . . .. .
Gres de grao fino, com faixas. . . . .
Gres grosseiro, verdoso. . . . - . «
Gres grosseiro, esbranquicado.
Gres grosseiro, manchado, calcareo. . .
Gros duro, grosseiro, esbranquigado. . . .
.
.
Gres de grao fino, cinzento, com cintas de schisto escuro ,
Gres de grao fino, com faixas cinzentas
Gres grosseiro, esbranquigado . . . .
Schisto egceuro , . ow we ew tw
.
Sandstone, calcareous gray . . . 2. ww.
Sandstone, calcareous dark . . . . . ww
Limestone, black . 2. 2... .
Limestone, white . . . oe eee
Limestone, sandy, banded light asd Mane ee
Limestone, dark mottled. . . . és Ses. Oe
Limestone and shale banded light and dave ae
Shale, calcareous dark . . . . .
Limestone and shale banded. . . . .
Limestone cherty,dark . ......
Shale, calcareous, dark . . .
Limestone, cherty, dark .
Shale, calcareous, dark
Limestone and shale, banded.
Shale, saudy banded F
Shale, sandy, banded calcareous.
Sandstone, dark. é
Shale, sandy, banded ealeeeniiks ie loi
Shale, gandy,banded . . . . . 1. . ww.
Sandstone, dark gray micaceous. . . . . .
Sandstone coarse, gray with coaly nodules. . . F
Sandstone, banded with coaly streaks, plant remains .
Shale sandy lightanddark . . .
Shale, sandy, banded light and dark, with soa natehien -
Shale, sandy, dark compact. . .......
Sandstone whitish « 2. . . 1. 1. 1 ew ew ew ew
Shale dark compact somewhat calcareous. . . . .
Shale, greenish, csmpact somewhat calcareous.
Sandstone calcareous fine grained whitish. . . . .
Shale dark compact somewhat calcareous. .
Sandstone calcareous fine grained whitish . . . .
Shale, sandy, compactdark . . . . 2... « «
Sandstone argillaceous, greenish gray. . . . . .
Shale, sandy, compact dark . . . . 1... .
Sandstone, fine grained, gray . . . .....
Sandstone coarser gray friable. . . 2. . . « e
Sandstone, fine grained, gray. . . 2. . 2 2 «© «
Sandstone, fine grained, banded. . . . ....
Sandstone, coarser greenish . . . . . «
Sandstone, coarser, whitish . . . . «. © © «
Sandstone, coarser, mottled, calcareous . . . .
Sandstone, hard, coarser, whitish. . .
Sandstone, fine grained gray, banded with dito shale
Sandstone, fine grained, gray banded . . . . +
Sandstone, coarser, whitish . . . . . 2... >
Shale, dark. . 1. + 2 © 2 2 © © @ eo
Metres
2.66
1.33
1.00
0.10
1.10
2.91
1.18
0.70
1.31
0.12
0.65
0.10
0.83
0.15
3.57
8.33
0.32
2.40
1.91
2.00
111
1.97
1.00
2.28
1.05
0.20
0.69
1.52
2.00
1.20
1.42
0.85
1.18
1.21
1.00
4.23
4.98
0.60
2.46
1.35
1.30
3.14
6.60
3.30
3.18
0.25
— 40 —
Metros
Gres de grao fino, manchado, esverdeadoe escuro. . . . . ss 0.60
Schisto preto, manchado, com placas levemente calcareas. . . . . . 1.09
Gres de grao fino, esbranquicado . . . 1 ww we ee en 4.50
Gres de gr&o fino, com faixas pretas . . . . 2. ee ee ew ee 8.37
Schisto areento com faixas pretase brancas . . . . 2 6 6 we 4.52
Gres esbranquicado, com faixas de schisto preto. . . . ..... 1.32
Gres grosseiro, com faixas de schisto preto erestosvegetaes. . . . . 1.07
Gres esbranquigado. 2 2. 1 1 ee ee ee ee te 1.43
Schisto escuro, compacto. . 2. 1 6. 1 ee ew ee ee es 0.70
Schisto areento, com faixas -brancas e pretas . . . 1... eee 0.60
Gres de grao fino, cinzento, algum tanto calceareo. . . ..... 2.58
Gres de grao fino, cinzento, fortemente calcareo. . . 1. « 2 2 ee 1.30
Gres de grao fino, cinzento, com cintas pretas . . . 2. . ew ee 2.90
Gres de grao fino, cinzento azulado, . . . . . . 6 © » we ew 0.58
Gres grosseiro, cinzento, calcareo.. . . . 2 © © 8 ew ee 0.15
Diabase « 2 © «© 2 8 S & Ww wow ee Bw We ww 3 1.45
Foi feita uma sondagem profundaem Xarqueadas, no Rio Grande
do Sul, perto da margem direita dorio Jacuhy, pelo Sr. Otto Spalding,
superintendente geral da Estrada de Ferro e Minas de S. Jeronymo.
Esta sondagem principia nos schistos cinzentos e variegados que estao
entre o horizonte do schisto preto de Iraty eos espessos grés que
formam alcantis, 100 a 200 metros mais altos na serie. O seguinte
registro desta sondagem foi posto amavelmente 4 disposicéo da Com-
missdo pelo Sr. Spalding.
METROS
]. Argilla vermelha. . . .... . ~ + + 11.26
2. Conglomerato. snake vy Gali Ble Seles. e 2.30
SO GTOSS a ke ele Gale ia Mblicw “S- c, “ORS
4. Schistos areentos. . . . pli Aes Oe 15.74
5. Schistos vermelhos ecinzentos. . . . . ‘ 8.55
6. Gres petrolifero. . sate Teles. “A 1.15 Serie
7. Schisto vermelho e cinzento. . it, . . 16.26 do
8. Schisto variegado. . . . . ys - 13.95 Passa Dois
9. Schisto vermelho. . ....... ; 3.97 165.83
10. Schisto azuladoe vermelho. . Oe te AGL he, oe 4.36
11. Schisto vermelho, pretoeazulado. . . : 13.05
12. Schisto variegado, pretoe vermelho. . .. . 5.89 |
13. Schisto, preto (Iraty) com pyrites. . . . . . 33.01 |
14. Schisto, com camadas de calcareo. dts . 16.51'
15. Schisto claro e escuro, Ee fost. a uhant ade phe 4.99
16. Schisto escuro. . . . . . . - . . 16.90 Camadas
17. Schisto azulado. . . . 2... - «» 13.05 de
18. Schisto acinzentado. . . . . on ele. g 2.30 Palermo
19. Aréa movediga. . ©. . . 2. . 2... 1.28 112.95
rae eae
Sandstone fine grained mottled, greenish and drab .
Shale black mottled with spots sligtly calcareous
Sandstone, fine grained whitish .
Sandstone fine with black bands. ire SE tie wis
Shale, sandy, banded white and black. . . .
Sandstone whitish with bands of black shale. .
Sandstone, coaser with bands of black shale with plant remains.
Sandstone, whitish. . .
Shale, dark, compact . ae Stes ge
Shale, sandy, banded black and shite. Shad, os
Sandstone, fine grained, gray with black streaks
Sandstone, fine grained, bluish gray . . .
Sandstone coarser gray calcareous. . . .
Diabase .
. ° . . . . .
Sandstone, fine grained, gray somewhat calcareous
Sandstone, fine grained, gray, strongly calcareous .
.
.
Metros
SO) Ar oe 0.60
eo # 1.09
e 4 4.50
ose 8.37
ae 4.52
Sioa Une 1.32
ah ie os 1.07
Milas 1.43
See cs 0.70
saris 8 0.60
en Ge. te 2.58
Sure 1.30
a? Gor Meh ey 2,90
ae eee er 0.58
: 0.15
foe S 1,45
At Xarqueadas, in Rio Grande do Sul, a deep boring has been
sunk near the right bank of Rio Jacuhy by Mr. Otto Spalding, the
General Manager of the S. Jeronymo Railroad and Mines. This
boring begins in the red variegated shales which lie between the
Iraty black shale horizon and the great cliff sandstones 100 to 200.
meters higher. The following record of this boring was kindly
placed at the disposal of the Commission by Mr. Spalding:
1. Reds Clay. 6 ee) we Se we es
2. Conglomerate W, fan a eee Er os Ree ger
3. Sandstone . . . - 2. © + 2 2 ©
4. Sandy shale. . . . 6. 2. 2. se we
5. Shales, red and gray. . . . . P
6. Sandstone, petroliferous.
7. Shale, red and gray . . os
8. Variegated shale. . . . .
9. Red shale
10. Shale, bluish and sail é
11. Shale, red, black, and bluish .
12. Shale, variegated (black and red).
13. Shale, black (Iraty) with pyrites .
14. Shale, with layers of limestone 3 :
15. Light anddark shale. . . . ... .
16. Shale,dark. . . . . 2 «© © |
17. Shale, bluish . . 2... 1 we.
18. Shale,grayish. . . . . 0... 64.
19, Quicksand . . . . 2. . 1 ew ee
5269
11.26
2.30
19.33
51.74
8.55
1.15
16.26
13.95
3.97
4.86
13.05
5.89
33.01
16.81
4.99
16.90
13.05
2.380
1.28
METERS.
Passa Dois
Series : 165.83
Palermo Beds
112.95
= t=
20. Schisto escuro e conglomerato grosseiro, . . 7.30
21. Schisto esverdealo. . . 2. «© . . 2 e ew 3.84
22. Schisto escuro. . . .« © - «© © we 6 11.03
23. Schisto esverdeado. oh Gone ak yin TBP RD cree “agg 1.92
24. Schisto escuro. . 2. 1. 1 ee ee ee 6.02
25. Schisto variegado. . . . . 2 + + es ew +) 897 Camadas
8G. Sehisto O80, 6 2-5 @ = oe ww woe Bebe de
27. Schisto variegado. . . . «. « © © «© « «= 14.88 Palermo
28. Schisto preto, ih Sage ads “feb dl a se apd, Ged Me 1.02 112.95
29. Carvito. festa tag es cae) a eo) wie se 0.10
30. Schisto escuro, . . . 2 « 2 © « we 2.90
31. Carvaio, tragos. . . Sb @ % go ae SS
32. Schisto escuro. ey eS a 1.00 /
eee . eck Se el
33, Carvdéo, S. Jeronymo ;Schisto escuro. . 1.50; .3.40
lout ie & te 280 (
34. Schisto escuro. 2 1. 1 1 we ww ee CD 0
35. Gres de cor clara.» «2 - © + © © oe © 0.60
36, Schisto escuro, . . . Ge we ecw & 3.40
37. Carvdo, Irapud, . . 6 « 6 6 6 eo we ew 0.60
38. Schisto claro e escuro.. . 2 SS Sa | 3.30
39. Schisto verde escuro. . . . . « © «© «= 6.00
40. Conglomerato. . . 26 «© - «© «© we ws. 0.70
41. Schisto verde escuro. a ee 2.70 Camadas
42, Schisto claro e escuro, . .« . « + « « « 0.60 \ doRio Bonito
43. Schisto escuro, . 2. 1. e 2 te ew ew ew ee 5.00 55.37
44. Gres claro. . . . a i Re Cae Sal 0.60
AD, COPOGOs se ca Ee OR 0.15
46. Schisto escuro. .« . «© © « + © «© « « 1.40
47. Carvio. bon io Fes ian. Sa SE ERG EL EO Oe 0.80
48. Schisto escuro. . -+ « + «© « 2 «@ ee 5.00
49. Conglomerato. . . « © «© © «© «© « © 0.90
50. Schisto escuro. 2. ©. - © «© «© «© © «© «© 1.30
5l. Carvdo. . . . + - ow Wom ae Re a 0.30
52. Conglomerato de Orleans. . « « «+ 6 « «© « 1.80
53. Gramito até o fando. . . . * 2... 6.10
Patiiscas h-2e Ge deo Hue aul. oe
Nos testemunhos tirados do horizonte do schisto preto de Iraty,
vi fragmentos de escamas, provavelmente de reptil e um dente se-
melhante aos do Mesosaurus brasiliensis.
O local desta sondagem esta na margem occidental da bacia carbo-
nifera e as camadas do Rio Bonito tornaram-se evidentemente mais
finas deencontrodilha de granito que surge no Rio Jacuhy na villa de
S. Jeronymo, alguns kilometros, rio acima.
a AS es
20. Dark shale and coarse conglomerate. . . . . 7.30
21. Shale, greenish, . . ? ut ag i 3.84
22. Shale, dark. : i: b cht 11.03
23. Shale, greenish . . . . . 1... we 1.92
24. Shale,dark. . . 2... we. ee 6.02
25. Shale, variegated . . . . 2 1. eee 3.97 Palermo Beds
26. Shale, dark. . ot : ‘ : 8.96 a
27. Shale, variegated. . . . 2... 14.88 Pee
28. Shale, black . . Ae ypletee Ya : : 1.02
29. Coal eye oe ae Le 0.10
380. Shale,dark. . . . . . . UU 2.90 |
31. Cool, streak . 2. 1. ww —
32. Shale, dark. . . . 2. . go Go gh 1.00 ;
(om os Tea ah fades cae \
33. Coal,S. Jeronymo jShale, dark. . . 1.50; . 3.40
ie Be, Se 3. See 1.30)
34. Shale, dark. . eee oO Gate Geek, J1NR.60
35. Sandstone, light colored. oe eb a Bis 0.60
36. Shale, dark. . 2. . . . www ke 3.40
37, Coal, Irapud. . 2. 1. 6 s 1 ew we ee 0.60
38, Shale, lightand dark. . . . . 2... .., 3,30
39. Shale, dark-green. . . . . . ww ae 6.00
40. Conglomerate . . . 2... 1 ew ew eee 0.70
41. Shale, dark-green. . . . . . 5 2. + « 2.70 Rie Bonito Beds
42, Shale, lightand dark. . . . . . .... 0.60
a5, Shale, dari. 4 2a 4-24 4 ev» 2 % « “S200 53.37
44, Sandstone, light . . . . ......s 0.60
AD MOOML vaio). ee Beh: RE Le ee 1.07
12. Sandstone, massive, gray . 2. « «© «© «© © «© «© © © © « 2 6.10
13. Sandy shale, fossil plants. . 2. 2. 1 6 6 «© © © ew ew ew 0.76
14. Black slate and coal, Irapud .« . «4 6 «© © © «© © © we 0.91
15. White clay, visible . . 2. 2. 2 1 2 ww ew ee te ee 0.61
16. Concealed to Rio Irapud. . 1. . ew ww ee ew ww lw we) 80, 48
lt is quite probable that ns. 8, 9 and 10 represent the S. Jeronymo
coal bed, with the parting clay greatly increased in thickness and
they are also doubtless identical with the Barro Branco bed of Santa
Catharina. From n. 13 were collected some fossil plants among
which Dr. David White has listed the following species as coming
at the horizon of the Jrapudé coal, the designation of n. 14 : Glos-
sopteris Indica, Glossopteris Browniana, Cardiocarpon Barcellosum
Ottokaria ovaris, etc.
Another partial section of Rio Bonito beds about 400 kilometers
southwest from Irapud, near Candiota in Rio Grande do Sul, will
show the persistency of the S. Jeronymo coal. This section was
measured at Serro Partido, on the fazenda of Cor. Manoel Lucas
de Lima which occupies the region between Rio Candiota and Rio
Tigre. It reads as follows in descending order :
Metars
1. Sandstone, gray, hard, conglomeratic . . . .....~. 6.10
2. Concealed and shales . . . 2. 1. 1 2 6 + et ew ew 6.10
.3. Sandstone, quite massive . . . .......2... 6.10
4. Shales, gray, Sandy. . 2. 2. 1. 1. 2 1 1 ew pe ee ee 0.91
5. Coaly shale, dark, 1. 4. 2 © 5 © © ww 8 8 wn 0.91
ae
w- 62 —
Metros
6, Schistos azues eséuros fossiliferos com Noeggerathiopsis e outras
POLMAS. - 52, ceo hee: ee we a. ae ele a ee 2,29
7. Camada deardozia carbonosa, . . . © © © «© «© «© «© « 0.305
8. Argilla de cor clara, . 2. 1. 1 1 ee ee wt 1.52
9. Schistos escuros. 2. 1. ww ee ee te ee 0.61
10. Schisto amarello, plantas fossseis. . . 2. . - 2 2 we 0.025
ll. Schisto, escuro . . . Moyes eu te, Calcis, Wee ee Gel toe 0.305
12. Schisto amarello plantas foasald a hin ee ee a? fa ke ee tk 0.100
Carvdo com ardosia, Sigillaria no
Tope. 2 es ee ee Hw TRS
13, Carvdéo. .fArgillaazul . . ... . 0.518, Jeronymo. 4,78
Schisto bituminoso, algum carvao. 1.22)
Carvao impuro . .... . 1.83
14. Argilla azul... 6 a 2 s @ 6 | @ @ © & © oe w 0.13
15. Schistos escuros. . . 1 ew ee ee ee et 0.43
16. Argilla branca cinzenta . . . wk fo 1.68
17. Argilla, cor de azeitona escura, até a agua no welho aie eo o8 3.35
18. Intervallo referido, no poco. . . ......... 12.19
19. Carvdo referido (Irapué?). . . . . 1. ee ee eee (0,20-0.36
POUL eR rca Be RO en BW Bs RE cs 48.035
E’ possivel que o intervallo n. 18 nao tenha 12.19, visto como
nada de definitivo foi possivel saber a este respeito, excepto que foi
achada uma pequena camada de bom carvao no fundo do poco.
Este carvéo € muito provavelmente identico 4 camada de Irapua,
pois que ha pouca duvida que o n. 18 represente o tope e a parte
inferior da camada S. Jeronymo, da seccdo Irapua, porque foi encon-
trada a mesma Sigillaria no tope dos ns. 10 e 12 que esto cheios de
restos fragmentarios de uma planta que é apparentemente identica a
que foi achada junto 4 camada de carvdo Barro Branco, perto de Minas,
em Santa Catharina.
Sa Re 1s
Meters
6. Shales, dark blue, fossiliferous, Noeggerathiopsis and other forms. 2.29
7. Coaly, slaty layer. . 1. ww ew ee ke ke ee 0.305
8. Clay, light colored . . Be ae bes Metres DachGen e IZ 1.52
9. Shales, dark . ‘ Be Te a Ge ee Be a 0.61
10. Shale, yellow, fossil plant 1G. Cola wl une kee va 0.025
11. Shale, dark. . . . See ile! Sates Gelba: GIS Bae. & 0.305
12. Shale, yellow, fossil linia, Groton tthe Ost di. Bleck: Tesh aaa 0.100
Coal, slaty, Sigillaria in roof. . 1.22
Clay, blue. . . . ... . 0.51
Moe GOae. 4 ne bituminous, some coal . . 1.22 He ROM YENG: seh
Coal impure. .... . . 1,83
WA Cla ys DIUGise cise Uyeda ete, SP eh a 1.13
15z, Shales! dark... cas GoW io Sy Ge Gy 0.43
19. Clay, grayish white. . . . all ee Se. HS 1.68
17. Clay, dark-olive in color to ee in old shaft a eee ee 3.35
18. Interval reported in shaft. . 2. 2. 2. 2. 2. 2. 2. ee we 12.19
19. Coal, reported (Irapua). . . .
. 0.20-0.36
Totalic: aca oR eek OA ea OS 8085
The interval, n. 18, is possibly not so much as 12.19 meters, since
nothing definite could be learned about it, except that a small seam
of good coal had been found at the bottom of the shaft.
This coal is most probably identical with the Irapud bed, since
there can belittle doubt that n. 13 represents the Upper and Lower
S. Jeronymo seams of the Irapué section, because the same Sigillaria
is found in the roof of each. Ns. 10 and 12are both crowded with
fragmentary remains of a plant which is apparently identical with
one found in connection with the Barro Branco coal bed near Minas,
in Santa Catharina.
CAPITULO V
Descripgao detalhada dos leitos de carvao e outros horisontes
das camadas Rio Bonito
Ao que parece nenhum leito de carvéo de sensivel importancia,
se apresenta na metade inferior das camadas « Rio Bonito», bem que
alguns leitos de schistos escuros carbonosos e corm restos de vegetaes
occorram no espaco de 5 a 6 metros acima do granito. Um destes
schistos fossiliferos se apresenta no corte da estrada de ferro, entre
os postes kilometricos 492 e 493, alguns kilometros a sudoeste de
Suspiro, no Rio Grande do Sul, porém, 0 schisto bituminoso nado contem
carvao verdadeiro. Logo acima do estrato escuro vem um _ schisto
cinzento de Gangamopteris obovata.
Este horizonte, que se achaa 6 metros apenas acima do granito,
jaz provavelmente a mais de 100 metros abaixo do horizonte do
carvéo deS. Jeronymo, visto que este ultimo sé se apresenta a 3 e 4
kilometros mais a oeste.
Na seccéo em Minas, Santa Catharina, néo ha vestigio de carvao
visivel nos 80 e mais metros de sedimentos entre a camada de carvao
«Bonito» e 0 Conglomerato de Orleans, consistindo a formacaéo em
estratos alternados de gres e schistos com um horisonte muito rico
em restos de plantas, a 65 metros abaixo do tope da camada de carvao
« Bonito ».
Camada de plantas Joaquim Branco
Ao longo da Estrada Nova, meio kilometro ao norte da estacéo
de Minas e logo abaixo da casa de Joaquim Branco, descobri um estrato
delgado de schisto argilloso amarellado, muito rico em plantas fosseis.
O estrato tem apenas 20a 30 centimetros de espessura, mas forneceu
uma collecgéo abundante que foi remettida ao Dr. David White, o
eminente palaeobotanico da Commissao Geologica dos Estados Unidos,
em Washington, que estudou e descreveu estas plantas para este
volume. O Dr. White achou tres generos novos e diversas especies
CHAPTER V
Detailed description of Coal Seams and Other Horizons in the
Rio Bonito Beds
No coal beds of any importance appear’ to occur in the lower
half of the Rio Bonito beds, although some dark, plant-bearing shales
and carbonaceous beds occur within 5 or 6 meters of the granite.
One of these tossil-bearing shales occurs in a railway cut, between
the 492nd and 4938rd kilometer post several kilometers south-west
from Suspiro in Rio Grande do Sul, but the bituminous shale contains
no genuine coal. Just above the dark stratum is a gray shale filled
with Gangamopteris obovaia.
This horizon, only 6 meters above the granite, is probably more
than 100 meters below the horizon of the S. Jeronymo coal, since
the latter does not-come in for 3 to 4 kilometers farther west.
In the section at Minas, Santa Catharina, there is not a trace of
coal visible in the 80 odd meters of sediments between the Bonito coal
bed and the Orleans} conglomerate but the measures consist of alter-
nate strata of sandstone and shales with a very rich plant-bearing
horizon 65 meters below the top of the Bonito coal bed.
Joaquim Branco Plant Bed
Along the Estrada Nova, one-half kilometer north from‘the Railway
station at Minas, and just below the cottage of Joaquim Branco, the
writer discovered a thin stratum of yellowish sandy shale, very rich
in fossil plants. The layer is only 20 to 30 centimeters in thickness,
but from ita large collection was made, and sent to Mr. David White.
the eminent Palaeobotanist of the U. S. Geological Survey, at Was-
hington, D.C., who has studied and described these plants for this
volume. Dr. White finds 3 new genera, and several new especies at
5569 9
Sa 6G as
novas, entre as quaes aS Seguintes, conforme as suas determinacdes,
occorrem neste horizonte :
Rosellinites Gangamopteridis, Gangamopteris obovata,
Hysterites brasiliensis, Derbyella aurita,
Phyllotheca Griesbachi, Arberia minasica, —
Phyllotheca Muellerriana, Noegg2rathiopsis Hislopi,
Phyllotheca sp., Cardiocorpon Seixasi,
Glossopteris Browniana, Cardiocar pon Moretranum,
Vertebraria % Volisia? sp.,
Hastimima Whitet.
Este conjunto de plantas fosseis mostra ser a serie Tubardo muito
estreitamente relacionada com a serie Karroo Inferior, ou Ecca da
Africa Meridional, bem como com o grupo Karharbari do systema Gon-
dwana da India.
Acima do horsonte fossilifero Joaquim Branco,em Minas, Santa
Catharina, vem uma successéo de schistos arenosos e gres massicos,
dos quaes alguns sdo conglomeriticos, mas nenhuma outra camada
fossilifera ou leito de carvaéo foi encontrado em 65 metros para cima,
até o horisonte da
Camada de carvéo « Bonito »
Este leito de carvao recebeu a sua denominacao do rio do mesmo
nome, ao longo de cujo curso foi explorado ria visinhanca de Minas,
em Santa Catharina. O leito em questa parece estar limitado 4
regiéo de Minas, visto que nenhum carvdéo de espessura commercial
foi achado alhures neste horizonte, no Brazil Meridional.
Em todo o terreno carbonifero de Minas este leito parece ser
persistente, visto ser encontrado em toda a parte onde este horisonte
se acha exposto. Tem sido abertas diversas galerias neste carvao, que
se acham designadas no mappa junto, como Bonito n. I, II, IH, etc.
A estructura deste carvao acha-se bem exposta na galeria Bonito
n. I, proximo a estrada de Minas a Treviso,eum kilometro distante
da estacao da estrada de ferro. Ahi se apresenta a seguinte seccao :
1. Gres massico, Bonito Superior (visivel) . . . .» « . 2. 2 we 1.52
elles Gey ale ae ep EP |
2. Carvdéo, Bonito Rider .\Schisto . . . 2... ee 0.08 0.46
l oavnae sb: Sh Ae ae SS AL icet «2 0.13)
é Argilla de cor clara. . . . . 0.46
Se ere escura. . 2. 6 2 6 ion Obs
— 67 —
this horizon, among which are the following according to his identi-
fications :
Rosellinites Gangamopterides, Gangamopteris obovata,
Hysterites brasiliensis, Derbyella aurita,
Phyllotheca Griesbachi, Arberia minasica,
Phyllotheca Muelleriana, Noeggerathiopsis Hislopi,
Phyllotheca sp., Cardiocarpon Seixasi,
Glossopteris Browniana, Cerdiocarpon Moreiranum,
Vertebraria ? Voltzia ? sn.,
Hustimima Whitei.
This assemblage of fossil plants proves the Tubardo series to be
closely related to the Lower Karroo or Ecca series of South Africa, as
well as to the Karharbari Group of the Condwana system of India.
Above the Joaquim Brance fossil plant horizon at Minas, Santa
Catharina, there comes a succession of sandy shales and massive
sandstones, some of which are conglomeratic, but no other fossilife-
rous beds or coal seams have been found up to about 65 meters higher,
at the horizon of the.
Bonito Coal Bed
This coal seam has been designated from the river of the same
name along whose waters it has been explored in the vicinity of
Minas, Santa Catharina. The bed in question appears to be confined
to the Minas region since no coal of merchantable thickness has ever
been found elsewhere at this horizon in South Brazil.
Throughout the Minas field the bed appears to be entirely per-
sistent, since it is present whenever its horizon is exposed. Several
openings on this coal have been made in the past, and they are desi-
gnated on the accompanying map as Bonito I, II, Ill, etc.
The structureof this coal is well exhibited at Bonito opening n. J,
near the road leading from Minasto Treviso, and one kilometer and
a half from the railway station, where the following section is
exposed :
1. Sandstone, massive, visible, Upper Bonito. . . ...... 1.52
COG. ue we SN RS oe ce fea
2. Coal, Bonito Rider . .\Shale. . . . 2. 2. 2... 0.08 * 0.46
aan
Clay, light colored . s ‘ 0.46 s
a i a “@Clay,dark 2. 7 6 we ee 0.20 Oe
« Bonito »—Carvao laminado . . 0.05
Schisto bituminoso . . . . . 0.61
Carvéo . . 6 « . oe aw 0.25
Schisto cinzento . . . .. . 0.05
4. Cavedo.. « 3 « « «(@arvto 2. sg ew He ee 0.10 2.18
Schisto escuro. . . . . . . 0,05
Carvdo 6 =e «ee ek ew 0.48
Schisto cinzento . .... . 0.13
VOGrOdO a5 Bw Bowe OH we OS 0.56
O leito pequeno de carvao, n. 2 que vem immediatamente abaixo do
gres e se apresenta em todas as excavacdées em redor de Minas, contem
muito enxofre e outras impurezas.
Os 61 centimetros de schisto bituminoso do tope do leito Bonito
contem diversas camadas delgadas de carvaéo, mas estas seacham de
tal modo interestratificadas com material argilloso que 0 carvéo néoé
aproveitavel. A mina tem sido explorada em pequena escala para 0
consumo local e a galeria’passa provavelmente a 40 ou 50 metros por
baixo do morro. O carvao se apresenta em leito composto de lamellas
bituminosas, brilhantes e lustrosas, de meio até cinco centimetros de
espessura, separadas por schisto escuro bituminoso, de egual espessura,
de modo que o carvaéo explorado contem muita cinzae apresenta um
aspecto estratificado especial. Foram tiradas amostras para analyse
e em outro capitulo deste relatorio serdéo dados os resultados. A
elevacdo do fundo do leito de carvéo em Bonito n. I é de 241,5 metros
acima do nivel do mar. Um dique vertical de diabase e da espessura de
alguns metros corta o carvéo a oeste de Bonito n. I.
Capoeira, acha-se situada a cerca de um kilometro ao Sul da
estacao terminal da estrada de ferro, das Minas ea 3/4 de kilometro a
sudoeste da ¢xploracao de carvéo « Bonito n. I». Nesta localidade
foi aberta uma galeria de poucos metros, no leito Bonito e ahi foi
medida a seguinte seccéo :
1, Greg massico, Bonito Superior . . . . . . 1 6 we we ee 2.44
Creda we 8 ee wR 0.25)
2. Carvdo Bonito Rider. .\Schisto . . ....... 0.04° 0.42
| CUredO 6 6 ek eS 0.13 \
3. Argillas clarase escuras . . 1. 2. 1. ee ee OB Sis 0.91
Schisto bituminoso. . . . . . 0.61
Carvge «© «© & 8 % «© © « % 0.38
SSCHISIO’ 2: Gyo cee ae CAP Sew 0.10
4. Carvéo «Bonito». . . 2.05
Carvio . . 2. es ws we 0.10
Schistor 06, Ge ver Gee Sea te 0.10
Carvao comintercallagdes deschisto 0.76
COMMISSAO DE ESTUDOS DAS MINAS DE CARVAO DE PEDRA DO BRASIL
ESTADO DE SANTA CATHARINA
Affloramento ‘‘ Capoeira” da camada de carvao ‘‘ Bonito”
— 69 —
Coal, slaty. 2. 6 . 2. ww 0.05 \
Bituminous shale. . . .. . 0.61
Coth ss 6 2. % ee % we ww 0.25
Slate gray - 2. 2. 2. 2. . ss 0.05
4, Coal, Bonito. . . ./Coal. 2. 2. 2 ww ew ee 0.10 2.18
Slate, dark. . 2. . 6 «© « « 0.05
COGL 5 ey ae Oe a, Oe 0.48
Slate gray. . . . . ee 0,13
WQOGL se Pe a oy Se 0.56 /
The little coal, n. 2, comes immediately below the sandstone, and
is present at all the openings around Minas. It contains much sulphur
and other impurities.
The 61 centimeters of bituminous shale at the top of the Bonito
seam contains several thin layers of coal, but they are so interstra-
tified wth slaty material that the coal in it is not available. The
mine has been operated to a small extent for local useand the drift
passes probably 40 to 50 meters under the hill. The coal occurs in
layers of bright shining ordinary bituminous laminae 1/2 to 5 centi-
meters in thickness, separated by dark bituminous slates of equal
thickness, so that the fuel as mined is high in ash, and has a peculiar
stratified appearance. Samples were taken for analysis, and the
results will be given in another chapter of this report. Te elevation
of the bottom of the coal at Bonito I is 241.5 meters abovesea level.
A nearly vertical dike of diabase several meters in width cuts through
the coal just west from Bonito I.
Capoeira is about one kilometer due south from the railway
terminus at Minas, and 3/4 kilometer south-east from the exploration
at Bonito I. An entry has been driven into the Bonito bed at this
locality for a few meters and the following section was measured
there :
1. Sandstone, massive, Upper Bonito. . . ......... 2.44
COME oo! a, Be BE woe sae |
2. Coal, Bonito Rider . .,Shale. . . ......° 0.04 0.42
t coat br Bint Qodor ra S le 0.13)
3. Clays, lightanddark. . . . . . .. . 6. eee ew es 0.91
Shale, bituminous. . .... 0.61
COdbie fo. te a hw IR Makes 0.38
L Gee: Bonin; Shalez: «ww ww go % 0.10 2.05
WOGGE = B Sas Be dete, Bete oe B 0.10
Shale. . . 2. 2. 2. 6 0.10
\Coal, with streaks of slate. . . 0.76
5. Argilla @ schisto.. + 6 6 2 -w @ e Powe he Be oR we 8 1,01
6. Carvao schistoso . 2. 1 1 6 ew ew ww ww we 0.30
7. Argilla cinzenta,dura. . . . 1. 1. 6 © we 6 es ee ww 1.52
A altitude a que esta a base do carvio Bonito em Capoeira é de
276,4 metros.
Os 61 centimetros da parte superior do leito Bonito conteem prova-
velmente algum carvaéo, mas no affloramento esta tao decomposto que
apresenta o aspecto de schisto somente. A parte principal do carvaéo
Bonito na abertura da Capoeira tem sempre gozado de béa fama local,
sendo reputado mais livre de impurezas que nas outras localidades
da regiao.
O carvaéo delgado, n. 6,é provavelmente uma derivacio (split) do
leito Bonito principal.
A abertura Boreil, no leito Bonito, acha-se situada a cerca de 1/3 de
kilometro distante de Capoeira, em rumo um tanto a sudoeste. A
seccéo ahi é a seguinte:
Metros
1. Gres — Bonito superior . . Hae eh a ee Se OE Re 3,05
COrCGO ea we Eww 0.23)
2. Carvdo Bonito Rider. . 0.44
coat wi cer ies wa Ser ae ohh Se oat we 0.13)
3. Clay, with thincoal near basa. . . 2. 2. 6 2.) we eee 0.96
Bituminous shale and slaty coal . 0,56 |
4. Coal, Bonito . . * «Coal, hard, slaty. . . . . . val 2dl
Slate, dark. 2. . 2. ee we ee
Coal, slaty. . « «© 6 «© + 1.22
Elevation of bottom of coal, 254 meters.
Escada is the name of the locality nearly due south from Borell
only 1/4 kilometer, where a gallery has been driven into the Bonito
coal about 6 meters, and reveals the following succession :
Meters.
1. Sandstone, massive, Upper Bonito. . . . «© . - «© . w « 3.05
. Shale, Sandy, dark 2. - 1 ee ee ew ww ee we 0.15
(Oe erie “Ee Be Mest Ghee 0.08 \
wo
3. Coal, Bonito Rider . . jonas Pe er ee ee 6.206 0.38
eos Boe Boe ae woe DO)
4. Shales, blue and dark. . 2 2 6 + + © 6 © © we we we, 11d
ia sae teh Steyr et Gap ce a 0.48
' Cool,slaty . » 2 2. + 2 we 1.47
5. Coal, Bonito. . . Tom gray: big. (Bice gl. GE
Coal, slaty . . ae eee hy as 0.56}
6. Shale and clay. . .- + > > Mile iy Berke cops “ucet At: telat oes
Elevation of coal, 253.8 acters,
ms, 7D a
Cerca de 1/2 kilometro distante de Escada, em rumo quasi a sudo-
este, acha-se a exploracdo Caraugueijo na camada Bonito, onde se
notou a seguinte successao :
Metros
1. Gres massigo, Bonito Superior « . . 2. 1. 1 we ee ee 15.24
2. Caredo delgado, Bonito Rider . . . . 6. . 6 © e e+ ew ew 0.08
3. Schistos arenogos, azulados . 2 1. 1. 1 ee ew ee eee 1,22
Schisto carbonoso. . . .« «. .« 0.79
Carvéo, algumas lamellag schis-
4, Carvdo Bonito. . . .4 tosas s . 2 2. ee ee e152 2.67
Schisto, com lamellas delgadas car-
bonosas . 2. 2. ee we we 0.36
Ss Argilla & vista. . 6 6 6 6 ew we eS ee we 0.15
Altitude da base do carvado Bonito, 266.4 metros.
Aquio carvao levanta-se ligeiramente para sudoeste em virtude,
ao que parece, do grande dique que atravessa a excavacdo perto de
Bonito n. I.
Bonito IT que se acha situado a cerca de 3/4 de kilometro a
sudoeste da localidade do Bonito I, apresenta a successéo seguinte :
Metros
1. Gres massico, cinzento, Bonito Superior . . . . 2. «. © «© «© 3.05
we GPOS! SCHISEOSO” o> Gen oo? he see Soe A OS a Ch 0.30
(OONUEO ee Sy cet Shoe wees 0.25
3, Carvdo, Bonito Rider .\Schisto . . . . .. e« « - 0.04 0.42
eens aad aca: erode users 2 0.13
A APR BUN Gc 253: Rees honest thy I gh tee, ca ta, een Sh oe 0.61
( Carvdo, muito schistoso em cima . pa
5. Carvdo, Bonito . .4Argilla, cinzenta clara. . . . 0.05 2.69
| carvao ay: (gee Bs Teta de Tar odie tra Se 0.51 \
G. Schistos escuros, . . 2 2 6 2 6 ee ee wee we 0.69
7. Caryao schistoso. . 4. 6 @ © © @ « # « @ = & & oe % 0,25
Altitude a que esta a base do carvao, 237,3 metros.
Cerca de 100 metros a nordeste da localidade do Bonito n. Ile
a altitude de 251,6 metros, ou 14,3 metros mais alto que on. I,
existe um outro afforamento de carvao que se presumia antes repre-
sentar uma camada em horisonte superior ao leito do Bonito, ao
descobrir completamente esta camada, porém, se verificou que apresenta
a mesma estructura que a Bonito e por isto a sua localidade foi
denominada Bonito N. V no mappa junto. Sua seccado e a seguinte:
28 Metros
1. Gres massigo, Bonito superiors ©. © 6. 1 2 1 ee ew ee 6.10
2. Corvdo, Bonito Rider. . . . . « 2. 1. 1 we ew we 0.10
Se-Argilla: so, a) S- Apb eo cer cele mek BY Bi Rete ie ae SOLbE
a 73
About 1/2 kilometer distant from Escada and nearly south-west
from same, is the Carangueijo exploration on the Bonite seam, where
the following succession is exposed:
Metors
1. Sandstune, massive, Upper Bonito. . 2. . . 2. ws 2 ew we 15.24
2. Coal, thin, Bonito Rider. . . . . 2. e 2 ee eh ee 0.08
3. Shales, sandy, bluish . 2. 2. 6 2 2 ee we eo ee we we 1,22
(Coaly shale. . . © . «6 « ee
4. Coal, Bonito. . . .;Coal, some slaty layers. . . . 1.52
shale, with thin coaly layers . . 0.36)
5. Clay visiblo. 2. 6. 6 6 0 ee ee ee we ee ew 01S
Elevation base of Bonito coal, 266.4 meters.
Here the coal has a slight south-westward ‘rise due ‘apparently
to the great dike whicl crosses the measures near Bonito I.
Bonito II, which is about 3/4 kilometer south-west from the
locality of Bonito I, yields the following succession :
Meters
1. Sandstone, massive, gray, Upper Bonito. . . . 2. 2. 2s we ey 3.05
2. Sandstone, shaly . . 2. 1 6 6 ee te we we ee ew ee 0.30
Coal 6 se ee a ee a oe |
3. Coal, Bonito rider . .)Shale. . . . - . 2 es 0.04 0.42
t coat i Re ee gods 0.13)
#SCIAY es So ee nian & dor Se ‘ . 0.61
Coal, very slaty at top. . . . 2.13
5, Coal, Bonito. . . . Clay, lightgray . . . . . . 0.05' 2.69
t coat a Cost, Cig ide baa) 29 1b Gace Be 0,51 }
6. Shales, dark 2. 2 6 + 1 6 ee eo eee ee ee ee BY
7, Coal, slaty 2 6 6 2 6 ee ee ee eee ee ee e085
Elevation, base of coal, 237.3 meters.
About 100 meters north-east from the locality of Bonito II and
at an elevation of 261.6 meters, or 14.3 meters higher than No. IL
is another outcrop of coal which was formerly supposed to repre-
sent a bed lying above the Bonito seam. On opening up the same
fully however, it proved to have the structure of the Bonito bed, and
its locality has been termed Bonito No. Von the accompanying map.
Its section is as follows:
Meters.
1, Sandstone, massive, Upper Bonito. . . «© . © ee we ew we 6.10
2. Coal, Bonito Rider. . . «© 2 © © * «© © © © we we ew ee 0.10
Sc Tle ee a LLG hE SR a ce, Se OE
5569 40
a) ee
er Ccarbonoso. . .« « » .« 0.36
: Carvéo schistoso . . . . . - 1.75
By SAAD ABOUND x, x pees cinzento . . ... . 0.05 2.68
COTBEO xe oa gn he eR EG 0.53
5. Argilla azul & vista. . 2. 0. 6 6 ew ee ew ee ee 0.15
E’ para notar que a camada principal tem essencialmente a
mesma espessura nesta seccéo que na do Bonito n. II, e portanto, o
leito deve ser o mesmo, devendo a differenca de 14,3 metros em
altitude ser attribuida 4 proximidade de um dique de diahbase, cujo
effeito é geralmente de produzir uma deslocacao ou inclinacdes bruscas
na sua visinhanca immediata.
O rio Bonito fica a cerca de um kilometro a oeste da localidade
da exploracao do Bonito n. II, e ahi, na margem sul do rio, o Bonito n. Il
apresenta a seguinte successao :
Metros
l. Gres massigo, Bonito Superior. . . . . 1. 2 2 1 we we ew 15.24
COLCA? > ee obo a Ee 0.25)
2. Carvdo Bonito Rider. . y Sctilate ee. Ge ited fee Cte ice Ge. 0.08 - 0.43
MCOTUGO" eel oie Spc? ee ee 0.10 \
(Argillaclara . . .... 0.30)
3. Argilla. . . . . .jCarvéolaminado. . . .. . 0.10 0.58
( argilta escura Baw. cgatt. bese 0.18)
4. Carvao, Bonito, schistoso. . - . 2 6» © ss. tenn Ty 2.13
5, Argilla, escurae encoberta. . . . 2 6 2 6 2 ew ew ww 3.65
6. Gres massico, Bonito inferior, visivel no leito do rio Benito. . . —
A altitude a cue esta o carvéo é de 226,2 metros, portanto, com
um mergulho de 11,1 por kilometro a oeste do Bonito n. II.
© gres Bonito superior forma um grande paredio ao longo das
margens do rio neste ponto, ao passo que a gres Bonito inferior forma
o leito dorio. O carvao esta muito deteriorado pelo tempo e apresenta
um aspecto laminado no seu affloramento, passando para baixo do nivel
das aguas acerca de 100 metros acima deste ponto.
O carvao do Bonito se eleva rapidamente para nordeste desde a
localidade n. Ile a 200 metros N. 15°. E. alcanca 18 metros acima do
rio Bonito, estando 212 metros mais alto que no n. Ill, ou 238,2 acima
do nivel do mar. Alli, na localidade de Bonito n. IV, se acha exposta
a seguinte serie :
Metros
1. Gres magssico, Bonito Superior. . . . . « «© . « « ws. 16.76
CORDED 6 le ee wwe |
0.46
2. Carvdo, Bonito Rider cen ein fie Verran bos -Gboeeas SB He 0,08
CORDdO oe oe 8G HOES
SS
{Coaly shale. . . . 2... . 0.36
4 Goa POH: w Se OS ee SRD age
pare OLAYs: yp Oe ae He ae
GOGl ae ot 1) te cee cat eh 0.53
5 Clay, blue, visible. . . . 0.15
It will be observed that the main bed has practically the same
thickness and structure in this section as that shown at Bonito No. II,
and hence they must be one and thesame seam, the difference of
14.3 meters in elevation being due to proximity of a dike of diahase,
the effect of which is generally to cause either a dislocation, or rapid
dips in its immediate vicinity.
Rio Bonito is about one kilometer due west from the locality
of the exploration at Bonito II and there on the south bank of the
stream occurs the following succession at Bonito III:
Meters
1. Sandstone, massive, Upper Bonito. . . .......- i 15.24
Secu How a oe ey Oe Ow Oe Oe 0. 25° |
2. Coal, Bonito Rider . ae se ate a OL Sap As GS Sa 0.08) 0.43
"coat i ‘ ae el os 0. 10)
(Clay, light eaieasi ee ee ee 0.
3. Clay. Coal, slaty. . . . 2 w 0.10 0,58
ow, datk. « « » * «6 « « 0. is)
4. Coal, Bonito, slaty . . eo BR: Bee ee UB ie 8 2.13
5. Clay, dark, aud concealed. . . . et Bests 3.65
6. Sandstone, massive, Lower Boniio, visible in ihe of Rio Santas 3 _
Elevation of coal, 226.2 meters, thus giving a dip of 11.4 meters
in the kilometer west from Bonito No. Il.
The Upper Bonito sandstone makes a great cliff along the banks
of the stream at this point, while the Lower Bonito floors the bed of the
river. The coal is much weathered, and slaty looking at its outcrop
and passes helow water level about 100 meters above this point.
The Bonito coal rises rapidly to the north-east from the locality
of No. Il, and 200 meters N. 15° E. gets 18 meters above Rio Bonito,
and is 12 meters higher than at no. III, or 238.2 meters above tide.
Here, at the locality of Bonito 1V, the following succession is exposed :
Meters
1. Sandstone, massive, Upper Bonito. . . . . . . . » ee GLI
(pay a. Sree Mage L- a a% ° 0. ae
2, Coal, Bonito Rider. .\Shale. . . . . . »- ws. 0.08 0.46
Wisin. Qiao Gon ae Tone)
3. Argilla de cir clara. . 1 1 ww ew te tt lw lt tl 0.48
4. Leito carbonogo. . . 2. . 1. ee ew ee wt ee le 0.05
5. Schisto @scurod’. . = «2 2 « «© ¥ © © *% & We % 2 SS 0.30
7 yee schistoso . . . 2. se ead
6. Carvéo Bonito, . . .,\Argilla, cinzenta clara . . . . 0.04 2.18
leneuits schistoso . . ... 0.514
7. Encoberto até o Rio Bonito. . . . . . . 2 ee we ee 18.28
Tres Saltos, localidade assim denominada pelo Dr. Ramiro Bar-
cellos, acha-se situada a cerca de um kilometro e 1/3 ao norte do
Boniton. IV. Alli um corrego tributario do rio Passa Dois, desce em
tres bellas cascatas sobre affloramentos dos gres Bonito, tanto superior
como inferior, dando uma excellente exposicéo natural da camada de
carvao Bonito com a seguinte seccdo :
Metros
1. Gres massico, Bonito superior, visivel . . . ......- 9.14
(CGnedo: eon. Be oe RE el OO 0.20'
2. Carvdo, Bonito Rider .\Schisto . ......2. +. 0.13! 0.38
enane Pe a, a or a 0.05)
3. Argillae schisto . . 2. 2... Nr a ee 0.66
Carvdo ahieties) duro . : 0.51
Carvao em leitos de 5a 1B cm. ie |
4. Carvdo Bonito. . . .{ espessura, separados por schistos 2.47
fendilhados com 3a 15 cm. de es- |
, pessura Be Nss HE Me vie cadens 1.96
5. Argilla e schistos arenosogs. . 2. 6 2. 6 2 ee ee we 3.65
6. Gres Bonito inferior, cinzento, massico até o leito do corrego. . . 7.62
Altitude a que esta o carvdo Bonito, 252,5 metros.
A cerca de um kilometro e 1/3 quasi ao norte de Tres Saltos
ha um affloramento de carvao Bonito na Estrada Nova, distante dois
kilometros e 1/4 da estacéo de Minas, com a seguinte seccéo abaixo da
estrada.
Metros
1. Gres Bonito superior visivel . . . 2. 2. «© © 1 1 2 we 6.10
(COFOGO 6 ee ae me 0.28%
2. Carvéo, Bonito Rider . pune Gt, cS eSek, gon tere sae Mauss 0. i3 0.46
COTVGO. ea BO Gi ae yee Ge 0.05)
2. Argilla e schistos, cinzentos claros. . 2. . . 2+ 2. 2. 2. ee 0.66
Carvdo schistoso com divisdes de
schisto cinzento. . . . .. 0.56
4, Carvdo Bonito. . . - (Carvdo schistoso com algumas divi- 2.69
sdes de schisto cinzento perto da
Da8O~ ow ok eee Se Re 2.13
5. Argilla e schistos arenosos molles. . . . 4. . ae na 3.65
6. Gres massico cinzento com seixos massicos, Bonito interior visivel . 9.14
COMMISSAO DE ESTUDOS DAS MINAS DE CARVAO DE PEDRA DO BRASIL
ESTADO DE SANTA CATHARINA
Affloramento ‘‘ Tres Saltos” da camada de earvao ** Bonito ”
3. Clay, light colored. . 2. 2. 1. 1. 1. ew 1 uw ew te ee 0.48
4. Coaly layer . . Sontts Be real thls Aly “er vias Gru ver te? ba wap bod! <8 0.03
By, Shales ark ego ah a SS Gg GL Ge a ge Gwe Gia S 0.30
Coal,slaty. . . 2. 1. wee —
6. Coal Bonito - . ,)Clay,lightgray . ..... 0.04» 2.18
beaut, d5by ss ae ee cw OB
7. Concealed to Rio Bonito. . . . 2... 1 ee ee ee 18,28
Tres Saltos,a locality named by Dr. Ramiro Barcellos, is about
one kilometer and a third due north from Bonito IV. There a small
stream tributary to RioPassa Dois makes three beautiful cascades in
passing over the outcrops of both the Upper and Lower Bonito
sandstones, affording a fine natural exposure of the Bonito coal bed in
the following section :
Meters
1. Sandstone, massive, Upper Bonito, visible . . . . .. .. 9.14
COL ee aie OE Bee Bm pao
2. Coal, Bonito Rider . .,Shale. . . . . . . 2. es 0.13 0.38
Loaat- Bru tee Mea Gl: Hele ties “aye 3g 0.05 |
3. Clay and shale. . 2. 1. 1 6 6 ee ew ew ew et we ew 0.66
Coal, slaty, hard. . . . « 0.51
i, oat Bonito a 8 Coal, in layers 5 to 15c. m. thick 2.47
separated by block slates 3 to 15
em.thick .«. . 2. . 2. se. eae)
4 Clay, and sandy shales . . . . sgltel cehade, Gece ay isk 4s 3.65
. Sandstone, Lower Bonito gray, raaseis to. bed of stream. . . . . 7.62
Elevation of Bonito coal, 252.5 meters.
About one kilometer and a third nearly due north from Tres
Saltos is the outcrop of the Bonito coal bed on the Estrada Nova two
kilometers and a qaurter from Minas station where it exhibits the
following structure as it passes under the highway :
Meters
1. Sandstone, Upper Bonito, visible . . . 2. 2. «© «© - 2 ew ee 6.10
COR 148 eae: Bh nage ee a Cans pasa
2. Coal, Bonito Rider . SHAG cose ao Sap es Sse 0.13 0.46
arch Be seas Sepik: Cie is ab Cs 0.05 |
3. Clay and shales, light gray. . . 2. «© 1. 6 2 e 8 ws ew ew 0.66
aes slaty, partings of gray shale ve
4. Coal, Bonito. . . Coal, slaty, some gray shale par- 2.69
zi tingsnear base. . . . . 2.13)
5. Clay and sandy shales, soft. . 2. 2. 1 2 6 2 ee eee 3.65
6. Sandstone, gray, pebbly, massive, visible, Lower Bonito. . . . . 9.14
— 783 —
Altitude a que estado carv&o Bonito n. VI, denominacao dada a esta
localidade no mappa, 280,7 metros.
A cerca de dois kilometros S. 75° W. desta ultima localidade ha
um affloramento de carvao visivel no rio Tiririca, onde cahe sobre o
gres do Bonito superior antes de se juntar ao rio Passa Dois. A camada
Bonito naéo esta toda exposta como se pdde ver na seguinte seccao :
Metros
1. Gres massico, visivel, Bonito superior. . . . . - « «© »- « = 10.66
2. Schistos carbonosos, pyritosos . . 2. 1. 1 1 ew ee et le 0.15
Caredo ss oe ee we es |
3. Carvdo Bonito Rider. .\Schisto . . . . . 3. 6 0.10 0.44
| cnpetl Gor ave. eee oe 0.06 |
4, Argillade cér clara. . . . . . . $Y A cae os 0.30
ann carbonosoescuro. . . . 0.36
Carvéo comardosia . . . . 0.94
: io, i ee 1,93
a a Argilla decér clara. . . . . ae
Carvao 4 vista. . . . 2. « 0.61
Altitude a que estéo carvao, 239.7 metros.
No Barro Branco Velho foi feito um furo com sonda de diamante pela
commissio do carvaéo, sob a superintendencia do Dr. Santos, tendo
sido comecado na hbase do leito do carvaéo Barro Branco. O carvao
Bonito Rider foi alcancado 4 profundidade de 65 metrose a seccéo da
camada Bonito, ddda pelo Dr. Oliveira, que serve como chefe da Com-
missdo de carvdo, é a seguinte :
Metros
1. Carvyao Barro Branco. . . . , ir Se Te de oe _
2, IGROS; ‘SChiStOS; <6bCx, 4. 8 aie Re OR i ee a 65.00
3. Carvao, Bonito Rider. Sy utaity sas latte iu S- Berea Ge: See 0.32
: (Schisto arenaceo.. . . .. . 0.15
ay RON Fiillace, eee Ch cians ane Mee
OOPeGO sg RO ce 1.66
Argilla: gg % sw «8 0.16
Carvdéo . . oe Woe Oe a 0,66
Argilla . 2 4 & 6 «© « « 0.06
5. Carvdo, Bonito . , .{Carvéo . ........ 0.43 3,22
Argilla .. ie Beads, Beek, Ay 0.05
Carvdo ie plas ap he Che Ge wi 0.07
Argilla .. UP Ge tae, Ses wey as 0.05
COFONO Sow eR GE 0.08 |
6. Argilla, pouco carvao perto do tope . Rhcae cavecas duinity fils coos 0.50
7. Carvao . . . ie “Wasi, og ae ee a ta A 0.44
8. Schistos e gres até o fim dasondagem. . ....... . 3000
Elevation of Bonito coal at Bonito VI, as this locality is named on
the map, 280.7 meters.
About 2 kilometers S. 75° W. from the last locality, there is an
outcrop of coal visible on Rio Tiririca where it falls over the Upper
Bonito sandstone lefore joining Rio Passa Dois. Not all of the Bonito
bed is exposed, as may be observed from the following section :
Metors
1. Sandstone, massive, visible, Upper Bonito . eee er ee 10,66
2, Coaly shales, PYELEOUS® he Gee So ee Sieh eh 0.15
CONE 053 den Gals, Ge ee. 0.28)
3. Coal, Bonito Rider. .\Shale. . . . . . .. 0.10 0.44
l Goat che Gel le We ve wee 0.06 |
4. Clay, lightcolored. . 2. 2. 2. 1. 1 1 we ew ee ee ek 0.30
;Dark coaly shale. . . . . 0.36
Coal, Slaty sa. ee ee eS 0.94
*“)clay, light colored . . . . ma
Coal, visible . . . .... 0.611
5. Coal, Bonito . . . 1.93
Elevation of coal, 239.7 meters.
At Barro Branco Vetho,a diamond drill hole was sunk by the
Coal Commission under the supervision of Dr. Santos, beginning at the
base of the Barro Branco coal bed. The Bonito rider coal was struck at
a depth of 65 meters and the section through the Bonito bed as given
by Dr. Oliveira, acting Chief olf the Coal Commission, isas follows:
Meters
1. ‘Barro Branco Coal. 2 s 6 s & Sw & «% ww «oS ww 4% -
2. Sandstone, shale, ete. . 2. . 2. - 2 6 ee we ee ew) «69.00
3. Coal, Bonito Rider. . . . . . a Ghd > Bid glia Sklize 0.32
: Shalesandy. . . ..... 0.15
4. Parting clay. . . eee Bae aes oe aes a He a be nee 0.65
COGb ee a ee 1.66 \
Clay ie oe ee OR oe es 0.16
GOGD i> cas ge Ow 0.66
Clays Aa EW 0.08
. Coal, Bonito. . . .(Goal. . . . we ew ee 0.43 3.22
Clays so ee Po ew 0.05
COGl ss = Se oe oe 8 we ES 0.07
CYAY sa a es Ete es 0.05
ol
MOONS 4S lee el ae ee Se O08
6. Clay, streak of coal near top. - - - «© + «+ + 2 2 we we 0.50
7. Coal . . .- ‘ ecte> Web Care tay rae aj BS Bee ob se 0.44
8. Shales and eantione to fotton ofboring . . . ..... . 30.00
= 39
A camada de carvéo, como se vé, tem muito da estructura que
se nota em Capoeira e em dois ou tres outros pontos, 0 pequeno leito
rider esta presente como de costume sobre a camada principal de
carvao, bem como a pequena camada que 4s vezes se apresenta a cerca
da mesma distancia abaixo do leito principal. ODr. Oliveira diz que
cerca de tres metros de carvao é relativamenle puro.
As unicas plantas fosseis observadas em relacéo com o carvao do
Bonito sao alguns fragmentos de hastes e megasporos que o Dr. David
White pensa que devem ser de Sigillarias. ,
Os gres Bonito, superior e inferior
Estes sdo nomes locaes dados aos dois grandes affloramentos de
gres que Se apresentam na regido de Minas, a curta distancia acima e
abaixo do carvéo do Bonito. O gres Bonito inferior contem frequen-
temente seixos brancos cinzentos, algum tanto feldspathicos, sempye
massico, produzindo geralmente rapidos e cachoeiras nas correntas.
O gres Bonito superior é€ tambem muito massico, grosseiro e
tambem feldspathico, tendo muitas vezes uma cor cinzenta amarellada
e como o inferior forma escarpas verticaes em torno das montanhas e
cachoeiras nas correntes. Nenhuma destas camadas foi identificada
alem da regiao de Minas.
Carvao Ponte Alta
Nos affloramentos ao longo da Estrada Nova, acima do local do
Bonito n. IV, e 18 metros mais alto (298.5 m.), afflora, em alguns
metros, uma camada fina de carvéo com 20.25 centimetros de
espessura. A distancia vertical do Bonito a esta é de menos de
18 metros, visto que as camadas se elevam rapidamente entre o afflo-
ramento desta e do carvéo do Bonito. Seu horisonte esta acerca de
dois metros acima do gres Bonito Superior.
Acerca de tres kilometros ao sul da estacéo de Minas foi
explorada em pequena escala uma camada de carvéo em um corrego
tributario do rio Ponte Alta que se suppde pertencer ao mesmo hori-
sonte que a pequena camada de carvdo da Estrada Nova,e por isto a
camada foi designada carvdo Ponte Alta. Tem a seguinte estructura
na seccdéo em sua localidade typica, perto do rio Ponte Alta:
Metros
1. Gres grossciro, cinzento massig¢o . ». . 1. we ee 9.14
B SchistO0 < # < © & « @ @ oe 6 8 8 © we we «6 & « ~“OL05
— 3 —
The coal bed, as may be observed has very much the structure
shown at Capoeira and twoor three other points, the little «rider» bed
being present as usual above the main coal, as well as the small
seam which sometimes occurs at about the same distance below the
main bed. Dr. Oliveira reports that about 3 meters of the coal is com-
paratively pure.
The only fossil plants observed in connection with the Bonito
coal are some fragments of stems, and megaspores which Dr. David
White thinks may be of Sigillarian origin.
The Upper and Lower Bonito sandstone
These are local names given to the two great sandstone ledges
which in the region of Minas occur at short intervals above and
below the Bonito coal. The Lower Bonito Sandstone is frequently
pebbly, grayish-white in color somewhat feldspathic, always massive,
and generally makes rapids and cascades in the streams.
The Upper Bonito Sandstone is also quite massive, rather coarse,
and also feldspathic, often having a yellowish-gray color, and like the
lower one makes vercical cliffs around the hills and cascades in the
streams. Neither of these beds has been identified beyond the region
of Minas.
Ponte Alta Coal
In the exposures along the Estrada Nova, on above the locality
of Bonito No. VI, and 18 meters higher (298.5 m.), a thin coal,
20-25 centimeters in thickness, crops for several meters. Its vertical
interval above the Bonito coal is less than 18 meters, however, since
the strata rise rapidly betwean its crop and that of the Bonito coal.
Its horizon is about 2 meters above the Upper Bonito Sandstone.
About 8 kilometers nearly due south from Minas station, a coal
bed has heen exploited to a small extent on a little stream tributary
to Rio Ponte Alta which is supposed to belong at the same horizon
as the little coal on Estrada Nova, and hence the bed has )ean desi-
enated the Ponte Alta coal. It has the following structure in the
section at its type locality near Rio Ponte Alta:
Meters
1. Sandstone, coarse, gray, massive . . . 2 6 6 6 ee ew 9.14
2. Shale. Sed: Uc WG Boxe Bow soe. BU005
5569 it
— 32 —
j Saree schistoso . . . . . bape
3. Curvéo Ponte Alia. .\Schisto. . . . .... 0.05 0.76
t carvan bom. den as Sah aS 0.41)
4. Argillae schistos .. 2. 2. 2. 2. . 1 we we we 1.22
5. Gres massico visivel. . . . . . 2. 2. ee ee eet 7.62
Altitude a que esta o carvéo, 20% metros.
A analyse do carvao desta localidade é dada em outra pagina deste
relatorio.
O Dr. Luiz Philippe Gonzaga de Campos refere que foi feita uma
sondagem per'to de Ponte Alta que atravessou a seguinte serie, segundo
informacao verbal que teve:
Metros
Solo & superficie, etc. . 2. 2. 1. ee ee es 7.00
GOS! oe ds Shoe BL ke RR Ee ee a ee 6 00
Carvdo Ponte Alta. Se ese Ga, Sa. Cae, ee a BALES Spl CEP 0.22
GORA tex Wa cs. MS ate, a, “ASRS. Be ci ae ee aes , a Ge cds FBO
COPOGO, a owe we ew Gow cee 0216
os 6 « « “4,5 i
Gres @ we Wow wR ew ee 0 Ronite? « « 5.85
OGRUGO!. 35.5.3. Gro Bom, Ge 61D hl Zs BCR re
Schisto bituminoso. . . . . . . . « « ~~ 1,20
BMC a SOM i Aim cen eege BD Hoss Boe ee OS. Wind So we Giicwe Se 2.00
Gres-mollay . ss 26 woe Sw Oe a RR RO we ee ~~ T00
COPOGOS Be Re al ten Sa, HR Ge eh RR RY OR OR we 0.17
Gres dUlO: @ 8 ei ea SS we BO Swe We 0.30
Totalie AeRe ewe aR! Ae ek Ge SE ek he ea OE
O carvéo a 13 metros é provavelmente a camada Ponte Alta, ao
passo que o de 41,22 a 47.07 deve representar a camada Bonito.
E’ possivel que seja esta mesma camada que afflora na margem
sul do rio Oratorio, dois kilometros abaixo da embocadura do rio do
Rastoea 15 kilometros a nordeste de Minas. Seu affloramento se mostra
alli parcialmente exposto e parece ter 60 centimetros de espessura |
tendo uma fina camada de schisto cinzento perto do centro. Foi explo-
vada apenas em pequena extensao.
Schistos fossiliferos com plantas
Ha plantas fosseis nos schistos escuros que est&o superpostos 4
camada de carvao Ponte Alta em alguns metros, ao longo da Estrada
Nova, perto de Minas 4 altitude de 300.36 metros acima do nivel do
mar, como foi determinado pelo Dr. Seixas.
ae, Gene
ee Slaty ee cl Bem Roe ee
3. Coal, Ponta Alta. . ./Shalee . 2... . . 1 0.05 0.76
Coal, fair 2. 2. 2. 2. ww, 0.41)
4. Clay and shales. . 2... . . . ww ee ee ee 1.22
5. Sandstone, massive visible. . . . . . 1. ee ee eg 7.62
Elevation of coal, 204 meters.
The analysis of the coal from this locality is given on another
page of this report.
Dr. Luiz Felippe Gonzaga de Campos reports that a boring was
once made near Ponte Alta, which encountered the following succes-
sion, according to a verbal statement made to him:
Meters
Surfacesoil; ete. gg owe We) ee aS A eA a a es 7.00
Sandstone. © 2 6 6 4 8 8 8 ee eee ew ee 6.00
Coal, Ponte Alta. . 2. @ «© «© & % © e 8 © © 6 8 we ee 0.22
Sandstone. 2.0. 2 2 4 6 2 6 * @ & 6 «© © & & » w 3 » 28,00
Coad. ae et tak BM ops de ee an a Ree ae MCAD
Gate LL LLL osm Bmlon s+
Slate, bituminous . . . . ... . eh COWd:«~0
QUICKSANM Sh URS sap) lel ce ie oa RR eRe Ma ay Yee ee pe Niet ee. Se 2.00
Sandstone. soft . . 2. 2. 6 1 1 we ew ew ww ww ww le we) 4100
Coal . . we) tale Salta, Ge! Get el tS “EK Se ie Se GR a 0,17
Sandstone, hard. . . . . . 6 © © ew ew ew we ew ew ee ~~) «6080
TOGA. es» Geeiciey) HED. Gelcted, Whee Ge uh: ews ca oe SOND
The coal at 13 meters is most probably the Ponte Alta seam,
while that at 41.22 to 47.07 may he the representative of the
Bonito bed.
It is possibly this same bed which crops on the south bluff of
Rio Oratorio, 2 kilometers below the mouth of Rio do Rasto and
15 kilometers north-east from Minas. Its crop is there partially
exposed, and appears to be about 60 centimeters thick with a thin
gray shale near the center. It has been exploited to only a small
extent.
Fossiliferous plant shale
Fossil plants occur_in the dark shales which overlie the Ponte Alta
coal bed by a few meters along the Estrada Nova, near Minas, at an
altitude of 300.36 meters above sea level, as determined by Dr. Seixas.
— 84 —
Foi feita uma pequena colleccéo de especimens, nesta localidade,
entre as quaes o Dr. David White determinou as segintes especies :
Equisetites calamitinoides, Glossopteris indica,
Schizoneura? sp., Glossopteris ampla,
Sigillaria australis, Glossopteris occidentalis,
Folha e sporos de Sigillaria, Noeggerathiopsis Hislopi,
Sphenoplteris hastata, Cardiocarpon Oliveiranum,
Corpolithus? sp.
Carvdo Irapua
Nos barrancos ingremes do rio Irapua, perto da fazenda do
Dr. Ramiro Barcellos, no Rio Grande do Sul, foi excavada uma pequena
camada de carvéo schistoso com 40 a 50 centimetros de espessura;
acerca de oito metros abaixo do que se suppde representar a divisao
inferior docarvéo S. Jeronymo, ou horizonte Barro Branco da regiao
das Minas.
O carvao nao parece ser de importancia economica em nenhuma
localidade dentro de todoo districto carbonifero, visto que néo alcanca
espessura commercial. AS duas camadas de carvaéo encontradas nas
sondagens I, II e III perto do poco Fé da Companhia S. Jeronymo, a
profundidade de t5 a 20 metros abaixo do tope da camada de carvao
S. Jeronymo, representam provavelmente este horizonte, ao passo que
na sondagem profunda em Xarqueadas seria representado pelo carvao
encontrado a 28% metros, com 60 centimetros de espessura, a 15.60
abaixo da base do carvao S. Jeronymo.
Schisto Irapua com plantas fosseis
No tope do carvaéo Irapud, da localidade typica do Rio Grande do
Sul, acima descripta, encontram-se numerosos restos de plantas fosseis
em um schisto areento, ou gres schistoso.
Sdo principalmente da mesma especie que occorrem nas camadasi
Rio Bonito de Santa Catharina, nao sendo entretanto, a variedade tao
grande. As seguintes especies de Irapud foram determinadas pelo Dr.
David White :
Glossopteris indica, Noeggerathiopsis Hislopi,
Glossopteris Browntana, Ottokaria ovalis,
Glossopteris sp? Cardiocarpon Barcellosum,
gece
A small collection of specimens was made at this locality among
which Dr. David White has identified the following species :
Equisetites calamitinoides, Glossopteris indica,
Schisoneura? sp., Glossopteris ampla,
Sigillaria australis, Glossopteris occrdentalis,
Sigillaria spores and leaf Noeggerathiopsis, Hislopi,
Sphenopteris histata, Cardiocarpon Oliveiranum,
Carpolithus? sp.
TIrapua coal
On the steep bluffs of Rio Irapua near the fazenda of Dr. Ramiro
Barcellos in Rio Grande do Sul, a small slaty coal, 40 to 50 centi-
meters in thickness, has been opened about 8 meters below what is
supposed to represent the lower division of the S. Jeronymo coal or
Barro Branco horizon of the Minas region.
The coal does not appear to be of economic importance at any
locality within the entire coal field, since it does not attain to com-
mercial size. The thin streaks of coal encountered in the borings
I, IJ and III near Poco Fé, of the S. Jeronymo Company at a depth
of 15 to 20 meters below the top of the S. Jeronymo coal bed, probably
represent this horizon, while in the deep boring at Xarqueada, it
would be represented by the coal struck at 284 meters, and 60 cen-
timeters in thickness 15.60 meters below the base of the S. Jero-
nymo coal.
Irapua fossil plant shale
In the roof of the Irapua coal, at the type locality as above des-
cribed in Rio Grande do Sul, there occur numerous remains of fossil
plants, in a sandy shale, or shaly sandstone.
They are principally of the same species occurring in the Rio Bonito
Beds of Santa Catharina, although the variety is not so large. The
following species have been identified by Dr. David White from the
Irapua. locality :
Glossopteris indica, Noeggerathiopsis Histopi,
Glossopteris Browniana, Ottokaria ovalis,
Glossopteris sp?, Cardiocarpon Barcellosum,
oe
Na seccao ao longo da Estrada Nova, perto de Minas, em Santa
Catharina, ha uma delgada camada de carviéo (10 centimetros) com
fragmentos de plantas fosseis no tope, 329.2 metros acima do nivel
do mar, immediatamente abaixo deum gres massico branco cinzento,
e 10 metros abaixo do carvéo Barro Branco. Este deve representar o ho-
rizonte do carvéo do Irapué do Rio Grande do Sul, mas as plantas
fosseis estao demasiadamente fragmentadas para serem determinadas.
Gres Barro Branco Inferior
Ha entre a pequena camada de carvéo que vem de ser mencio-
nada e o carvao (Barro Branco), logo acima, em toda a regiao de Minas,
um gres molle, 4s vezes quasi branco, excepto onde é manchado pelo
ferro. Contem menos material feldspathico que qualquer outro membro
da seriee occasionalmente é bastante puro para constituir uma aréa de
boa qualidade para vidros de vidraca e garrafas communs, especial-
mente lavada. Forma um affloramento conspicuo ao longo da Estrada
Nova (estrada do rio do Rasto) logo abaixo do cume da montanha a
2.2 kilometros a noroeste de Minas.
Schist> com plantas fosseis
No tope do gres Barro Branco inferior e sotoposto ao carvéo ha um
schisto escuro que contem plantas fosseis, no ponto em que esta ex-
postoem uma volta do caminho na Estrada Nova a 3 1/4 kilometros de
Minas e a altitude de 338 metros acima do nivel do mar.
Foram colligidas neste horizonte as seguintes especies, segundo as
determinacdes do Dr. David White:
Glossopteris Browniana, Noegerathiopsis Hislopi,
Gangamopteris obovata, Cardiocarpon Moretranum,
Vertebraria sp.
Carvao Barro Branco
A pequena distancia abaixo do tope das camadas Rio Bonito e inter-
posta a dois estratos degres, Barro Branco superior e inferior, se
apresenta acamada de carvéo de mais valor e mais largamente per-
sistente da serie, que pelo facto de ser geralmente dividida em duas
partes por argilla branca, foi denominada camada Barro Branco.
et eee
In the section along the Estrada Nova near Minas, Santa Catharina,
a thin (10 centimeters) coal with fragments of fossil plants in its
roof, occurs at 329.2 meters above sea level, immediately under a
massive grayish-white sandstone, 10 meters below, the Barro Branco
coal. This would represent the Irapua coal horizon of Rio Grande
do Sul, but the fossil plants are too fragmentary for identification.
Lower Barro Branco sandstone
Lying between the little coal bed just mentioned, and the coal
(Barro Branco) next above, there occurs throughout the Minas region a
rather soft sandstone, sometimes almost whitein color, except where
stained with iron. It contains less feldspathic material than any other
member of the series, and occasionally is pure enough to make a fair
quality of sand for window glass and ordinary bottles, especially if
washed. It makes a conspicuous outcrop along the Estrada Nova, just
below the crest of the hill, 2.2 kilometers north-west from Minas,
Fossil plant shale
Immediately on top of the Lower Barro Branco sandstone and
underlying the coal next above, there is a dark shale which holds fossil
plants where exposed at the turn of theroad onthe Estrada Nova 3 1/4
kilometers from Minas, and at an elevation of 338 meters above sea level.
From this horizon the following species were collected, as identified by
Dr David White :
Glossopteris Browniana, Noeggerathiopsis Hislopi,
Gangamopteris obovata, Cardiocarpon Morciranum,
Vertebraria sp.
The Barro Branco coal
Atashort interval below the top of the Rio Bonito Beds, and inter-
calated between two strata of sandstone, the Upper and Lower Barro
Branco sandstones, there comes the most valuable, and widely persis-
tent coal seam of theseries which, from the fact that it is generally
separated into two divisions by white clay,has been termed the Barro
Branco bed.
— 38 —
Este estrato parece sero horizonte em que foi pela primeira vez
descoberto carvéo em Santa Catharina.
O Visconde de Barbacena primeiro concessionario deste districto mi-
neiro forneceu-me 0 seguinte historico da primeira descoberta de carvao
em Santa Catharina, por alguns cacadores, na primeira metade do secula
passado.
Os cacadores que tinham acampado perto do presente local da mina
Barro Branco Velho, collocaram algumas pedras de aspecto negro (come
julgavam) como apoio de uma panella em que estavam cozinhando carne.
Com grande espanto destes as pedras pegaram fogo e arderam.
O visconde de Barbacena, ao ser-lhe narradoo facto por um dos ca-
cadores, reconheceu immediatamente, familiarizado como era como
‘combustivel pela sua longa residencia na Inglaterra, que se tratava de
pedacos de carvao e nao de simples pedras pretas communs, nao perdeu
tempo em visitar a regido, para confirmar sua supposicao e adqui-
rindo uma concessao de cerca de 14 kilometros quadrados.
Com essa concessao, elle formou um syndicato de capitalistas
inglezes para explorar o carvaéo e leval-o ao mercado em uma via
ferrea (D, Thereza Christina) construida por outro syndicato inglez,
de Laguna ede Imbituva a Minas.Como aquella primeira tentativa de
exploracao do districto carbonifero de Tubarao falhou devido a extra-
vagancia e desaso dos chefes de servico, é uma velha historia na regiao
de Minas.
Foi na camada Barro Branco que o syndicato iniciou os tra-
balhos de exploragéo no local denominado Barro Branco Novo, no
mappa detalhado da regido, a3 kilometros do ponto terminal da
estrada de ferro, e separado deste por alta montanha cujo cimo é conhe-
cido por Boa Vista.
O carvao era transportado por aquella montanha acima, por uma
estrada de ferro de cabo, de rampa suave e arriado pela fralda éste da
montanha, por meio de um outro cabo por uma encosta mais ingreme,
ate a estagdo da estrada de ferro de Minas.
O carvao foi mal minado sem quese fizesse a minima tentativa
para purifical-o, ou libertal-o dos schistos e refugo. Com tao grandes
despezas para levar 0 carvaéoaté os vagées e até bordo dos vapores em
Imbituba apalavra fallencia estava francamente escripta nos portaes
da mina desde o comeco, pois que, diz-se que 0 primeiro carrega-
mento de carvaéo embarcado para Buenos Ayres que custara 258 a
tonelada apenas deu 6$ no mercado.
— 8 —
This stratum appears to have been the horizon at which coal was
first discovered in Santa Catharina.
Visconde de Barbacena, the original concessioner of this mining
district, gave me the following account of the first discovery of coal in
Santa Catharina by a party of hunters, in the first half of the past cen-
tury.
The hunters, who were camping near the present siteof Barro
Branco Velho mine, had placed some black-looking stones (as they sup-
posed) for supports under a kettle in which some meat was being
cooked. ies
To their great surprise the stones took fire and burned. Vis-
count Barbacena, to whom the story was related by one of the party,
and who had become familiar with coal from his long residence in
England, at once recognized the description as lumps of coal instead of
ordinary black. stones, and lost notimeia visiting the locality, confir-
ming his suspicions, and acquiring a concession of land about 14 kilo-
meters square.
Upon this concession, he formed a syndicate of English capitalists
to exploit the coal, and market the sameover a railroad (Dona Theresa
Christina) built by another English syndicate from Laguna, and Im-
bituba to Minas. How that first mining enterprise in the Tubarao
coal field failed through the extravagance, and mismanagement of the
chief officers, is an old story in the Minas region.
Barro Branco bedis the one upon which mining operations were
begun by the English syndicate, at the locality shown as Barro Branco
Novo on the accompanying detailled map of the region, 3 kilometers
distant from the terminus of the railroad, and separated from itby a
high ridge, the summit of which is known as Boa Vista.
The coal was transported up this ridge by wire cable over a
long gently inclined railway and lowered on the eastern side of
the ridge by another cable over a much steeper slope to the Railvay
Station at Minas. ;
The coal was badly mined, with no attempt to purify, or free
it from slate, and refuse. With so much expense incurred to place
the coal. upon the cars, and on board steamers at Imbituba the
word «failure» was written largeover the portals of the mine from
the beginning, since it is reported that the first’ cargo of coal shippt
ed to Buenos Ayres, which had cost 25 milreis per ton, brough-
only 6 in the coal market.
5569 12
— 90 —
A seguinte seccdo foi medida na bocca da mina abandonada em
Barro Branco Novo:
Metros
1. Gres, Barro Branco Superior . . . . . 6 «© + © «© «6 © 6
2s ASCHIBtO® 2a Ge ee o> ae OP ee Ge oa See ee te Ca Ge 0.15
3. Schistocarbenoso. .« 2 2. 1 ee eee ee et et 0.08
4. Schisto cinzento . 2. 2. 1. 1 6 ew we ew ee 0.15
Carvdo bastante bom . . . . . « 0.33
Argillaescura. . . . . «© © « « 0.13
Carvdo chistoso . . . . + - « + O10
5. Carvéo Barro Branco. /Atgilla, cinzenta com cintas de chisto bi- , 1091
: tuminoso- . . . . . 6 + © « 0.88
Argilla de corclara. . . : . . - O41
Carvdo com 0,10 de argilla perto do
centro, Avista. . . . .. =. . 0.61
Altitude a que esta o carvao 266 metros.
Esta seceaio mostra francamente um metro de carvéo aproveitavel
e me disseram, que se torna um pouco mais espesso na mina que
estava cheia dagua e onde nao se podia entrar quando alli estive.
Comtudo o melhor carvéo n. 2 do tope disseram que nao foi
explorado. Esta mina esta perto de um pequeno corrego que desagua
no rio Ponte Alta. As analyses do carvéo Barro Branco desta e de
outras localidades seraéo dadas em um outro capitulo deste relatorio.
Acerca de um kilometro asudoeste do Barro Branco Novo estao
Barro Branco Velho onde foi pela primeira vez explorado o carvao.
Este esta tambem, perto de um tributariodo rio Ponte Alta ea bocca
da mina esté mesmo acima do nivel d’agua. Foi extrahida grande
quantidade de carvao deste para uso local e para ser embarcado como
amostra do combustivel.
A seccao a bocca da mina apresenta a seguinte successdo:
Metros
1, Gres branco acinzentado, Barro Branco superior . . ....., 9.14
2. Scbistos pretos bituminosos. . 2. 2 1 1 © 6 6 © ew we ew 0.18
3. Camada carbonifera. . . . 2 © © © «© © © © © we ew 0.15
4. Argilla de cor clara. . « «© © © © © © «© © «© © e ew 0.15
CaPUdO 8 Ow ew OO OR Owe BB
Schisto escuro. . . . © «© © «© «© «© «© « « 0.10
Argilla clara . . . + © © © «© © «© © « « O11
di Cauda wo OW a we ee wa we Oe we 1008 a
Argilla escura e clara . 2. - 6 ee ew ew he le C06D
Carvéo com argilla interealada perto do cantro. . . 0.63
= Of —_
The following section was measured at the mouth of theaban-
doned mine at Barro Branco Novo:
Meters
1. Sandstone, Uppér Barro Branco. i eee ce SP Cats pines Co
Me BNO ae OS. Se A CR ca OE MS ce SS a ale Oe, 2 te. OOS
Bo COREY SUBIB a? Se ose gt en ee. ee cay Ge Cs ee Se 0.08
4, Shale, gray. . .
Sash aye Ge eh og) ae aS et ee te «=O
Coal, fairly good. . . . ..., 0.33
Clay,dark. . . ...... 0.13
Coal, slaty. . . . Se te 0.10
5. Cool Barro Branco. / Clay, gray with streaks of bitum- 1.91
. inousshale. . . ay ee oe 0.33
Clay,light colored . .. . . 0.41
Coal, with 10 centimeters clay Bai
ting near center, visible. . . . 0.61
Elevation of coal, 266 meters.
This section shows practically one meter of available coal, and
it is reported to have thickned up some in the mine which was
filled with water, and could not be entered at the time of our
visit. The best coal, however, n.2at the top, it is said, was not
taken down at all. This mine is near the head of a small brook
‘which empties into Rio Ponte Alta. Analyses of the Barro Branco
coal at this, and other localities will be given in another portion of
this report.
About one kilometer south-west from Barro Branco Novo, is
Barro Branco Velho where the coal was first exploited. This is
also on a tributary of Rio Ponte Alta, and the mouth of the mine is
just above water level. A considerable quantity of coal has been
mined there for local use, and for shipment assamples of the fuel.
The section at the mouth of the mine reveals the following
succession :
Meters
1, Sandstone, grayish-white, Upper Barro Branco. . . . . . © 9.14
2. Shales, dark, bituminous. . . . «© - 2+ «© «© © «© «© © © © 0.18
3. Coaly layer. . 2. 2 6 w 6 © 6 8 © ee eh we es 0.05
4, Clay, light colored. 2. 2. 2 56 2 6 ee ee we ew 0.15
COG oe) eee ahha RR. HOE) Gl ce Ce BGS 0.33
Shale, dark. 2. 1 1 ee 1 ee ee ee 0.10
Clay, light: 6 00% w Sow oe wR we 0.11
Be COU oad oc. oa: 3 Ook aks ewe, Gite Fe it
Clay, dark and light . ane ks eS We OY AS se “Se 0.69
Coal, with clay parting near center. . . .. . 0.63
— 92 —
Outra seccio tomada na face do carvaéo no fundo da galeria prin-
cipal cerca de75 metros distanteda boccada mina da praticamente o
mesmo resultado que se viu acima.
A altitude a que esta a lapa do carvao em Barro Branco Velho é de
239.1 metros acima do nivel do mar segundo o Dr. Seixas.
Acerca de 200 metros a sudeste do Barro Branco Velhoe 41.4
metros mais baixo (228 m.) foiexplorado um carvéo sob um paredao
de gres (Barro Branco superior) que parece ser identico ao carvaéo
Barro Branco. A.secgaéo nesta localidade denominada no mappa Barro
Branco lJ, é a seguinte :
Metros
1. Gres branco massico. . . . . «© © © © «© © «© © # « - 9.14
; Carvdo e schistos escuros. . . . , 0.13)
Argilla cinzenta eescura. . .. .- 0.45/
2 Carvdo Barro Branco. (Carvdo. . . « «© «© « « «© «© « O,18) 1.50
Schisto bituminoso. . . . . . © 0.98
Carve « se % & ee ee 6 0.68
8. Argilla & vistas 2.04 « © 4 @ 6 8 © oe we @ © Hw He 9.15
O carvao da base tem boa apparencia nesta localidade, ao passo que
o do tope torna-se muito delgado.
A cerca de um kilometroao sul do Barro Branco Velho esta Caraha
a 228m. acima donivel do mar, onde foram feitas, ha alguns annos
exploracdes em busca de carvao. Actualmente apenas se veem 30 cen-
timetros de carvéo ea porcéo superior deste é muito pyritosa.
O Dr. Gonzaga de Campos diz que o carvao tem 50 centimetros de
espessura, com uma porcdo central de schisto, sendo a parte central
daquelle mais pura e os ferreiros delle gostam. Abaixo do carvéo veem 70
centimetros de argilla escurae depois gres duro. Os depositos da super-
ficie encobrem 0 tope do carvao.
Outrora foi cavado um pogo nesta localidade e dizem que foi encon-
trada 4 profundidade de 28 metros uma camada decarvéo com 3.80 m.
de espessura.
Tijuco Preto é uma localidadea 200 metros asudoeste do Barro
Branco Novo onde foi ha tempo cavado um poco pouco profundo em
busca da camada de carvéo Barro Branco. Foram tomadas as seguintes
medidas no velho poco:
Metros
1, Aréa da superficie e baueders. . 2 2 ww ww ew ww 3.34
[area BD ouGE ehh eahadeo Setvceerae .Grmae hte 7)
2 Carvdo ss APBING io ek le ee ke 0.28
( carvao Be Ge len theless et Stes Cech ee? Se Ol \
3. Argilla cinzenta até o fundo do pogo. . . . . 1. we we 0.41
eo:
Another section taken from the face of the coal at the head of
the main entry about 75 meters distant from the mouth of the
mine, gives practically the same result as that shown above.
The elevation ofthe bottom of the coal at Barro Branco Velho
is 239.1 meters above sea level according to Dr. Seixas.
About 200 meters south-east from Barro Branco Velho, and
41.1 meters lower (228 m.), a coal has been explored under a cliff
of sandstone (Upper Barro Branco) which appears to be identical
‘with the Barro Branco coal. The section at this locality termed Barro
Branco IIon the map is as follows:
Meters
1. Sandstone, white, massive . . . . . 2. «© © © «© © «© © « 9.14
Coat and dark shales. . ... . 0.13
Clay,grayanddark . ..... 0.48
2. Coal Barro Branco. (Coal . . . «© 2 6 sw we ew 0.18 1,50
Shale, bituminous... .... 0.08
1 Coal _ 7 Pe ‘6 * . . . es . . 0.63
Be, Clays VISIDIO Sia. ei ne SP go See ee SR ee Gee tee les & 0.15
The bottom coal has a fair appearance at this locality while
the top member has thinned away very much.
About one kilometer nearly due south from Barro Branco Velho
is Carahd, 228 meters above sea level, where explorations were made
for coal, several years ago. At the present time only 30 centimeters
of coal can beseen, and the upper portion of thatis very pyritous.
Dr. Gonzaga de Campos states that the coal is 50 centimeters
in thickness, with a middle parting of slate, the upper half
being purer, and prized by the smiths. Below the coal comes
dark clay 70 centimeters thick and then hard sandstones, surrace de-
posits conceal the top of the coal.
A shaft was once sunk here and it is reported that at a coal
3.80 meters in thickness was found at a depth of 28 meters.
Tijuco Preto is a locality 200 meters south-east from Barro
Branco Novo where a shallow shaft was once sunk for the Barro
Branco coal. The following measurements were made in the old
pit:
Meters.
1. Surface sand and boulders . . . 2. «© © © © © © «© © # 2@ 3,34
( Goal «se we Oe i me hice
B.C0ak.? Clays. aoe eS) Oe! le ease es See “OD 0.28
Coal . 0.13)
3. Clay, gray to bottom of shaft. . . - - - + e+ ee ee 0.41
dies
Altitude a que esta o carvaéo nesta localidade 249.1 metros, ou
16.9 m. mais baixo que ocarvao no Barro Branco Novo (266). Visto que o
mergulho é bastante rapido para sudeste em Barro Branco Noyo,
néo pode haver duvida que o carvao encontrado em Tijuco Preto é
a porcao superior da camada Barro Branco.
Esta camada de carvaa estaexposta em um corte da’ Estrada Nova
no cimo da montanha 3 kilometros distante de Minas e 338.2 metros
acima do nivel do mar, sendo porem, alli fino como se vé na seccéo
geral dada em pagina anterior. A excavacaéo das cabeceiras do Rio Pe-
queno foi feita provavelmente neste mesmo carvao, a 7 1/2 kilometros de
Minas perto da Estrada Nova e a 334 metros acima do nivel do mar.
No rio Passa Dois, meiokilometro a oeste da embocadura do rio
Carvao, este carvao mergulha até perto do nivel d’agua a 268.9 m. acima
do nivel do mar.
Nesta localidade um derrame de diabase penetrou horisontalmente
entre dois estratos dos queestéo superpostos ao carvéo e no barranco a
prumo da margem esquerda da corrente esta patente a seguinte serie:
Metros
1. Gres massico, tornado vermelho pelo calor da rocha eruptiva soto-
POSta 5 ea) a as ah ae ey a, WP a a Se a we 4,57
2. Schistos escuros e carbonosos, fragmentarios . . . . . +s. - 0.66
Bo Diabaseii. oa eh co eee ay Sete ah Be oe, Ce) RS eS Se 1.57
4, Conglomerato massa de schisto, argilla e diabas3 decomposta . . . ~0.23
5. Schisto escuro, plantas fosseis. tornadas anthraciticas pelocalor . . 0.13
6. Argilla azulescura . . . 6. «© 1 2 6 © © © we © we ew 0.20
7, Carvdoimpuro. . 2. 2. 1. 6 © © © ee ew ee ee 0.15
8. Schistoescuro, . . . 6 «© «© © © © © © © we we rh we 0.20
9, Schistos azues . 6 1 6 we tt wt tt tlt te kl 0.15
10, Argilla azul clara, . 2. 2 2. 2 6 6 we ew ew ew ew ee 0.28
Lbs SCORBGO DOM: ss! G8 ote? Sal ie GSE ee GE Hall ee AE ce 0.18
12. Avgilla, escuira.. 0 go @ we Boe we ee 8 ee ew 0.08
We Carvde DOM “ng SE Se WS Be eR OD Be Ge re Ra RE 0.28
14. Carvéo schistoso . . 1. 1 6 1 ew © ee we et le 0.15
15.-Gres MaSsico es 20208
12. Argilla clara. 2. 2. 1 6 6 7 6 we ew ee (0.28
13, Schistos. 2. 2. 2 0 2 8 ew 6 ew we we th ew ew «(0.08
V4 CGVCd6.S she a RG a ee ee a 0
15. Argilla clara. . 2. 2. © «© © «© «© «© « « « 0,08} 0.6
16. Carvdo schistoso .. . 2. 2. 2 6 © © © © ew 0.20]
Wie Gress: Sec de SE OE se Ge ee a AE ee oe
0.84|
Esta seccéio mostra a separacio bem definida da camada em 3
divisdes pelas argillas de cor clara intercaladas. Como esta esta em
affloramento superficial o carvéo sera encontrado mais espesso sem
duvida quando for examinado nas montanhas. Seu horizonte esta
a cerca de 9.14 metros acima do rio Bonito nesta localidade e um
pared&éo massico de gres cinzento (Barro Branco inferior) afflora abaixo
della ao longo d’aquelle rio, ao passo que uma outra (Barro Branco
superior) forma pareddes nas montanhas immediatamente acima.
A cerca de um kilometro e meioa sudoeste de Treviso, emerge do
rio Pio, tributario do rio Mae Luzia, uma camada de carvéo em rapido
mergulho para noroéste que parece representar a camada Barro Branco.
A seccao alli é a seguinte:
Metro
1. Gres (Barro Branco superior) massigo, cinzento, grosseiro, forma pa-
TedOGSe Gir we cae En OS le ne Wwe Oe Ge Rw Ce a 9.14
2). (SeWistO: GSCUTO > sé ae ee a ee ee oP RS Se SS te a Re SS 0.38
8. Argilla de cérclara . . 5 « 0 © 8 © © 8 ® es we 8 ew 0.61
OTs
This bed crops on the banks of Rio Bonito about one kilometer
east of the village of Palermo along the’Treviso road and 7 1/3 kilo-
meters from Minas. The coal has an elevation of 273.7 meters above
sea level thus showing a westward rise of 34.6 meters in the 3 ki-
lometers from the locality of Barro Branco Velho, and in this agreeing
with the westward rise of the beds revealed along Passa Dois.
The coal was carefully measured below Palermo by Dr. Seixas
who reports its structure at the outcrop as follows :
Meters
TeSOUSes seca We Gas let hey So Behe I SR ee : 0.80
es COR: coe te) AL Go ae Ere a Ge 0.10 ;
5. Clty, Wilts @ gS ee wwe eee: ae. TOD l
AaMO0Gs, Til So. Gy. Shee cae. a eel shreds aga 8 0,12
5. Clay, yellow. . . . .... su... 0.10 ose
Oe COaber aro Lites Se. Gat os Cap. GCA Se eK 0.10
7. Coaly slate . 2. . . . 0.17
S, Clay Teh 2. Gyicw ye eo ee we
9. Dark clays and black shales . . . . =... 0.30 2.20
lO. Clay, light. . 4 5 4 & = Ww oa Ss «4 0.15
A Gee ane ee ee re | a
12. Clay, light, «© « «© « 6 & 6 6 4 6. 0.23
WSs Shales 2 5 6 wok ww Se we ewe 8 0.05 |
145 Coals 2. Ge a SO KO a EO so
15s Clays lights, ag. wwe 0.08 0.68
165. Coals slaty te: ote a RS oe OR Ate 0.201
17; Sandstone. 2 « 6 % 8 Se wee we ee es
This section shows the well defined separation of the bed into 3
divisions by the intervening light colored clays. As this is at the
surface crop, the coal would doubtless thicken considerably when fol-
lowed into the hills. Its horizon is about 9.1% meters above Rio Bo-
nito, at this locality, and a massive cliff of gray sandstone (Lower
Barro Branco) crops under it along that stream, while another (Upper
Barro Branco) makes cliffs in the hills immediatelly above.
About one kilometer and a half south-west from Treviso, a bed
of coal comes out of Rio Pio, a tributary of Rio Mée Luzia onasharp dip.
to the north-west, and it appears to be the representative of the Barro
Branco bed. The section there is as follows:
Meters
1. Sandstone (Upper Barro Branco), mussive, gray, coarse, Makes cliffs . 9.14
Shale, ark: ig. ea eecas ae eh Bch eb Ble HL eee 0.33
. Clay, light colored. 2 1 ew ew ee ee ee ee . 0.61
5069 413
x)
ise)
As Car vgo “DONG a Se Ge ay oe) ae a a a we ee ae 0.25
5. Argilla cinzenta escura .« 6 we ww ee et 0.15
6, Carvaio schistoso . . 6 «© 2 © © © © © © ow ow ew we 0.53
7. Schisto escuaro . 2. © «© « © © eo ww ww oe Sapna Sarl 3g 0.15
8. Gres (Barro Branco inferior) massigo, no leito do rio Pio .
O carvdo foi explorado em pequena extensao por excavacdes su-
perficiaes.
A éste de Treviso ergue-se alta montanha (300 metros) de rocha
eruptiva (diabase) conhecida por Belvedere que separa as aguas do rio
Mae Luzia (que desagua no Atlantico pelo rio Ararangua) das do Urus-
sanga que desagua no mar entre Laguna ea emboccadura do Ararangua.
No alto desta montanha, ao norte da igreja, dizem que ha carvdo,
mas a unica substancia parecida com este que se pdde encontrar, foi
um deposito de schisto bituminoso preto muito decomposto, no leilo
de um pequeno corrego. E’ possivel que a erupc&éo da grande massa de
diabase tenha carreg.do alguns blocos de estrato contendo carvao, do
valle para o alto da montanha.
© rio Carvao, tributario do Urussanga, nasce na fralda oriental
de Belvedere e corta seu leito atravez do horizonte do carvao Barro
Branco, 8a 10 kilometros acima de Urussanga.
A seguinte seccao se encontra exposta em uma cachoeira sobre o
gres massico acima do carvao logo abaixo da estrada de Belvedere a
Urussanga.
Metros
l. Gres, Barro Branco superior . . . .... . s = » » 40:66
2, DCHISLOT. ae. aw, a a Bec ee a Re Boe) Be 1.52
Bis CONE soe eh ww a i oe SB oy)
4. Schistog areentos eargilla . . 2. . 1. 1 1 ew wee 1027 0 175
5. Carvao schistoso. . 2. 2. 1 ww we eee ew we «(043 )
6. Schistos areentos . 2. 2. 6 1. ee ew ew we te 1.22
7. Gres, Barro Branco inferior, massico visivel. . . . 2. . . . . 0.61
Omergulho é aqui bastante rapido para sudéste e a ume meio kilo-
metros o carvao esta abaixo do nivel d’agua no rio Carvao onde foi
explorado superficialmente, tendo a seguinte seccao :
Metros
]. Gres, Barro Branco Superior. . . . . . «1 @ «© © © 2 e ©) 10.66
2. Schistos cinzentos ec escuros. . ww ee ee ee 1.52
Bi -CANeGa BOM. se, ge ta Swe ew a ae 210880
4, Schistogescuros. 2. 2... 1 ee eee ee www 0228
Di COVED” a ON we ME ROR ee Se Ge we OLA iB
6. Schistos carbonosos até oleitodorio . . . . . ¢ eo « OLS!
= 69:
4. Cool, good . . . ww ew ew ee Ber ceie Leb che» faces. Ss 0.25
5. Clay,dark gray. . . . . 2. ew ws S Ack Sewn one 0.15
Oe Coal, slaty: n- an oa A. GS oe we CA BS che 0.53
7. Shale, dark, . 2. . ww we ee ee StH OD 14 0.15
8. Sandstone (Lower Barro Branco), massive, in bed of Rio Pio. ;
The coal has been exploited to a small extent by surface strip-
ping.
Eastward from Treviso, there rises a high (300 meters) mountain
of eruptive rock (diabase) known as Belvedere, and it separates the
drainage of Rio Mée Luzia (which reaches the Atlantic through Rio
Ararangua) from th? waters of Rio Urussanga which empties into the
sea between Laguna andthe mouth of Rio Ararangua. In the summit
of this mountain north from the church, coal is reported as present,
but the only substance resembling coal that could be found isa dark
bituminous shaly deposit greatly decomposed, along the bed of a
small stream. It is possible that the eruption of the great mass of
diabase may have lifted some blocks of the coal-bearing strata from the
valley below to the summit of the mountain.
Rio Carvao, a tributary of Rio Urussanga, rises on the eastern slope
of Belvedere, and cuts down through the Barro Branco coal horizon, 8
to 10 kilometers above the village of Urussanga.
The following section is exposed at a water-fall over the massive
sandstone above the coal just below the road leading from Belvedere to
Urussanga :
Meters
1. Sandstone, Upper Barro Branco . . . 2. 2. . 2 se ew ew ee 10.66
®. Shales: 4 se ag wwe we we ee Ss 1.52
Be. COG 2. oa) RR Ga le Se ee Sa ee Ge 10 ae
4, Sandy shales and slag che tele. ee. MIG Glas Ble. Serre UO?! as)
5. Coal, slaty. 6 6 8 ee ee ee ee ee we 8 43)
6. Shales, sandy . . . . ela? Sept Beli J, ote sete Se 122
7. Sandstone, Lower Barro Bianeo, massive, visible. . . . . . 0.61
The dip is here quite rapid to the south-east, and a kilometer anda
half below, the coal is down to water level on Rio Carvao where
it has heen explored by stripping and reveals the following section :
Meters
1. Sandstone, upper Barro Branco. . «© - + © 6 6 8 ee ee 10.66
2, Shales, gray and dark... ee ee ee ee 1.52
3. Coal, good. 6 ee ee ee et 0.30
4. Shales, dark 2 2 2 6 6 6 8 © eH 8 ee eee 0.28 48
5. Coal « 2 2 6 we oe a ten Teh te. Ser tee OR eo > Sea & 3 O04
6. Coaly shales to fad ot stream « Pig GR Be Bo ee owe Oral
— 100 —
O carvao do tope é bastante bom, tendo assim o caracter da camada
Barro Branco em toda a parte.
Na estrada de Treviso a Belluno, sao vistos frequentemente afflora-
mentos de uma camada de carvado, especialmente ao atravessar 0 rio
Fiorita e outros.
Muito provavelmente é 0 mesmo carvao que afflora nas cachoeiras
do rio Kuntzer, em Belluno, onde a seguinte secc&9 esta exposta :
Metros
1. Gres, branco cinzento, Barro Branco superior . . . Mic 145 3.65
2. Schistos argillosos:. 8. 6 6 6% « @ 4% we Ow ee & ws 0.66
(Caredo. = 2 we 8 Be He Oe iO Soe
3, Carvdo,Schiste. . 2. 2. 2 6 ee we ew ee we ww «008 0,38
COPUdon) Gp ret) ath we oghhe. Sloe Oa) poe Gonsén le.) 108004
4. Argillae schistoclaroeescuro. . . 2. . »+ © «© © « «© + «@ 1.07
5. Carvdo visivel noleitodorio . . . . . . © © «© * «© «©
Esta é a estructura typica da camada Barro Branco eos ns. 3a5
representam sem duvida aquella camada.
A espessura do n. 5 nao péde ser medida devido a estar coberta por
um metro d’agua no leito do rio.
liste carvao foi cavado em varias localidades no rio Fiorita e tambem
perto das cachoeiras deste, em terras do Sr. Lorenzo Burigo.
Na regiao de Nova Veneza nao sao visiveis affloramentos de carvao,
porque um grande derrame de rochas eruptivas cobre a superficie e
occulta a totalidade dos sedimentos. Passando de Nova Veneza a Cres-
ciuma, apparecem gres cinzentos no leito do rio Maina, cerca de 4a 5
kilometros distante da primeira localidade, que mergulham para o
sul, narazado de 10° ou mais.
A uns 4 kilometros de Cresciuma, em um pequeno affluente do Mae
Luzia, occorre um affloramento de carvéo, em terras do Sr. Pirola
Luige, apresentando a seguinte estructura:
Metros
Ve COGOGO 5. ae Re Na oR RE Si a a «4, 10233
Aschisto-argilla- sos 4 4% @ we & 6 we we 080),
> \Argilla misturadacom cintasdecarvéo . . .. . 0.36}
Pawn »» 0.99 2,23
ALCIOS) 55 a me a OM Ro. ee ee eh cleo cle a ONES
Argilla branca 2. 2. © 6 2 6 6 ee ewe «(025
3. Carvéoschistoso . 2. 2. 6 6 6 8 ee ew ew we wwe COG
Esta é aestructura da camada Barro Branco. O banco superior, n. 1,
é decarvao bastante bom, maso inferior, n. 3, contém muitas intercala-
codes de schisto e argilla.
— 101 —
The top portion of the coal is fairly good, and thus corresponds
with the character of the Barro Branco seam elsewhere.
Along the road from Treviso to Belluno, the outcrop of a coal bed is
frequently visible, especially at the crossing of Rio Fiorita and other
streams.
It is most probably the same coal which outcrops at the falls of Rio
Kuntzer in the village of Belluno where the following succession
is exposed :
Meters.
1. Sandstone, grayish-white, Upper Barro Branco . . .... ~~. 3.65
2. Shales, argillaceous . . 2. 1. 1. we ee ee ee 0.66
ee Bade’ 16trea Mian Pali Bode Se Mis J on WP ota’ eee
3. Coal.) Shale 2. 2. 1 6. 1 we wee ee ee ee «008 0.38
l Coat. 9 ha ee ieee y en ee Bee Gees eh) Jere ey a ca a 0.08)
4. Clay and shale, lightand dark. . . 2. . 1. 1 ee eee 1.07
5. Coal, visible in bed of river.
This is the typical structure of the Barro Branco seam, and Nos.
3 to 5 doubtless represent that bed.
The thickness of No. 5 could not be measured as it is covered
by a meter of water in the bed of the stream.
This coal has been dug into several localities along Rio Fiorita,
and also near the head of the same on the landof M Lorenzo Burigo.
In the region of Nova Veneza no outcrops of coal are visible, since a
great flow of eruptive rock covers the surface and conceals all of the
clastic sediments. In passing from Nova Veneza to Cresciuma, we
see gray sandstone in the bed of Rio Maina 4 to 5 kilometers from
the former village, and they dip southward at the rate of 10° or more.
About 4 kilometers from Cresciuma, and ona small tributary of
Rio Mae Luzia, the outcrop of a coal bed occurs on the land of Sr.
Pirola Luige where it exhibits the following structure ;
Meters
VesCogbn ws AA ee BEAR BR GE BL) Ge. Se er as
Shales andclay . 2. . 1 © © «© «© © © © + » 0,80
Shale mixed with coal streaks. . . . . . . . . 0.36 0.99 9.93
eee Se ee
Clay, white 2... 6 ee ew ew ee ew we 085
92 Conk: -slatyss eo cei oas eS Gow wok Bo ae BR ws 0.91
This is thestructure ofthe Barro Branco bed. The upper bench,
n. 1, is fairly good coal, but the lower, n. 3, has several streaks of
slate and clay.
— 102 —
E’ provavelmente o carvéo Barro Branco que occorre nas proxi-
midades do leito do rio Cresciuma, na localidade do mesmo nome,
onde foi encontrado em um pico aherto pelo Sr. Jodo Targhetta, 3
metros apenas abaixo da superficie.
E tambem o que tem sido explorado a dois kilometros de Cres-
ciuma e empregado em forjas e para outros fins naquella povoacao.
Alli a exposicéo é@ apenas parcial ao longo do leito de um corrego,
onde mostra o seguinte :
Metros
1. Carvdo, indicios. 2. 2. 6. 6 6 ee ew ee ew ee
2. Argilla, interestraficada com diversas cintas de carvao de 3 a 10 cen-
tM SUNOS! we: ove: Seo ear Bo eochee. ee CR AN a a ee 0.97
3. Carvdo visivel até o niveld’agua . . . - «© © © «© © © «@ 0.41
A parte superior da camada Barro Branco esta alli encoberta, bem
que se encontrem os seus indicios.
Cerca de 15 centimetros da parte superior do n. 8, leito inferior, sdo
de carvao regularmente bom que tem sido empregado nas forjas no logar.
Ao passar de Cresciuma, a sudoaste para Ararangua, a serie Tubarao
se inclina para baixo do nivel das aguas e 0 schisto preto de Iraty
apresenta-se afflorando ao longo da estrada, na distancia de 10 a 12
kilometros de Cresciuma, tendo sido tomado por carvaéo em muitos
pontos da regiao.
E’ possivel que tenha sido esta camada de schisto preto que foi dada
como sendo de carvdo, perto da villa de Ararangua, visto que as rochas
expostas nos morros da visinhanea pertencem 4 serie Passa-Dois, acima
das camadas Rio Tubarao.
A nordeste da regiado de Tubaraés, nenhuma excavacao foi feita em
qualquer das camadas de carva9 da serie, atéchegar 4 visinhanca de
Quebra-Dentes, na estrada entre Florianopolis e Lages, a cerca de
60 kilometros de Minas. Ahi, a cerca de 4 kilometros do posto
kilometrico 93, foi feita uma exploracéo de carvaéo na fazenda dos
Srs. Leonel Heliodoro da Luz e Fernando Gil Born, onde se acha
exposta a seguinte successao :
Metros
1. Schistos escuros bituminosos. . . . 2. © ° «6 «© «© «© © « « 0.91
2. Carvdo reqularmente bom. . « 1 6 © © 6 + eo ew we ew 0.28
3. Schisto escuro, plantas fosseis . 2. . «© + «© «© e ew ew ew ee 1.52
4, Schistos e encobertos até o gras massigo cinzento . . . 1. e ee 7.62
— 103 —
It is probably the Barro Branco coal which occurs near the bed of
Rio Cresciuma in the village of the same name where it was struck
inthe well of Sr. Joio Targhetta, only 3 meters below the surface.
It is also the one that has been exploited, 3 kilometers distant
from Cresciuma, and used for smithing and other purposes in that
village. Itis there only partially exposed along the bed of a small
stream where.it showsas follows:
Meters
- Coal, blossom . . . ww. DM 5
" Clay, interstratified with several aireaies of oat 3 ti 10 oontinietene
thick. 2 . ne ee ee ec a 0.97
3. Coul, visible to water WOVOl Ss ne Ga Gee Se er GS A SE 0.41
The upper portion of the Barro Branco bed is there concealed
although its blossom is visible.
About 15 centimeters of the top of n. 3, the lower bench of the coal
is fairly good, and has been used for smithing purposes.
In passing from Cresciuma south-westward to Ararangua, the Tu-
bardo series dips below water level, and the Jraty black shale comes
down, cropping along the road 10 to 12 kilometers distant from Cres-
ciuma, and having been reported as coal at many points in the region.
It is possibly this bad of black shale that has heen reported as coal
near the town of Ararangua, since the rocks exposedin the hills there
belong to the Passa Dois series above the Rio Tubarao beds.
North-eastward from the Tubaréo region, no developments have
been made on any of the coal of the series until in the vicinity of
Quebra Dentes on the road between Florianopolis and Lages, about 60
kilometers from Minas. There, about 4 kilometers from the 93rd kilo-
meter post, acoal has been exploited on the fazenda of Messrs. Leonel
Heliodoro da Luz and Fernando Gil Born, where at one of the strip-
pings, the following succession is exposed :
Meters
1, Shales, dark, bituminous, ©. 1. - 6 + ee eh ee ee 0.91
2. Coal, fairly good . « « a 0.28
3. Shale, dark, fossil plants. . . - » - ee eee 1.52
4, Shales and concealed to massive gray aaunleboey 7.62
~ 104 —
Numa outra excavacéo neste carvdo, distante 1/2 kilometro em
rumo de N. 60°0. encontramos a seguinte seccao :
Metros
ii GRES: branco; Vistvel sa: ws ek we Se we ee a eh 3.05
2. Schisto bituminoso. . . 2. 1. 1. 6 6 ee te ew we 0.66
3s Carvdo regulars. 2 «© « w 8 % & ow 6 & & & w% « « % 0.25
4, Schisto preto, plantas fosseis. . . 6. . 2. 6 «© oe we ee
lste carvao parece representar 0 leito Barro Branco de Minas, visto
que uma sd camada massica de gres se apresenta acima delle, vindo
em seguida os schistos molles das camadas da Estrada Nova O
banco inferior do carvao, sempre presente na regiao de Tubarao,
parece ter se transformado em schisto preto, sendo representado pelo
n. 4daseccdo. Nelle apparecem exemplares de Glossopteris, Ganga-
mopteris, Noeggerathiopsis e Sigitlaria ou Lepidophloios.
O carvao contem bastante enxofre e outras impurezas eo leito é de-
masiado delgado para ter valor commercial, salvo para o consumo
local.
A seguinte analyse do carvao foi feita pelo Prof. B. H. Hite:
ANALYSE IMMEDIATA
Humidade si i ioe ae Gok Soe BOR Wow 2.40
Materia volatil. . 2. 2. 6 ee 1 ew ew ww ew ew) 88,95
Carbono: fixo «. « % # % «© © «© « © & © w « 48.86
CUNZ8s: se Sy a Ra aw ew we «20079
100.000
BOROLG go ceo aS RS ee SRE i ee 8.66
Phosphoro . 2. . 2. 2 2 6 e ew aw > Sls a 0.02
Carboho. 6 2 2 6 ew 6 6 ee we wos «6 BBLS
Hydrogeneo. . 2. 2 1. ew ee we ew we ee BL
OXIGONEO: 4 a5 a? yl ae oe a a ee Be a SO
AZOUOS vai) ae Ge!) Ses a SR a Sw SS 1.14
BGXOMO ge G6) iy ae oe 5.40
CiNZa: oe ee Ow ee wt ce 2079
100.000
B.T. U.(*)calorimetro. . . 2... 1 we 10808
B.T. U. (calculadas)) 2. 2... . we ee 10688
(-) B. T. U.— Unidades thermicas inglezas.
