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PE nd “ "q “” W Toe n Na ho id x b t v $ , E à AVDA no) o la ANTONIO XAVIER PEREIRA COUTINHO ct cb ch A Flora de Portugal (Plantas vasculares) DISPOSTA EM CHAVES DICHOTOMICAS - AILLAUD, ALVES & Cº FRANCISCO ALVES & C' PARIS RIO DE JANEIRO 90, BOULEVARD MONTPARNASSE, QÓ 166, RUA DO OUVIDOR, 166 (LIVRARIA AILLAUD) S. PAULO ” LISBOA 65, RUA DE S. BENTO, 65 Es 23, RUA GARRETT, 955 ; BELLO HORIZONTE Es (LIVRARIA BERTRAND EO 1055, RUA DA BAHIA, 1055 AREA I9I3 Pero E * : ; Pao | ã ; s É | Ga | Rs DO. ç A es KR E É qe E B A o Ea ê Sapáns e E o R emo * 4 ENS RAS OBRAS DO MESMO AUTOR “ Curso elementar de Botanica (plantas phaneroga- micas), por Anroxio Xavier Pereira CourinHo, lente da Escola Polytechnica de Lisboa, socio effectivo da Academia das Scien- cias de Lisboa, I, IL e III classes dos Lyceus. — 1 vol. em 18.º, ilust., com 295 gravuras, cart. (180 “115 "/m). . 15000 rs. Obra adoptada em concurso para o ensino official secundario . Curso elementar de Botanica (Anatomia e Physiolo- gia), por Antonio Xavier Perema CourinhHo, lente da Escola Polytechnica de Lisboa, socio effectivo da Academia das Scien- cias de Lisboa, IV 'e V classes do curso dos Lyceus. — 1 vol. em 18.º, illust. com 139 figuras, cart. (180 x 115"/"). 600 rs. Obra adoptada em concurso para o ensino official secundario.. Curso elementar de Botanica (ordens, familias, gene- ros e especies), por Antoxto XAVIER PereIRA CourINHO, lente: da Escola Polytechnica de Lisbca, socio effectivo da Academia das Sciencias de Lisboa, Vl e VII curso. — 1 vol. em 18.º, illust.. com numerosas figuras, cart. (180 115"/»). . [$000 rs. Obra adoptada em concurso para o ensino official secundario. Elementos de Botanica, por Axtoxio Xavier: Prreimra CourinHo, lente da Escola Polytechnica de Lisboa, socio effectivo da Academia das Sciencias de Lisboa, — 1 vol. em 18.º, illust. com numerosas gravuras, em percalina: oito o [de qi Pao bo) RR RARE NR RE STR E PAR [0 LO 6 2 Rudimentos de Agricultura (Leituras para as Escolas. primarias). Ilustrados com 154 gravuras intercaladas no texto, por Axtoxio Xavier PergiRA CourINHO, agronomo, socio effectivo da Academia das Sciencias de Lisboa, Lente de Bota- nica na Escola Polytechnica e no Instituto d'agronomia e vete- rinaria:; 2.º edição melhorada. — 1 vol. em 18.º, illust. com numerosas gravuras, cart. (18015 "/"). ..... 250 rs. Obra adoptada em concurso para o ensino primario official. ] A Flora de Portugal (Plantas vasculares) DISPOSTA EM CHAVES DICHOTOMICAS ANTONIO XAVIER PEREIRA COUTINHO Professor de Botanica da Universidade de Lisboa e do Tnstituto Superior de Agronomia, Director do Jardim Botanico de Lisboa. ER Wmr NE VE: A ORK Y BOTANICAL GARDEN AILLAUD, ALVES & C* & FRANCISCO ALVES & C” PARIS RIO DE JANEIRO 96, BOULEVARD MONTPARNASSE, 90 166, RUA DO OUVIDOR, 166 (LIVRARIA AILLAUD) PD PAULO LISBOA 605, RUA DE S. BENTO, 65 73, RUA GARRETT, 55 BELLO HORIZONTE (LIVRARIA BERTRAND) a: 1055, RUA DA BAHIA, 1059 1915 ai ê Ed Dea «x f E É INTRODUCÇÃO Uma Flora vesumida, onde as plantas do nosso paiz possam ser determinadas com relativa facilidade, é hoje absolutamente indispensavel. Livros semelhantes existem em todos os povos cultos, exercendo as mais bDeneficas acções vulgarizam o conhecimento do meio vegetal, que tanto interessa a tão importantes e variadas industrias; despertam o gosto pela botanica e influem muito favora- velmente na educação, pois que, pelas forçadas ligações entre o livro e as coisas da natureza, acostumam o espirito ao estudo prático e util, obrigam a methodizar o trabalho e desenvolvem preciosas qualidades de observação e de comparação. A Flora Lusitanica de Brotero, publicada em 1804, é obra de grande merito, mas escripta em latim, hoje rara, já antiquada e omissa; está proximamente no mesmo caso a Flore Portugaise de Hoffmansege et Link, publicada de 1809 a 1820, em francez e latim, edição esplendida, que ficou incompleta e se tornou rarissima e muito cara. Os trabalhos posteriores sobre a botanica systematica portuguêsa são bastante numerosos e muitos d'elles de subido valor — não podendo deixar sem especial menção neste logar os dos srs. dr. Julio Henriques, dr. Joaquim de Mariz, Gonçalo Sampaio e Jules Daveau — mas estão dispersos pelos vinte e cinco volumes do Boletim da Sociedade Broteriana e alguns ainda por outras publicações, formando um todo volumoso, de difficil acquisição, redigido em linguas diferentes e sem uniformidade de processos : são trabalhos de inves- tigação, muito mais do que de vulgarização. Entregue quasi que ininterruplamente desde 1876 a esta ordem de estudos, elaborei ha tempos, para meu uso, umas chaves dichotomicas dos generos e das ) especies existentes em Portugal, que me facilitassem a determinação das plantas das minhas herborisações e das do pessoal do Gabinete de Botanica da antiga Escola Polytechnica. Baseei-me para isso nas minhas observações e em todos os trabalhos que pude reunir da especialidade, uniformizando o conjuneto, é claro, segundo o meu criterio pessoal. Essas chaves, depois ampliadas e corrigidas successivamente, com os maleriaes proprios e alheios dia a dia reunidos — desco- berta de novas especies ou variedades, interpretação mais exacta das já enumera- “das, distribuição chorographica mais larga ou mais precisa — constituiram o esboço do presente livro. Na sua redacção final empreguei os ultimos seis annos, — acompanhando-a de uma derradeira e cuidadosa verificação feita sobre o meu Herbario e os Herbarios da actual Universidade de Lisboa. A forma adoptada é a que reputo mais propria ao intento, pela sua clareza e “concisão. Julguei, todavia, de vantagem não tornar as diagnoses concisas de mais, porque, estando por ora imperfeitamente conhecida a flora portuguêsa, convém À * caracterizar cada especie de modo a separá-la não só das especies proximas já — enumeradas no paiz, como das que por ventura possam ainda apparecer. Será cedo para escrever em Portugal um livro desta natureza, pois que não “ 6 INTRODUCÇÃO ba herborisação um pouco mais larga: que não traga uma ou outra novidade? Não me parece; ha manifesta utilidade em vulgarizar desde já os ricos materiaes existentes, e essa mesma vulgarização é que deve ao depois apressar o mais completo conhecimento da nossa flora. Na delimitação das especies procurei — afastando-me dos dois extremos, a, divisão exagerada ou a exagerada concentração — reunir sob a mesma rubrica especifica as formas ligadas por outras intermédias e cuja separação em grupos tem de ser por isso mais ou menos arbitraria, considerando como especies diversas as que estão no caso contrario. E' claro que este criterio da continuidade ou descontinuidade das formas é fallivel, pois as formas intermedias hoje desconhe- cidas podem ser encontradas amanhã, mas o grau d'essa falibilidade diminue quando augmenta o numero dos exemplares estudados, e exactamente o rico Herba- rio da Universidade de Lisboa presta-se à sua adopção. Dentro da especie admitti, com valores decrescentes, a subespecie, variedade e forma. Inscrevi como subespecies as variantes cujos caracteres differenciaes são mais numerosos ou parecem ser mais importantes e mais estaveis; como varie- dades, as que se baseiam em caracteres menos numerosos ou que parecem menos importantes ou menos estaveis; como formas, as variantes pouco importantes ou pouco fixas, ás vezes mesmo apenas individuaes, mas frequentes e dignas de nota. E' claro que a subespecie, variedade e forma assim definidas são gradações pouco precisas, e. por isso na impressão do texto apenas distingo typographicamente a especie, a unidade fundamental da classificação, deixando os seus subgrupos caracterizados apenas por uma letra ou um numero de ordem : as subespecies pelas letras do alphabeto latino, as variedades pelas letras do alphabeto grego, as jormas pelos numeros. “De resto, o fim principal dºeste meu trabalho é facilitar a determinação das plantas portuguêsas e, sob este ponto de vista restricto, o valor taxinomico de cada grupo, variavel com o modo de apreciação individual, fica sem duvida mais secundario. Examinei exemplares portuguêses da grande maioria das plantas apontadas; as especies ou suas subdivisões de que os não púde vêr vão marcadas com um*, e de quasi todas essas estudei ao menos exemplares estrangeiros, para as incluir nas chaves com mais conhecimento de causa. Na nomenclatura especifica adoptada procurei sempre seguir a lei da priori- dade (quando ella, bem entendido, assenta n'uma descripção ou diagnose publi- cada), salvo no caso do restrictivo da especie ter sido elevado posteriormente a nome d'esse mesmo genero, afim de evitar a repetição — Scolopendrium Scolopen- drium, Castanea Castanea, etc. — que aliás me não repugna, mas vae de encontro ás resoluções do Congresso de Botanica de 1905. O restrictivo especifico, no meu entender, serve apenas para distinguir uma dada especie dentro do seu genero. Melhor é, decerto, que esse nome seja bem escolhido e apropriado, mas o facto de ser improprio ou mesmo erroneo julio que não deve ser sulficiente para o pór de parte : aiiás muilissimos nomes estão con- stantemente ameaçados de passar á synonymia, ficando a nomenclatura sempre instavel e cahotica, o que é bem mais inconveniente do que a falta de propriedade de um nome. Com effeito, não se deveriam então conservar, por exemplo, os nomes de Typha angustifolia e Typha latifolia, porque apparecem formas da primeira com as folhas mais largas do que algumas da segunda; nem o nome de Cytisus grandiflorus, porque ha especies no mesmo genero cujas flóres não são de menores dimensões; ou o de Silene gallica, uma vez que a especie tem larga distribuição fóra de Franca, etc., etc. E, exactamente porque conservo estes, é que não duvido empregar nomes como o de Narcissus triandrus ou de Juncus buffonius var. hybridus, apesar d'aquelle Narcissus não ter tres estames nem este Juncus ser hybrido. A terminologia empregada nas descripções vae pouco além d'aquella que devem estudar actualmente os alumnos dos nossos Lyceus. O vocabulario que apresento o INTRODUCÇÃO 7 mo fim deste livro torna possiveis as tentativas de classificação, por pequenos que sejam os conhecimentos botanicos do classificador, lozo que observe com cuidado e, depois de alguma prática, se familiarise um pouco com o processo empregado e com o valor dos termos mais frequentes. O processo das chaves dichotomicas obriga a restringir o mais possivel o espaco destinado a cada especie; por isso a habitação e distribuição chorographica são muito resumidamente indicadas. A distribuição é a que resulta dos elementos de que dispuz : o facto de citar, por exemplo, uma especie só em Trás-os-Montes ou no Minho significa apenas que até hoje, que eu saiba, apenas foi encontrada na primeira ou na segunda destas provincias, sem comtudo negar a sua existencia em qualquer outra. O mesmo se deve entender com respeito á epocha marcada da, floração. Entre as especies enumeradas incluo não só todas as espontaneas de que tenho conhecimento, como ainda as subespontaneas e algumas cultivadas. Incluo as subespontaneas porque, em muitos casos, não é facil dizer se uma planta é real- mente espontanea ou introduzida, e porque muitas destas ultimas estão já de tal modo espalhadas e naturalizadas que, actualmente, fazem parte sem duvida da flora portuguêsa; conviria, decerto, indicar o modo e o grau da sua naturalização — se fugiram das culturas ou appareceram accidentalmente, se apenas são adven- licias ou se já estão naturalizadas e com todos os caracteres de espontaneidade — mas, na falta de esclarecimentos precisos ácerca de muitas, preferi deixá-las a todas sob a rubrica vaga de plantas subespontaneas. Incluo, por ultimo, algumas das especies cultivadas — limitando-me, é claro, ás mais importantes ou de emprego mais generalizado ou mais antigo, e nem de outro modo poderia ser — pelo interesse que a muitos offerecem. De resto, como sempre que a planta é subespontanea ou cultivada o indico, e quanto possivel o seu paiz de origem, torna-se facil separar no livro esta parte estranha d'aquella que constitue. propria- mente a flora portuguêsa. Jardim Botanico de Lisboa, Março de 1912. AntTONIO NXAvIER PEREIRA COUTINHO. 4 A, Pa a ro AMA het = ed ç store paid, | LIBRART Pa | NEW YORK BOTANICAI GARDEN OBSERVAÇÕES GERAES A determinação de uma planta comprehende tres phases graduaes : a pesquisa primeiro da Familia, depois do Genero e por ultimo da Especie. Todas essas pesquisas são feitas m'este livro por meio de chaves dichotomicas ; isto é, ajustando os caracteres da planta dada a um dos dois dizeres contrapostos da primeira chave das respectivas series, e continuando do mesmo modo pelas chaves aonde conduzem as successivas chamadas, até se obter o resultado pedido. As Familias determinam-se no principio do livro (Chaves das Familias, pag. 17); os Generos, mais ou menos adeante, nas chaves que seguem a descripção de cada Familia; as Especies, finalmente, nas que seguem a descripção do Genero. A pagina em que começa cada Familia está indicada adeante do seu nome nas Chaves das Familias, e semelhantemente acontece para os Ceneros nas chaves Westes ultimos, por forma que conhecida a Familia as referencias proseguem inin- terruptas até à Especie. Convém sempre, encontrada a Familia e antes de procurar o Genero, verificar se os caracteres da planta dada entram bem na respectiva descripção; e de modo identico se deve proceder a proposito do Genero, antes de pesquisar a Especie. Os exemplares colhidos para a determinação precisam ter flóres e alguns fructos, se forem de Phanerogamicas, ou esporangios, tratando-se de Cryptogami- “cas vasculares. E" de notar que o exame de um mesmo orgão póde ter importancia muito diversa segundo a Familia ou o Genero considerado : assim, por exemplo, os fructos maduros e as sementes, que são de observação indispensavel n'uns casos, tornam-se perfeitamente dispensaveis m'outros. O uso ensina depois a colhêr os exemplares, pelo menos dentro das principaes Familias, nas condições mais pro- prias para uma boa determinação. A observação da planta deve fazer-se com o auxilio de uma lupa, ou melhor de uma lupa de pé ou microscopio simples, e — como preceito absolutamente constante — deve ser feita sempre com muita attenção e cuidado. Para que o emprego das chaves dichotomicas tenha resultado seguro, é preciso nunca passar de uma d'ellas para a da chamada immediata sem ficar assente com toda a certeza em qual dos dois casos contrapostos está incluida a planta. Com- tudo. a determinação ainda às vezes se torna possivel — embora com bastante “menos segurança — quando falta algum dos orgãos sobre que se baseia uma das — chaves : seguindo então successivamente as duas chamadas da chave critica, e E comparando por ultimo os resultados obtidos por esses dois caminhos differentes. s Xi dd dad to cr dd! std AM Re im o dO nd as * Ê t 1 K » K ABREVIATURAS E SIGNAES CONVENCIONAES Alemt.. .. Alemtejo | Mer. ou merid. Meridional Alg. Algarve | mm millimetros ant.. E RSS ro anterior | Nov... Novembro arred. arredores | Orig. RA originaria em.. centimetros | Out. Outubro cult. . cultivado, cultivada | Port. “Portugal, português, Dez... Dezembro | prox. proximo, proximidades diam. diametro | Set. Setembro dm. decimetro | Subesp. .. : Subespecie REDE see : especie | Subespont. Subespontaneo, subespon- espont. espontaneo, espontanea tanea. Estrem. Estremadura | Var. “Variedade Fev. Fevereiro | (). Planta annual For. Formar eo urnas Planta biennal SJ ún. - AeLnO | S/c pao Planta vivaz, herbacea Jul. Julhos, Bs si, Planta lenhosa Jun. Junho | X. Signal de hybrido lt. littoral | *. Signal de que não vi exemplar por- m. metro, metros tuguês, Nas palavras compostas em que entram algarismos (4-, 2-, 3-....), estes léem- se uni-,bi-, tri-.. latina ou grega. Ou mono-, di-, tri-...., conforme RR palay ras de origem Na enumeração das subdivisões da especie, as subespecies são precedidas das letras latinas a, Db, c....; as variedades das letras gregas x, 2, ....: numeros 1, 2, 8.... AUCTORES CITADOS A. Bennett. A. Bennett PNR Ss TA Alexandre Braun Adans. Adanson Alphonse De Candolle A. et H. Schultes RARRID (= vira oo A.etH Sch. ER notes sos Agardh So PERDE Aiton ERR as ato! foco, SAR criam ANDO RUNAS Mede o ie o e AIN Amo. . Amo Andrz. . Andrzejowsk E E PS RR Arcangeli RENRICI o ds al A. Richard ASEREISS e. o gt! Ascherson Aschers. et Graeb. Ascherson et Graebner. IAISSO xe nie, “o nl Asso A. Touvet. - . Avvet-Touvet RR co ES area qt 057 Auger BRR 1 = 2.» Babington Balla 2. Baillon DS A Baker as formas des Balb.. Balbis Dali J. Ball Banks. Banks Barn.. Barnéoud Barnad.. Barnadesi Bast. Bastard Batt. 4 E Battandier Batt. et Trab. Battandier et Trabut Baumg.. Baumgarten Beauverd. . Beauverd Bechst. E esta Dechstein Beck... Beck Beeby. . Beeby Bég.. - - - Béguinot Bell. Bellardi Berger. Bergeret Bernh. . Bernhardi Bert.. Bertoloni Bess.. Besser Betcke. Betcke Bisch.. Bischoff Biv. Bivona 12 A FLORA DE BOURO ER E Sr a AE, Bodard Bobcko.s. 0. DAT ER Boekeler Boen. . ....... Boenninghausen BOLAS tro MN cy BOSE DÃO Boreau Borb. et Freyn. Borbas et Freyn Borkh. Borkhausen RR ED DG, O ss E Ee Bory Bory et Chaub.. . . Bory et Chaubard E net SE De PD DSO BRUCE: Mas o Ra Boucheé api TAS AS RS Boutigny Cs PARIS AA Briquet BONS a, ES A SE Bromfeild BED Ss 3 : Brongniart BRU Ea Ctcao Taca dote EDS o a Brotero BLOQRIL. 2 9, Brown Bru Cu. <2 + E A Brumhard DES DO at Doe O e A e Boissier Bss--etiReut =. Bss. et Welw. . Boissier et Reuter Boissier et Welwitselh TRL Pariato ml aa aos EO Bentham Bth. et Hook. . . . Bentham et Hooker DUROS DS uai e Rr aà tj rio Bunge NL TR A a pts ia ID Burnatl BUS Poeta ER o e Buser EL Di dd RT RO Camus TURNO da ER aro SONSÃM, PS SAR Cambessedes LIL CAGE dy Dt e pa Campdera ALE ER re CA | a RE STD E Caruel Cari. et St-Lager. Cariot et Saint-Lager ASAS, e Da rd Carmignani CASS Neg, e MÃO fais ita Cassini (EEN cs, É nr ne PR DE Cavanilles RVELBIE ses fe. Pu ande é Celakowsky CONT dat lv q LA Chaix CM ATE o JRR ssa Chaubard Chav. Dig ia Chavannes Ea TS RA a Choisy CTIS SS ni ES Chris! 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De Litardiêre De: Noc: SU pm De Noé Deppel. 2.7." de ARA, Deppel Desa ASAE par RS Desfontaines Destms er, oe pe Desmoulins MES pesado) e Se: e SR Robrbach Nees. ; 4.0... “Nees-von Esenbeck” |: Roth “ar psd, ce ei a Roth ER o EO 2 ERR dr ao ER Neyimana.|= OLD: 2: EotoSa DEA RR Rottboel | Nicholgoao a do ea Nicholson A PRE SID ra RR Rouy o (E Re pal o PURO qo Pp De Noé | Rouy et Cam... ... Rouy et Camus LEU SAR PAGA RD E PD Noulet | Rouy et Fouc.. . .. Rouy et Foucaud yo Le Nyman; |: Rozh.s SE Ru oa Roxburgh Op. Ra Sn DA O Ss Opiz [= RÓZo So sa ao eq | aque Rozier: TD SR Pd Orphanides | Ruizet Pav... .... Ruiz et Pavon O SRA E a E Ortega DO e RR RE 7a Ruprecht A FLORA DE E ESSES ST Salisbury Salm-Dick. Salm-Reifferscheid-Dick il E A ETA a a Pa Salzmann RR pa a EN Sampaio Sauzé et Maill. Sauzé et Maillard. ÍA PJ NC 7 A Savi RE TTC O LS AS De 2 So JET EIS ag Seheele O OI Cp Ts Aa De Bsmfes rio Schemidel Schimp. et Spenn. Schimper et Spenner. sto dor, CA PR o AVE Schkuhr REnIGeRI Ba, Soo. 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Folhas mais ou menos desenvolvidas, livres; caule não articulado, simples ou GORE Camos- não verncillados =. . sendo ns eqaniis sol w a die e e aaa 3 Esporangios contidos em involucros fechados (esporocarpos), pediculados ou suhsesseis, inseridos na base das folhas e ás vezes com o pediculo adherente ao peciolo; esporos de duas grandezas (macrosporos e microsporos). Plantas aquaticas ou dos eat humidos, com as folhas 4-foliadas ou linear-asso- veladas . ...... Cc Marsiliaceas (pag. 45). Esporangios ence errados | em cavidades da bainha dilatada das folhas; esporos de duas grandezas. Plantas de caule rhizomatoso, curto e grosso, com as folhas linear-assoveladas ou a semelhando quasi um tufo de Gra- RIDE AÇO. ces cais! e o.» Isoetaceas (pag. 47). Esporangios não encerr rados e em esporocarpos nem em cavidades da bainha da DOR A NE TERA DE ode CEDAR 7 NR AA a Plantas com caules aereos delgados, radicantes, vestidos de folhas numerosas, pequenas, inteiras ou subinteiras SONO ER ear do ea RO Plantas com o caule reduzido a um rhizoma ; folhas mediocres. ou u grandes; esporos de. uma'só grandeza aSaza e es Mali tda Mala lia sa a penis Esporos de duas grandezas; folhas ovadas. .... ini lideças (pag. 47). Esporos de uma'só grandeza; folhas lineares, acuminadas. to = = Eycopodiaceas (pag. £6 Esporangios dispostos em espiga distica, linear, simples, sahida da base de uma folha inteira, lanceolado- nn ou ovado- lanceolada. Plantas de o Porte nes? a cv + Ophioglossaceas (pag. 4 Esporangios dispostos em n panic RR na parte superior das folhas e pena sectas. Planta de porte elevado. . . ....... Osmundaceas (pag. 44). Esporangios dispostos na pagina inferior ou na margem das folhas . .. 7 Esporangios com annel transversal completo: folhas translucidas (formadas de uma só camada de cellulas) . Hymenophyllaceas (pag. 38). Esporangios com annel longitudinal incompleto; folhas opacas (formadas de várias camadas de cellulas), membranosas ou coriaceas. Ma a ni Voe o and Tea Ni DO LIPOANCCAS (PA: 26): E Estylete e estigma nullos; flóres 1-sexuaes e nuas. Plantas lenhosas, com as folhas lineares, acerosas ou escamiformes. (Gymnospermicas) . .... 9 De ordinario 4 ou mais estyletes e sempre 1 ou mais estigmas; ovario fechado, incluindo 1 ou mais ovulos. (Angiospermicas). . .. cc... M Ovario constituido por uma escama carpellar (às vezes muito reduzida), onde o ovulo ou os ovulos ficam a descoberto; saccos pollinicos com dehiscencia longitudinal; folhas lineares ou acerosas, ou escamiformes (verdes) e im- bricadas cobrindo todo o ramo. Arvores ou arbustos. . ........ 140 Ovario com uma abertura no cimo e fechado na parte restante, contendo um unico ovulo cujo tegumento sae pela abertura superior e se dilata na extre- midade, apparentando 1 estylete e 1 estigma: saccos pollinicos dehiscentes por poros; folhas rudimentares, oppostas e concrescentes, formando bainha 2-dentada; fructo sêécco, envolvido pelas bracteas carnudas, tomando o conjuncto aspecto drupaceo. Arbusto dioico, subaphyllo, com ramos delga- dos, verdes, articulados. . . .. .......... Gnetaceas (pag. 50). + 18 A FLORA DE PORTUGAL Escama carpellar muito pequena, 1- ovulada; estames com 4-9 saccos pollini- cos: fructo reduzido a uma semente envolvida por um arillo carnudo, com aspecto drupaceo; folhas lineares. Planta não resinosa, dioica. +. Taxaceas (pag. 48). 10 ( Essáma carpellar dese rA 1- pluriovulada; estames com 2-5 saceos polli- nicos ; infructescencia 3-polyspermica (pinha, galbula lenhosa ou bacei- forme); folhas acerosas, ás vezes reunidas aos pares n'uma bainha mem- branosa, ou escamiformes, ou acerosas e escamiformes juntamente. Plantas | resinosas, monoicas ou dioicas . . . cc. cc... Pinaceas (pag. 48). [8] Flóres nuas ou com periantho, simples ou duplo, sepaloide ou petaloide. 42 Flóres (todas ou, quando são monoicas, pelo menos as masculinas) com calice e corolla distinctos (o calice ás vezes caduco ou reduzido a pellos ou esca- mas OR ALIAS). a! E As mi A o ai a o aU pe DA o APR OE c , ! / Plantas não lenhosas ou só lenhosas na base, raras vezes com colmos lenhosos ôcos, longamente vestidos pela bainha das folhas . . .. cc... 13 Plantas lenhosas; arboreas ou arbustivas . . 2. ......cc2.c 0.0. 60 Pequenas plantas aquaticas, soltas na agua, fluctuantes, sem caule nem folhas, reduzidas a um corpo lenticular ou foliaceo ou globoso, com uma ou mais raizes ou sem raiz; flóres 1-sexuaes e nuas, monoicas, reunidas 2-3, as mas- culinas com 1 estame e as femininas com 1 ovario... Lemnaceas (pag. 114). Plantas aquaticas, submersas ou fluctuantes, com caule e folhas bem evidentes; flóres nuas ou com periantho sepaloide. . .... dae Plantas terrestres, ou parasitas de outras plantas, ou aquaticas e normalmente mais OU IONOS CIRERSAS, ui cr me Doraalai nie AD 2 SEDE RA DO mi | AS a NE estame, ou com 2 adherentes entre Riad RR Anes, Ovario in'ero; flóres ás vezes Rica e ERP as E com 2 -3 estames livres DS is e Map COD VEIO, DS AO od Farrsatida vio) (aih “o fo Dea o 2761 8 (on io O 19 Capsula 4 -locular, divisivel em 4 coccas monospermicas; flóres axillares, mo- noicas, nuas, ás vezes com 2 bracteolas oppostas transparentes que seme- lham um periantho 2-mero; 1 estame; folhas oppostas, obovado-oblongas ou lineares, ou as APR aci e as inferiores lineares. a Gallitrichaceas (pag. E Fr ueto simples [- locular A -spermico e indehiscente, ou fructo multiplo de 4 | “ achenios ás vezes um tanto carnudos . .); = 0 toa ri a É | Ovario supero ou nu; flóres ás vezes oi e então as masculinas com 1 15 lares, monoicas, com periantho 6-12-mero; fructo simples, provido de 2 espinhos basilares e coroado pelo estylete persistente. « Ceratophyllaceas (pag. 226). Folhas inteiras ou dentadas, oppostas ou ternadas, ou alternas, ou todas basi- lares, ssóva dot a Pe a raios rar mA ao ER Nos PSI “au tao ado 1. 2=:. ER 4 Flóres com periantho simples ou duplo, sepaloide ou petaloide (quando são 1-sexuaes, às vezes só as masculinas com periantho, e então as femininas nuas envolvidas em 2 bracteolas accrescentes ou fechadas n'um involucro COVER E CAR ARES ra A ANE A LER RE RA Ca ESA PRA DR E Flóres nuas e 1-sexua es, dispostas em espadice terminado em longo appen- dice e rodeado de uma espatha corada (as flóres dos dois sexos no mesmo E folhas Es de limbo mais ou menos largo. : Es rp ea LEE poda Araceas (pag. 112). |) Flóres não “dispostas em espadice rodeado de espatha corada; folhas mais ou menos estreitas e compridas, parallelinerveas, inteiras, ás vezes reduzidas DOTADO O E EV SEP RS O NBR DR : Planta acaule, submersa, dioica, com as flóres femininas solitarias n'um longo | Flóres 1-sexuaes, reunidas em 2 espigas cylindricas sobrepostas, compactas, a inferior feminina ea ERP masculina; flóres rodeadas de pellos, ERETE + Typhaceas (pag. 51). Flóres 1 L-sexuges, reunidas e em varios “capitulos globosos sobrepostos, os infe- riores femininos e os superiores masculinos ; tlóres rodeadas de 3-6 escamas. F ce + Esparganiaceas (pag. 51). Flóres hermaphroditas ou |-sexuaes, acompanhadas de bracteas por fim mais ou menos escariosas, e dispostas em espiguetas (ás vezes reduzidas a t | só flór) reunidas em inflorescencias várias .............. 23 substituida por uma orla de pellos) e com os bordos da bainha quasi sempre livres; flóres em geral situadas entre 2 bracteas (glumellas), raras vezes junto a 1 só; espiguetas multi-l-floras, tendo na base 2 bracteas estereis (glumas), menos vezes 1-3-4 ou nenhuma; flóres nuas ou acompanhadas de / Caule nodoso, cylindrico ou subeylindrico (colmo); folhas com ligula (ás vezes 23% 2-3 pequenas escamas (glumellulas) . . ...... Gramineas (pag. 56). 2() A FLORA DE PORTUGAL 23 / Caule sem nós, cylindrico ou trigonal; folhas de ordinario sem ligula e com os bordos da bairha adherentes ; flóres situadas na axilla de uma bractea (gluma); espiguetas multi-1-floras, tendo ou não na base glumas estereis ; flóres nuas ou rodeadas de sedas ou escamas, ou envolvidas (as flóres femi- ninas) por uma bracteola enrolada em forma de sacco aberto no cimo (utri- (E QUIO) "cio MA anais É DU cap o o a da o SS E PAGES E Flóres com periantho 6 mero . ... Ve Eos A 24 | Plóres com periantho não ou só ace identalmente g- mero (2 5-mero ou 7-1 2- mero ou indiviso), ou as femininas ás vezes sem periantho. . ..... 33 Plantas caulescentes com os entre-nós vestidos inferiormente por uma óchrea; fructo um achenio; periantho persistente, com 3 tepalas (as 3 externas ou as 3 internas) de ordinario muito accrescentes na fruclificação, endurecidas e espinescentes ou coriaceas ou subescariosas ; folhas pecioladas (pelo menos sa a as inferiores) e de limbo mais om menos largo: flóres hermapbroditas ou | polygamicas ou dioicas. (Emex, Rumex) ... Polygonaceas (pag. 1768). Plantas acaules ou caulescentes com os entre-nós sem óchrea; fructo capsu- lar ou cârnudo ou maltiplo de folliculos. ... cs sid o RD | Ovario supero; flóres hermaphroditas, menos vezes dioicas e então plantas 26) com folhas escamiformes, e ramos foliaceos (cladodios) . . ...... 27 Ovario infero: flóres hermaphroditas, menos vezes dioicas e então planta vo- | JuyelliS ie Ts E raio 46 EAR a Meto DO ONE o 8 Ee SEN a pa E 25 ( Periantho sepaloide : flóres hermaphroditas. 3, q. .0.7, 4 20 OR ER > (-Periantho-petaloldes e E Mo na ES NUTS Ea ASR Periantho persistente; inflorescencia mais ou menos ramosa ou capituliforme 28 ou espiciforme; fructo uma capsula 3-valve . . .. Juncaceas (pag. 113). Periantho caduco; inflorescencia em cacho simples; fructo divisivel na matu- ração em 3-6 folliculos. . .. cc... 0... Juncaginaceas (pag. 120). Estames 9; fructo multiplo de folliculos; flóres hermaphroditas. Herva pa- lustre, com as folhas todas aj lineares, e as flóres rosadas dis- postas em umbella. . .,. ... cc Butomaceas (pag. 122). Estamas 6-3; fructo capsular ou “baceiforme: flóres hermaphroditas ou I-sexuaes; folhas lineares, ás vezes reduzidas á bainha, ou de limbo mais ou menos largo, ou escamiformes e acompanhadas de ramos foliaceos (cladodios). Plantas acaules ou caulescentes. (parte). Liliaceas (pag. 122). 29 Flóres dioicas, pequenas, esverdeadas, regulares, dispostas em cacho; fructo bacciforme; estames 6; folhas pecioladas, cordiformes, inteiras on 3-lobadas. Planta voluvel, com as folhas alternas. Dioscoreaceas (pag. 14 Flóres hermaphroditas; fructo capsular. Plantas não voluveis +... 3 Flóres muito irregulares, com as 3 tepalas externas subeguaes e das 3 internas a média (labello) diversa das 2 lateraes nas dimensões e na forma; 1 só estame fertil, inserido com o estigma n'uma columna central ( (gynostemio); E a Em a cce pm e E 31 É sé SR : : pollen reunido em pollinidias. . . .... 0... Orchidaceas (pag. 149). Flóres regulares ou levemente irregulares: 0-3 estames: pollen pulveru- (>) E lentos as tS Do BR O Dn Lie pres pre rR AR SA NR Ê Estames 6, com as antheras introrsas. ... Amaryllidaceas (pag. 189). 32 7 “º | Estames 3, com as antheras extrorsas. . . ......Tridaceas (pag. 148). b) [ 24] Planta parasita sobre as raizas das Cistaceas, carnuda, monoica, amarella ou I . . . 2 o 33 vermelha, coberta de escamas imbricadas; periantho 4-5-mero: estames 8-10, monadelphos; ovario infero; fructo baeciforme. Rafflesiaceas (pag. 179). Plantas enraizadas na terra e com chlorophylla. . ....ccccc... 3k4 36 8 h0 43 a a An ' A FLORA DE PORTUGAL A | Flóres hermaphroditas ou 1-sexuaes ou neutras. dispostas todas em capitulo involucrado ou só as masculinas, ficando então as femininas geminadas dentro de um involucro 2-rostrado e armado de aculeos recurvados; folhas alternas ou oppostas ou todas basilares; periantho mais ou menos peta- loide, regular ou irregular, poucas vezes nullo. (parte). Compostas (pag. 6041. Flóres dispostas em capitulo involucrado; folhas verticilladas; periantho peta- loide, regular. .... cc (parte). Rubiaceas (pag. 5768). Flóres não “dispostas em capitulo involuerado a a (RO a titia, DO Achenios 1-3 inclusos n'uma urnula, sécca ou endurecida, lisa ou alveolada, rugosa ou verrugosa; periantho 4-mero, ou formado de 2 verlicillos 4-meros ; estames 1-4 ou indefinidos; flóres hermaphroditas ou polyga- micas. (Alchemilla, Sanquisorba) . <<... 0... Rosaceas (pag. 286). Fructos não inclusos numa urnula : nus ou envolvidos pelo periantho ou pelas bracteolas, raras vezes fechados em escavações do caule .... 36 Ovario infero; flôres hermaphroditas ou monoicas +... ......... 37 OVAR SU Der O GAS ENNIO Persa e copo gaia 220 terça Sao Qi Tanem a og Ecos Tu viagord Sao Re Periantho indiviso, longamente tubuloso, ventrudo na base e linguiforme no cimo; estames 6, adherentes com o estylete; capsula primeiro carnuda e por fim coriacea, 6-valve . . ..... 0... Aristolochiaceas (pag. 175). es REL ÇO RECORTADO VR = A UA AP Sa RR ETA RTPN RR E Fructo um 2-achenio ou bacciforme; folhas verticilladas, indivisas; flóres de ordinario 4-meras, ás vezes 3-5-meras, dispostas em cymeiras frequente- mente paniculadas, ouem fasciculos ou espigas.(parte). Rubiaceas (pag. 578) Fructo um 2-achenio ; folhas alternas, divididas ou indivisas; flóres 5-meras, dispostas em umbella, raras vezes verticilladas, EE E Re sr ar rar Mar RN ie ei (DArie: Ee 428). “ Fructo capsular ou carnudo, 2-polyspermico . rapidos à A Du Fructo 1-spermíco, indehiscente. PE BO pd o URI AO O a NR ME PAC AR Folhas alternas: fructo indehiscente e corniculado, estames cerca de 15; estyletes geralmente 8; flóres axillares. (Tetragonia). Aixoaceas (pag. 194) Folhas oppostas; fructo dehiscente: periantho de ordinario &-mero . .. 40 Capsula 2-lobada, dehiscente no cimo pelo bordo interno dos lobulos ; periantho subpetalcide, amarellado; estames 8-10: estyletes 2. (Chrysos- plenium) .... Alta - Saxifragaceas (pag. 282). Capsula t-valve; peri janthó sepaloide ; estames & :1 estylete curto e 1 Se CApRdO: (Letlavigia) como e setry pon E a DNA ata a ento Onagraceas (pag. 423). Folhas alternas; estames 4-5; periantho caliciforme, persistente e enrolado sobre o fructo. (Thesium). . .. cc... ... Santalaceas (pag. 174). RURAIS POSLas de cartas Ri Cats NENÃO oo pu mae RNP SE A Laio faro ratca co CS Da Folhas estipuladas; flóres monoicas; estames 7-30; periantho sepaloide, o das flóres masculinas com 2 segmentos e o das flôres femininas 2-4-den- lado: 1... cc Theligonaceas (pag. 193). Folhas sem estipulas: flôres her maphroditas ; estames 2-3: periantho corolli- forme, afunilado ou afunilado-subbilabiado. (parte).Valerianaceas (pag. 988). [ 36 ] Fructo multiplo de achenios ou de folliculos; flóres hermaphroditas ou poly- gamicas: REPARO sepaloide ou petaloide, ás vezes grande; estames nume- ROS ps a es . (parte). Ranunculaceas (pag. 226). Fructo capsular ou | bacciforme, 2-polvspermico; flóres raras vezes dioicas e ERROR UA ABLE SLIDES er Dot OM O qo e Dart ARA Cia A ia to Aa O o 122 | A FLORA DE PORTIGAL 43 / Fructo |-spermico, indehiscente ou menos vezes dehiscente (ás vezes os da mesma inflorescencia reunidos com as bracteas formando uma especie de pinha); flóres hermaphroditas ou monoicas ou dioicas, com 1-8 es- MUNDOS. + o/a 7a Cap pao Paper tas cana ta e To R PR NÃO 1 70 SU o O RR OR Periantho campanulado ou ovoide-campanulado com 10-12 dentes dispostos 44; em duas ordens. Plantas dos logares humidos. (parte). Lylhraceas (pag. 420). Periantho com 3-4-5 segmentos, livres ou mais ou menos adherentes. . . 45 Folhas oppostas ou yerticilladas:. . 2. 0. CO sis O Folhas -alternas 2 cur SS Es O a de RE RS q 5, Pi Flôres I-sexuaes, monoicas ou dioicas; periantho 3-mero; capsula 2-cocea; 46 estames 8-20. (Mercurialis). . . ........ Euphorbiaceas (pag. 382). Flores hermaphroditas ; periantho 4-5-mero (ás vezes com 2 segmentos bas- tante menores) su mtiaas lilo (e ADÃO caros e area e SE ni a E PP = WoEstyletes e estigmas 25." 4 so es EO a a DS Dn AR “ab Estylete 18 Iiestigmas!, Sosa So oo prai o OE 3 PAR ET a Capsula 3-5-locular. Plantas com folhas verticilladas e capsula 3-valve, ou | com folhas oppostas e capsula transversalmente dehiscente; 5-30 estames; 48 periantho 5-mero (Mollugo, Sesuvium) . ...... Aixoaceas (pag. 194). Capsula I-locular. Plantas com folhas oppostas e capsula dehiscente por 3-10 | valvas ou dentes; 3-10 estames; periantho 5-4-mero. | Liasro oo at açao pa gos bu tan plo CE rara = df Darte): Cargophyllaceas (anna Capsula 5-valve; folhas sem estipulas ; periantho 3-mero, petaloide, rosado- 49 pallido ; estames 5. (Glaux). <<... 0... Primulaceas (pag. 464). | Capsula 3-valve; folhas com estipulas (ás vezes muito pequenas e caducas) 50 | Estames numerosos; flôres dispostas em pseudo-cachos 1-lateraes ou ditado ; | estipulas mediocres ; folhas mais ou menos largas. PES e (parte). Cistaceas (pag. 407). | Estames 3-5; “Hôres dispostas em | eymeiras paniculadas; estipulas muito | pequenas, persistentes ou caducas; folhas iineares. N Vs/ | (parte). CGaryophyllaceas (pag. 197). Fructo bacciforme; estames 10; periantho esverdeado, 5-mero; flóres dis- postas em cacho. (Phytolacca americana)... Piytolaccacen» (pag. 198). Frncto; sécco, capsula ou -siicula (2.4.0 ses Tie e gd DARDO masculinas; folhas peltadas, palmatifendidas; capsula 3-coeca e 3-sper- mica; estames com os filetes ramosos e antheras numerosas. (Ricinus. E EE LARS 8 oia o RS O AS AR 7 VA ada dr 382). Flóres heimaphroditas. =: a Ra qe. 1 A O OR a MR To | Capsula 5-10-locular, polyspermica; 5-10 estyletes; estames numerosos ; periantho 3-mero, petaloide (realmente calice petaloide e corolla de petalas | pequenas, nectariformes); flóres solitarias, terminaes; folhas todas multi- 53 secias, com as lacinias lineares (Nigella) . . . Ranunculaceas (pag. 226). Silicula 2-locular e 2-spermica; 1 estylete e 1 estigma; estames 6-2; periantho | 4-mero, sepaloide; flôres dispostas em cacho; folhas superiores inteiras E era ani aba ni ia 0 o paço o (panbeJ> Criei jar DE [43] , 4 Folhas oppostas (pelo menos as inferiores) ou verticilladas. . ...... 55 Dh Folhas aliemaso “do PSA AS Sep VD A DR 57 | Flóres monoicas, dispostas em cacho, as inferiores femininas e as superiores. NA o A FLORA DE PORTUGAL pr Folhas rudimentares escamiformes, adherentes na base, e flóres hermaplro- ditas incluidas em escavações do caule (Salicornia, etc.) : ou folhas de 5 4 limbo desenvolvido e flóres monoicas, as femininas nuas e com 2 bracteolas | accrescentes. (. Atriple x). E Chenopodiaceas (pag. 184). Folhas de limbo mais ou menos desenvolvido e Ilóres todas com periantho. 56 | Flóres 1-sexuaes, monoicas ou dioicas; folhas palmatisectas ou palmatilobadas ou serradas, com estipulas; fructo indehiscente. Planta voluvel, ou erecta de grande porte, ou plantas com pellos urticantes. ARENA Pe (parte). Urticaceas (pag. 169). Flóres hermaphroditas (ds vezes acompanhadas de flóres estereis); folhas inteiras, estipuladas ou não; fructo dehiscente ou indehiscente. Plantas de pequeno porte, com frequencia prostradas. parte). Caryophyllaceas (pag. 197). loso k-mero; 8 estames, inseridos em 2 ordens no periantho. (parte). Thymeleaceas (pag. 176). istylete 1 e 1 estigma apincelado; flóres polygamicas ou monoicas, com periantho 5-4-mero, accrescente nas flôres ferteis; estames 4-5, com os filetes curvos para dentro antes da anthese. (Parielaria). APENA CER Vo MANO sn s Urticaceas (pag. 169). Estyletes ou estigmas 2-4 E OR RR OE AA o AR RM) e a Entre-nós vestidos na base por uma óchrea; estames frequentemente 8 (ás vezes 4-7); flóres quasi sempre hermaphroditas; fructo um achenio, envol- vido pelo periantho . . ......... (parte) Polygonaceas (pag. 178). EResTOs som Ocirea;Jestames: 5=E. 07: Dus o ara voa a ai SO 38 st fe Estylete 1 e 14 estigma simples; flóres hermaphroditas, com periantho gomi- Fructo indehiscente; tepalas mais ou menos adherentes na base; flóres herma- phroditas ou monoicas ou dioicas, todas com periantho ou as femininas nuas e com 2 bracteolas accrescentes; periantho fructifero ou bracteolas fructiferas de consistencia dura ou membranosa, o periantho ás vezes com azas escariosas ou cartilagineas ou carnudo-succoso. 59 nã (parte). Chenopodiaceas (pag. 184). Fructo iransversalmente dehiscente ou indehiscente; tepalas livres ou quasi livres; flóres hermaphroditas ou polygamicas, “bracteadas, todas com periantho fruclifero de consistencia mais ou menos escariosa, bem como AS PrAcieas os o te aaa dieta oco ds alia rantnecas (pág. 192): [12] Pequenos arbustos, parasitas sobre os ramos das arvores, monoicos ou dioi- cos, com folhas verdes ou escamas oppostas; periantho 2-+-mero , estames 2-4, inseridos nas tepalas; ovario infero; fructo uma baga viscosa. RE ER mom Pi SE pa VE Loranthaceas (pag. 173). REAIS CEU TRAS HR DELTA emo Sam! Cro ro ria pdco SR) ni a ag S a a O AO 60 coriaceo, amarellado, 6-mero; fructo carnudo. Plantas arboreas ou suba- caules, dióicas ou polygamo-dioicas, com folhas grandes, flabelliformes ou Fendanpardas 5.00 e spsia ce eo ora ao Palmeiras (pag. 114). : Flôres dispostas em espadice ramoso, com 1 ou mais espathas; periantho Elaresindão. dispostas em, espadice. ss sto mec. eee o wimimfia o: 162 Periantho 6-mero, petaloide. . ... VER dd DO 62 | Periantho com mais ou menos de 6 tepalas, ou G-mero e sepaloide, ou COUTO so ig abr peca Ea Cb OS A a PDS MP ND SERA . A — A FLORA DE PORTUGAL Estames 6-3, com as antheras dehiscentes por fendas longitudinaes; flôres hermaphroditas ou dioicas; fructo baceiforme ou capsula 3-valve. Arbusto gavinhoso com folhas pecioladas e de limbo largo, ou arbustos erectos com folhas alongadas fasciculadas no cimo do caule e dos ramos, ou arbustos espinhosos ou inermes com folhas escamiformes e ramos axillares foliaceos (cladodios)« . 1... . Jc (parte). Lihaceas (pag: 192). Estames 9 ferteis e 3 estereis, com as antheras dehiscentes por valvulas; flóres hermaphroditas ou polvgamo-monoicas; fruceto bacciforme, |-sper- mico. Arvore ramosa, com as folhas alternas, lanceoladas, planas. (Phwbe'. -- Lauraceas (pag. 24 (1). Folhas muito reduzidas, escamiformes, oppostas e adherentes na base; ramos articulados; flóres hermaphroditas, axillares, ás vezes escondidas em esca- vações do caule; fructo sêcco ou subcarnudo, envolvido pelo periantho persistente, alado ou não. . ..... (parte). Chenopodiaceas (pag. 184). Folhas com o limbo mais ou menos desenvolvido. . ....cccc.... 65 Arbustos trepadores, voluveis ou com peciolos voluveis. .. ...... 66 Arvores-pa arbustos erecios: 5 webs) ae epoca o cs Dis PRE RR Arbusto voluvel, com a base dos entre-nós vestida de uma óchrea (por fim caduca):; folhas alternas, subalabardinas; flóres dioicas ou polygamo-dioicas, com periantho 3-mero ; 8 estames; fructo um achenio, fechado no periantho carnudo-accrescente, pra vermelho e depois esbranquiçado. (Muehlen- DEDICO) Srt ira saiem : ! + Polygonaceas (pag. 178). Arbustos com os pesiolos. voluveis; folhas oppostas ou fasciculadas, 1-2- pennatisectas ou 3-partidas 3-lobadas ou serradas; flôres hermaphroditas, com periantho 4-&-mero, petaloide; estames indefinidos; fructo multiplo de achenios, terminados em arista ás vezes comprida e plumosa. (Clematis). Ranunculaceas (pag. 226). Folhas compostas, pinnuladas. . ..... do Con ca ja e D6 e] Folhas simples, inteiras ou mais ou menos “recort rtadas. Le VS po oO Flóres nuas; 2 estemes; frueto uma samara; folhas oppostas. Arvore. (Fraxi- NUS). so 05. ET UMa qe Ds oco sto o Oleaveas (pago 477) Flôres com periantho ; “mais de 2 estames: fructo mais ou menos carnudo ou polposo; folhassalternas : uia ae tsA jo 0 oo abono 7 pe do CS E Ovario infero; estames 12-36; flôres monoicas, as masculinas dispostas em amentilhos pendentes, as femininas solitarias ou reunidas em pequenas - espigas 1-5-floras; fructo uma drupa pouco carnuda. Arvore. a Cc Juglandaceas (pag. 161). Ovario supero: estames o; flóres. dioicas. Arvores ou arbustos. . .. . 070 Estames com os filetes menores que o periantho ; estigmas 3; fructo monos- permico, drupaceo. (Pistacia). - . ...... Anacardiaceas (pag. 995). Estames com os filetes muito maiores que o periantho; estigma 1; fructo uma ragem polyspermica, indehiscente e polposa, (CGeratonia). o cv + Begumangsas- (pag: SUR Gemmas fechadas dentro da base óca do peciolo; folhas palminerveas ; flóres. monoicas, pequenos e numerosas, reunidas as de cada sexo em capitulos 2lobÓsos. . & s cprna Sa aa a ond O rs De dao PLA LA CER (UR Gemmas AXIaTES: =. Goo ria oa E qe Ma o os o oo EO STOP RR (AR SR 2 RR Flóres 1-sexnaes e pelo menos as masculinas qa em amentilho; periantho sepaloide ou nullo. . ..... Ea 6a 8 St Moi O Flóres hermaphroditas ou 1-sexvaes não dispostas em | amentilho. 2a Ver A FLORA DE PORTUGAL, 2 73 Flôres dioicas, as dos 2 sexos dispostas em amentilho. . cc cc... Th VE TELO DICAS DAS ape UR EE Aa PURE 6 A 27,77 PLA 0a 7 5 Estames 2-3 ou 6-30; fructo uma capsula 2-+-valve; flóres nuas, com um | disco nectarifero cupuliforme ou reduzido a 1-2 glandulas; amentilhos 7+< simples; folhas de ordinario com estipulas (caducas). Salicaceas (pag. 157). | Estames 4; fructo drupaceo ; flóres nuas e sem disco nectarifero ; amentilhos simples ou ramosos; folhas sem estipulas. . ... Myricaceas (pag. 161). Estames &£, com os filetes curvos para dentro antes da anthese ; ovario supero ; | fructos drupaceos, reunidos todos os de cada amentilho fructifero a consli- 13. tuirem uma sorose;-flóres dos 2 sexos dispostas em amentilho e com : periantho 4-mero. (Morus)... cc... ++ Urticaceas (pag. 169) Estames £ ou mais, com os filetes direitos ; overio infero ou nu; fructo sécco, DERA IE GER LEAR o E AR e o se e Nos VN SG po Ao o A CA da NU DO Flóres tanto as masculinas como as femininas dispostas em amentilho, tomando o amentilho feminino o aspecto de uma pequena pinha, com escamas lenhosas e persistentes ou membranosas e caducas ; flóres femininas nuas, as mascu- linas com periantho. . .... ori" Betulaceas (pag. 162 Flôres femininas não dispostas em “amentilho; fructos providos de cupula. 1 76 Flóres masculinas nuas; flóres femininas com periantho denticulado, incluidas no cimo de uma gemma; cupula foliacea, carnuda na base, aberta no cimo e com os bordos E ERR rodeando 1 fructo. Ra Da a SoM CONULACEAS (pag. 165). Flóres dos 2 sexos com “periantho, as femininas dispostas em espigas pauci- floras ou na base dos amentilhos masculinos ; cupula mais ou menos lenhosa escamosa ou espinhosa, em forma de taça e rodeando 1 só fructo, ou globosa e dehiscente incluindo completamente 1-3 fruetos. Cupuliferas (pag. 165). fEqor]- Flóres pequenas e numerosas fechadas n'um receptaculo carnudo perfurado no 18 cimo. Arvore com sueco leitoso e folhas alternas, palminerveas, asperas. fRiçus)." a. RL aa Ta re a o MURLLO MO USADA OE ÇRO Flóres não fechadas r no receptaculo. EA ERA CU PÇA a Ler DAT * Periantho indiviso, destacando-se circularmente na base e com o aspecto de 4 um operculo lenhoso ; ovario infero; estames indefinidos; fructo furando ( Arvore cultivada. (Eucalyptus). . «e em» Myrtaceas (pag. 422) | Periantho dividido e não separavel pela base ou periantho nullo. . ... 80 Folhas oppostas, inteiras ; flóres monoicas, com periantho sepaloide ; estames &; capsula 3-corne e 3-coeca. Arbusto erecto, ás vezes arborescente. O at AR RSA RE TAS RRS D to mo R st a d NEAULDOCAST (DO + DO) Diu ese TEST E Stoa Za pd RE CD Rr 1 PURE DAR 3 estyletes 2-fendidos ; periantho 5-mero ; capsula 3-cocca. (licimus) à 7 Ai lp My ao PD RES - Euphorbiaceas (pag. 982). REDES os peltadas E AS 2 SR CRS o Ta o 3 nu E pa aro a a AA DA Estames 10-12; estyletes normalmente 10; periantho 5-mero, esbranquiçado ; flóres dispostas em cacho; baga polyspermica. Arvore dioica, bastante grossa. (Phyltolacca divica) . +... 0.0... Phytolaccaceas (pag. 195). Estames 8-12; estylete 1, ás vezes muito curto, e 1 estigma simples ; periantho ramo (SE NS SPAS NR 2 SR PR RR PR | Folhas peltadas, palmatifendidas; estames ramosos, com antheras numerosas ; | Estames 4-6; estyletes 2-3, ou 2-6 estigmas ou 1 estigma 3-partido. . . 8t so) | | | 88 Sm Em a y 89) ) 90 4 | 9 « | A FLORA DE PORTUGAL Periantho com 4 tepalas, apenas adherentes na base, dispostas em 2 verticillos 2-meros, branco-esverdeado; 8-12 estames, inseridos no disco e com as antheras dehiscentes por valvulas. Arbusto, às vezes arborescente, de ordi- nario dioico. (Lawrus) . ... =p “056, LQUbBCEAS (pag. 24 1). Periantho afunilado ou gomiloso, t- lobado, branco ou amarello; 8 estames inseridos no periantho em 2 ordens e com as antheras dehiscentes por fendas longitudinaes; flóres hermaphroditas ou polygamicas ou dioicas. Pequenos arbustos . ......... (parte). Thymeleaceas (pag. 176). Ovario infero. Arbustos inermes, com as folhas sem estipulas. . .... 85 Ovario supero; fructo 3- Fa Arbustos espimescentes ou inermes, dioicos ou polvgamicos . ... ds RR ERR RER e o Ovario supero; fructo 1- -spermico. Arvores. ou arbustos inermes, com flóres hermaphroditas ou polygamicas ou monoicas. .......cccc... 87 Periantho 5-mero, amarello:; flóres hermaphroditas, reunidas em umbella composta: 5 estames; 2 estyletes: fructo um 2-achenio. (Bupleurum fruli- cosum) . ... : SS PRE Umbelliferas (pag. 428). Periantho 3-4- «mero, “amarelado : flôres dioicas ou polvgamicas, as masculinas dispostas em cymeira, as femininas e as hermaphroditas solitarias ; 3-4 estames; 1 estylete e 4 estigma 3-partido ; fructo drupaceo. (Osyris). cao + Santalaceas (pag. 174). Periantho 3-6-mero, esverdeado ; estames 5-6; fructo uma capsula 3-cocca. Arbusto ao espinescente, sem estipulas. (Securinega). Euphorbiaceas (pag. 382). Ferianto 4- E -mero, amarellado;; estames o; 3; fructo drupaceo, com 3-4 caroços. Arbustos dioicos ou polygamicos, espinescentes ou inernes, com estipulas pequenas e caducas . .. cc... (párte). Rhamnaceas (pag. 396). Arvores, com estipulas caducas; flóres hermaphroditas ou polygemicas, com periantho; fructo uma samara ou uma drupa pouco carnuda. (Ulmus, dt ya cow» Urticaceas (pag. 169). Arbustos, sem estipulas; flóres hermaphroditas ou polygamicas ou monoicas, as hermaphroditas e as masculinas com periantho, as femininas nuas e acompanhadas de 2 bracteolas ; fructo um achenio, envolvido pelo periantho sêcco e provido de 5 azas transversaes escariosas (Salsola), ou pelo periantho subcarnudo tomando o conjuneto aspecto bacciforme (Suaeda), ou pelas 2 bracteolas accrescentes (Atriplex). . ... Chenopodiaceas (pag. 184). [10] Corolla papilionacea; 10 estames, com os filetes todos adherentes ou adhe- rentes 9 e 1 livre, poucas vezes todos livres; fructo de ordinario polysper- mico e dehiscente (vagem), ás vezes indehiscente ou monospermico. (Papi- lionadas). - «vs. De ae a e —— Leguminosas (pag. SOS Corolla não papilionacea . Sao pl ita eso > Re PU a Te da Estames indefinidos (mais de 10 estames ferteis). . . cc ..ccc..000. W Estames-definidos (10 estames ferteis ou menos). . . cc cc cc Ah Estames monadelphos, constituindo os filetes unidos um tubo que inelue o ovario e os estyletes; petalas livres, unidas pela unha com o tubo dos estames; folhas estipuladas. . . .. 0.0.0... Malvaceas (pag. 898). Estames polyadelphos; petalas livres; folhas sem estipulas. . ...... M Estames Tivçes- é «unas e ia india ap ERA AAA ju a aa À de Folhas oppostas, simples; 3-5 estyletes ; corolla amarella. Hervas ou arbustos. dio DR Roo a a ai 2 A o Te Ra RR Hypericaceas (pag. 403). Folhas alternas, 4-foliadas; 1 estylete; corolla branca ou avermelhada. Arvores cultivadas. (Citrus) . . . cc 000... Rutaceas (pag. 377). A FLORA DE PORTUGAL 27 92 CO Sire A SADO JD REED PRDC E PDD 7. ERR RS TI ar o ia Rn nd edi a se ietio ensa a Ta era co as 9h Calice 5-mero, petaloide, esporoado ou em forma de capacete; petalas 2 supe- | riores prolongadas em esporão incluso no do calice ou petalas nectari- formes; 1-5 folliculos (Delphiniwm, Aconitumo. Ranunculaceas (pag. 226). 93 Calice 4-8-mero, sepaloide; petalas 4-8, as superiores laciniadas; capsula 3-4-dentada e mais ou menos aberta no cimo, ou fructo multiplo com 4-6 carpellos verticillados em estrella e monospermicos. Lan Sua pr pias é deles = a NES BOM CEUS (PQ 2 À). Corolla com as petalas unidas até ao cimo, destacando-se cireularmente pelas base com a forma de um operculo lenhoso; limbo do calice rudimentar ; ovario HESIA fructo as Arvore cultivada. (Eucalyptus). ? Dq ão oo Myrtaceas (pag. 422). | Corolla” mais ou menos longamente gamopetla, tubulosa ou campanulada ; ovario supero. Arvores cultivadas. . . ... O Ne 95 Corolla com as petalas livres ou levemente adherentes 1 na , Dase. SAPREISRER ( losa; fructo uma vagem; folhas 2-pinnuladas ou reduzidas a phyllodios. E Vire A o AP Cc Leguminosas (pag. 308). Flóres majusculas, solilarias ou “reunidas em pequenas cymeiras; corolla campanulada; fructo bacciforme: folhas simples, inteiras. RES LO Do NO 8 De Ro am ÃO Seco Nao a ho E MEDE CEM (PAG 260). Fructo multiplo de achenios inclusos n'uma urnula carnuda, ou 1-2 achenios inclusos n'uma urnula sêcca coroada de sedas gencheadas. (Rosa, Agrimonia). ad DN ga A om pda pilar mr E cent carte NTOSUEEAS: (pa. 2867. Fructo mutiplo;: não y incluso. O nfs EO e SATA GU CQC a O Frueto simples (apocarpico ou syncarpico)-- ERR Sra A Co EM a AM er PR 96 - Flôres 1-sexuaes, monoicas ; 3 ar 3 petalas; folhas sagittadas. Planta aquatica. (Sagittaria) . ... Co Alismaceas (pag. 121). | Flóres pequenas, dispostas em capitulos globosos ou espigas; corolla tubu- | Flóres hermaphroditas; 4-5 ou mais peto las; folhas não sagittadas. . .. 98 ( Estames hypogynicos; fructo multiplo de achenios ou de folliculos. Plantas 98: terrestres ou aquaticas . . . .. .. (parte). Ranunculaceas (pag. 226). STORE LLENCÕSS russo ii ab o MA a api o as E np 0 AS Lao à ao AS AD) Plantas gordas, succulentas ; flóres dispostas em cymeiras escorpioides; frueto 99 multiplo de folliculos. ........ (parte). Crassulaceas (pag. 277). DRDS TOR SMOCRIERADES O. No notre ao abafar Ta PR ATA claras ta 15, carton te? 9 “a MOO Estyletes terminaes ou lateraes (ás vezes adherentes os da mesma flór); folhas de ordinario com estipulas, raras vezes sem estipulas e então planta lenhosa; fructo multiplo de achenios ou de pequenas drupas, poucas vezes 100 de folliculos. Hervas ou arbustos, inermes ou aculeados ce (parte). Rosaceas (pag. 286). Esligmas.s sesseis. E Plinia MR com folhas sem estipulas; fructo multiplo de folliculos; flóres solitarias, muito grandes, vermelhas ou rosadas, CREOnim) as RR Trans va boo o RAMUnQnTACeAS' (PAG. 2216). | 96 ] Plantas arbustivas, subaphyllas, armadas de fasciculos de espinhos ou de sedas, com os caules comprimidos e articulados, carnudo-succulentos ; “ flôres grandes, com petalas numerosas: ovario infero; fructo bacciforme. DRE ER RP CRE Ma po ao ERR. ços Cactaceas (pag 420). Plantas com folhas mais ou menos desenvolvidas. +... cc 402 101 28 103 104 105 106 10% 108 109 110 111 112 1143 ea am A FLORA DE PORTUGAL Ovario longemente pediculado; 4 sepalas; 4 petalas; fructo bacciforme. Arbusto, com as folhas arredondadas. (Capparis). DRA AE (pag. 273). (DvaTio sesSil- OU “SUDSeSSIEa o e RR RR ga tes d+ Plantas aquaticas, com as folhas largas, fluctuantes; 4-6 sepalas; petalas nu- merosas . . qn sta o» Sto rec A Nympheaceas' (pag. RE Plantas terrestres, ,.> istmo Eri O Lavi Mep a co 27 3 O 2 AU Fructo normalmente dehiscente, capsular . . .. cc... cc... 0 0405 Fructo indehiscente, carnudo ou coriaceo. Arvores ou arbustos, . .. 112 Calice tubuloso ou campanulado, com 8-16 dentes dispostos em duas ordens; estylete e estigma indivisos ; CREA 2-4-valve; ovario supero. Plantas herbaceas. . ... Ea Sao iam ia co Pe ts oro BART O DOS AS RE Calice com 2-5 sopalis. E RE a Gee ap ERC | e ER can a q SO RA Sepalas 2 ( (ás vezes imuito caducas):-Hervas.. . sue pa io versa ra RA Sepelas 3-5 108 Ovario supero; pelalas 4; capsula poricida ou siliquiforme:; folhas alternas, mais ou menos recortadas. . . ... (parte). Papaveraceas (pag. 241). Ovario semi-infero; petalas 4-6; capsula com dehiscencia transversal; folhas pelo menos as inferiores oppostas. Planta carnudo-succulenta, pros- trada.(Porbulaca). «ooo cmd es Doro or POTtulacacens: (PAG MEME Ovario INÍerO DA Se DEE cd Eco Ss ENE Pa E pa OVaRIO ISIDRO: 2). Loo res its pr A ist q ads So Pe Da a E LS Petalas indetfinidas; capsula plurilocular, dehiscente no cimo em estrella; folhas oppostas ou alternas. Hervas carnudo-succulentas. ea pia lt ES : cc. Aizoaceas (pag. 194 Petalas 4-5; capsula 4-5- “ocular « e RR valve: folhas oppostas. Arbusto IE tivado. (Philadelphus). . <<... 0.0... Saxifragaceas (pag. 282). Folhas multisectas, alternas; calice petaloide, com 5 sepalas ; corolla com 53 ou mais petalas, muito pequenas, nectariformes; capsula 5-10-locular, coroada pelos SRA livres. Plantas herbaceas. (Nigella). E PE 1 E ERRO Ranunculaceas (pag. 226). Folhas inteiras; calice mais ou menos sepaloide . . - . w,s 20200) A Petalas 5-20, 2-4-fendidas, menores que o calice; estylete muito curto e 5 estigmas; calice 3-mero; folhas oppostos ou em pseudo-verticillos de 3-5. Planta herbacea, prostrada. (Glinus) . ... Aixoaceas (pag. 194). Petalas 5, inteiras ou chanfradas; 1 estylete, ás vezes curto, e | estigma discoide ou 3-lobado; calice 5-3-mero; folhas oppostas ou alternas. Plantas erectas, arbustivas ou subarbustivas ou herbaceas. Gistaceas (pag. 407). Folhas com estipulas (persistentes ou caducas); ovario supero ou infero; 1-5 estyletes; frueto uma drupa ou um pomo. (parte). Rosaceas (pag. 286). . Folhas sem estipulas; ovario infero, coroado pelo calice mais ou menos decrescente; 1 estyletp (x do a poa ge pelado to iai nao ásia go Lea e di PR Calice e corolla escarlates; fructo coriaceo, com os loculos sobrepostos em 2-3 andares e numerosas sementes, de tegumento externamente carnudo ; folhas caducas. . ... o +» Punicaceas (pag. 428). Calice verde e corolla branca; fruc to carnudo, com os loculos disnds n'uma só ordem e sementes de tegumento duro; folhas pers sistentes, (Muyrtug) o ss ires O ras cade URSS ROS A Da E IES PT 414 115 16 119 TT — ia me A FLORA DE PORTUGAL 29 [89] Calice com 5 sepalas muito deseguaes, 3 externas pequenas, 2 internas lateraes bastante maiores e petaloides; corolla irregular, de ordinario com 3 petalas, a inferior maior e concava em forma de quilha, frequentemente laciniada; 8 estames, com os filetes adherentes entre sie ao tubo da ed REA pe So ep alada. Hervas ou pequenos arbustos. : . evo to Polugaláceas (pag. 380)- Calice com as | sepalas todas da mesma cór e da mesma consistencia; corolla regular ou irregular, mas não aquilhada . . cc cc 115 Corolla com as petalas unidas no cimo, destacando-se na base e cahindo com a forma de capuz; estames 5, livres; fructo bacciforme. Arbustos sarmen- tosos, de ordinario gavinhosos. . .. cc... Vitaceas (pag. 397). RP) RAN QUAL PIE LA 412, aeb ad cata oDS ado qu de mofo 282 2/08 og cab RR AJ a DD Coroa anna re BAN ds 76518% apena ata Mas so area Te aro ereta VS 70, “O ali a is DA Arvores ou arbustos. . ... = apo 2 NON ga Plantas herbaceas ou só lenhosas na báse: PRERESI a RA ES age DSP PD Folhas digitadas, oppostas; flóres irregulares, grandes, coradas; capsula 9.3-valve, espinhosa. Arvores cultivadas. Hippocastanaceas (pag. 395). , ad b; Folhas 14-2-paripinnuladas, alternas; flóres pequenas, verde-amarelladas: fructo uma vagem. Arvore cultivada, com espinhos robustos simples ou trifurcados. (Gleditschia) . +... 0.0... Leguminosas (pag. 308). Folhas 1-2-imparipinnuladas, alternas. Plantas inermes . cc. 118 Folhas simples, inteiras ou mais ou menos recortadas . . +... 1420 Folhas 2-imparipinnuladas; estames 10, monadelphos: flóres lilazes, herma- phroditas; fructo drupaceo. Arvore cultivada. . . Meliaceas (pag. 380). Folhas imparipinnuladas; estames 3-10, livres; flóres pequenas... 419 Fructo multiplo de samaras (2-5); 10 estames; 2-5 estyletes, adherentes em grande parte e com os estigmas livres; flóres polygamicas, esverdeadas. Arvore cultivada. quinto ré E Mad é Simarubaceas (pag. 380). Fructo drupaceo; 3:40 es tames; 3 estyletes, livres ou quasi livres; flóres hermaphroditas, polygamicas ou dioicas, com a corolla amarellada ou branca. Arvore cultivada ou arbusto espontaneo. (Schimus, Rhus). Anacurdiaçeas (pag. 393). Arbustos com as folhas muito pequenas, escamiformes, verdes, imbricadas, vestindo os ramos ao modo das dos Cyprestes; flôres brancas ou rosadas, dispostas em cachos apertados; 4-5 sepalas; 4-5 petalas; capsula 1-locular E =yalye: casa Cc Tamaricaceas (pag. 406). Folhas mais ou menos desenvolvidas . RE (on RASA (ra PR ON a RUE 1 o PRA Sepalas 3-2 e petalas 3-2, umas e outras fimbriadas; 2-3-4 estames; fructo drupaceo, com 2-5 caroços. Arbusto dioico, com as folhas estreitas, sub- verticilladas, e o aspecto das Urzes. . . ... Empetraceas (pag. 992). Sepalas e petalas 4-3. Arvores ou arbustos com outro aspecto... .. 122 Folhas oppostas ou raras vezes 3-nadas. . . . 2... cl cc. 123 Folhas alternis ow Iasciculadasa ste E nos oe Beta lia, tm o 128 Fructo uma disamara; folhas palmatilobadas; flóres pequenas, esverdeadas e RR SRA SECA 0 (a aa NNE AL ur o AA COTA CEA SO (PAG: DA): Fructo drupaceo ou bacciforme; folhas inteiras. . . cc cc cc 12 Ovario infero; petalas 4: estames &; 1 Er drupa, com coroço 2-locular E Sd Cornaceas (pag. 459). Ovario supero; petalas ! 5; estames 10; 5 estyletes; 5 fructos sêccos, envol- vidos pelo calice e corolla carnuda, simulando o conjuneto uma baga. Coriariaceas (pag. 992). 30 sm, 130 133 A FLORA DE PORTUGAL Ovario infero; 5 sepalas; 5 petalas; 5 estames. .. ....ccr 0. 126 Úvário Supero, ou semi-infero .vx sm som pa aee ei Co alia a ai Sa Ta SR Frueto um 2-achenio ; folhas inteiras; flóres reunidas em umbella composta; limbo do calice subnullo. Arbusto erecto. (Bupleurum fruticosum. , cv Umbelliferas (pag. 428). Fructo. bacciforme:; folhas mais ou menos palmatilobadas . ...... 427 Arbusto sarmentoso, trepador por meio de raizes lateraes numerosas; petalas muito maiores que as sepalas; 1 estylete:; flóres dispostas em umbellas simples, reunidas em cacho. . .... Araliaceas (pag. 427). Arbustos erectos, inermes ou espinhosos; petalas menores que as sepalas, escamiformes:; 2 estyletes; flóres 1-3 ou reunidas em cachos, axillares. (Ribes) cia ano ae LS NaN aca do) unia om VA QRO SRS R Corolla irregular, esporoada; 5 estames; capsula 1-locular e 3-valve; folhas inteiras ou serradas, com estipulas. Pequeno arbusto. (Viola arborescens) te SAD 00 ee Ra CRT Violaceas (pag. 417). Corolla regular: ,Zeio Ases nt 2000 pio nua E Di ARO 0 a TO ed 2 Capsula subcarnuda, tardiamente dehiscente em 2-3 valvas; 5 petalas, appro- ximadas em tubo na base e per d superiormente; 5 estames. Arvores ou arbustos cultivados . . . .. 00.0... Pittosporaceas (pag. 285). Fructo indehiscente, bacciforme ou drupaceo. . ....c.cc.... 430 Antheras dehiscentes por 2 valvulas; calice, corolla e androceo 6-meros (dis- postos cada um em 2 verticillos 3-meros). Arbusto com espinhos 3-5- partidos e folhas fasciculadas . . ...... Berberidaceas (pag. 240). Antheras com dehiscencia longitudinal; calice, corolla e androceo 4-5- OCROM desta ap ente Por Sea E Se 16 a VD TRUE e Toa PAROU SA Pr Re O 4 O Estipulas nullas; corolla e estames hypogynicos; folhas de ordinario dex- tado-espinhosas, ás vezes inteiras: flóres hermaphroditas., dede a Dr da Pd Aquifoliaceas (pag. 394). Estipulas pequenas, persistentes « ou caducas, inermes ou espiniformes e: curvas; corola e estames perigynicos; folhas denticuladas ou inteiras ; flóres hermaphroditas ou polvgamo-dioicas (parte). Rhamnaceas (pag. 996). [116] Flóres 1-sexuaes, dispostas as. dos dois sexos na mesma espiga, as mascu- linas (na parte superior) com corolla 4-5-mera «e as femininas (na parte, inferior) com corolla rudimentar ou nulla; capsula divisivel em 3-4 coe- cas I-spermicas . ... cn Pre Na REA quo 0, + 4 O A Flóres hermaphroditas, menos vezes 1-sexuaes e então as dos dois sexos com corolla egualmente desenvolvida +. .ccccc cc cc AB Planta aquatica, submersa, com as folhas verticilladas, pennalisectas, de segmentos lineares; flóres masculinas com calice 4-mero, 4 penas e 4-8 estames livres ; flóres femininas com ovario infero e calice 4-mero ; ca- psuia 4-cocca. . .. ecc + Halorrhagidaceas (pág. 497). Planta terrestre, estrellado- -lomentosa, com as folhas alternas, subinteiras; flóres masculinas com calice 5-mero, 5 petalas e 5-10 estames mona- delphos; flóres femininas com ovario supero e calice 10-partido; capsula 3-cocea. (Crozophora) .. cc... Euphorbiaceas (pag. 382). Planta humicola, simples, amareilada, com as folhas reduzidas a escamas; fióres a com 4-5 Rigs e 8-10 estames; capsula 4-5- vote o Era . + Pirolaceas (pag. 459). Plantas enraizadas na terra ( (ás vezes “aquaticas), verdes, de ordinario com folhas mais ou menos desenvolvidas, raramente subaphyHas e então TnnosSas: EDP Sos a nato PRE AR B e nd a “e Ra RR Eee tou 5) 135 | 136 | a 138 -— = nm» 144 145 | | É | A FLORA DE PORTUGAL 31 flóres amarellas, hermaphroditas, dispostas em cacho espiciforme; folhas interrompidamente pennatisectas, alternas, com estipulas foliaceas amplexicaules. (Agrimonia). +. cc cc cc Rosaceas (pag. 286), ErOStos ÃO Iacinsos- mana Urmula a Et sto erro so "136 Calice tubuloso ou campanulado, com 8-16 dentes dispostos em 2 ordens; petalas 4-8; estames 2-10 (ou mais); ovario supero ; 1 estylete e 1 estigma indiviso; capsula 2-4-valve . . . ...... . o Lythraceas (pag. 420). Race stnDEloso OU-nãO, 2=B=mernr at, nl sapos ser o Cecabco raros o 431 Ovario infero ; flóres raras vezes dioicas e então 3-meras +... ... 138 Ovario supero ou semi-infero; fióres raras vezes dioicas e então 5-meras 140 Planta dioica, aquatica, com as folhas fluctuantes, de limbo cordiforme- orbicular; 3 sepalas; 3 petalas; 9 estames ferteis e 3 estereis; fructo polyspermico, indehiscente ou irregularmente dehiscente. (Hydrocharis) : + Hydrocharitaceas (pag. 148). Flóres hermaphroditas ou polyg ramicas. Plantas frequentemente terrestres. 139 Petalas 3 e estames 5; 2 estyletes; fructo um 2-achenio; flóres dispostas em umbella ou capitulo, menos vezes verticilladas. Umbelliferas (pag. 428). Petalas 2 ou 4 e estames 2 ou 8; 1 eslylete com 1 ou 4 estigmas; fructo indehiscente ou capsula 4-valve ; flóres axillares ou dispostas em cacho DU ONDA TM O qm, cre fnija ee ado vo PA ao des a cri OA NTCAS: (PG LES): Fructo divisivel em 5 coccas longamente aristadas, desprendidas na matu- ração com elasticidade de um eixo central; 10 estames ferteis, ou 5 fer- teis e 5 estereis; folhas alternas ou oppostas, estipuladas. aa A 0. Geraniaceas (pag. 570). Fruc to divisiv el em Ei coccas não aristadas, lisas ou espinhosas ; 10 estames ; folhas oppostas, paripinnuladas ou 3-foliadas, estipuladas. a SG ar À APDO DEV A EMP ERENS Zugophullaceas (pag. 977). Frueto não divisivel em coceas. . ...... Ê a TR e A Folhas oppostas (pelo menos as inferiores) ou verticilladas . +... 142 Folhas alternas ou todas basilares, poucas vezes plantas aphyllas (com caules escamosos e ramosos) ... . Lc ses esm ema cia + 0 148 Fructo multiplo de folliculos; folhas simples; flóres 3-4-5-meras, com 3-4-10 estames. Plantas gordas, succulentas. nto RLL E E Ria alas isa aee Nor) Dando: rassulagess (pág. 277). Preto capsular o CAranÃO,: = Lero cd Saara RE 0, pe dp a tão) o do. MAS Capsula madura 1-locular (ás vezes na base com septos incompletos), polys- permica ow monospermica e então frequentemente indehiscente, ou fructo GALEAO. 2ac%s. cura SERES RE MR o depes de! AA Capsula madura 2-19- ocular; flóres hermaphroditas. RR cAc: foto o a O Sepalas 2-3; petalas 4-6, geralmente 5: capsula 3-valve ou com dehiscencia transversal; folhas gordas, succulentas. . . Portulacaceas (pag. 196). Sepalas 4-5; capsula com 2140 valvas.ou dentes ou fructo indehiscente, sêcco DRE OR UI RE RR E veias Ga Ri RR doa as Ojo CO paira op AS Placentação parietal; 1 estylete com 3 estigmas; 4-6 estames; capsula 3- valve: folhas sem RES: Nr vermelhas ou violaceas, raras vezes Eramcas; «. ms cc Franheniaceas (pag. 406). ;acentação central ou haste : 2 5 estyletes ou estigmas subsesseis, raras vezes 1 estylete com 1 estigma capitado; 1-10 estames; capsula com 2-10 valvas ou dentes ou indehiscente, ou fructo baceiforme; folhas com ou sem estipulas . .............. CGaryophyllaceas (pag. 197). 149 150 153 E 7 rs “Ra A ta am, a a A FLORA DE PORTUGAL epalas 5, petalas 5-20 2-4-fendidas e menores que o calice, capsula 5-valve:; folhas oppostas ou em pseudo-verticillos de 3-5. Planta pros- trada, estrellado- lomentosa. (Glinus).. . ..«. Aixoaceas (pag. 194). Sepalas 3-4-5, petalas 3-4-5 inteiras ou chanfradas. Plantas glabras. . 147 Folhas com estipulas; capsula 3-4-locular e 3-4-valve; calice e corolla 3-4- meros; folhas oppostas ou verticilladas , ... Elatinaceas (pag. 405). Folhas sem estipulas; capsuia 8-10-locular e 8- To) valve; calice e corolla 4-5- meros; folhas oppostas . +... .. o... .... Einaceas (pag 370) [141] Flóres dispostas em capitulo inyolucrado com bainha descendente que envolve o cimo do pedunculo, ou dispostas em panicula de espiguetas 1-3-floras 3-bracteadas; fructo monospermico, indehiscente ou transversal e irregu- larmente dehiscente; 5 estyletes, livres ou adherentes na base. Plantas com as folhas todas basilares, ou aphyllas e com os ramos floriferos esca- mosos. (Armeria, Statice) . . . <<... Plumbaginaceas (pag. 469). Flores não dispostas em capitulo involucrado nem em espiguetas bra- OLOBAS us ess Sa a ár rerras 6 6 pai RS RREO ms ASR Dodo TR URSO Siliqua ou silicula, ou fructo siliquiforme ou indehiscente; 1 estylete ou J/eshgmas suhsesseis. . . 25.2 ser Dc nba Na gte No É apo dp = Eructo multiplo ou capsular +"... as Edo a O ER Folhas com estipulas escariosas; 5 sepalas; 5 petalas; 5 estames: 3 estigmas subsesseis; fructo E indehiscente. (Corrigiola). : “ Caryophyllaceas (pag. 197). Folhas s sem m estipulas; 1 pe lalas; ] estyl. te, ás vezes muito curto ou subnullo, EE ER 151 Sepalas 2; corolla irregular e esporoada ou regular; 2 estames 3-ramosos (com a corolla irregular) ou 4 estames (com a corolla regular); fructo monospermico ou polyspermico, indehiscente ou 2-valve ou divisivel trans- versalmente em articulos. (Fumarioideas, Hypecoideas;. APS IE a RD E ESSO ao ai vo o To Dora PAD AVErA GE ST Sepalas 4; estames de . ordidario. O. sas «js e eua afecto E Dar RN Folhas 3-foliadas; 6 estames subeguaes; corolla irregular, fructo sili- quiforme, 1-locular. (Cleome). ...... Capparidaceas (pag. 278). Folhas simples, inteiras ou diversamente recortadas; 6 estames (raras, vezes menos), tetradynamicos; corolla typicamente regular (ás vezes, na peripheria da inflorescencia, com as 2 petalas externas maiores e radiantes); fructo uma siliqua ou silicula, de ordinario 2-locular 2-polys- permica e dehiscente, ás vezes divisivel transversalmente em artículos, ou indehiscente 4-1-Jocular e então. 4-1-spermica. Cruciferas (pag. 246). Flóres com 3 sepalas e 3 petalas; estames 6; fructo multiplo de achenios ou de carpellos verticillados em estrella e tardiamente dehiscentes pela base; folhas de limbo inteiro. Plantas aquaticas ou das proximidades da agua, com as folhas frequentemente todas basilares. Alismaceas (pag. 121). Flóres com 4-5 ou mais sepalas e 4-5 ou mais petalas. . +... .. 154 ” Estaminodios 5 glanduloso-celheados, grandes, alternos com 5 estames fer- teis: folhas cordiformes, as basilares pecioladas e uma só caulinar sessil; flór solitaria, terminal, majuscula, com 5 petalas brancas; capsula 1- Jocular e de ordinario 4-valve. (Parnassia). Saxifragaceas (pag. 282). Flór sem estaminodios ou com estaminodios pequenos e não glanduloso- celheddosve, mes 2 50% sela NO E, A ui nT a gs a ua 27 jo PO ARA P 156, 160 / 164 A FLORA DE PORTUGAL So Corolla irregular, com 48 petalas, as superiores laciniadas; capsula [-locular 3-+-dentada e mais ou menos aberta no cimo, ou fructo formado de 4-6 car- pellos só adherentes na base, verticillados em estrella e monospermicos ; folhas inteiras ou 3-sectas ou pennalisectas. . Resedaceas (pag. 274). Corolla regular ou irregular com as petalas não laciniadas (ás vezes celheado- DORES O SER o ator cr a RR A A Ro ig ot 000 cce or dor é ADO Fructo multiplo de folliculos; folhas inteiras. Plantas carnudo-sueculentas, terrestres ou dos muros e telhados . (parte). Crassulaceas (pag. 277). Fructo multiplo de achenios; folhas todas submersas e multipartidas em lacinias lineares, ou todas ou só as superiores fluctuantes e de limbo largo mais ou menos recortado. Plantas aquaticas. RM ne Sn AS, noso (parte: Ranunculaceas (pag: 226). Capsula mais ou menos profundamente lobada e com dehiscencia longitu- dinal pelo bordo interno dos lobulos. . . .....L...0.0.0.0.0. 457 Capsula inteira, dehiscente em 3-10 valvas. . .. 2... cc... 0. 158 Capsula 2-locular e 2-lobada, coroada pelos 2 eslyletes; oyario supero ou semi-infero; 5 sepalas; 5 petalas; 10 estames; folhas inteiras ou crenadas ou partidas. (Saxifraga) . . ... Saxifragaceas (pag. 282). Capsula 4-3-locular e 4-5-lobada, com | unico estylete central; ovario supero ; 4-5 sepalas; 4-3 petalas; 8-10 estames; folhas 2-pennatisectas. (Rula, - Rulaceas (pag. 377). Corolla irregular, esporoada, 5-mera; 1 estylete e 1 estigma; 5 estames; “*apsula 1-locular e 3-valve; fólhas simples, estipuladas. EEE A dE OR DR AR EPI SS Violaceas (pag. 417). Corolla regular, não esporoada; 5-3-estyletes. . . ... cc... ... 159 1% Folhas inteiras, glanduloso-celkeadas, de prefolheação circinada; 5 sepalas; 5 petalas; 53-10 estames; estyletes 5 ou 3 bipartidos; capsula completa ou incompletamente 1-locular, 3-5-valve . . Droseraceas (pag. 276). Folhas nem glanduloso-celheadas nem de prefolheação circinada; 5 esty- DS ES Rd 2 q A E AL a 7 Folhas simples, inteiras; capsula 10-locular e 10-valve; 5 estames, alternos com outros tantos estaminodios dentiformes. (parte). Linaceas (pag. 975). Folhas 3-foliadas; capsula 5-locular e 5-valve; 10 estames, adherentes na base e dispostos em 2 verticillos deseguaes. . Oxalidaceas (pag. 574). [115] Flóres dispostas em capitulc involucrado. . . clic coco. 162 Flóres não dispostas em capitulo inyolucrado. . .. cc cc. 168 CR EIRTTO A TAC cl SRS oa aa gd A E RE RC RR Ovario supero; antheras livres. .. Er ano NO Abe ço sad enentesse Niger sia so ra! sucanstrc de a Guta do ado o oro AGE Antheras livres RE Dig ADS CURA EC IA Doctsras ra ly OO Fructo um achenio, coroado pelo limbo do calice transformado em papilho de pellos ou escamas ou aristas, ou reduzido a uma corôa escariosa; flóres do capitulo todas com a corolla tubulosa, ou todas com a cqgolla ligu- lada, ou as da peripheria com corolla ligulada e as do centro tubulosa BRO Pt do ss de DADO q A A JU (parte). Compostas (pag. 604). Fructo uma capsula 2-locular, polyspermica, dehiscente no cimo por 2 val- vas; corollas (azues ou raras vezes brancas) profundamente 5-partidas com os segmentos lineares, primeiro adbherentes em tubo e por fim abertos em estrella. (Jasione) . . .... Campanulaceas (pag. 599). no (6) Ti . 166 16% 168 169 170 171 e -=+ nm o Na A FLORA DE PORTUGAL Folhas verticilladas; fructo um diachenio; corolla regular, afunilada, de ordinario 4-mera .... cc (parte). Rubiaceas (pag. 578). Folhas oppostas; fructo um achenio, rodeado de um involucello tubuloso ou caliciforme e coroado pelo calice subinteiro ou lobado ou 5-multiaristado ; corolla mais ou menos irregular,4-5-mera . Dipsacaceas. (pag. 591). Corolla regular, levemente gamopetala na base; 5 estyletes, adherentes inferiormente; 5 estames; capitulos providos de uma bainha descen- dente que envolve a parte superior do pedunculo; folhas basilares. (4y- meria). . .. cm Plumbaginaceas (pag. 469). Corolla irregular, fortemente gamopetala; | estylete, indiviso ou 2-ramoso ; 4 estames, didynamicos; capitulos desprovidos de bainha desten- dentes. 2 ce cógo SIE S E paiTRO 5 io (O Por SPP O SR Estylete gynobasico, 2-ramoso; Írucio um 4-achenio; corolla 2-labiada; folhas oppostas. Plantas muito aromaticas. (parte). Labiadas (pag. 505). istylete terminal, indiviso; frueto um achenio; corolla 14-2-labiada; folhas Ta duo cat Dr EA yr LT E alternas ou fasciculadas +... . 2... tGlobulariaceas (pag. 572). [161] Ovario infero. Plantas raras vezes dioicas e então gavinhosas. . ... 169 Ovario supero ou semi-infero (e então t-locular) +... ..cccc 0. 1383 Folhas verticilladas ; um diachenio ou fructo carnudo; flóres pequenas, regulares, de ordinario 4-meras, ás vezes 3-5-6-meras. Rubiaceas (pag. 578). Folhas oppostas, raras vezes 3-nadas:": .. 220.75 Gula qo DR AR Foliias alternas ou todas basiliresta 2. vos RS a RD RR Fructo carnudo, drupaceo ou bacciforme; estames 5; corolla 5-mera, regular ou irregular. Arbustos ow pequenas arvores ou plantas herba- CER E Ke de mma dra ape MR Cc Gaprifoliaceas (pag. 586). Fructo sêcco, monospermico e “indehisgente (com 1 loculo fertil e 2 estereis, ás vezes io reduzidos), coroado pelo limbo do calice; 1-3 estames; corolla 4-5-mera, mais ou menos irregular. Plantas herbaceas. Valerianaceas (pag. 088). = E dp ca Flóres I-sexuaes, de ordinario monoicas, ás vezes dioicas; estames 5, com os filetes reunidos em 1-3 grupos e as antheras curvas ou flexuosas ; fructo carnudo, baceiforme. Plantas psi ou trepadoras, frequentemente La E Flóres herniaphroditas. Plantas não gavinhosas; ovario 2-5-locular. . 172 Eructo bacciforme; corolla regular, 4-5-mera: estames 8-10, livres. Subar- ) busto (Faccinium) .... coecc Ericaceas (pag. L6U Fructo capsular, dehiscente lates almente por poros ou. pequenas valvulas, ou superiormente por valvas; corolla regular ou 2-labiada, 3-mera; esta- | mes 5, livres ou adherentes entre si. Plantas herbaceas. Campanulaceas (pag. 999). [168 ] Fructo formado de 1 ou mais folliculos. . .... Poa rtp ea | Fructo formado de 1 ou mais achenios, ou capsular € ou “carmudo. pai h7) Estames 10; 5 estyletes e 5 estigmas; 5 folliculos. Plantas gordas. (Coty- Ledo) 0 oiiio cantam qi Tas a 3a va Bi] o o caio 2 vs + CR OBSUA DOS, TM EA Estames 5; 1-2 estyletes com 1 só estigma; 1-2 folliculos. Hervas ou arbustos, com as folhas oppostas ou ternadas. . cc ccc cc... 17% gavinhosas. ds cc Cucurbitacaes (pag. 996).. 175 176 177 178 179 180 183 - 484 TT o to A a maça mn e A FLORA DE PORTUGAL SD Estyletes 2, adherentes no cimo; estames (com as antheras adherentes entre si e á parte superior dos estyletes) providos de appendices dorsaes, que lhes constituem uma corda de forma variavel; pollen reunido em pollinidias . . .... cc Asclepiadaceas (pag. 486). Estvlete 14; estames (com as antheras livres ou adherentes ao estigma) desprovidos de corôa dorsal e com as antheras pelludas no cimo ou prolongadas em longa seda pelluda; pollen granuloso; fauce da corolla com 5 pregas ou escamas. . ......... Apocynaceas (pag. 484). Ovario (ou fructo) profundamente 4-2-lobado, com o PM o inserido no fundo da depressão entre os lobulos. . ... RA O gb Ovario (ou fructo) inteiro ou lateralmente lobado, com po ou mais estyletes O RE RS a VE ED TRES Pc RR O Estames 4, didynamicos, ou 2; corolla de ordinario 2-1-labiada, às vezes subregular; flóres dispostas em verticillastros multi-l-floros, axillares ou reunidos em espiga; folhas oppostas. . . .. Labiadas (pag. 505). Estames 3: corolla de ordinario regular, ás vezes obliqua ou subbilabiada; flóres dispostas em cymeiras escorpioides; folhas alternas. RA SR e Ta Sandero into! vBOTUgInaCEAS (pi DZ) DO TETE SU SUL gr [Ee pp E Pa CE A RN E TES ju (059 fe MO da VE LA RPA SO RD ORSON Arvores ou arbustos; corolla regular, 4-5-8-mera; fructo Grupaceo ou bacciforme ou capsular. ...............-Oleaceas (pag. 477). Rantas herbaceas; Irucio capsular: 2,cy. soa vmis sa conao nas é pao ul apa, BO Corolla esporoada, personada ou labiada; capsula 1-locular. Plantas com as folhas todas basilares inteiras e espessas, ou plantas aquaticas sub- mersas com as folhas alternas e divididas em lacinias lineares providas de ascidias . ... “ Lentibulariaceas (pag. 971). Corolla não esporoada, tubuloso- subbilabiada ou subrodada ; capsula 2-lo- cular; folhas de ordinario oppostas, pelo menos as inferiores. (Gra- tiola, Veronica). . . . cc... 0... Escrophulariaceas (pag. 939). o ndo E ST ip E AR A PN NPR 1 O VP SERRA TS A o Dan nie ar. Seo o SE A tonto go Es A Der ai e ão pio OB Fructo monospermico, indehiscente ou irregularmente dehiscente. . . 183 ERR LOs dna FEDERÍTLED Sr. srfonrs. RA E opta PR pia RA atear o a ce + UE Flóres hermaphroditas, com corolla petaloide, 5-mera; 5 estames; 5 esty- letes, mais ou menos adherentes na base: flóres dispostas em espiguetas ou espigas paniculadas. Plantas terrestres, herbaceas ou arbustivas o ato DE da DP ga (parte). Plumbaginaceas (pag. 409). Flóres 1-sexuaes, monoicas, com corolla escariosa, 4-3-mera; 4 estames, com os filetes muito compridos; 1 estylete e 1 estigma: flôres masculinas solitarias e longamente pedunculadas, as femininas 2-3 sesseis na base dos pedunculos das flóres masculinas. Planta aquatica ou das proximi- dades da agua, com folhas carnudas, fasciculadas. (Littorella). Plantaginaceas (pag. 974). Plantas sem chlorophylla, diversamente coradas, vestidas de escamas, e parasitas das raizes das Phanerogamicas verdes; flóres irregulares, com corolla 2-labiada ou obliqua, dispostas em espiga simples ou ramosa ; k estames, didynamicos. . . ........ Orobanchaceas (pag. 569). Arbustos com folhas muito pequenas, verdes, imbricadas ao modo das dos Cyprestes; corolla regular, 4-5-mera, levemente gamopetala na base: flóres rosadas ou brancas, dispostas em cachos. Tamaricaceas (pag. 406). Plantas com folhas verdes mais ou menos desenvolvidas. .. ..... 185 36 185 186 187 188 159 190 191 e o — aa Goa 192, 193 194 e A FLORA DE PORTUGAL Calice 2-3-mero; corolla regular, de ordinario 5-mera, às vezes 4-G-mera, levemente gamopetala na base: ovario supero ou semi-infero. Plantas com as folhas succulentas, todas ou pelo menos as inferiores oppostas ER SR Spina ford ce pa PS NR Portulacaceas (pag. 196). Calice com 4-5-ou mais sepalas. + 022055 paca p je e RD RS O Folhas pennaltisectas, alternas; flóres dispostas em eymeiras escorpioides ; ovario com 2 placentas lateraes. Planta subespontanea. SRD 1 RS Pct Hydrophyllaceas (pag. 491). Folhas inteiras ou 3-foliadas; flóres solitarias ou dispostas em cacho, em umbella ou cymeira 2-I-para. .7. «cw fes guias ques SPO DENSO rota a e Placentação central livre; estames oppostos ás pelalas; capsula 5-10-valve ou pyxidio; ovario supero ou semi-infero. Plantas terrestres, acaules ou caulescentes, com as folhas de ordinario oppostas, ás vezes alternas ou todas basilares. . ... + Primulaceas (pag. 464 Placentas 2 parietaes; estames alternos com as petalas; capsula 2-valve ou dehiscente irregularmente ou indehiscente; ovario supero. Plantas ter- restres com folhas oppostas e simples, ou plantas aquaticas com folhas alternas 3-foliadas ou cordiforme-arredondadas. Gencianaceas (pag. 480). [181] Estames 8-10-16, em numero duplo do das petalas ou maior +... .. 189 Estames 4-5 on raras vezes 6-10, em numero egual ao das petalas QUI ENOR. 20.447 eu MARS. qr are Te a RN ARES Ma gra R E e ca pa RR Plantas herbaceas, com folhas 3-foliadas, alternas ou todas basilares: estames 10, em 2 verticillos deseguaes: 5 estvletes; capsula 5-valve. Oxalidaceas (pag. 374) Plantas lenhosas, com folhas inteiras ou serradas. . . cc... 490 Estames independentes da corolla; 1 estylete e 1 estigma; fructo capsular ou bacciforme; folhas verticilladas ou alternas, de limbo estreito ou largo. 22 nas se na ReséDa ma o a de AS AUS a Estames inseridos na corolla; 2-8 estyletes, livres ou mais ou menos adherentes; fructo bacciforme:; folhas alternas, de limbo largo. 0 8; Ebenaceas (pag. SR Fructo carnudo, baceiforme ou drupaceo. . ... ao ato Vo ai or Fructo sêcco, capsular ou divisivel em 4-1 achenios Eat cera Ur A Folhas composto-digitadas, oppostas; corolla 2-labiada; estames £, didy- namicos; flóres reunidas em E dispostos em cachos pani- culados. Arbusto. (Viltex) ...... 0... Verbenaceas (pag. 004). Folhas simples, inteiras ou mais ou menos recortadas, alternas (ás vezes as superiores geminadas) ou fasciculadas ou todas basilares: corolla regu- AP mo Ro O E GE e LC E 6 2a a de SR O E a Calice e corolla 5-meros; estames 4: folhas inteiras. Arbustos cultivados, ás vezes arborescentes. . . .......0 0... Myoporaceas (pag. 573). Sepalas, petalas e estames isomeros . . ... cc vcs a nro DE Corolla levemente gamopetala na base; flóres de ordinario 4 meras; fructo drupaceo, com 3-5 caroços. Arbusto com folhas coriaceas, den- tado-espinhosas ou inteiras. +... Aquifoliaceas (pag. 394). Corolla bem visivelmente gamopetala: flóres frequentemente 5-meras, às vezes 6-10-meras; fructo bacciforme. Plantas herbaceas ou arbustivas, inermes ou espinhosas ou aculeadas. . (parte). Solunaceas (pag. 993). A FLORA DE PORTUGAL OT Plantas filiformes, aphyllas, sem cllorophyla, voluveis, parasitas da arte aerea das Phanerogamicas verdes; corolla 5-4-mera; estames 5-4. p g 195 | (Cuscula). +... ve ce vc Gonvolvulaceas (pag. 487). Plantas com folhas verdos; O e O cn S tio! srt 196 ora reto toa o E) RSA A 197 RR PRONLGIS o A no, mis Pos da Da nda Ro 2 o at o a pa ear or = ROO Corolla escariosa, regular, 4-mera; capsula com dehiscencia transversal. | Hervas acaules ou menos vezes caulesce ntes. (Plantago). RR ro a e Sad vt * Plantaginaceas (pap. -074). / Corolla petaloide, irregular ou subregular:; estames didynamicos ou sub- OR INRES EAN cr O Le bao RE co cia 1640 DO Te TE E hab agatra o MUS Fructo separavel na maturação em' 4-2 achenios; corolla subbilabiada; | flóres dispostas em espigas ou paniculadas ou solitarias; folhas oppostas 198 2 ou 3-4-nadas. Plantas herbaceas ou arbustivas. (Verbena, Lippia). | ER O e PDP RI Ri ES Po Na 2 Perbenaceasr (pag: GU) Fructo uma capsula; valvar ou poricida. . . .. cc cc. 499 + Corolla 1-labiada, com o labio 3-lobado: flóres grandes, reunidas em | longa espiga, com bracteaes dentado-espinhosas. Planta herbacea, de | grande porte, com as folhas oppostas, amplas, pennatifendidas ou pennatipartidas. Sebo ar 0. Acanthaceas (pag. 578). Corolla 2-labiada ou personada, “subrodada ou subcampanulada ou tubu- loso campanulada; flóres grandes mediocres ou pequenas, solitarias ou reunidas em cacho ou espiga, ou em espiga de cymeiras. Plantas her- baceas, de porte grande ou mediocre ou pequeno, com as folhas oppos- | tas ou alternas ou todas basilares (parte). Escrophulariaceas (pag. 95%). ras escorpioides; folhas alternas. (Heliotropium). Boraginaceas (pag. 492). | Fructo divisivel na maturação em 4-l-achenios; flóres dispostas em cymei- | Fructo uma capsuta valvar ou com dehiscencia transversal... ... 201 Capsula com 4 sementes, o maximo; 2 eslyletes ou 1 estylete com ) 2-1 estigmas; corolla afunilada ou afunilado-campanulada, inteira ou à-fendida. Plantas voluveis ou o ou erectas. 22 ERRA RR DA poe Convolvulaceas (pag. 487). | Capsula polyspermica ; 1 estylete e 1 estigma simples ou 2-lobado. Plantas RETIDOS DECS ETAPA O DR MRS RR a A 201 « Corolla com o tubo muito curto, subrodada, levemente irregular; flóres (amarellas) dispostas em espiga racimosa de pequenas cymeiras pauci- I-floras; estames deseguaes (os 2 anteriores maiores), com os filetes frequentemente villosos; capsula 2-valve. (Verbascum). DR o EN ais ao rs centro Bscrophulariaceas (pag 939). Corolla com o tubo comprido, asalveada ou afunilada, regular ou leve- mente irregular; flóres solitarias ou dispostas em cymeiras panicu- ladas ou espiciformes; estames eguaes e com os filetes não villosos: | capsula 2-4-valye ou pyxidio. . .... (parte) Solanaceas (pag. 953). DIVISÃO |. — CRYPTOGANMICAS VASCULARES Plantas com raiz, caule e folhas, desprovidas de flóres. CLASSE I. — FILICALES. Folhas alternas, com frequencia grandes e mais ou menos “recortadas, poucas vezes inteiras; caule simples ou com ramificação alterna (sempre rhizomatoso nas especies indigenas). ORDEM I. — FILÍCIDEAS Esporos de uma só grandeza; esporangios dispostos em grupos (sóros) sobre as folhas, nus ou cobertos por um involuero (indusio); folhas novas enroladas em forma de báculo. Familia 1. — Hymenophyllaceas Esporangios com annel transversal completo; sóros dispostos no prolongamento das nervuras da folha; folhas translucidas (formadas de uma só camada de cellulas). 1. Trichomanes, L. — Indusio cupuliforme, com a margem inteira. Rhizoma longamente rastejante; folhas 2-3-pennalisectas. 2x. Primavera- estio. Gintra (muito raro). . . . ...n 0. «..'. Troradicans, Sw. Familia 2. — Polypodiaceas Esporangios com annel longitudinal incompleto; sóros dispostos na pagina inferior da folha, no dorso ou na margem ; folhas membranosas ou coriaceas (formadas de várias camadas de cellulas). | | Sóros dorsaes. . . .. css cn aerea no az (NBÓBOS MANÇINDES ru? 1 avr E Di pele E a ii OS ERA PASSO PAD PERDA SD » 4 Sóros redondos ou arredondados. . ... E a ! Sóros (sobretudo em novos) lineares, oblongos ou semi- ares RR + Sóros. cobertos por umrandusio 2: .2.5. Las .is cais qo Pro ia a RR Sóros nus, dispostos em series regulares; folhas pennatipartidas. POR RIRNPE DEN Mp ATA PARRA RO E [sa A(O NEI dr tido pras gata cow. Cystopteris, Bernh. (pag. 40). Indusio reniforme, fixô, pelo centro e por uma prega radiante. Nephrodium, Rich. (pag. 40). | aguçado em forma de capuz, com inserção lateral muito redu- | Indusio orbicular, fixo apenas pelo centro. . . Polystichum, Roth. (pag. 41). | Sóros mais ou menos inclinados em relação á nervura RE (da folha 5 41 ou doseomeênto) Sra SE PULA o ava . Sóros dispostos em 2 linhas parallelas e proximas à nervura prinoipald 10 A FLORA DE PORTUGAL e 39 Folhas todas eguaes. Plantas vivazes y ana Folhas (2- pennalisec tas) biformes, as inferiores com Os segmentos mais Jargos que as superiores ; sóros inseridos nas nervuras bifurcadas, primeiro oblongo-lineares e um tanto occultos pela margem levemente dobrada do segmento, depois confluentes e oceupando quasi todo o segmento. Planta aanugi es. o am o uvato boo o Amogrammes Lk. (pag. 43) Pagina inferior da folha não coberta de escamas escariosas. . ....... 8 Pagina inferior da folha coberta de escamas escariosas, entre as quaes ficam dispostos os sóros ; folhas pennatipartidas. . Ceterach, Willd. (pag. 42). Folhas inteiras, lanceoladas, cordiformes na base; indusio dehiscente segundo a linha média longitudinal, 2-valve. . . Scolopendrium, Sm. (pag 41). Folhas mais ou menos recortadas; indusio I-valve (com inserção larga e EI PE MARCO IDR ARDE RS ES O DG RS DA RS RP Escamas do rhizoma reliculadas (á lupa); indusio linear ou oblongo com a margem inteira ou serrilhada . .... 0.0... Asplenium, L. (pug. 41) Escamas do rhizoma lisas (á lupa); indusio semi-lunar, com a margem peida o que a o Athyium,*Rothó-(pagr 41) Folhas pennatipartidas, umas ferteis outras estereis, as estereis com os seg- mentos mais largos que as ferteis; segmentos ferteis quasi completamente occupados pelos sóros. . .......... Blechnum, Roth. (pag. 42) Folhas 1-2-pennatisectas, todas eguaes e ferteis; segmentos das folhas com grande espaço entre as margens e as linhas dos sóros. RAR RATO CR qa E raio err apedo DAS APROVAR LA SML: (DAG.: AE) eo Sóros mus, quasi occultos entre os pellos densos que cobrem a pagina inferior da folha; folhas 2-pennatisectas. . Notochlaena, R. Br. (pag. 43). Sóros cobertos por um indusio, ou por um falso indusio (proveniente da margem dobrada dos segmentos da folha) .......cccccc... 12 Folhas (3-pennatisectas) umas ferteis outras estereis, as ferteis com os seg- mentos mais estreitos que as estereis; falso indusio, formado pela margem membranosa dos segmentos da folha. . Cryptogramme, R. Br. (pag. 43). Folhas todas eguaes e ferteis . Sóros arredondados ou oblongos, dispostos em linha marginal interrompida ou parcial. De DIA dos à E AA e E a PA E É Sóros lineares, dispostos em linha marginal Eoningas RCA q ERR 1 Sóros com indusio em forma de.urna ; dispostos na parte superior dos lobulos; folhas 3-pennatisectas . . ........ Davallia, Sm. (pag. 41). Sóros cobertos pela margem voltada dos segmentos da folha, a constituir ie DEDE O Egon TR SI AROS O AS PRN 1 Sóros inseridos na margem dobrada dos segmentos da folha (parecendo inseridos na parte interna de um indusio). Planta inodora, com as folhas ea Elo o Na Cv Adiantum, L. (pag. 45). Sóros cobertos pela margem dobrada dos segmentos da folha (parecendo cobertos por um indusio): Plantas cheirosas, com as folhas escamosas | a RElineaS Se e, o pe a Preso «oC heilanthos; Sw: (Pag) É Sóros cobertos pela margem dobrada dos segmentos da folha, que cons- titue um falso indusio, com o bordo inteiro ; folhas 1- pi dp nen membranosas, glabras. UR id DRE aDÍg Es Sec a Per is AGO cd ) Sóros incluidos n'um verdadeiro indúsio, com a margem fimbriada: folhas 3-pennatisectas. coriaceas, pubescentes na pagina inferior. Pteridium, Gled. (pag. 44). 40) A FLORA DE PORTUGAL Tribu I. — Woodsieas. — Soros dorsaes, arredondados ; indusio com insercão lateral reduzida. 2. Cystopteris, Bernh. — Sóros dispostos irregularmente ou em series rezu- lares; indusio com a forma de capuz, adherente á nervura em pequena extensão, aguçado na extremidade, tornando-se enrugado e por fim caduco. Folhas tenues, oblongo-lanceoladas, de 1-5 dm.. verde-claras, 2-3-pennati- secias: peciolo delgado, menor que o limbo, fragil; segmentos (1) ovados ou oblongos, dentados, com a maior parte dos dentes não chanfrados e as nervuras terminadas no cimo dos dentes. x. Março-Set. Rochas e paredes humidas, sebes: quasi todo o paix (vulgar). . . C. fragilis (L.), Bernh. Segmentos com os dentes quasi todos chanfrados e as nervuras Lermi- nando nos chanfros. Serra da Estrella (Alcaide), Serra de Cintra. 8. diaphana (Bory). Tribu II. — Aspidieas. — Sóros dorsaes, redondos ou arredondados; indusiv com inserção central ou radiante. 3. Nephrodium, Rich. — Sóros dispostos em series regulares ou subregu- lares; indusio adherente pelo centro e por uma prega radiante, que approxima do centro um ponto da circumferencia, tornando o sóro subreniforme. Peciolo nu; sóros por fim confluentes em 2 linhas; folhas de 2-7 dm., 2-pen- natisectas, com os segmentos subinteiros e o peciolo comprido (maior que o limbo ou pouco menor); margens das folhas ferteis um tanto enroladas SN o RE x. Abril-Set. Logares pantanosos : Beira, Estrem., Alemt. ERA a EE Sa TA o N. Thelypteris (L.), Sw. Peciolo « esc amoso; sÓros sempre separados: folhas com os segmentos mais ou menos serrados e com as margens planas na maturação . ....... 2 Sn an da folha com dentes (ás vezes subnullos) muticos; sóros dispostos na metade basilar dos segmentos; folhas de 3-10 dm., oblongo- lanceoladas, 2-pennalisectas, com o peciolo bastante menor que o limbo. 2x. Maio-Nov. Logares humidus e sombrios, principalmente das montanhas : Norte e Centro. . ....... Feto macho, Dentebrura. N. Filix-max (L.), Rich. Peciolo mais ou menos escamoso : Segmentos da folha subinteiros na margem, arredondados e serri- lhados no cimo (Frequente). . <<... 0.0. 4 genuinum, Milde. PB tNEAS serrilhados na margem e no cimo. Pouco frequente. à k o AE det RE, 2 1] Piu 8. crenatum, Milde. Segmentos.i inciso- sda dos mais ou menos auriculados na base. Raro pl safe ERR RR (e (o Di deorso-lobatum, Moore. Peciolo densamente escamoso ; segmentos ibinteittê ou levemente ser- rilhados no cimo. Frequente. . ........ 0. 3d Borreri, Newm. Segmentos da folha com dentes aristados; sóros dispostos em quasi todo o segmento ; folhas de 3-8 dm., 2-3-pennatisectas, com o peciolo de ordinario pouco menor que o limbo. x. Jun.-Nov. Logares humidos e sombrios : Minho, Estrelia, Bussaco, Montejunto, Cintra . . . N. spinulosum, Desv. Folhas ovado-oblongas, com os O quasi todos confluentes (só os in- feriores distinctos) ..... ; 0 à genuinum, Roeper. Folhas ovado-triangulares, com os segmentos quasi todos distinctos (só Os superiores confluentes) . ep tação pe Aa dar DRE QU LOC LE ARN (1) O termo segmento. applicado às folhas dos Fetas, refere-se sempre aqui aos segmentos da ultima ordem. A FLORA DE PORTUGAL m— — k. Polystichum, Roth. — Sóros dispostos em series regulares; indusio orbicular, só adherente pelo centro e livre em toda a margem. Folhas de 4-8 dm., oblongo-lanceoladas, 2-pennalisectas, com os segmentos espinuloso-serrados; peciolo curto, escamoso. x. Abril-Agosto. Rochas, mu- ros, logares humidos e sombrios, principalmente das montanhas : do Minho e Trás-os-Montes a Monchique . .... 0... P. aculeatum (L.), Roth. Segmentos só os inferiores auriculados na base. Raro. «4. vulgare, Doell. Segmentos Lorlos ou quasi todos auriculados na base, Frequente. Do vo cen A Se CRC EÃEs o cia SU e otal PO ANUiarE, SM. Tribu III. — Davallieas. — Sóros subglobosos, dispostos na lerminação das nervuras. à. Davallia, Sm. — Sóros solitarios no cimo dos lobulos dos segmentos da folha; indusio com à forma de urna. Folhas de 2-5 dm., triangulares, 3-4-pennalisectas; rhizoma grosso e com- prido, rastejante, densamente vestido de escamas escariosas. 22. Março-Set. Rochas, terra, tronco das arvores : Minho, Bussaco, Cintra, Mafra. D. canariensis (L.), Sm. Tribu IV. — Asplenieas. — Sóros dorsaes, lineares ou oblongos ou semi- lunares ; indusio com inserção lateral larga. 6. Athyrium, Roth. — Sóros semi-lunares ou subarredondados, dispostos em series regulares; indusio com a margem fimbriada. Escamas do rhizoma e da parte inferior do peciolo não reticuladas (com as membranas cellulares não espessas). ! Folhas de 37 dm., oblongo-lanceoladas, 2-3-pennatisectas, com o peciolo mais curto que o limbo; segmentos numerosos, ovados ou oblongos, pennatifen- didos ou serrados. x. Março-Nov. Logares humidos e sombrios, principal- mente das montanhas : do Minho a Monchique (frequente). Feto femea dos italianos. A. Filix-femina (L.), Roth. 7. Scolopendrium, Sm. — Sóros lineares, parallelos entre si e obliquos em relação á nervura principal; indusio dehiscente pela linha média longitudinal, 2-valve. Folhas inteiras. Folhas grandes (2-5 dm.), oblongo-lanceoladas ou linear-lanceoladas, cordi- forme-auriculadas na base, com as auriculas obtusas. 2. Todo o anno. Lo- gares humidos e sombrios, pocos ; do Minho à Estrem. RE Cata pan Ss SR Co bin qui cervina: Sewulgare;Sym. 8. Asplenium, L. — Sóros lineares ou oblongos, dispostos irregularmente ou em series regulares (parallelos entre si e obliquos em relação à nervura principal), às vezes por fim confluentes; indusio adherente à nervura por uma das margens e livre pela outra. Escamas do rhizoma reticuladas (pelo grande espessamento das membranas cellulares). Folhas (de 2-3 dm.) cordiforme-ovadas, 3-5-lobadas com os lobulos agudos; sóros estreitamente lineares. z. Marco-Set. Minho, Cintra. | DR oo opa cp a cer shetorde folha de Hera. “A: Hemionítis,-L. Rolhas pernatisectas;ssógos ODIONGOS», 1455. SA E oiresiy cul o Folhas-2-3-pennatisectas; sóros oblongos . ==». 225. Colcci vs do t Folhas (de 15-30 cm.) com os segmentos grandes (15-35 mm.), decurrentes | no peciolo, trapezoidaes, subauriculados na base do lado superior, crenados ou lobado-crenados, obtusos; peciolo negro, lustroso. 2x. Maio-Set. Rochas maritimas humidas : Minho, Beira, Estrem. ...... A marinum, L. | Folhas de contorno linear, com os segmentos pequenos (2-10 mm.), não decur- rentes «arredondados oritrapezoidaes. . 0 0. a) sto mara 3 42 A FLORA DE PORTUGAL Folhas de 7-20 em., glabras, com os segmentos crenulados: peciolo todo negro. 2. Todo o anno. Pedras, muros, sebes : quast todo o paiz (frequente). ia VT y : Avencão. A. Trichomanes, L. 3+ Folhas de “0 em., “pubescente- -elandulosas, com os segmentos inciso- lobados: Ea negro inferiormente e verde superiormente. 2. Fev.-Jun. Fendas dos rochedos, muros : Arrabida, Serra de S. Luiz, Algarve. Si CORA RR 1 NA A. Petrarchae, DC. Limbo da folha triangular (com a maior largura perto da base); Pee maior que o limbo ou quasi do mesmo tamanho. RR ti Í o Limbo da folha lanceolado (com a maior largura proximo “do meio); peciolo menor que 0 limbo, fusco inferiormente ; sóros Eoeça oblongos, depois oblongo-arredondados; indusio inteiro; folhas de 1-4 dm., com os segmentos obovado-acunheados, serrados. 2. Quasi todo o anno.. Pedras, muros, sebes : quasi todo o paix (frequente) . . ..... A. lanceolatum, Huds. Segmentos maiores, obovado-arredondados, subinteiros ou serrado-ere: nados. Serra da Gardunha . . ...... B. obovatum (Viv.), Gren. numerosos, oblongo- ovados, inteiros ou crenados; peciolo verde na parte superior € castanho na inferior; indlusio celheado; sóros por fim confluentes, occupando todo o segmento. 2. Abril-Out. Arred. do Porto, Bussaco, Estrem., Arrabida (pouco frequente). Arruda dos muros. A. Ruta-muraria, L. Folhas de 10-45 em., lustrosas, subcoriaceas, com os segmentos muito nume- rosos, oblongos ou oblongo-ovados, serrados; peciolo negro, lustroso; ns inteiro. 2. Todo o anno. Rochas, sebes, vallas, sitios sombrios. Avenca negra. A. Adiantum-nigrum, L. Folhas de limho. mais ou menos largo, acuminadas, com as divisões pri- marias (pelo menos as'inferiores) curvas em direcção ao vertice,os seg- mentos oblongos, serrados ou Rn echo e os dentes agudos. Quasi todo o paix (frequente) . ...... Posacutum, Bory. Folhas de limbo estreito (13-16 x 2,5-4 em.), com os segmentos oblongo- RR obtusos, e dentes ERA Fundão. * v. angustatum, De Litard. ; Folhas de 5-15 cm., baças, espessas e coriaceas, com os segmentos pouco 9. Ceterach, Willd. — Sóros oblongos, obliquos em relação á nervura prin- cipal, misturados com escamas escariosas que vestem completamente a pagina inferior da folha; indusio inserido por uma das margens e livre pela outra; folhas pennatipartidas. Folhas de 5-20 em., de contorno lanceolado-linear, com os segmentos arredonda- . dos, curtos, inteiros, verdes e glabras na pagina superior, cobertas de escamas ferruginosas e brilhantes na pagina inferior. 22. Todo o anno. Rochas, muros sebes : quasi todo o pais (vulgar). . Doiradinha. G. officinarum, Willd. 10. Blechnum, Roth. — Sóros lineares, por fim confluentes, dispostos em 2 linhas parallelas e muito proximas á nervura principal dos segmentos; indusio dehiscente do lado de dentro; folhas pennatipartidas, umas ferteis outras estereis, as primeiras com os segmentos mais estreitos que as segundas. Folhas coriaceas, as estereis estreitas, as ferteis menos numerosas e maiores (3-6 dm.); segmentos das folhas estereis oblongos ou falciformes, confluentes na base; segmentos das folhas ferteis lineares e espaçados, quasi completa- mente cobertos pelos sóros. x. Mareo-Set. Logares humidos e sombrios : do Minho ao-Alg ou ma op ERP AR E a Dea ao tm ima PERDE PURE 11. Woodwardia, Sm. — Sóros oblongo-lineares, sempre distinetos, dis- postos em 2 linhas parallelas e muito proximas á neryura principal dos seg- mentos; indusio dehiscente do lado de dentro; folhas 2-pennatisectas, todas ferteis e eguaes. m— .. - A FLORA DE PORTUGAL Folhas grandes “até 7 dm.), arqueadas, produzindo junto ao cimo gemmas ra- dicantes; segmentos ferteis largos, com espaço consideravel entre os sóros e as margens. 2x. Agosto-Sel. Serra do Gerex, Cintra. We. radicans (L.), Sm. Tribu V. — Anogrammeas. — Sóros inseridos nas nervuras secundarias bifurcadas, primeiro oblongo-lineares e um tanto occultos pela margem Leve- mente dobrada do segmento. 12. Anogramme, Lk. Sóros por fim confluentes e occupando quasi toda a pagina inferior do segmento; folhas glabras, as inferiores com os segmentos mais largos que as superiores, Folhas (6-20 cm.) tenues, ovado-oblongas, 2-pennaltisectas, com o peciolo escuro tão ou mais comprido que 0 limbo; segmentos das folhas inferiores flabelliformes e 2-3-lobados, os das folhas superiores obovado-acunheados, meisos. o. Fen.-Set. Rochas, muros, sebes: quasi todo o paix (frequente). A. leptophylla (L.), Lk. Tribu VI. — Pteridieas. — Sóros marginaes. 13. Notochlaena, R. Br. — Sóros nus, completamente envolvidos pelas escamas ou pellos da pagina inferior da folha, e ás vezes mais ou menos enco- bertos pela margem enrolada; folhas 2-pennatisectas. Folhas verdes e pelludas na pagina superior, densamente villosas na pagina inferior; pellos da pagina inferior primeiro brancos, depois côr de canella; peciolo mais curto que o limbo. 2. Abril-Jul. Arrábida, Baixas do Gua- diana, Algarve (raro). . cc... 0... JN. lanuginosa (Desf.), Desv. 14. Cheilanthes, Sw. — Sóros subarredondados, dispostos em linha inter- rompida, cobertos pela margem dobrada e escariosa dos segmentos da folha, que imita um indusio. Plantas cheirosas, com as folhas 2-3-pennatisectas. Folhas (6-25 em.) com o limbo oblongo-lanceolado, glabro ; peciolo escuro, mais ou menos escamoso. 2. Jan.-Out. Muros, rochas: disseminada desde Trás-os-Montes e Minho a Monchique. . Ch. fragrans (L.), Webb et Berth. Folhas (5-20 cm.) com o limbo triangular, vestido de pellos ferruginoso-es- curos na pagina inferior; peciolo escuro, lustroso, nu ou subnú. x. Maio- Agosto. Muros, rochas : Minho, Beira, Alto Alemt. . Gh. hispanica, Mett. 13. Cryptogramme, R. Br. — Sóros primeiro distinctos e depois conflu- entes em linha contínua, occultos pela margem escariosa dos segmentos das folhas, dobrada e imitando um indusio ; folhas 3-pennatisectas, umas estereis e outras fer- teis, as primeiras com os segmentos mais largos que as segundas. Folhas glabras, com o peciolo verde, maior que o limbo ; segmentos das folhas estereis ovados e os das folhas ferteis lineares. 2:. Jun.-Agosto. Serra da DS inata raro E e qo e ileso + ar»; CPiSpA. (E), RixBr- 16. Adiantum, L. — Sóros oblongos, dispostos no cimo dos segmentos dobrados da folha (e parecendo assim inseridos na parte interna de um indusio). Planta inodora, com as folhas 3-pennatisectas. Folhas (1-+ dm.) glabras, membranosas, com os segmentos acunheados, fen- didos ; peciolo e peciolulos negros, lustrosos e finos. 2. Quasi todo o anno. Sitios humidos e sombrios, pocos : quasi todo o paix (vulgar). Cc ÁAvenca. A. capillus-Veneris, L. 17. Pteris, L. — Sóros lineares, contínuos, cobertos pela margem escariosa é dobrada do segmento da folha, que imita um indusio, com o bordo inteiro; folhas membranosas, glabras. Folhas (2-6 dm.) pennatisectas, com os segmentos compridos (10-12 em.) e inteiros. 2. Fev.-Março. Serra do ferex (subespont.?).. . . P. cretica, L. 44 A FLORA DE PORTUGAL Folhas (7-10 dm.) 2-pennalisectas, com os segmentos curtos (os inferiores com 3-+ em.) e serrados. x. Maio-Agosto. Cintra tespont.?) . . P.arguta, Ait. 18. Pteridium, Gled. — Sóros lineares, continuos, incluidos n'um verdadeiro indusio, com a margem fimbriada; folhas coriaceas, pubescentes na pagina mferior. Folhas (315 dm.) ovado-triangulares, 3-pennatisectas, com os segmentos sub- triangulares, approximados e muito inteiros; peciolo forte, escuro inferior- mente. 2. Marco-Set. : Terrasincultas e cultivadas, maltas, sebes : quasi todo o pais (vulgar). Feto ordinario, Feto femea das boticas. P. aquilinum (L.), Kulin. Tribu VII. — Polypodieas. — Sóros dorsaes, nus, .vredondos. 19. Polypodium, L. — Sóros dispostos em series regulares; folhas pennati- partidas. | Folhas (15-40 em.) ovado-lanceoladas, com os segmentos lanceolados on oblongo-lanceolados, obtusos ou subagudos; peciolo comprido e nu; rhi- zoma forte. 2. Todo o anno. Muros, rochas, arvores, sebes : qguasi todo o paiz (vulgar): << cs Bus Sitio mamni a Pobiypontio-P. vulgarEaa Segmentos inteiros ou subinteiros. . . ... 4. genuinum, Gr. et Godr. Segmentos serrados. Muito mais frequente que x. . B. serratum, Wild. Segmentos inferiores pennatifendidos. Raro. ... 7. cambricum (LJ). Familia 3. — Osmundaceas Esporangios com annel transversal muito reduzido; folhas membranosas (for- madas de várias camadas de cellulas). 20. Osmunda, L. — Sóros dispostos nos segmentos superiores da folha (2-pennatisecta) reduzidos apenas ás nervuras, tomando essa parte superior espori- fera a forma de panicula. Folhas grandes (6-12 dm.), com os segmentos estereis lanceolados, troncados obliquamente na base. x. Marco-Set. Margens dos rios, sitios humidos : do Minho: ao- Algarne.. o. temer oo ssa eso o beto real O. Togalasim ORDEM IL — OPHIOGLOSSIDEAS Esporos de uma só grandeza; esporangios dispostos n'um appendice da folha, completamente incluidos no parenchyma d'esse appendice e debiscentes por outras tantas fendas trausversaes; folhas novas não enroladas em forma de báculo. Familia 4. — Ophioglossaceas Os mesmos caracteres da Ordem. 21. Ophioglossum, L. — Lingua de cobra. — Esporangios dispostos em espiga distica sobre um longo appendice simples, sahido da base de uma folha inteira. Plantas rhizomatosas. Folha larga (com 15-20 mm. de largura), ovado-lanceolada, contrabida de re- pente na base. 2. Maio. Lameiros: arred. do Porto. . 25 DEZ aa a o RD ; Lingua de cobra maior. O. vulgatum, L. Folha estreita (2-5 mm.), lanceolado-linear ou lanceolada, insensivelmente attenuada na base, 2. Fev.-Maio e Set.-Out. Terras sêccas: Doiro, Beira litt., Estrem., Alemt. litt. e Alg. Lingua de cobra menor. O. lusitanicum, L. A FLOKA DE PORTUGAL Ls ORDEM HI. — HYDROPTERIDEAS Esporos de duas grandezas, uns maiores (macrosporos), oulros menores (microsporos); esporangios contidos em involucros fechados (esporocarpos , pedi culados ou sesseis, provenientes da base da folha, Plantas palustres, Familia 5. — Marsiliaceas Esporocarpos pluriloculares; macrosporos € microsporos no mesmo esporocarpo. Folhas 4-foliadas, longamente pecioladas . . ... Marsilia, L. (pag. 45). Folhas linear-assoveladas. ............. Pilularia, L. (pag. 45). 22. Marsilia, L. — Issporocarpo 2-valve; folhas 4-foliadas, longamente pecio- ladas. Plantas Muctuantes nas aguas mais ou menos quietas, ou rastejantes na terra muito humida, Folhas glabras, com os foliolos largamente obovado-acunheados, inteiros; es- porocarpos ovoides, subcomprimidos, primeiro mais ou menos pubescentes e por fim glabros ou glabrescentes, 1-3 em cada folha, pediculados, com os pediculos adherentes inferiormente ao Rae x. Jun-Jul. Arred. do Porto; de Lamego e de Aveiro... . .... 0... .- M. quadrifolia, L. Folhas Dubescêntas na pagina inferior, com os foliolos obovado-acunheados, estreitos e 2-3-crenado-lobados (formas terrestres) ou largos e subinteiros (for. aquaticas); esporocarpos obtusamente tetragonaes, comprimidos, pu- bescentes, pediculados, com o pediculo 2-3 vezes maior que elles e não adherente ao peciolo. 2: w. 2.2... 4... +. M. aegyptiaca, Willd. Esporocarpos subsesseis ou com oa ulo curto (no maximo, do tamanho d'elles). Set.-Out. Baixo Alemt.: CastroVerde. var. lusitanica, P.Cout. 23. Pilularia, L. — Esporocarpo 4-valve; folhas linear -assoveladas. Planta rastejante, das margens dos pantanos e vallas. “sporocarpos subsesseis na base das folhas, globosos, levemente pubes— centes; folhas 2-3-nadas; rhizoma delgado, ramoso. 22. Muio-Jun, Beira, ENTENDA ALE a no Parana NDA Re nigeao, Dt ici cio do sacras VD alobulifera, Ii CLASSE II. — EQUISETALES Foihas verticilladas; caules articulados, geralmente ramosos (menos vezes sim- ples), com os ramos verticillados: dad dispostos sob pequenas folhas peltadas, reunidas em espigas terminaes Familia 6. Folhas rudimentares e adherentes, constituindo bainha que envolve a base do entre-nó; esporos de uma só grandeza. Plantas rhizomatosas, com caules aereos ramosos ou simples, sulcados, Ôcos. 2+. Equisetum, L. — Cavallinha. — Os mesmos caracteres da Familia. Caules biformes, os ferleis simples, os estereis ramosos (raras vezes Os ramosos ferteis, e então com 20-40 ramos em cada verticillo); bainhas dos ramos 3-5-dentadas. . .... 2 Caules uniformes, os ferteis e este reis semelhantes, de ordinario o: dos 1 ramosos (com 1-12 ramos em cada verticillo», às vezes simples; bainhas dos ramos = NE ICAC TAS O qu SE NIE SRA JR O DS e O a E E RT OE ER SRS Ta AS a Ud a 46 A FLORA DE PORTUGAL Caules ferteis e estereis brancos, com a lacuna central grande e as gl 20-40-dentadas ; ramos dos caules estereis 20-40 em cada verticillo. 2. Feu Set. Logares humidos, cursos de agua : Centro e Sul. E. maximum, na Caules ramosos com 1 ou mais SE esporiferas Com o typo (raro). Ea po derotintina) ABS Caules ferteis lividos: ou avermelhados e os estereis verdes, com a lacuna central pequena e as bainhas 8-16-dentadas; ramos 8-16 em cada verti- cillo. 2. Fev.-Set. Logares humidos : Norte e Centro. . .. E. arvense, L. | Espiga oblusa, eylindrica; caules com a lacuna central muito pequena e 60-12 -) amos em cada vertícillo : bainhas dos ramos 35-6-dentadas. 2. Abril-Jun. Logares pantanosos : Minho, Beira! co Sonia avos Br palusEoa Caules simples ou subsimples. Com o typo. + Bo nudum, Duby. ao jiga mucronada, ovoide; caules com a lacuna central grande; bainhas dos Pepe DO A 4 Bainhas do caule, com dentes persistentes ou parcialmente persistentes (ficando sempre o bordo visivelmente dentado), compridas e um tanto dilatadas na parte superior; caules de ordinario ramosos, ás vezes simples. 2. Fev.-Out. Logares arenosos e humidos : quasi todo o pais. E. ramosissimum, Desf. Caules verdes, 10-19-sulcados, com 3-9 ramos em cada verticillo. Fre- QUENTES ar o 4. subverticillatum, A. Br. Caules esbranquiçados, 1- 1-8» sule ados, irregutarmente ramosos. Pouco fre- quentes. atom “- B. incanum (Vaucher), Milde. a Caules cespitosos, verdes, 5 d- 4-sulcados, delgados, ramosos só proximo da base ou mais ou menos até ao meio. Frequente ygracile, A. Br. Caules Ro og simples ou subsimples. Com WE. é e d. simplex, Doell. TETE E calos com ms dE qo do o bordo troncado ou subere- nado), curtas € qi A sa caules simples ou subsimples. 2. Abril- MLRLO, nE ora dra E: Eiomalé L. Bainhas mais compridas e um tanto dilatadas no cimo. Margens do rio MERO DES LE ia Da Ca PRATO aptos Ra 5 SUS DO E CLASSE III. — LYCOPODIALES Folhas verdes, pequenas e vestindo completamente os ramos, ou estreitas e compridas, graminiformes; caules aereos dichotomicos, ou subterraneos curtos e crossos, rhizomatosos. ORDEM I. — LYCOPODIDEAS Esporos de uma só grandeza. Familia 7. — Lycopodiaceas Caules aereos delgados, dichotomicos, vestidos de folhas pequenas e estreitas, alternas ou verticilladas; esporangios com dehiscencia transversal, inseridos na base de folhas eguaes ás folhas estereis ou diversas e reunidas ou não em espiga. Esporos muito numerosos e muito pequenos. 23. Lycopodium, L. — Lycopodio. — Os mesmos caracteres da Familia. Folhas estereis lineares, acuminadas; folhas ferteis semelhantes ás estereis e reunidas em espigas Lerminaes, solitarias, sesseis, subcylindricas. Planta radicante, de 1-2 dm., com os ramos erectos, simples, muito folhosos. 2. Set. Logares ivundados de inverno: Alto Minho; S. Pedro de Arcos. DS AS AE PRO TT a ia AO AA AT Ap Da A O A QL A FLORA DE PORTUGAL 47 ORDEM Il. — SELAGINELLIDEAS Esporos de 2 grandezas : uns maiores (macrosporos), Outros menores (micros- poros). Familia 8. — Selaginellaceas Caules aereos delgados, dichotomicos, vestidos de folhas pequenas e mais ou menos largas; esporangios inseridos na base de folhas semelhantes ás estereis, ou mais estreitas e mais approximadas constituindo espiga (os macrosporangios nas folhas inferiores da espiga e os microsporangios nas restantes) ; esporangios deliscentes no cimo, por fendas longitudinaes, 24. Selaginella, Spring. — Os mesmos caracteres da Familia. Folhas ovadas, tenuemente denticuladas (á lupa), Letraslicas, as das 2 series lateraes mais largas e patentes, as das 2 outras series mais estreitas, encos- tadas ao caule, tomando por isso o conjuncto forma achatada; espigas espo- riferas solitarias, sesseis, com as folhas inferiores pouco diversas das este- reis. Planta prostrada, de 5-20 em., radicante. 2. Jan.-Set. Sitios humidos e sombrios : do Minho ao Algarve . ...... S. denticulata (L.), Lk. Familia 9. — Isoetaceas Caule simples e curto, rhizomatoso; folhas compridas e estreitas, gramini- formes; esporangios indehiscentes, encerrados em cavidades da pagina superior da bainha dilatada da folha (os macrosporangios e os microsporangios em folhas diversas). Pequenas plantas, semelhando quasi um ltufo de Graminea. 27. Isoetes, L. — Os mesmos caracteres da Familia. Rhizoma não coberto de escamas duras. Planta submergida, constante ou temporariamente, com as folhas um tanto firmes, linear-assoveladas, com- | pridas ; maerosporos a ade e lenuemente granulosos. 2:. Jun.-Jul. Ric ET na Sp ! os Lo Volatúm,* AS Br: Rhizoma coberto de escamas negras e e duras (phyilopodios). Plantas terrestres, com as folhas filiformes, circularmente patentes sobre a terra. .... 2 - | Phyllopodios 2-partidos, com grandes pontas (7-5 mm.) espinhosas (ás vezes com um dente médio muito curto); macrosporos tenuemente granulosos ; folhas muito pesndns 2. Abril-Jun. A de Tras-os-Montes ao A E A E RAD à co o dE Bystrigo Dur. DE: Phyllopodios com pontas curtas (84 mm.). a Com o typo. for. subinerme (Dur.) Phyllopodios ley emente 3- -dentados: Macrosporos reticulado-alveolados ; folhas menos delgadas. x. Março-Abril. Beira, Alemt. . ... I. Duriaei, Borv. DIVISÃO Il. — PHANEROGAMICAS Plantas (geralmente com raiz, caule e folhas) providas de flóres. SUBDIVISAO |. — GYMNOSPERMICAS Ovario, sem estylete nem estigma: flóres nuas e 1-sexunes. ORDEM I. — CONIFERAS Ovario constituido por uma escama carpellar (ás vezes muito reduzida), onde o ovulo ou os ovulos ficam a descoberto. Arvores ou arbustos, com folhas verdes numerosas. , Familia 10. — Taxaceas A Flóres 1-sexuaes, nuas, as de um e outro sexo solitarias e axillares, rodeadas de bracteas na base; estames não muito numerosos, com os filetes curtos e as antheras peltadas, longitudinalmente dehiscentes; escama carpellar reduzida, 1-ovu- lada; semente com o tegumento osseo, envolvida n'um arillo carnudo. Plantas não ou muito pouco resinosas, com ramificação irregular. 28. Taxus, L. — Teixo. — Flôres dioicas, as masculinas com 5-10 estames : estames com 4-9 saccos pollinicos. Planta com as folhas persistentes. Pequena arvore ou arbusto, com as folhas subdisticas, lineares, acuminadas, ' verde-negras na pagina superior e verde-claras na inferior; arillo escarlate, polposo. b. Abril-Maio. Gerex, Estrella; cult. nas regiões inferiores. Teixo. T. baccata, L. Familia ll. — Pinaceas Flôres 1-sexuaes, nuas, as masculinas (semelhando amentilhos ovoides ou oblongos) solitarias ou fasciculadas, as femininas reunidas em amentilhos ; estames | mais ou menos numerosos, com as antheras escamiformes ou peltadas, de ordinario longitudinalmente dehiscentes; escama carpellar, inserida na axilla de una bractea e com ella adherente ou não, 1-2-pluriovulada; infructescencia lenhosa e dehiscente (pinha' ou galbula), ou carnuda e indehiscente pela adherencia das escamas (galbula carnuda). Plantas resinosas, arboreas ou arbuslivas, com as folhas persistentes (as especies indigenas). Folhas acerosas (agulhas) reunidas em pequenos grupos (2, nas esp. indige- nas) n'uma bainha membranosa; ramificação verticillada; pinha com as escamas persistentes, lenhosas, e 2 sementes em cada escama. RE PD O O ir aid RR ONE EP Ê Pinus, L. (pag. 49). Folhas escamilormes, ou acerosas não reunidas em bainha membranosa; tamiticação Ines ular" aca Lo sda lia cn! o ra acho Neo io e | Galbula lenhosa, dehiscente, com sementes numerosas. Arvores monoicas. DEN a rabeta NE da e Ro RAR RIR EEN Cupressus, L. (pag. 49). Galbula carnuda, indehiscente, com 3-1 sementes. Arbustos dioicos ou IDONGÃCOS O Sa de carai) a fa A o RA gor FE a ia o ca ONE RCt Ai URAU » a A FLORA DE PORTUGAL 49) Tribu |. — Pineas. — Infructescencia uma pinha. 29. Pinus, L. — Vinheiro. — Flóres monoicas, as masculinas fasciculadas na base dos rebentos annuaes e as femininas dispostas em amentilhos axillares, soli- tarios ou oppostos ou verticillados no cimo dos mesmos rebentos; estames com 2 saccos pollinicos; pinha com as escamas 2-spermicas, persistentes, lenhosas, termi- nadas m'um escudo às vezes mucronado; sementes com aza membranosa. Arvores elevadas, muito resinosas, com ramificação verticillada ; folhas de duas naturezas : umas escamilormes, outras muito alongadas (agulhas), reunidas aos grupos munia bainha membranosa (2, nas especies indigenas); maturação bi-triennal. Sementes grandes (20-16 mm.), com a aza pequena e muito caduca; pinhas grandes, mais ou menos globosas, obtusas, subsesseis, de maturação triennal; agulhas rigidas, de 8-15 cm. Arvore elevada, com a copa em forma de umbella; sementes comestiveis, com o tegumento duro. b. Fev.- 1 Março. Rego sobretudo no littoral ao sul do Tejo. a : Fo Pinheiro manso. P. Pinea, L. Sementes com o tegumento delgado e fragil. Pouco frequen'e. AS Ne dd a Pinheiro mollar. 8. fragilis, Lois. Sementes pequenas 14-40 mm.), muito menores que a aza; pinhas oblongo- conicas, de maturação biennal. Arvores com a copanão em umbella. .. 2 Agulhas curtas (4-6 cm.), rígidas, glaucescentes ; pinhas pequenas (3-6 em.), 9 com pedunculo curto. b. Abril-Maio. Serra do Gere. 36 io e À UA NR Pinheiro silvestre. P. silvestris, L. Agulhas compridas (25-6 cm.); pinhas grandes ou mediocres (20-12 em.). 3 Agulhas (25-10 cm.) verde-escuras, rigidas, largas; pinhas subsesseis, com os escudos terminados em pyramide mais ou menos elevada ; aza da semente fusca, com uma das margens recta: e a outra convexa. Arvore cevada e direita. b. Março. Muito vulgar, sobretudo no littoral entre o Minho e o Sado, ena Beira Central. . Pinheiro bravo. P. Pinaster, Sol. « Agulhas (6-10 em.) verde-claras, pouco rijas, tenues; pinhas com pedunculo “bem visivel (1-2 em.) e grosso, com os escudos subplanos, providos de uma pequena saliencia central obtusa; aza da semente amarellada, com as margens subparallelas. Arvore menos elevada, de ordinario contorcida. b. Março. Cult. com certa frequencia nos terrenos calcareos. (Orig. da zona mediterranea) . . .. Pinheiro de Alepo, P. francês. P.halepensis, Mill. 3 Tribu Il. — Cupresseas. — Injrutescencia uma galbula (lenhosa ou carnuda). 30. Cupressus, L. — Cypreste. — Flôres monoicas, as masculinas e os amen- tilhos femininos Lerminaes ; estames com 3-5 saccos pollinicos; galbula lenhosa, dehiscente, com as escamas terminadas em escudo tetra-hexagonal, polyspermicas ; sementes aladas, com azas lateraes estreitas. Arvores de maturação biennal, com grande porle e ramificação irregular; folhas escamiformes, estreitamente imbri- cadas, cobrindo todo o ramo. Galwula grande (3-4 em. de diametro), com os escudos pouco proeminentes, convexos; folhas verdes, obtusiúsculas. Arvore de copa aguda, pyramidal ou fusiforme. b. Março. Bastante cultiv. (Orig. da Ásia Menor e da Europa austro-oriental) +... ... jo » 1. Gupreste. G. sempervirens, L. Ramos a copa aber la, um pouco diffusa. Cult. : Cedro bastardo. 2. mas, Gouan. Galbula pequena (1 L, 5 em. E com os escudos fortemente mucronados : : folhas glaucas, agudas. Arvore de copa patente, diflusa. b. Primavera. Cult. no Bussaco e outros pontos. (Orig. do Mexico). Cedro de Goa, Cedro do Bussaco. CG. lusitanica, Mill. t 50 A FLORA DE PORTUGAL 31. Juniperus, L. — Zimbro. — Flóres dioicas ou raras vezes monoicas, as masculinas e os amentilhos femininos axillares ou terminaes; estames com 3-5 saccos pollinicos; galbula carnuda, com as escamas adherentes, de ordinario 3-spermica; sementes não aladas, angulosas. Pequenas arvores ou arbustos, de maturação habitualmente biennal e de ranrificação irregular. Arbusto com as folhas escamiformes, imbricadas, vestindo completamente os ramos (e raras vezes algumas outras acerosas, que só apparecem de ordi- nario nas plantas muito novas): galbulas vermelhas, lustrosas, subglobosas. | b. Fev.-Março. Terrenos arenosos e soltos, sobretudo do litloral. Sabina da praia. J. phenicea, L. Galbulas pjoides, ou u piriformes. Arbusto, com frequencia prostrado, cespi- toso. Mais abundante que o typo . ... B.lurbinata (Guss.), Parl. Arbustos com as folhas todas acerosas, subespinescentes, sub-3-nadas... 2 Galbulas vermelhas ou avermelhadas, globosas ou subglobosas; folhas com 2 riscas longitudinaes esbranquiçadas na pagina superior (verdes nas mar- gens e ny linha thédia) sa aaa o gas ns ape prio DE A TO do pra 3 Galbulas negro -azuladas, pruinosas, ovoide-globosas ; folhas com uma risca larga esbranquic ada na pagina superior (só verdes nas margens), espines- centes, rectas, muito patentes. » Abril-Maio. Trás-os-Montes, Minho. , Ê no deprerea unbro: Js COMIDAS ai 5) Pequeno arbusto “prostrado; folhas curvas, approximadas, encostadas ao ramo, muito pouco espinescentes, prateadas na pagina superior. Altas regiões do Gerex e da Estrella. . <<... Bo nana (Willd.), Parl. O) Galbulas castanho-avermelhadas, pruinosas, grandes (12-15 mm.), mais ou menos umbilicadas: folhas de 10-18 mm. de comprimento, terminadas em espinho maior ou menor, agudo ou obtuso. b. Março. Trás-os-Montes, Bands = cc Zimbro. J. macrocarpa, Siblh. et Sm. Galbulas subpirifor mes. (Em Portugal?). * 8. Lobelii (Guss.), Parl. 3 Galbulas vermelhas ou arruivado- avermelhadas, não pruinosas ou só leve- mente pruinosas no cimo, mediocres (6-12 mm. ), não umbilicadas: folhas de 15-20 mm. de comprimento, terminadas em espinho agudo. b. A Zimbro, Oxycedro. J Oxycedrus, 1. Folhas n menores er 42 mim.), com espinho curto e obtuso. Marco. Alemtejo tittoral evo o a eia asteri to oro VAR Dra chynitolia Lora ORDEM H. — GNETIDEAS Ovario circumserevendo um espaço apenas aberto no cimo, e incluindo um ovulo unico; ovulo com o tegumento prolongado junto ao micropylo num tubo, que atravessa a abertura do ovario e se dilata no extremo, apparentando um esty- lete e um estigma. Familia 12. — Gnetaceas Flóres I-sexuaes, nuas, dioicas, dispostas em amentilhos : as masculinas com 2 bracteas oppostas, adherentes na base, e 1-8 estames monadelphos, com as anthez ras dehiscentes por 2 poros; às femininas, 1-2 em cada amentilho, rodeadas na base de bracteas opposto-cruzadas; fructo sêcco, envolvido pelas bracteas acerestentes e carnudas, tomando o conjuncto aspecto drupaceo ou bacciforme. Arbustos ou subarbustos subaphyllos, com os ramos delgados, verdes, articula- dos, providos nas articulações de bainhas membranosas, devidas à concrescencia de 2 folhas oppostas, rudimentares, 32. Ephedra, L. — Os mesmos caracteres da Família. Arbusto suberecto, muito fragil; amentilhos masculinos (reunidos 1-5) sesseis ou subsesseis ; amentilhos femininos (mis ou menos numerosos em cada nó) A PLORA DE PORTUGAL | I-flóros, dispostos n'um pedunculo articulado e recurvado ; bracteas [ru- cliferas vermelhas na maturação. b. Primavera. Sebes maritimas do Baixo Alemtejo littoral e do Algarve. . . ... Cornicabra. E. fragilis, Desf. SUBDIVISÃO Il, — ANGIOSPERMICAS Ovario fechado, com estylete (maior ou menor, ás vezes nullo) e estigma ; flóres com periantho (simples ou duplo, differenciado ou não) ou nuas, herma- phroditas ou 1-sexuaes. -» CLASSE 1. — MONOCOTYLEDONEAS Embryão (ás vezes não differenciado) com L só cotyledone; flór frequentemente 3-mera, com periantho simples ou duplo, em regra não differenciado, ou nua ; caule, de ordinario, com os feixes liberolenhosos dispostos irregularmente em várias series ; folhas, em geral, sem reticulações de nervuras. ORDEM 1. — GRAMINIDEAS Flóres nuas, ou com o periantho substituido por escamas, sedas ou pelos, menos vezes com periantho rudimentar, inteiro ou 3-mero, Familia 13. — Typhaceas. Flóres 1-sexuaes, reunidas em 2 espigas cylindricas sobrepostas, a inferior feminina, a superior masculina ; periantho substituido por pellos ; estames 1-3; ovario supero, 1-locular e 1-ovulado, com 1 estylete e 1 estigma simples; fructo sécco, monospermico, indehiscente ou tardiamente dehiscente; semente com albu- men amylaceo. Hervas palustres, emersas, elevadas, com o caule simples, e as folhas lineares. 33. Typha, L. — Tabúa. — Os caracteres da Familia. Espiga feminina e espiga masculina mais ou menos afastadas ; espiga feminina cór de canella, com a superficie filamentosa (por causa dos estigmas li- neares, maiores que os pellos da flór); folhas de 4-8 (raras v. 10) mm. de largura. x. Maio-Agosto. Pantanos, vallas: Beira, Estrem., Alemt., Algarve. PER Pa TRE es PES SP a Tabúa estreita. T. angustifolia, L. Espiga feminina e espiga masculina contiguas ; espiga feminina negro-acasta- nhada, com a superficie escamulosa (por causa dos estigmas lanceolado- espatulados, maiores que os pellos da flôr) ; folhas de 15-6 mm. de largura. 2x. Junho-Agosto. Minho, Beira. . ..... Tatúa larga. T. latifolia, L. Familia 14. — Esparganiaceas. Flóres 1-sexuaes, reunidas em capitulos globosos sobrepostos, os inferiores femi- ninos, Os superiores masculinos ; periantho substituido por 3-6 escamas ; estames 3 ou mais; ovario supero 1-2-locular, com os loculos 1-ovulados e 1-2 eslyletes ou estigmas sesseis; fructo indehiscente, subdrupaceo; semente com albumen amy- laceo. Hervas palustres ou aquaticas, com as folhas lineares. 34. Sparganium, L. — Espadana. — Os caracteres da Familia. 52 A FLORA DE PORTUGAL Capítulos (de ordinario todos sesseis) dispostos n'um eixo largamente ramoso ; folhas trigonaes na base. Planta a mais ou menos emersa. 2. Abril- Set. Fossos, rios, paúes. . ... estimo o Datos, Huds: | Fructos subtroncados no cimo, obpyramidaes, angulosos ; escamas das flóres femininas com as margens castanho-escariosas. Coruche, pro. do Soraia. Re “à. polyedrum, Aschers et Graghs | Fructos longamente ac nas no cimo, fusiformes; escamas das flóres | femininas com as pos branco-escariosas. Quasi todo o paix. ; b. neglectum, Beeby Capitulos (quai sempre Os inferiores pedunculados e os superiores sesseis) | - dispostós nº úme ertorsimples: Jul. No Ocea- no, pro. das rs e tambem nos estuarios e lagõas da costa (vulgar). Aa Limo de fita. Z. marina, L. Folhas estreitas (1-2 mm. o de >- 53-30 cm. de comprimento, sube hanfradas no cimo, com 3 nervuras, as lateraes muito proximas das margens; pedunculos subeylindric os, uniformemente lineares ; fructos lisos. x. Maio- Agosto. Com rui menor unida o. La ar o ao a vens véi ds pána, Roth Tribu II. — Posidoneas. — Flóres hermaphroditas, reunidas em espigas ramosas 36. Posidonia, koen. — Flôres hermaphroditas, nuas, reunidas em espigas ramosas submersas ; estames 3-+, com os filetes dilatados e terminados n'um appendice agudo: pollen filiforme; 1 só carpello; estigma multipartido , fructo drupaceo. Planta marinha submersa, com as folhas lineares, inteiras. Pedunculo basilar, de 1-2 dm. ; folhas basilares, com 6-10 mm. de largura, ob- tusas, verde-escuras. Planta muito robusta, com rhizoma espesso, escondido pelos filamentosarruivados produzidos pelo rasgamento das bainhas das folhas inferiores já mortas. 2. Abril-Maio. No Oceano, prox. das praias. De cone e arara errada ao UR E sé pod cdanaca(L)Del; Tribu Ill. — Potamogetoneas. — Flóres hermaphroditas, dispostas em espigas simples, com o eixo cylindrico. 31. Potamogeton, L. — Flóres E a mais ou menos numerosas, dispostas em espigas com 0 eixo cylindrico, emersas ; 4 estames, com o connectivo provido de um appendice sepaloide, simulando à flôr um periantho 4-mero: pollen globoso; 4 € carpellos livres, que produzem 4 achenios (ás vezes menos por aborto), subdrupaceos, sesseis. Plantas das aguas doces ou salobras, com as folhas todas submersas ou as superiores fluctuantes. Folhas (pelo menos as Re pes Si ovadas, lanceoladas ou lanceolado-lineares. . .. PRESA Folhas muito estreitas (0,5-2,5 mm.), todas lineares ou Usétiformes, submersas: e ES ALTA DO ND DA 8 [eba| [a A FLORA DE PORTUGAL | Folhas superiores flucluantes, oppostas, coriaceas, as restantes submersas, alternas, mais estreitas, todas longamente pecioladas e inteiras. . ... 3 Folhas todas submersas, membranosas e de forma identica, sesseis ou com peciolo curto, de ordinario mais ou menos denticuladas e onduladas. . 5 2 Folhas submersas estreitas, lineares, semi-roliças ; achenios grandes (4-5 mm de comprimento) ; folhas fluctuantes ovadas ou ellipticas, arredondadas ou subcordiformes na base e com uma prega de cada lado junto á inserção do peciolo, de ordinario obtusiúsculas no cimo ; pedunculos um tanto grossos, Planta robusta, ramosa. 2. SPEA ra pantanos, ribeiros : quasi todo o paiz (Irequente) BS bs c.. P. natans, L. Folhas submersas lanceoladas ; achenios menores ; folhas fluctuantes de ordi- nario acUuitúsCcuias Emas” a Clans tm ot a LD US qe Bus ARS SE Achenios aquilhados no dorso, mediocres (3-4 mm.); folhas fluctuantes oblongo-lanceoladas ou ovado- Janceoladas, com a base attenuada e não pli- cada ; pedunculos um tanto grossos. Planta mais ou menos robusta. 2. Jun.- Set. Vallas, pantanos, ribeiros : do Minho ao Alg. (menos frequente que o ant.). cs evo Ro tliitans Ra Achenios. não - aquilhados no dorso, pequenos (2 3 mm.) ; folhas fluctuantes ovadas ou oblongas, arredondadas ou subcordiformes na base e com uma prega de cada lado junto á inserção do peciolo; pedunculos delgados. Planta mais debil e de menor porte. 2. Abril-Jul. Vallas, pantanos, “ribei- ros: Minho, Beira central e litt., Alemt. litt.. P. polygonifolius, Pourr. Planta terrestre ou subterrestre, de muito pequeno porte, com o limbo das folhas superiores mais ou menos attenuado nas duas extremidades. Gerex, entre as Caldas e S. João do Campo. «. B. microcarpus (Bss. et Reut.), A. Bennett. EPRELIÍCrOSTEreCtoss E ads NAS O PP aros RE di Do PE Rd A RR 6 Folhas todas oppostas, sesseis, semi- amplexicaules, elliptico- -Janceoladas ou lanceoladas ou lanceolado- lineares, mais ou menos denticuladas ; pedunculos fructiferos recurvados, menores que a folha; espiga com poucas flóres. 2. Abril-Agosto. Pantanos, tanques, regatos : Centro e Sul . . P. densus, L. Entre-nós muito curtos; folhas conchegadas, pratas recurvadas, elliptico-lanceoladas ou lanecoladas . ... io o Ro TAGAANISS Opiz. Entre-nós compridos ; folhas afastadas, planas ou subplanas, rectas, lan- ceoladas. Nas aguas mais fundas . .... B.serratus (L.), Aschers. Entre-nós compridos : folhas estreitas, lanceolado-lineares. Pouco fre- quentes... clio ed rel aid ia ce minto aque o rpas SOLACE AN) FROM Folhas com peciolo curto, elliptico-oblongas ou lanceoladas, mucronadas, denticuladas e ondulados, lustrosas ; pedunculos mais grossos que o caule. Planta robusta. 2. Jun.-Jul. Pantanos, ribeiros : Beira, Estrem., Alemt. dibido Ler to A Nado NNE GDS É VOS efe CRU RU GA de ERR PL E * Folhas sesseis; pedunculos da grossura do caule. . ......c.cc..0 7 Folhas largamente ovadas ou oyado-lanceoladas, auriculadas, amplexicaules e parecendo perfolhadas, plurinerveas, pouco onduladas e denticuladas ; espiga fructifera curta, densa; achenios com rostro pequeno. x. Jun. Aguas estagnadas e correntes: Minho, Beira (pouco frequente). EM, P. perfoliatus, L. ( Folhas linear- -oblongas, arredondadas 1 na : base, 3-nerveas, muito onduladas e denticuladas; espiga fructifera curta, subinterrompida:; achenios com rostro comprido, recurvado. 2x. Maio-Jun. Aguas doces ou salobras : Minho, Bei- ra, Estrem., Baixas do Sorraia. . . ...... Carvalhas. P. crispus, L. Folhas subplanas, levemente serrilhadas no cimo. Com o typo. 2. serrulatus (Schrad.), Rchb. PE Folhas superiores oppostas ou PER cp e as restantes alternas; pedunculos A FLORA DE PORTUGAL . 55 [1] | Folhas sem bainha, distinctas das estipulas adherentes uma à outra; achenios | muito pequenos (1-1,5 mm.), irregularmente ovoides; espiga curta, com poucas flóres. Planta frouxamente ramosa, com as folhas estreitamente line- 9/ ares, de ordinario 3-nerveas, subagucadas. 2x. Jun.-Jul. Vallas, tanques, ribeiro os : Minho, Beira, Estrem., Aleml. litt. . . <<... P. pusilus, L. | Folhas estreitissimas, subsetiformes, 1-nerveas. Planta menor. Com o typo. B. lenuissimus, Mert. et Koch, Folhas com n bainha comprida, adher entes;ás estipulas , .'. 4.2... 9 | Achenios mediocres (3-4 mm.); espiga interrompida, com o pedunculo mais ou menos comprido. Planta filiforme, muito comprida (chegando a 2-3 m.), ramosissima; folhas subfiliformes, de ordinario 3-nerveas. Rd) bos 2x. P. pectinatus, L. Folhas subsetiformes, I-nerveas ; Sr -nós alongados. Março.-Set. Aguas q! doces, estagnadas ou e : Minho, Beira, Estrem., Alemlt. litt. ENEM ARE E 3, tenuifolius, Mert. et Koch. Achenios pequenos (cerca de 2 mm. ): espiga muito interrompida (2-4 verticil- los muito afastados), com o pedunculo muito comprido. Planta medioere (até 3 dm.), ramosa desde a base, com folhas muito Lenues, filiformes, I-nerveas. 2:. Jul.-Agosto. Aguas salobras e salgadas : prox. de Selubal? RR ER an ES a SU eibiaid, AR At ianta: cana Sai a oo pr o MELOTTAIS,* Pers, 38. Ruppia, L. — Ilóres hermaphroditas e visivelmente nuas, dispostas 2 em cada espiga; 2 estames, com o connectivo provido de um appendice muito curto; pollen globoso ; 4 carpellos livres, que produzem 4 achenios, longamente pedicu- lados. Plantas das aguas salgadas ou salobras, com as folhas filiformes, todas sub- mersas. Pedunculos muito alongados depois da floração (ás vezes até 1 dm.), contor- cidos na base em espiral; achenios ovoides; folhas estreitas, linear-filifor- mes. 2 pra Charcos, lagõas e rias da costa occidental. Limo mestre, Sirgo. R. spiralis, Dumort. Pedunculos à não alongados depois da floração (2-5 em.), nem contorcidos em espiral; achenios de ordinario curvos; folhas estreitissimas, subsetiformes. x. Abril-Agosto. Salinas, charcos e pantanos da costa do Minho e do NERI Trafaria asma a das spin ita adoro o) sato Ro rostellata, “Koch. Tribu IV. — Cymodoceas. — Flóres I-sexuaes, solitarias ; 2 estigmas filiformes. 39. Cymodocea, Koen. — Flóres dioicas, nuas, as masculinas pedunculadas e com 2 estames adherentes, as femininas sesseis e com 2 carpellos livres; pollen tiliforme: 2 estigmas filiformes (em cada carpello), muito maiores que o estylete; achenios semi-ovados, comprimidos. Planta marinha, com as folhas lineares, de bainha aberta e 2-auriculada. Rhizoma rastejante, comprido, delgado (cerca de 2 mm. de diametro), no- doso, com as cicatrizes das folhas cahidas dispostas em anneis fechados; folhas estreitamente lineares (1,5-5 mm. de largura), superiormente den- ticuladas. 2. Abril-Jun. Salinas abandonadas prox. de Villa Nova de Por- timão e Oceano junto á praia do Algarve. . CG. nodosa (Ucria), Aschers. Tribu V. — Zannichellieas. Flóres I-sexuaes, solitárias ; 1 estigma, peltado ou afunitado. 40. Zannichellia, L. — Flóres monoicas, as dos dois sexos approximadas; flóres masculinas pedunculadas e nuas, flóres femininas subsesseis e com periantho cupuliforme; 1 estame, com a anthera dehiscente por 2 fendas longitudinaes; pollen ob . A FLORA DE PORTUGAL globoso ; 4 carpellos livres, que produzem 4 achenios, um pouco curvos; 1 estylete e | estigma peltado (em cada carpello). Planta submersa, da agua doce, com as folhas muito estreitas, sem bainha, e distinctas das estipulas, que, adherentes uma à outra, revestem a base do entre-nó. Anthera longamente pedunculada; achenios mais ou menos crenado-dentados no dorso, subsesseis ou com pediculos curtos; estigma de ordinario den- ticulado. Planta muito ramosa, filiforme, radicante, com as folhas verde- escuras. %, Jun.-Oul. Rey tanques, ribeiros: Beira, Estrem., Alemt. A ENE ER Rr a ta is res Z. palustris, L. 4. PARE F. Petil. —- Flóres monoicas, sesseis, as masculinas com perian- tho 3-dentado e as femininas com periantho de 3 1 tepalas livres; 1 estame, com a ra dehiscente por | só fenda longitudinal; 3 carpellos livres, que produzem 3 achenios, rectos; 1 estylete e 1 estigma afunilado (em cada carpello). Planta submersa, das aguas salobras, com as folhas muito estreitas, providas de bainha membranosa e adherentes ás estipulas. Planta com rhizoma rastejante, filiforme, de 3-10 cm., e folhas capilares; achenios ovados, obtusos, alados %. Abril.-Maio. Pantanos dos arredores de vBQUIPA. Sa jar alga nas Gs oo ni so pleno RS dg A TS PEER Familia 16. — Naiadaceéeas. Flóres I-sexuaes, axillares, solitarias ou reunidas em glomerulos; periantho membranoso, tubuloso, duplo nas flóres masculinas, simples ou nullo nas flóres femininas ; 1 estame ; 1 ovario 1-locular e 4-ovulado, com estylete simples e 2-3 estigmas ; fructo um achenio ; semente sem albumen. Hervas aquaticas, submersas, com as folhas oppostas ou ternadas, dentado-espinulosas. 42. Najas, L. — Os caracteres da Família. Folhas rectas, linear-lanceoladas (com 4-2 mm. de largura), sinuado-denta- das, onduladas, com as bainhas inteiras. Planta dioica, com as flóres subsoli- tarias e os caules frequentemente aculeados. (5. Jul.-Set. Lagoas, pantanos ; terra sbibt. e Gentro lato. Sr ; - + N. major, SAN: Folhas curvas, estreitamente lineares (até I mm. dê largura, ou pouco mais), sinuado- denticuladas, com as bainhas denticulado- celheadas. Planta monoica, com as flóres reunidas em glomerulos e os caules não aculeados. 3. Jul.- Agosto. Paúes limpidos e profundos : Beira litt., Centro litt. e Alemt. lit. E TODAS A a gp (ES E O SR E AE RAE N. minor, All. Familia 17. — Gramineas Flóres dispostas, entre bracteas escamiformes, em pequenas espigas (espiguetas), * reunidas em panícula, thyrso ou espiga; espiguetas i-multifloras, com as flôres todas hermaphroditas, todas 1-sexuaes, ou umas hermaphroditas e outras 1-sexuaes ou rudimentares; bracteas estereis (sem flôr axillar) na base da espigueta (glumas) geralmente 2, ás vezes mais (3-4, das quaes 2 externas e 1-2 internas) ou menos (1 ou nenhuma); bracteas de cada flôr (glumellas) de ordinario 2, uma superior é outra inferior, muticas ou aristadas, ás vezes 1 só; periantho nullo ou reduzido a 3-2 pequenas escamas (glumellulas), livres ou adherentes; 3 estames, ás vezes menos (2-1) ou mais (6), com o filete comprido; 1 ovario com 2 eslyletes (muitas vezes subnullos) e 2 estigmas, pelludos ou plumosos, menos vezes com 1 só esty- lete e 1 estigma; fructo livre ou adherente ás glumellas, sêcco, indehiscente e unido á semente (caryopse), raras vezes dehiscente e com a semente distincta ; albumen amylaceo. Caule (colmo) com os nós bem pronunciados e em correspon- dencia com uns tabiques internos, com os entre-nós longamente vestidos pelas bai nhas das folhas, de ordinario subeylindrico e Ôco, ás vezes medulloso; folhas al- ternas, com a bainha comprida e quasi sempre aberta, geralmente sem peciolo, paral- lelinerveas, apresentando entre a bainha e o limbo um prolongamento membranosa (ligula), às vezes substituido por uma orla de pelios. A FLORA DE PORTUGAL Ji Flóres 1-sexuaes, monoicas; flóres femininas dispostas em espigas axillares, com o eixo muito grosso, rodeadas de numerosas e grandes bracteas ; lóres masculinas ARO Ra em espigas, reunidas em panícula ter- ni a | ; minal. Praia da Nao ct TER Li (PO: 64). Flóres hermaphroditas “(todas ou pe Jo menos parte das de cada inflores- OI RR Sn es Ni a RR ES 1107 o) A! aee Me OS 0,076] O 2 Espiguetas mais ou menos pedicelladas, oa em panícula ou thyrso (às vezes estreito ou espiciforme).. . .. À CERTAME 2 SO ec AR 3 Espiguetas sesseis ou subsesseis, disposta em espiga. ate ps 2 mi fd AA 2: Espiguetas da mesma inflorescencia umas ferteis (com 1 ou mais flóres her- maphroditas) e outras estereis (com 1 flór masculina ou 1 ou mais flóres rudimentares), dessemelhantes na forma ou na posição. . ... as 4 Espiguetas normalmente todas ferteis e semelhantes (com 1 ou mais flóres hermaphroditas, sós ou acompanhadas de flóres masculinas ou rudimen- LADOS) DRE iai sos TON alo DPS ORNE ra EN 1 CO GUS co ME Meira bj tada ou mutica, e, 1-2 Ea elladas estereis, muticas. y (parte). Guria 1». (pag. 65). Inflorescencia. em yo; espiguetas fasciculadas . ... FARTA 5 Espiguetas ferteis (-floras) com 2 glumas externas mas aladas na quilha ; ; espiguetas estereis com 1 flôr rudimentar e as glumas subnormaes ou mais ou menos pena às vezes acunheado- troncadas. Eu É Cow (parte). Phalaris, L. (pag. 68). Espigu uetas ; fer teis c com 2 glumas estreitas, não aquilhadas; espiguetas estereis com numerosas glumellas (O VESPATES REGA cu (A ORLA ANE IS E RT 6 Espiguetas estereis sem glumas, reduzidas a muitas glumellas linear-lanceo- ladas, aristadas ou mucronadas ; espiguetas ferteis geralmente com 2 ou mais flóres hermaphroditas. . .......... CGynosurus, L. (pag. 87). Espiguetas estereis com 2 glumas lanceolado lineares e muitas glumellas imbricadas ovado-arredond: vlas, denticuladas, multicas; espiguetas ferteis | | Inflorescencia em panícula; espiguetas 2-3-nadas, 1 sessil fertil (I-flora), aris- E com 1 só flôr hermaphrodita, . ....... Lamarckia, Inch. (pag. 88). [3] q! à lsportegn e cce pa RO Co cd dl) Do RT ST RO Ap 8 Elispieneiascom 2 ou maisrilores Terteis. wy.> suite Sopa see, 38 | Espigueltas (com os pedicellos mais ou menos curtos e RENO Po RE 8 em thyrso =... a : PEDRO 9 Espiguetas (com os pedicellos mais ou menos coin pridos, e de ordinario pa- tentes pelo menos na anthese) dispostas em panícula +... cc... 25 Espiguetas muticas ou com arista terminal (na glumella inferior ou nas glu- 9 mas), às vezes acompanhadas na base de sedas rigidas . . . ..... 40 Espiguetas com arista dorsal ou subbasilar (na glumella inferior, ou nas 2 pano TOU SO STS Rà qua RR e e E NPR RR + | Glumella inferior inteira, com arista muito comprida (510 cm.), geniculada e 10 torcida; panícula thyrsoide, por fim contoreida. (parte). Stipa, L. (pag. 69). | Glumella inferior mulica ou com arista muito curta... cc cccc.00 HM “ Gina ariStadas qui enieranadass o DO Dis arate te certo co Caim mp AR E RASGOU O SRU IS Glumas mucronadas (com o mucrão Ee a 1/4 da gluma ou menor); glu- mellas muticas; thyrso compacto, cylindrico ou ellipsoide. 12 e à a do on es 5 Pltouna seo pri) Glumas (ambas, « ou | pelo n menos a “'inferior) aristadas (com a arista do ta- Ra DRoRtaRo na CO Ina ron) o aa DEE a SR ADS a À 13 o8 134 18 20 21 22 e o E rem, A | A FLORA DE PORTUGAL Glumas inteiras, só a inferior longamente, aristada; 2 glumellas deseguaes, a maior pouco mais pequena que a gluma; panicula thyrsoide. R Chaeturus, Lk. (pag. 72). Glumas inteiras ou “chanfradas, ambas egualmente aristadas; 2 glumellas quasi do mesmo comprimento, muito menores que as glumas, a inferior aristada ou mutica; thyrso compacto . ... Polypaogon, Desf. (pag. 72). Giumas 2 externas subeguaes cobertas de grandes pellos macios (2-3 vezes maiores do que ellas) e 14 gluma interna glabra; thyrso comprido, cylin- drico, denso, com as espiguetas muticas; 1- 2 estames, EA Cyr. RR 64). Glumas glabras, ou com pellos muito mais curtos .... at RNA Glumas SEI ss do OSSO de DRE ca ua PES AO RR Glumas 2, não aladas na quilha; espiguetas desprovidas de sedas na Dase 0. 4a So Mao E CE ei A DA LD SN CAR DA Mo E E Espiguetas acompanhadas na base de sedas rigidas; 3 glumas, a externa infe- rior menor que as duas restantes; espiguetas pequenas. EN a o A dy So DN NEN Setaria, P. Beauv. (pag. 67). Espiguetas desprovidas de sedas na base; 4 glumas, 2 externas subeguaes, com a quilha largamente alada, e 2 internas, pequenas ou muito pequenas ou subnullas ; espiguetas mediocres. . . . (parte). Phalaris, L. (pag 68). Glumella inferior mais ou menos rigida . . . cics sus 18 Glumella inferior membránosa ;x..1 Xs » To ga eRa omaha? a) 7670) o ao Var 5 Glumella inferior inteira, mutica, longamente celheada; espiguetas com 4 flór fertil inferior e flôres estereis superiores, pedicelladas, muito appa- tendes 2. “. (parte). Melica, L. (pag. 86). Glumella inferior 2- dentada e mucronada, pelluda na base; eixo da espigueta prolongado acima das glumas e pelludo-plumoso. asia Gaia aaa 20, Amo phila, Host (paga AO Glumellas deseguaes, a maior mais curta que as glumas; panicula muito con- trahida, thyrsoide. Planta vivaz, geralmente estolhosa. E (parte). Agrostis, L. (pag. 73). Glumeltas subeguaes, um 1 pouco maiores que as glumas ou quasi do mesmo - támanho:-Plantascanntnes:! 5,00. 5 dy SR STO Peso e 20. Thyrso capituliforme, mais largo que comprido, envolvido pela bainha das 2 folhas Rn de limbo curto, duro e apiculado; 2 estames. Crypsis, Ait. (pag. 70). Thyrso à mais cumprido que largo, envolvido ou não em parte pelas bainhas das folhas superiores, de limbo comprido e flexivel; 3 estames. SNS O aa PIE LAR cr Dm PP Heleochloa, Host. (pag. 70). 19] Glumas 4, 2 externas deseguaes, glabras ou pubescentes, muticas, e 2 inter- nas menores, subeguaes entre si, muito pelludas, aristadas; glumellas pequenas, muticas; 2 estames. Plantas de cheiro agradavel. RE SR o in fpoge 69). Glumãs 2; glumella inferior arisiada 1... ui 6a DE aca dolo ve Da) vo A Glumas deseguaes; thyrso mais ou menos lustroso. 2 Glumas eguaes; thyrso mais ou menos felpudo. ......cccc cc. 2 A FLORA DE PORTUGAL 59 Espiguetas bastante ventrudas na base; glumella inferior troncado-dentie Wo | com arista dorsal. . ..... o.» Gastridium, L. (pag. 7 Espiguetas não ou pouco ventrudas na base; glumella inferior com 2 fados | no cimo e a arista subbasilar ......... Triplachne, Lk. (pag. 75). aa 3,4 Glumas attenuadas em. longa arista, plumosas; 2 glumellas deseguaes ; thyrso ovoide ou subgloboso ...... ........ Lagurus, L. (pag. 76). ) Glumas muticas, celheadas; 1 só glumella; lhyrso subeylindrico ou ovoide- PRIOR o, SS Oo dean esa rm o Hop pCTUR, DE (pag: 71) [8] Glumas nullas ou muito menores que as glumellas; glumellas coriaceas; espi- guetas muito comprimidas lateralmente. : .......cccicicc.o 26 Glumas maiores que as glumellas ou pouco menores. . ......... 27 95 espontanea .... 0». Leersia, Sol. (pag. 68). Glumas 2, muito menores que as ; glumellas : 2 glumellas, a inferior aristada oumutica:6 estames; panicula estreita. Planta cultivada. Oryxa,L.(pag. 67). Re Glumas nullas; 2 lumens, muticas; 3 estames; panícula ampla. Planta a | Glumas 4-3; glumellas endurecidas, a inferior mutica . . Lc... 28 97) 2 Ê RR e are RS ORA a RR OE 29 * Glumas 4, as 2 externas subeguaes, glabras, naviculares, as 2 internas celhea- | das, com po do comprimento das externas ; ligula membranosa. 28 - : vue e eo 0 + (parte). Phalaris, L. (pag. 68). | Glumas 3. uma externa menor, as 2 restantes subeguaes; ligula formada por uma orla de pelos. =. «Su o ovas (parto). Panicum, L. (pag. 66). Espiguetas só com a flór hermaphrodita . .... ) SER Parse SO 29 Espiguetas com a flór hermaphrodita e 1 flór masculina, ou com flóres este- neisrconstantes emppdrentes 224, Mrs ceara tao a E qu hoj ros! BD | Glumella inferior inteira ou 2-fendida, com longa arista (4-30 em.) terminal 30 ou implantada no fundo da E glumas grandes (1,5 cm. ou mais), 3-1-nerveas . .... : «Pops aro tipo (pag 69) Glumella inferior mutica ou com arista muito inferior a 4 em sao | Glumellas hyalinas, menos consistentes sempre que as glumas. ..... 32 E ! Glumellas mais consistentes na maturação que as glumas ........ 3 | Ligula substituida por uma orla de pellos; fructo com a semente livre e o 33 pericarpo dehiscente na maturação; espiguetas muticas. ) + + Sporoboius, R. Br. (pag. 72). igula membianosa ; tr ucto indehiscente, com a semente não distincta. . 33 Fisl lumella inferior com arista an grande (4 vezes maior que a glu- A E) 50 mero vo "Apena, Adans: (pag. 76). Glumella inferior mutica « ou com arista dorsal mediocre. Roe breno USA MNOSVES; Mov (Datas PE ) Glumas ovado-hemisphericas, cobertas de pequenas saliencias; glumellas muticas; panícula pequena . ... Cc Milium, L. (pag. 70). Glumas ovado-lanceoladas, lisas; glumella inferior com arista terminal arti- culada na base, caduca; panícula grande, multiflora. Orixopsis, Michx. (pag. 70). Espiguetas muticas, com 1 flór hermaphrodita e flóres superiores estereis, pedicelladas. . .... co. (parte). Melica, 1. (pag. 86). | Espiguetas mais ou menos ; aristadas. EO RA O Re PEER Pedoge ro Entes TÃO 60 A FLORA DE PORTUGAL Glumas multinerveas, subeguaes:; 1 flór inferior hermaphrodita, com arista | dorsal, e 1 flôr superior esteril, mutica ou aristada. 36 E e E co vw o 0» (parte). Avena;L. (pag. 80). ) Glumas 1-3-nerveas ; espiguetas com 1 flór hermaphrodita e 1 flôór mascu- e 1: NPR PRA a ar aee ENTAO A RA A or Glumas muito deseguaes; flór inferior masculina, com arista comprida dorsal ou subbasilar; flór pe hermaphrodita, mutica ou com pequena arista. 370 cr 00 + + Arrhenaterum, P. Beauyv. (pag. 82). Glumas pouco deseguaes ; Hór inferior hermaphrodita, de ordinario mvutica; flór superior masculina, com arista: dorsal flexuosa, recurvada ou genicu- Ly iTada soma dio, cui Ro Ri UR as 2: Ud é Cof tea cn? GLOVER [7] Glumella inferior (pelo menos de algumas Dig com arista dorsal ou sub- basta Ras : RRETuRia an e 14 60) Glumella inferior no a ou com ta nl ou EA ori é a AM Espiguetas grandes (superiores a 1 em.) ... e eee ae e PR Espiguetas mediocres ou pequenas (inferiores a ai CN. JL a do rir ra | Glumas (pelo menos a superior) do comprimento da espigueta, ou maiores ou pouco menores; espiguetas com 2-7 flóres. (parte). Avena, L. (pag. 80). Glumas bastante menores que a espigueta: espiguetas com 4-15 flóres. : 2a a pRIM ego dio) Te, STO ba ar edad Nf parbe)- . Junho-Agosto. Cult. em todo o paix, principalmente no Norte litoral. (Orig. da America). . «cs cw Milho. &. Mays; E. Tribu Il. — Andropogoneas. — Glumellas membranosas; 2-5 glumas, a interna menor que as externas; espiguetas 2-5-nadas. 14. Imperata, Cyr. — Espiguetas geminadas, uma sessil outra pedicellada, ambas ferteis e só com 4 flór hermaphrodita, dispostas em thyrso: 2 glumas exter- A FLORA DE PORTUGAL 65 nas subeguaes, cobertas de grandes pellos macios (2-3 vezes maiores qua a espi- gueta), e uma terceira gluma interna, que inclue ás vezes uma flór rudimentar; 2 elumellas, múticas; 1-2 estames; caryopse ovoide, comprimida lateralmente. Thyrso comprido, cylindrico, denso, obtuso; folhas lineares, glaucas, rijas, primeiro planas e depois enroladas. Planta erecta, de 6142 dm., comrhizoma rastejante, estolhoso. 2. Junho-Out. Terrenos soltos e pedregosos: Trúás-os- Montes, Beira, Estremadura, Alemt. litt., Algarve. RO Ta Mies e ren dm emas aos 72h CY NnARICA (E), P. Bequv. t5. Andropogon, L. — lspiguetas geminadas ou ternadas: uma sessil, com 1 flôr hermaphrodita, de ordinario aristada (com a arista geniculada), e |-2 pedicelladas, com 1 flôr masculina mutica; 2 glumas subeguaes; 2 glumellas : 3 estames; caryopse elliptico-oblonga, comprimida dorsalmente, glabra, livre. Espiguetas (2-nadas) longamente hirsutas, RR em espigas RENA RE | ou digitadas; glumas membranosas. . ... E ENO Mera! Pag NS Espiguetas (3-2-nadas) mais ou menos pubescentes, FE ostas em panicula ampla, ramosa ; glumas subcartilagineas. . .....cccccc... 3 Espigas 3-12, digitadas no cimo do caule nu; ligula muito curta e longamente celheada; arista da flór hermaphbrodita 3-4 vezes maior que a glumella. Planta de 3-8 dm., com rhizoma te, 2x. Jun.-Jul. Terras áridas : Norie-e Gentro. mta ess co so A. Ischaemum, L. Espigas g ceminadas no cimo Eis ramos Né uma pisaito, folhosa; ligula curta, um pouco lacerada; arista da flór hermaphrodita 4-6 vezes maior que a g glumella. Planta de 3-12 dm., com rhizoma curto. x. Marco-Nor. al Terras áridas ousêccas : quasi todo o pais. . . ..... A. hirtus, L. Ramos da panicula, com longos pellos patentes, envolvidos numa folha de bainha pelluda; espiguetas muito hirsutas, com a arista me- nor. Principalmente no Norte e Gentro. <<... 4 genuinus. Ramos da panicula pubescentes e envolvidos numa folha de bainha gla- bra ; espiguetas de ordinario com pellos menores e arista maior. Mais commum do que «, sobretudo no Centro e Sul. 3. pubescens (Vis). “ Planta vivaz, de 3-15 dm., com rhizoma comprido obliquo; ramos da panicula | desarticulaveis, quando os fructos estão maduros, deixando cicatriz nitida | circular; pedicellos das espiguetas masculinas chegando proximamente à 1/2 da espigueta sessil; panicula grande, pyramidal, erecta, com as espi- ouetas variegadas de verde e de violaceo, aristadas. 2. Jun.-Set. Vinhas, hortas, campos: Centro e Sul... . A. halepensis, (L.), Bro. Espiguetas sem aristas. Como typo +... 3 mulicus, Hack. Planta annual, de 1-3 m., robusta; ramos da panicula resistentes, em geral só separaveis á força e deixando cicatriz irregular: pedicellos das espi- guetas masculinas 4-5 vezes menores que a espigueta sessil; panicula 3 muito grande. o. Jun.- Aun: Qult. (Orig. da Asia tropical e o da Africa). rd A cc. Sorgho. A. Sorghum (L.), Brot. Ramos da E uia nus em pequena extensão na parte ci — Panicula direita, mais ou menos densa; espiguetas maduras sub- glabras. . . ... Milho zaburro vermelho. «. vulgaris (Hack.) — Panicula curva, compacta, muito obtusa; espiguetas densamente villosas. . . ... Milho saburro branco. 8. cernuus (Roxb.) — Ramos da panicula mais ou menos longamente nus na parte inferior: I — Panicula obovada, com o eixo maior que os ramos inferiores. : Sorgho saccharino. xy. saccharatus (L). — Panicula corymbiforme, com os ramos inferiores maiores que O ) eixo... .... Sorgho das vassouras. 5. technicus (Koerm., = o 66 A FLORA DE PORTUGAL Tribu III. — Paniceas. — Nini cartilagineas; 3 glumas, a inferior externa menor que as outras 2, às vezes subnulla ou nulta; espiguetas dorsal- mente comprimidas. +6. Paspalum, L. — Espiguetas, com 1 flór hermaphrodita, dispostas em espigas I-lateraes geminadas; gluma inferior externa subnulla ou nulla e as outras 2 subeguaes : 2 elumellas eguaes, lisas, multicas; 3 estames; carvopse ellipsoide, olabra, livre. Duas espigas com pedunculos curtos ou à lateral frequentemente sessil, por fim divaricadas, verdes; pedunculos e pedicellos mais ou menos pelludos ; glumas pouco maiores que as glumellas; folhas planas, com longos pellos na entrada da bainha. Planta de 2-5 dm., ascendente, radicante na base. 2. Agosto-Set. Subespont. nos logares humidos: Minho, Beira, Estrem. (Orig. das regiões tropical e subtropical). (1). P. paspalodes (Michx.), Seribngr. t7. Panicum, L. — Espiguetas, com 1 flór hermaphrodita e de ordinario uma segunda flôr inferior masculina ou rudimentar, dispostas em espigas 1-lateraes ou em panicula; 3 glumas, a inferior externa pequena ou muito pequena ou subnulla; 2 glumellas eguaes, lisas ou quasi lisas, muticas; 3 estames; caryopse ellipsoide, glabra, livre. Espiguetas dispostas em espigas; ligula membranosa, curta ou subnulla. 2 | < Espiguetas dispostas em panicula diffusa; ligula substituida por uma orla de pelos: > mes tipo RPA pa Sp To 0 dd Ep RSS UE no Espigas muito delgadas, simples, digitadas ou verticilladas no cimo do caule; espiguetas muticas, com a gluma inferior externa muito pus ás vezes Submullad. 0a. ) j ARA o o Espigas grossas, às vezes compostas, alternas « ou | geminadas ou ternadas ao longo do caule; glumas celheadas, a inferior externa bem visivel, a interna mucronada ou com arista curta. Planta erecta ou ascendente, de 3-12 dm., robusta, com as folhas largas e ás vezes onduladas na margen. 2. Jun.- Out. Hortas, campos cultivados : quasi todo o pais (frequente). Milha maior, M. pé de gallo. P. crus-galhi, L. " Arista da “eluma inferior interna comprida ou muito comprida. Com o bUDO ss) tese RR ad do qua Vo Rb DD aa o on don E RS E 19 rare " Glumas todas muito deseguaes, a inferior interna do tamanho da espigueta e a superior 1/2 menor; espigas 3-10 ou mais em cada caule, dispostas em 1-2 verticillos. Planta avermelhada ou verde, de 2-8 dm., multicaule, ascen- 3 dente. o. Maio-Agosto. Terrenos cultivados, logares um tanto humidos : quasi todo o paix (frequente) . . ... Milhã digitada. P. sanguinale, L. | Gluma inferior interna e gluma superior eguaes ou subeguaes ; espigas de ordinario menos numerosas em cada caule (2-7)... .ccccccco & Gluma inferior interna e gluma superior agudas, do tamanho da espigueta ; glumellas violaceas; espiguetas ellipticas; espigas 2-4. Planta multicaule, prostrada, de 1-3 dm., com a bainha das folhas glabra. >. Maio-Agosto. kl MORO. soros SS b Ni SRA AE glabrum ( Schrad.), Gaud. Gluma inferior intêra e eluma superior acuminadas, maiores que à espi- gueta; glumellas pallidas; espiguetas oblongo-lanceoladas; espigas 3-7. Planta prostrada, de 1-4 dm., radicante nos nós inferiores, com a bainha das folhas inferiores villosa. O. Maio-Agosto. Minho, Estrem. P. debile, Desf. (1) Muito proximo do Paspalum distichum, L., do qual o Sr. Theliung o considera uma subespecie. A FLORA DE PORTUGAL 607 Rhizoma rastejante, estolhoso; colmos radicantes na base, ascendentes, de 2-12 dm.; panicula com os ramos erecto-patentes e as espiguetas pequenas (2-3 mm.); gluma inferior externa de comprimento egual a 1/4 das 2 outras; folhas rigidas, estreitas (3-6 mm.), patentes, um pouco vil- losas na bainha. x. Jun.-Oul. Terrenos arenosos e humidos, terras culli- 54 vados: do Minho ao Alg. (frequente). . . ... Escalracho. P. repens, L. Raiz fibrosa, annual; colmos erectos, de 3:15 dm., robustos, afilhados; pani- cula ampla, inclinada no cimo, com as espiguetas mediocres (4-5 mm.); gluma inferior externa de comprimento egual a 1/3 das 2 outras; folhas molles, largas (12-15 mm.), muito villosas na bainha. . Julho-Agosto. RAN Pa mi0, 5 dp pi e Sm A RR e IN LÃO IA O P. miliaceum, L. us. Setaria, P. Beauv. — Espiguetas, acompanhadas na base de sedas persis- tentes, com 1 flór fertile ás vezes 1 flór inferior masculina ou rudimentar, dis- postas em thyrso; 3 glumas, a inferior externa bastante menor : 2 glumellas, mais ou menos rugosas ou pontuadas, muticas; 3 estames; caryopse ovoide, convexa na face externa e plana na interna, livre. Sedas da base das espiguetas (á lupa) retrorso-aculeoladas (o que torna a inflorescencia aspera e pegadiça, quando se passa entre os dedos, de baixo para cima); thyrso interrompido e como que formado de verticillos na parte inferior. Planta de 3-7 dm. 2. Jun.-Agosto. Terras cultivadas : quasi todo o paix (frequente). À Milha verticillada. S. verticillata (L.), P. Beauv. Sedas da base das espiguetas antrorso-aculeoladas (o que torna a inflores- cencia muito menos aspera, quando se passa de baixo para cima). ... 2 Thyrso largo (2-3 em.) e comprido (1,53 dm.), compacto e de ordinario lobado, por fim curvo; sedas da base das espiguetas amarelladas verdes ou fuscas. Planta cultivada, robusta, de 0,5-1 m. e mais, com as folhas largas (1,5-2 em., e mais). . Jul.-Agosto. Cult. principalmente no Norte. (Orig. talves da Asia). . . ... Milho puinço. S. italica (L.), P. Beauv. Thyrso mais estreito e muito menor, não lobado, erecto. Plantas espontaneas, muito menos robustas, com as folhas mais estreitas . ........0/3 Sedas da base das espiguetas amarellas; gluma superior 1/2 menor que as glumellas ; glumellas rugosas transversalmente; folhas verde-claras. Planta delgada, de 2-6 dm. 5. A Terras REAR e sitios frescos: quasi todo o pais (frequente) . .... Milhã glauca. S. glauca (L.), P. Beauv. Sedas da base das espiguetas verdes ou levemente roxas: gluma superior do tamanho das glumellas; glumellas finamente pontuadas; folhas verde- escuras; thyrso denso. Planta de 3-8 dm, O. Jun.-Jul. Terras cultivadas : quasi todo o pais (frequente). . . Milhã verde. S. viridis (L.), P. Beauv. Thyrso interrompido e como que verticillado inferiormente. Rara. | RE a os AT NO aU aa Ra a rea o PB Rig: (TES): Tribu IV. — Oryzeas. — Espiquelas comprimidas lateralmente, com 2 glumas muito pequenas ou sem glumas; glumeltas coriaceas. 49. Oryza, L. — Arroz. — Espiguetas |-floras, muito comprimidas lateral- mente, dispostas em panicula; 2 glumas lanceoladas, muito pequenas: 2 glu- mellas grandes, pontuadas, a inferior aristada ou mutica; 6 estames; caryopse subtetragonal, glabra, livre nas glumellas. Planta erecta, robusta (0,5-1m ., e mais); folhas largas, asperas, auriculadas na base e com ligula comprida; panicula grande, estreita, com as espi- guetaserectas; glumellas mais ou menos pubescentes, verdes ou avermelha- das, aristadas ou muticas ; raiz fibrosa. o. Jul.-Agosto. Cult. nos terrenos pantanosos do littgnal, desde Estarreja até Grandola. (Orig. da India e da RARE RR RE men designer Sue o cara am o AROS: O. sativa, -L. 6= A FLORA DE PORTUGAL 50. Leersia, Sol. — Espiguetas 1-floras, muito comprimidas lateralmente, dispostas em panicula; glumas nullas ; 2 glumellas, quasi do mesmo comprimento, à inferior muito mais larga que a superior, ambas muticas: 3 estames ; caryopse oblonga, livre nas glumellas. Panicula ampla, diffusa, subunilateral, com os ramos flexuosos, delgados, asperos, nodosos na base; espiguetas esverdeadas, facilmente separaveis do eixo na maturação. Planta radicante na base, de 53-12 dm. ; folhas planas, asperas, de 3-10 mm. de largura, com a nervura central branca : ligula muito curta. *. Jul.- Agosto. Logares pantanosos : Minho, Beira, Estremadura. ias Ba atas NE va, Co E Uta IS pa a te Ce Pa E nie EN LORDE PR B. — Espiquetas não articuladas, ou articuladas por cima das ghunas (que então persistem quando na maturacão se desprende a parte superior da espi- queta); eixo da espiqueta com frequencia prolongado além das flóres. Tribu V. — Phalarideas. — Espiquelas L-floras, dispostas em lurso ow panicula ; 4 qlumas, 2 externas equacs e 2 internas menores, ás vexes muito pequenas. 51. Phalaris, L. — Espiguetas | -floras, comprimidas lateralmente ; 2 glumas externas subeguaes, naviculares, aquilhadas, com a quilha frequentemente dila- tada em aza membranosa; 2 eclumas internas lanceolado-lineares, do tamanho de 1/2 das glumeilas ou menores, às vezes subnullas; 2 glumellas, duras, luzidias, muticas, a inferior um pouco maior; 3 estames: carvopse elliptico-oblonga, bas- tante comprimida, livre nas glumellas. Glumas externas com a quilha alada; tliyrso, mais ou menos apertado. 2 Glumas externas com a quilha não alada: panicula diffusa, alongada, erecta 1 on inclinada no cimo, muito ramosa, verde ou variegada de violaceo, patente na anthese e depois contrabida. Planta de 5-10 dm., com rhizoma rastejante, 2. Jun.- Agosto. Logares humidos : Minho, Beira. Estremadura, Alto Alemtejo . . cc... 0. Cannico malhado. Ph. arundinacea, L. - |- Plantas holhiformes na, base; «04 a alo ug sia o Do plo TA o “| Plantas.não bolbiformes ma base - 20 2004 SP TND cai SR Aza das glumas externas larga, irregular e fundamente serrada; glumas internas muito pequenas ou nullas ; pedicellos pouco menores que as espi- guetas; thyrso cxlindrico-oblongo, com frequencia azulado ou violaceo. Planta de 4-12 dm. 2. Abril-Jun. Terrenos humidos, vallas : do Minho aw 34 5: RPPN O RS RR SR So ERRO pi RE ERREI e SI “» Aza das glumas externas estreita, finamente serrilhada; uma das glumas internas egual a 12-43 da glumella: pedicellos muito menores que as espiguetas; thyrso subeylindrico, verde. Planta de 415 dm. 2. Abril-Jun. Terras cultivadas e incultas : Centro e Sul (menos frequente). Da o AM LR AA Ph. tuberosa, L. Glumas externas aristadas e as internas muito pequenas, escamiformes ; tiyrso oblongo, fechado na bainha intumescida da folha superior; espi- guetas fasciculadas, a central de cada fascículo fertil e as outras mais ou + / menos deformadas, estereis. Planta de 2-6 dm. o. Maio-Jun. Gampos, | caminhos : Centro e Sul (frequente)... ....... Ph. paradoxa, L. | Glumas externas não aristadas; Liveso não fechado na bainha da folha supe- | “Pior; espiguetas normalmente todas ferteis . 1. a 5 Aza das glumas externas roido-denticulada; thyrso oblongo ou oblongo- cylindrico. Planta de 2-8 dm. >. Maio-Jun. Lameiros, terras cultivadas, caminhos : quasi todo o pais (vulgar) . ........ Ph. minor, Retz. Aza das glumas externas inteira ou subinteira , «vi lvllciclc. A FLORA DE PORTUGAL 59 muito distante da inflorescencia e com a bainha intumescida; aza das glumas externas troncada obliquamente no cimo ; glumas internas muito pequenas. Planta de 3-5 dm. 2. Marco-Abril. Terras cultivadas : Beira (muito fara)... E cr pus truncata, Guss. Plantas annuaes, com raiz fibrosa ; thyrso ovoide ou oblongo. . ..... 7 Planta vivaz, com rhizoma fibroso; tivrso cylindrico; folha superior não ] | Glumas internas muito menores que as glumellas; aza das glumas externas troncada obliquamente no cimo; bainha da folha superior intumescida, | | Planta de 4-8 dm. “. Abril-Jun. Terras cultivadas e incultas : do Doiro - ao Alg. (frequentes << cc. 0. pista brava. Ph. brachystachys, Lk. à Glumas internas [2 menores que as glumellas ; aza das glumas externas não troncada no cimo: bainha da folha superior bastante intumescida. . Abril- Maio. Gultiv., sobretudo no Ribatejo, e às vezes subespontanea. (Orig. das CIQURAR O ue carga o anne nie aa ro Alguisto PO. canarionsis; E. 52. Anthoxanthum, L. — Feno de cheiro. — Espiguetas I-floras, compri- midas lateralmente, dispostas em thyrso; 2 glumas externas muito deseguaes, elabras ou pubescentes, multicas; 2 glumas internas subeguaes, villosas, de côr acastanhada, com arista dorsal geniculada; 2 glumellas, pequenas, muticas; 2 estames; carvopse ovoide, apiculada, lustrosa, livre nas glumellas. Plantas cheirosas. A Plantas vivazes, de 4-9 dm. de altura, com as folhas mais ou menos largas (15-+ mm.) : espiguetas grandes ou mediocres (13-7 mm.), com a arista de ordinaria -subinciusa ou pouco!salientez iam. cmo ava aja ara o, RB E < Planta annual, de 0,5-6 dm. de altura, com as folhas estreitas (1-5 mm.); espiguetas pequenas (5-7 mm.), com a arista de ordinario bastante saliente; elumellas com 1 2 do comprimento das glumas internas. o. Fev-Jun. Arrelvados, pinhaes : quasi todo o paix ....... A. aristatum, Bss. | Rhizoma bolbilhifero: espiguetas grandes (13-10 mm.), com as aristas de ordinario um tanto salientes; folhas largas (15-7 mm.); glumeltas com cerca de 1/2 do comprimento das glumas internas. 2. Maio-Jun. Logares rel- vosos e frescos : Minho, Beira. Feno de cheiro amargoso. A. amarum, Brot. 2. Rhizoma não bolbilhifero; espiguetas mediocres (9-7 mm.), com as aristas frequentemente subinclusas; folhas menos largas (4-8 mm.): glumellas com mais de 1/2 do comprimento das glumas internas. 2. Maio-Jun. Lameiros e arrelvados : Trás-os-Montes, Minho, Beira. REED ORE NE O e nt DO dO Ea a e Ro e e Penondencheiro: As odoratum; Ii: Tribu VI. — Agrostideas. — E piguetas I-floras, dispostas em thurso ou panicula ou espiga; 2 glumas. 53. Stipa, L. — Espiguetas 1-floras, dispostas em panicula; 2 glumas estreitas, longamente acuminadas, maiores que as glumellas; 2 glumellas mais ou menos coriaceas, pelludas, a inferior inteira ou 2-fendida, com uma longa arista terminal curva e torcida na parte inferior á curvatura; 3 estames; caryopse linear-oblonga, com um leve sulco longitudinal na face interna, livre nas glu- mellas. Plantas cespitosas, com as folhas geralmenre estreitas, dobradas ou enro- ladas, e muito consistentes. | Glumella inferior 2-fendida, com a arista implantada no fundo da fenda. ! Glumella inferior inteira, com a arista terminal. . [ vw rm Arista (de 7-10 em.) completamente glabra; panicula ampla, com as espi- guetas em longos pedicellos capillares: folhas compridas (3-9 dm), grossas, pouco tenazes. Planta de 5-15 dm. 2. Marco-Agosto. Terrenos 24 sêccos e arenosos: de Tris-os-Montes ao Alg. Baracejo. St. gigantea, Lk. 10 A FLORA DE PORTUGAL 2/ Arista (de 4-6 cm.) villosa desde a base até à curva; panicula estreita e com- prila, com as espiguetas subsesseis; folhas mais curtas (4 dm.), enrolado- filiformes, muito Lenazes. 22. Jun.-Jul. Terrenos áridos : Algarve. Esparto. St. tenacissima, L. Glumas de 30-60 mm. ; arista da glumella inferior de 15-30 cm. Planta vivaz, de 7-8 dm. de-altura. 2... .... 2.0 sus St. Lagascae,'Retisens Glumas de 50-60 mim. : arista da glumella inferior muito comprida (25-30 em.) levemente pubescente nos angulos, por fim curva, subar- queada; panicula longa, estreita, com as espiguetas inferiores inclusas 2 na bainha da folha superior ; folhãe filiformes, enroladas, pubescentes na pagina interna. Jun.-Jul. Beira transmontana ... D. clausa, Trab. Ulumas de 20-25 mm.; arista da glumella inferior de 540 cm., villosa na parte contorcida. Planta annual, de 0,7-4+ dm., com as folhas glaucas, enroladas, e a panicula densa, por fim torcida. o. Abril-Jul. Terrenos áridos e arenosos :.Gentro e Sw. . - mcg djs ça St. tortihs, Desk 5t. Oryzopsis, Michaux. — Espiguelas 1-floras, comprimidas dorsalmente, dispostas em panicula ; 2 glumas, ovado-lanceoladas, muticas, um pouco deseguaes maiores que as glumellas; 2 glumellas subcartilagineas, lustrosas, «a inferior com arista terminal, articulada na base, muito caduca; 3 estames; caryopse oblonga, livre nas glumellas, glabra. Espiguetas pequenas (cerca de 3 mm., não contando à arista), ovoides, esver- deadas ou purpureas, dispostas em grande panicula multiflora, muito ra- mosa, com os ramos de cada nó deseguaes, inclinada no cimo ; folhas pri- meiro planas, depois enroladas ; ligula curta, troncada. Planta cespitosa, de 515 dm. 2. Maio-Set. Terrenos sêccos, muros, caminhos : Centro e Sul OT tro ip Pa Ep Talha-dente. O. miliacea (L.), Richt. Ramos inferiores da panicula estereis, formando involuero verticillado. Estremadura (raro) . . ......... B. Thomasii (Duby), Richt. 05. Milivm, L. — Espiguetas 1-floras, comprimidas dorsalmente, dispostas em panicula; 2 glumas ovado-hemisphericas, muticas, subeguaes, do compri- mento das glumellas; 2 glumellas subcartilagineas, lustrosas, a inferior mutica; 3 estames; carvopse ovoide, convexa na face externa e subplana na interna, glabra, completamente envolvida nas glumellas. Panicula pequena, com os ramos distantes e curtos; espiguetas de cerca de: 3 mm., ovoides; folhas planas; ligula alongada e troncada. Planta pequena (3-4 dm.), delgada, com o caule longamente nu no cimo. (). i E M. vernale (Poir.), M. Bieb. Glúmas cobertas de pequenissimas a, Maio. Trás-os-Montes: * var. scabrum (GC. Rich.). b6. onte Ait. — Repiaii as 1-floras, comprimidas lateralmente, dispostas. em thyrso curto e largo, capituliforme ; 2 glumas muticas, deseguaes, um tanto menores que as glumellas ou quasi do mesmo tamanho; 2 glumellas subeguaes, membranosas, muticas, a inferior 1-nervea; 2 estames ; caryopse ovoide, glabra. Planta com o thyrso envolvido pelas bainhas muito dilatadas das 2 folhas. superiores. Folhas que envolvem o Lhyrso com o limbo curto, duro e apiculado ; thyrso subhemispherico. Planta de 4-2 dm., com os caules circularmente prostrados, e com a bainha das folhas curta e larga. o. Jun.-Agosto. Terras arenosas, prox. do littoral : Minho, Estrem., Alemtejo . .« . Gr. aculeata (L.), AiL. 57. Heleochloa, Host. — Espiguetas 1-floras, comprimidas lateralmente, dis- postas em Lhyrso alongado, oblongo ou cylindrico ; 2 glumas muticas, deseguaes, um tanto menores que as glumellas : 2 glumellas subeguaes, membranosas, muti- cas, a inferior 2-nervea ; 3 estames; carvopse ovoide, livre, glabra. Planta com o thyrso envolvido ou não pela bainha da folha superior. A FLORA DE PORTUGAL, Vil Thyrso ovoide ou ovoide-oblongo, envolvido pela base da folha superior ; bainha das folhas curta e larga, nas superiores intumescida. Planta de 1-3 dm., prostrada ou erecta. cy. Jun.dul. Terrenos arenosos e humidos : Beirá meridional, Estrem., Alemtejo . ... . H. schoenoides (L.), Host. Thyrso cylindrico ou oblongo, distante da ultima folha ou envolvido na base por ella; bainha das folhas cylindrica, comprimida, applicada contra o caule. Planta de 1-4 dm., geralmente muito ramosa. 5. Jun-Set. Margens dos rios, terrenos humidos : Minho, Beira merid., Estrem., Alemtejo. Pl RA H. alopecuroides (Pill. et Mitt.), Host. 58. Phleum, L. — Espiguetas t-floras (ás vezes com uma segunda flór rudli- mentar), comprimidas lateralmente, dispostas em thyrso; 2 glumas subeguaes, maiores que as glumellas, aquilhadas, troncadas ou insensivelmente acuminadas, longa ou curtamente mucronadas; 2 glumellas membranosas, muticas; 3 estames; carvopse ellipsoide, glabra, livre nas glumellas. Glumas troncadas em angulo recto, celheadas na quilha, longamente mucro- nadas (mucrão subegual a 1/4 da gluma): thyrso eylindrico, obtuso, com 1,5-6 em. de comprimento, compacto, esverdeado. Planta erecta ou geni- culada na base, de 2-8 dm., geralmente nua proximo da inflorescencia. 2. Ps Teto dO o PR E EC PAD EN] ED Ph. pratense, L. Rhizoma tuberculoso-nodoso. Jun.-Jul. Lameiros, arrelvados: de Trás- os-Mantes ao Alem... «o. cc rw o var. nodosum (L.), Gaud. Glumas insensivelmente acuminadas, curtamente mucronadas; thyrso atte- nuado nas duas extremidades; colmos levantados ou ascendentes: bainha da ultima folha envolvendo frequentemente a inflorescencia . ..... 2 Thyrso cylindrico, muito comprido (10-14 em.): glumas celheadas ou aspe- ras na quilha. Planta vivaz, cespitosa, elevada (até 50 em.). x Maio-Jul. a Logares humidos e relvosos : Trás-os-Montes . . . * Ph. Boehmeri, Wib. “|, Thyrso ovoide, pequeno (1,5-2 em.) ; glumas longamente celheadas na quilha | e nas margens. Planta annual, pequena (2-5 cm.). q. Maio-Jun. Margens arenosas dos rios: Minho, Beira, Estrem., Alemt. litt. Ph. arenarium, L. 59. Alopecurus, L. — Rabo de raposa. — Espiguetas 1-floras, comprimidas lateralmente, dispostas em thyrso; 2 glumas eguaes, mais ou menos adherentes na parte inferior, celheadas na quilha, muticas, maiores que a glumella : 1 glu- mella unica, membranosa, com arista dorsal ou subbasilar; 3 estames; caryopse ovoide, glabra, livre nas glumellas. Espiguetas de proximamente 3 mm., com a arista bem saliente : thyrso cylin- drico, não attenuado nas extremidades ; glumas só adherentes na base, longamente celheadas ; bainha da folha superior levemente intumescida. Planta ascendente-geniculada e ás vezes radicante na base, verde-glauces- cente. o ou 2. Jun.-Jul. Logares humidos ou inundados de inverno: Beira : Lcd LARES ge ob O NR RES A A. geniculatus, L. Espiguetas um pouco menores (cerca de 2 mm.), com a arista subinclusa ; thyrso levemente adelgaçado no cimo. Planta mais delgada e mais glauca. Trás-os-Montes : Miranda do Doiro . .... D.fulvus (Sm.). Espiguetas maiores (3-6 mm.) ; arista bem saliente. ........... 2 Plantas vivazes, estolhosas; glumas longamente celheadas, adherentes abaixo 2 TEAR E OE DO SAS CE Rà 2 RA a A OD Plantas annuaes; glumas (de 5-6 mm.) brevemente celheadas, adherentes RREO E TE DO Deo go seo sbre paresi rms ge rem bold copa alia ca Cab DOTE | Glumas de 3-4 mm., só adherentes na base; thyrso ovoide ou ovoide- oblongo, compacto; bainha da folha superior bastante intumescida : ligula curta, troncada, glabra. Planta de 3-6 dm., com as folhas mais ou menos largamente lineares. 2, Jun.-Jul. Lameiros, arrelvados : Trás-os- 34 Montes, Beira transm. e merid. . . ..... A. brachystachys, M. Bieb. VR A FLORA DE PORTUGAL 3) Glumas de 5-6 mm., adherentes abaixo do meio; thyrso oblongo ou oblongo- cylindrico, um pouco interrompido na base; bainha da folha superior bre- vemente intumescida: ligula majuscula, ovada, pubescente. Planta de 6-9 dm., com as folhas estreitamente lineares. 2. Jun. Baixo Alemt. e jo a Cro A A RRRRNÕS 4 et (a TAL TONER O MR SRU ERES USE E E Thyrso ovoide; bainha da folha superior muito intumescida ; folhas curtas, estreitamente lineares. O. Maio-Jun. Prados logares humidos: em Port. (onde ?). E eo ea + A mtriculatos (L), Pers: Thyrso cylindrico, comprido e “estreito, attenuado nas duas extremidades ; bainha da folha superior levemente intumescida ; folhas largamente lineares. | O. Jul.-Out. Terras cultivadas : Minho... ........ *A. agrestis, L. 60. Mibora, Adans. — Espiguetas I-floras, dispostas alternadamente, sesseis ou subsesseis, em espiga o pr 2 glumas subeguaes, roliças no dorso, maiores que as glumellas, muticas ; 2 glumellas membranosas, muticas; 3 estames ; caryopse obovoide, subgranulosa, livre. Planta cespitosa, com os colmos subcapillares, de 3-13 em. ; folhas curtas, lineares, muito estreitas ; espiga pros CU >. Jan. Jun. Terrenos soltos : quasi todo o paiz. .... SAIO Ear M. minima (L.), Desv. Folhas maiores, chegando a meio do caule. Planta mais pallida, com a espiga mais frouxa. Com o lypo, mas menos frequente. B. Desvauxii (Lge.). 1. Sporobolus, R. Br. — Espiguetas 1-floras, comprimidas lateralmente, dispostas em panicula ; 2 glumas, aquilhadas, deseguaes, agudas; 2 glumellas do mesmo comprimento, muticas; 3 estames; fructo com a semente livre e o peri- carpo dehiscente na maturação. Planta estolhosa, ascendente, com as folhas curtas, rígidas, por fim enrola- das; ligula substituida per uma orla de pellos ; panicula curta, ovoide, con- trahida antes e depois da anthese, com as espiguetas pequenas (3 mm.). x Jun.-Out. Areias maritimas : Trafaria. . . S. pungens (Schreb.), Kunth. 62. Chaeturus, Lk. — Espiguetas 1-floras, dispostas em panicula thyrsoide ; 2 glumas subeguaes, a inferior prolongada em arista comprida ; 2 glumellas mem: branosas, muticas, deseguaes, a inferior pouco menor que as glumas ; 3 estames ; carvopse linear-oblonga, livre nas glumellas. Arista da gluma inferior 2-3 vezes maior do que a mesma gluma; Lhyrso frouxo, de 3-7 em., interrompido na base; folhas estreitas, mais ou menos filiformes. Planta erecta ou pd A de 5-30 em., filiforme. - Abril-Jun. Terrenos fracos: do Minho ao Alg. Ch. fasciculatus, Lk. la da gluma inferior do tamanho da gluma ou co maior; thryso den-. samente contrahido, curto (1-2 em.); folhas muito estreitas, setiformes. Planta mais ou menos proslrada, com os caules firmes, de 3-5 em, O. Muio- Agosto. Terrenos arenosos e humidos : Minho, Estrem., Alemtejo lit- toral-s s/a Susa sia is o ira qa / ia va doom Gn iprostratas. Hace anna Polypogon, Desf. — Espiguetas I-floras, comprimidas lateralmente, dis- postas em thyrso denso; 2 glumas eguaes, inteiras ou chanfradas, ambas egual- mente aristadas ; 2 glumellas membranosas, de comprimento pouco desegual, bas- tante menores que as glumas, a inferior com pequena arista terminal ou mutica ; 3 estames; caryopse ovoide-alongada, com um leve sulco na face interna, elabra, livre. Glumas pubescentes no dorso, inteiras du pouco chanfradas, celheadas, com arista subterminal ou no fundo do chanfro ; glumella inferior chegando a 1/2 das glumas, mutica ou com a arista subsaliente; thyrso lobado, nos exem- plares desenvolvidos. Planta de 1-5 dm. «. Maio-Jul. Terras cultivadas e frescas : do Minho ao Alg. Rabo de zorra macio. P. monspeliense (L.), Desf. A FLORA DE PORTUGAL 73 Glumas cobertas no dorso de pellos escamiformes, 2-fendidas, longamente celheadas, com a arista inserida no fundo da fenda ; glumella inferior clhe- gando a 1/3 das glumas, mutica ou com pequena arista inclusa. Planta de |-4 dm., erecta ou ascendente. o. Maio-Jul. Terrenos frescos ou arenosos: principalmente nas províncias do Lilloralmas tambem no interior. RAS den e e Ca ra emo RI a Dal ae = Po aritinivim, Willd. Gt. Agrostis, L. — Espiguctas |-floras, comprimidas lateralmente, dispos- tas em panicula, às vezes thyrsoide; 2 glumas aquilhadas, muticas, deseguaes ou subeguaes : 2-1 glumellas, membranosas, a inferior menor que as glumas ou quasi do mesmo tamanho, a superior do comprimento da inferior ou menor, ou nulla ; 3 estames; carvopse ellipsoide, com um leve sulco na face interna, glabra, livre nas glumellas. TIETE VE SA Eae EAR PAP RAEM RA TA LS OR AS e se DS 2 Ze EMEA AE SO CA LEIO ESA Mad DE RE Rb E DER Sai US SE TOR DA 8 | Glumellas de comprimento egual ou subegual, na 1/2 menores 9 que as glumas ; folhas planas; espiguetas muticas . .........0.0/3 Glumellas. de comprimento bastante desegual (a inferior maior). . .... & Panicula com os ramos deseguaes e numerosos em cada verticillo, os mais curtos vestidos de espiguetas até à base: glumas obtusiúsculas, puberulen- tas, approximadas na maturação; ligula troncada. Planta de 2-7 dm., | estolhosa, geniculado-ascendente. 2. Maio-Set. Margens dos ribeiros, sitios 3º humidos: do Minho ao Alg. (frequente) . . ...... A. stolonifera, L. Panicula ampla, com os ramos capillares, flexuosos, nus na base; glumas agudas, glabras (excepto na quilha), muito abertas na maturação; ligula oblonga. “Planta de 2-8 dm., estolhosa, ascendente. 22. Jun.-Agosto. Arrel- CU vados, sitios humidos : Ce No CI Ra came pe send ia A Ae RECTA DIS: | Ligula curta, troncada ; folhas planas ; ramos da Erg mais 6m menos lon- 4. | gamente nus na base. . .... EA RAPSRR IE ta Ligula comprida ou mediocre, de ordinario oblonga ou ovada, raras vezes ea E APR DR RP 6 | Glumas agudas, glabras (excepto na quilha), abertas na maturação: glumella inferior sensivelmente menor que a gluma e de ordinario mutica, ás vezes aristada ; folhas de 2-4 mm. de largura. Planta de 4-5 dm., ascendente, estolhosa. 2. Jun.-Agosto. Prados, arrelvados: Minho, Beira. Efe NE, BR ON DR E AN O a RA A.vulgaris, With. Panicula frouxa, com os ramos flexuosos, patentes. . ... «a. genuina. Panicula fructifera contrahida, com os ramos suberectos. 3. contracta, Hack. Glumas obtusjúsculas, puberulentas, approximadas na maturação ; glumella inferior, quasi do tamanho da gluma, mutica; folhas mais largas (4-8 mm.): panicula comprida, estreita. Planta de 5-7 dm., seniculado- erecta, radi- cante na base. 3? Jun.-Jul. Prados e terrenos humidos : Minho, Beira, SEREIA E AR AE Ta E SA e e e VD CRU RP a q Say ot ae As JUrOSSÃ, LK. Panicula com os ramos curtos vestidos de espiguetas até à base, patente na anthese, mais ou menos contrahida antes e depois; glumella inferior denti- culada, de ordinario multica, ás vezes com pequena arista inserida pouco abaixo da extremidade, Planta de 1,3-6 dm., estolhosa ou radicante ou erecta. 2. Jun.- Agosto. Logares humidos e arenosos. RS Datas Se 1 Aoc AA RR + Folhas planas : x Glumas lisas (excepto na quilha): ligula oblonga : — Panicula estreita. Planta rastejante na base. Trás-os-Montes, Minho, Dera Essa aa ci an rio a Coarctata (Holima Hack 74 A ELORA DE PORTUGAL 6/ — Panicula e folhas mais largas. Planta erecta. Norte e Centro. BEER? 20 Cp DE 4 b. vinealis (Sclreb.), Hack. Glumas cobertas de pequenas asperezas : ligula troncada : panicula contrahida, com os ramos asperos. Planta estolhosa. Estrem., Alemt. Dob; sr cc Cc. scabriglumis (Bss. et Reut.), Bss. “ Folhas enroladas ; “ligula oblonga : x Folhas estreitas, rijas : — (slumella inferior sensivelmente menor que a gluma; panicula muito estreita, compacta, thyrsoide. Planta estolhosa, com os colmos finos. Minho, Beira litt., Alemt. litt. . ... do maritima (Lam), Hack. Colmos e estolhos cobertos pelas bainhas das folhas approximadas. de limbo curto, Seis e agudissimo. Com a ant. var. frondosa (Lge. -— Glume la inferior quasi do comprimento da gluma; panicula mio densa. Planta Rs e radicante. Areias maritimas : Beira. TN eae É A GA , e. gaditana (Bss. et Reut.), Hack. Folhas filiformes, as das, extremidades reunidas em pinceis; glu- mella inferior sensivelmente menor que a gluma: glumas asperas na quilha e no dorso ; panieula compacta, thyrsoide. Planta ramosa desde a base, com os ramos quasi eguaes e ramific ae Minho, Beira litt., Estrem.., E UNA NO ALA AN RA E TA . filifolia (Lk.), Hack. Folhas da extremidade não réunidas em a ; glumas só aspe- ras na quilha. Com a anterior. . .. var. narbonensis, Malinv. Panicula com os ramos capillares e mais ou menos longamente nus na base. Plantas cóspiiosas «=. TH Lap teia RS DN Và po SS 4 UR RD Panicula oblonga, subpatente ou contrahida, com espiguetas de 2-3 mm. : glumas agudas ; glumella inferior 2-setigera no cimo, aristada ou mutica ; folhas geralmente estreitas (0,5-2 raras vezes 2-4 mm.), planas ([. plani- folia, Hack.), ou as inferiores planas e as superiores enroladas (2. hetero- phyllag Hack.), ou todas enroladas (3. setifolia, Hack.). Planta de 1,5-7,5 dm. 22. Jun.-Agosto. Terrenos áridos, pinhaes, campos, beiras dos caminhos: quasi todo o pais. . . ...... A. castellana, Bss. et Reut. Glumella inferior com as 2 sedas terminaes grandes (cerca de 0,5 mm.) e aristada (arista 2 vezes maior que a glumella e inserida proximo da base). Vulgar. . 2º... o à. genuina, Hack. Glumellas (na mesma a panícula) u umas arist ladas outras muticas. Vulgar. B. mixta, Hack. 1 Glumella inferior c om a arista inserida no meio do dorso, direita e pequena (subegual à glumella). Pouco frequente. DD an ads O a E agia ais Ro US pOTR CG Bass et iodo) PE Glumella inferior mutica e com as 2 sedas terminaes muito curtas (ás vezes muito pouco visiveis). Vulgar. +... .... 3 mulica, Hack. Panicula ovoide, larga, com espiguetas muito pequenas (1,3 mm.); glumas troncadas obliquamente, muito abertas na floração ; glumella inferior den- ticulada, mutica (rarissimas vezes com pequena arista). Planta annual, de 1-4 dm., com as folhas estreitas (1-1,5 mm.), curtas, enrolado-setiformes. o Jun.-Agosto. Terrenos áridos e estereis: de Trás-os-Montes e Minho ao Alemt. (frequente) . . <<... Linho deraposa. A. truncatula, Parl. Folhas mais compridas e sensivelmente planas. Menos frequente. 3. Duriaei (Bss. et Reut.), Nym. Panicula larga, ovoide, frouxa, com os ramos patentes, capillares ; espiguetas muito pequenas (0,7-1 mm.), sempre mulicas. Plantas annuaes, com as 8 folhas muito estreitas, setiformes . .. EE cai ASUS 6 ASA Panicula mais ou menos contrahida depois da anthese e: espiguetas maiores (2-3,5 .mm.),: com frequencia” aristadas; *. er a SO o A FLORA DE PORTUGAL 75 Panicula provida na base de ramusculos muito curtos, flexuosos e estereis, aureo violacea ; glumella 1/2 menor que as glumas ; glumas subagudas. Planta geniculado-erecta, cespitosa. o. Serra da Arrabida (muito rara). TR Renan Rms ioigal id, é o à 0 ia PR im pe o vê *A litigans, Steud. “+ Panicula sem ramusculos estereis na base, violao ea ou amarello-esverdeada ; | glumella pouco menor que as glumas ; glumas subobtusas. Planta de 1-4 dm., evrecta, cespitosa. o. Jun.-Jul. Terrenos arenosos e áridos : do Minho ao AROS O SR ar O RR 6 creio Va rosto 1 ao A do lagans, Thóre. Planta annual, de 7-40 em., geniculado-ascendente, com as folhas planas (um pouco canaliculadas quando sêccas), estreitas; panicula oblonga, verde-pallida, com as espiguetas fasciculadas; glumellar troncada, com 104 2-3 pequenas sedas no cimo ea arista implantada quasi no meio do dorso, | muito saliente. O. Abril-Jun. Terrenos arenosos, sitios humidos, searas: quasi todo o paix (frequente)... ... oo» JA palida DC: Plantas vivazes, com as folhas (todas, ou pelo-t menos as inferiores) enrolado- setiformes; panicula mais contrahida . .. ...cccccs.cvc. M | Glumella denticulada, com a arista inserida quasi no meio do dorso, ou mutica; folhas inferiores estreitas, enroladas, subsetiformes (as caulinares planas ou subplanas); panicula de ordinario violacea, ás vezes averme- lhada ou amarella. Planta frequentemente geniculada e mesmo radicante na base. *. Jun.-Agosto. Prados e arrelvados. E PR Poa PERNA, Ti Glumella aristada (arista comprida, muito saliente). Planta de 5-8 dm. Pouco frequente « ..'... = 4 genuina. Glumella mutica. Trás-os- Montes, Minho, Beira, “Alemt. a mutica, Gaud. Planta de muito menor. porte, com a panicula mais contrahida. Com a pmependendo ema cs anais. cad rias Doda o pa an Er A ae E ae ELE LAAS INV es Glumella troncada, com 4 pequenas sedas terminaes (vs internas menores), e arista curta, subbasilar; folhas todas muito estreitas, enroladas, seti- formes: panicula amarellada, ás vezes um pouco violacea. Planta erecta, de 2-7 dm, *, Jun.-Agosto. Terrenos áridos, pinhaes, incultos : de Trás- os-Montes e Minho ao Alemt. (frequente). . . ..... A. setacea, Curt. 65. Gastridium, P. Beauv. — Espiguetas 1-floras, comprimidas lateralmente, intumescido-globosas na base, dispostas em thyrso; 2 glumas deseguaes, muito maiores que as glumellas; 2 glumellas, quasi do mesmo comprimento, membra- - nosas, a inferior troncada, denticulada, com arista dorsal geniculada; 3 estames ; carvopse ovado-ellipsoide, plana na face interna, com um sulco superficial, livre nas glumellas. Glumas lustrosas, asperas só na quilha, longamente acuminadas; arista da glumella mais ou menos saliente ; thyrso linear-lanceolado, attenuado nas duas extremidades, frouxo na anthese e depois contrahido, compacto, verde- esbranquiçado. Planta de 1-5 dm., com as folhas estreitas, lineares, planas. S. Maio-Jul. dr dr cultivados e incultos : quasi todo o pais (frequente). Ei TRES G. lendigerum (L.), Gaud. Ay sempre frouxo, com as espiguetas IRENBIES (3-4 mm.). Planta de menor porte. Com o typo (raro). . .... 3. laxum (Bss. et Reut.) 66. Triplachne, Lk. — Espiguetas 1-floras, comprimidas lateralmente, dis- postas em thyrso; 2 glumas deseguaes, muito maiores que as glumellas; 2 glu- mellas quasi do mesmo comprimento, a, inferior troncada, com 2 sedas terminaes e uma arista subbasilar, geniculada e torcida; 3 estames; caryopse livre. Thyrso (3-4 cm.) denso, lanceolado-oblongo, lustroso; glumas lanceolado- lineares, asperas na quilha; glumella inferior pubescente ; folhas planas, um tanto rijas, a superior com a bainha subintumescida e proxima da inflorescencia. Planta de 8-13 em., geniculado-ascendente. . Jun. Cabo ER REG e Se ra içãs etsrro cos raro - Fr-mitems (Buss), 70 A FLORA DE PORTUGAL 67. Ammophila, Host. — Espiguetas I-floras, comprimidas lateralmente, com o eixo prolongado acima das glumas e pelludo-plumoso, dispostas em thyrso; 2 gulmas subeguaes, aquilhadas, muticas; 2 glumellas quasi do mesmo compri- mento, rigidas, pouco: menores que as glumas, pelludas na base, a inferior 2- dentada e mais ou menos longamente mucronada entre os dentes; 3 estames ; carvopse oblongo-cylindrica, sulcada na face interna, glabra, livre. Espiguetas grandes (9-11 mm.): thyrso comprido (9-20 em.), rigido, denso, attenuado nas duas extremidades; folhas estreitas, rigidas, enroladas, assoveladas e subvulnerantes ; pellos chegando a 1/2-1/3 das glumellas for. australis [Mab.)). Planta de 53-10 dm., com rhizoma longamente raste- jante. 2. Abril-Jul. Praias arenosas : em toda a costa (frequente), Estorno. A. arenaria. (L.), Lk. ts. Apera, Aduns. — Espiguetas 1-floras, comprimidas lateralmente, com O eixo muito pouco prolongado acima das glumas e glabro, dispostas em panicula : 2 glumas deseguaes; 2 glumellas membranosas, a inferior do comprimento da gluma ou um pouco maior, aguda, inteira, com pellos curtos na base e longa arista subterminal, a glumella superior um tanto menor; 3 estames; caryopse ellipsoide, glabra, levemente sulcada na face interna. IA Arista da glumella inferior 4 vezes maior que a espiguela; panicula com- prida, estreita, attenuada-no cimo, contrahida mesmo na anthese, de ordi- nario interrompida na base. Planta de 2-4 dm., multicaule, com os colmos delgados, erectos, e as folhas planas, linexres. O. Maio-Jul. Margens do Doiro. *A intarrupta (L.), P. Beauv. 69. Lagurus, L. — Rabo de lebre — Espiguetas 1-floras, comprimidas late- ralmente, com o eixo prolongado acima das glumas (até 1/2 da glumella) e villoso, dispostas em thyrso compacto; 2 glumas eguaes, attenuadas em longa arista, plumosas; 2 glumellas membranosas, a inferior villosa na base, 2-setigera nó cimo e com arista dorsal geniculada, à glumella superior mais curta; 3 esta- mes; caryopse fusiforme, levemente sulcada na face interna. Thyrso ovoide ou subgloboso, obtuso, branco-assetinado ; aristas de ordi- nario avermelhadas; folhas planas, mollemente pubescentes. Planta erecta ou ascendente, de 1-5 dm. O. Abril-Jun. Regiões inferiores, e sobretudo frequente prox. do mar : do Minho ao Alg. . ...... L.ovatus, L. Planta de 4-6 em., muito ramosa. . ........ for. nanus (Guss.). Tribu VII. — Aveneaes. — Espiguetas 2-plurifloras; dispostas em thyrso ou panicuta ou espiga; 2 glumas, de ordinario quasi do tamanho da espigueta ou maiores do que ella; glumella inferior com arista dorsal, torcida ou geni- culada, menos vexes mutica. 70. Holcus, L. — Espiguetas 2-floras, comprimidas lateralmente, dispostas em panicula; flór inferior hermaphrodita, mutica (poucas vezes aristada),. à superior de ordinario masculina e com arista dorsal na glumella inferior; 2 glumas quasi do mesmo comprimento, a superior mais larga, 3-nervea, mutica mucronada ou aristada; 2 glumellas, por fim rijas e luzidias; 3 estames; caryopse oblonga, com as faces convexas, glabra, livre. Glumella da flór superior com arista por fim recurvada em forma de gancho, inclusa ou sub-inclusa; gluma superior não acuminada, mais ou menos mucronada ou aristada, com as 2 nervuras lateraes mais proximas da margem que da dorsal ou a egual distancia, DE RARO ag 2 Glumella da flór superior com arista geniculada ou flexuosa, saliente; cluma superior acuminada, com as 2 nervuras lateraes mais proximas da dorsal que da mirgem.; sv. Dao a Re ara E Tent E DEEP PS do 3 tim ET ci o ed A FLORA DE PORTUGAL q Gluma superior mucronada ou com arista muito curta (não superior a 1 mm.); panicula oblonga, verde-clara ou arroxada, geralmente mais ou menos afastada da folha superior. Planta de 4-10 dm., avelludado-pubescente, com rhizoma curto. %. Jun.-Agosto. Lameiros, pastagens e terras culti- vadas : quasi todo o paix (frequentes; tambem cult. us Herva lanar. H. lanatus, |. E Panicula apertada, lobada, de ordinario proxima du folha superiore e de côr maisclara. Planta acinzentado-pubescente. Como typo. 3. argenteus (Ag... Gluma superior com arista comprida (1,5-3 mm.): panicula de ordinario mais larga, esbranquiçada. Planta annual, de 4-8 dm., pubescente, folhosa quasi até à panicula, com as bainhas das folhas um pouco intu- mescidas. O. Jun.-Jul. Prados e arrelvados : Trás-os-Montes, Beira, Alent- MEME VETO o 2 en Geni ror de cm vida nrpanaan amu ve poor mM Setiglninis Bss, Gt Rent. Glumas mediocres (4-5,5 mm.), acuminadas; glumella inferior oblusa:. panicula comprida (3-10 cm.), estreita, oblonga, contrahida depois da floração, esbranquiçada; folhas primeiro pubescentes depois glabras. Planta vivaz, de 3-8 dm., erecta ou ascendente, pubescente nos nós, com: rhizoma rastejante. %. Jun.-Agosto. Arrelvados : Norte et Centro. Herva mollar. H. mollis, L. | a Glumas grandes (7-8 mm.), longamente acuminadas; glumella inferior aguda; panicula pequena (2-2,5 cm.), subovoide, um tanto contrahida, esbranquiçada; folhas pubescentes, com limbo curto, as superiores com a bainha um pouco intumescida. Planta annual, de 1-4 dm., erecta ou seniculada, glabra nos nós, com raiz tenue fibrosa. >. Jun.-Agosto. Alto ND: DERUNAUUL: Ce sarro Pisa os ADS a so cap 6 pesar vo «= >. MA yAnAIS; Bos. 71. Airopsis, Desv. — Espiguetas, subglobosas e com 2 flóres hermaphro- ditas, sesseis, dispostas em panicula apertada espiciforme ; 2 glumas subeguaes, hemisphericas, maiores que as glumellas; 2 glumellas quasi do mesmo compri- mento, muticas; 3 estames; caryopse subgiobosa, glabra, envolvida nas glumellas. Espiguetas pequenas (cerca de 1,5 mm.), lustrosas: panicula oblonga (1-4 em.), espiciforme, densa, com os ramos flexuosos, levantados e floriferos até & base; folhas curtas, rigidas, canaliculadas, glabras, a superior com a bainha intumescida. Planta multicaule, de 5-20 em., erecta, com os colmos finos. Março-Abril. Logares arenosos e áridos : do Minho ao Alg. A. tenella (Cov.), Coss. 12. Aira, L. — Espiguetas, pequenas (2-2,5 mm.) e comprimidas lateralmente, com 2 flôres hermaphroditas sesseis ou a superior levemente pedicellada, dispostas em panicula; 2 glumas subeguaes, lanceoladas, I-nerveas, maiores que as glumellas ou quasi do mesmo tamanho; 2 elumellas, a inferior 2-fendida e com arista (dlorsal geniculada (nas 2 flóres, varas vezes mutica numa d'ellas); 3 es tames; caryopse subfusiforme, longiludinalmente sulcada na face externo, adhe- rente às glumellas endurecidas. flór aristada e a outra mutica, menos vezes com as 2 aristadas ; panicula | | com os ramos erecto-patentes, mais ou menos contrahida. Planta multicaule, de 6-30 em. O. Abril-Maio. Terras séccas, incultas ow cultivadas : Centro e UA ne ed cias gel o cc A. Cupaniana, Guss. | Glumas agudas; espiguetas sempre o aristadas. RPM SE SIS REAR a 2 mori obtusas, denticuladas, mucronuladas ou não; espiguetas com uma Panicula muito estreita, contrahida, espiciforme, ovoide ou oblonga: pedi- cellos quasi do tamanho cas espiguetas ou menores. Planta multicaule, de 5-20 em. O. Abril.-Jun. Terras arenosas, pinhaes : disseminada aqui e ERRA pio aro amido DRE à CC ARA PERENE der RR ERROR O) 6 F 1) 00: 2 drag PR Panicula mais ou menos ; patente. ED RSS DDS E 9 da RE Ee rm» 78 A VLORA DE PORTUGAL Espiguetas dispostas em feixes; pedicellos do tamanho das espiguetas ou menores; panicula com os ramos erecto-patentes. Planta multicaule, de 20-40 em. O. Abril.-Jun. Terras ciridas, vinhas, pinhaes : quasi todo o pais... cc A. multiculmis, Dumort. | Espiguetas isoladas ou reunidas aos pares; pedicellos do tamanho das espi- guetas ou maiores: panicula com os ramos patentes. Planta 1-caule ou mul- ticaule, de 7-30 em. O. Abril.-Jun. Terras arenosas e fracas, vinhas : quasi todo o paix (frequente) . .... + «Ai caryophyllea, L. Panicula divaricada. Planta geralmente de menor ne (53-20 em.). Com o lypo, mas menos frequente. a Ao ie mo PURO QE CREA 73. Antinoria, Parl. Espiguetas, com 2 flóres hermaphroditas, compri- midas lateralmente, dispostos em panicula capilar; 2 glumas subeguaes, navicu- lares, maiores que as glumellas; 2 glumellas quasi do mesmo comprimento, mem- branosas, mulicas, à inferior troncada ; 3 estames; caryopse subpiriforme, plana na face interna, glabra, envolvida nas glumellas. Panicula erecta, de ramos primeiro levantados depois divaricados; espiguetas com 4,5 mm., afastadas, luslrosas, variegadas de verde e de violaceo ; folhas planas, molles, glabras. Planta de 5-30 em., geniculada, delgada, pirate radicante. %. Maio-Agosto. Terrenos humidos e inundados de inverno : Minho, Beira, Algarve. . ...... A. agrostidea (DC.), Parl. Planta aquatica, com os colmos muito compridos; folhas fluctuantes com o limbo de 5-12 em. de comprimento e 1-2 mm. de largura, estrei- tando na base em peciolo filiforme de 10-15 em. Lagoas: da Estrella. 3. natans (Hack.), Richt. +. Molineria, Parl. — Espiguetas, pequenas (1,5-3 mm.) e com 2 flôres hermaphroditas, comprimidas lateralmente, dispostas em panicula mais ou menos capillar; 2 glumas subeguaes, menores que as glumellas; 2 glumellas membranosas, a inferior obtusiúscula, subinteira ou irregularmente denticulada, com arista dorsal ou mutica; 3 estames; caryopse attenuada nas extremidades, canaliculada na face interna, envolvida nas glumellas. Panicula com verlicillos na base de ramos curtos estereis, e com Os ramos ferteis erecto-patentes: espiguetas de 3 mm., geralmente muticas. Planta de ordinario multicaule, de 13-40 em., com os colmos delgados e as 1 folhas enroladas. O. Jun.Jul. Terrenos arenosos e úridos das regiões altas : Trás-os-Montes, Beira, Alto Alemtejo. dia M. involucrata (Cav.),Richt. Panicula s sem verticilos. na base de ramos estereis, e com os ramos ferteis patentes. Plantas com Os colmos finos, erectos ou ascendentes. boia é [ Espiguetas muito pequenas (1,5 mm.), muticas. Planta multicaule, de 743 em. O. Fev.-Abril. Terrenos arenosos, frescos e humidos : Minho, Estrem., Alemtejo . .... pe “ M. minuta (L.), Parl. Espiguetas mediocres (2-2,5 a com as das flóres aristadas. Planta multicaule, de 6-25 em. O. Abril.-Jul. Terrenos sêccos : de Trás-os-Mon- 2! tesuo Alemtejo . ... vc... Co na cabia é Madras (Broti), Hacks Glumellas sensivelmente maiores que as glumas e com um pequeno annel de pellos na base; espiguetas de ordinario esverdeadas. a. genuina. Glumellas muito pouco maiores que as glumas e glabras na base ou quasi ; espiguetas de ordinario violacens. Menos frequente que o typo. 3. glabrata (Brot.), Hack. 75. Corynephorus, P. Beauv. — Espiguetas 2-floras, comprimidas late- ralmente e dispostas em panicula; 2 glumas subeguaes, maiores que as glumellas ; glumellas membranosas, de comprimento um pouco desegual, a inferior aguda, in- teira, aristada perto da base, com a arista articulada no meio, provida de um pequeno A PLORA DE PORTUGAL 19 annel na articulação, e apresentando o artículo superior mais espesso na extre- midade, em forma de maça; 3 estames; carvopse oblonga, levemente sulcada na face anterior, glabra, envolvida pelas glumellas, Panicula com os ramos curtos e despidos de espiguetas na base em pequena extensão, oblonga e patente na anthese, estreita e compacta depois ; espi- guetas de 3,5-4,5 mm. ; antheras oblongas, com 1-1,5 mm. de comprimento ; folhas inferiores fasciculadas. %, Maio-Jul. Terrenos arenosos, arrelvados : quasi todo o paix (frequente) +... .... CG. canescens (L.), P. Beauv. Folhas menos rigidas. Planta de 12-40 em., de ordinario mais erecta; pimiêula-.dé'2-8 em. ccRss a o q vulgaris. Folhas mais rigidas e mais curtas, ENA de Rs A com pequeno E) porte (4-12 cm., raras vezes mais), geniculada; panícula pequena (1-4 em.). Montanhas elevadas. . +... “ & montana, P. Cout. Folhas muito rigidas, subvulnerantes. Plata de 10-40 em., de ordinario mais geniculada e com a panicula mais estreita. Areaes maritimos: DO E CIRILO REDE À o ÃO AO APR sc quite = Yo manriduna,Godr. Padilha com os ramos midis e ésnidis on pEniênte de espiguel as na base, ovoide e muito patente na anthese, depois pouco contrahida ; espiguetas de 3 mm. ; antheras subquadradas, muito pequenas (0,5 mm.) ; folhas inferiores não fasciculadas. Planta de 1-3 dm. >. Abril-Jul. Terrenos sóccos e charnecas: quasi todo o pais. . ...... CG. gracilis (Desf.), Richt. 76. Deschampsia, P. Beauv. — Espiguetas, com 2 flóres ferteis e muitas vezes uma terceira flôr rudimentar, comprimidas lateralmente, dispostas em panicula; 2 glumas subeguaes, menores que as flóres; flóres cercadas de pellos na base; 2 glumellas membranosas, a inferior troncada e irregularmente 3-D-dentada, com arista dorsal subrecta ou geniculada; 3 estames; carvopse sublusiforme, não sulcada, glabra, livre. Plantas vivazes, cespitosas. | Arista da glumella inferior sensivelmente recta, subinclusa ou pouco | saliente. . ... : 2 | Arista da glumella inferior (subbasilar) 4 genie culada, “bastante saliente. ; 3 | Arista inserida na base da glumella ou pouco acima ; folhas inferiores muito compridas (sempre com mais de 2 dm.): panicula violacea ou verde-es- branquiçada. Planta de 4 m., e mais %. Jun.-Jul. Arrelvados das mon- tanhas : Trás-os-Montes, Minho . ..... D. caespitosa (L.), P. Beauy. Panicula de cór mais RE qn Planta de menor porte. Com o typo | tdo qo a ie - -- BB. montana, Rehb. Arista inserida no meio o da glumella ou pouco abaixo: folhas inferiores mais curtas e mais rijas ; panicula de côr clara, ou levemente violacea, muito ramosa. Planta de 5-8 dm. %. Jun.-Jul. Trás-os-Montes : Serra de Rebor- REA ienes re ola de cd. ara vii De media (ou). Bi et Sch. 2 Folhas molles, obtusas: panicula ampla, mesmo depois da anthese, ovoide, com 10-14 em. de comprimento. Planta de 3-6 dm. %. Jun.-Jul. Arrel- vados : Trás-os-Montes, Minho, Beira . ..... D. flexuosa (L.), Gris. 3 4 Folhas duras, insensivelmente acuminadas em ponta aguda, vulnerantes: panicula estreita depois da anthese, lanceolada, com 10-20 em. de com- primento, Planta de 5140 dm. %. Maio.-Jul. Pinhaes e charnecas, princi- “| palmente do Centro e do Sul... ........ D. stricta (Gar), Hack. 17. Trisetum, Pers. — Espiguetas, com 2-6 flóres hermaphroditas e às vezes 1 flór superior rudimentar, comprimidas lateralmente, dispostas em panicula ou thyrso: 2 glumas mais ou menos deseguaes, 1-3-nerveas, menores que a espi- gueta ou quasi do mesmo tamanho: glumella inferior membranosa, 2-setigera no cimo, com arista dorsal, de ordinario geniculada ; 3-2 estames: caryopse oblonga, glabra, não canaliculada na face interna, livre nas glumellas. St) A FLORA DE PORTUGAL Arista pequena (1 mm., ou pouco mais): panicula comprida e muito estreita (100-40 x 6-4 mm), “contrahida, com os ramos subgeminados: espiguetas pequenas (3-4 mm.), 2-4-floras, com o rachis pelludo : ligula curta, 1 celheada. Planta de 1,5-4 dm., subcespitosa, erecta, um tanto rigida, com as folhas planas, enroladas pela deseccação, >. Maio-Jul. Barca de Alva. DO ds Perda fe e SD * T. scabriusculum (Lag.), Coss. Arista majuscula /(240E7 MID) (= 25º ejaso o Ma E PR e OA ERRAR 2 | Panicula thyrsoide, sublobada, patente na anthese, contrahida antes e BBDO: ne pit e ND A E DOR ROS e 3 Thyrso subcylindrico ou a iiE 5 oblonga;-lígula membranosa, curta sa, Daio O AR t Sedas terminaes da glumella inferior com 2 mm.; panicula ovado-oblonga, aloirada, variegada de violaceo: ligula quasi reduzida a uma orla de pelos; espiguetas com 5-6 mm. (não contando as aristas); arista inserida acima do meio da glumella. Planta de 1,5-4 dm. O. Maio. Areaes mari- | Sedas da glumella inferior com 1 mm. ou muito menos; panicula cylindrico- pros ALgAPuÊ RSS Sida cem nio árias a Ir ASA e pp pes te E 1 ECO DE Panicula com os ramos veslidos de espiguetas até á base, verde-amarellada ; espiguetas com 3-3,5 mm. (descontando as aristas); sedas da glumella inferior muito curtas, ás vezes pouco visiveis; arista inserida bastante acima do meio da glumella. Planta de 1-5 dm., cespitosa. . Maio-Jul. Terras Eat pags a muros : do Minho ao Alg. (frequente) ei çdaRO CRor a ACI T. paniceum (Lam.), Pers. Panicula com os ramos nus na parte inferior, amarellada, ás vezes variegada de violaceo; espiguetas com 5-6 mm.: sedas da glumella inferior bem visiveis; arista inserida pouco acima do meio da glumella. Planta de 3-7 dm., com rhizoma estolhoso. 7. Jum.-Jul. Prados e arrelvados Trás-os-Montes - - « cui rss av E flavescens-(L.), PE == a A ad e — Thyrso ovoide, curto (10-25 x 6-12 mm.), esverdeado; glumas sublanceo- ladas, insensivelmente acuminadas; folhas planas. Planta de 0,6-3 dm., 5 geniculada na base. O. Jun.-Agosto. Terrenos fracos das montanhas Trás- os-Montes, Beira . .... eo > E. ovatam (Car) tDERS: Thyrso subcylindrico, estreito e comprido, amarelado" Mecapseao 6. Planta vivaz, densamente villoso-hispida, de 1-8 dm., geniculado-ascendente, longamente nua no cimo; glumella inferior pubescente-hispida; thyrso de 60-80 x 8-10 mm., lobado: glumas ovadas, subrepentina e longamente acuminadas; folhas inferiores canaliculadas e as superiores planas, com 64 3-4 mm. de largura. %. Jul. Serra da Estrella . . .. T. hispidum, Lge. Planta annual, pubescente, de 0,8-2 dm., filiforme, geniculado-ascendente ; glumella inferior glabra ; thyrso de 2-5 cm. de comprimento; folhas molles, de 2 mm. de largura. >. Maio-Jun. Terrenos arenosos : Algarve (Loulé). * T. pumilum (Desf.), Ktt. Avena, L. — Espiguetas, com 2-9 flóres (a superior de ordinario esteril), comprimidas lateralmente, dispostas em panicula; 2 glumas membranosas, subeguaes ou deseguaes, aquilhadas, 1-multinerveas; 2 glumellas, por fim mais ou menos coriaceas, a inferior 2 -lentada ou 2-setigera no cimo e com arista dorsal geniculada (ou mutica, em algumas variedades culturaes”; 3 estames; caryopse subfusiforme, canaliculada na face interna, villosa (pelo menos no cimo), de ordi- nario envolvida pelas glumellas. | Glumas grandes (40-15 mm.), multinerveas. Piantas annuaes. .. 0.0 2 ! Glumas menores (10-15 mm.), 1-3-nerveas. Plantas vivazes, cespitosas . . 19 A FLORA DE PORTUGAL &1 Flóres não articuladas com 0 eixo e por sso persistentes na maturação; glu- j mellas glabras ou apenas pubescentes. Plantas cultivadas ou subespon- taneas, de 3-20 dm . E Em E PR A Flóres (todas ou pelo menos à inferior) articuladas com O eixo e por isso | caducas na maturação; glumellas (pelo menos as das flóres inferiores) de ORM RAMO rondam ante BIrSULAS cega mes cn ra tas! Co nato aa e da 5 Glumas mais curtas que a espigueta ; espiguetas com 3 flóres ferteis; caryopse facilmente separavel das glumellas; panicula pyramidal, aberta em todos os sentidos; arista da glumella inferior não torcida (ás vezes nulla). «; Maio- Jun. Gultivada (pouco). +... ... RR Aveia. * A. nuda, L. Glumas do comprimento da espigueta o ou maiores ; espiguetas com 2-1 flóres ferteis; car vopse bem incluida nas glumellas . RR? | Glumella inferior 2-dentada no cimo; glumas grandes (3-2,5 cm.); panicula | pyramidal, aberta em todos os sentidos; espiguetas com 2 flóres ferteis; arista da glumella inferior (às vezes nulla) torcida inferioramente . Abril- Maio. Cultivada e subespontanea. . cc... - Aveia, A. sativa, L. Panicula 1-lateral, contrahida; arista arqueada ou flexuosa, não torcida inferiormente (ás vezes nulla). Cultivada (bastante menos que o typo). k CR PENNE Poniã cc» p.orientalis (Schreb.) Elumúlla' inferi 10r » longamente o seligêi "a nO cimo; g glurmmas menores (2-1,5 cm.); panicula 1-lateral, primeiro aberta depois contrahida:; arista da glumella inferior (ás vezes nulla) torcida inferiormente; espiguetas com 2 flóres ferteis. O. Abril-Jun. Cultivada e subespontanea. Aveia. A. strigosa. Schreb. Espiguets só com 1 flór fertil (a inferior). Com o typo. EESC TE: Clicar pps Rate 8. sesquialtera (Brot.), Hack. a hor inferior articulada (desprendendo-se na maturação, por isso, as “flóres todas juntas); glumella inferior 2-dentada no cimo; panicula sub- unilateral. E RAR PST Flóres todas articuladas (desprendendo-se por isso isoladamente), muito caducas; espiguetas com 2-3 flóres ferteis . . . . ..iiiccos.. 7 Só (+-3 em.); 3-4 flóres ferteis (as superiores glabras e muticas); caryopse obtusa na base. Planta de 4-12 dm. Maio-Jul. Searas e incultos : quasi todo o paix (frequente) . .... ARNS - Balanco. A. sterilis, L. Flóres ferteis % elabras. Cult. e e subespont. Cc Aveia. D. byxantina (C. Koch), Thell. Eixo da espigueta só pelludo na metade superior; glumas menores (2-2,5 em.) ; 2 flóres ferteis; caryopse adelgaçada na base em bico recurvado. 5. Jun. Beira littoral (rara). Gera e tra Do VO = Dalanco vs A: - hudoviciana, Dur: Glumella inferior 2-dentada no cimo, hirsuta desde a base até á inserção da arista; panicula pyramidal, aberta em todos os sentidos. Planta de 5-10 dm. o. Maio-Jun. Terras cultivadas e incultas : disseminada aqui ealh (rara) a. . .. 5 - Balanco. A. fatua, L. Glumella inferior só pelluda na | base. Com 0 typo. 2. intermedia (Lindgr.) | Glumella inferior longamente 2-setigera no cimo; panicula subunilateral. 8 E da espigueta só pelludo na base da flór inferior, glumas grandes 7< Glumas muito desrgunias a superior quasi do tamanho da espigueta e 7- nervea, a inferior 1/2 menor e 3-5-nervea; glumella inferior glabra ou hirsuta (var. er Ba Dur.); cicatriz da base das flóres desprendidas linear. 5. Jun. Baixo Alemt.: Vendas Novas. Balanco*. A. clauda, Dur. Glumas (com 2-3 em.), do tamanho da espigueta ou pouco maiores: cicatriz da base das flóres desprendidas ovoide. Planta de 4-15 dm. q. Abril-Agosto. sento cultivados e incultos: quasi todo o pais (frequente). Balanco. A. barbata, Brot. ! Glumas subeguaes, 7-1 -nerveas; glumella inferior longamente hirsuta. 9 9 a » 82 A FLORA DE PORTUGAL, ; Glumas (cerca de 3 em.) bastante maiores que a espigueta; cicatriz da base das flóres desprendidas linear. &. Abril-Maio. Algarve. Balanco *. A. longiglumis, Dur. duplicadas, muito pRRRaaa ont callosas na margem e na neryura dor- o Glumella inferior pubescente até à inserção da arista; folhas quasi todas con- sal; espiguetas 3-4-floras; panicula amarellada ou violacea, direita. Planta 10 : : 4» de 440 dm. x. Abril-Jun. Pinhaes, charnecas : do Minho ao Alg. | RS OS OR PISço TO NB Elumejia iifeior glabra. Ga A vie (016 bia DR o OP RS RR Folhas mais ou menos planas . . .. rio o Pa Folhas enrolado-filiformes, quasi lisas; com as bainhas “glabras; espiguetas 4 5-6-floras; panicula sontrahida. Planta de 4-7 dm. x Abril-Maio. Baixo Alemt. litt. (Villa Formosa) e Gabo de S. Vicente . . A. Hackelii, Henriq. Folhas rijas, com a nervura dorsal e a margem callosas, glabras bem como as bainhas; glumella inferior fortemente estriada, muito maior que os pellos da base; pspiEiGiao 3-7-floras; panicula amarellada ou violacea. Planta de +40 dm. 2x. Maio-Jul. Logares séccos e úridos, mais ou menos assombrea- | dos: de Trás-os-Montes e Minho ao Alg.. ........ A. sulcata, Gay. | Folhas molles, as inferiores pelo menos pelludas na pagina superior, com as bainhas densamente vestidas de pellos relrorsos; glumella inferior fraca- mente estriada, o dobro maior que os pellos da base; espiguetas 3-4-floras: panicula clara ou violacea, brilhante. Planta de 4-10 dm. 2. Jul. Trás-os- Montes : Serra de Rebordãos. . . ......... *A. pubescens, Huds. 19. Arrhenaterum, P. Beauv. — Espiguetas 2-floras, com a'flór inferior de ordinario masculina e a superior hermaphrodita, dispostas em panicula; 2 glumas deseguaes; 2 glumellas, a inferior herbacea e 2-fendida, com arista comprida geni- culada na flór inferior e com arista pequena ou nulla na flôr superior; 3 estames : caryopse pelluda na parte superior, dorsalmente comprimida e canaliculada na face interna, livre. | Arista inseridá pouco acima da base da glumella; Ega planas; panicula esbranquiçada ou violacea. Planta robusta, de 6-20 dm. 2. Maio.-Jul. Pra- dos, vi cultivados, mattos e charnecas : quasi todo o paix (frequente). A. elatius (L.), Mert. et Koch. E métia E Es ôr hermaphrodita glabrescente ou com poucos pellos”.... 2 :14.4065. 00160 oPAL an ars US JO) ce gica aros ga a. elatius.. 1 Rhizoma curto . «+... “4 genuinum, Godr. Rhizoma formado de 2-3 tuberculos sobrepostos. Mais frequente que o typo. .... ese now Boobutbosmin: OVAL “+ Glumella inferior da lór TE Meo mais ou menos villosa ; rhizoma formado de tuberculos sobrepostos. Tão ou mais frequente que os ant. +... 00... Db. erianthum os el Pd sta Arista inserida proximo do meio da glumella . . ...... . 2 Nós do colmo pubescentes; folhas planas ou enroladas (mas então mais ou menos grossas), com as bainhas pelludas ; glumas ambas 3-nerveas ; arista inserida um pouco acima do meio da glumella : panicula verde, de ordi- nario variegada. Planta de 6-10 dm. Z. Abril-Jul. Pinhaes e logares incultos : 2/ Nortee Centro. ... “ . - A. Thorei (Duby), Desm. Nós do colmo glabros; falhas boludos iliformes, com as bainhas glabras:; gluma superior 3-nervea e à inferior I-nervea; arista inserida um pouco abaixo do meio da glumella; panicula de cór clara. Planta de 3-7 dm. 2. Maio-Jul. Logares séccos : Estrem. e Alemt. litoral. . A. pallens, Lk. / A FLORA DE PORTUGAL 83 80. Gaudinia, P. Beauv. — Espiguetas, com 4-10 flóres (a superior frequente- mente rudimentar), comprimidas rem vai dispostas em espiga articulada : 2 glumas deseguaes, 3-mulltinerveas; 2 glumellas deseguaes, à inferior largamente escariosa nas margens, 2-fendido e com arista dorsal geniculada; 3 estames; carvopse linear-oblonga, largamente canaliculada, appendiculada no cimo, livre. Espiga estreita, fragil, com o eixo escavado; espiguetas disticas, sesseis, Planta de 2-8 dm., com as folhas mais ou menos pelludas. 22. Maio-Jul. Arrel- vados, caminhos : quasi todo o paix (frequente). G. fragilis (L.), P. Beanv. Tribu VIII. — Chlorideas. — Espiguetas Iflo-ras, sesseis, dispostas em 2 linhas, formando espigas l-lateraes; glumellas muticas. 81. Cynodon, Pers ispiguetas 1-floras (com uma segunda flór rudimentar), comprimidas lateralmente, dispostas em espigas delgadas, digitadas na extremi- dade do caule; 2 glumas subeguaes, aquilhadas; 2 glumellas multicas, quasi do mesmo tamanho, maiores que as glumas; 3 estames; caryopse glabra, comprimida lateralmente, não canaliculada, livre. Espigas lineares, verdes ou violaceas, reunidas ás 3-7 no cimo do caule; folhas glabrescentes ou mais ou menos pelludas; ligula formada de peilos. Planta rhizomatosa, longamente estolhosa, com colmos floriferos de 1-3 dm. + geni- culado-ascendentes. 2. Maio-Set. Terras cultivadas e incultás, Caibrdral ; quasi todo o paix (muito frequente) . . Grama. G. Dactylon (L.), Pers. 82. Spartina, Schreb. — Espiguetas 1-floras, comprimidas lateralmente, dis- postas em espigas lateraes mais ou menos encostadas ao caule ;2 glumas deseguaes; 2 glumellas muticas, a inferior inteira ou chanfrada e menor que a superior; glu- mella superior quasi do tamanho da gluma ou um pouco menor; 3 estames; caryopse comprimida lateralmente, não canaliculada, glabra, livre. Espigas amarelladas, sesseis ou as superiores com pedunculos curtos ; espi- guetas de 12-14 mm., frouxamente approximadas; glumas mais ou menos pu- bescentes, a superior maior que a inferior, mas menos do dobro; ligula membranosa, muito curta; folhas curtas, por fim enroladas. Planta de 2-1 dm. 2x. Jun.-Set. Areias maritimas : Beira, Estrem., Alemt. e Alg. (fre- 7419 PPP cc Morraca. S. stricta (Ait.), Roth. Espigas violaceas, a "terminal com pedunculo comprido e as restantes com pedunculos curtos ; espiguetas de 8-9 mm., estreitamente imbricadas; glu- mas celheadas na quilha, a superior o dobro maior que a inferior; ligula for- mada por uma orla de pellos ; folhas compridas, por fim enroladas. Planta de 3-10 dm. 2. Out.-Nov. Areias maritimas: Alemt. e Alg. S. Duriaei, Parl. Tribu IX. — Festuceas. — Espiguetas I-plurifloras, pedicelladas ou sesseis, dispostas em panicula, thyrso, ou espiga com o eixo não ou pouco escavado ; 2 qlumas, de ordinario menores que a espigueta; glumella inferior mutica ou com arista terminal ou subterminal. 83. Arundo, L. — Espiguetas, com 1-3 flóres hermaphroditas, comprimidas lateralmente, dispostas em panicula muito grande (5-3 dm.); 2 glumas subeguaes, quasi tão compridas como a espigueta; 2 glumellas, a inferior brevemente mucronada, inteira ou 2-dentada, vestida de longos pellos brancos, a superior mais curta; 3 estames; caryopse fusiforme, livre, elabra. Plantas de grande porte, lenhosas, glaucas, com a ligula membranosa muito curta. Espiguetas grandes (cerca de 14 mm.), de ordinario 3-floras; glumella in- ferior 2- dentada, muito pelluda; panicula muito ampla, violacea. Planta de 3-5 m., com rhizoma tuberculoso e folhas muito grandes, lanceoladas. 2-. Agosto- Out. Margens dos rios, Se humidos : cult. em todo o pais e tal- vez espont. no Sul. ..... obs aa a eo vo A GRAMA A a, E Espiguetas mediocres (8- 10 mm. a -2-floras ; glumella inferior inteira, 84 A FLORA DE PORTUGAL menos pelluda; panicula ampla, violacea. Planta de 2-3 m., com rhizoma rastejante e as folhas sublineares. x... ...... A. Pliniana, Turra. Espiguetas de ordinario 2-floras; panicula amarellada, mais comprida e mais estreita. Agosto-Out. Margens dos rios, logares humidos : Beira tiit., Estremieo + var. mauritanica (Desf.) 84. Phragmites, Trin. — E pigueas com 3-7 flóres distantes umas das ou- tras (a inferior masculina e as restantes hermaphroditas), comprimidas lateralmente, dispostas em panicula; 2 glumas deseguaes, menores que a espigueta; eixo da pipueia com pellos compridos brancos, excepto por baixo da flór masculina ; 2 glumellas, glabras, a inferior inteira acuminada, a superior muito menor; 3 estames; caryopse oblonga, subroliça, livre, glabra. Panicula grande (3-1 dm.), densa, muito ramosa, primeiro erecta e depois inclinada ; espiguetas com 10-12 mm.; folhas linear-lanceoladas, longa- mente acuminadas, glaucescentes; ligula formada de pellos curtos e eguaes. Planta lenhosa, de 1-4 m., com rhizoma comprido e rastejante. 2. Jul.- Set. Sitios humidos, margens dos rios e das vallas : Minho, Beira, Estrem.., dem erro “ Canniço. Ph. communis, Trin. Espiguetas violaceo-acastanhadas . . ........ a vulgaris, Godr. Espiguetas amarelladas. Com o typo. . ...... B. flavescens, Cust. 85. Triodia, R. Br. — Espiguetas 3-6-floras, dispostas em panicula; 2 glumas subeguaes; 2 glumellas, roliças no dorso, a inferior ovada e 3-deniada no cimo, a superior pouco menor; 3 estames; caryopse ovoide, comprimida dorsalmente, escura, livre. Panicula contrahida, subsimples, formada de 3-15 espiguetas bastante pedi- celladas, verdes ou levemente violaceas; glumas de ordinario grandes (cerca de 4 cm.); folhas lineares, planas ou um tanto enroladas nos bordos; ligula substituida por uma orla de pellos compridos. Planta de 2-5 dm., primeiro erecta e por fim mais ou menos inclinada. 2x. Abril-Jun. Terrenos arenosos e incultos: do Minho ao Algarve. . ... T. decumbens (L.), P. Beauv. Glumas do tamanho da espigueta ou menores do que ella. ERP Le RD ER SA EP RESTA EA RE q a. breviglumis, Hack. Glumas mais compridas que a espigueta. Menos frequente que a. RD MEN E VIADO ao REAR ARAAEV, Pc longiglumis, Hack. 86. Molinia, Schrank. — Espiguetas, com 2-4 flóres hermaphroditas e de ordi- nario 14 flór esteril terminal, comprimidas lateralmente, dispostas em panicula; 2 glumas deseguaes, menores que a espigueta; 2 glumellas, de comprimento um pouco desegual, a inferior roliça no dorso, obtusa, mutica; 3 estames; caryopse oblongo-cylindrica, canaliculada na face interna, livre, giabra. Panicula comprida (30-8 em.), estreita, levantada, com osramos de ordinario ge- minados mas divididos quasi desde a base; espiguetas violaceas ou verdes: folhas planas linear-acuminadas; ligula formada de pellos curtos. Planta de 3-12 dm., cespitosa, erecta, rigida, longamente nua no cimo. 2x. Jun.-Out. Terrenos humidos, arrelvados; do Minho ao Alemt. M. coerulea (L.), Mnch. 87. Eragrostis, Host. — Espiguetas 5-30-floras, comprimidas lateralmente, dispostas em panicula, ás vezes thyrsoide; 2 glumas subeguaes ou deseguaes, muito menores que a espigueta: 2 glumellas, a inferior ventruda, mutica ou mucronada, a superior persistente com 0 eixo; 3 estames; caryopse ovada ou subarredondada, glabra, livre. Plantas annuaes, com a ligula substituida por uma orla de pellos. Ramos inferiores da panicula verticillados 4-5, capillares, flexuosos e com | alguns pellos na base; folhas planas, estreitas, não granulosas nas mar- gens; espiguetas muito estreitas (de largura não superior a 1 mm.), com 1 6-3 mm. de comprimento. Planta cespitosa, de 1, 5-5 dm. 5. Jun. alo Ter- renos arenosos : do Minho ao Alemt. . ..... E. pilosa (L.), P. Beauv. Ramos da panicula solitarios ou geminados, curtos; folhas parts nas MALgÊNS.+,.:);5a" 75 7ao do jo as abate So A à Va PRN o 11 STO ER A FLORA DE PORTUGAL "5 Espiguetas oblongo-lineares (de 2-4 mm. de largura), com as flóres estreita- mente imbricadas; glumella inferior mucronulada; panicula com os ramos nus na base em pequena extensão, variegada de verde e violaceo; bainha das folhas glabra. Planta de 2-6 dm., geniculado-ascendente. «.. Jul.- Out. Terras cultivadas e incultas; quasi todo o paix. EE SER MR PAÇO "Ra DO DARE E. megastachya (Kocl.), Lk. Espiguetas de 5-10 mm. de RO MDRTNÉAIO, e em panicula OrDIdB s o “&. vulgaris. Espiguetas de 10- 20 1 mm. » apertadas em thyrso. Com o lypo, menos frequenta, : 2: as o é mapa brota, Wk- Espiguetas lineares (de 1-1,5 mm. “de largura e NOR [2 mm. de comprimento), com as flóres não muito juntas; glumella inferior mutica; panicula oblonga, com os ramos mais finos e nus na base em maior extensão; bainha das folhas pelluda. Planta de 2-4 dm., mais delgada e mais erecta. 5. Jul.-Set. Terrenos arenosos cultivados : disseminada aqui e alli. RR SUE es O o Ra nb Dos De pAeoTHas, Fo Bent rm 88. Avellinia, Parl. — Espiguetas, com 2-4 flóres hermaplhroditas e 4 flór rudimentar, comprimidas lateralmente, dispostas em panicula thyrsoide; 2 glumas membranosas, sublineares, muito deseguaes, a superior quasi do tamanho da espi- guela, a inferior muito menor ; 2 glumellas deseguaes, a inferior 2-fendida e aris- tada entre as lacinias; 3 estames; caryopse linear, muito estreita. Glumella inferior com arista curta; panicula (de 2-7 em.), contrahida, lan- ceolada, erecta; folhas estreitas, planas e depois canaliculadas, pubescente- puberulentas assim como as bainhas; ligula curta, troncada, laciniada. Planta de 6-30 cm., erecta, delgada. . Abril. Terrenos arenosos, não longe do mar ; Centro e Sul (pouco frequente). . . . A. Michelii (Savi), Parl. 89. Koeleria, Pers. — Espiguetas, com 2-8 flóres hermaphroditas e de ordi- nario 4 flór terminal muito rudimentar, comprimidas lateralmente, dispostas em thyrso; 2 glumas deseguaes, lanreoladas, menores que a espigueta ou quasi do mesmo tamanho; 2 glumellas, a inferior aquilhada, aguda e mutica ou 2-dentada e com pequena arista entre os dentes; 3 estames; caryopse oblonga, plana nas 2 faces lateraes, glabra, livre. Glumella inferior 2-dentada e aristada (arista de 0,5 2mm.); espiguetas com 3-5 flóres ferteis; thyrso oblongo-cylindrico(1,5-9 x 0,7-1,4 em.), denso, ás vezes lobado. Planta annual, de 1-6,5 dm., geniculado-ascendente, com as folhas molles, planas, pubescentes. . Março-Jul. Terras cultivadas e incultas, mu- ros, caminhos : quasi todo o paix (frequente). K. phleoides (Vill.), Pers. Glumella inferior inteira e mutica; espiguetas com 2-3 flóres ferteis; thyrso cylindrico (5-9 x 0,5-0,6 cm.), denso. Planta vivaz, de 2-6 dm., cespitosa, com rhizoma tuberculoso e as folhas curtas, rijas, estreitas, longamente celheadas. 2:. Jul.- Agosto. Logares úridos : Trás-os-Montes, Minho, Beira Dn rr opro tg R caudata(Lk.), Steúd: 90. Sphaenopus, Trin. — Espiguetas muito pequenas (2-2,5 mm.), 2-6-floras, comprimidas lateralmente, dispostas em panicula; 2 glumas deseguaes, muito menores que a espigueta; 2 glumellas um tanto deseguaes, a inferior aquilhada, obtusa, mutica; 3 estames; caryopse oblongo-linear, pequena, canaliculada na face interna, livre. Panicula primeiro contrahida depois muito divaricada, com os ramos capil- “ares, longamente nus na base, um pouco grossos junto das articulações; pedicellos dilatados insensivelmente para o cimo; espiguetas verdes, viola- ceas ou amarelladas, com as flóres frouxas. Planta de 0,5-2,5 dm., genicu- lado-ascendente, com as folhas estreitas e por fim enroladas. . Marco-Mais. Terrenos arenosos, proximo do mar : Alemtejo, Algarve. S. divaricatus (Gouan), Rehb. S6 A FLORA DE PORTUGAL 91. Cutandia, Wk. — Espiguetas 3-12-floras, comprimidas lateralmente, dispostas, umas subsesseis outras sobre ramos curtos e grossos, em panicula rigida, pouco ramosa ou subsimples, articulado-fragil; 2 glumas deseguaes, agudas, menores que a espigueta: 2 glumellas, a inferior com 3 nervuras muito salientes, inteira ou 2-dentada, submucronada ou aristada; 3 estames; caryopse oblonga, canaliculada na face interna, Glumella inferior aristada (arista 1/2 menor que a glumella):; folhas estreita- mente lineares, curtas, com a bainha não dilatada. Planta de 1-2 dm., ge- niculado-ascendente, longamente nua no cimo. q). e CG. incrassata (Lam.), Jackson. Arista mais “comprida (do tamanho da glumella). Planta delgada, erecta ou ascendente. 5. Jun. Algarve (rara). « * 8. tenuis (Tineo), Hack. Glumella inferior mucronada; folhas largamente lineares, por fim enroladas, com a bainha dilatada; panicula sub-1-lateral. Planta de 1-2 dm., um tanto robusta, ramosa, de ordinario folhosa até á panicula. (o. Maio-Jun. Areias maritimas : Doiro, Algarve. . ..... G. maritima (L.), Bth. et Hook. 92. Melica, L. — Espiguetas, com 3-5 flóres, 1-2 inferiores hermaphroditas cas restantes estereis (a inferior “das estereis maior e envolvendo as outras), dis- postas em thyrso ou panicula; 2 glumas deseguaes; 2 glumellas, a inferior sub- carlilaginea, roliça no dorso, inteira e mutica, a superior mais pequena e 2-den- tada; 3 estames ; caryopse ellipsoide, com a face interna subplana e levemente canaliculada, glabra, livre. | Glumella inferior da flôr fertil longamente celheada'; espiguetas (de ordinario com 1 só flór fertil) dispostas em thyrso cylindrico, apertado. Planta erecta, | com as folhas lineares, VA uia e por fim enroladas nas margens, firmes. 2 . ... o Mecciata, dh: 14 Thyrso quasi branco, mais ou menos lobado e interrompido na base; bainhas das folhas muito estriadas. Pl. de 3-10 dm. Maio-Agosto. Terras áridas, muros, caminhos : do Minho ao Alg. . . b. Magnolii (Gr. et Godr.). Glumella inferior das flôres ferteis glabra ; espiguetas dispostas em panicula [o PEDRAS SS O E DO MD E Va SS DR O Sd ARS 6 Espiguetas com 1 só flôr fertil. Planta de 3-8 dm., erecta, muito delgada, | com rhizoma rastejante; folhas planas, verde-elaras; panicula com poucos ramos e os inferiores compridos, pauciflora, violacea ou avermelhada. z. Jun.-Jul. ct sombrivs, mattas : Beira transmontana. | SAS RCE coeso oo o MME uniiiora;, Retz; Espiguetas com 2 flóres ferteis. Plantas cespitosas, com rhizoma curto . 3 Folhas planas ou canaliculadas; ligula curta, troncada, prolongada em ponta | de cada lado; panicula 1-lateral, pyramidal depois da anthese, multiflora, | variegada. Planta de 4-10 dm., robusta, subsimples. 2. Abril-Jul. Mattas, sebes, PudiaRes sombrios : disseminada desde Trás-os-Montes ao Baixo Alemt. 3 ER cc. M. major, Sibth. et Sm. Folhas muito estreitas, enrolado-setiformes; ligula comprida, lacerada; pani- cula em geral menor e mais simples. Planta “de 1.6 dm., delgada, de ordi- nario ramosa na parte inferior. 2. Abril-Jul. Mattagaes, sitios arenosos e áridos. : Centro e Sul. «sa vast eee Seu do o E 93. Briza, L. — Bolle-bolle. — Espiguetas muito moveis, com 5-15 flóres imbricadas, comprimidas lateralmente, dispostas em panicula ; 2 glumas subeguaes, menores que a espigueta, concavas, ovado- orbiculares ; 2 glumellas membranosas, muticas, a inferior concava, suborbicular, a superior menor e troncada; 3 estames; carvopse obovada ou subarredondada, levemente concava na face interna, adherente à glumella superior. A FLORA DB PORTUGAL 87 aver melhadas : panicula simples ou subsimples, 1- lateral. com poucas espi- Espiguelas grandes (8-20 mm.), ovoides, 5-13-floras, branco-prateadas ou | guetas, inclinada no cimo; ligula comprida, lanceolada. Planta de 1-% dm,, 1 erecta. (o. Abril-Jun. Terras cultivadas e incultas : quasi todo o paix (frequente). . ... cc Bolle-bolle maior. B. maxima, L. Espiguetas pequenas (não exe cedendo: 5 mm.), 5-8-floras; panicula composta, CRC ULARE DRI INUAR Eae sn o tas oO o RR Tan a Sia” om an PAi ae Ra dra ao te D Planta vivaz, de 4-7 dm., com rhizoma curto e as folhas estreitas; ligula curta, troncada; glumas menores que as glumellas mais proximas; espiguetas ovado-cordiformes, variegadas de verde e de purpura ou amarelladas; ramos da panicula pouco divididos. 2. Jun.-Jul. Lameiros, arrelvados, terras incultas : Trás-os-Montes, Beira montanhosa. E RA PA SD RARA MERAS Bolle-bolle intermedio. B. media, L. Planta annual, de 0,5-6 dm., com as folhas de ordinario mais largas; ligula alongaia, mais ou menos aguda; glumas um pouco maiores que as glumel- las mais proximas; espiguetas triangulares, verdes ou variegadas de verde e de purpura; ramos da panicula mais divididos. 5. Março-Jun. Terras in- cultas e cultivadas : quasi todo o paix (frequente). RREO ae a na RN DR ac A op rd op DOlespoLlesinenors: BE minor: IT. o 94. Dactylis, L. — Espiguetas 2-5-floras, comprimidas lateralmente, com pedicellos muito curtos, reunidas em feixes compactos, dispostos em panicula sub- unilateral, às vezes thyrsoide; 2 glumas deseguaes, aquilhadas, mucronadas, me- nores que a espigueta; 2 glumellas, a inferior aquilhada, inteira ou chanfrada, mucronada ou mucronado-aristada; 3 estames; caryopse oblonga, canaliculada na face interna, glabra, livre. Bainhas das folhas levemente comprimidas, as superiores abertas só em parte : ligula um pouco longa, laciniada; panicula frequentemente variegada de violaceo. x. Maio-Agosto. Lameiros, arrelvados, terras cultivadas e in- cultas : quasi todo o paix (frequente). . . .. Panasco. D. glomerata, L. Glumella inferior attenuada, ou chanfrada com os dentes agudos; pa- nicula com os ramos inferiores de ordinario compridos, patente na anthese, ovada, lobada. Planta verde, de 4-15 dm., com as folhas planas. Principalmente nouNarte ss estamos sa + 7d genuina. Glumella inferior obtusa, ou chanfrada com os deita obtusos; panicula com os ramos inferiores de ordinario curtos, mais estreita, lobada. Planta glaucescente, de 4-15 dm., com as folhas mais estreitas, condu- ' plicadas. Muito mais frequente que a anterior. D. hispanica (Roth.). Panicula thyrsoide, ovoide, muito pequena (1,5-4 cm.), não lobada:; glumella inferior de ordinario mais longamente mucronado-aris- tada. Planta de 1,5-4 dm., com as folhas muito estreitas. Logares [gi o E A Ce Bo microstachya (Webb.). Panicula thyrsoide, Edo pequena (1,5-5 em.), não lobada; glu- mella inferior de ordinaria mais brevemente mucronada. Planta de 1,5-3 dm., com as folhas mais rijas e ás vezes o rhizoma raste- jante. Areias maritimas. . ........ y maritima (Hack.). 95. Cynosurus, L. — Rabo de cão. — Espiguetas, umas ferteis outras estereis, “dispostas em lhyrso 1-lateral; espiguetas ferteis com 2 glumas subeguaes, lance- olado-lineares ou sublineares, 1-nerveas, e 1-5 flóres hermaphroditas, tendo cada flór 2 glumellas quasi do mesmo tamanho, a inferior aristada ou mucronada; espi- guetas estereis sem glumas, reduzidas a numerosas glumellas linear-lanceoladas, disticas, aristadas ou mucronadas: 3 estames; caryopse oblonga, glabra, adherente na base ás glumellas (principalmente á superior). 88 A FLORA DE PORTUGAL (4 mm., ou menos); glumellas das espiguetas estereis mucronadas e aladas na quilha, muito approximadas: ligula curta, troncada. Planta de 2,5-9 dm., 1) recta, com rhizoma curto. 2. Jun. -Jul. Lameiros e arrelvados : frequente no Norte, mais raro no Sul. ES RAN: dote dao ri UA OTIS LA LUIS DO Thyrso ovoide ou oblongo; glumella inferior das flóres ferteis longamente aristada : glumellas das espiguetas estereis attenuado-aristadas e não aladas; ligula oblonga. Plantas annuaes. . ..... | Thyrso cylindrico, denso; glumella inferior das flóres ferteis com arista curta os Thyrso ovoide, compacto, com os pedicellos das espiguetas curlissimos; elumas maiores que a espigueta (não contando as aristas); espiguetas estereis com as glumellas quasi eguaes e quasi egualmente espaçadas. Planta de 1,5-7 dm., com as folhas largas, planas. o. Maio-Jul. Sebes, arrelvados, terrenos incultos, muros : quasi todo o pais (frequente. duda ANA C. echinatus, 1. | Thyis 0 ) oblongo, um à tanto frouxo, « com os js pedic ellos das espiguetas maiores; glumas mais curtas que a espigueta; espiguetas estereis com as glumellas superiores mais largas, mais approximadas e menos'aristadas do que as inferiores. Planta de menor porte (1-5 dm.), mais delgada e com as folhas mais estreitas. o. Abril-Jun. Logares sombrios : disseminado desde Trás- | “os-Montes até-ao Alg. 2. is am dass o Go ologansiADESA 96. Lamarckia, Mnch. — Espiguetas umas ferteis outras estereis, dispostas em panicula thyrsoide 1-lateral; espiguetas ferteis com 2 glumas subeguaes, lan- ceolado-lineares, I-nerveas, quasi do comprimento da espigueta (não contando as aristas), e com 2 flóres, uma hermaphrodita e outra rudimentar, ambas aristadas ; espiguetas estereis com 2 glumas subeguaes, lanceolado-lineares, muito menores que a espigueta, e numerosas glumellas disticas, imbricadas, ovado-arredondadas, denticuladas no cimo; 3 estames; carvopse oblonga, canaliculada na face interna, adherente á glumella superior. Panicula thyrsoide oblonga, pouco apertada, com as espiguetas fascicula- das e pendentes, primeiro verde depois amarello-doirada ; ligula comprida, lacerada. Planta de 1-3 dm., geralmente cespitosa, erecta ou ascendente, com as folhas planas. 5. Marco-Jun. Terras fracas, muros : de Trás-os- Montes e Minho -ao Alg. '. ... . cus... aurea (L),Mnch 97. Poa, L. — Espiguetas ovadas, comprimidas lateralmente, com 2-8 flóres (que parecem frequentemente reunidas por pellos tearaneos desenvoividos nas ner- vuras das glumellas inferiores) e dispostas em panicula; 2 glumas agudas, pouco deseguaes, ambas 3-neryeas ou a superior 1-nervea, menores que a espigueta; 2 glumellas quasi do mesmo tamanho, a inferior aquilhada, mutica, com 5 nervuras pouco ou muito visiveis, a superior 2-fendida; 3 estames; caryopse oblongo-subtri- gonal, glabra, livre. Glumella inferior com as nervuras pouco pronunciadas. . ........002 Glumella inferior com as nervuras muito pronunciadas. Planta estolhosa ou mais'ou menos radicante na base. -;. 5.122. 5C as do Pee com 1-2 ramos nos nós inferiores ; espiguetas com 3-6 flóres; folhas planas. Planta de 0,5-4 dm., erecta ou ascendente. . Jan.-Out. Terras cultivadas, muros, beiras dos caminhos : quasi todo o paix (vulgar). . P. annua, L. Plantas vivazes, cespitosas, com rhizoma curto. . ......ccccc.. 3 Planta bolbiforme na base; panicula pequena (3-5 em.), compacta, ovoide ou oblonga, de ordinario com 1-3 ramos nos nós inferiores; espiguetas com 4-6 flóres; folhas planas ou levemente enroladas. Planta de 0,5-4 dm. ze. Fev.-Junho. Lameiros, terrenos ferteis, beiras dos caminhos : quasi todo o 34: “pais (frequente) oia si! mtas SEDA e RR e RP SS tora 14 e OLDER Planta annual, com a raiz fibrosa; panicula frouxa, divaricada, de ordinario 2 A FLORA DE PORTUGAL S9 ) Espiguetas com as flóres transformadas em bolbilhos, de escamas folia- ) ceas. Com o typo, muito menos frequente. .. <<. for. vivipara. Planta delgada desde a base; panicula grande (12-16 em.), patente na anthese 3 e depois contrahida, com 3-5 ou mais ramos nos nós inferiores; folhas estreitas, planas. x. .. PR o giro ro ie OmOralis, L: Espiguetas com 3-7 flóres. Planta rigida, de 3-8 dm. Maio-Jun. Arred. do | RR RE an Retire gs to o anita; Roclr. Rhizoma curto; ligula majuscula, oblonga; panicula grande ou medioere, com 5-3 ramos nos nós inferiores; espiguetas com 2-4 flóres. Planta de 4-10 dm., com os caules mais ou menos radicantes na base. 22. Abril-Jun. Terrenos cultivados e incultos : quasi todo o pais (frequente). EAR RONDRE Ce DOI arde SI pe OA GPRS DENTRO RSS o To NA Pe ELVIS filos Rhizoma estolhoso; ligula muito curta, troncada; panicula grande, mediocre ou pequena; espiguetas com 3-5 flóres. Planta erecta. 22. Maio-Jul. Lamei- ros, campos : Norte e Centro. . .... Herva de febra. P. pratensis, L. k Planta de 2,5-6 dm.; folhas todas planas, as basilares quasi tão largas como as caulinares; panicula com 3-5 ramos nos nós inferiores. Le RAGE A PA EDP EU sad A PIO PR PISA SR ER 1) VOO 7 ERG TU a Porte da anterior; folhas basilares enrolado-setiformes, muito mais estrei- tas que as caulinares; panicula de ordinario com 2-3 ramos nos nós in- feriores. Muito pouco frequente. . ..... B. anguslifolia (L.), Sm. Planta de 1 2 dm.; folhas planas, largas e curtas: panicula de ordinario com 2-3 ramos nos nós inferiores. Muito menos frequente que o typo. 7. humilis (Ehrh.). 98. Glyceria, R. Br. — Espiguetas cylindricas antes da anthese e depois comprimidas lateralmente, 4-14-floras, dispostas em panicula; 2 glumas deseguaes, menores que a espigueta, concavas, mais ou menos obtusas, muticas, 1-3-nerveas; 2 olumellas quasi do mesmo tamâánho, muticas, a inferior roliça no dorso, com 7 nervuras salientes e escariosa no cimo, a superior 2-dentada; 2 glumellulas muito curtas, adherentes; estames 3-2; caryopse oblonga, livre, glabra, canalicu- lada na face interna, terminada pelos estyletes persistentes e divaricados. Planta radicante, prostrado-ascendente, de 3-10 dm., com as folhas planas, Re as inferiores com frequencia maiores e flucluantes; panicula grande (1-+ dm.), subunilateral, verde-pallida, com os ramos deseguaes. %. Abril- Set. Fossos, rios e logares inundados : de Trás-os-Montes e Minho ao Alg. Eds G. fluitans (L.), R. Br. Ramos da panícula todos n nus na base: Ruas inferior mais ou menos miteira; =. 25 » ' a Mica od Di PGE: Uma espigueta subsessil e VE 21 ramos nus na base, nos nós inferiores da panicula; glumella inferior mais ou menos denticulada. Tão ou mais IREquEnte: Que ONbyDO! =. a orar ira o po spicata-(GuSs.). 9%. Atropis, Rupr. — Espiguetas comprimidas lateralmente, mesmo antes da anthese, 4-10-floras, dispostas em panicula; 2 glumas deseguaes, mais ou menos obtusas, menores que a espigueta; 2 glumellas quasi do mesmo tamanho, muticas, a inferior roliça no dorso e com 3 nervuras (ás vezes pouco visíveis); glumellulas bastante grandes, livres; estames 3-2; caryopse oblonga, livre, glabra, não canali- culada nem coroada pelos estyletes. | Folhas planas ou subplanas; glumas muito deseguaes, a inferior I-nervea e a superior 3-nervea; panicula verde ou violacea, patente depois da anthese, pyramidal, com 7-3 ramos em cada nó, os maiores nus na base, os inferio- res por fim retroflectidos ; espiguetas 4-6-floras. Planta erecta ou ascendente, de 2-4 dm., com rhizoma rastejante. 2. Março-Maio. Vallas, fossos : Estrem. RS RREO o RR Nr s pre Suor. o cu VA Cds tin (1) Sis: 90 A FLORA DE PORTUGAL / oa Ramos da panicula Ra espiguetas sub-4-floras. Arred. de Cascaes. 25% “Pp. permixta (Guss.). Folhas enroladas ; glumas menos deseguaes, ambas S-nerveass a o a Pamicula com os ramos nus na base, reunidos aos 2-5 nos nós inferiores, patentes ou subretroflectidos depois da anthese. Planta cespitosa, de x 1-5 dm., com rhizoma curto... Maio. Salinas e proximidades do mar : X Alemtejo, Algarve. . .. “A convoluta (Horn.), Gris. | Panicula, com os ramos inferiores frequentemente geminados, contrahida depois-da -anthése ado À soy si erica ral ine o qa o Aa Pa SA é A Rhizoma cespitoso, não estolhoso. Planta de 2-3 dm., erecta, delgada, com as folhas enrolado-filiformes; ligula alongada, lanceolado-linear, aguda. z. Maio. Prox. do mar : Algarve . .. A. tenuifolia (Bss. et Reut.), Richt. 3 Rhizoma rastejante, estolhoso. Planta de 1,5-4 dm., ascendente-erecta, mais robusta, com as folhas enrolado-lineares, um tanto rigidas; ligula mais curta, obliquamente troncada. 2. Jun -Jul. Prox. do mar : Beira, Estrem., Alemt., Algarves ss Rr di maritima (Huds ss 100. Festuca, L. — Espiguetas obovadas ou oblongas, comprimidas lateral- mente, 2-multifloras, com os pedicellos sensivelmente dilatados no cimo, dispostas em panicula; 2 glumas aquilhadas, agudas, deseguaes, menores que a espigueta: 2 elumellas, a inferior com o dorso roliço, de ordinario aguda, com arista terminal ou mulica, raras vezes obtusa; 3 estames; estigmas salientes lateralmente, na base das glumellas; carvopse oblonga, canaliculada, mais ou menos adherente ás glu- mellas. Plantas vivazes, com os ramos novos (innovações) ou envolvidos até tarde pelas bainhas das folhas em cuja axilla se formaram (innovações intravaginaes), ou livres cedo (innovações esxtravaginaes), quer pela destruição d'essas bainhas, quer porque as romperam. Glumella inferior mais ou menos aguda, com frequencia aristada . ... 2 Glumella inferior muito obtusa, mutica; panicula de 8-14 cm., oblonga, um | pouco contrahida, com as espiguetas pequenas. Planta de 6-9 dm., erecta, com as folhas subsetiformes. 2. Julho. Serras de Trás-os-Montes, Gerex e Estrella atue So oba Rae VE Ci ol ra 1 DCD E ER Plantas não bolbiformes na base; espiguetas mais estreitas, oblongas. . 3 Planta bolbiforme na base, cespitosa, robusta, com 10-4 dm.; espiguetas largas, obovadas; glumella inferior mutica; panicula de 7-15 em., ovada ou ovado-oblonga, curva na parte superior; foihas das innovações estreitas, 2: porfim mais ou menos enroladas, as caulinares rigidas, subplanas. 2. EDIR PESAR OE PS = AR F. spadicea, L. Folhas das innovações enrolado-setiformes mais cedo; panicula varie- gado de castanho e de violaceo. Abril-Jul. Pinhaes, mattos, charne- cas : de Trás-os-Montes ao Alemt. . . var. Durandoi (Claus.), Hack. a Folhas estreitas (não excedendo de ordinario 3 mm. de SER com prefo- lheação conduplicada . À Sa Ap Folhas mais ou menos largas (não RR a 3 Vs ne com prefo- lheação convolutosa ; panicula comprida, com os ramos inferiores 2-3-nados, R | deseguaes, o menor nu inferiormente em pequena extensão, o maior che- “NY gandoa 1/2 0u 1/3 da panicula. 2. Ê F. elatior, L., subesp. arundinacea (Schreb.). F olhas de Ha mm. de largura, enroladas ao seccarem ; panicula estreita, de 8-20 em. de comprimento. Planta de 7-12 dm. Abril-Jul. Prados, gandaras, pinhaes : do Minho ao Alg. . . var. mediterranea, Hack. A FLORA DE PORTUGAL 91 ERRAR NNIDATANS RIAA: O 5 so pis ao = IA RO po empatis Nabo Rico o o 6 | Innovações extravaginaes; folhas das innovações seliformes, as caulinares subplanas ; panicula de 35-13 em., oblonga. Planta de 3-7 dm. 22. Jun.-Jul. DR OR DIUAERRAR PA Nr oia o Sul A PAES O RR 18,17 o nr ir» TUDIA, L. Innovações com a parte subterranea mais ou menos longa, coberta de bainhas escamiformesescuras. Trás-os- Montes, Minho, Beira. a. genuina, Hack. q Espiguetas inferiores a 1 em., cri ou aa Mais frequente. a. vulgaris. Espiguetas 1 maiores e de ordinario mais avistadas. Pouco frequente , “3. megastachys, Gaud. Espigue ias pubesc entes. Pouco frequente. 7. barbata (Schrank.), Hack. Innovações com a parte subterranea muito Et Planta densamente cespi- tosa. Principalmente no Centro emo Sul. . Db. fallax (Thuill.), Hack. Bainhas das innovações conservando-se inteiras por bastante tempo; arista | da glumella inferior de ordinario menor que 1/2 da glumella, ou UU PARAR Maça 1a, io aaa a ARES Bainhas das innovações “divididas rapidamente em “grande numero de fibras ; glumella inferior com arista comprida (egual a 1/2 da glumella ou maior) ; | folhas das innovações planas (no vivo); panicula oblonga, de 5-10 em. Planta de 2-4 dm. 2:. Jul.- Agosto. Serra da Estrella. F. Henriquesii, Hack. Panicula com os ramos nus na base em pequena extensão, ovada ou oblonga, direita; folhas todas mais ou menos conduplicadas. 2. Jun.- Agosto. : - F. ovina, L. Panicula curta (8- 100 em. Ba bastante densa; espiguetasaristadas. Planta de?- 3 em. Serras do Marão, Gerex, Soajo e Estrella. a. duriuscula (L.), Hack. Panicula comprida (17 cm.), frouxa; espiguetas muticas. Planta de 3-4 dm. Algarve. . ... DJ. transtagana, Hack. Panicula com os ramos nus na base em grande extensão (1/2 ou mais), ampla na anthese, de 10-20 em. de comprimento, um pouco inclinada; folhas das innovações condupiicadas, as caulinares planas (no vivo). Planta de 2-6 dm. 2x. Abril.-Jun. Arrelvados, da região montanhosa e inferior : de Trás-os- | Montes ao Baixo Alemt. <<. “<<. Herva carneira. F. ampla, Hack. 101. Vulpia, Gmel. — Espiguetas 3-9-floras, por fim acunheadas, compri- midas lateralmente, com os pedicellos muito dilatados para o cimo, dispostas em panicula ou cacho de ordinario 1-lateral; 2 glumas acuminadas, aquilhadas, muito deseguaes (a inferior às vezes subnulla); 2 glumellas, a inferior inteira, aguda e com longa arista terminal; 3-1 estames; estigmas inclusos nas glumellas; caryopse linear, canaliculada, glabra, adherente ás glumellas. Plantas annuaes. | Espiguetas com pedicellos muito curtos (1 mm. o maximo) ou as dispos- tas em cacho espiciforme 1-lateral; antheras mediocres (2 mm.): glumas muito deseguaes (a inferior com 1 mm. proximamente e a E com 4-6 mm.); glumella inferior glabra, com a arista um pouco maior que ella. Planta de 8-22 cm., muito delgada, multicaule, com os colmos longamente nus no cimo. O. Jun. Trás-os-Montes, Minho, Beira transm. ERP cap Ao E SPA CR DPa, Des Ve O V. delicatula (Lag.), Lk. Espiguetas bem visivelmente pedicelladas, dispostas em panicula ou eo ui ce E ED | Antheras grandes ( 3) mm. mm pitas E a fecitodardo: gluma superior > do tamanho iss da glumella proxima (não contando a arista) . .... 3 Antheras pequenas es mm.), envolvidas eu dels da RR nas glu- ARRAES O 7d fo O, PR SUMA SD q RE aà AOS Re 2 Ds ver fo AA Gluma inferior muito menor que a superior; ms muito maiores que os pedicellos, dispostas em cacho subsimples ou pouco ramoso. Planta de 2-6 dm., multicaule, erecta ou geniculada. >. Maio-Jul. Areaes maritimos, outeiros séccos, muros, prox. do mar. : do Minho ao Alg. 21 A ope to os MS E ra ARE À Aiopecurus (Schonsb.), Dumort. 2 92 A FLORA DE PORTUGAL 3 ( Glumella inferior o dr celheada na margem. Frequente. | RAM gr x. vulgaris, Bss. Glumella inferior glabra. Rara. Rd cp. glabrata, Lge. Glumella inferior asselinado- villosissima. Menos frequente que o typo. Ec RA y. lanata, Bss. Gluma inferior 1/ 2 menor que é a superior: espiguetas quasi do tamanho dos pedicellos, dispostas em panicula bastante ramosa; glumella inferior glabra ou, menos vezes, pubescente. Planta de 15-60 cm., multicaule, geniculada na base. o. Marco-Jun. Terras áridas, margens dos campos e caminhos : quasi todo o paix (frequente.). . . ........ V. geniculata (L.), Lk. Panicula afastada da folha superior; gluma superior quasi do ca 4 da glumella proxima (não contando a arista) . ... A SSRLTO Panicula com a base mais ou menos envolvida pela folha superior. 22d Ra O | Gluma inferior egual a 1/2-1/3 da superior; espiguetas mediocres (cerca de 2 cm., com as aristas); 1 estame, quasi sempre. Planta mais ou menos del- gada. . Abril-Jul. RG UA dra caminhos : quasi todo o paix (fre- NR ER ce c++ V. bromoides (L.), Dumort. Panicula subsimples « ou “pouco ramosa; espiguetas 3-5-floras; arista sensivel- mente maior que a glumella. Planta de 8-30 cm., mais delgada. x. genuina. Panicula maior, mais ramosa e compacta: espiguetas 5-9-floras; arista bastante maior que a glumella. Planta de 10-50 cm., menos del- gada. Mais frequente que o typo . .. cc c 00. B hybrida (Brol.). Gluma inferior muito menor que a superior e ás vezes subnulla; espiguetas majusculas ( (cerca de 3 cm., com as aristas), 3-7-floras; 3 estames, de ordi- nario. Planta de 20-25 cm., mais robusta quê a anterior. . Abril-Maio. Co!