— 105 —
At another opening in thiscoal 1/2 kilometer distant, N. 60°, W,
we get the following:
Melers
1. Sandstone, white, visible. anniek Saphtter eS leg, ae tee, ee lah cee “dics 3.05
2. Shale, bituminous. . 2... . ww ee ee ee 0,66
3. Coal, fair. 2. 2. 2. 1. 1 we
ee er 0.25
4. Slate, black, fussil plants
This coal appears to represent the Barro Branco seam of Minas,
since above it is only one massive ledge of sandstone, and then come
the soft shales of the Estrada Nova beds. The lower bench of the coal,
always present in the Tubardao region, appears to have passed into black
Slate here and is represented hy n. 4 of the section. In it occur specimens
of Glossopteris, Gangamopteris, Noeggerathiopsis, and Sigillaria, or
Lepidophtoios .
The coal contains considerable sulphur and other impurities, and
is too thin to be of any commercial value, except for local purposes.
The following analysis of asample of the coal is reported by Prof,
B. H. Hite:
PROXIMATE ANALYSIS
Moisture.
‘i * & be eh oe 2.40
Volatile matter 2. . 6. 6. 6 6 6 © se 8 ee 32,95
Fixed carbon . . 8 . 15,86
Ash wo. ‘ . 5 20.79
100.06
Sulphur. 2. 2. 6 se 8 8 He fe ee 8.65
Phosphorus, . . 6 ee ef 8 eh Fe ee 0.02
ULTIMATE ANALYSIS
Gavbon «a oe ee Re we a 58.15
Hydrogen 6 oe ee ee et 4,31
Oxigen . 2. ee ee ee Hh es 10.21
Nitrogen. 2. 6 ee 8 ee eh ht 1.14
Sulphur. 2. 2. 8 © © © 8 he FF hs 5.40
Rohe a DS e Owl wee ae ee SE Gos 20.79
100.00
B, T. U., Calorimeter . 6+ © © © es 8 ee 10808
B, T. U., Calculated, 2 6 6 8 8 er tes 10628
5569 o
— 106 -—
Tanto quanto pude saber nenhuma exploracéo de carvao foi feita a
nordeste de «Quebra-Dentes», porém, ao subir a estrada nova que se
afasta do rio Itajahy do Sul,no kilometro 115 e sobe a montanha, a serie
Tubardo se apresenta entre os kilometros 120 e 122, a contar de Floria-
olis. Nestas rochas os indicios de carvao, sao visiveis perto do poste
kilometrico 122. A serie consiste em schistos cinzentos e gres massicos,
cinzentos esbranquicados, dos quaes alguns sao conglomeraticos.
Ha tambem noticia de affloramentos de carvéo num dos affluentes
meridionaes do rio Iguassu, entre Porto da Uniao e a cidade do Rio
Negro.
Na regido de Teixeira Soares, Estado do Parana, 0 coronel Macedo,
de Curityba e outros, fizeram algumas exploracdes de carvéo. Uma
destas localidades acha-se situada a 3 kilometros a oeste da estacado de
Teixeira Soarese a uns 45 metros mais abaixo, estando alli exposta a
seguinte seccao :
Metros
1. Gres molle, visivel. . © «© 2 «© «© ©» © © © © «© © «© © 0.91
2. Argillaescura « 2 © © © % B® © @ & 6 Se we 6 wm &% 6 0.91
3. Schisto carbonosocom pyrite. . « . 6 «© « «© © © «© 5» « 6 0.20
A, Avpilla,claray: 6 a «i 4% ee ew em wk we ee 0.76
5.. Gres visivel, «© «© © &@ © &© © @© @ 8 8 8 6 ee @ 8 ew 0.30
O carvaéo se apresenta em leitos delgados no schisto preto, sendo
acompanhado de muita pyrite.
A cerca de 3 kilometros ao N, 30°0., da ultima localidade, en-
controu-se um affloramento delgado de carvad numa grota chamada
Jacusinho, onde se vé a seguinte successao :
Metros
Te GRES. as Oak die Se Ce HE ee SP SP a OR ele Meee i a LS
2 Argilla, btantas. 6 2 GS, we SW ee SS HR Ow!
3. Schisto bituminoso com cintas delgadas, de carvio pyritoso . . . . 0.30
4, Schistos escuros argillosos . . .« . «© «© 6 «© © «© © © «© « 1.83
5. Gres, massico, amarello, visivel. . . 2. «© » «© »© «© «© «2 « « 0.91
Teste horizonte de carvao 6 o mesmo que o da primeira locali-
dade e tambem contem grande quantidade de pyrite. Esta a 15 me-
tros mais baixo que a outra localidade.
A cerca de 1 kilometro aS. 10° 0. de Teixeira Soares e 90
metros mais baixo ha uma camada delgada, (6 centimetros) de
schisto carbonoso em terras do Sr. Antonio Fogaca. A exposicéo é
obscura e@ a posicao da camada carbonosa so pode ser determinada
approximadamente devido a um desmoronamento de terra, perto do
— 107 —
North-eastward from Quebra Dentes, no explorations have been
made for coal, so far as could lb? learned, but in ascending the new
road which leaves Rio Itajahy doSulat the 115th kilometer and passes
up on to the mountain, the Tubaréo series comes down between the
120th and 122nd kilometer from Florianopolis. In these rocks the
blossom of acoal is visible near the122nd kitometer post. The series
consists of gray shales and massive, grayishwhite sandstones, some of
which are conglomeritic.
Coal has also been reported as cropping on one of the streams
which put into Rio Iguassti from the south between Porto da Unido
and the town of Rio Negro.
In the region of Teixeira Soares,state of Paranda, some exploitations
have been made for coal by Col. Macedo, of Curityba, and others. One of
these localities is 3 kilometers west from the railway station of Tei-
xeira Soares and about 45 meters lower where the following section is
exposed :
Meters
1. Sandstone, soft, visible . . . 1. 2. «© © © © «© © © © « 0.91
2, Clay, dark «4 a ee ww we Re SR OS Hw es 0.91
3. Coaly slate with pyrite . 2. 2. 1. 6 © 8 6 8 ee te ee 0.20
4, Clay, Went. @ a ee ae ae Ow a OB lee 0.76
5. Sandstone, visible. . . . « «© « © © «© © © » «© # « «@ 0.30
The coal comes in thin layers in the black slate and much pyrites
accompanies the same.
About 3 kilometers N. 30° W. from tbe last locality, a thin crop-
ping of cval is visible in a ravine known as Jacusinho, where the follo-
wing succession is exposed :
Meters
1. Sandstone, « « 6 # «© «© © © & & © 8 @ sw he 6
3. Clay. WIG 3. aq Se se eR ee Hw ow
3. Shale, bituminous, with thin streaks of pyritous coal. . . 2. . « 0,30
4. Shales, dark clayey. . 2 «© © © © © «© © © © 2 we ew we 1.83
5. Sandstone, massive, yellow, visible. . . 2. 2 2. © 6» 2 © © 0.91
This is the same coal horizon as that at the first locality, and it also
contains a large quantity of pyrites. It is 15 meters lower than the other
locality.
At about one kilometer S. 10° W. from Teixeira Soares and 90
meters lower, a thin (6 centimeters) coaly slate crops on the land of
sr. Antonio Fogaca. The exposure is poor, and the position of the coal
layer could only be determined approximately owing toa small land-
slide near the horizon of the outcrop. Its position, however, is so far
— 108 —
horizonte do affloramento. A sua posicéo, porém, é abaixo do hori-
zonte do outro carvao pyritoso, que no caso deste representar a ca-
mada Barro Branco, aquelle deve estar approximadamente no hori-
zonte da camada Bonito.
Ainda mais ao Norte, no Cedro, em terras do Coronel Macedo,
perto de Imbituva, houve uma consideravel explorac&o de carvao, oc-
cupando o horizonte da camada Barro Branco, feita pelo Dr. Oliveira,
1° engenheiro da Commissio do Carvéo ; numa destas localidades foi
observada a seguinte seccio :
Metros
1. Grescinzentoclaro. « . « « © 8 © © «© «© «© © #© @© © ¢ 3.05
Sane (urn, mweulat: 4G aca so * © ey wow &-2 @ O20 a
eae Curvdo, schistoso «ww we ee ww ew «(0208 ,
oe Aveilla decor clara. pos 2 ow we ee woe He es 1.22
Abaixo desta secciio foram feitos um poco e uma sondagem até a
profundidade de mais de 100 metros sem encontrar mais carvao, ao
passo que a 25 metros acima apresenta-se urn conglomerato grosseiro e
depois os schistos e camadas molles do grupo Palermo. Assim é bem
possivel, ainda que nao seja certo, que o carvéo no Cedro represente o
leito Barro Branco.
A composicao do carvio no Cedro, conforme analyse feita no laho-
ratorio do Prof. Hite, 6 a seguinte:
Humidadee . . . . we ee Semi, BP ster Chee! a oe 2.62
Materia volatil . . 2. 2. * 2. 1 8 © © «© © ©) 29.54
CapbonodixG hae ae as caw Cap wl a a) a Se ee SSB
CINZe ee we we we ee we GS we ew we we BOLR2
Total. . . . 100.00
BO XOTCO 2 26) Bee Hh Se BE ahs eo + » « . 11.80
PILOSPhOTO 2G er: RS ee ie) wee ce COZOIR
By eae ei Bn Gace Go ay re Bt 2 a chek be 210420
A quantidade de enxofre é muito grande na amostra tirada, mas
provavelmente o termo medio no uso geral nao sera tio elevado.
FE’ provavel que esta seja a mesma camada de carvéo que foi explo-
rada em um corrego, um kilometro e meioa sudoeste da villa de Imbi-
tuva, onde o carvéo bom sé tem 8 a 10 centimetros, ou mais de schisto
preto com delgadas intercalacdes de carvao.
Muitas leguas a nordeste de Imbituva ha diversos affloramentos
de carvao, ao longo do curso do rio Tibagy, cerca de 60 kilometros
ao Norte da cidade do mesmo nome. O primeiro se acha na locali-
— 109 —
below that of the other pyritous coal,that if the former should represent.
the Barro Branco bed, this one would problaby come near the horizon
of the Bonito seam.
Still farther north at Cedro on the land of Col. Macedo, near Im-
hituva, acoal occupying the horizon of the Barro Branco bed has been
explored to a considerable extent by Dr. Oliveira, first Engineer of the
Coal Commission. At one of these localities the following section was
observed :
Meters
I. Sandstone, eit gray. 6.6 a «a Gwe a Boa woe ee Se
Coal, fair. . . . . . 0.30
2. Coal . ; : Joe Re abs ean 0k
a ‘coe gat sn ete AE GaN erche ei divin Gckh He pee
ao Clay, Went COL 6 5 eae eR ee OS eS ee ee 1,22
Under this a shaft and boring were made toa depth of morethan
100 meters, but no more coal was found, while above it, at 25 meters,
comes a coarse conglomerate, and then the shales, and soft measures of
the Palermo Beds. Hence, while it is not certain, it is quite possible
that the coal at Cedro represents the Barro Branco seam.
The composition of the coal at Cedro is shown by the following
analysis made in Prof. Histe’s laboratory :
MOIStUres, eo AR et AROS 7.68 2.37
Materia volatil. . . . «© © . «© «© « © 17.62 15.83
Carbono fixo. oe Bom Soe aca or. 48504 58566
Ginza. Sow. SW Bo Wee Ae ee Be REMI (28.14
Total. . . . 100.00 100.00
Enxofre . .. .« ‘ 3.16 7.95
Phosphoro - 0.002 0.06
ANALYSE ELEMENTAR
GaTUONO. Gene. we Ba Soe Goa secs a OREO 6 160500
Hydrogeneo . . 1. 1 1 ew ee ee 3.11 3.78
Oxigen60s) oN See i ce cw we ee CS 7.18
NGOCO eyo aoe Rly den Sh Be ec mies. Heal 0.80 0.95
Enxofre. . . . . i> Wop se side were Gry ve 2.00 4.95
Cinza : bos hee feos Set, a= 2 a = “@as76- 23.14
100.00 100.00
B. T. U. Calorimetro. . i. » oo. . « 8003 10711
B. T. U. Calculadas. . .« « © « © « «© © 8037 10782
I — Amostra de carvéo de Imbausinho, colleccionada pelo Dr. Ci-
cero Campos.
Il — Amostra de carvéo de Salto Apparado, colleccionada pelo
Dr. Cicero Campos.
No Estado de S. Paulo, entre o rio Feio e o Tatuhy, em um af-
floramente do rio da Onca, foi explorada uma camada de carvado da
espessura de 50 centimetros apenas, que se apresenta em baixo de
um gres massico cinzento. E’ muito provavel que pertenca ao mesmo
horizonte que os carvdées do Cedro e Tibagy, no Estado do Parana.
— 1114 —
appearence ata locality known as Imbausinho, and there Dr. Cicero
Campos, assistant engineer of the Commission, reports itas 45 centi-
meters in thickness, and fairly good coal. He identifies it with the coal
at Cedro, as also another outcrop of the same bed 12 kilometers farther
north at Salto Apparado where it is 49 centimeters in thickness.
The analyses of the coal at Imbausinho and Salto Apparado from
samples collected by Dr. Campos give the following results as reported
by prof. B. H. Hite:
PROXIMATE ANALYSIS
I II
MOIStUPE: ws ae Se oe we 7.68 2.37
Volatile matter . ver rast. 20a % 17.62 15.83
Fixed carbon. . . . .« «© « «© «© « 48.94 58.66
WASTE, Ltt Ss-in~-hr Sh wate GR eh Cats > Shy ae 25.76 23.14
109.00 100.00
Sulphur. 4. Swe) oa we 3.16 7.95
Phosphorus. * . . . .- .... 0,002 0,06
ULTIMAATE NALYSIS
I II
Carbon. «© 6 % eB Oe we Sw 50.60 60.00
Hydrogem. . - »~ - »= + «© w© « 3.11 3.78
Oxyeen> seo SP UR a Se 17.73 718
Nitrogen. 2. 2. - + + 4 se 8 0.80 0.95
Sulphur . . 2. 1. 6 6 ee et ee 2.00 0.95
Sie msgte Ne. Sab Ma? fbat> Abncté.. Sp ats tease 25.76 23.14
100.00 100.00
U., Calorimeter . . ... . 8003 10711
U., Calculated. . . 2 2 6 « 8037 10782
B. T.
B. T.
1. Sample of coal from Imbausinbo, collected by Dr. Cicero
Campos.
2. Sample of coal from Salto Apparado, collected by Dr. Cicero
Campos.
In thestate of S. Paulo, hetween Rio Feioand Tatuhy, on a branch
of Rio d’Onca, a bed of coal only 30 centimeters thick has been exploited
under a massive, gray sandstone. It most probadly comes at the same
horizon as the Cedro and Tibagy coals of Parana. It appears to be
the same thin coal bed which crops in a ravine near Cerquilho
— 112 —
Ao que parece éa mesma camada delgada de carvao que afflora em uma
grota perto da estacao de Cerquilho, na estrada de ferro Sorocabana e que
foi tambem atravessada num poco para agua, perto da estacéo, na
profundidade de 10 a 12 metros.
Como ja foi dito, a sudoeste de Cresciuma, em Santa Catharina,
o mergulho da formacao carbonifera naquelle rumo, leva as camadas de
carvéo para baixo do nivel das aguas, ao longo da regido costeira e as
camadas superiores das series Passa Dois e S. Bento descem a
constituir os affloramentos superficiaes, desde a regido de Ararangua
pelo Estado do Rio Grande do Sul, de modo que nao ha mais carvdo
visivel ao Sul de Cresciuma para alem de Porto-Alegre, até chegar
a regido de S. Jeronymo.
Si as camadas Rio Bonito, com seus carvdes, schistos e gres
cinzento, passam por baixo desta capa de rochas superiores, sd pdde ser
determinado pela sonda. i’ possivel que a serie S. Bento tenha trans-
gredido para léste, além dos limites das camadas Rio Bonito, visto
que nenhum affloramento decarvao foi apontado entre a serie Sao
Bento e o granito, onde este surge de novo, ao Norte de Porto-Alegre,
depois de ter desapparecido debaixo da mesma, ao Nordeste de Ara-
rangua.
Seja como for, as camadas carboniferas se apresentam de novo
acerca de 50 kilometros a Sudoeste de Porto-Alegre, na regiado deS. Je-
ronymo e ha muito tempo que uma camada tem sido explorada no
Arroio dos Ratos, tributario do rio Jacuhy, cujas seccées, baseadas
em sondagens, ja foram dadas.
A posicao estratigraphica deste carvado de S. Jeronymo, assim como
a sua estructura individual, corresponde tao bem 4 da camada Barro
Branco de Santa Catharina, que é muito provavel que seja a mesma,
bem quea sua identidade nao tenha sido provada pela verificacado de aftlo-
ramentos seguidos na regido intermediaria, entre as duas localidades,
No Poco Fé, com 90 metros do profundidade, nas minas do Arroio
dos Ratos, p2rto de S. Jeronymo, o carvao mostra a seguinte estructura :
Metros
1. Schisto preto e carvao impuro com plantas fosseis . . . . . « .
2. Carvéo regular, © 2. 1 6 ew ew ew ew we ew ww 0.86 |
3. Argilla, cinzentaclara, . . . . «© «© « «© « «© «© © « 0.10
4. Schisto e carvao em camadas delgadas, alteraalas de 3 a8 venti- 2.68
MECUHWOSs. Sj: Sow RO ow cee ee ee a ORB
5. Carvao, com alguma; intercalagdes argillosas . . . . . . 0.9]
owsuosaf *S ap vapad ap ovaivo ap seul sep ,, af. 00d
Ns Od FAAGNVYD OW Od OUV.LSA
TISVUS Od VUCHd AC OVAUVD BC SVNIW Svd SOdALSH Ad OVSSINIOD
— 113 —
station on the Sorocabana Railway and was also dug through there in
the shaft for water at adepth of 10 to 12 meters.
South-westward from Cresciuma in Santa Catharina, as already
stated, the general dipof the measures in that direction, carries the
coal beds below water level along the coastal region, and the higher
rocks of the Passa Dois and §. Bento series come down and make the
surface outcrops from the region of Ararangua on into the state of Rio
Grande do Sul, so that no more coal beds are visible southward of Cres-
ciuma until Porto Alegre is passed, and the region of S. Jeronymo is
reached,
Whether or not the Rio Bonito beds with their coals shales, and
gray sandstones, pass under this overlying mantle of higher rocks,
nothing but the drill can determine. Itis possible that the Sao Bento
series has transgressed eastward beyond the range of the Rio Bonito
beds since where the granite again comes out of the sea, north from
Porto-Alegre, after disappearing below the same north-east from Ara-
rangua, no outcrops of coal have been reported between it and the Sao
Bento series,
But however this may he, the coal beds again make their appe-
arance about 50 kilometers south-west from Porto-Alegre, in the region
of S. Jeronymo, and one bed has long been mined on Arroio dos Ratos, a
tributary of Rio Jacuhy where sections from borings have already been
given.
The stratigraphical position of this S. Jeronymo coal, as well as its
individual structure corresponds so closely to that of the Barro Branco
ped of Santa Catharina, that although its identity therewith cannot be
proven from continuous tracing, yet it is most probably the same
bed.
In Poco Fé shaft, 90 meters in depth, at the mines operated on
Arroio dos Ralos, near S. Jeronymo, the coal shows the following
structure :
Meters.
1. Black slate and bony coal with fossil plants. . . . . ....
2, Coal, fairly good . . ee ee eee ee ee we 0,86
3. Clay, light gray. . - 0.10
4, Slate and coal in alternate thin inyars 3 i 8 ueriieetens 2.68
each. «. . - a er ee ee oe we ee 0,81
5. Coal, some slaty ieyéte Be gs Tee oe UE wera: Jpnlas Goce NOs
5569 45
— 1144 —
O schisto preto e carvaéo impuro do tecto da mina contém numerosos
restos de Sigillaria, Lepidophloios e folhas de Lepidodendron.
A poredo superior do carvéo n. 2 ¢ geralmente melhor que a infe-
rior, n. 5: bem que contenha mais enxofre, tem menos materia argil-
losa. O caracter deste carvao, bem como o do de Santa Catharina e
alhures, ¢ discutido em outro capitulo deste relatorio.
A intercallacdo de argilla cinzenta, n. 3, varia muito em espessura
nas differentes partes da mina, 4s vezes augmentando 60 centimetros
ou mais, as vezes se adelgacando até um centimetro, On. 4 contém
muito carvaéo bom, mas este seacha tao interestratificado com schisto
preto que nao se pédde separal-o sem britacdo e lavagem.
On. 5 tambem contém intercalacses de schisto edecarvao impuro,
mas algumas destas podem ser eliminadas por trabalho cuidadoso na
mineracaéo, entretanto o carvao ficara sempre com alta percentagem de
cinzas,
Outras medicdes em diversas partes da mina deram os seguintes
resultados :
Metros.
1, Carvaéio impuro, plantasfosseis . . . « 1. 1 6 es 6 we we ew
Me Corvedo regular we 6 ow Rw ew a we we ae GS 1.04
3. Argilla branca. 2 we ee eee ee ew we ee we 0085
4. Schisto escuro, interestratificado com carvio . . . . . 6 6 e 0.61
>. Caredo Schistoso 3 s 2 ¢ * 6 «4 6 6 8 © # F 6 ew % 0.76
Uma outra deu 0 seguinte :
Metros
1. Carv&o impuro, plantas fosseis . © ww ww wk et
2. Carvdoresular: « @ « «© # @ «© #® © # © & « « w 20586
3. Argilla . 2. 2. 6 6 6 1 ew ew © we ew ww wwe (010
4. Schisto preto, interestratificado com carvao. . . . . « . 0.81 oe
5, Carvéo argilloso . 2. 1 1 we ew we ee we ew we yl, Ud
Ocarvao é as vezes reduzido por ondulagdes a menos de 1™,50.
Outras partes da mina deram as seguintes medicdes para os diffe-
rentes membros desta camada de carvao:
I II Ill Iv
Metros Metros Metros Metros
1Carvio impuro . 2. 2. 2 1. 1 6 6 ww wee - aaa _ _
2 Carvio do banco superior . . 2. 2.» . e we 0.76 0.74 0.83 0.86
3 Schistoe carvédo. + 2. 1. 6 6 © e+ we ew ww 0.74 0.86 0.56 0.85
4 Carvao da porgio inferior. » . . 6 2 ee we 0.86 0.86 1.12 0.97
Ota: var eens nee ee es Ale oo ee 2.33 2.43 2.51 2.69
— 115 —
The black slate and bony coal in the roof of the mine is filled with
remains of Sigillaria, Lepidophioios and leaves of Lepidodendron.
The upper division of the coal,n. 2, is generally better than the
lower n. 5, since, although it appears to hold more sulphur, yet it has
less slaty material than n. 5. Thecaracter of this coal as well as that
in SantaCatharina and elsewhere is discussed in another chapter of
this report.
The light colered clay parting, n. 3, varies much in thickness in
different portion of the mine, sometimes running up to 60 centi-
meters or more, andagain thinning down to1. N. 4 contains much
gocd coal, but it is so interstratified with black slate that it cannot be
separated without crushing and washing.
N. 5 alsocontains slaty and bony layers, but some of them can be
eliminated in careful mining, though the coal will remain high in
ash.
Other measurements in different portions of the mine give the
following results :
Metors
1. Bone coal, fossil plants . 2. 1. 2. 6. 2. 1 ee Bo faeheree ah
23 Codl faite. sak eb te. le as la ce J Se ae ce ee a oe OF
3, Clay, ‘white... 2-4 S48 pow Hoe wow aw = @ 0,05 9.46
4, Shale, dark, interstratified with coal . . . 2... . . ~ 0.6) :
5, Godt, slaty se 6 eo ae ewe ww wa eT
Another gives the following:
Meters.
1. Bone coal, fossil plants . 2. 2. . 6 «© + © «© © © we pw wg
2. Coals Tall. <6 ae Ho a HR a a we ww OBE
a, OMY. 6 -S2e. Ss oS WS Soe a ae oe we ON
4, Shale, black, interstratified with coal, . . . . . . « « 0.81
5. Coal, slaty . .. .- » « « 1.14
Rolls sometimes cut the coal down to less than 1.50 meters in all.
Other portions of the mine give the following measurements for the
different members of this coal :
I II NI Iv
Meters. | Meters Meters Meters
4. Bono coal, fossil plants. «© .« 2. 1. 2+ + © 8 es —_ = = zs
2. Coal, upper bench. . » © «© 2 © ee ee we 0.76 0.74 0.83 0.81
3, Shale and coal. «© « « © »« © »« © @ + oe 0.74 0.86 0.56 0.8
4. Coal, bottom member. . « » 6 © «© « © e « 0.86 0.86 4.42 0.9
Total: . . «© * * © & © & © we e ws 2.33 2.43 2.54 2.6
— 116 —
Immediatamente abaixo do carvao, no fundo do poco, existe um con-
glomerato preto cheio de seixos de quartzo e outras rochas.
Um dique de rocha eruptiva corta o carvio verticalmente a cerca de
500 metros a oéste do fundo do Poco l’é. Tem cerca de 3 metros de lar-
gura e corre quasi exactamente de Norte para Sul. Este foi seguido na
mina na distancia de 400 metros e na extensdo de 3 a 4 metros ao longo
da linha de contacto, o carvao foi muito deslocado e parcialmente con-
vertido em coke.
Para a parte Sul da mina o dique se divide, primeiramente em duas
partes edepoisem tres. O Dr. Gaorge P. Merrill, do Museu Nacional de
Washington, D. C.,a quem foram remettidas amostras da rocha do
dique, julga a sua composica&o mineral mais andesitica que basaltica.
(Vide suas observacdes em outra pagina. )
Além da sondagem a diamante, cuja nota ja foi dada, foram prati-
cadas duas outras na vizinhanca do Pogo Fé, na hacia do Arroio dos Ratos,
de que foram, graciosamente, fornecidas notas & Commissao pelo
Sr. Spalding. Uma destas sondagens no poco antigo chamado Poco
Isabel e900 metros distante da sondagem n. II, ja dada, e comecando 25
metros mais alto, tem o seguinte registro :
Metros
Argilla variegada. . 2 1 6 0 1 8 we eo ww ee we 10.20
Schistos de varias céregs. . . .« . © © e + © © © © « «@ 29.70
Cinta fina de carvio. . 2. . 1 6 © 6 ew ew te ew ell ll
Schisto: «© « « «© % « % wos 3.50
Carvdo (Treviso?). . . . « 0.10
Schisto escuro . . . . . © «~~ 12.80
Carvéo S. Jeronymo . . . 1.20
Argillaeschisto. . . . . 5.204 7.00
Carvdo, 8. Jeronymo, banco 7 \
inferior. . . . . . » 0.50
Schisto escuro . . . . . . . 15.10
Schisto branco. . . . . . + 1.09\ Camada Rio Bonito 85.88
Schisto verde escuro . . .. . 1,10
Gres verdo escuroeamarello. . . 3.40
Schisto verde escuro . ... . 5.40
Schisto areento ecalcareo . . . 7.90
Carygo. 0% eK 0.06
Schisto areento. . . . . . « 4.50
Carvdo. . . . eS Gy ose 0.12
Gres argillosoe caleareo. . . . 23,90 /
owkuolaf “S op vApod op OBAIED op svul]y eIyuedwog ep ,aq,, 050g
INS Od AGNVYD ON Od OdVLSA
TISVYa
Od VYdad 3d OVAYV) Ad SYNIW SYC SOGNLSA Ad OYSSINWOD
— 117 —
Immediately beneath the coal at the bottom of the shaft is a blake
conglomerate filled with quartz and other pebbles.
A dike of eruptive rock cuts through the coal nearly vertically,
a}out 50 meters west from the bottom of the shaft, known as Poco Fé.
It is about 3 meters wide and runs nearly north and south. It has been
traced in the mine for 400 meters, and the coal has been partially coked
and much disturbed for 3 to 4 meters along the line of contact.Toward
the southern portion of the mine, the dike separates first into two divi-
sions and then into three. Dr. Geo P. P. Merrill, of the National
Museum, Washington, D. C., to whom specimensof the dike rock were
submitted for examination, thinks the dike is more andesitic in its
mineral nature than basaltic. (See his remarks concerning it on
another page.)
Two other borings with the diamond drill in addition to the one
whose record has already been given were made in the vicinity of Poco
Fé, on the waters of Arroio dos Ratos, the records of which were kindly
placed at the disposal of the Commission by Sr. Otto Spalding. One of
these borings at the old shaft known as Poco Izabel, 900 meters distant
from boring n. 2 already given, and beginning 25 meters higher, has
the following record :
Meters,
Variegated clay. . 2. 2. 6. 6 8 © ee we ew ew ee we we 10.20
Shales of different colors. . 2. 26 «© «© © © «© «© © © © «© « « 29,70
COal SURG alee ra. deh a, Sia Sol ee rye Coe Cher ce Man cares Se Se
Shal@ig oo ee Gove ee rs a ew eh we BD
Coal (Treviso?). . . 2 « © «© «© «© « « 0.10
Shale, dark... . eee: Benne: eo DESO
Coal, S. Jeronymo, upper ‘anal, ot cas ie =
Clay and shale. . .. . + . + 5.30; 7.00
Coal, S. Jeronymo, lower ponete aoa el Oe ‘50!
Shale, dark . . . . . . .. eh) 1510
Shale, white. . . . . . .. 6... . 1.00 : .
Shale, dark green. . . bree acd ace ae Ril Bonito Beds.s = 85.88
Sandstone, dark green and lls Be i ee 0
Shale, dark green, . . Soe Sow & oe 16.40
Shale, arenaceous and ealessouie. i t+ Ghee ae EO)
Coal ew WOR OR aS we Ce ww 006
Shale, arenaceous . . . . . .. =... 4,50
Coal . . . . en cs oo Gate e ne ce OZ
Sandstone, alinty and eulbnteots, eo eg a 23790
~ 118 —
Metros.
Conglomerato . . . . .« 14.06
sis claroeegcuro. . . 4.50
Orleans ‘Conglomerato . . . . . 7.40 42.56
Schisto escuro bituminogo. . 3.30
'Conglomerato . . . . . 13.30
Granito :SOllO «. 2-5 4 a BOS wee Re ee oe ew 36.60
Granito solido atéofundo . . . . 1 1 ww ew ee we 48 .90
253.84.
Aqui 0 conglomerato da base ou de Orleans que, conforme o Sr. Spal-
ding, @ composto principalmente de boulders de granito, acha-se sepa-
rado em tres divisdes por intercalacdes de schisto, sendo pastante bitu-
minosa aultimadestas. O intervallo, nesta sondagem desde o tope das
camadas Rio Bonito até o granito solto, é de 128,44 metros e até o granito
solido 165,04 metros.
A sondagem n. II esta a 1750 metros ao sul do PocoFée comeca a
cerca de 30 metros abaixo do nivel do Poco Isabel, cujo registro é0
seguinte :
Metros
Argilla amarella com boulders . . 7.00
Schisto azulado. . . . 1... 3.00
Minereo de ferrohematite. . . . 0.32
Schistoazul. . . 2. 2. 2 ew 6.75
Gres verdoso eargilloso . . . . 3.10
Schisto verde com seixos. .. . 2.10 Camedia de Palermo » 62.11
Gres de graogrosso . . . . . 2.30
Schisto verdoso. . . . . 2.80
Schisto arenaceo . ..... 7.90
Pederneira ousilex. . . ... 0.40
Schistoazulato. . . . . « 5,54
Schisto cinzento. . . . . . « = 20.90
Schisto preto bituminoso. . . . 5.00
Carvdo (horizonte de Treviso?) . . 0.2)
Schisto preto bituminoso. . . . 4.70
Carvdao (horizonte de Treviso). . 0.30
Schisto escuro . . . . e 6 7.80
CarvdioS. Jeronymo.. . ... 3.10
Schisto escuro com nodulog de cal- Camadas Rio Bonito .
CULCO es tar Cee Bw ee ed See, 3.80
Gres de grao grosso . . . 1.10
Schisto escuro . . . 1. 6 « 4.90
Carvdo . . 0.12
Carvdo Irapua?;Schisto , . 0.85 1.21
Carvéo . . 0.24
Meters,
Congloramerate. . . . . . . « 14.06
Shales,light and dark. . . . . © 4.50
Orleans. \Conglomerate . . . 2. 2 1 6 © 7.40). 2. 2. . « © 42.56
Shale, dark, bituminous . a a 78,80
| Conglomerate goin @ oe FBO
Granite, loose . WHE cela es: Fete Bate ches Gere ce ee ise Bs “Se Ge. oo 2860
Granite, solid to bottom. . . . 1 1 eo» © ee we wee) 48,90
253.87
Here the basal, or Orleans conglomerate, composed largely of
granite boulders, according to Mr. Spalding, is separated into 3 divi-
sions by shales, the lower stratum of shale being quite bituminous.
The interval in this boring from the top of the Rio Bonito beds to
the loose granite is 128.44 meters, and to the solid graniteis 165.04
meters.
Boring n. 3 is 1750 meters south from Poco Fé, and begins about
30 meters below the level of Poco Izabel. The record there is as
follows :
Meters.
Clay, yellow, with boulders. . . . . « « 7.00
Shale, bluishe . . . «© 6 © + «© «© « + 3.00
Iron ore, hematite. . . . . . 6 - e + 0.32
Shale, blue . 2... 6 © © © © «© « «© 6.75
Sandstone, greenish and argillaceous. . . . 3.10
Shale, green, pebbly. . . . . «© « © « 2.10
Sandstone, coarse, grained . . . . . . « 2.30 FpOeno Baus 62,11
Shale,greenish. . . 2. ee + we ee 2,80
Shale, arenaceous . . . . - - - « + + 7.90
Chert, or flint . 2. 2. 2 - 6 ee e + « 0.40
Shale, bluish. . . . . © « + + « « « 5.54
Shale, grayish . . 2 6 6 e+ ee ee © 20.90
Shale, black, bituminous. . . . - « = . 5.00
Coal (Treviso? horizon) . . . + + «© + « 0.20
Shale, black, bituminous. . . »« . . +. . 4.70
Coal (Treviso horizon). . - « - + « « « 9,30
Shale, dark. . . © © © © © © © » »& 7,80
Coal, S. Jeronymo. . «6 « «© © © + « » 5
Shale, dark, with lime nodules. . . . - + 3.80 Rio Bonito Beds
Sandstone, coarse-grained. . . . « - + © 1.10
Shale, dark . - 6 « 0 e© © © © e © 4.90
(COGDs ca: Fa Cae noe
Coal, Irapud?.)Shale. . . - «© . + 0,85; 1.21
l coat Be Faas caictess Tee Gu 0.24)
— 120 —
Schisto escuro.. . .- - + + ~- 11.80
Schisto verdoso. . - +6 « «© = 1.50
Schisto escuro. . . . + « + 5-48
Carvaéo . ww we ew we) (0015
Schisto escuro . . . ... - 1.16
Carved «6 © meow oe ew we 0.20
Schisto escuro . . 2. + «+ « = 0.85
Carvdo. . .«. « -» 0.25
Schisto escuro . . . 6. - + = 2.55
Carvdo. 2. 2 6 2 ee ee 0.08
Schisto escuro . . - . + «© « 3.00
Carvdo. . « « © «© © © © » 0.30
Schisto claro e escuro. . . «= « 7.50
Gres cor de cinza . . «+ . « « 2.80 \
Gres schistoso claro e escuro com ; Canadas Rio Bonito . 170,61
granito (boulder) com 1 m. de
espessura a 5,40 e com conglome-
rato de 60 centimetros de espes-
sura a 18.50 m, Espessura total. 27.60
Conglomerato . . . . 2. « - 0.85
Intervallo. . . 2. 2. 2. + «© 2.00
Gres schistoso . . « . - - © 13.74
Schistos escuros micaceos com muita
pyrite. . . . . . . + » 388,90
Schisto preto carbonoso . . . . 3.00
Schistoescuro . . . . ... 6.65
COrOGOs ew ew ws OS 0.35
Schisto escuro . . . .... 2,73
Schisto claro com pyrites. . . . 5,10
Conglomerato (Orleans). . . . . 4.00
Granito vermelho até o fundo. . . . . 2 1 6 we et ew 6.80
UOtBhic <2. Biotec: Boe ge ce 243.52
Esta sondagem da a medida de 170.61 metros para espessura
das camadas Rio Bonito e um intervallo de 174.61 do tope destas ao
eranito. Na regiao de Minas, em Santa Catharina, este é de cerca de
190 metros.
Como se pdde ver nestes registros de sondagem, varias pequenas
camadas de carvaéo foram encontradas abaixo da S. Jeronymo, em-
bora nenhuma seja bastante espessa para ter valor commercial.
Encontra-se quasi sempre uma pequena camada de carvéo com 20 a
30 centimetros de espessura, de 8 a 10 metros abaixo da camada
S. Jeronymo, esta camada delgada corresponderia ao carvéo de Tre-
viso de Santa Catharina.
— 1214 —
Shale, dark ,
Shale, greenish. . ee REO OS
Shale, dark. 2 . . . 1... BAB
Coal . aa Re SY cheese . . |
Shale, dark. . . . . 1... 11
COG ee ee a ee ee oe RO
Shale,dark . . . F » » 0.85
COG Ne sigs he aS ages 0.25
Shale,dark . . . . . i ‘ 2.56
Coal So i rene. “Boeke ore haven Seba 0208
Shale,dark . . 2. . 1... . B00
Coal . . ea cle A ow ap) er 40830
Shale, light anddark. . . . .. . =. , 7.50
Sandstone, ashy colored . ee Ae Re 2.80\
Sandstone, shaly, light and dark with granite Rio Bonito Beds 170.61
(boulder) 1 meter thick at 5.40, and conglo-
merate 60 centimeters thick at 18.50 meters,
total thickness. . . . +» 27.60
Conglomerate. . . 2. 2... 1. we 0685
Interval ». 2... we ee, » . 2.00
Sandstone, shaly . . . .. . © ~ « 19.74
Shales, dark, micaceous, with much pyrites. . 38.90
Shale, black, coaly . eo ae * we & 800
Shale, dark . 2. 2... 1. we ee 605
COGE a ie ea Sw OOS
Shaledark. «2 2. 6% % ws » 6 » «@ 5 2273
Shale, light, with pyrites. . . . . . . . 5.10
Conglomerate (Orleans). . 2. . 2 6 1 ee ew ew ew ee ew 4.00
Granite, red to bottom . . ..... St sees. So ave 6.80
Total. 2 6 wi we Pe ew Oe me we ws «= BAB
This boring gives a measurement of 170.61 meters for the thick-
ness of the latter to the solid granite In the Minas region of Santa
Catharina this interval is about 190 meters.
As may be seen from these records, several small coal seam-
were struck below the S. Jeronymo hed, yet none of them was thick
enough to prove ofeconomic importance. A small coal, 20 to 380 centi-
meters in thickness, is nearly always found at 8 to 12 meters above the
S. Jeronymo bed and this thin seam would correspond with the Tres-
viso coal of Santa Catharina.
53569 16
— 122 —
Seccdes intermediarias em Butid, S. Sepé, Suspiro e outros pontos
do Rio Grande do Sul, confirmam as que vimos de dar;
isto é, que as series de rochas carboniferas, exceptuando sémente as
da regido de Minas, em Santa Catharina, conteem apenas. wma ca-
mada importante de carvaéo, que esta perto do. tope das camadas Rio
Bonito. AS mesmas condicdes parece existirem em localidades do Pa-
rand e S. Paulo, onde ha carvao.
Butia esta a cerca de 30 kilometros a sudoéste da villa de S. Jero-
nymo e alli, em aguas da Sanga da Mina, foi explorado em pequena
extensdéo 0 mesmo carvdo em exploracéo no Arroio, dos Ratos, que
apresenta a seguinte seccéo em um barranco perto do qual foi aberto
um poco atravez do carvéo sob a direcciéo do Dr. Eugenio Dahne:
Metros
1. Schistos variegados visiveis. . . 2. . . 2 » sie 3.05
2. Carvéobom. . . 2. . «+ © © © © © © © ew 0.76
Sie SCHIStO: AZUL. awe ee A er a ww Es 0.15
4. Conglomerato, seixos de quartzo . . . 2. © «© «© ws 0.30 2.02
5. Schistos azues escuros. . . . 2 © % 1 we ew et 0.56
Ge CAPOGO: sw we we we 0.28
7. Conglomerato escuro. . . © « . © © ew ew ew et we ew 3.05
8. Gres brancocom seixog. . . . 2. 1 ee ew ew ee ee 3.05
Esla localidade esta na fazenda do Sr. coronel Antonio Soares de
Carvalho.
Este carvaéo foi explorado em varios pontos entre Butia e orio
Irapua e parece ter uma estructura triplice em todos.
Perto da casa do Sr. Dr. Barcellos, norioIrapuda, uma outra seccéo
a oéste desta, deu as seguintes medidas :
Metros
1. Encoherto desde acasa . . 1. 2 1 1 ew we we et le 6.10
2. Gregaspero cellular. . 2. 2 2 2 «© 6 © © 6 ew ew ew ew 9.14
3. Conglomerato. . . 2. 1. 6 © 1 oe ew ee te ew 6.10
4. Schistos cinzentose claros. . 2. 1. 1 6 1 ew ew ew ew te 3.05
5. Schistos carbonosos (horizonte de Treviso). . . . . . « « « 2.44
Oe GPOS cn se RS ae RE ES Se a Si eos ee 7.62
Hs WOnIStOS s: ap ae eS Ra ae AE OE oe Cee 1.52
8. Carvao, com schistos pretos no tope, S. Jeronymo, superior. . . . 3.05
9. Encoberto eargillabranca. . . . «1 1. 6 7 ew ew we 3,05
10. Carvao schistoso S. Jeronymo, inferior. . . ...,.,..~., 1,52
Ble Appi aes: a oe: Se ei ce a OG Bo oe oe 1.07
12. Gres. . a ee er 6.10
13. Schistos areentos, plantas fosseigs. . . . . - 2 e ee a 0.15
— 123 —
Intermediate sections at Butia, S. Sepé, Suspiro, and other points
in Rio Grande do Sul; confirm the evidence of these sections just given
namely, that the coal-bearing series of rocks, with the single exception
of the Minas region in Santa Catharina, hold but one important coal
seam, and that is near the top of the Rio Bonito beds. The same stale
of affairs appears to exist also at all localitiesin Parand, and S. Paulo
where coal occurs.
Butia is about 30 kilometers south-west from the town of S. Jero-
nymo, and there the same coal mined on Arroio dos Ratos has been
explored to a small extent on the waters of Sanga da Mina. Here
it exhibits the following section in a ravine, near where an old shaft
was sunk through the coal under the supervision of Mr. Eugenio
Dahne :
Meters.
. Shales, variegated, visible . . 1. «6 . 1. 1 6 we ee ew 3.05
Coat ABI eS shh ee. chet A AR Sh GAR LR A SE 0.76
fe SHATO, DWE ee sie pe) Ss Ge ee a ae ee Oe Ge we OS
. Conglomerate quartz pebbles. . . . . . 1 «© 6 « «© » 0.30) 2,02
Shales, dark blue . . 2. 2. 2 © © © eo ew ew ew ew we ew (0.56
COGbS (ses Ge) ta ee see Le ih’ gi. apolar Sephiigen iO cota, Ge! HORS)
Conglomerate, dark 2. 2 2 2 + 6 ew © ee ww ww 3.05
Sandstone, white, pebbly. . . . 6 . «© «© «© © © © © © 3.05
This locality is on the fazenda of Col. Antonio Soares de Carvalho.
ANow»r WW eH
This coal has heen exploited at several points between Butia and
Rio Jrapud and it appears to havea triple structure in all.
Near the home of Dr. Barcellos, on Rio Irapud, another section west
from the house gave the following measurements :
Meters.
1. Concealed from house . . . «© + © «© © © © © © © we 6.10
2, Sandstone, rough, cellular . . . 2 2. © «© © © «© © © © 9.14
3. Conglomerate . . - 26 © © © «© © © © © © we se ee 6.10
4, Shales, grayandlight . 2. 2. 2. 2 2 © 2 we ee ew ee 3.05
5. Coaly shales. (Treviso horizon). . . . .« « «© « «© «© « « . 2.44
6, Sandstone <<. 4 «& «© @ 2 © ee 8 8 Se we ew eos 7.62
7
8
CV ISTBIOS hase ick TP EMO ee caer We gas Se. Wee aie Rae Gah en Spl. ntaty Set chaos 1,52
. Coal, with black shales at top, Upper S. Jeronymo . . ... . 3.05
9, Concealed and white clay . . . + . - + 6 © © e «© « 3.05
10. Coal, slaty, Lower S. Jeronymo . . + « . «© + « «© «© « @ 1.52
| as 0): en a a Ce a 1.07
12. Sandstone: «.. « 6 6 w 6 “eS ww Ow ew ew 6.10
13. Sandy shale, fossilplants. . . 2. . . « 6 © © © «© © « » 0,15
14. Conglomerate <5... ee Ee ee ae ewe 0.30
15. Schisto areento, plantas fosseis. . . . . 2. 2. 1. e es ew we 0.30
16, Carvdo, Irapud e schisto preto. . 2. 1 1 we et ee 0.76
O local desta seccao é differente do da que foi dada em outra pagina
e mostram, portanto, leves variacdes.
Foram cavados, tambem, dois pocos paraexaminar as camadas de
carvaéo a nordéste da residencia do Dr. Barcellos. O mais baixo destes,
comeca 100 pés abaixo do lopede um grés massico, ou 130 pés abaixo
do nivel da casa do Dr. Ramiro Barcellos e atrayessou o seguinte:
Metros
Ts S610}. Otess! eae Ga eS Ge ok a a a 1.83
Bie GIES ur ee a A ae Re ea ee 1,52
3. Camadas areentasschistosas . 2. 2 1 1 ew ee ee 3.35
4. Carvado e schisto escuro (Irapud). . . . . 2 ee ew ee 1.60
5. Schisto até o fundodo pogo . 2. . . 1. ew ew ee ee et 0.10
—_—
NOVA, we. apse Sto set see pas See? ee Say Tears aN a ee Sere 8.40
Ocarvao do fundo do poco foi identificado ao horizonte Irapud, visto
estar a 15.24 metros abaixo do tope em que se encontrou uma
camada decarvao,tendo praticamente a mesma espessura, a 5.33 metros
ou 9.91 metros mais altoe 3.85 metros abaixoda base do que parece ser
a porcdéo superior da camada decarvéo S. Jeronymo. A porcdéo superior
afflora na bocca do poco e ahaixo desta, eos 3.35 metros de material que
os separa Sdo inteiramente de argilla. Estes carvdes estaéo muito alte-
rados em ambos os pocos, de modo quesua verdadeira qualidade nao se
pode apreciar, mas ambos conteem uma grande quantidade de material
schistoso.
Descendo orio Irapua, da fazenda do Dr. Barcellos, todas as camadas
de car'vao logo mergulham para baixo do nivel das aguas, sendo 0 mer-
gulho rapido naquella direccao (noroéste). Oaffloramento das camadas
da formacao carbonifera dirigem-se do rio Irapud para oéste, e, embora
muito pouco tenham sido exploradas, encontram-se occasionalmente em
exposicdes naturaes eassim se sabe que o carvao existe.
Uma destas exposicdes produzida por um desbarrancamento existe
na fazendada sesmaria do tenente Ricardo acerca de 15 kilometrosa
oéste do rio Irapua, onde se vé a seguinte successdo de camadas :
Metros
1. Schisto molle gypsifero (Palermo). . . . . 2. 6. «© » .» w
2. Greseconglomerato . . . 2. «© 1 6 we we ww ew ew we) 24,38
3. Carvao e schisto carhonoso (Treviso ?). . , .« « «© «© © « w . 0.91
4, Grés com pouco schisto . . 2. . © 1. ew ew we ew we ew el 9,14
5, Carvao e schistos pretos carbonosos, por¢do superior de S. Jeronymo,
VASIVOl ee we a a awe Oe oe Ke | BB
—- 125 —
14, Conglomerate . . . . cso? She tay GO vSees Gnaann Ae Sb ae: Ae 0.30
15. Sandy shale, fossil plants gmi> tome Get sen yahee Getreo Je 0.30
16. Coal, Irapud,and black slate , . . oetes oe 0.76
The place of this section is ata differant facation — that given
on a previous page, and of course exhibits slight variations therefrom.
Two shafts were also sunk to test the coal beds north-east from the
residence of Dr. Barcellos. The lower one of these begins at 100 feet
below the top of a massive sandstone, or 130 feet below the level of Dr.
Barcellos’s house, and passed through the following:
Meters,
Ie. SUPLACE Soll Gt. Se ve. ee a age a Ae ae EN GS A Ow 1.83
2, Sandstone. . « « 4 © & # & Be ee ee ee we ee 1.52
3. Shaly,sandy beds . . 1. 1 ew we ee ee wt tt 3.35
4, Coal and slate, dark ((rapud). . . 2. 1. 1 ee ew ew we tl 1,60
5, Shale, to bottom of shaft. . 2. 2. 2. 1. we we ee ee 0.10
TObal? gia) ae Oe ew See » « «8.40
The coal at the bottom of the shaft has ieee identified with the
Irapudé horizon, since it lies 15.24 meters below the top of the upper
shaft in which a coal hed of practically the same thickness was struck
at 5.33 meters, or 9.91 meters higher, and 38,35 meters under the base
of what appears to be the upper division of the S. Jeronymo coal bed.
The upper division crops at and )elow the mouth of the shaft, and the
3.85 meters of separating material is entirely of clay. These coals are
very much weathered at both shafts, so that their true nature is not
revealed, but both contain a large proportion of slaty material.
In passing down RioIrapudéfrom the fazendaof Dr. Barcellos, all
of the coal beds soon sink helow water level, since the rate of dip is
rapid in that direction (north-west). The outcrop of the coal measures
swings westward, from Rio Irapud, and while very little exploration
has been made, natural exposures are occasionally found, and thus the
coal is known to be persistent.
One of these natural exposures, made by a land-slide, is on the fa-
zenda da sesmaria do tenente Ricardo, about 15 kilometers west from
Rio Irapua, where the following succession is visible :
Meters.
1, Shale, soft, gypsiferous (Palermo). . . . . 2k
2. Sandstone, and conglomerate. . . 2. . . © «© «© © © «© © «© 24.3
3. Coaland coaly slate (Treviso?) . . 2. 2. «© «6 © © «© we ew 0.91
4, Sandstone, with ttle shale. . . . . + » ole x 9.14
5, Coal, and coaly black shales, upper division of S. Satoriy mo) visible. , 1,83
— 126 —
No n. 2 foi encontrado um specimen queo Dr. David White iden-
tificou, em duvida, ao Lepidophloios laricinus.
Na fazenda do Cantinhoa 6 kilometros, S. 80° Iistede S. Sepé, o
carvao S. Jeronymo foi explorado nas cabeceiras de uma grota jus-
tamente ao sul das casas da fazenda, onde ha exposta a seguinte suc-
cessdo de camadas:
Metros
1. Gres conglomeratico massico . . . . + 1 © © «© @ we ew 15.24
2. Bocoberto 6 eS « # 2 8 Wo. M4 Se a woe eR w 6.10
3. Conglomerato escuro. . . 2. «© 2 6 6 6 ew ew ew 6.10
4. Grés brancOs 2 #8 @ @ 6 ew eS a ww 30.5
Caredéo bom. . . . - 6 « 0.46
Argilla branca. « . «© 2 6 0.25
Schisto, camada fina de carvao. . 0.61
Carvdao schistoso visivel . . . . 0.61
A cerca de um kilometro a sudoéste da exploracéo de carvao de
Cantinho hauma outra na fazgenda de S. Raphael, onde foram feitas as
seguintes medicdes em uma grota :
5. Carvdo, S. Jeronymo | 1.93
Metros
1. Grés massico, schistoso, visivel. . . . . . «© «© «© © © « 3.05
2. Encoberto, com conglomerato escuro . . . 2 1 ee we we 9.14
3. Grés brancocinzento. . . . . + . 1. © «© «© © «© © «© 3.05
a Carvao bastantebobm... . 0.71
/Argillabranca. . . . 0.23
argillaescura. . . . 0.23
4. Carvdo, 8. Jeronymo .\ 0b Gaveso bom. = « «= 0,18 0.95 2,88
Argilla escura, . . . 0.36
ce Carvao schistoso . . . . 6 0.35
5. Argilla branca. . 5. . s «© © «© © © 6 8 © ww & & & 0.61
6. Grés massico, cinzento, visivel. . . . . 6 . «© « «© «© « 6.10
Um specimen de Sigitiaria, ou Lepidophioios foi visto na parte su-
perior da camada de carvdo.
A cerca de 12 kilometros a Sudoeste de S. Sepé este mesmo
carvao foi explorado e empregado em pequena escala em fornalhas
de caldeiras da mineracéo de ouroem Serritodo Ouro, segundo dizem,
com bom resultado.
A sudoéste de S. Sepé nao se fizeram mais exploracdes para carvao
até perto de Suspiro, a 547.57 kilometrosde Porto Alegre. Alli, a 3 kilo-
metros da estacao da estrada de ferro foi explorado na fazenda do Sr.An-
tonio Vazo que parece ser acamada S. Jeronymo.
— 127 —
In n. 2 was found a specimen of what Dr. David White doubtfully
identifiesas Lepidophloios laricinus.
On Fazenda do Cantinho, 6 kilometers §. 30° East from S. Sepé,
the 8. Jeronymo coal has been exploited at the head ofa ravine just
south from the farm buildings where there is exposed the following
succession :
Meters.
Sandstone, conglomeratic, massive. . . 5 » «© «© «© « « « . 415,24
Concealed and sandstone. . . «© «© «© © «© «© © © «© © «© « 6.10
Conglomerate, dark . 2. © 5 «© «© © © «© © © © © © » « 6.10
. Sandstone, white. 2. 2. 6 2 6 6 6 6 2 we ew ew ee 3.05
Coal, fain. < 2 «2 @ ee 8 w a we 0846
Clay, White, 4 se ww wk ORD
Shale, thin coal. . . . 6 « «© « « 0.61
Coal, slaty, visible. . . . 2. . 6 re
mw oe
ot
. Coal, 8. Jeronymo. 1.93
About one kilometer south-west from the Cantinho exploration
for coal, there is another on the Sao Rafael fazenda where at the head of
a ravine, the following measurement was made :
Meters.
1. Sandstone, massive, flinty, visible. ©. 2. 2. 2 6 © 6 2 ee 3.05
2. Concealed with dark conglomerate. . . . .« +» - + + © «@ + 9.14
3. Sandstone. grayish white. . . . «© «© «© © © © © © @ « 3.05
a) Coal, fairly good. . . 0 + - + «+ 0,71
Clay, white. . . . . . » 0.23
Clay,dark . . . 1. e+ @ 60.28 a :
od 5 0.9 2,88
i; Codd, So AOKONYMOS PS oe edad ys ye ke « ate
Clay,dark . . . . . . . 0.36
c) Coal, slaty, 2. 6. 6 1 6 ee ee 1.22
5, Clay, white. 2 6 8 8 2 6 we ee ee HH ee ee 0.61
6. Sandstone, massive, gray, visible. . 2. - - + + + «© + # 6.10
A specimen of Sigdlaria or Lepidophloios was seen in the top por-
tion of the coal.
About 12 kilometers south-west from the town of S. Sepé, this same
coal was once mined in a small way to furnish steam power for gold
mining in Serrito do Ouro, with reported fair results.
South-westward from S. Sepé, no more explorations have been
made for coal until in the vicinity of Suspiro, 547.57 Iilometers south-
west from the railway slation, what appears to be the S. Jeronymo
coal has been exploited on the fazenda of Sr. Antonio Vaz.
— 128 —
Foi cavado um poco através das camadas, encontrando-se a seguinte
successao destas :
Metros
1. Argillas @ schistos superficiacs. . ©. 2. 1. 6 « 2 ew ew ew we 4.60
2. Carede, ey we ee KO SO we a we 0.40
3. Argillas cinzentas e brancas. . . . . . « «© » «6 0% 4.00
Ae CORDOGs, Ge 85 eR te a a ORS a a ee a as 1.70
5. Camadas areentas c pyritogyas até ofundo. . . «. © «© © w «© 0.30
Na face excavada no barranco observou-se a seguinte successdo de
leitos:
Metros
1, Argilla brancae cinzenta . 2. 2 1 6 ee ew ww 2.44
2. Schisto escurO « «© % « * & *% 8 © © 8 8 w Be © & 6 0.15
Carvdo e schisto hbituminoso. . . 0.81\
8. Carvdéo. . . . . . Argillabranca, . 2. . . «. 0.01 1.63
ae eschisto bituminoso. . . 0.81
4. Schisto azul pyritoso. . 2. 2. « + © © «© © + © © we ow 0.15
5, Grés massigo cinzento. . . .« © © © © © 6 © © © © es 1,52
O n. 8correspondea toda, ou a uma parte da camada de carvao
S. Jeronymo..
Foi exploradoallieremettido para S. Gabriel afim de ser experi-
mentado na usina electrica.
A cercade 3 kilometrosaosul da estac&éo de Rio Negro, da estrada
de ferro, a camada de carvéo S. Jeronymo foi exploradaem alguma ex-
tensdo na margem oéste do Rio Negro e enviado a Bagé para ser quei-
mado nas xarqueadas, etc.
Duas excavacées foram feitas na fazenda do Sr. Carlos Brett, em
uma clas quaes a seguinte successao de camadas foi medida:
Metros
1. Grés grosseiro, cinzento. . 2. 2 6 ee ee we wt 6.10
2 Wncobertds: «a0 @ si Be OR ee ee ee a ee 6.10
3. Grés. massicos. # «© «© «6 & & Sow We ee we we SH we fw 3.05
4. Schisto bituminoso ecarvio. . . -© « «© © «© © © «© «© «© 0.61
5. Argilla bpanca eescura . 2 - 6 6 © © © we ew ew ew 1.83
6. Carvao impuro ; os 61 centimetros inferiores cobertos d’agua . . . 1,83
Na parte inferior don. 5 ha uma fina camada de argilla cor de
chocolate com fragmentos de plantas fosseis.
Em uma outra excavacdo no carvao, poucos metros rio abaixo, se vé
praticamentea mesma successdo de camadas.
— 129 —
A shaft has been sunk through the measures with the following
reported succession :
»
Meters
1. Surfaceclaygand gnales. 2... . . we 4,60
Ren@ogl- Uaioe hoe oe a ae Ge REE a ele & foe Gxk 0.40
3. Clays, gray and white. . . . . . fe Py ten 1 elt, Bien 4.00
4, Cowl . 2... So Yea Ne Gide Mees ae Go A. Amie. ao -Be & 1.70
5. Sandy, pyritous beds to bottom . . . 2. ee eee 0.3)
At the face of the stripping in the ravine, the following succession
Was observed :
Meters
1. Clay, white and gray. ©. . 2. 1. 6 es ew ew eee et 2.44
2. Shale; dark: « « # 2 6 4 SS wow we Ae ee wR 0.15
Cozuland bitum‘nous shale . . ... .. . =. +. O81
3. Coal.., Clay, white. «© . 2 2 = » w= » © «© «© @ « « O01 1.63
t coal and bituminous shale . . ..... . . . 0,81)
4. Shale, blue, pyritous . 2. 2. 2. 1 1 ee ee ee ke 0.13
5. Sandstone, massive, gray. . . . « 2. . © 1 6 © © we we 1,52
N. 3 is very probably the representative of all or a portion of the
. Jeronymocoal.
It has been exploited here and shipped to S. Gabriel for testing in
the electric light works.
About 3 kilometers south from the railway station of Rio Negro,
the S. Jeronymo coal bed has been mined to some extent on the west
bank of Rio Negro, and shipped to Bagé for use in the xarqueadas etc.
isp)
Two openings have there been made on the fazenda of
Mr. Carlcs Brett, at one of which the following succession was
measured :
Metors
1. Sandstone, coarse, gray. ew ww ew tw we le 6.10
D GONCONIEM sso. ce ee ee we wey Re la Rp Gh Se re 6.10
3. Sandstone, massive. . 2. 2 2 2 6 6 6 we ee tw ee 3.05
4, Bituminous slate and coal. . . 2. - «2 1 we ew ew ee 0.61
5. Clay, white, and dark. 2 2. 2 1 we ee ew ee ee 1.83
6. Coal, impure, the lower 61 centimeters being covered with water. . 1.83
In the lower portion of n. 5 is a thin layer of chocolate colcred
clay with fragments of fossil plants.
Another opening in the coal a few meters farther down stream
exhibits practically the same succession.
5569 17
— 130 —
Na margem opposta, ou éstedo Rio Negro o mesmo carvdo foi mi-
nado em grande extensao a céo aberto, na fazenda do Sr. Freitas, onde
se mediu aseguinte seccao :
Metros
1. Gres, massigo, visivel. . . . 1. 6 «© 2 6 we fe tegt ote 3.05
2, Argillae schisto decor clara. . . . «) . mt, cee ols S@lvae S384, ay 0.30
3. Schisto escuro carbono . Be a Mh S , 0.30
4. Argillabranca . . . . RS ay le! 1.52
5. Schisto escuro com faixas cor de c! oanlate canvenia plantas ‘fesstis, é 0.30
6. Carvado schistoso . 1. 6 6 we eet ww ww 1.68
7. Argilla de cor clara atéo fundo . 2. 1. 2. we ee gle, a 0.30
On. 6 é provavelmentea porcéo superior da camada de carvao
deS. Jeronymo, a nao ser que on. 8, represente a parte superior da-
quella camada.
Foi mandado para Bagé para comJ}ustivel, mas conteém muito
schistoe enxofre.
A’ cerca de 20 kilometros mais além, para sudoeste ea 2 kilometros
ao norte da estrada de ferro, este mesmo carvao foi explorado na fazenda
do Sr. Francisco Borges Lucase alliem uma profunda grota foi medida
a seguinte successdo de camadas:
Metros
1. Gres MasSico . 6 6 8 8 eee HH He ew 6.10
2. Schistos bituminosos carbonosos (Treviso?) . . . 2. «© . « + « 0,91
32 Argilla branears. <. wa eo oe Ow aw 1,52
4. Schisto bituminogso. . 2. 2. 6 1. 6 6 ee ee ee ee 0.61
5. Argilla cor de chocolate plantas fosseis . . . . . + «. 1 + 0,01
6. Schistos escuros, carbonosos. . . . «+ . a GE RE ey tad Vee ed 0.25
7. Schisto, cor de chocolate claro, plantas oiselis, ee Gghlegs Keke ey <8 0.10
Carvao chistoso, . . # Ue ue 1.83}
Argilla branca @ encoberto. . . ise
1 ee a eertmnne Carvio schistoso incompletamente Aen?
exposto. « - 2. 2. e ew ee 1.52
9, Argilla branca visivel atéo fundo dagrota. . . . »« « «© « s 0.30
On. 8 parece representar a camada de carvao 8. Jeronymo ao passo
queo n. 2 deve representar a camada superior de carvaéo, ou Treviso.
A seccao aqui é muito semelhante 4 que se ve em pagina anterior,
de Serro Partido, na fazenda do coronel Manoel Lucas de Lima, 10 kilo-
metros a oesteeha poucaduvida que represente a mesma camada de
carvao, isto é, de S. Jeronymo.
E’ provavel que o carvaéo que ha no rio Jaguarao tambem per-
tenca aeste horisonte, embora a falta de tempo me impedisse de fazer
pessoalmente wma visita ao logar.
— 131 —
On the opposite or east hank of Rio Negro, the same coal has been
extensively mined hy stripping on the fazenda of Sr, Freitas, where the
following section was measured :
Meters
1. Sandstone, massive. . . . . . se WS aet Selces ee Se 3.05
2. Clay and shale, light colored. . . . © . «© «© © » «© «ss 0.30
3s Shale, dark, cdaly. . © # 2 « » % % * SS 8 # © © * » 0.30
4. Clay, white. . . . o Sei ex ee a 1.52
5. Shale, dark, with sheeclatn en son taiabae ‘fossil alanis, Sov apd 0.30
6. Coal, slaty . . . . ei Se Be Mel. tes dee oes, Lisl. fa) “Se 1.68
7. Clay, light colored to iolion: of ciecodnhes te, a aE yy ae 0.30
N. 6 is probably the upper portion of the S. Jeronymo coal unless
n. 3could represent che upper part of that bed.
It has been shipped to Bage for fuel but contains much slate and
sulphur.
About 20 kilometers farther to the south-west, and 2 kilometers
north of the railway, this same coal has been exploited on the fazenda
of Mr. Francisco Borges Lucas, and there in a deap ravine, the following
succession was measured :
Meters
1, Sandstone, massive. . 6 2. . 4 + © 6 © © © we we we 6.10
2. Shales, bituminous, coaly (Treviso?) . . 2. 2. . 2. «© © © «© « ) 0.91
3. Clay, white, © 6 6 2 6 5 6 8 ee we we te ee we AB!
4. Shale, bituminous. ... . bo Aa Ses od Ge ee Ses oe a 0.61
5° Clay, chocolate colored, fossil pans wie abt? cece! ge a ae 2 OR0T
6. Shales dark, coaly. . .. . ina wh GS ple cge. ena. Gh me ee 0.25
7. Shale, light chocolate, fossil vianty. oe ee ge ee e010
‘Coal,slaty . . . gn can a Cd oc}
8. Coal, S. Jeronymo. , Clay, white and sonesalod bona i ogee CLygoeiey Be
l coat, slaty, not fully exposed . . . . 1.52)
9, Clay, white, visible to bottom of the ravine. . . «© 2. 2 © © 0.30
N. 8 appears lo represent the S. Jeronymo coal bed while n. 2 may
represent [he overlying or Treviso coal.
The section here is very much the same as that shown on a pre-
vious page from Serro Partido on (he fazenda of Cor, Manoel Lucas de
Lima, 10 kilometers west, and there can be little doubt that it repre-
sents thesame coal bed ; namely, the S. Jeronymo.
It is very probable that the coal along Rio Jaguardo also helongs at
this horizon, although lack of time prevented a personal visit to the
place.
— 132 —
O coronel Lucas deu-me a seguinte composicio de dois specimens
de carvao do Serro Partido, determinada no laboratorio do Lyceu Rio-
grandense de Pelotas :
I II
Humidade . . . . ew eee ee 9.50 20.20
Materia volatil . . 2... 1 ew ew 28,20 23.00
Carbono fixo . . .... ee ee 39.30 30.60
Cin Zain cee ge ie Ew ae 23,00 26.20
Totaes « yw oe Fe we ww OW « 100.00 10).00
Carvao Treviso
Nos altos das montanhas, ao longo da estrada nova, 4 1/2 kilo-
metros a noroestede Minas em Santa Catharinae a 342.4 metros acima
do nivel do mar ha um affloramento de uma pequena camada de carvaa
que parece estar acima do horisonte da camada Barro Branco que
que affloraem uma volta da estrada um kilometroa éste, apresentando
aseguinte estructura segundo as medidas do Dr. Seixas:
Metros
1. Gres cinzento. « « «© « «© «© © % ¥ @ © ® @ &© @ 8 ws 0.91
2. Schistos escuros. « s «6 « # # #8 % © © # © i © 8 & @
COPOGO™ 6) ae ee a at i a 0.15
Be ee * ee Ce Ue Apeillaclara . « 6 = «© © & 0.25 0.68
tei ee. as Gala ee 0.28
4, Argilla até o fundo . 2. 1. 1 ew we ww ee ee 0.20
E’ possivel que esta sejaa camada Barro Branco, mas ao passo que a
altitude desta (338.2) uma milha a ésteé de 4.2 menos que a supposta
camada Treviso, 0 Dr. Seixas sob cujadireccdo as altitudes foram deter-
minadas, considera as camadas de carvao distinctas, embora suas estru-
cturas se assemelhem muito.
Em Treviso, 30 kilometros a sudoeste de Minas, ha uma camada de
carvao schistoso que afflora nobarranco da margem e no leito do rio
Mae Luziae onde foi cavado um poco perto dos fundamentos do moinho
do Sr. Bianchin. O carvao tem alguns pés de espessura, Mas contém
muito material schistoso. Esteéocarvao Treviso e é0 mais alto leito de
carvao das camadas Rio Bonito.
9 rio Ferreiro correndo do sul desagua no Mée Luziaem Trevisoe 4
cerca de uma milha rio acimaacamada de carvaéo Treviso apparece a
— 133 —
Cor. Lucas gave me the following for the composition of two spe-
cimens of coal from Serro Partido as determined in the laboratory of
the Lyceu Riograndense at Pelotas:
I II
Moisture . . 1. 1 ew we ee 9,50 20,20
Volatile matter. . . . 6. 2... 28.20 23.00
Fixed carbon. . . yw wee 39.80 30.60
ASI Psd “So, Wa a a A 23.00 26.20
Totals: Ge oe. Ww Se ae 100.090 100.000
The Treviso coal
In the summit of the hills along the Estrada Nova, 4 1/2 kilometers
north-west from Minas, Santa Catharina, and at 342.4 meters above sea
level, there occurs the outcrop of a small coal bed. It appears to be
above the horizon of the Barro Branco seam which crops at the turn of
the road a kilometer eastward. It exhibits the following structure as
measured by Dr. Seixas:
Meters
1. Sandstone; gray. « «© «© 6 «© @ % # 4 © © w Se © @ @ 8 0.91
2; Shales; dark. a Jee we oR OS a OE lee OR ie
COGN ese ae oe RR ae ORE A Se A sae
8, 4Clay, light. 2 4 6 4 =e ow eH 8 we we we we we e085) «60.68
l coal rae, Sy Siiciee ei aS e-Aae ee Ee a a a 0.281
4, Clay bottom ofexposure. . . 2. 2. 2. 6 © 1 1 ww ew ew 0.20
This may possibly be the Barro Branco coal, but since the later’s
elevation (338.2) a mile eastward is 4.2 meters less than the supposed
Treviso bed, Dr. Seixas, under whase supervision the elevations were
taken, considers the coals distinct, although their structure is much
the same.
At Treviso, 30 kilometers south-west from Minas, thereis a bed of
slaty coal which crops in the bank and bed of Rio Mae Luzia, and
has been dug into in a shaft sunk from the,basement of Mr Bianchin’s
mill near by. The coal issaveral feet in thickness, but contains
much slaty material. This is the Trevl]so coal, and is the highest coal
seam of the Rio Bonito beds.
Rio Ferreiro puts into Rio Mae Luziaat Treviso from the south,and
about one mile up this stream, the Treviso coal comes out to daylight
— 134 —
superficie, na elevacéio sudeste dos estratos onde foi medida a seguinte
successao de camadas :
Metros
Is SChistOs PRECOS 2 Gels) Ge oe. ie) ea ae es a ee ee ee 0.61
2. Carvdo, cinta . . . A 7 0.05
3. Schistos carbonosos, ». . 2. 2. 6 ew ee ew le «(8 1.95
4, Carvio schistoso . 2. . 1. ee te ee we we te «(0.88
5. Schisto preto com finas camadas decarvio. . . . . . . O,61
6. Schistos escuros. 2. 2. . 2 - 5 2 6 ee te ww lt
7. Gres massico no leito do rio . . « u « «© 5 «© © © © © 0.15
A porcao superior don. 4 é bastante pura em 10 a15 centimetros e
foi um pouco explorada em um corte aberto, para uso local, onde tem ap-
parencia anthracitica, por terem sido as camadas cortadas por um dique
de diabase a poucos pés de distancia.
A seguinte analyse feita sob as vistas do prof B.H. Ilite mostra
a composicao chimica do carvaéo Treviso desta localidade :
Himidad6:. 4-3 i ce ae ee Se Re 0.46
Materia volatil. . 2. 2. 2. 6 2 6 ew ew ew we 25.73
Garbono: fixO. « ¢ & 4% ne ow wm «ww 41.27
CiNZae eee ae ee OA Uk a Ge ew A Rs 32.54
Obl oe Oe a ee Re ee 10009
ENXOfPe. 6 ew a ww 8.90
Phosphoro: is @ % % i @ = 6 ws «ew es 0.023
Bee "Bee Uh! ah oe ae Ge eee) ce St ses 10.157
Esta analyse mostra ser este um combustivel com bastantes
impurezas, tanto cinza como enxofre sendo, portanto, de pouco valor
commercial.
Nas seccdes dadas,de S. Jeronymo, Irapua e de qualquer cutra
parte do Rio Grande do Sul, vé-se um carvdo schistoso a 8, ou 10
metros acima da camada principal da regiao, representando provavel-
mente 0 carvao Treviso, visto sar sempre de ma qualidade e sem impor-
tancia commercial, sendo ainda, a mais clevadacamada da serie.
Provavelmente foi este mesmo carvdo 0 explorado em Capellinha,
ou mina das Flores, !5 kilometros a nordeste da fazenda do Dr. Barcellos
onde foi medida a seguinte seccdo em uma das velhas galerias :
Metros
1. Schistos castanhos. . . - + « © © «© «© © © e « « 7
2. Conglomerato e greys. - 6. ee ew wt ee wt ee 9.14
— 135 —
on the south-east rise of the strata, where the following succession was
measured :
Meters
1. Black shales. 2. © 2... . . ee 0.61
2. Coal,streak. «© 2. ww ew kek ek 0.05
3. Coaly slates. 2. 1 1 kw ee ke | a
Ae Coa Ba Fe Gp ae Gy ge . w, lae @ DE
5. Slate, black, with thincoaly layers. . . . 2. . . ww, 7
6; Shales, darks 2.06 6 ws % oe woe we we ee Rw Se we 0.15
7. Sandstone, massive in bedof river. . . . . . .,
The upper portion of n. 4 isa fairly pure for fram 10 to 15. centi-
meters, and has beenexplored some in an open cutting for local use,
where it has an anthracitic appearance, since the measures are cut by a
dike of diabase only a few feet distant.
Fhe following analysis made under the supervision of Prof. B. EH.
Hite shows the chemical constitution of the Treviso coal at this
locality :
MOiStUPO- sei eh Mee Wee “RE Rp HE 0.46
Volatile matter . . 2. 2. 1 ew we ew ew ee 25.73
Fixed CarbOler si ce lar eo Bo Sido ee Ew 41.27
ASM errotc Sore Gira a, Bl Benson Tes eee Weta Sex sels See: Fe 32.54
Total, 4 4s 3-6 ow hw Owe Owe 100.00
Sulphuts.. Soars dep. ahs Gg we At Seer Se 8.90
Phosphorus . . . 6 «© « - . +... 6 6 0,023
Be Ties Wie ee eo OR a OOS 10,157
This shows a fuel quite high in impurities of }oth ash and sulphur
and hence the coal is of little economic importance.
In the sections shown from S. Jeronymo; Irapua, and elsewhere in
Rio Grande do Sul, a slaty coal is visible 8 to 12 meters above the main
bed of the region, and this is possibly a representative of the Treviso coal
since it is always of poor quality, and of no economic importance, and
is, in addition, the highest coal bed of the series.
It is probably this same coal that has been explored at Capellinha,
or mina das Flores, 15 kilometers nort-east from the fazenda of Dr. Bar-
cellos, where the following section was measured at one of the old
galleries :
Meters
1. Maroon colored shales. . . . . 2 © «© © «© © © «1 © 8 «@
2. Conglomerate and sandstone. . . 2 «© © © © © © © © © 5 = O14
— 136 —
Schisto bituminoso. . . . . . 0.30
Schisto cinzento . . . soe 0.15
Schisto carbomuso. . . . . 0.28
3. Carvdo Treviso?. . .\Schistocinzento . . . . . , 0.20; 2.08
Schisto carbonoss. . . . . . 0,79
Schisto cinzento . .... . 0.08
Schisto bituminoso visivel. . . 0.30 |
No schisto bituminoso ha camadas de meio a um centimetro de
car'vao de apparencia brilhante erica. Varias galerias foram alli abertas
nas montanhas para explorar’ o carvao, mas nada de valor foi desco-
ber to.
Na fazenda do sr. Joaquim Correa de Oliveira, 6 kilometros distante
de Capellinha, foi feita outr’ora uma oulra exploracdo para carvao, neste
mesmo horizonte.
O affloramento 14 é¢ tam)lemdeum schisto pretoem que ha finas
camadas de carvao sob uma camada massica de gres conglomeratico com
15 a 20 metros de espessura.
Ha muito schisto bituminoso sobre o solo, que foi retirado das ga-
lerias cavadas nas montanhas para explorar o carvéo, mas este foi en-
contrado somente em finas camadas, interstratificado com o schisto.
Qualidade e valor do carvao brazileiro, como combustivel
Muitas analyses e relatorios sobre 0 carvao brazileiro tém sido pu-
blicados.
Em muitos destes relatorios parece que as amostras foram esco-
lhidas das mais puras porcdes dos leitos de carvéo em questo, em vez de
sel-ode amostras medias que representassem o leito inteiro. Com este
methodo de tirar amostras obtinham-se resultados muito contra-
dictorios quando oS mesmos carvées eram submettidos a ensaios com
fins commerciaes.
As analyses publicadas levaram muita gente a esperar que um
carvao mais puro seria eventualmente encontrado em quantidade
e que em estado natural deslocaria o carvao Cardiff, da industria brazi-
leira.
O resultado do trabalho da Commissio de Estudo das Minas de
Carvao de Pedra em 1904 (que foi completamente con firmado pelos estu-
dos posteriores em 1905-06) foi de se abandonar a esperanca de encon-
trar camadas de carvao puro e com espessura exploravel no Brazil, pois
que era muito evidente que o carvéo em cada aftloramento e exploracaéo
— 137 —
Shale, bituminous. . . .« «© 6 «© «© «© « 0.30
Shale, gray. . . 2. » 6 «© © © «© « « O.15
Coaly shale. . 2. 2. 1 6 ew ee
chen xe OERS:
3. Coal, Treviso ?. (Shale, gray, oe Selita ye? tak Se Ghee. EO E20 2.05
Coaly shale. . . 2 2. ©. «© «© «© « « 0.79
Shale, gray. . . 2. 2 «© «© + © «© «© « 0.08
Shale, bituminous, visible. . . . . .« . 0.30
Bright rich looking layers of coal 1/2 to 1 centimeter thick occur in
the bituminous shale. Several galleries were driven into the hills here
to explore the coal, but nothing valuable was discovered.
On the fazenda of Mr. Joaquim Corréade Oliveira, 6 kilometers
distant from Capellinha, another exploration was once made for coal at
this same horizon.
The outcrop there isalso a black shale in which are thin seams
of coal under a massive ledge of conglomeritic sandstone 15 to 20 meters
thick.
Much bituminous shale lies about the surface which was taken
from the galleries driven into the hills for coal, but the latter was found
in only thin layers interstratified with the shale.
Quality and fuel value of Brazilian coal
Many analyses and reports on Brazilian coal have been published
in the past.
In most of these reports, the samples appear to have been selected
from the purest portions of the coal beds in question instead of from
average samples which would include the entire bad. By this method
of sampling, very contradictory results were ecbtained when the same
coals were submitted to test of actual commercial use.
The analyses published led many people to hope that a purer coal
would eventually be found in good quantity, something that would in
its natural state displace Cardiff coal in Brazilian industry.
The result of the work of the CoalCommission during the year 1904
(which was fully confirmed by the further studies in 1905-6) was
to abandon hope of finding beds of pure coal of explorable thickness in
Brazil, since it was only too apparent at every outcrop and exploitation
visited that the coal was everywhere of practically the same quality ;
5569 418
— 138 —
examinados eraem qualquer ponto praticamente da mesma qualidade,
que havendo carvao bastante puro em cada camada estava téao interes-
tratificado e entremeiado com schisto bituminoso, ou ardosia de modoa
tornar a separacao impossivel pelos methodos ordinarios de mine-
racao.
Colligiram-se amostras de todos os pontos visitados onde houve ex-
ploracoes, nos istadus de Santa Catharina, Rio Grande do Sul e Parana.
Estas amostras foram tiradas de toda a face da camada, de altoa
baixoe foram analysadas sob as vistas do prof. B. H. Hite, chimico
da estacaio de agricultura experimental de West Virginia e chimico
chefe da Commissao Geologicade West Virginia. O professor Hite foi
auxiliado neste trabalho pelos Srs. Frank F. Grout, Leicester Patton e
C.S. Forkum, chimicos assistentes da Commissao Geologica e da Estacado
lex perimental.
Todas as amostras, com excepcdo das das minas da Companhia S. Je-
ronymo no Rio Grande do Sul, foram tiradas perto do affloramento do
carvao e portanto estavam mais ou menos alteradas, apresentando por
esta razdo mais alta porcentagem de cinza e impurezas.
As seguintes tabellas dao 0 resultado das analyses de amostras de
carvao brazileiro, colligidas no campo sob a fiscalisacaéo directa do chefe
da Commissdao.
— 139 —
that while some fairly pure coal existed in every bed, it was so inters-
tratified and ingrained with bituminous shale or slateas to render the
separation by ordinary mining methods impossible.
Samples of coal from all the points visitedin Santa Catharina, Rio
Grande do Sul, and Parana, where exploilations had been made, were
collected.
These samples were taken entirely across the face of each
seam, and were analyzed under the supervision of Prof. 13. H. Hite,
Chemist of the West Virginia Geological Survey. Prof. Hite was
aided in this work by Messrs. Frank IF. Grout, Leicester Patton, and
Cc. 8. Forkum, the assistant chemists of the Geological Survey and @x-
periment Station.
All of the samples except those from the minesof the S. Jero-
nymo Co. in Rio Grande do Sul, were taken from near the crop of the
coal and hence were in a more or less weathered condition, thus in-
creasing the percentage of ash impurities.
The fallowing tables give the results of the analyses of Brazilian
coal from samples collected in the field under the direct supervision
of the Chief of the commission :
— 140 —
TABELLA N,
1
ANALYSES IMMEDIATAS
3 °
Q 2 ia 9 é
A 3 ss 4 a g 5
a > ° N ical .
AMOSTRA = ° z ° Bu a
Zz rl fe} 3 2 Ss :
Fa Fs Fe a Fy a
g o
3
diac es KS eS 1.64 44.25 33.47 45.94 3.05 -019 8734
Bop Gibb hav alee “Ss EE 1.25 19.75 39.59 39.42 5.49 +019 410083
Beis we ew ew ee 1.24 19.98 4434 34.44 3.60 +018 10296
Bes nibo ad Genter he ae 4,05 19.47 35.45 44.33 3.34 015 9354
Be ai ceos 3 79 17.50 32.55 49.46 5.49 +019 8284
Ck Go tesa) de ee 1.18 47.45 33.08 48.29 2.68 024 8483
he es Ob) we. We! ee 41.34 25.76 33.87 31.03 12.99 049 9893
8. as Ce eae aes eG 1.44 24.84 35.34 38.33 10.49 +018 9599
a ae ae ee 1.02 25.22 38.98 34.78 2.28 +015 40420
dO Biel ée a 4 We 41.04 45.80 50 94 32.25 11.42 +014 9862
Mc ae ae Ge 4.24 26.00 47.88 24.88 6.44 .020 11970
CP ee cer ae 41.06 7.64 54.63 36.67 1.58 +030 9307
418. Gee ee OR 5.34 29.63 38.71 26.32 3.90 «025 9692
AGS. aoe 4 eo 2 4 46 25.73 41.27 32.54 8.90 +023 10157
1s se wR Sw a 3.43 27.28 37.52 31.77 12.96 053 10095
465, 5. Gla BAe 4,87 27.89 44,20 23.05 60 +044 44447
Vee eR eR 6.05 29.09 41.33 23.53 4.00 .057 10745
AB a Ge we 4 OS 2.62 29.55 38.62 29.22 41.80 042 40420
105 -G & w awk 2.40 32.95 43.86 £0.79 8.66 .020 40803
20. $Aa lager oy 7.68 17.62 48.94 25.76 3.44 .002 8003,
Oy as as we ae me 2 37 15.83 58.66 23.44 7.95 «060 40744
Nomes das minas, etc.
Amostras ns.
1 Bancos medio o superior, Bonito n. 1, Santa Catharina,
2 Banco inferior, Bonito n. 1, idem.
3 Do monte de carvao sob telheiro, Bonito n. 1, idem.
4 Bonito n. 2, idem.
5 Bonito n. 3, idem.
6 Camada Bonito, Tres Saltos, idem.
7 Bonito Rider, carvao na estrada nova, idem.
Po
— 141 —
TABLE N. 1
PROXIMATE ANALYSES
a
B g - D
a 5 3 6 2
SAMPLE N. = a ° 3 & a
o 5 a B a ‘
a 4 4 a z Q
=
4. © a 4.64 41,25 38.17 45.94 3.05 019 8734
2 6 - . 41.25 419.74 39.59 39.42 5 49 019 10083,
3. 0 © ew 41.24 19.98 44,34 34,44 3.60 018 40298
5, 2 we wo 1.05 49.47 35.45 44,33 3.34 015 9351
Be 6 © 6 8 79 17.50 32.55 49.16 5.49 049 8281
6. oe . 1.18 47.45 33.03 48.29 2.68 021 8483
ye . 1.34 25.76 38,87 34.03 12.99 019 9393
8. oo. 1.44 24.84 35,34 38.33 10.49 043 9599
De ee eH 4.02 25622 38.98 34.73 2.28 015 10420
10. 2. 2 4.0! 45.80 50.94 32.25 41.42 014 9862
ad. . 4.24 26.00 47.88 24.88 6.44 -020 11970
12. . oe e 1.06 7.64 54.63 36.67 1.58 030 9397
413. . . 5.34 29,63 33.71 26,32 3.90 025 9692
14, oe 46 25.73 441.27 32.54 8.90 -023 40157
15. , 2 2 2 3.43 27.28 37.52 31.77 12.96 053 10095
16. 6 8 & 8 oe 4.87 27.89 44,20 23.04 60 044 11417
47. oo. 6.05 29.09 41,33 23.53 4.00 .057 410715
18. 2. . . 2.62 29,55 38.62 29.22 11.80 042 40420
419. ee 2.40 32.95 43,86 20.79 8.66 «020 40898
20. 6 ery 7.68 17.62 48.94 25,76 3.44 002 8C03
21. 1 8 2.37 15.83 58.66 Pale tl Te9a .060 10741
Sample Ns.
Middle and upper benches, Boniton. I, Santa Catharina.
Lower bench, Bonito n. 1, Santa Catharina.
From pile of coal in shed, Bonito n, 1, Santa Catharina.
Bonito n. 2, Santa Catharina.
Bonito n. 3, Santa Catharina.
1
YQ Oe Ww W
Bonito bed, Tres Saltos, Santa Catharina.
Names of mines
Bonito rider, coal on Estrada Nova, Santa Catharina.
— 142 —
Amost yas ns. :
8 Porgao superior c inferior (75 metros) na mina Barro Branco Velho,
Santa Catharina.
9 Do monte no deposito de carvio, mina Barro Branco Velho, idem.
10 Barro Branco no rio Passa Dois, sob basalto, idem.
11 Camada Barro Branco nx Rocinha, idem.
12 Camada Barro Branco no rio Carvao, perto de Urussanga, idem.
13 Ponte Alta, idem,
14 Carvaio Treviso, perto de Treviso, idem.
15 Banco superior, S. Jeronymo, Rio Grande do Sul.
16 Banco inferior, idem, idem.
17 Bancos superior e inferior, idem idem.
18 Carvao da propriedade do Sr. coronel Macedo, no Cedro, Parana.
19 Carvao da fazenda do Sr. Leonel Heliodoro da Luz e Fernandes Gil Born,
perto de Quebra Dantes, Santa Catharina.
20 Carvio de Imbausinho, colligido pelo Dr. Cicero Campos.
21 Carvio de Salto Apparado, colligido pelo Cicero Campos.
TABELLA N. 2
ANALYSES ELEMENTARES
a °
o. zw a a
Z ° a Zz a
AMOSTRA N. g g 8 a a FS
5 B c=) 4
bcd
4 lr gl ee a BY eo 44.93 2.96 +3) 3.05 6.87 45,80
2 BAe Se, Bye ine Bee Le Eee 46.94 3.33 49 5.49 TAL 37.36
3 Oo Mow AR a ew 51.78 3.48 252 3.60 7.58 33.09
AS cM 9 6)-can Ghcws? fn Gaclsds x5 46.00 4,05 .29 412.99 9.27 27.40
AG ee Sw AO a ae 57.09 3.57 -39 60 15.54 22.81
19 wi lig) a i & 58.45 4.31 1.44 5.40 10.24 20.79
20 ape ROR 53.60 3.44 «80 2.00 417.73 25.76
24 Bk ah Oo ah we See 60.00 3.78 93 4.95 7.48 23.14
Os resultados destas diversas analyses mostrando que 0 carvéo em
toda a parte contém muita cinza e enxofre pareceram provar concluden-
temente queo carvao deve ser submettido a processos de purificacaéo sem
o que nao se poderia esperar introduzil-o no consumo geral como com-
bustivel, exceptona regido onde é explorado e em suas immediacdes.
Quando estas circumstancias foram communicadas ao Dr. Lauro Miller,
Ministro da Industria, elle autorisou a tirar amostras de valor com-
= 1s
Sample Ns.
8 Top and bottom (75 meters), Barro Branco Velho mine, Santa Catharina
9 From pile in coal house, Barro Branco Velho mine, Santa Catharina.
10 Barro Branco at Passa Dois under basalt, Santa Catharina.
11 Barro Branco seam at Rocinha, Santa Catharina.
12 Barro Branco seam at Rio Carvao, near Urussanga, Santa Catharina.
13 Ponte Alta, Santa Catharina.
1i Treviso coal, near Treviso, Santa Catharina.
15 Upper bench, S. Jeronymo, Rio Grande do Sul.
16 Lower bench, S. Jeronymo, Rio Grande do Sul.
17 Upper and lower benches, S. Jeronymo, Rio Grande do Sul.
18 Coal at Col. Macedo’s (Cedro), Parana.
19 Coal from the fazenda of Messrs. Leonel Heliodoro da Luz and Fernando
Gil Born, near Quebra Dentes.
20 Coal from Imbausinho, collected by Dr. Cicero Campos,
21 Coal from Salto Apparado, collected by Dr. Cicero Campos.
TABLE N. 2
ULTIMATE ANALYSES
SAMPLE No a = 8
é FI &
, x a
1 Bor Wi ee Ge eG 41.93 2.96 39
2 oo % & le ee we woe es 46.34 3.33 40
Bie 0 © oe ew © ew eo ee 54.78 3.43 52
45, . e« 6 a ° 46.00 4.05 29
160. rey en ee wo we 57,09 3.57 30
AD Cg ee et eel Re a Sa 58.45 43d 44
QP nia es ao) fae Seine vec gi mae ar es 50.60 3. 80
ONS cel ete a oeiE e ee 60.00 3.78 95
; a
a cS)
3,05 6,87 44,80
5.49 TAL 37,36
3.60 7.58 33,09
12.99 9.27 27.40
60 45.54 22,84
5.40 10.24 20.79
2.00 417.73 25,76
4.95 7.48 23.14
The results of these several analyses, showing the coal every-
where to bevery high in both ash and sulphur, appeared to prove
conclusively that the coal must be submitted to purification processes
before there could be any hope for it to enter into general consumption
for fuel except in the immediate region where itis produced. When
the facts in the case were communicated to Dr. Lauro Miller, the
Minister of Industry, he authorized that samples of the coal of com-
— 144 —
mercial tanto do Rio Grande do Sul como de Santa Catharinae remetter
para os paizes em que ja houvesse laboratorios installados para a puri-
ficagao do carvao.
O Sr. Carlos Moreira, secretario da Commissdao, acompanhado pelo
engenheiro Cicero Campos, voltaram paraas minas em Santa Catha-
rina e conseguiram algumas toneladas de carvao tanto da camada Bo-
nito como da Barro Branco, indo para o Rio Grande do Sul para fisca-
lisar a tirada deamostras da mina explorada no Arroio dos Ratos pela
Companhia Estrada de Ferro e Minas de S. Jeronymo, de que conse-
guiram algumas toneladas.
Estas amostras, tiradas sob a fiscalisacéo directa dos membros da
commissao foram embarcadas para Allemanha para as Hum) ldt Engi-
neering Works em Kalk do outro lado do Rheno em face de Cologne,
onde soube por correspondencia previamente trocada, que existia um
dos melhores laboratorios do velho mundo para o ensaio de carvées, bem
como para processos e installacdes de machinas para purificar o
mesmo.
Devido a cortezia do Dr. Walcott foi remettida uma outra amostra
de carvéo das minas de S. Jeronymo, de cerca de 20 e tantas tone-
ladas, para St. Louis para ser enviada ao grande Laboratorio de ensaio
de combustiveis da Commissa&o Geologica dos Estados Unidos, esta
ultima amostra foi escolhida pelo Sr. Otto Spalding, superintendente
da Companhia S. Jeronymo que recebeu instruccdes para remetter uma
amostra media geral de seucarvéo commercial que elle remette para
Porto Alegre, Pelotas, margem do Taquary e para outros pontos para
fins industriaes.
OSr. Carlos Moreira veio para os Estados Unidos em maio de 1905
e mais tarde partimos para a Allemanha empregando o mez de junho
alli, superintendendo os ensaios de purificacdo feitos em Kalk pelo
Dr. Esser, perito em combustiveis, das Humboldt Engineering Works
quea5 dejulho de1905 remetteu o seguinte relatorio sobre o carvao
em questao :
— 145 —
mercial size from both Rio Grande do Sul and Santa Catharina
should be collected and shipped to other countries where laboratories
for coal purification tests were already installed.
Mr. Carlos Moreira, the Secretary of the Commission, accompanied
hy the engineer Cicero Campos, returned to Minas, Santa Catharina,
and secured several tons of coal from both the Bonito and Barro Branco
coal beds, and then went to Rio Grande do Sul, and superintended the
sampling of the mine operated on Arroiodos Ratos by the Companhia
Iestrada de Ferro e Minas de Sdo Jeronymo, from which saveral tons
were secured.
These samples,thus taken under the direct supervision of members
of the Coal Commission, were shipped lo the Humboldt lMngine-
ering Works at Kalk, Germany, just across the Rhein from Cologne,
where it was learned from previous correspondence was located one of
the best laboratories of the old world for the testing of coals, as also for
the installation of coal purifying machinery, and processes.
Through the courtesy of Dr Walcott of the U. S. Geological
Survey, another sample of the coal from th? S. Jeronymo mines,
amounting to 20 odd tons was shipped to St. Louis for testing in the
great fuel testing plant of the U. S. Geological Survey. This latter
sample was selected by Mr. Otto Spalding, Superintendent of the S.Jero-
nymo Company, who was instructed to send a general average sample
of his commercial coal which he slips to Porto Alegre, Pelotas, Margem
do Taquary and elsewhere for industrial purposes.
Mr. Carlos Moreiracame to the United States in May, 1905, and
later we sailed forGermany spending the month of June there in super-
vising the purification tests made at Kalk by Lieut. Esser, the fuel
expert of the Humboldt Engineering Works, who under date of July
5th 1905 transmitted the following report upon the coal in question :
5569
— 146 —
RELATORIO
SOBRE ENSAIOS DE LAVAGEM DO CARVAO BRAZILEIRO
FEITOS PARA O
Dr. I. C. White, chefe da Commissio de Estudo das Minas de Carvao de Pedra
Ensaio n. 1 — Paraeste ensaio foram lomadas quantidades eguaes
das duas variedades S. J. B. (*) eS. J.T. (")
Amostras medias destas continham 34, 9 °/)de cinza.
O fim do ensaio era determinaro methodo pelo qual se obteria um
carvao com 10—15 °/, de cinza.
Como o carvao estava entremeiadocom consideravel quantidade de
schisto bituminoso, pareceu a principio impossivel obter um carvao com
a percentagem de cinza exigida, sem britamento preliminar.
Pequenos ensaios preliminares mostraram que era necessaria
quehrar o carvaoem pedacos de menos que 6 mm,
Todo o material foi portanto quebrado em um moinho conico,em
pedacos menores que 6 mm. edepois lavado em um lavador fino tendo
fundo de feldspatho.
Os productos resultantes foram.
Carvao n. 1, carvao n. 2 eschisto com pyrites.
Os lodos foram recolhidos em dois tanques de decantacdv e tivemos
deste modo :
Lodo n. 1e lodon. 2.
Os resultados oltidos neste ensaio estéo reunidos na tabella junta.
Todos os pesos sao calculados por cem do total tratadode material
secco.
(-) Porcdo inferior da camada de caryao 8. Jeronymo,
+) Porcdo superior da cawada de carvao S. Jeronymo,
y
— 147 —
REPORT
ON WASHING TESTS WITH BRAZILIAN COAL
FOR
Dr. I. C. White. Chief of the Brazilian Coal Commission
Test n. 1—Forthis test equal quantities of the two varieties of
S.J.B.() & S.J. T. (*) were taken.
Average samples of these contained 34.9 % of ash.
The object of the tests was to determine the method by which to
obtain a coal containing 10-15 ,/° of ash.
As the coal was streaked with a considerable amount o bituminous
shale, it appeared at first impossible to obtain a coal with the required
percentage of ash without preliminary crushing.
Small preliminary tests showed that crushing to below 6mm was
necessary.
The whole of the material was therefore crushed on a bell mill
down to under 6 mm. andthen washed on a Fine-Washer having a
felspar bottom.
The resulting products were :
Coal n. 1. Coal n.2,and shale with pyrites.
The slimes were collected in two neighboring settling tanks, and
we thus have:
Slimen. 4 and Slime n. 2.
The results obtained in this test are collected in the accompanying
table. All weights are the weights of the dry material per cent. of stuff
worked up.
(*) Bottom member 8, Jeronymo coal.
(*) Top member 8, Jeronymo coal,
.TABELLA N,I
4.279 ke.de carvaoS. J.B. e 5. J.T. — 100 °/, em peso.
A amostra median. 0 contem 34.9 por cento de cinza.
Ne PRODUCTOS PESO °/o CINZA°/g =|RNXOFRE %
4% -|Carvao n. 4. . . . 32.45 13.7 0.4
2s Idem nu. 2 . . $2.10 26.7
3. .|Schisto com pyrites . 13.84 50.4
4. -|Lodo n. 4 . 5.418 418.0
5 a -|Idem n. 2 : 6.01 26.6
Total. . oo. ee 100.00
Como sevé, por esta tabella este ensaio produziu:
32.45 °/, decarvdon. 1 contendo 13.7 °/, de cinza e 0.6 °/, de ens
xofre.
Além disto foram separados 42.10°/, de carvio n. 2 com 26.7 °/,
de cinza bem como 13.81 °/, de schisto com pyrites contendo 50.4 °/, de
cinza.
O lodo n. 1 de que 5.13 ls contendo 18°/, de cinza poderia ser
addicionado ao carvao n.2. O lodo n. 2 contendo 26.6 °/, de cinza tambem
poderia ser addicionado ao carvao n. 2.
O schisto com pyrites foi destinado a ser submettido a um ensaio a
parte para se conseguir pyrites puras.
Chamando 100 a quantidade de schistoe pyrite é possivel obter-se
desta 78.22 °/,de schist e 21.78 °/, de pyrites, nos pulsores.
Um quinto desse producto pode portanto ser ohtido como pyriles
puras.
Ensaio de briquettagem com o carvaon. ido ensaio n, 1
Todo o ecarvéo n. 1 mencionado na tabella n. 1 empregamos em,
fazer um ensaio na mina Altstaden afim de obter tanto quanto possivel,
resultados similares aos que se obteriam na pratica.
O carvao foi briquettado depois de juntar-Jhe 5.5 °/, de breu.
— 149 —
TABLE N, I
Weighed out 4279 kg. of Coal S. J.B. and S.J. T. — 100°/, by
weight.
Average sample n. 0 contains 34.9 per cent. of ash.
Ne PRODUCTS 9g WEIGHT] °/o ASH |9/, SULPHUZ
i |Coaln. 2a «@ ee 8 © % en bee we ee 32.45 13.7 0.6
2 NCO cag iw em os we eS OS Oe Rw 42.49 23.7
3 {Shale with pyrites. 2. 6 «© «© 2 6 © «© © we ew 43.84 50.4
4 |Slimen. 1 6 «© © © © © © © © ©» we we ww 5.413 18.0
S [Slime ne 2. a 6 He ee oe eR ewe ee ee 6.51 26.6
Total. . « « « © ee 100.0.)
As will be seen from this table this test yielded :
32.45 °/, of coal n. 4 containing 13.7°/, of ash and 0.6 /, of
sulphur.
Further 42.10 °/, of coal n. 2 with 26 7°/,ofash were ultimately
jigged, as well as 13.81 °/, of shale with pyrites containing 50.4 °/,of
ash.
Slime n. 1 of which there was 5.13 °/,, contained 18.0°/, of ash
and could be added to coal n. 2.
Slime n. 2 contained 26.6 °/, of ash, and could be added to coal n. 2
as well.
The shale with pyrites was made to undergo a separate test in
order to obtain pure pyrites.
Calling the quantity of shale and pyrites 100, it is possible to
obtain therefrom 78.22 °/, of shaleand 21.78 °/, of pyrites bv jigging.
One-fifth of this product can therefore be obtained as pure pyrites.
Briquetting-test with coal n, 1, from test n, 1
The whole of the Coal n. 1 mentioned in table n. 1 was used for
making a test at the Altstaden Mine, in order, as tar as possible, to
obtain results similar to those that would ba obtained in practice.
The coal was briquetted after adding 5.5 °/, of pitch.
— 150 —
As briquettes teem hoa apparencia e queimam satisfactoriamente.
Emquanto ardem nao se reduzem a pd, mas quehbram-se em pedacos de
bom tamanhoo.
Parece que nio é tao vantajoso reduzir o carvdéo a pedacinhos de
0 a Gmm. para briquettal-o como a pedacinhosde 0 a 4mm.
Por esta razdo é aconselhavel na pratica quebrar o carvdoa 4 mm.
em um desintegrador, antes de briquettal-o sendo assim muito possivel
que seja sufficiente menor quantidade de breu para produzir boas bri-
quetts, quea que foi previamente estabelecida.
Ensaio n. 2 do carvéo marcado B. B. (‘)
A apparencia deste carvéo é muito melhor que a do ensaio n. 41
pois que 0 carvéo puro se apresenta em grande quantidade em pedacos.
Era portanto evidente que nao seria necessario quebrar 0 carvao
tio fino como o do ensaio n. 1 mas era de suppor que poderia ser tratado
em bruto.
Depois de ter primeiramente lavado toda a argilla que poderia ser
entretanto separada na pratica, o material foi passado em uma peneira
de dez millimetros. Tanto o carvaéo maior, como o menor de 10 mil-
limetros foi lavado em um lavador de dois compartimentos.
Do carvéo maior de dez millimetros foram obtidos 52.31 °/, de
carvao e 22.96 °/, de schisto.
Docarvao menor de dez millimetros: 15.15 °/, de carvao e 9.54 °/, de
schisto.
Total 67.50 °/, de carviéio e 32.50 °/, de schisto.
Ao ser determinada a percentagem de cinza, no carvao maior de
10mm. (18.7 °/,) achou-se que tinha muitacinza para ser immediata-
mente utilisado.
Ensaios posteriores mostraram que naéo se pode obter carvéo puro
em pedacos grandes, oque sd se pdde conseguir quebrando-o primeira-
mente menor que 20 mm. Em consecuencia do que 0 ensaio foi recome-
cado e todo 0 carvao foi passado na peneira de 20 mm. c o carvao grosso
maior que 20mm. quebrado menor que 20 mm.
Todo 0 carvao quebrado foi entao passado na peneira de 10 mm. e 0s
tamanhos de 20 a 10 mm. e abaixo de 10 mm, cada um _tratado
separadamente nos lavadores.
(*) Camada Barro Branco.
— 151 —
The briquettes look well and burn satisfactorilly. While burning
they do not fall to dust, but break up into fair-sized pieces.
It appears that a fineness of 0 to 6 mm. is not so advantageous for
briquetlting as oneof 0 to 4 mm.
For this reason, it would be advisable in practice to crush the coal
down to 4mm. in a desintegrator before briquetting, whereby it is quite
possible that a smaller quantity of pitch than that previously stated
would ba sufficient to turn out good briquettes.
Test, n,2, -~ on coal marked B, B. (*)
The appearance of this coal is far better than that in test n. I as,
the pure coal appears to the greater extent in lumps.
It was therefore evident that the coal did not require such fine
crushing as that in test No. 1, but one could assume that itcould be
trealed straight away in a coarse condition.
Afler washing away first of all theclay, which, however, could in
practice be kept away from the coal, the material was passed through a
ten millimeters screen. Both the coal above, and that below, ten mil-
limeter size was then washed in a two-compartment washer.
From thecoal above ten millimeter size were obtained : 52.31 °/, of
coal and 22.96 °/, of shale.
From the coal under 10 mm.: 15.15 °/, of coal and 9.5% °/, shale.
Total 67.50 °/, of coal and 32.50 °/y of shale.
On determining the percentage of ash in the coal above 10 mm.
(18.7 °/,) it was found that it was too high to enable the coal to be
immediatelly utilized.
Later tests showed that a sufficiently pure coal can not be obtained
when crushed firstly to below 20 mm., in consequence of which
the test was therefore started afresh, and the whole of the coal scre-
ened off with 20 mm. and the coarse coal above 20 mm. crushed down
to below 20 mm.
All crushed coal was then screened off with 10 mm. and the sizes
20 to 10 mm.and below 10 mm. each treated separately on washers,
(‘) Barro Branco hed.
— 152 —
De 20a10 mm. foi obtido:
GaTVAO: Ts a) vin Be RE Bee Gt Ss Glee cee N. 1
Cava Thee cece orga BP oles Wickets ws Paes N. 3
SCHISUOS ox oS 5 etre ee doe. Kors elo Se Serie GSE eS N.5
De carvéo menor de 10 mm. temos:
Carvao-Ts. “ay-sei.ce ok, SR eS ae N. 2 :
Carvao- (ls: 6. we ec la wR we N. 4
Residue. « % «© « % © #8 @ w 8 «© © w 8 N. 6
Os resultados sdo dados na tabella seguinte em que a lama dos
lavadores é indicada pela n. 7.
Todos os pesos sao tdmados a secco e correspondem ao peso por cem
da quantidade de material bruto tratado.
TABELLA N. II
CLASSIFICAGAO SEPARACAO
CARVAO I CARVAO IIT SCHISTO
TAMANHOS
N,| Peso % | Cinza%!N.| Peso % | Cinza % | N. | Peso % | Cinza %
oo
20a40mm. . . s+ ws 4 10.57 16.6) 3 25.50 27.03] 5 4.54 52.5
Menor de 10mm, . . .| 2 28.08 43,0] 4 16,74 28.07) 6G 8.10 50.9
Lodo . « 6 « «© «© ef+ «le + © efs 6 © fe ofe Tl 6.80 51.2
Total. . 2. 2. 6 « 38.65 13.98 42.24 27.70) 19.44 51.38
Temos portanto doensaio n. 2: 38.65 °/, de carvéo n. I com uma
média de 13.98 °/, de cinza, mais 42.21 °/, de carvaéo n. JI com uma
media de 27.70 °/, de cinza e 19.44 °/, de schisto elodo com uma media
de 51.38°/, de cinza. As pyrites estado principalmente contidas no
schisto.
Ensaio n. 3 do carvéo marcado B (°)
Este era um outro caso de carvao muito schitoso que apparente-
mente requeria ser quebrado para que se podesse obter carvao. Todo o
(*) Camada Bunilo.
— 153 -—-
In size 20 to 10 mm. was obtained:
Cab Ts tes fai Cay ig Oe ates dae “BP ens Cm Mek dood N. |
COB Mg ei BEE eae ye ye Hee. ee ae eS N. 3
SMO ss oe ise a OR Bn Ge LR OSS LS N,5
Of the coal below 10 mm. we have:
POM Ta: 95.1 ein oe a Ge ae US. ee oa Ae. B N. 2
Coan TE. 2. Gert. Rea. HL A ae ORE RS N. 4
DIPtes. cde og- (eo 4b a N. 6
The results are given in the following table in which the sludge
from the washers is marked n. 7.
All weights are dry weights, and given in weight °/, of the quan-
lily of the raw material treated.
TABLE N. II
CLASSIFICATION SEPARATION
coAL I COAL II SHALE
SIZES
Ne (Weight °/o] %/o Ash | N. |Weight °/,) o/o Ash | N.|Weight °/o| °/o Ash
ea |
20 to 10 mm. 4 40.57 16.6] 3 25.50] 27.03] 5 4.55 25
Below 10 mm. 2 28.08 13.0] 4 16.74) 28.07] 6 8.10} 50.9
Sludge. . . . of — = — - — = 7 6.80 54.2
Motal sw eo w «| = 38.65 43.98} — 42.24] 27.70) — 19.44] 5 L.38
From testn. 2 we therefore have: 38.65 °/, of coaln.1I averaging
13.98 °/, of ash. Further, 42.21°/, of coal n. II, averaging 27.70 °/, of
ash, and 19.44 °/, of shale and sludge averaging 51.38 °/, of ash. The
pyrites is chiefly contained in the shale.
Testn. 3 coal marked B(°)
This was again acase of aconsiderably streaked coal which appa-
rently would require to be crushed in order to beable to obtain coal at
(*‘) Bonito bed.
5509
20
a
carvao foi portanto quebrado menor que 6 mm. e tratado em um lavador
de carvdo, fino.
Os resultados deste ensaio estéo reunidos na tabella seguinte.
Todos os pesos foram tomados a secco e sdéo dados em pes) por
cem da quantidade do material bruto tratado.
TABELLA N, Il
Carvao B egual a 100 we do peso — Percentagem da cinza
49.4 Ds
N, PRODUCrOSs PEsu % | CINZA %
A HCatvalol ii, Ts a> ce. ce: (egg) Be SW? “WO nee Tak Oe Le eR es i cae et 16.24 25.4
2 (Catyaotne Tl yw a. Sy we Re ey a a ee 49.46 48.4
SI SChistor ae ae 2g! Gory SoS ga BOR Geico ae ee Sea!) SATO 68.6
BE MGON Gia. Ges ee Fee a a ww ES SE ng i we ee 412.80 41.8
Motalie <2 4) (Go% ce $9 ee Sn Saree esa ea] “HONGO
Os resultados mostram que, mesmo hritado menor que 6 mm. sd
se pode obter 16.24 °/, de carvéo contendo 25.4°/, de cinza, nao
valendo a penao tratamento deste carvao.
MASCHINENBAU—ANSTALT HUMBOLDT
(Assignado): W. F. BARTEL.
Lieut. Esser.
Afim de verificar as delerminagées do Dr. Esser foram collecciona-
das amostras das differentes qualidades de carvao schisto, lodos, etc.,
separadosem Kalk do carvaéo de Santa Catharina e RioGrande do Sul e
enviados ao prof. B. I. Hite de Morgantown, West Virginia, U.S.A
em cujo laboratorio estas amostras foram analysadas com os seguintes
resultados,
all. The whole of the coal was therefore crushed lo under G6 mm. and
treated in a fine coal washer.
The results of this test are collected in the following table. All
weights are dry weights, and are given in weight °/, of the quantity
of the raw material treated.
TABLE N. III
Coal B equals 100°/, by weight, percentage ash, 49,4 ha
N. PRODUCTS WEIGHT /o| ASH °/o
4 |COalus Is 6 | * © 8 4 we Re we we Oe ew we we RS 16.24 25.4
2) (Goal wate INT so cea ba, cee ak MB esc cd wn RE ae ee > a aE SG 49.46 48.1
8 ASWale a, a a) Go ae Re ee OH 9 Ok Aol ce: Ve ee ie! as 21,50 68.6
# (Sludge 2 ne ye kw ee Re RR HR Re ee ows 12.80 41.8
EOtal. sh si ea ea wa ee we os 100.00, _
The results show that even when crushing down to under 6 mm,
only 16.24 °/, of coal, containing 25.4 °/, of ash, are obtainable ; there-
fore treating this coal would nol pay.
MASCHINENBAU-ANSTALT HUMBOLDT,
(Signed) W. F. BARTEL,
Lieut. Esser.
In order to check the determinations of Lieut. Esser, samples of
the different grades of coal, slate, slimes, etc., into which the coal from
Santa Catharina, and Rio Grande do Sul, had heen separated at Kalk,
were collected and transmitted to Prof. B. H. Hite at Morgantown, West
Virginia, U.S. A., in whose laboratory these samples were analyzed
with the following results :
— 156 —
TABELLA N. I
Analyse dos productos separados em Kalk, do carvao de
S. Jeronymo
S.J.T &B. |S. J.T. & BIS. I. T. & B.
ANALYSE IMMEDIATA
2) (77) (**)
Humidade . 2. . 1... ee 6.42 6.87 4.
Materia volatil . & Se ahs S 26.72 32.70 25.52
Garbond (1x0 2 2 6 w 4 ee 39.47 AT AS 39.77
CUBE es te a a A we Ge we a 27.89 13.78 30.00
TOW sa wat. Ae ae MR Sp ae SE 100.00 100.00 100.00
TGMOMME ss. say ea le a 3.35 0.54 0.64
Phespho¥o. . 2 6 8 6 we we 8 0.03 0.04 0.025
ANALYSE ELEMENTAR
Garbon0s. ¢ «on ow @ eM Os 47.08 61.23 50.49
Hydrogeteo. 2. 2 @ & @ we we s 4.08 5.AT 3.54
OXWeENes se ao 4. We 20.36 19.23 15.54
AZOUO: <4. ee cg yl) 0.85 0.45 0.27
Enxofre. . 2 2. 8 8 ee we 3.35 0.54 0.64
Cinza (corrigido para o enxofre). . 24.88 13.38 29.52
Total: ve oa es ae ee es ‘ 100.00 100.00 100.00
(‘) S. J. T. & B.—Carvao bruto de 8, Jeronymo nao lavado, partes superior e in-
ferior misturadas.
(") S.J. T. & B. — Primeira qualidade decarvéo lavado de 8, Jeronymo, partes
superior e inferior misturadas ; 32 por cento.
(i) S.J. T. & B, — Segunda qualidade de carvao lavado de S, Jeronymo, partes
superior ¢ inferior ; 42 por cento.
— 157 —
TABLE N, I
Analyses of separation products made at Kalk from S. Jeronymo
coal
SJT& BPSITE&BISITEB
PROXIMATE ANALYSES
() 0 (4 ‘or:
Motsturé 5. 9. 4 « # @ «+ & @ # @ SLs 6.42 6.37 471
Volatile Matter . 2. 6 «© 2. © «© © © 2 se 26.72 32.70 25.52
Fixed. Carbon 3. % @ @ aww Sar as 39.47 AT ADS 39.77
AST gee os OR ee BE ae Gla a SS ge bw? 27.39 13.78 30.00
Total) s )
Ss
Ke}
—
©
oO
Oo
oO
ioe)
oS A a RD RP ee ew wd, 70S 5.16 | 13.68 0.55 0.64 9.84 _
De ew ee ww ew of (55.88 4,24 18.93 0.82 0.62 | 20.04 9239
6. & Ba we we Be Ce} B45 4.00 2.80 0.99 0.41 7.25 14589
81.13 3.89 3.96 1.07 0.48 9.47 14934
Bis ee Ree of TST 3.56 1.42 4,98 0.40 | 14.67 12802
9. 6 2 0 ew ww ew of 56645 3.94 | 18.24 0.70 0.35 | 20.32 9076
10 6 we we ee wf OTT 411 16.89 0.87 0.48 | 20.38 9599
N. 14—Briquette de carvao Barro Branco, Minas, Santa Catharina.
N. 2—Briquette de carvao Barro Branco, Minas, Santa’Catharina.
3—Briquette de carvao Barro Branco de primeira qualidade lavalo, analyse feita
no Laboratorio de ensaio de carvao da Commissa0 Geologica dos Estailos
Unidos, das minas de Santa Catharina.
N. 4—Briquette de carvao S. Jeronymo, feita em Kalk, Allemanha,
N. 5—Briquette feita em Kalk de carvao de S. Jeronymo, lavado, de segunda quali-
dade, analyse feita no Laboratorio de ensaio de-carvao da Commissao
Geologica dos Estados Unidos.
N. 6—Briquette «corda» de carvao Cardilf, Nova Galles.
N. 7—Briquette «corda» de carvao Cardiff, Nova Galles.
N. 8—Briquette «ancora» de Carvao Cardill, Nova Galles,
N. 9—Velha briquette, S. Jeronymo.
N. 10—Velha briquette, S. Jeronymo.
2
Estas analyses de briquettes feitas com carvao brasileiro purificado,
mostram que quanto a seu valor como comhustivel séo levemente infe-
riores 4s de Cardiff de melhor qualidade «corsa» e eguaes, ou
mesmo superiores ds de marca «ancora» de que se consome grande
quantidade no Brasil.
— 165 —
Ultimate analyses
\
Sample No.
B. T. U. Calculated
Carbon
Hydrogen
Nitrogen
Sulphur
Ash
Deets Ge Me ee areca: ae wal] SUAS 3.89 7.49 1.20 0.98 8.99 13151
i le te es Se a ws) a] T8eSt 4.99 5.68 1.28 0.73 9.05 13903
Oe ey a ee Se SP BF 4.68 7.48 d 527 1.3 12.14 13965
4
eS ee ee we: Se POA 5.16 | 13,68 5D 0.04 9.84 =
De os) Ge cowie 4. Gest DEBS 4.24] 18.93 0.82 0.62 | 20.04 9239
Oe ee ee es, RBS 4.00 2.80 0.99 0.44 7.25 14589
Ca Se Be eaofe Te g ll SELAS 3.89 3.96 1.07 0.48 Y.47 11934
Bee Sis oe a ai ad! DRT 3.56 1.12 4.98 0,40 14.07 12802
See ih a ae ew el GAS 3.04 18.24 0.70 0.35 | 20.32 907)
10s ke oR Re oe) SET 4M 16.89 0.87 0.48 | 20.38 9599
No. 1—Briquette, Barro Branco coal, Minas, Santa Catharina.
No. 2—Briquette, Barro Branco coal, Minas, Santa Catharina.
No. 3—Briquette, Barro Branco coal, first grade washed, analysis made by U. S.
Geological Survey Coal-Testing Plant, from Santa Catharina mines.
No. 4—Briquette from S. Jeronymo coal, made at Kalk, Germany,
No. 5—Briquette, made at Kalk from S. Jeronymo washed coal, second grade,
analysis hy U.S. Geological Survey Coal-Testing Plant.
No. 6—Crown Briquette, Cardilfcoal, Wales.
No. 7—Crown Briquette, Cardiff coal, Wales.
No. 8—Anchor Briquette, Cardill coal, Wales,
No. 9—Old Briquette, S. Jeronymo.
No. 10—Old Briquette, S. Jeronymo.
These analyses of briquettes made from the purified Brazilian
coal show that while their fuel values ate slightly inferior to the best
grad «crown» of Cardiff briquette, yet they are equal to or eveii su-
perior tothe «anchor» brand, large quantities of which are used in
Brasil.
— 166 —
A pouca quantidade de enxofre encontrada nas velhas briquettes
de S. Jeronymo é devido ao facto de ter sido este eliminado durante
varios annos de exposicao ao tempo.
Estas analyses foram dadas para mostrar a grande porcentagem de
cinza deixada no carvdo pelos velhos methodos de briquettagem.
A analyse feita pela Commissdo Geologica da carga de carvao
mandada de §S. Jeronymo para St. Louis é a seguinte :
Laboratorio de ensaio de carvaéo da Commiss&o Geologica dos
Estados Unidos
RELATORIO DO LABORATORIO CHIMICO
Analyse do carvdo brasileiro
Humidade. . « « - « 44.52
Combustivel volatil. . . 26.75
Immediata . 6 6 se 8 8 ee ee
Carbono fixo. . « . . 40.00
Cinza 6 . 1 ww ee 21.98
Ginza «1 ew 6 we ww 2498
Enxofre. . . . 6 «© « 2.72
Carbono. . . 2. 6 + « 52.29
Hydrogeneo . . . . . 4.68
Azoto . . . . . 6 « 0.88
Elementar « «© « © © © « © & © ww ee
Oxygeneo . . . . . . 47.50
Valor calorifico determinado . . .
Unidadesthermicas inglezas 9243
Calorias. 2 . .« » « « 5146
ee ee we ee STDS
Valor calorifico calculado pelas analyses elementares.
Unidadesthermicasinglezas 9263
.
St. Louis, 23/7/905.—(Assignado) EZ. E. Somermeier, chimico.
As tabellas seguintes representam os resultados obtidos pela
Commissio Geologica dos Estados Unidosem St. Louis, do ensaio do
valor como combustivel de uma carga de carvao das minas da Com-
panhia 8. Jeronymo:
- 167 —
The low results in sulphur found in the old S. Jeronymo briquette
are due to the fact that the sulphur had been leached out during se-
veral years of exposure to the elements.
These analyses are given to show the high per cent. of ash left in
the coal by the old methods of briquetting.
The analysis made by the U. S. Geological Survey of the car
ioad of coal sent from 8, Jeronymo to St. Louis is reported as follows:
U. S. Geological Survey Coal-Testing Plant
CHEMICAL LABORATORY REPORT
Analysis of brasilian coal
Moisture. . - . . 1). 44.52
Volatile combustible. . . 26.75
Proximate . . 1. 2 1 ee ee
Fixed carbon . . . . . 40,00
Ash . @ © ww ow @ «4 2193
ASH ee aoe ee Oe B1G93
Sulphur. 2 « 6 « «© « 2.72
Carbon . . 4 . . . . 52.29
Ultinnates: Se: Serer ee sa! ee Oe
; Hydrogen. . « . . . . 4.68
NitvOeens 4... «2 8 - « 0.88
(Oxygen. . 2. 2 . « « 17.50
Galories . . 2. 6 . . ©) 65185
ific, determinel. . . . F
ca eae Thermal Units . . 9243
Calories. . 2. 2. . . 5146
i 1 df ultimate analysjs .
Son eee sae British Thermal Units . . 9263
St. Louis, 7/28/05.—(Signed) E. E. Somermeier, chemist.
The following tables represent the results obtained by theU. S.
Geological Survey at St. Louis in testing the fuel value of the car load
of the S. Jeronymo Company:
— 168 —
ENSAIO DE CALDEIRA, N. 172
Brasil n. i
DURAGAO DO ENSAIO—3h,35 QUALIDADE DO CARVAO—COMMUM DE MINA
Tamanho do carvao—Diametro medio em pollegadas—1.42
QUALIDADE DAS GRELHAS—SIMPLES
B. T. U. por libra decarvao secco 10028 | Equivalente de agua evapurala:
Porcentagem de cavallo-vapor ava- Por libra de carvao como foi quei-
liada pela caldeira. . . . . 73.38 TACO te. ee de tig we SE ae 5.16
Efliciencia. . . « .« . . . . 58.83 | Por libra de carvao secco . . . 5.80
Agua evaporada por libra de carvao Por libra de combustivel. . . . 8.43
queimado . . 6. . See 4.48
Temperatura da for cathe em graos Fahr. . . . 4900
Equivalente em libras do carvao queimado no motor, por(Secco. . .« . . . 4.88
cavallo-vapor hora indicado. . . . 2... . ae eee foi queimado . 5.48
Equivalente em libras de carvao queimado por cavallo-Secco. . . . . . 6.02
vapor electrico hora, desenyolvido no quadro de dis-
tribuigaO 5 «6 = 4 % © ws ee 2 . . » (Como foi queimado . 6.77
Analyses
IMMEDIATA ELEMENTAR (*)
Carbeno fixo . . 1. 2 ew ee 37,49 | Garbono . « « 2 «© * « © » 55.70
Materia volatil, . . . 2... 27.06 | Hydrogeneo. »« 2. 2 «2 « «© o 3.74
Humidade . . 2.» 2. eee 10.902) Oxyeeneo. « =: % &% we & 8.08
Cinza. . Be al oe, RABE | AZO OR ea te aes Sy AS A oe 0.95
Enxofre determinado separada- Hnzoffe: 2 6 wo 2 8 © & w& 3.02
MENG. cay. Se Sie ik (sae! ee 2.69
Cinzae 6. 6 6 we ww RTE
(*) De uma amostra de vagao.
— 169 —
BOILER TEST, N. 172
Brasil n. 1
DURATION OF TEST—3.35 HOURS KIND OF COAL-MINE RUN
Size of coal—average diameter in inches—1.42
KIND OF GRATE—PLAIN
B. T. U. perlb. dry coal, . . . 10028)Equivalent water evaporaied:
Per centofratedh. p. of Boiler, . 73.38}Per Ib. of coal as fired. . . . . 3.416
Elliciency . . . . 2 . . © © ~=©58.83} Per lb. dry coal. . . ae 5.80
Water evaporated per lb. coal as Per lb. combustible. ree 8.43
UPOd. we a we ke we OR ae ES 4.48
Furnace temperature, degrees Fahr . . . 2 1. we 1900
Equivalent lbs. of coal used per I. H. P.(*) hour at steam, Dry . She 4.88
engine . .« . Se © oe oe we & @ » « HAS Tired. «2 = . x 5,48
Equivalent lbs. of coal used E.H.P. hour (**) developed Dry . Gove? ae 6.02
at switchboard. Oo eS ae Be we eo es tmedt go ae oe 6.77
Analyses
PROXIMATE ULTIMATE (***)
Fixed carbon. . 2 6 « 6 6 3t.49/Garbons 2. 2 «© «© «© @ & @ 6 56.70
Volatile mattere « . 2. © «+ 27.06]/Hydrogen. . . « . 2 ee 3.71
Moisture . 2 © © «© «© « « © 10.92/Oxygen, » 2 2 2 ew ew we 8.08
Ashs « «© @#® «© s © ® # © « 24.53|Nitrogen . 2 6 6 6 8 ew 0.95
Sulphur separately determined. . 2.69)Sulphur . . 1. 2 6 ew ee 3.02
Ash «@ « s & & « @ « » «© @ysd4
(*) Indicated Horse Power.
("") Electric Horse Power.
(***) Figured from car sample.
5569
— 170 —
ENSAIO DE CALDEIRA, N. 173
Brasil n. 1
DURAGAO DO ENSAIO—5h,6 QUALIDADE DO CARVAO—COMMUM DE MINA
Tamanho do carvéo—Diametro medio em pollegadas—1.26
QUALIDADE DAS GRELHAS—SIMPLES
B. T. U. por libra de carvao seccoe 9830 ) Kquivalente de agua evaporada:
Forcentagem de eavallo-vapor ava- Por libra de carvio como foi
liada pela caldvira . . . . . 85.00 | {ueimado . . . 5.43
Elliciencia. . . . . .) ee «(03.38 | Por libra de carvao secco . 6.09
Agua evaporada por libra de carvao Por libra de combustivel . 8.94
como foi queimado. . . . 6). 4.67
Temperatura da fornalha em grdos Fahr. . . 2. s - 1858
Kquivalente em libras de carvao queimado no motor por\Secco. . Nac 98 4.64
cavallo-vapor-hora indicado. . . . . . . . .'Como foi queimado . 5.24
Equivalente em libras de carvao queimado por cavallo— Secco 548 - 5.73
vapor electrico hora, desenvolvido no quadyo de dis-
tribuicdo. 2. ww ee we we ee) «Como fyi queimado , 6.43
Analyses
IMMEDIATA ELEMENTAR (*)
CGarbono fixo . . 1. 1 e 6 88,382 | Carbono. . . 2. « © «2 59.23
Materia volatil . 2. 2. . . 26.00 | Hydrogeneo. . . .. . ‘ 3.61
Humidade . 2. . . 1). . +) 10,87 | Oxygeneo. . 2. we é 7.86
Cinza, . . ee austen. (ee se 24.81 | Azoto. . 6 2 6 . 0.93
Enxofre determinado separada- HOxoire 6 a ale a 4,53
mente: « a 2 2 # ¢ * ~ 4.04
CinZe fa, wl ee aed 27.84
(*) Deuma amostra de vagao.
— 171 —
BOILER TEST, N. 1'73
Brasil n. 1
LURATION OF TEST—5.6 HOURS, KIND OF COAL—MINE RUN
Size of coal—average diameter in inches—1.26
KIND OF GRATE—PLAIN
B.T.U. per lb. dry coal. ae 9830)Equivalent water evaporated :
Per cent of raledh. p. of Boiler, . 85.00/Per lb. of coal as fired. . . . . 5.43
Elliciency . . . 2 6 « ) . .) ~~) 68.38]Per lh. dry coal. 2. 6 1 2 6 6.09
Water evaporated per Ib, coal as Per lb, combustible, 2. . 1. 2. 8,94
WUC: sas Here age oh, Sar. Ga clan Adel CQ Ue 4.67
Furnace temperature, degrees Fahy . 2. 2. we 1858
Equivalent Ibs. of coal used per I.11. P. hour at steam DEY gg we cee 4.64
engine BG ey das a Bikes Be GaSe ee og cap an ee a NS eile sy a Be cs 5.24
Equivalent Ibs. of coal used per E. IH. P. hour deve-, Dry. 2. . 1 ee. 5.73
loped alswilchboard . . . . . 1 1. « « J As fired. ew we 6.43
Analyses
PROXIMATE ULTIMATE (*)
Fixed carbon . . » . « .. 38.32/Carbon. . . 2 1 6 8 ee B23
Volatile matler, . » . . . . 26.00/Hydrogen., . . 6 6 6 ww 3.01
Moistate terse Tad G3 at Bs “oe é 10.87/Oxygen. 2. 2. 2. we ee 7.86.
INST so ade at: cay UES Se) ter Rd 24.81)Nilrogen . 2. 2 6 2 2 ee 0.93
Sulphur separately determined, . 4.04|Sulphur .. & Swe ve ee 4 4,53
Asti os oe Ga aw we ORT BE
(") Figured from car sample.
— 172 —
ENSAIO DO GAZOGENEO, N.
Brasil n, 1
44
Duragio do ensaio: 24 horas —— Qualidade do carvao: Commum de mina
Libras consumidas no gazogeneo por cavallo-vapor electrico
aproveitavel parafins externos . .« .« . 1. © « » «@ ©
Libras consumidas no gazogeneo por cayallo-vyapor electrico
desenvolvido no quadro dedistribuicio . . . . - e
Libras consumidas no gazogeneo por cavallo-vapor brake apro-
veitavel para fins See. woe wee ee
Libras consumidas no gazogeneo por cavallo-vapor brake des-
envolvido no motor . 6 1. 6 6 we we ee Me
FE yuivalente em libras,consumido na fabrica do gaz por eavaille-
vapor electrico aproveitavel para fins externos. .
Equivalente em libras consumido na fabrica de gaz por cavallo-
vapor electrico desenvolvido no quadro de distribuicao .
Equivalente em libras consumido na fabrica de gaz por cavallo-
vapor brake aproveitavel para fins externos. . . . «
Equivalente em libras,consumido na fabrica de ¢az por cavallo-
CARVAO
POR CAVALLO-VAPOR-HORA
(*) (es am Ve a)
vapor brake desenvolvidono motor. . . 2. . .« «© « «
Média de cavallos-vapor electricos . . . 2. + © © «© «©
Média de unidades thermicas inglezas do gaz por pécubico. .
Total do carvao queimailo. . 2. «© 2 2 «© © © © @
2.63 2.35 1.73
2.38 2,12 1.56
(*) Carvaéio como foi queimado.
(**) Carvao secco.
(***) GCombustivel.
— 173 —
GAS PRODUCER TEST, NO. 44
Brasil no. 1
Duration of Test : 24 hours —— Kind of coal: Mine run
COAL PER
HORSEPOWER PER HOUR
(*) () Ges)
Lbs. consumed in oes per E. H. P. available for outsie
purposes . . ge Gls Jel -g Bh. Ge Re oe 2.63 2.35 1.73
Lbs. consumed in producer per-E. H. P. developed at switch-
hoards \e 4 Fy ove See dc Ga cg na cae ce meter Gl Sea 2.412 1.56
Lbs. consumed in lac per B. H. P. avaiable for outside
purposes . . a) ter at. nag ee Ae 2.24 1.99 1.47
Lbs. consumed in producer per B. H. P. developed at
CNBINE ws See a OM a , 2.02 1.80 1,33
Equivalent Ibs. used by producer plant Bers E. H. P. available
for outside purposes. . . 2. . « . eat Vas cee ee 2.88 2.56 1,89
Equivalent lbs. used ea ale Pen pee E.H.P. developed
at switchboard . roe oF at 2.60 2.32 eye
Equivalent lbs. used by producer plant Ber B. H. P. (1)
avaiable for outside purposes. . . . ie ie Jee Be 2.45 2.18 1.61
Equivalent lbs. used by Browucer plant por B. H. P. developed
at engine . . . - Pa eee ee So le Zeek 1.97 1,45
Average Electrical Horse Powers « . - 6 + 6 + ee te ee ee 141.8
Average B. T. U. gas per cubic foot Soe we, Aboltican te) ce Be ae wey PAO
Total. coal fired. + a 2 @ He SR Bow ROE Be we ew ee 8100
(*) Coal as fired.
(**) Dry coal.
(***) Combustible.
(4) Brake horse powcr.
— 174 —
ANALYSES
MEDIA DA COMPOSIGAO DO CARVAO =|COMPOSICAO MEDIA DE VOLUME DE GAZ
Humidale. . 2. 2. 2. 6 a 10-96 Carbono dioxyilo (CO#) . . . is ai
Maleria volatil. . . . . . 26.78 | Carbono monoxydo(CO). . . 15.9
Carbono flxo, . 2. . ew, 38.82 | Hydrogeneo (H?) . . .« . . 10.8
CINZS: we we St, fom tae se 23,44 | Methane CH*) . . 1. . © « a]
AGOLOEN*) 3. ao Ge we EO 58.8
100.00 Oxygeneo (0?) 2. 2. 1 2 ew 0.1
Enxofre . . . | fe 2.94
100.0
Os resultados liquidos dos ensaios de purificacdo feitos em Kalk
e das analyses feitas alli e em outras partes podem ser summariados do
seguinte modo :
Primero — Todo carvéo brasileiro explorado commercialmente
apresentara alta porcentagem de cinza e enxofre, contendo um total
de 20 °/, a 35 °/, destas impurezas de que 2 °%7/, a 8 °%/, sao de
enxofre.
Segundo — O enxofre se apresenta principalmente em massas
de pyrite de ferro que podem ser quasi completamente eliminadas do
carvao, pelos methodos modernos de britamento e lavagem e as py-
rites obtidas empregadas no fabrico de acido sulfurico.
Terceiro — Do carvao de S. Jeronymo, no Rio Grande do Sul, pdde-
se obter duas qualidades de combustivel purificado: qualidade n. 14
32 °/, do total tratado, tendo menos de 14 °/, de cinza e muito
pouco (0.6 °/,) de enxofre e qualidade n. 2 que se eleva a 42 °/, do
total tendo um pouco menos de 27 porcento de cinza e muito pouco
enxofre.
Quarto ~Do carvdo Barro Branco de Santa Catharina pdde-se
tambem obter duas quaiidades: a primeira, 38 °/, do total, tendo 14 °/,
de cinza e a segunda 42 °/, do total com 28 °/o de cinza, ambas as
qualidades contendo sobmente um pouco mais que 1 °/, de enxofre.
Tambem se pdde conseguir uma boa qualidade de carvéo « nut» do
da camada Barro Branco que pdéde ser empregado sem briquettar.
— 175 —
ANALYSES
AVERAGE COMPOSITION OF COAL AVERAGE COMPOSITION OF GAS VOLUME
Moisture . 2. 1. 2. 6. 6 ee eas Carbon dioxide (CO?) . . . . a vs
Volatile matter . . . . . 26.78]Carbon monoxide (CO). . . . 15.9
Fixed carbon. . 1. ew ee 38.82|]Hydrogen (H2). 2. 6. e 1 ke 10.8
ASH ce Ses gh acWo Sin aes %e 23.44]Melhane (CH*), . 2 2. 2 « e 2.9
Nitrogen (N*). «2 2 « w 2 «© 58.8
£00.00 Oxygen (0?) 2. 6 6 i far ae 0.1
Sulphur. . . 2. 6 2 8 6 6 204
100.0
The net results of the purification tests at Kalk, and the analyses
made there and elsewhere may be summarized as follows:
First—All Brasilian coal mined in a commercial way will be high
in both ash and sulphur, containing a total of 20 to 35 per cent.
of impurities, of which 2 to 8 per cent is sulphur.
Second—The sulphur occurs mostly in nuggets of iron pyrites,
which can nearly all be removed from the coal by modern processes of
crushing and washing, and the recovered pyrites utilized in the ma-
nufacture of sulphuric acid.
Third —From the coal of S. Jeronymo, in Rio Grande do Sul, two
grades of purified fuel can be obtained ; grade No. 1, 32 per cent. of the
amount treated, having less than 14 per cent. of ash, and very low (0.6)
in sulphur, while grade No. 2, amounting to 42 per cent. of the whole,
will have a little less than 27 percent. ofash and very little sulphur.
Fourth—From the Barro Branco coal of Santa Catharina, two
grades of coal can also be obtained, the first grade, 38 per cent. of
the whole, having 14 per cent. of ash while the second grade, 42
per cen. of the whole will have 28 per cent. of ash, both grades
containing only a little over 1 percent. of sulphur. It is also possible
to secure a fair grade of «nut» coal from the Barro Branco bed that can
be used without briquetting.
— 176 —
Quinto —Com o carvaéo de primeira qualidade, tanto de Santa Ca-
tharina como de Rio Grande do Sul péde-se fabricar briquettes com-
paraveis com vantagem ds que sao importadas de Cardiff, Galles, sendo
ligeiramente inferiores em valor calorifico as de marca «corda» e
eguaes, ou superiores ds briquettes de Cardiff marca « ancora»; po-
dendo o carvao de segunda qualidade ser empregado com bom resul-
tado tanto como combustivel geral para obter forca, como o carvao
fino, ou moinha das minas, ou pdde ser utilisado para a produccao
de gaz para motores.
Sexto — Asamostras de carvéo da camada Bonito de Santa Ca-
tharina que foram remettidas para Kalk foram naturalmente tiradas
do carvéo do affloramento, muito alterado e as conclusdes do tenente
Esser séo que elle contém tanto refugo de cinzas que seu tratamento
em uma usinade beneficiamento seria improficuo, poderia entretanto
ser utilisado em gazogeneos para a produccao de gaz para motores
e é provavel que em ponto mais profundo da bacia o carvao contenha
muito menos cinza que nas amostras da superficie, visto ter o Dr. Oli-
veira, primeiro engenheiro da commissao, referido que a camada foi
encontrada com cinco metros de espessura na sondagem recentemente
feita no Barro Branco Velho, de que tres metros, diz elle, sio de carvao
bastante puro, 4 profundidade de 65 metros apenas abaixo da super-
ficie.
Setimo — Uma das descobertas capitaes feitas pelo grande Labo-
ratorio de Ensaio de Carvaéo da Commissao Geologica dos Estados Unidos
em Saint Louis foi que carvdes impuros contendo muita cinza e en-
xofre podem ser utilizados no fabrico de gaz para motores (o enxofre
nao tem influencia alguma deleteria) e assim empregados os carvoes
de qualidade muito inferior offerecem mais vantagens como geradores
de energia que as melhores qualidades de carvao Cardiff, ou Pocahontas
quando utilisados em motores a vapor ; rnesmoo refugo e residuos das
minas dao grande resultado transformados em forca, quando utilisados
no fabrico do gaz.
Os ensaios feitos em Saint Louis com o carvao brasileiro para a
produccéo de gaz, mostram que elle péde ser vantajosamente utilisado
para este fim.
Estas conclusées tornam muito provavel que o carvéo de Santa
Catharina e Rio Grande do Sul possa ser collocado no mercado com-
petindo com vantagem com o carvéo estrangeiro, sendo conveniente-
mente preparado pelos methodos modernos de purificacéo, 4 vista do
alto preco do carvaéo importado em qualquer ponto do Brasil.
— 177 —
Fifth—From the coal of first grade both in Santa Catharina and Rio
Grande do Sul, briquettes can be manufactured which compare favorably
with those imported from Cardiff, Wales, being but little inferior in
heating value to the «crown» brand, and equal to or superior to the
«anchor» brand of Cardiff briquettes, while the second grad of coal can
be used successfully either as a general fuel for power purposes, like
the fine or slack coal from mines, or it can be utilized in the manu-
facture of producer gas for gas engines.
Steth—The coal samples sent to Kalk from the Bonito bed of Santa
Catharina \were necessarily taken from the very much weathered crop
coal, and Lieut. Esser’s conclusions are that iicontains so much ashy
refuse that ils treatment would prove umprofitable in a coal purification
plant. Itcould be utilized, however, in the manufacture of producer
gas for gas engines, and it is probable that deeper down in the basin
the coal would hold much less ash than the surface samples, since
Dr. Oliveira, the first engineer of the coal commission, reports the bed
as 5 meters thick in the boring recently made at Barro Branco Velho,
3 meters of which, lhe says, is fairly pure coal, at a depth of only
65 meters below the surface.
Seventh—One of the capital dixeoveries made by the great coal
testing plant of the U.S. Geological Survey at St. Louis is that im-
purecoals, very high in both ash and sulphur can be utilized in the
manufacture of producer gas for the gas engine, (the sulphur having no
deleterious effect) and when so used coals of very inferior quality, give
a greater efficiency in the production of power than the best grades of
Cardiff or Pocahontas coal when utilized through the steam engine.
That even refuseand waste production of mines, when converted into
producer gas, yeld large returns in power.
The test made at Sl. Louis of the Brasilian coal for producer gas
shows that it can be successfully used for that purpose.
These conclusions would seem torender it very probable, in view
of the high price of imported coal everywhere in Brasil, that the coals
of Santa Catharina and Rio Grande do Sul can be successfully marketed
in competition with foreign coal if properly prepared )y modern
methods of purification.
5969 23
— 178 —
O orcamento do custo da installacao para britar, lavar e briquettar
300 toneladas de carvao por dia, feita pelas Humboldt Engineering
Works de Kalk na Allemanha vdo em appendice junto a este relatorio.
Schistos de Palermo
Acima dos gres cinzenlos Rio Bonito com schistos e leitos de
carvao, elc., vem uma serie de schistos e rochas mais molles geral-
mente cinzenlos escuros, ou. muilas vezes cinzentos amarellados.
Decomposem-se promptamente em argillas e sedimentos lodosos de
tal modo que as eslradas que passam por elles sao de conservacao
difficil. Affloram na estrada do Rio do Rasto entre os kilometros 5°
e 12° de Minas, onde estam muito bam expostos, muito alterados pelo
tempv ecom a espassura de 90 metros, affloram tambem na estrada
de Treviso, estdo expostos nesta entre Palermo oito kilometros a oeste
de Minas e o affloramento do schisto preto de Iraty sobreposto, dois
kilometros além, sendo por isso designados schistos de Palermo; a
espessura alli é de cerca de 95 metros.
Occasionalmente argillas avermelhadas affloram nas estradas que
passam por estas camadas, mas néo é certo si acdr vermelha é as
vezes devida 4 alteracéo pelo tempo, ou antes seja a cér original dos
depositos em questao, entretanto as observacces feilas 4 superficie nestas
rochas no Rio Grande do Sul, bem como no Parand e em §,. Paulo,
onde se veem frequentemente finas camadas de schistos cor de pur-
pura, ou castanhos a curta distancia acima do tope das camadas Rio
Bonito, tendem a mostrar que aiguns dos leitos sao inherentemente
vermelhos, o que é tambem confirmado pelos resultados obtides nas
sondagens ja mencionadas de S. Paulo, Parande Rio Grande do Sul em
que estes estratos variegados de vermelho occorrem a profundidade de
100 a 200 metros abaixo da superficie e portanto muito afastados da
zona de aceao alterante, meteorica e atmospherica. Estas rochas
estao bellamente expostas em cortes da estrada de ferro entre S. Ga-
briel, Rio Grande do Sul e 10 kilometros a éste onde, neste ultimo
ponto, a base do schisto preto de Iraty esta no leito da linha.
- Lmbora haja grande mudanca lithologica passando-se das cama-
das Rio Bonito para os dos schistos de Palermo, nao parece haver evi-
dencia alguma de discordancia apezar de ser raramente visivel a linha
exacta de contacto.
Os unicos fosseis observados nos schistos de Palermo sao fra-
gmentos de madeira fossil (Dadoxylon) .
— 179 —
Theestimate of cost for such a plant, which would crush, wash, and
briquette 300 tons of coal daily, as designed by the Humboldt Enginee-
ring works of Kalk, Germany, is given in the appendix to this report.
The Palermo Shales
Above the Rio Bonito gray sandstones with their included coal beds
shales, etc., there comes ina seriesof shales, and softer rocks, usualy
ofa dull gray or often buffish gray color. They decompose readily into
clays, and muddy sediments, so that the roads passing over them are
difficult of maintenance. They crop along the Estrada do rio do Rasto
between the 5th and 12th kilometers from Minas where they are fairly
well exposed ina much weathered condition, and have a thickness of
90 meters. They also cropon the Treviso road, leing exposed along
the same between the village of Palermo, 8 kilometers west from Minas,
and the outcrop of the overlying Iraty black shale, 2 kilometers
beyond, and hence have been designated the Palermo shales. The
thickness there is about 95 meters.
Occasional reddish clays crop on the roads which pass over these
beds, but whether the red color is sometimes due to weathering, rather
than to the original color of the deposits in question is not certain,
although the surface observations on tlese rocks in Rio Grande do Sul,
as well as in Paranaé and Sao Paulo, where thin layers of purple, or
maroon-colored shales, are frequently visible at short distance above
the top of Rio Bonito beds, would tend to show that some of the beds
are inherently red. Thisis also confirmed hy the results found in the
borings already recorded from S. Paulo, Paranda, and Rio Grandedo Sul,
in which these strata variegated with red occur at depths of 100 to 200
meters below the surface, and hence far removed from the zone of
weathering. These rocks are fairly well exposed in the railway cuts
between S. Gabriel, Rio Grande do Sul, and 10 kilometers eastward
at which latter point the base of the Zrafy black shale sets in along
the ‘track.
Although there is such a great change in lithology in passing from
the Rio Bonito beds to those of the Palermo shales, there does not appear
to be any evidence of unconformity, though the exact line of contact is
seldom visible.
The only fossils observed in the Palermo shales are fragments of
fossil wood (Dadoxylon). ‘
CAPITULO VI
A serie do Passa Dois
Acima dos schistos de Palermo vem uma série de schistos, ca-
madas areentas e calcareas que est&éo bem expastas ao longo das cabe-
ceiras do Passa Dois, rio que margeia parallelamente a estrada do Rio
do Rasto por muitos kilometros, sendo portanto estas camadas desi-
gnadas com o nome daquelle rio.
O caracter da série em conjuncto é de natureza schistosa molle,
embora occorram a miudo perto do centro algumas camadas de peder-
neira, bem como algumas areentas. A espessura total da série do Passa
Dois calculada por seus affloramentos na estrada do Rio do Rasto em
Santa Catharina, é de 223 metros.
Estas camadas sobre a série Tubarao foram estudadas incidente-
mente e portanto 4s pressas, de modo que as medidas dadas_ sao
approximadas.
A série como esta exposta em Santa Catharina écomposta de tres
membros, a saber: Calcareo da Rocinha no tope separado do schisto
preto de Iraty da base pelos schistos da estrada do Rio do Rasto que se
interpdem e que conteem madeira fossil, restos de crustaceos fosseis e
concrecdes de pederneira.
‘ Schisto preto de Iraty
Na base da série do Passa Dois ha um schisto preto espesso e larga-
mente persistente que se estende de S. Paulo pelo Parand e Santa Catha-
rina até o Rio Grande do Sul. Parece ser geralmente petrolifero, de
forma que tem sempre o cheiro de petroleo quando quebrado de fresen
eem superficie que nado tenha sido alterada pelo tempo.
A esta formacao foi dado o nome de Iraty, no Estado do Parana, onde
afflora em um corte da estrada de ferro a tres kilometros ao sul da es-
taco de Iraty e contém grande numero de restos do reptil fossil que o
Dr. Mc Gregor, do Museu Americano de Historia Natural, de New York,
classificou Mesosaurus brasiliensis.
CHAPTER VI
The Passa Dois Series
Above the Palermo shales, there comes a series of shales, sandy
heds, and limestones which are well exposed along the upper waters of
Rio Passa Dois, a stream which parallels the Estrada do Rio do Rasto for
several kilometers, and hence these beds have heen designated from
that river.
The character of the series as a whole isof a soft and shaly na-
ture, although somecherty beds often occur near the center as well
as some sandy layers. The total thickness of the Passa Dois series as
estimated from its crop along the Estrada do rio do Rasto of Santa Ca-
tharina is 223 metres.
These beds above the Tubardo seris were studied only inciden-
tally and therefore hastilly, so that the measurements given are
approximate.
The series as sxhibited in Santa Catharina is made up of three
members, namelly, the Rocinha Limestone at, top separated from the
Traty black shale at base by the intervening Estrada do Rio do Rasta
gray and variegated shales holding fossil wood, fossil crustacean
remais, and cherty concretions.
The Iraty Black Shale
At the base af the Passa Dois series, there comes a thick, and
widely persistent black shale, extending from §. Paulo, through
Parana, and Santa Catharina, to and across Rio Grande do Sul. It
appears to be generally petroliferous so that on freshly broken and
unweathered surfaces it always gives oul the odor of petroleum.
This formation has been designated from Iraty in the state of
Paranda where it crops in a railway cutting about 3 kilometers south
from the Iraty station, and contains vast numbers of the remains of
a fossil reptile which Dr. Mc Gregor, of the American Museum of Na-
tural History, New York, has named Mesosaurus brasiliensis,
— 182 —
Este fossil é uma forma muito proxima do Alvesosaurus tenuidens
Gervais, do Karroo inferior, ou da série de Ecca da Africa do Sul.
Mais ao norte no Estado de S. Paulo Mesosaurus é substituido por
Stéreosternum tumidum Cope, cujos restos abundam nos schistos pretos
e camadas calcareas que occorrem na zona de Iraty, daquelle Estado.
Frequentemente o petroleo do schisto de Iraty foi transformado
pela oxydacio em uma substancia (Albertite ?) que se assemelha ao
carvao, como se vé na fazenda do coronel Antonio Ribeiro dos Santos, a
13 kilometros a noroeste de Lages em Santa Catharina, onde o supposto
carvdo se apresenta em estreitas fendas verticaes no schisto preto.
Em Limeira, no Estado deS. Paulo, este material foi transformado
em coke natural pelo calor da rocha eruptiva (diabase) que correu
fundida sobre aquelle, transformando o petroleo oxydado (ou Albertite ?)
em coke.
As analyses abaixo, do schisto (Albertite), coke, etc., dao a compo-
sicdo chimica destes:
I II Ill
Humidade. . . . ei ge ne Oe ee GS eee ee! 3.95 0.35 1.58
Materia volatil. . . i ew 6% < “Sw Swe, 19.40 AL.15 5.35
GaP bone TiXO. cow gs. ae ey a RP eh a ast “Pe awe 8.91 57.33 16.27
GinZa> os fae cae BOGS, ee “Bein ae, Sh Grote RG YO GR AR 67.74 1.47 16.37
100.00} 100.00} 99.57
Tnxofret ts at ew wa a 5.68 16.00 2.09
Bhosphoro: \ 4-23) ba! 49 gs a gi tee Se) aed ee ae! Ga 0.06 0.04
Gatbono 2. 6 ae eR ee ee ee ep A686) OB HO
TydYORCn6O: i: eo oa Seay Ae OR A a BR oe ae ae a eS 3.67 7.22
OxygeneOs <. s «© + % @ # « © © & % BR eB 4 8 8.22 5.94
Azoto . Brg Be ae 8) oe) eevee ie) Ge ws Wee Sa ae 0.50 1.54
Emxvotre nu Sa) ly Gl le le & cm. Ge) cel hes ok TS ew 3.54 16.00
GUYZ ven GS, eee Re HR ie, ae BOER GS ed OC 67.74 1.47
Pétrolene< roe ae See (a eb es OR we ae 1.30 4.44
Asphaltine Sy fete ws a PS a AE ee we ate _ 6.80
Materia organica nado bituminosa. . . . 2. . . oe ee 24.96 87.59
CINZay ay Sas ae “ae. hes Oy RO RE RC A OR ey Be «| 67.74 1.17
B. T. U. calorimetro, . ae Gap at Gn Ae Ree oe 8 — 14567
By Ts. ;-ealliculadas: 60 0 ao wie cae a ee a Ge _ 14483
I. Schisto preto de Iraty do um poco perto de Bella Vista no Rio Grande do Sul.
II. Albertite do schisto preto de Jraty de perto de Lages, em Santa Catharina.
III. Coke natural de horizonte do schisto pretode Iraty, pertode Limeira, 8, Paulo.
— 183 —
This fossil isa very near relative of Mesosaurus tenuidens, Ger-
vais, from the Lower Karroo, or Ecca series of South Africa.
Farther north in the state of Sio Paulo, Mesosaurus is replaced by
Stereosternum tumidum, Cope, the remains of which abound in the
black shales and limy beds occurring inthe Iraty zoneof that state.
Frequently the petroleun in the Iraty shale has been oxidized into a
substance (Albertite?) resem}ling coal as exhibited on the fazenda of
Col. Antonio Ribeiro dos Santos, 13 kilometers north-westward from
Lages in Santa Catharina, where the supposed «coal» occurs in narrow
vertical fissures in the black shale.
At Limeirain the state of Sao Paulo, this material has been trans-
formed into natural coke by the heat of the eruptive rocks (diabase)
which flowed over it in a molten condition, metamorphosing the
oxydized petroleum or (Albertite ?) into coke.
The following analyses of the shale, (Albertite ?) coke, etc.,
exhibit the chemical constitution of the same:
I I[ II
Moistuve < 2-40 0 @ wee oY we Soe HB BeOS = 3.95 0.35 1.58
Volutile Malter. « 2 «© «© «© % # = & * @ & © =» 4s 19.40 4A 15 5.30
Fixed: Carboy: 3 4 owe et we 8.91 57.33 76.27
Wshhe Gy ed lot bes bree ee ae BE BS a ASR ee GL Pe 67.74 4.17 16,37
100.00] 100.00) 99.57
5.68 16.00 2.09
Sulphur . $ ew ee A ge eh ees
Phespiewus 2 4 © & # Carr sto ar ey ae 0.06 0.01 _
Carbon. . . 2. + 6 « ae a oe ee ee ee 16.36} 68,19
Hydrogen. . . : ar Ts : “ea Ms 3.67 7.22
Oxygen . 2. + s+ . 7 a ee ee 8.22 5.904
Nitrogen . 6 © 6 @ ee we ua ee a oe 0,50 4.54
Sulphur . 6. 6. 2 8 ee ee Soy Sat a wg 3.54 16.00
Ash. . ad Hod say at, prbus) Lins oes ae a ee ee 67.74 1.17
100,00} 400.00
Petrolono. «© «© « * ® « © © © © © @ © # © » 8 7.30 4,44
Asphaltine . ee OR eh ee Bh eee meee
Non bituminous organic matter . . « - ee ae ee 24. a)
ISH. we ORS GR Re eR Oe we 67.74 1.17
100,00] 100,00
i _ 14567
B. T. U. Calorimeter. 2. 2. 2. . 2 es eng. 38, Se 1
B. T. U. Calculated. 2. 6 6 8 ee ee ee 14483
I. Iraty black shale from shaft near Bella Vista, Rio Grande do Sul.
II. (Albertite?) from lraty black shale near Lages, Santa Catharina.
Ill. Natural coke from Iraty black shale horizon, near Limeira, S. Paulo.
ae |S) oe
A cinzadon. III é pralicamenteconstituida toda por carbonato de
calciv que se dissolve no acido chlorhydrico deixando coke quasi puro,
tendo-se depositado ocalcareo por infiltragdéo das camadas calcareas
adjacentes.
0 coke occorre em bolsas do calcareo e chistos pretos, contendo este
restos de Stereosternum tumidum e outros fosseis.
Uma amostra do petroleo oxydado (ou Albertite) de perto de Lages foi
submettida ao Dr. Chifford Richardson, eminente director do Labo-
ratorio de analyses de New York, autoridadee perito em bitumes, que
remetteu aseguinte analyse com o parecer que a substancia é muito se-
melhante a Albertite.
Bitume soluvelem CS’, . . , 2. 2. 2 . ew se 5.8
Materia organica insoluvel. . . . . . . 1 77.6
Materia inorganica,ou mineral. . . . . 2. . 16.6
100.00
Bitume soluvel em naphta de 80°, tragos:
O bitume em ignicao contém :
Carbone fix0-. -<. 0 4 Ga eS Ow 49.00
Hydrocarburetos volateis . 2. . 2. 1. 1 1 eee 51.00
100.00
Bitume soluvel em tetrachloreto de carbono. . . . 0.30
Este schisto muito petrolifero é uma rocha que constitue magnifica
chave para os horizontes geologicos, pois que, embora varie muito em
seu aspecto externo, ou alterado pelo tempo e tambem em seus caracteres
petrographicos nas differentes provincias geographicas, contém sempre
de algum modo compostos de petroleo e sua cér nao oxydada ¢ sempre
preta.
Depois de longa exposicéo ao tempo a substancia )ituminosa é
geralmente eliminada e accor preta é substituida por outra quasi tao
caracteristica: a saber, uma tinta azul esverdeada ou azul celeste
pallido.
Ista cor é frequentemente visivel nos cortes das estradas de roda-
gem e de ferro onde a oxydacao descorou estes schistos.
Do norte do Parané ao norte de Tibagy e dalli para o norte no
Estado de S. Paulo estes schistos tornam-se calcareos, estando as ca-
madas escuras entremeiadas com finas camadas de calcareo, bastante
puro, em que apparecem restos de Stereosternum tumidum, dentes de
reptis Labyrinthodontes, e conchas fosseis, em muitas localidades, como
Limeira, Conchas, proximidade de Avaré e muitas outras em S. Paulo.
Estas camadas conteem calcareo, no rio Tibagy, a 12 kilometros a noro-
— 185 —
The ash in No. Illis practically all carbonate of lime which dissol-
ves in Hydrochloric acid, leaving nearly pure coke, the lime having been
deposited by infiltration from the adjacent limy beds.
The coke occurs in pockets of the limestone, and dark shales, these
latter containing remains of Stereosternum tumidum and other fossils.
A specimen of the oxydized petrolewin (or Albertite?) from near
Lages was submitted to Dr. Chifford Richardson, the eminent Diretor
of the New York Testing Laboratory, and expert authority upon
bitumens. He returned the following analysis with the opinion that
the substance is closely related to Albertite :
Bitumen soluble in CS? . . . 1... we 5.8
Organic matter insoluble. . . . . . 1... 77.6
Inorganic or mineral matter. . . . 2. . 2. « « 16.6
100,00
Bitumen soluble in 88°naphta. . . . . . « . Trace
Bitumen yields on ignition :
Fixed Carbon. . . . . 6 1. 8 © © © we ee 49.00
Volatile hydrocarbons. . . 2. . + «© «© « «© « 51.00
100.00
Bitumen soluble in carbon tetrachloride. . , . . 0.30
This great petroliferous shale is a fine key rock to the geologic
horizons since although it varies much in its outward or weathered
phases, and also in its petrographic character in the different geographic
provinces, yet it always holds petroleum compounds in some form,
and its unoxidized color is generally b/ack.
After long exposure to the elements, the bituminous matter is
usually leached out and the black color is replaced by another almost as
characteristic ; namely, a lavander or pale sky-bluish tint.
This color is frequently very conspicuous along the roads and in
railway cuttings where long oxidation has decolorized these shales.
In northern Parana, north from Tibagy, and from there northward
through the state of S. Paulo, these shales become limy, the dark
beds being interstratified with thin layers of fairly pure limestone,
in which the remains of Stereosternum tumidum, the teeth of Laby-
rinthodont reptiles, as well as fossil shells, occur, at many localities,
such as Limeira, Conchas, near Avare, and many others in Sao Paulo.
These beds contain Limestone on Rio Tibagy, 12 kilometers north-
2k
5569
— 186 —
este do Salto Apparado, Parana, segundo o Dr. Cicero Campos. As cama-
das de calcareo da regiaéio de Therezina no mesmo Estado que o Dr. Or-
ville A. Derby considera de origem marinha, provavelmente pertencem
a este mesmo horizonte.
Frequentemente occorrem massas de pederneira e madeira sili-«
ficada nestas camadas, como perto da fazenda do Sr. Manoel Guedes
de Mello.
As vezes tambem conteem muita pyrite, cuja oxydacio da aos
schistos uma cor avermelhada e muitas vezes produz um solo seme-
lhante em cor as famosas terras de café, ou « terra roxa» produzida pela
oxydacao de rochas eruptivas.
Occasionalmente a pederneira apresenta-se em finas laminas de um
preto azeviche e por engano foi tomado por carvao em uma _ loca-
lidade a poucos kilometros ao sul de Avaré em S. Paulo, em taes casos
é possivel que camadas bituminosas tenham sido substituidas por silica
como pretende o Dr. David White.
Na sondagem de Bofete em S. Paulo, esta formacao foi alcancada
a 145 metros e continuava ate 198 metros mais abaixo, apresentando
assim uma espessura total de 48 metros naquella localidade.
Estes schistos escuros affloram na estrada de Blumenau a Lages tres
a quatro kilometros a éste da cumiada de divisa da Serra Geral e 275
metros maisabaixo. Podem, tambem ser vistos com sua cor de oxyda-
c&o azul pallida em pontos dos valles entre a Serra Geral e Lages.
Na estrada de Lages a Florianopolis o schisto preto de Iraty esta
bem exposto nos cortes entre os kilometros 124 e 129 desta cidade, es-
tando cheio de pequenas concrecces silicosas escuras no kilometro 128.
A matriz é aqui bem escura e tem forte cheiro ce petroleo em fractura
fresca.
Na estrada do rio do Rasto a oeste de Minas em Santa Catharina
o atfloramento destes schistos prelos com cheiro de petroleo é visivel
a 12 1/2 kilometros de Minas a uma altitude 414 metros sobre o nivel
do mar, ao passo que no caminho de Treviso a dous kilometras ao, sul de
Palermo affioram a370 metros, tendo assim um mergulho de 44 metros
em oito kilometres, para sudoeste.
Nao foram encontrados restos de Mesosaurus nestas camadas sendo
em Iraty e no rio Tibagy, Estado do Parand (como foi referido pelo
Dr. Campos), mas como a camada fossilifera perto de Iraty tem apenas
20 centimetros de espessura e nao foram feitas ainda pesquizas syste:
maticas em outras localidades, é possivel queo habitat do Mesosaurus
— 187 —
west from Salto Apparado, Parana, according to Dr. Cicero Campos, The
Limestone beds in the region of Therezina in the same state which
Dr. Orville A. Derby regards as of marine origin, probably belong at
this same horizon.
Frequently nuggets of chert and silicified wood occur in these beds
as near Tatuhy on the fazenda of Sr. Manoel Guedes de Mello.
Sometimes they also contain much pyrite, the oxydation of which
gives the shales a reddish tint, and often makes a soil resembling in
color the famous coffee soils, or « terra roxa», derived from the oxi-
dation of eruptive rocks.
Occasionally, the cherty material is in thin lamina, jet blacls,
and has been mistaken for coal in one instance a few kilometers south
from Avaréin Sd Paulo. In such cases it is possible that bituminous
layers have been replaced by silica, as claimed hy Dr. David White.
In the drilling at Bofete, Séo Paulo, this formation was struck at
145 meters, and extended down to 193 meters, thus giving a thickness
of 48 meters at that locality.
These dark shales crop along the road between Blumenau and
Lages 3 to 4 kilometers east from the crest of the divide on the
Serra Geral, and 275 meters lower. They also may he seen in their
pale blue oxidized condition at points along the valleys between the
Serra Geral and Lages.
Along the road between Lages and Florianopolis, the Zraty black
shale is well exposed in the cuttings between kilometers 124 and 129
from the latter city, being filled with small, dark flinty concretions at
kilometer 128. The matrix is here quite dark and hasa strong odor
of petroleum when freshly broken.
On the Estrada do Rio do Rasto west from Minas, Santa Catharina,
the outcrop of these black shales with petroliferous odor, is visible
at 12 1/2 kilometers from Minas at an elevation of 414 meters above
tide, while on the Treviso road, at 2 kilometers south from Palermo
they crop at 370 meters, thusgivinga dip of 4% meters in the 8 kilo-
meters to the south-west.
No remains of Mesosaurus have been seen in these beds except at
Iraty, and on Rio Tibagy, state of Parana, (as reported by Dr. Campos)
putas the fossiliferous layer near Iraty is only 20 centimeters in thick-
ness, and other localities have not been systematically searched, it
is possible that the distribution of Mesosaurus is not confined to the
— 188 =:
nao se limite ao Estado do Paranda. Em uma amostra de testemunho tra-
zida deste horizonte na profunda sondagem de Xarqueadas no Rio Gran-
de do Sul, foi observado um dente muito semelhante ao do Mesosaurus.
Este schisto se inclina para baixo do nivel das aguas devido ao mer«
eulho geral para sudoeste, a poucos kilometros a sudoeste de Cresciuma
em Santa Catharina (onde as pessoas do logar tambem tomaram-no por
carvao), e néo reapparece 4 superficie até o Rio Grande do Sul. E’ possivel
que o carvdo que dizem existir no rio Ararangua acima da villa deste
nome seja este mesmo schisto preto. :
Estes schistos affloram em grandes faixas pretas no rioS. Bento a
uma altitude de 100 metros acima do rio Mae Luzia, nove kilometros a
oaste de Nova Veneza na estrada que sobe a Serra Geral.
Na profunda sondagem de Xarqueadas cujo registro foi dadoem
pagina anterior 0 tope destas camadas foi alcancado a cerca de 116 metros
e a espessura é de 49 metros.
Estes schistos pretos apparecem 4 superficie 20 kilometros a sud-
oeste de Cachoeira na fazenda Graca de Deus onde conteeme vidente-
mente muita suhstancia bituminosa, provavelmente (Albertite?) visto
que as queimadas do capim que varrem os Campos, inflammam os
schistos que ardem varios dias, ou até que as chuvas extingam o fogo.
Este affloramento foi tambem considerado pela gente do logar como um
deposito de carvao.
Na regido de S. Sepé estes schistos affloram nas estradas que seguem
as cochilas e conteem frequentemente madeira silificada.
Em um barranco a dous kilometros a sudoeste de Bella Vistaa
10 kilometros a éste de S. Gabriel, estes schistos pretos de Jraty estao
magnificamente expostos, bem como nos cortes das estradas de ferro.
Neste logar seu aspecto bituminoso levou a pesquizas para carvdo tendo
sido cavado um poco de alguns metros de profundidade sem que fosse
encontrada outra cousa, excepto schisto preto com forte cheiro de pe-
troleo. oi em amostras tiradas deste poco pelo Sr. Peter Boardman su-
perintendente do trabalho, que as analyses que ja demos foi feita.
As coal measures (formagao carbonifera) ou tope das camadas
Rio Bonito devem estar 100 metros abaixo do logar onde esta o
poco.
Parece existir um affloramento destes schistos pretos no rio Passa
Dois, logo abaixo da embocadura do rio do Velho em Santa Catharina,
que foi tomado por carvao.
Esta a 354 metros de altitude alli e foi parcialmente metamorpho-
seado por um dique de diabase que cortou suas camadas.
— 189 —
stale of Pavand. In a sample of the drill core brought up from this
horizon in the deep boring at Xarqueadas, Rio Grande do Sul, a tooth
much resembling that of Mesosaurus was observed.
This shale passes below water level on the general south-west-
ward dip, a few kilometers south-west from Cresciuma in Santa Catha-~
rina, (where it has also been mistaken for coal by the natives), and
does not come up to daylight again until in Rio Grande do Sul, although
il is possible that the reported coal along rio Ararangua, above the town
of that name, is this same black shale.
These beds crop in a great black band on Rio S&o Bento at an eleva-
tion 100 meters above rio Mae Luzia, 9 kilometers west from Nova
Veneza, along the road which ascends the Serra Geral.
In the deep boring at Xarqueadas, the record of which is given on
a previous page, the top of these beds was struck at about 116 meters
and the thickness is 49 meters
These black shales come to the surface 20 kilometers south-west
from Cachoeira on the fazenda Graca de Deus where they evidently
contain much bituminous matter possibly (Albertite?) since the grass
fires which sweep over the campos frequently ignite the shales, and
they burn for several days at a time, or until the rains extinguish
the fire. This outcrop has also been regarded by the natives as a
coal deposit.
In the region of S. Sepé, these shales crop on the roads which
follow the ridges, and frequently contain silicified wood.
In the ravine 2 kilometers south-west from Bella Vista, and 10
kilometers east from S. Gabriel, these Zraty black shales are finely
exposed, as well asin thecuts of the railway. Here thei bituminous
appearance has led toa search for coal, a shaft having heen sunk se-
veral meters in depth without finding anything except black shale
with a strong odor of petroleum. It was of specimen taken from this
shaft by Sr. Peter Boardman, the superintendent of the work, that the
analysis already given was made.
The coal measures or top of the Rio Bonito beds would underlie
the locality of the shaft by more than 100 meters.
It appears to be an outcrop of these black shales on rio Passa Dois,
just below the mouth of rio do Velho, Santa Catharina, that has been
mistaken for coal.
It has en elevation of 354 meters there and has been partially me-
tamorphosed by a dike of diabase which cuts across its beds.
— 190 —
O Sr. Jodo Carvalho, muito prestimoso cavalheiro de Tubarao, refere
0 achado de pequenos diamantes nos seixos daconfiuencia do rio Passa
Dois e Bonito.
E’ possivel que este schisto preto de Iraty com seus depositos de
petroleo tenha sido a fonte do carbono de que os diques eruptivos de
diabase produziram estes diamantes no rio Passa Dois, como em muitos
outros pontos do Brazil.
Camadas da Hstrada Nova *
Entre 0 tope do schisto preto de Iraty que acabamos de descrever,
ea base do grande grupo vermetho de schistos e grés, occorre uma
serie de schistos cinzentos e variegados e camadas areentas que muitas
vezes conteem massas de silex, restos fosseis de crustaceos, conchas
e fragmentos silificados de madeira fossil. Est&éo muito bem ex-
postos nos cortes da Estrada Nova (Estrada do Rio do Rasto), em Santa
Catharina, entre os kilometros 13 e 18 a oeste de Minas e foram
designados por esta occurrencia, A espessura dada, a saber, 150
metros € somente approximada, visto como o mergulho das camadas é
bastante variavel na regiao typica devido a presenca de diques de
diabase que cortam osestratos em todos os angulos e perturbam o
grdo de inclinacdo, OS numeros dados nfo podem, comtudo, estar muito
errados
Alguns leitos finos de estratos coloridos de vermelha occorrem
nestas camadas, como tambem algumas camadas calcareas e silicosas
que conteem madeira fossil, assim como numerosos fragmentos do que
parece serem pernas de crustaceos segundo os Srs. Girty e Stanton, da
Commissao Geologica dos Estados Unidos,
A sondagem em Bofete em S. Paulo comeca a cerca de 15 metros so-
mente abaixo do tope destas camadas e os schistos pretos de Iraty
foram alcancados a 145, dando assim as camadas a espessura de 160
metros naquella regiao.
Toi nesta localidade alguns metros acima do local da sondagem de
Bofete que se achou o exemplar de Lycopodiopsis Derbyi determinado
pelo Dr. David White, emquanto que nos mesmos horizontes no Rio
Grande do Sul perto deS, Sepé eS. Rafael foram encontrados exemplares
de Sigillaria muralis e Dadoxylon nummularium.
(*) Estrada do rio do Rasto.
— 191 —
Mr. Joao Carvalho, a very reliable gentleman of Tubardo, reports
the finding of small diamond in the gravel at the junction of rio Passa
Dois, and Rio Bonito.
It is possible that this Jraty black shale with its petroliferous
deposits has been the source of the carbon from which the eruptive
dikes of diabase have produced these diamonds on rio Passa Dois,
as well as at many other points in Brazil.
The Estrada Nova Beds
Between the top of the Zraty black shale just described, and the
base of the great red group of shales and sandstones, there occurs a
series of gray and variegated shales and sandy beds which often hold
large nuggets of silex, fossil crustacean and shell remains, and sili-
cified fragments of fossil wood. They are fairly well exposed along the
cuts of the Estrada Nova, (Estrada do Rio do Rasto) in Santa Catharina
between the 13th and 18th kilometers west from Minas, and have been
designated from this occurrence. The thikness given namely, 150
meters, is only approximate, since the dip of the measures is quite
variable in the type region owing to the presence of dikes of diabase,
which cut across the ‘strata at all angles and disturb the rate of
inclination. The figures given, however cannot be very much in error.
Some thin beds of red colored sltrala occur in these measures, as
also some limy and silicious layers which hold fossil wood, as well as
numerous fragments of what appear to be the limbs of crustaceans
according to Messrs, Girty and Stanton of the U. S. Geological
Survey.
The boring at Bofete in Sao Paulo begins only about 15 meters
below the top of these beds, and the Iraty black shales were struck
at 145 meters thus giving the beds a thickness of 160 meters in that
region.
It was from this locality, a few meters above the location of
the boring at Bofete that the specimen of Lycopodiopsis Derbyt, as
identified by Dr. David White, was found, while from the same hori-
zons in Rio Grandedo Sul, near S. Sapé and S. Rafael, specimens of
Sigilaria muralis and Dadoxylon nummularium were collected.
— 192 —
A poucos kilometros de S. Sepé estas camadas conteem leitos cal-
careos com fragmentos de crustaceos (pernas) e tambem algumas
conchas fosseis nao determinadas que foram amavelmente offerecidas 4
Commissao pelo Sr. Carlos Trein de Santa Cruz.
Algumas das camadas areentas destes leitos tornam-se as vezes
bastante espessas para serem exploradas como material de construccao,
como em Ararangudé em Santa Catharina onde uma collinaao sul da
villa fornece um grés molle de inferior qualidade, cor de chocolate,
que parece pertencer a horizonte proximo ao tope destes leitos.
Na Estrada Nova em Santa Catharina a éste do 8° kilometro se
encontram espalhadas na estrada enormes concrecdes de natureza sili-
cosa com dois metros, ou mais de diametro que occorrem nestes
estratos.
O calcareo da Rocinha
Bem no tope do Permianoe capeando as camadas carboniferas em
Santa Catharina, ha um calcareo cinzento claro que devido aser encon-
trado no rio Rocinha affluentedo rio Passa Dois em Santa Catharina,
foi denominado calcareo da Rocinha.
O estrato tem um pouco mais de 3 metros de espessura, esta exposto
50 a75 metros ao longo do leito do rio e immediatamente abaixo de um
paredao de grés vermelho que parece superpor-se em discordancia ao
calcareo, nado se sabendo com certeza si a discordancia é meramente local,
ou geral, entretanto ha toda a probabilidade de ser um caso genuino de
discordancia e que o calcareo da Rocinha seja a linha divisoria entre o
Carbonifero (Permiano) e o Triassico, visto que no terreno logo acima
occorrem restos fosseis de reptis que sao intimamente relacionados com
typos Triassicos.
Nenhum fossil a nao serem fragmentos de formas minusculas,
muito provavelmente de agua doce, foi observado no deposito da Rocinha.
A composicdo chimica do estirato é€ dada pelas seguintes analyses
feitas sob as vistas do Prof. B. H. Hite.
— 193 ~—
A few kilometers from S. Sepé, these measures hold limy beds
filled with fragments of crustaceans (legs), and also some undeter-
mined fossil shells, kindly presented to the Commission by Sr.
Carlos Trein of Santa Cruz.
Some of the sandy layers in these beds at times become thick
enough to be quarried for building stone, as at Ararangud, Santa Ca-
tharina, where a hill south from the town furnishes a poor quality
of soft chocolate gray sandstone which appears ts belong near the top
of these beds.
On the Estrada Nova, in Santa Catharina, just east from the
48th kilometer, immense concretions of a silicious nature, 2 me-
ters or more in diameter, occur in these strata, and are strown along
the road.
The Rocinha Limestone
At the very top of the Permian, and capping out the Carboniferous
beds in Santa Catharina, there occurs a light gray limestone which
from its presence along Rio Rocinha, a branch of Rio Passa Dois, in
Santa Catharina, has been termed the Rocinha limestone.
The stratum, showing a little more than 3 meters in thickness,
is exposed for 50-75 meters along the bed of the stream, and im-
Mediately below a cliff of reddish sandstone which appears to rest
unconformably upon the limestone, but whether the unconformity is
merely local or general in its nature is not certainly known, although
the probabilities ave that il is a case of genuine unconformily and that
the Rocinha Limestone is the dividing line between the Carboniferous
(Permian) and Triassic, since in the next higher terrane occur fossil
reptilian remains which are closely allied with Triassic types.
No fossils except fragments of minute forms most probably of
fresh water origin were observed in the Rocinha deposit.
The chemical constitution of the stratum is shown by the fol-
lowing analyses, made under the supervision of Prof. H. Hite.
5909 25
— 194 —
Analyse do calcareo da Rocinha
I I[ Il
E30: a a et a se » @ » wf 89.39 48.30 6 34
Ferro ¢ aluminio . ele. iat AO. te Seta ack GY oR 2.40 1.60 2.48
Carumato de calcio 2 2. 1 ew ew we ee 62.30} 78.80} 91.02
Carbonato de magnesia 2. 2. ee eee » oo. «| traces 1.36 0.06
100.00} 100.06} 400.20
I. Amovstra de caleareo du rio Rucinba, Santa Gatharina.
II. Amostra de calearco do rio Rocinha, Santa Catharina.
Jif, Amostra de calcarco da Rocinha identilicado pelo Dr. Cicero Campos, do Salto
Maua, 415 leguas ao norte de Tibagy, Estado do Parana.
Na estrada entre Florianopolis e Lages perto do kilometro 130 ea
sete kilometros ao sul de Bom Retiro este calcareo tem alguns metros de
espessura ese apresenlta em affloramento vertical, nas montanhas a 100
metros sobre a estrada, acima deste elevam-se os cumes escarpados
da Serra Geral, cercados pelos pareddes nus dos grés de S. Bento.
O Dr. Campos refere que um calcareo identico ao estrato da Ro-
Cinha apparece no leito do rio Tibagy em Salto Maud, 15 leguas abaixo
da cidade de Tibagy, onde colligiu amostras para analyse.
O horizonte deste calcareo nao esta exposto em nenhum dos pontos
visitados no Rio Grande do Sul, de modo que nada se sabe de sua pre-
senca ou ausencia alli. .
No Estado de S. Paulo 6 provavelmente representado pelas camadas
de pederneira com madeira fossil que affloram a 10, ou 15 metros acima
da bocca da sondagem do Bofete.
Sua presenca como calcareo bastante puro nos Estados de Santa
Catharina e Parana é facto de muita importancia commercial, pois que a
cal e cimento para construccdo sdo artigos de commercio, muito caros
nv interior daquelles Estados.
— 195 —
Analyses of Rocinha Limestone
[ IT HI
SuUli@a 3 wm LG OS Bis BOR Bio tek a Oe vice, 4 35.30 18.30 6.34
Jronanl Aluniina,. . a2 ¢ . « S 4». 4 & w& & «x « 2.40 1.60 eals
Carbonale of Lime. . . . a) coea eras Aer Ge 62.30 78.80 91.02
Carbonate of Magnesia. fa oe ew we we G ntl trace 1.36 0.66
100.00] 100.05} 400.20
I, Sample of limestone from rio Rocinha, Sinta Catharina.
IT. Sample of limestone from rio Rocinha, Santa Catharina.
Tlf. Sample of Rocinha limestone as identified by Dr, Cicero Campos, from Salto
Maud, 15 leaeues north from Tibagy, state of Parana.
On the road between Florianopolis and Lages near the 130th kilo-
meter and 7 kilometers south from Bom Retiro, this limestone is seve-
ral meters in thickness and makes a vertical outcrop in the mountains
100 meters or more higher than the road, above which rise the lofty
summits of the Serra Geral girdled with the bold cliffs of the S. Bento
sandstones.
Dr. Campos reports that a limestone identical with the Rocinha
stratum occurs in the bed of Rio Tibagy at Salto Maua, 15 leagues
below- the town of Tibagy, from which locality he collected the speci-
men for analysis.
The horizon of this limestone was not exposed at any point visi-
ted in the state of Rio Grande doSul, so that nothing is known of its
presence or absence there.
In the state ofS. Paulo, it is probably represented by the cherty
beds with fossil woud which crop 10 to 15 meters above the mouth of
the boring at Bofete.
Its presence asa fairly pure limestone in the states of Santa Cathe-
rinaand Paranais a matter of much economic importance, since lime
and cement for structural purposes are very expensive articles of com-
merce in the interior of these states.
CAPITULO VII
Serie Sio Bento
O systema de Santa Catharina termina no tope com uma triplice
divisdo de formacdes que estao magnificamente expostas ao longo do rio
S. Bento, tributario dorio Mae Luzia em Santa Catharina e dahi a deno-
minacdo Serie Sdo Bento.
As designacdées seguintes foram adoptadas para as tres divisdes da
serie principiando no tope:
Rochas eruptivas da Serra Geral.
Gres S. Bento.
Camadas vermelhas do rio do Rasto.
O contacto da poredo inferior da serie, istoé das camadas ver-
melhas do rio do Rasto com o calcareo da Rocinna subjacente, ou tope
das rochas certamente carboniferas, foi visto pelo autor em um logar
somente no Brazil, no rio Rocinha perto de Minas, em Santa Catharina.
Alli um grés avermelhado e massico se superpde em discordancia,
ao calcareo em questdo, porém na limitada distancia de 50-75 metros
em que a linha de contacto é visivel nao foi possivel determinar, si a dis-
cordancia é simplesmente local, tal como deve ser sempre em maior ou
menor escala na linha de contacto entre formacdes tendo tao differentes
processos de origem como o calcareo e grés, ou Si 6 0 caso de uma discor-
dancia geral erepresenta longo tempo de interrup¢ao, o autor nao esta
habilitado a determinar,.
O facto entretanto de existir tao grande mudanca no caracter dos
sedimentos com o apparecimento de um typo de reptil fossil, que o
Dr. A. S. Woodard do Museu Britannico considera intimamente rela-
cionado com formas triassicas, levar-nos-ia, entretanto, a concluir que
nao ha apparente discordancia no mergulho das rochas entre as duas
series (Passa Dois e S. Bento), tendo havido muito provavelmente um
real lapso de tempo e genuina discordancia.
A idade das rochas eruptivas que cobrem as camadas clasticas e
capeam o systema de Santa Catharina, néo é naturalmente conhecida
definitivamente, mas estao de tal forma ligadas as outras camadas pelos
CHAPTER VII
The S&o Bento Series,
The Santa Catharina system ends at top with a three-fold division
of formations, which are finely exposed along Rio Sdo Bento, a tri-
butary of Rio Mae Luzia in Santa Catharina, and hence the name,
Sao Bento Series.
The following names have heen adopted for the three divisions of
the series beginning with the top:
Serra Geral eruplives.
Sao Bento sandstones.
Rio do Rasto Red Beds.
The contact of the lowest member of the series; namely, the
Rio do Rasto Red Beds, with the underlying Rocinha limestone or
top of the certainly Carboniferous rocks, has been seen by the writer
at only one point in Brazil, and that is on rio Rocinha, near Minas, in
Santa Catharina.
There a reddish and rather massive sandstone rests unconfor-
mably upon the limestone in question, but in the limited distance,
50-75 meters, along which the line of contact is visible, it was not
possible to determine whether the unconformity is merely local, such
as must always exist to a greater or less extent at the line of contact
between formations having such different methods of origin as limes-
tone and sandstone, or whether it is a case of general unconformity and
represents a long time breack, the writer is unable to state.
The fact however that there is such a great change in the character
of the sediments, together with the appearance ofa type of fossil rep-
tile, which Dr. A S$. Woodward, of the British Museum, regards as
closely related to Triassic forms, would argue that although there is no
apparent unconformity in the dip of the rocks between the two series,
(Passa Dois and Sado Bento), yet there is most probably a real time
break and genuine unconformity.
The age of the eruptive rocks which cover the clastic beds and cap
out the Santa Catharina system is of course not definetely known, but
they are so related to the other beds through intercalated dikes,
— 198 —
diques, lencoes e laccolites, que para os fins de classificacéo julgamos
melhor incluil-os como parte da serie S. Bento, tal como os geologos
do sul da Africa fizeram com as camadas correspondentes 4 serie do
{Sarroo superior, ou Stormberg como a porcéo mais atta da mesma,
Esta serie de rochas §. Bento, do Brazil, parece ser exactamente
equivalente & serie Stormberg do Natal, Basuto Land e colonias do
Orange e do Cabo, no sul da Africa.
Como ja foi dito esta serie de rochas cobre uma grande porcéo
do sul do Brazil, do Estado de S. Paulo para o sul; as porcdes infe-
riores afflorando ao longo da hase e fraldas da Serra Geral, emquanto
que as rochas eruptivas formam suas escarpas mais altas, especial-
mente no Parand, Santa Catharina e Rio Grande do Sul. Nestes Es-
tados a serie S. Bento se estende para além dos limites occidentaes do
Brazil pelo Paraguay e Argentina, parecendo terminarem S. Paulo,
no'rio Grande ao norte, onde se apoia as rochas crystallinas antigas nas
vizinhancas de Rifaina, se estendendo provavelmente para oeste além
do rio Parana.
AS differen tes poredas da serie serao descriptas agora, detalhada-
mente.
Camadas vermelhas do rio do Rasto
Nos schistos de Palermo, Iraty e Estrada Nova occorrem occasio-
nalmente estratos vermethos, cdr de purpura ou castanhos, mas sao
sempre de pequena espessura e podem serdevidos em muitos casos a
causas secundarias que agiram subsequentemente ao deposito, mas pas-
sando acima do horizonte do calcareo da Rocinha as rochas tornam-se
bruscamente de uma cér vermelha escura e muitas vezes variegadas
com manchas esbranqui¢adas de 5 a 30 centimetros, ou mais de dia-
metro, ao passo que ao mesmo tempo apparecem grés espessos e con-
glomeratos incompletamente consolidados (excepto onde foram parcial-
mente vitrificados por diques, lencoes e loccolites de trap).
Estas camadas estéo bem expostas nos barrancos e margens das ca-
heceiras do rio do Rasto ao longo da Estrada Nova onde esta sobe a Serra
Geral, das Minas em Santa Catharina, tomando a designacéo daquelle
rio. Formam a parte inferior das encostas da Serra Geral e estendem-
se de S. Paulo pelo Paranda, Santa Catharina até Rio Grande do Sul.
— 199 —
sills and laccolites, that for purposes of classification, it was consi-
dered best to include them as a part of the SA Bento Series, just
as the geologists of South Africa have incltided corresponding erup-
tive beds of the Upper Karroo or Stormberg series as the highest
member of the same.
This Sa Bento rock series of Brazil appears to be the exact equi-
valent of the Stormberg series of Natal, Basuto Land, and of the Orange
River and Cape Colonies, South Africa.
As already stated this series of rocks covers a large portion of South
Brazil, from the state of S& Paulo southward, the lower members
cropping along the base and sides of the serra Geral, while the erupti-
ves make its higher escarpments especially across Parana, Santa
Catharina, and Rio Grande do Sul. In these states the Sao Bento series
extends to and beyond the weslern boundaries of Brazil into the
countries of Paraguay and Argentina, while in Sado Paulo they appear
to end at the Rio Grande river on the north, where they rest upon
the old crystallines, in the vicinity of Rifaina, and probably reach
westward to and beyond Rio Parana.
The different members of the series will now be described in
detail.
The Rio do Rasto Red Beds
In the Palermo, Iraty and Estrada Nova shales occasional red,
purple, or maroon colored strata occur, but they are always of slight
thickness and may be in many cases due to secondary causes operating
subsequent to deposition, but in passing above the Rocinha Limestone
horizon, the rocks suddenly become dark red in color, and often varie-
gated with whitish blotches 5 to30 centimeters or more in diameter,
while at thesame time thick sandstones and conglomerates loosely
consolidated (except where partially vitrified by trap dikes, sills and
loccolites) make their appearance.
These beds are well exposed on the bluffs and banks of the head-
waters of rio do Rasto along the line of the Estrada Nova where it
ascends the Serra Geral from Minas, Santa Catharina, and hence have
been designated from that stream.
— 200 —
A cdr vermelha escura manchada de um branco créme, ou sujo
em massas globulares, ou lenticulares, parece constituir feicdo caracte-
ristica destas camadas areentas ecuja explicagaéo nao é bastante clara.
A theoria mais plausivel para explicar estas manchas de cor clara
no meio dos sedimentos vermelhos é que o pigmento corante, ou oxydo
de ferro invadio mais ou menos o deposito de areia branca, e que
algumas partes da massa nao foram alcancadas pelas aguas de infil-
tracao que transportaram o ferro. Esta particularidade é especialmente
accentuada nos cortes dos caminhos e das estradas de ferro, podendo ser
observada em muitos pontos entrea margem do Taquary e Santa Maria
no Rio Grande do Sul. Esta tambem magnificamente exposta em um
corte profundo da estrada de ferro, logo a éste de Cacequy no mesmo
Estado.
Algumas destas camadas séo tambem de cér verde clara e os
schistos cor de tijolo ou chocolate muitas vezes alternam com as
faixas verdes, como pdde ser visto a meudo ao longo da estrada de ferro
entre Iraty e Porto Unido ao sul do Parana.
Nao foi possivel dispor de tempo para o estudo detalhado destas
camadas, mas parece que conteem os troncos de arvores fosseis que
sio muito numerosas nas vizinhangas de Santa Maria, no Rio Grande
do Sul. O Dr. Cicero Campos refere ter visto muitos destes troncos
na mesma formacdo a 12 kilometros a noroeste de Salto Aparado no
rio Tibagy, no Parana.
Reptil fossil (Scaphonyx)
Neste horizonte de gres multicor em Santa Maria no Estado do
Rio Grande do Sul, o Dr. Jango Fischer descobriu em 1902 alguns ossos
fosseis que remetteu ao Dr. H. von Ihering, director do Museu Paulista,
em 8. Paulo e que foram descriptos para publicacéo na Revista do
mesmo Museu pelo Dr. A. Smith Woodward, do Museu Britannico.
O Dr. Woodward amavelmente forneceu 4 commissdo copia de seu tra-
balho sobre o assumpto, visto que o volume contendo o original ainda
nao foi publicado pelo Museu de S. Paulo.
— 201 —
They make the lower slopes of the Serra Geral, and extend from
S. Paulo through Parana, Santa Catharina, and Rio Grande do Sul. The
deep red color, mottled with patches of dirty or creamy white on glo-
bular and lenticular masses, appears to be a characteristic feature of
these sandy beds, the explanation of which is not entirely clear. The
most plausible theory to account for these light colored blotches in the
midst of red sediments being that the coloring pigment or oxide of
iron is an invasion of the more or less white sand deposit, and that
some portions of the mass were not reached by the infiltrating waters
which carried the iron. This peculiarity is especially marked in road
and railway cuttings, and may be observed at many points between
Margem do Taquary and Santa Maria in Rio Grande do Sul. It is also
finely exhibited in the deep railway cut just east from Cacequy in the
same state.
Some of these beds are also light green in color, and the brick
red, or chocolate shales, often alternate with the greenish bands as
may often be seen along the railway between Iraly and Porto da Uniao
in southern Parana.
No time could be spent on the detailed study of these beds, but they
appear to contain the trunks of fossil trees which are quite numerous
in the vicinity of Santa Maria, Rio Grande do Sul. Dr. Cicero Campos
reports seeing many of these trunks in the same formation, 12 kilome-
ters north-west from Salto Apparado on Rio Tibagy, Parana.
Fossil Reptile (Scaphonyx)
In this vari-colored sandstone horizon at Santa Maria, in the state
of Rio Grande do Sul, Dr. Jango Vischer in 1902 discovered some fossil
bones which he sent to Dr. H. von Ihering, Director of the Museu Pau-
lista at S. Paulo, and which have been described for publication in
Revista do Museu Paulista, by Dr. A. Smith Woodward of the British
Museum. Dr. Woodward haskindly furnished the Commission with a
copy of his paper on the subject, since the volume containing the
original has not yet been published by the Museum in question.
5569
— 202 —
O trabalho do Dr. Woodward é 0 que se segue, publicado com sua
autorisacao :
Sobre alguns ossos fosseis de reptil do Estado do Rio Grande
do Sul, por A. Smith Woodward, LL. D. F, R.5.,do Museu
Britannico.
Alguns ossos fusseis de reptil deycobertos polo De. Jango Fischer em 1902 em
Santa Maria da Bocca do Monte (Serrito), no Rio Grande do Sul, sio de muito
interesse. Elles nao somente parecem determinar a idade geologica da formacao em
que foram encontrados, mas dvixam tambem entrever a descoberta de uma fauna
terrestre mesozoica mais recente na America do Sul, que cra de ha muito esperada.
Comprehendem tres corpos de vertebra quasi completos eum fragmento de um
quarto corpo de vertebra, um dedo de quatro phalanges ec uma phalange ungual
separada. Os ossos furam achados juntos e em taes circumstancias que pertencem
provavelmente todos a um individuo.
Os corpos de vertebra sao notaveis (I) por sua extensao antero-posterior muito
curta (II) pela forma profundainent» ovoide de suas extremidades articulares, e
(11) pela constricc&o consideravel de sous lados. O exemplar melhor conservado
(figs. 1, 1 a) n&éo foi evidentemente muito esmagado e mostra que amhas as extre-
midades articulares s&o levemente concavas. Tambem mostra a constriccao cara-
cteristica dos lados com a margem anterior proeminente que tem uma bossa
arredondada profundamente ovoide (c) para a articulacdo do capitulum de uma
costella bicondylar. A garte inferior da mesma margem 6 chanfrad. de forma
a (x) suggerir que existiu originariamente um osso cuneiforme intervertebral.
A base do arco neural (n.a,) ainda existe e mostra que esti firmemente fun-
dido com o corpo da vertebra e nao simplesmente articulado por sutura.
O canal neural produz um sulco raso no corpo da vertebra. Este arco extende-se
quasi de extremo a extremo do corpo da vertebra, deixando leve margem deste
projectando na frente. Sua parte lateral projecta-se algum tanto para baixo e
termina em uma bossa arredondada profundamente ovoide (t), para a articulacaio
do tuberculo da costella, ji mencionado. HK’ assim. evidente que a costella devia
ter sido robusta, profunda e achatada antero-posteriormente em seu extremo
superior bicondylar.
Um dos mais imperfeitos corpos de vertebra 6 essencialmente identico ao que
acima acaba de ser descripto, mostrando semelhante articulacio da costella e
espago para o osso cuneiforme. O outro specimen bom (figs. 2, 2a) & comtudo
algum tanto menor sem nenhuma indicagao clara de faceta no corpo da vertebra,
guer para uma costella, quer para um osso cuneiforme. Seus extremos articulares
sao livoiramente concavoy. A base do arco neural parece mostrar que concorda
com o de outras vertebras por s3r fundido com o corpo da vertebra, emquanto
que o canal nenral forma egualmente um sulco raso,
I’ obvio que o primeiro typo de vertebra (fig. 1) pertenere as cervicaes, ao
passo que a segunda (tig. 2) deve ser da regido dorsal. Si portanto estes speci-
mens representam um mesmo individuo 0 pescogo deve ter sido comparativamente
grande e forto, sem duvida para sustentar uma cabeca pesada..
— 203 —
Dr. Woodward’s paper, which is herewith published with his
consent, is as follows :
On some fossil reptilian bones from the state of Rio Grande
do Sul by A. Smith Woodward, LL. D., F. R. S., of
the British Museum.
A few fossil reptilian bones discovered by Dr. Jango Fischer in 1902 at Santa
Maria da Bocca do Monte (Serrito), in Rio Grande do Sul, are of much interest.
They not only appear to determine the geological age of the’formation from which
they were obtained, but also foreshadow the discovery of an early Mesozoic South
American land-fauna, which has long beon expected. They comprise three nearly
complete vertebral centra and a fragment of a fourth centrum, with one digit of
four phalanges and a separate ungual phalange. The bones were found
together under such circumstances that they probably all belong to one in.
dividual.
The vertebral centra are remarkable (I) for thsir very short antero-posterior
extent, (II) for the deeply ovoid shipe of their articular ends, and (II) for the con-
siderable constriction of their sides. The best preserved specimen (figs. 1, la) is
evidently not much crushed and shows that both the articular ends are slightly
concave. It also exhibits the characteristic constriction of the sides with the
prominent anterior rin which bears a deeply ovoid, rounded boss (c) for the arti-
culation of the capitulum of a double-headed rib. The lower part of the same rim
is bevelled in such a way (x) as to suggest that aa intervertebral wedge-bone
may originally havo been present. The base of the noural arch (n. a.) still re-
mains and proves that it is firmly fused with the centrum, not merely articulated
by suture,
The neural canal proluces a shallow groove in the contrum. This archi ex-
tends nearly from end to end of the centrum, but leaves a slight rim of the
latter projecting in front. Its lateral portion is producel somewhat dowawards
and ends in a deeply-ovoid, rounded boss (t), for tho articulation of tho tuber-
culum of the rib already mentioned. It is thus evidont that the rib must
have been stout, deep, and antero-posteriorly compressel at its double-headed
upper end.
One of the more imperfect vertebral ccntra is essentially identical with that
just described, showing a similar rib articulation and a space for a wedge-
bone, The other good specimen (figs. 2, 2a), however, is somewhat smaller, with
no clear indication of a facette on the cen‘rum either fora rib or for «1 wedge-
bone. Its articular ends are slightly concave. The base of the neural arch seems
to show that it agrees with that of the other vertebra in being fused with the
centrum, while the neural canal similarly forms a shallow groove.
The first type of vertobra (fig. 1) obviously belongs to the cervical, while the
second (fig. 2) must be referred to the dorsal region. If, therefore, these speci-
mens represent one and the same individual, the neck must have been compara-
tively large and stout, doubtless for the support of a heavy head.
— 204 —
O dedo de quatro phalanges (figs. 3, 3a) é interessante pela forma da
unha, A phalange ungual é comprimida e asymetrica,o lado esyuerdo, ou menos
profundo sendo achataJo ou quasi é6co, emquanto que o outro lado 6 levemente
convexo. O osso nao tem sulco lateral algum, mas sua face inferior 6 consideravel-
mente excavada e tem uma margem fina. As duas phalanges que se seguem 4
ungual sao curtas e largas e muito afinadas no meio. O osso seguinte que se presta
a mais de uma interpretagao 6 mais alongado que os que acaham de ser
mencionados, mas nao é tio longo como o ungual. Parece estar deslocado no fossil,
estando de facto accidentalmente virado em turno de seu cixo maior, de 45°, de
modo que seu lado direito imperfeito sd se vé na fig. 3, eo lado esquerdo na
fig. 3a. Si esta interpretacio é correcta o osso é uma outra phalange com a face
articular proximal em forma de sella, algum tanto mais profunda que larga.
A phalange ungual disarticulada (figs. 4, 4a, 4 v) assemelha-se ao ogso cor-
respondente do dedo, que acaba de ser descripto, pela concavidade de sua face
inferior (fig. 4a) e pela falta de symetria bilateral, mas é relativamente maior
e dilatado. Sua face articular (fig. 4 v) é obliqua e muito mais funda que larga ;
seu lado direito levemente convexo (fig. 4) é excessivamente grande, devido a ex-
pansao do bordo distal fino e redondo, emjuanto que seu lado esquerdo achatado
(fig. 4e) 6 uma drea triangular comparativamente pequena.
As duas phalanges unguaes pertencem evidentemente a um e mesmo pé que
deve ter tido dedos obliquamente curvos. Si era constituido como nos Dinosaurios
Sauropodontes, este pé seris do lado esquerdo, a unha grande sendo do dedo I,
emquanto que a serie de quatro phalanges provavelmente representa o dedo III.
E’ difficil determinar as affinidades de um reptil conhecido sémente pelos restos
fragmentarios como os que agora foram descriptos. E’ entretanto, evidente que os
ossos sao de um reptil terresire e os caracteres das vertebras mostram que per-
tenceram, ou a um Anomodonte, ou a um Dinosaurio primitivo.
O facto de nao mostrarem os corpos das vertebras dorsaes signal claro de uma
faceta articular para a costella, parece impor-se a consideral-o um Anomodonte ;
ao passo que a forma e caracteres das vertebras cervicaes sio tio intimamente
semelhantes aos de uma vertebra correspondente da formacéio Karrvo da Africa
do Sul, referida ao Dinosaurio Euskelesawius por Seeley (1) que o novo reptil
brazileiro é provavelmente alliado a este. A desegualdade frisaunte do tamauho
dos dedlos obliquamente curvos é tambem menos suggestiva de um Anomodonte
que de um Dinosaurio e entretanto 6 possivel que algum dos grandes Anomodontes
tivesse uma formula digital como a dos lagartos e crocodilos, isto nio era a con-
digio normal e um dedv com quatro phalanges teria mais provavelmente per-
tencidov a um Dinosaurio, quae a um membro de uma ordem mais primitiva.
Refiru portanty o novo fossil brazileiro a um Dinos wrio de pescogo curto, alliado
ao Euskelesaurus e propooho denominar-se este reptil Scaphonyx alludindo 4 exca-
vagio inferior unica das phalanges unguaes.
A especie deve ser conhecida por Scaphonyx fischeri,
(1) H. G. Seeley, On Euskel:saurus brownii. Ann, and Mag. Nat. Hist. (6) Vol.
XIV, (1894), pag. 239, fig. 7.
— 205 —
The digit of four phalanges (figs. 3, 3 a) is interesting on account of the shape
of the claw. The ungual phalange is laterally compressed and unsymmetrical,
the left or less deep side being flattened or almost hollowed, while the other side
is slightly convex. The bone is not marked by any lateral groove, but its lower
face is considerably excavated and has a sharp rim. The two phalanges following
the ungual are short and broad, and much constricted round the middle. The next
bone, which perhaps admits of more than one interpretation, is more elongated
than those just mentioned, but not so long as the ungual. It seems to be displaced
in the fossil, being in fact accidentally turned on its long axis to an extent of 45°
so that its imperfect right side only is seen in fig. 3, its left side in fig. 3a. If this
interpretation he corret, the bone is another phalange, with the saddle-shaped
proximal articular face somewhat deeper than wide.
The detached ungual phalange (figs. 4,4 a, 4 v) resembles the corresponding
bone of the digit just described in the concavity of its lower face (fig. 4a) and in
its lack of bilateral symmetry ; but it is relatively large and expanded. Its arti-
cular face (fig. 4 v) is oblique and much deeper than broad ; its slightly convex
right side (fig. 4) is excessively large, owing to the expansion of the thin, rounded,
distal border ; while its flattened left side (fig. 4) is a comparatively small
triangular area.
The two ungual phalanges evidently belong to one and the same foot, which
must have had obliquely curved digits. If constructed asin the Sauropodons Dino-
saurs, this foot would be of the left side, the large claw belonging to digit I,
while the series of four phalanges probably represent digit III.
It is difficult to determine the affinities of a reptile known only by remains so
fragmentary as those now described, It is evident, however, that the bones are
those of a land-reptile; and the characters of the vertebras suggest that they
belong either to an Anomodont or to a primitive Dinosaur.
The fact that the dorsal vertebral centrum shows no clear mark of an arti-
cular facette for the rib, seems to prevent its reference to an Anomodont ; while
the shape and character of the cervical vertebra are so closely similar to those of
a corresponding vertebra from the Karroo formation of South Africa ascribed
to the Dinosaurian Euskelesaurus by Seeley (1) that the new Bveazilian reptile
is probably allied to the latter. The striking inequality in the size of the obli-
quely curved toes is also less suggestive of an Anomodont than of a Dinosaur ;
and although it is possible that some of the Jarger Anomodonts had a digital for-
mula like that of lizards and crocodiles, this was not the normal condition, and
a digit with four phalanges is more likely to have belonged to a Dinosaur than
to a member of the more primitive Order. I therefore refer the new Brazilian
fossils to a short-necked Dinosaur allied to Euskelesaurus, and I propose to name
this reptile Scaphony« in allusion to the unique inferior excavation of the ungual
phalanges.
The species may be known as Scaphonysx fischeri.
(4) H. G. Seeley « On Euskelesaurus brownii», Ann, & Mag. Nat. Hist. (6) vol. XIV,
(1894), p. 339, fig. 7.
— 206 —
Si esta determinacao 6 correcta as rochas em que foram encontrados os
ossos devem ser consideradas de idade Triassica. O Scaphonyx deve ser tambem,
considerado o primeiro reptil terrestre fossil descoberto na America do Sul que
claramente pertence 4 fanna da Terra Gondwana,
Explicagio das figuras
Scaphonyxfficheri sp. nov. — Triassico: Sania Maria da Bocca do Monte (Serrito)
Rio Grande do Sul.
Fiv. 1 Vertebra cervical, fallando grande parte do arco n°ural vista de frente (A) e
vista do lado direito, :
Fig. 2 Vertebra dorsal, fallando grande parle do arco neural vista de frente (A)
vista do lado direito.
Fig. 3 Dedo, faces superior (A) e inferior.
Fig. 4 Phalange ungual faces superior (A). inferior e (.\) articular.
ur face arlicular; ¢ art’culacao para ocapitulum da costella; ec excavacao inferior
da phalange ungual; 7 fa e lateral; n.u. base do arco neural; #7, ec. canal neural; a
articulacdo para o tuberculo da costella.
Todos as figuras — dois tercos dlo lamanho natural.
Estas conclusdes do Dr. Woodward concordam com a successio
geologica geral do ponto de vista estratigraphico e lithologico, e
parecem tambem concordar com as conclusdes do Dr. Orville A.
Derby que esta ha tanto tempo muilo familiarisado com a geologia
do Brazil.
As madeiras fosseis foram submettidasao Dr. David White do
Museu Nacional de Washington D. C., mas o Dr. White ainda nao
poude apresentar seu trabalho sobre estas. Em Santa Maria sao
muito abundantes nos cortes da estrada de ferro dous kilometros a éste
da estacéo e de 30 a 40 metros acima do nivel das camadas repti-
liferas.
A agua que jorra destas e das rochas sotopostas éalgumas vezes
salobra mostrando a presenca de sal, como perto de Bofele em S. Paulo,
segundo o Sr. Camargo que experimentou-a.
E' um dos grés da base destas camadas em Bofete na fazenda do
Sr. Camargo que esta saturado de material asphaltico cujas amostras
submettidas ao Prof. Hite para analyse, deram os seguintes resultados :
Analyse do asphalto de Bofete S. Paulo
Petrolene. 6 « ws % w we Bw ww OY oe Gow Ss 9.82
Asphalting 4. & «a 6% wo 4 & Aw & 3.18
Materia organica nfo bituminosa . . . 1. we 3,54
Cinza (na maior parte areia), . . . . 1. 4 ee 83.46
100.00
COMMISSAO DE ESTUDOS DAS MINAS DE CARVAO DE PEDRA DO BRASIL
EAN ;
My,
\
A.
4
ip
SCAPHONYX FISCHERI woop
— 207 —
If this determination be correct, the rocks in which the bones were found may
be regarded as of Triassic age. Scaphonyx ig also to be considered as the first
fossil land-reptile discovered in South America which clearly belongs to the fauna
of «Gondwana Land ».
Explanation of figures
Scaphonyx fischeri, sp. new.—Triassic ; Sanla Maria da Bocca du Munte (Serrito),
Rio Grande do Sul.
Fig. £ Cervical vertebra, lacking greater part of neural arch. front view anil (A)
right side view.
Fig. 2. Dorsal vertebra, lacking grealer part of neural areh, front view and (A) right
side view.
Fig. 3, Digit, upper and (A) lower view.
Fig. 4. Ungual phalange, upper, (A) lowev, and (A) articular views.
av. articular face; c. articulation for capitulum of rib; ex. lower excavation of
ungual phalange ; 1. lateral face; 2. a. base of neural arch ; %. c, neural canal ¢. arti-
culation for tubcrculum of rib.
All the figs. two-thirds natural size.
These conclusions of Dr. Woodward agree with the general
geologic succession from a stratigraphic and lithologic standpoint,
and they also appear to agree with the conclusions of Dr. Orville
A. Derby who has had such a long and intimate acquaintance with
Brazilian geology.
The fossil woods were submitted to Dr. David White of the
National Museum, Washington, D. C., but Dr. White has not yet
been able to report upon them. At Santa Maria they are quite abundant
in the cuts of the railway, 2 kilometers east from the station, and
30 to 40 meters above the level of the reptiliferous beds.
The water draining from these and underlying rocks is sometimes
brackish showing the presence of salt, as near Bofete in Sdéo Paulo
according to Mr. Camargo, who has tested the water.
It is one of the basal sandstones of these beds at Bofete on
the fazenda of Mr. Camargo which is saturated with asphaltic
material, specimens of which submitted to Professor Hite for analysis
yielded the fallowing results:
Analysis of Asphalt from Bofete S. Panlo
Petrolene . . . © »© «© © «© *© © © «© + © @ 9,82
Asphaltine . 0. 0. 6 ye ee ee 3,18
Non Bituminous Organic Matter . . . . . « «| » 3.54
Ash (mostly sand)... 1 6 6 6 ee we ee 83.46
100.90
EMR OTRG% es, ch) ho hy a es RES e Bae coe a 48 5.20
AZOWO.e.. ioe RD wee ORS a ee eer % 0.51
Perda ao seccar a 50°, . 2. 1 ww we el 0.25
Petrolene e asphalline sao elementos do asphalto. Amostras
desta areia asphaltica foram remettidas ao Dr. Clifford Richardson,
Director do Laboratorio de Ensaios de New York, Long Island City,
New York, um dos melhores peritos do mundo em asphaltos, que a
respeito diz o seguinte:
Laboratorio de Ensaios de New York
Clifford Richardson Long Island City, Nu Y.
Director 6 de Julho de 1906.
Dr. I, C. White, chefe da Commissio do Carvao Brazileiro.
West Virginia Geological Survey.
Margantown. W. Va.
Caro Senhor :
Damos abaixo og resultados de nosso exame da amostra do material bituminoso
mencionado em sua carta de 9 ultimo.
Aquella parece consistir em areia impregnada de bitume e deve ser classi-
ficada areia bituminosa de preferencia a grés.
.
Ensaio n. 86.326
Bitwintee ts: a, sy fe be SG ee Sm ee es O88
Passando por malha 200. . . 6 1 1 6 e ep we we 9.2 »
> » » 100K? Ga 5-g el lathe: Nee Se ea He MEO oe
» » » 80. . . . . . * ° . . . . . 26.0 »
» » » Diy. “dae Ca & oe OE Geo ae motes Coa ah BOP
100.0
Bitume extrahido penetra 12°—machina Bowen.
Bitume soluvel em naphtha de 88°, temperatura do ar, 54 °/,,
Carbono fixo 13 °/o.
Assignado por C.N. Forrest. Laboratorio de ensaios de New York.
O seguinte resumo de uma carta pessoal ao autor da a opinido
do Dr. Richardson quanto ao valor do deposito de asphalto:
« Quando voltei depois de uma ausencia de dois mezes em Londres e Paris a
negocios, encontrei sua carta de julho 9 em que me pergunta si o material asphal-
tico da areia do Brazil, que examinamos poderia ser proveitosamente extrahido e
por que meios.
Sulphur. , ode. Tech Ae GbE Gl les 5.20
Nitrongen OR A cdo a ie. ek a ee ee en ODT
Losson drying at 50°... 2 1. ww we 0.25
Petrolene and asphaltine are elements of Asphalt. Samples of
this asphaltic sand were sent to Dr. Clifford Richardson, Director
of the New York Testing Laboratory, Long Island City, New York,
one of the world’s best experts on the subject of asphalts, who
reports upon it as follows :
New York Testing Laboratory
Clifford Richardson, Long Island City, N. Y.,
Director. July 6, 1906
Dr. £, C. White, Chief, Brazilian Coal Commission,
West Virginia Geological Survey,
Morgantown, W. Va.
Dear Sir. :
We give below the results of our examination of the sample of bituminous
material mentioned in your letter of the 9 th ult.
This appears to consist of sand, impregnated with bitumen, and would be
classed as a bituminous sand rather than a sandstone.
TEST N. 86326
Bitumen . . See WEA aaa Sed te, eS ee ee 9.8 YJo
Passing 200 mesh . . Be Soh Sieit ots rate as! A O52
100 sie le gp tes, Bt Sh see et ee doy Nes AS Ze « 12.0
Extracted bitumen penetrates 12° — Bowen machine.
Bitumen gol. in 88° Naphtha, air temperature, is 54 °/o.
Fixed carbon 13 °/o,
Very truly yours,
Signed by C. N, Forrest. New York Testing Laboratory.
The following extracts from a personal letter to the writer
gives Dr. Richardson’s views as to the value of the deposit for as-
phalt :
““On my return after an absence of two months in London and Paris on
business, I find your letter of July 9 th, asking as to whether the asphaltic ma-
terial in the Brazilian sand which we examined could be profitably extracted, and
by what means.
5369 27
— 210 —
« Em resposta direi que numerosas tentativas foram feitas no territorio Indiano
e na California para extrahir o bitume de tal areia. Na California foi enterrado
mais de meio milhao de dollars pela Alcatraz Company, tentando fazel-o tendo
como resultado fracasso completo. Com a minha grande experiencia destas areias
de varias partes do mundo penso que andaria mais avisado dizendo aos interessados
do Brazil, que a propriedade nio tem valor commercial, visto que o bitume extra-
hido embora, seja de qualidade satisfactoria, como é obtido, nao poderia competir
com outros bitumes encontrados livres na natureza.
«Noto que, a areia contém muito pequena porcentagem de bitume comparada
com outras com as quaes foram feitas tentativas de extraccio na California, 9.8 °/.
comparado com 14 %.
Vosso Clifford Richardson.»
Esta opiniao parece ser concludente quanto a impossibilidade da
extraccdo deste bitume para fins commerciaes.
A localidade em que este grés esta saturado de material asphal-
tico esta perto do local, onde a profunda sondagem para petroleo foi
feita e cujo registro ja foi dado em pagina anterior.
A espessura das camadas Rio do Rasto na Estrada Nova em Santa
Catharina, é calculadaem 100 metros, mas como o mergulho é rapido e
irregular pdde exceder esta cifra de 50 metros, ou mais.
Os gres de S. Bento
A serie sedimentaria termina em Santa Catharina com grés muito
massicos vermelhos, cinzentos, e cdr de creme, algumas vezes ligeira-
mente conglomeraticos. Este grupo superior é muitas vezes cozido e
vitrificado pelo contacto com os grandes lengoes de diabase que se en-
contram tao frequentemente intercalados nas camadas massicas assim
como amontoados no tope das mesmas.
As porgdes superiores formam enormes pareddes verticaes, as
vezes de 50a 100 metros de altitude, em torno das montanhas a meio
caminho das encostas da Serra Geral, sendo uma das feicdes mais
caracteristicas do panorama. As porcdes inferiores déo muitas vezes
lages e teem sido exploradas para material de calcamento de calcadas
em muitos pontos, especialmente no Estado do Rio Grande do Sul.
Afflorando estas mesmas camadas nos campos perto de Lages, em
Santa Catharina, deram o nome aquella cidade.
As lages sdo usualmentede um vermelho pallido ese desdobram
em camadas uniformes muito lisas, nao sendo entretanto bastante
resistentes para serem muito duraveis. Teem sido empregadas para cal-
— 241 —
“In reply, I would say that numerous attempts have been made in the Indian
Territory and in Colifornia to extrat the bitumen from such sand. In California
more than halfa million dollars were sunk by the Alcatraz Company in attem-
pting to do so, with the result that it was an entire failure. From our extended
experience with these sands in various parts of the world, I think it would be
wisest for you to report to your Brazilian people that the property is of no com-
mercial value, as the extracted bitumen, while it may be of satisfoctory quality
as obtained, would not meet competition with other bitumens found free in
nature.
“‘T note that the sand contains a very small percentage of bitumen as com-
pared to others which attempts have been made to extract in California, 9.8 °/o
as compared to 14 °/,.
Very truly yours, Clifford Richardson.”
This opinion would appear to be conclusive as to the impossibi-
lity of extracting this bitumen for commercial purposes.
The locality where this sandstone is saturated with asphaltic
material is near where the deep boring was made for oil, the record
of which is given on a previous page.
The thickness of the Rio do Rasto beds along the Estrada Nova
(estrada do rio do Rasto) in Santa Catharina is estimated at 100 meters,
but since the dip is rapid and irregular, it may exceed these
figures by 50 meters or more.
The S&o0 Bento Sandstones
The sedimentary series ends in Santa Catharina with very mas-
sive, red gray, and cream-colored sandstones, sometimes slightly
conglomeratic. This upper group is often baked and vitrified by
contact with the great sills of diabase which are so frequently in-
tercalated between the massive layers, as well as piled on top of the
same.
The higher members make immense vertical cliffs often 50 to 100
meters in altitude around the mountains, halfway up the slopes of the
Serra Geral, forming one of the most conspicuous features in the
landscape. The lower members are often flaggy, and have been
quarried for sidewalk pavement at many points especially in the
state of Rio Grande do Sul, while the same beds cropping in the
summits near Lages, Santa Catharina, have given name to that
town.
The flags are usually of a pale red color, and split out in
very smooth, and uniform layers, but are not hard enough to be
very durable. They have been used for side-walks quite extensively
— 212 —
cadas,em grande escalaem Porto Alegre, Rio Grande, Pelotas, Bagé,
Santa Maria e outras cidades do Rio Grande do Sul, tendo sido ex-
portadas pela costa para Florianopolis, Paranagud, Santos, etc. Estas
camadas parecem ser totalmente destituidas derestos fosseis de qual-
quer especie, visto que nos muilos mil metros quadrados de calca-
mento examinados nas cidadesem que estas lages foram empregadas
em tao larga escala para caleadas, nem um 80 fossil foi observado.
As camadas massicas perto do lope foram exploradas para can-
tariaem varios pontos na estrada de ferro Mogyana em S. Paulo e
especialmente nos altos a oeste de Rio Pardo.
Tambem sao exploradas na estrada de ferro Santa Maria e Uru-
guay. Estes grés mais altos, tao frequenlemente endurecidos e parcial-
mente vitrificados pelo contacto com as rochas eruptivas, formam
muitas vezes pittorescas muralhas, torres e collinas perto dos cumes de
picos elevados, tendo a eros&éo removido as camadas inferiores mais
molles. Muitas destas formas topographicas especialmente no Estado
de S. Paulo, se assemelham em muitos pontos aos grandes blocos
falhados tao communs na parte occidental da America do Norte, e o
Dr. Derby inclina-se a admittir a mesma origem 4s massas em forma
de blocos de S. Paulo.
Nenhuma razao concludente para téo extensas falhas observamos
nestas mesmas rochas e formas topographicas no Parana, Santa Ca-
tharina, ou Rio Grande do Sul, sendo portanto possivel que aquellas
montanhas em forma de blocos sejam inteiramente devidas 4 erosdo.
O contacto da diabase e-rochas eruptivas basalticas superpostas
com o grées é visivel na Estrada Nova em Santa Catharinaa 748.2
metros de altitude entre o 19 eo 20 kilometros de Minas.
Estes grés massicos formam longas linhas de pareddes na face
éste da Serra Geral atravez de Santa Catharina e Rio Grande do Sul,
mergulhando gradualmente para sudoeste até que ficam abaixo do
nivel d’agua no rio Uruguay perto deltaquy, na fronteira com a Ar-
gentina.
Parece sero abaixamento gradual deste grande deposito de grés
que occasionou o mergulho e desapparecimento da Serra Geral para
sudoeste ; de facto, parece formar a base desta cadeia de montanhas em
todos os pontos por onde passa.
Onde esta cadeia de montanhas esta cortada einterrompida pelo
rio Iguassi na regido do Porto Unido, no Parana, estas rochas
— 213 —
in Porlo Alegre, Rio Grande, Pelotas, Bagé, Santa Maria, and other
of the larger towns in Rio Grande do Sul, while they have also
been exported along the coast to Florianopolis, Itajahy, Paranagua,
Santos, elc. These beds appear to be totally destitute of fossil ramains
of any description, since in the many thousand square meters of
pavement inspected in the cities where the flags have been used so
extensively for side-walks not a single fossil has been observed.
The massive beds near the top have been quarried for )uilding
stone at several points along the Mogyana railway in S&o Paulo and
especially in the summits west from Rio Pardo. They are also quarried
along the Santa Maria & Uruguay railway.
The higher sandstones, so frequently hardened and partially
vitrified by contact with the eruptive rocks, often form picturesque
walls, towers, and butes near the summits of elevated peaks, erosion
having removed the softer beds below. Many of these topographic
forms, especially in the state of Sado Paulo, resemble in some respects
the great faulted blocks so conspicuous in the western portion of
North America, and Dr. Orville A. Derby is inclined to ascribe the
same origin to the block-like forms in S. Paulo.
No conclusive evidence for such extensive faulting was observed
among these same rocks and topographic forms in Parana, Santa
Catharina, or Rio Grande do Sul, and ,henceit is possible that these
block-like mountains are due entirely to erosion.
The contact of the overlying diabase and basaltic eruptives with
these sandstones is visible on Lhe Estrada Nova in Santa Catharina at
an elevation of 748.2 meters, between the 19th and 20th kilometer
from Minas.
These massive sandstones make long lines of cliffs in the eastern
face of the Serra Geral entirely across Santa Catharina, and Rio Grande
do Sul, sinking gradually south-westward until they dip to water
level at the Uruguay river near Itaquy on the Argentine boun-
dary.
It seems to be the gradual subsidence of this great sandstone
deposit which causes the lowering and final disappearance of the
Serra Geral to the south-west; in fact, they appear to form the
basis of this mountain range at all points along its course.
Where this mountain range is trenched and interrupted by Rio
Iguassu. in the region of Porto da Unido, Paranda, these massive rocks
— 244 —
massicas ainda continuam para nordeste formando os paredées nts da
serra da Esperanca e outras montanhas do Estado de S. Paulo.
O pico elevado chamado Funil, em forma de grande cone, ao
nivel da Serra Geral perto da estrada que vae de Lages a Blumenau
em Santa Catharina, esta sobre uma plataforma destes estratos
duros, ao passo que a pittoresca regido em redor de Lages e dalli para
além de Bom Retiro na estrada para Florianopolis, é formada pelos
mesmos affloramentos de paredées.
Da regido de Minas em Santa Catharina, ao longoda face da Serra
Geral até Santa Maria e além no Rio Grande do Sul, estes grandes pa-
reddes de grés estio quasi constantemente 4 vista, emquanto que os
picos isolados do morro Sapucaia, perto de S. Leopoldo, Tres Irmaos,
perto da margem do Taquary, morro do Butucarahy, perto de Cachoeira
e morros Pellado, Carpintaria, etc., no rio Ibicuhy a oeste de Cacequy
sao coroados por estes grés. Os picos isolados Barahé, Itapecy e outros
que se veem na passagem entre Cacequy e Alegrete, sao simplesmente
restos desta grande formacéo deixados pela erosao geral e conservados
auma altitude de 400 a 500 metros acima das planicies.
Nos cortes da estrada de ferro Santa Maria e Uruguay podem se
observar algumas bellas exposicdes destes grés. As porcdes mais
elevadas das camadas que parecem terminar a cerca de 300 metros
acima do nivel de Santa Maria, sao frequentemente interrompidas e
grandes porcdes do grés em estado de semi-vitrificacéo estio comple-
tamente encaixadas em lencoes dediabase, ao passo que acima de 300
metros de altitude camadas eruptivas se extendem nos altos da mon-
tanha cobrindo completamente o grés. Onde as camadas sdo de areia
quasi pura, a vitrificacaéo das partes em proximo contacto com as rochas
eruptivas @é mais completa, que quando o grés contém material alumi-
noso.