- linas áridas e charnecas : Trás os-Montes, Beira, Aleni. V. longiseta (Brot.), Hack. pen Espiguetas majusculas (3- 4 em., com as arislas); 3 estames: glumas muito de- seguaes, a superior do tamanho da glumella proxima (não. entrando a aris- ta), a inferior ás vezes subnulla; panicula compacta, rigida, subsimples ou ramosa inferiormente. Planta de 2-4 dm., robusta. 5. Abril- Maio. Terrenos estereis, areias e do mar : Beira, Estrem., Alemt. Enc a «.. V. membranacea (L.), Lk Espiguetas. e Dre (cerca ide 2 em., com as aristas); 1 estame, de orainaido! Plantas delgadas-s 05 SRA no am coeso o CR Rad po RE superior do comprimento da glumella proxima (não entranda a arista) ou menor até Pas glumellas inferiores puberulento- -pubescentes. Planta de 12-80 em. 5. Abril-Jun. Sitios úridos, muros : quasi todo o paix (frequente) V. Myurus Gmel. Glumellas inferiores pubescentes, com “pellos numerosos e curtos. Muis TEMAS corra Do sa vv Bonrsuta Ea Panicula mediocre (de 10 em. , com frequencia purpurascente : glumas muito deseguaes, a superior 1/2 menor que a glumella proxima (não entrando a arista), à inferior ás vezes subnulla: glumellas inferiores longamente ce- lheadas. Planta de menor porte (10-25 cm.). & Abril-Jun. Sitios úridos : disseminada em quasi todo o pais. . cc cc c 0. V. ciliata, Lk. = Panicula muito comprida (8-20 em.*, amarello-pallida; glumas deseguaes, a 102. Nardurus, Rchb. — Espiguetas ovadas, 3-7-floras, com pedicellos muito curtos, subsesseis, solitarias em cada nó do eixo, dispostas em espiga simples, distica ou 1-lateral; 2 glumas deseguaes, 1-3-nerveas, aquilhadas, menores que espigueta; 2 glumellas, a inferior roliça no dorso, mutica ou aristada; 3 estames; caryopse oblonga, obtusa, glabra, profundamente sulcada, adherente ás glumellas. A FLORA DE PORTUGAL 93 Espiga 1-lateral, direita ou curva em arco, com 35-12 em. de comprimento, delgada ; glumas bastante deseguaes, lineares, a superior (maior) aguda ; glumella inferior acuminada, muito aguda; espiguetas 3-7-floras, encostadas ao eixo. Planta erecta ou ascendente, de od dm., delgada, glabra ou pu- DEACONDO T+ me o ea ds als nr SR unilateralis (L 34: BSS. Glumella inferior com arista cornuntdas Abril Maio. Searas e collinas sec- cas : arred. de Lisboa (Ajuda). +... . 0... var. maritima (L.) Espiga distica, direita, rigida; glumas pouco deseguaes, a superior (maior) obtusa; glumella inferior obtusiúscula ; ERRAR o-floras. Plantas mais rigidas e RS (mess 4 ré Td DO Parada", O Davi as sempre encostadas ao eixo; espiga com 5- 10 em. ro comprimento. Planta erecta, de 1-4 dm. 5. Abril-Jun. Terrenos cultivados e inculltos : quasi todo o puix ...........:.. N. Lachenalii (Gmel. ), Godr. Glumella inferior mutica +... qu genuinus, Godr. Glumella inferior aristada. Com o tupo, mas menos frequente. 24 Bram B. festucoides (Bert.) Espiguetas afastadas dos eixo durante é a anthese, e mesmo ás vezes antes, com as flóres mais frouxas; espiga mais comprida (7-24 cm.). Planta de 3-9 dm., mais robusta. 5. Maio-Jun. pa RR na região montanhosa : Norte e Centro...» À ce.» + N. patens (Brot.), Hack. 103 Catapodium, Ee — piadas ovado-oblongas, 7-1 1 -floras, com pedi- cellos muito curtos, subsesseis, solitarias e alternas em cada nó do eixo, dispostas em espiga distica, simples ou pouco ramosa; 2 glumas pouco deseguaes, 1-3-ner- veas, menores que a espigueta; 2 glumellas, a inferior aquilhada, obtusa, mutica; 3 estames ; carvopse oblonga, obtusa, glabra, profundamente sulcada, adherente às glumellas. Planta de 7-20 cm., multicaule, diffusa, deitada ou ascendente ; folhas planas, a superior approximada da espiga e envolvendo-a ás vezes na base; ligula comprida, troncada, laciniada; glumas quasi do tamanho da glumella proxi- ma. o. Abril-Jun. Areias maritimas : disseminado desde o Minho ao Alg. : pes sa €. loliaceum (Huds.), Lk. 104. Seleropos, Gris, — E estreitas, linear-oblongas, 5-11-floras, comprimidas lateralmente, *com pedicellos curtos e espessos, e ás vezes algumas subsesseis, dispostas em panicula rigida, subunilateral; 2 glumas pouco deseguaes, aquilhadas, 1-3-nerveas, menores que a espigueta; 2 glumellas, a inferior aquilhada, com as nervuras pouco visiveis, mutica ou mucronulada ; 3 estames; caryopse oblonga, obtusa, glabra, canaliculada, adherente ás glumellas. Panicula rigida, verde ou violacea, oblongo-lanceolada, densa, com os ramos curtos, trigonaes, erecto-patentes ou subpatentes ; folhas planas, por tim “enroladas. Planta de 35-40 em., multicaule, geniculado- -ascendente. q. Fev.- Jun. Terrenos áridos, caminhos, muros : quasi todo o paix (Irequente) : Vea regata aro sn riada: (1º) + Áaris. 105. Bromus; pe — TR ando cylindrico-aguçadas e na anthese comprimidas, multifloras, pedicelladas, dispostas em panicula composta ou sim- ples, menos vezes thyrsoide; glumas deseguaes, a inferior 1-5-nervea, a superior 3-9-nervea; 2 glumellas, a inferior 2-fendida ou 2-dentada, aristada (raras vezes mucronada ou mutica), com a arista inserida pouco ou muito abaixo da fenda ; estames 3-1; estigmas sesseis, plumosos, inseridos lateralmente no ovario; caryopse oblonga, appendiculada e villosa no cimo, adherente ás animacao palmas à superior). | Gluma inferior 1-nervea e a superior 3-nervea. . ... 2 Gluma inferior 3-5-nervea e a superior 7-9-nervea; espiguetas, na anthese, | contrahidas no cimo. ... - RR EN core Mg! Arista maior do que a glumella raras vezes do mesmo tamanho ; espiguetas, na anthese, dilatadas no cimo. Plantas annuaes, com as folhas todas eguaes A EU EN ho 7 E RS PRECO RR REA Mg RO QE 2 De 94 A FLORA DE PORTUGAL 2) Arista mais curta do que a glumella ; espiguetas, na anthese, não dilatadas no cimo; folhas basilares conduplicadas, estreitas, as caulinares planas e o do- bro mais largas; panicula oblonga, contrahida, erecta. Planta vivaz, cespi- tosa, rigida. 2 Maio-Jun. Arrelvados, logares pedregosos : Gerex. *B. erectus, Huds. Aristas sempre direitas; panicula de ordinario Pero ás vezes mea (e de violaceo ....;,. RE Aristas arqueado-div ergentes depois da anthese (1); panic cula com frequencia volncan Lo CASAR no o SRU RU dj 6 | Espiguetas de 35-10 em. (entrando as aristas), glabras ou pubescentes; arista com o dobro do comprimento da glumella, ou mais; panicula compacta, diffusa ou subunilateral, com os ramos levantados. Planta de 3-10 dm. &. Fev.-Jun. Sitios áridos, caminhos : quasi todo o pais . . . B. rigens, L. Antheras pequenas (1-2,5 mm.); panicula compacta, com 2-3 ramos nos nós inferiores. Bastante commum . cc... a maximus (Desf.) Panicula maior e mais frouxa, com 4-6 ramos nos nós inferiores. Planta de ordinario mais robusta. Com o precedente. “3. Gussonei (Parl.) Antheras grandes (3-6 mm.). Planta robusta. Trás-os-Montes, Beira litt. SULA dE ese AEDES E of NE e b. macrantherus (Hack .). Espigueia as de 9-4 cm. (entrando aS-aristas) so. !. Le aa a ee ER Panicula 1lateral, compacta, inclinada, com os ramos pubescentes mas não asperos; arista pouco maior que a glumella ou do mesmo tamanho: espigue- tas com 2,5-3,5 cm. (incluindo as aristas), pubescentes ou raras vezes gla- bras: bainhas das folhas pubescentes; colmos pubescentes no cimo. Planta de 2-6 dm. 5. Abril-Jun. Terrenos oe muros, lelhados : quasi todo o GU ERRA DE de Tio de ro voto Do EB. ROCCO Panicula plurilateral, muito frouxa, com Os Tamos asperos ; arista bem sensi- velmente maior que a glumella; espiguelas com 3-5 cm., glabras; bainhas das folhas (pelo menos as O RUpniDnES) glabras; colmos completamente gla- | bros. Planta de 2-5 dm. 5. Abril-Jun. Incultos, muros, margens dos ca- Lo minhos : de Trás-os-Montes é Minho sao Alg. soc 3o 002002: -ABoosboriasçalr Panicula mais ou menos frouxa, por fim inclinada, com os ramos asperos; espiguetas com 5142 flóres; 1-2 estames; colmos glabros no cimo. Planta de 2-8 dm. o Abril-Jun. a pára dos campos, caminhos : quasi todo o paix (frequente). o Ao MERENDA ae do eo pa Bo AR dr This Panicula um tanto densa, com os ramos menores; glumas e glumellas 6 mollemente pubescentes nas nervuras. Menos frequente que o typo. E 8. ciliatus, Guss. Panicula 1 mais s pequena, densa, pouco ramosa, com os ramos muito curtos e Es entes; espiguetas com 4-8 flóres; 2-3 estames; colmos pubescentes no cimo. «: Abril- Jun. Terrenos áridos e incultos, muros, caminhos : dissemi- RE a mas pouco commum, do Doiro ao Alg.. . ..... B. rubens, L. [4] “4 Glumella inferior com arista erecta (direita ou flexuosa), ou sem arista. . 8 ! | Glumella inferior com arista por fim torcida e mais ou menos divaricada. 11 Glumellas do mesmo comprimento, a inferior mutica ou aristada; espiguetas com as flóres ao principio imbricadas, depois afastadas (pelo enrolamento dos bordos das glumellas inferiores): panicula frouxa, primeiro erecta e depois inclinada, com os ramos asperos, deseguaes; colmos glabros. Planta de 3-9 dm. . Abril-Jul. Terras cultivadas, margens dos campos e caminhos : 84 Centro e Sul (pouco frequente). . . .... 0.0... B. secalinus, L. DD E So (1) Quando este caracter esteja ainda duvidoso, basta deixar seccar a planta algumas horas ao ar livre, para elle se tornar evidente. A FLORA DE PORTUGAL 99 8 4 Glumella inferior maior que a superior; espiguetas com as flóres sempre CET NE e MEREÇO É O Ar 5 A RP A 1 O SR muito curta ou subnulla; espiguetas grandes (2,5-3 em.), glabras ; panicula primeiro erecta, depois inclinada. Planta de 2-8 dm. Jul. Cult. (pouco) e às vezes subespontaneo. (Origin. da America). Bromo de Schrader. B. unioloides (W Hd), Humb. Boupl. et Kunth. Glumella inferior pouco maior que a superior, e sempre com arista bem evi- | Glumella inferior muito maior que a superior (quasi o dobro) e com a arisla | dente; espiguetas menores. Plantas espontaneas . . .. cc... 10 Glumella inferior com as nervuras pouco pronunciadas ; espiguelas glabras, dispostas em panicula frouxa, por fim inclinada, subunilateral, mais ou á menos aberta; colmos glabros. Plantas de 3-10 dm. Maio-Jun. Lameiro, searas : Trás-os-Montes, Beira. . ........ B. commutatus, Schrad. Glumella inferior com as nervuras pronunciadas; espiguetas pubescentes (ra- ras vezes glabrescentes), dispostas em panicula compacta, sempre erecta, contrahida depois da floração; colmos frequentemente pubescentes na parte superior. Planta de 2-8 dm. o) Abril-Jul. Lameiros, terras cultivadas, beiras dos campos : quasi todo o paix (vulgar). . . <<... B. mollis, L Glumella inferior com 2 dentes pequenos e a arista inserida muito perto do cimo (a menos de | mm.); espiguetas pubescentes e com as aristas por fim pouco divaricadas, RiSptaS em panicula pouco densa; colmos finamente 11 — pubescentes. Planta de 2-4 dm. « Maio-Jun. Terrenos incultos: disseminado, mas pouco frequente, desde Trás-os-Montes ao Alg.. B. molliformis, Lloyd. | Glumella inferior com 2 dentes fundos e a arista inserida mais Jonge do cimo RS SATA QUIDS UERR ré Sarçe REP ma fa ÃO Tina eba o AR Epiguetas pequenas (1-2 cm.), glabras ou pubescentes, com as aristas inseri- das a 1 mm., ou pouco mais, do cimo da glumella, e por fim bem divarica- das; panicula ovoide ou ovoide-oblonga, muito densa. Planta de 1-4 dm. o Abril-jun. Rea ds caminhos : de Trás-os-Montes ao Alemt. çá B. scoparius, L. Espiguetas grandes (2-5 em. ) de “ondimario glabras (ás vezes pubescentes), com as aristas inseridas a 2-3 mm. do cimo da glumella e por fim divarica- das quasi que em Pça recto; panicula oblonga, com frequencia subsim- ples. Planta de 2-8 dm. 5. Abril-Jun. Incultos, caminhos : Centro e Sul. B. macrostachys, Desf: 106. Brachypodium, P. Beauv. — Espiguetas lanceolado-lineares ou sublinea- res, multifloras, comprimidas lateralmente, subsesseis e mais ou menos encostadas ao eixo por uma das faces, dispostas em espiga distica; 2 glumas deseguaes, meno- res que a espigueta, plurinerveas; 2 glumellas, quasi do mesmo comprimento, à inferior roliça no dorso e com 7-9 nervuras só bem distinctas na parte superior, inteira, aristada ou mucronada, a glumella superior com 2 quilhas rigidamente e longamente celheadas; 3 estames; 2 estigmas terminaes; caryopse oblongo- linear, canaliculada, com um appendice pubescente no cimo, livre. Folhas verdes, planas; e inferior mais ou menos longamente aristada. . ... ERRA 2 Folhas glaucas, enrolados (ao menos por fim), rijas, subpungentes ; glumelia inferior mucronada ou com arista curta. Planta vivaz, cespitosa, de 10-2 dm. 2. Maio-Agosto. Terras sêccas e áridas, areias maritimas : de Trás-os- Montes e Minho ao Alg. . ....... B. phoenicoides (L.), R.et Sch. Folhas primeiro subplanas e depois enroladas, erectas ou suberectas, com frequencia compridas (50-10 cm.). Planta glabra ou mais ou menos 1 pubescente-hispida. Vulgar . .......c. 0... à vulgare. 96 A FLORA DE PORTUG SL ei que elo cor pes pg vo | 526 É SUP dd CW. genuinum Espiguetas subsesseis ; glumella inferior mais ou menos mucronada. Mais frequente que x... .. “ B. mucronatum (Wk.). E pistas inferiores com pedicelo bastante longo (4-11 mm.). Raro. , Y. “macropodum (Hack.) Folhas sempre enroladas, com o limbo patente e curto (4-12 em.); dela inferior com arista muito curta. Terrenos áridos, prox. do mar : Alemt. DEUE si eloa Ee aa aqi aro o o PALA DR EA RR ELTON ! Planta annual, de 1-4 PA “ unicaule ou multicaule; espiguetas lanceolado- lineares, bastante proximas, dispostas 1-5 em espiga curta e erecta; glumella inferior com arista maior do que ella; folhas molles, pubescentes. >. Abril-Jun. Terras cultivadas e incultas, muros : a todo o paiz | (frequente). .... cc B. distachyon (L.), R. et Sch. | ispiguetas subsesseis; glumella inferior com arista curta (muito menor Plantas vivazes, de 3- 10 dm.: : espiguetas sublineares, mais ou menos afastadas e numerosas em cada espigas. uia o, to/va vo DENT a DD NR Rhizoma curto; folhas molles, arqueado-patentes; espiga um pouco incli- nada no cimo; arista das flóres superiores do comprimento proximamente da glumella. 2:. Jun.-Set. Sebes, mattas : quasi todo o paix (frequente) as B. silvaticum (Huds.), R. et Sch. Rhizoma rastejante; folhas rigidas, direitas; espiga erecta; arista, mesmo das flóres superiores, menor que a glumella. 2x. Jun.-Agosto. Terrenos incultos : Trás-os-Montes. Minho, Beira. . . ..... B.pinnatum (L.), P. Beauv. ) «> Tribu X. — Hordeas. — LEspiguetas 1-plurifloras, sesseis, dispostas em espiga com o eixo muito escavado. 107. Nardus, L. — Espiguetas 1-floras, sesseis, dispostas em espiga I-lateral glumas nallas; 2 glumellas, a inferior aristada, aquilhada; 3 estames; 1 só estylete, com 1 estigma filiforme pubescente; caryopse linear, canaliculada, glabra, livre. Planta vivaz, cespitosa, rigida, erecta, de 1-3 dm. ; folhas glaucas, enrolado- assoveladas, rijas; espiga direita, delgada, com as ESA aos lineares, remo- tas, primeiro encostadas ao eixo e depois um pouco afastadas. *. Maio- Agosto. Arrelvados das altas montanhas : Trás-os Montes, Minho, Beira. TE SUNS arara Pa E TOR TD DD RO SS Ca ara fo qa 2 de ES E 108. Lolium, L. — Espiguetas 3-25-floras, comprimidas, sesseis, alternas, com o dorso voltado para o eixo, dispostas em espiga distica; 1 só gluma nas espiguetas lateraes, 2 glumas na espigueta terminal; 2 glumellas, a inferior roliça no dorso, aristada ou mútica; 3 estames; caryopse oblonga, canaliculada, com um appendice terminal branco e glabro. Gluma do comprimento da espigueta ou maior; glumella inferior ovado-lan- ceolada; espiguetas obtusas, applicadas contra o eixo mesmo na anthese; folhas planas, largas. Planta de 4-10 dm., erecta, robusta. O. Abril-Jun. Searas e terras cultivadas : quasi todo o paix (frequente). E Joio. L. temulentum, L. Espiguetas « com aristas compridas (maiores que a glumella). or DE TD Eri VI AN a. macrochaetum, A. Br. A le multicas ou com pequena arista. Menos frequente. e Sep SPC 8. speciosum (Stev.). Gluma menor que a espigueta; glumella inferior lanceolada . ...... 2 Plantas annnaes ou Dbiennaes, sem innovações; folhas E espiENÇaO lanceolado-lineares ou oblongas . ... Se ro A 2 4 Plantas vivazes, com innovações de folhas fasciculadas ; folhas novas condu- plicadas ou enroladas; espiguetas ovado-lanceoladas ou lanceoladas, SA Lcflorass a isa RD ai org To DUROS A ca ; A FLORA DE PORTUGAL 97 Gluma pouco menor que a espigueta; espiguetas 3-10-floras, encostadas ao eixo, muticas ou, raras vezes, com arista muito curta. Planta de 1-7 dm., fasciculada, rigida. o. Maio-Jun. +... 0.0 0. +. Le. rigidum, Gaud. Espiga distica, com as espiguetas bem apparentes. Planta mais ou menos robusta. Terras cultivadas e incultas: de Trás-os-Montes e Minho ao Alg. a E STR : co 4 genuinum, Godr. Espig ra, com as espiguetas muito enc caixadas nas depressões do eixo, 3 roliço-assovelada. Planta robusta. Areias maritimas e campos prox. ) RO MAR denis de PER RR “Bo maritimum, Godr. Espiga muito delgada. Planta tenue. Com o lypo (pouco frequente). nas Eds > ad: 7. tenue (Guss.), Godr. Gluma bastante n menor que a y espiguel a; espiguetas 10-25-floras, afastadas do eixo durante a anthese, de ordinario aristadas, ás vezes muticas. Planta de 3-12 dm, robusta. & ou 4. Maio-Jul. Lameiros, arrelvados, terras culti- vadas : E a todo o paix (frequente); tambem cult. cc Herva castelhana, Axevém. L. multiflorum, Lam. Espiguetas muticas, sempre encostadas ao eixo; folhas novas conduplicadas Planta de 2-6 dm, x. Maio-Agosto. Lameiros, terras cultivadas ; beiras dos caminhos : lirenito frequente no Norte; tambem cultiv. Axevém, Reigrás dos ingleses. L. perenne, L. o io aristadas, muito afastadas do eixo durante a anthese; folhas novas enroladas. Planta de maior porte (3-10 dm.). x. Abril-Set. Lameiros, terras cultivadas : principalmente no Norte; tambem cultiv. Axevém. L. aristatum, Lag. 109. Monerma, P. Beauv. — Espiguetas, 1-floras, sesseis, alternas, encostadas pelo dorso ao eixo e incluidas nas suas escavações, dispostas em espiga fragil; 1 só gluma nas espiguetas lateraes, maior quê as glumellas, 2 glumas na espigueta terminal; 2 glumellas, quasi do mesmo comprimento, membranosas, muticas; caryopse oblonga, sulcada, livre, com um pequeno appendice villoso. Espiga” cylindrica, delgada, simples, direita ou pouco curva; folhas estreitas. Planta de 9-35 em. fasciculada, erecta ou ascendente. q. Abril-Jun. Ter- renos sêccos, cultivados e incultos, caminhos : do Diro q ao Alg. M. cylinárica (Willd.), Coss. et Dur. 110. Lepturus, L. — Espiguetas 1-floras, sesseis, alternas, encostadas ao eixo por uma das faces lateraes e incluidas nas suas escavações, dispostas em espiga fragil; 2 glumas, subeguaes, contiguas nas espiguetas lateraes e onpostos na espigueta terminal; 2 glumellas, quasi do mesmo comprimento, membranosas, muticas; caryopse subcylindrica, livre, sulcada, glabra ou levemente hispida no cimo. Espiga rigida, arqueada, assovelada ; glumellas menores que as glumas; folhas estreitas. Planta de 7-25 cm., fasciculada, ascendente ou prostrada, "amosa. q). Abril-Agosto. Searas, terrenos sêccos e arenosos, não longe da costa : do Minho ao Alg. ...... - - JL. incurvatus (L.), Trin. Espiga mais delgada e mais direita ; glumellas quasi do tamanho das glumas; folhas estreitissimas. Planta de 14-30 em., fasciculada, erecta ou ascen- dente, delgada e ás vezes filiforme, ramosa. «. Abril-Set. Terrenos séccos e úridos, areias : provincias do littoral. . . JL. filiformis (Roth.), Trin. 1114. Psilurus, Trin. — Espiguetas, com 4 flór hermaphrodita (e 1-2 flóres superiores estereis ou rudimentares), sesseis, alternas, encostadas por uma das faces lateraes ao cixo e incluidas nas suas escavações, dispostas em espiga fragil e muito comprida; 1 só gluma muito pequena (muito menor que a espigueta) nas espiguetas lateraes e 2 na terminal; 2 glumellas do mesmo comprimento, a inferior aristada; 1 estame; caryopse linear-trigonal, não canaliculada, adherente ás glumellas 98 A FLORA DE PORTUGAL Espiga filiforme, flexuosa, muito comprida ; folhas curtas, enroladas, setifor- mes. Planta erecta, de 15-45 em., filiforme. o. Maio-Jul. Terras séccas e áridas : de Trás-os-Montes ao Alg. - P. aristatus (L.), Loret et Barrand. 112. Agropyrum, Gaertn. — Espiguetas, com 5-10 flóres (de ordinario 1-2 superiores masculinas), comprimidas, sesseis, alternas, encostadas ao eixo por uma das faces lateraes, dispostas em espiga distica; 2 glumas, pouco deseguaes, pluri- nerveas, menores que a espigueta: 2 glumellas quasi do mesmo comprimento, a inferior aguda ou obtusa, mutica ou mucronada ou com arista curta, a superior com 2 quilhas levemente celheadas; 3 estames; caryopse linear-oblonga, canalicu- lada, com um appendice branco e villoso no cimo. Glumas obtusas ou troncadas: glumella inferior a mutica ou levemente 1 mucronada; folhas por fim enroladas . à Rà E PRE e O Glumas agudas ou acutiúsculas; espiguetas todas maiores que os entre-nós; eixo da espiga tenaz sl pis Sos cao A a a SA EPE a | Rhizoma muito curto: espiga comprida, com o eixo tenaz; espiguetas de ordi- nario numerosas (83-20), as inferiores um pouco afastadas do eixo; folhas firmes. Planta de 5-10 dm., cespitosa, glauca. x. Jun.-Jul. Prox. do mar : Doiro, Alemt., Alg. . ... 0.0.0... A. elongatum (Host.), P. Beauv. Rhizoma longamente rastejante: espiguetas todas applicadas contra o CIRO. eso hs LA DOCES oi S Penta! Car a BA NES 9 A 1 2 a Espiguetas ellipticas, afastadas umas das outras, as inferiores quasi do tamanho do entre-nó; eixo da espiga muito quebradiço; folhas firmes e | assoveladas, glaucas. Planta de 2-8 dm., com rhizoma profundo. 2. Jun- Jul. Areias maritimas, em toda a costa (vulgar). INE RÇà A. junceum (L.), P. Beauy. 4 Espigietas ógados eblangass muito ) aproximadas umas das outras ou apenas as inferiores levemente afastadas; eixo da espiga tenaz; folhas rigidas, asso- veladas e subvulnerantes, glaucas. Planta de 4-6 dm., com rhizoma pouco profundo. x. Jun.-Jul. Arred. do Porto, Mattosinhos * A littorale (Host.), Dumort. Espiguetas inferiores pouco maiores a os entre-nós; folhas mais ou menos planas; rhizoma comprido. ..... RE RE: REA Pato 5 Espiguetas todas bastante maiores que os rm -nós; folhas por fim enroladas e subvulnerantes: rhizoma curto. Planta cespitosa, de 4-5 dm.; glumas e glumellas inferiores muticas ou mucronadas. 2. Jun.-Agosto. Terrenos are- nosos da beira-mar : Minho, Beira . . .. A. pungens (Pers.), R, et Sch. Espiguetas aristadas (arista das glumas de 2 mm., a das glumellas de 6-8 mm.). Com o typo. . cc... B athericum (Lk), Richt. Glumella inferior mais ou menos obtusa, mucronada; folhas, com as nervuras fortes e approximadas, asperas na pagina superior. Planta de 7-9 dm., pouco cespitosa, com rhizoma longamente rastejante. 22. Jun.-Jul. Campos e ter- renos incultos : disseminado aqui e alli. . . A. campestre, Gr. et Godr. Glumella inferior aguda, mutica ou mucronada; folhas, com as nervuras finas e afastadas, mais ou menos asperas e pelludas na pagina superior. Planta de 3-6 dm., não cespitosa, com rhizoma delgado longamente rastejante e estolhos brancos subterraneos muito compridos. 2. Abril-Agosto. Campos cultivados, sebes, margens : do Minho ao Alg. Grama francesa, A. repens (L.), P. Beauy. 113. Secale, L. Centeio. — Espiguetas, com 2 flóres hermaphroditas e 4 flór rudimentar, comprimidas, sesseis, com uma das faces voltadas para o eixo, dis- postas em espiga; 2 glumas subeguaes, lineares, 1-nerveas, menores que a espigueta ; 2 glumellas quasi do mesmo comprimento, a inferior aquilhada, celheada, longamente aristada; caryopse oblonga, convexa na face externa e sulcada na interna, pelluda no cimo, livre. / A FLORA DE PORTUGAL 99 Espiga alongada, comprimida, por fim um pouco inclinada; folhas planas, largas. Planta de 1-2 m. 5. Abril-Jun. Gult., principalmente na região montanhosa. (Orig. talvez da Asia) . +... Centeio. S. cereale, L 4. Triticum, L. Trigo. — Espiguetas, com 3-5 flóres (as superiores de ordinario masculinas), sesseis, solitarias em cada nó, encostadas ao eixo por uma das faces, dispostas em espiga mais ou menos compacta; 2 glumas, largas, ven- tredas, plurinerveas, subeguaes, muticas ou mucronadas ou 1-5-aristadas; 2 glu- mellas, a inferior muito concava, mutica ou 3-dentada ou 1-3-aristada; 3 estames ; caryopse oblonga, obtusa, com um sulco estreito na face interna, villosa no cimo. Glumas aquilhadas, muticas ou mucronadas ou 1-aristadas ; glumella inferior comprimida lateralmente no cimo, mutica ou mais ou menos longamente | aristada; eixo da espiga resistente, não fragil; espiga subtetragonal, com- | primida; espiguetas frucliferas com 2-3 caryopses, livres. Planta cultivada. O. Maio-Jun. (Orig. do sudoeste da Asia) . . .. Trigo. T. aestivum, L Quilha da gluma só visivel: na metade superior; carvopse de tamanho mediano, tenra, com quebradura farinacea; aristas divergentes ou nul- las; colmo completamente óco. Cult., principalmente no Norte e Gen- (MESES DM e as pe PIÃO mollar. b. vulgare (Vill.), Thell. LA Quilha dagluma v isível em toda a extensão ; caryopse grande e grossa, semi- tenra; aristas compridas ou curtas, subparallelas - espiga de ordinario simples, ás vezes ramosa (var. compositum [L]); colmo só parcialmente ôco. Como anterior, masmenos frequente. Trigo turgido.c. turgidum (L.) Quilha da gluma subalada; caryopse alongada, dura, com quebradura rija ; aristas muito compridas, brancas ou ruivas ou pretas, parallelas; colmo E medulloso. Cult. principalmente no Centro e no Sul. e Trigo rijo. d. durum (Desf.), Thell. Glumas não aquilhadas, 2 a aristadas; glumella inferior não comprimida late- ralmente no cimo, 2-3-aristada ou 3-dentada. Plantas espontaneas ... 2 Espiga ovoide ou oblonga; aristas pouco a as maiores com 2-4 em. proximamente. Plantas de 1-3. dm, 4.2... a PERA IA cm Ra A 7 SR PRES Espiga linear, alongada, delgada e cylindrica ; aristas das espiguetas supe- o riores bastante maiores do que as das inferiores, as da espigueta terminal com 5-8 cm.; espiguetas 4-7, de ordinario muito pouco ventrudas. Planta de 2-5 dm. o. Maio-Jun. Logares áridos e incultos ; do Doiro ao Alg. EN ARENS Pr NES A E AE RS ig hs TEM DENTE ES CR [UE bica dado: curta, com 2-4 espiguetas; glumas muito ventrudas, 3-5-aris- tadas; espiguetas com 12 aristas compridas, ou mais. 5. Abril-Jun. Terrenos incultos, arenosos e calcareos ; quasi todo o paix (frequente). 3 ' Trigo de perdiz. T. ovatum (L.), Gr. et Godr. Espiga ovoide 0 ou oblonga, com 4-6 espiguetas; glumas pouco ventr udas, 2-3- aristadas; espiguetas com 5-7 aristas compridas, o maximo. q. Maio-Jun. Terrenos eslereis : Atemlejo (raro). T. triaristatum (Willd.), Gr. et Godr. 115. Hordeum, L. — Cevada. — Espiguetas 1-floras (ás vezes com uma segunda flôr rudimentar), 2-3-nadas em cada nó do eixo, todas ferteis ou as 2 lateraes masculinas, dispostas em espiga; 2 glumas subeguaes em cada espigueta mais ou menos estreitas, aristadas ou muticas; 2 glumellas, a inferior roliça no dorso, acuminada, aristada ou mutica; caryopse oblonga ou cylindrico-oblonga, canaliculada, com um appendice pubescente no cimo e de ordinario adherente ás glumellas. Espiguetas 3-nadas; aristas erectas ou erecto- nos, MR DE E pd Espiguetas 2-nadas (as inferiores ás vezes solitarias) ; espiga com as aristás muito. compridas (8-12 cm.), mais ou menos patentes ou retroflectidas na maturação. Planta ascendente, delgada. . Abril-Jul. Terrenos incultos e cultivados : Trás-os-Montes, Beira, Alemt., Alg. H. caput- -Medusae (L.), Coss. et Dur. 100 A FLORA DE PORTUGAL | Às 3 espiguetas de cada nó todas sesseis; glumas mulicas Ou com arista muito curta; glumella inferior com arista comprida (até 12 cm.), ou mutica. Planta cultivada, de 6-10 dm., com as folhas largas. o. Abril-Maio. (Orig. da Asia e do norte da Africa). . . cc... Cevada. H. vulgare, L. Só fertile longamente aristada a espigueta média, as 2 lateraes masculinas e muticas; espiga frouxa Cevada de duas carreiras.D. distichum (L.), Thell. 2 Caryopse livre. Cult. . ... . 0... Cevada santa. var. nudum. Todas as 3 espiguetas ferteis e longamente aristadas ; espiga densa, com as 6 series longitudinaes regulares e bem visiveis. Cult. em todo o paix (fre- quente). Cevada ordinaria, C. de seis carreiras. . c. hexastichum (L.). As 2 espiguetas lateraes de cada nó pedicelladas e masculinas, a média sessil ou subsessil e fertil; glumas e glumella inferior aristadas; aristas | pequenas ou mediocres (1-4 cm.). Plantas espontaneas, de menor parte. 3 Glumas das 3 espiguetas de cada nó todas eguaes, setiformes; espiga estreita, delgada, um pouco comprimida; folhas.todas com as bainhas estreitas. Planta erecta, delgada, nua no cimo. 2. Jun-Jul. Lameiros, campos, caminhos : Norte e Centro. . ... cc H. secalinum, Schreb. Glumas das 3 espiguetas de cada nó deseguaes, umas setiformes e outras mais largas; bainha da folha superior um pouco intumescida, de ordinario proxima da espiga ou envolvendo-a mesmo na base. . .....ccc.0 & Glumas externas das espiguetas lateraes setiformes, as outras 4 mais largas | (lanceolado-lineares), celheadas. Planta fasciculada, geniculado-ascendente. o: Abril-Jul. Terrenos áridos, caminhos, muros :; quasi todo o paix (fre- quente) . as 2 e ec ar UERN dos TOLos.; EL. murinum, L. Glumas largas mais s externas celheadas só de um lado. . a. genuinum. Glumas largas celheadas todas dos dois lados ; espiga maior. Tão ou mais frequente que o typo. ..... o eo cc Po leporinum (Li): Glumas externas das espiguetas lateraes eas 89 da espigueta média setiformes, as 2 internas das espiguetas lateraes mais largas (semilanceolado-assove- Agi todas glabras. Planta solitaria ou fasciculada, geniculado-ascendente. - Maio-Agosto. Campos, caminhos, terrenos salgados, não longe do mar ; jo Doiro ao Algarve . + . . ... Cevada maritima. H. marinum, Huds. Glumas mais largas com 1-2 mm. de largura; espiga maior (2-6 cm.), com as espiguetas bastante adherentes . . ...... a genuinum. Glumas mais largas com 14 mm. ou menos de largura; espiga menor | (2-3 em.) » fragil, com as espiguetas facilmente desarticulaveis. Tão ou | mais vulgar que o typo. . 1.0... B. Gussoneanum (Pal). 3 k Familia 18. — Cyperaceas Flôres hermaphroditas ou 1-sexuaes, dispostas, cada uma na axilla de uma bractea (gluma), em espiguetas 1-multifloras; espiguetas com as glumas todas floriferas, ou algumas sem flôr, reunidas em inflorescencias várias, nuas ou com um involucro de folhas na base; periantho formado de escamas ou de sedas, ou nullo, e então: substituido nas flóres femininas por uma bracteola persistente, enrolada em forma de sacco e só aberta no cimo para a sahida dos estigmas (utriculo); 3-1 estames, hypogynicos; ovario livre, 1-locular e 4-ovulado; 1 estylete, com 3-2 estigmas; fructo indehiscente, sécco (achenio), raras vezes subdrupaceo ; semente com albumen abundante. Plantas herbaceas, com o caule sem nós, roliço ou 3-gonal; folhas invaginantes, com a bainha fechada, lineares, de ordinario sem ligula, ás vezes reduzidas á bainha. Flóres hermaphroditas, nuas ou com periantho formado de sedas ou de escamas... emo vs RRDRER JERR Ig DPS nb ço 4 TRAD O Cr 4 4 Flóres 1-sexuaes, dispostas. as “dos 2 2 sexos na mesma ou em diversa espi- gueta; flór feminina incluida (bem como o fructo) n'um utriculo. aja cela a Larga liaiia DU EDS Daio a] o RES, Laos PU A FLORA DE' PORTUGAL 101 estereis., . PRA OR RT EA A O RENA RI) (A Espiguelas 1- s Horas; com 3-6 glumas inferiores estereis e menores que as E ia A PRE vd SE NE E Do O ORE 28 06717 CR AR Espiguetas 1-floras, reunidas em inflorescencia capituliforme; flóres nuas. cc Hyllinga, Roub. (pag. 1053). are as Po toda com as glumas todas ferteis ou 1-2 inferiores Tua qo tg Er ERRAR ea E DR k Glumas disticas; flóres nuas; espiguetas dispostas em anthela, ás vezes capi- COLLOR AO aa. Era eo a Ra Rd, 7a” MY POrUS; Ls UG: 10 E); Eriumas imbricadas:para todos «os Jados, x (alo) Sr. Roo ep depois da floração ; inflorescencia umbelliforme. Eriophorum, L. (pag. 1085). | Periantho formado de sedas numerosas, lanuginosas, longamente salientes - Periantho-sempre incluso na gluma, ou nullo. +... ..ccsccrc.. 6 Glumas pubescentes; periantho formado de 3 escamas dilatadas no cimo e denticuladas, ou nullo ; estylete um tanto espesso na base. PANOS RM PRO o AR NC APT PE Fuirena, Rotb. (pag. 103). Glumas glabras ou puberulento-pubescentes; periantho formado de sedas, CTUEI TULL De RS TE SA DESSA bi ga RÃS cre AI 1 DER DNS MO ra dio PD A ta 7 Plantas aphyllas ou folhosas . .......... Scirpus, L. (pag. ia Estylete muito mais espesso na parte inferior. . . ... cc... 8 Espiguetas solitarias, terminaes; periantho formado de 5-6 sedas; parte infe- rior intumescida do estylete persistente sobre o achenio. Plantas sub- aphyllas. . .... «c++ Heleocharis, R. Br. (pag. 105). Espiguetas reunidas em 1 inflorescencia umbelliforme, provida de longo invo- lucro de folhas; periantho nullo; estylete caduco. Pladia folhosa. | Estylete filiforme ; espiguetas solitarias ou reunidas em anthela ou capitulo. | - Fimbrystilis, Vahl. (pag. 106). ndo oram ol! tuo “o Fo Glumas disticas; folhas todas basilares; espiguetas negro-acastanhadas, reu- 9 nidas em capitulo denso. . ........... Schoenus, L. (pag. 106). Clunasambricadasw caule folhosos pac ass do ES aa o Pa Espiguetas dispostas em anthelas numerosas, reunidas em grande panicula; periantho nullo; fructo drupaceo. Planta robusta. Cladium, R. Br. (pag. 106). 10 4 Espiguetas dispostas em pequenos corymbos, terminaes e lateraes ; periantho formado de 3-42 sedas rigidas; fructo sêcco (achenio). Plantas delgadas. sa romeno io co o iRhynchospora,; Vaht;“(pag.' 106). Tribu I. — Scirpeas. — Flôres hermaphroditas ; espiquetas 1-multifloras, com as glumas todas ferleis, ou 1-2 inferiores estereis. 116. Cyperus, L. — Junça. — Espiguetas multifloras, dispostas em anthela mais ou menos ramosa, ás vezes capitulitorme, com involucro de folhas grandes, deseguaes; glumas disticas, aquilhadas, todas ferteis, ou as 2 inferiores estereis e maiores ; periantho nullo; 3-1 estames; 1 estylete filiforme, com 3-2 estigmas; achenio trigonal ou comprimido. : Estigmas 3; achenios 3-gonaes . = um ct. ce 2 Estigmas, 2; achenios comprimidos . . ss cs ss sic. esa 9 RATE VIVZESS TDIZOMALOSAS ro SER o ca sro a tar a( DO rui, 0) É Ro EL Em Plantas annuaes, com raiz fibrosa ; espiguetas reunidas em feixes capituli- formes subglobosos, de ordinario dispostos em anthela de raios curtos e pouto numerosos, ás vezes em 1 só feixe sessil . ......ccc.c0. 6 102 A FLORA DE POKTUGAL Glumas longamente acuminado-mucronadas, ferruginosas, 1-2 inferiores este- reis e maiores; inflorescencia condensada, capituliforme, subglobosa, com involucro de 3-6 folhas patentes; estames com o filete dilatado. Planta glauca, de 1-3 dm., com o caule obtusamente anguloso, subroliço. 3 2. gia Areias do littoral : do Minho ao Alg. E . C. capitatus, Vandel. Ends Ra ou to lévenente rondas todas ferteis; anthela, com ramos maiores ou menores; estames com os filetes delgados. Planta de * caule nitidamente 3-gonal. .. sra sie | onlçdo Pes E da Sa! Bo Vo Ao Rhizoma desprovido de tuberculos; involucro com 3-5 folhas, 2 d'ellas muito maiores que a anthela; glumas arruivado-acastanhadas, com a quilha verde. Planta de 3-9 dm. 2. Abril-Set. Logares humidos. à co Albafor, Junça, J. ordinaria. G. longus, L. Ramos da anthela muito compridos (os maiores de cada anthela excedendo, de ordinario 7 em.) e levantados. Prox. a Cascaes. . . a. genuinus. Ramos da anthela mais curtos (os maiores de ordinario inferiores a Tem.) e mais ou menos patentes ; espiguetas mais numerosas e mais juntas. Quasi todo o pais (vulgar). . ....... D. badius (Dest.) [Boeck.] Rhizoma com tuberculos ovoides ou subglobosos ; folhas do involuero quasi do comprimento da anthela ou pouco maiores. Plantas de 1-4 dm. ... 5 de nervuras lateraes só nas proximidades da quilha; tuberculos do rhizoma ovado-oblongos ; espiguetas de 10-25 mm. x. Maio-Set. Logares humidos ou Pregos cultivados e incultos : Centro e Sul. Junça de conta. G. rotundus, L. Espiguetas muito com ida 25-40 mm.), com as glumas menos escuras. p > Raro. 8. macrostachys, Bss. Glumas arruivado- doiradas, | com a “quilha verde, multinerveas ; tuberculos subglobosos ; espiguetas de 10-45 mm. x. Agosto-Set. Logares humidos, campos cultivados : Pei littoral da Beira, Estrem. e Alemt. (pouco fre- E Glumas acastanhadas, mais ou menos escuras, com a quilha verde, providas quente)... Junquinha mansa. G. esculentus, L. Glumas multinerveas (com 4-5 nervuras de cada lado da dorsal;, avermelha- das, com a quilha verde ; Bspignelas linear-lanceoladas ; inyolucro bastante maior que a anthela. Planta de 2-4 dm. . Sel. Subespont. nos arred. de Coimbra. (Orig. do Cabo da Boa Esperança). . ... O. RA Vahl. Glumas 3-nerveas (com 1 só nervura de cada jado- da dorsal) . ss dd comprimento; folhas do involucro 5-7, muito compridas. Planta de 4 dm. 5. Jun.-Set. apego na Beira e Estremadura. (Orig. da Ame- Tica tropical)... nc o a DAE Etta vais É Qro VB E Glumas fulvo- Di nliadas ou pa ás vezes verdes no dorso; espi- guetas lineares, de ordinario não excedendo 5 mm.; folhas do involucro 9-3. 8 “ Glumas suborbiculares, obtusas e muticas; folhas do involucro muito compri- das. Planta de 2-6 dm. q. e -Set. Pantanos, arroxaes : Abrantes, Coina, Coruthe: sro eesa Ed VON Caia Ca 2 JA o DART EAS DA Glumas oblongas, mueronuladas; folhas dê RR compridas. Planta de 0,6-4 dm., cespitosa. ). Jun.-Set. Logares humidos : do Doiro ao Alg. Se E PÉ O rena CG. fuscus, L. Glumas uniformemente e escuras .... Dc o A genUMUS. Glhumas escuras com a quilha verde. Com « 0 tupo. BP. virescens, Hoff. E Glumas inteiramente esverdeadas; espiguetas sublanceoladas, com 6-12 mm. 8 A FLORA DE PORTUGAL 103 | Folhas do involucro 2-4, deseguaes, muito patentes, semelhantes ás cauli- nares; espiguetas dispostas aos feixes em anthela simples ou contrahida e capituliforme, evidentemente terminal; glumas amarello-pallidas. Planta annual, de 1-2 dm., com a raiz fibrosa. . Jul.-Oul. Logares humidos : 9 do Doiro ao Alemt ...... Pa css oo en A NES ONE: Ti: Folhas do involucro 2, rigidas e MDA: a menor patente, a maior erecta e simulando o prolongamento do caule; espiguetas 2-10, reunidas sesseis em feixe pseudo-lateral; glumas acastanhado-escuras. Planta vivaz, de 2-4 dm., com rhizoma rastejante. 2. Maio. Algarve . G. distachyos, All. 17. Kyllinga, Rotb. — Espiguetas 1-2-floras (ás vezes com mais 1 flór superior masculina), reunidas em inflorescencia capituliforme, com involucro de folhas compridas; glumas disticas, aquilhadas, 4-2 inferiores estereis; periantho + nullo; 1 estame, de ordinario; 1 estylete filiforme, com 2 estigmas; achenio com- primido. Espiguetas esbranquiçadas, 1-floras, com as glumas comprimido-naviculares, 7-nerveas, espinuloso-celheadas na quilha; capitulo pequeno, denso, subglo- boso ; involuero com 3-5 folhas muito compridas, semelhantes ás cauli- nares. Planta de 2-+ dm., com rhizoma rastejante e O caule inferiormente folhoso. 2: Jun.-Jul. Subespont. no Minho : Caminha e arred. do Porto. (Orig. da America e da Nova Hollanda) . . ... . K. monocephala, L. 118. Eriophorum, L. — Espiguetas multifloras, dispostas em anthela sim- ples, com involuero menor do que ella; glumas imbricadas para todos os lados, as inferiores estereis ; periantho formado de sedas numerosas, longamente salientes depois da anthese, lanuginosas (brancas, nas esp. portug.); 3 estames, de ordina- rio; 1 estylete filiforme, com 3 estigmas. Rhizoma rastejante, estolhoso : folhas canaliculadas, quasi lisas nas margens; pedunculos lisos; achenios negros, acuminados. Planta de 2-4 dm, 2. Maio-Jun. Serra do Gerex.. . cc... 0... E. angustifolium, Roth. Rhizoma curto, obliquo, sem RCA En folhas planas, aquilhadas, asperas nas margens; pedunculos asperos; achenios acastanhados, arredondados no cimo. 2:. Jun.-Jul. Pantanos ao sul do Tejo (raro). “E. latifolium, Hoppe. 119, Fuirena, Rottb. — Espiguetas multifloras, dispostas em anthela, com involucro de 2-3 folhas pequenas, bracteiformes; glumas pubescentes, imbricadas para todos os lados; periantho formado de 3 escamas insensivelmente dilatadas para o cimo e denticuladas, ou nullo; 3 estames; estylete um tanto dilatado na base; 3 estigmas. Planta de caule folhoso. Glumas contrabido-mucronadas; espiguetas verde-acinzentadas, reunidas em anthela mais ou menos ramosa; periantho nullo: folhas do involucro de ordinario pequenas, ovadas na base e prolongadas em appendice estreito. Planta de 2-8 dm., com o caule trigonal, pubescente no cimo, e as folhas linearessaquiadas 2. Maio- Agasio. Pantanos, logares humidos : Centro e Sul. Ed IPEA E NRP GR PU RO) MV ep AA F. pubescens (Poir.), Kth. 120. Scirpus, L. — Espiguetas pluri-multifleras, solitarias ou fasciculadas, ou reunidas em anthela ou capitulo; glumas glabras ou puberulento-pubescentes, imbricadas para todos os lados; peri ijantho formado de 3-8 sedas denticuladas, ou nullo; 3 estames, de ordinario ; estylete filiforme, com 3-2 estigmas. Inflorescencia reduzida a uma só espigueta sd id epa não acompa- nhada de folhas basilares. . ... 2 Inflorescencia formada de espiguetas fasciculadas ou reunidas em 1 capitulo ou 1 anthela, raras vezes reduzida a uma só espigueta, em qualquer dos casos acompanhada de uma ou mais folhas basilares (podendo esta folha ou uma destas folhas ter a forma do caule e parecer a continuação delle, o que torna a inflorescência psendo-lateral). . . , cre gmnspe rs va 104 A FLORA DE PORTUGAL Planta prostrada ou fluctuante, de 1-3 dm., ramosa, radicante, com folhas numerosas; folhas de limbo linear-setiforme, canaliculado; flóres sem periantho; 2 estigmas. x. Abril-Jul. Aguus estagnadas, paúes : Minho, o Beira, Aleimi, Soares es as eia cabide Voy i in SRTA ÃO 0, DOS STE AN SRI Plantas erectas, de caules te sdicnidds aphyllos ou subaphyllos ; flóres com periantho formado de sedas ; 3-BSPIETOAS. (os alii era O Glumas não mucronadas, a inferior menor que a espigueta. Planta filiforme, de 3-12 em., com as folhas todas reduzidas ás bainhas; rhizoma rastejante, estolhoso. x. Jun. Minho (raro) . . ...... Sc. parvulus, R. et Sch. 3 4 Glumas inferiores (1-2) mucronadas e quasi do tamanho da espigueta. Planta mais robusta, de 6-20 em., com as folhas inferiores reduzidas ás bainhas e | a superior terminada m'um pequeno limbo; rhizoma curto, cespitoso. | 2. Maio-Jul. Pantanos das montanhas septentrionaes. Sc. caespitosus, L. (“Caules roliços ou subconprimidos. . .--“.14 144000 18900 Dea o Pe ond ca dd RA * | Chules inigonass > e mo GRE aba! 2 cs eo ed O y | Plantas annuaes, cespitosas;, de 0,3-2,5 dm., muito delgadas; 1-3 espiguetas 5 ovoides, sesseis; periantho nullo; folhas com limbo curto, setiforme. . 6 | Plantas vivazes, de 3-15 dm., robustas; espiguetas mais ou menos numero- sas, dispostas em anthela ou capitulo pseudo-lateral . .........0/8 concavas, finamente pontuadas; folha basilar da inflorescencia de ordinario maior que as espiguetas. 5. Jur. e Alemt. litl. Sh Sc. pseudo-setaceus, Day. Achenio obscuramente 3. gonal, com os angulos obsoletos e as faces convexas, me | Achenio nitidamente 3-gonal, com os angulos bem pronunciados e as faces subgloboso ou levemente comprimidas 270 viria set ora cas 6 08 pe o UR Achenio finamente pontuado; folha basilar da inflorescencia de ordinario menor que as espiguetas ou quasi do mesmo tamanho. ). Maio-Set. Logares humidos : do Minho ao Alg. (frequente). . . .. Sc. Savii, Seb. et Maur. 74 Achenio longitudinalmente costado e com finas estrias transversaes; folha basilar da inflorescencia de ordinario maior que as espiguetas. . Maio-Jul. Logares humidos, principalmente da região montanhosa, raro no Centro e NO SUL forjar si ee DA Topa a e a SU ÇA AR A O AÍ R Periantho nullo; achenios finamente pontuados ; espiguetas aglomeradas em | capitulos globosos muito compactos, reunidos em anthela ou solitarios; folhas semi-roliças, assoveladas. Planta de caules fasciculados, rigidos, estriados. 2. Abril-Jul. Logares humidos e arenosos, pantanos : quasi todo ON DELUdaR Rd PR ca am ARTUR MR do ..... Se. Holoschoenus, L. Capitulos g grandes (7141 mm, e reunidos em anthela, com frequencia com- posta. Frequente RI sivadras va ES PRA o a. vulgaris (Lk.). Capitulo solitario, grande (como em «), sessil, é ás vezesacompanhado de ou- tros 2 mais pequenos e pedicellados. Como typo. B. romanus (L.), Koch. Capitulos pequenos (5-7 mm.), dispostos em anthela simples. Planta menor, mais delgada. Com os anteriores . ..... 7. australis (L.), Koch. Periantho formado de sedas, do tamanho do achenio ou maiores; achenios lisos ou muito levemente estriados; espiguetas dispostas em anthela, ás vezes compacta e capituliforme; folhas inferiores reduzidas ás bainhas, a superior com limbo curto, assovelado. Planta de caules solitarios, muito compressiveis, apenas estriados, insensivelmente attenuados para o cimo. 2. Jun.-Set. Puntanos, ribeiros : q sobretudo no Centro e no Sul. ARA A APT NR ae e RIO Sc. lacustris, L. Estigmas 3; achenios 3-gonaes, lisos; anthela composta, às vezes capi- N Luliforme,!, o se atabaso mb AS DO pur or o ato dEUS, MET EO 1 8 A FLORA DE PORTUGAL 105 8 istigmas 2; achenios um tanto comprimidos, lisos ou obsoletamente es- triados ; anthela mais ou menos frouxa, com menos espiguetas que em «; glumas ás vezes pontuadas de granulos avermelhados. Com o typo (tambem frequente). . cc... 3. Tabernimontani (Gmel.). Estigmas 2; achenios um tanto comprimidos, muito finamente estriados; anthela condensada, umbelliforme, volumosa, subespherica; glumas com a quilha esverdeada e granulos brancos espinulosos. Alemt. Litt. (MUURÃO TATO) ses Pio» Yo globifer AWelw-), Day. Folhas com limbo ullo ou trigonal; inflorescencia pseudo-lateral . ... 40 Folhas com limbo desenvolvido, plano, molle; inflorescencia visivelmente TOTO INV QLUCIO CONBCLO par saga astro Pas o et SR A ali A Achenios transversalmente rugosos; glumas sulcadas longitudinalmente, intei- ras e obtusas, mucronadas; periantho formado de sedas; espiguetas sesseis, 10“ reunidas em capitulo. Planta annual, de 2-8 dm., com raiz fibrosa. c). Jul.- Set. Paúes, arrozaes: Beira, Alemt . .'. :..... Se. mucronatus, L. | Achenios lisos; glumas não sulcadas, chanfradas e mucronadas. Plantas vivazes, com rhizoma rastejante. ...... SE e Glumas com os lobulos do chanfro obtusos ; c aules c com as s fac es s planas; espi- guelas numerosas, dispostas em anthela mais ou menos ramosa, às vezes capituliforme ; periantho formado de sedas. Planta de 3-9 dm. 2. Jun. Vallas, logares humidos : Doiro, Estrem. (raro). . . . Sc. triqueter, L. Glumas com os lobulos do chanfro acutiúsculos ; caules com as faces conca- vas; espiguetas pouco numerosas, sesseis, dispostas em capitulo ; periantho formado de sedas ou nullo. Planta de 2-9 dm. 2x. Jul.-Agosto. Pantanos, UhAsA UBV, BELNQus A a She nio ca pon 2 onde contate 6 pungens. Vai. Planta vivaz, de 3-12 dm., com rhizoma rastejante, tuberculoso; glumas ovadas, 2-lobadas e mucronadas, glabras ou puberulento-pubescentes ; espiguetas ferruginoso-escuras ; involucro com 2-5 folhas, 1-2 bastante maiores; periantho com 2-6 sedas, ou ás vezes id - *. Maio-Agosto. une humidos e di a E ER do littoral (frequente) Age erra reça E DG NATIbius. É, Espiguetas | OV voides, dispostas em anthela | mais ou menos alongada. a. genuinus, Gr. et Godr. Espiguetas ovoides, Passeio Fennidas. em [feixe capituliforme. PRE get 8. compactus(Krock.), Rehb. Uma só espigueta, ovoide RIR ERA monostachys, Webb. 4 | Espiguetas ovoide-oblongas ou alongado eylindricas, sesseis ou com pedi- cellos curtos . + «e. RR macrostachys, Bss. Espiguetas ovoide- oblongas (com 2 em. de comprimento). E !. brevispicatus. Es spiguetas alongado- eylindricas (com 4 4-7 em. de compr.). E - 2. longispicatus. Planta annual, de 0, 4- Es 5) ; dm , cespitosa, com a raiz fibrosa ; glumas inteiras, lanceolado- mucronadas; espiguetas esbranquiçado- esverdeada, reunidas em capitulo compacto, subgloboso ; involucro com 5-9 folhas, bastante com- pridas; periantho nullo, o. Jun.-Set. Trás-os-Montes, Beira, Estrem. ERA ei conte Si RU Net ER pa ra ain ae 6) Dont SC MiChOlAnUS, Li 121. Heleocharis, R. Br. — Espiguetas solitarias, terminaes ; glumas im- bricadas para todos os lados, 1-2 inferiores maiores e estereis, as restantes ferteis ; periantho formado de 5-6 sedas denticuladas; 3 estames; estylete com a parte inferior muito mais espessa e persistente sobre o fructo, a constituir um longo appendice subpyramidal; 2-3 estigmas. Plantas aphyllas, de caule simples. | Achenio liso. Planta de 1-6 dm., com os caules mais ou menos grossos. 2 Achenio com costas longitudinaes muito Lenues e leves estrias transversaes. Planta cespitosa, de 0,3-1,5 dm., com os caules capillares ; espiga muito pequena, ovoide. O. Maio. Arred. do Porto (raro). *H. acicularis (L.),R. Br. 106 A FLORA DE PORTUGAL Gluma inferior abraçando apenas metade da base da espigueta; achenio subcomprimido, 2-convexo; 2 estigmas. Planta com o rhizoma rastejante, estolhoso, e os caules muito compressiveis. X. Abril-Set. Vallas, paúes, logares humidos : quasi todo o paix (frequente). MH. palustris (L.), R. Br. Jluma inferior abraçando quasi completamente a base da espigueta ; achenio nitidamente 3-gonal; 3 (raras vezes 2) estigmas. Planta com rhizoma curto, cespitoso, não estolhoso, e os caules menos compressiveis. *. Jun.-Jul.. Paúese add humidos: dissemina em quasi todo o pais. - H. multicaulis (Sm.), Dietr. 122. “Pimbeisóviio: Val. — Espiguetas multifloras, dispostas em anthela um- belliforme, com involucro de folhas maiores que a anthela; glumas imbricadas para todos os lados, 1-2 inferiores estereis e maiores, as restantes ferteis; periantho nullo; 3-1 estames; estylete com a parte inferior muito mais espessa, caduco ; 3 estigmas; achenios com costas longitudinaes e tenues estrias transversaes. Planta folhosa. Espiguetas ovado-oblongas, fuscas; folhas planas, estreitas. Planta multicaule, de 3-20 cm., densamente cespitosa O. Jul.-Set. Logares humides : Beira, Estrem., Baixas do Sorraia, Alem. litt. (pouco abundante). a Sa Sao E o a vo Po dichoténia (MV Q e os a DD Tribu Il. — Rhynchosporeas. — Flóres hermaphroditas ; espiguetas 1-5- floras, com 3-6 glumas inferiores estereis e menores. 123. Schoenus, L. — Espiguetas pancifioras (ás vezes só com a flór superior fertil), reunidas em fasciculo compacto, com involucro de 2 folhas bracteiformes; glumas disticas; periantho formado de 1-5 sedas denticuladas ou nullo; estylete filiforme, com 3 estigmas; achenio trigonal. Espiguetas lanceoladas, negro-acastanhadas, lustrosas, numerosas em cada fas- ciculo ; bractea inferior do involucro, terminada em ponta rigida, maior que 0 fasciculo das espiguetas e obliquamente erecta, a super'or menor; achenio branco; folhas todas basilares, assoveladas, com bainha escura. Planta erecta, de 2-9 dm. %. Março-Set. Logares frescos, humidos e arenosos, caminhos : do Minho ao Alg., principalmente prox. do littoral. . . Sch. nigricans, L. 124. Cladium, R. Br. — Espiguetas paucifloras, dispostas em anthelas numerosas, reunidas em grande panicula folhosa; glumas imbricadas, as 3-4 infe- riores menores e estereis; periantho nullo; estylete com a base conico-intumescida persistente; 2-3 estigmas; fructo subdrupaceo. ' Espiguetas oblongas, castanho-fuscas, muito numerosas; fructos castanho- escuros, lustrosos; folhas compridas, largamente lineares, aquilhadas, ser- rilhadas na quilha e nas margens. Planta robusta, de 1-2 m., com o caule folhoso. x. Maic-Setembro. Paúes e aguas estagnadas, não longe do lit- toral : Beira, Estrem., Alemt. . ....... CG Mariscus (L.), R. Br. 125. Rhynchospora, Vahl. — Espiguetas paucifloras, reunidas em pequenos cachos corymbiformes ou subcorymbiformes, terminaes e axillares; glumas imbri- cadas, as 3-4 inferiores menores e estereis; periantho formado de 3-12 sedas rigi- das e denticuladas; estylete com a base conico-intumescida persistente ; 2 esti- gmas; fructo sêcco (achenio). Plantas de caule folhoso. Espiguetas esbranquiçadas, por fim um tanto fulyas, dispostas em pequenos cachos corymbiformes, densos, solitarios, com pedunculo curto; achenios esbranquiçados, obsoletamente pontuados; sedas do periantho retrorso-den- ticuladas, por fim quasi do tamanho do achenio. Planta de 2-6 dm., ri- gida, erecta, delgada, com as folhas estreitamente lineares. %. Jul. Logares humidos : Beira litt. (Pinhal do Urso). .. ..... R. alba (L), Vahl. Espiguetas acastanhado-ferruginosas, dispostas em pequenos cachos mais ou menos corymbiformes, fasciculados 1-3, cont pedunculos filiformes ; ache- nios ferruginosos, transversalmente ondulado-rugosos, com o rostro esbran- quiçado ; sedas do periantho antrorso-denticuladas, por fim mais curtas que O A FLORA DE PORTUGAL 107 achenio. Planta de 4-10 dm., glauca, delgada, com as folhas estreitamemte lineares, %. Jul.-Agosto. Subespont. nos logares humidos e pantanosos : margens do Doiro, arred. de Setubal. in da America e da Australia, largamente espalhada pela Africa). . . . 2... . R. glauca, Vahl. Tribu !Il. — Cariceas. — Flóres I-sexuaes. 126. Carex, L. — Espiguetas androgynicas ou I-sexuaes, sesseis ou mais ou menos pedicelladas, nuas ou com o pedicello rodeado de uma óchrea na base, dispostas na axilla de uma bractea, ás vezes foliacea, e reunidas de ordinario em espiga ou capitulo ou panicula; flóres masculinas sem periantho, com 3-2 estames; flóres femininas com o periantho substituido por uma bracteola persistente, enro- lada em forma de sacco e aberta no cimo para a passagem dos estigmas (utriculo); 3-2 estigmas ; achenio trigonal ou comprimido, incluso no utriculo. Uma só espigueta, terminal; glumas femininas (superiores) mais frouxas que as masculinas (inferiores); utriculo oblongo- eiHEMea, contrahido em rostro 1! comprido; 2 estigmas. Planta cespitosa, de 3-4 dm., com o caule delgado, obtusamente trigonal e as folhas muito estreitas. %. Maio-Jul. Algarve: RGPS NDTUE rito ess ri PR aa o ras? Dos palton to à 4 é a, POFÓTMIA:, Lk. ENT de na ES PRTNETA E o men agia 5 EMO tio teia Do To atos STO 2 Espiguetas todas sesseis, sem óchrea na base, de ordinario androgynicas, reunidas em espiga ou capitulo terminal; 2 estigmas; achenio com- primo (4. 22). va 3 Espiguetas pedicelladas 0 ou subsesseis « com a base dos pedicellos rodeada por uma óchrea, de ordinario 1-sexuaes (uma ou mais superiores masculinas e as restantes femininas), menos vezes algumas oa todas androgynicas. 14 te a em Espiguetas fasciculadas em capitulo denso, subgloboso, com involucro de 2 folhas deseguaes; utriculo terminado em rostro muito comprido, GDE dado. Planta cespitosa, de 1-3 dm., com as folhas planas. *. Jul. Estre- = di cao 3) madura : Azambuja. ..... «.. CG. cyperoides, L. Espiguetas dispostas em espiga, desprovida de involucro (cada espigueta na | -axilla de uma bractea, às vezes foliacea). . ........ 4) Rhixoma vastejinte, estolhosds ..=2= tar; de Mas SS a iB A TD e 6 7 ! Rhizoma cespitoso, sem estolhos. . .....ccccc carece. 1 Utriculo com aza estreita ou e espiga mediocre ou ea (não superior a 3 em.). é SARe 6 Utriculo com aza larga, denticulada; espiga “comprida (1 3 em.), mais ou menos frouxa. Planta de 1,5-4 dm., com as folhas planas ou canaliculadas, do tamanho do caule ou quasi. Z. Maio-Jul. Logares arenosos, princi- Duane ANO LRBMRIL js e arm do ei vige Le aro e res pra stoo 115 6 ONES arenaria, L. Espiguetas 1-sexuaes (as da parte inferior e superior da espiga femininas, as do centro masculinas); espiga mediocre (cerca de 3 em.), pouco densa, com as glumas ferruginosas; utriculo com aza estreita, denticulada. Planta de 2-6 dm. %. Abril. Algarve. . .. «. (C. intermedia, Good. Espiguetas androgynicas ( com flóres de ordinario femininas na base e mascu- linas no cimo); espiga menor, mais densa e com as glumas mais escuras (fuscas); utriculo quasi que sem aza e quasi que só denticulado no rostro. E ad dg Arrelvados, logares humidos, caminhos. G. divisa, Huds. Planta de 1-4,5 dm., com o caule pouco maior que as folhas; folhas de 1,5-3,5 mm. de lar gura ; utriculo ovado-lanceolado, com o rostro curto. Centro CASAL SS = pasto a a q. genuina. Planta de 3,5-7 dm., com o ) caule bastante maior r que as folhas (ás vezes O dobro); espiga de ordinario mais larga e maior; folhas e utriculo como em «. Com a ant., mas menos frequente . . 3. ammophila BRO), [or] O na, 108 A FLORA DE PORTUGAL Planta de 1-4 dm., com as folhas muito estreitas (1 mm,), setiformes; utriculo lanceolado, attenuado em rostro maior; espiga muito pequena. Trás-os-Montes, Beira transm., Estrem. e Aiemt. litt. y. chaetophylla (Steud.), Dav. Espiguetas dispostas em espiga ramosa; utriculo oyado-lan ceolado, lustroso, aspero. Planta robusta, de 6-14 dm., com as folhas planas largas. = RP NR CT SS C. paniculata, L. Espiga comprida (até 2 dm) JE Pio femininas escariosas, ferruginoso- pallidas; utriculo lanceolado, celheado-serrado, insensivelmente atte- nuado em rostro. Abril-Jun. Logares-humidos: de Trás-os-Montes ao Alg. Eta Co var. lusitanica (Schkr.), Dav. Espiguetas dispostas er em “espiga simples ou-subsimples. .:.' quo sumir na 8 a Espiguetas com flóres femininas na base e masculinas no cimo; utriculos fructiferos mais ou menos estrellado-patentes. . + cc cc css 9 Espiguetas com flóres masculinas na base e femininas no cimo; utriculo com nervuras mais ou menos pronunciadas; folhas estreitas (2-3 mm.) . .. 41 largas (8-3 mm.); espiga densa; espiguetas inferiores com bracteas setifor- mes curtas; glumas ferruginosas; caule com os angulos muito agudos e as faces concavas. %. Abril.-Jun. Logares humidos : Centro e Sul. Eira ae ao o os 6. NOpLRAO Espiguetas. com 1 bracteas setiformes. compridas; glumas pallidas; caules mais flaccidos. Com o typo . . .... B. nemorosa (Rebent.), Koch. Utriculos ovados, sem nervuras visiveis ou só visiveis na parte inferior; folhas estreitas (2-3 mm.): caules com os angulos agudos e as faces pla- Espiga curta (1,5-3 em.), oblonga, densa ou interrompida na base; espi- guetas ovoides; glumas mais ou menos ferruginosas com a nervura dorsal verde. Z. Maio.-Jul. En arrelvados, logares humidos : quasi todo o PIO ar ap Pr : c++ CG. contigua, Hoppe. Espiga comprida qr s em.), e eia ado frouxa, com as espigue- tais muito espaçadas, sobretudo as inferiores ; espiguetas subgloboso -ovoides; glumas esbranquiçadas, com a neryura dorsal verde %. Muio-Jul. Quasi DUDA DARI E) mm A ir q RSRS C. divulsa, Good. Espiguetas approximadas, formando espiga densa.. . . ...ccccv. 12 Espiguetas “afastadas. . ca, Srum lada ole va a ve jolie, eg foi feira o eo a | Utriculos lanceolados, com nervuras visiveis em todo o comprimento; folhas Espiga com 4-7 espiguetas; utriculos lanceolados, com aza denticulada; glu- mas sublanceoladas. Planta de 2-8 dm. %. Maio.-Jul. Principalmente na região montanhosa. . ... 8a sa Da vip Poa re o Qro LOPO EA Espiga com 3 espiguetas; intalos SianaE dona não alados, lisos nas margens; glumas obtusiúsculas. Planta de 0,6-2 dm. 2%. Jul.- Agosto. Serra da Estrella: wu WU wie ca ca ira Vet ario Dal eia ia do o aU Bachendin a 12 E ENS Bracteas das espiguetas todas escamiformes ou as inferiores curtamente folia- ceas; 3-5 espiguetas subglobosas, com os utriculos fructiferos patente-estrel- lados; folhas um tanto rigidas. Planta de 1-4 dm. Z. Maio.-Jul. Serras do Gerex, Soujo, Caramullo e Estrella. . . +... .. G. stellulata, Good. Bracteas das espiguetas inferiores foliaceas, muito compridas, excedendo a inflorescencia; 6-10 espiguetas ovado-oblongas, muito afastadas, com os utriculos fructiferos erectos ; folhas flaccidas. Planta de 3-6 dm. *%. Jun. Beiras are RE e DES RE a O A DRA LST 6 São DP 13 me CD q a: A FLORA DE PORTUGAL 109 [1] Espiguet as todas androgynicas (com as flóres inferiores femininas e as superiores masc ulinas): 3 estigmas. . ..”. Fi FER 43 Espiguetas 1-sexuaes, 1 ou mais superiores masc culinas. e as s restantes femini- nas (ás vezes algumas das espiguetas femininas com flóres masculinas no CUT Tp GE RA RO DRE RARE Rr ÃO NE ST RPE SRD A Planta de 2-4,5 dm., filiforme, com as espiguetas superiores subsesseis e a inferior pedicellada; glumas acuminadas; estylete caduco, com a base pouco intumescida; utriculo ovado-elliptico, só com nervuras marginaes ; espiguetas todas inseridas na axilla de folhas muito compridas. 2. Março- Jun. Beira, Estrem., Alemt. . . . wc. cs uv...» CG. distachya, Desf. Planta de 1-2,5 dm., com as espiguetas todas longamente pedicelladas ; glumas aristadas, as inferiores ás vezes com a arista muito comprida ; esty- lete com a base intumescida e persistente sobre o achenio; utriculo sub- ovado-oblongo, plurinerveo. 22. Maio-Jun. Minho, Beira, Estrem. e Alemt. =... CG. oedipostyla, Duval-Jouve. Utriculos com rostro curto, cylindrico, inteiro ou levemente chanfrado. . 17 16 + Utriculos com rostro mais ou menos longo e de ordinario comprimido, sempre *-dentado ou Z-fendido ; estigmas 3.7... sis sigo Saba da o esa DB n EEDem asd A CHEnOS COMprIMITOS:s. <,.0i7. cafe vo topete oi qo mr sonia to o Ve) io! q AO NS nasiS aÇhenTos (NGOndes Lao ALA o ie ja for io) vol, a ma om mai cad o ia RA fendidas); foihas do tamanho do caule ou maiores. Plantas com estolhos compridos. = 004% SEA Dc amara st Bainhas das folhas inferiores desprovidas. de limbo e por fim à mais ou menos | Bainhas das folhas inferiores providas de limbo e por fim inteiras (não fibroso- fibroso-fendidas ; folhas menores que o caule. +... ..ccc 2.0... 20 Caule com os angulos obtusos, subroliço, liso; espiguetas femininas oblongo- cylindricas; folhas rigidas, glaucas; glumas fuscas, com a nervura dorsal verde. Planta de 1,5-3 dm. 2. Jun.-Jul. Areias do littoral : Minho, Beira. ; Da » no a o 8 vi Go trinervis; Degl: Enule com Os atos dpias a aspero; espiguetas femininas cylin- dricas; folhas “subflaccidas, verdes; glumas anegradas, com a nervura dorsal verde. Planta de 3-10 dm. z.Maio-Jun. Serra do Gerex, montanhas DU BCNRÃS 2 De TiRS RES pt vaias sit: ECO Ra 10d a do qrat 624 o aratiol Oo gra Cils; Curl. 19 Ra En ai Bainhas das folhas inferiores purpurascentes, por fim pouco fendidas; caules com as faces planas, lisos: folhas da base das espiguetas com as auriculas denegridas; utriculo elliptico. Planta de 2-7 dm., cespitoso-estolhosa. x. Abril-Agosto. Geres, Do Caramullo, margens do Guadiana. oe 00 “a 6. Reuteriana, Bss. 90 Bainhas das folhas inferiores “amarellado- acastanhadas, por fim bastante fen- didas; caules com as faces concavas, asperos; folhas da base das espiguetas com as auriculas pallidas; utriculo elliptico. Planta de 4,5-12 dm., com rhizoma cespitoso. 2x. Abril-Agosto. Logares pantanosos e humidos : Minho, Beira centrale merid., Baixo Alemt. . . CC. Hudsonii, A. Bennett. Utriculo subarredondado; glumas femininas do tamanho do utriculo ou pouco maiores. Planta elevada (7-12 dm.). Baixo Alemt. 2. subrotundata, P. Cout. [17] Espiguetas masculinas normalmente 2-4; rhizoma rastejante . Uma só espigueta masculina. ro 19 o 2) 110 A PLORA DE PORTUGAL Folhas estreitas (2-4 mm.), as inferiores com a bainha inteira; utriculos obo- vado-ellipsoides, asperos ou glabros, com rostro curtissimo. Planta de [-+ dm. 2. Abril- Jun. Lameiros, arrelvados e logares frescos : quasi todo o A 0a ASA erd no osso QUQUCA;: MARE + Glumas femítiinas. frúticas ou | mucrontládas; de ordinario não ou pouco excedendo o fructo : — Utriculo Ene: mais ou menos arredondado no cimo. Fr equente. à é a ai a do — Vtriculo liso, mais ou menos ; atenuado no cimo. Com o typo. 22 . sia PB. leiocarpa, Wk. + Glumas femininas contrahidas é em à ponta denticulada, ás vezes muito com- prida (for. acuminata [Willd.]); utriculos mais ou menos acuminados, asperos. Com o typo. . .. . cuspidata (Host.), Aschers. et Graeb. Folhas largas (4-8 mm.), as inferiores com a bainha reticulado-fendida ; utri- culos largamente obovados, celheados na margem e mais ou menos his- pidos, com rostro curto; glumas femininas acuminado-aristadas (x. genui- na, Godr.) ou obtusas e menores que os utriculos (2. Soleirolii [Duby]). Planta robusta, de 3-10 dm. 2. Maio-Agosto. Pantanos e logares humidos : | dentrore Sul. - 20 Pr a Ae a NUTS 0 co 70 vo Oo Sp CNA Utricólos glábros x 502 SE po es ant riçênecar “ol Jeis) migo 2 80 TE Dtriculos pubestentes: su 6/5550. E e cabia v7.6 e AS 2 PR Espiguetas femininas por fim muito compridas (10-15 cm.) e delgadas (5-6 mm.), pendentes; folhas muito largas (8-15 mm.). Planta robusta, de 6-12 dm., cespitosa. x. Abril-Jun. neo de corrente fraca, pantanos : quasi todo o pais. Po lo PA PS a cw (CG. pendula, Huds. Espiguetas femininas curtas, mais ou menos leanitadas : folhas estreitas (raras vezes chegando a 5 mm. de largura). Plantas de 1-5 dm., com rhizoma PRSfeTa NBA DOS LADOS SUA as E qr VA e SR RE 25 curto; folhas bastante estreitas (geralmente com 2-3 mm. de largura), as inferiores com bainhas castanho-claras; glumas femininas acutiúsculas, escuro-avermelhadas. x. Maio-Jun. Minho : Valongo. . . G. panicea, L. Utriculo ovoide-trigonal, lustroso e escuro na maturação, com rostro curtis- simo ; folhas menos estreitas (3-5 mm. de largura) e mais rigidas, as infe- | riores com bainhas purpureas:; glumas femininas obtusas e de ordinario ( E ovoide-subtrigonal, baço e claro na maturação, com rostro muito I mais escuras. 2. Maio-Jun. Serras do Marão e Gerex. . G. asturica, Bss. | Espiguetas femininas (subglobosas) todas sesseis e approximadas da espigueta masculina ; utriculo sem nervuras; glumas masculinas lanceolado-mucro- nadas e as femininas ovado-mucronadas. Planta de 1-3 a 2x. Março-Jun. Prados, arrelvados; Minho. . .... conde 50 plluliforad Espiguetas femininas superiores (ás vezes ode mais ou menos approximadas da espigueta masculina, as inferiores inseridas na axilla de folhas basilares - e muito longamente pediceladas. . . ...cccccccsccicac. A miformes: utriculo plurinerveo; glumas masculinas obtusiúsculas e as femininas acuminadas. Planta de 4-3 dm., com o caule obsoletamente tri- gonal. x. Jan.-Jun. Sitios sêccos e úridos : Centro e Sul. G. Halleriana, Asso. Espiguetas femininas ovoides, as superiores com braeteas foliaceas compridas (excedendo a espigueta masculina); utriculo com nervuras obsoletas; glumas masculinas agudas e as femininas longamente cuspidadas. Planta de 1-2 dm., com O caule comprimido-trigonal. x. Abril-Jun. Sitios sêccos : Minho, Beira, Estrem. e Alemt. . cc. cc... . G. depressa, Lk. | Espiguetas femininas subglobosas, as superiores com bracteas curtas esca- A FLORA DE PORTUGAL 111 [16] | Espiguetas masculinas 1 ou raras vezes 2. Plantas com rhizoma curto, cespi- 28 RR RR REINER 6, To Mr RARA di TA uq va E TRE nado q eis BY | Espiguetas tnasculinas 21. As e REL 8: ] 0 6 ir ao tia VAR O a BB Espiguetas femininas curtas (não excedendo 4 em.); glumas femininas ovadas ou lanceoladas. . ..... DS e ra o Seo RE mr SE “SO Espiguetas femininas compridas (a k em. n.) e grossas (8-10 mm.), cylindricas, 29 nutantes; glumas femininas linear-assoveladas ; utriculos ovado-lan- E ceolados, com as nervuras muito pronunciadas, retroflectidos na maturação. Planta de 4-8 dm., com folhas de 5-10 mm. de largura e caules muito asperos nos angulos. x. Jun.-Jul. Pantanos, logares humidos : Beira litt. E A LABNC OS DIE = cao 2º Dona iss Dea ma num re, oo a. pSótido-Lvperas. E. menos as superiores approximadas da Espagseia masculina, subsesseis ou a inferior pedicellada; folhas estreitas (1-4 mm.) . . ... Sea NT ad E Espiguetas femininas subcylindricas ou oblongas, todas distantes umas das Espiguetas femininas ovoide-subglobosas ou ovoide-oblongas, todas ou pelo 30 | CUL DAE also epeo Mr APR Pr RARE SDS 6 RAR E A EE 1 a espigueta masculina); 1 ou raras vezes 2 espiguetas femininas inseridas sob a espigueta masculina; utriculos acastanhados, com rostro comprido e subarqueado; folhas enrolado-filiformes. Planta de 4-5 dm. 2. Jun.-Jul. Minho . Sac. cr sa eva 41 0. Duriaet, Steud. Folhas da base das espiguetas femininas compridas (excedendo sempre a REpr Sue a sdeulina). sds Sen ASR E ane E a a a E aà Doo BA 31 Utriculos acastanhados, erectos, com rostro um tanto curto; glumas femininas mucronadas ; folhas mais ou menos canaliculadas. Planta de 2-4,5 dm. x. Maio-Jun. Pantanos humidos e logares proximos do littoral : Centro e Sul ê Sed C. extensa, Good. Utiicalos arado, paténtes ou retro ficotitos na maturação; glumas femi- | Folhas da base das espiguetas femininas muito curtas (não excedendo nunca á SA E RR SR 33 Utriculos mediocres (3-4 mm.), ovoides, subattenuados em rostro comprido e por fim curvo, retroflectidos na maturação; folhas subplanas. Planta de -+ dm. 2x. Maio-Jul. Minho, Beira, Estrem., Alemt. .... C. flava, L. Utriculos pequenos (2-2,5 mm.), ovoide-subglobosos, contrahidos em rostro um tanto curto e recto ou quasi, patentes na maturação ; folhas condupli- cadas. Planta de 0,5-1,5 dm. 2. Jun.-Jul. Minho, Beira litt. G. Oederi, Retz. Glumas femininas lanceoladas ou ovado-lanceoladas, acuminadas, muero- nadas ou cuspidadas . .... So PPP o PO RP DRDS Glumas femininas ovadas, oba oo ENS SR Da SS SEER PD Utriculos attenuados em rostro bicuspidado; espiguetas femininas inferiores longamente pedicelladas e nutantes, sobretudo na maturação : caule sensi- velmente aspero no cimo. Planta de 4-9 dm., com folhas largas (2-10 mm. de largura). x. Maio-Jul. Minho, Beira, Estrem., Alemt. litt. G. Elodes, Lk. Utriculos contrahidos em rostro 2-dentado; espiguetas femininas direitas; CAULES SOS AOL OUNDO poses A ra A SRI SS NO UR ds TS O e are 2 BO Espiguetas femininas todas com o pedicello incluso ou quasi na bainha da folha; utriculos acastanhados, pontuados de vermelho; folhas largas (4-10 mm.). Planta robusta, de 6-10 dm. x. Maio-Jun. Beira transm. e Estrem. , : É ed E Cc» CG. Gamposii, Bss. et Reut. cio E pas lenarãs com o pedicello saliente da bainha da folha ; utriculos esbranquiçado-esverdeados, subintumescidos, miudamente pon- tuados; folhas estreitas (2-5 mm.). Planta delgada, de 1,5-4 dm. x. Maio- DUTRA DUBLA Es oe on Loma eo esc yamo o sos ota a o, pinetatastrgud: 36 112 A FLORA DE PORTUGAL Espiguetas femininas oblongas, com 1-2 em. de comprimento, a inferior com o pedicello muito pouco saliente da bainha da folha, todas erectas ; utri- culos baços, plurineryeos, com 2 nervuras mais salientes; folhas de 2-4 mm. de largura. Planta de 2-5 dm., densamente ES RO x. Abril-Jun. Beira, Estrem., Alemt. . .. Soa o distans, ER | Espiguetas femininas oblongo-eylindricas, com 2 3 em. de comprimento, a j inferior com o pedicello muito saliente e inclinada; utriculos lustrosos, 2-nerveos; folhas de 3-6 mm. de largura. Planta de 2-9 dm., frouxamente cespitosa. 2. Jun-Jul. Trás-os-Montes, Minho, Beira. . . G.hbinervis, Sm. Utriculos glabros; espiguetas masculinas glabras. . .........:. 39 Utriculos pubescentes, attenuados em rostro comprido ; espiguetas masculinas 2-3, pubescentes; glumas femininas ovadas, terminadas em ponta comprida e aspera; folhas de 1-3 mm. de largura. Planta mais on menos villosa, de 1-4 dm., com rhizoma rastejante, estolhoso. 2x. Maio-Jul. Lameiros, pan- tanos:: Trás-os-Montes, Minho. sm va tagev o aa vário feias o fatos mo its PINO Planta de 2-5 dm., com o caule liso nos angulos; utriculo com rostro com- prido; espiguetas masculinas 2-7; espiguetas femininas estreitamente cylin- dricas, de 2,5-5 cm. de comprimento, distantes, a inferior com pedicello saliente: folhas de 3-5 mm. de largura; glumas femininas acastanhadas, obtusas ou chanfradas e com e va a 2x. Abril. Mattagaes humidos : Odemira . +... “+. (1)G. intacta, Samp. 39 ( Pianta de 6-12 dm., com o » caulê mais ou menos aspero nos angulos; utriculo com rostro um tanto curto; espiguetas masculinas 3-5; espiguetas femi- ninas ecylindricas, de 3-9 cm. de comprimento, a inferior distante longa- mente pedicellada; folhas de 7-10 mm. de largura; glumas femininas fuscas ou avermelhadas, attenuadas ou chanfradas e com ponta aspera ; rhizoma estolhoso. 2. Abril-Jul. Vallas, pantanos : Beira litt., Alemt. CARD 2d: [1 PRP AP eo NR MRRRE IR NE De BRT MS 0 222 Dep) Dra jin O 8 Familia 19. — Araceas. Flóres (nas esp. portug.) I-sexuaes e nuas, dispostas as dos dois sexos no mesmo espadice (as femininas inferiores e as masculinas superiores), acompanhadas ou não de flóres estereis; espadice com appendice terminal e rodeado de uma grande espatha corada; flóres masculinas com 1-6 estames, livres ou adherentes ; flóres femininas com ovario 1-3-locular, 1-pluriovulado, com 1 estytete curto ou subnullo e 1 estigma indiviso; fructo bacciforme. Plantas herbaceas, com rhizoma tuberoso e as folhas pecioladas, de limbo mais ou menos largo. ca peltadas; appendice do espadice assovelado. Eee Die Ee BERRO fic adro Schott. - (pag. 119). | Folhas sagittadas lanceoladas « ou | apedadas. » ) Espatha com as margens enroladas e livres. é * | Espatha com as margens adherentes na base, formando tubo ; Folhas sagittadas ou alabardinas ; appendice do espadice aclavado. = q 19 vie es a ArUM bo (pags MAREA Folhas apedadas; appendice do espadice longamente conico-acuminado. cs cera eo + + Dratunculus, Schott. (pag. LEd). o) breu eins afastadas umas das outras, com 1 só estame e provido de filete; espatha curva no cimo em forma de capuz; folhas ovado-sagittadas. O eriie ça alo vas uv APIS LATO TORO RR Flóres masculinas a approximadas e com as antheras sesseis; espatha erecta ; folhas (nullas na floração) lanceoladas. . . . . Biarum, Scholt. (pag. 118). (1) Planta duvidosa. de que vi apenas um exemplar incompleto. E'talvez uma subesp. ou var. da C. riparia. A FLORA DE PORTUGAL 1193 “+ Tribu I. — Colocasieas. — Eslames 3-6, adherentes e formando um corpo obpyramidal. 127. Colocasia, Schott. — Espatha com as margens enroladas e livres; espa- dice livre, com appendice assovelado; flóres estereis acima e abaixo das flóres masculinas ; folhas peltadas. Folhas grandes, glabras, cordiforme-peltadas, com peciolo comprido ; es- patha amarelada, grande, maior que o espadice. 2x. Jun. Subespont. junto aos rios : Algarve. (Origin. da India e das ilhas proximas). Cr + Golocasia, Inhame do Egypto. G. antiquorum, Schott. Tribu II. — Areas. — Estames livres, ou 1 só estame. 128. Arum, L. — Espatha com as margens enroladas e livres; espadice livre, recto, com appendice aclavado menor que a espatha; flóres masculinas apertadas umas contra as outras e com as antheras sesseis; flóres estereis espessas na base e filiformes no cimo; folhas sagittadas ou alabardinas. Appendice do espadice amarello ; flóres estereis collocadas por baixo e por cima das flóres masculinas ; folhas alabardinas, immaculadas ou maculadas de branco ou de negro; espatha esbranquiçado-amarellada; fructos ver- melhos. 2. Março-Jun. Terras cultivadas, sebes, Logares humidos : Beira, Estrem., Alemt,. .Sisevas. abas ele a aver = “DANO dA. Ibalicam, Mill: Espatha com maculas purpureas numerosas interiormente. Com typo, MACUS TATO! o rs fes eipabim atrito Da de roi o tala ati cova ppictum; PCC Oui: 129. Dracunculus, Schott. — Esparta com as margens enroiadas e livres; espadice livre, recto, com appendice conico muito comprido ; flóres masculinas apertadas umas contra as outras e com as antheras sesseis ; flôres estereis conicas, collocadas por cima e por baixo das flóres masculinas ; folhas apedatipartidas. Espatha muito grande (3-5 dm.), purpureo-escura, com cheiro fetido, cada- veroso ; espadice da côr da espatha e quasi do mesmo comprimento ; folhas com 13-15 segmentos, maculadas de branco na bainha e no limbo. x. Marco- Jun. Trás-os-Montes, Minho, Algarve (espont. ou subespont.?); cult. tambem nos jardins . ...... Serpentina, Serpentaria. D. vulgaris, Schott. 130. Biarum, Scho't. — Espalha com as margens adherentes na base, a constituir um tubo; espadice livre, curvo, com appendice filiforme tão ou mais comprido que a espatha; flôres masculinas approximadas e com as antheras ses- seis; flóres estereis filiformes; folhas linear-lanceoladas ou oblongas. Espatha com o tubo basilar bem evidente e as margens do limbo levemente ondulado-crespas, interiormente purpureo-escura; flôres estereis acima e abaixo das flôres masculinas ; espadice com o appendice da côr da espatha e maior que ella; fructos brancos. Planta sem folhas na floração (Jun.- Agosto), com a espatha rodeada de longas bainhas escariosas ; folhas (em Março) linear-lanceoladas, longamente “pecioladas. 2x. Sebes, margem dos caminhos : Estrem., Algarve. . ...... B. tenuifolium (L.), Schott. 131. Arisarum, Targ.-Toz. — Espatha com as margens adherentes na parte inferior, a constituir um tubo, adherente tambem á base do espadice; espadice curvo no cimo, com appendice mais ou menos espesso na extremidade ; flóres masculinas afastadas umas das outras e com 1 só estame, provido de filete curto; flóres femininas pouco numerosas (3-8); flóres estereis nullas; folhas subsa- gittadas. Espatha com o tubo esbranquiçado ou esverdeado, riscado longitudinal- mente e pontuado de negro-purpureo, e com a parte livre negro-purpurea curva no cimo em forma de capacete; folhas sagittado-ovadas, immacula- das ou maculadas. 22. Out.-Abril. Terras cultivadas, sebes, logares humidos : Centro e Sul. . . Candeias, Capuz de fradinho. A. vulgare, Targ.-Toz. 8 o 114 A FLORA DE PORTUGAL Familia 20. — Lemnaceas. Plantas muito pequenas e rudimentares, aquaticas (das aguas estagnadas ou de corrente fraca), fluctuantes (pelo menos na floração), livres, reduzidas a frondes subglobosas ou com a forma de lentilha ou foliaceas, providas ou não de raizes; flóres nuas e 1-sexuaes, reunidas em pequenas inflorescencias monoicas (1 flór feminina e 1-2 flóres masculinas); flóres masculinas com 1 só estame; flóres femininas com ovario 1-locular, I-pluriovulado ; estylete simples; fructo sêcco, indehiscente ou com dehiscencia transversal. | “Frondes de 2:40 "mm. -Com..1' Ou mais Laizes”. >= 27. "%, Lo 4a bra, Vela ! Frondes de 1-1,5 mm., subglobosas, sem raiz. . Wolfha, Hork. (pag. 114). 9 | Frondes com raizes fasciculadas. .. ER cod Schleid. (pag. 114). | Frondes com 1 só raiz... 2... ocre gro rio a do = Lema, bi (pago LUA) Tribu I. -—- Lemneas. — Inflorescencia envolvida por uma pequena espatha, com 1 fôr feminina e 2 Alóres masculinas. 132. Spirodela, Schleid. — Frondes providas de mais de uma raiz; ovario 2-ovulado. Frondes de 5-10 mm., obovadas ou suborbiculares, verdes superiormente e vermelho-acastanhadas inferiormente, espessas, planas ou quasi nas duas faces, reunidas ás 3-4. o. Março-Set. Beira, Estrem., Alemt. a Da Do Pe ser DS. polyerhiza (L:) "Sehiérd 133. Lemna, L. — Frondes providas de uma só raiz; ovario 1-pluriovulado. Frondes longamente pediculadas, delgadas, oblongo-lanceoladas, majusculas (5-7 mm.), reunidas ás 3 em cruz. Planta submersa, só fluctuante. na 1 epocha da floração. o. Jun.z Agosto. Minho, Beira, Estrem. L.trisulca, L. Frondes sesseis ou subsesseis, mais ou menos espessas, suborbiculares ou obovadas, reunidas ás 2-3-4. Plantas sempre fluctuantes. . ...... 2 Frondes pequenas (2-3 mm.), pouco convexas na face inferior; fructo monos- permico, com a margem inteira. . Fev.-Out. Do Minho ao Alg. 2) eterna sr o catia o De va oo iutvo 7 Lentilhas davagua menores. E paia “ Frondes mediocres (3-5 mm.), fortemente convexo-intumescidas na face | inferior ; fructo 2-6-spermico, com a margem lobado-alada. &. Quasi todo vo anno. De Trás-os-Montes e Minho ao Alg. Lentilhas da agua. L. gibba, L. Tribu ll. — Wolffieas. — Inflorescencia desprovida de espalha, com | flôr feminina e 1 Nór masculina. 34. Wolffia, Hork. — Fronde subhemispherica, sem raiz; ovario 1-locular. Frondes muito pequenas (1-1,5 mm.), de ordinario solitarias. 5». Quasi todo o anno. Beira e Estrem. . . .. cw... 0... W.arrhiza (L.), Wimm. ORDEM HW. — JUNCIDEAS Flóres com periantho 6-mero sepaloide, subescarioso ou coriaceo ou membra- noso, € ovario supero. : Familia 21. — Palmeiras. Flóres regulares, hermaphroditas ou 1-sexuaes, dispostas em espadicgs ramosos, rodeados de 1 ou mais espathas ; periantho com 6 tepalas coriaceas, amarelladas ; estames 3-6-9: carpellos 3-6, livres entre si, 1-ovulados;, fructo bacciforme ou drupaceo; sementes com albumen corneo abundante. Plantas lenhosas, com as: folhas grandes e fundamente recortadas, reunidas em corôa terminal. A FLORA DE PORTUGAL 145 Folhas em forma de leque, palmatifendidas ; espadice rodeado de 2-4 espa- thas. Planta polygamo-dioica, subacaule ou de pequeno porte, espontanea. a 5: Be cr PR Chamaerops, L. (pag. 115). Folhas pennatipartidas ; espadice envolvido numa só espatha. Planta dioica, de caule elevado, cultivada. .. ........ Phoenix, L. (pag. 115). Tribu I. — Sabaleas. — Plantas polygamo-dioicas ; prefloração imbricativa. 135. Chamaerops, L. — Espadice rodeado de 2-4 espathas; estames 6-9, com os filetes curtos e largos; 3 carpellos livres, que produzem um fructo multi- plo de 3-1 bagas monospermicas ; folhas em forma de leque. Planta de ordinario subacaule, ás vezes com espique elevado até 1 m., rarissi- mas vezes mais ; folhas com o peciolo aculeado, multifendidas. b. Abril- Maio. Algarve (frequente) e Alemtejo (rara). Palmeira anã, Palmeira das vassoiras. Ch. humilis, L. Tribu Il. — Phoeniceas. — Plantas dioicas; flóres masculinas com preflo- ração valvar. 136. Phoenix, L. — Espadice rodeado de 1 só espatha; estames 6, com os filetes assovelados.; 3 carpellos, dos quaes um só se desenvolve e produz um fructo drupaceo; folhas pennatipartidas, Arvore elevada, com espique subcylindrico; folhas bastante levantadas, glau- cescentes, com os segmentos lanceolado-lineares, acuminados. b. Maio- Jun. Cult. com frequencia, sobretudo no Sul. (Origin. da Africa septen- UMA) E nos r piai o) choices eae (4) Tamiareira: Ph. dactylifera, L: Familia 22. — Juncaceas. Flóres regulares, hermaphroditas, dispostas em anthela, mais ou menos ramosa, ou em inflorescencia condensada espiciforme ou capituliforme; periantho de 6 tepalas subescariosas, verdes ou um tanto coradas, persistente; estames 3-6; ovario supero 3-t-locular, com 1 estylete e 3 estigmas; capsula 3-1-locular, 3-valve ; sementes com albumen amylaceo abundante. Plantas herbaceas, com as folhas invaginantes, lineares ou cylindricas, ás vezes reduzidas ás bainhas escami- formes. Capsula polyspermica ; e axillar ou parietal; bainha das folhas com as margens livres. . ... eo Juncus, L. (pag. 1135). Capsula 3-1 -spermica ; placentação basilar ; bainha das folhas com as mar- gens concrescentes (completamente, ou pelo menos nos 2/3 inferiores). ; Re UR + PRA AE Rad Luzula, DC. (pag. 119). 137. — Juncus, L. — Junco. — Capsula polyspermica, completa ou incom- pletamente 3-locular ou subunilocular; placentação axillar ou parietal; folhas com as margens da bainha não adherentes e o limbo roliço ou canaliculado ou subplano, ás vezes nullo. 3 Plantas vivazes, rhizomatosas ou estolhosas. . . .....cs..c.c..c0c. 2 à / DIAS ANEaeS COMETA DLOSA Mie = Ma DS AI Pora Si e rasas a ER Anthela pseudo-lateral (por se ter colloc ido no prolongamento do caule a folha basilar da inflorescencia, folha que tem forma caulinar); folhas mais 2 ou menos basilares . . ..... ERR AV ERR RR ÃO RREO 2 (A! Inflorescencia visivelmente terminal; folhas com limbo desenvolvido, não ou pouco quimerante o esta DS o e io MN RA E 8 (1) Várias outras especies de Palmeiras, de introducção muito mais recente, se cultivam hoje em Portugal. 116 A FLORA DE PORTUGAL Folhas sem limbo, reduzidas ás bainhas que cercam a base do caule, . 4 Folhas com limbo subeylindrico e massiço, terminado em ponta rigida, yulne- rante. . ota sa ME tDadE Ara nbr jo ce o, “opor a RO AR AR RAR AR O = 1 PR Rate com a medulia transversalmente interrompida, glaucos, sulcados. - Maio-Set. Logares humidos, beiras dos rios: Centro e Sul. ala fito à EE RAR; Junco desmedullado. J. inflexus, L. Anthela mais ou menos diffusa, fulvo-escura ; bainhas negro- purpureas, lustrosas. Planta de 4 a 7dm. Vulgar aro q. genuinus. Anthela frouxa e pauciflora ; bainhas fulvas e pouco lustrosas. Planta quasi sempre de menor Ea te (3- ERA Com o typo, mas menos frequente. À co. B. Trimemy POCO Anthela muito ra amosa, formando. as ramificações cymeiras sobrepostas, frouxa, de côr mais pallida; bainhas fulvo-avermelhadas, mais ou menos escuras e lustrosas. Planta de maior pane (6-8 dm.). Estrem. (raro pd... E PE (Hoppe). | Caules com a medulla contínua; “bainhas fuscas, baç PERA 5 cos e | Estames 6; capsula incompletamente 3-locular ; anthela pauciflora, subsim- ples; folha da inflorescencia do comprimento do caule ou maior. Planta de 3-4 dm., com os caules filiformes, levemente estriados. x. Jun. Beira merid. e Alto Alemt . ERES psd De de o do A fOCMASNIA Estames 3; capsula 3- locular; anthela multifora, mais ou menos ramosa ; folha da inflorescencia 4-5 vezes menor que o caule. Planta de 5-9 dm., Sep ei o desista 6 Caules vivos lisos (depois de sêccos levemente estriados) ; capsula troncada, não mamillosa ; anthela esverdeada ou esbr Soa) ada. x. Maiv-Set. Logares humidos : quasi todo o paix. ... aa epa Rave cd ERROS Anthela ampla, muito ramosa, divaricada, com os ramos capiliares e flexuo- sos, esbranquiçada. Pouco jrequente. a. canariensis (Willd.), P. Cout. Anthela menor, mais ou menos diffusa, com as flóres um tanto afastadas, esverdeada. Vulgar . .... Dre a po tUpicus; Bo OUR Anthela contrahida, ás vezes SNS NIDA e subglobosa, esverdeada, verde ou castanho-esy erdeada. Bastante frequente. de compactus, Hoppe. Caules vivos estriados (depois de sêccos quasi sulcados): capsula mamillosa no cimo; anthela globoso-aglomerada, acastanhada. x. Abril-Jul. Vallas e logares humidos : o Estrem., Alemt. litt. (muito menos frequente que o anterior). RS Da dm da ratio Tide) cota ve A DRE aa] à E DIO NO GT Rhizoma obliquo, com os caules densamente cespitosos; capsula ovado- subglobosa, o dobro maior que o periantho. Planta de 6-8 dra. , robusta, com as folhas bastante grossas. 2. Muio-Set. Frequente na região mari- tima, raro no interior. ... eo + “Junco. agudo..J. acutus, É. Anthela condensada, subglobosa, menor que a folha basilar da inflores- cencia. Vulgar. . .... aro do! > d tupicus, Po Conik Anthela de ordinario maior que a folha, basilar, erecta, com os ramos dese- guaes e formando cymeiras sobrepostas, todas com uma bractea inferior alongada e pungente. Centro e Sul. . +. 3. multibracteatus (Tin.) Rhizoma horizontal; capsula ellipsoide, quasi do tamanho do periantho ; anthela grande, subpaniculada. Planta de ordinario maior (8:10 dm.) e com as folhas mais delgadas. 2. Jun.-Set. Frequente na região maritima, raro no interior «cc... 0 Junco das esteiras. J. maritimus, Lam. EM Flôres reunidas em glomerulos, dispostos em anthela ou capitulo; folhas cylindricas ou comprimidas, com septos internos transversaes (externa- 8 1 mente mais ou menos nodosas no sitio dos 'septos). . . ........9 A FLORA DE PORTUGAL 7; 8 Anthela com as flóres isoladas ou quasi isoladas ; folhas desprovidas de septos / internos transversaes (cylindricas e ócas, ou linear-setiformes e canalicu- RO CE DR Ri acao! si PARDO ARS 16 a 6» De ce do so 070; 16 CGapsula obtusa ou troncada, do tamanho do periantho ou pouco maior. Ps mais ou menos bolbiforme na base. 2:, Maio-Set. J. supinus, Mnch. Caules filiformes, de 0,5-3 dm : ascendentes prostrados ou radicantes glomerulos com &-12 flóres, dispostos em anthela pouco ramosa ; flóres às vezes viviparas. Planta pouco bolbiforme na base. Logares humidos e inundados de inverno: do Minho ao Alg. <<... à genuinus A Caules mais firmes, de 1-2 dm., erectos ; glomerulos com 8-13 flôres, so- litariosno cimo do caule ou dispostos em 2-3 raios alongados, raras vezes mais numerosos; flóres rarissimas vezes viviparas. Planta muito bolbi- forme na base. Com o anterior. .« 83. Weliwitschii (Hochst.), P. Cout. Caules muito compridos e muito debeis, fluctuantes; glomerulos com poucas flóres; flóres de ordinario viviparas. Fluctuante na agua: Minho, Beira. . ... Sae ASS re iatia a Sperdo tes APEB; (dE > Capsula mais ou menos acuminada. . id! ETR) Sato Ae E AR qe RE RE RRE |1 Folhas de duas formas: umas 2 vezes mais grossas que o caule, muito ócas e | com septos transversaes, outras subsetiformes , não septadas, muito com- pridas (as ultimas faltam quando a planta vive fóra da agua); estylete com- 10 / prido, persistente sobre a capsula. Planta estolhosa, de 2-5 dm., fluctuante ou radicante. x. Maio-Jul. Pantanos e aguas correntes: Minho, Beira, Baixo Alemt. e Alemt. litt.. EEE AS RS Ty heterophyllus, Duf. Folhas de uma só forma e com a grossura nunca superior á do caule. . 11 ( Tepalas todas, ou pelo menos as internas, obtusas. . .......... 42 e ! Tepalas todas agudas ; capsula insensivelmente acuminada. . ...... 13 Capsula repentinamente acuminada, denegrida, lustrosa, bastante maior que o periantho ; tepalas externas mais ou menos agudas e as internas mais ou menos obtusas. Planta de 1,5-5 dm., suberecta ascendente ou completa- mente rastejante. x. Maio-Set. Quasi todo o paix. J. lampocarpus, Ebrh. Anthela erecto-patente ; glomerulos com 4-12 flóres. Vulgar. a. genuinus. Anthela mais divaricada ; glomerulos maiores e com mais flóres; caules de ordinario ramosos.om o faro (muito menos frequente). jo 2! 8. macrocephalus, Viv. | Capsula insensivelmente acuminada, côr de castanha, do tamanho do periantho ou pouco maior ; tepalas todas obtusas, concavas; anthela verde-amarellada. Planta erecta. x. Jun.-Set. ea o humidos, beiras dos rios: Centro e Sul. Elie sá c++ + J. obtusiflorus, Ebrh. Anthela muito divaricada, muito maior que a folha basilar. Planta de ANANDA S ua es e o Aa fan aos Parto ee ati Marão Toya sd Mens, Pont: PE muito condensada, SOR ORAR: Planta de menor porte 3-4 dm.). Estrem. (raro). - ... . +. «o Bo-condensatus,'P. Cout. Bainhas intumescidas. Planta ata de ordinario de grandes estolhos epigeos prostrados, ramosos, com os ramos ascendentes e floriferos; capsula maior que o periantho; bainhas pouco estriadas, caule e limbo das folhas não estriados ou pouquissimo. x. Maio-Set. Centro e Sul. J. Fontanesii, Gay. Bainhas não intumescidas. Plantas rhizomatosas, com os caules simples. Lk | Caule, bainha e limbo das folhas muito estriados longitudinalmente ; capsula a e maior que o periantho; glomerulos com bastantes flôres (8-20, e mais). Planta E de 3-6 dm. 2x. Maio-Jul. Estrem., Alemt. e Algarve. 3 ; beds E aa J. striatus, Schousb. ie Canto A e ii das folhas não ou pouquissimo estriados (ás vezes CAS VE DS Ain Le MANDE to bz ql,a mas condes ta of a DS, ciento Soipuiad is Po Sor, AD h 1148 A FLORA DE PORTUGAL Glomerulos capituliformes, subglobosos, grandes (10-15 mm. de diametro), com muitas flóres (até 50 e mais), pouco numerosos (1-4, raras vezes até 7); tepalas estreitamente lanceoladas, subeguaes. Planta ascendente, de 1-4 dm. x. Jun.-Set. Logares humidos, vallas : Centro e Sul. CONOR 0 0 Sa) Eos mi Cao J. valvatus, Lk. Glomerulos pequenos, com 6-15 flóres, numerosos, dispostos em anthela ramosa: tepalas lanceoladas, deseguaes (as internas maiores e de ordinario curvas para fóra). Planta erecta, de 2-7 dm. 2. Prados, bosques, logares 45 NUNTULOS.: 5 cd ; Deves» d. acutifiorus, Elirh: Caules e folhas FE ou muito oventne estriados : flóres pequenas (2-3mm.), com as tepalas muito deseguaes; glomerulos com 6-12 flóres, s: 8 raras vezesmais. Jun.-Out. Regiões montanhosas. a. genuinus, P.Cout. Anthela muito ramosa, divaricada. Vulgar. . . a. typicus, P. Coat. Anthela muito condensada. Raro. «woe ra Po icOnferius NDA Caules e folhas transversalmente subescamoso- -rugosos: flóres maiores, com as tepalas menos deseguaes: glomerulos com mais flóres (10-15). Maio-Set. Regiões baixas do Centro e do Sul. Db. rugosus (Steud.), P. Cout. - [8] Folhas cylindricas, ôcas, assoveladas; periantho maior que a capsula, com as tepalas acuminadas; anthela estreita, comprida, erecta, interrompida. Planta 16 de 8 dm., com os caules folhosos até ao meio ou mais de meio, e rhizoma | comprido, horizontal. 2. Jun.-Jul. Região maritima : Estremadura, Alemt. | E ADJANUES 6 Rm a E nabo Lo e Na ÃO Sa a isa ep 1 e SED IS O | Folhas linear cegos s, canaliculadas .. de RE GE TE o do JE com rhizoma horizontal; periantho menor que a capsula. 2. Jun.-Jul. Minho e Beira. . ... y o + J. COMpressus, Jacg. Periantho quasi do Pe do da FA Planta ás vezes de maior porte: (1,5-6,5 dm.). Com o typo . .......B.elatior (Lge.), P. Cout. Caules nus, subcylindricos ou levemente angulosos; folhas todas basilares, patentes, rigidas; periantho quasi do tamanho da capsula. Planta cespitosa, de 2-6 dm. 2. Jun.-Agosto. Montanhas de Trás-os-Montes, do Minho e da Berg ta a io ES aguas Vo caio or lei COS e ai fa a REA ar SS ai E ERAS [1] Depalas-subegugEsva am. ra et partos pao MP ade aa a bi ci 17 Tepalas deseguaes, as externas maiores que as internas; folhas setiformes ou FATE pe O a ER 24 Flóres reunidas em glomerulos capituliformes, solitarios ou pouco numero- sos; folhas com alguns septos transversaes; capsula ovado-oblonga, menor que o periantho. Planta de 245 cm. 5. Maio-Jul. Logares humidos e inun- dados de inverno : do Minho ao Alg. . ...... J.pygmaeus, Thuill. Anthela, de ordinario comprida, com as flóres isoladas; folhas não septadas, Caules folhosos abaixo do meio, comprimidos: folhas molles. Planta de 1-5 dm., | setiformes;-capstla subglobosa . 24. ce bus arta oi e EPE O riculadas no cimo. Planta de 0,5-3 dm. «. Maio-Set. Logares humidos e inundados de inverno : do Minho ao Alemt. . .... J Tenajeia, Ehrh. 20 / Planta anã (com 5-15 mm.), filiforme, 1-3-flora. Serra da Estrella. | ATE RE Soigio Faial Voceatd e ido vo, é ico Papo ETA O RR aa = 2 = De POTE LADEIRA | Tepalas quasi do tamanho da capsula e suberectas; bainhas das folhas biau- Tepalas maiores que a capsula e distantes d'ella, subpatentes: bainhas das folhas não auriculadas, insensivelmente attenuadas e subtroncadas. 5. Maio- Jun. Alemtejo “pouco frequentes... ..... J.sphaerocarpus, Nees. A FLORA DE PORTUGAL 119 Tepalas insensivelmente acuminadas; flóres dispostas em anthela, comprida ou condensada. Planta de 1-4 dm. &. Marco-Set. Logares humidos e inun- dados de inverno : quasi todo o paix. . Junco dos sapos. J. bufonius, L. Anthela com as flóres isoladas; folhas basilares poucas, linear-setiformes (não excedendo de ordinario 1 mm. de tis oa canaliculadas na base. Planta geralmente de 1-2 dm. Vulgar. ... cc... 4 genuinus. Anthela com as flóres isoladas; folhas basilares mais numerosas, mais largas (1-2 mm.) e mais planas, com a bainha maior. Planta elevada (3-4 dm.),ramosa quasi desde a base. Centro e Sul. 3. foliosus (Desf.) Anthela menos ramosa, com as flóres reunidas em fascic ulos de 2 10. Planta, de ordinario, com menor porte queo typo. Vulgar. 7. hybridus (Brot.), Parl. Anthela esbranquiç ada, com 1-3 ramos, cada um d'elles com 10-20 flóres fasciculadas; tepalas maiores (7-8 mm.). Planta de pequeno ai Estrem;; Alemê. ': upa eira Cc 8. condensatus, P. Cout. Tepalas externas longa e repentinamente acuminadas, as internas brevemente pn flóres. reunidas em glomerulos capituliformes, com frequencia solitarios. Planta de 245 em. . Maio-Jul. Margens dos caminhos, bosques, Ene inundados de inverno : do Minho ao Alg. (frequente). E J. capitatus, Weig. 138. AR DC. -— eipinlass 3- esperma I-locular ou sub-1-locular ; pla- centação basilar; folhas com as margens da bainha concrescentes (completamente, ou pelo menos nos 2/3 inferiores) e 0 limbo plano ou canaliculado. Anthela com as flóres isoladas ou reunidas em glomerulos . . ... 2 d) Inflorescencia espiciforme-ou capituliforme, ou pequenas espigas ovoides reu- nidas em anthela umbelliforme; periantho escuro ou fusco. +... ., 5 Periantho cór de castanha ou côr de cobre . . .... Nessito RES Tto Periantho branco-prateado; anthela densa, córiubifora, com glomerulos multifloros. Planta de 1-6 dm. 2:. Jun.-Jul. Montanhas de Trás-os-Montes, do Minho e Beira . .... Go are o ci by actos (Elk. );- E. Mey Folhas glabras, largamente lnénies (com 4-5 mm. de largura), acuminadas, planas na base e canaliculadas no cimo, celheadas; bainhas das folhas mortas basilares não ou pouco divididas em fibras. x. genuina, P. Cout. Folhas densamente branco-avelludadas na pagina inferior, mais estreitas e mais acuminadas, contorcidas no cimo, canaliculado-enroladas, com longas celhas afastadas; bainhas das folhas mortas basilares divididas em fibras. Com o typo. . ........ P. velutina (Lge.), P. Cout. | | Folhas lineares, de 2-4 mm. de largura, mais ou menos celheadas; anthela 3 & N ro pat com as flóres isoladas ou subisoladas. Plantas de 0,7-5 dm . . ...... + Folhas lanceolado-lineares, de 5-7 mm. de largura, densamente celheadas ; anthela com glomerulos 3-5-floros, corymboso-paniculada, frouxa; tepalas côr de castanha, com a margem pallida. Planta de 5-7 dm. x. Jun.Jul. Logares humidos e arborisados das montanhas do Minho e da Beira L. silvatica (Huds.), Gaud. Sementes com um appendice no cimo em forma de crista; capsula quasi do tamanho do periantho; periantho acastanhado, com as tepalas brevemente mucronadas. Planta vivaz, cespitosa. x. Março-Jun. Bosques, caminhos : de Trás-os-Montes e Minho a Monchique, principalmente nas montanhas. É L. Forsteri (Sm.), DC. Sementes « sem appendice; capsula bastante menor que o periantho: periantho côr de cobre, com as tepalas longamente mueronadas. Planta annual, com raiz fibrosa. o, Abril-Jul. Beira e Alemt. litt . . ... JL. purpurea, Lk. Folhas muito estreitas (1-1,5 mm. de largura), por fim canaliculado-enroladas, subsetiformes; semente com appendice curto; inflorescencia PE ovada, simples; tepalas fuscas, escariosas nas margens. Planta de 1,5-2 dm. 5 DE. AUSTO, QNLTTR da BRtrelba. dao 6% 27] nr raia es Te caespitosa, Gay. 130 A FLORA DE PORTUGAL o ) Folhas com 2-5 mm. de largura, planas, lineares; semente com grande appen- dice basilar: pequenas espigas ovoides dispostas em anthela “umbelliforme, ás vezes contrahida em forma de capitulo. . . ..... ARE IO ) Rhizoma horizontal, com os caules ascendentes, afastados; tepalas denegridas no dorso; inflorescencia de ordinario com poucas espiguetas (até 5, raras vezes mais); antheras bastante maiores que os filetes. 22. Março-Jul. Prados e arrelvados : de Trás-os-Montes a Monchique. . L. campestris (L.), DC. Caules de 4-3 dm.; inflorescencia maior que a folha basilar. Vulgar. ) a. genuina, P. Cout. Caulês de 3 k dm.; : inflorescencia menor que. a folha basilar. Minho (rara). | 8. Welwitschii, P. Cout. Rhizoma curto, com os caules densamente cespitosos, em geral de maior porte ( (2-5 dm.); tepalas fuscas no dorso; inflorescencia de ordinario com mais espiguetas (14-10); antheras quasi do tamanho dos filetes. 2x. Maio- Jul. Prados e arrelvados. Trás-os- Ec Minho, Beira, Alto Alemt. Ed e Cereraeço » bh. multitlora dBi: Anthela com os ramos mais ou menos “compridos . eo 4. gênuima. Anthela Pai capituliforme, lobada. Com o typo (menos frequente). 8. congesta (Thuill.), Koch. Familia 23. Juncaginaceas. Flóres regulares, dispostas em cacho ou espiga; periantho com 6 tepalas, sepa- loide; 6 estames; 6-3 carpellos, mais ou menos adherentes entre si, 1-2-ovulados ; fructo multiplo de folliculos (tantos quantos os carpellos), 1-2-spermicos; sementes sem albumen. Plantas herbaceas, palustres. 139. Triglochin, L. — Flóres hermaphroditas, desprovidas de bracteas, dis- postas em cacho estreito; periantho herbaceo, caduco ; carpellos adherentes entre si e separaveis na maturação em folliculos monospermicos. Plantas com as folhas todas basilares, invaginantes, semi-cylindricas, subcanaliculadas. Fructos separaveis na maturação em 6 folliculos, ovados, com 4 mm. de comprimento; cacho estreito, comprido, denso; rhizoma obliquo, não esto- 1 lhoso. Planta de 2-4 dm. 2. Maio-Jun. Pantanos do littoral do Minho e DO BELA: i coptaiaião: ira? o à mgner to PSA TERESA, 1d o À di EAR OS E T. maritima, L. + Fructos separaveis na maturação em Bfolhenios: 207.0 a a ori oia 2 Fructos subglobosos (de 1,5-2 mm. de diametro), costados, erecto-patentes; rhizoma curto, estolhoso. x. Planta de 1,5-3 dm. Maio-Jun. Subespont. 2 no liltoral do Minho: Villa do Conde. (Orig. do Perú). AR RI EE SL EPA 4 cce. VT: striata, Ruiz elPaa Fructos mais compridos que largos. Plantas espontanieas .45"2:56 «7 ia Fructos de 6 mm. de comprimento, attenuados na base, subaclavados, com os pediceéllos erectos, encostados ao eixo; rhizoma curto, estolhoso. Planta de 2-5 dm. x. Maio-Jun. Pantanos e salinas do Minho : Caminha. PISA T. palustris, L. E Rr, ructos de 7- 10 n mm. de comprimento, attenuados no cimo, oblongo-lineares, erecto-patentes, afastados do eixo; rhizoma mais ou menos bolbiforme, envolvido pelas bainhas das folhas mais velhas rasgadas em fibras. Planta de 1-2 dm. 2. Março-Jun. Logares arenosos e humidos, maritimos ou subsal- | “gados : Minho, Beira Alem: .... css Se caraio Do bolDOSaçÃão ORDEM JI. — LILIDEAS Periantho 6G-mero, petaloide, raras vezes differenciado em calice e corolla; ovario supero. A FLORA DE PORTUGAL 121 Familia 24. — Alismaceas Flóres regulares, hermaphroditas ou |-sexuaes (monoicas), verticilladas em ca- cho ou panicula, ou dispostas em inflorescencia umbelliforme (ás vezes sub-A-flora); periantho differenciado, com as 3 tepalas externas verdes e as 3 internas brancas ou rosadas; estames 6 ou mais, hy pogynicos; carpellos 6 ou mais, livres ou adhe- rentes na base, 1-pluriovulados, na maturação sêccos e indehiscentes ou com dehis- cencia transversal; sementes sem albumen. Hervas aquaticas ou palustres. | Carpellos dispostos circularmente sobre o receptaculo plano; estames 6; | Núces hermanhponditas: . (27 menta a ao a dai a hoc vi jo OM Ra do, E 2 Carpellos (I-ovulados) dispostos irregularmente sobre o receptaculo | CUTE GIO Mas rec Li ota oe EA 2 a a Pa RR E a SH o SEER RR e rec E é 3 Carpellos numerosos, 1-ovulados, livres, en dica no oi com 0 es- | tylete lateral caduco. . ... Ene ais A pisa, boitpago LT): 2 < Carpellos 6-8, a-pluriovulados, “levememente adherentes na base, ros- | trados pelo estylete terminal persistente, por fim estrellado-patentes. DRE OO see MAG o RETA NS ENO Nai 9 rea Ra Damasonium, Juss. (pag. 121). Flóres hermaphroditas; 6 estames; folhas não sagittadas. o READ Re Er RR RC SER CR Echinodorus, Rich. (pag. 121). Flóres 1-sexuaes (monoicas): Nlóres masculinas com estames numerosos ; folhas sagiltadas . . . .. 0.0... 0... -Sagittaria, L. (pag. 122). 140. Alisma, L. — Flóres hermaphroditas, verticillado-paniculadas; 6 esta- mes; carpellos 1-ovulados, dispostos circularmente no receptaculo plano ; fructo multiplo de achenios, comprimidos, 1-2-sulcados no dorso, arredondados no cimo e com o estylete lateral caduco. Panicula grande e ampla, erecta, com as flóres verticilladas, dispostas em longos pedicellos; folhas todas basilares. Planta de 4-10 dm. 2x. Maio.-Set. Vallas, fossos margens dos rios, pantanos : quasi todo o pai (vulgar). Tanchagem da agua. A. Plantago, L. Limbo das folhas ovado « ou ovado-lanceolado, subcordiforme ou arredon- dado na base e mais ou menos acuminado no cimo. «. latifolium, Gr. Limbo das folhas lanceolado ou lanceolado-linear, attenuado nos dois ex- tremos. Com a anterior (menos frequente). . . . B. lanceolatum, Gr. 141. Damasonium, Juss. — Flóres hermaphroditas, dispostas em inflorescen- cia verticillado-racimosa ou subumbelliforme ; 6 estames ; 6-8 carpellos, 2-plurio- vulados, dispostos circularmente no receptaculo plano, adherentes pela base, ros- trados pelo estylere terminal persistente, patentes em estrella na maturação e de- hiscentes por fim . circularmente na parte inferior. Plantas com as folhas todas basilares. Carpellos 2-ovulados, costados; folhas com a base do limbo arredondada ou levemente cordiforme «Red da soe 2f.'D. Alisma, Mill. Carpellos muito costados na “maturação, com 7140 mm. de comprimento, pouco menores que os pedicellos; inflorescencia verticillado-racimosa: Planta de 2-4 dm. Jun.-Jul. Fossos, vallas, margens dos rios e panta- nos: Beira, Estremadura . +... “.. var. Bourgaei (Coss.). Carpellos pluriovulados (com 8140 e mais óvulos, que dão sementes muito pe- quenas), obsoletamente costados, com 10- 15 mm. de comprimento; folhas com o limbo mais ou menos attenuado na base; inflorescencia umbelliforme (tendo ás vezes 1 verticillo inferior), com os pedicillos compridos (20-40 mm.). Planta de 3-10 dm. 2. Jun.-Agosto. Margens do Mondego (raro). : is A E do da E pede Nie 4.“ cin D. polyspermamitgoss: 142. Eoiinódorus: Rich. — Flóres manias, dispostas em inflores- cencia umbelliforme, multiflora (ás vezes com 1 verticillo inferior) ou pauciflora (ás vezes subuniflora); 6 estames; carpellos 1-ovulados, irregularmente reunidos 122 A FLORA DE PORTUGAL no receptaculo convexo; fructo multiplo de achenios, attenuados no cimo e muero- nados pelo estylete. Planta com folhas lanceoladas ou ellipticas. Inflorescencia terminal, multiflora, umbelliforme (ás vezes com 1 verticillo inferior); flóres grandes, com os pedicellos erectos depois da anthese ; achenios numerosos: folhas com o peciolo comprido e o limbo estreitamente lan- ceolado, attenuado na base e agudo no cimo. Planta de 1-5 dm. x. Maio- Agosto. Pantanos, margens dos rios, logares inundados: quasi todo o paix (frequente) 0. -- - E. ranunculoides (L.), Engelm. Caules floriferos erectos, aphyllos . E a SD Le gênuimais, Caules floriferos, pelo menos os exteriores, prostrados e radicantes, fo- lhosos. Com o typo. . ... «. 2. repens (Lam). Inflorescencia axillar, com poucas flóres (d- 3): Horés muito pequenas, com os - pedicellos arqueados depois da anthese; achenios 7-10; folhas com o peciolo muito comprido e o limbo elliptico, subarredondado na base e obtuso ou chanfrado no cimo. Planta prostrada e radicante, ou submersa com as folhas fluctuantes. 2. Abril-Agosto. Logares humidos, aguas estagnadas e correntes da região montanhosa: Trás-os Montes, Minho, Beira, Alto Alemt. AU AP ABRER a 7 (5/64 E tac PAS DPS E. alpestris. (Coss.), Mich. Planta de pequeno porte (4-8 em.), de ordinario terrestre. 1. genuimus. Planta de maior porte (8-30 em.), com frequencia aquatica. able ia car og alo ESET dO US A) DDR A af 0/0 MTO NT O. SVO DO ED 143. Sagittaria, L. — Flóôres 1-sexuaes, verticillado-paniculadas, as dos 2 se- xos na mesma inflorescencia (as masculinas na parte superior, as femininas na in- ferior); estames numerosos ; carpellos numerosos, monospermicos, reunidos num receptaculo convexo; folhas sagittadas. Flóres masculinas mais numerosas e maiores que as femininas; folhas todas ba- silares, polymorphas : as mergulhadas lineares, as fluctuantes com o limbo ovado ou espatulado, as aereas com o peciolo comprido e o Hnba sagittado, de auriculas agudase divergentes; caules aphyllos, 3-gonaes, com 4-10 dm. 2. Jun.-Jul. Aguas correntes e estagnadas : : Minho, Beira litt. S. sagittifolia, L. Familia 25. — Butomaceas Flóres regulares, hermaphroditas, q em inflorescencia umbelliforme: periantho com as 6 tepalas petaloides, rosadas; 9 estames; 6 carpellos, adherentes na base, multiovulados: fructo multiplo de folliculos; sementes sem albumen. Herva palustre. 144. Butomus, L. — Os caracteres da Familia. Umbella terminal, simples, com os pedicellos compridos e deseguaes, nume- rosos, provida na base de um involucro de 3 bracteas membranosas ; folhas todas basilares, lineares, 3-gonaes, quasi do comprimento do peduneulo ; caules aphyllos, cylindricos, com 6-12 dm. x. Jul.-Set. Vallas e aguas estagnadas : Beira litt., Estret Dear o Paço 1 ai Log po ur E Familia 26. — Liliaceas Flóres regulares ou subregulares, hermaphroditas ou 1-sexuaes (dioicas), reunidas em várias inflorescencias ou solitarias, terminaes ou axillares; periantho persistente ou caduco, com 6 tepalas petaloides, livres ou mais ou menos adhe- rentes; estames 6, hypogynicos e livres entre si ou levemente adherentes na base, ou perigynicos, raras vezes 3 e monadelphos:; ovario livre, 3-locular, com 3-1 esty- letes (estylete ás vezes subnullo) e 3 estigmas, ou 1 estigma 3-lobado ou inteiro: fructo capsular, com dehiscencia 3-valve loculicida ou septicida, ou fructo carnudo bacciforme; sementes pallidas ou negras, com albumen carnudo- ou -cartilagineo. Plantas herbaceas, Dbolbosas ou rhizomatosas, com as folhas todas basilares ou tam- bem caulinares alternas oppostas ou verticilladas, ou plantas lenhosas arbusti- vas ou arboreas, raras vezes gavinhosas ; folhas lineares (planas ou roliças) recti- " 7 A A FLORA DE PORTUGAL 123 nerveas, ou de limbo largo curvinerveas ou reticulado-nervosas, ás vezes reduzidas á bainha, ou escamiformes e com ramos foliaceos axillares (cladodios». ( 1) =, = 10 11 12 fo EO A AT ia a Ag 14 Inflorescencia terminal. +... ... ri oa SM PR a 2 Inflorescencias axillares ; foiê to SATO e riorma RIA. AD a 25 Fructo capsular, sécco e dehiscente . eat RE Sa 3 Fructo capsular, carnudo, apenas dehiscente no cimo. - Plantas arborescentes, com as folhas reunidas na parte superior do caule ao modo das Palmeiras, - JYucca, L. (pag. 137). Estyletes 3 livres; capsula septicida. . . . .....cccctic css t Eswleto 1: capsula lochlicida. Ss ers ql b lavo a To urna da 6 Plantas bolbosas, com o caule florifero curlissimo, subterraneo, e as flóres solitarias ou fasciculadas; ad gd» com as unhas das tepalas muito compridas. . ... a o Planta rhizomatosa, com caule | aereo folhoso e as flôres panic puladas: perian- tho estrellado-patente. .... cc... 0. 0. Veratrum, L. (pag. 125). Tepalas com as unhas livres... ....... Merendera, Ram. (pag. 125). Tepalas com as unhas adherentes, a constituirem um longo tubo. Colchicum, L. (pag. 125). PISTAS THZO DIS ASAS 7 Sm Sp DS RD RS DS PANO ASI ST 1 BIROLA SADO LDO SAS ese RS pl So DOR NR RN RA PASO Da, AMAS DM o No 13 Periantho com as tepalas livres ou quasi, estrellado ou afunilado. Plantas herbaceas . ... ; 8 Periantho com as tepalas. longamente adherentes, tubuloso. Plantas lenhosas, subacaules ou caulescentes, com as folhas carnudas, approximadas no cimo dmcaule on dositamos: 2.2 e pur or cto Spore so Alog; To (pag: 127): Folhas com limbo desenvolvido: flóres dispostas em cacho ou panicula. 9 Planta junciforme, com as folhas reduzidas ás bainhas; 1-3 flóres, rodeadas de bracteas escariosas; tepalas approximadas em tubo na base e depois pa- tentes em estrella. . . ... 0.0.0... Aphyllanthes, L. (pag. 127). Estames com os filetes barbudos . .... eae 10 Estames com os filetes glabros, ou apenas papillosos na parte inferior. 11 Tepalas 1-nerveas; capsula alongada, lanceolado-conica, polyspermica ; sementes pallidas, longamente fusiformes. Narthecium, Moehr. (pag. 126). Tepalas : 5-7-nerveas; capsula subgloboso-trigonal, com os loculos 1-2-sper- micos; sementes escuras, angulosas pas Simethis, Kth. (pag. 126). Tepalas 1-nerveas, patentes em estrella ; estames arqueados, com a base dos filetes dilatada e concaya a rodear o ovario, e mais ou menos papillosa. Asphodelus, L. (pag. 126). Dn ASAE QUE DE DM a Pa RR E PB O 12 Periantho estrellado; estames rectos, estylete curvo e ascendente; IR com 2-3 sementes em cada loculo . . .... RAR RR L. (pag. 127). Periantho afunilado; estames e estylete ascendentes: capsula com mais sementes em cada loculo. . . ....... Par adisea, Mazzuc. (pag. 127). [6] Inflorescencia umbelliforme, fechada em nova n'uma espatha, persistente ou ERCRICA sobe Soro) am E DA DG sa CLIN Rae Cacho corymbo ou Hlór solitaria. AT e RE a E SMRDE RE peso Doro oi Estylete gynobasico, atravessando livre o ovario por entre um canal cylin- drico central. Plantas de ordinario com cheiro caracteristico, alliaceo. Allium, L. (pag. 127). E 15 16 | | | 8 a dh) | 4 FLORA DE PORTUGAL Estylete terminal (ovario destituído de canal central). Planta sem cheiro alhaceo. . 2 ape atebe o ui lorodo ANONOSRO cia RR: *(Dag Aa Caule mais ou menos folhoso . ... PER veste DO E Folhas todas basilares (ás vezes alla na À floração). STAN pes A Periantho estrellado, amarello ou amarellado; inflorescencia corymbiforme, de ordinario pauciflora, ás vezes reduzida a 1-2 flóres; sementes subglo- bosas. Pequenas plantas, com as folhas estreitas. Gagea, Salisb. (pag. 132). Periantho com as tepalas retroflectidas, ou campanulado . +... ..... 17 Antheras basifixas; folhas alternas ou oppostas; bolbo solido ou entunicado. 18 Antheras dorsifixas; folhas verticilladas; bolbo escamoso; flóres, com as tepalas retroflectidas, rosadas ou lilacineas, dispostas em cacho (na esp. POPLJS é gro RM RR ne oi o ao dr oia PO ai ra RUN HA PDR RN Periantho campanulado; sementes discoides; folhas dp nas esp. port.) não pecioladas. . ... nat eia ER Periantho com as tepalas retroflectidas; sementes oblongas, c com um longo appendice recurvado; 2 folhas oppostas, oblongo-lanceoladas, contrahidas em peciolo; flór solitaria, nutante, violacea ou esbranquiçada. Erythronium, L. (pag. 138). Estvlete nullo; flôr solitaria, erecta ou suberecta, amarella ou branca e vermelha, 1 ad, ut Agar mo tgo! Peito te Napda od dep cata e IATA a PE Estylete alongado; 1-3 flóres muito nutantes, acastanhado-avermelhadas, variegadas em xadrez ..... +. «ci Soo Frillaria, L. (pago ode [15] E Tepalas livres ou quasi livres. . .... eta a po Tepalas mais ou menos longamente adherentes na a parte inferior: RPA = Estames, geralmente hypogynicos, com os filetes dilatados; flóres brancas amarelladas ou esverdeadas; sementes subglobosas ou angulosas. nao SS ao ea nos Ormithogalum, L. (pag) dee Estames, mais ou menos adherentes ás tepalas, com os filetes filiformes ou pouco dilatados?:: 2572 28 coa GAR No qa ee a O à Pa a A Sementes comprimidas, aladas; flóres brancas, com a nervura dorsal das tepalas purpurascente ou verde . . ..... dUrginea, Steinh. (pag. 134). Sementes não comprimidas, apteras; flóres azues violaceas ou rosadas, raras vezes brancas. ... 5.6.4 estopiani Debe to va poa o nO CUL, io (DIVINO Periantho fulvo ou alaranjado, com as tepalas externas recurvado-patentes e as internas erectas, adherentes até mais alto; sementes comprimidas. ain DO +» Dipcadi, Medic. (pag. 136). Periantho azul violaceo ou hiy ido (rarissimas vezes branco), com as tepalas eguaes; sementes subglobosas ou angulosas . .......cccccc. 2 Periantho campanulado ou cylindrico-campanulado, fendido até proxima- mente 1/2 e não ou pouco contrahido na fauce; 1 estigma inteiro. ; Hyacinthus, L. (pag. 136). Periantho ov voide-gomiloso. ou “oblongo- -gomiloso, com dentes curtos e con- trahido na fauce; À estigma 3-lobado . . ... Muscari, Mill. (pag. 186). [4] Folhas escamiformes, com ramos axillares foliaceos aa inermes ou espinescentes . ... Rc: Folhas bem desenvolv idas, largas; 1 ramos não falanens ou uid RE Era Res 7) A FLORA DE PORTUGAL 125 Cladodios lineares ou ovados, fasciculados ou solitarios; flóres (hermaphro- ditas ou 1-sexuaes) inseridas junto á base dos cladodios (persistentes ou já 26 cahidos na floração); estames 6, livres; 3 estigmas. Asparagus, L. (pag. 137). Cladodios ovados, solitarios; flôres (dioicas) inseridas na neryura média dos cladodios; estames 3, monadelphos; 1 estigma . . Ruscus, L. (pag. 135). Flóres hermaphroditas, 1-5 em cada pedunculo, com periantho tubuloso ; folhas sesseis, curvinérveas. Planta rhizomatosa, com caules herbaceos SIMPLES SE 5a, sapos SRD . Polygonatum, Adans. (pag. 138). Flóres dioicas, ont er em ES EA nelas: com periantho estrellado ; folhas pecioladas, reticulado-nervosas. Planta lenhosa, trepadora, gavinhosa. Smilax, L. (pag. 139). Subfamilia I. — Colchicoideas. Estyletes 3, livres; capsula septicida. Tribu I. — Colchiceas. — Bolbo solido, com o caule florifero muito curto, sublerraneo; periantho afunilado-campanulado ; sementes subglobosas. 145. Merendera, Ram. — Tepalas insensivelmente attenuadas em unha” muito comprida, livres; estames inseridos na parte superior das unhas das tepalas, com as antheras subbasifixas, erectas: 3 estyletes muito compridos. Flóres appare- cendo antes das folhas, que só se desenvolvem no anno seguinte, com o fructo; caule fruetifero nu sob o fructo, com as folhas todas basilares. Flóres 1-2, roseo-lilacineas; folhas lineares, com 3-9 mm. de largura; caule fructifero com 8-25 em. de comprimento. Planta florifera de 7-14 cm. 2. Agosto-Nov. (fructif. Marco-Jun.). Região montanhosa e regiões inferiores desde o Minho xo Tejo . . ... Quitamerendas. M. Bulbocodium, Ram. 146. Colchicum, L. — Colchico. — Periantho 6-partido, com as unhas das tepalas adherentes, a constituirem tubo muito comprido e estreito; estames inse- ridos na fauce do periantho, com as antheras dorsifixas, versateis; 3 estyletes muito compridos. Flóres (nas esp. port.) apparecendo antes das folhas, que só se formam no anno seguinte, com o fructo; caule fructifero com folhas terminaes, a envyol- verem os fructos, Flóres 1-3; periantho com o tubo 3-6 vezes maior que o limbo, roseo-lila- cineo, com as nervuras onduladas; capsulas 1-2, obovado-oblongas, pouco attenuadas na base; folhas largamente lineares ou sublanceoladas, com 1-4 cm. de largura. Planta florifera de 1,5-3 dm. x. Agosto-Out. (fruclif. Maio-Jun.). Prados e sebes: Trás-os-Montes, Beira. . G. autumnale, L. Flóres 3-13; periantho com o tubo 2-3 vezes maior que 0 limbo, variegado de branco e lilacineo em xadrez, com as nervuras rectas; capsulas nume- rosas, obovado-aguçadas, attenuadas na base; folhas lanceoladas, com 1-3,5 em. de largura. Planta florifera de 2-3 dm. 2x. Set.-Nov. (fructif. Muio-Jul.). Logares incultos e pedregosos : Estrem., Alemt. littoral. TER pepino O pets a O SLBAR ICI, rot: Tribu II. — Veratreas. — Plantas rhizomatosas, de caule florifero desen- volvido e folhoso; periantho com as tepalas livres e patentes; sementes com- primidas, aladas. 147. Veratrum, L. — Inflorescencia Ri periantho persistente; estames com os filetes filiforme-assovelados, glabros, e as antheras peltadas, trans- versalmente dehiscentes; 3 estyletes divergentes. Planta polygamica. Folhas inferiores largamente ellipticas ( com 7-13 cm. de largura) obtusas, as superiores lanceoladas acuminadas. Planta elevada (até 1 m.), com as flóres esbranquiçado-esverdeadas. 2. Jun.-Jul. Alto Minho, Serra da Estrella. An a DDR e ge ea th tasca Cop elleboro DIEGO Mia LED, Tio 126 A FLORA DE PORTUGAL Subfamilia II. — Lilioideas. Estylete 1 (ás vezes subnullo); capsula loculicida (raras vezes carnuda e apenas dehiscente no cimo). Tribu I. — Asphodeleas. — Plantas rhizomatosas, de caule herbaceo; periantho com as tepalas livres ou pouco adherentes na base. 148. Narthecium, Moehr. — Periantho persistente, com as tepalas patentes, I-nerveas; estames com os filetes barbudos; capsula alongada, lanceolado-conica, polyspermica; sementes pallidas, longamente fusiformes. Cacho simples, com os pedicellos um pouco maiores que as flóres; tepalas amarelladas, com a linha dorsal verde. Planta de 2-4 dm., com as folhas basilares alongadas, ensiforme-lineares, nervosas, e as caulinares muito curtas. 2. Jun.-Jul, Serras do Minho . ... JN. ossifragum (L.), Huds. 149. Simethis, Kth. — Periantho com as tepalas patentes, 5-7-nerveas, caduco; estames com qs filetes lanoso-tomentosos na parte inferior; capsula sub- globoso-trigonal, com os loculos 1-2-spermicos: sementes angulosas, escuras. Flóres de 14-18 mm. de diametro, internamente brancas e externamente rosadas (muito raras vezes todas brancas), dispostas em cymeira paniculada frouxa e irregular; folhas todas basilares, planas ou canaliculadas, ás vezes -ondulado-sinuosas, quasi do comprimento do caule. Planta de 1,5-4 dm., com raizes carnudas e compridas. 2. Abril-Jun. Logares áridos e arenosos, pinhaes: de Trás-os-Montes e Minho ao Alg. (frequente). ERES ana io eia do Pal o Date ai aaa Pad do RS RN; (Tac) GT 150. Asphodelus, L. — Periantho com as tepalas patentes, I-nerveas, caduco; estames arqueados, com a base dos filetes dilatada e concava a rodear o ovario, papillosa; estylete recto; capsula subglobosa subellipsoide ou ovoide, com os loculos 2-spermicos; sementes trigonaes, escuras. Flóres brancas, com a linha dorsal das tepalas purpurascente (raras vezes verde), dispostas em cacho simples ou composto; folhas todas basilares. Planta de 3-7 dm., com raizes delgadas e folhas lineares ou linear-filiformes, ôcas; filetes dilatados no cimo: flóres nutantes, dispostas em cacho frouxo; capsula subglobosa, pequena (4-5 mm. de diametro). 2. Fev.-Maio, e «is 14 vezes Agosto. Terrenos arenosos, caminhos, campos cultivados : ao sul do Doiro (frequente) . ... et tebio a) o Mo AStulOSuS AA Plantas com raizes tubere ulosas” e folhas Tanceolado- lineares ou lanceolado- | ensiformes, aquilhadas ; filetes attenuados no cimo; flóres erectas. ... 2 | Bracteas fusco-denegridas; filetes insensivelmente attenuados acima da base, larga; capsula ellipsoide, mediocre (8-14 mm. de comprimento). Planta 9 robusta, de 1 m. e mais, com frequencia simples, ás vezes pouco ramosa. á 2x. Abril-Jun.- Montanhas de Trás-os-Monte e da Beira. . A. albus, Mill. Bracteas (pelo menos em novas) fusco-pallidas; filetes repentinamente con- trahidos acimalda base ... ici pa E TA a o Pr Capsula subglobosa, grande (15-22 mm. de diametro). Planta de' caule simples ou com ramos pouco numerosos e a 2x. Marco-Maio. Beira 3 transmontana : Barca VAlva. . cc... . *A. cerasiferus, Gay. Capsula ovoide ou obovoide, mediocre ou pequena (12-6 mm. de compri- mento). Plantas de ordinario mais ramosas. . .....ccccrccco Capsula ovoide, mediocre (10-12 mm. de arara Planta robusta, verde-glaucescente, de 745 dm., mais ou menos ramosa, com ramos um k tanto grossos. x. Jan.-Maio. Terrenos séccos, pinhaes, margens dos cam- E di ds do littoral (do Minho ao Alg.). | Dear Pala A ar pro a tambes, Abrotems A túsitanicas, BS ON A FLORA DE PORTUGAL 127 4/ Capsula obovoide, pequena (6-8 mm. de comprimento). Planta mais glauca, muito ramosa, thyrsoide na parte superior, com os ramos delgados. 2. Fev.- GIO eres NOR O Teo arte o indo TRAS Data 7 o A MDTÓDATpUS; Viv. Floração variavel, de Abril a Set., muitas vezes tardia (Jun.-Set.); bracteas com frequencia menores e pedicellos mais delgados que no typo Charnecas, mattos, pinhaes : ao sul do Doiro. 3. aestivus (BroL.), P.Cout. 151. Anthericum, L. — Periantho com as tepalas patentes, 3-nerveas; estames rectos, com os filetes glabros; estylete curvo-ascendente ; capsula ovoide- trigonal, com os loculos 2-3-spermicos; sementes escuras, rugoso-pontuadas. Flóres mediocres (1,5-2 em.), brancas, dispostas em cacho simples; estames 1/2 menores que o periantho ; folhas todas basilares, lineares, planas, erectas, com frequencia do tamanho do caule. Planta de 1-5 dm., erecta, simples. 2. Jun. Trás-os-Montes. . . cv... 00. 4. A. Liliago, L. 152. Paradisea, Mazzuc. — Periantho afunilado, com as tepalas 3-nerveas, livres, mas approximadas em tubo na base; estames e estylete ascendentes; ovario levemente pediculado, com os loculos multiovulados; capsula oblongo-trigonal; sementes escuras. Planta de 3-5 dm.; folhas todas basilares, rígidas, lineares (de 2-6 mm. de largura), quasi do tamanho do caule; cacho 1-lateral, com poucas flóres (2-5, de ordinario); flóres grandes (com 4-5 cm. de comprimento), bran- cas, com as tepalas oblongo-lanceoladas, callosas e puberulentas no cimo 2. RCE JUS A TIO LIDA RNA co Me ta a e AE NO eo e e VA ro ITA SCrUnA (E): BOTE. Planta mais robusta (6-10 dm.); folhas menos rigidas e mais largas (7:48 mm.); cachos multifloros, com as flóres menores (cerca de 2,5 em.) e o estylete maior, saliente. Jun.-Jul. Prados e bosques das montanhas : oro O Bens MS E BR Da feito dos a co ve). TUSItAnica,- Po Gout. 153. Aphyllanthes, L. — Flóôres terminaes 1-3, com involucro de bracteas escariosas, persistentes em volta do fructo ; periantho com as tepalas approximadas em tubo na base e depois patente-estrelladas; estames com os filetes filiformes, glabros: ovario pediculado, com os loculos | 1-ovulodos; capsula globosa; sementes escuras. Flóres azues (raras vezes brancas), rodeadas de escamas lustrosas. Planta ces- pitosa, de 1-4 dm., com os caules delgados, nus, junciformes, providos na base de folbas reduzidas ás bainhas escamiformes, amarelladas ou acastanha- das. x. Maio. Margens do Doiro, prox. de Miranda. *A monspeliensis, L. Tribu II. — Aloeas. — Plantas rhizomatosas, subacaules ou caulescentes, lenhosas, com as folhas carnudas; periantho tubuloso, com as tepalas longa- mente adherentes. 154. Aloe, L. — Aloes. — Periantho tubuloso, 6-fendido, caduco; estames inseridos no tubo do periantho, ascendente-erectos; capsula polyspermica ; sementes comprimidas, lenticulares. Plantas com as folhas approximadas no cimo do caule ou dos ramos, e as flóres dispostas em cachos terminaes. Flóres amarellas, pendentes, imbricadas, com as antheras subsalientes; pedi- cellos curtos, menores que as bracteas. Planta subcaulescente, com as folhas ensiformes, glauco-esverdeadas, espinhoso-dentadas. b. Marco-Maio. Ro- chedos maritimos, entre Sines e Villa Nova de Milfontes. Herva babosa, Aloes. A vera (L.), Webb. Tribu II. — Allieas. — Plantas bolbosas, com inflorescencia umbelliforme; sementes negras. 155. Allium, L. — Alho. — Umbella, primeiro fechada n'uma espatha, ás vezes com bolbilhos entremeados ás flóres, ou completamente bolbilhifera; es- 128 A FLORA DE PORTUGAL patha persistente ou caduca: periantho persistente, campanulado ou estrellado; filetes mais ou menos dilatados, todos simples, ou os 3 do verlicillo interno 3-dentados ou 3-fendidos com o ramo médio antherifero e os 2 dentes ou ramos lateraes estereis; loculos do ovario 2-6-ovulados : estylete gynobasico, atravessando livremente o ovario por um canal central. Plantas com cheiro característico, alliaceo. Estames externos simples e os internos 3-fendidos, com o ramo autherifero muito menor que os estereis ou pouco maior; umbella completamente flo- rifera, ou tambem di ou só reduzida aos bolbilhos; caule folhase, pras Eos eae oe a A opié vis Ni 2 . AR Estames todos simples, ou os internos com 2 denis ais muito menores que a parte antherifera; umbella mais raras vazes bolbilhifera. . .. 9 — Folhas roliças ou semi-roliças, mais ou menos Ócas. . ....ccc.. 3 Folhas planas, aquilhadas ou canaliculadas pa E pari 6 d ( Espatha 2-valve, persistente; flóres purpureas, raras vezes brancas. .. k Espatha 1-valve, caduca; flóres brancas ou rosado-pallidas; estames mais ou menos salientes, com o ramo antherifero menor que os estereis . .. 5 3 | Estames salientes, com o ramo antherifero do tamanho dos estereis ou pouco maior; umbella multiflora, densa, typicamente globosa, ás vezes ovoide | ou subfastigiada; tepalas obtusas ou obtusiúsculas, com a quilha aspera ou quasi lisa. Planta robusta, de 3-8 dm. %. Maio-Set. Campos cultivados e incultos: de Trás-os-Montes e Minho ao Alemt. A . - A. sphaerocephalum, L. Tepalas purpureas, raras vezes rubro- pallidas. Frequente, sobretudo na região montanhosa ..... / Marto Nai Pros cor lo MON UAE Tepalas brancas, com a ee verde. Com o typo, mas raro k PE O a ENPSUn, LAR ST QU PN - PP. arvense (Guss. ), Parl. Estames inclusos, com o ramo antherifero muito menor que os estereis; umbella pequena, frouxa, ovado-oblonga:; tepalas agudas ou acutiúsculas, asperas na quilha, as externas purpureas e mais escuras no dorso, as internas purpureas no dorso e marginadas de branco. Planta delgada, de 2-+ dm. *. Jun.- EA q dese Pinhaes, charnecas : Estrem., “Alemt., Alg. . À : E RR Mad pruinatum, Lk. Umbella toda florifera . Pd TE “à. genuinum. Umbella bolbilhifera, com bolbilhos pequenos (ãe E mm.) e poucas ou | nenhumas flóres. Raro .. cc... 00. B. bulbiferum, P. Coul. | Antheras purpureas; umbella multiflora, densa ou subdensa, espherica ou ovoide ou subfastigiada: tepalas brancas, com a quilha verde ou menos vezes purpurea; bolbo com bolbilhos sesseis. Planta de 2-10 dm. *. Jun.- Jul. pda Rs, charnecas : Beira, Estrem., Alemt. e Alg. = A. gaditanum, Perez-Lara. Umbella mais ou menos s bolbilhifera, com bolbilhos alongados. Pouco fre- quente) nalaci oiço vim iai al de A ta TE Sabu, Co quai od EO DURA Antheras amarellas; wumbella Dbolbilhifera, com poucas flóres ou sem 5 nenhuma; tepalas rosado-pallidas, com a quilha de ordinario verde ; bolbo com bolbilhos pediculados. Planta de 3-8 dm. %. Jun.-Jul. Vinhas, margens dos caminhos, podres arenosos : do Minho ao Alemt. , Alho das vinhas. A. vineale, L. Umbella pauciflora, frouxa, com boibilhos numerosos na base. a. Eis Fôres nullas; capitulos bolbilhiferos compactos, ás vezes reunidos 2-4, com os bolbilnos fuscos. Com o typo . ...... B. compactum (Thuill.) Flóres nullas; capitulos bolbilhiferos compactos, com os bolbilhos menores e pallido-lustrosos. Raro . ........ nitens (Sauzé et Maill.). 10 13 A FLORA DE PORTUGAL 129 Umbella pauciflora, mais ou menos (ás vezes ai = bolbilhifera ; estames inclusos. Plantas cultivadas. . .... DRA E Ve = 7 Umbella multiflora, sem bolbilhos; estames mais ou menos salientes; espatha ER Up Dt RO ARA NR RES 4.79, ii SP READ 2-4 JEI S 8 asperas na quilha; bolbo com bolbilhos ovoides, agudos, pediculados, inclusos. %. Jun.-Jul. Cult. (Orig. da Europa). Alhos grossos, Alhos de Hespanha. A. Scorodoprasum, L. Espatha I-valve, caduca, com o rostro muito comprido, maior que a um- bella; tepalas esbranquiçadas, lisas; bolbo com bolbilhos oblongo-aguçados, arqueados, sesseis, inclusos. %. Jun. -Jul. Cult., com frequencia. (Orig. do Oriente?) . De PR o, 49 PAL RS Alho ordinario. A. sativum, L. Tunicas externas Edo bolbo escariosas; ramo antherifero dos estames 3-fen- didos muito menor que os ramos estereis; umbella mais ou menos ampla, subglobosa ou hemispherica ou raras vezes subfastigiada; tepalas asperas na quilha. Abril-Agosto . . .... c++ A. Ampeloprasum, L. Bolbo com bolbilhos pequenos . e numerosos. Planta robusta, de 6-12 dm., com cheiro alliaceo. %. pod id vallas, caminhos : Centro e Sul. : Porros bravos. a. genuinum. Tepalas rosadas « ou purpureas, bem como as antheras. «a. typicum. Tepalas esbranquiçadas ou lilacineas, com a quilha verde ou purpu- rascente; antheras amareltas. Como typo. 2. leucanthum, Regel. Bolbo simples ou com 1-2 bolbilhos grandes ; estames mais salientes. Planta com cheiro picante. O ou Y ou %. Cult. Porros hortenses. Db. Porrum (L.). Tunicas externas do bolbo reticulado-fibrosas; ramo antherifero dos estames 3-fendidos quasi do tamanho dos ramos estereis; umbella subglobosa ; “tepalas esbranquiçadas, com a quilha avermelhada ou esverdeada. %, je A. baeticum, Bss. Bolbo simples; tepalas « com a quilha lisa, a observado em Port.). a. genuinum. Bolbo com Ph bolbilhos internos subsesseis e 1 2 bolbilhos externos me- | nores e longamente pediculados ; tepalas com a quilha mais ou menos | aspera. Pianta robusta, de 6-8 dm. Jun. Estrem. e Alemt. litt. b. occidentale, P. Cout Espatha 2-valve, do tamanho da umbella ou menor; tepalas purpurascentes, [1] | Filetes dos estames internos com um dente de cada lado; folhas subroliças, vi A ESG EO RD DAS pad PR E DAR ORE, Enietes todas simples; não (dentados. «sata Dista doiio Tea o DA * Bolho muito grande, solitario, subgloboso ou deismido: caule ventrudo inferiormente; estames salientes; tepalas esbranquiçadas ou esverdeadas, | com a nervura dorsal verde. *. Jul.-Agosto. Cult., com frequencia (Orig. do Turkestan). et Nora o da rar bn. AS ue pa* Ei. Bolbos pequenos, “ovoide- oblongos, fasciculados; caule uniformemente ro- lico; estames subinclusos; tepalas lilacineas, com a nervura dorsal viola- po senna. X. Jun.-Jul. Cult., pouco. (Orig. do sudoeste da Asia). Chalottas. A. ascalonicum, L. ( Bolhos alongado-conicos ou SrionE da SNS DE o RR Pp x RO RARA, ! Bolbos ovoides ou SUE (oa NES PREÇO E Vo Ad RS RN 1 | Tunicas externas do bolbo fibrosas; bolbos providos de rhizoma. . .. 43 ! Tunicas externas do bolbo membranosas, indivisas. . .. cc. ..0.0. 45 Folhas elliptico-lanceoladas, com 20-40 mm. de largura, attenuadas em peciolo curto; flóres esbranquiçadas, com as tepalas obtusas; estames salientes. Planta de 2,5-4 dm. %. Jun.-Agosto. Logares elevados da Serra REMETE DR e a OE Ta dae o Por ia Tosa o A VA CLORO da 9 USO A FLORA DE PORTUGAL | Folhas lineares, com 1-4 mm. de largura, não attenuadas em peciolo; flôres niáis.OU MenoOSFEOSAdASS. o. os nino raca E ue ds AR 14 Flóres pequenas (cerca de 3 mm.), com as tepalas ovadas, obtusiúsculas; estames salientes; umbella densiúscula, com as flóres superiores erectas e as inferiores patentes. Planta de 2-3,5 dm. *. . . A. suaveolens, Jacq. Umbella mais densa ; estames mais salientes; folhas mais glaucas e menos aquilhadas, em grande parte já séccas na floração. Jul-Set. Minho, prin- kd cipalmente no Gerex. Ce ++ Sevas, Chalottinhas do Gerex. Db. ericetorum (Thore.) Flóres grandes (1245 mm.), com as tepalas oblongas, muito obtusas, mu- cronuladas ; estames 1/2 menores que as tepalas: umbella pauciflora, com as flôres inferiores bb pêniênies: Planta de 3-5 dm. É Jun. Alto Minho : Falladares .. DEE miss o me mo ora Cao o to ANADIA Bolbos com rhizoma desenvolvido; caule agudamente anguloso, sobretudo no | cimo: folhas todas basilares, subplanas:; estames salientes; umbella sub- IB globosa, multifiora, densa, com as fióres rosadas. Planta de uns 2 dm. % Jul. Manteigas, Serra da Carvalheira (raro) . ... A. fallax, R. et Sch. Bolbos sem rhizoma ou com rhizoma rudimentar; caule subrolico; folhas subroliças, ôcas. Plantas folhosas até 1/4-1/2. .... cc... 46 | Tepalas lanceoladas, com 11-12 mm. de comprimento, lilacineo-rosadas ; estames 1/2-1/3 menores que o periantho: umbella densa, com pedicellos menores que as flóres ou quasi do mesmo tamanho. Planta de 1,5-3 dm., folhosa apenas no 1/4 inferior. *. Jun.Jul. Cult. pouco. (Orig. da Europa). . cc. 0... Geboletas de França. A. Schaenoprasum, L. : Tepalas com 9- 10 mm.; pedicellos um pouco maiores que as flóres. Planta 1 de 4-4,5 dm., com os caules vestidos pela bainha da folha superior até 1/3-1/2. Espont. no Alto Minho : Melgaço, Valadares. Edo E RO RI QUNCA DE Dt 3. duriminium, P. Cout: Tepalas ovado-lanceoladas ou larga mente lanceoladas, com 6-7 mm. de comprimento, purpureas ou rosadas; estames com as antheras subsalientes ; umbella grande ou mediocre (6,5-3,5 cm. de diametro), multiflora, com os pedicellos 1,5-3 vezes maiores que as flóres. Planta de 3-6 dm., com os caules vestidos no 1/3-1/4 inferior pela bainha de 1-2 folhas. Z, Maio- | Jul. Beira transm. e merid., Baixo Alemt. . .. A. Schmitzii, P. Cout. UM] Caule folhoso até ao meio ou mais de meio; folhas subroliças, ôcas ; pe- riantho campanulado, com as tepalas oblongas e obtusas; umbella diffusa ou fastigiada, com os pedicellos mais ou menos (typicamente muito) des- eguaes:; espatha 2-valve, persistente, de ordinario bastante comprida ; bolbo bolbilhoso. *. Maio-Agosto. Fogpues úridos e estereis, muros quasi todo o paix. ... “A. paniculatum, L. Umbella com os pedicellos muito deseinea: espatha (com a valva maior de 7-15 em.) comprida (for. typicum [Regel]) ou muito comprida (for. 17 longispathum |Regel]; tepalas apiculadas, lividas; antheras subinelu- sas. Planta de 9-3 dm. Frequente ..... a genuinum. Umbella com os pedicellos bastante deseguaes ; espatha relativamente pe- quena (2-5 em.); tepalas apiculadas, mais estreitas, rosado-pallidas; antheras inclusas. Planta de 1,5-5 dm. Frequente. b. tenuiflorum (Ten.) Umbella com os pemicaaas pouco deseguaes, subglobosa, mais densa; espa- tha de 2-7 em. : tepalas não apiculadas, esbranquiçadas ou cór de came; antheras subsalieutes. Planta de 2-7 dm. Frequente. c. pallens (L.). Caule só folhoso na base; folhas subplanas, ... cc cc scr. 48 A FLORA DE PORTUGAL (sl aquilhadas, de ordinario pelludo-celheadas na metade inferior, do tamanho Antheras (amarellas) subsalientes; folhas lineares (com 3-7 mm. de largura), do caule ou maiores; tepalas de 7-8 mm., oblusas, brancas; umbella 18 multifiora, densa; espatha caduca. Planta de 1,5-2,5 dm. *. Março. Baixo ENE ERR AO! à no reason so + A sabeddiosam, Salzna: Estames 1/2-1/3 menores que o periantho; folhas glabras na margem (inteiras ou' tenuissimamente serrilhadas). . . .....cccc. cc. 49 (OCS ee pida ÃE t po RREO REAR ÇÕES 0 q DP AE PR 1 2 PT 194 Caule ETs O aa DEEM OAS cam tal tel Sae lota tm 0 ao Rd DE Bolbo grande (3-4 em. de diametro); umbella multiflora (ás vezes com 100 e mais flóres); folhas lanceoladas, com 12-50 mm. de largura, a interna mais curta e mais estreita, linear, tendo com frequencia um bolbilho glo boso no cimo; tepalas esbranquiçadas ou rosado-lilacineas, com a linha dorsal verde ou vermelha. Planta grossa, robusta, de 4-8 dm. E. Abril- Maio. Campos cultivados e incultos : Estrem., Alemt. . A. nigrum, L. Bolbo pequeno ou mediocre (1-2 em. de diametro); umbella com menos flóres. Plantas mais delgadas, desprovidas de folha bolbilhifera. . .. 21 | | Tunicas externas do bolbo (acinzentadas) alveolado-pontuadas; flóres rosadas (raras vezes brancas), com as tepalas obtusas; folhas lineares, de 2-10 mm. de largura. Planta de 3-6 dm., com o bolbo muito bolbilhoso. *. Marco- Maio. Campos, sebes': Cenlro e Sul. . .... cc... A roseum, L. Umbella completamente florifera. Vulgar. . . s.. aq typicum, Regel. Umbella bolbilhifera na base e com poucas flóres. Algarve. a EA “ B. carneum (Bert). Tunicas externas do Dolbo não alv eolado- -pontuadas; tepalas tenues antes da anthese, depois rigidas e mais visivelmente aquilhadas . . ...... 22 Flóres brancas ou rosado-pallidas; folhas lineares, com 3-5 mm. de largura, muito aquilhadas; tepalas obtusas; espatha persistente. Planta de 1,5-4,5 dm. %. Abril-Jun. Centro e Sul . ... A. massaessylum, Bait. et Trab. Flôres amarellas ou amareliadas. Vie re atda ST 2 br OA AR Folhas largamente lineares (10-25 mm. de largura); fióres amarellas, com as tepalas de 10-12 mm. de comprimento, agudas; espatha subpersistente ; umbella às vezes bolbilhifera. Planta de 2,5-4 dm: %. Jun. Prados. Alto Minho : Serra de Castro Laboreiro. ... dos cado opa RhOlyA: Le Folhas estreitamente lineares (3-5 mm. de largura): flóres amarelladas, com as tepalas de 8-10 mm., acutiúsculas; espatha caduca. Planta de 2-3 dm. 2%. Jun. Serra da Estrella. . . ...... A. stramineum, Bss. et Reut. | Folhas largamente lineares (10-30 mm. de largura), com a quilha obsoleta e as margens tenuissimamente serrilhadas; umbella de ordinario multiflora, com a espatha 1-valve; tepalas ellipticas, arredondado-obtusas. Planta de 3-5 dm. *. Fev.-Maio. Campos cultivados e incultos : de Trás-os-Montes ao Alemlt. litt. (pouco frequente). . ....... A. neapolitanum, Cyr. “+ Folhas estreitamente lineares (3-10 mm. de largura), com a quilha aguda e as margens lisas ; umbella de ordinario pauciflora, frouxa, sub-1- lateral, com as flóres mais ou menos pendentes; espatha 2-valve: tepalas oblongo- lanceoladas, Vir Planta de 2,5-4 dm. *%. Abril-Maio. Alemt. | ERA e e SP io aa E CRI np DEDE RR SAO AR Mo PES GL o TR o o ud papo bri EE 156. e Mp Kth. — Flóres dispostas em umbella, primeiro fechada n'uma espatha; periantho com as tepalas levemente adherentes na base: estames com os filetes simples; loculos do ovario multiovulados; estylete terminal. Planta sem cheiro alliaceo. Umbella multifiora, com a espatha 2-valve; flóres brancas, esverdeadas na base, com os estames inclusos e as antheras purpureas; folhas lineares, glaucas, todas basilares, menores que o caule; bolbo ovoide, esbranquiçado, com 132 A FLORA DE PORTUGAL muitos bolbilhos. *. Marco-Maio. Subespont nas hortas, pomares e vinhas dos arred. de Coimbra e de Lisboa. (Orig. da America subtropical). Alho sem mau cheiro. N. inodorum (Ait.), Nichols. Tribu IV. — Tulipeas. — Plantas bolbosas, com as óres solitarias ou dispostas em corymbo ou cacho; caute mais ou menos folhoso, simples ou ramoso ; sementes pallidas ou fuscas. 157. Gagea, Salisb. — Flóres amarellas ou amarello-esverdeadas, longamente pedicelladas, dispostas em inflorescencia corymbiforme ou subumbelliforme, de ordinario pauciflora (ás vezes 1-flora) : periantho estréllado, marcescente; nletes tililormes; capsula trigonal; sementes subglobosas. Plantas pequenas, com 2 bolbos solidos (as esp. portug.), rodeados de uma tunica commum e de escamas externas mais ou menos numerosas, frequentemente com um involucro ainda de fibras radicaes endurecidas; folhas basilares 2 (raras vezes 3), compridas, as caulinares alternas. Folhas basilares aquilhadas e canaliculadas, filiformes, as caulinares lanceo- lado-acuminadas: tepalas 5-nerveas, elliptico-espatuladas ou oblongo-lan- ceoladas, obtusas; antheras arredondadas. 7. .... G. saxatilis, Koch. Flóres majusculas (15-10 mm.). Planta de pequeno porte (3-7 em., entrando as flóres), 1-3-fora; parte superior do caule e pedicellos pubescentes; tepalas muito obtusas, elliptico-espatuladas, mais ou menos pelludas. Maio. Tras-os-Montes. . . .... Db. pygmaea (Willd.), A. et H. Sch. Folhas basilares nem aquilhadas nem canaliculadas; tepalas 3-nerveas, menos obtusas ou acutiúsculas; flóres de ordinario menores (12 mm., ou menos). Plantas de maior porte (excedendo com as flóres 10 em.). . ..... 2 Folhas basilares mais ou menos largamente lineares e um lanto espessas, as caulinares lanceolado-acuminadas; tepalas lanceoladas, mais ou menos oblusas; antheras: ovadas. 2. 2a cs co. & foliosa, A. “etaasem Folhas basilares com 2-1,5 mm. de largura : tepalas externas pelludas no dorso. Planta de 10-12 em. (entrando às tlóres), com os pedicellos villo- sos e 1-2 raras vezes 3-4 flóres. Jun. Beira merid. * D. lusitanica, Terrace. 2 / Folhas basilares mais ou menos estreitamente lineares, as caulinares ovado- lanceoladas ou lanceoladas; tepalas lanceoladas, agudas, glabras; antheras arredondadas. x. .. : cc + +. G. Soleirolii, Schuliz. Folhas basilares ci ipillares (comlargura inferior a 1 mm.), as caulinares lan- ceoladas. Planta de 10-17 em. e mais, um tanto rigida, com os pedicellos pouco pelludos e flóres numerosas (menos vezes 1-2). Março-Jul. Mon-. tanhas de Trás-os-Montes, do Minho e da Beira. D. tenuis, Terrac. 158. Tulipa, L. — Flór solitaria, terminal; periantho campanulado, com as tepalas livres, caduco ; estames hypogynicos, com as antheras basifixas, erectas ; ovario alongado, com o estigma sessil, 3-lobado ; capsula oblonga, 3-gonal ; sementes discoides. Tunicas do bolbo lanosas internamente ; filetes glabros ; tepalas externas purpu- rascentes por fóra e marginadas de branco, os internas menores e brancas, umas e outras interiormente brancas, maculadas de violaceo na base; folhas elaucas, direitas ou onduladas. Planta de 2-3,5 dm. 2. Marco-Abril. Gult. e ás vezes subespont. (Orig. da Europa). Marquexinhas. T. Glusiana, Vent. Tunicas do bolbo glabras internamente ; filetes barbudos na base :; tepalas sub- eguaes, amarellas, externamente avermelhadas ; folhas glaucas. x. Março- Jun. Pinhaes, charnecas e Logares arenosos. Tulipa brava. T. australis, Lk. Folhas mais ou menos direitas e de ordinario mais largas; flôr erecta na anthese, externamente pouco avermelhada, Planta de 2-4 dm. Alem- tejo e Algarve . . . cc src M transtagana, (Brot.) A FLORA DE PORTUGAL 133 Folhas muito recurvado-patentes e de ordinario mais largas; flór nutante na anthese, externamente bastante avermelhada. Planta de menor porte (1-2,5 dm.). Minho, Beira, Alemt. ... g. montana (Kze.), Willk. 159. Fritillaria, L. — Flóres 1-3 terminaes, mutantes; periantho campanulado, caduco, com as tepalas providas de um nectario na base, variegadas em quadrados mais escuros e mais claros dispostos em xadrez ; estames adherentes á parte infe- rior das Lepalas, com as antheras subbasifixas ; estylete alongado, com 3 estigmas; capsula oblonga, oblusamente 3-gonal; sementes discoides. Plantas com bolbo solido. Caule nu na base e depois folhoso até ao cimo, com as folhas alternas ; flóres de 20-33 mm., com as Lepalas internas um tanto mais largas e mais obtusas que as externas, acastanhado-avermelhadas, frequentemente com uma fax média amarellada. Planta de 1,5-6 dm., com as folhas linear-lanceoladas, as inferiores de 5-10 mm. de largura : capsula oblonga, subtruncada. 2. Março-Jul. Aonorte do Tejo. . . . ..v.... F. lusitanica, Wickstr. Folhas lineares, as inferiores com 1-4 mm. de largura, raras vezes mais ; capsula mais arredondada e mais troncada. Marco-Abril. Ao sul do a Dana joe Na RAR a lipo nado dia 2 Shen puta (Bss et Rent.) 160. Lilium, L. — Flóres solitarias ou dispostas em cacho ; periantho caduco, afunilado-campanulado, com as tepalas livres, recurvadas ou retroflectidas ; estames levemente adherentes à base das tepalas, com as antheras dorsifixas ; estylete cylin- drico, com estigma 3-lobado; capsula obovoide, 6-gonal; sementes discoides. Planta com bolbo escamoso e as folhas caulinares, alternas ou verticilladas. Flóres dispostas em cacho, longamente pedicelladas, mutantes, com as te- palas retroflectidas, rosadas ou lilacineas, purpureo-maculadas ; estames muito salientes, com as antheras amarellas. Planta de 6-10 dm., com as folhas inferiores e médias verticilladas, ovado-lanceoladas, e o caule nu na parte superior. 2. Jun.-Agosto. Trás-os-Montes, Serra do Gere, Serra DER aralLar RE Si Rà apto tiaãs vero Martagão- E Martagon; L: 161. Erythronium, L. solitaria ; periantho persistente, com as tepalas por fim retroflectidas, as internas com 2 nectarios basilares ; estames hypogynicos, salientes, com as antheras basifixas; 1 estylete, com 3 estigmas; capsula subglo- bosa; sementes oblongas, mais estreitas na base, providas no cimo de um grande appendice recurvado. Flór nutante, violacea rosada ou esbranquiçada; antheras lineares, azues. Planta de 1-2 dm., com 2 folhas caulinares suboppostas, oblongo-lanceoladas, con- trahidas em peciolo, purpureo-maculadas ; bolbo ovoide-subeylindrico, com bolbilhos sesseis basilares. x. Abril-Maio. Serra de Rebordãos, Serra do Gerex, arred. de Miranda do Corvo . . Dente de cão. E. dens-canis, L. Tribu V. — Scilleas. — Plantas bolbosas, com as flóres dispostas em cache ou corymbo ; folhas todas basilares ; sementes negras. 162. Ornithogalum, L. — Flóres brancas esverdeadas ou amareladas; periantho estrellado, com as tepalas livres ou quasi; estames bypogynicos ou muito levemente adherentes ás tepalas, com os filetes dilatados e as antheras dorsi- fixas; 1 estvlete, com 1 estigma; capsula subglobosa ou ovado-oblonga, com 3-6 angulos mais ou menos salientes ; sementes subglobosas ou angulosas. Flóres sesseis ou subsesseis, dispostas em espiga ou cacho ENC RT bracteas do tamanho das flóres ou 1/2 menores. .... 2 14 Flóres muito pedicelladas, ap a em cacho multifloro. e por fim muito alongados. usem. Ra E ie E RT RNA Flóres muito pedicelladas, dispostas em | coryrabo E IDÊ crê Va do Ut RR ANA 134 A PLORA DE PORTUGAL | Planta de 2-141 em. : folha 1 (rarissimas vezes 2-3), maior que o caule proxi- mamente o dobro; flôres pouco numerosas (1-6, raras vezes 6-8), primeiro subsesseis e depois com pedicellos muito curtos, inodoras. 22. Abril-Jun. Charnecas, pinhaes, logares arenosos: do Minho av Alg. O. unifolium, Ker. < Planta de 12-30 em. : folhas 2-4, por fim do tamanho do caule ou pouco maiores : flóres numerosas (6-15, e mais), primeiro com pedicellos curtissi- mos e depois visivelmente pedicelladas, um pouco cheirosas, dispostas na anthese em cacho espiciforme apertado. x. Marco-Jul. Trás-os-Montes, Minho, Beira, Estrem., Alemt. litt. . . ..... O. concinnum, Salisb. ro Tepalas com 12-15 mm. de comprimento, oblongo-lanceoladas, brancas com larga faxa verde no dorso ; filetes attenuados no cimo. Planta de 2-7 dm., | com as folhas largamente lineares, persistentes na anthese. 2. Abril-Jul. Searas, campos incultos : Centro e Sul (frequente) . . O. narbonense, L. * Tepalas com 77-11 mm. de comprimento, oblongo-lineares, amarello-esver- deadas com faxa verde no dorso; filetes acuminados repentinamente no cimo. Planta de 3-10 dm., com as folhas lineares, de ordinario já murchas na anthese. x. Maio-Jul. Principalmente na região montanhosa : do Minho a Manchiques «meire o cpm a pezeneio Tina Lapa ço 2 vo o O APOLO Fm com: 2-3 em. de comprimento, ovado-oblongas, de côr uniforme (primeiro brancas, depois amarelladas); Dracteas cordiforme-ovadas; folhas largas, canaliculadas, uniformemente verdes, patente-retroflectidas. Planta robusta, de 4-8 dm., com as flôres primeiro dispostas em corymbo e depois A / em cacho frouxo. 2. Março- Maio. Beira, Estrem., Alemt. (pouco frequente). ; Pp O. arabicum, L. eai. com 1 1,52,24 em. maes oblongas, Nrinéos com uma faxa verde no dorso; bracteas lanceolado- lineares; folhas com uma risca central pra- Lenda. SS os vo oe Lai elle! pd VER fo cl PE SS dd PEN AR anthese, os fructiferos recurvados no cimo ; bracteas menores que os pedi- cellos. Planta de 2-3 dm. 2x. Abril-Maio. Minho. . . O. divergens, Bor. Bolbo sem bolbilhos internos, de ordinario com bolbilhos externos folhosos ; pedicellos patentes depois da anthese ; capsula 6-gonal. 2. Marco-Jun. Arrel- “vados, campos, terras cultivadas. Leite de gailinha. O. umbellatum, L. -“— Bracteas das flóres inferiores 1/2 menores que os pedicellos; capsula com os angulos agudos. Planta de 2-3 dm. Beira transm., Beira me- rid., Alto “Alem. ES LEA cd genuinum, Wk. + Bracteas das flóres inferi ores do tamanho quasi dos pedicellos ou maiores ; capsula com os angulos obtusos ; tepalas brancas com faxa dorsal verde (for. typica), ou verdes marginadas de branco (for. nevadensis). Vulgar. . . cc... B. longebracteatum, Wk. — Planta robusta, de 35-8 ecm., com as folhas maislargas (3-8 mm.) e as flôres maiores a o emo. Terras cultivadas e ferteis. : 1. major. -— Planta má de je 10 ecm., com as 5 folhas estreitas (1-3 mm.) é | as flôres menores (1,5-2 em.). Terras sêccas e estereis. | | to DANESE et E AR e ARA ES Ta A IR RS É Bolbo com bolbilhos numerosos internos; pedicellos retroflectidos depois da 163. Urginea, Stein. — Flóôres brancas, dispostas em cacho; periantho estrellado, com as tepalas quasi livres ; estames inseridos na base das tepalas, com os filetes assovelados e as antheras dorsifixas; 1 estylete e 1 estigma; capsula 3-gonal, polvysperimica ; sementes comprimidas, aladas. Planta sem folhas durante a floraç ão. Planta florifera elevada (4-15 dm.), com o cacho muito comprido, cylindro-co- nico ; folhas largas (com 10-3 cm. de largura); bolbo muito erande (T- ua de comprimento, e mais), com as tunicas brancas ou avermelhadas. 2 A FLORA DE PORTUGAL 135 Agosto-Out. (com folhas de Nov. a Abril.). Campos, caminhos, logares arenosos : Centro e Sul, principalmente nas provincias do littoral. e Ee pe cc. Cebola albarrã. U. maritima (L.), Back. Caule arroxado ; te palas com a nervura dorsal purpurascente. Vulgar. e Dia Dava Sia a .. %. purpurascens. Caule verde ; tepalas. com a neryura dorsal vende. Rara. G. virescens. 164. Scilla, L. — Flóres azues azuladas ou lilacineas (rarissimas vezes brancas), dispostas em cacho; periantho com as tepalas quasi livres ou levemente adherentes na base, estrellado ou campanulado ; estames perigynicos, com os filetes filiformes ou pouco dilatados e as antheras dorsifixas ; 1 eslylete, mais ou menos alongado, com 1 estigma: capsula subglobosa ou obtusamente 3-gonal; sementes subglo- bosas ou oblongas, apteras. Periantho estrellado ; flóres erectas. +... PAR RR io dp A Periantho campanulado:; flôres mais ou menos s nulantes; bracteas geminadas, DIOCESES PIA AG TS A Sa CEPE O PATAS PAN RR DARE RR 4 Bracteas solitarias ou nullas. . .... . 3 Bracteas geminadas, uma quasi do tamanho do pedicello e ea outra menor. 8 Bracteas curtas (muito menores que os pedicellos) ou nullas. . ..... & Bracteas alongadas (chegando a 1/2 dos pedicellos ou mais) +. ..... 6 Erantensounmalias GuennIa ES ds 2 5, cru tese. vo Moledo pm va robo DE SÃO pe CU mA ia Bracteas (levemente azuladas) com 4-7 mm. de comprimento, 3-4 vezes menores que os pedicellos ; 1 só folha, lanceolada; cacho paucifloro, por fim frouxo; flóres azues (rarissimas vezes brancas). Planta de 4-3 dm. 2. Fev-Jun. Charnecas, pinhaes, logares arenosos : quasi todo o paiz (fre- DRRORNDE OR dio co RIR RE e onte e a Deabccto de ao SENA niOnNO ny IS, Dk. (1-2 mm. de largura); cacho por fim alongado-conico, com os pedicellos ascendentes e quasi do tamanho das flóres ; flóres lilacineas. Planta pequena ou mediocre (0,5- 2,5 -dm.). 2£. Rap Logares séccos e arenosos : quasi todo o paiz (frequente). . . .......... Sc. autumnalis, L. Bracteas (brancas) verruciformes, com 1 mm. de comprimento ; folhas acom- panhando a floração, largamente lineares (10-20 mm. de largura) ; cacho eylindro-conico, multifloro, com os pedicellos por fim patentes e quasi 3 vezes maiores que as flóres ; flóres azues. Planta elevada (510 dm.). 2. Fev.-Jun. Beira mer., Estrem., Alemt. litt., Alg. Sc. hyacinthoides, L. Folhas (numerosas) largamente lineares (5-1 em, de largura); bolbo muito grande (5-7 em. de comprimento) ; cacho corymboso, compacto, multifloro ; flóres azues ou E raras vezes côr de carne ou brancas. Planta robusta, de 2-5 dm. Neji a Maio. Sitios humidos, vallas: Centro e Sul; tambem DUE Asa de, so. 12 S0. peruviana, E: Folhas lineares, mais .ou menos estreitas (0, 3: 1 cm); bolbo mediocre. . 7 | Antheras amarelladas ; pedicellos inferiores maiores que a flór. Planta ino- dora, de 1-3 dm., com o cacho corymbiforme, paucifloro, e as flóres azul- y | / EE nullas; folhas apparecendo depois da floração, lineares, estreita claras ; folhas 2-6, menores que a inflorescencia. x. Abril-Jun. Alto Minho, Beira merid. : Ed rela e 96 vorna; Hds Cacho multifloro (até 23 flóres), com os pedicellos mais compridos (os inferiores 2-4 vezes maiores que as flóres)e as flóres de côr mais viva. Planta mais a (2-4 dm.), com as folhas de ordinario do tamanho da inflorescencia ou maiores. Principalmente na região montanhosa : do Norte ao Alto Alemt. . ..... o B. Ramburei, Bss. Antheras azues; pedicellos inferiores proximamente do tamanho da flôr. Planta cheirosa, de 0,8-1,5 dm., com o cacho oblongo, paucifloro, denso, e as flóres intensamente azues ; folhas 2-3, maiores que a inflorescencia ou do mesmo tamanho. 2. Fev.-Março. Algarve. Sc. odorata, Hofigg. et Ik. 1 136 A FLORA DE PORTUGAL Ovario subgloboso : pollen azul; flóres azues (rarissimas vezes brancas): cacho multifloro ou paucifloro, ra Planta de 1-3 dm. 2. Marco- Abril. Alemt. Witt. ses. si peer AG. dbANCA is Ovario oblongo ; pollen amarello ; flóres intensamente azues e um pouco | maiores : cacho paucifloro. Planta de pequeno porte (cerca de 1 dm.). x. Abril. Cabo de S. Vicente . ...... Sec. vicentina, Hoffgg. et Lk. Periantho largamente campanulado ; cacho erecto ou suberecto, plurilateral : flóres pouco nutantes, azul-claras (raras vezes brancas), cheirosas.; bracteas menores ou pouco maiores que os pedicellos inferiores. Planta de 2-4 dm. 2x. Marco-Jun. Sebes, logares sombrios, campos cultivados; de Trás-os- Montes e Minho ao Alg. . .. Jacintho dos campos. Sc. hispanica, Mill. Flóres mais nutantes e de cór mais carregada (violacea); periantho com y as tepalas mais recurvadas. Serra da Gardunha. . *B. patula (DC.). Periantho alongado-cylindrico, com as tepalas apenas recurvadas no cimo ; cacho recurvado, subunilateral; flóres uh tos azues ; bracteas bastante maiores que os pedicellos. Planta de 2-+ dm. x. Março- Jum. Beira central, Alemt. litt. (pouco frequente). - Sc. non-scripta (L.), Hoffgg. et Lk. Cacho mais recurvado ; flóres mais nutantes, avermelhadas. Planta typica- mente menor. Serra da Estrella ..... ... . 2.0... Bocernia (Bo 165. Dipcadi, Medic. — Flóres lividas ou alaranjadas, dispostas em cacho ; periantho tubuloso-campanulado, com as tepalas externas adherentes na parte infe- rior, recurvado-patentes no cimo, e as tepalas internas adherentes até mais alto, erectas ; estames inclusos, inseridos no tubo do periantho; 1 estylete e 1 estigma. sub-3-lobado ; capsula subglobosa, obtusamente trigonal, polyspermica ; sementes comprimidas. Bracteas maiores que os Pos ande flóres lividas, ou alaranjadas (var. ful- vum [Webb]). Planta de 2-4 dm., com as folhas linear-filiformes, menores que a inflorescencia ou quasi do “mesmo tamanho. 2:. Abril-Jun. Pinhaes, súlios séccos e arenosos, charnecas : ao sul do Doiro. o ovela e so o im aos vos Jacintho do tarde: D. serotinuni (Li), Meda 166. Hyacinthus, L. — Jacintho. — Flóres azues ou violaceas, dispostas em cacho ; periantho subcampanulado, com as tepalas adherentes até proximamente 1/2, não ou muito pouco contrahido na fauce e com a parte livre das tepalas patente ou erecta; estames inclusos, inseridos no lubo; 1 estylete curto e 1 estigma; capsula 3-gonal ; sementes subglobosas. Cacho cylindrico, frouxo; bracteas muito pequenas; pedicellos na anthese patentes, menores que o periantho ou do mesmo tamanho ; flóres azul-claras antes da anthese, violaceo-escuras depois. Planta de 2-2,5 dm., com 2-5. folhas lineares, do tamanho da inflorescencia ou maiores. 2. Abril-Maio. Alemt. lite Algandes. 8 eras o o PS So ato o DOS a DS HE OS 167. Muscari, Mill. — Flóres violaceas ou lividas, dispostas em cacho; periantho subgomiloso, com as tepalas longamente unidas, 6-dentado e mais ou menos contrahido na fauce; estames inclusos, inseridos no tubo do periantho ; estylete filiforme, com 1 estigma 3-lobado ; capsula 3-gonal; sementes globoso- angulosas. Flóres superiores estereis longamente pedicelladas, violaceas, formando coma, as restantes ferteis lividas e com pedicellos horizontaes; cacho frouxo, por fim muito alongado; folhas largas (35-12 mm. de largura), cana- liculadas, celheado-denticuladas nas margens. Planta de 2-5 dm. x. Marco- TARRR 1, Edge campos, vinhas : quasi todo o paix (frequente). Eeiça iv Jacintho das searas. M. comosum (L.), Mill. Flóres superiores brevemente pedicelladas, não comosas, as restantes pen- dentes, todas violaceas; cacho denso e curto; folhas estreitas (2-5 mm. de largura), coma margém maléira. ...J5t o a ana de o n/a") o e O A FLORA DE PORTUGAL 137 Flóres pequenas (4-5 mm.), com o periantho ovoide-gomiloso, muito aper- tado na fauce; pedicellos delgados, os das flóres superiores subnullos ; cacho ovoide; valvas da capsula cordiformes no cimo. Planta de 0,7-4,5 dm., com as folhas muito estreitas (1,5-2 mm. de largura), junciformes, prostra- das. x. Março-Maio. Centro e Sul. . . M. racemosum (L.), Lam. et DC, 2“ Flóres mediocres (6-7 mm.), com o periantho oblongo-gomiloso, mais aberto na fauce e com os dentes brancos; pedicellos um tanto grossos, os supe- riores curtos; cacho ea valvas da capsula arredondadas no cimo. Planta mais robusta, de 1,5-2 dm., com o bolbo maior e as folhas mais largas (2-5 mm.), erecto- - patentes. 2x. Marco-Jun. Trás-os-Montes, Estrem., CAEM EO NDRLDA mb ts cs sura onte Ri ovo so ME. NOBEL Guss. Tribu VI. — Vucceas. — Plantas arborescentes; capsula carnuda, 168. Yucca, L. — Yucca. — Flóres dispostas em cachos paniculados; perian- tho companulado ; estames rectos, inseridos na base das tepalas; capsula carnuda, subbacciforme, por fim levemente dehiscente no cimo; sementes discoides. Plantas lenhosas, com as folhas reunidas no cimo do caule, formando corõa, do meio da qual sae a inflorescencia. Flóres brancas, maculadas de violaceo na base; folhas lanceolado-lineares, muito rigidas, serrilhado-asperas nas margens. b Jun.-Agosto. Subespont. nos arred. de Coimbra e Lisbõa; tambem cult. (Orig. da America Central). EPE eos RD SO E PTE NR EE PA o PU RE À (1 2 7 2 PD Subfamilia III. — Asparagoideas (1). Fructo bacciforme : flôres (nas esp. portug.) axillares. Tribu I. — Asparageas. — Folhas escamiformes, com ramos foliaceos (cladodios) axillares. 169. Asparagus, L. — Flóres hermaphroditas ou polygamo-dioicas (por ficarem estereis, ou abortarem, n'umas flóres os estames e n'oulras os ovarios); periantho campanulado ou subestrellado, com as tepalas levemente adherentes na base: 6 estames livres, inseridos na base das tepalas; 1 estylete curto, com 3 esli- gmas; baga globosa, de ordinario 1-3-spermica. Plantas vivazes ou arbustivas, muito ramosas, com folhas alternas escamiformes e ramos axillares foliaceos (cladodios), lineares ou ovados, fasciculados ou solitarios ; flóres solitarias ou fasci- culadas, inseridas junto á base dos cladodios, brancas ou esverdeadas. Cladodios lineares. Plantas erectas. . ... 2 Cladodios ovado-oblongos, acuminados, solilarios ; flores solitarias « ou gemina- das. Planta voluvel. x. Março-Abril. Subespont. nos arred. de Lisboa. (Orig. do Cabo da Boa Esperança) . . ......... A. asparagoides (L. f.). | Cladodios molles, inermes, fasciculados: baga vermelha . .... , 3 9 Cladodios rigidos, espinescentes, persistentes; baga por fim negra; folhas escamiformes com pequeno esporão espinhoso na base; flóres amarello- esverdeadas. Pequenos arbustos espontaneos, de 2-6 dm. . ...... 5 ) | "Folhas escamiformes prolongadas na base em grande espinho patente, branco, persistente; cladodios 8-16 em cada fasciculo, de ordinario já cahidos na floração; fióres brancas, fasciculadas. Arbusto, de 3-7 dm., com a casca do caule branca. b Jun.-Out. Sebes, logares sêccos, muros : Centro e Sul. Estrepes. A. albus, L. (1) Desta Subjamilia cultiva-se tembem o Dragoeiro (Dracaeng Draco, L.), orig. das Canarias e que adquire proporções muito elevadas, no Centro e no Sul de Portugal. 138 “A FLORA DE PORTUGAL “ Folhas escamiformes inermes ou prolongadas na base em pequeno esporão herbaceo; cladodios persistentes na floração; flóres amarello-esverdeadas, solitarias ou geminadas. Plantas herbaceas, com a casca do caule verde, 4 / Cladodios 3-8 em cada fasciculo, mediocres (5-15 mm.); pedicellos compri- (dos, articulados proximo do meio: antheras oblongas, tão compridas como | os filetes. Planta de 3-15 dm., com luriões carnudos, brancos, comestiveis. 2. Jun.-Jul. cura e ás vezes E (Orig. da Europa), 4 + + Espargo. A. officinalis, L. Cladodios 42 30 em cada fascículo, “grandes (1 5-30 mm.); pedicellos muito compridos, articulados sob a flór; antheras ovoide-globosas, menores que os filetes. Planta de 4-6 dm., com turiões delgados, de sabor dóce. 2. Jun.- Jul. Alemt. litt.: Odemira . . .. Espargo bravo. * A. tenuifolius, Lam. Cladodios 4-12, estrellado-fasciculados, subeguaes, curtos (4-6 mm.); casca do caule por fim branca. b. Marco-Jul. Sebes, Logares pedregosos e incultos : de Trás-os-Montes ao Alg. Era Corrula menor, Espargo bravo menor. A. acutifolius, L. Cladodios solitarios ou 3-10 fasciculados e deseguaes, compridos (o maior de cada fasciculo com 53-20 mm.», mais fortes que no anterior; casca do caule tambem por fim verde. b. Jun.-Out. Sebes, margens dos campos e muros : principalmente no Centro e Sul. ; Corruda maior, Espargo bravo maior. A. aphyllus, L. Cladodios fasciculados aos 3-10. Frequente . <<... a genuinus. Cladodios menores (53-10 mm.), de ordinario mais numerosos em cada fasciculo, menos deseguaes e mais delgados. . .. 1. microclados. Cladodios maiores (10-20 mm.), de ordinario menos numerosos em cada fasciculo, mais deseguaes e mais grossos. . . ... 2. macrociados. Cladodios solitarios ou subsolitarios, muito grandes (15-25 mm.) e grossos. Menos frequente que 0 typo . .. cc... B. stipularis (Porsk.) 170. Ruscus, L. — Flóres 1-sexuaes (dioicas), esverdeadas; periantho com as tepalas livres; 3 estames monadelphos; estigma inteiro, subsessil; baga globosa, 1-2-spermica. Planta arbustiva, com as folhas alternas, escamiformes, e ramos axillares foliaceos (cladodios), solitarios, ovados ; flóres inseridas na nervura média dos cladodios. Cladodios ovado-acuminados, espinescentes : flóres 1-3 em cada cladodio'; baga vermelha. Planta erecta, de 2-6 dm., bastantes ramosa. b Marco-Jul. Sebes, bosques, mattos : de Trás-os-Montes e Minho ao Alg. (frequente). Gilbarbeira, Herva dos vasculhos. R. aculeatus, L. Tribu II. — Polygonateas. — Plantas herbaceas, com folhas sesseis, de limbo largo e curvinerveo. 171. Polygonatum, Adans. — Flóres hermaplroditas, brancas, solitarias ou em pequenos grupos, nutantes; periantho tubuloso. com as tepalas adherentes, 6-dentado, caduco; 6 estames, inseridos no tubo do periantho; estylete delgado, com o estigma sub-3-lobado; baga 6-3-spermica. Folhas ellipticas ; caule anguloso, de 2-6 dm. ; periantho attenuado na base ; filetes glabros; estylete quasi do tamanho dos estames ; baga negra ; flóres I-lateraes, pendentes, pedunculadas, solitarias ou geminadas em cada pedunculo. 22. Marco-Jul. Logares sombrios e mattagaes, principalmente da região montanhosa : Trás-os-Montes, Minho, Beira, Estrem., Alto Alemt. pao tais aço Oo re Sello de Salomão. P. officinale, All. Pedunculos com 2-5 flóres. Planta de ordinario maior e com as folhas mais largas. Beira e Estrem. . .. cc... 3. ambiguum (Lk,) A FLORA DE PORTUGAL La Tribu III. — Smilaceas. — Plantas lenhosas, gavinhosas, com folhas pecioladas, de limbo largo e reticulado-nervoso. 172. Smilax, L. — Flóres 1-sexuaes (dioicas), dispostas em umbellas panieu- ladas; periantho com 6 tepalas livres, estrellado, caduco; estames 6, livres; 3 esti- gmas, subsesseis; baga globosa, 1-3-spermica. Plóres esbranquicadas ou avermelhadas, cheirosas; folhas coriaceas, peciola- das, com o peciolo gavinhoso na base, ovado-cordiformes. Planta mais ou menos, ás vezes muito, aculeada; bagas vermelhas. b. . . . S.aspera, | Bagas primeiro avermelhadas, depois negras na maturação, Planta de porte variavel, muito ou pouco aculeada ou subinerme, com as folhas com- pridas e estreitas ou curtas e largas, uniformemente verdes ou raras vezes, variegadas. Agosto-Nov. Sebes, muros, margens dos PRRNHORA Centro e Sul. Legacão, Alegra-campo, Salsaparrilha do reino. 3. nigra (Willd.) ORDEM IV. — IRIDIDEAS. Periantho de ordinario 6-mero e petaloide, ás vezes 3-mero ou sepaloide ou differenciado em calice e corolia; ovario infero. Familia 27. — Amarvyllidaceas Flóres hermaphroditas, regulares ou subregulares, solitarias ou dispostas em umbella ou panicula: periantho petaloide, com as 6 tepalas livres ou adherentes inferiormente, providas ou não de corôa na fauce: 6 estames, inseridos no disco epigynico ou no periantho, com as antheras introrsas; ovario (infero) 3-locular, com os loculos multiovulados; estylete simples, com estigma inteiro ou 3-lobado; capsula 3-valve, com dehiscencia loculicida; sementes com albumen carnudo. Plantas bolbosas ou rhizomatosas, com as folhas todas basilares; caule florifero aphyllo e simples, ou escamoso e ramificado. Flóres solitarias ou dispostas em umbella. Plantas bolbosas, com o caute florifero aphyllo e simples, de ordinario não superior a 6 em. 2 14 Flóres muito numerosas, dispostas em panicula. Planta rhizomatosa, com o caule florifero escamoso-e ramificado, muito grande (3-8 m.), e com folhas grossas, espinhosas na margem e no cimo. . .... Agave, L. (pag. 143). BENIN O Seis COLO ANA ACERA Dose po A Lea] nar O MR IS dare, GL mo TERRE UR 2 Narianthoscomicoroa aariance 2 e us a Das SRI RR a PAO E eo 4 nutantes. . .... o verjo cocio LeUcojums li (pag. 139). Periantho afunilado:; anthexas dor sifixas: flóres grandes (9-10 em.), inclina- DAS E que E ata A EL sminpiio print + dana tas: À (pog. 180). E campanulado; antheras bDasifixas; flóres pequenas (1-2,5 cm.), Estames inseridos no tubo do periantho, por baixo da corôa; involucro da umbella com 1 só bractea. . . . ......:.. Narcissus, E (pag. 140). Estames inseridos na corôa; involuoro da umbella com 2 bracteas. eo e e e ma e ar RE rm Pan eratimm,; LL: (pag. 143). Subfamilia I. — Amaryllidoideas. Plantas bolbosas, com o caule florifero aphyllo e simples; flóres solitarias ou - dispostas em umbella. Tribu I. — Amaryllideas. — Periantho sem corõa na fauce. 173. Leucojum, L. — Umbella pauciflora, com as flóres nutantes; periantho regular, campanulado, desprovido de tubo, com as tepalas subeguaes, brancas ou 140 A FLORA DE PORTUGAL rosadas; estames inseridos no disco epigynico, inclusos, com os filetes curtos e as antheras basifixas; estigma subinteiro; sementes subglobosas. Plantas com as folhas filiformes. Involucro com 1 só bractea; folhas muito menores que o caule; tepalas 5-ner- veas, 3-denticuladas. Planta de 0,7-2,6 dm., 1-3-flora, com floração outom- 14 nal. x. Set.-Nov. Logares arenosos, qro pedregosos : disseminado do Minho ao Alg. . .... » Nao raros vaia nino ER “ Involucro com 2 bracteas; floração ada ou tiva em SC a PAT PN PR Folhas menores que o caule ou quasi do mesmo tamanho; tepalas 7-9-nerveas, as 3 externas repentinamente acuminadas, as 3 internas subobtusas. Planta | de 0,7-2,5 dm., 2-5-flora. x. Marco-Jun. Logares arenosos e sêccos ; 2 Beira lilt., Alemt. litt., Algarve. . . <<<... L. trichophyllum, Brot. Folhas bastante maiores que o caule; tepalas 5-nerveas, agudas. Planta de |-2 dm., 1-5-flora. x. Maio-Jul. Algarve : Serra da Picota. * L. longifolium, Gay. 174. Amaryllis, L. — Umhbella multiflora, com as flóres inclinadas ; periantho afunilado, subregular, com tubo muito curto; estames inseridos na fauce do periantho, ascendentes (bem como o estylete) e com as antheras dorsifixas; estigma 3-lobado; sementes aladas. Umbella com 5-8 e mais flóres ; flóres rosadas, grandes (9-10 cm. de com- primento), cheirosas. Planta de 2-4,5 dm., com as folhas largamente linea- res. Sel.-Out. Subespont. nos sitios frescos : Centro e Sul. (Orig. da Africa austral,. . . cc... .« Belatona (falsa). A. Belladona, L. Tribu II. — Narcisseas. — Periantho com corõa na fauce. 175. Narcissus, L. — Narciso. — Umbella 1-multiflora, com involucro de 1 só bractea; periantho regular, com o tubo comprido curto ou subnullo, e as tepalas mais ou menos patentes ou retroflectidas; corôa obconica tubulosa ou cupuliforme ; estames inseridos no tubo do periantho, abaixo da coróa; capsula globoso-tri gonal. à Tubo do periantho obconico ou subnullo; corôa grande, afunilada ou subtubu- | losa, do comprimento das tepalas ou maior. . .. cc... So Pepe | Tubo NE periantho comprido e estreito, linear ou aclay o ou raras vezes sub- atunilado no cimo: corôa menor que as tepalas ou do mesmo comprimento 7 Corôa afunilada, com a margem inteira ou ondulada; estames curvos, ascen- dentes; tepalas triangular-lineares. Planta de 0,8-3 dm., 1-flora, com o caule cylindrico e as folhas semi-cylindricas; flór amarella. 2. Dex.-Jumn. Outeiros sêccos e pedregosos, sitios arenosos : de Trás-os-Montes e Minho ao Alg. cc. cc... Campainhas amarellas. N. Bulbocodium, L. + Escamas do bolbo escuras; tepalas menores que a corôa; estames in- CluSOS! dias EO io a Da SO Pa ed Aa RD LA UR — Folhas levantadas, com 3-1 mm. de largura, corôa de or- 2 dinario menos larga. Vulgar. à Ada nas a e aro =; OL» JERUHASA — Folhas prostradas, quasi sempre mais estreitas (cerca defmm.); corõa de ordinario mais larga e levemente contrahida no cimo. Beira, Estrem., Alemt. litt. . ..... B.obesus (Salisb.). + Escamas do bolbo esbranquiçadas; tepalas quasi do tamanho da corôa; estames mais ou menos salientes. Montanhas de Trás-os-Mon- tes, do Minho-e Beirq.. . cc cera «o D. navalis (Graellsas Corôa Bay o nn a E com a margem rEnaRA ou crenado-lobada; estames TÉCIOS é Pois oro Pi dia EA ag VIRE Oo É co a RAR 4 RR ROS 324 e 8: VN A FLORA DE PORTUGAL 141 Tubo do periantho subnullo ou muito curto (3 mm., o maximo); tepalas retro- flectidas, sublanceoladas ; caule cylindrico; folhas estreitas (3-5 mm, de largura), largamente canaliculadas. Planta de 1,8-2,5 dm., A-flora, com a 34 flóôr amarella, 2. pera A Arred. do Porto : margens do rio Ferreira e do rio = AS de Avintes ..... eco o N. OyOlaMNOUS, DC. Tubo de periantho g grande ou mediocre (20-: -5 mm.): lepalas patentes ou ascen- | dentes; folhas verdente CANA ULCUNELO ESPE 0 Zoro to À o ap MR NR RE 9 1 nº Tubo do periantho largamente obconico. Plantas 4-floras. . .......0 5 ( Tubo do periantho estreitamente obconico. . . ......cccccvo.v. 6 | Planta elevada (4-2 dm.), de caule óco, fortemente comprimido e com 2 linhas Jongitudinaes oppostas bem salientes; folhas largas (10-5 mm.); espatha membranoso-escariosa; flór grande ou majuscula, inclinada, com as tepalas largamente lanceoladas. 27. Março-Jun. Minho, Serra da Estrella, Ferreira do Zexere, Gintra, Mafra, Arrabida, Odemira. à é cw Narciso trombeta. N. pseudo-Narcissus, L. E Flór DER e nte amarella o dure. RE job SR SO CONCOVOT: E | Flôr com as tepalas amarello-pallidas e a coróa amarello-viva. Com o antecedente . 2... ensina pele o RE = ADO ND CO LOTA (ES) Planta mediocre (0,7-1,2 dm.), “de caule medulloso, com as 2 linhas longitu- dinaes só salientes na base ou obsoletas; folhas estreitas (2-3 mm.); espa- tha subherbacea; flór pequena, bastante inclinada, amarella, com as tepalas lenceoladas. 22. Marco-Maio. Serras de Rebordãos, do Geres e da Estrella. 100 pd ea RR A DV der DE ARA, RD RR TA RNP PORT RAIN SEA (1; 17) TA UE Caule subroliço; tepalas sublineares, ascendentes; estames subeguaes. Planta | Rara, com as folhas estreitas. z. Minho, com os progenitores. RS ENLACE e PRA ei Bulbocodium x pseudo-Narcissus, Bak. Caule “levemente comprimido; tepalas lanceoladas, subpatentes; 3 estames maiores e 3 menores. Planta 1-2-tlora, com as folhas mais largas. x. Minho, Rm A com os progenitores. . . . *N. pseudo-Narcissus x reflexus (Henriq.) E - 4 Folhas largas (5-15 mm.). . ... Divta não dono o ER ! | Folhas estreitas (1-4 mm.); caule Cylindrico/i ou subcylindrico BR e RCA 5 | Corôa campanulada (com 12-14 mm. de altura), profundamente lobada, 1/2 menor que as tepalas; tubo do periantho subafunilado no cimo; caule ) levemente comprimido. Planta de 3-4 dm., de ordinario 2-flora; flôres ) grandes (4-3 cm. de Rec: amarello-doiradas, cheirosas. 2. Marco-Abril. | Minho, Algarve . .... «Narciso de cheiro. * N. odorus, L. | Corôa cupuliforme, pequena, crenada:; tubo do periantho subeylindrico. 9 mediocres (com 2,5-3,5 em. de diametro); tepalas ovadas ou ovado-oblon- gas, maiores que a corôa o dobro ou mais. Planta de 2-6 dm., com o caule muito comprimido. x. Fev.-Abril. Arrelvados, sitios humidos, vallas : provincias do littoral. Narciso do inverno, Mija-burro. N. Tazetta, L. Tepalas obtusas, mucronadas; folhas um tanto rigidas, menores que o CE DE SRD AN SP RI PA “+ à papyraceus (Ker.) Tepalas subagudas, mucronadas; folhas um tanto flaccidas, do tamanho proximamente do caule. Com o anterior. ... B. Panizsianus (Parl.) Eneias ST ram aba dote o IDO qua NE Cicabra Da seca Ee ra RR Caule fortemente comprimido; umbella com 2 flôres (raras vezes 1-3); flôres grandes (cerca de 4 em. de diametro), cheirosas, com as tepalas obovado- | arredondadas, branco-amarelladas, e a corôa muito curta, amarella. Planta 10 de 4-7 dm. x. Abril. Beira lransm. . ........* N. biflorus, Cut. Umbella 12-5-flora; flóres brancas (unicolores, nas var. portug.), cheirosas, %, 142 A PLORA DE PORTUGAL 0:4 Caule subeylindrico; umbella com 2-5 flóres, mediocres (2-3 em. de diame- | tro), amarellas, subunicolores, com as sto ovado-oblongas, 3-4 vezes | maiores que a corôa. Planta de 3-4 dm. x. Marco. Minho. | Era CENA E AE NR E ee A CARO o e E AN SER TAIT EDS SS [7] | Tepalas muito retroflectidas, do comprimento do tubo do periantho ou pouco menores: flóres brancas ou amarelladas ou amarellas . ........ 42 Tepalas estrellado-patentes ou levemente rectroflectidas, menores que o tubo do. perianthô. 1 «usbmaidsl» «e ce! eo go sas Ca Vaio cof 6 Pe dO a Folhas semi-cylindricas, canaliculadas, com 7-9 estrias na pagina inferior, de ordinario estreitas (cerca de 2 mm., ou menos), verde-claras; corôa, em | geral, mediocre (1 cm., ou menos). Planta de 1,5-2,5 dm., 1-3-flora. 2: Março-Abril. Beiras, Bstrem.. o. 00 cos esto o No trIADURUS E Folhas subplanas, canaliculadas, com 4 estrias na pagina inferior (devidas a serem muito salientes a nervura dorsal e uma outra de cada lado), de ordi- nario mais largas (2-3 mm.), verde-escuras; corda, em geral, majuscula (1 cm., ou mais). Planta de 1,5-4 dm., 1-3-flora. x. Fev.-Maio. Trás-os- Montes, Minho, Serra do Caramullo. . <<... 0... N. reflexus, Brot. 12 7 Planta (de 0,7-2 dm., e 1-3-flora), com floração outomnal, aphylla na anthese e produzindo depois 1-2 folhas muito estreitas; flóres cheirosas, mediocres 134 (cerca de 3 em. de diametro), com as tepalas brancas e a corôa curtissima, amarella. x. Set.-Out. Algarve : Tavira. Narciso do tarde. N. serotinus, L. “ Plantas de floração vernal, com folhas durante a anthese ; flóres amarellas. 14 Pedicellos maiores de cada umbella mais compridos que a flór; tubo do pe- riantho direito; folhas semi-cylindricas, canaliculadas; corôa bastante menor que as tepalas ou quasi do mesmo tamanho. Planta com 1-5 tlóres. 22. Marco- AE cão ne en eita So Junguelho MN: Fónquaiia L. Pedic ellos na anthese pouco r menores que a bractea ; tepalas de 10-15 mm. Alembejo. v:, o ed Ee a esto 8 bio CRU Pedicellos na anthese maiores ques a “rac tea : tepalas de TO mm. Al- garve. ... cc 3. jonquilloides (Wk.) | Pedicellos do tamanho das flôres c ou menores (ás vezes subnullos) RERRR |, Flor subsessil e suberecta, solitaria, cheirosa; tepalas largamente ovadas, O dobro maiores que a corôa; folhas canaliculadas, suberectas, do compri- mento do caule ou maiores. 2. Marco-Abril. Fendas das rochas: Trás-os- Montes, Minho, Beira. . ... OA o EN. rupiColaçan à Flóres pedicelladas, inclinadas ou pendentes. DEE O, cm nro e A Folhas tetragonaes, denticulado -asperas nos angulos, prostradas, maiores que o caule; tubo do periantho recto; flóres pequenas (1,2-1,5 cm. de diame- tro), com as tepalas maiores que a corôa ou quasi do mesmo tamanho. Bibi de 0,61 EA 1-2-flora. 2. Março-Abril. Terrenos incultos : Oliveira do saTaes 22 cc. N. scaberulus, Henriq. Folhas semicylindricas, não ou “muito levemente asperas nas margens ; tubo do periantho curvo; flóres mediocres ou pequenas (2-1 em. de “diametro), com as tepalas pouco maiores que a corôa. Planta de 0,8-1,6 dm., 2-5-flora. 2. Fev.-Abril. Outeiros, sebes, arrelvados ; Algarve. REAR ED Res UM 51 nd N. gaditanus, Bss. et Reut. Flóres medioeres pica de 2 em. de diametro); folhas maiores que o Games. it ps at o a. genuinus. Flôres muito pequenas (cerca de 1 em. de diametro) ; folhas quasi do ta- manho do caule. Planta mais delgada, com o bolbo menor. Tão ou mais frequente que o typo. . <<. cc Do minutiflorus (Wk.) A FLORA DE PORTUGAL 143 176. Pancratium, L. — Umbella pluriflora, com involuero de 2 bracteas; periantho afunilado, com o tubo comprido; coróa tubulosa, dentada; 6 estames, inseridos na corôa; capsula globoso-trigonal. Flóres 2-9, brancas, cheirosas, com o tubo muito maior que o limbo; tepalas um pouco maiores que a coróa, lanceolado-lineares; cordóa com 12 dentes, ovado-triangulares ; folhas lineares, glaucas, maiores que o caule, Planta de 3-5 dm., com 0 caule comprimido, glauco, e o bolbo grande. x. Maio-Set. Areias maritimas. +... 0... Narciso das areias. P. maritimum, L. Subfamilia II. — Agavoideas. Plantas rhizomatosas, com o caule florifero escamoso e ramificado, muito grande; flóres paniculadas., 177. Agave, L. — Flóres muito numerosas, dispostas em panicula de cymeiras corymbiformes, muito ramosa; periantho regular, tubuloso-afunilado, 6-partido; estames muito salientes ou subinclusos, com as antheras lineares; estylete subey- lindrico, com o estigma 3-lobado; capsula trigonal, polyspermica; sementes planas. Plantas da America tropical e subtropical, com as folhas espessas, carnudo-fibro- sas, espinhosas na margem e no cimo. Folhas oblongas, grossas, grandes (1-2 m.), glaucescentes, com espinhos for- tes e negro-acastanhados ; flóres amarello-esverdeadas, com os estames e estylete muito maiores que o periantho : caule por fim muito grande (até 6-8 m.) e muito ramoso, florifero e fruclifero. 2. Maio-Agosto. Subespont. nas es grs dos e a e caminhos : Centro e Sul. age Piteira. A. americana, L. Folhas 1 ver rdes estriadas ou “marginadas de amarello, ou amarellas estria- das ou marginadas de verde. Cult. . ...... 0... 32. váriegata. Folbas ovado- oblongas, menos grossas, menores e mais verdes, com espinhos pequenos e alaranjado- -acastanhados ; flóres amarello-esverdeadas, com os estames e estylete do tamanho do periantho e muitas vezes abortivos ; caule por fim de 3-4 m., com os ramos curtos, florifero e bolbilhoso. z. Muio-Jun. Subespont. nas sebes : Algarve (Faro, Loule, etc.). * A. vivipara, L. Familia 28. — Dioscoreaceas. Flóres !-sexuaes (dioicas), pequenas, regulares, dispostas em cachos; periantho 6-partido; 6 estames, inseridos no periantho; ovario (infero) 3-locular; estyletes -1: fructo baceiforme ou capsular; sementes com albumen carnudo. Plantas her- baceas, com rhizoma tuberoso e as folhas largas, cordiformes. 178. Tamus, L. — Periantho das flóres masculinas campanulado e o das flóres femininas subrodado; 1 estylete, com 3 estigmas; fructo baceiforme; sementes grossas. Planta de caule voluvel, com as folhas alternas. Flóres branco-esverdeadas, dispostas em cachos axillares, os femininos curtos, os masculinos muito compridos e ás vezes ramosos; baga vermelha ;*folhas pecioladas, ovado-cordiformes. x. Março-Jun. Sebes, margens dos campos : quasi todo o pais... ... Uvadecão, Norça preta. T. communis, L. Folhas inteiras, acuminadas, mucronadas. Frequente . .. a. genuina. Folhas subtrilobadas, com os lobulos lateraes arredondados e o terminal acuminado. Menos frequente. ... “cc... . B. cretica (L.) Familia 29. — Iridaceas. Flôres hermaphroditas, regulares ou irregulares, com periantho 6-mero, peta- loide; 3 estames, com as antheras extrorsas; ovario (infero) 3-4-Jocular; 1 estylete 3-dividido, com os ramós simples ou 2-multipartidos; capsula polyspermica, 3-valve, 144 A FLORA DE PORTUGAL com dehiscencia dorsal; sementes com albumen corneo ou cartilagineo. Plantas vi- vazes, com rhizoma ou bolbo solido, acaules ou caulescentes; folhas disticas, ensi- formes ou lineares. Periantho regular (com as tepalas subeguaes ou alternadamente deseguaes). 2 4 4 Periantho irregular, subbilabiado ; estylete com os 3 ramos delgados, dilatados no cimo; flóres dispostas em espiga sub-1-lateral. Gladiolus, L. (pag. 147) Tepalas subeguaes, mais ou menos levantadas, estylete com os 3 ramos del- 2 gados inferiormente e dilatados para o cimo . ... CE EDS apo Tepalas deseguaes, as externas com o limbo retroflectido | e as internas erectas ou patentes; estvlete com os 3 ramos petaloides . ....... 4 Periantho com o tubo muito comprido; estylete com os 3 ramos denticulados ou laciniados. Plantas acaules. . .......... Grocus,L. (pag. 144) 34 Periantho com o tubo curto ou mediocre; estylete com os 3 ramos 2-partidos ou 2-lobados. Plantas mais ou menos caulescentes. (edito Clicar Agp aa 6a do eo ari aa E portador a ROMEO, O MBTA DE E | Placentação parietal ; capsula 1-locular. Planta 1-flora. e LT AV A AS Hermodactylus, Pis (pag. 145) Placentação axilar ; capsula BE locular. Planta 1-pluriflora. Iris, L. (pag. 146) Tribu I. — Croceas. — Flóres regulares, com as tepalas subeguaes, mais ou menos levantadas. 179. Crocus, L. — Acafrão. — Periantho afunilado-campanulado, com o tubo muito comprido; estylete com os 3 ramos dilatados para o cimo, denticulados ou laciniados, providos de estigmas terminaes; capsula 3-locular, loculicida; semen- tes »ubglobosas. Plantas acaules, com bolbo solido rodeado de um involuero fibril- loso; folhas estreitamente lineares, com a margem enrolada; flôres com 1-2 brac- teas espathaceas. Folhas mal apontando na occasião da floração; ramos do estylete multiparti- dos, côr de laranja, excedendo mais ou menos os estames; bractea 1; bolbo p) com involuero de fibras tenues e parallelas; folhas glabras, aquilhadas, ca- | | naliculadas. Planta com 1-2-flóres, violaceas ou esbranquiçadas, barbudas | na fauce. 2:. Jun.-Out. Serras do Minho e da Estrella. G. asturicus, Herb. Folhas já bem visiveis na occasião da floração. . ......c.c.0. 8 Ramos do estylete cór de laranja, excedendo os estames; flóres pelludas na | fauce ; folhas subac hatadas, glabras. . .... Si praro Ramos do estylete pallido- lilacineos, excedidos pelos estames: flôres glabras 2/ na fauce; folhas semi- -cylindricas, serrilhado-celheadas; bracteas 2; bolbo com | involucro de fibras molles, reticuladas. Planta com 1-3 flóres, pallido-lilaci- neas ou brancas. 22. Março-Jun. Serras de Rebordãos, do Geres e da Es- trela ss sis a SR nona > 16 CAEDEL ANIS o ESCRET E Ramos do estylete multipartidos : bractea 1; bolbo com involucro de fibras mais ou menos grossas e reticuladas. Planta com 1-3 flôres, vioiaceas ou | branco-violaceas (raras vezes purpurascentes ou brancas). x. Set.-Dex. Pinhaes, logares séccos e áridos : do Minhoao Alg. (frequente). 34 ; cc Açafrão bravo, Pé de burro. G. Clusii, Gay. Ramos do estylete denticulados; bracteas 2; bolbo com involucro de fibras tenues, assetinadas, reticuladas. Planta com 1-3 flóres violaceas. 2:. Outl.- Nov. Gult., com pouca frequencia. (Origin. da Italia e da Grecia). 2 da ENS pera e ale o o ro ART: Vs Sat 180. Romulea, Maratt. — Periantho afunilado, com o tubo curto ou mediocre; estylete com os 3 ramos 2-parcidos ou 2-lobados, providos de estigmas longitudi- A FLORA DE PORTUGAL 145 naes; capsula 3-locular, loculicida; sementes subglobosas. Plantas mais ou menos caulescentes, com bolbo solido e as folhas estreitamente cylindrico-comprimidas ou cylindrico- filiformes: flóres com 2 bracteas espalhaceas, / Tubo do periantho curto (menos de 1/4 do periantho todo); bractea superior toda ou quasi toda escariosa; folhas compridas, maiores que o caule. 2. Jan.-Maio. FR a pude pedregosos, outeiros, pinhaes e charnecas. - p ; R. Bulbocodium (L), Seb. et Maur. SR Flóres (de 10. 35 mm. de comprimento) violaceas, com o tubo amarello, a fauce amarellada, e de ordinario uma faxa Joretta dani amarellada ou esverdeada nas tepalas externas. Planta com 1 ou mais flóres (até 8), polymorpha. De Trás-os-Montes e Minho ao Alg. ..... a. vulgaris. Folhas filiformes, recurvado-flexuosas, flaccidas. Planta pequena (4-8' em., entrando as que delgada, ho raras vezes pluriflora. Eraquente: (eras ae A q. debilis Samp., Folhas mais largas, mais rígidas e Ria curtas. recurvado-flexuosas. Planta pequena (5-8 emo), mais grossa, com o caule vestido em grande parte pela bainha das folhas, de ordinario multiflora. Prin- 1 cipalmente nas montanhas. . ... cc... Bo ambigua, (Bég.) Folhas subrectas, levantadas, rigidas «comprimidas. Planta de 6-15 cm.., de ordinario pluriflora. Com. as precedentes. 7. reclifolia Merino., Planta de caule elevado (10-35 em.), pluriflora, com as folhas mais ou menos flexuosas. Disseminada aqui e alli. 3. flexiscapa, (Bég.) “> Flores (com 20-45 mm.) alaranjadas na base, esbranquiçadas no meio e violaceas no cimo (raras vezes alaranjadas na base e esbranquiçadas na parte restante). Planta 1-4-flora, com as folhas recurvado-flexuosas, de ordinario prostradas. Rochedos da costa do Minho. b. Clusiana (Lge). -+ Flores (com 25-30 mm.) purpurascentes, amarellas na base e ás vezes ao longo de uma faxa dorsal nas tepalas exteriores, completamente bran- cas na face interna. Planta 1-4-flora, de 9-10 em., com as folhas mais ou | menos recurvadas. Logares humidos e pantanosos : Baixo Alemt. litt. | e Algarve . ... “ € uliginosa (Kze.), P. Cout. Tubo do periantho comprido (1, k de todo o periantho ou mais). .... 2 Bractea superior estreitamente escariosa; flóres pallido-violaceas, amarellas ou brancas na base e na fauce, com as tepalas externas mais ou menos largamente esverdeado-amarelladas no dorso. Planta 1-3-flora, de 4-8 em., com as folhas maiores que o caule. 2. Jan.-Março. Arrelvados, incultos. Did ER ELOA TO RS TE Rg ES AR R. ramiflora, Ten. Folhas mais largas (largura superior a 1 mm.) e mais fortes, recurvadas ; flóres pequenas (12-18 mm.), com a fauce amarella. Planta robusta. Pislrem (os sã Dos cole bo GEMA: 2 Folhas estreitas (largura inferior a An mm. ), erecto- patentes ou prostradas ; flóres mediocres (15-22 mm.), com a fauce branca. Planta delgada. Prox. do littoral. Beira, Estrem., Alemt. litt +... .. D.tenella (Samp.) Bractea superior total ou quasi totalmente escariosa; flóres pallido-lilacineas, amarello-esbranquiçadas na fauce. Planta 1-3-flora, debil, com as folhas naiores que ocanle. vm. LS eae e e O RS Columnae, Seb. et Maur. Folhas delgadas (largura inferior a 1 mm.), pouco rigidas e de ordinario erectas; flóres de 10-12 mm. Marco-Abril. Arrelvados, olivaes : Beira, Estrem., Alemt: Tiki po 0, is. dor .* Db: Saccardóana, Bég. Tribu II. — Irideas. — Flóres regulares, com as tepalas deseguaes, as exter- nas de limbo retroflectido e as internas erectas ou patentes; estylete com 8 ramos petaloides, 2-fendidos, sobrepostos aos estames. 181. Hermodactylus, Adans. — Periantho com o tubo mediocre e as tepalas internas muito menores que as externas; ovario com placentação parietal; capsula, 10 146 A FLORA DE PORTUGAL Ilocular, 3-valve; sementes subglobosas. Planta 1-flora, com rhizoma tuberoso; flór com 1-2 bracteas espathaceas. Flór com as tepalas externas negro-acastanhadas e as internas, muito pe- quenas, esverdeadas ; folhas glaucas, linear-letragonaes, maiores que o caule. 2. Marco. Subespont. no Alto Trás-os-Montes ? Cult. nos jardins. (Orig. da Europa merid.). . . <<... . H. tuberosus (L.), Salisb. 182. Iris, L. — Lirio. Periantho com o tubo comprido ou curto ou subnullo e as tepalas internas mais ou menos deseguaes das externas; ovario com placen- tação axillar; capsula 3-locular, com dehiscencia 3-valve, loculicida; sementes com- primidas ou subglobosas. Plantas 1-plurifloras, rhizonatosas ou com bolbo solido ; flóres rodeadas de 2 ou mais bracteas espathaceas. Plantas rhizomatosas; folhas ensiformes ou lincar-ensiformes ; tepalas internas erecias. ig Sa pi eia cho Po ra Re Plantas bolbosas; folhas lineares, canaliculadas ou 1 conduplicadas vs Ea 1 Tubo do periantho comprido (quasi do tamanho do ovario ou maior); flóres subsesseis dentro das bracteas . ... RRERE es Tubo do periantho muito curto ; flóres pedunculadas. dentro. das bracteas ; tepalas externas com a face interior da-unha.glabra . = 4. 5% sra Tepalas externas com a face interior da unha densamente barbuda na linha média; periantho violaceo ou branco . .... 55 RR Tepalas externas com a face interior da unha largamente pelluda ; periantho cinzento-azulado, com pontos e nervuras anastomosadas negro-violaceas ; ramos do estylete negro-violaceos. 2. Abril. Subespont. prox. de Bra- ganca, nas margens do Penacal, Alfaião; tambem cult. (Orig. da Persia). : Lirio triste. I. susiana, L. mediocres (for. typica), majusculas, ou grandes (for. lisbonensis [Dikes]), verdes, por fim com a margem mais ou menos escariosa; periantho vio- laceo. Planta 1-2-ora, de 2-4 dm., com o caule geralmente simples. 2. Jan.-Abril e tambem Out.-Dex. EE séccos, incultos : Beira, Estrem. (frequente). . ..... : stters -LArio; TOMO É Diilora dia Bracteas subovadas, cur tas (3, 5-+ em, R intumescidas, obtusas, largamente escariosas; «Plantas-2-4-HoTAS.. eve o sima copnt 20780 o ja rm dis pftad pad of | Flóres brancas, com as tepalas todas oblongas; estyletes obovado-lanceolados com os 2 segmentos convergentes. Planta de 3-7 dm., verde-glauca, sub- simples ou com os ramos curtos e pouco numerosos. x. Março-Abril. Estrem., Alemt. e Alg.; tambem cult. . . Lírio branco. I. albicans, Lge. “ Flóres violaceas, com as tepalas externas oblongo-espatuladas e as internas oblongo-arredondadas; estyletes obovados, com os 2 segmentos divergentes. Planta de 4-8 dm., verde, mais ou menos ramosa, com os ramos inferiores compridos. x. Março-Abril. Sebes, logares humidos e pedregosos : de Trás- os-Montes ao Alemt.; tambem cult. . . Lírio cardano. I. germanica, L. Flóres amarellas, com as nervuras vermelhas; tepalas muito deseguaes, as internas cerca de 1/2 mais curtas que as externas e muito estreitas, subli- neares. Planta pluriflora, de 4-9 dm., ordinariamente ramosa. 2. Abril-Jul. Rios e pantanos : quasi todo o paix (frequente). « Lírio amarello dos pantanos, Acoro bastardo. I. pseudo-Acorus, L. Flôres livido-violaceas, com linhas e pontuações mais escuras; tepalas pouco deseguaes, as internas 1/7-1/8 mais curtas que as externas e largamente obovado- ig Planta pauciflora, de 3-5 dm., subsimples ou com ramos curtos. 2x. Maio-Jun. Logares humidos, relvosos e sombrios : do Minho ao Alg. . Cerco +. Lirio fetido. I. foetidissima, L. Bracteas oblongo-obovadas, acutiúsculas, de comprimento variavel (4-10 em.), A FLORA DE PORTUGAL 147 Tubo do periantho muito curto, subnullo; tepalas internas erectas ..... 8 Tubo do periantho comprido, do tamanho do ovario ou maior . die AD Flóres amarellas; tepalas externas com o limbo subarredondado ; pedunculo e ovario inclusos nas bracteas; folhas mais ou menos estreitamente lineares. Planta 1-2-flora, de 4-7 dm. 2. Abril-Jun. Outeiros sêccos e pedregosos : Beira, Estrem. .. ... Lirio amarello dos montes. I. lusitanica, Kcr. Flóres violaceas, com uma faxa amarella in no meio das Lepalas GXLEMAS. +. cv... < Coros (a sa 90 nec da o | ( Flóres violaceo-claras, quasi iódn dé iso: tepalas externas com o limbo subarredondado e a faxa amarella delgada; ovario e depois o pedunculo mais ou menos salientes das bracteas; folhas estreitamente lineares, subfi- liformes. Planta 1-3-flora, de 4-10 dm. 2. Abril-Jun. Beira merid., Alto e Baixo Alemt., Alemt. litt. e Alg. (frequente) . Maios. I. Taitii, Forster. Flóres violaceo-escuras; tepalas externas com o limbo ovado e a faxa ama- rella mais larga; pedunculo incluso nas bracteas; folhas largamente lineares. Planta Pe de 3-6 dm. 2. Abril-Maio. Baixo Alemt. DIA ra Ea o porte a I. Xiphium, L. Planta ) -2- Era des -6 dm., com as tunicas externas do bolbo membranosas e as folhas lineares, carialiculado-enroladas; flôr intensamente violacea, com as tepalas quasi do mesmo tamanho, as internas ereclas, as externas barbu- das na linha média e providas de uma faxa longitudinal amarela. 22. Maio- Jul. Serra do Geres .... va dna BORA, Henriq.: Plantas 2-plurifloras, com o bolbo provido de grossas raizes fusiformes ou de tunicas externas fibroso-laciniadas. . ....... efici à ER Tepalas internas muito mais curtas que as externas, palpites: : tepalas externas subtroncadas no cimo, sublobadas no meio e acunheadas na base, azul- viclaceas com uma faxa amarella longitudinal subcarnuda; estames livres, na região superior ao periantho ; folhas largamente lineares (10-30 mm.), canaliculadas. Planta subacaule, 2-3-flora, com o bolbo provido de grossas raizes fusiformes. 2:. Dez.-Marco. Alemt., Alg. é RE A Lirio de Amor-perfeito. I. alata, Poir. "q Tepalas internas pouco mais curtas que as externas, erectas; tepalas externas obovadas, insensivelmente attenuadas na unha, azues ou azul-yiolaceas com uma faxa longitudinal, branca na margem e amarella no centro ; estames com os filetes adherentes entre si na região basilar superior ao periantho, e aglutinados depois pela face interna dos filetes e das antheras aos ramos do estylete; folhas estreitamente lineares (3-6 mm.), conduplicadas. Planta caulescente, de 1,5-3 dm., pluriflora, com as tunicas externas do bolbo fibroso-laciniadas. 2:. Março-Jun. Sitios sêéccos : Centro e Sul, no DES RETA UE ema Aa To SE MR CR e nn ai E Mer DATTO = e SIS WEI, Er, Tribu III. — Gladioleas. — Flôres irregulares, dispostas em espiga sub-I-lateral. 183. Gladiolus, L. — Periantho sub2-labiado, com o tubo curto; ovario 3-locular; estylete com os 3 ramos delgados, dilatados no cimo, alternos com os estames; capsula 3-valve, loculicida; sementes apteras ou aladas. Plantas com bolbo solido, provido de involucro fibroso-laciniado, e com folhas ensiformes flóres purpureas ou rosadas, com 2 bracteas deseguaes, espathaceas. Antheras um pouco maiores que os filetes ; iepalas insensivelmente attenua- das na unha; sementes globoso-piriformes, sem aza; flóres inferiores da espiga de ordinario pouco mais compridas que a bractea maior. Planta robusta, de 4-10 dm., com folhas de 6-20 mm. de largura. 2:, Marco-Jun. Searas, campos cultivados : Centro e Sul, principalmente. : Espadana das searas, Cristas de gallo. G: segetum, Ker. Antheras bastante menores que os filetes; tepalas mais ou menos contrahidas 148 A FLORA DE PORTUGAL na unha; sementes comprimidas, aladas ; flóres inferiores da espiga de ordinario muito mais compridas que a bractea maior. Planta menor (2-6 dm.) e mais delgada, com as folhas mais estreitas (3-15 mm. de largura). Abril-Jul. Pinhaes, charnecas, incultos. sã Espadana dos montes. G. illyricus, Koch. Ramos do estylete dilatados repentinamente em lamina ovada ; sementes com aza estreita. Principalmente no Norte e Centro. . a. genuinus. Ramos do estylete dilatados insensivelmente em lamina espatulada ; se- mentes com aza larga. Planta de ordinario com menor porte que o typo e com as folhas mais estreitas. Principalmente no Centro e Sul. oo RES SNS SE o, ai 7 ENTE O MA 1 À o PRA Familia 30. — Hydrocharitaceas. Flôres I-sexuaes (dioicas), regulares ou subregulares, as masculinas dispostas em inflorescencia puro as femininas em inflorescencia 1-flora, rodeada uma e: outra inflorescencia de 1-2 bracteas espathaceas; periantho com as 3 tepalas internas maiores que as 3 nda ou todas do mesmo tamanho, ou as 3 internas menores ou nullas; flóres masculinas com 2-3 ou 9-15 estames e 1 ovario rudi- mentar: flóres femininas com alguns estaminodios e 1 ovario (infero) 1-locular ou incompletamente 6-locular, multiovulado; estigmas 2-6; fructo bacciforme, dehis- cente com irregularidade ou indehiscente: sementes sem albumen. Plantas aqua- ticas. Flóres com as 3 tepalas internas muito pequenas ou nullas ; folhas sesseis, lineares, submersas. ... «.- Vallisneria, L. (pag. 148). Flóres com as 3 tepalas internas grandes, petaloides ; folhas pecioladas, com o limbo cordiforme-orbicular, fluctuantes -- Hydrocharis, L. (pag. 148). Subfamilia I. — Vallisnerioideas. Tepalas internas do tamanho das externas, menores ou nullas; 3-2 estames ; 2 estigmas. 184. Vallisneria, L. — Inflorescencia masculina espiciforme, inserida n'um pedunculo curto e com 1 bractea espathacea ovoide 3-partida; inflorescencia femi- nina inserida n'um longo pedunculo filiforme espiralado, com 1 bractea espathacea tubulosa 2-fendida e 1 só flôr subsess'l; periantho com as 3 tepalas internas muito pequenas ou nullas ; ovario 1-locular. Planta completamente mergulhada, com as folhas todas basilares, planas, linear-obtusas: flóres masculinas desprendendo-se antes da anthese, livres e fluctuantes na agua, donde emittem o pollen na atmosphera; pedunculo da inflorescencia feminina alongado antes da anthese, até que a flôr chegue á superficie e possa ter pollinisação aerea, depois enrolado em espiral, immer- gindo o ovario fecundado. x. Jul.-Agosto. Aguas de corrente fraca: Beira DE Td o ED DE PRN AGR dj SAS O) Ca a DE 1a 16 A TA e DE SR RS ER Subfamilia II. — Hydrocharitoideas. Tepalas internas muito maiores que as externas; 9-15 estames; 6 estigmas, 2-fendidos. 185. Hydrocharis, L. — Inflorescencia masculina pedunculada, com 2 brae- teas e 3 flóres, por fim pedicelladas ; inflorescencia feminina sessil, com 1 só braclea e 1 unica flór, por fim longamente pedicellada ; periantho differenciado, com as 3 tepalas externas sepaloides . e as internas petaloides; 12 estames, 9 ferteis e 3 estereis; ovario com 6 loculos incompletos. Planta de caule filiforme, fluctuante, emittindo nos nós fasciculos de folhas e raizes ; estipulas membranosas ; folhas pecioladas, de limbo coórdi- forme-orbicular ; flóres grandes, com as tepalas internas brancas, macu- A FLORA DE PORTUGAL 149 ladas de amarello na base, 2x. Maio-Agosto. Aguas estagnadas : Centro. Dose gvis ca RR RR DUNA loss | ME INANEUSTATIÃO, L- Familia 31. — Orchidaceas. Fióres hermaphroditas, irregulares, dispostas emespiga ou cacho; periantho com as 3 tepalas externas approximadas em capuz ou mais ou menos patentes, e das 3 internas duas mais pequenas e a terceira (labello), dirigida para baixo, maior e de formas variadas, inteira ou dividida, esporoada ou não na base; 1 só estame fertil (nas esp. portug.), inserido com o estigma n'uma columna central (gynos- temio); pollen reunido em 2 massas (pollinidias); ovario (infero) 1-locular, multi- ovulado; estigma de ordinario 3-lobado, com o lobulo anterior mais desenvolvido (rostello) ; pollinidias attenuadas ou não n'um appendice delgado (candículo), e inseridas numas pequenas massas vis osas do rostello (retináculos) ou livres ; 2 retinaculos distinctos ou confluentes n'um só, nus ou fechados cada um d'elles ou os 2 simultaneamente n'uma pequena bolsa (bursículo), que fica presa ao rostello ; capsula com 6 valvas, 3 ferteis largas patentes e, alternadamente, 3 estereis estreitas reunidas no cimo; sementes muito pequenas, sem albumen. Plantas vivazes, com 2 ou mais tuberculos (provenientes da concrescencia de raizes) inteiros ou palmados, ou com rhizoma de raizes delgadas ; folhas invaginantes, ás vezes escamiformes e não verdes. Pollinidias inseridas pela base. Plantas com tuberculos Ee ane oblongos , ou palmados. . . ... E a RA Pollinidias inseridas pelo « cimo ou livre es. Plantas com “tubereulos fusiformes ouicomtinzoma,“deiraizes: delgadas...) , 1 ii) ce pare DE ad ala ara do Retinaculos distinctos, cada um d'elles fechado em seu bursiculo; ovario não 3 contiireio* esporão nuúllo.”. o sq e ed tado Oprajed » (pag. 150). Retinaculos fechados n'um bursiculo commum .... 3 Retinaculos nus; ovario contorcido; esporão muito curto ou filiforme | Pe ) Gynostemio prolongado em bico; ovario não contorcido; tepalas externas 3 conniventes... . ... “e Serapias, L. (pag. 154). | Gynostemio não prolongado e em bico; DVATIOs CONLONCIÃO 2 sina and, À | Retinaculos distinctos (1); esporão maior ou menor, raras vezes subfiliforme k (e então tuberculos palmados) . .......... Orchis,L. (pag. 151). ( Retinaculos cônfluentes:; tubérculos inteiros. «Jc sm so sa | Esporão a do tamanho do ovario ou maior; tepalas externas patentes. + psp pda camptis;-€: Rich. (pag. 155). | Esporão nulo « ou 1 curto; tepalas externas conniventes. Aceras, R. Br. (pag. 154). 6 ES AOrGOs MLOrHe, DO qUE O -OVAFIO. amaro USE prio ago slrataha das Sao 17 EI Espordo tonito curto ;=labello 3-fendido=. Sastre scam SOS e o ei , ( | Labello 3-lobado; flóres rosadas ou purpurascentes; tuberculos palmados. A ES 72 AE EA MON Gymnadenia, R. Br. (pag. 155). Labello inteiro; flóres brancas; tuberculos inteiros. | Ra oito et neh as aba pbatiathera, E Rich (pag. 155). + Folhas cordiformes; flóres esverdeadas ; segmentos do labello subeguaes ; esporão muito curto . .... «+» Gennaria, Parl. (pag. 155). 8 < Folhas oblongas; flôres esbranquiçadas ou rosado-pallidas; segmento médio do labello maior que os lateraes; esporão curtissimo. DRE aa o e SPU A 7 avise Coina, RCA; fo (PAU): (1) Na planta viva póde verificar-se facilmente este caracter, introduzindo a ponta de um cani- vete dentro do bursiculo, de encontro aos retinaculos, e retirando-a depois com as 2 pollinidias adherentes : se os retinaculos são distinctos as pollinidias vêm separadas, se os ratinaculos são confluentes as 2 pollinidias vem presas n'uma base commum. 150 A FLORA DE PORTUGAL [4] ( Plantas com folhas verdes; esporão nullo. .....v..l volvo. 40 ! Plantas com folhas escamiformes, não verdes. . ............. 42 Eixo da inflorescencia não contorcido em en flóres mediocres; rhizoma com raizes delgadas. . .... nPcar Sia PARE Eixo da inflorescenei ia contorcido « em p espiral: flôres pequenas, brancas, com as tepalas horizontaes. Plantas com tuberculos compridos, fusiformes. cc + + + Spiranthes, O. Rich. (pag. 156). Ta a, Flóres (brancas) sesseis, dispostas em espiga; ovario contorcido ; tepalas externas conniventes em capuz; labello 3-lobado. ; Gephalanthera, C. Rich. (pag. 156). | Flôres. (aver melhadas. ou esverdeadas) mais ou menos pedicelladas, dispostas em cacho; ovario não contorcido, mas sim o pedicello; tepalas subpatentes; labello contrahido no meio. . ...... Epipactis, C. Rich. (pag. 156). o Limodorum, C. Rich. (pag. 156). L abello : 2- fendido:; esporão nullo. Planta pardo- ferruginosa. Ê Labello indiviso ; eBPrHO grande ou muito pequeno. Plantas violaceas. aa ba Ra O ves ariro, > ARIANA LR AR par no DO É EST poa O da NG TER Tribu I. — Ophrydeas. — Pollinidias inseridas pela base. Plantas com tuberculos subglobosos oblongos ou palmados. 186. Ophrys, L. — Tepalas externas patentes: esporão mullo; labello grande, mteiro ou 2-3-lobado; 2 retinaculos distinctos, cada um fechado no seu bursiculo; ovario não contorcido. Plantas com tuberculos inteiros. | Labello sem appendiculo na RN tepalas externas de ordinario 15” SueBicira time to ANA EPE os RIDERS CURE o ! Labello com um appendiculo r na | extremidade. E MA! ta oi dao VR Gynostemio distinctamente apiculado ; labello subinteiro, levemente chanfrado na extremidade e com 2 gibbas na base, azulado-escuro, pubescente-avellu- dado, com 2 manchas longitudinaes azuladas glabras. Planta de 1-3 dm. a x. Abril. Alhandra, Serras de Montejunto, de Palmella e da Arrabida PRP PS O RAD 2 PRE co AR a E ef E O. atrata, Lindl. | “Gynostemio. abtuso:; labello 3-lohado + .-....la is zera so Zona? a cubo 3 tados), glabro e azul com brilho metalico na parte central; lobulo médio do labello ovado, inteiro ; tepalas externas verdes, menos vezes averme- lhadas. Planta de 1-4,5 dm. x. Março-Jun. Campos graminosos, ao sul do Dn E «. Herva abelha. O. Speculum, Lk. Labello (mais ou menos s aveludado) sem grandes pellos marginaes e com 0 | Labello com grandes pellos proximo da margem (pellos acastanhado-acinzen- | loóbilo mrétiro *STObRdOs Ss ==. So ao arte E Cl / Labello mais comprido que largo, negro-acastanhado e avelludado, com 2 grandes manchas na base escuro-azuladas e glabras, de ordinario mais claras na peripheria. Planta de 1-6 dm. 2. Marco-Maio. Outeiros séccos e k pedregosos, arrelvados : Centro e Sul. . . Moscardo fusco. O. fusca, Lk. Labello quasi tão comprido como largo, amarello, com uma grande mancha no centro avermelhado-escura, glabro na margem e avelludado na parte restante. Planta de 1-3,5 dm. 2x. Fev.-Maio. Outeiros sêccos e pedregosos, | arrelvados : Centro e Sul. “ Herva vespa. O. lutea (Gouan), Cav. | ( Labello inteiro ou chanfrado ; tepalas externas de ordinario rosadas .'.. 6 | Labello 3-Jgbadoqe:>. "Sonae te bo ph o 2 DEE CET a 25 GE A FLORA DE PORTUGAL 151 lGynostemio obtuso; Jabello chanfrado (com o appendiculo no meio do chanfro), 2-gibboso na base, fortemente pelludo (pellos esbranquiçados ou amarelio-esverdeados), acastanhado-avermelhado ou vermelho no meio, esverdeado na margem, com uma mancha basilar acastanhada e orlada de branco ou de azul. Planta de 1-3 dm. x. Fev.-Jun. Terrenos calcareos, gra- minosos. . cw +» O. tenthredinifera, Wild. Labello mais comprido que largo, obovado acunheado ; appendiculo estreito. 6 Centro e Sul (vulgar). . .... : : cv & genuna. Labello mais largo que comprido, a irado: appendiculo largo, qua- drado. Estrem. e Alemt ...... sen O: Ficaliana, "AR Labello verde-claro, com uma mancha. basilar orlada de carmim; brac- tease tepalasexternas brancas. Alemt. (rara). for. Choffatii (Guim.). Gynostemio apiculado; labello, inteiro, subquadrado, 2-gibboso na base; avelludado, vinoso-acastanhado, com algumas pontuações e linhas angu- losas confluentes, verde-claras e glabras. Planta de 1-3 dm. x. Abril. Estrem., Algarve (rara) . . .. Herva aranha. O. Arachnites (L.), Host. Gynostemio apiculado ; labello, com os lobulos lateraes muito menores que o médio; tepalas externas vermelhas brancas ou verdes. . ....... 8 Gynostemio obtuso ; labello com os lobulos lateraes quasi do comprimento do médio, fusco-purpureo, aveludado, com uma pequena mancha glabra ; tepalas externas de ordinario verde- cluras. Planta de 1-3 dm., com 1 tuber- culo sessil e 2 longamente pediculados. 2x. Março-Maio. Outeiros e arrel- vados : Centro e Sul. .... 0... Hervamosca. O. bombyliflora. Lk. = Apiculo do gynostemio recto e mais ou menos curto : labello mais comprido que largo, côr de castanha e avelludado, com uma mancha glabra, rodeada de uma faxa verde-amarellada frequentemente maculada de castanho. Planta de 1-4 dm., com 2 tuberculos sesseis, globosos. 2:. Março-Jun. Outeiros calcareos e arrelvados : Centro e Sul. F.ór dos pp O. Scolopax, Cav. Flôres esbranquiçadas. . .... “for. Leucantha- Apiculo do gynostemio flexuoso e mais ou menos comprido ; labello tão largo como comprido, vermelho-escuro e avelludado, com linhas glabras esver- deadas symetricas. Planta de 1,5-4 dm., com 2 tuberculos oblongos mais ou menos pediculados. x. Março-Jul. Terrenos calcareos e incultos : Centro e Sul ...... Herva abelha, Herva aranha, Alpivre O. apifera, Huds. Flóres amarellas, Estrem. a «Lu cl ae = y for. ochroléuea. 187. Orchis, L. — Tepalas externas conniventes ou patentes ; esporão maior ou menor; labello raras vezes indiviso, geralmente 3-lobado 3-fendido ou 3-par- tido, com o segmento médio inteiro ou 3-lobado ou 2-3-fendido; 2 retinaculos dis- tinctos, fechados n'um bursiculo commum; ovario contorcido. Plantas com tuber- culos inteiros ou palmados. o 4 | Tepalas externas conniventes em capuz... .....cccccccco. 2 ! Tepalas externas patentes ou retroflectidas. . . .....cccc.... 9 flóres vermelhas, com o esporão descendente, de ordinario 1/2 menor que O ovario, raras vezes quasi do mesmo tamanho. Planta de 1,5-3 dm. x. Abril-Maio. Beira litt., Estrem. e Alemt. Herva borboleta. O. papilionacea, L. Labello 3- lobado 3- fendido CELESTE TD a TARDE PS RD TAVA DS VE VOO ED 3 | Labello indiviso, subflabelhforme, largo (20-15 mm. de largura), denticulado ; a-lobado.. . cos. Pe Dotada MRE A! E Ç PR A DS, DE E cd 4 Tepalas externas senda “esporão descendente: labello 3-fendido ou N EE externas obtusas; Ep horizontal ou ascendente; labello CERRITO DS PERO ANDO seis pd levitas ÁCTas Cê JEI 2 RS fe A ria PS VS MS 5 152 A FLORA DE PORTUGAL Esporão do tamanho do labello ou maior até cerca do dobro; labello com os lobulos lateraes mais estreitos que o médio ou da mesma largura. Planta de 1-5,5 dm. x. Marco-Jun. Arrelvados, pinhaes e charnecas ; quasi todo o pair... ... 0... Testiculo de cão, Herva do salepo. O. Morio, L: “+ Esporão do tamanho do labeilo; flóres purpureas (raras vezes bran- cas), pontuadas. Menos frequente. . ... “ à vulgaris. + Esporão maior que o labello ; flóres de ordinario menores. Mais fre- quentesso rare eat Dpicta: ALois)a — Flóôres mais « claras, à com 0 labello rubro- PonnnEos 2 tuberculos sesseis ....... “e a. genuina. — Labello com uma linha média purpureo- escura; 2 tuberculos sesseis. . .. “- BP. mesomelana (Rehb.). — Labello pontuado. ou não; de ordinario 3 tuberulos, 1-2 dos quaes longamente pediculados. . q. Champagneuscii (Barn n.). Esporão 2-3 vezes mais comprido que o labello ; labello com os lobulos late- raes mais largos que o médio (os lateraes violaceo-escuros e o médio mais claro, rosado ou branco), pontuado. Planta mais robusta. x. Fev-Março. Pi- nhaes, arrelvados: Minho, Estrem., Alemt.litt., Algarve. (pouco frequente». aies e Tia ao o) Dto e 9 O LO TLC O EE O / Segmento médio do labello inteiro denticulado ou chanfrado- pena bra- cteas do tamanho do ovario ou maiores. . ... RN 6 Segmento médio do labello 2-fendido (appendiculado c ou não no meio da fenda), com as partições estreitamente lineares (bem como os segmentos la- teraes); bracteas menores que o ovario; flóres rosadas ou esbranquicadas, de ordinario pontiadás ue» cepa Si So go ot A NEED Rd a ER 7 ur ) I Labello (pontuado) com o segmento médio -ovado-lanceolado, mais comprido e mais estreito que os lateraes; flóres purpureas. Planta de 1-4 dm., com as folhas linear-lanceoladas. 22. Maio-Jun. Prados sêccos, collinas retos cc c++ Herva perceveja, H.do salepo. O. coriophora, L. — Esporão ci conico, mais curto que o labello; flóres com cheiro fetido. Rara. Rr “à. genuina. Esporão pouco dilatado, um tanto 1 maior “que 0 labello; flóres maiores, com cheiro agradavel ou inodoras. Minho, Beira, Estrem., Alemt. e (Pa be Pta e e fragrans ( (Poll.). Esporão bastante dilatado. e de ordinario bastante maior que o labello; flóres ainda maiores, fetidas. Trás-os-Montes, Minho, Beira transm., Alemtejo. .... se le “fa DCAMpetana, Wi. Labello (pontuado) com o - segmento “médio obcordiforme ou flabelliforme, muito mais largo que os lateraes, lineares e divergentes; flóres rosadas ou lilacineas; esporão menor que o ovario, Planta de 1-4 dm. , com as folhas largamente ani -lanceoladas. 2. Março-Abril. Outeiros séccos e pedre- gosos, pinhaes : Beira, Estrem., Alemt. litt. . . . . -O.tridentata, Scop. Esporão chegando proximamente a metade do ovario; espiga ovoide; se- gmento médio do labello de ordinario appendiculado.. RR Re 8 Esporão muito curto (1-2 mm.); espiga mais ou menos cylindrica ; labello com as lacinias muito estreitas e o appendiculo do segmento médio curto ou nullo. 2. Abril. Com os progenitores. : O. longicruris x Aceras anthropophora, Guim. “Espiga larga (3 em. de largura); flóres grandes, com as tepalas externas de 9-12 mm. de comprimento ; folhas onduladas. Planta muito semelhante á 0. longicruris. Estrem., Alemt. litt. (1). Welwitschii (Rehb. f.), Guim. us estreita (1,2-1 em. de largura); flóres pequenas, com as tepalas ex- ternas de 4-6 mm. de comprimento; folhas subplanas. Planta mais seme- lhante á Aceras anthropophora. Estrem., Alemt. litt. (2). Henriquesea, Guim. A FLORA DE PORTUGAL 153 Tepalas externas adherentes até ao meio; bracteas obtusas, troncadas; lacinias do labello carnudas, semi-cylindricas, muito estreitas 0,54 mm.). Planta de 3-6 dm., com as folhas planas. 2. Abril, Arred. de Lisboa (rara). 8 ERREI ERON IDR CU NIPRTDA 4 mio Diga pb AR Ss nro o UE SIA, LÉM: Tepalas externas livres; bracteas acuminadas; lacinias do labello planas, de ordinario menos estreitas (1-2 mm.). Planta de 2-4 dm., com as folhas on- duladas. *, Março-Abril. Outeiros séccos, arrelvados : Centro e Sul. Flôr dos macaquinhos dependurados. O. longicruris, Lk. (1) 9) Tuberculos palmados. Plantas de 2-4 dm. ..... dr 9 “4 Tuberculos inteiros ; esporão de ordinario ascendente « ou horizontal. Pd E 10 Flóres amarello-pallidas; folhas longamente attenuadas na base . .... 41 Flóres purpureas ou rosadas ou lilacineas; esporão descendente. ..... 42 Esporão descendente; labello inteiro ou sub-3-lobado ; folhas oblongo-lanceola- ) das, largas (14-23 mm.). 22. Abril. Estrem.: Montejunto. * O. sambucina, L. Esporão horizontal; labello 3-lobado, com o lobulo médio mais estreito e mais comprido que os lateraes: folhas linear-espatuladas, estreitas (5-12 mm.). | 2. Abril-Jun. Terrenos Ge arrelvados : Trás-os-Montes, Minho, Beira transm. e merid . SU ao cdr So 10: pSAndo: -sambucina, Ten. Folhas com a maior a Sa) da base, immaculadas, com 1-3 em. de largura; bracteas de ordinario todas maiores Jue as flóres, raras vezes as médias e as superiores menores: flóres rosadas; espiga alongada, multiflora. Planta de 3-7 dm. 2. Maio- Jul. Prados humidos, pantanos. e PR O ARE - Sabyrião bastardo. O. incarnata, L. Esporão 1/2 menor que o ovario; labello sub-3-lobado ; bracteas todas muito maiores que as flóres. Trás-os-Montes. a. sublatifolia (Rehb. f.). Esporão (na anthese) quasi do tamanho do ovario; labello subinteiro ; bra- cteas todas maiores que as flóres. Beira, Estrem., Alemt. litt. : b. sesquipedalis (Willd.). Esporão quasido tamanho doo ovario ; labelo sub-3-lobado :; bracteas médias DD es quasi do tamanho das flóres ou menores. Beira litt. ec. ambigua (Guim.). Folhas | mais largas 1 no meio, com “frequencia. maculadas de negro; bracteas, pelo menos as superiores, menores que as flóres. . . ......... 43 Planta de 2-8 dm., com o caule ôco e as folhas largas (4,5-2,5 em. de largura) l flóres purpureas ou purpureo-violaceas, maculadas, com as tepalas exter- nas levantadas e o labello dobrado-recurvado; esporão obconico, quasi do comprimento do ovario; espiga oblonga ou oblongo-cylindrica. 2. Maio-Jun. Prados humidos : Serra do Caramullo. . ......... 0. latifolia,l Planta de 1,5-7 dm., com o caule medulloso e as folhas mais estreitas (0,5-2,5 cm. de largura); flóres lilacineas, pontuadas, com as tepalas ex- ternas divergentes e o labello plano ou subplano; esporão subeylindrico, menor que o ovario; espiga oblongo-cylindrica, densa. 2. Março-Agosto. Prados humidos, Eae silvedos : Alto Minho, Beira montanhosa. E Ene oro so 0: macalata,L: Esporão amplo, obconico, quasi do tamanho do ovario; espiga de ordi- nario mais alongada e mais frouxa. Trás-os-Montes, Alto Minho, Beira montanhosa, Alto Alemt. . .. 2. saccigera (Brong.), Bory et Chaub. [9] Flóres amarellas ou amarelladas, com o labello pontuado de vermelho; espiga frouxa, com as bracteas amarello-esverdeadas, as superiores I-nerveas e as infe- riores sub-3-nerveas. Planta de 1-3 dm., com as folhas de ordinario macu- ladas de escuro. 2. Abril-Jun. Logares graminosos : Serras da Estrella e da Louzã. . .-... Rad a Me RR aa o mo ed O prOvIn eras A a Flóres purpureo-violaceas. Riantisde Dai pos o Sos Sir qa RA 14 154 A FLORA DE PORTUGAL Bracteas 3-7-nerveas, membranosas, verde -purpureas; labello com o lobulo médio mais curto que os lateraes, troncado, e ás vezes mullo; esporão dila- tado no vertice e frequentemente 2-lobado ; espiga muito frouxa; caule fo- lhoso ig até ao cimo. x. Março-Jun. Ge : Centro e Sul. É O. laxiflora, Lam. Brac tes as e Snerveas, membranoso- escariosas, purpureas; labello com o lobulo médio um pouco maior que os lateraes e levemente chanfrado; esporão ás vezes dilatado no verlice, sempre inteiro; espiga um tanto frouxa; caule nu visivelmente no cimo. 2. Marco-Jul. Prados, arrelvados : disseminada desde o Norte até ao Alg. Satyrião macho, Salepeira maior. O. mascula, L. Bracteas, todas ou pelo menos as inferiores, 3-nerveas; esporão menor que 0 ovario e ás vezes descendente; flóres maiores. Com o typo, mas mais | PORAS | are era cara a DRA a Pa ee ico TA MET SN 188. Serapias, L. — pilas e a conniventes em capuz; esporão nullo; labello 3-lobado, com os Jobulos lateraes obtusos e o médio largo e indiviso, pendente; gynostemio prolongado em bico; retinaculos confluentes n'um só, fe- chado num bursiculo; ovario não contorcido. Plantas com tuberculos inteiros e as flóres typicamente purpureo-escuras. “Lobulo médio do labello largo (25-12 mm. de largura), cordiforme ou ovado. | Planta de 2-5 dm. 2. Marco-Jun. ia pasa pinhaes : quasi todo o paiz (frequente) . ... sra + 1 cordigura ia Tepalas externas brancas, labelo « com os lobulos lateraes vermelhos e o médio amarello- pallido. Com o typo (rara). 2. Leucoglottis (Welw.). Tepalas externas brancas, labello todo branco ou cór de carne. Com o typo (pouco frequente). Pad nos cc 3. leucantha (Guim.). | Lobulo médio do labello mais estreito (4- 8n mm. de largura), !anceolado. 2 + Labello (provido de 2 callosidades na base) com os lobulos laieraes occultos no capuz formado pela connivencia das tepalas externas e com o lobulo | médio pequeno (6-12 mm. de comprimento): Planta de 1-3 dm. x. Abril- 1 2 Jun. Prados e sitios graminosos : sul do Doiro . .. S. occultata, Gay. | Flóres amarellas, amarelladas ou brancas. Com o typo (rara). 2. ochroleuca. Labello com os lobuloslateraes apparentes e omédio comprido (12- 25 mmn.), 3 Ea com 2 callosidades na base; espiga 1-8-flora. Planta de 2-4 dm. “. Maio-Jun. Prados e arrelvados : Beira, Estrem. e Alemt. (pouco fre- Rb PA ug» ««- - 8. longipetala (Ten.), Poll. Labello com 1 só callosidade na “base; espiga 2-4-flora. Planta de menor porte (1-3 dm.). x. Abril-Jun. RR dci arrelvados, pinhaes (vul- 3 QUE) ea! Dis a Grs. Tepalas externas verdes; “labelo com os lobulos lateraes vermelhos e o médio amarello-claro ou branco. Com o typo (pouco frequente). o 2. leucoglottis (Welw.). Flóres completamente brane as ou pallido- rosadas. Com o typo (rara). E Uni ES Se ARARAS ra bo 15 pa A 9. leucantha (Guim.) 189. Aceras, R. Br. —Tepalas externas conniventes ; esporão curto ou nullo; labello 3-fendido, com o segmento médio 2-fendido ou 2-lobado ; gynostemio não prolongado em bico; retinaculos confluentes n'um só, fechado n'um bursiculo; ovario contoreido. Plantas com tuberculos inteiros. “Bracteas menores que o ovario, ou quasi do mesmo tamanho ; labello com os segmentos lateraes filiformes e o médio 2-laciniado. . . .. co. 2 Bracteas maiores que o ovario, e ás vezes que a flôr; labello com os segmen- tos lateraes linear-lanceolados e o médio obcordiforme-bilobado ; flóres ro- sadu-purpureas, com esporão curto; espiga primeiro ovoide depois cylin- drica, densa. Planta robusta, de 3-8 dm., com as folhas muito largas (440 em.), 2. Fev.- Março. Prados e sitios humidos : Beira litt., Estrem., Alemt. litt. . ... Salepeira grande. A. longibracteata (Biv.), Rchb. f. nd Ca Eae aa A FLORA DE PORTUGAL 155 Esporão nullo; flóres amarellado-esverdeadas ou esbranquiçado-esverdea- das, comas tepalas externas orladas de castanho; espiga cylindrica, sub- densa. Planta de 1,5-4 dm. x. Abril-Jun. Terrenos séccos e incultos: de Trás-os-ontes ao Alg. (frequente). |. Rapaxinhos, Herva do homem enforcado. A. anthropophora (L.;, R. Br. Esporão muito curto (1-2 mm.); flóres mais ou menos rosadas; segmento médio do labello ás vezes um tanto appendiculado entre as 2 lacinias (Veja-se Orchis longieruris x Aceras anthropophora). 190. Anacamptis, C. Rich. — Tepalas externas patentes; esporão filiforme, do tamanho do ovario ou maior ; labello 3-lobado, com os lobulos subeguaes e sub- inteiros (o médio ás vezes levemente 2-lobado); retinaculos confluentes n'um só, techado n'um bursiculo; ovario contorcido. Planta com tuberculos inteiros. Flóres rosadas ; lobulos do labello com 2-3 mm. de largura; espiga compacta, conica ou oblonga, com as bracteas rosadas, menores que as flóres. Planta de 3-6 dm. 2. Abril-Jun. Prados, pinhaes, outeiros : Centro e Sul. Orchidea pyramidal, Satyrião menor. A. pyramidalis (L.), C. Rich. Flóres menores, com os lobulos do labello mais estreitos (1 mm. ); espiga pe- quena, subglobosa. Com o typo (pouco frequente). + & brachystachys (Urv.). 191. Gymnadenia, R. Br. — Tepalas externas patentes: esporão filiforme, maior que o ovario; labello 3-lobado; 2 retinaculos nus; ovario contorcido. Planta com tuberculos palmados. Flóres pequenas, rosadas ou purpurascentes, cheirosas; espiga cylindrica, mais ou menos densa. Planta de 3-5 dm., com as folhas linear-lanceoladas, con- duplicadas, subensiformes. x. Maio-Jun. Serra do Gerex. Mn E e Do DS Sho SE o Me puto psDA CE.) R::Br. 192. Platanthera, C. Rich. — Tepalas externas patentes; esporão filiforme, maior que o ovario; labello inteiro; 2 retinaculos nus, ligados aos caudiculos em angulo recto por uma peça intermedia; ovario contorcido. Planta com os tubercu- los inteiros a as folhas largamente ovadas. Flóres brancas, cheirosas, com o labello oblongo: espiga cylindrica, alon- gada, com as bracteas verdes, menores que as flóres. Planta de 2-3,5 dm., com 2 folhas inferiores desenvolvidas e as restante bracteiformes. x. Maio- Jun. Prados, bouças e pinhaes : Trás-os-Montes e Minho. EOCAR SA se OS RR no panda do Ladcados A Mec caa Sera rogo se MONTE PLC 193. Gennaria, Parl. — Tepalas externas erecto-subconniventes; esporão muito curto; labello 3-fendido, com os segmentos subeguaes; retinaculos como no genero anterior; ovario contorcido. Plantacom os tuberculos inteiros e as folhas cordiformes. Flóres purpureo-esverdeadas, pequenas, inodoras ; espiga comprida, frouxa, subl-lateral, com as bracteas verdes, pouco menores que as flóres. Planta de 2-3 em., com 2 folhas. x. Abril-Maio. Serra da Arrabida, Setubal, Azeitão, Milfontes. ;. !. cw era cos o 0 e ccroo vo 17: diphylla (Lko), Pari. 194. Neotinea, Rchb. f. —Tepalas externas conniventes em capuz; esporão curtissimo; labello pequeno, 3-lobado; estigma prolongado em 2 appendices diver- gentes; retinaculos nus; ovario contorcido. Planta com os tuberculos inteiros e as folhas ovado-oblongas Flóres esbranquiçadas ou rosado-pallidas ; labello pouco maior que as tepalas externas (3-4 mm. de comprimento), com os segmentos lateraes estreitos e o médio maior e mais largo, 3-dentado 2-fendido ou subinteiro ; espiga cylindrica, estreita e densa. Planta de 1, 5-3,5 dm., com as folhas de ordi- nario maculadas de vermelho. x. Abril. Pinhaes e sitios úridos : Beira., Estrem e Alemib litt. . ss. - Nº intacta:(Lk), Rob. f. 156 A FLORA DE PORTUGAL Tribu II. — Neottieas, — Pollinidias inseridas pelo cimo, ou livres: Plantas com tuberculos fusiformes ou com rhixoma de raizes delgadas. 195. Cephalanthera, C. Rich. — Flôres sesseis, dispostas em espiga ; tevalas externas conniventes em capuz; esporão nullo; labelio 3-lobado; pollinidias 2-par- tidas ; ovario contorcido. Planta com rhizoma de raizes delgadas e folhas verdes. Flóres brancas, com as tepalas externas lanceoladas, agudas; espiga frouxa, com as bracteas inferiores ás vezes foliaceas e as restantes (ou Lodas) mem- branosas e muito pequenas (1-3 mm.); folhas inferiores reduzidas ás bainhas, as outras linear-lanceoladas lanceoladas ou raras vezes oblongo-lanceoladas. Planta de 2-8 dm. 2. Marco-Jul. Pinhaes, logares graminosos e sombrios : de Trás-os-Montes e Minho ao Alemt. litl. . . . . CC. longifolia (L.), Fritz. 196. Epipactis, C. Rich. — Fióres, mais on menos pedicelladas, dispostas em cacho ; tepalas externas patentes; esporão nullo; labello contrahido no meio; ovario não contorcido, mas sim o pedicello. Plantas com rhizoma de raizes delgadas e folhas verdes. Folhas largas (1,5-6 cm. de largura), subarredondadas ou oblongo-lanceoladas; labello agudo ou terminado em Ep rhizoma não estolhoso. Plantas dos logares sêccos . ..... e po RA 2 1 Folhas estreitas (largura não súperior a cerca a de f em. $ lanceoladas, agudas ; flóres branco-rosadas, com o labello arredondado na extremidade ; espiga frouxa, com as bracteas quasi do tamanho do ovario ou menores; rhizoma estolhoso. Planta de 1,5-6 em., propria dos logares humidos e pantanosos. 2. Jun-Jul.. Minho, Beira litt. . . .. <.... E. palustris (L.),Crantz. ! Flóres rosado-purpureas ou branco-rosadas, com o labello do tamanho das te- palas externas ou um pouco maior; bracteas inferiores do tamanho das flóres ou pouco maiores; folhas ovadas. Planta de 4-8 dm. 2. Abril-Jul. Trás-os- Montes, Beira, Estrem., Alemt. e Algarve. £ Epipactis vermelha, Helleborinha. E. rubiginosa (Crantz), Gaud. 2 ( Flóres esverdeadas, com o labello um pouco menor que as tepalas externas ; bracteas inferiores foliaceas, muito maiores que as flóres; folhas inferiores ovado-arredondadas, as superiores ovado-acuminadas. Planta de 2,5-5 dm. 2x. Março-Jun. Estrem., Alemt. lit. . cc... E. latifolia (L.) AI. Folhas máis estreitas, oblongo-lanceoladas. Beira, Alemt. litt. DP IPRRES re ES RR SN REPOR MENERA O io 197. Limodorum, €. Rich. — Flóres, mais ou menos pedicelladas, dispostas em cacho; tepalas externas erecto-patentes; esporão grande, ou muito pequeno subnullo; labello inteiro; pollinidias inteiras ; ovario não contoreido. Planta viola- cea, com rhizoma de raizes delgadas e as folhas todas escamiformes. Flôres com esporão muito grande, quasi do tamanho do ovario; labello elipti- co, contrahido em unha na base. Planta de 3-5 dm. 2x. Abril-Jun. Pinhaes, terrenos arenosos : Estrem., Alemt. litt. e Algarve. L. abortivum (L.), Sw. Flóres com esporão muito curto, subnullo; labello estreito, sublinear, não con- trahido na base. Planta de 4-7 dm. x. Maio. Estrem. (arred. de Villa Franca e de Alemquer). .. cc... 0... . L. Trabutianum, Batt. 198. Spiranthes, C. Rich. — Flóres brancas, pequenas, dispostas em espiga contorcida em espiral; tepalas horizontaes; esporão nullo; labello indiviso; polli- nidias 2-partidas; ovario não contorcido. Plantas com tubereulos compridos, fusi- formes, e folhas verdes. Caule originado do centro da roseta de folhas basilares; folhas lanceolado- lineares, insensivelmente attenuadas em longo peciolo. Planta de 1-3 dm., com floração estival. 22. Maio-Jul. Prados e arrelvados humidos : de Trás-os-Montes e Minho ao Alg. . . cc. 00. 0. Sp. aestivalis (Lam.), G. Rich. A FLORA DE PORTUGAL 157 Caule originado ao lado da roseta de folhas Dasilares; folhas ovadas ou ovado-obiongas, contralidas o ja oia em peciolo curto. Planta de 1-2 dm., com floração outomnal. Agosto-Out. Prados e arrelvados sêccos : do Minho a Monchique . .... Ds = Op PARQUE (D:); Koch. 199. Neottia. L. — Flóres, levebianta pedicelladas, dispostas em cacho espi- ciforme; tepalas externas subconvergentes; esporão nullo ; labello 2-fendido; polli- nidias 2-partidas; ovario não contorcido. Planta pardo-ferruginosa, com rhizoma de raizes delgadas e as folhas todas escamitormes. Espiga multiflora ; rhizoma com muitas raizes entrelaçadas, semelhando um ninho de ave. Planta de 2-4,5 dm. 2. Maio-Jul. Bussaco. N. nidus-avis (L.), C. Rich. CLASSE II. — DICOTYLEDONEAS Embryão com 2 cotyledones (poucas vezes não differenciado); flór frequente- mente 5-mera ou &-mera e com calice e corolla, menos vezes com periantho não difterenciado ou nua; caule de ordinario com os feixes libero-lenhosos dispostos n'um só circulo; folhas, em geral, com reticulações de nervuras. ORDEM I. — APETALAS Flóres com periantho não differenciado ou nuas. l Familia 32. — Salicaceas. Flóres 1-sexuaes (dioicas), nuas, com um disco nectarifero cupuliforme ou redu- zido a 1-2 glandulas, e dispostas as de um e outro sexo em amentilho; amentilhos com as bracteas 1-floras; flóres masculinas com 2-30 estames; flóres femininas com 1 ovario 1-lJocular, multiovulado, 1 Fadiga (às vezes subnullo) e 2 estigmas, inteiros ou fendidos; fructo capsular, 2-4-valve; sementes muito pequenas, rodea- das de pellos compridos e assetinados, que nascem perto do hilo. Arvores ou arbus- tos, com as folhas simples, alternas (raras vezes suboppostas), caducas; estipulas caducas, ou nullas. Amentilhos levantados, com as bracteas inteiras; disco nectarifero reduzido a 1-2 glandulas; 2-3 estames ; folhas com peciolo curto. Salix, L. (pag. 157). Amentilhos por fim pendentes, com as bracteas laciniadas ou serradas; disco nectarifero cupuliforme ; 6-30 estames; folhas com peciolo comprido. ERR SE SIE RESTA AR UR ap a TO DE SDS gra Populus, L. (pag. 160). 200. Salix, L. — Salgueiro. — meninos ovoides ou cylindricos, levanta- dos, com as bracteas inteiras, nus ou folhosos na base, apparecendo antes das folhas ou ao mesmo tempo ou depois d'ellas; disco nectarifero reduzido a 1-2 glan- dulas; flóres masculinas com 2-3 estames (nas esp. portug.), livres ou mais ou menos adherentes; capsula 2-valve; gemmas cobertas por 1 unica escama; folhas com peciolo curto, de ordinario estreitas, inteiras ou serradas. Arbustos ou arvores (1). Bracteas do amentilho uniformemente pallidas; amentilhos apparecendo depois das folhas ou com as folhas, os floriferos pedunculados, com os peduncu- los folhosos; folhas serradas, Feres ou com pellos assetinados; capsula glabra; ramos flexiveis . ... TRE ERR 1 Bracteas do amentilho denegridas no cimo: : amentilhos apparecendo antes das folhas ou-com as folhas, os floriferos sesseis ou subsesseis, nus na base ou com folhas pequenas (os fruetiferos ás vezes pedunculados): folhas subin- teiras ou serradas, mas no uitimo caso tomentosas na pagina inferior e com as neryaras: fortemente reliculadas. .). 2... 25! dido. qto aa 6 (1) As chaves d'este Genero estão dispostas de modo a tornar possivel a determinação tanto do ramo florifero masculino como do feminino, e até mesmo do ramo folhoso desprovido de flores. 158 A FLORA DE PORTUGAL Flóres masculinas com 3 estames; bracteas glabras no cimo, as do amentilho feminino persistentes na maturação; folhas oblongo-lanceoladas (3-5 vezes mais cumpridas que largas), acuminadas de repente, glabras desde novas; estipulas grandes, semi-cordiformes. Arbusto com o rhytidoma esfoliado em placas, e os raminhos sulcado-angulosos no cimo, com sabor e cheiro a amendoa doce. b .. Dar cole aaa rig da ne aa pap ara RS DA RE EMA Folhas Ed a era RR na pagina inferior. tada on ORR RR Ro É à lr pe ANPR var. amygdalina (L.). Arbusto prostrado, com as folhas pequenas (2,5-5 em.). Abril. Mar- gens do Minho. . ..... “+ for. micraphylla (Lge). Flóres masculinas com 2 estames; bracteas pelludas no cimo, as do. amenti- lho feminino caducas antes da maturação; folhas lanceoladas, longamente acuminadas. Arvores ou grandes arbustos, com o rhytidoma persistente, fendido, e os raminhos cylindricos, de sabor herbaceo . . ....... 3 Folhas novas glabras ou um tanto assetinadas, ennegrecendo mais ou menos pela deseccação, as adultas muito glabras do é e obliquamente acumina- das; antheras amarelladas. . ... : : ERR Folhas novas muito prateado- assetinadas e não ) ennegrecendo pela deseccação, as adultas recta ou subobliquamente acuminadas: antheras doiradas; amen- tilhos masculinos delgados:; capsula não ennegrecendo pela deseccação, sessil ou com pedicello curto (menor que a glandula ou pouco maior) . 5 Arvore com os ramos subpatentes e separando-se pela base facilmente na epo- cha da subida da seiva; folhas novas ennegrecendo muito pela deseccação, as adultas 4-5 vezes mais compridas que largas; estipulas cordiformes ; capsula pedicellada (pedicello 2-3 vezes maior que a glandula), ennegre- cendo pela deseccação, com estylete mediocre; amentilhos compridos, os masculinos grossos. b. Março-Abril. Subespont. e cult. nas margens dos rios e vallas : disseminado desde o Minho ao Alg. .... S. fragilis, L. Arbusto com os ramos muito compridos e flexiveis, subsimples ou pouco ramosos, amarellados esverdeados ou avermelhados; folhas novas como que envernizadas na pagina superior, as da base do ramo obovadas. Muito cultiv. Vimeiro, V. vermelho, V. broxio. 2. decipiens (Hoff.), Koch. Arvore com os ramos muito compridos, pendentes quasi até ao chão; folhas novas ennegrecendo menos pela deseccação, as adultas 6-8 vezes mais com- pridas que largas ; estipulas falciforme-lanceoladas; capsula sessil, não en- negrecendo pela deseccação, com estylete curto ; amentilhos pequenos, quasi do tamanho das folhas da base. b. Marco-Abril. Cult. nos jardins e sitios humidos (Orig. da Asia central) . . Salgueiro chorão. 8. babylonica, L. Arvore com os ramos ascendentes; folhas adultas mais ou menos assetinadas nas duas paginas, ou pelo menos na inferior, rectamente acuminadas, 4-6 vezes mais compridas que largas; estipulas pequenas, lanceoladas, ou nul- las. b. Março-Abril. Margens dos rios e logares humidos : principalmente no Gentro eno Sul. . ........... Salgueiro branco. S. alba, L. Arbusto com os ramos muito compridos e flexiveis, de côr viva amarella amarello-alaranjada ou amarello-avermelhada:; folhas de ordinario mais estreitas. Cult. (pouco) ..... Vimeiro amarello. B. vitellina (L.) Arvore com os ramos subdivaricados subpendentes ou pendentes; folhas adultas de cór verde muito viva na pagina superior, subglabras em ambas as paginas ou com pellos assetinados, subobliquamente acuminadas, 4-7 vezes mais compridas que largas; estipulas semicordiformes ovadas ou lanceola- das. b. Março-Abril. Com os progenitores, espont. e cult. 7 Ea, arANDDA ab (ps eos Cata Coe ori 7 ci A A FLORA DE PORTUGAL 159 Folhas adultas Ene cedo nas 2 paginas. Margens do Mondego. Moré ' (1). excelsior (Most.). Folhas atulias com selios aseoiirindos nas 2 pegada até tarde. Margens mor MN so a es PE Va o so + (SD PADUBENt (Host.). n J [4] Estames 2, com os filetes adherentes até ao cimo e as antheras purpureas; folhas com frequencia suboppostas (bem como as gemmas), glabras desde novas nas 2 paginas, lanceolado-lineares, 6-8 vezes mais compridas que largas, subinteiras; estipulas nullas ; capsula sessil, tomentosa. Arbusto com 6 os ramos flexiveis, glabros Dava novos, de ordinario, avermelhados. b. Abril. Margens do Doiro. ETR ida do jo pro bro ha PODRE Li: Estames 2, com os filetes livres ou só levemente adherentes na base e as antheras amarellas; folhas sempre alternas, e com pellos mais ou menos uol t LAR RES PS a VE rg Tu Cd EP PD OE NR SO ASR R, g | - Folhas com pellos Cp ia pi Eua menos na pagina inferior, sub- INLeITAS; 2 Ses o S Satad E RIOS SARA cp O se SR O Folhas mais ou menos Carta pelo menos em novas, com as nervuras fortemente reticuladas, subinteiras ou crenado-serradas; capsula pedicel- lada, tomentosa, com estylete curto ou subnullo. Arvores ou arbustos ele- TETAS Ada dr a ES ERR OA A MT RT DEP A A DONS =+ Pequeno arbusto, com o tronco prostrado, às vezes subterraneo, radicante, e os ramos delgados, ascendentes; estipulas nullas ou subnullas; capsula pedicellada, io ou tomentosa, com estylete mediocre ou muito curto. b. 4 ; » S. repens, L. Folhas curtas: (2- 2! 5 "em AE ovado- amedondadas ou ellipticas, de ordi- nario terminadas em pequena ponta dobrada em goteira, muito asse- tinado-prateadas. Abril-Maio. Littoral do Minho e da Beira. 8 co - Salgueiro rastejante, S. anão. a. argentea (Sm.), Koch. Arbusto elevado, com os ramos erectos muito compridos, flexiveis, em novos cinzento-avelludados, por fim subglabros, verde-olivaceos: estipulas lan- ceolado-lineares, pequenas; capsula sessil, tomentosa, com estylete grande; folhas compridas (10-11 em.), linear-lanceoladas, densamente assetinadas na pagina inferior, com reflexos prateados. b. Cultiv., sobretudo no Norte. Eae da Europa). Vimeiro frances, V. branco, V. femea, Vuna. S. viminalis, L. Amentilhos apparecendo com as folhas, os floriferos frequentemente com algumas pequenas folhas basilares; ramos um tanto io e flexiveis; folhas tomentosas nas 2 paginas até tarde +... ...: RA de Amentilhos apparecendo antes das folhas, nus na base; aniRnado curta e nodosa; folhas ovadas ou obovadas, 1,5-4 vezes mais compridas que largas; EOMENILES RE ECSA patas MR MO PARAR Co RG RE oa Po DE LENA a 1 PT Cd a CSA Folhas sublinear-lanceoladas ou sublinear-espa tuladas, 3-7 vezes mais com- pridas que largas, branco-tomentosas na pagina inferior com tomento denso tearaneo-subfarinhoso, cinzento-tomentosas na pagina superior até bastante tarde; estames levemente adherentes na base; estipulas semi-cordiformes, de ordinario aguçadas nas folhas superiores. b. Marco-Abril. Junto aos rios, Ao logares humidos : de Trás-os-Montes e Minho ao Alg. (frequente). Er bos Borrazeira branca. S. salvifotia, Brot. Folhas obovadas, com tomento menos denso, não farinhosas na pagina infe- rior, esverdeadas na pagina superior. b. Abril. Minho, com os progenitores. S. cinerea X salvifolia, Samp. 160 A FLORA DE PORTUGAL Raminhos tomentoso-avelludados (ainda no tempo de emittirem as flôres e os rebentos), robustos, com frequencia denegridos; gemmas tomentoso-pubes- centes ; rebentos branco-tomentosos; folhas obovadas ou ellipticas, pou- cas vezes com a ponta dobrada em goteira, em adultas mais ou menos pubescentes na pagina superior e acinzentado-tomentosas na inferior ; amen- tilhos femininos mediocres ou majusculos. b. Fev.-Marco. Margens dos rios, logares humidos : Alto Minho. j cc Salgueiro preto, Borraxeira. S. cinerea, L. Folhas rapidamente glabras na pagina superior, glaucescentes na infe- " rior; raminhos com indumento mais tenue, poucas vezes glabrescentes ou glabros bem como as gemmas (for. glabrescens). Quasi todo o paix (frequente). a Sra ro cc BP. atro-cinerea (Brot.), [Samp.] Folhas de 4-6 cm. de comprimento, obovadas. . .. 1. parvifolia. Folhas de 6-9 em., obovadas ou oblongo-obovadas . . 2. vulgaris. Folhas de 9-12 cm., Es pe ou obovado-oblongas. Para 3. longifolia. | Folhas subari redondado- oboy adus, “levemente acuminado-recurvadas. | ES CARR RES E Gra LR a a 4. latifolia. | Raminhos glabros e rebentos pubescentes: gemmas glabras: folhas termina- ! das frequentemente em pequena ponta dobrada em goteira.. ..... 12 Folhas pequenas, obovadas ou obovado-oblongas, acunheadas na base, bolhoso- crespas na pagina superior; amentilhos femininos pequenos ou mediocres ; raminhos delgados, puxando a côr de canella. Arbusto diffuso, de 1-2 m., com esltipulas ás vezes bastante persistentes. b. Março-Abril. Margens dos rios, logares humidos : prox. de Oliveira de Azemeis... . S. aurita, L. Folhas grandes ou mediocres, ovadas ou ellipticas ou levemente obovadas, quasi lisas na pagina superior, mais ou menos arredondadas na base ou brevemente acunheadas ; amentilhos femininos majusculos ou grandes ; raminhos robus- tos, cór de tijolo ou verde-olivaceos. Arbusto de maior porte, ou pequena | arvore: b. Marco- Abril. Norte ?- sea aceso ori Ve angra sd TAS A DR 201. Populus, L. — Choupo. — Amentilhos por fim cylindricos, pendentes, com as bracteas laciniadas ou serradas, não folhosos na base, apparecendo antes das folhas; disco nectarifero cupuliforme; flóres masculinas com 6-30 estames, livres; capsula 2-4-valve; gemmas cobertas de escamas imbricadas; folhas com peciolo comprido e o limbo largo, lobado ou serrado. Arvores. Folhas ovadas ou subarredondadas, palmatilobadas ou grossa e irregularmente sinuado-dentadas; bracteas do amentilho celheadas; 8 estames... ... 2 Folhas deltoideas ou triangular-ovadas, regularmente serradas, com peciolo muito comprimido; bracteas do amentilho glabras, laciniadas; 6-30 esta- mes; gemmas glabras, yISCOSAS. Fo Css ss ape vara (6 pofra ES tecto o 12 Folhas com a pagina inferior tomentosa, branca ou ni gemmas não | viscosas, pubescentes . ... . «tm . «s é 0/2 po POR Folhas novas pubescentes, as adultas ver des e ; glabras nas 2 2 paginas, sinuado- dentadas, com peciolo muito comprimido; gemmas viscosas, com as esca- mas celheadas; bracteas do amentilho laciniadas e com longas celhas. b. | Fev.-Março. Cult. € ic nas margens dos rios : Norte e Centro (pouco frequente). De qo e o ooo faia preta: P. frontal / Bracteas do amentilho seriadas: folhas com peciolo subcylindrico, palmatilo- badas ou inciso-dentadas, branco-tomentosas na pagina inferior. b. Fev.- Abril. Margens dos rios, logares humidos : espont. e cult. Alemo branco, Choupo branco, Faia branca. P. alba, L Bracteas do amentilho laciniadas; folhas com peciolo comprimido. e” P. alba x tremula, Krause. Folhas sinuado- dentadas, cinzento- tomentosas na pagina inferior. Março. Cult. (pouco); sa atos SD rena o «Ef A) cane BCens (AT A FLORA DE PORTUGAL 161 Flóres masculinas com 6-8 estames; flóres femininas com o ovario 4-sulcado : amentilho fructifero cylindrico; folhas longa e quasi repentinamente acumi- nadas, de medianas dimensões (limbo com 7-9 em. de comprimento); ramos novos subcylindricos. b. Fev.-Abril. Junto aos rios, logares humidos, ca- minhos: do Minho ao Alg. . . Alemo negro, Choupo negro. P. nigra, L. Copa ovoide; rebentos glabros, bem como as folhas desde novas; folhas de ordinario mais Ma que e Espont. e cult, DR ro io e a Ê Ce à genuina, Wesmael. Rebentos e folhas novas pubssceneas o resto como em a, Mais frequente Que.o Bypo. ss soca + PB. pubescens, Parl. 4 Copa pyramidal; rebentos glabros, bem « como as folhas; folhas de ordina- rio tão ou mais largas do que compridas e menos longamente acumina- das. Mais cult. dass o typo. (Origin. do Oriente). R ] “+ Ghoupo pyramidal. y.italica, Duroi. Flóres masculinas « com 20- 30 estames; flóres femiainas com o ovario 6-sul- cado; amentilho fructifero comprido, frouxo, moniliforme; folhas curta- mente acuminadas, em novas celheadas, em adultas muito glabras, com frequencia grandes (limbo de 10-15 cm. de comprimento); ramos novos sul- cados, glabros. Arvore de larga copa. b. Março. Gult. nos logares humidos, ou principalmente nas ruas e pracas. (Origin. da America septentrional). EC js go mas e a sr adro usam unOUpo dor Ganadá.-P: monilifera, Ai. Familia 33. — Myricaceas. Flôres 1-sexuaes (dioicas), nuas, dispostas em pequenos amentilhos erectos, simples ou ramosos, com as bracteas 1-flóras; flores masculinas com 4 estames, as femininas com 1 ovario 1-ovulado e 2 estigmas; fructo drupaceo, monospermico (ou falsamente polyspermico, pela adherencia dos ovarios de várias flóres); sementes sem albumen. Arbustos ou pequenas arvores, com granulos resinoso-ceriferos amarello-doirados mais ou menos numerosos; folhas alternas, subcoriaceas, simples, inteiras ou dentadas, sem estipulas. 202. Myrica, L. — Os mesmos caracteres da Familia. Pequeno arbusto (de 0,5-1,5 m.), com as folhas mediocres (3-6 em. de com- primento), estreitamente oblongo-acunheadas, pubescentes nas 2 paginas ou pelo menos na inferior; amentilhos simples; fructo 2-alado (pela adhe- rencia com 2 bracteolas floraes), 1-spermico. b. Abril-Maio. Sitios humidos e pantanosos : disseminada aqui e alli. ...c.c.... M. Gale, L. Grande arbusto ou pequena arvore (1,5-8 m.), com as folhas maiores (4-114 cm. de comprimento:, largamente oblongo-acunheadas, glabras; amen- tilhos ramosos, os femininos com pequenos ramos de 3-4 flôres, que adherem entre si, apparentando na fructificação amentilhos simples com fructos granulosos 3-4-spermicos. b. Abril-Maio. Espont. ou subespont. em vários pontos do Gentro e do Sul; tambem cult. (Espont. nos Acores). RUA as ao o Poa Ent SAM OUEO, Paradas tias. Mo Fava, Ail Familia 34. — Juglandaceas. Flóres 1-sexuaes (monoicas), as masculinas dispostas em amentilho, as femi- ninas em pequenas espigas ou solitarias, umas e outras com periantho sepaloide 3-4-lobado, mais ou menos adherente á bractea-mãe e a 2 bracteolas lateraes ; flóres masculinas com 8 ou mais estames; flóres femininas com ovario infero [-locu- lar, 1-ovulado, 1 estylete muito curto e 2 estigmas; fructo drupaceo : semente sem albumen. Arvores com as folhas alternas, imparipianuladas, caducas, sem estipulas. 11 162 A FLORA DE PORTUGAL 203. Juglans, L. — Nogueira. — Amentilhos masculinos pendentes, cylin- dricos, densos; estames 12-36, com os filetes curtos; espigas femininas 1-5-floras; drupa com caroço 2-valve, Folhas glabras, com 7-9 foliolos elliptico-agudos, inteiros ou subsinuados ; amentilhos masculinos compridos (7-10 cm.), esverdeados; fructo ovoide, primeiro verde e por fim negro, com o caroço irregularmente sulcado. Arvore com casca acinzentada e grande copa. b. Abril-Maio. Cult. (Orig. da Europa austro-oriental e da Asia). . . ce. cc... Nogueira, J. regia, L. Familia 35. — Betulaceas. Flóres 1-sexuaes (monoicas), as masculinas com periantho sepaloide e as femininas nuas, dispostas as de um e outro sexo em amentilho ; amentilho mas- culino cylindrico, com as bracteas 3-floras e acompanhada cada uma de 2-5 bracteolas; amentilho feminino com as bracteas 2-3-floras, acompanhada cada uma de 2-4 bracteolas com que depois adhere, tomando o amentilho fructifero o aspecto de uma pequena pinha com escamas 3-5-lobadas ; flóres masculinas com periantho inteiro ou 4-partido e 4 estames simples ou bifurcados ; flóres femininas com ovario 2Jocular, 2-ovulado, e 2 estyletes filiformes ; fructo ás vezes 2-locular e 2-spermico, de ordinario 1-locular e 1-spermico por aborto, sêcco, indehiscente, alado ou anguloso ; sementes sem albumen. Arvores ou arbustos, com as folhas alternas, simples, caducas ; estipulas caducas, Escamas do amentilho fructifero 3-lobadas, membranosas, caducas na matu- ração; fructos com azas largas e transparentes. . Betula, L. (pag. 162). Escamas do amentilho fructifero 5-lobadas, lenhosas, persistentes ; fructos com azas muito estreitas e coriaceas. . . .. Alnus, Gaertn. (pag. 162). 204. Betula, L. — Vidoeiro. — Flôres masculinas com periantho inteiro e 2 estames bifurcados; amentilhos fructiferos com escamas 3-lobadas, membra- nosas, caducas na maturação; fructos (3 na axilla de cada escama) com azas largas e transparentes. Arvores com o rhytidoma branco, desprendendo-se circu- larmente em laminas papyraceas, e com as gemmas sesseis. Azas 2-3 vezes mais largas que o fructo e subindo até ao cimo dos estyletes ; folhas triangular-rhomboidaes (com a maior largura proximo da base), duplamente serradas, acuminadas, em novas glabras ou muito pouco pubes - centes, em adultas glabras ; rebentos glabros, verrugosos. b. Abril-Maio. Cult. no Norte e Centro (pouco); tambem espont ? B. verrucosa, Ehrh. Azas da largura do fructo ou pouco mais largas e não acompanhando os estyletes ; folhas ovadas ou ovado-rhomboidaes (com a maior largura pro- ximo do meio), subsimplesmente serradas, agudas, em novas mais ou menos pubescentes, em adultas com alguns pellos, sobretudo na pagina inferior junto ás nervuras ; rebentos pubescentes. b. Abril-Maio. Espont. no Alto Minho, Marão e Estrella; tambem cult. . ..... B. pubescens, Ebrh. 205. Alnus, Gaerin. — Amíeiro. — Flóres masculinas com periantho 4-partido e 4 estames simples ; amentilhos fructiferos com as escamas 5-lobadas, lenhosas e persistentes na maturação; fructos (2 na axilla de cada escama) com azas muito estreitas, coriaceas. Arvores ou arbustos com rhytidoma escuro, escamoso, e as semmas de ordinario pediculadas. Amentilhos dos 2 sexos reunidos na mesma inflorescencia (os masculinos supe- riores, os femininos inferiores); gemmas pediculadas, ovoides, obtusas, gla- bras, viscosas; folhas obtusas, obovadas ou suborbiculares, glabras nas 2 paginas ou pubescentes na inferior, junto ás nervuras. b. Fev.-Março. Mar- gens dos rios e sitios humidos : de Trás-os-Montes ao Alg. (ac PA DE, RAD RAND 1 6, va Amieiro. A. glutinosa (L.), Gaertn. Folhas com 4-7 em. de comprimento, serradas ou superficialmente loba- do=sermadAS: surto ne 2/8 eo REA cai o SR RE o 9 AU A FLORA DE PORTUGAL 163 Folhas com T40 em. de comprimento, mais fundamente Jobadas, irregular- mente serradas. Muito menos frequente. . 00. 2 macrophylla Familia 36. — Corylaceas. Flóres I-sexuaes (monoicas), as masculinas nuas e as femininas com periantho sepaloide, dispostas em amentilho as de um e outro sexo ou só as masculinas ; amentilhos masculinos com as flóres solitarias na axilla de cada bractea, acompa- nhadas ou não de bracteolas; flóres masculinas reduzidas a 4 ou mais estames, com os filetes bifurcados na base e as antheras pelludas no cimo; flóres femininas 2 na axilla de cada bractea, acompanhadas de bracteolas e com periantho denti- culado, ovario infero 2-locular, 2-ovulado, e 2 estyletes alongados ; fructo sêcco indehiscente, 1-locular e 1-spermico por aborto, envolvido m'uma cupula prove- mente da bractea e das bracteolas acerescentes ou só destas ultimas ; sementes sem albumen. Arvores ou arbustos com as folhas alternas, simples, caducas, com estipulas caducas. 206. Corylus, L. — Avelleira. — Amentilhos masculinos cylindricos, pen- dentes; flóres femininas incluidas em pequeno numero no cimo de uma gemma, cujas escamas exteriores são estereis e que só se distingue pelos estyletes verme- lhos salientes; flóres masculinas com 2 bracteolas lateraes, adherentes inferior- mente á bractea, e com 4 estames bifurcados, inseridos na mesma bractea ; cupula foliacea, carnuda na base, aberta no cimo e com os bordos irregularmente fen- didos; fructo (avellã) ovoide. e Folhas com peciclo curto, ovado-suborbiculares, subcordiformes na base, duplamente serradas, acuminadas de repente, mais ou menos pubescentes na pagina inferior ; cupula quasi do tamanho do fructo ou um pouco maior. Arbusto com os rebentos vestidos de pellos glandulosos avermelhados. %. Jan-Março. Disseminada aqui e alli (principalmente no Norte) e um pouco EUA NOS o AD RE RS ADE A PRA 1741] c1 7 14 A SERA: <] VOS 61 A Familia 37. — Cupuliferas. Flóres I-sexuaes (monoicas), com periantho sepaloide, as masculinas dispostas em amentilho, as femininas reunidas em espigas paucifloras ou inseridas na base dos amentilhos masculinos; flóres masculinas com periantho de 4-7 tepalas, adhe- rentes inferiormente, e estames de ordinario em numero egual ao das tepalas ou multiplo; flóres femininas com periantho tubuloso denticulado, 1 ovario infero 3-6-locular, de loculos 2-ovulados, e 3-6 estyletes, envolvidas 1-3 flóres n'uma cupula coberta de emergencias ; fructo sêcco e indehiscente, 1-locular e 1-sper- mico por aborto, incluido cada fructo mais ou menos parcialmente n'uma cupula em forma de taça, ou incluidos 1-3 fruetos completamente numa cupula fechada, dehiscente na maturação; sementes sem albumen. Arvores ou arbustos com as folhas alternas, simples, penninerveas, providas de estipulas caducas. Cupula fechada, espherica, espinhosa, incluindo completamente 3-1 fructos, dehiscente na PRO em 4-2 valvas ; amentilhos masculinos erectos. ds Castanea, Mill. (pag. 165). ( upula abert ta no cimo, em forma de taça, escamosa, cingindo mais ou menos parcialmente 1 fructo ; amentilhos masculinos pendentes. ; Quercus, L. (pag. 164). 