E’ muito provavel quea serie de S. Bento transgredio frequente-
mente os limites das rochas carboniferas subjacentes envolvendo-as
para éste e para oeste, visto que em Rifaina no norte de S. Paulo
200 a 250 metros destes grés seapoiam directamente sobre os antigos
gneisses e quartzitos crystallinos.
Tambem na costado Atlantico em Torres, perto do limite entre
Santa Catharina e Rio Grande do Sul, as camadas vermelhas do grupo
do rio do Rasto occorrem a alguns pés acima do nivel do mar directa-
mente abaixode um grande lencol de diabase, muito do qual amygda-
loide. AS ondas cavaram as camadas areentas vermelhas em cavernas
Overy Op Org — AyndIq] ory
TNS Od AGNVUD ON Cd CAV.LSa
=
TUSVdd Od VUCId Ad OVAYVD FC SVNIW SVG SOGNLSY 3d OVSSIWWOD
eueuidieg vp vies — AyNdIg] Ory
1NS Od AGNVYD OY Od OdV.Lsa
TISVYa Od VHCad AC OVAYVD 4d SVNIW SVG SOGOLSA Ad OYSSINWOD
— 215 —
still continue on north-eastward forming the hold cliffs in Serra da
Esperanca and other mountains on into the state of S& Paulo.
The lofty peak called Funil, which rises in a great cone from
the general level of the Serva General near the road leading from
Lages to Blumenan in Santa Catharina, rests upon a platform of
these hard strata, while the picturesque region around Lages, and
from there to and beyond Bom Retiro on the road to Florianopolis,
is due to the same outcropping cliffs.
From the region of Minas, in Santa Catharina, all along the front
of the Serra Geral to Santa Maria and beyond in Rio Grande do Sul,
these great sandstone escarpments are almost constantly in sight,
while the isolated peaks of Morro Sapucaia, near S. Leopoldo, Tres
Irmaéos, near Margem do Taquary, Morro do Botucarahy near Cacho-
eira, and Morros Pellado, Carpenteria, etc., along Rio Ibicuhy, west
from Cacequy are crowned by these sandstones. The isolated peaks
of Barabé, Itapecy, and others, so conspicuous in the landscape
between Cacequy and Alegrete, are simply remnants of this great
formation left by the general erosion and preserved at an altitude
of: 400 to 500 meters above the plains.
In the'railway cuts along the Santa Maria & Uruguay railway,
some fine exposures of the sandstones may he observed. The higher
portions of the beds which appear to end at about 300 meters above
lhe level of Santa Maria, are frequently ruptured and great lenses of
the sandstone in a semi-vilrified condition are completely enclosed by
sheets of diabase, while above the 300 meters elevation eruptive beds
extend onto the summits of the mountain completely covering up
the sandstones. Where the beds are nearly pure sand, vitrification
of the portions in near contact with eruptives is much more complete
than when the sandstones contain aluminous material.
It is quile probable that the Sdo Bento series has frequently trans-
gressed the limits of the underlying Carboniferous rocks, lapping
over them eastwards as well as westwards, since at Rifaina in northern
S. Paulo, 200 to 250 meters of these sandstones rest directly upon the
old crystalline gneisses and quartzites.
Also on the Atlantic coast at Torres, near the line between Santa
Catharina and Rio Grande do Sul, the red beds of the rio do Rasto group
occur a few feet above tide level, directly beneath a great sheet of
diabase much of which is amygdaloidal. The waves have excavated
the red sandy beds into fantastic caverns, since they are much softer
— 216 —
fantasticas, por serem mais molles que as rochas eruptivas super-
postas. Si as camadas carboniferas estao abaixo do mar em Torres so)
as camadas vermelhas do rio do Rasto ou nao, ou si estas transgrediram
aqui para éste e estao sobre o granito, somente a sonda pdde decidir.
A espessura da serie do grés de S. Bento nao é inferior a 200
metros na Estrada Nova em Santa Catharina e @ possivel que attinja
300 metros no rio S. Bento, onde estaé09 magnificamente expostas na
estrada que acompanha aquelle rio e conduz ao planalto da Serra Geral.
O tope da serie de grés é alcancado no rio S. Bento a 650-700
metros e 600 metros mais acima succedem-se os lencoes de diabase
até ao alto da montanhaa 1350 metros acima do nivel do mar.
As rochas eruptivas da Serra Geral
Succedendo ao deposito dos grés de S. Bento que veem de ser
descriptos e provavelmente, em data subsequente nao afastada, se-
guio-se uma época de grande actividade vulcanica em grande parte
da drea coherta pelos mais elevados depositos sedimentarios Triassicos.
Grandes derrames de lavas diabasicas e hasalticas irromperam
pelas fendas e se espalharam em vastos Iencoes uns sobre os outros,
na regiao da Serra Geral muitas vezes soterrando os grés de Sao
Bento sob 600 metros e mais de rochas eruptivas. As vezes estes
diques tomam uma direccéo quasi vertical e atravessam todos os es-
tratos superpostos, tambem os cortam diagonalmente em todos os
angulos e frequentemente se insinuam horizontalmente entre as ca-
madas, aS vezes se ramificando e envolvendo grandes massas das
rochas sedimentarias,
E’ possivel que muitos destes derrames tenham sido de natureza
laccolitica e foram expostos pela erosdo posterior.
As famosas terras de café de S. Paulo com seu solo vermelho escuro
ou terraroxa, s&éo formadas pela decomposicéo destas rochas eruptivas
que fornecem os alcalis nas proporcdes devidas para o creseimento vi-
goroso dos cafeeiros e a perfeicéo do fructo.
Estas rochas eruptivas estaéo magnificamente expostas ao longo
da Estrada Nova em Santa Catharina, construida com grande despeza
de Minas para serra acima pela fralda desta, quasi vertical para dar
accesso 43 pastagens do grande planalto conhecido por campos.
COMMISSAO DE ESTUDOS DAS MINAS DE CARVAO DE PEDRA DO BRASIL
ESTADO DE SANTA CATHARINA
Serra Geral — Contacto do gres vermelho com a rocha basaltica
[Blo vies ep vUNID ap soduez
VNRIVHLVO VINVS 4d OdVLSa
ais Bi ai a : BA So viniy SE eee : : ; J
TISVUd Od VYCHd 3d OVAYVD FC SVNIW SVG SOGALSA 3d OVSSIWMWOD
LIAS LP BLUID op sodweg
VNIUVHLVO VINVS Ad OdV.LSa
TISVUG OG VUdAd AC OVAYVD AC SVNIW SV SOGNLSY Ad OVSSINWOD
— a7 —
than the overlying eruptives. Whether or not the Carboniferous beds
underlie the seaal Torreson below the Rio do Rasto red beds, or
Whether the latter have here trangressed eastward and rest upon
the granite, nothing but the drill can decid.
The thickness of the Sé0 Bento sandstone series is not less than
200 meters on the Estrada Nova in Santa Catharina, and it possibly
attains to 300 meters on rio Sao Bento where these beds are finely
exposed along the highway which follows that iver and leads lo the
high plateau of the Serra Geral.
The top of the sandstone series is reached on rio Sao Bento at
about 650-700 meters, and above this for 600 meters more succeed
the great sheels of diabase up lo the summils of the mountain at
1350 melers above the sea.
The Serra Geral Eruptives
Following the deposition of the S. Bento sandstones just described
and at probably no distant subsequent date, there succeeded an epoch.
of great volcanic activity over alarge portion of the area covered )y
these highest of the Triassic sedimentary deposits. Great flows of
diabasic and Jusallic lavas welled up through fissures and spread
out in vast sheets one above the other along the region of the Serra
Geral often submerging Lhe Siio Bento sandstones with GOO meters or
more of eruptives. Sometimes these dikes lake a nearly vertical dire-
ction, and pass tlvough all of the overlying strata, while again they
cut diagonally across the beds at all angles, and frequently pass hori-
zontally between the strata often branching and completely enclosing
large masses of Lhe sendimentaries.
dossibly many of these flows were laccolitic in their nature, and
have been exposed by later erosion.
The famous coffee lands of Sao Paulo with their deep red or
“terra roxa’’ soils are formed from the decomposition of these eru-
ptives which furnish the proper proportion of alkalies for the vigorous
growth of the coffee tree, and the perfection of the coffee bean.
These eruptives are finaly exposed along the Estrada Nova in
Santa Catharina which has been built al great expense from Minas
up thealmost vertical face of the Serra Geral to afford access lo and
from the pasture lands of the great plateau known as the Campos.
55u0 28
— 218 —
Estas camadas eruptivas comecam a748.2 metros acima do nivel
do mar perto de 20 kilometros de Minas e succedem-se em lencoes,
alguns exhibindo a estructura columnar de 20 a50 metros de espes-
sura alé 1850 a 1400 metros no alto da Serra Geral a 25 kilometros
de Minas.
E’ a presenca destas rochas eruptivas e taes relevos nus que
tornam a subida da Serra Geral tao difficil em muitos pontos em Santa
Catharina e Rio Grande do Sul, pois quea rapida erosdo dos rios cava
e arrasta as rachas Triassicas mais molles subjacentes eas camadas Per-
Mianas, tendendo assim a perpetuar a face quasi vertical das rochas
eruplivas.
Esta actividade scismica antiga que derramou no sul do Brazil
estas enormes massas de rochas eruptivas parece ter sido contem-
poranea dos derrames de diabase doleritica e basalto que penetraram as
camadas Triassicas da Africa do Sul, India e onde quer que seja no
hemispherio sule deve ter sido tambem contemporanea das grandes
erupcdes que seguiram o fim do periodo Triassico no hemispherio
norte.
A aecao destes digues de diabase subre os estralos adjacentes, do
ponto de vista do metamorphismo pelo calor, nado é€ muito grande.
O lencol de diabase de cerca de dous metros de espessura que se inter-
calou nas camadas de carvaéo Barro Branco e o gres_ superposto
no Passa Dois em Santa Catharina, apenas tornou vermelho o grés
e deu apparencia anthracilica aos restos de plantas fosseis da capa
de schistos que acompanham o caryao.
© dique vertical que se encontra nas minas da companhia Sao
Jeronymo no Rio Grande do Sul affectou o carvao transformando-o par-
cialmente em coke, somente na extensao de tres para quatro metros.
Onde os grés em contacto com a diabase eram quasi de silica
pura foram parcialmente vilrificados, mas quando continham muito
material aluminoso pequena alteracaéo se pdde notar.
A occurrencia destes diques nao difficulta os trabalhos de explo-
racéo dasminas de carvao em Santa Catharina, ou Rio Grande do Sul,
excepto onde 4 superficie se ve claramente sua presenca, pois que
de outro modo os diques sao finos e de pouca importancia.
Nao foi possivel emprcgar muito tempo no estudo destas interes-
santes rochas eruptivas, mas foram colligidas algumas amostras
que foram confiadas ao Dr. G. P. Merrill, o competente chefe da Seccao
de Geologia do Museu Nacional dos Estados Unidos, Washington D. C.
que e-creyeu as sezuintes nolas sohve as amostras em questao :
— 219 ~
These eruptive beds begin at 738.2 meters above tide, near the 20th
kilometer from Minas, and succeed one another in sheets (some of
which exhibit the columnar structure) of 20 to 50 metersin thickness
up to 1850 to 1400 meters in the summits of the Serra Geral, 25
kilometers distant from Minas.
It isthe presence of these eruptives in such bold relief that ren-
ders the ascent of the Serra Geral so difficult at most points across
Santa Catharina and Rio Grande do Sul, since the rapid erosion of the
streams cuts away the softer underlying Triassic and Permian heds,
and thus tends to perpetuate the almost vertical face of the eruptives,
This ancient scismic activity which poured out over South Brazil
such immense masses of eruptives appears to have been contempo-
raneous with the outflows of doleritic diabase and basalt which penetrate
the Triassic beds of South Africa, India, and elsewhere in the southern
hemisphere and may also have been contemporaneous with the great
eruptions wich followed the close of the Triassic period in the northern
hemisphere.
The effect of these dikes of diabase upon the adjacent strata in
the way of metamorphism from heat is not very great. The sill of
diabase nearly 2 meters in thickness which was intercalated between
the Barro Branco coal and an overlying sandstone on Rio Passa Dois
in Santa Catharina, merely reddened the sandstone, and gave the
plant remainsin the accompanying roof shales of the coal an anthra-
citic appearance.
The vertical dike found in the mines of the S. Jeronymo Company
in Rio Grande do Sul has affected the coal hy partially coking it for
only 3 to 4 meters distant.
Where sandstones in contact with diabase were nearly pure
silica, they were partially vitrified, but when they contained much
aluminous material, very little change can be noted.
The occurrence of these dikes will not interfere seriously with
coal mining operations in Santa Catharina or Rio Grande do Sul,
except where the surface gives very distinct evidence of their pres-
ence, since otherwise the dikes are thin and of small importance.
Not much time was available for the field study of these interesting
eruptives, but a few samples of them were collected, and submitted
to Dr. G. P. Merril, the accomplished Head Curator of Geology in
the United States National Museum, Washington, D. G., who has
kindly prepared the following notes upon the samples in question.
— 220 —
Notas sobre rochas igneas brazileiras por Geo. P. Merril
Todas as rochas sao do typo basalto-diabase nio apresentando nenhuma diffe-
renga essencial a nao ser na estructura, a feicgio mineralogica mais interessante
e@ sua pobresa em olivina que em muitos casos falta completamente.
N. 1 Rocha de grao-fino uniformemente cinzenta escura sem constituintes
porplyricos de especie alyuma. Ao microscopio apresentauma densa aggregaciio
de augito pallido e plagioclase grossa com a estructura ophitica, commum da
diabase. Como usualmente, ha minerio de ferro espalhado. A rocha é muito fresca e
raros os productos de decomposigao, (Dique vertical perto do Bonito I, Minas, Santa
Catharina. )
N. 2 Ainda mais densa que o n. 1. Ao micrvoscopio composicio mineral seme-
lhante, mas de estructura mais bagaltica c minereo de ferroem quantidade pro-
porcionalmente grande, (Dique horizontal immediatamente superposto a camada
de carvao Barro Branco, no rio Passa Dois em Santa Catharina.)
N. 3 Nao differe materialmente do n. 1. (Dique vertical perto da embocadura
do rio do Rasto, Santa Catharina. )
N. 4 Rosha parda cinzenta compactaem que nenhum dos constituintes pdéde
ser determinado 4 vista desarmada. Ao microscopio, um aggregado do augito
lodoso e plagioclasse ripiforme com os oxydos de ferro usuaes. Estructura basal-
tica. (Base da serie eruptiva na Estrada Nova, Santa Cathavina.)
N. 5 Densa, uniformemente cinzenta escura sem elementos reconheciveis 4
vista desarmada. Ao mi¢roscopio essencialmente semclhante ao n. 4. (Estrada
Nova, Santa Catharina.)
N. 6 Densa, cinzenta escura com uniformidade de textura e cor, interrompida
occasionalmente por cavidades amygdaloides (1 a 10 mm.) de que algumas sao cheias
e outras vasias ; o material que as enche 6 as vezes quartzo o outras um zeolito
indeterminado. Ao microscopio augito e plagioclase com abundante minereo de
ferro e vidro amarellado. Apenas uma das dreas ovaes esbranquicadas notadas
acima se vé nesta seccio. Est. mostra uma cavidade amygdaloide original
cheia, de chlorito e outros mineraes secundarios (Basal‘o). (Em meio de derrame
eruptivo, Estrada Nova, Santa Catharina.)
N. 7 Rocha castanha escurs, ocracea, muito amygdaloide muito decomposta
para que possa ser satisfactoriamente estulada. O microscopio mostra pouca pla-
gioclase em Jaminasestreitas encorporada em um vidro castanho amarellado cheio
de minereo de ferro (Basalto). (Estrada Nova, Santa Catharina. )
N. 8 Como on. 1 na apparencia. Ao microscopio augito em granulos pequenos
em abuniancia em fundo erystallino, de playioclase em laminas estreitas. Um
granulo occasional de olivina (?). (Estrada Nova, Santa Catharina.)
N, 9 Quasi preta e algum tanto vitrea, apparecendo ao microscopio um vidro
preto cheio de poeira opaca e microlitos bonitos, curvos dendriticos e incolores,
granulos pallidos de augito, plagioclase e minereos de ferro, estes a0 menos em
parte titanicos (Bagalto). (Estrada Nova, Santa Catharina.)
— 221 —
Notes on Brazilian Igneous Rocks by Geo. P, Merrill
The rocks are all of the diabase-basalt type, presenting no essential diffe-
rences except in structure. The most interesting mineralogical feature is their
poverty in olivine which is in most instances completely lacking.
No. 1. Fine grained, uniformly dark-gray rock without porphyritie consti-
tuent of any kind. Under the microscope a dense aggregate of pale augite and
rather stout plagioclase, with the ophitic structure usual to diabase. There is
the usual scattering of iron ore.
The rock is very fresh and decomposition products rare. (Vertical dike near
Bonito I, Minas, Santa Catharina.) :
No. 2. Even more dense than No. 1. Under the microscope a similar mi-
neral composition, but the structure more basaltic and iron ore in proportionally
greater quantities. (Horizontil dike immediately overlying the Barro Branco
coal bed on Rio Passa Dois, Santa Catharina).
No. 3. Does not differ materially from No. 1. (Vertical dike near mouth of
rio do Rasto, Santa Catharina.)
No. 4. Acompact brown-gray rock in which none of the constituents are
determinable by the unaided eye. Under the microscope, an aggregate of muddy
augite and lath-shaped plagioclases, with the usual iron oxides. Structure
basaltic. (Base of eruptive series on Estrada Nova (‘), Santa Catharina.)
No. 5. Dense uniformly dark-gray without constituents recognizable to the
unaided eye. Under the microscope essentially similar to No. 4. (Estrada Nova,
Santa Catharina.)
No. 6, Dense dark-gray, with uniformity of color and texture broken by
occasional amygdaloidal cavities (1 to 10 mm.), some of which are filled and other
empty ; filling material sometimes quartz and again an undetermined zeolite.
Under the microscope augite and plagioclase with abundant iron ores and
yellowish glass. This shows an original amygdaloidal cavity filled with chlorite
and other scondary minerals (Basalt), (Middle of cruptive flow, Estrada Nova
Santa Catharina. )
No. 7, A dull-brown, ocherous, highly amygdaloidal rock, too much rotted
for satisfactory study. The microscope shows little but lath-shaped plagioclase
imbedded ina yellow-brown glass plentifully besprinkled with iron oras (Basalt).
(Estrada Nova, Santa Catharina. )
No. 8. Like No. 1 in appearance. Under the microscope an abundance of
small granular augite in a ground largely crystalline, of lath-shaped plagioclase.
An occasional granule of olivine (?). (Estrada Nova, Santa Catharina.)
No. 9. Nearly black and somewhat vitreous, appearing, under the micros-
cope, a black glass full of opaque dust and beautifully curved and dendritic co-
lorless microlites, and carryang pale augite granules, plagioc!ase, and iron ores,
the latter, in part, at least, Titanic (Basalt). (Estrada Nova, Santa Catharina.)
(*) Estrada do rio do Rasto,
— 222 —
N. 10 Microscopicamente egual ao n. 5, tambem microscopicamente muito rico
em augitos granulares. (Alto da Serra Geral na Estrada Nova, Santa Catharina.)
N. 1] Egual aon. 3. Estructura basaltica mais que ophitica. (Dique cortando
o granito dois kilometros abaixo de Orleans, Santa Catharina.)
N. 12 Cinzento-escuro, quasi preto muito mais intimamente crystaliina que
qualquer das outras. Estructura francamente ophitica. Diabase normal. (Dique
atravez do granito, 5 kilometros abaixo de Minas, Santa Catharina.)
As seguintes amostras representam uma outra pequena colleccéo
confiada ao Dr. Merrill em 1906 a que nao se refere seu relatorio
geral sobre a naltureza da colleccao:
(76638) (*) Diorito. Pedras Altas Rio Grande do Sul. Rochas compactag esver-
deadas escuras de grao demasiadamente fino para permittir a determinacao de sua
composicéo mineral 4 vista desarmada, mas nao obstante seu aspecto dé logo
idéa de sua natureza dioritica,ao microscopio mostram abundante hornblenda verde
castanha, alguma mica castanha e occasionalmente spheno (?) em um fundo de
plagioclase ripiforme. Tres amostras desta localidade, uma das quaes tem grupos
de augito castanho e¢ muito mais rica em minereos de ferro que os outros.
(76639) Granito. Capao do Lea&o. Pedra medianamente grosseira de cér
cinzenta avermelhada de textura bastante uniforme em que os elementos essenciaes
sio promptamente determinados a olho nti. Ao microscopio veem-se dois feldspathos
orthoclases e uma variedade de soda calcica constituir a massa principal da rocha
com o quartzo intersticial e partes de mica preta, estandoesta a meudo alterada
em chloritos.
(76640) Granito. Corte da estrada de ferro perto de Pedras Altas, Rio Grande
do Sul. Rocha grosseira cinzenta escura com abundantes phenocrystaes de felds-
patho vermelho escuro e muita mica preta. O microscopio revela a presenca de
alguma hornblenda, um pouco de epidoto secundario e graos occasionaes de um
mineral pardo escuro fracamente pleochroico com contornos caracteristicos do
spheno. Os feldspathos sio em parte uma variedade triclinica.
(76641) «Rocha metamorphica» (Diorito laminado). Perto de Pedras Altas,
Rio Grande do Sul. Rocha compacta cinzenta esverdeada escura, atravessada por
pequenas veias de calcite vermelha e portanto effervescendo com acidos, Ao
microscopio mostra com abundancia um material chloritico indeterminavel resul-
tante daalteragao deuma hornblenda verde fibrosa que pode ser mesmo secundaria,
um pouco de quartzo e manchas de minereo de ferro e mais areas arredondadas
mais ou menos abundantes de um ciozento avermelhado escuro de substancia
semelhante agomma, apresentando com os nicoes cruzados somente a polari-
zagao de um ageregado. Depois do tratamento da lamina pelo acido para eli-
minar o calcareo e outros mineraes soluveis poucas destas areas mostram tra¢gos
residuaes das strias conjugadas t&o caracteristicas dos feldspathos triclinicos, a um
dos quaes se referem todos. A rocha é provavelmente um diorito alterado, quea
seu turno pode ter sido derivado de uma diabase.
(*) Os numeros entre parenthesis s4o0 os do registrodo Museu,
— 223 —
No. 10. Macroscopically like No. 5, also microscopically, very rich in granu-
lar augites. (Summit of Serra Geral on Estrada Nova, Santa Catharina. )
No. ll. Like 3. Structure basaltic rather than ophitic. (Dike cutting granite
two kilometers below Orleans, Santa Catharina.)
No. 12. Dar-gray, nearly black, more closely crystalline than any of the
others, Structure decidedly ophitic. A normal diabase, (Dike, through granite, 5
kilometers below Minas, Santa Catharina.)
The following specimens represent another small collection sub-
mitted to Dr. Merrill in 1906 to which his general statement about
the character of the collection does not apply :
(76638) (+) Diorite. Pedras Altas, Rio Grande do Sul. Compact dark greenish
rocks too fine grained to permit a determination of their mineral composition
by the unaided eye, but nevertheless in appearance at once suggesting a dioritic
nature, Under the microscope they show abundant green brown hornblende, some
brown mica, and an occasional sphene (?) in a ground of lath-shaped plagioclase.
Three samples from this locality, one of which has clusters of brown augite and
is much richer in iron ores than the others.
(76639) Granite. Capao do Leao. A medium coarse stone, piokish gray in
color, of fairly uniform texture, in which the essential constituents are readily
determinable by the unaided eye. Under the microscope two feldspars, orthoclase,
and a soda lime variety, are scen to make up the chief mass of the rock with
the usual interstitial quartz and shreds of black mica, the latter being often much
altered to chlorite.
(76640) Granite, Railway cut near Pedras Altas, Rio Grande do Sul. A
coarse dark gray rock with abundant phenocrysts of dull red feldspars and much
black mica. The microscope reveals the presence of some hornblende, a little
secondary epidote and occasional grains of a deep brown, faintly pleochroic mi-
neral with outlines characteristic of sphene. The feldspars are in part a triclinic
variety.
(76641) “Metamorphic Rock’ (Sheared Diorite). Near Pedras Altas, Rio
Grande do Sul. A compact dark greenish gray rock traverscd by small veins of
pinkish calcite and hence effervoscing freely with acids. Under tho microscope
it shows wn abundance of an indeterminable chloritic material resulting from the
alteration ofa green fibrous hornblende - which may itself be secondary — a
little quartz and patches of iron ore. In addition, abundant more or less rounded
areas of a dull pink gray gum-like snbstance showing under crossed nicols only
the polarization of an aggregate. After treatment of the slide with acid to
remove the lime and other soluble minerals, a few of these areas show residual
traces of the twin striae go characteristic of the triclinic feldspars, to one of
which they are therefore all referred. The rock is probably an altered diorite,
which in its turn, may have been derived from a diabase.
(¢) The numbers in brackets are those in the Museum Register.
(76636) Basalto. Passo Fundo, Rio Grande do Sul. Rochas cinzentas escuras
e pardas escuras compactas @ de grao fino. .\s variedades mais claras com pe-
quenas manchas pardas avermelhadas de oxydo de ferro. O microscopio mostra
serem basaltos normacs, As manchas cor de ferrugem notadas formam bordas,
ou halos em torno dos granulos de magnetite, indicando uma oxydagao ulterior
do ferro ferroso em hematite.
(76642) Andesita. Passo Fundo, Rio Grande do Sul. Rocha cinzenta parda
escura, compacta, densamente provida de dreas redondas de todos os tamanhos
até5 mm., ou mais clieias de quartzos incolores.
Ao microscopio uma basede um pardo sujo irresoluvel evidentemente um
vidro parcialmente desvitrificado e decomposto, com numerosas secregoes incolores
e ripifurmes que esta» demasiadamente altcradas para determinagao satisfactoria,
mas que foram evidentemente feldspathicas. Oxydo de ferro e productos
chloriticos abundantes. Tres amostras, uma das quaes nao tem as cavidades amy-
edaloides e mostra augitos esverdeados ec plagioclase muito alterada. Evidon-
temente andesita alterada.
(76643) Basalto. Taquarembd, Rio Grande do Sul, Rocha compacta parda
escura cinzenta. Nenhum dog elementos sufficientemente desenvolvidos para
serem determinados a olho nti. Ao microscopio densa aggregacao de augitos e
olivinas agrupados com feldspathos em laminas ripiformes e os minereos de ferro
usuaes.
(76644) Basalto. Val de Lena, Rio Grande do Sul, essencialmente o mesmo
que o n. 76643.
(76645) Andesita. Dique cortando o carvao, Minas de S. Jeronymo, Rio
Grande do Sul. Rocha de um verde escuro cinzento denso com. phenocrystaes
minusculos abundantes. Ao microscopio tio alterada que a composicao mineral
orginal 6 s6mente dsterminada pelos contornos dos pseudomorphos. Uma base
microlitica densamente esverdeada com pequenos phenocrystaes de feldspathos
abundantes, raramente bastante conservados para mostrar as strias conjugadas, ou
dar outras cores de polarisagio que a de um aggregado. Nenhum silicato magne-
siano primario nem pseudomorphos destes, A estructura em conjuncto é antes
andesitica que basaltica.
76646) Basalto, Uruguayana, Rio Grande do Sul, Rocha parda visicular muito
oxydauda, mas mostrando ao microscopio a estructura e composi¢iao normaes do
basalto.
No Estado de 8. Paulo, o Dr. Derby encontrou o que elle pensa ser
uma serie muito mais recente de rochas eruptivas que se assemelham
acamadas decinzas e veem acima dos grandes lencoes de diabase,
mas 0 autor nao vio nada disto nos Estados do Parana, Santa Catharina
ou Rio Grande do Sul.
— 225 ~—
(76636) Bassalt, Passo Fundo, Rio Grande do Sul. Dark gray to brown gray
compact and fine-grained rocks, the lighter varieties thickly studded by small
brown red spots of iron oxide. The microscope shows them to be normal basalts.
The rust colored spots noted are seen to form borders, or halos, around the
magnetite granules, indicating a further oxidation of the ferrous iron to the con-
dition of hematite.
(76642) Andesite. Passo Fundo, Rio Grande do Sul. A dull brown gray, com-
pact rock thickly studded with rounded areas of all sizes up to 5 mm. or moro
tilled with colorless quartzes.
Under the microscope a dirty brown irresoluble base evidently a partially
devitrified and decomposed glass, with numerous Jathshaped colorless secretions
which are too highly altered for satisfactory determination but which were
once evidently feldspars. Iron oxide and chloritic products abundant. Three
samples, one of which lacks the amygdaloidal cavities and sbows greenish
augites and highly altered plagioclase, Evidently an altered andesite.
(76643) Basalt, Taquarembo, Rio Grande do Sul, A compact dark brown-gray
rock with one of the constituents sufficiently developed to be determined by the
unaided eye. Under the microgcope a dense aggregate of clustered augites and
olivines with lath-shaped feldspars and the usual iron ores.
(76644) Basalt. Val de Lena, Rio Grande do Sul. Essentially the same as
No. 76643.
(76645) Andesite. Dike cutting Coal, Sao Jeronymo Mines, Rio Grande de Sul.
Dense dull green gray rocks with abundant minute whitish phenocrysts. Under the
microscope so highly altered that the original mineral composition is determined
only by the outline of the pseudomorphs. A dense greenish microlitic base
carrying abundant small phenocrysts of feldspar rarely sufficiently preserved to
show twin striae or give other than the polarization colors of the same. The
structure, as a whole, is andesitic rather than basaltic.
(76646) Basalt, Uruguayana, Rio Grande do Sul. A brown vesicular rock,
much oxidized but showing under the microscope the normal basaltic composition
and structure.
In the state of Sdo Paulo, Dr. Derby finds what he thinks is a
much younger series of eruptives which resemble ‘‘ash beds’’ and come
above the great diabase sheets, but the writer did not note any such in
the states of Parana, Santa Catharina or Rio Grande do Sul.
5569 29
CORRELACOES
A questao das correlacdes das Coal Measures, ou Camadas Rio Bo-
nito do Brazil, com as de outros paizes, foi muito completamente tratada
pelo Dr. David \hite em seu admiravel trabalho que acompanha este
relatorio,a que ha pouco a juntar. O autor chegou praticamente 4s
mesmas conclusdes que o Dr. David White antes de confiar-lhe os
fosseis para estudos criticos, excepto quanto a julgar possivel que as
camadas Rio Bonito pddem representar o Permo-Carbonifero ou
Artinskiano da Russia que alguns geologos hesitam em collocar no
Permiano genuino.
O systema de rochas de Santa Catharina, em conjuncto parece re-
presentar completamente (excepto quanto aos fosseis da serie Beaufort que
ainda nao foram descobertos no Brazil) o systema Karroo da Africa do
Sul como foi descripto pelos Drs. Corstorphine e Hatch em sua recente
publicacdo (*) sobre a Geologia da Africa do Sul. O systema é classi-
ficado e subdividido por estes autores do modo seguinte :
Camadas vulcanicas
Serie Stormberg, ou }Gres de cavernas .{ Zona dos Zan-
Karroo superior Camadas vermélhas| clodontes.
‘Camadas Moltens. .
Zona dos Theriodontes especialisados.
Gres e schistos com Dycinodon.
Gres e schistos com Pariasavrus.
Serie Beaufort ou
Systema Karroo. . \ Karroo médio
Schistos e gres supe-
riores. oe
Conglomerato Dwyka
Gres e schistos infe-
TiOres; 4 « « «&
Serie Ecca, ou Kar- Zona do Meso-
roo inferior. SAUr US
Metros Metros
! Seris eruptiva da Serra Ge-
Tale 2 «© « » « « « 600
Greg de S. Bento grandes
pareddes de gres verme-
Iho, cinzento e cor de
Be eee SERIE &. BENTO. »\ Grane . . . . , . B9of 900
Caraadas vermelhas do Rio
do Rasto com reptis fos-
seis (Scaphony.c) e@ arvores
TSsels, 5 « « « « « 100
(*) The Geology of South Africa, por F. H. Hatch, Ph. D., M. Inst, C, ReG, F.
Corstorphine, B, SC,, Ph. D., London Macmillan Company Limited, 1905,
CORRELATIONS '
The subject of the correlation of the Coal Measures, or Rio Bonito
Beds of Brazil, with those of other countries, is very fully covered by
Dr. David White in his admirable paper accompanying this report,
which leaves little to be added. The writer had arrived at practically
the same conclusion as Dr. David White before submitting the fossils
to his critical study, except that it was thought possible, the Rio
Bonito beds might represent the Permo-Carboniferous or Artinskian
of Russia which some geologists hesitate to place in the genuine
Permian.
The Santa Catharina system of rocks taken as a whole appears to
represent completely (except that the fossils of the Beaufort series have
not yet been discovered in Brazil) the Karroo system of South Africa,
as described by Drs. Corstorphine and Hatch in their recent publi-
cation (*) on the geology of South Africa.
The Karroo System is classified ahd subdivided by these authors
as follows :
Voleanic beds. .
Uper Karroo or\Cave Sandstone . .fZone of the Zunclo-
Stormberg Series pBed Beds . . . .\ clodonts
Molteno beds. .
Zone of the specialized Theriodonts.
Sandstoneg and shales with Dicynodon.
Sandstones and shales with Paretasaurus.
Middle Karroo aie
Karroo systemM( peayfort Series |
Upper Sandstones
and Shales. .
Lower Karroo or)Dwyka Conglome-\ Zone of the Meso-
\ Eeea Series. Pal 6 a sw « saurus .
Lower Sandstones
\ and Shales .
Meters Meters
Serra geral eruptives . . . 600
S. Bento Sandstones great
cliffs of red, gray, and
ey a cra S. Bento Series, .{ cream-colored sandstones. 200) 900
Rio do Rasto red beds, with
fossil reptiles (Scaphonyx)
and fossiltrees . . . « 100
(‘) The Geology of South Africa, ay F, H. Hatch, PH. D., M, inst. C. E.,
and C. S. Corstorphine, B. SC., PH. D., London, Macmillan & Company, Li-
mited, 1905.
— 228 —
Calcareo da Rocinha. . , 3
Schistos da Estrada Nova,
cinzentos e variegados com
SERIE PASSA DOIS , concregées de pederneira 295
e camadas areentas. . . 100
Schisto preto de Iraty, Me-
sosaurus e@ Stereosternum . 70
SYSTEMA DESAN-
TA CATHARINA Schistos de Palermo. . . 90
Gres e schistos do Rio Bo-
nito, Coal Measures e flora
de Glossopteris (Gangamo-
pteris). . 2. » » «© « 158
Conglomerato de Orleans . 5
Gres e schistos amarellos até
o fundo de granito. . . 27
SERIE DO TUBARAO, 280
A comparacao desta classificacéo com a dada pelo autor em pagina
anterior, do systema de Santa Catharina e aqui reproduzida para mais
facil confronto, evidencia estreito parallelismo tanto quanto ao caracter
dos sedimentos, como quanto aos restos fosseis que estes conteem, pois
queo Karroo superior e inferior sio exactamente correspondentes as
series de S. Bento e Tubarao respectivamente, comprehendendo esta o
Schisto Preto de Iraty com os restos de Mesosaurus e Stereosternum.
Ainda nao se sabe se 0 Karroo médio existe no Brazil ou si suas
rochas devem ser representadas pela porcéo superior da serie Passa Dois,
ou pela inferior de S. Bento.
Ha comtudo probabilidade de nao ter sido ainda descoberta no
Brazil a serie Beaufort visto que a sua fauna abundante de reptis tao
bizarros, escaparia difficilmente & competentencia pesquizadora do
Dr. Orville A. Derby que por tanto tempo e tao cuidadosamente estudou
a geologia do Estado de S. Paulo.
Esta estreita identidade, nado sémente dos fosseis dos systemas de
Santa Catharina e Karroo, mas tambem a semelhanca geral da feicéo
estratigraphica e lithologica que se encontram nos dois systemas, bem
como no de Gondwana da India quanto ao que se refere aos membros
inferior e superior, certamente vem em apoio da grande probabilidade da
hypothese que admitte que os continentes meridionaes, devem ter
estado unidos, durante os periodos Permiano e Triassico, por grande
poreao de terras, agora submersas, a que Suess denominou « Terra
Gondwana ».
BUNSLYD vzIIL 'G “A UP JIM Cane] ordvisg] — stuly sep Opeoadd
VARIVILVO WLANVS 4d OdVLSa
TISVUG OG VUOHd AA OVAUVO FM SVNIW SVC SOGNLSA Yd OVSSINWOD
— 229 —
Rocinha limestone. , . . 2
Estrada Nova gray and va-
riegated shales with cherty
PASSA DOIS SERIES .) concretions and sandy beds. 150 aes
‘Iraty black shale, Mesosaurus
and Stereosternum . . . 70
SANTA_CATHARI- :
NA SYSTEM Palermoshales. . . . - 90
Rio Bonito shales and sand
stones Coal Measures and
riven Gees a eae eee Ke " oon
Orleans conglomerate. . . 5
Yellow sandstones and shales
to granite floor . . . . 27
A eomparison of this classification with that given by the
writer on a preceding page for the Santa Catharina system and
here reproduced for easy reference will disclose the close parallelism
in both the character of the sediments and the included fossil
remains, since both the Upper Karroo, and the Lower Karroo are
the exact counterparts of the Si Bento, and Tubardo series, respe-
ctively, with the latter extended upward to include the Jraty black
Shale with ils Mesosaurus and Stereosternum remains.
Whether the Middle Karroois absent in Brazil, or whether its
rocks may be represented in the upper portion of the Passa Dois or
the lower portion of the Sd Bento series is not yet known.
The probabilities, however, are that the Beaufort series may not
yet have been discovered in Brazil, since its abundant reptilian fauna
of such bizarre types could hardly have escaped the trained eyes of
Dr. Orville A. Derby who has so long and carefully studied the
geology of the state of Sao Paulo.
This close identity not only of the fossils of the Santa Catharina
and Karroo systems, but also the general resemblance of the strati-
graphic and lithologic features found in the two systems as well as
in the Gondwana system of India so far as the Lower and Upper
members are concerned, certainly lends great plausibility to the view
that the southern continents must have been united in Permian and
Triassic time by a great land connection now submerged which
Suess has termed « Gondwana land ».
— 230 —
Nota sobre o Erytrosuchus
Discutindo a série de rochas de S. Bento, foi dito que nenlium fossil repre-
sentando as camadag de Beaufort da Africa do Sul, tinha sido encontrado no Brazil,
mas, agora oDr. A. Smith Woodward do Museu Britannico, annuncia a identi-
ficagdo do genero Erytrosuchus em alguns ogsos fosseis que lhe foram remettidos
pelo autor e que o Dr. Cicero Campos colligira perto de Santa Maria, no Rio
Grande do Sul. Os specimens occorrem a cerca de 250 metros abaixo do tope dos
gres de S. Bento nas camadas areentas manchadas de branco e vermelho, que
affloram nos cortes da estrada de ferro em Santa Maria. O reptil fossil Ery-
trosuchus africonus com que o specimen de Santa Maria é mais de perto alliado,
segundo o Dr. Woodward, foi figurado e deseripto a 3 de maio de 1905, nos
Annals of the South African Museum. vol. V, parte III, estampa IV, pags. 187
a 196, pelo Dr. R. Broom, da pore&o superior das camadas Beaufort da Afrida
do Sul.
A occurrencia de um typo semelhante, ou estreitamente alliado nas camadas
brazileiras no horizonte em questao, completa e torna perfeita a ligacdo de paral-
lelismo entre o systema de Santa Catharina do Sul do Brazil e o systema Karroo
da Africa do Sul.
Ide janeiro de 1907,
I. C. Wurte,
Origem dos sedimentos Carboniferos e Triassicos
Nem nos depositos Permianos (Carboniferos) nem nos Triassicos de
Santa Catharina, ou Rio Grande do Sul foi notada a existcncia de camadas
marinhas, é portanto muito provavel que as rochas naquelles Estados
tenham origem fluvial e lacustre. Ao norte porém, no norte do Parana
eS. Pauloas camadas de Iraty e [Estrada Nova, tornam-se calcareas e
conteem restos fosseis em que o Dr. Orville Derby diz (*) «que ha es-
pecies de Schizodus, Conocordium, Mytilus (ou Modiola) e Anastartella ?
com certo numero de generos néo determinados, que parecem estranhos
naquelle horizonte; nao ha Brachiapodes, Aviculoides, Pectinoides
Lima-Arca, ou formas semelhantes a Allorisma».
E” possivel que as grandes mudancas climatericas (glacial) e phy-
sicas que precederam ou iniciaram a época permiana no sul do Brazil,
como torna evidente o conglomerato de Orleans, tenham dado origem
auma sériede grandes lagos interiores e rios em forma de lagos em
que os depositos Permianos e Triassicos se accumularam, em parte
como sedimentos lacustres e em parte como fluviaes. E’ certo que houve
(*) Extrahidos de sua carta de 6 de agosto de 1906.
— 231 —
Note on Erythrosuchus
In discussing the S&o Bento series of rocks, it is stated that no fossils
representing the Beaufort beds of South Africa lad yet been discovered in
Brazil, but now Dr. A. Smith Woodward of the British Museum announces the
identification of the genus Erythrosuchus in some fossil bones sont him by the
writer which Dr. Cicero Campos had collected near Sta, Maria, in Rio Grande do
Sul. The specimens occur about 250 meters below the top of the Sado Bento
sandstones in the mottled red and white sandy beds which crop along the railroad
cuttings at Sta. Maria. The fossil reptile, Erythrosuchus africanus, to which the
Sta. Maria specimen is most closely allied according to Dr. Woodward, was
figured and described, May 3rd 1906, in the Annals of the South African Museum,
Volume V, Part Ill, Plate IV, pp. 187-196, by Dr. R. Broom, from the upper
portion of the Beaufort beds of South Africa. The occurrence of a similar or
closely allied type inthe Brazilian beds at the horizon in question completes
and venders perfect the bond of parallelism between the Sta. Catharina system
of South Brazil and the Karroo System of South Africa,
I. C. WuHite.
Jan. 1, 1907.
Origin of the Carboniferous and Triassic Sediments
No evidence of the existence of marine beds was observed in
either the Permian (Carboniferous) or Triassic deposits of Santa
Catharina or Rio Grande do Sul, and hence it is quite probable thal
the rocks in those states may be of fluviatile and lacustrine origin.
Northward, however, in northern Parana and Sao Paulo, the Iraty
and Estrada Nova beds become limy and hold fossil remains of
which Dr. Derby say3 (*). «There are species of Schizodus, Conocar-
dium, Mytilus (or Mod ‘ola) and Astartella? with a number of unde-
termined genera that look queer in that horizon. There are no Bra-
chiopods, Aviculoids, Pectinoids, Lima-Arca or Allorisma-likeforms ».
It is barely possible that the great climatic (glacial) and physical
changes preceding or inaugurating Permian time in South Brazil,
as evidenced by the Orleans conglomerate, may have given origin to
aseries of large inland lakes and lake-like rivers, along which the
Permian and Triassic deposits accumulated partly as fluviatile and
partly as lacustrine sediments. That marine conditions existed in
(*) Etract frum letber dated August 4, 1900.
— 232 —
no interior do Paranda, na época Devoniana condicées marinhas, visto
que, sem duvida occorrem fosseis marinhos perto de Tibagy, Ponta
Grossa, Jaguarahyva e outros pontos, mas seo mar seretirou perma-
nentemente do Parand e S. Paulo antes do inicio da época Perrhiana ndo
é certo devido 4 natureza problematica dos restos animaes encontrados
no calcareo Permiano do Parana e S. Paulo, portanto, emquanto estes
nao forem estudados, criticamente, a questéo permanecera sem soluca&
pois que parece que no existem formas marinhas typicas.
— 233 —
the interior of Parand in Devonian time is certain, since undoubted
marine fossils occur near Tibagy, Ponta Grossa, Jaguariahyva and
other points, but whether or not the sea had retired permanently
from Parana and Sdo Paulo previous to the dawn of Permian time,
is not certain owing to the problematic nature of the animal remains
found in the Permian limestones of Parand and Sado Paulo.
Hence, until thesé are critically studied, the question will remain
unsettled, because the typically marine forms do not appear to be
present.
CAPITULO VIII
Formacgées geologicas mais recentes
Ha em S. Paulo, superposta ao gres de Botucatu, e mais antiga que
os grandes derrames basalticos e diabasicos, uma outra serie de conglo-
meratos, schistos e calcareos, em queoDr. Derby encontrou seixos de
diabase, eta., 0 que mostra que séo mais antigos que os grandes der-
rames desta.
Estas camadas foram observadas em poucos pontos em §. Pauloe
Minas Geraes, mas na foi possivel estudal-as detalhadamente.
Parece que ndo existem em Santa Catharina e no Rio Grande do Sul,
visto nao terem sido encontrados depositos clasticos alli, acima das
rochas eruptivas da Serra Geral.
Occorre um calcareo nestes depositos mais recentes em pontos afas-
tados como S. Paulo dos Agudos no Estado de S. Paulo e Mangabeirae
Paineiras no de Minas Geraes, que foi explorado e queimado para cal em
muitas localidades e tem a mesma cor branca-créme. Deveria ser deno-
minado caicareo de Painairas, nome da localidade perto de Uberaba, em
Minas Geraes, onde é queimado para cal em escala commercial.
Contém frequentemente seixos de quartzo e outros e para a parte
superior se transforma gradualmente em um conglomerato regular.
As seguintes analyses de amostras de calcareos colligidas nas loca-
lidades referidas, foram feitas sob as vistas do professor B. H. Hite:
Analyse de calcareo de Paineiras
N. 1 N. 2 N. 3
Siliee 6 se ee we ee Fe ek we wee Rn we 3.60 7.00 13.00
Ferro e aluminio « « «© « * © #8 © # © es * © © % 4.60 1.60 1.40
Carbonato de calcio . «. + « « 1 © © © © © © wo 75.39 86.92 81.25
> > magnesia. . « « © » © «6 © © © © «© « 19.69 3.64 4.39
400.28 100.06 100.04
CHAPTER VIII
The Younger Geologic Formations
Superimposed upon the Botucatti Sandstones in Sd Paulo and
later than the great diabasic and basaltic sheets, there comes another
series of conglomerates, shales and limestones in which Dr. Derby
finds pebbles of diabase, etc., showing that they are distinctly younger
than the great sheets of the latter. These beds were observed at a
few points in S& Paulo and Minas Geraes, but no detailed study
could be given them.
They do not appear to be present in Santa Catharina or Rio Grande
do Sul, since no clastic deposits were seen there above the eruptive
rocks of the Serra Geral.
A limestone occurs in these younger deposits at such widely distant
points as Sao Paulo dos Agudos in the state of Sao Paulo, and Man-
gabeira, and Paineiras in the state of Minas Geraes. It has been mined
and burned for lime at many localities, and presents the same creamy
white appearance at all. It might be termed the Paineiras limestone
from the locality of that name near Uberaba, Minas Geraes, where it
is burned into lime on a commercial scale.
It frequently contains quartz and other pebbles and graduates
upward into a regular conglomerate.
The following analyses of specimens of limestone colleeted from the
localities referred to were made under the supervision of Prof. B. H. Hite:
Analyses of the Paineiras limestone
No. 4. No. 2. No. 3.
SHIGA. so cee ew. se a Sa ne ee a te we aa 3.60 7.90 13.00
Iron and Alumina, « . + 6 ee ee ee ee ee 1.60 41.60 1.40
Carbonate of Lime. . . . . + 2. « « « oR a Ge ees 75.39 86.92 84.25
Carbonate of Magnesia. »« «1 + © © © © © © © © © © ow 19.69 3.64 4.39
100.28 400,06 100.04
— 236 —
N. 1 — Paineiras, Minas Geraes.
mM. 2 — Mangaheira, Minas .Geraes,
N.3—S. Paulo dos Agudos, 8. Paulo.
Estes sedimentos superiores estado muito imperfeitamente conso-
lidados, os gres e conglomeratos sendo muito friaveis, ao passo que os
sedimentos mais finos sdo simples argillas. Nenhum resto animal foi
encontrado nestes, de modo que a sua idade pode ser apenas con-
jecturada.
Os schistos bituminosos de Taubaté
Ao longo do Rio Parahyba, em seu curso superior, no Estado de
S. Paulo, alguns kilometros abaixo do ponto em que este {az a volta
admiravel de seu curso de suduoeste para nordeste, existe vasto
deposito sedimentar de data comparativamente recente. Este, con-
siste principalmente em argilla, interestraticados com a"qual ha perto
de Tawbaté schistos bituminosos que foram exploradosem alguma ex-
tensdoe utilizados no fabrico de gaz de iliuminacao, oleo, etc. Estes
schistos bituminosos conteem restos fosseis de peixes, em alguns
pontos em grande numero, de um typo que o Dr. I. von Ihering,
Director do Museu Paulista de S. Paulo, julga ser identico a uma
especie de bagre que ainda vive em aguas brasileiras. Os exempla-
res sio entretonto muito mal conservados e a identidade é incerta,
de modo que o Dr. Derby julga que a idade dos depositos nao esta
certamente conhecida; de facto estes podem ser Terciarios, ou mesmo
mais antigos.
Os depositos se elevam a 50 metros, ou mais acima do nivel actual
do rio, e vao a profundidade desconhecida, visto que uma sondagem
feita parte de Taubaté, que dizem ter ido alem de 150 metros nado
alcancou o fundo destes. Estendem-se por ambas as margens do
rio Parahyba por 60 kilometros, ou mais,e teem a largura de 4 a5
kilometros.
O schisto bituminoso 6 de uma cor cinzenta escura e se des-
dobra em finas laminas flexiveis. E’ explorado a céo aberto em ex-
cavacdes dos depositos superficiaes. Ve-se em uma das yelhas exca-
coes uma espessura de 2 metros.
As seguintes analyses, mostram a composicéo chimica de uma
amostra de schisto, feitas sob as vistas do Prof. B. A. Hite:
— 237 —
No. t. Paineiras, Minas Geraes.
No. 2. Mangabeira, Minas Geraes,
No. 8. S80 Paulo dos Agudos.
These upper sediments are very imperfectly consolidated, the
sandstones, and conglomerates being very friable, while the finer
sediments are mere clays. Noanimal or plant remains were observed
in them, so that their age can only be conjectured.
The bituminous shale of Taubaté.
Along Rio Parahybain its upper course through the state of S.
Paulo, several kilometers below it makes its wonderful detour from
a south-west course to a north-east one, there occurs a vast sedi-
mentary deposit of comparatively recent date. This consist mostly of
clays, interstratified with which near Taubaté there occur bituminous
shales which have been mined to some extent and used in the manu-
facture of illminating gas, oil, etc. These bituminous shales hold the
remains of fossil fishes at some localities in great numbers, of a type
believed by Dr. H. von Ihering, director of the Museu Paulista, of S.
Paulo, to: be identical with a species of catfish still living in Brazi-
lian waters. The specimens are poorly preserved, howover. and the
indentity is rather uncertain, so that Dr. Derby thinks the age of
the deposits is not certainly known, in fact that they may be Ter-
tiary or even older.
The deposits extend to 50 meters or more above the present
river level and go down to an unknown depth, since a boring re-
ported to be over 150 meters in depth made near Taubate, failed to
reach their bottom. They stretch along both banks of rio Parahyba
for 60 kilometers or more, and have a width of 4 to 5 kilo-
meters.
The bituminous shale is of a dirty gray color and splits in
thin elastic laminae, lt is mined by stripping of the superficial
deposits. A thickness of 2 metrs is visible in one of the old strip-
pings.
The following analysis represents the chemical composition of
a specimen of the shale as determined under the supervision of
Prof. B, H. Hite:
— 238 -
IMMEDIATA
Humidade. . . . . . . we 4.55
Materia volatil., . . . 2. . . ew 23.95
Garbono XO 2 « « © = % « @ % 6.36
GiNZas, ac Ae Oa. ce, OH. ge. OE A YES Ue Cw 65.14
100.00
HN MOMGs. “we. gs ee ck Gy Sel Ce) Se Oe! ce 5.44
Phosphoro. . . . 2. 2. .« «© 6 0.05
ELEMENTAR
CarhonOs. eo ce. eh Oa EL ES 21.41
Hydrogeneo. . . . 2. 1. ee ee 2.89
Oxygeneo 2. =» © «© © © 8 © & 4 6.64
AZOIO> «= @ @ «@ 8 % @ «© «% % 0.52
EPYXOMRG. ae ee a 3.40
Ginzay S SA ca RE Bb Se AE 65.14
100.00
Petrolene . . . . . . 2. 2 . 6.96
Asphaltine. . 2. 2. . . ee 0.44,
Materiaorganica nao bituminosa . . . 27.46
CHF se Ro Powe eR Oe 65.14
100.00
B. T. U. calculadas. . . . .. . 4612
B. T. U. calorimetro . . ... . 4262
No fabrico de gaz de illuminacdo pareee que s3 obtem melhores re-
sultados quando se mistura o schisto com carvaéo de gaz de boa quali-
dade.
A distillacao de oleo outrora em trabalho, aproveitando schistos de
Taubaté nao esta actualmente funccionando.
Segundo a theoria do Dr. David White estes schistos devem a
materia biluminosa ao crescimento de algas nas massas dagua em
forma de lagos que existiram outrora no valle do Parahyba, causadas
provavelmente, pela differenca de altitude da parte inferior do actual
valle obstruido, ou por algum derrame erruptivoderocha ignea que
obstruiu seu velho canal profundamente cavado.
— 239 —
PROXIMATE
Moisture. . . . . . 4, a Soa 4.55
Volatile matter . . . , uo 3g 23.95
Fixed carbon . 2 2 4 « % « Ha 4 6.36
ASM. te ae UL og ee 3 65.14
100.00
PUIOMUT se:
Pumiacae 6 4 wee we 30.4 %
A producgio da fumaca nao é grande, regula a do Cardiff na cor amarella e
na quantidade.
Os trens chegavam 4 hora em todo o percurso.
— 251 —
It was consequently desirable that practical experiments should be made to
demonstrate the possibility or otherwiso of employing national coal as a source of
energy.
This was done on the Central Railway of Brazil and it is the regult of the
trials there carried out that I now have the pleasure of bringing to the knowledge
of the Engineering Club.
The first trial was made with a special passenger train carrying His Ex-
cellency the Minister of Industry, several gentlemen and the superior staff of the
Central, travelling from here to Sio Paulo.
As the Engineering Club will have seen from statements made in the Press,
the journey was spleadidly accomplished, the train in question being subject to
the ordinary time table of express trains.
This first trial at once demonstrated that it was possible with the Santa Ca-
tharina coal to work a locomotive such as those attached to the Central passenger
trains with the pressure necessary for obtaining high speed.
This was a first victory for those who believe in the possibility of the exis-
tence of fuel suitable for utilization in our industries over those who absolutely
deny such a thing and who base their disbelief on a comparison of the results
obtained in laboratory analyses as against the best coal in the world and which
constitutes the type taken by the Central as a basis for eompetitions,
Further experiments were made however both with Santa Catharina coal
and with that from Rio Grande do Sul. with the following results:
FIRST EXPERIMENT — COAL FROM RIO GRANDE DO SUL
NOT SCREENED
Locomotive n°. 271, with low escapment and tubular bars only
Trial made on the 5th, July 1904..
Trains SS 3 and SS 8 (Santa Cruz Branch) coasisting of 2 cars series B
(1st class) 2 series D (2nd class) 2 series Q (luggage) 126 units,
Coal consumed during therun. . . . . 2.238 kilos
Coal consumed per kilometer . . . .. . 19.8 »
Consumption of water . . . . «© 2 = 10.760 litres
Evaporation per kiloofcoal. . . . « « + Alt.S »
RESIDUES
Clinkers and ash from the furnace and ash pan. 578 kilos
Ash fromthe smoke box, . . . . ‘ 102.»
Totals si %
—
TOtA) i. Se! Jos ces! Ge apa’ 570 >
Fumacar ss: <6. Se Ow Se OES 27,9 %
— 253 —
It is necessary however to note that the barg of the locomotive were not
properly adapted for the coal under trial and gave rise to the following objections
although pressure was kept high for two-thirds of the run, it fell during the
remainder, owing to accumulations of dross in the furnace choking the inters-
tices of the bars.
SECOND EXPERIMENT
SCREENED COAL
Carried out on the llth July, 1904.
Trains SS 3 and SS 8 of the Santa Cruz Branch, 2 cars series B, 2 series D
and 2 series Q, 126 units.
Coal consumed during therun. . ..., . 2,310 kilos
Coal consumed perkilometer . . . . . - 20 »
Consumption of water. . . . 2. . . ws 11.442 litres
Evaporation per kilo of coal . . . . . . 4,75 »
RESIDUES
Clinkers and ash from the furnace and ash pan. 630 kilos
Ash from the smoke box. . . . . « « « 48 >»
TROGAB Ge: Bi cleo wi ae ee 678 »
Smocke yellow and similar to that from Cardiff. 27.3 °/o
The trains kept the time.
There was again the inconvenience of choked bars, resulting in lower
pressue during some parts of the total run.
THIRD EXPERIMENT
COAL FROM THE TUBARAO MINE IN SANTA CATHARINA
Screened coal
The trial was made on the 30th of June, 1904.
Trains SS 3 and SS 8, composed of two cars series B, two series D and two
series Q, 126 units,
Coal consumed during the run. . . . . .» 2.042 kilos
Coal consumed perkilometer , . . .. © 18 »
Consumption of water . . 2. « 2. « «© - 11.885 litres
Evaporation per kilo of coal . . . «© « « 5.7 »
RESIDUES
Coal and ash from the furnace and ash pan. . 520 kilos
Ash from the smoke box. . . . «. « « 50 >»
— >
Total 2 oe ce. og teh eee 570 >
SMOG: os ah eae ache INP ite? es 27,9 fo
= 254 —
Os trens se mantiveram no horario e a pressio se conservou em regulares
condigdes.
Estas experiencias vieram domonstrar, por conseguinte, que o carvao nacio-
nal, se nao é de primeira qualidade, serve entretanto para satisfazer ds necessida-
des de nossa industria e constitue por isso grande e util riqueza para o nogso paiz.
Nao contente ainda com estes resultados, porém, achei conveniente satisfazer
aos pedidos dos Srs. Norton, Megaw & C., representantes nesta praca da Bal-
dwin Locomotive Works, remettendo aquella fabrica amostras do carvao de
Santa Catharina e do Rio Grande do Sul, afim de serem feitos novos ensaios,
tanto mais necessarios quanto pela constituicgio e nafureza desse carvao foi aqui
reconhecida a conveniencia de serem feitas modificacdes tanto nas grelhas com
na caixa de fumaca das locomotivas. ‘
Eis o parecer que a Baldwin Locomotive Works nos enviou:
«Com referencia as duas amostras de carvao de Santa Catharina e Rio Grande
do Sul respectivamente, temos a dizer que as analyses no nosso laboratorio dao
o resultado seguinte:
Carvao de Santa Carvao do
Catharina Rio Grande do Sul
Humidade. . . . . 2. . 0,30 % 4,09 %
Materias volateis. . . . .. 33,40 % 31,30 %
Carbono fixo. . . . « «+ - 42,59 % 38,92 »,
Cina we ee ee a ae we 23,72 % 25,78 °/,
Cér da cinza Cinzenlo claro Cinzento claro
Valor do aquecimento de agua por
cada libra em peso de carvao. 12,8 libras 11,00 libras
Observacdes — O carvio se fariem torrao nas grelhas, O de Santa Catha-
rina tem maior valor de aquecimento, porém tem mais tendencia para se fazer
em torrao, em todo caso nao ha differenca bastante entre as duas amostras para
se tornarem necessarias duas especificacdes de caldeiras apropriadas ao seu uso
com exito.»
E’ este o parecer da Baldwin Locomotive Works e, em seguida, apresenta
essa companhia as especificacdes de uma locomotiva com as adaptagdes necessarias
ao emprego do carvao nacional, locomotiva essa que tema forca de 740 ca-
vallos-vapor e que, com a velocidade de 25 milhas por hora, é capaz de desen-
volver o esforco de traccao de 11,100 libras ou de 5.095 kilogrammas.
As modificagSes apresentadas se referem especialmente ds grelhas e 4 caixa
de fumaca. Assim, diz a companhia: «As grelhas devem ser do typo «dedo»
(finger), aflm de se quebrar o torrao.
Os dedos devem ser de cerca de 8” de comprimento e devem ter o maior in-
tervallo possivel entre si, pois o carvao 6 de blocos grandes. A caixa de fumaca
deve ser apparelhada com um bocal de escapamento baixo, isto é essencial, pois
de outro modo a locomotiva nao far4 vapor.»
Accrescenta a Companhia Baldwin o seguinte, que para quem conhece o cre-
dito de que goza essa fabrica tem grande importancia: «Conforme as condigdes
acima podemos construir locomotivas para o uso com bom exito do carvaio con-
forme as amostras enviadas.»
— 255 —
The trains kept tho time, and pressure was regularly maintained.
These experiments therefore go to show that native coal, though it be not off
the first quality, serves to satisfy the necessities of our industry and thereby
constitutes a great and useful wealth for our country.
Not content with these results, however, I thought it desirable to accede to
the request of Messrs. Norton, Megaw & Co., representatives here of the Baldwin
Locomotive Works, and accordingly sent samples of the Santa Catharina and Rio
Grande do Sul coal to their Works for further trials, which were the more ne.
cessary because from the composition and nature of this coal it had been reco-
gnized here that alterations were desirable both to the fire bars and smoke boxes
of the locomotives,
The following is the opinion which the Baldwin Locomotive Works sends us.
«With reference to the two samples of coal from Santa Catharina and Rio
Grande do Sul respectively, we have to say that analyses in our laboratory give
the following results:
Santa Catharina Rio Gr. do Sul
Coal
Coal
Moisture. . ...... 0.30 °/, 4.00 °/o
Volatile matter. . . . . . 33.40 °/° 31.30 °/,
Fixed Carbon. . . 2... 42,59 °/, 38,92 °/,
KANG’ SS) sar a we: es, le 23.72 °/o 25.78 °/,
Color of ash Pale ashen Pale ashen
Water heating value per pound
weight of coal . . . . ., 12.8 lbs. 11.00 lbs.
Observations.— The coal cakes on the bars. The Santa Catharina has the
greater heating value but at the same time has the greater tendency to cake.
In any case, however, there is not suficient difference between the samples to
render two kinds of boilers necessary for using both of them with success».
The Baldwin Locomotive Works afterwards submitted specifications of a
locomotive adapted for the employment of native coal; an engine of 740 horse
power with a speed of 25 miles por hour and capable of developing a traction
force of 11,100 Ibs. or 5,095 kilograms.
The modifications presented refer especially to the fire bars and smoke box.
The Company state: The fire bars should be of the «finger» type so as to break the
cake,
The «:fingers{> should be about 8 inches long and there should be the
greatest possible space between them, as the coal is in large lumps. The smoke
box should be fitted with a low escapement ; this is essential, as otherwise the
locomotive will not make steam.
The Baldwin Company added the following, which those aware of the stan-
ding of that Company regard as very important, viz: — «In conformity with the
above conditions, we are able to construct locomotives for the successful use of
the coal as per sample sent.»
— 256 —
Temos assim uma affirmacaéo precisa 6 clara de quem merece conceito, garan-
tindo-nos a possibilidade da utilisagdéo do nosso carvao em um servico exigente
como 60 das estradas de ferro, contando-se ainda que a amostra do de Santa,
Catharina foi extrahido das camadas superiores, sondo de esperar que sua quali-
dade se torne melhor, 4 medida que sejam attingidas camadas mais profundas.
Nao se trata, além disso, de uma dessas affirmagdes aereamente feitas, que
podem ser apenas o resultado do desejo do fornecimento de machinas, porque a
proposta agora feita 4 Central e a tentativa da Companhia Baldwin, sao a repetigio
do procedimento que teve essa companhia para com o Jap&o, onde, descobertas as
minas de carvao, foi este 4 primeira vista julgado improprio para o servico das
locomotivas, tendo sido provado o contrario mais tarde. Foram entao, enviadas 4
Baldwin amostras das duas minas «Iwahi» e « Iryana», sendo os resultados da
analyse os seguintes :
Mina Iwaki Mina Iryana
Humidade. . . 2. 2. 1 we el 7.19 % 10.78 %
Materias volateis . 2. . . . « . 46,10 % 39.49 %
Carbono fixo. . . . 2. 2. 2 «© » 382.39 % 40.31 x
CINZAS se ee wl ew we ee 82 9.42 %
Como se ve, quer um, quer outro, apresenta, comparado com o carvao de
Santa Catharina, maior quantidade de humidade ec menor quantidade de carvao
fixo. A quantidade de humidade tornou difficil a combustao; foi o que disse o
ongenheiro Sr. Baldwin ao Sr. S. M. Vauclain, em sessio de 20 de abril de 1899,
do New-York Railway Club nos seguintes termos:
« This coal was very difficult to ignite on account of the moisture
but after it had once heen ignited it burned freely but rapidly.»
A Baldwin construiu locomotivas apropriadas ao emprego desse carvao, com
caldeiras do typo Wootten, modificado e com grelhas calculadas, de modo a poder
ser queimada quantidade de combustivel sufficiente para a produccao do vapor
exigido pelas dimensdes dadas aos cylindros.
Foram construidas locomotivas tanto para passageiros como para cargas,
destas ultimas tendo sido enviadas para o Japfio e de uma s6 vez quarenta e quatro
machinas, que deram excellentes resultagos.
Tratando-sa do carvio mais ou menos igual ao nosso, temos assim a agradavey
certeza de podermos mais cedo ou mais tarde mover as locomotivas das nossas
estradas de ferro com combustivel nacional, nao porém como que provém da
devastacgio das nossas mattas, cujo desapparecimanto constitue uma calamidade
para o nosso paiz, Mas com o que provém das camadas subterraneas.
Pela comparacéo das analyses do carvao de Santa Catharina e do das duas
amostras das minas do Japao, acima indicadas, vé-se que a porcentagem de humi-
dade que naquelle é apenas de 0,30, attinge a 7,19 e a 10,78 na do Japio; que o
primeiro tem menos quantidade de materias volateis, maior proporcdo de cinzas,
mas que em compensacéo tem porcentagem maior de carbono fixo — 42,58 %,
quando 0 carvao da mina Iwaky tem 32,29 eo da mina Iryana 40,31 %.
O earvao nacional 6, por conseguinte, Muito semelhante ao carvao do Japao,
que estd sendo empregado com bons resultados no servigo das suas estradas de ferro.
— 257 —
‘We have here a precise and clear affirmation which merits respect, guaran-
teeing us the possibility of using our coal in an exigent service, such asa railway.
Further, the Santa Catharina sample was extracted from the upper beds and it
may be hoped that the quality will improve as the deeper beds are reached.
Nor is this affirmation one of those which are sometimes lightly made and
which in some cases might be occasioned merely by a desire to supply machinery,
because the proposal now made by the Baldwin Company to the Central is but a
repetition of that Company’s proccedure in Japan, where coal had been discovered
that was at first considered unfit for use in locomotives, the contrary afterwards
proving to be the case however. Samples were sent to Messrs. Baldwin from
two mines, the «Iwaki» and «Iryana», the results of the analyses being as
follows:
Iwaki Mine Iryana Mine
Moisture. 1. « «© «© # «© © « & 7.19 % 10.78 %
Volatilematter. . . . . . . ©. 46.10 % 39.49 %
Fixed carbon. . . . . . . . . 32.39 % 40.31 %
ASD 6. ce aes Ge te ee we ee a ce TB 9.42 %
As will be noticed, either of these compared with the Santa Catharina coal
shows a greater quantity of moisture and less flxed carbon. The percentage of
moisture made combustion difficult, as was stated by Mr. Baldwin to Mr. S. M.
Vauclain at a meeting of the New York Railway Club on 20th april, 1899, his
words being:
« This coal was very difficult to ignite on account of the moisture,
but after it had once been ignited it burned freely but rapidly.»
The Baldwin constructed locomotives suitable for the employment of this
coal, with boilers of a moditied Wootten type having special bars capable of bur-
ning a sufficient quantity of fuel for the production of the steam required by the
dimensions given to the cylinders.
Locomotives were built both for passengers and goods, forty-four engines of
the latter type being sent to Japan in one lot, where they have given excellent
results.
The coal used being about equal to ours, we have thus the agreeable certa-
inty of being able sooner or later to work the locomotives on our railways with
national fuel, and that nota fuel necessitating the destruction of our forests,
which constitutes a calamity for the country, but one derived from subterranean
sources,
In comparing the analyses of the Santa Catharina coal with those of the two
samples from the Japanese mines above mentioned, it is seen that the percentage
of moisture which in the former amounts to only 0.30, reaches 7.19 and 10.78 in
the Japanese; that the first has a smaller quantity of volatile matter with a larger
proportion of ash but in compensation contains more fixed carbon, viz: 42.58°/o, the
coal from the lwaki mine having 32.29°/. and that from the Iryana mine 40.31°/.,
The native coal is consequently very similar to the Japanese coal now being
employed with good results in the service of their railways.»
5569 33
APPENDICE II
Especificagées para as installagdes para purificagao e briquet-
tagem do carvdo
As especificacdes detalhadas das installacdes combinadas para a
purificacdo e briquettagem de carvao, especialmente destinadas a
servir para o caryado brasileiro, projectadas pela Humboldt Engineering
Works de Kalk, Allemanha, baseadas em experiencias praticas com
uma carga de carvao de Santa Catharina e Ric Grande doSul, seguem-se:
Kalk perto de Cologne, 25 de novembro de 1905.
Dr. I. C. White, chefe da Commissao de Estudos das Minas de
Carvao de Pedra do Brazil, Rio de Janeiro.
Caro Senhor
Reportando-me a sua visita e aos ensaios feitos para V. S. em
nossa fabrica, temos o prazer de remetter-Ihe junto o plano, espe-
cificagdes e proposta descriptiva de uma installacéo para quebrar e
lavrar por hora 30 toneladas de carviéio e installacéo para briquettar
10 toneladas do mesmo por hora.
Fixamos este rendimento da lavagem (300 toneladas por dia de
10 horas ), porque uma installacéo menor ( para 100 ou 200 toneladas,
por exemplo ) nao seria sensivelmente mais barata, nado sendo portanto
razoavel.
Nao 6 razoavel, tambem, construir a usina com disposicdes cal-
culadas para ser posteriormente augmentada, visto como certas appa-
relhos teriam de ser feitos muito grandes proporcionalmente e as con-
strucgdes mesmo, deveriam ser muito grandes.
Julgamos melhor em tal caso, fazer as construccdes e installacées
em duplicata, yuando se disponha de terreno illimitado, o que tambem
serve para dividir o prejuizo em caso de desabamento. Neste sentido é
tambem facil se resolver tudo de modo a serem attendidos os pedidos.
Quanto a montagem da usina lemos a advertir que o salario, etc.,
dos profissionaes que della se encarregarem, hem comoa mao de obra
nao se acham incluidas na nossa proposta. Podemos mandar um mon-
APPENDIX II
Specifications for a coal purification and briqueting plant
The detailed specifications for a combined coal purification and
briquetting plant especially designed to deal with Brazilian coal, as
planned by the Humboldt ingineering Works of Kalk, Germany,
based upon practical experiments with a carload of the coal from both
Santa Catharina and Rio Grande do Sul, are as follows:
Kalk, near Cologne, 25th november, 1905.
I. C. White, Esquire, Chief of the Brazilian Coal Commission,
Rio de Janeiro.
Dear Sir
With reference to your visit here and the tests carried out for
you at our Works, we have pleasure in handing you herewith plan,
specification, tender and description of coal crushing and washing
plan of 30 tons. per hour capacity and briquetting plant for same of 10
tons. per hour capacity.
We have taken this output of the washery (300 tons. per day of 10
hours) becausea smaller plan (for say 100 or 200 tons) would not be
appreciably cheaper and would therefore be irrational.
It were also irrational when building the plant, to immediately
reckon with an extension of same later on, as certain apparatus would
then have to be made too large in proportion and the building itself
made very large.
We consider it better in cases such as this, where one has unli-
mited space at one’s disposal to later on duplicate the plant, this at the
same time halving the risk of breakdown, In this way it is also
easy to regulate matters to suit the supply and demand.
As regards erection of the plant, we may say that the wages, etc.,
of the erectors and labour hands are not included in our tender. To set
the plant going we would b? prepared to place at your disposal one of
— 260 —
tador especial para pdr a installacéo em andamento, percebendo 18
schillings por dia para seus servicos. Casa, alimentagéo e passagem
de ida e volta serdo pagas por V. 8S.
Nao estabelecemos as condicdes dos servicos de um engenheiro,
mas si desejar voltaremos a tratar deste assumpto.
Mandamos orcamento nao sd das machinas e motores, como
tambem da estructura de ferro.
Todas as construccdes serao feitas por V. S. e a vossa custa de
accordo com os nossos projectos. Nao poderiamos emprehender este
trabalho visto que a mao deobra, material e as condicdes locaes nos sdo
desconhecidos.
As correias e parte das madeiras de construccao nao incluimos,
porque podem ser obtidas mais facilmente e mais harato no logar do que
se fossem feitas aqui e tivessem de ser sobrecarregadas com altos fretes.
Esperamos que nossa proposta mereceré vossa completa appro-
vacio e que, portanto, collocareis a encommenda em nossas maos.
Aguardando vossas ordens e sempre promptos a satisfazer qualquer
pedido de informacdes de que carecaes
Somos caro Senhor,
Vossos Atts. Adrs.
(Assig.) Maschinenbau Humboldt.
Especificagdes e proposta de uma installagdo para quebrar, lavar
e briquettar carvéo para a Commisséo de Estudos das Minas
de Carvao de Pedra do Brasil
A) — Machinas para a installagéo de quebrar e lavar carvdao.
Capacidade 30 toneladas por hora
1. Um apparelho rotatorio para descarga de vagonetes, movido me-
chanicamente, consistindo em armacao, roldana de aco, engre-
nagem ajustavel com alavanca a mao, parafuso com porcas,
supportes, placa de guarda e parafusos para as fundacdes.
2. Uma peneira excentrica com furos de 50 millimetros de diametro
e fundo tapado, consistindo em caixa de ferro com placas per-
furadas, armacdio de suspensaéo, eixos com excentricos e man-
caes com annel de lubrificacéo, polias falsas e polias fixas e
parafusos para a montagem.
3. Uma calha de folha de ferro entre a peneira e o britador e uma
outra entre a primeira e a segunda peneira, todas providas de
parafusos para prendel-as.
— 261 —
our special erectors charging 18 shillings per day for his services.
Board and lodging and free passage there and back to be provided
by you.
We have refrained from quotting for the services of an engineer,
but if desired will revert to the matter.
Besides the machinery and the steam engines we have also
quoted for the constructional ironwork.
All building work would be carried out by you in accordance
with our plans andat your expense. We cannot undertake this work
as the sources of labour and material, as well as local conditions are
unkown to us.
The belting and woodwork are not included because these parts
can be moreeasily and cheaply obtained on thespot than if they were
made here and had to bear the heavy freight costs.
We trust that our design will meet with your complete approval
and that you will be thereby induced to place the order with us.
Awaiting your further favours, and always ready to supply you
with any further information you may recuire.
We are, dear Sir,
Yours faithfully,
(Signed ) Maschinenbau-Anstalt Humboldt.
Specification and tender for coal crushing, washing and
briquetting plant, Rio de Janeiro
(A) Machinery for crushing and washing plant, capacity 80 tons.
per hour.
4. One mechanically driven rotary tippler consisting of the frame C,
steel rollers, adjusting gear with hand lever, boltss supports,
guard plates and fixing bolts.
2. One excentric screen, with 50 mm. dia. hols and plain bottom
consisting of the iron box, with perforated plates and suspen-
sion gear, shafts with excentrics, ring lubricated bearings,
frywheel, pulleys, and holding down bolts.
8. One sheet iron shoot between the screen and the jaw breaker and
another one between the first and second screen, with all
fastening screws.
10.
11.
13.
14,
15.
16.
— 262 —
. Um britador para carvao com 500350 millimetros de bocca,
completo com polias, parafusos e placas para as fundacées.
Uma calha de ferro entre 0 britador e a segunda peneira, com
parafusos.
Uma peneira, excentrica com furos de 6 millimetros de diametro
como a (2), porém sem ter o fundo tapado.
Uma calha de chapa de ferro dupla com parafusos entre a segunda
peneira e 0 moinho de moega.
Dous moinhos de moega, cada um de 1000 millimetros de diametro
completos com polias e parafusos para as fundacdes.
. Um obturador regulador em face do elevador de cacambas da
lavagem, movido mechanicamente, completo com guias, rol-
danas, cadeias, eixo, mancaes, blocos de tensa, alavanca a
mao e todos os parafusos para a montagem.
Um elevador com cacambas de 350 millimetros de largura e
cerca de 27 metros de comprimento, entre os tambores, cadeia
de elos de aco forjado, parafusos, eixos com tambores para as
correntes, mancaes de lubrificacéo, apparelho de tensao, roda
dentada, rodas dentadas de inversao, polias e parafusos.
Armacao de ferro para o elevador com trilhos de guia, ferros de
friccao, supportes e as folhas de ferro completas para guarnecer
a armacao com todos os parafusos para a montagem.
Uma tremonha de folha de ferro entre o elevador e o parafuso de
distribuicaéo com os parafusos para montagem.
Um parafuso para transporte edistribuicao com 450 millimetros
de diametro por cerca de 9.000 millimetros de comprimento com
caixa estanque, passagem, mancaes, roda dentada, polia e os
parafusos para montogem,
Doze peneiras de percussdo, systema Humboldt Vinman, com
malhas de cerca deum millimetro, completas com armacao de
madeira e molas, mechanismo para o movimento destas, polias
e parafusos para as fundacées.
Calhas de ferro para o excesso das peneiras de percussao para os
lavadores, com os parafusos para a montagem.
Um jogo de caixas para lavagem incluindo quatro compartimentos
com uma peneira de 4.800 millimetros de largura, consistindo
em caixas W. I. com jogo de peneiras, hastes para os mergu-
lhadores e mergulhadores excentricos ajustaveis, eixos, man-
caes, aros livres, polias, tambem descarregadores com alavancas
ajustaveis e todos os parafusos para montagem.
A,
10.
Ll.
12.
13.
14.
15.
16.
— 263 —
One coal breaker with 500X320 mm. jaw opening, complete
with driving pulleys and foundation bolts and plates.
. One sheet iron shoot between the jaw breaker and the second
screen, with bolts.
. One excentric screen with 6 mm. dia. holes, same as item 2,
but without plain bottom below.
. One double sheet iron shoot from the second screen to the bell
mills, with bolts.
. Two bell mills, each of 1000 mm. dia., complete with driving
pulleys and foundation bolts.
. One regular shutter in front of the feed bucket elevator of the
washery, mechanically driven, complete with guides, rollers,
chain, shaft, bearings, tension-block, hand lever and all faste-
ning screws.
One feed bucket elevator, 350 mm, wide, and about 27 meters
long between chain drums, chain of forged steel links, bolts,
shafts with chain drums, ring lubricated bearings, tension
arrangements, spurwheel countergear and driving pulleys and
bolts.
The iron frame work for the above elevator, with guide rails
and wearing irons, supports and the complete sheet iron casing
with all connecting and fixing bolts.
One sheet iron hopper between elevator and distributing screw,
with fixing bolts.
One distributing screw conveyor, 450 mm. dia. & abt. 9000 mm.
long, with water tight trough, outlets, bearings, spurgear,
driving pulley and fastening screws.
Twelve percussion screens, Humboldt-Wissmann system, with
about 1 mm. meshes, complete with wooden frame and
springs, driving mechanism, driving pulleys and holding down
bolts.
Theivon launders for the over size of the percussion screens, to
the washers, with fastening screws.
One set of washing boxes, including four compartments, with a
total screen width of 4800 mm., consisting of the WI. boxes
with set screens, plunger rods and plungers, adjustable excen-
tries, shafts, hearings, loose collars, and driving pulleys, also
dischargers, with adjusting levers and all fixing bolts.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
20.
26.
Piie
28.
29.
30,
— 264 —
As calhas de ferro dos lavadores para os tanques de dragagem,
com parafusos.
Um elevador com cacambas para drenar, com 450 millimetros de
largura e cerca de 20000 millimetros de comprimento entre os
eixos dos tambores das correntes, com cacambas perfuradas, ou
por outra como se especificou non. 10.
A armacao de ferro paraeste elevador como non. 11.
Uma tremonha de folha de ferro entre o elevador e 0 transportador
de raspadeiras com os parafusos.
Um transportador e distribuidor de raspadeiras com 400 milli-
metros de largura por cerca de 14 metros de comprimento com
cadeia de elos de aco forjado, parafusos de aco, eixos e tambores,
Mancaes com annel de lubrificacaéo, apparelhos de tensao, rodas
dentadas, engrenagem de inversdo, polia e tambem todos os
parafusos de montagem.
A armacao para o transportador acima com trilhos de guia e ferros
de friccéo supportes, revestimento de folha de ferro com portas,
guias e parafusos para a montagem.
Quatro mesas de raspagem com 1250 millimetros de diametro
com apparelho telescopico de alimentacao, raspadeiras ajustaveis,
rodas de engrenagem em angulo com mancaes, polias e todos
os parafusos.
. Um transportador de parafuso de 450 millimetros de diametro por
cerca de 16500 millimetrosde comprimento como non. 13com
calha de folha de ferro para o desintegrador.
Os tubos C. I para a parte inferior da bateria de lavagem con-
duzindo a calha de alimentac&éo do elevador de carvéo médio
com gacheta e parafusos de flange.
Um elevador com cacambas para carvéo médio com 450 milli-
metros de largo por cerca de 13 metros de comprimento como
non. 40.
A armacao de ferro paraeste elevador com calha de alimentacdo
estanque e chapas para revestimento.
Uma tremonhade folhade ferro e a calha de ferro de connexdo
com os lavadores de feldspatho, eos parafusos para montagem .
Quatro lavadores de feldspatho, cada um com tres compartimentos
e tanques, construidos como os don. 16 com o feldspatho
necessario.
As calhas de ferro com os parafusos para Mmontagem, que conduzem
ocarvao dos lavadores de feldspatho para o tanque de dragagem.
17.
18.
19.
20.
24.
22,
24,
25.
26.
27.
28.
29.
30.
— 265 —
The iron launders from the washers to the dredging pit, with
screws.
One draining bucket elevator, 450 mm. wide X about 20000 mm.
long between chain drum shafts, with perforated buckets,
otherwise as especified under item 10.
The irou frame work for the above elevator, as item 411.
One sheet iron hopper between the elevator and the scraper
conveyor, with bolts.
One distributing scraper conveyor 400 mm. wide X about 41
meters long, with chain of forged steel links, steel bolts,
shafts and drums, ring-lubricated bearings, tension arrange-
ments, spurwheel counter gear and driving pulley, also all
fixing bolts.
The iron frame work for the above conveyor, with guide rails
and wearing irons, supports, sheet iron casing with shutters
and guides and fastening screws,
» Four scraping tables each 1250 mm. dia., with teleskopic feed
arrangement, adjustable scrapers, beveled driving gear, with
bearings and pulleys and all bolts.
One screw conveyor, 450 mm. dia. * about 16,500 mm. long,
similar to that item 18, with sheet iron shoot to the disin-
tegrator.
The C. I. pipes for the lower portion of the washing battery
leading to the feed trough of the middle coal elevator, with
packings and flange bolts.
One bucket elevator for middle coal, 450 mm. wide X about 13
meters long, similar to that item 10.
The iron frame work for the above elevator, with the water
tight feed trough and casing.
One sheet iron hopper and the iron connecting launder to the
felspar washers with fastening bolts.
Four felspar washers, each with three compartments, C. I.
hutches, in construction similar to those item 16, with the
necessary felspar.
The iron launders with fixing bolts leading from the felspar
washers to the dredging pit.
5569 34
31.
32.
40.
41.
42.
43.
AA,
45.
46.
AT.
48.
— 266 —
Um elevador com cagambas para dragagem com 600 millimetros
de largura e cerca de 18 metros de comprimento, com cagambas
perfuradas, como no n, 10.
A armacao de ferro para este elevador.
. Uma tremonha de folha de ferro entre o elevador e o transportador
de raspadeiras com os parafusos.
Um elevador de poeira de carvéo com 200 millimetros de
largura e cerca de 12 metros de comprimento como no
n. 40.
. Aarmacao de ferro para este elevador.
. Uma tremonha de folha de ferro, como non. 33.
Um transportador de raspadeiras com 400 millimetros de largura
e cerca de 10 metros de comprimento, entre eixos, construido
comoodon. 21.
. A armacao de ferro para este transportador.
Seis obturadores perfurados na parteinferior das torres de carvao
fino, com guias, engrenagem, roda de cadeia, alavanca a mao
e calhapara a agua que gotteja.
As calhas de ferro do primeiro compartimento dos lavadores a
feldspatho para as peneiras de pyrites com os parafusos para a
montagem.
Duas peneiras fixas consistindo em caixas com tela de arame
e todos os parafusos para a montagem.
Dois obturadores como os do n. 39,
Os tubos C. I. da parte inferior dos lavadores de feldspatho, as
calhas de alimentacaéo do elevador com cacamhas, dos residuos,
com gachetas e parafusos de flange.
Um elevador com cacambas para residuos com 200 millimetros
e cerca de 14 metros de comprimento, com cacambas perfuradas
e como foi especificado acima.
A armacdo de ferro para este elevador com calha de alimentacéo
estanque e chapas de revestimento.
Uma tremonha de chapa de ferro entre o elevador e o tanque de
residuos com parafusos.
Uma calha de chapas de ferro com comporta, guias, alavancas a
mao e todos os parafusos para a montagem, para conduzir os
residuos para os tubos.
As calhas de ferro para conduzir a agua que gotteja das mezas
de raspagem para o tanque de dragagem, com os parafusos
para a montagem.
31.
32.
33,
34,
35.
36.
37.
38.
39.
40.
AL,
A2.
43.
AA,
45.
46.
47.
48.
— 267 —
One draining bucket elevator, 600 mm. wide X about 18 meters
long, with perforated buckets, similar to that item 10.
The iron frame work for the above elevator.
One sheet iron hopper between theelevator and the scraper conveyor
with bolts.
One dust-coal bucket elevator, 200 mm. wide X about 12 meters
long, similar to 10.
The iron frame work for the above.
One sheet iron hopper, as item 33.
One distributing scraper conveyor, 400 mm. wide < about 10
meters long between axles, in construction similar to that
item 21.
The iron frame for the above conveyor.
Six perforated cut off shutters underneath the fine coal towers,
with guides, racks, chain wheel and hand lever, drip mould
for letting off the dropping water.
The iron launders from the first compartments of the felspar
washers to the pyrites draining screens, with fixing bolts.
Two fixed draining screens, consisting of the boxes, with wire
mesh screens and all fastening screws.
Two cut off shutters similar to those item 39.
TheC. I. pipes for the lower portion of the felspar washers to the
feed trough of the dirt bucket elevator, with packings and flange
bolts.
One dirt bucket elevator, 200 mm. wideX about 14 meters length,
with perforated buckets, as specified before.
The iron frame work for the above elevator, with water tigh,
feed trough and casing.
One sheet iron hopper between the elevator and the dirt bunker,
with bolts.
One sheet iron chute with shutter, guides and hand lever, all
fastening screws, for drawing of the dirt into tubs.
The iron launders for the drip water of the scraping tables, to
the dredging pit, with fastening bolts.
— 268 —
49, Umabomba centrifuga para agua doce com 250 millimetros de
diametro completa, com mancaes, annel de lubrificacdo, polias,
placas e parafusos para as fundacodes.
50. Tubos completos para a aspiracdo. e descarga da bomba acima,
feitos de ferro fundido incluindo todas as gachetas e parafusos
de flange.
51. Os eixos e polias para transmissdo para os apparelhos acima,
incluindo todos os mancaes, juntas e arruellas, cunhas, chavetas,
parafusos, engrenagens de desligamento e um jogo completo
de chaves de porca.
Peso total approximado, das machinas A 179 1/2 toneladas
Preco total das machinas A. . . . £5.280
(B) — Machinas para installacéo de briquettagem. Capacidade
10 toneladas por hora, de briquettes de 3 kilos cada uma
1. Uma grade C. I. de separacéo com 1250 X 1250° millimetros
com armacéo de ferro em angulo e furos rectangulares de 40
millimetros.
2. Um elevador com cacambas com 100 millimetros de largura e
cerca de 10000 de comprimento entre os tambores das cadeias,
completo, com os eixos, tambores, mancaes, apparelhos de
tenséo, calha de alimentac&éo, engrenagem, calha de folha de
ferro para revestimento.
3. Um desintegrador n. 2 com disco de 640 millimetros de diametro,
completo, com polia e parafusos para as fundacdées.
4. Uma meza rotatoria de raspagem com 800 millimetros de dia-
metro comengrenagem em angulo, apparelho de raspagem,
mancaes e parafusos paraa montagem.
5. Um recipiente de folha de ferro para o breu moido, embaixo do
desintegrador, com engrenagem de ajustamento.
6. Um desintegrador misturador n. 4, completo com polias e para-
fusos paraas fundacées.
7. Um elevador de cacambas, para alimentacdo, com 250 milli-
metros de largura e cerca de 1500 millimetros de com-
primento entre os tambores das cadeiascom eixos, tambores,
mancaes, apparelhos de tensao, rodas dentadas, de inversao,
e parafusos de sustentacao.
8. Uma armacaéo W. I. com trilhos de guia chapa de ferro para o re-
vestimento inferior ecalha de descarga para ‘o elevador.
— 269 —
49, One fresh water centrifugal pump 250 mm. pipe diam., com-
plete with ring lubricated bearings, pulley, bed plate and
foundation bolts.
50. The complete suction and delivery piping for the above pump,
made of cast iron, including all packings, joints and flange
bolts.
51. The necessary driving shafting and pulleys for the above appa-
ratus, including all bearings, couplings, loose collars, wedges,
keys, fastening screws, disengaging gear and a complete set
of spanners for bolts.
Approximate total weight of the machinery A 179 1/2 tons.
Total price of the machinery A. . . . . £5,280.
B. Machinery for briquetting plant. Capacity, 10 tons, 3 kg. bri-
quettes per hour
1. One C. I. grizzly 12501250 mm. size, with angle iron frame
and 40 mm. square holes.
2. One bucket elevator 100 mm. wide < about 10000 mm. long
between chain drums, complete with shafts, drums, bearings,
tension arrangement, feed trough, driving gear, sheet iron
casing and shoot.
3. One n. 2 disintegrator, 640 wm. dia. of disc, complete with
driving pulley and foundation bolts.
4, One rotary scraping table 800 mm. dia., with beveled driving gear,
scraping arrangement, bearings and fastening screws.
5. One sheet iron receptacle for ground pitch underneath the
disintegrator, with adjusting gear.
6, One mixing disintegrator N. 4, complete with driving pulleys and
foundation bolts.
7. Onefeed hucket elevator 250 mm. wide X about 15,000 mm. long
between chain drums, with shafts, drums, bearings, tension
arrangement, spur wheel, counter gear and holding down
bolts.
8. One W. I. frame work, with guide rails and lower sheet iron
casing and outlet shoot for the above elevator.
— 270 —
9. Os accesorios mechanicos para um forno com meza rotativa
6500 millimetros de diametro, com eixos, mancaes, rodas
dentadas, polias todos os accessorios para os apparelhos de
mecher e raspar, bem como os da fornalha e grelhas, mas sem
a construccaéo de tijolos e sem achaminé,
10. Dois transportadores de parafuso, com 350 millimetros de dia-
metro eserca de 3000 millimetros de comprimento com en-
grenagem conica parao movimento.
11. Duasprensas para briquettar, typo n. 2, systema Couffinhal para
para briquettes de 3 kilos, com capacidade de cerca de5 a6
toneladas por hora, completa com amassador, engrenagem de
movimento e placas e parafusos para as fundacdées.
42. Duas calhasde chapas de ferro para as briquettes.
13. Umacorreia para transportar as briquettes com 500 millimetros
de largura e cerca de 12000 millimetros de comprimento entre
os cylindros, com apparelho de tensdo, eixos, mancaes, ro]danas
eos parafusos para a montagem.
44, Uma armacao W. I. para a mesma.
15. Uma calha para carregamento com balanca, pesos e guia.
16. Os eixos necessarios e polias para as transmissdes da installacéo de
briquettagem com todos os mancaes, com annel lubrificador,
juntas, chavetas e parafusos, mas sem correiame.
17. Os tubos necessarios Ipara vapor, a prensa eo forno, incluindo
valvulas torneiras para agua, valvulas de vapor, juntas e
gachetas.
Peso total approximado das machinas B. 80 1/2 toneladas
Preco total approximado das machinas B. £ 2,460
C — Apparelhos motores
4. Um motor horizontal de um cylindro, sem condensador, valvula
de corredica com as seguintes dimensdes principaes (para a
installacdo de britamento e lavagem) :
Diametro do cylindro. . . . 400 millimetros.
Curso do embolo. . . . . 800 millimetros.
Rotacdes por minuto... 105
O motor é calculado para 8 athmospheras (120 libras) e para 115 C.V.
com valvula de reduccdo de cerca de 20°/, do vapor, pelo que
o effeito mechanico é de 85°/,e@ 0 consumo de vapor saturado
— 271 —
9. The mechanic fittings fora warming oven 6500 mm. table dia.,
consisting of the rotary table, with shafts, bearings, spur wheel
gear, driving pulley, all necessary stirring and scraping arran-
ments, furnace fitings and grates, without brick work and
chimney.
10. Two screw-conveyors 350 mm. dia X about 3000 mm. long, with
conical driving gear.
11. Two briquette presses, pattern n. 2, Couffinhal system, for making
3 kg. briquettes with a capacity of about 5-6 tons. per hour
complete with pug mill, driving gear, foundation bolts
aud plates. ‘
12. Two sheet iron shoots for the briquettes.
13. One conveying belt for the briquettes 500 mm. wide X about
12000, mm. long between belt drums, with tension arran-
gement, shafts, bearings rollers and fixing bolts.
14. OneW. I. frame work for the above.
15. One loading shoot with balance, weights and guides.
16. The necessary shafting and pulleys for driving the briquette,
making installation, with all ring lubricated bearings, cou-
plings, keys, fastening screws, but without the driving belts.
417. The necessary steam piping for the presses of the oven, inclu-
ding all valves, water shutters, steam traps, joints, and
packings.
Approximate total weight of the machinery B. 80 1/2 tons.
Total price of the machinery B. . . . . £ 2,460
C— Driving Engines
4. One horizontal single cylinder, non-condensing, slidevalve steam
engine of the following principal dimensions (for crushing and
washing plant) :
Dia. of steam cylinder. . . .. . 400 mm.
Stroke . . . . . . « «© ss . 800mm.
Revs. perrmin. . ... . .« « . 105
The engine is designed for 8 Atm. (120 lbs.), and for a capacity of
14145 H. P. act., at about 20 °/, cut-off, whereby the me-
chanic efficiency is85°/, and the consumption o dry saturated-
— 272 —
secco é de 11,3 kg. por C. V. indicados por hora, depois da
deduccaéo da agua de condensacdéo nos tubos de supprimento de
vapor. E’ possivel obter um augmento de forca de 164 CV.
com o vapor levado a 33°/, e um gasto deste de 11.9. k. nas
condicédes acima indicadas. O motor sera fornecido completo
incluindo valvulas de parada, valvulas de seguran¢a, accessorios
para esgotamento, lubrificagdéo e para aparar o azeite, trilhos,
almotolias, polias, volante com 3750 millimetros de diametro
por 550 de face, mancaes, indicador, manometros, tubos de
junccéo, regulador movido com correia, gachetas, os flanges e
cylindro, todas as placas e parafusos para as fundacodese um
jogo completo de chaves de porca.
2. Um motor como este para mover a installacdo de briquettagem,
porém com o cylindro de 350 millimetros de diametro, 750 milli-
metros de curso do embolo e 103 rotacdes] por minuto. Capacidade
75 CV com reduccio do vapor a 20 °/, pelo que o effeito me-
chanico é de 86 °/, eo consumo de vapor secco saturado de 11.6 k.
por CV, hora indicado depois de deduzida a agua condensada.
Pode-se augmentar a forca a 106 CV, com areduccao do vapor
a 33 °/, e o consumo de vapor de 12.3 k. nas condigdes acima
indicadas. O motor sera remettido completo com polias de
transmissdo, volante com 3300 millimetros de diametro e 450
millimetros de largurae o mais como acima ficou especificado.
Peso approximado destas machinas . . 25 toneladas
PrecO. So oe ow ee we we eR we | ORS
D— Estructura de ferro
4. A necessaria estructura de ferro para a usina de lavagem e bri-
quettagem, consistindo em columnas com as respectivas fun-
dacdes, os barrotes para os soalhos, juntas para as passagens,
servindo para taboado, a plataforma para o virador, na seccdo
das peneiras com chapas de 10 millimetros de grossura e os
passadicos da usina de briquettagem com chapas quadriculadas,
o soalho do pavimento terreo da usina de briquettagem para ser
cheio com concreto. Todas as vigas de sustentacdo para eixos e
apparelhos. As vigas do fundo do deposito de arqueacao, a
armacdo de ferro para o deposito debaixo das peneiras de per-
cussao, para as caixas de madeira. A armacao do telhado para
cobertura de folha de ferro cannelado, tambem todas as escadas
— 273 —
steam 11.3 kilograms per ind. H. P. hour, after deduction of the
condensing water in thesteam supply piping. An increased
capacity of 164 H. P. actual is attained at about 33 °/, cut-
off and a steam consumption of 11.9 kg. under the above
conditions. The engine will be supplied complete, including
stop-valve, safety valves, all draining, lubricating and _ oil
catching arrangements, also guard railing and oil moulds,
belt driving fly-wheel, 8,750 mm. dia. per 550 mm. face,
barring gear, external bearing, indicator paps, manometer
(steam gauge) connecting piping, belt-driven governor, flange
and plates and stuffing box packings, all foundation bolts and
a complete set of screw spanners.
2. One engine like above, for driving the briquette making instal-
lation, but of 350 mm. steam cycl. diam. and 700 mm.
stroke, 103 revs. per minute. Capacity 75 H. P. actual at
20 °/, cut-off, whereby the mechanic efficiency is 85 °/, and
the consumption of dry saturated steam 11.6 kg. per ind.
H. P. hour after deduction of the condensed water. Increased
capacity : 106 H. P. is attained at 33 °/, cut-off wilh a
steam consumption of 12.3 kg. under the given conditions.
The engine will be supplied complete, with a_belt-driving
fly-wheel of 3300 mm. diam. and 450 mm. width, and
otherwise as specified above.
Approximate total weight of above engines. 25 tons.
Pric@ ss. 2 6 «@ 8 aw & ww « « « & £925
D — Constructional Tron Work
4, The necessary constructional iron work for the coal washery and
briquette plant consisting of the columns with their founda-
tions, the floor girders and the joists of the runways suitable
for planking, the tippler platform in the screening plant with
10 mm. thick plates and the gangways in the briquette plant
with chequered plates, the lower stage of the briquette plant
for concrete filling, all supporting beams for the apparatus and
shafting, the bottom girders of the bunker for arching, the
iron skeleton work for the bunkers below the percussion
screens for wooden casing, the roof construction for corrugated
iron cover, also all staircases and guard railing. Approximate
total weight of the iron work 225 tons (5 °/, allowance).
5569 35
— 274—
e corrimdes. Peso approximado da estructura de ferro 225
toneladas (5°/, de reduccdo). Preco por tonelada de 1000 k.
£10.10.0 perfazendo um total de cerca de £ 2362.10.0.
2. Cerca de 1340 metios quadrados de chapas de ferro cannellado
para coberturas £ 20.0.0 por 1000 kilos.
3. Cerca de 170 metros correntes de calhas a £ 0.4.6 por metro
corrente.
4, Cerca de 135 metros correntes de tubos conductores a £ 0.4.6
por metro corrente.
5. Cerca de 240 metros corrventes de placas de cobertura e de cumieira
a £0.2.6 por metro corrente.
Preco total approximado dos ns, 2a5 £ 418.10.0.
Resumo
A. Machinas paraasusinas de
britamentoe lavagem cerca
de1i791/2toneladas. . . £ 5.280.00.0
B, Machinas para usina de
briquettagem 80 1/2 tone-
JadaS3s) ao tay So). SL we oe £ 2.460.00.0
C. Motores — 25 toneladas. . £ 925.00.0
D, \structura de ferro 225 to-
nelades «Ge. Br we AE Oe £ 2,362.10.0
Material para coberturas. . e 418.10.0
Total cerca de. .. £ 11.446.00.0
Condigées
Todos os precos mencionados incluem o acondicionamento para
a exportagao e entrega a bordo, em Antuerpia.
O praso para a entrega sera dado por combinacao especial.
Os termos de pagamento serao de accordo com as nossas condi-
eoes geraes para 0 commercio de exportacao.
E:nearregado de montagem
Um perito encarregado de superintender a montagem das usinas
ganha 19 schillings por dia, emquanto em viagem e em trabalho,
e mais as despezas de viagem, casa e comida,
— 275 —
Price per ton of 1000 kig. £ 10.10.0. Making in all about
£ 2362.10.0.
2. About 1340 square meters corrugated iron for the roofs at £ 20.0.0 per
1000 ke.
3. About 170 running meters suspended gutters at £ 0.4.6 per
. run. mt.
. About 135 running meters down pipes at £ 0.4.6 per run. mt.
Re
Or
. About 240 running meters covering and ridge plates £ 0.2.6 per
run. mt.
Approximate total price of items 2—5 £ 418.10.0.
Summary
A. Machinery for crushing and
washing plant; about 179
Wj 20ONS so. ss Ge wy £ 5.280.0.0
B. Machinery for briquette ma-
king plant; about 80 1/2
TOUS =s4 ch cyl Sk SL a £ 2,460.0.0
C. Driving engines: about 25
WONSS =: «a &o Sore is £ 925.0.0
D. Constructional iron work;
about 225 tons. . . . £ 2,362.10.0
Material for the roofs; about. . £ 418,10.0
Total; about. . . . £ 11.446.0.0
Terns
All prices given obove include export packing and delivery f.
o. b. Antwerp. ;
Time of delivery by special arrangement.
Terms of payment, etc., according to our general conditions
for export trade.
Erector
Our charges for one skilled erector to supervise the erection of
the obove plant are 19/ per day for travelling and working time,
and in addition all travelling expenses, board and lodging.
— 276 —
Garantia
Garantimos o plano e construc¢do da installacéo por um periodo
de 12 mezes, a contar do dia de inicio do trabalho, de modo que
substituiremos livre de pagamento qualquer peca, ou pecas que es-
tiverem defeituosas quer quanto ao material, quer quanto a mao de
obra no dito periodo, a néo ser que se tenham gasto ou quebrado
naturalmente. Nao nos responsabilizamos por quaesquer damnos.
(Assignatura) Mascginenbau Anstalt Humboldt.
DESCRIPGAO DAS USINAS DE BRITAMENTO, SEPARACAO, LAVAGEM E
BRIQUETTAGEM — CAPACIDADE 30 TONELADAS POR HORA.
Para a Commissio de Estudos das Minas de Carvdo de Pedra
do Brasil
De accordo com os ensaios que fizemos, sémente cerca de 33°,
do carvéo tratado, isto é, 10 toneladas por hora do carvédo n. 1
podem ser aproveitadas, por ser o unico que se presta a briquettagem.
Com o carvéo n. II um rendimento de cerca de 42 °/,, ou 12.6
toneladas por hora podem ser obtidos.
Como a poeira abaixo de 1 millimetro nao pode ser mais en-
riquecida pela lavagem, dispuzemos os apparelhos de forma que po-
dera ser passada a secco pelas nossas peneiras patente de percussdao
e misturada com o carvao n, II.
Deste modo a agua de lavagem nao fica suja tao rapidamente,
todo 0 processo de lavagem ¢ simplificado eo deposito de lodo muito
pequeno.
O carvao 6 muito entremeiado de impurezas, sendo portanto ne-
cessario quebral-o abaixo de seis miliimetros, de modo que a lava-
gem seja efficaz.
Suppomos que o carvéo bruto é transportado em vagonete de
mina directamente do poco a um altura de cerca de oito mil milli-
metros acima do nivel dos trilhos.
Usina de britamento
O carvao bruto é@ descarregado pelo virador (1) na peneira ex-
centrica vibratoria de furos de 50 millimetros (2), os pedacos maiores
de 50 millimetros passam directamente para o britador (3) para o
britamento preliminar.
— 277 —
Guarantee
We guarantee the design and construction of the plant quoted
for a period of twelve months from the date of starting work,
in so far that we undertake to replace free of charge any part or
parts proved defective in design material or workmanship during
the said period, ordinary wear and tear excepted. We will not be
responsible for any liquidated or other damages whatever.
(Signed ) Machinenbau-Anstalt Humboldt,
DESCRIPTIONS OF COAL CRUSHING, SCREENING, WASHING AND BRIQUETT-
ING PLANT — CAPACITY, 30 TONS PER HOUR.
For the Brazilian Coal Commission, Rio de Janeiro
According to the tests we have made only 33 °/, of the coal
treated, i. e., 10 tons per hour of the n. I quality coal which is
the one suitable for briquetting purposes, can be taken.
In the case of Coal n. II, a yield of about 42 °/, or 12.6 tons
per hour is obtained.
As the dust under 1 mm. cannot be further enriched by was-
hing, we have arranged for it to be drawn off in dry condition
through our patent percussion screens, and mixed with the coal
n. Il.
In this way the washing water does not get dirty, so quickly
and the whole process of washing is simplified and the formation
of slime very small.
The coal is very ingrained and dirty, and it is therefore neces-
sary to crush same to under 6 mm. in order to secure efficient
washing.
We assume that the raw coal is taken in mine trucks direct
from the pit to a height of about 8000 mm. above rail level.
Crushing Plant
The crude coal is dumped on to the 50 mm. perforation
eccentric swinging screen (2) by the tippler (1). The pieces over
50 mm. pass direct into the coal jaw breaker (3) for preliminary
crushing.
— 278 —
O carvaéo quebrado vae para a peneira excentrica de seis milli-
metros (4) na qual cahem tambem os pedacos de 50 millimetros
que tinham sido peneirados (2).
Os pedacos menores de seis millimetros cahem directamente no
deposito (A) do elevador com cacambas, emquanto que os pedacos
maiores de seis millimetros vao para os dois moinhos (5) onde sao
quebrados a seis millimetros, sendo entao levados para o deposito (A).
Usina de lavagem
O britador (6) leva o carvaéo do deposito (A) para os parafusas de
distribuicéo das doze peneiras de percussdéo Patent Humboldt (7) de
um millimetro, atravez das quaes passa a poeira menor que um
millimetro.
Qs pedacos de um a seis millimetros sao levados em calhas para
os lavadores (8). O carvaio limpo e lavado da qualidade n. I corre
em calhas para o tanque (B), do elevador com cacam)as e é elevado
pelo elevador (9), para o transportador e distribuidor de raspadeira
(10) e distribuido pelos quatro depositos (C).
Cada deposito tem 50 toneladas de capacidade de forma que os quatro
podem armazenar 200 toneladas, sufficiente para a produccao de dois dias.
Nestas torres o carvdo contintia a seccar. A agua que se escoa
vae directamente para o tanque (B) do elevador com cacambas.
Ha placas de raspagem (1!) collocadas em baixo das aberturas de
descarga das torres, de forma que uma certa quantidade de carvao
é sempre levada ao transportador de parafuso (12) que o conduz ao
desintegrador (13).
Os residuos do lavador (8) sdo descarregados em sua parte infe-
rior e levados por meio de tubos para o elevador de residuos (14),
levados para uma calha elevada e dalli para os quatro lavadores de
tres peneiras (15). Nestes se obtém tres productos : Carvdo qualidade
n.II, schistos e pyrites.
O carvdo lavado, qualidade n. II, corre pelas calhas parao tanque
(D), é elevado para o transportador de raspadeiras, de distribuicéo
(17) pelo elevador com cacambas (16) e é distribuido pelos tres
depositos (E).
A poeira menor que um millimetro das peneiras de percussao
(7) 6reunida no deposita (F) sob as mesmas, levada para o trans-
portador de raspadeiras ( 17) pelo elevador de pogira (18) e mistu-
rada naquelle com o carvao lavado n. II.
— 279 —
The broken coal then goes to the 6 mm, perforation eccentric
swinging screen (4) on which the screenings under 50 mm. from
(2) also fall.
The sizes under 6 mm. fall direct into the bucket elevator pit (A)
below, while the lumps over 6 mm. are taken to the two bell mills
(5) and crushed to under 6 mm. when they also fall into the pit (A).
Washing Plant
The Elevator (6) lifts the coal from (A) to the distributing
screws of the twelve Ilumboldt Patent Percussion Screens (7) with
1 mm. spaces, through which the dust under 1 mm. falls.
The sizes 1 -—6G mm. are flushed away in launders to the was-
hers (8). The clean washed coal of No. 1 quality flows through
launders to the bucket elevator sump (B), is lifted by the predraining
bucket elevator (9) to the distributing scraper conveyor (10), and is
divided up among the four storage bunkers (C). =
Each bunker compartment holds about 50 tons, so that 200 T.
in all can be stored, sufficient for about two days output.
In these towers the coal continues to drain, the water that
trickles through being taken direct to the bucket elevator sump (B).
Scraper plates (11) are placed under the discharge openings of
the towers, which enable a definite quantity of coal to be scraped
off into the screw conveyors (12), leading to the disintegrator (13).
The middlings and dirt from the washer (8) are discharged in
their lower portions, taken through pipes to the middlings elevator
(14), lifted to an elevated launder, and flushed to the fur, 3 screen
felspar washers (15). Three products are here obtained, viz: Coal,
quality No. 2, shale, and pyrites.
The washed coal quality No. 2 flows through launders to the
bucket elevator sump (D), is lifted to the distributing scraper con-
veyor (17) by the pre-draining bucket elevator (15), and is distri-
buted among the three storage bunkers (E).
The dust under 1 mm. from the percussion screens (7) iscaught
in the pocket (F) under same, lifted to the scraper conveyor (17) by
the dust elevator (18) and mixed on the former with the washed
coal No. 2 quality.
— 280 —
Ha portas em baixo dos depositos (EK) pelas quaes saem os pro-
ductos misturados, para os vagdes da estrada de ferro.
Aspyrites sao obtidas nos primeiros compartimentos dos lavadores
(15) @ vdo por uma calha para as peneiras fixas de esgotamento (19)
para serem depositadas nos depositos de armazenamento (G) ha parte
inferior, antes de serem carregadas nos vagdés da estrada de ferro.
O schisto eliminado no segundo e terceiro compartimentos dos
lavadores (15) é levado por calhas para o elevador com cagambas (20)
dos residuos em que é esgotddo antes de ser levado para 0 deposito de
residuos (H). O schisto é descarregado da plataforma do virador 8000
millimetros acima do nivel dos trilhos.
Dos dous tanques dos elevadores com cacambas (B) e (D) a agua
clarificada corre por calhas pata o tanque da bomba (P)e torna a ser
elevada para os lavadores e calhas pelas bomhbas centrifugas (21).
Usina de briquettes
De accordo com os resultados dos ensaios de briquettagem do
carvéo qualidade n. 1, 6 necessario misturar com o carvado 5 °/, de
piche solido antes de ir para as prensas.
O espaco sob as torres (C) pode servir de deposito de piche, 0 espaco
entre a usina de lavagem e de britamento pdde ser tambem utilizado
para esse fim.
O piche é quebrado a m&o sobre a pequena grade de separacao,
em face do elevador com cacambas (22) e elevado por este para o moinho
de piche (23).
O piche cae em pequeno vaso sob o moinho e é retirado de uma
placa (24) quasi na proporgéo com o carvao (cerca de 5 °/,) para o
transportador de parafuso (12). O carvao é transportado das torres
para o desintegrador (13) onde a mistura é nova e completamente
mechida e quebrada.
A mistura tviturada e Jevada pelo elevador de cacambas para o
forno (26) onde o piche é amollecido. A mistura aquecida é raspada da
circumferencia para os parafusos (27) e levada para os amassadores das
prensas de briquettes (28).
Dos amassadores a mistura passa as placas de onde é raspada
para as formas das placas das prensas.
As briquettes séo submetlidas a alla pressdo por dois lados,
passando depois para a correia (29) de transporte para os vagées.
— 231 —
Under the bunkers (E) shutters are placed, through which the
mixed products are drawn off into railway wagons.
In the first compartments of the washers (15) the pyrites are
obtained, ond goes along a launder to the fixed draining screens (19),
to be collected in the storage bunkers (G) underneath, before being
loaded into railway wagons.
The shale washed out in the second and third compartments of
the washers (15) is taken along launders to the dirt bucket elevator
(20), in which it is drained before being lifted to the dirt bunker (H).
The shale is discharged at the level of the tippler platform 8000 mm.
above rail level.
From the two bucket elevator sumps (B) and (D) the clarified
water flows over launders to the pump sump (P), and is lifted back
to the washers and flushing launders by the centrifugal pump (21).
Briquette Factory
In accordance with the resulls of the briquetting tests on coal
quality No. 4, about 5 °/, of tar or pitch must be added to the coal
before going to the presses.
The space under the towers (C) serves as a pitch cellar, while
the space between the washery and the briquelting plant can also be
used for this purpose.
The pitch is broken up by hand on the small grizzly in front
of the bucket elevator (22) and lifted to the pitch mill (23) by the
latter.
The pitch falls into a small vessel under the mill, and is scraped
off from a plate (24) underneath in quite a definite proportion to the
coal (about 5 °/,) into the screw conveyor (12). The coal is taken in
this latter from the towers to the disintegrator (13), into which the
mixture is again thoroughly mixed and broken up.
The crushed product is lifted by the bucket elevator (25) to the
warming oven (26), in which the pitch is softened. The warm misture
is scraped off at the circumference into the screws (27) and taken to
the gug mills (kneaders) of the two briquette presses (28).
From the latter the rekneaded material comes on to the plates,
from which it is scraped off into the moulds of the press plates.
High pressure is then applied on both sides of the briquettes,
which thereupon pass over shoots to the briquette loading belt (29) to
the railway trucks.
5569 36
— 282 —
Forca
Para mover os apparelhos de lavagem e briquettagem, ha dous
motores, uma para cada installacéo, ambos ficam juntosem um com-
partimento a parte.
Construcgdes
Sao feitas de solida obra de tijolo com estructura interna de ferro.
Estas sdéo fartamente illuminadas por grandes janellas. Todas as
passagens, plataformas de trabalho e lubrificacdo teem soalho de ferro
e sao ligadas por commodas escadas de ferro,
(Assignado) Maschinenbau Anstalt Humboldt.
Condigdes de pagamento e entrega
Endereco telegraphico : Humboldt Kalk.
Codigo usado: ABC 4° e 5 edicdes. Bedford Mc Neil and Atlantic
Cable. Code Directory. Podemos empregar outros codigos desde que
haja combinacado prévia.
Para. encommendas telegraphicas devem ser empregadas as pa-
lavras do codigo indicadas em nossas listas de precos, bem como os
numeros correspondentes devem ser telegraphados.
O uso de uma palavra do codigo significa a encommenda da ma-
china correspondente e accusamos recehbimento respondendo por tele-
gramma com a mesma palavra.
A execucdo da encommenda e sua remessa no tempo do contracto
esta sujeita a caso de forga maior, desabamentos, collisdes, etc.
O tempo para entrega depende do tamanho da encommenda. O em-
harque é feito por conta erisco do freguez. Si se quizer faremos 0
securo maritimo, ou outro por conta dos nossos freguezes, o methodo
e ocaminho para o embarque, si nao houver com)inacao especial fica
a nossa disposicao., No caso de encommenda no estrangeiro reservamo-
nos o direito de fazer 0 seguro por conta do freguez. As Jistas de precos
dadas em nossos catalogos séo sujeitas a alteracdes sem aviso. Os cai-
xdes de acondicionamento estéo incluidos no custo e nao devem ser
devolvidos. Quando for necessario revestimento de zinco para os cai-
xdes de exportacdo o custo excedente é incluido, mas geralmente sd
fornecemos fortes caixdes para o encaixotamento, para exportacdo.
No caso de nos serem feilas encommendas pela primeira vez,
directamente do estrangeiro, exigimos uma ordem sobre um banco com
aencommenda.
— 283 —
Power
For driving the apparatus in the washery and briquetting plant,
a steam engine is provided for each, the two being situated together
in a separate room.
Buildings
These are of solid brickwork, with internal constructional iron
work. Ample provision is made for illumination through large
windows. All runways, lubricating and working platforms haye
iron flooring, and are connected by comfortable iron stairs.
(Signed ) Maschinenbau Anstalt Humboldt.
Terms of payment and delivery
Telegraphic address : Wumboldt-Kalk.
Codes Used: A, B, C, 4th and 5th Ed. Bedeford Mc Neil and
Atlantic Cable Code Directory. By previous arrangement other codes
can also made use of.
For telegraphic orders, the code words given in our lists should
be used, and the corresponding reference numbers should also be
telegraphed.
The use of a code word means an order for a cooresponding
machine, and we acknowledge the receipt of such orders by telegra-
phing back the same word.
The keeping of the contract time of delivery is subject to cases
of «force majeure», breakdowns, strikes, ete. The time of delivery
depends on the size of the order. The shipments are made at the cost
of and at the risk of the customer. If desired, we effect the sea and
other insurance on our customer’s account. The method and route
of shipment is left, failing any special arrangement, to our works
In the case of orders from abroad, our works have also the right to
effect the insurance in the customer’s account. The list prices given in
our cotalogues are subject to alteration without notice. Packing cases
are invoiced at cost price, but are not returnable. When zine linings
arerequired for the cases for export packing, the extra cost is charged
for, but we usually provide only correspondingly strong cases for
export packing.
In the case of orders received by us direct from abroad, a remit-
tance through a Bank with the order is required, in the case of a
first order.
— 284 ~
No caso, porém, de freguezes com quem ja tenhamos feito negocio,
sera bastante que nos remettam parte do pagamento com a encommenda
eo restante por alguma casa do continente quando receberem os
conhecimentos.
No caso de encommendas de casas de commissdes européas parte
do pagamento deve ser feito com a encommendaeo restante quando
receberem os conhecimentos.
Néo tomamos compromissos pelas dimensdes é pesos dados nas
tabellas de nossos catalogos, bem como pelos algarismos que se
referem 4 forca e capacidade, desenhos e illustracdes.
Temos engenheiros e montadores de machinas 4 disposicéo dos
freguezes, para a montagem e inicio do trabalho destas, nas condicdes
usuaes dos negocios de exportacéo.
— 285 —
In the case, however, of orders from customers abroad with whom
we have done business for any length of time, a portion of the
payment is to be made with order and the balance through a Conti-
nental house against bills of lading.
In the case of orders from European commission houses, part
payment is to be made with order and the balance againts bills
of lading.
The dimensions and weights given in the tables in our pamphlets,
as also the figures regarding power required and capacity, and the
designs in the illustrations, are not to be regarded as binding on us.
Engineers and erectors are at the disposal of customers for the
erection and setting to work of the machinery, on the terms usual for
export business.
COMMISSAO DE ESTUDOS DAS MINAS DE CARVAO DE PEDRA DO BRASIL.
PROJECTO DE USINAS
PROPOSED COAL URUSHING WASHING ano BRIQUETE MAKING PLANT BRITAMENTO, LAVAGEM € BRIQUETTAGEM DE CARVAD
BRAZILIAN Coat COMMISSION. Rio DEJANEIRO, | Fominissno nE EsTuoos OAS MINAS DE CARVAO DE PEORA DO BRASIL
DE KALK PERTO DE COLOGNENA ALLEMANHA.
rt
E’seala 1:200 -
Hy
pen er eens
on ae ee
N)
=
E | £ ia
STASI
COMMISSAO DE ESTUDOS DAS MINAS DE CARVAO DE PEDRA DO BRASIL
PROPOSED COAL CRUSHING-WASHING ano BRIQUETTE MAKING PLANT PROJECTO DE USINAS
FOR THE BRITAMENTO, LAVAGEM e BRIQU ETTAGEM DE CARVAO
BRAZILIAN COAL COMMISSION. Rio DEJANEIRO. COMMISSAO DE ESTUDOS DAS MINAS DE CARVAO DE PEDRA DO BRASIL
PELA HUMBOLDT ENGINEERING WORKS"
DE KALK PERTO DE COLOGNE,NA ALLEMANHA.
Secedo AB
Escala 1:200
2014 6
Aa
H 114.
oo AB 9 a \
ak I ae] iH | iH | I
. All yy
il . \! i]
H a == = tq ata — —
; | Gill cama we
aff | on Fi y
l | ‘ i
! : |
Hy T y vq
15 Hi 4 1 | [* ~e? yi ar 8
i | i! 1 | eT Eek
S| ! 18 iy ete) ai
man ta ! ay,
ia \ \ at i my i"
Fea : SFE
23 x rs \ x4 wd C46
1, F \ / \c a \! i =
f i! AB =
ne C1 oa eee:
\ iy ae a gaa
BS seer eae eee 12° zoe mt! ie \ \E\G== = =- TS e-
EU «ee ee ne oe ON hea he,
NRA 7 / y. \ Ny H}.
“ass i B. P a \ aN
N\A ~ lmmani / ' \} ;
SOO i / \ |
‘tty — _— —_— — . We
NS aa eaten es
Pm aan Pe mene (| AF || RY Aare ange eae geen Senge nny RN eC Ram CR 2b covesto ret Shea a Ae ee ee
COMMISSAO DE ESTUDOS DAS MINAS DE CARVAO DE PEDRA DO BRASIL.
PROJECTO DE USINAS
PROPOSED COAL CRUSHING-WASHING ano BRIQUETTE MAKING PLANT SRHAMERrD LAVRGEM CRHIDUETGEN DE CARUAL
FOR THE APRESENTADO A
BRAZILIAN COAL COMMISSION, RIODESANEIRO. «|= ONMSHO RESTO aN eee es
DE KALK PERTO DE COLOGNENA ALLEMANHA.
Seccéo CD
Fiseala 1:200
COMMISSAO DE ESTUDOS DAS MINAS DE CARVAO DE PEDRA DO BRASIL
FORTHE BRITAMENTO, LAVAGEM E BRIQUETTAGEM DE CARVAO
BRAZILIAN COAL COMMISSION, Rio DESANEIRO. Commissao DE ESTUDOS DAS MINAS DE CARVAD DE PEDRA DO BRASIL
PELA HUMBOLDT ENGINEERING WORKS"
DE KALK PERTO DE COLOGNENA ALLEMANHA.
PROPOSED COAL CRUSHING-WASHING ano BRIQUETTE MAKING PLANT | PROJECTO DE USINAS
Seccao EF
Escala 1:200
iS
eS
nail
Fo
COMMISSAO DE ESTUDOS DAS MINAS DE CARVAO DE PEDRA DO BRASIL.
PROPOSED COAL CRUSHING-WASHING ano BRIQUETTE MAKING PLANT | SU Sin ea
BRITAMENTO, LAVAGEM E BRIQU ETTAGEM DE CARVAO
FOR THE
BRAZILIAN CoaL COMMISSION. Rio DEJANEIRO. COMMISSAD DE ESTUDOS DAS MINAS DE CARVAO DE PEDRADO BRASIL
PELA HUMBOLDT ENGINEERING WORKS”
DE KALK PERTO DE COLOGNE,NA ALLEMANHA.
fH — i Seccao GH
eee ; Escala 1:200
IMP NACIONAL
COMMISSAO DE ESTUDOS DAS MINAS DE CARVAO DE PEDRA DO BRASIL.
aa
PROPOSED COAL CRUSHING-WASHING ano BRIQUETTE MAKING PLANT
FOR THE
BRAZILIAN COAL COMMISSION, Rio DESANEIRO.
BRITAMENTO, LAVAGEM E : BRIQUETTAGEM DE CARVAO
APRESENTADO A
COMMISSAO DE ESTUDOS DAS MINAS DE CARVAO DE PEDRA DO BRASIL
PELA HUMBOLDT ENGINEERING WORKS”
| PROJECTO DE USINAS
DE KALK PERTO DE COLOGNENA ALLEMANHA.
Seceao JK
t
APPENDIX
Bibliography
The following list of publica-
tons relating mostly to the car-
boniferons geology of South Brazil
is taken from the paper by Dr. J.
C. Branner of Stanford University,
California, published in volume XII
of the Archivos do Museu Nacional
do Rio de Janeiro, 1903. Dr. Bran-
ner has also kindly supplied in
manuscript the titles of additional
publications not given in the paper
mentioned:
Bibliographia
A seguinte lista de publicacdes
referentes em sua maior parte a
geologia do carbonifero do sul do
Brazil, foi tirada do trabalho do
Dr. J. C. Branner, da Universidade
Stanford da California, publicado
no XII volume dos Archivos do
Museu Nacional do Rio de Janeiro,
1903. O Dr. Branner forneceu ama-
velmente em manuscripto os ti-
tulos de publicacdes addicionaes
que ndo estado citadas no trabalho
mencionado :
AGassiz, L. — Report., on coal from Candiota. (Letter dated Rio,
june 18, 1866, addressed to N. Plant. It forms parts of the
report of Pakenham and Plant, p. 23 q. v.) London, 1867.
ALMEIDA, Goncalves de — Annonce qu'un gisement d’ossements fossiles
vient d’etre decouvert au Brésil dans la province de Rio Grande
do Sul. Comptes Rendus del’ Acad. Sci., CXIV, 378, Paris,1892.
ALMEIDA, Presidente Luiz A. Ferreira de, e outros — Minas de carvao de
pedra do Arroio dos Ratos. Revista de Engenharia, 28 de agosto
de 1884, VI, 186, Rio de Janeiro, 1884.
ALMEIDA, G. Osorio de — Communicacdao feita sobre a applicagdéo do
carvéo nacional a traccio em estradas de ferro. Annuario do
Estado do Rio Grande do Sul, 1906, pp. 256-263. Porto Alegre.
1905.
AMBAUER, Henrique Schutel — A provincia do Rio Grande do Sul, des-
cripcdo e viagens. Revista Trimensal do Instituto Historico,
tomo LI, parte II, pags. 25-72. Rio de Janeiro, 1888.
ANon. — A mineracdo rio-grandense. Catalogo da exposicao estadual do
Rio Grande do Sul em 1901, pp. 9-23, 4°. Porto Alegre, 1901.
— 288 —
ARBER, E. A. Newell.— On the distribution of the Glossopteris Flora.
Geol. Magazine. Aug. 1902, IX, 346-349. London, 1902.
ARBER, E. A. Newell.— Catalogue of the Fossil Plants of Glossopteris
Flora, British Museum. London, 1905. pp. LXXIV— 255;
pl. 8, text. f. 54.
AZAMBUJA, Bernardo Augusto Nascentes de.—Descripcdo topographica
do mappa da provincia de Santa Catharina, organizado na Com-
missdo do registro geral e estatistica das terras publicas e
possuidas, 8°, 25 pp. e carta. Rio de Janeiro, 1874. Physical
features of Santa Catharina,
BALLop, Carl. — Der Staal Santa Catharina in Sud-Brasilien. Inaugural
Dissertation der Philosophischen Fakultat der Universitat Jena,
etc., 8°, Stuttgart, 1892, Separatabdruck aus dem Ausland,
1892, n. 27-31. (Geology and physical geography, pp. 1-25).
BECQUEREL, Henri. — Sur Jes proprietés magneétiques du fer nickelé de
Sainte Catherine (Brésil). Comptes Rendus de lV Acad. Sci., XCIH,
794-797. Paris, 1884.
BECQUEREL, Henri and Situ, J. Lawrence. — On the magnetic pro-
perties of a specimen of nickeliferous iron from St. Catharine,
Brazil, as first pointed out by J. L. Smith; with a note by
J. L. Smith. Translated from the French. See Comptes Rendus
Acad. Sci., XCIU, p. 794. American Journal Science, 1882,
CXNII, 229-232. New Haven, 1882.
BEM, Balthazar Francisco de.— Mineracéo na Provincia do Rio Grande
do Sul. Annexo ao Relatorio do Ministro da Agricultura. Rio
de Janeiro, 1874, 3 pp.
BRONGNIART, Adolphe.—- Notice sur le Psaronius brasiliensis, Bul. de
la Société Botanique de France, t. XIX, pp. 3-10, 8°. Paris, 1872.
BURLAMAQUI, F. L. C.— Noticia acerca de algtins mineraes e rochas
de varias Provincias do Brazil, recebidas no Museu Nacional
durante o anno de 1855 (dated sept., 1856). Revista Brasileira, II,
p. 73-104. Rio de Janeiro, 1858. Geological Section of the coal
flelds of Southern Brazil. A foot-note says this article is acon-
tinuation of others published in the Guanabara.
BURLAMAQUI, F. — Noticia sobre alguns mineraes e rochas de algumas
provincias do Brazil, recebidas no Museu Nacional durante os
annos de 1856, 1857 e 1858. Revista Brasileira, VW, 241-265.
Map. of St. (atharine coal fields, Rio de Janeiro, 1856-1858.
— 289 —
CABRAL, Frederico A. de Vasconcellos A. Pereira.— Memoria geologica
sobre os terrenos do Curral Alto e Serro do Roque, na Provincia
de S. Pedro do Sul, 8°, XIV, 162 pp., geologic map and colored
geologic sections, Porto Alegre, 1851.
CALOGERAS, J. P. — (Meteorite of Santa Catharina). Jornal do Com-
mercio, Rio de Janeiro, May 29, 1892.
CALOGERAS, J. P.— Le fer nickelé de Sainte Catherine. Reoue Scien-
tifique, t. L, pp. 594-594. Paris, 1892. Abstract, N. Jahrb. f.
Mineral., 1883, 1, p. 480, (Referate.)
CALOGERAS, Joao Pandid.—As minas do Brazile sua legislacao, 2 vols. 8°,
Rio de Janeiro, 1905. Camara dos Deputados. Parecer apresentado
a commissaéo especial das minas pelo relator. Vol.I, XV, 479
pages ; vol. II, 627 pages. Several chapters on the geology of
economic minerals. Part of one chapter translated and published
under the title. «Gem mining in Brazil » in the Mining World,
XXIV, 101. Chicago, Jan. 27, 1906.
CAMpoSs, Luiz F. Gonzaga de. — Note on the locality of the Santa Catha-
rina Meteorite, Revista do Observatorio do Rio de Janeiro.
Abstract : — American Journal Science, 3rd series, XXXVI
(CXXXVI), 157-158. New Haven, 1888. Abstract (of abstract in
American Journal Science) N. Jahrb. f. Mineral, 1889, Il, pag. 281,
Referate.
Campos, L. F. Gonzaga de.— Nota sobre a localidade do ferro nativo de
Santa Catharina. Meteoritos brasileiros. Extrahida da Revista
do Observatorio. Vol. Il, n. 5, pp. 65-68. Rio de Janeiro,
1888, Abstract, Neues Jahrb. fiir Mineral, 1891, I, p. 243.
Referate.
CAMPos, Luiz Gonzaga de.— Minas de carvao do Tubara&o, Santa Ca-
tharina, 49 pags., com mappas e perfis, 4°, Rio de Janeiro,
Imprensa Nacional, 1890. k’ a segunda parte do Relatorio apre-
sentado ao Exm. Sr. general Francisco Glycerio, Ministro da
Agricultura, etc., pelos engenheiros F. Hostilio de Moraes Rego,
Luiz Gonzaga de Campos e Jodo Caldeira de Alvarenga Mes-
seder, pags. 27-76, com mappas e perfis.
CAMpos, Luiz Gonzaga de.—In English : The coal beds of Tubardao,
Santa Catharina (Minas de carvao de Tubarao, Santa Catharina).
Brazilian Mining Review, J, 102-105 ; 168-173. Rio de Janeiro,
1908.
5569 37
— 290 —
CARRUTHERS, W.— On the plant remains from the Brazilian coal beds
remarks on the genus Flemingites. Geological Magazine, VL
1869, 151-155, Plates V-VI, London, 1869. Separate with Plant’s
paper pp. 5-10, 2 plates. Abstract: — N. Jahrb. fir Mineral.
1870, 663-644.
Cosra, L. A. Corréada.— O Carvado de pedra da Ilha Itaparica. Dated
Rio, 1° novembro de 1878. Revista Industrial, marco de 1879,
IV, 75. New York, 1879. Analysis of coal copied frony the Jornal
do Commercio.
DAHNE, E. S. Eugenio.— A mineragao do carvéo e as coneessdes da
companhia no Estado do Rio Grande do Sul, Brazil. Porto Alegre,
1893.
DAHNE, Eugenio. — A formacéo carbonifera em Tubarao, Santa Catha-
rina. Estudo geologico feito pelo engenheiro de minas Eugenio
Dahneem 1901. Publicado no jornal A Federacdo, Porto Alegre,
Estado do Rio Grande do Sul, 16 de fevereiro de 1904. Anno XXI,
n. 39.
DAHNE, Eugenio. — Descriptive memorial of the state of Rio Grande
do Sul, Brazil. Organized by order of the President Dr. Au-
gusto Borges de Medeiros for the International Exhibition
S. Luiz, 1904. Porto Alegre, 1904. (Geology and minerals
pp. 6-17).
DAHNE, Dr. Eugenio. — (A bacia carbonifera do Arroio dos Ratos.)
Revista de Engenharia, n. 219, 14 de outubro de 1889, XI, 234.
Rio de Janeiro, 1889.
DaMouR, A.— Sur un fer métallique trouvé a Santa Catharine, Bresil.
(With remarks by Boussingault.) Comptes Rendus del Acad.
Sci., LXXXIV, 478-482, Paris, 1877.
DAUBREE. — Observations sur le fer natif de Saint Catherine, sur la
pyrrhotine et la Magnétite qui lui sont associées. Comptes
Rendus de l’ Acad. Sci., LXXXIV, 482-485. Paris, 1877.
DAUBREE. — Constitution et structure bréchiforme du fer météorique
de Sainte Catherine, Brésil (etc.). Comptes Rendus de l’ Acad.
Sci., LXXXV, 1255-1260. Paris, 1877.
DAUBREE. — Sur le grand nombre de joints, la plupart perpendi-
culaires entre eux, qui divisent le fer météorique de Sainte Ca-
therine (Brésil). Comptes Rendus de Acad. Sci., LXXXVI,
1433. Paris, 1878.
— 291 —
DERBY, O. A.— Plantas fosseis (no Brazil). Revista de Engenharia,
28 de dezembro de 1883, V, 348. Extrahido do Jornal do Com-
mercio do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 1883.
DERBY, O. A.— Terrenos carboniferos das provincias de S. Paulo e
Parana. Revista de Engenharia, 28 de agosto de 1883, V, 228-229.
Extrahido do Jornal do Commercio do Rio de Janeiro. Rio, 1883.
Also in the Auxiliador da Industria Nacional, n. 11, novembro
de 1883, pp. 258-260. Rio de Janeiro, 1883.
DERBY, O. A.— Um fossil interessante do Museu Nacional. (Psaronius
brasiliensis), Jornal do Commercio, Rio de Janeiro, March 14,
1905. Also in Diario de Noticias (Bahia), march 23, 1905, (Re-
sults of Salm-Lauback in re Psaronius brasiliensis.)
DERBY, A. O, — The Santa Catharina meteorite. American Journal
Science CXXIX, 33-35; 496. New Haven, Jan., 1885,
DERBY, O. A.— Ueber Spuren einer carbonen Eiszeit in Stdamerika.
Neues Jahrbuch fur Mineralogie, 1888, Il, 172-176. Stuttgart,
1888.
DERBY, O. A.— Is the S. Francisco do Sul (Santa Catharina) iron a
meteorite ? Science, Xx, 254-255. New York, Nov. 4, 1892.
Ippy, Henry.— On the mines, of the province of Rio Grande do Sul,
Brazil. Trans. Royal Geol. Soc. Cornwall, X, pt. V, pp. 157-160.
8°. Penzance, 1883.
FOETTERLE, Franz.— Die geologische Uebersichtskarte des mittleren
Theilles von Std-Amerika. Mit einem Vorworte von W. Hai-
dinger Wien, 1854. (pp. 22, geol. map. of S. Amer.) The
accompanying map is in Portuguese; it was constructed for
yon Martius, Abstract:— Neues Jahrbuch fiir Mineral., 1855,
90-91.
FOETTERLE, Franz. — Die geologie von Stid-Amerika. Petermann’s
Mittheilungen aus Justus Perthes’ Geographischer Anstalt,
1856, pp. 187-192. Gotha, 1856.
FRANK, Emanuel Paulo. — Minas de carvav de 8. Jeronymo. With
map of the mines, Revista de Kngenharia, N°. 219, 14 de outubro
de 1889, XI, 220-225. Riode Janeiro, 1889.
Frecu, Fritz. — Lethaea geognostica I. Theil. Lethaea palaeozoica.
2 Band (Die Dyas) 4 Lieferung, pp. 618-621. 4° Stuttgart, 1902.
(The Permo-Carboniferous of Rio Grande do Sul, Santa Catha-
rina, etc.)
— 292 —
GINTy, W. G. — Report on the Candiota coal. (Letter addressed to Na-
thaniel Plant.) Appendix H. of « Brazil and the Brazilians »
By Rev. James C. Fletcher and Rev. D. P. Kidder. 9th. ed.
p. 637. London, 1879.
GINTY W. G.— Report on the Candiota coal. (Part of the paper by
Mr. Pakenham, pp. 22-24, q. v.). London, 1867.
GORCEIX, Henri. — Notice sur le gisement et l’exploitation de l’or a
Lavras, province de Rio Grande du Sud. Bull. Soc. de U Industrie
Minerale, 2™° série, tome IV, 1875, 361-3841. Paris, 1875.
GORCEIX. — Résultats d’une premiére exploration de la province de
Rio Grande du Sud (Brésil). Bull. Soc. Géol. de France, 3° série,
IN, 55-56. Paris, 1875.
GORCEIX, H.— Noticia sobre a jazida de cobre em Lavras e Cacapava,
na provincia de S. Pedro do Rio Grande do Sul. 8°, pp. 8. Rio
de Janeiro, Typ. Nacional, 1876.
GORCEIX, H.—Mina de Carvao de pedra em Minas Geraes. Officio diri-
gido ao Presidente da Provincia. Auziliador da Industria Na-
clonal. N. 7. Julho de 1878, XLVI, 164-165. Rio de Janeiro, 1878.
GORCEIX, Henri.— Le Brésil en 1889 avec une carte de ]’Empire en
chromolithographie, des tableaux statistiques, des graphiques et
des cartes. Ouvrage publié par les soins du Syndicat du comité
franco-brésilien pour l’exposition universelle de Paris. Avec la
collaboration de nombreux ecrivains du Brésil sous la direction
de M. F. J. de Sant’Anna Nery. ( Minéralogie, par Gorceix,
Paris, Charles Delagrave, 1889, in-8°, XIX, 699 pages. The part
on coal is abstracted in The Jron and Coal Trades Review,
XLII, 296, London, march 13, 1891, and in Jron and Steel Inst.
1891, I, 299, London, 1891.
GRAGA, E. J. Cordeiro da. — Relatorio dos estudos mineralogicos e
geologicos da Provincia de 8. Pedro do Rio Grande do Sul. in-8°-
Rio de Janeiro, 1883.
GRATEAU, Ed. — Découverte de la houille au Brésil. Annales du Génie
Ciwil. t. Il (année 1864) p. 510, 8°. Paris, Eugene Lacroix,
editeur.
GUIGNET, Ed., and ALMEIDA, H. Ozorio de.— Sur un fer méteorique
trés riche en nickel, trouvé dans ia province de Santa Catha-
rina, Brésil. Comptes Rendus del’ Acad. Sct., LXXXII, 917-919.
Paris, 1876.
— 293 —
* GUIGNET.— Sur le fer nickelé de Sainte-Catherine au Brésil. (Lettre
aM. Daubrée.) Avec observations par Daubrée. Comptes Rendus
de l'Acad. de Sci., LXXXIV, 1507-1509. Paris, 1877.
GUIGNET, E.— Sur divers échantillons d’argile et de houile du Brésil.
Comptes Rendus del’ Acad. Scien., LXXXIV, 1326-1328, Paris,
1887.
IIENSEL, Dr. Reinhold. —Beitrage zur naheren Kenntniss der brasi-
lianischen Provinz Sd Pedro do Rio Grande do Sul. Zeitschrift
der Gesellschaft fiir Erdkunde zu Berlin II, 227-269 ; 342-376.
Berlin, 1867.
HERMEYER, Captain J.— Stdbrasilien. Ein Handbuch zur Belehrung
fir Jedermann insbesondere fiir Auswanderer. 8°, Hamburg,
1857. I Absch. Geographische Uehersichte von Stdbrasilien,
pp. 1-10. Ill. Abschnitt. von den Naturprodukten. Mineralien
19-23.
HETTNER, Alfred.—- Reiseskizzen aus Sudbrasilien, I. Ain Besuch in
den deutschen und italienische Colonien bei Porto Alegre in
Stidbrasilien. Deutsche Rundschau fiir Geographie und Statistik,
XIV, Héft V. Februar, 1892, 192-202; Il, Besuch der Kohlen-
mine von Arroyo dos Ratos und der Colonien Estrella und
Santa Crug pp. 253-261 Wien 1892.
HETTNER, Dr. Alfred.— Das sitidlichste Brasilien (Rio Grande do Sul).
Zeitschrift der Gesselischaft fiir Erkunde zu Berlin. XXVI;
85-144. 8°. Berlin, 1891. (Geological maps and section.)
Hutt, Eward.— The Brazilian coal-fields. The Quarterly Journal of
Science, I, 387-390. London, 1864.
HuLL, Edward.— The Brazilian coal-fields. (Note from the Quarterly
Journal of Science. N. Il, April, 1864). Appendix H. of Brazil
and the Brasilians. By Rev. James C. Fletcher and Rev. D. P.
Kidder, 9th. pp. 635-637. London, 1879.
IHERING, Dr. H. von. — Die Lagoa dos Patos, Deutsche Gesellschaft
Bremen, vol. VIII, 1885, prgs. 191 e seguintes.
IMPERIAL INSTITUTE of the United Kingdon, the colonies, and India.
(Analysis of) coal from Santa Catharina... Technical Reports
and Scientific Papers, edited by W. R. Dunstan, etc. London,
1903. (Analysis at page 9 is by C. S. Blake).
ISABELLE, Arsene. — Excursions dans la province de Rio Grande do
Sul au Brésil (1834). Extrait d’un voyage inédit, Nouvelles
—~ 204 —
Annales des Voyages (LXV) 257-279. Paris, 1835. Geologie,
p. 262 et seq.
ISABELLE, Arséne.—Voyage 4 Buenos-Ayres et 4 Porto Alegre, par la
Banda Oriental, les Missions d’Uruguay et la province de Rio
Grande do Sul. (1830-1834), etc. 8°, Le Havre 1835. Review:
Nouvelles Annales des Voyages, LXIX, 235-248. Paris, 1836.
JorDAO, J. Nabor Pacheco. — Carvéo de pedra do Brazil. O Novo Mundo,
Janeiro de 1877, VII, p. 19, New York, 1877 (Analyses).
KOELER, Julio.— Estudo technico industrial sobre o carvéo de pedra
nacional das minas do Arroio dos Ratos, Estado do Rio Grande
do Sul. Rio de Janeiro. Typ. do Jornal do Commercio. 1899,
in-8°, 63 pp.
LANGE, Dr. Henri. — Contributions a la cartographie de la Province
Brésilienne de Santa Catharina. Bull. Sci. Geog., Novembre,
1879, pp. 430-437. (Geographie position, Map.), 8°, Paris, 1879.
LANGE, Dr. Henri.— Die Flusegebiete des Rio Tubardo und des Rio
Ararangua. Petermann’s Mitthetlungen aus Justus Perthes’ Geo-
graphischer Anstalt, Bd. XXXIV, 10-13, 1 Karte. Gotha, 1888.
LANGE, Henry.— Eine Fahrt nach den Steinkohlengruber von S. Jero-
nymo. Deutsche Rundschau f. Geographie V, p. 512. 1883.
LANGE, Henry.— Stidbrasilien. Die Provinzen Sao Pedro do Rio Grande
do Sul, Santa Catharina and Paranaé mit Rutcksicht auf die
Deutsche Kolonisation. Leipzing, 1885. (Mineralien, 9, 45, 125-
127; 183).
LuNAY.— Sur le fer nickelé de Sainte-Catharine. (Extrait d’une Lettre
adressée a M. Daubrée). Comptes Rendus del Aca. Sct., LXXXV,
84-85. Paris, 1877.
Lyon, Max.— Description de ]’Iitat de Rio Grande do Sul (Brésil).
Comptes Rendus de la Soc. Géog., 1891, 515-525. Paris, 18914,
Physical features.
MACEDO, Marcos Antonio de. — Descripcéo dos terrenos carboniferos
da Comarca do Crato. Bibliotheca Guanabarense. Trabalhos da
Sociedade Vellosiana, pp. 23-28. Dated Crato, 8 de janeiro de
1885. Rio de Janeiro, 1885.
Marc, Alfred. — Le Brésil; excursion a travers ses 20 provinces.
E:dité par M. J. C. d’Argollo Ferréo. 2 vols. in-8°. Paris, 1889,
(Notes on geology and mineral resources : Parang and Santa
— 295 —
Catharina, Il, 377-379 ; 422, La houille de Tubarao, It, 438-441;
Rio Grande do Sul, Il, 476-477).
MEUNIER, Stanislas.— Sur le mode de formation de la bréche métév-
rique de Sainte-Catherine (Bresil). Comptes Rendus del Acad.
Sci., LXXXVI, 943-946, Paris, 1878.
MEUNIER, Stanislas.— Fer natif du Brésil. La Nature, 1877, V, 79.
(The Santa Catharina mass mentioned.)
Miers, John.— (Coal in Brazil.} Report of the commissioners appoin-
ted to inquire into the several mattersrelating to coal in the
United Kingdom. Vol. III, pp. 261-268. 4°. London, Eyre and
Spottiswoode, 1871. (This article is also to be credited to Natha-
niel Plant.)
Mitts, James E.— Notes upon the surface geology of Rio Grande do
Sul, Brazil. American Geologist, 1902, vol. XXIX.
MorAzEs, Eduardo José de. — Estudos definilivos da linha de Cangusst,
variante da Estrada de Ferro do Rio Grande a Alegrete. Me-
moria justificativa apresentada por Eduardo José de Moraes, chefe
da Commissao. in-4°. Rio de Janeiro, Typographia Nacional,
876. (Descripcéo geral da zona do projecto, geologia, etc.,
pp. 12-15.)
MULHALL, Michael G.— Rio Grande do Sul and its Germari colonies.
8°, London, Longmans, Green and €o., 1873. Geography and
Geology, 12-22. The coal fields of S. Jeronymo, 78-84.
Murray, John. —(Experiencia do carvao de Santa Catharina). Revista de
sci hae ial 28 de BEOstO de 1883, V, 229. Rio de Janeiro, 1883.
NETTO, Ladisléo. _ Noticia acerca dos combustiveis mineraes do Brazil,
precedida de algumas nocdes geraes sobre estes productos.
Annexo ao Relatorio do Ministro da Agricultura. Rio de Ja-
neiro, 1870, 8 pp.
NETTO, Ladisléo (Presidente). — Relatorio da Companhia das Minas
de Ouro e Cobre do Sul do Brazil, apresentado 4 assembléa geral
extraordinaria em 15 de outubro de 1874, pp. 14, 12°. Rio de
Janeiro, 1874.
OLIVEIRA, Francisco de Paula.— Bacias carboniferas do Brazil. J ornal
do Commercio. Rio de Janeiro, Dez. 15th, 1901.
OLIVEIRA, Paulo José de.— Relatorio sobre minas de carvao e ferro da
Ilha de Itamaraca, Annexo ao Relatorio do Ministro da Agri-
cultura, Rio de Janeiro, 1864. 36 pp.
— 296 —
OSBORN, Henry F. — Recent Vertebrate Palaeontology, Science, Au-
gust 3, 1906,
ParRiIGcoT, Dr, Julio.— Minas de carvaéo de pedra de Santa Catharina,
8°, 12 pp. Rio de Janeiro, Villeneuve & C., 1841.
ParRIGoT, Dr. Julio.-- Memoria sobre as minas de carvéo de pedra do
Brazil. 4°, 30 pp., with cut. Rio de Janeiro, Villeneuve & C.,
18441.
PARIGOT, Dr. Julio.—~ Memoria terceira sobre as minas de carvao de
pedra de Santa Catharina, 4°, 30 pp., Rio de Janeiro, J. Ville-
neuve & C., 1842.
PEDERNEIRAS, Innocencio Velloso. — Carvao de pedra e mineraes de
ferro da provincia do Rio Grande do Sul. Jornal do Commercio,
17 de abril de 1848. Rio de Janeiro, 1848. Copiado no Relatorio
dos Estudos de Jodo Cordeiro da Graga, q. v. (X-XV).
PINHEIRO, José Feliciano I'ernandes, Visconde de S. Leopoldo.— Annaes
da Provincia de S. Pedro. Segunda edicg&éo, 8°, Paris. Na Ty-
pographia de Casimir, 1839. Topography and geology, Chap. I,
pp. 15-44.
Pissis, A.— Mémoire sur la position géologique des terrains de la
partie australe du Brésil et sur les soulevements qui, a diverses
époques, ont changé le relief de cette contrée. Comptes Rendus
de l Acad, Sci., XIV, 1044-1046. Paris, imp. nationale, 1842,
in-4°, 60 pp., 2 cartes ef 5 pl, Same title: Mem. del’Ins. de
France. Tome X, pp. 353-413. 2 géol. maps., 3 plates of sections
1 chart.
PLANT, John.—On the discovery of coal in Brazil. Trans. of the
Manchester Geol. Soc,, vol. IV, n. 12, 294-304. Manchester,
1864. Also The Mining and Smelting Magazine, March, 1864,
vol. V, 148-151, London, 1864. Notice : The Mining Journal,
Dec. 26, 1863, XXXII, p. 925. London, 1863.
PLANT, Nathaniel.— The Brazilian coal fields. Geological Magazine,
April, 1869, VI, 447-150. Separate pp. 1-4. Abstract : Neues
Jahrb f. Mineral., 1870, 663-664.
PLANT, Nathaniel. — The coal-fields of the River Jaguarado, and its
tributaries the rivers Candiota and Jaguarao-Chico in the Pro-
vince of Rio Grande do Sul. Appendix H of Brazil and the
Brazilian. By Rev. James C. Fletcher, and Rev. D. P. Kidder,
9th ed. pp. 933-935, London, 1879.
— 297 —
PLANT, Nathaniel. — Report on the coal mines of River Jaguarao, in
the Province of Sio Pedro do Rio Grande do Sul, Brazil. Reports
received from Her Majesty's Secretaries of Embassy and Legation
respecting coal, &c. Presented to both Houses of Parliament,
&¢., 1867, pp. 20-24. London, 1867. (This forms part of the
report of Mr. Pakenham q. v.)
PLANT, Nathaniel. —(Coal in Brazil). Report of the commissioners
appointed to inquire into the several matters relating to coal
in the United Kingdom. Vol. III, pp. 261-263, 4°, London, Eyre
and Spottiswoode, 1871. (The same article is listed under Miers ;
it is signed Nathaniel Plant and dated May 1868.)
RECHSTEINER, Gaspar.— Carvao de pedra (do Rio Grande do Sul). Carta
ao presidente da provincia sobre a qualidade e quantidade.
Auziliador da Industria Nacional, n. 11, novembro de 1882,
L, pp. 255-256. Rio de Janeiro, 1882.
RENAULT, B.—Sur une nouvelle Lycopodiacéa houilliere Lycopodiopsis
derbyt. Note de M. B. Renault, presentée par M. Duchartre.
Comptes Rendus de l’Acad. Scit., 1890, CX, 809-811. Paris,
1890, (Fossil Plants from Piracicaba, S. Paulo. )
RENAULT, B.— Note sur une Lycopodiacée arborescente du terrain
houilier du Brésil. Bul. Soc, Hist. Nat. d’Antun, t. II,
109-124. Plate IX.
RENAULT, B.— (Nota sobre fosseis carboniferos ou permianos de Pira-
cicaba, S. Paulo). Revista de Engenharia, n. 235, 14 de junho
de 1890. NII, 13%. Rio de Janeiro, 1890.) Abstract of the paper
in Comptes Rendus, 1890, CX, 809-811.)
SAINT-HILAIRE, August de.— Province de 8. Pedro do Rio Grande du
Sul. Nowo. Ann. de Voyages. LVI, 236-257, Paris, 1833.
SANTos, Dr. José Amerivo dos.— Minas de carvao do Arroio dos Ralos
na Provincia do Rio Grande do Sul. Revista de Lngenharia,
28 de setembro de 1883, V, 259-260. Rio de Janeiro, 1883. Tests
and general geology.
Santos, Dr. José Americo dos.— Minas de carvao de pedra do Arroio
dos Ratos. Revista de Engeniaria, 28 deagosto de 1883, V, 230.
Rio de Janeiro, 1883.
ScHuLTz, Woldemar. — Studien ther agrarische und physikalische
Verhaltnisse in Stidprasilien mit einem Atlas. Leipzig. E. J.
Gtinther, 1865. 8°, 224 pages. (Pages 209-224 contain a Beilage
5569 38
— 298 —
on Mineralogy by Gustav Jenzsch ). (The atlas gas, geologic
sections.)
SciuLTz, Woldemar. — Historisch-geographisch-statistiche Skizze der
Kaiserlich-brasilianischen Provinz Rio Grande do Sul. Nach
officiallen Angaben und eigener Auschauung. Zeitschritf fiir
Allgemeine Erdkunde, N. I’. IX, 194-217; 285-308, Berlin,
1860.
Scott, D. H.—Studies in fossil botany. XIV, 553, 8°, ill. London,
Adam & Chas. Black, 1900. Psaronius brasiliensis, pp. 271-275.
Scotrr, II. KkrmBuRN.— The mineral resources of the state of Rio Grande
do Sul, Brazil. Transactions of the Institution of Mining En-
gineering, XXV, 510-528. London and Newcastle-upon-Tyne,
1908. Parts of this article without the author’s name appear
in Bragilian Mining Reviewo 1, 206-207; 215-218. Rio de Ja
neiro, 1904.
SEWARD, A. C.— Floras of the past ; their composition and distribution.
Nuture, oct. 8, 1908, pp. 556-568, London, 1903. (Permc-Carb.
flora of S. Brazil.)
SIEMIRADZKI, Jos. v.— Geologisch Reisebeobachtungen in Sud-brasilien.
Sits. Ber. Akad. Wiss. Mat-nat. CI. Bd. Abt. Ip. 23-39. ITaf.,
1 fig., Wien, 1898.
SIEMIRADZKI, Josef. — Bogactwo kopalniane brazylijskiego stanu Pa-
rana. Przegl emigracyjny, Lemberg. 2, 153-154. (Mining pro-
perties of the state of Parana, Brazil.)
Sime, Francisco R.—A formacao geologica de Porto Alegre (Rio Grande
do Sul). Publicada no jornal A federacdo, Porto Alegre, Brazil,
12 de abril (n. 86), 14 de abril (n. 87), 16 de abril (n. 89), 18 de
abril (n. 91), 26 de abril (1. 97) e 29 de abril (n. 99) de 1902.
SMITH, Herbert H. — Geologia do Rio Rio Grande do Sul. Annuario do
Estado do Rio Grande do Sul para o anno de 1901. Publicado
soba direccéo de Graciano A. de Azambuja. 12°, pp. 118-122.
Porto Alegre, 1900. Compilation from Smith's paper on « The
Nat. Brazilian Expedition » in the American Naturalist. 1883,
1884, q. v.
SOLMS-LAUBACH, H. Grafen zu.— Ueber die Schidksale der als Psaro.
nias brasiliensis heschriebenen Fossilreste unserer Museen.
(Festschrift zur Feier des siebgigsten Geburtstages des Herrn
Professor Di. Paul Ascherson pp. 18-26. 8°, Leipzig, 1904.)
— 299 =
SOLMs-LAUBACH, H. Grafen zu.— Fossil botany, being an introduction
to palaeophytology. Translation by Henry E. I’. Garnsey, Revised
by K. B. Balfour, Oxford, Clarendon Press, 1891. (Psaronius
from Brasil) pp. 170-171.
Souza, D, Diogo de. — (Carvaéo de pedra ia Capitania de S. Pedro.)
Officio dirigido ao Conde das Galveas, 29 de marco de 1812.
Revista Inst. Hist., XLI, parte 1, 365-366. Rio de Janeiro, 1878.
THORNTON, Edward.— Report on the existence of a large coal-field in
the provience of Sta. Catherine, Brazil. Quart. Jour. Geol.
Soc , June, 1867, 386-387. London, 1867. Abstract: Geological
Magazine, vol. V1, p. 420. London, 1867,
THORNTON, Edward. — Coal fields in the Province of Sta. Catherine.
Reports received from Her Majesty’s Secretaries of Embassy and
Legation respecting coal. (In continuation of papers presented
in 1867), pp. 7-8. (Parliamentary Papers) 4°, London, 1868.
VAN LEDE, Carlos.— Geologia da Provincia de Santa Catharina. Artigo
extrahido da Memoria Historica, Estatisca e Commercial. . , sobre
a Provincia de Santa Catharina, e vertidoem vulgar pelo Dr. A.
M. de Miranda Castro. Revista Trimensal do Instituto Historico,
VI, 87-93; 178-195. 2nd. ed. Rio de Janeiro (2nd. edicao,
1886), 1845.
WaAAGEN, \W.-— Mittheilung eines Briefs von Herrn A. Derby ther
Spuren einer, carbonen Eiszeit in Sidamarika —Neuwes Jahrbuch
Min.,G.u. P., 1888, ll, 172-176.
WaGONneR, L. — Parande Santa Catharina. Revista Industrial, Janeiro
de 1878, vol. Il, pp. 9-10. New York, 1878. (Notes on geology and
physical features. Dated Jefferson, Texas, Noy. 2, 1877.)
WappaEus, J. E. — A Geographia Physica do Brazil. Refundida (edicéo
condensada.) Rio de Janeiro, Typ. Leuzinger & Filhos, 1884.
Chap. IV, aspecto physico, montanhas e chapadoes, pp. 36-43,
By O. A. Derby, q. v. Chap. V, estructura geologica e mineraes,
pp. 44-59, with map. By O. A. Derby, q. v.
Weiss.— Ueber das sitdliche Ende des Gebirgszuges von Brazilien in
der Provinz S. Pedro do Sul und der Banda Oriental oder dem
Staate von Montevidéo; nach den Sammlungen des Ierrn fr,
Sellow, von. IIrn. Weiss. (Gelesen in der Acad. der Wissen-
schaften am 9 August, 1827, und Juni, 1828). In-4°. 2. plate,
pp. 217-293. Phys. Klasse, 1827 (Berlin) 1828.
— 300 —
WHITE, David.—- Flora of the Brazilian coal measures. Science. XXI,
700. May, 5, 1905.
White, I. C.—The coal measures of Brazil. Science, XXI, 699-700.
May 5, 1905.
Whiter, I. C. — Advance notice of Final Report as Chief of the Bra-
zilian Coal Commission from July 1st 1904 to May 31st 1906,
giving classification of the Carboniferous and Triassic rocks
of South Brazil; Also noticeof accompanying memoir by Dr. J.
H. Mc. Gregor ou Mesosaurus brasiliensis and by Mr. David
White on the fossil plants (Glossopteris, Gangamopteris, flora)
collected by the Coal Commission, Science, vol. XXIV. pp.
Aug. 31, 1906.
Woopwarp, A. Smith.—On some Dinosaurian bones from South
Brazil. Geological Magazine, X, 512. London, Nov. 1903. (Traces
of Gondwana-land fauna from red beds of Rio Grande do Sul.)
Also abstract in Rep. 73d meeting Brit. Assoc. Adv. Sci.,
p. 663. London, 1904 (from Rio Grande do Sul.) (Probably first
traces of Gondwana-land fauna in S. America).
NAVIER, Fontoura.— The mineral wealth of the Republic (of Brazil):
Quoted from the International economist in the Monthly
Bulletin of the International Bureau of Amer. Republics. XH,
1423-1426. Washington, 1903.
ZEILLER, R.— Sur quelques empreintes vegetales des gisements houil-
liers du Brésil meridional. Comptes Rendus de l’ Acad. Sci.
CXNI, 961-964. Paris, 1895.
ZEILLER, R*—= Note sur la flora fossile des gisements houillers de
Rio Grande do Sul. Bul. Soc. Geol. de France, 3d ser., XXII,
601-629 (3 plates), Paris, 1895.
ZEILLER, R. —Sur un Lepidodendron silicifié du Brésil. Comptes Rendus
de l’Acad. Sct., CXX VII, 245-247. Paris, 1898.
EXPLANATORY NOTE.
The geographic base of this map was copied by Mr. Ray V. Hennen, En-
gineer of the West Virginia Geological Survey, from a map of South Brazil by
Dr. R. Jannasch, published in 1902. Whatever errors (which are probably num-
erous) occur in the original, will of course be found in the copy
In attempting to show the areas covered by the strata of the Santa
Catharina system of rocks, it should be understood that accuracy is not attempted,
since vast areas where these beds are shown as probably present from general
considerations, could not be visited for confirmation. The reader should there-
fore consider the map as not even approximately accurate, but only a provisional
and generalized expression of geological facts without any pretentions to accuracy
in details.
The Rio Bonito Beds or Coal Measures peep out from under the higher
series of the Santa Catharina system at many points along the eastern crop of the
same, but as to how far westward they may extend when deeply buried from sight
by the overlying rocks, it is impossible to decide. Stratigraphy would indicate
that somewhere under this great overlying mass, there is a continuous stretch
of Coal Measures reaching at least from Minas in Santa Catharina, and possibly
from Parana and Sao Paulo, to and across the state of Rio Grande do Sul beyond
the Jaguarao coal field on the border of Uruguay. But just how far eastward the
Sao Bento series may have transgressed and buried the eastern margin of the Coal
Measures from view, it is impossible to know except by deep drilling. It is, of
course, possible that the Brazilian coal fields exist in scattered and isolated basins
which were never continuously connected, but such an hypothesis would be con-
trary to the only available evidence in the case—namely, that from fossil plants
and stratigraphy. The deep drill hole to be sunk by the Commission near
Ararangua where the general subsidence of all the measures to the south-west has
carried the horizon of the Coal Measures 200 meters or more below the surface,
will give some valuable information on this subject. The accompanying scheme
of classification, in which the rucks of the Sado Bento series are supposed to be of
Triassic age, will show the approximate thickness and character of the beds in the
Santa Catharina system, which, as a whole, appears to correlate with the Karroo
system of South Africa and the Gondwana of India.
I. C. WHITE.
January 1st, 1907.
NL
Bat
'N Sclio fatr7cto
: =
Compirds LYETIO® 4
LF aACOT? St lio
Ooi cg? 4 Pedro
{{ 0 S Borja
ZA
fo} Cerne
Sma Preus®
{
oCerredeira
=
si
= oMorlanddde
. o fortaleza
ae
TOMMOCY 9
olanentEeria
j
oa XaAxeh
o Sz AGU
ae ot
Jaron,
© PANE
quar/ sen
yraky
i _~
___ Castro
5 Boqueirtio
Pitanguy race
© Sao Sosé
fibe(rao Franco \
ofpiahy \ RS
| c
2 But-ras
Yporangal
vwra |
ae ==
a = a
oe A be
\Fonta Gressa
Gi lycxrio
TYBA 2
Antonine 6
\| Barra JCaz
keeral VHLA OABHIGO
lachoéeira i? rarepira
bh akessava
Y
BR
LEO + Barra de farana gua
Cariste
F: =
IA T IHGA
i Coryti bones
a
ITT
Ao}
8 H
¥
g SPAI7C/SCO
JHLA S. FRANCISCO
fLarra belba
wAtmaczo
Villa Biquassa?
ksabe/
NVA ALAA HUSA GAAMA ANY
por" a ik
6 Cqyrasvicirias ,
JHLA DE S48 CATHARINA
a) .
5) Vor1anap. S@ESTERRO)
Barra da Lagurva
AL]
tive { are \ Aa e200 de
Ly) Br. : es ok
Bente do Sopucah, "TE as 7
~< Ay Q ° Darra Mansa
"~ . Soledade 5 7 ae bd tid?
Bee gu te UP gg x, Sari shee
“a 4 . O
hitten © Gockel on Srlorena Cee BEnahal
S710 Claro
Haguah, ay Q
qaratingue Lf
Pie 5
= 94
x) oainho
‘Botras
.
0 /GydpEe
Peruhibe
72,
orto FIpava
1 Jose’ dos Compos
/ VITTORIA
BASTIAO
nil \
29
HLA DO MAR
ca ane 2
a —
-dCanarnén + |
(AGO
NOTA EXPLICATIVA
A base geographica deste mappa foi copiada pelo Snr. Ray V. Hennen, Engenheiro da Commissao
Geologica de West Virginia, de um mappa do Sul Brasil, pelo Dr. R. Jannasch, publicado em 1902.
Quaesquer erros (que s4o provavelmente numerosos) que occorram no original serdo, portanto
encontrados na copia.
Na tentativa feita para indicar as areas ou de se encontram as estratificacoes do systema de rochas de
Sta. Catharina, deve se entender que nao se conseguio toda exactidao, pois que vastas areas em que estas
camadas estam indicadas como provavelmente presentes, em virtude de consideracdes geraes, nao poderam
ser percorridas para verificacao. O leitor deverd, portanto, considerar o mappa, nem mesmo como approx-
imadamente correcto, mas somente, como uma expressao generalisada e provisoria de factos geologicos
sem nenhuma pretensao a exactidao em detalhes.
Os leitos, ou camadas de carvao do Rio Bonito se destacam de sob as altas series do systema de Sta.
Catharina, em muitos pontos ao longo dos affloramentos éste das mesmas, mas e impossiv
distancia a oeste ellas se estendem, quando féra de vista, profundamente soterradas sob as rochas super-
iores. A estratigraphia indicaria que, em algumas partes, sob esta grande massa de rochas superiores, ha
uma serie continua de camadas de carva0, ao menos de Minas em Sta. Catharina e provavelmente do
Parana e Sao Paulo até o Estado do Rio Grande do Sul inclusivo e alem da bacia carbonifera de Jaguarao
no limite do Uruguay.
E impossivel, porem saber com certeza, a nao ser por meio de profundas sondagens, até onde, para
oeste, a serie de S40 Bento transgredio e soterrou a margem éste das camadas carboniferas. E entretanto,
possivel que a formacao carbonifera do Brasil se componha de bacias isoladas e espalhadas que nunca foram
continuamente ligadas; tal hypothese, porem e contraria as unicas provas ey
as plantas fosseis e a estratigraphia.
Ararangua onde o mergulho de todas
a 200 metros, ou mais, abaixo da sup
el dizer a que
de classificaco que vae adiante e em que as rochas da serie de Sado Bento se
mostra a espessura approximada e o caracter das camadas do systema de Sta. C:
251
QA,
> ee : val = UY
Fe of. del Alto Irugu ay
= = éaw% 0 Wove
avLe : = ? :
= 9 Raimeite
28 |
SGruz Alta
H Japa ereta.
Vig FICE ® G
=
SMarice da
Bocca do Mon
.
g ‘f NO Sant Anna do Livramento
|
= SN b F. age”
Y Ree
ee
oCacimbinhas
dota
ie + a ae
METERS
CS oe ala 600 |
Botucatt sandstones, great cliffs of red,
SAO BENTO gray and cream-colored sandstones, 200 1 °F;
SERIES.
METERS.
Serra Geral eruptives
900
Rio do Rasto red beds, with fossil rep-
tiles (Scaphonyx, Erythrosuchus)
BTC FOSSUNMETEES » os Acwscecks tore eter conc esteeees 100
Rocha siitestore..vec.e-c-sstee eee eee 3
Estrada Nova gray and variegated
SANTA PASSA DOIS shales with cherty concretions and | 223 +
GATHARINA 4 SERIES. SANG VsDEUS: ccc css stecece Sees eee 150
SYSTEM. Iraty black shale, Mesosaurus and
STEVEOSTETAU TE oi. cist, CADRE ik eset 70
Palermo SHales. ca; sco.:cen pl. .
ios (4) Zeitsch, d. Gesell. Erdkunde zu Berlin, vol. XXVI, pp. 84, 144, v. pp. 91 e
129.
(5) Relatorio das exploracées geologicas e medicdo das datas mineraes feitas por
ordem da Companhia de carvao de pedra do .\rroio dos Ratos, Rio de Janeiro 189i—
tambem — A mineracado do carviéo e as concessdes da Companhia Estrada de Ferro e
Minas de 8. Jeronymo no Estado do Rio Grandedo Sul. Porto Alegre, 1893.
(6) Steiman-Amer. Nat. vol. XXV, 1891, pag. 857.
(7) Comptes Renducs. Vol. CXXXI, 1895, pag. 951. Bull. Soc. Geol. France (3) vol.
XNIT, 1896, p. 601.
cs es
pteris, which has never been accepted by paleobotanists, is confirmed
by the material collected by the present Coal Comission. Neither of
the types was specifically determined.
The presence of Glossopteris in the Brazilian coal fieldes was
again reported, in 1872, by Liais, (1) after reviewing Plant’s strati-
graphy and examining his collections. Healso noted the occurrence
of the genus Sphenopteris as well as Calamites in the same flora. The
beds are regarded by Liais as Jurassic or Triassic. No further disco-
veries of fossil plants were made known until 1887, when Derby
wrote to Waagen (2) of finding Dadoxylon-like wood with stems and
leaves of Lepidodendron in the State of Sao Paulo. Two years later
a very interesting petrified stem, including both vascular cylinder
and cortex, was described by Renault (3) as Lycopodiopsis Derbyi.
The specimen is said, on the authoriby of Derby, who forwarded
the collection to Renault, to have been associated with Psaronius
and Cordaitalean woods in beds, which are not far from the hori-
zon of the vertebrate remains described by Cope as Stereosturnum
tumidum.
The coal basin of the Arroio dos Ratos in Rio Grande de Sul was
described by Hettner (4) in 1891 and by Dahne (5) in 1887 and 1893,
the former having collected, at the Arroio dos Ratos mine, fossil plants
some of which were sent by him to the Berlin Museum.
He regarded them as Triassic in age. Hettner, who Stated that
professor Koken had recognized «Glossopteris flora» elements in his
collection, wasthe first seriously to call attention (6) to this most im-
portant fact, the contirmation of which has since aroused the keenest
interest and expectancy on the part of both paleontologists and geolo-
gists. Accordingly, in 1895, we find (7) the distinguished French
(1) Climats, geologie faune et geogr. botanique du Brazil, Paris, 1872, pp. 201—203.
(2) Waagen, N. Jahrb. f. Min., 1888, Vol. I, p. 1472; Rec. Geol. Surv. India,
Vol. XXII pt. 2, 1889, p. 69.
(3) Comptes Rendus, Vol. CX, p. 809; Bull. Soc. hist. nat, Autun, Vol. Til, 1892,
p. 109, pl. VIII.
(4) Zeitschr. d. Gesell. f. Erdkunde zu Berlin, Vol. XXVI, pp. 84-144. Sec pp.
91 and 4125.
(5) Relatorio das exploracGes geologicas e medigdo das datas mineraes feitas por
ordem da Companhia das minas de carvao de pedra do Arroio dos Ratos, Rie de
Janeiro, 1887; also A mineracio de carvaoc as concessées da Companhia estrada de
ferro e minas de Sio Jeronymo no Estado do Rio Grande Sul, Porto Alegre, 1893.
(6) Steinmann, Amer. Nat,, Vol. XXV, 1891, p. 857.
(7) Comptes Rendus, Vol. CXXXI, 1895, p. 961; Bull. Soc. geol. Br., Vol.
XXIU, 1896, p. 601.
— 344 —
minar a colleccéo da Condessa d’Eu, em Paris e ade Hettner do Museu
de Berlim. Nesta reconheceu Gangamopteris cyclopteroides var. atte-
nuata um representante typico da flora de Glossopteris. Km conse-
quencia do estudo destas colleccdes, ambas procedentes da mina do
Arroio dos Ratos, Zeiller relata a presenca no carvdo no Estado do Rio
Grande do Sul de:
1.° Lepidophloios laricinus, um ‘representante da flora Permo-
carbonifera do Norte ;
2.° Fragmentos corticaes de grandes troncos de um _ verdadeiro
Lepidodendron a que elle refere especificamente Flemingites Pe-
droanus de Carruthers ;
3.° Fragmentos indecisos, cautelosamentee muito em duvida re-
feridos a Stigmaria, outro typo do Norte ;
4.° Gangamopteris cyclopteroides, var attenuata ;
5.° Uma madeira fossil notavel, deum gymnospermeo, com grande
medulla triradiada e pequenos poros redondos, do valle do Jaguarao,
descriptos por elle como Dadoxylon Pedrov.
O Lycopodiopsis Derbyi de Renault referido acima, é considerado
por Zeiller (1) como sendo provavelmente o eixo petrificado e cortex
gastode Lepidodendron Pedroanum. Da, figura de um typo de me-
gasporo que elle julga que pertencia a Sigillaria, duas formas de mi-
crosporos lepidophyticos, um typo de sporo provavelmente lepidophytico
e uma forma gymospermica de grao de pollen.
Elle refere o carvéo do Estado ao Stephaniano supericr, ou Per-
miano da serie do Norte e ao Karharbari da serie Gondwana.
A contribuicéo muito importante de Zeiller é especialmente inte-
ressante por ter sido o primeiro a notar a intercurrencia na formacao
carbonifera do sul do Brasil de elementos do Permo-carbonifero da pro-
vincia Septentrional com representantes do Gondwana inferior, ou flora
Austro-Permo-carbonifera.
Comtudo a maior parte das provas desta ultima, deve ser notado,
foram fornecidas pela formacdéo carbonifera da Argentina, a que em
seguida nos referimos resumidamente.
Nao se pdde, logicamente, discutir a descoberta de plantas Permo-
Carboniferas no Brasil e as importantes conclusdes a tirar da peculiar
associacao floral que alli se vé, sem nos referirmos aos depositos con-
(1) Comptes Rendus, vol. CXXVII, 18/8, p. 245.
= 2 =
poleobotanist, professor R. Zeiller, examining the collection of the
Countess d’Eu in Paris and the Hetiner collection from the. Berlin Mu-
seum. In the latter he recognized Gangamopteris cyclopteraides var .
attenuata, a typical representative of the Glossopteris flora. As the
result of the study of these collections, both of which came from the,
Arroio dos Ratos mine, Zeiller reports the presence, accompanying the
coals in the State of Rio Grande do Sul of;
(1) Lepidophloios laricinus, a representative of the northern Permo-
Carboniferous flora ;
(Il) cortical fragments of large trunks of a true Lepidodendron
to which he specifically refers Carruthers, Flemingites Pedroanus ;
(Il) obscure fragments, cautiously and with much doubt referred
to Stigmaria, another northern type ,
(IV) Gangamopterts cyclopteroides var. attenuata ;
and (V) a remarkable fossil gymnospermic wood with large
triradiate pith and small round pores, from the valley of the
Jaguarao, described by himi as Dadozxylon Pedroi.
Renault’s Lycopodiopsis Derbyi, noted above, Zeiller (1) regards
as probably the petrified axis and abraded cortex of Lepidodendron
Pedroanum. Ve also illustrated a type of megaspore which he thinks
should belong to Sigillaria, two forms of lepidophytic microspores, one
spore type possibly lepidophytic, and a gymnospermic form of pollen
grain.
The coals of the stale he refers.to the Upper Stephanian or the
Permian of the Northern Series, and to the Karharbari of the Gondwana
series. Zeiller’s very important contribution is especially interesting,
since is the first to point out the intermingling, in the coal fields of
Southern Brazil, of elements of the Permo-Carboniferous of the Nor
thern Province with representatives of Lhe Luwer Gondwana or Sou-
thern Permo-Carboniterous flora,
However, the greater part of the evidence for the latter was, it
must be observed, furnished by the coal fields of Argentina, which
will next be briefly considered.
A discussion of the discovery of Permo-Carboniferous plants in
Brazil and of the important conclusions drawn from the peculiar floral
associations there present, cannot logicalliy be carried forward without
a
(1) Comptes Rendus, Vol, CXXVIT, 1898, p. 245. ae es ;
5560 : a3
— 346 —
temporaneos da Argentina que forneceram os dados mais essenciaes
para mostrar a presenga da flora de Glassopteris do Gondwana inferior
no hemispherio occidental.
Em 1894, o professor Kurtz da Universidade de Cordoba, publicou
um trabalho (1) «Sobre a existencia del Condwana inferior en la
Republica Argentina» em que elle relata a presenca de Neuropteri-
dium validum, Gangamopteris cyclopteroides, Equisetites Morenianus
(2), Sphenosamites multinervis (8), Neeggerathiopsis Hislopi, varie-
dades subrhomboidalis e euryphylloides e Walchia sp.
As camadas em que estas apparecem em Bajo de Velis, provincia
de S. Luiz na Argentina, sao consideradas por aquelle auctor, provavel-
mente como Karharbarie do periodo Permiano. Zeillerem seu artigo
sobre a flora carbonifera do Rio Grande do Sul, ja citado (4), toma em
conta aquelle trabalho, referindo a Euryphyllum a Noeggerathiopsis
Hislopi var. euryphylloides de Kurtz seu Sphenozamites sendo consi-
derado como pertencendo a Neeggerathiopsis.
No mesmo anno, 1895, Bodenbender (5) publicou a descripcdo da
formacéo carbonifera da Argentina, em que elle cita a occurrencia de
plantas fosseis em varios pontos. Este auctor diz que o professor
Kurtz idertificou entre estas néo somente muitas das que foram ennu-
meradas no trabalho acima citado como tambem Glassopteris sp.
Esta, diz elle, @ a primeira descoberta deste genero na America do
Sul. Otrabaliode Bodenbender foi seguido em 1896, pela publicacdo
feita por Zeiller (6) de parte de uma carta de Kurtz em que este
communica ter feito grande colleccéo em Bajo de Velis, incluindo
Neeggerathiopsis Hislopi, Gangamopteris cyclopteroides, Rhipidopsis
ginkgoides, Rhipidopsis densinervis e Equisetites Morenianus e diz
mais, que Bodenbender achara nos montes Llanos na parte sul da pro-
vincia La Rioja abundantes specimens de Glossopteris, com Neuro-
pteridium validum, Sphenopteris sp. Equisetites, varias formas de
Phyllotheca, Cyclopitys (?) dichotoma Neeggerathiopsis, Waichia etc.,
e que em Trapiche perto de Guandacol na parte norte de La Rioja,
Neuropteridium validum foi encontrado asssociado a Lepidophyte pro-
vavelmente pertencendo a Lepidophloios laricinus. Kurtz conclue que
(4) Revista del Museu de La Plata,vol. VI, pt. 4, 1894, pp. 125, 189 pl. NIV.
(2 e 3) Nova especie.
(4) Bull. Soc. Geol. France (3) XXIII, 1896, pg. 605.
(5) Revista del Museu de La Plata. vol. VII, pt. 1, pp. 134 © 448.
(6) Bull. Soc. Geol. France, (3) XXIV, 1896, p. 466.
— 347 —
reference to the contemporaneous deposits in Argentina which affor-
ded the data most essential in showing the presence of the Glosso-
pteris (Lower Gondwana) flora in the western hemisphere.
In 1894 professor Kurtz, of the University of Cordoba, published (1)
a paper, «Sobre la Existencia del Gondwana Inferior en la Republica
Argentina,» in which he records the presence of Neuropteridium
validum, Gangamopteris cyclopteroides Equisetites Morenianus (2)
Sphenozamites multinervis (3) Neeggerathiopsis Hislopi varieties sub-
rhombotdalis and euryphylloides, and Walchia sp.*
The beds in which they occur at Bajode Velis, providce of San
Luis in Argentina, are considered by him as probably Karharbari and
Permian in age. This paper is taken into account by Zeiller in his
article on the coal flora of Rio Grande do Sul, already cited, (4) where
Kurtz’s Noeggeratgiopsis Hislopi var. euryphylloides is referred to
Luryphyllum, his Sphenozamites being regarded as belonging to Noeg-
gerathtopsis. :
In the same year, 1896, Bodenbender (5) published a description
af the coal formations of Argentina in which he notes occurrance of
fossil plants at several points. Hestates that among the latter pro-
ressor Kurtz had preliminarily identified not only most of those enu-
merated in the paper just cited, but also Glossopteris sp. This, he
says, is the first discovery of the latter genus in South America. Bo-
denbender’s paper was followed,in 1896, by the publication by Zeiller(6)
of a part of a letter from Kurtz in which the latter announces the
accumulation of aconsiderable collectian from Bajo de Velis, inclu-
ding Noeggerathiopsis Hislopi, Gangamopteris cyclopteroides Rhi-
pidopsis ginkgoides, Rhipidopsis densinervis, and Equisetites More-
nianus. Headds that Bodenbender had found, in the Llanos moun-
tains of the southern part of the province La Rioja, abundant specimens
of Glossopteris with Neuropteridium validum, Sphenopteris sp.,
Equisetites, several forms of Phyllotheca, Cyclopitys dichotoma, Noeg-
gerathiopsis, Waichia, etc. ; and that, at Trapiche, near Guandacol,
in the northern part of La Rioja, Neuropteridium validum had been
found associated with a Lepidophyte probably belongig to Lepidophloios
(1) Revista Museu d: la Plata, Vol. VI, pt. 1, 1894, pp. 125-139, pl. JI IV
(2 e 3) New species.
(4) Bull. Soc. geol. Fr., (3) XXIII, 1896, p. 605.
(5) Revista del Museo de Ja Plata, Vol. VII, pt. 1, pp. 134-448.
(6) Bull. Soc. geal. Fr., (3) XXIV, 1896, p. 466.
= 348 ea
na ultima regido temos uma mistura de typos do norte e do sul tal como
no Rio Grande do Sul, no Brasil, e que em ambos os districtos as
camadas sao provavelmente Permianas.
A discussaéo desta communicacdo, de Zeiller, em connexéo com
um commentario mais desenvolvido da flora Altai de Schamalhausen,
parece ser quasi contemporanea de um outro traballio de Boden bender (1),
a discussdo da estraligraphia das camadas de plantas de Sierra deS. Luis,
Sierra de Los Llanos, e Sierra de La Rioja, onde foram encontrados:
Neuropteridium validum, Glossopteris communts, Glossopteris retifera,
Gangamapteris cyclopteroides, Phyllotheca sp. Equisetites Morenianus,
Lepidodendron Pedroanum, Lepitodendron, Sternbergu Noeygerathi-
opsis Hislopi, Euryphyllum Whitianum(?) Rhipidopsis ginkgoides,
Rhipidopsis densinervis e Cyclopitys dichotoma, Depois de discutir os
equivalentes estratigraphicos desta serie de camadas que elle refere
a Karharbari, Bodenbender diz que uma parte ao menos da serie que
apresenta plantas, deve ser pre-Permiana.
As relacdes estratigraphicas das camadas que conteem plantas,
tanto quanto foram determinadas na Argentina, foram discutidas muito
mais completamente em um artigo intitulado « Devono y Gondwana
en la Republica Argentina » publicado (2)em 1897 por Bodenbender,
que verificou a formacéio Permo-Carbonifera em longa distancia nas
montanhas da hbase da Cordilheira. Parece que nesta regiéo,como no
Sul do Brasil, as camadas paleeozoicas, de plantas e de carvdo, teem
immediatamente sobrepostas as camadas vermelhas que se suppoe
serem Triassicas. Os dados geologicos sobre a flora do antigo Gondwana.
foram augmentados de uma maneira importante por Bodenbender em
uma outra publicacéo.descrevendo as formagoes da « precordillera » da
provincia de San Juan e Mendoza e das serras centraes da republica,
publicado em 1902 (3)..
As especies de plantas tanto deste como dos anteriores trabalhos de
Bodenhbender foram determinadas de accordo com a autoridade do Prof.
Kurtz. Os fosseis da visinhanca da mina de Cruz de Caiia, na regiaéo
de Carpintaria sio, segundo Kurtz: Sphenopteris (Asplenites) Maesseni*,
Sphenopteris Salamandra*, Sphenopteris sanjuanina*, Rhacopteris
Szajnochai*, Glossopteris Browniana, Gangamopteris cyclopteroides,
(4) Beobachtungen uber Devonen Gondwana-Schichten in der ArgentUnischen
Republik Zeitschr d. Deulsch. geol. Cessell., vol. XLVIL, 1896, pp» 743-772.
(2) Boll. Acad. Nac. Ciencias, Cordoba, vol. XV, pp. 201—252.
(3) Bol, Acad. Nac. Ciencias Cordoba, vol. XVII, pay. 208—261.
at 249
laricinus Kurtz concludes that in the latter region we havea ming-
ling of. northern and southern types similar to that in Rio Grande do
Sul in Brazil, and that in both districts the beds are probably Permian.
Zeiller’s discussion of this communication in connection with a
more extended commentary on Schamalhausen’s Altai flora, séems to
be nearly contemporaneous with another paper by Bodenbender (1) con-
taining a stratigraphical discussion of the plant beds of the Sierra de
S. Luis, Sierra de los Llanos, and Sierra de la Rioja, from Which are
recorded: Neuropteridium validum, Glossopteris communis, Glossopte-
ris retifera,Gangamopteris cyclopterotdes, Phyllotheca sp., Equisetites
Morenianus, Lepidodendron Pedroanum, Lepidodendron Sternbergii,
Noeggerathiopsis Hislopi, Euryphyllum Whittianum?, Rhipidopsis
ginkgoides, Rhipidopsis densinervis, and Cyclopitys dichotoma. After
discussing the stratigraphical equivalents in these ranges of the beds,
which he correlates with the Karharhbari, Bodenbender further argues
that a part, at least, of the plantbearing series may he pre-Permian.
The stratigraphical relations of the plant-bearing terranes, so far
as ascertained in Argentina, are discussed much more fully in an
article entitled « Devono y Gondwana en la Republica Argentina »,
published (2) in 1897 by Bodenhender, who traced the Permo-Carho-
niferous for a long distance along the Cordillieran foothills. It
appears thal in this region, as well as in southern Brazil the
Palaeozoic plant beds and coals are immediately overlain by red beds
of supposed Triassic age, The geological data relating to the older
Gondwana flora are augmented in an important way by Bonden-
der in another paper describing the formations in the « precordillera »
of the provinces of San Juan and Mendoza and in the central sierras
of the republic, (3) published in 1902.
In this, as in Bondenhbender’s former papers, the plants were
named on the autority of professor Kurtz. The fossils from the
vicinity of the Cruz de Cana mine, in the Carpinteria region, include,
according to Kurtz: Sphenopteris (Asplenite) Maesseni,* Sphenopteris
Salamandra, Sphenopteris sanjuanina,* Rhacopteris Szajnochai,*
Glossopteris Browniana, Gangamopteris cyclopteroides, Cordaites (2),
(1) Beobachtungen uber Devon-u. Gondwana-Schichten in der Argentinischen Repu-
blik, Zeitschr. d. Deutsch. geol. Gesell., Vol. XLVII, 1896, pp. 743-772,
(2) Bol. Acad. Nac. Ciencias, Cordoba, Vol. XV, pp. 201-252.
(8) Bol. Acad. Nac, Ciencias, Cordoha, Vol, XVII, pp. 203-281,
— 350 —
Cordaites (?)-e Ginko Meisteri*; ao passo que a colleccio.do mesmo
horizonte de La Rinconada, um pouco mais ao norte, continha :
Sphenopteris Bodenbenderi* Sphenopteris Fonsecae* Cardiopteris
polymorpha, Neuropteridium validum, Adiantites antiquus e Lepido-
dendron sp. As especies marcadas com um asterisco ainda néo
foram descriptas, pelo que sei, e @ de esperar que 0 sejam em breve
completamente e publicadas, si as designacdes ja nao foram tornadas
validas por descripcdes e illustracdes.
A presenca de um Rhacopteris juntocom Cardiopteris polymorpha,
um typo distinctamente do carbonifero inferior, na flora do norte e de
Adiantites antiquus em uma flora caracterisada por um certo numero
de elementos typicos do Gondwana inferior, é cousa notavel e
merece ser tratada detalhadamente do ponto de vista paleebotanico.
Si as especies foram correctamente determinadas e foram realmente
contemporaneas, sua associacéo é do maior interesse, pois que tende
adeterminar directa e concludentemente uma data anterior para o
advento da flora de Gondwana na America do Sul. Sao necessarios
mais esclarecimentos sobre a occurrencia, tambem em um ponto da
regido de Carpintaria de Glossopteris ampia e associacdéo apparente com
Bergiophyton insigne, Lepidodendron cf. australi e Archaeolamites,
scobriculatus segundo a lista de specimens colligidos pelo Sr. Fonseca.
Kurtz identificou entre fosseis da villade Famatina, Sphenopteris
Bodenbenderi* e Phyllotheca deliquescens, ao passo que achou nas
colleccdes de perto de La Pena na Sierra Central: Neuropteridium
validum var. argentinae, Pachypteris riojana*, Glossopteris retifera,
Glossopteris indica, Aphlebia sp. Phyllotheca lepidophylla*, Annularia
argentina*, Noeggerathiopsis Hislopi var cunetfolia, e Cyclopitys dicho-
toma. O numero de especies do carbonifero do Norte na America do
Sul foi augmentado com a descoberta de Lepidodendron sellaginoides
e Lepidendron veltheimianum em Saladilla e Lepidodendron acu-
leatum, em Amano. A occurrencia destes typos do Norte addicionaes
na provincia Gondwana é por si mesma cheia de interesse; mas
é importante que as relacoes estratigraphicas destas camadas de
Lepidodendron com as de Glossopteris e Gangamopteris sejam
determinadas e que tambem as extraordinarias associacdes indicadas
nas listas de Cruz de Cafia e de La Riconada se tornem completamente
validas. No valioso catalogo do professor Arber (1) « Flora de Glosso-
(1) Cat. Foss. Pl. of the Glossopteris Flora in the Dept. Geol Brit. Mus. London,
1905. p. LXXI.
— 3514 —
and Ginkgo Meisteri;* while the collection from the same horizon at
La Rinconada, a little farther north, yielded : Sphenopteris Boden-
benderi,* Sphenopteris Fonsecae,* Cardiopteris polymorpha, Neuro-
pteridium validum, Adiantites antiquus and Lepidodendron sp. The
species marked by an asterisk have not yet, so far as I am aware,
been described, and it is hoped that they may soon be fully published,
if, indeed, the names are not already validated by description or
illustration.
The presence of a Rhacopteris, together with Cardiopteris poly-
morpha,a distinctly Lower Carboniferous type in the northern flora,
and of Adiantites antiquus in a flora characterized by a number
of typical lower Gondwana elements is a remarkable thing, and
merits a detailed paleeobotanical presentation. If the species are
correctly determined and really contemporaneous, the association is of
the greatest interest since it tends to furnish directly and conclusively
an early date for the advent of the Gondwana flora in South America.
More light should be thrown on the occurence, also at a point in the
Carpinteria region, of Glossopteris ampla in apparent association with
Bergiophyton insigne,* Lepidodendron cf. australe and Archaeocalami-
tes scrobiculatus, as listed from the specimens collected by Sr. Fonseca.
Kurtz identified Sphenopteris Bodenbenderi* and Phyllotheca deli-
quescens in the fossils from the village of Famatina, while, in the
collections from near La Pena in the Central Sierra, he finds:
Neuropteridium validum var. Argentinae,* Pachypteris riojana,* Glos-
sopteris retifera, Glossopteris indica, Aphlebia sp., Phyllotheca deli-
quescens, Phyllotheca leptophylla,* Annularia argentina’, Noeggera-
thiopsis Hislopi var . cuneifolia, and Cyclopitys dichotoma. The number
of Northern Carboniferous species in South America is further incre-
ased by the discovery of Lepidodendron selaginoides and Lepido-
dendron veltheimianum at Saladillo, and Lepidodendron aculeatum at
Amano. The occurrence of these additional Northern types in the
Gondwana province is in itself full of interest; but it is important
both that the stratigraphical relations of these Lepidodendron beds
to the Glossopteris and Gangamopteris heds should be determined,
and also that the extraordinary associations indicated in the lists
from the Cruz de Cana and La Rinconada should he fully validated.
In Professor Arber’s valuable catalogue (1) of the « Glossopteris Flora »
————
‘(1) Cat. Foss. Pl, of the Flossopicris Flora in the Dept, Geol. Brit, Mus.
Sondon. 1905, p. Ixxi. .
— 352 —
pteris », 0 Lepidodenron Sternbergii de Bodenbender é considerado
synonymo de Lepidodendron lycopodioides e Euryphyllum Whittianum
e referido ao genero Neggerathiopsis, como Noggerathiopsis Whit-
tiana. Creio que a synopse acima da idéa da Flora do Gondwana
inferior da Republica Argentina, como é conhecida actualmente.
Voltando 4 flora do Brasil encontramos as especies brasileiras
discutidas abreviadamente, com sua _ distribuicéo summariada, na
monographia de Arber a que nos referimos acima. As especies
ennumeradas formam uma lista completa das plantas Permo-carbo-
niferas do Brasil conhecidas antes da exploracdo feita pelo Dr.
I. C. White, sob os auspicics da Commissdo do Carvao, a_ saber:
Vertebraria (2), 2. 2. 2 + 6 © Rio Grande do Sul
Gangamopteris cyclopteroides . . . « » » >
(Noeggerathia obovate) . . .« . « » » >
Neuropteridium validum. . 2. . «© « » > >
Psaronius brasiliensis . 2. 1. 6. s . Piauhy ?
Lepidododendrum Pedroanum . . . Rio Grande do Sul
» Derbyi . 2. 1. 6 » » »
Lepidophloios laricinus. . . 2. 6 + > » >
Sporos de Lycopodio . . ... . » » »
Dadoxylon Pedrot. . .« . . « 6 » > »
Devem ser mencionados tambem varios typos nao incluidos por
Arber, porém de ha muito citados como do Brasil, como se viu nesta
revista historica, a saber:
Glossopteris sp. Plant in Hartt, 1870. Rio Grande do Sul
Aslerophyllites 2 scutigéra ( Phyllotheca?) Hartt. 1870 Bahia
Sphenopteris sp. Liais 1872. . . . . Rio Grande do Sul
Calamttes sp. Liais 1872. . . . . » » »
Cordaites (madeira de) Derby, in Renault, 1892 S. Paulo
Stigmari.(?) sp. Zeiller, 1895. . . Rio Grande do Sul
Todos estes fosseis com excepcio de Psaronius brasiliensis, 0
Asterophgllites eas madeiras fosseis parecem proceder do Rio Grande
do Sul.
Tanto quanto posso saber a monographia do Professor Arber é 0
ultimo trakalho sobre a flora carbonifera do Brasil. Omitte entretanto
um breve resumo publicado anteriormente 4 memoria, que trata do
material colligido pela Commisséo do Carvao. .
Em marco de 1905 contribui com uma informacao para a Sociedade
Geologica de Washington, exposiciéo preliminar dos resultados dos
— 353 —
the Lepidodendron Sternbergii of Bodenbender’s paper is placed
under Lepidodendron lycopodioides, and the Euryphyllum Whittianum
is referred to the genus Noeggerathiopsis, as Noeggerathiopsis Whit-
tiana. The above synopsis embraces I believe, the lower Godwana
flora, so far yet known, of the Argentine Republic.
Returning to the flora of Brazil, we find the Brazilian especies
briefiy discussed, with a summarized distribution, in Arber’s mono-
graph to which reference has just been made. The species enume-
rated by him embrace a complete list of the Permo-Carboniferous
plants known from Brazil prior to the exploration carried on by
Dr. I. C. White under the auspices of the Coal Commission, viz:
Vertebraria?, . . 1 . . « » « . « « . «~~ Rio Grande do Sul.
Gangamopteris cyclopteroides (Noegyerathia obovata) . . Rio Grande do Sul.
Neuropteridium validum. . . . 4 4. ew ew ew Rio Grande do Sul.
Psaronius brasiliensis, . 2... kw kw ek Piauhy ?
Lepidodendron Pedroanum . . . . . . . . . «~~ Rio Grande do Sul.
Lepidodendron Derbyi. . 2. . 1 ww ww ee S. Paulo.
Lepidophloios laricinus. . . 2. . 1 ww we Rio Grande do Sul.
Lycopod spores. . . . 2... 6 ee ew ee Rio Grande do Sul.
Dadoxyton Pedroi . 6. 2. 6 eww fo ee ee Rio Grande do Sul.
Mention should also be made of several types not included by
Arber, but more or less indefinitely reported from Brazil, as shown
in the above historical review, viz:
Glossopteris sp., Plant, in Hartt, 1870. . . . . . . Rio Grande do Sul.
Asterophyllites (2) scutigera (Phylotheca), Hartt, 1870. . Bahia.
Sphenopteris sp., Liais, 1872, . . . . . . . » . ~~ Rio Grande do Sul.
Calamites sp., Liais, 1872. . . 2... 1. ee Rio Grande do Sul.
Cordaites wood, Derby in Renault, 1892. . . . . . Ss. Paulo,
Sligmaria (2?) sp., Zeillor, 1895. . . 2... ee Rio Grande do Sul.
All of the above fossils, with the exception of Psaronius brasi-
liensis, the Asterophyllites, and the fossil woods, appear to have come
from .Rio Grande do Sul,
Professor Arber’s monographis, so far as I am aware, is the last
publication touching the Brazilian coal flora. I have, however,
omitted a brief abstract which antedates his memoir and which
deals with the material collected by the Coal Commission,
In March, 1905, 1 informally contributed to the Geological Society
of Washington a preliminary statement of the results of the study
— 354 —
estudos de uma parte do novo material, acompanhada pela discussiio da
distribuicao da flora do Gondwana inferior e illustradacom um mappa
manuscripto. O resumo dos trahalhos apresentados na sessdo (41\ consigna
a occurrencia de Glossopteris indica, Gangamopteris obovata, Ganga-
mopteris cyclopteroides, Phyllotheca australis e Noeggerathiopsis
Hislopiem camadas cerca de 55 metros acima das crystallinas antigas,
perto de Lauro Miller (Minas) no Estado de Santa Catharina e
Glossopteris indica, Neeggerathiopsis Hislopi, Ottokaria sp. e Car-
diocarpon sp. do carvaéo de Irapud no Estado do Rio Grande do Sul.
Chamo a attenc&éo para o facto que segundo as observacoes estra-
tigraphicas do Dr. I. C. White geologo e chefe da commissao, as
camadas com Lepidophytos estao estratigraphicamente um pouco mais
alto que as que conteem as plantas ennumeradas acima. Este material
é mais completamente discutido nas paginas seguintes.
Procedencia e relacées estratigraphicas das colleccdes estudadas
neste trabalho \
O material de plantas fosseis estudado neste trabalho, consiste
quasi inteiramente em colleccdes feitas sob a inspeccao pessoal do Dr.
I. C. White, chefe da Commisséo de Estudos das Minas de Carvao
de Pedra do Brasil em 1904 e 1905 e pelo engenheiro Esdras do
Prado Seixasem 1904. A maior parte dos fosseis sao das camadas
carboniferas do Estado de Santa Catharina de cuja flora carbonifera nao
tinhamos ainda praticamente, nenhuma informac&o. Esta flora é mais
interessante visto provir de um logar do estado ao norte do Rio
Grande do Sule portantoum pouco mais perto da flora typica do Norte.
Gracas 4 muita habilidade e grande familiaridade do Dr. White
com a estratigraphia das formacdes carboniferas, foram determinadas
as relacdes estructuraes das bacias e as posicdes estratigraphicas dos
horizontes que conteem plantas, mas em alguns casos, camadas indi-
viduaes foram correlacionadas, entre as bacias. Esta éa parte mais
importante, sindo a mais difficil tambem, visto que as camadas carbo-
niferas destes Estados estéo em contacto immediato discordante com a
superficie eroida do ante-granito antigo, ou de outras rochas crystallinas
primitivas. Na enumeracéo das diversas localidades da regiéio das Mi-
nas do Estado de Santa Catharina, em que foram encontradas plantas,
(1) Spience, ug, vol, XXT. majo 5 de 1905, pg. 700.
— 355 —
of a part of the new material, acompanied by a discussion of the
distribution of the lower Gondwana flora, illustrated by a manuscript
map. The abstract of the proceedings of the meeting (1) records the
occurrence of Glossopteris indica, Gangamopteris obovata, Gangamo-~
pteris cyclopteroides, Phyllotheca cf. australis and Noeggerathiopsis
Hislopi in beds about 55 meters above the old crystallines near (Minas)
Lauro Muller in the State of Santa Catharina; Glossopteris indica,
Neeggerathiopsis Hisloppi, Ottokaria sp.,and Cardiocarpon sp. from
Irapua coal in the State of Rio Grande do Sul. Attention is called to the
fact that, in accordance with the stratigraphical observation of Dr.
I, C. White, geologist and Chief of the Commission, the beds with
Lepidophytes are stratigraphical a little higher thant those with the
plants last enumerated. This material is more fully discussed in the
following pages.
Sources and stratigraphic relations of the collections treated
in this report
The fossil plant materials treated in this report consist almost
entirely of collections made under the personal supervision of Dr. I. C.
White the Chiefof the Brazilian Coal Commission in the seasons of
1904 and of 1905, and by Engineer Esdras do Prado Seixas in
1905. The greater part of the fossil come from the coal fields of
State of Santa Catharina, of whose coal flora we hitherto have had
practically no information. This flora is the more interesting since
its source is in the state to the north of Rio Grandedo Sul, and
soa little nearer the typical Northern flora.
Thanks to the distinguished ability and great familiarity with
Coal Measures stratigraphy on the part of Dr. White, nol only have
the structural relations of. the basins and the stratigraphical positions
of the plant-bearing horizons been made out, but in some instances,
at least, individual beds have been correlated between the basins.
This is the more important, if more difficult also, since the Coal Me-
asures of these states rest in immediate unconformable contact on
the eroded surface of the old granite and other ancient crystallines.
Accordingly, in enumerating the several plant localitiesin the region
of Minas in the State of Santa Catharina, reference will, in many
(4) Science n.s., Vol. XXI, May 5, 1905, pv 700,
— 356 —
em muitos casos sera feita referencia nao sé 4 distancia sobre a base da
serie, mas tambem ado schisto preto de Iraty que esta no districto
das Minas approximadamente a 280 metros sobre a hase da seriee
queo Dr. White poude felizmente determinar tanto no Estado do Rio
Grande do Sul, como no do Parana eS. Paulo.
* A posicdo das camadas de plantas, nesses estados sera dada quando
possivel, com referencia ao schisto preto delraty. Devo 4 bondade do
Dr. White estas informacdes muito importantes sobre a estratigraphia.
Em seu relatorio especial serfio encontrados completos detalhes estra-
tigraphicos sobre as diversas localidades.
Estado de Santa Catharina
1. Logo acima do topedo conglomerato de Orleans, perto das Mi-
nas, cerca de 35 metros acima do granito, ou 255 metros abaixo do
schisto preto do Iraty. Plantas em schisto micaceo duro, cor de ca-
murca pardacenta. Fragmento de vegetaes pequenos e indeterminaveis
e pedacos de folhas de Neeggerathiopsis. Lote 3596.
2. Uma milha abaixo das Minas; cerca de 35 metros sobre o
sranito e 255 metros abaixo do schisto preto de Iraty. Schisto micaceo
pardacento duro, Lote 3590.
3. Nordeste das Minas, 55 metros acima do granito, ou 256 me-
tros abaixo do schisto preto deIraty. Schisto levemente micaceo, creme;
com abundantes impressdes de plantas, com muito pequeno residuo.
granular carbonaceo. Abundantes restos de Calamarias, Gangamopter's,
Samaropsis, Voltzia, etc. Lote n. 3586, colligido pelo engenheiro Esdras
da Prado Seixas e lote n. 3921, colligido pelo Dr. White.
4. Schisto do carvéo Bonito, perto das Minas, 120 metros acima
do granito e cerca de 160 metros abaixo do horizonte do schisto preto
de Iraty. Schisto pardo escurn com grande massa de grandes mesga-
poros do typo descripto por Carrutherse Zeiller. Lote 3595.
5. Estrada Nova (lstrada do Rio do Rasto) perto das Minas, cerca
de 40 metros abaixo do Barro Branco, cerca de 125 metros acima do
granito, ou 145 metros abaixodo schisto preto de Iraty. A matriz
consisteem : 1° schisto arenoso azulado escuro com risiduos granu-
lados carhonaceos, de plantas; 2° argilla refractariacom silex, branca
eazulada, de gréo fino, com residuos pretos carbonaceos minuscula-
mente articulados ; 3° schisto arenoso pardacento, com fragmentos
de Neeggerathiopsis, Glossopteris, etc., em impressio com muito car-
vio. Lote 3923,
—~ 357 —
cases, be made not only to their distance above the base of the series,
but also to their distance from the Iraty black shale, which lies
approximately 280 meters above the base of the series in the Minas
district, and which Dr. White has been able fortunately to identify in
the State of Rio Grande do Sul, as well as in Parana and Sao Paulo.
The position of the plant beds in these states will be given,
when possible, with réference to the Iraty black shale. For this very
important stratigraphic information Iam indebted to the kindness of
Dr. White, in whose epecial report will be found full stratigraphic
details relaling tothe individual localities.
State Santa Catharina
1. Just above the top of the Orleans conglomerate near Minas ;
about 35 meters above the granite, or 255 meters below the Iraty
black shale. Plants in stiff buff-brown micaceous shale. Small and
mostly indeterminable vegetable fragments and portions of the leaves
of Noeggerathiopsis. Lot. 3596.
2. One mile below Minas; about 35 meters above the granite, and
255 meters below the Iraty }lack shale. Stiff brownish’ micaceous
shale. Lot. 3590.
3. Northeast of Minas; 55 meters above the granile, or 225 me-
ters below the Iraty black shale. Cream colored slightly micaceous
shale, with abundant brownish plant impressions with very little
granular carbonacaous residue. Abundant Calamarian remains, Gan-
gamopteris, Samaropsis, Voltzia, etc. Lot. 3586 collected by Engi-
neer Esdras do Prado Seixas, and lot. 3921 collected by Doctor White.
4. Shale in the Bonito coal near Minas; 120 meters above the
granite, and about 160 meters below the Iraty black shale horizon.
Dark brownish shale crowded with large megaspores of the type des-
cribed by Carruthers and Zeiller. Lot 3595.
5. Estrada Nova, near Minas; about 40 meters below the Barro
Brancocoal ; about 135. meters above the granite, or 145 meters below
the Iraty bleck shale. The matrices consist of 1) a dark bluish
sandy shale with, granulated carbonaceous plant residues ; 2) white
and bluish flinty fire-clay, fine grained, with black carbonaceous
residues minutely jointed; 3) brownish sand shale, with obscure
fragments of Neoggerathiopsis, Glossopteris, etc., in impression and
largely destitute of carbon. Lot 3923.
— 358.—
6. Carvéo Barro Branco, Estrada Nova, perto das Minas, cerca de
475 metros acima do granito, ou 105 metros abaixo do schisto preto do
Iraty. Argilla com silex, dura de grado fino cheia de raizes do typo
referido, por tentativa, 4 Vertebraria, em residuo preto carbonaceo..
Lotes 3922 e 3589,
7. Cerca de 10 metros sobre 0 rio Tubarao, perto das Minas, schisto
molle, saibroso, micaceo, com fragmentos de plantas de mistura com
sementes e Hastimima. Lote 3588.
8. Estrada de Treviso, perto das.Minas, primeiro conglomerato
acima de Orleans. Schisto grosseiro, arenaceo, micaceo, amarello
pardo, com fragmentos de Gangamopteris e sementes. Lote 3587,
colligido pelo engenheiro Esdras do Prado Seixas.
Estado do Rio Grande do Sul
9. Capa do carvao do Irapud a oeste da casa do Dr. Ramiro Bar-
cellos, perto do Irapua. O horizonte do carvao Irapua esta a 135 metros
abaixo do schisto preto de Iraty, na sondagem das Xarqueadas, e a cerca
da mesma distancia acima do granito, ou como foi identificado na re-
giao das Minas Santa Catharina, cerca de 165 metros acimado granito.
Arkose branca molle com restos pardos carbonaceos de Glossopteris
e Neggerathiopsis, ou schisto pardo azulado micaceo com restes de
plantas, muito fragmentarios e macerados. Lote 3591.
10. Capa do carvao de S. Jeronymo, perto de Candiota, carvao
de S. Jeronymo, referido pelo Dr. White ao carvdo do Barro Branco
de Santa Catharina, esta a cerca de 20 metros acima do carvéo de
Irapué mencionado no n. 9. Raizes carbonisadas em argilla refra-
ctaria com silex, azul clara e schisto foliaceo pardo-preto recamado
de folhas de Noeggerathiopsis. Lote 3924.
11. Capa de carvaéo perto de S. Jeronymo, cerca de 20 metros
acima do carvao de Irapua, ou cerca de 20 metros abaixo do schisto
preto de Iraty. Carvaéo impuro com camadas saibrosas claras, as
partes escuras cheias de fragmentos lenhosos e de folhas em carvao
de madeira. Lepidodendron, Lepidophloios e folhas Lepidophyticas
(Flemingite). Lote 3593.
12. Carvdéo S. Jeronymo, 15 kilometros a sudoeste do Irapua
localidade em terras da sesmaria do tenente Ricardo. Carvado im-
puro com camadas claras saibrosas, as partes escuras consistindo lar-
gamente em carvéo de madeira-de Lepidodendron, Sigillaria, etc.
Lote 3594.
— 359 —
6. Barro Branco coal, Estrada Nova, near Minas ; about 175 me-
ters above the granite, or 105 meters below the Iraty black shale.
A hard fine-grained flinty clay filled with roots of the type tentatively
referred to Vertebraria, in black carbonaceous residue. Lots 3922
and 3589.
7. About 10 meters above Rio Tubarao, near Minas; soft brown
gritty micaceous shale with mostly commingled plant fragments,
seeds, and Hastimima. Lot 3588.
8. Treviso Road, near Minas; just above Orleans conglome.
rate brown, micaceous, stiff sandy shale, with Gamgamopteris
fragments and seeds. Lot 8587; collected by LKngineer Esdras
do Prado Seixas.
State of Rio Grande do Sul
9. Roof of the Irapua coal, west of house of Doctor Barcellos
near rio Irapua. The horizon of the Irapuéd coal is 135 meters below
the Iraty black shale in the boring at Xarqueadas and about the same
distance above the granite there, or, as identified in the Minas, Santa
Catharina, region, about 165 meters above the granite. Soft white
arkose, with brown carbonaceous remains of Glossopteris and
Noeggerathiopsis; or bluish-brown micaceous shale with very fragmene
tary macerated plant remains. Lot 3594.
10. Roof of Sdo Jeronymo coal near Candiota. The Sao Jeronymo
coal, correlated by Doctor White with the Barro Branco coal of Santa
Catharina, lies about 20 meters above the Irapua coal mentioned
under n. 9. Carbonized roots in light bluish, flinty fire-clay, and
matted leaves of Noeggeratiophsis in brownish-black foliate shale.
Lot 3924.
44. Roof of the coal near Séo Jeronymo; about 20 meters above
the lrapua coal, or about 120 meters below the Iraty black shale. Impure
coal with bright jetty layers, the dull portions filled with woody and
leaf fragments in charcoal. Lepidedrendon, Lepidophioios, and
Lepidophytic ( Flemingites ) leaves. Lot 3593.
42. So Jeronymo coal, 15 kilometers southweast from the Irapud
locality on land of Sesmaria do tenente Ricardo. Impure coal with bright
jetty layers, the dull portions consisting largely of natural charcoal from
Lepidodendron, Sigillaria, etc. Lot 3594.
SSG =
13. S. Raphael perto de S. Sepé. Lote 3926.
{4. Capa de schisto preto 6 metros acima do granito, 4 (poste
kilometrico 492) kilometros a éste de Suspiro, sehisto pardo-creme,
Micaceo com camadas duras, amarellas, todas com Gangamopteris em
abundancia. Lote 3592.
45. Santa Maria, 220-250 metros abaixo do tope do gresde Sado
Bento. Madeira fossil. Lote 39!7.
16. Perto das Minas de S. Jeronymo 110 metros acima do carvao
de S. Jeronymo. Madeira fossil. Lote 3917.
47. Butid, 30-60 metros acima do carvaéo de 8. Jeronymo. Ma-
deir'a fossil. Lote 3916.
18. Perto de S. Sepée, apparentemente nas camadas vermelhas,
100 a 200 metros acima do carvao de S. Jeronymo: Madeira fossil.
Lote 3916.
19. Na estrada, entre a casa do Sr. Brun e S. Raphael. Madeira
fossil em schisto vermelho, 100 a 200 metros acima da camada de
carvao. Lote 3918.
20. Specimens da superficie em rocha apparentemente decomposta
11/2 kilometros a éste da estacéo de Santa Maria (poste kilometrico
160-161) Madeira fossil. Lote 3915.
Distribuigao local das especies
De ha muito esta reconhecido que a flora das camadas carboni-
feras do Brasil é¢ composta de uma mistura de especies do antigo Gon-
dwana e do Permiano do Norte.
A presenca de elementos do Gondwana no Brasil, foi dada a
conhecer por Hettner, e Zeiller contribuio com valiosa discussao de-
monstrando a combinacdo dos typos do nortee sul e as consequentes
deduccdes relativas aos limites das duas grandes provincias floraes
do periodo Permo-carbonifero. Nas paginas seguintes se veraé que temos
no sul do Brasil flora do Gondwana inferior, typica, abrangendo os
principaes typos caracteristicos daquella flora na India, Australia e:
Africa do Sul, com uma pequena parte derivada mais ou menos di-
rectamente da flora do Permo-carbonifero do Norte, principalmente
composta de Lepidophytos.
Tambem se verd que as formas do Gondwana existiam nos
sedimentos inferiores, emquanto que as formas do Norte apparecendo
um pouco mais tarde, parecem tornar-se mais abundantes e variadas
nas camadas superiores.
— 364 —
13. Sado Raphael near Sao Sepé. Lot 3926.
14. Roof of the black shale 6 meters above the granite, 4 ( 492
Kilometer Post) kilometers east of Suspiro. Brownish cream-colored
and micaceous shale with hard yellowish layers, all with abundant
Gangamopteris. Lot 3592.
15. Santa Maria; 220—250 meters below the top of the S. Bento
sandstone. Fossil wood. Lot 3917.
16. Near Sao Jeronymo mines 110 meters above Sao Jeronymo coal.
Tossil wood. Lot 3920.
17. Butia ; 30—60 meters alove Sao Jeronymo coal. Fossil wood.
Lot 3916.
18. Near Sao Sapé; apparently in red beds 100—200 meters above
S. Jeronymo coal. Fossil wood. Lot 3919.
19. Road between Mr. Brun’s and S. Raphael. Fossil wood in red
shale, 100—200 meters above coal beds. Lot 3918.
20. Surface specimens in apparently decomposed rock 1 1/2
kilometers east of Santa Maria station (160—161 Kilometer Post ).
Fossil wood. Lot 3915.
Local distribution of the species
That the flora of the Brazilian coal measures is composed of
mingled older Gondwanaand Northern Permian species has long been
recognized.
The presence of Gondwana elements in Brazil was noticed by
Hettner, and Zeiller has contributed a very valuable discussion of the
intermingling of Northern and Southern types and of the consequent
deductions as to the boundaries of the two great corresponding floral
provinces in Permo-Carboniferous time. In the following pages it will
be shown that we have in southern Brazil a typical lower Gondwana
flora, embracing the principal types characteristic of that flora in India’
Australia and South Africa, to which is added a smaller part, chiefly
composed of Lepidophytes, derived more or less directly from the
Northern Permo-Carboniferous flora.
* Also it will be seen that the Gondwana forms were present
in the lowest sediments of the series, while the Northern elements,
appearing a little later, seem to }ecome more abundant and varied in
the higher beds.
5560 44
— 362 —
O total da flora tanto quanto até hoje se tem descoberto, esta
comprehendido na seguinte
Lista das plantas fosseis das regides carboniferas do Brasil
Reinschia australis Bert & Ren. var. brasiliensis n. var.
Rosellinites Gangamopteris n. sp.
Hysterites brasiliensis n. sp.
Equisetites calaminitinoides n. sp.
Schizoneura ? sp.
Phyllotheca Griesbachi Zeill.
Phyllotheca? sp.
Lycopodiopsis Derbyi Ren.
Lepidodendron Pedroanum (Carr.) Zeill.
Lepidophloios laricinus Sternb.
Sigillaria Brardii Brongn.
Sigillaria australis n. sp.
Sigillaria murallis (?) n. sp.
Sigillaria sp.
Sphenopteris hastata Mc. Coy ?
Sphenopteris sp.
Psaronius brasiliensis. Brong (nao representado nas _ colle-
ccdes.)
Neuropteridium Plantianum (Carr.) D. W. (Nao representado nas
colleccées.
Glossopteris Browiniana Brongn.
Glossopteris indica (Brongn) Schimp.
Glossopteris ampla Dana.
Glossopteris occidentalis n. sp.
Glossopteris sp.
Vertebraria sp.
Gangamopteris obovata (Carr.) D. W.
Ottokaria ovalis n. sp.
Arberia minasica n. g. n. sp.
Derbyella aurita n. g.n. sp.
Neggerathiopisis Hislopi (Bun).) Feist.
Cardiocarpon Seixasi n. sp.
Cardiocarpon Moreiranum n. sp.
Cardiocarpum Oliveiranum n. sp.
Cardiocarpon Barcellosum nn. sp.
— 369 =
The total flora, so far as yet discovered is included in the fol-
lowing.
List of the Fossil Plants from the Coalfields of Brazil
Reinschia australis Bert. & Ren. var. brasiliensis n. var.
Roseliinites gamyzamopteridis n. sp.
Hysterites brasiliensis n. sp.
Equisetites calamitinoides n. sp.
Schizoneura ? sp.
Phylotheca Griesbachi Zeill.
Phyllotheca Muellerianan. sp.
Phyllotheca (?) sp.
Lycopodiopsis Derbyi Ren.
Lepidodendron Pedroanum (Carr’.) Zeill.
Lepidophloios laricinus Sternb.
Sigillaria Brardii Brongn.
Sigillaria australis n. sp.
Sigillaria sp.
Sigillaria (?) muralis n. sp.
Sphenopteris hastata Mc. Coy ?
Sphenopteris sp.
Psaronius brasiliensis Brongn. (Not represented in the collections).
Neuropteridium Plantianum (Carr.) D. W. (Not represented in the
collections.)
Glossopteris Browniana Brongn.
Glossopteris indica (Brongn.) Schimp.
Glossopteris ampla Dana.
Glossopteris occidentalis n. sp.
Glossopteris sp.
Vertebraria sp.
Gangamopteris obovata (Carr.) D. W.
Ottokaria ovalis n. sp.
Arberia minasica n. g.,n. sp.
Derbyellaauritan. g., n. sp.
Noeggerathiopsis Hislepi (Bunh.) Feist.
Cardiocarpon Seixasi n. sp.
Cardiocarpon Moreiranum n. sp.
Cardiocarpon Oliveiranum n. sp.
Cardivcarpon Barcellosum n. sp.
— 364 —
Voltzia? sp.
Dadoxylon Pedroi Zeill.
Dadoxylon nummularium n. sp.
Dadoxylon meridionale n. sp.
Carpolithus sp.
Hastimima Whitei n. g. n. sp.
Comquanto o numero das formas nao seja avultado, sendo ao
todo quarenta, comtudo vé-se immediatamente fque abrange espe-
cies dos quatro grupos caracteristicos dominantes da flora do velho
Gondwana como: Phyllotheca, Glossopteris, Gangamopteris, e
Neeggerathiopsis encontrando-se todas em identicas especies orien-
taes. Na flora acima mencionada as regides do velho Gondwana do
Hemispherio Oriental sao generica ou especificamente represen-
tadas por Reinschia australis (1) var. brasiliensis, Phyllotheca Gri-
esbac'it, Phylotheca Muelleriana, Phyllotheca sp., Sphenopteris has-
tata? Neuropteridium Plantianum, Glossopteris Brovwoniana, Glosso-
pteris indica, Glossopteris ampla, Glossopteris occidentalis, Gtosso-
pteris sp., Vertebraria sp., Gangamopteris obovata, Arberia minasica,
Ottokaria ovalis, e Noeggerathiopsis Hislopi. (2).
Os typos descriptos dos generos Rosellinites equesitites, Der-
byela e Hastiiaima embora novos, devem ser considerados como per-
tencentes 4 flora do sul e devem provavelmente ser encontrados em
outras zonas inferiores do Gondwana.
A flora do Norte é, especificamente representada por duas espe-
cies: Lepidophloios laricinus e Sigillaria Brardii e indirectamente por
quatro especies apenas: Lepidodendron Pedroanum, Sigillaria aus-
tralis, Sigillaria? muralis e Psaronius brasiliensis.
Talvez seja reconhecido mais tarde que Lycopodiopsis Derbyi, 0
Psaronius j4 mencionado (3), os typos referentes a Dadoxylon e as
especies de Cardiocarpon s&o na realidade antes caracteristicas da flora
do Sul que de uma zona de transicao de especies misturadas.
E’ de facto provavel que as madeiras fosseis, algumas das se-
mentes e 0 Lycopodiopsis sejam typos do Sul.
(1) Veja a nota da pay. 406
(2) Como prova ulterior da identidade clo velho Gondwana na America do Sul, deve
se mencionar a idenlificagdo Icita pelo professor Kurtz (em Bodenbender, Bol. Acad.
Nac. Ciencias, Curdoba, vol. XVII, 1902, pag. 203) de camadas das mesmas series na
Argentina de Glossopterts retifera, Euryphyllum Whittianum Rhipdopsis guinkgoides,
Rhipidopsis densinervis, ¢ Phyllotheca deliguescens,
(3) A secgao tetrasticlea de Pswronius represcntada por Psaronius brasiliensis, ainda
nado foi reconhecida na flura do Nerte.
— 365 —
Voltzia ? sp.
Dadoxylon Pedroi Zeill.
Dadoxylon nummularium n. sp.
Dadoxylon meridionale n. sp.
Carpolithus? sp.
Hastimima Whitei n. g., n. sp.
Although the number of forms, forty in all, is not large, it will
at once be noted that it embraces representatives of the four domi-
nant and characteristic groups of the older Gondwana flora, — viz:
Phyllotheca, Glossopteris, Gangamopteris, and Noeygerathiopsis—all
of which are present in identical oriental species. In the flora enu-
merated above the older Gondwana regions of the Eastern Hemis-
phere are generically or specifically represented by Reinschia austra-
lis (1) var brasiliensis, Phyllotheca Griesbachi, Phyllotheca Muelleriana,
Phyllotheca sp., Sphenopteris hastata? Neuropteridium Plantianum,
Glossopteris Browniana, Glossopteris indica, Glossopteris ampla,
Glossopteris occidentalis, Glossopteris sp., Vertebraria sp., Gangamo-
pteris obovata, Arberia minasica, Oftokaria ovalis, and Noeggera-
thiopsis Hislopi (2).