207. Castanea, Mill. — Castanheiro. — Amentilhos masculinos cylindricos interrompidos, erectos, com pequenas cymeiras de flóres na axilla de cada bractea; estames em numero duplo do das tepalas, muito salientes; flóres femininas (ás vezes com estames estereis) inseridas na base dos amentilhos masculinos, reunidas 3-1 numa cupnla já bem desenvolvida durante a floração; cupula fructifera lenhoso-coriacea, espinhosa (ouriço), completamente fechada, dehiscente na matu- 164 A FLORA DE PORTUGAL ração em 4-2 valvas; fructos (castanhas, ovoides ovoide-trigonaes ou ovoide- achatados. Arvore de grandes dimensões, quando isolada com a copa muito larga; fo- lhas caducas, pecioladas, oblongo-lanceoladas, compridas (cerca de 2 dm.), grossamente serradas com os dentes subespinescentes, rigidas, glabras, lustrosas. b. Maio-Jun. Espont. e cult., isoladamente ou em massiços (sou- tos), sobretudo na região montanhosa. . . Castanheiro. G. sativa, Mill. 208. Quercus, L. — Amentilhos masculinos delgados, frouxos, interrompidos, pendentes, com 1 flór na axilla de cada bractea; estames, em numero egual ao das tepalas, salientes; flóres femininas dispostas em espigas paucifloras, e rodeada cada flór por uma cupula que se desenvolve durante a floração ; cupula fructifera lenhosa, escamosa, aberta, em forma de taça ; fructos (bolotas, Landes) ovoides ou subglobosos ou subeylindricos. Folhas membranosas ou coriaceas, caducas (mais cedo ou mais tarde, em raros casos persistindo algumas na nova folheação) . .........02 1º Folhas muito coriaceas, persistentes (inteiras dentadas ou serradas, quasi sempre com os dentes espinescentes ou mucronados); fructos com pedun- culo curto e grosso ou subsesseis . nx 2 Es ad Folhas (membranosas) vestidas completamente na página inferior de tomento denso avelludado e macio, verde-escuras na pagina ER e com pellos estrellados mais ou menos numerosos. . ....... DRE E oo Folhas coma pagina inferior glabra ou pubescente ou tomentosa, mas não maciamente aveludada PR REDE RS So E O Folhas grandes (20-7 cm.), pennatifendidas ou pennatipartidas. Arvore ou grande arbusto. b. Maio-Jumn. Principalmente nu região montanhosa. sc Carvalho negral, CG. pardo da Beira. Q. toza, Bosc. Fructos reunidos-n'um RR ulo curto, grosso, levantado. Frequente. ê : : PR 1551771117 5 Fructos espaçados n n'um “pedune ulo “comprido, delgado, pendente, Rara. DR PR ad REIS NS REA PIER ARM RE TRTRS 2 )L A DO ni Folhas mediocres (5-7 cm.,, pennatilobadas. Arbusto (sempre esteril 2). b- Beira hitt. (rara) «so e eso +; 0. Imsitanica X toza,) Patos ( Fructos pedunculados, com o pedunculo glabro; folhas membranosas. k + Arvores elevadas, com os rebentos glabros; dd, or, ao Ra | Fructos sesseis ou com pedunculo tomentoso. . ...... Folhas com pellos estrellados numerosos na pagina superior, mais ou menos pubescentes na pagina inferior sobre as nervuras, pennatifendidas, com os | segmentos obtusos; peciolos curtos; pedunculos grossos e pequenos (cerca de 1 em.). b. Beira merid. (com os progenitores). Q. Robur X toza, P. Coul. Folhas glabras nas 2 paginas desde novas, pennatifendidas ou sinuado- lobadas, com os segmentos obtusos ou obtusiúsculos ; peciolos subnullos ou muito curtos; pedunculos délgados e de ordinario compridos. b. Abril- Maio. Norte e Centro, principalmente nas províncias do littoral. Carvalho commum., Roble, Alvarinho. Q. Robur, L. P edunê ulo fr uctifero egual á folha ou menor (10-4 em.); fructo saliente da cupulas Edo. 2 micobça tia Vadio (bo APL ATEDA RD Pedunculo fructifero muito maior rauea folha (8- 16 em.). i B: longipedunculata. Pedune lo fr ue ctife ro curto (2 a | cm.), mas 5-2 vezes maior que o peciolo. 25h, nd o RS e RES EA f 3. brevipedunculata. Fructo subgloboso, subincluso. na cupula; pedunculo Rena do tamanho da folha. so adega a A rs end RR Saio É GARD =, A FLORA DE PORTUGAL [65 «4 Folhas com peciolo mais ou menos comprido. . ..cccccccsc00 T ! Folhas com peciolo muito curto ou subnullo +. .......ccc..... 8 Folhas membranosas, com 3-4 pares de nervuras lateraes e O limbo plano, pennatifendidas ou sinuado-lobadas, mais ou menos pubescentes ou tomen- tosas na pagina inferior, principalmente junto ás nervuras; fructos sesseis ou com pedunculo curto menor que o peciolo. Arvore. b. Maio. Alto Trás-os- Montes espont., Estrem. cult.? (bastante rara). . Q. sessiliflora, Salisb. Folhas coriaceas ou submembranosas, com 745 pares de nervuras lateraes e o limbo ondulado ou plano, serradas ou dentadas ou sinuado-lobadas (raras vezes subinteiras), tomentosas na pagina inferior com o tomento persistente ou não, caducas tarde ou marcescentes; fructos sesseis ou com pedunculo . maior ou menor que o peciolo. Arvore ou arbusto, com frequencia abun- dante em galhas. b. Abril-Maio. Carvalho portugues. Q. lusitanica, Lam. =» Tomento da pagina inferior da folha curto e persistente ; folhas agu- damente serradas (varas vezes serrado-lobadas ou subinteiras), com os dentes regulares ou quasi, de ordinario mucronados ; neryuras lateraes regulares. Arbusto ou arvore. Centro e Sul. a. faginea( Lam.) Folhas : serradas, coriaceas, onduladas, reticuladas na pagina su- perior. Arbusto, de ordinario. . . Jo... 0.1. vulgaris. Folhas serradas, submembranosas, subplanas, não ou pouco reti- culadas na pagina superior. Arbusto ou arvore. E VS dd EC E = A “2. submembranacea. Folhas (de ordinario grandes), com os dentes profundos, ser- rado-lobadas.. . .... ; ME sds | Dt subpinnutifida. Pedunculo 2-4 vezes maior que 0 pecioto ii variaveis. yo A aviao velas dscmedumeulita. ( pula com a margem apertada” e o fructo quasi tea E à. suboccultata. Cupulá. RA o em Safira, der prato, e o fructo muito SBlRntest qr, cc 6. brevicupulata. -- Tomento da pagina inferior da folha curto e ea folhas agudamente dentadas (raras vezes subinteiras), com os dentes Irre- gulares e mucronados; nervuras lateraes irregulares e menos numero- sas. Arbusto, nas: Seno Principalmente em Trás-os-Montes, rara no Centro e Sul. a ea aber higher Do GOL DESINASUABES:) BG tt; — Folhas coriaceas, obovadas ou oblongo-lanceoladas, mais ou me- nos dentadas, muito onduladas ; fructos pequenos, sesseis. CD RR Se Up IRS 3 SE a 111) 119] 11218 Fructos PednaRaaa (pedunculo 2-4 vezes maior que o pe- PLOLO rota Ega ua + 2. pedunculata. Fructos muito pequenos (maduros, com 10-12 mm. de comprimento). . ... à - 9. microcarpa. — Folhas coriaceas, alongadas, nbiriedolndas ou obovado-oblon- gas, remotamente denticuladas ou subinteiras, subplanas. SÃO EE RR E PR RS RCE, aà 4. salicifolia. — Folhas no RE subellipticas, grossamente dentadas. é AD af Na à. ellipticifolia. -— Tomento da pagina eo o hai curto e persistente (ás vezes caduco no tarde e cahindo então completamente); folhas com re- cortes obtusos, sinuadas sinuado-crenadas ou sinuado-lobadas (raras vezes obtusamente dentadas ou sublobadas), inermes ou subinermes; nervuras Jateraes regulares ou quasi. Arvore elevada. Principalmente na Beira e Estrem. ... Carvalho cerquinho. c. baetica (Webb.) Folhas mediocres (6-8 em.), com o tomento da pagina inferior DEPSIStenIvO, poha “ore o fenãa? cm to) No Setiia aia a e aa 1. vulgaris. 166 A FLORA DE PORTUGAL Tê, Folhas pequenas (3-6 em.), crenadas. +. ... 2. microphylla. Folhas grandes (8-15 em.), sinuado-crenadas ou sinuado-dentadas, com o tomento da pagina inferior frequentemente caduco no tarde. cc... Carvalho folhudo. 3. macrophylla. Folhas grandes (9-11 em.), sinuado-lobadas. . .. 4. sublobata. Pedunculo maior que o peciolo, e ás vezes maior que a folha. DEVE õ. pedunculata. + Tomento da pagina inferior floccoso; muito caduco, persistindo só al- guns pellos estrellados junto á nervura principal : ; folhas sinuado- lobadas, planas: nervuras lateraes regulares e numerosas. Arvore elevada. Algarve (pouco frequente) . . d. Salzmanniana (Webb.) Arvore ou arbusto elevado; folhas membranosas, subpennatifendidas ou si- nuado-lobadas ou fundamente dentadas ;. fructos pedunculados, com o pedunculo delgado. b. Beira e Estrem, (com os progenitores). DSR seg Q. lusitanica X Robur, P. Cout. Folhas, com os recortes agudos e mucronados ou submucronados, mais ou menos tomentosas na Ro inferior: pedunculo de 2-5 dm. (1). acutata, P. Cout, Folhas, com os recortes obtusos e nutic OS, Mais ou menos pubescentes na pagina inferior, RP rate ás nervuras : pedunculo de po CI A a cc (2). oblusata, P. Cout. Pequeno arbusto, quasi sempre inferior 3 a m. de altura, muito abundante em galhas, de ordinário sociavel; folhas coriaceas, serradas ou sinuado-ser- 8 radas, com frequencia acunheadas e inteiras no 1/3 inferior, caducas tarde | e persistindo habitualmente ainda algumas na nova folheação ; fructos sesseis ou pedunculados. b. Maio-Jun. Pinhaes, charnecas : Centro e Sul. a 70 Carvalhiça, Carvalho anão. Q. humilis, Lam. + “Pagina. inferior da folha tomentosa . . ......... q genuina, — Fructos sesseis ou quasi e mais ou menos salientes da cupula. . Re é e jar ai api oe RU = Eca dm ui E 0 8: > em.; de ordinario aglomerados. : GPIo ES Ne pedunculaia. — Fractos subglobosos, quest inclusos na cupula, sesseis ou com pedunculo curto... . ... Ee a 185 -AUbUNCMUSA + Pagina inferior da folha glabra ou 1 subglabra : fructos quasi sempre sesseis. Menos frequente que o lypo. . ..... B. prasina, Bose. [1] | Folhas tomentoso-esbranquiçadas na pagina inferior. . ... cc... 10 1 + Folhas verdes nas 2 paginas, lustrosas na superior e mais claras na mferior, glabras ou com alguns pellos estrellados . +... .. cc. cc. vc 0. 12 | Tegumento do tronco suberoso: antheras pelludas; folhas de ordinario ovadas ou oblongas, serradas com os dentes mucronados ou espinescentes, raras vezes subinteiras, e com as nervuras lateraes proeminentes, regulares, sahindo da nervura média sob um angulo bastante agudo. Arvore, ás vezes muito grossa, com floração subcontínua. b. Espont. e cult. desde Trás-os- Montes ao Alg., constituindo com frequencia, principalmente no Sul, só ou em Fá da Axinheira, grandes massiços (montados). : AE ES O ANE 41), Sobreiro, Sobro. Suber, L. — c PENA com as escamas de comprimento crescente (a partir das da base), erectas ou subpatentes, as superiores alongadas e excedendo-lhe a mar- gem; fructificação de ordinario no mesmo cyclo da floração (Agosto a Fev.); raras vezes no eyclo vegetativo seguinte. Frequente. DR RENAL = e 7 MORRE MR ELR PUN Eta: Dr SUR RM Li DRI IT 10) A FLORA DE PORTUGAL 167 10 Folhas pequenas (3-6 em.), serradas; fructos mediocres, amargos, bastante salientes. . ... E asa As UUlgarta. Folhas pequenas (3-6 em), subinteiras, obtusas. 2. subintegrifolia. Folhas grandes (6-8 em.), € ordifor mes ou arredondadas na base, pouco serradas. ...... age RR platyphylta. Fruclos pequenos (1,2-1,5 em. n.): folhas de ordinario pequenas e pouco serradas. à Doido 4. microcarpa. Fructos grandes (3-4 em) : 7 nb E cd. MaCrocarpa. Fructos eriarrelmênie altenuados na base. 20% pa O CGU TO Fructos quasi fechados na cupula +... cc... 7. suboceultata. Fructos doces, de ordinario grandes . .......... 8. dulcis. Ramos compridos, debeis, pendentes. Arvore com o aspecto do Sal-= GueirorCNOnÃo: santa Rea Ae el so pib gia 5a pos rel EO DNA +Cupula granulosa, com as escamas todas muito curtas, erectas ou subpatentes, as superiores sem lhe excederem a margem; fructificação do cyclo vegetativo seguinte á Rae mais frequente que em «. Bus- Saco, Cintra, Alemt. A RE “ PB. occidentalis (Gay). Folhas pequenas (3- 6 em.), OY adás ou oblongas, serradas. iate a MNE e DAS ORA E copio O alo do De RS Sd NV OD ILUS Folhas grandes (5-8 cm.), ovadas ou DbaEis, serradas. NS RES Ei UR DE SR DIR E ER - 2. macrophylla. Folhas a denticuladas. “Arvore com o aspecto da Oliveira... ERA Vga adro o O O LRTOLU: + Cupula com as escamas todas muito compridas, patentes ou enroladas ou subretroflectidas, as superiores excedendo-lhe muito a margem; fruclificação (sempre?) no mesmo a vegetativo da floração. Beira, TD TP ce 7 a ater o ya suberinada, Di Cont: Folhas pequenas (3-6 em. E 0y yadas ou oblongas, serradas Rio VR o NO RINS ob CUPRÃS CIRO PA Lad ias a Amp NE Po O UT ED Folhas grandes (6-9 cm.), menos serradas . .... 2. grandifolia. Tegumento do tronco não suberoso ou só parcialmente suberoso; antheras glabras ou com rarissimos pellos; cupula com as escamas curtas, ovadas, EUROS taças INALUP ação Anual SORA cb Sis RD SD DO ab ana iE S 8 a é RD pe AR Folhas (ovado-lanceoladas) mais ou menos serradas e espinhosas, com as nervuras Jateraes proeminentes e regulares, sahindo da nervura média sob um angulo bastante agudo; cupula de ordinario grande, subafunilada, com o fructo incluso até metade ou mais. Arvore com o tegumento do tronco não suberoso ou só parcialmentes suberoso. b. Abril-Maio. Disseminada, mas não rara, no Alemt. Azinheira macha, Carvalho cerqueiro. Q. Iex x Suber, P. Cout. Folhas dentadas ou inteiras, espinhosas ou inermes, com as nervuras lateraes não ou pouco proeminentes, mais ou menos irregulares e sahindo da ner- vura média sob um angulo pouco agudo; cupula semi-espherica ou turbinada. Arvore ou arbusto, com o tronco não suberoso. b. Março-Jun. Espont. e cult. desde Trás-os-Montes ao Alg., formando com frequencia, principalmente no Sul, só ou com o Sobreiro, grandes massiços (montados). ooo me po Va LI AO poi e NR ida e co MU ARUO: “O AG” +Fructos mais ou menos salientes da cupula, amargos; folhas com frequencia aguçadas, espinhoso-dentades ou inteiras, superiormente verde-escuras, inferiormente vestidas de tomento esbranquiçado, bem como os rebentos. Em todo o paix. . . ..... q genuina, P. Cout. Folhas ovadas ou ovado-oblongas, dentado-espinhosas ou subinteiras. 1. typica. Folhas lanceoladas, inteiras . . ..... 0.0... 2. lanceolata. 168 A FLORA DE PORTUGAL Tt , Folhas orbiculares, dentado-espinhosas. Pequeno arbusto, muito ra- moso-e quasi sempre ester: : "DR. ro a 3. nana. Cupula turbinada, e na margem, incluindo o fructo mais de TAGIPMASSEDO 4) .54ms SD Pa a “4. calycina (Poir.) “ Fructos salientes da pulo GE ordinario grandes, doces; folhas com trequencia menos recortadas e mais obtusas do que em «, com o tomento da pagina inferior e dos rebentos mais denso e mais branco. Alemt. e Alg. (frequente) . ... Azinheira da bolota doce. B. ballota (Desf.) Folhas ovadas ou ovado-oblongas, inteiras ou dentado-espinhosas RARE E a cer 1. vulgaris. Folhas muito obtusas, ovado-subarredondadas, inteiras ou quasi. E AC 2. rotundifolia (Lam.) F olhas sublanceolados, inteiras, pequenas (2-3 em.): e á ne e voir, Bo Olegides (Wells) + Fructos RPA RS subglobosos, « quasi fé chata na cupula, turbinada na base e apertada no cimo; folhas ovadas ou subellipticas, inteiras ou me- nos vezes espinhoso-dentadas, verde-claras na pagina superior, com o to- mento da pagina inferior e dos rebentos branco e muito espesso. Princi- palmente no Sul (pouco frequente). 56/88 7. avellaniformis (Colm. et Bout.), P. Cout. Cupula com as escamas puberulento-tomentosas, todas ou excepto as inferiores Janceolado-acuminadas; folhas ovadas ou oblongas ou lanceoladas, espi- nhoso-dentadas ou espinhoso-serradas ou subinteiras, de ordinario glabras, ás vezes com alguns pellos estrellados. Arbusto de maturação biennal. b. Abril- Maio. Pinhass,. charnecas, terrenos áridos : Centro e Sul. ; asalo ve a eae io im 4 Garrasgueiro, Carrasco. D:-coceirana as ide com as escamas longamente acuminadas, rigidas e picantes, pelo menos as do meio recurvadas . ....c.. a DT o VE, AR Escamas da cupula afastadas, de ordinario todas recurvadas e pican- tes; fructos mediocres, quasi sempre bastante salientes; folhas den- tadas ou serradas, espinhosas . .... o osmço ao Lais pinasma Escamas da cupula approximadas, as superiores de ordinario erectas e pouco picantes; fructos e FonhAs como na ant. . 2, densispinosa. Fructos muito grandes (3,5-4 em.), meio salientes; folhas grandes io a bad od DRA Ca DO DR lo é Talgo va me Di or ia APIS sea 072 A ATA CAR Fractos quasi inclusos na ie curto Lo brachycarpa (Wk.) Folhas (arredondadas na base) ovado- Rand subplanas je subin- Leiras. Da aaa Sara a ee 5 sUbUntegripania Folhas Gattemadas na faso need, subplanas e subinteiras tati Das E E So E DRE 311 “as Sie te ES O E Eno com as escamas menos Morigmenito acuminadas, não ou muito pouco picantes, suberectas ou erecto-patentes, frouxamente imbricadas. Com o lypo, mas menos frequente. . ....... B. imbricata, DO. Fructos pequenos, inclusos ou E folhas dentadas ou serradas, espiiihosas; 5 pars PR Raio à 3 rop a - 1. genuina. Fructos salientes (mais de metade); olha como na ant. 2. exserta. Folhas oblongo-lanceoladas, subinteiras . . ..... &. subintegra. Cupula com as escamas pabescente-tomentosas, ovadas ou ovado-lanceoladas, brevemente acuminadas, densamente imbricadas; folhas de ordinario com Ea estrellados, ás vezes glabras. b. Disseminada no Centro e Sul. EU O vo SRA CO E A Q. coccifera x lex Arbusto de maturação a DR ad “1. Auxzandri, Gr. et Godr. Arbusto de maturação annual. . ....... (2). agrifolia, Trab. A FLORA DE PORTUGAL 169 Familia 38. — Urticaceas. Flóres de ordinario 1-sexuaes (monoicas ou dioicas), menos vezes hermaphro- ditas ou polygamicas; periantho sepaloide, geralmente com 5-4 Lepalas, livres ou mais ou menos adherentes, poucas vezes com 3-6 tepalas ou indíviso; estames em numero egual ao das tepalas, sobrepostos a ellas, com os filetes rectos ou primeiro curvos e resaltando depois na anthese; ovario supero, A-locular e 4-ovulado por aborto; ovulo erecto ou pendente; 1 estylete, terminal ou lateral, frequentemente muito curto ou subnullo, com 2 estigmas, raras vezes 1 só; fructo monospermico, sêcco ou carnudo, com frequencia acompanhado pelo periantho accrescente ; semente com albumen carnudo ou nullo, é embryão recto ou curvo. Arvores ou - plantas herbaceas, com sueco leitoso ou aquoso; folhas alternas ou oppostas, de ordinario providas de estipulas (caducas ou persistentes), ás vezes sem estipulas. 4 Plantas arboreas ou arbustivas; folhas alternas . > 1 ! Plantas herbaceas, annuaes ou vivazes, erectas ou voluyeis « ou | prostradas. 6 93 Succo aquoso; flóres hermaphroditas ou polygamicas. ; 3 ! Succo leitoso; flóres |-sexuaes, monoicas ou dioicas . . .... k Flóres reunidas em fasciculos multifloros e apparecendo antes das folhas; a estames rectos; fructo uma samara .'. ...... Ulmus, L. (pag. 169). -“ ) Flóres solitarias ou em pequenos grupos e apparecendo EE as folhas; estames primeiro curvos; fructo drupaceo . .... Celtis, L. (pag. 170). Flôres não incluidas n'um receptaculo ; estames primeiro curvos . . ... 5 4 Flóres incluidas na cavidade quasi fechada accrescente e carnuda do rece- ptatulo estantes; Tectos. 5 2.100), %6 20 perptadenaas co BCs o (DOG 17 E). Plantas monoicas; flóres de um e outro sexo dispostas em amentilho; ovario | sessi... Morus, L. (pag. 170). 5 Planta dioica; flóres masculinas dispostas em amentilho e as femininas em | capitulo apertado, globoso; ovario com gynophoro carnudo. RS ralo a qu ras Po 1 rar a Br OSS Anetia, Vent. «(pag Loro | Estames rectos; 2 estigmas filiformes; estipulas persistentes. Plantas dioicas, 6 com as folhas (pelo menos as inferiores) oppostas. . . ......0..4 7 Estames primeiro curvos; 1 estigma apincelado. . . ...... 000.000 8, Estames pendentes; flóres femininas dispostas em espigas de glomerulos. a Planta erecta, com as folhas palmatisectas . . . Cannabis, L. (pag. 171). Estames erectos; flóres femininas dispostas em espigas, com grandes bracteas E) membranosas, tomando o conjuncto o aspecto de uma pinha. Planta voluvel, com as folhas palmatilobadas . . . .. Humulus, L. (pag. 172). Folhas oppostas, serradas, com estipulas. Plantas com pellos yulnerantes e de secreção irritante. . ... SE a Uria, Long» h2)- ) Folhas alternas, inteiras, sem n. estipulas. Plantas desprovidas de pellos vulne- rantes .secretores. 2. «caco. vv Parietaria, E. (pag. 773). Subfamilia I. — Ulmoideas. Arvores com succo aquoso, fructo uma samara. 209. Ulmus, L. — Ulmeiro. — Flôres hermaphroditas, dispostas em fasciculos multifloros e desenvolvendo-se antes das folhas; periantho campanulado, com 5-4 tepalas, adherentes inferiormente: estames 5-4, com os filetes rectos; ovulo pen- dente; 2 estigmas divaricados: fructo uma samara, recortada no cimo; semente sem albumen, com o embryão recto. Arvores com as folhas alternas, disticas, caducas, asymetricas na base, penninerveas; estipulas caducas. 170 A FLORA DE PORTUGAL Flóres com pedicellos muito curtos, reunidas em fasciculos subglobosos ; samara obovada ou obovado-arredondada, glabra, com a semente excentrica, collocada mais proximo do cimo, logo por baixo do recorte terminal: folhas com peciolo curto, ovadas, duplamente serradas, agudas. Arvore de grande porte. b. Fev-Março. Margens dos rios e dos caminhos, sebes, bosques : cult. e espont. ou subespont. em quasi todo o paix. Ulmeiro, Ulmo, Nigrilho, Lamegueiro, Mosqueiro. U. glabra, Mill. Folhas lisas ou quasi lisas na pagina superior, glabras na pagina inferior ou apenas levemente pelludas junto ás axillas das nervuras ; ramos com a casca lisa, glabros ou subglabros. Pouco frequente. a. genuina Folhas pelludo-asperas na pagina superior e pubescentes na inferior, mais largas, mais repentinamente acuminadas e com os dentes maiores; ramos com a casca lisa, pelludos. Vulgar . ..... B. corylifolia (Host). Ramos suberoso-alados; folhas geralmente como em. 3. Como anterior RRPRA DRE Seo ae 7 UA PA JA SR RR SRS E SR a je LINE ri Subfamilia II. — Celtidoideas. Arvores com succo aquoso ; fructo drupaceo. 210. Celtis, L. — Flóres hermaphroditas ou polygamicas por aborto, desen- volvendo-se com as folhas, pedunculadas, solitarias ou dispostas em pequenos grupos (provenientes de ramos curtos axillares, cujas folhas abortaram); periantho com 5-6 tepalas, adherentes na base e patentes na floração; 5-6 estames, com Os filetes primeiro curvos; ovulo pendente; 2 estigmas; fructo drupaceo, subgloboso, pouco carnudo, com caroço rugoso; semente sem albumen, ou com pouco albumen, e o embryão curvo. Arvores com as folhas alternas, disticas, caducas, trinerveas, asymetricas na base, pecioladas; estipulas caducas. Folhas ovado-lanceoladas, longamente acuminadas, serradas quasi desde a base, verde-escuras e asperas na pagina superior, mollemente pubescentes e subtomentosas na pagina inferior ; drupa (cerca de 1 cm.) acastanhado- anegrada, com o pedunculo 2-4 vezes maior que o peciolo. Arvore com o rhytidoma do tronco delgado, liso, acinzentado. b. Marco-Abril. Espont. nas sebes: de Trás-os-Montes ao Alemt.; cult. nos jardins, ruas e praças. 4 Lodão bastardo, Agreira. G. australis, L. Folhas subovadas, acuminadas, com frequencia apenas serradas nos 2/3 superiores (ás vezes subinteiras, ou com poucos dentes, principalmente às folhas inferiores dos ramos fer teis), glabras ou subglabras nas 2 paginas, de cór verde-viva na pagina superior; drupa menor (cerca de 8 mm.), aver- melhada, com o pedunculo pouco maior que o peciolo. Arvore com o rhyti- doma do tronco escamoso-aspero.b. Abril. Cult. nosjardins, praças e mattas. (Origin. da America do Norte).. . +. . <<... ... GC. occidentalis, L. Subfamilia III. — Moroideas. Arvores com succo leitoso; filetes curvos para dentro, antes da anthese. 211. Morus, L. — Amoreira. — Flóôres |-sexuaes, monoicas, dispostas em amentilhos densos; flôres puREulimAs com 4 tepalas, 4 estames e 1 oyario rudi- mentar; flóres femininas com 4 tepalas e 1 ovario sessil, com 1 ovulo pendente, estylete terminal muito curto ou subnullo e 2 estigmas filiformes; fructos incluidos no periantho accrescente e carnudo-suceulento, constituindo os do mesmo amentilho uma sorose; sementes com albumen e o embryão curvo. Arvores com as folhas alternas, disticas, caducas, ovado-aguçadas, cordiformes na base, indivisas ou lobadas ou fendidas, serradas; estipulas caducas. Soroses pedunculadas, pequenas, brancas ou rosadas, pouco dóces, quasi insi- pidas; folhas delgadas, verde-claras, glabras ou subglabras (só levemente pubescentes nas nervuras, sobretudo na pagina inferior). Arvore medioere, com o tronco simples. b. Maio. Cult. (Origin. da China). Da tela a a TR a ta DAS Gp / Aa 0 6 era AO Teia O q: MS A FLORA DE PORTUTAL 171 Soroses escuras; folhas grandes, Lenras, às vezes convexas para a pagina superior, a Planta de menor porte, com troncos numerosos. Cult. (pouco). . 2º ai Pes Persa PROSA RS > 1, oi Pis PIB RALO TAS, PEITO. Soroses sesseis ou subsessei is, maiores, vermelho-escuras, quasi negras, com sabor acidulo-adocicado; folhas um tanto espessas, verde-escuras, pubes- cente asperas. Arvore, frequentemente com maior porte. b. Maio. Cult. (Origin. da Persia e Transcancasia) . . . Amoreira negra. M. Nigra, L. 212. Broussonetia, Vent. — Flóres 1-sexuaes, dioicas, as masculinas dispostas em amentilhos eylindricos, as femininas em inforescenci ias capituli- formes, globosas, densas, pelludas; flóres masculinas com - é topalas adherentes na base, 4 estames e ft ovario rudimentar; flóres femininas com 3-4 tepalas adherentes e | ovario pediculado, com 1 ovulo pendente, estylete lateral e 1 estigma filiforme ;— Iructo sêcco, maior que o calice persistente, e com um gynophoro carnudo ; semente com albumen pequeno e embryão curvo. Arvore com as folhas alternas, disticas, caducas; estipulas caducas. Arvore mediocre, com os ramos novos pubescentes ; folhas ovadas ou cordi- forme-ovadas, duplamente serradas, ás vezes irregularmente lobadas ou fen- didas, verde-escuras e asperas na pagina superior, esbranquiçado-tomen- tosas na inferior. b. Maio-Jun. Cult. nos jardins, ruas e praças. (Orig. da China e ilhas do Pacifico). Amoreira do papel. B. papyrifera (L.), Vent. Subfamilia IV. — Artocarpoideas. Arvores com succo leitoso; filetes rectos. 213. Ficus, L. — Figueira. — Flôres 1-sexuaes, monoicas, incluidas em grande numero n'um receptaculo carnudo, subgloboso ou piriforme, óco, perfurado no cimo, as inferiores femininas e as superiores masculinas, ás vezes dioicas (todas femininas, nas plantas cultivadas) ; flóres masculinas com 3-5 tepalas e outros tantos estames; flóres femininas com 4-5 tepalas, adherentes inferiormente, e 1 ovario pediculado, com 1 ovulo pendente ; estylete lateral, com 2 estigmas fili- formes; infrutescencia um sycone, incluindo numerosos achenios rodeados pelo periantho; semente com albumen e o embryão curvo. Arvores ou arbustos, com as folhas alternas, palmatilobadas ou indivisas ; estipulas caducas. Arvore de mediocre altura, ás vezes com grande copa, ou arbusto ; folhas pecioladas, grossas, pubescente-asperas, cordiformes, 3-7-lobadas ou subin- teiras, sinuado-dentadas ; sycones (figos) solitarios ou emos grandes, glabros, verdes verde-amarellados ou violaceos, desenvolvidos no mesmo cyelo vegetativo (figos vindimos ou ordinarios), ou passando o inverno em estado muito rudimentar para só se desenvolverem no ceyclo vegetativo seguinte (figos lampos). b. Fr. Agosto-Set. (figos ordinarios), ou em Jun. seguinte (figos E RR Cult. e qua ou espont.? (Orig. da zona INCA PANE) es = vaio A ao LR SP IUEITO = E CaRiga, Ui. Flóres monoicas ; sycones sêccos e semsabores, não comestiveis. Fendas dos rochedos, muros velhos : aqui e alli (espont. ou subespont.?) OR Baforeira, Figueira de tocar. 1. silvestris. Flóres dioicas; individuos femininos com sycones carnudos, doces, comes- tiveis. Cult. em todo o paix . ...... Figueira mansa. 2. sativa. Subfamilia V. — Cannaboideas. Plantas herbaceas, com sueco aquoso: filetes rectos; ovulo pendente. 214. Cannabis, L. — Canhamo. — Flóres 1-sexuaes, dioicas, as masculinas dispostas em panicula, as femininas em espigas de glomerulos; flóres masculinas com 5 tepalas livres e 5 estames pendentes; flóres femininas com periantho indiviso, estreitamente applicado contra o ovario; estylete terminal, curto, com 2 estigmas filiformes; fructo um achenio, envolvido pelo calice persistente ; 172, A FLORA DE PORTUGAL º semente sem albumen, com embrvão curvo. Planta annual, erecta, com as folhas oppostas (pelo menos as inferiores), palmatisectas; estpulas persistentes. Planta de 1-2 m. (maior o individuo feminino), aspera; folhas pecioladas, com 5-7 segmentos linear-lanceolados, serrados. o. Maio-Jul. Cult. no Norte. (Orig. do Oriente)... . . .........- Canhamo. €C. sativa, L. 215. Humulus, L. — Lupulo. — Flóres 1-sexuaes, dioicas, as masculinas dispostas em panicula, as femininas em espiga com grandes bracteas membranosas, semelhando o conjuncto uma pinha; flóres masculinas com periantho de 3-5 tepalas e 5 estames erectos; flóres femininas com periantho indiviso, rodeando o ovario; estylete terminal, subnullo, e 2 estigmas alongados; fructo um achenio, rodeado pelo periantho; semente sem albumen, com o embryão espiralado. Planta vivaz, trepadora, voluvel, com as folhas oppostas, palmatilobadas; estipulas persistentes. Planta de 2-10 m., com caules angulosos, asperos; folhas pecioladas, cordi- formes, com 3-5 lobulos acuminados, serrados (as superiores indivisas): fructo e escamas fructiferas com glandulas amarelladas, aromaticas. 2. Jun.- Agosto. Sebes, sitios frescos, margens dos rios, trepando ás arvores : Trás- os-Montes, Minho, Beira, Alemt. litt. Lupulo, Engaladeira. H. Lupulus, L Subfamilia VI. — Urticoideas. Plantas herbaceas, com succo aquoso; filetes curvos para dentro, antes da anthese; ovulo erecto. 216. Urtica, L. — Urtiga. — Flóres 1-sexuaes, monoicas ou dioicas, dispostas em espigas axillares (ás vezes capituliformes), simples ou ramosas; flóres mascu- linas com 4 tepalas subeguaes e 4 estames; flóres femininas com 4 tepalas des- eguaes (as 2 externas menores, ás vezes nullas) e 1 ovario, com 1 estigma apince- lado; fructo um achenio, envolvido pelo periantho persistente; semente com albu- men, e o embryão recto. Plantas herbaceas, com pellos vulnerantes, que segregam liquido caustico; folhas oppostas, serradas, com estipulas. | Espigas simples... .... : À 2 | Espigas remosas; estipulas 4 cm cada nÓ, OY vadas ou u ovado- Janceoladas. 3 | Estipulas 2 em cada nó, grandes, ovadas e 2-dentadas no cimo. Planta mo- noica, com as flóres dos dois sexos em espigas diversas, raras vezes nas mesmas espigas, ou planta dioica; espigas masculinas (as superiores, ou todas) alongadas e 1-lateraes, com o eixo dilatado-membranoso; espigas femininas (as inferiores, ou todas) mais curtas, com as flóres dispostas em redor do eixo não dilatado; folhas ovadas. Planta de 2-6 dm. qo. Quasi todo o anno. Hortas, pateos, muros, sebes : principalmente nas provincias maritimas ... cc... Urtiga de caudas. U. membranacea, Poir. Estipulas 4 em cada nó, pequenas, linear-lanceoladas; flóres masculinas e femininas reunidas nas mesmas espigas, em redor do eixo; espigas com o eixo delgado; folhas ovado- -ellipticas. Planta de 2-8 dm. q. Março-Set. Hortas, incultos, sebes : quasi todo o paix (vulgar). . Urtiga menor. U. urens, L. DO Planta monoica, annual ou biennal; flóres masculinas dispostas em espigas ramosas delgadas, as femininas em capitulos globosos grandes (12-8 mm. | de diametro), hispidos, solitarios ou não no mesmo pedunculo; folhas ovadas ou subcordiformes. Planta de 3-6 dm. Ra 3. Jun. Beira Alta (Ce- 3 lorico) . À c++ U. gilulifera, L. Planta dioica, vivaz; espigas de ambos. os sexos ramosas e delgadas, com- | prdio: folhas ovado-lanceoladas, cordiformes na base. Planta de 340 dm. - Maio-Jun. Logares cultivados, humidos ou sombrios, principalmente nas reyiões montanhosas. . . ..- Urtiga maior, Urtigão. U. dioica, L. A FLORA DE PORTUGAL 173 217. Parietaria, L. — Parietaria. — Flôres polygamicas ou monoicas, dis - postas em glomerulos axillares, bracteados; periantho com 4-5 tepalas subeguaes e mais ou menos adherentes, accrescente em forma de campanula ou de tubo que envolve o fructo; estames 4-5 (nullos nas flóres femininas); 1 ovario (rudimentar nas flóres masculinas), com estylete muito curto e 1 estigma apincelado; fructo um achenio; semente com albumen, e embryão recto. Plantas herbaceas, com as folhas alternas, inteiras e sem estipulas, Planta vivaz, robusta, de 2-6 dm., com os caules pubescentes ; achenios negros; glomerulos densos, multifloros. 2x. Marco-Set. Sebes, muros, entu- lhos... .....,.. Parietaria, Alfavaca de cobra. P. officinalis, L. Caule erecto, simples ou pouco ramoso, com os ramos curtos (menores que as folhas); folhas oblongo-lanceoladas, de ordinario muito compridas, ] muito ad acuminadas. (Em Portugal ?). ; *a. erecla (Mert. et Koch.), Wedd. Caule “difuso, mais ou menos ramoso, com os ramos compridos; folhas de ordinario menores e mais largas, ovadas, ás vezes oblongo-lanceo- nor menos acuminadas. Em quasi todo o paix (frequente). b. ramiflora (Moench.), Aschers. | Plantas annuaes, com Os ; caules glabrescentes ou puberulento-pu bescentes ; achenios acastanhados. DE Rà 1a A SA SP 2 ! Periantho fructifero tubuloso, rigido, bastante acerescente (com 2,5-3 mm.), maior que as bracteas; folhas largamente ovadas, acuminadas. Planta de 0,5-+ dm. q. Fev.-Set. Muros, rochedos, telhados. P. mauritanica, Dur. Planta erecta, ramosa desde a base; folhas com 5-2 cm. de comprimento, “menos largas; glomerulos pedunculados. Estrem. . . .. a. genuina. Planta erecta, com as folhas tão compridas como em « mas muito mais largas; glomerulos subsesseis. Beira a Estrem., Alemt. (mais 2 frequente que o typo). : ata ro a UEL PO LE; VW o Planta diffusa, com os caules filiformes + e as ; folhas pequenas (1-2 cm. de comprimento). Beira merid., de Alto Alemt. (pouco frequente). de RS OR : cerco. Y difusa, Wedd. Periantho fruetifero campanulado, molhe, apenas accrescente (pouco maior que 4 mm.), quasi do tamanho das bracteas; folhas orbicular-ovadas, obtu- sas. Planta de 1-3 dm., multicaule ou ramosa desde a base, com os caules fihformes, prostrados. o. Maio-Jul. Logares sombrios, muros : Trás-os- Montes, Minho, Beira transm. e central . . ...... P. lusitanica, L. Familia 39. Loranthaceas. Flóres 1-sexuaes, dioicas ou monoicas, solitarias ou fasciculadas; periantho com 2-4 tepalas, mais ou menos adherentes; estames em numero egual ao das tepalas e inseridos sobre ellas; ovario infero, 1-locular, com a cavidade obliterada, desprovido de verdadeiros ovulos e differenciando-se os saccos embryonarios no parenchyma dos carpellos; 1 estigma, simples; fructo uma baga subglobosa, glu- tinosa, monospermica; albumen amylaceo. Arbustos verdes, parasitas sobre as arvores; caules articulados e ramosos; folhas oppostas, inteiras, grandes ou redu- zidas a pequenissimas escamas, sem estipulas. Folhas reduzidas a escamas muito pequenas, de base larga e adherentes as do mesmo nó . ..... 0.0... Arceuthobium, M. Bieb. (pag. 178). Folhas grandes, attenuadas na base... ..... Viscum, L. (pag. 174). 218. Arceuthobium, M. Bieb. — Flóres dioicas, 1-3 axillares e terminaes, as masculinas com periantho 3-partido, as femininas com periantho 2- dentado ; antheras presas ás tepalas pela base e dehiscentes por uma fenda transversal; baga projectando na maturação a semente com elasticidade. Arbusto com as folhas escamiformes, subaphyllo. 174 A FLORA DE PORTUGAL Pequeno arbusto (315 cm.), com os caules delgados, muito ramosos, densa- mente cespitosos; baga pequena (1-3 mm.), verde, transparente. b. Agosto-Set. Parasita sobre os Zimbros: (em Port., onde?). * A. Oxycedri (DC.), M. Bieb. 219. Viscum, L. — Visco. — Flóres monoicas ou dioicas, dispostas em fasci- culos de 3-5, axillares e terminaes, as masculinas com periantho 4-fendido, as femininas com periantho 4-dentado; antheras presas ás tepalas pelo dorso e dehis- centes por poros introrsos numerosos ; baga abundante em substancia glutinosa. Arbustos com folhas desenvolvidas. Arbusto de 15-40 em., com os ramos oppostos ou verticillados; fascículos flo- raes pedunculados ; baga vermelha, majuscula (7-10 mm.). b. Abril-Maio. Parasita sobre as Oliveiras : arredores de Portalegre. Visco das Oliveiras. V. cruciatum, Sie Familia 40. — Santalaceas. Flóres hermaphroditas ou 1-sexuaes por aborto (dioicas ou polygamicas), solita- rias ou dispostas em cymeiras na extremidade de pequenos ramos lateraes; perian- tho regular, gamotepalo, 3-5-mero, esverdeado ou amarellado, provido ou não de um disco epigynico 3-4-lobado ; estames em numero egual ao das tepalas e sobrepostos a ellas, imseridos no tubo do periantho ou no disco; 1 ovario infero, 1-locular, com 2-4 ovulos não differenciados, suspensos n'uma placenta central; 1 estylete simples, com 4 estigma inteiro ou 3-partido; fructo monospermico, sêcco (achenio) ou um tanto carnudo (drupa), coroado pelo periantho persistente; albumen carnudo. Plantas arbustivas subarbustivas ou herbaceas, semi-parasitas (com chlorophylla e com raizes terrestres, mas providas de sugadores que exploram as raizes das plantas visinhas); folhas alternas, simples, inteiras, sem estipulas. Flôres 1-sexuaes (dioicas). Abustos, ás vezes elevados. Osyris, L. (pag. 174). Flóres a Plantas herbaceas (ou só levemente lenhosas na base). AE podes bo EPE e e SL AR SME E ny OO sa Thesium, L. (pag. 174). 220. Osyris, L. — Flóres dioicas por aborto, ou polyg ramicas, dispostas no cimo de ramos curtos axiliares, as masculinas em cymeiras, as femininas e herma- phroditas solitarias; periantho 3-4 -fendido, com um disco 3-4-lobado; estames 3-4 - (estereis, nas flóres femininas), inseridos no disco; 1 ovario (rudimentar, nas flóres masculinas), com 1 estylete e 1 estygma 3-partido; frueto subgloboso, dru- paceo, avermelhado, coroado pelo periantho. Plantas arbustivas, de folhas persis- tentes. ; Folhas lineares ou obovado-lineares (com 1-5 mm. de largura), 1-nerveas ; drupa geralmente rodeada de folhas persistentes ; periantho 3-mero; ramos ' oriferos masculinos com frequencia aphyllos, junciformes, parecendo as cymeiras dispostas em longo cacho. Arbusto de pequeno porte (pouco exce- dendo 1 m.). b. Abril-Jul. CAS úridos, rochedos, sebes : de Trás-os- Montes ao Alg. . É Cassia branca: O. alba, L. Folhas lanceoladas (com 5-10 mm. de lar sura, pelo menos algumas), com as nervuras lateraes mais ou menos visiveis; drupa não acompanhada de folhas; periantho 3-4-mero ; ramos floriferos masculinos folhosos. Arbusto de 1-4 m. b. Rena Outeiros, sebes, rochedos : Alemtejo e Algarve. O. lanceolata, Hochst. et Steud. 221. Thesium, L. — Flóres hermaphroditas, solitarias ou dispostas em peque- nas cymeiras na extremidade de ramos curtos extra-axillares, e reunidas em cachos terminaes, cada tlór acompanhada de uma bractea, e as flóres solitarias ou as lateraes das cymeiras geralmente tambem de 2 bracteolas ; periantho 4-5-fendido, desprovido de disco; 1 estylete e 1 estigma inteiro; achenio coroado pelo limbo do periantho persistente e enrolado para dentro. Plantas herbaceas (ás vezes um tanto lenhosas na base), com as folhas estreitas ou muito estreitas, Janceolado- lineares ou lineares. A FLORA DE PORTUGAL 175 ; Limbo persistente do periantho formando sobre o fructo um appendice quasi do tamanho delle; cacho simples ou composto na base, com o eixo central ; flexuoso em zig-zag na maturação, e os eixos lateraes de ordinario 1-floros; bractea menor ou pouco maior que o fructo. 22. . . Th. pratense, Ebrh. Planta diffusa, ascendente ou prostrada, de 8-20 em.; folhas denegridas pela deseccação; cacho contrahido, denso. Jun.-Jul. Prados, logares humidos: Gerex, nas grandes elevações . . var. contractum, A. DC. Limbo persistente do periantho formando sobre o fructo um appendice 2-3 vezes menor do que elle. Plantas de 2-4 dm., erectas ou ascendentes. 2 Segmentos do periantho auriculados de um e outro lado; panicula com os ramos st bdivaricados, 3-1-floros; bractea menor que o fructo ou quasi do mesmo tamanho. 2. Jun.-Agosto. dd estereis, sêccos, pedregosos : Beira merid., Estrem. . ... GS aa Th. divaricatum, Jan. Bractea maior que o periantho ou que o fructo. Trás-os-Montes, Minho, Beira merid., Estrem. .... Ro VD longebracteatum, Wk. Segmentos do periantho inteiros ou denticulados: na com Os ramos erecto- a, 1-3-floros; bractea bastante maior que o fructo (o dobro ou mais). 2. Maio-Jun. Logares estereis e sêccos : Serra da Estrella (Alcaide). Th. ramosum, Hayne. Familia 41. — Rafflesiaceas. Flores I-sexuaes, monoicas ou dioicas, regulares, solitarias ou dispostas em corymbo; periantho gamotepalo, 4-5-mero, petaloide, carnudo; estames 8 ou mais, adherentes em columna, com-as antheras extrorsas, ERC anias longitudinalmente ou por poros; ovario infero, 1-locular, multiovulado, com 1 estylete e 1 estigma lobado; baga polyspermica; semente com embryão muito pequeno e albumen duro. Hervas vivazes, parasitas das raizes dos vegetaes lenhosos, desprovidas de chloro- phylla, com as folhas reduzidas a escamas. * | 222. Cytinus, L. — Flóres monoicas, dispostas em corymbo, as centraes de ordinario masculinas e as periphericas femininas; estames 6-10, com as antheras appendiculado-rostradas no cimo, dehiscentes longitudinalmente; estigma 7-8-lo- bado. Plantas obconicas, de 3-15 em., carnudas, geralmente reunidas em feixe, com as escamas amarellas ou rosadas ou vermelhas ; flores amarellas, papillosas. 2x. Marco-Jun. Parasita nas raizes de plantas dos generos Cistus e Helian- dhemuma Centro eSub. senso "Pútegas. 6. Hypocistis, L. Familia 42. — Aristolochiaceas. Flóres hermaphroditas, solitarias ou fasciculadas, axillares ou terminaes; periantho gamotepalo, corado, irregular e tubuloso ou regular e 3-lobado; esta- mes 6-12, com os filetes muitos curtos, inseridos n'um disco hypogynico annular, ou adherentes pelo dorso á columna formada pela união dos estyletes; ovario infero, com 6-3 loculos multiovulados ; estyletes 6, adherentes em columna car- nuda, terminada em 6 lobulos estigmatiferos; fructo capsular ou bacciforme, polyspermico, coroado pelo limbo persistente do periantho ou umbilicado pela cicatriz que esse limbo deixou ao cahir; semente com albumen carnudo. Hervas vivazes ou subarbustos. 223. Aristolochia, L. — Aristolochia. — Flóres axillares, com o periantho irregular, globoso-intumescido acima do ovario, depois contrahido e tubuloso, recto ou curvo, linguiforme no cimo; estames 6, adherentes à columna dos estyletes; ovario linear oblongo ou obovoide; capsula primeiro carnuda e por fim coriacea, umbilicada no cimo, 6-valve. Hervas vivazes, erectas ou trepadoras; folhas alter- nas, Pesa de dieryação apedada, mais ou menos cordiformes, inteiras, sem estipulas.) 176 A FLORA DE PORTUGAL Flôres axillares fasciculadas, pequenas (22-26 mm.), amarelladas; folhas (relativamente grandes) com o peciolo bastante comprido, e o recorte basilar 1 fundo e largo. Planta erecta, de 2-5 dm., glabra, com rhizoma rastejante. x. Sebes, logares pedregosos : Centro (ilha de Tanços). A. Clematitis, L. Flóres axillares solitarias, e de ordinario maiores. ............ 82 Flóres com o tubo muito curvo, negro-purpureas, longamente pedunculadas (pedunculo maior que o peciolo, e ás vezes maior que a folha). Planta lenhosa na base, voluvel, mais ou menos comprida (até 2-3 m.), com rhizoma rastejante; folhas coriaceas, persistentes, pouco pecioladas, com o recorte basilar obtuso, glabras, mucronadas. b. Abril-Maio. Sebes, roche- dos : Baixo Alemtejo e “Algar ve << Herva cavallinha. A. baetica, L. Flóres com o tubo recto ou subrecto. Plantas vivazes, erectas ou ascendentes, de 28 din; + sa Rs”, bosma tum Cida Do eme te 5 DepDE MRS So Ne 6 p Rhizoma curto, com raizes grossas, fasciculadas; folhas com a margem crespo- crenulada, muito reticulado-nervosas e muito papilloso-asperas na pagina inferior, mucronadas, com o recorte basilar bastante aberto; pedunculo muito maior que o peciolo; flóres com o tubo amarellado e o limbo verme- lho-escuro. 2. Abril-Jul. Mattas, sebes, campos cultivados : Centro e Sul. VAR eo : Aristolochia menor, Pistolochia. A. Pistolochia, L 3 Tuberculo subfusiforme, grosso, perpendicular ; folhas com a margem sub- inteira e plana, pouco reticulado-nervosas e pouco asperas na pagina infe- rior, chanfradas no cimo, com o recorte basilar subquadrado; pedunculo do tamanho do peciolo ou pouco maior; flóres com o tubo esverdeado e o limbo mais ou menos castanho-purpureo. 2. Marco-Jul. Campos cultivados e incultos, entulhos : de Trás-os-Montes ao Alg. (vulgar). Herva bicha, Estrellamim, Aristolochia longa. A. longa, L. Familia 43. — Thymeleaceas. Flôres hermaphroditas ou 1-sexuaes (noivos amo ioicãs); regulares, axillares ou terminaes; periantho afunilado ou gomiloso, 4-mero, de ordinario corado, ás vezes esverdeado, com a fauce nua ou provida de escamas, simples ou dupias, alternas com os lobulos do limbo; estames geralmente 8, inseridos em 2 series no tubo do periantho e com as antheras subsesseis; ovario supero, 1-locular, 1-ovulado, com 1-estylete (frequentemente muito curto) e 1 estigma simples; fructo indehiscente, sêcco ou carnudo; semente com embryão recto e albumen pequeno ou nullo. Plantas arbustivas ou subarbustivas, raras vezes herbaceas, com as folhas inteiras e sem estipulas. Periantho destituido de escamas na fauce; estylete muito curto, ou subnullo. Plantas espontaneas. .... os DER, Periantho provido na fauce de 4- s escamas ; estylete do co? onprimento do tubo do calice. Planta subespontanea . ........ Gnidia, L. (pag. 177). Fructo carnudo, bacciforme; ato caduco; flóres png RR 24 Daphne, L. (pag. 176). Fructo sêcco, fechado | no ; periantho persistenté ou só caduco muito tarde; flóres hermaphroditas ou 1-sexuaes . . .. Thymelaea, Endl. (pag. 177). Tribu I. — Daphneas. — Periantho desprovido de escamas na fauce. 224. Daphne, L. — Flóres hermaphroditas, terminaes ou lateraes; periantho corado, tubuloso ou afunilado, 4-mero, caduco mais cedo ou mais tarde; estames 8, inclusos; estylete ter", muito curto ou subnullo; fructo bacciforme (carnudo ou coriaceo), monospermico. Arbustos, com as folhas persistentes qu caducas. A FLORA DE PORTUGAL 177 Flóres cheirosas, dispostas em cachos terminaes paniculados ou corymbo- sos, com os pedunculos e pedicellos branco-tomentosos; periantho puberulen- to-assetinado, branco ou levemente amarellado; ovario pubescente; baga carnuda, glabra, vermelha; folhas persistentes 1 anno, alternas, muito nu- merosas, suberectas, cobrindo completamente os ramos, glabras, acumi- nadas. Arbusto de 3-10 dm. b. Jul.-Out. Outeiros áridos, char necas, pinhaes : de Trás-os-Montes ao Alg. . <<... Trovisco, T. femea. D. Gnidium, L. Folhas estreitas, linear-lanceoladas. Vulgar . cc... 1 vulgaris. Folhas mais largas, lanceoladas. Pouco frequente. .... 2. lalifolia. 225. Thyme'aea, Endl — Flóres hermaphroditas ou I-sexuaes (dioicas ou polvygamo-dioicas), axillares, solitarias ou fasciculadas; periantho corado ou esverdeado, afunilado-tubuloso ou gomiloso, 4-mero, persistente ou só caduco tarde; estames 8, inclusos; estylete lateral ou terminal, muito curto; fructo sêcco (achenio), incluso no periantho, pelo menos até tarde. Arbustos ou subarbustos ou plantas herbaceas, com as folhas alternas (as esp. portug.) Planta annual, herbacea, de 2-5 dm.; periantho esverdeado, assetinado; flóres hermaphroditas, 2-bracteadas, 1-3 axillares, envolvidas na base por um fasciculo de pellos e formando espiga alongada; folhas lanceolado-lineares, glabras; caules delgados, rigidos, erectos, ramosos, glabros. &. Agosto- Out. Restolhos, campos incultos : Estrem. . . Th. Passerina (L.), Coss. | Caules e ramos vestidos de pellos deitados, assetinados. Gollegã. 3. sericea, P. Cout. + Planta vivaz, com os s caules lenhosos ? na base. Arred, de Lisboa (Bemfica). - ed E - Y. perennans, Welw. Arbustos, de pequeno porto: periantho amarello: Nôres polygamo-dioicas ou. CT o o ARES E QN SR 2 Periantho glabro, persistente; folhas (de 5-9 mm.) lineares, pubescentes na pagina superior e enroladas para esse lado, parecendo assim io estrei- tas e glabras; flóres 2-bracteadas ; estylete lateral. Planta de 1,5-4 dm. b. Jun.-Jul. Serras do Gerex, de ag e da Arrabida. Th. Broteriana, P. Cout. Periantho externamente pelludo- ou pubescente; folhas largas e não enrola- CRASE So CUL SP ser NS Grata EA SM 0 RE E Do fa SDS 3 CG pa Ui RS ro Ramos novos, folhas e perianthos com pellos brancos muito compridos; » folhas herbaceas, eliiptico-lanceoladas, planas; periantho persistente; estylete lateral. Planta de 2-4 dm. b. Abril-Jun. Charnecas, outeiros, areias maritimas : Alemt. litt. e Algarve (Monchique). c++ Trovisco alvar. Th. villosa (L.), Endl. j Ramos n novos E anb Aida branco- tomentosos; folhas bastante grossas, ovadas, concavas e mais ou menos tomentosas na pagina superior; periantho pu- bescente, tardiamente caduco; estylete subterminal. Planta de 340 dm. b. Fev.-Maio. Areias maritimas : Algarve (prox. do Guadiana). «+ + Th. hirsuta (L.), Endl. Tribu Il. — Gnidieas. — Periantho provido na fauce de 4-8 escamas, 226. Gnidia, L. — Flôres hermaphroditas, capitadas, terminaes, de ordinario rodeadas de um verticillo de folhas maiores ; periantho corado, afunilado, 4-mero, com 4-8 escamas na fauce, e com o tubo por fim desprendido circularmente acima do ovario ; estames 8, inclusos ; estylete lateral, capillar, do tamanho do tubo do periantho ; fructo sêcco, incluso na base persistente do periantho. Arbustos ou subarbustos, da Africa austral, com as folhas estreitas, alternas ou oppostas. Planta rigida, de 2-4 dm., muito ramosa, com os ramos curtos ; folhas com pellos compridos, terminadas num pequeno pincel de pellos rigidos, as 12 173 A FLORA DE PORTUGAL superiores, em volta das flóres, maiores e mais largas ; periantho amarello- pallido, externamente assetinado, com 8 escamas na fauce. b. Março-Jul. Subespont. em Cintra e nos arredores. . ..«.. G. carinata, Thunh. Familia 44. — Polygonaceas. Flóres hermaphroditas ou 1-sexuaes por aborto (polygamicas ou dioicas), dispostas em semi-verticillastros ou fasciculadas ou solitarias na axilia de folhas ou de bracteas, e reunidas em cachos ou espigas; periantho esverdeado ou corado, com 3-6 tepalas, dispostas em 1-2 verticillos, eguaes ou deseguaes, livres ou adherentes inferiormente ; estames 3-9, inseridos no fundo do periantho ou menos vezes n'um annel hypogynico glanduloso, com os filetes livres ou adherentes na base ; oyario livre, 1-Jocular e 1-ovulado, com 2-3 estyletes e estigmas inteiros ou apincelados ; ovulo erecto ; fructo um achenio lenticular ou, trigonal, envolvido pelo periantho marcescente ou acerescente ; semente com abundante albumen amylaceo e embryão recto ou mais ou menos arqueado. Hervas ou subarbustos ou arbustos, com a parte inferior dos entre-nós vestida por uma longa óchrea e as folhas alternas, simples, pecioladas ou sesseis. Esticmas apincelados: periantho de ordinario 6-mero, duplo, na fruelificação > I b) 1 com 3 tepalas acerescentes ou muito acerescentes. . ....ccccu. 2 | Estigmas inteiros, capitados ou papillosos : periantho de ordinario 5-mero. 3 Periantho fructifero endurecido, com 3 tepalas externas maiores, recurvado- patentes, ERR: e 3 tepalas internas menores, erectas ; flóres polygamo- monoicas. . ... eres wa (o + Meio; Neck. (pigo 176 + Periantho fructifero com 3 tepalas externas menores, retroflectidas ou menos vezes levantadas, e 3 tepalas internas maiores, coriaceas ou escarioso- membranosas ; flóres bermaphroditas polygamicas ou dioicas. Rumezx, L. (pag. 179). Flôres hermaphroditas, periantho fruclifero sécco, marcescente ou um tanto accrescente . ..... DD o md PRP de a e ND EA pu a AS Flóres dioicas ou polygamo- «dioicas : periantho fruetifero carnudo-suecoso, accrescente. Arbusto voluvel, subespontaneo. Muehlenbeckia, Meisn. (pag. 184). 3 Gm oo «E Achenio incluso ou subineluso no periantho. . . Polygonum, Ea (pag. 181). Achenio muito saliente do periantho. Planta cultivada. epa MEQRr a A eee e SE 0 8 NR TA Pagopyruim, Gaertn. (pag. 184). Tribu I. — Rumiceas. — Estigmas apincelados ; periantho de ordinário 6- mero, duplo, com 3 tepalas accrescentes ou muito accrescentes na fruciifica- cão ; estames de ordinario 6. 227. Emex, Neck. — Flores esverdeadas, polygamo-monoicas, reunidas em semi- verticillastros dispostos em espigas interrompidas, as flóres femininas inferiormente e as masculinas superiormente ; periantho das flóres masculinas com as tepalas sube- guaes, patentes; periantho das flóres femininas gamotepalo, endurecido na matu- ração, com as 3 tepalas externas maiores, recurvado-patentes, picantes, e as internas menores, erecto-conniventes ; achenio 3-gonal, incluso no tubo do calice. Planta herbacea, de 2-6 dm., ascendente ou prostrado-ascendente, de caule grosso, sulcado-anguloso, ramoso; folhas com peciolo comprido e o limbo ovado-deltoideo, troncado ou subcordiforme-sagittado na base ; semi-ver- ticillastros das flóres femininas de ordinario com uma folha, e os das flóres masculinas aphyllos. . Jan.-Maio. Areaes maritimos e campos não Longe 9 mar: Centro e Sul .... cc... 0... E. spinosus (L.), Campd. A FLORA DE PORTUGAL 179 228. Rumex, L. — Flóres hermaphroditas ou 1-sexuaes, dioieas ou polyga- micas, reunidas em semi-verticillastros, constituindo cachos interrompidos, simples ou compostos ; periantho fructifero com as 3 tepalas externas pequenas, de ordina- rio retroflectidas, ás vezes patentes ou erectas, e as 3 internas (valvas) quasi sempre muito accrescentes, coriaceas ou escarioso-marginadas, incluindo o fructo ; achenio 3-gonal. Plantas herbaceas ou subarbustivas, com as folhas (pelo menos as inferiores) pecioladas. Folhas não sagittadas, nem alabardinas ; flóres hermaphroditas (accidental- 1 mente mistúfiMas ás vezes com algumas flóres 1-sexuaes). ... 2 Folhas alabardinas ou sagittadas (excepcionalmente com as auriculas obsoletas ou nullas); flóres dioicas ou polygamo-monoicas; cachos aphyllos. ... 8 Pedicellos delgados ; valvas (todas 3, ou só 2, ou pelo menos 1) com uma . callosidade, mais ou menos saliente, na nervura média. . .... 2 Pedicellos grossos, muito dilatados perto do cimo, arqueado- recurvados na maturação; valvas sem callosidade, dentado-espinhosas ; cachos aphyllos ; folhas inferiores espatulado-lanceoladas ou largamente obovadas. Planta de 0,5-4 dm. & ou x. Abril-Jun. Terrenos séccos e pedregosos, campos culti- vados e incultos, muros: quasi todo o paix (frequente). UNR Se RR a TR O POLE bi ae a Mao ab nf aire oo co «a vote pra Ri Ap meapnhalophoras: Li; Valvas largas, ovado-cordiformes (com a largura egual ou e egual ao comprimento); cachos aphyllos ou subaphyllos. k | Valvas alongadas, ovado-oblongas (com a largura bastante menor que o com- primento) . o BRST RÉ E Ae LS ME RR CO POE TN RE RO ESUP SAE SS D 25 19) Valvas inteiras ou cum muito levemente denticuladas na base ; folhas ondulado- crespas, as basilares estreitamente lanceoladas, attenuadas ou subtroncadas na base, agudas; panicula com os ramos levantados, curtos. Planta de 5-10 dm. 2. Jun.-Agosto. Lameiros, sebes, incultos : quasi todo o pais (frequente). . Ad cv Labaça crespa. R. crispus, L. Valvas bem visivelmente “denticuladas ; folhas basilares oblongo-lanceoladas, subcordiformes na base, agudas; panicula com os ramos ascendentes. 2. Jun.-Agosto. Estrem. (raro). . . .... R.crispus x obtusifolius. Valvas muito inteiras . ... 6 3 4 Valvas dentadas ou inciso- -dentadas; “panicula mais ou menos folhosa inferior- mente e nua superiormente. . ... BE pp AE DO rat PO Pg he 7 Panicula com os ramos patentes ou abdiaricadiss ; quasi todos os semi-verti- cillastros com uma folha, só os superiores nus; folhas basilares ovadas ou oblongas, cordiformes ou obliquamente arredondadas na base, agudas ou obtusas; valvas com callosidade grande. Planta de 5-8 dm. x. Jul.-Set. ERRA res: caminhos : quasi todo o paix (frequente). Labaça. R. conglomeratus, Murr. Valvas com callosidade muito grande, que as cobre quasi, totalmente ; folhas mais ondulado-crespas. Tão ou mais frequente que o typo. EPA 8. campestris (Savi), Giurke. Panicula com os ramos levantados: só os semi-verticillastros inferiores com uma folha, todos os restantes nus; folhas basilares estreitas, attenuadas na base e no cimo. Planta de 3-6 dm: x. Maio-Jul. Campos pedregosos, fendas Wdas rochas = Abeint: Betis, Ts ss rara o, ar RO Tupestris; Be Gall Panicula com os ramos muito Ent ou divaricados ; folhas basilares de ordinario violinas e mais ou menos sinuadas; valvas com a reticulação das nervuras muito pronunciada, inciso-dentadas, com os dentes setiformes, subespinhosos. Planta de 3-6 dm. «a. Jun.-Agosto. Terrenos incultos, caminhos: quasi todo o paix (frequente). Labaça sinuada. R. pulcher, L. Caules e folhas vestidos, sobretudo inferiormente, de pellos curtos e gros- sos; folhas ás vezes menos pronunciadamente violinas (Raro). Res ht o Bo digaricatas (Lo) Mi ert ceLrKoCh: + e Jose 180 A FLORA DE PORTUGAL Panicula com os ramos levantados; folhas basilares ovadas, cordiformes ou arredondadas na base, obtusas ou subagudas; valvas com a reticulação das nervuras pouco pronunciada. Planta de 5140 dm. x. Jun.-Jul. Lameiros, Epa) terrênos humidos, caminhos. Labaçol, Labuça obtusa. R. obtusifolius, L. Valvas pouco “dentadas. Minho, Beira central. a. silvestris (Lam.), Koch. Valvas inciso- lentadas, com os dentes alongado-assovelados. Quasi todo o Daiz 3a cre fa aaRado à 00 à cfr cnan SAS a ra “6 ce io O CURA eis Valvas pouco acerescentes, herbaceas, do tamanho do fructo ou menores, ovado-triangulares ; tepalas externas encostadas ás valvas; cachos frouxos, filiformes, paniculados; folhas verdes ou glaucas, todas pecioladas. 2. k Sead Saio Tv R.' Acotosolações Fructo completamente fechado nas s valvas e intimamente unido com ellas. Maio-Jun. Terrenos sêccos, cultivados e incultos, sitios arenosos : quasi todo o paix (frequente). +... Axedinhas. Db. angiocarpus (Murb.) Folhas estreitas, alabardino-lincares ou alabardino-sublanceoladas. 8 Planta de 0,8-3 dm. Vulgar . .... + d. cOomMUNnis. Folhas mais largas, alabardino- po od ou alabardino-subovadas. Planta mais glauca e de ordinario de maior porte (3-4 dm.). Com Dt Os eai : cc Po tiustralis: (Wk)s Folhas aiennndas: na bases ENO ou com 1-2 auriculas basilares obsoletas. Planta de 1,5-3 dm. Raro. . . .. y. subintegrifolius. Valvas muito accrescentes, por fim diaphano-membranosas, muito maiores que o fructo, orbiculares ou eng tepalas externas retroflectidas ou subpatentes . PERIRR O : ; : 9 | Valvas escamulosas ou eds na asd folhas FPA GSE AO PE o ou oia 9 menos as superiores, sesseis. Plantas com frequencia unicaules . . .. 10 | y Valvas nuas na base, cordiforme-suborbiculares ; folhas todas pecioladas. 14 Panicula estreita e eamprdEs, folhas verdes, de base bem sagittada ou alabar- ) QN ante red to aq à do E A | Panicula pyramidal, curta, com os s cachos densos : folhas glaucescentes, mais ou menos orduladas. . . .... o “pia St PAU Folhas vestidas nas 2 paginas de NEiDE ie dPoNiDE Papi subvis- cosos, levemente crespas na margem, um tanto carnudas; valyas granu- losas na base, as fructiferas subcordiforme-ovadas ; panicula muito ramosa, com os cachos densos ; folhas basilares oblongo-lanceoladas, com auriculas ( agudas e desegualmente 2-fendidas, as caulinares lanceolado-lineares. 2. Jun. Trás-os-Montes: Serra de Nogueira. . * R. papillaris, Bss. et Reut. Folhas não papillosas, planas, ovado-oblongas ; valvas escamulosas na base, as fructiferas suborbiculares ou ovado-orbiculares; panicula menos ramosa e-com os cachos mais frouxos. «=. Mono o » 2000 a vol o Fa ' Folhas consistentes, com as nervuras não ou pouco RERREG Uno e com auri- - culas acuminadas, subparallelas ao peciolo ou mesmo recurvadas para 10 14 dentro; óchrea comprida, inciso-dentada ou laciniada; valyas fructiferas ovado-orbiculares. Planta de 2-10 dm. x. Maio-Set. Prados, arrelvados, terras cultivadas : quasi todo o na ia ; tambem cult. nas hortas. dd Axedas. R. Acetosa, L. “Auriculas das folhas 2 2. fendidas e um tanto divergentes. Planta mais ro- busta, com as folhas mais estreitas e a Ceas mais larga. Pouco frequente. « «+ sa aa eita Boo fósus, ROB Folhas molles, largas, com 57 nervuras salientes e com as auriculas curtas, obtusas ou brevemente acuminadas, divergentes; óchrea curta, troncada, inteira, destruida na floração : valvas fructiferas suborbiculares. 2. Maio- |" Set. Minho, Doiro litb. sis sa cr e er is A. An Qutanus A FLORA DE PORTUGAL 181 Valvas reniforme-orbiculares, quasi Lão largas como compridas, profun- damente chanfradas na base; folhas caulinares estreitas, sagittado-subli- neares ; folhas basilares alabardino-sublanceoladas, obLusas, com as auri- culas ás vezes 2-fendidas. Planta de 3-6 dm. 2. Abril-Jun. Terrenos séccos, mattos, rochedos : Estrem., Baixo Alemt. litt., Alg. R. intermedius, DC. 13 Folhas basilares largas, o uns; muito obtusas. Com o EnDds e Lia. - co B. heterophyllus, Wk. Valvas reniforme- trapezoidaes, bastante mais largas do que compridas, tron- cadas na base e subchanfradas no cimo ; folhas caulinares largamente sagittado-oblongas ou sagittado-lanceoladas. Planta de 3-6 dm., mais robusta. 2. Abril-Maio. Terrenos sêéccos, caminhos, muros : Centro e Sul. Ms nb qual eve R: thyrsoIdOnS; Dosh Folhas largas, alabardino-ovadas ou alabardino- ODLONgAS. ss, (o 127 corr pisnt sap AO Folhas estreitas, alabardino-lineares. Planta subarbustiva, de 4-5 dm, muito 14 ramosa, com os ramos ascendentes, escuros, fáscienlados. erectos ; cachos paniculados. b. Jul.- Agosto. Regiões montanhosas e subalpinas (em Port., GADO RD o E capa Ra poa a OR a no Sea o Re SE TLLCOSTS, (CS Valvas grandes (10-12 mm. de diametro): folhas sinuado-crenadas, verdes ou pouco glaucas, alabardino-oblongas ou alabardino-ovadas, com as auri- culas curtas ; panicula simples, com os cachos alongados e frouxos. Planta de 4-7 dm., erecta ou diffusa. x. Jun.-Agosto. Terrenos arenosos: Trás-os- Montes, Beira merid., Alg. . .... o wo R.tingitanos, L. Valvas menores (7-10 mm. de diam.) ; ice planas e inteiras, verdes ou glaucescentes ou glaucas, alabardino-ovadas ou alabardino- subarredon- 15 / dadas, com as auriculas compridas ou curtas. Planta ascendente, de 3-6 dm.., mais ou menos lenhosa na base ; cachos simples ou pouco ramosos, solita- rios ou paniculados, marcescentes depois da maturação. x. Maio-Agosto. Terrenos pedregosos, fendas das rochas, sebes, muros: de Trás-os-Montes ao Baixo Alemt. (frequente) . . ..... Axeda romana.R. scutatus, Ia Cachos muito ramosos, com os eixos persistentes e endurecidos depois da maturação, emaranhados e subespinhosos. Quasi todo o paix(tão ou mais frequente que o typo). . Db. induratus (Bss. et Reut.), Batt. et Trab. Tribu Il. — Polygoneas. — Estigmas inteiros, capitados ; periantho de ordi- nario 5-mero, na fructificação marcescente ou accrescente, com as tepalas subeguues ou pouco deseguaes; de ordinario 8 estames (ás vexes 7-4). 229. Polygonum, L. — Flóres quasi sempre hermaphroditas, dispostas em fasci- culos, cachos ou espigas ; periantho corado (branco ou rosado), menos vezes esver- deado, de ordinario 5-mero, por fim marcescente ou ás vezes um tanto accrescente; estames geralmente 8 (ás vezes 7-4), livres; 2-3 estyletes, livres ou mais ou menos adherentes (ás vezes muito curtos ou subnullos) ; estigmas capitados ; achenio len- ticular ou trigonal, incluso ou subincluso no periantho. Plantas herbaceas ou subarbustivas, com as folhas alternas, penninerveas. Plantas não voliveis ; folhas não sagittadas. . ... st Sigea 4 4 Plantas voluveis ; folhas sagittadas ; “flóres dispostas e em fasciculos ou cachos nda eu Sagas a (7 1 se RP e E SER RÍRS + Flóres dispostas em fasciculos paucifloros, na axilla de uma folha ou de uma 2 bractea; achenio trigonal. . ..... E as a URSS Flóres reunidas em cachos espiciformes paniculados, raras vezes solitari o Plantas vivazes, lenhosas na base, glaucescentes ; folhas mais ou menos 3 enroladas na margem ; achenios lisos ou quasi lisos, lustrosos. . +... + Plantas annuaes, herbaceas ; folhas planas ou subplanas. . ..... 5 182 A FLORA DE PORTUGAL Ramos floriferos aphyllos ou subaphyllos; óchreas muito mais curtas que os entre-nós ; achenios quasi lisos. Planta de 440 dm., erecta. ou ascendente ou prostrada, com os caules por fim quasi despidos de folhas ; folhas lan- ceoladas ou lanceolado-lineares. b. Jul.-Nov. Terras cultivadas, sebes, caminhos, areias maritimas : principalmente no Centro e no Sul. atea P. equisetiforme, Sibth. et Sm. Ramos floriferos folhosos ; óchreas pouco mais curtas que os entre-nós ou maiores do que elles, as superiores imbricadas e escondendo completa- mente o eixo; achenios muito lisos. Planta de 2-6 dm., ordinariamente prostrada, com os caules grossos e tortuosos ; folhas ovado- lanceoladas ou lanceoladas. o Quasi todo o anno. Areias maritimas de toda a costa (fre- quente) sms tros “- P. maritimum, L. Folhas estreitas, tido: Ear Esc, 0 iypo (raro). for. angustifolium, Welw. Ramos floriferos folhosos até ao cimo ; achenios não ou pouco lustrosos, pon- tuado-estriados; óchreas mais curtas que os entre-nós. Planta de 2-6 dm., polymorpha. o. Jun.-Out. Campos cultivados e incultos, sebes, caminhos, areias maritimas: quasi todo o pais (Frequente). Sempre-noiva, Corriola bastarda. P. aviculare, L. Planta Seas: ramosa, com os entre-nós curtos; folhas pequenas, subsesseis, ovadas ou lanceoladas ou lineares. Caminhos, terrenos SÓBLOB o vala so o + a. depressum, Meisn. Planta prostrada ou Meme muito Famosa, com os entre-nós alongados ; folhas subsesseis, lanceoladas ou lineares. Vulgar. 8. diffusum, Meisn. Planta ascendente ou erecta, pouco ramosa, com os entre-nós não muito alongados ; folhas grandes, pecioladas, ellipticas ou lanceoladas, on- duiado-crespas ; flóres pouco numerosas. Regides maritimas (pouco frequente). e ae ce Ta co tp monspeliense (Lhigb.),ASschers: Planta erecta ou | saberecta, ramosa, com os entre-nós alongados ; folhas pecioladas ou subpecioladas lanceoladas. Sobretudo nas regiões mon- tanhosas. .... o. 8. erectum (Roth.), Ledeb. asian floriferos aphyllos em “toda ou 1 quasi toda asextensão. . ..... 6 Planta de ordinario erecta, mais ou menos ramosa; óchreas hyalinas em grande parte, 6-8-nerveas; flóres 1-5 na axilla de cada bractea, com o periantho esverdeado, marginado de vermelho ; achenios de 2,5.3 mm., sublisos; folhas com peciolo curto, elliptico-lanceoladas, agudas, pouco numerosas. o: Jun.-Set. as cultivados e incultos : Estrem. (raro). : OE P. patulum, M. Bieb. Planta dé PRE CEREDO muito ramosa iieade a base; óchreas só hyalinas no cimo, 4-6-nerveas ; flôres 4-2 na axilla de cada bractea, com o periantho eine rosado; achenios de 1,5-2,5 mm., finamente rugosos; folhas agudas. oJuniecSet. Alto Alemi... . 2 sc. = 2. + Populchellam; dois: [2a Folhas longamente attenuadas na base, lanceoladas (com frequencia macu- 7 ladas e negro). EA «STE Folhas levemente oLE na da ou Raiondadas ou salido OMS base. 10 Achenios (uns lenticulares, outros trigonaes) ovado-acuminados, finamente pontuados, não lustrosos; cachos frouxos, interrompidos, filiformes, de ordinario arqueado-pendentes; periantho com muitas pontuações glandu- losas vermelhas. Planta de 2-6 dm., com sabor ardente. . Jul.-Out. Vallas, aguas estagnadas, terrenos humidos: disseminado aqui e alli. Pimenta da agua, Persicaria mordaz. P. Hydropiper, L. Pia ovado-arredondados, lisos, lustrosos; cachos densos, não interrom- pidos. Plantas.de .sabor-herbacão. -. e sro erva mar ERES oro 3 ER A FLORA DE PORTUGAL | Pedicellos e perianthos mais ou menos granuloso-glandulosos ; achenios len ticulares, com as faces subplanas ou concavas ; óchreas nuas ou com celhas muito curtas. Planta erecta ou prostrada, de 3-10 dm., com os nós (princi- palmente os inferiores) de ordinario bastante intumescidos. 5. Jul.-Out. ) ae Margens dos RAR vallas, terrenos hunidos e cultivados : quasi todo o pais. j e de E P. lapathifolium, 1. C os um tanto grossos e curtos, com as flóres mediocres ; nós do caule mais ou menos intumescidos ; folhas glabras,-ou branco-tomentosas na pagina inferior (for. incanum [Willd.)). Frequente. 4. nodosum (Pers). Cachos deigados e compridos, com as flóres pequenas ; nós do caule de ordi- nario menosintumescidos ; folhas glabras, ou branco-tomentosas na pagina inferior (for. incanum). Menos frequente. 7. tenuiflorum (Presl.), Bss. Pedicellos e perianthos lisos; achenios uns lenticulares outros trigonaes, Os lenticulares com as faces plano-convexas ou subplanas, os trigonaes com as faces coneavas; óchreas com celhas compridas; nós do caule pouco intumescidos. Planta de 2-8 dm. &. Jul.-Nov. Margens dos rios, terrenos humidos, campos cultivados : quasi todo o paix. : Herva pecequeira, Persicaria. P. Persicaria, L. Planta de ordinario prostrada, com os ramos patentes ou divaricados ; ca- chos lateraes subsesseis: folhas verde-escuras, glabras, ou raras vezes branco-tomentosas na a inferior (for. incanum [Gr. et Godr.]). Frequente..'. «. . O. vm agreste (Fries.), Meisn, Planta erecta, pouco ramosa, com os ramos levantados : cachos lateraes de ordinario pedunculados ; folhas verde-claras, maiores. Menos 94 frequente que «a... . cc. ..... 2. biforme (Wahlenb.), Fries. stames inclusos; ca paniculados. Plantas annuaes, de 440 dm. . Esta lusos; cachos paniculad Plant , de 4-40 d E] Estames salientes; cachos solitarios ou subsolitarios na extremidade dos caules USOS PATOS PLANTAS MBVA ZEN, Pr rs 7a ho TERRE, a SO do Pr DOS Sara AT RAE Cachos delgados, frouxos, com flóres mediocres: folhas estreitas e compri- | das, lanceolado- entes levemente serrilhadas ; óchreas cylindricas, encos- tadas ao caule, longamente celheadas; achenios uns lenticulares, outros trigonaes. Planta glabrescente, radicante na base. o. Jun.-Set. Vallas, fossos, terrenos humidos, margens dos rios: quasi todo o pais. OR Se ER CR E PM PE E P. serrulatum, Lag. Cachos PESTE densos, com flóres grandes: folhas largas, ovadas; óchreas asalveadas, com o limbo foliaceo, patente, caduco, celheado: achenios lenticulares. Planta mollemente pubescente. ». Agosto.-Set. Cult. nos jardins e às vezes a a hortas nos RE de Bragança. (Orig. da Imdia e da Africa inato Sen agitar pus riantale cf | Achenios ovado-arredondados, lenticulares: folhas com o limbo não decurrente 0] j no peciolo. Planta simples ou ramosa, de 3-10 dm., com rhizoma longa- mente rastejante; cachos oblongos, 1-2 na extremidade do caule ou dos ramos. 2:. Jul.- Agosto. Aguas estagnadas e correntes, margens dos pantanos, sitios humidos: pr incipaimente no Norte e no Centro. . P. amphibium, L. Planta fluctuante, com raizes lateraes nos nós, frequentemente ramosa ; folhas com peciolo comprido, ovado-oblongas, obtusas ou obtusiús- culas, glabras; óchreas não celheadas . . . ... a natans, Moench. Planta emersa, com frequencia simples; folhas com peciolo curto, lanceo- ladas, agudas, pelludo-asperas; óchreas celheadas. 2. terrestre; Leers. Achenios ovado-acuminados, 3-gonaes : folhas com o limbo decurrente no peciolo, as inferiores ovado- oblong: s, as superiores lanceoladas; óchreas não celheadas. Planta simples, de 2-6 dm., com rhizoma grosso, carnudo, contorcido; espiga ovoide ou subcylindrica, solitaria, terminal. 2. Maio .- Jul. Prados humidos : Minho (Montalegre). ... 0... « Po Bistorta, L. 184 A FLORA DE PORTUGAL [1] Tepalas 3 externas com a quilha não alada; achenios não lustrosos, levemente granulosos. Planta de 4-8 dm., voluvel ou prostrada. . Jul.-Out. Campos cultivados e a sebes : de Trás-os-Montes e Minho ao Alg. 43. gare +! o CORVO Tepalas 3 externas com a - quilha largamente alado-membranosa; achenios lustrosos, lisos. Planta de 1-2 m., muito voluvel. o. Jun.-Set. Campos, sebes : Trás-os-Montes, Minho, Beira merid. . . .... P. dumetorum, L. 230. Fagopyrum, Gaertn. — Flóres hermaphroditas, dispostas em cymeiras racimosas, axillares e terminaes : periantho 5-mero, branco ou rosado; 8 estames; 3 estyletes livres, caducos, filiformes, com estigmas obtusos; achenio 3-gonal, muito saliente do periantho. Hervas asiaticas, de caule ramoso, erecto, com as óchreas imberbes e as folhas sagittado-cordiformes. Achenio grande, com as faces planas, lisas, e os angulos não alados nem sinuados; cachos superiores corymboso-paniculados ; folhas pecioladas, cor- diformes, com os lobulos obtusos ou arredondados. Planta de 3-6 dm. q. Jul.- Agosto. Cult. (pouco), principalmente no Norte. Em mia ato pano ol o cala cuDo vu cana ErujO sarrateno: Essagitbatini; GAI 231. Muehlenbeckia, Meisn. — Flóres dioicas ou polygamo-dioicas, dis- postas em cachos ou paniculas axillares; periantho esverdeado qu corado, 5-par- tido, com as Lepalas eguaes ou as 2 interiores menores; estames 8 (ferteis nas flores masculinas e hermaphroditas, estereis nas flóres femininas); 3 estyletes, curtos ou subnullos, com estigmas capitados, ás vezes papillosos; achenio 3-gonal, fechado no periantho carnudo-succoso e accrescente. Arbustos ou subarbustos da America central e austral, das ilhas do Pacífico e da Australia, com frequencia voluveis; óchreas imberbes, depois laceradas e por ultimo caducas. Folhas lanceoladas, subalabardinas ou troncadas na base; cachos solitarios, simples, aphyllos, frouxos, quasi do tamanho da folha ; periantho fructifero primeiro vermelho, depois esbranquiçado. Planta com os ramos delgados, voluveis, muito glabra. b. Jul. -Out. Subespont. nas sebes e muros velhos : Lisboa e arrabaldes. (Origin. da America do Sul). M. sagittifolia (Ort.), Meisn. Familia 45. — Chenopodiaceas. Flóres hermaphroditas ou 1-sexuaes (polygamicas, monoicas ou dioicas), dis- postas em pequenos glomerulos 1-plurifloros. oxillares ou reunidos em espigas ou cymeiras e ás vezes inclusos em escavações do caule; periantho sepaloide, com 5-3 tepalas mais ou menos- adherentes inferiormente, ou nullo e substituido por 2 bracteolas; estames 5-1, hypogynicos ou subhypog rynicos, menos vezes subperi- gynicos; ovario supero, menos vezes semi-infero, 1-locular e 1-oyulado, com 1-4 estyletes e 2-4 estigmas; fructo sêeco, indehiscente, incluso no periantho acerescente sécco e ás vezes alado ou carnudo, ou incluso nas bracteolas (quando talta o periantho) livres ou mais ou menos adherentes; semente horizontal ou ver- tical, com embryão espiralado ow annular ou curvo, e albumen amylaceo mais ou menos abundante, ás vezes nullo. Hervas ou subarbustos ou arbustos, com caules contínuos ou articulados e folhas alternas ou menos vezes oppostas, de limbo plano ou subroliço e carnudo, ás vezes rudimentares ; SR nullas. Caule continuo; folhas planas ou subplanas. . ... PR 14 Caule continuo; folhas muito carnudas, subroliças ou semi- -roliças. ao no Caule articulado; folhas escamiformes, oppostas, adherentes na base. 1 3 * Flóres normalmente hermaphroditas, todas com periantho . .. cs, Flóres normalmente 1-sexuaes, as masculinas com periantho 5-3-mero e sem E) bracteolas, as femininas (todas ou a maior parte) sem periantho e com ».. “2 bracteolas aterescentes avo; . Abril-Jun. Areias e salgadiços do littoral : 5< Centroe Sul... .. cc... Herva do orvalho. M. nodiflorum, L. Folhas planas, ov radas, as basilares attenuadas em peciolo largo, as caulinares sesseis; petalas maiores que o calice, brancas ou subrosadas no cimo. Planta ramosa, diffusa. = ou 3. Abril-Agosto. Areias maritimas : Troia (abundante), Algarve; tambem cult. Herva do orvalho. M.crystallinum, L. Familia 50. — Portulacaceas Flóres hermaphroditas, regulares ou sobregulares, cymoso-fasciculadas ou solitarias; calice com 2-3 sepalas; corolla com 4-b petalas, levemente adherentes (1) Outras especies d'este Genero se cultivam, mas que, segundo julgo, não têm sido encon- tradas gubespontaneas e por isso não vão indicadas, A FLORA DE PORTUGAL [97 na base (ou livres); estames 3-15, perigynicos; ovario supero ou semi-infero, I-locular, com 2 ou mais ovulos basilares; 1 estylete, com 3-8 ramos ou estigmas; capsula com dehiscencia longitudinal ou transversal; sementes com albumen amy- laceo e embryão curvo. Hervas glabras, com as folhas oppostas (pelo menos as inferiores), grossas, succulentas. Corolla branca; estames 3; calice persistente; capsula com dehiscencia lon- gitudinal. “E Ra RR neo MORTOS UNIAO o: É 7 Da Corolla amarella; estames G-15 5; calice caduco; capsula com dehiscencia ASPAS: so cos caio or Da a de 10º - POTÍULACAS BO (pago 197). 250. Montia, L. — Flóres pedicelladas, fasciculadas em cymeiras axillares ou terminaes; calice persistente, 2-3-sepalo; petalas 5, um tanto deseguaes, brancas, levemente adherentes na base; estames 3; ovario supero, com o estylete 3-fendido;. capsula 3-valve, 3-spermica. Hervas delgadas, cespitosas, succulentas, aquaticas ou das margens das fontes e dos rios. Planta de 1-3 dm., longamente radicante ou flucluante, verde-clara, com as folhas espatulado-oblongas; cymeiras de ordinario todas axillares, e sempre com 2 folhas Dbasilares oppostas eguaes; sementes finamente granulosas. 2x. Jun.- Set. Cursos de aqua e suas margens : Norte e Centro. Dr deles as VER Saga : Missas ramo Mctivularis, Gróel: Planta de 0,5-1,5 dm., erecta ou u ascendente, verde-amarellada, com as folhas oblongo-lineares ; cymeiras todas terminaes, ou Lerminaes e axillares, as terminaes com uma folha basilar e uma bractea opposta escariosa; sementes fortemente granulosas. -. Maio-Jul. Prados humidos, beiras das fontes e dos rios : disseminada por quasi todo o paíix. .... M. minor, Gmel. 251. Portulaca, L. — Flóres sesseis, solitarias ou aglomeradas, axillares; calice de 2 sepalas, adherentes inferiormente ao ovario e com a parte livre caduca; corolla com 4-6 petalas, amarellas, levemente adherentes na base; estames 615: ovario semi-infero, com o estylete 3-6-fendido ; capsula transversalmente dehiscente, polyspermica. Planta prostrada, glabra, succulento-carnuda, verde ou avermelhada; folhas sesseis, ovado-oblongas, as inferiores oppostas, as superiores alternas ; sepalas desegraes, aquilhadas na parte superior : corolla pouco maior que o calice. o. Muio-Set. oo cultivados, hortas, Leitos dos rios (frequente). : Beldroega. P. oleracea, L. Planta ascendente, com as folhas largamente obovadas, muito carnudas; sepalas com a quilha quasi alada; corolla 2 vezes maior que o calice, Cult., e ás vezes subespont.. . . ...... Db. sativa (Haw.), [DC.] Familia 51. — Caryophyllaceas. Flóres regulares, de ordinario hermaphroditas, poucas vezes Í-sexuaes por aborto, dispostas em cymeiras 2-paras ou cymeiras 1-paras racimiformes (pseudo- cachos), ou ás vezes fasciculadas, capitadas ou subsolitarias; entre-nós floraes sub- nullos, ou mais ou menos desenvolvido o entre-nó acima do calice (anthophoro) e que afasta d'este a corolla, os estames e o ovario; calice, com 5-4 sepalas mais ou menos adherentes ou livres, persistente; corolla com 5-4 petalas, bastante desen- volvidas ou rudimentares, ou corolla nulla ; petalas inteiras dentadas 2-partidas ou laciniadas, com a fauce nua ou provida de escamas cujo conjunclo forma uma corõa; estames 2-10, hypogynicos ou perigynicos; ovario supero, falsamente I-lo- cular (pela destruição precoce dos septos) ou parcialmente 3-3-locular, ficando a plantação central ou basilar; 1 a 5 estyletes ou 2-3 estigmas subsesseis; fructo 1-polyspermico, sécco e capsu'ar, dehiscente longitudinalmente (dehiscencia valvar) ou só no cimo (dehiscencia por dentes) ou indehiscente, menos vezes carnudo e bacciforme; sementes com albumen amylaceo, raras vezes subnullo, e o embryão de ordinario curvo, poucas vezes recto. Plantas herbaceas ou lenhosas inferior- mente, com os nós mais ou menos salientes e as folhas simples, inteiras, geral- 195 A FLORA DE PORTUGAL mente oppostas e adunadas na base, ás vezes subverticilladas ou pseudo-verticilla- das (pelo desenvolvimento de folhas axillares), raras vezes alternas, providas ou. não de estipulas. 13 sr Calice com as sepalas longamente adherentes (quasi até ao meio, ou mais); folhas oppostas, sem festipúlas ..uz LIMAS 0 Pe RD Pe Cálice com as sepalas livres ou quasi livres. . . .....cc0004..03 Estames perigynicos (inseridos no calice onde cessa a adherencia das sepa- las); fructo 1-spermico, indehiscente; flóres muito pequenas (cerca de 2-+ mm.), apetalas . . .... co Seleranthus, L. (pag. 200). Estames hypogynicos: fructo polysper mico; flóres muito maiores, de ordina- nario com corolla de 5 petalas, raras vezes apetalas . ......... 23 Folhas com estipulas (ás vezes bastante pequenas) a o jota tó ru rê Ja ARA Folhas (oppostas) semjestipulas . .» >... 0) Sade sie cmi povo ato o TE Fructo monospermico . e 0 poe" parica TE é PAP SS Fructo polyspermico; folhas oppostas « ou y- subverticilladas . cd 2 eopdz ai Folhas alternas, com estipulas escariosas; fructo osseo-crustaceo; 5 petalas. brancas, quasi do tamanho do calice. . . ... Corrigiola, L. (pag. 200). Folhas oppostas (todas, ou pelo menos as inferiores) ou subverticilladas;' Emnóto menhbirangso 2. as dietas a. oras a DE Pa ia EA Sn E Folhas lineares, subverticilladas; estipulas muito pequenas, assoveladas; calice com 5 sepalas deseguaes, concavas, as 3 externas mais largas e patentes, as 2 internas mais estreitas e erectas, todas longamente aristadas; petalas Dias: 2n704é ee ERR Chaetonychia, Wk. (pag. 201). Folhas de limbo Ns arca calice com 5 sepalas eguaes; petalas rudi- DA Eru RR par A AR a 7 Sepalas concavas, em forma de capuz, aristadas . . ....ccccco. 8 Sepalas plano-concavas, não aristadas (ás vezes com um | pello terminal) ; semente com tegumento crustaceo: estipulas escariosas. Herniaria, L. (pag. 202). Semente com tegumento membranoso ; estipulas muito visiveis, escariosas. cc Paronychia, Juss. (pag. 201). Semente .6 com n tegumento crustaceo; estipulas muito pequenas. á preco so Mlecébrum,*L. (pag. 200; Folhas de limbo io dons ou oblongas; estipulas escariosas; 5 petalas, Brancas se Tere do ado ereto! 00 o POWICTOTA, JEDEIL,o ( AR O Folhas lineanes.: Ir e ca ba ira T eo A ada ES RE Estipulas múito pequenas, setiformes . riscas 220 Rs o re eo A Estipulas bem vvisiveis, escariosas.....,. 2o jeans Spino Comaa foi apa “a inteço Sepalas inteiras e sem É ed petalas nullas; estipulas caducas. ER ve 0» “Ortegia,'Loefl. (pag. 208). Sepalas com um appendice setiforme de cada lado; petalas 3-5, brancas: estipulas adherentes á folha. . ........ Loefliingia, L. (pag. 208). Estyletes de ordinario 3; capsula 3-valve (raras vezes 5-valve, e então as val- vas alternas com as RREO + > petalas, rosadas ou brancas. ? a ira o AR Spergularia, Pers. (pag. 204). Estyletes : “capsúla € com 5 “valy as, oppostas ás sepalas; 5 petalas, de ordina- rio brancas E gel o REU o og 0 6 0 9 Dera ate aço ADE RONDON RT = o ER [3] Estyletes 2; capsula 2-valve: petalas 4, brancas. . Buffonia, L. (pag. 208) Estyletas Bos. too MRE NA ER ra Jor o Ui DARE RE Estyletas fado vs ar, MORA E De 1 RP RR O 20 14 22 21 : e a A FLORA DE PORTUGAL, 199 DEnsn Laval NA ond Ro mma RO oo 5 ca tonto te Saba hino cara o O “apsula dehiscente por 6 valvas ou dentes . ....cccssccscaa AT Capsula com mais de uma semente; flóres de ordinario com 5 petalas, ás vezes apetalas. . ... ERR a ao O Capsula 1-spermica; petalas nullas; cymeiras ; fasciculadas, “e com as flóres ter- minaes hermaphroditas e as lateraes estereis. . . Queria, L. (pag. 208). Sementes pequenas, numerosas, reniformes; capsula membranosa, ovoide ou subeylindrica ; flóres hermaphroditas . . . Alsine, Wablenb. (pag. 208). Sementes grandes (4-5 mm.), pouco numerosas, piriformes ; capsula carnuda, subglobosa: flóres hermaphroditas ou dioicas por aborto. 2.00» wo Honkenya, Ebrh. (pag. 209k Sementes com um pequeno arillo; flóres com 4-5 petalas, inteiras, brancas, ou apetalas; folhas pecioladas. +... ..... Moehringia, L. (pag. 210). TENTEN SET AE INO: 80 ENTER REDES Ponta EIA alfa o Sp > Sr a pára ADÃO Flóres umbelladas; 5 PR As inteiras ou denticuladas, brancas. Ee rtra ; tece oo» rHolosteum, -L. (pag. 270). Flóres dispostas em cymeira, capitadas ou subsolitarias. . +... des a vatg di Petalas inteiras ou chanfradas, brancas ou rosadas, 5, rarissimas vezes &; estames 10, rarissimas vezes 8 . . .. ..... Arenaria, L. (pag. 209). Petalas 2-partidas ou 2-fendidas, brancas, 5; estames 2-10. Stellaria, L.(pag. 211). Capsula com 4-5 valvas; petalas 4-5, inteiras, ou nullas. Sagina, L BAR, 207). Capsula com.8-10 dentes ... « mm esmas RED MR ope TA dedo Bd 2 Petalas so inteiras; folhas de limbo estreito, linear-lanceoladas. PE + Moenchia, -Ehrh. (pag. 211). Petalas 5- k, 2: fendidas ou 2- dentadas (raras vezes nullas); folhas de limbo PMMISAQUSIDEROS. MTO. 7207 pao RR To 1 Cal delação feita piel TEU o ETR VI vol 149 a Capsula maior que o calice, eylindrica- ou conica; cymeiras bracteadas. Plan- tas mais ou menos erectas. . .... É UCA Cerastium, L -“(pag. '212). Capsula quasi do tamanho do calice, ovoide- pentagonal; cymeiras folhosas. Planta prostrada ou subtrepadora. . .... - Malachium, Fr. (pau. 213). [2] Estyletes '5 ; flóres ás vezes dioicas. .. . irc ss uses a EIS GR [DELAS Cais Pg A o ga DOPPLER O SR A SRA ERtUices DE ES ss ea ENS E RP E BR E pe EO O E RAR Capsula com 5 dentes ; flóres hermaphroditas. . . cc. tcc ccc 0. 25 Capsula com 40“dentes . . ........ PE RT q A LR LIES SIE PREÇO Capsula 4-locular; anthophoro subnullo ... EE AR So ELA ia rarê a et AMO Capsula 5-locular na base; anthophoro-bem visivel. E ar Ae ERR RO IRD Psi jade «.- Viscaria, Roehl. (pag. 214). Petalas sem escamas na fauce; estyletes pubescentes inferiormente. Planta annual. RREO vo . Agrostemma, L. (pag. 213). Petalas com escamas na fauce; esty letes glabros. Plantas vivazes. “a DES e MEO IM 2 Po ORI Rà Lo “evoca. + Eychnis, L.. (pag. 218). Capsula 4-locular; Etna muito curto. Plantas dioicas, vivazes. Dente. 1 2... Melandryum, Roehl. (pag. 214). Capsula 5-locular na “Pase; anthophoro do tamanho de 4/2-1/3 do calice. Planta hermaphrodita, annual... ..... Eudyanthe, Fil. (pag. 214). 200 A FLORA DE PORTUGAL Capsula com 6 dentes. Plantas annuaeés ou vivazes, erectas ou ascendentes, 8 DOS pa tioo é Teo RUA (0) (oo 0 Silene, L. (pag. 215). | Emicto baceiforme. Planta vivaz, 1 rastejante ou trepadora. - Cucubalus, L. (pag. 221). 99! Sementes reniformes ou subglobosas, com hilo lateral... ....... 30 ! Sementes peltadas, com a margem enrolada e o hilo facial. . ...,.. 3H Calice cylindrico; petalas com escamas na fauce. Saponaria, L. (pag. 222), 0 ; Calice ovado-pyramidal, com 5 angulos alados; petalas nuas na fauce. Vaccaria, Medic. (pag. 222). 4 Flóres sem involuero de bracteas; cars oligospermica. a RR cce vo Velegia; L. pago aa | Flóres com n involucro de bracteas esc bamiformes ; capsula polyspermica. 32 | Calice pentagonal, escarioso-membranoso pelo menos nas commissuras; es- > camas do involucro completamente escariosas. Tunicá, Scop. (pag. 222). : | Calice subcylindrico, herbaceo ou coriaceo ; escamas do involuero completa ou parcialmente herbaceas. . .......... Dianthus, L. (pag. 228). Subfamilia I. — Alsinoideas. Calice com as sepalas livres entre si ou mais ou menos adherentes (mas então os estames sempre perigynicos); petalas sem unha bem distincta, ás vezes nullas. Tribu I. — Sclerantheas. — Fructo I-spermico; calice com as sepalas bastante adherentes inferiormente; folhas sem estipulas. 252. Scleranthus, L. — Flóres cymoso-fasciculadas; calice gamosepalo, 4-5- fendido :; petalas nullas ou subnullas; estames perigynicos, de ordinario 10:0 ova- rio 1-locular, 2-ovulado: 2 estyletes; fructo membranoso, indehiscente, 1-spermico por aborto, fechado no tubo endurecido do calice. Heryas de pequeno porte, mul- ticaules, com as folhas oppostas, lineares, dilatadas e adunadas na base, sem esli- pulas. Planta vivaz, de 6-12 cm., ramosa, diffusa; sepalas obtusas, largamente mem- branoso-marginadas, conniventes depois da anthese; flóres reunidas em fasciculos terminaes. z. Maio-Jun. Serras de Montezxinho e de Rebordãos. aeTIE Eae : ds * S. perennis, L. Plasitas annuaes, prostrado- SEN ENTES é e agudas ou acutiúsculas, es- treitamente escarioso-marginadas. 5 «eo es «vê nova jar eitarin ay ne Calice de 2-3 mm.. com as sepalas acutiúsculas, erectas depois da anthese ; flóres dispostas em cymeiras terminaes. Planta de 3-7 em., ramosa. . Abril. | Serras de Rebordãos, do Gerexeda Estrella. . . . S. collinus, Hornung. Calice de 3-4 mm., com as sepalas agudas, divergentes depois da anthese; 2º —tlóres de ordinario dispostas em fasciculos terminaes e lateraes. Planta de 5-20 cm., muito ramosa. =. Maio-Set. Caminhos, campos : Norte e Centro a S. annuus, 1. Planta de menor porte, com os s entre-r -nós muito curtos. Serras de Castro Laboreiro, do Gerez e do Marão... ...... B. hibernus, Rchb. Tribu Il. — Paronychieas. — Fructo I-spermico; calice com as sepalas quasi livres; folhas com estipulas. 253. Corrigiola. — Flóres aglomeradas em pequenas cymeiras, reunidas em cachos ou corvmbos ; calice com 5 sepalas concavas, marginadas de branco ; A FLORA DE PORTUGAL 201 5 petalas, quasi do tamanho do calice; 5 estames; ovario 1-locular, com 3 estigmas subsesseis: [ructo osseo-crustaceo, indehiscente. Hervas com as folhas alternas e estipulas escariosas, Ramos da inflorescencia folhosos; fruclos pequenos (1-1,5 mm.); sepalas acutiúsculas, largamente marginadas de branco; folhas panlinares linear- lanceoladas ou espatulado-lanceoladas. Planta glauca, glabra, de 1,5-4 dm.., com os caules prostrados, filiformes. «) ou z. Quasi todo o anno. Areias do littoral, campos do interior, vinhas, searas : Minho, Beiras, Estrem., Alemt. e Alg. (frequente) . . ... eba veste 0 ap PIERRE = Li; Ramos da inflorescencia aphvyllos; fructos maiores (1,-5-2 mm.); sepalas ob- tusas, muito largamente marginadas de branco; folhas caulinares obovado- espatuladas ou espatulado-lanceolados. Planta de 2-5 dm., mais robusta. x ou (5. Março-Out. Margens dos campos e dos caminhos, searas: de Trás- os-Montes e Minho ao Alg. . ... 0.0... +. CG. telephiifolia, Pourr. 254. Paronychia, Juss. — Flóres axillares, aglomerado-cymosas ou capita- das: calice com 3 sepalas eguaes, herbaceas ou escariosas, concavas em forma de capuz, aristadas (nas esp. portug.); petalas 5, rudimentares, ou nullas ; estames 3-5; estylete 2-fendido; fructo membranoso, indehiscente, monospermico ; semente com tegumento membranoso, albumen, e embryão annular. Hervas com as folhas oppostas, lanceoladas, e as estipulas e bracteas escariosas. ! Glomerulos prateados, com as bracteas compridas, maiores que as flóres; se- palas puberulento-pubescentes, com a arista terminal curta. Plantas vivazes, multicaules, prostradas, com as folhas não marginadas. . ....... 2 Glomerulos esverdeados, com as bracteas pequenas, menores que as flóres; 1º sepalas providas no dorso de pellos curvos em anzol, e com a arista termi- nal comprida. Planta annual, de 6-20 em., 1-pluricaule, subsimples ou ramosa, erecta ou ascendente: folhas cartilagineo-marginadas, antrorso-espi- nulosas. q. Abril-Jul. Pinhaes, olivedos, areias e charnecas : Centro e Sul. | cer rv Herva prego, Paronychia ouricada. P. echinata, Lam. Bracteas largamente ovadas, muito maiores que as flóres; sepalas largamente escarioso-marginadas, com a arista glabrescente; glomerulos floriferos gran- des. Planta de 10-30 em., com os entre-nós mais ou menos compridos. z. Fev.-Set. Caminhos, beiras dos campos, areias maritimas : quasi todo o pais (frequente). Herva prata, Herva dos unheiros, Paronychia. P. argentea, Lam. Bracteas lanceolado-acuminadas, maiores que as flôres; sepalas estreitamente escarioso-marginadas, com a arista pubescente-celheada; glomerulos flo- riferos pequenos. Planta de 4-20 em., com os entre-nós curtos e as folhas mais pequenas. x. Jun.-Set. Serra da Estrella. P. polygonifolia (Vill.), DC. 25%. Chaetonychia, Wk. — Flóôres dispostas em cymeiras 2-paras Lerminaes, cujos ramos formam por fim cymeiras 1-paras espiciformes; calice com 5 sepalas deseguaes, as 3 externas mais largas e patentes, as 2 internas mais estreitas e ere- ctas, todas concavas, dilatado-membranosas e brancas na parte superior, longamente aristadas; corolla nulla; estames 2: estylete muito curto, com 2 estigmas; fructo membranoso, indehiscente, -spermico; semente com tegumento membranoso e o embryão dobrado ao meio, sem albumen. Herva com as folhas lineares, subverti- cilladas, e as estipulas muito pequenas, assoveladas. Planta erecta, filiforme, de 341 em., dichotomico-ramosa, com as folhas afastadas, as inferiores oppostas, as superiores subquaternadas, todas lineares ; flóres pequenas, sesseis, capitadas na floração, dispostas em pseu- do-espigas fasciculadas na fructificação. ». Maio-Jul. Logares incultos e arenosos : disseminada em quasi todo o pais . . Ch. cymosa (L.), Wk. 256. Ilecebrum, L. — Flóres fasciculadas, axillares, constituindo pseudo- verticillos ; calice com 3 sepalas espessas, brancas, concavas em forma de capuz, ” 202 A FLORA DE PORTUGAL aristadas ; petalas (ou estaminodios) 5, filiformes e menores que o calice, ou nullas; estames 3-5 : estigmas 2, subsesseis; fructo 1-spermico, delnscente em 5-10 val- vas longitudinaes, adherentes no cimo e livres na base ; semente com tegumento crustaceo, albumen reduzido e embryão pouco curvo. Herva com as folhas oppos- tas, de limbo largo, com estipulas muito pequenas. Flores sesseis, dispostas em pseudo-verticillos quasi desde a base dos caules, ás vezes densamente imbricados. Planta glabra, multicaule, prostrada e radicante, de 4-25 em.; folhas obovadas ou obovado-arredondadas, subpe- cioladas, as inferiorês mais ou menos afastadas, as superiores approxima- das. x. Abril-Agosto. Logares humidos e arenosos, margens das ribeiras : de Trás-os-Montes e Minho ao Alemt. . ...... I. verticillatum, L. 257. Herniaria, L. — Herniaria. — Flóres dispostas em glomerulos, axillares ou oppostos ás folhas; calice com 3 sepalas, plano-concavas; corolla com 5 petalas filiformes, ou nulla; estames 5-2; estigmas 2, subsesseis; fructo membranoso, 1- spermico, indehiscente; semente com tegumento crustaceo e embryão annular. Hervas com as folhas todas ou pelo menos as inferiores oppostas e estípulas es- cariosas. muito hispidos, com pellos muito compridos; folhas elhpticas ou elliptico- arredondadas. Planta prostrada, sublenhosa na base. 2. Jun.-Agosto. Trás- os-Montes . .... + *:H.-latifolia, Lap: Ramos glabros ou uniformemente pubescentes er em toda a volta; estigmas diver- PENSEI O SMA. coidol spo Ee Sad O o Cloe Es REA To DR oO ag e RE RE 2 | Ramos pubescentes de um só lado; estigmas levantados, subparallelos; calices Sepalas oblongas, muito obtusas. Plantas vivazes, prostradas. . ..... 3 Sepalas sublanceoladas, obtusiúsculas, com um pello terminal, hispidas; ca- psula inclusa no calice. Planta acinzentada ou esbranquiçada, mais ou menos pelludo-pubescente, herbacea, de 0,5-2 dm. & ou &. Abril-Out. Outeiros séccos, vinhas, canvinhos, muros. . . cc cc. 0... H.hirsuta, L. ) Sepalas com o pello terminal maior que os lateraes. Planta prostrada, verde-esbranquiçada. Disseminada por quasi todoo paix. a.genuina. Sepalas com pellos mais densos, o terminal subegual. Planta prostrado- ascendente, verde-acinzentada ou acinzentada, florifera quasi desde à base. Centro e Sul. . . .... b.cinerea (DC.), [Loret et Barrand.). | Flôóres pequenas (cerca de 1 mm. de comprimento, ou menos): capsula sa- liente do calice; folhas pouco grossas, oblongas ou sublanceoladas. Planta de 0,6-3 dm. 3 ou 2. Maio-Out. Terrenos sêccos, caminhos, muros. : ; Herva turca. H. glabra, L. Planta glabra, herbacea « ou | pouco lenhosa na base; flóres pequenas (cerca de 4 mm). Norte e Centro. .... Das eis o Ro genudna, Wk: Planta glabrescente, mais lenhosa na base, com as folhas levemente ce- E sdas : flóres como x. Norte e Centro . .... B. subciliata, Bab. Planta puberulento-pubescente, mais delgada, com as flóres muito peque- nas(1/2mm., ou pouco mais). Muito pouco frequente. y nebrodensis,Jan. Planta puberulento-aspera, lenhosa na base, com as folhas celheadas ; flóres como em a. Norte e Centro... ... 8. scabrescens, R. de Roem. Planta vestida completamente de pellos muito curtos e approximados, com os caules mais lenhosos na base; flóres como em «. Gentro e Sul. ing e ME NERDS c. scabrida (Bss.), P. Cout. Flóres mediocres (4,5 mm. de comprimento, ou mais): capsula inclusa no calice ou subinclusa; folhas grossas, elliptico-arredondadas ou elliptico- oblongas. Planta de 1-4 dm., lenhosa na base. 22. Março-Out. Areias do littoral : Minho, Beira, Estrem., Alemt. . ...... - H. maritima, Lk. Sepalas e folhas mais ou menos densamente pelludas. x genuina, Dav. | Sepalas e folhas glabrescentes, mais ou menos celheadas nas margens. Com o typo, menos frequente... ..... B. ciliata (Bab?), Dar. E] A FLORA DE PORTUGAL 203 Tribu III. — Polycarpeas. — Fructo polyspermico; 1 estylete simples ou 3-partido; folhas com estipulas., 258. Polycarpon, Loefl. — Flóres dispostas em cymeiras 2-paras; calice com 5 sepalas subeguaes, concavas, aquilhadas, de margem escariosa estreita; pe- talas 5, brancas; estames 3-5, subhypogynicos; estylete curto, 3-partido ; capsula 3-valve, polyspermica; sementes fulvas, subtriangulares, subsulcadas, levemente granulosas. Hervas muito ramosas, cespitosas, glabrescentes, com folhas largas, oppostas ou 4-nadas; estipulas e bracteas escariosas. Planta annual, de 0,3-2 dm., com as folhas obovadas ou oblongas, attenua- das na base ; estipulas e bracteas branco-prateadas; sepalas levemente mu- cronadas ; petalas chanfradas ou subinteiras. ). Abril-Set. Logares cultiva= dos, sitios arenosos, caminhos, muros : do Minho ao Alg. Do JRR IA RG AR e E ide PR REP ER P. tetraphyllum, L. Flóres mediocres (cerca de 2 mm.); folhas membranosas ou subcarnudas. Planta erecta ou ascendente, com as cymeiras multifloras, mais ou menos largas. Frequente. . ... cc. cs. a. vulgare, Wk. Flóres um pouco maiores (cerca de 2,5 mm.); folhas carnudas. Planta frequentemente prostrada, com as cymeiras pequenas, compactas. Prov. da costa: do Minho ao Alg . . cc... Bo alsinifolium (Mil) Flóres pequenas (cerca de 1,5 mm.), muito numerosas. Planta ramosis- sima, florifera desde a base. Raro . . ..... % floribundum, Wk. 259. Ortegia, Loefl. — Flóres dispostas em cymeiras 2-paras, paniculadas ; calice com 5 sepalas um pouco deseguaes, aquilhadas, com a margem escariosa, muticas; corolla nulla; estames 3;4 estylete e 1 estigma capitado; capsula 3-valve, polyspermica; sementes fulyas, oblongo-aguçadas, subcanaliculadas, levemente granulosas. Hervas vivazes, com as folhas oppostas, lineares, obtusas ; estipulas muito pequenas, setiformes, caducas. Planta da 1-4 dm., erecta, junciforme, de ordinario multicaule, com os caules rigidos, tetragonaes, nodosos, um tanto asperos: estipulas caducas, inse- ridas n'uma glandula escura persistente; flóres numerosas, esbranquiçado- esverdeadas. 2. Jun.-Agosto. Região montanhosa : Trás-os-Montes, Minho, Beira, Alio Alemt. ssa s arabe oca sena Ea seta Som 01 HO ihigpanica, L. 260. Loeflingia, L. — Flóres dispostas em panicula de cymeiras 2-paras, cujos ramos formam depois cymeira 1-para escorpioide ou espiciforme; calice com 5 sepalas um pouco: deseguaes, todas ou as 3 externas com um dente setiforme de cada lado ; petalas 3-5, pequenas ou muito pequenas: estames 3-5; 1 estylete simples ou com 3 ramos curtos, e 1 estigma sub-3-lobado ou 3 estigmas ; capsula 3-valve, polyspermica ; sementes esbranquiçadas, subpiriformes ou angulosas, sub- canaliculadas, levemente granulosas. Hervas annuaes, com as folhas oppostas, linear-aguçadas, adherentes inferiormente ás estipulas setiformes. Cymeiras por fim mais ou menos alongadas, com o aspecto de espigas densas. 2 Cymeiras escorpioides curtas, com as flóres subfasciculadas; flóres pequenas ', (cerca de 2 mm.); estames 5; 1 estylete e 1 estigma sub-3-lobado. Planta delgada, de 5-20 cm., muito ramosa, de ordinario densamente puberulento- glandulosa. q. Abril-Agosto. Terrenos arenosos, não longe do mar : Beira, Alemt., Algarve... .... 2.0... +. LL. micrantha, Bss.et Reut. Pseudo-espigas grossas ; flóres majusculas (cerca de 3 mm.). Planta de pequeno porte (2,5-10 em.), relativamente grossa, ramosa desde a base, puberulento- glandulosa; 3 estames; 1 estylete simples e 1 estigma sub-3-lobado. q. Abril- Jul. Beira merid. : Villa Velha de Rodam . ...... L. hispanica, L. Estames:5; estylete 3-dividido, com 3 estigmas. Em Port. 2. *2. pentandra (Cav.). 204 A FLORA DE PORTUGAL 2 Pseudo-espigas delgadas ; flóres pequenas (cerca de 2 mm.). Planta de maior porte (6-20 cm.), delgada, muito ramosa desde a base, puberulento-glandu- losa; 5 estames; estylete 3-dividido no cimo, e com 3 estigmas. q. Jul.- Agosto. Alemt. litl. e Baixas do Guadiana. . . L. Tavaresiana, Samp. Tribu IV. — Esperguleas. — Fructo polyspermico; estyletes 3-5, livres; folhas com estipulas escariosas. 261. Spergularia, Pers. — Flóres dispostas em cymeiras repetidamente 2- paras, ou cujos ramos constituem cymeira 1-para racimiforme ; calice com 5 sepa- las: 5 petalas inteiras, purpurascentes ou lilacineas ou brancas ; estames 10-5, menos vezes 5-2, hvypogynicos ; ovario 1-locular; estyletes de ordinario 3, raras vezes 2-5; capsula dehiscente até proximo da base em 3 valvas (raras vezes 5, e então alter- nas com as sepalas); sementes apteras ou com aza escariosa. Hervas multicaules, de porte mediocre ou pequeno, com as folhas lineares ou filiformes, oppostas ou com frequencia verticillado-fasciculadas (pelo desenvolvimento de ramusculos curtos axillares). Plantas vivazes, proprias do littoral, com a raiz e ás vezes a base do caule | grossa € nasao folhas chradas MEM CRIA Sto Sesi SA Plantas annuaes ou biennaes ou vivazes, do fiitoral ou o interior, com a raiz | não ou pouco lenhosa e a base do caule sempre herbacea . ...... 5 | Corolla lilacinea ou branca . ... bo Ta TO (or de ist a e o SO 2 - Corolla rosado-purpurea ou violaceo- -purpurea, de ordinario maior que o CAlger: ateste dE SS ED 0 EMA RS SR PRO RSA RAS Folhas lineares, de 2-4 cm.; petalas maiores que o calice; pedicellos fructi- feros maiores que a capsula; capsula majuscula (6-8 mm.), saliente do ca- lice; sementes todas ou quasi todas aladas; caules roliços. Planta glabres- cente ou glanduloso-papillosa na parte superior. 2x. Maio-Set. Areias mari- timas e salgadieos : Centro e Sul. . ..... S.marginata (DC.), Kittel. Sementes com aza rudimentar ou nulla; capsula com frequencia menor (cerca de 5 mm.) e subinclusa. Planta prostrada, de ordinario bastante compridá (até + dm.). Baixo Alemt. litt. . ... B. angustata, Clay. Folhas linear-linguiformes, de 0,5-2 cm.; petalas um pouco menores que o calice ; pedicellos fructiferos quasi do tamanho da capsula ; capsula medio- cre (cere ca de 5 mm.), quasi do tamanho do calice; sementes de ordinario umas aladas e outras apteras; caules achatados, subbigumeos. Planta mais ou menos glanduloso-papillosa. x. Maio-Agosto. Alemt. litt. e Alg. (Cabo de S. Vicente) Sutra Leça for a jasçetia, qua rat = Dor AZORICA (TOU) TA Sementes todas aladas, com a aza larga e fimbriada; estipulas compridas, ovado-lanceoladas ; capsula um pouco menor que o calice; pedicellos fru- cuferos 2-3 vezes maiores que e calice. Planta prostrado- -ascendente. x. Maio-Jun. Algarve : Faro . .... esa to * 8, fimbriata MES Sementes todas ou quasi todas apteras, “granulosas: estipulas curtas, ovado- agudas; capsula de 6-7 mm., saliente do calice; pedicellos fructiferos do tamanho do calice ou maiores até ao dobro. Planta prostrado-ascendente ou ascendente. x. Maio-Set. Rochedos da beira-mar, logares arenosos e salgadicos : quasi toda a costa... ......... S. rupicola, Lebel. Sementes menos granulosas, ás vezes com um rudimento de aza parcial; capsula menor (cerca de 5 mm.y, subinclusa. Planta de ordinario bas- tante alongada (até 4 dm.). Como typo. B.Guimaraesii (Fouc.), P.Cout. Sementes sublisas. Planta humilde (4-11 cm.), com a raiz bastante grossa, os entre-nós caulinares curtos e as folhas approximadas; pedicellos sub- pps : flóres pequenas: capsula de 4 mm., subinclusa. Alemt. litt. ER 7. crassipes (Samp.), P. Cout. 6 =, 8 A FLORA DE PORTUGAL 205 + Capsula de 6-4 mm.; sementes de ordinario dimorphas, as do fundo da ca- | psula aladas e as restantes apteras (poucas vezes todas apteras); petalas es- branquiçadas ou rosado-lilacineas; folhas subevlindricas, obtusiúsculas, não ou levemente mucronuladas; inflorescencia racimiforme, folhosa, com os pedicellos curtos. Planta mais ou menos glandulosa superiormente. & ou «&* ou x. Maio-Set. Areias e salgadicos da costa. . . . S. marina (L.), Gris. Inflorescencia um tanto frouxa, com os pedicellos inferiores um pouco maiores que a capsula; flóres majusculas; capsula saliente do calice; sementes granulosas. Disseminada em toda a costa .. a. genuina. Inflorescencia densa, com os pedicellos do tamanho da capsula ou me- nores; flóres menores: capsula subinclusa. Como typo. 3. urbica (Lefll., Capsula de 2-4 mm., do tamanho do calice ou menor; sementes sempre todas” apteras ; folhas estreitamente lineares ou filiformes. +... ....... 6 Sepalas obtusas, verdes, não aquilhadas, escarioso-marginadas ; petalas pur- pureas ou rosadas ou lilacineas, raras vezes brancas .. Sushi onda E vor a DER Sepalas agudas, branco-escariosas, com a quilha verde; oltalãs brancas, menores que o calice: flóres muito pequenas (cerca de 3 mim.), dispostas em cymeiras 2-paras muito frouxas; pedicellos muito compridos (15- 20 mm.). Planta delgada, nodosa, glabra, com as folhas filiformes. >. Maio-Jun. Terrenos soltos, searas ; Trás-os-Montes, Minho (pouco fre- QUI adere p io Ur oS pta di 4 ora imp o a srs dometalis (h;)s ro Don: Caules prostrados e com frequencia radicantes ; folhas linear-filiformes, pro- vidas sempre de fasciculos de folhas axillares compridas e numerosas; esti- pulas brilhantes, alongadas, sublanceoladas; cymeiras de ordinario curtas, aphyllas, frouxas, com os pedicellos inferiores de 5-11 mm. de compri- mento. Planta alongada, glabra ou subglabra. 2x. Março-Set. Incultos e fendas das rochas : Minho, “Be ira montanhosa e Alto Alemt. E PA E Ta O : S. capillacea (Kindb. et Lge.), Wk. Planta muito praia sos -elandulosa na parte superior, mais Rato com maior numero de flóres. Com o typo . ... 2. glandulosa, P. Cout. Caules erectos ou ascendentes, não radicantes. . ....c.ccccc... 8 | Flóres muito pequenas (2-3 mm.), com pedicellos capillares, dispostas em cymeira repetidamente 2-para, aphylla ou subaphylla; estames 2-3. Planta Eae 1-2 Eua as folhas linear-filiformes. 5. Abril-Jul. Em Port.? À SE pp E dia toe SE danada (Guss.), Heldr. et Sart. | Flóres um to maiores (3 -5 mm.), dispostas em inflorescencias folhosas ; SU fis TE Os ET SS E A e Aa DIANA EAD Vo ES RUN Petalas purpureas, largamente obovadas, contiguas, sensivelmente maiores | queo calice ; pedicellos capillares; cymeira 2-para com os ramos pseudo- racimosos; folhas subfiliformes. Planta de 1-3 dm. , Muito ramosa. = OU 3 ou 2. Marco-Set. Terrenos úridos e fracos, caminhos, areias da costa. TAS NT E RR A DTD Sa AR A S. longipes (Lge.), Rouvy. Planta débil, não ou pouco glandulosa, de ordinario annual; pedicellos inferiores ás vezes muito compridos (6-25 mm.): flóres mais pequenas. dei da Minho, Beira transm. e merid., Alto Alemt. : a. Langeana, P. Cout. Planta mais robusta, de ordinario slandulosa superiormente, annual bien- nal ou vivaz; pedicellos inferiores menos compridos (6-15 mm.); flóres ás vezes um pouco maiores. Centro e Sul. . . B. Rouyana, P. Cout. Petalas rosado-lilacineas, mais estreitas, obovado-ellipticas, não contiguas, do tamanho do calice ou menores; pedicellos não capillares; folhas estreita- TE CENTER PENNE Sa do Sr RR 47 Am RAD OU bot na SRO 7 ara Lua a ap 206 A FLORA DE PORTUGAL | Pedicellos inferiores do tamanho da capsula ou menores; pseudo-cachos fru- ctiferos curtos e um tanto densos, com as folhas mediocres ; estipulas sub- triangulares, baças. Planta superiormente muito glanduloso-viscosa. & ou & Abril-Jul. Campos, margens dos caminhos, areias da costa: Minho, Beira, pois Alto Alemt. e Alemt. litt. (frequente). 7 o S. atheniensis (Heldr. et Sart.), Aschers. | Pedicellos: Elbriids es maiores que a capsula (até ao dobro e mais); pseudo- cachos fructiferos compridos e muito frouxos, com as folhas majusculas ; estipulas sublanceoladas, mais ou menos brilhantes. Planta superiormente pouco glandulosa, com a raiz ás vezes um tanto grossa. «& ou «ou x. Março- Jul. Campos, caminhos, areias da costa: disseminada aqui e alli. : S. campestris, Aschers. 262. Spergula, L. — Esparguta. — Flóres dispostas em cymeiras 2-paras; calice com 5 sepalas; corolla com 5 petalas, inteiras, brancas, raras vezes aver- melhadas; estames 53-10, hypogynicos; ovario 1-locular, com 5. estyletes:; capsula dehiscente superiormente em 5 valvas, oppostas às sepalas; sementes. mais ou menos aladas. Hervas com as folhas lineares ou filiformes, oppostas, providas de fasciculos axillares de folhas compridas e numerosas; estipulas escariosas. Sementes globoso-comprimidas, com aza muito estreita, negra ou ama- rella, subapteras; folhas sulcadas na pagina inferior. Planta prostrado- ascendente ascendente ou erecta. &. Fev.-Jun. Vinhas, prados, searas, margens dos caminhos, muros. . ..... Esparguta. S. arvensis, L. -— Sementes muito levemente granulosas; estames de ordinario 10, ás vezes 5: Em Pont; ?' ... «x. “. *a: sativa (Boen.) [Koch.]. -“— Sementes cobertas de papillas esbranquiçadas, por fim amarelladas ; estames de ordinario 5, menos vezes 540. Db. vulgaris (Boen.)[Koch.]. — (Cymeira terminal pedunculada: sepalas obtusas ou obtusiúsculas ; capsula:maior que o calice. Planta ordinariamente de 0,7-3 dm. mais ou menos glandulosa (for. communis), ás vezes debil e pau- ciflora (for. gracilis [E. Petit]), ou maior (até 5 dm.) e mais ro- busta (for. maxima | Weihe]), poucas vezes geniculada nos nós (for. geniculata [Pers.]), bastantes vezes muito glanduloso-gluti- nosa (for. glutinosa[Lge.]). Do Minho ao Alg. (vulgar). «a. typica. — Cymeira terminal sahida directamente do ultimo pseudo-verti- cillo de folhas; sepalas levemente acuminadas, muitas vezes aver- melhadas no cimo; capsula pouco maior que o calice. Centro e Sul. . cc... B. Chicusseana (Pomel), Batt. et Trab. “Sementes muito comprimidas, com aza larga; folhas não sulcadas na pagina - inferior. Planta ascendente. q. an Logares arenosos, margens dos PAS Compos, ass nao» d pontandras cia - Sementes com aza muito Nisa: (da largura da propria semente), branco-escariosa ; estames de ordinario 3. Planta glabra. Minho, Alto ADERTDO AASARI EN; ar o Ter E edad PAR Pino oa O gemina, P: Cont. — Sementes lisas. E rehda Soo am pico, PCS — Sementes RU ado -subgranulosas. Com o typo 6 NR RSA dd 4 Re 8. punctata, P. Cout. —— Sementes com aza menos tm (mais estreita que a semente), branca ou amarellada; estames de ordinario 10. Db. Morisonii (Bor. ) [Car.). Planta glabra : — Sementes pontuado-granulosas nos bordos. Minho, Beira transm. e merid. ........ %f granulata, P. Cout. — Sementes lisas. Com a precedente. 8. linicola(Bor.),P.Cout. x. Planta completamente vestida de pellos viscosos, com as folhas mais compridas e maior porte; sementes lisas. Serra dú Estrella) : a o ao ro er celtibêrico (Aschersa: ES o Sos A FLORA DE PORTUGAL 207 Tribu V. — Alsineas. — Eslyletes 2-5, livres; fructo longitudinalmente dehiscente; folhas oppostas, sem estipulas. 263. Sagina, L. — Flóres solitarias ou dispostas em cymeiras; calice com 4-5 sepalas ; corolla com 4-5 petalas inteiras, ou nulla; estames 4-5-10, hypogy- nicos ; estyletes 4-5; capsula dehiscente até á base em tantas valvas quantas as sepalas e oppostas a ellas. Hervas pequenas, com as folhas lineares. 4 Flóres normalmente &-meras e capsula 4-valve.. . ....cccccc.. 2 ! Flóres com 5 sepalas e 53-10 estames; capsula 5-valve . «cc cccccc Folhas obtusas, muticas ou mucronuladas, glabras; pedicellos ascendente- erectos ; sepalas multicas, na fructificação subpatentes; capsula quasi dor tamanho do calice; petalas um pouco menores que calice, raras vezes sub- nullas. Planta multicaule, ramosa, glabra, com as folhas curtas e as flóres sempre 4-meras. o. Março-Maio. Areias e rochedos do littoral: Minho. À S. maritima, D. Don. Planta muito delgada, subcapillar c ou «capilar, com o caule pouco ramoso ou subsimples (ás vezes reunidos varios individuos em pequenos tufos | compactos); flôres apetalas, menores. Alemt. litt. 3. debilis (Jord.), Bab. Enlhasrassdrelano-abiSiadas Ds nana) Glee pres ie as 7 agro Sopro il pla Dr da pt Do AD Planta annual, ascendente, com as flóres sempre fiada folhas com fre- quencia maisou menos celheadas na base: pedicellos direitos ou levemente curvos no cimo; petalas muito pequenas, ou nullas. . Marco-Ágosto. Campos cultivados e aaa caminhos, muros, logares arenosos : do Minho ao Alg.. ERA one ee en oo Se pedalas Ei / Capsula : maior que o) calice; “sepalas fructiferas patentes e de ordinario todas muticas. Frequente. . .... do ante Vi a GERMANO | Capsula quasi do tamanho do calice : sepalas fructiferas erecto-patentes 34 ou appiicadas sobre a capsula, as externas de ordinario mucronula- | das; flóres um pouco maiores. Pouco frequente . b. ciliata (Fries.). Planta vivaz, prostrada, de ordinario radicante, com as flóres 4-meras ou raras vezes 5-meras; folhas não celheadas ou apenas denticulado-celheadas; pedi- | cellos, depois da anthese, curvos no cimo em forma de gancho (por fim rectos, | na fructificação); capsula maior que o calice: sepalas fructiferas patentes; | e petalas 1/2 menores que o calice, ou nullas. x. Março-Agosto. Terrenos arenosos e humidos, margens dos rios, muros : de Trás-os-Montes e Minho ao Alg. RAS aa LEU NO DSR LA ITA A VS LS Folhas esitalid a aretantas, glandulosas; sepalas fructiferas patentes ; petalas quasi do. tamanho do calice ou maiores. Planta vivaz, com caules floriferos e rosetas estereis de folhas; pedicellos muito compridos. (18-30 mm.). x. Maio-Agosto. Fendas das eia incultos: Minho, Beira merid. EEE - » - S. subulata (Sw.), Presl. Planta muita pequena E inalt) com | pedicellos de 6-10 mm. Areias do littoral : arredores do Porto. . . . .. 8. Nobrei (Samp.), P. Cout. Folhas mucronuladas, glabras ou pouco g glandulosas; sepalas frucliferas erecto- patentes. Plantas vivazes, com os caules floriferos sahidos da axilla das folhas de uma roseta central. SAPOS PA e] e 05 NEApADE APART DO RD RR, pouco menores que o calice. Planta prostrada, superiormente puberulento- glandulosa. 2. Jun.-Out. Trás-os-Montes : arred. de Bragança. ? É AAA 0. *S. sabuletorum (Gay), Lge. Folhas exulinares escamiformes, curtas, muito menores que os entre-nós; petalas bastante maiores que o calice. Planta ascendente, glabra, ou mais ou menos glandulosa na parte RR 2. Jul.-Out. Logares arenosos e / EA j Folhas caulinares do tamanho dos entre-nós, ou pouco menores; petalas um E humidos : Beira litt. (arred. de Aveiro) . c- S. nodosa (L.), Fzl. 208 A FLORA DE PORTUGAL 264. Buffonia, L. — Flóres dispostas em cymeiras racimosas ou paniculadas; calice com 4 sepalas deseguaes, escariosas na margem; petalas 4, brancas; estames 4-8, hypogynicos; ovario comprimido, com 2 estyletes; capsula lenticular-com pri- mida, 2-valve, 1-2-spermica; sementes comprimidas. Hervas multicaules, junci- formes, com as folhas pequenas, lineares ou filiformes. Planta lenhosa na base, subarbustiva, cespitosa, erecta, de 1-2 dm.; flôres cymoso-fasciculadas, com os pedicellos densamente asperos, bracteados ; se- palas com a margem largamente escariosa, as externas menores que as internas e gibbosas na base, tornando o calice subltroncado, 3-5-nerveas; petalas quasi do tamanho das sepalas externas; estames 4; capsula ovado- elliptica, 1-2-spermica. b. Jun.-Jul. Logares pedregosos : Beira merid. o e ape ani ENO? io Ds, WI ODE Bss. 265. Queria, L. — Flóres fasciculadas em cymeiras repetidamente 2-paras, densas, as flóres terminaes hermaphroditas, as lateraes estereis e com frequencia reduzidas a 2 sepalas deseguaes, curvas em gancho; calice das flóres ferteis com 5 sepalas deseguaes, as 2 externas gancheadas na extremidade, as 3 internas mais curtas e direitas; corolla nulla; 10 estames e 5 estaminodios; 3 estyletes ; capsula comprimida, membranosa, dehiscente no cimo em 3 valvas, |-spermica ; semente reniforme, lisa. Planta annual, de 3-7 em., com o caule e os ramos crespo-puberulentos ; folhas assoveladas, 3-nerveas, celbeadas inferiormente: flóres bracteadas, aglomeradas em cvymeiras muito densas. =. Maio-Jun. Terrenos fracos, mu- TOR AMUrO ADE js 07 Tia a Pra To ca frir GR ER Io PN Da ER aà SD ES A 266. Alsine, Wahlenb. — Flóres cymoso-paniculadas ou cymoso-fasciculadas ; calice com 5 sepalas; 5 petalas, esbranquiçadas ou brancas (nas esp. portug.), menos vezes rudimentares ou nullas ; estames de ordinario 10, ás vezes 5-3, subperi- gynicos; estyletes 3; capsula ovoide ou subeylindrica, membranosa, dehiscente até á base em 3 valvas, polyspermica; sementes reniformes, comprimidas. Hervyas de pequeno porte, com as folhas lineares. Flóres subsesseis, cymoso-fasciculadas na axilla de bracteas foliaceas e por ellas excedidas; sepalas deseguaes, muito agudas, as fructiferas endurecidas na base envolvendo e excedendo muito a capsula; petalas nullas; folhas setiformes, 3-nerveas, maiores que os entre-nós. Planta anã (4-6 em.), com o caule Ra dichotomico no cimo. &. Maio-Jun. Serra da Gardunha. RR * A. dichotoma (L.), Fzl. Flóres mais ou menos “pedicelladas ; sepalas subeguaes ou pouco dese- UBS. carte nb teria pla de DES Rm eo SUIT 0 da a lia Ro ion RP RO 0 O Planta annual, de 5-15 em., com raiz tenue; sepalas um pouco deseguaes, 3-nerveas, muito agudas; petalas menores que o calice, ás vezes subnullas ou nullas ; folhas planas, dilatadas na base, assoveladas. . Abril-Jul. Ter- renos arenosos, incultos, vinhas : Trás-os-Montes, Beira, Alemt. litt, A. tenuifolia (L.), Grtz. Inflorescencia frouxa, subcontrahida, com os pedicellos compridos, as- cendentes na fructificação ; eapseças maior que o calice. Planta glabra. a a. Vaillantiana, De. Inflorescencia muito frouxa, larga, com os pedicellos compridos, mais ou | menos patentes na fructificação ; capsula maior que o calice. : E Rae raiar Rede 8. laxa (Jord.), Wk. Planta glabra. Beira. PLS cc for. Jordaniana, Planta com os calices densamente + pubescente-glandulosos. Alemt. Publ asa tos - for. lusitanica. Inflorescencia densa, umbellifor me, com as lóres approximadas e os pedi- cellos (excepto os das flóres médias) menores que o calice; capsula me- nor que o calice ou quasi do mesmo tamanho. Planta superiormente Ê pubescente-glandulosa. Trás-os-Montes, Beira. y. hybrida (Vill.), Wk. A FLORA DE PORTUGAL 209 2 Inflorescencia muito densa, com os pedicellos todos menores que o ca- lice ; capsula maior que 0 campo: Planta de ordinario menor e mais his- pido- -glandulosa. (Em Port.: Ma o CB mensinora, Vis. Plantas vivazes; sepalas subopuado RR aeiou si O RR o! À / Plantas cespitosas, proprias das altas montanhas, erectas ou ascendentes, com numerosas rosetas estereis de folhas; petalas maiores que o calice ou quasi do mesmo tamanho . .... : Ê h Planta com raiz grossa, pluricaule, prostrado- ascendente, de 1,5- -3 dm. : peta- las quasi do tamanho do calice; c SEREI subsaliente. 2. RL A. geniculata (Poir), Gurke. Planta pubescente- glandulosa, com as folhas lineares, menores que os entre-nós. Abril- Maio. Areias maritimas : Alemt. lit. (arred. de Setu- bal). E oro der mio R aa, * UGro herniarifolia (Dest.) Gurke: E agudas ou acutiúsculas, planas, mais ou menos arqueadas. rigidas, / 3-nerveas; bracteas 4-5 vezes menores que os pedicellos; sepalas todas 3-nerveas; cvymeira frouxa, de ordinario pauciflora. Planta com os ramos do rhizoma sublenhosos, compridos e delgados, e com os caules floriferos de 5-15 em. 2. Jun.-Agosto. Fendas das rochas, arrelvados : serra da Estrella. ++ +» À. verna (L.), Wahlenb. Folhas obtusas ou u oblasiúsculas, subprismaticas, de ordinario recurvadas no cimo; bracteas 1-3 vezes menores que os pedicellos; sepalas externas v-Tnerveas; cymeira depauperada, 1-3-flora. Planta com os ramos do rhi- zoma lenhosos, grossos e tortuosos, e com os caules floriferos de 3-5 em. 2. Jul.-Set. Terrenos pedregosos, arrelvados : serras do Gerez e da Estrella. A. recurva (All.), Wahlenb. 267. Honkenya, Ehrh. — Flóres hermaphroditas ou dioicas por aborto. axillares, solitarias; calice com 5 sepalas; 5 petalas, inteiras, brancas; estames 10 testereis, nas flóres femininas); ovario pauciovulado (esteril, nas flóres mascu- linas), com 3 estyletes; capsula carnuda, subglobosa, bacciforme, oligospermica, 3-valve; sementes grandes (4-5 mm.), piriformes, canaliculadas. Planta glabra, succulento-carnuda, prostrada, dichotomico-ramosa, densa- mente folhosa; folhas sesseis, ovadas ou ovado-oblongas, 1-nerveas; pedicel- los quasi do tamanho do calice; capsula 1/3 maior que o calice. x. Maio- Agosto. Areias do littoral : Minho, Beira. . . . H. peploides (L.), Ebrh. 268. Arenaria, L. — Fióres dispostas em cymeiras ou subsolitarias ou capi- tadas; sepalas 5, rarissimas vezes 4; petalas 5, rarissimas vezes 4, inteiras ou chanfradas, brancas ou rosadas; estames 10, rarissimas vezes 8, perigynicos; esty- letes 3, filiformes; capsula dehiscente em 6 valvas inteiras, ou em 3 valvas 2-den- tadas; sementes sem arillo. Hervas, annuaes ou vivazes. , ( Plantas annuaes . ! Plantas vivazes; petalas brancas, maiores s que 0 alice j [SD 1) Folhas largas, ovado-acuminadas : petalas brancas, menores que o calice. | Planta ramosa, de 4-15 cm., mais ou menos pubescente e com frequencia glandulosa. &. Abril-Jul. Campos, terrenos arenosos, rochedos, muros : de Trás-os-Montes ao Alg. . ..... ame rset o, 24 Areserpyiifania, Lo Capsula coriacea, resistente á á pressão, largamente ovoide-acuminada; cy- meiras repetidamente ans, sepalas ov ado- lanceoladas. Planta ascen- | dente-ramosa . ... ERA e “o 4. genuina. Capsula membranosa, não resistente á pressão, OV roide- subcylindrica; cy- meiras subracimifor mes: sepalas lanceoladas. Planta prostrada, diffusa, mais delgada e com as flóres menores. Muito mais frequente que o typo. CRER cido. b. tenuior, Mert. et Koch. ilhas estreitas, ncealis ou sublineares; flóres dispostas em cymeiras RR Re E ad 3 210 A-FLORA DE PORTUGAL Petalas rosadas ou cór de carne, chanfradas, quasi do tamanho do calice; capsula oblongo-ovoide: folhas obtusiúsculas, as inferiores e as médias do tamanho dos entre-nós ou maiores, as superiores menores do que elles. Planta glanduloso-pubescente, de 4-9 em., com as sepalas obtusas (as fru- etiferas de cerca de 4 mm.). o. Fev.-Maio. Terrenos arenosos, vinhas > Abernt:-& AUMQIDONRR a O resta feio AE A. emarginata, Brol. Planta mais robusta, com as flóres maiores (sepalas fructiferas de cerca de 6 mm.); petalas muito patentes, mais fundamente chanfradas. Alemt. litt. : Moita. bm bis 3. Salzmannii (Presl.), Wk. Petalas brancas, Maiores que o 'galicê , mio ame a de Po apro Ni do ERdreo Petalas inteiras; sepalas muito obtusas; capsula subovoide; folhas obtusas, subapiculadas, as inferiores maiores e as superiores menores do que os entre-nós. Planta de 3-10 cm., mais ou menos glanduloso-puberulenta. o. Abril-Jul. Terrenos arenosos, incultos : Centro e Sul. O RR o o A DE PVP caqui A. conimbricensis, Brot. Petalas chanfradas; sepalas acutiúsculas; capsula subeylindrica; folhas acu- tiúsculas, todas menores que os entre-nós. Planta de 4-12 cm., glanduloso- pubescente. . Abril-Jul. Alemt. litt., Baixas do Sorraia, Algarve. A. algarbiensis, Welw, | k | Folhas molles, lanceoladas ou lineares, planas, não espessas nas margens, 5 I é O: DR agudas ; sepalas 1-nerveas; flóres grandes (15-22 mm. de diam.), dispostas em cymeiras frouxas ou subsolitarias, com os pedicellos mais ou menos compridos e retrofleetidos depois da floração. Planta de 2-5 dm., pubes- cente, diffusa, prostrado-ascendente. 22. Março-Jul. Mattos, fraguedos : de Trás-os-Montes e Minho ao Alg. . ... cc ce... A. montana, L. Folhas coriaceas, ovado-lanceoladas, falciforme-recurvadas, com a margem cartilaginea, assoveladas; sepalas com 1 neryura forte dorsal e 2 nervuras mais fracas de cada lado; flóres mediocres, densamente capitadas. Planta ascendente ou erecta, frouxamente cespitosa; caules floriferos de 5143 em., com os entre-nós afastados. 2. Maio-Jul. Incultos, fraguedos, sitios áridos » Trás-os-Montes, montanhas da Beira . ..... A. aggregata (L.), Lois. Planta anã, densamente cespitosa; caules floriferos de 3-5 em., com os en- tro-nós curtos e as folhas approximadas ; capitulos paucifloros ; flóres 5-4- meras. Serra da Estrella, nas altitudes elevadas. . B. nana, P. Cout. 269. Moehringia, L. — Flóres dispostas em eymeiras muito frouxas, pauci- foras: calice com 4-5 sepalas; corolla com 4-5 petalas, inteiras, ou nullas; estames: 840, subperigynicos; estyletes de ordinario 3 (raras vezes 2); capsula ovoide, com 6 (raras vezes 4) valvas inteiras; sementes reniformes, com pequeno arillo . Hervas, com as folhas pecioladas, ovado-lanceoladas, 3-5 nerveas. Capsula menor que o calice ; sementes quasi lisas; 10 estames ; folhas com o limbo celheado, pouco pontuado ; sepalas com 3 nervuras, mais ou menos visiveis; petalas menores que o calice. Planta ascendente-erecta, de 1-3. dm. 5. Marco-Agosto. Bosques, mattagaes, terrenos humidos : Trás-os-Mon- tes, serras do Gerex, da Estrella e do Bussaco. . M. trinervia (L.), Clair. Capsula- do tamanho do calice; sementes muito visivelmente (á lupa) pontua- das; 53 estames, de ordinario ; folhas com o limbo não celheado (só celheado o peciolo), densamente pontuado ; sepalas com a nervura média só visivel; petalas nullas. Planta prostrado-ascendente, de 1-2 dm., de ordinario com as folhas menores que a anterior. . Abril-Jun. Terrenos humidos e arborisados, rochedos : Beira litt. e merid., Cintra, Portalegre, Monchique. M. pentandra, Gay. 270. Holosteum, L. — Flóres dispostas em umbella; calice com 5 sepalas; corolla com 5 petalas, inteiras ou denticuladas; estames 3-10, subhypogynicos; estyletes 3; capsula ovoide-cylindracea, dehiscente primeiro em 6 dentes e depois em 6 valvas; sementes comprimidas. Re A R A FLORA DE PORTUGAL 2141 Pedicellos da umbella deseguaes ; bracteas muito pequenas, escariosas : pe- . talas brancas, um tanto maiores que o calice; capsula saliente. Planta 1- pluricaule, de 9-20 cm., glabra ou puberalento-glandulosa, com as folhas oblongas, as inferiores attenuadas em peciolo, as restantes (pouco numero- sas) sesseis. cy. Fev.-Jun. Campos, caminhos, muros : arred. de Bragança, ENIO A A RE RAD PU PT RR umbellatum, 1. 271. Stellaria, L. — Flóôres dispostas em cymeiras; calice com 5 sepalas; corolla com % petalas 2-partidas ou 2-fendidas, brancas; estames 2-10, liypogy- nicos ou perigynicos; estyletes 3; capsula dehiscente até ao meio, ou mais do meio, em 6 valvas; sementes reniformes, comprimidas. Hervas, annuaes ou vivazes. X Folhas inferiores pecioladas e as superiores sesseis, ovadas ou subcordi- formes, agudas, glabras, com o peciolo ás vezes pubescente; caules roliços, com uma linha longitudinal de pellos curtos alterna em cada entre- nó (raras vezes completamente glabros); petalas menores gue o calice, ou quasi do mesmo tamanho ; estames 3-5-10. Planta de 1-6 dm., ascendente, 1 diffusa. >. Jan.-Out. Campos cultivados e incultos, caminhos : quasi todo o paiz (frequente) . . .. Morugem vulgar, M. branca. S. media (L.), Cyr. Petalas nullas; estames pouco numerosos (de ordinario 2-3), e ás vezes nullos nas flóres superiores. Disseminada, com o typo. Ro APRE pastos 48 PRE a Ds B. apetala (Ucria), Mert. et Koch. Folhas todas sesseis; caules quadrangulares, sem linha longitudinal de TEUS E MS A DRA E NES ARTS Db MR E OR A + OR Flóres dispostas em cymeiras axillares e terminaes; folhas ovado-lanceoladas ou lanceoladas; petalas menores que o calice ou quasi do mesmo tamanho : bracteas glabras, escarioso-marginadas; capsula do - tamanho do calice. Planta de 0,7-3 dm., glabra, delgada, diffusa, succulenta. 2: ou «3. Abril- 2< Agosto. Regatos, fossos, pantanos: principalmente na região montanhosa, mas tambem nas e: baixas : de Melgaço á serra de Monchique. E S. uliginosa, Murr. Flóres dispostas er em cymeiras só 6 terminaes: folhas lanceoladas ou linear-lan- RR NE So e E e] qa RR E SER A LR co DO AE SD VR À Flóres grandes (1,5-2 cm. de diametro), com as petalas bastante maiores que o calice; estames hypogynicos ; bracteas herbaceas ; capsula do tamanho do calice. Planta glabra ou puberulenta no cimo, de 2-5 dm., com as folhas asperas nas margens e inferiormente na neryura média. 2. Marco-Jul. Arrelvados, sebes, bosques: Norte e Centro. . ...... S. Holostea, L. Flóres mediocres (cerca de 1 cm. de diametro), com as petalas quasi do tamanho do calice ou menores; estames perigynicos ; bracteas escariosas, celheadas ; capsula maior que o calice. Planta glabra, de 2-4 dm., com as folhas ás vezes celheadas na base. x. Jun.-Jul. Prados, sebes, logares hunos: Meter Ciro O Pass a Sia ed rt ES graminga, L. 3 272. Moenchia, Ehrh. — Flóres, com pedicellos muito compridos, dispostas em cymeira pauciflora ou subsolitarias; calice com 4-5 sepalas; corolla com 4-5 petalas inteiras, brancas; estames 4-8-10; estyletes 4-5; capsula menor que o calice ou do mesmo tamanho, dehiscente em 8-10 dentes; sementes reniformes. Flóres com 4 sepalas e 4 petalas. Planta erecta, delgada, rigida, com as folhas linear-lanceoladas. =. Fev.-Jun. Arrelvados, campos cultivados, beiras dos caminhos. . .. : PREPARA DONT Vol cies 26 E E Casio Estames 4. Planta de 3. 15 em., “paucitlora, com as folhas de ordinario mais estreitas. Disseminada em quasi todo o pais. .. a. genuina. Estames 8. Planta de 10-20 em., de ordinario com mais flóres e com as folhas mais largas. Alemt. e Algarve . .. D.oclandra (Ziz), Girke. 212 A FLORA DE PORTUGAL 273. Cerastium, L. — Flôres dispostas em cymeiras 2-paras, bracteadas; calice com 5-4 sepalas; corolla com 5-4 petalas, 2-fendidas ou 2-lobadas ou 2-den- tadas, raras vezes nulla; estames 10-5, raras vezes 4; estyletes 5, oppostos ás sepalas, raras vezes 4; capsula cylindrica ou conica, saliente do calice, recta ou curva, dehiscente por 10 dentes, raras vezes por 8; sementes reniformes, granu- losas. Plantas annuaes ou vivazes, com as folhas ovadas ellipticas ou sublanceo- ladas, as inferiores com frequencia espatuladas. / Planta vivaz, prostrada na base e depois erecta, de 1-5 dm., de DIRÃO com pubescencia patente; petalas maiores ou submaiores que o calice, 2-lobadas; sepalas e bracteas superiores largamente escarioso-marginadas ; capsula 1 majuscula (3-12 mm.), curva; cymeiras frouxas. x. Maio-Agosto. Prados, campos cultivados, margens dos rios e dos caminhos : Trás-os-Montes, Minho, Beira, Alto Alemt., Alemt. litt. . . .. 0... . CG. triviale, Lk. Plantas annuaes; petalas quasi do tamanho do calice ou menores (ás vezes nulas) ed de a A ta A ca AP ea gl Cota MR AE E AO, 6a RS * Capsula grande (20-15 mm.), muito saliente, recta, com os dentes planos: cymeira 2-para, com as flóres subfasciculadas nos dois ramos; pedicellos menores que o calice, erectos; petalas 2-lobadas; bracteas herbaceas. 2: Planta glanduloso- GER 5 Abril-Jun. Campos cultivados, searas : (em Portugal, onde ?). . +... cc *G. dichotomum, L. Capsula pequena ou Hediatis (não superior a 40 mm.), com a margem dos (> dentes enrolada. a Lao IR Pe ie AD ES E DSO “e VP | Unha das petalas ou estames com celhas; sepalas pelludas no cimo: bra- Cleasilierhaçeas. raro ame NE Co Ponto co fo pa AA A E Se asda Ra Unha das petalas e estames « sem “celhas; sepalas glabras no cimo; petalas E Plobadas.ou,2-déntadas 1,0. eta Sebo east saa a VELO Na a RE ERR dA = Pedicellos fructiferos do tamanho do calice ou menores; cymeira primeiro densa, depois um tanto frouxa; petalas 2-fendidas, com a unha celheada; estames com os filetes glabros; capsula curva, 1/2-1 vez maior que o calice. Planta de 35-40 cm., mollemente pubescente-glandulosa. . Marco-Jul. Campos cultivados e inculto, beiras dos caminhos : quasi todo o paix (fre- quente). . ... . cc C. glomeratum, Thuill. Flóres apetalas. Com 0 tuo, pouco frequente. é. apetalum (Dumort.), Mert. et Koch. Pedicellos fructiferos 1 3 vezes maiores a: o calice; cymeira frouxa ; petalas 2-lobadas, com a unha celheada ou menos vezes glabra; estames com os filetes celheados: capsula subrecta, 1/2 vez maior que o calice. Planta de 35-20 em., pubescente-hirsuta. 5. Abril-Jun. Terrenos arenosos, arrelvados; | v fraquedos : Trás-os-Montes, Alemt. litt., Algarve. G. brachypetalum, Desp. Bracteas todas e sepalas largamente escarioso-marginadas; pedicellos rectos, maior que o calice. Planta de 3-25 em., pubescente-glandulosa , viscosa. 54 >. Março-Maio. Terrenos arenosos e fracos: Trás-os-Montes, Doiro. caes o ADE ASR ONÇS a ES DA * CG. semidecandrum, L. Bracteas todas herbaceas, ou as ; superiores estreitamente escarioso-margi- = “mmadas E RAR DÊ E 0 RPA AAA TR So E E ne E RR | 1-4 vezes maiores que o calice; cymeira frouxa; capsula recta, 1-1,5 vez . Bracteas superiores estreitamente escarioso-marginadas; pédicellos arqueado- recurvados, 1-3 vezes maiores que o calice; capsula levemente curva; cymeira frouxa. Planta de 5-20 cm., densamente pubescente- -glandu- losa. o. Abril-Jun. Terrenos arenosos, fraguedos : disseminado aqui e alli. Pd C. glutinosum, Fries. Bracteas « com a margem escariosa um tanto mais larga; petalas bastante menores que 0 calice. Mdemi.. MbE cs a cc PB. fallax (Guss.) Bracteas completamente herbaceas; pedicellos rectos. . . . .. cc. 6 « A, FA s* A FLORA DE PORTUGAL 213 Capsula pequena (inferior a 7 mm.), 4/21 vez maior que o calice, recta ou quasi recta; pedicellos fructiferos quasi do tamanho do calice ou maiores (até ao 5-plo); flóres 4-5-meras; evymeiras um tanto frouxas. Planta de 3- 20 em., do a densamente glutinoso-pubescente. O, C. tetrandrum, Curt. Pedicellos inferiores EE 3 vezes maiores que o calice. Maio-Set, Terrenos Ç! arenosos, margens dos caminhos : Norte e Centro. var. alsinoides (Pers.), Gurke. Capsula roajuscula (10: 1 mm.), Fê 2 vezes maior que o calice, curva; pedicel- los fructiferos menores que o calice, ou quasi do mesmo tamanho; flóres ô-meras; cymeiras mais ou menos densas. Planta de 5-15 cm., de ordinario ramosa da base, pubescente-glandulosa, muito viscosa. . Abril-Jun. Serras DUO SAMaDh, o reto lah o eai RB as O sp Sar o toras (ao; RIAL, Des: 274. Malachium, Fr. — Flóres dispostas em cymeiras 2-paras, folhosas; , I . ! , calice com 5 sepalas; corolla com 5 petalas, 2-partidas; estames 10; estyletes 5, alternos com as sepalas; capsula ovoide-pentagonal, quasi do tamanho do calice, dehiscente por 3 valvas 2-dentadas; sementes comprimidas, reniformes, granulo- sas, Petalas maiores que o calice, 2-partidas quasi até á base; sepalas ovadas ; cymeiras frouxas ; folhas grandes, ovado-lanceoladas, agudas. Planta de 15-50 cm., de ordinario pubescente-glandulosa, prostrada ou subtrepadora. x. Maio-Agosto. Fossos vallas, margens dos rios, logares humidos : Minho, Dera PULAR Roo suorui ten é ore pah Cosmo coa soon) o no Ma naticam (Li); Pe; Subfamilia II. — Silenoideas Calice longamente gamosepalo:; estames hvpogvynicos; petalas (raras vezes nul- > Z E “ I 9 p las) com unha distincta; folhas oppostas, sem estipulas, Tribu I. — Lychnideas. — Calice com nervuras commissuraes; esty- letes 5-3. 275. Agrostemma, L. — Flóres grandes, solitarias, terminaes : calice profundamente 5-fendido, com os segmentos alongados; anthophoro nullo; 5 pe- talas, nuas na fauce; 10 estames; 5 estyletes, pubescentes na base; capsula 1-locu- lar, dehiscente por 5 dentes, do spermica; sementes grandes, triangular-renifor- mes, granulosas. Planta annual. Flóres purpureas, raras vezes brancas, solitarias no cimo do caule e dos ra- mos; calice com os segmentos lineares, agudos, maiores que a corolla. Planta de 3-10 dm., com o caule erecto, hirsuto, pouco ramoso (3. Abril-Jun. Searas, campos : quasi todo o pais. . Nigella dos trigos. A. Githago, L. Calice com os segmentos um pouco menores que a corolla. Planta de 1,5-3 dm., com as flóres mediocres ou pequenas. Com o typo, pouco Preguven bes sata. nO die sata UR ia varandas ão e par aa PR G out 276. Lychnis, L. — Flóres grandes, solitarias ou dispostas em cymeiras 2-paras; calice 3-dentado; anthophoro curto ou subnullo; 5 petalas, com 2 escamas na fauce, constituindo corôa; 10 estames; 5 estvyletes, glabros; capsula 1-locular, dehiscente por 5 dentes, polyspermica; sementes pequenas, reniformes, granulo- sas. Plantas vivazes, com caules floriferos e rosetas estereis de folhas. Planta robusta, de 3-8 dm., mollemente tomentoso-esbranquiçada; petalas, inteiras ou levemente chanfradas, purpureas; capsula oblongo-aguda ; folhas superiores ovado-lanceoladas e as inferiores oblongo-lanceoladas. 2. Maio- Agosto. Terrenos pedregosos, espont. ou subespont.? Beira (Guarda, Bus- saco); cult. nos jardins. Candelaria dos jardins. L. coronaria (L.), Desv. Planta delgada, de 3-7 dm., verde, glabra ou um pouco pubescente na base, viscosa e de ordinario avermelhada no cimo ; petalas, divididas até 214 A FLORA DE PORTUGAL mais de meio em 4 lacinias lineares deseguaes e divergentes, rosadas ou raras vezes, brancas ; capsula ovado-globosa ; folhas lanceoladas, ou as superiores lanceolado-lineares. 2. Abril-Agosto. Prados, arrelvados : Beira, Estrem. (pouco frequente) . .. cc... 004... Le. flos-cuculi, L. 277. Melandryum, Roechl. — Flóres grandes, 1-sexuaes (dioicas), de ordina- ro dispostas em cymeira 2-para, ás vezes solitarias; calice 5-dentado, intumes- cido na fruclificação; anthophoro curto; 5 petalas, com 2 escamas na fauce, consti- tuindo corõa; 10 estames: 5 estyletes (nas esp. portug.); capsula 1-locular, dehiscente por 10 dentes; sementes reniformes, granulosas. Plantas vivazes. Sementes negras, agudamente gramulosas; pedicellos fructiferos das dichoto- | mias curtos; capsula pequena, ovado-globosa, com os dentes recuryados | para fóra; corolla rosada. Planta com pellos compridos, não glaudulosos. 1 x. Maio-Agosto. (Em Portugal 2) . . ... *M. rubrum (Weig.), Garcke. Sementes acinzentadas, obtusamente granulosas; pedicellos fructiferos das dichotomias mais ou menos compridos. Plantas mais ou menos glanduloso- VISGARASÇS nr gnt ro ias or sabor lug ta afro nerd RS Ara aa mei Capsula mediocre (12-16 mm. de comprimento), ovado-oblonga, de ordinario saliente do calice, com os dentes recurvados para fóra; corolla rosada ou | “branca. Planta de 2-4 dm., longamente pubescente e muito viscosa, cespi- 2. tosa, ascendente. x. Maio-Out. Logares pedregosos e sombrios : Trás-os- Montes, Minho, Beira transm. e central . +... M. glutinosum, Rouy. | Capsula grande (18-25 mm. de comprimento), inclusa no calice; corolla | »brarica; Plantas robustas, “de 3-42 dh. O Ro ora oi E A Capsula ovado-conica, com os dentes levantados; segmentos do calice obtusi- úsculos. Planta pubescente ou pubescente-villosa, com as folhas ovadas ou oblongo-lanceoladas. x. Abril-Agosto. Sebes, mattos, beiras dos campos e caminhos : quasi todo o pai (frequente) . . . M. album (Mill.), Giúrke. Caules lenhosos no base ; folhas grossas, carnudas, densamente pubescentes ou tomentosas. Costa maritima : Centro e Sul. B. crassifolium (Lge.) 3< Folhas muito largas, as inferiores ovado-arredondadas, as superiores largamente ovadas. Cabo da Roca... ... yf latifolium, P. Cout. Capsula ovado-globosa, com os dentes recurvados para fóra; segmentos do calice agudos; ramos mais abertos. Planta com o indumento de ordinario mais curto e as flóres maiores. x. Abril-Agosto. Sebes, mattos, margens dos campos : disseminado de Trás-os-Montes ao Alg. -. M. divaricatum (Rchb.), Fzl. 278. Viscaria, Roehl. — Flóres dispostas em cymeiras; calice 5-dentado; anthophoro curto ou majuseulo ; 3 petalas, com 2 escamas na fauce, formando corôa ; estames 10; estyletes 3; capsula inferiormente 5-Jocular, dehiscente por 5 dentes; sementes comprimido-reniformes, eanaliculadas no dorso, granulosas. Cymeiras lateraes e terminaes, com pedicellos curtos, constituindo inflores- cencia racimiforme; calice oblongo, umbilicado, por fim aclavado; petalas lilacineas, raras vezes brancas, chanfradas; capsula quasi do tamanho do anthophoro. Planta ereeta, de 3-6 dm., com entre-nós compridos, glabra, avermelhada e glntinosa superiormente. 27. Maio-Jun. (Em Port., onde?). nie a oi qua Sa dna Do rm o ro do 0 aro E WISCOSAA (SC DO CANOAS 279. Eudyanthe, Fenzl. — Flóres dispostas em cymeira 2-para, muito frouxa: calice 5-dentado; .anthophoro curto; 5 petalas, com 2 escamas na fauce, consti- tuindo corõa; 10 estames; 5 estyletes; capsula inferiormente 5-locular, dehiscente por 10 dentes; sementes comprimido-reniformes, granulosas. Cymeira com os pedicellos muito compridos ; petalas rosadas, 2-lobadas; calice fructifero não ou pouco contrahido no cimo, com os dentes triangular- A FLORA DE PORTUGAL 215 acuminados ; capsula subglobosa, quasi do tamanho do calice. Planta de 7-30 em., glabra, com as folhas inferiores oblongo-lineares e as superiores lineares. Marco-Jul. Pantanos, vallas, beiras dos rios, lameiros humidos : disseminada por quasi todo o pais. .... da e co o AoA (It: ), Pal. Planta 1-flora, de ordinario « anã. “Aquie GUBU 0. asus for. -pumila. 280. Silene, L. — Flóres de ordinario hermaphroditas, ás vezes polygamo- dioicas, dispostas em cymeira 2-para ou I-para e racimiforme, cymoso-fasciculadas ou subsolitarias; calice 5-dentado, com 10-20-30 nervuras; anthophoro mais ou menos comprido, poucas vezes subnullo; petalas 5 (raras vezes nullas, por aborto), de ordinario com 2 escamas na fauce constituindo coróa, poucas vezes com 2 cal- losidades ou nuas; 10 estames; 3 estyletes; capsula 3-locular na base, dehiscente, por 6 valyas ou 6 dentes; sementes reniformes ou subglobosas. Plantas herbaceas, annuaes ou vivazes, raras vezes um pouco lenhosasna base. Calice com 30 nervuras longitudinaes, não anastomosadas, intumescido na fructificação ; flóres rosadas. Plantas annuaes, de1-3 dm. ....... 2 in com 20 nervuras longitudinaes, anastomosadas, Já intumescido na flo- ração; flóres de ordinario polvygamo-dioieas. Plantas vivazes, glabras . 3 Calice com 10 nervuras longitudinaes, anastomosadas ou não, encostado á capsula na fruetificação e não ou muito pouco intumescido na floração. 4 psula regularmente ovado-conica; petalas 2-lobadas. Planta densamente pu- berulento-pubescente, de 1-3 dm., com as folhas sublineares. &. Maio-Jul. Calice fructifero mediocre (12-18 mm. de comprimento), ovado-conico ; ca- drren- qu Porto: (rara) stats 3) EEE DEVO AS 5 / 2< Calice fructifero grande ( (22º 28 mm. ), subgloboso: na a: hase e contrahido repen- tinamente acima da capsula; capsula globosa, repentinamente acuminada em collo estreito; petalas inteiras ou denticuladas. Planta puberulento- glandulosa, de 1-4 dm., com as folhas mais largas. ». Maio-Jul. Campos Cult orredde Bisboa (nara) Se ta cea as nda elias or el BD gonaidoa, E. de 2-10 cm. de comprimento; petalas brancas ou menos vezes rosadas, com 2 pequenas callosidades na fauce; anthophoro bastante menor que a capsula. 2. Abril-Out. Rochedos, campos, logares arenosos, beiras dos cami- nhos : quasi todo o pais . Herva traqueira. S. venosa (Gilib.), Aschers. Folhas um tanto grossas e rigidas, de ordinario não celheadas na mar- gem, ovado-oblongas ou ovado-lanceoladas (1. typica), linear-lanceola- das ou sublineares (2. angustifolia); flôóres grandes, com o calice muito vesiculoso, largamente ovoide (de 15-22 mm. de comprimento). Planta I Planta de 2-6 dm., geralmente pluriflora, erecta ou ascendente, com folhas de ordinario elevada . .... . q. genuina. Folhas delgadas e não rigidas, oblongas ou Seas attenuadas na 3 base, celheadas, ou não; flóres grandes. Planta de ordinario com me- m nor porte. Minho, Beira merid., Estrem. 8. oleracea (Ficin.), Crec. Folhas carnudas, obovado-espatuladas, celheadas na margem; flóres ERA Planta de 3-4 dm., com a raiz muito grossa. Arred. de Lisboa. PE . “ . crassifolia (Welw.), P. Cout. Flóres pequenas, com 0 O calice de 6-15 mm. de comprimento, ovoide, pouco vesiculoso ; folhas ovado-lanceoladas (1. typica) ou sublineares (2. lusitanica). Pouco frequente . . .. 8. breviflora (Rouy), Giúrke. Planta de 1-3 dm., 1-pauciflora, prostrado-ascendente, com folhas de 1-2 em. de comprimento; petalas brancas, com 2 escamas acuminadas na fauce: anthophoro quasi do comprimento de 1/2 da capsula. x. Maio-Jun. Areias e rochas maritimas : Nortee Centro . . . S. maritima (Hornem.), With. Cb SD TITE oo eso NA AN A A MN E RN E 1 e Da ER SR RE 2] A BA CPC e ES 28 216 A FLORA DE PORTUGAL Flóres dispostas em pseudo-cachos simples (ás vezes paucifloros), solitarios | ou geminados, com ou sem flór na dichotomia ; folhas inferiores oblongo-espa- 5 tuladas, ovado-lanceoladas-ou lanceoladas, e assuperiores mais estreitas. Flóres dispostas em cymeiras 2-paras terminaes, ou fasciculadas em cymeiras | paucifloras lateraes e terminaes. Be! “| 'Sementes -com o dorso plano ou convexo, ais 5. 40 RE * |-Sementes com o doórso-canaliculado-.". Wi So = 2Eso 6 e A ' Anthophoro subnullo; petalas pequenas ou mediocres, crenadas ou chanfra- das; sementes com as faces concavas; calice fructifero ovoide, contrahido no cimo. Planta de 1,5-4 dm., erecta ou ascendente, simples ou ramosa, superiormente mais ou menos viscosa. =». Abril-Set. Campos cultivados e incultos, mattos, beiras dos caminhos, muros : quasi todo o pais. ERR é o o, MAR pa E Ra a SE S. gallica, L. “+ Petalas pequenas, brancas ou rosadas : — Calices fructiferos erecto-patentes. Frequente. a. genuina, Godr. — Calices fructiferos, mais ou menos patentes e os inferiores ás vezes A retroflectidos, mos de longos pellos. Menos frequente que o LOPO Sa ras is e Deda pares a dar de lodo DUSUE dO (ia — Calices fructiferos, patentes e os inferiores retroflectidos, com pellos menores. Planta de ordinario mais ramosa é menos pelluda. Menos frequente que o typo. . .. xy. anglica (L.), Mert. et Koch. — Petalas mediocres, brancas, cada uma d'ellas com uma grande man- cha vermelha. Rara. . . .. 5. quinguevulnera (L.), Mert. et Koch. | Anthophoro bem visivel; petalas majusculas, 2-lobadas, rosadas; sementes com as faces plano-convexas. Plantas pubescente-glandulosas, viscosas. 8 Calice subintumescido na floração, e contrahido superiormente na fructificação; | | pedicellos fructiferos erecto-patentes; petalas com as unhas inclusas no calice. Planta de 1,5-4 dm., verde, simples ou ramosa desde a base. «5. UC CERs S. psammitis, Lk. Pedicellos fructiferos horizontalmente patentes ou retroflectidos, ascen- dentes no cimo, tornando o calice erecto. Planta mais glandulosa, verde- acinzentada. Abril-Jul. Logares arenosos, vinhas, incultos : Trás-os- Montes, Beira transm., Alto Alemt., Estrem. var. lasiostyla (Bss.), Wk. Calice estreito na floração, e não contrahido superiormente na fructificação ; 8 pedicellos e calices fructiferos retroflectidos; pseudo-cachos paucifloros. Planta de 0,5-1,5 dm., muito ramosa da base, cespitosa, com as folhas sub- carnudas, verde-acinzentada. o. Março-Set. Areias maritimas : do Minho' BOA act pads so too, O littorea, Brot. Unhas das petalas muito salientes ; pedicellos do tamanho do calice ou me- nores. Frequente. ... oo ro DUAS Unhas das petalas subinclusas; “pediceltos maiores ; que o calice ou do mesmo tamanho. Planta de maior porte, menos ramosa, com as flóres maiores. Gentrpre Sul... oe x asa cai mrcar om nf ds aj e OLL RN 16] | Sementes com o dorso marginado por 2 azas onduladas, e com as faces con- 9: CAVAS es Pa ra Pa o ser Sire REQ RR A 2 DRA A SAS RT Sementes não aladas. Ee AEDES de PERO RD 13 ) Anthophoro bastante menor que a pesiRS calice não umbilicado; petalas pequenas ou nullas . . . ... o sgm DBR NT, 15, “6 5:07 “e NS 10 - |) Anthophoro do tamanho da capsula ou pouco | menor; calice umbilicado; petalas majusculas: - LN 512.4 vo. a ade Sotgão mi ceia e Edo) = Sa A FLURA DE PORTUGAL 217 Calice glabro, oblongo na floração e aclavado na fructificação, com as nervu ras anastomosadas no cimo; petalas salientes, 2-lobadas, pallido-rosadas. Planta de 2-4,5 dm., inferiormente pubescente, superiormente glabra. Abril-Agosto. Campos, dei: logares arenosos: Estrem., Alemt. lit. ' DR 6) cadê longicaulis, Pourr. Calice pubescente, lanceolado na floração « e obovado- ol longo na fructificação, COS nervuras: Sena anastomases as a co ss 2) va nao o MI Sementes grandes (2 mm.), com as azas pouco onduladas; calice puberulento- pubescente, oblongo na floração; escamas da coróa livres; petalas com as unhas inclusas no calice e o limbo côr de carne. Planta erecta, ramosa, puberulento-pubescente. . E CR (Em Portugal onde?). 4 SRA RAVE SPO a a * S. glauca, Pourr. Sementes mediocres (1,5 mm.), com as azas muito onduladas ; calice subcy- lindrico na floração; escamas da corôa com frequencia adherentes em tubo; petalas com as unhas salientes e o limbo intensamente rosado. Planta pubescente ou puberulento-pubescente. . Fev.-Jul. Vinhas, searas, char- necas, caminhos : frequente no Centro e no Sul, mais rara no Norte. DRNRÇ otto diça Ei AS a Teo o ira ea AE o ata us md polotata, Polr: “+ Planta de 2-4 dm., erecta, simples ou ramosa : — Calice com pellos curtos deitados; unhas das petalas muito salientes. Estrem., Alemt. (pouco frequente). . . +... a vulgaris, Wk. — Calice com pellos compridos ao longo das nervuras; unhas das petalas pouco salientes; flóres maiores, com a corôa grande. Fre- quentes está ci “o B. lasiocalyx, Soy.-Will. et Godr. —— Planta humilde, de A 2 dm. — Planta erecta ou ascendente, ramosa da base; folhas curtas e estreitas, Ed ou sublineares. Alemt. Litt., Algarve. UR “. Y. angustifolia, Wk. — Planta ascendente ou difusa, ramosa da base; folhas majusculas, obovado-oblongas, pubescente esbranquiçadas. Alemt. litt., Al- MU ES aa Sao 8. canescens (Ten.), Wk. — Planta prostrada, muito ramosa; folhas pequenas, suborbiculares ou espatuladas, um tanto grossas, pubescente-esbranquiçadas. Alemt litt. e Algarve. . . ..... « decumbens (Biv.), Rohrb. [9] | Calice fructifero contrahido no cimo, birsuto ou pubescente-pelludo . .. 14 lance frmetiero-não-contrahido no' cimo 40:27 se capafsia spo cepaces NO Anthophoro quasi do tamanho da capsula; calice fructifero ovoide; petalas grandes, rosadas, 2-lohadas, com as unhas inclusas no calice; pseudo-ca- chos densos, de ordinario geminados e com umasflôr na dichotomia. Planta de 2,5-5 dm., hispido-pubescente. . Maio-Agosto. Campos cultivados, mar- gens dos caminhos : Beira, Estrem. . . :..... 8. vespertina, Retz. Anthophoro subnullo ou bastante menor que a capsula; calice fructifero glo- Rosasoynrde;- petalaSipequengs sl. as fergie q a ame aa E voo) Vais AD fructifero contrahido no cimo em collo comprido, formado pelos segmentos approximados; capsula subglobosa, longamente rostrada. Planta rigida, de 1,5-3 dm., pubescente-aspera. o. Abril-Maio. Campos sêccos : Minho, Al- GERUEs Ss mom sa a JE ao ma Du tridontata, Dest. Flóres dispostas em pseudo- cachos densos e curtos, geminados, com uma flór na dichotomia; calice fructifero não contrahido em collo no cimo; capsula subglobosa, não rostrada. Planta de 2-5 dm., villosa. o. Maio-Jul. Outeiros | Flóres dispostas em pseudo-cachos frouxos e mais ou menos longos; calice sêccos, terrenos arenosos : Beira, Estrem., Alemt.litt. S. disticha, Willd. 2148 A FLORA DE PORTUGAL | Anthophoro comprido (do tamanho da capsula ou pouco menor): petalas ma- ) qusculas . o. , aa DiLebi oo SI / Anthophoro curto (inferior : a Ay 2 da capsula); peialas pequenas, ás vezes inclusas no calice ou nulas: calice fruetifero oblongo-eylindrico ... 18 Planta de 1-4 dm., mais ou menos hirsuta, com pellos compridos e macios; folhas espatulado-lanceoladas ; calice florifero estreitamente cylindrico, curvo, attenuado na base, hirsuto nas nervuras ; calice fructifero aclavado; capsula quasi do tamanho do anthophoro; petalas 2-fendidas, rosadas. o. Marco-Jul. Charneca ga arenosos : quasi todo o paix. E or iara Rad + 8. scabriflora, Brot. Planta hirsuta ; calice com n pellos compridos nas nervuras. Frequente. Dad o ONE R e a. vulgaris. Planta muito hirsuta ; calice com pellos mais ; densos e um pouco me- nores. Com o typo, menos frequente. 3. hirsutissima (Ouh), P. Cout. Planta mollemente hirsuto-pubescente, diffusa; calice com pellos me- nores. Areias maritimas . ... 0. + sabuletorum (Lk.), Samp. Planta de 1-2 dm., vestida de pellos densos e curtos; folhas espatulado-obova- das; calice florifero oblongo-cylindrico, não attenuado na base, pubescente | em toda a superficie; calice fructifero obovado-aclavado; capsula sensivel- mente maior que o anthophoro; petalas 2-partidas, brancas ou rosadas. (). Abril-Jun. Rochedos maritimos : Alem. litt., Algarve (Sines, Cabo de So Vicanha) 03 as erga tulço Sail o tapa o rta to pepra pro Sh Gbtuesifolias NINE | Calice densamente vestido de pellos compridos, assetinados; sementes com as faces planas; petalas 2- -Tendidas, pouco salientes do calice, esbranquiça- das ou côr de carne. Planta de 1-5 dm., mollemente pubescente, com pel- 1os compridos. ». Maio-Jul. Terrenos arenosos, charnecas : Centro e Sul. Si ts o Sasori o Las VOR a ARDER Calice pubescente, « com | pequénos pellos asperos; sementes com as faces con- cavas. Planta de 2-4 dm., aspero-pubescente, superiormente viscosa. O. 18 Abril.-Jul. Searas, outeiros, margens dos caminhos, muros : Centro e Sul. : . S: nocturna, hi Pseudo- cachos densos, “multifloros; petalas salientes do calice, 2-partidas, esbranquiçadas ou rosadas, com corôa 2-partida; capsula saliente. EP PISA PONTO pt «. genuina, Gr. et Godr. Pseudo-cachos frouxos, paucifloros: petalas inclusas, estran gata sem corôa; capsula inclusa. Com o typo. | PRC o e ds Ds Tea Bl brachipetata (Robr: et Cast BE [5] « ! Sementes com o dorso plano ou convexo. . .. cc 20 ! Sementes com: o dorso canalieulado. . ... ciclista | Folhas largas, oblongo-espatuladas, onduladas ; calice pubescente-glanduloso ; petalas inteiras ou raras vezes chanfradas, rosadas, com as unhas salientes e as escamas da fauce adherentes, tornando a-corôa tubulosa; anthophoro quasi do tamanho da capsula; flóres dispostas em cymeiras corymbiformes | um tanto densas. Planta robusta, de 2-5 dm., viscoso- «pubescente. O. Fev.- Jul. Searas, a arrelvados, sebes : Beira merid., Estrem. Pg : E ; Eras VETA Ce E o Retnscata, Li laio mais Elena! com as flóres maiores e a cymeira mais frouxa; antliophoro um pouco maior que a capsula. Arred. de Castello Branco: . . « - à ir TR etator;" PCN Folhas estreitas, linear- assoveladas; calice glabro; petalas 2-fendidas, brancas na pagina superior e avermelhadas na inferior, com as unhas subsalientes e as escamas da fauce livres; anthophoro maior que a capsula; flóres dis- 20 7 A FLORA DE PORTUGAL 219 20 / postas em eymeira repetidamente 2-para, frouxa. Planta de 1,2-4 dm, ramosa, glabra ou levemente pubescente na base, superiormente viscosa. o. Maio-Out. Outeiros, charnecas, pinhaes, logares arenosos, beiras dos caminhos : do Minho ao Alg. (frequente) <<. 0... . 8. portensis, L. Sementes com o dorso marginado por 2 azas onduladas; flóres fasciculadas em eymeiras paucifloras axillarés e terminaes (ás vezes depauperadas e I-floras, constituindo então um pseudo-cacho simples); anthophoro muito menor que a capsula. Planta de 1-4 dm., pouco pubescente, com as folhas 21 inferiores subespatuladas e as superiores linear-lanceoladas; petalas nullas, | ou pequenas e inclusas, 2-partidas, pallidas. 5. Fev.-Jun. Campos, terrenos arenosos : Estrem., Alemt., Algarve. . . ....... S. apetala, Willd. Petalas salientes do calice, Com o typo «..... 3 grandifiora, Bss. : Rppentessndo! aladas” .7 cui poe Usina o prepara els ca oiço ar oa 22 | Calice fructifero contrahido no cimo; folhas inferiores obovado-espatuladas 22 ou sublanceoladas, e as superiores mais estreitas. . . cc cc cc. 23 | Calice fructifero não contrahido no cimo . ..ccccccccccc 25 Calice glabro; flóres ERR em efa 2-para frouxa. Plantas superior- | mente viscosas . .. spo Ree aaa ep Ep Calice pubescente- glanduloso; “Hlôr es ; fasciculadas em cymeiras “paucifloras (ás vezes sub-l- floras) axillares e terminaes; petalas 2-partidas, brancas na pagina superior e lividas na inferior. Planta de 1,5-3 dm., pubescente- | glandulosa, viscosa. o. Maio-Jul. reias maritimas : Alemt. e Algarve. | ao E SA ee oa po O Pie O e uadiEs MN Rà A aa Riema, DES. Anthophoro muito curto; capsula ovado-globosa; calice fruetifero subgloboso, com as nervuras não anastomosadas; flóres com pedicellos compridos, dis- postas em cymeira irregular; petalas (ás vezes nullas) 2-fendidas ou chan- fradas, rosadas. Planta de 2-5 dm., glabra ou levemente pubescente na base. 5. Maio-Jul. Campos cultivados : Beira litt. . . ..... S. cretica, L. Anthophoro comprido (cerca de 1/2 da capsula); capsula subcylindrica: calice fructifero aclavado, com as nervuras (não aladas) anastomosadas no cimo; tflóres com pedicellos curtos, dispostas em cymeira regular; petalas 2- lobadas, avermelhadas. Planta de 1,5-6 dm., glabra. o. Abrildun. Cam- pos cultivados, arrelvados : Centro e Sul. Dota ro todo Muscipula,: E Anthophoro comprido (do tamanho da capsula ou pouco menor). . ... 26 * Anthophoro curto (bastante menor que a capsula); flóres dispostas em cymei- io ESTO ST ON EPE ARE OCR PE EE PNR, O E POP MP A a o GERA 24 terminaes; calice pubescente-glanduloso; petalas 2-partidas, brancas na pagina superior e avermelhadas ou esverdeadas na inferior, com as unhas salientes do calice. Planta de 1,5-3,5 dm., glanduloso-viscosa, com as folhas inferiores espatulado-obovadas e as superiores linear-lanceoladas. c. Fev.-Set. Areias maritimas : do Minho ao Alg. . . . S. nicaeensis, All. Flóres numerosas, dispostas em cymeira 2-para terminal apertada, subcorym- biforme; calice glabro; petalas chanfradas, rosadas ou menos vezes brancas, com as unhas inclusas. Planta de 2-4 dm., glabra, um pouco viscosa su- periormente, com folhas largas, glaucescentes, as iiferiores espatuladas, as superiores ovado-lanceoladas subcordiformes na base. 5. Abril-Agosto. Cult., raras vezes subespont. (ow espont.?) .. Alfinetes. S. Armeria, L. Folhas estreitamente lineares, agudas, rigidas; cymeira muito frouxa: calice fructifero subeylindrico, elabro ou levemente aspero; petalas subinclusas no calice (ou nullas), 2-lobadas, rosadas. Planta de 3-7 dm., ramosa às vezes desde a base, viscosa superiormente. o. Maio-Set. Outeiros sêccos, sitios pedregosos, margens dos caminhos : de Trás-os-Montes e Minho ao Flóres fasciculadas em cymeiras paucifloras (ás vezes sub-A-floras), axillares e NEL (PRE RÕE an ço e o S NS De o o ci cs a o A ta, E 220) A FLORA DE PORTUGAL 21 Folhas um pouco mais largas, linear-lanceoladas, mais numerosas. Com o typo, no Centro e no Sul... ........ B. foliosa, Williams. Folhas largas, subonduladas, as inferiores espatulado-lanceoladas, as supe- riores lanceoladas; cymeira mais ou menos contrahida; calice fructifero turbinado-aclavado, puberulento-pubescente; petalas pequenas, salientes do alice, inteiras ou 2-lobadas, rosadas. Planta de 2-5 dm., puberulento-pu- bescente, não viscosa. «». Fev.-Jun. Searas, vinhas, restolhos, pousios : Lj CentroceSULRRRRS so oco io se efa ao PA aaa ol 16 PS E PAS [4 | / Flóres dispostas em pseudo-cachos simples, ou subsolitarias. Plantas de 0,5-4 dm., com os caules floriferos s providos de folhas muito pequenas, subnús . Eis à PASS RES err ME dg Do 29 Flóres pouco numerosas s dispostas er em cymeira o-para, ou 1 subsolitarias. Plan- tas de 1-2,5 dm., com folhas caulinares desenvolvidas... ........ Flóres, de ordinario numerosas, dispostas em cymeiras paniculadas. Plantas de 2-8 dm., com folhas caulinares alongadas, subespatuladas sublanceola- das ou sublineares. PTE En ER SOR a RD PURA E ER e To CR Di SS Caules floriferos provenientes da axilla das folhas da roseta terminal; antho- phoro maior que a capsula; calice umbilicado : petalas 2-partidas, superior- mente brancas e inferiormente lividas. Planta de 1-4 dm. , ascendente- erecta, o pubescente, 2-6-flóra, com as folhas das rosetas lanceoladas. - Jun.-Jul. Logares arenosos, incultos, rochedos, margens dos caminhos : Trás. os-Montes. . .... 0 * 8. logionensis, Lag. Caules floriferos an no te da roseta terminal; anthophoro menor que a capsula; petalas 2-lobadas, brancas ou av ermelhadas. So o a PNR rosetas mais ou menos estreitas, linear-lanceoladas, celheadas na base. Planta de 6-20 cm., 1-5-flora. 2:. Jul.-Set. Arrelvados, fendas dos rochedos : Serrada Estrelhã core Paio ara uia ia Catra dos vé do cos CALA ba E Caules erectos; folhas menos estreitas, obtusiúsculas; estames salientes, com as antheras amarellas . .... 6º Bora done genuina, Rohrb. Caules geniculado-ascendentes ; folhas r mais estreitas e mais agudas; esta- mes inclusos, com as antheras violaceas. Menos frequente que o typo. ERA RBD IDE RAS TA ARRE ORNRPRLERAO 71/1157 9 Ibo in o), Calice umbilicado, com as nervuras não anastomosadas; folhas das rosetas, mais largas, obovado-lanceoladas, celheadas; estames salientes. Planta de 5-20 cm., 1-2-flora. x. Jun.-Jul. Serra da Estrella, junto aos Cantaros. E Mais ÇA Area o OR DS Ca PAS PRE SPL 2 OS o a E Folhas estreitas, lanceolado-lineares, muito agudas; calice estreito, cylindrico- aclavado, comprido (cerca de 30 mm.;; flóres 1-3, com pedicellos curtos; petalas rosadas, 2-fendidas, com as unhas salientes do calice, auriculadas de um e outro lado. Planta verde-acinzentada, pubescente-glandulosa, com rhizoma delgado rastejante. x. .... RARO MI Pp! cio Flóres 3-5, um tanto menores, com Entes de 18-20 mm. e as petalas 2- lobadas. Planta muito glandulosa, com folhas de 20 x 2-3 mm. Maio. Margens do Doiro (rara). . . cc... b. duriensis, Samp. Folhas largas, ovadas ou ovado- lancegladas: calice mais ou menos intumes- cido (ao menos por Bm: .-,. - cin Ads oras à (AMD | Enio io E não umbilicado, com as nervuras anastomosadas no cimo; folhas das (1) Não tem apparecido nas modernas herborisações. Segundo os srs. Merino e Pau é apenas uma variedade da S. ciliata, Pourr. A FLORA DE PORTUGAL 221 Calice de 15-18 mm. de comprimento, cexlindrico na floração e depois subin- tumescido; sementes subreniformes, agudamente granulosas; petalas viola- ceo-rosadas, 2-fendidas, com as unhas auriculadas e pouco salientes do calice; folhas caulinares ovadas ou ovado-lanceoladas e as basilares sub- lanceoladas, todas agudas. Planta ascendente, pauciflora, pubescente-glan- dulosa. x. Abril-Agosto. Alto Minho, Serras do Geres, Marão, Caramullo, 32 Estrólta..Bussado é Louzã >. > sos sas d o 00)». Si aputiolia, Lk. Calice de 24-28 mm. de comprimento, já subintumescido na floração; sementes subglobosas, estriadas; petalas rosadas ou brancas, 2-partidas, com as unhas não auriculadas e muito salientes; folhas caulinares cordi- forme-ovadas e as basilares ellipticas ou ovadas. Planta ascendente, 1-3-flora, densamente pubescente, glandulosa no cimo. 2. Jul.-Agosto. Ser- rasto Geres é da Estrella VS Sksa su as e siso +» BD. foetida; Lk-- Calice pequeno (7-9 mm.); GERE de ordinario com 2 escamas na fauce, constituindo corda. . ... Ra Ad 33 Calice majusculo (12-20 mm.), com os dentes obtusos: petalas nuas na fauce À ou com 2 callosidades ou 2 pequenas escamas; capsula quasi do tamanho do anthophoro; folhas com a parte inferior do peciolo longamente ce- AG O BRO A ARES RE CARR EAR E E POR NO DR ND A RU ENO DR 7 Capsula muito maior que o anthophoro; calice não umbilicado, com os dentes acutiúsculos; petalas com a unha saliente do calice, 2-lobadas, brancas nas 2 paginas ou só na superior e lividas ou avermelhadas ou verdes na infe- rior; panicula sub-1-lateral, com as flóres inclinadas; folhas com o peciolo não ou brevemente celheado na base. Planta inferiormente pubescente, su- periormente glanduloso-viscosa. 2x. Maio-Jul. Terrenos sêccos e pedregosos, 34 muros : Trás- os-Montes, Minho, Beira. . ..... E MUDAS, 4 Capsula pouco maior que o anthophoro; calice umbilicado, com os dentes arredondados; petalas com a unha inclusa, 2-lobadas, verdes; panicula plurilateral, com as flôres levantadas; folhas com o peciolo longamente celheado. Planta inferiormente pubescente, superiormente muito viscosa. z. dJun.-Jul. Bosques e logares sombrios: Algarve (Monchique). RR E tao NE CRA SD o 2 MED Tae, CR De or ro SRS Etora;. Dos.» et Revit: Calice florifero estreito, cylindrico-aclavado, de 14-20 mm., o fructifero con- | trahido no cimo; panicula de ordinario grande e frouxa, com as flôres levantadas; petalas brancas ou rosadas, com as unhas salientes do calice. Planta, de côr verde-viva, mais ou menos villosa inferiormente e viscosa superiormente. DAP pan de Doo ca ceras baliga (is) PETS: Planta, puberulento- pubescente, com as folhas inferiores oblongo-espatu- ladas; calice de 14-17 mm., glabrescente. Maio-Agosto. Outeiros sêc- cos, mattos, caminhos : de Trás-os-Montes a Monchique, na região 35 montanhosa E NA o var. puberula, P. Cout. Calice florifero En DE aa JE: 12-16 mm., o fructifero não ou pouco contrabido no cimo; panicula menor e mais densa, com as flóres levemente inclinadas; petalas brancas ou rosadas, com as nervuras ver- melhas na pagina inferior e com as unhas de ordinario pouco salientes; folhas um tanto espessas, as inferiores arredondado-espatuladas. Planta verde-escura, com os caules inferiormente avermelhados e puberulento-pu- | bescentes, superiormente viscosa. 2. Abril-Jun. Outeiros séccos : Beira litt., Estrem., Alemt. litt. . <. ....... S. Iongicilia (Brot.), Otth. 281. Cucubalus, L. — Flóres dispostas em cymeiras paucifloras; calice mem- branoso, intumescido-campanulado, 3-fendido ; corolla com 5 petalas 2-fendidas, branco-esverdeadas, provida de corôa na fauce; estames 10; estvletes 3; fructo bacciforme, indehiscente, 3-locular, polvspermico, maior que o anthophoro. 222 A FLORA DE PORTUGAL Flóres,.com bracteas foliaceas, dispostas em cymeiras 3-floras reunidas em panicula frouxa ; baga negra, globosa ; folhas ovadas, com peciolo curto, grandes, molles. Planta pubescente, verde-acinzentada, fragil, rastejante ou trepadora. x. Maio-Set. Sebes, bosques, logares humidos ; Trás-os-Montes, Minho; “Beira;nEstrem. ste Cs PD DER TOr Alo Tribu II. — Diantheas. — Calice sem nervuras commissuraes; estyletes 2. 282. Saponaria, L. — Flóres cymoso-corymbosas ou fasciculadas; calice cylin- drico, 5-dentado, com 15-25 nervuras longitudinaes não anastomosadas; aniho- phoro muito curto; 5 petalas, escamosas na fauce; 10 estames; 2 estyletes; capsula oblonga, dehiscente por 4 dentes, 1-locular; sementes reniformes, granulosas, com hilo lateral. Flóres grandes, com pedicellos curtos, fasciculadas em cymeiras corymbi- formes dispostas em panicula oblonga: petalas rosadas ou brancas, inteiras ou chanfradas; calice florifero umbilicado, cylindrico; calice fructifero intu- mescido no meio ; folhas lanceoladas, agudas, 3-nerveas, as inferiores pecio- ladas. Planta de 4-6 dm., robusta, muito glabra (var. glaberrima, Ser.). 2. Jun .-Set. Margens dos campos e dos rios, sebes : frequente, sobretudo no Norte e Centro. . . cc. To... * Herva saboeira. S. officinalis, L. 283. Vaccaria, Medic. — Flóres dispostas em cymeira 2-para; calice ovado- pyramidal, com 5 angulos alados, tenuemente multinerveo, 5-dentado; anthophoro muito curto; 5 petalas, nuas na fauce: 10 estames; 2 estyletes; capsula ovoide, sub-2-locular na base, dehiscente por 4 dentes; sementes subglobosas, negras, pontuadas, com o hilo lateral. Flôres mediocres, com pedicellos compridos, dispostas em cymeira 2-para frouxa; petalas pequenas, rosadas; calice não umbilicado, intumescido na fructificação; folhas inferiores oblongas, attenuadas em peciolo, às supe- riores lanceoladas, sesseis, cordiformes e adunadas na base. Planta de 3-6 dm., erecta, glabra, glaucescente. o. Maio-Jul. Searas, campos : dissemi- nada aqui e alli : desde Trás-os-Montes ao Alg. . NV. pyramidata, Medic. 284. Velezia, L. — Flóres geminadas ou solitarias, axillares; calice estreita- mente cylindrico, 15-nerveo, 5-dentado; anthophoro nullo; 5 petalas, com à unha comprida e o limbo curto, providas de 2 escamulas na fauce; 5-10 estames; 2 esty- letes; capsula cylindrica, 4-dentada, oligospermica; sementes peltadas, sublisas, - com a margem enrolada e o hilo facial. Flóres 1-2 em quasi todos os nós do caule, com pedicellos curtos e gros- sos; petalas rosadas, 2-lobadas, com as unhas salientes do calice; folhas ce- . lheadas, 3-5-nerveas, sublineares, canaliculadas. Planta de 1-3 dm., rigida, | muito ramosa, com os ramos divaricados, pubescente-glandulosa. . Maio- Jul. Logares úridos e arenosos, margens dos campos, pousios, muros : Trás-os-Montes, Beira transm. e merid., Estrem., Alemt. NV. rigida, L. 285. Tunica, Scop. — Flóres pequenas, rodeadas de escamas inteiramente escariosas; inflorescencia em cymeira frouxa ou capitada, ou subsolitaria; calice pentagonal, escarioso-membranoso pelo menos nas commissuras, 5-dentado ; antho- phoro curto; 5 petalas, nuas na fauce, rosadas; 10 estames; 2 estyletes; capsula | 4-dentada, polyspermica; sementes peltadas, com a margem enrolada e o hilo facial, granulosas. Plantas de folhas lineares, com a margem serrilhado-aspera ou subinteira. Flóres dispostas em cymeira frouxa pauciflora; escamas de cada flór 4, en- costadas ao calice e menores do que elle, constituindo epicalice. Planta vivaz, de 1-2,5 -dm., pluricaule, ascendente ou diftusa, ramosa, delgada, glabra; petalas chanfradas. x. Jun.-Agosto. Terrenos úridos e arenosos : Alto Minho, margens do Doiro, Covilhã, serra da Louxã «Te. saxifraga (L.). Scop. A FLORA DE PORTUGAL 223 Flores capitadas, raras vezes subsolitarias, envolvidas pelas escamas esca- riosas maiores que os calices. Planta annual, de 1-4 dm., de ordinario caule, erecta, simples ou menos vezes ramosa, glabra; petalas subinteiras ou chanfradas; folhas adherentes na base em bainha mais larga que alta e mais ou menos serrilhadas na margem. «. Abril-Set. Arrelvados, terrenos séccos, caminhos : quasi todo o paix (frequente). T. prolifera (L.), Scop. Petalas sub-2-fendidas; entre-nós médios caulinares de ordinario vestidos de pellos densos glandulosos, menos vezes glabros (for. diminuta [Desf.|); folhas adherentes na base em bainha mais alta que larga e sublisas na margem. Frequente. . .. cc... D. velutina (Guss.). 286. Dianthus, L. — Flóres grandes ou mediocres ou pequenas, rodeadas de escamas total ou parcialmente herbaceas, que lhes constituem um epicalice; inflores-. cencia em cymeira ou cymoso-fasciculada ou solitaria; calice subeylindrico ou lan- ceolado, coriaceo ou herbaceo, multinerveo, 5-dentado ; anthophoro curto; 5 peta- las, inteiras ou dentadas ou multifendidas; 10 estames; 2 estyletes; capsula 4-den- tada; sementes peltadas, com a margem enrolada e hilo facial. Plantas vivazes ou subarbustivas, raras vezes biennaes, com folhas estreitas, sublineares. Escamas do epicalice, com ponta comprida assovelada, do tamanho do calice ou maiores; flóres numerosas, pune com bracteas do tamanho do 1 fasciculo ou maiores . ... ; 2 Escamas do epicalice, com ponta pequena ou mediocre, chegando £ no maximo N CEEE SO ad ROAD RD CSA O 3 Calice pubescente; escamas do epicalice insensivelmente acuminadas; petalas não contiguas, denticuladas, barbudas na fauce, purpureas e maculadas de branco. Planta de 2-5 dm., pubescente, com as folhas inferiores linear- lanceoladas obtusas, e as superiores lineares subagudas. 5. Jun.-Jul. Lo- gares nd margens dos caminhos : Trás-os-Montes, Beira merid. ; D. Armeria, L. Calice glabro; escamas s do epicalice repentinamente acuminadas; petalas con- tiguas, dentadas, glabras na fauce, rosadas e pontuadas de branco ou brancas. Planta de 3-5 dm., glabra, com as folhas lanceoladas, agudas. 2: Jul.-Agosto. Gult. (Orig. da Europa). + .« . Mauritanias. D. barbatus, L. Escamas internas do epicalice 2-3 vezes mais compridas do que largas (não comprehendida a ponta ou mucrão), longitudinalmente estriadas. . .... 4 Escamas internas do epicalice quasi tão compridas como largas, só distincta- Rene se siriad as No CRI 2 A iss Pe Ua a RR Ou de aa ADS ro qin A porão DO oe ra A Petulasverenadas ou dentadas ou ancisass = un da e tada ri aa Potalas firrdamenteM acima das eho/ PSE o aee MPa Cod O O a Mo A riores 5-nerveas na base, as caulinares 3-nerveas; escamas do epicalice 4, com a ponta herbacea comprida e subpatente; petalas com o limbo purpureo e avelludado na pagina RAR barbudo na fauce. b. EM: Ao D. toletanus,Bss. et Reut. Flóres fasciculadas I- 8; escamas do epicalice 4-6; bracteas ás vezes maio- res, chegando a meio das flóres. Planta de 2-t dm. Jun.-Jul, Terrenos pedregosos e séccos : Baixo Alemtejo e Alg. . 3. algarbiensis, Mariz. , | Flóres fasciculadas 1-3, mais ou menos longamente bracteadas; folhas infe- à Flóres não fasciculadas; folhas 3-nevyeas ou enerveas . ...c.cc... 6 Folhas enerveas ou subenerveas, um tanto carnudas, com a margem inteira ou só serrilhada na base, curtas (as dos turiões e as inferiores com 1-3 em.); petalas intensamente gua barbudas na Pp flóres majusculas, com o calice de 18-25 mm.; escamas do epicalice 6-4. Planta de 1,5-3 dm., com os caules floriferos simples ou ramosos. b. Eta -Set. Terrenos pedregosos e úridos : regiões montanhosas (frequente). . . .... D. lusitanus, Brot. o ass ed . 224 A FLORA DE PORTUGAL 8 « Folhas 3-nerveas, serrilhadas na margem, de ordinario maiores; petalas gla- ) bras na fancê, rosadas a. .iare ta ea Ae RA dio Ca RR TO AE a | Flóres pequenas, com o calice de 13-16 mm., lanceolado; escamas do epica- lice 4, com as pontas mais ou menos patentes; petalas com o limbo repen- tinamente contrahido na unha. Planta de 2-7 dm., com os caules floriferos ramosos. x. Jun.-Jul. Terrenos dinda e áridos : Alto Minho e Alto Trás- os-Montes. . .... SA MER «+» D. Planellae, Wk. | Flóres mediocres ou majusculas, com O calice de 15-26 mm., subcylindrico ou cylindro-conico; escamas do epicalice encostadas ao calice; limbo das petalas insensivelmente atlenuado na unha. N Ee nv, 1a o A Calice de 22-26 mm. ; escamas do epicalice de ordinario 4, subrepentinamente acuminadas em ponta herbacea; folhas lineares. Planta de 2-4 dm., com | turiões alongados. b. Jun.-Agosto. Terrenos fragosos e úáridos : Serras do Bussaco, Porto de Moz, Montejunto e Cintra. JD. cintranus, Bss. et Reut. 8 Calice de 15-22 mm.; escamas do epicalice 5-4, insensivelmente acuminadas | em mucrão subyulnerante; folhas estreitamente linear-assoveladas. Planta de 1,5-3,5 dm., com turiões curtos. 2. Jun.-Agosto. Rochas, terrenos séccos : Beira transm. e merid., Alto Alemt., Baixas do Guadiana. D. attennatus, Sm. [4] | Escamas do epicalice 4-12, Eno em ponta rigida; flóres grandes, com o calice de 30-35 mm. e as petalas rosadas, pontuadas na fauce; folhas rigidas, 3-nerveas, pd Planta subarbustiva, de 2,5-6 dm. b. Maio- Agosto. Terrenos áridos e arenosos. . ..... D. Broteri, Bss. et Reut. Folhas pequenas, estreitas ; calice de 25-30 mm. Planta frequentemente í I-flora, ás vezes pluriflora. Estrem., Alemt. litt., Algarve. DO ala ii Je aaa MAD ira ERR SL o SRA o cla et At DC RANA DR Folhas um pouco maiores e mais largas; calice de 30-35 mm. Planta de ordinario ramosa e pluriflora. Estrem., Alemt. litt. B. valentinus, Wk. Escamas do epicalice 4, Eras em ponta herbacea. Plantas herbaceas VIPAZESS + ao a castle E ga O A Ta DS LO da A Pt NES A Folhas 5-3-nerveas, molles, compridas (35-10 cm.), longamente acuminadas; escamas do epicalice subeguaes, attenuadas em ponta comprida que chega a 1/2 do calice; calice de 25- 35 mm.: petalas rosadas ou brancas. Planta de 1-5 dm., com as flóres solitarias ou 2-3 fasciculadas. 2. Jul.-Agosto. bosques, maltagaes, silvedos : arred. do Porto e de Castro-Daire. : D. monspessulanus, L. . Folhas sub- 3- -nerveas, rigidas, “curtas (4, ps k cm.), obtusiúsculas; escamas do epicalice muito deseguaes, contrahidas em ponta curta, que chega a 1/4 do calice; calice de 22-25 mm. ; tlóres rosadas ou brancas, muito cheirosas. Planta de 4-3 dm., com os caules de ordinario A-floros. x. D. gallicus, L. Folhas ainda menores e mais estreitas. Planta de menor porte. Jun.-Jul. Rochedos e areias do littoral : cabo da Roca, starat * var. lusitanus, Nym. 10 [3] Flóres grandes, com o calice de 20-30 mm., cylindrico, e as petalas con- tiguas, dentadas, purpureas brancas ou raiadas, muito cheirosas; folhas compridas, grossas, lineares, canaliculadas, lisas na margem, obtusas ; 11 / escamas do epicalice 4, obovadas. Planta de 2-8 dm., pluriflora. 2: ou b. Jum.- Agosto. Cult. o. da Europa). Cravos, Cravinas dos jardins. D. Caryophyllus, L. Flóres pequenas ou muito pequenas, com as petalas não contiguas, rosadas, | crenuladas; folhas serrilhadas na margem. Plantas espontaneas. . .. 12 A PARRA A FLORA DE PORTUGAL VD Flóres pequtnes, com o calice estriado só na parte superior; folhas de 2 em., CU RPC EI TO o ge a ita RAR SARRO RSS A AP o, PP DR E o, or 13 Flóres muito pequenas, com o calice de 8,5-11 mm., estriado do cimo até á base; folhas curtas (as dos turiões com 0,5-1 cm.); escamas do epicalice 4, largamente ovadas, apenas acuminadas. Planta de 1-1,5 dm., simples ou pouco ramosa. 2. Jul.-Agosto. Arrelvados, fraguedos : Serras do Alto Ninho e do Marão. vo. cesto. «D. Langeanus, Wk. Calice subeylindrico, de 15-18 mm. ; escamas do epicalice 4-6, as externas ovado-alongadas, as internas largamente ovado-subtroncadas, contrabidas em ponta majuscula; folhas aciculares, canaliculadas, as dos turiões recurvadas; petalas sempre salientes. Planta de 1-4 dm., simples ou pouco . ramosa. 22. Jun.-Jul. Montanhas da Beira : Castello Bom, Celorico, Alcaide, Ferreira do Zexere . . ... a D: laricifolius, Bss. et: Reut: Calice lanceolado, de 12-15 mm.; escamas do epicalice 4, todas ovado- arredondadas, contrahidas em Ná curta ou muito curta ; folhas lineares, subplanas, rigidas, as dos turiões quasi direitas; petalas subinclusas no calice ou salientes. Planta de 1-3. dm., simples ou ramosa. 2. Jul. Serra DE CNE oRaDORIÃO Sn Roe mA ponnr o ese socio a 4 DD ibrachyanthus, Bss: Familia 52. — Nympheaceas. Flóres regulares, hermaphroditas, solitarias, pedunculadas; calice com 4-6 sepalas; petalas numerosas; estames numerosos, inseridos com as petalas no receptaculo ou adherentes como ellas ao ovario; ovario supero ou semi-infero, multilocular, multiovulado; estigmas, tantos quantos os loculos do ovario, mais ou menos adherentes constituindo um disco estigmatifero; fructo baceiforme, indehis- cente ou dehiscente irregularmente, polyspermico; sementes, providas ou não de arillo polposo, com embryão recto, pequeno albumen oleaginoso e grande perisperma amylaceo. Plantas aquaticas, robustas, de rhizoma grosso, com as folhas alternas, de limbo EranHE e largo, fluctuante. Flóres amarellas ; 5-6 sepalas coriaceas; petalas menores que º calice, inse- ridas com os ES no receptaculo ; fructo liso. E Nuphar, Sibth. et Sm. (pag. 225). Flóres brancas; 4 ENA her baceas; petalas maiores que o calice, inseridas com os estames no ovario: fructo coberto de cicatrizes. E capri ho SU A quilate ab Ce Pici aróra br) PUNUMEDIEA, Sd (PAG SEA), 287. Nuphar, Sibth. et Sm. — Sepalas 5-6, esverdeadas externamente e amarellas internamente, coriaceas; petalas menores que o calice, inseridas no receptaculo, bem como os estames; ovario livre; fructo liso; sementes sem arillo. Planta glabra ; folhas grandes, ovadas, profundamente cordiformes, com o recorte basilar chegando a 1/3 do limbo e as auriculas arreúondas ; flóres amarellas, de 4-6 cm. de diam.; fructo ovoide, contrahido em collo supe- riormente; disco estigmatifero inteiro ou subondulado. 2. Jul.-Agosto. Aguas estagnadas ou de corrente fraca : Minho, Beira, Estrem., Alemt. : : Golfão amarello. N. luteum (L.), Sibth. et Sm. Folhas lisas: - sepalas suborbiculares, concavas. Vulgar. . a. genuinum. Folhas superiormente, junto ás nervuras, pontuadas com muitas elevações asperas ; sepalas ovado-arredondadas, concavas. Beira litt. 1 ANA Re SO RES rita 2a a ai ac ae Boo tincta bum Pants 288. Nymphaea, L. — Sepalas 4, verdes externamente e brancas interna- mente (na esp. portug.), herbaceas; petalas maiores que o calice, inseridas, bem como os estames, no ovario; ovario semi-infero; fructo coberto das cicatrizes deixadas pela queda das petalas e dos estames; sementes com arillo carnudo. 15 ty Ra Gs A FLORA DE PORTUGAL Planta glabra; folhas ovado-arredondadas, profundamente cordiformes, com o recorte basilar chegando a cerca de 1/2 do limbo; flóres brancas, grandes (10-12 em. de diam.); sepalas lanceoladas; fructo subgloboso. 2. Maio-Set. Aguas estagnadas e de corrente fraca : do Minho ao Alemt. do ara ce ão vera oligo branco AN: alhaçais Familia 53. — Ceratophyllaceas. Flóres 1-sexuaes (monoicas), solitarias, axillares, sesseis; calice com 612 sepalas (de ordinario mais numerosas na flôr masculina); corolla nulla ; estames 10-20, com o connectivo largo e as antheras extrorsas; ovario supero, 1-Jocular e I-ovulado ; 1 estylete e 1 estigma simples; fructo sêeco indehiscente (achenio), ás vezes 2-espinhoso na base, terminado pelo estylete persistente; semente com embryão de gemmula muito desenvolvida, sem albumen. Hervas submersas, subfiliformes, muito ramosas ; folhas verticilladas, sesseis, sem estipulas, di-tri- chotomicamente multisectas, com os segmentos muito estreitos, denticulados. 289. Ceratophyllum, L. — Os mesmos caracteres da Familia. Frueto (não alado) com o estylete terminal grande (do seu tamanho ou maior) e com 2 espinhos basilares retroflectidos, maiores ou menores. Planta verde- escura, com os segmentos das folhas lineares, espinuloso-denticulados. 2z. Jul.-Nov. Aguas estagnadas ou de corrente fraca : Centro e Sul. Erro calo ro ae 6 ON CR Familia 54. — Ranunculaceas. Flóres geralmente hermaphroditas (raras vezes polygamicas, por aborto), regulares ou irregulares, solitarias ou dispostas em cymeira, cacho ou panicula ; sepalas 3-5 ou mais, herbaceas ou petaloides; petalas 2-4-5 ou mais (raras vezes adherentes entre si), grandes ou pequenas, ou nectariformes, ou nullas por aborto; estames de ordinario numerosos, livres, hypogynicos, poucas vezes subpe- rigynicos : carpellos monospermicos ou polyspermicos, quasi sempre livres, ás vezes adherentes entre si; estylete persistente ou accrescente, ou estigma sessil; fructo multiplo de achenios ou de folliculos, menos vezes um só folliculo ou uma capsula: sementes com albumen abundante. Hervas ou arbustos sarmentosos, com folhas alternas ou todas basilares, ás vezes oppostas ou ternadas, indivisas ou de ordinario mais ou menos recortadas (palmatilobadas, palmatipartidas, palmati- sectas ou 1-3-pennatisectas), sem estipulas, ou com estipulas e ás vezes estipu- lulas. Carpellos monospermie os; fructo multiplo de achenios . 4 1 SPAS polyspermicos; fructo multiplo de folliculos, ás vezes reduzidos a só, ou todos adherentes e constituindo uma capsula . . ..... 6 2 Corolla nulla ; calice petaloide, poucas vezes herbaceo. .. ç 3 Corolla de ordinario desenvolvida; calice mais ou menos her baceo E 5 Rea e sarmentosas; prefloração valvar; folhas oppostas. j Glemaltis, L. (pag. 227). Hervas não trepadoras; prefloração imbricativa. ndo Sacra sr aq cula; 4-5 sepalas muito caducas, subherbaceas ou petaloides, menores que Os estalos. «uva ms cc» Thalictrum, L. (pag. 228). Folhas caulinares 3 rentieiiadas formanas um involucro á flor; flóres Folgas, 5-15 sepalas, petaloides, maiores que os E Folhas caulinares alternas; flóres numerosas, pequenas, dispostas em pani- ie Anemone, L. (pag. 228). A FLORA DE PORTUGAL DT - Adonis, L. (pag. 229). Petalas (amarellas ou ou brane as) tendo à na | unha uma cavidade aid coberta ou não por uma escama . . 0.00. Ranunculus, L. (pag. 229). Petalas mediocres ou pequenas ou nullas; estames hypogynicos; parede dos folliculos delgada. +... cc... NL Ea PEDRA e ur 7 ra 7 Petalas (purpureas rosadas ou brancas) muito grandes (4-9 em.); estames subperigynicos ; parede dos folliculos grossa, subcarnuda. | Petalas (vermelhas ou amarellas) sem cavidade nectarifera na aee Paconia, L. (pag. 240) q ! Flóres não esporoadas . ..... css 8 EPE RPE ES tas. Sci RR E oa CRS aim Pisa mo a no Rs a Folliculos livres, 04 1 sÓ... su. 0... SEGANDO SL ip 9 Folliculos adherentes, formando uma capsula; * 5 sepalas pataloides, azues ou brancas ; petalas muito pequenas, nectariformes, 2-labiadas: folhas multi- partidas, com as lacinias lineares . . ....... Nigella, L. (pag. 2397). Flóres regulares. . . .... do DA DS ASR RR ARE |) Flóres irregulares, com a sepala Superior “da and de capacete: petalas nectariformes, inclusas, algumas attenuadas em longa unha e escavadas no cimo em cartucho. . . ... cs... . 0... Aconitum, L. (pag. 289). Sepalas petaloides, a A petalas nullas; folhas cordiformes, crexuladas 3, A. ae vos nrGatiha, Lfpag 287). o = Ds EN mo ea raio 10 « Sepalas herbaceas, esverdeadas; petalas nectariformes, tubulosas, pequenas ; folhas apedatipartidas, com os segmentos lanceolados. BEI O », Leg SE e Cai mito Ss Dos a Daly mem do United PA EHeDOT US: Lic (AG A Flóres regulares, com 5 esporões; folhas 2-trisectas, com os segmentos “q largos. .... E qRIRaeNIANS O goes Ca, o - — Aquilegia, L. (pag. 258). Flóres irregulares, com 1 esporão; folhas palmatilaciniadas ou palmati- pardais ses Tr SS de ist rei. à Delphinidm; L(pam, PBS Tribu I. — Anemoneás. — Fructo multiplo de achenios. 290. Clematis, L. — Clematite. — Flôres regulares, cymoso-paniculadas ou solitarias; calice petaloide, com 4-5 sepalas, de prefloração valvar; petalas nullas; estames numerosos; fructo multiplo de achenios, aristados pelo estylete mais ou menos (ás vezes muito) accrescente, imberbe ou de ordinario plumoso. Plantas lenhosas (as esp. portug.), trepadoras, elevadas, com as folhas oppostas, 1-3- pennatisectas, raras vezes simples, sem estipulas, com o peciolo frequentemente voluvel ao modo de gavinha. Achenios terminados em arista curta, não plumosa ; sepalas 4, violaceas ou purpurascentes, patentes; flóres majusculas (sepalas de 15-35 mm.), soli- tarias, terminaes e axillares, longamente pedunculadas; folhas 2-pennati- sectas ou 2-1-trisectas, com os segmentos peciolulados, ovado-agudos, de ordinario inteiros, ás vezes 2-3-lobados. b. Jun.-Set. Espont. ou subespont. no Centro ? Culto Pos. Srs ses o pe vit iGo lah: Flóres menores (sepalas de 12- 20 mm.), subcampanuladas, de côr mais clara, com o pedunculo curto; arista dos achenios maior e mais fle- xuosa; segmentos das folhas pequenos. Sebes, mattos ; disseminada desde o Norte até ao Alemt. litt. . . B. campaniflora (Brot.), Wk. Achenios terminados em arista muito comprida e plumosa ; flóres brancas. 2 228 A FLORA DE PORTUGAL Flóres, com 2 bracteas adherentes, que lhes constituem na base um involucro ag iforme, solitarias, axillares; sepalas 4, pubescentes externamente, com 5-30 mm. de comprido ; folhas fasciculadas, simples (cordiforme- ovadas ERA ou sublanceoladas), 3-lobadas ou 3-partidas, serradas. b. Abril.-Jun. Sebes, mattos : Baixo Alemt. litt. e Algarve. . ..... CG. cirrhosa, L. Folhas quasi todas 3-sectas (sobretudo nos ramos estereis), com os seg- mentos peciolulados, lanceolados, inciso-serrados. Arred. de Lagos, ro Bono! To. os PA SME de at ra a ea 8. balearica (Rich. et Juss.), Wk. Flóres sem involucro na base, dispostas em paniculas frouxas, axillares ou teTmintes,. e (etonmerp taco Voce cast od prima APAGOU o da 15 o Gu Jr Ta Antheras grandes (3-4 mm.), do tamanho do filete ou maiores; sepalas slabras internamente e pubescentes externamente, de 8-13 mm. de compri- mento ; folhas 2-pennatisectas, com os segmentos peciolulados, ovados lanceolados ou lanceolado-lineares, inteiros ou sub-3-lobados. b. Maio.-Jun. Sebes, mattos ; Algarve . ... ata mio ao e ra E pi Segmentos das folhas muito estreitos, lineares, e ás vezes canáliculados. Com o lypos = sura Ear os -- BR. maritima, DC. 3-/ Antheras pequenas (1-2 mm.), "muito menores que o filete ; sepalas tomentosas nas duas paginas, de cerca de 10 mm. de comprimento ; folhas pennati- sectas, com os segmentos peciolulados, cordiforme-ovados ou ovado- lanceolados. b. Maio.-Set. Sebes, muros, rochedos ; de Trás-os-Montes e Minho ao Alemt. . .. .<.. Vide branca, Sipó do reino. G. Vitalha, L. Segmentos das folhas inteiros ou subinteiros. Vulgar. a. integrata, DC. Segmentos das folhas inciso-serrados. Com o typo, rara. Re PS Rd he + BP. taurica (Bess.), Rouy et Fouc. 291. Thalictrum, L. — Thalictro. — Flóres regulares, hermaphroditas ou por aborto polygamicas, dispostas em panicula ; calice com 4-5 sepalas, petaloides ou herhaceas, muito caducas; corolla nulla; estames numerosos, com as antheras muticas ou apiculadas; achenios sesseis (nas esp. port.), longitudinalmente costados, com o estylete mais ou menos persistente. Plantas vivazes, caulescentes, com as folhas alternas, 2-3-pennatisectas, providas de estipulas e ás vezes de esti- pululas. Folhas patentes; panicula larga, com os ramos divaricados; flóres pendentes, com as sepalas de ordinario herbaceas; antheras apiculadas; caule sul- BICO A DE dura teia Lu dios e PO aa Pa o E 2 Rn REP 2 RS VA - Th. minus, L. Planta puberulento-glandulosa, de 2-4 dm. ; segmentos das folhas pro- ximamente tão compridos como largos; achenios ovoides. Jun.-Jul. Margens do Tejo : Malpica, Villa Ve lho de Rodam. SEPN a Ra e qr ae O 5 DUDE CET (Schleieh.) Folhas levantadas ; paniculá estreita, com os ramos ascendentes ou ascen- dente-erectos; flóres erectas, com as sepalas amarelladas; antheras muticas ou subapiculadas. Planta glabra, de 3:40 dm. x. . . .. Th. flavum, L. Achenios ovoides; antheras subapiculadas ; caule estriado, glauco: se- gmentos das folhas de ordinario mais compridos do que largos, verdes na pagina superior e glaucos na inferior. Margens das ribeiras, pan- tanos e logares humidos : disseminado em quasi todo o paiz. o Ia À : b. glaucum (Desf.) dohtios sedan Enthei ras a caule sulcado, verde; folhas verdes, decrescendo regularmente da base para o cimo da planta. Em Port., onde? *c. sphaerocarpum (Le). et Court.), Rouy et Fouc. 292. Anemone, L. — Anemona. -- Flóres regulares, de ordinario solitarias, terminaes; sepalas 53-15, petaloides; corolla nulla; estames numerosos; achenios reunidos em capitulo, lanosos ou pubescentes, terminados em ponta curta (nas esp. portug.). Plantas com folhas basilares, lobadas ou 3-5-sectas ou multipartidas (pre- A FLORA DE PORTUGAL 229 sentes ou não na floração), e 3 folhas caulinares verticilladas, semelhantes ás basilares ou diversas, constituindo um involucro á flór. Folhas do involucro pecioladas, subsemelhantes ás basilares; folhas basilares não presentes na floração; sepalas de 848 mm. . ... f 2 Folhas do involucro sesseis, livres ou adherentes na base, dessemblhantes das basilares; folhas basilares presentes na Tloração . . . «causa tece vw - 3 Folhas do involucro 3-5-sectas, curtamente pecioladas, com os segmentos subpennatifendidos, ovados ou ovado-lanceolados ; antheras amarellas; flór de ordinario não muito afastada do involuero, branca ou purpurascente. Planta de 4-3 dm,, glabrescente ou pouco pubescente. 2. Março-Jun. Bosques e mattagaes sombrios ; Beira? . . ...... * A. nemorosa, L; 2) Folhas do involucro 3-sectas, mais longamente pecioladas, com os segmentos serrados, ovado-lanceolados ou lanceolados; antheras brancas; flór de ordinario mais afastada do involucro, branca ou levemente rosada. Planta de 0,7-2,5 dm., pouco pubescente. x. Março-Maio. Prados, pastagens, sitios humidos, mattas : Minho. ........... 0... A. trifolia, L. Folhas basilares 2-trisectas, com os segmentos a dado folhas do involucro laciniadas; sepalas largamente obovadas. Planta de 2-4 dm., um pouco pelluda na parte superior. x... : CM Ai coronaria, L. Sepalas de 25-30 mm., azul-escuras antes da anthese, depois azul- claras ; antheras muticas. Fev.- Abril. aba nos arred. de Lisboa. (Orig. 3 do Oriente) . PDS: a E SR ade > De siâmea (Hiss0) Folhas basilares ent alan ares com 3-5 lobulos pouco fundos, dentados; folhas do involucro adherentes na base, 3-5-partidas; sepalas oblongas, de 10-22 mm., amarellas ou raras vezes brancas. Planta de 1-4 dm., pubescente. 2:. Fev. -Jun. Campos, pao outeiros, charnecas, pinhaes : frequente, ao sul do Doiro. . . .... 0... A. palmata, L. 293. Adonis, L. — Adonis. — Flôres regulares, solitarias, terminaes no caule e nos ramos; 5 sepalas; 5 ou mais petalas, sem cavidade nectarifera na unha; estames numerosos; achenios enrugados, dispostos em espiga mais ou menos alongada. Heryas annuaes, de caules folhosos, simples ou ramificados, com as folhas multipartidas em lacinias estreitas, lineares. Achenios majusculos (5-6 mm.), unicolores, não dentados no bordo superior, fortemente curvos no bordo inferior, com o rosto subhorizontal ; espiga EnSA DROSSRS! jato ato essares ja gavEo Cio as ro euro ra A Aco Aba dos, o a Petalãs immaculados vermelho: sanguineas, levemente concavas, subpatentes ; achenios rugulosos, anguloso-dentados na curva do bordo inferior. Planta de 1-4 dm., robusta, com o caule mais ou menos pubescente na parte infe- rior, densamente folhosa, com frequencia ramosa. Abril.-Jun. Searas, outeiros, peu : arred. de Lisboa, Alto Alemt., Algarve. ME RE ed Separar «+ Lagrima de sangue. b. baeticus (Coss.) Achenios pequenos (3-4 mm.), escuros no cimo, dentado-gibbosos no bordo superior junto ao vertice, anguloso-dentados proximo da base no bordo in- ferior, com o rostro erecto; petalas de ordinario maculadas de negro na base, mais ou menos concavo-ascendentes; espiga densa, menos grossa. Planta de | 2h dm., glabra, menos robusta, geralmente ramosa. o. Marco-Jun. Searas, terras cultivadas... . . asadinhos, Lagrima de sangue. A. dentatus, Del. Achenios muito rugosos, com uma corõa de dentes em volta da base; flóres amarellas ou vermelhas. Algarve. . ... qa. genuinus Achenios menos rugosos ; flóres geralmente vermelho- sanguineas. Arred. de Lisboa, Alto e Baixo Alemt.. anedota «> Bu mRderocarpus (DO) 294. Ranunculus, L. — Ranunculo. — Flôres regulares, solitarias ou dis- postas em cymeira; sepalas 5, raras vezes 3; petalas 5, poucas vezes mais, provi- 230 A FLORA DE PORTUGAL das na unha de uma cavidade nectarifera, nua ou coberta por uma escama; esta- mes de ordinario numerosos, ás vezes 10-5, achenios dispostos em capitulo globoso ou em espiga ovoide ou subcylindrica. Hervas terrestres ou aquaticas. ! Petalas brancas. Plantas aquaticas ou das proximidades da agua . ... 2 Fetalas dmarelias, AD os a a RE ANOS pag Uta Si A POA RE RD e: da Folhas, todas fluctuantes, de limbo largo, reniforme, lobado ou partido. 3 Folhas, pelo menos as inferiores submersas, multipartidas, com as lacinias muito estreitas (as folhas superiores eguaes, ou de limbo largo e fluctuante reniforme ou arredondado). ES PUSIO À 73 se pa NASA ERREI 5) Petalas com a unha branca: olhas sia Aohádas e ou 3- s-subfendidas . ME t Petalas com a unha amarella; receptaculo pelludo ou hirsuto. . . .... 5 ) À Lobulos da folha mais largos na base, superficiaes, de ordinario inteiros; petalas 3-nerveas, do tamanho do calice ou pouco maiores ; calice caduco cedo; achenios 13-20 ; receptaculo glabro. Planta rastejante. %. Fev.-Set. Fontes, ribeiros, tanques, terrenos pantanosos : Trás-os-Montes, Minho, Beira, Estrem., Alemt.litt. . . . .... Savoy Ro shedoraçons E: Planta mais robusta, fluctuante ; lobulos da folha ás vezes crenados ; achenios de ordinario mais numerosos (até 60). Pouco frequente. AMO a (0a Sat o a ao VR RR ma TN ne b. homoephyllus (Ten.) Lobulos da folha mais largos acima da base, acunheado-obovados, com fre- quencia crenados; petalas 5-7-nerveas, maiores que ocalice cerca do dobro ; calice persistente, retroflectido ; achenios 30-40 ; receptaculo glabro. 2. Mar- co-Agosto. Fontes, ribeiros, char cos : Trás-os-Montes, Minho, Beira. 03 Na e RAR EVA PS E A, Lenormandii, F. Schultz. Receptaculo pelludo ; folhas com os recortes mais fundos e ás vezes menos obtusos. Menos frequente que o typo. .. JD. lotarius (Revel.). Petalas 3-nerveas, com a unha amarella; flóres muito pequenas (4-8 mm. de diametro); calice patente, caduco cedo; 5-10 estames; achenios pouco nu- merosos (até 15); folhas fluctuantes arredondadas ou reniforme-arredonda- das, 3-partidas, com os segmentos lobados, as submersas com as lacinias pgs x. Abril-Set. Fontes, ribeiras: Minho, Beira, Alemt. BE NEN a TEAR 56 tripartitus, DC. Folhas todas fluétuantes, de limbo * Jargo 3-partido. Tão ou mais fre- quente que o typo. . ... cc 2. isophyllus (Rouy et Fouc.). Folhas todas submersas, multipartidas. Com os ant. ENS o A A Pe A A 3. submersus (Gr. et Godr.). Petalas 5-multinerveas. . ..... RISO NA apo ES SAD E NR E 6 Petalas com a unha branca; flóres mediocres (12-18 mm. de diametro); pe- dunculos do tamanho da folha ou maiores; folhas fluctuantes 3-partidas, com os segmentos lobados, as submersas com as lacinias subcapillares. 2x. Maio-Jul. Paúes, aguas estagnadas : Alto Minho, Serra da Estrella. «2 +. +: R.hololeucos, Lloyd. Folhas todas submersas, multipartidas. Com o typo. EE e q SA POTE DIR 2. submersus (Gren. et Godr.). Petalas com, 'á unha emarglla. 1.3. piso Sa. Tio Ea tod ca o pa 1 Flóres grandes (18-30 mm. de diametro); calice por fim retroflectido. .. 8 74 Flóres mediocres (9-18 mm. de diametro); pedunculos curtos (2-5 cm.), me- nores que 'a-folha ou pôuco'maiores .:. 254.00. 5 Ga data veio ee roi Estipulas das folhas superiores pouco adherentes ao peciolo; pedunculos de ordinario bastante maiores que a folha; receptaculo hirsuto; folhas submer- sas curtas, com as Jacinias divaricadas; folhas fluctuantes reniforme-arre- dondadas ou subarredondadas, 3-partidas, com os segmentos lobados ou (0.6) nda R. lusitanicus, Freyn. dentados. 2. Jul.-Agosto. Lagõas, paúes, rios : Alto Minho, Serrada Estrella.” AESRDTO A FLORA DE PORTUGAL 231 8 4 Folhas todas fluctuantes, de limbo largo. Com o typo. 2. isophyllus. Folhas todas submersas, multipartidas. Com os ant. . 9. submersus Estipulas das folhas superiores longamente adherentes ao peciolo. . ... y Receptaculo fructifero subgloboso; pedunculos de ordinario quasi do tamanho das folhas ou pouco maiores (salvo nas formas terrestres); folhas submer- sas mediocres ou compridas (3-18 em.), com as lacinias divaricadas ou sub- parallelas; folhas fluctuantes com 3-3 lobulos ou segmentos, inteiros ou crenados. 2. Fev.-Jun. Aguas estagnadas e correntes : quasi todo 0 pais. 7 Não Doe GA SR PGR RS 75 7 ro RCE A R. aquatilis, L. + Receptaculo hirsuto; folhas submersas, de ordinario mediocres, com as lacinias subcapillares e divaricadas; folhas fluctuantes reniforme-orbi-, culares (a. genuinus) ou reniforme-subtroncadas (2. truncatus [Koch]), 5-3-lobadas. Trás-os-Montes, Minho, Beira, Alemt. Di END Ao NR ERR RR Ai Vo Lana Ena é 7 é a. peltatus (Schrank.). Folhas todas submersas, multipartidas. Com o ant. 2. submersus. Planta terrestre, com as folhas mais pequenas, de ordinario todas mul- tipartidas e succulentas. Com os dois ant. 9. succulentus (Koch.) +- Receptaculo pouco pelludo : = Folhas submersas, de ordinario majusculas, com as lacinias subca- pillares, divaricadas; folhas fluctuantes reniformes, 3-partidas ou 3-5-fendidas; pedunculos ás vezes maiores que as folhas. Trás- os-Montes, Beira, Estrem. . . cc. D. triphyllus (Walr.). Folhas todas submersas, multipartidas. Com o ant. (pouco fre- QUEENS MESES E PR pesa in ir RP a ea AVR, SNCT SUS: Planta terrestre, com as folhas quasi todas laciniadas, succulenta. Com os dois ant. ...... aah ar LCRNGSLT AS = Folhas submersas, frequentemente grandes, com as lacinias mais largas, sublineares, pouco divaricadas ou subparallelas; folhas flu- | cluantes reniforme-orbiculares ou reniformes, 3-3-lobadas ou 3-5- | fendidas. Planta mais robusta. Alto Minho, Beira, Estrem., Alemt. EN a SRD PRM RES DR SÁ q c. Marixii, P. Cout. Folhas todas submersas, multipartidas. Com o ant. 2. submersus. Planta terrestre, com as folhas pequenas, de ordinario todas mul- tipartidas, succulentas. Com os dois ant. (frequente). SER ARE RA ar A A SN DAP ORRRÓO NR (0 /p ]tg Receptaculo fructifero mais comprido que largo, pouco pelludo; pedunculos muito maiores que a folha, attenuados no cimo; folhas submersas não muito com- . pridas, com as lacinias divaricadas, as fluctuantes reniformes, 3-partidas, com os segmentos mais ou menos lobados; estames menores que 0 capitulo ES ERROS mp at tra Ri ED LM rca R. Baudotii, Godr. Estames maiores que o capitulo dos ovarios ; achenios muito obtusos (como no typo). Marco-Maio. Regatos, pantanos : littoral da Estrem. e do Alemt., Alto Alemt. . . cc. 0... var. pseudo-confusus, P. Cout. Folhas todas submersas, multipartidas. Com a var. 2. submersus. | Folhas submersas pequenas (1-2 cm.), subsesseis, com as lacinias rigidas, divaricadas; receptaculo pelludo; folhas fluctuantes troncado-reniformes, 5-lobadas, com os lobulos crenados, glabras na pagina superior e pubes- Ss, € cente-pelludas na inferior. 2. Jun-Jul. Ribeiros, charcos : Beira (Almeida, Celorico), Alto Alemt. (Castello de Vide). . . . . R. leontinensis, Freyn. Folhas todas submersas, laciniadas. Com o typo . . ... 2. submersus. | Folhas submersas majusculas (3-5 em.), com as lacinias flaccidas e mais ou ) menos divaricadas; receptaculo hirsuto; folhas fluctuantes nullas (nas for- 10 / mas portug.). 2. Marcço-Jun. Chareos. . . .. R. trichophyllus, Chaix. 232 A FLORA DE PORTUGAL 10 Folhas superiores subsesseis; pedunculos delgados, de 3-5 em. de compri- mento, maiores que a folha. Alto Alemt. (Povoa e Pi a. genuinus. Folhas superiores pecioladas; pedunculos menos delgados e mais curtos (2-3 em.), menores que a folha. Planta mais grossa. Alemt. lit. (Capa- PACA)-S japa: pet 2 RR RR Re É qr É 8. paucistamineus, Tausch. RE Sepalas 3; petalas 8-12; folhas cordiforme-ovadas, inteiras ou crenadas, com as auriculas basilares mais ou menos afastadas ou approximadas; flóres soli- tarias, de 2-4 cm. de diametro. Planta glabra, ramosa, de 1-2,5 dm., com pequeno rhizoma e as raizes tuberculosas. 2%. Fev. -Maio.Mattos, prados, sebes, Ria Rea todo o paix (frequente). ERREI E pi - Ficaria, Celedonia menor. R. Ficaria, L. F lôr de 3 -5 em. . de diametro ; auriculas basilares da folha sobrepostas. Planta de ordinario robusta. Alemt. litt. o b. granito UBeDaANA e o Do ri ie NERD RR | .. . / Pedunculos basilares, simples, nus; folhas Sis ie ade ou ovado - arredondadas, mais ou menos bolhosas, crenado-serradas; petalas 5-12. Planta de 5-20 em., mais ou menos pubescente, com rhizoma curto e pe- quenas raizes tuberculosas, oblongas. 2. Agosto-Dex. Terrenos incultos, SD charnecas, margens dos campos e caminhos : Beira, Estrem., Alemt. RA RE Ca tos cc + Montãdooutomno. R. bullatus, L. Panis É ramosas ou a com folhas caulinares (desenvolvidas ou bractei - formes); pejalas gerilmente 5º. 2 A TS Do DR a MA o Folhas de circuito alongado, inteiras ou levemente serradas. . ..... 44 Folhas de circuito suborbicular ovado ou subpentagonal, mais ou menos fun- damente recortadas. 0,0 0 al pla e Tai PA E 13 + Folhas basilares pecioladas, as caulinares todas sesseis; achenios intumescidos, nervoso-rugosos; flóres grandes (20-30 mm. de diametro). Plantas cercadas na base de fibras HUMETONAS Ec Ls 0 ro vet Folhas basilares e caulinares (pelo menos as inferiores) pecioladas. Plantas DUAS A DASO S/a ar cd nata Ie RA ES VER LINQ 1 FR 16 Receptaculo glabro; folhas todas lineares, longamente aguçadas, as basilares attenuadas em peciolo, as caulinares pequenas. Planta de 2, 5-5 dm., glabra ou subglabra. x. Abril-Jun. Charnecas, arrelvados : Alem. litt., Algarve. PRA pd RE gramineus, L. Base do caule e pagina ineniár da folha com pellos brancos compridos Com o typo.. ... cc PB. luzulifolius, Bss Receptaculo pelludo ; Eofias DrEaAraR oyadas ou ovado-lanceoladas, | breve- mente agudas, contrahidas em peciolo muito delgado, as caulinares linear- lanceoladas, de ordinario pequenas. Planta glabra, com a base do caule e os peciolos lanuginosos. %- Marco-Jun. Outeiros áridos : Minho, Beira, Alemt. DUbLo qusto cado gera ço em E TS a a po a oia mtas na Ve e ei USO LEVO DUE LATO Nets mediocres (15-20 mm. de RAE achenios intumescidos, lisos (ou pontuados); cymeiras 1-lateraes. Planta de 3-5 dm., erecta ascendente ou prostrada, com as folhas ob longo-lanceoladas, inteiras ou subinteiras.z. Jun.- Out. Pantanos, vallas, margens dos rios, Logares humidos : Minho, Beira, Alem PEL e Se PDR E 70 oco 0 0 RoBlatimula, di Folhas oblongo- lanceoladas, ser radas. Com o typo.. . B.serratus, DC. Folhas lanceoladas, pequenas, inteiras. Planta de ordinario prostrado-ascen- dente. Tão ou mais frequente que o typo. . +. angustifolius, Wallr. Folhas lanceolado-lineares, pequenas, inteiras. Planta prostrada, radicante. Beira transm. ... Cc 8. tenuifolius, Wallr. Flóres pequenas (4-10 mm. de diametro) ; : “achenios comprimidos, granulosos ; |, cCymeita! SEPARA. So Sis SAVE O digo Ja ta ERR REAR e A FLORA DE PORTUGAL 233 Pedunculos inferiores do tamanho da folha ou maiores ; petalas muiores que o calice (quasi até ao dobro) ; achenios com o rostro muito curto e leve- mente recurvado. Planta de 1-3 dm., glabra, de ordinario radicante na base, com as folhas inferiores ovadas ou ellipticas, inteiras. 22 ou «. Abril- Jun. Paúes, Pe ora humidos : disseminado desde o Minho ao Alg. , cw R. ophioglossifolius, Vill. 11 1 Planta à anã, “de 1.2 2 em. Matosinhos. rem an so g)i » o Popup (Bog). Pedunculos inferiores chegando apenas a 1/2-1/3 da folha ; petalas quasi do tamanho do calice; achenios com rostro comprido (quasi 1/4 do compri- mento do achenio) e recto. Planta de 0,5-3 dm., glabra, erecta, com as folhas inferiores ellipticas ou lanceoladas, inteiras ou subinteiras. 5. Jun.- Jul. Terrenos humidos ou inundados de inverno : Minho, Beira transm. As cc. R. dichotomiflorus, Lag. “Folhas mais s largas, ovadas. Cabeceiras de Basto. . BP. latifolius, Frey n. 48 Espiga fructifera cylindrica ou cylindrico-ovoide. . . MORROS PV EA O, Espiga fruclifera globosa ou globoso- ovoide; achenios marginados Preta mA Ce E Calice retroflectido; flóres pequenas, comas petalas quasi do tamanho do calice ; achenios turgidos, muito pequenos (cerca de 1 mm.), sulcados no dorso, rugulosos no meio das faces, terminados em rostro muito curto ; fo- lhas inferiores 3-fendidas ou 3-partidas, e as superiores 3-sectas ou inteiras. Planta de 0,5-5 dm., glabra ou glabrescente. o. Maio-Set. Vallas, margens 19 dos rios: Beira (Figueira, Malpica) e Estrem. (Almeirim, Azambuja). . Ranunculo mata-boi, Patalou dos valles. R. sceleratus, L. Calice patente; flóres grandes ou mediocres, com as petalas maiores que 0 calice; achenios comprimidos, aquilhados, com rostro comprido. Plantas vivazes, com pequeno rhizoma provido de raizes tuberculosas napiformes curtas, e que emitte com frequencia delgados estolhos subterraneos. 20 Base da planta cercada de fibras; achenios terminados em rostro menor do que elles, quasi recto ou mais ou menos curvo ; folhas dimorphas, as pri- mordiaes (persistentes ou não na floração) ovadas ou arredondadas, denta- das ou subinteiras. as restantes 3-partidas ou 3-sectas. Planta mais ou me- nos Epp; 2. ros Jun. Lameiros, pastagens, charnecas, pinhaes. Ene qua e mer tlanaliatas, Pesto EA Fi as Easanes mais ou menos tenues e mais ou menos numerosas : > Folhas primordiaes persistentes na floração : = Folhas primordiaes numerosas, ovado-flabelliformes, inciso- dentadas, as restantes, 3-fendidas 3-partidas ou 3-sectas, muito pouco numerosas ou nullas : rostro dos acbenios levemente re- curvado. Planta de 35-30 cm. Beira, Estrem., Alemt. litt., Algarve E Pio PR Ms ARDE comatus (Lk.). = = Folhas primor diaes s pouco numerosas, lobado-crenadas : — Folhas restantes 3-partidas ou 3-sectas, com os segmentos fen- didos ou partidos em lacinias um tanto largas e obtusiúsculas. Planta de 7-35 cm., mais ou menos verde. Beira, Estrem., Alemt., Algarve. . .. .. 2... Y gregarius (Brot.), DC. — Folhas restantes 3- “sectas, com os segmentos partidos em lacinias estreitas, agudas ou acutiúsculas. Planta de 20-45 em. verde-amarellada. Trás- -os-Montes, Beira, a Alemt. À DR Oo ru fubus UBrOL: pie Folhas primordiaes | não persistentes na floração, as restantes sub- recompostas, com lacinias estreitas, as das menos internas ob- tusas as dos mais internas Pes Planta de 20-35 cm: Trás-os- Montes (Bragança). . ... e subpinnatus, Freyn. 20 4, “+ Fibras basilares mais ou menos grossas, duras,sub vulnerantes 9 294 A FLORA DE PORTUGAL 20 ». Fibras basilares numerosas; folhas com lacinias agudas ou acu- tiúsculas : — Folhas primordiaes de ordinario não persistentes na flora- cão, as restantes 3-sectas, com os segmentos partidos ou fendi- dos em lacinias um tanto largas; rostro dos achenios quasi recto. Planta rigida, de 10-30 em. Beira merid., Estrem., Alemt., Algarve. . . ... 0... t. dimorphorhizus (Brot). — Folhas primordiaes persistentes ou não na floração, as res- tantes 3-partidas ou 3-sectas, com os segmentos partidos em » Jlacinias estreitas ; rostro dos achenios recurvado. Planta rigi- da, de 15-35 em. po ne RO Algarve. Ê 4 n. durus, Freyn. Fibras Pasilares ás vezes pouco numerosas; folhas obtusamente lobado-crenadas ou partido-lobadas, glabras nas 2 paginas ou um pouco pubescentes na inferior; rostro dos achenios quasi recto. Planta de 7-15 cm. Algarve (Cabo de S. Vicente). PERA TR Dao e ARE 1 6. glabrescens, Freyn. —+ Fibras basilares subnullas ; folhas prumo nr persistentes ou não na floração, as restantes 3-sectas, com os 3 segmentos peciolulados, fendidos em lacinias obtusiúsculas; rostro dos achenios recurvado. Planta de 20-30 em., robusta, densamente pelludo-acinzentada. Baixo Alemt. (Beja).. . .. > + t cinerascens, Freyn. Base da planta subnúa ; rostro dos achenios curvo em anzol. RR os 0! | dos achenios grande (do tamanho do mesmo achenio); espiga fructifer: grossa (9-10 mm. de grossura) ; folhas de contorno subpentagonal, 3-parti- | das, com os segmentos mais ou menos approximados, lobados ou fendidos e agudamente dentados. Planta de 25-45 em., pluriflora. 2. Abril-Maio. Alto Alemt. (Montemor-o-Novo), Algarve (Monchique). R. blepharicarpos, Bss. Rostro dos achenios menor do que elles; espiga menos grossa (6-8 mm.). 22 obtusamente dentados. . .... NE TE en Se Folhas basilares de contorno anguloso, subpentagonal, com os segmentos agudamente dentados ou laciniados . ....cccccsccc cc 2 Folhas um tanto grossas, deprimidas sobre as nervuras na pagina superior, papilloso-puberulentas, as basilares 3-lobadas ou 3-fendidas até cerca de 1/2, com os segmentos crenados. Planta de 15-25 em., 1-2-flora, verde-escura. x. Maio-Jun. Pastagens, arrelvados : Serras de Monte: inho, do Alto Minho e 234 da Estrella. . . .... E ndo too aro) Ro migrescens; Presas Folhas membranosas, não deprimidas sobre as nervuras, pubescentes, as ba- silares 3-fendidas ou 3-partidas, com os segmentos lobados e crenados ou obtusamente dentados. Planta de 12-38 em., 1-pluriflora, verde. 2. Abril- Jun. Arrelvados, fendas dos rochedos: Trás-os-Montes, Minho, Beira, Estrem., Alemt. Lit. co cio Do O aee tia Do via ca é o ai Ro o pas | Espiga fructifera com o eixo pouco pelludo; achenios suborbiculares, com Folhas basilares de contorno subarredondado, com os ARRo crenados ou alguns pellos dispersos muito curtos ; folhas 3-partidas ou 3-sectas, com Os segmentos lobados ou fendidos e dentados. Planta de 1-3,5dm., 1- pluricaule, villosa inferiormente com pellos compridos macios. x. Marco-Jun. Pastagens, arrelvados, e das rochas : Trás-os-Montes, Alto Minho, Beira. nes R. escurialensis, Bss. et Reut. | Espiga fructifera com o eixo “densamente pelludo; achenios subquadrados, glabros ; folhas 3-sectas, com os segmentos fendidos ou partidos e sublaci- diados. Planta de 2-6 dm., 1-caule, villosa inferiormente com pellos mais curtos e mais rijos. 2 Maio- Jun. Mattos, pinhaes, margens dos caminhos : | Trás-os-Montes, Beira... .:.. 0.00... R. Henriquesii, Freyn. m A FLORA DE PORTUGAL 235 [18] ou ) Plantas vivazes; achenios lisos nas faces. . ... cc c cce nrc ro. 26 o . . : p ( Plantas annuaes; achenios raras vezes lisos. . ........cc.... 30 | Calice retroflectido. Plantas não estolhosas. ES Calice patente, Planta pubescente ou hirsuta, com “estolhos compridos, raste- jantes, epigeos; folhas 3-sectas, com os segmentos peciolulados, o médio mais longamente, fendidos e dentados 2x. Marco-Agosto. Prados humidos, margens dos rios € pantanos cao Basa = Mervabelida. R. repens;, L. Folhas mediocres (2,5-5 em.). Planta mais delgada. Quasi todo o paix. DENEBIA RA E ANE SS a ra RENNES PM ar osiia o a ca 7 012 to DULGUNIS. Folhas grandes (35-11 cm.). Planta mais robusta. Com o typo. x as e da A PRE co 2. macrophyllus (Freyn.) b lóres dobradas. Espont. ás vezes, com o o typo ; ; tambem cult. , Botão de oiro. 3. flore pleno. E Folhas basilares 3-partidas ou 3-sectas, com os segmentos do mesmo compri- mento ou quasi (medidos da inserção do limbo no peciolo até ao cimo de cada segmento), fendidos ou partidos em lacinias agudas e subpatentes ; rhizoma subbolbiforme, com raizes tuberculosas fusiformes. Planta de 6-30 ecm., ascendente, delgada, com pubescencia curta e de ordinario encostada, ou glabrescente. 2. Jun- Agosto. Margens dos rios, prados, soutos : Minho, Beira transm., Serra da Estrella. . ..... (1) R. gallecicus, Freyn. Folhas basilares 3-fendidas 3-partidas ou 3-sectas, com o segmento médio mais comprido que os lateraes. Plantas de ordinario mais robustas. . 28 27 | Folhas basilares 3-sectas, com o segmento médio contrahido em peciolulo es- | treito emais ou menos longo. Planta erecta ou suberecta, com rhizoma bolbiforme e raizes fibrosas. Ro Vagas Sara 04 2p. “JR. bolbosus, L; Planta de 1-8 dm., com rhizoma não ou poúc o bolbiforme e raizes tuber- culosas compridas, fusiformes ; base do caule e peciolos com pellos brancos patentes ou glabrescentes. Abril-Jul. Prados, arrelvados, charnecas : disseminado desde Trás-os-Montes e Alto Minho ao Alg. á : : b. Aleae (Wk.) 28 Folhas” com os segmentos E Rnddidê e obnisndEnio dentados. = 4. genuinus, Freyn. Folhas « com os “segmentos. fendidos| e » agudamente dentados. Mais frequente que a. .... creio «Bo dentatids, - Freyn. Folhas com os segmentos EEE e » longamente laciniados. ei PCA Dn er Pio UEL ISS SEP Folhas basilares 3- fendidas ou 13- “partidas, « com o segmento médio mais ou me- nos attenuado-acunheado na base; rhizoma muito curto, com raizes tuber- prosas contpridass TUSOnMESS vers GR si nm dos ava Ro am alla RO Folhas basilares externas (persistentes ou não na floração) com os segmentos obtusos, fendidos e crenados, as internas com os segmentos agudos, fen- didos e agudamente dentados; base do caule e peciolos geralmente com pellos tenues encostados, ou glabrescentes. Planta verde, de 1-5 dm., pouco grossa, de ordinario ascendente. %. Marco-Maio. Margens dos rios e pantanos, sitios humidos : Beira litt., Estrem., Alemt., Algarve. Dale O de o RAS AE DT E Te R. adscendens, Brot. Folhas basilares todas com os segmentos obtusos, crenados ou crenado- dentados; base do caule e peciolos geralmente com pellos rijos amarel- “lados por fim retroflectidos, menos vezes glabrescentes. Planta verde- ro o (1) 0 R. gallecicus, R. adscendens e R. Broteri são, talvez, bem como o R. Aleae, apenas subes- pecies do R. bulbosus, L. 236 A FLORA DE PORTUGAL 99 4 escura, de 2-8 dm., subhirsuta, grossa, robusta, erecta ou ascendente. ; 2x. Março-Jun. Logares aid margens dos rios, mattagaes : Estrem.., Alemt., Algarve. ... Ea faço Saia Sue ME BRODAEL, Freyn. Folhas basilares mediocres (3- 8 em. E subarredondadas, 3-fendidas, com os segmentos lobados e era o medio pouco estreito na base. à Ty Ea seda Aa homo 3 vs RO Folhas basilares ediotres: ou gran: nilas (3- T em.), ovado-arredondadas, 3-partidas, com os segmentos lobados e crenado-dentados, o médio bastante estreito na base. Com o typo. . .. B.grandifolius, Freyn. [25] | Achenios pequenos (2-3-mm.), de ordinario E às vezes lisos; 30 4 calice retroflectido ..... “a fa do ao E pI Achenios grandes (53-10 mm.), de orginario mais ou menos “espinhgags. 32 Receptaculo pelludo; achenios granulosos ou lisos, com rostro curtissimo ; folhas basilares primordiaes ovadas, dentadas, as restantes 3-seclas (nas formas portug.) com os segmentos fendidos e inciso-dentados. Planta de 1-5 dm., ramosa, verde, mais ou menos pelluda ou glabrescente. o. Março- Jul. Campos cultivados, searas, Pra vallas, prados, terrenos humidos. .... “1 + R.: sartdous, Crizi —+ Flóres majusculas (cerca de 2 mm. de diametro), com as petalas 0 dobro maiores que o calice; folhas com os segmentos lateraes sub- sesseis e o médio peciolulado. Raro . .....<... a. genuinus. Achenios lisos. Estrem. (Torres Novas). . . var. inermis, Bebey. Achenios granulosos. Beira litt. (Coimbra). EAR De UA var. tuberculatus, Celak. + Flóres mediocres (14- -15 mm. de diametro), com as petalas sensivel- mente maiores que o calice; achenios granulosos; folhas com os seg- mentos lateraes subsesseis e o médio peciolulado. Estrem., Alemt. PY ( lati=, » Algáres SiS a «Db. Xatartii (Lap.), Rouy et Fouc. Folhas com os 3 segmentos peciolulados, o médio mais longamente. Estrem., Alemt. litt. . . . var. pseudo-rhaeadifolius, P. Cout. —— Flóres pequenas, com as petalas quasi do tamanho do calice; ache- nios granulosos; folhas com os segmentos lateraes subsesseis e o mé- dio peciolulado. Quasi todo o paiz (frequente). . c. trilobus (Desf.) Folhas com os 3 segmentos peciolulados, o médio mais longa- mente. Beira merid., Estrem., Alemt. var. rhaeadifolius (DC.) Receptaculo glabro; achenios granulosos, com as granulações providas de uma seda gancheada, e com rostro mediocre (superior a 1/2 mm.); folhas 3-fendidas, com os segmentos dentados; flóres muito pequenas, com as petalas do tamanho do calice. Planta de 1-4 dm., ramosa, verde-amarel- lada, mollemente pubescente-pelluda. «o. Abril-Jul. Logares incultos, arrel- vados, sitios humidos : Trás-os- ri Minho, Beira, Estrem., Alto Alemt. dd EA PAR 1? parviforus, L. Petalas inuito menores e UE 0 calice; subnullas. Com o typo, pouco fre- quente... «ear eco o noso Pr subapetalus-( Auger:) ren Achenios subespinhosos no disco e nus na margem, com rostro largo e comprido, ensiforme; calice retroflectido ; folhas cordiforme-arredondadas, 3-lobadas 3-fendidas ou 3-partidas, com os segmentos crenados ou inciso- dentados. Planta de caule óco (3-40 cm ), ascendente ou erecta, verde, glabra ou glabrescente ; flóres pequenas (10-15 mm. de diametro). 5. Março- Jul. Bampos incultos e cultivados, beiras das estradas, valas, margens dos: 32 rios : quasi todo o paix (frequente) . .. cc. cc... R. muricatus, L. A FLORA DE PORTUGAL : 237 32 ( Flóres maiores (15-25 mm.) ; achenios com frequencia subespinhosos na peripheria do disco e inermes no centro. Planta de ordinario mais ro- busta. Com o typo, muito menos frequente... 3. grandiflorus, Freyn. Achenios espinhosos no disco e na margem, com rostro linear-assovelado ; alice patente; folhas 3-seclas,+com os segmentos peciolulados, laci- niados. Planta de caule medulloso (15-40 cm.), erecta, verde-pallida, glabrescente ou pubescente. &. Março-Jun. Campos cultivados e incultos, beiras dos caminhos : quasi lodo o pais . . ....... R.arvensis, L. Achenios com os espinhos substituídos por pequenas verrugas obtusas. Estrem... . qo» cm tsratre nho vao o po tuberculatus (DC.); Koch. Tribu II. — Helleboreas. — Fructo multiplo de folliculos, ás vezes reduzidos a 1 só ou todos adherentes e constituindo uma capsula; petalas mediocres pequenas ou nullas; estames hypogynicos. 295. Caltha, L. — Flóres regulares, terminaes e lateraes, quasi reunidas em cymeira; 5 sepalas caducas; corolla nulla; estames numerosos; 5-10 folliculos verticillados, livres, por fim patentes, apiculados pelo estylete curto persistente. Sepalas amarellas. Planta glabra, de 35-50 cm., com as folhas inferiores cordi- forme-arredondadas, longamente pecioladas, e as superiores sesseis, reni- forme-triangulares, cr enadas. x. Março-Maio. Paúes, regatos : Altó Trás- os-Montes, Alto Minho. . Caltha, Malmequer dos brejos. G. palustris, L. 296. Helleborus, L. — Helleboro. — Flóres regulares, bracteadas, reunidas em cymeira; 5 sepalas, verdes ou coradas, persistentes; petalas numerosas, ' pequenas, verdes, nectariformes, tubulosas, subbilabiadas; estames numerosos ; 3-10 folliculos verticillados, livres, longamente rostrados pelo estylete. Plantas vivazes, com as folhas basilares apedatipartidas e longamente pecioladas. Calice campanulado, com as sepalas esverdeadas, de ordinario purpurascentes na margem ; folhas basilares com 7-10 segmentos lanceolados ou lanceo- lado-lineares, serrados ; inflorescencia muito ramosa, com as bracteas infe- riores foliaceas, de grande bainha e limbo curto 2-3-fendido, e as superiores inteiras. Planta fetida, de 3-7 dm., robusta, lenhosa na base, persistente du- rante o inverno. x.Dex.-Jun. Terrenos humidos, sebes, outeiros pedregosos : Trás-os-Montes, Minho, Beira, Estrem., Alto Alemt. cc Herva besteira, H. de besteiros. H. foetidus, L. 297. Nigella, L. — Flóres regulares, solitarias, terminaes; 5 sepalas, coradas, caducas; 5 ou mais petalas, pequenas, nectariformes, tubulosas na base, 2-labiadas; estames numerosos ; 5-10 folliculos, verticillados e mais ou menos adherentes, constituindo uma capsula coroada pelos estyletes; sementes angulosas. Plantas annuaes, com as folhas multipartidas em lacinias estreitas. Folhas superiores approximadas da flór e constituindo-lhe um involucro maior que ella; antheras muticas; folliculos lisos, intumescidos, transversalmente 2-loculares, adherentes até ao cimo é formando uma capsula subglobosa (de 1,5-2,5 em.), com os loculos externos estereis; flóres de 15-30 mm. de diametro, azuladas ou esbranquiçadas. Planta de 1-5 dm., simples ou | ramosa. o. Abril-Jun. Searas, poustos, vinhas, incultos : quasi todo o pais . ..... Barbas de velho, Damas entre verde. N. damascena, L. Flóres menores (12-48 mm.), de côr azul mais intensa ; capsula pequena (cerca de 1 cm.). Planta de 1-2 dm. Com o typo : Centro e Sul. Rad Dodo or taii Sao AGE RAR PEER OM à E 2. minor (Bss.) Flóres sem involucro ; antheras apiculadas ; follie ulos: |-loculares, formando uma capsula com todos os loculos ferteis. .......c.ccc.... 2 ss 238 A FLORA DE PORTUGAL Folliculos adherentes até mais de meio, com 3 nervuras longitudinaes com- pletas e salientes ; sepalas azuladas, ovado-cordiformes, apieuladas, com a unha quasi do tamanho do limbo; flóres de 2-3 em. de diametro. Planta de 24 1-3 dm., com os ramos compridos e mais ou menos divaricados. O, Abril- Maio: Searas : Baixo Alemtejo (Beja) . +... ...... N.arvensis, L. Folliculos adherentes até ao cimo, só com a nervura média completa e as 2 lateraes apenas apparentes na parte superior . . ....cccicu0v 3 | Flóres mediocres (23,5 em. de diametro), com as sepalas azulado-pallidas contrahidas em unha do tamanho de 1/2 do limbo ; folliculos lisos ou leve- mente glandulosos, com os estyletes erecto-patentes; folhas com as lacinias curtas e um tanto largas. Planta de 4-2,5 dm., com os ramos mais ou menos compridos, subascendentes ou divaricados. 9. Maio-Jul. Vinhas, 3 margens dos campos; Alto Doiro . .... sepalas persistentes; 53-10 petalas, de ordinario purpureas ou rosadas ; estames numerosos; 2-5 folliculos, com a parede grossa, subcarnuda, e o estigma sessil ; sementes grandes, lisas. Plantas vivazes, com as folhas alternas, amplas, pennati- sectas ou 2-trisectas Folhas de ordinario glabras, com os segmentos inteiros e mais ou menos distinctamente peciolulados, ás vezes os superiores confluentes na base; folliculos subarqueados, patentes na maturação ; flóres de 8-15 cm. de dia- metro. x. Peonia, Rosa albardeira, Rosa de lobo. P.mascula (L.), Desf. Folliculos muito tomentosos; folhas muito glabras, com os segmentos ovado-lanceolados ou lanceolados, acuminados, os lateraes superiores brevemente decurrentes pelo lado externo. Março-Jun. Outeiros, logares posa mattos, silvedos : de Trás-os-Montes ao Algarve. E: Tv de CD. Broteri (Bss. et Reut.) Folhas com os segmentos 1 mais s Jargos e menos acuminados, ovyados. Com a subesp. e tão pet como ella. Rà Tenho É cer = P ovalifolia (Bss. et Rent.) Folhas de ordinario pubescentes na pagina inferior, com os segmentos mais ou menos partidos ou fendidos; folliculos primeiro levantados, depois arqueado-divergentes na maturação 2. . .... P. foemina (L.), Desf. Folliculos glabros (ás vezes em novos puberulento-pubescentes) ; folhas com os segmentos oblongo-lanceolados, obtusos ou obtusiúsculos, pu- bescentes na pagina inferior. 2:. Maio. Alto Alemt : margens assom- breadas da ribeira de Nixa. . .... *D. humilis (Retz.), Gúrke. Familia 55. — Berberidaceas. Flóres regulares, hermaphroditas ou 1-sexuaes, dispostas em cacho; calice , mais ou menos petaloide, com 1-2 ou mais verticillos de 3 sepalas; corolla com 1-2 verticillos de 3 petalas, ás vezes pequenas ou nectariformes, ou nulla; estames hypogynicos, livres, oppostos ás petalas, com as antheras dehiscentes por 2 val- vulas ou por fendas longitudinaes : 4 ovario livre, 1-locular, com 1 estylete curto e 1 estigma; fructo bacciforme ou capsular ; sementes com albumen carnudo. Arbustos ou hervas, com as folhas alternas, simples ou compostas, estipuladas ou não. 302. Berberis, L. — Flóres hermaphroditas, providas na base de 2-3 bra- cteas escamiformes ; calice com 6 sepalas; corolla com 6 petalas, 2-glandulosas inferiormente; estames 6; baga 1-3-spermica. Arbustos, com as folhas simples, fasciculadas na axilla de uma folha primordial transformada em espinho 3-5-par- tido. Flóres amarellas, dispostas em cachos pendentes maiores que as folhas ; baga oblonga, vermelha; folhas obovadas, attenuadas em peciolo curto, mu- cronado-serradas ; espinho quasi 1/2 menor do que as folhas. b. Maio-Jun. Espont. ou subespont. nas sebes : Norte ; cult. nos jardins. 6,00 6 e papo o ope a ao o RerDerts, UvABES: NB vulgaris, L. A FLORA DE PORTUGAL 241 Familia 56. — Lauraceas. Flóres regulares, hermaphroditas ou [-sexuaes por aborto, dispostas em umbella ou panicula; calice com 2-3 sepalas e corolla com 2-3 petalas, adherentes na base, semelhantes umas ás outras, constituindo um periantho sepaloide ou petaloide ; estames 8-15, perigynicos, com os filetes glandulosos ou não e com as antheras dehiscentes por 2-4 valvulas; ovario supero, 1-locular e 1-ovulado, com estylete curto e estigma simples; fructo bacciforme; semente sem albumen, com embryão recto. Amin tos ou arvores, com as folhas de ordinario alternas, coriaceas e per- sistentes, simples, sem estipulas. Calice e corolla 2-meros, formando um Fe com 4 segmentos eguaes : Ro Laurus, L. (pag. 241). Calice e corolla 3. meros, “forniando u um periantho com 6 segmentos eguaes Phoebe, Nees. (pag. 941). 303. Laurus, L. — Loireiro. — Flóres de ordinario dioicas, dispostas em umbellas, ás vezes reunidas em fasciculos ou cachos; calice e corolla 2-meros, formando um periantho com 4 segmentos eguaes, caduco ; flóres masculinas com 8-12 estames, de filetes (todos, ou pelo menos ou internos) 2-glandulosos e de antheras dehiscentes por 2 valvulas ; flóres femininas com 2-4 estaminodios ; baga monospermica. - Flóres branco-esverdeadas, cheirosas; baga ellipsoide, negra na maturação. Arbusto ou pequena arvore, com as folhas curtamente pecioladas, aro- "maticas, glabras, lanceolado-oblongas, ás vezes onduladas. b. Março-Abril. “Mattas, logares sombrios, margens dos rios: Centro e Sul; cultivado em Ciro dE Te RED A RD VE pa O ER, AR EEN DO 2 SÁ) JE 1 pI ES 304. Phoebe, Nees. — Flôres hermaphroditas ou polygamo-monoicas, dis- postas em panicula; calice e corolla 3-meros, formando um periantho com 6 segmentos eguaes, mais ou menos persistente; estames 9 ferteis e 3 estereis, com os filetes só dos 3 ferteis internos 2-glandulosos, e com as antheras dehis- centes por 4 valvulas; baga monospermica. Flóres esbranquiçadas, subpubescentes; baga ellipsoide, negra na matura- ção, maior do que na esp. precedente. Arvore, com as folhas lanceoladas, planas. b. Jul-Agosto. Gultivada. (Orig. dos Acores, Madeira e Canarias). Loireiro real, Vinhatico das Ilhas. Ph. indica (L.), Pax. Familia 57. — Papaveraceas. Flóres regulares ou irregulares, solitarias ou dispostas em umbella cymeira ou cacho; 2 sepalas, caducas; 4 petalas, eguaes ou deseguaes, livres ou adherentes na base, ás vezes uma das externas prolongada em esporão ; estames 4-indefinidos, simples, ou 2 triramosos no cimo; ovario livre, formado de 2 ou mais carpellos abertos e adherentes, 1-locular, ás vezes com as placentas mais ou menos prolon- gadas para o interior, apresentando-se falsamente 2-locular ou parcialmente plu- rilocular; estylete distincto ou nullo e 2-20 estigmas; fructo polyspermico e capsular, com dehiscencia valvar ou poricida ou menos vezes divisivel trans- versalmente em articulos monospermicos, ou fructo monospermico indehis- cente; sementes com albumen oleaginoso, providas ou não de estrophiolo. Hervas annuaes ou vivazes, erectas trepadoras ou prostradas, com suecos leitosos ou aquosos; folhas alternas ou menos vezes todas basilares, diversamente recortadas ou 1-3-pennatisectas, sem estipulas. Flóres com as petalas eguaes: estames indefinidos, simples Flóres com as petalas deseguaes; estames 4, ou 2 triramosos q rm 16 2 A FLORA DE PORTUGAL Capsula subglobosa ovoide ou aclavada, com dehiscencia poricida (raras vezes indehiscente); 4-20 estigmas radiantes sobre um disco sessil. | ERR O RS CE RR Ear a e Capsula alongada, cylindrica ou linear, >-valve; estigma 2-4-lobado. .. 3 Flóres solitarias; capsula dehiscente do cimo para a base. '. ....... & Flóres dispostas em umbella; capsula dehiscente da base para o cimo. Chelidonium, L. (pag. 244). Capsula 2-locular; petalas amarellas ou avermelhadas, com prefloração enro- Lados sit Da cc Glaucium, Juss. (pag. 248). Capsula 1- locular; petalas violaceas, com prefloração enrugada. Remeria, Medic. (pag. 244). Flóres não esporoadas, dispostas em cymeira; 4 estames; fructo alongado, divisivel transversalmente em articulos monospermicos. EPI Hypecoum, L. (pag. 244). Flóres. esporoadas, dispostas + em n cacho; 2 estames 3-ramosos . ..... 6 Fructo com 2 ou mais sementes, dehiscente em 2 valvas 1-nerveas; sementes com estroalinalo SS e sto coatora Corydalis, DC. (pag. 244). Fructo monospermico; sementes sem estrophiolo . ... v «2 cc woe ee a Fructo obovado-oblongo, achatado, com uma margem espessa, tendendo a abrir-se RR a tegumento da semente crustaceo. Platycapnos, Bernh. (pag. 245). Fructo subgloboso ou | levemente comprimido, não marginado, indehiscente; tegumento da semente membranoso . . .... Fumar ia, L. (pag. 245). Subfamilia I. — Papaveroideas. Estames numerosos, simples; petalas eguaes entre si. Hervas de succo leitoso. 305. Papaver, L. — Papoila. — Flóres solitarias, terminaes; petalas com pretlo- ração enrugada; ovario com 4 ou mais carpellos adherentes e as placentas desen- volvidas radialmente; estigmas 4-20, radiantes sobre um disco sessil; capsula sub- globosa ou ovoide ou aclavada, incompletamente plurilocular, dehiscente por poros abertos sob o disco estigmatifero (raras vezes indehiscente); sementes numerosas, pequenas, reniformes. Hervas com latex branco. ) Folhas caulinares amplexicaules, lobado-dentadas ou inciso-dentadas; capsula glabra, subglobosa ou globoso-obovoide; disco estigmatifero profunda- mente lobado, com os lobulos afastados ; filetes dilatados no cimo, aclava- dos. Planta glauca, robusta. o. Março-Jun. Dormideira. P. somniferum, L. -— Capsula mediocre, dehiscente : — Dentes das folhas agudos e terminados por uma seda (ao menos os das folhas inferiores); sepalas e às vezes os pedunculos pellu- dos; petalas brancas ou violaceas, maculadas na unha. Campos, searas, incultos : Centro e Sul. Dormideira brava. a. seligerum (DC.), Rouy et Fouc. = Dentes das folhas mais obtusos e inermes; sepalas e pedunculos glabros ; petalas brancas violaceas rosadas ou variegadas, inteiras ou incisas. Cultiv. nos jardins, e ás vexes subespont. P. de Hollanda, Dormideira dos jardins. b. nigrum (Gars.), Thell. + Capsula muito grande, indehiscente. Cultiv. como planta medicinal. Dormideira das boticas. c. hortense dai y Thell. Folhas caulinares não amplexicaules, 1-3-pennatipartidas. . . ... a Filetes dilatados no cimo, aclavados; capsula de ordinario vestida de sedas. 3 Filêtes filiformes:- capsulaimta. & «cm moves to a e a DA AMA 2 a DO A FLORA DE PORTUGAL 243 Capsula globósa ou ovoide-globosa, eriçada de sedas; petalas violaceo-pur- dj maculadas de negro na unha; pedunculo com pellos encostados. Abril-Jul. Searas, dee cultivados e incultos : de Trás-os-Montes ao da. (frequente) . ... co Papoila pelluda. P. hybridum, L. 3 Pedunculo hirsuto, com pellos densos setiformes subpatentes. Baixo ) Alemt. - RESP SS o LA 3. hirsutum, P. Cout. Capsula oblongo-aclavada, eriçada de sedas; petalas vermelho-pallidas, maculadas de negro na unha. o Jun.-Agosto. Campos, caminhos, incul- tos : Beira transm. e central. | Papoila longa peluda. P. Argemone, L. EI SUL BOEo, DURO e 7 o rr a ER a ata oo reais o ADA DIAS IO Capsula globosa ou globoso- RR não ou pouco attenuada na base; petalas vermelhas, de ordinario maculadas de negro na base; pedunculos com pellos patentes. ). Abril-Jul. Searas, campos cultivados e incultos : quasi todo o pais (frequente). po 2 - Papoila ordinaria. P. Rhoeas, L. Segmento terminal das folhas pouco maior pis os lateraes. 3 o à. vulgaris. Segmento terminal das folhas ita maior que os lateraes, larga- mente Janceolado. Com o typo +... BP. intermedium (Beck). Segmento terminal das folhas muito alongado, muito maior que os lateraes, lanceolado-linear, serrado, ou subinteiro (for. cruciatum [Jord.). Com o typo. . . 0... y. caudatifolium (Timb.-Lag.). Pedunculos com Rene encostados. Pouco frequente. o b. strigosum, Boen. t Capsula oblongo-aclavada ou “obovado- -oblonga, muito attenuada na base; petalas cor de zarcão, immaculadas; pedunculos com pellos mais ou menos encostados. q. Jan.-Jul. Searas, campos cultivados e incultos (frequente). Papoila longa, P. dubium, L. 4 Capsula oblonga, insensivelmente attenuada do cimo à base. DE ARRENDAR 19 (711 14 574 TE -+ Capsula attenuada na metade inferior ; X. Estigmas E rd ao bordo do disco ou o excedem. a “o. 3. Lecoquii (Lamotte). X Estigmas que: não “chegam a ao “bordo do disco : — Capsula obovado-oblonga; recortes das folhas agudos ou acu- Rúsculos:. -, «o ER 3 collinum (Bogenh.). — Capsula oblongo- aclay ada: recortes das folhas obtusiúsculos. 5. modestum (Jord). 306. Glaucium, Juss. — Flôres solitarias; petalas com prefloração enrolada ; ovario com 2 carpellos adherentes e as placentas desenvolvidas para ó interior, a formarem um falso septo; estylete distincto e estigma com 4 lobulos, 2 levantados e 2 patentes; capsula alongada (1-2 dm.), linear-cylindrica, 2-locular, dehiscente em 2 valvas que se abrem do cimo para a base; sementes alveoladas, sem estro- phiolo. Hervas com latex amarello e as folhas pennatifendidas ou pennatipartidas. Capsula glabra, lisa ou aspera, mais ou menos curva; sementes superficial- mente alyveoladas; flóres de 6-7 cm. de diametro, amarello-doiradas. Planta vivaz. 2. Jun.-Out. Areias e rochedos marilimos, raras vexes nos campos mais do interior : em todo o littoral. ; Papoila das praias, P. pontuda. G. flavum, Crtz. Folhas inferiores muito Regra as superiores de ordinario mais ou menos glabrescentes. . ... 3 o 1. vestitum, Lge. Folhas inferiores pouco pelludas ou glabrescentes, as superiores g elabras. Como precedente . b 2. glabratum, Lge. Capsula aspera e vestida simultaneamente de pellos encostados, quasi recta; sementes E alveoladas; flóres de 4,5-6 cm. de diametro. Planta annual. . Abril-Maio. Searas, campos de restolho. e ua ce sia avo or a + GR cOmmIcuiatona: (Ei), Curt. 244 A FLORA DE PORTUGAL Flóres vermelho-alaranjadas. Alto Doiro, Baixo Alemt., Algarve. alba Rr api RR, de RA x. phoniceum (Criz.), DC. Flóres emarellas. (Em Port. ?) *8. flaviflorum, DC. 307. Roemeria, Medic. — Flóres solitarias; petalas de prefloração enrugada; estylete subnullo e estigma capitado, com 2-3 lobulos; capsula alongada, cylin- drica, 1-locular, dehiscente em 2-4 valvas, que se abrem do cimo para a base; sementes sem estrophiolo. Herva, com latex amarello. Flóres violaceas, de 3-4 cm. de diametro; folhas 2-3-perinatipartidas, com as lacinias lineares; capsula de 5-7 cm. dd com algumas sedas. Planta erecta, ramosa, mais ou menos pelluda. o. Abril-Jun. Searas, campos in- cultos : Trás-os-Montes e Beira transm. (O) « *R. hybrida (L.), DC. 308. Chelidonium, L. — Flóres dispostas em umbella; petalas de preflo- ração enrolada; estylete distincto e estigma obliquo, 2-lobado; capsula 4-locular, torulosa, dehiscente em 2 valvas que se abrem da base para o cimo; sementes com estrophiolo. Herva, com latex amarello. Flóres mediocres (2-3 em. de diametro), amarellas, dispostas em umbella simples pauciflora; capsulas de 3-6 cm.; folhas molles, glaucas na pagina inferior, pennatisectas, com os segmentos ovados, desegualmente lobados e de lobulos arredondados. Planta erecta, de 3-5 dm., ramosa, fragil, - mais ou menos pubescente. x. Marco-Set. Muros, sebes, caminhos : de Trás-os- Montes e Minho ao Alg. Gelidonia, Herva andorinha, H. das verrugas. Ch. majus, L. Subfamilia II. — Hypecoideas. Estames 4, simples; petalas alternadamente deseguaes, as 2 externas maior es que as 2 internas. Hervas de succo aquoso. 309. Hypecoum, L.— Flôres dispostas em cymeira ; petalas 2 externas maiores e 3-lobadas, as 2 internas menores e inteiras ou 3-fendidas; 2 estigmas filiformes ; fructo alongado, transversalmente divisivel em articulos monospermicos. Hervas com as folhas 2-pennatisectas, quasi todas basilares. Folhas basilares patentes, com as lacinias acutiúsculas e oblongo-lineares. Planta de 10-20 em., prostrado-ascendente, verde-glauca, só ramosa no cimo; petalas amarellas, de 8-9 mm.; pedicellos fructiferos erectos; fructos com os articulos ETC cedo. q. PEDE Areias maritimas : Algarve. a a CS Fe as H. procumbens, L. Planta glauca; folhas com as lacinias à mais curtas e mais approximadas, Com o typo . E 8. glaucescens, Moris. Folhas basilares levantadas, com as “Jacinias agudas, mais largas perto do cimo e 2-3-dentadas. Planta de 15-30 em., erecta ou ascendente, de ordinario ramosa bastante abaixo do cimo; petalas alaranjadas, de 10-12 mm.; pe- dicellos fructiferos arqueado-ascendentes; fructos com os artículos separa- veis tarde. o. Marco-Jun. Campos cultivados e incultos : disseminado aqui e alli : de Trás-os-Montes ao Algarve. . . .... BH. grandiflorum, Bth. Subfamilia III. — Fumarioideas. Estames 2, 3-ramosos no cimo: corolla irregular, esporoada. Hervas de succo aquoso, com frequencia amargo. 310. Corydalis, DC. — Flóres dispostas em cacho: fructo 1-locular, com 2 ou mais sementes, deliscente em 2 valvas I-nerveas; sementes lenticulares, lustrosas, com estrophiolo. Planta vivaz, erecta, de 1-3 dm., com rhizoma tuberoso, óco em. pouco tempo; caule não escamoso abaixo das folhas ; flóres grandes (20-22 mm.), “A FLORA DE PORTUGAL 245 purpurinas ou rosadas, dispostas em cacho denso: bracteas ovado-oblongas, inteiras; sementes com estrophiolo grande; folhas 2-3-pennatisectas, com os segmentos peciolulados, oblongo-acunheados, incisos. 2. Abril. Serra de Rebordãos. . .. ........... CG cava (L.), Schweigg. et Koert. Planta annual, trepadora, de 2-6 dm., com raiz fibrosa; flóres pequenas (5-6 mm.), branco-amarelladas, dispostas em cacho curto; bracteas ovadas, inteiras; sementes com estrophiolo pequeno; folhas apedatisectas ou pal- matisectas, com 3-5 segmentos ellipticos inteiros, terminadas em gavinha ramosa. «). Abril-Agosto. Sebes, bosques, campos : Trás-os-Montes, Minho, Beira transm. e central . ........... CG. claviculata (L.), DC. 311. Platycapnos, Bernh. — Flóres dispostas em cacho espiciforme; fructo monospermico, obovado-oblongo, achatado, com margem espessa, tendendo a” abrir-se tardiamente em 2 valvas; semente sem estrophiolo, com tegumento erus- taceo, negro, liso e lustroso. Planta annual, 1-multicaule, de 1-3 dm., ramosa, glaucescente; folhas 2-pen- natisectas, com as lacinias estreitamente lineares; cachos densos, com as flores superiores erectas e as inferiores pendentes; petalas rosadas, a su- perior esverdeado-amarellada perto do cimo e todas vermelho-escuras na extremidade; fructos rugosos nas faces. «. Fev.-Jul. Searas, vinhas, cam- pos cultivados e incultos: de Trás-os-Montes ao Alg. (frequente). RS Ma O e A = RN AR ra CE TS PE O 312. Fumaria, L. — Fumaria. — Flóres dispostas em cacho; fructo monos- permico, subgloboso ou levemente comprimido, sem rebordo marginal, indehis- cente; semente sem estrophiolo, com tegumento membranoso, baço, levemente pontuado. Hervas annuaes (as esp. port.), erectas prostradas ou subtrepadoras; folhas 2-3-pennatisectas, ás vezes com o peciolo enrolado ao modo de gavinha. Fructo mais largo do que comprido, troncado-concavo no cimo, ruguloso; sepalas ovado-lanceoladas, mais estreitas do que a corolla e proximamente 3 vezes menores do que ella; corolla pequena (7-9 mm.), rosada, vermelho- escura no cimo; segmentos das folhas estreitos, planos. Planta de 1,5-4dm., erecta, ramosa, * verde- glauca. o. Fev.-Jun. Campos, sebes : disseminada em quasi todo o paix. . . . Fumaria, Herva molarinha. F. officinalis, L. 1 Planta erecta, de menor porte e mais glauca; cachos densos, com as flô- res levemente rosadas. Trás-os-Montes. . . ..... . minor, Koch. Planta subtrepadora, mais debil e menos glauca, de ordinario maior; fo- lhas com os segmentos. um esa mais largos; cachos mais frouxos. Centrove Sul ss ss 2 o media (Lois); Fructo tão ou mais comprido do que Jargo, globoso ou globoso-ovoide, não ir ER SA NES RE 2 8 Segmentos das folhas muito estreitos, lineares, canaliculados. . ..... 3 E) Segmentos das folhas mais largos, obovados ou oblongos, planos . . .. 5 ! Sepalas ovado-orbiculares, mais largas do que a corolla e chegando a 1/2 do seu comprimento; fructo obtuso, ruguloso; flóres pequenas (6-7 mm.), purpureas ou rosadas, mais escuras no cimo, ae em cacho denso. Planta de 2-4 dm., erecta, ramosa, glaucescente. o. Abril. Campos, ca- minhos : Trás- Montes (Bragança) . RPE ga HA A micrantha, Lag. Sepalas ovadas, não mais largas do io: a corolla e bastante menores do que ella; fructo mais ou menos visivelmente apiculado, ruguloso. . .... & Flóres pequenas (5-6 mm.), esbranquiçadas ou rosadas, purpureas no cimo; sepalas muito pequenas (5-6 vezes menores do que a corolla); fructo sub- sloboso; cacho curto e pouco denso. Planta de 2-5 dm., diffusa, muito ramosa, glauca. o. Fev.-Jun. Searas, campos cultivados e incultos : de Trás-os-Montes ao Alg. Fumaria das flóres pequenas. F. parviflora, Lam. E 246 A FLORA DE PORTUGAL 4 | Flóres medioeres (cerca de 10 mm.), rosadas, purpureas no cimo; sepalas da largura da corolla e 4 vezes menores do que ella; fructo globoso-ovoide. Planta de 2-4 dm., erecta ou ascendente, ramosa, glaucescente. . Jul. Beira (o merid. (Malpica). Cass te io ee tema o co td) dE, Spatial (Hatata Pedicellos arqueado-retroflectidos (excepto ás vezes os floriteros superiores) ; sepalas mais largas do que a corolla e de 1/2 do comprimento della; fru- ctos lisos ou sublisos; flóres grandes (14-14 mm.). Planta de 2-10 dm., verde-glauca, de ordinario trepadora. o. Fev.-Nov. Sebes, entulhos, muros, campos cultivados e incultos : do Minho ao Alg. ai Fumaria maior, Calharinas- queimadas. F. capreolata, L. Flóres esbranquiçadas, vermelho-escuras no cimo. Frequente. SAT A a. pallidiflora (Jord.). Flóres rosadas, yermelho- -escuras no cimo. . Menos frequente. ; “ B.speciosa (Jord.), Hamm. Pedicellos erecto- «patentes, raras vezes subpatentes; sepalas com 1/3-1/4 do comprimento -da «corolla. ". . ils ss eita ra Jo dep a arpo ao po o Sepalas ovadas; corolla com a petala superior e as 2 lateraes vermelho-escu- ras no cimo; fructo medioere, liso ou ruguloso, não ou pouco apiculado. Planta verde-glauca ou glaucescente. o: Jun. - Agosto. Sebes, muros, campos cultivados e incultos : quasi todo o pais. y Fumaria das paredes, Salta-sebes., F. muralis, Sond. E Plantas debeis, diffuso-prostradas ou trepadoras ; folhas mais glaucas, com os segmentos mais ou menos compridos e de recortes mais ou menos afastados : — Planta delgada, de 3-6 dm. de comprimento; flóres pequenas (7-40 mm.), rosadas; fructo liso ou muito Ns qA ruguloso- Frequente . ELA Pede o q genuina. — Planta mais grossa, de 18º ais fones ronjnde alarde 45 mm.), rosadas ou purpurascentes; frueto levemente ruguloso. Norte e Centro (menos frequente) . ........ B. Boraei (Jord.). 6 “+ Plantas diffusas ou erectas; folhas mais verdes, com os segmentos cur- tos e de recortes approximados; fructos rugulosos : — Planta diffusa ou suberecta, raras vezes levemente trepadora, de 2-5 dm., com os ramos mais ou menos patentes; flóres ro- sadas ou purpurascentes, de ordinario mediocres (9-11 mm.). Prequente Pe sie Dane SR ao e mo Mo SS OT NIDRSAE — Planta erecta, robusta, de 1-3 dm., ramosa da base, com os ra- mos ascendentes; flóres de ordinario majusculas (10- -14 mm.) e purpurascentes. Disseminada aqui e alli. 3. affinis (Hamm.). Sepalas lanceoladas: corolla grande (13-16 mm.), branca ou rosada, só com 2-petalas lateraes vermelho-escuras no cimo; fructo grande, fortemente rugoso, terminado em apiculo largo e levemente 2-dentado na maturação. Planta de 1-6 dm., robusta, erecta ou ás vezes subtrepadora, glaucescente. 3. Fev-Out. Searas, vinhas, campos, margens dos caminhos : Estrem., Alemt., Algarve . 0... Fumaria dos campos. F. agraria, Lag. Familia 58. — Cruciferas. Flóres hermaphroditas, regulares ou irregulares, de ordinario reunidas em cachos ou corymbos terminaes desprovidos de bracteas, poucas vezes em cachos lateraes ou solitarias em cada pedunculo axillar ou basilar; calice de 4 sepalas,' (1) Especie duvidosa. A FLORA DE PORTUGAL 247 livres, dispostas em dois verticillos, quasi sempre caducas, as 2 lateraes gibbosas ou não na base; corolla de 4 petalas, mais ou menos unguiculadas, geralmente eguaes, ás vezes as 2 externas maiores, ou a corolla nulla por aborto; estames 6, tetradynamicos, raras vezes 4-2 por aborto, hypogynicos, de ordinario livres, com os filetes simples ou appendiculados ou alado-dentados; glandulas nectariferas hypogynicas, junto aos estames, variaveis na forma, numero e posição; 1 ovario livre, geralmente 2-Jocular, ás vezes 1-3-4-locular, com 1 estylete persistente, comprido ou subnullo, e 4 estigma, inteiro ou 2-lobado; fructo sêcco, alongado (siliqua) ou curto (silicula), com frequencia dehiscente em 2 valvas longitudinaes desprendidas da base para o cimo, ficando ao meio o septo com as sementes inse- ridas na margem, ás vezes fructo articulado e transversalmente divisivel, ou inde- hiscente com 4 loculos, sobrepostos aos pares, ou só com 3-1; sementes 1-2-seria-. das, de ordinario pendentes, raras vezes horizontaes ou erectas, quasi sempre sem albumen, com o embryão curvo, de modo a applicar a radicula no dorso de uma das cotyledones (cotyledones incumbentes) ou no bordo das 2 (cotyledones aceum- bentes). Plantas herbaceas ou subarbustivas, frequentemente com succos picantes, de folhas alternas ou raras vezes todas basilares, simples, inteiras ou mais ou menos recortadas, desprovidas de estipulas. Plantas com pellos mais ou menos ramosos (ás vezes apenas 2-partidos desde 1 a base) (1), sós ou misturados com pellos simples. . . ........ 2 Plantas com todos os pellos simples, ou glabras . . .....c...0.. 48 rode Fone canta nt o qo dE Dp A E A ED, SR SDS RO DEN e A SEN pn Ega ted Ec TA PAN RO PA, VAR EN SD ARA VS SR Estgma com 2 lobulos alongados erectos ou conniventes (ás vezes appendicu- lados no dorso, ou adherentes e formando então um estigma decurrente ao longo do estylete); flóres violaceas ou purpureas, raras vezes brancas . 4 Estigma com 2 lobulos patentes ou chanfrado ou subinteiro. . ...... 6 sos ou corniculados no dorso depois da anthese. Plantas tomentoso-estrel- 5 e E PNR dA A o sas Matthiola, Ri Br(pag. 250): Sementes espessas, apteras: lobulos do estigma não appendiculados no CrITO USADA Ss GR RCA SS LD E PO RS PRC RR 0 GU pe E Da 0 Aa ASR ER Siliqua não torulosa, attenuada na base e no cimo. Planta com muitas glan- dulas, pellos simples numerosos e alguns pellos ramosos. “Sor E 2 O mp ARA SA DN cd OD Pa UR A RE 7 [22/2777 17 1 PER O PR WS Siliqua-torulosa, aguda, não attenuada na base. Plantas não glandulosas, estrellado-tomentosas ou com pellos 2-4-partidos. Malcolmia,R. Br.(pag. 251). Flôres grandes ou majusculas (petalas dA a E AcaR Plantas vestidas de pellos ZERarbidgs 50.7 cet is teen ed Flóres mediocres ou pequenas (petalas inferiores a A cm. ): estigma subinteiro | Sementes comprimidas, aladas; estigma com os lobulos conniventes, e gibbo- | Gurlegen ente sehanira nd, e aa, a O a a Ma Srta t ad a TA Deligano res ce» Gheiranthus, I. (pag. 252). Estigma chanfrado ; sementes espêssas, aladas; flóres violaceas ou amarellas. Erysimum, L. (pag. 252). Sementes 2-seriadas, apteras; sepalas não gibbosas na base; flóres branco- inonceladds = ED Tua) o! io NS, Lo (PO de Sementes 1-seriadas. | Estigma com 2 lobulos Ernie sementes comprimidas, aladas; flóres ama- É (1) Estes pellos 2partidos desde a base e com os dois ramos divergentes em linha recta podem, àá primeira vista, confundir-se com os pellos simples; distinguem-se facilmente (á lupa), notando que estão inseridos pelo meio e que adelgaçam para as duas extremidades. 248 14 O a 13 16 17 18 19 5 | A FLORA DE PORTUGAL Valvas da siliqua planas, com a nervura média fraca ou só visivel na metade inferior ; flóres brancas. Plantas vivazes ou biennaes, com as folhas serrado- dentadas ou subinteiras . ... co ev Arabis, L. (pag. 259). Valvas da siliqua convexas, com a nervura média visivel em toda a exten- Flóres brancas; sepalas lateraes gibbosas na base; septo da siliqua mem- branoso . ... cc Stenophragma, Celak. (pag. 254). Flóres amarellas; sepalas n não o gibbosas na base; septo da siliqua com 2 feixes longitudinaes de fibras. . . . . Descurainia, Webb et Berth. (pag. 254). [2] Salicula-dEBISCEnto! MA tags o Ses 7a iam miolos e PV DA Jo Re 0 e AE af e Silicula Jndebiscente-a as o ore "Am Sadi Ta Ra Era PAGES A a a ge pe ca RR Septo estreito, perpendicular á maior largura da silicula. . ....... 13 Septo largo, parallelo á maior largura da silicula. . .. coco 1k Silicula subtriangular, larga no cimo e mais ou menos chanfrada ; folhas cau- linares auriculado- -amplexicaules ce + Capsella, Medic. (pag. 254). Silicula oblonga, arredondada ou attenuada no cimo; folhas caulinares não amplexicaules. . +... .. 