The types ‘described under the genera fRosellinites, Derbyelia,
and Hastimima also while new, are to be regarded as belonging
to the Southern flora, and will probably be found in other lower
Gondwana areas.
The Northern fiora is specifically represented by but two species,
Lepipophlois laricinus, and Sigillaria Brardii; and, indirectaly, by
but four species, Lepidodendron Pedroanum, Sigillaria australis,
Sigillaria (2?) muralis, and Psaronius brasiliensis.
It will perhaps be found later that Lycopodiopsis Derbyi, the
Psaronius (3) just mentioned, the types referred to Dadozxylon and the
species of Cardiocarpon, are in reality characteristic of the Southern
flora, rather than of a transitional zone of intermingled specics.
{t is, in fact, probable that the fossil woods, some of the seeds,
and the Lycopodiopsis are Southern types.
(1) Sve note on p. 407.
(2) As further proot of the identity of the older Gondwana flora in South America
mention may be made of the identilication by Professor Kurtz (in Bodenbender, Bol.
Acad, Nac. Ciencias, Cordoba, vol XVII, 1902, p. 203), from heds af the same series in
Arventina, of G/lossopterts vetifera, Euryphylliim Whithanwn, Rhipidopsis ginkgoides,
Lhipidopsis densinervis, Phyliotheca deliquescens.
(3) The tetrastichous section of Psaronius, represenled by Psaronius brasiliensis
has not yet been recognized in the Northern flora.
— 366 —
Excluindo as madeiras e sementes, verificamos que cerca da me-
tade dos typos sao distinctamente do Sul, emquanto que, apenas scis,
ou cerca de 15 por cento das especies, teem, embora indirectamente,
direito a um grupamento na flora do Norte (1).
E’ completamente descabido tentar differencar as floras Nortee
Sul, desde que na natureza, devem existir areas compostas de floras
_parcialmente entremeiadas, transicionaesentre a flora interglacial da
Australia, a permiana da Europa Occidental e da parte Oriental da
America do Norte.
Se examinarmos a occurrencia e serie nas seccdes do Brasil, en-
contramos a flora de Gangamopteris immediatamente em seguida do
conglomerato e gres da base (2).
Perto de Suspiro, no Rio Grande do Sul, encontra-se Gaungamo-
pteris obovata na parte superior de um schisto preto intercalado no gres,
auma distancia deseis metros apenas do granito. Assim parece que
tanto no Brasil como na India e Africa do Sul este genero é provavel-
mente 0 primeiro a apparecer, com as melhores condicdes climatericas.
Passando 4 seguinte camada superior de plantas de importancia,
a nordeste de Minas, Santa Catharina, em um _ horizonte apenas
33 metros, acima do granito, temos: Rosellinites gangamopteri-
des, Histerites brasiliensis, Phyllotheca Griesbachi, Phyllatheca
muelleriana, Phyllotheca sp. Glossopteris Browniana, Vertebraria ?,
Gangamopteris obovala, Arberia minasica, Derbyella aurita, Noegge-
rathiopsis Hislopi, Cardiocarpon (Samaropsis) Seixasi, Cardiocarpum
Moreiranum, Voltsia? e Hastimima Whitei.
Esta flora deve ser considerada simplesmente como flora do Sul,
ou Gondwana sem misturas de typos do Norte. A ausencia de Lepido-
phytos ou outros elementos pertencentes 4 flora Permo-Carbonifera
do Norte, explica-se, ou pela hypothese do clima ou por outras con-
dicdes do meio que nado se tinha tornado ainda apropriado 4 volta
(1) Outros typos do Norte relacionados pelo pro'essor Kurtz de collecedes da Ar-
gentina sio: Cardiopteris polymorpha, .Adiantites antiquus Lepidodendron seluginotde,
Lepidodendron aculeatiim, A occurrencia clara de aleyunias destas especies misturadas
com fragmentos de Glossepteris ¢ Nevropteyidium & tio natural a ponto de exigir uma
descripeao detalhada. Nao é possivel que alvumas das esuecics mencionadas sejam de
camadas anterioras dsda flora do Gondwana ?
(2) Mais tarde se vera que estes conzlomeratos devem ser da mesma cpoea dos con-
glomeralos elaciaes de Talchir na Jndia, dos mais antisos deposilos glaciaes da Aus-
traliae¢ dos conelomerabos vlacia‘s de Dwyka na Alrien do Sul. A pressea da flora
de Gangumopleris nas camadas superiores & por siiiesme uma prova da existeneia nesta
parte do mundo da flora que immediatamente caracberisa os depositos post-glaciaes
nas oubras reeides de flora do yelho Gondwana,
— 367 —
Excluding the woods and seeds, we find that over one half of
the types are fairly distinctly Southern while not more than six,
or about 15% of the species, lay distinct claims to even an indirect
membership in the Northern flora (1),
It is manifestly unwise, however, to attempat sharply to diffe-
rentiate the Southern from the Northern floras, since in nuture there
inevitably must have been land areas clothed with intermediate and
partially intermingled floras, transitional between the interglacia flora
of Australia and the Permian flora of western Europe and eastern
North America.
If we examine the stratigraphical occurrence or range of the
species in the Brazilian sections we find the Gangamopteris flora
immediately following the fbasal conglomerates or sandstones (2).
Gangamopteris obovata is found in the roof of .black shale inter-
bedded in the sandstone at a distance of but 6 meters above the gra-
nite, near Suspiro, Rio Grande da Sul. Thus it appears that in Brazil,
as in India and Sooth Africa, this genus is probably the first to
appear with the amelioration of the climatic conditions.
Passing to the next higher plant bed of importance, we find,
northeast of Minas, Santa Catharina, at an horizon but 55 meters
above the granite, Rosellinites gangamopteridis, Hysterites brasi-
liensis, Phyllotheca Griesbachi, Phyllotheca Muelleriana, Phyllotheca
sp., Glossopteris Brawniana, Vertebraria?, Gangamopteris obavata,
Arberia minasica, Derbyella aurita, Noeggerathiopsis Hislopi, Cardio-
carpon (Samaropsis) Seivasi, Cardiocarpon Moreiranum, Voltsia ? sp.,
and Hastimima White.
This flora is to b3 regarded as a purely Southern or Gondwana
flora, without contamination by northern types. The absence of Lepi-
dophytes or other elements belonging lo the northern Permo-Carboni-
ferous flora may b2 explained either on the hypothesis that the cli-
matic or other environmental conditions had not yet become hospi-
(1) Other Northern types listed by Professor Kurtz in collections from Argentina are
Curdiopleris polymorpha, Adiantites antiguus, Lepidodendron selaginoidcs and Lepido-
dendron aculcatum, The ostensible occurrence of these species mingled with forms of
tilossopteris, Neuropteridium is so striking as to call for a detailed description. Is it
nol possible that some of the specimens listed are from beds antedating the Gondwana
flora?
(2) Th will later be shown that these conglomerates may be of the same age as the
Talehir glacial conglomerates in India, the carlier elacial deposits in Australia and the
Dwyka e acial conglomerates in Souih Alrica, Phe appearance vf the Gangamopterts
florain the overlying sediments is iu itself proof of the existence, in this part of the
earth of the flora whieh immediately characterized the post-glacial deposits in the
other revious of the older Gomlwanas.
— 368 —
da flora do Norte contemporanea, ou pela supposicao de que plantas
do Norte ainda nao tinham tido tempo de reconquistar o solo perdido
por ellas mesmas, ou seus antepassados, no tempo do resfriamento
da regiaéo. N&o se pdde admittir sériamente a razdo da falta de conti-
nuidade das terras por onde a flora do norte pudesse emigrar das
regides que occupava.
A evidencia da presenca de Lepidophytos na série, encontra-se pela
primeira vez na colleccao do carvao do Bonito onde se encontram me-
gasporos provavelmente de Sigillaria a 120 metros acima do granito,
em camadas formando parte do carvéo. O mesmo typo de sporos junto
com fragmentos de cascas e folhas de Sigillaria se encontram em uma
camada a 135 metros acima do granito e 40 metros abaixo do carvao
Barro Branco, perto de Minas onde encontramos : Lquisetites calamiti-
noides, Schisoneura (?) sp. Sigillaria australis, Sphenopteris hastata (2),
Glossopteris indica, Glossopteris ampla, Glossopteris occidentalis,
Neggerathiopsis Hislopi, Cardiocarpon Oliveiranum e Carpolithus sp.
De accordo com as relacées estratigraphicas do Dr. White, 0 carvaéo
Irapua encontra-se a poucos metros abaixo do Carvao Barro Branco, em
Santa Catharina, sendo este ultimo equivalente ao de S. Jeronymo,
perto de Candiota, no Rio Grande do Sul. Destes carvoes que estado entre
0 granito e o schisto preto de Iraty, organizaram-se pequenas colleccdes
contendo : Lepidophloios laricinus(?), Glossopteris Browniana, Glosso-
pieris indica, Glossopteris sp. Vertebraria sp. Gangamopteris obovata,
Ottokaria ovalis, Noeggerathiopsis Hislopi, Cardiocarpon Moreiranum
e Cardiocarpon Barcellosum. Os elementos typicos da flora de Gan-
gamopteris ou Gondwana inferior estado alli presentes.
E’ pena que as colleccdes feitas, nos horizontes superiores acima
citados, nado sejam maiores e explicitas, porque é certo encontrar-se
nelles dados palczeobotanicos tao interessantes quanto importantes.
Num horizonte ainda mais elevado, ou pouco mais ou menos 20
metros acima do carvado Irapud, no Rio Grande do Sul, encontram-se
camadas de carvao, ou carvado impuro, cheias de impressdes ou restos
carbonizados de Lepidodendron Pedroanum, Lepidophloios laricinus
e Sigillaria Brardi.
Este material assemelha-se 4 porcéo denominada « bone» em
alguns de nossos carvées do Norte e esta cheio de typos identicos ou
semelhantes, embora a matriz nado seja taé0 compacta e petrificada.
As collecgoes organizadas pela Commissao do Carvaéo conteem
apenas um simples fragmento de tronco de Lycopodiopsis Derbyi e
— 369 —
table for the return of the contemporaneous northern fiora or by the
supposition that northern plants had not yet had time to recover the
ground lost by themselves or their ancestors at the time of the
refrigeration of the region. That there was lack of land connection
along which to migrate from some quarter occupied by the northern
flora is not to be seriously considered.
Evidence of the presence of Lepidophytes in the series is first
found in the collection from the Bonito coal, where, at 120 meters
above the granite, megaspores, probably Sigillarian, are met in layers
forming a part of the coal. The same type of spore, together with
fragments of cortex and leaves of Sigillaria, are met in a bed 135
meters ahove the granite and 40 meters below the Barro Branco coal
near Minas, where we find Egquisetites calamitinoides, Schizoneura ?
sp., Sigillaria australis, Sphenopteris hastata?, Glossopteris indica,
Glossopteris ampla, Glossopteris occidentalis, Noeggerathiopsis His
lopi, Cardiocarpon Oliveiranum and Carpolithus ? sp.
According to Doctor White’s stratigraphical correlations the Ira-
pua coal is but a few meters beneath the Barro Branco coal in Santa
Catharina, and the latter coal is equivalent to the Sao Jeronymo coay
near Candiota, Rio Grande do Sul. From these coals, about midway
between the granite, and the Iraty black shale, small collections were
made containing Lepidophioios laricinus ? Glossopteris Browniana,
Glossopteris indica, Glossopteris sp., Vertebraria? sp., Gangamo-
pteris obovata, Ottokaria ovalis, Noeggeratgiopsis Hislopi, Cardio-
carpon Moreiranum, and Cardiocarpon Barcellosum. The typical ele-
ments of the Gangamopteris or lower Gondwana flora are here present.
It is unfortunate that the collections madeat the above named
and higher horizons are not larger and more comprehensive ; for it
is certain that interesting as well as important paleobotanical data
are to be found therein.
At an horizon a little higher still, or about 20 meters above the
Irapua coal in Rio Grande do Sul, coaly layers or a dirty coal is
found filled with the impressions or carbonized remains of Lepi-
dodendron Pedroanum, Lepidophloios laricinus and Sigillaria Brardii.
This material resembles the «bone» partings in some of our
northern coals, and is filled with identical or similar types though
the matrix is not so compact or lithified.
The collections made by the Coal Commission contain but a
single: stem fragment, Lycopodiopsis Derbyi, and pieces of fossil
— 370 —
pedacos de madeiras fosseis de um horizonte superiv ao que foi des-
cripto por ultimo. Entre estes encontro 0 typo gymnospermeo descripto
ultimamentecomo Dadoxylon meridionale de camadas de 30 a 60 me-
tros acima do carvdo Barro Branco, em Butida, no Rio Grande do Sul, o
tronco de Lycopodiopsis Derbyi, de cerca de 155 metros acima do schisto
preto do Iraty, ou acerca de 285 metros acima do carvao Barro Branco,
em Bofete, em Sao Paulo, Dadoxylon numularium das camadas verme-
lhas, 100 a 200 metros acima do carvaéo S. Jeronymo na regiao de
S. Raphael e um fragmento muito interessante da arvore Lepidophyte,
Sigillaria (2?) muraliis de perto da mesmo horizonte nas proximidades
de S. Sepé, no mesmo Estado.
A presenca do grande t\po Lepidophitico de madeira fossil em um
horizonte entre 100 e 200 metros acima do carvao de Barro Branco, ou
digamos, 75 metros acima do hovizonte do schisto preto do Iraty ca
occurrencia de Lycopodiopsis Derbyi na mesma série, convence-nos,
de uma maneira muito positiva, da idade paleeozoica das camadas alé
um nivel de muitos metros acima do schisto preto do Iraty.
O schisto preto de Iraty, que por si mesmo é notavel, nao somente
por conter ossos de Mesosaurus e Stercosternum, mas tambem pelas
suas propriedades especiaes, como rocha que contem petroleo, parece ser
paleeeozoico, pela presenca de Lepidophitos fosseis.
A posicdéo estratigraphica das madeiras fosseis, incluindo Lyco-
podiopsis Derbyi e Dadoxylon Pedroi examinados por Zeiller e
Renault e, ao que dizem, associados a outros typos de madeiras de
coniferas a Psaronius e a Stereosternum em S. Paulo, nao foi
dada com a descripcaéo da especie, mas de- sua associacgdo com
restos de vertebrados, pdde-se deduzir quasi com certeza que procedem
do horizonte do schisto preto de Iraty e da mesma série de camadas s0-
brepostas que forneeem as madeiras fosseis eo specimen Lycopodiopsis
Derbyi colleccionado pela Commissao do Carvao. Parece-nos haver
pouca duvida quanto 4 certeza desta referencia estratigraphica das
madeiras colleccionadas e enviadas por Derby a Renault e a Zeiller,
e a referencia torna-se ainda mais interessante desde que accusa a
presenca de Psaronius cm algum horizonte nas camadas acima do
carvao Barro Branco.
As colleccdes de plantas fosssis da formacado carlonifera brasileira
ainda sao insufficientes e demais limitadas quanto a distribuicds
estraligraphica e@ geograplica para formar uma hase para conelusao
definitiva quanto 4 ordem e sequencia dos varios typos.
— 371 —
woods from an horizon higher than that last described. Among
these I find the gymnospermous type later tobe described as Da-
doxylon meridionale from beds 30-60 meters above the Barro
Branco coal at Butid, Rio Grande do Sul; the stem of Lycopodiopsis
Derbyi, from about 155 meters above the Iraty black shale, or about
285 meters above the Barro Branco coal horizon at Botefe in Sao
Paulo; Dadoxylon nummuiarium from the red beds 100-200 me-
ters above the S. Jeronymo coal in the S. Raphael region, Rio Grande
do Sul; and a very interesting fragment of a tree Lepidophyte, Si-
gillaria (?) muralis, from near the same horizon, vicinity of S. Sepé,
in the same state.
The presence of the large Lepidophytic type of fossil wood at an
horizon between 100-200 meters above the Barro Branco coal, or say
75 meters above the Iraty black shale, and the occurrence of Lyco-
podiopsis Derbyt in the same series argues very strongly for the
Palaeozoic age of the beds up to a level of many meters above the
Iraty black shale.
The Iraty black shale itself which is notable not only for the
occurrence of the Mesosaurus and Stereosternum bones therein,
but also for its special properties as an oil-bearing rock, appears, on
the evidence of the fossil Lepidophytes in the higher beds, to be
Palaeozoic.
The stratigraphical position of the fossil woods, including the
Lycopodiopsis Derbyt and Dadoxylon Pedroi examined hy Re-
nault and Zeiller and said to be associated with other coniferous
types of wood, Psaronius, and with Stereosternum in S. Paulo was
nol stated in connection with the description of the species ; but
from their association with the vertebrate remains it is to be in-
ferred almost with certainty that they come from the horizon of the
Iraly black shale, and the same series of overlying beds that has
furnished the fossil woods and the specimen of Lycopediopsis Derbyi
collected by the Coal Commission. There would seem to be little
room for doubt as to the correctness of this stratigraphical reference of
the woods collected and sent by Derby to Renault and to Zeiller ; and
the reference is the more interesting since it involves the occurrence
of Psaronius at some horizon in the seriesa bove the Barro Branco coal.
The eollections of fossil plants fram the Brazilian coal fields are
as yet far too insufficient and too limitel as to stratigraphical and
geosraphical distribution to form a basis for definite conclusions as
to the range and sequence of the various types.
— 372 —
Mesmo julgando com os escassos dados, a disposicio pareceria
que, seguindo um movimento continental e um periodo concomitante
de mudanea rigorosa climaterica, a regiéo possuio uma flora de Gan-
gamopteris pura e typica, que 4 medida que o clima melhorou, ou ‘que
appareceram difficuldades de migracdéo, foi gradualmente invadida
pelos representantes do Lepidophytos do Norte, misturados, talvez,
com férmas indigenas da zona de transicao.
Como demonstrames nas séries carboniferas, o numero das
especies do Norte, ou suas derivadas provaveis, parece augmentar até
que no carvao Barro Branco, onde verificamos que a maior parte da
materia carbonifera parece ter sido fornecida por Lepidodendron
e Sigillaria.
A presenca de Psaronius nas proximidades, ou acima do schisto
preto de Iraty na série, créa e, substancialmente, alimenta a esperanca
de que frondes de Pecoptecris, ou mais provavelmente do grupo
Cladophlebis, seréo encontradas mais tarde nesta parte da série,
mostrando que, com a restauracéo das condicdes uniformes do clima,
os mais resistentes precursores do grupo Lepidophitico foram seguidos
pelos representantes dos grupos de fetos do Norte, ou cosmopolitas.
Distribuicgdéo estrangeira das especies
O principal criterio para a correlacio e determinacdo da edade
dos carvées brasileiros, é 0 fornecido pelos dados da distribuicéo das
especies de plantas fosseis. Esta evidencia, como veremos, é em geral
notavelmente clara e directa.
Entre as nossas especies, que se encontram em outros conti-
nentes, ou que teem estreitas relagdes com as especies estrangeiras,
notam-se as seguintes :
1 — Reinschia australis do schisto de kerozene, New South
Wales.
2— Rosellinites ganyamopteridis tendo relacdes estreitas appa-
rentemente com um especie do Raniganj da India.
3 — HAysterites brasiliensis, relacionada directamente com uma
especie do Rothliegende da Thuringia. ‘i
4 — Phyllotheca Griesbachi do grupo Barakar na_ India, rela-
cionada com Phyllotheca Australis da serie de New Castle, New South
— 373 —
Yet, judging from the meagre data in hand it would appear that,
following a continental movement and a concomitant period of severe
climatic change,fthe region was possessed by a typical and pure Gan-
gamopteris flora, which, as the climate, ameliorated o1 the difficulties
of migration were overcome, was gradually invaded by representati-
ves of the Northern Lepidophytes, mingled, perhaps, with forms
indigenous to the transitional zone.
As we ascend in the coal bearing series the number of nor-
thern species or their probable derivatives appears to increase until,
in the Barro Branco coal, we find that the greater part of the car-
bonaceous matter seems to have been contributed by Lepidodendron
and Sigillaria.
The presence of Psaronius near or above the Iraty black shale
in the series creates and substantially fosters the expectation that
fronds of the [Pecopteris, or, more probably, of the Cladophlebis
groups will later be found in this part of the series, showing that,
with the restoration of uniform climatic conditions, the hardier forer-
unners in the Lepidophytic group were followed by representatives of
the northern or cosmopolitan groups of ferns.
Foreign distribution of the species
The principal criteria for the cerrelation and age determination
of the Brazilian coals are those afforded by the records of the dis-
tribution of the fossil plant species. This evidence, as we shall see,
is in general remarkably clear and direct.
Among our species which occur in other continents, or which
have very closely related foreign species, are the following:
1. Reinschia australis (*), from the kerosene shale, New South
Wales.
2. Rosellinites Gangamopteridis, apparently closely related toa
form in the Raniganj of India.
3. Hysterites brasiliensis, closely related to a form from the
Rothliegend of Thuringia.
4. Phyllotheca Griesbachi, from the Barakar group in India, and
related to Phyllotheca australis from the Newcastle series, New South
(*) See note on pag. 407.
— 374 —
Wales e Phyllotheca equisetitoides do Permiano e do Tungusca in-
ferior, da Siberia.
5 — Phyllotheca Mucllerianadirectamente relacionada com Phyi-
lotheca indica de Ranigan} da India.
6 — Hastes dv Phyllotheca apparentemente identicas ds formas
do Raniganj da India, aos schislos de cca do Transvaal e do: grupo
New Castle, New South Wales.
7 — Lycopodiopsis Derbyt provavelmente identica 4s formas dos
schistos do Transvaal e do Permiano da Siberia.
8 — Lepidophloios laricinus commum no Carbonifero superior
da Europa e America do Norte e na regiéo carbonifera da Argentina.
9 — Siqudlaria Brardit dos schistos de Ecca no Transwaal e
largamento espalhada no carbonifero superior e Permiano da Europa
eda America.
10 — Sigillaria australis relacionada com Sigillaria oculina do
gres variegado da Europa.
11 — Lepidodendron Pedroanunr relacionado com Lepidodendron
obovatum e Lepidodendron dichotomum do Carbonifero superior do
Norte e com Lepidodendron oculisfelis das proximidades da base do
Permiano da China.
12 — Sphenopteris hastata do grupo New Castle, New South
Wales e proveniente tambem da Tasmania.
13 — Neuropteridium plantianum (validum) do Talchir e Kar-
harbari da India, dos schistos de Ecca de Cape Colony, das camadas
carboniferas da Argentina e directamente relacionado com Neuro-
pteris tasmanica de Hobart na Tasmania.
14 — Glossopteris Brownianc da serie de New Castle New South
Wales, da formacao carbonifera do Mersey River, Tasmania e Barakar e
‘Raniganj da India, das camadas de Beaufort em Cape Colony e das de
Ecca do Transvaal, Natal, Colonia Orange River e da Africa Occidental
portugueza, da Argentina e do Rhetic do Tonquin.
15 — Glossopteris indica, do Talchir, Karharbari, Barakar e
Raniganj na India, da serie de New Castle, New South Wales, das
regioes carboniferas de Mersey Tasmania, da serie de Bowen River em
Qeensland, das camadas de Beaufort em Cape Colony, dos schistos
de. Ecca no Transwaal, Africa oriental portugueza, das camadas car-
boniferas da Argentina, do Permiano superior da Russia, e do Trias
do Panchet e Jabalpur grupos da India, e do Rhetic do Tonquim.
16 — Glossopteris ainpla da serie de New Castle, New South
Wales, da _ serie de Bowen Riven, Queensland de Mersey River na
— 375 —
Wales, and Phyllotheca equisetitoides trom the Permian of the lower
Tungusca, in Siberia.
+. Phyllotheca Auelleriana, closely related to Phyllotheca indica,
from the Raniganj in Tudia.
6. Phiyllotheca, stems, apparently identical with forms from the
Raniganj of India, the cea shales of the Transvaal, and the New-
castle group, New South Wales.
7. Lycopodiopsis Derbyt, possibly identical with forms from the
Ecca shales.in the Transvaal, and the Permian of Siberia.
8. Lepidophloios laricinus, common in the Upper Carboniferous
of Europe and North America, and in the coal measures of Argentina.
9. Sigillaria Brardi, from the cca shales in the Transvaal, and
widespread in the Upper Carboniferous and Permian of Europe and
America.
10. Sigiilaria australis, related to Sigillaria oculina from the
Bunter sandstone of urope.
11: Lepidodrendron Pedroanum, related to Lepidodendron obo-
vatum and Lepidodendron dichotomum from the Northern Upper
Carboniferous and to Lepidodendron oculisfelis, from near the base
of the Permian in China.
12. Sphenopteris hastata?, from the Newcastle group, New South
Wales, and reported also from Tasmania.
13. Neuropteridium Plantianum (= validum) from the Talchir
and Karharbari in India, the Ecca shales of Cape Colony, the coal me-
sures of Argentina, and closely related to Neuropteris tasmanica from
Hobart, Tasmania.
44. Glossopteris Browniana, trom the Newcastle series, New
South Wales, Mersey River coalfield, Tasmania, the Barakar and
Raniganj of India, the Beaufort beds in Cape Colony, the Ecca beds of
the Transvaal, Natal, Orange River colony, and Portuguese East Africa,
from Argentina, and from the Rhetic of Tonquin.
15, Glossopteris indica, from the Talchir, Karharbari, Barakar,
and Raniganj in India, the Newcastle series, New South Wales, the
Mersey coalfield, Tasmania, lhe Bowen River series in Queensland,
the Beaufort beds in Cape Colony, the cca shales in the Transvaal,
and Portuguese Hast Afriva, the coal measures of Argentina, the upper
Permian of Russia, and in the Trias of the Panchet and Jabalpur groups
of India, and the Rhetic of Tonquin.
16. Glossopleris ampla, from the Neweastle series, New South
Wales, the Bowen River series, Queensland, the Mersey River in
— 376 —
Tasmania, do Talchir e Raniganj na India e das camadas_ carboni-
feras da Argentina.
17—Glossopteris occidentalis relacionada com Glossopteris
stricta do Raniganj da India e do Permiano superior da Russia.
18 — Gangamopteris obovata (cyclopteroides var. attenuata var.
major) do Talchir Karharbari e Raniganj na India, do grupo New
Castle, New South Wales, da regiao carbonifera de Mersey, Tasmania,
de Beaufort em Cape Colony, dos schistosde Ecca no Transvaal, das
camadas carboniferas da Argentinaedo Permiano superior da Russia,
19 — Neggerathiopsis Hislopido Talchir, Karharbari e Barakar
da India da serie de New Castle em New South Wales, da serie de
Mersey River da Tasmania, das camadas de Ecca da Africa do Sul,
das camadas carboniferas da Argentina e do Rhetic do Tonquim.
20 — Arberia minasica relacionada directamente com Arberia
éndica do Talchir Karharbari da India.
21 — Ottokaria ovalis relacionada com Ottokaria bengalensis
da Karharbar: da India.
22 — Cardiocarpon Seixasi relacionada com especies do Karhar-
bari da India.
23 — Hastimima Whithei relacionada provavelmente com Di-
ctyopteridium sporiferum do Talchir e Raniganj, grupos da India.
Correlagées
O exame da distribuicéo das especies no Systema Gondwana da
India, mostra a mais intima relacao da nossa flora com as do Tal-
chir Karharbari e grupos Damuda. Quer por sua composicao restri-
cta, quer por seus elementos dominantes, a flora da formacéo car-
ponifera brasileira, mostra ser mais propriamente aliada ds_ series
do Talchir e Karharbari. A occurencia de uma _ porcao relativamente
grande destas especies, tambem nas series Damuda e especialmente
no grupo Barakar, é provavelmente devido, a muito maior riqueza
da fiora Damuda, comparada com a mais restricta de Karharbari, e
a relativamente pobre do grupo Talchir. Por conseguinte, podemos
dahi concluir, que o equivalente do grupo carbonifero brasileiro
encontra-se na serie Talchir Karharbari, da India. E’ evidente que
collececdes maiores que tenho em méos confirmam as conclusées a
que Zeiller chegou anteriormente, a respeito da idade do carvao do
Rio Grande do Sul.
— 377 —
Tasmania, the Talchir, and Raniganj, in India, and the coal measures
of Argentina.
17. Glossopteris occidentalis, related to Glossopteris stricta from
the Raniganj of India and the upper Permian of Russia.
18. Gangamopteris obovata, (= cyclopteroides var. attenuata and
var. major ), from the Talchir, Karharbari, Barakar and Raniganj
' in India, the Newcastle group, New South Wales, the Mersey
coalfield, Tasmania, the Beaufort in Cape Colony, the Ecca shales
in the Transvaal, the coal measures of Argentina, and the upper
Permian of Russia.
19. Noeggerathiopsis Hislopi from the Talchir, Karhabari and
Barakar of India, the Newcastle series in New South Wales, the
Mersey River series of Tasmania, the Ecca beds of South Africa, the
coal measures of Argentina, and the Rhetic of Tonquin.
20. Arberia minasica, very closely related to Arberia indica,
from the Talchir-Karharbari of India.
21. Ottokaria ovalis, related to Ottokaria bengalensis from the
Karharbari of India.
22. Cardiocarpon Seixvasi, related to forms in the Karharbari of
India, and
23. Hastimima Whitei, possibly related to Dictyopteridium
sporiferum from the Talchir and Raniganj groups of India.
Correlations.
The examination of the distribution of the species in the
Gondwana system of India shows a most intimate relation of our
flora with that of the Talchir-Karharbari and Damuda groups. In
its restricted composition and in its dominant elements the flora
of the Brazilian coal group appears to be most closely allied to that
of the Talchir-Karharbari series. That a relatively large portion of
these species occurs in the Damuda series also, and particularly in
the Barakar group, is probably due to the far richer flora of the
Damuda as compared with the more restricted Karharbari and the
relatively meager fiora of the Talchir group. We may therefore
conclude that in India the equivalent of the Brazilian coal-bearing
group is to be found in the Talchir-Karharbari series. The evidence
of the larger collections in hand is thus found to corroborate the
conclusions earlier reached by Zeiller as to the age of the coals in
Rio Grande do Sul.
5560 45
— 378 —
A porcéo superior da serie brasileira, incluindo o schisto preto
de Iraty, e os 150 metros, ou mais das camadas vermelhas e cinzentas
etc., com Lycopodiopsis Derbyi, Sigillaria murallis, Dadozxyllon (?)
e provavelmente Psaronius, deve ser considerada como correspondendo,
em idade pelo menos, 4 uma parte de serie Damuda da India.
Espero confiante, que subsequentes estudos destas camadas, hoje
pouco conhecidas palaeobotanicamente, confirmardao perfeitamente esta
tentativa de correlacao.
E’ claro que a nossa flora tem estreita identidade na Australia e
Africa do Sul, com as series New South Wales, series Bowen
River de Queensland e Mersey da Tasmania, e com a serie de schistos
de Ecca e Beaufort do Transvaal, Cape Colony, Natal, Orange River
Colony e Africa Oriental allema&. Camadas da mesma idade foram
descobertas na Argentina por Bodenbender e Kurtz, nas_ precordi-
lheiras e serras Pampeanas, das provincias de San Juan, La Rioja,
San Luiz e Mendoza.
As relacdes systematicas geraes destas formacdes estam indicadas
de um modo geral no quadro junto, compilado de varias fontes.
E’ dada a tabella das formacdes mesozoicas anles para mostrar
a continuidade que a comtemporaneidade das camadas no mesmo
nivel. Sobre discussdes a respeito da serie veja: Frech, Lethaea
Geognostica, vol. II Pt. 4, 1902, pp. 579-623 Feistmantel, Mem.
Geol Surv.,New South Wales n. 3, 1890, p. 66; Arber, The Glossopteris
Flora, 1905, p. XXXVII.
— 379 —
The higher portion of the Brazilian series, including the Iraty
black shale and the overlying 150 meters or more of red and grey
beds, etc., with Lycopodiopsis Derbyi, Sigillaria (?) muralis, Dado-
aylon (2), and Psaronius, is to be regarded as corresponding in age
to a portion, at least, of the Damuda series in India. I confidently
expect that subsequent studies of these beds, which are at present
little known paleobotanically, will fully confirm this somewhat
tentative correlation.
In Australia and South Africa it is clear that our flora finds its
close identities in the Newcastle series of New South Wales, the Bowen
River series in Qaeensland, the Mersey series of Tasmania, and in the
Ecca shales and Beaufort series in the Transvaal, Cape Colony, Natal,
Orange River Colony, and German East Africa. Beds of the same age
in Argentina are recognized by Bodenbender and Kurtz in the precor-
dilleras and in the Pampean sierras in the provinces of San Juan, La
Rioja, San Luis and Mendoza.
The general systematic positions of these formations is indicated
in a very broad way in the accompanying table compiled from various
sources.
The tabulation of the Mesozoic formations is given to show the
sequence, rather than to indicate the contemporaneity of the beds
placed at the same level. For discussions of the equivalences of the
series see F'rech: Lethaea Geognostica, vol. II pt. 4, 1902, pp. 579-623 ;
Feistmantel, Mem. Geol. Surv. New South Wales, n. 3, 1890, p. 66 , and
Arber, The Glossopteris Flora, 1905 p. XXXVIJ.
“oyueI3 o OUvINOAEg ouvtuoAeg oumu0acg ouviuosog ouviuoAsg ouvinoAsg Q v
O}UIBIOW SING A “JUL OdajTUO IRD) JUL OdojUoqavg] yur oresrmoqureg 8 -
*“e1oUe ploosIq. ‘e1oUBpIODSIG elouBpIoosig ‘elourps0osiq ‘elouepIoosIg, vIouRpIOOSIG BIOUBp.109SIG tiouvpsoosiq| B 2
ouetueqdeys “OqULIEyY JUL oye sy wSl|e
a7eL 2° =a
elouep.0osiq = g
(Te1983) (Te19%]3) (Te19%73) (Teto9]3) (e190 813) (Te19¢{8)
*sOqSIYOS © yeseq ey tag OBAIV. WOd| YSIB snooeg (‘Jur oquieu oquireny (10273)
soiZ suvaQ ap ojnsawojbu0g 07 BAO WOTSU0CD oy Vatomo]Su0g ‘dns oqurreyy oy vtomo[Su09 OBAIGO) vyIeTH TATY UeMog aqoyey, gy
(‘st4aidoumbwny) siuajdossory A:
ep Blof © saunsvazy 10D a |
SO WODd O}]UOg O1Y Op Seis a (re19 213) eye
SO4STTOS ‘OUTLO[VY OP SOISTTOS|soysiyOS @ OYAIGD e007 *dns oyuraeyy Meqieqey) 3 |B
Opanqgny Gp dr41ag cy BS
P alm
*UWNWs94sOIlaIs 2 e
snunvsosayy ‘Aye1, op ojoad 8 |e
O4sTYOS oO SUJMOAIY SEepeUIVD Bs
9 S¥dloudeped op seoder9u09 5/8
moo ‘ozsey Op OTY op wpe mH yosreyy OT]SVOMEN (owargo) aeyereg) "E | B
“SY ep sopesenva sojstyos sdejog o Aasaeyy| snooeg op ettes JOA TeMog fuesjaey| 2 | &
@ eLoWMl}]eg op a | w
So1d 0 SVU S
“BYUIOOY VP OolvopeOj-out0ea sepewmed| yr0jnveg ots0g BloJTMOG.AVd, ology ‘epnueg .
stogd wsspg op e14a5
“sles
-SO} SoTOAIe 9 (ahuoydvag)
STesso} siqdo1 woo 04884 Op
OTY OP SVySWUIeA SUpEeMeED/enoqoeosepeuUeyD Sr9qui10j;g o1eg “Jul oouereyO unding yoqone gy 9
(e[v1oe]S> susp a =
*o4USZUIO o OYTOUTIOA ‘our Seq] -ynog ep Sepreut E 318
-919 op 199 seas op soopered H-OUIOA sSepstEg ‘dns (ovaaeo) | -vo) eraphia do professor Arber
1a uma synonymia complela. :
Various features accidental to the maceration or perservation of the
fronds have been described by different paleobotanists as sori, or
sporangia of Glossopteris, but all have lacked confirmation,
Ilowever, Professor E. A. Newell Arber has described with some
detail the sporangium-like organs found by him in a beautiful state
of preservation, though carbonized, on the sc.le-fronds of Glossopteris
Browniana. These are sac-like organs, somewhat elliptical in form,
1.2—1 5 mm in length and 6—8 mm in width, tapering asym-
metrically at the ends, one end being bant to give a semi-retort
form.
The sporangia are provided with an outer cell layer of characteris-
tic elongated rhombic cells and an inner layer more elongated and less
conspicuous. They open by a longitudinal vent. Although no spores
have yet been made out in the carbonaceous matter, there is hardly
room for doubt, that the organs are sporangia, and Professor Arber
seems slightly disposed to regard them as microsporangia comparable
to those of a cycad, which they resemble in size, shape, ande mode
of dehiscence. Iam strongly inclined to believe that the greatly
thickened scale leavesshown in Pl. vii. Figs. 5 and 6, represent
similar organs of fructification.
As theresult of an exhaustive examination and comparison of
the types, descriptions, and figures, relating to Glossopteris, Professor
Arber has published, in his monograph, ‘‘The Glossopteris Flora’, (1)
acarefully prepared synoptical key to the species of this genus. On
account of the succinctness and excellence of this key I will here
quot it, feeling sure it will be of great pratical aid to Brazilian students
of the South American Permo-Carboniferous flora (2).
Synopsis of species of Glossopterts
I. Type of Glossopterts Browniana. Meshes of medium breadth,
or narly elongate, midrib persistent.
(1) Catalogue of the Fossu Plants ol the Glussupteris Flora iu the Deparlineul of Gev-
logy, British Museum; London, 1905, p. 47.
(2) Attention should be callad tote fact that Profvss.r Arber makes synonyms ol
a number of species previously treated as distinct, so that the total number of species:
recognized by him as valid is somewhal less than Lhose admitted by Feistmantel and other
authors. Fullsynonymy is given in Professor Arber’s mouograp!.
— 494 —
(1) Folhas espatuladas, sub-ovaes, ou lineares, obtusas, malhas
de largura média.
1. G. Browniana, Brong.
(2) Folhas lanceoladas, ou lineares, agudas, ou acuminadas.
(a) Malhas muito estreitas, alongadas, sem ser regra, assignalada-
mente mais largas nos bordos da nervura mediana que no resto da
lamina,
Fronde larga, Jonga, lanceolada, ou oval-lanceolada ,
2. G. indica, Schimper.
Fronde de comprimento médio, estreita e linear.
3. G. augustifolia, Brong.
(b) Malhas muito estreitas, alongadas, excepto de cada lado da
nervura mediana onde sdéo comparativamente largas e polygonaes.
4, G. stricta, Bunb.
(3) Folhas largas, largamente obovaes, obtusas ou emarginadas,
nervura mediana espessa, nervuras juntas e sub-parallelas e malhas
estreitas, excepto proximo da nervura mediana.
5. G. ampla, Dana.
II — Typo de Glossopteris retifera — malhas muito largas, ner-
vura mediana persistente.
Fronde de comprimento médio, lanceolada ou oval lanceolada.
Malhas néo muito mais longas que largas.
6. G. retifera,}Feist.
Fronde bem larga, espatulada, ou oval lanceolada, malhas alon-
gadas polygonaes, mais compridas que largas.
7. G. conspicua, Feist.
Fronde linear, malhaslargas, oblongo-polygonaes.
8. G. formosa, Feist.
Il — Typo de Glossopteris tortuosa, nervuras lateraes sinuosas
ou tortuosas.
Fronde bem estreita, malhas largas em cada lado da nervura me-
diana, largamente polygonaes, as seguintes mais estreitas, alongadas
ft
polygonaes, ou trapesoides.
9. G. tortuosa, Zeiller.
Fronde bem larga, malhas largas irregulares, quasi do mesmo ta-
manho em todaa laminae muito alongadas.
— 495 —
(4) Leaves spatulate, sub-oval, or linear; obtuse; meshes of me-
dium breadth.
1. G. Browniana, Brong.
(2) Leaves lanceolate, or linear, acute, or acuminate.
(a) Meshes very narrow, elongate, not as a rule markedly broader
on the borders of the midrib thanin therest of the lamina.
Frond large, elongate-lanceolate or oval-lanceolate.
2. G. indica, Schimper.
Frond of medium size, narrow, linear.
3. G. angustifolia, Brong.
(b) Meshes very narrow, elongate, except oneither side of tha
midrib, where they are comparatively broad and polygonal.
Frond large, lanceolate.
4, G. stricta, Bunb.
(3) Leaves large, broadly obovate, obtuse, or emarginate, midrib
thick, nerves very close and subparallel, and meshes narrow, except
near the midrib. 2
5. G. ampla, Dana.
Il. Type of Glossopteris retifera. Meshes very broad, midrib
persistent.
Frond of medium size, lanceolate or oval-lanceolate. Meshes
not much longer than broad.
6. G. retifera, Feist.
Frond fairly large, spatulate or oval-lanceolate. Meshes elon-
gate-polygonal, much longer than broad.
7. G. conspicua. Teist.
Frond linear. Meshes broad, oblong-polygonal.
8. G. formosa. Feist.
Il. Type of Glossopteris tortuosa. Lateral nerves sinuate, or
tortuous.
Frond fairly narrow. Meshes on either side of the midrib large,
broadly polygonal, the succeeding meshes narrower, elongate-polygonal
or trapezoidal.
9. G. tortuosa, Zeiller.
Frond fairly broad. Meshes broad, irregular, of nearly equal size
throughout the lamina and very elongate.
— 496 —
10. G. divergens, Feist.
IV — Typo de Glossopteris decipiens, A nervura mediana nao é
persistente na parte superior da fronde em distancia consideravel do
apice.
Fronde estreitamente espatulada truncada na hase. Malhas estreitas,
oblongas.
41. G. decipiens, Feist.
Fronde oblonga-oval, peciolada. Malhas largas oblongas.
42. G. longicaulis, Feist.
V — Typo de Glossopteris orbicularis. Frondes orbiculares, sub-
emarginadas, malhas largas oblongo-polygonaes.
13: G. orbicularis, Feist.
Ao grupo de especies com folhas alongadas representado por Glos-
sopteris stricta na synopse acima, pelo profess: r Arber deve-se juntar
Glossopteris occidentalis caracterisada ainda mais por suas folhas
muito alongadas, com a Jase cordiforme, apice agudo e nervacéo
teeniopteroide arqueada e de largas malhas junto ao rachis, mas pa-
rallelas muito juntas raramente anastomosando-se, ao passar quasi em
angulo recto para a margem,
Glossopteris 6 um dos typos (1) mais facilmente reconheciveis e
caracteristicos do antigo Gondwana, ou flora Permo-Carbonifera do Sul,
a que Neumayr deu o nome de “‘Florade Glossopteris”. A’ excepcao de
Victoria na Australia o genero se encontra em todas as regides (2) em
quea flora Gondwana esta em evidencia, na Asia, Australia, Africa do
Sul e America do Sul.
i’ tambem citado por Amalitzky do Permiano superior do Norte da
Russia. Como ji foi notado, os orgaos_ sporiferos, definitivamente cor-
relacionados com as folhas de Glossopteris esta talvez relacionados
mais estreitamente com typos de inflorescencia de cycadeas.
[Entre os milhares de specimens de differentes regidgs trasidos con-
() O genero Gangamopteris, como ja foi dito, é tao caracteristico, senio o mais, da
flora typica e esta quasi sempre presente, e visto estar con'inado a flora Permo-Carboni-
fera(Valeozoica) Gondwana inferior é apropriado e signiticalivo como o genero mis esp2-
cial para d signar palo-ontologicamente esta flora. O genero Glossopteris nao somente al-
canca, de mistura com types mais recentes a altura dy Rhetico, como tem além disso a
cesvantage.n de ter sido seu nume em principio applicado por Bronyniart ¢ Sternbeg mo-
notypicames te e absolutaumente valido aus restos fosseis de pluntas actualmente comhecidas-
por Leprdophylliann .
(2) Persia, Afrhanistan, India, Bornoo, Nova Gales do Sul, Victoria, Queensland, Aus-
tralia, Occidental, Tasmania, Nova Zelandia, Culonia do Cabo, Natal, Zululand, Transvaal,
Rhodesia,Su joeste A'ricano Portuguez, Este Africano Alfemao, Argentina, Uhilee Brasil.
— 47 —
10. G. divergens, Feist.
IV. Type of Glossopteris decipiens. Midrib impersistent in the
upper portion of the frond at a considerable distance from the
apex.
Frond narrowly spatulate, truncated at the base. Meshes narrow,
oblong.
11. G. decipiens, Feist.
Frond oblong-oval, petiolate. Meshes broad, oblong.
12. G. longicaulis, Feist.
V. Type of Glossopteris orbicularis. Fronds orbicucalar, sube-
marginate. Meshes broad, oblong-polygonal.
13. G. orbicularts, Feist.
To the group of species with elongated leaves, represented by
Glossopteris stricta in the above synopsis, is to be added the Glos-
sopteris occidentalis characterized, in addition, by its greatly elon-
gated leaf with cordate base, acute apex, and Taeniopteroid nervation,
arched and wide meshes close tothe rachis, but parallel, extremely
close, and very rarely anastomosing while passing, nearly at a right
angle, to the margin.
Glossopteris is the most easily recognized and one of the most
characteristic types (1) of the older Gondwana or Southern Permo-
Carboniferous flora, to which Neumayr accordingly gave the name
“‘Glossopteris flora”. with the exception of Victoria in Auslralia the
genus is found in all regions (2) where the Gondwana flora is in
evidence, in Asia, Australia, South Africa, and South America.
It is also reported by Amalitzky from the Upper Permian of nor-
thern Russia. As already noted the spore-bearing organs definitely
correlated with the.leaves of Glossopteris are perhaps nearest related
to the cycad type of inflorescence.
Among the many thousands of specimens from different regions
(1) As has already becn stated, the genus Gangamopteris is equally if not more char-
racteristic of tropieal flora and is nearly always present; and since it is confined to the
Jower, or Permo-Carboniferus Palaeozoic , Gondwana flora, it is far more appropiate and
significant as the special geuus by whieh paleontogica'ly to d signate this flora. Not only
docs the genus Glossopterts range, mingling with younver t pes, as hich as the Rhztic,
but it has the furth r disadvantage of having had its name originaliy applied by Brongni-
art and Sternberg, monotypicaily and with absolute val.dity, to the fussil plant remains,
now known as Lepidophyllum.
(2) Persia, Afghanistan, India, Borneo, New South Wales, Victoria, Queensland, West
Australia, T:smania, New Zealand, Capo Colony, Natal, Zululand, Transwaal, Rhodesia,
Portuguese S. E. Africa, German E. Africa, Argentina, Chili and Brazil,
— 498 —
junctamente para exame, incluindo specimens tao bem conservados
de modo apermitlir a delineacao das cellulas epidermicas e stomates;
ainda nenhum typo de frutificacao deste feto foi descoberto. Esta eviden-
cia, de natureza cycadofilicea do genero, 6 de facto puramente ne-
gativa.
Baseados nos caracteres das frondes estereis, o genero tem sido ge-
ralmente classificado comos Teeniopieridece ou Dictyopteridece que
se compcem principalmente de typos collocados agora nos pteridosper-
meos (Cycadofiliceos). Em publicacéo anterior (1)eu suggeri a relacéo
generica de Glossopteris com o grupo Megalopterideo em que colloquei
Taeniopteris, Neuropteris e Leisleya (2). Ogenero mencionado por ul-
timo da base do carbonifero superior, pode muito bem ser antepassado
de Glossopteris de que differe somente pela falta de anastomoses nas
nervuras.
O fragmento abaixodescripto como Glossopteris sp e illustrado na
pag. VII, figs. 5 e6. representa orgdos sporangiferos quasi certamente
de Glossopteris comparaveis & inflorencencia das Cycadeas. Pelas razdes
ja mencionadas colloco tanto Glossopteris como seu proximo aparen-
tado apparentemente Gangamopteris nos Pteridospermeos nao obstante
ocaracter de feto do rhizoma, Vertebraria. Ao mesmo‘zrupo, estou con-
vencido que devem ser referidos os orgaos sporangiferos descriptos como
Ottakaria e Derbyella.
Glossopteris Browniana Brongn
Pl, VI. figs, 3. 4. 6.
1828 — Glossopteris Browniana — Brongniart, Prodrome
p. 54 (nomen nudum) Goeppert, Syst. fil. foss. 1836, p. 346, pl.
XXI, fig. 9—10, Morris in Strzelecki, New South Wales, 1845
p. 247, pl. VI, figs. 1—1a Dana, Wilkes, Expl. Exped, vol. X,
1849, p. 716, pl. XII, figs. 13 a, 13 b, 13 ¢, Tate, Quart. Journ.
Geol. Soc; vol. XXIII, 1867, p. 140, pl. VI, figs. 5—7: Feist-
mantel, Palaeontogr., Suppl. Ill, 1878, p. 78, pl. VIII. figs.
a—4, pl. X, figs. 1, 3, 4, 5, 7, pl. MI, fig. 1: Feisimantel,
Fl. Gondwana, Syst. vol. III, pt. 2, 1880, p. 102, pl. XXVIA,
fig. 2, pl. XXVIIA, fig. 2, pl. XXIXA, figs. 4, 2,3, 6, 8, pl.
(1) Bull. Geol. S. ce. Amer. vol. IV, 1893, p. 128.
(2) Veja-se Lesquereux: Ceal Flora, vol. I, p. 143, pl. XXV, fies. 1e38,
= 409 me
brought together for examination, including specimens so well pre-
served as to admit the delineation of the epidermal cells and stomata,
no recognized fern type of fructification has yet been discovered. This
evidence for a cycadofilicate nature in the genus is, of course, purely
negative.
On the basis of the characters of the sterile fronds the genus has
generally been classified with the Zaeniopterideae or the Dictyopteri-
deae, which are composed chiefly of types now placed in the Pteri-
dosperms (Cycadofilices). In an-earlier paper. (1) I have suggested the
genetic relationship of Glossopteris to the Megalopterid group in which
I placed Yaeniopteris, Neuropteris and Lesleya. (2) The genus las
named, from the base of the Upper Carboniferous, may well have been
ancestral to Glossopteris, from which it differs only by the absence of
anastomosis in the nervation.
The fragment described below as ‘‘Glossopteris sp.,’’ and illus-
trated in Pl. vil, Figs. 5 & 6. almost certainly represents sporangi-
ferous organs of Glossopteris comparable to the cycad inflorescence.
For the reasons just referred to I place both Glossopteris and its
apparently near relative Gangamopteris in the Pteridosperms, not-
withstanding the fern-like character of the rhizome Vertebraria. To the
same groupe is to be referred, as I am convinced, the sporangiferous
organs described as Ottokaria, and Derbyella. .
Glossopteris Browntana Brongn.
Pl. vi, Figs. 3, 4, 6
1828. Glossopteris Browniana Brongniart, Prodrome, p.
54 (nomen nudum); Goeppert, Syst. fil toss. 1836, p. 346, pl.
xxi, fig. 9, 10; Morris in Strzelecki, New South Wales, 1845 p,
247, pl, vi, figs. 1, 1a; Dana, Wilkes Expl. Exped., vol. x,
1849, p. 716, pl. xxii. figs. 18a, 13b, 13c ; Tate, Quart, Jour.
Geol. Soc., vol, xxiii, 1867, p. 140, pl. vi, figs. 5, 7; Feistmantel,
Palaeontogr., Suppl]. IIT, 1878, p. 78, pl. viii, figs, 3, 4, pl. x,
figs. 1, 3, 4, 5, 7, pl. xi. fig. 4, Feistmantel, Fl. Gondwana
Syst., vol. iii, pt. 2, 1880, p. 102, pl. xxviA, fig. 2, pl. xxviiA,
fig’. ©, pl, NSIKA, gs, 1, 2,9, 6, 8. Pl. SIA, Tg. 3; Feistmantel.
(1) Bull. Geol. Soc. Amer., vol. TV, 1893, p. 128.
(2) See Lesquereux: Goal Flora, vol. 1, p. 143, pl. xxv, fig. 1-3,
— 500 —
XLA, fig. 5, Feistmantel. Fl. Gondwana Syst. vol. IV, pt. 14,
1882, p. 34, pl. XII, fig. 4, pl. XX, fig. 3 ; Feistmantel, Fl.
Gond. Syst. vol. IV, pt. 2, 1886, p. 28, pl. 1 A, fig. 2;
Johnston Geol. Tasmania, 1888, p. 411, pl. IX, fig. 4, Feist
mantel. Abh Bohm Gesell Wiss, Prag (7), vol, Il 1889, p. 367
pl. IV, fig. 6; Feistmantel, Mem. Geol Surv. N.S. W ; Palaeont,
n° 3, 1890, p. 121, pl. NII, fig. 1, pl. XVI, fig. 3—4, pl. XVII,
figs. 1, 3, 4, 5, pl. XX, fig. 2, Jack & Etheridge, Jr, Geol, e Pal.
Queensland 1892, p. 193, pl. XVI, fig. 8, pl. VVIIL, figs. 9—10,
pl. XVII, fig. 14, Zeiller, Bull. Soc. Ceol. Fr, (3) vol. XXIV,
1896, p. 362, figs. 8—10; pl. XVI, figs. 1—14, Seward. Quart.
Jour. Geol, Soc. vol. LIII, 1897, p. 218, pl. XXL fig. 1, pl. XXII,
fig. 1 ; Seward, 2d Rept. Geol. Surv., Natal, 1904, p. 98, pl. IV,
figs. 1,5, 6, Arber, The Glossopteris. Flora, 1905, p. 48, fig. 16,
pl. Il, figs. 1—5, pl. Tl, figs. 1—~2.
1830 — Glossopteris, Browniana — var. «. australasica
Brongniart—Hist, vég. foss. p. 223, pl. LXI, fig. 14, Bunbury,
Quart. Journ. Geol. Soc, vol. XVII, 1861, p. 829, pl. VIII, fig, 5.
1847—Glossopteris linearta—Mc. Coy Ann. & Mag. N. H.
vol. XX, p. 151, pl. IX, fig. 5, Feistmantel, Palaeontogr.
Suppl. Il, 1878, p. 91, pl. VIII, figs. 1—2, pl. XI, figs. 3—4,
pl. XI, fig. 4.
1849—Glossopteris elongata, Dana, Wilkes, Explo. Exped.
vol. X, p. 718, pl. XII, fig. 4.
Geralmente as folhas néio sto muito grandes, espatuladas, espa-
tulado-oblongas, oblongas, ou lineares espatuladas, obtusas ou
redondas no aptce e estreitando-se para baixo para a base peciolada,
neroura mediana forte, persistente até, ou quasi até o apice anastomo-
sando-se em malhas polygonaes juntas, um tanto abertas alongadas,
tendo as areolas dos bordos naéo muito differentes, das que se acham
junto & neroura mediana.
Nenhum dos specimens, nas colleccdes anteriores as minhas,
mostra as formas largamente espatuladas, que parecem ser tao communs
nas camadas de New Castte, embora correspondam bem em foérmae
nervacéo a algumas das formas estreitas de New South Wales, bem
como 4 exemplos de varias regides, referidos por differentes auctores
a mesma especie. No specimen que se vénaest. VI, fig. 6, temos um
fragmento de folha, das proximidades de Minas, admiravelmente
— 501 —
Fl. Gond. Syst., vol. iv, pt, 1, 1882, p. 34, pl. xii, fig. 4, pl.
xx, fig. 3; Feistmantel, Fly Gond. Syst., vol. iv, pt. 2, 1886,
p. 28, pl. 1A, fig. 2; Johnston, Geol Tasmania, 1888, p. 111,
pl. ix, fig. 1; Feistmantel, Abh. Bohm. Gesell. Wiss., Prag. (7)
vol. Ill, 1889, p. 36, pl. iv. fig. 6; Feistmantel, Mem. Geol.
Surv. N. S. W., Palaeont., no. 3,1890, p. 121, pl. xiii, fig. 1 pl.
xvi, fig. 3, 4, pl. xvii, figs. 1, 3, 4, 5, pl. xx. fig. 2; Jack &
Etheridge Jr., Geol. & Pal. Queensland, 1892, p. 198, pl. xvi,
fig. 8, pl. xvii, figs. 9, 10, pl. xviii, fig. 14; Zeiller, Bull. Soc.
Geol. Fr., (3) vol, xxiv, 1896, p. 362, figs. 8—10, pl. xvi, figs.
1—14; Seward, Quart. Jour. Geol. Soc., vol. lili, 1897, p. 248,
pl. xxi, fig. 1, pl. xxiii, fig. 1; Seward, 2d Rept. Geol. Surv,
Natal, 1904, p. 98, pl. iv, figs. 1, 5, 6; Arber, The Glosso-
pteris Flora, 1905, p. 48, fig. 16, pl. ii, figs. 1—5, pl. iii,
fig. 1, 2.
1830. Glossopteris Browniana var. « australasica Bron-
gniart, Hist. vég. foss. p. 223, pl Ixii, fig. 1; Bunbury,
Quart. Jour. Geol. Soc., vol. xvii, 1861, p. 329, pl. viii, fig. 5.
1847. Glossopterts linearis Mc Coy, Ann. & Mag. N. H.,
vol. xx, p. 154, pl. ix, fig. 55 Feistmantel, Palacontogr.,
Suppl. Ill, 1878, p. 91, pl. viii, figs. 1, 2, pl. xi, figs. 3—4,
pl. xii, fig. 4.
1849. Glossopteris elongata Dana, Wilkes Explor Exped.,
vol., X, p. 718, pl. xiii, fig. 4.
Leaves usually not very large, spatulate, spatulate-oblong, oblong,
or linear-spatulate, obtuse, or rounded at the apex, and narrowed
downward to the petiolate base; midrib strong, persistent to or
nearly to the apex ; nerovulles oblique, arched, not very close, anas-
tomosing in a polygonal, rather open, elongated mesh, the areoles
at the border being not greatly different from those near the
midrib.
None of the specimens in the collections before me exhibit the very
broadly spatulate forms which appear to be so common in the New-
castle beds, though they correspond well both in shape and in nerva-
tion to some of the narrow forms from New South Wales, as well as to
examples from various regions referred by different authors to the
same species. In the specimen shown by Pl. vi, Fig, 6, we have a
fragment of a leaf, from near Minas, that is strikingly similar in both
— 502 —
semelhante em forma e nervuras aos illustrados por Zeiller (1) e
Seward. (2) da Africado Sul. As proporcdes e aspectos deste specimen
lembram muito, algumas das grandes formas linguladas de Neuropteris
Scheuchszeri do Stephaniano superior da parte oriental dos Estados
Unidos. Os specimens illustrados nas figs. 8 e 4 mostram uma
malha mais curta e mais destincta. Estes sido comparaveis em parti-
cular d alguns dos figurados por Feistmantel (3) do grupo Raniganj da
India (4) e Australiae por Arber(5) da série New Castle. Tambem con-
cordam em caracteres com alguns dos specimens trazidos por Dana da
Wilkes Exploring Expedition.
Glossopteris Brownana distingue-se de outras especies do genero,
do Brasil, pelas suas folhas espatuladas, ou alongadas ovaes, que sio
obtusas e pela distribuic&éo quasi uniforme das mathas estreitas,
alongadas angulares e por toda a nervacdo arqueada e nao muito
junta.
Embora Glossopteris Browniana seja da Argentina, é interessante
notar sua presenca, a mais commum e caracteristica especie da flora
de Glossopteris, tao ao norte quanto Minas em Santa Catharina onde,
como em La Rioja, Argentina, encontra-se na zona dos typos mistu-
rados do norte e de Gondwana.
Localidades : Nordeste de Minas, Santa Catharina, cerca de 55,”
sobre 0 granito, ou 225 metros abaixo do schisto preto de Iraty. Lot.
3586, colleccionado pelo engenheiro Seixas e lot. 3921 colleccionado pelo
Dr. I. C. White. Tambem do tope do carvéo Barro Branco. Estrada
do Rio do Rasto, proximo das Minas, Santa Catharina, a cerca de 155
metros acima do granito Lot. 2922. Tope do carvao Irapuda oeste da
casa do Dr. Ramiro Barcellos, proximo ao Rio Irapua, Rio Grande do
Sul, a cerca de 140 metros abaixo do schisto preto de Iraly, 3591.
Glossopteris indica (Brongn.) Schimp
Pl VI figs. 5. 7. 8.
1830.—Glossopteris Brotwniana—var. ~ indica Brongniart,
Hist. veg. foss. p. 223, pl. LNIL fig. 2; Bunbury, Quart.
Journ. Geol. Soc. vol. XVII, 1861, p. 326, pl. VIII, fig. 1—4 ,
(1) Bull, Soe. Geol. Fr, (3). vol. XXIV, pl. XVI, fig. 4.
(2) Quart. Jour. Geol. Soc. vol. LIIT, p. XAT, fig. 4.
(3) PL. Gomlwana Syst. vol. II, pt 2, pl NALA.
(4) Mem. Geol. Surv. N. S. W. Palaeont. n. 3, pl. XVII, fig. 4, 5, 7.
(5) The Glossopteris Flora pl I, figs. 2, 3.
— 503 —
nervation and form to those illustrated by Zeiller (1) and Seward (2)
from South Africa. The proportions and aspect of. this specimen
strongly suggest some of the very large lingulate forms of Neuropteris
Scheuchsert in the upper Stephanian of the Eastern United States.
The specimens illustrated in Figures 3 and 4 exhibit a shorter
and more distinct mesh. These are comparable in particular to some
of those figured by Feistmantel from the Raniganj group in India (3)
and from Australia (4) and by Arber (5) from the Newcastle series,
They also conform in characters to some of the specimens brought hack
by Dana from the Wilkes Exploring Expedition.
Glossopteris Browniana is distinguished from other species of the
genus in Brazil by its spatulate or elongated-oval leaves, which are
obtuse, and by the nearly even distribution of the rather narrowly
elongated angular meshes throughout the arched and not very close
nervation .
Although Giossopteris Browniana is reported from Argentina, it
is interesting to observe the presence of this most common and
characteristic species of the Glossopterts flora as far north as Minas in
Santa Catharina, where, as in La Rioja, Argentina, it lies in the zone of
mingled Northern and Gondwana types.
Localities : Northeast of Minas, Santa Catharina. About 55 meters
above the granite, or 225 meters below the Iraty black shale. Lot 3586 ;
collected by Engineer Seixas, and lot 3921, collected by Dr. I. C. White.
Also from roof of the Barro Branco ‘coal, Nova istrada near Minas,
Santa Catharina. About 155 meters above the granite. Lote 3922.
Roof of the Irapud coal, west of the house of Doctor Ramiro Bar-
cellos, near Rio Irapud, Rio Grande do Sul. About 140 meters below the
Traty black shale. Lot 3591.
Glossopteris tndica (Brongn.) Schimp
Pl. vi, Figs. 5, 7,8
1830. Grossopteris Browniwna yay, 6 (idica Brongniart,
Hist. vég. foss., p. 223, pl. Ixii, fig. 2; Bunbury, Quart.
Jour. Geol. Soc., vol., xvii, 1861, p. 326, pl. viii, fig. 1-4;
(1) Bull. Soc. géol. Fr., (3) vol. xxiv, pl. xvi, fg. 4.
(2) Quart. Jour. Geol. Soc., vol. lil, pl. xxi, fig. I.
(3) F!. Gondwana Syst., vol. III, pt. 2, ql. xxiv.
(4) Mem. Geol. N. S. W., Palaeont., no. By. ple SVE, flies 4g 34, vs
(8) The Glossopteris Flora, pl. ti, figs 2, 3:
— 504 —
Seward, Ann. S. Afr. Mus. vol. IV, pt. I, 1903, p. 77, pl. X,
fig. 3—4, pl. XIII, fig. 1. Seward, Quart. Journ. Geol. Soc. vol.
Lill, 1897, pl. XXI, figs. 2—3 ; Seward, 2nd, Rept. Geol. Surv.
Natal, 1904, p. 99, pl. IV, fig. 2.
1869—Glossopteris indica. (Brongn) Schimper Traité, vol.
4. p. 645, Feistmantel, Fl. Gondwana, System. vol. III, pt. 2,
1880, p. 101, pl. XXIVA. pl, XAVA, fig. 1—3, pl. XXVIA fig. 3,
pl. XXVIIA, fig. 8, 5, pl. XXXVA, fig. 4, pl. XXXVIIA, fig. 4,
Feistmantel, Op. cit. vol, IV, pt 2, 1886, p. 27, pl. XIIA, fig. 2,
6, b pl. XIVA. fig. 7, Zeiller Bull. (Soc. Geol. Fr. (3) vol. XXIV,
1896, p. 866, p. 367, fig. 11, 12, pl. XVII, fig- 1—3; Potonié,
Deutsch, Ost. Africa, vol. VII, p. 496, fig. 22, Zeiller, Pal. indica,
n. s. vol. II, 1902, p. 8, pl 1, figs, 1—5, pl. Il, figs. 1—4, pl.
Il, figs. 1—8, Zeiller, Fl. foss. Charb Tonkin, 1902, p. 84, pl.
XVL, figs. 2—5, pl. LVI, fig. I; D. White Science, N. 8S. vol. XXI,
1905 p. 700: Arber The Glossopteris Flora 1905, p. 64, figs.
17—18 a.
1876 — Glossopteris communis—Feistmantel. Journ, As.
Soc. Bengal. vol. XLV. pt 2, p. 375, pl. XXI, f. 5, Feistmantel,
Fl. Gondwana Syst. vol. III, pt 1 1879, p, 16, pl. XVII. figs,
1—2, pl. XXXI. figs. 4—5, pt 2, 1881. p. 98, pl. XXIVA,
XXVA figs. 1—4, pl. XXVIIA, fig. 1, pl. XXIXA, figs. 4-—5—9,
pl. XXXIIA, fig. 2, pl. XXXVA, fig. 1—3, pl. XXXVIA, figs.
1—2, pl. XXXVIIA, figs. 3—4, pl. XXXVIIIA, figs. 1—2, pl.
XLA, fig. 4; Feistmantel. Op. Cit. vol. IV, pt 1, 1882, p. 32, pl,
XII, fig. 4, pl. XXII, figs. 13, 14, pt 2, 1886, p. 26, pl. IIA, figs.
1—2,pl. XIA, figs, 6—8, pl. XIIA, fig. 15; Feistmantel Mem.
Geol. Surv. N. S. W. Palaeont. no. 3. 1890, p, 123, pl. XVII, figs.
2,6, Oldham, Rec. Geol. Surv. India, vol. XXX, pt 1. 1897, p.
45, pl. Ill; Shirley, Bull, Geol. Surv. Queensland, no. 18, 1902,
p. 13.
A maior parte dos specimens representando 0 genero Glossopteris
na nossa colleccéo péddem referir-se a esta especie bem conhecida e
largamente destribuida. Nenhum dos fragmentos € muito grande,
comtudo a semelhanca de forma e nervacéo com as illustracdes e
descripcdes publicadas sobo nome acima, é t&éo completae satisfac-
toria que nao deixa duvida alguma quanto 4sua identidade especifica.
Nas figuras 5 e7. Est. VI, se veem fragmentos da parte inferior da
folha que sao directamente comparaveis com os do Gondwana da India,
— 505 —
Seward, Ann. S. Afr. Mus., vol. iv, pt. 1, 1903, p. 77, pl
x, fig. 3,4, pl. xiii, fig. 1; Seward. Quart. Jour, Geol, Soc.
vol. liii 1897, pl. xxi, fig. 2, 3; Seward, 2nd Rept. Geol.
Surv. Natal., 1904, p. 99, pl. iv, fig. 2.
1869. Glossopteris indica (Brongn.) Schimper, Traité, vol.
i, p, 645 ; Féeistmantel, Fl, Gondwana Syst., vol. iii, pt 2, 1880.
p. 101, pl. xxivA, pl. xxvA, fig. 1—8, pl. xxviA, fig. 3, pl.
xxviiA, fig. 3, 5, pl. xxxvA, fig. 4, pl. xxxviiiA, fig. 4 ; Feist.
mantel, Op. cit., vol. iv, pt. 2, 1886, p. 27, pl. xiiA, fig, 2,
6b, pl. xivA, fig. 7; Zeiller, Bull. Soc. géol. Fr. (3) vol. xxiv,
1896, pp, 366, 367, figs. 11, 12, pl. xvii, figs. 1—3; Potonié,
Deutsch Ost-Afrika, vol. vii, p. 496, fig: 22; Zeiller, Pal, Indica,
n. s., vol. ii, 1902, p. 8, pl. 4, figs. 1—5, pl. ii, figs. 1, 4
pl. Il, figs. 1—3, Zeiller, Fl. foss, Charb. Tonkin, 1902, p. 84,
pl. xvi, figs. 2—5, pl. lvi, fig. 1; D. White, Science, n.s.,
vol. xxi, 1905, p.-700; Arber, The Glossopteris Flora, 1905,
p. 64, figs. 17, 18a.
1876. Glossopteris communis Feistmantel, Jour. As. Soc.
Bengal, vol. xlv, pt. 2, p. 375, pl. xxi, f. 5; Feistmantel, FI.
Gondwana Syst,, vol. iii, pt. 1, 1879, p. 16, pl. xvii, figs. 1,
2, pl. xxxi, figs. 4,5 pt. 2, 1881, p. 98, pl. xxivA, fpl. xxviA,
figs, 1, 4, pl. xxviiA, fig. 4, pl. xxixA, figs. 4, 5, 9; pl.
xxxiiA, fig. 2, pl. xxxvA, fig. 1—3, pl. xxxviA, figs. 1, 2,
pi. xxxviiA, figs. 3, 4, pl. xxxviiiA, figs. 1, 2, pl. xlA, fig.
4; Feistmantel, Op., cit., vol. iv, pt. 1, 1882, p. 32. pl. xii,
fig. 1, pl. xxii, figs. 13, 14, pt. 2, 1886, p. 26, pl. iiA, figs. 1,
2, pl. xiA, figs- 6, 8, pl. xiiA, fig. 1; Feist- mantel, Mem. Geol.
Surv. N. S. W., Palaeont., no. 3, 1890, p. 123, pl. xvii, figs.
2, 6: Oldham, Rec. Geol. Surv. India, vol. xxx, pt. 1, 1897, p.
45, pl. iii; Shirley, Bull. Geol. Surv. Queensland, no. 18, 1902,
p. 13.
The greater part of the specimens representing the genus Glossop-
teris in our collection are referable to this well known and widely
distributed species. None of the fragments is very large, yet the
agreement both in form and in nervation with the illustrations and
descriptions published under the above name is so complete and satis-
factory as to leave no doubt concerning the specific identity. In Figs. 5
and 7, Pl. VI, are shown fragments from the lower part of the leaf that
are directly comparable with those from the Indian Gondwana,
5360 53
— 506 —
publicados por Feistmantel (1) e Zeiller (2) sob esta denominacao. Outros
fragmentos do Brasil mostram que a lamina estreita-se gradualmente
para baixoe ligeiramente asymetrica para um peciolo grosso como nas
folhas do Oriente.
O apice da folha de Glossopteris indica estreita-se mais ou menos
distinctamente em uma extremidade pontuda, figura 8, est. VI, mostra
uma forma muito estreita de folha. Todavia este fragmento néo é tao
estreito como os do grupo Raniganj illustrado por Feistmantel (3).
Considero-o desta especie somente em duvida devido a sua estreiteza
nao commum, relativa simplicidade e rectidao da nervacio muito
obliqua a pequena distancia da nervura mediana.
A nervacéo em nosso material é geralmente fina, juntae parallela
com areolacdo estreita ealongada, que é ligeiramente maior proximo
da nervura mediana. Segue se que O nosso specimen corresponde ao
descripto por Feistmantel como Glossopterts communis. Zeiller (5)
mostrou comtudo completamente, ser esta ultima especie inseparavel
de Glossopteris indica.
Pelo aspecto da nervac&éo nossas especies sao exactamente com-
paraveis 4s da India, illustradas por Feistmantel (6) na South Rewah
Flora e Zeiller (7)e em particular no material da Africa do Sul, publicado
por Seward (8), como Glossopteris Browniana var. indica.
Glossopteris indica differe de Glossopteris occidentalis que sera
descripta ulteriormente, por sua base estreita e peciolada, por suas
folhas mais curtas, falta de parallelismo nos bordos lateraes, e pela
nervacdo obliqua e arqueada que é mais egualmente anastomosada.
Glossopteris ampla é separada de Glossopteris indica pelo maior
tamanho d’aquella, por seu apice redondo obtuso ou emarginado, e a
direccaéo quasi parallela de suas nervuras, cujas anastomoses sféo muito
mais fortemente accentuadas na regiad da nervura mediana.
Localidades : Estrada do rio do Rasto, proximo de Minas, Santa
Catharina, cerca de 40.™, abaixo do carvao Barro Branco, 135 metros
acima do granito, ou 145 metros abaixo do schisto preto de Iraty,
(1) Fl. Gondwana Syst. vol. 3, are 2, pl. XXVA, figs. 14—3 veja-se tambem Glostopteris
communis, Loc. cit pl. XXXV
(2) Palaeontologia indica N. = vol. II, n° 4, pl I, figs. 1-2.
(3) Fl. Gondwana Syst. vol. IJI, pt. 2, pls. XXIVa XXIXa, fig. 4.
(4) Fl. Gondwana Syst vol. IU, pt. 2, pl. XXVla figs. 1-4.
(5) Bull. Soc, Geol F anc2 (3), vol. XXIV, p. 360
(6) Fl Gondwana Sst vol. IV, pt. 2, pl. IA, fig, 1-2.
(7) Palaeontologia Indica N. S. vol. 2, n° 4, pl. 4, fig. 4, pl. II, fig. 1.
(8) Quart. Journ. Geol. Soc. vol. LIII, pl XXI, figs. 2, 3.
— 507 —
published by Feistmantel (1) and by Zeiller (2) under this name. Other
fragments from Brazil show the lamina to narrow gradually downward,
slightly asymetrically, to a thick petiole in agreement with the leaves
from the Orient.
The apex of the leafof Glossopteris indica narrows toa more or
less distinctly pointed tip. Figure 8, Plate vi, illustrates a very narrow
form of leaf. Although this fragment is not much narrow than those
from the Raniganj group illustrated by Feistmantel (3)Ionly with doubt
include it in this species, on account of its unusual narrowness and the
relative simplicity and straightness of the very oblique nervation ata
little distance from the midrib.
The nervation in our material is generally fine, close, and parallel,
with narrow elongated areolation which is but slightly larger near the
midrib. It follows that our specimens correspond to those described by
Feistmantel (4) as Glossopteris communis. The latter species has,
however, fully been shown by Zeiller (5) tobe inseparable from Cilosso-
pteris indica.
In the aspect of the nervation our specimens are exactly compara-
ble to those from India, illustrated in the South Rewah Flora by Feist-
mantel (6) and Zeiller (7), and, in particular, in the material from South
Africa, published by Seward (8) as Glossopteris Brovwwniana. var. indica.
Glossopteris indica differs from Glossopteris occidentalis, to be
described later, by its narrowed petiolate base, by its shorter leaves and
its lack of parallelism in the lateral borders, and by the oblique and
arching nervation which is more equally anastomosed.
Glossopteris ampla is separated from Glossopterts indica by the
greater size of the former, its round, obtuse, or emarginate apex, and
the nearly parallel direction of its nerves, whose anastomoses are
much more strongly marked in the region of the midrib.
Localities : Estrada Nova near Minas, Santa Catharina. About 40
meters below the Barro Branco coal, 1385 meters above the granite,
or 145 meters below the Iraty black shale. Lot. 3923. Roof of the
(4) Fl. Gondwana Syst.. vol. 3, pt. 2, pl. sxva, figs. 1, 3, Sce also Glossopteris
communis, Loc. cit.. pl. xxxva.
(2) Palaeontologia Indica, n. s. vol. II, no. 4, pl. i, figs. 4. 2.
(3) Fl. Gondwana Syst., vol. iii, pt. 2, pls. xxiva, and xxisa fig. 4.
(4) Fl. Gondwana Syst., vol. isi, pt. 2 pl. xxvia, figs. 1, 4.
(5) Bull. Soc. géol. France, (3) vol. xxiv, p. 36).
(6) Fl. Gondwana Syst vol iv, pt. 2, pl. IA, figs. 1, 2.
(7) Palasontologia Indica, n. s, vol. 2, no. 1, pl. i, fig. 4, pl. ii, fig. 4.
(8) Quart. Journ, Geol. Soc., vol. liii, pl. xxi, figs. 2, 3.
— 508 —
Lot. 3923. Tope do carvdo Irapud na parte occidental da casa do
Dr. Ramiro Barcellos, proximo do rio Irapud, Rio Grande do Sul. Cerca
de 135 metros acima do granito, ouo mesmo intervallo approxima-
damente abaixo do schisto preto de Iraty, Lot. 3591.
Glossopteris cunpla Dana
Pl. VI, fig. 9.
1849. Glossopteris ampla Dana, Wilkes Explor. Exped.
vol. X, p. 717, pl. XII, fig. 1a, 1°b; Feistmantel, Palaeontogr.
Suppl. Ill, 1878, p. 91, pl. XI, fig. 2, pl. XI, fig 7, Johnston,
Geol. Tasmania 1888, p. 111, pl. VIII, fig. 3, pl. IX, fig. 3;
Feistmantel, Mem. Geol. Surv. N. S. W. Palaeont n. 3, 1890,
‘p.122, pl. XIX, fig. 1-2; Feistmantel, Spis. poct, jucil. c. Kral,
cesku, spol, Nank. (2) vol. Ill, 1890, p. 16, pl. 4, fig. '4,. Jack
& Etheridge, Geol. Pal. Queensland, 1892, p .195, pl. XV, fig. 7,
“Arber, The Glossopteris. Flora 1905, p. 78, fig. 20.
_Folhas muito grandes pectoladas,. tornando-se largamente ovaes
a oblongo ovaes, estreitas mais. ou menos e agudas na. base,. obtusa-
mente pontudas ou. ligeiramente emarginadas .no apice. Nervura
mediana muito larga, tornando-se rapidamente aguda para o. apice da
folha ; nervuras lateraes obliquas, arqueando-se rapidamente. e anasto-
mosando-se, formando malha um tanto regular e alongada, tornando-se
contigua e parallelaa uma outra mais estreita e alongada passando
obliquamente para .o bor'do onde se. contam de 35 a 40 por centimetro.
O material da Estrada Nova, perto das Minas, contem dois
fragmentos de grandes folhas que representam claramente a especie da
serie New Castleem New South Wales descripta por Dana (1) em 1849.
Comparando-se o specimen brasileiro com o typo original de Dana,
n. 1859, da colleccdo de plantas fosseis do Museu Nacional dos Estados
Unidos, o exemplar brasileiro apenas differe pelas malhas ligeiramente
mais juntas e mais regularmente parallelas, assim como anastomo-
sando-se com menor frequencia na zona peripherica da _folha.. Deve-se
ao mesmo tempo notar que o contraste que existe entre as areolas
proximas da nervura mediana e as que se acham proxiinas do bordo nao
(1) Wilkes Exploring Expedition, vol. X, pl. XIU, fies. 1 a-1b.
“me 509
Irapud coal west of the house: of Doctor Ramiro Barcellos, near
Rio Irapud, Rio Grande do Sul. About 135 meters above the granite
or the same interval approximately below the Iraty black shale.
Lot 3591.
Glossopteris ampla Dana
Pl. vi, Fig. 9.
1849. Glossopteris ampla Dana, Wilkes Explor. Exped.,
vol. x, p. 717, pl. xiii, fig. la, lb; Feistmantel, Palaeontogr.,
Suppl, 1878, p. 91, pl. xi, fig. 2, pl. xii, fig..7 5 Johnston, Geol.
Tasmania, 1888, p. 144, pl. viii, fig. 3, pl. IX, fig. 3;
Feistmantel, Mem. Geol. Surv. N. S. W., Palaeont., no. 3, 1890,
p. 122, pl. xix, fig. 1, 2; Feistmantel, Spis. poct. jubil. c. Kral.
cesku. spol. Nank, (2) vol. III, 1890, p. 16, Pl. 1, fig. 4;
Jack. & Etheridge, Geol. Pal. Queensland, 1892, p. 195, pl. xv,
fig. 7; Arber, The Clossopteris Flora, 1905, p. 78, fig. 20.
Leaves very large, petiolate, broadly ovate to oblong-ovate, nar
rowed more or less acutely at the base, obtusely pointed or slightly
emarginate at the apex ; midrib very broad, tapering rapidly to the
apex of the leaf; lateral nerves oblique, arching rapidly while anas-
tomosing in a somewhat irregular elongated’ mesh, becoming close
and parallel with a more elongated and narrower mesh while
passing obliquely to the border where they number 35-40 to the cen-
timeter.
The material from Estrada Nova near Minas contains two fragments
of larg leaves that clearly represeut the species described by Dana, (1)
in 1849, from the Newcastle series in New South Wales. As compared
with Dana’s original types, no. 1359 of the fossil plant collection in
the United States National Museum, the Brazilian specimens differ only
by a slightly closer and more regularly parallel as well as less
frequently anastomosing mesh in the peripheral zone of the leaf.
It should at the same time be noted that the contrast between the
areoles near the midrib and those near the border is not as shown
in the original illustration, there being no distinction or zona-
(1) Wilkes Exploring Expedition, vol. x, pl. xiii, figs. la, Ib.
— 540 —
é como se vé na illustrac&é original, nao havendo distinccéo ou
zonacéo (1) na malha. A areolacéo em uma malha alongada é continua
até o bordo.
Como esta illustrado em nossa fig. 9, estampa VI, a anastomose é
é tao alongada e a nervacdo é tio junta e parallela nos specimens
Sul Americanos que lembra 4 primeira vista Taeniopteris ou Macro-
taeniopteris. Estes fragmentos assemelham-se frisantemente a Glos-
sopteris musaefolia de Bunbury (2) do grupo Kamthi de Nagpur na
India. Esta especie que apenas se conhece de uma unica localidade foi
recentemente combinada por Arber (3) com Glossopteris ampla apds 0
exame do typo de Bumbury. A forma brasileira é quasi egualmente
illustrada pelo material figurado por Jacobi e Etheridge (4) e por
Feist mantel (5) das camadas Bowen River de Queensland da série New
Castle em New South Wales. O professor Zeiller (6) illustrou como
Glossopteris indica um specimen da série Damuda semelhante em
forma e aspecto superficial .
Localidade : Estrada Nova, proximo 4 Minas‘em Santa Catharina.
Cerca de 135 metros acima do granito ou 145 metros abaixo do horizonte
do schisto preto de Iraty. Lot. 3923. O typo da especie esta sob o
numero 1359 na colleccéo de plantas palaeozoicas do Museu Nacional
dos Estados Unidos.
Glossopteris occidentalis n. sp
P. VII, figs. 1-4-4.
Folha muito grande, um tanto espessa taeniada, largamente cor-
diforme na base sessil, bordos lateraes parallelos, convergindo rapi-
damente proximo ao tope, formando umapice acuminado ou agudo ;
neroura mediana muito larga, persistente para o apice, nerouras
lateraes emergindo em angulo agudo, arqueando-se logo fortemente,
anastomosando-se um tanto irregularmente em malhas relativamente
grandes polygonaes, porém, mais ou menos alongadas, proximo
(1) As areolas a meio caminho das margens foram desenhadas muito largas ¢
angulares nas illustracgdes de Dana.
(2) Quart. Journ. Geol. Soc. vol. XVI, 1864. p. 329, pl. VIM, fig. 6.
(3) The Glossopter‘s Flora, p, 78. ,
(4) Geol. de Queenslander 189%, pl. XVI, fig. 7.
(5) Mem. Geol. Surv. N. S. W. Palaeont. n. 3, 1890, p. 122, pl. XIX, figs. 4,2.
(6) Pal, indica n.s. vol. If, n. 4, pl. Ill, fig. 4.
— 511 —
tion (1) in the mesh. The areolation in an elongated mesh is con-
tinued to the border.
As illustrated in our Fig. 9, Pl. vi, the anastomosing is so elongated
and the nervation so close and parallel in the South American specimens
as at first glance to suggest Zaeniopteris or Macrotaeniopteris. These
fragments strikingly resemble the Glossopteris musaefclia of Bun-
bury (2) from the Kamthi group at Nagpur in India. This species
which has been known from but the single locality, has recently
been combined with Glossopteris ampla by Arber (3) after an examina-
tion of Bunbury’s types. The Brazilian form is almost equally illus-
trated by the material figured by Jack and Etheridge (4) from the
Bowen Rlver beds in Queensland, and by Feistmantel (5) from the New-
castle sereis in New South Wales. Professor Zeiller (6) has illus-
trated a specimen similar in form and superficial aspect, from the
Damuda series, as Glossopteris indica.
Locality : Estrada Nova near Minas, Santa Catharina. About 135
meters above the granite, or 145 meters below the horizon of the Iraty
black shale. Lot 3923. The types of the species, from New South Wales,
are under no. 1359 in the Palaeozoic plant collection in the United
States National Museum.
Glossopteris occidentalis n. sp.
Pl. vii, Figs. 1-4, 4a.
Leaf very larg, rather thick, taeniate, broadly cordate at the
sessile base, the laterai borders parallel, rapidly converging near the
top to form an acuminate or acute opex ; midrib very broad, per-
sistent to the apex ; lateral nerves emerging at an acute angle and at
once arching strongly while anastomosing somewhat irregularly in
relatively larg polygonal but more or less elongated meshes near the
midrib, then quickly assuming a direction nearly at right angles to the
(1) The areolation midway to the margin are drawn much too broad and angular in
Dana’s illustrations.
(2) Quart. Jour. Geol. Soc., vol. xvi’ 1861, p. 329, pl. viii, fig. 6.
(3) The Glossopteris Flora, p. 78.
(4) Geol. of Queensland, 1892, pl. xvi, fig. 7.
(5) Mem. Geol. Surv. N. 8. W., Paleont., no. 3, 1890, p. 122, pl. xix, figs. 1, 2.
(6) Pal. Indica, n. s. vol. II, no. 4, pl. ili, fig, 1
— 512 —_
da nervura mediana, tomando em seguida rapidamente uma direccao
quasiem angulo recto coma neroura mediana e passando usualmente
parallelas e proximas, em linha recta, com anastomoses obliquas e
raras, parao bordo onde se contam .de.48 a 55 por centimetro.
As feicdes caracteristicas das folhas desta especie, sio : 14 a base
largamente sessil e cordiforme; 2° alongamento da folha em forma
taeniopteroide; 37.0 apice um tantobruscamente acuminado e 4° 0 aspecto
taeniopteroideda nervacéo muito junta que passa para o hordo quasi
em angulo recto na maior parte dos fragmentos.
Na est. VII, fig. 2, vé-se um fragmento incluindo o base de uma
folha. A apparencia geral do specimen lembraa basede Gangamopteris
cyclopteroide var. auriculata, ou Glossopteris decipiens (1) a unica
especiedo genero até hoje conhecida, que posste a base da folha um
tanto cordiforme e provavelmente sessil (2).
Em Glossopteris occidentalis a nervura mediana tem cerca de 12™™.
de largura na base, espessa e densamente lineada e as nervuras lateraes
curvam-se bruscamente para fora, anostomosando-se ao mesmo tempo
formando malhas algum tanto alongadas polygonaes proximo da
nervura mediana, em seguida dirige-se em linha rectaem direccéo
quasi em angulo recto coma nervura mediana, finalmente parallela e
com malhas alongadase estreitas parao bordo. A nervacao na base é em
todos os respeitos essenciaes precisamente semelhante & que se encontra
proximo do apice. Comtudo, como acontece muitas vezes, nas folhas
deste genero o areolacéo 6 um pouco mais distante.
im resumo, a nervacao é caracteristicamente glossopteroide pro-
ximo da nervura mediana e superficialmente no resto do trajecto para
o bordo estreilamente taeniopteroide, onde no specimen figurado, as
nervuras sioem numero de ‘55 por centimetro.
A fig. 4 mostra um fragmento um tanto: mais alto da fronde. Neste
exemplar, um detalhe de: cuja nervac&éo se vé na fig.-4a a nervura
mediana ainda conserva uma largura de quasi 7™™, eas nervuras lateraes
depois de chegarem a uma distancia de 3"" da nervura mediana sdéo um
pouco ligeiramente obliquas para a nervura medianae bordo. A fig: 3
mostra a parte docentro da folha. Neste specimen a nervura mediana de
mais de 9°" de largura perto da extremidade inferior, estreitr-se menos
(1) Fei-tmantel Fl. Gondwana System. vol. III, pt. I, p. 17, pl. XXIII, figs. 3-5,
pl. XXIV, fig. G. Veja-se tambem Arber The Glossopteris Flora, p. 90; fig. 24.
(2) A ultima especie citada approxima-se pela forma da parte central superior da folha
de Glossopteris Browniana ; a nervagdo muito obliqua é a de Glossopteris indica e a base
do limbo nao se sabe se é sessil,
— 513 —
nmudrib, and passing usually straight, parallel, and close, with rare and
oblique anastomoses to the border where they number 48-55 to the
centimeter .
The characteristic features of the leaves of this species are (1)
the broadly sessile, cordate base, (2) the elongation of the leaf in
Taeniopteroid form, (3) the somewhat abruptly acuminate apex, and (4)
the Taeniopteroid aspect of the very close nervation which passes, in
most of the fragments, nearly at right angles to the border.
A fragment including the base ofa leaf is shown in Pl. VII, Fig. 2.
The general appearance of the specimen suggests the base of Ganga-
mopteris cyclopteroides var. auriculata, or Glossopteris decipiens (1)
the only species of the genus hitherto known to possess a somewhat
cordate and probably sessile leaf base. (2)
The midribin Glossopteris occidentalis is about 142™". in width at
the base, thick and densely lineate; and the lateral nerves bend sharply
outward, while at the same time anastomosing a some elongated
polygonal mesh near the midrib, then pass straight in a direction
nearly at aright angle to the midrib, finely parallel, and with very
greatly elongated narrow meshes, toward the border. The nervation at
the baseis in all essential respects precisely similar to that near the
apex, though, as often happens in the leaves of this genus, the
areolation isa little more distant.
In short the nervation is characteristically Glossopteroid near
the midrib, and, superficially, closely Taeniopteroid the rest of the
border, where, in the specimen figured the nervas count 55 to the
centimeter.
A fragment somewhat higher in thefrondis shown in Fig. 4. In
this example, adetail of whose nervation is shown in Fig. 4a, the
midrib still preserves a width of nearly 7™"., and the lateral nerves
after reaching a distance of 8"". from the midrib, are but slightly
oblique to midrib and border. A portion from the middle of the leaf
is shown in Fig. 3. In this specimen the midrib, over 9am, in width
near the lower end, narrows to less than 5"". on reaching the upper
(1) Feistmantel, Fl]. Gondwana Syst.. vol. IIf. pt. 1. p. 17, pl. xviii, figs, 3-5, pl. xxiv.
fiz. 6. See also. Arber, The Glossopteris Flora, p. 90. fig. 24.
(2) The species last named approaches Glossopteris Browniana in the form of the
middle and upper portions of the leaf:the very oblique nervation is ol that Glosspteris
iudica ; und the base of the blade is not known to he sessile,
5500 34
— 514 —
de 5™™, attingindo a linha superior de fractura. A nervaca&o que na parte
inferior é typica, torna-se mais obligua e arqueada do que em qualquer
dos fragmentos da colleccao. Esta obliquidade relativamente grande é
sem duvida devidaem parle adilaceracdo e torgéo da parte superior da
folha, onde a lamina apresenta evidencia de contraccio junto 4 nervura
mediana gasta.
A extremidade da folha que sevé na fig. 1, illustra tanto a forma
do apice que 6 usualmente aqui ponteagudo como a nervacaéo que em
aspecto é finamente taeniopteroide ecomo acima e quasiem angulo recto
para o bordo.
Entre outras especies do genero a planta brasileira parece encontrar
formas de semelhantes relacdes mais estreitas em Glossopteris stricta
de Bunbury de Nagpur na India e Glossopteris taeniopteris de
Feistmantel das Coal measures superiores de New South Wales. E?’
comparavel ao specimen de Bunbury (1) pelo alongamento da folha,
origem e aspecto da nervacéioe pela diversidaderelativamente grande
da nervacio. Tambem o exemplo dado por Feistmantel na fig. 4,
Est. XX XVIIA da segunda parte, terceiro volume, da Flora Gondwana (2)
é frisantemente semelhante 4 nossa folha pela nervura mediana e
nervacdo. Glossopteris taeniopteroides (3) deFeistmantel é taeniopte-
roide, porém, com nervacdoe malhas de egual comprimento. O spécimen
de Nigapur illustrado por Arber (4), como Glossopteris stricta, tem a
sua nervacdo muito mais obliqua do que a de nenhum specimen da
nossa sériee é menos taeniopteroide.
Nossa especie pela sua forma taeniada e larga faixa vascular,
lembra algum tanto Gangamopteris Kashmirensis de Seward (5) e
estou ligeirameate inclinado a considerar a ultima especie citada mais
relacionada com Glossopteris que com Gangamopteris como se vé
pelo peciolo, pela continuidade da faixa vascular, central, a forma e
nervacao do folha. Glossopteris occidentalis citada mais adiante distin-
que-se de todas as especies acima citadas principalmente por sua base
sessil largamente cordiforme, assim como até certo ponto por seu apice
obtusamente acuminado.
Glossopteris (2) Kashmirensis Seward e Glossopteris occidentalis
juntamente com Glossopteris decipiens talvez sejam até certo ponto
(1) Quart. Journ. Geol. Soc. vol. XVII, 4861, p. 331, pl. IX, fig. 5.
(2) Veja-se tambem vol. UJI, pt. 1, pl. XXI, fig. 11.
(3) Memo. Geol. Surv. N.S. W, Palaeont. n. 3, pl. XVIII, fig. 4.
(4) The Glossopter s Flora, p. 76, pl. IV, fig. 1.
(5) Pal. Indica N.S. vol. II, n. 2, 1905, pl. VII, Veja-se figs. 4 4.
— 515 —
line of fracture. The nervation, which is typical in the lower part,
becomes more oblique and arched than in any other fragment in the
collection. This relatively great obliquity is undoubtedly due in part
to tear and strain in the upper part of the leaf, where the lamina bears
evidence of contraction near the abraded midrib.
The top of a leaf shownin Fig. 1, illustrates both the form of the
apex, which is here unusually sharp pointed, and the nervation which,
as hefore, is finely Taeniopteroid in aspect, and nearly at right angle to
the border.
Among other species of the genus the Brazilian plant seems to
find its closest relations in Bunbury’s Glossopteris stricta from Nagpur,
India, and Feistmantel’s Glossopteris taenioptcroides from the upper
coal measures of New South Wales. It is comparable to Bunbury’s
specimen (1) in the elongation of the leaf, the origin and attitude
of the nervation, and the relatively great density of the nervation.
Also the example shown by Feistmantel in Fig. 1, plate xxxviiA, of
the second part, third volume, of the Gondwana Flora(2) is strikingly
similar in midrib and nervation to our leaf. Feistmantel’s Glusso-
pteris taeniopteroides (3) is Taeniopteroid, but coarsely nerved with
meshes of equal length. The specimen from near Nagpur, illus-
trated by Arber (4) as Glossopteris stricta has its nervation far more
oblique than that of any specimen of our series, and is less Taenio-
pteroid.
In the taeniate form and the broad vascular band our species
reminds one somewhat of the Gangamopteris Kashmirensis of
Seward (5) and 1 am slightly inclined to regard the last named species
as more nearly related to Glossopteris than to Gangamopteris, as shown
by the petiole, the continuity of the central vascular band, the form of
the leaf and the nervation. Glossopteris occidentalis, further, is readily
distinguished from all the above named species by its broadly
cordate sessile base, as well as, to acertain extent, by its bluntly
acuminate apex.
Gangamopteris (?) Kashmirensis Seward and Glossopteris ccciden-
talis, together, perhaps, with Glossopteris decipiens, are to some extent
——_-__—__
(1) Quart. Jour. Geol. Soc., vol. xvii, 1861, p. 334, pl. ix, fig. 5.
(2) See also vol. III, pt. 1, pl. xxifg. 41.
(3) Mem. Geol. Sur. N.S. W., Palaeont., no, 3, pl. xviii, fig, 4.
(4) The Glossoptcris Flora, p. 76, pl. iv, fig. 1.
(5) Pal, Indica, n. s.,vol. no. 2, 1905, pl. VIII, (see figs. 1-4).
— 516 —
intermediarias entre Glossopteris e Gangamopteris e tendem a mostrar
uma relacdo generica entre estas, as duas mais crracteristicas do genero
do antigo Gondwana.
Localidade : Estrada Nova proximo de Minas, Santa Catharina.
Cerca de 135" acima do granito ou 145 metros abaixo do schisto preto
de Iraty. Lot. 3923.
Glossopteris sp.
Pl. VI, figs. 5, 57, 6
Associado com fragmentos de Glossopteris Browntana do tope
do carvao Irapudé, no Estado do Rio Grande do Sul, encontro um
unico fragmento representando uma fronde escamosa pedicellada
pertencendo provavelmente a Glossoptepis. A fronde é fortemente
concava convexa e contém em _ sua superficie quantidade conside-
raval de materia carbonacea granular. A impressado da superficie con-
vexa da folha que se vé na Est. VII, fig. 6, apresenta uma topo-
graphia relativamente lisa, embora bem redonda, atravessada por
densas nervuras um tanto juntas ou fasciculos de nervuras irradiando
sinuosamente, e anastomosando-se occasionalmente em malhas geral-
mente alongadas agudo-angulares, e irregulares.
Proximo dos bordos ha occasionalmente depressdes irregulares.
O bordo mesmo era evidentemente espesso, mas deste lado da im-
pressado nao é de modo algum claro. AS nervuras que convergem
na base e passam para o pedunculo estreito tem na parte inferior da
folha alguma semelhanca com os fasciculos de Ottokaria.
A impress&o da superficie dorsal (?) do orgaéo que se vé na fig. 5,
é um tanto profundamente concava e sobre a maior parte interior
é marcada por grandes cavidades polygonaes um tanto- fortemente
marcadas. Estas, canforme se vé ne ampliacdo photographica, est. VII,
fin. 5, sio de forma irregular, muito isodiametricas ligeiramente
concavas no fundo e sao separadas por paredes limitadas, fortemente
definidas, um tanto espessas. A porcéo de materia carbonacea adhe-
rente e consideravel, porém, sua estructura é obscurecida pelo aspecto
granulado da superficie da matriz, arkose um tanto grosseira.
O bordo do fossil é ligeiramente enrolado para traz, especial-
mente perto do pedunculo estreito, onde parece ser estreitamente
redondo lobado, de modo suggestivo do bordo de Ottokaria.
= 57 =
intermediate between Glossopteris and Gangamopteris and tend to
show a genetic relationship between these, the two most characteristic
of the older Gondwana genera.
Locality : Estrada Nova near Minas, Santa Catharina. About
135 meters above the granite, or 145 meters below the Iraty black
shale. Lot 3923.
Glossopteris sp.
Pl. vii, figs. 5, 5a e 6
Associeated with the fragments of Glossopteris Brotoniana from
the roof of the Irapua coal in the state of Rio Grande do Sul I
find a single specimen representing a pedicellate scale-frond pro-
bably belonging to Glossopteris. The frond is strongly concave
convex and bears a considerable quantity of granular carbonaceous
matter on its surface. That it was very thick and fleshy is further
shown hy the difference in character between the convex and the
concave surfaces. The impression of the convex surface of the leaf,
shown in Pl. VII, fig. 6. presents a relatively smooth though
well rounded topography, traversed by rather close dense nerves,
or nerve fascicles, radiating sinuately and occasionally anastomos-
ing in generally elongated, acute-angled, irregular meshes.
Near the borders there are occasional irregular depressions. The
border itself was evidently thick, but on this side of the mold it is not
at all clear. The nerves, which converge at the base and pass down
the narrow pedicel, bear, in the lower part of the leaf, some resem-
blance to the fascicles in Ottokaria.
The impression of the dorsal (?) surface of the organ, shown
in fig. 5, is rather deeply concave and, over the greater portion
of its interior, is marked by larg, rather strongly impressed, poly-
gonal pits. These, as shown in the photographic enlargement,
Pl. Vil, fig. 5a, and are separated by sharply defined, rather thick,
boundary walls. The amount of adherent carbonaceous matter
is considerable, but its structure is obscured by the granulated
condition of the surface of the rather coarse, arkose matrix.
The border of the fossil is slightly backward rolled, espeeially on
approaching the narrow pedicel where it appears to be obscurely
and narrowly round-lobate, in a way suggastive of the border of
Ottokaria.
— 548 —
Pela composicaéo evidentemente muito espessa do fossil e 0 aspecto
peculiar das cavidades que se veem no interior da impresséo da
superficie dorsal (?) estou fortemente disposto a consideral-a corno
representando um orgao de fructificaciéo. As paredes espessas que sepa-
ram estas depressdes que consistem em apparencia sGmente na matriz
dearkose, estéo em relevo entre entre as impressdes que considero pro-
velmente sporangios. Estas paredes divisorias néo mostram tracos de
nervac&éo, sendo compostas do molde de arkose,e sio muito espessas
para serem consideradas representando nervuras anastomosando-se.
De facto, a impressio da superficie concava dos orgdos, nao mos-
tra vestigios a néao ser que estejam nos bordos, de alguma cousa
que a meu ver possa ser considerado como nervacao.
A impressdo da superficie convexa, fig 6, mostra, ao contrario,
uma nervacéo relativamente distincta com malha muito estreita e
alongada; de todo differente da areolacio que se vé na fig. 5, que
representa a superficie concava, hem como a nervacéo e a forma
geral do fossil em conjuncto levam-me a consideral-o como repre-
sentando provavelmente uma fronde escamosa fertil e pedunculada de
Glossopteris (1). A forma da sua superficie concava, suggere a compa-~
racéo com as formas cycadaceas de inflorescencia. O specimen deve-se
comparar com Dolerophyllum pollinifero dado por Saporta (2) e outros
com Discostachys cebennensis (3) e Plinthiotheca de Heraclea na Asia
Menor (4) dercripta por Zeiller.
Localidade : Tope do carvéo Irapud a oéste da residencia do Dr.
Ramiro Barcellos, proximo ao rio Irapud, Rio Grande do Sul; 135
metros mais ou menos abaixo do schisto preto de Iraty. Lot. 3594.
Vertebraria
Royle, Il, Bot. & Nat. Hist. Hymalayan Mts., vol. I, 1839,
Hip LK:
Vertebraria? sp.
As argillas duras e de cér clara do horizonte do carvéo Barro
Branco, conteem grande quantidade de pequenas raizes, ramificando-se
_ (1) Vejam-se as frondes cscamosas da serie Damuda, illustradas por Zeiller, Pal. In-
dica, N.S., vol. I , 1902, pl. III, figs. 4, 14. Tambem Bull, Soc. Geol. Fr. (8), vol. XXIV,
p- 365, pl. XVI, figs. Ge 14.
(2) Evol de Regne Vegetal, vol. I, 1885, p. 76, fig, 37, p. 75, fig. 35.
(3) Géol. et Paleont Bassin houill, Gard, 1890, p. 306, pl. VIII, fig. 2.
(4) Mem, Soc. Geol. Fr.; n. 21, 1899, p. 54, pl. IV, figs, 18, 18a.
— 519 —
From the evidently very thick composition of the fossil and
the peculiar aspect of the large pits shown in the interior of the
impression of the dorsal (?) surface, I am strongly disposed to re-
gard it as representing an organ of fructification. The thick walls
separating these depressions apparently consist only of the arkose
matrix standing in relief between the impressions of what I re-
gard as probably sporangia These partition walls show no trace of
nervation, being composed of the arkose mold, and they are far too
thick to be regarded as representing anastomosing nerves. In fact,
the impression of the concave surface of the organs shows no
trace, unless it be at the borders, of anything which, in my
judgment, may be regarded as nervation.
The impression of the convex surface, fig. 6, shows, on the con-
trary, arelatively distinct nervation with a very narrow, elongated
mesh, absolutely different from the concave surfac. The characters of
the concave surface, the nervation and the general form of the fossil
as a whole lead me to regard it as probably representing a fertile
pedicellate scale-frond (1) of Glossopteris. The features of its concave
surface strongly sugggest-comparison with the cycadaceous forms of
inflorescence. The specimen is to be compared with the polliniferous
Dolerophyllum shown by Saporta (2) and others, with Grand’Eury’s
Discostachys cebennensis, (3) and the Plinthiotheca described by
Zeiller (4) from Heraclea in Asia Minor.
Locality: Roof of the Irapuaé coal, wast of the residence of
doctor Ramiro Barcellos, near rio Irapudé, Rio Grande do Sul. About
135 meters below the Iraty black shale. Lot 3591.
Vertebraria
Royle, I. Bot. & Nat. Hist. Himalayan Mts., vol. I, 1839,
be Is
Vertebraria ? sp.
The hard light colored clays from the horizon of the Barro
Branco coal contain great quantities of small roots somewhat irre-
(1) See scale fronds from the Damuda series illustrated by Zeiller, Pal. Indica, n.s.,
vol. Il, 1902, pl. Ill, figs. 4 ¢ 11. Also Bull. Soc. Géol. Fr. (3), vol. XXIV, p. 365,
pl. XVI, figs. 6 e 14.
(2) Evol. d. Régne Végétal, vol. I, 1835, p. 76, fig. 37, p. 75, fig. 35.
(3) Géol. et paléont bassin houill. Gard, 1890, p. 306, pl. VIIT, fig. 2.
(4) Mem. Soc. Géol. Fr., no. 21, 1899, p. 54, pl. lV, fig. 18 e 18%,
— 520 —
um tanto irregularmente em umangulo muito aberto. Parecem con-
cordar tanto com os pequenos fragmentos de raiz que Feistmantel (1)
e Zailler (2) descreveram como Vertebraria indica que provisoriam ente
refiro-os ao mesmo genero. Ainda n&o foram descobertos fragmentos,
mostrando distinctamente a segmentacdo rectangular tao caracteris-
tica das impressées achatadas destes rhizomas.
Por conseguinte, am vista das difficuldades attinentes 4 interpretacdo
das pequenas raizes quando apenas conservadas como impressoes, deve
restar alguma duvida, quanto a referencia generica dos fragmentos
em questao. Como foi ditoem minhas notas sobre Glossopteris, 0 ge-
nero Vertebraria é baseado em rhizomas de que Zeiller (3) e Oldham (4)
provaram evidentemente terem nascido as folhas conhecidas como
Glossopteris.
Localidades: carvdo Barro Branco. Estrada Nova perto de Minas,
Santa Catharina, cerca de 175 metros acima do granito ou 105 metros
abaixo do schisto preto de Iraty. Lot. 3589. Tambem a_ nordeste
de Minas Santa Catharina, 55 metros acima do granito ou 225
metros abaixo do schisto preto de Iraty. Lote 3921.Carvao S. Jeronymo,
perto de Candiota, Rio Grande do Sul, cerca de 20 metros acima do
carvdo Irapud. Lot. 3924.
Gangamopteris
Mc Coy Trans. R. Soc. Victoria, vol. V, 18641, p. 107.
O genero Gangamoptcris differe de Glossopteris, principalmente
pela falta de uma nervura mediana e peciolo distinctos. Suas folhas,
algumas vezes de grande tamanho, variam da forma orbicular-oval 4
estreita e linear, S€o usualmente longas obovaes em sua forma geral e
mais ou menos estreitas para a base, ds vezes cordiformes as vezes um
tanto estreitas e cuneiformes.
As partes basal e central sdo atravessadas por nervuras juntas,
erectas e parallelas, anastomosando-se occasionalmente, e as exte-
riores successivas curvam-se gradualmente para fora, bifurcando-se
varias vezes, ao passoO que se anastomosam em angulos agudos.
(1) Fl. Gon lwana, Syst., vol. IV, p. 22, pl. VA, fig. 4.
(2) Bul. Soc, Geol. Fr. (3) vol. XXIV, p. 354,'pl. XV, figs. 2.e 8.
(3) Loc. cit., p. 3877.
(i) Rec, Geol Surv. ln tia, vol. XXN, 1897, p. 45.
— 521 —
gularly branching at very open angle. They seem to agree so far
with the small root fragments described by Feistmantel (1) and
Zeiller (2) as Vertebraria indica that I provisionally refer them to
the same genus. No fragments distinctly showing the rectangular
-segmentation so characteristic of the flattened impressions of these
rhizomes have yet been found.
In view, therefore, of the difficulties altending the interpretation
of small roots when preserved as impressions only, some doubt
must remain as to the generic reference of the fragments in hand.
As stated in my remarks on Gilossopteris, the genus Vertebra-
ria is founded on rhizomes which have been independently proven
by Zeiller (3)and Oldham (4) to have borne the leaves known as
Glossopteris.
Lacalities : Barro Branco coal, Nova Estrada near Minas, Santa
Catharina. About 175 meters above the granite, or 105 meters
below the the Iratv black shale. Lot 3589. Also Northeast of Mi-
nas, Santa Catharina, 55 meters above the granite or 225 meters
below the Iraty black shale. Lot 3921. S. Jeronymo coal near Can-
diota, Rio Grande do Sul. About 20 meters above the Irapura coal.
Lot 3924.
Gangamopteris
Mc Coy. Trns. R. Soc. Victoria. vol. V, 1861, p. 107.
The genus Gangamopteris differs from Glossopteris chiefly
by the absence of a distinct midrib and petiole. Its leaves, some-
times of very great size, vary from orbicular-oval to narrow and
linear. They are usually long-obovate in general form, and more
or less narrowed towards the sometimes cordate, sometimes ra-
ther narrow cuneate base.
The basal and central portions are traversed by close, erect, and
parallel veins, occasionally anastomosing, the sueécessive outer ones
gradually bending outward and forking several times while anas-
tomosing at acute angles. The mesh is generally shorter and narr~
(1) Fl. Gondwana Syst., vol. IV. p. 22, pl. VA, fig. 1.
(2) Bull. Soc, Géol. Fr., (3) vol. XNIV, p. 351, pl. XV, figs. 2 e 8.
(3) Loc. cit., p. 377.
(4) Rec. Geol, Surv., India, vol. XXX, 4897, p. 45.
5560 05
— 622 —
A malha é geralmente mais curta e estreita mais proximo do hordo
da folha. As folhas normaes sao as vezes acompanhadis de pequenas
folhas escamosas, uma das quaes se vé na fig. 7, est. VIII. Nada se
conhece da frutificacéo do genero, e a inclus&o de Gangamopteris
nos fetos, é devido 4 suas. effinidades apparentemente estreitas com
Glossoptzris que tem sido considerada como feto.
Devido 4 grande abundancia de specimens de folhas e seu ma-
gnifico estado de conservacdo é certo que, si sdo fetos, sao dimor-
phicos, néo tendo sido reconhecidas as frondes ferteis.
Como ser&é mais completamente estabelecido em pagina ulte-
rior, as inflorescencias que teem sido observadas, associadas nas
mesmas camadas tanto da India como do Brazil e que determinei
como Arberia, 6 possivel que pertencam antes a Gangamoptcris
que a Noeggerathiopsis.
Si se provar ser esta hypothese verdadeira nao haverd duvida
alguma, por mais tempo, quanto 4 relacdo entre os Pteridospermeocs,
ou Gymnospermeos e Gangamopteris.
Devido a seus caracteres filicoides, sua relac&o genetica presumi-
vel com o grupo Cyclopteroide (Neuropteroide) e o argumento de sua
associagao com os typos ferteis descritos como Arberia e Derbyella
e devido ao sério argumento negativo da falta de frondes ferteis reco-
nhecidas pertencentes a este genero, tenho pouca hesitacio em
collocar 0 genero nos Pteridospermeos em associacéo com Glosso-
pteris, Ottokaria e os dous generos inflorescentes que veem de ser
citados.