0.0.0... Hutchinsia, R. Br. (pag. 255). Sermentestaladas, Sets senda po Sa MR ar Pa a LS GRADO fa qa NO Re A Sementes aptérás: fa. Soma sa ve “a sl lejça pasa paço ja RUE Ro Dpenal No aged Pon E Flóres amarellas ou amarelladas; silicula com o septo membranoso e os locu- los 1-6-spermicos. Plantas tomentoso-estrelladas. Alyssum, L. (pag. 255). Flóres brancas; silicula com o septo reticulado-fibroso e os loculos 1-2-sper- micos. Planta vestida de pellos 2-partidos. Lobularia, Desv. (pag. 256). Flóres brancas; valvas da silicula mais ou menos planas, enerveas ou com tenues nervuras irregulares; estylete muito curto . Draba, L. (pag. 256). Flóres amarellas ou amarelladas; valvas da silicula convexas e Í-nerveas, comprimidas na margem e ficando por isso mais ou menos aladas; estylete desenvolvido. . . . senta oa ca dE O Ee ENE REC Sep Folhas sublineares ou inn a rigidas, pennatifendidas ou pennatipartidas com os segmentos afastados, mais ou menos seti- gero-hirsutas. Planta de 2-4,5 dm., com os caules subaphyllos ou pouco folhosos ; siliculas pequenas (8-9 mm. de largura), lisas ou ás vezes granulosas. Alto Minho, Beira transm. e merid. y. stenophylla (Duf.). 351. Coronopus, Hall. — Sepalas subpatentes, não gibbosas na base; petalas eguaes, inteiras, brancas, pequenas, ás vezes nullas por aborto; estames 6-4, com os filetes não dentados nem appendiculados; siliculas mais largas do que compri- das, reniformes, um tanto endurecidas, rugoso-asperas, comprimidas perpendicu- larmente ao septo, com as valvas apteras, separaveis ou não do septo na fructifi- cação; estylete curto ou muito curto, persistente ou caduco; loculos da silicula monospermicos; sementes ovoides, pendentes. Hervas prostradas, com as folhas pennatipartidas, e as flóres dispostas em cachos axillares sesseis. Silicula fortemente elevado-rugosa, chanfrada na base e attenuado-apiculada no cimo pelo estylete curto persistente, e com as valvas não separaveis do septo; pedicellos menores que a silicula ou do mesmo tamanho; petalas maiores que o calice. Planta glabra, de 1-4 dm., circularmente prostrada. o Maio-Jul. Caminhos, entulhos, incultos : Centro e Sul. ; €. procumbens, Gilib. Silicula “reticulado-rugosa, “chanfrada. na base e no cimo, com o estylete muito curto caduco, e as valyas separaveis do septo na maturação; pedi- cellos maiores que a silicula; petalas menores que o calice ou nullas. Planta pubescente, de 2-5 dm., diffusa, prostrada. ». Marco-Jun. Caminhos, en- tulhos : largamente subespont. desde o Minho ao Algarve. (Orig. da Ame- CRER cer Cr e Se Qdi, ARG AR 1 a q 0 dd AND RA O O A pn TD 272 A FLORA DE PORTUGAL Subtribu VI. — Rapistrineas. — Siliqua, com loculos sobrepostos ou 1-locular. 352. Cakile, Gaertn. — Sepalas erectas, as lateraes um pouco gibbosas na base; petalas inteiras, eguaes, lilacineas ou brancas; estames com os filetes não dentados nem appendiculados; silicula subcomprimida, com 2 articulos sobrepos- tos, O inferior persistente turbinado-troncado e geralmente com 2 gibbas lateraes, o superior caduco ovado-tetragonal attenuado em rostro obtuso; estigma sessil; articulos da silicula de ordinario monospermicos, o superior com a semente erecta e O inferior com a semente pRnMeno: sementes oblongas. Planta carnuda, de 1-4 dm., flexuosa, ramosa desde a base, com os ramos ascendentes; folhas sinuado- dentadas ou pennatifendidas, com os segmen- tos inteiros ou crenulados; cachos frouxos; flóres majusculas. 3. Março-Dex. Areias do littoral : toda a costa. . Eruca maritima. G. maritima, Scop. 353. Rapistrum, Desv. — Sepalas frouxas, as lateraes gibbosas na base; petalas inteiras, amarellas; estames com os filetes não dentados nem appendicula- dos; silicula com 2 arúculos sobrepostos, o inferior ovoide ou subcylindrico, 1-sper- mico ou esteril, o superior globoso ou subgloboso, 1-spermico, coroado pelo estylete bem desenvolvido; semente ovoide, pendente no loculo inferior e erecta no superior. Planta de 3-10 dm., pubescente, divaricado-ramosa, com as folhas inferiores lyrado-pennatipartidas e as superiores sinuadas ou dentadas; cachos fru- cliferos compridos, com os pedicellos levantados. . Fev.-Agosto. Campos, caminhos, incultos, entulhos . . ....... R. rugosum (L.), Berger. Pedicellos fructiferos grossos, do tamanho do artículo inferior da silicula ou menores ou muito pouco maiores; articulo superior da silicula for- temente rugoso; silicula hirsuta (1. scabrum, Host.) on glabra (2. glabrum, Host.). Beira, Estrem.. Alemt. . ...... a genuinum. Pedicellos fructiferos delgados ou pouco grossos, maiores que o articulo inferior da silicula; artículo superior “da silicula de ordinario menos rugoso ; silicula ás vezes glabra (1. glabrum, Cariot.), frequentemente hirsuta (2. hirsutum, Cariot.). Planta mais delgada. Beira, Estrem., ALEMbs To AGE A qu io RE E mara ra Td RD AP BD RS A UR (L.). 354. Crambe, L. — Sepalas subpatentes, não gibbosas na base; petalas inteiras, brancas ou avermelhadas; filetes dos estames maiores frequentemente dentados no cimo ; silicula com 2 articulos sobrepostos, O inferior estreito e curto, pedicelliforme, esteril, o superior subgloboso, 1-spermico; estylete subnullo; semente subglobosa, pendente, com o funiculo ascendente. Planta de 6-8 dm., divaricado-ramosa; flóres pequenas, brancas; folhas pe- cioladas, as inferiores pennatisecto-lyradas, com 2 segmentos lateraes pe- quenos e o terminal grande, reniforme-arredondado ou reniforme-ovado, irregularmente dentado. o ou &. . . . Couve bastarda. G. hispanica, L. Planta glabrescente ou pouco pelluda, com os 2 segmentos lateraes das folhas muito pequenos, subnullos ou nullos; pedicellos fructiferos cur- vo-ascendentes, curtos (6-8 mm.). Abril-Jun. Sitios humidos, sebes, fendas dos rochedos : Beira transm. e merid. . .. D. glabrata (DC). 355. Calepina, Adans. — Sepalas subpatentes, não gibbosas na base; petalas inteiras, brancas, um tanto deseguaes (as externas maiores), brevemente unguicu- ladas ; filetes dos estames não dentados nem appendiculados; silicula globoso- ovoide, coriacea, indehiscente, 1Jocular e 1-spermica; estylete subnullo; semente subglobosa, pendente. Cachos fruetiferos alongados, com os pedicellos arqueado-ascendentes, 2-3 vezes maiores que a silicula ; silicula reticulada. Planta de 3-8 dm., glabra, A FLORA DE PORTUGAL 273 glauca, erecta ou ascendente, com as folhas basilares em roseta, pecioladas, Iyrado-pennatifendidas, e as caulinares sesseis, auriculado-amplexicaules, dentadas ou subinteiras. «. Abril-Jul. Lameiros, hortas, searas, terrenos fracos: Trás-os-Montes, Beira transm., Alemt. litt. G. Gorvini, (AII.), Desv. 356. Isatis, L. Sepalas subpatentes, não gibbosas na base ; petalas inteiras, amarellas, eguaes, attenuadas na base; estames com os filetes não dentados nem apiculados; silicula comprimida, alada, indehiscente, 1-locular e 1-spermica; estylete subnullo; semente pendente. Siliculas largas, obcordiforme-arredondadas, de 12-13 mm., nutantes; folhas um tanto grossas, as basilares oblongo-espatuladas crenuladas, as cauli- nares sagittadas. Planta erecta, de 3-4 dm., glabra, glauca. . Maio-Jun. Entre as pedras, nas margens do Doiro, junto a Miranda. e NDA PR O ER DE PE PERDE, RS PR, PIT) PR TO e O PE RT (1) I. platyloba, Lk. Familia 59. — Capparidaceas, Flóres hermaphroditas, regulares ou irregulares, dispostas em cachos bracteados ou solitarias e axillares; calice com 4 sepalas adherentes na base, caduco: corolla com + petalas, regular ou irregular; estames 4-6 ou indefinidos, hypogynicos, livres ou com os filetes levemente adherentes na base; ovario supero, sessil ou inserido num longo gynophoro, e 1-locular ou falsamente 2-8-locular, com ovulos numerosos parietaes; estylete alongado ou curto, subnullo; fructo siliquiforme, dehiscente em 2 valvas, ou indehiscente e bacciforme; sementes sem albumen, com o embryão curvo ou enrolado. Plantas herbaceas ou subarbustivas, de folhas alternas. Estames 6; ovario sessil; fructo siliquiforme; folhas 3-foliadas. Net a o Ri RO a DE e VOO RE PEER CO O Cleome, L. (pag. 278). Estames indefinidos; ovario inserido n'um longo gynophoro; fructo bacci- forme; folhas simples, inteiras. . . ...... Capparis, L. (pag. 278). Subfamilia I. — Cleomoideas. Estames 4-6 ; fructo siliquiforme. 357. Cleome, L. — Flóres dispostas em cachos terminaes, bracteadas ; corolla irregular ; estames 6; fructo 1-locular, siliquiforme e 2-valve; sementes com o tegumento rugoso ou pelludo. Planta herbacea, com as folhas 3-foliadas, despro- vidas de estipulas. Flóres pequenas (cerca de 5 mm.) ; petalas de ordinario violaceas, as 2 supe- riores obovadas com a unha curta e pontuadas de amarello, as 2 inferiores cordiformes com a unha comprida, menos vezes todas 4 completamente ama- rellas (for. unicolor); siliquas pendentes, rostradas pelo estylete, compridas (5-9 mm), estreitamente lineares; folhas inferiores e médias 3-foliadas, pe- cioladas, com os foliolos linear-lanceolados ou lineares, as superiores simples e sesseis. Planta de 3-4 dm., glanduloso-pubescente, viscosa. «). Maio-Set. Logares cultivados e incultos : disseminada desde Trás-os-Montes ao CELAS 1. cio, ubio pad O De DA RREO a Bardo rap aà rito iofito con Os violaces, "E. Subfamilia II. — Capparidoideas. Estames indefinidos ; fructo bacciforme. 358. Capparis, L. — Flóres solitarias, axillares; corolla regular; estames indefinidos; ovario inserido n'um longo gynophoro; fructo indehiscente, carnudo, eee (1) O Pastel dos tintureiros (Isatis tinctoria, L.) creio que já se não cultiva no nosso paiz. Distin- gue-se facilmente pelas siliculas estreitas (3-5 vezes mais compridas que largas), acunheado-oblon- gas, e pelo maior porte (4-12 dm.). 18 To TVD A 274 A FLORA DE PORTUGAL bacciforme: sementes com o tegumento lustroso. Planta arbustiva, com as folhas inteiras, providas de estipulas espinhosas. Flóres grandes (cerca de 5 em.), pedunculadas ; petalas brancas; folhas com. peciolo curto, um tanto grossas, ovadas ou suborbiculares, com 2 estipulas. transformadas em espinhos curvos, persistentes (ou caducas). Arbusto com os: ramos delgados, flexuosos. b. Jun.-Out. Cult., e às vexes subespont. (Orig. da zona mediterranea . . cc... 0... Alcaparra. G. spinosa, L. Familia 690. — Resedaceas. Flóres irregulares, de ordinario hermaphroditas, dispostas em cacho ou espiga, bracteadas; calice com 4-8 sepalas, adherentes inferiormente, deseguaes, persistente e ás vezes accrescente, ou caduco; petalas 4-8, hypogynicas, deseguaes (as superiores maiores), mais ou menos laciniadas; estames 6-40, inseridos n'um disco carnudo 1-lateral; carpellos 3-6, quasi livres, ou adherentes a constituirem um ovario composto Locular com as placentas parietaes; estigmas 3-6; fructo capsular e polyspermico mais ou menos aberto no cimo, ou for mado de carpellos quasi livres monospermicos dispostos em estrella e dehiscentes por uma fenda longitudinal interna ; sementes sem albumen, com embryão arqueado. Hervas ou menos vezes. subarbustos, de folhas alternas, pennatisectas ou 3-sectas ou inteiras. Fructo multiplo de et ER mae dispostos em estrella; petalas. hraneas. .. .. 2 cow» Astrocarpus, Neck. (pag. 274). Capsula poly spermica, mais ou menos aberta no cimo ; in amarellas ou Brancas e. > esa ea DO ata AR 05 CS EA, Tc Pr 359. Astrocarpus, Neck. — Sepalas 5, a superior menor; petalas 4-6; estames 7-13 ; fructo formado de 4-6 carpellos quasi livres, verticillados em estrella, monospermicos, gibbosos e tornando assim o estylete lateral, dehiscentes por uma fenda longitudinal. Plantas com as folhas inteiras. Flôres pequenas, com pedicellos curtos, dispostas em cacho denso; folhas: basilares mais largas, reunidas em roseta, persistentes ou não na floração. Planta grabra ou lev emente AR multicaule, prostrada ascendente ou suberecta. sou x oub. x cc... A. sesamoides (L.), Duby EPE muito gibbosos, com a gibba acompanhando ou excedendo o: estylete ; estames 10145; cachos fructiferos muito alongados ; folhas basilares pouco numerosas, em roseta frouxa. Abril-Jul. Campos in- cultos, En Eq logares arenosos, caminhos. 3 Co + subesp. purpurascens (L.) Planta biennal « ou vivaz, herbacea ou mais ou menos lenhosa na base, de 1,2-4 dm. ; folhas basilares oblongo-lanceoladas ou oblongas, as Fev PISCA sublineares ou oblongo-lineares (5-30 x 0,5-2 mm.). Quasi todo o paix (frequente). . cc cc. à vulgaris. Planta geralmente mais rigida, de 1,5-4 dm. ; folhas basilares e cau- linares inferiores oblongo-espatuladas ou orbicular-espatuladas. Centro e Sul (pouco frequente) . .... B. spathulatus (Moris.) Planta subarbustiva, de 4-6 dm., com a base lenhosa bem como os ramos de segunda e terceira ordeni; folhas caulinares numerosas, de ordinario largamente lineares ou oblongo-lineares (20-35 x 1-3 mm.). Minho e Beira litt. . . ... 0... y suffruticosus (Texid.) 360. Reseda, L. — Sepalas 4-8; petalas 4-8; estames 8-40; capsula t-locular, polyspermica, 3-4-dentada e mais ou menos aberta no cimo. Plantas com as folhas pennatisectas 3-sectas ou inteiras. - 1 Capsula 3-dentada. . .. cnc tes Capsula 4-dentada; sepalas 5-6, Ee 4 ESP es! EDIR NEENTE cin à 9 + NA 6 A FLORA DE PORTUGAL 275 Capsulas maduras erectas; sementes lisas; petalas amarellas ou amarel- ERR EE e E ce NO PRN EAR, 1: US 3 Capsulas maduras inclinadas, grandes (10-15 mm.); sementes rugosas; sepalas 5-8. .... ria dE h Capsula subcampanulada, pequena (3,5-5 mm.), transversalmente rugosa, com os dentes mais ou menos compridos e agudos; folhas todas inteiras, lanceolado-oblongas ou sublineares, planas ou ondulado-crespas; sepalas 4; pedicellos floraes menores que o calice. &. Abril-Set. Campos, vinhas, searas, dao Nela, caminhos : quasi todo o pais (frequente). : Cc + Lírio dos tintureiros. R. Luteola, L. aê Folhas não ou pouco ondulado-crespas; capsula com os dentes menos compridos e mais brevemente aguçados : — Folhas planas, largas (8-16 mm. de largura). Planta de ordinario elevada (6-12 dio, ou mais), ramosa. Minho, Beira, Estrem. a. vulgaris, J. Muell. — Folhas levemente ondulado- crespas, com frequencia mais es- treitas. Planta menos elevada (4-10 dm.). Trás-os-Montes, Minho, Beira, Estrem., Alemt. . B. crispata (Lk.), J. Muell. “+ Folhas muito ondulado-erespas; capsula com os dentes mais compri- dos e mais longamente aguçados : — Folhas sublanceoladas (4-8 mm. de largura), obtusas. Planta robusta, elevada (4-11 dm., ou mais), ramosa. Beira merid., Estrem., Alemt., Algarve. . .. 7. Gussonei (Bss.), J. Muell. — Folhas lineares (2-5 mm. de largura), acutiúsculas. Planta me- nos elevada a dm.), simples ou pouco ramosa. Alemt., Al- garve. . .. cc. 3. australis (Webb), J. Muell. Capsula cylindrico- “oblonga « ou subovoide, grande ou majuscula (12-5 mm.), com os dentes muito curtos; folhas pelo menos as superiores 3-sectas ou repetidamente 3-sectas ; calice (persistente) com 5-8 sepalas; pedicellos floriferos maiores que o calice. z ou s ou q. Abrii-Set. Campos, caminhos, entulhos ; Centro e Sul. E RN à SRS RR ua e DE IREUCO E: “+ Plantas herbaceas, de 3 9 dm. raras vezes menos, simples ou ramosas, erectas on ascendentes; capsula de 8-12 mm. : — Cacho florifero largo (15-25 mm. de diametro), subobtuso ; ca- psula com os dentes muito pequenos; folhas 1-2-trisectas, com os segmentos compridos. Planta 1-pluricaule, mais ou menos TAM OSd e, o a vulgaris, J. Muel. — Cacho florifero estreito (10- 15 mm. de diametro 0), acutiúsculo, comprido; capsula com os dentes um pouco maiores; folhas frequentemente 2-trisectas, com os segmentos acuminados e ás vezes mucronulados (for. mucronulata,[Tin.]).Planta multicaule, subsimples ou pouco ramosa. Tão ou mais frequente do que a. Rega ade o DEEP Pa RREO ROS RAD: POR jog 77174 pe INDO LOTA -+ Plantas lenhosas na base, menos elevados (2-4 dm.), geralmente bas- tante ramosas e mais glaucas : — Capsula cylindrico-obovoide, de 8-10 mm.; folhas um tanto grossas, 3-sectas, com os segmentos de ordinario curtos e obtu- sos ou obtusiúsculos. Planta SIT 6 Areias ma- Pubs: ercadta à y. maritima, J. Muell. — Capsula obovoide, de 5-8 mm: “folhas inteiras mumerosas, as 3-sectas com os segmentos PAPERS à e agudos ou acutiúsculos. Planta difusa. Com otypo... 8. suffruticulosa, J. Muell. Calice fructifero muito accrescente (sepalas de 5-10 mm.); filetes dilatados superiormente; flóres inodoras, com as petalas quasi brancas. Planta verde- pallida, de 1-5 dm., 4-multicaule, ascendente ou erecta; folhas inferiores 276 A FLORA DE PORTUGAL inteiras, as superiores 3-sectas. o. Fev.-Jul. Disseminada aqui e alli (Doiro, Baixo Alemt.). . ARRAES a de O «-» R. Phyteuma, L. Folhas todas inteiras. Com 0 typo. sas Daibeina io flo MULATO RO, ACI Calice fructifero não ou pouco accrescente (sepalas não ou pouco excedendo 5 mm.); filetes não dilatados no cimo. . .....c..... .... E) Flóres inodoras, com as petalas brancas e as sepalas sublineares; sementes grandes (2-2,5 mm.); cacho fructifero muito frouxo. Planta verde-escura, multicaule, diffusa ou ascendente, ramosa, mais ou menos pelluda; folhas inferiores inteiras, as restantes 3-sectas. x ou 4. Abril-Set. Campos, charne- cas, margens dos caminhos : quasi todo o paix (frequente). R. media, Lag. Folhas todas ou quasi todas pennatisectas. Planta ás vezes mais densa- mente pelluda. Com o typo. . .. cc... 8. pennatisecta, P. Cout. Folhas todas inteiras. Planta ás vezes piscas Menos frequente. : OR do Ra : “ Y. integrifolia, P. Cout. Flóres REI com as SUE pn eia e as sepalas linear- espatuladas; sementes menores (cerca de 1,5 mm.); cacho fructifero menos frouxo. Planta verde, multicaule, ascendente, ramosa, papillosa; folhas com frequencia inteiras, ás vezes as superiores 3-sectas. q. Maio-Set. Cult. ae e a a esa wa oo Lo SReseda-de cheiro, Minhonete. R. odorata iii Capsula re bar (10-15 mm.); folhas pennatisectas ; flóres brancas. . .. ARLS a Ea p Oie mos EJo | Capsula deprimido- globosa, pequena (cerca de 3 mm. Er com os dentes curtos ; folhas estreitamente lineares, mucronuladas, com 2-6 appendices denti- formes hyalinos e assovelados : flóres branco-amarelladas, com pedicellos curtissimos, dispostas em cachos densos e estreitos. Planta glauca, de 3-4 dm., erecta ou ascendente, com os caules delgados, firmes e flexiveis. q ou 2. Maio-Jun. Trás-os-Montes, Doiro. o alDo pinos aura dto, os Ro viegata, Bos eneum Pedicellos floriferos bem visíveis (3-6 mm.), quasi do tamanho das bracteas ; segmentos das folhas lanceolados ou ovado-lanceolados, planos ou subplanos, obtusos ou obtusiúsculos. Planta de 3-6 dm., mais ou menos ramosa. « ou S. Maio-Jul. Areias maritimas : Alemt. . ...... cc... R. alba, L. Pedicellos floriferos muito curtos ou subnullos, muito menores que as bracteas; segmentos das folhas linear-lanceolados ou sublineares, ondulados nas margens ou subplanos, agudos. Planta subsimples. q ou 2. Jun.-Jul. Trás-os-Montes ; arred. de Vimioso . . . <<... -«. R. baetica, Gay. - Familia 61. — Droseraceas. Flóres regulares, e dispostas em cymeira racimiforme ou corymbiforme; calice com 5 sepalas, per sistente ou caduco ; corolla com o petalas, marcescente ou caduca; estames 5-10, livres, hypogynicos; ovario supero, 1-locular, pluriovulado; estyletes 3 bipartidos ou 5, adherentes na base ; capsula valvar, com dehiscencia dorsal; sementes com embryão recto e albumen abundante, carnudo. Hervas, com folhas de prefolheação circinada, as basilares reunidas em roseta, as caulinares alternas ou nullas, todas providas de celhas glandulosas irritaveis. Petalas brancas, pequenas (6-7 mm.); estames 5; capsula 3-valve ; folhas pecioladas, de limbo orbicular ou oblongo. . . . Drosera, L. (pag. 276). Petalas amarellas, grandes (2-3 cm.); estames 10; capsula 5-valye; folhas sesseis, lineares, muito compridas e estreitas. Drosophyllum, Lk. (pag. 277). 361. Drosera, L. — Rorella, Orvalhinha. — Inflorescencia cymoso-racimiforme ; calice persistente: corolla com as petalas pequenas, brancas ou avermelhadas, A FLORA DE PORTUGAL prigi marcescentes; 5 estames, com as antheras extrorsas; 3 estyletes bipartidos ; capsula 1-locular, 3-valve; sementes muito pequenas (menos de 1 mm.). Plantas herbaceas, com as folhas pecioladas e de limbo largo, reunidas todas em roseta basilar ; pedunculos basilares, aphyllos. Folhas suborbiculares, repentinamente contrahidas no peciolo; pedunculos erectos, de 5-20 cm., sahidos do centro da roseta basilar; estigmas ca- pitados, inteiros. * Jun.-Set. Sítios humidos e pantanosos das mon- tanhas elevadas : Trás-os-Montes, Minho, Beira. . . JD. rotundifolia, L. Folhas oblongas, insensivelmente attenuadas no peciolo; pedunculos ascen- dentes, de 2-9 cm., sahidos da axilla das folhas da roseta basilar; estigmas planos, chanfrados. *. Jul.-Set. Sitios humidos e pantanosos : Minho, Re Bistrem. sam sao re aa ninar AS 7 Loculos do ovario subdivididos ao meio por falsos septos, apparentando nu- mero duplo do dos estyletes; pomo negro-azulado, com 10 cavidades mo- nospermicas. . +... ....0..... Amelanchier, Medic. (pag. 291). Loculos (no córte longitudinal) não prolongados até ao cimo do pomo; sementes pequenas; folhas caducas . «cc. DRE O pts 8 Loculos prolongados até ao cimo do pomo; sementes “muito grandes; folhas DELEISLEMteBA SO, a vo cce cb o ae ro bOlT ya, Lindl, (pag. 291). Flóres solitarias; pomo com os loculos polyspermicos, coroado pelo calice accrescente ..... RE a o ludonia; MIL (pogr es Flóres cymoso- corymbosas; pomo com os loculos: 1-2- -spermicos, . coroado pelo alice marcescente. . .... 2.0.0.0... Pirus, L. (pag. 289). Urnula fructifera carnuda, vermelha ou alaranjada, incluindo achenios mais ou menos numerosos. Arbustos aculeados. . .... Rosa, L. (pag. 292). Urnula fyuctifera sêcca, não corada, incluindo 1-3 achenios. Plantas herbaceas ESEIEENER Pee UREND Ro e CR INR LU Mura aro CU ES, a] DO o ARDE Mao Fato o q AO Petalas 5, amarellas; calice com 5 sepalas conniventes depois da anthese, cercado de sedas numerosas, assoveladas e gancheadas. : - Agrimonia, L : (pag. 294). Petalas nulas: calice (acompanhado c ou não de epicalice) com A sepalas. 11 Flôres hermaphroditas, dispostas em cymeira corymbiforme terminal, ou fas- ciculadas lateralmente sob as estipulas adherentes; calice com epicalice: folhas palmatipartidas ou palmatilobadas. . . Alchemilla, L. (pag. 294). Flóres hermaphroditas ou 1-sexuaes, dispostas em espiga capitada; calice desprovido de epicalice; folhas imparipinnuladas. RO Re SEA SIA RD DIE, 1, ORA pis AI NA ci SARL AE RS (UG Fructo multiplo. . .... Sta am ARS ANDO E: Fructo simples, drupaceo. Arvores 0 ou “arbustos, inermes ou espinescentes 18 Folhas inteiras ou lobadas, sem estipulas; fructo multiplo de folliculos. Pe- queno arbusto inerme. . jiatçel L. +: ABAS: q Enlhãs Com esbipulis Silo sda ste agro o Apr paes d 88 JE Fructo multiplo de pequenas drupas (amora). Arbustos, de ordinario aculeados. E Ra e DA EM RR A É APL ESTA qr cria de Fructo multiplo de achenios. Plantas herbaceas +... cc cc 15 Calice desprovido de epicalice; 3-10 achenios inseridos n'um receptaculo levemente concavo; filetes aê estames adelgaçados na base e dilatados no BIA, Vos EE ps eo = + Filipendula, L - (pag. 296). Calice acompanhado de Eoitlios achenios numerosos inseridos num rece- ptaculo convexo: filetes dos estames dilatados na base e adelgaçados no CA A AR ATE O A ASP ANE RAS SE PRA ERR PS Estyletes lateraes ou subbasilares, não aeorE avant (caducos ou marces- ita, E NERO PRENSA DRE 7 a ed SR 7 AE a TP AR PESC CR do 7 Estyletes terminaes, accrescentes, com O eticado inferior persistente, gan- cheado na extremidade, e o superior caduco: folhas Iyrado- Era Geum, L. (pag. 305). Receptaculo fructifero accrescente, carnudo-sue culento, vermelho ou branco ; folhas 3-foliadas. . ... Cc Fragaria, L. (pag. 803). Receptaculo fructifero não acerescente nem corado, sêcco, pelludo; folhas pinnuladas digitadas ou 3-foliadas. . . .... Potentilla, L. (pag. 804). * 288 A FLORA DE PORTUGAL | Fructo com o o fibroso-coriaceo, dehiscente pela eg ventral. 184 args ; Cc Amygdalus, L. (pag. 305). Fructo com 0 mesocarpo camudo-suc culento, indehiscente. po Prunus, L. (pag. 306). Subfamilia I. — Espireoideas. Carpellos livres sobre o receptaculo, constituindo um fructo multiplo de follicu- los. Arbustos com as folhas sem estipulas. 374. Spiraea, L. — Flóres dispostas em cymeiras umbelliformes, na extremi- dade de ramos lateraes curtos e pouco folhosos; calice com 5 sepalas; 5 petalas arredondadas; carpellos pouco numerosos, livres sobre o receptaculo, com 2 ou mais ovulos e o estylete terminal; folliculos dehiscentes na maturação pela sutura ventral. Arbusto de 2-4 dm., com as folhas obovado-acunheadas, subinteiras ou 3-5-inciso-dentadas ou 3-5-lobadas, glabras ou puberulento-pubescentes na pagina inferior; flóres numerosas, bastante pedicelladas, com as petalas brancas maiores que os estames; umbellas subsesseis, simples e lateraes, reunidas em longa inflorescencia terminal. b. Maio-Jun. Trás-os-Montes : arred. de Bragança. .. ... 0... +... S, hispanica, Hofígg. et Lk. Subfamilia II. — Pomoideas. Carpello ou carpellos mais ou menos adherentes entre si e com a urnula, cons- tituindo na fructificação um pomo. Arvores ou arbustos, inermes ou espinescentes, com as folhas estipuladas. A. Pomo drupaceo (com o endocarpo osseo a formar 1 ou mais caroços). 375. Cotoneaster, Medic. — Flóres dispostas em cymeiras corymbiformes; urnula turbinada, aberta no cimo, coroada pelas 5 sepalas curtas; 5 petalas obo- vadas; 2-5 carpellos livres entre si na face interna, e salientes da urnula na parte superior; pomo aberto no cimo, apenas ahi protegido pelas sepalas carnudas. Arbusto de 1-2 m., ramoso, espinhoso; folhas persistentes, com peciolo curto, ovadas ou obovadas, crenadas, coriaceas, lustrosas na pagina supe- rior, em novas pubescentes na pagina inferior, em adultas glabras; flóres brancas, pequenas; pomos subglobosos, vermelhos, persistentes desde o outomno em que amadurecem até á primavera seguinte. b. Abril-Jun. Gult., e ús vezes subespont. nas sebes : arred. de Coimbra. (Orig. da Europa austro-oriental e da Asia Menor) +... .. CG. Pyracantha (L.), Spach. 376. Mespilus, L. — Flóres solitarias, terminaes; urnula turbinada, coroada pelas 3 sepalas foliaceas; 5 petalas arredondadas, grandes, brancas; 5 carpellos 2-ovulados, completamente adherentes entre si e com a urnula; 5 estyletes; pomo com 5 caroços monospermicos, fechado no cimo por um disco bastante largo (de diametro egual ao do proprio pomo), rodeado pelas sepalas muito accrescentes. Arbusto com as folhas inteiras ou subinteiras, caducas; estipulas caducas. Folhas com peciolo curto, oblongo-ellipticas, glabras e baças na pagina superior, pubescentes na inferior; flóres subsesseis; pomo de 3-4 cm. de comprimento, turbinado, verde, acerbo, tornando-se ao sorvar castanho, molle e comestivel. b. Maio. Cult., pouco. (Orig. da Europa). CC ME 68 conta da Do AMI oba Po e o O a INES per Cir E PO ET A 377. Crataegus, L. — Flóres cymoso-corymbosas; urnula gomilosa, coroada pelas 5 sepalas curtas; 5 petalas subarredondadas, mediocres, brancas: carpellos 1-5, 2-ovulados, completamente adherentes entre si e com a urmula: 1-5 estyletes; pomo com 1-5 caroços, fechado no cimo por um disco pouco largo (de diametro menor que o do pomo), rodeado pelas sepalas curtas e marcescentes. Arbustos, ás A FLORA DE PORTUGAL 289 vezes arborescentes, de ordinario espinhosos, com as folhas mais ou menos funda- mente palmatilobadas ou pennatilobadas, caducas; estipulas caducas nos ramos florifevos, bastante persistentes e muito desenvolvidas nos ramos estereis, | Pequena arvore cultivada, subinerme ou pouco espinhosa; ramos novos, pe- dunculos, pedicellos e calices tomentoso-pubescentes; pomos majusculos (15-25 mm.), ovoide-subglobosos, vermelhos ou amarellos, comestiveis, com 2-5 caroços; folhas um tanto espessas, pubescentes na pagina inferior, 1 3-5-lobadas ou 3-5-fendidas, com os segmentos inteiros ou quasi. b. Maio. Cult., pouco. (Orig. da Europa) . . <<... Axaroleira. G. Azarolus, L. Arbustos espontaneos, ás vezes arborescentes ; ramos novos, pedunculos, pedicellos e calices glabros ou pubescentes; pomos mediocres (7142 mm.), ovoides ou globosos, vermelhos, insipidos. . .. cc... 2 ma Estyletes 2 (raras vezes 1 ou 3, em uma ou outra flór); pomo com 2 caroços, normalmente; folhas quasi todas 3-5-lobadas, com os lobulos obtusos mais ou menos crenados ou serrados, ascendentes, e as nervuras lateraes direitas ou curvas para dentro (convergentes). Arbusto espinhoso, em geral glabro. b. Marco-Maio. Ra bosques, mattos : Centro e Sul (pouco frequente). i Pirliteiro. CG. Oxyacantha, L. Folhas dos ramos floriferos todas ou quasi todas obovado-acunheadas, subtroncadas, inteiras ou levemente dentado-lobadas no cimo. Planta pouco espinhosa ou subinerme. Monchique. E TE PM Ge A RO ad RE A 8. Cossonii, Fic. et P. Cout. Estylete 1 (raras vezes 2, em uma ou outra flór); pomo com 1 caroço, nor- 9 malmente; folhas inferiores dos ramos floriferos acunheado-oblongas den- tadas no cimo, as restantes 3-5-lobadas ou 3-5-fendidas com os lobulos ou segmentos mais ou menos inciso-serrados, divergentes, e as nervuras lateraes curvas para fóra. Arbusto ás vezes arborescente, espinhoso, com os ramos novos e os pedicellos pubescentes ou glabros. b. Abril-Maio. Sebes, bosques : em todo o paix EPapentel - «Pirliteiro. G. monogyna, Jacq. Folhas pa 3-8 -S-partidas: ramos delgados. Melgaço, Villar Formoso. . ... k “ BP. flabellata, Lge. Folhas mais coriaceas, as dos ramos “Horiferos todas ou quasi todas 3-dentadas ou 3- lobadas, com os lobulos inteiros ou levemente serrados (o médio ás vezes mais largo e 3-dentado); ramos espinescentes folhosos mais delgados; espinhos aphyllos mais curtos (0,5-1,5 em.). Beira, Estrem., Alto Alemt. . «+ Y. Insegnae (Tin.). B. Pomo bacciforme (com o endocarpo coriaceo cartilagineo ou subpapyraceo). 378. Cydonia, Mill. — Flóres solitarias, terminaes; urnula campanulada, com 5 sepalas foliaceas; 5 petalas suborbiculares, grandes; 5 carpellos pluriovulados, completamente adherentes entre sie com a urnula; 5 estyletes, adherentes na base; pomo grande, bacciforme, lanoso-tomentoso, coroado pelo calice accrescente e com os loculos (no córte longitudinal) não chegando até ao cimo. Arbusto tortuoso, com as folhas inteiras, pecioladas, coriaceas, tomentosas na pagina inferior, caducas; flóres subsesseis, brancas ou rosadas; pomo amarello, cheiroso, adstringente. b. Abril-Maio. Subespont. nas sebes, val- las : Centro e Sul; tambem cult. (Orig., segundo parece, do sudoeste da BASE ER TM isa den c++ Marmeleiro. G. oblonga, Mill. Pomos ovoide- arredondados, mais adstringentes; folhas ovado-oblongas. Sos fue a Marmelos gallegos. a. maliformis (Mill.), Thell. Pomos piriformes, menos adstringentes; folhas subobovadas (for. lusi- tanica [Mill.]) ou ovadas. Gambõas. b. piriformis (Medic.), Thell. 379. Pirus. L. — Flóôres dispostas em cymeiras corymbiformes, simples ou compostas; urnula gomilosa, com 5 sepalas pequenas; 5 petalas suborbiculares:; 19 290 A FLORA DE PORTUGAL 5-2 carpellos, 2-ovulados, adherentes completamenie entre sie com a urnula; 5-2 estyletes; pomo baceiforme, coroado pelo calice marcescente e com os loculos (no córte longitudinal) não chegando até ao cimo. Arvores ou arbustos, com as folhas caducas e os ramos ás vezes espinescentes, CGorymbo simples; endocarpo cartilagineo ou coriaceo, distineto do meso- carpo: estyletes 3: folhas simples, serradas on crenadas. Arvores ou arbus- LOB = ve cit : : Re 2 Corymbo composto; endocarpo subpany raceo, poúço :distincto do mesocarpo (SOTBUS Ps) A At areia oa o! (A CR jo RO E RE nd, DAR O RD 3 | | Pomo não umbilicado na base; estyletes livres; petalas brancas ; folhas membranosas, de limbo ovado ovado-lanceolado ou subarredonado. +. Marco-Maio . .... Rod Ee pereira, RP. COMTAtnaE: + Planta espinescente:. pomo acerbo, pequeno : folhas glabras nas 2 pa- ginas (sempre, ou subtomentosas na pagina inferior apenas em novas); peciolos e pedicellos por fim glabros ou glabrescentes ; semmas gla- bras. Bosques, sebes, multas. Erro Pereira brava, Pereiro, Catapereiro. a. Piraster (L.). — “'Holhas ovado-aguçadas (30-35 X 18-20 mm.), a maior parte com - o peciolo muito comprido (1,5-2 vezes maiores que o limbo); pomo turbinado. Manteigas. . .. a. longipetiolata, P. Cout. — Folhas ovadas (25-45 X 16-25 mm.), aguçadas ou acutiúscu- las, a maior parte com peciolo comprido (quasi do tamanho do limbo ou pouco maior): pomo muito pequeno, globoso-turbi- nado (em sêceo quasi lustroso). Minho. DT E TES ALTA ra) EA tapar ba ar mia o AU = Pas ME O CANA O RE — Folhas ovado-aguçadas (20-42 x 15-32 mm.), com peciolo curto (menor que o limbo): pomo turbinado. Alto Minho, Man- feigas . . voc. cc + Yo brevipetiolata, 'P. Cout. — Folhas ovado- arredondadas ou ovado-ellipticas (10-50 x 9-40 mm.), obtusas ou obtusiúsculas, frequetemente pequenas, com peciolo maior ou menor que 0 limbo: pomo turbinado ou glo- à boso-turbinado. Beira merid., Estrem, Alemt. E SOR Creta Eça ô. subrotundata, P. Coul. -+ Planta espinescente:. pomo acerbo, pequeno; folhas tomentosas nas 2 paginas, não perdendo completamente o tomento, mesmo em adultas; peciolos e pedicellos tomentoso-lanosos, ficando sempre mais ou menos lanosos; gemmas villosas ou pubescentes. Estrem., Alemt. litt. - Pereira brava, Pereiro, Catapereiro. b. Boracana, Rouy et Cam. —+ Planta inerme: pomo comestivel, mais ou menos Vando cc. Pereira mansa, P. cultivada. c. sativa (DC.). Pomo abate Re na base ; RINS adherentes inferiormente ; esp rosadas ; folhas ovado-oblongas, com o limbo de ordinario maior que o peciolo, mais ou menos branco-tomentosas na pagina inferior. b Abril-Maio. E rd Mg Jd Maceira, Macieira, Macarxeira. P. Malus, L. Planta arborea ou arbustiva, de ordinario espinescente; pomo acerbo, pequeno; folhas pedicellos e calices mais ou menos pubescentes ou slabrescentes. Alto Trás-os-Montes, Alto Minho, Serra da Estrella. PSU DAR DR AR RE om E MD M. brava. a. silvestris (L.) Planta arborea, inerme; pomo comestivel, mais ou menos volumoso ; folhas pedicellos e calices mais ou menos tomentosos. ne M. cultivada. Db. hortensis. Planta arbustiva, espinhosa .« ou inerme; pomo comestivel, a medio- cre; folhas pedicellos e calices mais ou menos tomentosos. Gult., e ás vexes subespont. Orig. talvez da peninsula Balhanica e do sul da Russia) 0. Macã craveira (na Estrem). ec. paradisiaca (L.) A FLORA DE PORTUGAL 291 3) Folhas simples, lobado-serradas; 2 estyletes. Arvores medioeres ou arbustos. 4 ! Folhas compostas, imparipinnuladas; 3-5 estyletes, . ..ccccrccs 0. 6 Estyletes adherentes inferiormente, glabros : folhas profundamente palmati- lobadas, por fim verdes e glabras nas 2 paginas ; pomos ovoides, acasta- nhado-avermelhados e acerbos na maturação. b. Maio-Jun. Bosques da região montanhosa : Alto Trás-os-Montes, Gerex, Estrelia. Es P. torminalis ([), Ehrh. Estyletes livre es, “pubescente: s na base ; q folhas superficialmente lobadas, tomen- tosas na pagina inferior; fructos globosos ou ovoides, vermelhos e um ERDLO TODOS VI IDRiU ação. In RO Son DM ogia cio A AE ED riores um qa, mais accusados que os inferiores; corymbo de ds multifloro. b. Maio-Jun. Logares elevados do Gerex *P. Aria (L.), Ehrh. 5 < Folhas pista tomentosas na pagina inferior, com os lobulos AR a um [ pouco mais accusados que os superiores; corymbo de ordinario com menos | Folhas muito branco-tomentosas na pagina inferior, com os lobulos supe- flóres. b. Maio-Jun. Beira transm. : Trancoso, Guarda. Pando Er ERA, qe ota po nO A e Pa asda gerro: «Pr latifoligo(Pers:) |" Pomo pequeno (6-9 mm. de diametro), globoso, vermelho, acerbo; estyletés de ordinario 3; gemmas villosas; folhas com os foliolos serrados, glabros ou pubescentes na floração. Arvore mediocre ou arbusto. b. Jun-Jul. Bos- ques da região montanhosa : Alto Trás-os-Montes, Serras do Geres, da Estrella e de Teixoso, Castello Branco. 6 « - Dé Aa Tramaz eira, Cornogodinho. P. Aucuparia (L.), Ehrh. Pomo majusc ulo (cerca de 3 em. de comprimento), piriforme ou copa acastanhado-avermelhado na maturação, polposo e comestivel depois de sorvado ; estyletes 5; gemmas glabras, viscosas; folhas com os foliolos cuspidado- -serrados, pubescentes inferiormente na floração. Arvore mediocre. b, Maio. Gult. , pouco. (Orig. da Europa). Sorveira. P. domestica (L.), Ehrh. 380. Eriobotrya, Lindl. — Flóres dispostas em cymeiras paniculadas termi- naes ; urnula campanulada, com 5 sepalas obtusas; 5 petalas obovadas, barbudas ; carpellos de ordinario 5, 2-ovulados, adherentes entre si e com a urnula; estyletes de ordinario 5; pomo baceiforme, coroado pelo calice marcescente e com os loculos (5-1) prolongados até ao cimo; sementes muito grandes, 2-1 em cada loculo. Pequena arvore, com as folhas persistentes, grandes (15-25 em.), subbo- lhosas, lanceoladas e attenuadas em cunha na base, serradas, tomentosas na pagina inferior; flóres esbranquiçado-amarelladas, cheirosas, numero- sas em cada panicula; eixos da panicula e calices lanosos; pomos amarella- dos, comestíveis. b. Out.-Dex. Cult. no Centro e no Sul, (Orig. da China e do Japão). . ... Nespereira do Japão. E. japonica (Thunb.), Lindl. 381. Amelanchier, Medic. — Flóres dispostas em cymeiras racimosas ; urnula turbinada, com 5 sepalas linear-lanceoladas; 5 petalas, acunheado-oblongas ; 5 carpellos, 2-ovulados, adherentes entre si e com a urnula, subdividido cada um incompletamente por um falso septo (originado pelo desenvolvimento da neryura dorsal): 5 estyletes, adherentes na base; pomo baceiforme, globoso, pequeno, apparentando ter 10 loculos 1-ovulados. Arbusto erecto ou prostrado, com as folhas ovadas ou subarredondadas, ob- tusas ou obtusiúsculas, miudamente serradas, em novas subtomentosas (principalmente na pagina inferior), em adultas glabras, caducas: flóres brancas, pedicelladas, dispostas em cymeiras paucilloras na extremidade de ramos lateraes curtos, folhosos; pomos negro-azulados. b. Abril-Jun. Bosques e fraquedos da região montanhosa : Bragança, Gerex, Castello- QUA RR ft cs ca vi RES E na Pra a o gas rara nd o 2 SALLES Dé 299 A FLORA DE PORTUGAL Subfamilia III. — Rosoideas. Carpello ou carpellos, livres dentro da urnula ou sobre o receptaculo, cons- tituindo um achenio ou de ordinario um fructo multiplo de achenios ou de pequenas drupas. Hervas, ou arbustos geralmente aculeados, com as folhas estipuladas. Tribu I. — “Roseas. — Achenios numerosos inclusos numa urnula carnuda. Arbustos aculeados. 382. Rosa, L. — Roseira. — Flóôres reunidas em cymeiras terminaes, ou flóres solitarias; calice com 5 sepalas, inteiras ou pennatifendidas, persistentes ou caducas; petalas 5, grandes, com a unha curta; estames numerosos ; carpellos numerosos, 1- ovulados, livres, incluidos na urmula gomilosa, apertada no cimo ; estyletes lateraes, livres ou adherentes em columna: fructo multiplo de achenios, pelludos, aninhados entre as sedas da urnula accrescente e carnuda, vermelha ou alaran- jada. Arbustos aculeados, com as folhas pinnuladas, e as estipulas adherentes ao peciolo. Estyletes adherentes em columna delgada e villosa, comprida, quasi do tamanho dos estames; sepalas ovadas, repentinamente acuminadas, as externas inteiras ou subinteiras; folhas persistentes, com os foliolos ovado- lanceolados, acuminados, lustrosos, glabros ; petalas brancas ; calice retro- flectido depois da anthese, caduco. Planta de ramos compridos, trepadora ou prostrada, com aculeos um tanto falciformes. b. Abril- Agosto. Sebes : Centro e Sul. RS ME : - - R. sempervirens, L. 1 Foliolos grandes, 0 terminal « com 3 8em.; - urnula ovoide. «a. genuina, Crép. Foliolos como em «; urnula subglobosa. Mais frequente que a. EA do ARA Se = a DP 8 scandens (Mill.), Crép. Foliolos pequenos, o “terminal com FR -3 ecm.; urnula ovoide. Pouco frequente o). sli sa Me eat re e órgão oo po MCP OL Estyletes livres; sepalas externas mais ou menos pennatifendidas; folhas caducas, com os foliolos ovados ellipticos suborbiculares ou, menos vezes, ovado-lanceolados. Plantas erectas . . . cu... css a área oa Foliolos não glandulosos na pagina inferior, ou só levemente glandulosos ) na nervyura principal e nas nervuras secundarias. . ......... ER E ) Foliolos muito glandulosos na pagina inferior, nas nervuras secundarias e no parenchyma, com as glandulas cheirosas; aculeos falciformes; calice retroflectido ou patente depois da anthese, caduco antes da matu-. TAÇÃO «e ai ar pa Li PET ES, Sig PE DAL 5 PP e pe RAR q RR e a e Aculeos muito deseguaes, uns fortes rectos ou arqueados, outros fracos seti- formes, quasi sempre entremeados de aciculas e de glandulas pediculadas; estipulas todas estreitas; inflorescencia de ordinario 1-flora, ás vezes 2-3-flora, com os pedicellos hispidos ou glandulosos; flóres rosadas ; 3 calice retroflectido depois da anthese, caduco antes da maturação. b. Jun.- Jul. Subespont. na Beira merid., Alto e Baixo Alemt.; tambem cult. (1) (Orig. da Europa média). . bd Ro gaga Aculeos todos da mesma forma, robustos; estipulas superiores mais ou menos dilatadas su ves e MA Aa ço gt ECO UR SATER 0 qr 551» me —— (1) Muitas outras especies d'este Genero são cultivadas em Portugal, mas que nunca se encon- tram subespontaneas. 4 / | A FLORA DE PORTUGAL 293 Aculeos curvos em gancho ou falciformes; folhas glabras ou pubescente- villosas, sobretudo na pagina inferior . e ccciiis neces 5 Aculeos subrectos ou levemente curvos; folhas tomentoso-villosas nas 2 pagi- nas, sobretudo na inferior; pedicellos de ordinario glanduloso-hispidos, poucas vezes lisos; calice retroflectido ou ascendente depois da anthese, coroando a urnula fructifera até tarde, por fim caduco. b. Maio-Jun. Sebes, bosques, margens dos campos : Minho, Beira merid. . R. tomantosa. Sm. Caules, ramos e raminhos floriferos grossos; corolla bastante grande (5-6 em. de diam.); estipulas compridas; pedicellos curtos ou compridos, robustos. Planta de ordinario verde ou glaucescente, com os foliolos das folhas majusculos ou mediocres. b. Abril-Jul. Sebes, bosques, margens dos campos : quasi todo o paix. . Rosa de cão, Silva macha. R. canina, L. + Foliolos glabros nas 2 paginas : O Foliolos simplesmente serrados; pedicellos não glandulosos : — Urnula ovoide REA ou les Trás-os-Montes, Minho. ab o tio 2a Rr 4 Go genULnA, CXÉD. a Eb oie Reina (pouco equi B. globosa (Desv.) O Foliolos mais ou menos duplamente-serrados : — Pedicellos glanduloso-hispidos. Frequente, sobretudo no Sul. Baal e pa DS ao taçA pe sDerticiiiacantho. (Mérat) “Crép. — Pedicellos lisos : X Dentes dos foliolos com 1 só denticulo ; urnula ovoide ou globoso-ovoide. Frequente. . 3. dumalis (Bechst.), Crép. X Dentes dos foliolos com denticulos mais numerosos : = Peciolo pouco glanduloso e neryura média sem glandulas ; urnula globosa. Centroe Sul.e. globularis (Franchet), Crép. = £ Peciolo e neryura média glandulosos ; urnula globoso- ovoide. Frequente RL MT ARE e ar e SEDIA, CRE + Foliolos pubescentes na pagina inferior, simplesmente serrados; pedi- cellos lisos : O Foliolos glabrescentes na pagina superior, pubescentes na inferior sobre as nervuras média e secundarias ; urnula ovoide. Trás-os- Montes e Beira montanhosa. . ...... mn urbica (Lem.) Bak. O Foliolos mais ou menos pubescentes na pagina superior, muito pubescentes na inferior ; urnula subglobosa. Minho e Beira (pouco prequente)s oq OI Sesi É 8. dumetorum (Thuill.), Crép. Caules, ramos e imiaÃos floriferos delgados; corolla de ordinario pequena (3-4 cm. de diam.) ; estipulas curtas; pedicellos delgados e geralmente compridos. Planta com frequencia tinta de côr vinhosa, com os foliolos das folhas pequenos e de dentes mais abertos. b. Maio-Jul. Sebes, mattos, Quiciros.: xs» ias e tias rs Ri POuZint; Erati. + Pedicellos não | glandulosos, bem como as sepalas exteriormente ; folhas glabras nas 2 paginas, com a'nervura média pouco glandulosa e os dentes dos foliolos com 1 só denticulo. Trás- os-Montes, Beira, Alto ALemê, ps pot ER DÁS nuda, Gren. + Pedicellos glandulosos, a: assim como as sepalas exteriormente; dentes das folhas com 1-5 denticulos : O Foliolos só com a nervura média glandulosa ; folhas glabras nas duas paginas. Disseminada em quasi todo o paix. 8. Diomedis, Gren. O Foliolos com a nervura média e as secundarias glandulosas; folhas glabras nas 2 paginas ou um tanto pelludas na inferior, junto à neryura média. Baixo Alemt. att. . . ... Y subintrans, Gren. Folhas com os foliolos subarredondados na base; pedicellos glandulosos ; corolla rosado-pallida. t. Jun. Sebes, mattos, margens dos campos : Trás-os- Montes, Alto Minho, Beira, Alemt. litt.e Baixo Alemt. R.micrantha, Sm. 294 A FLORA DE PORTUGAL | Folhas com os foliolos attenuados na base; pedicellos lisos; corolla branca. b. Jun. Beira montanhosa . . ... cc sto... R agrestis, Savi Tribu II. — Sanguisorbeas. — Achenios 1-4, inclusos n'uma urnula sêcca. Plantas herbaceas. 383. Agrimonia, L. — Flóres hermaphroditas, dispostas em cacho espici- forme, erectas na anthese, retroflectidas na fructificação ; calice de 5 sepalas, conniventes depois da anthese, com o epicalice substituido por um annel de sedas assoveladas e gancheadas na extremidade, reunidas em várias ordens; petalas 5, amarellas ; estames 10-20; carpellos 1-2, 1-ovulados, com estylete subterminal e estigma subbilobado ; 1-2 achenios livres, fechados na urnula endurecida e 10-sulcada. Hervas vivazes, com as folhas interrompidamente pennatisectas e Os segmentos fundamente serrados. Cachos compridos e estreitos; estipulas foliaceas, amplexicaules, inciso-denta- das; folhas com a pagina inferior densamente pubescente-esbranquiçada, não ou pouco glandulosa, e com os segmentos ovados ou ovado-oblongos ; urnula com 1 achenio, insensivelmente attenuada, obconica, sulcada até á base, e com as sedas por fim patentes. Planta erecta, de 2-9 dm., simples ou pouco ramosa no cimo. x. Maio-Jul. Sebes, muros, caminhos, incultos : quasi todo o pais. .... EIN ENO RS] Agrimonia. A. Eupatoria, L. Folhas com a pagina inferior ver de, bastante glandulosa, e com os seg- mentos ovado-lanceolados; urnula com 2 achenios, pouco attenuada na base, com os sulcos menores, menos pronunciados, e as sedas externas por fim retroflectidas. Trás-os-Montes, Alto Minho, Beira transm. aU o DO Or 384. Alchemilla, L. — Flôres hermaphroditas, cymoso-corymbosas ou cymoso- fesciculadas; calice com 4 sepalas, alternas com outros tantos foliolos do epicalice ; corolla nulla; estames 1-4: carpellos 1-2. 1-ovulados, com estylete basilar e estigma capitado. Achenios 1-2, livres, fechados n'uma urnula sêcca e lisa. Hervas, com as folhas palmatipartidas ou palmatilobadas, e as flóres muito peque- nas, esverdeadas ou amarelladas. Flóres dispo stas em cymeiras o ni terminaes e lateraes ; estames 4-1. Plantas vivazes. . .. 2 1 4 Flóres reunidas em fasciculos oppostos ás “folhás, “debaixo das estipulas:« con- crescentes em bainha; estames 2-1. Plantas annuaes, com as folhas 3- Ear tidas e os segmentos fendidos Ou lobádos Rss re E a e SR Folhas reniforme-orbiculares, 7-11-lobadas com os lobulos ovado-arredon- dados e crenado-serrados em quasi todo o SED, glabras ou pubes- centes; epicalice subegual ao calice. x. . ... + A vulgarisção Planta glabrescente, só na base do caule e nos peciolos das folhas infe- riores com pellos obliquos ou quasi deitados ; lobulos das folhas chegando a 1/3-1/4 do limbo e com os dentes médios conniventes; imflorescencia um tanto condensada. Jul. Alto Alemt. 4” Pé de leão. b. alpestris (Schmidt.), Cam. Folhas des circuito Orsa, partidas quasi até á base em 5-9 segmentos oblongos ou obovado- oblongos, glabros e verde-escuros na pagina supe- rior, prateado-assetinados na inferior, só serrados no cimo; epicalice bastante menor que O calice. Bro! a cio ela Pee magra oa Se 1 8 ER Folhas basilares com 5 menos vezes 6- 1 segmentos, os centraes separados até á base, e com os dentes curtos obtusos conniventes ; flóres pequenas. Planta com os ramos do rhizoma mais ou menos alongados. Agosto. Minho, Serra da Estrella. . . .. 2... Db. saxatilis (Buser), Cam. Do 4 FLORA DE PORTUGAL 205 Planta ascendente, multicaule, de 5-30 em., pubescente ou villosa; folhas mais ou menos afastadas, deixando visiveis alguns entre-nós caulinares: bainha formada pela adherencia das estipulas medioere; urnula e calice fructifero com 1,5-2 mm, de comprimento. =. Abril-Jun. Prados, campos: Minho, Beira, Allo Alemt. . .......... A, arvensis (L.), Scop. Planta prostrada, filiforme, de 2-15 em., com as folhas menores; urmula 3 e calice fruclifero com 4-1,5 mm. Quasi todo o pai (frequente). RA 2 é IV PURE NP LM RES pe ICT oi E 3. microcarpa (Bss. et Reut.) Planta erecta, 1-mullticaule, de 5-8 em., villosa; folhas densamente imbri- cadas, ficando oceultos por completo os entre-nós caulinares ; bainha for- mada pela adherencia das estipulas grande, concavo-flabelliforme, am- plexicaule. . Marco-Jun. Seáras, incultos: Trás-os-Montes, Beira transm., Baixo Alemt. .. cc... A. cornucopioides (Lag.), R. et Sch. 385. Sanguisorba, | ;: — Flóres hermaphroditas ou polygamicas (e então as femininas no cimo da inflorescencia e as masculinas ou hermaphroditas na base), dispostas em espigas capitadas; calice com 4 sepalas, desprovido de epicalice; corolla nulla; estames 4-indefinidos ; carpellos 1-3, I-ovulados e livres dentro da urnula, com estylete terminal e estigma mais ou menos apincelado; 1-3 achenios, fechados na urnula sêcca e endurecida, não corada, rugosa alveolada ou verru- gosa (nas nossas esp.). Hervas vivazes, com as folhas imparipinnuladas. Plantas herbaceas ou com touça delgada (3-6 mm. de ps e pouco lenhosa ; caules floriferos mais ou menos folhosos. . ... 2 Planta com touça muito grossa (5-12 mm.), lenhosa e escura ; es fóri- | feros filiformes, nus ou subnús; folhas todas basilares, com 5-9 pares da foliolos pequenos, crenado-serrados; espigas floriferas subglobosas, pequenas (4-8 mm.); urnula fructifera pequena (cerca de 4 mm.), fusi- forme-tetragonal, não alada, com as faces reticulado-rugosas. b. Abril-Jun. BnimoAemito, Algures o mr ras ar in SS rancistroidos (Dest) Planta de 4-8 dm., completamente tearaneo- ansTad e glandulosa, com cheiro bituminoso; folhas basilares com 2-4 pares de foliolos ellipticos ou oblongos, inciso-serrados; urnula fructifera pequena (2,5-3 mm.), subfusiforme ou ellipsoide, longitudinalmente rugosa, não alada; espigas ovoides, mais ou menos aglomeradas no cimo do caule, a terminal maior. x. Ab il-Jul. Logares humidos e pedregosos, margens dos rios e dos bos- ques : disseminada em quasi todo o paiz.. ; Cc Agrimonia bastarda. S. agrimonioides (L.) Planta dê I- 1 dias glabrescente ou pubescente, não glandulosa, levemente aromatica; folhas basilares com 4-12 pares de foliolos, subarredondados ou ellipticos, inciso-serrados; urnula fructifera majuscula ou pequena (1-3 mm.), ovoide-letragonal ou subglobosa, frequentemente contrahida em pediculo na base, reticulado-rugosa eristados alveolada ou verrugosa, alada ou não; espigas ovoide- globosas ou subglobosas, terminaes e solitarias ou subsolitarias. 2. Abril- Jul. Arrelvados, lameiros, margens dos caminhos, Rss : quasi todo o paix (frequente) ; ás vezes cult. E ae Pimpinella. S. minor Scop., U emulá fruclifera ovoide- tetragonal, alada nos angulos : > Azas da urnula visivelmente mais salientes que a esculptura das faces. — Faces da urnula reticulado-rugosas; azas um pouco espessas, levemente sinuosas. Pouco frequente. a. dictyocarpa 'Spach.) Folhas verdes; rugas da urnula obsoletas. (Não encontrada em Ports ESC. . *var. virescens (Spach.) Folhas glaucas; rugas e Hola bem pronunciadas. Trás-os- Montes, Estrem. . ... 0... var. glauca (Spach). 19 e 6 A FLORA DE PORTUGAL 2 ( — Faces da urnula cristado-alveoladas; azas delgadas, inteiras ou inciso-crenadas. Pouco frequente. : b. polygama (Waldst. et Kit.) Urnula fund: mênte alveolada, com as cristas entre os alveolos obtusamente denticuladas e as azas largas (1/2 da largura das faces ou maiores). Lisboa e Sp S r. platilopha (Spach.) | Umula menos fundamente Eid com as cristas aguda- mente denticuladas e as azas mais estreitas. (Não encon- trada em Port)... 2... *var. stenolopha (Spuch.) O Azas da urnula espessas e quasi tão salientes como a esculptura das faces; faces cobertas de grandes verrugas obtusas, deseguaes : — Azas fundamente sinuado-crenadas. Planta de 2-6 dm. Muito frequente . .... + CG Magnolii (Spach.) Urnula majuscula (7- 5 “mm,); capitulos de 15-10 mm. Planta erecta ou ascendente. . .. var. major (Fic. et P. Cout.) Urnula pequena (5-3 mm.); capitulos de 10-6 mm. Plantade ordinario ascendente. Tão ou mais frequente que a ante- ELOS Ta pia = var. minor (Fic. et P. Cout.) — Azas inteiras ou subinteiras; urnula pequena (3-4 mm.); capi- tulos de ordinario pequenos, ás vezes mediocres (5-12 mm.). Planta de 1-4 dm., ascendente, com a touça mais lenhosa e os caules is Ai Disseminada em quasi todo o paix. ES + d. Spachiana (Coss.) + Urnula actor a bela boso: Sao não alada, com os angulos obtusos ou obsoletos, densa € completamente alveolado -verrugosa, com as verrugas acutiúsculas. Da Beira merid. para o sul (não muito frequente): x ui Sa ma Det aas 0 uia POD a varia LS VE PTNCO SE Tribu Ill. — Filipenduleas. — Achenios inseridos sobre um receptaculo levemente concavo ; filetes dos estames adelgacados na base e dilatados no cimo. 386. Filipendula, Adans. — Flóres reunidas em cymeiras compostas pani- culadas ; calice com 5 sepalas; 5 petalas, brancas, obovadas; carpellos 540, 2-ovulados, inseridos no fundo do 'receptaculo concavo; estyletes terminaes; achenios 5-10, erectos ou contorcidos em espiral. Hervas vivazes, com, as folhas interrompidamente pennatisectas, de segmentos deseguaes. Folhas basilares de contorno estreito, com segmentos muito numerosos, mediocres (0,5-2cem.), pennatifendidos ou pennatifendido- -lobados ; estames menores que a corolla; achenios erectos, pubescentes. Planta de 3-6 dm., com as raizes ovoide- tuberculosas na extremidade. 2. Marco-Agosto. Arr el. vados humidos, lameiros : Trás-os-Montes, Beira, Estrem. EDS E RR ER PE Filipendula. F. vulgaris, Zann. Folhas bDasilares de coriorno largo, com segmentos pouco numerosos, majusculos ou grandes (3-7 cm.), lanceolados e duplamente serrados, os 3-5 terminaes confluentes; estames maiores que a corolla; achenios contor- cidos em espiral, glabros. Planta de 6-8 dm., com as raizes não tubercu- losas, e as folhas verdes nas 2 paginas x. Jun-Jul. Lameiros, sitios hu- midos : Trás-os-Montes, Minho. . Herva ulmeira. F. Ulmaria (L.), Hall. Folhas branco-tomentosas na pagina inferior. Como typo. LRP RC a pes o 2. nivea (Wallr.) Tribu IV. — Potentilleas. — Achenios ou pequenas drupas sobre um recepta- culo saliente; filetes dos estames dilatados na base e adelgaçados no cimo. 387. Rubus, L. — Silva. — Flóres dispostas em pequenas cymeiras, reuni- das em pameuia ou corymbo; calice com 5 sepalas, diversamente acuminadas ou A FLORA DE PORTUGAL 297 appendiculadas, desprovido de epicalice; 5 petalas, brancas ou rosadas; carpellos numerosos, inseridos sobre um receptaculo convexo ou conico; estyletes subtermi- paes : fructo muliipio de pequenas drupas (amora), de ordinario vermelhas ou negras, com endocarpo lenhoso, delgado, reticulado-alveolado. Arbustos geralmente acules idos, que emittem rebentos (turiões) lenhosos e biennaes, donde no segundo anno resultam os eixos floríferos ; aculeos eguaes ou deseguaes, e então com frequencia alguns finos como agulhas (aciculas), podendo terminar em pequenas glandulas vermelhas ou amarelas (glandulas pediculadas); folhas 3-5-T-digitadas, menos vezes 3-7-pinnuladas, com as estipulas adherentes ao peciolo (1). Amora vermelha, menos vezes amarella ou branca, deixando ficar com o calice o receptaculo conico, ao desprender-se; folhas dos turiões 3 -7-pinnu- ladas, as dos ramos floriferos 3-foliadas, todas glabrescentes na paginá superior e branco-tomentosas na inferior; inflorescencias axillares 1-pauci- floras e uma pequena cymeira terminal; pedicellos por fim nutantes; turiões 1 erecto-arqueados, subeylindricos, com aculeos direitos, finos, pouco nume- rosos ou subnullos. b. Maio-Jul. Cult. (Orig. da Europa). sh Framboesa. R. idaeus, L. Amora negra, trazendo « comsigo ao “desprender- se a parte amollecida do rece- ptaculo em que estava inserida; folhas dos turiões digitadas, com 3-5 raras REDE TOME ALOE A RR a To, doque a [Pe a ce MBA PCR S RO Ra Pio: Mofo DT AA Pa Da 2 Turião anguloso, com aculeos eguaes e regularmente dispostos ao longo dos | angulos, desprovido de aciculas e de glandulas a inflorescencia não glandulosa (raras vezes muito pouco glandulosa). . SE RE 3 Turião “anguloso ou cylindrico, com aculeos mais ou menos deseguaes e irre- | gularmente dispostos, . provido quasi sempre de aciculas e glandulas pedi- culadas, arqueado-prostrado ou prostrado. .......ccc.c...0 45 ' Sepalas (no botão floral) verdes, marginadas de branco; turião erecto- arqueado. ..... k Sepalas cinzento-esv erdeadas: lurião arqueado o ou “arqueado- prostrado ; “folhas dos turiões verdes na pagina inferior ou acinzentado-tomentosas. ... 6 go branco-acinzentadas; turião arqueado ou arqueado-prostrado ; folhas dos turiões branco-tomentosas na pagina inferior (exceptuado nas formas DESSA AS a a RE Td PT (cr STS NTE IV 2 E SO a SO AD | Estames do tamanho dos estyletes ou menores; inflorescencia subcorymbi- forme, com os pedicellos por fim bastante alongados; folhas todas verdes em ambas as paginas, densamente villosas na inferior, com os dentes dos foholos plicados ou não; calice fructifero patente ou pouco retroflectido; turião glabro. b. Aa nando ra tara poe pdiCatus Wiele; "el Nees: Estames um pouco maiores “que os estyletes; foliolo médio das folhas turionaes ovado-elliptico, pouco chanfrado na base e quasi insensivel- mente acuminado no cimo; pedicellos fructiferos divaricados: flóres brancas. Maio-Jun. Logares arborisados ou frescos e descobertos h / Apa lRo pior os es ia? dp EE dama = lp PS tio 8: AT Lusthameus, Samp: Estames bastante maiores que os eslyletes; inflorescencia subovoide ou subpyramidal; foliolo médio das folhas turionaes largamente ovado, 5 Ms SSIS CISSA mae . (1) A determinação das especies d'este Genero, já de si bastante difficil, ainda se torna muito mais complicada pela existencia de numerosos hybridos, estereis ou ferteis, com caracteres variaveis, ora intermedios aos das especies progenitoras, ora mais proximos dos de uma d'ellas. Em muitos casos, estes hybridos apparecem misturados com as especies de cujo cruzamento resultaram e. quando se conheçam bem os typos das especies puras, torna-se relativamente facil determinar-lhes a origem, com bastante segurança; n'outros casos, essa determinação, mais ou menos problema- tica, exige longa prática e conhecimentos muito especiaes. Não seria possivel, e nem mesmo con- viria, indicá-los n'uma chave d'esta natureza ; julgo, porém, dever abrir uma unica excepção para o bybrido R. caesius X ulmifolius, e dever inclui-lo a esse, em vista da sua abundancia, mesmo em muitas regiões onde o R. caesius parece faltar hoje por completo, 298 E | E A FLORA DE PORTUGAL Folhas turionaes verdes e villosas na pagina inferior; turião baço, glabres- cente ou com-alguns raros pellos erectos; inflorescencia com os. pedicellos por fim alongados: ERiea brancas; calice fructifero patente ou pouco retroflectido. b. gl, cc» R. carpinifolius, Weihe et Nees. Botão florifero não acic lado; folhas dos ramos floriferos verdes e villo- sas na pagina inferior. Maio-Jun. Logares frescos, margens dos campos - e caminhos : Alto Minho, Beira transm. (Trancoso). RIP dE “+ var. Sampaianus (Sudre). Folhas turionaes. e “caulinares, pelo | menos as superiores, cinzento-tomentosas e simultaneamente villosas na pagina inferior; turião lustroso, glabres- TA inflorescencia com os pedicellos curtos; petalas rosadas on esbran- quicadas: calice fructifero retroóllectido. x. Maio-Jun. Logares frescos : Minho R. subincertus, Samp. [3] Turião glabro, com aculeos robustos, direitos ou inclinados; folhas (todas, ou exceptuadas apenas as superiores do ramo florifero) verdes e glabres- centes nas 2 paginas ou pouco villosas na pagina inferior, as turionaes com o foliolo médio ovado-oblongo repentina e longamente acuminado ; petalas 2-lobadas ou fundamente chanfradas, rosadas; inflorescencia estreita, com- prida, bastante folhosa. b Jun.-Jul. Bosques, margens dos campos e cami- nhos : Minho . .... 0 R. Questieri, Lef. et Muell. Turião mais ou menos pelludo ; folhas villosas ou acinzentado-tomentosas na pagina inferior; petalas inteiras ou denticuladas. . ...ccccc.. 1 Folhas turionaes glabras ou glabrescentes na pagina superior; petalas mais ou menos rosadas. ...... à DA DEAR CRSPRIRE TE] he 8 Folhas turionaes pelludas na pagina superior: “petalas brancas ou esbranqui- Cadastro ca aà go ad a 1 Pas GS POTRO PR A A q O E 9 Inflorescencia frouxa, alongada, com os pedicellos ascendentes, compridos e delgados, pouco aculeada; folhas turionaes com o foliolo médio elliptico ou elliptico- lanceolado quasi insensivelmente acuminado, verdes e mais ou menos villosas na pagina inferior; folhas do ramo florifero, pelo menos as superiores, cinzento-tomentosas na pagina inferior; turião com aculeos leve- mente curvos. b. Jun.-Agosto. Terrenos arborisados e descobertos : Alto Minho: sms 0 0% R. peculiaris, Samp. Inflorescencia densiúscula, com os ; pedicellos patentes, curtos ou mediocres e relativamente grossos; folhas Lurionaes com o foliolo médio “ovado ou ovado-elliptico mais ou menos acuminado; turião com aculeos direitos ow um pouco faleiformes. b. Jun.-Jul. a margens dos campos e dos caminhos. ... Cro o R. villicauúlis, Koel, Foliolo médio das folhas tur lonaes 0y yado, subrepentinamente acuminado ; folhas todas villosas e verdes na pagina inferior; eixos da inflorescen- cia villoso-subtomentosos; turião bastante villoso. Minho. As b. minianus, Samp. Foliolo médio, das folhas Wiriduaes “ovado ou ovado-elliptico, subinsensi- velmente acuminado:; tolhas todas cinzento-tomentosas e villosas na pagina inferior; eixos da inflorescencia curta e densamente villosos; turião menos villoso. Beira transm. e merid. . . c. beirensis, Samp. Ramos floriferos pequenos; inflorescencia curta e densa com os eixos breve- mente villosos; foliolos miudamente serrados, mais ou menos acinzentado- tomentosos na pagina inferior, o médio das folhas turionaes largamente ovado ou ovado-arredondado contrahido em ponta curta; turião com acu- leos pequenos, inclinados ou levemente curvos. b. Jun.-Agosto. Alto” Minho : Serra de Castro Laboreiro. . . ...... R. castranus, Samp. A FLORA DE PORTUGAL 299 9 « Ramos floriferos compridos; inflorescencia alongada, estreita, frequentemente interrompida, bastante folhosa, com os eixos longamente villosos; foliolos funda e irregularmente serrados, acinzentado-tomentosos na pagina inferior, o médio das folhas turionaes obovado-elliptico terminado em ponta com- prida; turião com aculeos medianos, inclinados. b. R. pubescens, Weihe. Foliolo médio subrepentinamente acuminado; inflorescencia com aculeos menos numerosos e mais tenues. Jun.-Jul. Bouças, margens dos campos | e dos caminhos : Trás-os-Montes, Minho, Beira, Alto Alemt. var. occidentalis, Samp. [3] Folhas glabras na pagina superior ou com pellos eompiiapo dispersos. Plantas mais ou menos robustas. . ... E GR e Folhas todas. ou pelo menos as superiores (dos. ramos dloriferos; tomentosas na pagina superior; estames quasi do tamanho dos estyletes; inflorescencia alongada, estreita, fortemente aculeada, com os pedicellos mais ou menos ascendentes; aculeos dos eixos floriferos curvos; petalas brancas. Planta de ordinario não muito robusta, com o turião Rs ros glabro ou villoso, O! & ás vezes com raras glandulas pediculadas; folhas tomentosas e simulta- neamente villosas na pagina inferior, com o foliolo médio ovado ou obo- vado, brevemente acuminado. b. Jun.-Agosto. Terrenos incultos, margens dos campos e caminhos : Trás-os-Montes e Beira montanhosa. : R. tomentosus, Borkh. Folhas todas cinzento- tomentosas 1 na pagina superior. 1 E ara Dea O RA A AROS DR PTE O a. canescens, Wirtg. Folhas quasi todas glabras na pagina superior. Muito menos frequente RES 2 a DR TORO SR Me ME à Dra Sr Rat A SRS Cr Inflorescencia estreita, frouxa, com os pedicellos ascententes ou erectos e compridos, pouco aculeados, tomentoso-villosos; petalas ovado-oblongas, brancas ou esbranquicadas; estames mais compridos que os estyletes; folhas tomentosas na pagina inferior e simultaneamente mais ou menos vil- losas; turião com as faces canneladas. b. Jun.-Agosto. Terrenos incultos, margens dos campos e caminhos . . ...... R. thyrsoideus, Wimm. To, Folhas glabras na pagina superior, as turionaes com o foliolo médio ovado-oblongo insensivelmente acuminado; turião glabro. Alto Minho, Beira transm., Alto Alemt. . <<... ... a candicans (Weihe). Folhas pelludas na pagina superior, as turionaes com o foliolo médio ovado Dna acuminado; turião pubescente. Minho : Povoa de Lanhoso .... cc... Db. phyllostachys (J. Muell.), Focke. Inflorescencia larga, com os pedicellos mais ou menos divaricados; petalas | de ordinario largamente ovadas ou subarredondadas. . . . cc... 12 ou simultaneamente com villosidade curta e pouco abundante. . ... 13 Estames muito maiores que os estyletes; folhas tomentosas e simultaneamente | Estames do tamanho dos estyletes ou pouco maiores; calice apenas tomentoso; vúllgsas na Pagina AnÍerior: - msm a. o ha ghapnsaro read AE | Tomento da pagina inferior das folhas delgado e raso, não acompanhado de villosidade; calice Roo villoso; turião mais ou menos canaliculado. +. | : O doa “Ro mimitolius; Schoii. , Folhas glabras ou A brista eo na pagina superior; eixos da inflores- cencia tomentosos, não villosos ou com villosidade encostada. Maio- Agosto. Incultos, malttagaes, s go margens dos campos : em quasi todo o paix (frequente). a a. rusticanus (Mere.) Foliolo médio obovado- oblongo ou “obovado- arredondado, repentiná- mente acuminado; folhas dos ramos floriferos em grande parte 5-folia- 13 | ERRO EE A RR o O Tio 7 RE ID TD E pm POR RA CUT 300) A FLORA DE PORTUGAL 13 « Planta inerme. Cult. Silva sem espinhos, Silva de S. Francisco. for. inermis. Foliolo médio ovado ovado-lanceolado ou ovado-elliptico, obtusiús- culo ou insensivelmente acuminado; folhas dos ramos floriferos em Eras Ra 3-foliadas. Tão ou mais rato do que a B. attenuatus. Folhas inteiras E htenitormE= debora ou 3- lobadas com os lobu- los obtusos, dentadas (todas, ou misturadas com algumas folhas 3-foliadas de foliolos obovados, obtusos ou obtusiúsculos). Planta debil. Estrem. : arred. de Cascaes. . . ... Y. integrifolius (Lge). Tomento da pagina inferior das folhas acompanhado de villosidade bem dis- tincta; calice com villosidade pequena e pouco visivel; turião com as faces subplanas; folhas com o foliolo terminal ovado-arredondado ou oblongo- obovado, mais ou menos repentinamente acuminado. b. R. bifrons, Vest. Inflorescencia subinerme, com os eixos delgados e compridos; turião com os angulos pouco pronunciados e as faces de ordinario convexas . Jun.-Agosto. Terrenos arborisados : Trás-os-Montes, Minho. var. duriminius, Samp. Folhas glabras ou giabrescentes na pagina superior, com o foliolo médio ovado ou obovado, brevemente acuminado; petalas rosadas; turião angu- loso, com as faces planas ou levemente canaliculadas; calice tomentoso e mais ou menos villoso. b. Jun.-Agosto. Bosques, incultos, margens dos campos e dos caminhos. . ... co o + Ro hodycarpus, Focke. Turião glabro; inflorescencia aculeada, de ordinario mediocre; folhas bem tomentoso-villosas na pagina inferior; calice com villosidade apparente. Trás-os-Montes. . . ....... a macrostemon, Focke. Turião glabrescente; inflorescencia subinerme, frouxa, comprida; folhas com o tomento da pagina inferior tenue, ás vezes caduco, e a villosi- | dade pouco apparente; calice pouco villoso. Minho. E ? * b. portuensis (Samp). | Turião pubescente: inflorescencia aculeada, frouxa, comprida ; folhas nitidamente tomentoso-villosas na pagina inferior, quasi todas 5-folia- das; calice pouco villoso. Bussaco. . . * c Godroni (Lec. et Lamo.) Folhas bastante pelludas na pagina superior, tomentosas e abundantemente villosas na pagina inferior, com o foliolo médio ovado repentinamente acu- minado; petalas brancas; turião obtusamente anguloso, com as faces pla- nas ou convexas, glabro ou glabrescente; calice tomentoso e bastante vil- 14 loso; inflorescencia subeylindrica ou ovoide, pouco aculeada. b. Jun.- Agosto. Bouças, florestas e matlagaes frescos : Minho. R. obtusangulus, Grml. paej Inflorescencia mais ou menos alongada, paniculiforme ; amoras com as drupas mediocres e numerosas; folhas com os foliolos lateraes mais ou menos peciolulados; estipulas estreitas, sublineares. Plantas com E pedi- a culadas pouco ou muito abundantes. +... o a repraiços AL Inflorescencia mais ou menos curta, cory mbiforr me; amoras com as drupas majusculas e pouco numerosas; folhas com os foliolos lateraes subsesseis ; estipulas largas, sublanceoladas. Plantas de ordinario com glandulas pedi- culadas pouco abundantes, ou nulla S-., 00024 5007, Ref a RAR o Glandulas pediculadas pouco abundantes; folhas turionaes 5-foliadas ; inflo- rescencia mito villosa; calice fructifero retroflectido; foliolo médio ovado 16 ou subarredondado, breve e repentinamente acuminado. . . cc... 47 Glandulas pediculadas mais ou menos abundantes; folhas turionaes 5-foliadas ou;3=foliadas: 0 E E E Re EA DRE > je 0 1 A pr A FLORA DE PORTUGAL s01 Turião densa e longamente villoso; inflorescencia com pedicellos grossos e aculeos obliquos compridos; folhas espezsas, pelludas na pagina superior, acinzentado-tomentosas e simultaneamente villosas na inferior; ovarios glabrescentes; petalas rosadas ou brancas; amoras globosas. b. Maio- Agosto. REM margens dos campos e caminhos : Alto Trás-os-Montes. Es 0. R. vestitus, Weihe. Turião glabro ou glabresc ente; “inflorescencia « com pedicellos delgados, com- pridos, e aculeos tenues pouco numerosos; folhas delgadas, glabrescentes ou pelludas na pagina superior, villosas e verdes ou cinzento-tomentosas na inferior; ovarios villosos; petalas levemente rosadas; amoras ovoides. b. Maio-Jun. Bosques, margens dos campos e caminhos : Trás-os-Montes, Minho, Beira (Guarda, Bussaco). . . ....... R. Lespinassei, Clay. Calice fructifero suberecto ou patente; ovarios glabros ou pouco villosos; petalas brancas ou levemente rosadas. ........ccccsc...0 49 Caliveirichiero Teironecuidas ds q e AV Seu Duas Vepieiça o ros os o BR Turião glabro, pruinoso-glaucescente, com aculeos mediocres direitos ou obli- quos; folhas turionaes vestidas na pagina inferior de tomento raso esbran- quiçado, desprovido ou quasi de villosidade; foliolo médio obovado, acu- minado ; po FS e estreita, com aculeos fracos. b. Jun.-Jul. Gerente nt te, DD AR. Incanescons, Bert: Turião mais ou menos Ras oie Ririondes villosas e verdes ou cinzento- INTASRCOSAS DaNpaotnd INÍerior qc da ga ao eia oiço hiato re Mid o AO Folhas dos ramos floriferos cinzento-tomentosas na pagina inferior, e bas- tante pelludas na pagina superior, com o foliolo médio ovado, curtamente acuminado; inflorescencia alongada, folhosa, com aculeos curvos ou incli- nados; turião armado de aculeos robustos, muito aduncos. b. Maio-A gosto Serra do Marão, Amarante. . ......... *R. maranensis, Samp. Folhas dos ramos floriferos verdes na pagina inferior, ou só as do cimo cin- PENILOLNCNTOSAS A ads Dm o ce VD ps DR a cd O CA NI 4 Na a TR SA Panícula com as pequenas cymeiras lateraes muito pedunculadas (os eixos flo- riferos menores que os eixos de ordem inferior) e aculeos direitos nume- rosos; folhas lustrosas e pelludas na pagina superior, com o foliolo médio ovado-elliptico longa e insensivelmente acuminado; turião glauco, com acu- leos muito deseguaes, direitos ou inclinados. b. Maio-Jul. Geres. : ; R. gerezianus, Samp. Panícula c com as ; pequenas « cymeiras s lateraes pouco pedunculadas (os eixos flo- riferos maiores que os eixos de ordem inferior) e aculeos finos, setiformes; folhas baças e glabrescentes na pagina superior, com o foliolo médio ovado subrepentina e brevemente acuminado; turião avermelhado, com aculeos compridos, inclinados ou subrecurvados. b. Maio-Jun. Boucas, margens dos campos e caminhos : Barroso, Serra da Cabreira. R. vagabundus, Samp. Turião (no typo glabrescente ou com. pellos raros) armado de aculeos muito deseguaes, os maiores bastante fortes, direitos; folhas com tomenio branco ou esbranquiçado na pagina inferior, e o foliolo médio ovado ou rhomboidal longamente acuminado; inflorescencia com os pedicellos patentes e aculeos numerosos quasi direitos; petalas rosado-pallidas ou quasi brancas. b. Maio-Agosto. Incultos, bouças, margens dos campos e caminhos x... “- « R. Radula, Weihe. Turião tenuemente pubescente- tomentoso: folhas com dentes pouco fun- dos e os foliolos subrepentinamente acuminados, mais branco-tomen- tosas na pagina inferior e menos amplas que no typo. Serra da Estrella. cc Db. herminicus, Samp. 302 A FLORA DE PORTUGAL Turião villoso: folhas com dentes profundos, de ordinario duplos, e os foliolos mais insensivelmente acuminadas do que em b, menos amplas que no typo; inflorescencia mais alongada e mais folhosa;. sepalas mais compridas. Serra de Montexinho, Bragança. -c. Genevieri (Bor.) Turião villoso, com aculeos mais fortes e menos deseguaes; folhas com dentes muito profundos, esbranquiçado-esverdeadas na pagina inferior; inflorescencia com Os apar o inferiores PspENdanios: Serra. de Mon- temuro, Gralheira. . .... Co * d. echinatus (Lindl.) Turião com aculeos mediocres ou pa folhas verdes na pagina infe- rior. ou acinzentade-Lomentosas. . . ecc to cestos a o DAS Sepalas glandulosas e aciculadas; foliolo médio repentina e brev emente acu- ER AR RR e ia 25 Sepalas pequenas, curtamente acuminadas ; ovarios villosos; inflorescencia curvado-pendida na fructificação, com os pedicellos ascendentes e aculeos delgados; turião pouco robusto, glabrescente ou villoso, com aculeos delgados pouco numerosos e as glandulas bem pediculadas ; foliolo médio das folhas turionaes alongado-rhomboidal, repentina e brevemente acumi- nado. b. Jun.-Jul. Logares e: e arborisados ; Chaves. WS R. transmontanus, Samp. Sepalas “compridas, lanceoladas ou appendiculadas ; ovarios glabros ou gla- brescentes ; inflorescencia sempre direita, com os pedicellos patentes e aculeos muito tenues; turião robusto, villoso, com aculeos pequenos nume- rosos e as glandulas pouco pediculadas ; foliolo médio das folhas turionaes oblongo ou oblongo-ovado, repentina e longamente acuminado. b. Jun.- Agosto. Margens dos campos : Serra de Montexinho, Trancoso, Manteigas, Eundão ris ma eineiado Dever im Las Do O a raid O cito o 8 e AME NIM ETR ISS | Sepalas inermes ou quasi inermes ; folhas turionaes 5-foliadas. . .... MU / Glandulas pediculadas da inflorescencia mais compridas do que o indumento pelludo; inflorescencia pyramidal, frequentemente bastante folhosa e aculeada: flóres rosadas, com os estames maiores que os estyletes ; foliolos frequentemente verdes na pagina inferior; folhas turionaes 5-3- foliadas: turião um tanto villoso, com os aculeos mais fortes declinados. +. a NR NAN (Re Va TR = RN ASAE R. Lejeunei, Weihe. 25 Folhas turionaes quasi todas 3-foliadas ; dentes dos foliolos menores e plicados; carpellos pelludos no cimo; petalas oblongas, brancas ou levemente rosadas ; turião glabrescente. Jun.-Jul. Incultos, margens dos campos e dos caminhos : Montalegre, Trancoso. E EO ca ra Co e EDER ia ARE o tatoo teen! Teo GADO EN COLE NAS AR IR | Glandulas pediculadas da inflorescencia não excedendo o indumento pelado es. co erre EO E SO es SE DE a o Inflorescencia mais ou menos longa, pyramidal ou subeylindrica; estames maiores que os estyletes; ovarios villosos; folhas turionaes de ordinario 5-foliadas; foliolos glabrescentes ou villosos na pagina superior e com dentes pequenos; petalas levemente rosadas ou brancas. b. Maio-Agosto. Logares frescos e arborisados :-Gerex. . . .... R. lusitanicus, Murray Foliolos com os dentes um tanto fortes; inflorescencia bastante aculeada e folhosa: folhas todas ou quasi todas verdes na pagina inferior. Melgaço, Geres. . .. cc var. signifer, Samp. 26 Ovarios glabros; petalas rosas e: “folhas t turionaes de ordinario 3-foliadas ; foliolos frequentemente acinzentado-tomentosos na pagina inferior e com os dentes um tanto fortes ; turião pouco ou muito pouco glandu- loso. Cintra. . cc dus 0 MM) subesp- cintranas, Pp. Cout. dO ias e pr o E SE (1) O Sr. Dr. Focke, a quem communiquei exemplares d'esta planta, é que a considerou como devendo pertencer especificamente ao R. lusitanicus, Murray. ») na [ =, A FLORA DE PORTUGAL 303 ) Inflorescencia curta, subpyramidal ; estames do tamanho dos estyletes ou um 26 ) pouco menores; ovarios glabrescentes; folhas lturionaes quasi sempre 3-foliadas; foliolos bastante villosos na pagina superior, com os dentes pequenos e plicados: petalas brancas ou levemente rosadas. b. Maio-Agosto. Trás-os-Montes, Minho, Beira montanhosa (Guarda, Gouveia). R. Henriquesii, Samp. [15 Turião roliço ou subroliço, com aculeos delgados, frageis, bastante dese- guaes, e de ordinário algumas glandulas pediculadas; inflorescencia curta, com os pedicellos compridos e delgados, geralmente mais ou menôs glandulosa; sepalas esverdeadas, levemente marginadas de branco, tomentosas, repentina e longamente acuminadas ou appendiculadas, erectas na fruclificação; amora pruinosa; folhas 3-foliadas, avelludado-villosas na pagina inferior (pelo menos em novas), com os foliolos serrados ou lobado- serrados, o médio ovado, cordiforme na base, pequeno ; petalas brancas. b. Jun.-Jul. Campos frescos, lameiros, margens dos rios e caminhos : Alto Trás-os-Montes e Allo: Minho. . cu co eua 4.» R.caesius, L. Planta mais robusta, com os foliolos grandes s, Slabrescentes, frequentemente lobado-serrados : petalas obovadas, com a unha curta; sepalas um tanto aculeadas. Arred. do Porto e de Coimbra . . . B.rivalis (Gen.). Turião visivelmente anguloso ou subrolico, de ordinario com aculeos maiores o , , menos deseguaes, menos irregularmente dispostos, e poucas glandulas pediculadas ou nenhuma : inflorescencia um tanto mais longa, com os pedi- cellos curtos e menos delgados, não ou muito pouco glandulosa ; sepalas acinzentadas ou acinzentado-esverdeadas, com tomento raso e ás vezes simultaneamente villosas, acuminadas ou pouco appendiculadas, por fim erectas patentes ou subretroflectidas; amoras não pruinosas (ou nullas) ; folhas 3-foliadas, poucas vezes algumas turionaes 5-foliadas, villosas e verdes ou cinzento-tomentosas na pagina inferior, em geral com os foliolos sobrepostos pelas margens: petalas brancas ou levemente rosadas. Planta de ordinario esteril, ás vezes fertil e fructifera. b. Maio-Agosto. Sebes, margens dos rios, campos cultivados (em companhia dos progenitores ou às vezes muito longe das habitações conhecidas do R. caesius) : Trás-os- Montes, Minho, Beira transm. e litt., arred. de Lisboa. Silva gallega. R. caesius x ulmifolius. 388. Fragaria, L. — Moranqueiro. — Flóres dispostas em cymeiras terminaes paucifloras; calice de 3 sepalas, alternas com outros tantos foliolos do epicalice; à petalas obovadas, brancas, raras vezes rosadas; carpellos numerosos, 1-ovulados, dispostos sobre um receptaculo ovoide, glabro; estyletes subbasilares, marces- centes ; carnudo-suceulento, branco ou vermelho, caduco na maturação (morango). Hervas vivazes, com rhizoma estolhoso e as folhas 3-foliadas. Calice fructifero patente ou retroflectido:; morango pequeno ou mediocre, fructo multiplo de achenios, inseridos n'um receptaculo accrescente, subgloboso ou ovoide, vermelho ou branco; folhas membranosas, verdes, pu- bescente-assetinadas na pagina inferior, com os foliolos todos ou pelo menos os lateraes subsesseis. 22. Março-Maio. Sebes, bosques, principalmente das regiões montanhosas : desde o extremo norte até Monchique ; tambem cult. "de ao para Ra endes R o e 201 IMORORQUERTO Astragalus; E. (pág 951). Vagem > locular 6 com O septo muito estreito (muito comprimida perpendicu- larmente ao septo), indehiscente e de ordinario sinuado-serrada nos dois RENAIS ia o pa o age RC o o BASTO ML; hi MG DIS) [30] Vagem com septos transversaes mas não articulada, linear, comprimida, espessa nos bordos e sulcada na sutura ventral; quilha rostrado-acuminada. EE Do ep do PRE NR E AÇO Securigera, DC. tao 357). Vagem bem visivelmente articulada. . . ...c.cccccoo. sd MM Quilha não rostrada, obtusa ou troncada. .......cccclcccccc 2 CD nldosob ac uqne to seu qieiter a FER x a RD RR SR O RAD A FLORA DE PORTUGAL mente dilatados no cimo; vagens inermes. . Ornithopus, L. (pag. 355). Azas pequenas, menores do que a quilha; estames com os filetes assovelados; vagens espinhosas . . ..... 005... . Hedysarum, L. (pag. 857). 12 Vagem eylindrica ou angulosa. Hervas ou arbustos. Coronilla, L. (pag. 356). Vagem comprimida, profundamente recortada defronte das sementes arquea- das, lembrando quasi uma ferradura. Plantas herbaceas. 2 | Azas grandes, maiores! do que a quilha; estames com os filetes alternada- | Hippocrepis, L. (pag. 357). [575] 44 ) Tubo dos estames troncado no cimo obliquamente. . .. tcc. th Tubo dos estames troncado no cimo em angulo recto. . . ....... 46 Estylete barbudo na face inferior sob o estigma, ou pubescente no cimo em toda a volta; vagem linear ou oblonga, 2-polyspermica; sementes subglo- bosas ou ovoides, não in ou mais ou menos comprimidas; calice 45 < menor que a corolla . cute ENE ss : “o Vicia, L. (pag. 859). Estylete pubescente na face superior: vagem rhomboidal, 1-2-spermica ; semen- tes lenticulares; calice maior que a corolla ou do mesmo tamanho. É EaD dae pa a en o a ia tm oo CS, ANDAS (A Re Estylete comprimido no cimo dorsalmente; caules alados ou Ed Lathyrus, L. (pag. 364). agem qu al De Ea a, 46 ; Esty lete “comprimido r no cimo lateralmente: caules subroliços. adia ECRM RD dt O Cola Rd SPO E a SRD ELA PO [CATAR Subfamilia. I. — Mimosoideas. Corolla regular, com as petalas mais ou menos adherentes em tubo e preflora- ção valvar; estames numerosos. 393. Acacia, Willd. — Acacia. — Flóres pequenas, hermaphroditas ou poly- gamicas, de ordinario amarellas ou amarelladas, dispostas em capitulos subglobo- sos ou em espigas; calice subcampanulado, 4-5-dentado ; corolla com 4-5-petalas, mais ou menos adherentes inferiormente; estames numerosos, com os filetes livres entre si, muito salientes; vagem sêcca, 2-valve. Plantas exoticas, arboreas ou ar- bustivas, inermes ou com as estipulas transformadas em espinhos; folhas recom- postas, ou reduzidas a phyllodios. Folhas todas reduzidas a phyllodios, inteiros. . . .....c..ccccc vo a Folhas 2-pinnuladas, com os foliolos pequenos. . 3 / Flôres amarelladas, dispostas em capitulos reunidos em cachos axillares; phyllodios lanceolado-subfalciformes, verde-escuros, plurinerveos. Arvore, ás vezes elevada (até 18-20 m.). b. Fev.-Março. Cult. em jardins e arrua- mentos. (Orig. da Australia) . ... Australia. A. Melanoxylon, R. Br. Flôres amarelas, dispostas em espigas geminadas, axillares; phyllodios sublanceolados, verde-claros, com 2-3 nervuras principaes. Pequena arvore, de 4-5m. b. Fev q Cult. nos jardins. (Orig. da Australia). Acacia (1). A. longifolia, Willd. Flóres levemente cheirosas, a em capitulos paniculados; folhas com 20-25 pares de divisões primarias e foliolos numerosos em cada uma, ves- 3 tidos bem como os ramos novos de pequeninos pellos esbranquiçados. 2 (1) Outras especies do Genero Acacia, com as folhas transformadas em phyllodios, se cultivam ainda nos jardins; bem como, sob o nome, vulgar de Mimosa, a Albizzia lophanta (Willd.), Bth., com estames numerosos adherentes na base, as flóres brancas dispostas em cachos geminados, e as folhas 2-pinnuladas. A' FLORA DE PORTU GAL E Arvore inerme, vigorosa (até 10-12 m.). b. Dex.-Fev. Gult., principalmente P como ornamento. (Orig. da Australia). SB OMERRTS vo q deacia dealbada, Mimosa. A. dealbata, Lk. Flóres muito aromalicas, dispostas em cepitulos axillares solitarios ou gemi- nados e desegualmente pedunculados ; folhas com %-8 pares de divisões pri- marias é foliolos numerosos em cada uma, glabros. Arbusto (2-5 m.), com espinhos geminados. b. Jun.-Set. Gult. nos jardins. (Orig. do sul da Ásia). PRN Sato do et cmbtal mtoo ja o a Si OCT, Às E APTO MERVAL O =. Subfamilia II. — Cesalpinioideas. Corolla irregular, de prefloração imbricativa e com a petala superior (estandarte) interna respectivamente ás restantes, ou corolla nulla; estames 10-5, com os filetes livres entre si. 394. Cercis, L. — Flôres hermaphroditas e dispostas em pequenos cachos corym- biformes; calice caduco, ventrudo, 5-dentado; corolla papilionacea, com 5 petalas livres, as 2 da quilha maiores que as azas e estas um pouco maiores que o estan- darte; 10 estames, livres; vagem oblonga, comprimida, alada no bordo superior, tardiamente dehiscente pelo bordo inferior, polyspermica. Arvore de folhas alternas, simples, reniformes, glabras, com o peciolo do tamanho do limbo, caducas; flóres rosadas, desenvolvendo-se antes das folhas ou simultaneamente, ao longo dos ramos e da parte superior do tronco; vagens largas, glabras, nervuloso-reticuladas, pendentes. b. Março. Cult. com frequencia nos jardins, pracas e alamedas. (Orig. do Oriente medit.). Olaia. G. Siliquastrum, L 395. Ceratonia, L. — Flóres de ordinario dioicas, raras vezes polygamicas ou monoicas, dispostas em cachos amentaceos; calice pequeno, 5-partido, caduco; corolla nulla; 5 estames, livres, inseridos n'um disco hypogynico, oppostos ás sepa- las e muito maiores do que ellas; ovario inserido no meio do disco, sobre um pe- queno gynophoro, e com estigma subsessil; vagem comprida, grossa, polposo-coria- cea, indehiscente, polyspermica. Arvore ou arbusto de folhas persistentes, alternas, paripinnuladas, com 5-3 pares de foliolos ovados, inteiros, coriaceos, lustrosos na pagina supe- rior; flóres pequenas, avermelhadas ou esverdeadas; vagens pendentes, rectas ou flexuosas, escuras ou cór de canella, com polpa mais ou menos . dôce. b. Agosto-Out. Subespont. e cult. no Centro litt. e no Sul litt., principal- mente no Algarve. (Orig. do Oriente medit.). Alfarrobeira. G. Siliqua, L. 396. Gleditschia, L. — Flóres hermaphroditas ou polygamicas, dispostas em cachos espiciformes pedunculados; calice 3-5-fendido, caduco; corolla com tantas petalas quantas as sepalas, pouco deseguaes; estames 10-6, livres entre si; ovario subsessil, com estylete curto; vagem plana, comprimida, coriacea ou subcarnuda, indehiscente, polyspermica. Arvore com espinhos robustos, simples ou 3-furcados; folhas caducas, fasci- culadas, glabras, umas paripinnuladas outras 2-paripinnuladas, com folio- los numerosos, oblongos, subcrenado-serrados ; flóres pequenas, verde-ama-- relladas; vagens muito grandes (20-40 x 4-4,5 em.), sinuoso-contorcidas, pendentes, por fim escuras. b. Maio. Cult. nos jardins e praças. (Orig. da America do Norte). . . .. Espinheiro da Virginia. G. triacanthos, L. Subfamilia III. — Papilionadas. Corolla irregular, de prefloração imbricativa e com a petala superior (estandarte) externa em relação ás restantes; estames 10, frequentemente com os filetes todos ou pelo menos 9 adherentes entre si; flóres hermaphroditas. 314 A FLORA DE PORTUGAL Tribu I. — Sophoreas. — Estames livres; vagem moniliforme ; folhas pinnuladas. 397. Sophora, L. — Flóres dispostas em panicula; calice 5-deniado, subregu- lar, persistente; corolla com o estandarte largamente obovado e as 2 petalas da quilha aguçadas, de ordinario adherentes no cimo; estames livres; ovario com pequeno gynophoro, estylete curvo e estigma terminal; vagem moniliforme, inde- hiscente, polyspermica. À Flóres amarellado-pallidas, dispostas em grandes paniculas erectas; vagens compridas, pendentes, polposas, com a polpa adstringente; folhas alternas, imparipinnuladas, com os foliolos ovado-oblongos, acutiúsculos, mucrona- dos, glabros; estipulas nullas. Arvore mediocre. b. Jul. Cult. nos jardins, pracas e arruamentos. (Orig. da China e do Japão). É Acacia do Japão. S. japonica, L. Tribu Il. — Podalyreas. — Estames livres; vagem 2-valve; folhas S-foliadas 398. Anagyris, L. — Flóres dispostas em cacho; calice campanulado, com 3 dentes subeguaes, persistente; corolla com o estandarte mais curto do que as azas e as 2 petalas da quilha obtusas, livres entre si; estames livres: estylete fili- forme, quasi direito, e estigma terminal; vagem comprimida, 2-valve, polyspermica. Flóres grandes, amarellas, com o estandarte maculado de negro, dispostas em cachos curtos, folhosos na base; vagens grandes (1-2 dm.), pendentes, rectas ou arqueadas, fulvas, glabras, fetidas (bem como as folhas); sementes 3-8, grandes, violaceas; folhas 3-foliadas, com os foliolos grandes, elliptico- lanceolados; estípulas adunadas. Arbusto de 1-3 m. b. Fev.-Marco. Mattos, sebes : Baixo Alemt. e Alg. . . ... Anagyris fedegosa. A. foetida, L. Tribu Ul. — Genisteas — Estames monadelphos. Plantas lenhosas, com folhas 3-1-foliadas, às vezes reduzidas a phyllodios, ou plantas herbaceas com folhas digitadas ; foliolos inteiros; estipulas nullas ou pequenas. 399. Lupinus, L. — Tremoço. — Flóres dispostas em cacho terminal; calice persistente, profundamente 2-labiado, com 6 labio superior inteiro ou 2-dentado ou 2-partido, e o inferior inteiro ou 3-dentado ; corolla com o estandarte largamente ovado ou suborbicular, as azas adherentes na extremidade e a quilha curva, agu- cada; estames monadelphos; ovario sessil, com o estylete curvo, glabro, e o estigma terminal ; vagem coriacea, oblonga ou linear-oblonga, comprimida, densamente pubescente ou villosa, obliquamente torulosa, 2-valve. Hervas annuaes, com as folhas digitadas longamente pecioladas, e as estipulas adherentes na base ao peciolo. Labio superior do calice inteiro ou subinteiro; corolla completamente branca, ou com a extremidade da quilha azul-escura; sementes sublenticulares, uni- formemente esbranquiçadas, grandes (cerca de 10 mm.); folhas com os foliolos obovados ou obovado-oblongos, giabrescentes na pagina superior e villosos na inferior; flóres dispostas alternadamente em cacho e desprovidas de bracteolas. Planta de 3-10 dm., com a villosidade subapplicada. « Março- Jun. Cult. e subespont. nas searas, a e logares arenosos. (Orig. do Oriente) a 8 Ao c.. Tremoço. L. albus, L. Flóres brancas variegadas de azul, com 2 bracteolas setiformes na base do calice. Planta com a villosidade subpatente. Mais frequente que o CNA, dapta e e a 4 Do Termis (Foraka) Labio superior do calice 2 dentado;; corolla azul. escura ou azul- or sementes castanhas, maculadas de escuro; folhas com os foliolos obovados “ou obovado-oblongos, glabrescentes na pagina superior e densamente villosos a A FLORA DE PORTUGAL 315 | na inferior; flóres inferiores do cacho alternas e as restantes irregularmente verticilladas. Planta de 3-5 dm., hirsuta, com pellos patentes. & Abril-dun. Logares cultivados e arenosos : disseminado aqui e alli (pouco frequente). cre Edo PR pe RSRS ME E De AD SS mp *L. varius, L. pm Lanio superior do calice «partido a A so AS 120 Folhas com os foliolos estreitos, lineares ou linear-oblongos, obtusos; flóres azues, dispostas em cacho alternadamente. Planta de 2-5 dm., vestida de pequenos pellos applicados. & Marco-Maio. Campos cultivados e incultos, logares arenosos. . . Tremoçco de folhas estreitas. L. angustifolius, L. Vage.n larga (10-12 mm.), acuminada, mas não no prolongamente do bordo superior, 4-6-spermica; sementes majusculas (8-6 7-5 mm.), ovoide-globosas, acinzentadas, maculadas de fulvo e de castanho; folio- los planos; flóres O (10-14 mm.), azul-escuras. Quasi todo o DAVA seio a aula Lata sia 2 do ONU 2 ( Vagem mais estreita (7 10 mm. o e mais curta, 2-4-spermica; sementes brancas, immaculadas; foliolos um tanto dobrado-canaliculados. drred. de Evora... ....... Db. leucospermus (Bss. et Reut.). Vagem de 7-10 mm. de largura, acuminada no prolongamento do bordo superior, 3-6-spermica:; sementes pequenas (6-4 x 5-3 mm.), ama- rello-acinzentadas, *maculadas e reticuladas de escuro, ou quasi todas escuras; foliolos dobrado-canaliculados. Mais frequente que o 7 “. c reticulatus (Desv.). Folhas com os foliolos mais ou menos s largos, obov ados ou oblongos: flóres todas do cacho ou pelo menos as superiores verticilladas. . ...... 3 Planta de 1-4 dm., hirsuta, vestida de pellos compridos patentes; flóres azues, as inferiores de cada cacho alternas e as restantes mais ou menos irregularmente verticilladas; sementes lisas; folhas hirsutas nas duas pagi- 34 nas. 6 Abril-Maio. Arrelvados, searas, margens dos campos; Centro e Sul. EA Tremoça hirsuto. L. hirsutus, L. Planta vestida de pellos curtos, applicados ou patentes: flóres todas do cacho renniarente vertendas SUS ie O a ad AAA Sabia ao a fa a e Sementes (maduras) granuloso-rugosas ; vagem grande e larga (50-45 x 15-13 mm.), hirsuta; flóres azues ou azulavermelhadas, grandes (14-45 mm.). Planta de 2-5 dm., vestida de pellos densos, mais ou menos 4 o no caule e nos peciolos, assetinados nas duas paginas da folha. » Marco-Maio. Alemt. litt. e Alg.. ra ooo o Gosentin' Guss: E roátes lisas: vagem mais estreita, villoso- -pubescente. Plantas com indu- Riento TReis QnTIenas: applicado. ssa NOS Laio ca ia SE 9 e RD | Flóres azues, inodoras; sementes ovoide-comprimidas, fulvas e immaculadas na maturação. Planta de 2-5 dm. & Maio-Jun. Campos incultos e arenosos : Trás-os-Montes, Minho, Beira, Alemt. litt. L. hispanicus, Bss. et Reut. 5 Flóres amarellas, cheirosas; sementes arredondado-comprimidas, na matura- ção negras com manchas amarelladas e esbranquiçadas. Planta de 1-5 dm. o. Março-Jul. Campos cultivados e incultos, terrenos arenosos : dissemi- nado, em quasi todo o paix. . .... Tremoco amarello. L. luteus, L. k00. Spartium, L. — Flóres dispostas em cachos terminaes:; calice persis- tente, 1-labiado, espathaceo; corolla com o estandarte levantado, subarredondado, apiculado, as azas abertas e a quilha com as 2 petalas livres; estames monadel- phos; estylete ascendente, curvo no cimo, com o estigma linear, lateral; vagem alongado-linear, comprimida, 2-valve, polyspermica; sementes sem arillo. Arbusto inerme, de 2-3 m., com os ramos compressiveis, junciformes, suba- phyllos; folhas Lfoliadas, oblongo-lineares ou oblongo-lanceoladas, pouco numerosas; estipulas nullas; flóres grandes, amarellas, cheirosas: vagem 3167: A FLORA DE PORTUGAL linear (80-60 x 8-6 mm.), erecto-patente, negra na maturação. b. Maio- Jul. Sebes, mattos, bosques: principalmente no Centro e Sul. Giesta. S. junceum, L. 101. Retama, Bss. — Piorno. — Flóres dispostas em cachos lateraes; calice persistente ou circularmente caduco acima da base, 2-labiado, com o labio supe- rior 2-dentado e o inferior 3-denticulado; corolla com o estandarte erecto, as azas livres na extremidade e a quilha oblonga, obtusa, recta; estames monadelphos; estylete assovelado, ascendente, e estigma terminal capitado; vagem intumescida, subglobosa ou subovoide, sêcca ou subcarnuda, indehiscente, 1-2-spermica; sementes sem arillo. Arbustos inermes, com os ramos flexiveis e por fim subaphyl- los; folhas pequenas, as primordiaes 3-foliadas, as restantes 1-foliadas; estipulas muito pequenas, adherentes ao peciolo. Carolla branca, majuscula (10-12 mm.); vagem obovoide, rugosa e um pouco carnuda na maturação; calice avermelhado, só com a base persis- tente. Arbusto de 2-3 m. b. Fev.-Maio. Areias do liltoral e charnecas do interior : Marinha Grande, Evora, Alemt. litt., Algarve. drtrad Piorno branco. R. monosperma (L.), Bss. C iorolla amarella, pequena (5-6 mm.); vagem subglobosa ou quasi semi-glo- bosa, lisa na-maturação, sêcca, dura, cornea; calice esverdeado, todo per- sistente. Arbusto de menor porte (1-2 m.). b. Abril-Jul. Pinhaes, mattos, sitios áridos : Trás-os-Montes, Beira merid., Estrem., Alemt. Piorno amarello. R. sphaerocarpa (L.), Bss. +02. Genista, L. — Flóres amarellas, dispostas em cachos terminaes ás vezes subcapitados, ou fasciculadas; calice persistente, 2-labiado, com o labio superior 2-partido ou 2-fendido e o inferior 3-dentado ou 3-fendido; corolla com o estan- darte erecto ou ascendente, as azas livres na extremidade e a quilha oblonga, obtusa, recta ou pouco curva ; estames monadelphos; estylete assovelado, ascen- dente, com estigma terminal capitado; vagem comprimida ou subintumescida, sêcca, linear oblonga ou ovada, recta ou curva, não alada nem espessa nos bordos, 2-valve, 1-polyspermica; sementes sem arillo. Arbustos ou subarbuslos inermes ou espinhosos, com as folhas alternas ou oppostas, 3-foliadas ou 1-foliadas; estipulas pequenas e adherentes ao peciolo ou nulas. Arbustos com espinhos lateraes, simples ou compostos . . ... 2 | Arbustos sem espinhos lateraes, mas com os ramos espinescentes n na extremi dade; folhas todas ou quasi todas d-foliadas..7. 52 Puto 2220 Pe e DE raia RR Arbustos ou subarbustos inermes; folhas todas 1- foliadas . EEE ga Ao o dd AR Folhas oppostas, estipuladas, 3-foliadas; espinhos todos simples, oppostos, grandes (2-6 cm.): flóres grandes (15-20 mm.), capitadas, terminaes. Ar- bastos elevados até 1-Fmi se SOS de RPI ET GAR O of pa 3 Folhas alfernas, sem. estipulas: =,x5 List da A cafe UP k segmentos do labio superior do calice quasi 3 vezes maiores que o tubo ; vagem pouco mais comprida do que o calice. Arbusto com espinhos fortes, vulnerantes. b. Jul.-Agosto. Serras de Trás-os-Montes, do Minho e da Es- trella, Guarda, Covilhã, Fundão. . .... Caldoneira. G. lusitanica, L. Estandorte glabro, arredondado-chanfrado, o dobro maior que o calice; segmentos do labio superior do calice pouco maiores que o tubo; vagem bastante mais comprida do que o calice; Arbusto com espinhos fracos, não vulnerantes. b. Jun.-Jul. Centro : (onde?).. . . * G. Barnadesii, Graells. Vagem pequena (5-9 mm.), ovado-aguçada, AD Arbustos ou sub- arbustos mediocres (2-10 dm.). . ... Ela 5 Vagem majuscula (10-40 mm.), linear ou linear- -oblonga, mais ou menos curva, 4-polyspermica; flóres pequenas ou mediocres (843 mm.) . +... 8 ve- É villoso-assetinado, obcordiforme, pouco maior que o calice; A FLORA DE PORTUGAL 317 / Folhas 3-4-foliadas; flóres pequenas (cerca de 8 mm.), com o estandarte glabro menor do que a quilha, dispostas em cachos Lerminaes; espinhos, uns simples e outros 3-portidos ou ramosos, de 420 mm. de comprimento. Arbusto glabro ou glabrescente. b. Narço-Jun. Charnecas, mattos, pi- nhaes : quasi todo o pais <<... Tojomollar. G. triacanthos, Brot. Espinhos quasi todos simples e arqueados, de ordinario um pouco mais grossos e mais compridos. Alemt., Alg. . . B.scorpioides (Spach.). Folhas todas 1-foliadas; ramos novos vestidos de grandes pellos. . .. 6 Rs uns simples outros 3-partidos (os simples mais numerosos), grandes -D em.), bastante espaçados; flóres majusculas (12-15 mm.), com 0 die villoso e acutiúsculo menor do que a quilha; cacho mais ops menos alongado, villoso. Arbusto com os ramos novos hirsutos. b. Abril- Jun. Charnecas, sebes : Baixo Alemt., Algarve .... G. hirsuta, Val. Espinhos todos ou quasi todos simples; cacho ás vezes curto, subcapitado (for. Broteriana). Com o 'ypo, menos frequente. B. algarbiensis (Brot.), DC. Espinhos densos e de ordinario menores, os 3-partidos mais numerosos ; cacho mais ou menos curto, ovoide, mais villoso; estandarte um pouco mais pequeno. Arbusto mais densamente hirsuto, Alemt., Alg. b. aca (Spach.). Espinhos todos ramosos e menores; : flóres de 8-15 mm., com o estandarte glabro ou só pubescente na.-linha. média. .. lj lilica 7 Estandarte do tamanho da quilha ou um pouco meior; vagem primeiro villoso e por fim glabra; cachos apertados, subcapitados; espinhos delgados. Arbusto Na erecto ou ascendente. b. Maio-Jul. Em Port. (onde?). E ispsanica, Li. Estandarte menor do que: a quilha; vagem tambem por fim villosa. b. Março- Jul. Charnecas, mattos, pinhaes, ge bes ver o Tournefortii, Spach. + Cachos curtos; ramos floriferos de ordinario espinhosos. Arbustos com espinhos delgados : — Arbusto ascendente, com os ramos mais velhos tambem espi- nhosos:; cachos ovoides ou ovoide-oblongos. Trás-os-Montes, Beira tibt. emera., Estrem. io nos nro do genútna: — Arbusto longamente prostrado- ascendente, com os espinhos de ordinario mais delgados e com os ramos mais velhos por- fim inermes; cachos A Estrem., Alemt. litt. b. decipiens (Spach.). + € achos | por fim alongados; ramos foriferos inermes ou quasi, de ordi- nario mais robustos e com folhas mais largas. Arbusto, com espinhos um pouco mais grossos, erecto ou ascendente. Estrem., Alemt. liit. ec. Welwitschii (Spach.). 7 Vagem não torulosa, com a extremidade fortemente curvo-ascendente; flóres | solitarias ou geminadas e reunidas em cachos terminaes. Arbustos ou sub- arbustos mediocres (SAR Ear a atoa ESA E 9 Vagem (de 2-4 cm.) comprimido-torulosa, pouco curva, com a extremidade 8. direita; flôres de ordinario sdiêniadis (ás vezes 2- 1) e reunidos os fasci- culos em inflorescencias racimosas terminaes, compridas, densiúsculas, espinhosas; folhas 1-foliadas. Arbusto muito espinhoso, de 1-2 m., com espinhos fortes, 3-partidos ou ramosos. b. Fev.-Jul. Outeiros, charnecas : Em puRt (onde? Pcs sam do sofa a cce e a its 1 Go SCOrpIus-(L: DE: Folhas dos ramos floriferos 1-foliadas, as do caule e dos ramos estereis 3-fo- 94 liadas; vagem de 2-2,5 em., pouco curva, anegrada; flóres dispostas na 318 A FLORA DE PORTUGAL < axilla de bracteas foliaceas. Arbusto com espinhos simples e ramosos. b. Abril-Maio. Charnecas pantanosas e humidas : Alemt. DS o POSAR RR o Vo a G. ancistrocarpa, Spach. Folhas todas 1=FONHOAS! +. 2.350 78 Etc oO 7 O ER Vagem não celheada . . .... ' RANA cad A Vagem, de 1-1,8 em., fusca, celheada com n pellos brancos compridos; flóres 0 dispostas na axilla de bracteas muito pequenas; folhas ovado-acuminadas ; espinhos quasi todos 3-partidos, com os ramos: lateraes do tamanho do médio ou maiores. b. Marco-Jun. Minho. ...... G. berberidea, Lge. Flóres dispostas na axilla de bracteas foliaceas; espinhos quasi todos simples; vagem de 1,5-2 cm., acastanhada na maturação, menos curva na extremi- dade. b. Fev.-Jun. Mattos, charnecas, bosques : Minho, Doiro, Beira transm., Serra da Estrella ...... RODA ER anglica, L. Flóres dispostas na axilla de bracteas muito pequenas; espinhos na maior parte 3-partidos ou ramosos; vagem de 2-2,5 cm., anegrada na maturação, mais curva na extremidade. b. Março-Jun. Mattos, pinhaes, silvedos, charnecas humidas : Trás-os-Montes, Minho, Beira, Estrem., Alto Alemt. Tojo gadanho. G. falcata, Brot. [0] Folhas com pequenas estipulas lineares; labios do calice visivelmente des- eguaes; corolla de 10-12 nino com a quilha por fim approximada do estan- darte: flóres dispostas 1-4 em fascículos lateraes, reunidos em inflorescen- cia racimosa. Arbusto de 3-15 dm., muito ramoso, com os ramos rigidos, vulnerantes. b. Jun.-Jul. Sebes, incultos, terrenos pedregosos : Trás-os- Montes, Alto Minho, Beira merid. : Ep MARE DM 1a a hystrix, Lge. Calice assetinado; estandarte glabro: folhas glabras na pagina superior. Rate Da PR US TE, a - q glabra, Lge. Calice villoso-assetinado ; “estandarte: levemente pubescente na linha média; folhas villosas nas 2 qe Mais rara do que a. Pie VR bai Sto co Po villosa, Loe, Folhas sem estipulas ; labios do calice quasi do 1 mesmo tamanho; estandarte pubescente: Ut; villoso? 2/4 0,0% so AA pas EN A IE SIE (RAD ae SR Subarbusto ou arbusto de 2-5 dm., muito ramoso, densamente cespitoso, com os ramos patentes e subforquilhados, muito verrugosos, delgados, curtos ; corolla de 8-10 mm., com a quilha por fim approximada do estandarte ; flóres dispostas 1-4 em fascículos lateraes; calice assetinado. b. Jun.-Jul. Em Port. (onde?). . ..... De so jo ATT: O Nei Arbusto de 1-2 m., muito ramoso e e emmaranhado, com os ramos fasciculados | ou alternos, robustos, compridos, vulnerantes; corolla de 10 mm. proxi- E mamente, com a quilha por fim descahida, afastada do estandarte; flóres dispostas 1-5 em fasciculos lateraes, constituindo inflorescencia multiflora racimosa, frouxa ou interrompida; calices, vagens, folhas e ramos novos * | assetinados. b. Abril-Jun. Charnecas, terrenos pedregosos, sebes : Beira merid., Alemt. orient., Alg. . . cc... G. polyanthos, Roem. Calices, vagens, folhas e ramos novos villoso-hirsutos. Baixo Alemt., | Algo Ds SL MEO, et, Cate VR SR Ap PMPA RR VR [1] Flôres majusculas (12-14 mm.), com a quilha um pouco menor que o estan- darte; vagem DRI da Arbustos mais ou menos eleva- 5) DOSE Far srt no 2 a nb Sa AO Flóres pequenas (cerca de 8 mm. com a quilha bi istante maior que o estan- darte, e as petalas todas giabras; vagem pequena, ovado-rhomboidal; inflo- rescencia em cachos terminaes. . ..L..ciccnsuo creo aro AO A FLORA DE PORTUGAL 319 | Flóres inseridas na axilla de folhas e reunidas 1-3 sobre pequenas verrugas lateraes, formando o conjunto inflorescencias racimosos frouxas terminaes ; estandarte de ordinario mais ou menos villoso-assetinado; folhas sublanceo- ladas, frequentemente conduplicadas, as floraes obovadas, todas prateado- assetinadas na pagina inferior, bem como os rebentos calices e vagens. Arbusto com os ramos approximados, delgados, mais ou menos compridos, todos ou em menos os floriferos bastante. folhosos. b. A : G. cinerea (Vill.), DC. Arbusto com os ramos mais numerosos, menores, rapidamente subaphyl- los; estandarte villoso-assetinado. Jun. -Jul. Serra da Estrella. : 3. obtusiramea (Gay). 15 / Flóres inseridas 1 na axila de bracteas e “constituindo cachos Lerminaes; estan-s darte glabro; folhas planas, oblongo-lanceoladas ou oblongo-lineares, com- pridas (12-20 mm.), assetinadas na pagina inferior. Arbusto de 1-3 m. +. Jun.-Jul. Bosques, sebes, mattagaes. Piorno dos tintureiros. G. florida, L. + Calice com os segmentos do labio superior 2-3 vezes maiores que o tubo : — Estandarte inteiro, ovado ou subarredondado ; cacho denso ; vagem assetinada. Em Port., onde? . . ..... *a, genuina. — Estandarte 2-lobado; cacho frouxo; vagem pouco assetinada. Trás-os-Montes, Alto Minho, Estrella. b. polygaliphylla (Brot.). + Calice com os segmentos do labio superior pouco maiores que o tubo; estandarte chanfrado; cacho frouxo ; vagem mediocremente assetinada. Trás-os-Montes, Beira transm., Estrella. . . .. c. leptoclada (Gay). Subarbusto, de 2-5 dm., com os ramos ascendentes, filiformes; vagem celheada superiormente. b. Jun.-Jul. Mattagaes, bosques : Trás- os-Montes, 16 Alto Minho, Beira montanhosa . ...... c G. micrantha, Ort. Arbusto, ás vezes elevado, erecto; vagem completamente g glabra. b. Jun.-Jul. Serras do Marão e da SIL US o (ren o ru RL Broteri, Poir. +03. Argyrolobium, Eckl. et Zeyh. — Flores terminaes, 1-3: calice persis- tente, 2-labiado, com os labios maiores que o tubo, o superior 2-partido até á base, o inferior 3-fendido; corolla com o estandarte suborbicular, as azas livres na ex- tremidade e a quilha curva, ascendente; estames monadelphos (por fim subdiadel- phos); estylete curvo, assovelado, com o estigma obliquo; vagem oblongo-linear, muito comprimida, 2-valve, polyspermica; sementes sem arillo. Subarbusto, com as folhas 3-foliadas e as estipulas mediocres, livres. Foliolos obovado-lanceolados ou lanceolados, majusculos; estipulas linear- lanceoladas, com 3-4 mm.; flóres de 10-12 mm., amarellas, com o estan- darte externamente assetinado ; vagem de 2-4 em. Subarbusto prostrado ou ascendente, de 1-3 dm., prateado-assetinado. b. Março-Agosto. Terrenos úridos, sêccos ou arenosos : Estrem., Alemt. litt. A. argenteum (L.), Wk. 404. Laburnum, Gris. — Flores dispostas em cachos pendentes; calice per- sistente, 2-labiado, com os labios curtos e divaricados, dentados ou denticulados ; corolla com o estandarte subarredondado, levantado, as azas livres na extremidade e a quilha curva, aguda; estames monadelphos; estylete curvo, glabro, e estigma terminal capitado; vagem attenuada na base em gynophoro, plano-comprimida, linear, espessa ou subalada no bordo superior e ás vezes tambem no inferior, 2-valve, polyspermica; sementes sem arillo. : Arbusto inerme, com os rebentos e gemmas assetinados; folhas 3-foliadas, sem estipulas, com peciolo comprido e os foliolos grandes, subellipticos, obtusos, apiculados; cachos multifloros, lateraes e com algumas folhas na base; flôóres majusculas (cerca de 18 mm.), amarello-pallidas ; vagem de 4-6 em., primeiro pubescente e depois glabra, muito espessa e 2-sulcada no bordo superior. b. Abril-Maio. Cult. nos jardins, raras vexes subespont. nas sebes. (Orig. da Europa). . . .. Codeco bastardo. L, vulgare, Gris. 320 A FLORA DE PORTUGAL +05. Calycotome, Lk. -— Flóres fasciculadas; calice tubuloso-conico, ras- gando-se circularmente ao meio do tubo quando abre a corolla; corolla com o estandarte obovado, levantado, as azas livres no cimo e a quilha curva, acutiús- cula, estames monadelphos; estylete arqueado, e estigma terminal capitado ; vagem sessil, oblongo-linear, plano-comprimida, 2-alada no bordo superior e não. ou levemente alada no inferior, 2-valve, polyspermica; sementes sem arillo. Arbusto espinhoso, de 10-15 dm., com os ramos avelludado-tomentosos, esbranquiçados ; folhas 3-foliadas e estipulas subnullas ; flóres de 1244 mm., amarello-doiradas, dispostas 6-15 em fasciculos umbelliformes ; pedicellos providos no cimo de uma bractea larga, orbicular; calices densamente villoso-assetinados; vagem villoso-assetinada, com as azas do bordo supe- rior majusculas, onduladas, e estreitamente alada no bordo inferior. b. Abril-Jul. Mattos, sebes, outeiros : Alto Alemt., Alemt. litt., Alg. C. villosa, Lk. 406. Adenocarpus, DC. — Codeço. — Flóres amarelas, dispostas em cachos terminaes erectos ; calice 2-labiado, persistente, com os labios compridos, o superior 2-partido e o inferior 3-partido ou 3-fendido: corolla com o estandarte arredondado ou obovado, patente, as azas liyres na extremidade e a quilha curva, ascendente, aguda; estames monadelphos ; estylete curvo, glabro, com o estigma terminal capitado ; vagem linear-oblonga, comprimida, cheia de glandulas pedicu- ladas, 2-valve, polyspermica : sementes sem arillo. Arbustos, ás vezes arborescentes, inermes, com os ramos primeiro pubescentes e esbranquiçados; folhas 3-foliadas, em novas com os foliolos mais ou menos conduplicados; estipulas pequenas, caducas. Flóres majusculas (10-14 mm.), dispostas em cacho mais ou menos alongado ; labio inferior do calice bastante maior que o superior e com os 3 segmentos deseguaes (o médio maior); vagem de 25-40 x 4-5 mm. Arbusto de 4-12 dm. b. Maio-Agosto. Mattos, sebes . . . Codeço rasteiro. A. complicatus (L.). Raminhos por fim glabrescentes; cachos frouxos e compridos; calices mais ou menos glandulosos. ncia Beira Alta, Alemt. (pouco fre- quente) Surd o. à. complicatus (DC.). 14 Raminhos pubescentes: cachos - mais “curtos: calices não glandulosos. Trás-os-Montes, Minho, Beira montanhosa, Alto Alemt. (trequente). SAVER b. commutatus (Guss.). Raminhos densamente villoso- pubescentes, com pellos mais compridos; cachos alongados; calices não glandulosos ou, menos vezes, glandu- losos. De Trás-os-Montes e Minho ao Alemt. (frequente). Dia dot o OE co tp SP e c. intermedius (DC.). Elóressorindes CL4=07 nani) bd ça a oi E od 7 A a US 2 Calice com os labios quasi do mesmo tamanho, não glanduloso; vagem de 20-25 x 5 mm.; flóres pouco numerosas, reunidas em cacho subcapitado. Pequeno arbusto de 240 dm., muito ramoso e emmaranhado, com os ramos 2 pouco folhosos e as folhas pequenas. b. Abril-Jun. Mattos e charnecas : Alto Alemt. (Evora-Monte) . .... - A. grandiflorus, Bss. Calice com os labios deseguaes, muito glanduloso ; vagem de 30-50 x 5-7 mm. Arbustos mais elevados e mais densamente folhosos, com as folhas majus- OUlas Lo oE RSS E sado SU O ro RE VA ET APNR é ho q A CNE 3 Flóres pouco numerosas, dispostas em cacho curto subcapitado ; estandarte subarredondado-apiculado; labio inferior do calice com os segmentos dese- EqRE (o médio maior). b. Maio-Jun. Mattagaes : Baixo Alemt., Monchique. A. anisochilus, Bss. Flóres numerosas, , dispostas em | cacho oblongo; estandarte obovado, chan- frado; labio inferior do calice com os segmentos subeguaes. b. Jun. -Jul. Sítios assombreados, margens dos rios : Doiro, Beira. Codeco alto. A. hispanicus (Lam.), DC. PR A FLORA DE PORTUGAL dal 40%. Ulex, L. — Tojo. — Flóres amarellas, axillares, solitarias ou geminadas ou fasciculadas, providas na base ou proximo da base de 2 bracteolas; calice membranoso, corado, persistente, 2-labiado, com os labios separados quasi até á base ou um tanto adherentes, o labio superior 2-fendido ou 2-dentado, o inferior 3-fendido ou 3-dentado; corolla com o estandarte levantado, as azas livres na extre- midade e a quilha obtusa; estames monadelphos; ovario sessil, com o estylete fili- forme levemente curvo e o estigma capitado; vagem menor ou maior que o calice, recta, comprimida ou subintumescida, 2-valve, 1-6-spermica; sementes com pequeno arillo. Arbustos com as folhas primordiaes 3-foliadas e as restantes redu- zidas a phyllodios persistentes, muticos ou espinescentes, e os ramos transformados em espinhos de diversas ordens (ramos propriamente ditos ou espinhos de primeira ordem, espinhos de segunda e de terceira ordem). 4 Calice com os labios separados até à base, o superior 2-dentado; vagem menor que o calice ou pouco maior, mediocre (6-15 mm.), 2-4-spermica. .. 2 Calice com os labios adherentes no 1/4 inferior; vagem bastante maior que o calice; phyllodios curtos; espinhos de ordinario rectos, delgados. . . 13 Espinhos e phyllodios glabros ou glabrescentes, pelo menos em adultos (fre- quentemente villosos ou Ra em noves); ramos adultos villosos pubescentes ou glabrescentes . ... : BRR je dote 5 Espinhos phyllodios e ramos, mesmo em “adultos, densamente cobertos de pellos curtos; phyllodios pequenos (1-5 mm.). ... .........0 M Bracteolas grandes, bastante mais largas que o pedunculo (2-4 mm. de lar- gura), ovado-orbiculares ou ovadas; “calice largamente ovado, villoso-pubes- cente: azas maiores que a quilha; estandarte maior que o calice; flóres grandes (13-18 mm.), numerosas, constituindo longo thyrso terminal; phyl- lodios mais ou menos longos. Arbusto erecto, elevado, com os espinhos robustos, rectos ou pouco curvos. b. Fev.-Jun. Charnecas, mattos, pinhaes Trás-os-Montes, Minho, Pi Rear Alemt. litt. e Alg. (frequente). E PESA a Co EEN O CPR Tojo arnal. U. europaeus, L. Bracteolas muito grandes (4 6 mm. de largura), cordiforme-orbiculares; ie de ordinario muito robustos. Com o typo (menos frequente). : 3. latebracteatus, Mariz. Arbusto com espinhos: mais s delgados, frequentemente menores, e com os ramos flexiveis; flóres pouco numerosas, dispostas na extremidade dos ramos; bracLeas como no typo. Com os ant., mas pouco frequente. ER SI a SER Sa SR A nO a Ara ia Va Vita Pa q WS + A SPP LO TS UM Re VCD: Arbusto muito pequeno (1,5-2 dm.), tortuoso, com os espinhos muito curtos; flóres densamente reunidas no cimo dos ramos. Areias do littoral :=Minho .. cm wo nal so O at UT ULAS no MGOULE- Bracteolas medioeres ou pequenas; calice pubescente ou glabrescente; corolla com as azas do tamanho da quilha ou menores. . ...ccccc.. k Phyllodios e espinhos dos rebentos muito novos com pelios patentes compri- dos; ramos floriferos mais ou menos villosos; phyllodios adultos mais ou menos longos (os primarios com 15-6 mm., os secundarios e terciarios che- gando frequentemente a metade ou mesmo quasi ao tamanho do espinho axilar); espinhos secundarios rectos ou pouco curvos ... 5 Phyllodios e espinhos dos rebentos muito novos com pellos curtos « ou glabres centes; ramos floriferos glabros puberulento-pubescentes ou pubescentes; phyllodios adultos mais ou menos curtos (os primarios com 2-7 mm.). | = Phyllodios estreitos, rigidos, coriaceos; espinhos vulnerantes, os secundarios collocados de ordinario mais para a base do espinho primario, deixando- 5 lhe extremidade longamente nua... ==. 2 penas Un se e ADA A 6 : 21 322 E EE | | | | A FLORA DE PORTUGAL Phyllodios largos, subfoliaceos, pelludos bem como os espinhos durante bas- tante tempo; espinhos delgados, pouco vulnerantes; flóres grandes (12- 16 mm.), com o calice estreito, oblongo, e o estandarte pouco maior que o calice; bracteolas pequenas, lanceolado-lineares. Arbusto muito ramoso, Pa moita baixa apertada, subglobosa, b. Fev.-Set. Charnecas, mal- : Estrem. (de S. Martinho do Porto a Cintra), Alemt. litt. - Tojo gatunha, 'T. da charneca. U. densus, Welw. Bracteolas mais estreitas que o pedunculo ou da mesma largura, ovadas ou ovado-lanceoladas; flóres pequenas ou mediocres (8-11 mm.); calice estrei- tamente ovado; estandarte bastante maior que o calice ou quasi do mesmo tamanho; espinhos secundarios muito approximados na base do espinho primario. Arbusto debil, com os espinhos delgados, villosos por bastante tempo, bem como os phyllodios. b. Março- Set. CGharnecas, mattos, sebes, pinhaes, montados : do Grerex a pi (frequente). : RAE Tojo mollar. U. nanus, Forsl. Labio super ior do calic e com os dentes divergentes (1); estandarte bas- tante maior que o calice; azas quasi do tamanho da quilha. Norte e Centro (pouco frequente) . e à. genuinus. Labio superior do calice com os “dentes convergentes; estandarte maior que o calice ou quasi do mesmo tamanho; azas do comprimento da quilha ou menores. Frequente. . <<... B. lusitanicus, Webb. Bracteolas, ovado- lanceoladas ou sublanecoladas, um tanto afastadas da base do calice; calice como em 8, com os dentes um pouco mais fun- dos. Disseminado aqui e ali... «. 7. remotus, P. Cout. Bracteolas sensivelmente mais largas que o pedunculo, ovadas ou ovado- lan- ceoladas; flóres majusculas ou grandes (12-17 mm.); calice largamente ovado; estandarte pouco maior que o calice ou quasi do mesmo tamanho, ovado-suborbicular; espinlios secundarios um tanto afastados. Arbusto erecto, elevado, com os espinhos mais ou menos fortes, rapidamente gla- bros, bem como os phyllodios. b. Fev.-Maio. Mattos, pinhaes, charnecas : Beira, Estremadura., Alemt. litt. (frequente). > Ea Tojo duraxio, U. Jussiaei, Webb. “Bractcolas afastadas do calice; estandarte um pouco mais estreito, ovado; flóres frequentemente menores (11-15 mm.) e com o calice menos largo. Com o lypo «<<... BP. opistholepis (Webb). Flóres mediocres ou majusculas (10-14 mm.); estandarte ey a ou ovado, do tamanho do calice ou pouco maior. .... SA UN 8 Flóres pequenas (7-10 mms); phyllodios see undarios bastante menores que 0. OEPIMAL o orcab aa dart Déda oral Loba Mo ra SA ag E nto Ns 9 Phyllodios secundarios attingindo frequentemente, ou mesmo excedendo um pouco, metade do espinho; espinhos secundarios rectos ou quasi rectos, debeis, com 1-2 raras vezes mais espinhos Lerciarios; espinhos primarios delgados, rectos ou subrectos, vestidos em quasi toda a extensão de espi- nhos secundarios subeguaes; calice pubescente ou glabrescente. Moila humilde, muito ramosa e emmaranhada, com os ramos puber ulento-asperos. . Fev.-Jun. Sebes, mattos : Beira, Estr m., Alemt. . . U. scaber, Kze. Phyllodios secundarios geralmente inferiores a metade do espinho; espinhos secundarios mais ou menos recurvados, delgados e flexiveis (1. typicus) ou bastante grossos e rigidos (2. robustus), com espinhos terciarios oppos- tos; espinhos primarios delgados ou robustos, de ordinario reclos, ás vezes curvos (3. recurvatus); calice, com os dentes do labio superior divergentes, —r——————W——W——[—WwwDw>>—— (1) Este caracter deve verificar-se cortando a metade superior do labio do calice e p'anifi- cando-a sobre-um papel ou uma lamina de vidro. A FLORA DE PORTUGAL 323 por fim glabrescente e lustroso; azas menores do que a quilha ou do mesmo tamanho. Arbusto mais elevado, muito ramoso, com os ramos novos pubes- centes ou puberulentos . b. Des. “Jun. Charnecas, mattos, pinhaes : Estrem. (pouco frequente), Alemt. litt., Alto e Baixo Alemt. (irequente). ER a o So Ca Rad 7» oi aca re a A AN olwitschianas; Planch Espinhos secundarios rectos; flóres de 7-) mm., com o calice primeiro pubes- q cente, depois glabrescente e lustroso. Arbusto erecto, glaucescente, ramoso, com os ramos glabros ou puberulento-pubescentes. b. Fev.-Agosto. Mattos, pinhaes, sebes : Estrem., Alemt. . . .. 00... JU. parviflorus, Pourr. Espinhos sec undarios recurvados, com espinhos terciarios oppostos; calice pubescente. Arbustos mais verdes, densamente ramosos, com os ramos DENPEDLSNÃO-PLOSDOS sá detido PNR Ri a pa PR ta DPS Lo PR e 6 2, cota 7 AN Flóres de 7-9 mm., com o estandarte bastante maior que o calice; estandarte largamente obovado, de cór amarella mais clara do que as azas; ramos rectos ou quasi, com espinhos secundarios curtos e approximados. b. Março- Jun. Charnecas, pinhaes, montados : Alto Minho (Valença, Caminha, Beira (Luso, Coimbra), Alemt. (Beja). . . . .... U. micranthus, Lge. Flóres de 840 mm., com o estandarte pouco maior que o calice; estandarte obovado-oblongo, de côr amarella mais intensa do que as azas; ramos cur- vos, erecto-patentes ou subpatentes, com espinhos secundarios maiores mais afastados. b. Abril-Jun. Entre Valongo e S. Pedro da Cova, entre Oli- veira do Bairro e. Aveiro. & . cs. Ss + DU. lusitanicus, Mariz. [21 Arbusto de 5-12 dm., com espinhos fortes, mais ou menos (ás vezes muito) curvos, coberto de pubescencia muito curta puberulenta, esverdeado-acin- zentada; pbyllodios curtos (2-5 mm.): flóres com o calice de 10-12 mm. e. o estandarte levemente saliente. b. Marco-Jul. Charnecas : Alto Alemt. (Povoa e Meadas, Portalegre, Evora), Baixo Alemt. (Ficalho) e Alg. (Vilta 11 Real de Santo Antonio). e «. JU. janthocladus, Webb. Indumento applicado, ec tddaO Algarve. 8. subsericeus, P. Cout. Arbustos humildes, formando moita muito densa, com espinhos delgados, rectos, vestidos de pellos assetinados esbranquiçados ou prateados: phylo- dios muito curtos (1-3 nad estandarte incluso no calice ou subin- CEDO Ep NG RO a e En (OR APRE PR E, ADA Calice: pequeno (7-9 mm.), levemente pubescente ou glabrescente, com os dentes do labio: superior largamente triangulares e subparallelos: phyllodios linear-lanceolados, de 2-3 mm. de comprimento; espinhos curtos, mais ou menos divaricados; indumento prateado-assetinado. b. Abril-Jun. Charne- cas, montados, terrenos pedregosas : Alemt. litt., Algarve. 42 ERR a qg o io é aim a SR RUA GA SDS TEMA RO AS 7 ca RGE: Welw. Calice majusculo (10-14 mm.), densamente assetinado, com os dentes do labio superior estreitos e muito divergentes; phyllodios ovados, agudos, de 1 2 mm. de comprimento; espinhos um pouco maiores e menos divaricados "ou subascendentes: indumento glauco-assetinado. b. Abril-Jun. Algarve entre Villa do Bispo e Sagres, Gabo de S. Vicente. U. erinaceus, Welw. [1] Flôres pequenas ou mediocres (7-11 mm.), com o estandarte bastante maior que o calice, externamente hirsuto-assetinado: labio superior do calice mais ou o fundamente dentado: vagem ovado-oblonga, pequena (7- 13 po int); Petspermica, assetinada 1, =." . sli psi ssan ti! pt a ia rh a A 3214 A FLORA DE PORTUGAL Flóres grandes ou majusculas (17-11 mm.), com o estandarte pouco maior que o calice: labio superior do calice 2-fendido (até quasi ao meio ou mais); vagem oblonga, majuscula (13-25 mm.), 4-6-spermica, mais ou menos hir- súta. Arbuslgssasseiinados. .55 Ja a AS Roe cl ERRAR ro a, RR = 16 Flóres pequenas, com o estandarte de 7-9 mm., orbicular: bracteolas lineares, agudas; calice hirsuto-assetinado. Arbusto com os ramos ascendentes, asse- tinados. b. Abril-Maio. Charnecas, montados, logares arenosos : Baixo TR, Alemt. litt. e Alg. +... ... Tojo gatum. U. Vaillantii (Webb.), Wk. Estandarte levemente attenvado no cimo. Arbusto com os ramos mais divaricados e de ordinario de menor porte. Algarve : Cabo de S. Vi- cente, arred. de Faro . ... ERRA Lupe Rr Aç (Webb). | Flóres mediocres, com o estandarte de 941 mm. o Na va de Bracteolas oblongas, oblusas: estandarte ovado-orbicular, menor do que a quilha; vagem fulva:; calice hirsuto. Arbusto ascendente, com os ramos | novos assetinados. b. Marco. Pinhaes, charnecas : Algarve (entre Faro e Albufeira). . o ass k cw *U. Webbianus, Coss. Bracteolas lanceolado- MR RE EE suborbicular, do tamanho da qui- lha; vagem escura; calice muito hirsuto. Arbusto prostrado-ascendente, radicante, com os ramos novos densamente hirsutos. b. Marco-Abril. Char- necas, pinhaes, logares arenosos : Baixo Alemt. litt. U. luridus (Webb), Wk. 15 [13] Bracteolas suborbiculares, levemente apiculadas, com 4-6 mm. de diametro flóres grandes (17-14 mm.), com o estandardarte ovado-oblongo, de ordi- nario bastante pubescente no cimo; calice muito hirsuto. b. Marcço-Abril. | Charnecas e logares arenosos : Baixo Alemt. litt., Alg. í LORCA Pra ENE R dA Did cl Ne PRA SRP AR É O E spectabilis (Webb), Wk. Planta mais condensada, com os ramos mais curtos e mais grossos; calice e vagem um pouco menos hirsutos. Cabo de S. Vicente. for. vicentinus, Dav. Bracteolas + OV adas ovado- lanceoladas « ou 1 sublineares, agudas; flóres majuseu- Tas: (MESA a e DS O RA DO NR SS Pe RR Bracteolas ovado-lanceoladas (3-2 x 1,5-1 mm.); azas celheadas em toda a margem inferior; estandarte ovado-elliptico; calice hirsuto-assetinado. b. Dex.-Jun. Charnecas e eme arenosos : Alemt. litt. (frequente) e Alg. Ê Sel as Tojo manso. U. aphyllus, Lk. Bracteolas ovadas (4-3 x ), 52 mm: calice bastante hirsuto. Littoral da Estrem. Cabo pen Fox do RA e do Alemt. ) 3. neglectus, P. Cout. (3 Bracteolas lanceolado- lineares ER x E mm. EM azas celheadas só ou quasi só E até metade da margem inferior; estandarte ovado-subarredondado ; calice | hirsuto. b. Fev.-Maio. Pinhaes, charnecas : : Centro litt. (Pinhal de Leiria, Cercal de eng e Algarve due Tojo chamusco. U. spartioides (Webb), Wi. E spinhos mais fortes e de ordinario curvos: calic e muito hirsuto; corolla menor. Algarve. . «cc cvs Bo Willhominii (Wbb) Mi 108. Pterospartum, Spach. — Flóres reunidas em fasciculos axillares e terminaes; calice persistente, 2-labiado, com o tubo majusculo, o labio superior 2- (1) O U. spectabilis, U. aphyllus e U. spartinides são talvez subespecies de um unico typo espe- cifico — que deve n'esse caso denominar-se U. genistoides, Brot. — servindo a var. neglectus de transicção entre o U. spectabilise U. apbyllus. A FLORA DE PORTUGAL 325 fendido e o inferior 3-fendido; corolla com o estandarte ovado ou subarredondado, as azas livres na extremidade e a quilha prateado-assetinada; estames monadel- phos: estylete ascendente, com estigma terminal; vagem oblongo-linear, compri- mida, 2-valve, 1-6-spermica, quasi inclusa na quilha; sementes com pequeno arillo, Arbusto com os ramos 2-3-alados e as folhas substituídas por phyllodios coriaceos, frequentemente 2-3-dentados. Flores amarellas, com pedunculos curtos ou mediocres (1-5 mm.), reunidas em fasciculos mais ou menos densos; vagem de 10-12 x 3-4 mm., pubes- cente-asselinada. b. Marco-Jun. Charnecas, mattos, pinhaes, montados. DD citas 070 05, raso SA Carqueja. P. tridentatum (L.). -+ Estandarte glabro : Ramos mais ou menos largamente alados (4-7 mm. de largura). Disseminado aqui e alli . +... 4. tridentatum (Spach.. Ramos estreitamente alados (2-4 mm. de largura); pedicellos typi- camente mediocres, ás vezes muito curtos (for. cantabricum [Spach]). Frequente. . <<. 0... & stenopterum (Spach). |. Estandarte mais ou menos pubescente-assetinado no dorso : Ramos largamente alados (5-18 mm. de largura). Montanhas «e Trás-os-Montes, do Minho, da Beira e Alto Alemt. Ent, orais E DDR a PTE DO Ta 7. Lasianthum (Spach.). Ramos estreitamente alados (2-4 mm. de largura). Beira merid., Estrem.. .. «cu cc =. B scolopendrium (Spach). 409. Cytisus, L. — Flóres solitarias ou geminadas ou fasciculadas, com fre- quencia reunidas em inflorescencia racimosa terminal; calice total ou parcialmente persistente, 2-labiado, com os labios menores que o tubo ou pouco maiores, o superior 2-dentado ou 2-fendido, o inferior 3-dentado 3-fendido ou subinteiro ; corolla com o estandarte ovado ou orbicular, levantado, as azas livres na extremi- dade e a quilha mais ou menos obtusa; estames monadelphos: - estylete comprido, enrolado em annel ou arqueado ou curvo-ascendente, com estigma terminal capitado; vagem linear ou oblonga, comprimida ou levemente intumes- cida, 2-valve, I-polyspermica; sementes com pequeno arillo. Arbustos inermes, com as folhas 3-1-foliadas, ás vezes por fim aphyllos e junciformes ; estipulas nullas ou muito pequenas. Estylete mais ou menos enrolado em annel: flôres amarellas, grandes (15- 28 mm.); calice curto, com os labios denticulados. Arbustos de 1-3 m., com as folhas 3-1.-foliadas. (Sarothamnus, Wimm.) . cc. 2 Estylete curyo-ascendente., «ima aim pas ais o presto dot janraDita! te cia pla Da à 6 e Quilha curva, subfalciforme: vagem larga (13-8 mm. de largura). . ... 3 Quilha direita, obovada ; vagem mais estreita (5-8 mm.); calice assetinado : folhas todas ou quasi todas pecioladas. . .. cics 5 Folhas todas sesseis, as inferiores 3-foliadas, às superiores 1-foliadas; calice glabro; vagem (25-45 x 9-10 mm.) muito comprimida, hirsuta em toda a superficie; ramos agudamente angulosos ; flóres de 18-25 mm. b. Abril- Jun. Mattagaes, sebes, rochedos : Centro e Sul. . Giesteira das sebes. G. grandiflorus (Brot.), DC Folhas 3-foliadas pecioladas, as superiores 1-foliadas sesseis k faces; calice glabro; flóres de 20-25 mm. b. Abril-Jun. Mattos, bosques, margens dos caminhos. Giesteira das vassouras. G. scoparius (L.), Lk. —+ Ramos agudamente angulosos : Vagem mediocre (30-45 x 9-10 mm.) ; foliolos, pelo menos das folhas floraes, muito obtusos. Disseminado, desde Trás-os-Montes e Minh: E muito comprimida, longamente celheada nas margens e glabra nas Rqndgande. JE me are O arara co! vv JRAgONUINUS. 326 A FLORA DE PORTUGAL = - Vagem grande (30-70 x 10-13 mm.); foliolos todos agudos. Alto Minho, Serras de Gintra e de Monchique. . .... pB. oxyphyllus (Bss.). | Ramos com os angulos menos salientes; vagem de 20-45 mm. de comprimento; foliolos, pelo menos das folhas floraes, obtusos. Alto Alemt., Baixas do Guadiana, Monchique... q. Bourgaei (Bss.), Nym. | Vagem subintumescida, densamente hirsuta em toda a superficie; calice asse- | tinado ; flóres de 18-28 mm. Arbusto, com os ramos estriados. b. Abril-Jun. Bosques, mattos, sebes . . . Giesteira das serras. G. pendulinus, L. fil. | Folhas dos ramos floriferos com os foliolos obovados, majusculos (10- 12 x 5-6 mm.); vagem oblonga (25-35 x 8-9 mm.); flores solitarias ou geminadas, maiores. Estrem. Egor due o ato arplos o GERA Folhas dos ramos floriferos com os foliolos pequenos (3140 x 3-5 mm.) : vagem mais densamente hirsuta; flores de ordinario solitarias e um pouco menores. Beira, Estrem. . .. B. Welwistchii (Bss. et Reut.). Folhas dos ramos floriferos com os foliolos pequenos e estreitos, obo- vado-lineares (5-10 x 1,5-3 mm.) ; vagem elliptico-trapezoidal (15-40 < 40-12 mm.), muito densamente hirsuta; flores quasi como em a. De Trás-os-Montes e Minho ao Alemt. litt. (frequente). friend v orea da ars area «dai ab Poder LADA US (ESSE LR Folhas com os foliolos obovados, todas 3-foliadas; vagem (30-40 x 5-7 mm.) subintumescida, não ou pouco estrangulada entre as sementes, densamente hirsuta; flóres fasciculadas ou solitarias, de 15-18 mm. Arbusto com os ramos glabrescente-puberulentos, fundamente estriados. b. Março-Maio. Sebes, charnecas : Alemt.. . ....... C. baeticus (Webb.), Steud. 5 « Folhas com os foliolos obovado-oblongos ou obovado-lineares, as superiores (pouco numerosas) 1-foliadas ; vagem (25-35 X 5-7 mm.) comprimida, visi- velmente estrangulada em alguns pontos, com villosidade mais curta e menos densa; flores solitarias, um pouco maiores que no ant. Arbusto com os ramos puberulento-pubescentes, estriados. b. Jun.-Jul. Charnecas do | Baixo Alemt. (raro) .. cce ves... G. malacitanus (Basso) [1] Calice campanulado, pequeno (2,5-5 mm.), todo persistente. . +... i Calice subtubuloso, majusculo (cerca de 10 mm.), rasgando-se circularmente acima da base e caduco na maior parte, muito villoso; corolla grande (cerca de 20 mm.), branca, com o estandarte maior que a quilha; flóres em fasciculos axillares de 2-4, pedunculadas, com 3 bracteolas grandes (5-6 mm.), lineares, sob o calice; folhas pecioladas, todas 3-foliadas, com os foliolos grandes (25-20 x 9-6 mm.), oblongo-elliplicos ou ei, dr mucronados, assetinados. Arbusto com os ramos villoso-avelludados. t. Março-Abril. Subespont. (?) nas sebes dos arred. de Tavira. (Orig. das | Canarias,) o «eae rar or acaido am alo amçim o uh Sa DEODORO si Labio superior do calice denticulado . . ...iccctccccccsmoo 8 Labio superior 2-fendido até meio do calice ou um pouco mais ; flores ama- ] rellas: folhastodas 3-foliadas: . . a au a eo a Sofia oyo Pa am qa LO Arbusto (de 1-2 m., mais ou menos pubescente-villoso) com os ramos flori- feros muito folhosos: folhas todas 3-foliadas, pecioladas, com os foliolos grandes (30-15 x 14-7 mm.), obovado-oblongos, mucronados ; flóres magjus- culas (cerca de 16 mm.), amarellas, reunidas 1-3 na axilla das folhas superiores ; vagem recta ou arqueada (30-35 x 6-7 mm.), villosa. b. Jun.- Jul. Mattos, bosques : Serra de Ossa . . +... CG. triflorus, L'Hérit. Arbustos com os ramos floriferos pouco folhosos ou subaphyllos ; folhas pelo menos as superiores 1-foliadas, com os foliolos pequenos (210 x 0,5-1,5), sublincares ou oblongos : flóres menores (cerca de 40 mm.) . .... 9 A FLORA DE PORTUGAL 327 Corolla branca; flóres axillares 1-3, reunidas em cachos compridos termi- naes; vagem (15-40 x 5-9 mm.) subtorulosa, villoso-pubescente. Arbusto de 1-2 m., com os ramos numerosos, flexiveis, compridos. b. Abril-Jun. Mattos, pinhaes, rochedos, margens dos rios : Norte e Centro. ; h Giesteira branca. G. lusitanicus, Quer. Corolla amarella: Nlóre 18 axillares solitarias, cheirosas, formando cachos curtos terminaes ; vagem (15-30 x 5-8 mm.) recta ou levemente curva, um tanto villosa. Arbusto de 2-5 dm., com os ramos muito numerosos, rigidos, curtos. b. Jun.-Agosto. Charnecas, mattos, rochedos : Serras da Estrella e de Teixoso, Castello-Branco . . «vc. GC. purgans (L.), Wk. * Flóres reunidas 3-9 em pequenos corymbos subumbelliformes na extremidade dos ramos e dos ramusculos; folhas com o peciolo curto e os foliolos obo- vados, planos, pubescentes na pagina inferior; vagem (15-28 x 4-5 mm.) recta ou pouco arqueada, villosa. Arbusto de 1-3 m., com os ramos novos pubescentes. b. Março-Jun. Mattos, Ea margens dos rios : Bussaco, Povoa e Meadas. . .... o o 2 nx 0 = Candicans'(L.); DE: 10 < Flóres reunidas em cachos avóides: durtos, na extremidade dos ramos e dos ramusculos ; folhas sesseis ou subsésseis; com os foliolos sublineares ou oblongo-lanceolados, mais ou menos enrolados nas margens, assetinados na pagina inferior; vagem (15-20 x 6-7 mm.) recta ou subrecta, densamente villosa. Arbusto de 2-10 dm., com os ramos rigidos, pubescentes. b. Março- Jun. Bosques, logares assombreados, rochedos : Sul? Go Sbc Taa ias CRT da ge Da ra VS a CELNLLO LOS! (14); «Era: Tribu IV. — Trifolieas. — Estames diadelphos, menos vezes monadelphos ; folhas de ordinario S-foliadas, poucas vexes LI-foliadas ou pinnuladas, e com foliolos serrados (raras vezes pennatifendidos) ou inteiros. Plantas herbaceas, ou plantas Lenhosas com grandes estipulas. t0. Ononis, L. — Flóres dispostas na axilla de bracteas ou de folhas e reunidas em cachos ou espigas; calice campanulado ou raras vezes tubuloso, 5-fendido com os segmentos subeguaes; corolla caduca, com o estardarte suborbi- cular, levantado, e a quilha curva, de ordinario rostrada, raras vezes obtusa; estames monadelphos, com os filetes dilatados no cimo; estvlete assovelado, arqueado ou geniculado, ascendente, com estigma terminal; vagem ovoide ou oblonga ou oblongo-cylindrica, 2-valve, 1-polyspermica; sementes granulosas ou lisas. Plantas herbaceas ou subarbustivas, inermes ou espinhosas, frequentemente viscosas, com as folhas de ordinario 3-1-foliadas, raras vezes 5-9-foliadas, e com os foliolos mais ou menos serrados ; estipulas grandes, adherentes ao peciolo. Flóres sesseis ou com o pedicello ou pedunculo não articulado . .... 2 | 4 Flóres com pedunculo articulado; vagens pendentes, bem como por fim as o RS Pd e MD a E AR Sala AA E DRDS PD Corolla rosada ou e a ou branca: flóres e ati sempre levan- DRE LDITAS Scorsese o ot ea DS a ja E Di má 3 | Corolla amarella (ás vezes com o estandarte estriado de ver melho) . 12 Plantas vivazes, de ordinario com ramos espinescentes, raras vezes inermes ; ) flóres, dispostas na axilla de folhas 1-foliadas, com pedunculos muito curtos ; 3) folhas caulinares inferiores 3-foliadas e as restantes 1-foliadas, ou todas ; EU LT ÉS PA Lie a SPO RR ATRAS et PER DR RS 4 | Plantas annuaes, sempre inermes ; flóres todas, on pelo menos as superiores, ÃO e Ca Rd O STS RD o 6 328 A FLORA DE PORTUGAL ; Flóres pequenas (6-10 mm.) : caule flexuoso em zig-zag, muito espinhoso, com os espinhos frequentemente geminados ; foliolos pequenos (4-12 mm.). Planta herbacea, de 2-5 dm., ascendente, subglabra ou mais ou menos villoso-glandulosa, não estolhosa. 2. Jun.-Set. Incultos, arrelvados, k 7 margens dos caminhos : Trás-os-Montes, Minho, Beira montanhosa, Alemt. ia Gatunha, Unhagata. 0. antiquorum, L. Flóres majusculas 6 ou “grandes (10-20 mm.); caule não ou pouco flexuoso ; foliolos frequentemente bastante grandes (5-22 mm. ). Plantas de 3-7 dm., imnais'Ou menos lenhpsas na base, ;. ce ss sha sb rj jo je cat ta ho o PR 5 pouco viscosa ; estandarte o dobro maior que o calice; caules bastante espinhosos. b. Jun.-Jul. Lameiros, arrelvados, margens dos rios e campos : Tras-os-Montes, Beira lit. , cc Gatunha, Unhagata. O. campestris, Koch. et Ziz. Planta longamente rastejante na base, estolhosa, ascendente, fetida, villoso- glandulosa, bastante viscosa ; estandarte maior que o calice, mas menos do dobro. b. Maio-Set. Campos cultivados e incultos, margens dos caminhos : do Minho ao Algarve. Resta-boi, Gatunha, Unhagata. O. procurrens, Wallr. Planta inerme, com as flores maiores. Pouco frequente. Planta erecta desde a base, não estolhosa nem fetida, puberulento-glandulosa, | a. mitis (L.), Spenn. Planta com espinhos fracos. Frequente . . .. <<... PB. vulgaris, Lge. | Planta com espinhos fortes e de ordinario mais numerosos; flóres | menores. Com a ant... «is ne ra saio de vao o Fo SPO SLOT RAD ! Folhas caulinares inferiores 9-5-foliadas e as superiores 3-foliadas; foliolos grandes ou majusculos (os das folhas inferiores chegando ás vezes a 30 x 16 mm.), obovados ou oblongo-acunheados; flóres grandes (14- 16 mm.), as inferiores na axilla de uma folha 1-foliada as superiores na 64 de uma bractea, com pedicellos curtos, dispostas em cachos apertados. Planta de 3-8 dm,, erecta, villoso-viscosa, com pellos articulados patentes. o. Maio-Jul. Incultos, margens dos rios : Beira merid., Alemt. litt. (Sines). ET acid, Da ia e a nto rabo a O LT E Folhas caulinares 3-1-foliadas DR ED CRER E ESA RNA ep PN E RPPN DR E! Folhas caulinares quasi todas 1-foliadas, só as superiores junto á espiga 3- foliadas ; foliolos muito grandes (50-30 x 30-15 mm.), oblongos, subsesseis ; folhas floraes, 3-foliadas, com o foliolo médio majusculo e os lateraes pequenos e estreitos, os das folhas superiores transformados em aristas ; flóres grandes, sesseis, dispostas em espiga densa ovoide. Planta elevada, de 6-10 dm., glabrescente ou pouco villosa. o. Maio-Jun. Campos : arred. de Lisboa (Porcalhota), Alemt. litt. (Moita). ; O. Salzmanniana, Bss. et Reut. E olhas caulinares todas 3- foliadas, ou só as superiores junto á inflorescencia 1-foliadas”; Tolholos menores, 17125 (io qiA sa sa Tas ineo iate ad fa fa RAD ARO 8 calices escondidos sob as estipulas largas branco-escariosas e adherentes das folhas floraes; calice com o tubo glabro e estriado. Planta glabres- cente, de 2-5 dm., verde-clara, erecta ou diffusa, com os caules por fim subaphyllos, junciformes. o. Abril-Jul. Arrelvados, restolhos, incultos, margens dos campos : Centro e Sul (frequente). . ... O. mitissima, L. Flóres visivelmente pedicelladas ; calice com o tubo pubescente . ... 9 Flóres todas ou quasi todas na axilla de bracteas semelhantes ás estipulas. cacho mais ou menos longamente pedunculado . . . cc. c cc. 10 Flóres inferiores na axilla de folhas 3-1-foliadas, as superiores na axilla de E sesseis, reunidas em espiga densa, folhosa ou subaphylla, com os | bracteas semelhantes ás estipulas ; cacho sessil ou com pedunculo curto 114 13 | A FLORA DE PORTUGAL 329 Calice, com os segmentos maiores que o tubo mais do dobro, pubescente- glanduloso com “pellos um tanto rijos ; flores mediocres (8-10 mm.), com o estandarte rosado, quasi do tamanho do calice, e a quilha amarela no cimo; folhas pubescentes ; cacho com o pedunculo proximamente do seu tamanho ou menor e as bracteas herbaceas. Planta de 6-20 em., ascendente, delgada, pubescente-glandulosa e viscosa. . Abril-Maio. Logares arenosos, princi- palmente do ERRA mas tambem do interior : Beira, Estrem., Alemt. e Algarve. « «... E reisd: + + O: Brotoriana, DG. Flores maiores (10- (21 mm), com o estandarte bastante saliente do calice. Planta de ordinario mais alta ( (10-30 em.). Algarve : Lagos, Tavira. aee Erin rei po grandifto ra (DOss h Calice, com os segmentos maiores que 0 tubo menos do dobro, pubescente-, elanduloso com pellos macios e compridos ; flores frequentemente majus- culas (8-14 mm.), rosadas, com o estandarte bastante maior que o calice : folhas glabrescentes; cacho com o pedunculo maior do que elle e as bracteas membranosas. Planta de 15-40 em., ascendente-erecta, levemente puberulento-glandulosa, com as folhas muito pequenas. &. Abril-Maio. Terrenos arenosos : Alemt. lift. (Coino), Algarve (Faro, Cabo de S. Vicente) PRO SRA a coroada o apos Ro io 1 «2 ao DE BOUTAÃOI, + BSS: "Ely ROL; Sementes granulosas, mediocres (cerca de 1,5 mm.); vagem ovado-oblonga (7-9 x 4-5 mm.), 2-spermica (for. typica) ou de ordinario entre nós 2-4- spermica (for. lusitanica); segmentos do calice 5-7-nerveos inferiormente e sub-3-nerveos no cimo; corolla rosada ou purpurascente, pouco maior que o calice; cachos de ordinario levemente pedunculados. Planta diffusa ou ascendente, de 2-7 dm., mais ou menos pubescente-glandulosa. . Maio- Jun. Areias do littoral : do Minho ao Algarve. . . ... O. diffusa, Ten. Sementes a grandes (cerca de 3 mm.) ; vagem subarredondado-rhomboidal (6-7 x 5 RR frequentemente 1-spermica: segmentos do calice 3-5- nerveos inferiormente; corolla rosada, de ordinario bastante maior que o calice; cachos sesseis. Planta diffusa ou ascendente, de 1,5-2 dm., pubes- cente-glandulosa. o. Maio. Areias maritimas : Alemt. lilt. (Troia). Coco. O Cossoniana, Bss. et Reut. [2] Flóres subsesseis, reunidas em espigas densas; folhas com os foliolos mnito caducos, todas 3-foliadas ou só as floraes superiores 1-foliadas: folhas floraes maiores que as flóres ; corolla quasi do tamanho do calice; vagem do tamanho do calice ou menor, erecta, bem como a flôr. Planta vivaz, de 1-2 dm., mais ou menos pubescente-glandulosa, 2. Maio-Jul, Outeiros séccos, searas, incultos : Beira ata Estrem. e Alemt. litt. PN PRATES RURAIS E REAR . O. Golumnae, All. Flóres pedicelladas. Plantas annuaes, com as s folhas (todas, ou só exceptuadas , ES IOCENDROS ARLS 2 CA O O a ES 6 fai coroa dai a Ra A ge Tua Darc ad, é 13 Flóres erectas, com pedicellos curtos ; segmentos do calice do tamanho do tubo ; corolla maior que o catice; sementes lisas. Planta prostrada ou pros- trado-ascendente, de 1-3 dm., com pubescencia curta e as folhas um tanto carnudas, glabras e lustrosas na pagina superior, pubescentes na inferior. Abril-Maio. Areius maritimas : Algarve. +... .. O. variegata, L. “ Flóres nutantes depois da anthese, com pedicellos mediocres: segmentos do calice muito maiores que o tubo: corolla pouco maior que o calice; sementes granulosas. Planta erecta ou ascendente, de 1-3 dm., vestida de longos pellos patentes, e com as folhas membranosas mais ou menos pubescentes. q. Jun.-Jul. Logares sêccos, charnecas, margens dos campos : Estrem., Alto e Baixo Alemt., Monchique. . ..... O. cintrana, Brot. s 330 A FLORA DE PORTUGAL [1] nares 3-foliadas, as floraes superiores ou todas 1-foliadas. . ..... 45 Corolla amareila, ás vezes com o estandarte alaranjado ou frequentemente ; Corolla purpurascente, quasi do tamanho do calice ou menor; folhas cauli- estriado de vermelho. RAPIDO PES re CER Bati Flóres bastante approximadas, nutantes; pedunculos quasi encostados ao caule ou pouco divergentes, pouco maiores que o -calice on menores; vagem inclusa no calice ou pouco saliente. Planta de 35-25 cm., erecta ou diffusa, mollemente pubescente, glandulosa. o. Maio-Jun. Logares sêccos ou areno- sos, pinhues : Beira litt., Estrem., Alemt., Alg. . . ..' O. reclinata, L. Corolla do tamanho do calice; vagem saliente: pedunculo quasi do tama- nho do calice ou um tanto maior. Frequente . .. a genuina, Godr. A Corolia menor que o calice; vagem inclusa ou subinelusa; pedunculo quasi do tamanho do calice, ou menor (for. inclusa [Bert.)). Com a ant., muito menos frequente. . .... «- B. minor, Mor. Flôres bastante afastadas, primeiro patentes depois nutantes ; pedunculos divergentes, bastante maiores que o calice: vagem maror que o calice o dobro ou mais. Planta de 10-20 cm., erecta, pubescente-glandulosa. o. Maio-Jun. Beira merid. : Malpica. . ....... O. laxiflora, Desf. Pedunenlos 2-floros, muticos; flóres mediocres (10-11 mm.), com o estandarte maior que o calice, reunidas em cacho frouxo; folhas caulinares (excepto as inferiores) 3-foliadas, com os foliolos ellipticos ou elliptico-lineares; 16 estipulas menores que o peciolo. Planta de 4-2 dm., ramoso-diffusa, pubes- cente. 5. Abril-Maio. Terrenos arenosos e areias maritimas : Alemt. litt. | (Melides, Sines, Villa Nova de Milfontes) e Baixo Alemt. (Beja). E EE O. Hackalii, Lge | Pedunculos 1-floros. à 49 17 ( Plantas herbaceas, annuaes; estipulas do tamanho do peciolo. . .. 2 eira RS ! Plantas lenhosas na base, subarbustivas; estipulas menores que o peciolo. 20 Pedunculos muticos; flóres de 10-13 mm., reunidas em cacho denso, com o calice por fim largamente ampliado; estandarte alaranjado, pouco maior que o calice; folhas caulinares inferiores e as floraes 1-foliadas, as restantes 3-foliadas, com os foliolos ellipticos ou ovado-ellipticos, majusculos ou 18“ — grandes (2-4 em. de comprimento). Planta de 1-6 dm., robusta, verde- q clara, com longos pellos patentes. 5. Maio-Agosto. Outeiros, logares áridas, chamecas, pinhaes : Beira, Estrem., Alemt. e Alg. . . O. pubescens, L. Pedunculos aristados; folhas caulinares inferiores e as floraes 1-foliadas (as restantes 3-foliadas), ou todas 1-foliadas. . . .«.ccccuvccuvrcr 1 “Corolla majuscula, com o estandarte maior que o calice:; pedunculo maior que a folha floral, com a arista mediocre (de ordinario não excedendo a flór): vagem um tanto maior que o calice; sepalas lanceolado-lineares. Planta de 2-4 dm., com os foliolos ellipticos, hirsuta e muito glanduloso-viscosa. « Maio-Agosto. Incultos, margens dos rios : fisaicdiia do Doiro (Pinhão) e do Nabão (Thomar). E - « . O. viscosa, L. 194 Corolla pequena, com o ) estandarte 1 menor que [o calice; pedunculo do tama- nho da folha floral ou menor, com a arista muito comprida (excedendo muito a flôr); vagem bastante maior que 0 calice; sepalas sublineares. Planta de 1,5-4 dm., com os foliolos mais largos, mais hirsuta e de ordi- nario menos viscosa. =. Maio-Agosto. Outeiros séccos, incultos, margens dos caminhos : Beira litt., Estrem., Alemt. litt. e Alg. (frequente). O. breviflora, DC. + FLORA DE PORTUGAL 391 dulosa; segmentos do calice 3-dentados ; pedunculo menor que a foiha, mutico; flóres mediocres (10-13 mm.); folhas todas 3-foliadas (ou ás vezes as inferiores 5-foliadas), com os foliolos arredondados e crespo-dentados, glabros na pagina superior. be ii ce pias arenosos e sêccos : Em. Port. (onde)?. ... ... h 2.1 Uajapoio DD TERA! Planta com caules muito pátidsos c espitosa; segmentos do calice acuminados ; pedunculo maior que a folha ou quasi, aristado, rarissimas vezes mutico ; lóres de grandeza muito variavel; folhas, todas 3-foliadas ou as superiores I-foliadas, com os foliolos planos canaliculados ou conduplicados, serrados. b. Março-Nov. Terrenos incultos ou cultivados, séccos ou arenosos, e areias do littoral . aà ce... Joina dos maitos. O. Natrix, |. “++ Flôres grandes ou “majusculas (20-12 mm.), suberectas na anthese. Planta bastante ramosa, com os ramos um tanto afastados, formando | moita pouco densa: foliolos subcoriaceos, obovados ou oblongos; | pedunculo aristado. Beira, Estrem., Alemt. e Alg. . .. a. Natrix. — Planta mais elevada, puberulento-glandulosa ou villoso-glan- dulosa, viscosa; flóres grandes (2015 mm.). . x. major, Bss. — Planta de menor porte, com flóres majusculas (15-12 mm,). Tão frequente como a. .. do po media, Bss. — Planta mollemente villosa, com n-pellos compridos não ou pouco viscosos. Algarve. . . .. «+. 7 arachnoidea (Lap.), Rouy. “= Flóres majusculas ou mediocres (15-10 mm.), mais inclinadas na anthese. Planta muilissimo ramosa, com os ramos muito juntos, for- mando moita muito densa, puberulento-glandulosa e muito viscosa ; foliolos membranosos e de ordinario estreitos; peduneulos aristados e Di pus maiores. Estrem., Alemt. litt., Alg. b. ramosissima (Desf.) [Webb et Berth. | — Foliolos oblongos ou oblongo-lineares, arredondados ou tron- cados no cimo; flóres mediocres (10- (2 mm.). d. Fontanesiana, P. Cout. — Planta mais eley ada, com as s folhas como a anterior; flóres ma- jusculas (12-15 E, Tão ou mais frequente que ô. =. Gussoniana, P. Cout. — Foliolos laneeolados ou lanceolado- lineares, planos, agudos ou acutiúsculos; flôres mediocres. Ear: Port. 7 Eiçõão - gibraltarica (Bss.). Rouy. — Foliolos curtos (5- 8. mm. x pe ado oblongos ou obovados ; flóres de 11-13 mm. Planta humilde, patente-prostrada. Areias da oral. mo quis = n. microphylla (Presl.), Bss. —— Flóres pequenas (6-10 mm. ). Planta constituindo moita muita densa, com os foliolos um pouco grossos, pequenos (4-8 mm., raras vezes mais =. ssa» er.0o + to eu haspamea (Li [Webb:et Berth.] — Planta puberulento-glandulosa, muito viscosa, humilde ou ma- | juscula, muito ramosa, com os ramos muito proximos e um tanto fortes; foliolos subcrespo-serrados, conduplicados, o terminal largamente obovado; pedunculo de ordinario aristado, às vezes mutico (for. mutica). Beira merid., Estrem., Alg. ES /Enas o O ro O: puber ula, P. Cout. — Planta pubescente- subyillosa, acinzentada, mais elevada, com os ramos menos juntos e mais compridos, delgados; foliolos menos grossos € um pouco maiores; pedunculo aristado. Villa Velha de Rodam. ...... 0... 1“ subvillosa, P. Cout. Planta com os caules subsimples, frouxamente cespitosa, puberulento-glan- | ] , | 2 24 1. Trigonella. — L. — Flóres axillares, solitarias ou dispostas em umbel- las (nas esp. port.); calice campanulado, com 5 segmentos subegnaes; corolla 332 A FLORA DE PORTUGAL caduca, com as petalas não adherentes em tubo e a quilha menor que as azas, obtusa; estames diadelphos ou subdiadelphos, com os filetes não dilatados no cimo; estylete filiforme, com estigma terminal; vagem saliente do calice, linear e levemente curva ou oblonga e falciforme, comprimida, rostrada ou mucronada, indehiscente ou dehiscente pela sutura ventral ou 2-valve, polyspermica; sementes comprimidas, frequentemente troncadas ou obtusas nas extremidades. Hervas annuaes, com as folhas 3-foliadas e os foliolos mais ou menos serrados, raras vezes pennaltifendidos; estipulas adherentes ao peciolo. Flóres majusculas (12-13 mm.), 1-2 axillares, sesseis, esbranquiçado-amarel- ladas; vagem linear-arqueada, muito grande e rostrada (6-9 cm. de com- | primento, afóra o rostro de 1,-3 cm.), glabrescente e com nervuras longi- tudinaes anastomosadas; foliolos oblongos ou obovados, serrados no cimo. Planta erecta, de 2-4 dm., glabrescente, com cheiro forte depois de sêcca. (o. Abril-Jun. Searas, incultos : Estrem. e Alemt. (rara e talvez subes- pont.); tambem cult. re Hervinha, Alforvas, Feno-Grego. T. Foenum- -graecum, L. Flóres pequenas ou mediocres, dispostas em umbellas axillares sesseis ou pedunculadas; vagens menores ou muito menores, mucronadas, pubes- BORLESO = feriirie Leste! oito! io da 5 RREO e 1 2 err ri Se RR 2 Vagens medioecres ou majusculas, lineares, mais ou menos arqueadas, trans- versalmente rugosas; sementes granulosas ERRAR as Sos ea 3 Vagens pequenas (6-8 < 1,5-2,5 mm.), oblongo- falciformes, levantadas, sem nervuras nas faces: umbellas pedunculadas, com 2-5 “flóres mediocres (8-9 mm.), avermelhadas; sementes lisas; foliolos obovado-acunheados, serrilhados. Planta de 4,5-4 dm., prostrada, glabra. &. Maio-Jun. Arrelva- dos, incultos, entulhos : Doirs, Beira litt., Estrem. T. ornithopodioides (L.), Lam. et DC. ro cs E CD es tr A Vagens de 30-45 mm., levantadas; wumbellas subsesseis, com 2-7 flóres medioeres (5-7 mm.), amarellas; foliolos obovado-acunheados, dentado- serrados na metade superior. Planta de 2-4 dm., erecta ou ascendente ou prostrada, glabrescente ou pubescente. 5. Abril-Maio. Arrelvados, incul- tos, logares arenosos : margens do Doiro ide do Porto). . T. polycerata, L. Umbellas. com pedunculo curto (3 5 mm. n.): foliolos inciso -serrados. Planta prostrada, pubescente. Com o typo. . ...... B ambigua, Samp. 3 Umbellas com pedunculo comprido (45-35 mm.); flóres um pouco maiores (6-9 mm.), amarellas ou alaranjadas; foliolos serrados ou pen- natifendidos (for. pinnatifolia e: Rute d'Alva, Fox-Tua, arred. do Porto. . ... a Amandiana, Samp. Vagens de 8-14 mm. , estrellado- patentes; umbellas sesseis, com 2-15 flóres muito pequenas (cerca de 4 mm.), amarelladas; foliolos obovado-acunhea- dos, serrados no cimo. Planta de 0,5-3 dm., prostrada, com pubescencia | applicada. 5. Abril-Maio. Outeiros, charnecas, searas, margens dos cam- | pos : Trás-os-Montes, Estrem., Alg. . . .. =... T. monspeliaca, L. 412. Medicago, L. — Flóres dispostas em cachos axillares pedunculados, t-multifloros; calice campanulado, com 5 segmentos subeguaes: corolla com as petalas não adherentes em tubo, caduca, com a quilha obtusa; estames diadelphos, com os filetes não dilatados no cimo; estylete filiforme, com o estigma terminal; vagem saliente do calice, às vezes reniforme ou falciforme, de ordinario enrolada em helice dextrorsa ou com menos frequencia sinistrorsa, inerme ou espinhosa, indehiscente ou tardiamente debiscente pelo bordo externo (dorsal), 1-polysper- mica; sementes comprimidas, reniformes ou subovoides. Plantas annuaes ou vivazes, raras vezes arbustivas, com as folhas 3-foliadas, de foliolos mais ou menos serrados, e com as estipulas adherentes ao peciolo. 3 A FLORA DE PORTUGAL SS | Vagem I-spermica, reniforme, pequena (2-3 mm. de largura), por fim negra, Vagem polyspermica, ! falciforme ou subannular ou enrolada em helice. 2 com nervuras concentricas reticuladas; flóres muito pequenas, amarellas, reunidas em cacho espiciforme denso, de ordinario maior que a folha; foliolos obovado-acunheados. Planta de 1-4 dm., prostrada ou ascendente, mais ou menos pubescente, ou villoso-glandulosa (for. Willdenowii [Bungh.)). | ou &. Maio-Set. Arrelvados, margens dos caminhos, campos cultivados e » incultos : Minho, Beira, Estrem., Alemt. TRADE Cb cc Luzerna lupulina. M. lupulina, L. / Flóres violaceas ou azuladas, majusculas (10-12 mm.), dispostas em cachos | nd ES TP ED SSPEPEC E RCE multifloros maiores que a folha; vagem enrolada em helice perfurada no centro, com 2-3 espiras, glabra ou pubescente; foliolos obovado-acunhea- dos ou oblongo-acunheados. Planta glabrescente, de 3-7 dm., erecta ou ascendente (for. culta), prostrado-ascendente ou prostrada (for. subsponta- nea). x Maio-Jul. Cult., e ús vezes subespont. (Orig. da Russia austral e davAÁSIIES. E. ; cao Luzerna. M. sativa, L. Flóres primeiro MinareTAS, depois é esv medias e por fim violaceas ou azula- Lg um pouco menores; vagens falciformes ou enroladas em helice com 1-2 espiras. Planta prostrada ou ascendente. x. Maio-Set. Estrem. (arred. de Lisboa). : Do penta tada Cova o po M. Talcata; x: sativa; ROAD. | Flóres sempre amarellas. E Spa UA ae Tt 2 A A a E E Vagens falciformes ou subannulares; cacho maior que a folha. . .... 4 Vagens enroladas em helice. Plantas prostradas prostrado-ascendentes ou ENEELESG Sa SRA Mig ty van UR AS PRESA SA Ma ROAD ba Do Ce a 5 ! Flóres mediocres (8-10 mm.), com a quilha bastante menor que 0 estandarte ; foliolos estreitos, obovado-oblongos ou obovado-lineares; vagem de ordi- nario falciforme, com 3-3,5 mm. de largura. Planta herbacea, de 3-7 dm., erecta ou ascendente, com pubescencia applicada. 2. Maio-Jul. Outeiros, campos a CAS margens dos caminhos : Tras-os-Montes, Beira litt., BSPREUDS are jo cc Luzerna de sequeiro. M. falcata, L. Flóres grandes (12- 13 mm.), com a quilha do tamanho do estandarte ou um pouco maior; foliolos obovados ou obcordiformes; vagem de ordinario subannular, com 5-6 mm. de largura, puberulento-pubescente. Arbusto erecto, de 1 m. e mais, assetinado-esbranquiçado. b. Maio-Jun. Cult., raras vexes subespont. (Orig. da Asia Menor, Grecia e Italia). Luzerna arborea. M. arborea, L. Vagem (inerme) com as espiras concavas e as internas incluidas nas exter- nas, por fim semi-espherica, com 12-15 mm. de diametro transversal; esti- pulas dentadas; cacho menor que a folha, com as flóres alaranjadas, de 6-8 mm.; foliolos obovado-acunheados ou subrhomboide-acunheados. Planta de 2-3 dm., pubescente-glandulosa. >. Março-Maio. Searas, campos cultivados, margens dos caminhos : arred. de Lisboa. M. scutellata (L.), All. dad OCDE) com as ER utes A ldicaas apertadas e decrescentes para as extremidades, convexo-lenticular na maturação, com 12-20 mm. de dia- metro transversal, geralmente por fim de côr escura; estipulas laciniadas cacho de ordinario menor que a folha, com as flóres amarellas, de 5-7 mm.; foliolos obovado-icunheados, frequentemente troncados ou chanfrados. Planta glabrescente. . Março-Jun. Searas, pousios, campos cultivados e incultos, margens dos caminhos : quasi todo o pais (frequente). . M. orbicularis (L.), All. 34 A FLORA DE PORTUGAL Vagem com as espiras frouxas, as das extremidades quasi tão largas como as do centro, € subplanas, um tanto menor (8-18 mm. de diame- tro); cacho ás vezes maior que a fo'ha. Disseminada aqui e ulli. PARRA TAS foca no Cio emo RO b. marginata (Willd.), Urb. Espiras da vagem nem concavas e incluidas umas nas outras nem folia- ceas . 6 | Planta vivaz, com rhizoma rastejante, completamente branco-tomentosa; flóres amarello-doiradas, mediocres (83-10 mm.), dispostas em cacho corymbi- forme do tamanho da folha; fotiolos obovado-acunheados; vagem discoide ou subeylindrica, branco-tomentosa, com espinhos curtos, conicos. x. Abril- Jun. Areias do littoral : em toda a costa. : Me: Luzerna das praias. M. marina, L. Vagem | inerme ou | subinerme. Muito menos frequente que o typo. : or 3. inermis, Rouy. Plantas annuaes, glabrescentes ou | pubescentes, verdes ou acinzeritadas - flóres pequenas (4- -8 mm.). - . 4 Vagens grandes (10-20 mm. de diametro transversal), ovoides ou subglobo- | sas, espinhosas; espiras desprovidas de nervuras parallelas á dorsal; espi- nhos mettidos uns pelos intervalos dos outros. +... .ccccc.. 8 Vagens pequenas ou mediocres ou majusculas (2,5-10 mm. de diametro trans- | versal), espinhosas ou inermes; espiras providas de 2 neryuras parallelas à dorsal, uma de cada lado, mais ou menos visíveis, +. ..... =+ - 9 | Vagem glabra, com os espinhos grandes (3-5 mm.), muito juntos, fortemente encostados contra o dorso das espiras; foliolos obovado-acunheados ou subrhomboidaes. Pianta levemente pelluda. &. Maio-Jun. Arrelvados, cam- pos cultivados e incultos : Estrem. M. intertexta ([..), Mill. Vagem villoso glandulosa, com pellos articulados, e os espinhos menores (2-3 mm.), menos juntos, approximados ao dorso das espiras mas não encostados a elle; foliolos obovado-acunheados. Planta glabrescente ou levemente pubescente. . Abril-Maio. Arrelvados humidos, campos culti- vados, pousios : Estrem., Algarve. [oo cc cr vo. Luzerna brava, Trevagem. M. ciliaris (Lº), Krocker. | Vagem inerme ou com espinhos ERRO, não canaliculados inferior- DO ERA. is rd, RPE q ( Vagem com espinhos inferiormente achatados e canalie u! ados. é cnc 6 e Vagem convexa nas duas bases ou pelo menos na.superior (com espiras de ou ovoide-subeylindrica . .... TI e car RR Vagem plana nas “duas bases (com as espiras externas quasi tão largas como às mternas), discoide ou eylindriga." quo TE da RA asas é oO ( Vagem convexa nas duas bases e com o dorso das espiras não alveo- [E TE ga ATE Fa ERR ADS Kia od [0 Vagem, plana na base inferior e convexa na superior, 4 glabra, com o dorso das espiras muito largo e alveolado; foliolos obovados ou obovado-rhom- boidaes. Planta mais ou menos polnacento >. Maio-Jun. Campos cultivados e ingmilos. od caia c M. tuberculata, Willd. Vo Vagem (dextrorsa 0 ou ETR provida entre os alveolos de verrugas | conicas, que os obliteram na maturação, tornando o dorso das espiras subplano. Em. Port; 2, cremes siso Maira retas to DRE DUAS, NIUE Vagem (sinistrorsa) com vespinhos muito curtos ou verruciformes, que não obliteram os alveolos do dorso na maturação. Arred. de Lisboa. areia Ra A É SA cc B. catalonica (Schrank.) Vagem (dextrorsa) com n espinhos compridos (do inn do raio da | espira), curvos. Em. Port.? . «vi cas a ads 7. aculeata, Mor. menor diametro nas duas GER ou só no E mes ovoide A FLORA DE PORTUGAL 33 Estipulas laciniadas: vagem glabra, espinhosa, com 5-9 espiras muito aper- tadas e espessas, planas no dorso; foliolos obcordiformes ou obovado-acu- nheados. Planta glabrescente. . Maio. Campos cultivados, outeiros incul- US VERSA turma de O o RR A TG Vagem com 5-7 espiras, subglobosa ; Vagem majuscula (7-8 mm. de diametro), com espinhos mediocres. Em POTE TA sema Mia a cv Fa, macrocarpa (Mor ), Urb. Vagem pequena (1-6 mm. de diam.), com espinhos menores. Alemt. croata ql e App dis ape ande Por Me aphderochena; (Bei, Trb: -+- Vagem com 7-9 espiras, ovoide; espinhos mediocres. Estrem., Alemêb. DUb.r o agrtaçs Ea sa" oral Di QUAD (Carmig.). Estipulas dentadas ou inciso- anti: vagem primeiro pubesc ente-glandulosa .* ou puberulento-glandulosa e por fim glabrescente, espinhosa ou inerme, CO: Ses picas ER SRD A a (Seje de e aa mis ei ieiio 0 ai AT Vagem ovoide-subdiscoide ou subovoide, de espiras mediocremente espessas, convexas no dorso e com a nervura dorsal obsoleta, providas de espinhos patentes et de ordinario gancheados; sementes não arqueadas; foliolos obo- vado-acunheados ou obcordiformes, frequentemente troncados ou chanfra- dos. Pianta pubescente. o. Abril-Jun. Campos cultivados e incultos Trá-os-Montes, Beira litt., Estrem., Alto Alemt. . M. rigidula (L.), Desr. Vagem subeylindrica ou subovoide, de espiras muito espessas, subplanas no dorso é com a nervura dorsal muito pronunciada, inermes ou com espinhos obliquos; sementes arqueadas; foliolos de ordinario rhomboide-acunheados, ás vezes obovado-acunheados. Planta pubescente ou subvillosa. . Marco- Jul. Searas, pousios, campos incultos ou arenosos : de Trás-os-Montes ao Ra (frequente. PDS a cerco M. turbinata (L.), Willd. Vagem inerme ou verrugosa, | dextrorsa ou sinistrorsa. . a. laevis, Bss. Vagem com espinhos curtos mais ou menos curvos, dextrorsa (for. typica; ou sinistrorsa. Tão frequente como a. .... olivifor mis (Guss.) Vagem com espinhos compridos (quasi do tamanho do raio da espira) e de ordinario gancheados, dextrorsa ou sinistrorsa. Com as ant. esse oo nl po» aguleata. (Gaerin.), Mor. [O] Vagem cylindrica, de 5-8 mm. de diametro transversal, com espinhos fortes, mais ou menos parallelos á superficie dorsal das espiras e mettidos uns pelos intervallos dos outros; espiras, com o dorso agudamente aquilhado e as faces quasi lisas ou pouco nervosas, dextrorsas ou sinistrorsas; espinhos um tanto arqueados, majusculos. Planta de 2-4 dm., pubescente ou villosa, com os foliolos obovado-acunheados ou subrhomboidaes. 5. Abril-Jul. Searas, incultos, margens dos caminhos, areias do littoral : Beira litt., Estrem., Alemt., Alg. . .... cio ao sea 2 M, tribnloides, Desr. a com espinhos patentes ou obliquamente recurvados, ás vezes inerme:; dorso das espiras obtusamente aquilhado . ..ic.ccccccs.. 45 V ia espinhosa ou subinerme, com as espiras não sulcadas. . . ... 46 Vagem subinerme, mais ou menos verrugosa, tendo de cada lado nas espiras ERINEA Ss VERLOD 35 UNA LARSUÊOO ANT ss a A ER E patos AS Vagem pequena (3-5 mm.), discoide, com às 2 nervuras parallelas á dorsal collocadas, de um e outro lado, no limite entre o dorso e a face das espi- ras; espiras (dextrorsas ou sinistrorsas), com: espinhos mais ou menos cur- vos ou obliquos e frequentemente gancheados mediocres ou grandes, ás vezes inermes; foliolos obcordiforme-acunheados ou obovado-acunheados, chanfrados. Planta pubescente ou subvillosa. . Abril-Jun. Areias mariti- mas % Ceniro CS asas renas carte + Ta ra per M. littóralis; Rhode: 33 A FLORA DE PORTUGAL 6 16 Vagem inerme ou subinerme . ... 0 a. inermis, Mor. Vagem com espinhos do tamanho do diametro das espiras ou menores. Gon aidints quais gu tis va E eua iede B. breviseta, DC. Vagem com espinhos maiores que [o “diametro das espiras. Pouco fre- quente... DRE RÃS TR MR o 1 IE Vagem pequena ou medioere (4 8 mm. nº), discoide ou cylindrica, com as 2 ner- vuras parallelas à dorsal collocadas, de um e outro lado, na face das espi- ras; espiras (dextrorsas ou sinistrorsas), com espinhos direitos e patentes curtos ou muito curtos, ás vezes inermes; foliolos obovado-acunheados, troncados ou chanfrados, ou rhomboide-ovados. Planta mais ou menos pubescente. o. Abril-Jun. pri cultivados e incultos, searas, areias do littoral : Contra e Sul. é alte fim Ho NA Poda ada Sa iso AML DS CU -—— VYagem discoide, com 24 espiras -. =. 250.4 Db Helix (Wild ne Vagem inerme ou subinerme. . ... o Go inermis, Ure Vagem mais ou menos o Mais frequente do que a. : B. aculeata, Guss. Vagem estndrica, com E 8 espiras. Mais pr equente do que b. io : Bi cenas é eira co a A Op TONI “Lis o “Vagem inerme ou subinerme. AND o/a vo, oia Cf ARE NA Vagem mais ou menos espinhosa. Mais frequente do que 7. aceno pa alo is Oo MO a) ARE [9] patentes £ gancheados ; estipulas inteiras ou levemente dentadas; cacho de ordinario quasi do tamanho da folha, às vezes maior ou menor; foliolos pequenos. o. Abril-Jul. Incultos, logares séccos e pedregosos, arrelvados : de Trás- .os-Montes ao Algarve (frequente) . . .. M. minima (L.), Grufb. Espinhos menores que o diametro das espiras. Planta mais ou menos pubescente, com os foliolos obcordiforme-acunheados ou obovado- acunheados. . .... ias! 4 UUulgaris SRA Espinhos sensivelmente maiores "que € 0 diametro das espiras ou quasi do mesmo tamanho. Planta mollemente villoso-pubescente, verde-acinzen- tada, com os foliolos como em «. Mais frequente do que a. : - 8. mollissima (Roth.) Espinhos s sensiy ivelmente maiores “que 0 y diametro das espiras. Planta vil- loso-glandulosa, com os foliolos estreitamente oblongo-lineares. Estrem.., 17 E agens muito pequenas (2,5-4 mm.), levemente pubescentes, com espinhos Alemt. litt. (pouco ireguente). mes ares Pe ata Ay angustifolia, E: Cout. | Vagens maiores (4-10 mm.), glabras; estipulas dentada ou laciniadas. Plan- E Crtas alabras ou glabrescentes-=., mx pb ogis é Ties e Pote ear A Estipulas dentadas ou inciso-dentadas; vagem subglobosa, com 4-7 espiras pouco nervosas nas faces, e com os espinhos encostados ao dorso das espiras, mettidos uns pelos intervallos dos outros; cacho menor que a folha; foliolos largamente obcordiformes, de ordinario maculados de escuro. o Abril-Jun. Lameiros, arrelvados, logares humidos, margens dos campos e caminhos : quasi todo o paix (frequente). . . .. Me. arabica (L.), All. Estipulas laciniadas; vagem discoide ou subcylindrica, plana nas duas bases, com 2-6 espiras fortemente reticulado-nervosas nas faces, de ordinario escura na maturação, inerme ou espinhosa, com os espinhos encostados ao dorso das espiras ou mais ou menos patentes; cacho proximamente do tamanho da folha; foliolos largamente obovado-acunheados ou obcordi- tormes, não maculados. = Abril-Jul. Campos cultivados e incultos, arrel- " vados, margens dos caminhos ; quasi todo o paix (frequente). EB Lp A CAS STR oia ay ca TOA Le Sr Dor Da a Sto Sl a RR ET PILERAA o trA | A FLORA DE PORTUGAL 337 13 Vagens pequenas (4-7 mm. de diametro ia, = Vagem discoide, com 2-4 espiras. . . . a. polymorpha (Willd.). — Vagem levemente verrugosa. tamo Ae confinis, Koch. — Vagem com espinhos muito pequenos, pouco maiores que a espessura da espira. Frequente. 3. apiculata (Willd.), Godr. — Vagem com espinhos maiores. Frequente. 7. denticulata (Willd.), Godr. Vagem subeylindrica, com 4-3 espiras. ... Db. polygyra, Urb. — Vagem levemente verrugosa. Estrem. . .. 5. inermis, Urb. — Vagem espinhosa. Baixo Alemt. . .... = aculeata, Urb. Vagens majusculas (7-10 mm. de diametro transversal) : “+ Vagem discoide, com 2-4 espiras. . ... c. lappacea (Desr.)s" — Vagem com espinhos patentes gancheados. Frequente. EUA 2 RS TV À 3 pr longispina, Urb. + Vagem cylindrica, com 4-6 espiras. d. pentacycla (DC.), Urb. ' — Vagem com espinhos pequenos, pouco maiores que a grossura da espira,e perpendiculares ás faces, Alto e Baixo Alemt. (pouco frequente). ne «o. tn. Terebellum (Willd.). -— Vagem com espinhos compridos, patentes. Muito frequente. ) 6. nigra (Wild). 413. Melilotus, Adans. — Flóres dispostas em cachos axillares; calice cam- panulado, com 5 segmentos subeguaes; corolla caduca, com as petalas não adhe- rentes em tubo e a quilha obtusa; estames diadelphos ou subdiadelphos, com os filetes não dilatados no cimo; estylete filiforme, com o estigma capitado; vagem maior que o calice, subglobosa ou ovoide, indehiscente, 1-3-spermica. Hervas com os folhas 3-foliadas, de foliolos mais ou menos serrados, e com as estipulas edlherentes na base ao peciolo. | Vagem reticulado-alveolada. ae RES to | Vagem com rugas transversaes ou cone entricas: flóres amarellas a DA Rea QnIE mw Calice 10-nerveo, rasgado superiormente quando se desenvolve a vagem ; esti- pulas ovado-acuminadas, as inferiores dentadas na base; foliolos grandes, largamente obovado-acunheados; cachos maiores que a folha; flóres amarel- las, majusculas (7-8 mm.): vagem ovoide. Planta de 2-6 dm., glabra. Abril-Maio: Cult. e às vezes subespont. (Orig. da zona mediterranea). RIR Nico Por dd PS DAR TE Anaphe de Italia. M. italica (L.), Lam. Calice 5-nerveo, não rasgado pela vagem; estipulas setiformes ou acumina- do-setiformes, inteiras ou subinteiras; foliolos obovados ou oblongos. . 3 / Flóres muito pequenas (cerca de 3 mm.), cheirosas, amarellas (rarissimas vezes brancas), com o estandarte maior que as restantes petalas; vagem subglobosa; cacho denso ou frouxo, maior que a folha ou quasi do mesmo ! tamanho; foliolos subinteiros ou mais ou menos serrados. Planta de 2-7 dm., À glabrescente. . Abril-Jun. Campos, logares humidos e arrelvados, mar- gens dos caminhos : do Doiro ao Algarve. Fr cw «+ Trevo de cheiro, Anaphe menor. M. indica (L.), All. Flóres mediocres (ESB SO ODAS po Coco > oroiiçea ro, Pa RP Ne ni ape A Corolla branca, com o estandarte maior que as petalas restantes; vagem ovoide-apiculada ; cachos mais ou menos densos, muito alongados, bastante maiores que a folha; foliolos fundamente serrados. Planta de 3-12 dm., glabrescente. 4 Maio-Set. Margens do Doiro. Des net o gos tt -Melitoto; brancos M-albas(Bo) Desr. 929 em 90 - e A FLORA DE PORTUGAL + Corolla amarela, com as petalas todas quasi do mesmo comprimento; vagem subgloboso-apirulada, elabra; cachos bastante frouxos, maiores que a tolha:.foliolos das folhas inferiores subinteiros, os das superiores serrados no cimo. Planta de 1-6 dm., delgada, glabrescente. . Abril-Jul. Terrenos | sêccos ou arenosos .: Minho . ...... 0... . M. neapolitana, Ten. Vagem com rugas transversaes, ovoide-subglobosa; flóres cheirosas, mediocres (1-5 mm.), com as petalas quasi do mesmo tamanho; sementes granulosas; cachos um tanto frouxos, maiores do que a folha: estipulas linear-acumi- nadas, de ordinario inteiras; foliolos obovados, pouco serrados. Planta de 2-6 dm., glabra. 5. Maio-Jul. Searas, margens dos rios, logares humidos e assombreados : Malpica, Villa Velha de Rodam, Beja. Er Meliloto, Trevo de cheiro, M. elegans, Salzm. Vagem-c com rugas concentricas; estipulas de ordinario dentadas na base. 6 Vagem subgiobosa, obtusa; calice não rasgado pelo fructo; estipulas lanceo- lado-assoveladas; foliolos obovado-acunheados ou oblongo-acunheados. Planta erecta ou ascendente, de 1-4 dm., mais ou menos pubescente; cacho florifero menor que a folha ou pouco maior; flóres muito pequenas, com 2-3 mm. (for. typicay, ou mediocres, com 3-5 mm. (for. segetalis [Brot.)): semente granulosa. o. Marco-Jul. Searas, pousios, incultos, mar- PH gens dos caminhos : Estrem., Alemt. lit. . Anaphe. M. sulcata, Desf. 6 € Cacho bastante maior que a folha; flóres maiores (5-8 mm.), bem como as vagens; semente pouco granulosa ou sublisa. Do Minho ao Algarve. . ... seo o vor De Major Cánia Vagem elliptico-aguda; « calice rasgado superiormente quando se desenvolve o fructo:; estipulas ovado-auriculadas; foliolos obovado-acunheados; cacho menor que a folha, com as flóres mediocres (5-6 mm.). Planta de 1-4 dm., ascendente, glubrescente. o Marco-Jun. Incultos e salgadicos pros. do lit- toral : Centro e Sul. E vas cado o MP messamensis (E a tt. Trifolium, L. — Trevo. — Flóres subsesseis ou levemente pedicelladas, reunidas em inflorescencias capituliformes ou umbelliformes sesseis ou peduncula- das, axillares ou terminaes; calice persistente, com 5 segmentos eguaes ou dese- guaes, frequentemente 2-Jabiado; corolla persistente-marcescente, com as unhas das petalas adherentes todas entre si e ao tubo dos estames ou ficando apenas livre o estandarte, e com a quilha obtusa, menor do que as azas; estames diadelphos, com os filetes dilatadas no cimo; estylete filiforme e estigma capitado; vagem pequena (menor que o calice ou pouco maior e inclusa então no corolla), indehis- cente ou dehiscente irregularmente no cimo ou 2-valve, 1-6-spermica. Hervas com as folhas 3-foliadas, de foliolos mais ou menos serrados ou subinteiros, e com as estipulas adherentes na base ao peciolo. Calice 5-nerveo; corolla amarella. Plantas annuaes, com as flóres levemente pedicelladas, providas de bracteas muito pequenas, e ET em inflores- 14 cencias pedunculadas axillares. . ... ; - RESP N ERR Calice 10-multinerveo; corolla purpurea rosada ou branca, raras vezes ama- rella (e então planto vivaz). / It Estandarte fortemente estriado, plano no dorso, curvo em forma de colhér; inflorescencias mediocres (6-1 mm.) multifloras; flóres pequenas (4-5 mm.), por fim ferruginosas; estipulas agudas, dilatadas e arredonda- das na base, menores que o peciolo; peduncuio do tamanho da folha ou >») maior; foliolos obovado-acunheados, o médio mais longamente peciolulado. ' Planta de 0,3-4 dm., glabra ou pubescente, prostrado-ascendente ou erecta. | Abril-Jun. Lameiros, vinhas, esto charnecas, areias : quasi todo o pai (frequente). Eis T. agrarium. L. Estandarte liso, aquilhado no dorso, por fim levemente curvo no cimo; inflores- cencias pequenas. > o V ELORA DE PORTUGAL 339 Inflorescencias pequenas (4-7 mm), um pouco frouxas, 3-15 floras; flóres de 3-4 mm., por fim ferruginosas, com pedicellos muito curtos (menores que o tubo do calice); estipulas dilatadas e arredondadas na base, de ordinario menores que 0 peciolo; foliolos obovado-acunheados, o médio quasi sempre peciolulado. Planta delgada, de 0,5-4 dm., prostrada ou erecta, glabra ou pubescente, o. Maio-Jun. Lameiros, sitios humidos, margens dos cami- p/o mhos : quasi todoo paix. . . cem o. + + Eiminos, Sm. | Inflorescencias muito pequenas (4-5 mm.), frouxas, 2-7-floras ; flóres de 2-3 mm., por fim esbranquiçcadas, com pedicellos mediocres (maiores que o lubo do calice); estipulas nem dilatadas nem arredondadas na base, de ordinario maiores que o peciolo; foliolos obovado-acunheados, o médio « sessil ou quasi. Planta filiforme, de 0,5-3 dm., prostrada, elabra. O. Maio- Jul. Arrelvados, logares humidos ou arenosos : disseminado desde o Minho SÃO: PAC Rea A RR RR E SR a Dre, Po Bliformo;-E. [1] | Calices intumescido-vesiculosos depois. da anthese; capitulo com um involuero k de bracteas, desenvolvidas ou rudimentares .-.. ...c.cccc.... 5 | Calices não intumescido-vesiculosos depois daranthese .. 2 cs sy. 40 | Plantas annuaes; corolla purpurascente, raras vezes branca . ... 6 5 Plantas vivazes, prostradas ou radicantes; labio superior do calice subgloboso- f gibboso. Mto A a ARE Capitulos grandes (20-30 mm. de comprimento), pseudo-terminaes, com involuero de grandes bracteas; calices fructiferos ovoides (não gibbosos), nervoso-reticulados, com os segmentos subeguaes, bastante menores que o tubo e arqueados para fóra: corolla grande (12-14 mm.) ; foliolos obovado- acunheados. Planta de 1-3 dm., ascendente ou erecta, glabra. ). Abril-Jun. Arrelvados, campos, sebes : Estrem:, Alem: ve AlQ. E, Sonae L. Capitulos menores, akxillares, com involucro rudimentar subnullo; calices 2-labiados, gibbosos na fructificação ; corolla pequena (3-5 mm.). .... 7 Corolla resupinada; labio superior do calice fructifero nervoso-reticulado, mais ou menos villoso, oblongo-conico e com 2 dentes setiformes divaricados, compridos, salientes do indumento; foliolos obovado-acunheados; pedun- culos maiores ou menores do que e folha. Planta de 2-5 dm., diffusa ou as- cendente, glabra. . Abril-Jul. Arrelvados, campos humidos, areias : do Minho ao Algarve .... it a 4 ta velo E re Supinatim; Tó. Corolla não ou pouco resupinada.; labio superior do calice fruclifero tomen- toso, subgloboso e com 2 dentes assovelados curtos, retroflectidos, escon- didos no tomento: foliolos largamente obovados; pedunculos menores do que a folha e ás vezes subnullos. Planta prostrada, de 0,5-3 dm., glabra. | > Abril-Jun. Pousios, incultos, pinhaes, areias, margens dos caminhos : | frequente, sobretudo no Centro e no Sul ...... T.tomentosum, L. =, Capitulos, com involucro de grandes bracteas, na fructificação mediocres ou majusculos (10-18 mm.), esverdeados; corolla de 6-8 mm., rosada. Plantas | radicantes e rastejantes . Ra, ER Capitulos, com involuero de brac teas mito “curtas 'subais, 1 na ; fructificação 8 grandes (20-25 mm.), rosados; corolla de 10-11 mm., intensamente rosada; labio superior do calice nervoso-reticulado, villoso, com os dentes direitos: foliolos ovado-ellipticos, nervosos, serrilhados. Planta de 1-3 dm., prostrada mas não radicante, glabrescente. 2. Maio. Mattagaes, bosques, sitios som- v brios: Beira litt., Estrem., Alemt.litl. . ...... T. physodes, Stey. Ç p= fe) A FLORA DE PORTUGAL Labio superior de calice fructifero mais ou menos villoso, com os dentes retro- flectidos e salientes; vagem mucronada pelo estylete curvo; foliolos oblon- gos ou oblongo-ellipticos, serrilhados, nervosos. Planta de 1-3 dm., pubes- cente ou glabrescente. 2:. Jun.-Out. Prados, arrelvados, logares sêccos e arenosos, caminhos : quasi todo o paix. . ...... Te. fragiferum, L. 9 ( Labio superior do calice fructifero tomentoso, com os dentes direitos e semi-oc- cultos no tomento: vagem mucronada pelo estylete geniculado ; foliolos ser- rilhado-mucronados, muito nervosos. 2. .*..... T. Bonani, Presl. Planta de pequeno porte, densamente cespitosa, prostrada, com as folhas pequenas e os peciolos e pedunculos villosos. Jun.-4g. Arred. de Fan... e veia Votar Co tapar EP AO OIREN DEN [4] visiveis; inflorescencias axillares . . ENDRE RAS 1!) Flóres, sesseis ou subsesseis, desprovidas de bracteas; capitulos sesseis ou | Fióres, mais ou menos pedicelladas ou subsesseis, na axilla de bracteas bem | netindulados 720 eBEIE ca Nero A So Tg ip PRA A 19 / Inflorescencias mais ou menos pedunculadas; flóres agp pedicella- ) das, pequenas ou majusculas . SEP a aUeas Si rol 11 Inflorescencias sesseis (raras vezes as inferiores. um pouco pedunculadas) ; “flóres pequenas (4-5 mm.), subsesseis; segmentos do calice por fim recur- VATDOS 1 DO So cu E NR O ASPAS RAN mo 08 0 RD a E ND 18 | Capitulo com involucro de bracteas; flóres mediocres, subsesseis, sempre erectas, rosadas ; foliolos . oblongos ou ellipticos, fortemente nervosos. Planta de 0,5-4 dm., erecta ou ascendente, muito glabra. o- Maio-Jun. Pra- dos, soutos, RR : Tras-os-Montes, Beira transm. e merid. tdo T. laevigatum, Desf. Inflorescencia sem involuero de bracteas DSO aa ta te o eira A Flóres pequenas (3-5 mm.), com a corolla menor que o calice ou muito pouco maior. ... e Song Flóres mediocres ou majusculas (1- IL mm. o com a | corolla bastante maior que o calice; pedunculo do tamanho da folha ou maior . ....... 15 Pedunculos delgados ou capillares, todos bastante menores do que as folhas ; flóres com pedicellos majusculos, por fim retroflectidas; corolla rosada, menor que o calice (for. typicum) ou muito pouco maior (fur. intermedium [Rouy)); folhas com o peciolo comprido e os foliolos obovados, todos sub- sesseis. Planta de 2-5 dm., delgada, prostrada, glabrescente. 5. Abril-Jul. Prados, logares relvosos ou arenosos : de Trás-os-Montes e Minho ao ALE, cs eras DRA OSS a ca» 1 TF. Cernúum; Book Pedunculos mais grossos, rígidos, Os FATE do tamenho da folha os res- tantes menores; flóres com pedicellos bastante curtos, sempre erectas; corolla rosada ou esbranquiçada, menor do que o calice; folhas com peciolo comprido e os foliolos obovados ou obiongos. Planta de 1-3 dm., prostrada ou ascendente, glabra. =. Maio-Jun. Arrelvados : Algarve. *T. parviflorum, Ehrh. Calice com os segmentos 3-4 vezes maiores que o tubo; flóres pedicelladas, | por fim retrofleetidas; corolla rosada; folhas bastante pecioladas, com os 15) foliolos obovades. Planta de 3-8 dm., erecta, glabra. . Maio-Jun. Logares 4 humidos e sombrios : Beira transm. (Villar “Formoso), Ustrem. (entre a | Povoa e Friellas). Ea cv. T. Michelianum, Savi. Calice com os segmentos do tamanho do tubo ou um pouco menores . . 16 A FLORA DE PORTUGAL 341 Flóres pedicelladas, por fim retroflectidas; vagem 3-&-spermica, torulosa ; dorolla-bránce ou levemente fosadas sum aje vu erp au ms dv 17 Flóres subsesseis, sempre levantadas; vagem 2-spermica, estrangulada entre as sementes; corolla rosada; pedunculo maior que a folha; foliolos obo- vados, sesseis Planta de 2-5 dm., ascendente, glabra. ). Abril-Jun. Gam- pos cultivados e incultos : Beira transm, e merid., Estrem., Algarve. T. isthmocarpum, Brot. Planta vivaz, de 2-10 dm., radicante e rastejante, com rhizoma ramoso; se- gmentos do calice direitos, mesmo na fruetificação; folhas com o peciolo muito comprido e os foliolos obovados ou suborbiculares, de ordinario maculados de branco, com as nervuras pouco pronunciadas. 22. Março-Agosto. « Lameiros, arrelvados, Panda dos rios e dos caminhos : quasi todo o 1 RR E En rir, IL TEDO branco. T. repens, L. Planta annual, de. [- 5 e dim. : ascendente ou prostrada, com raiz aprumadã: segmentos do calice patente-recurvados na fructificação; folhas com peciolo comprido e os foliolos obovado-acunheados, immaculados, com as nervuras pronunciadas, o. Março-Jun. Prados, arrelvados, beiras dos caminhos, areias maritimas : E da » Alemt. litl. e Baixo Alemt. DEDE RAR RR SAN jr een Eira ini, Ae Ro se lãs SEC. JHGROSCITS, ON Vy; UM] Capitulos subglobosos, afastados ao longo dos caules; calice com os segmen- tos largamente ovados, reticulados e aristados, menores que o tubo; corolla rosada, maior que o calice; folhas com os foliolos obovado-acunheados, as inferiores alternas e as superiores oppostas. Planta de 1-4 dm., prostrada ou ascendente ou erecta. 5. Abril-Jul. Campos, entulhos, muros, cami- nhos : quasi todo o pais . ... SEC Nr glomeratum, L. Capitulos ovoides, muito approximados « ou | subconfluentes na base dos caules e subinvolucrados pelas estipulas; calice com os segmentos lanceolado-asso- velados, quasi do tamanho do tubo; corolla esbranquiçada, menor que o calice; folhas com os foliolos obovado-acunheados troncados ou chanfrados, todas alternas. Planta de 3-8 em., prostrada, subglabra. o. Abril-Jun. Ar- relvados, caminhos, areias : do Doiro ao Alg. . ... T. suffocatum, L. [10] | Flóres inferiores 2-5 ferteis e as restantes (mais tardias) estereis, reduzidas | ao calice accrescente, por fim todas retroflectidas, as eslereis envolvendo as ferteis; capitulos 'axillares pedunculados, os floriferos levantados, os frueliferos globosos e encostados á terra ou enterrados; corolla branca ou levemente rosada; foliolos obcordiformes, geralmente maculados de branco. Planta prostrada, mais ou menos villosa. &. Fev.-Jul. Prados, logares hu- midos, margens dos caminhos : quasi todo o pais. T. subterraneum, L. Planta anã, de 3-10 em., bastante villosa, com os pedunculos menores que 19 MR oi a O rs Re 1. brachycladum (Gib. et Belli). Planta de 10-25 cm., mais ou menos vilosa, com os pedunculos do ta- manho da folha ou proximamente . +... ... 2. genuinum (Rouy). Planta de 20-40 em., com os pedunculos todos ou a maior parte visivel- mente maiores que a folha. +. ... Euro ro SO bOngipes (tray) Planta de 20-40 cem., com peciolos compridos (10-15 cm.) e grandes foliolos; pedunculos do tamanho da folha ou menores. DER RA RS RV hM QU ja a aa To é Pot ndo cond DIC L OU DI ECT E Flóres (mais ou menos numerosas) todas ferteis e levantadas. ..... 20 342, A FLORA DE PORTUGAL Capitulos terminaes e axillares ; be) com RMS livre estreita, acuminada ou setiforme. . ... RS ea e EMEA pro e So REA Capitulos geralmente fig formada ou DERA PERRESTA. nie livre das estipulas laxga quiestreita e. m; DAS oo (Se or SIR 2 O 5 Nervuras secundarias dos foliolos arqueadas para fóra; calice fructifero endu- recido, com os segmentos lanceolados, rigidos, deseguaes, curvos para 0. | exterior; capitulos numerosos, pequenos, sesseis, ovoides e attenuados na base; corolla branca, menor que o calice; foliolos obovados ou oblongos. 21 Planta de 8-30 em., prostrada ou ascendente, villosa. o. Abril-Jul. Searas, terrenos séccos ou piegtdos, muros, areias maritimas : do Doiro ao Algarve .. “vast EC e E e go E SBT Nervuras sepoiidanas os. Eros a enieRtes segmentos do calice linear- assovelados pu setiformes. Plantas erectas cu ascendentes ou diflusas, 22 Capitulos todos ou quasi todos sesseis e envolvidos na base pelas estipulas dilatadas da folha proxima, ovoides ou subeylindricos, pouco numerosos, os superiores frequentemente geminados; calice fructifero com o tubo sugloboso e não calloso na fauce; folhas pecioladas, com os foliolos obcor- diformes ou obovados. Planta villosa. o. Abril-Jul. Prados, arrelvados, tapadas, margens dos rios : disseminado desde Trás-os-Montes e Minho ao AUG EA AO À VERSA UERR dE RR cp A ça Sta ST RE ER “+ Planta de 1-4 dm., delgada, com os ramos curtos; foliolos mediocres (8-15 mm, de comprimento) ; segmentos do calice levantados e quasi do tamanho do tubo; corolla rosada, pouco maior que o calice. SETE dg fe Po DE aeb Rà RO VR a. genuinum (Lge.). — Calice com dentes muito curtos; corolla maior que o calice. Como typo . : .º.. a co» Bo brevidens, Lage. — Calice com os segmentos maiores que o tubo e que a corolla, patente- -divaricados. Com os ant. +... Y. spinescens, Lge. -- Planta de 2-5 dm., mais robusta e com os ramos bastante compridos; foliolos de ordinario maiores (13-25 mm.); capitulos maiores e com mais flóres. Minho, Beira transm. e merid. . JD. tenuiflorum (Ten.). Estipulas das folhas proximas dos capitulos não dilatadas; capitulos peduneu- | lados ou sesseis. Segmentos do calice deseguaes (o maior do tamanho do tubo), conniventes na fruchficação; corolla do tamanho do calice; capitulos sesseis, oblongos au exlindricos, os superiores de ordinario geminados; foliolos das folhas infe- 23 riores obovados e os das restantes oblongo-acunheados. Planta delgada, de ** 4 0,4-2 dm., brevemente pubescente. 5. Jun.-Jul. Logares úridos e pedrego- sos, mattagaes : Centro e Sul. . ......... + T. Bocconii, Savi. cover do calice subeguaes, patente-divergentes na fructificação; corolla MENOR: O;CARCO. = csiies 210,00! 28 cão ja ri Srta e gia Cel pp Calice calloso na fauce, com os segmentos celheados mas não plumosos. 25 Calice não calloso na fauce, com os segmentos (1-3 vezes maiores que 0 tubo) longamente celheado- plumosos, e o tubo subgloboso (for. Britlingeri | [We iteniw.]) ou subovoide (for. agrestinum [Jord. V; capitulos todos peduncu- 24 lados, mais ou menos numerosos, ovoides ou subeylindricos na fructificação (com 8-20 Ea de comprimento); foliolos oblongo- lineares, chanfrados. Planta de 0,5-4 dm., bastante ramosa, villosa. «. “Abril. Jul. Searas, pou- | sios, campos incultos, margens dos caminhos : quasi todo o paix (frequente). Pe de lebre. T. arvense, L. 23 a) | E | Í A ELORA DE PORTUGAL 4. Planta delgada, de 1-4 dm., vestida de pequenos pellos applicados; foliolos estreitamente obovado-acunheados, troncados ou chanfrados no cimo: capi- tulos pedunculados, oblongo-conicos, com 15-30 mm. de comprimento; calice Era villoso, com os een triangular-lanceolados. 5. Ê bia T. phleoides, Pourr. Capitulos. de “ordinario subsesseis e geminados na parte superior do caule, menores (12-20 mm.); calices mais villosos, com os segmentos mais estreitos, linear-lanceolados. Planta de menor porte (0,4-2,5 dm... Abril-Jun. ER Alto Alemt. o subesp. gemellum (Pourr.), Thell. Planta delgada, de E) din. - “villosa com pellos patentes; foliolos largamente obovados, arredondados no cimo; capitulos de ordinario geminados, oblon-, gos, de 10-15 mm. de comprimento, um sessil e outro brevemente pedun- culado; segmentos do calice maiores que o tubo. &. Abril-Jun. Terrenos sóccos, pinhaes, arrelvados : do Minho ao Algarve . T. ligusticum, Balb. [20 | Folhas todas alternas; capitulos mais ou menos pedunculados; calice DER RI E PAR NIO Ro piores do corra tie iobte AA anp TeÃioa BIA e cm DON RS INDO PMN ES DO STS 001] 225 esq, no Ol cida mesa atuo animando na Pi DOU Capitulos oblongo-conicos ou RA segmentos do calice fructifero linear- Enfcvelados SR ? Ea ARES ME DEAR O ros Capitulos subglobosos, grandes (20- “40 mm. de diametro) ; segmentos do calice fructifero triangular-acuminados, estrellado-patentes; corolla esbran- quiçada ou levemente rosada, do tamanho do calice ou pouco maior; esti- pulas largas, com a parte livre ovada; foliolos obcordiforme-acunheados. Planta de 0,3-6 dm., erecta ou ascendente, acinzentada, mollemente villosa com pellos patentes. o. Abril-Jun. Campos cultivados e incultos, cami- nhos : ao sul do Doiro .. ...... Trevo estrellado. T. stellatum, L. Foliolos obovado-acunheados ; RR com a parte livre largamente DUECA SS. rodei TR PL DNA 4 2, DE GR DR de E A 7, Foliolos linear- lanceolados. ou lineares, “agudos; estipulas estreitas, com a parte livre linear-assovelada ; capitulos espiciformes, alongados (20-90 mm.) ; segmentos do calice um tanto deseguaes (o inferior maior), linear-assovela- dos, patentes na fructificação; corolla rosada, proximamente do tamanho do calice. Planta de 1-5 dm., erecta ou ascendente, 1-multicaule, com os caules subsimples, villosos. o. Maio-Jul. Arrelvados, margens dos campos e caminhos : de Trás-os-Montes ao Algarve. cw. Trevo de folhas estreitas. T. angustifolium, L. Estipulas não adherentes a formarem bamha, com a parte livre acutiúscula ; segmentos do calice bastante deseguaes, o inferior maior que o tubo, os 2 superiores curtos, todos celheado-subplumosos; capitulos mediocres (15-25 mm.), mais ou menos pedunculados e ás vezes acompanhados de um capitulo lateral subsessil; corolla purpurea, do tamanho do calice ou pouco maior. Planta de 0,5-1,2 dm., 1-pluricaule, simples ou pouco ramosa, muito villosa com pellos patentes. o. Maio. Braganca. -T. Lagopus, Pourr. Estipulas adherentes na base formando bainha intumescida e com a parte tivre obtusiúscula; segmentos do calice subeguaes, maiores que o tubo, celheados; capitulos alongados (30-60 mm.), bem pedunculados; corolla de ordinario purpurea, um tanto maior que o calice. Planta de 2-5 dm., erecta, multicaule, com os caules subsimples, villosos e de viliosidade mais ou menos applicada. . Abril-Jul. Prados, arrelvados, margens dos rios : do Minho ao Alemt.; tambem cult. DR e iai a ro Trevo encarnado. T-incarnadami. 344 A FLORA DE PORTUGAL [ 26) a Calice com o tubo 10-nerveo e os segmentos deseguaes ... MH Calice com o tubo multinerveo (20 nervuras ou mais) (1) e os segmento os eguaes ou subeguaes; capitulos subglobosos. ee ué [o] ) Plantas vivazes: corolla bastante maior que o calice; capitulos grande es | Plantas annuaes; corolla do tamanho do calice ou pouco maior. .., ls ( (20-30 mm.), de ordinario sesseis ou subsesseis. oe So '* Segmentos do calice por fim divergentes, lanceolado-acuminados ou linear-: assovelados; foliolos com as nervuras pouco RU corolla branca | ou rosada. ua > cos Segmentos do calice por Em letentados setiformeês.- longamente celheados, | 2-3 vezes maiores que o tubo; foliolos oblongos, com as nervuras pronun- ciadas; corolla rosado-purpurea; capitulos grandes (15-25 mm.), subarre- | dondados, sesseis ou subsesseis. Planta de 2-5 dm., erecta, com villosidade | patente. o. Jun.-Jul. Prados, sílios sombrios e humidos : Beira monta- MRHOSG vs Her nbaRo Ras rage o ADS aà Ds ata Lipo ga doa SEO ES | Capitulos ovoides; segmentos do calice muito aa (o inferior maior), lanceolado-acuminados. . ...... . Evo ara 34 Capitulos globosos, pequenos (10 mm., ou pouco mais), longamente peduncu- 33 lados; calice com os segmentos pouco deseguaes, linear- assovelados , Dreveê- mente celheados, 1-2 vezes maiores que o tubo, e o tubo por fim apertado | na fauce, muito pelludo; foliolos oblongo- -acunheados. Planta de 2-3 dm., ascendente ou erecta, com villosidade patente. . Abril-Jun. Terrenos A séccos e úridos : Bragança. . ..... 00. FT. leucanthum, M. Bieb, Calice fructifero com o tubo gomiloso (apertado na fauce), nervoso até ao cimo, vestido de longos pellos de base glandulosa, com o segmento inferior por fim retroflectido bastante maior que o tubo, e os restantes patentes; esti- pulas com a parte livre muito mais comprida que a parte adherente; capi- tulos pedunculados, os fructiferos majusculos (20-25 mm.); foliolos superiores oblongo-ellipticos, grandes (25-40 mm.). Planta erecta, de 3-5 dm., glabrescente. o. Maio-Jun. Prados, logares humidos : Beira litt., Estrem. “(pouco ni a E vo» + TF. squárrostm, lã k ( Calice fructifero com o tubo campanulado (não apertado na fauce) e cujas nervuras não chegam até ao cimo, pouco pelludo ou glabrescente, esbran- quiçado, com os segmentos todos por fim patentes, o inferior do tamanho do tubo ou pouco maior; estipulas com a parte livre mais comprida que a parte adherente; capitulos subsesseis ou mais ou menos pedunculados, os frucliferos mediocres (10-20 mm.); foliolos superiores obovado-ellipticos, mediocres (12-25 mm.). Planta ascendente ou diffusa, de 2-4 dm., glabra ou pubescente. =. Abril-Jun. Searas, margens dos rios e dos caminhos, logares humidos e arenosos : Estrem., Alemt., Alg. T. maritimum, Huds. [31] Segmentos do calice lanceolado-lineares, o inferior maior que o tubo e por fim reircflectido, os restantes menores que o tubo e levantados; corolla amarella, quasi 3 vezes maior que o calice; estipulas com a parte livre lanceolado-linear, comprida; foliolos oblongo-ellipticos. Planta de 2-6 dm., ascendente, mais ou menos villosa. x. Múio-Jul. Prados, arrelvados, sebes 354 Trás-os-Montes e Beira montanhosa . . .... T. ochroleucum, Huds. (1) Quando o calice fôr muito pelludo, fende-se longitudinalmente e as nervuras examinam-se então bem por transparencia. A FLORA DE PORTUGAL 345 +» “ Segmentos do calice linear-setiformes, o inferior maior e os restantes geral- | ; mente do tamanho do tubo, todos levantados; corolta purpurea, raras vezes branca ou amarellada, 1-2 vezes maior que o calice . . ....... 36 | Eslipulas lanceolado-lincares, insensivelmente acuminadas em ponta herbacea lanceolada; calice com o tubo externamente glabro, internamente villoso na fauce mas não calloso, e os segmentos Nreremente celheados; vagem 2-valve; foliolos oblongos ou ellipticos, immaculados. Planta de 1-5 dm., prostrada ou ascendente, elabra ou levemente pubescente. 2. Maio- Jul. Sitios dd sombrios e arborisados : Trás-os-Montes. k o Ro dr Ee. ep cd meoditm (Lo), Hds: Estipulas OV ados, contrahidas. repentinamente em ponta setiforme; calice com o tubo externamente villoso ou pubescente ou glabrescente, internamente villoso e calloso na fauce, e com os segmentos longamente celheados ; vagem com dehiscencia circular; foliolos ovados ou elliptic os ou oblongos, com frequencia maculados de branco. Planta de 1-5 dm., mais ou menos villosa e ascendente, ou erecta e glabrescente (for. sativum [Mil V. 2. Maio- Out. Lameiros, RRTARhe e sitios relvosos : quasi todo o púix (frequente). R EU SME + Trevo dos prados. T. pratense, L. Foliolos pequenos, “oboyado-suborbiculares (excepto os superiores), chan- frados; corollas rosadas, variegadas de amarello. Planta de 1-3 dm., bastante villosa. Guarda, Manteigas. q soc aana sos mp imaváto ROB 4 [30] | Capitulos mais ou menos pedunculados, nus na base, com 10-20 mm. de 37/ à É diametro; calice com o tubo glabro e os segmentos triangular-assovelados, o-nerveos na base, celheados; corolla rosada ou dust do tamanho do calice; foliolos oblongo-acunheados. Planta de 1-4 dm., delgada, erecta ou ascendente, muito ramosa, com os caules glabrescentes e as folhas pubescentes. o. Maio-Jul. Campos incultos, mattos, sebes, areias : do Minho ao Algarve. ... Stats Es tappacenni, Lo Capitulos sesseis, villoso- esbranquiçados, envolvidos na base pelas estipulas dilatadas das folhas superiores; calice com o tubo hirsuto e os segmentos sottbemes - loncamente celheados Tata os bajo co e pis a DR OE Estipulas com a parte livre attenuada em longa ponta setiforme; capitulos majusculos (20-22 mm.), subglobosos, envolvidos na base pelas estipulas de 2 folhas, uma de ordinario sem foliolos; corolla purpurea, sensivelmente maior que o calice; foliolos obovados. Planta de 2-3 dm., erecta ou ascen- dente, robusta, ramosa, hirsuta, com pellos patentes compridos. - Maio- Agosto. is úridos, margens dos caminhos : Trás-os-Montes, Estrem. Eldere j CRASE IE ga bi im) is DA Estipulas com a parte livre ovado- lanceolada, aguda; capitulos menores (15-18 mm.), globoso-deprimidos, envolvidos na base pelas estipulas de 3 folhas, as da superior muito largas, orbiculares, e sem foliolos; corolla esbranquiçada, do tamanho do calice ou pouco maior; foliolos obcorditorme- acunheados. Planta de (,4-2 dm., erecta ou ascendente ou diffusa, hirsuta, Abril-Jun. Campos áridos ou arenosos, charnecas : de Trás-os-Montes je PL AR o IPA RO Sp dá Teo 2d dao PDR PAR Lent a CER BOM DI ct) 5) GA TR +15. Anthyllis, L. — Flóres subsesseis, reunidas em fasciculos axillares, ou em capitulos sesseis ou pedunculados; calice tubuloso ou ovado ou campanulado, subregular ou 2-labiado, com frequencia accrescente-intumescido; corolla com as petalas de unha comprida, livres, ou adherentes as azas á quilha ; estames mona- delphos, pelo menos no botão floral, depois frequentemente diadelphos, com os 346 A FLORA DE PORTUGAL filetes dilatados no cimo; estylete filiforme e estigma capitado; vagem de ordina- rio inserida n'um gynophoro, ás vezes subsessil, inclusa no calice ou levemente saliente, 1-polyspermica, indehiscente ou dehiscente. Hervas (as esp. port.), com as folhas todas ou pelo menos as superiores imparipinnuladas; estipulas nullas ou rudimentares. Flóres 2-7, grandes (16-20 mm.), subsesseis em fasciculos axillares; calice subregular, villoso, primeiro tubuloso depois muito intumescido; corolla amarello-esbranquicada, com o estandarte estriado de côr de rosa e a quilha maculada de vermelho; vagem com gynophoro, de ordinario 2-sper- "mica e estrangulada entre as sementes, inclusa no calice; folhas inferiores 1 simples, obovadas ou oblongas, as restantes imparipinnuladas com o foliolo terminal muito grande, obovado, e 1-2 pares de foliolos lateraes muito pequenos. Planta de 1-5 dm., ascendente ou diffusa, villoso-esbran- quiçada. o. Abril-Maio.Charnecas, margens dos campos : Baixo Alemt., HT o ye Mapa maes Loo capas Pero tomo NAL Tb a RE Flóres dispostas em capitulos ESA LEAL IRA AR SUA ata ÃO TERRE a Ta o O no Flóres muito pequenas (cerca de 4 mm.), com o calice companulado, subre- gular, quasi que não accrescente, e a corolla rosada; capitulos pequenos (8-10 mm. de diametro), nus na base, densos, com pedunculo maior que a folha; vagem pequena, subsessil, ovoide, indehiscente, 1-spermica, inclusa no calice; folhas imparipinnuladas, com 53-11 foliolos, os lateraes oppostos ou alternos, linear-oblongos. Planta delgada, de 2-10 dm., ramosa, glabres- cente. x. Maio-Jul. Sebes, a] ento a do Minho ao Alg. oia te voo ro 7 As GErandi Flóres majusculas 0 ou “grandes (9- 20 mm. a com o calice acerescente; capitu- | Jos grandes, folhosos na base; vagem com gynophoro ........ 3 Catice pouco intumeseido depois da anthese; capitulos axillares, peduncula- dos, com as flóres amarellas ou alaranjadas. . . .....ccc0.. t Calice bastante intumescido depois da anthese; capitulos sesseis, de ordinario geminados, no cimo do caule e dos ramos ; vagem semi-ovada, comprimida, |-2-spermica, inclusa no calice; folhas inferiores de ordinario simples, elli- pticas ou oblongas, e as restantes ou todas imparipinnuladas, geralmente com o foliolo terminal maior que os lateraes. Planta ascendente ou erecta, simples ou ramosa. b ou 4 ou. Abril-Jul. Mattos, charnecas, pinhaes, logares úridos ou arenosos . . . <<... Vulmeraria. A. Vulneraria, L. Folhas glabrescentes ou pubescentes com pellos mediocres e encostados :. folhas simples ou o foliolo terminal das folhas inferiores mediocres (3-6 em.) ou grandes (6-10 em. —- for. macrophylla [Rouy]); caules pu- bescentes ou villosos; flóres ás vezes amarelas, raramente brancas, de ordinario com a corolla purpurascente (var. coccinea, L.) eo calice esbranquiçado (for. discotor) ou menos vezes tambem purpurascente (for. RU Planta vivaz, de 2-5 dm. Rr todo o pais (frequente). PRE o at o a ulgaris, Wk. Folhas hirsutas, com n grandes pellos à mais ou menos patentes, bem como à parte inferior dos caules e os calices; flóres de into com a corolla purpurascente e o calice esbranquiçado. Planta annual biennal ou vivaz, de 2-3 dm. Beira merid. e litt., Estrem. (pouco frequente). ç EE PS ide hispida (Bss. et Reut), Wk. Folhas vestidas na “pagina inferior de villosidade assetinada, densa e encostada, bem como os caules e os calices; folhas com o foliolo ter- minal de ordinario menos alongado relativamente aos lateraes; flóres purpurascentes. Planta de 1-2 dm., proslrada, vivaz. Trás-os-Montes | (Bragança), Doiro (arred. do Porto)... c. Webbiana (Hook.) [Bss]. o A FLORA DE PORTUGAL 347 Calice ovoide, muito villoso; vagem enrolada em annel, inclusa no calice; pedunculos quasi do. tamanho da folha proxima e com a folha basilar do capitulo maior que as flóres; folhas inferiores simples, e as restantes com 1-4 pares de foliolos oblongos ou oblongo-lincares, o terminal maior. Planta h de 2-4 dm., erecta ou ascendente, mollemente villosa. &. Maio-Jun. Sitios séccos e incultos : Trás-os-Montes, Beira transm. e merid. 2 48, A ta PRP O RENT (7 O LAEIS A. Cornicina, L. Calice tubuloso, villoso, recto ou curvo; vagem levemente arqueada ou falci- forme, quasi do tamanho do calice ou maior $ Calice arqueado; vagem falciforme, submonospermica, com longo rostro asso- velado, bastante saliente do calice; folhas inferiores simples, e às restantes com 3-5 pares de foliolos lanceolados; pedunculo do tamanho da folha pro xima e com a folha basilar do capitulo de ordinario maior que as flóres. Planta de 2-10 dm., prostrada ou ascendente. «. Abril-Jun. Pinhaes, char- necas, margens dos caminhos, incultos, areias do littoral : Beira merid., Estrem., Alemt. e Alg . .. cce cc. +» Achamosa, Dest. RR, Calice recto; vagem levemente arqueada, polyspermica, comprimido-eylin- drica e apiculada, por fim quasi do tamanho do calice ou levemente saliente; folhas inferiores simples, e as restantes com 1-3 pares de foliolos lanceola- dos; pedunculo maior que a folha proxima e com a folha basilar do capi- tulo de ordinario não excedendo as flóres. Planta de 0,5-5 dm., robusta, prostrada ou ascendente, hirsuta. . Abril-Jul. Incultos, charnecas, areias do littoral : de Trás-os-Montes ao Algarve. . +... .. A. lotoides, L. Pedunculo do capitulo menor que a folha proxima. Alg. PRO DA ano Sa 1 Anti R A Quis ota ot AfOPo AmeVipoduneuLata, 116. Dorycnium, Vill. — Flóres reunidas em umbellas capitulifornes pedun- culadas: calice subregular ou subbilabiado ; corolla com as petalas livres, 0 estan- darte attenuado em longa unha, as azas mais compridas e mais largas do que a quilha, a quilha não rostrada obtusa ou obtusiúscula; estames diadelphos, com os filetes alternadamente deseguaes, os maiores dilatados no cimo ; estyletg ascen- dente, com estigma capitado ; vagem recta, saliente do calice, subintumescida, 2- valve, 1-polyspermica. Plantas de ordinario lenhosas na base, com as folhas 3- foliadas, sesseis ou de peciolo curto e de foliolos inteiros; estipulas foliaceas, livres. . | Calice assetinado-pubescente, com os segmentos menores que o tubo ; inflo- rescencias pequenas (cerca de 10 mm.), nuas na base, com O pedunculo muito maior que a folha; folhas subsesseis, com os foliolos linear-oblongos ou sublineares e as estipulas subeguaes na forma e grandeza aos foliolos; flóres pequenas (5-6 mm.), brancas com a quilha negro-azulada; vagens ovoides, curtas (cerca de 4 mm.), com as valyas não contorcidas depois da 1 dehiscencia. Planta de 2-4 dm., lenhosa na base, ascendente, com pequenos pellos applicados, cinzento-esverdeada. b. Abril-Jun. Incultos, logares ári- dos e pedregosos : Trás-os-Montes, Minho, Beira merid., Alg. Cerro Herva mata-pulgas. D. suffruticosum, Vill. Calice villoso, com os segmentos maiores que o tubo; inflorescencias maiores e com- uma folha basilar; foliolos mais largos; flóres rosadas ou brancas, com “a quilha negro-purpurea: co. los genes Sell enço a nara a do Da 2 Flóres pequenas (5-6 mm.), com o calice subregular; vagens eylindricas, majusculas (10-13 mm.), com as valvas contorcidas em helice depois da dehiscencia; inflorescencias densas, multifloras; folhas com peciolo medio- cre, os foliolos obovado-acunheados e as estipulas obliquamente ovadas. Planta herbacea, ás vezes lenhosa na base, de 2-5 dm., erecta, com Os ramos flexuosos em zig-zag, mais ou menos villosa superiormente. z ou b. Maio- Agosto. Logares humiios, margens dos rios e valtas : Gentroe Sul. e co vD tectnm (E), ser. ED 348 A FLORA DE PORTUGAL 2/ Flóres grandes (15-17 mm.), com o calice subbilabiado; vagens ovoide-oblon- gas, mediocres (6-8 mm.), com as valvas não contorcidas depois da dehis- cencia; inflorescencias paucifloras; folhas com peciolo muito curto, os folio- los oblongo-acunheados e as estipulas ovadas ou lanceoladas. Planta lenhosa na base, de 2-5 dm., com os ramos rectos, muito villosa. b. Maio-Jul. Lega- res árulos, séccos ou pedregosos. . «<< D. hirsutum (L.), Ser. Foliolos estreitamente oblongo-acinheados, todos agudos. Planta erecta ou ascendente. Beira transm. : Mido, prox. do Cóa. Gs Cc a hirtum (Jord. et Fourr.). Foliolos largamente oblongo-i -a€ unheados, os inferiores e os médios obtu- siúsculos. Planta ascendente ou prostrada. Villa Nova de Milfontes, Cabo de S. Vicente. ........ BB. prostratum (Jord. et Fourr.). 417. Lotus, L. — Flóres dispostas em wmbellas pedunculadas, ás vezes redu- zidas a 1-2 flóres; calice regular com os 5 segmentos subeguaes, ou distinctamente 2-labiado ; corolla de petalas livres, com a quilha curya e rostrada; estames diadel- phos, alternadamente deseguaes, os maiores dilatados no cimo; vagem cylindrica ou oblonga, aptera ou 4-alada, polyspermica, 2-valve. Hervas com as folhas 3-fo- hadas, de peciolo curto e foliolos inteiros; estipulas foliaceas, livrês. Vagem com + azas longitudinaes onduladas ; corolla purpurea; pedunculo 1- | 2-floro, do tamanho da folha ou pouco maior; foliolos obovado-rhomboidaes. 1 Planta de 1-4 dm., prostrada ou ascendente, villosa. . Fev.-Maio. Arrelva- dos, vinhas : Bragança . . ... <<. 0.0». *L. Tetragonolobus, L: Vasemnaovalada ars pesei lor iara RES A SRS e : 2 Vagem curva, larga (cerca de 8 mm. de largura), canaliculada no bordo su- perior e longitudinalmente 2-locular, primeiro carnuda e por fim coriacea ; pedunculo - 2-floro, bastante menor que a folha; flóres amarellas; foliolos obovados ou oblongo-acunheados, claucos. Planta de 1-4 dm., ascendente ou difiusa, pubescente ou viliosa. =>. Maio. Arrelvados : Algarve (entre “Nossa Senhora da Luz e Tavira) ...... oia iro ca a aro as OOPS A Vagem muito mais estreita, não canaliculada no ) bordo superior nem longitu- dinalmente B-1Ocular. sro, rss pelas ratio a DIE a RAS mo RE sa e 3 “ Pedunculos muito mais curtos do que a folha, 1-floros, rarissimas vezes 2- floros; flóres esbranquiçadas, com o estandarte estriado de côr de rosa e a extremidade da quilha de ordinario violacea; vagem arqueada, de 3-6 em. de comprimento; foliolos obovados ou rhomboides. Planta de 0,5-3 dm., ascendente ou erecta, glaucescente, glabra e frequentemente com as folhas e calices celheados (1. ciliatus), raras vezes completamente glabra (2. gla- berrimus [DC.]). q. yr sera d Logares humidos e relvosos : Beira, Es- irem. Sento mus ; cc L. coimbrensis, Willd. Pedunculos maiores que a folha. ou do mesmo tamanho: flóres amarellas ou amarello-avermelhadas 2 Ed Sra ER RDTE pa OR RAN a A Calice com os segmentos eguaes ou subeguaes; vagens rectas . .... 5 ; . Calice 2-labiado, com os 2 segmentos lateraes do labio inferior menores que / o médio; flóres immutaveis (não verdes) pela deseccação; umbellas 2-6-flo- TAS a Co PRE To rata Eno DESA E SER ego Dos qn EH o o Dio CAR raca RR 11 :. | Flóres pequenas (5-8 mm.). Plantas annuães . «.... 6 ! Flóres majusculas ou grandes (10-15 mm.): vagens compridas (20- 35 nim. ) | Vagem menor que o calice, com as valvas não enroladas em helice depois da dehiscencia; pedunculos por fim arqueados para fóra; umbellas com 3-6 flóres amarellas, verdes pela deseccação; calices longamente pelludos, quasi plumosos; foliolos obovados ou obovado-lanceolados. Planta de 0,5- 6º, 4 dm., erecta ou ascendente, villosa, com grandes pellos patentes. O. Abril- A FLORA DE PORTUGAL 19 6º Sel. Gollinas relvosas, vinhas, charnecas humidas : do Minho ao Alg. br o A cw» L. parviflorus, Dest. Vagem maior que o calice, com as valvas enroladas em helice depois da a debiscencia; pedunculos levantados PP mis st. Tie a... 1 “Estandarte do tamanho da quite: e immutavel “não verde) pela deseccação ; pedunculos com frequencia 1-2-floros; foliolos obovado-oblongos ou lan- ceolado-oblongos e estipulas ovadas; vagens compridas (10-30 mm.), estrei- tas. Planta de 1-5 dm., diffusa ou ascendente, mais ou menos pelluda ou RO ente. co. Abril-Jul. odeio arenosos e humidos : Norte e Centro. o j Edo ar na Ja, ANQUILISIUAS Estandarte mor que a quilha e verde pela deseccação; vagens menores (8z Tina, IRA DOU COS TIS RR RREO tios Se os ce Cal DE aos a aà o B ' Quilha com o rostro recto: vagem não torulosa; pedunculos 1-4-floros ; folio- los obovado-acunheados, obtusiúsculos bem como as estipulas. Planta hir- suta com pellos patentes, delgada, de 0,5-5 dm., diffusa ou ascendente. Abril-Agosto. Res humidos e relvosos, margens dos rios, areias : do Minho ao Alg . ER p Eis favas + die MIS PICA, Dest, Planta um lanto ; grossa, prostrado- ascendente, de 510 dm., com as folhas ( grandes e largas, ovado-lanceoladas; flóres um pouco maiores. Disse- minado aqui c alli. . ..... “ &. suaveolens (Pers.). Quilha com o rostro curvo em anzol: vagem n subtorulosa: pedunculos 1-3-flo- ros; foliolos oblongo- -elhiptic os ou oblongos, agudos bem como as estipulas. Planta glabrescente ou pubescente, delgada, de 2-8 dm., prostrada ou as- cendente. q. Maio-Out. Arrelvados, logares arenosos : Centro e Sul (fre- RS SARA O uses er Tra a ninar ra vo! “o cástellamis, Bss; “et; Rent, ha) Planta annual, de 2-5 dm., prostrada, villosa ou hirsuta, cinzento-esverdeada ; flóres com as corollas immutaveis (não verdes) pela deseccação;; pedunculos 94 2-6-floros; foliolos obovado-acunheados. - Fev. -Agosto. Areias maritimas : Estrem., Alemb. . . .... «JL. arenarius, Brot. Plantas vivazes; corolla de ordinario verde pela deseccação: sets 50 Planta prostrada ou ascendente, de 0,5-4 dm., com os caules medullosos: segmentos do calice convergentes antes da anthese: umbellas [-6-floras, mais ou menos pedunculadas. 2x. Março-Jul. Arrelvados, lameiros, logares arenosos ou pedregosos, pinhaes. . ... Cornichão. L. corniculatus, L. Foliolos obovado-acunheados ; estipulas ovadas; flóres de ordinario ama- rellas. Planta de 1-3 dm., ascendente, glabrescente (7. typicus), ou com as folhas e calices longamente celheados (2. ciliatus, [Ten.]), ou muito pelluda (3. hirsutus, [Koch]). Quasi todo o paix (mais frequente no Norte e Centro). PAPO E ARRENDAR 1 (1) 14 ( A OR Foliolos oblongos, acutiúse Gloss estipulas ovadas; flóres de ordinario amarello-avermelhadas. Planta de 0,5-2 dm., prostrada, glabrescente ou mais ou menos villosa, com a umbella geralmente empobrecida. Es Alto Trás-os-Montes, Serra da Estrelta . B. alpinus (Schleich.), Ser. Foliolos das folhas superiores lanceolados, agudos; estipulas ovado-lan- veoladas; pedunculo delgado, 3-5 vezes maior que a folha. Planta de 1,5-4 dm., mais ou menos prostrada, mais ou menos villosa. Trás-os-Mon- tes, Minho, Beira transm. e merid., Alto Alemt. y. decumbens (Poir.) Planta erecta ou ascendente, de 3-10 dm., com os caules ócos, glabra ([. typi- cus), ou com as folhas superiores e calices celheados (2. ciliatus), ou mais ou menos villosa (3. villosus [Ser.]); segmentos do calice divergentes antes da anthese; umbellas 4-10-floras, longamente pedunculadas; flóres amarellas; foliolos obovado-acunheados ou subrhomboidaes. 2. Maio- Agosto. Logares humidos, Lameiros, margens dos rios e vallas : quasi todo CORRNEETRRO Rae A proa Ee Destiny voo ce; oa 00 5 ob Uiginosuss A Schkr. 350 A FLORA DE PORTUGAL [4] Planta annual, verde, pubescente, erecta ou ascendente, de 2-4 am.; vagens arqueadas, de 3-5 em., torulosas, muito comprimidas; flóres mediocres (8- 9 mm.), amarellas; foliolos oblongo-acunheados, majusculos. q. Maio. Al- garve : entre Nossa Senhora da Luz e Tavira . JL. ornithopodioides, L. Planta vivaz, assetinado-prateada, multicaule, prostrada ou ascendente, de 3- + dm.; vagens rectas, de 2-3 em., não torulosas, cylimdricas ; flóres medio- cres ou majusculas (8-12 mm.), amarellas ou alaranjadas, frequentemente com a quilha violacea no cimo; foliolos oblongo-acunheados, pequenos. 2: Abril-Out. Areias maritimas : Beira, Estrem. . . .... L. creticus, L. Flóres grandes (12-15 mm.), com os dentes do labio inferior do calice menos deseguaes; vagens maiores (2,5-t em.). Planta mais robusta, ascendente ou suberecta. Quasi toda a costa. D. commutatus (Guss.). 8. Psoralea, L. — Flóres dispostas em capitulos ou cachos, pedunculados, axillares: calice campanulado, com o segmento inferior um pouco maior que os restantes; corolla com o estandarte unguiculado e a quilha obtusa; estames diadel- phos; estylete filiforme, com estigma terminal capitado; vagem sessil, monosper- mica, indehiscente, inclusa no calice, ás vezes rostrada e com o rostro ensiforme saliente. Hervas lenhosas na base, de cheiro bituminoso, com as folhas 3-foliadas e estipulas quasi livres, linear-acuminadas. Flóres dispostas em capitulo, envolvido pot 2 bracteas 3-fendidas e com pedunculo maior ou muito maior que a folha; corolla azulada; foliolos . inteiros, lanceolados ou oblongos, ou ás vezes os inferiores ovados (for. ovata [Rowy]); vagem, vestida de longos pellos brancos e de sedas negras aculeiformes, terminada em rostro comprido, saliente do calice. Planta de 240 dm., com pubesecencia mais ou menos applicada. 2. Abril-Agosto. Terrenos de e relvosos, sebes:: de Trás-os-Montes ao Alg. ETA Cc Trevo bituminoso. P. bituminosa, L. Flóres dispostas em cachos interrompidos, com pedunculos quasi do tama- nho da folha; corolla esbranquiçada, ás vezes com a quilha purpureo-escura no cimo: foliolos sinuado-dentados, largamente ovados, glandulosos; vagem clanduloso-verrugosa, não rostrada, inclusa no calice. Planta de 4-10 dm., glandulosa, com os calices glandulosos Ta “. (Orig. da America, Madeira e norte da Africa). eee vo Po Americana, Er Calices glandulosos e v illosos: Jun. -Sot Subespont. em Lisboa e arred. aro anidro ado mid Barco MIST ae doa: RE Tribu V. — Galegeas. — Estames diadelphos ou submonodelphos; folhas impa- ripinnuladas; vagem Llocular ou com 2-loculos longitudinaes mais ou menos completos, 2-valve ou poucas vezes indehiscente. +19. Galega, L. — Flóres dispostas em cachos axillares pedunculados; calice campanulado, gibboso na base, com 5 segmentos assovelados subeguaes; corolla com o estandarte brevemente unguiculado e a quilha obtusiúscula, levemente curva; estames submonadelphos; estylete assovelado, curvo, e estigma pequeno capitado ; vagem sessil, linear-subroliça, torulosa, I-locular e polyspermica, 2-valve, com as valvas obliquamente estriadas. Planta vivaz, com as folhas imparipinnuladas, pon- tuado-glandulosas, e as estipulas livres, grandes. Flóres azuladas, raras vezes esbranquicadas, dispostas em cachos oblongos erectos, com o pedunculo maior que a folha; folhas com 5-8 pares de folio- los oblongo-lanceolados, mucronulados; estipulas semi-alabardinas, acumi- nadas. Planta de 6-10 dm., erecta, glabra'ou mais ou menos villoso-pubes- cente. 2. Maio-Jul. Lexirias, fossos, logares humidos : Centro e Sul. Eta e a BD GSE o) E SS SR aa RO 1 a a o E BL ADD ES A FLORA DE PORTUGAL Sol 120, Robinia, L. — Flores dispostas em cachos pedunculados axillares, pen- dentes; calice curto, 2Jabiado; corolla com o estandarte unguiculado, arredon- dado, e a quilha curva, aguda; estames subdiadelphos; estylete curvo, pelludo no cimo, com o estigma terminal, subcapitado; vagem com gynophoro, comprimida, sublinear, estreitamente alada no bordo superior, 1-locular e polyspermica, 2-valve. Arvore, com as folhas imparipinnuladas, providas de estipululas, e com as estipulas transformadas em espinhos persistentes, Flóres brancas, cheirosas, grandes; calice pubescente; vagens compridas (541 x 1,2-1,4 em.); folhas com 5-11 pares de foliolos (ás vezes os foliolos alternos), ellipticos ou oblongos, arredondados no cimo ou subchanfrados, elabros. Arvore elevada. b. Maio-Set. Cultiv. (Orig. da America do Norte). Falsa Acacia, Acacia bastarda. R. pseudo-Acacia, Lc 21, Colutea, L. — Flóres dispostas em cachos pedunculados erectos, pauci- oros: calice curto, campanulado, subregular; corolla com o estandarte grande, arredondado, reradiáio unguiculado, erecto, e a quilha comprimida, curva, troncada no cimo; estames diadelphos; estylete arqueado-ascendente, pelludo su- periormente, com o cimo recuryado e o estigma papilloso inserido lateral e inter- namente; vagem com gynophoro, membranosa, intumescido-vesiculosa, ovoide, I-locular e poly spermica, por fim 2-valve no cimo. Arbusto, com as folhas impari- pinnuladas e as estipulas pequenas, livres. Flóres amarelas, grandes; vagens grandes (47 x 2-2,7 cm.), com as pare- des quasi transparentes; folhas com 3-5 pares de foliolos, ellipticos ou obo- vados, de ordinario chanfrados, mucronulados. Arbusto de 1,5-3 m., inerme, levemente pubescente. b. Maio-Jun. Mattos, logares seccos e pedregosos, charnecas : Baixo Alemt. + cc. ct. 0... *G. arborescens, L. h22. 2. Astragalus, L. — Flóres dispostas em cachos pedunculados ou sesseis, us vezes espiciformes ou capitados, ou subsolitarias; calice bilabiado ou subregu- lar: corolla com a quilha obtusa; estames diadelphos; estylete ascendente, leve- mente curvo ou quasi recto; vagem, sessil ou inserida n'um gynophoro, com 2 lo- culos longitudinaes completos ou incompletos, menos vezes 1-locular, de ordinario 2-valve, ás vezes indehiscente. Heryas ou pequenos arbustos, com as folhas impa- ripinnuladas (raras vezes com o foliolo terminal muito caduco e tornando-se a ex- tremidade do peciolo espinescente, parecendo então paripinnuladas): estipulas adu- nadas ou livres entre si. : | Plantas annuaes, raras vezes biennaes. .....cca cc 2 foliânias qivazes oucarbástivas: 2.20 Gl sets pal iasçao el catia capa ado ab Ei a 9 | Vagens com a largura não inferior a 1/2 do RR (descontado O ce NUS COS 0) PAR Eat e 3 | da com a largura inferior « ou muito inferior a É p “do comprimento. ) | Vagem coberta de escamas setigeras, obliquamente ovoide (7-9 x 5-6 mm.), comprimida, terminada em rostro recurvado; estipulas não adunadas; flóres À purpurascentes, dispostas em capitulos densos, com o pedunculo do tama- nho da folha ou maior; folhas com 7-10 pares de foliolos obovados ou oblongos, troncados ou chanfrados. Planta de 1-5 dm., prostrada, mais ou menos villosa, com pellos simples fixos RE base. q. Maio-Jul. Outeiros | sêccos : Estrem. » Alemt. litt., Alg. a ac oi De porta pentaglottis, L. Vagem sem escamas setigeras. Plantas com pellos 2-partidos ou fixos um L Co TO AR AEE RR A E PÇ AR RAN t Vagem triangular-subcordiforme (7-9 x 6-8 mm.), pubescente ; flóres ama- relladas ou levemente azuladas, dispostas em Rui com pedunculo muito curto; estipulas não adunadas; folhas com 4-7 pares de foliolos lan- ceolado-oblongos, obtusos ou obtusiúsculos, mucronados. Planta de 3-20 em.., prostrada ou “ascendente, villoso-esbranquiçada. o. Abril-Maio. Collinas “ ridas : Beira litt., Estrem., Algarve... .. 0.0... A. epiglottis, L. So E) 8 ) - md E ( A FLORA DE PORTUGAL Vagem semi-lunar com o bordo superior recto (7-10 x 3-6 mm.), glabrescente ; flôres purpurascentes, dispostas em cacho, com o peduneulo maior que a folha; estipulas adunadas; folhas com 8-11 pares de foliolos oblongos, troncados e subchanfrados, mucronulados, Planta de 15-25 cm., suberecta, pouco pelluda. >. Maio. Sebes : entre Faro e Nossa Senhora da Saude (FAriSSINO) ao mea dra Do to cai a se De a O e UR a PS 2 Do RARAS Vagens rectas ou subrectas, cylindrico-trigonaes, com pequena ponta recur- vada; estipulas não adunadas. Plantas de 5-20 em., villoso-esbranqui- CAdIS Eae ope MA qem + 6 Vagens curvas em anzol « ou | falciformes; estipulas adunadas. é fa oo preRRaS 5 Vagens medioeres (10-13 x 3-4 mm.), com indumento duplo -pubescencia curta e longos pellos villosos); flóres pequenas (6-7 mm.), azuladas (amarelladas. pela deseccação) . É RE ape a NE da A o PS 1 Vagens majusculas ou grandes (29 t0 x 7-8 mm.), com pequenos pellos applicados, erectas; flóres najuséulas (12-14 mm.), amarellas, dispostas em cacho com o pedunculo menor que a folha; folhas com 9- 15 pares de foliolos oblongos ou oblongo-lineares, troncados ou chanfrados, muero- nados. Planta de 2-6 dm. E erecta ou prostrada, robusta, de ordinario pouco villosa, verde. o. Abril-Maio. Logares arenosos, pinhaes, margens dos caminhos : Alemt. lilt., Algarie Sat Sena amais 00 vi vs do DABLICUNTAR Flóres dispostas em capitulos subsesseis ou com pedunculo muito curto ; vagens sempre erectas; estipulas lanceolado-acuminadas; folhas com 6-10 pares de foliolos, ellipticos, obtusiúsculos ou subchanfrados. . Maio. Algarve (arred. de Faro) . RE cc 4 À. Sosameus IE - Flóres dispostas em capitulos. com pedunculo comprido, do tamanho da folha ou maior; vagens novas erectas, as adultas patentes em estrella; estipulas triangulares, curtas; folhas com 7-10 pares de foliolos, ellipticos ou oblongos, obtusos ou subchanfrados, . Maio. Logares úridos e pedregosos : Algarve (prox: de Castro-Marim) . .. cs cv. 1 A. Stella Gon Vagens falciforme-intumescidas (8-35 x 4-6 mm.), longamente rostradas, por fim subglabras e transversalmente rugosas; flóres 1-5, esbranquiçadas ou esbranquiçado-rosadas, dispostas em cacho, com o pedunculo do tamanho ela folha ou maior (1. typicus), ou subsesseis (2. brevipes [Lge.]), raras vezes longamente pedunculadas e subsesseis na mesma planta ; folhas com 5-12 pares de foliolos, oblongo-acunheados, chanfrados. Planta de 3-40 em., prostrada, com pellos app!icados pouco numerosos. 5. Abril-Jun. Terrenos arenosos e humidos, arrelvados ; OR Minho, Beira, Estrem. e DEI PS do Meier OR Eat cymbicarpos, Brot. | Vagens cylindrico- OURIAdAS (20- 60 SK 3 + mm.), curvas em anzol ou suban- nulares, por fim glabrescentes e quasi lisas; flóres 3-12, esbranquiçado- amarelladas, dispostas em cachos primeiro densos e depois alongados, com o pedunculo do tamanho da folha ou quasi; folhas com 8:12 pares de foliolos obcordiforme-oblongos, ou oblongos e obtusos (for. Buceras [Wild]. Planta de 1,5-6 dm., diffusa ou ascendente ou suberecta, villosa, verde ou esbranquiçada. . Abril-Jun. CGollinas sêccas, terras arenosos e áridos, margens dos caminhos : Beira, Estrem., leme: e Alg. A. hamosus, L. [1] Pequeno arbusto de 1-3 dm. muito ramoso e denso, subgloboso, com pellos 2-parlidos, e os peciolos velhos persistentes endurecidos, nus, espiniformes ; folhas com o foliolo terminal muito caduco, parecendo então paripinnuladas, com 6-12 pares de foliolos oblongos, pequenos, caducos, ea extremidade NE ras A FLORA DE PORTUGAL SI vagens oblongo-subtrigonaes (9-10 x 4-5 mm,), vestidas de pequenos pellos npplicados.. E Abril-Jun. Areias maritimas: Algarve (Gabo de S. Vicente). Alquitira do Algarve. A. massiliensis, Lam. 9 do peciolo espinescente ; flóres brancas, majusculas, dispostas em cachos ; Hériaá vivazes, inermes; foliolo terminal persistente com os lateraes ... 40 | Planta acaule ou subacaule, com rhizoma grosso é lenhoso, que emitte rosetas de folhas e pedunculos nus; folhas com 15-20 pares de foliolos, ovados ou ellipticos ou oblongos, pubescentes na pagina inferior com pellos 2-par- tidos; flóres majusculas (cerca de 2 em.), violaceo-purpureas, numerosas, dispostas em cacho; calices com pubescencia branca ; vagens cylindricas (25-30 x 3 mm.), curvas. 2)... ........ A. monspessulanus, L. Flóres violaceo-esverdeadas ou amarello- “avermelhadas; calices com pellos negros: folhas com 15-25 pares de foliolos. Jun-Jul. Trás-os-Montes : bragança. . . cc... var. chlorocyaneus (Bss. et Reut.), Costa Plantas caulescentes, com pellos simples inseridospela base . . ..... HM Flóres pequenas, dispostas em capitulo; vagens pequenas, ovoide-trigonaes ; CRP OE AL EAENRS A DE GN q RE q De GD DN e o TD, Flóres majusculas ou grandes, dispostas em cacho: vagens grandes MG estipuúlas mão adunadas À Soma sta siso a Cab US AR AS | | Caules, pedunculos e peciolos com pellos encostados; capitulos ovoide-sub- globosos, de 8-12 mm. de comprimento, com o pedunculo menor que a folha ou do mesmo tamanho ; vagem de 4-5 mm. de comprimento, subin- tumescida, canaliculada no cimo do bordo externo; flóres rosadas ou lilaci- neas, com o estandarte linear-oblongo; folhas com 12-13 pares de foliolos oblongo-lineares, troncados ou chanfrados. Planta de 0,5-2 dm., ascendente. 2. Abril-Jun. Logares pedregosos e úridos : Estrem. (arred. de Lisboa), Baixo Alemt. (Beja), Alg. (Castro Marim). . ........ A. Gaux, L. Caules, pedunculos e peciolos com pellos patentes ; capitulos obconicos, de 15-20 mm. de comprimento, com o pedunculo maior que a foiha ou do mesmo tamanho; vagem de 5-6 mm. de comprimento, mais comprimida, canaliculada em todo o bordo externo; flóres purpureas ou rosadas, com o estandarte linear-espatulado ; folhas com 8-14 pares de foliolos obovados, chanfrados. Planta de 1-3 dm., diffusa ou ascendente. 2:. Abril-Jul. Ou- teiros séccos : Beira litt. (arred. de Coimbra) . .. A. granatensis, Lge. Flóres mediocres ou majusculas (12-15 mm.), com o calice glabro e a corolla amarello-esverdeada oulivida ; vagens cylindrico-trigonaes (30-35 x 5-6 mm.), não intumescidas, arqueadas, glabras, 2-loculares : cachos ovoides, densos, com o pedunculo menor que a folha; folhas com 4-7 pares de foliolos grandes, ellipticos ou ovados, de ordinario mucronulados. Planta de 3140 dm., prostrada, FAR A 2. Jun.-Jul. Soutos, logares assombreados, sebes : Fundado so 2 ig ; ECRà da: glycyphyllus, Ei 13 4 Flóres grandes (25- 30 mm. E com O “calice pubescente, avermelhado, e a corolla branca ; vagens oblongas (50-60 x 15-20 mm.), intumescidas, pubes- centes, 1- loculares; cachos oblongo- cylindricos, alongados, com o Pedun- culo menor que a folha; folhas com 8-114 pares de foliolos, lanceolados ou ovado-oblongos, apiculados. Planta de 3-7 dm., erecta, mollemente pubes- cente. 2. Fev.-Jun. Campos cultivados e incultos, charnecas, pinhaes : de Trás-os-Montes ao Alg. Alfavaca dos montes, Tremoção. A. lusitanicus, Lam. 423. Biserrula, L. — Flóres dispostas em cachos curtos pedunculados, axillares; calice campanulado, com 3 segmentos subeguaes; corolla com as petalas de unha curta, o estandarte erecto e a quilha obtusa; estames diadelphos; vagem muito comprimida dorsalmente, com um septo longitudinal completo e muito 23 SA + FLORA DE PORTUGAL estreito, polyspermica com as sementes 2-seriadas, indehiscente, de ordinario sinuado-dentada mos dois bordos. Planta annual, com as folhas imparipinnuladas e as estipulas livres. Flóres pequenas, amarellado-azuladas, dispostas 3- 10 em cacho globoso com o pedunculo menor que a folha; vagens de 20-40 mm. de comprimento, largamente lineares, rectas, pendentes, mais ou menos pubescentes, sinuado- dentadas nos dois bordos; folhas com 7-15 pares de foliolos obovados ou acunheado-oblongos, chanfrados. Planta de 4-5 dm., prostrada ou ascen- dente, mais ou menos pubescente. 5. Abril-Jun. Terras pobres ou areno- sas: de Trás-os-Montes ao Alg. ... Serradella larga. B. Pelecinus, L. Vagens mais curtas (10142 mm.), ovado-oblongas, obsoletamente den- tadas; foliolos majusculos (1. typica) ou muito pequenos e estreitos (2. microphylla, Dav.). Berlengas. . .... B. brachycarpa, Rouy. +24. Glycyrrhiza, L. — Flóres dispostas em cachos espiciformes, peduncu- lados, axillares; calice 2-labiado, gibboso na base, com o labio superior 2-fendido e o inferior 3-partido; corolla com o estandarte unguiculado, oblongo, levantado, e a quilha aguda; estames diadelphos, com as antheras deseguaes (umas maiores do que outras) ; estylete curvo no cimo e estigma obtuso, obliquo; vagem compri- mida, linear, 1-locular, tardiamente 2-valve ou indehiscente. Planta vivaz, com as folhas imparipinmuladas e as estipulas muito pequenas, rudimentares. Flóres mediocres, azuladas ou violaceas, em cachos espiciformes cylindricos, com o pedunculo chegando quasi a 1/2 da folha; calices glanduloso-pubes- centes: vagens lineares ou linear-oblongas (40-15 x 5 mm.), torulosas, api- culadas, lisas; folhas com 4-8 pares de foliolos grandes, ellipticos ou ovados, glanduloso-glutinosos na pagina inferior. Planta de 3-10 dm., ereeta, ro- busta, glabra, com estolhos subterraneos grossos e compridos, de sabor dôce. x. Maio-Set. Terrenos arenosos ou cultivados: Beira, Estrem., Alemt. list. (pouco frequente) . .. cr Alcaçus. G. ghabraç Ei Tribu VI. — Hedysareas. — Estames diadelphos; vagem com septos trans- versaes, frequentemente articulada, poucas vezes reduzida a um só articulo ; folhas imparipinnuladas, ús vezes 3-foliadas ou simples. 423. Scorpiurus, L. — Cornilhão. — Flóres 1-5, subumbelladas em pedun- culos axillares; calice campanulado, subbilabiado; corolla com as petalas longa- mente unguiculadas, o estandarte suborbicular e a quilha curva, rostrado-acumi- nada: estames diadelphos, com os filetes alternadamente dilatados no cimo; vagem transversalmente multiseptada, regular ou irregularmente enrolada, costada, com as costas de ordinario verrugosas ou espinhosas, raras vezes lisas. Hervas annuaes, comas folhas simples, lanceoladas, 3-5-nerveas, e as estipulas adherentes inferiormente ao peciolo; flóres amarellas, ás vezes com o estandarte avermelhado. | Vagem enrolada concentricamente n'um mesmo plano, grossa, com as costas todas cobertas de verrugas pediculadas e dilatadas no cimo; sementes ellipsoides, levemente curvas, arredondadas nas extremidades; pedunculo I-flóro. Planta de 1-4 dm., erecta ou ascendente, com pellos patentes. q). Abril-Jul. Searas, ni RR arrelvados : Minho, Beira, Estrem., 14 Aemt., Mg. (frequente). Elo seio o vOrmiculata NI Vagem mais delgada, com verr ugas conicas ou espinhos nas costas externas, ou nas externas e lateraes, raras vezes nua ; sementes semi-lunares, curvas, attenuadas nas extremidades; pedunculo 1-5-flóro. Plantas de 1-5 dm., prostradas ou ascendentes, com pellos mais ou menos encostados ou sub- ain (ISS O ca RAM St O ADECCO E 445. et RN 2 (1) A S. muricata, S. sulcata e S. subvillosa são provavelmente subespecies ou variedades de úm' unico typo espec ifico, conforme Lamarck, Brotero € outros o entenderam. A FLORA DE PORTUGAL SD) Vagem com verrugas conicas subobtusas nas costas externas (as restantes | lisas), irregularmente enrolada, glabra ou avelludada; calice com os / N segmentos submenores que o tubo. . Abril-Jul. Searas, campos, pousios : 2 ( Estrem., Alemt., Algarve. ... Ea ooo 4 a iData, Li. Vagem com todas as costas lisas « ou à sublisas. Alem, | a) 8. laevigata (Siblh. et Sm.), Bss. Vagem com n espinhos r rec tos, “ley emente gancheados no cimo. . ..... 3 Vagem enrolada de ordinario num mesmo plano, com espinhos afastados e dispostos só nas costas externas, glabrescente ou subavelludada; calice com os segmentos submenores que o tubo. 5. Abril-Jul. Campos cultivados, | searas, pousios : Minho, Beira, pi Alemt., Alg. (bastante frequente). : : Av E S. sulcata, L. Vagem enrolada irregularmente, com espinhos approximados dispostos nas costas externas e nas lateraes; calice com os segmentos submaiores que o tubo: 5. Abril-Jul. Com a ant., mas menos frequente. S. subvillosa, L. +26. Ornithopus, L. — Flóres dispostas em umbellas, ás vezes capituliformes, pedunculadas e axillares; calice obconico-tubuloso, com os segmentos subeguaes ou os dois superiores mais adherentes: corolla com as petalas de unha medioere, o estandarte obovado ou suborbicular, e a quilha quasi recta, não rostrada, obtusa; estames diadelphos, com os filetes alternadamente dilatados no cimo; vagem alongada, mais ou menos comprimida lateralmente, multiarticulada, com os articulos facilmente separaveis. Hervas annuaes, com as folhas imparipinnuladas e estipulas pequenas, ás vezes nullas nas folhas superiores. Umbella: nua (desprovida de folha na base), com as flóres amarellas ; vagem estreita, 2-convexa e pouco comprimida, pouco rugosa, curva, com os arti- culos lineares: folhas todas pecioladas, com 3-8 pares de foliolos oblongos ; pedunculo [-54loro, quasi do tamanho da folha proxima. Planta de 1-6 dm., delgada, glabra ou glabrescente, ascendente ou diffusa. 5. Abril-Jul. Arrel- Gestos searas, Rir areias, pinhaes : quasi todo o paix. Psridt a O. exstipulatus, Thore. Umbella com uma folha asilar imparipiinlado ; vagem comprimida, reti- culado-nervosa; folhas com 7-18 pares de foliolos ovados ou ellipticos, as inferiores pecioladas e as restantes sesseis. . . ....cccccll.. 2 Flóres amarellas, pequenas (3-6 mm.); vagem falciforme, pubescente, com os articulos oblongos, pouco contrahidos na articula ão, contiguos, e rostro majusculo recurvado; pedunculo, na anthese, de ordinario quasi do tamanho da folha proxima. Planta de 0,5-5 dm., erecta ou ascendente, 2º multicaule, mollemente pubescente. . Marco-Jul. Lameiros, searas, areias, pinhaes, margens dos caminhos : quasi todo o pai. Serradella brava. O. compressus, L. Flôres rosadas « ou | esbranquiçado- rosadas; vagem pubescente ou glabra, com os artículos contrahidos na articulação. ...J.csi cio. 3 Vagem com os articulos contiguos, pouco arqueada ou subrecta. Plantas de 0,5-+ dm., pubescentes ou subvillosas . . ... : k Vagem com os articulos (todos ou alguns) separados por “estrangulamentos largamente lineares, arqueada e com rostro muito comprido recurvado:; flóres majusculas (7-9 mm.); pedunculo de ordinario maior que a folha proxima; calice com os segmentos bastante menores que o tubo. Planta de 0,5-5 dm., mollemente pubescente. . Abril-Jun. Charnecas, pinhaes, searas, areias maritimas : Beira, Estrem., e Alg.; tambem cult. Serradella. (1) O. sativus, Brot. nn (1) O O. roseus, Duf., e O. sativus, Brot., são muito proximos do O. perpusillus, L., e parece que suas subespecies. 396 A FLORA DE PORTUGAL | Flóres muito pequenas (4-5 mm.), esbranquiçadas, com o estandarte estriado de cór de rosa: calice com os segmentos bastante menores que o tubo ; pedunculo do tamanho da folha proxima ou menor; folha basilar da umbella um pouco maior que as flóres; vagem pequena, com rostro curto. o Abril-Jul. Terrenos arenosos e pobres, ladeiras das montanhas : Trás-os- Montes, Minho, Doiro, Beira, Alto Alemt . ...... O. perpusilus, L. 4 + Flóres maiores (6- 8 mm.) rosadas; calice com os segmentos quasi do tamanho do tubo: pedunculo bastante maior que a folha proxima; folha basilar da umbella de ordinário menor que as flóres; vagem majuscuia, com rostro curto. =. Maio-Jul. Prados, areias do littoral, margens dos rios : Trás-os-Montes, Minho, Beira, Estrem. e Alemt . . O. roseus, Duf. Vagem com rostro comprido (3 vezes maior que o ultimo articulo) e curvo, | falciforme. Beira merid., Alemt. litt. .. B. macrorrhynchus, Wk. 427. Coronilla, L. — Flóres dispostas em umbellas pedunculadas axillares; ca- lice campanulado, com os segmentos subeguaes, os 2 superiores mais -adherentes ; petalas longamente unguic uladas, com o estandarte suborbicular e a quilha curva, rostrado-acuminada ; estames diadelphos, com os filetes alternadamente dilatados no cimo ; vagem cyiindrica ou angulesa, multiarticulada, recta ou curva. Hervas ou subarbustos ou arbustos, com as folhas imparipinnuladas, raras vezes 3-foliadas ou as inferiores simples, e as estipulas pequenas (nas esp. port.); flóres amarellas. ) Plantas annuaes: vagens arqueadas: estipulas adunadas . . ...... 2 Plantas lenhosas, arbustivas ou subarbustivas; vagens rectas ou subrectas; folhas todas imparipinnuladas no E og DO a Pan Ec SR VA 3 pa 3-foliadas, com o foliolo terminal grande ovado ou elliptico e os lateraes muito menores, orbiculares, approximados do caule, estipuliformes ; peduuculo do tamanho da folha ou maior, 2-4-floro; flóres pequenas (cerca de 6 mm.); vagens pouco arqueadas, tetragonaes. Planta de 1-4 dm., erecta, glabra, glauca. 5. Marco-Agosto. Searas, campos cultivados e incultos Beira, Estrem., Alemt. e Alg. . =» CG. scorpioides (L.), Koch. Folhas inferiores de ordinario simples, oblongas ou obovadas, as restantes imparipinnuladas com 2-4 pares de foliolos oblongo-lineares, os basilares obliquamente ovados e approximados do caule, estipuliformes; pecar por fim do tamanho da folha ou pouco maior, 2-3-floro ; flóres de 6-8 mm. vagem subroliça, muito arqueada, nodosa nas articulações. (>. Março-Jun. terrenos úridos, charnecas, gua Estrem., Alemt., Alg. E C. repanda (Poir.), Bss, Folhas simples obovadas e menos numerosas, as restantes com os foliolos acunheado-obcordiformes;; pedunculo por fim maior que a folha, 1-3- floro; flóres menores (cerca de 5 mm.); vagem mais estreita e menos arqueada, não nodosa nas articulações. Terrenos montanhosos : Trás-os- id Beira transm. e merid., Alto Alemt. b. dura (Cav.), Perez-Lara. Eesti adunadas em uma só opposta á folha; folhas com 3-4 pares de foliolos, obovados ou oblongos, de margem transparente, os dois inferiores aproximados do caule, estipuliformes; pedunculo muito maior que a folha, 6-10-floro; flóres de 8-9 mm.; vagens obtusamente angulosas. Subarbusto glabro, de 1-2 dm, ,prostrado ou diffuso ou ascendente. tb. Março-Jun. Logares arenosos e pedregosos 3 DOS A, dm a - CG. minima, L.. Estipulas livres, caducas; foliolos inferiores das folhas afastados do caule. 4 | Ramos junciformes, compressiveis, com poucas folhas, pequenas e caducas: folhas com 2-3 pares de foliolos grosaas, oblongo-acunheados; vagem tetragonal: pedunculo maior que a folha, 5-8- floro; flóres de 6-8 mm. Subarbusto de 640 dm., delgado, glabro, muito ramoso. b. Abril-Jun. Lo- gares sêccos, charnecas : Baixo Alemt. litt., Alg. . . ... G. juncea, L. A FLORA DE PORTUGAL 391 4/7 Ramos rigidos, incompressiveis, folhosos; folhas com 2-3 pares de foliolos grossos, obovados, troncados ou chanfrados; vagem biangulosa: pedun- culo bastante maior que a folha, 5-12-floro: flóres de 840 mm. Arbusto de 6-10 dm., ramoso, glabro, glauco. b. Marco-jun. Coiinas, charnecas, margens das estradas : Beira litt., Estrem., Alemt. litt., Alg.; tambem Po culo... . 0.0.0.0... (1). Senna do reino, Pasquinhas. G. glauca, L. 428. Securigera, DC. — Flóres dispostas em umbellas pedunculadas axillares ; calice companulado, com os dois segmentos superiores mais adherentes; corolla com as petalas longamente unguiculadas, o estandarte obovado e a quilha curva, acuminado-rostrada; estames diadelphos; vagem alongada, muito comprimida, linear, rostrada, espessa nas margens e sulcada no bordo superior, septada trans versalmente mas não articulada. Herva annual, com as folhas imparipinnuladas e as estipulas pequenas. Flóres amarellas, mediocres (8-10 mm.), 6-8 umbelladas sobre um pedun- culo muito maior que a folha; vagens rectas ou pouco arqueadas, erecto- patentes, com rostro curvo na extremidade, grandes (50-80 x 5-6 mm., incluindo o rostro), papillosas nas faces; folhas com 3-7 pares de foliolos oblongo-acunheados, mucronulados. Planta de 2-5 dm., glabra, erecta ou ascendente, ôca, ramosa. 5. Maio-Jul. Logares cultivados, margens dos caminhos : Beira litt. (subespont.?). .. S. Securidaca (L.), Deg. et Doerf. 429. Hippocrepis, L. — Hlerva ferradura. — Flóres pequenas, amarellas, dispostas em umbellas ou solitarias, axiilares; calice campanulado, com os segmentos subeguaes, os 2 superiores mais adherentes; corolla com as petalas longamente unguiculadas e a quilha acuminado-rostrada; estames diadelphos, com os filetes alternadamente dilatados no cimo; vagem comprimida lateralmente, curva ou flexuosa, multiarticulada, profundamente recortada defronte das sementes muito arqueadas e proeminentes. Plantas annuaes, com as folhas imparipinnuladas e estipulas pequenas. is Flóres 2-6, inseridas n'um pedunculo quasi do tamanho da folha; vagem estreita (cerca de 3 mm.), com os recortes de ordinario no bordo concavo, coberta de papillas compridas avermelhadas nas saliencias correspondentes ás sementes e ás vezes nas margens; folhas com 3-5 pares de foliolos (foliolos ás vezes alternos), os das folhas inferiores oblongo-acunheados, os das superiores sublineares. Planta de 2-2,5 dm., ascendente ou diffusa, glabra ou pouco pubescente. 5. Abril. Alemt. litt. (arred. de Setubal) e AA (ATrei Me RARA): de cio Dm vara 6 Vapor H. ciliata, Willd. Flóres solitarias, raras vezes 2-3, subsesseis; vagem mais larga (4-5 mm.), pouco curva, com os recortes de ordinario no bordo concavo, provida de algumas papillas curtas brancas nas saliencias correspondentes às sementes, menos vezes glabra; folhas com 4-5 pares de foliolos, os das folhas infe- riores obovados, os das superiores oblongos. Planta de 0,5-3 dm., ascen- dente ou prostrada, glabra. o. Abril-Maio. Collinas sêccas e pedregosas, campos, searas : Estrem., Alemt. litt., Alg. Ferradurina, Esferra-cavallo. H. unisiliquosa, L. 430. Hedysarum, L. — Flóres dispostas em cachos, ás vezes curtos e subcapitados, pedunculados, axillares ; calice com 5 segmentos eguaes ou sube- guaes; corolla com o estandarte de unha muito curta obovado ou obcordiforme, as azas menores que a quilha, e a quilha obliquamente troncada ; estames diadel- phos, com os filetes assovelados; vagem com articulos suborbiculares, reticulado- A gt A PES DDS O E O EA (1) Deste mesmo Genero cultivam-se tambem às vezes nos jardins a €. valentina, L.. e 6. Emerus L.. ambas arbustivas, faceis de reconhecer, a primeira pelas estipulas foliaceas, a segunda pelas unhas das petalas longamente salientes do calice. 398 A FLORA DE PORTUGAL nervosos e espinhosos. Hervas com as folhas imparipinnuladas e estipulas esca- riosas livres (as esp. port.). Cachos muito curtos, subcapitados; folhas com 5-8 pares de foliolos pequenos (5-12 X 2-4 mm.), ellipticos ou linear-oblongos, subglabros na pagina superior e pubescente-esbranquiçados na inferior, as basilares em roseta; vagem subrecta, com os artículos tomentosos ou villosos, de espinhos compridos; pedunculo maior que a folha; flóres mediocres (cerca de 1 cm.), rosadas, com o estandarte estriado de vermelho. Planta de 5-40 em., pros- trada ou ascendente, mais ou menos pubescente. . H. spinosissimum, L. Flóres grandes (12-16 mm.), rosado-purpureas; vagem com espinhos menores. Abril-Maio. Collinas calcareas : Algarve. RAE DR FLU A de ARS RA LR o var. capitatum (Desf.) Cachos um tanto alongados, ovoides; folhas com 2-4 pares de foliolos grandes (14-22 x 8-12 mm.), obovados ou obovado-arredondados, glabros na pagina superior e assetinado-villosos na inferior ; vagem flexuosa, com os articulos ondulado-dentados, espinhosos; pedunculo do tamanho da fo- lha; flóres purpureas, estriadas, com 1042 mm. Planta robusta, de 2-3 dm. “o. Abril-Maio. Areias maritimas : Troia. ....... H. flexuosum, L. 431. Onobrychis, Gaertn. — Flóres dispostas em cachos, de ordinario espi- ciformes, pedunculados, axillares; calice obeonico, com os segmentos subeguaes. corolla com o estandarte de unha muito curta obovado ou obcordiforme, as azas muito pequenas, e a quilha grande obliquamente troncada; estames diadelphos, com os filetes assovelados ; vagem com um unico articulo, comprimido, discoide, reticulado-alveolado e espinhoso, 1-2-spermico. Plantas com as folhas imparipinnu- ladas e as estipulas adunadas. Vagem mediocre (6-7 » 5 mm.), com espinhos curtos, pubescente; flóres mediocres (cerca de 10 mm.), rosadas com estrias vermelhas, dispostas em cacho alongado denso multifloro, com pedunculo comprido ; folhas com 6-12 pares de foliolos, os das inferiores obovados ou oblongos, os das superiores oblongo-lineares ou lineares. Planta de 4-7 dm., erecta ou ascendente, sub- pubescente ou glabrescente. 2. Maio-Jun. Cult. (Orig. da Europa média e austral) . . .... 0.0... Samfeno, Esparzeta. O. sativa, Lam. Vagem grande (10-12 x 6-7 mm.), com espinhos compridos, hirsuto-villosa ; flóres majusculas (12-14 mm.), esbranquiçadas ou rosadas com estrias vermelhas, e dispostas em cacho oblongo denso, com pedunculo comprido ; folhas com 7-12 pares de foliolos, eilipticos ou oblongos ou lineares, mais ou menos pubescentes na pagina inferior e ás vezes Dranco-assetinados. Planta de 1,5-5 dm., prostrada ou ascendente. x. Marco-Jun. Outeiros sêccos-: Estrem., Alemtbs.. cs ess o ca ow O. !Criophora (Pourr-)e Des Vagem glabra, com os aculeos mais compridos e mais delgados, flexi- veis; folhas com os foliolos oblongo-lineares, glabrescentes. Baixo: Alemi;, ADO spas aa ivan ai a CoD vo aa Sie JR O VERDES CRS A Tribu VII. — Vicieas. — Estames de ordinario diadelphos, às vezes mona- delphos; vagem Ilocular, 2-valve; folhas de ordinario paripinnuladas, raras vezes imparipinnuladas ; cotyledones carnudas. Plantas frequentemente gavi- nhosas. +32. Cicer, L. — Flóres solitarias, pedunculadas, axillares ; calice subregular, v-partido, com os segmentos subeguaes ; corolla com o estandarte ovado e as azas livres; estames diadelphos, com o tubo troncado obliquamente e os filetes alterna-- damentg dilatados no cimo: estylete assovelado, glabro, com o estigma terminal ; vagem sessil, ovoide, intumescida, 2-valve, 1-2-spermica, apiculada. Planta her- bacea, com as folhas imparipinnuladas e estipulas majusculas. A FLORA DE PORTUGAL “59 Flôr nutante, com pedunculo muito mais curto que a folha, articulado e bracteolado ; corolla branca, ás vezes rosada ou vermelha, pouco maior que o calice; vagem pubescente ; sementes grandes, anguloso-ovoides, ros- tradas, imitando quasi uma cabeça de carneiro, de ordinario esbranquiçadas, ás vezes escuras ou negras; folhas com 6-8 pares de foliolos ([requente- mente alternos), ovado-oblongos, serrados bem como as estipulas. Planta de 2-k dm., erecta ou ascendente, glanduloso-pubescente. (5. Abril-Jul. Cult. .ccccccc cc. Grão de bico, Ervanço. G. arietinum, L. +33. Vicia, L. — Ervilhaca. — Flóres dispostas em cacho ou fasciculadas ou solitarias, axillares; calice subregular ou 2-labiado ; corolla com o estandarte de unha larga e as azas adherentes á quilha, maiores do que ella; estames de ordis, nario diadelphos, raras vezes monadelphos, com o tubo troncado muito obliqua- mente e as antheras eguaes; estylete arqueado, comprimido dorsal ou lateral- mente, barbudo na face inferior sob o estigma ou mais ou menos pelludo no cimo em toda a volta; vagem sessil ou com pequeno gynophoro, mais ou menos com- primida, linear ou oblonga, 2-polyspermica ; sementes subglobosas ou subovoides. Plantas com as folhas paripinnuladas (ás vezes com os foliolos alternos), frequen- temente gavinhosas, estipuladas. Estylete barbudo sob o demo: na face inferior; flóres qnt ou majus- IP Estes GERAR Ap NT - 14 Estylete mais ou menos ; pubescente no cimo em toda a volta; Tlóres majus- culas ou mediocres ou pequenas, dispostas em cachos ou solitarias sobre longos pedunculos; vagens com gynophoro, maior ou menor . ..... 