Outra circumstancia que favorece a natureza cycadofilicea de Gan-
gamopteris e Glossopteris éa occurrencia de um téo grande numero
de especies distinctas de Cardiocarpos nas mesmas camadas, se hem
que um unico representante das Cordaitales, Noeggerathiopsis Hislopi
pareca existir na flora. Gangamopteris pode muito bem ter sido
derivada de typo Cyclopterideo proximo de Cardiopteris do Carboni-
fero inferior do Norte.
O genaro 6 representado apenas por poucas especies, o unico typo
principal e largamente distribuido, sendo Gangamopteris Cyclopteroi-
des que € considerada por Seward e Arber especificamente inseparavel
de Gangamopteris abovata da formacao carbonifera brasileira.
— 523 —
ower nearer the border of the leaf. The normal leaves are sometimes
accompanied by small scale-leaves, one of which is illustrated in
fig. 7, on Plate vim. Nothing has been known of the fructification
of the genus and the inclusion of Gangamopteris in the ferns has
largely been due to its apparently close affinities with Glossopteris
which has been regarded as a fern.
From the very great abundance of specimens of the leaves, and
their fine state of preservation it is hardly less than certain that,
if ferns, they are dimorphic, the fertile fronds being not yet re-
cognized.
As will be more fully stated on a later page, the inflorescences
that have been observed associated in the same beds both in India and
in Brazil and which I have designated as Arberia, possibly belong to
Gangamopteris rather than to Noeggerathiopsis.
If this hypothesis proves true, there will no longer be any doubt
as to the relationship of Gangamopteris to either pteridosperms or
the gymonosperms.
On account of its filicoid characters, its presumable genetic rela-
tion to the Cyclopteroid (Neuropteroid) group, and the weight of its
association with the fertile types described as Arberia and Der-
byella, and on account of the serious negative argument of the
absence of fertile fronds, recognized belonging to this genus I have
little hesitation at placing the genus in the pteridosperms, in asso-
ciation with Glossoptcris, Ottokaria, and the two inflorescent
genera just mentioned.
Another circumstance favoring the Cycadofilicate nature of Gan-
gamopteris and Glossopteris is the occurrence of so large number
of distinct species of Cardiocarpa in the same beds, though but one
representative of the Cordaitales, Noeggerathiopsis Hislopi, appears to
be present in the flora. Gangamopteris may well have been derived
from a Cyclopterid type close to Cardiopteris, of the Northern Lower
Carboniferous.
The genus is represented by but few species, the principal and
only widespread type being Gangamopteris cyclopteroides which is
regarded by Seward and Arber as specifically inseparable from
Gangamopteris obovata of the Brazilian coal measures.
— 524 —
Gangamopterts obovata ( Car.) D. W.
P. Vill. figs. 1—7
1869 — Noeggerathia abovata Carruthers, Geol. Mag.
vol. VI. p. 155, pl. VI, fig. 1; Hartt. Geol. Phys. Geogra.
Brasil, 1870, p. 525.
1875 — Gangamopteris spatulata McCoy. Prod. Pal. Vict.
Dec. II, p. 12, pl. XIII, figs. 4-1a.
1876 — Gangamopteris cyclopteroides — Feistmantcl, Rec,
Geol. Surv. India, vol. IX, pt. 3 p. 73; Feistmantel, I.
Gondw. Syst. vol. Il. 1879, p. 12 (in part) Kurtz Rev. Mus.
La Plata, vol. VI, 1894, p. 129, pl. II, flgs 1-3, Seward, Ann,
S. Afr. Mus. vol. IV, p. 79, Arber The Glossopteris Flora,
1905, p. 105 e 106.
1879 — Gangamopteris cyclopteroides var. attenuata Feis-
tmantel, Fl. Gond. Syst. vol. III, pt. I, p. 14. pl. XI, fig. I,
pl. XI, fig. 1, pl. XI, fig. 3, pl. XIV, figs. 1,25 pl. XVI fig. 5,
pl. XXVII, fig. 1; Feistmantel op. cit., vol. IV, 1882, p. 38, pl.
XVI, fig 4b, pt. 2, p. 32, pl. Villa, fig. I, plIXa, flg. 4a, pl.
NII a, figs. 4-6, pl. NIV a, fig. 6; Feistmantel, Abh, bohm,
Gessel Wiss, (7), II, 1839, p. 37, pl. IV, fig. 2; Zeiller,
Bull, Soc. geol. Fran. (8) vol. NII, 1896, p. 615, pl. X
figs. 1-3.
1879 — Gangamopterts major — Feistmantel Fl. Gond.
Syst. vol. Ill, pt, Ip. 15. pl XIV, fig. 3 pl. XVI figs. 1, 2e 3, 2a;
Feistmantel, Op. cit. vol. IV, 1882, pt. I p. 38, pl. XV, figs.
13e 14, pl. XN, fig. 2, pt. 2, 1886, p. 33, pl. Va, fig. 9, pl. XI
a, fig. 9.
1905 — Gangamopteris abovata (Car. ) D. White Science,
as. vol, XXI, p. 700.
1905 — Gangamopteris cyclopteroides var. major (Feist )
Arber, The Glossopteris Flora p. 41413, fig. 273.
?
Folhas alongadas abovaes espatuladas, ou ovaes espatuladas
a obovaes linguladas, contrahidas, wsualmente com os bordos infe-
riores concavos, em uma base estreita algumas veses muito estreita-
mente cuneiforme eum tanto delyade ; 0 apice da folha ds vezes ¢
arren londado ot oval arredondailo, lamina espessa, ds veszes con-
vera na parte inferior entre nervuras muito juntas parallelas di-
chatomas certicalmente ; raramente «anastomoscando-se primaria-
= 525 —
Gangamopteris obovata (Car.) D. W.
Pl. viii. Figs. 1-7.
1869 — Noeggerathia obovata Carruthers, Geol. Mag.
vol. vi, p. 155, pl. vi, fig. 1; Hartt, Geol. Phys. Geogr.
Brazil, 1870, p. 525,
1875 — Gangamopteris spatuiata, Mc Coy, Prod. Pal.
Vict., Dec. I, p. 12, pl. xiii, fig. 4, 1a.
1876 — Gangamopteris cyclopteroides Feistmantel, Rec.
Geol. Surv. India, vol. ix, pt. 38, p. 73; Feistmantel, Fl.
Gondwana Syst., vol. iii, 1879, p. 12 (in part); Kurtz,
Rev. Mus. La Plata, vol. vi, 1894, p. 129, pl. ii, fig. 1-3;
Seward, Ann. S. Afr. Mus., vol. iv, p. 79; Arber, The
Glossopteris Flora, 1905, p 105, 106.
1879 — Gangamopteris cyclopteroides var attenuata
Feistmantel, Fl. Gondwana Syst., vol. iii, pt. 1, p. 14,
pl, xi, fig. 1, pl. xii, fig. 1, pl. xiii, fig. 3. pl xiv, fig.
fig. 1,2, pl. xvi, fig. 5, pl. xxvii, fig. 1; Feistmantel, Op.
cit., vol. iv, 1882, p. 38, pl. XVI, fig. 4b pt. 2 pg. 32 pl viiia,
fig. Ipl. ixa, fig. 4a pl. xiiia, fig. 4, 6, pl. xiva, fig. 6;
Feistmantel, Abh. bohm. Gesell. Wiss (7, vol iii, 1889, p. 37,
pl. iv, fig 2; Zeiller Bull. Soc. Géol Fr., (3) vol. xxiii 1896
p. 615, pl x, fig. 1-3.
1879 — Gangamopteris major Feistmantel, Fl. Gondwana
vol. iii, pt. 1, p. 15, pl. xiv, fig. 3, pl. XVI fig. 1, 2, 2a;
Feistmantel, Op. cit., vol. iv, 1882, pt. 1, p. 38, pl. xv,
fig. 13, 14. pl. xx, fig. 2, pt. 2, 1886, p. 33, pl. va, fig. 9,
pl. xia, fig 9.
1905 — Gangamopteris obovata (Carr.) D. White, Science,
n. s., vol. xxi, p. 700.
1905 — Gangamopteris cycloperoides var. major ( Feist.)
Arber, ‘he Glossopteris Flora, p, 113, fig. 273.
Leaves elongated obovate-spatulate:, or oval-spatulate to obovate-
lingulate, contracted, usualiy, with concave lower borders, in a nar-
row, sometimes very narrowly cuneate, often rather slender base,
the apex of the leaf being rounded or ovate-round , lamina thick,
often convex ventrally between the nerves ; nervation rather coarse,
from many close parallel and vertical dichotomous and rarely anasto-
mosing primary veins in the basal portion, the outer veins arching very
mente na parte basal, as nervuras exteriores, arqueando-se muito
suavemente parao bordo, na parteinferior da folha, e mais forte-
mente nas partes mais altas, bifurcando-se e anastamoseando-se
nas frequentcmente, com especialidade proximo ao bordo, onde as
nervillas séo muito procimas, com uma malha muito mais curta ; a
curvatura da nervacdo lateral, varia muito na parte inferior da folha,
de accordo coin a largura da sua base, as nervillas arqueam-se
mais fortemente nas formas de folhas mais largas, frondes escamosas
cunetformes avovadas, estreitas e algum tanto concavoconvexras.
As folhas desta especie associadas em abundancia com uma pe-
quena especie de Samaropsis, sio os fosseis mais communs nas col-
leccées da camada de plantas a nordeste de Minas, onde se encontram
fragmentos em cada superficie de clivagem dos schistos cor de creme.
Muitos dos specimens estao ligeiramente macerados, e a dilaceracao
da lamina como sevé nas figuras é muito frequente.
Na est. VIII, figs. 2-4-5 e 6 se veam exemplos typicos dos
fragmentos das colleccdes. Todos sao caracterisados pela base es-
treita, cuneiforme, e de bordo levemente concavo. Os exemplos que
se veem nas figs. 2e 3 correspondem exactamente ao spcimen original
de Candiota, Rio Grande do Sul, figurado por Carruthers (1) como
Noeqgerathia abovata, se bem queem muitos specimens 0 bordo su-
perior néo seja Sinuoso como na figura publicada por Carruthers. Uma
pequena folha provavelmente, nova, e lembrando ELuriphyllum pela
forma se véna fig 6ena fig. 7, esta photographicamente illustrada
uma folha escamiforme referente sem duvida a Gangamopteris obovata.
A parte espical da folha que se vé na fig. 1 que é correspon-
dente a da fig. 5, parece illustrar a phase mais larga dos apices deste
typo e esta em estreita concordancia com muitas do material illus-
trado como Gangamopteris cyclopteroides Feistmantel. Geralmente as
folhas brasileiras abrangem as formas illustradas, por Kurtz e Zeiller
e uma mais estreitae mais distinctamecte esputulada que as que se
veem na fig. 3.
A nervacao na especie brasileira e parallela e quasi sempre erecta
na parte basal estreita esd depois que a folha principia a alargar-se é
(que as nervuras comecam a arquear-se de forma apreciavel. As anasto-
moses nao parecem ser tao frequentes como em muitas especies ori-
entaes e a malha é muitas vezes téo longa e as nervuras quasi tao
(1) Geol. Mag. vol. VI, 1869, p. 155, pl. VI, fig. I.
— 527 —
gently to the border in the lower part of the leaf, and more strongly in
the higher portions, twohile forking and anastomosing more frequently,
especially near the border, where the nervilles are very close, with
a much shorter mesh; curvature of thelateral nervation varying
greatly in the lower part of the leaf in accordance with the width
of the base of the leaf, the nervilles arching more strongly in the
broader leaf forms ; scale fronds cuneately obovate, narrow, and
somewhat concavo-convex.
The leaves of this species abundantly associated with a small
species of Samaropsis are the most common fossils in tbe col-
lections from the plant bed northeast of Minas, where fragments
may be found on every cleavage surface, of the cream colored shales.
Most of the specimens are slightly macerated, and tearing of the
lamina, as shovn in the figures, is very frequent.
Typical examples of the fragments in the collection are shown
in Plate viii. Figs. 2, 4, and 6. All are characterized by the narrow,
cuneate, slightly concave-bordered base. The examples seen in figs. 2
and 3, exactly correspond to the original specimens from Candiota,
Rio Grande do Sul, figured by Carruthers (1) as Noeggerathia obovata,
though in most specimens the upper border is not sinuate as in
the figure published by Carruthers. A small leaf, probably young ;
and suggestive of Buriphylum in form is seen in fig. 6, and a scale
leaf, undoubtedly referable to Gangamopteris obovata is photogra-
phedly illustrated in Fig. 7.
The spical portion of the leaf shown in Fig. 1, which corresponds
to that in Fig. 5, seems to illustrate the broader phase of the apices
of this type and is in close agreement with much of the material
illustrated as Gangmopteris cyclopteroides Feistmantel. In general,
the Brazilian leaves range from the forms illustrated by Icurtz and
Zeiller, toa phase even narrower and more distinctly spatulate than
that shown in Fig. 3.
The nervation in the Brazilian species is parallel and nearly
always erect in the narrow basal portion; and it is only after the
leaf begins to widen out that the veins commence to arch appreciably.
Anastomosis appears. not to be so frequent as in most of the oriental
specimens and the mesh is often so long and the nerves so nearly
(1) Geol. Mag., vol, V1, 1859, p. 155, pl VI fig. 1.
— 528 —
parallelas que exigem ser examinadas de perto para perceber-se as
connexdes muito obliquas, excepto proximo dos bordos da folha.
O professor Seward (1) depois de um exame critico do typo
original de Carruthers, actualmente no Museu Britannico, conven-
ceu-se de que a planta brasileire ¢ identica a Gangamopteris cyclo-
pteroides de Feistmantel especie commum e que se encontra quasi
por toda a parte (ainda nado conhecida de New S. Wales) de flora do
Gondwrana inferior. Com esta combinacdo especifica das formas
Indianas e Sul Americanas, sob 0 mesmo nome, Arber (2) concor-
dou, depois de novo exame do typo de Carruthers que Zeiller pre-
viamente referira a Huryphillum como provavelmente identico a
Buryphillum Whittianum (3). Nao pode haver duvida quanto 4 con-
cordancia e identidade especifica de um numero de formas da India
descriptas, com as folhas da formacéo carbonifera brasileira, por con-
secuinte parece ndéo haver motivo algum para dar-se dois nomes
especificos 4 estas plantas. Nisto estou de accérdo com o eminente
palaeobotanico inglez, embora discordando quanto ao nome 4 que se
deve dar a_preferencia.
Todavia deve-se observar que comquanto a variedade attenuata
de Gangamopteris cyrlopteroides e a variedade major pareca que se
podem distinguir das variedades de folhas brasileiras, nenhuma das
muito largas, com base larga, ou bordos inferiores arredondados,
e nervacéio arqueada como as originalmente illustradas por Feist-
mantel (4) e que elle mais tarde (5) figura como mostrando todos
os caracteres das folhas originaes dos schistos de Talchir, veio ds
minhas maos, procedente do Brasil.
Nas colleccdes nao parece haver formas correspondentes ds varie-
dades subauriculata, aureolata e cordifolia, embora a sua occurrencia
na America do Sul possa ser revelada por pesquizas posteriores, no
campo.
Em outro caso os specimens do Arroio dos Ratos figurados
por Zeiller (6) como Gangamopteris cyclopteroides var. attenuata sao
mais largos para a base que qualquer dos specimens da nossa col-
lecc&o. Exemplos com bases cuneiformes ainda mais estreita figurados
(1) Ann, S, Afr. Mus, vol. LV, 1903, p. 83,
(2) The Glossopteris flora, 1906 pp. 406, 414.
(3) Bull. Soc. géol, Fr. (3) vol. XXIII. 1896, p. 647.
(4) PL. Gondwana Syst. vol TI, pt. 14879 p. 12 pl. VII, VIII, IX, etc.
(5) Op. cit. vol. III, Expl. pl. XXXI, fig. 2.
(6) Bull. Soe, Geil, France, ,3) vol XXII. 1896, pl. X, figs. 4-2,
— 529 —
parallel as to require close scrutiny to perceive the very oblique con-
necting bundles, except near the borders of the leaf.
Professor Seward (1) after a critical examination of Carruthers’
original type, now in the British Museum, is convinced that the Brazi-
lian plant is identical with Feistmantel’s Gangamopteris cyclopteroi-
des, the common and almost omnipresent (not yet known from New
South Wales) species of the Lower Gondwana flora. In this specific
combination of the the indian and South American forms under
the same name, Arber concurs, (2) again after an examination of
Carruthers, type, which Zeiller had previously referred to Euriphil-
lum as probably identical with Buriphylum Whittianum (3). There
can be no question as to the agreement and specific identity of a
number of the forms described from India with the leaves from the
Brazilian coal measures, and consequently there seems to be no room
for two specific names for these plants. In this I agree with the emi-
nent British paleobotanist, though disagreeing as to which name
should be given preference.
However, it should be observed that while the variety a(fe-
nuata of Gangamopteris cyclopteroides and the variety major seem
to be indistinguishable from the variations in the Brazilian leaves,
none of the very large broad leaves, with broad bases or rounded
lower borders and arching nervation like those originally illus-
trated by Feistmantel (4) and which he later (5) figurs as showing
all the characters of the original leaves from the Talchir shales, have
come to my hand from Brazil.
Forms corresponding to the varieties subauriculata, areolala, and
cordifolia do not seem to he present in the collections, though their
occurrence in South America mav be revealed bv further search in the
field.
On the ther hand the specimens from Arroio dos Ratos, figured
by Zeiller (6) as Gangamopteris cyclopteroides var. attenuata ave bro-
ader toward the base than any of the specimens in our collections,
Icxamples with still narrower cuneate bases, figured by Feistmantel
(4) Anu. S. Afe. Mus., vol. JV, 1903, p. ‘lo.
(2) The Glossopteris Flora, 1905, pp. 106, 111.
(3) Bull. Soe. Géol Fro, vol. NXT, 1896. p. 617.
(4) Llora Gondwana Syst., vol. If, pt. 4,.187). p. 12, pl. VII, VUI, IX, ete.
(5) Op. cil. vol. iii, Expl. to pl. xxxi. fig. %.
(6) Bull, Soc. Géol. France, (3) vol, xxiii, 1896. pl. x. fix. 1, 2.
IO 56
— 530 —
por Feistmantel sob o mesmo nome de variedade, correspondem
perfeitameute a alguns dos nossos specimens brasileiros e ndo ha
logar para duvida alguma, sobre a sua identidade especifica; mas
como esta indicado pelas figuras, a maior parte do nosso material,
approxima-se mais estreitamente da forma que Feistmantel descreveu
como Gangamopteris major (1) de que Zeiller fez uma variedade de
Gangamopteris cycloptoroides. A nomenclatura da nossa especie é
um pouco complicada e exige algumas palavras de explicacdio. Se
Gangamopteris abovata, & especificamente indistinguivel de Gan-
gamopteris cyclopterotdes, como segundo Sewarl e Arber parece
ser o caso, deve aquelle nome, tendo prioridade prevalecer em sua
applicacéu 4 especie A variedade attenuata si realmente é distinguivel
como variedade da tvpica Gangamopteris abovata, deve-se juntar
como uma variedade a esta. E’ duvidoso si a variedade major pode sepa-
rar-se, mesmo como variedade, da folha typica brasileira. De outro
modo atypica ou original Gangamopteris cyclopteroides que eu nao
fui capaz de reconhecer nos nossos specimens, pode se verificar ser
uma forma sub-especifica da ordem.
A polymorphia das folhas de Gangamopleris, é tao grande que
nado é impossivel que o typo Indiano muito grande e typico seja
encontrado eventualmente no Brasil, ainda que eu esteja disposto
pelo menos actualmente, a consideral-o como néo menos distincto
como variedade da forma que se vé na est. Vill.
As alteracdes exigidas pelas regras de nomenclatura nao affectam
oO importante e interessante facto da occurrencia de formas identicas
destas especies na Asia, Australia, America do Sul e Brasil.
Localidades : Nordeste de Minas, Santa Catharina 55 metros
mais ou menos acima do granito ou 225 mm. abaixo do schisto preto
de Iraty. Lol. 3586 e 3921.
Estrada Nova perto de Minas. Tope do carvaéo Barro Branco cerca
de 175 metros acima do granito, ou 105 metros abaixo do schisto
preto de Lot. 3589.
Tope do schisto preto, 6 metros acima do granito 4 kilometros
(492° poste kilometrico) a éste de Suspiro Rio Grande do Sul, Lot.
3592.
(1) Veja-so particularmmente Feistmantel, Fl. Gondwana System. vol. lll, p. 44,
pl. XIV, lig. 3e pl. XVI, tgs. 1, 2.
— 531 —
under the same varietal name, correspond fairly well with some of
our Brazilian specimens, and there is no room for doubt as to their
specific identity. But as is indicated by the figures, the greater part
of our material approaches more closely to the form described hy
Feistmantel as Gangamopteris major (1) which Arber makes a variety
of Gangamopteris cyclopteroides. The nomenclature of our species
is a little complicated and requires a few words of explanation.
If Gangamopteris obovala is specifically indistinguishable from
Gangamopteris cyclopteroides, as according to Saward and Arbar
seems to be the case, the former name, having priority, must
prevail in its application to the species. The variety attenucta,
if really distinguishable varietally from the typical Ganyamopteris
obovata is to be appended as a variety under the latter. It is dou-
btful whether the variety major can be separated even varietally
from the typical Brazilian leaf. On the other hand, the typical or
original Gangamopteris cyclopteroides, which I have not been able
to recognize in our specimens, may possibly be found to be a form
varietal, sub-specific, or formal in rank.
So great is the polymophy in the leaves of Gangamopteris that
it is hardly improbable that the very large typical Indian type will
eventually be found in Brazil; yet Iam disposed, for the present at
least, to regard it as not less than varietally distinct from that
shown in Plate VIII.
The changes required by the rules of nomenclature do not
affect the important and interesting fact of the occurrence of iden-
tical forms of this species in Asia, Australia, South America and
Brazil.
Localities : Northeast of Minas, Santa Catharina, about 55 meters
above the granite, or 225 meters below the Iraty black shale.
Lot. 3586. and 3921.
Estrada Nova, near Minas roof of the Barro Branco coal about
175 meters above the granite, or 105 meters below the Iraty black
shale. Lot. 3589.
Roof of the black shale, 6 meters above the granite, 4 kilo-
meters (492 kilometer Post) east of Suspiro, Rio Grande do Sul Lot.
3592.
1) See, in particular, Feistmantel, Fl. Gondwana Syst., vol. ili, p, 44, pl. siv
fig. g and pl. XVI fig. 4, 2,
— 532 —
Ottokaria
Zeiller, Pal. Indica, n. s. vol. TI, 1902, n. I, nota a pag. 34
Ottokaria ovalis 1. sp.
Pl. VII, fig. 7e7 a.
Foliolo peciolado, oval, tendo o limbo de 2 a 5 centimetros de
comprimento e 2 centimetros de larqura, muito espesso, e orlado de
dentes curtos, rectos, obtusamente redondos e radiados, com cerca
de1a1,5 nullimetres de comprinento c quasi. tio largos ; nervacdo
irradiando do apice do piciolo densamente estriado em fasciculos um
tanto sinuosos, largos e curvados para fora dichotomisando-se, cujas
ultimas divisdes fibrosas penetram nos dentes arredondados.
O specimen acima descripto é evidente e genericamenie identico ao
fossil das camadas Karharbari, publicado por Zeiller.
Differe da especie typo Ottokaria bengalensis (*) pela forma oval
do limhbo e pelos dentes muito mais curtos, pequenos e redondos. A
nervacéo do typo indiano, ZeiJler descreveu, como formada de fila-
mentos delgados reunidos em fasciculos que irradiam da extremidade
do peciolo, ao mesmo tempo dichotomisando-se.
O specimen brasileiro, conforme esta indicado na fig. 7, est. VII,
tem a nervacéo similar 4 do typo asiatico. Porém, com um exame
rigoroso vé-se que as faixas vasculares dichotomas e um tanto fle-
xuosas, approximam-se até 4 contiguidade em alguns logares,e alé
mesmo parecem soffrer uma troca de fibras de que se vao formando,
segundo me parece, obscuras anastomoses. O exame feito com lente
da ampliacéo photographica da folha dada pelo professor Zeiler na
fig. 9 A, dasua memoria, parece-me mostrar um aspecto suggestivo de
malhas alongadas indistinctas comparaveis as do typo da America do
Sul. Além disso, nossos specimens sdo marcados por depressé2s rasas
exactamente semelhantes ds indicadas obscuramente na ampliacao
photographica. Estas depressses do specimen brasileiro correspondem
as posicdes dos pequenos corpos ovaes sporangioides, est. VII, fig. 7 a,
que se vé2m no reverso do fossil. Outro panto de concordancia é a
(1) Feistmantelia bengalensis, como esta descripta na pag. 34, vol. II, n. s. da Pa-
laeontologia Indica, mas mudado para Ottokaria em uma nota correctiva supplementa-.
tendo sido aquella desivnacao generica ja empregada em outros veneros de plantas
foss is do Mesozvico Norte Americano, pelo professor Lesler, F. Ward.
— 533 —
Ottokaria
Zeiller, Pal. Indica, n. s., vol. Il, 1902, no. 1, note to p. 34.
Ottokaria ovalis n. sp.
Pl. vii, fig. 7, 7A
Leaflet pedicellate, oval, the blade being 2.5 centimeters in length
and 2 centimeters in width, very thick, and bordered by short, close
obtusely rounded, radiate éeeth, about 1-1.5 milimeter in length nearly
as broad ; nervation radiating from the apex of the densely striate
petiole in broad, somewhat sinuate, outward curved dichotomising
JSascicles, the ultinate fibrous divisions of which enter the rounded
feeth.
The specimen described above is evidently generically identical
with the fossil published by Zeiller from the Karharbari beds.
It differs from the type species, Ottokaria bengalensts (1) by the
oval form of the blade, and the very much shorter, smaller, and more
rounded teeth. The nervation of the Indian type is described hy Zeiller
as formed by slender filaments reunited in fascicles which radiate
from the summit of the petiole, at the same time dichotomising.
As indicated in figure 7, Plate vii, the Brazilian specimen has a
nervation similar to that of the Asiatic type. But on a close examina-
tion it is seen that the dichotomous and somewhat flexuose vascular
bands approach to contiguity in placcs and even seem to experience an
interchange of fibres amounting, as it seems to me, to obscure anas-
tomosis. The examination, with the lens, of the photographic en-
largement of the leaf shown by professor Zeiller in figure 9 A of his
memoir seems to show an aspect suggestive of indistinct elongated
meshes comparable to those in the type from South America. Fur-
thermore our specimens are marked by shallow depressions exactly
similar to those obscurely indicated in his photographic enlargement.
These depressions correspond in the Brazilian specimen to the posi-
tions of the small oval sporangioid bodies, Pl. vii, figure 7 a, seen
on the counterpart of the fossil. Another point of agreement lies in
(!) Feistmantelia bengalensis as described ond p. 34, vol. II, u. s., of the Palaeon-
tologia Indica, but changed to Oltokaria in a supplementary corrective note, the former
ooneric name having been already employed by protessor Lester F. Ward for another
venus of fossil plants from the North American Mesozoic.
— 534 —
obliquidade do plano do limbo, em relaca&o a direccio do peciolo
como se vé claramente na photographia de Zeiller e que equivale 4
base em parte quebrada do limbo, levemente superposto no nosso
specimen.
O specimen sul-americano representa evidentementeo limbo de uma
consistencia carnosa espessa. Este se ve tanto pelo residuo carbonaceo em
um lado fossil (obverso) e pela absoluta falta de tracos de nervacéo nesta
superficie. De outro modo o residuo carbonaceo granular que incrusta
esta superficie do fossil, é largamente occupado, comecando a alguma
distancia do bordo e extendendo-se para dentro na direcgao do peciolo,
pelas impressdes de pequenos corpos ovaes de consideravel espessura
relativa, de 1 millimetro a 1,25 millimetro de comprimento e um
pouco mais de5 millimetros de largura, collocados parallelamente na
direccéo da nervacaéo correspondenie 4s malhas que se veem na parte
contraria, tendo as extremidades distaes um pouco mais largas. Vé-se
muito indistinctamente uma ponta pequena redonda ou levemente oval
um pouco acima do centro,em algumas das impressoes.
E’ difficil dizer o que sejam os corpos acima descriptos a ndo ser pela
hypothese de que sejam sporangios e que a lamina carnuda espessa, evi-
dentemente pertenca 4 um orgdo spcrangifero. Em proporcao estes
corpos sao comparaveis aos sporangios, descriptos por Arber das folhas
escamiformes de Glossopteris ainda que sejam differentes pelo seu con-
torno mais regular e por sua posicao radiada.
Da evidencia citada acima, parece queo genero Ottokaria baseia-se
em certas laminas carnudas, mais ou menos redondas, que s&o prova-
velmente sporangiferas. Quanto a identidade generica das especies
indiana e brazileira néo pdde haver duvida, embora no unico spe-
cimen ainda encontrado, daquelle sporangio pdde n&o estar sufficiente-
mente desenvolvido para poder ser observado. Os pequenos corpos da
lamina parecem ser comparaveis aos microsporangios das Cycadeas e
o genero deve, creio eu, ser antes associado aos Pteridospermeos ou
Cycadeas que a Whittleseya, como primeiro se propoz. Sado tambem
provavelmente comparaveis a Plinthiotheca de Zeiller e Androstachys
de Grand’Eury.
Os pontos communs a Otlokaria ovalis e aos specimens illustrados
na est. VII, figs. 5 e 6 como Glossopteris sp. induzem fortemente
a se admittir estreito parentesco sc nao congenerico entre os dois
fosseis. Ottokaria pode hem representar um orgao sporangifero de
Glossopteris ou Gangamopteris, sendo ambos muito provavelmente
Pteridospermecs.
— 535 —
the obliquity of the plane of the blade to the direction of the pe-
tiole, as shown very clearly in Zeiller’s photograph, and which ac.
counts for the partly broken base of the slightly overlapping blade
in our specimen.
The South American specimen evidently represents a blade ofa
thick fleshy consistence. This is shown both by the coaly residue on
the one side (obverse) of the fossil and by the almost entire absence
of traces of nervation om this surface. On the other hand this gra-
nular carbonaceous residue which encrusts this surface of the fossil
is largely occupied, beginning at some distance within the border
and extending well in toward the petiole, by the impressions of
small oval bodies of considerable relative thickness, 1 milimeter 1.25
milimeter in length and a little over 5 milimeters in width, lying
parallel to the direction of the nervation, and corresponding to the
meshes shown in the counterpart, the distal ends being a little wider.
A small round or slightly oval point is very indistinctly seen a
little above the middle on a number of the impressions.
It is difficult to account for the bodies described above except by
the hypothesis that they are sporangia, and that the evidently thick
fleshy lamina belongs to a sporangiferous organ In proportions these
bodies are comparable to the sporangia described by Arber on the
scale leaves of Glossopteris, though they differ by their more regular
contour and radiate position.
From the evidence cited above it appears that the genus Oftto-
karia is based on certain long-pedicellate, more or less round, fleshy
laminae, which are probably sporangiferous. Of the generic identity
of the Indian and Brazilian species there can be no doubt, though in
the only specimen yet found of the former sporangia may not be
sufficiently developed to be observed. The small dudies on the lamina
seem to becomparable to the microsporangia of cycads, and the genus
is, I believe, to be associated with the pteridosperms or cycads, rather
than with Whittleseya, as first proposed. They are also probably
comparable to Plinthiotheca, Zeiller, and Grand’Eury’s Andros-
tachys.
The points in common between Oftokaria ovalis and the specimens
illustrated on Pl. vii. figures 5 and 6, as Glossopteris sp., strongly
argue for a close if not congeneric relationship between the two
fossils. Ottokaria may well represent a sporangiferous organ of Glos-
sopteris or Gangamopteris, both of which are probably Pterido-
spermic.
— 536 —
Localidade : Tope do Carvdo Irapud na parte occidental da casa
do Dr. Ramiro Barcellos, na visinhanea do Rio Irapud, Rio Grande do
Sul cerca de 185 metros abaixo do schisto preto de Iraty. Lot. 3591.
Arberia n. gen.
Tanto no Lstado de Santa Catharina como no Gondwana inferior
da India, occorrem folhas escamiformes pequenas, ovoides, largamente
pedunculadas, divergentes, ou redondas, profundamente incisas, coria-
ceas, ou estriadas de nervuras espessas, cujos lobulos distantes, recurva-
dos e truncados, parecem dever as suas terminacdes abruptasou mesmo
levemente carcomidas ao destacamento de alguma especie de corpos que
se presumem da natureza dos reproductivos. Bunbury descreveu (1) como
«Felicites (Glossopteris ?)»um specimen de Kampti na India, e Feisti-
mantel illustrou (2) um exemplar maior e melhor conservado da divisao
Talchir-Karharbari como uma inflorescencia pertencente a Noeggerathi-
opsis Hislopit. Nao foi dada 4 publicidade mais nenhuma prova quanto 4
natureza destes fosseis, e a questdo acerca das suas relacdes genericas,
continta em espectativa, mesmo o typo permanece sem nome.
A descoberta de specimen evidentemente do mesmo typo generico
no Brasil é interessante, ndéo s6 devido 4 vasta distribuicdo que esta
indica, mas tambem ao facto dos exemplos Sul-Americanos confir-
marem essencialmente a navureza reproductiva do fossil, se bem que
na minha opiniao elles nao confirmem de um modo completo a opiniao
de Feistmantel, quanto a seu parentesco com. Noeggerathiopsis.
Nossos specimens representam uma forma menor e. muito mais
curta oval, de pendunculo mais curto, profunda e mais estreitamente
incisa que o specimen das rochas Indianas.
Os lobulos abruptamente truncados apresentam toda evidencia
de destacamento de orgéos reproductivos, provavelmente sementes,
emquanto a evidencia circumstancial da associacao, justaposicio e
orientacéo, indicam uma conneceao com um pequeno e nao descripto
Cardiocarpon (Samaropsis) Seivasi. O nosso material nado apresenta
confirmacaéo absoluta da uniéo da semente e folia, embora a prova
indistincta de connexéo vascular seja quasi convincente. As razdes
que nos levam a consideral-os como per'tencente ao Mesmo organismo
seréo menrionadas na discussao das especies hrasileiras.
(L) Quarl. Journ. Geol. Soc. vol. XVII, 4861, pl. X, fig. 4.
(2) FL. Gondwana Syst. vol. Ill, p. 59, pl. NNVITI, fig. 5.
— 537 —
Locality : Roof of the Irapud coal, west of Doctor Ramiro Bar-
cellos’ house, vicinity of Rio Irapudé, Rio Grande do Sul. Horizon
about 135 meters below the Iraty black shale. Lot. 3591.
Arberia n gen
Both in the state of Santa Catharina and in the lower Gond-
wanas of India there occur small, broadly pedicellate, spreading, ovate,
oval, or rounded, deeply incised, coriaceous or striate and thicknerved
scale leaves whose distant recurvate and truncate lobes appear to owe
their abrupt or even. slightly ragged terminations to the detachment
of some sort of bodies, presumably reproductive in nature. Bunbury
described (1) a specimen from Kampti in India, as « Filicites (Glos-
sopteris?)» and Feistmantei illustrated (2) a large and better pre-
served example from the Talchir-Karharhbari division as an. « inflo-
rescence » probably belonging to Noeggerathiopsis Hislopi. No further
evidence as to the nature of these fossils was brought to light, and
the question as to their generic relations has been in abeyance, even
the type itself remaining without name.
The discovery of specimens obviously of the same generic type
in Brazil is interesting not only on account of the wide distribution
indicated thereby, but also for the reason that the South American
examples essentially confirm the reproductive nature of the fossil,
though I believe they do not fully confirm Feistmantel’s opinion as
to their relationship to Noeggerathiopsis. Our specimens represent
a smaller and much shorter, oval. form, more briefly pedicellate and
deeply, as well as much more narrowly, dissected than the specimens
from the Indian rocks.
The abrupily truncate lobes bear every evidence of separation
from reproductive bodies, probably seeds, while the circumstancial
evidence of association, juxtaposition and orientation point toward a
connection with a small, undescribed winged Cardiocarpon (Sama-
ropsis) Setxast. Absolute confirmation of the union of seed and leaf
is lacking in our material, though the indistinct evidence of vascular
connection is almost convincing. The reasons for regarding them as
belonging to the same organism will be stated in the discussion of the
Brazilian species.
(1) Quart. Journ. Geol. Soc., vol. XVII 1861, pl. X, fig. 4.
(2) Fl. Gondwana Syst. vol. IIT, p. 59, pl. XXVIII, fig. 5.
5°60 © 5T
— 5338 —
Os specimens que tenho em m§o séo da camada de Gangamo-
pteris,a Nordeste de Minas, em Santa Catharina. Occorrem em todos
os casos, na mais intima ossociacéio com Samaropsis sendo ambos
os fosseis circumdados por grande numero de Gangamopteris obovata.
A inflorescencia Arberia da India diz-se associada com Noegera-
thiopsts Hislopi. Cardiocarpon é considerado como um genero exclu-
sivamente cordaiteano, e a unido actual destas sementes, com as
folhas escamiformes fendidas induziriam a crer no parentesco com
Noeggerathiopsis, genero téo intimamente ligado a Cordaites que sua
separacéo generica tem sido discutida por alguns palaeobotanicos.
A evidencia da associacéio por outro lado, indica Gangamopteris.
Em todo caso o typo deinflorescencia do Gondwana differe tanto
de Antholithus de Cordaites que sendo definitivamente referida a
Noeggerathiopsis néo da logar a duvida algurna quanto 4 uma
grande distinceéo generica entre as folhas do Cordaites do norte e
Noeggerathiopsis do Godwana. Incidentemente 4 mesma correlacdo
as differencas especificas muito distinctas entre os typos indiancs e
brasileiros de Arberia deveriam envolver a ideia da differenca especifica
correspondente, alternativa esta que, mais tarde seria exigida pelas
differencas especificas das especies de Cardiocarpon associadas.
Parece existir uma differenca de variedade se nao especifica entre
algumas das formas de Gangamopteris indiana o brasileira, porém
nado éassim com Noeggerathiopsis. Todavia devemos lembrar que o
numero deespecies de Cardiocarpon na flora do norte é muitas vezes
o das especies até agora classificadas das folhas de Cordaites. Depen-
dendo da descobarta de prova addicional, a affinidade do typo de inflo-
rescencia, de que vimos tratando, deve ficar indeterminada. Por con-
sequencia sua referencia aos gymospermos ou pteridospermos ficara
incerta, sendo a meu ver pteridosmermico 0 genero Gangamopteris.
Entretanto para designacéo systematica deste typo muito interessante
e bem definido proponho a nome generico de Arbveria, escolhido em
reconhecimento ao Professor Arber p2las suas contribuicdes muito
importantes para 0 nosso conhecimento dos fructos pteridospermicos,
assim como por seu valioso trabalho monographico sobre a fiora de
Glossopteris. O typo do genero é a especie brasileira Arberia mina-
sica. O typo indiano conforme Feistmantel (41) figurou e descreveu
deve especificamente denominar-se Arbveria indica.
(1) Flora Gond. Syst. vol. Il, p. 59, pl. XXVIII, fig. 5.
— 539 —
The specimens in hand are from the Gangamopteris, bed, nor-
theast of Minas, Santa Catharina. They occur in every instance in
the most intimate association with the Samaropsis, both fossils
being surrounded by great numbers of Gangamopteris obovata.
In India the inflorescence (Arberia) is said to be associated with
Noeggerathiopsis Hislopi. Cardiocarpon is regarded as exclusively
a Cordaitean genus, and the actual union of these seeds with the
dissected scale leaves would argue fora relation to Noeggerathiopsis,
a genus so closely connected with Cordaites itself, that its generic
separation has been questioned by some paleobotanist. The evidence
of association, on the other hand, points strongly toward Ganga-
mopteris.
In any event the Gondwana type of inflorescence differs so
widely from the Antholithus of Cordaites that, if definitely corre-
lated with Noeggerathiopsis, it would leave no room for doubt as
to a wide generic distinction between the leaves of the northern
Cordaites and Gondwana Noeggerathiopsis. Incidental to the same
correlation the very distinct specific differences between the Indian
and Brazilian types of Arberia would involve a corresponding specific
difference in the leaves, an alternative that, further, would be urged
by the specific differences in the associated Cardiocarpa.
There appears to be a varietal if not specific difference between some
of the Indian and the Brazilian forms of Gangamopteris ; but not so
with Noeggerathiopsis. However, it must be remembered that in the
Northern flora the number of species of Cardiocarpon is many times
that of the species as yet distinguished in the leaves of Cordaites.
Pending the discovery of additional evidence the relationship of the
type of inflorescence under consideration must remain undetermined.
Consequently its reference to the Gymnosperms or the Pteridosperms
will rest in doubt, the genus Gangamopetris being, in my judgment,
Pteridospermic. Meanwhile for the systematic designation of this
very interesting and well marked type, I propose the generic name
Arberia, a name chosen in recognition of Professor Arber’s very
important contributions to our knowledge of the Pteridospermic
fruits, as well as for his valuable monographic work on the Glos-
sopteris fiora Thetype of the genus is the Brazillian species, Arve-
rig minasica. The Indian type as figured and described by Feist-
mantel (1) may be specifically mamed Arberia indica.
4) Fl. Godwana Syst., vol. III, p. 59, pl. XAVII, fig. 5.
— 540 —
Arberia minasica n. sp.
Pl. VI, figs. 8, 9, 10
Frondes escamosas ferteis, peqguenas, de contorno redondo a
oval, de pedunculo estreito e curto mais ou menos concavo-convexo
profundamente fendido em muito numerosas divisdes obliquas. linea-
res divergentes, muitas veses recuroas ao longo de um exo e rapi-
damente diffusas, que perto doapice podem se bifurcar de novo em
subdivisdes curtas, estreitas, divaricadas, e, tanto quanto foi obser-
vado, abruptamente truncadas, lamina espessa, chata e grosseira-
mente estriada, rugosa, nas partes ditaes, nervacdo derivada de
varias nercuras primarias, verticaes, parallelas, que bifurcanr se
para prover de uma nerourc secundaria cada divistéo da foiha,
bifurcando-se a nercura divisoria para fornecer um ramo a cada
subdivisto, espraiando-se ao mesmo tempo em um largo fasciculo, ao
approximar-se dos apices truncados em que os fasciculos terminam
abruptamente. A fructificagdo ¢& provavelmente uma semente que
nasce no apice de cada subdivisdo, ou lobulo.
Ve-se bem o aspecto das inflorescencias descriptas aqui pelos
fragmentos photographados naestampa VIII, figs. 8, 9 e 10 que re-
querem pecuena descripcdo. A primeira vista lembram uma Aphlebia
pequena, fendida, profundamente rugosa ou coriacea recurva ou trun-
cada, lobada. A base é estreita e o fossil inteiro tem a apparencia de ter
sido um tanto expesso em textura,
As nervuras sao distantes e fortes sob a epiderme estriada-
rugosa, que torna-se especialmente fibrosa nos lobulos achatados.
Estes, particularmente os que se acham proximos da base, curvam-se
mais ou menos distinctamente para a parte ventral que é concava.
Com estas escamas que nado sao raras nas camadas de Ganga-
mopteris, a nordeste das Minas, ha um grande numero de uma
especie de Sumaropsis Setaast, aS vezes em posicao e orientacdo taes
que levantam a questao sobre si nado foram em tempo unidas, visto se
acharem actualmente. A questéo da unido organica, 6 uma das mais
difficeis dedicidir, devido 4 maceracao parcial de muito deste material
e ao frequente descoramento da rocha, produzido pelo ferro, junto aos
restos vegetaes. Masem dois exemplos dos quaes um se vé na fig. 8,
parece ainda haver uma connexao vascular entre o lobulo truncadoe a
base da pequena noz verde. i'm apoio da hypothese de provir Sama-
ropsis de Arberia minasica devemos chamar attencao para a correspon-
— 544 —
Arberia minasica n. sp.
Pl. VII Figs. 8, 9. 10.
Fertile scale-fronds, small, round to oval in contour, briefily and
rather narrowly pedicellate, more or less concave-convexr, very deeply
dessected along a narrow, rapidly difuse axis in numerous oblique,
linear, divergent, often recurved divisions which, near the apex,
may, fork again into short, narow, devaricate, and, so far as obser’
ved abruptly truncate subdivions ; lanuna thick, flat, and coarsely
striaterugose in the distal portions ; nervation derived from seve-
ral vertical parellel, coarse primary nerves which fork to provide
a secondary nerve for each division of the leaf, the divisional
nerve bifurcating to supply a branch for each subdivision, and
at the same time spreading in a broard fascicle on approaching
the truncate apices in which the fascicles abruptly abut; fru-
ctification probably a seed borne at the apex lof each subvision
or lobe.
The aspect of the inflorescences here described is so well shown
by the fragments photographed. in Pl. VIII, figs, 8, 9, 10, as to
require little further description. At first glance they suggest a
small, deeply dissected, rugose or coriaceous, recurvate and truncate
lobed Aphlebia. The base is narrow, and the entire fossil has the
appearance of having been rather thick in texture.
The nerves are distant and strong beneath the striate-rugose epi-
dermis, which becomes especially tibrous in aspect in the flattened
lobe. The latter, particulary those near the base, curve more or less
distinctly toward the ventral side which is concave.
With these scales, which are not rare in the Gangamopteris
bed northeast of Minas, are large numbers ofa species of Samaropsis
Seixasi, sometimes in such position and orientation as to raise the
question as to whether they have not once been, if they are not
now, in actual union. The question of organic union is one difficult
of decision on account of the partial maceration of most of this
material and the frequent discoloration of the rock by iron in pro-
ximity to the vegetable remains. But in two examples, one of which
is shown in fig. 8, there seems still to be vascular connection
between the truncate lobe and the base of the immature nutlet. In
support of the hypothesis of derivation of the Samaropsis from Ar-
— 542 —
dencia coincidente das extremidades truncadas dos lobulos, que as
vezes reteem diminutos fragmentos de dilaceracdo nos angulos, paraa
largura das bases das sementes e a sua linha de separacdo, e para a se-
melhanga de textura entre o lobulo ea regiado chalazal do fructo, (1).
E’ muito desejada a descoberta de material que possa resolver conclu-
demente esta questaéo. Como ja foi dito em minhas notas sobre o
genero Arberia, estou mais inclinado a consideral-o antes como a infio-
rescencia de Gangamopteris que de Noeggerathiopsis, embora Cardio-
carpon (Samaropts) Sdixasi pelas suas estreitas relacdes directas com
as especies de Cardiocarpon do Norte denote forte parentesco Cordai-
teanoe por conseguinte com Noeggerathiopsis .
Arberia minasica distingue-se de Arberia indica (2)e outros espe-
cies da serie Talchir-Karharbari pelo seu pequeno tamanho, forma mais
oval, e especialmente pela sua inciséo dichotoma profunda, lobulos
finos que terminam um pouco em ponta.
Localidade: Nordeste de Minas, Santa Catharina. Horizonte cerca de
55 metros acima do granito, ou 225 metros abaixo do schisto preto de
Iraty. Lots. 3586 e 3921.
Derbyelba n. 8.
Sob o nome acima descreverei um typo de folha escamosa fertil,
consistindo em uma lamina carnosa pequena, oval ou oblonga, ligeira-
mente estreita na base em um largo ligamentoe orlada por escamas
estreitas radiarias e juntas. A nervacao é dichotoma em certo numero
de nervuras parallelas penetrando na base da folha,
Uma unica nervilla passa paraa base de cada um dos pequenos
lobulos marginaes; estes séo mais ou menos distinctos convexos na
parte dorsal concavos na ventral, usualmente um pouco torcidos e
na maior parte dos casos voltados Jevemente para cima, para o apice
da escama, na base desta, esta situado um grande esporangio (?) que
na especie typo Derbyella aurita, 6 quasi egual em diametro 4 largura
do lobulo. Um curto ramo pequeno da nervura do lobulo passa da parte
distal (ventral) deste para o esporangio(?). Os caracteres do tyo asse-
melham-se tanto aos de algumas folhas ferteis de Cycadas actuaes.
que parecem requerer uma transferencia para os Cycadofiliceos.
(1) Veja-se estampa X, figs.6e7.
(2) Veja-se Feistmantel, Fl. Gonduana, Syst, Vol. III Pl. XXVIII. Fig. 5.
— 543 —
beria minasica attention may be called to the coincident corres-
pondence of the truncate ends of the lobes, which often retain
minute laceration fragments at the corners, to the width of the
seed bases, and the line of separation of the latter ; and the textural
similarity betwen the lobe end and the chalazal region of the
fruit (1). The discovery of material that will conclusively deter-
mine this question is much to bedesired. As already stated in my
remarks concerning the genus Arberia Iam more inclined to regard
it as the inflorescence of Gangamopteris than of Noeggerathiopsis
though the Cardiocarpon (Samaropsis) Seixasi by their close relations
to the Northern Cardiocarpa argue very strongly for a Cordaitean
relationship, and consequently, with Noeggerathiopsis.
Arberia minasica is distinguished from Arberia indica (2) the
only other species of the genus, from the Talchir-Karharhari series
by its small size, more oval form and especially by its very deep
dichotomous dissection in slender lobes that taper but little.
Locality: Northeast of Minas, Santa Catharina. Horizon about
55 meters above the granite or 225 meters below the Iraty black
shale. Lots 3586 and 3921.
Derbyella nl. g.
Under the above name I shall describe a type of fertile scaleleaf
consisting of a small, oval or oblong fleshy lamina, slightly con-
stricted at the base to a broad attachment and bordered by narrow,
radiating, close, oblong scales. The nervation is dichotomous from a
number of parallel primary nerves entering at the base of the leaf.
A single nerville passes to the base af each of the small marginal
lobes; the latter are more or less distinct, dorsaly convex, ventrally
concave, usually somewhat twisted, and in most cases turned slightly
upward toward the apex of the scale. At the base of the scale is
situated alargesporangium (?) which in the typ especies, Derbyella
aurita, nearly equals in diameter the width of the lobe. A short
branchlet of the lobe nerve passes from the distal (ventral) side of the
latter to the sporangium (?). The characters of the type so strongly
resemble those of some of the fertile leaves among the living cycads
that they seem to demand assignment to the Cycadofilices.
(1) See Plate, X. Figs. Gand 7.
(2) See Feismantel. Fl. Gondwana Syat., vol. IIIf, pl. XXVIII, fig. 5.
— 544 —
Pela reunidéo de especimens na camada de folhas de Ganga-
mopteris a nordeste de Minas, estou disposto a acreditar que Der-
byella deve serem ultima analyse uma folha escamosa deste genero.
A nervacéo no interior do especimen € muito obscura para se
poder perceber distinctamente, porém, creio que se anastomosa em
malhas relativamente grandes longas e angulares. Si vier a ser veri-
ficado que a nervacéo possue estes caracteres, sua identidade com
Gangamopteris pareceré mais provavel.
Tenho satisfagéo em classificar este genero em honra.do dis-
tincto geologo de S. Paulo, que tanto tem feito para o conhecimento
da Palaeontologia e geologia da Republica do Brasil. O typo do ge-
nero @ Derbyella aurita.
Derbyella aurita n. sp.
Pl. IX, figs. 1, la, 2, 2a, 3.
Orgdos foliaes asymetricos, pequenos oblongos ou ovaes-oblongos,
1.25 a2cm, de comprimento, e 8—10 mm de largura, redondos no
apice, contrahidos abruptamente na base, lamina um tanto espessa,
quasi lisa na area central, e cortados nos bordos em lobulos muito
pequenos, estreitos ow oblongos,. abstusamente redondos, rddiados
2.5—38.5mm. de comprimento, 1—1.5imm. de largura; na base de cada
um delles esta situado um grande sparangio redondo, quasi egualando
em diametro alargura do lobulo ; lobulos levemente augmentados perto
da base, usualmente ligeiramente torcidos e na face ventral de conca-
vidade rasa além do sporangium (2) voltado mais ou menos para cima;
a superficie conve.ra (dorsal voltada para traz e mais cu menos para
bairo ; nervacto pouco visivel, um tanto distante, flabellada da base,
dichotoma, passande um unico nervo por cima até perto da base de
cada lobulo, onde bifurca-se agudamente, a divisdo curta distal (ventral)
arqueando-se ligeiramente para cima passando para o sporangio (2),
a divisdo inferior atravessando completamente o lobulo ; impressdo
do sporingio (2) um tanto profunda, redonda, cerca de 9 mm. de dia-
metro, ligetrramente convexa no centro, com uma pequena cicatrisz
mammillada
A planta acima descripta 6 representada apenas por dois specimens
que, com uma impresséo se veem na estampa IX, figs. 1, 2, e 3.
A forma da folha se vé na figura 2. A impresséo do sporangio(?)
que esta situado na hase de cada lobulo, vé-se nas figs. 1a e 2a, emquanto
— 845 —
On account of the associotion of the specimens in the bed filled
with the leaves of Gangamopteris, to the northeast of Minas, Iam
disposed to believe Derbyella may ultimately prove to be the fertile
scale leaf of the latter genus. The nervation in the interior of the
specimens is too obscure for distinct perception, but I am inclined
to believe that it anastomoses in a relatively large, elongated, an-
gular mesh. Should the nervation prove to possess these characters
its identity with Gangamopteris will appear the more probable.
1 take pleasure in naming this genus in honor of the distin-
guished geologist of Sao Paulo who has done so much to build. up
our knowledge of the palaeontology as well as of the geology of the
Republic of Brazil. The typeof the genus is Derbyella aurita.
Derbylla aurita n. sp.
Pl. IX, Figs. 4, da, 2, 2a, 3.
Small, oblong, or oval-oblong, asymetrical foliar organs, 1.25—2cm.
in length, S—10mm, in width, round at the apex, contracted abruptly
at the base ; lamina rather thick, nearly smooth over the central area,
and cut at the border in very small, narrow, oval or oblong obtusely
rounded, radiate lobes, 2.5—3.5mm, in length, 1—1.5mm. in width,
onthe base of each of which is deeply seated a large round sporan-
gium (?) in diameter nearly equalling the width of the lobe ; lobes
slightly enlarged about the base, usually slightly twisted and ventrally
shallowly concave beyond the sporangium (2) and more or less turned
upward, the convex (dorsal) surface being directed backward nerva-
tion not well seen, rather distant. flabellate from the base, dicho-
tomous, a single nerve passing upward to near the base of each
lobe, tohere it forks acutely, the short distal (ventral), division
arching slightly upward in passing to the sporangium (2) the lower
division completely traversing the lobe; impression of the sporangia (2)
rather deep, round, or neariy so, about Imm. in diameter, andl
slightly conver at the center with avery small, obscure, mamimillate
sear
The plant described above is represented by Jut two specimens
which, with one counterpart, are illustrated on PI. IX, Figs. 4, 2, and 3.
The form of the leaf is shown in Fig. 2. The impression of the spo-
rangium (?}), which is situated at the base of each lobe, is shown in
n5G0 58
= 56
que a configuracéo do lobulo se vé indistinctamente nas figs. 1 e da.
Nesta figura, bem como na fig. 2a, a nervacdo é indistinctamente
visivel, passando um unico feixe paraa base de cada lobulo. O curto
ramosinho nasce em angulo agudo logo abaixo do sporangio (?)
e arqueando-se ligeiramente para cima, curva-se para fora para este.
A nervacéo do specimen nao se vé sufficientemente distincta de
formaa tornar certo seas nervillas so anastomosadas ou nao, porém
estamos muito dispostos a interpretal-as como se anostomosando em
uma malha um tanto longa e angular.
O typo acima descripto'é a meu ver homologo da folha fertil de
Cycada. Seu parentesco com as Cycadas é suggerido pela posicgéo dos
sporangios (?) na superficie ventral das escamas que em muitos casos
sao torcidas e voltadas para cima de modo que a superficie dorsal convexa
volta-se para traz e para baixo. O aspecto do orgdéo e a posicdéo dos pe-
quenos corpos reproductivos na base dos lobulos lembram a disposicéo
dos ovulos das folhas escamosas ferteis de algumas das Cycadas actuaes.
Os sporangios, si o sdo, estado um tanto indistinctos nos specimens
que se veem na fig. 3, embora se apresentem evidentemente nos lobulos
dislaes que sdo um tanto fortemente voltados para cima. Devido a larga
insercao e espessa textura, eu interpreto a folha com uma folha escami-
forme esemelhante na disposicéo 4 dos corpos reproductivos da base dos
lobulos marginaes e podem ser considerados creio, mais directamente
relacionados com os Cycadofelices, ou Cycadas.
A associacio dos specimens com Gangamopteris obovata lembra
muito a correlacéo destes orgaos ferteis com as folhas desta especie,
correlacéo que parece encontrar apoio no aspecto reticulado da nere
vacao.
Localidade: Nordéste de Minas, 55 metros acima do granito, ou
225 metros abaixo do schisto Preto de Iraty. Lots. 3586 e 2921.
GY MNOSPERMOS
CORDAITEAS
Noeggerathiopsis
Feistmantel Fl. Gond. Syst. Vol. III, 1879, p. 23
As folhas deste genero se distinguem promptamente das do genero
Gangamopteris, pela falta de anastomoses na nervacdo parellela. S40
— 547 —
Figs. 1aand 2a, while the configuration of the lobe is indistinctly seen
in Figs. 1 and 1a. In this figure, as well as in Fig. 2a, the nervation
is indistinctly observable, a single strand passing towards the base
of each lobe. The short branchlet springs from this at an acute angle
just below the sporangium (?) and, arching slightly upward, curves
outward toward the latter. The nervation in the specimens is not shown
sufficiently distinctly to make it certain whether the nervilles anas”
tomose or not, but lam strongly disposed to interpret them as anas-
tomosing ina rather long, angular mesh.
The type described above is, in my judgment, homologous with
the fertile leaf of the cycad. Its relationship to the cycads is strongly
suggested by the position of the sporangia (?) on the ventral surface of
the scales which, in most instances, are twisted and upturned so that
the convex dorsal surfaces look backward and downward. The aspect
of the organ and the position of the small reproductive bodies at the
bases of the lobes remind one of the arrangement of the ovules on the
fertile scale-leaves of some of the living cycads. The sporangia, if such
they be, are somewhat indistinct in the specimens shown in Tig. 3,
although they are evidently present on the more distal lobes which are
rather strongly upward turned. On account of the broad attachment
and thick texture, I interpret the leaf as ascale leaf; and on account
of the similarity in the disposition of the reproductive bodies at the bases
of the marginal lobes, they may be regarded, I believe, as most closely
related to the Cycadofilices or Cycads.
The intimate association of the specimens with Gangamopteris
obovata strongly suggests the correlation of these fertile organs with
the leaves of this species, a correlation that appears to find support in
the reticulate aspect of the nervation.
Locality : northeast of Minas. Horizon 55 meters above the
granite or 225 meters below the Iraty black shale. Lots. 8586, and 3921.
GYMNOSPERMS
CORDAITALES
Noeggerathiopsis
Feistmantel, Fl. Gondwana Syst., vol. I, 1879, p. 238.
The leaves of this genus are readily distinguished from those of the
genus Gangamopteris by the absence of anastomosis in the parallel
— 548 —
espessas, espatuladas, lanceoladas a lineares lanceoladas, redondas no
apice cuneiformes em baixo, com numerosas nervuras primarias
ereclas, que bifurcam-se repetidamente em:-angulo muito agudo, cur-
vando-se ao passar, geralmente um tanto distante, para o bordo. A
fructificagéo néo é conhecida, porém suppde-se que seja representada
pelas sementes do genero Cardiocarpon (Samaropsis), que occorrem nas
mesmas camadas. Is’ possivel que se verifique que as folhas inflores-
centes descriptas neste relatorio como Arberia pertencam a Noeggera-
thiopsis questédo que foi mais completamente discutida em minha
nota sobre o genero Gangamopteris, descripto anteriormente.
As folhas de Noeggerathiopsis sio muito semelhantes 4s de Cordai-
tes, o princ'pal caracter distinctivo entre os generos como séo com-
mumente definidos, sendo a ausencia de nervuras falsas ou feixes
hypodermicos entre as verdadeiras nervuras.
Muitos specimens de Noeggerathiopsis Hislopi na colleccdo
mostram feixes distinctos delgados hypodermicos quando no bom ponto
de maceracao, ainda que as falsas nervuras estejam tao profundas que
naéo apparecam nos exemplares melhor conservados.
Noeggerathiopsis &@ um dos generos caracteristicos das floras
Gondwana, e como as suas associadas Gangamopteris e Glossopteris
esta representada em quasi todas as regides destas floras. Seu logar
na flora Permo-carbonifera do Sul, 6 quasi 0 mesmo que 0 de Ganga-
mopteris comecando com o advento do flora do Gondwana inferior e
estendendo-se até o fim do Permiano (Damuda), ou, se o que affirma
o Professor Zeiller é@ correcto se encontra no Tunquim tao tardiamente
quanto o Rhetic.
Noeggerathiopsis Hislopt (Bunb) Feist.
Pl. IX. fig. 4, 7, 6a
1861 — Noeggerathia ? (Cyclopteris 2) Hislopi, Bunbury.
Quart. Journ. Geol. Soc. vol. XVII, P. 334 pl. X, fig. 5.
1879 — Noeggerathiopsis Hislopi (Bunh.) Feistmantel FI.
Gondwana Syst, vol. Ill, pt. 1, p. 23, pl. XIX. fig. 1-6 pl. Xx
fig. 1 pt 2, 1881, pl. 148, pl. XLVA, fig. 4-14, pl. XLVIA,
figs. 3-4, Suppl. p. 58, pl. XXVIII, figs. 1-4. 6-7, pl. XXIX,
fig. 1-4, pl. XXX, fig. 5-9 vol. IV, 1882, p. 41, pl. IN, fig. 4-3;
pl. XIll, fig. 2-4, pl. XIV, fig. 1-3, 6-9, pl. XV, fig. 4b, pl. XVII.
fig. 4, pl. XVII, fig. 1pl. XX, fig. 10, pl. XXI, fig. 6-8-10,
5 n=
nervation. They are thick, spatulate, broadly lanceolate to linear-
lanceolate, rounded at the apex, cuneate below, with numerous erect
primary nerves that fork repeatedly at avery acute angle, and curve
but little in passing, generally rather distant, to the border. The
fructification is not known, but it is supposed to be represented by
the seeds of the genus Cardiocarpon (Samaropsis) occurring in the
same beds. It is possible that the inflorescent leaves described in this
report as Arberia may be found to belong to MNoeggerathiopsis, a
question more fully discussed in my remarks on the former genus
and on Gangamopteris.
The leaves of Noeggerathiopsis are very similar to those of
Cordaites, the chief distinction between the genera, as commonly
defined, being the absence of false nerves or hypodermal strands
between the true nerves.
But many of the specimens of Noeggerathicpsis Hislopi in the
collection show distinct slender hypodermal strands when in the
right stage of maceratoin, though the false nerves are so deeply
buried as not to appear in the better preserved examples.
Noeggerathiopsis is one of the characteristic genera of the
Gondwana floras, and like its associates, Gangamopteris and Glossop-
teris, is represented in nearly all regions of those floras. Its range in
the Southern Permo-Carboniferous flora is nearly the same as that of
Gangamopteris, beginning with the advent of the Lower Gondwana
fiora and extending to the close of the Permian (Damuda) ; or, if the
record by Professor Zeiller is correct, it is present in Tonquin as late
as the Rhetic.
Noeggerathiopsis Hislopt (Bunhb) leist.
Pl. IX, ie: 4-7, Ga.
1861. Noeggerathwa? (Cyclopteris?) Hislopi Bunbury,
Quart. Journ. Geol. Soc., vol. Xvii, p. 334, pl. x. fig. 5.
1879. Noeggerathiopsis Hislopi (Bunb.) Feistmantel, Fl.
Gondwana Sysi., vol. Ill, pt. 41, p. 23, pl. xix, fig. 1-6,
pl. #X, fig. 4, pl. 2, 1831, p 118, pl. xIwA, figs. 4-14, pl.
xlviA, figs. 3,4, Suppl., p. 58, pl. xxviii figs. 1,-4, 6-7!
pl. xxix, fig. 1-4, pl. xxx, fig. 5-9 vol. IV, 1882, p. 41, pl.
ix, fig. 1-3, pl. xiii, fig. 2-4, pl. xiv, fig. 1-3, 6,9, pl. xv
fig. Ab, pl. xvii, fig. 4, pl. xviii, fig. 1, pl. xx, fig. 10, pl.
— 550 —
pt. 2, 1886, p. 40, pl. XIIA, fig. 5A, pl. XIIA, fig. 5; Feist-
mantel Abh. K. bohm. Ges. Wiss; (7) vol. III, 1889p. 38,
pl. IV fig. 1; Oldham. Man. Geol. India pp. 162, 158 ; Zeiller
Bull. Soc. geol. Fr. (3) vol. XXIV, 1896, p. 372, fig. 16-17,
pl. XVIII, fig. 6-9; Seward, Ann. S. Afr. Mus., vol. IV, 1903,
p. 96, pl. X, fig. 5, pl. XII, fig. 2-4; D. White, Science, n. s..
vol. XXI, 1905, p. 700; Arber, The Glossopteris Flora, 1905,
p. 179, fig. 37, pl. VI, fig. 2-3, pl. VII, fig. 2.
Folhas em geral grandes, simples, cuneiformes, espatuladas, li.
neares espatuladas ou abovadascuneiformes, redondas obtusamente ou
estreitamente redondas no apice, cuneiformes, muitas ve zes com bordos
concavos em baixo para a base geralmente estreita ; lamina espessa
as vezes convexa na face ventral entre as nervouras ; nerouras distin-
ctas e um pouco forles, numerosas, erectas, parallelas e um pouco dis-
tantes na base, bifurcando-se repetidamente em um angulo muito agudo,
ao curvam-se ligeiramente para fora. As nervuras verdadeiras passam
muito distinctamente, em geral acerca de 5 mill. 11 mill. de distancia
do bordo a que vaio ter muito obligquamente excepto no apice redondo da
foiha; feixes hypodermicos delgados, rectos bem regulares e paral-
lelos ; usualmente em numero de 2.a4 entre cada par de nervuras, e
quasi sempreimmersos idteiramente e invisiveis, na lamina espessa.
O specimen que representa esta especie na collecc&o brasileira, con-
corda tanto na variedade de forma como em nervacéo com as folhas
taéo abundantemente illustradas nos relatorios publicados sobre a flora
Gondwana (1). Os maiores specimens sao verdadeiramente Corda:teanos
em aspecto e proporcdes. Este se vé no original da estampa IX, fig.5, que
é comparavel aos da série TalchirKarharbari, que se veem nas estampas
XXVIII e XXIX, do terceiro volume da flora Gondwana. O apice larga-
mente redondo que se vé na nossa fig. 4 tem o seu reverso tambem nas
mesmas estampas da grande obra de Feistmantel. A falta de symetria
que se nota neste typo, é caracteristica do grupo Cordaiteano. Na col-
lecc&o encontram-se outros exemplos da mesma localidade exhibindo as
formas menores com apices mais estreitos como os illustrados por
Feistmantel nas estampas XIX da obra que venho de citar, ou que se
(1) Veja-se particularmente Feistemantel Fl. Gond. Syst. Vol. III, 4879 pl. XIX,
pl. XX, pl. XXVIII, pl. XXIX, vol. IV, 1880, pl. IX, fig. 1-3, pl. XIU, figs. 2-4,
pl. XXI, figs, 6-8-10, pt. 2, pl. XIIa, fig. 5.
— 551 —
xxi, fig. 6,8, 10, pt 2, 1886, p. 40, pl. xxiiA, fig. 5a, pl.
xiiiA, fig. 5; Feistmantel, Abh. K. bohm. Ges Wiss., (7)
vol. III, 1889, p. 38, pl. iv, fig. 4; Oldham, Man. Geol. India,
pp. 162, 158; Zeiller, Bull. Soc. Géol. Fr.., (3) vol. xxiv,
1896, p. 372, fig 16,17, pl. xviii, fig. 6-9; Seward, Ann. S.
Afr. Mus., vol. IV, 1903, p. 96, pl. x, fig 5, pl. xiii, fig. 2-4;
D. White, Science, n. s,, vol. xxi, 1905, p. 700; Arber, The
Glossopteris Flora, 1905, p. 179, fig. 37, pl. vi, fig. 2, 3, pl.
viii, fig3 2.
Leaves generally large, simple, cuneate-spatulate, linear-spatu-
late spatulate or obovate.cuneate in form, round, obtusely rounded
or narrowly rounded at the apex, cuneate, often with concave
borders below, to the generally narroto base; lamina thick, often
convex ventrally between the nerves; nerves distinct and rather
strong, numerous, erect, parallel, and a little distant at the base,
forking repeatedly at a very acute angle while curving slightly
outward, the true veins passing, very distinct and generally about
bmm—limm distant, to the border which they meet very obliquely
except in the rounded apex of the leaf; hypodermal strands slen-
der, straight, fairly regular and parallel, usually 2 or 4 in num-
ber between each pair of nerves, and usually entirelly immersed
and invisible in the thick lamina.
The specimens representing this species in the Braziiian collections
agree both in the variation in form and in the nervation with the leaves
so abundantly illustrated in the reports (1) on the Gondwana flora. The
larger specimens are truly Cordaitean in their aspect and proportions.
This is illustrated in the original of Pl. IX, Fig. 5, which is compa-
rable to those from the Talchir-Karharbari series shown in plates xxviii
and xxix of the third volume of the Gondwana Flora. The broadly roun-
ded apex seen in our Fig, 4, has its counterpart also in the same plates
of Feistmantel’s great work. The lack of symmetry seen in this type is
characteristic of the Cordaitean group. Other examples in the collection,
from the same locality, exhibit the smaller forms with narrow apices
such as those illustrated by Feistmantel in plate xix of the report just
cited, or that shown in fig. 41, plate xviii, of the South Rewah me-
(1) See, in particular, Feistmantel, Fl. Gondwana Syst., vol. III, 1879, pl. xix, pl.
xx, pl. xxvili, pl. xxix, vol. IV, 1880, pl. ix, figs. 4-3, pl. xiii, figs. 2-4, pl. xxi, figs.
6, 8, 10, pt. 2, pl. xiiiA, fig. 5.
— 552 —
veem na fig. 1, estampa XVIII da memoria de South Rewah (1). Um
fragmento do tope do carvdo Irapud, Rio Grande do Sul, é cuneiforme,
alargando se para cima, partindo de um ligamento muito estreito.
Tanto em forma como em dimensées, concorda bem com os de Johan-
nesburg, no Transvaal, publicaddos por Zeiller (2).
Alguns caracteres interessantes das folhas de Noeggerathiopsis
/Tislopt sao evidenciados por varias condicdes de conservacéo. Em muitas
impressdes do sthisto de grao fino cér de creme, de que foram pela
maior parte removidos os residuos carbonaceos, deixando pouco mais
que uma Jeve mancha parda na impresséo, a superficie 6 marcada por
myriades de diminutas impressdes como curtos cabellos ou lanugem,
cujas bases estéo marcadas por particulas de materia carbonosa. A dedu-
ccéo de terem sido as folhasda especie villosas, foi evidenciada pelos cara-
cteres da epiderme que foram detalhadamente figurados por Zeiller (3).
Esta é especialmente comparavel em seus detalhes as cuticulas Cyca-
deanas. Alguns dos nossos specimens brasileiros apresentam tambem
zonas de residuos extremamente granulares e diminutos entre as ner-
vuras, concordando na apparencia em caracteres exactamente com. 0
specimen (4), que Zeiller explicou ser devido a pontuacdes correspon-
dentes aos estomates da superficie dorsal da folha.
Tomei cuidado em indicar a concordancia entre as folhas sul-ame-
ricanas e as da India e de outras regides de flora Gondwana, pela razdo
que as falsas nervuras entre as verdadeiras de Noeggerathiopsis Hislopi
sao perceptiveis em muitos dos specimens que tenho em mao sao fraca-
mente indicados até mesmo em partes da grande folha que se vé na
fig. 5. Em muitos casos apparecem irregularmente e apenas em
pequenas areas de pequena extenséo como os feixes intermediarios as
nervuras em alguns dos Neuropteroides Cyclopteroides, ou em Dolero-
phyllum. Alguns dos schistos pardos carbonaceos associados ao carvao
Barro Branco proximo de Candiota no Rio Grande do Sul, consistem em
grande parte em folhas de Noeggerathiopsis Hislopi acamadas. Na
fig. 6se véum fragmento deste schisto em que se nota distinctamente
a verdadeira nervacao.
Como auxilio de lente se veem algumas, usualmente tres e quatro,
falsas nervuras ou intermediarias que atravessam a lamina entre as
(1) Fl. Gondwana Syst. vel. TV, 1882, pt. 4.
(2) Bull. Soc. geol. Fr. (3) vol. XXIV, 1836, p. 372, pl- XVII. fig. 7.
(3) Loc. cil. p. 372. fies. 16-17.
(i) Loc, eit. pl. NVIL, fie. &
— 553 —
moir(1). A fragment from the roof of the Irapua coal, in Rio Grande do
Sul, is cuneate, widening upward from avery narrow attachment. In
both form and dimensions il agree well with that published by
Zeiller (2) from Johannesburg in the Transvaal.
Some interesting characters of the leaves of Noeggerathiopsis His-
loptare brought out by the various conditions of preservation. On many
of the impressions in the fine-grained cream colored shales from which
the carbonaceous residue has for the most part been removed, leaving
little else than a slight stain of brown in the mold, the surface is mar-
ked by myriads of minute impressions, as of short hairs or down, the
bases of which are marked by particles of coaly matter. The inference
that the leaves of the species were villous is not borne oul by the fea*
ture ofthe epidermis which have been portrayed in detail by Zeiller. (3).
The latter is especially comparable in its details to the Cycadean cuti-
cles. Someofour Brazilian specimens also exhibit zones of extremely
minutely granular residue between the nerves, in characteres apparcn-
tly agreeing exactly with the specimen (4) explained by Zeiller as due to
punctations corresponding to stomata on the dorsal surface of the
leaf.
I have take care to point out the agreement between the South Ame-
rican leaves and those from Indiaand other regions of the Gondwana
flora for the reason that false nerves between the true nerves of Noegge-
rathiopsis Hislopi are perceptible in many of the specimens before me.
They are very faintly indicated even in portions of the large leaf shown
in Fig. 5. In many cases they appear irregularly and only in small areas
for short distances like the strands intermediate to the nerves in some of
the Neuropteroid Cyeclopterids or in Dolerophillum. Certain of the brow-
nish, carbonaceous shales associated with the Barro Branco coal near
Candiota, Rio Grande do Sul, consist largely of the matted leaves of the
Noeggerathiopsis Hislopi. A fragment of this laminated shale is shown
in Fig. 6, in which the true nervation is distinctly seen.
Under the lens, however, anumber, usually three or four, of inter-
mediate or false nerves, as is photographically illustrated, in the four
(1) Fl. Gondwana Syst., vol. IV, 1832, pt. 1.
(2) Bull. Soc. Geol. Fr., (3) vol. xxiv, 1896, p. 372, pl. xviii, fig. 7.
(3) Loc. cit., p. 372, figs. 16, 47.
(4) Loc, cit., pl. xviii, fig. 8.
5560 Bu
— 554 —
nervuras principaes, conforme esta photographicamente illustrado na
porcio da mesma rocha, augmentada quatro vezes na estampa IX,
fig. Ga. As falsas nervuras sdo regulares, parallelas, e podem ser se-
guidas individualmente por consideraveis distancias. Estas nervuras
sao provavelmente profundamente hypodermicas e sao visiveis devido
ao estado de maceracao das folhas.
O reconhecimento da presen¢a de falsas nervuras entre as verda-
deiras em Noeggerathiopsis Hislopi elimina uma das principaes
distincecdes entre Cordaites e Noeggerathiopsis e tende a estabelecer
a probabilidade de que ambas sejam genericamente identicas. A seme-
Ihanca das formas de Cardiocarpon dos schistos brasileiros com os
referidas a Cordaites do Permo-Carbonifero do Norte reforca o argué
mento de sua uniao. Porém de outro modo as folhas escamosas com
inflorescancia descriptas como Arberia de que supponho ter nascido Car”
diocarpon (Samaropsis) Seivasi, partencem realmente a Noeggethiopsis
como Feistm ntel era propenso acrer, ndo ha possibiiidade das folhas
do norte e sul s4rem congeneres, a Arberia larga incisae flabellada com
seus lobulos dichatomos é conspicuamente distincta de Antholithus espi-
gadae bracteada. Se os specimens que veem de ser descriptos nao sao
identicos a Voeqgerathiopsis Hislopt,como eu os considerei, devemos
concluir que o genero Cordaites, invadiu esta regiao antes que o carvao
Barro Branco se depositasse.
Devemos lembrar que especies de Cardiocar pon (Samaropsis) estao
associadas com Noeggerathopsis nas camadas Karharbari da India (1).
Um caracter tambem commum aos Cycadofilices e Cycadas é 0 da
presenca de granulos, muito pequenos, subesphericos ou espessamente
discoides, profundamente collacados na lamina entre as nervuras.
~Observei isto em wm unico specimen de Noeggerathiopsis Hislopi
que néio sevé bem na tig. 7. Nas folhas de Nilssonia polymorpha (2),
Taeniopteris (3) Neuropteris (4) Alethopterts (5) Aegalopteris (6) ve-
em-se algumas vezes granulos semelhantes talvez de natureza glan-
dular, ou talvez meros -corpos scleroticos. Os quatro generos citados
por ultimo sao Pleridospermos.
(1) Veja Fe'stmantel, Pl. Gondwana Syst., vol, (11, p. 59, pl. XXVIII fig. 5.
(2) Veja-se Nathorst, Bedray. till Sveriges Foss. Fl. pt. 1, 1876, pl. 1. VIIT. figs. 12-13.
(3) Scllards, Kansas, Univ. Quart, Vol. X, u. 1, 190L p.5, pl. 4, fig. 6.
(4) Newropteris n. sp. Lesqueraux ; Lacoe Coll. U. S. Nac. Museum.
(>) Rept. Geol, Surv. Ohio, vol. II, palacont. 1873, p, 424, pl. L, fig. 3.
(6) Sp-cimens de Vegwlopterts Warttt Anlr. e Megulopteris dentata Ls,, na callegéo
de plant s fusseis do Mus. Nacional cos Extalos Unides,
— 555 —
times enlarged portion of the same rock, Pl. IX, Fig. 6a. The
false nerves, are regular parallel, and may be individually traced
for considerable distances. These nerves are probably deeply hypo-
dermal and their disclosure is due to the state of maceration in the
leaves.
The recognition of the presence of fals? nerves between the true
nerves in Noeggerathiopsis Hislopi removes one of the principal distin-
ctions regarded as separating Cordaites from Noeggerathiopsis, and
tends to establish a probability that both are generically identical. The
similarity of the Cardiocarpon forms in the Brazilian shales to those
related to Cordates in the Northarn Permo-Car)oniferous reinforces the
argument for their union. But, on the other hand, if the inflorescence-
baaring scale leaves described as Arberia which I suspect of having
horne the Cardiocurpon (Samaropsis) Seixasi, really belong to Noegge-
rathiopsis, as Voistmantel was inclined lo believe, thara is no possibi-
lity thatthe Northern and Southern leaves are congeneric, the broad
flabellate dissected Arberia, with its dicholomizing lohes, being conspi-
cuously distinct from the spicate, bracteate Antholithus. If the spe-
cimens just described are not identical with Noeggerathiopsis Hislopi,
as I have regarded them, we must conclude that the genus Cordaites has
itself invaded this region before the Barro Branco coal was laid down.
It must be remembered that species of Cardiocarpon (Samaropsis)
are associated with Noeggerathiopsis in the Karharbari heds of India (1).
Another feature also common to the Cycadofllices and Cycads
consists of the presence of very small subspherical or thickly
discoid smooth granules deep in the lamina bet\ween the nerves. I
have observed this in but a single specimen of Noeggerathiopsis
Hislopi, not well shown in Fig. 7. Similar granules, perhaps glandular
in their nature, or possibly merely sclerotic bodies, are sometimes
seen in the leaves of Milssonia polymorpha, (2) Taentopterts (8) Neu-
ropteris, (4) Alethopteris, (5) and Megalopteris. (6) The four genera
last named are Pteridospermic.
(1) See Feistmactel, Fl, Gondwana Sysbl., vol. III, p. 59, pl. xxviii, fig. 5.
(2) See Nathorst: Bidvay till Sveriges Foss. Fl., pt. 4, £876, pl. viii, fies. 12, 13,
(3) Sellards, Kansas Univ. Quart., vol x, no. 4, 1901, p. 5, pl. 1, fig. 6.
(4) Newropterisn. sp., Lesquereux ; Lacoe Collection, U. S. National Museum.
(5) Rept. Geol. Surv. Ohio, vol II, palaeont,, 1373, p. 42, pl. L, fig. 3.
(6) Specimens of AMegalopteris Harti Anilr., Meyalopteris dentata Lx,, in the fossil
plant collections of the U.S, National Museum.
— 556 —
iim sua valiosa Memoria Monographicea (1) «a Flora de Glosso-
pleris» o prof. Arber depois de um cuidadoso estudo revisorio, deu
uma synonymia das especies do genero Noeggerathiopsis, em que
elle refere Noeggerathiopsis espatulata e media a Noeggerathiopsis
Hislopi. Depois de ter examinado o typo de Noeggerathia espatu-
lata (2) de Danaestou inclinada acrer que Feistmantel (3) tem razao
em veconhecer a distinecio destas especies a que elle juntou Noegge-
rathia media de Dana(’). Distingue-se pelo apice da folha triangular
e sub-agudo.
Localidades: Rara no material da camada de plantas 55 metros
acima do granito, ou 225 metros abaixo do schisto preto de Iraty, nor-
deste de Minas, Santa Catharina, Lots. 3586, 3921. Tambem na Estrada
Nova (’strada do Rio do Rasto) proximo de Minas, cerca de 135 metros
acima do granilo e 145 metros abaixo do schisto preto de Iraty. Lot.
3923. Tambem do Carvao Barpo Branco, Estrada Nova perto de Minas,
175 metros acima do granito. Lot. 3589. Abundante no schisto la-
manido carbonoso da regiao do carvao deS. Jeronymo perto de Can-
diota, Rio Grande do Sul. Horizonte a cerca de 20 metros aeima do
Carvao Irapud, Lot. 3924.
Cardiocarpon
Brougniart, Prodome, 1828, p.87
Este genero tem sementes chatas, bilateraes, lenticulares em
sessio transversal, geralmente cordiformes, reniformes, ovaes ou de
contorno quasi redondo, mais ou menos distinctamente cordiformes na
base, Os fosseis usualmente mostram duas cascas na semente, um
sclerotesto resistente, que envolge o nucello, ou sua impressio, e um
outro carnoso externo, ou episperma que é muitas vezes muito mais
expesso na extremidade superior da semente, lateralmente dilatado
em forma alada e inciso, ou levemente emarginado no apex. Quando
o sarcotesto se desenvolve em aza muito delgada e extensa, muitas
vezes de dimensoes relativamente grandes é frequentemente denomi-
nado Samaropsis. Este é reconhecido como um genero distincto, por
alguns auctores, quandoaaza ¢€ membranacea.
(1) Cat. Foss. Pl, da Flora de Glossopteris do Dep. Geol. Brit. Mus Lond. 1903, p. 176.
(2) Em Wilkos. Expol Exped. vol. X, 1849. p. 715. pl. XII, fig. 5. O typo tem o
numero 1357 da collecgio de plantas fisseis do Museu Nacional dos Estados Unidos.
(3) Mem. Geol. Surv. N.S. W. Palaeont. n, 3, p. 154.X, pl. XXI, fig. 35.
(4) Op. cit. p. 715. pl. XII, fig. 10.
— 557 —
In his valuable monographic memoir (1) on « the Glossopteris
Flora » Professor Arber has, after a careful revisory study, given a full
synonomy of the species of the genus Noeggerathiopsis, in which he
refers Dana’s Noeggerathia spatulata and media to Noeggerathiopsis
Hislopi. After examining the type of Dana’s Noeggerathia spatulata
(2) Iam disposed to believe that Feistmantel (3) is justified in reco-
gnizing the distinction of the latter species, to which he adds Dana’s
Neoggerathia media (4). It is distinguished by the triangular, su-
bacute apex of the leaf.
Localities: Rare in the material from the plant bed 55 meters
above the granite, or 225 meters below the Iraty black shale, north-
east of Minas, Santa Cathrina. Lots 3586 and 3921. Also Estrada Nova
near Minas,; about 135 meters above the granite, and 145 meters
below the Iraty black shale. Lote 3923. Also from the Barro Branco
coal, Estrada Nava, near Minas ; about 175 meters above the granite.
Lot 3589. Abundant in the laminated coaly shale from theS. Jeronymo
coal near Candiota, Rio Grande do Sul. Horizon about 20 meters above
the Irapua coal. Lot 3924.
Cardiocarpon
Brongniart, Prodome, 1828, p. 87
This genus contains flattened, bilateral seeds, lenticular in
crossection and generally cordate, reniform, oval or nearly round
in contour and more or less distinctly cordate at the base. The
fossils usually exhibit two seed coats, a resistent sclerotest, which
surrounds the nucellus or its cast, and an outer fleshy sarcotest or
episperm, which is often thickened greatly toward the upper end
of the seed, laterally dilated in the alate forms, and incised or
narrowly emarginate at the apex. When the sarcotest becomes
developed as an extensive very thin wing, often of relatively large
dimensions, it is frequently designated as Samaropsis, The latter,
when the wing is membranaceous is recognized as a distinct
genus by some authors.
a ei Foss. Pl. of the Glossopteris Flora in the Dept. Geol. Brit. Mus., London,
1905, p. 176.
a en Wilkes Explor. Exped,, vol. x, 1849, p . 745, pl xii, fig. 5. The type is no. 1357
of the fossil plant aohlection in the U.S. National Museum.
(3) Mem. Geol, Sur. N. W., Palaeont., no, 3 p, 154, pl. xxi, figs. 3-5.
(4) Op. cit., p. 715, pl. xii, fig. 10.
— 558 —
Os Cardiocarpos em geral sao considerados como pertencentes as
Cordaiteas e entre ellas certas formas ovaes, ou orbiculares com
bordas sarcotestaes estreitas que foram definitivamente incluidas nas
Cordaites sio conhecidas como Cardiocarpon. Suppde-se que o typo
Samaropsis é@ proprio do grupo Dory-Cordaites. As varias formas
de Cardiocarpon, ou Samaropsis que teem sido encontradas na_ fiora
do Gondwana inferior s& consideradas por muitos paleobotanicos
como pertencendo provavelmente a Noeggerathiopsis. Vim minhas
observacdes sobre o genero Arberia suggeri que Cardiocarpon (Sa-
maropsis) Seieasi, abaixo descripta deve se referir a Gangamopteris
que considero como Pteridospermo.
Julgo muito provavel que nem todas as sementes descriptas
sob 0 nome generico acima, pertencam 4s Cordaiteas, mas que algu-
mas, emfim, proveem de typos Cveadofiliceas.
Cardiocarpon (Sanmaropsis) Seivasi n. sp.
Ist. NX figs.de 8
Nucello bairo, convexro, fina e irregularmente rugosostriado,
ovoular ou oval, ou raramente elliptico,mede 8 — 10mm. de compri-
mento e 5mm. de largura, distinctamente apiculado, as vezes acumi-
nado e estreitando-se leocemente em forma de cunha na base para a
linha truncada de adherencia, que 6 equal a cerca de um terco do
diametro tranverso maximo, perto do meio do nucello ; scierotesto
fino com 25 a 26 mm de largura ao longo da borda, nos specimens
achatados, mas estreito na parte superior, mais largo na base, ds vezes
muita claramente definido ; sarcotesto provavelmente de pouca es-
pessura dilatado lateralmentc em todo o comprimento do nucello de
modo a formar uma aza fina, muito finamente lineada cuja forma
varia algum tanto, 2— 4mm de largura em cada lado, usualmente
mas estreita um pouco abatro do meio, donde desce ao longo do nucleo
eas vezes em p2quena distancia abaixo até a linha de separacéo, é
geralmente mais larqa para o apice onde se prolonga para cada lado
em 16bo mutto largrmente angular que se curvalevemente para dentro,
na direccdo do sinus ap‘cal que s2 abre muito largamente em angulo.
As sementas acima descriptas se encontram espalhadas prafusa-
mente na camada «jue contem plantas a nordeste de Minas, onde
estao téo intimamente associadas as folhas de Gangamopteris abovata
— 559 —
The Cardiocarpa in general are regarded as belonging to the
Cordaitales ; and certain, oval or orbicwar forms among them with
narrow sarcotestal borders that have been definitely correlated with
Cordaites are known as Cardiocarpon. The Samaropsis type is
supposed to be especially proper to the .Dory-Cordaites groups. The
various forms of Cardioca.pon or Samaropsis that have been found
in the lower Gondwana flora are considered by most paleobotanists
as probably belonging to Noeggerathiopsis In my remarks on the
genus Arberia I have suggested that Cardiocarpon (Samaropsts)
Seixvast, described balow, may be referable to Gangamopteris which
I regard as Pteridospermic.
It is,in my judgment, highly probable that not all of the seeds
described under the above generic name belong to the Cordaitales ;
but that some, at least, of them nisy have been born by Cycado-
filicate types.
Gangamopteris (Samaropsis) Seixasi n- sp.
Pl. x, figs. 50 8
Nucellus low, conver, finely and irregularly rugose-striate, ovate
to oval, or rarely elliptical, averaging 8-10 mm inlength, and 6 mm
tn width, distinctly apiculate, sometimes acuminate, and slightly
cuneately narrowed basally tolhe broad truncate line of detachment
which equals about one third the maximum transverse diameter,
near the middle, of the nucelius itself; sclerotest thin, 25.6 mim in
width along the border in the flattened specimens, narrowest in the
upper part, widest at the base, often very clearly defined; sarcotest
probably of little thickness, dilated laterally throughout the entire
lenght of the nucellus to form a thin, very finely lineate wing that is
somewhat variable in form, 2.4mmin width on either side, usually
narrowest a little below the middle. whence it descends along the
nucieus and often for a little distance below it to the line of separation ,
and generally broadest toward the apex where it is prolonged on
either side in a very broadly angular lobe which hooks slightly inward
toward the very wide-angled open apical sinus.
The seeds described above are scattered in great profusion in
the plant bed northeast of Minas, where they are associated so inti-
mately with the leaves of Gangamopteris obobvatu that they appear
— 560 —
que apparecem em quasi todos os pedacos de rocha com aquellas (1).
Ambas as especies séo as mais abundantes na collecgéo. Grande numero
das sementes como as que se veem na estampa X figura 8, é despro-
vido de sarcotesto. De facto esta condicdo é ta40 commum que justifica
a conclusdo que a pellicula externa era separada do sclerotesto por um
tecido sarcotestal téo molle e de facil remocéo, que permittia a facil
saida do conteudo duro,em um estado pouco adiantado de maceracgéo.
O exemplo da figura 8 mostra o sclerotesto na parte superior da
semente, embora a parte inferior tenha soffrido deformacao lateral.
Outras sementes se veem nas figuras 3 a 4 desta estampa.
Specimensde sementes mostrando aaza estam representados nas
figs. 5,6 @7. Na fig. 7Aesquerda se veem os lobos pteryformes no
apex da semente, ao passo que 4 direita se veem : a parte inferior de
uma outra semente mostrando o chalaz largo e o ligeiro prolonga-
mento basal da aza sarcotestal de cada lado, a aza esta em appa-
rencialevemente enrugada, ou dilacerada. A laceragéoéum _ caracter
do modo de separacéo da semente queé frequentemente observado eé
melhor representado na figura 6. No original da fig. 5 esta desce ao
longo dochalaz cuneiforme que parece tornar-se diffuso passando ao
ponto da fractura. O aspecto ordinario do l6bo apical pteryforme se vé
tambem, nas figs 6e7 da estampa VIII. No exemplo reproduzido
na fig. 7 da estampa X os ldbos sao usualmente obtusos e divergentes.
A delgada substancia e a grande dilatac&o, especialmente na_ base,
destas sementes séo conformes com a definicéio de Samaropsis.
Sementes do grupo Samaropsis foram encontradas em varias
regides de flora de Gangamopteris, entre estas as formas mais affins
de Samaropsis Seixasi so as que estam representadas em figuras sem
designaeao especifica por Feistmantel (2), dv Karharbari da India e por
Jotinston (3) como Carpolithes Tasmanicus do Permo Carboniferé da
Tasmania, ambos estes sio muito maiores, sendo a semente da India
cordiformee nao divaricadamente emarginada, a da ‘Tasmania, tambem
é€ maior, com aza mais estreita e de egual largura em todo o compri-
mento da semente. O Cardiocarpon sp. do Karharbari de que
Feistmantel (4) daa figura apresenta uma differenca muito accen-
tuada nas proporcdes da aza e sua adaptacéo ao nucello.
(1) Vide Estampa VIII, fig. 2,5, 6, 7.
(2) Fl. Gondwana Sist., vol. III, 1881, pag. 59 pl XXVIII, fig. 8.
(3) Geolog. Tasmania, 1888, pl. VIII; figs 7 (nao descripta).
(4) Op, cit. pl; XXIV, fig. 5.
— 561 —
on nearly all the rock fragments with the lattor (14). The two species
are by far the most abundant in the collection. A large number
of the seeds, like that seen in Pl. x, fig. 8, are deprived of sar-
cotest. In fact this condition is so common as to afford ground for
the conclusion that the outer skin was separated from the sclerot-
est by a sarcotestal tissue so soft and easily removed as readily to
permit the escape of the hard contents at an early stage of mace-
ration. The example, fig. 8, shows the sclerotest in the upper part
of the seed, though the lower part has suffered lateral deforma-
tion. Additional seeds are in figs. 3 and 4 of this Plate.
Specimens of the seeds showing the wing are illustrated in
figs. 5, 6 and 7. In fig. 7 the apex of a seed with the wing lobes is
seen on the left, while on the right is shown the lower part of
another seed exhibiting the broad chalaza and the slight basal pro-
longation of the sarcotestal wing on either side. The wing is here
slightly uneven or torn in appearance. The torn or lacerated cha-
racter of the basal separation of the seed is frequently observed and is
better illustrated in fig. 6. In theoriginalof fig. 5, it descends along
the cuneate chalaza which seems to become diffused in passing down
to the point of fracture. The ordinary aspect of the apical wing lobes
is shown also in figs. 6 and 7,o0n Pl. viii. In the example drawn
in fig. 7, Pl. x, the lobes are unusually obtuse and divergent. The
thin substance and,the wide dilation, especially at the base, of these
seeds conform to the definition of Samaropsis.
Seeds of the Samaropsis group are reported from various regions
of Gangamopteris flora. Among these the forms nearest Samaropsis
Seivast are those illustrated, without specific name, by Feistmantel (2)
from the Karharbari of India, and by Johnston, (3) as Carpolithes
Tasmanicus from the Permo Carboniferous of Tasmania.
Both of the latter are much larger, theIndian seed being cordate
and not divaricately emarginate, the Tasmanian also larger, with
narrower wing of equal width the whole length of the seed. The
Cardiocarpon(?) sp. figure by Feistmantel (4) from the Karharbari
presents a very marked difference in the proportions of the wing and
in its adaptation to the nucellus.
(1) See pl VIII, figs. 2, 5, 6, 7.
(2) Fl. Gondwana Syst., vol. iii, 1881, p. 59 pl. XXVII, fig. 8.
(3) Geol. Tasmania, 1888, pl. VII, fig. 7 (not descrile!).
(4) Op. cit. pl. XXIV, fig. 5.
5560 60
— 562 —
As sementes das Minas teem um numero de especies muito affins
na flora do Permo-carbonifero do Norte, embora nenhuma destas se
approxime tanto pela sua feicdo combinada do nucello e aza, que torna
difficil a distinccao especifica.
A forma do nucello se approxima muito da semente publicada
por Schmalhausen (1), como um fructo de um Ginkgo da Siberia.
Como notei em minhas observacdes sobre Arberia ha alguma
evidencia, insufficiente ainda, indicando a uniéo de Cardiocarpon
Seizasi com os lébos truncados de Arberia minasica, folhas ferteis
provavelmente pertencendo a Gangamopteris obovata. Comtudo, tendo
em vista a asssociacio geral de formas de Samaropsis com mem-
bros das Cordaiteas da flora do Norte e com Noeggerathiopsis da
do Sul, incluo a especie nas Cordaiteas. bh’, todavia, certo que nem
todos os differentes typos de sementes da colleccéo que sera) natu-
ralmente referidas 4s Cordaiteas, poderiam ter sido produzidas por
uma unica especie de Noeggerathiopsis. A semelhanca da semente
com Arveria, provaria, creio, a relacéo de Cardiocarpon Seixas,
com as Cycadofiliceas.
Esta especie foi denominada em honra do colleccionador, enge-
nheiro Dr. Esdras do Prado Seixas, a cujo interesse e cooperacao nos
trabalhos da Commissdo devemos grande parte do rico e interessante
material de plantas fosseis, colligidas na localidade a nordeste das
Minas.
Localidade: Nordeste das Minas, Santa Catharina, Horizonte a cerca
de 55 metros acima do granito, ou 225 metrosabaixo do schisto preto
de Iraty. Lote 3586, colligido pelo Dr. Seixas e lote 3921 colligido pelo
Dr. White.
Cardiocarpon Moreirarum n. sp.
Ist. X, fig. 10
Sementes muito pequenas, quast redondas, com um chalaz largo,
nucello oval-arredondado, 5 mm., ou menos de altura e 3.5 de
diametro transverso, lecemente apiculadas, densamente striadas; scle-
rotesto bem definido, estreito na base e cerca de 0.75 na maior
largura perto do apice, sarcotesto muito delgado na base e tornan-
do-se mais largo para cima até a largura de 1.5 no apice, que é
levemente emarginado para uma curta nha micopylar.
(1) Beitr. zur Kenntn, Jura-FJ, Kusnek am Altai, 1879, p. 35, pl. IV, fig. 7.
— 563 —
The seeds from Minas havea number of close relatives in the Nor-
-thern Permo-Carboniferous flora, though none of the latter approach
so closely the combined features of nucellus and wing, as to make
difficult the specific distinction,
The form of the nucellus closely approaches that of the seed
published by Schmalhausen (1) asa Ginkgo-fruit, from Siberia.
As noted in my remarks on Arberia there is some evidence,
insufficient as yet, indicating a union of Cardiocarpon Seicasi with
the truncate lobes of Arberia minasica, fertile leaves possibly belonging
to Gangamopteris obovata. However, in view of the general asso-
ciation of the Samaropsis forms in members of the Cordaiteae in the
Northern flora, and with Noeggerathiopsis in the Southern, I place the
species with the Cordaitales. Yetit is certains that not all of the
different types of seeds that would naturally be referred to the Cordai-
tasrnaitn tha aallacdliann annwla haven Lane 2nd Le 1b ernie ~~ tan
Pag. 562
Em vez, de Moreirarum leia Moreiranum.
White.
Cardiocarpon Moretranum n. sp.
Pl. x, Fig. 10
Seeds very small, nearly round, with a rather broad chalaz ;
nucellus ovate-round, 5 mm or less tr altitude and 3,5 mm in trans-
verse diameter, slightly spicwiale, densely striate ; sclerotest well
marked, narrow at base and nearly 76 mm at widest near the apex ;
sarcotest very thin al the base, dnd broadening upward to a width of
1.5mm at the apex which ts slightly enarginate to short micropylar
line.
(1) Beitr, zu. Kenntn. Jura, Fl. Kacsnk ain Altai 1879, p. 35, pl. iv, fig, 7.
— 562 —
As sementes das Minas teem um numero de especies muito affins
na flora do Permo-carbonifero do Norte, embora nenhuma destas se
approxime tanto pela sua feicdo combinada do nucello e aza, que torna
difficil a distinccao especifica.
A forma do nucello se approxima muito da semente publicada
por Schmalhausen (1), como um fructo de um Ginkgo da Siberia.
Como notei em minhas observacdes sobre Arberia ha alguma
evidencia, insufficiente ainda, indicando a uniio de Cardiocarpon
Seivast com os lébos trunecados de Arberia minasica, folhas ferteis
provavelmente pertencendo a Gangamopteris obovata. Comtudo, tendo
em vista a asssociacado geral de formas de Samaropsis com mem-
bros das Cordaiteas da flora do Norte ec com Noeggerathiopsis da
do Sul, incluo a especie nas Cordaiteas. EK’, todavia, certo que nem
todos os differentes typos de sementes da colleccéo que serad> natu-
Dr. White.
Cardiocarpon Moreirarum n. sp.
Inst. X, fig. 410
Sementes muito pequenas, quasi redondas, com um chalas largo,
nucello oval-arredondado, 5 mm., ou menos de altura e 3.5 de
diametro transverso, lecemente apiculadas, densamente striadas; scle-
rotesto bem definido, cstreito na base e cerca de 0.75 na maior
largura perto do apice, sarcotesto muito delgado na base e tornan-
do-se mais largo para cima até a largura de 1.5 no apice, que é
levemente emarginade para uma curta linha micopylar.
(1) Beitr. zup Kenntn, Jura-Fl. Kusnek am Altai, 4879, p. 35, pl. IV, fig. 7.
— 563 —
the seeds from Minas havea numb2r of close relatives in the Nor-
thern Permo-Carboniferous flora, though none of the latter approach
so closely the combined features of nucellus and wing, as to make
difficult the specific distinction.
The form of the nucellus closely approaches that of the seed
published by Schmalhausen (1) asa Ginkgo-fruit, from Siberia.
As noted in my remarks on Arberia there is some evidence,
insufficient as yet, indicating a union of Cardiocarpon Seixasi with
the truncate lobes of Arberia minasica, fertile leaves possibly belonging
to Gangamopturis obovata. However, in view of the general asso-
ciation of the Samaropsis forms in members of the Cordaiteae in the
Northern flora, and with Voeggerathiopsis in the Southern, I place the
species with the Cordattales. Yetit is certains that not all of the
different types of seeds that would naturally be referred to the Cordai-
teae in the collection could have been produced by the single apecies of
Noeggerathiopsis. The correlation of the seed with Arberia would,
I believe, go far to prove a Cycadofilic relationship for the Cardiocarpon
SetLast.
The species described above is named in honor of the collector,
lingineer, Dr. l’sdras do Prado Seixas, to whose interest and cooperation
in the work of the Commission we owe a large part of the richly inte-
resting fossil plant material collected from the locality northeast of
Minas,
Locality : Northeast of Minas, Santa Catharina. Jlorizon about
~65 meters above the granite or 225 meters below the Iraty black shale.
Lot. 3586, collected by Dr. Seixas; and lot 3921, collected by Dr.
White.
Cardiocarpon Moreiranum n. sp.
Pl. x, Fig. 10
Seeds very small, nearly round, with a rather broad chalaz ;
nucellus ovate-round, 5 num or less in altitude and 3,5 mm in trans-
verse diameter, slightly spiculate, densely striate ; sclerotest well
marked, narrow at base and nearly 76 mn at nidest near the apex ;
sarcotest very thin al the base, dnd broadening upward to a width of
1.5mm at the apex whitch is slightly emarginate to short micropylar
line.
(1) Beitr, 2u. Kenntn. Jura, Fl. Kucsnk am Altai 1879, p. 35, pl. iv, fig. 7.
— 564 —
O specimen que se véna fig. 10, est. X éo maior de uma serie da
collecc&o. Seus caracleres sao tao bem accentuados e constantes que
ndo hesito em consideral-o maduro, apezar de seu pequeno tamanho.
Alguma variacéo na forma e impressdo do sarcotesto em differentes
exemplares é devida 4 maceracao e deslocamento.
Esta especie differe de Cardiocarpon Oliveirarum pelo seu nucello
mais oval e levemente apiculado, o testo interno mais forte ea margem
relativamente mais larga, que é€ apenas levemente incisa no apice.
O nucello nao é tao grande como a metade do daquella especie.
Cardiocarpon Moreirarum como a especie seguinte parece per-
tencer ao grupo do Norte de typos redondo-ovaes e concorda completa-
mente com estes.
O exemplar descripto acima é denominado em reconhecimento
as eminentes contribuicdes 4 sciencia de parte de Carlos Moreira,
Zoologo do Museu Nacional do Brazil e pelo seu grande interesse em
desenvolver a paleontologia do Brazil, bem como por sua habilidade
e fidelidade no trabalho, como secretario da Commissio do Carvao,
tanto no campo como assistente do Dr. White, como no gabinete como
traductor de seus relatorios.
Localidades: Carvéo Barro Branco, Estrada Nova, (estrada do ria
do Rasto), perto das Minas, Santa Catharina. Cerca de 175 metros
acima do granito, ou 105 metros abaixo do schisto preto de Iraty.
Lote 3922 (typo). Tambem da camada de plantas 55 metros acima
do granito a nordeste das Minas. Lote 3921.
Cardiocarpon Olivetranum n. sp.
Est. X. fig. 9.
Semente pequenm sub-orbicular, muito levemente condiforme na
base, ligetramente entalhada no apice e um pouco rugoso-estriada >
sclerotesto muito fino; margem muito estreita, alcang¢ando uma lar-
gura maxima de cerca de 75 mm. no tope eum pouco estreitamente
fendido em l6bos muito curtos e angulares.
Os caracteres essenciaes desta especie sao a forma quasi redonda
ea borda extraordinariamente estreita, que é como o nucello enta-
lIhada no apice. Nada conheco da flora do Gondwana inferior com
que possa ser esta estreitamento comparavel. Por outro lado seus ca-
ractéres $40 os de algumas de nossas especies redondas do norte, de
— 565 —
The specimen shown in fig. 410. Plate x, is the largest of a series
in the collection. Its characters are so well marked and constant that
I do not hesitate to regard it as mature, notwithstanding its small
size. Some variation in the form of the impression of the sarcotest fn
different examples is due to maceration and displacement.
The species differs from Cardiocarpon Oliveiranum by its more
ovate, slightly apiculate nucellus, the strong inner test and the rela-
tively much broader margin which is but slightly incised at the
apex. The nucellus is not one half as large as that of the latter
species.
Cardiocarpon Moreiranum, like the following species, appears to
belong to the Northern group of round-oval types, and is in complete
agreement therewith.
The specimen described above is named in recognition of the
eminent contributions to science on the part of Carlos Moreira,
Zoologist of the National Museum of Brazil, and his deep interest in
building up the palaeontology of Brazil, as well as his skillful and
faithful work as secretary to the Coal Commission, both in the field as
an assistant to Dr. White, and in the office as translator of his
reports.
Localities : Barro Branco coal, Estrada Nova near Minas; Santa
Catharina. About 175 meters above the granite, or 105 meters below
the Iraty black shale. Lot 3922 (type).
Also from the plant bed 55 meters above the granite, northeast of
Minas. Lot 3921.
Cardiocarpon Oliveiranum n. sp.
Pl. x, Fig. 9.
Seed small sub-orbicular, very faintly cordate at the base, slightly
notched at the apex, and rather strongly rugose-striate.; sclerotest
very thin ; border very narrow, reaching a maximum width of nearly
75 mm at the top and rather narrowly cleft in very short angular
lobes.
The essential characters of this species are the nearly round form ,
and the unusually narrow border, which, like the nucellus is notched
at the apex. I know of nothing in the lower Gondwana flora with
which it is closely comparable. On the other hand, its features are
those of some of our Northern round species of Cardiocarpon, among
— 566 —
Cardiocarpon, entre estas se assemelha especialrnente a Cardiocarpon
orbiculare Newberry (1) da porcdo inferior (Westphaliano) do Carhbo-
nifero superior do Ohio. Esta especie constitue um outro helo unindo
a flora do Brasil 4 do Permo-carbonifero do Norte, sendo a connexdo
neste caso a mais interessante por ser Gymnosperma, ou Pteridos-
perma.
Cardiocarpon O iverranum foi denominado em honra do distincto
gealogo veterano do Brasil Dr. I’. de Paula Oliveira.
Localidades: Estrada Nova, perto das Minas, Santa Catharina.
Cerca de 40 metros albaixo do carvaéo Barro Branco, ou cerca de 135
melvos acima do granito. Lote 3923 (typo). Tambem de um horizonte
cerca de 10 mecros acima do rio Tubarao, pertodas Minas. Lote 3588.
Cardiocarpon Barcellosum n. sp.
Est. X. fig. 41
Nucello cordiforme, cerca de 5mm. de comprimento e um
pouco mais de largura ; sclerotesto estreito, denso ; sarcotesto largo,
medindo 8mm de largura na parte mais estreita opposta ao meio
do nucello, alargando-se até 5 mm ao passar em torno do apice
onde & levemente emarginado no extremo do distincto canal micro-
pylar e prolongando-se para baixo, por baixo do nucello em uma
distuncia de 3,5mn de modo a dar & semente inteira um contorno
quast oval, ou levemente maior sendo seu comprimento approxima:
damente metade que amaior largura.
O specimen da figura é€0 unico desta especie que existe nas colle-
ecdes, O nucello quasi exactamente cordiforme é levemente convexo
e uma linha de carvaéo indica a densidade do envolucro sclerotico.
O envolucro externo era evidentemente algum tanto denso, pois que,
embora ligeiramente deformado no decurso da fossilisacéo, ainda ha
muito carvéo adherente & impressiéo. A larga extensio da aza ou
sarcotesto e a esual espessura apparente deste no todo, da direito a
especie a um logar na seccéo Samaropsis, do genero.
Poucas especies da flora Gondwana, descriptas, sio comparaveis
as da fig. 11, estampa X, entre estas a sementé incompleta do Kar-
eT
_, (4) Rept, Goolog. Surv. Ohio, v. 4 Palwont., 1873, p. 3874, pl. XLII, fig. 10.
Vide tambem Lesquereux, Coal Flora, vol. If, 1880, p. 569, pl. LXXXYV, fig. 40.
— 567 —
which it is particularly close to Cardiocarpon orbiculare Newherry
(1) from the lower portion (Westphalian) of the upper Carboniferous
of Ohio. The species constitutes another link binding the flora of
Brazil to that of the Northern Permo-Carboniferous, the connection
in this instance being the more interesting it is Gymnospermic or
Pteridsspermic.
Cardiocarpon Oliveiranum is named in honor of the distinguished
veteran geologist of Brazil, Dr. F. de Paula Oliveira.
Localities : Estrada Nova, near Minas, Santa Catharina. About
40 meters below the Barro Branco coal, or about 135 meters above
the granite, Lot 3923 (type). Also from a horizon about 10 meters
above Rio Tubarao, near Minas. Lot 3588.
Cardtocarpon Barcellosum n. sp.
Pl. X, Fig. 11.
Nucellus cordate, about 5mm in length and a little more in
breadth ; sclerotest narrow, dense ; sarcotest broad, measuring 3mm
in width at the narrowest point, opposite the middle of the nucellus,
and broadening to 5 mm in passing around the aper there tt is but
slightly emarginate at the end of the distinct micropylar canal, and
prolonged downward below the nucellus for a distance of about
3.5mm soasto give the entire seed a nearly oval or slightly obovate
oval contour, the length being nearly one half qgreaterthn the
greatest breadth,
The specimen figured is the only one of its kind in the collec.
tions. The almost exactly cordate nucellus is slightly convex, anda
line of carbon indicates the density of the sclerotic envelope. The
outer envelope was evidently somewhat dense, for although slightly
deformed in the course of fossilization considerable carbon still adheres
to the impression. The broad extension of the wing or sarcotest
and the apparently equal thickness of the latter throughout, entitle
the speciestoa place in the Samearopsis section of the genus.
Few specimens described from the Gondwana flora are compa-
rable to that figured in P. X Fig. 11. Among these the incomplete
4) Rept. Geol. Surv. Ohio, vol. 4, Palacon'., 1873, Pe 374. pl. XLII, fie. 10. See
dao Tastes, Coal Flora, vol. II, 1880, p. 569, pl. LXXXV, fig. 49.
— 568 —
harbari, descripla e vepresentada em figura por Feistmantel (1) coma
Samaropis e a do Transwaal representada em figura e descripta por
Seward (2) como Cardiocarpon sp. merecem mencio. Os nucleos sao
da mesma forma que os de Cardiocarpon descriptos por Zeiller (3)
do genero de Barakar, embora a impressdo do sarcotesto seja muito
differente.
Cardiocarpon Barcellosum é mais estreitamente alliado a algumas
especies allongadas e de larga aza do Permo-carbonifero do Norte.
Esta particularmente muito proximo do Carditocarpon annullatum de
Newberry (4) do Pottsville superior (Westphaliano) do Ohio e do Car-
diocarpon pachytestum (5) das camadas da mesma edade da formacao
anthracitica do Norte da Pensylvania. As estreitas relacdes entre estas
sementes do Norte e do Sul indicam certamente uma_ relacao affim
similar, entre os typos que as produzem, estejam actualmente aquellas
em que genero estiverem.
Cardiocarpon Barcellosum foi assim designada em honra do Dr. Ra-
miro Barcellos distincto senador pelo Rio Grande do Sul que tanto tem
feito, para tornar conhecido o carvao e outros recursos mineraes do
Sul do Brazil.
Localidades: Capa do Carvéo Irapua a oeste da casa do Dr. Bar-
cellos perto do Rio Irapudé, Rio Grande do Sul. Cerca de 135 metros
abaixo do schisto preto de Iraty. Lote 3594.
CONIFERAS
Voltzia
Brongniart, Prodrome, 1828, p. 108
Voltzia ? sp.
Estampa VIII, figs. 141, 10, 13, 13a, 43b.
As colleccdes da camada de plantas a nordeste das Minas con-
teem pequenos fragmentos de ramos frondosos que embora iusuffici-
entes mesmo para uma identificacao generica definitiva, teem muito
(4) Fl. Gondwana Syst., vol. Il, 1881, p. 59, estamp, XXV, fig. 8.
(2) Quart. Journ, Geol. Soc., vol. LIII, 1897, p. 324, 332, fie, 1 d.
(3) Pal. Indica, n, s., vol. I, 1902, p. 38, pl. VII, fig. II.
(4) Rep. Geolog. Surv, Ohio, vol. I Palaenot., 1873, pag. 374, pl. XLIII, fig. 8, 8a.
Lesquereux, Coal Flora, vol. IJ, 1880, p. 564, pl. LXXXYV, figs. 36 e 37.
(5) Coal Flora, vol. I, pag. 565, vol. III, p. 809, pl. CIX, figs. 13 ¢ 45.
== §69 —
seed from the Karharbari, described and illustrated by Feistmantel (4)
as Samaropsis, and that from the Transvaal illustrated and described
by Seward (2) as Cardiocarpus sp, deserve mention. In form the
nuclei are similar to those of the Cardiocarpon described by Zeiller (3)
from the Barakar grovp, though the impression of the sarcotest is
very different.
Cardiocarpon Barcellosuim is most closely allied to some of the
broadly alate and elongated spacies in the Northern Permo-Carboni-
ferous. It stands particularly close to the Cardiocarpon annulatum
of Newberry (4) from the upper Pottsville (Westphalian) of Ohio, and
Cardiocarpon pachytestun of Lesquereux (5) from beds of the same
age in the Northern Anthracite field of Pennsylvania. The close rela-
tionship belween these Northern and Southern seeds certainly indicates
a similarly close relation between types that bore them, in whatever
genera the latter may now rest.
Cardiocarpon Barcellosun is named in honor of Dr. Ramiro Bar-
cellos, the distinguished Senator from the State of Rio Grande do Sul
who has done so much to make known the coal and other mineral
resources of South Brazil.
Locality :— roof of the Irapud coal, west of the house of Doctor
Barcellos, near Rio Irapud, Rio Grande do Sul. About 135 meters
helow the Iraty black shale. Lot 3591.
CONIFERALES
Voltzia
Brongniart, Prodrome, 1829, p. 108
Voltzia? sp
Pl. VIU, figs. 11, 12, 13, I8a, L3b.
The collections from the plant bed northeast of Minas contain
several small fragments of leafy twigs which, though insufficient for
even a definite generic identification are full of interest as indicating
(1) Fl. Gondwana Syst., vol. II, 1834, p. 59, pl. XXV, fiz. 9.
(2) Quart. Journ. Geol, Soc., vol. LIL, 1897, p. 324, 332, fig. 1d.
(3) Pal. Indica, n. »., vol. II, 1902, p. 88, pl. VI, fig. 44.
(4) Rep. Geol, Surv. Ohio v. J, Palaeont. 1873, p. 374, pl. XLII, figs. 8, 8a.
Lesquereux, Coal Flora, v. II, 1880, p. 564, pl. LXXXYV, figs. 36, 37,
(5) Coal Flora, vol. I p. 565, vol. III, p. 809, pl. CIX, figs, 13, 45.
5560 64
interesse porque indicam a presenca nas camadas carboniferas do
Brasil de typos de coniferas, que além disto se referem aos do Permo-
Trias. Tres dos melhor conservados destes fragmentos estam represen-
tados nas figs. 11, 12 e 13 na estampa VIII. As folhas, como se vé
na fig, 13 s& lanceoladas, um pouco mais largas acima da _ base
decurrente, depois afinando para cima até o apice agudo. Sado concavo
convexas, arredondadas na face dorsal, mas néo carenadus, as vezes
algum tanto curvas para demtro, ou mesmo algum tanto uncinadas.
A nervura mediana é clara e persistente,em um fragmento, muito
obscuro para ser reproduzido em figura, algumas das folhas séo mais
abertas e sido levemente recurvas, lembrando Voltsia heterophylla.
O fragmento com folhas mais largas e mais curtas que se ve
na estampa VIII fig. 11, esta na mesma rocha que a que acabamos
de mencionar eéo original da fig. 12. Visto que suas folhas superio-
res sao alongadas e visto que occorre associada com ramos de longas
folhas é permittido cansideral-o presumivelmente pertencendo ao mesmo
typo, em que as folhas sao talvez dimorphicas.
I:ntre outras coniferas de regides de flora de Gondwana, descriptas,
nossos fragmentos de folhas mais longas, séio comparaveis aos spe-
cimens delgados de Karharbari, descriptos e representados em figura
por Feistmantel (41), como Voltzia heterophylla Brong., ou ao material
publicado pelo mesmo auctor (2) como Palissya indica da serie do
Gondwana superior.
Nao obstante as estreitas relacdes de nossos fragmentos com o de
Vaitzia da India, ou com a mesma especie como Schimper e Mou-
geot (8) descreveram, do Bunter dos Vosges, hesitei, a vista da ausencia
de formas maiores desta especie, em referil-a a este typo.
Tambem se pode comparar com Palissya Braunii Endl. como
foi descripta por varios auctores e com Walchia linearifolia do Per-
miano(4) da Saxonia e Bohemia.
QO facto de n&o se ramificarem distichiamente se oppdée a referil-a
a Walehia, embora o aspecto do fossil seja muito semelhante ao de
alguns specimens de Géppert.
Os caracleres que apresentam os fragmentos que tenho em mao,
tornam provavel que descobertas posteriores mostraraéo que per-
(1) Fl. Gondwana Syet., vol. II, p. 30 est. XXIV, fig. 4, pt. 2p. 122, pl. XLVIA
figs. 20, 22, 24, : 4 erie: : :
(2) Op, cit., vol. d pt. 2p. 27, pl. XV, fig. 415.
(3) Monog. pl. foss. grés bigarre d. Vosges, p. 25, pl. VIII, pl. IX pl. X.
(4) Foss. Fl. d. Perm. Form.,, p. 242, pl. II figs. 7, 44.
~ 574 —
the presence in the Brazilian coal measures of coniferous types re-
lated to those of the Permo-Trias elsewhere. Three of the best pre-
served of these fragments areshown in figs. 11, 12 and 13, on Pl.
VII. The leaves, as shown in fig. 13, are lanceolate, broadest a little
above the decurrent base, then tapering upward to a narrow acute
apex. They are concavo-convex, rourided dorsally but not carinate,
and often somewhat incurved or even somewhel uncinate. The mi-
drib is clear and persistent. In one fragment, too obscure for iltus-
tration, some of the leaves are much more open and slightly recurved,
suggesting Volfsia heterophylla.
The fragment with broader and shorter leaves shown in Pl. VIII,
fig. 11, lies on the same stone with that last mentioned and the
original of fig. 12. Since its uppermost leaves are elongating, and
since it occurs associated with the twigs with longer leaves, it is per-
missible to regard it as presumably belonging to the same type, in
which the leaves are perhaps dimorphic.
Among other conifers described from the regions of the Gondwana
flora, our fragments with the longer leaves are comparable to the
most slender Karharbari specimens, described and illustrated by
Feistmantel (1) as Voltzia heterophylla Brongn., or the material pu-
blised by the same author (2) as Palissya indica from the upper
Gondwana series.
Notwithstanding the close relationship of our fragments to those of
the Indian Volézia, or with the same especies as described by Schimper
and Mougeot (3) from the Bunter of the Vosges, I hesitate, in the ab-
sence of the larger forms of the species, to refer it to this type.
Comparison may also be made with the Palissya Braunit Endl.
as described by various authors, and with Goeppert’s Walchia linea-
rifolia from the Permian (4) of Saxony and Bohemia.
The fact that the Brazilian twigs do not appear to branch disti-
chously stands against a reference to Walchia, though the aspect of the
fossil is very close to that of some of Géppert’s specimens.
The characters offered by the fragments in hand make it probable
that further discoveries will show them to belong to either the Arau-
(1) Fl. Gondwana Sys‘. vol. III. p. 30, pl, XXIV, fig. 4. pt. %, p. 122 pl.XLVIL\,
figs. 20, 22, 24,
(2) Op. cit., vol. I. pt. 2, p. 27, pl. XV. fig. 15.
(3) Monogr. pl. foss. grés bigarré d. Vosges, p. 25, pl. vill, pl. ix, pl. x.
(4) Foss. Fl. d. Perm, Form. pag. 242, pl. I figs. 7, 41.
— 572 —
tencem, ou a divisao Araucariana, ou a Taxodiniana das Pinaceas,
ou muito mais provavelmente ao grupo Voltziano. Deveriam ser feitas
pesquisas especiaes em procura de cones de que nao ha fragmento
algum na colleccao.
Localidade: Nordeste das Minas, Santa Catharina. Camada de
plantas a 55 metros acima do granito e 225 metros abaixo do schisto
preto de Traty. Lote 3921.
Dadoxylon
Yndlicher, Synopsis Coniferarum, 1847, p. 298
O nome generico Dadoxylon 6 actualmente applicado em geral
aos represeutantes palaeozoicos de um typo de madeira de conifera de
anatomia estreitamente comparavel a das espacies que ainda vivem de
Araucariaou Dammara.
O xylem é formado centrifugamente as trachcides arranjadas
radialmente, sendo pontuadas em suas paredes radiaes com orificios
geralmente pluriseriados de margens contiguas que estam as vezes
um pouco distantes, mas muitas vezes agglomerados, sendo neste
caso hexagonaes. Os poros saéo geralmente obliquamente ovaes ou
ellipticos.
O genero esta actualmente, ampla e comprehensivelmente cons-
tituido, de modo a incluir muitos dos typos palaeozoicos, de madeira
de coniferas que nao teem tecido lenhoso primario, ou centripeto e que
nao teem relacéo com Cordaifes pela presenca de uma medulla dividida
em grandes camaras transversaes. AS madeiras post-palaeozoicas
correspondendo a Ddoxylon sdo collocadas em Araucarioxylon por
Kraus.
Iincontram-se madeiras fosseis que se referem a Dadoxylon em
rochas tao antigas como o Devoniano medio. Nos typos mais velhos
as pontuacdes estam algumas vezes ein quatro alinhamentos e mesmo
em grupos (Dadoxylon Newberryit).
I’ muito raro encontrarem-se em evidencia, anneis, de cresci-
mento annual cm todos, menos nos ultimos typos Carboniferos e
Permianos e estes casos, ds vezes excepcionaes podem, em{fim ser devi-
dos a parada do crescimento, ou repouso, antes que a mudancas clima-
ticas accentuadas.
— 573 —
carian or the Taxodinian divisions of the Pinaceae, the evidence fa-
voring the Voltzian group. Especial search should be made for cones,
no fragments of which are present.
Locality : Northeast of Minas, Santa Catharina. Plant bed 55
meters above the granite of 225 meters below the Iraty black shale.
Lot, 39214:
Dadoxylon
Enddlicher, Synopsis Coniferarum, 1847, p. 298.
The generic name Dadoxrylon is now generally applied to the Pa-
laeozoic representatives of a coniferous type of wood exhibiting an
anatomy closely comparable to that of the living Araucaria or Dam-
mara.
The xylem is formed centrifugally, the radially arranged tra-
cheides being punctuate on their radial walls wilh generally pluri-
seriate and contiguous bordered pits, which are sometimes a little
distant but often crowded, in which case they are hexagonal. The
pores are generally obliquely oval or elliptical.
The genus is now broadly and comprehensively construed so as
to include most of the Palaeozoic coniferous types of wood which have
no primary or centripetal wood and which are not correlated with Cor-
daites by the presence of a very large transversely chambered pith.
The post-Palaeozoic woods corresponding to Dadoxvylon are placed in
Araucariozylon Kraus,
Fossil woods referred to Dadoxylon are found in rocks as old as
the middle Devonian. In the older types the punctations are some-
times in as many as four rows, and even in groups (Dadoxylon
Newberry).
I-vidence of rings of annual growth is very rare in all but
the later Carboniferous and Permian types, and in these somewhat
exceplional cases it may, im many instances at least, be due to
reproductive or resting stages, rather than the marked climatic
changes.
— 574 —
Dadoxylon Pedroi Zeill.
1895. Dadoxylon Pedroi Zeiller, Comptes Rendus, vol.
CXXI p. 964; Bull Soc. Geol. Fr., (3) vol. XXII, 1896,
p. 619, figs. 8-19, pl. IX, fig. 4; Arber, The Glossopteris
Flora, 1905, p. 199.
Medulla mutto grande sem camaras, cylindrica, tri-radiada em
quilhas, ou rugas genesicas, continuas estreitas arredondadas equi-
distantes, aolongo de cuja superficie as cunhas de madeira estam em
angulos rectose de que é provavel que nascessem os ramos e folhas.
A medulla é ainda caracterisada pela presenca de grupos de 2-15
cellulas secretoras, espalhadas em seu interior em contacto com
as quaes as cellulas parenchymatosas sao estreitas e alongadas
em uma pseudo bainha. As cellulas da medulla sao tambem alongadas
proximo do vasos espiraes no apice das cunhas do xylem. O cre-
scimento do xylem & exclusivamente centrifugo em cunha de lar-
gura muito variavel, principiando com vasos espiraes e passando
rapidamente por tracheides annulares, ou scalariformes as perfu-
radas que compéem exclusivamente o xylem a curta distancia do
apice da cunha, Estas tracheides sao longas, finas, algum tanto
irreguiarmente dispostas e stéo marcadas em suas paredes radiaes
por uma, ou alguma vezes duas linhas de punctuacdes. areoladas
que estdo raramente distantes umas das outras, mas que sao geral-
mente fechadas e parcialmente polygonaes onde estam em contacto,
especialmente quando em duas linhas. O pdro central é pequeno e
exactamente redondo em ves do oval ou elliptico e é as veges excen-
trico. Os raios medullares sao largos a principio, mas tornam-se
rapidamente mais estreitos, até a largura de uma unica cellula, em-
bora aqui, ou alli uma cellula se divida verticalmente por fissipa-
ridade. Os raios sdéo muitas vezes de grande altura as veses alcan-
cando a altura de 50 cellulas, ou mais, emquanto que outras vezes
tem apenas ume cellula de altura. As cellulas individuaes sdo 5-6
vezes mais longas que largas, geralmente sotopostas a tres ou cinco
tracheides e sto quasi téo largas como altas. Sto ponctuadas por
pequenos péros obliquos cllipticos, espalhados, em contacto com as
tracheides.
A diagnose acima foi tirada da admiravel descripcéo dada _ pelo
Professor Zeiller dos caracteres anatomicos desta madeira, de um spe-
cimen da colleca&o da condessa d’Eu, do valle do Jaguardo no Rio Grande
— 075 —
Dadoxylon Pedroi Zeill.
1895. Dadoxylon Pedroi Zeiller, Comptes Rendus, vol.
exxi, p. 964; Bull. Socc. géol. Fr., (3) vol. xxiii. 1896, p. 619,
figs. 8-19, pl. ix, fig. 4: Arber, The Glossopteris Flora, 1905,
p. 199.
Pith very large, without chambers, cylundrical, tri-radiate in
continous narrow, rounded, equidistant keels or generative ridges,
along the surface of which the wedges of wood stand at right angles,
and from which it is probable that branches and leaves had their
origin. The pithis further characterized by the presence, scattered
in its interior, of groups of 2-15 secretory cells, in contact with
which the parenchymatous cells are narrowed and elongated in a
pseudo-sheath. The pith cells also elongate approaching the spiral
vessels at the apices of the wylent wedges. The xylem growth ts
exclusivelly centrifugal, in wedges of greatly varying width, begin-
ning with spiral vessels and rapidly passing through annular or
sealariform to the pitted tracheides which cxclusively compose the
avylem after passing a very short distance from the apex of the
wedge. These tracheides are long, slender, somewhat irregularly
disposed, and are marked on their radial wails by one or sometimes
two rows of areolate punctations, which are rarely distant from one
another, but which are generally close and partially polygonal where
ir contact, especially twohen in two rotos. The central pore is small
and exactly round instead of oval or elliptical, and is sometimes
eccentric. The medullary rays are very wide at first, but they ra-
pidly narrow to a thickness of but a single cell, though here and
there a cell divides vertically by fission. The rays are often of great
altitude, sometimes reaching a height of 50 cells or more, while at
other times they are but a single cell in height. The individual cells
are 5-6 times as long as wide, generally subtending three to five
tracheides, and they are about as broad as high, they are punctated
wtth scattered small oblique elliptical pores in contact with the
tracheides.
The above description is drawn from the admirable aceount giveri
by Professor Zeiller of the anotomical characters of this wood, from
a specimen in the collection of the Countess d’Eu from the valley of
— 576 —
do Sul. Nenhum dos specimens da nossa colleccéo que examinei apre-
senta distinctamente os caracteres que especialmente distinguem c
typo, embora pareca que este esteja representado por material mal con-
servado que deve provir das zonas externas do tecido lenhoso secun-
dario.
Os caracteres notaveis da especie sao 1°: a forma tricarenada da
medulla muito grande e sem camaras, tendo grupos de cellulas secre-
toras, 2°adisposicdo as vezes afastada dos orificios areolados das tra-
cheides, que nado sao dispostas em linhas radiaes regulares na cunha
de xylem; 3° a {Oma exactamente redonda do poro que é muitas
vezes excentrico na areola, e 4° aorigem das folhas e provavelmente dos
ramos lambem nas cristas das tres carenas longiludinaes muito sali-
entes.
Ainda nao foram delerminadas as relacozs de Dadoxrylon Pedroi
de Zeiller e sua connexao possivel, ou provavel com algum dos typos
foliaes da flora permiana do Brasil, ja descriptos. O grande tamanho
da medulla, a presenca nella de vasos secretores, o forma polygonal das
cellulas medullares na porcdo basal dos alinhamentos ea forma algum
tanto irregular das tracheides nos alinhamentos radiaes levemente
indefinidos na cunha do xylem, concordam com 0 typo Cycadofiliceo, ou
Cycadaceo. A ausencia, porém, de tecido lenhoso centripeto primario
e o desenvolvimento estrictamente centrifugo das cunhas de _ tecido
lenhoso parecem excluil-o daquelle grupo.
“eas sequencia centrifuga de tracheides espiraes, sclariformes e areo-
ladas ¢ conforme com o typo Cordaileo, embora como Zeiller faz notar
a ausenciade camaras o destingam da madeira de Cordaites.
Zeiller € propenso, nao obstante, a considerar a especie perten-
cente ao grupo Cordaiteo, provavelmente a Noeggerathiopsis ou EHury-
phyllum em vez de Cordaites.
Sobre esta questao deve-se notar queo Prefessor Arber é inclinado a
considerar seu Dadoxylon australe (14) ou algum dos outros typos
mais distinctamente Arancanianos, da Nova Gulles do Sul, provavel-
mente como madeira de Noeggerathiopsis. Embora a opiniao de Zeiller
pareca provavel, parece-me nao ser impossivel que Dadoawylon Pedrot
deva representar hastes, ou ramos de Gangamopteris, ou de algum
outro typo anatomicamente desconhecido, cujos caracteres foliaes ou
orgéos de inflorescencia conduzir-nos-iam a referil-o aos Cycado-
filiceos.
(1) The Glossopteris Flora, p. 191, pays, 40 e 43.
— 577 —
the Jaguaras in Rio Grande do Sul. None of the Specimens so far
examined in our collection distinctly present the peculiar characters
that specially distinguish the type, though it appears to be represented
by poorly preserved material, that may have come from the outer
zones of the secondary wood.
The remarkable features of the species are (1°) the tricarinate form
of the very large, chamberless pith which contains gvoups of secretory
cells ; (2°) the sometimes distant arrangement of the areolale pils of
the tracheides, which are notin regular radiate rows in the xvlem
wedge; (8°) the exactly round form of the pore, which is often some-
what eccentric in the areole; and (4°) the origin of the leaves and
probably of the branches also; from the crests of the three very pro-
minent longitudinal keels.
The relationship of Zeiller’s Dadoxylon Pedrot and its possible
or probable connection with some one of the foliar types already
described in the Permian flora of Brazil remains undetermined. The
large size of the pith, the presence of secretory vessels in the pith,
the polygonal forms of the medullary cells in the basal portions of
the rays and the somewhat irregular form of the tracheides in the
slightly indefinite radial rows in the xylem wedge, agree with acyca-
dofilicate or cycadaceous reference of the type. Bul the absence of a
centripetal primary wood, and the strictly contrifugal development
of the wood wedges seems to exclude it from that group.
The .centrifugal sequence of spiral, scalaviform and areolale tra-
cheides conforms to the Cordaitean type, though, as Zeiller points out,
the absence of chambers distinguishes it from the wood of Cordattes.
Zeiller is inclined nevertheless to regard the species as belonging
to the'Cordaitean group, though probably to Noeggerathiopsis or Eu-
ryphylum instead of Cordaites.
In this connection it may be noted that Professor Arber is
disposed to regard his Dado.rylon australe (1) or some of the other
more distinctly Araucarinian types from New South Wales. as pro-
bably the wood of Noeqggerathiopsis. Though Zeiller’s views appear
probable it seems to me not at all impossible that Dadoxylon
Pedroi may represent the stems or branches of Gangamopéeris or
some other type, anatomically unknown, whose foliar characters
or inflorescent organs would lead to its reference to the Cycado-
filices.
(1) The Glossopteris Vlora pay. 19L lig>. d0-4o.
5560 G2
— 578 —
Sou de opinido que é¢ mutto seriamente duvidosa a inclusdo da
especie de Zeiller no genero Dadoxylon. A grande medulla proemi-
nentemente tricarenada, a funccdo generica das carenas, a irregulari-
dade na forma das tracheides, a disposicdo normalmente, uniseriada
e algumas vezes afastada das areolas e especialmente a figura exacta-
mente redunda dos pequenos poros parecem excluir a especie do genero
Dadoxylon de Endlicher, ao passo que justificam reconhecel-a como
um typo generico distincto.
A presenca de uma medulla carenadaem Dadoxylon Pedroi lem-
bra 0 Dadoxylon Spenceri de Scott (1) da formacaéo carbonifera de Ha-
lifax, embora no exemplar inglez a medulla tenha cinco carenas, con-
tendo tambem camadas lenhosas mesarchicas primarias (centripetas.)
Quanto ao que se refere 4 decomposicéo destas madeiras é muito
interessante observar que Zeiller acha as ceilulas das camadas medul-
lares infestadas por pequenos corpusculos bacterioides com 7 a 8x de
diametro que elle considera muito intimamente alliados ao Micrococus
hymenophagus var a de Renault. (2).
Localidade: — Valle do Jaguaréo, Rio Grande do Sul. O Typo esta
na collec&éo da Ecole superieure des Mines, Paris,
Dadoxylon nummularium no sp
Ist. XII, figs. 1—4
Tracheides em dinhamentos radiaes bem regulares, extrema-
mente longos, estrettos, sinuosos, agudos, relativamente grandes,
embora variando muito em diametro na mesma seccaéo, geralmente
squarrosas, enbora muitas veses alyum tanto redondas nos angulos
com um diametro tangencial en média de 34», usualmente maior que
o diametro radical, especialmente nas cellulas maiores; camadas
medullares muito numerosas, juntas, usualmente apenas uma, ou duas
tracheides distantes, 1—80 cellulas média 6 ou 7 de altura, as mais
das vezes unisertadas, embora Jrequentemente biseriadas da altura
de duas, ou tres cellulas; cellulas radiaes distinctamente squarrosas
quando uniseriadas de forma un tanto irregular onde sdo_ bise-
riadas geralmente mais altas que largas tendo 30 4%mdais ou menos
pee
(1) Transe R, Soc. Edinb, vol. XL. pt. 2 1902. p. 357, pl’ Il, fig. 12—43; ph. VL,
figs. 24, 25.
(2) Bull. Soc, hist. nat. Autun, vol. VII, 1895. p, 458-Fl. foss, bassin honill: et.
Ferm. d’Autun et Epinac, pt. 2, 1896 pag. 469 fig. 1U5.
— 579 —
The reference of Zeiller’s species to the genus Dadozylon is, in
my judgment, very seriously to be questioned. The prominently tri-
carinate form of the large pith, the generative function of the keels,
the irregularity in form of the tracheides, the usually uniseriate and
sometimes distant arrangement of the areoles and especially the exactly
round figure of the small pores seem to me to exclude the species from
Endlicher’s Dudoxylon while arguing for recognition as a distinct
generic type.
The presence of a carinate pith in Dadoxylon Pedrot reminds one
of Scott’s Dadoxylon Spenceri (1) from the Halifax coalfield, though
in the British specimen the pith is 5-keeled, while at the same time it
contains mesarch primary (centripetal) wood strands.
Concerning the decomposition of these woods it is very interesting
to observe that Zeiller finds thecells of the medullary rays infested
with small hacterioid corpuscles, 7p. 8y in diameter, which he re-
gards as most closely allied to the Micrococus hymenophagus var.
a of Renault (2).
Locality : Valley of the Jaguaraéo, Rio Grande do Sul. The type is
in the collection of the Ecole supérieure des Mines, Paris.
Dadoxylon nummulartum n. sp.
Pl, xiii, Figs. 1-4
Tracheides in fairly regular radial rows, extremely long, narrow,
sinuate, acute, relatively large though varying greatly in diameter
in the same section, generally squarrose, though often somewhat
rounded at the angles, with a tangential diameter averaging 34»,
usually greater than the radial diameter, especially in the larger
cells ; medullary rays very numerous, close, usually not, more than one
or two tracheides distant, 1-30 cells, averaging 6 or 7 in height, mostly
uniseriate, though frequently biseriate for the height of two or three
cells ; ray cells distinctly squarrose where uniseriate, somewhat trre-
gular in form where biseriate, generally higher than broad, averaging
30pin height, usually rectangular in radial section, and ordinarily
(1) Trans. R, Soc. Edinb, vol. XL. pt. 2, 1902, p. 357 pl. Il, fig. 42, 13; pl. VI,
figs. 24, 20.
(2) Bu'l, Soc. hist. nat. Autun, vol. vii, 1895, p. 458, Fl, foss. bassin houill. et
perm. d’Autun et Bpinac, pt. 2, 1890 p. 465. fig. 105.
— ONO —
de altura usualmente rectangularvs em seccdo radical ev ordinaria-
mente sotopostas a 6 tracheides,; cellulas medullares estreitamente
ellipticas quando o rato ten apenas a alturade uma cellula, arestas
redondas, au quast redondas com 10 » de diametro, untseriadas,
ou raramcate bisertadas en curta distancia, usualmente un pouco
distantes ds vezes contiguas, com poéros centraes muito pequenos,
redondos, ou quasi redondos.
A especie aqui descripta é@ representada por um fragmento pe-
queno pardo amarellado e prismatico, que por sua posicio approxima-
damente parallela das cunhas mostra ter sido de parte afastada do
centro daarvore. A medulla e ocortex néo sio0 conhecidos. Nenhum
dado possuimos, portanto referente aos caracteres da madeira prima-
ria sem oque a determinacdéo generica deve ficar incerta, apezar da
feicdo geralmente auracariana do xylem secundario. Neste como em
muitos dos outros fragmentos da colleccdo o tecido esta aqui e alli
mais ou menos decomposto pela acc¢ao de bacterias anaecrobias. O)ser-
vam-se bacterioides nas areas de decomposicao parcial.
Comtudo ha partes de madeira muito bem conservadas mesmo
para definil-as por uma cér pardo escura das membranas cellulares que
sao flanqueadas pelo espessamento das paredes de um amarello de ouro.
Nao se veem tracos distinctos de anneis annuaes, nem ha evidencia de
canaes de resina.
Na disposic&éo em geral ligeiramente distante das areolas e forma dos
pequenos poros Dadoxylon nummularium assemelha-se a Dadoxylon
Pedroi Zeiller embora diffira pela disposicéo mais regular das trachei-
des e pelos caracteres dos raios medullares, é provavel que a descoberta
do xylem primario eda medulla em nossa arvore traré 4 luz differen-
cas muito mais importantes que as de que carece uma separacao ge-
nerica dos dois typos. A madeira que tenho em mao concorda quanto
a4 abundancia e forma dos raios medullares com Dadoxylon australe
deseripto por Arber (1) da serie Newcastle da Nova Galles ao Sul.
Todasas madeiras australianas descriptas, das camadas do antigo
Gondwana teem anneis annuaes muito distinctos ao passo quea que
foi publicada pelo Professor Arber tem areolas multiseriadas sobre tra-
cheides muito curtas. De Dadowvylon merydionale o typo que acaba de
ser descripto se distingue por suas tracheides mais angulares e maiores,
(I) The Glossoptervis Flora, 1905, p. d9L figs, 40-43,
— 5S —
sublending about 6 tracheides; medullary cells narrowly elliptical
when the ray is but one cellin height, arcoles round or nearly so, 10 v.
in diameter, uniseriate, or varely biseriate for a short distance, usually
alittle distant, sometimes contiguous, with very small, round or nearly
round, central pores.
The species here described is represented by a small yellowish-
brown prismatic fragment which is shown by the approximately pa-
rallel position of the wedges to have been a long distance from the
center of the tree. The pith and cortex are unknown. We have,
therefore, no data regarding the characters ofthe primary wood, wi-
thout which the generic identification must remain uncertain, notwi-
thstanding the generally Araucarinian features of the secondary xylem.
In this, as in most of the other fragments in the collection, the
tissue is here and there more or less decomposed through the agency
of anaerobic bacteria. Bacterioids are to be obseryed in the areas of
partial decomposition .
Portions of the wood are, however, very well preserved, even
to the definition, by a dark brown color, of the cell membranes
which are flanked by the golden-yellow wall-thickening. No distinct
trace of annual rings is to be seen, nor is there evidence of resin
ducts.
In the generally slightly distant arrangement of the areoles and
the form of the small pores Dadowxylon nummularium resembles Dado-
rylon Pedrot Zeill., though differing by the more regular disposition
of the tracheides as well as by the characters of the medullary rays.
It is probable that the discovery of the primary wood and pith in our
tree will bring to light far more important differences that may neces-
sitate a generic separation of the two types. The wood in hand agrees
as to the abundance and form of the medullary rays with Dadoxylon
australe described by Arber (L) from the Newcastle series in New
South Wales.
All the Australien woods described from the older Gondwana beds
have very distinct annual rings, while (that published by Professor
Arber has multiseriate areoles on very short trancheides. From Dado-
vylon meridionale the type just described is distinguished by its larger
and more angular tracheides, the noticeably greater number of the
(1) Tho Glossopteris Flora, 1905, p. 191, figs. 40-15.
— 582 ~
o maior numero notavel de raios medullares que sé0 mais commu-
mente parcialmente hiseriados e cujas cellulas so menos redondas
e pelas areolas redondas usualmenle um pouco distantes muito rara-
mente biseriadas, com pdros pequenos redondos.
Localidade — Estrada entre a casa do Sr. Brun eS. Raphael, Rio
Grande do Sul. Madeira fossil em schistos vermelhos 100 —200 me-
tros acima das camadas de carvao. Lote 3918. O typo é BR23.
Dadoxrylon meridionale n. sp.
Pl. XIV, Figs. 1 — 4
Laminas de rylem secundario bem regulares e de largura mo-
derada ; trachetdes longas, agudas, regulares, levemente onduladas,
pequenas transversalmentz, de paredes um tanto espessas, poligonaes
e variaveis em seccéo transversal, sendo o diametro radial geral.
mente equal, owum pouco maior que o diametro tangencial que tem
cerca de 264; raios medullares, numerosos, juntos, 1-6 tracheides
distantes namesma linha transversal, estreittas 1-80 cellulas, ou
mais de altura, usualmente uniseriadas, raramente biseriadas na al-
tura de1-5 cellulas, raios cellulares mais o% menos distinctamente
sub-redondos, ou ovaes en secctto tangencial ec um pouco mais altos
que largos tendo cerca de 25 ude altura e env secgao radial, angulares
geralmente sotopostas a4 ou 5 travheides e ligetramente estreitas
para os ectremos ; areolas estrictamente uniseriadas, relativamente
grandes, distinctamente mais largas que altas, tendo cerca de 13 » de
diametro transversal, usualmente contiguas a8 vezes um pouco agglo-
meradas longitudinalmente atravessadas por poros obliquos ovaes.
As secedes representadas em parte na estampa XIV foram cortadas
de um fragmento pardo de 0™, 06 de comprimento, 0” O08 de diametro
radial e 0,05 de diametro langencial.
Como indicao parallelismo dos raios os exemplares provieram de
uma arvore provavelmente de0™,5 de diametro. A secc&o tangencial,
fig. 3 é da face peripherica do fragmento. I’altam, 0 cortex e a parte cen-
tral do cylindro do xylem, incluindoa medulla. A referencia portanto
dotypoao genero Dadorylon @ sujeita a duvida.
Nao obstante a desintegracdo parcial do tecido em algumas partes
das placas a conservacéo em outras é muito perfeita as membranas das
cellulas estam bem distinctas. As bacterias que parecem estar repre-
— 583 —
medullary rays which are more often partially biseriate and whose
‘ cells are less rounded, and by the round, usually a little distant,
areoles, very rarely biserjate, with small round pores.
Locality : Road between Mr. Brun’s and S. Rafael, Rio Grande
do Sul. Fossil wood in red shales 100-200 meters above coal beds.
Lot. 3918. The type is BR 23.
Dadoxylon meridtonale n. sp.
Pl. xiv. Figs. t-%
Secondary rylem laminae fairly regular and of moderate widti ;
tracheides long, acute, regular, but slightly undulate, transversely
small, rather thick-walled polygonal and variable in cross-section,
the radwal diameter being yenerally equal to or « little greater than the
tangential diameter, which averages about 264; medullary rays,
numerous, close, 1-6 tracheides distant on the sane transverse line,
narrow, 1-30 or more cells in height, usually uniseriale, rarely bise-
riate for the height of 1-5 cells ; ray cellsmore or less distinctly sub-
round or oval in tangential section and a litlle higher than wide,
averaging about 25 pin height. and in radial section, angular, ye-
nerally subtending 4o0r 5 tracheides, and slightly narrowed towards
the ends ; areoles strictly uniseriate, relatively large, distinctly
broader than high, averaginy about /3 u in transverse diameter,
usually contiguous, sometines a litte crowded longitudinally, and
traversed by oblique oval pores.
The sections represented in part in Plate xiv, were cut from a
brownish fragment 6cm. long, 8cm. in radial, and 5 cm. in tangential
diameter.
As indicated by the parallelism of the rays the specimens must
have been derived from a tree probably as much as 50cm. in diameter.
The tangential section, Fig. 3, is from the peripheral side of the
fragment. Both the cortex and the inner part of the xylem cylinder,
including the pith, are wanting. The reference of the genus Dadoxylon
is therefore subject to doubt.
Notwithstanding the partial disintegration of the tissue in por-
tions of the slides the preservation is in other parts very imperfect. the
cell membranes being quite distinct. The bacteria, which seem to
— 084 —
sentadas por abundantes «bacterioides» parece que alacaram as mem-
branas das cellulas em muitos casos em que o espessamento destas
é apenas um pouco corroido. Como se vera na seccdo transversal,
fig. 1 nao ha vestigios de anneis annuaes. Istoé o mais interessante e
importante, pois que o horisonte do specimen esta tao perto do do car-
vdoe as folhas fosseis aestes associadas, de modo a tornar muito pro-
vavel que as condigses do clima néo foram muito mudadas durante o
periodo que medeiou entre o deposito do carvaéoe o soterramento da ar-
vore fossil.
No material em que foram feitas as seccdes nao pude descobrir
cellula alguma de resina, ou vaso que pareca secretor. Nem se vé no
fragmento evidencia alguma de ramificacio do troneo., A variacéo do
diametro transversal das cellulas dos raios como sevé em uma seccao
tangencial fig. 3 é devida em grande parte ao facto que uma parte
dellas é cortada perto dos extremos estreitados.
Dadoxylon meridionale se distingue das especies orientaes associa-
das & flora de Ganganopteris pela ausencia deanneis annuaes e pela dis-
posicao das areolas em um so alinhamento, este caracter bem como a
differenca nos raios medullares com suas cellulas dos raios mais arre-
dondados, promptamente differenciam a especie de Dadoxrylon num-
mularium em que além disto os poéros sao redondos.
Localidade :— Butia, Rio Grande do Sul. Horizonte 30 — 60 metros
acima do carvaéo de S. Jeronymo. Lote, 8916. OtypoéBR 20.
Madeiras de Gymnospermos nao determinadas
Im additamento aos specimens acima, examinei outras madeiras
que, ou estéo muito mal conservadas para uma determinacdo satisfa-
ctoria, ou Sao identicas a especies ja estudadas. Os exemplares de que se
prepararam cortes proveem de sete localidades differentes.
Em todos os casos 0 exame das placasé difficil por causa das Sili-
cificagdes amorphas sem contraste de cor comoas que produzem as in-
filtragdes de oxidos de ferro ou manganez, solucdes humicas, ou bitu-
minosas, etc. E’ provavel que ao menos em alguns destes exemplos
houve substituicao da substancia que si tivesse ficado teria colorido as
paredes ou conteudo das cellulas.
Os resultados da actividade bacteriana estao esplendidamente il-
lustrados em muitas das madeiras e algumas placas mostram magni-
ficos bacterioides. Frequentemente spherolithos se desenvolveram no
tecido parcialmente desorganisado.
= iy =
be represented by abundant bactcrioides, appear to have attacked the
cell membranes in many cases where the cell thickening is but little
corroded. As will be observed in the transverse section, Fig. 1,
there is no trace ofannual rings. This is the more interesting as
well as important since the horizon of the specimen falls so near that
ofthe coils and their associated fossil leaves as to render it highly
probable that (he climatic conditions were not greally changed during
the perisd bebween the deposition of the coal and the burial of the fossil
tree.
In the material sectioned I have not been able to disvover any
resin cells or vessels hat appear to be secretory. Neither is there any
evidence of branching of the stem tobe seen on the fragment. The
variation in transverse diameter of the ray cells, asshown in a tan-
gential section, Fig. 3, is largely due to the fact thatoa portion of
them arecut near the narrrowed ends.
Dadoxryion meridondale is distinguished from the oriental species
associated with the Ganyamopreris flora by the absence of annual rings,
and by the arrangement of the areolesin a single row. The latter
character, as well asthe differance in the medullary rays with their
more nearly round ray cells, readily differentiate the species from
Dado vylon nununulaurium, in which, moreover, the pores are round.
Locality : Butia, Rio Grande do Sul. Horizon 30-60 meters above
the S. Jeronymo coal. Lot 3916. The ty peis BR 20.
Undetermined Gymnospermous Woods
In addition to the specimens described above I have examined
several other. woods which are either too poorly preserved for satis-
factory determination, or they are identical with other species already
treated. The specimens sectioned come from seven different localities.
In every case the examination of the slides is difficult on account
of the amorphous silicification withoul contrast of color such as is
afforded by infiltrations of oxides of iron or manganese, humic, or
bituminous solutions, etc. It is probable that in some, al least, of
these examples there was replacement ofthe cell walls or contents.
The results of bacterial activity are splendidly illustrated in many
of the woods, anda few of the slides afford fine exhibitions of bacte-
rioids. Frequently spheroliths are developed in the partially disor-
ganized lissue.
5500 63
— 586 —
Um fragmento apanhado nos detrictos acerca de 1 1/2 kilometro
(poste kilometrico 160—161) a éste da estacféo de Santa Maria, no Rio
Grande do Sul, (lote 3915) parece pelo exame macroscopice que tem
anneis annuaes um tanto distinctos bem indicados, distantes de
2—4 mm.
Nas secedes a apparencia de anneis parece ser devido pela maior
parte a manchas concentricas ; e anneis annuaes sio sao, sio muito
mal desenvolvidos, estreitos e inconspicuos.
A madcira é de um gynnospermo e provavelmente proxime de
Dadoxylon meridionale D. WW. Um-outro fragmento da mesma locali-
dade consiste na maior parle em quartzo branco com spherolites. Tem
raios medullares com a largura de uma cellula apenas e muito
altos, concordando pela forma e cellulas dos raios com Dadoxylon
Pedrot Zeill. A madeira esta infectada por lhacterioides que em certos
logares sio levemente pardacentosem matriz branca.
Um fragmento encontrado a 100 metros acima do carvao S. Jero-
nyvmo perto de S. Jeronymo, tem raios medullares muito numerosos
que parecem ter apenas a largura de uma cellula e raramente mais de
12 cellulas de altura. A parede das tracheides tem apenas um alinha-
mento de areolas em que os paros parecem ser redondos.
O estado de conservacaéo nas placas examinadas néo permitte a de-
terminacéo das especies, sem a” preparacdo de cértes addicionaes ; mas a
madeira é apparentemente affim dade Dadorylon Pedroi e Dadorylon
nummulartum.
Uma porcao de um pequeno tronco ou ramo do horizonte do schisto
preto de Iraty de perto deTatuhy, S. Paulo ¢ interessante pelo facto que
emquanto a estructura interna esta quasi totalmente mascarada por
chalcedonia amorpha a zona peripherica apresenta, em um grupo, ma-
gnifica illustracéo de espessamento das paredes das tracheides que appa-
recem em corte transversal como anneis isolados, tendo sido removidas
as membranas cellulares pela acc&o bacteriana.
A presenca de madeiras fosseis de coniferas e cordaiteas no Rio
Grande do Sule em S. Paulo onde se encontram associadas a Psaronius,
foi notada tanto por Zeiller (1) como Renault (2) juntamente com a
descripcao de Lycopodiopsis Derbyt e Dadorylon Pedroi.
(1) Bull. Soc. geslog. F., (3) 1896, vol. XXII, p. 619.
(?) Bull. Soc. h’s. nat. Autun. vol. HT, 1899, pag. Joo,
— 587 —
A fragment gathered from the detritus about 4 1/2 kilometers
(160-161 kilo. post) east of Santa Maria Station, in Rio Grande do Sul,
(lot 3915), appears macroscopically to have well marked and rather
distant annual rings, 2-4 mm distant.
In the sections the ring-aspect seems for the most part to be due
to concentric staining ; and annual rings, if such they he, are very
poorly developed, narrow, and inconspicuous.
The wood is gymnospermic and probably close to Dadoyylon me-
ridionaleD. \V. Another fragment, from the same locality, con-
sists mostly of white quartz, with spherolites. It has medullary,
rays but one eellin width and very high, agreeing as to form and
ray cells with Dadorylon Pedroi Zeill. The woodis infested with
hacterioids, whieh in places are slightly brownish in the while
matrix
A fragment fvom 110 meters above the 8. Jeronymo coal near Sito
Jeronvmo, has very numerous medullary rays which appear to be but
one cell wide, and seldom over 12 cells high. The tracheid wall has
bul one row of areoles, in which the pores seem to be round.
The preservation in the slides examined does not permit of an
identification of the species, without the preparation of additional se-
ctions , but the wood is apparently allied lo that of Dadoxylon
Pedro and Dadoxylon nunmularium.
A portion of a small stem or branch from the horizon of the Iraty
black shale near Tatuhy, S. Paulo, is interesting for the fact that,
while the internal structure is almost totally masked by amorphous
chalcedony, the peripheral zone presents, in one group, a fine illus-
tration of tracheidal wall-thickening which appears in transverse
section as isolated rings, thecell mem}ranes having been removed as
the result of bacterial work.
The presence of conifarous and Curdaitalean fossil woods in Rio
Grande do Sul, and in Sao Paulo where they are associated wilh Psaro-
nius, hasbeen noted by both Renault(1) and Zeiller(2) in connectian
with the description of Lycopediopsis Derbyt and Dadoxylon Pedroi.
(1) Bull. Soc. hist, nat. Antun, yol. Ili, p. 100.
(2) Bull, Soc. geol, Fr., (3), vol, NX, p. 619.
— 588 --
Carpolithus (*)
Carpolithus sp.
fist. X figs. 12, 12 a
A collecgaio da I'strada Nova (estrada do rio do Rasto) perto de Minas
contém uma unica semente ovoide-oval com G mm de comprimento e
4mm de largura, redonda no apice e ligeiramente cordiforme na dire-
ccao de uma chalaza larga, o nucellus é orlado por um envolucro extre-
mamente estreito e sclerotico apparecendo como uma linha nitida.
Nenhum vestigio de aza, ou sarcotesto, ou espessamento notavel se
apresenta. A superficie exposta da semente como se vé naampliaciéo,
fig, 12 éatravessada longitudinalmente por cerca de 13 costellas pe-
quenas, finas e baixas um lanto distantes que quasi desapparecem antes
de alcancar o apice. O specimen figurado apresenta alguma semelhanca
com os das camadas Karharbari illustrados por Feistmantel, (1) em
descripcao, como Samaropsis.
Localidade: —Estrada Nova perto de Minas (Lauro Muller), Santa Ca-
tharina cerca de 135 metros acima do granito, ou 145 metros abaixo do
schistro preto de Iraty. Lote 3923.
INCERTA SEDIS
Hastimima n. g.
Hastimima Whetet nr. sp.
Inst. N figs. 1-4; Fst. NI figs. 1-10
A colleccéo da camada de plantas a nordesle de Minas, Santa Catha-
rina, contem alguns fragmentos de uma lamina apparentemente sem
nervacdéo, maisou menos densamente provida de pequenos tuberculos
ovaes ou Obl .ngos um tanto baixos que os colleccionadores consideram
comoum typo de fructificacdo de feto. A lamina mesmo parece ser
(*) A applicagio original desta designacao, dentro do periodo da nomenclatura bino-
minal em botanica nao foi, creio, absolutamente delerminada Antes que Schlotheim em-
pregas:é costa desiguagdo, foi usala applicada aos 'ratos de Jaylans, A applicacdo original
auma semente de angiospern.o do periodo Creticeo ou Tercisrio exe niria sea empreg >
pra qualquer typo de gymnospermo Palaezoicu. Vejx Lester Ff. Wavd Monog. U. 8
Geol. Surv., vol. XLVI, 1905, p. 187,
(1) FI. Gondwana Syst,, vol. IV, 1884, p. 50, pl. XXI, fig. 2.
= 589 --
Carpolithus (*)
Carpolithus? sp.
Pl. X, Figs. 12, 12a.
Thecollection from Estrada Nova (estrada do rio do Rasto) near
Minas contains a single ovate-oval seed 6mm. in length and 4mm.
in width; rounded at the apex, and slightly cordate to broad chalaza,
the nucellus is bordered by an extremely narrow sclerotic envelope
appearing asa sharp line. No trace of wing or sarcotest of noticeable
thickness is present. The exposed surface of the seed, as shown in the
enlargement, Fig. 12, islongitudinally traversed by about 13 slender;
rather distant, little low ribs that nearly vanish before reaching the
apex. The specimen figured bears some resemblance to those from
the IKkarharhari beds illustrated without description by Feistmantel (1)
as Samaropsts.
Locality : Estrada Nova near Minas, Santa Catharina. About 135
reters above the granite, or 145 meters below the Iraty black shale.
Lot 3923.
INCERTA SEDIS
Hastimiman. g.
Hastinima Whitei n. sp.
Pl. x, Figs. 1-45 Pl. xi, Figs. 1-40.
The collection from the plant bed northeast of Minas, Santa Ca-
tharina, contains a number of fragments of an apparently enervate
lamina more or less thickly scattered with small oval or oblong
rather low tubercles regarded hy the collectors as a type of fern
fructificalion. The lamina itself appears to b3 supported by a thick
(*) The original application of Lhis name wilbin the period of binominal - nomencla-
{ure in botany has not, I believe, been obso ulely asce tained. Prior to Schlotheim’s
employment of the s me it had heen in use (or the fruits of Juglans. The original
application to on Angiospermic seed of Grelaccous or Tertiary age would debar its cm-
layahent for any type of Palaeozoic gymnosperm. See Lester F, Ward, Monog. U. 8.
Geol, Surv., vol. xlviii, 1905, p. 137.
(1) Fl, Condwana Syst., vol. IV {886, p, 5), pl. xxi, fig, 2.
— 590 —
mantida por wna orla espessa e aleum tanto rigida, cujos restos fossili-
sados apresentam uma estructura porosa, ou vesiculo-granular sem
vestigios distinctos de feixes vasculares.
Onde alamina que é um tanto espessa, é peripherica ou livre é
serreada espacada passando a denteada arredondada grosseira no bordo,
os dentes mesmo apresentam ds vezes uma estructura vesicular ou
superficie escamosa granular comparavel a da orla rigida, embora em
pequena escala. A hypothese de serem esporangios é a mais natural
visto como tubearculos maiores da lamina sdo marcados perto do extremo
menor e mais proeminentes por cavidades um)ilicoides ou cicatrizes
que lembram as poros de certos esporangios de fetos.
Examinando os specimens estava pouco convencido que os tuber-
culos deveriam ser correctamente interpretados como fructificacao.
Ao contrario as formas que se veem nos fragmentos, seu grande
(amanho os caracteres da orla, 0 aspecto coriaceo da lamina a variacado
em tamanhoe distribuicéo dos tuberculos ea ausencia epparente de toda
nervacdéo levou-me a duvidar da natureza vegetal do organismo, nao
obstante a apparencia esporangioide dos tuberculos e a symetria bilateral
apaesentada por um dos fragmentos.
Os fosseis pareciam-me antes suggerir a idéa de partes da extre-
midade e integumento de algum animal, mais provavelmente saurio,
ou batrachio.
Visto isto submetti specimens ou photographias do fossil a alguns
dos mais eminentes especialistas em Palaeontologial dos vertebrados,
mas nenhum quiz reconhecer o fossil perlencente a sua especialidade.
A consulta a varios especialistas em carcinologia, ichthyologiae palaeon-
tologia dos invertebrados deu 0 mesmo resultado. Aventuro-me portanto
a descrever o fossil embora duvidando grandemente da propriedade de
incluil-o entre as plantas fosseis.
Ocaracter muito particular que os fragmentos da orla apresentam,
o bordo, a lamina cos tuberculos sao téo claros e distinctos de modoa
servirem completamente para o reconhecimento pela diagnose tanto
especifica como generica destes singulares restos fosseis.
Visto como nenhum dos fragmentos presentes esta bastante com-
pleto para indicar mesmo syntheticamente a forma do organismo em
conjuncto, ou suas proporcdes principaes posso apenas apresentar a
outros palaeontologistas, com tantos detalhes quanto for possivel os
dados de que disponho, deixando 4 pratica de outrem ec a futuras desco-
hertas a determinacdo das relacdes exactas das partes aqui representadas
— 591 —
and somewhat rigid framework, the remains of which, in the fossi-
lized condition, exhibit a porous ot vesicular-vranulate structure
Without any distinct trace of vascular bundles.
Wherever the lamina, which was rather thick, is peripheral or
free it is distantly serrate to coarsely round-dentate at the border, the
teeth themselves often showing a vesicular structure or sealy granular
surface comparable to thal of the rigid frame though on a small scale.
The conception of sporangia is the more natural since the larger tuber-
cles on the lamina are marked near the smallcr and more prominent
end }y small umbilicoid pits or scars suggestive of Lhe pores of certain
fern sporangia.
On examining the specimens I was hardly convinced that the
tubercles were to be correctly interpreted as fructifications. On the
contrary the forms shown in the fragments, their large size, the cha-
racters of the framework, the leathery aspect of the lamina, the va-
riation in size and distribution of the tubercles and the apparent
absence of all nervation led me to question the vegetable nature
of the organism, notwithstanding the sporangioid appearance of the
tubercles and the bilateral symmetry shown by one of the fra-
gments
The fossils seemed lo me rather lo suggest portions of the extre-
mities and integument of some animal, more probably saurian or )a-
trachian.
Accordingly I submitted specimens or photographs of the fossil to
a number of eminent American specialists in vertebrate paleontology,
none of whom have been willing to regard the fossils as pertaing to
their specialty. Consultation of various experts in carcinology, ich-
thyology, and invertebrate palaeontology, has led to no better result.
I therefore venture to describe the fossil, though greatly doubting the
propriety of including it among fossil plants.
The very peculiar characters shown by the fragments of frame
work, the border, the lamina and the tubercles are so clear and distin-
ctive as amply to serve for the diagnostic recognition, both generically
and specifically, of these singular fossil remains.
Since none of the fragments present are sufficiently complete to
indicate, even synthetically, the shape of the organism as a whole, or
its main proportions, I can only place before other palaeontologists,
with so much detail as may be practicable, the data in hand, leaving
to the experience ef others and to future discoveries the determination
of the exact relations of the parts here represented and the nature of the
— 592 —
ea natureza do organismo, os specimens illustrando a differentes
formas e delalhes variaveis serdéo portanto descriptos um tanto com-
pletamente.
O especimen que se ve representado na photographia de tamanho
natural na estampa X. fig. 3 leinbra por sua forma uma nervura
mediana espessa de um orgdo folial. I’ 0 unico specimen que apre-
senta tanto symetria bilateral como o que pode talvez ser inlterpretado
como uervura mediana. O reverso ou impressdo deste specimen se va na
g, 4. Os tubereulos das zonas intermediarias, da lamina neste
exemplo sao um tanto distantes e de tamanho mediano. Estes, assim
ccmo a nervura medijana sdo levemente mais escuros devido a mancha
de ferro mais densa da superficie ue sobre o tuberculo é geralmente um
pouco mais lisa que nos espacos intermediarios da lamina.
Nao ha praticamente residuo algum carbonaceo adherente a este ou
aos outros specimens do organismo excepto um ligeiro residuo granular
emalgumas das impressdes dos tuberculos que se veem na fig. 4e
alguns poucos outros fragmentos. A extremidade proximal arredon-
dada do tuberculoé muito proeminente e as vezes indistincta, mas a
extremidade distal levanta-sealgum tanto cé nitidamente definida como
esta illustrado em ampliacaéo de um outro exemplo, na estampa XI. fig. 3.
A minuscula cicatriz, umbilicoide punctiforme, fig. 5 estampa NI,
esta collocada no apice distal do tuberculo neste especimen e muitas
vezes € apenas deprimido tendo antes leve relevo. (1)
A Inargem ¢ espagadamente incisa formando dentes quasi verlicaes
curtos eestreitos, cujos apices -urvam-se para traz em forma de minus-
culos pontos concavos.
A nervura mediana é€ larga na base, persistente para o apice extremo
e achatada, 0 bordo sendo indistincto em alguns pontos. Esta evidente-
mente espessa ec immersa na espassa substancia da lamina como
mostra a reproduccéo desta, chata em relevo transversal lenticular e
especialmente onde esta esta quebrada e removida, como se vé em
pontos do reverso, estampa X, fig. 4 (2).
A lamina que apresenta tuberculos normaes sc ve que se estende
continuamente sobe estes. A. superficie da nervura mediana apresenta
densa agglomeracdo de minusculas escamas, ou tuberculos escamosos
um tanto irregulares, todos mais proeminentes distalmente e talvez
x (1) Sinto ter que explicar yuo a luz ¢, por erro, da direila em algumas photographias
Re‘erindo-se ao texto se verd si o especimen ¢ cm rolevo ow impressao, invertendo-se a
estampa se corrigira o orro photograpbico,
(2) O verdadviro aspseto da impre.sao se tera invertendo a figura.
— 593 —
organism. Accordingly the specimens illustrating the differente forms
and varying details will be describad somewhat fully.
The specimen photographically shown in natural size in Pl. x,
Fig. 3, suggests by its form, and thick midrib a foliar organ. It is the
only specimen eshibiting either bilateral symmetry, or the presence
of what may possibly be interpreted as a median nerve. The coun-
terpart or impression of this specimen is shown in Fig. 4. The
tubercles on the intermediate zones of the lamina in this example are
rather distant and of medium size. They, like the midrib, are slightly
darker on account of the denser brown iron stain on the surface,
which, on the tubercle, is generally a liltle smoother than on the inter-
vening lamina.
There is practically no carbonaceous residue adhering to this or
the other specimens of theorganism, except a slight granular residue
in some of the tuborcular impressions shown in Tig. %, and a few other
fragments. The rounded proximal end of the tubercle is very little
prominent and often indistinct, but the distal end rises somewhat and
is sharply defined, as illustrated, enlarged from another example, in
Pl. xi, Fig. 3.
The minate, punctiform, umbilicoid scar, rig. 5, Pl. xi, is placed
at the distal apex of the tubercle in this specimen and it often is
scarcely depressed, being rather in slight relief (1).
The margim is distantly cut in nearly vertical short narrow teeth
the apices of which turn backward as minute concave points.
The midrib is broad, at the base, persistent to the extreme apex,
and flattened, the border being indistinct in portions. It is evidently
thick and immersed in the thick substance of thelaminaasis shown
hy the flattened cast in lenticular cross section, and especially where
the cast is broken away, as illustrated in portions of the counterpart,
Pl. x, Fig. 4 (2).
The lamina, bearing normal tubercles, is seen to extend con-
tinuously beneath it. The surface of the midrib is densely crowded
with minute and somewhat irregular low seales or scaly tubercles,
wl more prominent distally, and possibly a very little imbricated.
(iI Tr egret to have to explain that the light is, ly error, from the right in some
cf the pho!ozraphs. Reference to the text will show whether the specimen is in relief or
depressed; ani inversion of the plate will then correct the photographical error.
(2) The t:ue aspect of the impre:sion will be presented if the figure is inverted.
5560 64
— it =
muito pouco imbricados. Seus caractercs sdo essencialmente os da cos-
lella marginal que se vé na estampa X fig. 1 embora menores, 0S
tuberculos da nervura mediana fig. 3 s&o téo curtos e pequencs que
Ihes da uma apparencia granulosa. A presenca de tuberculos de tama-
nho e arranjo normal na lamina sobrepostos ao eixo achatado, que se
veem na base da figura indica a continuidade do integumento espo-
rangiado atravez da nervura mediana, de um modo difficilmente com-
pativel com uma nervura mediana filicoide (1).
© specimen, fig. 3 ¢ levemente coneavo com tuberculos em re-
levo, ao passo que o reverso ligeiramente convexo, fig. 4 mostra os
tuberculos como si fossem impresses denteadas na matriz. Estou
disposto a considerar este como impressiio da superficie ventral do
orgéo ou membrn. Da symetria hilateral deste specimen devemos
concluir que é provavelmente um fragmento mediano.
-O orignal da fig. 2 estampa X com seu reverso, fig. 1 é talvez
o mais interessante specimen da colleccdéo. Representa a porcdao distal
de um membro claramente asymetrico em um lado do qual ha uma
orla marginal espessa graciosamente curva, spiniforme. No reverso,
fig. 1 os grandes tuberculos e costella (2) 82 apresentam como forte
impressio, sendo aquelles ciaros e distinctos, ao passo que esta quasi
meio redonda na impressio ¢ marcada por pequenos tuberculos es-
camosos agglomerados, comparaveis aos da nervura mediana do ori-
ginal da fig. 3.
Os tuberculos da fig. 2 vé-se que s& menores perto da cos-
tella lateral e na porcdo longe do bordo sao tambem juntos.
O bordo da lamina 4 direita, 6 marcado por uma zona estreita
de escamas curtas agglomeradas e um tanto imbricadas, ou tuberculos
que se projectam ligeiramentee produzem um perfil denticulado como
se vé ampliado photographicamente na fig. 9, estampa XI. Tuberculos
escamosos embora muito menores apparecem perto da nervura me-
diana os que esta mais proximoe desta estéo agglomerados e dispostos
irregularmente. Afastada da nervura mediana e antes de alcancar os
grandes tuberculos a superficie é granulosa como a quese vé augmen-
tada quatro vezes na parte inferior da estampa NI fig 3.
O positivo ou lado em relevo deste specirnen quese vé na fig. 4
differe do outro principalmente pelo aspecto dacostella lateral de es-
(1) Compare as poreoes infciiores das figueas 30 J, esLampa X.
(2) Fallando de partes da _orla ou esqueleto das parles representadas, os Lermos «cos-
tellay e «nervara m.diima» sao emyregados antes por conveniencia que como estricta @
deinitivamente applieayeis,
— 535 —
Ils characters are essentially those of thé border rib shown in VI. x
lig. 1, hough smaller, the tubercles on the midril, Fig. 3, being su
short and small as to impart a granulose appearance. The presence of
tubercles in normal size and arrangement on the lamina overlying the
flattened axis, seen at the base of this figure, indicates a continuity of
the sporangiate integument, across the midrib, in a way hardly com-
patible with a fillcoid median nerve. (1).
The specimen, Fig. 3, is slightly concave wilh tubercles in relief,
while the slightly convex counterpart, ig. 4, shows the tubercles as
indented impressions in the matrix. Iam disposed tu regard the latter
as the impression of the ventral surface of theorgan or member. Irom
the bilateral symmetry of this specimen we may conclude that it is
probably a medial fragment.
Yhe original of Fig. 2, Pl. x, with its reverse, rig. 1, is perhaps
the most interesline specimen in the collection. It represents the
distal portion of a conspicuously asymmetrical member, at one side of
which lies a thick, gently curved, spine-like marginal rib. In the
counterpart, Fig. 4, the large tubercles and rib (2) are seen in strong
impression, the former being clear and distinct, while the latter,
nearly half round in the impression, is marked hy small crowded
scale-tubercles comparable to those on the midrib of the original of
Tig. 3.
The tubercles in l‘iv. 2, are seen to be smaller near the lateral
rib, and in the portion farther from the border they are also close.
The border of the lamina, on the right, is marked by a narrow
yone of short, crowded and somewhat imbricated scales or slightly
projecting tubercles which give a denticulate profile, as is seen, photo-
graphically enlarged, in Fig. 9, Plate xi. Similar though much smaller
sealelike tubercles appear near the midrib, those nearest the latter
being crowded and irregularly arranged. Farther out from the midrib,
and before reaching the large labercles, the surface is sranulose
like that shown four times enlarged in tle lower part of 12) eee
Fig. 3.
The positive, or relief, side of the specimen shown in Fig. | differs
from the other chiefly in exhibiting a rather coarse, scaly, vesicular.
is Compare the lower parts of ligures 3 and 4, Plate x.
In speaking of the portions of the fram2 or skeleton of th: parts represented,
the Sage yib avid midrid are used for convenience ralber than vs strictly and declines
tely applicable.
— 596 —
tructura um tanto grosseira, escamosa e vesicular. As impressdes
escamosas augmentadas na fig. 1a, sao produzidas por tuberculos
agglomerados e variando em tamanho, mas providos ao menos em
parte, de cicatrizes punctiformes umbilicoides como os dos grandes
tuberculos da lamina.
Neste specimen, fig. 1 porcoes do fossil descamadas na regiao
perto da nervura mediana, moustram embaixo de uma leve camada
da matriz, a impressao da superficie opposta ou cuticula do membro.
Nesta superficie opposta que se vé como uma impressao abaixo do
meio da fig. 1 a, os tuberculos sao muito diminutos e nao muito distan-
tes. Uma porcéo da superticie de grandes tuberculos se ve na parte
superior do mesmo augmento photographico. Como no outro frag-
mento fig. 3 0 lado com tuberculos em relevo ¢ levemente concavo.
Parece que nada mais ha que enchimento da matriz de argilla entrea
superficie do fossil, convexa ou de tuberculos finose a concava ou de
tuberculos grosseiros. Portanto devemos concluir que a abertura repre-
senta,ou um delgado orgdo ou appendice em queas laminas superior
e inferior, ou cuticulas (integumentos ?) nado estavam muito afastados,
ou um corpo carnoso de que os tecidos molles apodreceram.
O pequeno fragmento que se vé quatro vezes augmentado na es-
tampa XI, fig. 3 representa a impressao de uma porca) da lamina,
em que passando para um lado os grandes tuberculos desapparecem
ao passo que, ao mesmo tempo a lamina torna-se distinctamente
granulosa escamosa, ou finamente escamosa tuberculada como a que
se v6 em partes do cspecimen ja escripto.
Os grandes tuberculos deste exemplo mostram distinclamente a
diminuta cicatriz umbilicoide nos apices proeminentes.
O exemplo de que se vé uma parte de tamanho natural na es-
tampa NI, fig. 1 contem um fragmento irregular da cuticala do typo
que se vé no Jado convexo ou posterior do original da tig. 1 eslampa X
como acima foi descriplo. Por conveniencia quando me referir a este
integumento ou cuticula que apresenta os tuberculos um tanto con-
tigtos e muito pequenos, designal-a-ei por cuticula «convexa» e a
cuticula com os tuberculos grandes da outra superficie do orgao ou
rnembro, cuticula «concava». Qual destas é dorsal ou ventral ainda
nao esta determinado.
Os caracteres da cuticula convexa se veem augmentados quatro
vezes, de um outro especimen na estampa XI fig. 4, os tuberculos
eontrastam notavelmente em tamanho como se pode ver pela com-
paracdo da fig. 4 com a fig. 3 ambas augmentadas egualmente. No
— 507 —
like structure of the lateral vib. The scale impressions, enlarged in
Fig. 1a, are produced by tubercles crowded and varying in size, but
provided, in part at least, with punctiform uwmbilicoid scars like those
on the large laminar tubercles.
In this specimen, Fig. 1, portions of the fossil are scaled off in the
region near the midrib, revealing beneath a thin layer of matrix-
filling, the impression of the opposite suriace or cuticle of the member.
On this opposite surface, secn as an impression, lower middle of
Fig. da, the tubercles are very minuteand not very distant. A portion
of the large-tubercular surface is seen in the upper part of the same
photographic enlargement. Asin the other fragment, Tig. 3, the side
with tubercles in relief is slightly concave. Thera appears to be
nothing but clay matrix-filling between the convex or finely tuber-
cular and concave or coarsely tubercular surfaces of the fossil. Hence
we may infer that the opening represents eciler a thin organ or
appendage in which the upper and lower lamince or cuticles (inte-
guments?) were not far appart, or a fleshy body in which the soft
tissue decayed.
The small fragment shown four times enlarged, in Plate xi,
Fig. 3, presents the impresion of a portion of the lamina on which, in
passing to one side, the large tubercles disappear while at the same
time the lamina becomes distinctly granulose-scaly or finely-tuber-
culate like that seen in portions of the specimens already des-
cribed.
The large tubercles in this example distinetly show the minute
umbilicoid scar at the prominent apices.
Theexample, a part of which is shown, natural size, in Pl. Xi,
Fig. 1, contains an irregular fragment of the cuticle of the type seen
on the convex or back side of the original of Pig. 1, Plate x, as descri-
bed above. For convenience I will speak of this integument or cuticle,
which bears the very small and rather close tubercles, as the «convex»
cuticle, the cuticle with the large tubercles, on the other surface of
the organ or member, being called the « concave» cuticle. Which of
these is dorsal or ventral is undetermined.
The features of the convex cuticle are shown, enlarged four times,
from another specimen, in Pl. xi, Fig. 4. The tubercles contrast
remarkably in size as may be observed by comparing Fig. 4 with
Fig. 3, both equally enlarged. In the original of Fig. 1, they are
— 598 —
original da fig. 1 sao quasi mais chatos e muitas vezes proporcional~
mente mais largos e as cicatrizes punctiformes estaéo frequentemente
perto do centro da elevacdo em vez de estar perto do apice proemincnte,
como em muitos dos tuberculos tanto grandescomo pequenos.
A poreao de cuticula incluida na fig. 4 que vem de ser descripta
@ apenas uma parte de um fragmento, um tanto indefinidamente
oblongo que aleanca o bordo da lamina somenle em um extremo.
Quando proximos do bordo os tuberculos augmentam rapidamente de
tamanho e numero de modo a dar uma apparencia escamosa.
A esta zona estreita de tuberculos escamiformes que corresponde
exactamente ad que fica proximo do bordo livre nv original da
estampa X, fig. 1., suecede um alinhamento de grandes escamas
tuberculadas, ou dentes marginaes, estampa NI, fig. 10 de cerca de
2 mm de comprimento, um pouco mais de largura redondo-obtusos
no apice e separados por depressdes arredondadas. Estas escamas sao
exactamente semelhantes 4s que se veem no pequeno fragmento a
direita da fig. 3, esltampa NX.
Um outro fragmento com escamas marginaes pouco menores e
mais estreitamente redondas se vé augmentado quatro vezes na es~
tampa XI fig. 7. A superficie cuticular granulosa estendendo-se
mesmo até as bases das escamas é identica 4 que se vé em parte da
fig. 3 que étambem augmentada. Onde esta cuticula esta removida
de parte de dous dentes, 4 direita, se vé a impressdo finamente tuber-
culosa do lado opposto do fossil.
Esta feicao que se vé ainda melhor na fig. 8, tambem augmentada,
parece indicar que os tuberculos menores se estendem ao 1dbo, ou
dente tuberculoso daquelle lado da lamina. O fragmento que se vé
augmentado quatro vezes, na fig 6, apresenta usualmente grandes
dentes escamiformes marginaes de que dous parecem estar em processo
de fissura no apice. Péde ser de interesse notar que estes dentes estam
no bordo de uma area de cuticula « convexa» granular ou de pequenos
tuberculos, auma parte dacqual a cuticuda «concava» ou de grandes
tuberculos se superpoem.
Um enchimento de matriz de quasi 1,5 mm de espessura separa
as duas cuticulas. Que amhbas as cuticulas pertencem ao mesmo indi-
viduo é indicado pelo parallelismo e orientacéo dos grandes tuberculos
e as escamas.
Um dos mais interessantes especimens da serie 6 © que se vé
em tamanho natural na estampa XI fig. 2 e em parle ampliado
photographicamente na fig. 2a.
— 599 —
more nearly flat, and often proportionally broader, and the pun-
ctiform scars are frequently near the middle of the elevation instead
of near the prominent apex as in most of the tubercles both large
and small.
The portion of cuticle included in Fig. 8, just described, is huta
part ofa rather lax oblong fragment that reaches the border of the
lamina at one end only. When near the border the tubercles rapidly
increase in size and number so as to give a scaly appearance.
This narrow zone of scale-like tubercles, which corresponds exactly
to that next to the free border in the original of Pl x, Fig. 4, is im-
mediately succeeded by a row of large tuberculate scales or marginal
teeth, Pl. xi, Fig. 10, about 2 mm in lenght, a little more in with,
round obtuse at the apex and separated by rounded sinuses. These
scales are exactly like those shown on the small fragment to the right
in Fig. 8, Pl. x
Another fragment with slightly smaller and more narrowly
rounded marginal scaJes is seen four times enlarged in Pl. xi, Fig. 7.
The granulose cuticular surface extending even to the bases of the
scales is identical with that shown in a portion of Fig. 3, which is
equally enlarged. Where this cuticle is removed from portions of two
of the teeth on the right, the finely tubercular impression of the oppo-
site side of the fossil is seen.
This feature, still better shown in Fig. 8, equally enlarged, seems
to indicate an extension of the smaller tubercles out on the lobe or
tooth-tubercle on that side of the lamina. The fragment seen four
times enlarged in Fig. 6, exhibits unusually large marginal tooth
scales two of which appear tobe in the process of fission at the apex.
It may be of interest to note that these teeth are at the border of
an area of granular and small-tuberculate or «convex » cuticle, a
portion of which is overlain hy a fragment of the « convex » or large-
berculate cuticle.
A filling of matrix (cast) nearly 1.5 mm in thickness separates
the two cuticles. That both cuticles belong to the same individual
is indicated by the parallel position and the orientation of the large
tubercles and the scales.
One of the most interesting specimens in the series is that shown
in natural size, Pl. xi, Fig. 2, and in part photographically enlarged
in Five 2a.
— 600 —
Temos uma parte de um membro dividido em quatro lobulos
ou espinhos. O maior e mais longo destes, 4 esquerda, tem tuberculos
estreitos e alongados variando de tamanho eagglomerados de modo a
formar malha. Esta estructura incluindo as cicatrizes umbilicoides
perto da extremidade distal dos tuberculos é precisamente a que se
vé na costella marginal do original da fig. 1, na estampa N e am-
pliado na fig. 1 a, 6 a impressio do dorso ou face (concava) de
grandes tuberculos, do fossil. Nos tres lobulos mais curtos a superficie,
proxima (convexa) se vé fortemente convexa em cada lobulo.
Neste lado temos como se vé em reproduccio photographica am-
pliada quatro vezes na fig. 2 a, tuberculos agglomerados, largos,
irregulares, variando de tamanho e muitas vezes interpostos.
As cicatrizes umbilicadas sio grandes e claras perto das extremi-
dades distaes dos tubarculos. A interferencia dos tuberculos e sua
frequente deformaciio lembram ama ligeira imbricacéo. Esta ideia é
sustentada pelo perfil do grande espinho 4 esquerda, em que os pontos
distaes prozminentes projectam-se ligeiramente para fora e para cima,
exactamente com a forma que se vé na serreacéio muito pequena do
bordo do original da fig. 1, estempa NX.
Deve-se fazer mencao do facto que os tres lobulos conatos da direita
da fig. 2, estampa XI se veem como a superficie superior do enchimento
o material do enchimento tendo cerca de 2 mm. de espessura no
ponto mais alto dasuparficie convexa. Sobre esta superficie convexa
as tuberculos agglomerados de que fallei acima, nao estam em relevo,
mas sd0 marecados por linhas de contorno estreitas do salientes, as
cicatrizes umbilicoides estam tambem no mesmo relevo.
O lado dorsal do fossil que se vé na parte inferior do especimen,
ondeo enchimento foi yuebrado e removido, mostra a impressao da cuti-
cula opposta (concava) como typo grande de Luberculos um tanto dis-
tantes;ea cuticula no lado opposto do fossil apresentao typo grande de
tuberculos em relevo. Teste lado inferior, ou quasi chato no especimen
que tenho em m4o, corresponde exactamente 4 superficie concava com
grandes tuberculos dos orgios ou membros que se veem nas figs. 1e3
daestampa XN, ao passo que a superficie superior, ou convexa que se vé
nos lobulos curtos corresponde 4 convexa, a superficie com tuberculos
pequenos que se veem parte na fig. 1 a, daestampa Ne figs. 1 @ 4 da
estampa NI.
O38 caracteres dos especimens descriptos acima concordam tao
completamente, as feicces muilo variadas que apresentam fragmentos
em unido organica, que é impossivel duvidar que todos pertencam ao
— ¢€0o1 —
We have here a portion of a member dividéd into four unequal
lobes or spines. The larger and longer of these, on the left, has
narrow elongated tubercles varying in size and crowded so as to
form a mesh. This structure, including the umbilicoid scars near
the distal ends of the tubercles, is precisely that seen in the marginal
rib of the original of Fig. L, on Plate x, and shown enlarged in
Fig. 1a. It is the impression of the back or large-tuberculate
(concave) side of the fossil. In the three shorter lobes the near (convex)
Surface is seen, strongly convex in each lobe.
On this side, we have, as photographically shown four times
enlarged in Fig. 2 a, broad irregular crowded tubercles varying in
size and often interfering.
The umbilicate scars are large and clear, near the distal ends
of the tubercles. The interference of the tubercles and their fre-
quent deformation suggest a slight imbrication. This suggestion
is supported by the profile of the large spine on the left in which
the distal prominent points project slightly outward and upward,
in exactly the form seen in the very small serration at the border
of the original of Fig. 1, Plate x.
Mention must be made of the fact that the three connate lobes on
the right in Fig. 2, Pl. xi, are seen as the upper surfaces of casts, the
cast material being nearly 2mm thick at the highest points of the
convex surface. On this convex surface the crowded tubercles, noted
above, are not in relief; but they are marked by narrow raised boun-
dary lines, the umbilicoid scars also being in the same relief.
The back side of the fossil, shown in the lower. part of the speci-
men, where the cast has been broken away, exhibits the impression of
the opposite (concave) cuticle with the large type of rather distant tuber-
cles; i. e, the cuticle on the opposite side of the fossil bore the large type
of tubercle in relief. This under or nearly fiat side in the specimen in
hand corresponds exactly to the concave surface with large tubercles in
the organs or members shown in Figs. 8 and 1, on Plate x, while the
upper or convéx surface, seen in the short lobes corresponds to the
convex, small-tuberculate, surface seen in part on Fig. 1a, of Plate x,
and Figs. 1, and 4. of Plate xi.
The characters in the specimens described above are in such com-
plete agreement, the highly varied features being presented by fra-
gments in organic union, that itis impossible to doubt that all pertain
5560 65
— 602 —
mesmo typo de organismo. E’ provavel tambem que sejam todos de
uma unica especie. Quanto 4 natureza deste organismo, posso apenas
dizer de novo que estou muito inclinado a consideral-o como nao sendo
vegetal. Nenhum typo de planta conheco que apresente nma combi-
nacao analoga de caracteres tao anomalos de forma e textura.
E’ possivel que 0 genero Hastimima se refira a supposta planta
fossil da serie do Gondwana inferior que Feistmantel (1) figurou sem
descripecdéo como Dictyopteridium sporiferum. Os fosseis indianos con-
teem formas estreitas oblongas, ou lanceoladas, quasi chatas apparen-
temente symetricas, arqueadas no bordo e que se expandem em proemi-
nencias ovaes, ou ellipticas, approximadasestas teem menos que 1 mm
de comprimento, todas quasi de egual tamanho em disposicdo arco-
radial e sao providas de cavidades punctiformes umbilicadas. O pro-
fessor Zeiller que descreveu (2) 0 fossil nado somente duvida da presenca
da nervacéo em forma de rede desenhada por Feistmantel, como tambem
acha impossivel interpretar os tuberculos como sendo esporangios:
estando ao contrario disposto a considerar os especimens indianos como
raizes, ou rhizomas carnosos providos de orgaos appendiculares caducos
mais ou menos comparaveis aos de Stigmaria os vestigios umbilicoides
punctiformes correspondendo segundo seu modo de pensar, ao vestigio
de nervura da cicatriz de Stigmaria. A semelhanca entre Dictyopte-
ridium o 0 typo do Brazil esta sOmente na ausencia de nervacaéo e
na presenca de tuberculos ellipticos providos de minusculos vesti-
gios umbilicoides. De outro modo a variacéo em tamanho e arranjo
dos tuberculos, a asymetria accentuada a presenca de uma orla esque-
litica espessa, os caractéres especialisados dos bordos, a presenca de
integumentos superior e inferior differindo pelos caractéres e o de-
senvolvimento de grandes appendices alados, ou digitados, ou orgaos
no typo brasileiro nado permittem que se considere este como congenere
do typo indiano, comtudo suspeito que os dois sao affins.
Si Hastimima é vegetal parece que os tuberculos deveriam ser
considerados como esporangios, ou esporangiferos, como mameldes
dando origem a algum appendice, ou glandula. Nao encontro vestigios
de esporangios, ou outros appendices que parecam ter estado ligados
aos tuberculos, ao passo que a variacdo destes em tamanho e sua modi-
ficacdo ao approximarem-se dos bordos impedem de explical-os como
glandulas.
(4) Fl. Gendvana Syst. vol. WI pt. 2, 1881 pp. 7, 14 ¢ 34: pl. XXIIIA, figs. 4—6,
14; vol. IV pt. 2, 1886, p- 34, pl. VA, fic. 3.
(2) Pal. Bide’, u. 8. vol. UH, 1902, p. 24, pl. IV, fe. 8.
— 603 —
to the same type oforganism. Itis probable also that they concern
but asingle species. As to the nature of this organism I can only say
again that Iam strongly inclined to regard it as not vegetable. [know
of no plant type presenting an analogous combination of such ano-
malous featuresin form and texture.
It is possible that the genus Hastimima is related ta the supposed
fossil plant from the lower Gondwana series, figured without descri-
ption by Feistmanjel (1) as Dictyopteridium sporiferum. The Indian
fossils include narrow oblong or lanceolate forms, nearly flat apparently
symmetrical, arched at the border and closely spread with oval or
elliptical prominences. The latter are less than 1mm in length, all
nearly equal in size, in arched-radial arrangement, and are provided
with punctiform umbilicate pits. Professor Zeiller who has described
(2) the fossil not only questions the presence of the netted nervation
drawn by Feistmantel, but also findsit impossible to interpret the
tubercles as sporangia. He is, on the contrary, disposed to regard the
Indian specimens as roots or fleshy rhizomes provided with caducous
appendicular organs more or less comparable to those of Stigmaria,
the punctiform umbilicate trace corresponding in his judgment to the
nerve trace inthe Stigmarian scar. The similarity between Dictyo-
pteridium and the type from Brazil lies only in the absence of nerva-
tion and the presence of salient elliptical tubercles provided with
minute umbilicoid traces. On the other hand the variation in size
and arrangement of the tubercles, the marked asymmetry, the presence
ofa thickened skeletal framework, the specialized characters of the
borders the presence of both a lower and an upper integument
differing in character and the development of large alate or digitate
appendages or organs in the Brazilian type do not permit the
latter to be regarded as congeneric with the Indian type. However, the
two are, I suspect, related.
If Hastimiua is vegetable it would seem that the tubercles should
be interpreted as sporangia or sporangiferous, as cushions giving
rise to some appendages, or as glands. I find no traces of sporan-
gia, or other appendages that would appear to have been attached to
the tubercles, while the variation in size of the latter and their mo-
dification on approaching the border preclude explaining them as
glands.
(1) Fl. Gondwana Syst., vol. III, pt. 2, 1881, pp. 7,14, 34; pl. xxiiiA, figs. 4-6, 14 i
vol. iv, pt. 2, 1886, p. 34, pl. v A fig. 3.
(2) Pal. Indica,n.s., vol. TI, 1992, p. 24, pl. iv, fig. 8.
= 604 —
Nenhuma nervacéo, nenhum traco de feixes nas costellas, ne-
nhuma folha adherente ha, para fornecer a prova de sua origem vegetal.
Esta evidencia negativa combina-se com as anomalias de forma e
estructura dos fragmentos para me animarem a pensar que 0 typo deve
ser animal e se assim é, presumivelmente vertebrado, ou crustaceo.
Deve-se ainda dizer que nem a camada de plantas de que proveem
os fosseis, nem nenhuma outra proxima do mesmo horizonte, contem,
tanto quanto sei, fragmento algurn de osso, escama, ou dente. A
explicacéo destes fosseis problematicos é uma interessante tarefa que
espera os que se dedicam ao estudo da palaeontologia do Brasil eos
colleccionadores.
A especie acima descripta denominei em honrado chefe da Com-
missio de Estudos do Carvao Brasileiro, Dr. I. C. White, que em
additamento a seus longos e muito valiosos servicos nos estudos estrati-
graphicos do problema que se refere ao carvado, petroleo e gaz, tomou parte
importante no augmento de nossos conhecimentos da Flora Permiana
da America do Norte.
Localidade : Nordeste de Minas — Santa Catharina. Cerca de 55
metros acima do granito, ou 225 metros abaixo do schisto preto de
Iraty. Lot. 3586.
— 605 —
No nervation, no traces of bundles in the ribs, no adhering leaves are
here to furnish evidence of their vegetable origin. This negative evidence
combines with the anomalies in form and structure of the fragments
to influence, mein thinking the type may be animal, and if so, pre-
sumably either vertebrate or crustacean. Yet it must be said that
neither the plant bed from which the fossils come nor any other near
horizon has, so far as [am aware, yielded a fragment of bone, scale,
or tooth. The explanation of these problematic fossils is an interesting
task awaiting the hands of Brazilian palaeontological students and
collectors.
The species described above is named in honor of the chief of
the Coal Commission, Dr.I. C. White, who, in addition to his long
and most valuable services in the stratigraphical study of the prob-
lems relating to coal, oil, and gas, has himself taken am important
part in increasing our knowledge of the North American Permian
fiora.
Locality : Northeast of Minas, Santa Catharina About 55 meters
above the granite, or 225 meters below the Iraty black shale.
Lot 3586.
EXPLICAGAO DAS ESTAMPAS
ESTAMPA V
Fig. 1 — Rosellinites gangamopterides n. sp. Fragmento de folha de Ganga-
mopteris obovate infestado pelo fungus.
1 a— Porgio da colonia ampliada quatro vezes para mostrar as perithecias.
Perithecia com ostiolo em « X ».
1 b — Perithecias isoladas de um outro specimen ampliadas quatro diametros.
Fig. 2 — Hyterites bras‘liensis n. sp. Porcao de folha de Noeggerathiopsis His-
lopt em que ha espalhadas perithecias alongadas com bordos distinctos. Tamanho
natural.
Figs. 305 — Phyllotheca sp.
3 — Porgido basal da haste de que um ramo com base conica calamitoide,
nasce na parte superior do lado direito. A haste atfim tambem é contrahida em
base conica que a photographia nao mostra, embora os internds de extremos curtos
estejam indicados.
4 — Base conica de uma outra haste (molde). O aspecto do fossil é exacta-
mente o de muitas formas Equisetaccas do Permo Carbonifero e Triassico.
5 — Esqueleto vascular de uma haste com segmentos mais longos ; um ndé no
tope e um outro 2/3 para baixo em que algumas das costellas alternam,
Fig. 6 — Schisoneura sp.
Fragmento de haste fina incluindo varios nés.
Fig. 7 — Lquisetites calamitinoides n. sp.
Pore&éo do cortex, parcialmenta lascado, com a bainha adherente no tope.
Um outro n6é esta obscuramente indicado a meia distancia paraJbaixo do superior.
7 a — Dente augmentado para mostrar a forte nervura mediana e a lamina
estreita partida quasi na base.
Fig. 8— Phylloteca Muelleriona n. sp.
Fragmento de rocha com verticilos destacados egualmente orientados e pro-
vavelmente de uma unica planta.
Figs. 9 e 10— Phyllotheca Griesbachi, Zeill.
Fig. 11 — Lycopodiopsis Derbyi, Ren.
Fragmento de pequena haste parcialmente achatada.
11 a— Mamelao e vestigio de folha aquelle assemelhando-se a Stigmaria.
Fig, 12 — Sigillaria Brurdii, Brong.
12 a — Cicatriz da folha, augmontada dous diametros.
Fig. 13 — Sigillaria sp.
Porcao da folha provavelmente pertencendo a Sigillaria.
3 4— Fragmento augmentado para mostrar a nervura mediana e sulcos
stomatiferos.
EXPLANATION OF PLATES
PLATE V
Fig. 1. Rosellinites gangamopterides n. sp. Fragment of leaf of Gangamopteris
obovata infested with the fungus.
la. Portion of colony enlarged four times to show the perithecia. Perithe-
cium with ostiolum at «x».
1 b. Isolated perithecia, from another specimen. Enlarged four diameters.
Fig. 2. Hysterites brasiliensis n. sp. Portion of leaf of Noeggerathiopsis Hislopi,
on which are scattered the elongated peritheeia with distinct borders. Natural
size.
Figs. 3-5. Phyllotheca sp. ;
3. Basal portion of stem from which a branch, with conical Calamitvid base,
originates on the upper right. The parentstem algo is contracted to a conical
base, not well shown in the photograph, though the shortened internodes are
indicated.
4, Conical base of another stem (cast). Tho aspect of the fossil is exactly
that of many of the Equisetalean forms of the Permo-Carboniferous and Triassic.
5. Vascular skeleton of a stem with longer segments ; a node at the top, and
another, two-thirds of the way down, at which some of the ribs alternate.
Fig. 6. Schizoneura? sp.
Fragment of slender branch including several nodes.
Fig. 7. Equisetites calamitinoides n. sp.
Portion of cortex, partially split, with adhering sheath at top. Another node
is obscurely indicated half way below the upper one.
7a. Tooth enlarged to show the strong midrib and the narrow lamina parted
hearly to the base.
Fig. 8. Phyllotheca Muelleriana n. sp.
Rock fragment with detached verticils similarly oriented and probably from
a Single plant.
Figs. 9,10. Phyllotheca Griesbachi Zeill.
Fig. 11. Lycopodiopsis Derbyi Ren.
Fragment’of small stem partially flattened.
lla. Cushion and leaf trace, the former resembling St¢gmaria,
Fig. 12. Stgillaria Brardit Brongn.
12 a. Leaf scar, enlarged two diameters.
Fig. 13. Sigillaria sp.
Portion of.leaf, probably belonging to Sigillaria.
13 a. Fragment enlarged to show midrib and stomatiferous grooves.
— 608 —
ESTAMPA VI
Fig. 1 — Sphenopteris hastata, Mc. Coy ?
Fig. 2— Sphenopteris sp.
Figs. 3, 40 6 — Glossopleris Browniana, Brong.
3e4— Fragmentos apicaes em gres.
6 — Fragmento de folha com nervagaéo neuropteroide.
Figs. 5, 7e 8 — (?) Glossopteris indice, (Brong). Schimp.
5 e 7 — Fragmentos de bases curvadas, de folhas.
8 — Férma muito estreita com nervuras obliquas, 6 possivel que representem
outra especie.
Fis. 9 — Glossopteris ampla, Dana,
Fig. 10 — Sigillaria sp.
Rocha parda carbonosa composta de camadas de megasporos acamados, pro-
vavelmente de Sigillaria.
10 a — Porcao da mesma rocha augmentada quatro diametros para mostrar
os megasporos individuaes que estio representados pelos exosporos unidos. A aber-
tura tri-radiada se vé em alguns dos esporos.
Fig. 11 — Sigillaria australis n. sp.
Fragmento de cortex em que se veem as cicatrizes foliaes, embora os ma-
meloes foliaes estejam muito obscuramente definidos.
1l a — Cicatriz folial augmentada, com parte de seu mamelao folial. Da
direita do specimen.
1l b — Ampliacgio semelhante de uma cicatriz com cicatriculas mais pro-
eminentes.
ll c e 11 d— Cicatrizes em que se vé 0 augmento sub-cutaneo do parichnos,
marcado.
ESTAMPA VII
Figs. 1 e 4— Glossopteris occidentalis n. sp.
1 — Apice da folha. A nervacao fina parallela se vé que esta quasi em angulo
recto com o bordo.
2 — Base sessile cordiforme mostrando a nervura mediana muito larga e
chata e a nervac&o como na fig. 1.
3 — Fragmento do meio da folha mostrando a nervura mediana muito larga e
a nervacao em malhas grosseiras perto da nervura mediana fina parallela se anas-
tomosando depois de virarem-se para fora passando para o bordo.
A obliquidade das nervuras devido 4 contracgao ao longo da nervura mediana
gasta, 6 o que se vé muito no especimen.
4, Fragmento com nervacao typica,
4a. Porcao da mesma augmentada quatro diametros para mostrar as ner-
vuras que formam malhas alongadas perto da nervura mediana larga e parallelas
muito juntas e raramente se anastomosando perto do bordo.
Figs. 5-6. Glossopteris sp.
Folha escamiforme peciolada concavo-convexa carbonosa e espessa,
— 609 —
PLATE VI
Fig. !. Sphenopteris hastuta Me Coy ?
Fig. 2. Sphenopteris sp.
Figs. 3, 4,6. Glossopteris Browniana Brongn.
3,4. Apical fragments in sandstone.
%. Fragment of leaf with Neuropteroid nervation.
Figs. 5,7; 8 (2). Glossopteris indica (Brongn.) Schimyp.
5, 7. Fragments from cuneate bases of leaves.
S. Very narrow form with oblique nerves, possibly representing another
species.
Fig. 9. Clossogtoris wmpla Dana.
Fig. 10. Siyillaria sp.
Brown, coaly rock composed of layers of matted megaspores, probably of
Sigilluria.
10 a. Portion of the same rock enlarged four diametors tu show the indivi-
dual megaspores, which are represented by the collapsed exospores. The tri-
radiate vent is seen in some of the sporos.
Fig. Ll. Sigillaria oustratis n. sp.
Fragment of cortex on which the leaf scars are seen, though the Jeaf-cushions
are very obseurely defined.
lla. Leaf scar enlarged, with part of its indistinct leaf cushion. From the
left of the specimen.
11 b. Similar enlargement of a sear with more prominent cicatricules.
Ile, ll d, Sears in which the marked subcutaneous enlargement of the
parichnoi is shown.
PLATE VI
Figs. 1-4. Glossopleris occidentalis n. sp.
1. Apex of the leaf. The fine parallel uervation is seen to be nearly at a
right angle to the border.
2. Sessile and cordate base, showing vory wide {lat midril, and nervation as
in Figure 1.
3. Frayment of middle of leaf, showing very broad midrib, and the nervation
coarsely meshed near the midrib, fine, parallel and very distantly anastomosing
after turning outward to pass to the border.
The obliquity of the nerves, due to contraction alone the abraded midrib.
is the greatest seen in the specimen.
4, Fragment with typical nervation.
4a. Portion of the same enlarged to four diameters to show the nerves elon-
gately meshed near tho broad midrib, and parallel, very close, and rarely anasto-
mosing near the border.
Figs. 5, 6. Glossopteris sp.
Petiolate, concavo-convex, thick coaly seale leaf.
5560) 66
— 610 —
5. Superficie concava com grandes malhas polygonaes cheias de residuo car-
bonaceo, provavelmente dos esporangios ou receptaculos de pollen.
5a. Parte da mesma augmentida photogr.phicamente quatro iliametros para
mostrar as impressdes das Massus pelygunaes e as rugas estreitas irregulares, nao
vasculares, que as separam,
6. Superficie convexa de uma cutra folha, mostrando a nervacao em um typo
de malha de Glossopteris, uin tanto estreitamente alongada.
Fig. 7. Ollokaria ovalis n. sp.
Superficie do fossil mostrando a nervacac fssciculada, flexuosa e provavel-
mente anastomosando-se ao bifurcar-se as ultimas divisdes se extendendo pelos
dentes redondos.
7 a. Corpos ovaes-ovoides em disposicao radiaria, provavelinente micro-
esporangius, que se véem no residuo carbonacco do reverso do exemplo que se ve
na fig. 7. Estes corpos que se véem augmentados quatro diametros, pzrecem, pela
sua distribuicas, corresponder 4 malha que se vé no reverso do especimen.
ESTAMPA VIII
Figs. 1-7. Gangamopteris obovata (Carr) D. W.
Specimen mostrando as formas dos apices das folhas e a forma estreita da
base que se vé em alguns dos fosseis. Espalhadas nas mesmas rochas ha nume-
rosas sementes de Cardiocarpon (Samoropsis) Seixzasi, a maior parte sem aza,
embora esta se veja na parte superior 4 direita da fig. 2, na parte superior a
esquerda da fig. 6 e 4 esquerda da fig. 7.
7. Folha escamiforme.
Figs. 8-10. Arteria miiasican. 4., 0. Sp.
Estes typos pedicellados, divididos, recurvados, provavelmente representain
folhas escamiformes inflorescentes incisas os lobulos abruptamente truneados, al-
gumas vezes ligeiramente lacerados e estriados sao os pedicellos de que se julga
que as sementes cahiram, estando em todos os casos mais intimamente associados
a pequenas sementes indistinguiveis das formas novas de Cardiocarpon Seisasi.
Figs, 11-15. Voltsia (?) sp.
11. Rebento com folhas curtas em baixo e fulhas mais largag no apice.
13. Fragmento com folhas Jongas, finas.
15 ¢. Folha, mostrando a forma, do mesmo specimen,
15 0. Folha de perfil.
ESTAMPA IX
Figs. 1-3. Derbyella aurita nd. g., 0. sp.
1. Folba escamiforme quasi completa.
la. A mesma augmentada quatro diametros, mostrando os lobulos marginaes
@ 08 esporangios (2?) na base de cada lobulo.
2. Reverso dv exemplo que se vé na fig. 1.
2a, A mesma augmentada quatro diametros. A posigao torcida e virada
para cima dos lobulos margiuaes estii indicada i esquerda nesta figura e na parte
inferior 4 direita na figura | a.
— 641 —
5, Concave surface with large polygonal mesh filled with carbonaceous
residue, probably from sporangia or pollen cases.
5a. Part of the same pivtographicily eularved to four diameters to show
the impressiuns of the pulygonal masses, separated by irregular narrow, non-vas-
cular ridges,
6. Convex surface, from another leaf, slowing the nervation in a rather
narrowly elongated Glossopleris type of mesh.
Fig. 7. Oltokaria ovalis n. sp.
Surface of fossil showing the fasciculite nervation, flexuose, and probably
anastomosing while forking, the ultimate divisions entering the rounded
teeth.
7a. Oval-ovate, radially arranyed bodies, probably micro-sporangia, seen in
the coaly residuc of the counterpart of the example shown in Figure 7. These
bodies, shown enlarged to four.diameters, appear in distribution to correspond to
the mesh seen in the obverse of the specimen.
PLATE VIII
Figs. 1-7. Gangamopteris obovata (Carr.) D, W.
Specimens showing the forms of the apices of the leaves, and the narrowed
form of base seen in some of the fossils. Scattered about on the same rocks are
numerous seeds, Curdiocarpon (Samaropsis) Seixasi, mostly without the wing,
though the latter is shown in the upper right in Figure 2, the upper left in Fi-
gure 7.
Figs. 8-10. Arberia ninasican. g.,N. Sp.
These pedicellate, recurvately divided types probvbly represente dissected
inflorescence-scale leaves, the abruptly truncated sometimes slightly lacerated,
striated lobes being the pedicils from which seeds are believed to have fallen.
They are in all cases most intimately associated with small seeds indistin-
guishable from the young forms of Cardiocarpon Seiwasi.
Figs. 11-13. Voltzia (?) sp.
ll. Twig with short lcaves below, and longer leaves at the apex.
13. Fragment with long slender leaves.
13a. Leaf, showing form, from the same specimen.
13 b. Leaf in profile.
PLATE IX
Figs, 1-3. Derbyella aurilan. ¢., 0. Sp.
1. Nearly complete scale-leaf.
la. The same, enlarged to four diameters, showing the marvinal lobes and the
sporangium (?) on the base of each lobe.
2. Counterpart of the example shown in Fig. 1.
2a, The same, enlaryed to four diameters. The twisted and upturned position
of the marvival lobes is indicated on the left in this figure, aud on the lower right
in Fig, la.
— 612 —
2. Exemplo menor e provavelmente mais novo.
Figs. 4-7. Neggerathiopsis Hislopi (Bunb.) Feist.
5. Folha muito grande, de proporgdes cordaiteas.
G. Schistos com folhas escamosas, ligeiramente maceradas.
6a. Porgdo do mesmo fragmento, augmentado quatro diametros, para mostrar
os feixes hypodermicos, ou falsas nervuras que apparecem nos specimens parcial-
mente macerados.
7. Porcéo de um specimen macerado, augmentado quatro diametros, para
mostrar os corpos pequenos ovaes ou subesphericos do mesophyllo,
ESTAMPA X
Figs. 1-4. Hastinima Whitcin. g.,n. sp.
1. Grande fragmento com costella marginal ospessa no bordo superior ; hordo
fino denticulado escamoso a direita ; grandes tuberculos dispostos radialmente em
superficie Ilgeiramente concava,
Fig. 1 a, Porgao da costella marginal, augmentada quatro diametros, com
impress&o da superficie posterior ou convexa do fossil, que se vé na parte inferior,
2. Reverso do especimen que se vé na fig. 1.
3. Fragmento biluteralmente symetrico com nervura mediana larga e espessa
e bordo muito obliquamente serreado.
4. Reverso do mesmo, mostrando os grandes tuberculos da superficie concava
exposta, onde a nervura mediana esti destacada da rocha perto do extremo do
fragmento.
Figs. 5-8. Cardiocarpon (Simaropsis) Seiwasi n. sp.
6. Specimen em que a aza esta ligeiramente lacerada na base. O aspecto
normal da aza se vé melhor nas figs.5 6 7. Veja tambem estampa VIII, figs. 2,
50 6.
Fig. 8 — Especimen de que o involucro externo ¢ azas se perderam.
Veja tambem a direita da figura 3.
Fig. 9 — Cardiocarpon Oliveiranum n. sp.
Fig. 10 — Cardiocarpon Moreiranum n. sp.
Fig. 11 — Cardiocarpon Barcellosum n. sp.
Fig. 12 — Carpolithus 2 s. p.
Fig. 12 a— O mesmo augmentado para mostrar as costellas indecisas.
ESTAMPA XI
Figs. 1 10 — Hastimima Whitei n. g. n. sp.
1 — Fragmento de cuticula da superficie convexa (dorsal 2).
2 — Lobulos conatos basaes, ou divisdes digitiformes parcialmente acha~
tadas. Os tuberculos escamiformes no lobulo grande si0 como os da costella
marginal, estampa 10, figura la. A impressio do lado posterior do fossil
que se vé na parte inferior, mostra os tuberculos grandes e mais distinc-
tos. Veja tambem figura 2,a.
— 614 —
2a — Porcio da mesma, incluindo o terceiro lobulo augmentando quatro
diametros. O tuberculo escamiforme 6 marcado em sua porcao distal por
uma pequena cicatriz umbuilicoide.
3 — Fragmento augmentado quatro diametros, mostrando a phase esca=
mosa da cuticula em baixo, com grandes tuberculos em cima.
4 — Cuticula da superficie «convexa> augmontada quatro diametros.
5 — Grandes tuberculos com vestigios punctiformes umbilicoides perto dos
apices distaes, augmentados quatro diametros.
6 — Phase escamosa da cuticula proximo do dente escamiforme marginal, ar-
redondado de que dous estao divididos por fissura, augmentada quatro dia-
metros,
7 — Borda com dentes escamiformes succedendo a cuticula do caracter
que se vé na figura 4, augmentada quatro diametros.
8 — Bordas com escamas dentiformes zonadas; augmentadas quatro dia-
metros.
9 — Porg&o da margem augmentada quatro diametros da direita do es-
pecimon, estampa X, figura 1, mostrando a area escamogsa adjacente e
grandes tub2rculos mais para dentro.
10 — Borda de um outro fragmento, augmentada quatro diametros.
Figs, 11 12 — Reinschia australis brasiliensis n. var,
11 — Cérte vertical do boghevl augmentado sessenta e cinco diametros.
para mostrar as algus fosseis gelosicas cuja cor amarella de ouro marcam
as partes claras da photographia.
O especimen mostra a predominancia de grandes colonias.
12 — Cérte horizontal, mesmo augmento, da mesma rocha, mostrando as
formas dos thallos ocos e tracos das paredes espesyas lateraes das eellulas.
Fig. 13 — Reinschia australis, Bert & Ren.
Corte vertical do boghead (schisto de kerosene) de Blue Mountains, New
South Wales, junto para comparacio. O mesmo augmento da figura 11.
ESTAMPA NII
Fig. 1 - 4 — Sigillaria (2?) muralis n. sp.
1 — Seccaio transversal. As trachueides arredondadas, quadradas ou ovaes,
em cunhas separadas pelos raios medullares com cellulas apenas levemente
rectangulares alongadas. Augmento: 50 diametros.
2 — Seceao tangencial da mesma mostrando raios abundantes e trachei-
des sinuosas e escalariformes, uma tracheide meandriforme a direita,
Augmento 50 diametros.
3 — Secgéo radial da mesma, as tracheides scalariformes, reticuladas em
contacto com as cellulas dos raios relativamente curtas. A destruicio parcial
das paredes das cellulas pela accio bacteviana esta em’ evidencia em logares
perto ou em contacto com os raios. Augmento 50 diametros.
4 — Porgio da mesma seccao augmentada mil diametros para mostrar as
zonas de destruicao das paredes das cellulas, estando o tecido em parte des-
truido infestado de «bacterioides»
2a. Portion of the same, including the third lobe, enlarged to four diameters.
The seale-like tubercle is marked in its distal portion by a small umbili-
coid scar.
3. Fragment, enlarged to four diameters, showing the scaly phase of cuticle
below, with large tubercles above.
4. Cuticle from «convex » surface, enlarzed to four diameters.
5. Large tubercles with umbilicoid punctiform traces near the distal apices ;
enlarged to four diameters.
6. Sealy phase of cuticle next to rounded marginal scale teeth, two of which
are dividing by fission ; enlarged to four diameters.
7. Border with scale-tecth succeeding cuticle of the character shown in
Fig. 4; enlarged to four diameters.
8. Border with zonate tooth-scales ; enlarged to four diameters.
9. Portion of border, enlarged to four diameters, from the right of the
specimen, Plate x, Vig. 1, showing scaly adjacent area, and large tubercles
farther in.
10. Border of another segment, enlarged to four diameters.
Figs. 11, 12. Reinschia australis brasiliensis n. var.
ll. Vertical section of boyhead, enlarged sixty-five diameters, to show the
fossil gelosic algae, the golden yellow color of which makes the light portions in
the photograph.
The specimen shows the prevalence of larvec colonies.
12. Horizontal section in the same enlargement, from the same rock
showing the forms of the hollow thalli, and traces of the thick lateral cell, wells.
Fig. 13. Reinschia australis Bert. & Ren,
Vertical section of boghead (kerosene shale) from Elue Mountain, New South,
Wales, included for comparison. The magnification as in Fig. ll.
PLATE XII
Figs. 1-4. Sigillaria (?) muralis n. sp.
1, Transverse setion. The rounded, squarrose or oval tracheides in wedges
separated by the «medullary» rays, with but slightly clongated rectangular
cells. Enlarged fifty diameters.
2. Tangential section of the same showing abundant rays, and sinuate,
scalariform tracheides ; a meandering tracheid on the right. Enlarged fifty
diameters.
3. Radial section of the same, the scalariform tracheides reticulate in contact
with the relatively shor; ray cells. The partial destruction of the cell walls
through bacterial action is in evidence in places near to or in contact with the
rays. Enlarged fifty diameters.
4, Portion of the same section enlarged to one thousand diameters to show
the zone of destruction of the cell walls, the partially destroyed tissue being
infested with « bacterioids >.
— 616 —
KSTAMPA XIIL
Figs. 1 - 3 — Dadexylon nummularium n. sp.
TI — Secgao transvorsal, augmentada 50 diametros.
2 — Seec&o tangencial, augmentada 50 diametros mostrando os raios me-
dullares muito abundantes,
3 — Porgéo da mesma secc&o augmentada noventa diametros para mos-
trar as areolas com pequenos poros redondos nas paredes radiaes das trachei-
des. A occurrencia de areolas em mais de um alinhamento 6 muito rara.
4 — Seccio radial, augmentada 50 diametros.
HSTAMPA XIV
Figs. 1 - 4 — Dadoxylon meridionale. n. sp.
Fig. 1 — Seccao transversal, augmentada 50 diametros.
Fig. 2 — Secc&o radial da mesma, augmentada 50 diametros.
Fig. 3 — Secgao tangencial da mesma, augmentada 50 diametros.
Fig. 4 — Porgdio da seccio illustrala na fig. 2, augmontada 90 diame-
tros, para mostrar as areolay uniseriadas nas paredes das tracheides.
— 617 —
PLATE XIII
Figs. 1-3. Dadoxylon nummularium n. sp.
1. Transverse section, enlarged fifty diameters.
2. Tangential section, enlarged fifty diameters, showing the very abundant
medullary rays.
3. Portion of the same section, enlarged ninety diameters, to show the areoles
with small round pores on the radial walls of the tracheides. The occurrence of
the areoles in more than one row is very rare.
4. Radial section, enlarged fifty diameters.
PLATE XIV
Figs. 1-4. Dadoxylon meriodionale n. sp.
Fig. 1. Transverse section, enlarged fifty diameters,
Fig. 2. Radial section of the same, enlarged fifty diameters.
Fig. 3. Tangential section of the same, enlarged fifty diameters.
Fig. 4. Portion of section illustrated in Fig. 2. enlarged ninety diameters, to
show the large uniseriate areoles on the radial walls of the tracheides.
5560 67 —
COMMISSAO Dos ESTUDOS Das MINAS DE CARVAO Dg PEDRA Do BRASIL. ESTAMPA V.
ROSELLINITES GANGAMOPTERIDIS, 1. HYSTERITES BRASILIENSIS, 2. PHYLLOTHECA SP., 3—5.,
SCHIZONEURA (?) SP., 6. EQUISETITES CALAMITINOIDES, 7.
_ PHYLLOTHECA MUELLERIANA, 8. PHYLLOTHECA GRIESBACHI, 9, 10.
LYCOPODIOPSIS DERBYI, 11. SIGILLARIA BRARDH, 12, SIGILLARIA SP., 13.
COMMISSAO Dos ESTUDOS Das MINAS De CARVAO Dg PEDRA Do BRASIL. ESTAMPA VI.
SPHENOPTERIS HASTATA (?) 1. SPHENOPTERIS SP., 2. GLOSSOPTERIS BROWNIANA, 3, 4, 6.
GLOSSOPTERIS INDICA, 5,7, 8. GLOSSOPTERIS AMPLA, 9.
SIGILLARIA AUSTRALIS, 11. SIGILLARIA SP., 10.
COMMISSAO Dos ESTUDOS Das MINAS Dz CARVAO Dr PEDRA Do BRASIL. ESTAMPA VII.
GLOSSOPTERIS OCCIDENTALIS, 1—4. GLOSSOPTERIS SP., 5,6. OTTOKARIA OVALIS, 7,
COMMISSAO Dos ESTUDOS Das MINAS Dz CARVAO Dr PEDRA Do BRASIL. ESTAMPA VIII.
GANGAMOPTERIS OBOVATA, 1—7. ARBERIA MINASICA, 8—10. VOLTZIA (?) SP., 11—18,
COMMISSAO Dos ESTUDOS Das MINAS Dz CARVAO Dz PEDRA Do BRASIL. ESTAMPA IX
DERBYELLA AURITA, 1—8. NOEGGERATHIOPSIS HISLOPI, 4—7.
COMMISSAO Dos ESTUDOS Das MINAS Dr CARVAO Dr PEDRA Do BRASIL. ESTAMPA X.
HASTIMIMA WHITEI, 1—4. CARDIOCARPON SEIXASI,5—8. CARDIOCARPON OLIVEIRANUM, 9.
CARDIOCARPON MOREIRANUM, 10. CARDIOCARPON BARCELLOSUM, 11.
CARPOLITHUS (?) SP., 12.
COMMISSAO Dos ESTUDOS Das MINAS Dr CARVAO Dz PEDRA Do BRASIL. ESTAMPA XI
HASTIMIMA WHITEI, 1—10. REINSCHIA AUSTRALIS BRASILIENSIS, 11, 12.
REINSCHIA AUSTRALIS, 18.
ESTAMPA XII.
~
OMMISSAO Dos ESTUDOS Das MINAS Ds CARVAO DE PEDRA Do BRASIL.
a
vu
SIGILLARIA (?) MURALIS.
ss ESTUDOS Das MINAS DE CARVAO Dz PEDRA Do BRASIL. ESTAMPA XIII.
COMMISSAO Do:
SSS
Se OT
= Se nn
= ereren
tm
SS ae Sg
~ —— Soe eee ie
— = . a
238
i se ae
D D ee Sr
ET PE
eat ee
AS; ee
<=
DADOXYLON (?) NUMMULARIUM.
ESTAMPA XIV.
COMMISSAO Dos ESTUDOS Das MINAS De CARVAO De PEDRA Do BRASIL.
arr
DADOXYLON (?) MERIDIONALE.
a
% i
i