9 Flóres 1-2 raras vezes 3 em cada axilla, subsesseis ou com pedunculos muito 2 curtos e independentes. Plantas gavinhosas. esa É SEIO TS Flóres dispostas em cachos, com pedunculo curto ou comprido pec di Segmentos do calice subeguaes; vagens sesseis, 6-8 vezes mais compridas que largas, lineares, erecto-patentes ou patentes; flôres violaceas ou azues, raras vezes brancas ; estipulas maculadas de escuro, de ordinario semi- alabardinas e dentadas: folhas com 3-7 pares de foliolos, todas ou pelo menos as superiores terminadas em gavinha ramosa. Planta trepadora ou ascendente, pubescente ou subglabra. q. Abril-Jun. Searas, campos, lameiros, sedes, mattos: ss o ra met SErvilhaca. VN. sativa, -E. “ Vagens largas (3-8 mm.), amarelladas na maturação : flóres de ordi- nario grandes (20-28 mm.): = Foliolos obovados, troncados ou chanfrados, mucronados ; esti- pulas raras vezes pequenas e inteiras (for. re »mrevillensis [Hus- senot]) ; sementes escuras, ás vezes brancas (for. lLeucos- perma [Mnch.].) Planta de 3-6 dm., robusta. Disseminada Equinos ogia 0 4 obovala, Ser. = Foliolos obcordiformes « ou | oblongo-acunheados, subbilobados, mucronados. Planta com o porte da ant. Com a ant. : ; 2. cordata (Wulf.), Bss — Vagens mais aiii (d- 6: mm.), escuras na maturação; flóres E ordinario menores (15-22 mm.) : - — Foliolos todos obcordiformes ou oblongo-acunheados, chanfra- dos e mucronados, com o mucrão pouco saliente do chanfro ; flóres todas aereas (for. typica), ou ás vezes tambem subter- raneas, sobre longos estolhos aphyllos, cleistogamicas, e que produzem vagens ovoides 1-2- -spermicas (for. amphicarpa). Planta de 2-4 dm. raras vezes mais. Do Minho ao Alg. 7. maculata (Presl.), Burnat = Foliolos das folhas inferiores obcordiformes, os das médias e SN superiores mais estreitos : 560 A FLORA DE PORTUGAL ey X. Folhas inferiores sem gavinha, as superiores gavinhosas, com os foliolos linear-acunhesdos ou linear-oblongos, tron- cados ou subchanfrados, com o mucrão bastante saliente do chanfro ; flóres menores. Planta de 1-4 dm. muito delgada, subfiliforme. Da Beira merid. ao Alg. E A SR RE d. heterophylla (Presl.). X. Folhas todas gavinhosas : — Foliolos das folhas médias e superiores oblongo-acunhea- dos ou oblongo-lineares, troncados e mucronados. Planta robusta, de 4-8 dm. Do Minho ao Alg. ; - €. segetalis (Thuill), Burnat. — Foliolos das folhas médias e superiores estreitamente li- neares, subattenuados ou oblusos ou troncados, mueronu- lados. Planta muito delgada ou subfiliforme, de 2-5 dm., com as flóres todas aereas (for. typica), ou ás vezes tam- bem subterraneas, cleistogamicas, sobre longos estolhos aphyllos, como em y (for. amphicarpa). Quasi todo o paix (frequente) . . ... € angustifolia (Reichdt.), Duby. Segmentos superiores do calice menores que os inferiores: vagens com gynophoro e 3-4 1/2 vezes mais compridas do que largas; estandarte CIApro A cao e pu A TER me O ERA IT Do o EI PS CEE 4 Foliolos oblongos ou lineares, arredondados no cime ou attenuados, mucro- nados; folhas com 5-7 pares de foliolos, todas ou pelo menos as superiores com gavinha ramosa; flôóres amarellas ou variegadas de violaceo, grandes (25-28 mm.), subsesseis; estipulas pequenas, semi-alabardinas, inteiras ou dentadas, uma d'ellas maculada. Planta de 2-5 dm., ascendente, diffusa ou trepadora. o. Março-Jul. DR searas, pinhaes, vinhas, incultos, COTADOS À ara Dao ny Wo ER -— Vagem com Gino DA pico os ente implantados em pequenas granulações. Planta levemente pubescente ou levemente villoso- pubescente. Quasi todo o paiz (frequente) . . .... a. genuina. — Foge a Planta SRA E glabra. Com o typo. E 8. laevigata (Sm.), Bss. — Vagem com PESA maiores é mais numerosos que o typo; corolla vm. mais pallida ou variegada de violaceo. Planta villoso-hispida. y Menos frequente . ... De Reto te Cro Ari —“— Vagem densamente coberta de pellos Tulvos applicados, nascidos sobre granulações maiores; corolla amarella ou esbranquiçada, variegada de violaceo; foliolos sempre attenuados no cimo. Planta villosa. Centro e Sul (frequente) . ..... b. muricata (Ser.) Foliolos lineares, chanfrado-bilobados e mucronados, com os lobulos agudos; folhas com 3-6 pares de foliolos, as inferiores com peciolo mucronado ou com gavinha simples, as restantes com gavinha 2-furcada ; flôres purpureas, majusculas (15-18 mm.), visivelmente pedunculadas ; estipulas pequenas, semi-alabardinas, inteiras, immaculadas ; vagens pubescentes, com a pubes- cencia applicada. Planta de 3-6 dm., erecta ou ascendente, levemente pubes- cente. 5. Abril-Jun. Searas, campos cultivados e incultos : Beira merid., Estrem:, Algarve es Ri avi: ceia tai ata de EN co POLOS E [2] (| Vagem sessil, mais ou menos pelluda; folhas com 4-3 pares de foliolos, geralmente grandes e largos. Plantas annuães. . + cc ccc creo 6 | Vagem "com gynophoro, glabra; folhas com 5-7 pares de foliolos. Plantas vivazes; pavinhosas: Lc ins to Deca De ARA dona MRS ES o 4 201, SUR A FLORA DE PORTUGAL 361 Segmentos do calice subeguaes ; folhas inferiores com 1-2 pares de foliolos suborbiculares ou ovados ou ellipticos, às superiores com 2-3 pares de foliolos lanceolados on lanceolado-lineares, todas ou quasi todas terminadas em gavinha ramosa: flóres majuseulas (16-20 mm), e va 1-3 em cada pedunculo, do tamanho da folha ou maior ou menor; vagem villosa. Planta de 2-4 dm., trepadora ou erecta, glabra ou pubesc ente. cy. Abril- Jun. Searas, marge ns dos campos, sebes : Beira lilloral. PA ) *V. bithynica, L. Segmentos do calica e deseguaes (os superiores menores); folhas todas com os foliolos largos, ovados ou ellipticos; flóres 1-7 sobre um pedunculo curto, DIUTto: NENE QUO pi FOLDERS DES los sto e veio Too POP 1 Flóres purpureas, grandes (20-25 mm.): vagem grande (5-7 em.), glabra nas faces e serrilhado-pelluda nos bordos; folhas inferiores sem gavinha e com | par de foliolos, as superiores gavinhosas e com 2-3 pares; sementes Pç globosas, escuras. Planta de 2-5 dm., erecta, glabrescente. - Maio-Jun. Terrenos ferteis, frescos, bosques. . . . V. narbonensis, L. “Foliolos mteiros ou subinteiros, bem como as estipulas. Trás-os-Montes, Estrems re « o à. genuina, Godr. Foliolos serrados, bem como as “estipulas. Beira litt., Estrem. ã B. serratifolia (Jacq.), Koch. Flóres, “brane as com as azas mac culadas de negro, muito grandes (25-35 mm.); vagem muito grande (8-20 mm.), intumescida, pubescente: folhas todas desprovidas do. savinha, com o peciolo mueronado e 1-3 pares de foliolos. Planta de 6-12 dm., erecta, glabra. o. Fev.-Jun. Cult. (Orig. da região caspica e do norte de Africa), . =... +. «Fava, Faveira, V..Faba, L. Sementes grandes, comprimidas, oblongas: vagens subcomprimidas. Muito frequente. . ............ Fava ordinaria. «. major. Sementes pequenas, subarredondadas; vagens subcylindricas, mais estreitas. Muito menos frequente. Fava cavallina, F. de Hollanda. 8. minor. Cacho 2-5-floro, muito menor que a folha; flóres majusculas (13-15 mm.), azuladas ou esbranquiçadas ou amarelladas com as nervuras vermelhas ; foliolos ovados; vagem Eron linear. Planta de 4-10 dm., delgada, pubescente ou glabrescente. 2. Maio-Agosto. RARA silios assombreados e humidos : Serra de Reoniidos RA o at Rea Aco o oca E E AR ED O E Cacho 4-12-floro, maior que a folha; flóres grandes (20- 22 mm.), azues ou violaceas com a quilha pallida; foliolos lineares ou oblongo-lineares; vagem longamente attenuada nas duas extremidades. Planta de 5142 dm., glabra ou pubescente. 2x. Maio-Jul. Lameiros, searas, sebes : Trás-os-Montes, Beira BLOQUEIOS val PRE Ciao ÃO e pa Paga E CRS v. onobrychioides, L. [1) Folhas gavinhosas; vagens não torulosas, comprimidas. . ........ 40 Folhas todas sem gavinha, com 8-14 pares de foliolos lineares ou linear- oblongos, arredondados ou chanfrados no cimo, mucronulados; vagens o) torulosas, rostradas, 3-4-spermicas, amarellas, glabras ; flóres 1-+, medio- ; cres (8-9 mm.), rosadas com as nervuras violaceas, inseridas n'um pedun- culo aristado bastante menor que a folha. Planta de 2-4 dm., glabrescente. Abril-Jun. Searas, vinhas, campos : Estrem., Aleml., Alg. Gero, Ervilha de pombo, Orobo. V. Ervilia (L.), Willd. Vagem troncada obliquamente nb Go, Tóstrada 2 us ER Vagem arredondada no cimo, não rostrada ; flóres 1-5, pequenas e de côr desbotada, dispostas mn'um pedunculo do tamanho da folha ou maior. Plantas annuaes, debeis, trepadoras . +. ......cccesecl.. 48 10 362 Ê i | o A FLORA DE PORTUGAL Flóres majusculas (12-18 mm.) ou mediocres (8-11 mm.) dispostas em cacho : vagens lineares ou linear-oblongas, 3-polyspermicas . . ........ 42 Flóres pequenas (4-8 mm.) dispostas em cacho, ou mediocres (1o- 12 mm.) solitarias em cada pedunculo; vagens oblongas, 2-3-spermicas. Plantas ANDUDÊS E aa ADO DE O ja lr cor APL je EE VAR E TE DS 6 E RR Plantas vivazes; vagens escuras na ia e calice não gibboso nasbase rs 05 Ss ceia E O o SA can ER aa Plantas annuaes, raras vezes Diennaes; 1 vagens “faly as na maturação, glabras oipahiesoertesSNUE =. 0 1 AZ O RAR e 1 TAM AR 14 Flôres mediocres (8-11 mm.), com o limbo do estandarte do tamanho da unha, azues; vagem contrahida na base em gynophoro mais curto do que o tubo do calice; cacho maior que a folha ou do mesmo tamanho ; folhas com 9-12 pares de foliolos, ovado-oblongos ou sublineares. Planta de 4-12 dm., trepadora, com pubescencia epa x. Abril-Set. Campos, prados, mattos : Alto Minho. . ..... cedo FO Era Dea ala Vagem com o gynophoro maior que 0 tubo do calice: cacho do tamanho da folha ou pouco maior. Planta com a pubescencia do caule mais ou menos patente. Geres . ... - * 8. incana (Vil), Burnat. 13 / Flôres majusculas (11-13 mm.), com o limbó do estandarte bastante maior 14 que a unha, azul-claras; vagem longamente attenuada nas duas extremi- dades, com o gynophoro de ordinario do tamanho do tubo do calice ; cacho bastante maior que a folha; folhas com 8-13 pares de foliolos, oblongo- lineares ou lineares, ás vezes muito estreitos (for. stenophylla [Bss.]). Planta de 4-15 dm., trepadora, com pubescencia applicada, subassetinada. Maio-Jun. Searas, vinhas, lameiros, campos : Trás-os-Montes, Beira transm. e merid., Alto e Baixo Alemt. +... ... V. tenuifolia, Roth. Foliolos mais largos, oblongos ou ovado-oblongos : flóres de ordinario maiores (1313 mm.). Com o typo. . .. cc... 2 polyphylla (Desf.) | Cachos não plumosos antes da anthese, de ordinario maiores que a folha, com as E flóres horizontalmente patentes; flóres majusculas (12-15 mm.), violaceas com as azas pallidas; vagem glabra, com gynophoro maior quo o tubo do calice; calice gibboso na base, com os segmentos glabrescentes ou breve- mente celheados, bastante deseguaes; folhas com 3-10 pares de foliolos, linear-oblongos ou sublineares. Planta de 2-15 dm., prostrada ou trepadora, glabrescente ou com pubescencia applicada. « Abril-Jul. Searas, campos, sebes : Doiro, Beira, Estrem., Alemt. (frequente). . NV. dasycarpa, Ten. Foliolos ellipticos, grandes (até 25 x 10 mm.): flôres de ordinario mais numerosas e maiores. Planta mais robusta. Rara. 3. latifolia, Rouy. Cachos plumosos antes da anthese, do tamanho da folha ou maiores, com as flóres por fim pendentes; flóres majusculas (13-18 mm.), mais ou menos avermelhadas com a quilha e o estandarte negro-purpureos no cimo; vagem typicamente villosa, em Portugal de ordinario pubescente (for. pubescens), com gynophoro menor que o tubo do calice; calice não gibboso, com os segmentos longamente celheados, pouco deseguaes (for. typica) ou os supe- riores muito menores que os inferiores (for. inaequalis;; folhas com 5-8 pares de foliolos oblongos ou lineares. Planta de 2-8 dm., diffusa ou tre- padora, mollemente villosa, às vezes esbranquiçada. « raras vezes dg. Abril-Jun. Searas, margens dos caminhos, campos, sebes, logares arenosos : de Trús-os-Montes ao Algarve (frequente) . . . NV. atro-purpurea, Dest. Pedunculo 1-floro, menor que a folha e de ordinario aristado; estipulas bifor- mes, uma sessil linear e inteira, a outra peciolada e flabellado-partida ; tló- res majusculas (10-14 mm.), branco-azuladas maculadas de escuro no cimo ; vagens glabras, amarelladas na maturação; folhas com 5-7 pares de folio- A FLORA DE PORTUGAL 563 los, oblongo-lineares ou lineares, chanfrados e mucronados. Planta de 2-6 dm. , prostrada ou ascendente, glabra. Maio-Jul. Campos cultivados, mar- gens dos caminhos : Trás-os-Montes, Pr de Lisboa e de Setubal (es- pont. ou subespont?); tambem cult. Ervilhaca parda, Parda. V. monanthos (L.), Desf. Pedune ulo 2 L0-Noro: estipulas ambas eguaes, inteiras ou dentadas. .. 16 Flóres mediocres (7-8 mm.), lilacineas com a quilha mais escura; calice muito villoso, com os segmentos plumosos; cachos 3-10-floros, menores que a folha, com o pedunculo mutico; estipulas semi-alabardinas, inteiras; va- gem larga (8-10 mm.), assetinada ; folhas com 6-9 pares de foliolos ellipti- cos ou ond mucronados. Planta de 2-5 dm., densamente pubescente, Abril-Jul. Logares séccos € rod : Alto Alemt. (Reguengos). : ; de V. vicioides (Desf.) E Flóres pequenas (4 -5 mm.): calice pouco pelludo, não plumoso; cachos 2-8- floros, menores que a folha e com o pedunculo aristado; vagem mais es- A TENS A qd RO SD A ELE AÍ pe E da O E E CAE RV PR PR (4 | Vagens mediocres (13-18 x 5-7 mm.), amarelladas na maturação, glabras ; segmentos do calice deseguaes; estipulas semi-alabardinas ou lineares, in- teiras; folhas com 6-10 pares de foliolos, oblongos ou lineares, mucronu- lados; flóres azuladas. Planta de 2-8 dm., levemente pubescente. Abril- Jul.Searas, prados, bad rata margens dos campos : de Trás-os-Montes e Minho ao Alg. NEL ARA Esaf Moi oi, UISPOLNLA IDC), Vagens pequenas (8-11 x 3: 5 mm 1), escuras na maturação, pubescentes; se- gmentos do calice subeguaes; estipulas linear-lanceolados, com 1 ou mais dentes setiformes compridos (sobretudo as inferiores); folhas com 8-10 pares de foliolos, lineares, mucronulados; flóres esbranquiçadas ou leve- Eieitá azuladas. Planta de 2-8 dm., um tanto pubescente. . Abril-Jun. Eae searas, lumeiros : de Trás-os-Montes e Minho ao Alemt. V. hirsuta (L.), Gray. [10] nario visivelmente aristado, 2-5-floro; flóres mediocres (7-9 mm.), azuladas, nervulosas; segmentos do calice menores que o tubo, pouco deseguaes; vagens slabras, amarelladas, 4-6-spermicas; folhas com 2-5 pares de foliolos, larga ou estreitamente lineares; estipulas semi-alabardinas, in- teiras. Planta de 2-6 dm., glabrescente ou levemente pubescente. . Abril- Jun. Searas, sebes, incultos, orgs dos a : de Tras-os-Montes ao Alg.. Are Eos ease qu po AM MDAC: OIE: Peduneulo muito grande, na anthese 2 3º vezes e na fructificação 3-4 vezes maior que a folha; foliolos de ordinario estreitamente lineares. Tão ou : Pedunculo na anthese maior que a folha (Lypicamente até ao dobro), de ordi- mais frequente que EV UpO 5 usp au CB. laxiflora (Brot.) Pedunculo proximamente do tamanho da folha, não ou muito pouco aristado, | 1a-HOros AÓrEs* pecas MI nins). o Eee sra o ai go agrado gia Vs Ra a ÃO Calice com os segmentos mais curtos que o tubo; vagens quasi sempre gla- bras e 4-spermicas; corolla lilacinea, com nervuras violaceas; folhas com 3-5 pares de [oliolos lineares, obtusos, mucronulados ; a Dana todas semi- alabardinas ou só as superiores lineares. Planta de 2-4 dm., glabra ou gla- brescente. (5. Abril-Jun. pese cultivados, searas : Doiro. PRE Ao tetrasperma (L.), Mnch. Calice com os seg mentos. maiores que 0 tubo; vagens quasi sempre pubescen- tes, 3-6-spermicas; corolla esbranquiçado- -azulada; folhas com 3-5 pares de foliolos ellipticos ou ovado-lanceolados, pelo menos os superiores acutiús- 19 564 A FLORA DE PORTUGAL 194 culos; estipulas linear-agudas, apenas as inferiores alabardinas. Planta de 2-5 dm., pubescente. «». Abril-Jun. Campos cultivados e incultos, logares assombreados, margens dos caminhos : Estrem., Alemt. lit. (ot tecs 0 o coroa PERDRS a S m7 c/ Pa Sigo Dita E SRS OR IRIS E 434. Lens, Aduns. — Flóres pequenas, dispostas em cachos asillares peduncu- lados, 1-3-floros, aristados; calice regular, 5-partido, com os segmentos subeguaes, do tamanho da corolla ou maior; corolla com o estandarte largo, attenuado em unha curta, e a quilha aguda, subrostrada, menor que as azas e com ellas adherente; estames diadelphos, com o tubo troncado muito obliquamente; estylete delgado, com- primido dorsalmente, sulcado e pelludo na face superior; vagem com gynophoro, comprimida, rhomboidal, rostrada, 1-2-spermica, 2-valve; sementes lenticulares. Hervas com as folhas paripinnuladas (ás vezes de foliolos alternos), mucroniferas ou gavinhosas, estipuladas. Folhas todas ou quasi todas mucroniferas, raras vezes as superiores com gavinha simples; 2-5 pares de foliolos, os das folhas superiores estreitos, ob- longos ou sublineares ; estipulas semi-alabardinas, mais ou menos dentadas: pedunculo maior que a folha, 1-2-floro, longamente aristado; segmentos do calice celheados; corolla azulada; menor que o calice; vagem glabra, fulva. Planta de 1-3 dm., delgada, erecto ou ascendente, pubescente ou sub- villosa. 5. Maio-Jun. Sitios séccos : disseminada desde Trás-os-Montes ao Alg. (pouco frequente). . Lentilha brava. L. nigricans (M. Bieb.), Godr. Folhas com os foliolos mais numerosos e mais approximados; estipulas subinteiras; pedunculo brevemente aristado; segmentos do calice com pellos applicados. Algarve. . ... ci + = Po lentoides (Lens) Folhas quasi todas com gavinha simples ou > furcada; 5-1 pares de foliolos, oblongo-ovados ou oblongos; estipulas lanceoladas, subinteiras; pedun- culo quasi do tamanho da folha, 2-3-floro; segmentos do calice celhea- dos; corolla branco-violacea, menor que o calice; vagem glabra, fulva, com as sementes majusculas, amarelladas, aquilhadas no bordo. Planta de 2-+ dm., mais robusta, pubescente. (5. Abril-Maio Cailtivada, e raras vezes subespontanea. (Orig. talves do Or iente). ER Silo Ê : « . Lentilha. L. culinaris, Medic. Seménites menores, arredondadas no bordo, escuras, maculadas B. disperma (Roxb.). 435. E diyeis L. — Flóres pedunculadas e axillares, solitarias ou 2-12 dis- postas em cacho; calice campanulado, com 5 segmentos de ordinario deseguaes (os superiores menores); estandarte obovado ou suborbicular, ás vezes com 2 inva- ginações gibbosas na base; estames diadelphos ou monadelphos, com o tubo tron- cado no cimo em angulo recto; estylete direito ou toreido na base, comprimido dorsalmente, canaliculado na face posterior; vagem sessil ou com um pequeno gynophoro, troncada obliquamente no cimo e rostrada, polyspermica, 2-valve sementes globoso-comprimidas. Hervas com os caules alados ou angulosos e as folhas de ordinario pinnuladas (com os foliolos dispostos em 1 ou mais pares, ou alternos) e gavinhosas, ás vezes mucroniferas ou transformadas em phyllodios ou em gavinha simples; estipulas geralmente grandes, ás vezes pequenas ou rudimen- tares ou nullas. Folhas todas da planta adulta transiorm.alas em gavinha, de ordinario sim- ples ás vezes romosa; estipulas granaes, simulando duas folhas oppostas, sesseis, ovadas, troncadas e subauriculadas na base; pedunculo com 4, raras vezes 2 Hóres; flóres amarellas, mediocres; vagens largamente linea- | res, glabras. Planta de 2-5 dm., glabra, com os caules tetragonaes, ' pros- ) trada ou trepadora. o Abril-Jun. Searas, campos cultivados e incultos : quasi todo o paix. . à ritos bo Apháca ar Folhas todas ou pelo menos as ; inferiores transformadas em phyllodios e des- tituídas: dê foliolós. kn a ss ses ra ao Ra RR SRS! que Po E SA) | - Folhas “tadas pinnuladas ELA SOR 27 enc mona vi RA Sá o A CRE cu - 1 ” A FLORA DE PORTUGAL 307) Folhas todas transformadas em phyllodios linear-lanceolados on lineares, des- providos de gavinha e de foliolos; estandarte sem invaginações gibbosas ; vagens estreitamente lineares, pubescentes; pedunculos com 1-2 flóres, mediocres, purpurascentes. Planta de 2-8 dm., com os caules angulosos, delgados, erectos. « Maio-Jun. Searas, campos, lameiros : Trás-os-Montes. ss EO PER RUDE Soa ri * L. Nissolia, L. Folhas superiores gavinhosas e de ordinario pinnuladas; estandarte com 2 invaginações gibbosas na base; vagens glabras; flóres majusculas (15-20 mm.). DES E E RARA A te e PES o e ra ro AR 3 Pedunculo 1- Er menos vezes 2-floro, menor que a folha; corolla amarello- pallida; vagem com 2 azas membranosas no bordo superior; phyllodios ovados ou oblongo-lanceolados, decurrentes na base, os superiores comi gr foliolos ovados ou subarredondados. Planta largamente alada, de 3-9 dm., glabra, prostrada ou trepadora. o. Marco-Jun. Vinhas, searas, pousios, incultos, margens dos campos : Centro e Sul (frequente). ae Ervilha dos campos. L. Ochrus (L.), DC. ( Phyllodios todos, mesmo os superiores, En de foliolos. Com o typo (pouco frequente) “ B. petiolaris, Rouy. Pedunculo 1-5-floro, do tamanho da folha . ou maior; corolla com o estandarte purpureo ou violaceo; vagem não alada: folhas inferiores transformadas em phyllodios linear- laneeolados desprovidos de gavinha e de foliolos, as restantes pinnuladas com 4-8 foliolos frequentemente alternos. Plantas aladas, de 211 dm., abre, prostradas ou trepadoras . . ...... 4 | Flóres com as azas azues ou ljlacineas; vagem não torulosa, canaliculada no bordo superior; estylete contrahido repentinamente em ponta assovelada retroflectida; foliolos lineares (var. angustifolius, Rouy), ou menos vezes oblongo-lineares ou oblongos (var. purpureus [Desf.]). o. Março-Jul. Searas, fara uid dos campos : Minho, Doiro, Beira, Estrem., Alemt. Lig L. Clymenum, L. Flóres com as azas brancas ou à êsbranquiçadas- vagem torulosa, subaquilhada no bordo superior; estylete obtuso; foliolos lineares (var. tenuifolius, [Desf.]), raras vezes oblongo-lineares ou oblongos (var. latifolius, Rouy). o: AbrilJun. Searas, campos cultivados e incultos : : Beira litt., Estrem., h ELES ALES A Apoia UPN DES o poa Teia a Si SM 30 A do ape Pot e ns AT ELOA EU [1] Plantas annuaes, raras vezes Diennaes; pedunculos 1-3-floros; folhas com 5 2 Foliolos «ne ess : Rfsad É 6 Plantas vivazes; pedunculos 2- 2-42-floros; flôres majusculas 0 ou “grandes E AO Estylete não contorcido na base; pedunculos 1-floros: flóres pequenas (8- 12 mm.), de ordinario vermelhas ou Ea vagens pera; caules não alados . . ... : ate 7 Estylete contoreido na base; pedunculos muticos ou “submuticos; vagem sem A RR ARA TN GAL RA O Pd a Rm GAL O A DEN 9 6 Vagem oblongo-rhomboidal (20-25 x 7-10 mm.), 2-3-spermica, com gyno- phoro bem visivel; pedunculo mutico, bastante maior que o peciolo; foliolos lineares. Planta de 1-3 dm., muito delgada, glabra, prostrada ou trepadora. q. Abril-Jun. Elcio áridos e pedregosos : Trás-os-Montes, Nairo; «Beira + e us ; posto E; Setifólins; Ei: Vagem linear, polyspermica, sem “gynophoro ; peduntulo longamente aristado ; foliolos lanceolado-Iimeares ou lineares... -.. css Pads e rnsa 8 = Pedunculos compridos (4-8 vezes maiores que o peciolo); vagens mediocres (25-45 x 3-4 mm.), levemente reticulado-nervosas. Planta de 1-5 dm., glabra, ascendente. o. Abril-Jun. Searas, campos cultivados e incultos quasi todo o paiz (frequente) . . ............ b&. angulatus, L. 366 A FLORA DE PORTUGAL g 4 Pedunculos curtos (menores que o peciolo ou maiores até ao dobro); vagens majuseulas (30-60 x 4-5 mm.), com nervuras e salientes, Planta de 2-5 dm., glabra, erecta ou ascendente. . Abril-Jun. Searas, vinhas, campos, arrelvados : do Doiro ao Alg. .. E sphaericus, Retz. | Flóres pequenas ou majusculas (8-15 mm.) . RAMAN so = Sono | Flóres grandes (20-30 mm.) ; pedunculo 2-3- floro . Dm es 5 al Toa A VD Vagens 2-aladas no bordo superior, oblongo-rhomboidaes; calice com os 10 segmentos maiores que o tubo ; pedunculos L-HOPOS ..» 2515.2041 xt ser Vagens apteras; caules visivelmente alados na parte superior; folhas com CAvinha: CAMOSAr CS 1 do Te PR SG E RA TO E a Odo E Vagens mediocres (30-40 x 12-18 mm.), só aladas no bordo superior ; flóres majusculas (cerca de 15 mm.), esbranquiçadas rosadas ou azuladas; foliolos compridos (3-9 em.), oblongo-lanceolados lanceolados ou subli- neares; folhas superiores com gavinha ramosa; sementes esbranquiçadas, comprimidas, angulosas. Planta de 2-7 dm., estreitamente alada, prostrada ou trepadora. o. Abril-Jun. Subespont. nas searas, vinhas, campos : Beira litt., Estrem., Alemt. litt.; tambem cult. (Orig. da Europa austral e do Or iente) PREPARO cotas a» Chicharos. b. sativos, E: Fagens pequenas (20- 98 > x 9- Hr mm. % com 2 azas largas no bordo superior A e 2 azas estreitas no bordo inferior; flóres mediocres (cerca de 10 mm.), vermelho-sanguineas: foliolos curtos (0,8-3 em.), ovado-oblongos ou oblongo-lineares; folhas todas mueroniferas ou as superiores com gavinha simples; sementes fuscas, maculadas de negro, angulosas. Planta de 0,5- 2,5 dm., com os caules angulosos, apteros, diffusa, provida frequentemente de estolhos subterraneos aphyllos, com flóres cleistogamicas e vagens sub- ovadas, mucronadas (for. amphicarpus [Brot.]). o. Abril-Maio. Outeiros . séccos e pedregosos : Beira litl., Estrem., Alemt. litt. e Alg. | L. quadrimarginatus, Bory et Chaub. “Vagens oblongas (35-40 x 8-10 mm.), glabras, amarelladas na maturação, canaliculadas no bordo superior; calice com os segmentos maiores que o tubo; pedunculo 1-flóro, menor que a folha; flóres majusculas (11-14 mm.), vermelhas; foliolos lineares ou lanceolados, agudos. Planta de 3140 dm., elabra, trepadora. wo. Abril-Jun. Searas, prados, vinhas, campos : quasi todo o paix. ... Coadgieo vo RHiChanas miudos. L. Cicera, L. Vagens lineares; calice com os segmentos quasi do tamanho do tubo; pedun- cul Fra É Sia ais MNE AGR GA RD PER So o E lóres majusculas (12-14 mm.), amarellas; pedunculo do tamanho da folha ow menor; vagens compridas (40-80 x 10 mm.), comprimidas, glabras, fulvas na maturação ; foliolos lanceolados ou lineares, agudos. Planta de 4145 dm., slabra, trepadora. o. Abril-Maio. Searas, prados, incultos, margens dos caminhos : Minho, Beira, Estrem., Alemt., Alg. . -- L. annuus, L. Flóres mediocres (8-12 mm.), violaceas e por fim azuladas: pedunculo 2-3 vezes maior que a folha; vagens mais curtas (20-35 x 5-6 mm.), um pouco intumescidas, verrugoso-pelludas, escuras na maturação; foliolos oblongo- lanceolados ou lanceolado-lineares. Planta de 340 dm., villoso-pubescente, trepadora. & ou &. Maio-Out. Arrelvados, prados humidos, searas, margens dos campos e caminhos : Beira, Estrem., Alemt. lilt. L. hirsutus, L. Vagens grandes (8-10 x 1 em.), glabras, canaliculadas no bordo superior, reticulado-nervosas ; calice com os segmentos menores que o tubo; corolla purpurea; pedunculo maior que a folha; foliolos ovados ou ellipticos, raras vezes linear-lanceolados (for. angustifolius). Planta de 4-10 dm., glabra, diffusa ou trepadora. 5. Maio-Jun. Brenhas, sebes : Beira lit. e merid., Ah: Alemi.. 2 sptia 68 Em RR 60 Da REDE a 7 PRN ra a e US UE L. 28 A FLORA DE PORTUGAL 367 14 4 Vagens menores (3-7 x 1 em.), hirsutas, não canaliculadas; calice com os segmentos maiores que o tubo ; flóres cheirosas, com o estandarte purpureo ou rosado e as azas e a quilha azuladas ou brancas; pedunculo muito maior que a folha; foliolos ovados ou ellipticos. Planta de 5-12 dm., pubes- | cente-villosa, trepadora. . Abril-Jul. Gult., e raras vexes subespont. (Orig. do Malia).. so os. ww NPR ErDuRAS de cheiro. Ls adoratus, L. [5] Estylete contorcido na base; flóres de 15-25 mm.: vagens amarelladas na maturação, 3-costadas no bordo da Plantas largamente aladas, 15 < gavinhosas; pedunculos 4-10-floros . . . .....ccc. cs. 16 / Estylete não contorcido ; flóres de 10-15 mm.; vagens escuras na maturação. Plantas não ou estreitamente aladas :.: sumi ccrtcic creo “AB | Folhas todas, normalmente, com 1 só par de foliolos; vagem mais ou menos comprimida na maturação . .... : er do una AM Folhas inferiores com 1 par de foliolos, as s médias « e superiores com 2-3 pares ; vagens subeylindricas na maturação, com as 3 costas pouco salientes e 16 ( subeguaes; flóres grandes (20-22 mm.), com a corolla rosada; sementes pequenas, levemente granulosas ; foliolos lanceolados ou linear-lanceolados. Planta glabra, de 6-12 dm., ascendente, glanco-esverdeada. x. Maio-Agosto. Vinhas, searas, sebes, incultos : Trás- -os-Montes, Serra da Estrella (Man- teigas). rc Experimenta-genros. L. heterophyllus, L. Flóres muito grandes (20-25 mm.), rosadas ou vermelhas; vagem pouco com- - primida, com a costa média mais saliente do que as lateraes, todas quasi lisas; sementes granulosas; foliolos compridos (512 cm.), ovados ou elhpticos ou lanceolados, obtusos ou obtusiúsculos, mucronados. Planta de 6-20 dm., glabra, trepadora ou prostrada. Z. Maio-Agosto. Vinhas, searas, restolhos, sebes, incultos : de Trás-os-Montes ao Alemt, : -» Cixirão. L. latifolius, L. Foliolos janceolado- lineares (for. neglectus [Rouy]) ou lineares (for. lini- folius |Rouy], agudos. Com o typo e dao tão frequente como elle. 17 pão anda Jar po Na ia DS a ja nato B. tenuifolius. Flóres majuseulas (15-18 mm.), yariegadas E) Anti de côr de rosa e verde; vagem mais comprimida, com as 3 costas subeguaes, todas pouco salientes e denticuiadas; sementes levemente granulosas; foliolos mais curtos (2-6 em., raras vezes 8 em.), linear-lanceolados. Planta de 2140 dm.., slabra, trepadora ou prostrada. 2:. Maio-Agosto. Charnecas, sebes, collinas : Beira, Estrem., Alemt. litt. e Alg. . .... 2 “o = Ja silyestris, L: Foliolos mais largos, lanceolados ou radi impeolados: corolla mais rosada. Com o fupo . ERR B. latifolius, Peterm. Foliolos mais estreitos e mais compridos, lineares; vagem pouco com- primida. Alemt. litt. . ...... Yy stenophyllus (Welw.), P. Cout. Folhas gavinhosas. . ... PE CRER CEPA Pen 2 A 18 Folhas mucroniferas. Plants “elabras ; 2 Flóres amarellas, com as nervuras do estandarte violaceas ; folhas com 1 só | par de foliolos, lanceolados, agudos; estipulas grandes e largas, semi-ala- 19 bardinas; pedunculo muito maior que a folha, 3-12-floro. Planta de 3-10 dm., glabrescente ou levemente pubescente, trepadora =. Maio-Jul. Lameiros, | sebes, arrelvados ; Trás-os-Montes, Alto Alemt. . ... L. pratensis, L. Flóres purpureas ou azuladas; folhas com 2-3 pares de foliolos . . ... 20 Caules estreitamente alados; pedunculos delgados, pouco mais compridos que as folhas, 2-8-floros; vagens de 7-8 mm. de largura, com as faces ner- vosas; sementes variegadas de fusco e de negro; foliolos membranosos, 2 du E N ç 20 glabros, ellipticos ou oblongos ou linear-lanceolados ; estipulas semi-alabar- ) ne Po qua 365 A FLORA DE PORTUGAL 20 dinas, frequentemente pequenas. 22. Maio-Jul. Logares humidos e panta- nosos : Estrem. e Alemt. lit. . . vc... Et errada + iba DATA StrLS: US Caules não alados; pedunc ulos por fim grossos e bastante maiores que as folhas; vagens de 5 mm. de largura, com as faces enerveas; sementes negras; foliolos subecoriaceos, mais ou menos glandulosos na pagina infe- rior, oblongos ou estreitamente lineares (for. angustifolius) ; estipulas semi- alabardinas, mediocres ou majusculas. Planta de 2-6 dm., levemente pubes- cente ou glabrescente. 2. Abril-Jun. Charnecas pantanosas : Beira, Es- trem:, Alemt. Mit que e a aa e 7a (0a cb di canis (Vs) AS Planta estreitamente alada, de 2-5 dm., ascendente ou diffusa, verde ou pouco escura pela deseccação, com rhizoma rastejante e estolhoso provido de tuberculos; folhas com 2-4 pares de foliolos, oblongos ou sublanceolados, mucronados; estipulas grandes, semi-alabardinas; flóres vermelhas, por fim azues; pedunculo do tamanho da folha ou maior, 2-4-floro. 2%. Abril-Jun. Mattos, ia : Serra de ee Alto Minho, Bussaco. 21 à “IL. montanus, Bernh. Planta aptera, “de 3- 10 dar, Ss erecta: de ordinario negra pela deseccação, com rhizoma não tuberculoso; folhas com 3-6 pares de foliolos, ellipticos ou oblongos, glaucos na pagina inferior ; estipulas pequenas, semi-alabardinas: flóres vermelhas, por fim esbranquiçadas; pedunculo maior que a folha ou do mesmo tamanho, 4-8-floro. x. Maio-Jul. Mattos, sebes : Trás-os-Montes, Beito merido + lo smsio es en A SE ns na do o code nero To ER 136. Pisum L. — Ervilha. — Flóres 1-2, dispostas em pedunculos axillares; calice campanulado, com os 5 segmentos deseguaes (os superiores menores); estandarte largamente obovado ou orbicular, com 2 invaginações . gibbosas na base; estames diadelphos, com o tubo troncado superiormente em abgulo recto; estylete geniculado na base, comprimido no cimo lateralmente, peludo na face posterior e canaliculado- conduplicado na anterior; vagem sessil, oblonga, troncada obliquamente no cimo e com pequeno rostro, polyspermica, a-valve. Hervas de caule subroliço, com as folhas pinnuladas, gavinhosas, e esti- pulas grandes foliaceas. Sementes brancas ou branco-azuladas, subglobosas ou quasi cubicas (var. quadratum, L.); pedunculos curtos; flóres de ordinario brancas, ás vezes com o estandarte violaceo e as azas violaceas; folhas com 2-4 pares de foliolos ovados, inteiros ou subinteiros. Planta Las glauca, elevada e tre- padora, ou anã e debil (for. humile [Mill.]). . Maio-Jul. Cult. (Orig. da Asia occidental) . . cce cor. +. Ervilha. P. sativum, L. approximadas. cc Ervilha ordinaria. a. saccharatum, Ser. Vagens grandes, falciformes, não coriaceas, muito comprimidas; sementes distantes. Plcpve cult. que o ant. ta Ervilha torta. B. macrocarpum, Ser. Sementes escuras, maculadas; flóres variegadas; vagens comprimidas . 2 | Sementes angulosas, fortemente comprimidas, lisas; flóres azuladas, com as azas vermelho- -escuras; pedunculos curtos, do tamanho das estipulas ou pouco maiores; vagens mediocres (cerca de 5 x 1 cm.); estipulas com frequencia maculadas de violaceo na base: folhas com 1-2 pares de foliolos, ovados, dentados na metade superior. Planta de cerca de 1 m., trepadora, verde-glauca. q. Maio-Jul. Cult. (pouco), e ús vezes subespont. 2 coco + Ervilha miuda. * P. arvense, L. Sementes subglobosas, finamente g granulosas ; flóres rosadas, com as azas yer- melho-escuras ; pedunculos de ordinario compridos, bastante maiores que às estipulas; vagens grandes (5-10 x 1-1,5 cm.); estipulas immaculadas ; folhas com 2-3 pares de foliolos, ovados, inteiros ou dentados. Planta de Vagens subcoriaceas, subcylindricas, com as sementes mais ou menos A O A FLORA DE PORTUGAL 369 3 3-12 dm., verde-glauca. 3. Abril-Jun. Searas, ouleiros, mattos, margens dos pinhaes : disseminado, desde o Minho ao Algarve, Ervilha brava. P. elatius, M. Bieb, Tribu VIII. — Phaseoleas. — Lstames diadelphos; folhas 3-foliadas, com estipulaus e estipululas; vagem L-locular, 2-valve; colyledones carnudas, Plantas frequentemênte voluveis. 437. Phaseolus, L. — Flóres 2-bracteoladas, dispostas em cachos axillares pedunculados, 2-multifloros ; calice campanulado, 2-labiado, com o labio superior 2-dentado e o inferior 3-dentado; corolla com o estandarte suborbicular, as azas do tamanho da quilha ou maiores, e a quilha prolongada em longo rostro, enro- lada em helice; estylete tambem enrolado, superiormente barbudo na face interna, com estigma grande obliquo ou lateral; vagem comprimida ou subroliça, 2- valve, polyspermica (1). Sementes de germinação epigea, mediocres grandes ou pequenas, de cór variavel (branca, vermelha, amarella, negra, etc.) uniforme (for. unicolor, Com.), ou com uma macula de outra cór (for. maculalus, Com.), ou com manchas pequenas mais ou menos numerosas (for. pardinus, Com.), ou com estrias ou faxas regulares longitudinaes (for. zebrinus, Com.), ou com linhaes deseguaes enredadas (for. variegatus, Com.) ; cacho de ordi- nario menor que a folha, com as flóres brancas amarelladas ou lilacineas; - vagens lisas, subtorulosas, mais ou menos arqueadas, Planta levemente pubescente, elevada e voluvel, ou de pequeno porte e subvoluvel (for. nanus [L.]). co. Maio-Out. Cult. com muita frequencia. (Orig. ao que parece da America). eia “- Feijoeiro. Ph. vulgaris, L. Sementes comprimidas, reniformes (mais ou menos concavas do lado do [802009 E SR PIN o a “à. compressus, DC. Sementes subroliças (Subpianas do lado “do hilo), obtusas ou troncadas. Ro Veda Ei NO EE RCE ae CAIR Ta tato epa A or DD DOME SO (SENTE Sementes ellipsoides (subconvexas do lado do hilo). REGAR SE Ve) GAS GRASS VA De a SE REA A 7. ellipticus (Martens). Sementes globosas (conyexas do lado do hilo). (2) à. sphaericus (Savi). Sementes de germinação hypogea, grandes, vermelhas ou violaceas varie- gadas de escuro, ou escuras; cacho de ordinario maior que a folha, com as flóres escarlates ; vagens mais grossas, torulosas, villoso- -pubescentes em novas e depois glabrescentes. Planta elevada, voluvel. &. Jun.-Set. Gult., muito menos que o ant. (Orig. da America tropical). FARIAS qa : «-- Feijoeiro escarlate. Ph. multiflorus, Willd. Flóres e “sementes brancas .... 0 2. adbiflorus (Lam). Flóres e sementes rosadas, maculadas de vermelho 3. bicolor (Hort.). 438. Vigna, Savi. — Flôres 2-bracteoladas, dispostas em cachos axillares pedunculados; calice campanulado, subbilabiado, com o labio superior 2-denticu- lado e o inferior 3-dentado ; corolla com o estandarte suborbicular, as azas pouco menores que o estandarte e a quilha do tamanho das azas, curva em angulo quasi recto; estylete superiormente barbudo na face interna, com estigma grande obliquo ou lateral; vagem subroliça, 2-valve, polyspermica, recta ou levemente curva ; sementes desprovidas de arillo. Cacho na anthese menor do que a folha, com as flóres amarellado-purpu- reas esbranquiçado-purpureas branco-esverdeadas ou violaceas; vagens (1) Deste mesmo Genero cultiva-se ás vezes nos jardins o Caracoleiro (Phaseolus Caracalla, L.), arbusto vuluvel. D'esta Tribu das Phaseoleas tambem se cultivam nos jardins: o Dolichos lignosus, L. outro arbusto voluvel, bem distincto pela quilha não rostrada nem enrolada em helice; a Arvore do Coral (Erythrina Corallodendron, L.) e a CGoralleira cristada (Erythrina crista-galli, L.), pequenas arvores ou arbustos de flôres vistosas, escarlates, etc, (2) Do cruzamento d'estas variedades têem resultado innumeras formas intermedias. 70 A FLORA DE PORTUGAL pendentes, estreitas, torulosas, compridas (10-20 x 0,714 em.) ; sementes. pequenas, ellipsoides ou ellipsoide-subreniformes, esbranquiçadas (for. alba), ou negras com o hilo branco (for. nigra) ; foliolos ovado-acuminados. Planta elevada e voluvel, ou de menor porte e suberecta (V. Catiang [L.]), delgada, glabra. o. Maio-Jul. Cult., pouco. (Orig. da zona tropical). E IT a PR Feijão da China. V. sinensis (L), Endl. Planta erecta, subvoluvel, de pequeno porte ; sementes maiores, subre- niformes, de ordinario esbranquiçadas e com o hilo orlado de negro- Gult., com mais frequencia. ) MPa Feijão frade, Feijão fradinho. 2. monachalis (Brot.;. Vagem muito comprida (25-80 em.); sementes cór de camurça ou ama- rellado-avermelhadas com o hilo branco levemente orlado de escuro. Planta robusta, voluvel. Cult., pouco. Feijão chicote. +. sesquipedalis (L). 439. Lablab, Adans. — Flóres 2-bracieoladas, dispostas em cachos axillares pedunculados: calice campanulado-tubuloso, subbilabiado, com o labio superior levemente denticulado ou subinteiro e o inferior 3-dentado:; corolla com o estan- darte suborbicular e a quilha curva em angulo recto; estylete superiormente bar- budo na face interna, com estigma pequeno terminal; vagem comprimido-plana, arqueada, 2-valve, 2-4-spermica : sementes com arillo comprido e estreito, branco. Cacho multifloro, maior do que a folha: vagens ovado-arqueadas, de 6-8 x 2-2,5 em., verrugoso-asperas nos bordos; sementes subellipticas, achatadas ; foliolos ovado-acuminados, glabros, celheados. Planta volwvel, elevada, aspera. o. Jun.-Jul. Cult., pouco. (Orig. da India). Feijão cutelinho. L. vulgaris, Savi. Flóres violaceas, sementes negras. . ... .. vw. to niger (DO). Flóres purpureas, sementes negro-purpureas . . 2. purpureus (DC.). Flóres brancas, sementes brancas ou ferrusinosas S. albiflorus (DC.). o “Familias 68. — Geraniaceas. Flóres hermaphroditas, regulares ou irregulares, dispostas em umbellas pedun- culadas I-multifloras, involucradas, axillares ou oppostas ás folhas ou situadas nas. dichotomias do caule: calice 5-mero, persistente; corolla com & petalas livres, caducas, de prefloração imbricativa; estames 10, hypogynicos, livres ou mais ou menos adherentes na base, todos ferteis ou 5-3 transformados em estaminodios; ovario supero, 5-lobado, 5-locular, com os estyletes adherentes inferiormente e livres na extremidade em 5 ramos estigmatiferos; fructo rostrado, divisivel na maturação em 3 coccas monospermicas, membranosas ou endurecidas na base, dehiscentes pelas sutura ventral ou indehiscentes, cada uma dellas provida de longa arista separada com elasticidade do rostro central e persistente ou rapida- mente caduca; semente com tegumento liso ou alveolado-reticulado e albumen muito pequeno ou nullo. Plantas herbaceas (ou subarbustivas ou arbustivas) (1), fre- quentemente dichotomico-ramosas, com os caules e ramos nodosos; folhas alternas ou oppostas, estipuladas. Arista das coecas do fructo enrolada em. arco na maturação; estames de ordinario todos ferteis, poucas vezes 5 estereis; pedunculos 1-2-floros. Geranium, L. (pag. 970). Arista das coecas do fmoto enrolada em helice na maturação ; estames 5 ferteis e 5 estereis: pedunculos 1-multifloros. Erodium, LºHérit. (pag. 472). +40. Geranium, L. — Geranio. — Flóres regulares, 2-1 em cada pedunculo (nas esp. port.); petalas inteiras chanfradas ou 2-lobadas; estames de ordinario- (1) Cultivam-se nos jardins varios arbustos ou subarbustos do Genero Pelargonium, sob os nomes vulgares de Malva-rosa, Malva de cheiro, Sardinheira, etc. A FLORA DE PORTUGAL 371 todos ferteis, poucas vezes 5 estereis; coceas do fructo membranosas, delhiscentes b) , velo bordo interno, com a arista persistente ou caduca, curva em arco na matura- 1 , ão e glabra na face interna; sementes lisas ou alveolado-reticuladas. (o) 1 Petalas com a unha comprida (do tamanho do limbo ou quasi) e glabra, obo- vadas, inteiras; sepalas ES a tornando o calice pyramidal; l coccas do fructo rugosas. . ... ay é o AMAS RRE Co > 2 Petalas com a unha curta (muito menor que 0 limbo): sepalas patente-diver- gentes; folhas de contorno reniforme-arredondado ou subarredondado, 3 “olhas reniforme-orbiculares, pulmatifendidas, com os segmentos crenado- lobados; sepalas transversalmente rugosas; coceas do fructo longitudinal- mente rugosas no dorso, levemente peticulada 's nas faces, pubescente-g glam dulosas, com a avista caduca; rostro do fructo de 10-42 mm.; petalas rosadas, mediocres. Planta de 1-5 dm., subglabra, lustrosa, erecta ou ascendente, ás vezes purpurascente. o. Abril-Jul. Terrenos humidos, logares sombrios e pedregosos, sebes : quasi todo o paix. G. lucidum, L. Folhas pentagonaes, palmatisectas, com os segmentos pennatifendidos ou pennatipartidos; sepalas lisas ou quasi; coccas do fructo transversalmente rugosas, glabrescentes, com a arista caduca mas presas ao rostro por uns filamentos delgadissimos ; rostro do fructo de 15-20 mm.: petalas purpureo- rosadas, majusculas (quasi 2 vezes maiores que o colice) ou geralmente no nosso paiz mediocres (var. purpureum [Vill.], Pers.). Planta de 0,3-4 dm., erecta, fetida, glanduloso-pelluda, ás vezes vermelha. & ou ss. Marco-Jul. Sebes, muros, hortas, pomares, logares assombreados : quasi todo o paix (frequente) . . Herva Roberta, Herva de S. Roberto. G. Robertianum, L. Folhas palmatilobadas ou palmatifendidas; pedunculos 2-floros . . ... k Folhas palmatipartidas ou palmatisectas; petalas chanfradas, com a unha celheada; sementes alveolado-reticuladas: coecas do fructo com a arista RENAN AS A PE AO RIA A E CREA A DO 1 | Petalas inteiras, com a unha glabra, obovadas, rosado-lilacineas; sementes alyeolado-reticuladas; coecas do frueto lisas, com pellos patentes e a arista persistente; rostro do frueto de 11-15 mm.; pedunculos menores que as folhas; flóres pequenas. Planta de 0,3-5 dm., erecta ou diffusa, pubescente, 4 glandulosa. & ou &. Março-Agosto. Sebes, muros, campos, caminhos : quasi todo o pais (frequente) . EEE DENIS PE PRO GAR PRESTE! SAY ss TA st o ri TA DO Petalas chanfradas ou 2- lolisídas, com a unha betieudai: sementes lisas: corcas | do frueto com pubescencia dam ou glabrescentes e com a arista mais ou menos caduca. 5 Coceas do fructo transversalmente 'rugosas, glabrescentes: pedunculos quasi do tamanho das folhas; rostro do fructo de 7-10 mm.: flóres purpureas, pequenas, com as petalas pouco maiores que o calice. Planta de 0,54 dm., prostrada ou ascendente, mollemente pubescente, glandulosa. & ou 4. Março-Jun. Incultos, margens dos caminhos, sebes, muros, vinhas, hortas : quasi todo o pais (frequente) . . .. Bicode pomba menor: G. molle, L. Petalas 2-3 vezes maiores que o calice e mais fundamente lobadas. Pouco frequente . 8. villosum (Ten). Coccas do fructo lisas. 6 Petalas pequenas, pouco maiores que o calice, violaceo-pallidas, chanfradas ; fructo com o rostro de 6-8 mm. e as coceas pubescentes; pedunculos menores que as folhas ou pouco maiores; estames ferteis 5. Planta de 0,5-2 dm., mollemente pubescente e glandulosa, erecta ou prostrado-ascendente. ou &. Maio-Jul. Trancoso, Guarda. ... cc... cc... G. pusillum, L. Petalas cerca do dobro maiores que o calice, purpureas, 2-lobadas; frueto com o rostro de 12-15 mm. e as coecas glabrescentes ou pubescentes: peduneulos maiores que as folhas; estames todos 10 ferteis. Planta de 372 A FLORA DE PORTUGAL 6 1-4 dm., erecta ou ascendente, villosa com pellos patentes e glandulosa, vivaz com raiz vertical. x. Maio-Agosto. Prados, bosques, ladeiras das mon- tanhas : Trás-os-Montes, Beira montanhosa . . .:. G. pyrenaicum, L. Pedunculos 1-floros, maiores que as folhas; flóres grandes (25-40 mm. de diametro), com as petalas o dobro maiores que 0 calice, purpureas; rostro do fructo de 25-35 mm. Planta de 2-7 dm., vivaz com rhizoma alongado horizontal, mais ou menos villosa com pellos patentes, ascendente ou erecta. 1! x. Abril-Agosto. Solos pedregosos e sêccos, sebes : Trás-os-Montes, Minho, ira; Estrem., Alem. litt. Geranio sanquineo, Bico de grou sanguíneo. G. sanguineum, L. Pedunculos 2-floros; flóres pequenas ou mediocres, com as petalas pouco maiores que o calice. Plantas annuaes ou biennaes, com pellos applica- Pedunculos compridos, bastante maiores que as folhas; fructo com as coceas pelludas na sutura e o rostro de 15-18 mm.; flóres mediocres, rosadas. Planta de 1-4 dm., ascendente ou erecta. 5. Maio-Jun. Terrenos pedregosos, arrelvados, id caminhos, muros : disseminado em quasi todo o g/ paix.... | Ro Caic de pomba maior. G. columbinum, L. Pedunculos curtos, menores ou muito pouco maiores que as folhas; fructo com as coecas completamente pelludas e o rostro de 10-15 mm. ; flóres pequenas, purpureas. Planta de 1-5 dm., ascendente ou erecta. & ou &. Março-Jul. Hortas, campos cultivados, pousios, caminhos : quasi todo o pais (fre- QUENTE). SRD O o aro SENT a fia eba RED Pra eU a ei e do SOUNDS SE RL | 441. Erodium, L'Hérit. — Maria-fia. — Flóres regulares ou levemente irre- gulares, dispostas em umbellas 1-multifloras; petalas inteiras; estames 5 internos transformados em estaminodios, os 5 externos antheriferos; coccas do frueto inde- hiscentes, endurecido-acuminadas na base e providas de duas pequenas cavidades no cimo, com a arista persistente, enrolada em helice na maturação, longamente pelluda na face interna; sementes lisas. Folhas crenadas lobadas fendidas ou partidas . . ...cccccc so. 2 ! Folhas todas (mesmo as inferiores) pennatisectas ou 2-3-pennatisectas . 5 | Rostro do fructo mediocre nes nm m.): folhas menos fundamente recortadas; e umbella 3-8-flora . . ... 3 Rostro do fructo grande (45- 120 mm. 1); folhas mais fundamente recortadas 4 Fructo com as coccas providas de uma prega concentrica sob cada cavidade: do cimo e o rostro de 18-28 mm.; estaminodios glabros; sepalas com mu- crão curto (cerca de 14 mm.); bracteas do involucro da umbella obtusas; petalas purpureo-lilacineas, quasi do tamanho do calice ou pouco maiores; folhas de contorno ovado-oblongo ou ovado, crenadas ou sublobado-crena- das. Planta de 1-5 dm., diffusa ou ascendente, pubescente-glandulosa. . Jan.-Jun. Campos cultivados e incultos, caminhos, muros, entulhos : quasi todo o paix (frequente) . Er «- -- E. malacoides (L.), Willd. 3 Folhas lobadas ou subpennalifendidas, com os segmentos crenados. Com D Apos, Gis 2º» “St sades IDR sublrilobum (Jord.), Lge. Fructo com as coccas desprovidas de prega sob as cavidades do cimo e o rostro de 30-36 mm.; estaminodios celheados; sepalas com mucrão majus- culo (cerca de 2 mm.); bracteas do involuero da umbella agudas; petalas rosado-lilacineas, maiores que o calice; folhas de contorno largamente ovado, mais ou menos profundamente fendidas, com os segmentos crenados. Planta de 0,8-4 dm., prostrada ou ascendente, pubescente. 6) ou &. Abril- Agosto. Solos arenosos, collinas, muros, telhados, entulhos : Que e Sul. E. chium (1.), Willd 4 k Í I | | A FLORA DE PORTUGAL o Lo Fructo com as coccas desprovidas, de prega sob as cavidades do cimo eo rostro de 45-66 mm.; Dbracteas do involucro da umbella obtusas; folhas ovadas, as caulinares mais ou menos laciniadas; petalas violaceas, medio- eres; umbella 4-6-flora. Planta de 2-4 dm., prostrada ou ascendente, com pellos curtos. c). Maio. Arred. de Faro, á beira dos caminhos. PIRRUeEso ba E oras pr ado) RNA E. laciniatum (Cav.), Willd. Fructo com as coccas providas de 2-3 pregas concentricas sob cada cavidade do cimo e o rostro de 80-120 mm.; bracteas do involucro da umbella agudas; folhas oblongas, as caulinares pennatifendidas ou pennatipartidas com os segmentos inciso-serrados ou subpennatifendidos; petalas purpu- reas, mediocres; umbella 1-3-flora. Planta de 1-5 dm., erecta ou ascendente ou prostrada, mais ou menos hispida com pellos compridos, patentes ou retroflectidos. o. Abril-Jun. Imcultos, logares sêccos e arenosos, pinhaes, muros : quasi todo o paix. . . cc... 0... E. Botrys (Cav.), Bertol. Petalas eguaes ou subeguaes; folhas pennatisectas. . ...cccccc.. 6 . . o +, . Petalas visivelmente deseguaes:; folhas 1-2-3-pennatisectas. Plantas normal- mente caulescentes, mas com formas acaules precoces +... cc... 1 Petalas largamente obovadas, 2-3 vezes maiores que o calice, rosadas; umbella 3- 8-flora, com os pedicellos compridos; rostro do fructo de 40- 50 mm. Planta, com raiz vivaz, acaule, mais ou menos pelluda, inodora folhas todas basilares, alongadas, com os segmentos inciso-pennatifendidos ou pennatifendidos; pedunculos basilares, quasi do tamanho das folhas ou menores (2-3 dm.). x. Abril-Jun. Alto Alemt., Algarve. E. romanum (L.), Willd. Petalas estreitamente oblongas, pouco maiores que o calice, rosado-lilacineas ; umbella multiflora, com os pedicellos curtos; rostro do fructo de 30-40 mm. Planta annual ou biennal, o ano BlaDAnigea, com cheiro a almiscar, nor- malmente caulescente, de 1-4 dm., robusta, ascendente ou diffusa, mas com formas acaules precoces; folhas alongadas, com os segmentos serrados ou inciso-serrados, menos vezes subpennatifendidos, frequentemente maculados de escuro. & ou s. Marco-Agosto. Campos cultivados e incultos, caminhos, muros : quasi todo o paix (frequente). Agulha de pastor moscada. E. moschatum (L.), L'Hérit. Bracteas do involuero da umbella ovado-agudas ou ovado-acuminadas; fructo com rostro de 20-40 mm. ... RO AE, dia via 8 Bracteas do involucro da umbella ovado- arredondadas, obtusas ou obtusiúscu- las; fructo com rostro de 40-60 mm. e as coccas providas de uma: prega concentrica sob cada cavidade do cimo; folhas 3-pennatisectas ou sub- 3-pennatisectas, com as lacinias latiúsculas; umbella 6-10-flora; petalas obovado-oblongas, lilacineas, um tanto maiores que o calice. Planta robusta, de 1,5-5 dm., diffusa, glanduloso-villosa. & ou &. Março-Maio. Areias, pinhaes e arrelvados do littoral : Alemt. E. ethiopicum (Lam.), Brumh. et Thell. Coccas do fructo com uma prega concentrica sob cada cavidade do cimo; petalas largamente obovadas, majusculas ou mediocres, rosadas, ás vezes as duas menores maculadas de escuro proximo da base: folhas pennatise-. ctas, com os segmentos inciso-serrados ou pennatifendidos ou pennatipar- tidos; umbella 5-9-flora; rostro do frueto de 25-40 mm. Planta de 1-6 dm., prostrada ou diffusa, pelluda, com pellos patentes. ou &. Fev.-Agosto. Solos sêccos e arenosos, outeiros, pinhaes, caminhos (frequente). Sad Bico de cegonha. E. cicutarium (L.), L'Hérit. Segmenitos das folhas pouco fundamente recortados, inciso-serrados ou pennatifendidos:: flóres majusculas; caules esbranquiçados. Dissemi- nado em quasi todo o pais, frequente na Estrem. a. primulaceum (Welw.). 374 A FLORA DE PORTUGAL ( Segmentos das folhas fundamente recortados, pennatipartidos ; flóres medioeres ou majusenlas: caulês verdes. Quasi todo o pais. | + RAR APS b. CGhaerophylium (Cay ), DG. Coecas do frio to sem prega concentrica sob as cavidades do cimo; petalas estreitamente obovadas, modiocres, rosadas ou purpureas, immaculadas; folhas 2-pennalisectas ou sub-2-pennalisectas, com as lacinias curtas e estreitas; umbella 2-6-flora: rostro do fructo de 20-40 mm. Planta de 2-6 «dm., ascendente ou prostrada. & ou 4. Março-Jul. Areias do littoral, charnecas e pinhaes em toda a costa, menos vezes areias do interior. ques E. bipinnatum (Cav.), Willd. Planta glabresc ente ou pib gro lentas -pubescente, com pellos pequenissi- mos applicados; caule de ordinario avermelhado; rostro do fructo de 30-40 mm... ... 0 4. Petroselinum (L'Hérit.;. Planta pelludo- willosa, com n pellos patentes; caule avermelhado ou verde; fructo como em «. Com o ant... .... B.pilosum (Jord.), Rouy. Planta pubescente-glandulosa, prostrada; petalas brancas ou levemente rosadas; rostro do fructo de 20-25 mm. Com os ant., mas menos fre- quente tes. o o di festas enpli lso quite So ipa SADO (EEE Familia 69. — Oxalidaceas. Flóres regulares, hermaphroditas, solitarias ou dispostas em umbellas, pedun- culadas: calice com 5 sepalas livres ou adherentes na base, de prefloração imbrica- tiva, persistentes; corolla hypogynica, com 5 petalas livres ou levemente adheren- tes na base, de prefloração contorcida, caducas; estames 10, com os filetes adherentes inferiormente, os 5 externos mais curtos; ovario supero, 5-locular, com à estyletes livres ou adherentes na base; fructo capsular, com dehiscencia 5-valve, toculicida; sementes sem albumen e com embryão recto. Plantas herbaceas ou lenhosas, com as folhas alternas ou todas basilares, de ordinario compostas, ás vezes simples; estipulas muito pequenas ou nullas (1). 442. Oxalis, L. — Plantas herbaceas, caulescentes ou acaules, frequentemente bolbilhiferas, de sabor acido; folhas 3-foliadas (nas esp. indicadas), alternas ou todas basilares, com os foliolos dotados de fortes movimentos nyctitropicos. ) Planta caulescente, de 0,8-4 dm., prostrada e radicante, mais ou menos pu- bescente; pedunculos axillares, solitarios, menores ou maiores do que a. folha; flóres umbelladas 1-5, amarellas, mediocres; capsula erecta, linear- oblonga, pentagonal, aguda; foliolos obcordiforme-chanfrados, com 8-18 mm. de comprimento. 2. Abril-Nov. Campos cultivados, pousios, sebes, muros, caminhos : do Minho ao Algarve. . . . O. corniculata, L. , Foliolos pequenos (4-8 mm.), villosos nas duas paginas; pedunculos (plu- rifloros) com boo so que as folhas. Penalva do Castello. 3 o 8. villosa, Hohen. Foliolos. pequenos (48 mm.), slabros ou pouco villosos, celheados ; pedunculos com frequencia I-floros. Bussaco, Porto de Mox. DRA deita À 7. minor, Lge. Plantas acanles, bolbilhiferas, subespontáieas CRS as flóres geralmente | iniructieras em Poriágal) LA no cj RD DO DN Rc DS 2 Pedunculos 1-floros, do tamanho da folha ou menores; foliolos subarredon- das folhas villoso-pubescentes. 2. Orig. do Cabo da Boa Esperança. O. variabilis, Jacq. 9 Ms ( (1) Da Familia proxima das Tropeolaceas cultiva-se com muita” frequencia, sob o nome vulgar - de Chagas, o Tropeolum majus, L., facil de reconhecer pelas grandes flóres esporoadas, ama- rellas ou côr de laranja. e pelas folhas peltadas. | dado-acunheados ou subrhomboidaes ; pedunculos, peciolos e pagina inferior . A FLORA DE PORTUGAL 319 Flóres purpureas; sepalas pelludas, não glandulosas. Abril-Nov. Subes- pont. nos campos cultivados : arred. do Porto e da Figueira da Fos. DRDS RU 0 do do E , RR Mera, Jaca, Pedunculos com flóres umbelladas ; foliolos chanfrados ou sub-2-lobados no (ego, dir Do a ano RR A ARE NRE SE PI o O ST A RR) a, LE 3 > 4 Flóres amarelas, grandes, maiores que os pedicellos; pedunculos maiores que as folhas, glabros; foliolos obcordiformes, glabros, levemente celhea- dos. 2x. Jan.-Abril. Sub-spont. em varios pontos da Beira, Estrem. e Algarve. (Orig. do Cabo da Boa Esperança). ; Herva pata, Herva canaria, Trevo azedo. O. cernua, Thunh. 3 Flóres dobradas. Com o typo (pouco frequentes. . ... for. pleniflore. ' Flóres purpurascentes, mediocres, menores que os pedicellos; pedunculos do, tamanho das folhas ou pouco maiores, pubescentes; foliolos largamente obo- vado-cordiformes, pubescentes. 2. Maio-Agosto. Subespont. em varios pon- tos do Minho, do Pinhal de Leiria e do Alemt. (Orig. do Brasil). O. Martiana, Zuc. Familia 70. — Linaceas. Flóres regulares, hermaphroditas, 4-5-meras e isomeras, dispostas em cymeiras 2-paras ou racimiformes; calice com as sepalas livres ou adherentes na base, de prefloração imbricativa; corolla hypogynica, com as petalas unguiculadas, livres tou adherentes na base em algumas especies exoticas), de prefloração contorcida, muito caducas; estames hypogynicos, 4-5, reunidos em annel na base, frequente- mente alternos com pequenos estaminodios dentiformes:; ovario supero, subgloboso, com 4-5 Joculos 2-ovulados, cada um d'elles subdividido por um falso septo em 2 cavidades I-ovuladas; estyletes livres ou adherentes na base, com estigmas capitados ou aclavados ou subfiliformes; capsula subglobosa e de ordinario acuminada, dehiscente por 8-10 fendas longitudinaes ; sementes com albumen pouco abundante e embryão recto. Plantas herbaceas (as esp. port.), com as folhas simples, inteiras, sem estipulas. Flóres 4-meras: sepalas 2-3-inciso-dentadas . . Radiola, Gmel. (pag. 375). Flóres 5-meras; sepalas inteiras. . .. .. 0... Linum,L. (pag. 875). 143. Radiola, Gmel. — Flóres telrameras: sepalas 2-3-inciso-dentadas ; capsula «lehiscente por 8 fendes. Planta muito pequena (3-8 em.), glabra, filiforme, ramoso-dichormica, frequentemente desde a base: folhas sesseis, oppostas, ovado-agudas, 1- nerveas: flóres pediceltadas, solitarias na axilla das bifurcações ou reuni- dasna extremidade dos ramos: petalas brancas, inteiras, do tamanho proxima- mente do calice. =. Abril-Jul. Solos arenosos, charnecas, pinhaes : quasi todo o pais . .. go vitais e AIMDAà OS, (mel. Petalas chanfradas, bastante 1 maiores “que o calice. Terrenos arenosos do littoral : arred. do Ponto ss tio do E Bs em rginata, Samp. 444. Linum, L. — Flóres pentameras; sepalas inteiras; capsula dehiscente por 10 fendas. Folhas todas oppostas, as inferiores ovado-oblongas e as superiores lanceolado- lineares; petalas brancas; estigmas capitados; flóres pequenss, longamente | pedicelladas, dispostas em cymeira 2-para. Planta de 1-3 dm., “elabra, 4 erecla ou ascendente. o Mato-Jun. Alto Trás-os-Montes e Alto Minho. Linho purgante. L. catharticum, L. | Folhas todas alterhas e ou raras vezes as inferiores oppostas . 2 2 | Petalas amarellas. à : : à : 3 ! Petalas azues azuladas ou rosadas, grandes (3 (3 vezes maiores s que o 0€ alie: Ex 1 = — A FLORA DE PORTUGAL Estigmas capitados; flóres grandes ou pequenas; sepalas lanceolado-acumi - nadas. Lui So SE SD ME A TD NE FPA ORA h Estigmas aclavados; flóres grandes (12-16 mm.) +... ..cse... 6 Folhas linear-lanceoladas, agudas; pas pequenas fa Ro chegando no maximo ao dobro do calice. e RAS. Re E 5 Folhas estreitissimas, linear-assoveladas, as | caulinares cone chegadas, subimbri- cadas, as dos ramos afastadas; petalas majusculas ou grandes (10145 mm.), excedendo o calice de ordinario em mais do dobro; cymeira paniculada, muito frouxa; calice fructifero 2 vezes maior que a capsula. Planta de 1-4 dm., muito delgada, dichotomico-ramosa desde o meio. o. Maio-Jun. Solos arenosos, outeiros séccos, pinhaes, charnecas : Centro e Sul. RS Do via arc Todo de PRN arado sd aa See SE EV E ER Folhas pouco asperas na margem: calice fructifero pouco maior que a ca- psula; flóres dispostas em cymeiras 2-paras frouxas. Planta filiforme, de 1- 4 dm., muito glabra, dichotomico-ramosa, menos vezes simples. «). Abril- Agosto. Gollinas, charnecas, pecas vinhas Centro e Sul. RBRRIO AS si o a aa OS cer + b. gallicum, L. Folhas muito asperas na margem; calice fruetifero bastante maior que a ca- psula (proximamente o dobro): flóres dispostas em inflorescencias mais ou menos condensadas. Planta rigida, um tanto grossa, de 1-5 dm., puberu- lento-aspera inferiormente. o. Abril-Jul. Arrelvados, olivaes, vinhas, outei- ros, Logares arenosos : Centro e Sui . <<. cc. 0... LE. strictum, L. Flóres dispostas em Epa compactas no cimo dos caules e dos ramos. Frequente. . .. .. “à cymosum, Gr. et Godr. Flóres dispostas em des 'glomerulos a ao longo do caule simples ou pouco ramoso. Com o ant... B.spicatum (Pers.), Rehb. Flóres um pouco afastadas, dispostas em cymeira irregular corymbiforme. Pouco frequentes o nos, DAS ERR Ca dd a DE alternum (Pers.). 92! epalas lanceolado-acuminadas, maiores que a capsula; folhas todas alternas, linear-lanceoladas, muito agudas; petalas amarellas; cymeiras primeiro corymbiformes e por fim racimiformes, mais ou menos frouxas. Planta annual, de 2-6 dm., ascendente. 5. Maio-Agosto. Terrenos sêccos, collinas : Beira merid., Estrem., Alemt. e Alg. . . ..... +... L. tenve, Desf. Sepalas ovadas, do tamanho da capsula; folhas inferiores oppostas, ellipticas, as restantes alternas, lanceoladas; petalas doiradas; cymeiras frouxas, co- rymbiformes. Planta vivaz, de 3-10 dm., erecta ou ascendente. x. Jun.-Set. Logares humidos e pantanosos : Alemt. litt. .... *L. maritimum, L. Planta villoso-glandulosa, de 3-6 dm., ereeta ou ascendente, com rhizoma lenhoso; sepalas ovado-acuminadas, herbaceas, maiores que a capsula : petalas a com as nervuras violaceas; folhas elliptico-oblongas ou lanceoladas, 3-5-nerveas; estigmas aclavados ; cymeiras por fim racimifor- mes. 2. Maio-Jul. Arrelvados, bosques, logares pedregosos : em Port. Conte) do moto AURA bd IS 5 Sado Co E UR pa SO COS E Plantas glabras, com as folhas 1-3-nerveas: sepalas escarioso-marginadas ; petalas azues; flóres frouxamente cymoso-paniculadas ou subsolitarias. 8 Sepalas lanceolado-assoveladas, largamente marginadas, bastante maiores que a capsula; estigmas subfiliformes : petalas com a unha comprida, intensa- mente azues; folhas mais ou menos asperas na margem, lanceoladas ou ovado-lanceoladas (var. latifolium, Lge.) ou lineares (var. angustifolium, Lge.). Planta de 2-5 dm., ascendente. 2x. Maio-Jul. Arrelvados, logares pedregosos ou séccos : em Port. (onde?) . ..... * L. narbonense, L. Sepalas ovado-acuminadas, estreitamente marginadas, menores que a capsula : estigmas aclavados; petalas com a unha curta; folhas lisas na margem, limegranegolâdas: 57. Sae too seio 2 Sinta Pa pa RS 1 Dt a END 9 EM RAVE. ) A FLORA DE PORTUGAL 371 | Planta de 1-6 dm., prostrado-ascendente ou ascendente, de ordinario pluri- aule, vivaz ou biennal ou annual; capsulas majusculas (5-6 mm), com Os septos celheado-villosos: flóres azul-claras, raras vezes brancas. Z ou ou (o. Marco-Agosto. Prados, bosques, margens dos caminhos, areias do 94 littoral: quasi todo o paix (frequente). DE Pa mo NENE) É Sad Cet sra ar em Co A DOE DrGVO =; |. angustifolitim;-Huds; Planta erecta, geralmente unicaule, sempre annual; capsulas grandes (8- 10 mm.), com os septos glabros; flóres de cór azul mais intensa. 5. Maio- Co Jul. Cult., e às vezes subespont. . . .. Linho. (1) L. usitatissimum, L. Familia. 71. Zygophyllaceas. > Flóres hermaphroditas, regulares, de prefloração imbricativa, geralmente soli- tarias; calice caduco, com 5-4 sepalas, livres ou adherentes na base; petalas livres, em numero egual ao -das sepalas; estames hyvpogynicos, 10 (nas esp. port.); ovario 5-3-locular, com os loculos ás vezes subdivididos transversalmente, e um só esty- lete; fructo anguloso, divisivel em 5 coccas, dehiscentes pelo bordo interno ou in- dehiscentes; sementes com embryão recto e albumen carnudo, ou sem albumen, Plantas herbaceas ou subarbustivas, não glandulosas, inodoras, com as folhas esti- puladas, geralmente oppostas e compostas, ás vezes simples. Estylete comprido, com estigma inteiro: fructo com as coccas lisas; folhas ELO Udit res star as fe seta cat isn paço Perara Pago; D(pag SA): Estylete curto, com estigma 5-fendido; frueto com as coceas espinhosas e verrugosas ; folhas paripinnuladas. . . <<... Tribulus, L. (pag. 977). 445. Fagonia, L. — Sepalas 5; petalas 5, unguiculadas; estames 10; ovario 5- locular, attenuado em estylete assovelado, com estigma simples; fructo pentagonal, rostrado pelo estylete e divisivel em 5 coccas 1-spermicas, lisas, dehiscentes no bordo interno; sementes com tegumento mucilaginoso e com albumen. Planta glabra, de 2-4 dm., prostrada, muito ramosa; folhas pecioladas, 3- foliadas, com os foliolos lanceolados ou linear-lanceolados, muito agudos; estipulas espinescentes, menores que o peciolo; flóres lateraes, solitarias, com pedunculo curto; corolla vermelha, bastante maior que o calice; fru- ctos pentagonaes, retroflectidos. 2. Abril-Dex. Logares estereis e arenosos, rochedos, muros : em Port. (onde?). . .... 2... *F. cretica, L. 446. Tribulus, L. — Sepalas 5: petalas 5, quasi sem unha; estames 10; ova- rio 5-locular, com estylete curto e estigma 5-fendido:; fructo deprimido, estrellado, divisivel em 5 coccas subdivididas transversalmente, 1-5-spermicas, indehiscentes, espinhosas e verrugosas (ou aladas); sementes com tegumento membranoso, sem albumen. Planta de 1-6 dm., prostrada, pubescente ou villoso-pubescente, verde ou esbranquiçada; folhas paripinnuladas, com 5-8 pares de foliolos oblongos, pequenos; estipulas herbaceas muito pequenas; flóres lateraes, com pedun- culo curto ; corolla amarella, pequena, 2 vezes maior que o calice; coccas do fructo com 2 espinhos grandes lateraes, 2 espinhos menores basilares e o dorso mais ou'menos verrugoso, villosas e puberulento-pubescentes ou gla- brescentes. o. Jun.-Set. Terrenos arenosos, searas, margens dos cami- mhos : quasi todo o pais. - - . vv. «Abrolhos. T. terrestris, L. Familia 72. Rutaceas. Flóres regulares ou irregulares, de ordinario hermaphrocitas às vezes I-sexuaes, dispostas em cymeiras ou cachos, ou solitarias; calice persistente, com 3-t-5 se- (1) O L. angustifolium e L. usitatissimum pertencem muito provavelmente a um mesmo typo especifico. 378 A FLORA DE PORTUGAL palas livres on mais ou menos adherentes na base; corolla hypogynica, com 3-4-5 petalas, livres ou adherentes na base, de prefloração imbricativa; estames hypogynicos, em numero duplo do das petalas ou mais numerosos, livres ou polya- delphos ou monadelphos; ovario supero, 4-5-multilocular, 4-5-lobado ou inteiro, de ordinario com 1 só estylete e 1 só estigma; fructo sécco, profundamente lobado e dehiscente longitudinalmente pelo bordo interno dos jobulos, ou bacciforme; sementes com embryão recto ou curvo e albumen carmnudo, ou sem albumen. Plan- tas herbaceas arbustivas ou arboreas, pontuado-glandulosas, inermes ou espi- nhosas, com as folhas alternas 2-pennatisectas ou 1-foliadas, sem estipulas. Flóres amarellas: fructo sêcco, profundamente lobado e dehiscente pelo bordo interno dos lobulos. Subarbustos fetdos, com as folhas 2-pennati- SOOLAS: 6 Cep ss erqbiia gba seo ide Dario sentei TRL LS A PER Flóres brancas ou eventioiiadad: CT baceiforme. Arvores ou arbustos, com as folhas 1-foliadas. . . .. 2... 0... Citrus, L. (pag. 378). Subfamilia I. — Rutoideas. Ovario profundamente lobado; fructo sécco, 4-5-locular. Plantas herbaceas ou subarbustivas. 447. Ruta, L. — Flores regulares, amarellas, bracteadas, dispostas em cymei- ras corymbiformes: calice 4-5-partido; corolla com 4-5 petalas unguiculadas, fim- briadas na margem ou não; estames 8-10, livres; ovario 4-5-lobado e 4-5-locular, com os loculos pluriovulados; fructo sêcco, dehiscente longitudinalmente pelo bordo interno dos lobulos; sementes com alhbumen. Subarbustos fetidos, com as folhas 2-pennatisectas. Petalas com a margem subinteira, ondulada, nua; fructo pequeno (2 mm. ou pouco mais), com o pedicello muito curto e os lobulos arredondados ; sepalas longamente acuminadas; bracteas pequenas, assoveladas; folhas com os segmentos estreitos, oblongo-lineares ou sublineares. Planta glanca, de 2-5 dm. b. Maio-Agosto. Outeiros úridos, terrenos estereis : quasi todo o pais (frequente) . . ... + Arrudão. R. montana, L. Petalas com a margem fimbriada : fruc jo majusculo (6-10 mm.), com o pedi- cello mediocre (do tamanho do fructo ou um pouco maior) e os lobulos acuminados: sepalas obtusiúsculas ; folhas com os segmentos mais ou me- nos largos. Planta verde, de 3-6 dm. b. Marco-Jul. Logáres séccos e estereis, entulhos, MUTOs “> ara cc + Arruda. R. chalepensis L. Bracteas pequenas, estreitas, lanceoladas; fimbrias das petalas compri- das (com O comprimento subegual á largura da petala); segmentos das folhas pouco largos, oblongo-acunheados; fructo globoso-ovoide (cerca de 6 x 5 mm.) com os lobulos convergentes e approximados, não excedendo a de inteira basilar; sementes negras. Estrem. a. angustifolia (Pers.) Fr ruc ctos maiores (cerca “de 105 x 61 mm. Y ovado-acuminados, com Os lobulos excedendo a parte imteira; sementes acinzentadas, com os angulos mais obtusos. Alo Minho, Beira merid., Estrem., Al- QOMUGE st Cave Rs ADULTAS Me Pp: Cont Bracteas grandes, largas, “eórdiforme- ovadas ou ovado-lanceoladas ; fim- brias das pet talas menores; segmentos das folhas de ordinario mais largos, elliptico- oblongos. ou ovados; fructo subgloboso, com os lo- bulos subconvergentes. Quasi todo o paix (frequente). b. bracteosa (DC.) Subfamilia II. — Aurancioideas. Ovario inteiro; fructo bacciforme, multilocular. Arvores ou arbustos. 448. Citrus, L. — Flóres regulares, brancas ou avermelhadas, solitarias on. reunidas em pequenas cymeiras; calice 3-3-fendido; corolla de ordinario com A FLORA DE PORTUGAL 379 5 petalas; estames numerosos, polyadelphos; ovario inteiro, multilocular, com os loculos pluriovulados; fructo bacciforme, de ordinario volumoso, com o meso- carpo coriaceo espesso ou delgado e os loculos cheios de polpa succosa dóce ou acida, separados por septos membranosos; sementes sem albumen e ás vezes com 2-3 embryões. Arvores ou arbustos de folhas persistentes, com espinhos axillares ou inermes; folhas A-foliadas, com o limbo inteiro ou levemente serrado, articu- lado ao peciolo. Fructo mais ou menos mamilloso, muito verrugoso, amarelo, oblongo ou ovoide ou globoso-ovoide, com o mesocarpo muito espesso e a polpa aci- dula: flóres avermelhadas externamente; rebentos avermelhados; folhas elliptico-lanceoladas ou ovadas, com o peciolo não ou muito pouco alado Pequena arvore ou arbusto. b. FL. quasi todo o anno. Cult. (Orig. dos Hima- BSD: ns E * «Cidreira. G. medica, L. Rebentos AIEA [ps flóres renrmelhades externamente; fructo pouco | rugoso, com o mesocarpo delgado e a polpa muito acida. Cult. (com frequencia). 2. Limoeiro, Limoeiro axedo. b. Limonum (Risso). - Rebentos verde-esbranquiçados; flóres pouco avermelhadas externamente ou brancas; fructo oblongo, pouco rugoso, com o mesocarpo delgado e a polpa dóce. Cult. (pouco) Limoeiro doce. c. Lumia (Risso). Fructo subgloboso, mais aromatico, com uma depressão circular pro- funda na “base do mamilo ; flóres brancas. Cult. (pouco). Es Limeira. var. Limelta (Risso). Fructo não mamilloso: fores brancas; rebentos verde-esbranquiçados. . 2 Rebentos densa e brevemente pubescentes; fructo globoso, de ordinario muito | volumoso, amarello, com o mesocarpo espesso e a polna pouco dóce, aci- o) dula ou acida; folhas com o peciolo largamente alado, ovadas, quasi sem- ; pre obtusas ou obtusiúsculas. Arvore mediocre. b. Abril-Maio. Cult., muito pouco. (Orig. das ilhas Malaias e Polynesicas.) Toranja. G. decumana, L. ' Rebentos glabros; fructo geralmente menor e com o mesocarpo delgado. 3 | Folhas com o peciolo mais ou menos alado, elliptico-lanceoladas ou ovadas:; | fructo com frequencia subgloboso e pouco rugoso ou quasi liso. Arvore | mediocre ou Eid a Ft. principalmente em Abril-Maio. (Orig. dos Bimalayos) >. ouço. Cc Laranjeira. G. Aurantium, L. Fructo subgloboso, amare pelo: avermelhado, levemente verrugoso, com polpa acida : REICIGS Pd Sh alados. Cult. : : Laranjeira azeda. a. amara, L. Fructo DAE ou ER CEEE STE liso, com polpa acidula e aromatica ; peciolos alados; flóres pequenas. Cult. (muito pouco). Bergamotta, Vergamotta. b. Bergamia (Risso). Erro EASNDEO ou subgloboso, ás vezes com um segundo verticillo de a carpellos menores saliente no cimo (Laranja de umbigo, Laranja da Bahia), amarello-avermelhado ou doirado, com polpa amarella, dóce; peciolos levemente alados. Cult. (muito). Laranjeira, Laranjeira da China. e. sinensis (Gall.). Polpa do fructo vermelha ou variegada de vermelho. Pouco frequente. Laranja-romã, L. de sangue, L. de Malta. var. sanguinea. Folhas com o peciolo não db do, sublanceoladas, inteiras; fructo globoso- deprimido, mediocre ou majusculo, levemente verrugoso, amarello-s averme- lhado, com o mesocarpo facil de separar do endocarpo, e polpa dóce, aro- matica. Arbusto ou pequena arvore. b. FL. principalmente em Abrid- Maio. Cult., com EA (Orig. da China e Cochinchina.) E a e PR RARE Tangerineira. G. nobilis, Lour. rue tos muito pequenos (2: 3 em. de diametro). . . . var. microcarpa. 380 A FLORA DE PORTUGAL Familia 73. — Simarubaceas. Flores regulares. hermaphroditas ou 1-sexuaes por aborto, com o calite e a corolla 3-4-5-meros, dispostas em paniculas ou cachos; sepalas adherentes inferior- mente; petalas livres; estames de ordinario 10 ou, nas flores hermaphroditas, menos numerosos, hypogynicos, livres; 2-5 carpellos fechados e geralmente 1-oyu- lados, livres ou adherentes; fructo multiplo de samaras ou de drupas, ou bacci- forme: semente com embryão recto e albumen pouco abundante ou nullo. Arvores ou arbustos das regiões quentes e tropicaes, com as folhas alternas, simples ou pin- nuladas, sem estipulas. 449. Ailanthus, Desf. — Flóres paniculadas, polygamicas (umas hermapbro- ditas outras masculinas), 5-meras; 10 estames; gynecêo com 2-5 carpellos livres, os estyletes adherentes em grande parte e os estigmas livres; fructo multiplo de samaras. Flóres pequenas, esverdeadas, reunidas em paniculas amplas multifloras ; samaras oblongas, acuminadas nas duas extremidades; folhas imparipinnu- ladas, com os foliolos grandes, ovado-acuminados, grossamente serrados e glandulosos inferiormente. Arvore mais ou menos alta (até 20 m.), com as folhas caducas. b. Maio-Jun. Cult. nos jardins, ruas, praças. (Orig. da China e das Molucas). . .. cc. 0... .. Aidantho. A. glandulosa, Desf. Familia 74. — Meliaceas. Flóres regulares, hermaphroditas, de ordinario com o calice e a corolla 5- meros, dispostas em paniculas; sepalas adherentes inferiormente, com prefloração imbricativa; petalas livres, com prefloração contorcida; estames 10, hypogynicos, com os filetes adherentes a constituirem um tubo; ovario livre, 3-5-locular, com Os loculos 2-ovulados, 1 estylete e 1 estigma 3-lobado; fructo drupaceo ou capsular ; sementes com embryão recto e albumen pouco abundante. Arvores ou arbustos das regiões tropicaes ou subtropicaes, com as folhas alternas, de ordinario compostas ou recompostas, sem estipulas. 450. Melia, L. — Calice pequeno, 5-partido; 3 petalas, oblongo-lineares, estrel- lado-patentes ; estames adherentes em longo tubo; drupa, com o caroço 5-sulcado e com 5 loculos 1-spermicos. Flóres com a corolla lilaz-azulada, o tubo estaminal violaceo-escuro e as antheras amarellas; paniculas axillares, erectas, amplas, multifloras; drupa subglobosa (10-14 mm.), pouco carnuda, amarella na maturação; folhas grandes, 2-imparipinnuladas, com os foliolos oppostos, ovado-lanceolados, serrados, acuminados, glabros. Arvore mais ou menos elevada (até 10-15 m.), com as folhas caducas. b. Maio. Cult., como arvore de ornamento. (Orig. da Asia tropical e subtropicai). Melia, Amargoseira, Conteira. M. Azedarach, L. Familia 75. — Polygalaceas. Flóres hermaphroditas, irregulares, dispostas em cachos ou axillares; calice (nas esp. port.) com 5 sepalas deseguaes, as 3 externas pequenas, as 2 internas lateraes grandes e petaloides (axas); corolla hypogynica, de 3 petalas adherentes na base com os estames em tubo aberto superiormente, imbricadas, a inferior maior e concava (quilha), às vezes acompanhadas de 2 petalas rudimentares esca- miformes; estames 8, hypogynicos, com os filetes adherentes entre si e com à corolla, separados no cimo em dois grupos; antheras dehiscentes por um poro ter- minal; ovario supero, com 2 loculos 2-ovulados e 1 estylete curvo; fructo (nas esp. port.) capsular, com dehiscencia loculicida; sementes pubescentes, com arillo A FLORA DE PORTUGAL 381 lobado, embryão recto e albumen abundante, ou sem albumen. Plantas herbaceas ou lenhosas, com as folhas de ordinario alternas, ás vezes oppostas, simples, intei- ras, sem estipulas. 451. Polygala, L. — Flóres 3-bracteadas; calice persistente; corolla com as 2 petalas lateraes inteiras e a quilha fimbriado-barbuda ou imberbe; capsula com- primida, alada. . Quilha imberbe; sepalas 3 menores tambem coradas; azas concavas; flóres azues, dispostas em cachos axillares na parte superior dos ramos; folhas pequenas, linear-lanceoladas, caducas. Subarbusto de 1,5-5 dm., com os l ramos delgados, diffusos ou suberectos, por fim subaplyllos. b. Fev.-Jun. Pinhaes, logares sêccos e PEDRA + * Trás-os-Montes, Minho, Beira, Alto ARE a cas avo leio = valve Po njcropliyilass Quilha fimbriado- barbuda: sepalas 3 menores verdes; azas planas. . .. 2 Azas com 3 nervuras divididas em ramusculos não anastomosados; flóres esbranquiçadas, mediocres (6-7 mm.). . .... Eros 3 Azas com 3-5 nervuras divididas em ramusculos anastomosados; flóres azues ou rosadas, poucas vezes brancas; capsuia obcordiforme . ...... k mm solitarias ou reunidas 2-5 em pequenos cachos; azas esbranquiçadas, com uma faxa média verde; capsula obovado-arredondada, subchanfrada; folhas lanceoladas ou lineares, com a margem enrolada. b. Abril-Jun. Fendas das rochas : Estrem. (Cintra.), Alemt. litt. . .... *P. rupestris, Pourr. Planta annual, de 1-3 dm., erecta, simples ou ramosa; flóres dispostas em longos cachos terminaes, 1-lateraes; azas esbranquiçadas ou livido-rosadas (for. livida), sem faxa média verde; capsula obovado-chanfrada, quasi 2 vezes mais comprida do que larga; folhas linear-lanceoladas, longamente aguçadas. . Marco-Jul. Incultos : Centro e Sul . . P. monspeliaca, L. | Planta vivaz, lenhosa na base, multicaule, filiforme, diffusa; flóres axillares, | Cachos terminaes, mas apparentando por fim de lateraes, pela evolução de um ramo da axilla da folha superior; folhas dos ramos estereis e as infe- riores dos ramos floriferos oppostas, pequenas, obovadas ou ovadas, as res- tantes alternas, muito maiores, lanceoladas; flóres pequenas (5-6 mm.), / azuladas. Planta de 0,6-2 dm., delgada, diffusa, prostrada, com os cachos curtos. x. Jun.-Jul. Região montanhosa : Serras de Montexinho, Gerex, Estrella, Bussaco, Louzã e GCaramullo ..... P. serpyllacea, Weihe. Cachos sempre bem apparentemente terminaes; folhas todas alternas, as infe- riores menores, ellipticas, as superiores maiores, lanceoladas ou lanceolado- [ERES GR Sa AP EEE QRO TER Lag RO O START É 5 | N Bracteas não proeminentes na extremidade do cacho antes das flóres abrirem, média das 3 de cada tlór RD ae do tamanho do pedicello na anthese; arillo chegando a 1/4-1/3 da semente; flóres geralmente azues, ás vezes rosadas ou brancas, dE 1T- 9 mm., com as azas ellipticas ou Ov adas, mais compridas que a capsula e da largura d'ella ou um pouco mais largas; folhas superiores lanceoladas ou lanceolado- -lineares; cachos compridos e frouxos. Planta de 1-4 dm., prostrado-ascendente ou ascendente, glabra ou pubescente. x. Marco-Jul. Prados, bosques, charnecas, mattos : quasi todo o paix (frequente) . ..... Polygala, Herva leiteira. P. vulgaris, L. Azas densamente celheadas, bem como a corolla e a capsula. Planta ascendente, mais ou menos deste, Alto Minho, Beira mon- canhasas so. E Ê ndo e a lusitanica, P. Cout. Flóres menores ( 5-7 mm. Ee. com as azas mais estreitas do que a capsula e quasi do mesmo tamanho, não celheadas; folhas superiores estreitas, sublineares; cachos; de ordinario menores. Planta typicamente vivaz + » PAN. do A RPA go Dime Maisa) / AR E o! s F » 382 A FLORA DE PORTUGAL a 8 prostrado-ascendente ou ascendente, ás vezes annual e suberecta ou ascendente yr ans Ligo.) x ou o. Como typo. io = Y. oxyptera, Rehb. Flóres de 5-6 mm., com as azas mais estreitas do que a capsula, rosadas ou azues; cachos curtos e densos; folhas superiores largamente lanceola- das. Planta com a touça mais forte e os caules menores, muito folho- sos. 2%. Serra do Gerex . ... cc 3 pseudo- alpestris, Gren. Bracteas proeminentes na extremidade do cacho antes das flóres abrirem, a média das 3 de cada flór o dobro maior que o pedicello na anthese; arillo chegando a 1/2 da semente; flóres rosadas ou azues, de 8:40 mm., cem as azas ovadas; cachos compridos e frouxos. Planta de 1,5-3,5 dm., prostrado- ascendente, glabra ou puberulenta. 2. Maio-Jun. Trás-os-Montes: Braganca. P. niceeensis, Risso. Familia 76. — Euphorbiaceas. Flóres regulares, 1-sexuaes, dioicas ou monoicas, solitarias ou fasciculadas ou dispostas em cachos espigas ou cymeiras, as de cada sexo em diversa inflorescen- cia ou as dos dois sexos na mesma inflorescencia, e então ou independentes ou reu- nidas num involucro commum : calice com 5-3 sepalas, raras vezes mais, livres ou adherentes na base, ou nullo; corolla com 5 petalas ou, muitas vezes, nulla ; estames typicamente 5, ás vezes mais ou 1 só, com os filetes livres ou adherentes, simples ou ramosos; ovario supero, 3-2-locular (nas esp. port.) com os loculos 2-1-ovyulados e tantos estyletes, livres ou parcialmente adherentes, quantos os loculos; capsula 3-2-cocca, com as coccas 2-valves separaveis na maturação com elasticidade do eixo central persistente; sementes pendentes, providas ou não de caruncula, com embryão recto e albumen mais ou menos abundante oleaginoso. Hervas arbustos ou arvores, frequentemente com succos leitosos; folhas de ordinario alternas ou oppostas, estipuladas ou não. Capsule 3-locular, com os loculos 2-spermicos; estames 5-6, livres. Arbusto dioico, com os ramos espinescentes . ... Securinega, Juss. (pag. 382). rã DE com os loculos 1-spermicos. Hervas ou arbustos inermes. 2 Flóres masculinas e flóres femininas não reunidas dentro de um involuero commum . ... alte a asp ESA VU copo E ORAS NT E DR RA 3 Flóres masculinas reduzidas a estame e reunidas 10 ou mais com 1 flór feminina central dentro de um involucro caliciforme 4-5-glanduloso, seme- lhando o conjuncto uma flôr hermaphrodita. Plantas fortemente leitosas. Euphorbia, L. (pag. 884). NN Flóres, jo menos as masculinas, com corolla de 5 petalas; capsula 3-locular. Herva monoica, com as folhas 3-nerveas inteiras ou subinteiras, vestida de pellos estrellados . ............. Grozophora, Juss. (pag. 983). BRióres todas sem corolla sb. 075 ai Sor DR RAD SET VR rm 4 Folhas oppostas, penninerveas, serradas ou subinteiras; calice 3-merc ca- psula 2-Jocular. . ... Cc. Mercurialis, L. (pag. 888). Folhas alternas, palminerveas e “palmatifendidas: calice 5-mero; capsula Flachlar: 2. ane pa, o mio SO cb ERG a RD PNETES E (PCN Subfamilia I. — Phyllanthoideas. Loculos do ovario 2-ovulados; flóres masculinas com calice de prefloração imbricativa, um disco lobado ou glanduloso e um ovario rudimentar. 452. Securinega, Juss. — Flôres dioicas, axillares, as masculinas fascicula- das, as femininas solitarias ou 2-3; calice 5-6-mero, quasi do mesmo tamanho nas à ad AT ias To Ea M - Es sd dad 929 A FLORA DE PORTUGAL DS flóres masculinas e femininas; corolla nulla; disco 3-6-lobado nas flóres masculinas, inteiro nas femininas; estames 5-6, livres; 3 estyletes, livres ou levemente adhe- rentes, 2-fendidos; capsula 3-locular, com os loculos 2-spermicos; sementes lisas, sem caruncula, Arbusto de 10-15 dm., ramoso desde a base, com os ramos delgados, espi- nescentes; folhas obovadas, inteiras, glabras, com peciolo curto, primeiro fasciculadas e depois disticas; estipulas muito pequenas, linear-setiformes, caducas; flóres masculinas com pedicellos mediocres e os estames sa- lientes; flóres femininas com pedicellos compridos, por fim curvo-retrofle- etidos; capsula deprimida, obtusamente trigonal, reticulado-rugosa. b. Fev.- Abril. Margens dos cursos de aqua, na região de leste ; Doiro, Beira transm. e merid., Alto Alemt., Baixas do Guadiana, Alg. (frequente). Tamujo. S. buxifolia (Poir.), J. Muell, Subfamilia II. — Crotonoideas. Loculos do ovario 1-ovulados; flóres masculinas com calice de prefloração val var ou nuas, desprovidas de disco e de ovario rudimentar. Tribu I. — Acalypheas. — Flóres dos 2 sexos não reunidas dentro de um involucro commum ; flóres masculinas com calice e 5 ou mais estames. 453. Crozophora, Neck. — Flôres monoicas, as masculinas subsesseis dispos- tas em cachos espiciformes, as femininas na base dos cachos masculinos inseridas em pedicellos majusculos e por fim curvos; flóres masculinas com calice 5-mero, 5 petalas e 5-10 estames adherentes inferiormente; flóres femininas com calice 10-partido, corolla muito pequena ou nulla e um ovario com 3 estyletes 2-fendidos : capsula 3-locular, com os loculos |-spermicos, subcarnuda, verrugosa e escamosa ; sementes sem caruncula. Planta de 1-3 dm., simples ou ramosa com os ramos patentes, vestida de pellos estrellados, esbranquiçada; folhas alternas, com grande peciolo (do tamanho do limbo ou maior), ovado-rhomboidaes, acunheadas ou arredon- dadas na base, 3-nerveas, inteiras ou sinuadas; capsula coberta de verru- gas e escamas peltadas. . Agosto-Set. Vinhas, campos cultivados : Beira merid., Estrem., Alemt., Alg. sv a o Jornesol dos franceses. &. tinctoria (L.), Juss. +54. Mercurialis, L. — Flóres com pedicellos curtos ou subsesseis, frequen- temente dioicas, as femininas solitarias ou pouco numerosas na axilla das folhas e as masculinas dispostas em glomerulos reunidos em espigas pedunculadas axil- lares, menos vezes monoicas, as flóres dos dois sexos misturadas nos mesmos fas- ciculos; calice 3-mero; corolla nulla; estames 8-20, centraes, com os loculos da anthera globosos ou ovoides; disco das flóres femininas prolongado em 2 escamas filiformes; estyletes 2, divergentes; capsula 2-locular, com os loculos I-spermicos ; sementes reticulado-rugosas, com caruncula. Plantas herbaceas ou lenhosas na base, com as folhas oppostos, penninerveas, serradas ou subinteiras, estipuladas. Plantas mais ou menos lenhosas na base, de 2-6 dm., de ordinario dioicas, 1 LEMON So Be PPP Ta PE e Si 1 É UP re SD DEL OS RD 2 Plantas herbaceas, annuaes ou vivazes, de 1-5 dm.; folhas membranosas, ERRO REVER e ore o, a Sa A 10 DESA RUAS Ss Ca (ie aim, dE Po 1 Planta densamente branco-tomentosa; folhas inteiras ou muito levemente den- ticuladas, subsesseis ou com peciolo muito curto, um tanto grossas, elliptico- lanceoladas, de ordinário acutiúsculas; sepalas ovado-lanceoladas, agudas. Pb. Março-Jul. Sebes, margens do caminhos, pastagens sêccas : Doiro, Beira 24 merid., Estrem., Baixo Alemt., Alg. . ........ M. tomentosa, L. 394 A FLORA DE PORTUGAL “Jantas glabras ou pubescentes ; folhas mais ou menos serradas e mais ou menos pecioladas, coriaceas; sepalas ovado-orbiculares. . +. .... 3 | Planta pubescente:; folhas pouco ou muito crenado-serradas, com peciolo curto ou mediocre, ellipticas ou elliptico-lanceoladas, acutiúsculas ou obtu- stúsculas; capsulas tomentoso-pubescentes, geralmente estereis; sepalas obtusas ou aculiúsculas. b. Com os progenitores : Beira merid. (Castello 34 Branco, Malpica) . coro + + M. elliptica x tomentosa, Dav. | Planta glabra; folhas crenádas ou crenado-serradas, com peciolo mediocre, / ellipticas ou subellipticas, oblusiúsculas ou acutiúsculas; capsulas glabras, ferteis; sepalas obtusas. b. Março-Set. Incultos, sebes, margens dos cami- nhos : Beira merid., Estrem., Alemt., Alg. . .... M. elliptica, Lam. Planta vivaz, de ordinario dioica, com rhizoma horizontal rastejante e os | caules simples, vestidos na parte superior de pequenos pellos patentes, bem como os pedunculos e peciolos; folhas ovadas ou ovado-lanceoladas, crenado- serradas, glandulosas e com pequenos pellos asperos applicados na pagina imferior; flóres femininas dispostas sobre pedunculos menores que a folha; espigas masculinas de ordinario maiores que a folha; capsula pelludo-seti- sera, com os pellos não MERR a Dos a na base. 2. Marco-Jul. Bussaco, arred. de Coimbra, Cintra q sashe oco ovo o ML. porennis ia Planta annual, dioica ou monoica, com raiz z fibrosa e os caules ramosos, gla- bros, bem como os pedunculos e peciolos; folhas ovadas ou ovado-lanceo- ladas, crenado-serradas, glabras ou glabrescentes e celheadas; capsula pelludo-setigera com os pellos engrossados na base. o. Quasi todo o anno. Campos incultos e cultivados, entulhos, muros, sebes : quasi todo paix (frequente) . . ... 0... Urtiga morta, Mercurial. M. annua, L. Planta dioica, com as flóres masculinas dispostas em espigas maiores que a folha, e as flóres femininas subsesseis 1-3 axillares. BEAT PR ee UA ER E E Eee 1. genuina (J. Muell.). Planta monoica, com as flóres masculinas e femininas brevemente pedicelladas, reunidas nos mesmos fasciculos. Mais frequente que o ne= TUDOS sie opniao O AE O RA lp EE a E QUA O 455. Ricinus, L. — Flóres monoicas, dispostas as dos dois sexos no mesmo cacho, as masculinas superiormente e as femininas inferiormente; calice 5-mero: corolla nulla; estames com os filetes ramosos e antheras muito numerosas, de locu- los subglobosos; estyletes 3, adunados na base, com os ramos 2-fendidos; capsula 3-locular; sementes com caruncula e abundante albumen oleaginoso. Folhas alternas, com peciolo comprido, peltadas, palmatifendidas com 5-9 segmentos irregularmente serrados; cachos paniculados axillares e termi=- naes, erectos, bracteados; capsula grande, lisa ou frequentemente vestida de longos espinhos molles; sementes lisas, maculadas. Planta muito glabra, glancescente, arbustiva e quasi arborescente no sul, annual ou biennal no norte. 2 &(). Maio-Jul. Subespont.nas sebes e margens dos campos; cult. (Orig. da Africa tropical). Ricino, Carrapateiro, Mamona, Bafureira. R. communis, L. Tribu II. — Euphorbieas. — Flóres dos 2 sexos reunidas dentro de um involucro caliciforme commum (simulando o conjuncto uma flór hermaphrodita). 456. Euphorbia, L. — Involucros caliciformes (cyathos) dispostos nas dicho tomias do caule ou dos raios de uma cymeira multipara (pseudo-umbella), ás vezes ps eudo-lateraes, pelo aborto de um dos ramos da dichotomia; cyatho formado pela adherencia de 5-4 bracteas, alternas com 3-4 glandulas transversaes arredon- dadas ou ovadas ou semi-lunares, e contendo 40 ou mais flóres masculinas nuas (com desenvolvimento não simultaneo, e cada uma reduzida a 1 estame articulado io, A A FLORA DE PORTUGAL 385 com o pedicello), rodeando 1 flór feminina central pedicellada, com o pedicello por fim recurvado; ovario 3-locular, com os loculos 1-ovulados e 1 estylete 3-ramoso, com os ramos 2-fendidos ou 2-lobados; capsula 3-Jocular; sementes com ou sem caruncula. Hervas ou subarbustos (as plantas port.), com succos leitosos abundan- tes e as folhas caulinares oppostas (raras vezes 3-nadas) ou alternas, providas de pequenas estipulas ou sem estipulas; folhas da base da pseudo-umbella (folhas pseudo-umbellares) verticilladas e as das dichotomias onde estão situados os cya- thos (folhas ferteis) oppostas. Plantas sem pseudo-umbella, prostradas; folhas oppostas, com pequenas | estipulas;; sementes sem carnais so Lo o ela ipi 2 n pm Plantas com pseudo-umbella, erectas ou ascendentes; folhas sem esti PAES yet a AN OR RN RE VS O Ig a a LEU O A le á ' Sementes lisas; folhas majusculas (1 em. ou mais), obliquamente ovadas, | troncadas e 4-auriculadas na base. Planta de 1-2 dm., glabra, carnuda, 9 glauca. o. Jun.-Set. Areias maritimas : em toda a costa. E di E tt DA Es -. Maleiteira das areias. E. Peplis, L. | Sementes eticulado-rugosas ou sulcadas; folhas menores, não auricula- Sementes DR rnmente reticulado-rugosas; capsula de 2 mm. proximamente, glabra; glandulas do cyatho com um appendice dentado branco; folhas ovado-arredondadas, com a base irregular, oblusissimas ou troncadas. Planta de 0,7-2 dm., glabra. 5. Jun.-Set. Terrenos cultivados e incultos, caminhos : Centro e Sul (frequente)... ...... E. Ghamaesyce, L. Planta mais ou menos densamente pe com pellos brancos. Tão ou mais frequente QUE O tp Sei sas E anos MRS canescens (L.), Bss. Sementes com 5-7 sulcos parallelos, tranisvers saes; capsula de 1,5 mm. proxi- mamente, celheada nos angulos; glandulas do cyatho com um appendice . inteiro rosado; folhas ovado-ellipticas, com a base pouco irregular, obtusas ou obtusiúsculas. Planta de 1-2 dm., com pequeninos pellos crespos. (». Jul.-Out. Subespont. nos arred. de Lisboa (Orig. da America). tres : . RAS DE As E. prostrata, Ait. ! Folhas caulinares opposto-cruzadas, inteiras, as inferiores linear-lanceoladas obltusas, as superiores e as pseudo-umbellares cordiforme-lanceoladas acu- ae glandulas do cyatho semi-lunares; capsula grande (cerca de 10 mm. lisa; sementes reticulado-rugosas, sem caruncula. Planta robusta, glabra, RE o ou 4. Jul.-Out. Subespont. nos logares cultivados : Es- trem. (Orig da Europa). Ea Tartago, Morganheira, Catapucia menor. E. Lathyris, L. Folhas caninimestaliernas: ou 3Madass. es SS an rente Ced o Sementes (lisas ou levemente pontuadas) com caruncula 4-5-lobada; folhas serrado-dentadas em toda a margem com dentes salientes subcuspidados, alternas, as caulinares inferiores linear-lanceoladas ou linear-oblongas e as superiores ovado-lanceoladas; folhas ferteis obtusas ou. curtamente acumina- das; glandulas do cyatho semi-lunares; capsula majuscula, lisa. Planta de 3-6 dm., erecta, glauca. x. Abril.-Jul. id cultivados e incultos, cami- nhos : Trás-os-Montes. Algarbes eps; Mia pa tata w ErsbEratas Folhas caulinares 3-nadas. Trás- os-Montes, com o typo. ERROR A O Doi PÇ Ade O UR Se 8. ternata, P. Cout. Coments com caruncula inteira, poucas vezes sem caruncula; folhas alter- nas, inteiras ou miudamente serrilhadas. . . .cccccvccccsãs. 6 | Glandulas do cyatho transversalmente ovadas ou arredondadas, inteiras. q 6 - Glandulas do cyatho semi- “lunares, ás vezes longamente 2-4-cornes ou com RIR RIOS NR pia eo o ad SNS PU RE a 1 Co [9,0] [e A FLORA DE PORTUGAL Capsulas lisas, elmo ou aladas:; sementes alveolado-reticuladas. Plantas f) annuaes .... er o PAIS PR o A ARS ET, 8 Capsulas verrugosas. Plantas VIRBZOE | so eg aà no di ES 9 Capsula não alada; sementes com caruncula; folhas caulinares obovado- -espa- tuladas, largamente arredondadas no cimo, serrilhadas acima do meio. Planta de 1h dm., glabra, de ordinario com pellos compridos no cimo, Jan-Maio. Campos cultivados e incultos : quasi todo o paix (frequente). - Maleiteira, Tithymalo dos valles. E. Helioscopia, L. Capsula com 6 azas onduladas; sementes sem caruncula; folhas caulinares oblongo-lanceoladas, obtusiúsculas, serrilhadas. Planta de 1-4 dm., glabra ou com-raros pellos espalhados. q. Fev.-Maio. Senras, pousios, margens dos campos : Centro e Sul (frequente). sete m e ij manero elo o +» ESUlO angulosa.; E. ptericocças Broi: E: : Sementes mais ou menos granulosas; capsula granuloso-verrugosa, villosa ; folhas pseudo-umbellares ovado-ellipticas e as ferteis ovado-rhomboidaes. Planta robusta, de 2-10 dm., villosa, com-as folhas caulinares oboyado- eilipticas, agudas ou acutiuseulas, serrilhadas. x. Abril-Set. Margens dos rios, vallas, e da humidos : do Doiro ao Alg. (frequente). : E. pubescens, Valil. | Folhas onduladas na margem. Planta de ordinario glabrescente inferior- mente. Com o typo +... “ R. crispata (Hornem.), Bss. Folhas obtusas; capsulas de ordinario menores. Com o typo. Eco sab a (o ab 6006) E «fia LAÇOS aj sas Sea ca PURE a aU “pi A ERR RN Capsula e folltas pouco villosas, glabrescentes. Frequente. cc O. subglabra, Gren. et Godr. | Seme ntes lisas; “capsula g glabra, Yaras vezes com alguns pellos. . ... 40 base da pseudo-umbella do tamanho dos raios ou quasi. . ...... 4 Capsula granulosa ou com verrugas curtas; folhas da base da pseudo-umbella Capsula com verrugas subcylindricas compridas (1 mm., ou mais); folhas da 10 de -ordinazio: menores que: 08TATDS -., 22% asilo ga Pç eo OS SRA I Planta erecta, robusta, de 4-6 dm., com os caules subsimples, glabra ou vil- loso-pubescente; folhas caulinares compridas (4-10 em.), sesseis, ovado- lanceoladas ou oblongo-lanceoladas, inteiras; folhas ferteis cordiforme-ova- das, obtnsas; capsula majuscula (cerca de 6 x 8 mm.); sementes fuscas. Z. Maio-Jul. Prados, mattos : temo merid. ESA CAMA E Pres aposto ENDo mea E Nhs P N Ra N AS AA oi SO 2 UP “a o A DN ER Planta diffusa ou ascendente, de 0,5-2 dm., com os caules frequentemente ramosos, glabra ou villosa: folhas caulinares curtas (1-2 cm.), obovadas ou - elliptico-espatuladas, inteiras ou serrilhado-crenuladas: folhas ferteis rhom- boide-ovadas ou reniformes, mucronadas; capsula pequena (cerca de 3,5 x & mm.); sementes negras. 2x. Jul.- Agosto. Em Port., onde ? * E. polygalifolia, Bss. et Reut. Folhas pequenas e estreitas (5-20 x 1-3 mm.), linear-oblongas, serrilhadas, obtusas, glabras ou pubescentes; capsula pequena; folhas pseudo-umbella- res obovadas ou oblongo-acunheadas, e as ferteis triangular-semiorbiculares ou triangular-ovadas. Planta delgada, de 2-6 dm., glabra ou glabrescente ou pubescente. x ou b. Abril-Maio. Pantanos meio sêccos do littoral. Poa E. uliginosa, Welw. Folhas caulinares largas, ov radas ou 1 lanceoladas ou oblongás:. . . ..... 143 Folhas ferteis triangular-ovadas. Plantas delgadas, com as folhas obsoleta - mente sernilhadas: no cimo: . ... ROREIPRRM St Folhas ferteis subarredondadas ou cor difóanie Pra A à Plantas mais ou menos PoDIstas + ash GM o CÊ ai a oca VET PR RAN RS A AE A FLORA DE PORTUGAL ç 387 | Rhizoma obliquamente articulado, desprovido de tubereulos; glandulas do cyatho purpureas na anthese; folhas caulinares nais ou menos compridas (7-3 em.), oblongo-ellipticas ou oblongas; folhas psendo-wmbellares ovado- oblongas ou oblongas. Planta com os caules roliços, de 2-4 dm., glabra ou pubescente-villosa. x. Abril-Set. Prados, mattas, logares humidos : Trás- A os-Montes, Minho, Doiro, Serra da Estrella. . ....... E. duleis, L. Rhizoma não articulado, com pequenos tubereulos ovoides; glandulas do cya- tho amarellas na anthese; folhas eaulinares mais ou menos curtas (2-3 cm.), ovadas ou ovado-oblongas; folhas pseudo-umbellares ovado-rhomboidaes, Planta com os caules angulosos no cimo, de 1,5-3 dm., glabra ou leve- mente pubescente. 2. Jia. Alto Trás- os-Montes: : : Dragonço. Rebordãos. RES mer Ga rm rm RttaD E e Je in A ai 1127157 1050 E aniqulata, Jato: | Folhas caulinares (mais largas acima do meio) obovado-oblongas, obtusas, attenuadas na base em peciolo muito curto, obsoletamente serrilhadas ou subinteiras; folhas ferteis subarredondadas. Planta ascendente, de 3-5 dm., 154 glabra. x oub. Abril-Jul. Algarve . . ........ E. Clementei, Bss. Folhas caulinares (mais largas no meio ou abaixo do meio) lanceoladas ou ovadas, agudas on acntiúsculas, sesseis; folhas ferteis cordiforme-arredon- 2 ENT PR ICAO E PAN E DN PR PE RS AO PARE DE E RO E, Folhas caulinares lanceoladas, inteiras; folhas pseudo-umbellares elliptico- ovadas ou ovadas, agudas. Planta de 4-6 dm., glabra ou glabrescente, com os caules por fim nus na base, densamente folhosos na parte superior. b. Abril-Agosto. Serra de Monchique: doa Maple 8Ses al ot Co vitio yo EP EGO LA, SS: Folhas grandes (5-8 cm. de comprimento subserrilhadas no cimo. Planta elevada. Como typo . .... cao suar Bs MATO BEE: Folhas canlinares ovadas ou ovado- lanceoladas, nitidamente serrilhadas: folhas pseudo-umbellares largamente ovadas ou ovado-arredondadas, obtu- 16 sas ou obtusiúsculas. Planta de 3-5 dm., mais ou menos ramosa, glabra ou pouco pelluda, com os caules folhosos. b. Abril-Jun. Campos cultivados, outeiros incultos : Beira merid., Estrem., Atemt. NAN RS Cobain, ato À VER ha; a Sa ato e NV OLWICSCHIL BSS: et -Reut: Planta muito ramosa desde a base; folhas frequentemente pelludas na pagina inferior. Estrem. (rara) . . ...... B ramosissima, Dav. Planta de 4-3 dm., com os caules simples on quasi simples; folhas meno- res, as pseudo-umbellares acutiúsculas. Estrem., Alemt. litt. . Y. minor, Day. [6] Glandulas do cyatho semi-lunares, ás vezes longamente 2-4-cornes . +. 18 Glandulas do cyatho (cór de laranja ou vermelhas) irregularmente. palmado- lobadas e com duas pontas aclavadas; sementes grandes, obsoleta e irregu- “Jarmente rugosas ; capsula majuscula, levemente pontuado-rugosa; raios da pseudo-umbella 7-15: folhas caulinares subimbricadas, grossas, coriaceas, inteiras, subglaucas, linear-lanceoladas, agudas, as inferiores retroflectidas, as superiores menores e obtusiúsculas. Planta lenhosa na base, de 2- 5 dm., robusta. b. Abril-Jul. Incultos, montanhas : Trás-os-Montes, Beira RREO Sn ta Dad RÃS casa é as aee Ex BENLONT Da: 11 E Sementes fortemente esculpidas (sulcadas, RT granulosas ou reticu- lado-rugosas). Plantas annuaes ou biennaes . ... qo Um q AS Sementes levemente rugosas ou levemente pontuadas. Plemis vivazes . 23 Sementes lisas. Plantas de ordinario vivazes,ás vezes biennaeson annuaes. 26 * [ob [9,6 (0 6) A FLORA DE PORTUGAL Sementes acinzentadas, comprimido-tetragonaes, com sulcos transversaes parallelos; capsula com 3 quilhas obtusas; folhas caulinares obovado-espa- tuladas, caducas, as ferteis ovado-rhomboidaes acuminado-mucronadas. Planta de 0,3-2 dm., multicaule ou 1 unicaule, glabra. o. Maio-Jul. Searas, pousios, restolhos. . .... ado ua qe ar rh dadoata;, EA Sementes com 4-6 sulcos. em cada face; folhas floraes um pouco frou- XAS. JES(TEMS pese ro (o io o JENUinA DAVI Folhas floraes mais largas, densamente. imbricadas. Planta glauces- cente, de ordinario menor. Trás-os-Montes, Beira merid., Alg. SRA RRARA Ro rege” ve ei + PNAIT Eaqoa B. congesta, Day. : Planta completamente vermelha, semelhante ap. Trás-os-Montes, Alto Alemt., Alg* --. creo Lea o potubra Gava) 19 — Sementes (menores) com 10-18 sulcos, n mais curtos, em cada face; folhas floraes um tanto afastadas. Alto e Baixo Alemt. D. lusitanica, Dav. Sementes brancas, hexagonaes, com wm sulco longitudinal em cada uma das 2 faces ventraes e series longitudinaes de alveolos arredondados nas 4 faces restantes; capsula com 3 pares de quilhas subaladas; folhas caulinares lar- gamente obovadas, attenuadas em peciolo, as ferteis ovadas. Planta de 0,4-2 dm., frequentemente ramosa desde a E Ra o. Campos culti- vados, sebe. RE rá o ro o POnins E Sementes com series de 4 3 aly elos. “Flor. todo. o anno. Frequente.. ASR BCRE RNSGALS RR RT A TER RS ar ega te à a. genuina. Sementes com series de 3-2 alveolos; “folhas caulinares inferiores arre- dondadas. Jan.- Abril. Disseminada aqui a alli. o Ra (Gou.) Sementes granulosas ou reticulado-rugosas . . .. o. 57057 AM , Folhas ferteis lanceolado-lineares ou ovado-lanceoladas ou ovado-triangu- 20 [TESE ar o. GIVE ale DR aaa ae TO Abras ra a RS ! Folhas ferteis largamente reniformes “IMLO -ODLUSAS: E 7: vio co E Sementes pequenas (cerca de 1 mm.), acinzentadas, com granulações brancas ; folhas ferteis mais compridas do que largas, lanceolado-lineares ou lanceo- ladas; capsula lisa ou levemente granulosa; glandulas do cyatho verme- lhas ou alaranjadas. Planta 4-multicaule, de 0,5-3 dm., delgada, com as. folhas caulinares lineares, de ordinario agudas, ás vezes obtusiúsculas. q. Março-Set. Searas, campos cultivados e incultos : quasi todo o paix (fre- quente. cc Esula menor, Tilhymalo menor. E. exigua, L. Folhas caulinares troncadas, as ferteis de ordinario agudas e mais largas (ovado-lanceoladas), ás vezes tambem troncadas. Com o typo (fre- q quente) . ... cc PB. retusa (L.), Roth. Folhas caulinares dilatadas no cimo € ey emente chanfrado-mucronadas. Disseminada aqui e alli. . cc cc. . T. Wruspidata, Koch. Sementes mediocres (cerca de 2 mm.), fulvas, com rugas reticuladas: - brancas; folhas ferteis proximamente tão largas como compridas, ovado- trangulares; capsula mais ou menos granulosa. Planta frequentemente 1- caule, de 1-3 dm., com as folhas caulinares oblongas ou oblongo-lineares, arredondado-obtusas no cimo ou acutiúsculas. o. Abril-Jul. Arredores do Porto e de-Coimbra . 2): Sir a die ado dg Dio pai SR Bb EI OTISIS CAR | Sementes negras, com pequenas rugas vermiformes brancas; glandulas do | cyatho com as pontas curtas; capsula lisa ou obsoletamente granulosa. Planta de 1,5-4,5 dm., com os caules ócos, verde-amarellada; folhas mem- branosas, as caulinares estreitas, elliptico-lineares, obtusiúsculas, mucronu- ladas. q. Marco-Jun. Searas, caminhos : Algarve. E. medicaginea, Bss. I Folhas caulinares mais largas, ovado-oblongas, subchanfradas. Tão ou + mais frequente que o typo . . .. cc cc... 2, oblongifolia, Ball. Pr AR E e PE | nome q ds E ” , = bos POPA a o , A FLORA DE PORTUGAL 389 Sementes acinzentadas com rugas reticuladas da mesma cór; glandulas do eyatho com as pontas compridas, normalmente 2, às vezes 3-4 (for. tetra- ceras [Lge|); capsula granulosa no dorso. Planta de 1-3,5 dm., com o caule medulloso, verde-glauca, frequentemente lenhosa na base: folhas canlinares pouco densas, lineares ou sublineares. & ou =. Abril-Dex. Searas, olivaes, outeiros, caminhos, areias : quasi todo o pai. ERR ee sa gm a orsat do pin E e RCA TONI UrQUG DADO RATAS É. Folhas caulinares densas, subimbricadas : Folhas caulinares lineares, obtusiúsculas ou acutiúsculas. Planta erecta. Pinhaes, charnecas, areias, sobretudo do e mas ús vezes do interióri:. essa “pb. pinea (L.). Folhas caulinares obovado- espatuladas, obtus sas ou obtusiúsculas, cuj*- tas (8-15 mm.). Planta ascendente, não ou pouco excedendo 2 dm., ramosa da base, mais glauca. Areias e rochedos do littoral ou das proximidades : toda a costa. +... cs... + portlandica (L.). [18] Folhas caulinares troncadas ou obtusas, obsoletamente serrilhadas no cimo, pequenas (6-12 mm.), obovado-acunheadas ou obovado-oblongas:; folhas ferteis reniforme-ovadas, muito obtusas, apiculadas; pseudo-umbella com 3-5 raios; capsula lisa; glandulas do cyatho com as pontas muito curtas. Planta de 1-2,5 dm., multicaule, ascendente. 2:. Abril-Jun. Pinhaes, char- necas e areias da costa, poucas vexes do interior : Estrem., Alemt. lift. “ESA E RPE PR OR RA RE E. transtagana, Bss. | Folhas o SADta ERG CSM cogu | ag E RIR AR a 6 DE RAR IRAN 4 2 Folhas caulinares serrilhadas, densamente imbricadas, retroflectidas (todas, ou excepto as superiores), oblongas ou lanceoladas ou obovadas; pseudo- umbella com 2-5 raios; sementes negras, maculadas. Planta multicaule, ( glaucescente, erecta ou ascendente. 2. No littoral (onde ?) SEGA PR AN Ra ZA CR * E. imbricata, Vahl. Pi caulinares inteiras, frouxas e levantadas: pseudo-umbella com DRd 0 Taos; Sementes noinzentadas A sr ria SAS a 24 Folhas ferteis tão ou mais largas do que compridas, reniforme-rhomboidaes ou ovado-rhomboidaes, visivelmente denticuladas; folhas caulinares lan- ceolado-lineares. Planta de 2 4 dm., glaucescente, de ordinario ramosa sob: a pseudo- umbella. x. Maio-Jun. Gollinas sêéccas e áridas : Doiro, Beira merid. ; ; “- B. matritensis, Bss. Folhas caulinares ovado- acuminadas: Planta de 1-2 dm. , Cespitosa, mul- ticaule. Como typo .... : PP ramosissima, Dav. Folhas ferteis mais compridas do que largas, lanceoladas ou ovado- -ellipticas, inteiras; folhas caulinares lineares ou lanceolado- lineares. Planta de 1-4 dm.., multicaule, de ordinario não ramosa sob a. pseudo-umbella. 2:. Abra Charnecas e areias maritimas : Alemt. litt., Algarve. . E. baetica, Bss. Folhas caulinares curtas e largas, sublanceoladas ou ovado-lanceoladas. Planta de menor porte, muito ramosa. Arred. de Extremos. dec io qo Doro aja Sa cao CoD a Poa oo "Bo p$cudo-ramosissima,"P. Cout. [18] | Folhas ferteis livres . ... nt. A to (0 26 | Folhas ferteis adherentes até 4/2 ou proximamente 1/2 Plantas lenhosas na base, de folhas persistentes durante O inverno... .. cc... 30 | Folhas mais ou menos delgadas e membranosas. Plantas verdes, não ou 97) pouco lenhosas na base . ...... RS a 4 e) | Folhas espessas, coriaceas. Plantas slâucas ou “glaucescentes, fortemente Peitos PI TR A DRT RARIA A 4 » Postei 390 28 29 30 f A FLORA DE PORTUGAL Capsula lisa: glandulas do eyatho com pontas compridas, setiformes; raios da pseudo-umbella 2-5; folhas ferteis ovado-rhomboidaes ou semi-orbicu- lares, denticuladas, brevemente mucronadas. Planta glabra, de 2-5 dm., erecta ou ascendente ou diffusa; folhas caulinares mais ou menos serrilha - das no cimo, as inferiores obovadas obtusas ou troncadas, as superiores elliptico-lineares obtusas ou obtusiúsculas. z ou ou . Fev.-Maio. Litoral e suas proximidades : Centro e Sul... . ....... + E. terracina, L. Folhas caulinares fundamente chanfradas. Com o typo (menos frequente). 7 SS De val no PS 7 Nº TG IRA Vo o 8. vetusa, Bss. Folhas caulinares largas, ovado-ellipticas, obtusas. Com o typo (pouco frequente) : assa eos o aire ce ala, aim cal lendo Treo ea CRER Folhas caulinares estreitamente lineares, agudas. Com o typo. 3. angustifolia, Ige. Capsula fortemente granulosa: elandulas do cvatho com pontas curtas e obtu- l 5 B , p sas: raios da pseudo-umbella de ordinario 5 ou mais; folhas ferteis reni- forme-semiorbiculares ou ovado-arredondadas, subinteiras, longamente mucronado-apiculadas. Planta elevada (até 8-9 dm.), muito ramosa no cimo sob a pseudo-umbella ; folhas caulinares inteiras, oblongo-lanceoladas ou lanceolado-lineares. 2. Jun.-Set. Logares humidos : margens do Doiro e do Sorraia, Algarve. . cc cc cv. E. androsemifolia, Schousb. Capsula lisa, com os 3 sulcos longitudinaes pouco pronunciados ; pseudo- umbella com 6-12 raios; folhas caulinares erecto-patentes ou as inferiores retroflectidas, lanceoladas, obtusas ou obtusiúsculas. Planta de 2-8 dm., slaucescente, com os caules inferiormente nus e cheios das cicatrizes resultantes da queda das folhas. b. Maio-Out. Charnecas, pinhaes : Serra da Arrabida:: . ese ra a E Gai a ES va So Qua Pais ada a aviso Mi MRI Folhas acutiúsculas, mais approximadas; pseudo-umbella com os raios menores e menos divaricados. Com o typo. . ... p. coaretata, Bss. Capsula rugoso-granulosa, com os 3 sulcos longitudinaes profundos ; pseudo- umbella com 3-5 raios; folhas caulinares erectas, densamente imbricadas, as inferiores muito curtas, as superiores maiores, ellipticas ou lanceoladas, agudas ou acutiúsculas. Planta de 2-7 dm., glauca. b. Marcço-Out. Areias maritimas : todo o littoral (frequente). Morganheira das praias. E. Paralias, L. Capsula glabra, levemente pontuado-granulosa; glandulas do cyatho (verme- lhas ou amarellas) com 2 pontas compridas, convergentes; pseudo-umbella com 35-10 raios: folhas caulinares obovado-espatuladas ou obovado-lanceo- ladas, obtusas ou acutiúsculas, glabras ou pubescentes. Planta de 440 dm.., com os caules glabros ou villosos, mais ou menos ramosa sob a pseudo- umbella. b. Jan.-Jul. Sebes, mattas humidas : Trás-os-Montes, Minho, Beira, Estrem., Alto Alemt. (frequente). . ........ E. amygdaloides, L. Ramos sob a pseudo-umbella muito numerosos, repetidamente dichotomi- cos, constituindo com ella um grande thyrso terminal; folhas cauli- nares ás vezes agudas; folhas ferteis de ordinario menores que no typo. Minho, Doi o, Beira montanhosa (frequente). 8. Buchtieni, Freyn. Capsula tomentoso-villosa; glandulas do cyatho (vermelhas) com 2 pontas obtusas muito curtas; pseudo-umbella multiradiada ; folhas caulinares estrei- tamente obovado-espatuladas ou obovado-laneeoladas, agudas ou obtusiús— culas, tomentosas. Planta de 4-10 dm., com os caules tomentosos, muito ramosa sob a pseudo-umbella, formando estreitos thyrsos terminaes. b. Jan.- Jul. Collinas, rochedos, logares áridos, sebes, margens dos campos : Gen- tro e Sul (frequente). Trovisco, Trovisco macho, Maleiteira maior. E. Characias, L. PER des É A FLORA DE PORTUGAL 391 Familia 77. — Callitrichaceas. Flóres monoicas ou polvgamicas, axillares, sem calice nem corolla, com um involucro de 2 bracteolas brancas, ou nuas; estame 1 só; ovario com 4 loculos I-ovulados e 2 estyletes assovelados; fructo longitudinalmente 4-lobado ou 4-par- tido, divisivel na maturação em & coceas indehiscentes e monospermicas ; sementes com albumen carnudo. Hervas aqualicas ou palustres, com as folhas oppostas, inteiras. +57. Callitriche, L. — Callitriche. — Os caracteres da Família. | Flóres com 2 bracteolas brancas (persistentes ou caducas); fructos majusculos | 4 ou mediocres, sesseis ou subsesseis. Flóres nuas; fruc tos pequenos, mais ou menos s pedunculados. -=— | Folhas todas de Jimbo largo e obtuso, obovado-oblongo ou ro espatulado, as superiores approximadas em roseta; bracteolas falciformes convergentes, persistentes; fructo suborbicular, com os angulos RA alados; estyletes compridos, primeiro erectos e depois retroflectidos. - Marco-Set. Charcos, gi ribeiros : do Minho ao Algarve (frequente). rsss salas Sbagualis, "SEOp- 3( Folhas grandes (15-25 x 8- 12 mm.), arredondado- -espatuladas. Planta de msior porte. Estrem., Alemt., Alg. ES Cats, SE E Be OT MAIN Folhas pequenas (3-8 x 1-3 mm.), obovado-oblongas ou oblongo- lineares. Planta de pequeno porte, aquatica ou terrestre (for. lerrestris [Coss. et Germ.). Com o typo, aqui e alli... yo minor, Kutz. gas inferiores lineares troncado-bidentadas, e as superiores obovado- oblon- s approximadas em roseta, menos vezes todas lineares. . . .... 3 N Fructo suborbicular, com os angulos largamente alados ; estyletes compridos, primeiro ereetos e depois retroflectidos na direcção dos bordos do fructo ; bracteolas falciformes e convergentes, persistentes. o. Maio-Jul. Valtas, pantanos, ribeiras : Beira, Estrem «Alto Alemt. (4) G. platycarpa, Kutz. Fructo mais comprido que largo, subelliptico, com os angulos muito estreita- mente alados: estyletes mediocres, erectos; bracteolas quasi direitas, obtu- sas, persistentes. o. Abril-Jul. Aguas estagnadas ou de corrente fraca : Minho. E A UP To NRO e a OS REP , RE ESNSMADA 4 ir Fructo suborbicular, longitudinalmente 4-lobado ; estyletes mediocres, por fim patente- retruiler tidos: folhas todas sub-3-nerveas e obtusas, as superiores obovado-oblongas reunidas em roseta, as restantes linear-espatuladas. o. Março-Jun. Pantanos, logares inundados de inverno, ribeiros : Estrem. a, (Friellas), ve 774 7 UE OU A READ a AR A NR pedunculata, DC. Fructo mais largo do que comprido, longitudinalmente 4-partido quasi até ao eixo ; estyletes compridos, por fim curvos; folhas todas I-nerveas e lineares, troncado-bidentadas. >. Jul. Pantanos, vallas : Estrem. (Azambuja). TR ao RNA DR SER US RR a OR NJ AY Pi 1 6 AACS Familia 78. — Buxaceas. Flóres 1-sexuaes, monoicas, regulares, reunidas em glomerulos axillares; calice com prefloração imbricativa, 4-mero nas flóres masculinas, 4 -6-mero nas femininas; Veias CET EE st. (1) Muito proxima da C. stagnalis. da qual é talvez uma subespecie. Em Portugal apresenta folhas lineares numerosas (ás vezes quasi todas ou mesmo todas lineares) e aspecto muito dis- tincto, 392 A FLORA DE PORTUGAL corolla nulla; estames 4, livres; ovario 3-locular, com os loculos 2-ovulados e 3 estyletes; ovulos pendentes, com o raphe externo; fructo capsular, com dehis- cencia loculicida, 3-valve; sementes com albumen e embryão recto. Plantas lenho- sas, com as folhas oppostas, inteiras (a esp. port.), sem estipulas. 458. Buxus, L. — Glomerulos de ordinario com 1 só flór feminina, terminal, rodeada de flóres masculinas lateraes; flóres masculinas 1-bracteadas e às femini- nas de ordinario 4-bracteadas; flóres masculinas com ovario rudimentar; capsula coriacea, coroada pelos 3 estyletes persistentes, 6-3-spermica; sementes trigonaes, lisas. Flóres pequenas, esbranquiçadas, fetidas, as dos 2 sexos subsesseis ; Dra- cteas estereis da base do glomerulo ovadas; antheras 2-3 vezes mais com- pridas do que largas: estyletes 2-3 vezes menores que o fructo maduro ; folhas coriaceas, persistentes, subsesseis, glabras, verde-escuras e lustrosas na pagina superior, verde-claras e quasi baças na inferior (aureo-variega- das ou argenteo-variegadas em algumas formas cultivadas). b. Jan.-Maio. Charnecas e mattagaes : Estrem. e Alemt. litt. hoje bastante raro); cultiv. em quasi todo o pais. +... cw Buxo. B. sempervirens, L. +- Planta elevada, arbor escente : — Folhas oblongo-oy adas ou lanceolado-ovadas, grandes (25-38 ». 8-14 mm.). Cult. (com frequencia). . . B. grandifolia, J. Muell. — Folhas ovado-arredondadas ou subarredondadas. Cult. (pouco). DRE Pd RPA NR E A E OR Ce 7. rotundifolia, Baill. — Folhas lanceoladas. Cult. (raro)... .. 5 angustifolia, Loud. + Planta humilde, subarbustiva, muito ramosa; folhas ellipticas ou obo- vadas. Cult. .. . Buxo anão, Buxo de Hollanda. =. suffruticosa, L. Familia 79. — Empetraceas. Flóres dioicas ou polvgamicas, regulares, bracteadas, solitarias e axillares ou capitadas e terminaes; calice com 2-3 sepalas; corolla com 2-3 petalas, hypogynica, de prefloração imbricativa; estames 2-3-4, hypogynicos, livres, rodeando um ova- rio rudimentar; ovario livre, 2-9-locular, com os loculos 1-ovulados e 1 estylete com tantos estigmas quantos os loculos; fructo drupaceo; sementes comprimidas, com embryão recto e albumen abundante. Arbustos sempre-verdes, densamente folhosas, com porte de Urze; folhas estreitas, inteiras, subverticilladas, sem estipulas. 459. Corema, D. Don. — Flóres capitadas e terminaes (parecendo ás vezes por fim lateraes, pelo desenvolvimento de um ramo pseudo-terminal), de ordinario 3-meras; sepalas e pelalas irregularmente fimbriadas na margem; estames salientes; fructo pouco succoso, com 2-5 caroços. Pequeno arbusto (3-6 dm.), com os ramos levantados, puberulento-pubes- centes; folhas subternadas, rigidas, coriaceas, com a margem enrolada: petalas rosadas; fructo globoso, branco ou vermelho. b. Fev.-Jun. Areias do littoral e logares arenosos não longe da costa : do Minho ao Algarve (frequente). . .... Camarinheira, Camarinha. G. album (L.), D. Don. Familia 80. — Coriariaceas. Flôres hermaphroditas ou por aborto polygamicas, regulares, bracteadas, dis- postas em cachos; calice 5-mero, de prefloração imbricativa; corolla com 5 peta- las esverdeadas, menores que as sepalas ; estames 10, hypogynicos: carpellos 35-10, superos, livres, 1-ovulados, com os estyletes filiformes independentes; ovulos pen- dentes, com raphe dorsal; fructo multiplo de 3-8 achenios, envolvidos pelas sepa- las e petalas accrescentes e carnudas; sementes com embryão recto e pequeno albu- men. Arbustos com as folhas oppostas ou ternadas, simples, sem estipulas. A FLORA DE PORTUGAL 393 460. Coriaria, L. — Os caracteres da Familia. Arbusto de 10-45 dm., com as folhas sesseis, ovado-lanceoladas, inteiras, 3-nerveas, por fim subcoriaceas ; cachos mulLifloros, numerosos, solitarios na extremidade de pequenos ramos patentes, oppostos, pouco folhosos ; flóres esverdeadas: fructos pentagonaes, por fim negros, lustrosos. b. Março-Abril. Outeiros séccos e pedregosos : Portugal (onde?) . .. * G. myrtifolia, L. Familia 8l. — Anacardiaceas. Flóres dioicas ou polygamicas ou menos vezes hermaphroditas, regulares (nas plantas port.), dispostas em cachos ou paniculas; calice gamosepalo, 5-3-mero, com prefloração imbricativa; corolla de 5 petalas, com prefloração imbricativa, ou corolla nulla; disco hypogynico annular ou cupuliforme, ás vezes nullo nas flóres femininas; estames 5-3 ou 10, inseridos na margem do disco ou fóra delle; ova- rio livre, 1-locular e t-ovulado, raras vezes 3-locular e então com 2 loculos este- reis; ovulo pendente, com raphe dorsal; estyletes 3, livres ou parcialmente adhe- rentes; fructo drupaceo, pouco succoso; semente com embryão curvo e albumen pouco abundante ou nullo. Arvores ou arbustos, com succos resingsos e as folhas alternas, pinnuladas (nas plantas port.), sem estipulas. Corolla nulla: flóres femininas sem PERU estigmas oblongos e recuryados. | Plantas dioicas. ... ão A fender ER ta Pistacia, L. (pag. 393). | Corolla de 5 pelalas; flôres todas com disco; estigmas c capitados RE 2 Estames 10: drupa globosa, glabra. Planta polygamo-dioica ou dioica. f Schinus, L. (pag. 393). Estames | 5 3: drupa comprimida, villosa. Planta hermaphrodita ou polygamica. Rhus, L. (pag. 394). 461. Pistacia, L. — Flóres dioicas, dispostas em cachos axillares, apetalas ; flóres masculinas com calice 5-mero, um disco annular, 3 estames de filetes curtos e grandes antheras, rodeando um ovario rudimentar; flóres femininas com calice 3-4-mero, disco nullo, ovario sessil com estylete curto 3-fendido e os estigmas oblongos recurvados. Folhas coriaceas, com 2-5 pares de foliolos inteiros. Folhas persistentes, paripinnuladas, com o peciolo estreitamente alado: cachos simples ou subsimples, com as flóres amareladas ou avermelhadas ; drupas pequenas, globoso-comprimidas, primeiro avermelhadas depois ne- gras. Arbusto glabro, de 1-4 m. b. Março-Maio. Charnecas, maltos, florestas, sebes : Centro e Sul. . ....... Aroeira, Lentisco. P. Lentiscus, É Foliolos elipticos ou oblongo-ellipticos, curtos (20-40 x 8-13 mm. obtusos. Frequente. . .. ye CE antes ds JENHANA (Bons). Foliolos estreitos, oblongo-lineares (80 “40 x 5-10 mm.), obtusos. Aqui CER ÃO GR 6 . 2. massiliensis (Mill.). Foliolos lanceolados (30- TE % To 1& mm. ), agudos. Estrem., Alemt. litt. ) 9. lance olata, P. Cout. Foliolos. orddos celtipiicos (30- 60. x 12 24 mm.), obtusos. Beira merid., Extreme; aro : aa por Dra BLU A DESES): Folhas caducas, imparipinnuladas, com O peciolo não alado e os foliolos ovados ou subobovados: cachos compostos, paniculados, com as flóres fusco- acastanhadas: drupas ovoide-comprimidas, apiculadas, primeiro averme- lhadas depois castanhas. Arbusto glabro, de 2-5 m. b. Abril-Maio. Bosques, sebes, mattos : Trás-os-Montes, Beira montanhosa. Cornalheira, Terebintho. P. Terebinthus, I 462. Schinus, L. — Flóres polygamo-dioicas ou dioicas, todas com disco hypogynico, dispostas em panicula: calice 5-mero, com as sepalas arredondadas: 394 A FLORA DE PORTUGAL corolla com 5 petalas; estames 10, com os filetes assovelados; ovario sessil, com 3 estyletes livres e os estigmas capitados; drupa globosa. Folhas imparipinnuladas, compridas, glabras, com pares numerosos de foliolos linear-lanceolados, agudos, subinteiros; flóres pequenas, amarello- esverdeadas, dispostas em grandes paniculas ; drupas lustrosas, ver- melhas, com cheiro a Pimenta. Arvore com os raminhos delgados, pen- dentes. b. Maio-Jun. Cult. (Orig. do Brazil). Rs Ração o E Pimenteira bastarda. S. molle, L. +63. Rhus, L. — Flóres hermaphroditas ou polygamicas, todas com disco hypogynico, dispostas em cachos; calice de ordinario 5-mero, persistente; corolla de ordinario com 5 petalas, patentes; estames 5-3, raras vezes mais, com os filetes assovelados; ovario sessil, com 3 estyletes livres ou quasi livres, curtos, e os estigmas capitados; drupa comprimida. Folhas imparipinnuladas, com 4-7 pares “de foliolos ovado-lanceolados, fun- damente crenado-serrados, glabrescentes na pagina superior e pubescente- villosos na inferior; cachos thyrsoides, terminaes e lateraes; calice verde e corolla branca, pequena; drupa densamente villosa, castanho-purpurascente. Arbusto muito ramoso ou pequena arvore, com os rebentos e peciolos villo- sos. b. Maio-Jun. Logares pedregosos, margens dos campos e caminhos : de Trás-os-Montes ao Alg.; tambem cult. . . Sumagre. R. Goriaria, L. Familia 82. Aquifoliaceas. Flóres regulares, hermaphroditas ou polygamicas, reunidas em cymeiras axil- lares, menos vezes solitarias; calice gamosepalo, 4-6-mero, com prefloração imbricativa:; corolla com 4-6 petalas, livres ou levemente concrescentes na base, hypogynica, de prefloração imbricativa; estames em numero egual ao das petalas, alternos com ellas; ovario supero, 4-6-locular, com os loculos 1-ovulados, raras vezes 2-ovulados, estylete nullo ou subnullo e estigma lobado; ovulos pendentes, com raphe externo; fructo drupaceo; sementes com embryão muito pequeno (e albumen abundante. Arvores ou arbustos, com as folhas alternas, simples, persis- tentes, sem estipulas. 464. Ilex, L. — Flóres de ordinario t-meras, com o calice gomiloso, persis- tente, e as petalas livres ou levemente concrescentes na base; estigma 3-5-Jobado:; drupa com 3-5 caroços. Folhas coriaceas, persistentes, verde-escuras e lustrosas na pagina supe- rior, verde-claras na inferior, pecioladas, ellipticas ou ovadas ou ovado-lan- ceoladas, onduladas e dentado-espinhosas, ou planas e inteiras (principalmente nas plantas mais velhas, e de ordinario misturadas com algumas espinhosas) ; flóres fasciculado-cymosas ou solitarias, com pedicellos curtos, calice verde e corolla branca; fructos globosos, de côr vermelha viva na matura- cão. Arbusto ou pequena arvore. b. Abril-Maio. Bosques, sebes : Trás-os- Montes, Minho, Beira montanhosa, Cintra, Monchique; tambem cult. Axevinho, Pica-folha, Visqueiro. (4). I. Aquifolium, L. Familia 83. — Aceraceas. Flóres regulares, hermaphroditas ou polygamo-dioicas, dispostas em cachos; calice gamosepalo, 5-4-mero, com prefloração imbricativa, caduco; corolla com 5-4 petalas, pequenas, esverdeadas, de prefloração imbricaliva; estames 4-12, fre- N (1) Parece que muitas das formas portuguesas desta especie tendem a estabelecer passagem entre o verdadeiro [. Aquifolium, L., e o 1. Perado, Ait., das ilhas atlanticas, pelas folhas maiores e mais largas. com mais frequencia planas e inteiras ou poucn dentadas. o Mi dedo TT, “4 ” e * 4) IS od ” A FLORA DE PORTUGAL . 395 quentemente 8, inseridos com as petalas n'um disco annular hypogynico carnudo; ovario livre, 2-Jocular, com os loculos 2-ovulados e 2 estyletes livres ou adunados ; fructo multiplo de 2 samaras, adherentes na base e separaveis na maturação; se- mentes com embryão curvo, sem albumen. Arvores ou arbustos, com as folhas oppostas, pecioladas, simples e palminerveas, raras vezes penninerveas, sem esti- pulas. 165. Acer, L. — Bordo. — Aza da samara 1-lateral, obovada; folhas (nas esp. port.) palmatilobadas. Flóres dispostas em cachos compridos, pedunenlados, pendentes, desenvolvi- dos depois das folhas; folhas grandes (10-16 x 11-47 em.), cordiforme-arre- dondadas, com 5 lobulos ovados irregular e obtusamente sinuado-serrados, verde-escuras na pagina superior e verde-claras na inferior; azas da 2-samara | attenuadas na base e um tanto divergentes; petalas lineares, longamente celheadas. Arvore, ás vezes elevada. b. Abril-Maio. Minho, Beira, Serra de | Cintra; tambem cult. ... Platano bastardo. A. pseudo-Platanus, L. Flóres dispostas em cachos corymbiformes, sesseis ou com pedunenlo curto, ENCOSTA E E TU NT e A o Pr 8 ST CO TES AGR 0 0 SRA ES Folhas cordiforme-arredondadas (5-7 x 6-8 em.), com 5 lobulos irregularmente sinuado-serrados, verdes nas 2 paginas e pubescentes sobrétudo na inferior; cachos desenvolvidos depois das folhas;' petalas linear-oblongas, longa- mente celheadas; azas da 2-samara não atlenuadas na base, horizontalmente patentes. Pequena arvore ou arbusto. b. Abril-Maio, Serra da Arrabida. ER AS PN RR Bordo commum. * A. campestre, L. Folhas subcordiforme-reniformes, com 3 lobulos subeguaes, por fim coriaceas e glabras, verdes e lustrosas na pagina superior, glaucas na inferior, peque- 2 nas (2,5-5 x 3,5-6 em.) com.os lobulos inteiros ou sinuado-crenados (for. sinualo-crenata), ou grandes (5-7 x 7-12 em.) com os lobulos inteiros (for. macrophylla, P. Cout.); cachos desenvolvidos antes das folhas; petalas | oblongas, glabras; azas da 2-samara attenuadas na base, erectas, subparal- lelas. b. Marco-Abril. Trás-os-Montes, Minho, Beira montanhosa, Serra da Arrabida. . . . cc cs vo. Zelha A. monspessulanum, L. Azas da 2-samara divergentes, quasi em angulo recto; folhas com os lobulos acutiúsculos, inteiros ou pouco sinuados. Trás-os-Montes, Arra- [5 o ERRA TÃO PASTA 1 or sa SOR PRB DR O CRER RR RER = 26 09 A) [2489 E Familia 84. — Hippocastanaceas. Flóres irregulares. hermaphroditas ou polygamicas, dispostas em paniculas terminaes; calice gamosepalo, 5-4-mero, com prefloração imbricativa: corolla com 5-4 petalas deseguaes, grandes, coradas, de prefloração imbricativa; estantes 5-8, livres, inseridos com as petalas n'um disco hypogynico; ovario supero, com 3 Joculos 2-ovulados, 1 estylete e 1 estigma indiviso: fructo capsular, com dehis- cencia Icculicida, 3-2-valve, de ordinario 2-I-spermico por aborto; sementes gran- des, subglobosas ou semi-globosas, com o hilo muito largo e o embryão curvo, sem albumen. Arvores exoticas, com as folhas oppostas, digitadas, sem estipulas (1). 466. Aesculus, L. — Os caracteres da Familia. Petalas 3-4, enrngadas, brancas maculadas de vermelho e amarello, com o limbo largo e patente; capsulas grossas, subglobosas, bastante espinhosas; ' (1) Da Familia proxima das Balsaminaceas cultiva-se com frequencia nos jardins, sob o nome de Melindres ou Papagaios. a Impatiens Balsamina. L.. herva annual succulenta, com as folhas al- ternas. lanceoladas, e as flóres axillares irregulares, esporoadas, vermelhas brancas ou variega- das. o 396 A FLORA DE PORTUGAL folhas com peciolo comprido e de ordinario 7 foliolos, sesseis, grandes, obovado-acunheados, serredos, repentinamente acuminados, glabros; pa- nicula erecta, grande. Arvore, ás vezes elevada. b. Abril-Maio. Cult., como arvore de ornamento. (Orig. talvez da Asia). Castanheiro da India. A. Hippocastanum, L. Petalas 4 k, “vermelho- rosadas, com o limbo erecto-patente; capsulas menos espinhosas; folhas com 5-7 foliolos. Arvore de menor porte. b. Abril-Maio. Culti o ss os Ca xana o alia! a! oito feia elo A Pa E HAD po Casta trend Es Familia 85. — Rhamnaceas. Flóres regulares, pequenas, hermaphroditas ou polygamo-dioicas, dispostas em REquando cymeiras ou cachos axillares, menos vezes solitarias; calice gamose- palo, 4-5-mero, de prefloração valvar, como tubo persistente e a parte livre das nine caduca; corolla, com 4-5 petalas enroladas ou acapelladas ou planas, ás vezes nulla; estames 4-5, inseridos com as petalas n'um disco perigynico; ovario supero (inserido no fundo do disco largamente aberto), ou semi-infero (em parte incluido no disco e adherente com elle), 2-4-locular, com os estyletes mais ou me- nos adunados; fructo drupaceo, com 2-4 caroços ou com 1 caroço 2-3-locular ; semente com embryão recto e albumen carnudo, ás vezes subnullo. Arvores ou arbustos, com as folhas simples, estipuladas. Ovario supero; drupa (não comestivel, mais ou menos drastica) com 2-4 caroços; folhas pn estipulas não espiniformes, de caducas. EREDEO Vias MID mat a box Rhamnus, (pag. 396) Ovario semi-infero; drupa (comestivel, dóce) com 1 di 2-3-locular; folhas 3-nerveaes: estipulas espiniformes, ás vezes caducas ou nullas. dE TRE ANS A EDS ja OE AR ça OD Eros LE je GS O BP 467. Rhamnus, L. — Flóres hermaphroditas ou polygamo-dioicas, 4-5-meras, ás vezes apetalas; ovario livre, inserido no fundo do disco largamente aberto ; fructo com 3-4 caroços, primeiro 3-4-gonal e por fim subgloboso ou subovoide. Arvores ou arbustos, com as folhas alternas (as esp. port.), pec ioladas, penniner- | veas, e as estipulas pequenas, inermes, caducas. Folhas membranosas, caducas, inteiras: flóres hermaphroditas, 5-meras, com o calice verde e as petalas brancas, menores que as sepalas; 1 estylete simples; cymeiras paucifloras, frouxas, com pedicellos compridos ; fructo na maturação primeiro vermelho e por fim negro. Arbusto inerme, de 2-3 m., glabro ou glabrescente. b. Maio-Agosto. Margens dos rios, logares humidos, mattos, sedes : do Minho ao Alg. Ae Sanguinho da agua, Amieiro negro. R. Frangula, L. Folhas grandes (5-9) x 2,5-4,5 em.), ovado-agudas ou ellipticas, subacu- 1 minadas. Alemt. lúitt., ui a a) ra be lto La a 5a tro dev) e Folhas estreitas (4-9 X 1,2- 2h em.;, lanceoladas ou oblongo-lanceola- das, acuminacas. Beira merid., Estrem. 2. amygdalifolia (Welw.). Folhas largas (2,5-8 x 1,5-5 cm.), ovadas ou suborbiculares, troncadas ou subarredondadas no cimo), de ordinario repentina e brevemente acuminadas. Minho, Beira, Alto Alemt. (frequente). Ear 22 cc 3. subrotunda (Rouy). Folhas. coriac as, persistentes: flóres doicas ou polygamicas, com o calice amarellado, apetalas ou subapetalas; estylete 2-3-ramoso. . ...... 2 / Arbusto, ás vezes de porte elevado, inerme, com as folhas de ordinario mais ou menos serrilhadas, glabras; flóres 5-meras, dispostas em cachos multi- floros densos, com pedie ellos curtos: fructo na maturação primeiro verme- / lho e depois negro. b. Marco-Maio. Sebes, mattagaes, outeiros pedregosos : 24 do Minho ao Alg. Sanguinho das sebes, Aderno bastardo. R. Alaternus, L. A FLORA JE PORTUGAL 397 2) “= Folhas obtusas ou arredondadas no cimo : x. Folhas serrilhadas — Folhas ovado-arredondadas ou ovado-obtusas (2-4 x 1,5-2,8 cm.). Estrem. « +. Cc TI, genuina (Magn.). — Folhas obovado- -espatuladas (1-3 x 0,8-1,7 em.). Alemt. litl. Pr ER RO 6 2 o er 2. obovata (Timb. et Fageso. », Folhas inteiras, ovadas ou ellipticas, de ordinario grandes (4-5 cm.) Em Port? «e. is. 5. * 3 ântegrifolia (Orph.). “+ Folhas agudas ou acuminadas >» Folhas ovadas ou ovado-lanceoladas : — Folhas pequenas ou mediocres (1,5-3 x 11,3 cm.), levemente serrilhadas. Frequente. . ... 0. 4. Tournefortii (Rouy). — Folhas grandes (4-6 x 2-3,5 em.), fortemente serrilhadas. Villa Velha de Rodam. ..... Ena TO macrophylla, P. Cout. “ Folhas lanceoladas ou elliptico- lanc eoladas (2,5-6 x 1,2-2,5). * Pouco frequente . ist e uo e wow» 6. Clusii (Willd.). Arbusto de pequeno porte, com os ramos espinescentes; folhas inteiras, gla- bras, com nervuras reticuladas muito visiveis na pagina inferior; flóres 4- meras, dispostas em cymeiras frouxas, com pedicellos mediocres; fructo na maturação primeiro amarellado ou avermelhado e por fim negro. b. Março- Maio. Ouleiros sêccos e Rats sebes, charnecas : de Trás-os-Montes ao Algarve. . .... EQ e a preto. R. oleoides, L. Folhas largas, AboreidAs ou oblongas Ruca 24 545 mm.). PR LdST Empate fa ooo É latiplia (1ge) Folhas estreitas, linear-oblongas ou linear- -espatuladas (20-40 x 4-6 mm.), de ordinario mais compridas, longamente attenuadas na si Menos frequente que o typo. . cc... 2. angustifolia (Lge.) 468. Zizyphus, Juss. — Flóres hermaphroditas, fasciculadas em cymeiras axil- lares paucifloras, 5-meras, com corolla pequena: ovario semr-incluido no disco pen- tagonal e semi-adherente com elle; fructo succulento, dôce, comestivel, com 4 caroço 2-3-locular. Arvores ou arbustos com as folhas alternas, caducas, 3-nerveas, e as estipulas espiniformes, persistentes ou caducas, Fructo ovoide-oblongo (2,5-3 cm, de comprimento), avermelhado e lustroso na maturação ; folhas ovado-oblongas, obtusas, crenado-denticuladas, majus- culas, glabras, com peciolo curto; flóres amarelladas; estipulas deseguaes, uma fecurvada e outra levantada, caducas e ás vezes nullas. Pequena arvore, + com os ramos flexuosos. b. Maio-Jun. Cult. : Algarve. (Orig. do Oriente). = aero + Agufeifa maior, Amafega maior. Z. Jujuba, Mill. Pricto subgloboso, menor, amarello-avermelhado na maturação: folhas ova- das ou ovado- -arr edondades. obsoletamente crenadas, pequenas, glabras, com peciolo muito curto : flóres amarellas; estipulas deseguaes, uma recurvada e outra levantada, persistentes. Arbusto (ou pequena arvore pela cultura), com os ramos flexuosos. b. Maio-Jun. Cult., pouco.(Orig. da Argelia e Sicilia). Acufeifa menor, Anafega menor. Z. Lotus (L.), Desf. Familia 86. Vitaceas. Flóres regulares, hermaphroditas ou polygamicas, 5-4-meras, dispostas em paniculas ou cymeiras oppostas ás folhas; calice gamosepalo, com a parte livre das sepalas curta ou rudimentar; corolla de prefloração valvar, com as petalas livres ou adherentes no cimo, caducas; estames 5- = oppostos ás sepalas, inseri- dos n'um disco hypogynico; ovario supero, com 2-4 loculos, ás vezes incompletos, 1-2-ovulados, e com 4 estylete curto ou e manllo fíncto baceiforme; sementes com tegumento duro, embryão recto e alhbumen cartilagineo. Arbustos de ordina- rio trepadores, gavinhosos, com as folhas alternas, simples ou digitadas. 398 A FLORA DE PORTUGAL 469. Vitis, L. — Videira. — Flóres polygamo-dioicas (ou hermaphroditas em formas culturaes), pequenas, esverdeadas, dispostas em: paniculas; calice pequeno, com a parte livre das sepalas rudimentar; corolla, com as petalas adherentes pela extremidade, desprendendo-se em forma de capuz; sementes piriformes. Arbus- tos, com as folhas simples, palminerveas. Sementes attenuadas em bico comprido ; folhas rttinidanente cordiformes na base (com as auriculas compridas e limitando o recorte basilar entre duas curvas convexas), 5-palmatilobadas ou 5-palmatifendidas, com os segmentos sinuado-serrados, glabras nas 2 paginas, ou pubescentes villosas ou tomen- tosas na inferior; fructos comestíveis, de forma e sabor muito variaveis, ne- gros, violaceos, vermelhos, esverdeados ou amarellos. b. Maio. Muito cult., e ús vexes espont. ou subespont. nos bosques e sebes : Monchique, etc. (Espont. na xona mediterranea). Videira, Videira europea. (1) V. vinifera, L. Familia 87. — Malvaceas (2). Flóres regulares, hermaphroditas, com o pedicello mais ou menos visive!- mente articulado, de ordinario fasciculadas em ecymeiras axillares, ou solitarias ; calice gamosepalo, 5-mero, persistente, de prefloração valvar, nu ow provido de epicalice formado de bracteolas livres ou adherentes ; corolla 5-mera, de preflo- ração contorcida, com as petalas adherentes na base ao tubo estaminal; estames numerosos, hypogynicos, com os filetes longamente: adherentes em tubo onde fica incluido o ovario e aonde passam os estyletes, e com as antheras 1-loculares dehis- centes por uma fenda longitudinal; ovario supero, com 5 ou mais carpellos fechados, dispostos n'um verticillo ou em várias ordens sobre o eixo (carpophoro), e com os estyletes mais ou menos adherentes entre si na base ; frueto multiplo de achenios ou capsular; sementes com embryão curvo e albumen carnudo: ou nullo. Plantas herbaceas ou arbustivas (as esp. port.), frequentemente com ellos estrellados; folhas alternas, pecioladas, simples e de ordinario palminerveas, estipuladas. ) | $ Carpellos reunidos em várias series n'um carpophoro globoso: epicalice com 3 bracteolas distinctas, grandes, cordiformes. . Malope, L. (pag. 399). E Carpellos dispostas num só verticillo. | e alice nullo; carpellos dehiscentes superiormente na maturação . .. 3 2 ) Evicalice com 2-9 bracteolas: carpellos indehiscentes na maturação, 1-sper- TICO S jr. qria pa, Peso as oR co RE O PESAR va SA SM IR cf SU E AN api A Pa PRA NR 4 Carpellos pluriovulados, adherentes inferiormente, constituindo um fructo ' 3 capsular. . . ... cc Abutilon, Gertn. (pag. 399). Carpellos 1-ovulados, separaveis 1 na maturação . ... Sida, L. (pag. 399). , ! Epicalice com 2-3 bracteolas distinctas . . ...... Malva, L. (pag. 899). | Epicalice com as bracteolas adherentes entre si inferiormente. . .... 5 « 4 Epicalice com 3 bracteolas . ........ 0... Lavatera, L. (pag. 401). ! Epicalice com 6-9 bracteolas. -. . .......... Althea, L. (pag. 402). (1, Cultivam-se hoje em Portugal, como cavallos de enxertia, numerosas videiras de proce- deneia americana. principalmente a V. riparia, Michaux, V. rupestris, Scheele, e os seus: bybri- dos. Em geral, distinguem-se da V. vinifera pelo bico mais curto das sementes, pelas anrieulas da folha mais pequenas e limitando o recorte basilar entre duas curvas concavas, pelos fructos menores e de sabor pouco agradavel (ao menos, nas especies americanas puras). Tanto a V. 7i- paria como a V. rupestris teem as folhas serradas, mas não distinetamente lobadas; a primeira é longamente trepadora e tem as folhas cordiformes, mais compridas do que largas:; a: segunda constitue moita diffusa ou prostrada e tem as folhas reniformes, mais largas do que compridas. (2) Da proxima Familia das Tiliaceas cultivam-se algnmas especies. do genero Tilia, princi- palmente a T. vulgaris, Hayne, de folhas unicolores, e a T. argentea, Desf., de folhas bicolores, branco-prateadas na pagina inferior. A FLORA DE PORTUGAL 399 Tribu I. — Malopeas. — Carpellos reunidos em várias series sobre um carpophoro globoso. 470. Malope, L. — Flóres solitarias ou fasciculadas em cymeiras, axillares; epicalice com 3 bracteolas distinctas, grandes, cordiformes na base; calice 5-fen- dido; corolla rosada ou violacea; carpellos numerosos, na maturação indehis- centes, 1-spermicos. Hervas annuaes. Flóres solitarias, grandes (4-5 ecm.), com pedicello comprido; bracteolas do epicalice cordiforme-orbiculares, fortemente celheadas, bem com os se- gmentos lanceolados do calice ; carpellos rugosos, glabros; folhas com o pe- ciolo villoso e o limbo glabresc ente, cordiforme, 3- lobado e irregularmente serrado. Planta de 2-5 dm., erecta, com o caule glabrescente ou pelludo- aspero. q. Jun. Arred. de Lisboa ç entre a Ajuda + e Queluz (rara). M. trifida, Cay. Tribu II. — Malveas. — Carpellos dispostos em volta do El ad num só verticillo. +71. Abutilon, Gerin. — Flóres de ordinario solitarias, axillares ; epicalice nullo; calice 5-fendido; corolla amarella.; ovario com 35-15 carpellos 3-9-ovulados, na maturação adherentes inferiormente ou separaveis, 2-valves, 2-rostrados. Hervas ou arbustos. Flóres com pedicello mediocre, menor que o peciolo; corolla pouco maior que o calice ; fructo capsular, majusculo, maior que o calice, e villoso: folhas cordiforme-arredondadas, repentinamente acuminadas, crenadas. Planta erecta, de 3-8 dm., mollemente tomentosa. &. Maio-Jun. Lexiria da PS TR A NE A. Avicenne, Gertn. 472. Sida, L. — Flóres frequentemente solitarias ou fasciculadas, axillares : epicalice nullo; calice 5-dentado ou 5-fendido; corolla de ordinario amarella ou esbranquiçada; ovario com 5 ou mais carpellos 1-ovulados, separaveis na matu- ração, indehiscentes ou 2-valves no cimo, muitas vezes rostrados ou aristados. Hervas ou arbustos. Flóres amarellas ou amarelladas, com o pedicello comprido mas menor que a folha, distinctamente articulado; folhas oblongo-lanceoladas ou oblongo- subrhomboidaes, 3-nerveas na base, serradas; fructo, formado de 8-10 car- pellos 2-valves e 2-rostrados (var. canariensis [Willd.], Lowe), pequeno, in- cluso no calice. Subarbusto verde, puberulento-tomentoso. b. Jul.-Agosto. Subespont. junto aos caminhos : Minho. (Orig. da America). Herva do chá, Chá inglês. S. rhombifolia, L. 473. Malva, L. — Malva. — Flóôres solitarias ou fasciculadas em cymeiras axillares; epicalice com 2-3 bracteolas distinctas, pequenas; calice: 5-fendido ; corolla purpurea, rosada, violacea ou branca; carpellos numerosos, 1-ovulados, verticillados em redor do carpophoro que os excede mais ou menos; fructo mul- tiplo de achenios, separaveis na maturação. Plantas herbaceas. Flóres axillares solitarias; corolla 2-4 vezes maior que o calice. Plantas erectas ou ascendentes. 2... PAS REAR Taio Rã No Da 8 TAS Ja 2 Flóres fasciculadas em cada axilla a m, raras vezes subsolitarias; epicalice com 3 bracteolas ; folhas com 5-7 lobulos crenados. +... cc... 5 Epicalice com 2 bracteolas, lineares; achenios amarellados, lisos, glabros ; folhas semi-orbieulares om subrhomboidaes, as inferiores crenadas e as superiores sublobado-crenadas ; flóres mediocres, rosadas. Planta de 2) 4-7 dm., annual, simples ou ramosa, pubescente-estrellada. e simultanea- 400 A FLORA DE PORTUGAL 2 mente villosa. o. Abril-Agosto. Logares arenosos, charnecas, outeiros, vinhas : da Beira transm. ao Alg. (frequente). ERRAR SP E TA Malva de Hespanha. M. hispanica, L. Epicalice com 3 bracteolas; achenios com as faces rugosas. Plantas VIVAZES = ae Sia MS RR o a 70 Pare Do a Fo Mr DES RMS E To é o A 3 Achenios maduros amarellados, mais ou menos puberulentos no dorso ; segmentos do calice ovado-lanceolados; petalas rosadas; bracteolas do epicalice sublineares ; folhas palmatisectas, com'os segmentos muito estrei- tamente laciniados ; pedicellos inferiores bastante compridos. Planta de 2-7 dm., delgada, um tanto pelluda. 2. Maio-Jul. Campos incultos, Logares pedregosos, sebes : da região montanhosa ás baixas do Sorraia. Ra M. Tournefortiana, L. Achenios maduros negros, “glabros « ou mais ou menos puberulento-pelludos no dorso (mas não hirsutos); segmentos do calice largamente ovados ; petalas lilacineas ou rosado-lilacineas ; bracteolas do epicalice sublineares ou oblongo-lineares. Plantas de ordinario menos delgadas . ..... + Carpophoro terminado em prurido conica, longitudinalmente plicada ; folhas caulinares 5-3-sectas ou 5-3-partidas, com os segmentos mais ou menos largos acunheados na base, subinteiros ou inciso- -crenados ou pennalifen- didos. Planta de 4-10 dm., com indumento tenue. 2x. Jun.-Agosto. Logares séccos e pedregosos : Trás-os-Montes, Minho, Beira, Alto Alemt. ARCOS SB ars : M. italica, Poll. Folhas com os segmentos estreitamente Iaciniados. Com o typo. B. angustisecta, P. Cout. F olhas inferiores coroiromme: Mredondadas: lobadas e inciso-crenadas, as superiores, de base troncada ou acunheada, palmatifendidas ou palma- tilobadas, com os segmentos largos inciso-dentados ou subpennati- Carpophoro terminado em disco convexo, quasi liso; folhas caulinares 3-par- 3-partido, todos obtusamente lobados e desegualmente crenados. Planta de 2-8 dm., glabrescente ou mais ou menos pelluda. 2. Jun.-Set. Margens dos campos, sebes : Trás-os-Montes, Minho, Beira. . ... M. Golmeroi, Wk. Folhas palmatisectas, com os segmentos estreitamente laciniados. Planta de ordinario humilde. Com o typo. .... “. B. minor, Lge. Folhas inferiores cordiforme-arredondadas, lobado- crenadas, as supe- riores 3-fendidas ou 3-partidas, com os segmentos inciso-serrados ou pennatifendidos, o médio tão Edo como os Ena Beira lilt. t Mariziana, P. Cout. Folhas todas palmatilobadas « e com os ordrendas irregularmente inciso- crenados ou inciso-dentados, as inferiores de base cordiforme e as superiores de base troncada ou acunheada. Gerex, Beira montanhosa, Re caiam item CTT mm e ne edi agr] Alho Alem O o eta a ERA SD ME TRARÃO DN Teo CURRENT [4] » 4 Bracteolas do epicalice ovadas ou lanceoladas. . ....ccccccc. 6 |, Bracteoias do epicalkice lineares: ".. 2.3.7 iai se veio PNR o 67 o do 7 Petalas grandes, 3 vezes maiores que o calice, violaceas ou violaceo-purpu- reas; pedicellos mediocres ou majusculos; achenios maduros rugosos trans- versalmente. Planta de 2-8 dm., erecta ou ascendente ou prostrado-ascen- dente. > ou & ou x. Abril-Set. Caminhos, entulhos, sebes, campos. NUCA Ra EL ro AME Malva, M. silvestre. M. silvestris, L. + Flóres axillares 2-7; pedicellos fruetiferos menores que a foina; 6 achenios glabros : fendidos. Pouco frequente . SAE Ma “ro confusa, PS Coubl tidas, com os segmentos lateraes 2-partidos e o médio menos largo A FLORA DE PORTUGAL 4M 6 — Pedicellos com pellos simples patentes ; petalas violaceas. Planta mais ou menos hirsuta. Norte e Centro. a. genuina, P. Cout. — Pedicellos glabros; petalas purpurascentes, mais largas e menos chanfradas; folhas com os lobulos menos pronunciados e mais obtusos. Planta apoie Lisboa e arredores. Prado Ve aà RA Et Re b. mawritiana (L.) [Bss.]. + Flóres axillares 1-4; “pedic ellos estrellado-tomentosos (e ás vezes | simultaneamente com pellos simples). os fructiferos de ordinario do tamanho da folha ou maiores; achenios tomentosos (for. eriocarpa [Bss.]) ou glabros; folhas (pelo menos as superiores) com os lobulos agudos e o médio maior que os lateraes. Planta debil, estrellado tomentosa, ás vezes tambem hirsuta ,ou subglabrescente. Da Beira iransms qo Ala Sea RA ta “o Cc ambigua (Guss.) Petalas mediocres, 1-2 vezes maiores que « 0 calice, azuladas ou brancas; pedicellos curtos; achenios maduros reticulado-rugosos, glabros on tomen- tosos; folhas de ordinario com os lobulos pouco fundos. Planta de 2-5 dm., prostrada ou ascendente, multicaule, com o caule central ás vezes erecto, pelluda. o. Abril.-Set. Caminhos, entulhos, muros, hortas : do Minho ao Ara Da GSE dE a USO MM Sol esta do desta far ca telse Cy Me = WAS IRC ODEMSIS, II, Petalas mediocres, 2 vezes maiores que o calice, barbudas na unha, muito chanfradas, lilacineas ou brancas; achenios lisos, tomentosos; pedicellos mediocres ou majusculos, os fructiferos retroflectidos; folhas suborbicu- lares, com os lobulos superficiaes; calice pouco acerescente, com os segmentos erectos na fructificação. Planta de 2-5 dm., com o caule central erecto e os lateraes prostrados ou ascendentes, mais ou menos pelluda. o ou &. Maio-Set. Caminhos, entulhos, campos : principalmente no Norte e Gentro. . . ... cc ci... Malva redonda. M. neglecta. Wallr. Petalas pequenas, pouco maiores que o calice, com a unha giabra, pouco chanfradas, azuladas: achenios fortemente rugosos e com as margens den- ” ticuladas ou cristadas, glabros ou tomentosos; pedicellos curtos, os fructi- feros patentes ; folhas cordiforme-arredondadas, com os lobulos mais pronunciados ; “calice muito accrescente, com os segmentos patentes na maturação, subescarioso e com frequencia avermelhado. Planta de 2-5 dm., glabra ou pubescente, erecta ou com o caule central erecto e os lateraes ascendentes; fructo majusculo (6-9 mm. de diam.) &. Maio-Agosto. Entu- lhos, hortas : Estrem., Alemt., Alg. . ... 0... M.parviflora, L. Fructo menor (4-6 mm. de diam.), com os achenios pequenos e mais rugosos; calice menos accrescente, herbaceo (não subescarioso, nem corado), com os segmentos na maturação patente-ascendentes; flóres menores e menos numerosas em cada axilla. Beira merid., Estrem., aten! bis Sm RN Sra oo o a o em ol ea cao mterocarpas(Destf.). 474. Lavatera, L. — Flóres solitarias ou fasciculadas em cymeiras, axillares ; epicalice com 3 bracteolas adunadas inferiormente ; calice 5-fendido.; corolla rosada purpurea ou violacea, raras vezes branca; carpellos numerosos, 1-ovulados, verti- cillados em redor do carpophoro que os excede pouco ou muito; fructo multiplo de achenios, separaveis na maturação. Plantas herbaceas ou arbustivas. Carpophoro não dilatado no cimo a constituir um disco . ... 2 Carpophoro dilatado no cimo em largo disco concavo, que cóbre completa- mente os achenios: corolla grande, rosada; folhas cordiforme- -orbiculares, lobado-crenadas. Planta herbacea, de 2-8 dm., mais ou menos pelludo- pubescente; pediceltos solitarios, maiores que a folha ou pouco menores. o- Fev.-Out. Campos cultivados e incultos, margens dos caminhos, sebes : 1 da Beira RS IS o or Es so No UmOStrIS, sh 26 402 A FLORA DE PORTUGAL bh) Pedicellos menores que o peciolo ou pouco maiores, ás vezes geminados:; epicalice pouco menor que o calice. Pouco frequente. 2. pseudo-trimestris (Rouy), P. Cout. Flóres axillares fasciculadas . .... & as a RAR RR VE To 3 | Flóres axillares solitarias, com pedicellos muito curtos: carpophoro prolon- gado acima dos carpellos em ponta tonica estriada longitudinalmente ; folhas inferiores e médias cordiformes, 5-3-lobadas, as floraes subalabar- dinas; am grande, purpurascente. Arbustô de 8-20 dm., estrellado- tomentoso. Maio-Set. Sebes, margens dos rios, collinas: Beira litt., Estrem., sp ba A é arado Sa o ros + as OLDiadARO Planta vestida de tomento PR “aplicado. x. genuina, Gr. et Godr. Parte superior dos ramos, peciolos, pedunculos e calices lanoso-hirsutos. | Menos frequente que o typo. . ... RB. hispida (Desf.), Gr. et Godr. ro Carpophoro curto e desprovido de laminas entre os carpellos ;. estipulas pequenas, lanceolado-lineares; folhas mais ou menos lobado-crenadas. t | Carpophoro provido lateralmente de laminas verticaes entre os carpellos ; estipulas majusculas, cordiformes ; folhas cordiforme-orbiculares, as infe- riores crenadas e as superiores obsoletamente 3-lobado-crenadas; pedi- cellos mediocres ; epicalice menor que o calice; calice accrescente, com os | segmentos compridos, agudos, erectos. Arbusto de 8-12 dm., avelludado- esbranquiçado. b. Maio-Jun. Logares arenosos e humidos ou salgadiços : Algarve: (Tau)! estas aca are o tags coca e ao vo o hi CRINGNAÇÕES Epicalice muito acerescente, muito maior que o calice na fructificação: achenios rugosos, glabros ou tomentosos; flóres rosado-purpureas; pedi- cellos mediocres. Planta lenhosa na base, elevada (até 2-3 m.), macia- mente estrellado-tomentosa. b. Maio-Agosto. Sebes, terrenos pedregosos : Norte e Centro (pouco frequente) . ... = 0 E. arbonea di Planta menor, não excedendo de ordinario 3 dim. estrellado-avelludada ; achenios tomentosos. Ilhas Berlengas. . .. 3. berlengensis, P. Cout. Epicalice ponco acerescente, menor que o calice. Plantas annuaes ou bien- naas (ás vezes elegadas) É -atas dote vem aa o ae pass om RR To EN pt E 5) mente rugosos, glabros ou tomentosos; pedicellos grossos, curtos; corolla rosado-purpurea; calice pouco acerescente, menor que o fructo. Planta estrellado-tomentosa. O ou 4... cw LL. mauritanica, Dur. Calice fructifero mais acerese ente, do tamanho do fructo ; pedicellos muito curtos. Planta de 1,6-11 dm., menos tomentosa. Marco-Abril. No litto- ral': Batxo Alemit,. Alge. to ess er ca o o Po Datiãei, Po Gon | Achenios roliços no dorso e nas margens, lisos on pouco rugosos, glabros ou- tomentosos; pedicellos delgados, mediocres: corolla violacea; folhas lobadas, de ordinario as inferiores com os lobulos obtusos e as superiores agudos, raras vezes indivisas. Planta de 3-18 dm., verde, estrellado-aspera, poucas vezes estrellado-avelludada. O ou &: Abril-Jul. Sebes, caminhos, campos cultivados e incultos : do Minho ao Alg. (muito frequente). Malva bastarda. L. cretica, L. | Achenios com o dorso subplano e as margens cristado-denticuladas, forte- 475. Althea, L. — Flóres solitarias ou cymoso-fasciculadas, axillares; epi- calice com 6-9 Dracteolas adunadas inferiormente; calice 5-fendido; carpellos numerosos, verticillados em redor do carpophoro, que os não excede; frueto mul- tiplo de achenios, separaveis na maturação. Plantas herbaceas. * Achenios não sulcados no Neco: nem marginados ; corolla mediocre, rosada. Plantas espontaneas . ... à TAS o RR Ea 5 2 Cos a EE 2 Achenios sulcados no dorso: e sub.2 -marginados:; corolla grande, de côr 1.5 variavel. (rósada, branca, roxa ou amarella); epicalice quasi do tamanho Pata e dr co" e SE, A FLORA DE PORTUGAL 103 17 do calice on sensivelmente menor; folhas palmatilobadas. Planta erecta, | rigida, estreita, de 1-2 m., mais ou menos estrellado-tomentosa. 2. Jul.- Out. Cult. e: da peninsula balhanica e ilhas proximas). : Malvaisco, Malva da India. A. rosea (L.), Cav. F bas mais ou menos profundamente palmatifendidas. Cult., como typo. 2. Sibthorpii (Bss.), Fi tor. et Paol. Planta delgada, annual, de 1-4 dm., hirsuta com pellos patentes; estipulas | persistentes, fundamente 2-+-fendidas; pedicellos axillares solitarios, medio- eres, por tim subpatentes; segmentos do calice longamente triangular- acuminados, erectos na fructificação; folhas superiores 3-partidas ; ache- nios glabros, transversalmente rugosos, aquilhados no dorso. . Abril-haio. Baixo Alemt. : Elvas. . cc. 000... A. longiflora, Bss. et Rent. > Planta robusta, vivaz, de 5-15 dm., mollemente avelludado-esbranquicada ; estipulas caducas, pequenas, inteiras; pedicellos axillares fasciculados, muito curtos; segmentos do calice ovados, por fim applicados sobre o | fructo; folhas superiores 3-lobadas ; achenios tomentosos, não aquilhados. 2. Jun.-Agosto. Paúes, lagõas, vallas, logares humidos : Doiro, Beira, | Estren sa aee es a é om vo Hihea, Malvaisco. A. officinalis, L. Familia 88. — Hypericaceas. Flóres regulares, hermaphroditas, dispostas em cymeiras, de ordinario corymbifor- mes ou paniculadas; calice, com 5 menos vezes 4 sepalas, persistente; corolla isomera com o calice, hypogynica, de prefloração imbricativa ou contorcida; esta- mes indefinidos, hypogynicos, grupados em 3-5 feixes e mais ou menos adherentes pelos filetes, com as antheras 2-loculares, longiludinalmente dehiscentes; ovario supero, 1-locular com 3-5 placentas parietaes ou 3-5 locular, e com 2 ou mais ovu- los em cada placenta ou em cada loculo; estyletes 3-5, livres ou adherentes na base; fructo capsular, com dehiscencia sutural, menos vezes bacciforme; sementes sem albumen. Hervas ou arbustos, com camaras secretoras oleiferas punctiformes : transparentes mais ou menos visiveis, nas folhas no calice e na corolla, e muitas vezes tambem com glandulas negras; folhas oppostas ou verticilladas, simples, penninerveas, sem estipulas. A 476. Hypericum, L. — Hyperico. — Flóres j-meras, muito raras vezes 4- meras; petalas amarelas; folhas (nas esp. port.) oppostas. Estames grupados em 5 feixes; fructo liso, bacciforme ou aa Plantas subarbustivas, lenhosas na base, de 6-12 dm. ENTRO fino Peters 2 Estames grupados em 3 feixes; fructo estriado longitudinalmente e ás vezes com vesiculas obliquas, capsular. Plantas vivazes, herbaceas . . ... 3 Petalas pouco maiores que o calice; estyletes menores que a corolla; sepalas obtusas; frueto bacciforme, subgloboso ; folhas grandes, cordiforme-ovadas, obtusas. Arbusto inodoro, de 4 -8 dm. b. Jun.-Set. Logares humidos e som- brios, ui 8 mar Pati dos rios : Minho, Beira, Estrem. (Cintra). Pe .. Androsemo. H. Androsemum, L. Petalas bastante maiores que o calice; estyletes maiores que a corolla; sepa- las agudas; frueto capsular, ellipsoide, attenuado na base; folhas ovado-lan- ceoladas. Arbusto fetido. b. Jun.-Jul. Subespont.? Estrem., raro. (Orig. da ERR ER otra a o Db, E ir Do AN A a vo som a DO UE - | Plantas glabras . .... : RENd E a + Plantas Janosas ou tomentosas; folhas semi- ni=amplexicaules « e com pontuações “| ADE ORE RA DER Me rar IgE lie 6, ainsi 7 To fe EA cup a ar Ta 404 A FLORA DE PORTUGAL Caule 4-angular, mais ou menos alado nos angulos; sepalas lanceolado-acu- minadas; capsula pluri-estriada ; folhas semi-amplexicaules, ovado-ellipticas, obtusas, com pontuações transparentes numerosas. Planta de 2-3 dm., erecta, com as folhas planas, a inflorescencia densa e as flóres amarello- pallidas..Bp.,5 sb ias a De va ein via re ot e ro Se AS rabiscos JH RCA NT COS Inflorescencia frouxa: flóres maiores, com as petalas amarellas, ás vezes avermelhadas no dorso; folhas ondulado-denticuladas. Planta erecta, mais robusta e maior (3-10 dm.), com os ramos divaricados. t Jun.-Set. Logares humidos, Riot dos rios : quasi todo o pais. “ D. undulatum (Schousb.) Inflorescencia Muito froúxãs “flóres menores que no anterior e com as petalas de cór menos viva; folhas mais tenues, planas ou quasi, subinteiras ou levemente denticuladas. Planta ascendente-erecta, pouco robusta, de 2-8 dm., com os ramos menos divaricados ou erecto-patentes. Com o anterior, mas menos ii g = PNG erra a é Go DIBbICUTA BSS) . Caule subroliço, ds vezes com 9 has longitudinaes salie a TR 5 Folhas, sem pontuações transparentes, semi-amplexicaules, lineares ou oblongo- lineares, com as margens enroladas; capsula pluri-estriada; caule com 2 linhas longitudinaes pouco salientes. Planta de 1-6 dm. — 2. Maio-Set. Charnecas, mattagaes : em quasi todo o paix . . H. linarifolium, Vahl. Sepalas lanceoladas, o glanduloso-celheadas no cimo. Fre- quentes acsiteas anda à. acutisepalum, P. Coul. Sepalas ellipticas, obtusas ou obtusiúsculas, curtas e de ordinario mais glandulo-celheadas. Com o ant., muito menos frequente. E A Ud NE a IS TS MENS DE a e PIA a 2 PR ENQUETE O DEAR NR Folhas todas ou pelo menos as superiores com pontuações transparentes 6 Planta de 0,5-2 dm., diffusa, filiforme, prostrada ou prostrado-ascendente ; calice com as sepalas deseguaes, 3 maiores e mais largas que as restantes, inteiras ou remotamente denticulado-glandulosas ; folhas subsesseis, oblongo- ellipticas; capsula pouco maior que o calice, pluri-estriada. x. Março-Set. Campos áridos, charnecas, margens dos caminhos : quasi todo o paix (fre- quente) Nata: android ia oo ala A mta o Ea pa e ER URL LENA PC Planta de 2-4 dm., longamente prostrado- -ascendente, radicante. Fre- QUENTE pias rar 2al felido RS q End ni ed NR decumbens (Peterm.). Planta de 1-2 dm., menos delgada, ascendente-erecta, com as folhas mais estreitas. Com CO À PARRA ONE REAR cd do ambiguum, Gillot. Planta anã (3140 cem.), suberecta, com as ; flôres de ordinario 4-meras. DUSSACO é tegia nd “o & Liottardi (Vill.), Cari. et Saimt-Lager. Plantas erectas ou ascendentes, firmes, de 2-8 dm.; calice com as sepalas EBUDES TT Sie Ted dao o ros (o dar fa (doca io eli Civ Rasa GA No CA TE PAO SC 4 Caule com 2 linhas salientes longitudinaes; capsula estriada e com vesiculas. 8 Caule sem linhas longitudinaes; capsula só estriada, sem vesiculas . .. 9 - ; Sepalas glanduloso-fimbriadas ; folhas cordiformes na base, semi-amplexicaules, ovadas ou lanceoladas; inflorescencia densa. Planta de 2-7 dm. 2. Abril- Jun. Sebes, logares assombreados : Centro e Sul. . . H. perfoliatum, L. Sepalas não glandulosas na margem; folhas não cordiformes na base, elli- pticas ou oblongas; inflorescencia um tanto frouxa. Planta de 2-8 dm. 2. - Maio-Out. Campos, sebes, prados, margens dos caminhos : quasi todo o pai. BR ne QUER pari DE Hypericão, Milfurada. H. perforatum, L.. Folhas mais estreitas, as caulinares oblongas, as dos ramos linear- oblongas ou lineares. Muito mais frequente que o typo. 3. angustifolium, DC. by) 1 / Lo | ! | E R à A FLORA DE PORTUGAL h05 Folhas attenuadas na base, de ordinario linear-oblongas e as superiores com a margem enrolada; sepalas obtusas ou obltusiúsculas, muito celheado-glan- dulosas; inflorescencia Gee Planta de 3-5 dm. 2. Jun.-Agosto. Cintra. * H. hyssopifolium, Vill. Folhas (todas, ou pe lo 1 menos as doé eixo principal) cordiforme-amplexicaules na base, ovadas ou ovado-oblongas. . . .....ccccssccso. LO Sepalas obtusas, ovadas, marginadas de glandulas subsesseis; inflorescencia alongada: folhas elabras, todas com pontuações transparentes. Planta de 2-5 dm. 2. Jun.-Agosto. Charnecas, mattos : Trás-os-Montes, Minho, Beira REGE SL 8 A) Pas Te na DO ata Sua seia, 57 mi o Ho púlchram SE: Sepalas agudas, lanceoladas, glanduloso-fimbriadas; inflorescencia densa”, folhas glabras, ou asperas na pagina inferior (var. scabrum, Koch), só as superiores com pontuações transparentes. Planta de 3-6 dm. 2. Jun.-Jul. Montanhas de Trás-os-Montes e da Beira . ...... H. montanum, L. [3] Flóres desprovidas de escamas hypogynicas petaloides; pedicellos menores que o calice; inflorescencia multiflora; folhas ovadas. +... cc... 12 Flóres com 3 escamas hypogynicas petaloides, 2-fendidas, alternas com Os feixes dos estames; pedicellos do tamanho do calice ou maiores; inflores- cencia pauciflora, curta, frouxa; folhas suborbiculares ou ovado-arredon- dadas. Planta tomentosa, de 1-4 dm., prostrado-ascendente, radicante na base. 2. Abril-Set. Logares humidos ou inundados de inverno : do Minho O LAR da Po fog TERRE USA RA RAIN RR NERD E 2 TE 5) [9 [1 [PR Sepalas lanceolado-lineares, compridas (6-8 mm.), marginádas de glandulas b) (>) o GoRSEIS: flóres Ra “folhas pequenas. Planta Janoso-pubescente, de -k dm., ascendente. 2:. Abril-Maio. Margens dos rios, sitios humidos : irem: BaicoLA env po. esaR do Ta ab tvi o dd, pubesceis, Bss: Sepalas ovadas ou lanceoladas, curtas '(a- 6 mm.), marginadas de glandulas mais ou menos pediculadas: flóres mediocres. Plantas tomentosas. . 13 Sepalas e bracteas tomentosas, brevemente glanduloso-celheadas ; inflorescen- cia corymbiforme, com as flóres mais ou menos proximas; folhas pequenas (60-12 x 3-6 mm. je approximadas. Planta de 1-5 dm., prostrada ou ascen- dente. 2. Maio-Set. Logares humidos ou inundados de inverno, vallas, margens dos caminhos : Centro e Sul (frequente) . H. tomentosum, L. Inflorescencia com os ramos Ronan e as flóres distantes e I-lateraes. Com o typo. ce B. dissiliflorum, Roem. Folhas maiores (12-20 x 6 8 mm.) e mais afastadas; inflorescencia como no typo. Planta de ordinario com maior porte. Em Port.? * y. intermedium, Coss. Sepalas e ; bracteas. elabras, mais s longamente elanduloso-celheadas ; inflores- cencia corymboso-panic ulada, frouxa; folhas majusculas (20-30 x 12-48mm.). Planta ascendente, de 3-5 dm. x. Subespont. no Alemt. litt. : Alfeite. RETRO ÚTLEIBLE) qn o ceu soe oisa do MRS ca o rotor is SABE PA LONA: = BSS: Familia 89, — Elatinaceas, Flóres regulares, hermaphroditas, solitarias ou fasciculadas, axillares; calice persistente, com 2-5 sepalas adherentes na base, de prefloração imbricativa ; corolla isomera com o calice, liypogynica; estames em numero egual ao das petalas ou duplo, hypogynicos, livres: ovario supero, 2-5-locular, com os loculos pluriovula- dos e 2-5 estyletes livres; fructo capsular, com de hiscencia septicida; sementes sem albumen, Plantas com as folhas oppostas ou verticilladas, simples, estipuladas, 106 A FLORA DE PORTUGAL 477. Elatine,L. — Flóres 2-+--meras; sepalas membranosas, obtusiúsculas ; petalas brancas; capsula membranosa; sementes levemente curvas (nas esp. port.). ervas glabras, aquaticas ou rastejantes, succulentas. Folhas oppostas, oblongas, pecioladas, com o peciolo menor que o limbo; flóres solitarias, alternas, pedicelladas, com o pedicello do tamanho da folha ou menor; sepalas menores que a capsula ou do mesmo tamanho; sepalas, petalas e valvas da capsula 3 (x. hexandra, DC.) ou 4 (3. major [A. Br.)); estames em numero duplo do das petalas. Planta delgada, de muito pequeno porte, rastejante ou fluctuante. (3. Jul.-Agosto. Pantanos e arrozaes : Tran-. COSD; AUBINO: o ds pa a 8 oo a 6 Poço E. paludosa (Bell.), Seub Folhas verticilladas, sesseis, as submersas 8-10 em cada verticillo, lineares ou lanceolado-lineares e |-nerveas, as emersas 3-5 em cada verticillo, ovado-» Janceoladas e 3-3-nerveas; flóres verticilladas, sesseis, 4-meras com 8 es- tames:; capsula 4-valve. Planta robusta, de 2-5 dm., óca, erecta ou ascen- dente. 22. Jun.-Jul. Charcos : Vilar Formoso ... E. Alsinastrum, L. Familia 90. — Frankeniaceas. Flóres regulares; hermaphroditas ou polygamo-monoicas, solitarias ou fascieu- ladas na axilla das folhas superiores e na dichotomia dos ramos; calice gamosepalo, tubuloso, persistente, 4-7-fendido; corolla com 4-7 petalas, livres, com a unha comprida; estames 4-6 ou mais, bypogynicos, livres ou levemente adherentes; ovario supero, 1-locular, com 2-3 placentas parietaes, 3 ou mais ovulos e 1 estylete com 2-3 estigmas; capsula 1-locular, com dehiscencia dorsal; sementes com embryão recto e albumen amylaceo. Plantas herbaceas ou lenhosas, com as folhas oppostas ou verticilladas, adunadas na base, simples, inteiras, sem estipulas. 478. Frankenia, L. — Flôres hermaphroditas, com o calice 4-5-fendido e k-5 petalas vermelhas ou violaceas; 4-6 estames, livres; capsula 3-valve. Plantas herbaceas ou subarbustivas. Folhas planas, obovadas, contrahidas em peciolo curto, troncadas, glabras na pagina superior e puberulentas na inferior; calices glabriúsculos. Planta annual, de raiz delgada, com os caules muito ramosos, pubescente-pube- rulentos, prostrados. o. Maio-Set. Salgadiços e logares prox: do mar : CerdnoE SSD. saco eira tie ON Se Eb) De A Por E F. pulverulenta, L. Folhas com a margem enrolada. Planta vivaz ou subarbustiva . . . ... 2 Folhas sesseis, lineares ou oblongo-lineares, mais ou menos celheadas na base. Planta vivaz, prostrada, de ordinario muito ramosa; calices e ramos BISPOS a DD API AS ai, ani F. hirsuta, L. Calices (inteiramente ou pelo menos na base, pelludos; caules e ramos tomentoso-pubescentes; folhas pubescentes ou glabrescentes. Abril- Set. Salgadiços e logares proximos do mar (pouco frequente). 9) EE A SBB RS DR 2 cp AS sb DEZ 8. intermedia (DC.), Bss. 2 Calices subglabros; caules glabrescentes ou levemente puberulentos : flóres menores; folhas glabrescentes. Do Minho ao Algarve (fre- quente) paro 2crr pafaeiga Rg: e! nrna Seia (dido pb +. laevis (L.), Bss. Folhas contrabidas em peciolo curto, ovadas, muito pouco celheadas na base, clabras na pagina superior e puberulento-glaucescentes na inferior, as floraes mais largas. Subarbusto difuso, ascendente no cimo, com os caules olabros. b. Jun.-Jul. Logares prox. do mar: Algarve. F. Boissieri, Reut. Familia 91. — Tamaricaceas. Flóres regulares, hernaphroditas, dispostas em cachos espiciformes ou solita- rias; calice com 4-6 sepalas, livres ou adherentes na base; corolla, com 4-6 peta- A FLORA DE PORTUGAL 407 las, livres ou adherentes na base, marcescente, de prefloração imbricativa ; estames 5 ou mais, livres ou monadelphos ; ovario supero, 1-locular, com 3-5 placentas parietaes ou subbasilares, multiovulado; estyletes 3-5: fructo capsular, 1-locular, polyspermico; sementes pelludas om com papilho pelludo. Plantas de ordinario arbustivas ou arboreas, com as folhas alternas, inteiras, pequenas, imbricadas, sem estipulas, 419. Tamarix, L. — Tamarqueira. — Flóres dispostas em cachos espici- formes; estames livres ou levemente adherentes na base, de ordinario em numero egual ou duplo do das petalas; estvletes 3; capsula 3-valve; sementes com papilho pelludo. Arbustos ou arvores, com as folhas alternas, pequenas e imbricadas ao modo das dos Cyprestes. + Cachos delgados (3-5 mm. de diametro), pouco densos, com as flóres peque- nas, levemente rosadas; antheras apiculadas; folhas pouco membranosas Tp ONO! EMT PLC Ra o a doa To Saio! tlm PIAU A pu Do 8 a Pio a 2 1 « Cachos mais grossos (6-8 mm.), densos, com as flóres mediocres, brancas; antheras muticas; folhas bastante membranosas no cimo e nas margens. Arbusto de 2-3 m. b. Marco-Jun. Prox. do mar : Centro e Sul; tambem COR URDNCRI RN e EARRÇES MT fo Nois 0 na Eta Vad sarçao 11 aii o A DICARA, POL. Botões floriferos globosos; capsula ovoide-pyramidal, insensivelmente atte- nuada para o cimo: antheras bastante apiculadas: disco decagonal. Arbusto ou arvore. b. Abril-Set. Margens dos rios, paúes, areias do littoral : Beira, Estnem:, Alem ..s Sumbem Eults es dos or tos e o AEE a ita ad NR gallica, L. Botões floriferos ovoides; capsula hruscamente attenuada do meio para o cimo; antheras pouco apiculadas:; disco pentagonal. Arbusto ou pequena arvore. b. Marco-Set. Margens dos rios, areias do littoral ; disseminada desde o Doiro ao Alg.; tambem cult. . . ..... .-T. anglica, Webb. Familia 92. Flóres regulares, hermaphroditas, dispostas em cymeiras 1-paras escorpioides (pseudo-cachos), ou em cymeiras corymbiformes ou umbelliformes ou paniculadas, ou flóres solitarias ; calice, com 5 sepalas subeguaes ou as 2 externas menores, ou só com 3 sepalas, persistente ou caduco, de prefloração imbricativa; corolla hypo- gvnica, de prefloração contorcida, com 5 petalas, grandes ou pequenas, muito cadu- cas, raras vezes nulla; estames 10-indefinidos, hypogynicos, livres, todos ferteis ou os exteriores estereis; ovario livre, formado de 3-10 carpellos, 1-locular ou incompleta ou completamente plurilocular, multiovulado, com estylete alongado on subnullo e estigma inteiro ou lobado; fructo capsular, com dehiscencia dorsal; sementes com albumen .e o embryão espiralado ou dobrado ou curvo. Plantas arbustivas ou subarbustivas ou herbaceas, com as folhas simples e inteiras, oppos-. tas ou alternas, providas ou não de estipulas. Ovario com 53-10 placentas; capsula 5-10-valve; calice com 5 sepalas quasi do mesmo comprimento, ou só com 3. Plantas mais ou menos lenhosas. a a co o RE or O ao a tim Wyatt SPO TUSD OE FÁUIA)- Ovario com 3 placentas; capsula 3-valve; calice com 5 sepalas de ordinario deseguaes (as 2 externas menores) ou só com 3. Plantas lenhosas ou herba- BORS En e o A Parana ao 20 Sea; eltoaminemum, Adans: (pag. 411): 480. Cistus, L. — Calice com 3 sepalas quasi do mesmo comprimento ou só com 3; corolla rosada ou branca; ovario com 5-10 placentas; capsula com 5-10 val- vas; embryão enrolado em espiral. Arbustos ou subarbustos, com as folhas oppos- tas, sem estipulas. | Petalas purpureas ou rosadas; calice com 5 sepalas 2 ! Petalas brancas (ás vezes maculadas). ; ) 408 A FLORA DE PORTUGAL Folhas attenuadas na base em peciolo, ovadas ou lanceoladas, mais ou menos onduladas; flóres terminaes 1-5, curtamente pedunculadas, rosadas, grandes (5-6 cm. de diametro); s sepalas externas ovado-acuminadas, tomentosas e simultaneamente villosas; capsula villosa. Planta erecta, de Ea 16 dm., com os ramos tomentoso-villosos. b. . . «cce... +. G. villosus, L. Peciolos adunados na base, formando bainha cyathiforme; folhas um tanto grossas, rugosas, verde- -acinzentadas, estrellado-tomentosas nas duas paginas e mais on menos villosas na inferior. Maio-Jun. Beira litt. (muito raro). . . «cics. +... Bo eriocênhalus (Niv.), Gross; Folhas não;aliendadas em: pecialo so sv sob ia pao jon aan arise PRE 3 [ Planta vestida de tomento denso estrellado, esbranquiçada, erecta, de 3-17 dm.; folhas planas, ovadas ou lane coladas, obtusas, semi-amplexicaules | mas não adunadas; sepalas externas cordiforme- ovadas; flóres terminaes 1-5, peduncnladas, rosadas, grandes (5-6 em. de diametro); capsula vil- losa. b. Abril.- Jun. Charnecas, collinas : do Doiro ao Alg. E ERES RS me c++ Roselha grande. G. albidus, L. | Plantas tomentosas e simultaneamente com grandes pellos simples «pelo menos na inflorescencia); folhas mais ou menos crespas na margem; sepa- We las“externas lanceolado-atuninadas ; 20 css) Do erra RE are o oe a 4 I Planta verde, ascendente ou prostrado-ascendente, de 1-3 dm., com pellos patentes compridos e numerosos; folhas ondulado-crespas, ovadas ou lan- ceoladas, adunadas na base; flóres subsesseis, fasciculadas no cimo dos ramos, purpureas, mediocres (3-4 cm. de diametro); capsula só tomentosa no cimo. b. Abril-Jun. e aaa mattos, pinhaes, sebes : Centro e Sul (muito abundante) sen aa araras a oca ROSCLha. E, CrISpRS INE Planta esbranquiçado- esverdeada, com os pellos simples só numerosos na o, inflorescencia; folhas subplanas ou ondulado-crespas;. capsula villosa, mais ou menos fertil. b. Com os progenitores. . . GG. albidus x crispus, Del. Petalas mediocres, rosado-escuras; folhas vernaes subplanas e as estivaes fortemente ondulado-crespas; capsula pequena. Planta erecta, mais semelhante ao C. albidus. Beira litt., Estrem. , Alto Alemt. e Alemt. 4) RE MENERA POTE Ad E cada o (d), detio Burnat. Petalas grandes, rosadas; folhas fortemente “ondulado- -crespas; capsula maior. Planta prostrado-ascendente, mais semelhante ao C. crispus. beira litt. e merid., Alemt. litt. . . +... (2). pulverulentus, Pourr. [1] Calice com 5 sepalas . +... Ee RR 6 '! Calice com 3 sepalas, rodeado em novo de brae teas 0v wado-arredondadas. cadu- cas; folhas verdes e glabras na Rara superior, branco-tomentosas na inferior (pelo'mhenos: em-novas) 0a ad lie o va a Jales do ce curto; pedunculos sem bracteas ou com bracteas foliaceas. ERR A PR É Folhas todas cordiforme-ovadas ou umas cordiforme-ovadas e outras ovado- agudas, grandes, bem pecioladas; pedunculos com bracteas escamiformes BasilDes Dis Ego po ris aa E SENTO DA 2608 oleo dça ce CR RAN PA = Folhas sesseis , + . . w. » Epa RR À TE RU 8 Folhas (todas ou em parte) mais on menos pec ioladas, estrellado- tomentosas Nas página: SUPEROr.: é 5.) 1% raso riniias 0a Sevro nal Rea a rt ol ERR Plantas mais ou menos verdes, a aà inflorescencias hirsutass a o Ai SADO a | Plantas esbranquiçadas, orienias sas ou one Rai: ETR não viscosas. 10 | Folhas lineares Janceoladas oblongas ou ovadas, sesseis ou com peciolo | A FLORA DE PORTUGAL 109 Cymeiras 1-lateraes escorpioides 3-10-foras, desprovidas de bracteas; folhas estreitas, lincares ou lanceolado-lineares; capsula globosa, glabra, com alguns pellos estrellados no cimo: sepalas externas cordiforme-ovadas, sul- planas, Planta erecta de 3-10 dm. b. Abril-Jun. Collinas séccas, charnecas, mattos, pinhaes : Centro e Sul (frequente). Sargaço. G. monspeliensis, L. Sepalas externas majusculas (10-14 x 8-10 mm.); folhas de ordinario menos estreitas + +... oo ci A UBS, W'k. Sepalas externas menores (140 x &- 6 mm. : folhas de ordinario mais estreitas e com a margem enrolada. Mais frequente do que a. RE Praia NR ES Tre RR es 8. minor, Wk. - Cymeiras sub-l-lateraes, de ordinario. paucifloras, com os pedunenlos maiores e ás vezes com algumas bracteas foliaceas; folhas mais largas, oblongas, attenuadas na base : capsula subglabra, esteril. b. Alem. (com os progenitores). . . .. G. hirsutus x monspeliensis, Dav. Cymeiras corymbiformes 1-7-floras, com bracteas foliaceas; folhas mais ou menos largas, ovado-lanceoladas ou elliptico-lanceoladas (30-70 x 8-24 mm), planas; capsula ovado-oblonga, estrellado-tomentosa; sepalas externas cor- diforme-ovadas, com a margem enrolada. Planta de 3-6 dm., erecta ou prostrada. b. Maio-Jul. Pinhaes, mattos : frequente no Norte e Centro, mais máro no Sl. sé e sete : dado ca one a, IES TUTESS Lam. Folhas pequenas, ellipticas (15-30 x E 12 mm.). Estrem., Alemt. litl. api do RSA E da PR O RS SE TERA B. brevifolius, Wik. Planta de pequeno porte (1,5-2 dm.) com as folhas pequenas e estrei- tas (15-18 x 4-6 mm), PR capsula espherica. Minho, “Beira UA se) Deca RE er Y. pumilus, Davy. “— Folhas estreitamente Jane coladas (40- 70 x 7- 12 mm.) ; sepalas exter- nas ovado-agudas. Planta erecta, de 3-5 dm., viscoso-ladanifera, b. Jun. Alto Alemt. . . <<... 0. CG. hirsutus x ladaniferus (Dav.). 9) Pedunculos e calices tomentosos e longamente villosos; folhas lanceoladas ou ellipticas, mais ou menos reticulado- rugosas. b. Jun. Alto Alemt. (com os progenitores) . - alitço 2 ass o o alhidas > hirsutos (Day): Pedunculos e calices tomentosos, não ou muito pouco villosos; folhas ellipti- cas, reticulado-rugosas. b. Jun.-Agosto. Estrem., Alemt. litt. E c. albidus x salvifolius. (re Pedunculos e calices simultaneamente tomentosos e villosos; folhas caulinares HH umas sesseis e outras curtamente pecioladas. . ... PARAR o VESPA, | Pedunculos e calices tomentosos ou glabrescentes; DURE innTES todas mais ou menos pecioladas, um tanto espessas, reticulado-rugosas . . 13 ( Cymeiras sub-l-lateraes, 3-8-floras; folhas mais ou menos estreitas, sublanceo- ladas, reticulado-rugosas. b. Abril-Jul. Beira litt., Alemt. litt. (com os pro- genitores) . . «..... CC. monspeliensis x salvifolius, Loret et Barr. Cymeiras corymbiformes, 1-6-floras; folhas mais ou menos largas, ovado- oblongas ou oblongas, as do rebento estival mais reticulado-rugosas e mais visivelmente a que as do rebento vernal. b. Com os progenitores. do tor dd cc. + CG. hirsutus X salvifolius, Day. Planta erecta, com as folhas menos pecioladas e mais reticuladas, me- diocres (20-30 x 9-10 Fade : flóres 3-6. Beira, Estrem. o às Vono ao De us (A DEDE Bos Cit, Planta “diffuso- -prostrada, com as folhas mais pecioladas e menos relicu- ladas, ás vezes menores; flóres 1-3. Estrem., Alto Alemt. e Alemt. litt. PRERNRRR O dades OS pane Be E mo | aii (a e lapets cho A Mu J2 | Sepalas externas cordiforme-ovadas e as internas ovadas; folhas ovadas ou - ovado-oblongas, mediogges ou pequenas; pedunculos mediocres ou compri- 13% dos (2-8 em.), 1-3-floros. Planta de 2-10 dm., diffusa ou prostrado-ascen- 410 A FLORA DE PORTUGAL 13 dente. b. AbrilJun. Mattos, Ra charnecas, sebes, outeiros sêéccos : quasi todo o pais. +... coco + o JG salyifolius, L. Sepalas externas mediocres (42 5. BR “8 To mm.) tomentosas, raras vezes glabrescentes; Eau na anthese com 2-3 em. (for. brevipeduncu- latus, Wk.) ou com 4-8 em. (for. longipedunculatus, Wk.), de ordi- nario 1-floros, ás vezes 2-floros (for. biflorus [Wk.), ou reunidos 3, os lateraes 1- > floros e o médio 2-3-floro (for. cymosus, [Wk.]). Fre- quente. Asi Re e mid ponta DD o ja 0 vação O RA VN Sepalas externas majusc tas. (15-20 x 11-15 mm.), glabrescentes ou menos vezes tomentosas ; Ra de ordinario 1-floros. Menos fre- quente que a .... Sea e» + Bomacrocalyx, Wk. Sepalas externas ovadas e as iniemas suborbie ulares, com pellos escami- formes; folhas oblongo-lineares (25-30 x 7-140 mm.); capsula fertil. Pb. Minho. Com os progenitores ..... CG. ladaniferus x salvifolius, Dav. [6] Folhas glabras nas duas paginas, reticulado-asperas na inferior, todas cordi- forme-ovadas ou algumas ovado-acuminadas; flóres grandes, reunidas 1-5 em corymbo; capsula glabra ou levemente tomentosa. Planta erecta, de 6-15 dm. b. Maio-Jun. Serras, mattagaes. . Estevão. C. populifolius, L. Folhas de comprimento egual a 2 vezes a largura, muito acuminadas:; calices pouco villosos. ae todo o Ro principalmente no Sul e DES not sofra En ae es Ns MUriandnAS a AND 14 Folhas de comprimento egual a 4 5 vez a Jargura: calices mais villosos. Com ont. eo. . ser o Yap basio cala, MARES Folhas mais ou menos estrellado- tomentosas n nas duas paginas ou pelo menos na inferior, cordiforme-ovadas ou ovado-acuminadas; flóres reunidas 1-3 em RES uRauSE gua ou muito compridos, tomentoso-villosos. - core ++ CG. populifolius x salvifolius, Timb. Peciolos menores que 1/3 do limbo. Maio-Jun. Alemt. e Alg. (com os pro- Menores). qo certa a us ves fon os asas o Doo (1) conbaniengis (BOURNE [5] | Calice caduco; flóres grandes (8-16 cm. de diametro), terminaes; folhas de | ordinario largas e compridas, planas, 3-nerveas. . .. RARA ERA), 15 4 Calice persistente, envolvendo a capsula; flóres Erro ae (cerca de 3 cem. |, reunidas 3-6 em pedunculos axillares; folhas estreitas, com a margeni enrolada, A=Netmeas so ME Sea O co a SSD o MERDA E I Flóres de ordinario solitarias, com pedunculos curtos, por fim glabros; sepa- las suborbiculares, com pellos escamiformes, celheadas; folhas sesseis, frequentemente lanceoladas ; capsula tomentosa, 10-valve. Planta erecta, de 0,5-2 m., muito viscosa superiormente, ladanifera. b. Maio-Jun. Charne- cas, pinhaes (muito abundante). . .. Esteva, Xara. G. ladaniferus, L, Petalas immaculadas; folhas raras vezes ovado- lanceoladas (for. Latifo- OX CSA DE DEE 2, uvas Ceia elos "2 ole e CEEE DEAS JUDIAS RU Petalas com uma grande marcha s sanguinco-escura acima da unha; folhas raras vezes sublinearês Seo angustiflias, Dav.). Mais frequente do UERN vida - AESA E “o PB. maculatus, Dun. Flôres reunidas 3- 8 em cymeira “corymbiforme, com o pedunculo e pedicellos alongados, villosos; sépalas ovado-agudas, estrellado-tomentosas e eriçadas de pellos simples; folhas pecioladas, grandes, ovado-lanceoladas ; capsula villosa, 5-valve. Planta erecta, de 1 m. qu mais, superiormente viscosa. b. Jun.-Jul. Trás-os-Montes, Beira transm. . ..... GG. laurifolius, L. = Ae, A FLORA DE PORTUGAL 441 Pedunculos, pedicellos, bracteas e calices pubescentes, por fim glabrescentes ; bracteas obovado-subarredondadas, apiculadas; capsula oblongo-pentagonal, lustrosa. Planta erecta, com os ramos branco-tomentosos. b. Maio-Jun. Esama a et S ee ia a tora ra ar 0 E. rasmiamimiloltas, Pourr. 17 4 Pedunculos, ndidelloa, Erdaahe e calices glabros, viscosos, lustrosos; bra- cteas ovadas ou oblongas, acuminadas ; capsula ovado-globosa, puberulen to- assetinada. Planta diffusa, de pequeno porte (2-4 dm.), com os ramos te- nuemente tomentosos. b. Abril-Jun. Areias do littoral : Alg. (frequente). C. Bourçaanus, Coss. 481. Helianthemum, Adans. — Calice com 5 sepalas, as 2 externas de ordj- nario menores, ou só com 3: corolla frequentemente amarella, menos vezes branca ou rosada; ovario com 3 placentas (ás vezes anormalmente 4): capsula 3-valve (anormalmente 4-valve); embryão curvo ou dobrado. Arbustos ou subarbustos ou plantas herbaceas, com as folhas oppostas ou alternas, providas ou não de estipulas. Sepalas sem nervuras ou com nervuras obsoletas; estylete mullo ou muito S curto; estames todos ferteis . +... - rata, MNE A 2 Sepalas 3-5-nerveas, mais ou menos Rosto EE da anthese; estylete fili- RETEINENO PARE COMU EETIOIS COBIDILCE2:+ (p6to Em armor nd) eua AR sand 5 aroma ha quit o (A Arbustos ou subarbustos, com ramos folhosos; flóres amarellas ou brancas; = 4 folhas oppostas, sem estipulas. (Halimium, Dun.). +... 3 2º Plantas annuaes, ou plantas vivazes com rosetas basilares de folhas. grandes e folhas caulinares pequenas, subbracteiformes; flóres amarelas. (Tuberaria, ERA RD SSD RE DS CAROS DO OMAN ANTA, MO VA jap A SDL SEA À Aa O e A E a 3 Folhas estreitas, lineares ou oblongo-lineares; flóres brancas ou amarello- pal. 3 PLCLAS pEto no Age spa RA SRS PO 2 : 456 b Folhas largas, obovadas ou REA lopes deja ou api dns: : 5 Flores brancas, reunidas superiormente 4-8 em cymeira umbelliforme, de | ordinario acompanhada inferiormente de 1-2 pseudo-verticillos paucifloros : calices villosos ou pubescente-viscosos; capsula ovoide-acuminada; folhas subplanas ou mais ou menos enroladas, pelludas ou pubrralonias na pagina superior e Dbranco-tomentosas na inferior. Planta de 2-4 dm., erecta ou prostrado-ascendente, ás vezes um tanto viscosa. b. RE Mattos, pinhaes, charnecas, areias : Minho, Bussaco . H. umbellatum (L.), Mill. Folhas muito enroladas. Planta viscoso-pubescente, com os ramos mais 4 levantados. Beira merid., Estrem. . ...... p.viscosum(Wk.). Cymeira superior acompanhada de 2-4 pseudo- -verticillos inferiores. Planta puberulento-viscosa e ás vezes simultaneamente villosa. De Trás-os-Montes ao Alg. . .. 0. cy. verticillatum (Brot.). Flóres amarello-pallidas, dispostas 1-3 em | fasciculos terminaes e axillares : calices glabros; capsula subglobosa; folhas enroladas, glabras na pagina superior, pubescente-tomentosas e brancas na inferior. Planta de 2-4 dm., erecta, muito ramosa. b. Fev.-Maio. Areias, charnecas e pinhaes do litto- RR Lndiro o Sul. MS DS Poem es car Libanotis:(L.), Wild. Calice (desprovido sempre de pellos escamiformes) glabrescente ou com pel- “Jos estrellados ou pellos simples ou com uns e outros simultaneamente : folhas superiores dos ramos ferteis 3-nerveas na base. . +... 0. 6 Calice com pellos escamiformes amarellados e fimbriados, sós ou RE Ds dos de pelos estrelados ou de pellos simples; folhas sub-1- nerveas, as - | superiores sesseis e as inferiores brevemente pecioladas. . .. .... ;8 12 A FLORA DE PORTUGAL Pedunculos axillares compridos ou muito compridos (8-20 em.), plurifloros, Ss I com as flóres frouxamente paniculadas; folhas biformes, as dos ramos flo- riferos sesseis lanceoladas ou oblongas planas 3-nerveas na base e mais on menos verdes, as dos ramos estereis muito menores pecioladas obovadas conduplicadas 1-nerveas e esbranquiçadas; petalas maculadas na unha; pedunculos pedicellos e calices glabros (var. psilocladum [Wk.]) ou lon- gamente villosos (var. lasiocladum [Wk.). Planta erecta, tomentosa on tomentoso-villosa. b. Maio-Jul. Terrenos arenosos, charnecas, pinhaes : do Minho go Alo A SERES Soo SS DR ocymoides (Lam.), Pers. Folhas dos ramos estereis planas ou subplanas, maiores; pedunculos e calices longamente villosos, raras vezes glabros. Planta prostrado- ascendente, Iypicamente com o eixo primario alongado e os entre-nós do pedunculo compridos, ás vezes com 0 eixo primario curto e os entrenós do pedunculo muito compridos (var. pachycladum, Wk.). UCA AT RS O PR A URIA RS elongatum (Vahl.). Peduneulos menos compridos (4-12 em.;: folhas pouco deseguaes ou subcon- formes : + Calices estrellado-tomentosos e simultaneamente mais ou menos villo- sos. Planta acinzentada, do norte do Tejo. Trás-os-Montes, Minho, Beira litt . . cc... 00... . EH. alyssoides x ocymoides. -H Calices mais ou menos longamente villosos. Planta acinzentada ou esbranquiçada, do sul do Tejo. Alemi., Monchique. TOS E EU q TR H. lasianthum x ocymoides. Pedunculos curtos (não excedendo de ordinario 4 em.), 1-paucifloros; folhas - subconformes, as superiores sesseis e as restantes pecioladas. . ... 1 Pedunculos pedicellos e calices estrellado-tomentosos e mais ou menos bre- | vemente villosos; petalas immaculadas; pedunculos mediocres (1-4 cm.); | folhas obovado-oblongas ou oblongas, obtusas ou obtusiúsculas, verdes ou. esbranquiçadas ou brancas, estrellado-tomentosas. Planta erecta ou ascen- dente. b. Maio-Agosto. Charnecas, mattos, arvoredos : Norte e Centro. oe e Maio da oe sado 07 o Con o atado wo o aro o AlySsOldes: (Lan. QE Folhas verdes nas duas paginas, com a margem inteira. Trás-os-Montes, Minho, Beira merid. . . ....... acena ie ja Na os! Gu VULGAR) Folhas verdes na pagina superior e brancas na inferior, com a margem crespo-denticulada. Minho, Beira. . 2. rugosum (Dun.), Gr. et Godr. Folhas esbranquiçadas ou brancas nas duas paginas. Minho, Beira, Estrem. se lana o ml esta WA e Caso so cela ca corro ARA NNE Pedunculos pedicellos e calices longa e densamente villoso-assetinados; peta-: las maculadas na unha ou immaculadas; pedunculos curtos (1-2 em.); folhas obovadas obovado-lanceoladas ou lanceoladas, obtusas ou acutiúscu- las, verde-acinzentadas, tenue e densamente estrellado-tomentosas; corolla medioere (2-3 cm. de diametro); botão florifero pequeno (8140 mm.). b. Abril-Maio. Areias, charnecas, pinhaes : Estrem. (pouco frequente), Alemt. litt. frequente) . . 2... Piloto. H. lasianthum (Lam.), Pers. Corolla grande (4-6 cm. de diametro), com as petalas maculadas muito acima da unha; botões floriferos grandes (12-15 mm.) folhas novas com frequencia branco-villosas. Serra de Monchique. | - Db. formosum (Curt.). Calice (de 8-10 mm.), coberto de pellos escamiformes fimbriados e amarella- dos; folhas majusculas ou mediocres, ohovadas ou oblongo-espatuladas, vestidas de indumento escamuloso prateado ou subprateado muito denso é baixo, planas (var. planifolium [Wk.]) ou onduladas e crespo-denticuladas (var. crispatum |Bss. et Reut.]); flóres numerosas, com pedunculos e pedi- 6 7 8 cellos majusculos, cymoso-paniculadas; petalas maculadas, raras vezes ime A FLORA DE PORTUGAL 413 8/7 maculadas. b. Abril-Jun. Areias do litlorale um tanto do interior : Centro e Sul (muito abundante)... .. Sargaca. H. halimifolium (L.), Willd. Calice de 6-8 mm., com raros pellos estrellados entre os pellos escami- formes; pedunculos e pedicellos mais delgados; folhas de ordinario mais estreitas, oblongo-espatuladas, majusculas e planas (var. macro- phyllum [Wk.] ou pequenas e subconduplicadas (var. microphyllum [Wk.)). Planta mais acinzentada. Beira, Estrem., Alemt. litt., Baixo Alemt. e Alg. . se. , pop ED ERR + É multiflorum (Wik. Calice de 6-7 mm,, eriçado de pellos brancos compridos e com alguns pellos escamiformes amarellados; pedunculos e pedicellos curtos, lon- gamente villosos; folhas acinzentadas, estrellado-tomentosas e villoso- assetinadas. Em Port. (onde?). +. *e. lasiocalycinum (Bss. et Reut,) Calice (de 8-10 mm.) na base com pellos escamiformes amarellados e no cimo branco-tomentoso; pedunculos mediocres (2-3 em.), 2-3-floros; folhas ama- relladas, um tanto grossas, estrellado-tomentosas e simultaneamente escamu- losas. b. Geres? (1)... ... *H. alyssoides x halimifolium (Gross.) Calice (de 8-10 mm.) com alguns pellos, escamiforme-amarellados, outros estrellados brancos e alguns simples: pedunculos muito compridos (8- 20 em.); folhas pequenas, esbranquiçadas, planas. b. Arrabida. H. halimifolium x ocymoides (Dav., [2] Plantas vivazes, ascendentes, de 1,4 dm., com as folhas sem estipulas, as ba- silares pecioladas e reunidas em roseta, as caulinares a e sesseis; cymeiras 1-paras, bracteadas. . +... Do previa RD) Planta annual, erecta, de 0,5-5 dm., com as olhas: superiores estipuladas: cymeiras 1-paras, sem bracteas, com os pedicellos delgados ou filiformes : folhas lanceoladas elliptico-lanceoladas ou lanceolado-lineares. . Abril-Jul. Charnecas, areias, outeiros bica pinhaes, arrelvados. ERES E A No PARRA PA 7 cer H. guttatum (L.), Mill. “- Flóres majusculas; calice “de 5-6 mm., petalas maiores que o calice : X Sepalas externas na anthese menores que as internas; pedicellos filiformes : Pedicellos fructiferos arqueado-patentes ou retroflectidos:; folhas e estipulas planas. Quasi todo o paix. Pato MM a E LAS ARE O E a. variabile (Amo). Folhas basilares pequenas, lanceoladas, menores que as médias : — Planta com pellos patentes afastados e mediocres; sepa- las externas glabras, celheadas; petalas com macula | pequena. Frequente. . ..<. 0... q genuinum (Wk.) — Planta com pellos patentes maiores e mais densos; sepalas externas pubescente-villosas; petalas com macula grande. Quasi tão frequente como o ant. Saes à A troan Pol al ento o Bo ESTO ELO (MUEE) — Folhas ER E OMS fnfanioros grandes (3-9 em.), elliptico-lanceoladas : — Folhas pubescente-villosas nas duas paginas, verdes: petalas maculadas ou immaculadas. Frequente. 9 EN an aRcciRo cPraea Dona? 5 Deo ta vo no pa pLantaginenm (Wild) 41) O sr. Grosser descreveu este hybrido sobre um exemplar de Link, existente no Museu de Berlim e colhido no Gerez. Não haveria engano n9 rotulo?2 A distribuição conhecida do H. halimi- folium em Portugal parece indicá-lo. + Flóres pequenas: calice de 3-4 mm.., petalas menores que calice ou muito pouco maiores, immaculadas. Centro e Sul. d. inconspicuum (Thib.) 414 A FLORA DE PORTUGAL q — Folhas estrellado-tomentosas nas duas paginas, verde- acinzentadas; petalas maculadas. Estrem., Alemt. litt., Ag. a meras do Bretueri (Planch.) Pedicellos fructiferos anqueado- levantados; folhas superiores e estipulas com a Nau enrolada. Centro e Sul. E b. bupleurifolium (Lam.) x. “6 palas extem nas na anthese do tamanho das internas; pseudo- cachos um tanto mais densos e com os pedicellos mais robustos. Beira merid. (raro). . <<... 0. e macrosepalum (Dun.) | | Folhas basilares tomentoso-villosas e esbranquiçadas na pagina inferior, ovado-lanceoladas; pedicellos arqueado -retroflectidos antes da. anthese; peta- las immaculadas; filetes amarellos; sepalas externas linear-lanceoladas ; bracteas lanceoladas. Planta villosa inferiormente e glabra superiormente, ás vezes lenhosa na base e subarbustiva (for. suffruticosum [Wk.7) ou encos- tada á terra e densamente cespitosa (for. alpestre [Wk.). x ou b. Março- Jul. Charnecas, Penta terrenos arenosos (frequente). STS PRA yr ; Alcar. H. Tuberaria (L.), Mill. 10 « Folhas basilares verdes e “curtamente villosas na pagina inferior, espatuladas ou ovadas ou ovado-lanceoladas; pedicellos erectos antes da MESES peta- las maculadas de escuro na unha; filetes violaceos; sepalas externas oblongo-lanceoladas; braeteas ovado-agudas. Planta mais ou menos villosa ou pubescente na parte inferior e glabra na superior. x. Abril-Jul. Monta- nhas, grete, charnecas : Minho, Beira central, Algarve. ; cw +» H. globulariifolium (Lam. ), Pers Braete as largamente q ov ado- obtusas. Planta de ordinario elevada (2 -+ dm.). Algarve, principalmente. sis tetra o eye e a Ba tá quis UE [1] Estames todos ferteis; folhas largas ou pouco estreitas, planas ou enroladas, brevemente pecioladas, as caulinares oppostas; petalas amarellas ou bran- cas, raras vezes rosadas ou nullas. Plantas annuaes ou subarbustivas. 12 “ Estames externos estereis, com os filetes moniliformes; folhas setiformes ou / estreitamente lineares, enroladas, todas ou pelo menos as superiores alter- nas; petalas amarellas. Plantas subarbustivas. (Fumana, Spach.). .. 25 11 Plantas annuaes; petalas pequenas, menores que o calice ou pouco maiores, 12 ás vezes nullas; folhas estipuladas. . .... Esp 11 "| Plantas vivazes, mais ou menos lenhosas na base, subarbustivas; petalas ma- ie. O Pç Sc e SR TR 17 13 + Calices fructiferos levantados... cc rr Tk "* (' Calices fructiferos retroflestidos; -=»)5>.2.8.Li2d ctriz ad e quiro SS RR dy O FT grossos, muito menores que o calice; folhas obovadas ou oblongas ou oblongo-lanceoladas, tomentosas nas duas paginas; capsula ovado-globosa, 14 < grande (cerca de 10 mm.). Planta de 1-4 dm., erecta ou ascendente, ramosa. o Abril-Maio. Terrenos séccos e áridos : de Trás-os-Montes ao Algarve. ED do eo DEC RE e RR RR A Det Pe BEN P He Coca Bracteas pequenas ou mediocrês. .. ... cc. ses o o AR | eres foliaceas, do tamanho das flóres ou maiores; pedicellos curtos e ! Pseudo-cacho 1-lateral, muito denso, com os pediealios curtos menores que 0 calice; folhas lanceoladas ou obovado-lanceoladas, tomentoso-pubescentes; acinzentadas; petalas estreitamente lineares; capsula oblonga, aguda. / Planta de 1-4,5 dm., erecta, ramosa. =. Maio. Charnecas prox. de Faro 151. frarissimo) .semimsa cms a na entr Sa Caiana a 7 emp Pe ANDES A A FLORA DE PORTUGAL 415 » 4 Pseudo-cacho distico, frouxo, com. os pedicellos mediocres, quasi do tamanho | [ dd aca TOR oe do calice, por fim patentes e arqueado-erectos no cimo; folhas obovado- oblongas ou sublanceoladas, puberulento-acinzentadas. Planta de 1-3 dm., erecta ou ascendente; calice fructifero ovado-globoso; sepalas contorcidas ; capsula proximamente do tamanho do calice, ovado-globosa ; petalas medio- eres ou pequenas. o. Marco-Jun. Logares sêccos, caminhos. k ape pe H. salicifolium (L.), Pers. Calice ftuctifero ovado- lanceolado; sepalas fortemente contorcidas; ca- psula menor que o-calice, oblonga, aguda; petalas pequenas ou nullas ; cacho de ordinario menor e mais delgado. Estrem., Alemt., Alg. b. intermedium (Thib.) . Pedicellos robustos, já na anthese rigidamente patente-retroflectidos; calices frucliferos ovoides; sepalas coriaceas; folhas largas, ellipticas ou ovado- ellipticas, planas, viscoso-puberulentas, ás vezes avermelhadas. Planta anã, de 5-7 em. q. nO Terrenos arenosos : Algarve. - H. retrofractum, Pers. Pedic ellos: fliformes, por fim arqueado- -retroflectidos; calices fructiferos sub- elobosos, intumescidos, pendentes; sepalas escariosas; folhas estreitas, linear-oblongas ou lineares, com a margem enrolada, glabras ou villosas na pagina superior e tomentosas na inferior. Planta de 1-3 dm., erecta ou ascendente. o. Abril-Maio. Logares séccos e arenosos, charnecas, pinhaes : Trás-os-Montes, Beira merid., Alemt. litt. e Alg. H. egyyptiacum (L.), Mill. [12] Folhas todas ou pelo menos as superiores estipuladas . . . cc... 48 Folhas todas sem estipulas, ovadas ou cordiforme-ovadas, planas ou subpla- nas; petalas amarellas; bracteas lineares, muito menores que os pedicellos. Planta de 1-4 dm. A diffusa. x. Marco-Jun. Terrenos sêccos, cal- 17 careos ou arenosos. ada Sid Povos do HE caraio (E), Gross. ; Folhas verdes e mais ou menos villosas na pagina superior, branco-to- mentosas na inferior. Arrabida, Algarve. a. marifolium (Cav.), Gross. Folhas verdes, villosas ou glabras, nas duas paginas. Cabo de S. Vicente. | cp. origanifolium (Lam.), Gross. | Flóres brancas, rarissimas vezes rosadas; estipulas linear-assoveladas. . 19 ROTAS anna E ai E O ee Did ao PA Cadeia Ipea A fe ota Pop À À 19 / y 20 4 Flóres pequenas, com o calice curto (3-5 mm.), pubescente ou villoso sobre as nervuras ou glabrescente; capsula pequena, inclusa no calice; estipulas e bracteas setigeras no-cimo; folhas enroladas, linear-oblongas ou lineares, tomentosas. Planta: cespitosa, de 2-4 dm, ascendente-erecta, um tanto del- gada, pouco folhosa no cimo. b. Maio-Jul. Beira merid. H. pilosum (L.), Pers. Flóres medioeres, com calice de 6-8 mm.; capsula majuscula, do tamanho do dale au SUIDSILENTes De ES iara LAVA MARS ha 2a E a DO Ss Mara na A RO Calice com pequenos pellos nas nervuras e glabrescente na parte restante; folhas subplanas, elliptico-oblongas ou elliptico-lineares, glabras ou gla-. brescentes na pagina superior e tomentoso-esbranquiçadas na: inferior. Planta ascendente ou DL puberulento-esbranquiçada. +. Maio-Jun. . .... sc + H. polifolium. (L.), DC. Folhas subplanas. ou em emente nas com pellos estrellados disper- sos na pagina superior; calice tenuemente puberulento-tomentoso. Bata aa E RS So e rr ri E Jor vm 4 po penar (D:) 416 A FLORA DE PORTUGAL 20 1 Folhas subplanas ou levemente enroladas, mollemente estrellado-tomen- tosas na REA Apae calice estrellado-tomentoso. Centro litt. ; é , 7. velutinum (Jord. ) Folhas mais -estreilas e “muito enroladas, glauco- -puberulentas na pagina superior; calice estrellado- «puberulento. Em Port., onde? Eye Ed DPS DR AD NGS OR pulverulentum (DC.) Calice com Aos eobipbidos nas nervuras e tomentoso na parte restante; folhas bastante enroladas, pubescentes ou villosas na pagina superior. Planta tomentoso- -esbranquiçada. b. Maio-Jul. Trás-os-Montes, Beira cen- iral, Centro: AUGE... so si SR ta Dor polifolium. 21 | Pseudo-cachos frouxos, não reunidos em corymbo . Reis 22 Pseudo-cachos mais ou menos densos, reunidos em corymbo terminala 24 Pedicellos e calices hirsutos, com longos pellos patentes; capsula bastante menor que o calice; estipulas lineares; folhas planas ou subplanas, tomen- tosas nas duas paginas, ovado-lanceoladas ou lanceolado-lineares; pseudo- cachos curtos. Planta de 3-4 dm., villoso-esbranquicada. b. Março-Maio. Lo- gares áridos : disseminado aqui e alli... .... H. hirtum (L.), Pers. Pedicellos e calices tomentosos; capsula madura quasi do tamanho do calice: estipulas lanceolado-lineares... » Lc ccsis iss o EB Folhas desprovidas de pellos estrelados na pagina superior. Planta prostrada ou ascendente, de 2-6 dm., com os caules herbaceos ou pouco lenhosos na base. 2x.... té A c++ H. Chamacistus, Mill. Folhas verdes 1 na pagina superior, sglabras ou com pellos encostados, e branco-tomentosas na pagina inferior, as mais proximas da base larga- mente ovadas, as restantes ovado-lanceoladas ou oblongo-lanceoladas, planas ou com a margem levemente enrolada. Maio-Jul. Minho, Beira. : cid b. vulgare (Gaertn.). Folhas estrellado- tomentosas nas ruas paginas, verde-glaucescentes na supe- rior e esbranquiçadas na inferior, elliptico- oblongas ou oblongo-lineares, com a margem mais ou menos enrolada. Planta prostrada, de 2-3 dm., com os caules fortemente lenhosos na base, esbranquiçados. b. Maio-Jun. Logares arenosos e pedregosos : Alemt. litt. . ...... H. glaucum (Cav.), Pers. Planta erecta, de 3-4 dm.; folhas verde-acinzentadas na pagina superior, às vezes mais enroladas. Trás-os-Montes, Alemt. litt. 8». stoechadifolium (Brot.), Ball. Folhas linear-lanceoladas, attenuadas nas duas extremidades, de ordinario: muito enroladas, cinzento-tomentosas na pagina superior, todas estipula- das, sempre com fasciculos de folhas axillares muito desenvolvidas; sepalas externas lanceolado-acuminadas, longamente celheadas, retroflectidas depois da anthese. Planta de 2-4 a erecta. b. Maio-Jun. Outeiros séceos : em PoTi. ONDE Pad sn do « *H. lavandulifolium (Lam. ), DC. Folhas ovadas, contrahidas r no peciolo, planas, agudas, verdes na pagina su- perior, só as do cimo estipuladas, todas desproy idas de fasciculos de folhas axillares; sepalas externas oblongo-lineares, obtusas, brevemente celheadas, erectas. Planta ascendente, frouxame mte cespitosa. b. Abril-Jul. Logares áridos :em Port. onde?. . ..... 0... *H. paniculatum, Dun. I [MM] Flóres dispostas na axilia de bracteas; folhas com Ano: petalas immacu- Er FD Ra ; PA >, Flóres dispostas na axilla de folhas; folhas sem n estípulas e todas, alternas ; petalas de; ordinário “mieuladas” 27,/:. 1. CE asi 0 1 ni PR A FLORA DE PORTUGAL 417 Folhas lineares, as inferiores oppostas e as superiores alternas; pedicellos pouco maiores que o calite, glanduloso-viscosos; estipulas terminadas por uma seda. Planta de 1-2 dm., erecta ou ascendente. 2. Março-Jun. Logares arenosos, rochedos : Beira litt., Estrem., Alemt. litt. e Baixo Alemt., Alg. ae H. thymifolium (L.), Pers. Planta comple tamente pubeso ente-glandulosa, viscosa. > APR: 720077 //7177/705477/ 0000 DO) Folhas inferiores glabr as; parte restante da planta crespo-pubescente, só viscosa na inflorescencia, Pouco frequente. 2. Barrelieri (Ten. ) 26 Folhas em grande parte terminadas por uma seda (como as estipulas), as inferiores glabras ou celheadas; parte restante da planta puberus lento-pubescente, só viscosa na inflorescencia. Tão frequente como a. ia DO Tm aa a VA RR NERI PEN o : r- juniperinum (Dun.) Folhas linear-setiformes, todas alternas ; pedicellos gate maiores que 0 calice, glabros ou muito pouco glandulosos; estipulas levemente mucrona- das. Planta de 2-3 dm., filiforme, densamente folhosa, verde ou glauces- cente, mais ou menos glandulosa no cimo e glabra na parte restante. +. Abril-Jul. Logares seccos e arenosos : Trás-os-Montes, Alemt. litt., Alg. RENA REI pe RRRo Saio =. otro o oral 6 rasa feio cato an op vipes (1) Vl; Pedunculos robustos, menores que a folha ou do mesmo tamanho; calice fru- ctifero de 7-10 mm. de comprimento. Planta de 1-2 dm., prostrada, com alguns pellos brancos curtos. a Rida Beira litt. (muito raro). Es Do Po Ho Púmana (L.), Mill. 27 Pedunculos filiformes, bastante maiores que a folha floral; calice fructifero de 5-6 mm. Planta de 1-2 dm., prostrado-ascendente, com alguns pellos glan- dulosos na parte superior; folhas majusculas densas e mais ou menos pa- tente-recurvadas, ou pequenas muito densas e erecto-imbricadas (for. erícoi- des Rigo Db. “ Abril-Jun. Arred. de Coimbra nilpeadento ; à «.«. H. coridifolium (Vill,) Familia 93. — Violaceas. Flóres de ordinario irregulares, hermaphroditas, solitarias, axillares, peduneu- ladas; calice com 5 sepalas, persistente; corolla com 5 petalas, de prefloração im- bricativa, a inferior frequentemente esporoada; estames 5, inseridos n'um disco hypogynico, conniventes e applicados contra o ovario, com os filetes curtos e os connectivos largos prolongados no cimo em appendice escarioso; ovario supero, 1- locular, com 3 placentas parietaes e ovulos numerosos; estylete e estigma simp les; “ fructo capsular, 3-valve, com dehiscencia dorsal; sementes com albumen carnudo abundante. Plantas herbaceas, raras vezes arbustivas, com as folhas de ordinario alternas, pecioladas, simples, inteiras ou crenadas ou serradas, estipuladas. 482. Viola, L. — Flóres nutantes, com o pedunculo 2-bracteolado; sepalas 5, um tanto deseguaes, prolongadas na base em appendice foliaceo; petalas 5, as 2 superiores eguaes, as 2 lateraes eguaes entre sie ás vezes barbudas na base, a inferior esporoada; estames 5, os 2 inferiores com appendices nectariferos basila- res estreitos e compridos, inclusos no esporão da corolla; sementes piriformes. Petalas 2 superiores erecto-ascendentes, as 2 lateraes patentes; estigma dis- coide ou Ee estipulas inteiras ou dentadas ou celheado-fimbria- CESAR NO ne E ge 8 cre RT AME E, po Do ri tas Soro E RA la A Áqos AE 2 Petalas 2 superiores e 2 lateraes erecto-ascendentes, imbricadas; estigma escavado-gomiloso ; estipulas (pelo menos das folhas superiores) pennati- partidas ou palmatipartidas, com o segmento terminal foliaceo +... 8 27 418 A FLORA DE PORTUGAL Plantas acaules, com pedunculos basilares; sepalas obtusas. . +... 3 Plantas caulescentes, ascendentes ou diffusas, com pedunculos oiro sepalas agudas; estigma gancheado; capsula ovado-oblonga, subtrigonal, glabras 2 pus e aa RR DDS SA O REP O 5 Estigma obliquamente discoide; capsula oblongo-trigonal, glabra; estipulas ovadas, denticulado-glandulosas; flóres inodoras, pallido- violaceas. Planta com rhizoma delgado rastejante e as folhas reniforme-orbiculares. 2. puio Mera Sal Dt co pn! corso MM RENDER LEIS Folhas externas reniforme-orbiculares e as internas cordiforme-ovadas. Planta mais ou menos pelludo-villosa, geralmente com maior porte. Jun.-Agosto. Logares humidos, margens dos rios : Minho, Beira central (principalmente nas grandes altitudes). RED epipsila (Ledeb.) Estigma gancheado; capsula subglobosa, ari esedto: Plantas estolhosas. 4 3] he folhas ELE arredondadas, obtusas ou obtusiúsculas e com o recorte basilar pouco aberto ; estipulas brev emente celheado-glandulosas; flóres chei- E N Rhizoma grosso, com estolhos radicantes, só floriferos no segundo anno ; rosas, de ordinario violaceas, ás vezes brancas. Planta levemente pubescente ou glabresc ente. Z. Marco-Jun. Logares humidos e sombrios: disseminada desde Trás-os-Montes ao Alg. ; tambem cult. A Dm e op ertoLas, Violetas. V'. adoratas sala Rhizoma delgado, com estolhos não radicantes e floriferos no mesmo anno ; folhas cordiforme-ovadas, acutiúsculas, as dos estolhos com o recorte basilar bastante aberto ; estipulas longamente celheado-glandulosas ; flóres cheirosas, de ordinario brancas, ás vezes violaceas. Planta mais ou menos pubescente, verde-clara. %. Marco-Maio. Beira an ou subespont.?); tambem cult. , a é o ias ta, aca Tp a Nim CNAE Folhas » ver rde-e “escuras, menos largas e mais compridas, mais pubescentes ; petalas ovado-arredondadas. Arred. do Porto. . Db.scotophylla (Jord.). | Caules floriferos sahidos de uma roseta de folhas basilares ; estipulas lanceo- lado-lineares, fimbriado-celheadas, com celhas compridas; folhas largamente cordiforme-ovadas ; capsula aguda; flóres inodoras, pallido-y jolaceis: Planta glabrescente ou pubescente. Z. Março-Agosto. Sebes, pastagens, logares humidos e sombrios. Violetas bravas, Beneffe da Beira. V. silvatica, Fries. qe e do calice muito curtos; esporão obtuso, violaceo. Planta de pequeno porte (53-20 em.), comas folhas e flôres menores. Minho, Beira transm. e merd. wo 4 “q micrantha, Dóll. Appendices do calice compridos ; “esporão “chanfrado, com frequencia esbranquiçado. Planta de maior porte (8-40 cm.), com as folhas e flóres maiores. Disseminada em quasi todo o pais . . &. Riviniana (Rehb.). Esporão rostrado-gancheado na estremidade ou no dorso, frequentemente curvo ou subfalciforme. Beira centralelitt. . . xy. rostrata, P. Cout. Caules floriferos sahidos do rhizoma (desprovidos de roseta basilar) ; estipulas inteiras, ou com celhas pouco numerosas e de ordinario pequenas. .. 6 Caules herbaceos; bracteolas muito visiveis; estipulas mais ou menos dentadas ou pélheadaso O me E: aa de TS ENE a! cod E Caules lenhosos, com tegumento iEnoga bracteolas subnullas ou nullas ; 6 estipulas inteiras ; folhas lanceoladas, attenuadas no pecíolo, inteiras (a. integrifolia, DC.) ou serradas (2. serratifolia, DC.) ; flóres pequenas, pallido- violaceas ; capsula obtusa, apiculada. Planta de 1-2 dm., mais ou menos | pubescente. b. Fev.-Maio. Sagres, Cabo de S. Vicente . V. arborescens. L. A FLORA DE PORTUGAL 419 | Folhas cordiformes na base; petalas pouco mais compridas do que largas ; capsula obtusa, repentinamente id flóres inodoras, pallido-violaceas. Maio-Jul. Incultos, maltaqgues. .. Ea a e Nanini, |. Folhas cordiforme-ovadas ; estipulas mequenas. Planta de 1-3 dm. Beira CONITAE CUM; aco ao PAR BRITES ão e rei Roca REQ TE SETA LER: o Folhas mais estreitas e mais alongadãs Planta flaccida, com os pedun- culos ás vezes bastante compridos e o esporão das flóres esbranquiçado- a esverdeado. Beira transm. ... o to o Bos tucorun(RebD;) Folhasalongadas ; estipulas majuseulas(mas bastante menores que 0 peciolo). Planta elevada (2-4,5 dm.), com as flóres maiores. Com o lypo. E SALA pr pad MERDA go macrantha, Gr. el Godi. Folhas arredondadas na base ou contr abida 1s € um pouco decurrentes no peciolo, ovadas ou ovado-lanceoladas ; petalas cerca de 3 vezes mais compridas do que largas; capsula acuminada ; flóres inodoras, pallido-violaceas ou esbran- quiçadas. 22. Fev.-Maio. Prados, logares humidos e sombrios : de Trás-os-Mon- tes e Minho ás Baixas do Sorraia. . vi cc co, Y. lactea, Sm. [4] Planta vivaz, prostrado-ascendente, de 0,3-3 dm., com rhizoma lenhoso delgado, densamente cespitosa e muito puberulento-pubescente (for. typica), ou frou- xamente cespitosa e menos pubescente ou glabrescente (for. Laxa, Henriq.); sepalas obtusiúsculas ; capsula ovoide ; folhas um tanto carnudas, inteiras ou 8 levemente sinuado-crenadas, as inferiores obovadas e as superiores oblongas ; estipulas digitado-partidas; corolla amarellada, mediocre, cerca do dobro maior que o calice. Z. Março-Agosto. Serra da Estrella. . . NV. cespitosa, Lge. Plantas annuaes, com raiz delgada ; sepalas agudas ; capsula ovoide-globosa ; folhas membránosas, crenado-serradas. .. cc cao ane aro aca 9 Flôres pequenas (não superiores a 2 em.), com as petalas do tamanho do calice ou maiores até ao dobro ; estipulas digitado-partidas ou pennatipartidas. Planta erecta ascendente ou diffusa, simples ou ramosa, glabra ou mais ou menos pubescente. &. Março-Abril. Campos cultivados e incultos: 3. ? 2 Amor-perfeito bravo. V. tricolor, L. + “Folhas inferiores ellipticas ou ovadas. Plantas robustas, de 0,5-& dm., densamente puberulento-pubescentes, com os pedunculos compridos : : — Petalas do tamanho do calice ou muito pouco maiores, esbranquiça- das. RR RL Minho, Beira, Alto e Baixo Alemt. E pg ; Ê à. arvensis (Murray). — Pelalas quasi 2 2 vezes s maiores que o calice; violaceas; esporão relativa- mente maior. Planta de ordinario menos robusta. Beira merid.., Alto “Abemio > se are +» Do Machantana; E Cont, —- Folhas inferiores nad ana as Plantas delgadas, debeis, de 0,5-2 dm., pouco puberulentas ou glabrescentes, com os pedunculos muito compridos: — Corolla medioere (10-18 mm., com o esporão); petalas esbranquiça- das, a inferior maculada de amarelo na base e ás vezes as superiores violaceas no cimo ; pi fructiferos divaricados. Arred. de Ls Dog Re EA TR ENA ido Ng à EP seu trimestris (DU .). Petalas inter isamente violaceas, a inferior maculada de alaranjado na base. Ferreira do Zezere. . . . .. var. beirensis, P. Cout. — Corolla pequena (7- 9 mm., com o esporão;, violacea; pedunculos Rs eos, Arred. de Coimbra, Ferreira do do Eid E DE NS RARO ADD SERA, à > nriquesti (Wk.), P. Cout. Flóres grandes (3,5-5,5 em. y com as petalas 2-3 vezes maiores que o calice, 9 subarredondadas, avelludadas, variegadas de violaceo de branco e de ama- 420 A FLORA DE PORTUGAL 9 rello, menos vezes sub-1-colores; estipulas pennatifendidas, com o segmento médio oblongo ; folhas ovadas ou oblongas, as inferiores subcordiformes. Planta de 1-3 dm. O. Marcoó-Jun. Cult, - Amor perfeito. (1) x V. hortensis (DC.), Wettst. Familia 94. — Cactaceas. Flóres regulares, hermaphroditas, solitarias ; sepalas e petalas em numero ind e- finido, dispostas em espiral e com passagem pouco distincta entre umas e outras, frequentemente adherentes na base, com prefloração imbricativa; estames indefinidos, inseridos na corolla, com os filetes delgados ; ovario infero, A-locular, com as pla- centas parietaes multiovuladas, 1 estylete comprido e estigmas lineares mais ou menos numerosos ; fructo bacciforme, umbilicado no cimo; sementes com pequeno albumen. Plantas carnudo-succulentas, com fasciculos de espinhos ou de sedas e as folhas indivisas, de ordinario pequenas e caducas. 483. Opuntia, Haw. — Corolla patente, amarella ou avermelhada ; estames mais curtos do que a corolla. Arbustos, com os ramos comprimido-articulados, subaphyllos. Espinhos subegnaes, amareilo-esbranquiçados, curtos, setiformes, e ás vezes subnullos ; articulos obovados ; flóres amarellas ou amarello-alaranjadas ; fructos muito dôces. Arbusto erecto, de 1,5-3 m. b. Jun.-Jul. Cult. e subes- pont. no Centro e no Sul. (Orig da America Central e da Florida.) Cc Figueira da India. O. Ficus-indica (L.), Haw. Espinhos deseguaes, amarelios, uns menores setiformes, outros muito maiores, robustos, vulnerantes; articulos oblongos: flóres amarellas ou avermelhadas ; fructos dôces. Arbusto erecto, elevado. b. Jun -Jul. Cult. e subespont. no Algarve. (Orig. da America tropical). . . . .. *O. Tuna (L.), Mil. Familia 95. — Lythraceas. Flóres regulares ou subregulares, hermaphroditas, axillares ou dispostas em ca- chos ou espigas; calice gamosepalo, com 4-8 dentes de prefloração valvar, alternos com outros tantos dentes externos accessorios (foliolos de um epicalice longamente adherente); corolla com 4-8 petalas, perigynica, de prefloração imbricativa, ás vezes nulla; estames 2-16, perigynicos; ovario livre, de ordinario com 2 loculos, que muitas vezes não chegam até ao cimo, pluriovulado ; estylete e estigma indivisos ; fructo capsular ; sementes com embryão recto e sem albumen. Plantas herbaceas (as esp. portug.), com as folhas oppostas ou verticilladas ou alternas, simples, inteiras. Calice tubuloso-afunilado, na fructificação cylindrico; petalas grandes medio- cres ou pequenas. . .. 0 Lythrum, L. (pag. 420). Calice campanulado ou ovoide-tampanulado : petalas muito pequenas e muito cadúcas, ou Hullas. "1. a tasas ca ve oa 1 POpOSS Nas Ap RU 484. Lythrum, L. — Calice florifero tubuloso-afunilado, o fructifero cylindrico, com 8-16 dentes dispostos em 2 ordens (os internos menores que os externos e ás vezes rudimentares); petalas purpureas, raras vezes brancas, grandes mediocres ou pequenas ; capsula eylindrica on oblonga, 2-4-valve. Flóres reunidas 3-10 na axilla de cada bractea e dispostas em espigas termi- naes; folhas todas ou quasi todas oppostas, raras vezes 3-nadas, sesseis € subcordiformes na base, lanceoladas ; petalas 6-7, grandes. Planta erecta, 1, de 345 dm., glabra, ou com a inflorescencia brevemente pubescente, ou com- remo (1) Sob esta denominação comprehendem-se varios hybridos da V. tricolor com diferentes especies proximas (V. lutea, Hudson, V. altaica, Ker., etc.). ÇÃO, A FLORA DE PORTUGAL e uol pletamente pubesc ente-tomentosa (for. cinereum [ Dun. |). £. Jun.-Agosto. Margens dos rios e vallas, logares humidos : quasi todo o da ERRA ae SL É Ao a A al no O ISEL UT RO La; E Espiga delgada, com 1-3 flóres na axilla de cada bractea, Planta pubes- cente-tomentosa, Pouco frequente. . + poigracile, DC. Flóres solitarias ou subsolitarias, dispostas na axilla das folhas; folhas oblon- gas ou sublineares, só as inferiores oppostas e quasi todas alternas. . 2 Petalas compridas (proximamente taô compridas como o tubo do calice); esta- mes cerca de 12; folhas arredondadas ou subcordiformes na base; flór com pedunculo curto e 2 bracteolas escariosas. Planta vivaz, de 2-7 dm., pros- trado-ascendente e radicante na base, glabra. Z. Jum.-Set. Margens dos vivs e vallas, logares humidos : do Minho ao Algarve. . L. flexuosum, Lag. Petalas mais curtas ; estames 2-8. Plantas annuaes. . ......0. 3 Pequenas. . Ge reação Carta sis o 4 to) SE Dentes externos do clico! 5- 6 mriúlito cur sos e oblissos, Os interôs rudimentares; flór com pedunculo muito curto e 2 bracteolas majusculas, herbaceas; petalas 5-6, mediocres. Planta de 4-3 dm., com os ramos divaricados, erecta ou prostrada, glabra. 5. Jun.-Set. Terrenos pantanosos ou salgadicos, logares humidos, lexirias: Estrem., Alemt. . . .... JL. bibracteatum, Salzm. Dentes externos do calice 6; petalas 5-6, mediocres; flór com pedunculo curto e 2 bracteolas escariosas; folhas estreitas e attenuadas na base (for. typicum), ou mais largas e de base arredondada (for. Latifolium | Rouy et Cam. |) Planta de 1-3 dm., com os ramos patentes, erecta, glabra. O. Maio-Jul. Logares humidos e inundados de inverno, margens dos ribeiros: Estrem.., AEAILE E RavE o RS E OR DO DA cad RAR Rd do SS OPIto lins Dentes externos do calice : petalas 4, pequenas ; flór subsessil, com 2 bra- cteolas subescariosas ; folhas attenuadas na base. Planta de 0,5-2 dm., mais 5. Maio-Agosto. Charnecas humidas, | | Dentes externos do calice RR RS ou assovelados ; bracteolas 4 ou menos puberulento-aspera no cimo. pinhaes, margens dos rios: Beira merid., Estrem., Alemt. e Alg. ORI A E DA, EA RE TRA RE No a Pa Ea, E Md TRE A a sete ER DO LA Planta erecta, Ceni: com os ramos filiformes, levantados; folhas li- NCAPES qi dei code - Dig e eae E DESCE PUT LET Planta diffusa, mais robusta, com os ramos mais grossos e mais aber tos; folhas oblongo-lineares. Um pouco mais frequente do que a. RREO ce PAO dona e Bal ido Repara RE DPL ED E a po Li RR OA PU UA LU 485. Peplis, L. — Calice campanulado ou ovoide-campanulado, com 10-12 dentes dispostos em 2 ordens (de ordinario os internos subeguaes aos externos ou maiores do que elles); petalas 5-6, purpurascentes, muito pequenas e muito caducas, ou nullas ; capsula globosa ou ovoide, indehiscente ou irregularmente dehiscente. Folhas obovado-acunheadas, sesseis ; calice ovoide-campanulado, com o tubo mais comprido do que largo e os dentes curtos; capsula ovoide, menor que o tubo do calice; flóres subsesseis, solitarias em cada axilla. Planta de 35-15 em., ascendente ou erecta, aspera no cimo, com as folhas oppostas. 5. Maio- Jul. Logares humidos . .... Susi vPiereetas Reg. Planta lisa, glabra, com as folhas todas alternas. aa Port., onde? SERA Sto at ER Timeroyi (Jord.). Planta bispida superiormente, com as ; folhas todas oppostas. Estrem. DR tn ar; LEVE SAR NV pos o ore aco po is ida ba, VER]: Flóres todas ou quasi todas geminadas ou fasciculadas. Doiro, Beira, Estrem., Alemt. e Alg. . . cc. cc. 0 3 biflora (Salim.). Folhas obovado-espatuladas, attenuadas em peciolo ; calice campanulado, com o tubo tão comprido como largo, e os dentes menores que o tubo ou 4922 A FLORA DE PORTUGAL quasi do mesmo tamanho (var. longidentata [Gay]): capsula subglobosa, maior que o tubo do calice ; flóres subsesseis, solitarias. Planta de 5-30 em., prostrada, radicante, glabra, com as folhas oppostas. o. Jun.-Agosto. Logares humidos, charcos, margens dos rios: do Minho ao Alg. 6a E ROAD O praça DAR a A ERR E = IND TE Planta fluctuante e ás vezes esteril, delgasa, com as flóres menores. Rios, pantanos : disseminada aqui e alli. . « B. callitrichoides, A. Br. Familia 96. Punicaceas. Flóres regulares, hermaphroditas, solitarias ou fasciculadas ; calice gamosepalo, petaloide, coriaceo, com 5-8 sepalas, de prefloração valvar; corolla com 5-8 petalas, de prefloração imbricativa ; estames numerosos ; ovario infero, com vários loculos sobrepostos em 2-3 andares, multiovulado : estylete indiviso e estigma mais ou menos lobado; frueto baeciforme, volumoso, com o mesocarpo coriaceo, coroado pelo calice subtubuloso e acerescente; sementes muito numerosas, com 0 tegumento exlernamen- te carmudo e internamente corneo, desprovidas de albumen. Plantas Jenhosas, com as folhas geralmente oppostas, simples, membranosas, caducas. 486. Punica, L. — Os caracteres da Familia. Pequena arvore ou arbusto, com os ramos espinescentes ; folhas com o pe- ciolo curto, oblongo-lanceoladas ou lanceoladas, inteiras, glabras ; flôres subsesseis, 1-3 terminaes, grandes, escarlates ; sementes de ordinario pur- pureas na maturação. b. Maio-Set. Cult., e subespont. nas sebes : Centro e Sul. (Orig. do Oriente) . . .« Romeira, Romanzeira. P. Granatum, L. Familia 97. — Myrtaceas. Flóres regulares, hermaphroditas, solitarias ou dispostas em cymeira umbelli- forme (nas esp. enumeradas) ; calice com 5-4 sepalas mais ou menos adherentes, ás vezes até ao cimo; corolla isomera do calice, com as pelalas livres, ou completamente unidas constituindo um operenlo que se desprende circularmente pela base; estames numerosos ; ovario infero, com 2-5 loculos, ás vezes incompletos no cimo, multiovu- lado; estylete e estigma simples; fructo bacciforme ou capsular; sementes com tegu- mento duro e sem albumen, Arvores ou arbustos, com as-folhas inteiras, pontuado- glandulosas, persistentes, sem estipulas. Corolla com as petalas livres; fructo bacciforme. Arbusto. Myrtus,L. (pag. 422). Corolla transformada em opereulo : fructo capsular. Arvores elevadas. E a ae a AS as TEA da pa a O pids,. TERES ANE 487. Myrtus, L. — Flôres solitarias, axillares: calice de ordinario com 5 sepalas, raras vezes 4; corolla com as petalas livres: fructo bacciforme, coroado pelo calice ; sementes com embryão curvo. Arbusto com as folhas oppostas, brevemente pecioladas, coriaceas; flóres brancas, majusculas, cheirosas, longamente pedunculadas; fructo ovoide on subgloboso, negro (raras vezes branco). b. Jun.-Out. Mattos, sebes, char-: necas, pinhaes : Centro e Sul; tambem cult. . Murta. M. communis, L. Folhas largamente ovado-lanceoladas, pequenas, muito approximadas, agudas ou obtusas. Pouco frequente . .. cc... LT tarentina, L. Folhas largamente ovado-lanceoladas, mediocres ou majusculas, pouco approximadas, agudas. Pouco frequente... .. 0. 2. betica, L. Folhas ovado-lanceoladas, longamente attenuado-agudas. Frequente. DOR SE DUAS dd dota RS ASA SANTAS MG ga . lusitanica, L. Folhas estreitas, lanceolado-acuminadas. Um tanto frequente. 4. belgica, L. A FLORA DE PORTUGAL 423 488. Eucalyptus, L'Hérit. — Flóres solitarias on dispostas em eymeira um- belliforme ou capituliforme; calice com o limbo rudimentar; corolla com as peta- las adherentes a formarem um opereulo caduco circularmente; fructo capsular, dehiscente no cimo; sementes com embryão recto. Arvores elevadas. Flóres grandes, 1-3 axillares, subsesseis ou com pedicellos muito curtos ; tubo do calice quadrangular e operculo coriaceo, deprimido, proeminente no cen- tro, um € outro verrugosos, pulverulento-esbranquiçados; capsula grande ; folhas biformes, as da arvore nova sesseis oppostas e ovado-oblongas, as da arvore adulta pecioladas alternas falciforme-lanceoladas.b. Nov.-Marco. Cult. (Orig. da Australia e Tasmania). «. Bucalypto. (1) E. globulus, Labill. Familia 98. — Onagraceas. Flóres hermaphroditas, de ordinario regulares, axillares e solitarias ou reunidas em cacho ou espigi terminal; calice com o tubo adherente ao ovario e ás vezes Rrenenro acima delle, com o limbo 2-4-mero, de prefloração golvar: corolla com 4 petalas, de prefloração contorcida, ou corolla nulla; estames 2-4-8; ovario infero ga com 1 estylete e 1 estigma ou 4 estigmas livres ou add: fructo capsular e 4-valve ou indehiscente, coroado pelo limbo persistente do calice, ou desacompanhado da parte do calice circularmente caduca superior ao ovario; sementes com papilho pelludo ou nuas, sem albumen e com embryão recto. Plantas herbaceas ou subarbustivas. com as folhas oppostas ou alternas, inteiras ou serra- das ou poucas vezes subpennatifendidas; estipulas minimas ou nullas. | Calice 2-mero; petalas 2; estames 2; fructo indehiscente, coberto de pelos 1 gem aliendos "= ts rh Mess nana NS As orar Giro, Lo (pago 428). | Calice 4-mero; estames 4-8; fructo dehiscente. DUE Se a TE 2, | Petalas nullas; estames 4; calice todo persistente. Planta OEA ou o ao CPR O DRE 1 RR AD 8 Tp Ludwigia, L - (pag. 42 e | Petalas 4; estames 8; calice com a parte superior ao oyario ci aduca. 9: Calice com o tubo levemente a acima do ovario; sementes com papi- lho pelludo. . .... Cc. Epilobium, L. (pag. 424) Calice com o tubo long rame nte prolongado acima do ovario; SemEniç UE DS e Da dO SPA de CRE RAR UNR a TOSA AR O, 0/1140 2410140 Di (1 Pe 270) 489. Circaea, L. — Flóres dispostas em cachos terminaes; calice 2-meroy com o tubo ovoide e o limbo caduco; petalas 2; estames 2; estylete filiforme e estigma chanfrado; fructo indehiscente, coriaceo, 1-2-spermico, coberto de pellos ganchea- dos. Planta com as folhas oppostas. Cachos desprovidos de bracteas, com os pedicellos floraes patentes e os fru- ctiferos retroflectidos ; petalas brancas, pequenas, bilobadas; fructos obovoi- des, com pellos patentes grandes; folhas pecioladas. Planta de 3-6 dm., as- cendente, pubescente ou v villosa. 2. Jun.-Set. Logares humidos e assombrea- dos, prados, bosques, margens dos rios : Minho, Beira. G. lutetiana, L. Folhas ovado-lanceoladas, todas ou A todas subcordiformes na base. eco + qu ncordifolia, Lasch. Folhas ellíptico- Janceoladas, todas ou quasi todas troncadas ou subatte- nuadas na base. Tão frequente como a ant. .. RB. ovalifolia, Lasch. 490. Ludwigia, L. — Flóres axillares, solitarias, subsesseis; calice 4-mero, com o tubo curto, campanulado, e o limbo pequeno, persistente; corolla com 4 pe- talas ou nulla; estames 4; estylete curto e estigma capitado; capsula ovoide, 4-cos- tada e +-locular, com dehiscencia loculicida; sementes numerosas, sem papilho. Planta com as folhas oppostas. (1) Várias outras especies d'este numeroso Genero são hoje cultivadas em Portugal, mas todas com muito menos frequencia. o re e A FLORA DE PORTUGAL Planta delgada, glabra, prostrada ou prostrado-ascendente e radicante, ou fluctuante na agua; flóres apetalas, esverdeadas; capsula curta; folhas pe- cioladas, rhomboide-ellipticas ou obovado-espatuladas, agudas, inteiras. 2. Jun.-Agosto. Charcos, pantanos, rios e terrenos humidos : Doiro, Beira, Estrem:,' Alemao Ada. aaa “L. palustris (L.), Elliott. E olhas ellipticas, longamente attenuadas + na “base e no cimo. Pouco fre- QUENTe. Sina sumtes o sl a n riaç ad eta nto do Lo bas astro; o Be METER OA 491. Epilobium, L. — Flóres dispostas na axilla das folhas superiores, for- mando cacho ou espiga; calice com o tubo brevemente prolongado acima do ova- rio e o limbo 4-mero, caduco; petalas 4; estames'8, levantados; ovario comprido, linear, tetragonal, com estylete filiforme glabro e 4 estigmas, livres ou adherentes em forma de maça; capsula linear, tetragonal, 4-locular e 4-valve; sementes com papilho pelludo. Hervas de ordinario vivazes, ás vezes biennaes ou annuaes, com as folhas oppostas ou alternas. Estigma em forma de maça, inteiro; caule RAN ou com 4-2 linhas lon- | gitudinaes mais ou menos salientes . ... 2 al 1 Estigma em forma de maça, 4-lobado; caule roliço | ou com linhas longitudi- naes obsoletas. Plantas hybridas. . .... : 6 Estigmas 4, livres; caule roliço e desprovido de linhas longitudinaes. - 9 o 4 Flôres erectas antes da anthese. io E 3 “| Flóres curvado-pendentes antes da anthese. .. sf das, acentuadamente serrilhadas, não attenuadas na base, sesseis e levemente decurrentes nas linhas longitudinaes do caule; petalas de 7-9 mm., verme- lhas ou rosadas. Planta de ordinario unicaule, de 240 dm., simples ou ramosa, produzindo gemmas na base que se podem desenvolver em rosetas de folhas densas, 2. Jun.-Nov. Logares humidos, margens dos campos e cursos de agua : de Trás-os-Montes ao Alemt. . ... E. tetragonum, L. Planta robusta, com as linhas do caule mais pronunciadas; folhas sub- auriculadas na base; a maiores (10-13 mm.). Com o typo, aqui ESQUI Ds antas D' cc Db. Tournefortii (Michal.). | Planta annual ou bienal, “delgada, com as linhas longitudinaes do Caule duro, não compressivel, 4-gonal, erecto ou suberecto; folhas lanceola- 1 | caule pouco salientes; folhas um tanto estreitas para a base, subpe- cioladas, com os dentes pouco acentuados; flóres pequenas. O d- Estrem. (pouco frequente; . . ..... 0. ce Lamyi (F. Schultz), Caule facilmente compressivel, com 2-4 linhas longitudinaes pouco salientes, prostrado-ascendente ou ascendente; folhas molles, lanceoladas ou ovadnE lanceoladas, levemente serrilhadas, estreitas ou não para a base, subses- seis ou pouco pecioladas, não decurrentes; petalas de 5-7 mm., rosadas. Planta de ordinario pluricaule e pouco ramosa, de 2-10 dm., produzindo gemmas na base que se podem desenvolver em estolhos alongados. 2. Jun.- Nov. Logares humidos, margens dos rios e pantanos : quasi todo. o paiz, sobretudo no Norte. . . ui care sa Ceuta co atas ES ODSCRENH, HORA Flóres majusculas, com as petalas de 7-9 mm. Planta debil, com os caules delgados e as folhas subinteiras. Serra da Estrella. MPE NA 1/4 Sp ro ia co. * 3. herminum, Samp. Planta annual ou biennal, de pequen no porte (não excedendo 2 dm.); folhas, pelo menos as-inferiores, distinctamente pecioladas. o a. Com O TUDO Sar E Soria aims Boas 20 rm o oa ERR a o SINO PANE | Sepalas agudas; folhas todas com peciolo comprido, acentuadamente serrilha- das, oblongo-lanceoladas, attenuadas nas 2 extremidades; petalas de +59 mm., pallido-rosadas. Planta de 1-7 dm., erecta ou ascendente, não A FLORA DE PORTUGAL 425 +) estolhosa, podendo produzir na base pequenas rosetas de folhas. 22. Jun.- Set. Manteigas .... E cw. *E, roseum, Schreb. Sepalas obtusas ou oblusiúsc ulas; folhas. com peciolo curto ou sesseis, intei- ras ou subinteiras. Plantas estolhosas . +. .......icscco rr. 5 Folhas visivelmente pecioladas, ovado-ellipticas, obtusas; sementes com o papilho sessil; petalas de 3-7 mm., avermelhadas. Planta delgada, de 0,5- 1,5 dm., prostrado-ascendente, radicante na base, com estolhos epigeos. x. Jul.-Set. Serra da Estrella +... .... E. anagallidifolium, Lam. Folhas subsesseis, lanceoladas ou lineares, mais ou menos aguçadas; semen- tes contrahidas no cimo, formando-um curto pediculo ao papilho; petalas de 4-8 mm., purpureas ou rosadas ou esbranquiçadas. Planta de 0,5-6 dus., ascendente, com os estolhos todos ou quasi todos subterraneos. 2. Jul.-Sel. Serra dabarretla”: ER cer Ma Epp fa noir + or 0) E E, palnstré, Lo [1] - Flóres majusculas (10-12 mm.); folhas estreitas e compridas, serrilhadas, as | inferiores glabrescentes e as superiores abundantemente villoso-assetinadas, 6) subprateadas. Planta robusta, elevada, de caules roliços, ramosa. 2. Jun.-Jul, Beira merid. LEtde Co 4» E. hirsutum x tetragonum. Flóres pequenas; folhas pubescentes ou subtomentosas, acinzentadas, ou gla- PEITOS GENO SE Pot Ro e PIS RETE TS Mofo Mo foi Eis dA Me Era eU Po PS pole a dr go es 7 Folhas visivelmente pecioladas, subserrilhadas, oblongo-lanceoladas, obtu- | siúsculas, pubescente-puberulentas. Planta não estolhosa, de 3-5 dm., del- 7 gada, com o caule subroliço, crespo-puberulento. 2. Agosto. Bussaco. EST Udo cc ++ +» E. lanceolatum x obscurum (Martr.-Don). | Folhas sesseis, de ordinario serrilhadas, lanceoladas. Plantas frequentemente PS LOU SS PRE eo ora DR ANE o no, On ON RO o DS Ca OR PE VIRA SOS 8 pridas e estreitas, densamente villoso-tomentosas ou glabrescentes. Planta de 6-8 dm., delgada, simples ou pouco ramosa. x. Agosto. Arred. de Coim- POA q PR É Do -- E. parviflorum x tetragonum. | Caule obtusamente quadrangular; folhas moles, grandes, com pubescencia | Caule subroliço, ás vezes com 2-4 linhas longitudinaes obsoletas; folhas com- curta ou glabrescentes. Planta elevada. 2. Jum.-Jul. Monchique. * E. obscurum x parviflorum, Michal. a Folhas pecioladas; flóres curvado-pendentes antes da anthese. Plantas não estolhosas. . ... E a A) Folhas sesseis ou subsesseis, de ordinario pubescentes; flôres erectas antes da A EPE ia e a da A rd RA q RD ND na PRE RE TR Folhas arredondadas na base, ovado-lanceoladas, irregularmente serrilbadas, todas ou quasi todas oppostas, desprovidas de ordinario de ramusculos axil- lares; petalas de 7-10 mm., rosado-lilacineas. Planta erecta, simples ou ramosa, de 2-10 dm. 2x. Jun. Agosto. Bosques, mattos : Alcaide. à Pereiras Conce? porto Mo, - Montana, Folhas acunheadas na base, sublanceoladas, remotamente serrilhadas, as infe- riores oppostas e as restantes alternas, todas providas de ordinario de ra- musculos axillares; petalas de 4-8 mm., primeiro brancas e depois rosadas. Planta simples ou ramosa, de 2-5 dm. 2. Maio-Agosto. Mattos, bosques, sebes, margens dos caminhos : Trás-os-Montes, Minho e Beira. N E. lanceolatum, Seb. et Maur. 426 A FLORA DE PORTUGAL 10 6 Planta mais robusta e elevada (4-7 dm.), com as folhas grandes, mais pecioladas e as alternas mais numerosas. Com o typo. pica DESSA MR CR SPEIE ce for. macrocatomischum (Lévl.). Planta humilde (2-3 dm.), mais ou menos ramosa desde a base, com as | folhas superiores pequenas. Com o typo. ... for. tramitum (Lévl) Petalas pequenas ou mediocres (6-10 mm.). rosadas; sepalas não mucrona- | das; folhas subsesseis, arredondadas na base, lanceoladas, remotamente serrilhadas, as inferiores oppostas e as superiores alternas. Planta de 240 dm., delgada, erecta, não estolhosa, villosa, simples ou ramosa. 2. Jun.- Set. Logares humidos e sombrios, margens dos rios : de Trás-os-Montes e Minho do Álg. Sais ER AR A sm parviflorum (Schreb.), Reich. Planta densamente villoso- esbranquiçada; folhas mais estreitas, lanceo- lado-lineares ou lineares. Como typo. 8. mollissimum (Welw.), Lévl. Planta verde, glabrescente ou levemente er com pellos curtos e encostados. Pouco frequente. . .... 0. y subglabrum, Koch. 11 « Petalas grandes (10-20 mm.), rosado- “purpureas: ENE mucronadas; folhas amplexicaules e um pouco decurrentes na base, lanceoladas ou oblongo- lanceoladas, serrilhadas, as inferiores oppostas e as superiores alternas. Planta de 5-15 dm., robusta, com estolhos subterraneos compridos, villosa e pelludo-glandulosa, ramosa. x. Jun.-Set. Logares humidos, margens dos rios e vallas : de Tráso -08-Montes ao Álg. « . .....- E. hirsutum, L. Planta densamente coberta de pellos compridos e muito brancos, sobre- tudo na extremidade dos ramos. Com o typo, muito menos frequente. Dun Ra SRA So DUrpa Tara US GE SR LTAS ER CT dama A SERA TA TUDO PU SRA Planta verde, com as folhas glabras ou glabrescentes, pelo menos na pagina superior. Pouco frequente . . ..... + subglabrum, Koch. 492. CEnothera, L. — Flóres axillares, ou reunidas em cachos ou espigas terminaes; calice com o tnbo longamente prolongado acima do ovario e caduco com o limbo 4-mero ; petalas 4; estames 8: estylete comprido, com % estigmas dispos- tos em cruz; capsula tetragonal, 4-locular e 4-valve, com dehiscencia loculicida ; sementes numerosas, não angulosas, desprovidas de papilho. Plantas com as folhas alternas. Flóres pequenas, com petalas de 740 mm., rosadas, obovadas, inteiras; ca- psula longamente pedunculada, aclavado-piriforme; folhas pecioladas, ovado- anceoladas, inteiras ou sinuado-denticuladas, as Dasilares de ordinari ] ladas, inteiras o lo-denticuladas, basil le linario ', sublyradas. Planta de 2-6 dm., delgada, flexivel, levemente pubescente, ramosa. o. Jun.-Jul. Cult. e ás vezes subespont. (Orig. da America do Norte e Central, Perú). . ..... pa oa (E: TOScaM Sa Flóres grandes, com as petalas obcordiformes chanfradas: capsulas sesseis ou Nm SUDSBESCIS, LO dAS ado Co ani E, carater ip ho beta TR DR y Flóres sempre amarellas, mesmo ao murcharem; capsula alongado-conica; folhas caulinares attenuadas em peciolo, oblongo-lanceoladas, sinuado-den- ticuladas, as basilares longamente pecioladas. Planta de 5-15 dm., robusta, 2 muito folhosa, villoso-pubescente ou glabrescente, simples ou ramosa. q. Jun.-Set. Cult. e subespont. em varios pontos. (Orig. da America do Norte). Ads (E. biennis, L. Flóres priméiro amarelas, depois av yermelhadas ao murcharem; capsula acla- vado-cylindrica; folhas caulinares sesseis e subamplexicaules. 38 3 Tubo do calice entre o ovario e o limbo mediocre, proximamente do tamanho do limbo; folhas planas, subinteiras ou leve e remotamente denticuladas, glabrescentes ou glabras. Planta pouco robusta, de 240 dm., um tanto vil- A FLORA DE PORTUGAL 427 3) Jlosa, simples ou pouco ramosa. ow &. Abril-Agosto. Cult. e subespont. em varios pontos.(Orig. do Chile.) . . cc. 00... (E. stricta, Ledeb. Tubo do calice entre 0 ovario e o limbo comprido, muito maior que o limbo; folhas ondulado-denticuladas, densamente pubescente-tomentosas. Planta robusta, de 240 dm., pubescente-lomentosa e villosa, simples ou pouco ramosa. 4. Múuio-Set. Cult. e largamente subespont. nos terrenos arenosos do littoral : Centro e Sul. (Orig. da America do Sul). ROMAO Pego 1 Goa Ri Pa ção cu Pap aa Ste = OS to MB TORBLLO RA FACO é Familia 99. — Halorrhagidaceas. % Flóres regulares, da ne ou por aborto monoicas, axillares ou reunidas em espigas terminaes; calice com 0 limbo 4-partido ou inteiro; petalas 4, de pre- floração imbricativa, ou nullas; estames 8, menos vezes 4-1; ovario infero, 44- locular, com os ovulos solitarios em cada loculo; estyletes 4-1; fructo indehiscente ou divisivel em 4 coccas monospermicas; sementes com embryão recto e albumen carnudo. Plantas aquaticas, com as folhas verticilladas, sem estipulas. 493. Myriophyllum, L. — Flóres monoicas ou polygamicas; calice com o tubo curto e o limbo 4-partido, caduco; petalas 4, maiores que o calice nas flóres masculinas, frequentemente nullas nas flóres femininas; estames 8, raras vezes &; ovario rudimentar nas flóres masculinas; estyletes 4; fructo 4-locular e 4-sulcado, divisível na maturação em 4 coceas monospermicas. Plantas com as folhas pennati- sectas, de lacinias muito estreitas. Flóres superiores masculinas alternas, inseridas na axilla de bracteas subin- teiras e mais curtas do que os estames, as inferiores femininas 1-3 na axilla de folhas pennatisectas, semelhantes ás caulinares; folhas com os segmen- 1 tos capillares, flaccidos, de ordinario 4-nadas. 22. Jun.- Agosto. Aguas esta- qnadas e de corrente fraca : do Minho ao Alemt. M. alterniflorum, DC. Flóres todas verticilladas: folhas com os segmentos setiformes e um tanto RECO E fer PR A FED a Sta, a de na Tm Vo) ENS RR E A VASO 2 Espiga florifera terminada por um feixe de folhas; folhas floraes todas penna- tisectas; folhas de ordinario 5-nadas. 2. Fa Paúes, charcos, val- las : Beira litt. ARE EB VE Ea - M. verticillatum, L. Folhas floraes seme Nantes : ás caulinares com as Jaci inias afastadas. : Crab UNS pinnatifidum, Wallr. Folhas floraes menores que as s caulinares (cerca de 3 vezes maiores que as flóres) e com as lacinias mais RR a Com a ant. 2 ERAS Pg 22 OLE P RAR selo onto Es tati DE Sa ria Te o IO LE TEU, ROÇA Folhas floraes pequenas, pouco maiores que as ee: Com as ant. EPE PR Tl GA ARA MAES “q. peclinatum, Wallr. Espiga florifera nua no cimo; folhas foraes feniaies dEntalAs e quasi do tamanho das flóres,-as restantes inteiras mais curtas que as flóres; folhas de ordinario 4-nadas. 2. Jul.-Set. Aguas estagnadas e de corrente fraca : CO BR METADE É Ra SS GUS SORA aca o ME Spicatum:. E. Familia 100. — Araliaceas Flóres regulares, hermaphroditas, de ordinario 5-meras, dispostas em umbellas ou capitulos, que se reunem frequentemente em cacho ou panicula; calice com o limbo dentado ou subinteiro; petalas, de prefloração valvar, livres, caducas; esta- mes alternos com as petalas, livres; ovario semi-infero, typicamente com 5 loculos (ás vezes mais ou menos) f-ovulados, e os estyletes livres ou adunados; ovulos pendentes; fructo bacciforme, coroado pelos dentes do calice ou pelas cicatrizes que elles deixaram ao cahir; sementes angulosas, com albumen abundante, muitas 498 A FLORA DE PORTUGAL vezes ruminado. Plantas lenhosas, com canaes secretores oleiferos e as folhas alter- , nas, pecioladas, simples ou compostas. +94. Hedera, L. — Flóres dispostas em umbellas simples, de ordinario reuni- das em cacho ou panicula; calice com o linibo muito curto, 5-denticulado; 4 esty- lete. Arbusto sarmentoso, com as folhas simples. Umbellas subglobosas, multiradiadas, com os pedunculos pedicellos e calices estrellado-puberulentos, verde-esbranquiçados; petalas patentes, amarello- esverdeadas; baga negra; folhas persistentes, coriaceas, verde-escuras na pagina superior e verde- claras na inferior, as dos ramos floriferos inteiras ou subinteiras, as restantes palmatifendidas ou palmatilobadas com 5-3 seg- mentos ou lobulos. Planta longamente trepadora ou rastejante, por meio de raizes lateraes curtas, desenvolvidas só na face do caule que contacta com o supporte. b. Set.-Out. Sebes, muros, rochedos, arvores; tambem cult. k Hera, Hereira, Hedera. H. Helix, L. Pellos estreliados a inflorescencia com 6-8 raios; folhas superiores dos ramos floriferos de ordinario elliptico-acuminadas ou oyado-acumina- das, as dos estereis cordiformes na base. Povco frequente (Monchi- QUE; ChOU)S rtapdas tos Arvel afro toi o Na ato Sea abra Ro SR A Pellos estrellados da inflorescencia menores e com 10-15 raios; folhas superiores dos ramos floriferos de ordinario cordiforme-ovadas ou ovadas. Bastante frequente. Db. canariensis (Willd.)[Webb. et Berth.]. Familia 101. — Umpbelliferas. Flóres hermaphroditas, polygamo-monoicas ou raras vezes dioicas por aborto, pequenas, reunidas de ordinario em umbella composta (com ou sem involucro de bracteas na base, e com ou sem involucellos na base das umbellulas) ou ás vezes em umbella simples ou capitulo, ou fasciculado-verticilladas; calce com o limbo à-fendido ou 3-dentado ou subinteiro ou subnullo; petalas 5, epigynicas, livres, caducas, de prefloração imbricativa ou valvar, eguaes ou as externas da umbella maiores (radiantes), direitas ou enroladas para dentro, inteiras ou chanfradas ou 2-fendidas e frequentemente com um apiculo inflectido : estames 5, inseridos com as petalas; ovario infero, de ordinario com 2 loculos 1-ovulados, terminado por um disco nectarifero epigynico (estylopodio) com os 2 estyletes livres; ovulos pen- dentes; fructo geralmente um diachenio, coroado pelo estylopodio pelos estyletes € muitas vezes pelo limbo persistente do calice, com os dois achenios quasi sempre separaveis na maturação, quer desligando-se cada um d'elles (a partir da base para o cimo) de um eixo central (carpophoro) inteiro ou longitudinalmente 2-par- tido (carpophoro livre), quer arrastando cada achenio presa metade d'esse eixo 2-partido (carpophoro adherente); achenios com 5 proeminencias longitudinaes ou costas primarias (2 marginaes, 2 médias e 4 dorsal), alternando com 4 depres- sões (valleculas), onde ás vezes se levantam outras costas ou costas secundarias (2 externas e 2 internas), umas e outras lisas ou aculeadas ou aladas, e percorri- dos de ordinario longitudinalmente por canaes secretores oleiferos (ás vezes muito visíveis nos fructos maduros), variaveis na posição e numero, frequentemente uns colocados nas valleculas ou sob as costas secundarias e outros na commissura; semente raras vezes livre, quasi sempre adherente ao pericarpo, com a face com- missural plana ou subplana ou escavada ou escavado-enrolada, e com albumen abundante cartilagineo ou subcarnudo. Plantas herbaceas ou arbustivas, providas gel ralmente de canães secretores oleiferos em quasi todos os orgãos, com o caule muitas vezes ôco e as folhas quasi sempre alternas, de ordinario com a bainha desenvolvida e o limbo I-multisecto, ás vezes inteiro. A FLORA DE PORTUGAL 429 Flóres reunidas em verticillos ou capitulos ou aggregados capituliformes, ás vezes to em umbella Esso EOEOPNTIO concavo ou cupuli- 1 OTIDB coesa É : do Pa 2 Flóres reunidas em umbella composta, raras vezes simples s; “estylopodio mais QUELIENOS FO GVAÇO: 4 MiTro caia Tom pride RR DR Rent 65 SRD RR h Flóres verticilladas sobre pedunculos simples, ou na extremidade e nos ramos terminaes de pedunculos ramosos constituindo então umbella irregular: fructo muito comprimido lateralmente; limbo do calice subnullo. Plantas 'astejantes, com as folhas peltado-orbiculares. Hydrocotyle, E. (pag. 433). Flóres dispostas em capitulos ou aggregados capituliformes; fructo não ou pouco comprimido; limbo do calice com 5 segmentos majusculos .. 3 / Capitulos de flóres hermaphroditas, reunidos em cymeiras de ordinario | 2-paras, ás vezes 1-paras ou multiparas: fructos escamulosos ou granulo- sos. Plantas rigidas e mais ou menos espinhosas. Eryngium, L. (pag. 434). 3 4 Aggregados € apituliformes de flóres polygamicas (as centraes hermaphroditas e as externas masculinas), reunidos em umbella irregular; fructo coberto E de aculeos gancheados. Planta inerme, com as folhas quasi todas basilares ano ani o im lola cova 000 0.1 aniculo; Li: (pag. 436). [4) Fructo comprimido lateralmente (o menor diametro da secção transversal na commissura dos 2 achenios) ou com eo e inerme ou acu- k fita (o PP e Fa 5 Fructo comprimido dorsalmente (o 1 maior diametro na commissura), alado ou MEC INGR AO rp -apare Pope dr attiet do WE A ART ho TR NR A AR MO SE Cai Folhas simples, inteiras; flóres amarellas ou amarello-esverdeadas. Bupleurum, L. (pag. 442.). ROTAS DICTISEGÕAS prt É a SERES o Nina Si O E a STO LE REU DI 6 Semente fortemente escavada ou escavado-enrolada na face commissu- 4 RA O DRA = : sa 1 Semente plana ou subconvexa ou “levemente concava na face - commissu- RELA Raça dESSE ANTA Ro SEIT aa a RE ri a 6 A RA bp CÍ S 0 N G Les PRESA O O DS 6 Fructo armado de ce ás vezes verruciformes; petalas brancas ou aver- melhadas. . . ... Es nda 8 Fructo inerme (ás vezes rugoso- =papilloso 0 ou MRE villo 30). o fe gancheados, e sem costas distinctas. (parte) Anthriscus, Pers. (pag. 436). Fructo não rostrado. a fa PS Ea CR aa a ce RE a Petalas inteiras, com apiculo inflectido; achenios com 3 costas: frueto conico- subcylindrico (cerca de 10 mm.), vestido de aculeos lisos verrugosos na base; semente escavada na face commissural. Physocaulis, Tausch. (pag. 436). Petalas chanfradas 0 ou 2 fendidas, com apiculo inflectido; achenios com 5 cos- tas primarias e 4 secundarias mais ou menos distinctas: aculeos retrorso- epeeis TES Rg PRETO ZE RR | Fructo (cerca de 3 mm.) ovoide-conico rostrado, vestido de aculeolos lisos | E (1) Este caracter verifica-se facilmente no córte transversal do fructo., 430 A FLORA DE PORTUGAL Semente escavada na face commissural (mas com os bordos não enrolados): fructos pequenos (3-5 mm.), ovoides ou oblongo-lineares, com as costas secundarias cobertas de várias ordens de aculeos ás vezes verruciformes; aculeos retrorso-asperos . . ......... Torilis, Adans. (pag. 439). Semente escavada e com os bordos. enrolados para dentro na face commissu- ral; fructos majusculos (8-10 mm.), ellipsoides, com as costas secundarias armadas de 1-3 ordens de aculeos; aculeos retrorso-asperos ou lisos. Caucalis, L. (pag. 440). Fructo alongado e mais ou menos estreito, rostrado ou atlenuado no cimo, com costas primarias visiveis ou não; ima brancas ou avermelha- CAS Leis oo UNR E Eos rec ra ad CS TO O 12 Fructo mais ou menos largo, nem ERP Re nem Edna CEA e 15 Erucio-MasFou menosTOSirado =... e 4/6, 40 anos DS RS ARES pare es USO Ma Re 13 Fructo não rostrado, com as costas visiveis . . ...i.cccc.c... Rostro maior que o fructo; achenios com costas salientes. aê Seandia, L. (pag. 437). Rostro menor que 0 frueto; achenios sem costas dislinctas. (parte). Anthriscus, Pers. (pag. 436). Involucellos com as bracteas celheadas. Planta de caule nodoso. : Cherophyllum, L. (pag. 436). ER olucellos com as hibleis não celheadas, ou nullos. Plantas tuberosas. cr + + + Gonopodium, Koch (pag. 438). Fructo transversalmente 2-globoso; achenios rugosos, com a commissura 2-perfurada; petalas brancas . ......... Bifora, Hoff. (pag. 442). Fructo globoso subcordiforme ellipsoide ou ovoide; achenios com a com- issu: DÃO) perfurada. = foto 16,02 Dbrrd, Doe SR UR 16 Achenios com 5 costas primarias flexuosas e 4 costas secundarias aquilhadas mais proeminentes; fructo subgloboso; petalas brancas ou avermelhadas Leo pd aba MEL nha vs deparo 2 Tap Praia UNR Pei PV AQ A A RR Acheniosisem: costas secundáriass2 cao o RR 17 Petalasebrancas»., eee Va RO AR SD ra SRT 1 O NE IS Petalas amarellas ou En es Rea dn MN LSEdD e aU dog fe SUAS o De RR Fructo densamente tomentoso-villoso, ellipsoide-oblongo; folhas primordiaes inteiras, as restantes pennatisectas com os segmentos muito grandes e muito largos . ...... 0... . 2... Magydaris, Koch. (pag. 442). Fructo glabro; folhas 2-3-pennatisectas ou 2-3-trisectas, com os segmentos MENOTES 7d RE a AND Po CR RNA DR a SR Limbo do calice subnullo; fructo subgloboso, com 5 costas espessas e de ordinario ondulado-crenadas. Planta de caule folhoso. 2 Ta DS Seda ea a aa VD DO o Ne ONES pa O ea e 098 vo RUN RA NR Limbo do calice 5-dentado; frueto subcordiforme, com 5 costas filiformes lisas. Planta com as folhas todas ou quasi todas basilares e o caule nu ou subnú ....cccc cs.» Physospermum, Guss. (pag. 440). Flóres amarellado-esverdeadas; folhas com os segmentos largamente ovados ou inteiras; fructo o Ra negro, com o pericarpo crustaceo. EE e Smyrnium, L. (pag. 440). Flóres amarellas : folhas com os segmentos lineares, rigidos; fructo amarel- lado «ssa tal din! DE E e qua a RS RR cat Porfanilo CIA RREO Le LR END . ny E ns = ro =+ A FLORA DE PORTUGAL 43 Fructo com o pericarpo endurecido; achenios com as costas muito proemi- nentes e distinctas, rugoso-papillosas ou lisas; involuero com muitas bra- DÍCAS Css cata raia + nBippomaralhrum, dic (pag. 441). Fructo com o pericarpo esponjoso-suberoso; achenios com as costas muito largas e confluentes, ficando oceultas as valleculas e parecendo por isso sublisos ; involuero nullo ou com poucas bracteas. Cachrys, L. (pag. 44 1). [6] Petalas brancas branco-esverdeadas ou avermelhadas . ...cccccs., 23 Petalas amarellas ou amarellado-esverdeadas. . . cc ccccccccc. B Achenios com 5 costas primarias filiformes e £ costas secundarias aculeola- das; fructo oblongo- isto muito aromalico; limbo do calice com 5 dentes deseguaes. ea + Cuminum, L. (pag. 444). Achenios sem costas secundirias e não aculeolado si. ex eus Le eso RE Fructo densamente pubescente ou villoso; estyletes erectos ou divaricados, DNSOres QUEND ES TNIQRAÇO! 2. = açao aftosa a fg c/a Dag male am Var Des ao o O ENO ORLA RR CRER 290 pra ta RE o o ADE pda mi Ta Rd spa ito Do Voro PRO Umbellulas sem involucello: limbo do calice subnullo; petalas Pa Mb Sa je RIR O CRIE RR E Pimpinella, L. (pag. 447). Umbellulas com involucello ; limbo. do calice com 5 dentes persistentes; e US REM Sao SEMPRE SR qa E RS ORG E 2117714198 POR 1111 e 72 A Petalas inteiras ou Ed com apiculo direito ou enrolado ou inflec- 10 (6 SR RAP de RO E NE AS do 2 Cof aid Pt Pc a LP RANA q ENE DC Petalas chanfradas a ou -2-fendidas, com apieulo:mileciido.-. =... 2.74 29 Achenios (cerca de 6 mm.) não contrahidos na commissura e com as costas agudamente aquilhadas; folhas 2-3-pennatisectas, com os segmentos forte- mente carnudos . ..... Cc Crithmum, L. (pag. 448). Achenios (menores) visivelmente contrahidos na commissura e com as costas um tanto -ohiusas? folhas não.carmudas: =. 200" e pa já mo esa ga rea DO Carpophoro inteiro; petalas com apiculo direito ou levemente inflectido ; limbo do calice subnullo. Plantas aquaticas ou palustres. É SD Via ED Torga Ca eco o dpium, Lo (pag. 444). Carpophoro 2-fendido ; pel las: com apiculo longamente inflectido; limbo do calice 3-dentado ou subnullo. . (parte). Petroselinum, Hoff. (pag. 445). Folhas basilares de contorno linear, pennatisectas, com os segmentos dividi- dos desde a base em lacinias lineares que RR verticilladas ao redor do peciolo ... .... : ESC OO Folhas basilares com segmentos. largos ou “estreitos, mas não com lacinias Elena ueilanas eis Pe aaa ES pan SPA Ag 34 Petalas 2-fendidas, com os segmentos deseguaes; costas dos achenios fili- formes; bracteas do involucello dimorphas, 3 setiformes e 2 Eras RAS aristadas. . ... cw +» Ptychotis, Koch (pag. 446). Petalas 2-lobadas, com os lobndos eguaes; costas dos achenios um tanto espessas; bracteas do involucello uniformes . . . Carum, L. (pag. 447). Costas dos achenios largas e obtusas; estyletes rectos, levantados ou subdi- vergentes; involucro nullo ou com bracteas caducas e de ordinario pouco numerosas; calice com os dentes accrescentes. OEnanthe, L. (pag. 448). Costas dos achenios agudas ou filiformes; estyletes por fim arqueado-diver- gentes ou retroflectidos; involucro persistente e com bracteas mais ou menos numerosas . ... PERA Pr Pra IR UR TA pm Tm 5 432 A FLORA DE PORTUGAL Planta tuberosa; fructo A AA com as. costas agudas; bracteas do 32 involucro inteiras . .. Ned Bunium, L. (pag. 447). Plantas não tuberosas; fruoio droide ou subgloboso com as costas fili- formes: Es e ARRISM s TSE DE o tm E Rare RR 7 PR 33 Limbo do calice subnullo; carpophoro livre, 2-partido; Dracteas do involuero divididas em lacinias lineares «+... “ Ammi, L. (pag. 446). Limbo do calice 5-dentado; carpophoro adherenté, 2-partido ; bracteas do involucro foliaceas, inteiras ou fendidas . ..... Sium, L. (pag. 447). 33 Umbella com involucellos; folhas com segmentos largos . ....... 35 Umbella sem inyolucellos nem involucro; folhas com segmentos estrei- LOS - 2 SPAS, RS o Vad PSA PERES 1 RE ro Ra TER O 36 lado-esverdeadas . . ...... (parte). Petroselinum, Hoff. (pag. 445). Fructo subcylindrico; petalas amarellas. . Kundmannia, Scop. (pag. 450). Estylopodio conico, maior que os estyletes curvo-divergentes; achenios não contrahidos na commissura; petalas troncadas e enroladas, com apiculo largo inflectido. Plantas vivazes. . ... Foniculum, Adans. (pag. 450). Estylopodio deprimido, do tamanho dos estyletes retroflectidos; achenios leve- mente contrahidos na commissura ; petalas troncado-chanfradas e enroladas, com apiculo inflectido. Planta annual... .. Ridolfa, Mor. (pag. 446). | Fructo ovoide ou ovoide-oblongo comprimido lateralmente; petalas amarel- 36 | [4] Semente com a face commissural plana ou ga fructo de ordinario muito comprimido dorsalmente. . ... RENT NS af é q, CAM Semente com a face commissural escavado- enrolada: fructo pouco compri- midg' dorsalménite, alado. “. = As do Ds Et a Poda DA PA RT 39 31 Frúcitos alados US is red E Ma Des das PE ND AS O Pop ELE SRD RD A Fructos aculeados; achenios com 4 costas secundarias armadas de 1-3 ordens de aculeos, e 5 costas primarias vestidas de sedas curtas. ala vasto coro DUAS; Mis (PGR 38 Achenios com 5 costas primarias, todas ou pelo menos as 2 marginaes aladas ; azas espessas ou pouco delgadas, ça Pra gorio PRP: ads eo = Achenios com 5 costas primarias apteras e 4 costas secundarias todas ou pelo menos as 2 externas aladas; azas delgadas, lustrosas, de ordinario trans- Versa In en terestriadas sa Er ar ti coa o E Ur RE, AR A 49 39 | Azas marginaes dos 2 achenios intimamente Ses ESP formar uma unica aza de cada lado do diachenio. .... 4 3 4 Ré Vara VR Azas marginaes dos 2 achenios livres e mais ou menos divergentes no dia- 48 aU chenio . Achenios com as 5 costas aladas, todas com aza espessa € transversalmente rugosa; petalas brancas, inteiras . . Capnophyllum, Gertn. (pag. 451). Achenios com as 2 costas médias e a dorsal apteras (ás vezes pouco visiveis), e só com às 2 costas marginaes aladas. . . .. ...ccccccc so 42 11 Petalas brancas, avermelhadas ou amareladas; tumbella com involucel- 43 LOSS Ti 45 Petalas intensamente amarelas, inteiras Fructo orbicular, com as azas subrugosas transversalmente, vestido de pellos verrugosos na base; costas médias e dorsal dos achenios pouco visiveis ; petalas externas radiantes. . . .. «00... Tordylium, L. (pag. 451). Fructo obovado ou elliptico com as azas lisas, glabro ou glabrescente; costas médias e dorsal dos achenios bem visiveis. . . ...cccccccc hk 43 50 | Achenios com as costas médias mais approximadas da dorsal do que das mar- me tt dd A FLORA DE PORTUGAL 1/2-2/3 do achenio e intumescidos na extremidade em forma de maça. NE SE o PEV O RÉ À NR Heracleum, |. (pag. 451). Petalas externas não radiantes; canaes secretores valleculares delgados e per- correndo todo o achenio. +... 00.0. Peucedanum, L. (pag. 453). | Petalas externas radiantes; canaes secretores valleculares descendo so até “ Petalas ovadas, acuminadas. não ou pouco inflectidas ; valleculas com 2 ou mais canaes secretores; umbella com involucellos ; folhas multisectas com as lacinias lineares . ... Nai RE a Poa A O Petalas suborbiculares, com n apiculo: inflectido; valleculas com 1 canal secre- tor; umbella sem involucellos nem inyolucro . . .....cc.cc... HW Canaes secretores commissuraes £; canaes valleculares bem visiveis; umbellá Sem INVOlUCTO- 24. ds Aço Set caga pn «- Ferula, L. (pag. 452). Canaes secretores commissuraes numerosos (8- 20 e mais); canaes valleculares pouco visiveis; umbella com involuero. . .. Ferulago, Koch (pag. 452). ginaes; folhas pennatisectas, com segmentos largos. RAL mo Ve Dune PRATOS Rear Naa epor aro WEAR aStina Da, L.: (Pag. LDO) Achenios com as 5 costas equidistantes; folhas 3-pennalisectas, com lacinias ORQUADES E A Upa aa pe a Meir aça ca a o Amelia (pago tod). Achenios com as 5 costas aladas (as 2 marginaes com aza um pouco maior que as 3 restantes); petalas obcordiforme- chanfradas com apiculo infle- ctido, brancas; folhas 3-pennatisectas, com os segmentos divididos em cur- tas lacinias sublanceoladas. . . ........ “Selinum, L. (pag. 454). Achenios só com as 2 costas marginaes aladas; petalas lanceolado- acuminadas, inteiras, com a ponta quasi direita ou brevemente inflectida, brancas ou avermelhadas ou amarelladas; folhas 3-2-pennatisectas, com os segmentos largos, serrados. . . . cc... 2. 0. Angelica, L. (pag. 454). Petalas amarelas, obovadas, inteiras, com apiculo inflectido; fructo muito comprimido; achenios com as 2 costas secundarias externas largamente aladas e as 2 internas apteras ou subapteras. . . Thapsia, L. (pag. 455). Petalas brancas, obcordiforme-chanfradas com apiculo inflectido; fructo mediocremente comprimido; achenios com as 4 costas secundarias aladas (azas subeguaes ou as 2 externas maiores) . Laserpitium, L. (pag. 459). [37] Petalas amarellas, oblongas, inteiras, com apigulo inflectido; achenios só com as 2 costas secundarias externas aladas; costas primarias que marginam a commissura delgadas +... 0.0... Eleeoselinum, Koch (pag. 458). Petalas brancas, obcordiforme-chanfradas com apiculo inflectido; achenios com as 4 costas secundarias aladas (as internas geralmente com azas menores que as externas); costas primarias que marginam a commissura ERPOS SAS No do AG EO DE ca par e Mango tias DSE. (Pago AOS): Subfamilia I. — Hydrocotyloideas. Flóres reunidas em verticillos, sobrepostos ou solitarios, sobre pedunculos axil- lares simples ou divididos no cimo constituindo umbella irregular; estylopodio mais ou menos escavado ; carpophoro adherente aos achenios. Folhas com estipulas. 495. Hydrocotyle, L. — Escudella. da agua. — Verticillos floraes com invo- lucro de pequenas bracteas; limbo do calice subnullo; petalas brancas ou rosadas, ovadas, acutiúsculas, inteiras; estyletes arqueado-divergentes; fructos comprimi- dos lateralmente; achenios com 5 costas primarias deseguaes (as médias mais acentuadas) e sem canaes secretores; semente com a face commissural plana. Plantas rastejantes, com as folhas pecioladas peltado-orbiculares. 28 = [e do pr A FLORA DE PORTUGAL Flóres subsesseis, verlicilladas sobre pedunculos simples; pedunculos- axillares, solitarios ou fasciculados, menores que a folha; folhas crenadas, com 7-9 nervuras radiantes e os peciolos pelludos no cimo. Planta com caules delgados. 2. Jun.-Set. Logares humidos, pano margens dos rios: do Minho ao Alemt. litt. . . an o do E tnlga ris Folhas muito pequenas, com o peciolo muito pouco maior que o limbo, 6-7-nerveas; pedunculos curtissimos. Com o typo, aqui e alli. B. microphylla, Lge. Flóres pedicelladas, verticillados na extremidade dos pedunculos e nos ramos terminaes em que elles se dividem, constituindo umbellas irregu- lares; pedunculos axillares, solitarios, maiores do que a folha; folhas sub- duplamente crenadas, com 15-20 nervuras radiantes e os peciolos glabros. Planta com caules mais fortes. 2. Jul.- Agosto. Subespont. nas areias humi- das do litloral : disseminada desde Esposende até Mira. (Orig. da America BADU 2. So SRS Sr Pa a Lee Sr 2 Se SS e MTO OTA Subfamilia II. — Saniculoideas. Flóres reunidas em capitulos ou aggregados capituliformes, dispostos em exmeira ou umbella irregular, menos vezes solitarios; estylopodio escavado ou cupuliforme; carpophoro adherente aos achenios ou nullo. Folhas sem estipulas. 496. Eryngium, L. — Flóres hermaphroditas, reunidas em capitulos, ás vezes alongados e espiciformes, dispostos em cymeira 2-para ou 1-para ou multi- para, raras vezes solitarios: capitulos rodeados de um involucro de bracteas den- tado-espinhosas ou espinescentes e com o receptaculo de ordinario vestido de bracteas interfloraes (da axilla de cada uma das quaes sae uma flór): limbo do calice com 5 segmentos grandes, aristados; petalas brancas ou esbranquiçadas ou azues , bbcordiforme-chanfradas com apiculo comprido inflectido; estyletes erectos ou arqueado- -divergentes; frueto ellipsoide ou oblongo, não ou muito pouco com- primido, escamuloso ou granuloso; achenios com costas obsoletas ou pouco desen- volvidas e providos ou não de canaes secretores; semente com a face commissu- ral plana. Plantas glabras, rigidas, mais ou menos espinhosas, com as folhas inferiores pecioladas e as superiores sesseis ou subsesseis. | Capítulos (pequenos e paucifloros) sesseis ou subsesseis. . ... 2 ! Capitulos bem visivelmente pedunculados . . ...ccccccccs. 3 Folhas fracamente espinhosas, as basilares estreitas oblongo-lanceoladas ou oblongo-lineares serradas, persistentes na fructificação, as superiores 3-par- tidas com os segmentos estreitos e serrados, O terminal muito maior; peta- las azues. Planta vivaz, com rhizoma curto, caule central curtissimo termi- nado por um capitulo, e caules lateraes de 3-10 cm. prostrados e ás vezes estolhosos. 2. AURIRANDE Arred. do Porto, marinhas do Senhor da Pedra 0 arara on ae da Bs vivi parana ia | Folhas fortemente espinhosas, as | pasilares um tanto largas obovado- lanceola- á das inciso-serradas, não persistentes na fructificação, as superiores 5-3-pal- matipartidas com os segmentos estreitos e serrados; petalas branco-rosadas. Planta annual, com raiz tenue e caule de 3-40 em., ramoso ás vezes desde a base, erecto ou diffuso. &. Abril-Jul. Pantanos, fontes, charnecas humi- das : Beira merid., Alemt., Alg. . . ... 0... +... E. galioides, Lam. Caule primario subnullo, terminado por um capitulo, e 3-4 ramos Dasi- lares prostrados e muito ramosos; flóres menores. hiaro. Ea NE eae E ao Pr tra chy campus Cras Bracteas interfloraes Ra espinescentes: capitulos semi-globosos ou sub- 3 globosos . . . .. PM da DINA ANE EE j1 = a RED RRR AE o io 4 | Bracteas interfloraes 4-3- -espinhosas, ERRAR RS DO cc re RAR ot P 6 J A FLORA DE PORTUGAL 439 Folhas basilares inteiras ou serradas, ellipticas ou ovado-lanceoladas, com o peciolo muito comprido óco e transversalmente septado; involucro com 5-6 bracteas linear-assoveladas, inteiras, 2-3 vezes maiores que 0 capítulo, divaricadas; petalas esbranquiçadas. Planta erecta, de 2-? dm., com o caule dco, largamente ramosa na parte superior. 2. Abril-Agosto. Logares humi- dos e inundados, pantanos, vallas : do Minho ao Alg. AM E. corniculatum, Lan. Folhas basilares. E 2-pennatipartidas, | com o peciolo cheio e não septado. Plan- TES ABC CAUA IM OUROS. 0d ANE da, Cotgro ro alho) 6 20] saliva Ra 5) k / Planta de 1-4 dm., azul na parte superior, de ordinario curtamente ramosa ; folhas rigidas, as Dbasilares de peciolo curto largo com celhas setiformes' e segmentos laciniado-espinhosos, o terminal maior e 3-partido:; petalas azues; bracteas do involucro 6-10, lanceolado-lineares, dentado-espinhosas, cerca de 2 vezes maiores que o capitulo. 2:. Maio- Agosto. Logares sêccos e áridos ou pedregosos, outeiros ; Centro e Sul. . ... E. dilatatum, Lam. Planta de 3-6 dm., robusta, verde-pallida, largamente ramosa; folhas coria- ceas, onduladas, as basilares com o peciolo comprido nu e os segmentos: mais ou menos decurrentes, fendidos ou partidos e dentado-espinhosos ; petalas brancas ou esbranquiçadas; bracteas do involucro 3-7, lanceolado- 5 ( lineares, inteiras ou pouco espinhosas na base, excedendo pouco o capitulo ou maiores até ao triplo. 2:. Jun.-Set. Campos sêccos, margens dos caminhos, incultos : quasi todo o país. . .... Cardo corredor. E. campestre, L. Folhas basilares com os segmentos ellipticos, mais ou menos estreita- mente fendidos ou partidos, os inferiores pouco decurrentes; bracteas do involucro de ordinario menores. Planta ramosa superiormente. Ê Ê a. genuinum, Rouy et Cam. Folhas basilares com os ; segmentos ovados, mais largamente fendidos ou partidos, os inferiores muito decurrentes ; bracteas do inyoluero de ordinario maiores. Planta mais robusta, ramosa desde o meio. Mais | frequente do que a . ..... 00... B. latifolium (Lam.), Mariz. Bracteas interfloraes 3-espinhosas. Plantas vivazes, mais ou menos ro- Estas += 087 E dee 7 Bracteas interfloraes Hs espinhosas. Planta annual, de 1- k dm. , delgada, verde- pallida ou azul na parte superior, de ordinario mais ou menos largamente ramosa; capitulos pequenos, ovado-subglobosos ; bracteas do involuero 6-9, lineares, remotamente celheado- “espinhosas, 2 vezes maiores que o capitulo; petalas azues; folhas basilares (rapidamente destruídas) com peciolo curto, palmalifendidas, as restantes palmaltipartidas com segmentos serrado-espinhosos. o. Jun.-Jul. Logares sêccos e úridos, arenosos ou pedregosos : quasi todo o pais. . . <<... 0... E. tenue, Lam. Capitulo subglobso ou ovoide-globoso (2-3 em. de comprimento); involuero com 4-6 bracteas, largas, ovadas ou rhomboidaes, lobado-espinhosas, do tamanho do capitulo ou pouco maiores; petalas azues; folhas glaucas, coriaceas, lobadas e dentado-espinhosas, onduladas, as caulinares amplexi- caules. Planta robusta, de 2-6 dm., azulada na parte superior, largamente ramosa. 2. Maio-Set. Areias maritimas : toda a costa. Cc Cardo maritimo, CG. rolador. E. maritimum, L. Capitulo along ado- cylindrico (4-10 em. de comprimento); inyolucro com 8-12 bracteas, estreitas, lanceolado-lineares, dentado-espinhosas, muito menores que o capitulo; petalas brancas; folhas verdes, dentado- -espinhosas ou inciso-dentado- -espinhosas, as inferiores espatuladas e as superiores lanceo- ladas. Planta de 53-40 dm., pouco ramosa e com os ramos curtos. 2. Jul.- agente Altas montanhas : Soajo, Gerex, Cabreira, Estrella. apo AO Jg O DR RN NARRA JR RE PARA 1 SS A 136 A FLORA DE PORTUGAL +97. Sanicula, L. — Flóres polyvgamicas, reunidas em pequenos aggregados capituliformes dispostos em umbella irregular, as flóres centraes de cada um hermaphroditas e as externas masculinas; limbo do calice com 5 segmentos majus- culos; petalas brancas ou avermelhadas, obovado-chanfradas com apiculo com- prido inflectido; estyletes arqueado-divaricados; fructos subglobosos, eriçados de aculeos gancheados; achenios sem costas visiveis, providos de numerosos canaes secretores ; semente com a face commissural plana. Herva inerme, com as folhas palmatipartidas, quasi todas basilares. Folhas basilares muito pecioladas, 3-5-partidas, com os segmentos 2-3-lobados ou 2-3-partidos e inciso-serrados; folhas caulinares pequenas ou subnullas; umbella com involucro de 2-4 bracteas foliaceas e 3-6 raios deseguaes, que ou supportam logo os capitulos floriferos ou se dividem primeiro em um- bellulas, providas de pequenos involucellos e com 2-3 raios. Planta de 1,5-5 dm., erecta, glabra. x. Marco-Maio. Bosques, terrenos pedregosos, principalmente da região montanhosa : Trás-os-Montes, Minho, Beira cen- tral e merid. Sacco co Ce vv Samicula. S. europraaial: Subfamilia III. Apioideas. Flóres reunidas em umbellas compostas, raras vezes simples; estylopodio mais ou menos elevado; carpophoro frequentemente livre. Folhas sem estipulas. Tribu I. — Escandiceas. — Fructo comprimido lateralmente ou com secção orbicular, inerme ou aculeado; semente com a face commissural escavada ou escavado-enrolada. Subtribu |. — Escandicineas. — Fructo comprimido lateralmente, estreito, rostrado ou attenuado no cimo, de ordinario inerme, ás vezes aculeado, +98. Physocaulis, Tausch. — Limbo do calice subnullo ; petalas brancas, obovadas; inteiras, com apiculo inflectido ; estyletes subnullos (estigmas subses- seis); fructo conico-subeylindrico, comprimido lateralmente, vestido de aculeolos verrugosos na base; achenios com 5 costas obtusas € canaes secretores valleculares solitarios; carpophoro livre, subinteiro; semente com a face commissural escavada. Involucro nullo ou com 1 bractea, involucellos com bracteas celheadas. Planta annual, de 3-10 dm., erecta, villosa, com os caules intumescidos sob os nós; folhas 2-3-pennatisectas, com os segmentos ovados ou ovado-oblongos inciso-serrados e os recortes obtusiúsculos ; umbellas com 2-3 raios ; involu- cellos com 5-7 bracteas. O. Maio-Jul. Sebes, campos, caminhos, mattas : Trás-os-Montes, Beira transm., Alto Alemt. . . Ph. nodosus (L.), Koch. 499. Cherophyllum, L. — Limbo do calice subnullo; petalas brancas ou rosadas, obcordiforme-chanfradas com apiculo inflectido; estyletes erectos ou recurvado-patentes; fructo cylindrico-linear, comprimido lateralmente; achenios com 5 costas oblusas e canaes secretores valleculares solitarios; carpophoro livre, 2-fendido : semente com a face commissural escavada. Involucro nullo ou com poucas bracteas, involucellos com bracteas celheadas. Planta biennal, de 2-10 dm., erecta, villosa, com os caules intumescidos sob os nós; folhas 2-pennatisectas, com os segmentos ovado-oblongos ob- tusos e oblusamente incisc-lobados; umbellas com 53-11 raios; involucel- los com as bracteas ovadas; petalas glabras ; estyletes proximamente do tamanho do estylopodio e por fim recurvado-patentes. 9: Maio-Jul. Logares humidos, prados, sebes, mattas : Trás-os-Montes, Minho, Beira, Alto Alemt. RAD Ch. temulum, L. 300. Anthriscus, Pers. — Limbo do calice subnullo; petalas brancas, obovadas, chanfradas ou troncadas com apiculo curto inflectido ; estyletes erectos ou divergentes; fructo ovoide-conico ou sublinear, comprimido lateralmente, . . e A FLORA DE PORTÚGAL 437 inerme ou aculeado, contrabido no cimo em rostro mediocre ou curto, sulcado > achenios com 5 costas só apparentes no cimo ou não apparentes, é com canaes secretores valleculares solitarios, pouco distinetos ; carpophoro livre, 2-fendido no cimo ; semente escavada na face commissural. Involuero nullo ou com 1-3 bra- eteas, involucellos com bracteas celheadas. Fructo ovoide-conico, vestido de aculeolos gancheados e terminado em rostro glabro mediocre; bracteas dos involucellos 2-6, patentes, lanceoladas : estyletes muito curtos, conniventes ; umbellas pseudo-lateraes, com pedun- culo curto, 3-7 raios e as petalas externas radiantes; folhas 3-2-pennati- 1 sectas, com os segmentos ellipticos pennatifendidos. Planta de 1-6 dm., fetida, mais ou menos villoso-pubescente, ramosa. . Abril-Jun. Sebes, caminhos, muros, campos : principalmente no Norte e Centro (frequente). RONNIE PD Rd GE AA AN AE ia ig (a Ta RR, A DE jo Nra dis o! o AS vulgaris, Pers. Fructo sublinear ou oblongo-linear, inerme, lustroso, negro ou escuro; bra- cteas dos involucellos por fim retroflectidas . . ............ 2 Umbellas subsesseis, pseudo-lateraes, com 3-5 raios e as pelalas externas pouco radiantes; fructo sublinear, com rostro mediocre; estyletes muito curtos, erecto-conniventes; bracteas dos involucellos 2-3, lanceoladas; folhas 3-2-pennaltisectas, com os segmentos elliptico-ovados, pennatipartidos. Planta annual, de 2-8 dm., aromatica, levemente pubescente, com o caule intumescido junto dos nós. o. Abril-Maio. Cult. (Orig. do Sul da pau ve - Cerefolio, Cerefolho. A. Gerefolium (L.), Hoff. 2 Umbellas adilos longamente pedunculadas, terminaes, com 5-12 raios e as petalas externas radiantes; fructo oblongo-linear, com rostro curto; estyletes majusculos, arqueado-divergentes; bracteas dos involucellos 5, ovadas:; folhas 3-2-pennatisectas, com os segmentos ovado-lanccolados, pennatifen- didos ou inciso-serrados, os ultimos confluentes. Planta vivaz, com touça grossa e caule de 512 dm. levemente intumescido junto dos nós, pubes- cente-villosa. x. Maio-Jul. Sebes, margens dos campos e caminhos, mattas : Trás-os-Montes, Minho, Beira, Alto Alemt. Herva cicutaria. A. silvestris (L.), Hoff. 501. Scandix, L. — Limbo do calice subnullo; petalas brancas, obovadas, troncadas ou chanfradas com apiculo inflectido ; fructo oblongo-linear ou linear, comprimido lateralmente, terminado em roslro comprido (maior que o proprio frueto) ou muito comprido; achenios com 5 costas obtusas subeguaes e canaes secretores valleculares solitarios; carpophoro livre, inteiro ou 2-fendido no cimo ; semente escavada na face commissural. Involucro nullo ou com 1 bractea, involu- cellos com bracteas celheadas. Rostro comprimido dorsalmente (no sentido perpendicular ao da compressão do achenio), muito grande (o frueto mais o rostro com 3,5-7 em.), direito, com os bordos asperos ; umbella com 1-3 raios curtos e grossos ; involu- cellos com 5 bracteas largas, de ordinario 2-fendidas ou palmatifendidas, raras vezes inteiras ; folhas 3-2-pennatisectas, com os segmentos partidos em lacinias lineares. Planta de 1-4 dm., inodora, ramosa, pubescente-vil- losa. q. Abril.-Jul. Searas, vinhas, sebes, charnecas (frequente). co Agulha de pastor, Herva agulheira. S. Pecten-Veneris, L. Rostro comprimido lateralmente (no mesmo sentido da compressão do ache- nio), grande (o fructo mais o rostro com 2,5-4 cm.), mais ou menos arqueado, aspero ; umbella, com 1-3 raios compridos (do tamanho dos fructos ou maiores) e pouco grossos ; involucellos com 5 bracteas oblongas, de ordinario inteiras; folhas 2-14-pennalisectas, com os segmentos partidos em lacinias lineares. Planta de 1-2 dm., cheirosa, mais ou menos villosa, pouco ramosa, «. Abril-Maio. Charnecas. incultos, arrelvados : Algarve. Agulheira menor. S. australis, L. * 438 A FLORA DE PORTUGAL 502. Conopodium, Koch. — Limbo do calice subnullo ; petalas brancas ou avermelhadas, obovado-chanfradas, com apiculo inflectido; estyletes erectos on divergentes ; fructo ovoide-conico ou oblongo, comprimido lateralmente, um pouco atianmado no cimo; achenios com 5 costas eguaes, filiformes, e 2-3 canaes secre- tores em cada vallecula; carpophoro livre, 2-fendido ; semente escavada na face commissural. Involuero nullo ou com 1 bractea; involucellos nullos ou com bra- cteas não celheadas. Hervas tuberosas. 4 Involucellos com várias bracteas (mais ou menos caducas). : ) Involucellos nullos ou com 1 só bractea; tubera subglobosa, mediocre s 5) Caule adelgaçado flexuoso e nu na EEE folhas caulinares com segmentos lineares ou filiformes mediocres (0,52,5 em.): tnbera subglobosa, me- 1 2 diocre. . . Rent oçãs va Ta Laet at LEIS dorlele a Va dO O Ton SR O > Caule não adelgaçado na base; folhas caulinares com segmentos linear-seti- | formes compridos (2-6 em.) . oca UM OBS do (6l pr Pas TÃO e A A t | Folhas basilares destruidas na Hoeicad, 2-3-pennatisectas com Os segmentos | divididos em lacinias lineares ou oblongas; peciolos glabros; umbella com ( 6-12 raios subeguaes. Planta de 1,5-5 dm., delgada, simples ou pouco ramosa. 2. Jun.-Agosto. Prados, mattas, sitios séccos : Norte e Centro. Castanha subterranea menor. G. denudatum (DC.), Koch. Planta mais ramosa € dependa ás vezes de maior porte. Pouco fre- ARENS Ss bas areia e e o + Po ramostssimum, Gáns Planta muito delgada, “Pequena (0,6-1,3 dm.), com os segmentos das folhas filiformes. Grandes alixtudes . ..... =. 0. yoogracue ee = Bainhas das folhas superiores celheadas; folhas caulinares inferiores de y contorno largamente triangular. Planta mais ou menos pelludo-aspera. Serra da Estrella, Castello Branco. . Db. daucifolium, Rouy et Cam. Folhas basilares persistentes na floração, 2-3-pennatisectas com os segmentos largos, ovados ou ovado-arredondados, larga e obtusamente fendidos on inciso-crenados; peciolos vestidos de pellos rijos compridos patentes (1.typicum), ou glabros (2. glabrum, P. Cout.); umbella com 5-10 raios, um tanto deseguaes. Planta de 2-5 dm., de ordinario ramosa com os ramos compridos, ás vezes simples. x. Abril.-Jun. Entre os rochedos, sítios séccos : Alemt. litt. tl Cercal, Odemira) e Alto Alemt. (Portalegre). 5 EAD AR Ar ND cc. CG. Marizianum, Samp. Tubera subglobosa, PEDE Ps com 6-12 raios; petalas averme- lhadas; fructo ovoide-conico. Planta de 2-5 dm., com o caule nu na base, simples ou pouco ramoso. z. Aus PRE Pinhaes, prados : Estrem. (Torres Novas). . .. “. G. subcarneum, Bss. Tubera angulosa, grande; umbella com 8-20 raios; petalas de ordinario brancas, menos vezes avermelhadas; fruclo oblongo-inear. Planta de 2-7 dm., com o caule vestido na base pelas bainhas das folhas mortas, mais ou menos ramoso, raras vezes simples. x. Abril-Jul. Pinhaes, mattos, charnecas : de Trás-os-Montes e Minho ao Alemt. (frequente). FER Castanha subterranea maior. GC. capillifolium, Bss. ' Bainhas das folhas caulinares curtas e glabras ou brevemente celheadas ; | folhas flaccidas, 2-3-trisectas, as basilares persistentes na floração e com Os segmentos ovados, as caulinares com os segmentos oblongo-lineares ; umbella com 3-9 raios. Planta de 0,7-5 dm., glabra ou com alguns pelos macios patentes, ramosa quasi desde a base, com os ramos compridos e divergentes. 2. Jul.- Agosto. Serra da Estrella, Serra de S. Mamede. Do PM als TERRE À SR A So C.. ramosum, Costa. Bainhas das folhas caulinares compridas e longamente celheadas ; folhas firmes, 2-3-pennatisectas, as basilares destruidas já na floração, as cauli- nares com os segmentos lanceolados ou lineares ; umbella com 5-14 raios. (Planta de 3-6 dm., com alguns pellos macios compridos patentes, pouco p= “A FLORA DE PORTUGAL 439 “ ramosa ou subsimples. 2. Jun.Jul. Mattas da região montanhosa : Serra do Geres, Serra da Lapa. . .... loco cao Oh Botirgai, Coss. Planta de menor porte, ramosa da base, com as Ra pelludas. Serra de Montezimho cce sie a Ma RR a 7 Bo pumituim,: Bss. Subtribu Il. — Caucalineas. — Fructo comprimido lateralmente, nem rostrado nem attenuado no cimo, aciuleado. 503. Torilis, Adans. — Limbo do calice com 5 dentes curtos ou muito curtos; petalas brancas ou avermelhadas, chanfradas e com apiculo inflectido; estyletes ereetos ou divergentes; fructo ovoide ou ovoide-ellipsoide ou oblongo-linear, pequeno (3-5 mm. de comprimento), comprimido lateralmente; achenios com > costas primarias celheadas, 4 costas secundarias cobertas de aculeos retrorso- asperos (ás vezes pequenos ou verruciformes) dispostos em várias series, e canaes secretores solitarios sob cada costa secundaria; carpophoro livre, 2-fendido ; semente com a face commissural fundamente escavada (mas não com os bordos enrolados para dentro). Involuero com 1-5 bracteas inteiras, ou nullo, Umbellas sesseis ou subsesseis, pseudo-lateraes, oppostas ás folhas, com 2-3 raios curtos e deseguaes; involucro nullo; fructo ovoide, com os achenios externos Va umbella aculeados e os internos ve rrugosos ; folhas 3-2- -pennalisee tas, com os segmentos penuatipartidos em lacinias lineares inteiras ou incisas. Planta de 1-5 dm., diffusa, pelludo-pubescente. 3. Abril- Set. Campos, searas, caminhos : quasi todo o paix (frequente). ? k ga api Pa RE a De “pa ção Seco cen NES OO ga (sa) 2 Cet Umbelias PE PR AR AD oe SVO QTDE RES PANE pa RI à Umbellas com 2-3 raios (raras vezes 4), e as petalas externas pouco radiantes ; nvolncro nulo." = .i. Ss Ê - Umbellas com 3-12 raios, e as petalas externas radiantes: involucro com : bracteas, poucas vezes nulo... cs Ea e folhas subconformes, 2- 3-pennatisectas, com os segmentos curtos e es- treitos, lineares, agudos; fructo oblongo-linear, com os 2 achenios aculea- dos. Planta de 4-3 dm., ramosa ás vezes desde a base, com pequenos “pellos encostados. >. Marco-Jun. Campos, searas, caminhos : Estrem., Alemt., Alg. RE sentar) = 2d Je propiyia (o) Rehh: Umbellas com pedínculo comprido, delgado bem como os raios; folhas biformes, as inferiores 2-1 -pennatisectas com os segmentos lanceolados pennatifendido- serrados, as superiores 3-sectas com os segmentos lineares muito estreitos e muito compridos, inteiros ou remotamente serrados; fructo ovoide-ellipsoide, de ordinario com um achenio aculeado e outro verrugoso. Planta delgada, de 3-8 dm., mais ou menos ramosa. O. Abril- Jul. Campos, e terrenos incultos : de Trás-os-Montes ao Alg. DERA oiro RAMO e DO E ade RR ace ade hoteropiyila: Cruss: | Umbellas com pedunculo curto, e um tanto grosso bem como os raios; Invoinero com 1-2 bracteas ou nullo; umbella com 3-8 raios, subplana; frueto ovoide-ellipsoide, com aculeos gancheados (á lupa); folhas 2-penna- tisectas, com os segmentos ovado-lanceolados inciso-dentados, o médio das folhas superiores mais alongado. Planta aspera, com os ramos mais ou menos patentes. —. Ro qua aan sebes, terrenos cultivados, caminhos. ... + co evo,» Eodnfesta (b.), Spreng. Planta de 1-3 dm., ramosa quasi desde a base, com os ramos e pedun- culos curtos; ESC 2 vezes maiores que o estylopodio. Algarve. DS Oca Est AD DEE ARA PS Po Cia, Es cena io deda 15 nine teia La o EIA A 4 ) Planta de 3-11 dm., mais ou menos nua na base, com os ramos e pe- 440 A FLORA DE PORTUGAL 4d dunculos compridos; estyletes 3-5 vezes maiores que o estylopodio. Centro e Sul (frequente). . ..... D.neglecta (R. et Sch.) [Lge). . Involucro com 5 bracteas lineares; umbella com 6-12 raios, convexa; fructo ovoide, com aculeos não gancheados; folhas 2-pennatisectas, com os se- gmentos ovado-lanceolados e o terminal lanceolado muito mais comprido, pennatipartidos ou inciso-serrados. Planta de 2:10 dm., ramosa, com pellos encostados. 9. Maio-Jul. Campos, sebes, mattas : Minho, Bussaco, Ser- nache do Bom Jardim . cc 0 0 05. T. Anthriscus (L.), Gmel. 504. Caucalis, L. — Limbo do calice com 5 dentes curtos; petalas brancas ou avermelhadas, chanfradas com apiculo inflectido, as externas radiantes; esty- letes erectos; fructo ovoide ou ellipsoide, comprimido lateralmente, majusculo (8-10 mm. de comprimento); achenios com 5 costas primarias mais ou menos aculeadas, 4 costas secundarias armadas de 4-3 ordens de aculeos lisos ou re- trorso-asperos, e canaes secretores solitarios sob cada costa secundaria; carpophoro livre, 2-fendido; semente escavada e com os bordos enrolados para dentro na face commissural. Involucro com 1-5 bracteas inteiras ou subinteiras, ou nullo. Achenios com as costas secundarias armadas de 1 só ordem de aculeos, lisos; involucro nullo ou com 1 só bractea; folhas -2-3-pennalisectas, com os segmentos pequenos, lineares, inteiros ou inciso-dentados; umbella com 2-5 raios. Planta de 1-5 dm., ramosa, glabrescente ou pouco pubescente. O. Abril- Jul. Campos, searas : Trás-os-Montes. . . . CG. daucoides, L. Achenios com as costas secundarias armadas de 2-3 ordens de aculeos, retrorso-asperos; involucro com 2-5 bracteas, ellipticas, largamente esca- rioso-marginadas; folhas pennalisectas, com os segmentos majusculos lan- ceolados ou oblongos, serrados ou os inferiores pennatifendidos. Planta de 2-6 dm., ramosa, pubescente. o. Maio-Agosto. Searas, campos : Beira látt., Estrem:., Alto Alemb; «= .er0e nto pu ser e suado 08 7 Us LAIO Subtribu Ill. — Smyrnineas. — Fructo comprimido lateralmente, curto e largo, duro ou suberoso ou molle, inerme. 505. Smyrnium, L. — Limbo do calice subnullo; petalas amarellado-esver- deadas, lanceoladas ou ellipticas, acuminadas e com apiculo inflectido; estyletes por fim retroflectidos; frueto largamente subcordiforme, comprimido lateralmente, com o pericarpo crustaceo; achenios subintumescidos, contrahidos na commissura, com 5 costas, as médias e a dorsal mais proeminentes que as marginaes, e com: vários canaes secretores valleculares; carpophoro livre, 2-partido; semente esca- vado-enrolada na face commissural. Involucro e involucellos nullos ou minimos. Folhas superiores 3-sectas, sesseis, com bainha larga, frequentemente oppos- tas, as inferiores 3-2-trisectas, pecioladas, umas e outras com segmentos ovados serrados; achenio mediocre (5-6 mm.), negro; umbella com 5-20 raios. Planta glabra, de 5-15 dm., com o caule ôco, ramoso, e a raiz car- nuda, fusiforme. 2. Marco-Jun. Logares humidos e sombrios, pateos, ca- minhos, entulhos : de Trás-os-Montes ao Alemt. ; Sao MS Pao Salsa de cavalos. S. Olusatrum, L. Folhas superiores simples, sesseis, ovadas ou orbiculares, crenado-denticu- ladas, alternas, as inferiores 2-1-trisectas, pecioladas, com os segmentos ovados serrados; achenio pequeno, negro; umbella com 510 raios. Planta glabra, de 3-6 dm., com o caule medulloso, superiormente alado e ramoso, e a raiz carnuda, napiforme. 9. Abril-Maio. Incultos, mattos : Estrem. (pouco frequente) “. eua senare ça io o uia Vorda p a a cada DORLO Lab IU 506. Physospermum, Cuss. — Limbo do calice com 5 dentes curtos; petalas brancas, obovado-subchanfradas com apiculo inflectido; estyletes por fim retro- flectidos; fructo subcordiforme, comprimido lateralmente, com o pericarpo erus- taceo; achenios subintumescidos, contrahidos na commissura, com 5 costas fili- formes eguaes, e canaes secretores valleculares solitarios: carpophoro livre, inteiro e — A FLORA DE PORTUGAL 4 ou 2-dentado; semente largamente escavada na face commissural. Umbella com involucro e involucellos. Planta erecta, de caule delgado, medulloso, subnú, pouco ramoso, com 5-10 dm.; folhas Dasilares pecioladas, de contorno largamente triangular, 3-triseclas, com os segmentos rhomboidaes pennatifendidos ou 3-fendidos; folhas caulinares reduzidas de ordinario ás bainhas aplhvllas; umbellas com 8-20 raios; bracteas do involucro lincar-lanceoladas e as dos involucellos lineares; fructo mediocre (cerca de 5 mm.), glabro, escuro, lustroso. %. Maio-Set. Pinhaes, maltos : Trás-os-Montes, Minho, Beira, Estrem. (Cin. tra), Alto Alemt. «<<... 000 + Ph. aquilegifolium (All), Koch. Folhas menores, com os segmentos mais curtos. Planta de ordinario com menor porte. Minho (menos frequente). . . PB. cormubiense (L.), DO. 507. Conium, L. — Limbo do calice subnullo; petalas brancas, obcordi- formes com apiculo inflectido; estyletes divaricados; fructo subgloboso, compri- mido lateralmente; achenios não contrahidos na commissura, com 5 costas eguaes, proeminentes, ondulado-crenadas ou raras vezes lisas, as valleculas largas, es- triadas, e os canaes subslituidos por uma camada secretora contínua; carpophoro livre, 2-fendido; semente profunda e estreitamente sulcada na face commissural. Umbella com involucro e involucellos. Planta de 4142 dm., frequentemente maculada de vermelho sobretudo na parte inferior, fetida, venenosa, com caule ôco, ramoso; folhas inferiores de contorno triangular, 3-pennatisectas, com os segmentos ellipticos ou ovado- lanceolados, pennatifendidos, as superiores menos divididas; umbella com 8-20 raios; bracteas do involuero e dos involucellos ovado-lanceoladas, as dos involucellos às vezes adunadas na base; fructo pequeno (cercade &mm.), com as costas ondulado-crenadas ou poucas vezes inteiras (var. leiocarpum, Bss.). O ou 4. Abril-Agosto. Sebes, margens dos rios, dos campos e ca- minhos, entulhos, muros : quasi todo o paix. Cc Cicuta, Cegude, Ansarinha malhada. G. maculatum, L. 508. Hippomarathrum, Lk. — Limbo do calice 5-dentado:; petalas ama- rellas, ovadas, subinteiras com apiculo inflectido; estyletes por fim divaricados; fructo ovoide-subgloboso, comprimido lateralmente, com o pericarpo espesso e endurecido; achenios contrahidos na commissura, com 5 costas subeguaes, grossas, rugoso-papillosas ou lisas, e com canaes secretores numerosos: carpophoro livre, 2-partido; semente escavado-enrolada na face commissural. Umbella com involuero e involucellos. Umbella central com involucro de bracteas 2-pennatisectas, multiradiada, as lateraes menores e typicamente estereis com inyolucro de bracteas in-. teiras; fructo majusculo (10-15 mm.), com as costas obtusas muito rugoso- papillosas; folhas 3-2-pennatisectas, com os segmentos divididos em lacinias lineares. Planta de 3-7 dm., rigida, robusta, muito ramosa, com os ramos op- postos ou vérticillados. %. Abril-Jul. Incultos, terrenos sêccos, margens dos campos, areias maritimas : Centro e Sul. H. pterochlenum (DC.), Bss. Umbellas todas, mesmo a central fertil, com involucro de bracteas inteiras; fructo menor (não excedendo 10 mm.), com as costas menos grossas, ru- gosas ou lisas (var. leiocarpum [Coss.]). Planta typicamente de menor porte. *%. Jum.-Jul. Algarve. . . ..... 0... .«. H. Bocconi, Bss. 509. Cachrys, L. — Limbo do calice subnullo; petalas amarellas, inteiras ou subinteiras com apiculo inflectido; estyletes divaricados ou retroflectidos; fructo ellipsoide ou ellipsoide-subgloboso, um pouco comprimido lateralmente, com o pericarpo espesso, esponjoso-suberoso: achenios não contrahidos na commissura, com 5 costas muito largas, pouco salientes, subconfluentes, e com canaes secre- tores numerosos; carpophoro livre, 2-partido; semente escavado-enrolada na face commissural, Involucro e involucellos nullos ou subnullos. Fructo grande (15-22 mm.), amarellado, liso: umbella grande, com muitos pat A FLORA DE PORTUGAL raios: folhas inferiores muito grandes, 4-pennalisectas, com os segmentos divididos em lacinias estreitas, lineares. Planta de 85-10 dm., glabra, muito ramosa, com os ramos superiores oppostos ou verticillados. %. Abril-Jul. Incultos, charnecas : Beira litt., Alemt., Algarve. dA ao “-- Bugalho, Herva isqueira. C. levigata, Lam. 510. Magydaris, Koch. — Limbo do calice curto; petalas brancas, obcordi- formes com apiculo inflectido: estyletes retroflectidos; fructo ellipsoide ou elli- psoide-oblongo, subcomprimido lateralmente, villoso-tomentoso, com o pericarpo um tanto espesso e molle; achenios com 3 costas muito obtusas, separadas por vallecnlas profundas, e com canaes secretores valleculares mumerosos:; carpophoro VIE, mania aíio : i 7 livre, *-partido; semente escayado-enrolada na face commissural. Umbella com inyolucro e involucellos. Folhas primordiaes inteiras, ovado-oblongas, erenado-dentadas, as eauli- nares pennalisectas ou 3-sectas com os segmentos grandes e largos, ovado- obtusos, crenado-dentados; umbella longamente pedunculada, com 10-26 raios: bracteas do involuero lanceoladas, retroflectidas; fructo pequeno (6-7 mm.). Planta muito cheirosa, pubescente, de 6-12 dm., com o caule robusto, sulcado, ramoso superiormente. E. Jun.-Jul. Incultos, logares séccos, cami- nhos, charnecas: de Trás-os-Montes ao Alg. M. panacifolia (Vahl.), Lge. Subtribu IV. — Coriandrineas. — Fructo globoso ou 2-globoso. Did Coriandrum, L. — Limbo do calice com 5 dentes deseguaes; petalas brancas ou rosadas, obcordiforme-bifendidas com apiculo inflectido; estyletes retroflectidos; fructos subglobosos; achenios semi-globosos, com a commissure larga não perfurada, 5 costas primarias flexuosas, 4 costas secundarias aquilhadas mais proeminentes, canaes secretores valleculares nullos e 2 commissuraes; car- pophoro adherente aos achenios, inteiro ou levemente 2-fendido; semente com a face commissural muito escayada. Involuero mullo ou com 4 bractea, involucellos com 3-> bracteas. , Planta glabra, erecta, de 2-4 dm., cheirosa, ramosa ; folhas inferiores pennatisectas, com os segmentos acunheados inciso-dentados, as superiores %2-pennatisectas com os segmentos partidos em lacinias estreitamente lineares; umbellas pouco pedunculadas, com 35-10 raios; petalas externas radiantes. O. Jun.-Agosto. Cult. (Orig. da Europa austro-oriental e da Ásia temperada)... iii es mosteiro credo Coentros: O. sativa o 512. Bifora, Hoff. — Limbo do calice subnullo; petalas brancas, obcordi- forme-bifendidas com apiculo inflectido; estyletes curvo-patentes; fructo lransver- salmente 2-globoso, reticulado-rugoso; achenios subglobosos, com a commissura estreita 2-perfurada, 53 cestas primarias e 4 secundarias muito pouco visiveis, candes secretores valleculares nullos e 2 commissuraes; carpophoro adherente aos “arpellos, 2-partido; semente com a face commissural muito concava. Involucros e involucellos nullos ou com | bractea. Planta glabra, erecta, de 2-3 dm., fetida, ramosa: folhas basilares penna- tisectas com os segmentos 3-partidos inciso-fendidos, e as restantes 2-pen- natisectas com os segmentos partidos em lacinias lineares; umbellas com 2-3 raios e umbellulas com 2-3 flores; petalas subeguaes; fructos muito ru- gosos, lobados na base e brevemente acuminados no cimo. O. Marco- Jun. Searas : Beira litt, Alg. B. testiculata (L.), DC. Tribu Il. — Ammineas. — Fructo comprimido lateralmente ou com secção suborbicular, de ordinario inerme rarissimas vezes aculeolado; semente com a face commissural plana ou suptana. Subtribu |. — Amminineas. — Fructo comprimido lateralmente. 513. Bupleurum, L. — Limbo do calice subnullo; petalas amarellas ou amarello-esverdeadas, suborbiculares, inteiras, acapelladas no cimo e enroladas e m— u- A FLORA DE PORTUGAL para dentro; estyletes curtos, divergentes; fructo ellipsoide ou oblongo, compri- mido lateralmente; achenios com 5 costas mais ou menos salientes, lisos ou gra- nulosos, e com 1 ou mais canaes secretores valleculares ou sem nenhum ; carpo- phoro livre, geralmente 2-partido; semente com a face commissural plana ou subplana. Umbella com ou sem involucro, wmbellulas com involucello. Folhas inteiras. Folhas perfolhadas, as inferiores oblongas compridas, as superiores ovadas; umbellas sem involucro, com 2-3 raios; bracteas do involucello ovado- arredondadas, acuminado-mucronadas, patentes; fructo fortemente gra- 1 nuloso. Planta de 0,5-4 dm., verde-pallida, glabra, flexuosa, ás vezes simples, de ordinario ramosa. O. Abril-lun. Searas, pousios, incullos tentro e Ui: 2 ss a numa do ros + Perfolhado.: B. 'subovatind Lk. Folhas não perfolhadas; umbellas com involuero. . cc 2 34 Plantas annuaes, delgadas; folhas estreitas, linear-lanceoladas . .... 3 “| Plantas vivazes ou subarbustivas ou arbustivas . Fructos granulosos . A CO a DSR A EA nl PE PR es SRT RUA A o NES SA 5 me 3) ft Planta de 1-6 dm., pouco folhosa, com ramos alternos mais ou menos nume- rosos, patentes; umbellas terminaes com 2-5 raios e as lateraes com 2-3; involucellos do tamanho das umbellulas ou pouco maiores; fructo medioere (cerca de 2 mm.). O. Jun-Nov. Prados, paúes, arroxaes, salgadiços, Loga- res inundados de inverno : Centro e Sul, não longe do liltoral. 8 o eo Bo tonnissimun, E. Umbellas lateraes pedumeuladas. Planta com ramos compridos. à a. genuinum, Gr. et Godr. Umbellas lateraes subsesséis. Planta com ramos mais curtos. Tão ou mais frequente que a... cv... B. Columne (Guss.), Gr. et Godr. Planta de 0,5-3 dm., bastante folhosa, largamente dichotomico-ramosa quasi desde a base, com os ramos divaricados: umbellas com 3-8 raios; invo- lucellos de ordinario bastante maiores que as umbellulas; fructo pequeno (cerca de 1 mm.). CB. semicompositum, L. Bracteas dos RR com E 6 mm. de comprimento. Abril-Jun. es úridos ou sêccos, salgadicos : Estrem., Alg. b. glaucum (Robi. et Cast.), Rouy et Cam. Umbella com 4-8 raios deseguaes; fructo ellipsoide-subtroncado, do ta- manho do pedicello ou pouco maior; involucello maior que as flôres. Planta de 2-8 dm., subcorymboso-ramosa. O. ..... B. Gerardi, All. Raios da umbelia bastante deseguaes; bracteas do involucello (com 6-8 mm.) bastante maiores que as umbellulas. Planta de 2-5 dm. gatas Jun. Gibi iR caminhos : Baixo Alemt. (entre Salsa e Serpa). Eds 8. australe (Jord.), Rouy. Umbella com 2 3 "raios deseguaes (e ás vezes com 1-2 flóres subsesseis na base): frmeto ellipsoide, bastante maior que o pedicello; bracteas do invo- lucello (com 3-5 mm.) pouco maiores que as flóres. Planta de 1,5-5 dm., ramosa superiormente. O. Maio-Agosto. Incultos, outeiros séccos : Beira, Estrem., Alemt. litt. (pouco frequente). . .... (1). B. filicaule, Brot. Plantas herbaceas ou só lenhosas na base; folhas 3-plurinerveas. . ... 7 Planta lenhosa, arbustiva, de cerca de 4 m., ramosa, muito folhosa ; folhas 6 6 4 coriaceas, largas, oblongo-lanceoladas Mtonmanãs na base, penninerveas 2 DS CS SSL ai aa eai mai Die eme (1) E' provavelmente uma subespecie do B. Gerardi, All 444 A FLORA DE PORTUGAL glancas e reticuladas na inferior, cartilagineo-marginadas; umbellas com 6-20 raios; involucro e involucellos por fim caducos: fructo oblongo, do tamanho do pedicello ou menor. b. Jun-Set. Sebes, muros, rochedos, ou- teiros : Esirem., Alemt., Alg. . ... cce. B. fruticosam, L. Folhas basilares lineares ou estreitamente lanceolado-lineares, não altenuadas em peciolo; frueto quasi do tamanho do pedicello ou menor do que elle. 8 Folhas coriaceas, as Dasilares atlenuadas em peciolo, obovado-lanceoladas ou estreitamente lanceoladas, 3-plurinerveas e com nervuras secundarias visi- veis; fructo maior que o pedicello; umbella com 2-5 raios. Planta glabra, glaucescente, com os ramos mais ou menos patentes. %. Jun.-Agosto. Em PORTES a o STO et o teia (5 | e MDS a DE Da amo elo ro MOMO =, 6 | (com as nervuras secundarias pouco visiveis), lustrosas na pagina superior, Umbella com 2-3 raios (raras vezes 4); folhas rigidas, coriaceas, de ordinario 3-nerveas (ás v. 5-7-nerveas) e com nervuras secundarias mais ou menos visiveis; folhas inferiores compridas (10-30 em., poucas vezes menos). Planta de 2-7 dm., paniculado-ramosa desde a base, com os ramos divaricados. 8! Z ou b. ui -Sel. Pinhaes, charnecas, sitios séccos : Beira litt., Estrem., | Alemt. litt. e Alg. (frequente). RED Bu er paniculatum, Brot. Umbella com 3-10 raios; folhas poucas rigidas, 6-12-nerveas e sem nervuras secundarias visiveis; folhas todas ou quasi todas basilares e ros (não exce- dendo 8-10 em.). Planta ramosa. %. Jul.-Agosto. Alemt. litt. : Odemira. * B. acutifolium, Bss. 544. Cuminum, L. — Limbo do calice com 5 dentes deseguaes; petalas brancas ou rosadas, oblongo-chanfradas com apiculo inflectido: fructo oblongo- fusiforme, um pouco comprimido lateralmente; achenios com 5 costas primarias filiformes, 4 costas secundarias aculeoladas, e canaes secretores solitarios sob cada costa secundaria; carpophoro livre, 2-partido; semente com a face commis- sural subplana ou levemente concava. Umbella com involuero e involucellos. Umbella com 5-3 raios; bracteas do involucro setiformes, compridas, in- teiras ou 2-3-partidas; fructo muito aromatico. Planta delgada, de 3-4 dm., glabra, ramosa muitas vezes desde a base, com as folhas 2-trisectas e Os segmentos divididos em lacinias filiformes. O. Jun-Jul. Cult., principalmente no Sul. (Orig. do Egypto e da Ethiopia.). . Cominhos. G. Gyminum, L. 515. Apium, L. — Limbo do calice subnullo; petalas brancas ou branco- esverdeadas, cordiforme-orbiculares ou obovadas, inteiras, com apiculo direito ou levemente inflectido; estyletes arqueados ; fructo subgloboso ou ellipsoide, lateral- mente comprimido; achenios um pouco contrahidos na commissura, com 5 costas eguaes obtusamente aquilhadas e com 1-2 canaes secretores em cada vallecula ; carpophoro livre, inteiro; semente com a face commissural plana. Umbellas pseudo- lateraes, sem involucro ou com involucro de poucas bracteas, e sem ou com invo- lucellos. Involucro e involucellos nullos. Planta erecta, cheirosa, de caule sulcado, com 2-10 dm.; umbellas subsesseis ou com pedunculo muito curto e com 5-10 raios; fructo subgloboso; folhas basilares pecioladas, pennatisectas ou 3-sectas, com os segmentos acunheados fendidos e inciso-crenados, as caulinares sesseis 3-sectas. sx ou 2x. Maio-Set. Pantanos, fossos, salgadiços, logares humidos, margens dos rios : do Minho ao Alg., principalmente nas províncias do ria co + Aipo. A. graveolens, L. Raiz fusiforme; folhas basilares pennatiseetas Frequente. a. silvestre, Camb. Raiz fusiforme ; folhas basilares 3 sec as. Menos frequente que a. 14 erva) nte de a aj Aro dia Sa A E RR 1 ari Sima DA = ARS EO RCA) A E A FLORA DE PORTUGAL 44 0, Raiz dura; carnuda; folhas grandes, levantadas. Cult. Sp Aipo hortense, Celeri. Y. dulce (Mill.), DC. Umbella com Vinvoluc ellos. Plantas prostradas e radicantes ou fluctuantes. 2 Umbella com 3-12 raios; fructo ellipsoide; bracteas do involucello membra- noso-marginadas. . .... : BE ai na 3 Umbella com 1-3 raios, e 0 pedunculo do tamanho dos 1 raios ou maior; fructo oblongo; bracteas do involucello herbaceas; involucro nullo; folhas sub- 2 mersas divididas em lacinias capillares, as aereas (raras vezes nullas) pen- | natisectas com os segmentos ovado-acunheados, crenados ou fendido-cre- nados. Planta delgada, de comprimento variavel. 2. Jun.-Jul. Aguas esta- gnadas, raras vezes correntes : Minho, Beira transm. e litt. 5 e Rei gene Mo me RREO ro inda tuio (L.), Meto Umbellas sesseis ou com pedunculo curto (menor que os raios), 3-12-radia- das; involucro nullo, raras vezes com 1-2 bracteas caducas cedo. Planta robusta, de 3-10 dm., radicante na base; folhas pennatisectas, com 6-2 pares de segmentos ovado-lanceolados ou ovados, majusculos ou grandes (12-60 mm.), miudamente serrados. 2. Maio-Out. Aguas correntes e nie E Gare todo o paix (frequente). ÃO Air po NR Es A. nodiflorum (L.), Rchb. Umbellas. com cd 6 raios; folhas com 1-4 pares de segmentos pequenos 3 ou muito pequenos (15-5 mm.), gnt ou ovado-arredondados. Planta pes e frequentemente de menor porte: Disseminado aqui e alli. “. B. ochreatum, DC. Umbellas com pedunculo comprido (maior que os raios), 4-7-radiadas; invo- lucro com 3-5 bracteas persistentes. Planta delgada, radicante em todos os nós; folhas pennatisectas, com os segmentos pequenos, ovados ou ovado- arredondados, desegualmente inciso-serrados. 2. Jul.-Agosto. Terrenos humidos, prox. do mar : Alemt. litt. (Odemira). ERA AE pa RN à Petas aro) a e a" PODOnSA(E: fi) Rehh, 516. Petroselinum, Hoff. — Limbo do calice de ordinario subnullo, menos vezes 5-dentado; petalas brancas ou avermelhadas ou amarellado-esverdeadas, suborbiculares ou ovadas, subinteiras com longo apiculo inflectido ; estyletes retro- flectidos; fructo ovoide, comprimido lateralmente ; achenios um pouco contrahidos na commissura, com 5 costas salientes um tanto espessas e com canaes secretores valleculares solitarios; carpophoro livre, 2-partido; semente com a face commis- sural plana. Umbella sem involucro ou com involuero de 1 ou mais bracteas e com involucellos. Flóres amarellado-esverdeadas; umbella com raios numerosos e subeguaes; folhas de contorno triangular, as inferiores 2-3-pennatisectas com os seg- q acunheados; limbo do calice Ea involucro nullo ou com | ES bracicass Na É E 2 1 a Flóres brancas ou av Emmeliadas: úrabeliao com 2-6 raios ; deseguaes: foihas de contorno linear-lanceolado ou linear . .......cccccc... 3 Bracteas do involucello linear-setiformes ; raios da umbella angulosos; frueto largamente ovoide; segmentos das folhas 3-partidos ou 3-fendidos e inciso- dentados. Planta verde, aromatica, de 4-8 dm., ramosa. &. Maio-Jul. Cult., | eds vezes subespont. (Orig. da Europa austro-oriental e do Oriente). Eid, Salsa. P. hortense, Hof. Bracteas do involucello Janceolado- acuminadas; raios da umbella estreita- mente membranoso-alados ; fructo ovoide-oblongo. Planta verde-amarellada, aromatica, de 4-6 dm., rigidamente angulosa, muito ramosa desde a base. Maio-Jun. Sebes : arred. de Tavira . .. *P. peregrinum (L.), Lag. HAM A FLORA DE PORTUGAL serrados, as Dasilares muito menores que o caule; limbo do calice sub- nullo; involuero com 2-3 bracteas inteiras. Planta erecta, de 2-8 dm. ramosa, por fim subaphylla. « ou q. Jun.-Out. Pousios, restolhos, cami- nhos, terrenos sêccos : Beira litt., Estrem., Alemt. litt. te P, segetum (L.), Koch. Folhas infe riores umas muito. compridas, de ordinario maiores que o caule, redusidas ou quasi ao peciolo ôco e fragil, outras muito mais pequenas, pennatisectas, com os segmentos sesseis divididos em lacinias capillares curtas que parecem verticilladas em torno do peciolo; limbo do calice 5-dentado; involucro com 3-5 bracteas inteiras ou 2-partidas. Planta pros- trada ou prostrado-ascendente, de 0,5-1,5 dm., delgada. 2. Agosto-Set. Logares inundados de inverno, margens dos pantanos : Beira litt. (Pinhal do Urso), Alemt. litt. (Milfontes). . . .. P. Thorei (Gr. et Godr.), Coss. 517. Ridolfia, Mor. — Limbo do calice subnullo; petalas amarellas, enrola- das para dentro, largamente obovadas troncado-chanfradas, com apiculo inflectido ; estyletes retroflectidos, do tamanho do estvlopodio deprimido; fructo ovoide, late- ralmente comprimido; achenios subcontrahidos na commissura, com 5 costas fili- formes subeguaes e canaes secretores valleculares solitarios; carpophoro livre, 2-partido; semente com a face commissural plana. Involucro e involucellos nullos. Umbellas, antes da anthese nutantes, com 10-40 raios subeguaes; folhas 3-pennatisectas, divididas em lacinias compridas linear-setiformes. Planta de 3-9 dm., glaucescente, com o caule medulloso e finamente estriado, e ramoso. 5. Maio-Agosto. Searas, vinhas, pousios, margens dos campos : Centro e Sul (frequente)... ...... Endrão. R. segetum (L.), Mor. 6 ES Folhas pennatisectas, com os segmentos ovados ou ovado-lanceolados inciso- 5148. Ammi, L. — Limbo do calice subnullo; petalas brancas, oboyadas, dese- oual e fundamente chanfrado-lobadas com apiculo inflectido; estyletes por fim retroflectidos; fructo ovoide, lateralmente comprimido; achenios com 5 costas eguaes filiformes e canaes secretores valleculares solitarios: carpophoro livre, o-partido ; semente com a face commissural plana ou levemente escavada. Umbella com involucro e involucellos; bracteas do involuero 1-2-pennatisectas ou 3-sectas, com lacinias setiformes. > Umbella com muitos raios, compridos, delgados, asperos, “divergentes mesmo na maturação; pedunculo não dilatado no logar da inserção dos raios. Planta mediocremente folhosa, de 2-7 dm., ramosa. q. Jun.-Set. Campos, olivaes, searas, incultos, caminhos : Centro e Sul (frequente). Cc Ammi, Ammio maior ou vulgar. A. majus, L. Folhas inferiores pennatisectas com os segmentos largos, ovado-ellipti- . cos ou lanceolados serrados . . ..... a genuinum, Gr. et Godr. Folhas inferiores 1-2-pennalisectas com os segmentos estreitamente lan- ceolado-acunheados, inciso-serrados. Tão ou mais frequente que a. : ce PB. apiifolium (Hofigg. et Lk.). Folhas todas 2-pennatisectas « com Os pa lineares, inteiros ou com poucos dentes. Em Port.?. . ... *y. glaucifolium (L.), Noul. Umbella muito densa, com muitos raios, um tanto curtos e grossos, lisos, fortemente contrahida na maturação; pedunculo largamente dilatado no logar da inserção dos raios. Planta muito folhosa, robusta, de 2-8 dm., ramosa ; folhas 2-3-pennalisectas, divididas em lacinias estreitamente lineares, cana- Jiculadas. &. Jun.-Set. Campos cultivados, restolhos, pousios : Beira litt., Estrem., Alemt., Alg. Bisnaga das searas, Paliteira. A. Visnaga (L.), Lam. 519. Ptychotis, Koch. — Limbo do calice com 5 dentes curtos; petalas brancas, obcordiformes desegualmente 2-fendidas, maculadas de amarello no dorso, com apiculo infleetido; estyletes por fim retroflectidos; fructo ovoide, comprimido lateralmente; achenios com 5 costas filiformes eguaes e canaes secretore vallecu- lares solitarios; carpophoro livre, 2-partido; semente com a face commissura A FLORA DE PORTUGAL h47 plana. Umbella sem involuero, ou com involuero de 1-2 bracteas, é com involu- cellos de bracteas biformes. Umbellas, antes da anthese nutantes, com 6-15 raios filiformes deseguaes involucellos com 3 bracteas setiformes e 2 espatulado-aristadas ; fructo liso ou levemente pontuado-aspero (var. trachysperma, [Bss.)y; folhas inferiores de contorno linear, pennatisecias, com os segmentos sesseis divididos em lacinias lineares curtas que parecem verlticilladas em redor do peciolo; folhas superiores 2-pennatisectas, com lacinias mais compridas. Planta de 1-4 dm., erecta, delgada, muito ramosa com os ramos divaricados. 5). Maio- Jul. Imcultos, logares séccos ou áridos : Centro e Sul. o PRO E P. ammoides (Gou.), Kocl. 520. Carum, L. — Limbo do calice subnullo; petalas brancas, obcordifornães e egualmente lobadas, com apiculo inflectido; fructo ovoide, comprimido lateral- mente; estyletes por fim retroflectidos; achenios com 5 costas um tanto espessas, eguaes, é canaes secretores valleculares solitarios; semente com a face commis- sural plana. Umbella com involucro, e com involucellos de bracteas uniformes. Umbella multiradiada; involucro e involucellos curtos: folhas inferiores de contorno linear, pennatisectas, com os segmentos sesseis e divididos em lacinias lineares curtas que parecem verticilladas em redor do peciolo. Planta erecta, de 2-9 dm., ramosa é subaphylla no cimo, cercada na base pelos restos das folhas mortas, e com raizes grossas fusiformes. 2. Jun.- Agosto. Prados humidos, fontes, Pets sombrios : disseminado em quasi todo o pix. o. css er + » - G. verticillatum (L.), Koch. 521. Bunium, L. — Limbo do hei subnullo ou com 5 dentes curtos; peta- las brancas ou avermelhadas, obovado-chanfradas com apiculo inflectido; fructo ovoide ou oblongo-cylindrico, comprimido lateralmente; achemios com 5 costas eguaes, agudamente subaquilhadas, e com canaes secretores valleculares solitarios (na esp. port.); carpophoro livre, 2-fendido: semente com a face commissural plana ou subplana. Umbella com involuero e involucellos. Planta tuberosa. Umbella com 8-14 raios deseguaes, rigidos e grossos na fructificação, diva- ricado-ascendentes ; pedicellos fructiferos grossos ; involuero com 3-8 bracteas deseguaes: fructo subeylindrico-linear ; folhas AREAS ao com os segmentos divididos em lacinias lineares. Planta de 2-4 dm., rigida, ramosa ás vezes desde a base, com tubera primeiro subglobosa depois irregular. x. Maio. Outeiros sêccos : Estrem. (arred. de Cascaes) [muito TOPO TES = ca meter aa soe amo 250 com By incrassatum (Bss.), Bati." et Trab: 522. Pimpinella, L. — Limbo do calice subnullo; petalas brancas, pubes- centes, obovado-chanfradas com apiculo inflectido; estyletes filiformes, erectos ou divaricados, bastante maiores que o estylopodio; fructo ovoide ou ovoide-ellip- soide, comprimido lateralmente, pubescente-villoso:; achenios com 5 costas fili- formes, eguaes, e vários canaes secretores em cada vallecula; carpophoro livre, 2-fendido; semente com a face commissural plana. Involuero e involucellos nullos. Folhas basilares 3-2-pennatisectas, com os segmentos subarredondados fla- belliforme-crenados, as caulinares quasi todas reduzidas ás bainhas; um- bellas, mutantes antes da anthese, com 3-7 raios; petalas densamente pubescentes. Planta glauca, tomentoso-puberulenta, de 2-9 dm., muito ra- mosa desde a base. 2. Jul.-Set. Incultos, vinhas, sebes, terrenos arenosos : Centro e Sul. . ... 0... Herva dôce bastarda. P. villosa, Schousb. Folhas basilares cordiforme-arredondadas, lobadas e inciso-crenadas, as médias pennatisectas com os segmentos acunheado- -ovados, e as superiores 3-sectas; umbellas com 8-10 raios; petalas levemente pubescentes. Planta verde, tomentoso-puberulenta, ramosa. O. Jun.-Agosto. Cult., e às vezes subespont. (Orig. do Oriente.) . . .. Anix, Herva dóce. P. Anisum, L. 523. Sium, L. — Limbo do calice com 5 dentes curtos; petalas brancas, obo- vado-chanfradas com apiculo inflectido: estyletes retroflectidos: fructo subgloboso, comprimido lateralmente: achenios subeontrahidos na commissura, com 5 costas a a 148 A FLORA DE PORTUGAL filiformes e vários camaes secretores em cada vallecula; carpophoro adherente aos achenios, 2-partido; semente com a face commissural convexa. Umbella com involuero e involucellos. Umbellas pseudo-lateraes, com pedunculo curto e raio numerosos; involuero e involncellos com bracteas foliaceas, deseguaes, retroflectidas, inteiras serradas ou fendidas; fructo ovoide-globoso ; folhas pennatisectas, lustrosas, com os segmentos ovado-lanceolados inciso-serrados. Planta de 4-8 dm., com o caule sulcado e ôco, glabra, ramosa com os ramos patentes. x. Jun.- Agosto. Ribeiros, fontes, charcos: Beira litt., Alg. S. angustifolium, L. Subtribu Il. — Seselineas. — Fructo com secção transversal suborbicular. 524. Crithmum, L. — Limbo do calice subnullo; petalas branco-esverdeadas, suborbiculares, inteiras, com apiculo enrolado; estyletes levantados, menores que o estylopodio: frycto ellipsoide, não ou apenas comprimido lateralmente, com pericarpo esponjoso; achenios com 5 costas salientes, aquilhadas, e com vários canaes secretores em cada vallecula; carpophoro liyre, 2-partido; semente com a face commissural plana. Involuero e involucellos. Umbella com peduneulo curto e raios numerosos; bracteas do involucro e dos involucellos lanceoladas, agudas; fructos majusculos (cerca de 6 mm.); folhas carnudas, 2-3-pennatisectas, com os segmentos linear-lanceolados agudos. Planta de 0,5-3 dm., glabra e glauca, erecta ou ascendente, com rhizoma rastejante. 2. Maio-Out. Rochedos maritimos : toda a costa. de Perrexil do mar, Funcho maritimo. CG. maritimum, L. 525. Sesell, L. — Limbo do calice com dentes curtos persistentes; petalas brancas ou avermelhadas, mais ou menos chanfradas com apiculo infleetido; esty- letes divaricados, maiores que o estylopodio; fructo ovoide-ellipsoide ou oblongo, não ou apenas comprimido lateralmente, pubescente (nas plantas port.); achenios com 5 costas espessas e canaes secretores valleculares de ordinario solitarios; car- pophoro livre, 2-partido; semente com a face commissural plana. Umbella sem involnero ou com involucro de poucas bracteas e com involucellos. Folhas inferiores pecioladas, de contorno triangular, 3-pennatisectas, com os segmentos partidos em lacinias oblongo-lineares curtas e rigidas; um- bellas majusculas, com 3-10 raios compridos (2-4 em.) e mais ou menos puberulento-pubescentes; bracteas dos involucellos largamente membra- noso-marginadas, lanceoladas, pubescentes; fructos pubescentes. Planta de 2-5 dm., grossa, glabra e giauca, tortuosa, muito ramosa desde a base. 2. Jun.-Set. Rochas e areias maritimas, margens das salinas : Beira, Es- trem oAiennh: = ente dera os oleo Sé MOLtuOSTn E Folhas inferiores subsesseis ou com | peciolo muito curto, e com os seg- mentos menores; bracteas do involucello glabrescentes; raios da um- bella mais pequenos (1-2,5 cm.). Minho, Estrem. . 3 grecum, DE. Folhas inferiores pecioladas, de contorno oblongo ou ovado-oblongo, 3-pen- natisectas, com os segmentos partidos em lacinias lineares ; uwmbellas majusculas, com 6-10 raios muito deceguaes (0,5-4 em.) e mais ou menos pubescente-puberulentos; bracteas dos involucellos estreitamente membra- noso-marginadas, lanceolado-lineares ou lineares; fructo por fim glabrescente, Planta de 2-5 dm., peienais o ou glabrescente e glaucescente, ramosa nO SCim. ae Asp : RETA a Sea S. montanum, L. Folhas inferiores “subsesseis ou com n peciolo muito curto ; umbellas muito pequenas, com 3-6 raios (que não excedem 0,5 cm.) ; fructos pubescentes, mesmo na maturação. Agosto-Outubro. Incultos, ca- minhos : Bragança, Vinhaes . ..... *8. Peixotianum (Samp.). 526. CEnanthe, L. — Limbo do calice com 5 dentes persistentes e aceres- centes; petalas brancas, poucas vezes avermelhadas ou amarelladas, obovadas ou ot eo psp E ada Dao ano! jo ; sr add A FLORA DE PORTUGAL 419 obcordiformes, profundamente chanfradas ou 2-fendidas com apiculo inflectido ; estyletes erectos; fructos subglobosos obovoides oblongos ou subeylindricos, não ou apenas comprimidos lateralmente; achenios com 5 costas largas obtusas e canaes secretores valleculares solitarios; carpophoro não distincto; semente com a face commissural plana ou subconvexa. Umbella sem involucro, ou com involucro de poucas bracteas caducas, e com involucellos. " Flóres centraes das wmbellulas subsesseis e ferteis, as da circumferencia mais longamente pedicelladas estereis e radiantes; fruclos subsesseis ou com pedicello curto (menor que o Da raizes todas ou algumas tuber- QUIOSAS ao «putas : 2 Flóres todas egualmente pedicelladas e ferteis, as s da cire cumferencia apenjts radiantes; fructos ellipsoide-oblongos, com pedicello majusculo (do tamanho 1 do fructo ou um pouco maior); raizes não tuberculosas; umbellas terminaes e pseudo-lateraes, com pedunculo curto e 6-12 raios; folhas 3-2-pennalise- clas, com os segmentos inciso-lobados e os lobulos muito pequenos linecar- oblongos, as inferiores às vezes submersas e então divididas em lacinias fliformes. Planta de 4-15 dm., erecta ou prostrado-radicante, com o caule dco, sulcado-estriado, muito ramosa. 2. Jun.-Jul. Ribeiros, fossos, paúes : Minho, Alemt. . .... 0... . Phellandrio. * (E. aquatica (L.), Poir. Jmbvellulas fructiferas Riga, com .os raios grossos; fructos obovoides ou globoso-piriformes. . .. BM PRP Ra ENEM aa 3 9 e E fructiferas convexo- hemisphericas, com os raios delgados; fructos attenuados (e não callosos) na base, oblongos ou oblongo-cylindricos. h Ande fructiferas planas; fructos não attenuados na base, subeylindri- 5) | Folhas todas pecioladas, com peciolo comprido e óco, as superiores pennali- sectas com segmentos curtos lineares, as inferiores 2-3-pennaltisectas com segmentos linear- oblongos; fructo obovoide, do tamanho do estylete: umbella terminal fertil com 2-3 raios, e as later raes eslereis com 3-7. Planta de 2-7 dm., erecta, glabra, glauca, com estolhos compridos e raizes logo desde a base tuberculoso-fusiformes. 27. Jun.-Jul. Ribeiros, paúes, lerre- nos inundados : do Minho ao Alemt. . cc. 0... (E. fistulosa, L. Folhas superiores sesseis, com 3-7 segmentos lineares compridos, as infe- riores com peciolo cheio, 2-pennalisectas, com os segmentos oblongos ou linear-oblongos inteiros ou 3-fendidos; fructo globoso- -piriforme, maior que o estylete; umbellas com 5-6 raios, só 2-3 (raras vezes 4) frucliferos. Planta E 2-6 dm. , ascendente, glabra, glaucescente, não estolhosa, com raizes delgadas proximo da base e depois tuberculoso-piriformes. 2. Abril-Jun. Rios, fossos, pauúes: Beiramerid., Estrem., Alemt., Alg. (E. globulosa, L. Planta mais erecta e mais robusta; raios da umbella mais mumerosos (até 10). Alto Alemt. (Portalegre) . . .... B. Kunzei (Wk.), Lge. Folhas basilares (ás vezes já destruídas na floração) 1- -2-pennatisectas com segmentos obovados ou oblongos obtusos, as caulinares superiores com segmentos mais estreitos lineares agudos; fructo obpiriforme, não contra- hido sob o limbo do calice; umbella com 6-15 ou mais raios e frequente- mente com imvolucro de 2-6 bracteas caducas; petalas externas pouco radiantes; raizes umas delgadas outras longamente tuberculoso-aclavadas. Planta de 3-11 dm., erecta, glauca, com o caule estriado e em grande parte medulloso, ramosá. x. Maio-Set. Terrenos humidos e salgadiços : Estrem., Alemt. e Alg.. BRs cw + + (E. Lachenalii, Gmel. Folhas basilares e caulinares todas egualmente 2-pennatisectas, divididas en segmentos estreitamente lineares, “compridos; fructo obconico-cylindrico, contrahido sob o limbo do calice; umbella com 5-10 raios, sem involicTo 44 ou com involucro de poucas bracteas; petalas externas muito radiantes:; 29 490 A FLORA DE PORTUGAL + raizes umas delgadas, outras subgloboso-napiformes. Planta de 5-9 dm., erecta, verde, com o caule anguloso-sulcado, ôco, ramoso. 2x. Maio-Jun. Pantanos, rios, logares humidos : Beira litt.? Estrem. (E. peucedanifolia, Poll. Fructo com um annel calloso na base; umbella com 6-12 raios, mais grossos na maturação; flóres branco-amarelladas; raizes com tuberculos ovoide- | globosos ua extremidade; folhas inferiores pecioladas e 2-3-pennatisectas | com os segmentos acunheados ou obovados inciso-serrados, as superiores sesseis com lacinias lineares muito compridas. Planta erecta, de 2-8 dm., glabra, com o caule óco sulcado-estriado. 22. Abril-Jun. Prados, ribeiros, logares humidos : de Trás-os-Montes ao Alg. . . (E. pimyinelloides, L. Fructo sem annel calloso na base; umbella com 10-40 raios, delgados tambem na maturação; flóres brancas; raizes umas delgadas outras tuberculoso- napiformes desde a base, compridas (até 2 dm.); folhas 3-2-pennatisectas, as inferiores com os segmentos acunheados ou ovados flabelliforme-fendi- dos e crenados, as superiores com os segmentos mais estreitos. Planta erecta, de 745 dm., com sueco amarelo ou incolor e aquoso (for. apiifo- lia [Brot.), e o caule óco fundamente sulcado. 2. Abril-Jun. Margens dos rios, vallas, logares humidos : ra todo o paix (frequente). EE Embude. (E. crocata, L. Folhas caulinares todos. com “segmentos lincar-lanceolados, agudos ou PRE RTE umbella com 6-16 raios. Disseminada aqui e alli. ; var. oligactis, Lge. Umbella com os raios “(20- 5) e os js pedicellos mais grossos na fructifica- ção; estyletes divergentes. (Pouco frequente). * var. macrosciadia (Wk.), Lge. 527. Foeniculum, Adans. — Limbo do calice subnullo ; petalas amarellas, obovadas, com apiculo largo e troncado inflectido ; estyletes curvo-divergentes, menores que o estylopodio conico; fructo oblongo ou ellipsoide-oblongo, um pouco comprimido lateralmente; achenios com 5 costas obtusamente aquilhadas e com ca- naes secretores valleculares solitarios ; carpophoro livre, 2-fendido ; semente com a face commissural subplana. Umbella sem involucro nem involucellos. Folhas inferiores 4-3-pennalisectas, com os segmentos divididos em lacinias filiformes alongadas; folhas superiores com bainha muito comprida e limbo curto, pennatisecto ou 3-secto; umbellas majusculas, com os raios mais ou menos numerosos (10-30) ; fructo oblongo, ás vezes curvo, de sabor ardente. Planta de 848 dm., glabra e glaucescente, cheirosa, ramosa. Z. Jul.- Agosto. Sebes, margens dos campos, entulhos, incultos, rochas: principal- mente no Norte e Centro. . . <<... 0. Funcho. F. vulgare, Mill. Fructo um pouco maior e de sabor doce ; umbellas grandes. Cultiv. os Funcho doce, Funcho hor tense. B. dulce, DC. Folhas inferiores com as lacinias curtas e rigidas, as superiores com a bainha curta; umbella de ordinario menor e com os raios menos nume- rosos; fructo de sabor muito ardente. Principalmente no Gentro e Sul. eco clero e ceia o Puncho. Db. piperitum (Sweel-): 528. Kundmannia, Scop. — Limbo do calice com os dentes curtos; petalas amarellas, obovadas, inteiras, enroladas para dentro ; estyletes retroflectidos, quasi do tamanho do estylopodio ; fructo alongado-eylindrico, não ou apenas compri- mido lateralmente; achenios com 5 costas filiformes oblusas e vários canaes secretores valieculares ; carpophoro livre, 2-partido ; semente com a face commissural sub- plana. Umbella com inyolucro e involucellos. ; Umbella terminal grande, com 40-20 raios, as lateraes menores ; bracteas do involucro e dos involucellos linear-setiformes, retroflectidas, ás vezes 2 ou mais adherentes parcialmente entre si; folhas primordiaes simples, as res- tantes Dasilares 1-2-pennalisectas com os segmentos ovados ou lanceolados, A FLORA DE PORTUGAL 451 serrados, o terminal frequentemente 3-partido, as caulinares com os segmen- tos mais ou menos fundamente incisos. Planta de 3-7 dm., erecta, glabra ou glabrescente. 2. Maio-Junho. Ouleiros, prox. de Tavira (muito rara). DAE O a E Tantra ES ACORDO é Seia o 4 JR O COLA Ta; $ DS. Tribu III. — Peucedaneas. — Fructo comprimido dorsalmente, alado ou aculeado ; semente com a face commissural plana ou subplana., Subtribu |. — Peucedanineas. — Achenios alados nas costas primarias (em todas > ou só nas 2 marginaes), sem costas secundarias. . . " “ . . &, A. — Axas marginaes dos dois achenios intimamente unidas, parecendo formar uma só axa de cada lado do diachenio. , las brancas, obovadas chanfradas, com o cimo longamente inflectido; estyletes levan- tados, curtos; fruclo ovado, comprimido dorsalmente; achenios com 5 costas equidis- tantes, todas egualmente prolongadas em aza grossa transversalmente rugosa e papillo- so-pontuada, as marginaes dos 2 achenios intimamente unidas; canaes secretores situa- dos sob as costas ; carpophoro livre, 2-partido ; semente com a face commissura! subplana. Involucro e involucellos. Umbellas terminaes e pseudo-lateraes, com pedunculo curto e 2-5 raios ; bracteas do involucro 2-3, lanceoladas (ás vezes 1 foliacea), as do involu- cello cerca de 4 ; fructos escuros, com as rugas e o bordo externo das cos- tas de côr clara; folhas 3-pennatisectas, com os segmentos pennatifendi- dos. Planta de 1-4 dm., glabra, inodora, flexuosa, rigida, dichotomico-ra- mosa. O. Abril-Jun. Searas, terras cultivadas e incultas, pousios : Estrem., RETIRE o SG Cort ar cao ore a io. O raras da peregsinum[Ã.) Lee 530. Tordylium, L. — Limbo do calice com 5-dentes ; petalas brancas ou avermelhadas, obcordiforme-bilobadas com apiculo inflectido, as externas radian- tes e 2-fendidas ; estyletes divergentes ; fructo orbicular, muito comprimido dorsal- mente; achenios plano-subconvexos, com 5 costas, as 2 marginaes prolongadas em aza espessa rugosa ou quasi lisa, intimamente unidas as dos 2 achenios, e as 3 restantes tiliformes, pouco visiveis ; canaes secretores valleculares solitarios e 2 commissu- raes ; carpophoro livre, 2-partido ; semente com a face commissural subplana. Invo- lucro e involucellos. Fructo com as azas sublisas, vestido de pellos deitados e verrugosos na base ; umbellas com 5-10 raios, deseguaes; bracteas do involucro e dos involu- cellos lineares; folhas pennatisectas, as inferiores com os segmentos ovados ou oblongos inciso-crenados, o terminal frequentemente 3-partido, e as supe- riores com os segmentos lanceolados, o terminal muito comprido. Planta de 310 dm., villoso-aspera, sulcada. O. Maio-Jul. Sebes, campos: Trás-os- Mentes: Beira, Alia Alemao teca dera aero 8 S Eocmaxgimam, E. 531. Heracleum, L. — Limbo do calice com 5 dentes; petalas brancas ou rosadas, obcordiforme-bilobadas com apiculo inflectido, as externas radiantes e 2-fendidas; estyletes divergentes ou patentes; fructo obovado ou elliptico, muito com- primido dorsalmente; achenios plano-subconvexos, com 5 costas, as 2 marginaes pro- longadas em aza plana lisa, intimamente unidas as dos 2 achenios, as 3 restantes filiformes (as médias mais proximas da dorsal que das marginaes) ; canaes secreto- res valleculares solitarios, descendo só desde o cimo até 1/2-2/3 do achenio e intu- meseidos na extremidade em forma de maça, os commissuraes 2; carpophoro livre, 2-partido ; semente com a face commissural subplana. Umbella sem inyolucro ou com involuero de poucas bracteas e com involucellos. Folhas inferiores pennatisectas, com 5-3 segmentos peciolulados, pennatipar- tidos ou pennatilobados e irregularmente dentados, mais ou menos yillosas, sobretudo na pagina finferior; ovario pubescente; feúcto obovado, mediocre 529. Capnophyllum, Girtn. — Limbo do calice com 5 dentes curtos ; peta- 492 A FLORA DE PORTUGAL (0-7 mm.), glabrescente ; umbella grande, com 10-30 raios. Planta robusta, de 5-12 dm. Z. Jun.-Agosto. Sebes, prados, sitios humidos: Minho, Beira, Es- trem., Alto Alemt. : Canabrax, Esfondilio, Branca-Ursina. H. Sphondylium, L. Frucio maior (812 mm.), Rr pelludo, mais chanfrado. Com o LUTIO» Fac ho Ray ti q a o Bo macrocarpum, Lge. Folhas inferiores palmatipartidas ou 3-seetas, com os segmentos lateraes sesseis ou brevemente peciolulados, mais ow menos villosas, sobretudo na pagina inferior, ás vezes branco-tomentosa; ovario villoso ; fructo fortemente pubescente:; umbella grande, com 15-40 raios. Planta de 842 dm. Z. Jul.-Agosto. Minho. <<... o Dabteo ia Cos 05H SOLOS ATARI Folhas inferiores muito grandes, com os segmentos lateraes ovados e longa- mente peciolulados; fructo mediocre, elliptico. Planta mais robusta. Serras do Caramullo e de Monchique. 8. granalense (Bss.), Rouy et Cam. 532. Ferula, L. — Limbo do calice com 5 dentes curtos; petalas amarelas, ovado-acuminadas, inteiras, não ou pouco inflectidas ; estyletes retroflectidos ; fructo elliptico, muito comprimido dorsalmente; achenios plano-subconvexos, com 5 costas subequidistantes, as 2 marginaes prolongadas em aza plana lisa, intimamente unidas as dos 2 achenios, e as 3 restantes filiformes; 2-3 canaes secretores bem visiveis em cada vallecula e 4 commissuraes; carpophoro livre, 2-partido: semente com a face comnissural plana. Umbella sem involucro e com involucellos. Umbella central grande, fertil, multiradiada, as lateraes mais pequenas e de ordinario estereis ; fructo majusculo (10-12 mm.). Planta de 1-3 m. e mais, de caule erecto estriado e medulloso, com ramos oppostos ou verticillados ; folhas de contorno triangular, verde-escuras, multisectas, as inferiores pecio- ladas, grandes, com lacinias alongadas estreitamente lineares, flaccidas, as superiores com grande bainha e limbo curto ou nullo. 2. Jun.-Jul. Sebes, rochedos, logares sombrios e humidos : de Trás-os-Montes ao Alg. DAE bi Da ASA DAN O REP ER RP AO Canufrecha. F. communis, L. Folhas de contorno ovado-triangular, verde-claras, com as lacinias curtas. Estrem., Alto Alemt., Alg. . . B. brevifolia (Hoffgg. et Lk.), Mariz. . 533. Ferulago, Koch. — Limbo do calice com 5 dentes curtos ; petalas ama- rellas, ovado-acuminadas, inteiras, não ou pouco inflectidas ; estyletes divergentes on retroflectidos; fructo obovado ou oblongo, muito comprimido dorsalmente; achenios plano-subconvexos, com 5 costas subequidistantes, as 2 marginaes prolongadas em aza plana lisa, intimamente unidas as dos 2 achenios, e as 3 restantes filiformes; vários canaes secretores valleculares pouco visiveis € numerosos commissuraes (8-20 e mais); Carpophoro livre, 2-partido ; semente com a face conmissural plana. Invo- Hero e involucellos. Folhas multisectas, com lacinias lincares. | Caule subroliço, estriado ; folhas de côr verde-clara, . cc... 3, ! Caule anguloso, estriado-sulcado ou sulcado; folhas de cór verde-intensa. . . 3 Bracteas do involucro retroflectidas, ovado-lanceoladas, agudas ; achenios com 10-12 canaes secretores commissuraes; folhas com as lacinias rigidas, lineares e um tanto curvas, mucronadas. Planta de 8-12 dm., muito ramosa. 2%. Jul.-Agosto. da gia terrenos humidos: Trás-os-Montes, Beira transm. E QUETTÃR O Bor item Te da BS é Ate F. granatensis, Bss. Bracteas do involucro erec ctas seliformes; folhas com as lacinias muito delgadas, “) 2 capillares. Z. Abril-Maio. Arred. de Tavira. . (1)*F. capillaris (Hofigg. et Lk)2 y (1) Especie critica, cujo fructo é desconhecido. A FLORA DE PORTUGAL h53 Achenios (de 10-14 mim.) com as 3 costas filiformes pouco elevadas, e cerca de 8 canaes secretores commissuraes ; caule sulcado-estriado ; folhas com as lacinias estreitamente lineares. Planta de 3-6 dm., ererta, com os ramos su- periores verticillados. 2. Jun.-Agosto. Arrelvados e logares humidos : Minho, 3/4 Beira montanhosa. PRO o pi o o * F. galbanifera, Koch. Achenios com as 3 costas filiformes bastante elevadas, e cerca de 20 canaes secretores commissuraes; caule profundamente sulcado; folhas com as lacinias mais curtas. *, Maio-Jun. Vinhas, outeiros: Beira montanhosa. DIES AS o By Poa Bor! a Pa SEN 4/47 0 Po ranlcáta (Dest Koch: 534. Pastinaca, L. Limbo do calice subnullo ; petalas amarelas, suborbi- culares, inteiras, com apiculo enrolado ; estyletes muito curtos ; fructo obovado, ou elliptico, muito comprimido dorsalmente; achenios plano-subconvexos, com 5 costas, as 2 marginaes prolongadas em aza plana lisa, intimamente unidas as dos 2achenios, e as 3 restantes filiformes (as 2 médias mais approximadas da dorsal que das margi- naes) ; canaes secretores valleculares solitarios “ mmissuraes (que na esp. indi- cada, sobretudo os commissuraes, não chegam á base e ao cimo do achenio); car- pophoro livre, 2-partido ; semente com a face comnussural plana. Inyolucro e invo- lucellos nullos. Umbella pedunculada, com 10-20 raios ; folhas inferiores pecioladas, penna- tisectas com os segmentos ovado-lanceolados, serrados ou pennalifendido- serrados, o terminal com frequencia 3-lobado ou 3-partido. Planta de 5-10 dm., glabra, com o caule estriado ou sulcado e a raiz carnuda (var. edulis, DC.). 4. Jun.-Jul. Cult., raras vezes subespont. (Orig. da Europa). nto aa pe rar + Pastinaga,: Chiriwa P. sativa, LU. 4 535. Anethum, L. — Limbo do calice subnullo ; petalas amarellas, suborbicu- lares com apiculo largo e enrolado ; estyletes retroflectidos, quasi do tamanho do estylopodio deprimido ; fructo ovado-eliptico, muito comprimido dorsalmente; achenios plano-subconvexos, com 5 costas equidistantes, as 2 marginaes prolongadas em aza plana lisa, intimamente unidas as dois achenios, e as 3 restantes filiformes aquilhadas ; canaes secretores valleculares solitarios, largos, e 2 commissuraes; carpophoro livre, 2-partido ; semente com a face commissural plana. Involuero e involucellos nullos. Umbellas com 10-30 raios; fructo pequeno (cerca de 4 mm.) ; folhas 3-pen- natisectas, divididas em lacinias mediocres linear-filiformes. Planta de 1-6 dm., glabra, glaucescente, com cheiro forte e caule ôco, estriado, ramoso, às vezes desde a base. O. Abril-Julho. Searas, vinhas, campos cultivados : Centro e Sul (pouco frequente). . . Endro, Anetho. A. graveolens, L. 536. Peucedanum, L. — Limbo do calice com 5 dentes muito curtos ou subnullo: petalas brancas ou avermelhadas ou amarelladas, obovadas, chanfradas ou subintei- ras, com ponta estreita e longamento inflectida; estyletes retroflectidos; fructo ovado ou elliptico, muito comprimido dorsalmente; achenios plano-subconvexos, com 5 costas subequidistantes, as 2 marginaes prolongadas em aza plana lisa, intimamente unidas às dos 2 achenios, e as 3 restantes um pouco elevadas; canaes secretores valleculares soli- tarios (nas esp. portug.) e 2-4 commissuraes ; carpophoro livre, 2-partido ; semente com a face commissural plana. Umbella com ou sem involucro, e com involucellos. Folhas, 3-pennatisectas, com segmentos largos ovados ou acunheados, inciso- serrados ; petalas brancas ; umbella com 10-15 raios e involucro de bracteas persistentes, retroflectidas ; frueto ovado-arredondado. Planta de 3-10 dm., | glabra, ramosa. Z. Jul.-Out. Prados, pastagens, mattos : Beira transm. TE pa son O Sn iva var vc Salsa bravas. P: Oreoselinun (L-); Mrich. Folhas com segmentos estreitos e compridos, sublanceolado-lineares ou is 0 A E A a DD a A RR 7 DAS AS 454 A FLORA DE PORTUGAL Involuero de 47% bracteas, persistentes e retroflectidas; umbella com 5-12 raios; petalas amarelladas ou avermelhadas; folhas 3-2-pennatisectas, com os seg- a mentos bastante comprimidos ; frueto elliptico. Planta de 6-12 dm., robusta, “4 glabra muito ramosa. %. Jul.-Set. Prados, terrenos humidos e sombrios, sou- | tos: do Minho ao Alemt. litt. Bruco. P.lancifolium (Hoffge. et Lk.), Lge. “Involucro mullo, ou com poucas braeteas e caducas. .........3 Petalas amarelladas : umbella com 10-30 raios ; fructo obovado, menor que o pedicello ; folhas 3-trisectas, com os segmentos rigidos, lineares ou subfili- formes (for. iralicum [Mill.]). Planta verde-escura, de 5-12 dm., glabra, ramosa. %. Jul.-Set. Prados, mattos humidos: Trás-os-Montes, Minho, Alemt. ditto . . Funcho de porco, Hervatão porcino, Brinça. P. officinale, L. | Petalas brancas ou rosadas ; umbella com 10-20 raios; fructo elliplico, proxi- mamente do tamanho do pedicello ; folhas 3-pennalisectas, com os segmen- tos sublanceolado-lineares. Planta verde-clara, de 6-12 dm., glabra, simples ou ramosa. X%. Jul.-Set. Terrenos humidos, margens dos rios, bosques: [re ROS 0500 Seat ta SS RM Prensa Soa A ed aspira De a a E SIA URIA B. — Axas marginaes dos 2 achenios livres e mais ou menos divergentes. 537. Selinum, L. — Limbo do calice subnullo ; petalas brancas ou avermelha- das, obcordiforme -chanfradas com apiculo inflectido ; estyletes retroflectidos; fruclo ovado, muito comprimido dorsalmente; achenios com 3 costas equidistantes todas aladas, as 2 azas marginaes dos dois achenios livres e maiores que as 3 restantes : canaes secretores valleculares solitarios e 4 commissuraes; carpophoro livre, 2-par- tdo; semente com a face commissural plana. Umbella sem involuero, ou com invo- lucro de poucas bracteas caducas, e com involucellos. Folhas basilares longamente pecioladas, 3-pennatisectas com os segmentos divididos em lacinias curtas, lanceolado-lineares, agudas; folhas caulinares todas ou quasi todas com peciolo curto ou subsesseis, divididas em poucas lacinias lineares muito compridas ; umbella pequena, com 6-11 raios e pe- dunculo muito grande (15-20 em.); involucro muito caduco. Planta de 710 dm., delgada, glabra, pouco folhosa, com o caule sulcado-anguloso subalado e os ramos erecto-ascendentes. %. Jun.-Jul. Terrenos humidos, prados. mattas, margens dos rios : Trás-os-Montes, Beira, Estrem. S.Broteri, Hoffgg. et Lk. 538. Angelica, L. — Limbo do calice subnullo ; petalas brancas ou averme- lhadas ou amarelladas, lanceolado-acuminadas, com a ponta quasi direita ou infle- ctida; estyletes divaricados ou retroflectidos; fructo ovado-elliptico ou ovado-orbicu- lar, muito comprimido dorsalmente ; achenios com 5 costas equidistantes, as 2 mar- ginaes dilatadas em aza membranosa, livres as dos 2 achenios, e as 3 restantes mm tanto espessas subaquilhadas ; canaes secretores valleculares solitarios e 2 commis- suraes; carpophoro livre, 2-partido; semente com a face commissural subplana. Umbella multiradiada, sem involucro ou com involucro de bracteas caducas, geral- mente pouco numerosas, e com involucellos de bracteas subsetiformes. Fructo pequeno (4-5 mm.), com os canaes commissuraes su pense jetalas peq brancas. . ... s 2 Fructo majusc ulo (8- 10 mm.), com Os canaes commissuraes “profundos cas suba Mire 00, AS E ea ic O 3 Azas mais largas que o achenio, subplanas ou pouco onduladas ; umbella com os raios subeguaes; folhas inferiores 3-2-pennatisectas, com o peciolo sul- cado e os segmentos ovados ou ovado-lanceolados, mediocres, serrilhados, os superiores não decurrentes. Planta de 5-40 dm., erecta, ramosa, glabra ou superiormente puberulento-pubescente, ás vezes subvillosa (for. villosa, [Lag.). x. ou &. Jun.-Set. Prados, logares humidos, mattas : Minho, Beira, Estrem. (Cintra). . ..... Angelica silvestre. A. silvestris, L. » vo A FLORA DE PORTUGAL 455 2 ( Folhas com os segmentos maiores, ovado-lanceolados, serrados ou lobado- serrados, ás vezes com dentes grandes e afastados (fór. grossedentata [Rouy)) ), Os superiores decurrentes, Como typo, menos frequente. dr. DE PR 3. montana (Schleich.), Grml. Azas um pouco mais estre ilas que o achenio, muito onduladas; umbella com os raios muito deseguaes; folhas inferiores 3-pennatisectas, com o peciolo anguloso e os segmentos ovado-lanceolados, mediocres, serrados. Planta erecta, robusta, ramosa, glabra ou levemente puberulenta no cimo. z. Julho- Agosto. Sitios humidos, rochedos, malttas : Serra da Estrella e arre- dores. . cc cc cc... A. Angelicastrum Hofigg. et Lk.) (Mariz). Umbellas com pedunculo comprido; petalas amarelladas; folhas 2-3-pennati- sectas, com os segmentos ovado-lanceolados, agudos, grossamente serra- dos. Planta erecta, elevada. 2. Jum. Serra de Castro Laboreiro. 2 RIDE Sds de * A. laevis, Gay. Umbellas | com peduncilo curto e Srosso; pét talas brancas, com o dorso estriado de verde; folhas 2-3-pennalisectas, com Os segmentos ovados ou ovado-ellipticos, obtusiúsculos, serrilhados. Planta erecta, de 6-8 dm,, grossa, ramosa. 2. Maio-Jun. Rochas maritimas : ilhas Berlengas. A. pachycarpa, Lge. 34 Subtribu Il. — Thapsineas. — Achenios alados nas costas secundarias (em todas 4 ou só nas 2 externas) e com as costas primarias apteras. 539. Thapsia, L. — Limbo do calice muito curto ou subnullo: petalas ama- rellas, obovadas, inteiras ou subinteiras, com apiculo longamente inflectido; esty- letes por fim divaricados ou retroflectidos; fructo elliptico, majusculo ou grande, muito comprimido dorsalmente; achenios com 5 costas primarias filiformes (as 2 marginaes na commissura) e 4 secundarias, das quaes as 2 externas prolongadas em aza larga, doirada, lustrosa, transversalmente estriada, e as 2 internas apteras ou subapteras; canaes secretores solitarios sob as costas secundarias; carpophoro livre, 2-partido; semente com a face commissural plana ou subplana. Involucro e involucellos nullos. Folhas 3-1-pennatisectas, com os segmentos pennatifendidos e inciso-serrados ou inciso-crenados, muito villosas; fructo majusculo (9-11 mm.). Planta erecta, de 3-10 dm., superiormente ramosa, com raiz grossa. 2. Abril-Jul. Pinhaes, charnecas, terrenos áridos: quasi todo o pais. . Th. villosa, L. Folhas com os segmentos largos ou muito largos, pouco fundamente recortados; umbella com 8-15 raios... ..... q latifolia, Bss. Folhas com os segmentos estreitos ou muito estreitos e mais fundamente recortados, de ordinario mais villosas; umbella com 8-15 raios. Tão frequente como a... Pb Betis SeGia DS Folhas como em 8; umbella com 5- AB raios. Planta de 3-7 dm. , delgada, pouco ramosa. Com as ant. . <<... yo minor (Hofigg. et Lk.). Folhas 2-1-pennatisectas, com os segmentos partidos ou fendidos em laci- nias compridas, lanceolado-lineares ou lineares, agudas, inteiras; fructo grande (15-30 mm.); umbella com 6-12 raios. Plia erecta, de 3-12 dm., elabra, EP UC ramosa, com raiz grossa muito vesicante 2. ; Thapsia. Th. garganica, L. Folhas mais ou menos villosas; raiz quasi que não vesicante. Abril-Jul. Sebes, caminhos, collinas : Alemt. Alg. .. 3. transtagana (Brot.). 540. Laserpitium, L. — Limbo do calice com 5 dentes curtos; petalas bran- cas ou avermelhadas, obcordiforme-bilobadas com apiculo infleetido; estyletes por hm retroflectidos; fructo elliptico ou elliptico-orbicular, pequeno ou mediocre, com- primido dorsalmente; achenios com 5 costas primarias filiformes (as 2 marginaes na commissura) e 4 secundarias prolongadas em aza muito delgada lustrosa; canaes A56 A FLORA DE PORTUGAL secretores sob as costas secundarias e primarias; carpophoro livre, 2-partido; semente com a face commissural subplana. Involucro e involucellos. Umbella grande, com 10-30 raios e involuero caduco de 4-3 bracteas seti- formes; frueto oblongo, mediocre (cerca de 10 mm.), com as 4 azas sube- guaes; folhas 3-pennatisectas ou 3-trisectas, com os segmentos cordiforme- ovados serrados ou lobado-serrados. Planta robusta, de 5-12 dm., ramosa. 2. , L. Nestleri, Soy.- Will. “Folhas (glabras ou villosas) de ordinario menos delgadas e as supe- riores com os foliolos menores ; raios de umbella não ou pouco asperos. Jun.-Jul. ipi, mattos : Trás-os-Montes, Minho, Beira Lransmos estao DRPRPRR O PRPRRA-DR sIO ie O Ro + Umbella pequena, com 8- 20 raios e involuero persistente de bractas lanceo- lado-lineares, retroflectidas; fructo elliptico-orbicular, pequeno (3-4 mm.), com as azas externas maiores que as internas; folhas 2-pennatisectas, com os segmentos pennatipartidos em lacinias oblongo-lanceoladas agudas. Planta delgada, de 3-10 dm., ramosa. 2. Agosto-Set. Minho (Ponte de Lima). L. prutenicum, 1. Subtribu Ill. — Daucineas. — Achenios alado-aculeados ou aculeados. 54. Daucus, L. — Limbo do calice com 5 dentes muito curtos, raras vezes mediocres; petalas brancas ou avermelhadas ou amarelladas, obcordiforme-chanfra- das com apiculo inflectido ; estyletes erectos ou divergentes; fructo comprimido dorsalmente; achenios com 5 costas primarias filiformes vestidas de sedas curtas (as 2 marginaes na commissura) e 4 secundarias alado-aculeadas ou aculeadas com 1-3 ordens de aculeos, e com canaes secretores solitarios sob cada costa secundaria ; carpophoro livre, 2-partido; semente com a face commissural plana ou levemente concava. Umbella com involucro de bracteas pennatisectas ou 3-sectas, menos vezes inteiras, e com involucellos. Achenios com as costas secundarias armadas de 1 só ordem de aculeos; , bracteas do involucro pennatisectas ou 3-sectas. . ... ne 2 Achenios com as costas secundarias armadas de 2-3 E a aculeos; bra- cteas do involucro inteiras ou 3-sectas; petalas brancas, ; 8 - Umbellas subsesseis, pscudo-lateraes, com 3-5 raios deseguaes; petalas esbranquiçado-amarelladas, as externas não radiantes: estyletes curtos; bracteas do involucro deseguaes, algumas foliaceas; achenios mediocres (cerca de 5 mm.), com aculeos fortes confluentes na base; folhas 2-3-pen- nalisectas, com os segmentos inciso-laciniados. Planta de 1-5 dm., villosa, de ordinario ramosa, ás vezes simples. 5. Maio-Jul. Incultos, campos culti- | vados, searas : Trás-os-Montes, Beira transm., Beira central e merid. D. Durieua, Lge. Umbellas pedunculadas. e pluri- radiadas; petalas brancas; estyletes compridos OUIMETIOCres= 1º$ZA Glee Tp amd ra Na PANA aco Ra E UP 3 Achenios magjusculos (5-8 mm.), com as costas primarias commissuraes contiguas, rectas e parallelas; wmbellas fructiferas muito contrahidas; aculeos maiores que a E oa do achenio; estyletes mediocres. Plantas 3 annuaes. ... DRESS A e roaiy ro De e h Achenios pequenos (2 s mn. ), com as costas primarias commissuraes curvas (convergentes nas extremidades € afastadas no meio) . . «. ... 0. 5 Umbella central com pedunculo curto e as restantes com pedunculo majus- culo; umbella fructifera com os raios um tanto grossos; achenios de 6-5 mm., com os aculeos muito dilatados e muito confluentes na base; peta- las brancas, mesmo pela deseccação, as externas longamente radiantes ; folhas 2-3-pennatisectas, com os segmentos laciniado-partidos. Planta de hk' 2-5 dm., erecta, ramosa ás vezes da base, com os ramos compridos, bas- me q SO SE Des o = e A FLORA DE PORTUGAL 457 / tante villosa. (5. Abril-Junho. PREPARE searas, margens dos caminhos : Centro e Sul (frequente). . ... 2) vo de é "A JD múricatas, L. Planta de menor porte (1-3 dm.), ramosa da base, com os ramos prostra- dos; folhas menores, 2-pennalisectas, com os segmentos multifendidos ; aculeos do fructo mais delgados. Com o typo, prox. do littoral (pouco frequente) . NE o em boo. 0704 NDA RDNS, DE; Umbellas todas gd BE inda umbella fruclifera com os raios delgados; achenios de 5-6 mm., com os aculeos pouco dilatados e pouco confluentes na base; petalas brancas, tornando-se doiradas pela deseccação, as externas radiantes; folhas 3-pennalisectas, com os segmentos curtamente laciniado-partidos. Planta de 2-6 dm., mais ou menos villosa, ramosa. . Mato Vaio SED orando or aire MR a RR ao Solos 5 “sa AD. anrtous, Dast- Folhas de contorno estreito, pennatisectas, com os segmentos sesseis multi- partidos em lacinias rigidas lineares, que parecem quasi verticilladas em redor do peciolo; estyletes compridos: umbella de flóres polygamicas, com as pelalas externas pouco radiantes; umbella fruclifera pouco contrabida ; aculeos do fructo delgados, subsetiformes. Plantas vivazes +... 6 Folhas de contorno mais ou menos largo, 3-2-pennatisectas, com os segmen- tos peciolulados e divididos em recortes largos ou estreitos, mas não sub- verticillados em redor do peciolo; estyletes mediocres; umbella frequente- mente com uma flór central esteril purpureo-escura. Plantas biennaes. 1 pubescentes e os aculeos curtos (não excedendo a largura do achenio); umbella mediocre, convexa, com os raios pubescente-puberulentos sub- eguaes e o pedunculo majusculo; folhas com as lacinias curtas ou mediocres e muito estreitas, setiformes. Planta de 3-7 dm., glabrescente ou levemente pubescente-puberulenta, com os ramos levantados. 2x. Maio-Set. Outeiros séccos, charnecas : Beira Soa Eeidá da Alemt. litt. Er. E ) D. setifolius, Desf. Achenios muito comprimidos, com as costas primarias vestidas de sedas cur- tas e os aculeos compridos (excedendo até ao dobro a largura do achenio); umbella majuscula, subplana, com os raios asperos deseguaes e o pedunculo muito comprido; folhas com as lacinias muito curtas, latiúsculas e muito rigidas. Planta de 2-7 dm., glabrescente ou pelludo-pubescente, com os ramos erecto-patentes. 2. Maio-Jul. Outeiros sêccos, vinhas, incultos, | caminhos : da Beira ao Alg. (frequente)... .... D. crinitus, Desf. Achenios mediocremente comprimidos, com as costas primarias densamente Umbella fructifera concava e muito contrahida, com os raios delgados e o pedunculo comprido; umbella florifera densa, com as petalas externas radiantes; folhas biformes, delgadas, molles, verde-claras, as inferiores pecioladas de contorno oblongo com os segmentos ovádos ou ovado-lanceo- lados inciso-dentados, as superiores sesseis com os segmentos lincar-lanceo- lados ou lineares; Dracteas dos involucellos lineares ou sublineares, estrei- tamente escarioso-marginadas, de ordinario não excedendo as umbellulas. Planta de 2-8 dm., villosa ou aspera ou glabrescente, com a raiz um tanto grossa (muito grossa nas formas cultiv.). q. Abril-Agosto. Terrenos culti- vados e incultos, sebes : quasi todo o pais (frequente); tambem cult. Da O a NO 1 Cenoira brava, Cenoira. D. Carota, L. Umbella menor, com menos raios e as pelalas externas menos radiantes; folhas um pouco espessas, com os segmentos mais cur- tos; aculeos dos achenios mediocres e não confluentes na base (for. vulgaris) ou curtos e confluentes (for. serratus [Mor.)). Planta de 1-4 dm., de ordinario pluricaule ou ramosa desde a base. Provincias do litt., não longe da costa . . ... cc... 8. maritimus (Lam) 458 A FLORA DE PORTUGAL Folhas inferiores de contorno largamente triangular; umbella muito grande, com as petalas externas mulo radiantes; involucellos maiores que as umbellulas. Planta de 8-15 mm., mais villosa, ramosa. Quasi todo 0 RE (menos Alice vagé que o tp); tambem cult. PS Reis NAN SRS de By b. maximus (Desf.) Umbela fede ifer ra convexa ou am ou Rd contrahida, com os raios um tanto grossos e pedunculo mediocre; umbella florifera muito densa, com as petalas externas não ou pouco radiantes; folhas subuniformes, 2-penna- tisectas, verdes e lustrosas na pagina superior, de ordinario um pouco gros- sas, com os segmentos rhomboide-ovados ou ovado-flabelliformes inciso-den- tados e os recortes frequentemente obtusos; bracteas dos involucellos lan- ceoladas ou elliptico-lanceoladas, largamente escarioso-marginadas; aculeos dos achenios mediocres (for. vulgaris) ou curtos e dentiformes (for. brevia- culeatus [Car. )). Planta de 1-3 dm., E villosa. &. Maio-Out. Roche- dos e areias do littoral ; Centro e Sul. seiva + D. Giigidindaçõãs Achenios grandes (cerca de 10 mm.), com aculeos compridos (maiores que a largura do achenio) gancheados na extremidade; umbellas com 2-3 raios subeguaes e as petalas externas muito radiantes; involucro. com as bra- cteas lanceoladas, largamente escarioso-marginadas ; folhas 2-3-pennatisectas, com os segmentos obovado-ellipticos, pennatipartidos. Planta de 1-4 dm., glabrescente ou levemente pelluda, verde, ramosa ás vezes desde á base. 5. Abril Jun. Senras, feria : Beira litt., rea » Alto Alemt. e Alg. 8 : E D. platycarpus (L.), Car. Achenios mediocres (cerca de 6 mm. 0), com aculeos curtos (menores que a largura do achenio) estrellado-gancheados na extremidade; umbellas com 3-5 raios deseguaes e as petalas externas pouco radiantes; involucro com as bracteas lineares, herbaceas; folhas 2-3-pennatisectas, com os segmentos obovados, pennatipartidos. Planta de 0,5-2-dm., villoso-pubescente, acinzen- tada, ramosa desdg a base, com os ramos divaricados e prostrados. 5. Aoril-Jun. Areias do litt. : quasi toda a costa. D. pumilus. (L.), Hoffgg. et Lk. Tribu IV. — Elzeoselineas. — Fructo comprimido dorsalmente, alado ; semente com a face commissural escavado-enrolada. 542. Margotia, Bss. — Limbo do calice 3-dentado; petalas brancas, obcordi- forme-chanfradas com apiculo inflectido; fructo ellipsoide, subcomprimido dorsal- mente, majusculo; achenios levemente contrahidos na commissura, com 5 costas primarias apteras (2 marginaes, na commissura, um tanto grossas) e 4 secundarias prolongadas em aza doirada lustrosa transversalmente estriada (as costas externas com aza larga, as internas com aza estreita ou obsoleta); canaes secretores sob todas as costas; carpophoro livre, 2-partido; semente com a face commissural escavado-enrolada. Involucro e involucellos. Umbella grande, com 6-20 raios e as bracteas do involucro sublineares; fructo majusculo (cerca de 10 mm.); folhas 3-pennalisectas, glabras, com as nervuras asperas e os segmentos ovados, curtos, pennatipartidos e inciso- serrados. Planta erecta, de 3-15 dm., glabra, superiormente ramosa, 2. Jun.-Set. Charnecas, terrenos sêccos e áridos, incultos, mattos : de Trás-os-Montes ao Algarve (frequente). . . M. gummifera (Desf.), Lge. 543. Elaeoselinum, Koch. — Limbo do calice 3-dentado; petalas amarelas, oblongas, inteiras, com apiculo inflectido; fructo ellipsoide, E od dorsal- mente, majusculo : achenios não contrahidos na cuia com 5 costas prima- rias apteras (2 marginaes, na commissura, filiformes) e k secundarias, as 2 externas prolongadas em aza larga doirada lustrosa rue dane estriada e as 2 internas à FLORA DE PORTUGAL 499) apteras ou subapteras; canaes secretores sob todas as costas; carpophoro livre, 2- partido; semente com a face commissural escavado-enrolada, Umbella com ou sem involuero e com involucellos, Folhas basilares com peciolo comprido, muito glabras, lustrosas, 3-penna- tisectas, com os segmentos 1-2-pennatipartidos em lacinias curtas estreitas e afastadas; umbella grande e mmultiradiada, com involuero de bracteas lanceoladas. Planta erecta, de 8:42 dm., superiormente pouco ramosa. 2. Maio-Jul. Terrenos séccos, outeiros, vinhas : Alemt. litt., Alg. E DSR sta Ra EEE a RD E. tenuifolium (Lag.), Lge. Folhas basilares com peciolo curto, mais ou menos pelludas na pagina infe- rior ao longo do peciolo e das nervuras, 3-pennalisectas, com os segmentos pennatifendido-dentados e os recortes latiúsculos, approximados ; umbella grande e multiradiada, sem involuero ou com involucro de 1 só bractea. Planta erecta, de 6-9 dm., superiormente ramosa. x. Maio-Jul. Terrenos sêc- cos, charnecas : Alto e Baixo Alemt. +... .... E. fetidum (Lo), Bss. Familia 102. — Cornaceas. Flóres regulares, de ordinario 4-nteras, dispostas em cymeiras 2-paras, frequen- temente umbelliformes, involucradas ou não; calice com o limbo dentado; petalas de prefloração valvar, livres, caducas; estames livres, inseridos com as petalas num disco epigynico; ovario infero, com 1-3 loculos 1-ovulados e 1 estylete; ovu- los pendentes; fructo drupaceo ou Dacciforme; semente com albumen carnudo. Arvores ou arbustos erectos, com as folhas oppostas on alternas, sem estipulas. 544. Cornus, L. — Flôóres hermaphroditas, 4-meras; fructo drupaceo, com caroço osseo, 2-Jocular. Arbustos ou pequenas arvores, com as folhas oppostas, caducas. Petalas brancas; cymeiras umbelliformes pedunculadas, nuas, desenvolvidas depois das folhas; drupa subglobosa, de 5-7 mm., negra, amarga ; folhas com peciolo curto, ovadas ou ellipticas, inteiras, repentinamente acu- minadas, villoso-pubescentes na pagina inferior. Arbusto de 1-4 m., com os ramos avermelhados durante o inverno. b. Maio-Jun. Sebes, bosques, mar- gens dos rios : Trás-os-Montes, Beira. Sanguinholegitimo. G. sanguinea, L. ORDEM II. — GAMOPETALAS Flóres com corolla de petalas mais ou menos adherentes (excepcionalmente com corolla de petalas livres, ou apetalas por aborto). Familia 103. — Pirolaceas. Flóres regulares, hermaphroditas, de ordinario dispostas em cacho, bracteadas; calice com 4-5 sepalas, livres ou levemente adherentes na base; corolla caduca ou subpersistente, com 4-5 petalas livres, de prefloração imbricativa; estames 8-10, “hypogynicos, com as antheras dehiscentes por 2 poros terminaes ou por uma fenda ransversal; ovario supero, com 4-5 loculos ás vezes incompletos, pluriovulados ; estylete simples e estigma afunilado ou discoide; fructo capsular, com dehiscencia loculicida; semente com embryão indiviso (acolyledoneo) e albumen carnudo. Plantas herbaceas, verdes e com as folhas bem desenvolvidas, ou sem chlorophy'a e com as folhas reduzidas a escamas; folhas alternas, sem estipulas. Subfamilia. — Monotropoideas. Plantas humicolas, carnudas, sem chlorophyla, vestidas de escamas. 545. Monotropa, L. — Calice caduco; corolla, com as petalas gibboso- Te 460 A FLORA DE PORTUGAL subesporoadas na base, subpersistente; estames com as antheras dehiscentes por uma fenda transversal; estigma afunilado; capsula ovado-globosa, 4-3-valve. Cacho nutante na floração, denso, depois erecto e um tanto frouxo; bracteas ovadas, laceradas, maiores que os pedicellos; flóres pelludas na margem das sepalas e na face interna das petalas (x. hirsuta, Roth.) ou glabras (8. glabra, Roth.); filetes hirsutos. Planta erecta, simples, de 1-2 dm., ama- rellada, vestida de escamas ovadas, obtusas, densas. 2. Jun.-Jul. Mattas sombrias, junto ás raixes das arvores: Bussaco, Fundão. M. Hypopithys, L. Familia 104. — Ericaceas. Flóres regulares ou subregulares, hermaphroditas, solitarias axillares ou fasci— culadas e de ordinario reunidas em cachos terminaes, ou dispostas em corymbos ou umbellas; calice persistente, com 4-5 sepalas livres ou mais ou menos adhe- rentes, ás vezes corado; corolla caduca ou persistente-marcescente, com 4-5 petalas | mais ou menos adherentes (ou livres em alguns Generos exoticos), de prefloração imbricativa ou contorcida; estames de ordinario em numero duplo 'do das petalas: e com os filetes independentes da corolla, hypogynicos ou poucas vezes: epigy- nicos, com as antheras muticas ou 2-appendiculadas, dehiscentes no cimo por 2 poros; ovario supero ou poucas vezes infero, com 2-10 loculos 1-pluriovulados, 1 estylete indiviso e 1 estigma capitado ou peltado: fructo sêcco capsular com dehiscencia loculicida ou septicida, ou fructo carnudo bacciforme ou drupaceo ; semente com albumen carnudo abundante e embryão recto. Arbustos ás vezes arborescentes ou subarbustos, com as folhas alternas ou oppostas ou verticilladas , inteiras ou serradas, de limbo largo ou estreito, grande ou muito pequeno, despro- vidas de estipulas. | | Fructo carnudo; folhas alternas, de limbo largo; corolla caduea. . ... 2 | Fructo sêcco, capsular; folhas de limbo inteiro . .....ccccc.. 4 Ovario supero ; flóres reunidas em cachos terminaes ; feia: coriaceas, persis- 2 tentês: (srs, es AR 3; Ovario infero; flóres solitari js iliares? Subarbusto com as s folhas membra- nosas, caducas, serrilhadas. . ........ Vaceinium, L. (pag. 461). Arbusto erecto ou arvore mediocre, com as folhas mais ou menos serradas ; fructo bacciforme, E rs cacho composto. : Arbutus, L. (pag. 461). Subarbusto prostrado, com as “folhas inte iras; fructo drupaceo, liso; cacho SHDPES; mamar tag! Pope ERC a Poa Arctostaphylos, Adans. (pag. 461). v> Corolla caduca; folhas alternas nf vezes as superiores muito approxima- das). AEE RPE, 1 ds E e AM, Corolla persistente, folhas oppos stas ou verticiliadas SS Vi ENO A PR a 6 ne densos; folhas Re e de limbo largo, subplano. Rhododendron, L. (pag. 461). (e parecendo então estreitas)... ...... Boretta, Neck. (pag. 462). Corolla menor que o calice; capsula septicida; folhas oppostas, pequenas, densamente imbricadas em 4 series. +... Calluna, Salisb. (pag. 462). Corolla maior que o calice; capsula loculicida; folhas verticilladas, Rap E 5-mera, afunilado-rodada, grande; flóres. reunidas em corymbos | temente estreitas. .-. 240020, ousa e intao, Erica, Lo (pag dO Corolla 4-mera, ovoide-oblonga, mediocre; flóres dispostas em cachos Eid folhas mediocres, de limbo largo, as novas fortemente enroladas: RARE dA “RARE É A FLORA DE PORTUGAL 161 Subfamilia I. — Arbutoideas. Fructo carnudo; ovario supero; folhas alternas. 546. Arbutus, L. — Flóres reunidas em cachos compostos bracteados, Lermi- naes, pendentes; calice 3-lobado; corolla gomilosa, S-dentada com os dentes etrolleo tidos, caduca; estames 10, inclusos, com as antheras 2-appendiculadas ; ovario supero; fructo baceiforme, subgloboso, granuloso-verrugoso, 5-locular com os loculos polyspermicos. Arbusto ás vezes arborescente, com as folhas alternas, mais ou menos serradas, persistentes, Flóres mediocres, com calice curto e corolla esbranquiçado-esverdeada ; fructo majusculo (1-2 em. de diametro), vermelho na maturação, comesti- vel: folhas majusculas, obovado-lanceoladas com peciolo curto, coriaceas, glabras, lustrosas e verde-escuras na pagina superior, mais pallidas na infe- rior, serradas ou subinteiras. Arbusto ás vezes elevado ou pequena arvore (até 6-8 10.). b. Out.-Fev. Mattos, pinhas, bosques : quasi todo o paix. ORI e A dp mi pipaa is bras cMedronheiro, Ervodo: A. Unedo, L. 57. Arctostaphylos, Adans. — Flóres dispostas em cachos simples, bra- cteados, terminaes, nutantes; calice 5-fendido; corolla gomilosa, 5-dentada com os dentes retroflectidos, caduca; estames 8-10, inclusos, com as antheras 2-appendi- culadas; ovario supero; fructo um nuculanio com 5 caroços monospermicos (ás vezes 4-1, por aborto). Subarbusto com as folha alternas. Flôres branco-rosadas, dispostas em pequenos cachos densos; fructo ver- melho, adstringente; folhas obovadas, attenuadas em peciolo curto, muito inteiras, obtusas, verde-lustrosas na pagina superior e verde-pallidas na inferior, persistentes. Subarbusto prostrado, com os rebentos pubescentes e as folhas novas celheadas. b. Abril-Maio. Charnecas, mattas ; montanhas do Norte. Medronheiro ursino, Uva de urso, Uva ursina. “A. uva-ursi (L.), Spreng. Subfamilia II. — Vaccinioideas. Fructo carnudo; ovario' infero: folhas alternas. 548. Vaccinium, L. — Flóres solitarias axillares ou reunidas em cachos ou corymbos terminaes; calice com o limbo 4-5-lobado ou subinteiro; corolla gomi- losa ou campanulada, 4-5-lobada ou 4-5-dentada, caduca; estames 8-10; ovario infero, com 4-5 loculos pluriovulados: fructo bacciforme, subgloboso. Subarbusto com as folhas alternas. Flóres axillares solitarias, nutantes, com o calice subinteiro e a corolla gomiloso-subglobosa, rosado-esverdeada; antheras 2-cornes; baga erecta, negro-violacea (raras vezes branca), glanco-pruinosa, adocicada; folhas membranosas, caducas, ovado-agudas com peciolo muito curto, serrilha- das. Subarbusto de 3-6 dm., com os ramos angulosos. b. Maio-Jun. Mattos, pinhaes : montanhas do Alto Minho, Serras do Marão e do Gerex. + Arando, Uva do monte. V. Myrtilus, L. Subfamilia III. — Rhodendroideas. Fructo capsular; corolla caduca; folhas alternas. 549. Rhododendron, L. —.lihododendro. — Flóres grandes, dispostas em corymbos terminaes; calice muito pequeno, 5-dentado; corolla afunilado-rodada, com 0 limbo 5-lobado, mais ou menos irregular: estames salientes, de ordinario 10, 462 A FLORA DE PORTUGAL declinados, com as antheras não appendiculadas; ovario supero, com o estylete saliente curvo-ascendente; capsula 5-locular, com dehiscencia septicida, 5-valve. Arbusto com as folhas alternas (ás vezes as superiores muito approximadas), grandes, persistentes. Corymbos multifloros, com os pedicellos maiores que as flóres; corolla grande (5-7 em. de diametro», afunilado-rodada, intensamente rosada ; filetes villosos até ao meio; folhas grandes (7-14 x 2-3 em.), oblongo-lan- ceoladas, com peciolo curto, glabras, lustrosas na pagina superior e verde- pallidas na inferior. Arbusto de 2-4 m. b. . R. ponticum, L. Folhas menos coriaceas; corolla pubescente-villosa internamente, na base dos lobulos:; calices e cimo dos pedicellos mais ou menos glan- dulosos. Abril-Jun. Margens dos rios e ribeiros : Beira (Oliveira de Axzameis, Caramulo, Agueda), Algarve (Monchique, Foia, Picota). Adelpheira (Alg.), Loendro (Beira). 3. belticum (Bss. et Reut.) Wk. 550. Boretta, Neck. — Flóres mediocres, axillares e solitarias, reunidas em cachos terminaes; calice 4-partido; corolla ovoide-oblonga, com limbo curto 4-dentado e retroflectido, caduca; estames 8, inclusos, com os filetes rectos e as antheras não appendiculadas; ovario supero, com o estylete recto, incluso; capsula 4-lJocular, com dehiscencia septicida e 4-valve. Subarbusto com as folhas alternas, mediocres, persistentes. Flóres pendentes, pouco numerosas, dispostas em cacho muito frouxo, com pedicellos curtos, pelludo-glandulosos bem como os calices; corolla de 10-13 mm., purpureo-violacea raras vezes branca; capsula erecta, ovoide- oblonga, aguda, glanduloso-pelluda ; folhas elliptico-lanceoladas, de 6-12 mm. de comprimento, subplanas em adultas e fortemente enroladas em novas, verdes na pagina superior e branco-tomentosas na inferior. Subarbusto de 2-3 dm., ascendente, com os ramos mais ou menos hispidos e glandulosos. b. Maio-Set. Charnecas, sebes, pinhaes : Minho (frequente). B. Daboecii (L.), Baill. Subfamilia IV. — Ericoideas. Fructo capsular; corolla persistente; folhas oppostas ou verticilladas. 551. Calluna, Salisb. — Flóres bracteoladas, reunidas em cachos terminaes; calice com 4 sepalas livres, escarioso, corado, maior que a corolla; corolla cam- panulada, profundamente 4-fendida, persistente-marcescente; estames 8, com às antheras 2-appendiculadas; ovario supero; capsula +-locular, com dehiscencia septicida 4-valve. Subarbusto com as folhas muito pequenas, oppostas € imbri- - cadas, sesseis, concavas persistentes. Flóres nutantes, com pedicello curto bracteolado, reunidas em longos cachos L-lateraes, e rodeada cada uma na base de 4 bracteolas coradas, celhea- das: calice lustroso, rosado ou branco, com as sepalas oblongo-lanceo- Jadas, convergentes; corolla e estames inclusos no calice; folhas curtas, ovadas, 2-appendiculadas na base, opposto-cruzadas, um tanto afastadas nos ramos floriferos e imbricadas em 4 series nos ramos estereis. Arbusto de 210 dm., tortuoso, erecto ou ascendente. b. Fev.-Nov. Charnecas, mattos, pinhaes : quasi todo o paiz (frequente). CRESC SE DONE DV Urze, Torga ordinaria. G. vulgaris (L.), Hull. Folhas e ramos densamente pubescente-villosos. Covilhã, Alcaide. 2. pubescens, Koch. 552. Erica, L. — Urse. — Flôres bracteoladas, reunidas em cachos ou umbellas ou fasciculos: calice com 4 sepalas livres ou adherentes na base, ber- baceo ou coriaceo, verde ou corado, menor que a corolla: corolla subgomilosa ou » subcampanulada, 4-lobada ou &-dentada, persistente-marcescente ; estames 8, com A FLORA DE PORTUGAL 463 as antheras 2-appendiculadas ou não na base; ovario supero; capsula 4-locular, com dehiscencia loculicida 4-valve. Arbustos ou subarbustos, com as folhas 3-3-nadas, persistentes, de peciolo curto ou muito curto e margens mais ou menos enroladas. ( Folhas longamente celheadas ou celheado-glandulosas. . cc... 2 Ent hasento celhendas:, NTCAPES-. LAR SO ereta ale A Povo 3 Antheras não appendiculadas; folhas ovado-lanceoladas, curtas, 3-t-nadas ; flóres reunidas em cachos terminaes; corolla tubuloso-gomilosa, levemente curva, majuscula (cerca de 10 mm.), violaceo-purpurea, raras vezes branca ; ramos floriferos pubescentes ou villosos e mais ou menos glandulosos. Sub- arbusto de 2-7 dm. b. Abril-Out. Charnecas, pinhaes, sebes, margens dos rios : do Minho ao Alemt. lil. cc... RD WE E E. ciliaris, L. Antheras subappendiculadas; folhas ovado- lanceoladas ou ellipticas ou subli- neares, 3-4+-nadas; flóres dispostas em cachos terminaes; corolla ovoide- | gomilosa EE E cha alto 2 bs qiliaris x-Totralix DC. ro Ramos floriferos glabros: corolla Era Planta robusta. Rara. (2). Maweana, Hariot. Antheras appendiculadas; folhas lineares ou oblongo- lineares, 4-nadas; flóres reunidas em umbellas terminaes ou pequenos cachos capitados; corolla ovoide-gomilosa, mediocre (6-7 mm.), rosada ou raras vezes branca; ramos | pubescentes ou villosos e mais ou menos glandulosos. Subarbusto de 2-9 dm. b. Jun.-Set. Mattos, pinhaes, charnecas humidas : Norte e Centro. Du É E OA ARE VD A PAD ED E PS 2 RIP DO RD DER EA 15 14:16 op DA Antheras appendiculadas, inclusas ou subinclusas . Antheras não appendiculadas, inclusas ou salientes . ...ccccc.. [to =) | Fióres subsesseis (pedicello menor que o calice), majusculas (7-9 mm.), | nutantes, umbellado-fasciculadas e reunidas em longa panicula racimosa ; capsula assetinada : folhas 4-nadas; corolla rosada, tubuloso- -campanulada, não contrahida na fauce; bracteolas e sepalas tomentosas, densamente celheadas; appendiculos das antheras inciso-pennalifendidos. Arbusto de 5- 12 dm. b. Fev.-Agosto. Mattos, tida pinhaes : quasi todo o paiz. DU nan ond do 2 ie Doe e E. australis, L. Corolla (de 7-8 mm. ) subcontrahida. na fauce; bracteolas e sepalas g gla- brescentes, apenas celheadas; appendiculos das antheras inciso- -denta- dos; folhas mais delgadas e mais densas. Trás-os-Montes, Minho, Beira MRonbaRosa = um = 8. cs rage Tite o 8 = Do QRAgONEnsS (Wi) BP.» Cout: | Ee span (pedicello do tamanho do calice ou maior); capsula g gla- | Subarbusto de 3-6 dm., com os ramos pubescentes; calice majusculo (2- 3 mm.), com as sepalas lanceoladas; folhas 3-nadas, de ordinario providas de fasciculos de folhas axillares; flóres 4-3 no cimo de ramos curtos, reu- nidas em cachos compostos densos, terminaes; corolla ovoide-gomilosa, mediocre (5-7 mm.), rosada ou violacea ou branca. Maio.-Set. Mattos, E pinhaes, charnecas : Norte e Centro (frequente). . . . .. E. cinerea, L. Arbusto de 1-4 m., com os ramos simultaneamente tomentosos e villosos ; calice pequeno (cerca de 4,5 mm.), com as sepalas ovadas; folhas 3-4- nadas; flóres 2-4 no cimo de ramos curtos, reunidas em grande pani- RAR Roo Es DI den o pes é jm 2 io eg ii ANÃO ADS Qi e AVE A 6 ovoide-gomilosa; ramos tomentosos e villoso-hispidos, com pellos simples ; appendiculos das antheras lineares e timbriados. tb. Dex.-Jul. Mattos, pinhaes, charnecas humidas : do Minho ao Algarve. | Corolla mediocre (4-5 mm.), rosada ou branca, mais comprida do que larga, Urze branca, Torga. E. lusitanica, Rud. xr A FLORA DE PORTUGAL 6 4 Corolla pequena (2,5-3,5 mm.), branca ou rosada, quasi tão comprida como larga, campanulada; ramos tomentosos e villoso-lanuginosos, com pellos plumosos ou ramosos; appendiculos das antheras oblongo-arredondados, denticulados. Planta de maior porte e mais lenhosa, com os ramos florife- ros mais curtos e mais densos. b. Fev.-Agosto. Mattos, pinhaes, soutos, prox. dos rios e ribeiras : quasi todo o paix (frequente). ar : Urxe branca, Torga. E. arborea, L. | Antheras inclusas; flóres amarello-esverdeadas, pequenas (cerca de 2 mm.), campanulado-globosas, 1-4 axillares e reunidas em cachos estreitos alonga- dos: sepalas ovadas: folhas 3-4-nadas. Subarbusto de 440 dm., glabro, com os ramos delgados, direitos, esbranquiçados. b. Dex.-Agosto. Mattos, pinhaes, soutos, outeiros : quasi todo 0 paix (frequente). DERA E o A RRERRGTRP o Urxe das vassouras. E. sc paria, L. Antheras salientes ou semi-salientes ; tlóres maiores, violaceas rosadas côr desdarne ou brancas Crie to SN A ALT OS pa BUS a 8 Flóres 3-6, reunidas em umbellas Lerminaes; pedicellos do tamanho das flóres ou maiores, suberectos; corolla ovoide-gomilosa (3-4 mm.); calice não che- gando a metade da corolla, com as sepalas oblongo-lineares; bracteolas majusculas, approximadas do calice e semelhantes ás sepalas; antheras salientes; folhas 3-nadas. Arbusto de 2-6 dm., erecto ou tortuoso-ascen- dente. +. Março-Agosto. Charnecas, outeiros úridos, mattas, pinhaes quasi todo o paiz (muito frequente). . ..... - - E. umbellata, L. Antheras abortadas. Com o typo, aqui e alli. for. anandra (Lge). Corolla, com a fauce pouco contrahida, subcampanulada e estames 8 ( menos salientes. Beira, Alemt. . ..... B.subcampanulata, DC. | Corolla um pouco maior (5-5,5 mm.); antheras maiores, menos salientes ; folhas maiores e mais grossas. Alemt., Algarve . .. Yy. major, Coss. Flóres geminadas, reunidas em cachos sub-l-lateraes; pedicellos menores que as flóres, arqueados; corolla ovoide-tubulosa (cerca de 5 mm.), côr de carne; calice excedendo metade da corolla, com as sepalas lanceolado- lineares; Dracteolas curtas e afastadas do calice; antheras semi-salien- tes: folhas 4-nadas. Subarbusto de 2-4 dm., erecto ou diffuso. b. Jan.-Out. Charnecas, logares sombrios e humidos : do Minho ao Alemt. (UR pede 27 rp 16 S/N do cg 06) credor nm DR Ao DA Lad go an o Rd DT E Familia 105. — Primulaceas. Flóres hermapliroditas, de ordinario regulares, nas plantas acaules solitarias ou uwnbelladas em pedunculos basilares, nas plantas caulescentes axillares ou reuni- das em cachos ou paniculas; calice persistente, verde ou menos vezes corado, com 4-5 sepalas mais ou menos adherentes; corolla caduca ou marcescente, gamope- tala, asalveada rodada afunilada ou subcampanulada, 4-5-mera, com prefloração imbricativa ou contorcida, poucas vezes flóres sem corolla; estames inseridos na corolla (ou no calice, quando ella falta), em numero egual ao dos seus segmen- tos e oppostos a elles, com os filetes livres ou adherentes na base, ás vezes alter- nos com outros tantos estaminodios; ovario supero ou semi-infero, 1-locular, 2- multiovulado, com placentação central livre, 1 estylete terminal e 1 estigma sim- ples: capsula 4-locular, de ordinario ope perinia, com dehiscencia longitudinal ou transversal; sementes com embryão recto e albumen carnudo. Hervas acaules ou caulescentes, com as folhas simples e sem estipulas, reunidas em roseta ou fas- ciculadas (nas acaules), frequentemente oppostas e ás vezes verticilladas ou alter- nas (nas caulescentes). | Hervas acaules; flóres solitarias ou umbelladas sobre pedunculos basilares:; 1 +. -corolla-dê prefloração imbricaliyas (ea 4 Miss ia a O a RR 2 mi | Hervas caulescontast UP ia aee E E o VER AREAS ÃO 20 12 A 3 am A FLORA DE PORTUGAL 465 Corolla grande ou mediocre, de ordinário amarela ou amarelada, com o tubo cylindrico, ampliado na faue e e maior que 0 calice ou do mesmo tamanho. 2 Plantas vivazes. . +... co vv Primula, L. (pag. 465). Corolla pequena, branca ou | rosada, € com o tubo ovoide, contrahido na fauce e menor que 0 calice. Plantas annuaes ou vivazes. Androsace, L. (pag. 466). | Ovario semi-infero; corolla de prefloração imbricativa; capsula 5-valve; flóres 5 reunidas em cachos terminaes. . .. “ Samolus, L. (pag. pe: Ovario supero; corolla de prefloração contore ida ou corolla gula: E Rr + + 4 Capsula com dehiscencia longitudinal . DURAROLN a 2a + ogro” 2770 Do aa 5) + ! Capsula com dehiscencia transversal; flóres axillares ASSAR dE SR Tale 7 Calice rosado, petaloide, e corolla nulla; flóres pequenas, sesseis, reunidas ent : espigas folhosas. Planta carnuda. . .. cc... Glauz, L. (pag. 467). 2) á Calice verde e corolla maior ou menor; flóres pedunculadas ou pedicella- Corolla menor que o calice; flóres pequenas, axillares. Planta de pequeno | porte (2-16 em.).. +. 0.0... Asterolinum, Hoffgg. et Lk. (pag. 467). Corolla maior que o calice; flóres majusculas, racimosas ou paniculadas ou axillares. Plantas de maior porte . cc. Lysimachia, L. (pag. 467)- [ Flóres pedunculadas, com a corolla maior que o calice ou do mesmo tama- nho, rodada ou subcampanulada. Plantas de porte variavel, com as folhas : oppostas ou verticilladas, menos vezes alternas. Anagallis, L. (pag. 468). Flóres subsesseis, com a corolla menor que o calice, subgomiloso-rodada. Planta de muito pequeno porte (1,3-6 ecm.), com as folhas alternas. Centunculus, L. (pag. 469). Tribu 1. — Primuleas. — Hervas acaules; corolla de prefloração imbricativa. 593. Primula, L. — Primavera. — Flôres grandes ou mediocres, soli- tarias ou reunidas em umbellas inyolucradas sobre pedunculos Dasilares; calice tubuloso ou subcampanulado, 35-dentado ou 5-fendido; corolla asalyeada ou afuni- lada, com o tubo eylindrico do tamanho do calice ou maior, dilatado e ás vezes appendiculado-escamoso na fauce, com o limbo 5-fendido e os segmentos geral- mente chanfrados; estames inclusos; ovario supero; capsula ovoide, polyspermica, dehiscente no cimo em 5 valvas. Hervas vivazes, com as folhas todas basilares. Calice roliço, com os dentes obtusos; flóres umbelladas, cheirosas, com involucro de bracteas curtas, ovadas, obtusas, escariosas, e os pedunculos de ordinario maiores que as folhas; corolla não appendiculada na fauce, typicamente amarella, ás vezes purpurea ou variegada; folhas carnudas, obovadas ou espatuladas, mais ou menos dentado-serradas ou subinteiras, glabras ou puberulentas nas duas paginas, celheado-glandulosas. Planta com 14 ao folhas novas, os pedunculos, pedicellos e calices mais on menos fari- nhosos. x. Maio-Jum. Cult. (Orig. da Europa). soa Orelha de urso. P. Auricula, L. Calice anguloso; flóres umbeliadas, com involucro de bracteas assoveladas, ou flóres solitarias; corolla appendiculada na fauce; folhas ondulado- denticula: das, rugoso-reticuladas, pubescentes ou tomentosas na pagina infe- Tico pa E Pe RPE Nà PS PENA ES RARO a UPAR 2 Pedunculos todos com flóres umbelladas, de ordinario mais compridos que as , ê I q folhas; calice tomentoso ou brevemente pubescente: folhas contrahidas em peciolo, ovadas ou oblongas . .. To Aaris ia 3 | Pedunculos todos ou pelo menos alguns já oros, ules Dentes -villosos, de ordi- nario menores: que as folhas ou do mesmo tamanho; calice longamente punescenisioso nos ANQUIOs. 4,0, asse air SN 0 SR NT 4 BU) 466 A FLORA DE PORTUGAL Calice intumescido, obeonica, tomentoso, esbranquiçado, com dentes ovado- mucronados; flôres cheirosas; com corolla mediocre, de limbo concavo menor que o tubo, amarella e frequentemente maculada de côr de laranja; pedunculos tomentosos. 2:. Março-Jun. Prados humidos, arrelvados : Trás- os-Montes, Minho +... . +... Primavera. * P. officinalis (L.), Scop. 3 < Calice estreito, cylindrico, brevemente pubescente, verde nos angulos e | esbranquiçado na parte 1 restante, com dentes Janceolado- acuminados: flóres inodoras, com corolla majuscula, de limbo plano e proximamente do tamanho tubo, de ordinario amarella, ás vezes purpurea; pedunculos pubescentes. Abril-Jun. Cult. (Orig. da Europa). Primavera dos jardins. P. elatior (L.), Schreb. Corolla e E com o diametro do limbo maior que o tubo, amarello-pal- lida; calice estreito, com os segmentos lanceolado-acurminados, por fim applicado sobre a capsula; pedunculos de ordinario todos 1-floros (rarissi- mas vezes com flóres umbelladas e então quasi sempre muito curtos); folhas obovado-oblongas, insensivelmente attenuadas no peciolo. 2. Março-Maio. | -Lameiros, margens dos rios, vallas, sebes, bosques : de Trás-os-Montes e 40 Minho a Monchique. ... Quejadilho, Pão de leite. P. acaulis (L.), Hill. Corolla majuscula, com o diametro do limbo proximamente do tamanho do tubo, amarella ou amarello-pallida; calice subintumescido, por fim não applicado sobre a capsula; pedunculos de ordinario uns 1-floros e outros (do mesmo tamanho ou maiores) com flóres umbelladas; folhas umas atte- nuadas e outras contrahidas no peciolo. 2x. Abril, Bussaco. P. acaulis x officinalis. 554. Androsace, L. — Flóres pequenas, dispostas em umbellas involucradas sobre pedunculos basilares; calice 5-fendido, às vezes accrescente: corolla afuni- lada ou asalveada, branca ou rosada, com 0 tubo ovoide, curto, incluso no calice, contrahido na fauce provida de appendiculos escamosos ou de um annel glandu- 1oso, e com o limbo dividido em 5 lobulos de ordinario inteiros; estames inclusos ; ovario supero; capsula globosa, com mais ou menos sementes, dehiscente em 5 valvas. Hervas annuaes ou vivazes, com as folhas todas basilares. Planta annual, pubescente-villosa, sobretudo na parte superior; folhas reu- nidas em roseta densa, sesseis, ovado-ellipticas, um pouco espessas, denti- culadas; pedunculos axillares, erectos ou ascendentes, maiores que as fo- lhas (4-15 em.); bracteas do involuero grandes, do tamanho dos pedicellos ou maiores, ellipticas, obtusas; calice muito accrescente na fructificação, com o tubo semi-globoso e os segmentos ovados, inteiros ou denticulados, pa- tentes; corolla menor que o calice, branca ou rosada com a fauce amarella. Março-Jun. Em Port. (onde?) , . «. ct... FA maxima, L, Tribu II. — Samoleas. — Hervas caulescentes; ovario semi-infero; corolla de prefloração imbricativa. 5535. Samolus, L. — Flóres dispostas em cachos terminaes; calice 5-fendido ; corolla perigynica, campanulado-asalveada, com o limbo 5-parlido; estames 5, inseridos na corolla e oppostos aos seus segmentos, alternos com outros tantos estaminodios filiformes; ovario semi-infero; capsula dehiscente até ao meio em 4 valvas, polyspermica. Planta de 1-6 dm., glabra, erecta, simples ou ramosa; folhas glaucescentes, inteiras, as Dasilares espatuladas e reunidas em roseta, às caulinares obo- vadas e alternas; flóres numerosas, dispostas em cachos compridos nus Ler- minaes; pedicellos bracteolados acima do meio; corolla branca, um pouco maior que o calice. x. Maio-Set. Sitios humnidos, pantanos e salgadicos, margens dos rios e dos caminhos : quasi todo o paix (frequente). Slface dos rios. S. Valerandi, L. A FLORA DE PORTUGAL 467 Tribu II. — Lysimachieas. -- ervas caulescentes; ovario supero; corolla de prefloração contorcida ou corolla nulla, Subtribu |. — Lysimachineas. — Capsula com dehiscencia longitudinal, 556. Glaux, L. — Flóres pequenas, axillares, solitarias, sesseis, reunidas em espigas folhosas; calice campanulado, petaloide, 5-fendido; corolla nulla; estames 5, inseridos no calice e alternos com os seus segmentos; ovario supero; capsula subgloboso-apiculada, 5-valve, com poucas sementes. Planta carnuda, glabra e glauca, radicante, prostrado-ascendente, de 3- 20 em., folhosa; folhas opposto-cruzadas, oblongo-lanceoladas, 1-nerveas inteiras; flóres pequenas, com o calice rosado-pallido; espigas folhosas, compridas. 2. Maio-Jul. Salgadiços do littoral, salinas : arred. de Caminha, Vianna, Porto e Aveiro... .. 0... . G. maritima, L. 557. Asterolinum, Hoffgg. et Lk. — Flóres pequenas, axillares, solitarias, pedunculadas; calice verde, 5-partido, com os segmentos por fim estrellado-paten- tes; corolla persistente, muito menor que o calice, asalveado-rodada, 5-fendida ; estames 5, inseridos na corolla e maiores do que ella; ovario supero; capsula glo- bosa, 5-valve, 2-3-spermica. Planta de pequeno porte (2-16 cm.), glabra, verde, muito delgada, simples ou ramosa; folhas opposto-cruzadas, sesseis, lanceolado-lineares, acumina- das, muito agudas; pedunculos menores que a folha, arqueado-recurvados na fruclificação; segmentos do calice lanceolado-assovelados ; corolla muito pequena, esbranquiçado-esverdeada; capsula menor que o calice. 3. Março- Jul. Vinhas, pinhaes, incultos, areias : quasi todo o paiz. ERRA std da fato or no So DES DO RLettA Qi) FO et 558. Lysimachia, L. — Flóres axillares ou dispostas em cacho ou panicula 'erminal; calice verde, 5-partido; estames 5, inseridos na corolla, com os filetes livres ou adherentes na base, ás vezes alternos com outros tantos estaminodios ; ovario supero; capsula globosa, dehiscente no cimo em 5 valvas inteiras ou 2-par- udas, polyspermica. Plantas vivazes, erectas ou prostradas, com as folhas oppos- tas ou verticilladas, poucas vezes alternas. Plantas erectas; flóres reunidas em cacho ou panicula. . ........ 2 Planta prostrado-ascendente, de 1-4 dm., glabra, delgada e de ordinario simples; flóres axillares, com pedunculos capillares por fim recurvados, geralmente maiores que as folhas; segmentos do calice linear-assovelados ; corolla amarella, maior que o calice; folhas oppostas, com. peciolo curto, ovado-agudas, levemente serrilhadas. 2. Jun.-Jul. Mattas, sebes, logares DRRONTE ELO Se AL MORE itens a Eai a ço, acta da | o E nr E, tos do calice elliptico-obtusos, marginados de branco; corolla branca; estames com os filetes livres e as antheras negro-purpureas; folhas cauli- nares oppostas ou alternas, sesseis e frequentemente decurrentes, lanceola- das ou lineares. Planta de 3:15 dm., glabra, simples ou ramosa superior- mente. 2. Jun.-Agosto. Margens dos rios e ribeiros, prox. das fontes, sitios humidos : Beira lilt., Estrem., Alemt. litt.. . .. . . L. Ephemerum, L. Flóres reunidas em cachos compostos lateraes, formando larga panicula ter- minal; segmentos do calice lanceolado-acuminados, marginados de verme- lho, celheados; corolla amarella; estames com os filetes adherentes na base e as antheras amarellas; folhas caulinares oppostas ou 3-4-nadas, breve- mente pecioladas, ovado-agudas. Planta de 6-10 dm., villoso-pubescente, de ordinario ramosa. x. Maio-Jul. Margens dos rios e ribeiras, vallas, 1 | 7 E : 3 E DA | Flóres reunidas em cacho simples terminal, alongado e cylindrico; segmen- ) | sitios humidos : de Trás-os-Montes ao Alemt. Lysimachia. L. vulgaris, L. 468 A FLORA DE PORTUGAL Subtribu Il. — Anagallineas. — Capsula com dehiscencia transversal. 559. Anagallis, L. — Flóres axillares, pedunculadas; calice 5-partido: corolla maior que o calice ou do mesmo tamanho, rodada ou subcampanulada, pro- fundamente 5-partida quasi até á base, caduca; estames 5, com os filetes barbu- dos, menores que a corolla; ovario supero; capsula globosa, polyspermica, trans- versalmente dehiscente. Plantas annuaes cu vivazes, com as folhas oppostas ou verticilladas ou alternas. Folhas com peciolo curto, orbiculares on ESA corolla subcampa- nulada; caules radicantes +... Dad cada US Aro pe Ad AV 2 Folhas sesseis, ovadas ou lanceoladas “ ou sublineares, oppostas ou menos vezes 3-4-nadas: corolla rodada; caules não radicantes . «cc... 3 Folhas oppostas, delgadas; corolla rosada, muito maior que o calice, com os segmentos oblongos, obtusos ou chanfrados; pedunculos capillares, de ordi- nario muito maiores que a folha, por fim recury po Planta annual, tiliforme, de 0,6-4 dm., glabra, prostrado- -ascendente. 5. Maio-Jul. Arrelvados, ter- renos humidos, tis das es e ribeiras : e Minho ao Alg. (frequente). e : eso carai o o LEILOA Folhas alternas, um “tanto grossas; corolla br anca, pouco maior que o calice, com os segmentos ovados; pedunculos firmes, menores que a folha, por fim recurvados. Planta vivaz, de 1-3 dm., glabra. 2. Jun. Terrenos humidos, | margens dos rios : fox do Doiro, Monchique . . * A. crassifolia, Thore. Planta annual, de 0,2-4 dm., prostrada ou ascendente, glabra; corolla pequena ou mediocre ou majustula (4-12 mm. de diametro), quasi do tama- nho do calice ou pouco maior, com os segmentos inteiros ou levemente serrilhados ou glanduloso- celheados: pedunculos do tamanho da folha ow maiores, muito recurvados na fructificação; folhas mais ou menos largas. o. Fev.-Out. Searas, gg pousios, incultos, vinhas, caminhos : quasi ess May oe ERR UA a RAE o er o o" Murrião: À. arvensisdia Corolla vermelha ou rosada (raras vezes branca), levemente violacen ou azulada na fauce; folhas ovadas ou subcordiforme-ovadas ou ovado- lanceoladas. Frequente. . . Murrião vermelho. a. phonicea (Scop.). Corolla azul (raras vezes branca), levemente avermelhada na fauce, mediocre ou majuscula (7142 mm); folhas ovadas ou ovado-lanceoladas. Planta de 0,5-3 dm. Frequente. Murrião axul. D. ceerulea (Sehreb.). Folhas largamente cordiforme-ovadas. Planta de ordinario mais robusta e com PE mais curtos. Com o typo. se Murrião grande. 2. latifolia (L.). Flóres giuito pequenas, com a corolla do tamanho do calicê (4-6 mm.), intensamente azul. Planta anã (2-10 em.), com as folhas pequenas, gi e Os pedunculos compridos. Disseminado aqui e alli. : + Murrião pequeno. q. parviflora (Hoffgg. et Lk.). Planta vivaz, E na base, de 0,5-5 dm., prostrada ou ascendente, gla- brescente: corolla majuscula ou grande (10-20 mm. de diametro), muito maior que o calice, azul ou raras vezes branca, purpurea na fauce, com os segmentos erenulados; pedunculos muito maiores que as folhas, mais ow menos recurvados na fructificação; folhas estreitas, lanceolado-lineares ou sublineares. 2. Fev.-Out. Charnecas, pinhaes, vinhas, incultos, sebes, caminhos : quasi todo o paix (frequente). . . «« «c. A. linifolia, L. Folhas mais largas, ovado-lanceoladas ou lanceoladas, subcordiformes- na base. Planta mais robusta, com flóres grandes. Aqui e alli. elui oo o aa mano Bo: Dbi fo Taj NNE A FLORA DE PORTUGAL 469 3 Folhas grossas, curtas, ovadas, as inferiores muito pequenas € retro- flectidas; flóres grandes. Planta prostrado-ascendente, com o caule de ordinario vermelho, Areias do littoral : do Minho ao Alg. MR das Riso Ms Ro 6 fa VE do RE ST y. maritima, Mariz. Corolla vermelha ou rosada; folhas lanceolado-lincares ou sublineares. Outeiros e areias não longe do mar : arred. de lisboa, Cintra. * Db. collina iSchousb.). 560. Centunculus, L..— Flóres muito pequenas, axillares, subsesseis ; calice 4-5-partido; corolla menor que o calice, subgomiloso-rodada com o limbo -5-partido, marcescente; estames 4-5, inseridos na corolla, salientes; ovario supero; capsula globosa, polvspermica, transversalmente dehiscente. Planta de muito pequeno porte (1,5-6 dm.), erecta, simples ou ramosa, gla- bra; folhas alternas, sesseis ou subsesseis, ovadas, agudas; flóres numero- sas, com os segmentos do calice linear-lanceolados e a corolla branca ou rosada; capsula menor que o calice. 5. Jun-Jul. Logares arenosos e humi- dos, pinhaes : Minho (Carreço), Beira litt. (arred. de Goimbra), Estrem. EDERRGA Rei E NRP NDA sis Cotas cus ae DA Era = O Ainimas, Li. Familia 106. Flóres hermaphroditas, regulares ou subregulares, dispostas em espigas, ou em espiguetas reunidas em espigas paniculadas, ou fascicnladas em capitulos ; calice gamosepalo, afunilado ou tubuloso, persistente, com o limbo 5-dentado ou poucas vezes crenulado, frequentemente escarioso; corolla com 5 petalas livres e unguiculadas ou mais ou menos adherentes, afunilada ou asalveada, de prefloração contorcida; estames 3, sobrepostos ás petalas, perigynicos ou hypogynicos; ovario supero, 1-locular e 1-ovulado; estyletes 5, livres ou adherentes na base ou alé ao meio ou completamente adunados; estigmas 5; fructo incluso no calice e mono- spermico, sêcco, indehiscente ou com dehiscencia mais ou menos irregular, trans- versal ou longitudinal; sementes com embryão recto e albumen amylaceo. Hervas subarbustos ou arbustos, com as folhas simples e sem estipulas, alternas ou todas basilares, poucas vezes hervas aphyllas ou subaphyllas. Estyletes 5 livres entre si ou adherentes ApeRE na base. Plantas com folhas | tolas basilares ou plantas aphyllas EA Mata 2 Estyletes adherentes até ao meio ou até ao cimo. O boo com rolhas one NaTesMa ternas dora edi Ao a imo o USE Er Tn RO A O Mc di dg ZA SOS 3 simples; estyletes plumosos. . ......... Armeria, L. (pag. 469). Espigas, ás vezes fasciculiformes, dispostas em panicula mais ou menos ramosa; estyletes glabros. . - ........... Statice, L (pag. 474). | Eslyletes adherentes até ao meio; estames perigynicos; calice não anguloso. Arbusto carnudo. . .. cc... Limoniastrum, Moench. (pag. 476). Eslyletes adherentes até ao cimo; estames hypogynicos; calice anguloso, | Capitulos involucrados e com bainha descendente, dispostos o pedunculos | setigero-glanduloso. Planta herbacea. . .... Plumbago, L. (pag. 476). Tribu I. — Estaticeas. — Estames perigynicos; estyletes livres, ou adherentes só na base ou até ao meio. 561. Armeria, L. — Armeria. — Flóres breve e obliquamente pedicelladas, fasciculadas em capitulo denso involucrado, com ou sem bracteas escariosas inter- Toraes, provido de uma bainha descendente que reveste a parte superior do pedun- culo; calice afunilado, anguloso, com o limbo escarioso 5-dentado; corolla, com ATO * A FLORA DE PORTUGAL à petalas livres ou adberentes na base, de unhas approximadas (formando tubo) e limbo patente, afunilada; estames livres, inseridos na base da corolla; estyletes adherentes só na base, plumosos: fructo com dehiscencia transversal, de ordinario irregular. Plantas com as folhas todas Dbasilares e os pedunculos dos capitulos simples. | Calice (com os dentes muticos ou brevemente aristados) prolongado abaixo | da inserção do pedicello em esporão comprido e assovelado. +... 2 | Cage com esporão curto ou nulo, & 254 (es santo 0) Dê ques o UR q RA Bracteas externas do involuero obtusas ou brevemente acuminadas, pequenas, as restantes muito obtusas muticas ou brevemente mucronuladas. . 3 Bracteas externas do involucro longamente acuminadas ou cuspidadas, majus- culas ou grandes, as restantes ou pelo menos as médias mais ou menos - lanigamente -mucranados es ja ita AE SO Ga E qu ao DA de DR 1 Plantas avelludadas . . .... E E AA MES Eq k Capitulos sem: bracleas erica ou com ellhá AR ou mais ou mitos desenvolvidas “e miadbras, é o SS O > Folhas lanceolado-lineares, de 4-8 mm. de largura, 3-5-nerveas, subplanas ; bracteas do involuero muito largamente escarioso-marginadas, villoso- tomentosas. Planta de 3-4 dm., avelludado-tomentosa. 22. Maio-Jun. Areias maritimas; charnecas, pinhaes : Algarve . . .... A. velutina, Welw. Folhas setiformes, muito estreitas, 1-nerveas, canaliculadas; bracteas do involucro menos largamente escarioso- marginadas, tomentoso-pubescentes. Planta de 2,5-4 dm., avelludado-puberulenta, glauco-acinzentada, averme- lhada na base: cirolia rosado-pallida. b. Maio-Jun. Areias maritimas, as com bracleas interfloraes desenvolvidas e pubescentes no dorso. | charnecas, pinhaes : Alemt. litt., Algarve ....... A. Rouyana, Dar. Folhas rigidas, vulnerantes, lineares, canaliculadas, arqueado-recurvadas para fóra; bracteas do involucro coriaceas, largamente escarioso-marginadas, multicas ou mucronuladas, glabras; bracteas interfloraes nullas (for. typica), menos vezes rudimentares (for. fasciculata [Vent.]) ou bastante desenvol- Ro (for. intermedia [Dav.]); corolla rosado-pallida. Planta glabra, de -+ dm. b. Março-Abril. Areias do littoral, charnecas, pinhaes : Alemt. sa BR (a o RR RA co - A. pungens (Lk.), R. et Sch. Pp lanta mais eley ada (te 6 dm. ), com as folhas mais largas e mais compri- das, subflaccidas. Alemt. litt. . ..... “. “B. major, Day. Bracteas do involucro avelludado-pubesce ntes; folhas densamente avel- ludado- SAS Alemt. litt., com o rupo (rara). DRE se AT : y. velutina, P. Cout. Folhas filiforme-setiformes, não “vulnerantes , às mais velhas enrolado-flexuo- sas: bracleas do ler submembranosas, as interfloraes nullas ou rudi- Bracteas do involucro glabras, muticas (mesmo as externas), com a margem escariosa muito larga; calice apenas villoso sobre as costas; corolla rosada. Planta de 2-6 dm. b. Abril-Maio. Areias do litoral : Algarve. br 7 A. macrophylla, Bss. et Reut. Bracteas do involuero. avéliudadas, todas máis ou menos mucronuladas, com a margem escariosa menos larga; calice completamente villoso ; corolla branca. Planta de 3-6 dm. b. Março-Abril. Areias, pinhaes, charnecas : Alemt. Nil... cc Ss 5 4 VA pinto lia (Brot), MR. eb rBona e a Fa — ea 6 RENNES CA peito is rede A Par DO PD a GET SNS E 6. ed sd fd = = — A FLORA DE PORTUGAL [2] Bracteas interfloraes nullas; folhas muito largas (20-8 mm.), oblongo-lanceo- ladas, 5-7-nerveas; Dracteas externas do involuero oblongo-lanceoladas, longamente acuminado-cuspidadas, do tamanho do capitulo-ou maiores; bainha do capitulo muito grande (5-8 em.); corolla branca. Planta de 5-8 dm., glabra, glaucescente. 2. Maio-Jun. Prados maritimos : Faro, entre Faro e Tavira. . ... o ooo o A. 'galrtana, Bss. Bracteas interfloraes desenvolvidas: Tolhas estreitas ou menos largas ,. 8 Plantas de porte mais ou menos elevado (1-5 dm.), com os pedunculos ere- ctos; capitulos majusculos ou grandes (15-30 mm. de diametro) , .. 9 Planta de pequeno porte (0,7-1 dm.), com os pedunculos arqueado-ascens- dentes, glabra; capitulos pequenos (12-15 mm.), com as bracteas externas | do involucro ovado-lanceoladas, mucronadas ; folhas setiformes, I-nerveas, recurvado-enroladas para fóra. x. Abril-Maio. Pastagens humidas : Baixo Alemt. titt. Er de Odeseixas, entre Villa Nova de Milfontes e Serdão). . LR ad au oo fab 9 ba «| isto ro 0h PA AC tRAa Welyr. é . nao Folhas oblongo-lanceoladas, largas (35-12 mm.), subcontrahidas no peciolo, 5-7-nerveas, muito agudas, planas ou levemente enroladas nas margens, por fim patentes; bracteas externas do involucro lanceolado-cuspidadas, as internas largamente oblongas mucronadas. Planta de 2-4 dm., glabra, com a corolla rosada. b. Abril-Maio. Ilha Berlenga. . . A. berlengensis, Dav. Planta avelludado-pnbescente: corolla branca ou rosado-pallida, Ilhas Berlenga e Farilhão Grande: « . cs rev. + Bo villosa, Day. Folhas lineares ou lanceolado-lineares, mais estreitas, insensivelmente atte- “ nuadas no peciolo, 1-3-nerveas, erectas ou arqueado-recurvadas. .. 10 Planta avelludado-pubescente; bracteas do inyolucro pubescente-villosas no dorso, as externas ovado-lanceoladas cuspidado-mucronadas; folhas lancep- lado-lineares ou sublineares (5-3 mm. de largura), 3-nerveas, com a mar- gem mais ou menos enrolada, agudas. b. Abril-Agosto. Rochedos mariti- mos : Estrem. (Nazareth, lagõa de Obidos, Peniche, Gabo Carvoeiro). EO EN qe ce : rh car do) SA von etea bs . et Welw. Planta glabra; bracteas do involuero glabras, as externas lanceoladas ou ovado-lanceoladas, cuspidadas; folhas estreitas e 1-nerveas, ou mais largas e 3-nerveas mas então obtusas; corolla rosada. b. Abril-Maio. Rochedos e areias do littoral, pinhaes. o - Raiz divina, Herva divina. A. Welwitschii, Bss. Ra Br acteas exter nas do involucro quasi do tamanho do capitulo ou pouco maiores : Folhas lineares, 1-nerveas, com a margem mais ou menos enrolada, subyulnerantes, pp Beira litt., Estrem., Alemt. Ena CRNAR DA RS stenophylla ( (W elw. ), Dav. Folhas mais largas (37 mm. ), lineares ou lanceolado-lineares, 3-ner- veas, planas, “oblusas; bracteas internas do involucro mais obtuso- arredondadas. Beira litt., Estrem. . .... B.platyphylla, Dar. —+ Bracteas externas do involucro muito maiores que o capitulo; folhas estreitas. Praia das Maçãs . ..... 0... %y longebracteata, Dar. [1] Calice com as aristas curtas Ee a 1 mm.); folhas lineares ou seti- 11 AOETRRSR Ca je, soa 12 Calice com aristas compridas (1 Eta) ci nois MARS PR O Rad di (1) A A. cinerea é talvez apenas uma subespeice da 4. Welwitschii. A FLORA DE PORTUGAL Plantas lenhosas na base. . ... ds ERREI! 0 Folhas uniformes, molles, planas, direitas, Plantas herbacêas. a as Folhas biformes, as externas mais largas lineares e planas ou subplanas, as internas linear-setiformes caniculadas ou com a margem enrolada e 2 | Folhas uniformes, rigidas, canaliculadas on com a margem enrolada, direitas. flexuosas ou recurvadas. Plantas herbaceas . ..... PES Pepe re SON EV E) | Capitulos pequenos (1-1,5 cm. de diametro); folhas estreitas (1 mm, de lar- l gura ou menos), muito curtas (5-15 mm.), canaliculadas, patentes; bra- cleas externas do involucro ovadas, aculiúsculas. Planta de 0,7-1,5 dm., densamente pubescente, com a corolla rosada. b. Maio-Jun. Rochedos do fittoral:: Minho, «cs Som de Diga «+ A. pubigera, Bss. Planta glabrescente, com as tlóres Prancas. “Com o typo. EM boa Less + Laser to dE aa VN RENÇO ja Ad A SAS a ar E DE SE Capitulos majusculos (1,5-2 em.): folhas mais largas (1-3 mm. de largura), maiores (15-40 mm.), com a margem enrolada, levantadas; bracteas exter- nas do involuero sublanceoladas:; corolla rosado-pallida. Planta de 0,8-2 dm., densamente PRE b. Ara Littoral do Minho. As A. Langeana, Henri). Planta glabrescente, com as folhas menos enroladas. Com o typo. É ERR Sis 8. glabra, Dar. Bracteas externas do involucro ovadas, mucronadas, com a margem escariosa pouco larga; pedunculos de ordinario pubescentes, ás vezes glabros: corolla branca; tubo do calice completamente villoso. Planta de porte pequeno ou mediocre (0,8-2 dm.), poucas vezes mais elevado (2-4 dm.), com as folhas e bracteas do involucro mais ou menos pubescentes ou gla- | bras. x. Maio-Jun. Rochedos da praia, margens dos rios : littoral do 14 ( Minho; tambem cult... ..... “A. maritima Mil), Willd. Tubo do calice apenas villoso sobre as costas. Com o typo, pouco fre- UEM Rol a retrata RB. pubescens (Lk.) Bracteuas externas do inv olucro or Ado: lanceoladas, acuminadas, com a mar- gem escariosa muito larga; pedunculos glabros; corolla rosada; tubo do | ça apenas villoso sobre as costas. Planta elevada (4-5 dm.), glabra. - Maio-Jun. Margens do rio Lima +... . 0... . A, elongata, Hof. E curvo-ascendentes, 1 1/2- 2 1/2 vezes maiores que as folhas. 16 Pedunculos erectos, 3-8 vezes maiores que as folhas. . .. pad | ! Bracteas externas do involucro ovadas, mucronadas, do tamanho do capitulo ou menores; folhas agudas e fortemente mucronadas, reunidas em rosetas densas; corolla rosada. Planta de 0,8-L dm. 2. Jun.-Agosto. Logares ele- 16) | vados do Gerex. .. o. + A. caespitosa (Ort.), Bss. “+ Bracteas externas do inv olucro 0Y ado- Jane coladas, cuspidadas, maiores que o | capitulo; folhas attenuadas no cimo, pelludas na base ou glabras, um tanto frouxas. Planta de 1,5-2 dm., glabra. x. Entre Setubal e Aldeia Gallega, entre Faro e Tavirg. ss ese na Rear 45 4 viro dos E Ao MO Qlo Cia ai Bracteas externas do involucro ovado -lanceoladas; capitulos majuseulos (1,5-2 em.); pedunculos lisos, mediocres (cerca de 3 vezes maiores que as folhas). Planta de 1,5-2 dm., glabra. x. Abril-Maio. Charnecas do Baixo Alemi. Beja e pri re PE SENA ds Ne pes ae ao co dia DR LP Bracteas externas do involucro ovado-orbiculares; capitulos pequenos 17) (14,5 emo); pedunculos verrugosos, compridos (4-8 vezes maiores que as ts folhas) e delgados; corolla branca ou rosado-pallida. Planta de 2-4 dm., glabra, com as folhas curtamente celheadas na-base. 27. Abril-Maio. Char- necas e terrenos arenosos : Baixo Alemt., Alg. ; a) A. littoralis, Hoffgg. et Lk. Folhas vestidas de pellos curtos. Planta de ordinario com menor porte | (1-3 dm) Como Bypass do! o/a D ES admin o | PES PARE A A FLORA DE PORTUGAL 473 [MM] Folhas externas lineares e as internas setiformes, I-nerveas, agudas e longa- mente mucronadas, vestidas de pellos patentes; capitulos pequenos (4-1,5 cm. de diametro), com as flores rosadas; bracteas externas do invo- lucro ovado-lanceoladas acuminado-cuspidadas, as restantes mucronadas ; pedunculos delgados, glabros. Planta de 0,9-2 dm. x. Jun. Arred. de Bra- 18< gança:.... : Po crio. A otiophyila; Wi. | Folhas com pellos. curtissimos, apenas puberulentas; bracteas do involu- ero mais arredondadas, as interiores muticas; pedunculos mais com- | pridos (2-8 dm). Arred. de Miranda do Doiro. . .. BB. Marixi, Dav. Folhas lanceoladas lanceolado-lineares ou sublineares, 7-3-nerveas, muti- cas. x 19 Folhas com pubescencia patente, lincar-lanceoladas, canaliculadas, sub-?- y nerveas, agudas; capitulos mediocres, com as bracteas do involucro ovadas, 19 mucronadas; corolla branca; pedunculos glabros ou pubescentes na base. Planta de 1,5-3 dm. 2. Jum.-Jul. Arred. de Bragança. * A. villosa, Gir. Folhas glabras ou com pellos curtissimos . . ..cccccrcrccco 20 Folhas oblongo-lanceoladas, largas (20-5 mm. de largura), no cimo subcon- trahido- Reumigadas, agudas; capitulos grandes (2-3,5 em. de diametro), com à bainha de ordinario muito comprida (8-3 em.); bracteas externas do involucro ovado-lanceoladas acuminado-cuspidadas, as restantes cuspidado- 20 mucronadas. Planta robusta, de 2-7 dm., glabra, glaucescente. 2. Maio- “Jun. Rochedos, Ne humidos : Minho, Beira central e merid., Estrem. (Cintra). css o Cravo romano. A. latifolia, Willd. Folhas lineares. ou lanceoladas (não excedendo 10 mm. de largura), insensi- velmente acuminadas no cimo; capitulos menores (1-2 em. de diametro) e | -com a bainha frequentemente mais curta . &. uu. c.c ce. 2 Bracteas externas do involucro largamente ovadas mucronadas, as restantes obtusas mucronuladas: dentes do calice obtusiúsculos, contrahidos na arista; folhas brevemente Mg agudas; corollas brancas; capitulos majusculos. x. ... dr é reis sho ralitacea (Gay): Capitulos pequenos (10- 15 mm. “dé diametro): dentes do calice com aris- 21 tas mediocres (cerca de 4 mm.); bracteas do inyolucro e pedunculos (ao menos na base) com pequenissimos pellos, densos e levantados : folhas glabras, ou tambem vestidas de pequeninos pellos. Planta de 4-7 dm. Trás- os-Montes, Beira transm. (Almeida). 8. Daveaui, P. Cout. Bracteas externas do involucro ovado-lanceoladas ou lanceoladas; capitulos majusculos ou mediocres. Plantas glabras. . ....cccccccco 22 Bracteas externas do involucro lanceolado-cuspidadas, muito maiores que o | capitulo, quasi completamente herbaceas; folhas verdes, compridas, longa- 92. - mente attenuado-aguçadas; corolla rosada. Planta robusta, de 2-5 dm., Z glabra. 2. Jul.- Agosto. Beira merid. (Covilhã). . . A. montana, Wallr. Bracteas externas do involucro ovado-lanceoladas, não ou pouco excedendo o capitulo, escarioso-marginadas; folhas glancescentes . «cc cc. 23 Dentes do calice com aristas mediocres (cerca de 1,5 mm.): corollas de ordi- nario rosadas; folhas mais ou menos compridas (6-20 cem.), lanceolado- lineares ou lineares. Planta robusta, de 3-7 dm. 2. Jun.-Agosto. Arrelvados, margens dos a encostas : e nsi Minho, Beira. e e Sela e MS snigidas Yes Planta de menor porte (d- 3 dm. ), com as folhas curtas (4-6 cm.), estrei- tas, e os capitulos ás vezes um pouco menores. Grandes altitudes da 34 APR ertaa oa RARO DS Sora e sa ti oa eae ps Dracena ADSS-)- ro A É E do TT) (o? es 474 A FLORA DE PORTUGAL 23 / Dentes do calice com aristas compridas (cerca de 3 mm.); corollas brancas ou rosadas; folhas mediocres (4-9 cm.) e de ordinario estreitas. Planta del- gada, de 2-5 dm. 2. Maio-Jul. Sitios séccos e pedregosos : Trás-os-Montes, Beira merid. .. cc. cc. 00... A. longearistata, Bss. et Reut. 562. Statice, L. — Flóres subsesseis, dispostas em espiguetas 1-5-floras 3-bracteadas, reunidas em espigas paniculadas; calice afunilado ou obeonico ou tubuloso, 5-angular, com o limbo frequentemente escarioso, 5-dentado ou menos vezes crenulado; corolla com 5 petalas livres ou mais ou menos adherentes; estames inseridos na base da corolla; estyletes livres ou adherentes só na hase, glabros, filiformes; fructo com dehiscencia transversal, de ordinario irregular. Plantas com as folhas todas basilares ou aphvyllas, e com os eixos floriferos esca- mosos, mais ou menos ramosos. Ramos 3-5-alados, com as azas estreitas e crespas, prolongadas nos nós em appendices foliaceos linear-lanceolados; folhas pennatifendido-lyradas ou sinuadas, setigero-mucronadas; calice com inserção recta e o limbo amplo, troncado-crenulado, azul; corolla pequena, amarella: espiguetas 3-4-floras, reunidas em espigas curtas 1-lateraes, densas e disticas. Planta de 1-4 dm., corymboso-ramosa, hispida. 2. Maio- Jun. Areias maritimas : estuario do Tejo, estuario do Guadiana prox. de Castro-Marim (rara). S. sinuata, L. Ramos não alados; folhas inteiras ou nullas; calice com o limbo medioere, s-dentado, de ordinario branco, raras vezes azulado; corolla rosada ou | PV EC RR e RS DRA 2 A PUDE Ut SERIO EN o RA TMMETÃE o 2 l Calice com inserção recta e com os dentes aristados . ........0.03 Calice com inserção obliqua e com as dentes muticos ou apiculados. Plantas com folhas Dasilates; 2. Seat A are aà o NPR ço A PAR RE O QU SP PEN O Calice com as aristas gancheadas; folhas obovado-espatuladas, penninerveas, ai “reunidas em roseta; espiguetas sub-1-floras, arqueadas, dispostas em espi- gas muito frouxas; corolla pequena. Planta de 0,5-2 dm., granuloso-aspera, na paniculado-ramosa, com os ramos patentes, arqueados o. Abril. Jun. Areias maritimas: Baixo Alemt. litt., Alg. . . . S. echioides, L. | Calice com as aristas rectas. Plantas vivazes, aphyllas ou subaphyllas, com ramos numerosos alternadamente disticos, muito escamosos.. .... & | Escamas dos ramos e bracteas externas das espiguetas longamente aristadas (arista quasi do tamanho da bractea):; calice com aristas compridas (quasi do tamanho do tubo); espiguetas agglomeradas em espigas densas e curtas, corymbiformes, paniculadas. Planta aphylla, de 1-6 dm., ascendente ou diffusa, E x. Maio-Set. Rochedos e areias do litloral : Centro e Sul. 4 , co 6005 o + SB. feralacea a Escamas dos ramos € bracteas extérnas das espiguetas com arista muito curta ; calice com aristas muito menores que o tubo; espiguetas dispostas em espi- gas frouxas, paniculadas. Planta com folhas pequenas e muito caducas, sub- aphylla, de 1-3 dm., muito delgada e muito ramosa. 2. Jul.-Agosto. Areias maritimes : Faro; e ces os e ara a e vê +) So MORRA, PONTOS Folhas penninerveas, muticas ou mucronadas; calice com o limbo denticulado no intervallo dos dentes, azulado. Planta paniculado-corymbosa, glabra. 2. Jul.-Set. Areias e pantanos maritimos : do Minho ao Alem. litt. BE E ia es Deo DOE Ca 6 6 0 VS ONO TREO A TIRO EE Panicula ampla e um tanto frouxa; folhas grandes (15-30 em.), oblongo- ellipticas ou Ap longamente attenuadas no peciolo. Planta de 4-6 dm. . .... einer Ta do dosage? - do PENTE Panicula mais condensada e mais curta, com os ramos ascendentes; folhas menores e ás vezes mais estreitas. Planta frequentemente de 5 menor.porte (3-5 dm.). Como typo. . .... 2. Behen (Drej.), Bss. A FLORA DE PORTUGAL 415 =) Panicula densa e muito ramosa, com os ramos ascendentes, de ordinario provida na base de alguns ramos estereis; dentes do calice mais agu- dos; folhas oblongo-lanceoladas, majusculas (10-20 cm.). Planta mais glaucescente, de 3-4 dm. Disseminada aqui e alli. RIR Aga re Ra O dt RE ao a RO v angustifolia (Tauschr. Folhas I-nerveas ou 3-5-nerveas; aieê com 0 limbo não denticnlado no in- RREO MOS TUBOS. 2.5; ca catia o old Dog o To o to di O 21-21 Espigas frouxas ou pouco densas. ... RR Pini asa A ERAS 6 Espigas muito densas; panicula s sem ou quasi sem ramos € psle reis basilares. 10 Panicula com ramos estereis inferiores numerosos, EEE ramifica - dos, € só os superiores ferteis. . ... EP Ae o e A Panicula com ramos estereis basilares pouco 1 numerosos e simples, ou com Os TG O APRE RE qd aa (28 cera denis o je epa dic SA | E “spiguetas arqueadas, distantes, dispostas em espigas frouxas Aateraes ; folhas oblongo-espatuladas, 1-3-nerveas, obtusas, mulicas ou mucronuladas ; panicula frouxa, ovada ou oblonga. Planta de 1-5 dm., erecta, cespitosa, delgada, glabra, lisa ou um pouco aspera, com as espiguetas 1-2-floras. 2x. Maio-Qut. Areias e rochedos maritimos : Estrem., Alemt. litt., Alg. Par Ap eo SÉ RD A A S. virgata, Willd. Espiguetas 9-4 Lloras, menos distantes. Planta robusta. Estrem. (pouco frequente). HA 00» B. Smithii (Ten.), Rouy. Espiguetas direitas ou Ras direitas, dispostas em espigas ponco frouxas ; folhas mais largas, obovado-espatuladas, 3-nerveas, acutiúsculas om obtu- siúsculas, mucronadas:; ramos estereis mais robustos e de ordinario menos numerosos. Planta de 2-5 dm., mais grossa. x. Jul.-Set. Estrem. (com os progenitores) . er RR MSM SAS. confusa: x virgata (Rouy): Folhas estreitas, attenuadas no peciolo, oblongo-espatuladas, 3-nerveas, planas ou subplanas, mucronadas; panicula oblonga, de ordinario menor que a parte indivisa do eixo. Planta glaucescente, delgada, de 4,5-5 dm. 2. Jun.- Set. Rochedos e areias maritimas, arrelvados salgadiços : * Centro e Sul. . Fructo baeciforme, 4-I-spermico; flóres dispostas em paniculas terminaes. Ligustrum, L. (pag. 479). Drupa com caroço erustaceo; estigma capitado; folhas glabras 0 “a Sapo RR RA ERR a (2 O Phillyrea, L. (pag. 478). Drupa com caroço osseo; estigma 2-lobado; folhas branco-escamulosas na pagiúa Inférior= ua e e cera a, oo fico! aço + Ae di TR Subfamilia I. — Oleideas. Calice e corolla 4-meros (ou nullos); antheras com dehiscencia extrorsa on lateral; albumen abundante. Tribu I. — Fraxineas. — Flóres nuas ou com corolla de petalas livres; fructo uma samara. 566. Fraxinus, L. — Freixo. — Flóres polygamicas ou dioicas, reunidas em cymeiras fasciculadas ou paniculadas; calice e corolla nullos (nas esp. port.) ; estames hypogynicos ; samara linear lanceolada ou oblonga, 1-2-spermica. Arvores ou arbustos, com as folhas oppostas, imparipinnuladas (as esp. port.) e caducas. Foliolos longamente attenuados na base e longamente acuminados no cimo, de ordinario compridos (5-11 cm.), lanceolado-lineares (for. typica), menos vezes lanceolados (for. lanceolata), frouxamente serrados; samaras mais ou menos attenuadas na base, arredondadas no cimo ou agudas. Arvore ás vezes elevada, com as gemmas fusco-ferruginosas. b. Fev.-Março. Margens dos rios, bosques : aid todo o paix; tambem cult. do Md F. angustifolia, Vahil. Foliolos brevemente attenuados na Dase, agudos ou cuspidados no cimo (ás vezes alguns obtusos na mesma folha), de ordinario pequenos (poucas vezes superiores a 3-4 cem.), ovado-lanceolados ou ovados, serrados: samaras não attenuadas na base. Arbusto ou pequena arvore, com as gemmas fusco-ferruginosas. b. Jam.-Fev. Junto aos rios, bosques : Minho, Beira, Esiremo. cute io, eunte cnc bio Com aperta oo ARES Pav A Tribu II. — Syringeas. — Flóôres com corclla gamopetala ; fructo capsular. 567. Syringa, L. — Flóres hermaphroditas, cheirosas, reunidas em thyrsos- compostos terminaes; calice brevemente tubuloso, 4-dentado; corolla asalveada, com o tubo muito maior que o calice e o limbo 4-periido; estames perigynicos, inclusos; estigma 2-fendido; capsula coriacea, comprimida, loculicida e 2-valve, com os loculos 2-spermicos. Arbustos com as folhas oppostas, caducas. Folhas cordiforme-ovadas, com peciolo comprido, inteiras; thyrsos mullti- floros; corolla com o limbo concavo, lilacinea vermelha ou branca. Arbusto de 2-5 m. b. Fev.-Abril. Cult. (Orig. do Oriente). Lilax. S. vulgaris, L. Folhas oblongo-lanceoladas, com peciolo curto, inteiras ou pennatifendidas na base; thyrsos menores e mais frouxos; corolla com o limbo subplano, avermelhada ou lilacinea. Arbusto de menor porte. b. Fev.-Março. Cult., menos que o ant. (Orig. da Persia). . . Lilaz da Persia. S. persica, L. Tribu III. — Oleineas. — Flóres com corolla gamopetala ; fructo drupaceo ou bacciforme, 568. Phillyrea, L. — Flóres hermaphroditas, esbranquiçado-esyerdeadas, chei- rosas, dispostas em pequenos cachos axillares subeorymbosos; calice brevemente par RA d A FLORA DE PORTUGAL 479 campanulado, 4-dentado; corolla subrodada, 4-lobada, com prefloração imbrica- tiva; estames perigynicos, salientes; estigma capilado; fructo drupaceo, com “caroço crustaceo. Arbustos ás vezes arborescentes ou pequenas arvores, com as folhas oppostas, persistentes, glabras, inteiras ou serradas. Fructo obtuso, não apiculado; folhas biformes, as dos primeiros rebentos cordiforme-ovadas dentado-espinhosas, as dos ramos superiores ovadas ou | ovado-lanceoladas subinteiras ou levemente serradas; cachos frouxos. Arbusto ou pequena arvore. b. Jan.-Abril. Bosques, sebes, margens dos 14 rios: Beira, Estrem., Alemt. litt. 0... .... Aderno. Ph. latifolia, L. Folhas mais estreitas, RO e ou lanceoladas, obsoletamente serradas, Beira merid. «2 cum das o P. obliqua, Ail Fructo apiculado; folhas uniformes, todas attenuadas ou arredondadas na DR A La PAN AD SEE A E A PR EA SA PRADO RD 2 / Folhas mais ou menos largas, ovado-oblongas ellipticas ou oblongo-lanceo- ladas, serradas ou inteiras; fructo subgloboso- -apiculado; cachos densiús- VE culos. Arbusto, ás vezes arborescente. b. Jan.-Abril. Bosques, sebes, Rea dos rios ;: Beira merid., Estrem., Alemt, .... Aderno. Ph. media, Folhas estreitas, linear- lanceoladas ou lanceoladas, inteiras; fructo Rn [a apiculado; cachos densos, curtos. Arbusto, com os ramos flexiveis. b. Jan.- Abril. Mattos, charnecas, pinhaes, sebes : de Trás-os-Montes ao álemt. Lentisco bastardo. (1) Ph. angustifolia, L. 569. Olea, L. — Flóres hermaphroditas, dispostas em cachos axillares, simples ou compostos; calice curto, 4-dentado; corolla subrodada, com o tubo curto e o limbo 4-partido, de prefloração induplicativo-valvar; estames perigynicos, salientes ; estigma 2-lobado; drupa oleaginosa, ovoide ou oblonga ou subglobosa, com caroço osseo de ordinario [-spermico. Arvore ou arbusto com as folhas oppostas, inteiras, persistentes. Folhas coriaceas, brevemente pecioladas, ovadas ou obovado-oblongas ou lanceoladas, de margem mais ou menos enrolada, mucronadas, verde- acinzentadas na pagina superior e branco-escamulosas na inferior; corolla branca. b. Muio.-Jul. Largamente subespont. e cult. (Orig. do Oeste da Asia e do Norte da Africa). . .... 6 + as ong ovo O PRO pÉia, dó. Arbusto ou arvore, com os ramos espinescentes (sobretudo as formas arbustivas) ou menos vezes inerme; fructo pequeno, negro na matu- ração, raras vezes branco. Bosques, sebes, terrenos pedregosos e séccos : principalmente no Centro e Sul (frequente). : Zambujeiro, Zambujo. «. Oleaster (Hoffeg. et Lk.), DC. pt Arvore imerme; fructos mediocres ou grandes, negros esverdeados ou acastanhado-arroxados na maturação. Cult. em quasi todo o paixz. Oliveira. 3. sativa (Hoffgg. et Lk.), DC. 570. Ligustrum, L. — Flóres hermaphroditas, dispostas em paniculas termi- nães, ou terminaes e lateraes: calice brevemente tubuloso, 4-dentado; corolla afunilada, com o tubo comprido e o limbo 4-fendido, de prefloração induplicativo- adiado estames perigynicos, de ordinario inclusos; estylete muito curto e estigma 2-lobado; baga globosa, 2-locular, com 4-2 sementes, raras vezes 1. Arbustos ás vezes arborescentes, com as folhas oppostas, inteiras. Folhas mediocres, elliptico-lanceoladas, com peciolo curto, verdes e glabras nas duas paginas, caducas ou subpersistentes; paniculas terminaes densas, com as flóres brancas, cheirosas: baga pequena, globosa, negra, amarga. tt) Alguns auetores: consideram como variedades ou subespecies de uma especie unica as tres plantas enumeradas; alguns outros reunem apenas a Ph. media à Ph, angustifolia, 450) A FLORA DE PORTUGAL Arbusto de 1-3 m., com os ramos flexiveis. b. Maio-Jul. Sebes, bosques. Trás-os-Montes, Estrem., Alemt. litt., Algarve. ERA op, es: Mfenheiro, Sant Antoninhas. (1) L. vulgare, L. Subfamilia II. — Jasminoideas. Calice e corolla 5 8-meros ; antheras com dehiscencia introrsa; albumen nullo ou muito pequeno. 571. Jasminum, L. — Jusmineiro. — Flóres hermaphroditas, reunidas em cymeiras ás vezes paniculadas; calice campanulado, 5-8-dentado; corolla asal- veada, com o tubo comprido e o limbo plano 5-8-partido, de prefloração imbri- cativo-contorcida; estames perigynicos, inclusos; estylete filiforme e estigma 2-lobado; fructo bacciforme, levemente estrangulado ao meio entre os 2 carpellos, ou globoso (por aborto de um dos carpellos), 2-1-spermico. Arbuslos erectos ou trepadores, com as folhas 3-1-foliadas ou imparipinnuladas. Folhas alternas, subcoriaceas, 3-foliadas raras vezes A-foliadas, com os foliolos oblongos, inteiros; flóres amarellas, cheirosas, reunidas 2-4 em cymeiras terminaes. Arbusto erecto, ramoso, com os ramos angulpsos. b. Marco-Jul. Sebes, bosques, mattos : de Trás-os-Montes ao Alg. ; Jasmineiro do monte, Giestó. J. fruticans, L. Rolhas dO Desta, herbaceas, imparipinnuladas (3-4 pares de foliolos), com os foliolos ovado-lanceolados ou lanceolados, acuminados; flóres brancas, cheirosas, reunidas em cymeiras paniculadas terminaes. Planta erecta ou subtrepadora, com os ramos estriado-angulosos.: b. Maio-Nov. Subespont. nas sebes e logares pedregosos : Beira (Castello Novo), Estrem. (Alemquer, Cintra); tambem cult. (Orig. da Asia temperada). Jasmineiro gallego. (2) J. officinale, L. Familia 109. — Gencianaceas. Flóres hermaplhroditas, de ordinario regulares, 4-5-6-8-meras poucas vezes 10-12-meras, dispostas em cymeira, 2-para ou 1-para, cymoso-fasciculadas raci- mosas ou solitarias; calice persistente, gamosepalo, dentado ou fendido ou partido, raras vezes espathaceo; corolla gamopetala, hypogynica, asalyeada ou afunilada menos vezes rodada ou tubuloso-campanulada, lobada fendida ou partida, persis- tente-marcescente ou caduca, de prefloração contorcida ou induplicativo-valvar; estames perigynicos, em mumero egual ao dos segmentos da corolla e alternos com elles; ovario supero, A-locular, pluri-multiovulado, com 2 placentas parietaes, às vezes muito salientes e formando um falso septo incompleto; estylete indíviso ou 2-ramoso, com 1-2 estigmas; fructo capsulor, de ordinario com dehiscencia 2-valve sutural, menos vezes subindehiscente ou indehiscente; sementes com albumen abundante. Hervas terrestres com as folhas oppostas, ou aquaticas com as folhas alternas; estipulas nullas. f (1) Cultiva-se nos jardins, nas ruas e praças, sob o nome de Alfenheiro do Japão, o Ligustruns: japonicum, Thunb., oriundo do Japão, com as folhas grandes, ovado-acuminadas, persistentes, a panicula ampla, de ramos patentes, as flôres branco-amarelladas e a baga obovoide, negro-azulada. (2) Sob o nome vulgar de Jasmineiros, cultivam-se nos jardins várias outras especies d'este Genero, taes como : o J. odoratissimum, L., de folhas alternas 5-4-foliadas e flôres amarellas ; o J. azoricum, L., de folhas oppostas 3-foliadas e flóres brancas; o J. grandiflorum, L., com as folhas oppostas e imparipinnuladas, como o J.officinale, do qual se distingue pelos foliolos mais largos, ovados, os superiores geralmente confluentes, e pelas flóres maiores (cerca de 3 em. de diametro), com as petalas avermelhadas no exterior; o J. Sambac (L.), Ait., de flóres brancas e folhas 1-foliadas, com o foliolo ovado ou subcordiforme. ' A FLORA DE PORTUGAL 481 Plantas terrestres, com as folhas oppostas; corolla de prefloração contor- Ui et Pta PES RUAS INE e De EA CR ERRA PR ET! SO 2 l Plantas aquaticas, com as folhas alternas; corolla de prefloração induplica- DOOR MNINE O did Dot fo je am cisto ta O OMBRO a cm (5 SEA R «o 6 Flóres 6-8-12-meras, com a corolla amarella subrodada; estylete 2-ramoso no 2 cimo e com 2 estigmas 2-fendidos . +... ... Chlora, L. (pag. 483). Flóres 4-5-meras; 2 estigmas simples ou 1 estigma simples ou 2-lobado. 3 Flóres pequenas di mm. de PA 4-meras. Plantas filiformes, de 3 DAM ORM. “oa sa BE PrsO pé 4 Flóres mediocres ou grandes. q -5 em. ), de ordinario * ArIOTAS. [cogita 5) Calice 4-dentado; estigma capitado. Planta simples ou com poucos ramosy k levantados . . .... cc Microcala, Hofige. et Lk. (pag. 481). | Calice 4-partido ; estigma a lobado. Planta de ordinario bastante ramosa, com | - os ramos abertos . . ... ..«.. 4... Cicendia, Adans. (pag. 481). Antheras espiraladas depois da pollinisação; capsula linear, com as placentas | muito salientes; flóres dispostas em cymeiras 2-paras, menos vezes em , cymeiras espiciformes. . ... + Erythrea, Rich. (pag. 482). » 4 Antheras não espiraladas depois da pollinisação; capsula ovoide ellipsoide ou oblonga, com as placentas pouco salientes; flóres (fasciculadas ou 1-2 nos nós superiores do caule) pseudo-racimosas ou solitarias. 3250 DES Jo DOS Ra SS PA AP (a ERR SRRRA 2 (1771019 DEQAL (1) 171 RE Fo TA E Folhas 3-foliadas, não: fluctuantes; flóres dispostas em cachos axillares ; corolla branca ou rosada, afunilada, com os segmentos longamente fim- briados na parte interna. . ......... Menyanthes, L. (pag. 484). Folhas simples, cordiforme-orbiculares, fluctuantes; flóres dispostas em fasciculos umbelliformes axillares; corolla amarella, subrodada, barbuda na fauce e com os segmentos celheados. Limnanthemum, Gmel. (pag. 484). 6/ Subfamilia I. —- Gencianoideas. Plantas terrestres, com as folhas oppostas; corolla geralmente marcescente, de prefloração contorcida. 572. Microcala, Hofigg. et Lk. — Flóres, longamente pedicelladas, dispostas em cymeiras 2-paras terminaes paucifloras, ou subsolitarias ; calice tubuloso-cam- panulado, 4-dentado; corolla tubuloso-campanulada, 4-fendida; estames 4, com as antheras não espiraladas depois da pollinisação ; estylete filiforme e estigma capi- tado; capsula 2-valve, com as placentas bastante salientes. Planta de 3-20 cm., erecta, simples ou mais ou menos dichotomico-ramosa, ás vezes desde a base, com os ramos levantados, glabra; folhas basilares oblongas, as caulinares lineares, oppostas, pequenas, distantes; pedicellos compridos (1,5-8 cm.); corolla amarella. q. Abril-Jun. Pinhaes, mattos, charnecas humidas, arrelvados : do Minho ao Alemt. ease or io to E Blnformis:(E.) Hofioe. et:Lk. 573. Cicendia, Adans. — Flóres pedicelladas, dispostas em cymeiras 2-paras terminaes muito frouxas; calice subcampanulado, 4-partido; corolla subafunilada, com o limbo 4-fendido; estames 4, com as antheras não espiraladas depois da pollinisação; estylete filiforme e estigma 2-lobado; capsula 2-valve, com as pla- centas bastante salientes. Corolla amarello-pallida ou branco-rosada ; pedicellos mediocres (0,5-2,5 cm.) ; folhas lanceolado-lineares. Planta de 3-10 em., ramosa desde a base, com os ramos divaricados, glabra; calice com os segmentos mais ou menos afastados no cimo. o. Maio-Agosto. Charnecas e areias humidas : do Mais garanto Dn sega je no sa vs 6 pusida (Lam) ris. 31 482 A FLORA DE PORTUGAL Planta ordinariamente de maior porte (3-16 em.), com os ramos patente- ascendentes; calice com os segmentos applicados. Tão ou mais fre- quente que o typo . «cc cc cu «ww «PB. Candollei (Bast.). 574. Erythrea, C. Rich. — Flóres dispostas em cymeira 2-para, frequente- mente corymbosa, raras vezes com os ramos 1-paros, espiciformes; calice tubu- loso, 5-fendido; corolla asalveada ou afunilada, como limbo 5-fendido; estames 5, com as antheras salientes, espiraladas depois da pollinisação; estylete filiforme, caduco, indiviso ou 2-ramoso, com 1-2 estigmas; capsula linear, 2-valve, com as placentas de ordinario muito salientes. Hervas annuaes ou Dbiennaes, com as folhas oppostas. Corolla amarella: estylete profundamente 2-partido ; flóres grandes, dispostas em cymeira 2-para, frouxa e pauciflora ; folhas ovadas ou oblongas. Planta glabra, de 0,6-2 dm., simples ou mais ou menos ramosa, às vezes desde a base, com os ramos ley antados. o. Abril-Jul. Areias, pinhaes, charnecas, principalmente do littoral, mas tambem do interior : Minho, Beira litt., central e merid., ça » Alto e Baixo Alemt., Alemt. litt., Alg. E. maritima: (L.), Pers. pie 7 Cofotia Rue raras vezes Pi anca; ; estylête inteiro ou só ramoso no cimo. 2 mente espiciformes; tubo da corolla quasi do tamanho do calice; folhas oblongas ou lanceoladas, as inferiores não reunidas em roseta. Planta de 2- 8 dm., muito folhosa, ramosa, com os ramos ascendentes. o. Jul.-Set. Arrel- vados, logares humidos, salgadiços : Centro e Sul. E. spicata (L.), Pers. Flóres dispostas em cymeira 2-para corymbosa ou paniculada, às vezes depau- pêrada, paacilleme . e. cos cmo nice io Esto VA ee SER E 3 Plantas cespitosas, prostrado-ascendentes ou ascendentes, glabras; folhas cau- linares attenuadas em peciolo; eymeiras paucifloras, 1-7-floras . 4 Plantas erectas, com as folhas caulinares sesseis:; cymeiras de ordinario mul- floias ANS es Reno ESA dl apl TV O GE Tr 5 F EA grandes (16-20 mm. de comprimento), pedicelladas; folhas herbaceas, caulinares inferiores arredondadas e subcontrahidas em peciolo curto, as ie superiores obovadas. Planta de 2-4 dm., debil, prostrado-ascendente. O ou - Maio-Agosto. Terrenos humidos, margens o caminhos, vinhas : entre r ee e Minho. sie eia mero aro lo Bs, Seuloidos. (Ex io CR | Flóres, subsesseis, dispostas em cymeira 2-para com os ramos 1-paros longa- f Flores mediocres (9-11 mm.), subsesseis; folhas carnudas, oblongo-espatu- ladas ou oblongo-lineares. Planta anã, de 0,34 dm., pluricaule, ascendente, frequentemente 1-3-Hora. & ou 4 Agosto. Areias e PS AR do littoral : | Minho, Beira litt. . . ......... E. chloodes (Brot.), Gr. et Godr, “ Planta com os caules folhas e calices aspero-tomentosos, ramosa com Os ramos levantados, fastigiados; folhas basilares estreitas (cerca de 3 mm. de lar- gura), lineares ou oblongo- lineares, obtusas, reunidas em roseta densa; flô- res mediocres (10-12 mm. de comprimento), dispostas em cymeira densa, paniculada. o. Jun.-Agosto. Logares pantanosos e salgadicos, areias mari- timas : Beira lit. (arred. de Mira) . - - E. linarifolia (Lam.), Pers. Plantas com os caules e folhas glabros; folhas basilares mais largas, obovadas Wc ORORÇAS! O 21 os semi vil dios Ha agia TR cad a AS VR DR A 6 Corolla com o limbo pequeno (6-10 mm. de diam.) e os segmentos (muito menores que o tubo) estreitos, oblongo-lanceolados, agudos ou acutiúscu- los; folhas basilares não reunidas em roseta, ovadas ou oblongas, as cauli- nares superiores oblongo-lanceoladas agudas. Planta de 0,5-6 dm., ramosa frequentemente desde. a base, com a cymeira frouxa e mais ou menos aberta. ): Jun.-Agosto. Outeiros, pastagens, areias, margens dos rios : do Minho ao Ali. . . sv... Cc E. ramosissima (Vill.), Pers. Planta de ordinario só ramosa no cimo ou além do meio, com os ramos. ” A FLORA DE PORTUGAL 483 6 levantados, delgada e às vezes menor (0,3-4 dm.); cymeira densa, fastigiada; folhas com frequencia mais largas e todas ou quasi todas obtusas. Muito mais frequente que o typo. á DRT et À B. tenuiflora (Hofleg. et Lk.) E lôres reunidas em pequenas eymeiras umbelliformes; folhas estreitas e um pouco grossas. Planta ramosa, ás vezes da base, com os ramos levantados. Baixo Alemt., Alg.. .. 7. pseudo-linarifolia (Rouy). Corolla com o limbo mediocre (12-15 mm. de diam.) e os segmentos (pouco menores que o tubo) largos, ovado-oblongos, obtusos; folhas basilares reu- midas em roseta, obovadas, as caulinares oblongas ou sublineares; flóres dispostas em cymeira densa, corymbiforme. Planta de 1-6 dm., simples on. ramosa ás vezes desde a base. ou 4. Jun.-Agosto. Mattos, bosques, pas- tagens, ouleiros sêccos : quasi todo o paix (frequente). Fel da terra, Centaurea menor. E. Gentaurium (L.), Pers. Corolla majuscula (14-18 mm.), rosada, com os segmentos obtusos pouco menores que o tubo ou do mesmo tamanho; folhas caulinares todas de grandeza quasi egual. Centro e Sul. B. grandiflora (Biv.), Perez-Lara, Corolla grande (16-20 mm.), rosado-purpurea, com os segmentos acutiús- culos do tamanho do tubo ou um pouco maiores; folhas caulinares de grandeza decrescente desde a base do caule para o cimo. Centro e Sul. ecc + Y. major (Hofígg. et Lk.), Perez-Lara. 575. Chlora, L. — Flóres 6-8-12-meras, dispostas em cymeira 2-para; calice partido; corolla subrodada, com o tubo curto e o limbo partido, amarella; estames com as antheras begi espiraladás depois da pollinisação; estylete curto, 2-ramoso no cimo e com 2 estigmas 2-fendidos:; capsula largamente ovoide ou subglobosa, 2-valve, com as placentas espessas. Hervas annuaes, com as folhas oppostas e as flóres em cymeiras 2-paras. Calice profundamente partido quasi até á base, com os segmentos linear- assovelados; folhas caulinares ovyadas ou triangulares, largamente aduna- das na base; corolla amarello-doirada, medioere, com os segmentos obtu- sos; cymeira um tanto frouxa. Planta de 1-8 dm., erecta, glanca, simples ou ramosa superiormente. o. Maio-Set. Sitios humidos, sombrios e ferteis, arrelvados, vinhas : do Minho ao Alemt. (frequente). RS: Centaurea menor perfolhada. Ch. perfoliata, L. Planta humilde (71-15 em.), com as folhas grandes, proximamente do tamanho dos entre-nós; cymeira Ea contrahida. Areias maritimas : Betracibatts sos do us é “- 2. compacta, Lge. Calice fendido até ao 1/4 inferior, « com os segmentos lanceolado-lineares: folhas inferiores e médias ovadas, não adunadas, as superiores e as floraes ovado-lanceoladas adunadas na base; corolla amarella, com os segmentos oblongos; cymeira com os pedicellos todos bastante compridos. Planta de 1-6 dm., erecta, glauca, simples ou ramosa. 5. Maio-Set. Lameiros , paúes, logares humidos, areias, pinhaes : do Minho ao Alg. CG. imperfoliata, L. f. Folhas todas Janceoladas. Planta mais ; delgada, de ordinario menor (2- 4 dm.), pauciflora. Com o typo, menos frequente. 8. lanceolata, Koch. 516. Gentiana, L. — Genciana. — Flôres pseudo-racimosas (1-2 ou fascicu- ladas nos nós superiores do caule) ou solitarias, de ordinario 5-4-meras: calice tubuloso campanulado ou espathaceo; corolla bastante variavel, afunilada campa- nulada asalveada ou rodada, lobada ou partida; estames com as antheras não espi- raladas depois da pollinisação, livres ou adunadas; estylete subnullo e estigma 2- partido, persistente no cimo da capsula mais ou menos attenuada (ás vezes muito): capsula ovoide ellipsoide ou oblonga, 2-valve, com as placentas pouco salientes. Hervas vivazes ou annuaes, com as folhas oppostas. 484 A FLORA DE PORTUGAL Flôres amarellas, pedicelladas, densamente cymoso-fasciculadas na axilla das folhas superiores e os fasciculos reunidos em cacho comprido, interrom- pido; calice espathaceo; corolla rodada, majuscula (2-3 em. de compri- mento), 5-partida, com os segmentos estrellado- Pu antheras livres; folhas ldrginé ovadas, grandes (até 15-20 x 5-8 em.), 5-7nerveas. Planta robusta, de 1-2 m., erecta, ôca, glaucescente. 2. Jul.-Ag. Logares elevados da Serra da Estrella (rara). E Genciana das boticas, Argençana dos pastores. G. lutea, L. Flôres azues listadas de amarello, pedicelladas, 1-3 terminaes e de ordinario acompanhadas de flóres solitarias ou geminadas nos nós subia 1-1 ao todo em cada caule; calice com o tubo subcampanulado e 5 segmentos lineares; corolla tubuloso-campanulada, grande (4-5 em. de corn pe à-lobada; antheras adunadas; folhas lanceoladas ou lanceolado-limeares, mediocres (2-5 em. de comprimento), com a margem mais ou menos enro- lada. Planta delgada,-de 1-6 dm., erecta ou ascendente, de ordinario sim- ples. 2. Jul.-Nov. Prados, mattos humidos, terrenos pantanosos : Minho, Beira litt., Estrem. . . ... «- - G. Pneumonanthe, L. Planta de pequeno porte (0,52 dm. j mais delgada, prostrada ou pros- trado-ascendente; folhas mais approximadas e mais curtas (1,5-3 em. de comprimento): flóres de ordinario solitarias e ás vezes um pouco menores (3-5 em.). Serras do Minho, Serra da Estrella. DêgiE oi aos balrrw a US a alia lala Maid log RT Ao SRS RN Subfamilia II. — Menyanthoideas. Plantas aquaticas, com as folhas alternas; corolla caduca, de prefloração indu- plicativo-valvar. 517. Menyanthes, L. — Flóres dispostas em cachos axillares; calice 5-par- tido; corolla afunilada, >-partida, com o tubo comprido e os segmentos longa- mente fimbriados na parte interna; estylete alongado e estigma 2- Jobado; capsula ovoide, subdehiscente irregularmente. Planta aquatica, com as folhas 3-foliadas. Cachos bracteados, com pedunculo comprido e os pedicellos maiores que as bracteas; calice com os segmentos ovados; corolla branca ou rosada; àn- theras purpureas: folhas alternas, com bainha amplexicaule, peciolo com- prido roliço, e os foliolos obovado-oblongos obtusos. Planta rhizomatosa, glabra. 2x. Abrillunho. Paúes, lagõas, prados humidos e pantanosos : Alto Minho, Serra da Estrella. Trevo da aqua, Fava da agua. M. trifoliata, L. 578. Limnanthemum, Gmel. — Flóres pedicelladas, cymoso-fasciculadas na axilla das folhas superiores, de ordinario 5-meras; calice partido; corolla rodada, barbuda na fauce, partida, com os segmentos celheados; estylete curto e estigma 2-lobado; capsula ovoide, aguda, indehiscente. Planta aquatica, com as folhas indivisas, fluctuantes. Flóres grandes, fluctuantes, longamente pedicelladas, reunidas em cymeiras umbelliformes ; calice com os segmentos lanceolados, conniventes depois da anthese; corolla amarella, com os segmentos obtusos; folhas alternas ou suboppostas, longamente pecioladas, cordiforme-auriculadas com as auricu- las mais ou menos contiguas. Planta glabra, ramosa, com o caule radicante, comprido, submerso, só folhoso no cimo. 2. Agosto-Set. Rios, pantanos, vallas, terrenos inundados : Minho, Beira litt., Estrem. Golfão pequeno. L. nympheoides (L.), Hoffgg. et Lk. Familia 110. — Apocynaceas. Flóres regulares, hermapbroditas, solitarias e axillares ou reunidas em cymei- ras corymbiformes terminaes; calice persistente, 5-partido, de prefloração imbrica- A FLORA DE PORTUGAL 485 tiva; corolla hypogynica, gamopetala, asalveada ou afunilada, de prefloração con- torcida, com 0 limbo S-lobado ou 5-fendido, provida na fauce de 5 pregas ou de 5 escamas, oppostas aos segmentos do limbo (nas esp. portug.), formando corôa rudimentar ou desenvolvida; estames 5, perigynicos, com os filetes curtos e as antheras livres ou adherentes ao estigma, pelludas no cimo ou terminadas em longo appendice pelludo; pollen granuloso; ovarios 2, livres entre si, superos ou semi- superos, ás vezes rodeados na base por um disco 2-glanduloso; estylete 1 só, com um intumescimento discoide no cimo sobre os lobulos estigmatiferos; fructo (nas esp. portug.) formado de 24 folliculos; sementes nuas ou com papilho de pellos assetinados e com albumen corneo. Plantas herbaceas on arbustivas, leito- sas, com as folhas oppostas ou verticilladas, simples, inteiras, desprovidas de esti- pulas. k Flóres solitarias, axillares; corolla azul (raras vezes branca), com 5 pregas na fauce; sementes nuas. Plantas herbaceas, prostradas e radicantes, com as folhas oppostas. +... RE PINDA, 4 (pag: LS) Flóres cymoso-corymbosas ; corolla rosada (raras vezes branc: À), com 5 esca- mas fendidas na fauce; sementes papilhosas. Arbusto, com as folhas 3-2- DECAS E RS UE, Mion Lets 00 rato do, Deca Suite AVE Ls tpago 486) Subfamilia I. — Plumieroideas. Flóres solitarias; corolla com prefloração contorcido-dextrorsa e corôa rudimen- tar; antheras livres; sementes nuas. 579. Vinca, L. — Congossa ou Pervinca. — Flóres axillares, solitarias; calice não glanduloso, com os segmentos estreitos; corolla azul (raras vezes branca), asal- veada, com o tubo dilatado um tanto acima da base, pelludo internamente e com 5 per- gas na fauce pentagonal; estames inclusos, com os filetes geniculados inferiormente e as antheras livres, inappendiculadas na base, pelludas no dorso e no cimo; disco 2-glanduloso; estylete pelludo superiormente; sementes nuas. Plantas herbaceas, prostradas e radicantes, com as folhas oppostas. Ramos floriferos curtos (1-2 dm.): corolla mediocre (2-3 em. de diametro), com os segmentos troncados; segmentos do calice cblongo-triangulares, obtusos ou obtusiúsculos, curtos; pedunculos de ordinario maiores que as folhas; folhas ellipticas ou ovado-oblongas; caules estereis de 2-5 dm. 2. Março-Jun. Sebes, margens dos rios e dos Er : Bragança. o : PRADO ARO Civ io) mp Ramos floriferos compridos. (1, 5h Edir jo corolla de or yrdinario grande (2-5 em. de diametro), com os segmentos obliquamente troncados ; segmentos do calice sublineares, agudos ou acutiúsculos; pedunculos de ordinario menores que as folhas; folhas ovadas ou lanceoladas; caules estereis de 4-15 dm... 2 Segmentos do calice glabros, menores que o tubo da corolla; folhas com a base arredondada ou attenuada e a margem nua. x. Dex.-Jun. Sebes, valla- dos, logares humidos e sombrios, margens dos campos : quasi todo o paix (frequente). . ... Ena pos + = 48, Wo OI ORNAIS, POUT. 2 Limbo da corolla largamente branco 1 no centro e azul na parte restante. Arred. de Tavira. ... - » PB. bicolor, P. Cout. Segmentos do calice longamente celheados, dec or dinario do tamanho do tubo da corolla; folhas com a base frequentemente cordiforme, celheadas na margem. 2. Jan.-Maio. Bussaco (espont. ou cult.?). . ... V. major, L Subfamilia II. — Echitoideas. Flóres cymoso-corymbosas:; corolla com prefloração contorcida-sinistrorsa e corôa desenvolvida; antheras adherentes ao estigma: sementes papilhosas. QT) 486 A FLORA DE PORTUGAL 580. Nerium, L. — Flóres reunidas em cymeiras corymbiformes ou panicula- das terminaes; calice internamente glanduloso, com os segmentos lanceolados; corolla asalveado-afunilada, provida na fauce de uma corôa de 5 escamas multifen- didas; estames inclusos, com as antheras adherentes ao estigma, sagittado-biappen- diculadas na base e terminadas no cimo em longa seda pelluda e espiralada:: disco nullo: sementes com papilho de pellos assetinados. Arbusto de 2-4 m., com as folhas coriaceas, persistentes, 3-2-nadas, subses- seis, lanceolado-lineares, verde-escuras na pagina superior e verde-claras na inferior; corymbos bracteolados; flóres grandes, rosadas ou raras vezes brancas. b. Maio-Agosto. Margens dos rios e ribeiros : Alto e Baixo Alemt., Algarve; tambem cult. ..... Loendro, Sevadilha. N. Oleander, L. Familia 111. — Asclepiadaceas. ' Flóres regulares, hermaphroditas, dispostas em cymeiras axillares ou exlra- axillares, ás vezes umbellformes ou subracimiformes; calice persistente, 5-par- tido, de prefloração imbricativa; corolla hypogynica, gamopetala, frequentemente rodada, com o limbo 5-fendido ou 3-partido, de prefloração contorcida ou valvar; estames 5, perigynicos, de ordinario adherentes entre sie com a parte superior dos estyletes; corôa formada de escamas, frequentemente inseridas no dorso das anthe- ras, ás vezes inseridas na fauce da corolla; pollen reunido em pollinidias ou, pou- cas vezes, granuloso; ovarios 2, livres entre si ou adherentes na base, superos, pluriovulados; estyletes 2, adherentes só na extremidade intumescida, que supporta o estigma e 5 appendices lateraes (translatores), alternos com as antheras e apro- priados a reter o pollen; translatores concavos, apropriados a receber o pollen gra- nuloso, ou com dois prolongamentos lateraes (retinaculos) aos quaes se prendem as pollinidias, pela base ou pelo cimo ; fructo formado de 2-4 folliculos; sementes geralmente com papilho de pellos assetinados e albumen cartilagineo. Plantas lei- tosas, herbaceas, erectas ou voluveis, ou arbustivas, com as folhas oppostas, sim- ples, inteiras, sem estipulas. Corôa estaminal com escamas não acapelladas; folliculos lisos; corolla de prefloração contorcida. Plantas herbaceas, com as folhas cordiformes ou ovadas ou lanceoladas. . ..... 0... Cynanchum, L. (pag. 486). Corôa estaminal com escamas acapelladas; folliculos espinulosos; corolla de prefloração valvar. Arbusto com as folhas lanceolado-lineares. PRN T RE DR QNAE E IP PR Ae QUADRO PER RENA RR (7111/71) 1171 707 pi OI RAROS De ii lo 581. Cynanchum, L. -— Flóres dispostas em cymeiras umbelliformes ou sub- racimiformes; corolla rodada, de prefloração contorcida; corôa estaminal com as escamas não acapelladas, mais ou menos adherentes entre si; pollen reunido em pollinidias ovoide-oblongas, primeiro fechadas na parte inferior da anthera e depois pendentes dos retinaculos (presas pelo cimo); folliculos lisos. Plantas herbaceas, de 0,5-5 m. Folhas com peciolo majusculo, auriculadas na base, cordiforme-triangulares, agudas; corôa estaminal provida de appendices liguliformes internos; folli- culos delgados; flóres brancas ou rosadas, majusculas. Planta voluvel, glauca, glabra ou pouco pubescente. x. Jun.-Set. Sebes, arrelvados, vallas, margens dos caminhos : Beira, Estrem., Alemt. 1 . o Escamonéa de Mompelher. G. acutum, L. y Folhas brev emente acuminadas, quasi tão compridas como largas. Menos frequente que o typo. . .... 0... B. monspeliacum ( (L. ), Dsne. Folhas com peciolo mais ou menos curto, arredondadas na base ou subcordi- formes, ovadas ovado-lanceoladas ou lanceoladas; corôa estaminal sem | appendices internos; folliculos intumescidos parcialmente. . ..... 2 A FLORA DE PORTUGAL 487 Corolla branca amarellada ou esverdeada, com o tubo de ordinário menor que o calice; corõa estaminal com 5 lobulos largos, reunidos por uma membrana transparente ; folliculos mais intumescidos perto do meio. Planta erecta, subsimples, puberulento-pubescente. 2. Jum.-Jul. Margem do rio Ninho, Serra do Geres. . .. Herva contraveneno. C. Vincetoxicum (L.), R. Br Corolla primeiro vermelha, depois negra, com o tubo de ordinario do tamanho 2 do calice ou maior; corõa estaminal com 10 lobulos, alternadamente maiores % e menores; folliculos mais intumescidos perto da base, Planta erecta ou voluvel, puberulento-pubescente, com as folhas alongadas. 2. Maio-Jul. Mattos, logares pedregosos, margens dos rios, entulhos : de Trás-os-Montes exMinho ao: Al ANGRA DE A e ARE A me 6 CG. nigrum (L.), R. Br. Folhas mais largos e menos acuminadas, ás vezes maiores, as inferiores mais visivelmente cordiformes na base; flóres por fim menos escuras, ; Como lypo.. cc cc... Bo atrum (Jord. et Fourr.) [Rouy]. 582. Gomphocarpus, R. Br. — Inflorescencia umbelliforme ; corolla rodada, de prefloração valvar, com o limbo por fim retroflecudo; corõa estaminal com as escamas acapelladas, livres ou mais ou menos adherentes na base; pollen reunido em pollinidias oblongas, primeiro fechadas na parte inferior da anthera e depois pendentes dos relinaculos (presas pelo cimo): folliculos longamente espinulosos. Corolla branca, com os segmentos celheados; folliculos ovoides, geralmente solitarios, com os espinhos pouco consistentes; pedunculos e pedicellos pubescentes; folhas curtamente pecioladas, lanceolado-lineares, attenuadas na base e no cimo, com a nervura média grossa, primeiro pubescentes e depois glabrescentes. Arbusto de 1-2 m. b. Abril-Set. Subespont. nos logures humidos e junto aos ribeiros : Alemt. litt. e Baixo Alemt.; tambem cult. (Orig. da Arabia e Europa austro-oriental). Sumaúma bastarda. G. fruticosus (L.), R. Br. Familia 112. — Convolvulaceas. Flóres regulares, hermaphroditas, solitarias ou reunidas em cymeiras ou glo- merulos; calice 5-4-mero, persistente, com as sepalas livres ou mais ou menos adherentes, de prefloração imbricaliva; corolla gamopetala, afunilado-campanulada ou campanulada ou gomilosa, 5-4-fendida ou 5-4-lobada ou subinteira, internamente nua ou provida de escamas sob os estames. com prefloração imbricativa ou con- torcida; estames 5-4, inseridos na base ou no meio do tubo da corolla ; ovario supero 2-locular, normalmente 4-ovulado; estyletes 2, livres ou adunados; fructo capsular, com dehiscencia valvar ou transversal ou irregular; sementes com albumen e embryão curvo ou espiralado, provido ou não de cotyledones. Plantas herbaceas ou menos vezes subarbustivas, ás vezes voluveis, com folhas verdes alternas, sem estipulas, ou plantas sem chlorophylla, parasitas, aphyllas, filiformes, que exploram as plantas hospitaleiras por meio de sugadores lateraes. Plantas verdes, folhosas; corolla desprovida de escamas internas; capsula com dehiscencia valvar ou irregular. ...... 2 Plantas sem chlorophylla, aphyllas, filiformes, parasitas : “corolla proy ida in- ternamente de escamas, sob os estames; capsula com dehiscencia trans- Mera lu irtegahar.s 2.7 ar es cio carbono» US CUiA,- L. (pago 490). Estyletes 2, livres ou só adherentes na base; estames salientes do tubo da corolla; corolla 5-fendida, amarella. Planta erecta ou ascendente, com flóres RENUNRENSS O Ras, É mae Soo spo Canna is a OreSSho Jus" (pag. 268) S | Eslylete 1, indiviso ou 2-fendido no cimo; estames inclusos; corolla subin- Pes pan teira ou 5-lobada, azul ou branca ou rosada. Plantas de ordinario pros- tradas prostrado-ascendentes ou voluveis . ....ccccccsc. 3 Estigmas '2, filiformes ou oblongos e achatados; sementes não pelludas ; 3 granulos de pollen lisos. Plantas espontaneas ou subespontaneas. .. 4 458 A FLORA DE PORTUGAL Estigma 1, globoso ou 2-globoso; sementes de ordinario peludas; granulos de polien espinulosos. Planta cultivada. . ... Ipomaea, L. (pag. 490). Estigmas filiformes cylindricos ou aclavados; bracteolas pequenas e estrei- tas, mais ou menos afastadas do calice; ovario completamente 2Jocular. Dr ja ioria iabgai e cabal SR CNPRR To 16 TEIA a Convolvulus, L. (pag. 488). | Estigmas oblongos ou ovades, achatados; bracteolas grandes e largas, en- voly endo o calice; ovario 1-locular ou incompletamente 2-locular. Galystegia, R. Br. (pag. 489). Subfamilia I. — Convolvuloideas. Plantas verdes, folhosas; corolla desprovida de escamas sob os estames;-ca- psula com dehiscencia valvar ou irregular; embryão com 2 cotyledones. 583. Cressa, L. — Flóres pequenas, subsesseis na axilla das folhas supe- riores; corolla afunilada, com o limbo plano 3-fendido, de prefloração imbricativa ; estames 5, salientes; estyletes 2, com os estigmas capitados; capsula 2-locular, 2-valve, 4-1-spermica. Flóres reunidas em espigas, curtas e densas, na extremidade dos ramos; calice com os segmentos obtusos; corolla amarella, com os segmentos villosos na extremidade; folhas pequenas, sesseis, inteiras, obtusiúsculas, as do caule subcordiforme-ovadas, as dos ramos sublanceoladas; capsula ovoide, acutiúscula. Planta de 1-2,5 dm., muito ramosa, ascendente ou diffusa, Pop Rate E coberta de pellos applicados. O. : G. cretica, L. Planta com pellos applicados « e pellos patentes compridos. Jul-Set. Terrenos salgadiços ou inundados : Estrem., Alemt. litt., Alg. 8. villosa (Hoffgg. et Lk.), Choisy. 584. Convolvulus, L. — Flóres solitarias ou dispostas em cymeiras pauci- floras, provida cada flôr de 2 bracteolas pequenas ou estreitas e mais ou menos afastadas do calice; corolla afunilado-campanulada, 5-angular, 5-lobada ou subin- teira, de prefloração contorcida; estames 5, inclusos; granulos de pollen lisos; 1 estylete, com 2 estigmas filiformes cylindricos ou aclavados; capsula 2-locular, subindehiscente. Plantas herbaceas (ou subarbustivas), prostradas ou ascendentes ou voluveis. Caules não voluveis: corolla villosa externamente; folhas inteiras ou subin- LEITAS Sr. do led Po ça io AUS RU qa E MO RR dE OD O PR e 2 Caules voluveis; corolla glabra ou pouco villosa externamente. Plantas vivazes, com as. folhas todas pecioladas, . .... 2.00. nissan 6 Planta vivaz, cespitosa, assetinado-prateada, com os caules herbaceos pros- trados ou ascendentes, curtos, simples ou pouco ramosos; folhas oblongas ou oblongo-lineares, longamente attenuadas em peciolo; flóres com pedi- cellos curtos, dispostas 1-4 em cymeiras densiúsculas sobre pedunculos 9 terminaes e axillares menores que as folhas, formando cacho sub-l-lateral ; corolla rosada; capsula villosa. %. Maio-Jul. Terrenos áridos e sêccos, areias maritimas : a Beira central e litt., Alemt. litt. Aa E duas od cd C. lineatus, L. Plantas annuaes, pluricaules, “prostradas. ou “prostrado-ascendentes ; flóres solitarias, dxilláres! 20.0 RE SER So cel bra ep sei PR REG 07 6) Folhas ovadas, todas contrahidas em peciolo e com a base subcordiforme ou troncada; sepalas acunheado-lanceoladas, longamente celheadas; bracteolas sublanceolado-lineares, de 3-6 mm. de comprimento; flóres pequenas, com a corolla azul; capsula glabra. Planta de 2-6 dm., villoso-pubescente. O. Abril-Maio. Terrenos pedregosos e arenosos : Arrabida, Mertola. 3 Do Lo Stu Mb Dara Sta! pps CPB oe a Te NU OR DRC A 4 A A A FLORA DE PORTUGAL 489 attenuadas em peciolo, as superiores sesseis obovadas ou sublanceo- 3) Folhas inferiores oblongo-espatuladas ou obovado-espatuladas longamente tis do Ba an RO LE E RR o 2, NEC A ST O o! o 7) A 4 / Sepalas hirsutas, com longos pellos patentes, subacunheado-ovadas ; capsula villoso-pubescente; corolla majuscula, superiormente azul e inferiormente branca, com a fauce amarella. Planta de 2-8 dm., pubescente-villosa, com pellos patentes. O, Abril-Jun. Searas, vinhas, hortas, margens dos campos, areias maritimas : Beira litt., Estrem., Alemt., Alg. De Spa RS Ra E Ro Azuraque, Zuraque. C. tricolor, L. Corolla branca, com a 1 fauce amarella. Estrem . . for. bicolor, P. Cout. Sepalas glabrescentes; CADSUUAS RIMEDAN O a ce meto put o Saca a ca, coli hada, m 55) | Sepalas (mais compridas do que largas) ovado-lanceoladas ; corolla mediocre, de lobulos obsoletos, superiormente azul e inferiormente branca, com a fauce amarella; pedunculo do tamanho da folha ou maior. Planta de 2-5 dm.., gas com pellos patentes. O. Março-Jun. Beira litt., Alto Alemt., Alg. Eis C. meonanthus, Hofigg. et Lk. Sepalas (proximamente tão compridas como largas) arredondado-ovadas; corolla pequena, com os lobulos pronunciados, azul; pedunculo de ordi- nario menor que a folha. Planta de 2-6 dm., villoso-pubescente, com pellos encostados. O. Abril-Maio. Charnecas, pousios : arred. de Tavira ERG RODE STE ndo o Poa Rino Ro er niml E sa vu rão eis Su pentapetaloides, “Ir. Folhas uniformes, todas alabardinas ou sagitladas; corolla externamente crenadas, as superiores palmatifendidas ou palma tipartidas com os seg- mentos inteiros ou inciso-dentados; corolla grande, glabrescente ou pu- bescente nos angulos, intensamente rosada; pedunculos 1-2-floros. Planta voluvel ou prostrada, de 0,2-1,5 m., pubescente com pellos applicados, ou mais ou menos villosa com pellos patentes (2.hirsutus, Choisy). %. Abril- Agosto. Sebes, vallados, caminhos, campos cultivados e incultos : Centro e Sul (frequente). n.<:7 us lesse dos a cado 2» Ma. alihacoides, Li. Sepalas ovado-arredondadas, muito obtusas, muticas; corolla majuscula, obsoletamente lobada, branca ou rosada com 5 faxas longitudinaes de côr mais intensa; pedunculos I-floros, raras vezes 2-floros (for. biflorus [Choisy]); folhas alabardinas, inteiras, com as auriculas agudas ou acu- tiúsculas. Planta voluvel ou prostrada, de 1 dm. (for. pumilus [Choisy]) a 8 dm., glabrescente ou pubescente. %. Abril-Set. Campos cultivados e incultos, margens dos caminhos, areias do littorul (frequente). Corriola, Verdeselha, Verdisella. G. arvensis, L. Folhas alabardino- ovadas, arredondadas ou subchanfradas no cimo e com as auriculas obtusas; peciolo curto. Beira, Estrem., Alemt. (pouco frequente). ERA PP cen + obtusifolius, Choisy. Folhas estreitamente alabardino- lineares : corolla com a margem crenulada. Com o typo (pouco frequente). .. cs linearifolius, Choisy. Sepalas ovadas ou ovado-lanceoladas, aguçadas, mucronadas; corolla pe- quena, fundamente lobada, rosada; pedunculos 1-5-floros; folhas sagitta- das, subcrenado-sinuadas, com as auriculas angulosas, dentado- crenadas. Planta farinhoso- pubescente, longamente voluy el, com ramos numerosos e emmaranhados. %. Jun-Jul. Subespont. nas sebes dos arred. de Lisboa : entre Ajuda e Queluz. (Orig. da Africa do Sul)... . G. farinosus, L. 585. Calystegia, R. Br. — Flôres solitarias, longamente pedunculadas, com 2 bracteolas grandes e largas, foliaceas, envolvendo o calice; corolla afunilado- campanulada, 5-angular, de prefloração contorcida; estames 5, inclusos; granulos de pollen lijos; 1 estylete, com 2 estigmas 'achatados, oblongos ou ovados ; c ca- G glabra ou glabrescente. 5 NA 1 Folhas biformes, as inferiores cordiforme- ovadas 'sinyado -crenadas « ou lobado- =, 490 A FLORA DE PORTUGAL psula I-locular ou incompletamente 2-Jocular, subindehiscente. Plantas herbaceas, glabras, prostradas ou voluveis. Planta voluvel, às vezes muito comprida; folhas membranosas, sagittadas, agudas, com as auriculas arredondadas ou angulosas, inteiras ou dentadas; bracteolas cordiforme-ovadas; segmentos. do calice ovado-lanceolados, agudos; corolla grande, branca. x. Abril-Set. Sebes, vallados, margens dos rios, terrenos hurmidos : do Minho ao Alg. (frequente). RA a AD Trepadeira, Bons-dias. CG. sepium (L.), R. Br. Corolla rosada. Pouco frequente. . .......... B repens L.). Planta rastejante, de 0,1-1 m.; folhas grossas, reniformes, com as auriculas arredondadas; bracteolas ovado-arredondadas, obltusas; segmentos do calice ovados, obtusos; corolla grande, rosada ou vermelha. %. Abril-Jul. Areias maritimas : Minho, Beira, Estrem., Alemt. Soldanella, Couve marinha. G. Soldanella (L.), R. Br. 586. Ipomaea, L. — Flóres axillares, 1 ou mais em cada pedunculo; corolla afunilado-campanulada, de prefloração contorcida; estames 5, inclusos; granulos de pollen espinulosos; 1 estylete e 1 estigma capitado, indiviso ou 2-partido com as metades globosas; capsula 2-k-valve, com as sementes de ordinario pelludas. Plantas voluveis ou prostradas. Folhas pecioladas, cordiformes ou alabardinas, inteiras ou lobadas; pedun- culo 3-4-floro; sepalas ovado-acuminadas, as externas um pouco menores; corolla purpurascente, grande. Planta de 2-3 m., de ordinario prostrada e radicante poucas vezes voluvel, com raizes tuberosas dôces, comestíveis. 2. Jul-Agosto. Cult., muito pouco no continente. (Orig. da America do Sul). «cv... Batata dôce, Batata da Ilha. I. Batatas (L.), Lam. Subfamilia II. — Cuscutoideas. Plantas sem chlorophylla,- parasitas, aphyllas; corolla provida de escamas in- ternamente, sob os estames; fructo com dehiscencia transversal ou irregular; em- bryão sem cotyledones. 587. Cuscuta, L. — Cuscuta. — Flóres subsesseis ou pedicelladas, dispostas em glomerulos ou corymbos na axilla de uma bractea; calice gamosepalo, 5-4-fen- dido; corolla campanulada ou gomilosa, 5-4-fendida, com prefloração imbricativa e com 5-4 escamas petaloides, de ordinario laciniadas, inseridas internamente no tubo, abaixo dos estames; estames 5-4; estyletes 2, livres ou adunados; capsula 2-locular, com dehiscencia transversal ou irregular. Plantas filamentosas, amarellas ou vermelhas ou brancas, voluveis, aphyllas, providas de pequenos sugadores lateraes. Estyletes 2, com estigmas alongados, filiformes; capsula transversalmente dehiscente perto da base . E VB qa CNP Tp A ER 2 | Estyletes 2, com estigmas capitados; capsula irregularmente dehiscente no CANO 64 so ag Rea pi Carb io A a Li EU SUN 5 - . Segmentos do calice agudos, patentes no cimo; segmentos da corolla agudos, por fim patentes ou retroflectidos; estyletes levantados; flóres sesseis ou subsesseis. O. Abril-Out. Parasita de plantas muito diversas. Cuscuta, Linho de Cuco, Cabellos. G. Epithymum (L.), Murr. + Segmentos da corolla largos, ovado-triangulares, apiculados : — Glomerulos majusculos (8-10 mm. de diametro); caules de ordinario avermelhados. Pouco frequente. . .... q vulgaris. Engelm. — (Glomerulos pequenos (3-7 mm.), com as flóres menores, mais ou menos lilacineas; caules carmesins. Do Minho ão Alg. (frequente). S0% 54007 hds (Ra Ceia E SET Le MAS RA 8. rubella, Engelm. Segmentos da corolla estreitos, triangular-aguçados : o) A FLORA DE PORTUGAL 491 Glomerulos pequenos (5-7 mm), de ordinario paucifloros e com as flóres mais ou menos lilacineas; caules o e Do Ninho ao Alg. (frequente). . .... o % Kolschyi (Desm.). Glomerulos mediocres (7-8 mm. ), com as lôres brancas; caules brancos ou esbranquiçados. De Trás-os-Montes ao Baixo Alem. (Pouco freguente). exerm eder apo no o we PO ANDO (ROUY). Segmentos do calice e da corolla oltisos: 3 Rd campanulado, com os segmentos applicados, avermelhado; corolla branca, com os segmentos patentes ou retroflectidos. . ER Igosto. Arred. do PONIO us ao 3, Dam o» 1 6 triumyiratdo Loo: Flóres sesseis ou subsesseis: calic e com os segmentos patentes. . ... sb Corolla majuscula (3-4 mm.), com os segmentos levemente carnudos; calice campanulado, com os segmentos levemente carnudos: glomerulos mediocres (6-8 mm. de diametro), densos, multifloros (10-15-floros), brancos. O. Maio-Jun. Parasita sobre várias à Alto Alemt. : prox. de Mourão. ER PARE A SR SERENO Pc fe CE é fo C. approximata, Bab. Corolla pequena (2-2,5 mm.), com Os segmentos fortemente carnudos, tur- eidos na extremidade; calice gomiloso, com os segmentos muito carnudos; gslomerulos pequenos (4-6 mm.), densos. O. Jun.-Agosto. Parasita de plantas muito diversas : do Minho ao Alg. . .... C. planiflora, Ten. | Flóres pedicelladas (pedicello do tamanho do calice ou pouco maior); calice frouxos, com pedicellos do tamanho do calice ou pouco maiores; corolla com tubo curto e os segmentos obtusiúsculos erecto-patentes ; caules ala- ranjados. O. Jun-Agosto. Parasita de várias plantas dos jardins (1) e campos cultivados : Beira litt., Estrem., Alto Alemt. Car ea Cabellos loiros, Enleios, Abraços. C. scandens, Brot. Flóres majusculas (cerca de 4 mm.), dispostas em corymbos multifloros frouxos, com pedicellos bastante maiores que o calice; corolla com o tubo comprido e os segmentos acutiúsculos; caules amarellos. O. Jun-Set. Parasita da Luzerna cultivada : subespont. na Estrem. (Orig. da Ame- / | E pequenas, de ordinario 4-meras, dispostas em glomerulos paucifloros po vicado Sul). . .. uscuta. G. racemosa, Martius, 8. suaveolens. (Ser.). Familia 113. — Hydrophyllaceas. Flóres regulares, hermaphroditas, dispostas em cymeiras escorpioides; calice 5-fendido ou 5-partido, persistente e mais ou menos accrescente, de prefloração imbricativa; corolla gamopetala, 3-fendida ou 5-lobada, nua na fauce e provida ás vezes no tubo de pregas ou de escamas; estames 5, perigynicos; ovario supero, pubescente-hispido, 4-locular, com 2 placentas parietaes, 2-ovuladas, e com o estylete filiforme 2-partido ou 2-fendido; fructo capsular, com dehiscencia dorsal; sementes com embryão recto e albumen carnudo. Hervas americanas, com as folhas alternas, pennatisectas, sem estipulas. 588. Phacelia, Juss. — Calice 5-partido; corolla campanulado-tubulosa, à-fendida, com 10 pregas ou escamas internas e prefloração imbricativa ; estames «de ordinario salientes; capsula ovoide, 4-spermica. Cymeiras densas, reunidas em corymbo terminal; flóres subsesseis, com corolla lilacinea, glabra, e os estames muito salientes: folhas pennatisectas, com os segmentos primarios oblongos, desegualmente fendidos ou partidos, e os segmentos secundarios inciso-dentados. Planta de 2-15 dm., hispida ou pubescente-hispida. O. Abril-Maio. Cult. como planta mellifera e ás vezes subespont. : arred. de Abrantes, prox. ao Guadiana, etc. (Orig. da America do Norte). . . ............ “Ph. tanacetifolia, Bth. (1) Semeiam-na às vezes propositadamente junto dos Mangericões (Ocymum), para n'elles se desenvolver, como adorno. 492 A FLORA DE PORTUGAL Familia 114. — Boraginaceas. Flóres regulares ou irregulares, hermaphroditas ou raras vezes polygamicas, 5-meras, dispostas geralmente em cymeiras escorpioides; calice partido ou fen- dido ou dentado, persistente e ás vezes accrescente; corolla gamopetala, caduca, regular ou irregular (obliqua ou subbilabiada), com a fauce nua e glabra ou pro- vida de pellos ou de pregas ou escamas; estames 5, perigynicos, frequentemente eguaes, ás vezes deseguaes; ovario supero, 4-lobado com os lobulos 1-loculares, ou 2-lobado com os lobulos 2-loculares; ovulos solitarios em cada loculo ; estylete indiviso ou com 2 ramos, inserido no cimo do ovario (terminal), ou no fundo da depressão entre os Jobulos do ovario (gynobasico); fructo divisivel na maturação em 4 achenios (ás vezes menos, por aborto) 1-loculares e 1-spermicos, ou em 2 diachenios longitudinalmente 2-loculares e 2-spermicos; semente com embryão recto e albumen delgado ou nullo. Plantas herbaceas, menos vezes subarbustivas ou arbustivas, frequentemente vestidas de pellos rigidos ou de sedas; folhas alternas, simples e de ordinario inteiras, sem estipulas. Eslylete inserido no cimo do ovario lateralmente 4-lobado; sementes com albumen; fructo divisivel na maturação em 4-1 achenios; - corolla com 1 5 pregas longitudinaes na fauce.. . .... Heliotropium, L. (pag. 493). Estylete inserido no fundo da depressão entre os 4-2 lobulos do ovario pro- fundamente dividido a partir do cimo; sementes sem albumen.. ... 2 ASSPerDICOS MA FED tia tara A e AGO SE Da ra do SE nr DOER E E RA 3 Fructo divisivel em 2 diachenios (ás vezes 1 por aborto) longitudinalmente 2-loculares e 2-spermicos; corolla tubuloso-campanulada, nua na fauce. Cerinthe, L. (pag. 208). Fauce da corolla pb de escamas (glabra ou pelluda ou com 5 pregas . Jongitudinaes) Er Se for MRER RR D Fauce da corolla provida de ESCADAS Se LIA LoL ae tao fot dj 6 Corolla mais ou menos irregular, subbilabiada, nua na fauce; estames dese- . o . , 2 . . guaes, com frequencia EPA estylete 2-ramoso no cimo; achenios rugoso-granulosos. . ... cv Echium, L. (pag. 499). | Fructo divisivel em 4 achenios (ás vezes menos por aborto), 1-loculares e | Corolla regular: estames eguaes, inclusos; estylete indiviso. Achenios negros, lisos e lustrosos, contrahidos acima de um annel basilar tambem liso; corolla afunilada, com 5 fasciculos de pellos na fauce. DE a ES RE A ND RS ARO cp : Pulmonaria, L. (pag. 496): Achenios brancos ou fulvos, lisos ou rugoso-granulosos, sem annel basilar ; corolla asalveada ou afunilada, com a fauce glabra ou villosa ou provida de 5 pregas pubescentes . . ... 0... Lithospermum, L. (pag. 498). Achenios com a base concava, AP de um annel basilar e poucas vezes de um appendiculo lateral. A st oiê 7 Achenios com a base plana, sem annel basilar r nem “appendiculo lateral. 11 bras; estames E pe com os filetes appendiculados e as antheras conni- ventes./. 5. 5 0... Borago, L. (pag. 494). Corolla afunilada ou “tubulosa; estames inclusos, com os filetes inappendicu- lados sis MO A srta A E 1 7s ASS o RR e ec PRO 8 Escamas da fauce da corolla lanceolado-lineares, assoveladas, denticulado- glandulosas; achenios lisos e lustrosos . .. Symphytum, L. (pag. 494). Escamas da fauce da corolla obtusas e villoso-papillosas ou pubescente-papil- ) | Corolla rodada, com o tubo muito curto e as escamas da fauce largas, gla- | losas; achenios reticulado-rugosos, baços. . . ....ccccce.. 9 A FLORA DE PORTUGAL 193 Corolla com o tubo curvado-gibboso e o limbo levemente irregular; achenios 9 inseridos n'um receptaculo conico. +... 0. Lycopsis, L. (pag. 496). Corolla com o tubo recto; achenios inseridos n'um receptaculo plano ou sub- ESC IT O E ça RR PR DP O o DARE TS É io di o SA 10 Corolla afunilada, com o limbo subobliquo e as escamas da Ri a 10 inflorescencia bracteada. ..... co Anchusa, L. (pag. 494). Corolla afunilado-tubulosa, com O limbo regular e as escamas E fauce muito pequenas; inflorescencia folhosa. . . .... Nonnea, Medic. (pag. 496). Achenios pequenos, lisos e lustrosos, inseridos mum receptaculo plano ou subplano; corolla asalyeada ou afunilada com o tubo curto, 1 ; Myosotis, L. (pag. 497). Achenios majusculos ou | mediocres : aculeados ou escavados, inseridos obli- | — quamente n'um receptaculo elevado-conico . . ............ 12 Achenios aculeados, com a face externa convexa ou plana ou deprimido-con- [2 4 Achenios com a face externa escavada e a escavação marginada por uma membrana dentada; corolla rodada, com o tubo curtissimo. cava; corolla afunilada, com o tubo mediocre. Cynoglossum, L. (pag. 902). RR. ain jo 1 er jo; er sara Om phalodes, Men" (pago 508); Subfamilia I. — Heliotropioideas. Estylete terminal, sobre o ovario inteiro ou lateralmente 4-lobado; sementes com albumen. 589. Heliotropium, L. — Calice 5-partido ou 5-dentado, persistente no eixo da inflorescencia quando cae o frueto ou caduco com este; corolla afunilada ou asalveada, com o limbo 5-lobado, provida na fauce de 5 pregas longitudinaes, alternas com os lobulos; estames inclusos; estylete curto indiviso; fructo divisivel na maturação em 4-1 achenios. Calice 5-partido, com os segmentos estrellado-patentes na maturação e per- sistente depois da queda do fructo; fructo divisivel em 4 achenios; ache- nios ovoide-subglobosos, pequenos (cerca de 2 mm.), não marginados, rugosos, subpubescentes; folhas ellipticas, aspero-pubescentes; inflores- cencia não bracteada; corolla branca ou lilacinea. Planta erecta ou diffusa, de 1-5 dm., vestida de pellos mais ou menos applicados, acinzentada ou esverdeada. o. Jun.-Out. Caminhos, entulhos, margens dos campos, ter- ras cultivadas e incultas : quasi todo o paix (frequente). Tornasol, Verrucaria, Herva das verrugas. H. europaeum, L. Planta com pellos mais compridos e mais macios, esbranquiçada; corolla mais fundamente lobada. Algarve. A NR 8 e E É E B. tenuiflorum (Guss.), Parl. Calice 5-dentado, applicado contra 0 | frúcto e caduco com elle; fructo com 1 só achenio (pelo aborto dos 3 restantes); achenio ovoide, mediocre (cerca de 4 mm.), marginado, agudo, levemente rugoso, glabro; folhas ovado- ellhpticas ou subarredondadas, com as nervuras salientes para a pagina superior. Planta pluricaule de 1-4 dm., com os caules prostrados ou só 0 central erecto, pubescente-villosa com pellos mais ou menos patentes, esbranquiçada. o. Jun.-Set. Margens dos campos e caminhos, entulhos, logares inundados de inverno : Centro e Sul, principalmente. (1) H. supinum, L. (1) Sob o nome vulgar de Baunilha cultiva-se frequentemente o H. peruvianum, L. (orig. do Perú), de caule lenhoso, tortuoso, folhas rugosas nervoso-reticuladas, asperas, cymeiras escor- pioides reunidas em corymbo, e flôres violaceas com cheiro a Baunilha. 194 A FLORA DE PORTUGAL Subfamilia II. — Boraginoideas. Estylete gynobasico (inserido no centro dos lobulos do ovario 4-2-dividido pro- fundamente desde o cimo); sementes sem albumen. | Tribu I. — Anchuseas. — Achenios (normalmente 4) com a base concava e um annel basilar. 590. Borago, L. — Calice 5-partido; corolla rodada, com o tubo muito curto e 0 limbo 5-partido, provida na fauce de 5 escamas glabras, largas, subchanfradas ; estames salientes, com os filetes curtos, largos, appendieulados junto ao cimo, e as antheras conniventes; estigma capitado ; achenios ovoides, rugosos, com annel basilar enrugado. . Flôres grandes, pedicelladas, por fim pendentes, dispostas em cymeiras escorpioides terminaes e axillares frouxamente paniculadas, folhosas na base e nuas na parte restante; corolla azul, com as escamas brancas e as antheras violaceo-escuras, menos vezes corolla branca (P. albiflora); folhas rugosas, as inferiores grandes, ovadas ou oblongo-ellipticas contrahidas em peciolo comprido, as superiores pequenas e amplexicaules. Planta de 2-4 dm., setigero-hispida. 5. Jan.-Out. Campos cultivados e incultos, hortas, caminhos, vallas, entulhos : quasi todo o paix (frequente). Borragem. B. officinalis, L. 591. Symphytum, L. — Calice 5-fendido ou 5-partido; corolla tubuloso- campanulada ou subeylindrica, com o limbo 5-dentado e a fauce fechada por 5 escamas compridas, lanceolado-lineares, assoveladas, denticulado-glandulosas ; estames inclusos, não appendiculados; estigma capitado; achenios ovoides, lisos, com annel basilar enrugado. Flóres grandes, pendentes, dispostas em cymeiras geminadas curtas, nuas ; «corolla purpurascente ou rosada, com os dentes do limbo obtusos, recur- vados, e as escamas da fauce inclusas, pouco excedendo as antheras; ache- nios lisos e lustrosos, não contrahidos acima da base; folhas decrescentes da base da planta para o cimo, as Dbasilares pecioladas ovado-lanceoladas, as caulinares sesseis e decurrentes, mais estreitas. Planta villosa, com rhi- zoma grosso e raizes fusiformes fasciculadas. x. Maio-Jun. Arrelvados, logares humidos e sombrios: Minho. Consolda maior. * S. officinale, L. 592. Anchusa, L. — Calice 5-fendido ou 5-partido, mais ou menos intumes- cido-acerescente depois da anthese; corolla afunilada, com o tubo recto, o limbo . subobliquo 5-fendido e a fauce fechada por 5 escamas villoso-papillosas ou pubes- cente-papillosas; estames inclusos, inappendiculados; estigma inteiro ou sub-2- lobado; achenios inseridos n'um receptaculo plano ou levemente convexo, reticu- lado-rugosos, com annel basilar entugado e ás vezes appendiculados lateralmente proximo da base. Achenios direitos, prolongados junto da base, do lado interno, num appendi- culo retroflectido; cymeiras floriferas curtas, geminadas, inseridas m'um pedunculo commum nu, axillar, mais ou menos comprido; bracteas 2 infe- riores grandes, foliaceas, lanceoladas, as restantes pequenas, de ordinario menores que as flóres; corolla azul, raras vezes branca; folhas ovado-lan- ceoladas, agudas, ás vezes maculadas de branco, as inferiores contrahidas em peciolo, as superiores sesseis. Planta de 3-10 dm., pubescente-villosa, mais ou menos setigero-hispida. x. Abril-Jul. Prados, logares humidos, margens dos rios : Trás-os-Montes, Minho, Beiras. DRE aa epa faro A deve Pa A Olho de gato. A. sempervirens, L. | Achenios sem appendieulo lateral; eymeiras escorpioides bracteadas, panicu- ladas., trio GAP a poa o ER VU A NS NR PS 2 A A 2 E RE A FLORA DE PORTUGAL 495 Achenios grandes (cerca de 7 mm.), direitos ou levemente curvos, pallidos; corolla grande (15-20 mm. de diametro); azul, raras vezes branca: escamas da corolla longamente birsuto-papillosas, salientes; folhas lanceoladas ou ovado-lanceoladas ou lanceolado-lineares, as inferiores altenuadas em peciolo, as superiores sesseis. Planta de 245 dm., mais ou menos forte- mente setigero-hispida. 2. Abril-Agosto. Searas, pousios, incultos, vinhas, olivaes, margens dos campos e caminhos : de Trás-os-Montes ao Algarve (muito frequente no Centro e Sul). Buglossa, Lingua de vacea. A. italica, Retz. Achenios menores, muito curvos; corolla medioere (inferior a 10 mm. de dia- metro, ou muito pouco superior), purpureo-violacea; escamas da corolla DIEPEM CRIS SOADUOSAS ui a RA RS e is St a gs a e e E O MD Segmentos do calice sensivelmente menores que o tubo; calice fructifero suberecto e muito pouco acerescente (5-8 mm. de comprimento): folhas inferiores linear-espatuladas attenuadas em peciolo muito estreito e com- prido, as superiores sesseis sublineares, umas e outras planas ou subplanas, inteiras ou sinuado-denticuladas, providas de verrugas brancas, calcareas, setigeras ou muticas. 2. Marco-Jun. Areias maritimas. ç e Ro Buglossa calearea. A. calcarea, Bss. + Planta de ordinario elevada (12-40 em.), com as cymeiras por fim dispostas em panicula frouxa : — Caules com poucas sedas ou nenhumas; folhas um tanto lustrosas, com as verrugas caleareas muticas ou providas de seda muito curta. Alem. litt. (de Comporta a Odemira). a. glabrescens, Bss. — Caules com sedas mais ou menos numerosas: folhas quasi baças, com as verrugas calcareas PRE Arred. de Setubal, Troia. ESPACE DP PR Te SRTA O AR A EP B. scaberrima, Bss. + Planta humilde (6-15 em.), com as cymeiras approximadas; caules densamente setigero-pubescentes ; folhas baças, com verrugas calca- reas e sedas muito deseguaes. Minho. .. y. nana (Mariz), P. Cout. Segmentos do calice maiores que o tubo ou do mesmo tamanho; calice fructi- fero inclinado ou retroflectido e bastante acerescente (8-15 mm.); folhas inferiores oblongo-lanceoladas attenuadas em peciolo pouco estreito e pouco comprido, as superiores sesseis, umas e outras mais ou menos sinuado- onduladas, providas ou não de verrugas brancas calcareas setigeras. 3 ou x. Fev.-Agosto. Campos cultivados e incultos, searas, olivaes, vinhas, cominhos, areias maritimas. . ... Buglossa ondeada. A. undulata, L. -- Bracteas subcordiforme-ovadas, menores que o calice; calice fructifero menos accrescente; folhas lineares ou lanceoladas, mais sinuado-on- duladas. . ... “a undulatasP. Cout. — Caules subavelludado- -pubescentes, com pellos densos retrorsos e sedas muito poucas e fracas ou nullas; calice com pellos applica- dos e sedas fracas ou nullas. Planta acinzentada. Disseminada aqui e alli, principalmente nas areias maritimas do Centro e RNA é “à subvelutina, P. Cout. — Caules vestidos de pubescencia retrorsa e simultaneamente de sedas patentes; calice com sedas patentes numerosas. Planta esver- deado-acinzentada, hispida. Quasi todo o paix. E Dee! é (UA AR RR us) bri os > Seios Da 2. typica, P. Cout. + Bracteas ovado-laneeoladas ou lanceoladas, do tamanho do calice ou maiores; calice fructifero mais accrescente: folhas mais largas e menos onduladas E UE ento rabo DE hybmida Po Cout: — Caules com sedas ou pellos setifor mes patentes e simultaneamente com pubescencia curta, abundante ou rara: folhas pubescentes ou glabrescentes e mais ou menos setigeras, com as verrugas das 496 A FLORA DE PORTUGAL 34 sedas mediocres. Planta bastante setigero-hispida. Do Minho ao é DO BE RMS qi ato o one nybrida (Ten.),- PS Cont: — Caules com Ea SP na glabros entre as sedas; folhas glabras, com sedas deseguaes, inseridas em verrugas majusculas. Planta muito hispida, com sedas mais fortes. Centro e Sul. ô. granatensis (Bss.), P. Cout. 593. Lycopsis, L. — Calice 5-partido, accrescente; corolla afunilada, com o tubo curvado-gibboso e o limbo levemente irregular, fechada na fauce com esca- mas papillosas; estames inclusos, inappendiculados; estigma subinteiro; achenios inseridos n'um receptaculo conico, curvos, reticulado-rugosos, com annel basilar enrugado. Tubo da corolla brevemente saliente do calice e curvado quasi no meio; segmentos do calice lanceolado-lineares, por fim erecto-patentes; folhas linear-lanceoladas ou oblongo-lanceoladas ou lineares, sinuadas ou sinuado- dentadas, as superiores arredondadas na base. Planta de 1-5 dm., com sedas fortes e numerosas, hispido-hirsuta, de ordinario ramosa e com os ramos erecto-patentes; flóres azues, dispostas em cymeiras curtas, com frequencia geminadas. 5. Fev.-Jul. Campos cultivados e incultos, searas, margens dos rios e caminhos : Trás-os-Montes, Beira transm. e merid., Baixas do Guadiana. .... Saca Pong ão arvensis, L. Tubo da corolla do tamanho do calice, curvado abaixo do meio e apertado sob a curvatura; segmentos do calice lineares, por fim patentes; folhas mais largas, ovado-oblongas, subinteiras, as superiores de base asyme- trica subdecurrentes. Planta de 2-4 dm., com sedas mais delgadas, menores e menos numerosas, com os ramos mais abertos e as cymeiras mais frouxas. 5. Jun.-Jul. Trás-os-Montes, Beira transm. L. orientalis, L. 594. Nonnea, Medic. — Calice 5-fendido ou 5-partido, intumescido-aceres- cente; corolla afunilado- tubulosa, com o tubo recto e o limbo regular à-lobado, aberta na fauce mas de ordinario pelluda ou provida de pequenas escamas inseri- das um pouco mais abaixo: estames inclusos, inappendiculados; estigma sub-2- lobado; achenios inseridos n'um receptaculo plano ou subplano, reticulado-rugo- sos, com annel basilar enrugado. Cymeiras folhosas, frouxas, por fim alongadas, com as folhas ovado-lanceo- ladas; corolla, com o limbo negro-purpureo ou negro-castanho e o tubo pallido, pouco maior que o calice; calice fructifero muito acerescente, horizontal ou mutante; achenios curvos; folhas inferiores oblongo-espatu- ladas, as superiores ovado-lanceoladas sesseis. Planta de 4-5 dm., glandu- loso-pubescente e setigero-hispida. o. Fev.-Junho. Logares estereis e pedregosos, searas, margens dos campos, entulhos : de Trás-os-Montes ao Aga SSL ms dE PSA Rà Ta Caio o alça o rap NS TIRO O AS O O 595. Pulmonaria, L. — Calice 5-fendido, pentagonal, accrescente e campa- nulado depois da anthese; corolla afunilada, com o limbo 5-fendido, o tubo recto e a fauce aberta, provida de 5 fasciculos de pellos alternos com os estames; estames inclusos, inappendiculados; estigma sub-2-lobado; achenios lisos e lus- trosos, negros, contrahidos acima do annel basilar tambem liso. Folhas basilares muito compridas, longamente lanceoladas, agudas, maiores que o caule, frequentemente maculadas de branco; folhas caulinares nume- rosas, de base asymetrica, amplexicaule de um lado e decurrente do outro; cymeiras bracteadas, ps e curtas: corolla avermelhado-violacea, por fim azul. Planta de 2-4,5 dm., pubescente-villosa e mais ou menos glandu- losa. x. Maio-Jun. pai logares humidos e sombrios : Trás- -08- Montes (Serra de Rebordãos), Beira merid. (Fundão, Alcaide). P. longifolia, Bast. A FLORA DE PORTUGAL 497 Tribu II. — Lithospermeas. — Achenios (normalmente 4) com a base plana ou levemente concava, sem annel basilar e inseridos num receptaculo plano. 596. Myosotis, L. — Orelha de rato. — Calice 5-fendido ou 5-partido; corolla regular, asalveada ou afunilada, com o limbo plano ou concavo obtusa- mente 5-lobado, a fauce fechada por 5 escamas oblusas, e a prefloração contor- cida; estames eguaes, inclusos; estylete indiviso; achenios ellipsoide-comprimi- dos, agudos, lisos e lustrosos. Inflorescencias por fim alongadas e racimiformes, nuas ou só bracteadas inferiormente (nas esp. port.). Pellos do calice encostados, não gancheados na extremidade; folhas oblongo- espatuladas; estylete curto ou curtissimo; corolla azul; caules subro- 1 IÇARA 7 PC qa e EO ol ER SAS BEIRA AD SA RR A O E SPA 2 Pellos do calice patentes (principalmente os da base), gancheados; corolla Pequena: Quina DANNARAN A Museo Ad oii estara De pao E ago CESTAS é 3 Planta, com rhizoma rastejante, radicante na base, ás vezes estolhosa, de ordinario erecta e robusta (0,8-8 dm.), com os ramos por fim bastante aber- tos; caules densamente hirsutos, com pellos fortes e compridos patentes (raras vezes vestidos de pellos encostados); calice com os segmentos visi- velmente maiores que o tubo; corolla majuscula (6-8 mm. de diametro) ; inflorescencia de ordinario menor que o caule e com os pedicellos fructife- ros arqueado-retroflectidos. 2x. Maio-Set. Logares humidos, prados, arrelva- dos, pantanos, vallas, rios : quasi todo o paix (frequente). ) Não-te-esqueças. M. Welwitschii, Bss. et Reut. Planta rmúito estolhosa, de menor porte (0,6-2 dm.), delgada, debil; caules vestidos de pellos encostados, menos vezes de pellos patentes corolla menor (cerca de 5 mm.). Montanhas elevadas de Trás-os- Montes, do Minho e Beira... .... B.stolonifera (Gay), P. Cout. Planta, com touça vertical biennal ou vivaz ou annual, erecta ou ascen- dente e com os ramos por fim erecto-patentes; caules glabrescentes ou com pellos curtos encostados; calice com os segmentos proximamente do 2 tamanho do tubo; corolla mediocre ou pequena (6-2 mm.); inflorescencia de ordinario maior que o caule, com os pedicellos fructiferos subhorizontaes ou retroflectidos. s ou x ou 6. Die Logares humidos, prados, ribei- FOR, POÚES. sºo = «.- M. caespitosa, Schultz. Calice fructifero mais ou menos aberto, campanulado: pedicellos fructi- feros inferiores bastante maiores que o calice; corolla mediocre. Planta de 1-5 dm., erecta ou ascendente. Disseminada em quasi todo o paiz. ; : a. genuina. Calice fruetifero à mais ou menos fechado, estreitamente campanulado :: pedicellos fructiferos todos curtos, quasi do tamanho do calice; corolla pequena; inflorescencia multiflora. Planta de 0,5-4 dm., erecta ou ascendente, flexuosa. dis Beiras, Alemt. litt. EMERGE o O id Ra 8. multifora (Mérat). Calice fructifero fechado, conico; “pêdicellos fructiferos curtos, do tama- nho do calice ou pouco maiores; corolla muito pequena; inflorescencia multiflora. Planta de 2-4 dm., prostrado-ascendente. Beira transm. e ERR den Te eo ço a ag AD DR arg al OT Secad PRE CUL (USSE) 1 Corolla com o tubo submenor que o calice, rosada ou azul . . .... 4 Corolla com o tubo visivelmente maior que o calice, de ordinario amarella (pelo menos em nova), raras vezes inicialmente azul; pedicellos fructiferos- MIRRORS MEME BRNTOE SS à pot sl Dt et iira retro pi PER rios Lo id lgo Do dia 6 32 498 A FLORA DE PORTUGAL | Pedicellos fructiferos patentes, os inferiores do tamanho do calice ou maiores; calice com os segmentos maiores que o tubo. Plantas erectas ou ascenden- Pedicellos frueliferos erecto-patentes, todos menores que o calice; calice, subgloboso na maturação, com os segmentos menores que 0 tubo; achenios negros; folhas um tanto grossas e muito obtusas, as basilares obovadas attenuadas em peciolo, as caulinares obovado-arredondadas ou obovado- oblongas; corolla azul. Planta de 0,8-1,5 dm., prostrada, villoso-aspera, com a infloresceucia maior que o caule. «o. Abril-Maio. Areias maritimas : FOTO A PAR de ETR E 1 pica RP QREN E tao a) M. globularis, Samp. : | | Inflorescencia menor que o caule; calice fructifero “alongado (3-5 mm.), na maturação mais ou menos fechado, mais ou menos aberto; pedicellos fructi- feros inferiores cerca do dobro maiores que o calice; folhas basilares obo- vadas atlenuadas em peciolo, as caulinares oblongas acutiúsculas; corolla primeiro rosada, depois azul. Planta de 2-5 dm., um tanto robusta, hirsuta com pellos patentes. &. Abril-Jun. Campos cultivados e incultos, prados, searas, logares humidos, entulhos, muros : Norte e Centro. 5 PS PRN RR o Sd de ca NE ACO (ia SEGA ND A Eron M. intermedia, Lk. Inflorescencia maior que o caule; calice fructifero curto (2-3 mm.), na matu- ração aberto; pedicellos inferiores do tamanho do calice ou maiores, até mais do dobro; folhas basilares oblongo-espatuladas attenuadas em peciolo, as caulinares oblongas obtusas; corolla azul. Planta de 0,5-4 dm., delgada, hispida com pellos patentes. 5. Março-Jun. Campos, arrelvados, margens dos bosques, logares arenosos, muros : quasi todo o paix. p M. hispida, Schlecht. Corolla muito pequena (2-3 mm. de diametro), de ordinario primeiro amarello- pallida, depois azul e por fim violacea (raras vezes sempre amarello-pallida ou sempre azul); calices fructiferos subpatentes, quasi fechados na matura- ção, majusculos (3-5 mm.); inflorescencia menor que o caule ou do mesmo tamanho: folhas basilares obovadas ou oblongas attenuadas em peciolo, as caulinares linear-lanceoladas ou oblongo-lanceoladas agudas ou acutiúscu- las. Plantas de 1-4 dm., erecta, mais ou menos ramosa, villosa com longos pellos patentes. O. Marco-Jul. Campos, arrelvados, pinhaes, logares séccos : 1 quasi todo o paix (frequente) . . ...... M. versicolor (Pers.), Sm. Corolla pequena (3-4 mm. de diametro), sempre amarello-doirada; calices fructiferos erecto-patentes, abertos na maturação, pequenos (2-3 mm.); inflorescencia por fim maior que o caule; folhas basilares oblongas e as cau- Jinares oblongo-lanceoladas, obtusiúsculas ou acutiúsculas. Planta de 1-2 dm.., de ordinario ramosa da base, com pellos menores quasi applicados. 9. Abril- Jun. Campos, terrenos arenosos : disseminada desde Trás-os-Montes ao Álemto Ses artero x periantas anta ra fat Da Da ve, acao a ML CRE SS 597. Lithospermum, L. — Calice 5-fendido ou 5-partido; corolla regular, afunilada ou asalveada, com o limbo concavo 3-lobado e a fauce aberta, glabra ou villosa ou provida de 5 pregas longitudinaes pubescentes; estames eguaes, inclu- sos; estylete indiviso; achenios rugoso-granulosos ou lisos) com a base plana ou um tanto concava. Inflorescencia folhosa, racimiforme. ; Subarbustos com as flôres grandes (12-15 mm. de. diametro), maiores que as | folhas floraes, é pouco numerosas na extremidade dos ramos; corolla purpu- reo-violacea ou azul (raras vezes branca), com a fauce lisa, glabra ou vil- losa; achenios esbranquiçado-fulvos, trigonaes, lisos ou quasi, com a base 1/ um tanto concava; folhas villoso-setigeras . . ......... 2 Plantas herbaceas, annuaes ou vivazes, com as flóres pequenas, menores que as folhas floraes, e mais ou menos numerosas na extremidade dos ramos; corolla branca ou amarellada ou amarella, provida na fauce de pregas pubes- | centes; achenios com a base plana. A FLORA DE PORTUGAL 498) Corolla maior que o calice o dobro, glabra internamente na fauce e glabres- cente ou glabra externamente; antheras lineares; folhas lineares, com a margem enrolada. Planta erecta, de 1-2 dm., tortuosa, muito ramosa, for- mando moita. b. Marco-Jun. Algarve. «cc... *L. fruticosum, L. Corolla maior que o calice o triplo ou mais, villosa internamente na fauce e assetinada externamente ; antheras ellipsoides; folhas linear-lanceoladas ou linear-oblongas, poucas vezes sublineares, planas ou com a margem mais ou menos enrolada. Planta prostrada, ou erecta entre os arbustos, de 2-5 dm., diffusamente ramosa. b. Dex.-Set. Pinhaes, mattos, charnecas, sebes : quasi todo o paix (frequente). . .. Herva das sete sangrias. L. diffusum, Lag. Caules erectos ou suberectos; folhas com frequencia mais estreitas. Areias do littoral : do Minho ao Alg. . .. 2. erectum (Coss.), Rouy. asperas, com as nervuras lateraes visiveis; corolla amarellada ; inflorescen- cia por fim alongada. Planta vivaz, de 3-140 dm.,-erecta, muito ramosa superiormente. 2. Jun. Arredores de Bragança. . ... L. officinale, L. Achenios fulvos, trigonaes, rugoso-granulosos; folhas sem nervuras lateraes LD To TR a Da de UT A RR PA TN t 3 é Corolla branca; folhas oblongas ou lanceolado-lineares, com pellos curtos applicados; inflorescencia por fim frouxa e muito alongada; achenios de 3 mm., fortemente granulosos. Planta de 1,5-5 dm., erecta, pouco ramosa, acinzentada. o. Fev.-Set. Campos cultivados e incultos, searas : Trás-os- Montes, Beira transm., Estrem., Alemt. e Alg. . .... IL. arvense, L. Corolla amarella; folhas lineares ou linear-lanceoladas, villoso-setigeras, com as sedas patentes; inflorescencia por fim tambem densa e pouco alongada ; achenios de 2 mm., menos pronunciadamente granulosos. Planta de 0,5-3 dm., erecta, simples ou pouco ramosa. q. Marco-Jul. Logares úridos, pousios, campos cultivados, searas : de Trás-os-Montes ao Alg. : L. apulum (L.), Vahl. 598. Echium, L. — Calice 5-partido; corolla afunilado-subbilabiada, com o limbo mais ou menos irregularmente 5-lobado, nua na fauce e provida na base do tubo de 10 pequenas escamas, ás vezes confluentes; estames deseguaes, com fre- quencia salientes; estylete filiforme, 2-ramoso no cimo; achenios ovoide-trigonaes, com a base plana, granuloso-rugosos. + | Achenios brancos, ovoides, lisos e lustrosos; folhas lanceoladas, pubescente- | ] / | ) Cymeiras floriferas bem arqueado-enroladas na extremidade. . 1.04, 2 ! Cymeiras floriferas não ou pouco enroladas na extremidade . . ...... 40 “Plantas vivazes, com caules numerosos produzidos lateralmente sob a roseta de folhas basilar; corolla pequena (8-10 mm.), subregular, com o limbo azul ou azulado e os estames muito salientes; cymeiras floriferas numerosas a(. e densas, reunidas em thyrso oblongo; folhas basilares lanceolado-lineares, grandes, com as mervyuras lateraes visiveis. DR) dede E SELO LAO Vea 3 Plantas annuaes ou biennaes, com 1 ou mais caules sahidos da roseta de folhas basilar; corolla mediocre ou grande (12-30 mm.), visivelmente irre- | Corolla com o limbo pouco dilatado, pubescente nas nervuras e com os lobu- I los celheados; segmentos do calice lanceolado-lineares, densamente pellu- dos e setigeros; bracteas pouco auriculadas; folhas densa e mollemente hirsutas, sobretudo na pagina inferior, as caulinares attenuadas na base. Planta de 3-10 dm., hirsuta, com indumento denso e macio. x. Maio-Set. Margens dos rios e dos caminhos, terrenos arenosos e incultos : Minho, RE LIA A GRE ques 7 =ieitisme =» Ee é mo E. Broteri, Samp. Corolla com o limbo largamente dilatado, pubescente em toda a superficie, 3 com os lobulos não celheados; segmentos do calice lanceolados, setigeros só na nervura dorsal e nas margens; bracteas largamente auriculadas ; 4, W “a ma A Des eo do DD O DE a A ; e 1% 500 A FLORA DE PORTUGAL 1 | folhas hispido-hirsutas, as caulinares ovadas na base. Planta com indumento menos denso e mais aspero. x. Jun. (Não encontrado em Port., mas a pro- curar em Trás- os-Monte s, Beira transm. e merid.). * E. salmanticum, Lag. Uymeiras floriferas curtas e densas, numerosas, reunidas em thyrso estreito e comprido. ER A da ' E 5 | Cymeiras floriferas mais ou menos “compridas, erga e frouxamente panicula- ÇA E CR SS RR DS 8 Corollas rosadas ou cór de carne, mediocres (12-15 mm.); folhas basilares | lanceoladas. . . .... ER NPR RIR Mo o 6 / Corollas azues purpureo-violaceas « ou | violaceas, rarissimas vezes brancas; folhas basilares oblongo-lanceoladas ou linear- -espatuladas; caules vestidos | de indumento duplo, curtamente pubescente-villoso e longamente verru- goso-seligero, com sedas rigidas nica DSO PGR da Var ab DOR 7 Planta de 4-8 dm., vestida de pellos delgados, macios, mais ou menos ama- rellados, pouco verrugosos na base; folhas basilares mediocres (10-12 cm.); cymeiras floriferas pedunculadas, e as fructiferas por fim levantadas; estames muito salientes; achenios reticulado- -rugosos, não granulosos. q. Maio-Jun. Serras da Gardunha e de S. Mamede. .. *E. flavum, Desf. 6 Planta de 6-18 dm., vestida de indumento duplo : pubescencia curta, crespa, e sedas rigidas, mais ou menos longas, branco-prateadas, verrugosas na base; folhas basilares grandes (15-40 e com as nervuras lateraes bem visiveis; cymeiras floriferas subsesseis, e as fructiferas não levanta- das; estames pouco salientes; achenios agudamente granulosos. q. Agosto- Set. Campos, bosques : pinhal do Urso, Villa Nova de Ourem. ERA UERR De NR PA ARS Ap Doar E. pomponium, Bss Cymeiras floriferas muito arqueado-recurvadas, reunidas em thyrso mais ou menos denso; corolla, com o tubo incluso no calice ou pouco saliente e subrepentinamente dilatado em limbo largo, pequena ou mediocre (13-20 mm.); estames salientes; folhas com a nervura média só visivel. Planta de 3-6 dm. &. ou &. air Campos, caminhos : Norte transm. detii E. vulgare, L. F olhas oblongo- “lanceoladas, planas, “densamente vestidas de pellos asse- tinados, encostados, providos de pequena verruga basilar; corolla de 12-14 mm., com o tubo incluso no calice; achenios pouco granulosos ; caules, bracteas e calices mais ou menos gs des Trás-os- Montes . eco: e à. genuinum. Folhas de or dinario mais estreitas e com as margens subenroladas, vesli- das de pellos e de sedas com verrugas basilares maiores; corolla de ordinario maior (13-20 mm.), com o tubo levemente saliente do calice; achenios muito granulosos. Planta mais hispida, com sedas maiores e mais numerosas. Trás-os-Montes, Beira transm. b. pustulatum (Sibth. et Sm.), De Coiney. Cymeiras floriferas erecto- patentes e subflexuoso-recurvadas; corolla, com o tubo saliente do calice e insensivelmente dilatado em limbo mais ou menos largo, de ordinario majuscula ou grande (17-28 mm.) : estames salientes ou subinclusos. Planta de 3-9 dm., acinzentada ou quasi verde, com as neryu- ras lateraes das folhas às vezes bastante visiveis. q ou q. Abril-Jul. Cam- pos cultivados e incultos, caminhos, muros, areias maritimas : Centro e Sul. cc Viperina. E. tuberculatum, Hofíge. et Lk. + Thyrso frouxo: corolla de 17-24 mm., com o limbo pouco dilatado : — Planta acinzentada, completamente hispida, com sedas fortes, numerosas, implantadas em verrugas majusculas; folhas um tanto grossas, com a margem mais ou menos enrolada, as basilares linear-espatuladas (6-10 mm. de largura). Beiras, Estrem., Alemt. 7 Lott: SAO SS IEP LATA ara ea Cs ai Rd Sar 26 do e SA RESENDE A FLORA DE PORTUGAL 501 — Planta esverdeado-acinzentada ou quasi verde, com sedas mais fracas, muito menos hispida; folhas delgadas, planas, as basilares oblongo-espatuladas (10-20 raras vezes 20-30 mm. de largura). Beira litt. e pis pedi Alemt. litt. CANIS o Ai : b. latifolium, Hoffgg. et Lk. —— Thyrso denso; coroa maior (24 28 mmm.), com 0 limbo mais dilatado. Planta quasi verde, de caule robusto muito hispido, com as folhas um tanto grossas, planas, oblongas ou ovado-oblongas, muito obtusas, largas (as basilares com 30-40 mm. de largura). Cabo da Roca. c. densiflorum, P. Cout. Folhas REA attenuadas na Dido) ellipíieas ou oblongas, as inferiores peciola- das e as superiores sesseis; indumento do caule e das folhas duplo, densa- mente pubescente e simultaneamente verrugoso-setigero, com sedas delga- das; corolla violacea ou vermelho-violacea, raras vezes branca, de 13-30 mm.., com longos pellos sobre as nervuras e pubescente na parte restante. Planta de 2-8 dm., ascendente ou erecta, com as nervuras lateraes das folhas pouco visiveis. 3 ou O. RR ant Terrenos arenosos, entulhos, areias marili- mas ' Centro e SUL. co je e a ; “o E. australe, Lam. Corolla de 13-20 mm., com o limbo mediocremente dilatado e mediocre- mente obliquo; caule de ordinario com ramos folhosos numerosos e as cymeiras floriferas na extremidade dos ramos. Beira merid., Estrem., DAS Sano of sro RS Rot o dev DPVAT Ma Mão Maia RETO = A UE O CEREAIS Corolla de 20-30 mm., com o limbo muito obliquo; caule de ordina- rio simples ou quasi, com as cymeiras floriferas nuas na base. Baixo Alemt., Alg.. o Db. macranthum (R. et Seb. ) P. Cout. Folhas caulinares de base. larga, arredondada; corolla azul ou azul-violacea DIRICASEVOZES DITO los Dona LADRÃO di af R Re SRS ta qo RD Voo do AS de aa AR 9 Indumento simples, mollemente hirsuto, com pellos deseguaes; corolla com 9 -=+ longos pellos sobre as nervuras e glabra na parte restante, de 15-30 mm., com 0 limbo muito dilatado; estames pouco salientes; folhas basilares ova- das ou oblongas, contrahidas em peciolo, com as nervuras lateraes bastante visiveis; achenios agudamente granulosos. Planta erecta ou ascendente, de 0,5-8 dm., de ordinario ramosa, ás vezes simples. o ou 4. Março-Jul. Campos cultivados e incultos, terrenos arenosos e humidos, muros, cami- nhos : quasi todo o paix (frequente) . . . Soagem. E. plantagineum, L. Indumento duplo, de pubescencia curta subavelludada e sedas brancas rigi- das, fortes, patentes, verrugosas na base; corolla pubescente-villosa, “de 13-20 mm.; estames salientes; folhas basilares e inferiores oblongo-lanceo- ladas, attenuadas em peciolo; achenios rugosos, não granulosos. Planta prostrado-ascendente, pluricaule. &. Jun. Areias marilimas : Algarve (Villa Nona de Ponbim O) Lines pude papa) al varão a seio vo De 58º Roo gaditannm, Bss- [1] Planta vivaz, de 3-9 dm., com touça grossa e os caules produzidos lateral- mente sob a roseta de folhas basilar; corolla mediocre ou grande (15-28 mm.), com os estames levemente salientes; nervuras lateraes das folhas visíveis; indumento do caule duplo, densamente pubescente-aspero e longamente verru- goso-setigero; bracteas foliaceas ou subfoliaceas, as inferiores maiores que a flór e as superiores maiores que o calice. 2x. Maio-Out. E. rosulatum, Lge. Corolla (de 15-20 mm.) estreita, subregular, primeiro rosada e depois azulada; folhas oblongo-lanceoladas, verrugoso-setigeras. Planta de 4-6 dm., prostrado-ascendente, verde, com poucas cymeiras, por fim frouxas e mediocremente alongadas, muito frouxamente panicula- das. Areias maritimas e terrenos prox. do mar : do Minho ao Alg. a. genuinum. Corolla (de 15-25 mm.) mais larga, subbilabiada, por fim purpureo-vio- 502 A FLORA DE PORTUGAL 10 lacea ou menos vezes purpurascente; folhas largas, subovadas ou ovado-lanceoladas ou sublanceoladas, verrugoso-setigeras. Planta. mais robusta, de 3-10 dm., suberecta, verde ou esverdeada, com cymeiras mais numerosas e menos frouxas, dispostas em thyrso estreito, poucas vezes dispostas na extremidade de ramos folhosos em panicula ampla. Campos cultivados e incultos, caminhos, margens dos rios : do Minho ao Alg. (frequente no Minho e Beiras) . Db. campestre, Samp. Corolla grande (22-28 mm.), de limbo bastante dilatado, intensamente violacea; folhas largas e um tanto grossas, vestidas de pellos applica- dos subassetinados e pouco setigeras, as basilares oblongo-lanceoladas e as caulinares ovado-lanceoladas. Planta suberecta, acinzentado-esver- deada, com as cymeiras largamente paniculadas. Ilhas Berlengas. ac e A A LA EE Na e. Davaei (Rony), P. Cout. Corolla grande (24-28 mm.), de ivo bastante dilatado e tubo mais estreito e maior, primeiro rosada e depois purpureo-violacea; folhas estreitas, bastante verrugoso-setigeras e asperas, as Dasilares e infe-. riores lanceoladas ou lanceolado-lineares, as restantes estreilissima- mente lineares (70-30 x 5-3 mm.), agudas: bracteas lineares. Planta prostrado-ascendente, de 6-8 dm., esverdeado-acinzentada, com cymei- ras numerosas dispostas em thyrso pouco largo. Areias semi-salgadas, caminhos : Alemt. litt. (Arrentella). . . d. stenophyllum, P. Cout. Plantas annuaes on biennaes, de 1-3 dm., ascendentes ou diffusas, com raiz. terminal delgada ou pouco grossa; corolla pequena (6-12 mm), com os estames e estylete inclusos; folhas espatuladas ou oblongas, só com a ner- vura dorsal apparente . ANE ap] da poa O dr A TM Dn da o Calices fructiferos subsesseis, pouco acerescentes, com os segmentos estreitos sublineares (1-2 mm. de largura na base), densamente hispidos com sedas robustas, amarelladas, patentes ou retroflectidas ; estylete coberto até aos. 2/3 de longos pellos patentes e com os 2 ramos terminaes muito curtos; caules vestidos de pubescencia muito curta e de pellos setiformes com- pridos verrugosos na base. O ou ?, Maio. Areias maritimas : Troia. 1 ( Pita ei : Elévao ate 6 E mo o dos SER ARC A E Calices fruetiferos subpedicellados (pedicellos de 1-2 mnm.), muito accrês- centes, com os segmentos largos triangular-lanceolados (3-5 mm. de lar- gura na base), hispidos com sedas fracas brancas; eslylete coberto de longos pellos patentes até aos 2 ramos terminaes, bastante compridos. (cerca de 1 mm.); caules vestidos de longos pellos brancos verrugosos na base. O. Maio. Areias maritimas : Troia. . . E. parviflorum, Moench. Tribu III. — Cynoglosseas. — Achenios 4, inseridos obliquamente sobre um receptaculo elevado-conico. 599. Cynoglossum, L. — Ciynoglossa. — Calice 5-partido; corolla afunilada, com o tubo majusculo, o limbo 3-fendido e a fauce fechada por 5 escamas obtusas ; estames eguaes, inclusos; achenios aculeado-gancheados em quasi toda a super- ficie. Cymeiras bracteadas, com bracteas foliaceas; achenios subtomentosos, depri-- mido-concavos na face externa, aculeados; estylete curto, mesmo na fru- clificação (não excedente a 5 mm.); corolla por fim purpureo-violacea ; folhas oblongo-lanceoladas ou oblongas, as inferiores attenuadas em pe- (! ciolo e as superiores sesseis. Planta de 2-5 dm., vestida de tomento: | branco-avelludado. ? ou %. Abril-Jun. Incultos, entulhos, margens dos campos e dos caminhos : Trás-os-Montes, Minho, Alto e Baixo Alemt,., Alg. cc. Cynoglossa de folhas de goivo. G. cheirifolium, L. Cymeiras sem bracteas; achenios com a face externa convexa ou subplana, aculenda e PLATA e ee anta ra o 06 e rnb ra Real dra A RR Z A FLORA DE PORTUGAL 503 Corolla sempre fechada, do tamanho do calice, violacea ou vermelho-violacea ou vermelha, externamente hirsuta no cimo; pedicellos fructiferos erecto- patentes, maiores que o calice; folhas oblongas ou oblongo-lineares, as inferiores attenuadas em peciolo, as superiores sesseis e de base arredon- dada. Planta de 2-6 dm., mollemente villoso-tomentosa, com o indumento das cymeiras novas espesso e amarellado. “ou %, Fev.-Jun. Arrelvados, logares cultivados e incultos, margens dos campos e caminhos : Centro e Sul (frequente). . Cynoglossa de flór fechada. G. clandestinum, Desf. Indumento das cymeiras novas branco, lenue e applicado; corolla vio- E) laceo-azulada. Baixas do Guadiana. . ....... B. fallar, Samp. Corolla aberta, maior que o calice, azul com nervuras ai violaceas, externamente glabra; pedicellos fructiferos arqueado-recurvados, subre- troflectidos, maiores que o calice; calice fructifero maior que o fructo. Planta de 2-8 dm., avelludado-esbranquiçada; folhas de ordinario oblon- gas, as inferiores attenuadas em peciolo e as superiores sesseis amplexi- caules, poucas vezes todas estreitamente linear-oblongas (for. steno- phyllum). S ou *. Março- Jul. Logares cultivados e incultos, sebes, caminhos, entulhos : quasi todo o paix (frequente). “ Cynoglossa de Aôr listrada, Orelha de lebre. G. creticum, Mill. 600.º0Omphalodes, Mcench. — Calice 5-partido ou 5-fendido; corolla rodada, com o tubo curto, o limbo 5-fendido e a fauce fechada por 5 escames obtusas; estames eguaes, inclusos; achenios com a face externa escavada o a escavação marginada por uma membrana inflectida, dentada (nas esp. port.). Planta vivaz, verde, de 2-6 dm.; nervuras lateraes das folhas muito visiveis, arqueado-confluentes e reunidas em 2 nervuras parallelas á margem; mem- brana dos achenios com dentes agudos e delgados; pedicellos fructiferos muito delgados e muito maiores que o calice, retroflectidos; cymeiras muito frouxas, sem bracteas; corolla azul; folhas lanceoladas; lustrosas na 1 pagina superior, as basilares longamente pecioladas e as superiores subamplexicanles. %. Abril-Set. Logares humidos e sombrios, maitas : Trás-os-Montes, Minho, Beira. . ....... O. nitida, Hofsg. et Lk. Plantas annuaes, glancescentes; nervuras lateraes das folhas não ou pouco visíveis; membrana dos achenios com dentes obtusos e largos; pedicellos |. delgados, 2-3 vezes maidres que ocalice. . .....ccccltc.. 2 Cymeiras nuas, as fructiferas muito frouxas; pedicellos fructiferos patentes; corolla branca, rarissimas vezes azul; folhas basilares espatuladas, com peciolo tenue, as caulinares linear-lanceoladas ou oblongo-lineares, sesseis; segmentos do calice lanceolados. Planta de 2-4 dm., erecta, simples ou ramosa no cimo ou desde a base. O. Abril-Jun. Terrenos séccos, outeiros : Estrem., Alemt. e Alg. . . O. linifolia (L.), Monch. Cymeiras bracteadas, as fructiferas densiúsculas; pedicellos fructiferos arqueado-recurvados; corolla azulada, rarissimas vezes branca; folhas basilares espatuladas, com peciolo largo, as médias ellipticas, as superiores e as Dracteas ovadas, todas muito obtusas; segmentos do calice ovados. Planta de 0,3-0,9 dm., de ordinario ramosa desde a base. O. Abril-Maio. dreias maritimas : Cabo da Roca... ..... O Kuzinskyane, Wk. Tribu IV. — Cerintheas. — Diachenios 2, 2-loculares e 2-spermicos. 601. Cerinthe, L. — Calice 5-partido, com os segmentos deseguaes, larga- mente oblongos; corolla tubuloso-campanulada, 5-dentada, com a fauce nua; antheras sagittadas, inclusas ou parcialmente salientes; estylete filiforme; fructo divisivel em 2 diachenios ovoides, longitudinalmente 2-loculares e 2-spermicos. Planta erecta ou ascendente, de 2-6 dm. : folhas inferiores obovado- -espatu- 04, A FLORA DE PORTUGAL ladas attenuadas em peciolo e as superiores ovado-oblongas auriculadas na base, umas e outras muito obtusas, celheadas, glabras e nuas ou com verrugas brancas mais ou menos numerosas ; cymeiras escorpioides curtas e densas, com bracteas foliaceas accrescentes, cordiforme-ovadas, verdes ou vermelho-azuladas, e as flóres nutantes; corolla de 15-20 mm., bastante maior que o calice (mais do dobro), com os dentes curtos, vermelho- escura (var. purpurascens, Bss.,) de ordinario com a parte inferior do tubo amarella; estames inseridos no meio da corolla ou abaixo do meio e com as antheras inclusas. O. Fev.-Jul. Campos cultivados e incultos, vinhas, margens dos PRP e caminhos : Centro e Sul. dES : Chupa-mel, Flór-mel. G. major, L. Estames inseridos acima do meio da corolla e com as antheras leve- mente salientes; corolla amarella e ás vezes esbranquiçada no meio, ou tendo na base ou no meio do tubo um annel fusco-purpureo; bracteas menos accrescentes. Beira litt., Estrem., Alemt. litt. e Alda: (xo es col joiyed oo mão, debut Do aporte JD 2 LE Familia 115. — Verbenaceas. Flóres hermaphroditas, irregulares, dispostas em espigas, ás vezes chpitadas, ou em verticillastros reunidos em cacho; calice gamosepalo, persistente, com 2-4-5 dentes ou lobulos, ás vezes subbilabiado ; corolla gamopetala, caduca, 4-5-lo- bada, subbilabiada ou Dbilabiada; estames 4, perigynicos, didynamicos; ovario supero, com 2-4 loculos 1-ovulados; estylete terminal ou subterminal, indiviso ou 2-Jobado: fructo sêcco e divisivel na maturação em 4-2 achenios, ou drupaceo com caroço 4-locular; sementes sem albumen. Hervas ou arbustos com os caules tetra- gonaes e as folhas oppostas ou verticilladas, sem estipulas. Flóres dispostas em espiga; corolla subbilabiada; estames inclusos ; fructo sêcco, divisivel na maturação em 4-2 achenios. . . ......... 2 1 < Flôres dispostas em verticillastros reunidos em cacho; corolla bilabiada ; estames salientes; fructo drupaceo. Arbusto com as folhas oppostas, digi- fadas. 2 ge Se e Lone mpi o jo copo a RE ES o aa Ds Ra q RA Hervas com as folhas oppostas, subpennatifendidas ou 1-2-pennatipartidas; calice 5-dentado ; corolla 5-lobada; fructo divisivel em 4 achenios. 2 DER cc Verbena, L. (pag. 504). ie com as folhas 3 a nadas, inteiras» calice 4- do coronE 4-lobada; fructo divisivel em 2 achenios. . +... ..... Lippia, L. (pag. ova Subfamilia I. — Verbenoideas. Flóres dispostas em espiga; corolla subbilabiada; estames inclusos; fructo sêcco, divisivel em 4-2 achenios. 602. Verbena, L. — Verbena. — Flôres alternas, dispostas em espigas bracteadas; calice tubuloso, 5-dentado; corolla (pequena e lilacinea, nas esp. port.) subbilabiada, com o tubo saliente do calice e o limbo 5-lobado; ovario 4-locular e 4-ovulado; estylete 2-Jobado; fructo divisivel na maturação em 4 ache- nios. Folhas oppostas. Espiga terminal acompanhada de espigas lateraes oppostas (2-4), sahidas da axilla de pequenas bracteas inteiras; espigas fructiferas filiformes, frouxas e muito alongadas (10-25 cm.); achenios de 1,5-2 mm., com 4-5 rugas longitudinaes no dorso e algumas rugas transversaes inferiormente; folhas oblongas ou lanceoladas, inciso-serradas ou pennatifendidas, gla- brescentes ou levemente pubescentes na pagina superior e villoso-pu- bescentes na inferior. Planta erecta, de 340 dm., com o caule aspero A FLORA DE PORTUGAL 505 nos angulos, mais ou menos ramoso. * ou O, Jun.-Dex. Logares humidos e ussombreados, sebes, caminhos : quasi todo o paiz (frequente). Ap Verbena, Urgebão. V. officinalis, L. Planta prostrada ou u prostrado- ascendente. Trás-os-Montes, Minho. Ee ga 8. prostrata, Gr. et Godr. Espiga: as todas solitarias, as frue tiferas cylindricas, densas ou densiúsculas e menos alongadas; achenios de 2-2,5 mm., com uma costa dorsal obtusa e rugas transversaes inferiormente; folhas ovadas ou ovado-oblongas, 1-2- pennaltipartidas ou |-2-pennatisectas, mais ou menos pubescente-villosas nas 2 paginas. Planta prostrada ou ascendente ou menos vezes erecta, de 2-+ dm., com o caule pubescente-villoso, de ordinario bastante ramoso desde a base. o. Abril-Set. Logares humidos ou inundados de inverno, entulhos, caminhos, areias do littoral : Centro e Sul. . . NV. supina, L. Planta glabra ou elabrescente, ascendente ou erecta; FREE um pouco menores (não excedendo 2 mm.). Com o typo (menos frequente). 8. glabrescens, P. Cout. 603. Lippia, L. — Flôres dispostas em espigas bracteadas, alongadas ou capitadas; calice pequeno, 2-4-dentado; corolla subbilabiada, com o tubo saliente do calice e o limbo 4-lobado; ovario 2-locular e 2-ovulado; estylete inteiro; fructo divisivel na maturação em 2 achenios. Arbusto erecto, de 2-3 m., verde, papilloso-aspero, com cheiro suave lem- brando o da Lima; folhas 3-4-nadas, com peciolo curto, lanceoladas, agudas, inteiras; flóres 3-2-nadas, dispostas em espigas frouxas verticilla- das, formando panicula pyramidal, com os eixos e calices puberulento- pubescentes; calice subbilabiado; corolla esbranquiçada. b. Maio-Out. Cult. (Orig. da America do Sul). Lucia-lima, Dóce-lima, Limonete. L. citriodora (Ort.), Kth. Subfamilia II. — Viticoideas. Flôres dispostas em verticillastros reunidos em cacho; corolla bilabiada; estames salientes; fructo drupaceo. 604. Vitex, L. -— Flóres dispostas em cymeiras contrahidas oppostas, for- mando verticillastros, reunidos em cacho; calice brevemente 5-dentado, subbila- biado, accrescente; corolla bilabiada, com o labio superior 2-fendido e o inferior 3-fendido; estames ascendentes, salientes; ovario 4-locular e 4-ovulado; fructo drupaceo, com caroço 4-locular. ; Arbusto erecto, de 1-4 m., exhalando cheiro semelhante ao da Pimenta (principalmente pelos fruetos), com os ramos brevemente tomentosos ; folhas oppostas, de peciolo comprido, digitadas, em geral com 5 foliolos, às vezes 3-7, lanceolados, inteiros, verde-escuros na pagina superior e branco-tomentosos na inferior; corolla lilacinea ou violacea, raras vezes branca; verticillastros reunidos em longos cachos paniculados, com Os eixos e calices branco-tomentosos. b. Jun.-Agosto. Sebes, margens dos rios, terrenos paludosos : Trás-os-Montes; tambem cult. Agno-casto, Arvore da castidade, Pimenteiro silvestre. V. Agnus-castus, L. Familia Il6. — Labiadas. Flóres hermaphroditas (em algun as formas cem os estames inclusos e as antheras mais ou menos abortivas), irregulares ou subregulares, dispostas em verlicillastros I-multifloros, axillares cu reunidos em espigas ás vezes capituliformes; calice gamosepalo, persistente, com 5-4 dentes ou segmentos, tubuloso ou campanulado ou labiado; corolla gamopetala, 2-labiada (em geral o labio superior com 2 se- gmentos, ás vezes completamente unidos, e o inferior com 3) ou 1-labiada ou subregular, provida frequentemente no interior do tubo de um annel de pellos 506 A FLORA DE PORTUGAL transversal ou obliquo completo ou parcial, em algumas formas pequena e sempre fechada (flóres cleistogamicas); estames perigynicos, de ordinario 4, didy- namicos ou subeguaes, ás vezes reduzidos só a 2 (acompanhados ou não de 2 estaminodios); ovario supero, 4-partido ou 4-lobado, 4-locular e 4-oyulado, com o estylete gynobasico ou hemigynobasico, indiviso ou 2-4-ramoso; fructo formado normalmente de 4 achenios (ou menos, por aborto), poucas vezes um tanto carnudos; sementes com albumen pouco abundante ou nullo. Plantas herba- ceas ou subarbustivas ou arbustivas, mais ou menos aromaticas (pelos oleos essenciaes, produzidos em glandulas sesseis ou em pellos glandulosos), com os caules e ramos de ordinario tetragonaes e com as folhas opposto-cruzadas, simples, desprovidas de estipulas. 1! Corolla subregular, com o limbo 4-lobado. . .....ccc cics. Corolla 2-labiada ou Alabiada. .....ccccclcll. a p= 19 Estames 4, subeguaes; achenios arredondados no cimo . ....... 3 Estames 2 (acompanhados ou não de 2 estaminodios); achenios subtetrago- naes,. ironcados DO CIMO. .js 5. sia ais ano ea Lycopus, L. (pag. 911). 2 Calice 5-dentado, com os dentes ne e não arislados; achenios ovoides. Mentha, L. (pag. 508). Calice 4 dentado, com os dentes « concavos e aristados ; achenios oblongos. Preslia, Op. (pag. 911). Rstandes-h, dIAYDAMIDOS ; 2.) = 4 A arara tdo ES he pie De 5 à ASSES Basto nie o 8 oo VISA SM o to 1008 e RL RS da Foo VS a É 2 SE Calice, RA ou irregular, Bag no dorso; achenios sesseis sobre o disco. . ... é 6 Calice 2-lJabiado, com os labios inteiros, 0 superior prov ido no o dorso de um appendiculo escamiforme; achenios inseridos num gynophoro:; corolla o-labiada . a grade Tara no rn a nr o o SEL LaT aa Sic Corolla 2-labiada; achenios com a superficie de inserção pequena e basi- | RE A Vo obesde ad a a sp Eat (e PEN a Corolla Iabiada ou sub- Llabiada:; achenios com a superficie de inserção grande-t mental; -. julio sao Roo a CM Sr o. aq o bi 6 Estames inclusos no tubo darcorolla.: =.“ ico es RR Estames anteriores maiores que os posteriores. . . .......000. 9 Estames posteriores maiores que os anteriores. . . .....c.ccs.0.0 22 Estames rectos, divergentes . .... 0d jo SR Estames ascendentes e mais ou menos arqueado- convergentes sob o labio superior da corolla. . .... a Paviio doe Estames parallelos (pelo menos antes da “anthese) e approximados sob o labio snpenpr da corolla. *.5 5. neo pe esa Puniça be Tod Toa Ned dO DP Verticillastros axillares ou reunidos em espigas terminaes ou em capitulos solitarios ou paniculados; calice 2-labiado. . .... ER Verticillastros reunidos em espigas mais ou menos curtas cory mboso-panicu- JadAS + 2 E PU a DS re VR a e TA, o a DEAR E RE 2 Calice não deprimido, com o tubo roliço ; labio superior da corolla chanfrado. Thymus, L. (pag. 511). Calice fortemente deprimido; labio superior da corolla à-fendido. Coridothymus, Rehb. f. (pag. 514). Calice com 5 dentes eguaes ou subeguaes; bracteas obovado-ellipticas, mais ou menos agudas. ... “ Origanum, L. (pag. 515). Calice 2- nbiado ou sub- labindo:; bracteas suborbiculares ou ovadas, obtusas- ou acutiúsculas. . . cc. 0... Majorana, Mnch. (pag. 515). 10 E] A q Estames (das flóres SLi salientes do tubo da corolla. +... ... 8 A FLORA DE PORTUGAL 507 Calice não deprimido, convexo no dorso; tubo da corolla der ou quasi. Rs DER E (177 a ice SiS dd Satureja, (pag. 516). Calice deprimido, subplano no dorso; “tubo da corolla a Melissa, L. (pag. 517). Fructos sêéceos . ... PRA GSE DM aa CR AUS ds O do, Fructos um lanto eintidoss calice aDtieacante) | com Os Ed ovados, aris - tados; flóres solitarias, axillares. +... . 0... Prasium, L. (pag. 529). Calice não deprimido, aberto na maturação; filetes inappendiculados. . 16 Calice deprimido, 2-labiado, quasi fechado depois da anthese pela approxi- mação dos labios; filetes appendiculados junto do cimo; verticillastros PoUnIdos-gmj ERDIga- + GR Rca os ara e A Calice tubuloso ou tubuloso-campanulado, não intumescido, regular ou sub- EEN SA no cm NG RR SUL cad fa ia ao o cre ao e da var A RE Calice campanulado, intumescido, membranoso, 2-labiado; flóres grandes (3-4 -cm:), 1=Sallgres Ds = o +) Melittis,; Lo (pag. 528) Labio superior da corolla não comprimido ; ERRA com os ramos sub- EZUAeS ed DIR Goi paes DO Labio superior da corolla comprimido lateralmente: “estylete com os 2 ramos CAPOTE] (o rOS ago CR EaD E SP SA RA Phlomis, L. (pag. 522). Achenios ovoides, arredondados no cimo; tubo da corolla não ou pouco am- pliado na fauce. . ... a a 1] Achenios tetragonaes, troncados no cimo ; “tubo da corolla bastante ampliado ERRO E ER ço Sa ST DD AR ORE AADE 11 Calice tubuloso-campannlado, com 5 dentes não dilatados na base; folhas floraes mais ou rienos bracteiformes. . ..... Stachys, L. (pag. 519). Calice afunilado, com 5140 ou mais dentes bastante dilatados na base; folhas floraes subsemelhantes ás caulinares. . ..... Ballota, L. (pag. 521 Corolla com duas invaginações conicas á entrada da fauce e com os lobulos lateraes do labio inferior inappendiculados; dentes do calice espinescentes: antheras com os loculos e a na anthese, e as fendas transversaes. Galeopsis, L - (pag. 522). Corolla s sem invaginações na fance | e com os lobulos lateraes do tabio inferior providos de um appendiculo filiforme ou dentiforme; dentes do calice não espinescentes; antheras com os loculos oppostos, na anthese, e as fendas komgitudinaes .. . 2 Se eee om 1 Eamum, Lo. (pog. 521) Estylete com 4 ramos: bracteas pennatifendido-aristadas; segmentos do labio inferior do calice assovelados. . . ........ Cleonia, L. (pag. 528). Estylete com 2 ramos: bracteas inteiras; segmentos do labio inferior do calice lancenlados:.-727. pitas e Tolosa “Brumella, L. (pag. 524). Antheras com os 2 loculos oppostos, dehiscentes por uma fenda longitudinal commum : verticillastros reunidos em espiga . . . Nepeta, L (pag. 925). Antheras com os 2 loculos divergentes em angulo recto, cada um dehiscente por sua fenda; verticillastros axillares . . ... Glecoma, L., (pag. 526). Dentes do calice espinescentes ou rigido-assovelados; corolla com os lobulos deseguaes, o labio superior erecto e o inferior patente; éstames não incli- nados para a parte anterior do tubo da corolla. +... BOAS E E Pot Dentes do calice nem espinescentes nem assovelados, O superior ás vezes largamente appendiculado ; corolla com os lobulos subeguaes e os 2 labios patentes; estames inclinados para a parte anterior do tubo da corolla. Lavandula, L. (pag. 528). 208 A FLORA DE PORTUGAL postos em espiga ou axillares. +... ..... Sideritis, L. (pag. 526). Calice com 10-53 dentes, de ordinario por fim recurvado- «Patentes; verticillas- tros bracteolados, axillares. . ...... 0. Marrubium, L. (pag. 527). Achenios com a superficie de inserção pequena e basilar; estames com o filete curto, articulado ao connectivo comprido, que tem na parte anterior um Joculo oblongo da anthera e na parte posterior um loculo rudimentar ou um appendice em forma de colhér. . ....... Salvia, L. (pag. 518). Achenios com a superficie de inserção grande e ventral; estames com o filete provido abaixo do meio de um appendice dentiforme e com a anthera linear, A-locular.. . . . 2... 0.0... Rosmarinus, L. (pag. 530). | | Corolla com o labio superior curtissimo, chanfrado, o inferior comprido, 3- DE Calice com 5 dentes, erectos; verticillastros desprovidos de bracteolas, dis- 25 lobado, e o tubo com um annel de pellos interno. . Ajuga, L. (pag. 580). Corolla com um Jabio unico (o inferior), 5-lobado, e o tubo desprovido de annel de pellos interno. . . .......... Tencrium, L. (pag. 581). Subfamilia I. — Estachyoideas. Estylete gynobasico; ovario sessil; lobulos do disco alternos com os loculos do ovario; achenios com a superficie de inserção pequena e basilar. Tribu I. — Saturejeas (1). — Labio superior da corolla plano ou levemente concavo; estames (nas flóres normaes) salientes, subeguaes ou didynamicos. Subtribu |. — Menthineas. — Corolla subregular, com o limbo 4-lobado; estames rectos, eguaes. 605. Mentha, L. — Verticillastros multifloros, axillares ou reuidos em espigas, ás vezes capitadas; calice regular ou subbilabiado, com 5 dentes planos, não aris- tados; corolla com o tubo incluso ou subincluso e o limbo 4-lobado, de lobulos subeguaes; estames 4, eguaes; achenios ovoides, arredondados no cimo. Plantas vivazes, estolhosas, bastante aromaticas, com as flóres rosadas ou lilacineas ou brancas. : | Calice regular, com a fauce aberta na maturação . .... RE E 2 | <« Calice subbilabiado, com a fauce fechada na maturação por “pellos villosos; verticillastros axillares, afastados; corolla de ordinario rosada . ... 9 Verticillastros todos axillares, afastados; folhas subovadas ou | lanceoladas,. as caulinares pecioladas, as floraes sesseis ; calice campanulado ; corolla rosada. Planta mais ou menos pubescente. 2. Jun.-Agosto. Cult., pouco. (Orig. da Europa). . .... Vergamotta. (M. gentilis, L.). M. arvensis x viridis. Folhas sesseis (as inferiores ás vezes eo calice campanulado ; 3 espiga cylindrica ou conico-cylindrica. . ... Ê + Folhas pecioladas (as superiores ás vezes subsesseis); calice tubuloso : 7 | Folhas subarredondadas ou oblongo-ellipticas, obtusas ou obtusiúsculas (pelo menos as inferiores), com as nervuras todas mais ou menos proeminentes, reticulado-rugosas na pagina inferior; corolla de ordinario branca ... 5 4 4 Folhas lanceoladas ou ovado-lanceoladas ou oblongo-lanceoladas, agudas ou acutiúsculas, só com a nervura média e as secundarias salientes, as restan- tes mais*ou menos obsoletas; dentes do calice assovelados ; indumento for- mado de pellos conicos, septados, simples, ou subnullo. +... ... 6 " js reunidos em espiga, ás vezes capitada . . ........ 3 «eme (1) Da Tribu das Ocimoideas cultiva-se com muita frequencia o Ocimum minimum, L. (Man- gericão), de folhas ovadas pequenas, e em menor escala o 0. Basilicum, L. (Mangericão grande), de folhas grandes oblongas, plantas oriundas da Asia occidental. =, E A FLORA DE PORTUGAL 509 Planta espontanea, de 2-6 dm., mais ou menos villosa ou hirsuta, com pellos septados crespos, uns pre outros ramosos ; dentes do calice brevemente triangular-lanceolados. 2. Maio-Out. Vallas, margens dos rios e pantanos, di humidos : quast todo o paix (frequente). ds ce Menthastro. M. rotundifolia, L. -F olhas com a largura excedendo metade do comprimento : — Folhas subarredondadas ou oblongo-arredondadas (até 4 x 3 em.), delgadas, com as nervuras menos proeminentes, verdes nas duas paginas e mais ou menos villosas, irregularmente serradas. Prin- cipalmente no Norte e Centro. . .. a glabrescens, Timb.-Lag. — Folhas inferiores oblongas (até 4 x 2,5 cm.), as superiores mais arredondadas, todas um tanto grossas, villosas nas duas paginas, bolhosas e verdes na pagina superior, acinzentadas e com as ner- vuras muito proeminentes na ea inferior, crenadas. Principal mente no Centro e no Sul. Eater Do vai to Posta RN DLL Briq. + Folhas com a largura subegual a metade do comprimento (4-4,5 x %2,3 cm), oblongo-ellipticas, subrugosas e villosas na pagina supe- rior, densamente branco-villosas na pagina inferior, irregularmente crenadas. Aqui e alli, pouco frequente... .. craspedota, Brig. Planta cultivada ou oriunda dos logares cultivados, de 2-7 dm., glabrescente, com alguns pellos simples, rigidos, septados, e raros ou nullos pellos ramo- sos; dentes do calice mais alongados, um tanto assovelados; folhas obtusas ou obtusiúsculas (ás vezes as superiores, proximas da inflorescencia, menos largas e brevemente agudas), verdes nas duas paginas, mais ou menos Do- lhosas na superior e fortemente reticulado-nervosas na inferior, crenado - serradas ou serradas. 2x. Jul. Cult. e espont. nas hortas. Hortelã. M. rotundifolia x viridis (1). intrusa, P. Cout. Folhas glabras ou glabrescentes; bracteas glabras ou celheadas ; pedicellos slabros, bem como os calices pelo menos na base; corolla de ordinario rosada ou lilacinea. Planta de 4-7 dm., com o caule glabro. x. Jul. Cult. (Orig. da Europa). . cc... Hortelã. M. viridis, L. Folhas pubescentes ou glabrescentes na pagina superior e branco-tomentosa s na inferior; bracieas lanuginosas; pedicellos e calices villosos; corolla rosada ou branca. Planta de 240 dm., com o caule puuespentes -esbran qui- cado. 2x. Jun. nado: ot humidos, margens dos rios : Doiro, prox. de Gaya (rara). . SR per pes ra asi ro q edi MEslonatolias Hds: Verticillastros globoso-capitados ; corolla provida internamente de um annel de pellos, de ordinario rosada. Planta de 3-9 dm. 2. Jul-Out. Vallas, rios, aguas estagnadas, logares humidos . . Hortelã da agua. M. aquatica, L. + Panis com a largura excedendo metade do comprimento : Folhas profundamente serradas (dentes com 1-2 mm. de fundura), largamente ovadas, cordiformes ou arredondadas na base, de ordi- nario majusculas (cerca de 6-5 x 4-3 em.), mais ou menos pubes - centes e com peciolo comprido (1-2,5 em.). Planta robusta. Beira, Estrem., Alemt., litt. . . ... “à capitata (Op.), Briq. = Folhas levemente ser adas (dentes não excedendo 41 mm.), com frequencia pequenas (1,5-4 x 1-3 cm.), de peciolo curto (raras vezes excedendo 1 em.) : — Folhas bicolores, mais claras na pagina inferior, de ordinario muito pubescentes de um e outro lado, cordiformes ou arre- dondadas na base, ovadas ou ovado-ellipticas ou ovado-arredon- dadas, obtusas ou obtusiúsculas. Planta de menor porte. Prin- cipalmente perto do littoral : Beira, Estrem., Alemt. lit. 3. Broteriana, P. Cout. y | 510 A FLORA DE PORTUGAL rior e mais ou menos pelludas na inferior, arredondadas ou brevemente attenuadas na base, umas largamente ovadas outras subarredondadas, com dentes irregulares afastados ou obsele- a — Folhas subunicolores nas duas paginas, glabrescentes na supe- tos, oblusiúsculas ou acutiúsculas ou breve e repentinamente acuminadas. Planta EEE de caules glabrescentes. Estrem.. 7. brevidentata, P. Cout. as E Folhas com a largura 'subegual a metade do comprimento (6,5-5 x 3-2,5 em.), oblongo- lanceoladas ou ovado-lanceoladas, attenuadas na base e de peciolo comprido (1,5-2 em.), irregularmente serradas, um tanto agudas no cimo. Planta robusta. Beira litt., Estrem. rue ô. acuta (Op.)) H. Braun. Veritas dispostos de e pa em espiga subcylindrica ou ovoide; co- rolla internamente glabra ou com annel de pellos incompleto, rosada. 8 Planta mais ou menos densamente villosa, de 4-10 dm.; corolla internamente glabra ou um tanto Nasa 2. Jun.-Set. Espont. aqui é alli, com os pro- genitores . E tv rA cc M. aquatica x rotundifolia. Folhas ovadas ou oy ado: oblongas (3-3,5 x 3-2,5 em.), brevemente ser- radas (dentes não excedendo 1 mm.), com pellos espalhados na pagina superior e mais ou menos pubescentes na inferior; corolla internamente elabra ou subglabra ; espiga densa, de 1-5 em. de comprimento. Beira litt., Estrem. . . .. ea evo RÃ) Sci, RA Folhas ovado-oblongas ou ovado- arredondadas (6-3,5 x 4,5-3 cm.), agu- damente serradas (dentes com 1-2 mm.), densamente pubescentes nas duas paginas, subacinzentadas ; corolla um tanto pelluda internamente ; espiga de 6-4 x 1,5 cm. Planta mais hirsuta. op prox. de Aveiro. EP (2). Marixi, Samp. Planta glabra ou glabrescente, de 5-7 dm:; : corolla internamente glabra; canles com es avermelhados. 2. Maio-Out. Cult. e raras vezes SUDESQDNE: ar ses mia cc. + M. aquatica x viridis. Folhas ovadas (3-3 x 358 5-2,5 em. e cordiformes na base, brevemente ser- radas; espiga curta, ovoide ou oblonga. Planta com cheiro suave. Minho, Estrem., Alg. Horteli-pimenta bastarda. (1). citrata, Ehrh. Folhas lanceoladas ou oblongo-lanceoladas (as inferiores bastante grandes, chegando a 7 em. de comprimento), serradas; espiga mais ou menos comprida. Planta muito aromatica. Horteli-pimenta. (2). piperita, Huds. Planta de 0,5-1,5 dm., filiforme, prostrada e ás vezes radicante, glabra ou clabrescente; verticillastros paucifloros; folhas pecioladas, orbiculares, pequenas, inteiras. x. Jul. Muros, rochedos : subespont. no Minho (bacia do vio Neiva, Porto prox. ao rio). Lórig. da Corsega e Sardenha]. EN ARMA NTao a PRO ARS RRT : M. Requieni, Bili. Planta de 1,5-4 dm., pobmti prostrada ou 1 ascendente ou suberecta, radi- cante na base; verticillastros multifloros; folhas pecioladas, ellipticas ou obovadas, attenuadas na base, levemente serrilhadas ou subinteiras. 2:. Jun.- Agosto. Logares humidos ou inundados de inverno, vallas, margens dos rios : quasi todo o paix (frequente) . Poejo. M. Pulegium, L. Caules glabrescentes ou tenuemente pubescente- puberulentos; folhas gla- brescentes nas duas pr: Planta esverdeada. Norte e Centro. a. vulgaris (Mill. ) Caules densa é e br evemente tomentoso- -pubescentes, com pellos primeiro retrorsos e depois patentes; folhas mais ou menos pubescentes nas duas paginas. Planta subacinzentada. Quasi todo o paiz, sobretudo frequente no Centro. . ... B. tomentella (Hoffgg. et Lk.), P. Cout. Caules densa e longamente villoso-pubescentes, com pellos patentes; Nº a a” A FLORA DE PORTUGAL 511 ) folhas de ordinario densamente villoso-pubescentes. Planta subesbran- quiçada. Centro e Sul, sobretudo frequente no Alg. 7. gibraltarica (Willd.), Batt. et Trab. 606. Preslia, Op. — Verticillastros multifloros, axillares; calice tubuloso, regular, com 4 dentes concavos, obtusos e aristados; corolla com o tubo subincluso e 0 limbo 4-partido, de lobulos subeguaes; estames &, eguaes; achenios oblongos, arredondados no cimo. - Planta de 2-4 dm., estolhosa, com os caules prostrados ou ascendentes ou suberectos, glabros, esbranquiçados; folhas linear-lanceoladas ou lineares, fortemente pontuado-glandulosas, inteiras ou subinteiras; verticillastros todos afastados, com as folhas floraes semelhantes ás caulinares e as folhas da extremidade do caule estereis; bracteolas ovado-lanceoladas, adherentes inferiormente, formando na base de “ada verticillastro um involucro fen- dido; corolla rosada ou lilacinea, villosa externamente. 2, Jun.-Set. Loga- res humidos, pantanos : Norte e Centro . . . . P. cervina (L.), Fresen. 607. Lycopus, L. — Verticillastros multifloros, axillares; calice campanulado, regular, com 5 dentes planos, attenuado-aristados; corolla afunilada, com o tubo incluso e 0 limbo 4-lobado, de lobulos subeguaes; estames ferteis 2 (os anteriores), salientes, acompanhados ou não de 2 estaminodios (posteriores), filiformes e inclu- sos; achenios subtetragonaes, troncados no cimo. Verticillastros pequenos, globosos, compactos, com as folhas floraes semelhan- tes ás caulinares; bracteolas externas ás vezes maiores que os calices e as internas pequenas; corolla branca. Planta erecta, verde, estolhosa, de 3- 8 dm., glabra ou pubescente. x. Jul.-Set. Pantanos, logares humidos, val- Pd margens dos rios : quasi todo o paix. Marroio da aqua. L. europaeus, L. E olhas sinuado- dentadas sinuado-lobadas ou subpennafendidas. a. vulgaris, P. Cout. Folhas pennatifendidas, subpennatiseetas 1 na base. Planta com frequen- cia maior e mais ramosa. Tão ou mais frequente do que a. 8. elatior, Lge. Subtribu Il. — Thymineas. — Corolla 2-labiada; 4 estames didynamicos (os ante- riores maiores), com os filetes rectos divergentes desde a base. 608. Thymus, L. — Verticillastros paucifloros, axillares ou reunidos em espi- gas terminaes ou em capitulos solitarios ou paniculados; calice campanulado ou campanulado-tubuloso, 2-labiado, com o labio superior 3-dentado ou 3-fendido e o inferior profundamente dividido em 2 lacinias assoveladas; corolla 2-labiada, com 0 tubo incluso ou saliente, recto, o labio superior subplano, erecto, chanfrado ou 2-lobado, e o inferior 3-lobado com o lobulo médio maior; estames didynamicos, com os filetes rectos divergentes; achenios ovoides, lisos. Plantas arbustivas ou subarbustivas ou vivazes, muito aromaticas, com as folhas pequenas, inteiras e mais ou menos pontuado-glandulosas. Calice com os 3 segmentos do labio superior mais ou menos estreitos e com- pridos (excedendo ou subegualando 1/3 do comprimento total do calice); | folhas subplanas, com as nervuras lateraes pouco visiveis; corolla branca. ... : 2 Calice com os 3 dentes do labio superior mais ou menos largos e curtos (não altingindo 1/3 do comprimento total) ou obsoletos. +... cc... t Calice com os 3 segmentos do labio superior muito pouco mais largos que Os 2 do labio inferior, todos 5 longamente plumoso-celheados; folhas ecauli- nares não celheadas na base. ... e E E RS o 3 Calice com os 3 segmentos do labio superior bastante mais largos que os 2 do 2 labio inferior, os primeiros com celhas remotas, os segundos com celhas 512 A FLORA DE PORTUGAL — glabras ou glabrescentes; verticillastros axillares, mais ou menos afastados, com as folhas floraes subsemelhantes ás caulinares. Planta de 3-4 dm,, erecta ou ascendente. b. Jun.-Jul. Beira merid.; tambem cult. AIRES brachychaetus (Wk.), P. Cout. Segmentos a Elise seliformes, rigidos, amarellados ; verticillastros pelo menos os superiores approximados em capitulos, de ordinario majusculos (20-10 mm. de diametro, raras vezes 10-6 mm.), ás vezes paniculados:; folhas caulinares oblongo-lanceoladas ou ovado-lanceoladas glabrescentes ou subtomentoso-esbranquiçadas folhas floraes subsemelhantes ás caulinares ou mais largas (largamente ovadas). Planta de 2-4,5 dm., erecta ou diffusa, ramosa. b. Março-Agosto. Outeiros sêccos, charnecas, pinhaes, logares pedregosos, caminhos : quasi todo o paix (frequente). : Bella-lux. T. Mastichina, L. | rigidas regulares; folhas caulinares celheadas na base, oblongo-lanceoladas, Segmentos do calice molles, herbaceos:; verticillastros reunidos em capitulos pequenos (6-8 mm. de diametro), densos, globosos, paniculados; folhas caulinares ovadas ou ovado-oblongas, tenuemente tomentoso-esbranquiça- das; folhas floraes bracteiformes, mais largas. Planta de 2-4 dm., diffusa, muito ramosa. b. Maio-Agosto. Outeiros séccos, charnecas; Alg. Tomilho alvadio. T. tomentosus, Willd. Folhas floraes semelhantes ás caulinares ou pouco diversas; verticillastros axillares, reunidos em espiga folhosa frouxa ou densa, ás vezes capitada; corolla rosada, raras vezes branca. ; go 5 Folhas floraes muito mais largas que as caulinares, bracteiformes: verticillas- tros reunidos em capitulo. Dorado PRE o 9 Folhas planas ou subplanas, celheadas na base. Plantas prostradas ou pros- trado-ascendentes, mais ou menos ás vezes longamente radicantes .. 6 Folhas todas ou pelo menos as inferiores enr oladas. Plantas erectas ou pros- tiradas DEDaSe 28%, 4; Ed MS Dre A Ed PA DR 1 Folhas com as nervuras lateraes muito visiveis; labio superior do calice com I 3 dentes profundos, subeguaes. Planta de 1-3 dm., prostrada ou ascendente. 2. Jun.-Agosto. Norte e Centro; tambem cult. Serpão. T. Serpyllum, L. Verticillastros dispostos- em espiga; folhas obovado-ellipticas, pouco celheadas na base, com as nervuras menos proeminentes; caules alterna e Pipes pubescentes. Trás-os-Montes, Minho, Beira litt. : a. ovatus (Mill.), Brig. Verticillastros “globoso- capitados; folhas obovadas, mais celheadas na base, com as nervuras lateraes muito proeminentes até á margem; cau- les como em «. Serra da Estrella. . . ...... Db. ligusticus, Briq. Folhas sub-l-nerveas (com a neryura média forte e as lateraes obsoletas), espatulado-lineares, longamente celheadas na base; labio superior do calice com 3 dentes deseguaes (o médio maior) ou subinteiro. Planta longamente prostrada, com ramos curtos erectos, densamente folhosos, cespitosos. b. Jul.-Set. Terrenos sêccos SR pinhaes, muros. Ea Tormentéllo. T. caespititius, Brot. Flôres pequenás (6- 40 mm.); labio superior do calice apenas denticulado ou subinteiro. Trás-os-Montes, Minho, Beira. a. genuinus, P. Cout. Flóres majusculas (12-14 mm.); labio superior do calice mais profunda- mente dentado. Planta mais robusta. Allemt. litt. : arred. de Setubal. B. macranthus, Samp. Sa Halvrêe ro Folhas celheadas na base. Plantas espontaneas. 8 Folhas nuas na base, linear-lanceoladas ou oblongas; olhas floraes visivel- é mente mais largas que as floraes. Planta de 4-3 dm., erecta ou aszendente, (1) Talvez seja o hybrido T. Mastichina X. Serpyllum 41 À Y º | A FLORA DE PORTUGAL 513 com os caules brevemente tomentosos. b. Maio-Jul. Cult. (Orig. da Europa). RR ANNE E a poco Ng nad RO! RM Tomilho. T. vulgaris, L. Verticillastros todos Mogno ou Os superiores frouxamente agelomera- MORA ma a Rio : o. q. verticillatus, Wk. Verticillastros re unidos em capitulo te seminal eloboso ou oblongo. p. capitalus, Wk. Folhas caulinares estreitas, lineares, muito enroladas, mais ou menos tenue- mente tomentosas, e as floraes subsemelhantes ás caulinares. Planta tomen- tosa ou villoso-tomentosa, de 1,5-3 dm., erecta ou ascendente ou prostrado- ascendente. b. Marco-Jul. Outeiros áridos, pinhaes, logares arenosos, camanhogi e es PA o O EN pipe REAd PARAR DR REINO IR 4, 7 p É JA o é “+ Verticillastros e “distincios, formando espiga folhosa longa e interrompida. Norte e Centro... = otite MR DUE Ps OR — Verticillastros paucifloros ; flores pequenas. - à. gracilis, Bss. — Verticillastros multifloros; flóres maiores. 2. floribundus. Bss. + Verticillastros approximados em espiga densa e curta, ovoide; labio superior do calice com os dentes de ordinario mais fundos e mais estreitos. Planta a sempre mais tomentosa. Beiras, Estrem. , Alemt LDA Pa os o Da silvestris (Hofigg. et Lk.), Brot. Folhas caulinares umas incenladas subplanas outras nentes enroladas, as floraes mais largas, ovado-lanceoladas ou lanceoladas. Planta tomentoso- esbranquiçada. as Maio-Jun. Outeiros, egónes séccos : Estrem. (pouco fre- quente). . ... Drs Sgo E-“BIrtas - Wand Folhas quasi não glandulosas, glabras; espiga oblongo-cylindrica, inter- rompida na base. Planta prostrada. Em Port,?.. * a. legitimus, Bss, Folhas glandulosas, glabrescentes; espiga oblongo-cylindrica, subinter- rompida. Planta prostrada. . ..... “BP. intermedius, Bss. Folhas muito glandulosas, glabrescentes; capitulos nasais subglobosos. Blaniareérecia pm. emo à as fc apitalus, Res Folhas muito glandulosas, tomentosas, esbranquiçadas; espiga densa, oblonga. Planta erecta ou diffusa. . ........ S&S erianthus, Bss. [4] Folhas mais ou menos pecioladas, não celheadas ou apenas brevemente celheadas na base; bracteas ovadas ou ovado-arredondadas, acutiúsculas Or aAneniseulaso corolla” DIanGã: Taro ds ao a aa ES ao ar SE DÃO A) Folhas sesseis, lineares ou subsetiformes, longamente celheadas: bracteas ovadas ou ovado-lanceoladas, mais ou menos agudas, com frequencia pur- purascentes; corolla de ordinario rosada, ás vezes branca. PEPINO ns RR 6 Folhas ellipticas ou oblongas (a maior largura no meio), com peciolo curto, brevemente celheadas na base, fortemente glanduloso-pontuadas, muito ennúladas. . . ss. dd rates dd Folhas ovadas (a maior largura junto da base), com * peciolo mediocre ou majusculo (ás vezes quasi do tamanho do limbo), não celheadas, obsoleta- mente glanduloso-pontuadas, com a margem enrolada. Plantas esbranqui- E DERTOR ta So pro dc Serpa Z ie Arte go TA ERRA io Cor Sa SS IE e Labio superior do calice quasi do tamanho do inferior e com os dentes leve- mente deseguaes (o médio submaior), pouco profundos, apenas celheados; capitulos de ordinario solitarios, terminaes; folhas glabras na pagina supe- rior (excepto ás vezes na base), glaucas, carnudas. Planta de 2-4 dm., erecta ou ascendente, com os ramos levantados. b. Março-Set. Areias mari- timas : Alemt. e Alg. PE TRE “+ T. carnosus, Bss. Labio superior do calice menor que « o inferior e com os dentes eguaes, pro- fundos, celheados; capitulos de ordinario subcorymbosos, os lateraes dis- 33 514 A FLORA DE PORTUGAL postos em ramos curtos pouco numerosos. Planta de 2-3 dm., com os ramos levantados. b. Jul.-Agosto. Areias e rochedos maritimos (raro). (1) T. Welwitschi, Bss. Folhas brey emente av velludadas n na “Pagina infórior e glabras na superior, verde-pallidas. Alg. . ..... Res AE genuinus. Folhas breve e densamente avelludadas tambem na pagina superior, subacinzentadas. Alemt. litt. : Portinho da Arrabida. 8. velutinus, P. Cout. Labio superior do calice com 3 dentes largamente triangulares, subeguaes, apenas celheados; capitulos pequenos (6- -8 mm. de diametro), subglo- bosos; bracteas tenuemente tomentosas, de ordinario verdes. Planta de 2-4 dm., muito ramosa, diffusa. b Maio-Jul. Charnecas, areias e pinhaes : Alemt. : principalmente perto do littoral. . T. capitellatus, Hoffgg. et Lk. Labio superior do calice com 3 dentes triangular-assovelados, deseguaes (0 médio acentuadamente maior), muito celheados; capitulos medionres (11-18 mm. de diametro), subglobosos ou oblongos; bracteas tomentosas, de ordinario avermelhadas. Planta de 2-4 dm., muito ramosa. b. Abril-Jul. une sêccos e arenosos, charnecas : Alemt. litt. e Algarve. T. camphoratus, Hofigg. et Lk. bosos ou oblongiúsculos (12-18 mm. de comprimento). Planta de 4-4 dm. sá diffusa, ascendente ou prostrado-ascendente. b. Maio-Set. Charnecas, pinhaes, logares sêccos : Estrem. e Alemt. litt. , Tomilho pelludo. T. villosus, L. Bracteas lobado-serradas;; tubo da corolla (com 10-6 mm.) mais ou menos saliente do calice, raras vezes subincluso; caules de ordinario longa e densamente villosos. Ri cid o. &. villosus, P. Cout. Bracteas subinteiras; tubo da corolla, (com 5-6 mm.) incluso ou subin- cluso no calice; caules com pellos mais curtos, subtomentosos. Menos frequente que o anterior . . <<... Db. lusitanicus (Bss.), P. Cout. | Bracteas muito inteiras; capitulos oblongos. . . .....ccccccc cv. 1k Capitulos majusculos (15-25 mm.), de ordinario um tanto frouxos; folhas fortemente glanduloso-pontuadas, muito enroladas; labio superior do calice. com 3 dentes triangular-alongados. Planta de 2-4 dm., prostrado-ascen- dente. b. Outeiros calcareos e pedregosos ; : arred. de Tavira. A *T. ciliatus (Desf.?), Hoffgg., et Lk. / Capitulos muito grandes (28 k0 mm.): folhas fracamente glanduloso-pon-. tuadas, com a margem enrolada; labio superior do calice com 3 dentes curtos, largamente triangulares; tubo da corolla alongado (13-15 mm.), muito saliente do calice. Planta de 1,5-2,5 dm., ascendente. b. Marco-Jul. ba áridos e charnecas : Baixas do Guadiana, Algarve. Herva ursa, Tomilho cabeçudo. T. cephalotus, L. 609. “Doridothyimus, Rchb. f. — Verticillastros paucifloros, reunidos em capitulos: calice muito deprimido, com o labio superior 3-denticulado e o inferior profundamente dividido em 2 lacinias assoveladas; corolla 2-labiada, com o tubo saliente, recto, 0 labio superior obcordiforme 2- fendido e o inferior 3- -lobado, com o lobulo médio maior: estames didynamicos, com os filetes rectos divergentes; achenios ovoides, lisos. Capítulos oblongos, com as bracteas densamente imbricadas, celheadas, fre- quentemente avermelhadas; corolla rosada, poucas vezes branca; folhas sesseis, lineares, pequenas, grossas, um tanto dobradas ao meio, forte- mente glanduloso-pontuadas, com fasciculos densos axillares de folhas novas. Subarbusto aromatico, de 2-4 dm., muito ramoso, cespitoso, com RS O nr E ER TE o A o am (1) Talvez seja o hybrido T. carnosus X, Mastichina. ; Bracteas mais ou menos lobado-serradas ou subinteiras; capitulos subglo- A FLORA DE PORTUGAL 15 os ramos esbranquiçados. b. Jul.-Set. Charnecas, outeiros séccos : Beira litt., Estrem., Alemt. litt. e Alg. +... .. CG. capitatus (L.), Rchb. 610. Origanum, L. — Verticillastros 1-paucifloros, reunidos em espigas mais ou menos curtas corymboso-paniculadas, com bracteas grandes, acerescentes, approximadas, obovado-ellipticas, mais ou menos agudas; calice campanulado, com 5 dentes eguaes ou subeguaes; corolla bilabiada, com o tubo saliente, o Jabio superior erecto, chanfrado, e o inferior 3-lobado com o lobulo médio maior; estames didynamicos, com os filetes rectos divergentes; achenios ovoides ou oblongos, lisos. Plantas vivazes ou subarbuslivas, com as folhas inteiras ou subin- teiras, planas. LA Calice com glandulas purpureas numerosas; folhas subsesseis ou com peciolo curto, ovadas, fortemente pontuado-glandulosas nas duas paginas; espigas alongadas, densamente fasciculadas, dispostas em thyrso oblongo interrom- pido; bracteas 2 vezes maiores que o calice, purpurascentes; corolla cór 17 de carne ou branca. b. Maio-Jun. Em ao onde? | da eae o 0. compactam, Bth. Calice com n glandulas doiradas 1 mais ou menos numerosas; folhas com peciolo curto ou “mediocre, fracamente pontuado-glandulosas, ovadas ou ovado- CORRER RO a RREO 235, 0 6d jan at pa EDS cn iara OD, mo, O, e MUER eia pe 2 Bracteas um pouco maiores que o calice, herbaceas; corolla rosadá; espigas reunidas em corymbos dispostos em Rana mais ou menos larga, com Os ramos erecto-patentes. x. . . ....... Dr PR À ep ps (ea =] DE Bracteas intensamente purpurascentes; espigas oblongas, curtas. Planta de 3-5 dm., e a Jun.-Jul. Margens do rio Minho. var. purpurascens, Briq. Bracteas 1 maiores “que o) calice « 0 dobro ou mais, subpapyraceas, Rd ; 2 corolla branca; panicula de ordinario estreita, thyrsoide. Planta de 4-7 dm., pubescente ou villoso-pubescente. 2. Jun.-Set. Outeiros sêccos, sebes, margens dos campos. . ... cc... Ouregão. O. virens, Hoffgg. et Lk. Espigas curtas, oblongas. Quasi todo o paix (frequente). PR Ouregão ordinario. «. genuinum. Espigas “alongadas (d5- 30 mm.), prismatico-subroliças. Centro e Sul menos fr equente). Ouregão longal. 8. macrostachyum (Hoffgg. et Lk), P. Cout. 611. Majorana, Mnch. — Verlicillastros 1-paucifloros, reunidos em espigas mais ou menos curtas, corymboso-paniculadas, com bracteas grandes, approxi- madas, ovadas ou suborbiculares, acutiúsculas ou oblusas; calice 2-labiado ou sub-1-labiado, com o labio superior grande 3-dentado ou subinteiro e o inferior 2-partido, ás vezes muito pequeno ou subnullo; corolla 2-labiada, com o tubo mais ou menos saliente, o labio superior erecto, chanfrado, e o inferior 3-lobado, com 0 lobulo médio de vrdinario maior que os lateraes; estames didynamicos, com os filetes rectos, divergentes; achenios lisos. Labio superior do calice 3-dentado e o inferior 2-partido; folhas ovadas ou ovado-lanceoladas, attenuadas na base e no cimo, com peciolo curto; bracteas largamente ovadas, acutiúsculas. Planta de 4-5 dm., inteiramente crespo-pubescente, acinzentada. x. . ... M. majorica (Camb.), Brig. Espigas alongadas, oblongas ou subcylindricas. Areias, pinhaes: Alfeite (espont. ou subespont.?). cc var. lusitanica (Rouy), P. Cout. Labio superior do calice grande, subinteiro, e o inferior muito pequeno ou nullo ; folhas ovadas, obtusas, com peciolo curto; bracteas obovado-arredondadas, obtusas; espigas oblongas, capitadas; corolla branca. Planta de 3-5 dm., muito aromatica, completamente esbranquiçado-tomentosa. Z ou b. Maio- Set. Cult. (Orig. Ra America do Norte, da Asia média e Arabia). Mangerona. M. hortensis, Mnch. 516 A FLORA DE PORTUGAL Subtribu Ill. — Melissineas. — Corolla 2-labiada; estames 4, didynamicos (os anteriores maiores), arqueado-convergentes sob o labio superior da corolla. 61 2. Satureja, L. — Verticillastros pauci-multifloros, axillares, ás vezes com as folhas floraes superiores bracteiformes; calice roliço, campanulado ou tubuloso, regular ou mais ou menos 2-labiado; corolla com o tubo do tamanho do calice ou maior, cavo, recto ou quasi, 2-labiada, com o labio superior plano ou levemente con - I ; inteiro ou chanfrado, e o labio inferior 3-lobado, com o lobulo médio de ordinario maior que os lateraes; estames didynamicos, arqueado-convergentes sob 0 labio superior da corolla; achenios ovoides, lisos. ' E Calice regular ou subbilabiado; flóres pequenas (5-8 mm.), bracteoladas ; folhas inteiras” ou Subimtéiras» e sen a E E 2 Calice visivelmente bilabiado: flóres de ordinario maiores: folhas mais ou menos serradas ou crenadas, raras vezes subinteiras . ........ 5 Verticillastros com as 2 cymeiras contrahidas, pedunculadas . .... 3 Jerticillastros com as 2 cymeiras frouxamente dichotomicas, pedunonladas: folhas ovadas ou oblongas: corolla esbranquiçada. Planta de 1,5-4,5 dm, multicaule, erecta ou ascendente, muito ramosa, tomentoso- “esbranquiçada, aromatica. b. Jul.-Agosto. Em Port., onde ? . * S. marifolia (Bth.), Car. r Planta annual, de 1-3 dm., ramosa desde a base, pubescente-puberulenta, aromatica ; calice campanulado, com 10 nervuras na base; folhas grossa- mente pontuado-glandulosas nas 2 paginas, linear-lanceoladas ; veriicillnsE tros paucifloros, “corymbiformes; corolla branca ou lilacinea. q. Jul.-Set. Cult. (Orig. da Europa mediterranea) . . . Segurelha. S. hortensis, L. Plantas subarbustivas, espontaneas; calice subeylindrico, com 13 nervuras na base; folhas miuda e obsoletamente olandulosas Eae ns PD AN Ri TREE 4 Achenios arredondados no cimo; cymeiras 3-10-floras, com as flóres nutantes; calice de 4-5 mm., com os dentes longamente celheados; corolla purpuras- cente; folhas ovado-lanceoladas ou elliptico- -lanceoladas, com a margem levemente enrolada. Planta ramosa, com os ramos flexuosos. b. = Pá S. graeca, L. Planta n mais ou menos « pubescente, de 3 o dm.; ; cymeiras inclinadas (para o mesmo lado as do mesmo verticillastro e alternadamente para lado diverso as dos differentes verticillastros):; folhas mais ou menos del- toideo-lanceoladas, agudas; corolla pequena, saliente do calice 2-3 mm. Abril-Out. Logares sêccos, úridos e arenosos : Estrem., Alemt., Alg. Hysopo bravo. var. micrantha (Brot.), Brig. Achenios apiculados no cimo; cymeiras multifloras, densas, com as flóres erectas: calice de 3-5 mm., com os dentes brevemente celheados; folhas ovado-lanceoladas ou lanc coladas, com a margem muito enrolada. Planta de 2-4 dm., pubescente-puberulenta, com os ramos levantados. b. Maio-Agosto. Terrenos pedregosos e sêccos, sebes : Beira transm., lilt. e merid. S. Juliana, L. | Verticillastros com as cymeiras pedunculadas ou multifloras; calice com o 5 / tubo direito ou curvo, não gibboso. . ... ERR <- 6 Verticillastros com as cymeiras sesseis e fediidas da uma a 2- 3 flóres axillares pedicelladas; € calice muito gibboso anteriormente, na parte infe- rior; bracteolas muito pequenas ou subnullas. Planta lenhosa na base, com as flóres excedendo as folhas e as corollas grandes (mais do dobro do calice) purpurascentes, 22. Maio-Jul. Logares séccos, áridos ou pedregosos, muros... ras à s. alpina ( (15 ), Scheele. Calice com pelos curtos, gancheados, inclinados para deante; folhas A FLORA DE PORTUGAL 517 5 ovado-ellipticas, com peciolo curto. Planta de 1,5-4 dm., com os caules pubescente-puberulentos. Montanhas de Trás-os-Montes e da DER Essas bia da sta A toi a qrançtensts- (DES ent: Brig. Calice com pellos mais compridos, recurvados para deante; folhas larga- mente ovadas, com peciolo comprido (1-2 em., pelo menos, nas folhas inferiores). Planta de 4-5 dm., com os caules vestidos de pubescencia encostada. Trás-os-Montes : Serra de Rebordãos. 8. patavina (Pers.), Brig. Verticillastros com as cymeiras mais ou menos fronxas, frequentemente corymbiformes ou umbelliformes, e com bracteolas muito pequenas; corolla majuscula ou mediocre (20-8 mm.), lilacinea ou raras vezes branca; folhas ovadas ou ovado-arredondadas. Planta de 2-8 dm., ramosa, muito aroma- tica. 2. Abril-Dex. Logares sêccos e áridos, sebes, caminhos. Neveda, Herva das azeitonas. S. Calamintha (L.), Scheele. - Cymeiras com o pedunculo mais ou menos comprido e os pedicellos alongados; calice com Os labios deseguaes, os dentes longamente celheados e a villosidade da fauce inclusa ou subinclusa. Sai dE De Es E ot RP a. silvatica, Briq. — Folhas acentuadamente serradas (dentes de 1-2 mm. de fun- dura); flóres majusculas. Planta pubescente, verde. Bus- saco, Cintra (rara) 9... . 0.3. a silvatica (Bromf.), Brigs — Folhas brevemente serradas ou crenadas (dentes ou crenos inferiores a 1 mm.); flóres mediocres ou, menos vezes, majus- culas. Planta villoso-hirsuta, acinzentada, com as cymeiras SA CR paucifloras. Do Minho ao Alg. (frequente). n% : É 2. calaminthoides (Rchb.), Brig. -+ Cymeiras com ct curto ou subnullo e os pedicellos alongados; calice como em a; flóres de ordinario mediocres; folhas A nadas. Planta pubescente ou pubescente-villosa, com as cymeiras multifloras. Com a ant. e egualmenle frequente. b. montana (Hofigg. et Lk.), P. Cout. ENGINAdIrOs ensaniene contrahidos, subsesseis, NERO globosos, com involucro de bracteolas setiformes; bracteolas longamente celheadas, quasi do tamanho dos calices; calice de 8-10 mm. (for. typica) ou de ordinario com 1042 mm. (for. longiflora [Hoffgg. et Lk.]):; corolla violacea, poucas vezes branca; folhas ovadas ou ovado-lanceoladas, mais ou menos crenado- serradas, raras vezes subinteiras. Planta erecta ou ascendente, de 4-6 dm., villosa ou pubescente. 27. Maio-Agosto. Mattagaes, arvoredos, sebes : quasi todo. o paix, e sebretudo nas regiões montanhosas. Clinopodio. S. Clinopodium (L.), Car. 6 613. Melissa, L. — Verticillastros «plunifaios, axillares; calice tubuloso-cam- ERRO, deprimido, plano no dorso, 2-labiado, com o labio superior ascendente 3-dentado e o inferior 2-fendido, com os segmentos ovado-lanceolados, assove- lados; corolla 2-labiada, com o tubo saliente arqueado-ascendente, o labio supe- rior chanfrado um pouco concavo, e o inferior 3-lobado com os lobulos pouco deseguaes; estames didynamicos, arqueado-convergentes; achenios oblongas, lisos. Verticillastros menores que as folhas floraes; cymeiras com pedunculo curto e bracteolas foliaceas; corolla majuscula, branca maculada de cór de rosa ou violacea; folhas pecioladas, ovadas, crenado-serradas, as floraes seme- lhantes ás caulinares. Planta de 410 dm., verde, erecta, ramosa, glabres- cente ou mais ou menos villosa, com cheiro forte a flór de laranja. 2x. Jun.- Agosto. Logares assombreados e humidos, sebes : disseminada aqui e alli; tambem cultiv. . ...... Melissa, Herva cidreira. M. officinalis, L. 518 A FLORA DE PORTUGAL Tribu Il. — Salvieas. — Labio superior da corolla lateralmente compri- mido, muis ou menos arqueado ; estames 2, approximados parallelamente sob o labio superior da corolla, com o connectivo linear-arqueado, muito comprido, articulado ao filete. Salvia, L. — Verticillastros reunidos em espiga, com as bracteas ás vezes coradas; calice campanulado ou tubuloso, 2-labiado, com o labio superior 3-dentado e o inferior 2-dentado ou 2-fendido ; corolla 2-labiada, com o labio supe- rior erecto, comprimido lateralmente, pouco arqueado ou falciforme, e o inferior 3-lobado com o lobulo médio maior; estames 2 (os anteriores), com os filetes cur- tos e os connectivos muito compridos, tendo cada um na estremidade superior um loculo oblongo da anthera e na extremidade inferior um loculo esteril ou um appendice achatado em forma de colhér; achenios ovoide-trigonaes ou subglobo- sos, lisos. Plantas herbaceas ou subarbustivas, com as folhas de ordinario rugosas. | Tubo da corolla com um annel de pellos interno; labio superior do calice | com os dentes subeguaes. Plantas lenhosas na base. . ....ccs. 2 | Tubo da corolla sem annel de pellos interno; lábio superior do calice com 0 dente médio menor que os lateraes. Plantas herbaceas . ....... 3 | Calice grande (11-15 mm.), villoso; folhas oblongas ou oblongo-lanceoladas, crenuladas; flóres com pedicellos curtos e a corolla de ordinario violacea ; verticillastros dispostos em espiga simples. Planta de 3-5 dm., tomentoso- pubescente, muito ramosa. b. Abril-Agosto. Cult.. raras vexes subespont. (Orig. da Europa): . . sus sao co ineo DAVA. So othicinalisaa 2 «4 Calice mediocre (6-10 mm.), villoso-viscoso ; folhas ovado-oblongas ou oblongas, crenuladas, de ordinario com 2 auriculas lateraes na base: flóres “com pedicellos curtissimos e a corolla violacea ou rosada; verticillastros dispostos em espigas, com frequencia paniculadas. Planta! elevada (alé 1-1,5 m.), tomentoso- -vilosa. b. Abril-Maio. Serra da Arrabida, Algarve | (espont. ousubespont.?). . ...... Salva trilobada. 8. triloba, L. f. 1 Calice tubuloso, com o labio superior troncado e 3-denticulado; corolla rosada ou violacea; folhas ovado-oblongas, crenuladas. Planta de 2-4 dm., verde e mais ou menos villosa, com raiz delgada. o ou 4. Abril- Maio. Terrenos arenosos : Algarve (arred. de Tavira). . . 1 pes 8. viridis, L Bracteas todas verdes, gradualmente decrescentes da base da espiga para OGUM! tra ui ; “o à genuina. Bracteas superiores estereis, pequenas, violaceas 0 ou “azuladas, formando coma muito diminuta. Com o typo. . ...... B. intermedia, Brig. Calice campanulado. Plantas com raiz grossa, vivazes. . .....c 0. h Labio superior do calice convexo, com os dentes rectos: corolla branca ou rosada. Plantas superiormente muito paniculado-ramosas. . ..... 5 Labio superior do calice concavo, 2-sulcado, com os dentes convergentes; corolla azul ou violacea (rarissimas vezes branca). Plantas simples ou pouco | TALAOBAS SA bio: 15 E dra pao o do AO cltroo ja aaja fr «ARA dE RR CR q: Panicula estreita; bracteas membranosas, reticulado-nervosas, esbranquiçadas ou rosadas, maiores que os calices; folhas inferiores cordiforme-ovadas, crenuladas, villosas nas 2 paginas. Planta robusta, de 4-8 dm., lanoso-vil-- losa. 2. Jun.-Jul. Logares sêccos : Trás-os-Montes (arred. de Bragança). ER Sd S. Sclarea, L. Panicula larga; bracteas herbaceas, “verdes, do tamanho dos calices ou menores; folhas inferiores subcordiforme-ovadas, sinuado-lobadas. ... 6 Verticillastros vestidos de espesso indumento lanoso, branco; bracteas cordi- 6 4 forme-arredondadas, repentina e longamente acuminadas em ponta estreita. A FLORA DE PORTUGAL 519 6 (Planta de 3-5 dm., mollemente lanoso-tomentosa. 2. Jun.-Jul. Logares sêc- cos e incultos : Trás-os-Montes (arred. de Bragança). . S. Aethiopis, L. Verticillastros villoso-glandulosos (os superiores abortivos); bracteas subreni- formes, acuminadas. Planta de 3-8 dm., villoso-glandulosa, verde, com as folhas inferiores vestidas nas 2 paginas de indumento lanoso branco, frouxo e applicado. x. Maio-Jun. Incultos, searas, margens dos campos : Alemt. RANA e cb sh L O RNA, 6: fo cui; US ol ano A PR SELO Larga: Bare nba els! Calices villosos e densamente viscoso-glandulosos, com os denticulos do labio superior de 1 mm. de comprimento, aristados; achenios subglobosos ; corolla violaceo-escura ou azulado-purpurascente, de 15-20 mm.; folhas muito rugosas, tambem villoso-pubescentes na pagina superior. Planta dé 1,5-4 dm., simples ou com 2-4 ramos (for. tupica), ás vezes menor (1-2 dm.) simples e de caules subaphyllos (for. bullata [Vahl.)), ou maior (3-6 dm.) e mais ramosa (for. lusitanica [Jacq.]); flóres cleistogamicas nullas. 2. Abril-Jul. Outeiros incultos, pedregosos e áridos, principalmente calcareos : Beira litt. e ca Feiras Alemlt Pai Baixas do Guadiana e Alg. : / aSbRÇa S. sclareoides, Brot. Calices villosos, mais ou menos viscosos, com pellos brancos compridos, principalmente densos proximo da união dos labios, e com os denticulos do labio superior muito pequenos (attingindo apenas 0,5 mm.); achenios ovoides; corolla azul ou azulado-violacea, de 5-20 mm.; folhas quasi lisas ou mais ou menos rugosas, de ordinario glabrescentes na pagina superior. Planta de 1,5-5 dm., simples ou com 1-4 ramos; flóres cleistogamicas fre- quentes. 2x. Todo o anno. Incultos, caminhos, entulhos, margens dos cam- pos : quasi todo o pais. ... ot». 9. verbenata, L. 7 “— Folhas crenadas ou sinuado-crenadas. Não muito frequente. ; a. verbenaca, Brig. — - Folhas inferiores elliptcas ou u oblongas, subregularmente crena- DAS TERAEA A ni PURE oblongata (Vahl.), Brig. — Folhas oblongo- elípticas, IEP regularmente sinuado-crenadas. : 8. vervenaca (L.), Brig. — Folhas largamente OY vado-ellipticas, irregularmente sinuado-crena- “Sa cd “+ y- amplifrons, Brig. “- Folhas pennatilobadas 0 ou “subpennatifendidas, com os segmentos irre- gularmente crenados ou dentados. Frequente. D. clandestina: Brig. — Folhas alongadas, oblongas . ... 3. clandestina (L.), Brig. — Folhas largamente ovadas. . . e. horminoides (Pourr.), Brig. ++ Folhas profundamente pennatifendidas ou pennatisectas, com os se- gmentos irregularmente crenados ou laciniados. Menos frequente que b. a “cc multifida, Bri. — Folhas de contorno alongado, “oblongo, un os segmentos estreitos e afastados, muito reticulado-rugosas. [6 controversa (Ten.), Briq. — Folhas de contorno largamente ovado, com os segmentos mais largos e mais approximados, pouco reticulado-rugosas ou quasi lisas. sn ptirdR er ssa ovo rute da (SPD GAS), -VãS. Tribu III. — Estachydeas. — Labio superior da corolla concavo ou compri- mido lateralmente; estames 4, didynamicos (os anteriores maiores), salientes, approximados parallelamente sob o labio superior da corolla e com o conne- ctivo curto, não articulado ao filete. Subtribu |. — Lamiineas. — Calice subregular, nem deprimido nem membranoso-intumescido. 615. Stachys, L. — Verticillastros pluri-multifloros, reunidos em espiga, com folhas floraes mais ou menos bracteiformes; calice tubuloso-campanulado, com os 520 A FLORA DE PORTUGAL dentes subeguaes ou pouco deseguaes; corolla 2-labiada, com o tubo cylindrico, saliente ou incluso, frequentemente curvo na parte superior, não ou pouco ampliado na fauce, com o labio superior erecto ou horizontal, concavo, inteiro ou chanfrado ou 2-fendido, e o labio inferior 3-lobado; estames didynamicos, approximados parallelamente, pelo menos antes da anthese, sob o labio superior da corolla; achenios arredondados no cimo. Estames anteriores recurvados para fóra depois da anthese; tubo da corolla com um annel de pellos interno. . ... ie Rae ds 2 Estames anteriores não recurvados para fra depois de ERP tubo da corolla sem anne] de pellos interno; folhas floraes todas bracteiformes; bra- cteolas lanceolado-aristadas, pouco menores que os calices; folhas oblongas, de base cordiforme, grossamente crenadas, as inferiores com peciolo om- prido. Planta pubescente-aspera, de 3-7 dm., com as flóres purpurascentes. 2. Maio-Agosto. Charnecas, mattagaes. Betonica. S. officinalis (L.), Trev. Calice de 7-8 mm., com nervuras reticuladas obsoletas; corolla muito saliente do calice; folhas ordinariamente com 2-6 em. de comprimento; espiga densa, com frequencia interrompida na base (for. interrupta [Welw.]), ás vezes ERRA BERTA ga Trás-os-Montes, Minho, Beiras Alem CUbb. iz xs ado it ss genuina. Calice de 942 mm., com nervuras aaa mais ou menos visiveis; corolla de ordinario pouco saliente do calice; folhas maiores (3-8 em.).. | Beira litt., Estrem., Alemt. litt. . B. algeriensis (De Noé), P.Cout. | Bracteolas muito pequenas ou nullas. Plantas villoso-hispidas ou villoso- pubescentes . .... rRne b) Bracteolas proximamente. do tamanho dos calices, sublineares, longa e densa- mente villosas; folhas um tanto grossas, rugosas, crenadas, as inferiores muito pecioladas; flóres purpurascentes. Planta de 5-10 dm., robusta, vil- loso-lanosa, esbranquiçada. x ou 3... ....... 8. germanica, L. Folhas basilares oblongas ou ovado- oblongas, de base cordiforme ou subtroncada, as floraes cordiforme-subtriangulares acutiúsculas; verti- cillastros multifloros, reunidos em espiga alongada, densa, inferior- mente interrompida. Abril-Agosto: Vallas, logares "haumidos, sebes : Centro elo Sat a ESTES atoa da ido lusitanica (Hoffgg. et Lk.), Brig. 19 Plantas annuaes; folhas floraes mucronado-espinescentes; folhas caulinares mais ou menos cordiformes, as inferiores pecioladas e as superiores SESSBIS 5 A sda fio tona iro E ae MNA bio JR ao Ce N DO SR ANPR TA ao dd O Edo + Plantas vivazes, rhizomatosas; folhas floraes inermes; corolla maior que o calice, rosada ou purpurascente. ... |.) mus Bose iyor o moi paro Ro one 5 labio superior inteiro; dentes do calice brevemente espinescentes; folhas cordiforme-ovadas ou cordiforme-oblongas, crenado-serradas, obtusas. Planta de 1-4 dm., debil, erecta ou ascendente ou prostrado-ascendente, simples ou ramosa desde a base, villoso- pubescente. o. Fev.-Agosto. Cam- pos, searas, hortas, incultos : quasi todo o paix (frequente). o ADE y a Ê S. arvensis, L. [E Corolla E (8 20 Ra maior que o calice, esbranquiçado-amarel- | Corolla pequena, não ou pouco maior que o calice, branco-rosada, com o lada, com o labio superior 2- fendido: dentes do calice longamente espines- centes; folhas cordiformes, crenadas ou crenado-serradas, muito obtusas. Planta de 1-3 dm., robusta, erecta ou ascendente, mais ou menos ramosa, villosa. o. Maio- Agosto. Campos, caminhos : Centro e Sul (frequente). Rabo de raposa. S. Ocymastrum (L.), Briq. A FLORA DE PORTUGAL | Folhas lanceoladas ou oblongo-lanceoladas, com a base arredondada ou sub- cordiforme, miudamente serradas, subsesseis ou com peciolo muito curto; calice não glanduloso; corolla rosada. Planta de 440 dm., erecta, simples ou pouco ramosa, villosa ou pubescente. 2. Jun.-Jul. Pantanos, vallas ; 5. ERR ED UT DE PR Dre era do ts | A Do (7 o PR ALUN BIAS: E, Folhas ovado-acuminadas, com a ieé rofimiamenite cordiforme, grossamente serradas, pecioladas; « alice glanduloso; corolla purpureo-escura. Planta de 3-8 dm., erecta, simples ou ramosa, villoso-pubescente. 2. Jun. Sebes, val- RR ESA O 1 ft PRE ea jr 2 e RD RIAA HR É [o Pofdo PE 616. Ballota, L. — Verticillastros multifloros, axillares; calice tubuloso-sub- afunilado, com 35-10 ou mais dentes dilatados na base; corolla 2-Jabiada, com o tubo cylindrico, incluso, o labio superior levantado ou ascendente, concavo, chanfrado no cimo, e o inferior 3-lobado com o lobulo médio maior; estames didynamicos, approximados parallelamente sob o labio superior da corolla; achenios pequenos, arredondados no cimo. Calice 3-dentado, com o limbo pequeno (muito menor que o tubo), por fim patente; folhas ovadas ovado-alongadas ou ovado-arredondadas, de base cordiforme ou subcordiforme, crenadas, verdes e pubescentes nas 2 pagi- nas; verlicillastros com as 2 cymeiras pedunculadas e as flóres sesseis; bracteolas linear-assoveladas, molles, verdes, villosas; corolla rosada ou branca. Planta de 3-8 dm., herbacea, erecta, ramosa, verde-escura, fetida. 2. Março-Out. Sebes, aaa dos caminhos, entulhos. RE ORE N So dat ec E E se io Marroio negro. B. nigra, L. Dentes do calice de 1-2 mm. de comprimento, largamente triangulares, repentina e brevemente acuminados. Do Minho ao Alto Alemt. (fre- GRE ba Paura so do aa E vPel Re e TERRE ÇÃO ETR Dentes do calice de 2-4 mm., lance colados, longamente assovelados. Bra- GANCO: Si Rs 2: cc B. vuderalis (Swartz), Koch. Calice com 10 ou mais dentes (81 maiores, 5 menores alternos e um ou outro denticulo interposto) e o limbo grande (quasi do tamanho do tubo), por fim muito patente; folhas cordiforme-arredondadas, grossamente crenadas, hirsutas nas 2 paginas, acinzentadas na superior e brancas ou esbranqui- cadas na inferior; verticillastros compactos, numerosos; bracteolas oblon- gas ou assoveladas, molles, villosas; corolla purpurea, com o labio inferior maculado. Planta de 3-7 dm., lenhosa na base, ascendente ou erecta, mol- lemente lanoso-villosa. x ou b. Maio-Jul. Logares úáridos, incultos, pedre- gosos, caminhos, muros : Beira merid., Alemt. B. cinerea (Desr.), Briq. 617. Lamium, L. — Verticillastros plurifloros, axillares; calice tubuloso ou tubuloso-campanulado, com 5 dentes subeguaes ou os superiores um pouco maiores, assovelados; corolla 2-labiada, com o tubo incluso ou saliente dilatado na fauce, o labio superior concavo e o inferior 3-lobado, tendo os lobulos lateraes um prolongamento filiforme ou dentiforme; estames didynamicos, parallelamente approximados sob o labio superior da corolla; antheras com os loculos divaricados, longitudinalmente lehiscentes; achenios tetraedricos, troncados no cimo. | Tubo da corolla não contrahido na RSA cylindrico, RR ae dilatado na fáuce. Plantas annuaes. ... e Tubo da corolla contrahbido pouco acima da base (internamente prov ido na contracção de um annel de pellos transversal), depois curvo e dilatado até à fauce. Planta vivaz, de flóres grandes (30-25 mm.), purpurascentes com o labio inferior maculado, raras vezes brancas. x. Abril-Jul. Logares culti- vados, sitios humidos e RR sebes : Norte e Centro, raro no Sul. na ato RE L. maculatum, L. | Folhas alongadas, com o “comprimento. quasi duplo da largura (8-5 x ] t-3 cm.), cordiforme-triangulares, irregularmente inciso-crenadas. A FLORA DE PORTUGAL t Planta elevada (5-3 dm.), glabrescente (for. glabrum [Hofigg. et Lk.)) ou mais ou menos pelluda. Frequente. . .. à rugosum (AiL.), Brig. Folhas pequenas, com o comprimento pouco maior que a largura (1,5-2,5 X 1-2 em.), cordiforme-ovadas, miudamente erenadas. Planta humilde (2-3 dm.), pluricaule. Beira transm. e merid. 8. Bourgaei, Briq. Corolla branca, com o labio superior 2-fendido e o tubo sem annel de pellos interno; achenios branco-granulosos; folhas todas pecioladas e inciso-cre- nadas, as inferiores com peciolo comprido cordiforme-ovadas, as floraes 2 | com peciolo curto cordiforme-subtriangulares. Planta de 1-3 dm., glabres- cente ou villosa. 5. Abril. Beira merid. : S. Fiel. . .. JL. bifidum, Cyr. Corolla purpurea, raras vezes branca, com o labio superior inteiro: achenios lsos-ou levemente Sranulosos; 41 2) Mano SP RSS E Sp e ct 3 ! Folhas irregularmente inciso-crenadas . ..... o SA RES 4 mediocre ou pequena, com o tubo provido de um annel de pellos interno: dentes do calice celheados; flóres reunidas no cimo do caule em espigas curtas e densas, pyramidaes, com folhas mais ou menos avermelhadas. Planta de 1-4 dm., erecta ou ascendente, mais ou menos pubescente, ramosa frequentemente da base, ás vezes com flóres cleistogamicas. o: Março-Jun. Logares cultivados, sebes, muros : Norte e Centro. | Folhas subregularmente crenadas, cordiforme- ovadas, todas pecioladas; corolla | Vara e Par IA Fe CA ÇA Lar to! aee dio = PR E CR Folhas floraes sesseis, amplexicaules, reniformes; tubo da corolla sem annel de pellos interno; dentes do calice densamente celheados: verticillastros reunidos em espiga folhosa interrompida: folhas caulinares arredondadas, pecioladas. Planta de 1-4 dm., ascendente, pouco pubescente, ramosa da base, com flóres cleistogamicas frequentes; corolla normal com o tubo + “omprido e delgado, muito saliente do calice. o. Fev.-Jul. Logares cultiva- dos, hortas, searas, terrenos arenosos : pao todo o paix (frequente). Sn di AOL AD APDE PSRCIA e L. amplexicaule, L. Folhas floraes subpecioladas, s subtriang lar: 0v adas; tubo da corolla com anne! de pellos interno; dentes do calice celheados. Planta de 2 dm., glabres- | cente. q. Beira Central: Celorico (raro). L. amplexicaule x purpureum. 618. Galeopsis, L. — Verticillastros plurifloros, axillares, os inferiores mais ou menos espaçados, os superiores capitados; calice tubuloso ou campanulado, com 5 dentes espinescentes, geralmente deseguaes; corolla 2-labiada, com o tubo recto, dilatado na fauce, ascendente e saliente, provida de 2 invaginações gibbosas, com o labio superior concavo e o inferior 3-lobado, de lobulos lateraes inappendi- culados; estames didynamicos, parallelamente approximados sob o labio superior: da corolla; antheras, na anthese, com os loculos sobrepostos e as fendas transver- saes; achenios mais ou menos tetragonaes, troncados no cimo. Caules intumescidos sob os nós, vestidos de pellos rigidos retrorsos; folhas pecioladas, ovado-lanceoladas ou oblongo- lanceoladas, serradas, mais ou menos pubescentes nas 2 paginas; dentes do calice muito espinescentes; corolla mediocre, purpurascente ou branca. 5. Jul. Serra de Montalegre (Paradella), Serra do Morouço (Mós). . . ........ G. Tetrahit, L. 619. Phlomis, L. — Verticillastros multifloros, axillares, afastados; calice tubuloso, 5-dentado, com os dentes subeguaes; corolla 2-labiada, com o tubo: incluso ou subsaliente, o Jabio superior lateralmente comprimido e o inferior 3-lobado, com o lobulo médio maior; estames didynamicos, parallelamente approxi- mados sob o labio superior da corolla; estylete com os 2 ramos muito deseguaes : achenios angulosos, arredondados no cimo. Hervas ou subarbustos, com as folhas. mais ou menos rugosas. CA RO A- FLORA DE PORTUGAL 923 | Corolla amarela; folhas inteiras, rugosas, estrellado-puberulentas na pagina superior e estrellado-tomentosas na inferior, as caulinares attenuadas em peciolo oblongo-lineares ou lincar-lanceoladas, as floraes sesseis larga- mente ovadas acuminadas; Dracteolas lineares, quasi do tamanho dos calices, umas e outros com pellos densos e compridos assetinados. Planta de 2-5 dm., lenhosa na base. b. AbrilJul. Outeiros séccos e peragosos : Centro e Sul. RENT cc Salva brava. Ph. Lychnitis, L. Corolla purpurasc ente: folhas crenadas ou crenuladas, as inferiores de base cordiforme ou arredondada, contrahidas no peciolo; folhas floraes estreitas Tb TOS CRE TR SRS RPA Rc A a Da O A NR ERRO ER, 7 2 Bracteolas setiformes, pouco maiores que os calices, vestidas de pellos com- pridos verrugosos na base; calices longamente villosos, com os dentes assovelados; folhas subcoriaceas, na pagina superior lustrosas e glabres- centes ou pubescentes, na inferior estrellado-pubescentes e simultanea- mente villosas, as basilares cordiforme-oblongas ou cordiforme-subarre- dondadas, as caulinares ovado-lanceoladas e as floraes lanceoladas, todas crenadas. Planta herbacea, villosa, de 3-6 dm. 2. Maio-Jul. Campos, sea- ras, caminhos : Alemt. . ..... cc. Ph. herba-venti, L. Bracteolas oblongo-lanceoladas, um pouco menores que os calices, esbranqui- cado-tomentosas; calices tomentosos, com os dentes lanceolados; folhas grossas, muito rugosas, esverdeadas e estrellado-puberulentas na pagina superior, densamente branco-tomentosas na inferior, as caulinares cordi- forme-oblongas, as floraes ovado-oblongas ou oblongas, todas crenuladas. Planta lenhosa na base, branco-tomentosa, de 3-6 dm. b. Abril-Agosto. Outeiros sêccos e pedregosos : Alemt. e Aly. Marivila. Ph. purpurea, L. ro Subtribu Il. — Melittineas. — Calice 2-labiado, membranoso-intumescido; filetes inappendiculados 620. Melittis, L. — Verticillastros axillares, paucifloros (1-3 flóres em cada cymeira); calice 2-labiado, membranoso-intumescido, com o labio superior inteiro ou 2-3-dentado e o inferior 2-lobado; corolla muito grande, 2-labiada, com o tubo largo saliente, o labio superior subconcavo, inteiro ou subchanfrado, e o inferior 3-lobado, com o lobulo médio maior; estames didynamicos, parallelamente approxi- mados sob o labio superior da corolla; achenios arredondados no cimo. Corolla muito grande (3-4 cm.), branca maculada de côr de rosa, menos vezes completamente branca ou completamente rosada; folhas pecioladas, ovadas ou ovado-lanceoladas, subcordiformes ou arredondadas na base (for. typica [Rouy]), ou mais ou menos attenuadas (for. grandiflora [Sm.)), grossamente crenado-serradas. Planta villosa, de 2-5 dm., erecta, cheirosa, de ordinario simples. x. Abril-Agosto. Logares sombrios e humidos, prin- cipalmente das montanhas : Trás-os-Montes, Minha, Beira, Alto Alemt. Melissa bastarda, Betonica bastarda. M. Melissophylum, L. Subtribu ll, — Brunellineas. — Calice 2-labiado, deprimido, quasi fechado depois da anthese pela approximação dos labios; filetes appendiculados proximo do cimo. 6214. Cleonia, L. — Verticillastros plurifloros, reunidos em espiga, com as bracteas pennatifendido-aristadas; calice campanulado, deprimido, 2-labiado, com 0 labio superior plano brevemente 3-dentado (o dente médio mais largo que os lateraes) e o inferior 2-partido, com os segmentos assovelados subespinescentes ; corolla 2-labiada, com o tubo saliente, curvo, ampliado na fauce, o labio superior erecto, concavo, e o inferior 3-lobado; estames didynamicos, parallelamente 524 A FLORA DE PORTUGAL approximados sob o labio superior da corolla, com os filetes appendiculados junto do cimo; estylete 4&-ramoso; achenios grandes, ovoide-trigonaes, arredondados no cimo. Planta erecta, simples ou ramosa, ás vezes desde a base; folhas caulinares oblongo-lanceoladas ou lineares, obtusas, grossamente erenadas ou sub- pennatifendidas; bracteas pennatifendidas, com as lacinias linear-assoye- ladas longa e densamente celheadas; corolla majuscula (20-25 mm.), exter- namente pubescente, purpureo-violacea, raras vezes branca. q. Maio-Jun. Outeiros, logares sêccos e incultos, pinhaes : Centro e Sul. R E C. lusitanica, L. Denticulos do labio superior do calice muito curtos e largos, mucrona- dos (mucrão de 0,5 mm. ou menor). Planta de 1042 em., poucas vezes mais, de ordinario pubescente-hispida. . a. vulgaris, P. Cout. Denticulos do labio superior do calice mais fundos, triangulares, aris- tados (arista dos 2 dentes lateraes com 3-1 mm.). Planta de ordinario maior (até 40 em.), com pellos mais curtos e applicados, com as bra- cleas mais estreitas e mais longamente pennatifendidas. Beira merid., Abto Alemito, SAL: 2 3 caca pa DES RAN ao ao do ne oe cr UBS IUCN LELLO ERRAR 622. Brunella, L. — Verticillastros plurifloros, reunidos em espiga, com as bracteas inteiras; calice tubuloso-campanulado, deprimido, 2-labiado, com o labio superior plano, 3-dentado (o dente médio mais largo que os lateraes), e o inferior 2-fendido com os segmentos lanceolados; corolla 2-labiada, com o tubo largo, subsaliente, ascendente, o labio superior concavo, erecto, e o inferior 3-lobado; estames didynamicos, parallelamente approximados sob o labio superior da corolla, com os filetes appendiculados junto do cimo: estylete 2-ramoso; achenios oblongos. Corolla mediocre (15-20 mm.); dentes do labio superior do calice pouco fun- dos, troncados ou subtroncados; di dos filetes anteriores alongado (até 4 mm.). ELE NE, Ge NE at ERVA PRP A EMBED o 2 | Corolla grande (28- 30 mm.), azul- violacea; folhas de ordinario alabardinas (alabardino- ovadas ou alabardino oblongas), subinteiras ou dentadas ou sinuado-dentadas, mais ou menos tomentosas nas 2 paginas . .... t 1 Corolla azul-violacea ou purpurascente. . ... a 3 Corolla esbranquiçado-amarellada; dentes do labio superic ior do calice de ordi- nario bem distinctos (cerca de 1 mm. de profundidade). Planta completa- mente villoso-tomentosa, de 0,5-3 dm., ascendente, simples ou ramosa. 2. Maio-Jul. Terrenos sêccos ou pedregosos. . ..... PB. laciniata, L. Folhas pennatifendidas, oblongas ou ellipticas. De Trás-os-Montes 0 AUEIDOS Nic io ea “4 pinnalifida (Roch.), Brig. Folhas irregular e breveinente dentadas, oblongo-lanceoladas ou ovado- lanceoladas. Beira merid., Estrem., Alemt. - B. subintegra, Hamilt. “ Planta glabrescente, de 1-8 dm., ascendente ou prostrado- -ascendente, com as folhas inteiras ou subinteiras; dentes do labio superior do calice pouco dis- tinctos; folhas ovadas ou ovado-oblongas, % Março-. Agosto. Lameiros, pra- dos, logares humidos, pao caminhos : quasi todo o paix (frequente). ; Herva ferrea. B. vulgaris, L. Planta tomentoso- villosa, de JE -5 dm. , com as folhas pennatifendidas ou mais ou menos dentadas ; dentes do labio superior do calice de ordinario mais distinctos; corolla ás vezes maculada de branco. 2 Jun.-Jul. Com os pro- genitores : Beira e Estrem... ......... B. laciniata x vulgaris. Folhas pennatifendidas (B. laciniata a X vulgaris). (1). dissecta (Hoffog. et Lk.), P. Cout. ) olhas sinuado- dentadas (B. tiniaia B x vulgaris). (2). purpurascens (Hofigg. et Lk.), P. Cout. A FLORA DE PORTUGAL 525 | Dentes do labio superior do calice majusculos (1,5-2 mm. de profundidade), triangularovados, insensivelmente mucronados; appendiculo dos filetes anteriores curto (cerca de 0,5 mm.). Planta ascendente, de 1-4 dm. % Jun.-Agosto. Logares humidos, prados e arrelvados : montanhas de Trás- ko os-Montes, do Minho e da Beira. . ... 0.0... . B. hastifolia, Brot. Dentes do labio superior do calice pouco fundos (0,54 mm.), largamente troncados e repentinamente mucronados ; appendiculo dos filetes ante- riores mais ou menos alongado (ás vezes até 1 mm.). %. Jun.-Jul. Com os progenitores. . . .. cc... 0... -B. hastifolia x vulgaris, P. Cout. Tribu IV. — Nepeteas. — Labio superior da corolla subplano; estames salientes do tubo da corolla, didynamicos, os posteriores maiores. 623. Nepeta, L. — Verticillastros pluri-multifloros, reunidos em espiga; calice (Morifero) tubuloso, arqueado ou recto, 5-dentado ou 5-fendido ; corolla 2-labiada, com o tubo delgado incluso ou saliente, ampliado na fauce, o labio superior chanfrado e o inferior 3-lobado, com o lobulo médio muito maior, concavo; estames didynamicos, os posteriores maiores; antheras com os Joculos comple- tamente divaricados, dehiscentes por uma fenda longitudinal commum; achenios lisos ou granulosos. Plantas vivazes, mais ou menos aromaticas ou fetidas. ( Bracteolas ovadas ou ovado-lanceoladas; calice fruetifero tubuloso. t Bracteolas subsetiformes; verticillastros multifloros. . ... cc... p= DO Bracteolas membranosas, reticulado-nervosas; dentes do calice menores que o tubo; verticillastros multifloros, mais ou menos approximados em espiga cylindrica (com 45-30 mm. de largura). Plantas com rhizoma fasciculado- IEEE LE SO ie CREA NS pie VA Aa o as MON o dolo NA APS TA a RE SP 3 Bracteolas rigidas, para allelo-nervosas no dorso, muito agudas; dentes do calice proximamente do tamanho do tubo; verticillastros paucifloros, dis- postos em espiga estreita (15-20 mm. de largura): corolla rosada. Planta elabrescente. *. Jul. Arrelvados, campos áridos (em Port., onde?) * N. Apulei, Ucria. / ] | | Dentes do calice sublineares (cerca de 0,5 mm. de largura na base); corolla azul ou violacea, com o labio inferior pontuado ; bracteolas esbranquiçadas na base e rosadas na parte restante; espiga densa, interrompida inferior- mente; folhas inferiores pecioladas oblongas, as restantes sesseis e de base cordiforme, ovado-lanceoladas ou ovadas, umas e outras crenadas. Planta robusta, de 2,5-8 dm., sublanosa e viscoso-puberulenta. *. Abril-Agosto, Outeiros sêccos e pedregosos, caminhos : Beira litt. e merid., Estrem., Alemt. e Alg. (frequente) . ... ASS af tai UNO tuberosa. E Dentes do calice lanceolados (cerca e [ mm. NE largura na base); corolla purpurascente; bracteolas esbranquiçadas, com a margem violaceo-pallida ; espiga de ordinario mais interrompida; folhas caulinares mais auriculadas na base e mais grossamente crenadas. Planta robusta, lanosa ou pubescente e mais ou menos viscosa. %. Jul.-Agosto. Em Port., onde? * N. reticulata, Desf. 3 Folhas inferiores brevemente pecioladas, as restantes sesseis, todas crenadas ; corolla majuscula (cerca de 15 mm.). Plantas mais ou menos pubes- GEnLests as... E a To AO EVA RE SAD RISO ee 3 a Rs ot ae 5 Folhas todas pecioladas (peciolo de 2-1 em.), cordiforme-ovadas (6-5 x 4-2,5 cm.), grossamente crenado-serradas; corolla pequena (8-9 mm.), branca, pontuada de vermelho. Planta de 5-10 dm., tomentoso-pubescente, acin- zentada, ramosa. *. Jul. Entulhos, sebes, caminhos : Trás-os-Montes, Doiro, Beira transm. e merid., Alto Alemt. (disseminada aqui e alli). Neveda dos gatos. N. Cataria, L. 4 526 A FLORA DE PORTUGAL Folhas pequenas (4-3 x 2-1,5 cm.), oblongas, obtusas; folhas floraes de | ordinario todas bracteiformes; calice curvo, tambem tubuloso na fruetifica- cão: verticillastros mais ou menos approximados; corolla azul-violacea, immaculada. Planta de 4-8 dm., com os caules de ordinario simples. Z. ERC N. multibracteata, Desf. Dentes do calice “majusculos (ás vezes quasi do tamanho do tubo); verti- cillastros frequentemente menos approximados; folhas com a base troncada ou subattenuada, raras vezes cordiforme. Maio-Jul. Logares séccos, caminhos, searas : aa Alemt. e Alg. RAE ST nd var. lusitanica (Rouy), Samp. Folhas grandes (8-6 x 3-2,5 em.), da lanceoladas, de base cordiforme, obtusiúsculas; folhas floraes inferiores às vezes subsemelhantes ás cauli- nares; calice recto, o fructifero subovoide; verticillastros mais ou menos afastados; corolla azul ou violacea, com o labio inferior pontuado de ver- melho. Planta de 8-10 dm., com os caules de ordinario um pouco ramosos | no cimo. %*. Maio-Jul. Prados, sebes, searas : Trás-os-Montes, Beira transm. e merid., Alto Alemt. . .. 2 < 0.0 0. + « —N-latifoha, DE. 624. Glecoma, L. — Vertlicillastros paucifloros, axillares; calice tubuloso- bilabiado, com o labio superior 3-dentado e o inferior 2-dentado; corolla 2-la- biada, com o tubo recto ampliado na fauce, o labio superior subplano, direito, chanfrado, e o inferior 3-lJobado com o lobulo médio muito grande, plano; estames didynamicos, os posteriores maiores; antheras com os loculos diver- gentes em angulo recto e cada um dehiscente por uma fenda longitudinal dis- tineta; achenios lisos. Corolla violacea ou lilacinea, com o labio inferior maculado ; folhas pecio- ladas, reniforme-arredondadas (15-30 mm. de diametro), grossamente crenadas, as floraes semelhantes ás caulinares. Planta de 4-5 dm., chei- rosa, glabrescente ou levemente pelluda, prostrada e radicante, esto- lhosa, com os ramos floriferos erectos. %. Março-Jul. Logares humidos e sombrios : Trás-os-Montes, Minho, Beira; tambem cult. DT ERR GD JA ri DR Ea Hera terrestre. G. hederacea, L. Planta maior, de 5-8 dm., com as folhas muito grandes (30-50 mm. diametro). Beira central e merid., Baixo Alemt. (disseminada aqui eai). cacto Si e o foro grandifotio (Hoffe.-eU a Tribu V. — Marrubieas. — Labio superior da corolla subplano; estames inclusos no tubo da corolla. 625. Sideritis, L. — Verticillastros axillares ou reunidos em espiga, des- providos de bracteolas; calice campanulado-tubuloso ou tubuloso, com os 5 dentes subeguaes ou deseguaes, espinescentes; corolla 2-labiada, com o tubo incluso, o labio superior erecto, subplano, inteiro ou chanfrado ou 2-fendido, eo inferior 3-lobado com o lobulo médio maior; estames inclusos no tubo da corolla, didy- namicos, os posteriores menores, os anteriores ás vezes com antheras rudimen- tares; achenios arredondados no cimo. Folhas floraes subsemelhantes ás caulinares; dente superior do calice maior e mais largo, ovado, os restantes subeguaes entre si, lanceolados; corolla esbranquiçada, quasi do tamanho do calice; folhas obovadas, erenado- 1. serradas na metade superior. Planta annual, de 0,2-3 dm,, mollemente à villosa, ramosa desde a base. O. Maio-Jul. Logares arenosos, áridos ou | pedregosos : Minho (Vianna do Castello), Algarve. .... S. romana, L. Folhas floraes bracteiformes: dentes do calice subeguaes. Plantas lenhosas na | - “base, subarbustigass: (o A aà EDU A DO o aten ia PA A FLORA DE PORTUGAL 927 Bracteas ovadas ou ovado-lanceoladas, mais ou menos inciso-dentadas, com os dentes espinescentes; espiga curta, ovoide ou oblonga, poucas vezes interrompida; folhas obtusas, inteiras ou pouco dentadas no cimo. Planta de 1-4 dm., verde, com pellos curtos. b. . ..... S. hyssopifolia, L. Bracteas pequenas, bastante menores que os calices, ovado-agudas, in- teiras ou subinteiras ou com poucos dentes ; espiga por fim oblongo- exlindrica; corolla amarela; folhas estreitas, oblongo-lineares, Planta com pellos curtos ou glabrescente. Agosto. Estrem. : prox. de Porto de Mom si seo vimos oa do ml e D: GUilloni (Timb.-Lagr), Roug. Bracteas grandes, semi-or hicnfares regularmente dentado-espinhosas em toda a volta; espiga comprida, com os verticillastros todos afastados ou pelo MOSCAS: da rDhBa ENTER BERRO SE RREO Sec De jo 6 Sapo O vip Co UE res o Sed a [o Folhas largas, obovadas ou oblongas, inciso-serradas ou crenado-serradas, obtusas e de ordinario muticas, mais ou menos villosas; corolla amarella, com o labio superior esbranquiçado. Planta de 1-4,5 dm., cora os caules villosos ou hirsutos. b. Abril-Jul. Campos, logares arenosos ou pedregosos, DORMIR o Era ee pra Raro o ao ia o ais Dede 1 Do irsuta; LU: —+ Bracteas um tanto menores que os calices ou quasi do mesmo ta- manho : — Folhas oblongas (15-25 mm. de comprimento), com os dentes mais ou menos afastados; calices de 8-9 mm. Planta de 1-4 dm. Trás-os-Montes, Doiro, Beira... .....s a genuina, Wk. — Folhas mais largas e menores (10-15 mm. de comprimento), es- patulado-ellipticas, com os dentes menos fundos e mais approxi- 3 mados; calices de 9-10 mm. Planta de 2-4 dm. Estrem., Alemt. POLL AE oi tai MA g AURA SERRAT = [170117717] (Brot.), Briq. —— Bracteas muito dad Eos ir dos calices ou maiores; folhas oblongas (25-30 mm. de comprimento), com dentes fundos e afas- tados; calices de 10-11 mm. Planta de 2-4,5 dm. SR transm. - bracteosa, Wk. Folhas estreitas, sublineares ou ds lineares ou Rad inteiras ou pouco serradas, agudas ou acutiúsculas e mucronadas, glabras ou com alguns pellos curtos; corolla amarella; bracteas glabrescentes ou raras vezes pubescente-pelludas. Planta mais grossa e mais lenhosa na base, com os caules glabrescentes ou de entre-nós alternadamente pubescentes. b. Abril-Jul. Logares sêccos e pedregosos : Algarve. - S. arborescens, Salzn. 626. Marrubium, L. — Verticillastros multifloros, axillares, bracteolados; calice tubuloso, com 35-10 dentes, frequentemente patente-recurvados; corolla 2-labiada, com o tubo incluso, o labio superior erecto, subplano, mais ou menos chanfrado, e o inferior 3-lobado com o lobulo médio maior: estames inclusos no tubo da corolla, didynamicos, todos ferteis, com antheras 2-loculares; achenios superiormente arredondados. Calice tomentoso, com 5 dentes rigidos e gancheados; corolla branca; bracteolas assovelado-gancheadas: verticillastros densos, com as folhas “floraes subeguaes ás caulinares; folhas pecioladas, ovado-suborbiculares, bolhosas, irregularmente crenadas, de ordinario tearaneo-tomentosas na pagina superior e branco-lanosas na inferior, menos vezes branco-lanosas nas 2 paginas (for. apulum [Ten.)) ou tomentoso-esverdeadas em ambas. Planta de 3-6 dm., com os caules branco-lanosos, fetida. *, Abril-Set. Campos incultos e cultivados, caminhos, entulhos, muros : quasi todo o pais (frequente). . . .... Marroio, Marroio branco. M. vulgare, L. 528 A FLORA DE PORTUGAL Subfamilia II. — Lavanduloideas. Estylete gynobasico; ovario sessil; lobulos do disco sobpostos aos lJoculos do ovario; achenios com inserção subdorsal. 627. Lavandula, L. — Verticillastros paucifloros, reunidos em espiga; calice tubuloso ou subovoide, 2-labiado, com o labio superior formado pelo dente pos- terior largamente appendiculado ou pelos 3 dentes posteriores inappendiculados (o médio mais . largo), e o inferior formado pelos dentes restantes; corolla 2-labiada, com o tubo saliente não ou pouco dilatado na fauce, o labio superior 2-Jobado e o inferior 3-lobado, todos os 5 lobulos pouco differentes e patentes; estames didynamicos, inclinados para a parte anterior do tubo da corolla; achenios glabros, lisos. Subarbustos aromaticos. Bracteas com 3-5 flóres axillares; folhas inteiras ou Sbpenna ii dente superior do calice maior e appendiculado. . ...ccccc.. 2 Bracteas com 1 só flôr axillar; folhas 2-pennatisectas, com as lacinias es- treitas; labio superior do calice 3-dentado, com o dente médio mais largo mas inappendiculado; espiga estreita, não comosa, longamente peduncu- lada; corolla azulado-violacea. Subarbusto de 2-5 dm., com os ramos e folhas tomentoso-esbranquiçados. b. Dex.-Maio. Outeiros séccos e pedre- gosos : Alemt. litt. e Baixo Alemt. Alfazema de folha recortada. L. multifida, L. Espiga com as bracteas superiores estereis e mais ou menos compridas, for- bracteas membranoso-escamosas, castanho-amarelladas, triangular-ovadas, acuminadas, com as nervuras divergentes; corolla azul ou azulada: folhas inteiras, as novas mais ou menos branco-tomentosas, muito enroladas. Subarbusto de 3-6 dm. b. Jun.-Jul. . . ..... Alfazema. L. spica, L. Folhas lineares (2-4 x 0,2-0,3 cem.), muito enroladas; espigas de ordi- nario menores. Cult. . .... “à angustifolia (Ging.), Briq. Folhas oblongo-lanceoladas (3-6 x 0, 3 0,6 cm.), pouco enroladas; espiga mais comprida, com os verticillastros mais ou menos afastados. Monchique (espont. ou subespont.?); tambem cult. 8. delphinensis (Jord.), Brig. Folhas oblongo-lineares, inciso-dentadas ou subpennatifendidas, com Os dentes ou segmentos muito obtusos; espiga um tanto frouxa e às vezes interrompida na bàse, com pedunculo comprido e coma curta, violacea » -— corolla azulado-violacea. Subarbusto de 3-7 dm., branco-tomentoso. b. | Abril=il:-Bm Porte Pe us Dersa TON po So qa no a opa cr A E ATE CETTE Folhas inteiras . NERO EIRREMA ADEREE bg ené jo 4 mando coma. Ra o 3 Espiga não comosa, delgada, frouxo, interrompida, longamente pedunculada :, Folhas verdes nas 2 paginas, villosas, oblongo-lineares, subplanas ou com a margem levemente enrolada, mucronadas; bracteas verdes, as estereis com 8-15 mm. de comprimento; appendiculo do dente superior do calice muito largo (2,5-3,5 mm. de largura); corolla branca; espiga um pouco frouxa, com pedunculo de 140-2 cm. Subarbusto de 3-4 dm., villoso ou k A e pa Abril-Jul. Outeiros, charnecas : Alem. e. Alg. RNA E, Sd Rosmaninho verde. L. viridis, Willd. Folhas mais ou menos branco-tomentosas, sublineares ou sublanceoladas e mais ou menos enroladas; bracteas violaceas, raras vezes côr de carne ou brancas; appendiculo do dente superior do calice mais estreito (1-2 mm. de largura); corolla purpureo-escura, raras vezes côr de carne ou branca; espiga densa. 5) “A FLORA DE PORTUGAL 92!) Bracteas ferteis largamente rhomboide-ovadas, curta e repentinamente con- trahidas na base, um pouco acuminadas no cimo, subinteiras ou sub-3-Jo- badas, vestidas de tomento denso e tenue; calices subovoides; pedunculo muito curto ou curto (0,5-2 cm., raras vezes 2-3 em., rarissimas 3-4 em.). Subarbusto- de 2-4 dm., erecto ascendente ou prostrado. b. Fev.-Jul. Logares sêccos, charnecas, pinhaes : Gentro e Sul. DT RINEE AA PIS te e 1n a DA Rosmaninho. L. Stoechas, L. Bracteas estereis mediocres (10-20 x 4-8 mm.); espiga de 2-4 em. Froquentess o ga pai gre PRM a platyloba, Brig. Bracteas estereis muito grandes (20- ho bia A 12 mm.); espiga de ordi- nario maior (3-6 em.). Pouco frequente. . .. B&B. macroloba, Briq., Bracteas estereis pequenas (8-10 x 3-5 mm.); espiga de ordinario. E menor (1,5-3 em.). Menos frequente que «. .. Y. stenoloba, Brig. | Bracteas ferteis obovadas, com a base insensivelmente attenuada e sub- acunheada, obtusas ou chanfradas ou raras vezes levemente acuminadas no- cimo, com frequencia denticuladas, tomentosas; calices subeylindricos; pedunculo de ordinario muito Runoado (25-9 em., raras vezes 9-4 em., rarissimas 4-2 em.). Subarbusto de 3-5 dm., erecto, poucas vezes s prostrado. b. e PR Logares sêccos, charnecas, pinhaes : : quasi todo o pais. EA Pita Rosmaninho maior. L. pedunculata, Cav. Bracteas estereis vlongudas (20-30 x 3-8 mm.), do tamanho da espiga ou maiores. . ... rias “+ à longicoma, P. Cout. Bracteas estereis menores (8-20 x 2 2-8 mm.), mais curtas que a espiga. Tão ou mais frequente que a. ....... B.brevicoma, P. Cout. Subfamilia III. — Escutellarioideas. + Estylete gynobasico:; ovario inserido n'um gynophoro, acima do disco; ache- nios com inserção basilar. 628. Scutellaria, L. — Verticillastros 2-floros, axillares (nas esp. port.); calice 2-labiado, com os labios inteiros, arredondados no cimo, o superior provido externamente de uma escama transversal concava e caduco na maturação; corolla 2-labiada, com o tubo longamente saliente, o labio superior formado pelos 4 lo- bulos posteriores reunidos em forma de capacete e o labio inferior formado pelo lobulo anterior; estames 4, parallelos, didynamicos, os anteriores maiores; achenios subglobosos, granulosos, inseridos n'um gynophoro arqueado, rodeado anteriormente de um nectario desenvolvido. Folhas crenado-serradas, subtriangular-lanceoladas; corolla majuscula (15-18 mm.), violaceo-pallida ou azulada; “alice fructifero de 4-3 mm., glabrescente ou de ordinario pubescente. Planta de 3-10 dm., glabres- cente (for. vulgaris [Mutel)) ou pubescente (for. pubescens [Mutel]). E. Maio-Jul. a dc sebes, vallas : Doiro, Beira litt. 5 S. galericulata, L. “Folhas inteiras ou com dê 3 dentes proximo da base, as inferiores largamente ovadas, as restantes subtriangular-lanceoladas; corolla pequena (7-9 mm.), rosada ou violacea; calice fructifero de 3 mm., pelludo-hispido. Planta glabra ou pouco pelluda, de 0,6-7 dm. *. Maio-Set. Prados, arrozaes, logares humidos e pantanosos : de Trás-os-Montes ao Alg. (mais fre- RE no iNorio e Centro) 2 yes os PISA ai a Puro é 209 DOS O Subfamilia IV. — Prasioideas, Estylete gynobasico; achenios carnudos, drupaceos, com inserção basilar. 629. Prasium, L. — Verticillastros 2-floros, axillares; calice 2-lJabiado, accrescente, com 0 labio superior 3-dentado e o inferior 2-fendido: corolla 2-la- 34 530 A FLORA DE PORTUGAL biada, com o tubo incluso dilatado na fauce, o labio superior concavo, inteiro, e o inferior 3-fendido com o segmento médio maior; estames 4, parallelos, didyna- micos, os anteriores maiores; achenios drupaceos. Flóres axillares, solitarias, reunidas em cachos folhosos; segmentos do calice ovados, aristados; corolla branca ou levemente purpurea; fructos por fim negros; folhas pecioladas, ovadas ou ovado-lanceoladas, serradas ou crenado-serradas, mucronadas no cimo, verdes na pagina superior e glaucescentes na inferior. Arbusto ou subarbusto de 5-10 dm., glabro ou glabrescente, muito ramoso, com os ramos divarirados. b. Março-Abril. Terrenos incultos e pedregosos, oulteiros' maritimos, sebes : Baixo Alemt. LEDS, SAUA eo SE e SAT aa! SME Ae Po MR Pe A PA SU, TEN DE RA IN Subfamilia V. — Ajugoideas. Estylete hemigynobasico; achenios com inserção larga e ventral (lateral). Tribu I. — Rosmarineas. — Estames 2; corolla 2-labiada; achenios lisos. 630. Rosmarinus, L. — Verticillastros plurifloros, axillares; calice campa- nulado, 2-labiado, com o labio superior subinteiro e o inferior 2-fendido; corolla 2-labiada, com o tubo saliente dilatado na fauce, o labio superior direito, concavo, lateralmente comprimido, 2-fendido, e o inferior 3-fendido com o segmento médio maior, concavo; estames 2, parallelos, com os filetes providos inferiormente de um pequeno appendice dentiforme e as antheras lineares, 1-loculares; achenios ovoides. -Cymeiras axillares racimiformes, com bracteolas pequenas ovado-lanceoladas ou Janceoladas, tomentosas, caducas; calice tomentoso-pubescente, verde ou purpurascente; corolla azulada, raras vezes rosada ou branca; folhas co- riaceas, persistentes, sesseis, lineares, levantadas, verdes e pontuado-ru- gosas na pagina superior, branco-tomentosas na pagina inferior, com a margem enrolada. Arbusto de 0,5-2 m., erecto ou raras vezes prostrado (for. prostrata [Welw.]), com cheiro forte, agradavel. b. Todo o anno (principalmente Jan.-Fev.). Logares séccos e pedregosos, charnecas, pinhaes : Centro e Sul; cult. em rea todo o paiz. ; ; es cc. Alecrim. R. officinalis, L. Pta racimos lindas mais ou menos densos, com os pedicellos flo- riferos erecto- apena : calice de 5-7 mm. Frequente. : RE PES GA RT a. vulgaris, P. Cout. Piada -TACcimos ESTE mais ou menos frouxos, com os pedicellos floriferos recuryados e as flóres nutantes; calice de 6-7 mm., purpu- rascente. Arrabida (raro)... ....... 0. Bo mutans, P. Count, Tribu II. — Aiugeas. — "Estames 4; corolla Ilabiada ou sub-l-labiada ; achenios mais ou menos reticulado-rugosos. 631. Ajuga, L. — Verticillastros plurifloros reunidos em espiga ou 2-pauci- floros axillares; calice campanulado, com 5 dentes eguaes; corolla com o tubo incluso ou saliente provido internamente de um annel de pellos, com o labio su- perior rudimentar, chanfrado, e o inferior muito desenvolvido, 3-fendido com o segmento médio maior; estames 4, didynamicos, os anteriores maiores: achenios ovoides, reticulado-rugosos. | Verticillastros plurifloros, reunidos em espiga. . .. 2 él Verticillastros paucifloros, axillares (1-3 flôres na axilla de “cada folha). 3 ES NA 4 ra | = do META º “ o A FLORA DE PORTUGAL 531 Planta estolhosa, de 1,5-5 dm., com os caules glabrescentes ou de entre-nós alternadamente pubescentes em 2 faces oppostas; bracteas de ordinario azuladas, as superiores maiores que o verticillastro ou do mesmo tamanho ; espiga do tamanho do caule ou menor; folhas glabrescentes, obovadas, inteiras ou levemente ondulado-crenadas; corolla azul, raras vezes rosada, rarissimas branca. %. Abril-Jul. Lameiros, logares humidos, bosques : Trás-os-Montes, Minho, Beira lil... ........... A. reptans, L. Planta não estolhosa, de 0,5-2 dm., com os caules villosos em toda a volta; bracteas avermelhadas ou menos vezes verdes, todas bastante maiores que ou verticillastros; espiga muito maior que o caule; folhas mais ou menos villoso-hispidas, obovailas ou obovado-oblongas, irregularmente crenadas ou subinteiras; corolla azul. %. Marco-Jul. Prados, logares sombrios e humidos das montanhas : serras de Trás-os-Montes, do Minho e da Beira. DES ATO PR So CO RR PORRA 8 cit dh Re 24 5 o pyraimidalis: E; Planta annual, herbacea, de 1-2 dm., ascendente ou diffusa, pelludo-villosa ; folhas quasi todas 3-partidas, com as lacinias lineares, subviscosas; corolla amarella. O. Maio-Jul. Logares áridos, terrenos incultos, vinhas : Beira litt. e Estrem. (pouco frequente) . .... A. Chamaepitys (L.), Schreb. Planta vivaz, lenhosa na base, de 0,2-3 dm., prostrada ou ascendente, hir- suta, acinzentada ou esbranquiçada, cheirando mais ou menos a almiscar; folhas linear-lanceoladas, attenuadas na base, subinteiras ou dentadas ou subpennatifendidas; flóres cleistogamicas frequentes. *. Março-Set. Lo- gares sêccos e áridos, margens dos campos e caminhos : Centro e Sul. lva moscada, Herva crina. A. Iva (L.), Schreb. Corolla purpurea; folhas com a margem pouco enrolada. Rara. e a. purpurascens. Corolla amarella, amarellada « ou | esbranquiçada com pontos purpureos na base do labio inferior; folhas de ordinario mais estreitas, mais enrola- das e mais hirsutas. Frequente. B. pseudo-Iva (Robi. et Cast.), Bth. 632. Teucrium, L. — Verticillastros 2-plurifloros, axillares ou reunidos em espiga ou capitulo; calice campanulado ou tubuloso-campanulado, regular com os 5 dentes subeguaes, ou 2-labiado com o dente superior mais largo; corolla 1-la. biada, com o tubo desprovido de annel de -pellos interno e o labio 5-lobado, de lobulo médio maior e ordinariamente concavo; estames 4, didynamicos, os ante- riores maiores; achenios ovoides, mais ou menos reticulado-rugosos ou sublisos.' Verticillastros 2-paucifloros, axillares ou dispostos em espiga. . ... 2 Verticillastros reunidos em capitulos, de ordinario dispostos em cacho + ou co- rymbo; folhas oblongo-lineares ou sublineares, mais ou menos crenadas principalmente na parte superior, e com a margem mais ou menos enro- lada; dentes do calice subeguaes. Planta de 1-4 dm., cespitosa, ascendente ou erecta. +. a fi Outeiros séccos ou pedregosos, terrenos sêccos e RRARIÃOS! odeia dra EP Ro AA ARA ga o Ah cs SO E Folhas oppostas, raras vezes algumas 3-nadas. Plantas vestidas de tomento denso, formado de pellos simples e de pellos ramosos muito abundantes : = Flóres um pouco menores (calice de 3-4 mm., corolla de 5-6 mm.); capitulos pequenos, globoso-deprimidos, de ordinario dispostos em cacho oblongo ou cylindrico, raras vezes em espiga; folhas sempre oppostas, estreitas (8-15 x 2-3 mm.), muito enroladas ; corolla branca. Planta de 2-4 dm., suberecta, vestida de tomento branco denso e curto. e Alemt., Alg. a. capitatum (L.), P. Cout. = Flóres um pouco maiores “(calice de 4-5 mm., corolla de 6-8 mm.); capitulos mediocres, subglobosos ou subovoides, dispostos em 2 | A FLORA DE PORTUGAL cacho curto corymbiforme; folhas um tanta mais largas (2-7 mm. de poli Planta de 1-3 As ascendente, com tomento branco. "7% b. Polium, Briq. -— Planta vestida de tomento “denso e curto; capitulos um pouco . frouxos; folhas sempre oppostas, obovado-lineares (815 x 2-4 mm.), mais ou menos crenadas e mais ou menos enroladas, esbranquiçadas ou acinzentadas; corolla branca. Beira litt., Estremo + va Co var. lusitanicum (Sehreb. HF Brot. — Planta lanoso- tomentosa, mais robusta; capitulos mais densos, reunidos em corymbos mais apertados; folhas oppostas e algumas 3-nadas, um tanto grossas, de ordinario maiores e mais largas (10-30 x 4-7 mm.), mais fundamente crenadas e ás vezes muito enroladas; corolla branca. Outeiros e rochedos maritimos : a Cabo de S. Vicente e arredores. ) var. vicentinum (Rouy), P. Cout. —- Folhas 3 j ode! RE crenadas; capitulos densos, reunidos em cacho cylindrico ou ovoide e de ordinario 3-ramoso nos nós, menos vezes apertados no cimo do caule : = Planta densamente tomentosa ou sublanoso-tomentosa, com pellos simples e pellos ramosos mais ou menos abundantes, esbranqui- cada ou acinzentada; folhas 3-nadas, de 1248 x 2-3 mm., muito enroladas; calice de 4-5 mm., hirsuto-lanoso ou hirsuto, com os dentes agudos e assovelados; corolla de 7-8 mm., esbran- quiçada. Eos : Castro-Marim, Tavira, Faro. sf ei c. algarbiense, P. Cout. = Planta hirsuta com pellos patentes simples e raros pellos ramosos, puberulento-glandulosa, cinzento-esverdeada; folhas 3-4-nadas, de ordinario mais largas (20-30 x 3-6 mm.), mais ou menos en- roladas; calice de 4 mm., hirsuto, com pellos todos ou quasi todos simples e os dentes “agudos; corolla de 5-6 mm., esbran- quiçada. Alemt. litt. e Alg. . . . d. Haenseleri (Bss.), P. Cout. Dente superior do calice mais largo que os restantes, ovado. . . ... 3 Dentes do-calice todos subeguães «x s,ul aca e asp a Más e So 5 Plantas vivazes (herbaceas ou lenhosas na base), inermes; flóres solitarias na axilla de cada bractea, reunidas em cacho av folhas crenadas; corolla com o tubo recto, de 7-8 mm.. .... GENTE DA o, o Pi 4 Planta annual, de 2-4 dm., muito ramosa, com os ramos espinescentes, villosa; flóres 1-3 axillares; folhas oblongas, as superiores subinteiras; as restantes inciso-serradas ou subpennatifendidas: corolla branca, com o tubo de 5 mm. torcido, resupinada. O. Jul.-Agosto. Campos cultivados ou ir séccos ou de cascalho : Estrem., Alemt. litt., Baixo Alemt. T. spinosum, L. Planta herbacea, erecta, de 4-10 dm., pubescente, menos vezes glabrescente ou villosa; folhas grandes ou majusculas (8-3 x 4-2 em.), ovado-lanceo- ladas ou subtriangulares, com peciolo de 1-2 em. (pelo menos nas folhas inferiores), cordiformes ou arredondadas na base, crenadas, mais ou menos rugosas; corolla amarellado-esverdeada, com o tubo muito saliente do calice e 0 lobulo médio subovado; cacho comprido. *. Jun.-Set. Bosques, sebes : de Trás-os-Montes ao Alg. (frequente, sobretudo no Norte e Cen- tro). . cc Escorodonia, Salva bastarda. T. Scorodonia, L. Planta lenhosa inferiormente, tortuoso-ascendente, de 1-3 dm., tomentoso- pubescente e glandulosa; folhas pequenas (0,8-2 x 0,4-0,8 cm. o ellipticas, com peciolo de 0,2-0,4 cm., arredondadas na base, retrorsamente crenu- ladas, muito rugosas; coroilá purpurea, externamente hirsuta, com o tubo A FLORA DE PORTUGAL DS diocre. b. Jul.- Agosto. Montanhas da Beira ; Estrella (frequente), Serra de a pouco saliente do calice e o lobulo médio subarredondado ; cacho me- S. Macario, Covilhã. ....ccc cc cw. T. salviastrum, Schreb. | Flóres, pelo menos as superiores, maiores que a folha floral; calice de 8-10 mm.; folhas mais ou menos pecioladas. Plantas lenhosas na base. 6 Flóres axillares [-3, sempre menores que a folha; calice de 3-4 mm.; folhas sesseis, ellipticas, serrado-crenadas, arredondadas no cimo, as do caule com a base cordiforme e amplexicaule, as dos ramos com a base de ordi- nario Di raras vezes attenuada: corolla lilacinea. Planta herba- cea, de 1-4 dm., erecta, mollemente villosa, subassetinada, verde-acinzen- tada, com RR hypogeos escamosos. %, Maio-Out. Logares humidos,e aba dd margens dos rios : do Minho ao Alg. Escordio. T. scordioides, Schreb. Flóres solitarias em cada axilla. +... ... A BR a pele Ca SA Flóres 2-3 em cada axilla ; corolla purpurascente ; folhas ovadas, lustrosas na pagina supel jor, as inferiores attenuadas em peciolo curto e inciso- -crenadas, as superiores subsesseis e inteiras. Planta de 1-3 dm., com os caules lenho- sos na base e longamente nus, prostrados ou ascendentes; villosa ou pubes- cente. 2%. Abril.-Maio. Outeiros áridos e maritimos: Buarcos, Gabo Mondego, prox. do Cabo d'Espichel . . . <<. Carvalhinha. T. Chamadrys, L. 6 Folhas profundamente 3-5-partidas, com as lacinias lineares inteiras ou 2-3- fendidas (for. multifidum [ Bth.]), verdes nas 2 paginas ; dentes do calice aristados ; corolla branca ou avermelhada. Planta de 1-3 dm., erecta, le- nhosa na base, mais ou menos glandulosa e villosa. b. Abril. “Jun. Outeiros úridos : Algarve (frequente). +... T. pseudo-Ghamepitys, L. Folhas inteiras, lanceoladas, glabras na pagina superior e vestidas de tomento branco na inferior ; dentes do calice muticos ; corolla azulada ou lilacinea. Planta lenhosa, de 1-1,5 m., com os ramos branco-tomentosos. b. - ; AP E ADE EA para 2 Pa oo PER EIGANS Pr: “Folhas « ov adas ov ado oblongas ou ov vado- lanceoladas, subtearaneo-tomen- tosas na pagina superior por bastante tempo, e com tomento branco ou amarello-ferruginoso (for. rufescens, Car.) na inferior. Maio.-Jul. Sebes, | outeiros sêccos ou áridos: Estrem., Alemt. e Alg. | cv. cw Matto branco. var. latifolium (L.), Rouy. 74 Familia 117. — Solanaceas. Flóres de ordinario hermaphroditas e 5-meras (poucas vezes 6-10-meras), regulares ou subregulares, ás vezes solitarias, geralmente reunidas em cymeiras corymbiformes ou paniculadas, terminaes ou deillares ou extra-axillares ; calice gamosepalo, dentado fendido ou partido, persistente ou accrescente, raras vezes circularmente caduco um tanto acima da base; corolla gamopetala, rodada asal- veada campanulada afunilada ou tubulosa, com o limbo dentado lobado ou a dido, de ordinario plicado no botão ; estames perigynicos, em numero egual « dos segmentos da corolla, inclusos ou salientes, com as antheras 2-loculares, quis centes por poros terminaes ou por fendas longitudinaes ; ovario supero, a-locular ou, poucas vezes, 3-plurilocular, com as placentas grossas, multiovulado, circum- dado ou não na base por um disco hypogynico ; estylete indiviso e estigma capi- tado ou sublobado ; fructo uma baga, ou uma capsula com dehiscencia longitudinal ou transversal; semente com albumen carnudo abundante e embryão curvo ou enrolado, menos vezes direito. Plantas herbaceas ou arbustivas, muitas d'ellas viro- sas, inermes ou espinhosas ou aculeadas, com as folhas simples, inteiras ou diver- samente recortadas, alternas (frequentemente geminadas nos ramos floriferos) ou todas basilares, desprovidas de estipulas. 554 A FLORA DE PORTUGAL ( Fructo uma baga. 7 | Fructo sêcco, capsular, dehiscente. : Ara A o 5 4 Corolla campanulada tubuloso-campanulada ou afunilada . .......3 Ri Corolla rodada ou subrodada ; antheras conniventes . .....c.... 6 | Plantas caulescentes ; antheras basifixas ou subbasifixas. . ......& 3 4 Planta acaule, com raiz carnuda ; antheras dorsifixas. ag dqa Goo) de ra crian leo Do Cai AM and ragor a SS E re Calice, accrescente ou não, deixando sempre a baga a descoberto. . .. 5 Calice muito accrescente, incluindo completamente a baga ; flóres dispostas em cymeiras subsesseis, multifloras. Planta subarbustiva, estrellado-tomentosa. See vo ver o + Wathaniã; Paúg. (pagas Corolla afunilada; calice não acerescente. Arbustos espinhosos, com flóres mediocres. . .. o . Lycium L. (pag. 584). Corolla largamente tubuloso- campanulada: calice accrescente. Planta herbacea, com flóres majusculas. . «JM. cs 2. = Atropa, Lay(pag A Dea Calice muito accrescente, incluindo completamente a baga; flóres solitarias. Plantas herbaceas, glabrescentes ou pubescentes. Physalis, L. (pag. 5395). Calicemnto acenestente.s Urso Mo pad aba fe ER Sp geminadas . . . .. » o Capsicum, L. (pag. 586). Antheras conniventes, dehiscentes. por poros, raras vezes por fendas (e então adherentes superiormente) ; flóres dispostas em cymeiras, ás vezes depaupe- radas e sub4-floras... . . .... 0... . Solanum, L. (pag. 586). pr (inclusa no calice accrescente) com dehiscencia ER corolla afunilada, subirregular. . . . . .. . . Hyoscyamus, (pag. “ua Capsula longitudinalmente dehiscente no. cimo ; corolla Ea RS [o 2) Flóres paniculadas, majusculas ; E 2-locular, inerme; calice RR BE > re cer vm» Nicotiana, L. (pag. SAS) Flóres solitarias, grandes (6- 10 cm. e mais); capsula 4-locular, frequentemente aculeada ; cálice de ordinario só persistente na base e circularmente caduco | Antheras não conniventes, dehiscentes por fendas; flóres solitarias, raras vezes | na parte restante . . sessicro e asc A Datura, Db. (pag VOS Tribu I. — Solaneas. — Eructo carnudo, bacciforme. 633. Lycium, L. — Espinheiro de casca branca. — Flôres pedunculadas, 1-3 axillares ou extra-axillares ; calice campanulado ou gomiloso-campanulado, persis- tente, com 5-6 dentes subeguaes ou subbilabiado ; corolla afunilada, com o limbo 5-6-fendido, de prefloração imbricativa; estames levemente salientes ou subinclusos ; baga globosa ou ellipsoide, vermelha ou alaranjada, 2-locular, polyspermica ; semen- tes reniformes. Arbustos de casca branca ou esbranquiçada, mais ou menos espi- nhosos, com as folhas inteiras, alternas ou fasciculadas, e as flóres rosadas viplacens ou esbranquicadas | Corolla com o limbo grande (segmentos do limbo do tamanho do tubo); calice majusculo (cerca de 5-mm.), sub-2-labiado ; flóres com pedunculos compri- dos (5-15 mm.); baga ellipsoide ; folhas majusculas (3-5 cm. de compri- mento), verdes, lanceoladas ou espatulado-lanceoladas, attenuadas em peciolo. Arbusto de 1-2 m., pouco espinhoso ou subinerme, glabro, muito ramoso, 14 com os ramos delgados, arqueado-pendentes. b. Maio-Jun. Sebes, terrenos | pedregosos: Cintra, entre Setubale Palmella. . . . . JL. vulgare, Dun. Corolla com o limbo mediocre ou pequeno (segmentos do limbo menores que o tubo); calice curto (2-3 mm.), não 2-labiado ; flóres com pedunculos cur- | tos (2-6 mm.). Arbustos mais espinhosos, com os ramos mais firmes, | patentes. Sr So 7 Saia ORA o o ARS = 1 PD A FLORA DE PORTUGAL 535 Calice com os dentes acutiúsculos ; corolla com o limbo mediocre (segmentos cerca de 1/2 do tubo); espinhos aphyllos ou subaphyllos; folhas verde-acin- zentadas, levemente carnudas, mediocres ou majusculas (2-5 em.), oblongo- espatuladas ou oblongo-lane coladas, altenuadas em peciolo; baga subglobosa. Arbusto de 1-2 m., muito ramoso, glabro ou pubescente. b. Abril- ul: Mat- tos, sebes, vallados: Beira litt., Estrem., Alemt., Alg. . L. europaeum, L. Calice com os dentes obtusos ; corolla com o limbo pequeno (segmentos cerca de 1/5 do tubo); espinhos folhosos ; folhas glancescentes, carnudas, suceu- lentas, muito rigidas, curtas (8-12 mm.), oblongo-espatuladas, muito caducas pela deseccação; baga ovoide ou oblonga. Arbusto de 140 dm., muito ramoso e emmaranhado, glabro, com os espinhos fortes e nodosos. b. il -Jul. Ro- chedos maritimos : Villa Nova de Portimão, Lagos. JL. intrincatum, Bss. 634. Atropa, L. — Flóres pedunculadas 1-2, lateraes ou extra-axillares; calice subcampanulado na floração, 5-fendido, estrellado-patente e um tanto accrescente na fruclificação ; corolla tubuloso-campanulada, com o limbo 5-lobado, de prefloração imbricativa ; estames declinados, subinclusos, com os filetes lanosos na parte infe- rior e as antheras longitudinalmente dehiscentés; ovario rodeado na base por um disco annular; baga succulenta, 2-locular, polyspermica ; sementes subreniformes, com- primidas, levemente granulosas. Flóres grandes (cerca de 2,5 em.), mutantes, com a corolla violaceo-acasta- nhada ; segmentos do calice ovado-acuminados; bagas globosas, de 1-1,5 em. de diametro, negras e lustrosas na maturação ; folhas grandes, verde-escuras, ovado-acuminadas, attenuadas em peciolo, inteiras ou sinuadas, glabras ou glabrescentes, as superiores geminadas e muito deseguaes. Planta erecta, de 5-20 dm., virosa, muito ramosa, glandulosa superiormente. Z. Maio-Agosto. Subespont. nas maitas e logares sombrios: Bussaco, Arruda dos Vinhos : tambem cult. (Orig. da Europa). . .. : Belladona. A. Belladona, L. 635. Withania, Pauq. — Flóres com pedicellos curtos, reunidas em cymeiras subsesseis multifloras (na esp. port.) ; calice campanulado, 5-fendido, accrescente e envolvendo completamente o fructo ; corolla campanulada, com o limbo 5-fendido, de prefloração valvar ; estames inclusos, com as antheras longitudinalmente dehis- centes ; ovario rodeado na base por um tenue disco glanduloso ; baga globosa, 2-locular, polyspermica ; sementes subreniformes. Corolla pequena, pouco maior que o calice, amarellado-esverdeada ; calice fruclifero intumescido, ovoide-globoso (10-12 x8-10 mm.); baga vermelha, mediocre (cerca de 6 mm. de diametro) ; folhas com peciolo curto, ovadas ou ovado-oblongas, inteiras, as superiores geminadas. Subarbusto erecto, de 642 dm., com os ramos estrellado-tomentosos, esbranquiçados. b. Maio- Nov. Sebes, terrenos arenosos e de cascalho : arred. de Tavira. Cr + Herva moira somnifera.* W. somnifera (L.), Dun. 636. Physalis, L. — Flóres pedunculadas, solitarias, axillares; calice 5-fendido ou 5-dentado, muito acerescente, vesiculoso-intumescido, envolvendo completamente o fructo ; corolla rodado-campanulada, com o limbo plicado, levemente lobado ; esta- mes inclusos, com as antheras conniventes, longitudinalmente dehiscentes; baga - globosa, 2-locular, polyspermica ; sementes reniformes, comprimidas. Folhas pubescentes e levemente viscosas, ovadas, dentadas; flôres pen- dentes, com a corolla mediocre, amarella, maculada de fusco na base ; calice fructifero anguloso, ovoide-acuminado, esverdeado ; baga ama- rella ou alaranjada. Planta muito ramosa, elevada (até 1 m.), pubescente- tomentosa. O. Maio-Set. Cult. (Orig. da America). no Alquequenje amarello. Ph. pubescens, L. Folhas alábras ou u glabrescentes, ovado-deltoideas ou oblongas, sinuado- dentadas ; flóres erectas, com a corolla pequena (6-7 mm. de diametro), 536 A FLORA DE PORTUGAL amarella, de fundo negro-violaceo ; calice fructifero pendente, não angu- loso, ovoide-globoso, esverdeado-amarellado ; baga amarella. Planta ra- mosa, de 3-6 dm., levemente aspero-pubescente ou glabrescente. O. Maio-Set. Subespont. nas terras cultivadas, vinhas, margens dos campos e caminhos: Centro e Sul. (Orig. do Mexico). ; Alquequenge bastardo. Ph. aequata, Jacg. f. , 637. Capsicum, L. — Pimentão. — Flóôres solitarias, menos vezes gemina- das, pedunculadas, oppostas ás folhas; calice campanulado, com 5-6 dentes curtos ou subinteiro, persistente, não ou pouco accrescente; corolla rodada, com o limbo plicado 5-6-fendido; estames 3-6, com as antheras não conniventes, longitudinal- mente dehiscentes; baga pouco succosa, incompletamente 2-3-locular, polyspermica ; sementes subreniformes, comprimidas. Planta annual, de 3-8 dm., erecta, glabra, simples ou ramosa; corolla branca, mediocre; folhas com peciolo comprido, ovado-acuminadas ou elliptico-acuminadas, inteiras ou subsinuadas; fructo pendente, mediocre, alongado-conico, attenuado no cimo, de ordinario vermelho, liso e lustroso, com sabor ardente. q. Jun.-Agosto. Cult., com frequencia. (Orig. da Ame- rica Central). . ... 0... Pimentão, P. cornicabra. C. annuum, L. “Fructo grande ou muito grande, intumescido, oblongo-subgloboso, tron- cado, mais ou menos anguloso-rugoso; folhas largamente ovadas. Cult., tanto ou mais que o ant. cc Pimentão maçã, P. catalão. D. grossum (Willd.) Arbusto de 10- 13 dm., erecto, glabro, com ramos flexuosos; corolla branca ou branco-amarellada, mediocre; folhas ovado-acuminadas, inteiras; fructo erecto, pequeno (20-34 mm. de comprimento), ovoide ou oblongo, subattenuado na base e obtuso no cimo, de ordinario vermelho, liso, com sabor muito ardente. b. Maio-Agosto. Cult.; pouco. (Orig., segundo parece, da America). . . Pimentão de cheiro, P. de Cayenna. G. frutescens, L. 638. Solanum, L. — Flóres, de ordinario 5-meras ás vezes 6-10-meras, dis- postas em cymeiras extra-axillares ou terminaes, multi-paucifloras ou depaupera- das e sub-1-floras; calice fend'do ou partido, não ou pouco accrescente; corolla rodada, com o limbo plicado e partido ou fendido; estames com as antheras conni- ventes, livres ou unidas no cimo, dehiscentes por 2 poros terminaes ou por fendas longitudinaes; baga 2-plurilocular, polyspermica; sementes comprimidas. Folhas desegual e E Len RE qo: Plantas herbaceas, inermes, cultivadas. ... 2 Folhas pennatifendidas. ou “ampiciilado- trisectas ou “sinuado- dentadas ou in- DEITASO ao 1 ed pv E Go ea SR a DE a Di e ASAP EDIR po 8 e Do ca NARA 3 Segmentos das folhas irregularmente inciso-serrados, ovados ou ovado-lan- ceolados, cordiformes na base; sepalas, petalas e estames 5-6 ou mais: corolla amarella; antheras unidas no cimo e dehiscentes por fendas; baga multilocular, muito succosa, deprimida, fortemente sulcada, com frequencia grande, vermelha, raras vezes amarella. Planta ascendente, villoso-tomen- tosa. 5. Maio-Agosto. Cult. com frequencia em todo o pai. (Orig. da Ame- rica do Sul). . c++ Fomateiro, Tomate. S. Lycopersicum, L. Baga globosa, lisa, ás vezes pouco maior que uma cereja. Menos frequente. Re AoA b. cerasiforme (Dun.) Segmentos das folhas inteiros, ov vados, de base à arredondada ou subcordiforme ; flóres 3-meras; corolla branca ou lilacinea; antheras livres, dehiscentes por poros; baga 2-locular. globosa, majuscula (cerca de 3 cm. de diametro), amarello-esverdeada, lisa. Planta villosa, erecta, com ramos caulinares sub- terraneos tuberculosos. 2. Jun.-Agosto. Cult. com muita frequencia em todo 0 Ee (Orig. da America'do Sul). Batateira, Batata. S. tuberosum, L. A FLORA DE PORTUGAL 997 grandes. Plantas aculeadas ou inermes, estrellado-tomentosas. n Corolla mediocre ou pequena; fruetos mediocres ou pequenos (de ordinario não superiores a 15 mm. de comprimento). Plantas inermes, glabrescentes DnpunaStentes OU Dirsitas: Planta glabra, annual, com as folhas subpecioladas, lanceoladas, inteiras ou incisas na base. . ... RM EB à Me lampyrum, L. (pag. 562). Capsula com os loculos polyspermicos: folhas sesseis . PAREDE DR 14 | 17 Sementes muito pequenas (cerca de 0,5 mm.), tenuemente reticulado-estriadas ou quasi lisas; capsula acuminada. Plantas annuaes, villoso-glandulosas, com as folhas ovadas ou a nto serradas ou crenado-lobadas. e “pe E RD do A pe O ci c++ Parentucellia, Viv. (pag. 568). Sementes mediocres (1-2 mm. ), com costas longitudinaes; capsula obtusa ou | paço co AD TR A O 19 Sementes apteras; flóres dispostas em espiga unilateral. Plantas annuaes, com ) as folhas estreitas, lineares ou lanceoladas, inteiras ou remotamente serra- 19 RS SS pego ao c++ Odontites, Pers. (pag. 563). | Sementes com as costas dors saes aladas: flóres dispostas em espiga plurilate- | vai. Planta subarbustiva, com as folhas largas, ovadas, grossamente serra- RREO nao ROS 1 nom ata ço 1a Sejam * DOTISCILA Loo ( PAG, SO: Capsula turgida, subgloboso-ovoide; labio superior da corolla não denticulado proximo do cimo; folhas FERCeHo serradas ou inciso-serradas. ma Dt nn vbellardia "AML (pag ab); Capsula comprimida: labio superior da corolla (nas esp. port.) com um den- mnenorde-cada lado a Daigo dorCInga Mafia: O sq Poças EDS A Ca ES 20 y “ Rhinanthus, L. (pag. 964). Capsula OY oide, muito obliqua no cimo; sementes apteras, ovoide- -subtrigo- naes; folhas alternas, pennatisectas ou pennatipartidas. Capsula Rae sementes Eres folhas oppostas, crenado-serradas. Rn aa DUDE o RAN aimea A seg ao Bda o AR COLAR RAS pe Cf 6) Subfamilia I, — Pseudo-Solaneas. Corolla levemente irregular, subrodada, com os 2 segmentos posteriores exter- nos na prefloração; estames ferteis 5-4; folhas todas alternas. 643. Verbascum, L. — Verbasco. — Flôres dispostas na axilla de bracteas em pequenas cymeiras 1-paucifloras, reunidas em espiga racimosa; calice subregu- lar, 5-f endido ou 5-partido; corolla subrodada, com o tubo muito curto e o limbo ó-lobado, levemente irregular; 5 estames deseguaes (os 2 anteriores maiores), com os filetes todos ou os 3 posteriores lanoso-villosos, menos vezes todos gla- bros, e com as antheras 1-Joculares; estigma capitado, ou decurrente e espatu- lado; capsula 2-valve. Plantas mais ou menos elevadas, frequentemente estrellado- tomentosas, com o tomento persistente ou caduco em floecos, | A FLORA DE PORTUGAL Antheras biformes, as dos 2 estames inferiores alongadas, inseridas obliqua- mente e mais ou menos decurrentes no filete, as dos 3 superiores renifor- mes e inseridas no meio da base: folhas basilares attenuadas em peciolo. Plantas de ordinario simples, ás vezes ramosas . . ......v... 2 Antheras uniformes, todas reniformes, curtas e inseridas no meio da base; folhas Dasilares subsesseis ou attenuadas em peciolo curtissimo; corolla amarella, com pontos ou riscos vermelho-violaceos na fauce. Plantas corym- boso-ramosas . 7 Plantas não glandulosas, estrellado-tomentosas; pellos dos estames amarellos ou brancos, ou nullos; corolla E immaculada; folhas basilares miu- damente crenadas. . ... strada 3 Planta verde, de 3-15 dm,, com pellos simples" ou 2 3. -ramosos, abundante- mente glandulosa na parte superior; pellos dos estames purpureo-violaceos ; corolla (com 25-35 mm. de diametro) amarella, de fauce purpureo-violacea; espiga delgada, frouxa, interrompida; folhas basilares oblongo-lanceoladas , grossa e irregularmente crenado-dentadas ou inciso-dentadas, as caulinares sesseis ou pouco decurrentes, ovado-lanceoladas ou largamente lanceoladas ; bracteas majusculas. q. Jun.-Set. Campos, vinhas, mattas, margens dos rios : PT todo o es (frequente). No Blattaria maior. V. blattarioides, Lam. F olhas com recor tês menos fundos, as caulinares estreitamente lanceola- das; bracteas menores; ovarios e estyletes mais pelludos, Disseminado aqui e alli. 8. lusitanicum, Sehrad. Corollas grandes (25-50 mm. de diametro); espiga frouxa . ne ! Corollas mediocres ou majusculas (12-30 mm. de diametro). . ..... 5 5 Planta de 3-20 dm., coberta de tomento espesso amarellado, floccoso: estames inferiores com os filetes glabros ou quasi e as antheras (2-3 vezes menores que o filete) longamente decurrentes; folhas caulinares superiores pouco decurrentes, ovadas, acuminadas, as inferiores attenuadas em peciolo, ovado- oblongas ou ovado-lanceoladas; corolla amarello-fulya ou amarello-pallida ; capsula Ra & Jun.-Jul, Serra do Gerex, Soutelinho. Ne * V. phlomoides, L. Planta de 5 10 dm. « Com tomento ente “branco ou esverdeado, parcialmente caduco sobre o caule, roxo-escuro na parte descoberta; estames inferiores com os filetes villosos inferiormente e as antheras (4 vezes menores que o filete) mediocremente decurrentes; folhas ovado-lanceoladas, as caulinares superiores bastante decurrentes, agudas, as inferiores attenuadas em peciolo ; corolla amarello-doirada ; capsula ovoide. s. Maio-Jun. Incultos, margens dos caminhos : Trás-os-Montes, Beira montanhosa. Verhasco de flóres grandes. V. macranthum, Hoffgg. et Lk. Calice majusculo (8-14 mm.):; espiga compacta; pellos dos estames brancos ou nullos. Plantas simples, vestidas de tomento denso e PRE com as folhas caulinares muito decurrentes . É 6 Calice pequeno (5-7 mm.); espiga estreita, alongada, “frouxa é ou y densa; estames com os pellos dos filetes amarellos e com as antheras dos 2 inferiores pouco decurrentes; folhas basilares largamente ellipticas ou obovado-ellipticas, obtusas, as caulinares oblongas ou oblongo-lanceoladas ou ovado-oblongas, agudas, mais ou menos decurrentes. Planta de 5-20 dm., simples ou ramosa, vestida de tomento denso mas não muito espesso, branco ou esverdeado ou amarellado. « ou x. Maio-Agosto. Terrenos incultos e pedregosos, margens dos caminhos : de Trás-os-Montes ao Alg. . .... NV. Henriquesii, Lge. + Caule e espiga simples : — Folhas caulinares sesseis ou pouco decurrentes; espiga frouxa. Frequente. . a. simpler (Hoffge. et Lk.) É] SUE old Tina a ia : ) y A FLORA DE PORTUGAL 54 “. tos Ds — Folhas caulinares muito decurrentes; espiga de ordinario densa. Planta mais robusta, com as folhas maiores e mais largas. Quasi tão frequente como au... cc... Bo majus (Hoffgg. et Lk.). “+ Caule simples e espiga ramosa; folhas caulinares de ordinario pouco decurrentes. Montanhas da Beira. . <<. +. compositum (Mariz). “+ Caule ramoso; folhas caulinares bastante decurrentes, grandes e lar- gas: espiga densa. Com a ........... 8 ramosum (Mariz). com os filetes glabros ou pouco pelludos e as antheras apenas decurrentes ; folhas basilares ovadas ou elliptico-lanceoladas, acutiúsculas ou obtusiúscu- las; estigma cnpLNaa Planta de 5-20 dm., vestida de tomento branco ou, amarelado. . ini ns Trús-os- Mentes. Minho, Alemt. litt. (pouco frequente). e apoc adeRo o, Vo TRApENS; E; 6 < Estames todos | com os filetes elabros ou : quasi glabros, os 2 inferiores com as E antheras decurrentes ; folhas basilares largamente obovadas ou obovado- E Estames 3 superiores com os filetes cobertos de pellos lanosos, os 2 inferiores oblongas, muito obtusas; estigma espatulado. Planta de 342 dm., vestida de tomento branco ou amarellado. 4. Maio-Jun. Areias e terrenos mariti- mos : arred. de Leiria, S. Martinho do Porto, Collares, praia das Maçãs, arred. de Cascaes. Verbasco de folhas grossas. V. crassifolium, Hoffgg. et Lk. [1] Pellos dos estames brancos; folhas basilares planas, crenadas ou subinteiras, oblongas, as caulinares amplexicaules; fasciculos floraes envoltos em tomento farinhoso; corolla mediocre (não excedendo de ordinario 20 mm.). Planta de 4-15 dm., coberta de tomento branco, floccoso, caduco. &. Maio- Set. Terrenos pedregosos, margens dos caminhos, sebes : Trás-os-Montes, Minho, Beiras, Estrem., Alto Alemt. Aee Verbasco pulverulento. V. floccosum, Waldst. et Kit. Pellos dos estames purpureo-violaceos: folhas Dbasilares mais ou menos ondu- ladas e mais ou menos sinuado-crenadas . ........cccclcc.. 8 bosa; folhas verde-claras ou verde-amarelladas, as basilares oblongo- lanceo- ladas ou oblongo-espatuladas, onduladas, sinuado-lobadas ou sinuado-pen- natifendidas e crenadas, as caulinares e as bracteas pouco decurrentes:; corolla de 20-30 mm. Planta de 5140 dm., coberta de tomento amarellado subfloccoso. &. Jun.-Set. Terrenos sêccos e arenosos, incultos, margens dos caminhos : dias lodo o ae (frequente). Esp Verbasco ondeado. NV. sinuatum, L. Fascículos flor aes eny oltos em tomento farinhoso; capsula ovoide: folhas esver- deadas, as basilares obovado-lanceoladas, subondulado-sinuadas e crenadas, as caulinares médias muito ponco decurrentes, as superiores não decurren- tes. Planta de 5-10 dm., ramosa desde a base, coberta de tomento denso esverdeado mais ou menos floccoso. =. Jun.-Jul. Com os progenitores : | “asciculos floraes não envoltos em tomento farinhoso; capsula ovoide-subglo- Beira (raro). . . .... 0.0... *V. floccosum x sinuatum, Freyn. 644. Celsia, L. — Flóres dispostas em cacho bracteado:; calice 5-partido, com os segmentos subeguaes ou deseguaes: corolla subrodada, com o tubo muito curto e 0 limbo 5-lobado, levemente irregular; estames 4, com as antheras 1-loculares, os 2 anteriores maiores com os filetes glabros e as antheras adunado-decurrentes, os 2 posteriores menores com os filetes lanosos e as antheras reniformes (nas esp. indicadas); capsula 2-valve. Plantas elevadas, levemente pubescentes ou villosas e glandulosas. Folhas estreitas, pennatipartidas ou pennatilobadas, com os segmentos des- egualmente dentado-mucronados, as basilares reunidas em roseta, as caulina- A FLORA DE PORTUGAL pe — ves alternas; cacho frouxo, muito comprido, muito maior que o caule; bra- eteas largas na base, cordiforme-acuminadas, dentadas, pequenas, muito menores que os pedicellos; pedicellos mais ou menos compridos, patentes, curvos no cimo; corolla de 2-3 em. de diametro, amarella, com a fauce pur- pureo-maculada. Planta delgada, de 4-153 dm., puberulento-pubescente na base e glandulosa no cimo, simples ou ramosa. 3. Maio-Jun. Searas, pasta- gens, incultos, margens dos rios: Beira merid., Alto e Baixo Alemt. Fa RR dl = QRO RAE dO ER RR REDE SAR a a C. brassicifolia, Mariz. Folhas largas, as inferiores oppostas, pennatisecto-lyradas, com os segmentos la- teraes pequenos e o terminal grande, ovado e duplicado-dentado, as superiores alternas, indivisas, ovadas, dentadas; cacho frouxo, comprido ; bracteas attenuadas na base, ovado-acuminadas, fundamente dentadas, majusculas, bastante menores que os pedicellos; pedicellos filiformes, compridos, pa- tentes, direitos: corolla de 1-2 em. de diametro, amarella. Planta delgada, de 3-8 dm., villoso-glandulosa, simples. 3 ou q. Maio-Jul. Subespont. nos muros, fendas das rochas e terrenos sêccos : Beira transm. e litt. (Orig. de Chypre e da Asia Menor)... cc... 0... G. glandulosa, Bouché. Subfamilia II. — Antirrhinoideas. Corolla com o labio superior ou com os 2 lobulos posteriores externos na preflo- ração; estame 5.º reduzido a um estaminodio ou nullo; folhas, pelo menos as infe- riores, de ordinario oppostas. Tribu I. — Antirrhineas. — Corolla geralmente personada, poucas vexes labiada, gibbosa ou esporoada na base. 645. Cymbalaria, Baumg. — Flóres axillares, solitarias; calice 5-partido, com os segmentos levemente deseguaes; corolla personada, com esporão basilar bastante menor que a parte restante, obtuso, e com a fauce completamente fechada pelo palato; estames 4, didynamicos, com as antheras 2-loculares; capsula com os 2 loculos eguaes, dehiscente por 2 poros 3-valves. Planta prostrada, com as folhas longamente pecioladas, palminerveas, lobadas, as inferiores oppostas e as superio-. res alternas. Planta glabra, delgada, diffusa, mais ou menos comprida, radicante; folhas quasi todas alternas, de limbo reniforme, ordinariamente com 5 lobulos, ás vezes 3-7; pedunculos do tamanho das folhas ou maiores; corolla de 7- 10 mm. (entrando o esporão), esbranquiçado-violacea ou violacea, com o palato amarello e o esporão arqueado; capsula globosa, maior que o calice; sementes com costas longitudinaes obtusas, muito salientes. x. Março-Out. Muros, fendas dos rochedos : Minho, Beiras, Estrem. G. muralis, Baumg. 646. Elatinoides, Wettst. — Flóres axillares, solitarias ou reunidas em peque- nos cachos on espigas; calice 5-partido, com os segmentos pouco deseguaes; corolla personada, com esporão basilar do tamanho da parte restante ou pouco menor, agudo, e com a fauce completamente fechada pelo palato; estames 4, didynamicos, com as antheras 2-loculares; capsula com os 2 loculos eguaes, dehiscente por 2 operculos lateraes; sementes alveoladas ou granulosas. Plantas prostradas diffu- sas ou trepadoras, com as folhas de peciolo mais ou menos curto, penninerveas, as caulinares alabardinas ou ovadas, dentadas ou inteiras, as inferiores de ordinario oppostas e as restantes (ou todas) alternas. Folhas caulinares todas ou algumas com a base alabardina; pedunculos gla- bros, de ordinario compridos, poucas vezes menores que a folha; flóres axillarés, SONTariaSs 20.320 s eds emo (oo! AA E RS (o SR 2 Folhas .caulinares todas ovadas, cordiforme-ovadas ou ovado-arredondadas ; | pedunculos longamente villosos, menores que a folha ou pouco maiores, ás vezes subnullos; sementes finamente alveoladas . +... cccccco. 4 A FLORA DE PORTUGAL 5 | Folhas canlinares com peciolo mediocre e mais ou menos voluvel ao modo de gavinha, estreitamente alabardino-lanceoladas ou as superiores sagittado- lanceoladas; capsula muito pequena (cerca de 2 mm. de diametro), globosa ; flóres muito pequenas (4-5 mm., com o esporão), azuladas, com o palato esbranquiçado e pontuado de vermelho; pedicellos capillares divaricados, maiores que a folha; sementes granulosas. Planta filiforme, de 2-6 dm., ramosa, diffusa ou trepadora, um tanto villosa. 2. Abril-Out. Campos, sebes, logares humidos : Gentro e Sul. . ......« E. cirrhosa (L.), Welist. Folhas caulinares com pec iolo muito curto e não voluvel, largas, alabardino- ovadas; capsulas maiores (cerca do dobro); flóres majusculas ou mediocres. Plantás mais-Pobustism. fe cm andas Ss mino de ala sao a iso O O ca nO 3 Sementes granulosas; flóres majusculas (1245 mm., entrando o esporão), esbranquiçadas, com o labio superior azulado, o inferior amarello pontuado de vermelho no palato, e o esporão arquesdo- -recurvado ; pedice Jos filifor- mes, do tamanho da folha ou pouco menores ou pouco maiores; folhas ovado-obtusas, as superiores alabardinas na base. Planta de 2-3 dm., mul- ticaule, com caules floriferos e caules estereis, radicante na base, villosa. 2. Jun.-Out. Arred. de Lisboa (rara). *E. commutata (Bernh. y Wettst. Sementes alveoladas; flóres mediocres (8-10 mm., com o esporão), amarellado- pallidas, com o labio superior violaceo e o esporão recto ou pouco curvo; pedicellos filiformes, maiores que a folha; folhas ovado-agudas, as inferiores mais largas e mais ou menos dentadas na base, as médias alabardinas e as superiores sagittadas ou inteiras. Planta de 2-4 dm., diffusa, densamente villosa, glandulosa. o: Rd ds Campos, caminhos : Minho, Beira litt., Alem. litt. EO AÇO o da Soo 4080 Ro Blatinos (o), Wyetist. Segmentos do calice ovado-lanceolados, visivelmente acerescentes na fructifi- cação (cerca de 5x 2-3 mm.); flóres majusculas (10-14 mm. com o esporão), amarellas, com o labio superior fusco-purpureo ; pedicellos filiformes, os in- feriores menores que a folha, os superiores de ordinario maiores ; folhas ob- tusas ou acutiúsculas, inteiras ou menos vezes as inferiores subdentadas. Planta de 2-6 dm., prostrada, ramosa, glanduloso-villosa, acinzentada. (5. Jul.-Out. Campos cultivados e incultos, searas, caminhos : Centro e Sul. +» Falsa Veronica d'Allemanha. E. spuria (L.), Wettst. Flóres axillares, solitarias. . . .... -. q genuina, P. Cout. Flóres reunidas em ramos curtos e com folhas pequenas, constituindo pequenos cachos paucifloros axillares (principalmente na axilla das folhas inferiores). Tão frequente como o typo. alta ads àg Cc B. racemigera (Lge)., P. Cout. Segmentos do calice janceolado- lineares, não acerescentes na fructificação (cerca de 3 x 4 mm.); flóres mediocres (8-11 mm., com o esporão), esbran- quiçadas, com 0 labio superior violaceo e o palato pontuado de azul; pedun- culo menor que a folha; folhas acutiúsculas ou agudas, inteiras ou grossa- mente dentadas. Planta de 2-5 dm., prostrada, mais rigida, densamente glanduloso-villosa, esbranquiçada. o. Agosto-Set. Campos cultivados e in- RENQOE cms rena Err a ot 0a o lanigera (Desf),; P. Cout. Flóres, com pedunculos “mediocres (do tamanho do calice ou maiores), solitarias, axillares. Algarve. . ... “ «. genuina, P. Cout. Flóres, com pedunculos curtos (do tamanho do calice ou menores € ás vezes subnullos), reunidas em ramos curtos e com folhas pequenas, constituindo cachos ou espigas axillares (principalmente na axilla das folhas superiores). Estrem., Alemt. litt. e Baixo Alemt. RE a sia silo Bo déalbata-(Hofpo. et Lk:)r Bi BonE 647. Linaria, Juss. — Flôres reunidas em cacho ou espiga terminal; calice 5- partido, com os segmentos mais ou menos deseguaes; corolla personada, com espo- 35 546 A FLORA DE PORTUGAL rão basilar agudo, de ordinario comprido, e com a fance mais ou menos completa- mente fechada pelo palato; estames &, didynamicos, com as antlieras: 2-Joculares ; capsula com os 2 loculos eguaes, dehiscente por 4-10 valvas ou dentes (frequente- mente 6); sementes aladas. ou angulosas. Plantas erectas difusas ou prostradas, com as folhas, todas ou pelo menos as inferiores verticilladas, sesseis, penninerveas ou subenerveas, inteiras e muitas vezes alongadas. s Sementes suborbiculares, comprimidas, aladas em redor (aza. de ordinario 1 larga, ás vezes muito estreita). eee e RO ara aa EA Sementes angulosas ou pouco comprimidas, não aladas 2% 6, Roe o Das cado ond ap à PN Flôres mediocres ou majusculas (8-35 mm., com o esporão). Plantas prostra- das ascendentes ou diffusas, poucas vezes ETECÊAS E a msi s S 3 Flóres muito pequenas (3-6 ur ou muito grandes (35-45, mm.). Plantas CTE CASE Ae PR AR gen ie eta ni Ta Ca VEM A SP AR ENA O tO Age da sernente Bossa. (1), Jantaasr. eso oo je cg o rosániio ol a url ue end SR + Aza da semente tenue, larga ou estreita... . cc. cc cs ce wa ala 5 Corolla (de 15-20 mm., entrando o esporão) azul-lilacinea, como palato ama- rello-esbranquiçado, pontuado de violaceo, e o esporão: violaceo, um: pouco maior que a parte restante; cacho florifero denso, o fructifero mais'ou menos: frouxo; folhas sublineares. Planta multicaule, de 4-20 em., glaucescente, prostrado-ascendente, glabra, mais ou menos glandulosa no cimo. q. Fev.- Jun. Campos cultivados e incultos : Beira, Estrem., Alemt., Alg. ar L. amethystea (Lam.), “Hofag. et Lk. Corolla esbranquiçada, com o esporão violaceo-claro. Como typo, muito menos frequente. . .... cc RB. subalpina (Brot.). Corolla (de 18-25 mm., entrando o esporão) amarella, com o palato pontuado de vermelho e o esporão avermelhado, bastante maior que a parte restante; cacho florifero muito denso e largo, o fruclifero mais ou menos denso; folhas linear-lanceoladas ou kanceoladas. Planta multicaule, de 6-25 cem., glauca, ascendente, glabra, mais ou menos glandulosa no cimo. q. Fev.-Jun. Cam- pos cultivados e incultos: Beira, Estrem., Alemt. litt. , De L. multipunctata (Brot.), Hoffge. et Lk. Cor ola com o palato não pontuado. Planta ás vezes mais debil. Berlengas, arrediade Cascaes cus. 25 a Emi apa) asa ata coral ARO, CUEESETOSA Pedicellos todos ou quasi todos menores que a bractea. . +... 5 6 5 + Pedicellos todos ou quasi todos maiores que a bractea; folhas lineares. Plantas MET = ERA LE Pr nd NERO PR LER EO nd a ade ERAS RE PE ELI E GS Sementes com aza mais ou menos larga. Plantas completamente glabras ou só glandulosas na inflorescencia. . ... - Apa é! Sementes com aza estreitissima ou estreita. eo disco granuloso; corolla de 11- 18 mm. (entrando o espor ão), intensamente amarella, com o palato côr de laranja; esporão quasi do tamanho da. parte restante da corolla ou maior,. arqueado ou quasi recto; cacho florifero capitado e o fructifero alongado, um tanto denso. Planta multicaule, completamente glanduloso-viscosa. 2: ou raras vezes o. Março-Set. Terrenos sêccos e arenosos, muros, rochedos Trás-os-Montes, Minho, Pa Co. L. saxatilis (L.), Hofigg. et Lk. Planta (vivaz) de 1,5-4 dm., diffu-a, bastante ramosa, puberulento-glandu- losa ou bebi Ene gia viscosa; folhas pouco densas, lanceola- das (com 1,5-7. mm. de largura), as inferiores distinctamente verticil- 6 ladas. Frequente. ... ass es ceu estro no O gEndinA, Po ONE rw WWwDw——w>—————>>—>—>—>—————————— (1) Este espessamento da aza, vista a semente de frente, constitue-lhe uma saliencia annular marginal; torna-se muito distincto, quando sc observa um córte transversal com: lupa: forte. A FLORA DE PORTUGAL 347 67 Planta annual, de menor porte (0,6-2,5 dm, filiforme ow delgada, ás vezes pouco ramosa, menos viscosa, com as folhas estreitas, sublineares. Disseminada aqui e alli... .. for:minor (Lge). Planta (vivaz) de 2-3,5 dm., mais firme, mais erecta, pouco ramosa e de ordinario mais largamente pubescente-glandulosa, muito vis- cosa; folhas densas, mais estreitas, linear-lanceoladas (com 1-3 mn. de largura), as inferiores menos distinctamente verticilladas. Tão ou mais frequente do que a. . ... B&B Tournefortii (Poir.), Rouy. Corolla pequena (9-12 mm., entrando o esporão), violacea, com o palato ama- rello e o esporão levemente curvo, pouco menor que a parte restante; semente com o disco negro, cheio de papillas brancas, e com aza branca: cacho: florifero: densiúsculo e o florifero muito alongado, [rouxo; folhas lineares. Planta multicaule, de 1-3 dm., glabra, glaucescente, diffuso-ascen- dente. o. AbrilMaio. Searas : Baixo Alemt. (arred. de Beja. k cosa aa o = h.-Ritardoi, P. Cout. Corolla majuscala: as E mm. SE disco da semente liso ou com granulações da SOS OLE NE E Sd RESTA A PE TO ARS STAR POE DESA PP o Inflorescencia não glandulosa. Plantas completamente glabras, azulado-glau - cas; corolla (de 25-35 mm., com o esporão); disco das sementes liso. 4 Inflorescencia pelludo-glandulosa. Plantas glaucescentes ou glaucas. . . 10 Folhas estreitas (1-2 de largura), lineares ou linear-oblongas, agudas ou obtu- siúsculas ; pedicellos muito curtos, sempre menores que a: bractea; esporão estriado de verde ou de vermelho, um pouco maior que.a parte restante da corolla. 2 ou q ou q. Março-Nov. . ........ Lo caesia (Lag.), DC. Folhas pp (10-25 mm.), lineares. Planta prostrado-ascendente ou ascendente, de 2-4 dm., multicaule, de ordinario. biennal. Areias mari- timas : do Minho ao Alemt. PARRA VR . B. polygalifolia (Hoffgg, et Lk.), P. Count. Folhas curtas A 10 mm.), linear-oblongas ou: linear-es spatuladas. Planta prostrado-ascendente, de 2-4 dm, multicaule, com os caules rigidos e as flóres um pouco a de ordinario annual. Com a ant. Deo ARO jo des SE É St ro A po. Broteri(Rouy), Cont. “Folhas largas (2-5 mm.) e E REE, (6- 12 mm.), obovadas,- obtusas; pedicellos curtos, mas chegando ás vezes ao comprimento da bractea; esporão estriado de vermelho, maior que a parte restante da corolla. Planta de 2-6 dm., prostrada, multicaule, com os caules simples e os cachos floriferos densos, largos. x. Março-Jul. Areias maritimas : Estrem., Alemt. litt., Algarve (pouco frequente). . .. cc cre co Ki Lamarckii, Rouy. Folhas um tanto largas (todas ou a maior parte com 2-5 mmi-de dargura), planas; corolla de 22-25 mm. Caça o esporão). Plantas. prostrado-ascen- TSE PES ABR po o E Bv diica Ei ea poa ço SS | Folhas estreitamente lineares (1-2 mm. “de largura), agudas ow acutiúscu- Planta de 1,5-3 dm., um pouco grossa, glauca, com os caules simples ou sub- simples; folhas espessas, densas, obovado-lanceoladas, obtusiúsculas, quasi todas voltadas para o mesmo lado: cacho denso, capitado, com os pedicellos curtos (menores que o calice); corolla amarella, com o palato avermelhado ou ferruginoso e o esporão um tanto grosso, de ordinario arqueado e menor que a parte restante; capsulá maior que o calice. 2. Abril-lun. Gabo da RODA Ea sr co oia é oiee arior a ao oo, Ts tEiSiS (Lo), MOI. Planta de 2-6 dm., “delgada, verde-pallida, com os caules de ordínario bas- 414 tante ramosos: folhas pouco. espessas, não muito densas, linear-lanceola- dm DA A FLORA DE PORTUGAL das, voltadas para differentes lados, as superiores acutiúsculas ; acho um tanto frouxo, com pedicellos mediocres (ás vezes quasi do tamanho do ca- lice); carolla amarello-pallida ou amarella, com o esporão delgado, geral- mente recto e um pouco maior que a parte restante; capsula- quasi do tamanho do calice. 2 Abril-Maio. Terrenos áridos, muros : Trás-os-Montes (2), Alemt. litt. (Porto Brandão). aneberare nSo7o Ja mArInata, Dest to) Corollas (de 15-22 mm., com o esporão) vermelho-escuras, ferruginosas ou amarelas e estriadas de viglaceo, frequentemente de côr diversa na mesma planta: esporão levemente curvo, pouco menor que a parte restante da corolla on do mesmo tamanho; folhas canaliculadas, arqueadas, en) grande parte voltadas para o mesmo lado: cacho fructifero pouco alongado: capsula majúscula (cerca de 6 mm.). Planta de 0,8-3. dm., arqueado-ascen- dente. 2, SR AD AR terrenos áridos : Arrabida, Palmella. DAS LIÇÃO arts L. melanantha, Bss. et Reul. Planta de 2-7 dm., mais robusta, suberecta, com as folhas mais compri- das; cacho fructifer o muito alongado e frouxo” capsula menor (4-5 mm. ). ER Beira transm. e merid. Ê 3. atro-fusca. (Rouy), P. Cout. Corolla (de 18- 2% mm., com 0 esporão) amarella, com o palato de côr mais viva; esporão quasi recto, do tamanho da parte restante da corolla ou maior; folhas planas, rectas, agudas, voltadas para todos os lados. Planta prostra- do-ascendente, multicaule. 2. Marco-Jul. Incultos e logares pedregosos CONTrOS a ntaiio Maua Va RISO EPE an Da efa RAE ISA SÍ ars 7 Dan SR RE AD + Folhas inferiores verticilladas (3-4-nadas) e as restantes alternas, pouco densas, um tanto carnudas; flóres menores, com o esporão não ou pouco estriado; capsula pouco maior que o calice. Planta de 1-3 dm. Beira litt., Estrem. .... +. à. genuina, Rouy. — Folhas mais densas e mais carnudass! flôres maiores, com 0 espo- rão estriado de vermelho. Planta: de 2-4 dm., mais glanca. Es- trem. (s. Martinho, Cintra)... ERA) = Thuillieri (Mérat). — Folhas quasi todas verticilladas, muito densas; capsula bastante maior que o calice. Littoral : Estrem. (pouco frequente). “q maritima (Poir.), Duby. | Flóres majusculas (15-20 mm., com o esporão). Plantas 1-pluricaules, erectas ou ascendentes, ramosas, de pequeno porte; sementes com aza um tanto 14 va JATO BRAEOA: eo Si RS to AS PESOS nad PR ado RARA, / Flóres mediocres (8-15 mm., com o esporão). Plantas multicaules e muito ra- mosas, delgadas: sementes com o disco granuloso. . ... cc... 15 I Corolla amarela, com o palato de côr mais viva; esporão de ordinario maior que a parte restante da corolla; labio superior da corolla 2-lobado, com os Jobulos subarredondados; cacho fructifero pouco alongado; capsula de 5-5,5 mm.; disco da semente granuloso on liso. anta de 4142 cm., ascendente, subglauca, levemente pelludo-glandulosa: 3. Maio. Terrenos arenosos : Baixo Alemt. (Mertola) e Alg. . . .. co. ER Haenseleri, Bss. el Rent. Corolla violaceo-pallida, con o palato cór de: laranja e o esporão violaceo; esporão quasi do tamanho da parte restante da corolla ou maior; labio su- perior da corolla 2-fendido, com os segmentos oblongos: cacho fruclifero alongado e frouxo; capsula de 3-4 mm.; disco da semente liso. Planta de 743 em., ascendente, subglauca, glandulosa no cimo. &. Maio. Searas;, campos : prox. de Castro-Marim. ......... L. saturejoides, Bss. Aza da semente muito estreita ; flóres de 8-9 mm. (entrando o esporão); esporão quasi do tamanho da parte restante da corolla. Planta erecta, de 0, 8-2 dm., elabra ou superiormente glandulosa. =. Jul.-Agosto. Margens do Doiro : 194º Moledo, Penajoia, Gaya. . 0... E. multicaulis (L.), Mill. A FLORA DE PORTUGAL 49 13 < Aza da semente um tanto larga; flóres de 1045 mm. (com o esporão); esporão maior que a parte restante da corolla. Planta difusa, de 1,2-4 dm., glabra ou levemente glandulosa. . Abril-Agosto. Campos, logares pedregosos e séc- REP RODE DON TAS Dae de Lasso do Lárto Vad ia ei Te CRS RURA o ONES. eb LX. [2] que as bracteas; folhas superiores alternas. Plantas annuaes, erectas, glau- cas, glabras, glandulosas superiormente . .... eco Ee Flóres muito grandes (35-45 mm.), verticilladas ou verticillado- -racimosas; pe- dicellos muito maiores que as bracteas s; folhas todas verticilladas (3-4-na- das), ovadas ou ovado-lanceoladas ou sublanceoladas; corolla violaceo-clare ou rosado-lilacinea, com o palato amarello e o esporão comprido. Planta de 3-10 dm., glabra, glauca, simples ou ramosa. x. Abril-Set. Sebes, bosques, margens dos rios : Trás-os-Montes, Minho, Beira, Alto Alemt. L. triornithophora (L.), Hofigg. et Lk. = Corolla amarella ou amarelada, de ordinario estriada de violaceo, com o pa- | Flôres pequenas (3-6 mm), reunidas em cacho capitado; pedicellos menores 16, lato côr de laranja, os lobulos do labio superior ovado-agudos, dobrados lateralmente, e o esporão recto ou quasi recto; cacho fructifero frouxo; folhas caulinares lineares. Planta de 2-5 dm., simples ou ramosa. . Abril- Jul. Campos cultivados e pa terrenos arenosos : Beira central e lit- toral. Eae e DP Mn 1 simplex, DC. Corolla azulado: lilacinea j “estrada, com os Tobulos do labio superior oblongo- obtusos, patentes, e o esporão fortemente curvo (quasi que em angulo recto); cacho fructifero mais ou menos denso; folhas caulinares oblongo- lanceoladas ou ovado-lanceoladas. Planta de 2-3 dm., mais ou menos ramo- sa. o. Fev.-Março. Campos cultivados e incultos : Baixo Alemt. e Algarve. - (1) L. micrantha (Cav.), Hoffgg. et Lk. | Pedicellos curtos, menores que a bractea ou do mesmo tamanho; sementes 18 Du for tpat TR o A PR LAR DE o Men cger a Mo apa? JET UR a EAR | Pedicellos compridos, maiores que a bractea. pena vi RA ronalo ci pa Me e AIR o CT Flóres majusculas (20-35 mm., com o esporão); sementes lacunoso-alveola- das. Plantas de ordinario 1- caules, simples ou pouco ramosas, com as folhas TABRAS O Xe siy os ma A RE Rd EMA ERR NEN AR RP Flôres mediocres (10- 181 mm.); Sermentea a granulosas. Plantas mul- ticaules, de folhas mais Ou IenOs esiioitdss Ms se na una qa o RA Folhas todas verticillado-ternadas, obovado-ellipticas ou ovadas, mais on me- nos obtusas; capsula glabra; corolla amarellada, de palato amarello, ordina- riamente variegada de violaceo, com o esporão curvo e um pouco menor que a parte restante. Planta de 2-3 dm., glabra, glauca. q. Abril-Set. Em LOPES ONDE Pis aero Ela ra 251 dio tripghylia (1), Mill. Folhas inferior es oppostas e as | superiores alternas, elliptico-lanceoladas, acu- RODAS, capsula pubescente ; corolla amarella, com o palato avermelhado e o esporão recto, maior que a parte restante. Planta de 2-8 o mais ou menos villoso- glandulosa. o. Abril-Set. Campos, searas. DR cessar io 14 Eras DICÊ a (Es) MINC Plania completamente villoso-glandulosa ; cacho florifero mais curto. Mar- gens do Doiro, Gaya (muito rara) . Sole WS SW à. genuina. Planta inferiormente glabrescente, superiormente villoso- glandulosa; ca- cho florifero mais alongado. Alemt. e Alg. (frequente). 8. semi- RR o PR (Salzm.), Rouv. (1) Parece que é uma subespecie da.L. arvensis (L.), Desf. A FLORA DE PORTUGAL Flóves de 10-13 mim. (entrando o esporão), amarelas, com o esporão ás vezes alaranjado: folhas setiformes cu lineares; capsula maior que o calice. Planta de 1-3 dm., erecta ou ascendente ou diffusa, glaucescente, glandu- “ Joso-viscosa, com spbrdlo muito ramosa e de ramos filiformes. 5. Abril- SEDE ie SRS co.» JL. filifolia (Lag.), Spreng. Planta de 1,5- 3 dm, g muito. ramosa, mais glauca, de ordinaro só glandu- losa na parte superior; folhas linear-setiformes, Gampos cultivados Es incultos : margens do Doiro, Beira meridional. . ... a genuina. Planta de 1,5-3 dm., muitissimo ramosa e emmaranhada, mais verde, glan-. 91 dulosa desde a base até ao cimo, menos delgada; folhas de ordinario um pouco mais largas, lineares. Areias maritimas : Alemt. RA E PP RR je cu nie B. Welwitschiana (Rouy), P. Cout. Planta de 1,5-2 dm., com os caules pouco ramosos e os ramos simples, glancescente, mais ou menos glandulosa; folhas linear-setiformes. Margens do Doiro, Alemt. litt. . y. glulinosa (Hoffgg. et Lk.), Bss. Flóres de 14-18 mm. (com o esporão), intensamente amarellas; folhas oblon- go-lineares ou sublanceoladas, densas; capsula quasi do tamanho do calice. ; Planta de 1-1,5 dm., prostrado-ascendente, verde, muito glanduloso-viscosa, com os caules simples ou pouco ramosos. (q. Março-Set. “Areias maritimas do Alemt. : Setubal, Troia, Odemira, Milfontes. . JL. Ficalhiana, Rouy. Folhas largas, ovado-lanceoladas ou oblongas; corolla de 15-16 mm. (entrando o esporão), azulado-lilacinea com o palato amarello, ou quasi completamente amarela ; esporão curvo, pouco menor que a parte restante da corolla; se- mentes anguloso-comprimidas, quasi lisas. Planta de 1-2,5 dm., glabra, glaucescente, ramosa. o. Março-Agosto. Areias maritimas : Estrem., Alemt. e dlg. . RES Et ++ + bi. pedunculata (L.), Spreng. à Folhas (dos caules fer teis) estreitas, sublineares ou filiformes. . .... 23 / f nes O mp +S 1 DR Gorolla amarella, com o palato côr de laranja; esporão quasi recto e quasi do q GUEST da parte restante da corolla; sementes transversalmente sulca- PS PANDA RES ES RD MR RR O Cacho fructifero densiúsculo, muito villoso-glanduloso; pedicellos fructiferos erectos, approximados do rachis; sepalas acuminadas, maiores que a capsula; corolla de 18-24 mm. (com o esporão). Planta erecta, de 2-4 -dm., simples ou pouco ramosa, com os ramos ascendentes; folhas dos caules estereis li- near-laneeoladas e as dos ferteis estreitamente lineares. q. Abril-Maio. In- cultos, terrenos arenosos : Alto Alemt., Alemt. litt., Alg. E Se ea NA L. viscosa (L.), Dum. Planta prostrado: ascendente; com as folhas carnudas; caules estereis nú- merosos e grandes, com as folhas ovado-lanceoladas ou lanceoladas ; folhas dos caules ferteis mais largamente lineares; flóres maiores (20-30 mm.). Prox. do Cabo da Roca. . ...... B.crassifolia, P. Cout. Cacho fruetifero muito frouxo e alongado, glabro ou glanduloso; pedicellos | fructiferos erecto-patentes, afastados do rachis; sepalas acutiúsculas, quasi do tamanho da capsula. 5. Jun.-Set. Campos cultivados e incultos, searas, vinhas, caminhos, logares arenosos . . . JL. spartea (L.), Hoffgg. et Lk. “= Plantas com os caules ferteis simples ou pouco ramosos; flóres ma- jusculas (18-30 mm.) e capsulas majusculas (cerca de 4 mm.) : = Folhas dos caules estereis lanceoladas ou lanceolado-lineares, pouco grossas : — Planta de 2-5 dm., erecta ou suberecta, com os caules estereis pouco numerosos e pouco persitentes. Do Minho ao Alemt., principalmente nas províncias do littoral. a. genuina, Lge. — Planta de 1-3 dm., erecta ou ascendente ou prostrada, com os caules estereis numerosos e bastante persistentes; pedicellos 2é mars curtos; flóres um pouco menores e de côr mais viva. 26 | | À A FLORA DE PORTUGAL pl Gentro e Sul, principalmente proximo do littoral (frequente). aaa else sie e apartado Po praceos (HORA eb Lk); bge. Folhas dos caules estereis ovadas, bastante grossas. Planta pros- trada, de pequeno porte (1-2,5 dm.), com caules estereis numero- sos e persistentes; pedicellos curtos. Milfontes. 7. expansa, Samp. + Plantas bastante ramosas ou ramosissimas, erectas; flóres frequente- mente menores : — Flóres majusculas (18-22 mm.) e capsulas mujuseculas (cerca de 4 mm.). Planta de 3-5 dm., bastante ramosa, com os ramos ascendentes ou erecto-patentes; folhas de ordinario lineares. Com «e B,e tambem um pouco nas províncias do interior. (frequente). . +... 2. 0... 8 virgatula (Brot.), Rouy. — Flóres mediocres (14-18 mm.) e capsulas pequenas (2-3 mm). Planta de 4-5 dm., muitissimo ramosa e emmaranhada, com os ramos mais delgados e mais divergentes; folhas filiformes; pe- dicellos de ordinario mais compridos. Tras-os-Montes, Minho, Beira e Alto Alemt. (frequente). e. meonantha (Hoffgg. et Lk.), P. Cout. giro Ma ve pal 6 Corolla (de 20-25 mm., entrando o esporão) azul-violacea, com a fauce bem fechada, o palato esbr anquiçado maculado de violaceo, e os lobulos do labio superior subparallelos; esporão quasi recto, maior que a parte restante da corolla; pedicellos fruetiferos por fim mais ou menos patentes retroflecti- dos ou recurvados; cacho paucifloro, glabro ou pouco ganduloso; sementes transversalmente sulcadas; folhas curtas, lineares, distantes. Planta pros- trado-ascendente, multicaule, ordinariamente de 1-3 dm., com os caules fer- teis simples ou pouco ramosos, subaphylos, e os estereis numerosos. « Maio-Jun. Vinhas, ic sd areias : Albufeira, Lagos, Espiche, Cabo de Dstligentes sad.» ; qd 2 vs ATO algarviana, Chav. Corolla com a fauce mal fechada. eos segmentos do labio superior divergentes. Plantas erectas, com um só ou poucos caules ferteis, glabras e superior- mente: peludo alandulbsas.. ns sa a a lo do ia rea DES Ei BB | Pedicellos fructiferos erecto-patentes, afastados do rachis anguloso em zig- zag; sementes transversalmente sulcadas; estylete muito pouco espesso no cimo, com o estigma 2-fendido; corolla violaceo-avermelhada, com o palato esbranquiçado, typicamente immaculado, às vezes maculado de violaceo; esporão pouco curvo, quasi, do tamanho da parte restante da corolla; cacho medioere ou bastante comprido (for. longeracemosa [Rouy]). Planta de 2-5 dm., com os caules ferteis simples ou pouco ramosos, subnús, e as folhas ponco numerosas, pequenas, distantes. o. Fev.-Jul. Campos cultiva- dos e incultos: disseminada de Trás-os-Montes ao Algarve. EN seia linogrisea, Hoffgg. et Lk. Pedicellos fe meliferos « erectos, “approximados do rachis quasi direito; sementes não ou obsoletamente sulcadas; estylete espesso no cimo, com «o estigma chanfrado; corolla azul, com o palato esbranquiçado, pontuado de azul; es porão curvo, maior que a parte restante da corolla. Planta de 2-6 dm., com os caules ferteis simples ou ramosos, vestidos de folhas densas e longa- mente nus no cimo. q. Maio-Set. Campos, searas, montanhas : Tras-os- Montes, Minho, Beiras (frequente). . JL. sapphirina (Brot.), Hoffgg et Lk. 648. Antirrhinum, L. — Flóres reunidas em cacho terminal, folhoso ou bracteado ; calice 5-fendido ou 5-partido, com os segmentos mais ou menos des- eguaes; corolla personada, com o tubo largo, gibboso anteriormente na base, e a fauce completamente fechada pelo palato; estames 4, didynamicos, com as antheras 2-Joculares; capsula com os 2 loculos deseguaes, debiscente por 3 poros (o loculo posterior por 1 só poro e o anterior por 2); sementes suleadas ou alyeoladas. Plan- 552 A FLORA DE PORTUGAL tas mais ou menos elevadas, com as folhas curtamente pecioladas ou subsesseis, penninerveas, inteiras. | Planta annual, erecta, de 0,5-8 dm., glabrescente ou mais ou menos villoso- glandulosa, simples ou ramosa; sementes marginadas, com a face dorsa! convexa, aquilhada, e a face ventral sulcada; segmentos do calice lineares, muito deseguaes, maiores que a capsula; folhas lanceoladas ou sublineares. o Marco-Agosto. Searas, campos cultivados e incultos. A. Orontium, L. Corolla pequena (1-1,5 em.), mais curta que o calice ou quasi do mesmo tamanho, de ordinario rosada com O PME, ra ás vezes branca. Quasi todo o paix (frequente). . .... o à genuinum. Corolla mediocre (1,5-2 cm.), mais comprida que o calice, de ordinario branca, ás vezes rosada; flóres mais approximadas. Sobretudo no Centro e Sul (frequente). . ce coreto + cel do CADJCInUmA Loro) RS Corolla muito pequena (0, 5-1 em.), rosada. Planta typicamente eley ada, RoiREs ou ramosa da base. Disseminado aqui e alli. 3 sa “+ Y. parviflorum, A. DC. Plantas viv azes, ás vezes inferiormente enhochas sementes alveoladas; segmen- tos do calice ovados ou lanceolados, pouco deseguaes, menores que a ca- psula, raras vezes quasi do mesmo tamanho. . .....c.... 2:48 Ro Flôres grandes (3-4 cm.), purpureas; pedicellos direitos e erectos; segmen- tos do calice ovados, obtusos; capsula majuscula (11-14 mm.). +... 6 Planta prostrada, de 1,5-2,5 dm., densamente villosa, branca, não glandulosa : capsula pequena (cerca de 5 mm.), muito pouco maior que o calice; folhas pecioladas, subarredondado-ovadas ou orbiculares, obtusas ; flóres axil- lares, ou reunidas em cacho paucifloro e curto; corolla branca, estriada de vermelho, com o palato amarello. 2:. STS Trás-os-Montes : Bra- NOÇÃO MERAS Me po (e Qi alça a ico ev A Ole E Plantas erectas ou ascendentes, elev adas (até 15 m. E verdes ou esverdeadas, mais ou menos glandulosas (pelo menos no Bah : capsuld de 8-11 mm., | maior que:o' calice quasi "o dobro: : Ls demo sr A RR . “ | Flóres majusculas (2-3 cm.), pallido-rosadas amarellas ou brancas. ... 3 Folhas caulinares elliptico-lanceoladas ou lanceoladas e as dos ramos lanceola- das ou lanceolado-lineares. Plantas ramosas, com os ramos ascendentes. 5 Folhas caulinares estreitamente linear-lanceoladas e as dos ramos lineares, patentes ou retroflectidas. Planta muito ramosa, com os ramos patentes, delgados, ás vezes enrolados em forma de gavinhas, glabra inferiormente e à pubescente-glandulosa superiormente; cacho florifero frouxo, com pedicel- los muito curtos (menores que o calice), levantados; segmentos do calice ovado-lanceolados, acutiúsculos; corolla pallido-rosada, com o palato ama- . rello e a gibba basilar pouco proeminente; capsula pequena. 2. Abril-Maio. | -Sebes, rochedos > Algarve. -“e e Deer ce wi o vo co 4 10 Bb Barveliori o Segmentos do calice lanceolados, agudos; Dracteas lanceoladas, todas muito maiores que os pedicellos; pedicellos curtos, direitos. erectos; folhas gla- bras (for. typicum) ou um tanto villosas (for. ambiguum, [Rouy)); corolla (de 2-2,5 em.) amarellada, com o palato amarello e a gibba basilar muito proeminente. Planta de 2-8 dm., glabra na parte inferior ou pouco villosa e superiormente villoso-hirsuta, glandulosa. 2:. Maio-Agosto. Rochedos, mu- ros : margens do EO Serra da Estrella, arred. de Aveiro e de CGoim= PNI REA e c++ + A. meonanthum, Hoffgg. et Lk. Segmentos do calice ov vados, obtusos ou obtusiúsculos; bracteas ovadas meno- res que os pedicellos ou pouco maiores (excepto ás vezes as inferiores) : 5. pedicellos mediocres, um tanto curvos e afastado do rachis; folhas mais ou A FLORA DE PORTUGAL 5D3 5 menos densamente glanduloso-pubescentes; corolla (de 2-3 em.) pallido- rosada amarellada ou esbranquiçada, com o palato côr de laranja ou ama- rello e a gibba basilar pouco proeminente. Planta de 4-8 dm., vestida de in- dumento pubescente-glanduloso mais ou menos denso. 2. Jun.-Set. Muros, rochedos : regides montanhosas. . . .. «A. hispanicum, Chav. Planta com os ramos um pouco fortes, tortuoso-ascendente, muitissimo glandulosa; folhas de ordinario mais largas; cacho mais denso, com as flóres PURE E maiores. Beira Cia central e merid. ARA ; , a. qenuinuni. Pp Janta com os ramos mais s de Igados e e mais compridos: flexuosos ou enro- lados em forma de gavinhas, mais tenuemente glandulosa, de ordi- nario glabrescente na parte inferior ; folhas com frequencia mais estrei- tas; cacho mais frouxo, com os pedicellos mais compridos e as corollas quasi sempre menores; sepalas menos obltusas. Trás-os-Montes, Beira litt. e merid., Alto Alemt. . . ......... B. glabrescens, Lge. Folhas ovadas ou ovado-lanceoladas, contrahidas na base em peciolo curto ou muito curto, oppostas ou alternas; cacho florifero pouco denso, com os pedicellos mais ou menos alongados (os inferiores de ordinario maiores que o calice, até ao 3-plo); corolla com a gibba basilar proeminente. Planta erecta ou ascendente, de 3-8 dm., glabra na parte inferior e pubescente- glandulosa na superior, menos vezes completamente glandulosa (for. glan- dulosa). x. Abril-Jul. Muros, rochedos, sebes, mattos, searas : de Trás-os- Montes ao Alemt., sobretudo frequente nas provincias do littoral. DRE AP Vono freios Con is Carholcgpçsat carga Soto Ds cen SA A CEAR KIAnUIA, ) Bos: setReut: Folhas lanceoladas ou lanceolado-lineares, attenuadas insensivelmente na base em peciolo bem visivel; cacho florifero um tanto denso, com os pedi- cellos curtos (menores que o calice ou quasi do mesmo tamanho); corolla 6 com a gibba basilar pouco proeminente. Planta inferiormente glabra, supe- riormente mais ou menos pubescente-glandulosa. 2. Abril-Set. Muros, rochedos, sebes, terrenos maritimos. vo Herva bezerra, Boccas de lobo. A. majus, L. Planta subsimples ou pouco ramosa, de 2-6 dm.; folhas inferiores oppos- tas, as restantes alternas. Trás-os-Montes, Beira, Estrem. (pouco fre- quente); tambem cult. (com corollas de várias córes). a. genuinum. Planta mais robusta, ás vezes muito elevada (2-20 dm.), erecta ou trepa- dora, ramosa desde a base, com os ramos flexuosos e frequentemente enrolados ao modo de gavinha (for. cirrhigera [Welw.]); folhas quasi todas oppostas, retroflectidas, as dos ramos lineares ou faleiformes. Beira litt., Estrem., Alemt. litt., Baixo Altemt., Alg. B. ramosissimum, Wi. 649. Chaenorrhinum, Lge. — Flóres pedicelladas, dispostas em cachos ter- minaes mais ou menos folhosos; calice 5-partido, com os segmentos deseguaes:; corolla personada, com o esporão curto e obtuso (nas esp. port.), o kabio superior dirigido para deante e a fance não fechada pelo palato; estames &, didynamicos, com as antheras 2-loculares; capsula com os 2 loculos deseguaes, dehiscente por 2 poros; sementes ovoides, longitudinalmente costadas. Heryvas com as folhas inteiras, todas ou as inferiores oppostas. Planta annual, erecta, de 1-3 dm., ramosa quasi desde a base, villoso-glan- dulosa ou pubescente-glandulosa; folhas lanceolado-oblongas ou subli- neares, attenuadas em peciolo, as caulinares inferiores oppostas e as supe- riores alternas; corolla pequena (5-7 mm., entrando o esporão), pouco maior que o calice, lilacinea com o palato amarello. &. Abril-Jul. Margens do Doiro, Serra de Grandola. . . .... 0... Ch. minus, (L.), Lge. Planta vivaz, multicaule, ascendente ou difusa, de 1-4 dm., completamente glanduloso-pubescente (for. genuinum) ou inferiormente glabra (for. gla- bo4 A FLORA DE PORTUGAL bratum [Lge.):; folhas caulinares obovado-espatuladas, icontrahidas em peciolo, todas oppostas e um tanto grossas; corolla majuscula (4017 mm., entrando o esporão), maior que o calice, azul-violacea, com o palato ama- rello. 2. Marco-Jun. Muros, rochedos, da região littoral: Estrem., Alemt, eae Ao e aaa o int e eia 8 ta Dim fa Da SAS = AROS COLT RE) LE 650. Simbuleta, Forsk. — Flóres com pedicellos curtos, dispostas em cachos espiciformes terminaes; calice 5-partido, com os segmentos subeguaes ; corolla 2-Jabiada, com o esporão curvo e agudo (nas esp. port.), com os labios subplanos, o superior erecto na anthese, e a fauce aberta; estames 4, didynamicos, com as antheras t-Joculares; capsula com os 2 loeulos eguaes, dehiscente por 2 póros; sementes ovoides, granuloso-espinulosas. Plantas com as folhas basilares reunidas em roseta, serradas, e as caulinares alternas, palmatisectas (3-7-sectas). Planta elabra, de 1,5-8 dm., com o segmento médio das folhas caulinares maior e mais largo que os lateraes (1-3 mm. de largura), linear ou lan- ceolado-linear, inteiro; bracteas superiores indivisas, estreitamente lineares; folhas basilares espatuladas ou obovadas, de ordinario: mediocres '(3-8 em. de comprimento), serradas ou inciso-serradas; cacho densiúseulo; corolla azul on lilacinea, pequena (4-5 mm.), com-os labios bastante deseguaes (o inferior maior que o superior); sementes brevemente granuloso-espinulo- sas. «ou 2. Março-Agosto. Outeiros, logares sêccos, pinhaes, caminhos, muros : quasi todo o paix (frequente). . . S. bellidifolia (L.), Aschers. Segmento médio das folhas caulinares um pouco mais largo (3-5 mm.), lanceolado; corolla esbranquiçada, um quasi nada maior. Disseminada, aqui e alli, como typo. . . B. lusitanica (Jord. et Fourr.), P. Cout, Planta hirsuta, de 3-7 dm., com o segmento médio das folhas caulinares muito mais largo que os lateraes (3-10 mm. de largura), elliptico-lanceo- lado, inteiro ou dentado ou subpennatifendido; bracteas superiores indi- visas largamente lanceoladas; folhas basilares espatuladas, de ordinario svandes (4-17 em. de comprimento), dentado-serradas ou erenadas; cacho denso; corolla esbranquiçada, com os labios quasi do mesmo “tamanho; sementes mais longamente granuloso-espinulosas: s ou 2. Maio-Agosto, sebes, caminhos, campos, muros : Minho, Trás-os-Montes, Beira transm. S. duriminia (Brot.), Welw. Tribu Il. — Cheloneas. — Corolia labiada, nem gibbosa nem esporoada na base; flôres dispostas em cymeiras, reunidas em cacho. 651. Scrophularia, L. — Cymeiras reunidas em cacho folhoso ou aphyllo; calice 5-fendido ou 5-partido; corolla 2-labiada, com o tubo ventrudo e o limbo curto; estames ferteis 4, didynamicos, com as antheras 1-Joculares e transversal- mente dehiscentes, de ordinario acompanhados de um estaminodio escamiforme, inserido na linha média do labio superior; capsula com dehiscencia- septicida, 2-valve: sementes rugosas. Plantas mais ou menos elevadas, com as folhas oppostas. Flóres pequenas ou mediocres ou grandes (6-20 mm.), mais ou menos longa- mente pedicelladas; estames inclusos; estaminodio largo, orbicular ou obo- vado ou obcordiforme. Plantas annuaes ou biennaes on vivazes. . .. 2 Flóres muito pequenas (3-5 mm.), purpureo-denegridas, com pedicellos muito curtos (menores que o calice ou do mesmo tamanho) ou subsesseis; esta- minodio estreito, lanceolado-linear, ou nullo. Planta herbacea “ou mais ou menos Jenhosa na base, de 2-7 dm., rigida, muito glabra, com as folhas | um tanto espessas. x ou b. Abril-Agosto. . . S. canina, L. 1 Folhas pennatisectas ou pennatipartidas: capsula pequena (cerca de A FLORA DE PORTUGAL Doo areias maritimas : disseminada de Trás-os-Montes ao Alg. PES IEEE TONE TN 2 29º Mo Lo: Sofri So Rad oyo PRI Da a genuina. Folhas pennatifendidas ou pennatilobadas: « capsula como em «. Com q “ant. (mais frequente). PERENE pio a 2. pinnatifida (Brot.), Bss. Folhas ovado-lanceoladas, acutiúsc ulas, de ordinario serradas; capsula um pouco maior (4-5 mm.) e mais globosa. Areias dolitloral : do Minho ao Alemt. +... - 4. baetica, Bss. Folhas obovado-acunheadas « ou 1 obovado-arredondadas (1) (for. latifolia, [Bih.), obtusas, crenado-serradas ou subinteiras; capsula subglobosa, majuscula (cerca de 6 mm.). Com a ant. (mais frequente). 8. frutescens (L.), Bss. É Corolla (642 mm.) e capsula (4-8 mm.) pequenas ou mediocres; cymeiras de ordinario mais ou menos pedunculadas, DRE ADS Vi pie 3 Corolla (12-20 mm.) e capsula (811 mm.) grandes; cymeiras subsesseis. | 4 mm.), ovado-globosa, apiculada. Incultos, margens dos caminhos, à Plantas robustas, elevadas (4-12 dm.), com as folhas pennatisectas. . Í pequenas (cerca de 6 mm.), fusco-purpureas; folhas largamente ovadas, de ordinario cordiformes na base, serradas; inflorescencia folhosa. Planta annual, de 2-6 dm., simples. ou ramosa, glabra. q. Marco-Jul. Entulhos, caminhos : Beira merid., Estrem. . . ......... S.peregrina, L. Segmentos do calice oxbiculares ou ovados, obtisos, com margem escariosa ; flóres mediocres 4 Segmentos do calice lanceolados, agudos, não escariosos na margem; flóres 3 | Segmentos do calice estreitamente escarioso-marginados: corolla fusco-pur- purea, com o labio inferior verde-amarellado; inflorescencia brevemente folhosa na base. Planta de 3-9 dm., densamente pubescente ou villosa e mais ou menos glandulosa; folhas pouco mais compridas do que largas, cordiforme-ovadas, agia serradas. 2. Jun.-Agosto. Serra da Misiinlba 2 eos 0 «+ So Herminii, Hoffgg. et Lk. Folhas alongadas, muito mais “compridas do que largas, cordiforme-lan- ceoladas, verde-escuras. Planta de ordinario mais robusta. Serra de Montexinho, Alto Minho, Serra da Estrella. Ea fi ce D. Bourgeiana Cosan P. Cout. | Segmentos do calice largamente escarioso-marginados. . ... 5 p= Inflorescencia estreita, aphylla, com os pedicellos frucliferos um tanto curtos | (inferiores de ordinario a 1 em.); capsula pequena (4-6 mm.); «corolla purpureo-denegrida; folhas com peciolo curto, glabras pelo menos na pagina superior, ovado-oblongas, cordiformes na base, duplicado-crenadas, frequentemente auriculado-lrisectas, raras vezes pennatisectas, as inferiores muito obtusas; caule óco, glabro, com os angulos agudos e muito estreita- mente alados. Planta de 4-20 dm. x. Abril-Set. Margens dos rios, valas, fontes, logares humidos : quasi todo o paiz. 5 g «+++ Herva das escaldadelas, Escrofularia. S. aquatica, L. Folhas glabras nas 2 paginas, não auriculadas (for. typica) ou auricula- das (for. appendiculata [Mérat]). Frequente. . ...... au glabra. Folhas pubescentes ou pubescente-villosas na pagina inferior, de ordina- rio auriculadas (for. auriculata [L.]), raras vezes pennatisecto-lyradas (for. lyrata EaD rarissimas vezes indivisas. Muito menos fre- | quente que a. ... Poa ve gude: pubescens, Car. | Inflorescencia folhosa na base e com os . pedicellos “fructiferos mais ou menos compridos (1-2 cm.); capsula de ordinario mediocre (6-8 mm.). . .. 6 (1) Encontram-se às vezes na mesma planta folhas obovado-acunheadas e subarredondas, ou folhas crenado-serradas e subinteiras. Do6 A FLORA DE PORTUGAL Planta glabra, de 3-10 dm., simples ow ramosa; corolla fusca ou purpureo- escura, com O labio inferior amarello-esverdeado; folhas com peciolo com- prido, todas as caulinares e frequentemente as floraes inferiores pennati- secto-lyradas, com os segmentos inciso-serrados ou duplicado-dentados ou suberenado-dentados, o terminal grande, ovado ou oblongo. x. Maio-Jul. Terrenos sêccos, rochedos, areias maritimas : Alto Minho, Beira monta- nhosa, Estrem., Alemt. litt.. . +... .. S. ebulifolia, Hoffgg. et Lk. Folhas caulinares inferiores pennalisecto-lvradas, com o segmento termi- nal grande, ovado-subarredondado, as caulinares superiores e todas as floraes indivisas, serrado-dentadas. x? sy ou q. Montanhas da Beira, Alto Alemt. . ..... +... + Db. Schousboei (Lge.), P. Cout. Folhas todas ou quasi todas indivisas, largamente ovadas, obtusas, dupli- cado-serradas ou duplicado-crenadas ou inciso-subpennatifendidas. Planta ás vezes de menor porte (2-7 dm.), simples ou pouco ramosa. Odon audi rasa 0 € Schanitaii (Rouy), P. Cout. | Planta villosa ou mais ou menos pubescente, de 2-10 dm.; corolla purpureo- ferruginosa ; folhas com peciolo curto, triangular-alongadas, cordiformes na base, duplicado-crenadas, raras vezes crenado-dentadas, pubescentes nas 2 paginas; cymeiras de ordinario paucifloras, ás vezes multifloras (for. mul- tiflora [Lge.). x. Marco-Set. Logares humidos, sebes, margens dos cami- nhos : quasi todo o paix (frequente) . . ....... 8. Scorodonia, L. Planta glabrescente. Com o typo (rara). .. for. glabrescens, P. Gout. 6 Planta glabrescente, com as folhas floraes superiores muito pequenas, ficando a inflorescencia subaphylla no cimo; estaminodio obtuso ou levemente chanfrado; segmentos das folhas inferiores lanceolados ou ovado-lanceola- dos, mais ou menos agudamente dentados, o terminal levemente attenuado na base. x. Abril-Jun. Margens dos rios e dos caminhos, Logares humidos ou inundados de inverno : Peaçã O Alto e Baixo Alemt., Alg. ; Sa cvs ET, SG apetece sambucifolia, L. Planta hirsuto-glandulosa, com as folhas floraes todas compridas, ficando a nina sediaia: longamente folhosa até ao cimo; estaminodio levemente atte- nuado no cimo e na base; segmentos das folhas inferiores ovados, obtusa- mente dentados ou crenados, o terminal subcordiforme ou arredondado na base. 22. Fev.-Jul. Margens dos caminhos, muros, bosques : Beira central Eb ae a DE Ja CE Caia ar RNA ag Sa e RAN A Tribu III. — Gracioleas. — Corolla com o tubo desenvolvido, subcampanu- lada ou sublabiada, nem gibbosa nem esporoada ; flóres axillares ou basilares. 652. Gratiola, L. — Graciosa. — Flóres solitarias, axillares e pedunculadas, com 2 bracteolas na base do calice; calice 3-partido, com os segmentos estreitos e acuminados, deseguaes; corolla com o tubo cylindrico, maior que o calice, e o limbo sublabiado, com 5 segmentos patentes; estames ferteis 2, com as antheras 2-Joculares, e 2 estaminodios filiformes (ás vezes rudimentares), uns e outros inse- ridos no tubo da corolla e inclusos; capsula ovoide, loculicida e 2-valve, com as valvas 2-partidas; sementes alveoladas. Hervas vivazes, com as folhas oppostas. Pedunculos menores que a folha; bracteolas maiores que o calice; corolla pallido-violacea ou esbranquiçada, de 1548 mm. (forma typica) ou de 12-15 mm. (for. meonantha [Samp.)), com o tubo pouco curvo; folhas lanceoladas ou sublineares (for. angustifolia [Lge.], mais ou menos serrt- lhadas, com 5-3 nervuras vis'veis. Planta de 2-6 dm., ascendente, glabra, com os caules subtetragonaes. 2. Maio-Set. Paúes, margens dos rios, - vallas : Minho, Doiro, Beiras ABA Dsra rr ta vo (5. O TCA Pedunculos do tamanho da folha ou um - quasi nada maiores; bracteolas menores que o calice; corolla esbranquiçado-rosada, de 12-18 mm., com TA Apm 3 -—- “ A FLORA DE PORTUGAL DJ)/ o lubo de ordinario bastante curvo; folhas lineares, um tanto grossas, subenerveas, inteiras ou subinteiras. Planta de 1,5-4 dm., ascendente ou erecta, puberulento-glandulosa, com os caules roliços. 2. Jun.-Set. Paúes, margens dos rios, vallas : Minho, Doiro, Beira central, Baixo Alemt. nbs Ca Camo Pam 13 To soa tin ias m ae a NR Da se da OA o SP O e NI. Folhas mais deimádas: com 3-5 nervuras mais ou menos visiveis; corolla ás vezes com 0 tubo menor e menos curvo. Planta com entre-nós com- pridos (quasi do tamanho das folhas ou maiores), glabra, apenas leve- mente puberulento-glandulosa no cimo e nos pedunculos. Doiro, Bei- ras, Baixo: Alemtiss ss tim a vens o nec» Po Broteri (Nym.), PB Cout; 653. Limosella, L. — Flóres muito pequenas, pedunculadas, basilares; calice 5-fendido; corolla subregular, subcampanulada, com o tubo quasi do tamanho do calice e 5 lobulos subeguaes; estames &, subeguaes, com as antheras 1-Joculares, subsalientes; capsula com os 2 loculos incompletos (não chegando ao cimo), inde- hiscente ou com dehiscencia septicida; sementes oblongas, curvas, sulcadas no ventre. Planta acaule ou subacaule, de 4-6 em., emittindo estolhos radicantes, gla- bra; folhas oblongas, attenuadas em peciolo comprido, inteiras, obtusas; pedunculos menores que os peciolos; calice com os segmentos ovados; corolla pequena, rosada ou branca; capsula subglobosa, saliente. 2. Jun. Lodos da margem do Doiro, prox. de Gaya... .... L. aquatica, L. Subfamilia III. — Rhinanthoideas. Corolla com os 2 lobulos posteriores ou o PRN superior internos na prefloração. Tribu I. — Digitaleas. — Corolla com os segmentos planos. Plantas não parasitas. 654. Sibthorpia, L. — Flóres muito pequenas, pedunculadas, axillares; calice 4-5-fendido; corolla rodada, com o tubo muito curto e 4-5 lobulos sub- eguaes; estames 4-5, com as antheras 2-lJoculares; capsula loculicida, 2-valve; sementes ellipsoides, com o dorso convexo tenuemente estriado-reticulado e o ventre sulcado. Planta de 1-2,5 dm., filiforme, prostrada e radicante, villosa ou pubescente: folhas com peciolo comprido, reniformes ou cordiforme-orbiculares, loba- das; pedunculos menores que os peciolos; calice com os segmentos lan- ceolados; corolla pouco maior que o calice, esbranquiçado-amarellada ou rosada; capsula obcordiforme, villosa. 2:. Jun.-Agosto. Fontes, rios, sebes, muros, rochedos humidos : Minho, Beiras, Estrem. (Cintra), Alemt. litt. (Udemira), Alg. (Monchique). “css Do o So europea; L. 655. Veronica, L. — Veronica. — Flóres pequenas ou mediocres, axillares ou reunidas em cacho; calice 4-5-partido; corolla de ordinario subrodada, com o tubo curto e 4-5 segmentos, o superior mais largo; 2 estames, salientes, com as antheras 2-loculares; capsula comprimida ou turgida, loculicida, 2-valve; sementes 2 ou mais (ás vezes muitas) em cada loculo. Hervas com as folhas inferiores oppostas e as superiores alternas, ou todas oppostas. Sementes convexas € rugosas no Persa fortemente concavas no ventre; flóres axillares. Plantas annuaes. .... PIER, e pe A Sae 2 Sementes subplanas ou plano-convexas ou biconvexas. lisas ou quasi lisas ; Hopes adianastass em CaehD: Lc isa iss cm Neh o A q DDS A FLORA DE PORTUGAL R Pedunculos fructiferos retroflectidos; folhas todas (caulinares e floraes) mais ou menos pecioladas e. semelhantes. . +... : ACER DN 3 Msgs ooo fructiferos ascendentes; folhas caulinares inferiores com peciolo curto, ovadas e crenadas, as restantes subsesseis palmatipartidas, as flo- raes inferiores 3-sectas € as superiores inteiras; segmentos do calice obtu- sos; corolla azul. sbt erecta ou ascendente, de 0,5-2 dm., ramosa, puberulento-glandulosa. &. Fev.-Março. Campos, hortas, searas : Trás-os- Montes; : Beira trmism. CO. ris so Dyer ylios negras; folhas cordiforme-arredondadas ou subreniformes, lobadas. h Loculos da capsula 4-10-spermicos; sementes (de 1-2 mm.) ellipsoides, acas- tanhadas: folhas ovadas ou cordiforme-ovadas, serradas ou crenado-serra- 5 PBS ORE RR dp Nam ER OA Segmentos do calice com a base larga, cordiforme-ovados, acuminados, ere- ctos na maturação; corolla azulada ou branca, menor que o calice; folhas com 3-7 lobulos. Planta de 1,5-4 dm., mais ou menos pelluda, ramosa desde a base, diffusa. q. Fev.-Jun. BRO cultivados e incultos. searas, muros : de Trás-os- Mbntes ao Alg. . eso “+; W. hederifolia, E Segmentos do calice attenuados na base, “obavados, obtusos ou oblusiúscu- los, muito patentes na maturação ; corolla branca ; folhas com 5-9 lobulos. Planta de 1,53 dm., pelluda, ramosa desde a base. q. Jun. Campos, | muros : Constança, Tancos . ... cc... 0... V. Gymbalaria, Bod. E da capsula 1-2-spermicos; sementes (de 3-2 mm.) subglobosas, go Capsula obecordiforme, turgida, com o chanfro estreito e os lobulos levanta- dos; corolla a (5- -6 mm. de diametro). Plantas PT ou ascen - dentes . k 6 Capsula obreniforme, “coniprimida, com o “chantro muito largo eos lobulos 54 divergentes, pelluda: corolla majuscula (810 mm. de diametro), azul; pedicellos filiformes, maiores que a folha; estylete muito saliente do chan- fro da capsula. Planta de 1-5 dm., diffusa ou ascendente, radicante na base, crespo-villosa. o. Fev.-Agosto. Hortas, campos humidos : Minho, Beirtrs, Eslhenmms ço Ipe is la ado saio a ate ana nad Sa SE WS 8 TONE | Capsula villoso-glandulosa, com o estylete não saliente do chanfro; sementes (cerca de 2 mm.) 4-8 em cada loculo; segmentos do calice ovado-lanceo- lados, insensivelmente attenuados na base, obtusiúsculos; corolla esbran- quiçada ou pallido-azulada. Planta de 0,8-2,5 dm., verde-clara, pubescente- villosa. q. Março-Abril. Campos, aço muros : Beira, Estrem., Alemt. litt. (não muito frequente). Ena de anerto ces Vo AQRESLIS SA Capsula densamente pubescente-glandulosa,, com o estylete bem saliente do chanfro; sementes (de 14,5 mm.) 8-10 em cada loculo ; segmentos do calice largamente ovados, contrahidos repentinamente na base e subap- pendiculados, acutiúsculos; corolla azul. Planta de 0,5-3 dm., verde-escura, pubescente-subvillosa. o. Fev.-Jul. Campos, hortas, jardins, margens dos .” caminhos : de Trás-os-Montes ao Alg. (frequente)... . NV. polita, Fries. [4] Cachos terminaes. : : 8. Cachos -axillares 20; Lei CBS Ra A e OD “a DRT SEND DR DRA 961 7 io PR Plantas annuaes, erectas ou ascendentes; folhas inferiores com peciolo curto e as restantes sesseis ou subsesseis. . .. : - 9 Planta vivaz, de 1-3 dm., radicante na base, ascendente, puberulento-pubes- cente; pedicellos erectos, por fim um pouco maiores que o calice; capsula 84 —obreniforme, larga e pouco fundamente chanfrada, polyspermica; corolla A FLORA DE PORTUGAL, JO pequena, azulpallida ; folhas subsesseis, ovadas om ovado-subarredondadas, inteiras ou crenuladas, glabras; cacho alongado. 2. Abril-Agosto. Prados, logares humidos, sebes : Trás-os-Montes, Minho, Beira montanhosa, Alto Alamo ss. nes ara ao ja aa o 6867 A RR Planta mais detendo mais longamente radicante; folhas suborbiculares, inteiras ow subinteiras; cacho mais curto, mais denso e mais villoso. Serra da Estrella. . ... B. nummularioides (Lec. et Lamo.), Bor. Pedicellos muito curtos, menores que o calice; estylete menor ue o septo da capsula . . as : nos AQ Pedicellos maiores que o calice; estylete: proximamente “do tamanho do septo da capsulas; folhas mais ou nienos espessas, ovadas, inteiras ou remota- mente: serradas; bracteas oblongas. Planta de 0,5-2 dm., simples on ramosa, glanduloso-pubescente. &. Março-Jun. Campos, muros : Trás-os- Montes; Doiro, Beira litt., Estrem. (pouco frequente). Rs MP CR LAIO PRP Ra abas Leto asd lia arm, EM SS OURO TO TIA, Is Planta glabra ou glabrescente, de 1-3,5 dm., de ordinario ramosa desde a base; folhas oblongas, um tanto espessas, sub- I-nerveas, inteiras ou sub- inteiras; capsula orbicular-obcordiforme, levemente chanfrada:: estylete curtissimo; sementes numerosas em cada lJoculo; cacho frouxo, com as bracteas todas foliaceas; corolla branca ou azulada. ). Marco. Subespont. nos caminhos, muros, logares cultivados : arred. do Porto e de Coimbra, Torres Novas, Lisboa e arredores, Alfeite. (Orig. da America do Sul). PRI Sa rim EDS Debra ndo EPE VGA E A SU APR A DOR PR SRD Pp Otis) qu é fo De DO Planta pubêscente, de 0,2-3,5 dm., simples ou ramosa, com os ramos “ arqueado-ascendentes; folhas ovadas, membranosas, 3-nerveas, crenadas ; capsula obcordiforme, profundamente chanfrada, celheada; estylete curto; sementes cerca de 6 em cada loculo; cacho denso ou densiúsculo; corolla azul: cy Março-Agosto. Vinhas, olivaes, searas, hortas, pousios, muros : quasi todo o paix (frequente) . . .. cc... 0.2... V.arvensis, L. Planta de. 1-5 em., verde-amarellada, simples ou ramosa na base, com os ramos divaricados; folhas subcarnudas; corolla branca. Areias mari- Tennis is Miialhos,. 52 sets! o ado dei rari ncpie o eng riso Ss DEM ASS OAMIP:) Capsula tão ou mais comprida que larga; cacho com pedunculo firme. 12 Capsula mais larga que comprida, transversalmente sub-2-orbicular, com- 11 REST : É : primida; cacho com pedunculo debil, flexuoso, e os pedicellos filiformes, PARENTES, PILOTOS QUEM CANIS: pio, paço ie E ve Cate pe pal DOS ca SS a o o a E RAS Pedicellos erectos ou erecto-patentes. Plantas crespo-pubescentes ou villosas ; 12 capsula obcordiforme, comprimida . ..... O ae Ro O a El Pedicellos patentes. Plantas glabras, ás' vezes glandulosas superiormente, comras:folhasimteiras ou serrilhadas SR soro e 17 ' Folhas. attenuadas ou contrahidas na base em peciolo curto, miudamente serrilhadas; cachos de ordinario alternos, longamente pedunculados; COROA ID CULÓGIOS == emo mis = ro, CSA O veda dA RC heh di ' Folhias: sesseis, ou: subsesseis, mais ou menos “grossamente SescnRo cachos IEA ONDO Sha s Es. 2) 20%, (o: xo e pra alia) oi! ogro Renta dirigi erstapra AD Pedicellos curtos, os fructiferos menores que o calice e que a bractea; ca- psula com chanfro largo e pouco fundo, ás vezes obsoleto; corolla azulada, raras vezes branca; folhas obovadas ou obovado-oblongas, attenuadas no peciolo, obtusas. Planta de 1-4 dm., villosa, radicante, com os ramos floriferos: ascendentes. x. Maio-Set. Montanhas, bosques, charnecas Trás-os-Montes, Minho, Beiras. Veronica das boticas, V. de Allemanha. V. officinalis, L. ' 560) A FLORA DE PORTUGAL [+ Folhas ovado-orbiculares, contrahidas no peciolo. Planta mais debil, mais rastejante, mais tenuemente villosa; corolla mais azul. Alto Minho, Serra da Estrella ....... 2. Tournefortii (Vil), Rchb. Pedicellos mediocres, tenues, os fructiferos maiores que o calice e que a bractea; capsula com chanfro agudo e profundo; corolla azulada; folhas obovado-acunheadas, obtusas. Planta de 0,6-1 dm., simples ou ramosa, radicante na base, pouco pelluda. x. Set. Serra da Estrella, prox. da Lagõa Comprida. . .. cc cc cc. 0000. + NV. Carquejiana, Samp. ] Pedillos do tamanho do calice ou maiores; corolla majuscula (cerca de | 4 em. de diametro), maior que o calice, de ordinario azul... ... 16 | Pedicellos muito menores que o calice e que a bractea; corolla pequena, menor que o calice, branca, geralmente com um annel avermelhado na 15/ fauce; capsula fundamente chanfrada, celheada; cachos com pedunculo curto, os fructiferos ás vezes muito alongados (até 22 cm.); folhas ovadas, | subsesseis. Planta de 2-7 dm., ascendente ou erecta, hirsuta. x. Maio- Agosto. Logares humidos e sombrios, mattas: Trás-os-Montes, Minho, Beiras. cete . coro o V. micrantha, 'Hoffco: BETIS * Segmentos do calice normalmente 5, lineares, muito deseguaes (0 superior mais pequeno, e ás vezes nullo); folhas oblongas ou lanceoladas; capsula glabrescente ou puberulento-pubescente, chanfrada. Planta de 1-4 dm., dif- A fusa ou ascendente, crespo-pubescente. 22. Maio-Jul. Logares sêvcos, pedre- 6) gosos ou arenosos : em Port. (onde. 2). see ame era 28 Vo Toneridmnaao Segmentos do calice 4, lanceolado-lineares, pouco deseguaes; folhas ovadas ou cordiforme-ovadas; capsula celheada, fundamente chanfrada. Planta de 2-5 dm., radicante na base, ascendente, com 2 linhas de pellos oppos- tas, alternas nos entre-nós successivos. 2. Abril-Jun. Lameiros, logares | humidos, margens dos rios : Trás-os-Montes, Minho. V. Ghamaedrys, L. Caules subtetragonaes, radicantes na base, ascendentes; folhas agudas om acutiúsculas, as inferiores ovadas attenuadas em peciolo, as restantes lan- ceoladas elliptico-lanceoladas ou ovado-lanceoladas sesseis e amplexicaules; corolla azul; capsula subarredondada, um pouco turgida, chanfrada no jet e ordinariamente menor que o calice. Planta de 1-3 dm., glabra. Abril-Set. Logares humidos, Lameiros, paúes, fontes, rios, vallas : em Re BA NAN Er V. Anagallis, L. Capsula arredondado- A ou | piriforme, aguda ou acutiúscula, não om muito brevemente chanfrada, com frequencia maior que o calice; corolla azul ou azulada. Planta de 2-5 dm., mais ou menos pelludo- clandulosa, sobretudo na Pinto superior. Quasi todo o pais (muito 5! PTEQUENDE JS Emo ta co cre ro VD transiens, RA Folhas todas mais ou menos pecioladas, ovadas. Planta de 1-2 dm. Disseminada aqui e alli... 2... var. humilis, P. Cont. Capsula elliptica, pequena, obtusa, não chanfrada, maior que o calice; corolla esbranquiçada; folhas mais estreitas, lanceolado-lineares. Planta de 4-7 dm., glabra ou glabrescente, não ou pouco radicante. Beira ra Estrem., Alemt. litt. (pouco frequente). : c. anagalioides (Guss.) [Bertol.] Canles roliços; longamente radicantes, ascendentes; folhas obtusas ou arre- dondadas no cimo, todas contrahidas em peciolo, ovadas ou ellipticas: corolla azul-pallida; capsula arredondada, turgida, pouco chanfrada. Planta de 2-6 dm., glabra. 2. Maio-Jul. Lameiros, logares humidos, fontes, rios : Trás-os-Montes, Minho, Beiras. . ... Beccabunga. V. Beccabunga, L. Folhas sesseis e semi-amplexicaules, lineares ou estreitamente lanceolado- | lineares, inteiras, ou subdenticuladas; capsula arredondada na base e pro- 18 fundamente chanfrada no cimo, glabra on celheada; corolla pequena A FLORA DE PORTUGAL 561 18 azulada. Planta debil, de 2-4 dm., glabra (for. genuina) ou pelludo-glan- dalosa (for. villosa (Sehumach.), radicante na base, ascendente. 2. Jun.- Jul. Logares humidos, pantanos, fontes, margens dos rios: Trás-os-Montes, DE Besos (ini os iie sereno a Se pe do o [o ad, Folhas pecioladas, ovadas, grossamente serradas; capsula chanfrada na base e no cimo, celheada; corolla pequena, azulada. Planta flaccida, de 2-4 dm.., prostrado-radicante, villoso-glandulosa. 2. Jun. Margens assombreadas do ERRAR 8 ego e La? 05 SE fa ed ad ee TERRA aa “o nt SP a o o MA Wo AMOR, Dis 656. Digitalis, L. — Flóres majusculas ou grandes, inclinadas ou pendentes, dispostas em cacho de ordinario 1-lateral; calice 5-partido; corolla obliquamente tubuloso-campanulada, com o tubo ventrudo contrahido na base e 4 lobulos curtos deseguaes, subbilabiada; estames 4, didynamicos, ascendentes, inclusos, com as antheras 2-loculares; capsula ovoide, septicida, com as 2 valvas 2-fendidas; sementes numerosas, pequenas, angulosas, reticulado-alyeoladas. Hervas elevadas, com as folhas alternas. Capsula não ou muito pouco saliente do calice; pedicellos proximamente do | tamanho do calice; folhas caulinares inferiores sr e as superiores L + - sesseis... E Sage ER DS EA, ; PRE AG ico 2 Capsula saliente “do calice ; “pedicellos maiores que o calice. Plantas ITS E, PER ISS PERDA PP AD PICA, Sra PR 4 Caule tomentoso-pubescente cu tomentoso-puberulento, esbranquiçado, desde Va base até ao cimo; corollas grandes (30-45 mm.): folhas pubescentes ou tomentosas, crenuladas on crenulado-dentadas. . ....ccccc.o. 3 Caule glabro (excepto o eixo da inflorescencia, mais ou menos tomentoso) ; 2 corolla majuscula (10-20 mm.), pouco ventruda, purpurascente; folhas gla- 4 bras nas 2 paginas, ou apenas levemente puberulento-tomentosas na infe- rior, lanceoladas, attenuadas na base, agudamente serrado-dentadas, as basilares grandes e persistentes na floração; cacho multifloro, denso. Planta robusta, elevada (até 17 dm.). 4. Jun.-Set. Serra de Castro Labo- ERDRBEO rntahoo 45 me ME Dio =P Rd ga eta ioo Por A ae A be ci Do Ta TA SANS Folhas ovado-lanceoladas, as inferiores mais ou menos contrahidas no peciolo ; bracteas do tamanho dos pedicellos ou maiores: cacho multifloro, alongado ; corolla purpureo-rosada ou branca, com maculas internas mais escuras. ' Planta de 241 dm.. =. Abril-Set. Logares humidos, frescos ou sombrios, sebes : quasi todo o paix (principalmnte no Norte e Centro). Digitar, Dedaleira, Herva dedal, Abeloura. D. purpurea, L. - Folhas puberulento-pubescentes na pagina superior e subtomentosas na inferior; — Bracteas do tamanho dos pedicellos ou pouco maiores; segmentos do calice ovados. Frequente. REAR eta ama po rs jar EO GCI: — Bracteas 2-3 vezes maiores que os pedicellos; segmentos do calice ovado-lanceolados; corolla de ordinario menos ventruda. Geres, Serra de Teixoso, Bussaco. . .... 2. longibracteata, Henriq. “+ Folhas subtomentosas ou tomentosas na pagina superior e branco- tomentosas na inferior. Planta de ordinario com maior porte e as folhas mais largas, ás vezes completamente branca. Frequente. RR co. ce. 7 tomentosa (Hofigg. et Lk.), Brot. Folhas ovado- oblongas (p uberulento- -pubescentes na pagina superior e subto- mentosas na inferior), as inferiores attenuadas no peciolo; bracteas menores que os pedicellos (cerca de 1/2); cacho um tanto frouxo; corolla purpureo- rosada, menos maculada. Planta mais delgada e de menor porte (3-6 dm.). x. Agosto. Serra da Estrella: Covão das Vaccas, Cantaro Magro. ROSA = Ra aro Quase risco Sei ll UT o ce noradonsis; ze; 36 RE DS an 25, Ea É re + 8 perda Dt? A FLORA DE PORTUGAL Caule tomentoso ou densamente pur scente desde a base até ao cimo; folhas tomentosas ou pubescentes nas 2 paginas, dentadas ou crenadas ; segmentos do calice encostados à capsula. . .... RE de APRE e Caule glabro, quasi Instroso; folhas caulinares glabras nas 2 paginas on pelludas na inferior junto ás nervuras, agudamente serrado-dentadas, lan- + ceoladas ou ovado-lanceoladas, as inferiores pecioladas e as superiores sesseis, auriculado-amplexicaules; segmentos do calice ovados, patentes na fructificação; corolla de 22-36 mm., purpurea, internamente pontuada. Planta de 5-9 dm., com as folhas basilares não persistentes na floração, glanduloso-pubescentes. 2. Maio-Jul. Logares úridos e pedregosos : mar- gens do Doiro. . . .. cc cc cc... 0 vw. D. Amandiana, Samp. Planta de pequeno porte (2-3,5 dm.), pouco folhosa, puberulento-subtomen- tosa, esbranquiçada; folhas lanceoladas, crenadas, as Dasilares pecioladas e persistentes na floração, as caulinares semi-amplexicaules; segmentos do calice ovados, obtusos; corolla (cerca de 30 mm.) purpurea, pontuada inter- namente; bracteas muito menores que os pedicellos. 2. Jun. Trás-os- Montes : prox. do Vimioso ... e ooo TD, mndmor DR ' Planta elevada (2,5-7 dm.), hastante folha: pubescente- tomentosa, amarel- É lada, glutinosa; folhas ovado-ellipticas, denticuladas ou dentadas, as basi- lares pecioladas e quasi séccas na floração, as caulinares decurrentes; segmentos do calice ovado-lanceolados, agudos; corolla'(30-40 mm.) purpu- rascente, com poucas pontuações internas; bracteas maiores ou menores que os pedicellos. 22. Maio-Agosto. Montanhas, terrenos sêccos, caminhos, margens arenosas dos rios : Trás-os-Montes, Minho, Peiras, Alto Alem. D. Thapsi, L. Tribu Il. — Rhinantheas. — Corolla 2-labiada, com o labio superior concavo. Plantas frequentemente semi-parasitas. 657. Melampyrum, L. — Flóres subsesseis, oppostas, reunidas em espiga folhosa ou bracteada (abrindo successivamente fi base da espiga para o cimo); calice tubuloso-campanulado, 4-5-fendido, com os segmentos deseguaes; corolla 2-labiada, com o tubo curvo, o labio superior concavo, inteiro ou 2-dentado no cimo, e o inferior 3-lobado, 2-gibboso na base; estames 4, didynamicos, com as antheras 2-loculares e 2-mucronadas na base; capsola loeulicida, 2-valve, com os loculos 2-1-spermicos ; sementes majusculas (3-4 mm.), ovoide- oblongas, lisas. Folhas oppostas, com peciolo muito curto, ovado-lanceoladas ou lanceolado- lineares, inteiras ou as superiores incisas inferiormente, subalabardinas ; bracteas foliaceas, as inferiores semelhantes ás folhas caulinares, as Tes- tantes decrescentes; flóres horizontaes, dispostas em cacho frouxo ps lateral; corolla de 11-13 mm., primeiro amarellada e depois lilacinea ; capsula comprimida, ovado-falciforme, aguda. Planta de 2-5 dm., glabrescente, com os ramos patentes. o. Maio-Set. Bosques, logares assombreados das montanhas : Trás-os-Montes, Alto Minho, Serras da Lapa, do Caramull edo Estrela. 4 vc sn Ls Eee e a To o io posse DA A ANA PE BLESS 658. Dispermotheca, Beauverd. — Flóres sunbsesseis, dispostas em inflorescen- cias racemiformes e abrindo successivamente do cimo da inflorescencia para a base; calice campanulado, 4-fendido; corolla 2-labiada, com o tubo levemente curvo, o lapio superior concavo, subchanfrado, e o inferior 3-lobado, patente; estames 4, didyna- micos, com as antheras 2-loculares e 2-mucronadas na base; capsula obcordiforme chanfrada, com os loculos 2-1-spermicos, locnlicida e 2-valve; sementes pe- quenas (1-1,5 mm.), oblongas, longitudinalmente sulcado-costadas. Planta erecta, de 4-7 dm., rigida, glanduloso-viscosa, aromatica, com os ramos divergentes; segmentos do calice ovados, obtusos; corolla amarella, 03d! Area ARG] A FLORA DE PORTUGAL 565 de 6-7 mm., com 0 labio superior levemente celheado; inflorescencias densas e um tanto curtas; folhas suboppostas, largamente lineares, um pouco espessas. o). Jul.-Set. Montejunto, montes dos arred. de Setubal, Arrabida . ... 2.0... +. D. hispanica (Bss. et Reut.), Beauverd. 659. Odontites, Pers. — Flóres dispostas em espiga 1-lateral (abrindo suc- cessivamente da base da espiga para o cimo); calice tubuloso, 4-fendido; corolla 2-labiada (de 8-10 mm.), com o tubo recto, o labio superior concavo, inteiro ou chanfrado, e o inferior 3-lobado, erecto-patente; estames 4, didynamicos, com as antheras 2-loculares e 2-mucronadas na base ; capsula obovoide ou oblonga, obtusa, polyspermica, loeulicida e 2-valve; sementes pequenas (1-1,5 mm.), oblongas, regularmente costadas. Plantas annuaes, com as folhas oppostas, estreitas, lineares ou lanceoladas, inteiras ou remotamente serradas. Corolas avermelhadas; antheras glabrescentes; capsula ovoide-oblonga, villosa, proximamente do tamanho do calice; folhas Janceoladas ou linear- lanceoladas, remotamente serradas; bracteas lanceoladas, maiores que as flóres ou pelo menos maiores que os calices. Planta de 2-6 dm., pubes- cente-aspera, de ordinario muito ramosa desde a base, com os ramos ascendente-erectos. q. Abril-Agosto. Searas, caminhos, entulhos : arred. de Braganca; arred. do Porto, Gaya. . . ... 2... . O. rubra, Gilib. Ramos divergentes; bracteas de ordinario menores. Minho, Beira trans. RR ER a er sie ao Rat ds CEO sonia 5o Bin diteng ema: (Jordi), -Lge- Corollas amarelas; antheras densamente hirsutas ; capsula oblonga, leve- mente pelluda no cimo, menor que o calice; folhas estreitamente lineares, inteiras; bracteas lineares, menores que os calices. Planta delgada, de 2-5 dm., com pubescencia applicada e ramos patentes ou divaricados. o Jun.-Out. Charnecas, pinhaes, mattos, areias maritimas : de Trás-os- Montes ao Baixo Alemt. (frequente) . . . O. tenuifolia (Pers.), G. Don. 660. Bartschia, L. — Flóres alternas, dispostas em espiga plurilateral; calice tubuloso, 4-fendido; corolla 2-labiada, com o tubo recto, o labio superior concavo, inteiro ou chanfrado, e o inferior 3-lobado, 2-gibboso na base; estames 4, didyna- namicos, com as antheras 2-lJoculares e 2-mucronadas na base; capsula ovoide- oblonga, obtúsa, polyspermica, loculicida e 2-valve; sementes (cerca de 2 mm.) «com costas longitudinaes onduladas, as dorsaes aladas. Plantas vivazes, com folhas largas. Planta erecta, de 3-10 dm., lenhosa na base, pubescente-aspera, ramosa, com os ramos ascendentes; folhas sesseis, ovadas, rugosas, obtusa e grossa- mente serradas; espiga densa, com bracteas lanceoladas, as inferiores estereis; corolla de 10-44 mm., purpurea, com o tubo bastante saliente do calice; antheras hirsutas; capsula hirsuta. b. Jun.-Out. Outeiros séccos ou pedregosos, mattagaes ; Beira litt., Estrem., Alemt. litt. RR NS MES aaa Pio DA EE oo a Toe TR EO E ttntio Somrdh Do apara: (Broi.), Lge. 661. Parentucellia, Viv. — Flóres sesseis ou subsesseis, normalmente oppostas, reunidas em espiga folhosa ou bracteada; calice tubuloso, 4-fendido ou 4-inciso-dentado; corolla 2-labiada, com o tubo recto, o labio superior concavo inteiro ou chanfrado, e o inferior 3-lobado, convexo na base ; estames 4, didyna- micos, com as antheras 2-loculares e 2-mucronadas na base; capsula ellipsoide- acuminada, polyspermica, loculicida e 2-valve; sementes muito pequenas (cerca de 0,5 mm.) ovoide-trigonaes, quasi lisas. Plantas annuaes, viscosas, com as folhas oppostas, serradas ou crenado-lobadas, Corolla amarella, de 20-25 mm., caduca; calice florifero fendido até 1/2; espiga folhosa, alongada, com as folhas inferiores maiores que as flóres; folhas lanceoladas, obtusamente serradas. Planta erecta, de 2-9 dm., sim- ples ou pouco ramosa. villoso-glandulosa, viscosa superiormente. o. Março- Jul. Prados, veigas, margens dos rios, mattos, pinhaes, areias : quasi dodora patatirequente): =. sro sv... Ps viscosa (LE), Car, 564 A FLORA DE PORTUGAL Corolla purpurea, rarissimas vezes branca, de 8-12 mm., persistente até á maturação; calice inciso-dentado no 1/3 superior; espiga bracteada, na floração subcapitada, com as bracteas palmatifendidas, não ou pouco exce- dendo as flóres; espiga fructifera cylindrico-alongada; folhas ovadas ou ovado-oblongas, pennatilobadas. Planta de 0,5-2 dme:, simples ou ramosa na base, pelludo-glandulosa. o. Marco-Jun. Logares sêccos, arrelvados : de Trás-os-Montes ao Alemt. «cos oo «Po latifoba (Lo CR 662. Bellardia, All. — Flóres dispostas em espiga tetragonal; calice ven-, trudo-campanulado, de ordinario fendido anterior e posteriormente, com 4 dentes curtos ; corolla 2-labiada, com o labio superior concavo, comprimido, e o inferior 3-lobado, 2-gibboso na base; 4 estames, didynamicos, com as antheras 2-Jocuiares e 2-mucronadas na base; capsula subgloboso-ovoide, acuminada, com as placentas grandes espessas e 2-fendidas, polyspermica, loculicida, 2-valve ; sementes pequenas (menos de 1 mm.), longitudinalmente estriadas. Planta de 0,5-6 dm., erecta, rigida, simples ou pouco ramosa, pubescente- aspera, glandulosa e viscosa no cimo; folhas oppostas, sesseis, linear- lanceoladas, obtusamente serradas ou subpennatifendidas; espiga densa, com bracteas cordiforme-acuminadas, as inferiores do tamanho das flores ou maiores, as superiores menores; dentes do calice ovados, obtusos ; corolla amarela; capsula villosa, proximamente do tamanho do calice. o: Abril-Jul. Outeiros sévccos, pa areias mariltimas : quasi todo O DOE E Sms - creo 00 04 BoTtrigago (ooo Corolla ARE EE ET] e E ne frequentemente branca com o labio superior vermelho (for. bicolor [DC]), raras vezes toda branca (for. alba [Rouy]). Mais frequente que o typo. . B. versicolor (Lam.) 663. Rhinanthus, L. — Flóres subsesseis, dispostas em espiga; calice ventrudo-comprimido, 4-dentado. subvesiculoso na fruetificação ; corolla 2-labiada, de labio superior concavo, comprimido, com um denticulo de cada lado abaixo do cimo, e de labio inferior 3-Jobado; estames 4, didynamicos, com as antheras 2-loculares e mutitas na base; capsula orbicular, muito comprimida, membranosa,. polyspermica, loculicida e 2-valve; sementes discoides, de ordinario aladas. Plantas annuaes, com as folhas oppostas, serradas. Corolla de 12-15 mm., com o tubo direito subineluso no calice e a fauce aberta pelo maior ou menor afastamento do labio inferior, amarellada, com os dentes do labio superior frequentemente lilacineos; calice com os dentes triangulares conniventes, na fruclificação subarredondado, reticulado- nervoso; espiga densa; folhas oblongo-lanceoladas, de base cordiforme, crenado-serradas; bracteas cordiforme-ovadas, inciso-serradas; sementes (cerca de 5 mm.) largamente aladas, lisas. Planta de 1-5 dm., de ordinario ramosa, glabrescente, com o caule ás vezes maculado de negro. q. Maio- Jul. Lameiros humidos, paúes : Trás-os-Montes, Alto Minho, Beira transm. Gallocrista. R. crista-galli, L. 664. Pedicularis, L. — Flóres subsesseis ou com pedicellos curtos, dispostas em espiga folhosa ou cacho espiciforme; calice tubuloso ou campanulado, intumes- cido na fructificação, fendido anterior ou posteriormente e com 2-5 dentes de ordinario deseguaes, mais ou menos appendiculado-denticulados; corolla 2-labiada, com o labio superior concavo, comprimido, terminado em bico muito curto, provido a alguma distancia do cimo de um denticulo de cada lado (na esp. port.),. e com 0 labio inferior 3-lobado, 2-gibboso na base; 4 estames didynamicos, com as antheras 2-Joculares, muticas e agudas na base; capsula comprimida, mais ou menos curva ou obliqua, com frequencia rostrada, polyspermica, loculicida e 2-valve; sementes de 1,5-3 mm., ovoide-subtrigonaes, subalveoladas. Plantas vivazes ou biennaes, com as folhas pennatisectas cu pennatipartidas, de ordinário alternas. A FLORA DE PORTUGAL 0. Planta multicanle, de 0,5-2,5 dm., com os caules de ordinario simples, os lateraes ditfusos ou ascendentes e o central erecto, glabra, verde-clara ; caule central florifero quasi até á base e os lateraes até cerca do meio; capsula ovada, com o cimo muito obliquo, inclusa no calice; corolla de 20-25 mm., rosada ou raras vezes branca; folhas pennatipartidas ou pen- natisectas, com os segmentos oblongos inciso-lobados e os lobulos inteiros ou denticulados; sementes de 4-2 mm. x ou &. Maio-Jul. Lameiros e prados humidos, paúes, mattas e logares arenosos : Serra de Montexinho, Mto Minho, Serra da Pa O RS og silvatica, L. Planta mais robusta, de 2-3 dm., com os caules avermelhados ; folhas pennatipartidas, com os segmentos mais largos (3-4 mm. de lar- gura), superficialmente lobados ; calices fructiferos muito acerescentes, ovoides (cerca de 2 em. de comprimento); flóres mais visivelmente pedicelladas; cacho mais frouxo. Lameiros: Bragança. E Ri tato AR ea ir spc = vara taltefotia, RECoUt: Planta de 0,5. 353 ane verde-escura, quasi sempre mais ou menos villosa na parte superior, raras vezes glabrescente (for. gtabrescens); caule central de ordinario florifero só na metade superior, poucas vezes florifero até á base ou nullo; folhas com frequencia mais fundamente recortadas, sub-2-pennatipartidas; denticulos do labio superior da corolla menores; capsula inclusa ou subinclusa. Quasi todo o paix “mais frequente no Norte e Centro). ce D. lusitanica (Hoffgg. et Lk.) [Ficalho]. Familia 119. — Orobanchaceas. Flóres hermaphroditas, irregulares, dispostas em espiga ou cacho, raras vezes solitarias; calice gamosepalo com 5-4-2 segmentos, ás vezes partido anteriormente, ou partido anterior e posteriormente e com as duas partes 2-fendidas ou inteiras; corolla gamopetala, hypogynica, marcescente, 5-mera, de limbo bilabiado ou obliquo e prefloração imbricativa ; estames &, didynamicos, inseridos na corolla e com as antheras dorsifixas, muticas ou 2-mucronadas; ovario supero, 1-locular, com 4-2 placentas parietaes e ovulos numerosos; estylete terminal, indiviso, e estigma capitado ou peltado, lobado ou não; frucio capsular, com dehiscencia dorsal e 2-valve; sementes pequenas, com albumen carnudo e embryão não diffe- renciado. Hervas diversamente coradas, com as folhas substituídas por escamas, e parasitas das raizes das Phanerogamicas verdes. Segmentos do alice, de ordinario 4-2, agudos ou RR corolla sto ENT IPCA REP c++ Orobanche, L. (pag. 565). Segmentos do calice 5, ad MN a Ren Do oe corolla de limbo obliquo, amarella, grande . ........ CGistanche, Hofigg. et Lk. (pag. 571). 665. Orobanche, L. — Herva toira. — Flóres, sesseis ou subsesseis € providas ou não de 2 bracteólas, dispostas em espiga simples ou ramosa; calice com 4-2 segmentos, mais raras vezes 5 (o quinto de ordinario muito menor), agudos ou acuminados; corolla 2-labiada, com o Jabio superior inteiro ou chan- E ou 2-lobado e o inferior 3-lobado; estigma mais ou menos distinctamente obado. * Flóres dispostas na axilla de uma bractea e acompanhadas de 2 bracteolas; corolla contrahida acima do ovario; calice gamosepalo. Plantas ramosas ou | BUNpless dera os 2 Flóres dispostas na axilla dei uma | Practea e » desprovidas de pr acteolas. Plantas CABER Ro 2 Gti o jaiint o ja raio DUE MRS e TUR Le oie 0 mm o De h 566 A ELORA DE PORTUGAL 2 3 tubuloso-afunilada ou subtubulosa, de ordinario mais ou menos azulada ow violacea. Planta de 0,5-4 dm., ramosa ou simples, pelludo-glandulosa. O. Abril-Set. co + + Herva toira ramosa. O. ramosa, L. “+ Corollas pouco curvas no dorso, ascendentes ou erecto-patentes ; seg- mentos do calice triangular-acuminados : =— Espigas frouxas, alongadas ; corollas de 817 mm., amarella- das ou esbranquiçadas, com o limbo de ordinario azulado ou violaceo-claro. Planta delgada, ramosa com frequencia desde a base, raras vezes simples(for. monoclonos, Wallr.). No Solanum Lycopersicum, Cannabis sativa, Nicotiana tabacum, Xanthium spinosum, etc. : Beira merid., Estrem. (pouco frequente). Ee Ta PNM ah A A AE Mo om PAU DR a SORRIA a A Dr VAR — Espigas densas e mais ou menos alongadas; corollas de 14-22 mm., violaceo-claras. Planta delgada, mais ou menos ramosa. Em plantas muito diversas . <<. . Db. Muteli (F. Schultz). x Corollas de 14-18 mm., tubuloso-afuniladas, ascendentes : — Corollas violacec-claras ; espiga densa e de ordinario: curta. Planta simples ou subsimples. No Leontodon hirtus,etc.: Baixo Alemt., Alg. . var.sinaica (Beck). — Corollas intensamente azul-violaceas, com os lobulos do Jabio inferior frequentemente denticulado-chanfrados ; espiga menos densa. Planta ramosa ou simples. No Leontodon hirtus e L. tuberosus : Estrem. Ho ao o + pai UQAr> CmAngintta UERN Corollas de 15-18 mm., estreitas e com o limbo curto, subtubulosas, mais ou menos erecto-patentes ; espiga densiúscula : — Corollas contrahidas no 1/3 inferior, violaceas. Planta delgada, simples ou pouco ramosa. Na Anthemis Co- tula, etc.: Arrabida. . . var angustiflora (Beck). — Corollas contrahidas quasi no meio, intensamente vio- laceas. Planta mais grossa e mais robusta, violaceo- escura, simples ou pouco ramosa. No Rosmarinus of- RARE : Montejunto, Arrabida. eve ae ebo wo o + var Stenosiphon QUERIA — Corollas bastante « curvas no dorso, inclinadas para deante, intensamente azul-violaceas (for. typica), levemente azulado-lilacineas ou esbranqui- cado-amarelladas (for. instabilis [Guim.]), mediocres (10-48 mm.) ; segmentos do calice acuminado-filiformes. Planta delgada, typicamente simples e de espiga curta, com frequencia ramosa e de espiga mais ow menos alongada (for. manostachys [Beck]. Em plantas muito diversas (gen. Galium, Sherardia, Medicago, Vicia, Chrysanthemum, Tropaeolum, etc.) : Beiras, Estrem., Alemt. e Alg. (frequente). . e. nana (Noé). Gorollas maiores (15-20 mm.) ; segmentos do calice não ou pouco filiformes ; espiga de ordinario curta e densiúscula. Planta sim- ples, frequentemente de der porte. De Trás-os-Montes ao 2: to RIR DA Cc var. intercedens (Beck.). tiscamas caulinares majusculas (10- 20 mm.), lanceoladas ou ovado-lanceoladas ; calice com os segmentos maiores que o tubo ; corolla mediocre ou grande (45-35 mm.). Plantas de 2-5 dm., mais robustas, simples. +... .... 3 Corolla medioere (15-22 mm.), azulada, tubuúloso-afunilada, pouco ampliada na fauce e com os lobulos do labio inferior ovado-acuminados, celheado-glan- dulosos : calice com os segmentos linear-assovelados, 2-3 vezes maiores Escamas caulinares pequenas (5140 mm.), ovadas ; calice com os segmentos proximamente do tamanho do tubo; corolla pequena ou mediocre (8-22 mm.), . ( ] N 3) A FLORA DE PORTUGAL 507 que o tubo ; espiga multiflora, densa na parte superior e um tanto frouxa na inferior, com as flóres inferiores mais ou menos pedicelladas (pedicellos de 2-8 mm.). Planta de 2-4 dm., pubescente-glandulosa, espessa na base. %? Abril- Jun. No Pteridium aquilinum? Arred. de Goimbra, Cintra, Setubal. CR A Ec PP cw, O. trichocalyx (Webb. et Berth.), Beck. Corolla grande (22- 35 mm), azul-violacea, largamente afunilada, ampliada na fauce e com os lobulos do lJabio inferior oblusos ; calice com os segmentos lanceolado-lineares, pouco maiores que o tubo ; espiga densa, com as flóres inferiores subsesseis. Planta de 2-5 dm., pelludo-glandulosa, pouco espessa na base. %. Maio-Jul. Na Artemisia crithmifolia. Areias do litoral: Minho, Beira. . . cc... 0. Herva toira das areias. O. arenaria, Borkb. [1] Corollas (fusco-purpureas, amarellas variegadas de vermelho ou amarellas) in- ternamente lustrosas e de cór mais carregada ; estames inferiormente mais ou menos pelludos, raras vezes glabrescentes . . .....cc. 00 5 Corollas (fuscas, avermelhadas, violaceas, amarelladas ou esbranquiçadas, sub- unicolores ou com as nervuras azues violaceas ou vermelhas) internamente nem" lustrosas nemde côr maiscarresada.! Lc lc. dc ci Corollas de 15-22 mm., campanuladas, intumescido-ventrudas acima da inser- ção dos estames, com a linha dorsal arqueada desde a base até ao cimo, 0s “Jobulos glanduloso-celheados (os do labio inferior pouco deseguaes) e 0 labio superior inteiro ou chanfrado, externamente amarelas nais ou menos varie- gadas de vermelho e internamente vermelho-sanguineas, raras vezes ama- rello- citrinas unicolores (for. panxantha, Beck), de pu mais compridas que largas, ás vezes tão largas como compridas (for. ampla, Beck); segmen- tos do calice quasi sempre livres anterior e posteriormente, acuminados ; es- tames posteriores inseridos a 1-3 mm. da base da corolla ; estigma amarello ; espiga frouxa e pauciflora (for. genuina, Beck), ou densa e subconica (for. conica, Beck), ou multiflora e alongada (for. polyantha, Beck), ás vezes co- mosa. Planta de 1-5 dm., com cheiro não desagradavel, pelludo-glandulosa, poucas vezes glabrescente (for. psilantha, Beck). Z: Marco-Jul. Nas esp. dos gt Ulex, Genista, Cytisus, Pterospartum e Cistus : quasi todo o paiz. SA, AE 1 erre toiiipo AMET UA ba ensanguentada. O. gracilis, Sm. um Corollas maiores (20-25 mm.), com o Jabio superior chanfrado ou 2- lobado : Planta delgada, não muito escamosa ; espiga de ordinario mais ou menos frouxa ; filetes superiormente pelludo-glandulosos. Alemt. e Alg. Ra NPR SRA i 88 (OO UR Loo credo: correa DDS re po tmp, Beth Planta robusta, com escamas numerosas e largas ; espiga de ordinario mais ou menos densa; filetes superiormente menos pelludo-glandv- losos ou glabrescentes. De Trás-os-Montes e Minho ao Alg. “ve Y. Spruneri (FP. Schultz), Beck. Corollas de 10-25 mm., tubuloso- «campanuladas, pouco intumescidas acima da inserção dos estames, com a linha dorsal recta ou subrecta no meio, os lobu- los não celheados (os do labio inferior subeguaes) e 0 labio superior 2-lobado, fusco-purpureas com o limbo denegrido ; segmentos do calice quasi sempre adherentes na parte anterior, e ás vezes na posterior, estreitos, longamente acuminados ou subfiliformes no cimo; estames posteriores inseridos a 2-7 mm. da base da corolla: estigma amarello; espiga (com as flôres erecto-patentes) densa, um tanto frouxa na base, frequentemente comosa (for. comigera, Beck». Planta de 1,5-7 dm., mais ou menos fetida, pelludo-glandulosa. O %. Abril- Maio. Nas Leguminosas (gen. Scorpiurus, Medicago, Ornithopus, Ononis, etc.). Disseminada aqui e alli (pouco frequente). - - Herva toira denegrida. O. foetida, Porr. 68 y É ! A FLORA DE PORTUGAL Estigma purpureo: estames com inserção mais baixa (os posteriores a 1,5-4 mm.) ; corollas geralmente de 14-25 mm., menos vezes de 1014 mm. (for. micrantha) ; bracteas proximamente do tamanho das flóres, ou maiores (for. bracteosa). Planta não fetida, mais ou menos pelludo-glan- dulosa, raras vezes glabrescente (for. phalacra [Guim.]. Quasi todo o paiz (frequente), . 00" pinos DT aa er ia vo DANE TS Estames glabros inferiormente ; corollas de 17-27 mm., campanuladas, com a linha dorsal toda arqueada. PRESDS ASA QE AA ADERIR e pie Estames de ordinario mais ou menos pelludos infer jormente, ás vezes glabres- centes (mas então a corolla mais estreita, subtubulosa, e com frequencia INCHNON) Mia Mor To pre dra quam pi irei a Apa io oo RREO ua 198 af Dc RR DO RR Corollas fortemente ventrudas acima da inserção dos estames, com o labio su- perior inteiro e de ordinario subagudo, fusc o-amarelladas ou fusco-avermelha- das, menos vezes amarellas (for. hypoxvantha, Beck), pouco mais compridas do que largas, ou tão largas como compridas //or. euryantha, Beck); espiga cylin- drica, primeiro densa, depois um pouco frouxa; segmentos do calice longamente acuminados, menores que o tubo da corolla; estames inseridos a 1-2,5 mm. da base da corolla ; bracteas pouco maiores que as flóres; estigma amarello. Planta de cheiro desagradavel, robusta, com 2-9 dm., bastante espessa na base, pelludo-glandulosa. 2x. Abril-Agosto. Nas especies do gen. Genisla, Cylisus, Retama, etc. : de Trás-os-Montes ao Algarve. ge Herva toira maior. O. rapum-Geniste, Thuill. Espiga mais frouxa logo desde a anthese, comosa ; bracteas mais largas e maiores (ás vezes com o dobro do tamanho das flóres); corollas grandes 24-27 mm.), com o labio superior menos curvo na frente e os lobulos mais ou menos celheado-glandulosos. Trás- EA -Montes, Minho, Beira. a RN - Benthami (Timb.-Lag.). Corollas pouco ventrudas 3 acima n dai inserção dos estande: com 0 labio superior 2-lobado (em sêcco, fuscas) ; espiga ovoide, densa na parte superior e frouxa na inferior, comosa; segmentos do calice longamente acuminados, do tamanho do tubo da corolla; estames inseridos a 2-4 mm. da base da corolla, frequen- temente 2 mais ou menos adherentes pelos filetes e 2 livres ; bracteas infe- riores do tamanho das flóres, as superiores bastante maiores. Planta delgada, não ou pouco espessa na base, pelludo-glandulosa. 2%. Jun. No Eryngium campestre: Bussaco (rara). . . . .....« (4) 0. insolita, Gum. “orollas grandes (22-30 mm.), campanuladas, com a linha dorsal recta no meio e o limbo amplo, brancas ou branco-amarelladas com as nervuras azues ou violaceas ; estames bastante pelludos inferiormente, inseridos, a 2-5 mm. acima da base da corolla; segmentos do calice estreitos, longamente acumi. nados e subfiliformes no cimo, quasi do comprimento do tubo da corolla ; estigma violaceo branco ou areias espiga eylindrica, superiormente densa e inferiormente frouxa, ou toda frouxa, de ordinario comosa. Planta cheirosa, robusta, de 2-7 dm., pouco espessa na base, pelludo-glandulosa ou villoso- esbranquicada (for. lasiothrix, Beck). O. Marco-Jun. Na Vicia Faba, Pisum sativum, Cicer arietinum, esp. do gen. Trifolium, Ornithopus, etc. : Estrem. (frequente). ba “ - Penachos. O. crenata, Forsk. Corollas pequenas ou mediocres (10- 22 mm.), tubulosas ou subtubulosas. . 9 Filetes na base repentinamente auriculado-Jobados, glabrescentes, inseridos na corolla a 1,5-3 mm. ; espiga curta, ovoide ou oblonga; com 3-3,5 em. de dia- metro, compacta, comosa ; flóres de 10-18 mm., um tanto patentes, com a (1) Planta pouco conhecida, encontrada uma unica vez, e cujas affinidades devem ser melhor estudadas sobre exemplares vivos. | A FLORA DE PORTUGAL 569 corolla por fim glabrescente ; segmentos do calice adherentes na parte ante- rior, estreitos, longamente acuminados e subliliformes no cimo, cerca do ta- manho do tubo da corolla. Planta de 1,5-4 dm., mais ou menos fusco aver- melhada, pelludo-glandulosa. 2? Maio-Jun. Nas Leguminosas. Arred. de Lisboa: entre a Ajuda e Queluz (rara) . . .. . O. densiflora, Salzm. Filetes não auriculados e de ordinario mais ou menos pelludos na base; espiga por fim mais ou menos (ás vezes muito) alongada, subcylindrica ou eylin- o tu Co Dog ro Pd PO E NBR Ip ES A A O A OST | Segmentos do calice largos e curtos, triangular-agudos, de tamanho não supe- ! | rior ao da região basilar adherente e chegando a cerca de 1/2 da corolla, adunados na parte anterior ; corollas de 16-17 mm., erecto-patentes, amarel- ladas ; estames inseridos a 1-3 mm. da base da corolla, pouco pelludos infe- riormente ; estigma alaranjado vermelho ou fusco-violaceo; espiga oblongo- exlindrica ou cylindrica, primeiro um tanto densa, depois mais ou menos frouxa. Planta de 2-+ dm., pouco espessa na base e pouco glandulosa, ama- rellada. x. Maio. Na Rubia Aa Montejunto, Arrabida. ; ERRA + + O. Clausonis, Pomel. Segmentos do calice estreitos e compridos, longamente acuminados e ás vezes subfiliformes no cimo, de ordinario livres na parte anterior. +. +... M | Estigma violaceo ou avermelhado: corollas raras vezes contrahidas sob o ICAO SRS bra non op fa Pa a qa Sa do Arre ER RA Estigma amarello ou alaranjado ; corollas estreitamente tubulosas, contrahidas sob o limbo, esbranquiçadas ou amarelladas, frequentemente variegadas de violaceo ou com as nervuras violaceas por tim glabrescentes ou pouco glan- dulosas, de 13-22 mm., raras vezes 10-12 mm. (for. minuscula, Beck); es- piga alongada, mais ou menos frouxa, com as flóres erecto-patentes ou for- temente curvo-geniculadas (for. gyroflexa, Beck); estames inseridos a 3-5 mm. da base da corolla, inferiormente com pellos curtos ou glabrescentes ; segmentos do calice livres na parte anterior, ou poucas vezes adherentes (for. trichodea, |Guim.|). Planta de 1-6 dm., pelludo-glandulosa, espessa na base. £. Abril-Agosto. Na Hedera Helix e Fatsia japonica. Do Minho ao SNI COE UE get is PESE RG al ME bar [00 soe dae aço Saes 20 Sd OT PDY: Caule robusto, fortemente espesso-aclavado na base, de 2-5,5 dm., com fre- quencia bastante escamoso, villoso-glanduloso: corollas de 15-22 mm., amarelladas ou esbranquiçadas, subunicolores ou com as nervuras averme- lhadas ou violaceas, um tanto pelludo-glandulosas, com a linha dorsal subrecta no meio e o labio superior 2-lobado: bracteas maiores que as flóres; espiga de 3-4 cm. de diametro, multiflora, densa ou um pouco frouxa na base, mais ou menos comosa ; flóres erecto-patentes, raras vezes curvo-geniculadas (for. veroxantha, Guim.): estames inseridos a 1,5-5 mm. da base da corolla. & %. AbrilJun. No Gonvolvulus tricolor, Eryngium campestre, Nicotiana glauca, Achillea Ageratum, esp. do gen. Scorpiurus, etc. Lentro e Sul (frequente). Co Herva toira barbuda. O. mauretanica, Beck. Espiga densiúsc ula ou mais ou menos frouxa, de 2,5-3 cm. de largura ; corollas de 15-18 mm., visivelmente contrahidas sob 0 limbo e com o labio superior chanfrado; bracteas maiores que as flóres. Planta de 2-3 dm., com frequencia menos robusta e menos escamosa. Nas especies vivaxes do genero Calendula. Rage q praia o Maçãs, Milfontes. E te - Calendulae, Pomel. Espiga 1 mais ou menos (ás vezes muito) Ra E 2-2,5 em. de dia- metro; corollas de 1245 mm., com a linha dorsal mais curva e 0 labio superior chanfrado ; bracteas maiores que as flóres ou do mesmo tamanho. Planta de 1,5-+ dm., com frequencia pouco robusta e pouco A FLORA DE PORTUGAL, escamosa, glabrescente ou densamente branco-pelluda (for. leucothrix [Guim.). No Helichrysum serotinum. Areias do littoral : junto ao pharol da Guia, Trafaria. . . << (1)c. Helichrysi (Guim.), P. Cout. Caule mais delgado, não ou pouco espesso na base, de ordinario menos escamoso ; corolla esbranquiçada ou amarellada, frequentemente com as nervuras azues ou violaceas, ou variegada de violaceo. +... .... 13 1/3 inférior e subhorizontaes, com a linha ventral não intumescida acima da inserção dos estames, a linha dorsal subrecta no meio e o labio superior 2-lobado, por fim glabrescentes ou pouco glandulosas; estames inseridos a 2,5-4 mm. da base da corolla; espiga densa, pelo menos na parte su- perior, brevemente comosa. Planta de 1,5-4,5 dm., pelludo-glandulosa, frequentemente violacea. *. Maio-Jun. No Eryngium campestre, Carlina corymbosa, Daucus Garota, etc. Disseminada, de Trás-os-Montes ao ATQUDES «im ARS aaa, ad co O. amethystea, Thuill. Flóres menos horizontaes ; labio superior da corolla chanfrado ou subin- teiro. Na Digitalis purpurea. Beira . .... B. Henriquesii, Guim. Corollas erecto-patentes ou curvas para deante (não geniculadas), com a linha ventral intumesc'da acima da inserção dos estames. . . cc Ah | stames inseridos a 3-5 mm. da base da corolla; corollas de 15-22 mim., de O | Corollas de 15-20 mm., primeiro erecto-patentes depois curvo-geniculadas no ordinario bastante OR com a linha dorsal mais ou menos recta no meio. ... RR Estames inseridos a 2-3 mm. da base da corolla; corollas de 10- 2 mm. (for. minima, Beck) ou mais frequentemente de 12146 mm. de comprimento, ura tanto pelludo-glandulosas ou glabrescentes (for. pumila [Koch]), com a linha dorsal arqueada, de ordinario estreitas, raras vezes estreilissimas e só com 3 mm. de largura (for. augustissima, Beck): espiga mais ou menos alongada, frouxa pelo menos na base, não ou levemente comosa ; bracteas do comprimento das flóres ou um pouco menores; segmentos do calice 1-3-nerveos. Planta de 1-5 dm., mais ou menos glanduloso-villosa. =. Em especies diversas de Compostas, Leguminosaás, de Daucus, Digitalis, etc. Quasi todo o paix (frequente). . Herva toira menor. O. minor. Sutt. Bracteas maiores que as flóres; espiga primeiro densa e comosa, por fim mais ou menos frouxa. Centro e Sul. ... B.barbata ro: Segmentos do calice 3-plurinerveos; flôres pequenas (1043 mm.) € pouco arqueadas; espiga densa; bracteas quasi do tamanho das flôres. Estrems (PATO) SE ct ne So equi nano ace Do DOES Partes do calice profundamente 2-partidas (ás vezes quasi até á base), com os segmentos muito estreitos, subfiliformes no cimo, tendo os maiores quasi o comprimento da corolla; antheras bem visivelmente mucronadas ; espiga - de ordinario acuminada e comosa, primeiro densa e depois mais ou menos frouxa na base; corolla fortemente pelludo-glandulosa. Planta de 1,54 dm., villoso-glandulosa. *. Abril. Na Artemísia sp.: Arred. de Faro. DP adia o Diga A ag MO O RR E SRA 3 e EV A ERES Partes do calice menos profundamente 2-partidas (a região indivisa de 5-7 mm.), com os segmentos longamente acuminados, não excedendo o tubo da corolla; antheras pouco visivelmente mucronadas; espiga de ordi- nario arredondada no cimo e mais ou menos comosa, frouxa na base ; 15 corolla fortemente pelludo-glandulosa. Planta de 2-7 dm., villoso-glandu- (1) A O. Calendulae e O. Helichrysi approximam-se bastante da O. minor, principalmente da sua var. barbata (Poir.). Julgo, porém, que melhor se filiam na O. mauretanica, não só pela forma geral da corolla (mais larga, menos curva, com o limbo maior) e pela inserção dos estames ás vezes mais alta, como principalmente pela maior robustez e consideravel espessamento basilar do caule de muitos dos exemplares. A FLORA DE PORTUGAL 57 15 losa. O 9. Abrillun. Nas especies dos gen. Picris, Crepis, Tragopogon, Daucus, etc. Beira merid., ir Alemt., Alq. ; À é +. O. - Picridis, Holandre. c orolns pouco g ondulada ou ita ento: mais violaceas; bracteas de côr mais intensa, vermelho-violaceas. Planta de ordinario mais robusta, menos glandulosa e com a espiga mais densa. Com o typo. 3. Carotae (Desm.), Beck 666. Cistanche, Hoffy. ct Lk. — Flóres providas de 2 bracteolas e dispostas em espiga simples; calice gamosepalo, com 5 segmentos obtusos subeguaes ; corolla grande, obliqua, com 5 lobulos subeguaes ; estigma inteiro ou chanfrado. Corollas de 3-4 cm., subafuniladas, curvo-geniculadas, amarellas; eahice campanulado, com os segmentos ovado-arredondados, denticulados ; espiga oblongo-conica ou subcylindrica, densa, multiflora; escamas caulinares numerosas, ovado-lanceoladas, obtusas, providas de margem membranosa e denticulada. Planta de 2-7 dm., muito robusta, carnuda, glabra, es- pesso-aclavada na base. *. Marco-Jun. Nas Chenopodiaceas (gen. Atri- plex, Salsola, Suaeda). Areias do littoral : Alemt. e Alg. am C. Phelipaea (L.), P. Cou: Familia 120. — Lentibulariaceas. Flóres hermaphroditas, irregulares, solitarias ou dispostas em cacho; calice gamosepalo, persistente, com 2-5 segmentos, regular ou 2-labiado; corolla gamo- pelala, caduca, com o tubo curto ou “subnullo, personada ou 2-labiada e esporoada ; estames 2, perigynicos, com as antheras de loculos confluentes, introrsas; ovario supero, 1-locular, com placentação central livre e ovulos numerosos; estylete in- diviso, com 1-2 estigmas; fructo capsular, polyspermico, irregularmente dehiscente ou com dehiscencia 2-4-valve, dorsal ou dorsal e sutural; sementes sem albumen. Hervas aquaticas submersas, com as folhas alternas multisectas em segmentos lineares e providas de ascidias, ou hervas dos logares humidos e pantanosos com as folhas todas basilares, inteiras. Plantas submersas, com as folhas alternas divididas em segmentos lineares e providas de ascidias; flóres aa em cacho; corolla personada. SEA A A Ee oC o Utricularia, É. (pag. 571 Plantas dos logares humidos, com as folhas inteiras e reunidas em roseta basilar; flór solitaria, pedunculada ; corolla 2-labiada. UR LT PE il DIS o É RSA GPRS CRP 7 (17) 1 O SO RR É A SA 667. Utricularia, L. — Flóres dispostas em cachos pedunculados ; calice com 2 segmentos eguaes ou pouco deseguaes: corolla personada, com o tubo subnullo, o labic superior inteiro ou chanfrado, o inferior amplo inteiro ou 3-lo- bado, e o esporão conico; antheras com dehiscencia longitudinal: capsula 2-valve ou irregularmente dehiscente. Hervas aquaticas submersas, com as folhas alternas multisectas em segmentos lineares, providas de pequenas ascidias operculadas, e com as flóres emersas. Pedunculos robustos, de 20-30 cm., com 3-12 flóres grandes (15-20 mm.) ; folhas majusculas, com os segmentos visivelmente serrilhado-espinulosos ; pedicellos fructiferos recurvados; corolla amarela riscada de côr de la- ranja, com o labio superior do tamanho do palato ou pouco maior e o esporão descendente; antheras pu gs depois adherentes. Z, ; ENS! CANSO sadio Ayoralgaris E Corolla amarella “riscado de vermelho, com o labio superior 1 1/2-2 vezes maior que o palato e o esporão ascendente: antheras sempre livres. Jun.-Set. Paúes, valtas : do Doiro ao Alemt. litt. RO SBPN rr pudim E oro bo imigar = (Sebmmdel). 5792 A FLORA DE PORTUGAL Peduneulos capilares, de 2-5 em., com 1-4 flóres muito pequenas (cerca de 5 mm.); folhas minusculas, com os segmentos inteiros; corolla amarella, com os labios subeguaes e o esporão horizontal; pedicellos fructiferos erectos. *. Jun.-Set. Vallas, pantanos : Beira, Estrem. Alemt., litt. Edo) Dm Sus anta Jaope saçoo faia e PR Ee Sc 4 77 HEAR CN ER RE 668. Pinguicula, L. — Flôr solitaria, pedunculada, nutante depois da anthese; calice 5-mero, 2-Jlabiado (o labio superior com 3 lobulos e o inferior 2); corolla 2-labiada, com o tubo afunilado, o labio superior 2-Jobado, o inferior 3-lobado e a fauce aberta, villosa; antheras com dehiscencia transversal; capsula 2-4-valve. Hervas humildes, dos pantanos e logares humidos, com as folhas grossas, viscosas, glabras, todas reunidas em roseta basilar. Corolla de 12-20 mm. (entrando o esporão), com os lobulos arredondados no cimo e o esporão levemente inclinado, obtusiúsculo, azulada ou vio- lacea; capsula brevemente attenuada, piriforme; folhas de 1,5-6 cm. de comprimento, obovado-subtriangulares; pedunculos um tanto robustos, de 4-20 em., Ear don e *. Maio-Jun. Gere. SN do E Era a LPs NUlgaris RES Corolla de 7 10 mm., com Os únids eniaDe e o esporão quasi perpen- dicular, do obtuso, amarella variegada de vermelho; capsula globosa ; folhas de 1-2 em., ovado-ellipticas; pedunculos muito delgados, de 3-20 em., mais ou menos pubescente-glandulosos. %. Abril-Jul. Logares humi- los e pantanosos : Minho, Beira, Estrem., Alemt. litt. P. lusitanica. L. Familia 121. Flóres hermaphroditas, irregulares, dispostas em capitulo involucrado e pro- vido de bracteas interfloraes; calice gamosepalo, persistente, com 5 segmentos, subregular ou sub-2-labiado; corolla gamopetala, hypogynica, 2-1-labiada, com o labio superior 2- partido (ou nullo) e o inferior 2-partido ou 3-dentado ; estames k, didynamicos, perigynicos, com as antheras elliptico-reniformes; ovario supero, . Ilocular e t-ovulado; estylete indiviso e estigma inteiro ou 2-Jobado; fructo sécco e indehiscente (achenio), incluso no calice; sementes com embryão recto e albumen carnudo. Hervas subarbustos ou arbustos, com as folhas mais ou menos coriaceas, persistentes, simples e sem estipulas, alternas ou as basilares reunidas em roseta. 669. Globularia, L. — Capitulos inseridos nos eixos primarios e secun- darios; corolla com o tubo fendido na parte superior ou inteiro. Hervas, subar- bustos ou arbustos de pequeno porte. com as flóres azues, raras vezes brancas. Caules simples, herbaceos; folhas biformes, as basilares grandes, pecio- ladas, reunidas em roseta, e as caulinares alternas, pequenas, escami- formes; corolla 2-labiada, com os segmentos lineares, os 3 do labio in- ferior maiores que os 2 do labio superior; 28.5 dora a fe tea L. Caules robustos, de 2-3 dm. (var. minor [Wik. ) ou 3-4 dm. (var. major [Wk]):; folhas rigidas, coriaceo-cartilagineas, as Dasilares obovado- lanceoladas ou obovado-espatuladas, 3-5 nerveas, inteiras ou 3-5-dentadas no cimo, subespinhoso-mucronadas, as caulinares lan- ceolado-cuspidadas, subespinescentes; bracteas externas do invo- lucro ovadas, longamente acuminadas, muito celheadas; calice sub-2- labiado, hirsuto. Maio-Jun. Logares pedregosos : prox. de Miranda TE É 117 q A RR RAROS Cc *D. Linnaei (Rouy), Wetist. Caules ramosos, de 2-5 dns iEnhoste na base; folhas uniformes, coriaceo- cartilagineas, alternas, obovadas ou obovado-lanceoladas, pontuadas, t-nerveas, mucronadas on 3-dentadas no cimo; corolla 1-labiada, 3-den- A FLORA DE PORTUGAL 2173 tada; bracteas do involucro largamente ovadas, mucronadas, celheadas ; calice subregular, longamente, villoso. b. Março-Out. Outeiros sêccos e pelregosos «(em Port. onde?). ic o cu o FG. Alypom, L. Familia 122. — Acanthaceas. Flóres hermaphroditas, de ordinario irregulares, dispostas em espiga ou cacho, fasciculadas ou solitarias; calice com 5-4 sepalas, livres ou mais ou menos adhe- rentes, eguaes ou deseguaes; corolla hypogynica, 2-labiada ou 4-labiada ou raras vezes subregular, com 5-3 lobulos; estames perigynicos, com as antheras longitu- dinalmente dehiscentes, de ordinario & didynamicos (o quinto reduzido a um esta- minodio ou nullo), menos vezes só 2; ovario supero, 2-Jocular, com 2 ou mais ovulos em cada loculo e os loculos às vezes subdivididos por falsos septos; estylete terminal, indiviso, e estigma 2-fendido ou simples; capsula geralmente 2-Jocular, com dehiscencia loculicida, 2-valve; sementes sem albumen e com embryão curvo. Hervas ou arbustos, com as folhas oppostas, simples, sem estipulas, 670. Acanthus, L. — Flóres grandes, cada uma acompanhada de 2 bra- ceteolas e disposta na axilla de uma bractea, reunidas em espiga; calice 4-partido, com o segmento superior muito grande, o inferior menor e os 2 lateraes muito pequenos; corolla 1-labiada, 3-lobada; estames 4, didynamicos, com as antheras Lloculares e villosas anteriormente; estigma 2-fendido; capsula ovoide, 2-4-sper- mica. Planta robusta, simples, de 3-7 dm., levemente pubescente ou subglabra ; folhas molles, oblongas, irregularmente pennatipartidas ou pennatifendidas com os segmentos lobado-dentados inermes ou subinermes, as inferiores pecioladas, as seguintes sesseis e as superiores bracteiformes; espiga densa, comprida, com as bracteas grandes, ovadas, dentado-subespinhosas, e as DripicolEs pequenas eo Corolla de 3,5-5 cm., branca. %. ; ano ato a ni A SO, Folhas subpennatisectas, c com os “dentes fortemente mucronados. Maio- Set. Sebes, logares humidos e sombrios : Gentro e Sul. Acantho, Herva gigante. B.niger (Willd.), Nees. Familia 123. — Myoporaceas. Flóres hermaphroditas, irregulares ou subregulares, solitarias ou fasciculadas, axillares; calice persistente, 5-partido ou 5-fendido; corolla gamopetala, o-Jabiada ou subregular, 5-lobada; estames 4, perigynicos, didynamicos ou subeguaes, com as antheras introsas, longitudinalmente dehiscentes; ovario supero, com 2 loculos, às vezes subdivididos por falsos septos, e 2-4 ou mais ovulos; estylete terminal e estigma simples; fructo drupaceo; semente com embryão recto e pequeno albumen carmudo. Arbustos ou pequenas arvores, na maior parte da Australia, com as folhas alternas ou raras vezes oppostas, simples e sem estipulas, providas de pumerosas camaras secretoras de oleos essenciaes. 671. Myoporum, Banks et Sol. — Calice 5-partido, não accrescente; corolla subregular, campanulado-asalveada, com o tubo curto e os 5 lobulos quasi eguaes; “estames 4, subeguaes ; ovario com os loculos frequentemente subdivididos e appa- rentando ter 3-4 loculos monospermicos; estigma obtuso; drupa pouco suecosa. Flóres axillares fasciculadas; corolla bastante maior que o calice, branca, pontuada de violaceo e villosa na parte externa do limbo; baga ovoide, purpureo-violacea; folhas lanceoladas ou ovado-lanceoladas, alternas, atte- , nuadas em peciolo, inteiras, agudo-acuminadas. Arbusto ou pequena arvore (até 6-8 m.), glabra. tb. Março-Maio. Cult., como ornamento e abrigo. Orig. da Australia oriental). Myoporo. M. acuminatum, Brown. D74 A FLORA DE PORTUGAL Familia 124. — Plantaginaceas. Flóres regulares ou subregulares, hermaphroditas e dispostas em espigas pedunculadas ás vezes capituliformes, ou 1-sexuaes monoicas, as masculinas solitarias pedunculadas e as femininas reunidas 2-3 sesseis junto à base dos pedunculos das flóres masculinas; calice persistente, com 4-3 segmentos eguaes ou deseguaes, de prefloração imbricativa; corolla gamopetala, hypogynica, escariosa, marcescente, com o tubo ovoide ou subeylindrico e o limbo 4-fendido ou 3- dentado, de preflo- ração imbricativa; estames 4, perigynicos ou hypogynicos, com os filetes fili- formes, de ordinario salientes, e as antheras 2-Joculares longitudinalmente dehis- centes; ovario supero, 1-4-locular, 1-pluriovulado; estylete terminal, indiviso, filiforme, e estigma simples; fructo sêcco, 2-polyspermico é com dehiscencia transversal, ou 1-spermico e indehiscente; sementes com albumen carnudo é embryão de ordinario recto. Plantas herbaceas ou lenhosas na base, acaules com as folhas todas em roseta basilar ou caulescentes; folhas simples, inteiras on mais ou menos recortadas, sem estipulas. Flôres hermaphroditas, dispostas em espigas ás vezes capituliformes; fructo 2-polyspermico, com dehiscencia transversal. . Plantago, L. (pag. 574). Flores monoicas, as masculinas solitarias e pedunculadas, as femininas 2-3 sesseis junto á base dos pedunculos das flóres masculinas; fructo 1-spermico, indehiscente. . . ....... Littorella, L. (pag. 578). 672. Plantago, L. — Flóres hermaphroditas, dispostas em espigas pedun- Engate ás vezes capituliformes; calice 4-partido, com os segmentos subeguaes ou 2 maiores; corolla com o limbo 4-fendido; estames &, perigynicos; fructo 2-4-lo- cular, dehiscente transversalmente, com 2 ou mais sementes. Plantas terrestres, acaules ou caulescentes. | Plantas acanles com as folhas reunidas em roseta e os pedunculos basilares, ) poucas vezes caulescentes com as folhas em roseta ou alternas. . .. 2 | Plantas caulescentes com as folhas oppostas on verticilladas e os pedunculos | axillares; corolla glabra; capsula com 2 sementes canaliculadas . .. 15 | Capsula com 648 sementes, plano-convexas; folhas largamente ovadas, 5-7-nerveas, obtusas, subcontrahidas em peciolo comprido, um tanto grossas, inteiras ou snuado-dentadas, de ordinario glabras ou glabres- centes; pedunculos subroliços, quasi do tamanho das folhas; espiga eylin- drica e estreita, muito comprida (8-30 em.), densa superiormente e mais ou menos frouxa na base. Planta acaule, quasi sempre de grande porte. *. Maio-Out. Vallas, logares humidos, arrelvados, caminhos : quasi todo o paix (frequente) . <<... 0... Tanchagem maior. P. major, L. Espiga pequena on medioere (2-8 em.); pedunculos mais delgados e de ordinario mais arqueado- -ascendentes: folhas mais tenuves, 3-5-nerveas. Planta de porte pequeno ou mediocre. Com o typo. FRA e - B. intermedia (Gilib.), Dsne. Capsula c com 2 sementes ; folhas lineares Janceoladas espatuladas ou subo- vadas, inteiras ou mais ou-menos recortadas PER es SS aa Sec É 3 Corolla com o tubo villoso; sementes DO espiga de ordinario eqhndricas Te. RS sesta pa k Corolla com o tubo glabro; sementes canaliculadas na face interna. é MA 3 menos), rigidas, mais ou menos curvo-falciformes, inteiras, acutiúsculas, com 3 nervuras afastadas. Plantas vivazes, com ramos curtos lenhosos epigeos e as folhas reunidas na extremidade dos ramos . ...... 5) - Folhas planas ou peido ca (interes Gu MAOS 5 isa! re) a 6 q Folhas trigonaes, aquilhadas, estreitamente lineares (1 mm. de largura, ou 4 A FLORA DE PORTUGAL 579 Bracteas acuminadas, pouco aquilhadas, proximamente do tamanho do calice pedunculos delgados, de 0,4-2 dm,, vestidos de pellos curtos e applicados: folhas glabrescentes ou pelludo-villosas. %, Maio-Jul. Logares pedregosos ve áridos : Trás-os-Montes, Beira transm. . <<... .. P. recurvata, L. Planta densamente cespitosa, de muito pequeno porte; folhas de 0,5-2 em., glabras, só villoso-lanuginosas na base; pedunculos de 1-3 em. ; espiga curta, com as bracteas submaiores que os calices. Serras do 1) Marão, Soajo e Estrella. . o vsew cu. » PB. capitellata (Ram.). “+ Bracteas longamente acuminadas, bastante TER ARRE maiores que as flóres pedunculos um tanto robustos, de 0,4-2 dm., vestidos de pellos lados mais densos e maiores; espiga um. pouco mais grossa. *. Maio-Jul. Logares pedregosos e úridos : Trás-os-Montes. P. acanthophylla, Dsneé. Bracteas bastante maiores que as flóres e por fim endurecidas, recur- vadas, subvulnerantes, denegridas; folhas mais rigidas, subvulne- rantes. Areias e rochedos do ittoral : Baixo Alemt., Alg. 8. bracteosa, Wk. | Segmentos lateraes do calice aquilhados com a quilha não alada; folhas estreitas (1-3 mm.), inteiras, attenuadas na base e no cimo; capsula com 8 2 sementes. Plantas acaules, vivazes. . . +... EPA E DD 7 Segmentos lateraes do calice aquilhados com a NE anel SERES VE us 8 de 0,3-1,5 dm., com pellos curtos applicados: espiga de 1-3 cm., com as bracteas ovado-lanceoladas, não aquilhadas, proximamente do tamanho do calice. *. Jun.-Jul. Regiões elevadas da Estrella : Fraga da Cruz, Sete ND dp PU Pg E Ds RS LU SR AR = Rg SPL NO SANDRA O 2) Gi 8 PR Folhas carnudas, canaliculadas, de 7-20 em. a comprimento ; peduneulos ascendentes, robustos, de 1,5-4 dm., vestidos de pellos curtissimos e appli- cados; espiga de 5-10 em., com as brac teas lanceolado-ovadas, aquilhadas, quasi do tamanho do cal'ce. %. Jun-Jul. Rochedos maritimos : Minho. P. maritima, L. | Folhas planas, molles, de 1,5-4 em. de comprimento: pedunculos ascendentes, AS 4) | Capsula com 2 sementes; bracteas ovado-arredondadas, não -aquilhadas, cerca de 1/2menores que o calice; folhas carnudas, semi-cylindricas (cerca de 2 mm. de largura), subcanaliculadas, oblusas, inteiras ou subinteiras; pedunculos de 1,5-3 dm. Planta acaule. x. Maio-Jun. Areias maritimas : (em Port.?) * P. crassifolia, Pose Capsula com 4-2 sementes: bracteas, 1 mais ou menos acuminadas e mais ou menos aquilhadas; folhas de ordinario planas e recortadas, ás vezes carnu- RAS DER DENE MRS + Pio o pe ta Do ASI dub dm, o DR Sal o Ma Do DES Mo ic: | 0) | EngO, A bo um ... Folhas de limbo 5-3-nerveo, lanceolado. agudo, attenuado em peciolo medioere, serradas ou subpennatifendido-serradas com os segmentos curtos e lineares, mais ou menos pubescente-villosas nas 2 paginas; bracteas menores que os calices ou do mesmo tamanho; pedunculos ascendentes, de 0,4-3 dm.; espiga densa, de 3-13 em. x 4-6 mm. Planta acaule, 2. Abril- Set. Logares cultivados e incultos, caminhos, entulhos : Centro e Sul. AS P. serraria, L. Folhas o Bebi 1 ETA REida em RAIO mais ou menos comprido ; bracteas ordinariamente do tamanho do calice ou maiores. . ..... 40 | Planta vivaz, com ramos epigeos lenhosos, vestidos pelas bainhas das folhas mortas, e com as folhas vivas reunidas em fascículos terminaes; espiga 104 um tanto grossa (5-7 mm. de diametro), curta ou pouco comprida (2-8 em.), 5706 A FLORA DE PORTUGAL 404 villosa; folhas espessas, de contorno espatulado, ineiso-serradas, com Os segmentos ovados ou ovado-lanceolados pouco afastados, villoso-celheadas; pedunculos ascendentes, de 0,5-1,5 dm. 2, Maio-Jul. Rochedos do litto- ral : (em;Ponkf). sc. sn tesera a sareiero pe AA) EP MA CROrEbiZa, | A Planta annual biennal ou vivaz , desprovida de ramos epigeos (2), com as folhas reun das em roseta; espiga mais delgada (2-5 mm. de diametro), glabres- cente ou pubescente ou villosa; folhas de contorno lanceolado ou oblongo- espatulado, 1-2-pennatipartidas ou | pennatifendidas ou inciso-serradas, menos vezes de limbo linear e inteiro. & ou 4 ou 2. Quasi todo o anno. Campos cultivados e e caminhos, muros, areias do littoral : quasi todo o RR UU PS PRP N PRO Guiabelha, Diabelha. P. Coronopus, L. | + Folhas mais ou menos recortadas : — Pedunculos ascendentes; folhas não ou pouco carnudas : — Folhas 1-2-pennatipartidas, com o rachis estreito A-nerveo e os segmentos lineares, compridos e afastados, membranosas € mais ou menos pelludo-villosas ou hirsutas (for. canescens), ou um tanto grossas e glabras (for. arenaria); pedunculos de 0,4-3 dm.: espiga de 1,5-12 em.x3-5 mm. Planta annual ou biennal, ou às vezes vivaz (for. perennans). Muito frequente. ; o & vulgaris, Gr. et Godr. — Rolhhs entenda com o rachis mais largo 3-nerveo e os segmentos lanceolados ou lanceolado-lincares e afastados, mem- branosas, mais oumenos pelludo-villosas ; pedunculos de 0,9-3 dm.; espiga de 341 cm.x3-5 mm. Planta annual ou biennal, ou vivaz (for. ceratophylla (Hoffgs. et Lk.]. Menos frequente quero Lupas “saia RECARE O INAAR DRDS - 1/1114) [61/7121 — Folhas de contorno sr Ra ou oblongo, subpenna- tifendidas ou inciso-serradas com os segmentos ovados ou ovado- lanceolados curtos e pouco afastados, raras vezes subinteiras (for. subintegra), um tanto espessas e rigidas, pelludo-villosas ou glabrescentes (for. glabrescens) ou hirsurtas (for. hirsuta) ; pedunculos de 0,24 dm.; espiga de 1-4 em. x2-5 mm. Planta ; de ordinario com raiz grossa vivaz, poucas vezes annual ou biennal. Não da do littoral (frequente). aid +. pseudo-macrorrhiza, P. Cout. == A SCE ou suberectos, de 1,5-2 dm.; folhas carnudas, pennatifendidas, com o rachis largo 3nerveo e os segmentos estreitos sublineares e afastados; espiga de 840 cm. x 4-5 mm. 5 AVE AATE. Sobe Mo rop Sos “ à maritima, Gr. et Godr. + Folhas inteiras ou subinteiras; Ed EaCios de ordinario erectos ou quasi erectos : : — Planta um tanto robusta, com as folhas carnudas, glabras ou celheadas ; pedunculos de 0,6-2,5 dm. ; espiga de 1,5-8 em. x 4-5 mm. 2 ou g ou z.Littoral........ e imlegrata, Gr. et Godr. — Planta filiforme, frequentemente avermelhada, com as folhas mem- branosas, glabras; pedunculos de 0,5-2 dm.; espiga de 1-6 em. x 2-3 mm. «. Alhandra, Beja, Serra de Ossa. é. simplex, Bss. (1) Segundo julgo, esta especie não foi ainda encontrada em Portugal, e as referencias que lhe teem sido feitas correspondem a formas vivazes da P. Coronopus, principalmente á var. y. (2) Tem, raras vezes, curtos ramos subterrâneos. 1+ A FLORA DE PORTUGAL 577 [3] | Espiga interrompida ou attenuada na base, cylindrica ou oblonga, de 7-2 em. de comprimento, villosa; pedunculos roliços, suberectos, de 0,6-+ dm., º pubescente-villosos: bracteas largamente ovadas, obtusiúsculas, pubescentes no dorso e villosas no cimo; segmentos do calice longamente villosos no cimo; folhas lanceolado-lineares ou sublineares, 5-3-nerveas, inteiras. Planta vivaz, densa e mollemente assetinado-prateada, com ramos lenhosos epigeos e as folhas reunidas em roseta na extremidade dos ramos. 2. Abril-Jun. Charnecas, terrenos sêccos e áridos, areias maritimas : Alemt. e Alg. NR IEA OS. à ; cc Tanchagem alvadia. P. albicans, L. ebiii densiflora, E bica AAPEONMAÇAS. A o No ce doidos SO O vala a ao 12 7 Bracteas arredondadas, obtusas, concavas, escariosas com a linha dorsal verde, glabras; folhas linear-lanceoladas attenuadas em peciolo comprido, 3-ner- veas, remotamente serrado-subpennatifendidas ou inteiras; pedunculos roliços, prostrado-ascendentes ou ascendentes, de 0,5-1,5 dm.; espiga oblonga ou oblongo-cylindrica, de 1-2 cm. de comprimento, glabra; segmentos do calice arredondados, glabros. Planta acaule, verde, mais ou menos. villosa. q. Maio-Jul. Trancoso . +... . 0... P. Leflingii, L. Bracteas ovadas ou lanceoladas, mais ou menos acuminadas; folhas inteiras ou EEE ERES NAAS A UE Ja ea ANE DUO E a 2 A Pedunculos roliços, com indumento duplo : pellos curtos e longos pellos - patentes; espiga ovoide ou oblonga ou cylindrica, de 1-4 cm. de compri- mento; bracteas lanceoladas, do tamanho do calice ou maiore=, estreitamente escarioso-marginadas e muito acuminadas; folhas lanceolado-lineares, 3-ner- veas, inteiras. Planta acaule, verde, mollemente villosa, com os pedunculos erectos ou ascendentes, de 0,2-1,4 dm., typicamente robustos e quasi do tamanho das folhas, raras vezes filifor mes e maiores que as folhas (for. te- nuis [Hoffeg. et Lk.). q. Abril-Jul. Pinhaes, charnecas, caminhos, areias marilimas : do Minho a o Alg. Diino a ano e ta stoaDod putas 05 RR O ARS Pedunculos angulosos, vestidos de pellos E ioica e encostados, ou glabres- ETILES CRE RA pobre oiço adia - Aa fardo at Sa (fd ot de aa dot rar cobto SR PR obg a SUAS dE atol e de DA Espiga villoso-assetinada, subglobosa ou ovoide ou oblonga, de 1-2,5 mm. de comprimento ; pedunculos não ou fracamente estriados, de 0, 7- 2,5 dm., ascendentes; folhas lanceoladas elliptico-lanceoladas ou lanceolado- lineares, attenuadas em peciolo mediocre, 3-5-nerveas, subinteiras ou denticuladas. Planta pubescente ou villosa, acaule, com os pedunculos delgados, raras vezes filiformes (for. exilis). q. Abril- Set. Incultos, margens “dos campos, areias : quasi todo o paix. . . ..... Orelha de lebre. P. Lagopus, L. Espiga por fim oblongo-cylindrica ou cylindrica, de 2,5-6 em.; pedunculos ' sulcados, de 1,5-5 dm.; folhas ás vezes mais largas e mais pecioladas, 3-7-nerveas. Planta acaule, ou frequentemente caulescente com as folhas alternas e muito pecioladas (for. caulescens). o o gs ou x. Principal- mente no Centro e no Sul (tão ou mais frequente que o typo). HA c++ Lingua de ovelha. B. lusitanica (L.), Ball. Espiga glabra, cylindrica ou ovoide ou subglobosa; pedunculos profunda- mente sulcados, erectos ou ascendentes; folhas lanceoladas lanceolado-ova- das ou lanceolado-lineares, attenuadas em peciolo mais ou menos comprido, 3-7-nerveas. Planta acaule. 2. Abril-Jul. Lameiros, arrelvados, campos cultivados e incultos, caminhos : quasi todo o paix. NOR CON GO io ne! é “o Tanchagem, Tanchagem menor. P. lanceolata, L. -+ Espiga por fim mais ou menos alongada e cylindrica (3-7 em.). Planta de 2-7 dm., com os pedunculos de ordinario erectos : = Folhas visivelmente denticuladas, ovado-lanceoladas ou lanceola-- das, com os peciolos pouco compridos; segmentos do calice com 37 A FLORA DE PORTUGAL celhas densas no cimo e um tanto longas. Planta de 5-7 dm., pubescente on glabrescente. Alto Minho : Torporia. ba A al Sra SP Da aa dr RR o É R a. altissima (L.), Dsne. — Folhas pouco visivelmente denticuladas, lanceoladas ou lanceo- lado-lineares, com os peciolos compridos; segmentos do calice pouco e brevemente celheados no cimo : — Folhas glabras ou glabrescentes. Planta de 4-6 dm. De Trás-os- Montes e Minho ao Alg. . .... B.irrigua (Fisch.), Dsne. — Folhas mais ou menos densamente villosas. Planta de 2-5 dm. Principalmente no Norte e Centro. y. Timbali (Jord.), Gaut. -— Espiga por fim curta, oblonga ou ovoide ou subglobosa (0,7-3 em.). Planta de 0,7-4 dm., com os pedunculos de ordinario ascendentes : = Espiga oblonga ou ovoide. Planta de 4-4 dm. : — Folhas glabras ou glabrescentes, lanceoladas (for. typica), lanceolado-lineares (for, angustifolia) ou subovadas (for. latifolia). Quasi todo o paix. .. 3. communis, Schlecht. — Folhas abundantemente villoso-assetinadas, subprateadas, lanceoladas ou lanceolado-lineares. Quasi todo o paix (mais frequente que 9). . .... e eriophora (Hoffgge. et Lk.) =— Espiga subglobosa. Planta debil, de 0,7-2 dm., com as folhas linear-lanceoladas ou Janceoladas, mais ou menos villosas. Norte. e Gentro uso DO ua Ta va PRP PIVADEO PA [1] / Planta annual, berbacea, de 0,5-4 dm., pubescente-glandulosa, simples ou i ramosa; folhas planas, lineares ou linear-lanceoladas, subinteiras ou remo- tamente denticulado-serradas (for. dentifolia [Wk.]); Dbracteas lanceolado- acuminadas, estreitamente escarioso-marginadas; calice com os segmentos. eguaes, lanceolado-agudos; sementes escuras, lustrosas; espigas ovoides ou subglobosas. 9. Marco-Agosto. Terrenos cultivados e incultos, searas, muros, areias : quasi todo o paix. . .. .. 0... Laragatõa. P. Psyllium, L. Planta vivaz, lenhosa na base, de 1-4 dm., papilloso-pubescente, ramosa; folhas linear-trigonaes, assoveladas; bracteas ovado-acuminadas, largamente escarioso-marginadas; calice com os segmentos anterior e posterior ovado- obtusos e os lateraes lanceolado-agudos; sementes escuras, baças; espigas ovoides. b. Maio-Jul. Margens do Doiro, Fox-Tua. . .... P. Cynops, L. 673. Littorella, L. — Flóres 1-sexuaes, monoicas, as masculinas solitarias e pedunculadas, as femininas reunidas 2-3 sesseis na base dos pedunculos das flóres masculinas; flóres masculinas com calice 4-partido, corolla de limbo 4-fendido e 4 estames hypogynicos; flóres femininas com calice 3-partido e corolla gomilosa 3-4- dentada; fructo indehiscente, monospermico, com a semente basilar. Herva acaule, aquatica ou dos lodos proximos da agua (onde só floresce). Planta de 3-10 em., glabra, com rhizoma rastejante; folhas lineares, carnu- das, subroliças, erectas ou arqueadas; pedunculos, nus ou com uma bractea escariosa no meio, menores que as folhas; flóres masculnas com os filetes muito compridos (5-6 vezes maiores que a corolla); flóres femininas oceul- tas entre as bracteas escariosas basilares. 2x. Maio-Jul. Arred. do Porto. marinha do Senhor da Pedra; arred. de Quinios, Bom Successo, lagõa do. Tapume. < »l asia a iwlaiminaa a) 2 sócio, asp pega Sar pr dae LAGUNA Familia 125. — Rubiaceas. Flóres hermaphroditas ou 1 sexuaes, de ordinario 4-meras, ás vezes 3-5-6-meras, regulares, dispostas em cymeiras frequentemente paniculadas, em fasciculos capi- tuliformes ou em espigas, poucas vezes solitarias; calice com o limbo mediocre f « A FLORA DE PORTUGAL 979 curto ou subnullo; corolla gamopetala, caduca, afunilada ou campanulada on rodada, com o limbo fendido ou partido e prefloração valvar ou contorcida; “estames inseridos no tubo da corolla, em numero egual ao das petalas e com ellas alternos; ovario infero, de ordinario 2-Jocular, com os loculos 4-multiovulados e 2 estyles, livres ou mais ou menos adherentes; fructo formado de 2 achenios sepa- raveis no maturação (às vezes 1 só, por aborto), ou carnudo ou capsular; sementes com albumen carnudo ou corneo. Plantas herbaceas arbustivas ou arboreas, com as folhas inteiras, oppostas e estipuladas, ou verticilladas. Tribu das Galieas. — Plantas herbaceas ou subarbustivas, com o caule 4- angular e as folhas verticilladas (ou oppostas e acompanhadas de estipulas folio- ceas); corolla com prefloração valvar; loculos do ovario I-ovulados; fructo sécco, formado de 2 achenios, ou carnudo. Corolla, com o tubo comprido ou mediocre, afunilada ou campanulada ; fructo IRS SÊ CCO remo a SNS STE E E DA Nà o ÃO Cena oo MIR a ao 2 Corolla, com 0 tubo curto, rodada E GER EUR DES DES dp

STUTALLCA (L.), Duby. Folhas mais largas, 1 menos longamente attenuadas e menos acuminadas, ovado-lanceoladas, glabrescentes (* for. typica [Rouy]), ou mollemente pubescentes e com a pagina inferior esbranquiçada (for. subcanes- cens [Jord.)). Jul.-Agosto. Bosques, sebes, logares sombrios : Alto Minho... cc cics 0. B. dipsacifolia (Host.). 3s DM A FLORA DE PORTUGAL 691. Pterocephalus, Vaill. — Capitulos globosos ou semi-globosos, com as. bracteas do involucro herbaceas, livres ou levemente adherentes na base, dispostas em 2 series; receptaculo pelludo no cimo e com bracteas interfloraes celheadas (nas esp. port.); involucello com o tubo 8-sulcado em todo o comprimento e com o limbo curto, de dentes muito pequenos ou 1 só d'elles muito comprido; limbo do calice com 6-24 aristas plumosas ; corolla com o limbo 5-fendido: estigma indiviso. Plan- tas dichotomico-ramosas, com as folhas 1-2-pennatisectas, de segmentos estreita - mente lineares (as esp. port.). Limbo do calice com 20-24 aristas plumosas; involucello com o tubo pelludo e os dentes do limbo pequenos, agudos, excepto um unico muito comprido- (quasi 2 vezes maior que as aristas do calice), falciforme-assovelado ; bracteas do involucro livres. Planta annual, delgada, erecta, de 2-7 dm.., puberulento-pubescente. &. Maio-Jul. Logares áridos, pinhaes, charnecas : Beiras, Estrem., Alemt. . .... .... +... P. papposus (L.), Coult. Limbo do calice com 6-7 aristas plumosas : involucello com o tubo glabro e- os dentes do limbo todos pequenos, obtusos; Dracteas do involucero mais ou menos adhierentes na base. Planta vivaz, de 3-7 dm., puberulento-pu- bescente. 2x. Abril-Agosto. Pinhaes, terrenos arenosos, areias maritimas Beira litt. e merid., Estrem., Alemt. litt. e Alg. P. intermedius (Lag.) 692. Scabiosa, L. — LEscabiosa. — Capitulos semi-globosos ou globosos,. com involuero de bracteas livres, herbaceas, dispostas em 1-2 series; receptaculo com bracteas interfloraes; involucello com o tubo provido desde a base de 8 sulcos longitudinaes ou apenas de 8 largos alveolos na parte superior, º com 0 limbo esca-- rioso, mais ou menos largo, campanulado ou cyathiforme; limbo do calice pedicu- lado ou subsessil, com 5 aristas denticulado-asperas, patentes; corolla com o limbo 4-5-fendido; estigma 2 -“Jobado ou sub-2-lobado. Plantas inermes. ne ng com o tubo pubescente, percorrido desde a base até ao cimo por 8 sulcos longiludinaes, e com o limbo mediocre. . ... RA Involucello com o tubo insulto; provido no cimo de 8 aly eolos, é e com 0 Tino muito grande (5-8 cm. de altura, na fruetificação) . SA e TES AD É e RR Limbo do involucello com a margem dobrada para dentro e franzida; calice com o limbo pediculado; bracteas do involucro lanceoladas; corollas exter- nas radiantes; folhas inferiores oblongo-espatuladas, serradas ou inciso- serradas, e as restantes pennatisectas. ou 3 ou 2. Maio-Agosto. Terrenos úridos, sêccos ou pedregosos : quasi todo o paix. EM) : Saudades roxas, Rap roxos. S. maritima, L. + Capitulos floriferos mediocres (1, 2-2,5 em. de diametro), com as. corollas rosado-lilacineas ou raras vezes brancas; folhas caulinares de ordinario pouco numerosas : — Folhas caulinares mais ou menos afastadas; capitulos fructiferos mediocres. Planta de 1-8 dm., de ordinario annual ou biennal, glabra ou pubescente, ou villosa (for. villosa [Coss.)). Fre- quente. . India) Li a e aan Do vera ado nho Peito q) 1 PRO) A E 698. bagenaria, Ser. — Flóres monoicas, majusculas ou grandes, solitarias ou subsolitarias, pedunculadas; calice das tlóres masculinas afunilado-campánu- jado e o das flóres femininas campannlado, um e outro com 5 segmentos estreitos, pequenos, afastados; corolla branca, rodada, profa inato partida, com Os se- smentos mucronados: antheras livres, inappendiculadas; fructo carnudo, indehis-. cente, volumoso; sementes obovadas, comprimidas, marginadas, troncado-chanfra- das no cimo. Planta com gavinhas 2-fendidas. Folhas cordiformes, “subinteiras ou com 3 lobulos pouco sronanda den- ticuladas; fructo primeiro densamente villoso e por fim glabro, liso, esbranquiçado, com polpa branca comestivel. Planta mollemente pubes- cente, trepadora ou prostrada, com leve cheiro a almiscar. q. Cult. (Orig. da zona tropical). . . 2... Colombro, Cabaço. L. vulgaris, Ser. Fructo comprido, cylindrico-aclavado, muito grande. Cc Abobora carneira, A. de carneiro. a. clavata, Ser Fructo piriforme, estrangulado no meio, de ordinario menor. Menos cul- tivada que a ant... .. Cabaça, Abobora cabaça. p. gourda, Ser. 699. Cucurbita, L. — Flóres monoicas, grandes, solitarias ou fasciculadas, pedunculadas; « calice companulado, com 5 segmentos lineares; corolla campanu- lada, 5-lobada ou 5-fendida, amarella; antheras lineares, flexuosas, adherentes entre si a constituirem columna exlindrica, inappendieuladas; fructo carnudo, inde- A FLORA DE PORTUGAL 599 hiscente; sementes obovadas ou oblongas, comprimidas, marginadas. Plantas com gavinhas 2-4-fendidas e as folhas ás vezes maculadas de branco. Planta vivaz, longamente trepadora, muito robusta, glanduloso-aspera ; filetes villoso-pubescentes; sementes negras; folhas sub-5-fendidas, com os se- ementos obovado-arredondados; frcto ellipsoide ou arredondado, grande, liso, branco maculado de verde, com polpa fibrosa comestivel. 2. Jun.- guemio:” Cult. (Orig. da China). Abobora chita, Chilacaiota. G. ficifolia, Bouché. Plantas annuaes, prostradas ou trepadoras; filetes glabros ou glabrescentes ; sementes brane ESTE TOA ODAS a Pe Aa e AD, Der sa GR TE EO le 2 Lolfulos das folhas arredondados, pouco pronunciados; pedunculos rolicos, na fructificação estriados; corolla com os segmentos recurvados para fóra ; | fructo, com polpa pouco fibrosa, comestivel, frequentemente muito grande e deprimido-globoso. Planta villoso-aspera, com pellos pouco rigidos. . Jumn.- Jul. Cult. (Orig. da Asia meridional). á ; Abobora menina. CG. maxima, Ducl. Lobulos das folhas agudos, mais ou menos fortemente pronunciados; pedun- culos pentagonaes, na fructificação sulcados; corolla com os segmentos erectos ou recurvados para fóra; fructo, com polpa fibrosa e mais rapida- mente ôco, comestivel, grande ou muito grande, costado ou liso ou verru- goso, obovoide ou oblongo ou arredondado. Planta muito villoso-aspera, com pellos rigidos. o. Jun.-Jul. Cult. (Orig. da Asia merid.). Es «c++ + Abobora porqueira. G. Pepo, L. Fructo depr imido- conico, com a parte superior mais estreita e irregular separada por um sulco transversal. Cult. (pouco). . Abobora de corda, Barrete de padre. R. Melopepo (L.). Fructo pequeno, subellipsoide, coberto de verrugas irregulares. Cult. (pouco). . Cc Gabacinha verrugosa. y. verrucosa (L.) Fructo pequeno, piriforme ou ovoide, verde-amarellado ou listado de verde e de amarello. Cult. (pouco). PESA Cabacinha riscada, Abobora pera. 3. ovifera (L.). Fructo pequeno, subgloboso, do tamanho e côr de uma laranja. Cult. (pouco). . cc. Abobora laranja. «. aurantia (Willd.) o Tribu Il. — Sicyoideas. — Filetes todos reunidos em columna; ovario Ilocular. 700. Sechium, P. Br. — Flóres monoicas, mediocres, as masculinas dispostas em cacho, as femininas solitarias ou geminadas na mesma axilla; calice campanu- lado, 3-fendido; corolla rodada, esbranquiçada, 5-partida, com os segmentos ovado- lanceolados; estames com os filetes todos adherentes entre si e as antheras livres; “estigma 5-6-lobado; fructo carnudo, indehiscente, monospermico; semente oblonga, “comprimida. Planta com gavinhas 3-5-fendidas. Folhas cordiformes, com 3-5 lobulos triangulares inteiros, acutiúsculos, o intermedio maior; fructo majúsculo, verde ou amarellado, profundamente sulcado, inerme ou espinhoso, com polpa comestivel. Planta robusta, tre- padora, pelludo-aspera. 2:. Jun.-Agosto. Cult. (Orig. da America tropical). Caiota, Chuchu. S. edule, Swartz. Familia 130. — Campanulaceas. Flóres hermaphroditas, regulares ou irregulares, solitarias ou dispostas em “eymeiras, em cachos ou espigas, ou em capitulos involucrados; calice com o limbo -5-partido ; corolla gamopetala, epigynica, campanulada on rodada ou asalveada on 600 A FLORA DE PORTUGAL aberta em forma de estrella ou Dilabiada, 5-mera e de prefloração valvar: estames 5, independentes da corolla, livres ou adherentes entre si totalmente pelos filetes e antheras ou apenas pela base das antheras; ovario infero, 2-3-5-locular, com os loculos pluriovulados:; estylete simples, com pellos colleétores caducos e 2-3-5 estigmas, compridos ou curtos ou muito curtos; fructo capsular, com 2-3-5 lJoculos, coroado pelo limbo do calice e frequentemente pela corolla marces- cente, polyspermico, dehiscente na parte superior por valvas loculicidas ou lateral- mente por poros ou pequenas valvulas parietaes; sementes com embryão recto e albumen carnudo. Plantas herbaceas, com as folhas alternas ou raras vezes todas basilares, simples, sem estipulas. Córolla xegulár: 25x esa erseçoss Cotepom To? Toa Naa GR pl “gi oa UR ERR 2 1 4 Corolla irregular, Dilabiada ou subbilabiada; estames adherentes entre si pelos filetes e antheras:;*..esówis d cgadão 66 Lig aga gaiola cre 0 LSD Flóres solitarias ou dispostas em cacho ou cymeira, não involucradas; estames completamente livres; corolla com os segmentos curtos ou largos. . 3 Flóres reunidas em capitulo involucrado ; estames com as antheras adherentes na base; corolla profundamente dividida em 5 segmentos lineares, por fim patentes em estrella; capsula dehiscente no cimo por 2 valvas. Dave fera AN np ease daN TES das MAS pino Rea EN 0 ve e PSOE Rr Tubo do calice linear-prismatico; corolla com tubo curto, rodada; capsula com dehiscencia lateral, poricida. . . ... Specularia, Heist. (pag. 601). Tubo do calice obconico ou hemispherico ou subgloboso:; corolla com tubo mais OU /INEnHS Comprido. A Aaba q A or raR e Jantar nr pearl Spa 4 * Corolla estreitamente tubuloso-asalveada, com o tubo muito comprido e o | limbo curto; estylete muito saliente, espesso no cimo ; capsula subglobosa, | com dehiscencia lateral RR flóres reunidas em largos Ega | ; cc Trachelium, L. (pag. 602). Corolla “campanulada « ou tubuloso- campanulada; estylete do tamanho da corolla: du MEO sa a o sas EEN SA dr ca TA Soo Re SR A 5 Capsula com dehiscencia lateral, por pequenas valvulas; folhas mais ou menos attenuadas na base, penninerveas. .. Campanula, L. (pag. 600). Capsula com dehiscencia terminal, por valvas loculicidas; folhas cordiforme - arredondadas, palminerveas . .... Wahlenbergia, Schrad. (pag. 602). Corolla bilabiada, com o tubo completamente aberto no dorso, desde a base ; tubo do calice obconico; flóres dispostas em cachos IHateraes. Planta de Ge NO 0 pp coco. + bobelia, L. (paga bus Corolla subbilabiada, com o tubo fechado ou pouco aberto no dorso; tubo do calice hemispherico; flóres solitarias, com pedunculo comprido. Plan ta inferior a 2 dm., frequentemente anã ou subacaule. Laurentia, Neck. (pag. 604). Subfamilia I. — Campanuloideas. Corolla regular; estames livres entre si ou com as antheras adherentes na base. 701. Campanula, L. — Flóres, solitarias ou dispostas em cymeiras, frequen- temente reunidas em panicula ou cacho ou espiga; calice com o tubo obconico ou hemispherico e o limbo 5-partido; corolla campanulada, 5-lobada, azul, raras vezes branca; estames livres, com os filetes dilatados na base; estylete do tamanho da corolla ou menor, com 3-5 estigmas; capsula 3-5-locular, dehiscente por 3-5 pequenas valvulas lateraes, que abrem outros tantos pequenos poros arredon- dades, permanecendo fechada no cimo. A FLORA DE PORTUGAL 601 segmentos do calice ovado-lanceolados, patentes na maturação: flóres soli- tarias, subsesseis ou com pedunculo curto, reunidas em larga panicula folhosa; capsula dehiscente na base; folhas obovado-acunheadas, serradas ou crenado-serradas, obtusas, as inferiores com peciolo curto e as supe- riores sesseis, Planta de 1-4 dm., villoso-hispida, dichotomico-ramosa, com raiz tenue. o. Março-Set. Terrenos pobres, pedregosos e arenosos, muros, caminhos : quasi todo o paix (frequente)... ... CG. Erinus, L. | Corolla pequena (5-9 mm), tubuloso-campanulada, pouco maior que o calice : E grande (1,5-3 em.), campanulada ou afunilado-campanulada. . 2 profunda e duplamente crenadas, rugosas, grandes, oblongas ou oblongo- lanceoladas, as Dasilares attenuadas em peciolo curto, as restantes semi- amplexicaules e brevemente decurrentes; flóres pedicelladas, dispostas 1-5 em cymeiras reunidas em cacho. Planta de 5412 dm., de ordinario simples, vestida de longos pellos setiformes, hispida. 2. Jun.-Agosto. Logares assombreados e humidos : Minho, Beira litt. e merid., Alemt. e Algarve (pouco frequente)... “o + + + G. primulifolia, Brot. Segmentos do calice linear- Msoroládos: folhas inteiras ou erenadas, lisas, mediocres ou pequenas. Plantas glabrescentes ou mais «ou menos vil- Do SALSA RES E ce ASSES pa PPS O O NT O aço Ui DO te SR ud Pd É 3 Capsula dehiscente proximo da base. Planta vivaz, com rhizoma rastejante e caules ascendentes ou erectos, de 0,5-4 dm., subnús, de ordinario simples e 1-floros, poucas vezes ramosós e 2-4-floros; segmentos do calice patentes na anthese; folhas obsoletamente crenadas, as inferiores com peciolo comprido, arredondadas ou elliptico-attenuadas, as superiores sesseis, elliptico-lanceoladas ou lanceoladas ou sublineares. 2. Jun.-Agosto. Logares elevados da Estrella. . . . ..... CG. Herminii, Hofigg. et Lk. Capsula dehiscente proximo do cimo. Planta annual ou biennal, de ordinario RERTRNTULITHODA PO Pira S Di ots, qa SE Be rio OO ea OS do PN RE 4 Segmentos do calice ovado-lanceolados ou largamente lanceolados; folhas | Raiz delgada, annual; flóres com pedunculo comprido e tenue, geralmente reunidas em larga panicula folhosa; segmentos do calice patentes na anthese; folhas inferiores pequenas, reniformes ou cordiforme-arredon- dadas, contrahidas em peciolo, já destruídas na floração, as restantes ses- seis, ovado-oblongas ou oblongo-lanceoladas. Planta de 0,5-6 dm., angu- loso-flexuosa, de ordinario ramosa ou ramosissima, com os ramos patentes (for. occidentalis [Lge.]) ou erecto-patentes (for. matritensis [DC.]), raras vezes simples, delgada ou delgadissima (for. filiformis [Lge.]. q. Abril- Agosto. Sebes, searas, Bordo Frqunes assombreados, areias : quasi todo OEPUAMA E ash Rs Doprs do a to do. DUSILAT CA; is Raiz grossa, caindo, Riema: “fóres com pedunculo curto ou mediocre e robusto, dispostas em cacho estreito (for. racemoso-paniculata [Wk.]) ou em cacho de pequenas cymeiras 1-3-floras (for. cymoso-spicata [Wk.]): calice com o tubo liso ou verrugoso (for. verruculosa [Hoffsg. et Lk.]) e os segmentos levantados, raras vezes compridissimos (2-3 em.) bem como as bracteas (for. bracteosa [Wk.]); folhas inferiores oblongas, attenuadas em peciolo, e as superiores sesseis lanceolado-lineares. Planta de 2-12 dm., 1-pluricaule, com os caules simples ou pouco ramosos. «. Abril-Agosto. | Campos, sebes, bosques, caminhos, logares humidos : quasi todo o paix “ (frequente)... . cc... .. Rapuncio, Raponcio. CG. Rapunculus, L. 702. Specularia, Heist. — Flóres com pedunculos curtos ou subsesseis, axillares ou reunidas em pequenos corymbos term inaes; calice com o tubo linear- prismatico e o limbo 3-partido; corolla pequena, rodada, 5-lobada; estames livres, com os filetes dilatados na base; estylete incluso, com 3 estigmas; apsula 3-locular, dehiscente lateralmente por 3 poros, de ordinario situados perto do cimo. 502 A FLORA DE PORTUGAL - Segmentos do calice oblongo-lanceolados, mediocres (menores que 1/2 do tubo); flóres reunidas em corymbo 1-3 no cimo do caule; corolla azul, um pouco menor que o calice; folhas obovado-oblongas, crenulado-onduladas e mais ou menos crespas, as inferiores attenuadas em peciolo, as supe- riores sesseis. Planta de 1-4 dm., rigida, villoso-pubescente, simples on ramosa. &. Abril-Jun. Searas, campos cultivados e incultos, sebes : Centro e Sul. - corno 8. hybrida (L.), A. DG; Segmentos do calice lineares, mediocres (menores que o tubo cerca de 1/3); flóres axillares, dispostas em longa espiga folhosa; corolla azulada ou vio- lacea, quasi do tamanho do calice; folhas obovadas ou sublanceoladas, crenulado-onduladas, as inferiores attenuadas em peciolo, as superiores sesseis. Planta de 4-7 dm., aspera, de ordinario simples, ás vezes pouco ramosa. o. Maio-Jun. Searas : Beira transm. emerid. S. castellana, Lge. 7103. Trachelium, L. — Flóres dispostas em cymeiras corymbiformes : calice com o tubo subgloboso e o limbo 5-partido; corolla estreitamente tubuloso-asal- veada, com o tubo muito comprido e o limbo pequeno 3-lobado ; estames 5, livres, com os filetes não dilatados na base; estylete muito saliente, engrossado no cimo, com 2-3 estigmas curtos; capsula 2-3-locular, dehiscente por 2-3 pequenas valyulas lateraes, situadas perto da base e que abrem outros tantos poros. Flóres muito numerosas, reunidas em largo corymbo, com corolla azul ou lilacinea, raras vezes branca; folhas pecioladas, ovadas ou ovado-oblongas, grossa € desegualmente serradas. Planta grabra, erecta, de 4-6 dá lenhosa na base e ramosa no cimo x. Jun.-Out. Margens dos ribeiros, rochedos e paredes humidas, sebes : Beira litt., Estrem., Alto Alemt., Alg. ema re neta vo Te sao ntalio Co cao SPAUVAS;- EV de viniva. TEstorpamletuo 104. Wahlenbergia, Schrad. — Flóres solitarias, com pedunculo comprido ; calice com o tubo hemispherico e o limbo 3-partido; corolla tubuloso-campanu- lada, 5-lobada; estames com os filetes pouco dilatados na base e as antheras livres; estylete incluso, com 2-3-estigmas; capsula 2-3-Jocular, dehiscente no cimo por valvas loculicidas. Folhas pecioladas, palminerveas, cordiforme-arredondadas, com 5 lobulos mais ou menos pronunciados, dentados; pedicellos filiformes; flóres nutantes na anthese, depois erectas; corolla azulada, pequena (6-10 mm.). Planta glabra, delgada, filiforme de 0,5-6 dm., molle, diftusa. 2. Jun.-Out. Logares humidos e sombrios, rochedos : quasi todo o paix (principalmente no. Norte e Centro)... cm tai usa o W. hederacea (L) Renis 705. Jasione, L. — Flóres dispostas em capitulos involucrados, subglobosos, com o receptaculo nu; calice com o tubo ovoide ou subovoide e o limbo partido em 5 segmentos assovelados; corolla profundamente 5-partida, com os segmentos lmeares, primeiro adherentes em tubo, separando-se depois da base para o cimo e ficando por fim patentes em estrella; estames 5, com os filetes livres, filiformes, e as antheras adherentes na base; estylete comprido, saliente, com 2 estigmas - muito curtos; capsula 2-locular, dehiscente no cimo por 2 valvas loculicidas. Flóres azues, raras vezes brancas. Plantas annuaes ou biennaes, I-pluricaues, com os caules todos floriferos, erectos ou ascendentes; folhas bastante onduladas . .....c... o Plantas vivazes, multicaules, cespitosas, com caules estereis densamente folhosos e caules floriferos prostrados on prostrado-ascendentes ou ascen- dentes; folhas planas ou pouco onduladas. . ....ccccccccs. 3 Bracteas do involucro 7-0, com a margem não ou pouco espessa, dentada ; | caules de ordinario mediocremente nus no cimo; capitulos pequenos (8-12 mm. de diametro); folhas oblongo-lineares, com a margem pouco 4 espessa: segmentos do calice glabros ou glabrescentes. Planta de 1-4 dm.., A FLORA DE PORTUGAL 6095 erecta, glabra ou hirsuta, com Eras bastante ramosa. q. Abril-Set Disseminada aqui e QUI to ama co J. corymbosa, Poir. Capilulos maiores (15-20 mm.), com as bracteas do involucro mais for- temente dentadas; segmentos do “calice celheados:; folhas mais ondu- ladas. dito Alemt., Alg. 2. blepharodon (Bss. et Reut.), Batt. et Trab. | Bracteas do involuero 10-25, com a margem espessa ow enrolada, subinteira ou sinuado-crenada; caules de ordinario longamente nus no cimo; capi- tulos majusculos (12-22 mm. de diametro); folhas oblongo-lineares, com a margem espessa, cartilaginea ; segmentos do calice glabros ou glabrescentes. Planta de 1-5 dm., erecta ou ascendente, mais ou menos hispida e mais ou menos ramosa. « ou &. Abril-Set. Logares áridos, séccos e arenosos, margens dos campos e caminhos : ue todo o paix (principalmente no» Norte e Centro). na beiT dra fo dês O Mp dA GS 1) 021 og E Bracteas do involucro serradas ou “grossamente crenadas; capitulos maiores (13-25 mm.); caules com frequencia avermelhados na base. Planta de ordinario mais robusta e mais hirsuta. Principalmente no Centro e no Sul. Dado de Dia vasta A Entata, Ao» EC Planta pluricaule, ascendente, der menor porte (1-2,5 dm.) e raiz grossa; caules simples ou pouco ramosos, de ego menos longamente nus no cimo; capitulos de 12-18 mm., com as bracteas do involucro crenadas ou dentadas. Areias EA ER do Minho ao Alem. 7. sabularia, P. Cout. Segmentos do calice lanuginosos; bracteas do involucro ovado-lanceoladas, mais ou menos dentadas; folhas densas, oblongo-obovadas ou oblongo- espatuladas, com a margem espessa ou enrolada bem como as bracteas ; caules de ordinario brevemente nus no cimo; capitulos de 7-22 mm. de diametro. Planta de 0,5-3 dm., villosa ou villoso-lanosa. 2. Maio-Agosto. Sitios úridos, séccos ou pedregosos, muros : Trás-os-Montes, Serras do Gerex e da Estrella. . . ... cc J.humilis (Pers.), Lois. 3 4 Segmentos do calice glabros ; bracteas do involucro ovadas ou ovado-deltoi- deas, subinteiras ou crenadas ; folhas muito densas, imbricadas ou quasi, obovadas ou obovado-oblongas, um tanto grossas e lustrosas, com a margem espessa ou enrolada bem como as bracteas; caules de ordinario mediocremenie nus no cimo ; capitulos de 6-15 mm. Planta de 4-7 dm., glabrescente ou curtamente pelludo-villosa. 2:. Jul.-Dex. Areias maritimas : Povoa de Varzim, Leça, Fox do Doiro, Gaya, Espinho. DR Dae Po ROS po cs rabo US SAIO MAS LEIS: Subfamilia II. — Lobelioideas. Corolla irregular, Dilabiada ou subbilabiada, com o labio superior 2 -fendido e o inferior 3- fendido; estames completamente adherentes entre si pelos filetes e pelas antheras, formando um tubo. 706. Lobelia, L. — Flóres dispostas em cacho 1-lateral; calice com o tubo obconico e o limbo 5-partido; corolla tubuloso-bilabiada, com o tubo aberto no dorso desde a base e os segmentos pouco deseguaes; estames completamente adherentes entre si; estylete incluso, com 2 estigmas curtos; capsula 2-locular, dehiscente no cimo por valvas loculicidas. Flóres numerosas, com pedicellos curtos; corólia azul, puberulento-pubes- cente, com os segmentos agudos; antheras pelludas; folhas dentadas,as “inferiores pecioladas oblongo-espatuladas, as superiores sesseis oblongo- lanceoladas ou linear-lanceoladas. Planta erecta, glabrescente. z. Maio-Set. Logares humidos, pantanos, margens dos rios . . ..... L.vurens, L. Bracteas do tamanho dos calices ou maiores: calice com os segmentos do tamanho do tubo ou maiores. Planta de .3-9 dm., frequentemente 604 A FLORA DE PORTUGAL ramosa, Sobretudo no Norte e Centro. a. longibracteata, Perez-Lara. Bracteas menores que os calices, ás vezes muito pequenas ; calice com os segmentos menores que o tubo. Planta de 2-7 dm., de ordinario mais delgada e simples ou pouco ramosa. Quasi todo o paix. 8. brevibracteata, Perez-Lara. 707. Laurentia, Neck. — Flóres solitarias, longamente pedunculadas; calice com o tubo subhemispherico e o limbo 5-partido; corolla subbilabiada, com o tubo fechado ou brevemente aberto mo dorso; estames completamente adherentes entre si; estylete incluso, com 2 estigmas curtos; capsula 2-locular, dehiscente no cimo por valvas loculicidas. Planta tenue, glauca, com caules de 3:18 cm., erecta, simples ou ramosa, folhosa; folhas obovadas ou oblongas, com peciolo curto, crenadas ou subinteiras; pedunculos filiformes; corolla azul. o. Abril-Set. Logares humidos e sombrios : Estrem. (rara) +... .... L. Micheli A. DC. Planta filiforme ou subfiliforme com os caules muito pequenos (1-4 em.), ou subnullos e as folhas então reunidas todas em roseta basilar (for. acaulis). Disseminada desde o Minho ao Algarve. : 3. nana, Hofíge. ei Lk. Familia 131. — Compostas. Flóres hermaphroditas ou 1-sexuaes ou neutras, reunidas em capitulos involu- crados multifloros ou paucifloros, raras vezes 1-floros, solitarios ou dispostos em várias imflorescencias; capitulos homogamicos (com flóres todas hermaphroditas) ou heterogamicos (com flóres femininas ou neutras na margem e flóres herma- phroditas ou masculinas na parte restante ou disco), poucas vezes monoicos ou dioicos (com flóres 1-sexuaes e os capitulos de differente sexo no mesmo individuo . ou em individuos diversos); involucro formado de bracteas 1-multiseriadas sub- eguaes ou deseguaes, livres ou adherentes entre si, inermes ou espinhosas, appen- diculadas ou não; receptaculo plano ou concavo ou convexo ou pyramidal, liso ou alveolado ou verrugoso, glabro ou pelludo ou setigero, provido ou não de bracteas interfloraes; calices com o limbo transformado em papilho de pelos ou escamas ou aristas, ou reduzido a uma corôa escariosa, ou nullo; corollas gamo- petalas (ás vezes nullas nas flóres femininas), liguladas (ligulas), ou tubulosas ou afuniladas ou 2-labiadas, diversamente dispostas : ou todas as do capitulo do mesmo typo (todas liguladas com 5 dentes, ou todas tubulosas ou afuniladas com 5-4 raras vezes 3 dentes ou segmentos), ou as da margem liguladas com 3-2 dentes, poucas vezes com 4-5 dentes ou 2-labiadas, e as do disco tubulosas (capitulos radiados); estames em numero egual ao dos segmentos ou dentes da corolla, com as antheras de ordinario adherentes entre si, formando um tubo por onde passa o estylete, poucas vezes livres; ovario infero, 1-locular e 14-ovulado ; estylete das flóres ferteis (hermaphroditas ou femininas) dividido em 2 ramos estigmatiferos papillosos, o das flóres estereis frequentemente indiviso ; fructo um achenio, calvo ou coroado pelo calice transformado em papilho, sessil ou implantado num rostro mais ou menos comprido; semente com embryão direito, sem albumen. Hervas, raras vezes subarbustos ou arbustos, com suecos leitosos ou com canaes oleiferos e ás vezes com cellulas resiniferas : folhas de ordinario alternas ou todas basilares, poucas vezes oppostas, inteiras ou diversamente recortadas, inermes ou espinhosas , sem estipulas. Antheras livres; capitulos 1-sexuaes, monoicos, os masculinos com flóres numerosas e os femininos reduzidos a 2 flóres, fechadas dentro de um 4 involucro 2-Jocular, armado externamente de aculeos gancheados: flóres masculinas com corolla tubulosa e as flóres femininas nuas. Hervas inermes ou espinhosas, com as folhas palmatilobadas. Xanthium, L. (pag. 623). [iAnthéras adherentes: 2x7 STS Ao SB EN OR DS A (o ADS 2 3 4 6 =, A FLORA DE PORTUGAL 605 | Flóres todas do Ragimior: ou é menos as do disco, com corolla tubulosa ou | | / | | | | o | - BTUNDIAO RM eos é tania Si déãs Bebi o INNER 0 3 Flóres todas do capitulo € com corolla ligulada DRA quieto Dna aq 18 Folhas imermes. RR Ar RR DR ae PRE Cp (O çÃE k Folhas espinhosas; flóres todas do capitulo com corolla tubulosa ou afuni- ERRA RE AE enthio Mproeido D50 a 2º Elo dao do RURNGR O OPA Ra E a ADSL TA a Achenios com papilho pelludo E ala as pe 5 Achenios (glabros ou mais ou menos pelludos) calvos ou com - papílho c coroni- forme ou formado de escamas ou aristas . 25 Involucro com as bracteas I-seriadas, eguaes, adherentes inferiormente, e provido com frequencia de ue Pa bracteas accessorias externas calicu-” liformes; capitulos quasi sempre radiados e com as Jigulas amarelas, poucas vezes vermelhas ou nullas . . ...... Senecio, L. (pag. 638). Involucro com as bracteas livres, 1-3-seriadas, eguaes ou subeguaes. . 6 Involucro com as bracteas livres, imbricadas, deseguaes . +... 0... 9 Flóres centraes do capitulo (hermaphroditas estereis) com estylete indiviso. Plantas com as folhas todas ou quasi todas basilares e o caule provido de escamas. 2,5. DESTA REA RJNRa SO e toa ad a EP | Flores centraes do capitulo (hermaphroditas ferteis) | com | estylete 2-ramoso. Plantas de caule mais ou menos folhoso; capitulos solitarios ou pouco DULDErosOs; MAjuSGUIOS; TJdIAdOS PA res nro asso ano Ca va 0 A a, Uta car 8 Flóres amarelas ; capitulos solitarios e todos eguaes; flóres marginaes femi- ninas com corolla ligulada, pluriseriadas, e as centraes estereis com corolla tubulosa, numerosas . ..... co ++ Tussilago, L. (pag. 687). Flóres avermelhadas ou brancas : capitulos reunidos em thyrso e subdioicos : n'uns individuos com a maior parte das flóres ou quasi todas femininas e m'outros museculinas (hermaphroditas estéreis); flóres femininas com corolla ligulada ou tubuloso-filiforme e as hermaphroditas estereis com corolla tubuloso-campanulada. +... 0.0... Petasites, Geertn. (pag. 687.) Folhas caulinares inferiores nd involucro campanulado; achenios todos com papilho. . .... Seas Care e MERAS iso (PAGE SA Folhas caulinares todas aliernas: inv volucro patente; achenios externos calvos (NAS END DOr(:) a cas snsto nro esco sc 0 o y Doranicum, Lo(pdg 688) Corollas marginaes liguladas. Plantas mais ou menos verdes . ..... 10 Misa o das tubulosas ass SR SE on tg soa a ae Poda Penido (5) Ligulas brancas, azues, lilacineas ou vermelhas. . . ..........0.0 4 PRESA go he atu da c € A ein ER Coina Sado ala A CS ço À o A Ligulas n'uma só serie, majusculas; bracteas do involucro ovadas ou lanceo- ladas, por fim mais ou menos patentes. . ..... Aster, L. (pag. 614). Ligulas em 2 ou mais series, estreitas, lineares, do tamanho apenas das flóres do disco ou maiores; bracteas do involucro lineares, por fim retroflec- co Tin tp AIR DR ATà O MPRE r qa RR p NO 2 re PR ERRA O 112 PR 0 9 CS CD RETRATAR (RO RS DESA E CE Ee PPS ANNE pac APRENDA SAC CR Antheras não appendiculadas na base; pellos do papilho livres. GER DR PR E Solidago, L. (pag. 613). Antheras appendiculadas na base; pellos do papilho livres ou adherentes na ERSERERn nana: 24 5. no ro o eres el Elia co E Sa goà o Se vo SU; LAPA BRO): Papilho com 1 serie de pellos externos curtos e 1 serie “de pellos internos LO IPI TO A 74) pra RAD AN A Jasonia, Cass. (pag. 621). Papilho com uma pequena corôa escariosa externa e 1 serie de pellos internos compridos 2...» 0 cc... . « Pulicaria, Gaerin (pag. 621). 606 18 19 1 1 te A mm, A FLORA DE PORTUGAL Receptaculo nu ou brevemente fibrilloso ou com bracteas interfloraes só na margên?: S =. PRESS Rec eptaculo todo vestido de Practeas inter floraes « ou | longamente fibrilloso ou setigero; capitulos majusculos ou grandes. . ....cccccccco UA Folhas oppostas, 3-5- Rana capitulos com flóres os hermaphro- ditas; receptaculo nu. . ... cc Eupatorium, L. (pag. 612). Folhas alternas; capitulos com as flóres marginaes femininas. Plantas lanoso- esbranquiçadas ou verde-acinzentadas. .. cc. lis oF ds vs Receptaculo com bracteas interfloraes na margem e nu no cimo; capitulos reunidos em glomerulos dispostos em cymeira folhosa. Plantas annuaes. Rena a rea DA da de DO a at af MD E ce Deita RA ARS ALP R Receptaculo sem bracteas interfloraes . . in cs sc a AR Bracteas do involuero herbaceas, por fim retroflectidas ; flóres marginaes femininas pluriseriadas, com corolla tubuloso-filiforme; capitulos nume- rosos, dispostos em corymbo frouxo. . .... Conyxa, Less. (pag. 615). Bracteas do involucro mais ou menos escariosas, por fim patentes em estrella ou leyantadas..”, “qua js) lacja ig | Io mp de fa aicod RO aaa OCA É Pre En Antheras inappendiculadas na base; capitulos n'um longo: pedunculo, solita- rios ou reunidos 2-6. Subarbustos. . ... Phagnalon, Cass. (pag. 617). Antheras appendiculadas na base; capitulos reunidos em cymeira ou em glo- merulos dispostos em cymeira-. ..". 4 seia a o Oca esa o ea to Flóres do capitulo na maior parte femininas; capitulos reunidos em glomeru- los, dispostos em cymeira. Plantas annuaes. Gnaphalium, L. (pag. 618). Flóres do capitulo todas ou na maior parte hermaphroditas; capitulos dispos- tos em cymeira corymbiforme. Subarbustos ou planta biennal. Helichrysum, Gaertn. (pag. 019). Capitulos subglobosos, com as bracteas do involucro attenuadas em ponta gancheada; papilho curto, caduco. Plantas elevadas, com folhas amplas. ELO JRR DM RE ET NO Arctium, L. (pag. 645). Bracteas do involucro não gancheadas . .....cccc cc cc 2 Bracteas do involucro com appendices subarredondados, grandes; pellos do papilho longa ou brevemente plumosos; capitulos grandes ou muito gran- des, solitários ...... ida To (DONE): Centaurea, E - (pag. 653). Bracteas do involuero inappendiculadas, inermes ou espinescentes . 23 Papilhos longamente salientes do involucro, com os pellos lisos, assetinados, adherentes inferiormente em fasciculos; achenios glabros, com a superficie de inserção basilar ; involuero ERR de bracteas Fen agudas, inermes, coradas. . ... cc. Staehelina, L. (pag. 646). Papilhos não salientes, com os pellos à não adherentes em fascículos; achenios com a superficie de inserção lateral. . ...iscc cics usa 2h Achenios assetinados; papilho nullo nas flóres marginaes, persistente nos achenios do disco, com pellos deseguaes denticulados e com 5-10 pequenas escamas internas. Planta annual. co » Crupina, É. (pag. 6MEN Achenios glabros, costados:; papilho de pellos celheados ou celheado-plumo- sos, deseguaes. Plantas vivazes. . . ...... Serratula, L. (pag. 655). [4] Achenios com papilho formado de 2-4 aristas compridas, retrorso-celheadas ; capitulos com as flôres marginaes de corolla ligulada ou com todas de. corolla tubulosa. . ... ecvereio Bidens; E. (pago GS Achenios calvos ou com papilho: não y formado de 2-4 aristas retrorso-celhea- dam E qb vi RD o Da ap o ee da Ea sale e “41 AO ERR RR 26 | q , 2s 30 33 34 36 mu. a e a LM e E A FLORA DE PORTUGAL 607 Capitulos com as flôres marginaes de corolla ligulada . ..... RE 1] Capitulos com as flóres todas de corolla tubulosa ou afunilada (ás vezes as marginaes com a corolla ampliada ou 2-labiada ou nulla)... .... 38 Receptáculo.sem brácteas interflorães:, ...Jccirccm ad 28 Receptaculo com bracteas: interflordes . toi ss lts see du ao 33 Achenios obovoides, densamente lanosos, com papíllo de escamas escariosas curtas; capitulos a com as corollas liguladas amarellas e as tubu- losas escuras. . ... cod» Arctotis, L. (pag. 643). Achenios não lanosos, elahros ou 1 púbescentes ourpelindos:: . 22,0% o E ZD . . . q “. Achenios mais.ou menos curvos, espinhosos no dorso ou verrugosos ou lisos, rostrados ou alado-naviculares ou subannulares ; lrgulas amarellas ou ala- ranjadas; bracteas do involucro 2-seriadas, subeguaes, herbaceas. ER SRS ce RO ASS Ci Rd 2 Calendula, . (pag 6 41). Achenios nem arqueados nem rostrados . «Ls cc. ; E dl Bracteas do involuero herbaceas, 2-seriadas ; achenios comprimidos, margina- dos, não costados, calvos ou com muito pequena corôa escamosa; capitulos medioeres ou pequenos, com as ligulas brancas ou avermelhadas. Plantas acaules ou caulescentes. . ... dboca paro o uBelliss Do (pago. 683): Bracteas do involucro escarioso- -marginadas; achenios costados. Plantas cau- Ds apoc DES dd A, AQUA NET SD MA DO MS 31 Folhas oppostas; ligulas brancas; achenios marginaes com menos uma costa que os do disco. Plantas lenhosas na base. SD A e do a Wk. raia 630). DIGAS METER TESTS a 2 17, ovo eh aa joia Pero RAP pb aa Pá a RA) Receptaculo fructifero conico ou subconico; bracteas do involuero 2-3-seriadas, de ordinario pouco deseguaes; ligulas brancas. Plantas annuaes, glabras, com as folhas 2-1-pennatisectas, de lacinias lineares. Matricaria, L. (pag. 629) Receptaculo fructifero convexo; bracteas do involucro 3-pluriseriadas, de ordi- nario bastante deseguaes; ligulas amarellas ou brancas. Plantas annuaes com folhas largas ou mais ou menos largamente recortadas, ou plantas vi- VAZRE o mota Aa bas ap io alto rasto 5 e wo pe AS aniemuim, E (pag. .68 [27] Bracteas do involucro escarioso-marginadas, as externas não foliaceas . 34 Bracteas do involucro não escarioso-marginadas, as externas foliaceas; ligu- lasvamanallastou dairadas:. crio ANNE rr Do a IG Capitulos pequenos, reunidos em corymbo:; ligulas curtas; e compri- midos, estreitamente alados. . . ........ Achillea, L. (pag. 628). Capítulos graúdes ou mediocres, solitarios; ligulas mais ou menos compri- Achenios subroliços ou subtetragonaes, apteros ou com azas muito estreitas : corollas do disco tubulosas com 3 dentes eguaes. Enio (parte). Anthemis, L. (pag. 626). Achenios muito comprimidos, « com 2 azas largas: corollas do disco tubulosas com 5 lacinias deseguaes (2 maiores) . .... Anacyclus, L. (pag. 628). Capitulos grandes ou muito grandes (5-20 cm. de diametro); achenios todos da mesma forma; antheras pras na base; folhas todas alternas ou as inferiores oppostas . . ......... Helianthus, L. (pag. 624). Capitulos mediocres; achenios marginaes diversos dos do disco; antheras appendiculadas na base; folhas alternas. DA PATAS 7 e REC SE CAR NV 508 A FLORA DE PORTUGAL ( Tubo da corolla por fim espesso e mais largo que o limbo nas flóres do "disco; achenios Eee 2-alados; bracteas externas foliaceas acuminado- | espinescentés: Nado ; + Pallenis, Cass. (pag. 622). Tubo da corolla por fim não espesso e mais estreito que o limbo nas flóres | do disco; achenios marginaes não alados; bracteas externas foliaceas obtu-= | sas ou obtusiúsculas, muticas ou mucronadas. (isa Rena SR o Mio pra SE tempo po o va QD LAS pela, ANGRA Sor [ 26 ] Corollas 5-fendidas, as marginaes frequentemente ampliadas; achenios com a superficie de inserção obliqua ou lateral e frequentemente papilhosos, às vezes calvos; receptaculo densa e longamente setigero; bracteas do invo- lucro de ordinario ins Ge às vezes ab pendien aa Da ED PAO DU (parte). Gentaurea, L. (pag. 699). Corollas marginaes 2- labiadas e as do disco 5-dentadas; achenios com à ladas longamente aristadas; receptaculo com bracteas interfloraes; bracteas do involuero REIS as internas grandes, coradas, mais ou menos radiantes. . ... Cc» Xeranthemum, L. (pag. 644). Corollas 3-5- e rinaa o as marginaes nem ampliadas nem 2-labiadas ás vezes nullas; achenios calvos ou com corõa escariosa ou rostrados pelo estylete persistente; receptaculo não setigero . . ......ccccccsoso 39 Bracteas do capitulo 4-5, acapelladas, coriaceas, por fim endurecidas e acu- leadas no dorso, incluindo cada uma primeiro 4 flór feminina e depois | achenio; flóres masculinas centraes, pouco numerosas. Planta linuginoso- tomentosa, E com as folhas oppostas e os capitulos axillares. pPRRAS o Micropus, L. (pag. 616). Bracteas do mv olucro nem acapelladas n nem aculeadas no dorso. . .. 4) Q a as a pa a E | Receptaculo sem bracteas interfloraes (glabro ou pelludo). . . <<... HH ! Receptaculo com bracteas interfloraes . . ....ccccc coca E Capitulos solitarios. . ... E EAR Capitulos reunidos em corymbo 0 ou panicula de cachos 0 ou de espigas. a pelo estylete acerescente e endurecido. Soliva, Ruiz et Pav. (pag. 639). Capitulos pedunculados, com as corollas amarello-doiradas; achenios não ala- dos, ném rostrados pelo estylete..; 2/40. 40..bia/%e/ eli to cab oo co PR ne. mv , | Capitulos sesseis, esverdeado-esbranquiçados ; achenios alados, rostrados costas, Os a RES IG E e cordiformes na base. Cotula, L. (pag. 694). Rece ptáculo elevado- -conico ; lôres todas sesseis: achenios com 3 tenues cos- tas ventraes, todos sesseis e oblongos. (parte). Matricaria, L. (pag. 629). Vu | Receptaculo deprimido-conico; flóres marginaes pedicelladas; achenios sem Achenios costados, glandulosos, com pequena corôa escariosa; receptaculo | glabro ; q reunidos em corymbos terminaes. Tanacetum, L. (pag. 034). Achenios sem costas, coroados pelo disco epigynico muito pequeno; rece- | ptaculo glabro ou “peludo: capitulos reunidos em “ia de cachos ou OSpigas. . eo conse al aaa a do va 6 o a RD ASA Nu (O e e Capitulos reunidos em glomerulo terminal, rodeado pelas folhas superiores ) maiores e mais largas; bracteas do capitulo escariosas; corollas esbranqui- cadas. Plantas annuaes, pequenas, branco-tomentosas. Elsa Evax, Gaertn. (pag. 616). Capitulos à não Reidoar em olomerulos rodeados de folhas. é Ctcctré to e fra ts. q NS superficie de inserção basilar, os do disco com papilho de escamas lanceo- A FLORA DE PORTUGAL 6049 Achenios comprimidos; capitulos reunidos em corymbo terminal. Planta mol- 16 lemente branco-tomentosa . . cc... 0... Diotis, Desf. (pag. 629). Achenios telragonaes ou subrolicos; capitulos solitarios longamente peduncu- ERROR ns GS Podia city Proa risiea Mete idea RA A MR A, o É ARARAS NU SA Subarbustos, com as folhas lineares providas de 4-6 series de dentes ou de lobulos densamente imbricados ou mais ou menos afastados. 47 Vo tP ao va De Caio ao Manto lina; Li (Paga s025]: | Plantas herbaceas, é annuaes ou vivazes, com as folhas 2-1-pennatisectas ou 2-pennatipartidas, de lacinias lineares. (parte). Anthemis, L. (pag. 626). [3] | Capítulos reduzidos a 4 só flór, com involucro de bracteas numerosas, reuni- | dos n'um capitulo commum globoso muito grande e com involucro geral retroflectido; corollas azues, raras vezes brancas; achenios qu : Echinops, L. (pag. 643). | Capitulos e com flóres mais ou menos numerosas, solitarios ou fascicula- Achenios villosos; papilho de pellos plumosos. . ....cccccc...0 50 Achenios glabros (lisos ou rugosos ou escamulosos) . ......... 5 Papilho com os pellos reunidos em fasciculos distinctos e corneos na base ; bracteas internas do involucro RREO coradas (pelo Rr no cimo), radiantes ou não . ... Cedo si Carina, L. (pag. 644). Papilho com os pellos adherentes na “base em annel e cerc rado pela villosi- dade muito comprida do achenio, semelhando o conjuncto um papilho duplo; bracteas internas do involucro não radiantes. Atractylis, L. (pag. 645). Achenios com a superficie de inserção lateral; papilho formado de escamas ou de sedas ou nullo; bracteas externas do involucro foliaceas, semelhantes HEMIUID ES SOPCLIOLES o cs DS NOS O Sie ES SS E O Ia Do Pro ra ema PED Receptaculo nu, carnudo, alveolado e com as margens dos alveolos denticu- +“ | Achenios com a superficie de inserção basilar; papilho pelludo. . ... 52 | ladas; pellos do papilho mais ou menos celheados; capitulos grandes ou 52 majusculos. Plantas aan com o caule alado-espinhoso até ao cimo. . ... «+++ Onopordon, L. (pag. 651). Receptaculo densamente fibrilloso ou setigero ER E DO Sp cn AR Ca 4 83 Rolos dospaniho-dennaulados Los aqua da E o SE Eelos dotpapilho plimososé pisca pa RS TS Tiaaços 6 Serasa Bracteas do involucro inteiras, espinescentes; caule alado-espinhoso. sk Perdi Z Carduus, L. (pag. 646). Bracteas do involuero dentado- espinhosas e terminadas em espinho comprido: caule não alado . . ............ Silybum, Adans. (pag. 651). [ Flôres marginaes estereis e de corolla ampliada, as centraes ferteis e menores; achenios subcylindricos, estriados longitudinalmente; corollas lilacineas ou menos vezes brancas; bracteas do involuero terminadas em espinho delgado. . . ............ Galactites, Mnch. (pag. 651). Flóres todas subeguaes, as marginaes de corolla não ampliada; achenios | oblongos ou obovoides, não estriados longitudinalmente . ...... 56 cas; capitulos open E atee (involucro de 3,5-6,5 em. de compri- mento) . ... SEA dad Cynara, L. (pag. 650). Receptaculo não carmudo: “corollas purpureas ou violaceas, raras vezes bran- cas; capitulos aggregados ou solitarios, pequenos ou majusculos (involucro Nei Mane er tita me Po ae jr ço cai MANU (DG GATA e 39 | Receptaculo carnudo; corollas azues ou violaceo-azuladas, raras vezes bran- N 1 610 A FLORA DE PORTUGAL | Flóres todas ferteis, hermaphroditas; achenios mais ou menos tetragonaes, não costados ; Ri nullo ou formado de escamas setiformes deseguaes. sa E Carthamus, L. (pag. 660). Fires marginaes estereis, iapuligas ou neutras : achenios multicosta dos; | papilho com 10 aristas externas compridas e 10 sedas internas curtas. Gnicus, L. (pag. 660). k [2] Achenios todos com a de spc Ra an ou ache- | nós *calvos: .*. uu E é Seta A 58 Achenios, pelo menos os do disco, com papilho de pelos. mais ou menos ) — dilatados na base e plumosos . ... t 68 | Achenios com papilho de pellos não dilatados na “ase e denticulados ou |. sUBlIsSOS A casas suado Corto PERUS da Dia ao dito LR SD É o 2 TÃO o Receptaculo com bracteas interfloraes largas, que envolvem os achenios; achenios com Papilho curto, coroniforme. Plantas de an ER Scolymus, L. (pag. 661). Receptacúlo se sem n bracteas interfloraes, nu ou pelludo. Plantas inermes. 60 as internas herbaceas na base e com appendice ovado-lanceolado escarioso- prateado; Sida RP a fibrilloso; corollas azues. Catananche, L. (pag. 661). Bracteas do: inv olucro nem escariosas nem com appendice escarioso . . 61 Involucro de bracteas 1-seriadas, longamente hispidas; receptaculo com alveolos marginados de longos pellos; achenios calvos. A Hispidella, Barnad. (pag. 662). Inv oluero rodeado na “base de bracteas accessorias, ás vezes muito pequenas, | Bracteas do involucro imbricadas, as externas. ovadas escarioso-prateadas, escamiformes; receptaculo glabro ou brevemente pelludo. . ..... 62 ' Corollas azues, raras vezes rosadas ou brancas; achenios com papilho de escamas curtas ou muito curtas (não superiores a 1 mm.); involucro com as bracteas externas accessorias bastante grandes; capitulos sesseis ou com pedunculos intumescidos. . . ...... Cichorium, L. (pag. 662). Corollas todas amarellas ou as externas amarellas e as internas purpureo- OS QUrAS., 0a E Da to vo o Late ÇA JUSTA afoa MDS DAS Pat Sa 6 ra [0 SE DER RR Involucro com as bracteas externas accessorias setiformes, frouxas, compri- das (do tamanho das internas ou maiores), e as internas lineares erectas ; achenios externos com papilho coroniforme e os restantes de ordinario com 2-4 (raras vezes 1-3-5) sedas compridas. Plantas caulescentes. As e pi CP o RG ERR RR SA TOPA A Tolpis, Adans. (pag. 668). Involucro com .as bracteas externas curtas ou muito curlas, escami- foÚES O! 5 is ses is are ra Da a La DS aa ão “Te DO a SR IN CoD ARA PAR SRB RS aba SRS 1 e DA RR Pads 11 Achenios com papilho maior ou menor ; “pedunculos “intumescidos no DIRÃO US A rg o gen NAS db 08 0 io A 66 Involucro fructifero com as bracteas erectas, cylindrico-campanulado ; ache- nios todos eguaes, aclavado-fusiformes, snbreE tos, estriados. nes Da a E ae ES aa MS Tp Sa RS à Pa Da aa OE Involucro fructifero estrellado-patente; achenios cylindrico-assovelados, os externos levemente curvos e incluidos nas, bracteas do involuero endureci- das, os internos pouco numerosos curvo-falciformes ou annulares. Px calvos. Plantas caulescentes, com pedunculos não intumesci- | Rhagadiolus, Scop. (pag. 664). RADAR + A FLORA DE PORTUGAL 6114 Planta acaule, com os pedunculos simples ou forquilhados. Eat o Arnoseris, Gaerm. (pag. 663). Achenios externos com “papilho coroniforme e os restantes com papilho de ESCADAS soliformes: desegudes 1,7, ss E E Gra ae o 67 66 Achenios internos comprimido-alados, celheado-asperos; involucro fructifero oblongo-cylindrico. Planta acaule, com pedunculos basilares numerosos. E aa AR RR DER PRR DEÇ D Hyoseris, L. (pag. 663). Achenios todos eylindraceos, estriados, escamulosos; involucro fruticifero subgloboso ou oblongo-campanulado. Plantas normalmente caulescentês. | Achenios todos com papilho coroniforme, curto e inteiro; involucro ovoide. | Hedypnois, Schreb. (pag. 664). [ 58 | oblongo-cylindrico, de bracteas pluriseriadas deseguaes; papilho duplo, o externo de pellos denticulados e o interno de pellos plumosos. Plantas com as folhas todas basilares. . ......... Hypochaeris, L. (pag. 665). Receptaculo sem bracteas interfloraes E PR DER AS TS Ti) E PAC TR Folhas todas bDasilares; involucro oblongo ou campanulado, de bracteas imbricadas; achenios rostrados ou não; pedunculos basilares, simples ou ramosos . ... aco o ato ion LeONtOd An; Lis (ray 669). Folhas basilares e ORhRIES mais ou menos numerosas. ........ %)Ô | Receptaculo com bracteas interfloraes linear-acuminadas, caducas; involuero 69 | Achenios REDE, com as plumas do papilho não entrecruzadas: invo- | lucro pequeno ou mediocre (8-25 mm. de comprimento), gomiloso ou cam- “0 panulado. Plantas mais ou menos hispidas. . .... dE UE pe TA Achenios roliços ou angulosos, com as plumas do papilho entrecruzadas:; I involuero majusculo ou grande (15-45 mm.), frequentemente cylindraceo. Plantas glabras ou floccoso-lanosas. ndo for DA ani do involuero 2-pluriseriadas, livres, as externas frouxas, pequenas ou foliaceas; achenios não rostrados óu com rostro delgado. 4 Picris, L. (pag. 667). Bracteas do: invólucro saráhs lovarnente adherentes na base; achenios rostrados, com o rostro intumescido inferiormente, óco. Urospermum, Scop. (pag. 667). Bracteas do involucro 1-seriadas, levemente adherentes na base; achenios sesseis, rostrados. . ... ce» Tragopogon, L. (pag. 668). 72 4 Bracteas do involucro pluriseriadas, Rs achenios subsesseis ou longa- mente pedicellados (com pedicello espesso, co), não rostrados. Scorzonera, L. (pag. 669). [58] Pellos do papilho celheados na base e denticulados na parte restante; rece- | ptaculo villoso; achenios com 10 costas muito visiveis, largamente troncados 13 ou denticulados no cimo, e com papilho sessil caduco. Plantas vestidas de | tomento estrelado, só ou dv PR E de pellos simples glandulosos. Andryala, L. (pag. Ba Pelos do papilho denticulados desde a base ou sublisos. 7+ Achenios providos no cimo ou perto do cimo de pequenos dentes escami- 74 4 —formes ou espiniformes e com rostro filiforme. . ........... 7.3 | Achenios sem dentes no cimo e rostrados ou não +... ..lcclll.. 76 612 A FLORA DE PORTUGAL Achenios attenuados inferiormente e escamuloso-denticulados no cimo, junto à base do rostro. Planta caulescente, ramosa, com os capitulos subsesseis, solitarios ou E dispostos em espigas frouxas. 75 + + + “Ghondrilla, L.o(pag. 672 Achenios attenuados nas duas extremidades, espinuloso- -denticulados perto do | cimo. Planta acaule, com os capitulos inseridos em pedunculos simples, basilares sc SUS as a os o ar aracun, Half E ETTA Achenios mais oujmenos comprimidos... . s2 22 wet eso RE A ! Achenios não comprimidos, roliços ou prismalicos. . ......c.c... 78 Achenios não rostrados; involucro fructifero espesso na base; capitulos ter- minaes, solitarios ou reunidos em cymeira . . . Sonchus, L. (pag. 678). Achenios rostrados; involuero fructifero não espesso na base; capitulos late- raes, solitarios ou fasciculados, reunidos em cachos ou espigas. Lactuca, L. (pag. 674). = =, externos), e com papilho sessil caduco; involucero gomiloso, de bracteas escarioso-marginadas: pedunculos mais ou menos intumescidos no cimo e com pequenas bracteas escarioso-marginadas. Reichardia, Roth. (pag. 675). Achenios não verrugosos, lisos ou papilloso-asperos. . .......0..0 79 Achenios rostrados ou attenuados no cimo e com papilho de pellos macios, brancos; involuero exlindrico ou exlindrico-campanulado. dr ne RR ERAS EVA Grepis, L. (pag. 676). Achenios não rostrados, largamente troncados no cimo e com papilho de pellos rijos, de côr arruivada ou branco-suja: involucro semi-globoso ou globoso-ovoide . .. .,.. 2.0.0... . Hieracium, L. (pag. 678). | Achenios com 4-5 costas profundamente crenado-verrugosas (pelo menos os 79 | Subfamilia I. — Tubulifloras. Corollas todas ou pelo menos as do disco tubulosas ou afuniladas. Plantas com canaes oleiferos e ás vezes tambem cellulas resiniferas. Tribu I. — Eupatorieas. — Estylete não nodoso sob a ramificação e com os ramos semi-cylindricos, obtusos; antheras inappendiculadas na base; capitulos homogamicos, de flóres todas com corolla tubulosa. 708. Eupatorium, L. — Capitulos homogamicos, frequentemente 5-floros, com involuero cylindrico, de bracteas imbricadas, frouxas e muito deseguaes, por fim mais ou menos patentes, de ordinario 5 externas menores e 5 internas maiores; receptaculo plano, alveolado, nu; flóres todas hermaphroditas, com a corolla tubu- loso-afunilada, 5-dentada; achenios linear-cylindricos, com 5 costas e papilho de pellos 1-seriados, subcelheados. Folhas todas ou pelo menos as inferiores e médias oppostas, de peciolo curto, palmatisectas com 3-5 segmentos lanceolados, acuminados, mais ou menos serrados; capitulos muito numerosos, reunidos em corymbo amplo, ramoso, denso; bracteas do involucro oblongas ou oblongo-lineares, esca- rioso-marginadas, obtusas; corollas ay ermelhadas:; achenios negros, glan- dulosos. Planta de 4-10 dm., erecta, crespo-pubescente. 2x. Jun.-Set. Ma r- gens dos rios, vallas, logares humidos, bosques; Norte e Centro (frequente). Trevo cervino, Eupatorio de Avicena. E. cannabinum, L. A FLORA DE PORTUGAL 613 Tribu II. — Astereas. — Estilete das flóres hermaphroditas não nodoso sob a ramificação e com os ramos achatados, arredondados no cimo; antheras inappendiculadas na base; capitulos heteroganvicos, com as flóres marginaes fe mininas ou neutras, ordinariamente de corolla ligulada, às vezes tubuloso- filiforme. , 709. Solidago, L. — Capitulos heterogamicos, multifloros, com involucro campanulado de bracteas imbricadas e por fim patentes; receptaculo plano, nu, alveolado, com a margem dos alveolos denticulada; flóres marginaes femininas, com corolla ligulada amarela, 1-seriadas, e as do disco hermaphroditas, com corolla tubulosa, 35-fendida, tambem amarella; achenios cylindrico-oblongos, costa- dos, com papilho de pellos numerosos e pouco deseguaes, subcelheados. Folhas ovado-lanceoladas ou lanceoladas, as basilares attenuadas em peciolo majusculo e as caulinares em peciolo curto, serradas ou inteiras, acumina- das; achenios pubescentes; capitulos majusculos (involucro de 6-7 mm. de comprimento), reunidos em panicula thyrsoide comprida, com pedunculos mais ou menos curtos e bracteados. Planta erecta, de 2-6 dm., pubes- cente ou puberulento-pubescente. 2:. Jul.-Fev. Areias, terrenos pedregosos, rochedos : id do Alemt. lilt. A x EE VN EL SE DUTO; Virgaurea. S. Virga-aurea, L. “Capitulos menores (involucro de cerca de 5 mm.), reunidos em panicula de ordinario mais curta. Planta cespitosa, erecta ou ascendente, fre- quentemente de menor porte. Serras do Gerex, da Cabreira e da BASE DT CS a Ra era Re noi A a e Mao e Db Co ee bia a a PESO SATUUNVOT BROL O) 710. Bellis, L. — Margarita. — Capitulos heterogamicos, multifloros, com involucro hemispherico de bracteas herbaceas, 2-seriadas, por fim mais ou menos patentes; receptaculo conico, nu; flóres marginaes femininas, com corolla ligulada, branca ou avermelhada, as do disco hermaphroditas, com corolla tubulosa, 5-den- tada, amarella; achenios obovados, comprimidos, marginados, sem costas, calyos ou com papilho muito curto de escamulas setiformes. Plantas acaules ou caules- centes, com pedunculos monocephalos. Planta annual, caulescente, de 3-15 cm., ordinariamente ramosa, delgada; folhas obovado-espatuladas, attenuadas em peciolo, fracamente dentadas no cimo, as caulinares alternas; capitulos mediocres (10-20 mm. de dia- metro); achenios puberulentos. 5. Jan.-Jun. Arrelvados, pastagens, areias, caminhos : Centro e Sul (frequente) . . Margarita menor. B. annua, L. Folhas largamente ERRA e fortemente dentadas. Alemt. litt. E 8. dentata (Viv.). Caules radicantes e ás vezes um pouco endurecidos na base; folhas “um tanto grossas. Estrem., Alg. . (1). radicans, Coss. et Dur. Capitulos muito pequenos (4-10 mm. de diam.); folhas inteiras ou subinteiras. Planta muito Gr subfiliforme, de pequeno a (24 07008.) Como Tupa ae o ate ao prado 7º Ba microcephala (Lge. Plantas vivazes, com as folhas reunidas em roseta basilar, Ae pe DIES EEE 2 SM TPI] (ido Cn PSD SD PN SRD Pa O aj tro 7 cova 2 Bracteas do involucro ovado-oblongas, verdes; folhas obovado-espatuladas, subcontrahidas em peciolo, serradas ou obsoletamente crenadas; de los mais espessos junto ao capitulo, de ordinario mediocres (0,3-2,5 dm.); achenios puberulento-pubescentes; capitulos mediocres (12-25 mm. de (1) Provavelmente a esta variedade se deve referir a B. azorica, citada no Algarve. A ver- dadeira B. azorica, Hochst., dos Açores, distingue-se, não só pelo rhizoma vivaz, como pelo receptaculo pouco elevado e sobretudo pelos achenios fortemente glanduloso-viscosos. 614 A FLORA DE PORTUGAL [E diam.). Planta verde-clara, pouco pubescente ou subglabra, acaule, raras. vezes com pequeno caule aereo (for. caulescens [Rochebr. D. x. Jan.-Set. Prados humidos, margens dos rios, arrelvados : quasi todo o paix; tam- bem cult. : Margarita, Bonina. B. perennis, L. Bracteas do involuero oblongo-lineares ou lanceolado-lincares, verde-negras; folhas oblongo-ellipticas, attenuadas em peciolo, sinuado- crenadas ou “sub- inteiras ; pedunculos não espessos no cimo, mediocres ou grandes (0,5-4 dm.); achenios puberulento- -pelludos, calvos; capitulos grandes (20-35 mm.). Planta verde-escura, mais ou menos pubescente, raras vezes glabrescente, acaule. x. Jan.-Agosto. Arrelvados, sebes, logares sombrios e humidos : quasi todo o paiz (frequente). À Margarit . do monte. B. silvestris (L.), Cyr. Achenios . com 1 papilho curto, de escamulas setiformes. Com o typo. ú for. pappulosa (Bss.). 71. Aster, L. “a — Capitulos heterogamicos, multifloros, com involuero campanuládo ou hemispherico de bracteas pluriseriadas, imbricadas, por fim mais ou menos patentes; receptaculo plano, nu, alveolado, com as margens dos alveo- los denticuladas; flóres marginaes femininas ou neutras, 1-seriadas, com a corolla ligulada azul ou lilacinea, e as do disco hermaphroditas com a corolla tubulosa à-fendida amarella ; achenios oblongos, comprimidos, sem costas, mais ou menos pubescentes, com papilho de pellos 2- 3 seriados, todos livres, subcelheados. Her- vas de caule folhoso, com os capitulos reunidos em corymbo ou panicula, menos vezes solitarios. Folhas rigidas; papilho mediocre (menos do dobro do sra flóres mar- ginaes de ordinario estereis . ... 2 - Folhas carnudas, as inferiores oblongo-lanceoladas attenuadas em n peciolo, 3-nerveas, as restantes estreitamente lanceoladas ou lineares, agudas; papilho grande (mais do dobro do achenio); capitulos 1-4 no cimo dos ramos, reunidos em corymbo; bracteas do involucro muito deseguaes, as 1 externas curtas, ovadas, as internas compridas, oblongas, todas obtusas; ligulas lilacineas. Planta de 3-8 dm., erecta, glaucescente, de ordinario ramosa, com as folhas mais ou menos RD na margem. 2. : A. Tripolium, L. Folhás lisas na margem, as s inferi iores nene lanceoladas agudas, as supe- riores lineares acuminadas; bracteas do involucro mais alongadas e mais estreitas. Set.-Out. Areias maritimas : quasi toda a costa. Malmequer da praia. B. longicaulis (Duf.), Rouy. , Simples ou superiormente pouco ramosa, tearanea na base e no cimo, glabra na parte restante; capitulos solitarios, no extremo do caule ou dos ramos; folhas inferiores dispostas em roseta, obovado-lanceo- Planta de 1-3 dm. E Mal O O É , ladas ou espatuladas, sub-1-nerveas, inteiras, as caulinares estreitamente | lineares, 1-nerveas; Dbracteas externas do involucro ovado-lanceoladas, agu- das, e as internas Pp RE obtusas ou obtusiúsculas; ligulas azues ou lilacineas. x. ... Cc. . A. aragonensis, Ásso. Folhas inferiores mais ou menos dentadas no cimo; bracteas externas do. involuero mais estreitas, lanceoladas. Planta menos tearanea nas extre- midades, glabrescente. Agosto-Out. Terrenos sêccos, caminhos : Mon- tejunto, Cercal, arred. do Cartaxo, Mafra, arred. do Estoril. RB alo RÁ ARS OA RASA fa LARA Pa OD = EN 8. fugar (Brot.). | Planta de 3-7 dm., superiormente bastante ramosa, puberulento-aspera, com “4 as folhas pontuadas; capitulos reunidos em corymbo denso; folhas infe- (1) D'esta Tribu cultiva-se nos jardins, sob o nome de Malmequer da Secia ou da China, o Cal- listephus chinensis (L.), Cass., planta annual com capitulos grandes, brancos, azues, purpureos ou variegados, caracterisada pelos achenios de papilho duplo, externamente formado de sedas muito curtas, adherentes em forma de taça, e internamente de sedas compridas, livres. A FLORA DE PORTUGAL 615 2 riores 3-nerveas e as superiores 1-nerveas, todas lanceolado-lineares on sublineares, inteiras; bracteas externas do involucro lanceoladas, acutiús- culas, e as internas oblongas, obtusiúsculas; ligulas azul-lilacineas. 22. Jun.- Set. Logares pedregosos, rochedos : Serra do Gerex. . .... A. acer, L. 712. Erigeron, L. — Capítulos heterogamicos, multifloros, com invyolucro hemispherico ou campanulado de bracteas imbricadas, estreitas, lineares ou Jan- ceolado-lineares, por fim retroflectidas; receptaculo subconvexo, nu, alveolado ; flóres marginaes femininas dispostas em 2 ou mais series, com as corollas ligula- das, lineares, erectas e do tamanho das flóres do disco ou patentes e maiores (ás vezes as femininas internas com corolla tubuloso-filiforme); flóres do disco herma- phroditas, com corolla tubulosa amarella ou amarellada; achenios oblongos, com= primidos, sem costas ou com 1-2 costas, e com papilho de pellos t-seriados, sub- celheados, ás vezes acompanhados de pellos externos muito curtos. Hervas de caule folhoso, com os capitulos solitarios ou reunidos em corymbo ou panicula. Ligulas majusculas (maiores que as flóres do disco), patentes, brancas ou pur- purascentes ; capitulos mediocres, solitarios na extremidade do caule e dos ramos ; folhas ovadas ou lJanceoladas ou lanceolado-lineares, mucronadas, 3-5-lobado-dentadas com o segmento médio maior, ou inteiras. Planta ascen- 1 dente, herbacea ou lenhosa na base, de 1-5 dm., debil, levemente puberu- lento-pelluda. 2%. Fev.-Set. Cult. nos jardins e subespont. nos arred. do Porto e de Lisboa. (Orig. do Mexico). Va 0. Vittadinia dos floristas. E. mucronatus, DC. Ligulas cur las (do tamanho das flóres do disco), erectas; capitulos reunidos em corymbo ou panicula. Plantas annuaes ou biennaes, erectas . +... 2 Capítulos majusculos (6-10 mm. de comprimento), pouco numerosos, reunidos em corymbo frouxo ; ligulas violaceo-azuladas ; papilhos brancos ou arrui- vados ; folhas inferiores oblongo-espatuladas, attenuadas em peciolo, e as caulinares linear-oblongas ou lanceolado-lineares, todas inteiras, ás vezes onduladas. Planta de 1-5 dm., pubescente-aspera, simples ou pouco ramosa. S ou O. Jun.-Agosto. Logares áridos e pedregosos, margens dos campos, areias do littoral : Norte e Centro (pouco frequente). . . . E. acer, L. Capitulos pequenos (3-4 mm. de comprimento), mais qu menos numerosos, reunidos em longa panicula; ligulas esbranquiçadas ; papilhos esbranquiçados ; folhas linear-lanceoladas, inteiras ou serradas no cimo ou remotamente ser- radas. Planta de 1-10 dm., pelludo-aspera, de ordinario muito ramosa. O. Março-Nov. Subespont. nos campos cultivados, areias, entulhos, incultos : de Trás-os-Montes e Minho ao id frio (Orig. da America do Norte).. ER Ergo CDA ER - cat cones E canadensis; E. 713. Conyza, Less. — Capitulos heterogamicos, multifloros, com involuero hemispherico de bracteas imbricadas, lineares, por fim retroflectidas ; receptaculo plano ou convexo, nu, pontuado ou fibrilloso : flóres marginaes femininas, plurise- riadas, com a corolla tubuloso-filiforme 3-2-dentada ou troncada, e as restantes hermaphroditas ou masculinas, com corolla tubulosa 5-dentada ; achenios linear- comprimidos, com pequenos pellos encostados e papilho de pellos 1-seriados, den- ticulados. Planta de caule folhoso, com as folhas I-nerveas, mucronadas. Capitulos numerosos, medioces (5-6 mm. de comprimento), dispostos em corymbo. frouxo ; flóres esbranquiçado-amarelladas. Planta de 1-5 dm., pubescente ou villosa, verde-acinzentada, aspera, simples ou ramosa supe- riormente ; folhas inferiores lanceoladas, attenuadas em peciolo, e as res- tantes linear-lanceoladas ou lineares, todas inteiras, ou com 1-2 dentes de cada lado ou, principalmente as inferiores, subpennatifendidas. (for. coro- nopifolia [Clem.|). O. Abril-Nov. Campos cultivados, logares arenosos, pa- teos, caminhos, entulhos: do Minho ao Algarve (frequente). E Dn GNR catar sto 2 E ea ua Dé Sei gTa Vias a intra e Meio OLANTARA (EDUC) 616 A FLORA DE PORTUGAL Tribu HI. — Inuleas. — Estylete das flóres hermaphroditas não nodoso sob a ramificacão e com os ramos achatados, arredondados ou troncados no cimo ; antheras de ordinario com appendiculos filiformes na base; capitulos heteroga- micos, com as flôres marginaes tubuloso-filiformes ou liguladas, raras vezes homo- gamicos. Subtribu |. — Filaginineas. — Flóres marginaes com corolla tubuloso-filiforme; receptaculo com bracteas interfloraes na peripheria e nu no centro. 714. Micropus, L. — Capitulos heterogamicos, com bracteas pouco numero- sas (4-5), coriaceas, acapelladas, incluindo cada uma primeiro uma flôr feminina e depois um achenio que acompanha na disseminação (ou providos externamente de uma outra serie de bracteas planas, em várias esp. europeas); receptaculo cylindrico, nu; flóres marginaes femininas 1-seriadas, com corolla tubuloso-filiforme 2-dentada, as restantes masculinas e pouco numerosas, com corolla 3-dentada ; achenios obo- vados, comprimidos, calvos. Capitulos axillares, sesseis, solitarios; bracteas do capitulo todas acapelladas, por fim endurecidas, aculeadas no dorso; folhas oppostas, espatuladas, planas, muito obtusas ; corollas esbranquiçadas. Planta de 3-17 em., diffusa ou erecta, vestida de indumento applicado lanuginoso-tomentoso, subasse- tinado. O. Abril-Jun. Terrenos séccos e estereis, pousios, caminhos: Alto e Baito Alemi., Algo e IT ator AS do ng a Eae E o DS EE 715. Evax, Gaerin. — Capitulos heterogamicos, hemisphericos ou ovoides (não angulosos), reunidos no cimo do caule ou dos ramos em glomerulo rodeado pelas folhas superiores maiores e mais largas; receptaculo alongado-conico, vestido de bracteas escariosas encostadas (1-2 series externas formando involucro e as restan- tes interfloraes), mas nu no cimo; flóres marginaes femininas pluriseriadas, com corolla tubuloso-filiforme, 4-dentada, as restantes masculinas e pouco numerosas ; achenios livres, obovados, comprimidos, sem costas, calvos. Hervas annuaes, peque- nas, branco-tomentosas ; corollas esbranquiçadas. Folhas obovado-oblongas ou oblongas, muito obtusas, não ou brevissimamente mucronadas, as que rodeiam o glomerulo dos capitulos radiantes e bastante maiores do que elle. Planta simples ou ramosa desde a base, de 1-5 em., 1 lanoso-tomentosa. O. Março-Jun. dA charnecas, caminhos, areias : quasi todo o paix (frequente). . . <<... E. pygmaea (L.), Pers. Folhas lanceoladas ou oblongo- lanceoladas « ou sublineares, agudas (mesmo as | que rodeiam o glomerulo). DP RS PARA DR A LR Oo o Folhas muticas ou muito brevemente mucronadas, as que rodeiam o glomerulo dos capitulos pouco maiores do que elle, patente-erectas. Planta anã (0,5-2 em.), lanuginoso-tomentosa. O. <<... 0. « E. Cavanilesii, Rouy. Folhas que rodeiam o glomerulo mais patentes. Planta frequentemente de maior porte (1,5-3 em.) e ramosa. Maio-Jun. Minho, Beira, Estrem., Alemt. Wit. 20. o Tea a a era o Bo can pela (LE a 2( Folhas longamente mucronadas, as que rodeiam o glomerulo dos capitulos muito maiores do que elle e muito radiantes. Planta de 3-8 em., frequen- temente ramosa, assetinado-tomentosa. O. Abril-Jul. Beira merid. e SR) E asterisciflora (Lam.), Pers. Planta subaca ule ou de caule muito curto, quasi que só reduzida ao glo- merulo dos capitulos e ás folhas em redor, muito grandes. Baixo Alemt. e Algarve Dot asa eco ra cre Crane TeE de O o Ps ADA 716. Filago, L. — Capitulos heterogamicos, pentagonaes, reunidos em glome- rulos dispostos em cymeira folhosa ; receptaculo alongado e filiforme ou curto e plano, vestido de bracteas-imbricadas, escariosas, lustrosas, concavas ou aquilhadas A FLORA DE PORTUGAL 617 (as externas formando involucro e as internas interfloraes), mas nu no cimo ou no centro ; flóres marginaes femininas, 2-pluriseriadas, com corolla tubuloso-filiforme, subdentada, as restantes hermaphroditas, com corolla tubulosa 4-5-dentada ; ache- uios obovados, comprimidos, sem costas, com papilho pelludo caduco (subnullo nos achenios externos). Hervas annuaes, mais ou menos tomentoso-lanosas ; corollas amarelladas. Capitulos numerosos em cada glomerulo (15-30); bracteas do Capao lanceo- ladas e longamente acuminado-cuspidadas. + ... to e Capitulos 2-5 em cada glomerulo ; bracteas do capitulo ovadas ou lanc coladas, não hopiladas: BRO no) (a ho pe RE gd Ps ART a RR EDER TRE A A ir | Glomerulos subglobosos, acompanhados de folhas erectas e curtas (menores que o glomerulo) ; capitulos muito numerosos em cada glomerulo (20-30) e obsoletamente angulosos; folhas caulinares oblongo-lanceoladas, não ou pouco attenuadas na base, onduladas. Planta mollemente lanosa, de 1-+ dm., erecta ou ascendente, mais ou menos ramosa superiormente, raras vezes desde a base, com os ramos levantados ou patentes. o. Abril-Agosto. Campos culti- vados e incultos, caminhos. . .... - +» F. germanica, L. Indumento branco ; bracteas amarello-pallidas no cimo. Quasi todo o pai (frequente). Ca e.» &. canescens (Jord.), Coss. et Germ. Indumento amarellado ou esverdeado ; bracteas frequentemente violaceas ou purpureas no cimo. Com o typo (pouco frequente). O PNR DE Ma nat iss vi pe cuutesenis: (Jord: ); Goss: er Germ: 2 / Glomerulos deprimidos, subhemisphericos, acompanhados de folhas patentes e de ordinario maiores que elles ; capitulos menos numerosos em cada glo- merulo e agudamente angulosos; folhas caulinares espatuladas ou oblongas, attenuadas na base, planas. Planta mais ou menos lanosa, de 1-4 dm., erecta ou ascendente, de ordinario ramosa e muitas vezes desde a base, com os ramos divaricados. O. Abril-Jul. Campos cultivados e incultos, mattas, ca- minhos, areias: quasi todo o pais (frequente). . . F. spathulata, Presl. Planta prostrada ou prostrado-ascendente, muito ramosa, de ordinario com menor porte (0,3-2 dm.) : Ci mais numerosos e mais approxi- mados. Com o typo. . .. ova po prostrado: (Park), Wi Planta, com o porte da anterior, mais lanosa ; capitulos mergulhados em lanugem espessa, branca. Alemt. litt. SO DS ano SS mr meropodioides (Lge-);Bait et Trab: Folhas que acompanham os glomerulos menores que elles ; achenios todos livres ; folhas curtas, erectas, oblongo-lineares ou sublineares. Planta bre- vemente lanosa, de 0,5-2,5 dm., delgada, s simples ou ramosa. O. Abril-Set. RR estereis, mattos, soutos, areias: aro todo o paix (frequente). Rodeo a ES PNR DR RT ro ES Oba, dus Folhas que acompanham os glomerulos 1 maiores que elles; achenios externos 3 fechados na base das bracteas ; folhas dio -assoveladas. Planta mais ou menos esbranquiçado-lanuginosa, de 0,5-4 dm., erecta ou ascendente, simples ou ramosa. O. Abril-Set. Terrenos estereis ou pedregosos, areias, campos cultivados: quasi todo o paix (frequente). . ...... Fe. gallica, L. Folhas dos glomerulos muito grandes (3-4 vezes maiores que o glomerulo). Planta menos lanuginosa, mais verde. Algarve. 3. longibracteata, Wk. Subtribu Il. — Gnaphalineas. — Flóres marginaes com corolla tubuloso-filiforme ; receptaculo nu. 717. Phagnalon, Cass. — Capitulos heterogamicos, multifloros, pedunculados (solitarios ou pouco numerosos em cada pedunculo), com involucro ovoide ou cam- panulado de bracteas imbricadas, escariosas, por fim patentes; receptaculo plano 618 A FLORA DE PORTUGAL e nu: flóres marginaes femininas, pluriseriadas, com corolla tubuloso-filiforme, e as do- disco hermaphroditas, com corolla tubulosa 5-dentada; antheras inappendiculadas na base; achénios pequenos, subeylindricos, pubescente-pelludos, todos com papi- lho de pellos 1-seriados sublisos. Subarbustos, ordinariamente com os caules branco- tomentosos, bem como as folhas na pagina inferior. Capitulos pequenos (cerca de 6 mm. de comprimento), reunidos 1-3 (raras. vezes 1-6) em cada pedunculo; involucro ovoide, com as braeteas todas. applicadas, agudas; flóres amarelladas; folhas lineares, com a margem enrolada, verdes e tearaneas na pagina superior, branco-tomentosas na 1 inferior. Subarbusto de 2-4 dm., ascendente ou erecto, simples ou ramoso. b. Jun.-Jul. Rochedos, muros, tectos : em Port., dE? * Ph. sordidum (L.), DC. Capitulos majusculos (8- [2 mm. de comprimento), todos solitarios: involucro campanulado; flores amarelas; eis aus ego mamy é apo LPP a Bracteas do involucro todas agudas, as externas lanceoladas patentes ou retro- flectidas, e as internas lineares erectas; folhas lineares ou linear-lanceola- das, mais ou menos enroladas, attenuadas na base, dentadas ou onduladas, verdes e tearaneas na pagina superior, branco-tomentosas na inferior. Sub- arbusto de 1-6 dm., ascendente ou erecto, ramoso. b. Março-Agosto. Rochas, muros, tectos : quasi todo o paix (frequente). cc Alecrim das paredes. Ph. saxatile (L.), Cass. Planta comple tamente glabra, com as folhas subcarnudas, verdes nas 2 paginas. Algarve (raro). co» pi denudatum (Welw.), Mariz. Folhas mais largas e mais curtas, auriculadas na base. Planta diffusa, com os pedunculos de ordinario mais delgados e as bracteas mais estreitas; indumento como no typo. Estrem. . .. y. intermedium (Lag), DC. Bracteas do involucro todas arredondadas no cimo e todas applicadas, as ex- ternas ovadas e as internas oblongo-lineares; folhas lanceolado-oblongas ou oblongo-espatuladas, semi-amplexicaules, onduladas e de ordinario dentadas, tearaneas e verdes ou subtomentosas e acinzentadas na pagina superior, branco-tomentosas na inferior. Subarbusto de 0,5-3 dm., ascendente, muito ramoso. b. Abril-Set. Rochedos, muros, terras áridas : : Centro e Sul (fre- quente). o Saco voy Ph. cupestro (Dest) DEE Bracteas irregularmente imbricadas, as internas agudas; folhas de ordina- rio mais estreitas, não ou apenas dentadas e pouco onduladas. Em: | Port,, onde? «sua acre cn ou e! * BoAnnoticum (Jord) ERony 718. Gnaphalium, L. — Capitulos heterogamicos, multifloros, reunidos em. elomerulos dispostos em cymeira corymbiforme ou paniculiforme; involucro ovoide: ou campanulado, de bracteas imbricadas, planas, mais ou menos escariosas e lus- trosas, por fim estrellado-patentes; receptaculo plano e nu; flóres na maior parte femininas, pluriseriadas, com corolla tubuloso-filiforme denticulada, as restantes hermaphroditas, com corolla tubulosa; antheras appendiculadas na base; achenios oblongo-cylindricos, sem costas, com papilho, de pellos 1-seriados, lisos. Plantas annuaes (as esp. port.), mais ou menos lanoso-tomentosas, com flóres amarellas. Capitulos mediocres (4-5 mm. de comprimento), reunidos em glomerulos não folhosos, dispostos em cymeira corymbiforme; bracteas do involucro. quasi completamente escariosas, branco-amarelladas, ellipticas ou oblongas ; folhas superiores semi-amplexicaules, lanceoladas ou lineares, as basilares. attenuadas em peciolo, obovadas ou lanceolado-espatuladas. Planta de 2- 6,5 dm., erecta ou ascendente, simples ou pouco ramosa, lanoso-tomen- tosa, esbranquiçada. o. Abril-Out. Logares humidos ou arenosos, margens dos rios, vallas : quasi todo o paix (frequente) . . . G. luteo-album, L. Capitulos pequenos (cerca de 3 mm.), reunidos em glomerulos folhosos, dis- postos em cymeira paniculiforme; bracteas do inyolucro só escariosas no- cimo, de ordinario fuscas, as externas ovadas e as internas linear-oblongas ;. bi A FLORA DE PORTUGAL 619 folhas todas atlenuadas em peciolo, lineares ou linear-oblongas. Planta erecta ou diflusa, delgada, muito ramosa, mais ou menos lanoso-tomentosa, acinzentada ou esbranquiçada. «. Jun.-Set, Vallas, margens dos rios : dis- seminado desde o Minho ao Alemt.. cc... G. uliginosum, L. 719. Helichrysum, Gaertn. — Capitulos heterogamicos ou ás vezes homoga- micos, dispostos em cymeiras corymbiformes terminaes; involucro de bracteas numerosas, completa ou parcialmente escariosas, amarellas ou amarelladas, por fim patente-estrelladas ou não; receptaculo plano e nu; flóres todas com corolla tubu- losa e 5-dentada, as marginaes femininas pouco numerosas ou mesmo nullas e as restantes (ou todas) hermaphroditas; antheras appendiculadas na base; achenios oblongo-cylindricos, com papilho de pellos ordinariamente 1-seriados, sublisos. Evo subarbustivas ou biennaes, mais ou menos branco-lanosas, com flóres ama rellas, Capítulos grandes, com o involuero por fim estrellado-patente (e então me- dindo cerca de 2 em. de diam.); folhas largas e planas, as superiores cor- diforme-auriculadas, sesseis, amplexicaules, as basilares oblongas e atte- nuadas em peciolo; bracteas ovadas, agudas, completamente escariosas, lustrosas, planas, amarelladas (var. pallidum, Less.) ou citrinas (var. | citreum, Less.). Planta robusta, de 240 dm., erecta, fetida, lanuginosa. &. Jun.-Agosto. Mattas, logares humidos, areias maritimas : subespont. no Minho, nos arred. do Porto e no Bussaco. (Orig. do Gabo da Boa Espe- rança). cc... 0.0. Perpetuas fetidas. H. foetidum (L.), Cass. Capitulos mediocres ou pequenos, com as bracteas do involucro por fim mais ou menos levantadas; folhas estreitas, lineares ou lanceolado-lineares. Sub- ERITREA É Spas cá TOS SGA RG ah al ga 3 eres Pia RR É Pag Da IL O aà a 2 Capitulos subglobosos, com as bracteas amarellas ou citrinas. . .... 3 2 « Capitulos obconicos ou obconico-cylindricos, de 4-6 mm. de comprimento, / com as bracteas amarello-pallidas . . ......cccccccrsc. 4 Capitulos mediocres (cerca de 10 mm.), com as bracteas obtusas, reunidos em corymbo de ordinario bastante ramoso e com os ramos compridos; folhas subplanas, um pouco grossas, as basilares oblongo-espatuladas e as cauli- nares linear-lanceoladas. Subarbusto tortuoso ou ascendente, completamente branco-lanoso. b. Jun.-Jul. Cult. (Orig. do Oriente). E Perpetuas amarellas. H. orientale (L.), DC. Capítulos pequenos (8 -6 mm.), com as bracteas acutiúsculas ou obtusiúsculas, reunidos em corymbo de ramos curtos ou pouco alongados; folhas muito enroladas, lineares, mais ou menos lanuginosas ou glabrescentes na pagina superior e branco-tomentosas na inferior. Subarbusto diffuso, erecto ou TELII de RS dm. b. Abril-Set. Terrenos áridos, estereis, rochedos. - cc. Perpetuas das areias. H. Stoechas (L.), DC. is Folhas verdes ou acinzentadas na pagina superior : O Folhas caulinares compridas (1,5-3 em.). Planta de 2-4,5 dm., flexuosa; corymbo com os ramos relativamente mais ou menos longos. Quasi todo o paix (frequente). E ao 2 a cp tato Da Dea ao 0 PA e Dom SOR (SOR: et Rourr:), Rouy- O Folhas caulinares curtas (1-1,5 cm.). Plantas mais delgadas e de ordinario menores : = Planta erecta, rigida; capitulos reunidos em pequeno co- rymbo fastigiado; bracteas internas do involuero menores que o disco. Beira mer., Alemt. e Alg. BB. rigens (Jord. et Fourr.), Rouy. are Plantas ascendentes ou tortuosas : — Capitulos muito pouco numerosos, reunidos em corymbo frouxo; bracteas obtusiúsculas, as internas do tamanho do disco. Estrem. +. sabulosum (Jord..et Fourr.), Rouy. 620 A FLORA DE PORTUGAL 3 ) — Capitulos reunidos em pequeno corymbo compacto; bra- cteas agudas, as internas maiores que o disco. Em Port., onde? .. *3. brachyphyllum (Jord. et Fourr.), Rouy. “+ Folhas branco-tomentosas nas 2 paginas, mediocres (1-2 em.); corym- bos densos. Planta prostrada, com os ramos erectos, completamente branco-tomentosa. Serra da Estrella, Arrabida, Ceximbra, Alg. e. incanum, Wk. Bracteas do involucro concavas; capitulos dispostos em corymbo denso; ache- nios glandulosos. Subarbusto ascendente, bastante ramoso, de 1-4 dm., mais ou menos tenuemente Re o com as folhas lineares, muito enro- ladas. b.. : cc H. angustifolium (Lam.), DC. Capítulos de or dinário u um pouco maiores (5-6 mm.), com as bracteas de k côr menos pallida; achenios não glandulosos. Maio-Set. Areias e ro- chedos do littoral, charnecas : do Minho ao Álg. D. serotinum (Bss.) Bracteas médias e superiores do involucro fortemente dilatado-acapelladas no cimo; capitulos dispostos em corymbo bastante ramoso e mais frouxo; ache- nios não glandulosos. Subarbusto com o porte do ant. b. Jun.-Set. Areias e rochedos do litt : do Minho ao Alemt. . ... H. Picardi, Bss. et Reut. Subtribu Ill. — Inulineas. — Flóres marginaes com corolla ligulada ; receptaculo nu. 720. Inula, L. — Capitulos heterogamicos, multifloros, com involuero hemis- pherico ou raras vezes campanulado de bracteas pluriseriadas, imbricadas; rece- ptaculo plano ou levemente convexo, nu, granuloso ou alveolado; flóres marginaes femininas, com corolla ligulada, 1-seriadas, e as do disco hermaphroditas, com corolla tubulosa 3-dentada; achenios com papilho de pellos 1-seriados e brevemente celheados, livres ou adunados em annel na base. Plantas caulescentes, com as flô- res amarellas, [ | Achenios (glabros ou pubescentes) costados e com os pellos do papilho livres desde a base; capitulos reunidos em cymeiras corymbiformes ou solitarios. Plantas glabras ou pubescentes ou villosas. . . . caEsE 2 | Achenios (pubescentes) sem costas e com os pellos do papilho adherentes na base em pequeno annel; capitulos reunidos em panicula estreita e comprida. Plarnitas-glandilosas,: felidas Scar ao ES Mo cai OT Rr E Pe 5 y Ligulas muito pequenas (não excedendo o involucro); capitulos mediocres (cerca de 1 cm. de comprimento), campanulados, numerosos, reunidos em largo corymbo; bracteas externas do involucro herbaceas, verdes ou aver- melhadas, lanceoladas, recurvadas no cimo, pubescentes; folhas elliptico- lanceoladas, denticuladas ou subinteiras, pubescentes, as inferiores peciola- ladas e as superiores sesseis. Planta de 440 dm., pubescente, muito ramosa superiormente. q ou x. Jul.-Agosto. Terrenos pedregosos, incul- tos : disseminada desde Trás-os-Montes ao Alg. II. vulgaris (Lam.), Trev. Ligulas majusculas; capitulos hemisphericos. . ......ccccc... 3 2 capitulos majusculos (cerca de 2 em. de diametro) e mais ou menos nume- rosos, com pedunculos compridos; bracteas do, inyolucro lineares, encosta- das, glabras, as externas escariosas. Planta de 1-9 dm., glabra, erecta ou ascendente, densamente folhosa. x ou b. Agosto-Out. Terrenos arenosos e salgadicos, humidos ou pantanosos do littoral : Centro e Sul. E I. crithmoides, L. Folhas lanceoladas « ou | ovado-lanceoladas, membranosas; capitulos grandes (3- | | Folhas todas lineares, carnudas, elabras, inteiras ou 3-dentadas no cimo; | 5 em. de diam.), solitarios ou subsolitarios RR ERMIDA SS E k A FLORA DE PORTUGAL 621 » Planta glabrescente ou levemente villosa, de 2-6 dm.; folhas caulinares sub- cordiforme-amplexicaules na base, patentes, denticuladas; bracteas exter- nas do involucro lanceoladas, herbaceas, celheadas. 2. Jun.-Jul. Arrelva- dos, mattagaes, margens dos rios : Minho. . ....... I salicina, L. Planta densamente villoso-assetinada, de 1-4 dm.; folhas caulinares sesseis e mais ou menos attenuadas na base, erecto-patentes, inteiras ou denticula- das; bracteas externas do involucro ovadas, obtusiúsculas, tomentoso-lanu- ginosas. 2. Jun.-Agosto. Terrenos pedregosos, mattos, outeiros úridos : Trás-os-Montes, Estrem. (Porto de Mós)... ....... I montana, L. Planta annual, de 2-8 dm.; folhas caulinares sesseis e mais ou menos atte- nuadas na base, lineares ou oblongo-lineares, inteiras; bracteas do inyolu-, cro todas lineares, as externas herbaceas; ligulas curtas, do tamanho das flóres do disco ou pouco maiores. (). Agosto-Out. Disseminada aqui e alli (Adori igo, arred. de Cintra, Alcochete) . -. I. graveolens (L.), Desf. Plantas vivazes ou subarbustivas, de 5-10 dm.; folhas caulinares amplexi- caules; bracteas externas do involucro ovadas ou ovado-oblongas, escario- sas na margem; ligulas bastante maiores que as flóres do disco. . .. 6 tes; bracteas externas do involucro obtusiúsculas e as internas agudas; capitulos mediocres; panicula densa ou frouxa (for. laxiflora [Bss. ). Planta mais ou menos lenhosa na base, com os renovos robustos, ramosos. z ou b. Jun.-Out. Logares séccos e áridos, areias, charnecas e “ninhães 2 Beira, Estrem., Alemt. litt.. . .. Taveda, Tagueda. I. viscosa (L.), Ait. Folhas lineares, com a margem enrolada, inteiras ou subinteiras, primeiro erectas depois fortemente recuryadas; bracteas externas do inv olucro obtu- sas e as internas obtusiúsculas; capitulos pequenos. Planta muito lenhosa na base, com os renovos delgados, pouco ramosos. b. Abril-Agosto. Collinas sêccas, margens dos campos e caminhos : Baixo Alemt. litt., Alg. Das t a; PERA 2 OLE, De Al: + RO WON Hofteg. et Lk. 721. E ES, Cass. — Capitulos heterogamicos (na esp. port.), com involucro campanulado, de bracteas imbricadas; receptaculo plano e nu; flóres marginaes femininas, com corolla ligulada, 1-seriadas, e as do disco hermaphroditas, com corolla tubulosa 5-dentada; achenios cylindricos, costados, com papilho duplo, o externo formado de pellos curtos, livres, e o interno de pellos compridos pouco numerosos, apenas celheados. Planta de 1-4 dm., glanduloso-puberulenta e um pouco pelluda, com rhizoma lenhoso, duro, tuberoso; folhas linear-lanceoladas ou lineares, rigidas, inteiras ou denticuladas; capitulos de ordinario frouxamente corymbosos, ás vezes solitarios; bracteas do involucro lineares, as externas herbaceas e recurvadas; ligulas amarellas, pouco numerosas; achenios assetinados, não glandulosos. x ou b. Jul-Agosto. Fendas das rochas, terrenos sêccos : Br E MONO. 82 o a Mara d A a Subir o ata a Ra pao aos | sb BOrOSA: (ig); +) Folhas largamente lanceoladas, planas, serrilhadas, erecto-patentes ou paten- 8 , -pê I 722. Pulicaria, Gaertn. — Capitulos heterogamicos, multifloros, com inyolu- ero hemispherico ou campanulado, de bracteas imbricadas; receptaculo plano e nu, alveolado; flóres marginaes femininas, com corolla ligulada, 1-seriadas, e as do disco hermaphroditas, com corolla tubulosa 3-dentada; achenios cylindricos, cos- tados, com papilho duplo, o externo de pellos muito curtos adherentes em corôa escariosa dentada ou fendida, o interno de pellos compridos e pouco numerosos, ape- nas celheados. Hervas caulescentes, com os capitulos terminaes ou eymoso-panicu- lados e as flóres amarelas. Plantas annuaes, com folhas pequenas ou estreitas; capitulos pequenos ou mediocres (7-20 mm. de diam.) ... ..... SECR E PE 2 Plantas vivazes, com folhas grandes e largas: capitulos majusculos ou gran- DeRose to ar o PS A E 3 622 A FLORA DE PORTUGAL Capitulos pequenos, campanulado-cylindricos, com pedunculos curtos; folhas pequenas, espatulado-oblongas, obtusas ou obtusiúsculas. Planta de 0,6- 2 dm., ramosa desde a base, densamente folhosa, hirsuta. 5. Jul.-Agosto. Rochedos das Berlengas. . .. cc P. microcephala, Lge. Capitulos mediocres, "ampanulado- hemisphericos, com pedunculos majus- 2( culos; folhas estreitas, oblongo-lineares, acutiúsculas, planas ou onduladas. Planta de 1-5 dm., geralmente ramosa na metade superior e mais ou menos remotamente folhosa, pubescente ou subvillosa ou glabrescente. . Jun.- Set. Logares humidos ou inundados de inverno, arrelvados, areias, mar- gens dos caminhos : quasi todo o paiz. Voce eee o oo oo wo Herva pulgueira. P. uliginosa, Hofigg. euLk Folhas basilares já destruidas na floração, as caulinares numerosas, grandes, auriculado-amplexicaules, oblongo-lanceoladas, onduladas; capitulos majus- culos (18-25 mm. de diam.), com pedunculo não espesso no cimo. Planta de 2-6 dm., mais ou menos lanuginoso-tomentosa, ramosa ou muito ramosa, com estolhos subterraneos. x. Agosto-Set. Terrenos pantanosos, margens dos rios : do Minho ao Alg. Ep Rs Herva das dysenterias. P. dysenterica (L.), Gaertn. Folhas amplexicaules mas não auriculadas, planas, tenuemente tomento- 3 sas na pagina inferior. Planta mais delgada, puberulento-tomentosa, 1 esverdeada, com os CN menos pedune ulados. Pouco frequente. PERTR d 8. hispanica, Wk. Folhas basilares persistentes na Nor: ação, 0Y vado- -lanceoladas, longamente atte- nuadas em peciolo, serrilhadas, as caulinares decrescentes e de base cordi- forme-amplexicaule; capitulos grandes (30-40 mm. de diam.), com pedum- culo comprido e espesso no cimo. Planta de 2-5 dm., villoso-lanuginosa, ramosa no meio ou acima do meio, com rhizoma cheiroso, não estolhoso, e | raizes grossas. 2. Maio-Agosto. Terrenos incultos, arenosos, charnecas, maltas, pinhaes : do Minho ao Alg.. Herva montã. P. odora (L.), Rehb. Subtribu IV. — Buphthalmineas. — Flóres marginaes com corolla ligulada; receptaculo todo com bracteas interfloraes. 723. Pallenis, Cass. — Capitulos heterogamicos, com involuero hemispherico, umbilicado, de bracteas imbricadas, as externas foliaceas attenuado-espinescentes e radiantes, as internas estreitas e applicadas; receptaculo com bracteas interflo- raes cuspidadas; flóres marginaes femininas, com corolla ligulada, 2-seriadas, às do disco hermaphroditas, com corolla tubulosa, umas e outras com o tubo da corolla por fim espesso e mais largo que o limbo nas flóres do disco; antheras com appendiculos basilares curtos; achenios mais ou menos pubescentes, os marginaes 2-alados; papilho formado de escamas muito curtas. Capitulos (de 1,5-4 em. de diam., não entrando as bracteas) solitarios na extremidade do caule e dos ramos, com as bracteas externas muito maiores” que as flóres; ligulas amarello-citrinas, lineares, e corollas do disco ama- rello-doiradas ; folhas oblongas ou lanceoladas, inteiras ou denticuladas, as inferiores attenuadas em peciolo e as superiores semi-amplexicaules. Planta de 2,5 dm., pelluda, simples ou pouco ramosa, com os ramos excedendo o capitulo terminal. s ou (5. Março-Jul, Incultos, caminhos, entulhos, mar- gens dos campos : quasi todo o paix (frequente). : : Pampilho espinhoso. P. spinosa (L.), Cass. Ligulas. amarello- doiradas (como o disco). com os dentes mais divarica- dos. Com 0 bijpo . siso pão caraio coreto mais vo o GUTEI N 724. Odontospermum, Neck. — Capitulos heterogamicos, com involucro hemispherico de bracteas imbricadas, as externas foliaceas obtusas ou obtusiúscu- las muticas ou mucronadas e radiantes, as internas applicadas; receptaculo com A FLORA DE PORTUGAL , 925 bracteas interfloraes; flóres marginaes femininas, com corolla ligulada, 1-2-seriadas, as do disco hermaphroditas, com corolla tubulosa, umas e outras com o tubo da corolla por fim não espesso e mais estreito que o limbo nas flóres do disco; anthe- ras com appendiculos basilares alongados; achenios villoso-assetinados, os margi- naes não alados; papilho formado de escamas mediocres, livres entre si, Hervas caulescentes, com os capitulos solitarios na extremidade do caule e dos ramos. Planta annual, erecta, de 0,3-4 dm., villosa, de ordinario muito ramosa, com os ramos excedendo o capitulo terminal; capitulos de 10-20 mm, de dia- metro (não entrando as bracteas), com as Jigulas curtas, amarellas; bra- cteas externas do involuero muito maiores que as flóres e muito obltusas, muticas; folhas caulinares semi-amplexicaules, oblongas, obtusas, ondula- das. o. Abril-Jun. Vallas, caminhos, areias, campos, entulhos : do Minho RG DAS a (ars EA O ms Rr Ma Pampilho aquatico. O. aquaticum (L.), Neck. Planta vivaz, lenhosa na base, ascendente, de 0,5-2 dm., mais ou menos vil- losa, ramosa; capitulos de 30-35 mm. de diam., com as ligulas grandes, doiradas ou amarellas; bracteas externas do involucro proximamente do tamanho das flóres e obtusas, mucronadas; folhas caulinares attenuadas em peciolo, obovado-oblongas ou espatuladas. b. Jun.-Jul. Rochedos mari- timos : Alg. . .. Pampilho maritimo O. maritimum (L.), Schultz-Bip. Planta delgada, de caules simples ou pouco ramosos, com os capitulos menores; bracteas externas excedendo as flóres. Com o typo? * 8. littoralis (Jord. et Fourr.) [Rouyv]. Tribu IV. — Heliantheas. — Estylete não nodoso sob a ramificação e com as ramos achatados, agudos no cimo ou terminados em appendice agudo; antheras inappendiculadas na base; bracteas do involucro não escariosas na margem. Subtribu |. — Ambrosineas. — Capitulos I-sexuaes, monoicos ; antheras livres; achenios calvos. 725. Xanthium, L. — Capitulos 1-sexuaes, monoicos, solitarios ou reunidos em espigas axillares; capitulos masculinos com involucro de bracteas livres entre si, receptaculo cylindrico e flóres numerosas, com corolla tubulosa 5-dentada e 5 estames com as antheras livres; capitulos femininos com involucro de bracteas adberentes (de ordinario rodeado na base de algumas pequenas bracteas accesso- rias livres), apenas aberto no cimo, armado externamente de numerosos aculeos gancheados e prolongado em 1-2 rostros, internamente 2-locular e incluindo 2 flóres nuas; achenios obovados, calvos. Hervas, com as folhas alternas, palmatilobadas, ! Plantas inermes, asperas; folhas com peciolo comprido, verdes nas 2 pagi- nas; capitulos dos dois sexos reunidos nas mesmas espigas, os masculinos, superiormente e os femininos inferiormente . . .... Dr 2 Planta de 2-10 dm., armada de espinhos 3-partidos grid grandes, numerosos; folhas com peciolo curto, deltoideo-lanceoladas, verdes e | | pubescentes na pagina superior, branco-tomentosas na inferior, 3-5-lobadas 1 ou 3-5-fendidas com o segmento médio muito maior que os lateraes; capi- tulos masculinos reunidos em pequenas espigas no cimo do caule e dos ramos, os femininos solitarios na axilla das folhas subjacentes; involucros fructiferos oblongos, pequenos (8-10 mm. de comprimento), pubescentes. o. Jun.-Out. Subespont. nos incultos, entulhos, caminhos : Trás-os-Montes, Beira litt., Estrem., Alemt. (Orig., segundo parece, da America.) X. spinosum, L. Involucros frucifferos obovoides, mediocres (12-18 mm. de comprimento), pubescentes, com os rostros rectos e os aculeos lateraes fracos; capitulos 2“ masculinos numerosos; folhas verde-escuras na pagina superior e verde- 624 A FLORA DE PORTUGAL 2 | Clémrais na inferior, cordiforme-ovadas, lobado-serradas. Planta de 3-8 dm. Jun.-Set. Incultos, logares humidos, margens dos vios : do Minho ao Mig. PA am cc Bardana menor. X. strumarium, L. Involueros Eubdferos ES pi cylindricos, grandes (25-30 mm.), villoso-glan- dulosos, com os rostros gancheados e os aculeos lateraes fortes; capitulos masculinos pouco numerosos: folhas egualmente verdes nas 2 paginas, triangular-ovadas, acunheadas na base, com 3-5 lobulos obtusos ou pouco pronunciados, serrados. Planta de 2-5 dm. q. Jun.-Set. Subespont. nos | logares humidos, entulhos, areias maritimas : Minho, Beira merid., | Estrem., Aleml. litt. (De origem desconhecida, talvez americana.) (eo ALR o A gaga mes MES ASAS a ES RT A a TO A NR NERO Subtribu Il. — Helianthineas. — Capítulos heterogamicos, com as flóres marginaes de corolla ligulada; antheras adunadas; achenios com papilho rudimentar escamuloso. 726. Helianthus, L. — Capitulos heterogamicos, com involucro de bracteas imbricadas, as externas foliaceas, agudas ou appendiculadas; receptaculo plano ou convexo, com bracteas interfloraes semi-amplexicaules, persistentes; flóres margi- naes neutras, com corolla ligulada, 1-seriadas, as do disco hermaphroditas, com corolla tubulosa; achenios comprimidos ou subtetragonaes, com papilho rudimentar escamuloso. Hervas americanas elevadas, com folhas pecioladas, serradas, alternas ou as inferiores oppostas; capitulos grandes ou muito grandes, terminaes, com as ligulas amarellas e as corollas do disco amarellas ou fuscas (1). Capitulos muito grandes (1-2 dm. de diametro), inclinados; bracteas externas do involuero largamente ovadas, repentinamente acuminadas. Planta annual, subsimples ou pouco ramosa, com as folhas ovadas. o. Jul.-Out. Cult. 1 (Orig. do Perú). . cuca 0 Gimasolo H. annuusddlr Capitulos menores, erectos; bracteas externas do involucro linear- lanceola- das. Plantas vivazes, com as folhas inferiores subcordiforme-ovadas ou ova- das e as superiores ovado-lanceoladas . . . ......ccccccco 2 Rhizoma com tuberculos oblongos, carnudos, volumosos; capitulos de 740 em. de diametro, pouco numerosos. Planta pouco ramosa superiormente. 2. goi Out. Cult. (Orig. do Brazil). : Girasol batateiro, Tupinambo. H. tuberosus, L; Rhizoma não 3 tuberculoso; capitulos de 5-7 em. de diam., numerosos, panicu- lados. Planta de ordinario com menor porte, bastante ramosa. 2. Agosto- Set. Cult. (Orig. da America do Norte.) Montes de oiro. H. multiflorus, L. (1) Desta Tribu das Heliantheas cultivam-se frequentemente nos s jardins plantas de varios outros Generos: a Zinnia (Zinnia elegans, Jacg.), do Mexico, com folhas alternas, cordiforme-ova- das, e as bracteas do involucro marginadas de negro; a Semiramis, Bella- Diana ou Freirinhas (Coreopsis tinctoria, Nutt.), da America do Norte, com as folhas oppostas 1-2-pennatipartidas, e as bracteas externas do involucero curtas, ese amiformes: as Dahlias, do Mexico, com as folhas oppos- tas pennatipartidas e as bracteas externas do involucro foliaceas, patentes ou retroflectidas : a Dahlia vulgar (Dahlia variabilis [Willd.] Desf.), com capitulos erectos, de côres diversas — roxos, amarellos, brancos ou variegados — e a Dahlia imperial (Dahlia imperialis, Roezl.), de capitulos campanulados e pendentes, com as lígulas branco-lilacineas, reunidos em grande panicula, etc. Da tribu proxima das Helenicas, com o receptaculo nu e as folhas oppostas pennatisectas, cul- tivam-se tambem o Gravo de Tunes (Tagetes patulus, L.), do Mexico, planta erecta, com as ligulas onduladas, amarellas ou doiradas, feequentemente maculadas de roxo, e o Cravo de defunto (T. ere- etus, L.), de egual procedencia, ereeto e com as flôres amarello-pallidas. A FLORA DE PORTUGAL 625 Subtribu Ill. — Bidentineas. — Capítulos heterogamicos radiados, ou homogamicos ; antheras adunadas; papilho formado de 2-4 aristas retrorso-celheadas. 727. Bidens, L. — Capitulos heterogamicos ou homogamicos, com involuero hemispherico de bracteas 2-seriadas, as externas frequentemente foliaceas; rece- ptaculo subconvexo, com bracteas interfloraes ; flóres marginaes umas vezes neu- tras e com corolla ligulada, outras vezes eguaes ás do disco e como ellas herma- phroditas com corolla tubulosa; achenios comprimidos ou subtetragonaes, com 2-4 aristas retrorso-celheadas. Hervas com as folhas oppostas e os capitulos ter- minaes. > Capitulos com as corollas todas tubulosas, amarellas; achenios comprimidos, subplanos, 2-aristados; bracteas externas do involucro foliaceas, patentes, e excedendo mais ou menos o capitulo . ..... E 2 Capitulos com guias brancas e as flóres do disco amarellas; achenios subte- 14 tragonaes, 2-4-aristados; bracteas do involuero subeguaes; folhas infe- riores o anspiaalide cin e as superiores 3-sectas, com os segmentos ova- dos, agudos, serrados. Planta glabra, erecta, ramosa, com os capitulos sub- corymbosos. . Jun.-Set. Subespont. nos arred. do Porto. (Orig. da Ame- DER LG ASILO o Ea veta poles do io a Me A qe Vos to Bo On canthos (E) Wild: Achenios celheados com celhas retrorsas (no mesmo sentido das celhas das aristas); folhas todas 3-partidas ou as inferiores impari-pennatipartidas, com os segmentos lanceolados, serrados. Planta glabra, de 2-6 dm., erecta, ramosa. q. Jun.-Out. Margens dos rios, logares humidos : Trás-os-Montes, No E Alenbs utto e Nai ca te a SSL iva va capeta DID ARLILUS: 2 ( Achemos celheados com n celhas antrorsas (em sentido inverso das celhas das aristas); folhas superiores 3-sectas e as inferiores impari-pennatisectas, com os segmentos lanceolado-acuminados, profunda e agudamente serrados. Planta glabrescente, de 3-7 dm., ramosa. q. Jul.-Set. Subespont. nas mar- gens dos rios e logares humidos : Beira litt. e merid., Estrem., Alemt. litt. (Orig. da America do Norte)... ......... B. frondosus, L. Tribu V. — Anthemideas. — Estylete das flóres hermaphroditas não nodoso sob a ramificação, com os ramos troncados e apincelados no cimo; antheras in nappendiculadas na base; involucro com bracteas imbricadas, de ordinario escariosas na margem; achenios calvos ou com papilho coroniforme escarioso. Subtribu |. — Anthemidineas. — Receptaculo com bracteas interfloraes. 728. Santolina, L. — Capitulos homogamicos, com involuero hemispherico de bracteas imbricadas, escarioso-marginadas; receptaculo hemispherico, vestido de bracteas in terfloraes ; flóres todas hermaphroditas, com a corolla tubulosa, 5-den- tada, provida na base de um appendice 1-lateral escamiforme; achenios angulo- sos, subtetragonaes, calvos. Subarbustos aromaticos, com as folhas subcarnudas, alternas, inteiras ou dentadas ou pinnuladas, com os dentes ou segmentos dispostos em 4-6 series; capitulos mediocres (6-15 mm. de diametro), solitarios, longamente pedunculados, com as flóres amarellas. Bracteas externas do involucro lanceolado-aguçadas, as internas obtusas e pro- vidas de um appendice escarioso lacerado; folhas inciso-dentadas ou pen- natifendidas, com os dentes ou segmentos um tanto afastados, oblongos, obtusos; pedunculos compridos, levemente espessos no cimo. Subarbusto de 2-6 dm., ascendente, mais ou menos tearaneo-pubescente. b. Jun.-Jul. Subespont. na Beira litt., Estrem. e Alemt. litt.; cult. (Crig. da kuropa). 40 626 A FLORA DE PORTUGAL Abrotano femea, Guarda roupa. S. Chamsecyparissus, L.. Folhas ese a -tomentosas ; PE ade glabrescentes. Com o typo. b - B. squarrosa, DC. Bracteas todas do inv volucro com | appendice” escarioso Tacerado; folhas subin— teiras ou dentadas com os dentes estreitamente imbricados; pedunculos- muito compridos, não espessos no cimo. Subarbusto de 3-6 dm., glabro. b. Abril-Nov. Terrenos arenosos, pedregosos e áridos : margens do Doiro (V Ibom) e do Tejo (Abrantes) +... ...... S. rosmarinifolia, L. Planta esbranquiçado-tomentosa ; folhas com os dentes estreitamente imbricados, subroliças. Alemt. litt. . B. impressa (Hoffgg. et Lk.) Folhas mais ou menos pennatifendidas, com as lacinias acutiúsculas, Planta puberulenta ou subtomentosa, com capitulos majusculos ou pequenos (for. minor [L.]). Arred. de Braganca. . Y. pectinata (Lag.) 729. Anthemis, L. — Capitulos de ordinario heterogamicos, menos vezes homogamicos, com involuero hemispherico de bracteas imbricadas, escarioso-mar- gimadas; receptaculo convexo ou conico, provido de bracteas interfloraes persistentes ou caducas; flóres marginaes de ordinario com corolla ligulada, 1-seriadas, femimi- nas, ás vezes neutras ou nullas, e as do disco (ou todas) normalmente hermapliro- ditas, de corolla tubulosa com 5 dentes eguaes (raras vezes 4) e com o tubo fre- quentemente mais largo na base, às vezes 2-alado ou prolongado sobre o ovário do- lado interno em longo appendice escamiforme; achenios pouco comprimidos, subroliços ou subtetragonaes, costados ou menos vezes estreitamente alados, calvos- ou com corôa membranosa pequena, inteira ou partida ou 1-Jateral. Hervas com as folhas alternas e os capitulos solitarios, pedunculados. Folhas espatuladas ou oblongo-espatuladas, serradas; ligulas amarellas, majusculas; capitulos de 2,5-4 em. de diametro; receptaculo Euetifero convexo; bracteas interfloraes aristadas, caducas; achenios marginaes com corõa 1Jateral e os do disco de ordinario calvos. Planta de 2-5 dm., erecta, glabra, simples ou pouco ramosa no cimo. & ou 4. Abril-Agosto. Pinhaes, charnecas, terrenos humidos e sombrios, areias : Minho, Beira, Estrem., Alemt. uu. eo ouro oo io Macella: esp tulada. A. Tepandames Folhas 1-2-pennatisectas ou 1-2-pennatipartidas; ligulas brancas, com fre- quencia amarellas na base, ás vezes nullas . ......ccilvs sus Bracteas interfloraes agudas, cuspidadas ou assoveladas. . ......... 3 + Bracteas interfloraes obtusas, muticas, as superiores caducas. Plantas forte- mentearomancas: ros SARL o ES DS UR AR 7 A ERR A Achenios estreitamente alados, com corôa majuscula; corollas do disco com o: tubo alado; receptaculo fruetifero convexo; capitulos grandes (3-4 em. de diam.), com as ligulas amarelladas na base; bracteas interfloraes condupli- cadas, cuspidado-aristadas; folhas subpennatisecas, com os segmentos divi- didos em Jacinias oblongas ou sublineares, agudas, mucronadas. Planta ar de 3-8 dm., com o caule avermelhado, ramosa, villosa. q ou &. DRC O RU Te DUAS ap ERR Coco A Triumfetti (L.), Al Planta lanuginoso-tomentosa, “esbranquiçada; achenios com corôa um. tanto menor. dad Arred. de Portalegre, Serra de S. Mamede. ) ; 8. canescens (Brot.), Rouy. Achenios não alados, calvos ou com corôa pequena; corollas do disco com o. tubo não alado; receptaculo fructifero alongado-conico; capitulos de ordina- rio menores, com as ligulas fortemente retroflectidas por fim, ou nullas. 4 Corollas do disco com o tubo prolongado sobre o ovario n'um longo appendice escamiforme; pedunculos muito curtos; folhas 1-2-pennatipartidas, com os segmentos curtos, lanceolados; bracteas interfloraes linear-lanceoladas, con- duplicadas. Planta de 1-4 dm., erecta ou diffusa, ramosa, aromatica, pubes- 6 q 8 q A FLORA DE PORTUGAL 627 «+ cente ou villosa, com os caules avermelhados e os capitulos radiados. Abril-Set. Campos cultivados e incultos, caminhos, areias do littoral : do Minho ao Alg. (frequente) . fo : “wars Momidzta, Lo. Corollas do disco inappendie uladas; capitulos 6 com n pedunculos mais ou menos RO Der 7 4 to os o AS ND RS Se EP OS ÇÃO ca UR Dr 0 granulosas ; folhas 2-pennatisectas, com os segmentos da ultima ordem li- near-acuminados; bracteas do involucro todas. obtusas. Planta de 2-5 dm., fetida, mais ou menos pelludo-pubescente ou glabrescente, erecta, muito ramosa, com os capitulos radiados. 3. Maio- Set. Campos cultivados e in- cultos, caminhos : quasi todo o es (frequente). e k ins e uso apatia Múcolia o fetáda:, AoA, hs Pp lanta vestida de pellos crespos, esbranquiçada, com os ramos mais diva- ricados e as lacinias das folhas mais curlas e menos delgadas ; bracteas interfloraes menos estreitas ; capitulos um pouco maiores. Algarve : PRO a es ES Renee 7 Do DOurgaeu (Dae; et Reut.). | Bracteas interfloraes linear-assoveladas, persistentes; achenios com as costas E Bracteas interfloraes EnceGladas ou ie eolado-lineares. .. | Plantas annuaes, com as folhas não carnudas e os capitulos sempre radiados. 7 ! Plantas vivazes; achenios com as costas lisas. . ... Ro RAS 2 a DA Achenios com as costas granulosas e a margem do disco epigynico aguda; folhas pontuado-escavadas, pennatipartidas, com os segmentos inciso-loba- dos, curtos, oblongos; bracteas externas do involucro agudas; pedunculos por fim espessos, principalmente no cimo. Planta de 0,8-2 dm., prostrada ou diffusa e ás vezes radicante na base, com os caules avermelhados, pouco Ear ou Rat ramosa. O. Maio-Jul. Arred. do Porto. Ea poa ao sa o o SBUIndiTramea, ,Biv. Achenios c com as costas lisas é a margem do disco epigynico espessa; folhas não ou levemente pontuadas, 2-pennatisectas, com os segmentos sublinea- res, acuminados ou mucronados; bracteas do involucro todas obtusas; pe- dunculos não espessos, depois da anthese. Planta de 1-4 dm., erecta ou as- cendente, mais ou menos pelludo- pubescente, simples ou ramosa. 5. Abril- Set. Campos cultivados, pousios, sebes, caminhos : quasi todo o paix (fre- quente). o oe AA ar da Wa is ie va o ATOS, ho; Pedunculos, depois da anithese, muito intumescidos, aclavados, Ôcos; bracteas interfloraes de ordinario mais largas. Planta frequentemente mais ramosa e mais grossa. Com o typo . .. B. nicaeensis (Willd.). Folhas carnudas, fortemente pontuado-escavadas, pennatipartidas, com os se- gmentos divididos em lacinias curtas, ellipticas ou oblongas; bracteas exter- nas do involuero tambem obtusas; capitulos radiados. Planta lenhosa na base, de 2-7 dm., ascendente, mais ou menos pubescente. 2x. Maio.-Jul. Áreias maritimas : Minho, Alg. . ra gar à ca veses do maritima, be Folhas membranosas, não ou levemente pontuadas, pennatisectas, com os segmentos isIDaE em Jacinias lineares; bracteas externas do involucro agudas; capitulos radiados. Planta herbacea, de 1-4 dm., ascendente, mais ou menos pubescente. x. ... Tae 47 e montana; do. Capitulos sem ligulas ou com ligulas curtissimas; segmentos das folhas linear-lanceolados ou divididos em lacinias linear- lanceoladas. Planta RE peente assetinada. Jun.-Jul. Serra de Rebordãos, Pinhel. TO GARE ES a RR E mo “| alpestris (Hoffog. et Lk.) ans do involucro com a margem hyalino-escariosa, encostadas na matu- ração ; folhas 2-pennatipartidas, com o rachis estreito e as lacinias estreita- tamente lineares; capitulos rias Planta vivaz, lanuginosa ou mesmo es- branquiçado-lanuginosa, de 1-4 dm., de ordinario ascendente ou prostrada, ás vezes erecta. 2. Abril- Set. Campos cultivados e incultos, caminhos, q areias : do Minho ao Alg. (frequente) . . . ........ A. nobilis, L. 628 A FLORA DE PORTUGAL 9 Capitulos sem ligulas; bracteas do involucro mais largamente escariosas. Planta de ordinario densamente cespitosa, com frequencia humilde. Quasi todo o ni (mais frequente que o typo). Macella, Macella gallega. PB. aurea (L.) Brac teas “do javolucio: com a margem fusco-escariosa, por fim patentes ou re- troflectidas; folhas 2- -pennatipartidas, com o rachis um tanto largo e as la- cinias lineares; capitulos radiados. Planta annual, glabra ou glabrescente, de 0,5-3 dm., ascendente ou suberecta, mais ou menos ramosa. q. Dez.- Agosto. Campos cultivados e incultos, logares humidos, vallas, caminhos : quasi todo o paix (frequente). Margaça fusca, Margaça de inverno. A. fuscata, Brot. 730. Anacyclus, L. — Capitulos heterogamicos, multifloros, com involuero hemispherico de bracteas imbricadas, escarioso-marginadas; receptaculo curta- mente conico, vestido de bracteas interfloraes largas, obovado-acunheadas; flóres marginaes femininas ou neutras com corolla ligulada, 1-seriadas, as do disco herma- phreditas, de corolla tubuloso-campanulada com o tubo comprimido-bialado e o limbo 5-ferdido, com os segmentos deseguaes (2 maiores); achenios fortemente comprin idos, não costados, com 2 azas largas, auriculadas no cimo, e com pequena córoa irmegularn ente denticulada. Hervas com as folhas alternas e os capitulos so- litarios, pedunculados. Ligulas amarello-doiradas, ás vezes purpureas inferiormente (var. purpureus, DC.), majusculas (capitulos de 2-4,5 cm. de diam.); bracteas do involucro terminadas por um appendice escario=o arredondado e denticulado; achenios com as azas terminadas superiormente em auriculas agudas, dentiformes, pronunciadas, erectas; folhas 2-pennatisectas, com os segmentos linear- lanceolados, mucronados; pedunculos intumescidos no cimo. Planta de 2-5 dm., erecta ou ascendente, pubescente ou villosa, com o caule averme- lhado, simples ou ramoso. q. Abril-Agosto. Arrelvados, campos cultivados e incultos, caminhos : do Doiro ao Alg. (frequente). É Pão-posto. A. radiatus, Lois. Ligulas brancas, majusculas (capitulos de 2-4 em. de diam.) ; bracteas do involucro inappendiculadas, ovado-lanceoladas e estreitamente marginado- escariosas; achenios com as azas terminadas superiormente em auriculas arredondadas, curtas; folhas 2-pennatisectas, com os segmentos linear-lan- ceolados, mucronados; pedunculos intumescidos no cimo. Planta de 1-4 dm.. erecta ou ascendente, pubescente ou villosa, com o caule aver- melhado, mais ou menos ramoso. q. Abril-Agosto. Campos, caminhos, terrenos pedregosos : Minho, Beira transm. . . A. clavatus (Desf.), Pers. 731. Achillea, L. — Capitulos heterogamicos, com involucro ovoide de bracteas imbricadas, estreitamente escarioso-marginadas; receptaculo convexo ou conico, com bracteas interfloraes lanceoladas; flores marginaes femininas ou raras vezes neutras, I-seriadas, com corolla ligulada curta, obovada ou obovado-arredon- dada, as do disco hermaphroditas, com corolla tubulosa de tubo comprimido-alado e limbo 5-dentado; achenios comprimidos, obovado-oblongos, com 2 azas estreitas, sem costas, calvos. Hervas com as folhas alternas e os capitulos numerosos, reuni- dos em corymbo terminal mais ou menos ramoso. Folhas 2-3-pennatisectas, com segmentos numerosos, lineares ou sublinea- res, divaricados ou erectos, não dispostos no mesmo plano; ligulas brancas ou rosadas ou purpurascentes; capitulos de 3-6 mm. de comprimento. Planta de 2-7 dm., erecta ou ascendente, simples ou ramosa, mais ou me- nos villosa, com estolhos subterraneos. 2. Maio-Agosto. Lameiros, pasta- gens, arrelvados, margens dos rios: Norte e Centro. Milletolio. A. Millefolium, L. Et Folhas caulinares de contorno oblongo, com os segmentos afastados, os basilares muito desenvolvidos e formando largas auriculas; capi- A FLORA DE PORTUGAL 629 tulos mediocres, dispostos em pequenos corymbos densos, reunidos em panicula ampla, subcorymbiforme. Alto Minho : Valença. DS Sed so to PS Eai AE RANA o a. stricta (Koch). + Folhas caulinares de contorno mais estreito, oblongo-linear ou subli- near : = Capitulos majusculos, dispostos em corymbo mais ou menos amplo : — Folhas caulinares com os segmentos basilares desenvolvidos, formando auriculas majusculas. Planta robusta, angulosa. Beira transm. e central... cc... Bomagna (L.), Rouy. — Folhas caulinares com os segmentos decrescentes para a base e para o cimo. Serra da Estrella. q. macrocephala, Lge. = Capitulos mediocres ou pequenos, dispostos em corymbo mais ou menos denso : — Folhas caulinares de contorno oblongo-linear, com os segmen- tos um tanto afastados. Fre juente. 5. genuina, Gr. et Godr. — Folhas caulinares de contorno sublinear, estreitas e curtas, com os segmentos muito approximados. Planta de ordinario bastante villosa e frequentemente pouco elevada. Trás-os- Montes, seda Beira montanhosa. e. setacea (Waldst. et Kit.), Koch. Folhas ess SCE ou a pes ra oblongas ouoblongo-lanceola- das, sesseis, e as basilares pennatifendidas com os segmentos dentados, atte- nuadas em peciolo; ligulas amarellas, muito curtas; capitulos de 5-10 mm. de comprimento; corymbo mais ou menos ramoso, compacto. Planta de 2-8 dm., erecta, multicaule, glabra ou glabrescente, fetida. x. Abril-Set. Campos cultivados e incultos, pousios, logares humidos, areias : do Minho ao Alg., mas mais frequente no Gentro e no Sul. Macella do S. João, Macelta francesa, Agerato. A. Ageratum, L. 732. Diotis, Desf. — Capitulos homogamicos, com involucro hemispherico de bracteas imbricadas; receptaculo convexo, provido de bracteas interfloraes; flóres todas hermaphroditas, de corolla tubulosa, com o tubo comprimido-alado, prolongado na base em 2 appendices obtusos, estreitamente applicados ao ovario e depois ao achenio; achenios ovoides, comprimidos, obtusamente costados, calvos. Planta mollemente branco-tomentosa, de 1-5 dm., ascendente ou prostrada, densamente folhosa; folhas alternas, sesseis, oblongas ou lanceoladas. de ordinario inteiras, ás vezes crenuladas, por fim retroflectidas; capitulos reunidos em pequenos corymbos terminaes; flóres amarellas. x oub. Jun.- Set. Areias maritimas : toda a costa (frequente). Cordeiros da praia. D. maritima (L.), Sm. Subtribu Il. — Chrysanthemineas. — Receptaculo sem bracteas interfloraes. 733. Matricaria, L. — Capitulos heterogamicos ou menos vezes homogamicos, com involucro hemispherico de bracteas 2-3-seriadas, de ordinario pouco dese- guaes, escarioso-marginadas; receptaculo (pelo menos na fructificação) conico ou subconico, nu; flôres marginaes frequentemente com corolla ligulada, femininas ou neutras, 1-seriadas, e as do disco (ou ás vezes todas) hermaphroditas, de corolla tubulosa, com o tubo cylindrico, aptero, e o limbo 5-&-dentado ; achenios oblongo- turbinados, um tanto comprimidos, 3-6-costados, todos apteros ou os marginaes 2-alados, calvos ou com corõa escariosa. Hervas glabras, com as folhas alternas 1-2- pennatisectas, de lacinias numerosas, lineares; capitulos mediocres ou majusculos, com as ligulas brancas e as corollas do disco amarellas 650 A FLORA DE PORTUGAL | Flóres todas do capitulo com corolla tubulosa; achenios com 3 costas ventraes, calvos ou com corõa auriculiforme; folhas com as lacinias curtas, setifor- mes; pedunculos capillares. Planta aromalica, delgada, de pequeno porte, erecta ou ascendente. q. Abril-Jun. Algarve : arred. de Faro. | Ca a E a NE a ia DO DE OR a fee do RL SEUL ESA RR RE E R Flóres marginaes com corolla ligulada. 2 Receptaculo fructifero ôco, longamente conico, agudo; capitulos mediocres (1,5-2 cm. de diam.); achenios com 5 costas ventraes, calvos ou com pe- quena corõa escariosa (for. coronata [Gay]); bracteas do involucero com a margem hyalino-escariosa ; lacinias das folhas linear-filiformes. Planta aro- matica, de 1-4,5 dm., ascendente ou diffusa, ramosa com frequencia desde a base. o. Abril-Jun. Searas, campos cultivados, outeiros, margens dos caminhos : arred. de Lisboa. Chamomilla, Margaça das boticas. M. Chamomilla, L. Receptaculo fructifero cheio; capitulos de ordinario majusculos (2,5-3,5 em. « de diam.). Plantas inodoras on quasi inodoras, com os segmentos das folhas menos CEMEHOS. Abi dat ES CRT tag o vel ie ae POE Va (8 e POR | Achenios marginaes largamente 2-alados, lisos no dorso e 3-costados no ven- tre, com eorõa majuscula auriculiforme, os do disco 4-angulares e 4-costados, apteros e calvos; receptaculo conico, agudo; bracteas do involucro com a 3) margem larga ferruginoso-escariosa. Planta erecta, de 1-4 dm., de ordina- rio ramosa na metade superior, menos vezes desde a base. 5. Jum. Searas, | varzeas : arred. de Lisboa (Bellas), Alemt. litt. (Odemira). Pe Capps “ . M. anthemoides (Mariz). Achenios marginaes n não o alados: receptaculo obtuso ou obtusiúsculo. . .. 4 Achenios 3-4-costados, 2-glandulosos no cimo e com corôa a ; bracteas do involucro com a margem hyalino-escariosa. . ... DER pe: Achenios 5-6-costados, transversalmente rugosos, com corda auriculiforme, majuscula nos marginaes e menor nos do disco : ; bracteas do involucro com a margem ferruginoso-escariosa; receptaculo fructifero subconico ; lacinias das folhas um tanto carnudas. Planta erecta ou ascendente, de 1-4 dm., simples ou ramosa, de ordinario na metade superior. o. Abril-Jul. Sea- ras, campos, caminhos : arred. de Lisboa, Beja, Faro. M. glabra (Lag:), Nym. Receptaculo fructifero mais alto do que largo na base; achenios 3-gonaes, transversalmente rugosos; capitulos fructiferos não wumbilicados; lacinias das folhas alongadas, canaliculadas mas não aquilhadas, mucronadas. Planta de 2-4 dm., erecta, ramosa. &. Jun-Out. as campos : Alemt. litt. (rara.). . -«. M. inodora, L. Receptaculo fructifero tão ou menos “alto do que largo na base; achenios 4-gonaes; capitulos fructiferos umbilicados; lacinias EE folhas curtas, car- nudas, canaliculadas na pagina superior e aquilhadas na inferior. q. Jul.- v Set. Areias e rochedos maritimos : arred. de Aveiro. * M. maritima, L. 73t. Phalacrocarpum, Wk. — Capitulos heterogamicos, com involuero, hemispherico de bracteas 3-seriadas, imbricadas, deseguaes (as externas menores), escarioso-marginadas; receptaculo convexo, nu; flóres marginaes femininas com co- rolla ligulada, 1-seriadas, e as do disco hermaphroditas (todas, ou excepto as cen- traes estéreis); com corolla tubulosa, 5-dentada; achenios obconico-aclavados, cos- tados (os da margem com menos uma costa que os do disco), calvos. Plantas vivazes, mais ou menos Jenhosas na base, com as folhas oppostas, de peciolos adu- nados formando bainha; capitulos com as ligulas brancas e as flóres do disco ama- rellas. Folhas de contorno largamente obovado, pennatipartidas ou pennatifendidas, com os segmentos lineares, inteiros ou subpennatifendidos, assetinadas, so- A FLORA DE PORTUGAL 551 bretudo na pagina inferior ; capitulos de 3-4 em. de diametro; achenios mar- ginaes 7-costados e os do disco 8-costados; bracteas do involucro com a margem estreitamente escariosa, denegrido-ferruginosa.b. Maio-Agosto. Rochedos, terrenos pedregosos : Serras do Gerex e da Estrella. NERD tan 1 RR jo ARTE Ph. anomalum (Lag.). Folhas lanceoladas attenuadas na base, agudas, inteiras na parte inferior e serradas na parte restante, muito assetinadas na pagina inferior; capitulos de 2-3 em. de diam.; achenios marginaes 9-costados e os do disco 140- costados. b. Maio-Jul. Serras do Alto Trás-os-Montes : Montezinho, Rebor- dãos. ... cc. cw... Ph, sericoum (Hoffgg. et Lk,), Henrig. 735. Chrysanthemum, L. — Capitulos heterogamicos, com involucro hemits- pherico de bracteas 3-pluriseriadas, imbricadas e de ordinario bastante deseguaes (as externas menores), escarioso-marginadas; receptaculo mais ou menos convexo, mu; flóres marginaes femininas ou neutras, com corolla ligulada, 1-seriadas. as do «lisco normalmente hermapahroditas, de corolla tubulosa com o tubo comprimido- “alado ou roliço, ampliado ou não na base, e o limbo 5-dentado ou 5-fendido; achenios costados, alados ou apteros, todos calvos, ou todos ou só os marginaes -com corôa escariosa. Plantas com as folhas alternas; capitulos de ligulas amarellas ou brancas e flóres do disco amarellas (1). Capitulos de ordinario majusculos ou grandes fuêso, em, de diam.), ás vezes menores e então plinias ANENHDBS=!, gar. Tordo é e do dA “1 4 Capitulos mediocres (1-2,5 em.). Plantas vivazes, com as folhas pennatisectas ou mais ou menos pennatipartidas; achenios todos com corôa escariosa ETA CÃES Pia AA E RE E JE 00 PA SRU e a E ONA PA a “A Achenios todos ou pelo menos os marginaes alados, todos ferteis e sem corôa escariosa ; ligulas amarellas, ou brancas com a base amareligso.s eo OB Achenios todos. apteros; folhas crenadas dentadas ou serradas . . ..... 5 dentados; capitulos grandes ou muito grandes (4-6 cm. de diam. ), com as ligulas amarello-sulfureas (var. concolor) ou brancas e de base amarella (var discolor); achenios marginaes 3-alados e os do disco 1-alados. Planta glabra, de 2-10 dm., erecta, simples ou ramosa. q. Abril-Agosto. Searas, campos, sebes, caminhos : Centro e Sul (frequente). Malmequer, Pampilho ordinario. Ch. coronarium, L. Folhas dentadas ou 3-fendidas ou pennatilobadas, as inferiores attenuadas em peciolo e as superiores sesseis, amplexicaules; ligulas amarello-doiradas. 4 Planta crespo-pelluda, superiormente viscosa, de 2-6 dm., erecta, simples ou pouco ramosa; achenios marginaes 3-alados, 3-espinhosos no cimo, os do disco 1-alados e 1-espinhosos; capitulos de 3-4 cm. de diametro. O. Abril- Jun. Terrenos arenosos e humidos : Alemt. litt. (Trafaria), Algarve. RE da Pampilho viscoso. Ch. viscido-hirtum (Schott), Thell. Planta glabra, de 2-8 dm., erecta, simples ou ramosa; achenios marginaes 2- alados e os do disco subroliços, 10-costados; capitulos de 3-5 cm. de dia- metro. o. Março-Jul. Searas, campos cultivados: quasi todo o paix (fre- Folhas 24-pennatipartidas, com os segmentos lanceolados ou oblongos inciso- | quente)... ee. aee ve o» 000% Pampilho das searas. Gh. segetum, L. igulas amarello-doiradas; achenios todos ou pelo menos os marginaes c Ligulas amarello-doirada he tod pel narginaes com corõa escariosa; folhas espatuladas ou obovado-oblongas. . ....... 6 RR Rn IAN 8 , (1) D'este Genero, cultiva-se nos jardins com muita frequencia, sob o nome de Despedidas do verão -ou Chrysanthemo, o Ch. sinense, Sabine, do Japão, planta lenhosa na base e com as folhas sinuado- pennatifendidas, que tem produzido innumeras variações culturaes, 632 6/ A FLORA DE PORTUGAL Achenios todos com corôõa auriculiforme muito comprida ; bracteas do involu- cro muito deseguaes, as externas com estreita margem escuro-ferruginosa, as internas dilatadas no cimo em appendice escarioso muito largo; corollas do disco com 5 dentes compridos, deseguaes (2 maiores), lisos ou só papillosos na base; capitulos de 2,5-3 em. de diam.; folhas obtusamente dentadas. Planta de 2-4 dm., glabra, glaucescente, simples ou pouco ramosa. o: Abril-Maio. Pousios, logares áridos: Algarve. Gh. macrotum (Dur.), Nym. Achenios do disco com corôa mediocre ou subnulla ; bracteas do involuero não muito deseguaes, estreitamente escarioso-marginadas, as internas pouco di- latadas no cimo; corollas do disco com os dentes curtos, Subeguaes, muito papilososa . ss sia Sea Tea ae ui e a it [| Achenios fortemente callosos na base, todos com corôa mediocre; folhas cauli- 9 ; | | | nares miudamente serradas; corollas do disco com os dentes acutiúsculos ; capitulos de 2,5-4,5 em. de diametro. Planta glabra, de 2-8 dm., erecta ou ascendente, ramosa. q. Fev.-Agosto. Campos cultivados e incultos, cami- nhos, sebes : do Minho ao a (frequente). ERRO MC PR : Pampilho de Mycão. Ch. Myconis, L. Caules delgados, é ás vezes subfiliformes, de 1,5-3 dm., monocephalos ; folhas muito pequenas ; ig de 1,5-2 em. Rap e alli. part ta ds «for. gracile (Rouy). Achenios pouco csllosos à na base, os do disco com corõa subnulla; folhas caulinares mais remota e irregularmente serradas; corollas do disco com os dentes troncados; capitulos de 2-4,5 cem. de diametro. Planta glabra, de 3-6 dm., erecta ou ascendente, ramosa. q. Março-Jul. Terrenos humidos, campos cultivados e incultos, sebes: Minho, Beira, Alemt. litt. (pouco fre- quente)... cc... Pampilho de Clauson. Ch. Clausonis, Pomel. [5] * Plantas annuaes, de 1-3 dm., com capitulos mediocres (1,8-3 cm. de diam.) ; bracteas do involucro com a margem escariosa denegrida. . ...... 9 Plantas vivazes, mais elevadas e com os capitulos maiores; bracteas do invo- lucro com a margem escariosa hyalina ou ferruginosa; achenios todos calvos ou-só os marginaes com, corõa escariosa. . . ii. exato) 0.0 a la po RA Achenios todos com corôa auriculiforme, cerca de 1/2 menor que o achenio; folhas todas pecioladas, oblongas, pennatipartidas ou pennatifendidas, com os segmentos obtusos inteiros ou paucidentados ; capitulos floriferos com pe- dunculo ds inda Planta Ri o Maio-Jun. Algarve : Loulé. * Ch. pseudo-Anthemis (Kze). Achenios marginaes com corôa afunilada quasi do seu tamanho e os do disca calvos; folhas inferiores pecioladas, espatuladas, e as restantes sesseis, gros- samente dentadas ou mais ou menos pennatifendidas; capitulos floriferos com pedunculo curto. Planta de ordinario mais ou menos ramosa. q. Março- Maio. Serra de Cintra (raro). . . ......... * Ch. glabrum, Poir. Bracteas do involucro ovadas, com a margem hyalina, muito larga nas inter- nas; capitulos muito grandes (5-7 em. de diam.); folhas caulinares sublan- ceoladas, semi- amplexicaules, serradas ou crenado-serradas, as inferiores ovado-lanceoladas, attenuadas em peciolo, muito grandes. Planta de 6145 dm., multiflora, ramosa, glabrescente ou mais ou menos villoso-pubescente. 2. Jun.-Set. Ribeiros pantanos, vallas : Estrem. (Alcobaça, Lagõa de Obidos, Caldas da Rainha). . .... > Margacão das vallas. Gh. lacustre, Brot. Bracteas do involucro lanceoladas ou oblongo-lanceoladas, com a margem mais ou menos ferruginosa; capitulos menores (3,5-5 cm. de diam.) Plantas de menor. porte (4A0-:dm.)& = Sama Bio se De RS ando pio, sá oia s 9 o 4 Ae A FLORA DE PORTUGAL 633 Planta de ordinario bastante ramosa, com 14-15 capitulos, glabra ou pouco vil- losa; folhas caulinares obovado-espa tuladas, brevemente auriculadas, ser- "adas ou crenadas ou crenado-serradas, sobretudo na parte superior; folhas ba- silares arredondado-espatuladas, subcontrahidas em peciolo. x. Maio-Agosto. Mattagaes, logares sombrios, fendas dos rochedos, areias do littoral : Minho, Beira, Estrem., Alto Alemt. Margarita maior, Olho de boi. Ch. silvaticum, Hoffgg. et Lk. Planta simples ou pouco ramosa, com 1-4 capitulos, mais ou menos villosa; folhas caulinares lanceoladas, não auriculadas, dentadas ou inciso-den- tadas desde a base, com os dentes afastados; folhas basilares oblongas ou espatuladas, insensivelmente attenuadas em peciolo. 2. Jun.-Jul. Mattos, sebes, outeiros pedregosos : Beira transm. e central. Gh. pallens (DC.), Gay. RR Plantas vivazes, ás vezes lenhosas na base, PN UA com caules estereis e caules ferteis monocephalos. . .... j pair (e Tê 0 DS Plantas vivazes desprovidas de caules estereis e com os caules ferteis ele- vados, ramosos, polycephalos; ligulas brancas avienhe PAR Folhas pennatipartidas ou pennatifendidas, com os segmentos curtos, approxi- mados, subroliços, e os peciolos invaginantes; capitulos de 1-2,2 cm. de diametro, com as ligulas brancas, de base amarella; bracteas do involuero puberulentas ou subtomentosos, com a margem escariosa ferruginoso- escura. Planta puberulenta ou mais ou menos tomentoso-esbranquiçada, de 1-2 dm., densamente cespitosa. x ou b. Maio-Jul. Vinhas, terrenos sêccos, rochedos : Trás-os-Montes, Beira merid. Gh. pulverulentum (Lag.), Pers. Folhas pennatisectas, com os segmentos alongados, sublineares, um tanto remotos, achatados, e os peciolos largamente invaginantes; capitulos de 1,5-2,5 em. de diam., com as ligulas amarello-sulfureas; bracteas do involucro assetinado-pubescentes, com a margem ferruginosa mais estreita. Planta assetinado-pubescente, de 1-4 dm., frouxamente cespitosa. b. Jun.-Jul. Terrenos e E que Beira merid., Alg. b Ch. flaveolum (Hoffgg. et Lk.) Planta de menor porte (0,: - ” dm.), assetinado-villosa. Serra da Estrella. 8. flavum (Hoffge. et Lk.) Folhas todas pecioladas, pennatisectas, com os segmentos oblongos pennati- fendidos ou pennatipartidos e crenado- dentados,. os superiores contluentes ; capitulos de 1,5-1,8 cm., de diametro, por fim umbilicados, dispostos em corymbos na extremidade do caule e dos ramos; bracteas internas do À involucro largamente escariosas no cimo. Planta de 4-10 dm., muito - ramosa, pubescente ou glabrescente. 2. Jun.-Set. Margens dos rios, rochedos : Trás-os-Montes, Minho, Beira, Estrem., Alto Alemt. Matricaria, Artemisia dos hervanarios. Gh. Parthenium (L.), Bernh. Folhas caulinares sesseis, pennatisectas; capitulos não umbilicados, reunidos, em corymbos terminaes. Plantas simples, só corymboso-ramosas no DEN so, CNAS Po Rap ARRASTA a Ca o ford SD Capitulos com pedunculos compridos ou mediocres, formando corymbo regular; folhas glabrescentes ou villoso-pubescentes, pennatisectas, com os segmentos pennatifendidos ou subpennatipartidos, inciso-dentados, e os dentes agudos ou acuminado-aristados; involucro pubescente ou pubes- cente- villoso, com às bracteas escariosas no cimo, as externas sublanceo- ladas, acutiúsculas; capitulos de cerca de 2 em. de diam. Planta de 4-10 dm. 2x. Maio-Agosto. Arrelvados, Rian: bosques : Trás-os-Montes, Minho, ini Estrem.: Cc. Qh. corymbosum, L. Capitulos com pedunculos curtos ou “muito curtos, reunidos em poucos ramos terminaes formando corymbo irregular; folhas densamente villosas na 634 A FLORA DE PORTUGAL pagina inferior, sub-2-pennatisectas, com os segmentos inciso-dentádos e os dentes longamente cuspidado-aristados; involuero villoso-tomentoso, com as bracteas largamente escariosas no cimo, as externas ovadas. Planta de menor porte, robusta. x. Jun.-Jul. Mattagaes, sebes : Bragança, Covilhã, Fundão, Portalegre . . <<... (Ch. mucronulatum (Hofige. et Lk.) 15 736. Tanacetum, L. — Capitulos heterogamicos ou homogamicos, com involucro hemispherico ou obovoide, de bracteas imbricadas, deseguaes (as externas menores), escarioso-marginadas; receptaculo convexo, nu; flóres todas com a corolla tubulosa, ou as marginaes femininas de corolla 3-dentada e as do disco hermaphroditas de corolla 3-4-dentada, ou todas hermaphroditas de corolla 5-+-dentada ; achenios obconicos, costados, glandulosos, com pequena coróa escariosa. Hervas com as folhas alternas 1-2-pennatisectas, e os capitulos medio- cres ou pequenos, mumerosos, de flóres amarellas, dispostos em corymbos ter- minaes. Folhas grandes (9-15 cm.), pennalisectas, com os segmentos lanceolados, pen- natifendidos ou pennatipartidos e agudamente serrados; capitulos mediocres, hemisphericos, heterogamicos, com as flóres marginaes femininas e de corolla 3-dentada; bracteas do involucro oblongas, largamente escariosas no cimo. Planta vivaz, erecta, de 112 dm., glabrescente, ramosa na parte superior. 2x. Jul.-Agoslo. Subespont. nas sebes, mattos e margens dos campos : 1 Trás-os-Montes, Beira, Estrem.; tambem cult. (Orig. da Europa). vEs Tanaceto, Athanasia das boticas. T. vulgare, L. Folhas mediocres ou pequenas (0,5-3 em.), as inferiores 2-pennatisectas com os segmentos lineares, as superiores inteiras e lineares; capitulos pequenos, homogamicos, com as flóres todas hermapbroditas e de corolla 5-4-den- tada; bracteas externas do involucro lanceoladas, agudas. Plantas annuaes, dé 28 dass ns: ME dr Dead do To E RS DE DAI SR SORT O PE 2 - Planta verde, pubescente, de ordinario ramosa na parte superior, com os ramos compridos e patentes; folhas mediocres, com os segmentos agudos e mucronados ; capitulos obovoides, com as bracteas internas do involuero muito escariosas no cimo. 2. Agosto-Nov. Restolhos, campos cultivados, terrenos arenosos € pedregosos : Centro e Sul. Joina das searas. T. annuum, L.. de Planta lanuginoso- “esbranquiçada, muito ramosa desde a base, com os ramos muito compridos e muito patentes, delgados; folhas pequenas (não ou pouco excedendo 1 cm.), com os segmentos oblusiúsculos; capitulos hemisphericos, com as bracteas internas do involucro menos escariosas no cimo «q. Set.-Out. Pousios, terrenos estereis : Beira merid. DS LR ADE ra de pl en E tação CADA Sia a Pd Dm E ERICO 737. Cotula, L. — Capitulos heterogamicos, multifloros, com involuero discoide de bracteas imbricadas, 3-seriadas, subeguaes, estreitamente escarioso- marginadas; receptaculo deprimido-conico, nu; flóres marginaes femininas, |-2-seriadas, pedicelladas, sem corolla e com estylete curto, as do disco herma- phroditas, ferteis ou estereis, subsesseis, com corolla tubulosa de ordinario 4-den- tada e estylete comprido; achenios plano-convexos, sem costas, calvos, os mar- ginaes pedicellados, cordiformes na base e papillosos no centro, os restantes subsesseis e mais estreitos. Planta de 1,5-4 dm., muito glabra, rastejante e radicante na base, ascendente; folhas alternas, sesseis, dilatadas na base em longa bainha amplexicaule, mais ou menos fundamente pennatifendidas com as lacinias lineares, menos vezes subinteiras; capitulos de 7-10 mm. de diametro, solitarios na extremidade dos ramos, peduneulados, com as bracteas do involnero oblongo-lineares e as flóres amarello-doiradas. . Marco-Set. Subespont. nos terrenos humidos, pantanosos e salgados, não longe do littoral : A FLORA DE PORTUGAL 639 Minho, Beira, Estrem., Alemt. e Alg. (Orig. provavelmente da America). C. coronopifolia, L. 738. Soliva, Ruiz et Pav. — Capitulos heterogamicos, multifloros. com invo- lucro campanulado de 5-12 bracteas subeguaes; receptaculo subplano, nu; flóres marginaes femininas, sem corolla, dispostas em mais de 2 series, as restantes de ordinario masculinas (pouco numerosas), com corolla Lubulosa 3-4-dentada ; achenios comprimidos, alados, rostrados pelo eslylete persistente e endurecido. Hervas de pequeno porte, com as folhas oppostas ou subverticillados, 1-2-pennati- partidas, e os capitulos sesseis, esverdeado-esbranquiçados. Planta acaule, muito pequena, com estolhos filiformes radicantes, de 2-5 em., glabra ou levemente pubescente; folhas com o peciolo maior que o limbo, pennatipartidas, com as lacinias oblongas ou oblongo-lineares, obtusas ou obtusiúsculas, inteiras ou paucidentadas; achenios com as azas estreitas, transversalmente rugosas, inteiras, mucronadas no cimo; capitulos villoso- tomentosos. o. Fev.-Jun. Subespont. nos caminhos, calçadas, logares humidos : Porto, Coimura, Lisboa e arredores, Cacilhas, Portalegre, Serpa, Ourique, Monchique (orig. da Argentina e Uruguay). VE c++ + + S. stolonifera (Brot.), Loudon. Planta. caulescente, “de a “dm, suberecta ou difusa, só radicante na base, frouxamente dichotomica, subvillosa ; folhas 2-pennatipartidas, com as lacinias lineares, agudas; achenios com as azas largas, lisas, 3-lobadas (os lobulos inferiores oblongo-troncados, os médios triangulares e o= supe- riores cuspidados); capitulos villosos. 5. Jun.-Jul. Subespont. nos pinhaes e sitios humidos : Mutho. eras do Chile e da Argentina). S. sessilis, Ruiz et Pav. 739. Artemisia, L. — Capítulos homogamicos ou Leterogamicos, com inyo- lnero ovoide ou oblongo ou hemispherico, de bracteas imbricadas, deseguaes, “escarioso-marginadas; receptaculo plano ou convexo, glabro ou pelludo; flóres todas de corolla tubulosa, ás vezes todas hermaphroditas e ferteis, frequente- mente as marginaes femininas, 1-seriadas, com corolla 3-dentada, e as restantes hermaphroditas, ferteis ou estereis, com corolla S-dentada; achenios sesseis, obovoides ou oblongos, geralmente sem costas, com pequeno disco epigynico. Hervas subarbustos ou arbustos, com as folhas alternas, de ordinario pennati- sectas ou palmatisectas, ás vezes pennatipartidas ou palmatipartidas ou inteiras ; capitulos dispostos em panicula de cachos ou de espigas; corollas amarellas ou amarelladas, poucas vezes violaceas. Receptaculo densa e longamente pelludo. Plantas tomentoso-assetinadas, pra- | teadas; capitulos hemisphericos, reunidos em panicula ampla. ... 2 RECOpECUO RR LS. Ro SS E SL D M ÃO 3 Folhas 3-2-1-pennatisectas, com as lacinias estreitamente lineares; capitulos com 5-6 mm. de diametro, primeiro nutantes e depois erectos. Planta de | 340 dm., lenhosa, muito ramosa, aromatica e pouco amarga. b. Abril- ia Areias maritimas : Algarve ; tambem cult. Reto é 2a Losna do Algarve. &. arborescens, L. Folhas e -pennatisectas, com os segmentos inteiros ou partidos e as ultimas diristos oblongas ou oblongo-lineares; capitulos com 4-5 mm. de diam., nutantes. Planta de 4-8 dm., herbacea, muito ramosa, aromatica e amarga. x. Jun.-Set. Terrenos arc mOsos, pedregosos e estereis : Trás-os-Montes, Minho, Doiro; tambem cult. Losna, Sintro, Absintho. A. Absinthium, L. / Folhas quasi todas inteiras (só as inferiores 3-fendidas no cimo), lanceoladas linear-lanceoladas, sesseis, glabras; capitulos com pedunculos curtos, = nutantes, subglobosos, pequenos (cerca de 3 mm.), reunidos em cachos 636 A FLORA DE PORTUGAL 3 curtos paniculados. Planta muito glabra, verde, fetida, erecta, ramosa. dgosto-Set. Cuit. RE da Russia e da Mongolia). e Estragão. A. Dracunculus, L. Folhas quasi otis divididas, Só.as do cimo inteiras... o SP o o | Folhas grandes (5-10 em. de comprimento), auriculadas na base, pennatipar- tidas ou palmatipartidas, com os segmentos inteiros ou fendidos, lanceo- lados, verde-escuras na pagina superior e branco-tomentosas na inferior ; capitulos subsesseis, ovoides, de 3-6 mm. de comprimento, erectos, dis- postos em pequenas espigas paniculadas. Planta de 5-10 dm., ramosa, aromatica. x. Jul.-Set. Terrenos pedregosos, incultos, sebes, muros, mar- gens dos campos : Minho, Beira merid. ERR De A Artemisia, Artemísia verdadeira. A. vulgaris, L. Folhas muito menores, 2-1-pennatisectas. hermaphroditas, erectos, ovoides ou oblongos, de 3-4 mm. de comprimento, subsesseis, reunidos em panicula estreita; folhas branco-tomentosas nas 2 paginas, por fim mais ou menos glabrescentes, com as Jacinias lineares ou oblongo-lineares, um tanto carnudas. Planta erecta ou ascendente, de 2-4,5 dm., lenhosa na base, muito ramosa, de cheiro desagradavel. b. Agosto- Out. Areias maritimas, a das salinas : Alemt., Alg. rd A. gallica, Willd. Capítulos maiores (56 mm. e com 23 lóres; panicula mais aberta e maior. Planta de porte mais elevado. Como typo. B.macroceph la, Nym. Involucros glabros; capitulos com as flóres marginaes femininas, ferteis, e as do disco hermaphroditas estereis. . . 0 cut do 6 Capitulos de 3-4 mm. de comprimento, ovoides; folhas ME nro com os segmentos largamente lineares. . ... ERROS As 7 Capitulos de 1,5-3 mm., erectos ; folhas, de “contorno 'ovado,! com as lacinias estreitamente lineares. Plantas delgadas, muito glabras, erectas ou quasi CTOCLAS Peri TE arna Saio ARE to NON iq io E o RE US RR o AR 8 Planta densamente villosa em nova e por fim glabrescente, de 3-5 dm. ; folhas de contorno largamente ovado, com os segmentos convexos e não aquilhados na pagina inferior, de ordinario curtos: capitulos erectos e reunidos em cachos sub-1-Jateraes, dispostos em panicula ampla. b. Abril- Jul. Areias maritimas : Lagõa de Albufeira, Comporta. DN BE SO PRI Ra GR A. campestris, L., b. Lloydii (Rouy). | Planta muito glabra, de 3-8 dm.; folhas de contorno orbicular, com os seg- mentos canaliculados na pagina superior e aquilhados na inferior; capitulos erecto-patentes ou inclinados, reunidos em cachos plurilateraes, dispostos em panicula mais ou menos larga. b. Set.-Out. Areias maritimas : toda a costa (frequente) . . . cc... Madorneira. A. crithmifolia, L. E Involucros tomentosos; capitulo com poucas flóres (de ordinario 2-3) e todas Planta muito viscosa (sobretudo na parte superior), de 6-8 dm., muito ramosa; capitulos muito pequenos, ovoide-ellipsoides, dispostos em pani- cula ampla; antheras com appendiculo terminal lanceolado. b. Agosto-Set. Terrenos arenosos, pedregosos e áridos : Doiro, Beira merid. 8 2 0 NDA Dad E on aa ves a rg SS ea EM o OS ROLETA Planta não ou pouco viscosa, muito ramosa; capitulos pequenos, ovoides, dispostos em panicula muito ampla; antheras com appendiculo terminal assovelado. b. Jul.-Out. Terrenos arenosos, estereis, margens dos campos e caminhos : Doiro, Beira transm. e central. Co cc Abrotano macho, Herva lombrigueira. * A. variabilis, Ten. A FLORA DE PORTUGAL 697 Tribu VI. — Senecioneas. — Estilete das flóres hermaphroditas não nodoso sob a ramificação, com os ramos troncados ou appendiculados e apincelados no cimo; antheras inappendiculadas na base; involucro com as bracteas sub- eguaes, de ordinario 1-2-seriadas, às vexes acompanhadas de bracteas externas accessorias caliculiformes; achenios com papilho pelludo. 740. Tussilago, L. — Capitulos heterogamicos, com involucro cylindrico- campanulado de bracteas 2-seriadas pouco deseguaes; receptaculo plano, alveolado, nu; flóres marginaes femininas e ferteis, numerosas, pluriseriadas, com corolla ligulada linear, radiante, as do disco hermaphroditas mas estereis, menos nume- rosas, com corolla tubuloso-campanulada 5-fendida e estylete indiviso; achenios 5-10-costados, com papilho pelludo comprido, branco. Planta de 1-2 dm., multicaule, simples, erecta, tearanea, vestida de escamas alternas, elliptico-lanceoladas, semi-amplexicaules, violaceas ; folhas (appa- recendo só depois das flóres) todas basilares, longamente pecioladas, com o limbo cordiforme-orbicular, anguloso, denticulado, verde na pagina superior e esbranquiçado-tomentoso na inferior; capitulos terminaes, solitarios; bracteas do involucro lineares; ligulas amarellas, patentes, numerosas, 22. Março-Abril. Terrenos pedregosos e humidos : Minho. ERA Mo esa aos o 4 Unha de covalio;-Enha: de asno. *T.-Farfara;, Li. 741. Petasites, L. — Capitulos subdioicos, com involucro campanulado ou subeylindrico de bracteas 1-seriadas ou sub-1-seriadas e subeguaes, provido frequentemente de algumas brarteas externas accessorias caliculiformes; recepta- culo plano, alveolado, nu; capitulos submasculinos com uma serie de flóres femininas marginaes e as restantes hermaphroditas estereis (masculinas); capitulos subfemininos com as flóres quasi todas ou todas femininas e 1-3 flóres centraes hermaphroditas estereis, ou sem nenhuma; flóres femininas com corolla tubuloso- filiforme ou ligulada, flóres hermaphroditas estereis com corolla tubuloso-campa- nulada 5-fendida e estylete indiviso; achenios 5-10-costados, com papilho pelludo branco. Plantas com as folhas todas ou quasi todas basilares e os caules simples ou subsimples, vestidos de escamas alternas ; capitulos reunidos em thyrsos termi- naes, com as flóres avermelhadas ou brancas. Flóres inodoras ou com cheiro fraco, as femininas de corolla tubuloso- filitorme; folhas apparecendo depois das flóres, verdes na pagina superior e tomentoso-acinzentadas na inferior, longamente pecioladas, com o limbo cordiforme-orbicular ou subreniforme, desegualmente dentado. Planta erecta, simples, subla dia 2x. Março. Prox. dos rios, logares humidos : Alto Minho?. .... E ro CP otReinalis Mach. Flóres com cheiro a Baunilha, as PIU com corolla ligulada; folhas apparecendo 'com as flóres, verdes e glabrescentes nas 2 paginas, longa- mente pecioladas, com o limbo cordiforme- arredondado, cartilagineo- dentado. Planta erecta, de 1,5-2,5 dm., simples ou pouco ramosa, mais ou menos crespo-villosa. 2x. Dex.-Março (principalmente). Subespont. nas margens dos ribeiros, paúes e maltus : arred. de Coimbra, Gollegã, Cintra, etc. ; tambem cult. (Orig. da Italia, Sicilia e Argelia). Sombreiro. P. fragrans (Vill.), Presl. 742. Arnica, L. — Capitulos heterogamicos, com involucro campanulado de bracteas eguaes, 2-seriadas; receptaculo convexo, alveolado, brevemente villoso ; flóres marginaes femininas, com corolla ligulada, 1-seriadas, as do disco herma- phroditas, ferteis, com corolla tubulosa 3-dentada e estylete 2-ramoso; achenios subfusiformes, 5-10-costados, com papillo de pellos 1-seriados, asperos, com- pridos. Planta de 2-7 dm., mais ou menos pubescente, pelludo-glandulosa sobretudo A FLORA DE PORTUGAL " [e 7) (St) GO superiormente; capitulos solitarios ou pouco numerosos, grandes (4-6 em. de diametro), com as flóres amarellas ou alaranjadas; involucro com as bracteas lanceoladas ; folhas inteiras ou subinteiras, as basilares reunidas em roseta e largamente ovadas, as caulinares menores e pouco numerosas, todas ou quasi todas oppostas. 2. . ...... Arica. A. montana, L. Folhas basilares lanceoladas, agudas; folhas caulinares, frequente- "mente mais numerosas, pequenas, bracteiformes, e só as inferiores oppostas. Abril-Jul. Areias, prados e pastagens, paúes : Minho, Beira central e lilt., Estrem., Alemt. litt. var. angustifolia, Duby. 743. Doronicum, L. — Capitulos heterogamicos, com involucro patente de bracteas 2-3-seriadas, lanceolado-acuminadas, subeguaes; receptaculo convexo, glabro ou pelludo ; flóres marginaes femininas, de corolla ligulada, e as do disco hermaphroditas, ferteis, com corolla tubulosa 5-fendida e estylete 2-ramoso; achenios oblongos, costados, os marginaes calvos, os do disco com papilho de pellos compridos e pluriseriados (ou todos papilhosos, em esp. exoticas). Plantas simples ou pouco ramosas, com folhas indivisas, as basilares longamente pecio- ladas, as caulinares alternas ; flóres amarellas. Rhizoma rastejante, modoso, estolhoso, tuberculoso-intumescido na base do caule e villoso-lanuginoso; folhas basilares ovadas (com a base não cordi- forme); folhas caulinares inferiores contrahidas em peciolo, largo inferior- mente mas não amplexicaule ; folhas caulinares superiores sesseis ou semi- amplexicaules, oblongas ou lanceoladas; capitulos de 4-4,5 em. de diam., com as ligulas pouco maiores que as bracteas do involucro. Planta de 3-8 dm., simples ou 2-3-ramosa, glabrescente inferiormente e mais ou menos pelludo- glandulosa superiormente 2:. Marco-Jul. Arrelvados, mattos, sebes: Trás-os- Montes, Beiras, Estrem. (arred. da Arruda). : . . D. plantagineum, L. Folhas caulinares inferiores attenuadas em peciolo muito largo, auri- culado-amplexicaule; folhas caulinares superiores cordiforme-ovadas ou cordiforme-oblongas, Rn Cintra, Collares. « .-. Cc D. Tournefortii (Rouy) Rhizoma rastejante, grosso, nem nodoso nem intumescido na base do caule e glabro; folhas basilares cordiforme-ovadas, com o chanfro largamente aberto; folhas caulinares inferiores repentinamente contrahidas em peciolo auriculado na base, as restantes ovado-lanceoladas, mais ou menos auricu- lado-amplexicaules. Planta de 4-8 dm., simples ou subsimples, pubescente- villosa, superiormente glandulosa. 2:. Jun.-Jul. Pastagens, terrenos pedre- gosos, rochedos : Serras de Montexinho e da Estrella. D. carpetanum, Bss. et Reuit. 744. Senecio, L. — Capitulos heterogamicos ou menos vezes homogamicos, com involucro cylindrico ou campanulado de bracteas 1-seriadas, eguaes, adhe- rentes na base, frequentemente provido de algumas bracteas externas accessorias caliculiformes ; receptaculo plano ou subconvexo, alveolado, nu; flóres marginaes de ordinario femininas, com corolla ligulada, 1-seriadas, e as do disco hermaphro- ditas com corolla tubulosa, poucas vezes todas hermaphroditas e de corolla tubu- losa; achenios subcylindricos, 5-10-costados, com papilho pelludo pluriseriado. Plantas com as folhas alternas e os capitulos reunidos em cymeiras corymbosas ou paniculadas, poucas vezes solitarios. / Ligulas purpureas, majusculas, e flóres do disco amarellas; bracteas accesso- rias ovadas ou ovado-lanceoladas, mediocres; folhas pennatipartidas, com os segmentos obtusos, sinuado-dentados. Planta de 3-5 dm., erecta, glabra ou glabrescente, ramosa superiormente, com o corymbo um tanto largo. ) . AbrilJun. Cult. e us vezes sulespont. : arred. de Figueira da Fox, Tra- | faria. (Orig. do Cabo da Boa Esperança). | ; Não-me-deixes. 8. elegans, L. Ligulas migrado ou apespra flóres “do disco amarelas <“: + roda A 2 A FLORA DE PORTUGAL 659 Plantas annuaes; ligulas mediocres, mais ou menos enroladas, ou muito cur- o tas ou nullas; bracteas do involucro por fim retroflectidas. . ..... 3 “| Plantas vivazes ou Diennaes; ligulas grandes ou majusculas, patentes; bra- Biegs do Involúero sempre -Credtas A sr aa aíio cp nano a pa E» 8 4 Ligulas mediocres; involucro campanulado. . ......cccccc... 4 | Ligulas muito curtas ou nullas; involucro CVIINAINCO, 5a! 6.15 o To NR 6 Capítulos solitarios, longamente pedunculados; bracteas do involucro ovadas, as accessorias nullas; folhas inferiores subespatuladas, grossamente denta- das, as médias pennatipartidas, as superiores inteiras linear-lanceoladas. y Planta de 4-2 dm., erecta, de ordinario ramosa na base e com os ramos | 5 / simples, mais ou menos lanuginoso-villosa. «. Abril-Jul. Terrenos sêceos, rochedos : Beira Sutra, Estrem., Baixo Alemt. (pouco frequente). EEE S. minutus (Cav.), DC. Capitulos reunidos em cory inbo; brac teas do involucro sublineares. .. 5 Folhas desegualmente inciso-dentadas, obovado-espatuladas attenuadas na base, as superiores sesseis e auriculadas, com as auriculas inteiras; corymbo com poucos capitulos; inyolucro com as bracteas denegridas no cimo, provido na base de algumas pequenas bracteas accessorias. Planta de 1-3 dm., prostrada inferiormente, ramosa, glabra ou glabrescente. o. Março-Abril. Alcacer do Sal. ...... S. leucanthemifolius, Poir. Folhas pennatisectas ou pennatipartidas, com os segmentos enrolados na mar- gem e inteiros ou dentados ou pennatifendidos, as superiores sesseis e auriculadas com as auriculas inciso-dentadas; corymbo com capitulos um tanto numerosos; involucro com as bracteas subunicolores, acompanhado na base de 1-3 bracteas accessorias muito Re ou sem bracteas acces- sorias (for. exsquameus [Brot.]). Planta de 1-4 dm., erecta, ramosa, gla- bra ou pelluda, com os segmentos das folhas mais ou menos largos. O- Março-Out. Terrenos cultivados e incultos, logares estereis, entulhos; quasi todo o paix (frequente). O Ma ea aà vebro Ao AS Chaix. Folhas com os segmentos estreitos. Tão frequente como o typo. 8. difficilis, DC. | Ligulas muito curtas, apenas salientes do involucro; bracteas accessorias | pouco numerosas (3-5), pequenas, linear-setiformes, amareladas: capitulos dispostos em corymbos mais ou menos frouxos . ... A E 7 Ligulas de ordinario nullas; bracteas accessorias numerosas (8 12 e mais), curtas, denegridas superiormente; capitulos de 7-9 mm. de comprimento, reunidos em corymbo denso; folhas pennatilobadas ou pennatifendidas, com os segmentos dentados. Planta glabra ou tearanea, de 2-4 dm., erecta, simples ou ramosa, com os ramos levantados. o. Quasi todo o anno. Logares cultivados e incultos, muros, telhados : quasi todo o paix (muito frequente). . <<... 0. Tasneirinha, Cardo morto. S. vulgaris, L. Capitulos majusculos (10-15 mm. de comprimento), não muito numerosos: folhas sinuadas ou pennatifendidas, com os segmentos eguaes, dentados. Planta de 2-7 dm., com leve cheiro a Funcho, simples ou ramosa, com os ramos erecto-patentes, glanduloso-puberulenta, sobretudo na parte supe- rior (5. foeniculaceus, DC.). o. Março-Jul. Terrenos arenosos, pinhaes, logares humidos : quasi todo o pais. .. cc... . 8. lividus, L. E: Capítulos mediocres (7-10 mm.), de ordinario numerosos, reunidos com fre- | quencia em corymbo largo paniculiforme; folhas pennatipartidas ou penna- tifendidas, com os segmentos dentados ou inciso-dentados, de ordinario alternos com lobulos curtos dentiformes. Planta de 2-10 dm., levemente cheirosa, ramosa no cimo, com os ramos patentes, puberulento-pubescente. o: Março-Agosto. Terrenos arenosos, bouças, mattas : de Trás-os-Montes e Minho Go Alêmt. (frequente). . +... <<. 0.000...) 8. silvaticus, L. 640 A FLORA DE PORTUGAL [2] Folhas, todas ou excepto as inferiores, pennatisectas ou pennatipartidas ou | pennatifendidas; ligulas SUE Me não excedendo de ordinario 8: 2 cm. de diametro). é e E FERA RR DS STE 9 | Folhas todas indivisas, inteiras ou serradas; ligulas majusculas ou gran- des ... aba E Quea eRS e u RIN S a E A a OSS DR E RIR UN | Planta densa e completamente branco-tomentosa, de 3-6 dm., lenhosa na base e ramosa no cimo; achenios quasi glabros; folhas grossas, pennatipartidas ou pennatisectas, com os segmentos obtusos e 2-3-lobados; corymbo com- posto, amplo, convexo; bracteas accessorias muito curtas, escondidas no tomento. b. Jun.-Jul. Rochedos maritimos : Minho e Doiro; tambem cult. Ro Deo DERERORAS Dio 2 € ate Da A Dm cs ao Disp, S. Cineraria, L. | Folhas verdes, glabras ou tearaneas; obama marginaes glabros ou glabres- centes e os do disco mais ou menos pubescentes . .......... 40 | Corymbo denso, com capitulos numerosos ou muito numerosos; bracteas do involuero lanceoladas, estreitamente escarioso-marginadas; bracteas acces- sorias 3 ou mais, linear-setiformes, subpatentes, do tamanho de 1/2-1/3 do involucro; folhas um pouco rigidas, as basilares obovado-ellipticas, penna- tisectas, com os segmentos obtusos pennatifendidos e inciso-dentados, os da extremidade largamente confluentes. Planta glabra ou tearaneo-lanugi- nosa, de 2-18 dm., ramosa no cimo; folhas caulinares pennatipartidas ou pennatifendidas, com os segmentos inteiros ou inciso-dentados. &. ou z. Fev.-Set. Logares humidos, prados, margens dos campos e caminhos Beira central e eo Estrem., Alemt. e Alg. PRA Tasna, Tasneira. 8. praealtus, Bert. Folhas caulinares mais recortadas, com os segmentos mais approximados e mais largos, pennatipartidos e inciso- -dentados. Planta de caule mais folhoso, de ordinario tearaneo-lanuginosa. Quasi todo o pais (muito mais frequente que o typo) . . <<... 0... Db. foliosus (Salim.). Corymbo frouxo, com capitulos não muito numerosos; bracteas do involuero ovado-lanceoladas, largamente escarioso-marginadas; bracteas accesso- rias 1-2, encostadas, muito curtas; folhas molles. ........c.0 MM Folhas inferiores crenadas ou incisas ou lobadas, ovadas ou ellipticas, muito obtusas, as restantes pennatifendidas ou pennatipartidas com os segmentos inteiros ou pouco dentados; corymbo mais ou menos regular: capitulos com os pedunculos curtos, ascendentes ou patentes. Planta de 3-8 dm., erecta, glabra ou glabrescente. q. Marcço-Out. Logares humidos, vallas, poços: Minho, Beira; -Alemts é .conio ar oca + — Si aquaticus, Eds Folhas inferiores mais ou menos pennatipartidas, com os segmentos late- raes pequenos e o terminal muito grande, oblongo, attenuado na base; corymbo mais amplo. Com o typo . ...... *B. pratensis, Richt. Folhas inferiores pennatisectas, com o segmento terminal muito grande, não ou muito pouco attenuado na base e arredondado no cimo, ovado ou oblongo; folhas caulinares pennatipartidas, com os segmentos lateraes inciso-dentados; corymbo irregular, paniculiforme; capitulos um pouco menores, com os pedunculos divaricados. Planta de 2-8 dm., erecta, sub- elabra. &. Jun.-Set. Terrenos humidos e pantanosos : Minho. S. erraticus, Bert. 12) | Folhas caulinares amplexicaules (2. 25 222.0 aaa 00) O “! Folhas caulinares não o a das pola Da qa NPR RR 1a

Achenios externos quasi direitos ou pouco curvos, “estrellado- patentes na maturação. ... 3 Achenios pouco deseguaes, os externos naviculares, verrugoso-subespinhosos no dorso e com rostro muito curto ou subnullo; capitulos grandes (4-6 em. de diametro), com as ligulas alaranjadas; folhas largas, as inferiores espa- tuladas e as restantes oblongas ou oblongo-lanceoladas, auriculado-amplexi- caules. Planta erecta, ramosa, glandulosa. 2 Abril-Jul. Cult. (com capitu- E A los dobrados) e raras vezes a iagae (Orig. da Italia e da Grecia). : er Maravilhas. G. officinalis, L. Achenios muito deseguaes, os externos (na maturação cerca do dobro 41 6142 A FLORA DE PORTUGAL 9 maiores que o involucro) estreitos, com espinhos dorsaes compridos e com longo rostro eristado-dilatado no cimo: capitulos ás vezes pequenos, fre- quentemente mediocres (2-3,5 em. de diam.), com as flóres todas amarel- las; folhas oblongo-lanceoladas, planas ou onduladas, as inferiores pecicla- das e as restantes de base larga auriculado-semiamplexieaule. Planta de 1-8 dm., erecta ou ascendente, levemente pubescente. (). Dex.-Maio (prin- cipalmente). Terrenos cultivados e incultos, margens dos campos e dos caminhos : quasi todo o pos (muito frequente). Herva vaqueira. G. arvensis, L. Ligulas alaranjadas e flóres do disco purpureas ; bracteas do inyolucro com o cimo da pe Planta mais pubescente. Com o typo, disseminada . cc... “o &. bicolor (Rafin), DC. Planta tomentoso-sublanosa ; ligulas amarellas e flóres do disco doira- das; bracteas do involuero avermelhadas no cimo. Alemt. e Alg. (fre- quente). Pa a é cy. sublanata (Rchb.), Aschers. Achenios externos maiores (na maturação excedendo o dobro do invo- lucro) e com espinhos mais fortes; capitulos pequenos, amarellos ou alaranjados, 1-colores. Planta crespo-pubescente, superiormente gian- duloso-viscosa. Centro e Sul. . .... Db. malacitana (Bss. et Reut.) Achenios externos com o esporão cristado-dilatado no cimo e com o dorso pouco verrugoso-espinhoso ou quasi liso. Planta prostrada ou prostrado- ascendente, fortemente glanduloso-viscosa, delgada, com os entre-nós muito curtos e as folhas pequenas, muito ramosa; folhas um tanto grossas, espatulado-lanceoladas, obtusas ou obtusiúsculas; capitulos pequenos (1,5-3 em. de diam.), com as ligulas amarellas ou alaranjadas. x ou a. Maio-Oul. Rochedos e terrenos sêccos do littoral : Beira, Estrem., Alemt. A é PPA ca ST TF microphylla, Lge. Achenios « com 0 esporão asso melado! Plantas erectas ou diffusas, com outro dSPEBLO: Patas atra go qria a Une das cede pa Ve a RAPOSO o t externos não ou pouco e brevemente aculeados no dorso; capitulos grandes, ou mediocres ou pequenos. Planta verde, pouco glandulosa ou glabres- cente, de 4-6 dm., herbacea, diffusa. &. ou 4. Jan.-Set. Rochedos, outei- ros sêccos : sobretudo no Centro . . ....«.... G hisitanica, Bss. “- Capitulos grandes (3,5-5 em.), com as ligulas amarello-citrinas. Plan- tas um tanto grossas : — Folhas caulinares inferiores largamente obovado-oblongas (6- 3 e 3-1,5 cm.), muito obtusas, as superiores ovado- lanceoladas, agu- das. Cintra, Berlengas, Cabo Carvoeiro . ...... aq genuina. Folhas caulinares inferiores obovado-lanceoladas (6-3 x 24 em.), acutiúsculas, as superiores oblongo-lanceoladas ou sublanceola- das, agudas. Cintra, Almada. Porto Brandão, Monchique. E pi PARAR re Nr 4 Í 8. transtagana, Mariz. “— Capítulos pequenos ou mediocres (1, 5-3 em.), com as ligulas amarel- las ou alaranjadas. Planta mais delgada e com as folhas mais estrei- tas, as inferiores oblongo-espatuladas (7-3 x 1,5-0,5 cm.), obtusiús- culas, as superiores ovado-lanceoladas ou lahceoladas. Arred. de Lisboa : druida, qse Alcantara. : E 7. microcephala (Lge.), Mariz. Folhas caulinares de base estreita, “semiamplexicaule. É é “oa era ima RE DB) E caulimares de base larga, auriculado-semiamplexicaule; achenios Planta lenhosa na base, verde, mais ou menos glandulosa, erecta ou diffusa ; achenios externos espinhosos no dorso; folhas agudas, as inferiores | oblongo-lanceoladas e as superiores linear-lanceoladas; capitulos majuscu- los ou grandes, com as ligulas amarellas. b. . . . G. suffruticosa, Vahl. ” Planta lenhosa na base ou herbacea, vivaz ou biennal, pouco glandulosa, ? - . A FLORA DE PORTUGAL 043 E delgada, de 2-5 dm.; achenios externos ás vezes menos espinhosos no dorso ou quasi lisos; folhas inferiores obtusas ou obtusiúsculas e as superiores agudas; capitulos de ordinario menores (2,5-3,5 em.), com as ligulas amarellas ou alaranjadas. Marco-Jun. Fendas das rochas, logares sêccos : Estrem., Alemt, litt. e Alg. . D. algarbiensis (Bss.). Planta lenhosa na base, branco-vomentosa, sublanuginosa, de 2-5 dm., ascen- dente; achenios externos com o dorso liso; folhas obtusas ou obtusiúscu- “las, as inferiores obovado-espatuladas e as superiores obovado-oblongas ; capitulos com as ligulas doiradas. bp. Abril-Jun. Gabo de S. Vicente. EE RP 5 e SA E RA QU pe RASA É OR AA ÃO DD 1 Tribu VIII. — Arctotideas. — Eslylete das [lóres hermaphroditas intumes- cido sob a ramificação; anthevas inappendiculadas na base; capítulos radiados. 746. Arctotis, L. — Capitulos heterogamicos, com involucro hemispherico de bracteas pluriseriadas, imbricadas, as externas terminadas em ponta herbacea, as internas obtusas e escariosas no cimo; receptaculo alveolado, nu; flóres margi- naes neutras, com corolla ligulada, as do disco hermaphroditas, com corolla tubu- losa 3-dentada e estylete indiviso; achenios obovoides, densa e longamente villoso- lanuginosos, com papilho de escamas escariosas curtas. Capitulos grandes (3,5-5 em. de diametro), com as lígulas amarello-sulfu- reas e as flóres do disco escuras; folhas lyrado-pennatipartidas, puberu- lentas na” pagina superior e branco-tomentosas na inferior. Planta acaule ou com pequeno caule prostrado, de 1-4 dm. &. Marco-Jun. Subespont. na Estrem., Alemt. lilt. e Baixo Alemt. (Orig. do Gabo da Boa Espe- RR) eo Pope e a eb CS go cc A. calendulacea, Willd. Tribu IX. — Cynareas. — Estylete nodoso-intumescido e com um annel de pellos sob a ramificação; antheras, de ordinario, mais ou menos appendicula- das na base; capitulos com as flóres todas de corolla tubulosa ou afunilada. Subtribu |. — Echinopsidineas. — Capítulos I-floros, reunidos em capitulo glo- boso; capitulos parciaes e capitulo commum involucrados. 747. Echinops, L. — Capitulos I-floros, muito numerosos, reunidos num grande capitulo commum, subgloboso; involucro dos capitulos parciaes cylindrico- campanulado, anguloso-pentagonal, com as bracteas muito deseguaes, e 0 do capi- tulo commum com as bracteas retroflectidas; corollas tubulosas, com o tubo muito curto e o limbo 3-fendido; antheras villoso-assetinadas, com appendiculo curto ; achenios obovoide-angulosos, assetinado-villosos, com papilho pequeno, caduco, formado de escamas setiformes, livres ou adherentes. Folhas densamente setigero-espinhosas na pagina superior e branco-tomento- sas na inferior, 2-3-pennatipartidas em lacinias sublineares, de margem levemente enrolada e terminadas em espinho curto; capitulo commum grande ou muito grande (4-8 em. de diametro); capitulos parciaes majus- culos (2-3,5 em. de comprimento), com as bracteas inferiores escarioso- setiformes e as restantes longamente pennatifendido-celheadas; cordllas e bracteas internas dos capitulos azues. Planta de 2-5 dm., erecta, simples. o. Maio-Jul. Outeiros sêccos, margens dos campos e caminhos, searas : Beira litt., Estrem., Alemt. e Alg. . .. Cardo de isca. E. strigosus, L. (1) E” talvez tambem uma subespecie da C. sufjruticosa, à qual a parece ligar a nossa C. algar- brensis. 7) ra A FLORA DE PORTUGAL Subtribu Il. — Carlinineas. — Capitulos plurifloros; achenios villosos, com a superficie de inserção basilar, direita ou quasi direita. 748. Xeranthemum, L. — Capitulos heterogamicos, com involucro de bra- cteas imbricadas, escariosas, deseguaes, as internas alongadas, coradas, mais ou menos radiantes; receptaculo vestido de bracteas interfloraes grandes e largas 2-3-partidas; flóres marginaes femininas e estereis, pouco numerosas, com corolla 2-Jabiada, as do disco hermaphroditas e com corolla tubulosa brevemente 5-lobada; antheras com appendiculos curtos; achenios marginaes estereis, delgados, calvos ou com papilho muito curto, os do disco obovoide-acunheados, villoso-assetinados, com papilho comprido de escamas Janceoladas longamente aristadas. Hervas tomentosas, com as folhas alternas, indivisas, inermes, e os capitulos solitarios. Involucro de 2-2,5 cm. de comprimento, subhemispherico, glabro, com as bracteas externas e médias curtas, largamente ovadas ou suborbiculares, obtusas e mucronadas, as internas lanceolado-agudas, avermelhadas, exce- dendo muito as médias e radiantes ; flóres purpureas, numerosas; folhas lanceolado-lineares. Planta de 1,5-4 dm., erecta, simples ou pouco ramosa, lanuginoso-tomentosa, esbranquiçada, com os c capitulos longamente pedun- culados. o. Jun.-Jul. Espont. em Trás-os-Montes? Cult., e ás vexes subes- pont. no Sul. <<... 0... Saudades perpetuas. X. annuum, L. Involucro menor (cerca de 1,5 em. de comprimento), ovoide, com as bra- cteas internas não excedendo muito as médias e levantadas á sombra, sub- patentes ao sol. Planta de 1-4 dm., mais ou menos ramosa. q. Jun.-Jul. Logares úridos e estereis, caminhos : Alto Trás-os-Montes : Bragança. * X. inapertum (L.), Willd. 749. Carlina, L. — Capitulos homogamicos, com involucro hemispherico de bracteas multiseriadas, as externas foliaceas, dentado-espinhosas, as internas esca- riosas, inteiras, frequentemente coradas e radiantes; receptaculo plano, com bra- cteas interfloraes envolvendo as flóres e laciniadas no cimo; flóres hermaphroditas (ou ás vezes as externas estereis), com corolla tubulosa 5-fendida; antheras com appendiculo celheado-plumoso; achenios oblongos, villosos, com papilho de pellos plumosos, reunidos em fasciculos distinctos e corneos na base. Plantas acaules ou caulescentes, com as folhas duras, espinhosas, e os capitulos majusculos ou grandes, sesseis ou subsesseis. Planta acaule ou subacaule, com raiz muito grossa, as folhas todas reunidas em roseta e o capitulo subsessil; corollas purpureo-violaceas; involucro gommoso-resinoso, com as bracteas internas lanceoladas, purpureas no cimo, não radiantes; folhas pecioladas, oblongo-lanceoladas, mais ou menos 1, tearaneas, pennatifendidas ou pennatipartidas, com os segmentos irregu- larmente inciso-dentados, espinhosos. 2. Jun.-Nov. Terrenos sêccos e ári- dos, margens dos campos e caminhos : Beira litt., vstrem., Alto Alemt., Alg. . va pisos araras A AQUINO AO BSD as gummifera (L.), Less. Plantas caulescentes, com as folhas alternas, conduplicadas; corollas ama- rellas; bracteas internas amarellas e muito MR ERRA YIN a ai 2 Capitulos solitarios na extremidade dos ramos, approximados em corymbo ; bracteas externas foliaceas quasi do tamanho do capitulo, as internas esca- riosas lJanceolado-lineares, amarello-doiradas; folhas caulinares sesseis, largamente lanceoladas, dentadas ou pennatifendidas, espinhosas. Planta de . 1-5 dm., erecta, muito folhosa, de ordinario bastante ramosa, glabrescente ou pubescente-tearanea. &. Jul.- Agosto. Terrenos estereis, campos de pou- sio, caminhos : do Minho ao Alg. (frequente). . ... G. corymbosa, L. Capitulos maiores, com as bracteas externas foliaceas mais compridas. Planta mais robusta, de ordinario só ramosa no cimo e pouco. Arred. E) do Porto, Cintra. 4º. 28 vB oiro EB, involucuada (POR A FLORA DE PORTUGAL 6145 a ' Capitulos solitarios ou fasciculados, dispostos em cymeiras folhosas 2- paras com os ramos pseudo-racimosos; bracteas externas foliaceas muito maiores que os capitulos, as internas escariosas linear-lanceoladas, sulfureas; folhas caulinares sesseis, estreitamente lanceoladas, dentadas, com espinhos com- pridos e robustos. Planta de 1,5-4,5 dm., erecta, muito ramosa, glabres- cente ou tearanea. 5. Abril-Jul. Campos áridos, charnecas, restolhos, cami- vo nhos: Centro e Sul (frequente) . . .... Cardo asnil. G. racemosa, L. 750. Atractylis, L. — Capitulos homogamicos, com involucro ovoide ou cam- panulado, de bracteas externas foliaceas, regularmente pennatipartido-espinhosas, e as internas mais ou menos escariosas ou coriaceas, indivisas, não radiantes; rece- ptaculo plano, com bracteas interfloraes envolvendo as flóres e laciniadas no cimo; flóres hermaphroditas (ou ás vezes as externas estereis), com corolla tubulosa 5- fendida; antheras com appendiculo celheado-plumoso; achenios obovoides, longa- mente villosos, com papilho de pellos plumosos adherentes na base em annel e cercado pela villosidade muito comprida do achenio, semelhando o conjuneto um papilho duplo. Capitulos ovoides ou subglobosos, mediocres (cerca de 1,5 em. de compri- mento), com as bracteas externas do involuero do seu tamanho ou maiores, frouxas, regularmente pennatipartido-espinhosas com os espinhos ramosos, e as internas só escariosas no cimo; corollas violaceas; folhas inferiores oblongo-espatuladas e as restantes oblongo-lanceoladas, dentadas ou inciso- dentadas, fracamente espinhosas. Planta de 0,5-3 dm., erecta, simples ou ramosa no cimo ou desde a base, mais ou menos esbranquiçado-tomentosa, lanuginosa, com os capitulos terminaes, subsesseis. o. Maio-Jul. Outeiros úridos Alemit; Alg = seio Cardo coroudo, A; cancellata, L. Subtribu Ill, — Carduineas. — Capítulos plurifloros; achenios glabros, com a superficie de inserção basilar, direita ou quasi direita. 751. Arctium, L. — Capitulos homogamicos, com involucro subgloboso de bracteas imbricadas na base, as externas e as médias attenuadas em ponta patente gancheada, e as internas escariosas no cimo, erectas, muticas; receptaculo plano, pouco camudo, densa e longamente setigero; flóres todas eguaes, hermaphroditas, ferteis, com corólla tubulosa 5-fendida; antheras com appendiculos basilares fili- formes; achenios oblongo-subtrigonaes, glabros, com papilho de pellos pluriseria- dos, denticulados, livres, muito caducos. Plantas com as folhas inermes e as flóres purpureas. Capitulos grandes (18-24 mm. de diametro), longamente pedunculados, dis- postos em corymbos na extremidade do caule e dos ramos; involucro gla- bro, com as bracteas internas maiores que as flóres; achenjos de 6-7 mm., fulvos, maculados de negro, rugosos. Planta de 8-15 dm., erecta, ramosa, puberulento-pubescente, com as folhas pecioladas, as inferiores cordifor- mes e as restantes ovadas, em novas tearaneas na pagina dorsal. &. Jul.- Agosto. Sebes, logares humidos e sombrios, terrenos ricos : Minho, Beira littoral (pouco frequente). , : Bardana maior, Pegamaço maior. A. Lappa, L. Capitulos mediocres (8-15 mm. de diametro), brevemente pedunculados, dis- postos'em cacho na extremidade do caule e dos ramos; involucro glabro, com as bracteas internas menores que as flóres, contrahido superiormente na maturação ; achenios de 4-5 mm., fulvos, maculados de negro, não ou obsoletamente rugosos. Planta ordinariamente de menor porte. &. Jun.- . Agosto. Terrenos ferteis e sombrios, sebes, margens dos rios, caminhos : quasi todo o paiz. cc Bardana ordinaria, Pegamaço menor. A. minus, Schrank. A FLORA DE PORTUGAL. S pie [as] 752. Staehelina, L. — Capitulos homogamicos, com involuero eylindrico de. bracteas imbricadas, encostadas, escariosas, lanceolado-agudas, inermes; recepta- culo com braeteas interfloraes estreitas, multifendidas; flóres todas de corolla tubu- losa, 5-fendida; antheras com um appendice superior lanceolado e com appendicu- los basilares plumoso-celheados; achenios fusiformes ou eylindricos, glabros, costados, com papilho de pellos simples, assetinados, compridos, adherentes em fascículos. Subarbustos, com as folhas alternas, inermes. Involuero de 1,5-2 em. de comprimento, com as bracteas avermelhadas, sub- tomentosas; pellos do papilho adherentes só na base, por fim longamente salientes do involuero; capitulos terminaes, solitarios ou fasciculados 2-4, subsesseis e cingidos por algumas pequenas folhas lineares. Subarbusto muito ramoso, de 2-4 dm., erecto ou ascendente, com os ramos branco- tomentosos; folhas lineares ou lanceoladas, inteiras ou sinuado-dentadas, tearaneas na pagina superior e branco-tomentosas na inferior. b. Maio- Agosto. Logares áridos e séccos, rochedos : Beira litt., Estrem., Alemt. e AUG é sistem pro Pa Do ES ca Meo S at 280 ApU AO Trata qo DAS ROO A US e 753. Carduus, L. — Cardo. — Capitulos homogamicos, com involucro ovoide- oblongo ou ovoide ou subgloboso de bracteas inteiras, as externas e as médias espinescentes, as internas escariosas no cimo e inermes; receptaculo fibrilloso ou setigero; flóres todas de corolla tubulosa, 5-fendida; filetes villosos, antheras com appendiculo superior assovelado e com os appendiculos basilares curtos ou nullos ; achenios oblongos, comprimidos, glabros, lisos, com papilho de pellos simples, denticulados. Plantas com o caule alado-espinhoso e com folhas alternas, espinho- sas; flóres purpureas ou rosadas, poucas vezes brancas. | Capitulos ovoide-oblongos ou ovoide-cylindricos, pequenos ou mediocres (14-- 1 25 mm. de comprimento), de ordinario fasciculados. . ........ 2, | Capitulos subglobosos ou ovoide-globosos, majusculos (25-35 mm. de com- primento),Solitarios. ass ia ano Doe Sr MR A DA AESA 5 Bracteas do involuero suberectas, as externas lanceolado-lineares. . .. 3 * Bracteas externas e médias arqueado-patentes, as externas ovado-lanceoladas ; | CAPITÃOS SCISETS sr SAS aa ta e rn So Arab Tp 6 o ee PRP DR AR E AB 4 Capitulos pequenos (não excedendo 2 cm.), subsesseis ou com pedunculo. muito curto, 1-3 na extremidade de pequenos ramos terminaes, e reunidos 5-8 em corymbo um tanto frouxo; espinhos das azas do caule e das folhas pequenos (não excedendo 5 mm.); azas do caule estreitas; folhas pennati- fendidas, verdes na pagina superior e tearaneas na inferior. Planta erecta, de 2-4 dm., superiormente ramosa. o. Abril-Maio. Campos incultos. pedre- gosos e séccos : arred. de Serpa. . . ... 00... (€. Reuterianus, Bss. Capítulos mais pedunculados; folhas mais estreitas e com os recortes = mais fundos; azas do caule muito estreitas. Com o typo. 1a ; 8. pycnocephaloides, Lge. Capitulos mediocres (a 9; 5 em. as sesseis, densamente fasciculados 4-7; espi- nhos das azas do caule e das folhas majusculos (5-15 mm.); azas db caule um tanto largas; folhas pennatipartidas, tearaneas na pagina superior e vestidas de tomento branco-lanuginoso na inferior. Planta erecta, de 2- 6 dm., simples ou superiormente ramosa. « ou x. Jun.-Agosto. Caminhos, sebes, terrenos séccos, margens dos campos : Trás-os-Montes, Minho, Beira nrondanhoSé re 2 bw cá. vá ral Do enc qo ag ênta arca Qro CS Espinhos das azas do caule e das folhas densamente approximados, muito k. numerosos, pouco deseguaes, pequenos (não excedendo 5 mm.): folhas de A FLORA DE PORTUGAL 647 4 ( contorno estreito, oblongo ou oblongo-linear, pennatilobadas ou pennatifen- didas, verdes na pagina superior e esbranquiçado-tearaneas na imferior ; capitulos com o involucro tearaneo. Planta de 2-5 dm., erecta, simples ou ramosa, com os ramos levantados. = ou &. Março-Jun. Areias e charnecas do littoral : Alemt. e Alg. . ...... « C. meonanthus, Hoffgg. et Lk. Folhas muito pouco tearaneas, verdes nas 2 paginas, e com os segmentos mais largos; espinhos menores e menos densos. Planta mais delgada, com as azas do caule mais estreitas. Com o typo (muito menos fre- quente) . e “ P. ammophilus (Hofige. et Lk.) (Mariz). Espinhos das azas do caule eda 1s folhas pouco approximados, não muito nume- rosos, bastante deseguaes, pequenos ou grandes (1-12 mm.); folhas de contorno largo, ovado-lanceolado, pennatifendidas ou pennatipartidas, tea- ranco- -pubescentes s: capitulos com o involucro pouco tearaneo ou glabres- cente. Planta de 2-10 dm., erecta, simples ou ramosa. & ou 4. Abril-Jul. Sebes, campos, caminhos : ção todo o ER (frequente). CG. tenuiflorus, Curt. Bracteas do involuero erecto-patentes, linear-assoveladas, insensivelmente acu- minadas em espinho forte; capitulos de 2,5-3 cm., inclinados, subsesseis ou menos vezes um tanto pedunculados, com involucro tearaneo, umbili- cado na base; azas do caule estreitas, interrompidas; folhas pennatifendi- das ou roncinado-pennatipartidas, tearaneas nas 2 paginas e por fim gla- brescentes ou glabras; espinhos das azas do caule e das folhas numerosos, approximados, majusculos. Planta de 2-10 dm., erecta, simples ou com pou- cos ramos, levantados. o ou 3. Março-Agosto. Terrenos incultos, areias : Trás-os-Montes, Beiras, pede Alto Alemt. e Alemt. litt. RASA DO amo foat siroiNaR ni vo) to as BRO BEMOL, A Cluy: Bracteas do involucro externas | e médias arqueadas para fóra e por fim retro- flectidas; capitulos levantados ou pouco inclinados, com o involucero não OU iate A TA SE (a GR Da TD ODAS 0 (E RI 1 JU COR O RNP 7 DA DS 6 ans de 2,5-3 em., levemente inclinados, não ou pouco umbilicados na base; bracteas do o ia estreitamente limeares, insensivelmente acumi- nadas em espinho curto, as médias arqueado-retroflectidas ; folhas glabriús- culas na pagina superior e tearaneas na inferior, pennatifendidas ou pennati- partidas. Planta de 2-6 dm., ramosa, alada até ao cimo ou com os capitulos mais ou menos peduneulados. «4. Maio-Set. Campos, terrenos pedregosos, entulhos: Serra da a Beira litt., Serra de Montejunto. pads * €. nigrescens, Vill. Capitulos de 3º 34 5 em., direitos, for temente umbilicados na base; bracteas do involucro largamente lineares, as externas no typo contrahidas em espinho curto, as médias arqueado-retroflectidas com a extremidade ascendente : folhas novas tearaneo-esbranquiçadas, por fim glabrescentes. Planta de 3-6 dm., simples ou pouco ramosa, alada até ao cimo ou com os capi- tulos mais ou menos pedunculados. 3... ....... CG. platypus, Lge. Bracteas externas do involucro insensivelmente acuminadas e com o es- pinho mais forte, vulnerante. Planta mais robusta e mais espinhosa. Maio-Jul. Campos cultivados e incultos, caminhos : Beira transm., central e merid., Estrem., Alto Alemt. . ... B. granatensis (Wk). 75+. Cirsium, Adans. — Capitulos homogamicos ou poucas vezes dioicos por aborto, com involucro ovoide ou oblongo ou hemispherico de bracteas inteiras, ter- minadas em espinho simples ou pinnulado, ou mucronadas ou muticas; receptaculo fibrilloso ou setigero; flóres todas com a corolla tubulosa, 5-fendida; filetes villo- sos, antheras com appendiculo superior assovelado e com os appendiculos basilares muito curtos ou nullos; achenios oblongos, comprimidos, glabros e lisos, com papilho de pellos longamente plumosos. Hervas com as folhas alternas, as caulina- 648 A FLORA DE PORTUGAL res sesseis ou decurrentes, mais ou menos espinhosas; flóres purpureas violaceas. ou rosadas, poucas vezes brancas. Capitulos agegregados no cimo do caule ou dos ramos e densamente envolvidos pelas folhas Feia mais ou menos numerosas, maiores do que 1 elles poa ) Es 2 Capitao solitarios ou aggregados e não envolvidos pelas folhas superio- Bracteas do involuero terminadas em espinho simples, trigonal; folhas que envolvem os capitulos muito coriaceas, pennatipartido-espinhosas, com espinhos muito fortes e muito grandes, amarellos; caule anguloso-estriado, não alado; folhas coriaceas, verde-lustrosas na pagina superior e com as nervuras brancas, puberulento-tearaneas na inferior, pennatifendidas ou pennatipartidas, muito espinhosas, as inferiores pecioladas e as superiores auriculado-amplexicaules, não decurrentes. Planta de 2-142 dm., simples ou ramosa, pubescente. (5. Abril-Jun. Terrenos cultivados e incultos, sebes, margens dos campos : Centro e Sul. . .... G. syriacum (L.), Gaertn. Bracteas do involucro terminadas em espinho pinnulado, recurvado; folhas que envolvem o capitulo subcoriaceas, dentado-espinhosas, com. espinhos delgados e compridos, amarellos; caule alado-espinhoso; folhas glabres- centes na pagina superior e com a nervura média branca, tearaneo-esbran- quiçadas na inferior, sinuado-dentadas com espinhos compridos amarellos, as caulinares decurrentes. Planta de 2-12 dm., ramosa, tearaneo-esbranqui- cada ou subtomentosa. (o. Jun.-Agosto. Terrenos pedregosos, estereis ou áridos : Trás-os-Montes, Beira, Estrem., Alemt. e Alg. CG. Acarna (L.), Mnch. Bracteas do involucro longamente acuminado-espinhosas . ....... 4 3 4 Bracteas do involucro mais ou menos mucronadas ou só as inferiores medio- cremelite: ESpiNGSAS: aiteipo, ou 0d 0500 Bos dessas! Pa e ES OO La a eta 6 Folhas glabras e verde-lustrosas na pagina superior, tomentosas na inferior, ondulado-sinuadas e com as nervuras prolongadas em espinhos 3-sectos, as basilares oblongo-lanceoladas attenuadas em peciolo, as caulinares lanceo- ladas, sesseis e semi-amplexicaules (não decurrentes); capitulos floriferos mediocres (cerca de 2 cm. de comprimento), ovoides, subsesseis, axillares e terminal, formando cacho folhoso; bracteas do involucro com o espinho (muito patente. Planta de 442 dm., simples ou com ramos alongados. Gg. Jun.-Agosto. Terrenos sêccos, deja dos campos e caminhos : arred. de Lisboa (Queluz). . Eenara de Pes oo Gasabonas (Li nas Folhas eriçadas de espinulas numerosas na pagina superior, as caulinares longamente decurrentes; capitulos floriferos majusculos (3-4 cma.), subglo- bosos ou ovoide-subglosos, solitarios ou subag sgres gados no cimo do caule; bracteas do involucro erecto-patentes . . ..... MP RPE (5. 5 Folhas pennatifendidas ou pennatipartidas, osbiminaicado aralaE na pagina dorsal, com os segmentos dentados triangulares, compridos e estreitos, O terminal mais comprido que os lateraes; pagina superior da folha com espi- nulas robustas; involucros pouco tearaneos; espinhos das azas do caule e das folhas muito grandes e fortes, esbranquiçados. Planta de 5-15 dm., bastante ramosa, com os ramos compridos. 3. Jun.-Out. Sebes, muros, margens dos unos; terrenos pedregosos : quasi todo o paiz (frequente). gi C. lanceolatum (L.), H Hill. Folhas pennatilobadas ou “penmatifendidas, branco-tomentosas na pagina dor- sal, as inferiores com os segmentos largos e largamente dentados, todos subeguaes , àS superiores com o segmento terminal mais comprido e mais estreito, alongado-triangular; pagina superior da folha com espinulas del- gadas e compridas, subaciculares; involucros muito tearaneos; espinhos das o azas do caule e das folhas tão ou mais robustos que no anterior. Planta de. 6 a | | o E 1 A FLORA DE PORTUGAL, 649 2-10 dm., subsimples ou pouco ramosa. 4. Jun.-Jul. Mattas, sebes, mar- Ee dos campos : disseminado aqui e alli, desde o Minho ao Alemt. lit. C. Linkii, Ny. E iniíilos floriferos pequenos (1,5-2 em. de comprimento), mais ou menos numerosos, subsesseis ou com dr curtos. Plantas ramosas, de cau- les longamente TOBNOSOS: 17.87 a ME e 7 Capitulos floriferos mediocres (2-3 em. de comprimento), solitarios, com pedun culo comprido; involucro hemispherico. Plantas de ordinario simples e 1- cephalas, menos vezes com 1-2 ramos compridos e 2-3-cephalas, . .. 410 Capitulos com flóres 1-sexuaes, dioicos; papilhos por fim maiores que as corollas; folhas caulinares não ou muito pouco decurrentes, sinuado-denta- das ou pennatifendidas ou pennatipartidas, onduladas ou subplanas, espi- nhosas, verdes na pagina superior e mais ou menos tearaneas na inferior; involucros ovoides ou oblongos, com as bracteas externas mucronadas e as internas escariosas no cimo. Planta de 3:40 dm. 2. Jun.-Agosto. Searas, vinhas, terrenos incultos : Norte e Centro (frequente). C. arvense (L.), Scop. Capitulos « com as flôres de ordinario todas fer teis; papilhos menores que a corolla; folhas caulinares décurrentes . . . .viiscicarcwes. 8 Caule completamente alado até ao cimo; capitulos numerosos, sesseis, densa- mente aglomerados no cimo do caule e dos ramos; involucro ovoide; folhas sinuado-dentadas ou pennatifendidas ou pennatipartidas, com espinhos mediocres amarellados, tearaneas ou glabrescentes na pagina superior e de ordinario subtomentoso-tearaneas na inferior. Planta de 312 dm. &. Maio- Agosto. Terrenos humidos, pantanos, margens dos ribeiros, sebes : Norte e Centro (frequente)... Re oe Dbi indas Rir de palustre (L.), Scop. Folhas e azas do caule com espinhos grandes, muito numerosos e appro- ximados. Com o typo, aqui e alli. B. spinosissimum, Wk. Caule parcialmente alado; capitulos mais ou menos pedunculados. . .. 9 Folhas tearaneo-tomentosas e esbranquiçadas nas 2 paginas ou pelo menos na inferior, pennatifendido-espinhosas, com espinhos robustos amarellos; capitulos numerosos, racimoso-paniculados; involucro ovoide, com as bra- cteas externas terminadas em espinho subvulnerante quasi do seu tamanho, e as restantes com pequeno mucrão escuro, curvo. Planta de 6-10 dm., bastante ramosa. 4. Jul.- Pope Terrenos arenosos e humidos : arred. do Porto (raro). . . co. CG. flavispina, Bss. Folhas glabras nas 2 paginas, “sinuado- dentadas, com espinhos delgados ama- rellados regularmente deseguaes, as basilares lanceoladas e attenuadas em peciolo (10-20 x 2,5-3 em.); capitulos pouco numerosos, approximados em corymbo terminal; involucro hemispherico, com as bracteas externas mucro- nadas é as restantes terminadas em ponta escariosa. Planta de 3-15 dm., com os ramos delgados e pouco numerosos. 2:. Jul. Charnecas, entre Coina e Vendas Novas (muito raro). . . ..... (CG monspessulanum (L.), All. Folhas glabras e lustrosas nas 2 paginas, sinuadas ou sinuado-dentadas, lon- gamente espinhoso-celheadas com espinhos delgados, as basilares eslreita- mente oblongo-lineares (6-30 x 1-2,5 cm.), attenuadas em peciolo, as cau- linares muito pequenas, bracteiformes, subdecurrentes; rhizoma obliquo, com raizes grossas cylindraceas. Planta de 2-8 dm., simples, monocephala. x. Abril- Agosto. Charnecas humidas : Beira litt., Estrem. , Alemt. litt. RS pos : ES io Cravo de burro. CG. Welwitschii, Coss. Folhas puberulento- tearaneas na pagina superior e tearaneas ou tomentosas, esbranquiçadas ou brancas, na pagina inferior, mais ou menos fundamente recortado-espinhosas: as basilares de contorno lanceolado (6-40 x 2-6 em.), attenuadas em peciolo, as caulinares pouco numerosas, mas desenvolvidas (não bracteiformes); rhizoma estolhoso, com raizes carnudas . +... 11 650 A FLORA DE PORTUGAL Folhas pennatifendidas ou pennatipartidas, com espinhos mediocres, as cau- linares auriculado -semiamplexicaules : capitulos inclinados, com as bracteas do involuero um tanto abertas e as corollas purpureo-violaceas; rhizoma subhorizontal, ramoso, com raizes umas napiformes e outras fusiformes. Planta ascendente, de 242 dm., simples ou 1-2-ramosa. %. Maio-Agosto. Mattos, sebes, prados sêccos : Minho, Beiras, Estrem. e Alto "1 Alenil.” cs aftica ot» “- G. grumosum (Hofteg. et Lk.). | Folhas serradas ou lobado-serradas, raras vezes pennatifendidas (var. ambi- quum, Roux), com espinhos pequenos, as caulinares semi-amplexicaules (mas não auriculadas); capitulos erectos, com as bracteas do involuero applicadas e as corollas purpureas; rhizoma curto, obliquo, de ordinario simples, com raizes fusiformes ou cylindraceas. Planta erecta, quasi | sempre simples. %. Jul.- SEDE: Em Port. (onde?). (1) * G. anglicum (Lam.), DC.. 755. Cynara, L. — Alcachofra. — Capitulos homogamicos, grandes ou muito- grandes (4-9 em. de comprimento), com o involuero ovoide ou subgloboso, de bracteas coriaceas terminadas em grande espinho canaliculado ou em appendice espinescente, poucas vezes imermes; receptaculo carnudo, plano, fibrilloso; corollas tubulosas, 5-fendidas; filetes papillosos, antheras com appendiculo curto- terminal e appendiculos basilares pequenos; achenios oblongos ou obovoides, 4-angulares, alados ou apteros, glabros, com papilho de pellos plumosos. Hervas. acaules ou caulescentes, simples ou pouco ramosas, com folhas espinhosas; capi-- tulos solitarios, com as corollas azues ou violaceo-azuladas, raras vezes brancas. Folhas glabras e verde-lustrosas na pagina superior, branco-tomentosas na inferior, 2-1-pennatipartidas, com os segmentos estreitos, linear-assovelados ou linear-triangulares, enrolados na margem e terminados em espinho: picante, curto, amarellado; achenios com os angulos alados; capitulos com o involucero ovoide e as bracteas terminadas em espinho comprido recurvado-patente; corollas violaceo-azuladas, ás vezes brancas (var. leu- cantha [Coss.). Planta caulescente, de 2-8 dm., branco-tomentosa. *.. Jun.-Agosto. Terrenos áridos, charnecas : A e Sul (frequente). à Alcachofra brava, A A. do S. João. C. humilis, L. Folhas lanuginosas ou tomentosas na pagina superior (pelo menos em novas), branco-tomentosas na inferior, pennatipartidas, com os segmentos mais. brega: vicheros. nãosaladose ts pr pane Nçãs pesando” q ên dea IDA LO Ea Sa 2 maior que os lateraes; segmentos das folhas pennatifendidos em lacinias lanceoladas ou lanceolado-lineares e com espinhos grandes (5145 mm.), subpalmados na base dos segmentos; capitulos subglobosos, com as bracteas prolongadas em espinho forte, patente. Planta de 242 dm., robusta, tomentosa ou lanuginosa. *. Jun.-Agosto. Terrenos incultos e- áridos : Estrem., Alemt. e Alg.; tambem cult. DAS dk Cardo do coalho, (. hortense. G. Gardunculus, L. Capitulos com as bracteas inermes ou subinermes, carnudas na base, verdes ou vermelhas; folhas muito grandes, com espinhos curtos ou subinermes, Cult. Alcachofra hor lense, A. de comer. D. Scoliymus (L.). Folhas mediocres, tearaneas na pagina superior, com o segmento terminal subegual aos lateraés; segmentos das folhas dentados ou inciso-dentados, com espinhos curtos (2-5 -mm.). ... 4. wi. eme m e mim o uu oo 3- | Folhas grandes, tomentosas na pagina superior, com o segmento terminal” (1) O Cirsium anglicum, o C. grumosum e o €. bulbosum (Lam.), DC., são muito proximos ; o- Sr. Rouv reune-os a todos como formas do 6. tuberosus, Al. A FLORA DE PORTUGAL 691 Planta caulescente, de 1-5 dm., com folhas alternas, Dbranco-tomentosa : capitulo grande, com o involuero subgloboso e as bracteas terminadas em espinho comprido, forte, patente ou retroflectido; folhas com os segmentos ovado-lanceolados, inciso-dentados. *. Jum.-Agosto. Baixo Alemt. e Alg. A EAR A Alcachofra do Algarve. G. algarbiensis, Coss. 3 Planta subacaule, com as folhas todas reunidas em roseta; capitulo muito grande, subsessil, com o involucro ovoide-subgloboso e as bracteas ter- minadas em appendice largamente ovado, concavo, patente, prolongado em espinho fraco e curto; folhas com os segmentos oblongo-lanceolados, den- tado-espinhosos. *. Jul.-Agosto. Arred. de Beja : Valle de Aguilhão. Ê C. Tournefortii, Bss. et Reut. 756. Silybum, Adans. — Capitulos homogamicos, com involuero ovoide de bracteas coriaceas, as externas e médias dilatadas em appendice dentado-espi- nhoso terminado em espinho muito robusto, arqueado-retroflectido, as internas erectas, inteiras, não appendiculadas; receptaculo carnudo, longamente fibrilloso ; corollas com o tubo muito comprido, filiforme, e o limbo 5-fendido; filetes pa- pillosos e antheras brevemente appendiculadas no cimo; achenios obovoide- oblongos, comprimidos, muito glabros, com papilho de pellos denticulados. Capitulos grandes ou muito grandes, com as flóres purpureas, solitarios, pedunculados, erectos; achenios negros, lustrosos; folhas largas, verde- lustrosas e maculadas de branco, espinhosas, as basilares muito grandes, pecioladas, peunatifendidas com os segmentos largos, as caulinares penna- tilobadas, aurieulado-amplexicaules. Planta de 2-15 dm., glabra ou leve- mente tearanea, robusta, frequentemente ramosa. O ou 4. Abril-Jul. Terre- nos cultivados e incultos, arrelv dos, sebes, entulhos, margens dos campos e caminhos : quasi todo o pais (frequente). Cardo de Santa Maria, €. leiteiro. S. Marianum (L.), Gaertn. 757. Galactites, Moench. — Capitulos heterogamicos, com involucro ovoide, de bracteas externas e médias contrahidas em espinho trigonal comprido, as in- ternas escariosas no cimo, acuminadas e inermes; receptaculo fibrilloso, com as fibrillas delgadas ; flóres marginaes estereis, 1-seriadas, com a corolla ampliada, afunilada, 5-fendida, as do disco menores, hermaphroditas e ferteis; filetes pa- pillosos, antheras com appendiculo terminal curvo; achenios subcylindricos, estriados, com papilho de pellos compridos, plumosos. Capitulos mediocres, solitarios no cimo do caule e dos ramos, com pedunculo curto; involucro tearaneo, com o espinho das bracteas delgado e comprido (8-12 mm.); corollas lilacineas ou raras vezes brancas, as externas muito ampliadas; folhas com a pagina superior glabra, verde, maculada de branco sobre as neryuras, e com a pagina inferior branco-tomentosa, pennatipar- tidas ou pennatifendidas, com os segmentos inteiros ou dentados, espi- nhosos, as caulinares mais ou menos decurrentes. Planta de 2-6 dm., branco-tomentosa, delgada, simples ou ramosa. O. Abril-Jul. Campos cul- tivados e incultos, caminhos, entulhos : do Minho ao Algarve (frequente). PRA od E DS a nb SO SS NINA C. tomentosa, Mnch. Folhas inteiras ou sinuado-dentadas; espinhos do involucro mais curtos (3-8 mm.). Planta delgada e de menor porte, frequentemente simples e monocephala. Disseminada aqui eai ..... B integrifolia, Bss. Capitulos subsesseis, subaglomerados no cimo do caule e dos ramos; espi- nhos do involucro maiores (12-15 mm.). Planta robusta, ramosa, com as folhas fortemente espinhosas e mais decurrentes. y. robusta, P. Cout. 758. Onopordon, L. — Capitulos homogamicos, com involucro globoso ou ovoide, de bracteas externas e médias terminadas em espinho ereeto ou patente ou retroflectido, as internas acuminadas; receptaculo carnudo, não fibrilloso, alyeolado e com as margens dos alveolos denticuladas; flóres subeguaes, de 652 A FLORA DE PORTUGAL corolla tubulosa 35-fendida; filetes glabros, antheras sagittadas na base e termi- nadas superiormente em appendiculo linear-assovelado; achenios obovados, com- primidos ou subtetragonaes, de ordinario estriados e transversalmente rugosos, com papilho de pellos mais ou menos celheados. Hervas lanuginosas, com o câulê alado-espinhoso até ao cimo e as folhas alternas, tearaneas na pagina superior e branco-tomentosas na inferior, espinhosas ; capitulos majusculos ou grandes (3-5 em. de comprimento), solitarios ou subsolitarios. Bracteas do involucro todas erectas, encostadas, lanceoladas, subplanas, elandulosas perto do cimo, attenuadas em espinho curto e forte; corollas. rosadas, glandulosas; folhas e azas do caule fortemente nervoso-reticuladas, com o indumento pouco persistente; capitulos grandes, com o involucro | ovoide. Planta elevada (até 2 m.), bastante ramosa, com as folhas sinuado-lobadas ou subpennatifendidas, espinhoso-dentadas. 9. Maio- Agosto. Terrenos pedregosos e estereis, campos de pousio : Beira merid.., Estrem., Alto Alemt. « . «» «. ELAS Sa ARA nervosum, Bss: Bracteas externas do involuero curvo- “patentes ou curvo-retroflectidas; co- rollas purpureas; folhas e azas do caule com o indumento persistente. 2 | Bracteas do involuero ovado-lanceoladas; capitulos direitos, com o involucro subgloboso. . .... SE Mato 1 ride der Po E 3 Bracteas do involucro linear-lanceoladas, attenuadas em espinho comprido: capitulos inclinados, com o involucro ovoide; folhas dentadas ou pennati- | fendidas com os segmentos dentados, espinhosas. Planta de 648 dm., 19 mais ou menos ramosa. “9. Jun.-Set. Terrenos pedregosos ou estereis, caminhos, sebes : Trás-os-Montes, Beira transm. e central. Acantho bastardo. O. Acanthium, L. Bracteas do involuero acuminadas em espinho comprido (proximamente egual ao seu comprimento) e vulnerante, não glandulosas; folhas penna- tifendidas ou sinuado-dentadas, com espinhos fortes; corollas glabras. Planta de 410 dm., ramosa. 9. Maio-Jul. Sitios áridos e pedregosos : 3 Baixo Alemt. (Mertola), Algarve. . .... O. macracanthum, Schousb. “+ Bracteas do involucro acuminadas em espinho curto (egual, no maximo, a 1/4 do seu comprimento) e pouco vulnerante, glandulosas no cimo; folhas pennatifendidas ou sinuado-dentadas, com espinhos delgados; corollas glandulosas. Planta de 343 dm., ramosa. 4. (Não encontrado, mas a | procurar, em Portugal)... . «cc 2 os o co * O. illgricum, Li Subtribu IV. — Centaureineas. — Capitulos plurifloros; achenios com a superficie de inserção mais ou menos lateral ou distinctamente obliqua. 759. Crupina, Cass. — Capitulos heterogamicos, com involucro oblongo na anthese e depois obconico, de bracteas muito deseguaes, lanceoladas, escarioso- marginadas, muito agudas ; receptaculo com bracteas interfloraes linear-assovela- das; flóres com corolla tubulosa 5-fendida, as marginaes estereis, muito pouco numerosas, e as do disco hermaphroditas, ferteis ; achenios grandes, obovoides, assetinados, os marginaes calvos e os do disco com papilho persistente, duplo, | formado externamente de pellos denticulados muito deseguaes, internamente de . 53-10 escamas curtas, livres. Folhas inermes, as basilares indivisas, oblongas, attenuadas inferiormente, inteiras ou serrilhadas, as caulinares pennalisectas, com os segmentos estreitos, lineares, denticulado-asperos; flóres pouco numerosas, com corolla purpurea; achenios não comprimidos inferiormente, 'com a super- ficie de inserção arredondada e quasi direita; papilho fusco-denegrido, quasi do tamanho do achenio. Planta de 2-7 dm., delgada, ramosa supe- riormente. O. Maio-Jul. Terrenos sêéccos, id : Trás-os-Montes, Beira transm. e merid., Alto Alemt., Alemt. litt. . . .... G. acuta (Lam.). A FLORA DE PORTUGAL 653 760. Serratula, L. — Capítulos de ordinario homogamicos, ás vezes dioi- cos por aborto, com involuero ovoide ou oblongo de bracteas imbricadas, ovadas ou lanceoladas, mucronadas ou espinescentes ou assoveladas ; receptaculo setigero; flóres com corolla tubulosa, 5-fendida; achenios glabros, costados, com papilho de pellos deseguaes, pluriseriados, celheados ou plumosos. Hervas simples ou ramosas, monocephalas ou polvcephalas, com folhas alternas, inermes, “ Capitulos pequenos, dioicos, de ordinario corymboso-paniculados; involucro de 1548 mm. de comprimento, ovoide-oblongo, com as bracteas encosta- das, ovadas, acutiúsculas, submucronuladas ; pellos do papilho brevemente celheados ; flóres violaceas ou brancas; folhas basilares com peciolo muito comprido e delgado, subfiliforme, oblongas ou lanceoladas, serradas vu lyrado-pennatifendidas, as restantes pennatisectas com os segmentos lan- * ceolados ou lanceolado-lineares. Planta muito glabra, com côr verde-viva, de 2-9 dm., ascendente. %. Set.-Out. Prados, Ea Serra do Gere, arred. do Porto, Bussaco, Louzã. . ......... | S. Seonei, Wk. Capitulos maiores, com flóres hermaphroditas e ERRA Fa bracteas do involucro erecto-patentes ou terminadas em espinho patente; pellos do papilho mais ou menos longamente celheados. . .....c.c.... 2 - Gorollas amarellas; involucro ovoide, com as bracteas ovado-lanceoladas terminadas em espinho majusculo, amarellado, patente ou retroflectido; | folhas todas indivisas, as inferiores oblongo-lanceoladas ou ovado-lanceo- ladas, mucronado-dentadas, as superiores linear-lanceoladas, pequenas, 2. subinteiras. Planta glabra, de 3-6 dm., pouco ramosa. %. Jun.-Jul. Terre- | nos pedregosos, matlagaes : Algarve (Sagres, Salir, Loulé, Monte Figo). A pd PER Pa A Map -.. S. flavescens (L.), Poir. I Corollas purpureas; Aero oY a idEs oblongo. Plantas mais ou menos flocco- | O TES NE Cad SD ER RE PO APNR a o PARADA 2 É AUD ARA 3 | Bracteas do involucro ovado-lanceoladas, terminadas em espinho mediocre ou curto, amarellado, por fim patente; capitulos não umbilicados na base: folhas mais ou menos pennatifendidas ou indivisas, oblongo-lanceoladas ou obovado-lanceoladas, mucronado-dentadas. Planta de 0,3-4 dm. Z. Abril-Jul. Charnecas, areias e mattagaes : Beira litt., Estrem., Alemt. e Alg... E APPEAR fogo À pinnatifida, Poir. 3 ) Bracteas e or aee fade! longamente acuminadas em ponta palhea- . cea amarellada, erecto-patentes; capitulos umbilicados na base; folhas oblongo-lanceoladas, mucronado-dentadas. Planta erecta, de 0,5-5 dm. £ Abril-Set. Charnecas, pinhaes, mattos : arred. de Cascaes (Caparide), Serra da Arrabida. . ..... a vw. 8. baetica, Bss. Bracteas com a ponta mais assoyelada « e mais rigida, subespinescente: folhas todas pennatifendidas. Estrem., Alemt. litt. e Alg. (mais fre- Quente gue debora abas row Bo Alcalao (GOsS.). A 761. Centaurea, L. — Capitulos heterogamicos ou homogamicos, com invo- sucro ovoide ou oblongo ou subgloboso, de bracteas imbricadas e terminadas em appendice escarioso ou corneo, decurrente ou não, inteiro ou laciniado ou espi- nhoso, poucas vezes nullo; receptaculo plano ou convexo, setigero; flóres mar- ginaes frequentemente estereis e com a corolla ampliada, irregularmente 5-fen- dida, as do disco (ou todas) hermaphroditas e ferteis, com a corolla tubulosa regularmente 5-fendida; achenios glabros ou pubescentes, calvos ou com papilho persistente de escamas setiformes ou com papilho caduco de pellos mais ou menos plumosos. Hervas, com as folhas alternas e inermes. E RATO FE DS O E A RS OC PO ACT O SET (1) Muito proxima, e talvez subespecie, da S. tinetoria, L. 654 A FLORA DE PORTUGAL * Braeteas do involucro imappendiculadas, largamente escariosas no. cimo, com o dorso estriado de fusco; papilho de escamas setiformes, celheadas; rom. “de Comprimento sau o q este Na o a La 2d da Ra da 3 Bracteas do involucro appendiculadas. . ....cccccccscso. P Planta erecta, de 345 dm., robusta, longamente nua na parte superior, . simples ou pouco ramosa: corollas amarelladas; papilho do tamanho do achenio; folhas glabras, as inferiores muito grandes, pecioladas, ovado- lanceoladas, serradas ou serrado-dentadas, as restantes sesseis e ou tambem indivisas ou com pequenos segmentos basilares, sublyradas, *. Jun.-Jul. Terrenos áridos, arenosos e pedregosos, mattos, pinhaes : Beira litt., Estrem., Alemt. e Alg. . . .. Rhapontico da terra. (1) G. tagana, Brot. Planta prostrada ou ascendente, mediocre (cerca de 2 dm.), delgada, me- diocremente nua na parte superior, simples ou pouco ramosa; corollas purpureas; papilho menor que o achenio; folhas lanuginoso-villosas, todas pecioladas, as Dasilares subinteiras e obovado-lanceoladas ou lyradas, as caulinares pennatipartidas com os segmentos linear-lanceolados. *. Abril- Jun. Baixo Alemt. litt. e Cabo de S. Vicente. DE Ed SE SS aa DO a E Sa 2 a 5 Dat do DD RPC VE Bracteas do involucro com appendice muito curto, mucroniforme, ecaduco, verde-amarelladas, escuras no cimo; papilho duplo, o externo formado de escamas setiformes denticuladas, o interno adunado a constituir uma unica escama 1-lateral acuminada; capitulos solitários, com involuero ovoide-conico ou globoso-conico, muito glabro, e com as corollas purpu- reas, raras vezes brancas; folhas basilares roncinadas ou lyradas, as cau- linares inferiores pennatifendidas e as superiores subinteiras. Planta de 3-10 dm., rigida, ramosa, mais ou menos villosa inferiormente. %. Maio- Set. Terrenos incultos, estereis ou pedregosos, vinh s, caminhos : Centro e Sul (frequente). PE RA dA C. salmantica, L. Bracteas do involucro com appendice mais ou menos desenvolvido: papilho com todas as escamas ou todos os pellos livres, ou papilho nulo. . t | Bracteas do involucro com appendice, de ordinario escarioso, ás vezes coria- 4 ) ceo, inerme ou levemente espinescente. . . cc 5 Braeteas do involucro com appendice corneo, espinhoso. . .. ... 19 Papilho caduco, de pellos mais ou menos plumosos ; appendices das bracteas. do involucro inteiros, grandes, subarredondados; capitulos grandes ou muito grandes, solitarios. Plantas de caule simples ou pouco ramoso. (Leuxea, DONS EA SR cada pt A qa rd RS E SUA SRD dr, OR UERR ca DS À e 6 Papilho persistente, de escamas setiformes denticuladas, ou nullo. “25.05 8 Papilho muito branco, com os pellos longamente plumosos; capitulos-sub- sesseis ou com pedunculo muito curto; involuero ovoide-conico, de 3-5 em. de comprimento, com os appendices das bracteas amarellados ou fulvos ou subviolaceos, lustrosos ; corollas purpureas; folhas de ordinario lyra- das ou pennatipartidas, raras vezes inteiras, mais ou menos tearaneas na pagina superior e branco-tomentosas na inferior. Planta de 0,5-5 dm. £. Maio-Agosto. Rochedos, terrenos sêccos, mattos: Trás-os-Montes, Estrem, Alemt. e Alg. a e et E MES AS CG. conifera, L. Papilho branco-sujo, com pellos brevemente plumosos; capitulos mais ou menos pedunculados; involuero subgloboso, com os appendices das bracteas ferruginosos. . .- = qu. je sie are çaico om eira! + o vo (oie da DR 7 6« WWW W]W]]W]]]W wet (1) C. tagana, Brot. (1801) = C. simpler, Cav. (1801); alguns reunem-a, como variedade, Eu C.africana, Lam., mas esta ultima é uma planta critica, descripta sobre um exemplar cultivado no Museu e de origem incerta (conf. Batt. et Trabut.). capitulos solitarios, majuseulos, com involucro ovoide-globoso de 20-25 A FLORA DE PORTUGAL 655 Planta de 947 dm., subnúa na parte superior; folhas pennatipartidas, gla- brescentes superiormente e lanuginoso-pulverulentas inferiormente; co- rollas violaceo-purpureas; capitulos muito grandes (6-8 em. de diam. trans- versal). %. Jun.-Agosto. Trás-os-Montes : Vimioso. RR EE co Pe RR VS Os “27 Ed a. rhaponticoides (Grlls.). 7< Planta de 2-8 dm., nua na metade superior; folhas quasi todas inteiras, lan- ceoladas ou lanceolado-lineares, muito compridas, pecioladas, glabras superiormente e branco-tomentosas .inferiormente, as caulinares ás vezes lyradas ou pennatipartidas; corollas purpurascentes; capitulos grandes (5-6 cm. de diam. transversal). %. Abril-Jul. Mattos, terrenos humidos : Beira litt., Estrem., Alemt. e Alg. . . . G. longifolia (Hoffgg. et Lk.). [5] Appendice das bracteas não decurrente; capitulos solitários. . ..... y Appendice das bracteas decurrente, celheado. . ............ 43 Appendice das bracteas inteiro, subarredondado, concavo, mucronado, hyalino-prateado nas margens e fusco-ferruginoso no dorso (var. deusta | [Ten,], DC.); capitulos pequenos, com o involucro ovoide, de 10-43 mm. de comprimento; corollas purpureas; folhas inferiores lyradas ou penna- tipartidas e as superiores subinteiras, lanceolado-lineares. Planta de 3-4 dm., de ordinario lanuginoso-tomentosa, ramosa, com os capitulos frouxa- mente corymbosos. É. Jun.-Set. Outeiros úridos : Beira merid. NE DA ET po RR PERA SR NA 2 ra C. alba, L. Appendice das bracteas lacerado-franjado ou laciniado-celheado . ... 10 Involucro do capitulo com as bracteas escondidas pelos appendices ; papilho duplo (o interno formado de pellos muito curtos e ereit ou papilho nullo. Plantas de 2-9 dm., folhosas até ao cimo. . .. E Sa Involucro do capitulo (de 45- 20 mm. de comprimento) com as bracteas não escondidas pelos appendices; papilho simples. Plantas de 415 dm. +. 12 10 Appendice das bracteas concavo, lacerado-franjado, mais ou menos ferruginoso, hyalino-marginado; achenios de ordinario calvos; involuero ovoide ou ovoide- globoso, de 12-15 mm. de comprimento ; flóres lilacineas, as externas este- reis e com a corolla um tanto ampliada; folhas sinuado-pennatifendidas om inteiras, as inferiores sublanceoladas e as superiores linear-aguçadas. Planta de 2-7 dm., rigida, com os ramos patentes, aspera ou lanuginoso-pubescente. 2%, Jul.-Out. Terrenos séccos, pastagens salgadas: arred. do Porto, arred. de Gantanhede. +... DESSAS go ros (A) anda Ra, Appendice das bracteas plano, longa e estreitamente laciniado-celheado, negro p anegrado ; achenios de ordinario com papilho ; involucro subgloboso ; flóres purpureas, geralmente todas ferteis e eguaes; folhas sinuado-dentadas ou inteiras, as inferiores pecioladas, ovadas ou ellipticas, e as superiores sesseis, oblongo-lanceoladas. Planta de 3-8 dm., verde, pubescente, com os ramos erecto-patentes. Z. . .. RE mote ces Ca siga Ei Capitulos um pouco maiores (involuero de 15 18 mm.), com as flóres vio- laceo-purpureas, as externas de ordinario estereis e de corollas amplia- das ; appendice das bracteas com as celhas menos compridas e frequen- temente de cór mais clara, ferruginosa ou fulva (for. pallida [Lge.|) achenios com papilho ; folhas caulinares de ordinario mais largas, lan- ceoladas ou ovado-lanceoladas. Jun.- Out. Trás-os-Montes, Minho, Beiras, ERREI es Sriao Das rei ST o PÉ Era e ah im 20 TO AD PR E (1) E' considerada por alguns como variedade ou subespecie da C. Jacea, L. E) bis dd À ME E ee A 656 A FLORA DE PORTUGAL Planta lenhosa na base, de 443 dm., ramosa, muito folhosa quasi até ao cimo, verde, pubescente ; folhas sesseis, lanceoladas ou lanceolado-lineares, intei- ras ou levemente serradas, com 2 segmentos estipuliformes na base; appen- dice das bracteas triangular, com celhas compridas, patentes, flexuosas ; involuero do capitulo ovoide ; corollas purpureas. b. Abril-Set. Margens dos rios, sebes, rochedos, soutos : Gentro e Sul (frequente). ! + Lavapé, Viomal. GC. sempervirens, L. 2 Planta herbacea, “de 6- 15 dia: ; simples ou pouco ramosa e com Os ramos pouco folhosos, longamente nua no cimo, puberulento-pubescente ou glabrescente; | folhas basilares muito grandes, longamente attenuadas em peciolo, dentadas, as caulinares linear-lanceoladas ou sublineares, subinteiras; appendice das bracteas semi-arredondado, com celhas pouco numerosas, curtas, rigidas, um tanto curvas ; involucro do capitulo subgloboso ; corollas azues ou azuladas. 2%. Jul.-Set. Logares pantanosos, juncaes, terrenos inundados: Minho, Beira litt. e merid., Estrem., Alemt. e Alg. . . . .... C. uliginosa, Brot. [8] Capitulos não envolvidos pelas folhas superiores. Dt PR | Capitulos sesseis, envolvidos pelas folhas superiores ; appendice das bracteas amarellado, com as lacinias linear-setiformes, alongadas. . . .... 48 Achenios com a superficie de inserção não barbuda ; appendice das bracteas mais ou menos curtamente decurrente . ... RES ils Achenios com a superficie de inserção barbuda; appendice “das bracteas longa- mente decurrente ; involucro ovoide, de 12-20 mm. de comprimento. . 16 Involucro majusculo (14-18 x 8-13 mm.), ovoide, de base largamente arredon- dada, com as nervuras das bracteas muito pronunciadas e o appendice ferru- ginoso, triangular-linear, celheado, inerme ; folhas subinteiras, oblongo-lan- ceoladas, as caulinares sesseis e largamente auriculadas, as basilares attenu- adas em peciolo ; corollas purpureas, as externas não ampliadas. Planta de 3-9 dm., simples ou ramosa, tearaneo-lanuginosa. 2%. Maio-Jul. Terrenos humidos e arenosos, margens dos caminhos: Trás-os-Montes, Teixoso, Man teigas, entre Goina e Vendas Novas, Milfontes. . . . G. exarata, Bss. Involucro pequeno ou mediocre (8-13 x 4-7 mm.), ovoide ou oblongo, com as nervuras das bracteas não muito pronunciadas e o appendice denegrido ou ferruginoso, triangular, celheado, com a celha terminal mais ou menos espi- nescente ; folhas inferiores 2-1-pennalisectas, com os segmentos lanceolados ou oblongos ou lineares, e as superiores inteiras, attenuadas na base, decres- centes ; corollas purpureas, as externas com frequencia ampliadas. Planta de 342 dm., ramosa, com os capitulos mais ou menos numerosos, paniculados, | aspera ou lanuginoso-tomentosa. Sou %. Maio-Agosto. Terrenos sêccos, vi- nhas. prados, mattos, margens dos campos . . . « - G. paniculata, L + Involucro oblongo-cylindrico, attenuado na base; capitulos mais ou menos approximados da ultima folha. Planta lanuginoso-tomentosa infe- riormente e aspera superiormente ; appendice das bracteas denegrido, estreitamente triangular, com celhas curtas e o espinho terminal fraco ; capitulos frouxamente paniculados. Trás-os-Montes, Minho, Beira mon- tanhosa, Alto Alemt. . . <<... b. micrantha (Hoffeg. et Lk.). = Appendice denegrido, largamente ovado-triangular, com celhas majusculas e o espinho terminal maior que as celhas mais pro- ximas ; capitulos frouxamente corymboso-paniculados. Almeida. Se RS jo ie E RE foras PUB, Schousboei (Lge.). — Appendice pallido ou ferruginoso, com celhas majusculas; capi- tulos ás vezes um pouco maiores : — Appendice com o espinho terminal forte, sensivelmente = É A FLORA DE PORTUGAL 597 maior que as celhas proximas; panicula alongada, muito frouxa. Beira dog Alto Alem. var. castellana (Bss. et Reut.). — Appeêndice cc com 0 espinho terminal fraco e pequeno, sube- gual ás celhas proximas ; RR pouco numerosos. Serra da Estrella. . « es +» var. Herminii (Rony). “++ Involucro ovoide-oblongo, não ou pouo o attenuado na base; capitulos mais ou menos approximados da ultima folha; panicula mais curta e mais frouxa. Planta de ordinario esbranquiçado-subtomentosa ; segmen- tos ou limbos das folhas caulinares lanceolados; appendice das bra- cteas denegrido, com o espinho terminal um pouco maior que as celhas proximas. Beira litt. e merid. <<. limbata (Hoffeg. et Lk.). Segmentos ou limbos das folhas on mais estreitos, lineares ou sublineares ; appendice das bracteas com o espinho terminal curto, fraco, subegual ás celhas proximas. Trás-os-Montes, Beira montanhosa, Alto Alemt. +... var. melanosticta (Lge.). “++ Involucro ovoide, arredondado na base; capitulos mais ou menos Eca da ultima folha; panicula muito frouxa e com capitulos pouco numerosos ; appendice das bracteas denegrido, com o espinho termi- nal forte. Planta verde, aspera, com os segmentos ou limbos das folhas estreitos, lineares. Beira, Estrem., Alemt. ss ADE E RA O DRE IRA O SM SRD LON Tg 01 9 CO] SPEA IN O Appendice das bracteas com as celhas mais ou menos prateadas (pelo menos na extremidade), inerme; corollas azues violaceas ou brancas, as externas muito ampliadas. +. ..... : REC UE prdE: RACER REAR Appendice das bracteas ferruginoso, com a celha média sensiv elmente espines- cente ; corollas amarello- doiradas ou alaranjadas ; folhas basilares inteiras, oblongo-lanceoladas, ou Iyradas, as caulinares inferiores ao Doni e as superiores subinteiras, lanceoladas ou lineares. Planta de 1,5-4 dm., de ordinario simples, ás vezes pouco ramosa, verde, glabrescente. x. Abril- Jun. Charnecas, mattos, rochedos : Torves Novas, entre S. Luiz o Cercal e Villa Nova de Milfontes, Monchique. +... ... C.Prolongi, Bss. Bracteas do involucro ovado-lanceoladas, marginadas de celhas curtas (menores que a largura da bractea) fuscas na base e prateadas no cimo, curvas para fóra ; papilho quasi do comprimento do achenio ; folhas basilares pennati- partidas e as caulinares inteiras, com os segmentos ou limbos linear-lanceo- lados. Planta villoso-lamuginosa, de 3-6 dm., erecta, ramosa. S. Jun.-Jul. Subespont. nas searas ; tambem cult. (Ori ig. do Oriente). ras vai oe Fidalguinhos, Loios dos jardins. G. Cyanus, L. Bracteas do involucro ovadas, marginadas de celhas compridas (maiores que a largura da bractea) fuscas na base e quasi completamente prateadas, planas ; papilho muito menor que o achenio; folhas todas indivisas, oblongo-lineares. Planta de 1,5-2,5 dm., simples, delgada, lanuginoso-tomentosa, esbranqui- cada. %. Maio-Jun. Serra de Rebordãos. . . ... CG. variegata, Lam. Appendice alongado e pennatisecto, decurrente n'uma orla negra ao longo de toda a bractea ; involucro subcampanulado, de 15-18 mm. de comprimento ; corollas purpureas ou lilacineas, raras vezes brancas, as externas muito am- pliadas; folhas asperas, lyradas ou subinteiras, lanceoladas ou oblongas, as basilares reunidas em roseta, as caulinares auriculado-semiamplexicaules. Planta acaule ou caulescente taté &,5 dm.), simples ou ramosa, verde, mais , , ou menos villoso-lanuginosa. 4. Fev.-Agosto. Campos cultivados e incultos, arrelvados, margens dos caminhos: Centro e Sul (frequente). - - Cardinho das almorreimas. G. pullata, L. À RSRaE E ouco along sado e subpalmatisecto, decurrente n'uma orla estreitis- ] sima levemente esfumada ou subhyalina ao longo de toda a bractea ; invo 655 A FLORA DE PORTUGAL I8 ( lncro ovoide-oblongo (15-20 x 8-9 mm.) :; corollas purpureas, as externas: menos ampliadas; folhas caulinares oblongas, sinuado-dentadas, mais ou menos attenuadas na base auriculado-semiamplexicaule. Planta delgada, de 2-3 dm., verde, ramosa, pubescente-aspera. 3. Jul. Setubal, Quinta da Com - menda, com os progenitores (pouco frequente). e Cas E TE Vea aii DO DD O op AS RELA: SU RLL RED VA [4] | Appendice das bracteas prolongado em espinho mais ou menos comprido, a pinnulado-espinhoso na base on até ao meio .... Pts e Vos Sa a Appendice das bracteas palmado-espinhoso, com o espinho médio egual aos- lateraes ou pouco maior; capitulos solitários . . ....ccc cc... 25 Appendice decurrente sobre a bractea; achenios com a PRE de inserção 20 barbuda; corollas amarelas; capitulos solitarios.. . .. 50 a np “| Appendice não decurrente; achenios com a superficie de inserção não bar- [A DACRS E ra o CERA O ad farta Ro Pa RED MERAS O Espinho das bracteas médias mediocre (de ordinarip com 4-5 mm., raras vezes 6-8 mm.), patente ou arqueado no cimo, fulvo ou acastanhado ; ache- nios por fim glabrescentes, negros; folhas com os segmentos ou os limbos mais ou menos largos, oblongos ou lanceolados ou lanceolado-lineares, as basilares dentadas-ou lyradas ou 2-pennatipartidas, as caulinares pennatipar- tidas ou subinteiras; involucro ovoide, de 15-20 mm. de comprimento. Planta aspera, erespo-lanuginosa e o fim “elabrescente, simples ou ramosa. 2. Jun.-Agosto. Outeiros sêccos : : Alg. (prox. de Albufeira). C. collina, L. Espinho das bracteas médias comprido (8-25 mm.), recurvado-patente, ama- rellado-ferruginoso, bem como as celhas lateraes do appendice; achenios- assetinado-villosos, esbranquiçados; folhas com os segmentos ou os limbos. mais ou menos estreitos, lineares ou sublineares, as basilares 1-2-pennati- sectas, as caulinares inferiores pennatisectas ou pennatipartidas e as supe- riores subinteiras; involucro ovoide ou ovoide-oblongo, de 10-25 mm. de comprimento. Planta tearaneo-puberulenta, de 1,5-8 dm., bastante ramosa. z. Jun.-Agosto. Terrenos arenosos ou pedregosos, estereis ou áridos : Trás-os-Montes, Beira montanhosa, Alto Alemt. : DNS Cardaxol. CG. ornata, Willd. Espinho terminal das Pracieas fusco- violaceo, bem como as celhas late- raes do appendice, um pouco mais compridas que no typo; segmen- tos ou limbos das folhas de ordinario mais largos, oblongo-lineares; | involucro ovoide-oblongo. Beira transm., Alto e Baixo Alemt. ento eleve la avo dr o) a 5a o ubio aro o Po By Antertupio (Pot Corollas amarelas, glandulosas; espinho terminal das bracteas delgado ; 22 folhas caulinares decurrentes; achenios com papilho. . ........ 23 busto: folhas caulinares. não decurrentes Seda > o a Involucro ovoide-globoso, de 8-12 mm. de comprimento, glabro ou tearaneo ;. espinho terminal das bracteas mediocre (5-10 mm.), amarellado ou violaceo ; capitulos medioeres, aggregados ou solitarios (for. apula [Lam.]), rodeados. pelas pequenas folhas superiores; folhas inferiores lyradas e as supe- riores oblongo-lineares, dentadas ou inteiras. Planta de 3-12 dm., aspera, tearaneo-puberulenta, ramosa. o. Jun.-Set. Searas, vinhas, incultos, ler- renos sêccos : quasi todo o paix (frequente) . . . .... CG. melitensis, L. “Tavoluero subgloboso, de 20-25 mm., densamente lanuginoso; espinho termi- | nal das bracteas majusculo (1045 mm.), fusco-violaceo ; capitulos majuscu- 234 Jos, solitarios, rodeados pelas folhas superiores desenvolvidas; folhas infe- Corollas purpureas ou raras vezes brancas; espinho terminal das bracteas ro-- A: | nos qa A FLORA DE PORTUGAL 659 riores pinnulado-partidas ou inciso-dentadas, e as superiores oblongo-lan- ceoladas ou lineares subinteiras. Planta de 2-8 dm., lanuginoso-esbranquiçada, de ordinario ramosa, às vezes simples. (3. Abril-Jun. Terrenos séccos, en- tulhos, sebas.: Baixo Alemt., cce cu =. + CG erióphora, L. 23 15-30 mm., muito patente; corollas externas não ampliadas; achenios glabros, calvos; capitulos numerosos, subsesseis, dispostos em cymeira 2-para cujos ramos se transformam em cymeira 1-para; folhas inferiores pennatipartidas, com os segmentos linear-lanceolados ou sublineares, e as superiores subin- teiras, lineares. Planta de 2-5 dm., muito ramosa, tearaneo-pubescente. 2. Jul.-Agosto. Caminhos, margens dos campos, muros, incultos : quasi Loro 20 paix (frequente). .«. . Gardo estrellado, Galcatripa. G. Galcitrapa, L. | Bracteas do involucro com a margem acastanhada e o espinho terminal mais | Bracteas do involuero com a margem pallida e com o espinho terminal forte, de delgado e mais curto (10-15 mm.), acompanhado de espinhos Jateraes mais compridos; corollas externas ampliadas; achenios pubescentes, com papilho ; capitulos menos numerosos, acompanhados de folhas maiores que elles. q. Jun. Com os progenitores : Estrem., Alemt. (pouco frequente). C. Calcitrapa x pullata, Rouy. [19] Folhas caulinares não decurrentes. . ... SE Folhas caulinares decurrentes, oblongas ou “obovado- oblongas, serradas ou sinuadas ou lyradas, as basilares lyradas; involucro ovoide ou ovoide-co- | nico, de 11-22 mm. de comprimento, glabro, com o appendice das bra- cteas 5-7-espinhoso, amarellado; corollas purpureas, as externas ampliadas ; achenios esbranquiçados, glabros, lustrosos, com papilho branco e curto. Planta de 1-6 dm., de ordinario ramosa, levemente tearanea, papilloso- aspera, verde. 2. Abril-Set. Sebes, margens dos campos e caminhos, pateos, entulhos, searas : Beira litt., Estrem., Alemt. litt. e Alg. DRESS dd po NEN a A o e SUDO AR De eia e = 1 ae TUsitanica, “Bsss et Rent: Folhas caulinares mais ou menos attenuadas na base, sesseis ou levemente au- riculadas, as superiores inteiras, as inferiores lyradas ou pennatifendidas ou sinuadas ; corollas externas muito pouco ampliadas; espinhos do appendice 3-5, curtos (não excedendo 1/2 da bractea), amarellados; involucros de 4245 mm. de comprimento; achenios glabros, com papilho curto. Planta delgada, de 2-8 dm., papilloso-aspera, ramosa, &. Maio-Out. Campos culti- vados e gaia terrenos silo sêccos, pedregosos ou arenosos. e C. aspera, L. Involuero ov oide- .eonico; com as bracteas médias 5 5-3-espinhosas; folhas caulinares inferiores e médias oblongo-lanceoladas, pennatifendidas ou sinuado-dentadas, e as superiores linear-lanceoladas. Disseminada desde Trás-os-Montes ao Alemt. litt. . ..... a genuina, Wk. Involucro ovoide-oblongo, com as bracteas médias 3-espinhosas ; folhas estreitas, as caulinares inferiores inciso-dentadas e as superiores intei- ras, estreitamente lineares. Algarve. . . B. stenophylla (Duf.), Wk. Folhas caulinares largamente auriculado-amplexicaules; corollas externas am- pliadas ou muito ampliadas; espinhos do appendice de ordinario mais nu- merosos (543) e maiores. Plantas mais robustas. . . .......... 2 ( Appendice das bracteas médias com 5-7 espinhos, dispostos no mesmo plano, de ordinario amarellados; achenios pubescentes, os externos calvos e os in- ternos com papilho curto; capitulos mediocres, com o involucro ovoide-co- nico, de 1246 mm. de comprimento (var. microcephala [Welw.], Mariz), elabrescente ou pouco tearaneo; corollas externas ampliadas; folhas todas a ANIS » ú lyradas ou pennatifendidas, ou as superiores sinuado-dentadas. Planta pouco 660 A FLORA DE PORTUGAL 97 robusta, de 0,5-4 xo + prostrado-ascendente ou diffusa, ramosa, aspera, le- vemente tearanea. x. Abril-Jun. Areias maritimas : Algarve. o C. sphaerocephala, L. Appendice das Drac teas médias com ENE espinhos fasciculados, fuscos ou amarellados, majusculos; achenios glabros, todos calvos; capitulos grandes, com o involuero ovoide ou subgloboso-ovoide, de 18-25 mm. de compri- mento, tearaneo; corollas externas muito ampliadas; folhas lyradas ou roncinadas, ou sinuado-dentadas e largamente lanceoladas. Planta ro- busta, de 0,5-4 dm., erecta, simples ou pouco ramosa, tearanea ou subla- nuginosa, aspera. x. Abril-Set. Areias, rochedos, charnecas e pinhaes do littoral : do Minho ao Cabo de S. Vicente (frequente). C. polyacantha, Willd. 762. Carthamus, L. — Capitulos homogamicos, com involucro ovoide ou subgloboso de bracteas imbricadas, as externas foliaceas e espinhosas, semelhantes ás folhas superiores, e as internas cuspidadas ou appendiculadas; receptaculo plano, densamente setigero; corollas tubulosas, 3-fendidas; achenios mais ou menos tetra- gonaes, lisos ou escamuloso-rugosos, calyos ou com papilho de escamas lineares ou setiformes, deseguaes. Hervas com o caule esbranquiçado e as folhas alternas, es- pinhosas, raras vezes subinermes. | Achenios lisos, esbranquiçados, calvos; corollas vermelho-alaranjadas ou côr de laranja, majusculas; folhas caulinares sesseis, ovado-lanceoladas ou elliptico-lanceoladas, espinuloso-serradas ou subinteiras e subinermes. 1 Planta glabra, ramosa no cimo. 5. Jun. pah nas searas: Alemt. e Alg.; tambem cult. (Orig. do Oriente) . . .. Acafrõa. G. tinctorius, L. Achenios mais ou menos escamuloso- TUgOSOS, pelo menos os do disco com papilho . mata ra E IT DOS Po catia a neto ERRAR o E o Corollas amarellas; bracteas externas do involuero foliaceas recurvado-paten- tes, quasi do tamanho do capitulo, as internas cuspidadas; papilho com as escamas um tanto largas, linear-setiformes, pallido-fulvas; folhas coriaceas, | Janceoladas, glanduloso-viscosas, fortemente nervosas, as inferiores penna- tipartidas ou pennatifendidas com os segmentos espinhoso-dentados, as su- periores inciso-espinhosas. Planta de 1-6 dm., erectarigida, com o caule tearaneo-villoso, ramoso no cimo. . Maio- Agosto. Campos cultivados e in- cultos, caminhos, terrenos estereis : Beira, Estrem., Alemt. e Alg. Bs Cardo sanguinho. CG. lanatus, L. Corollas amareladas: bracteas externas mais patentes, e maiores que o capitulo. Planta com o caule glabrescente. B. baeticus (Bss. et Reut.). 2 « Corollas azues; bracteas externas do involucro foliaceas subapplicadas, as internas com appendice largo escarioso, castanho, dentado ou fimbriado; papilho com as escamas estreitas, setiformes, esbranquiçadas ; folhas subco- riaceas, lanceoladas ou oblongo-lanceoladas, mais ou menos profundamente dentado-espinhosas, as inferiores pecioladas, as superiores sesseis e cordi- formes na base. Planta de 4-8 dm., erecta ou ascendente, glabra ou tea- raneo-puberulenta, com os caules simples ou subsimples. 2: Maio-Jul. Cam- pos cultivados e incultos, terrenos sêccos ou arenosos : Beira úill., Estrem., Alemt. e Alg. (frequente). «... Cardo axul. G. coerulens, L. | Folhas, todas ou excepto as superiores, pennatifendidas ou subpennalti- partidas. Estrem., Alemt. litt., Algarve (pouco frequente). 2. tingitanus (L.), Batt. et Trab. 763. Cnicus, Gaertn. — Capitulos heterogamicos, com involucro ovoide-glo- boso de bracteas imbricadas, as externas foliaceas, espinhosas, e as internas coria- ceas com appendice linear pennatipartido-espinhoso; receptaculo longa e densa- mente setigero; flóres marginaes estereis (masculinas ou neutras), 1-seriadas, as do disco hermaphroditas ferteis, umas e outras com corolla tubulosa 5-fendida; ache- A FLORA DE PORTUGAL 661 nios subcylindricos, glabros, multicostados, com papilho duplo, o externo formado de 10 aristas compridas, denticuladas, e o interno de 10 sedas tenues muito mais curtas, celheadas, Capitulos solitarios, majusculos, com as bracteas externas foliaceas, frouxa- mente applicadas, maiores que o capitulo; corollas amarellas; achenios grandes ; folhas subcoriaceas, roncinadas ou pennalifendidas ou sinuadas, espinhoso-dentadas, as inferiores pecioladas e as restantes sesseis, mais ou menos decurrentes. Planta de 1-6 dm., villoso-tearanea, erecta, simples ou *— ramosa, com os ramos maiores que o eixo. q. Maio-Jul. Campos cultivados, outeiros, muros : Trás-os-Montes, Beira, Alto Alemt. Gardo santo. CG. benedictus, L. Subfamilia II. — Ligulifloras. Corollas todas liguladas. Plantas de ordinario com suecos leitosos. Tribu unica. — Cichorieas. Subtribu |. — Escolymineas. — Achenios todos com papilho curto, coroniforme ; receptaculo com bracteas interfloraes. Plantas espinhosas. 764. Scolymus, L. — Escolymo. — Capitulos com involucro ovoide, de bracteas encostadas, espinescentes; receptaculo provido de bracteas interfloraes conduplica- das, envolvendo os achenios e cahindo com elles; corollas amarellas; achenios comprimidos. com 4-5 costas filiformes e papilho curto, coroniforme. Plantas com as folhas espinhosas e os capitulos subsesseis, solitarios ou aggregados, envolvidos pelas folhas proximas. Folhas caulinares decurrentes em azas dentado-espinhosas, ininterruptas e egualmente largas ao longo do caule: capitulos terminaes, de ordinario aggregados; achenios com papilho curto, coroniforme, denticulado. Planta glabra, de 3-10 dm., ramosa superiormente, com os ramos erecto-patentes; folhas maculadas de branco, com a margem fortemente cartilagineo-espi- nhosa, oblongas, as basilares de ordinario lobadas ou pennatifendidas e as restantes sinuadas. q. Maio-Set. Searas, caminhos, terrenos sêccos : Beira, Estrem., Alemt. litt., Algarve. Escolymo malhado. S. maculatus, L. Folhas caulinares decurrentes em azas dentado-espinhosas mais ou menos cur- tas, decrescentes, interrompidas ao longo do caule; capitulos terminaes e axillares, de ordinario solitarios; achenios com papilho de 2-4 escamas seti- formes, deseguaes e denticuladas; bracteas do involucro todas acuminado- cuspidadas. Planta mais ou menos villoso-crespa, com ramos patentes ; fo- lhas oblongo-lanceoladas, espinhosas e com a nervura média branca, as inferiores de ordinario roncinadas ou pennatipartidas e as restantes sinua- das. &. Maio-Set. Margens dos campos e caminhos, terrenos sêéccos e ári- dos, areias : Doiro, Beira, Estrem., Alemt. e Alg. (frequente). “Cardo de oiro, Cangarinha. S. hispanicus. L. Subtribu Il. — Cichorineas. — Achenios todos com papilho formado de escamas (curtas ou compridas ou setijormes) ou achenios calvos ; receptaculo sem bra- cteas interfloraes, nu ou fibrilloso. Plantas inermes. 765. Catananche, L. — Capitulos com involuero ovoide de bracteas plurise- riadas, imbricadas, muito deseguaes, crescentes para o interior, as externas escariosas, obtusas, as internas herbaceas na base e com appendice escarioso ; receptaculo plano, setigero-fibrilloso; achenios com papilho alongado, de 5-7 es- camas largamente lanceoladas e attenuadas em arista comprida. Capitulos solitarios e terminaes, longamente pedunculados; involuero de 1,5- 662 A FLORA DE PORTUGAL 2,5 em. de comprimento, com as braeteas subprateadas, as externas ova- das e as internas lanceoladas com appendice ovado-lanceolado; corollas azues, as externas muito radiantes; folhas compridas, lineares ou lanceo- lado-lineares, inteiras ou pennalifendidas, as inferiores pecioladas. Planta de 2-9 dm., erecta, pubescente-assetinada, simples ou ramosa, folhosa na base e nua na parte restante. 2. Maio-Out. Terrenos sêccos e pedregosos : Centro e Sul... cc... .. Sesamoide menor * G. coerulea, L. 766. Hispidella, Barnad. — Capitulos com involucro globoso-ovoide de bracteas 1-seriadas, primeiro herbaceas e depois da anthese endurecidas na base, curvo-conniventes, imeluindo os achenios; receptaculo plano, com alveolos profun- dos, marginados de longas fibras, maiores que os achenios; achenios glabros, obpyramidaes, costados, calvos. Capitulos solitarios e terminaes, de 2-5 cm. de diametro, com as corollas externas muito radiantes, amarellas, e as internas menores, fusco-purpureas ; involucro muito hirsuto; pedunculo dos capitulos mediocre ou curto, na maturação intumescido superiormente; folhas oblongo-lanceoladas ou oblongas, inteiras. Planta de 0,5-2,5 dm., hirsuta, com longos pellos paten- tes, 1-caule ou multicaule, erecta ou ascendente, simples ou ramosa. q. Maio-Jul. Margens dos bosques, sebes, caminhos, arrelvados, logares sêccos : Trás-os-Montes, Beira (principalmente na parte montanhosa). H. hispanica, Lam. 767. — Cichorium, L. — Capitulos oblongo-cylindricos com involucro du- plo, o externo formado de bracteas mais curtas e o interno de bracteas 1-seriadas, endurecidas na maturação e incluindo os achenios ; receptaculo plano, alveolado, mais ou menos fibrilloso; corollas azues, raras vezes rosadas ou brancas; achenios comprimidos, obovados, angulosos, glabros, com papilho curto ou muito curto, escamoso. Hervas caulescentes, folhosas na base e com os ramos subnús; capitulos solitarios ou fasciculados, sesseis ou com pedunculos intumescidos, Ôcos. Planta vivaz, ramosa, de 3-10 dm.; achenios com papilho curtissimo (não superior a 1/4 de mm.), de escamas obtusas e subeguaes; bracteas exter- nas do involucro florifero bastante menores que as internas; folhas supe- riores ovado-lanceoladas e as basilares roncinadas ou sinuadas. x. Jun-Set. Campos cultivados e incultos, caminhos : Centro e Sul; tambem cult. Almeirão, Chicoria do cafe. G. Intybus, L. Planta glabrescente, com os ramos patentes; involucro glabro ou pelludo- glanduloso. Frequente . cd. glabratum (Presl.), Gr. et Godr. Planta villosa, com os ramos erecto-patentes; involucro pelludo no cimo, com os PA não ou pouco glandulosos. Muito menos frequente que a. j 2. leucophaeum, Gr. et Godr. Planta annual ou biennal; achenios com papilho curto (0,5-1 mm.), de esca- mas agudas e deseguaes; bracteas do involucro florifero celheadas, as ex- ternas pouco menores que as internas; folhas superiores cordiforme-ova- das. o. ou &. Março. -Ágosto. Pe EA RRRRMRARBRIS rio io Planta glaucescente, mais ou menos pelluda inferiormente, de 140 dm., muito ramosa com os ramos divaricados; folhas inferiores roncinadas ou sinuadas, planas. Terrenos sêccos, cam pos de pousio, caminhos: Beira merid., Estrem., Alemt. e Alg. . Ghicoria brava. a. pumilum (Jaeq.). Planta verde ou verde-amarellada, glabra, com os ramos erecto-patentes ; folhas inferiores laciniado-crespas ou onduladas. Cult. Chicoria, Escarola, Endivia. D. sativum. 768. Lapsana, L. — Capitulos com involucro eylindrico-campanulado de bracteas erectas, 1-seriadas, lanceolado-lineares, provido na base de bracteas muito pequenas, caliculiformes, ovadas e applicadas; receptaculo nu; achenios aclavado- fusiformes, comprimidos, estriados, rectos ou curvos, calvos. A FLORA DE PORTUGAL 663 Capitulos pedunenlados, reunidos em panicula corymbiforme bracteada ; in- voluero de 5-7 mm. de comprimento, verde, glabro ; corollas amarellas ; folhas inferiores pecioladas, lyradas ou roncinadas, com o segmento ter- minal muito grande subtriangular-arredondado ; folhas médias subsesseis, ovadas, e as superiores sesseis, lanceoladas ou oblongas e subinteiras. Planta caulescente de 241 dm., crespo-pubescente inferiormente ou gla- brescente, raras vezes pelludo-glandulosa (var. glandulosa, Freyn.). Maio-Set. Campos cultivados, sebes, sitios sombrios : quasi todo o paix (frequente) . .. cc... 0... Lapsana, Labresto. L. communis, L. 769. Tolpis, Adans. — Leituga. — Capítulos com involucro subcampanulado de bracteas pluriseriadas, as externas setiformes, frouxas, e as internas lineares, erectas; receptaculo alveolado, nu ou fibrilloso no centro ; achenios tetragonaes, 8-6- costados, troncados no cimo, os externos com papilho muito curto coroniforme, fimbriado, os restantes com papilho coroniforme e 1-5 sedas asperas, compridas. Hervas caulescentes, com os capitulos dispostos em cymeira paniculada. Capitulos mujusculos (2-3 em. de diametro), com as corollas externas ama- rellas e as centraes purpureo-escuras; achenios de ordinario com papilho de 2 aristas, raras vezes 1-3; bracteas externas do involuero muito numerosas, excedendo bastante na floração o comprimento das internas; folhas inferiores obovado-oblongas sinuado-dentadas ou subpennatifendidas, as restantes oblongo-lanceoladas subinteiras. Planta um tanto robusta ou pouco del- gada, de 1-5 dm., lanuginosa inferiormente, ramosa. » Abril-Jul. CGam- pos, pastagens, pinhaes, sebes, incultos : quasi todo o paix (muito fre- quente). . .. cc... Olho democho. T. barbata (L.), Gaertn. Capitulos mediocres (1-1,8 em. de diam.), com as corollas todas amarellas ; achenios de ordinario com papilho de 4 aristas, poucas vezes 3-5; bracteas externas do involucro não muito numerosas e na floração do tamanho das internas ou pouco menores ; folhas inferiores sinuado-dentadas ou subintei- ras e as superiores lanceolado-lineares. Planta delgada, de 1-5 dm., pouco lanuginosa na base ou glabrescente. 3. Maio-Agosto. Tapadas, pastagens, pinhaes, muros : de Trás-os-Montes ao Alg. (bastante menos frequente que ERES Sa E me as RS o pra artdo aro Retina peltatasBertol, 770. Hyoseris, L.— Capitulos com involucro oblongo-cylindrico, de bracteas 1- seriadas concavas e endurecidas depois da anthese envolvendo os achenios margi- naes, rodeado na base de pequenas bracteas caliculiformes, applicadas ; recepta- “culo plano, alveolado, nu ; achenios biformes, os externos subeylindrico-comprimi- dos com papilho curto coroniforme, os internos comprimido-alados com papilho de escamas muito deseguaes, as externas filiformes, as internas dilatadas inferiormente e attenuado-setiformes. Herva acaule. Pedunculos todos basilares, numerosos, simples, intumescidos, dcos, de 0,3-2 dm., proximamente do tamanho das folhas; inyolucro fructifero de 8-10 mm. de comprimento, com as bracteas externas sublineares, muito peque- nas, e as internas lanceoladas erecto-conniventes ; achenios internos celhea- do-asperos, com o papilho saliente do involucro ; corollas amarellas. Planta glabrescente, com as folhas reunidas em roseta, pouco pecioladas, ronci- nado-pennatipartidas, de segmentos subrhomboidaes, angulosos, dentados. o: Fev.-Maio. Searas, campos cultivados e incultos, muros : Lisboa e arre- RR Ra ai o 3 ESPN e =) H. scabra, L. 771. Arnoseris, Gaertn. — Capitulos com involucro ovoide de bracteas 1- seriadas, conniventes e endurecidas depois da antliese envolvendo os achenios mar- gimaes, rodeado na base de pequenas bracteas caliculiformes applicadas; rece- ptaculo plano, alveolado, nu; achenios todos obovoides, 5-angulares, largos e tron- -cados no cimo, com papilho coroniforme curto e inteiro. Herva acaule, com pe- -«tunculos simples ou ramosos. 604 A FLORA DE PORTUGAL Pedunculos todos basilares, numerosos, avermelhados na base e intumescido- aclavados no cimo, de 0,6-4 dm., muito maiores que as folhas, rectos ou curvos, levantados, simples ou ramoso-forquilhados ; inyolucro fructifero ovoide-subgloboso, com os achenios inclusos; corollas amarellas. Planta clabrescente ou glabra, com as folhas reunidas em roseta, oblongas, si- nuado-dentadas ou subinteiras. q. Abril-Jul. Terrenos sêccos : Trás-os- Mon- tes, Beira (principalmente montanhosa), Alto Alemt. A. minima (L.), Hoffgg. et Lk. 772. Rhagadiolus, Scop. — Capitulos com involucro campanulado de 5-8 bracteas 1-seriadas, acerescentes, endurecidas e divergente-estrelladas na matura- ção incluindo os achenios externos, rodeado na base de bracteas escamiformes muito pequenas, applicadas; receptaculo nu; achenios persistentes, estreitamente subeylindrico-assovelados, calvos, os externos envolvidos pelas bracteas divergen- tes, os centraes muito pouco numerosos curvo-falciformes ou subannulares. Herya caulescente. Planta glabrescente ou crespo-pubescente, de 1-6 dm., ramosa; capitulos frou- xamente cymoso-paniculados, pequenos na floração; bracteas do involuero hispidas no dorso; corollas amarellas; capitulos fructiferos com os achenios externos compridos, levemente curvos, estrellado-patentes. o. Março-Jun. Sebes, campos cultivados e Reto searas, muros : Centro e Sul. ve : ES R. stellatus (L.), Gaertn. E Acheniús todos, mesmo Os internos, elabros : — Folhas inferiores oblongo-lanceoladas, dentadas. Disseminado Tigquiie Peblaso po sora serio 4 leiocarpus, DC. — Folhas inferiores sinuado- lyradas. Mais frequente que a. LPS SONS RAR, E E 8. intermedius (Ten.), DC. + Achenios internos pubescente-asperos : — Folhas inferiores E dentadas. Pouco frequente NENE ea yo hebelâenus, DG — Folhas inferiores Iyradas, com 0 segmento terminal muito grande, orbicular, sinuado. Frequente. . ... 3 edulis (Gaertn.), DC. 773. Hedypnois, Schreb. — Capitulos com involucro florifero oblongo, de bracteas erectas 1-seriadas, rodeado na base de pequenas bracteas accessorias escamiformes, na maturação acerescente e endurecido, subgloboso ou oblongo- cainpanulado; receptaculo plano ou convexo, alveolado, nu; achenios todos sub- cylindricos, estriados, escamulosos, os externos com papilho curto coroniforme es- carioso, os internos com papilho de escamas lanceolado-lineares rodeadas de algu- mas outras setiformes. Plantas mais ou menos caulescentes, com pellos bifurcados; capitulos terminaes, na floração nutantes; corollas amarellas. Involuero fructifero subgloboso ou subovoide-globoso, com as bracteas curvas e conduplicadas, incluindo os achenios externos; achenios escuros, curvos, os do disco com papilho curto (não excedendo 5 mm.) e formado de pou- cas escamas; folhas inferiores sinuado-dentadas ou pennatifendidas, oblon- go-espatuladas, attenuadas em peciolo curto, as superiores semi-amplexi- caules oblongo-lanceoladas e subinteiras. Planta de 0,5-5 dm., de ordinario ramosa, erecta ou diffusa, ás vezes subacaule, mais ou menos pelluda; pedunculos fruetiferos muito intumescidos superiormente; involucro com alguns pellos sobretudo na parte superior (for. typica), às vezes densa- mente pelludo em toda a extensão (for. persica [Fisch.]) ou completa- mente glabro (for. Hyoseris [Rouy]). o. Março-Agosto. Campos cultivados e incultos, entulhos, muros : qu todos o paix (mais frequente no Centro e no Sul). : ê od Sa tera ao NH. CrOtica: (Mis) NNE Pç dunculos. fructife ros “pouco intumescidos superiormente; involuero pelludo-aspero em toda a exlensão (for. Linneana), ás vezes só com alguns pellos setiformes (for. mauritanica [Willd.]), ou completa- A FLORA DE PORTUGAL 665 mente glabro (for. monspeliensis [Willd.). Frequente em quasi todo O DAI. «sa. cc B. rhagadioloides (L.). Involucro fructifero oblongo- -subcampanulado, com as bracteas direitas e mal incluindo os achenios externos; achenios fulvos, quasi rectos, os do disco com papilho comprido (cerca de 10 mm.), muito saliente do involucro e formado de escamas numerosas; folhas inferiores sinuado-dentadas, attenuadas em peciolo, as restantes semi-amplexicaules, oblongas ou lineares, subinteiras; pedunculos fructiferos pouco intumescidos superior- mente. Planta de 2-4 dm., ramosa, erecta, mais ou menos pelludo-aspera. 3. Abril-Jun. Areias do littoral: Alemt. e Alg. ts H. arenaria (Schousb.), DC. Folhas inferiores. pennatife sndidas ou pennatipartidas, com os segmentos oppostos e afastados. Alemt. litt. . . ..... B. divisa, Perez-Lara. Subtribu Ill. — Leontodontineas. — Achenios, pelo menos os do disco, com papilho de pellos mais ou menos dilatados na base e plumosos. 774. Hypochaeris, L. — Capitulos com involucro oblongo-cylindrico de bracteas pluriseriadas, deseguaes, imbricadas; receptaculo plano ou convexo, com bracteas interfloraes linear-acuminadas, caducas; achenios fusiformes, estriados, papilloso-asperos, todos rostrados, ou os marginaés ou todos sem rostro, todos com papilho duplo (nas esp. port.), externamente de pellos denticulados e internamente de pellos plumosos. Hervas com as folhas todas basilares e os pedunculos simples ou ramosos, bracteados ; capitulos solitarios, com corollas amarellas. Raiz annual, delgada ; corollas externas pouco maiores que as bracteas internas do involucro ; folhas verdes, glabras ou pouco pelludas, sinuado- dentadas ou sinuado-pennatifendidas, poucas vezes pennatifendidas ; pedun- culos de ordinario mediocres (4-4 dm.), ás vezes menores ou maiores (até 7 dm.). q. Abril.-Set. Vinhas, pinhaes, olivedos, caminhos, terrenos sêccos e úridos : quasi todo o pais. .... ei Hi glabra, L. Achenios externos com papilho sessil e os do disco” longamente rostrado- papilhosos. Planta de ordinario mediocre (for. vulgaris), ás vezes muito pequena e com pedunculos simples ou subsimples de 0,44 dm. (for. minima [Cyr.]). Muito frequente . ..... a genuina, Godr. Achenios todos rostrado-papilhosos. Pouco frequente. B. Balbisii (Lois.). Achenios todos sem rostro, com papilho sessil. Mais frequente que a ant. SERIA Ra SS PTC Te E RAÇÃO TE Y. erostris, Coss. et Germ. Raiz vivaz, mais ou menos grossa e ramosa; corollas externas bastante maiores que as bracteas internas do involucro; folhas verde-escuras, frequentemente hispidas, ás vezes glabrescentes ou glabras, pennatifen- didas ou pennalipartidas ou roncinadas, poucas vezes sinuado-dentadas; pedunculos de ordinario majusculos ou grandes (2,512 dm.). 22. Abril-Nov. Prados, pastagens, arrelvados, pinhaes, olivedos, areias: quasi todo o qt o Na «+» H. radicata, L. Achenios todos longamente rostrado- papilhosos Muito frequente. eo DR INDIO ÇÕES PL 9 APR A (7 py a. vrostrata, Mor. Achenios marginaes não rostrados, com “papilho sessil, os do disco longamente rostrados. Muito menos frequente que a. 8. neapolitana (DC.) 775. Leontodon, L. — Capitulos com involucro oblongo ou campanulado de bracteas imbricadas; receptaculo plano, alveolado, nu ou brevemente fibrilloso ; achenios subeylindricos, longitudinalmente estriados e transversalmente rugoso- escamulosos ou granuloso-papillosos, rostrados ou não, todos com papilho de pellos plumosos, ou os marginaes com papilho escarioso-coroniforme ou calvos. Hervas com as folhas todas basilares e os pedunculos simples ou ramosos; capitulos solitarios, com corollas amarellas. 666 A FLORA DE PORTUGAL Achenios todos com papilho plumoso, attenuados no RR a sim- ples ; « apitulos inclinados antes da anthese . ... É 2 - ) Achenios marginaes com papilho escarioso- -coroniforme ou calvos, os do disco mais ou menos rostrados com papilho plumoso .. ....... Ee . Pedunculos de 0,52 dm., com pequenas bracteas applicadas; folhas glabras (for. subglaber [Freyn]), ou com pellos simples (for. hispidus [Freyn)), profundamente pennatifendido-roncinadas; involucro oblongo, com pubes- cencia branca ou glabrescente; receptaculo com os alveolos nus ; achenios sensivelmente attenuados no cimo, com papilho de pellos 1-seriados. 2. Jun.- Set. Serra da Estrella... a... «+ L. Reverchoni, Freyn. Pedunculos de 1-4 dm., nus ou subnis: folhas com pellos 2-3- furcados nume- rosos (for. vulgaris [Koch]), ou pouco numerosos e compridos (for. hyose- roides [Koch]), sinuado-dentadas ou pennatifendido-roncinadas ou penna- tipartidas; involucro campanulado, glabrescente ou mais ou menos villoso ; receptaculo com os alveolos fibrillosos; achenios pouco attenuados no-cimo, com papilho de pellos 2-seriados. Planta mais ou menos hispida. 25. Jun.- Set. Prados, terrenos pedregosos : Serras do Gerexz e da Estrella. L. hispidus, L. Achenios externos com papilho escarioso, coroniforme; pedunculos simples, 2 monocephalos. Hervas com pellos mais ou menos 2-3-furcados. (Thrincia, BOT MDA O us isa Deita Da OTA pro gdio aà abit VER (os Gr lc ER LS Achenios externos calvos, granuloso-papillosos, bastante menores que os internos; pedunculos ascendentes, de 1,5-2,5 dm., ramosos, intumeseidos no cimo; folhas pennatifendidas, com os segmentos dentados ou sinuado- dentados. Planta E e ou crespo-pubescente inferiormente. q). L. Salzmannii (Schultz-Bip.), Ball. Achenios externos “excedendo metade dos internos; achenios internos com rostro curto e papilho amarellado. Maio. o Alemt. : arred. de Reguengos 5º; vi CE onde she (TEA A pa Te e » hispanicus (Lge.) Raiz não tuberculosa, diana ou biennal ou vivaz; A pennatifendidas ou sinuado-dentadas ou subinteiras . ... PE à oq 5 Rhizoma curto com raizes tuberculoso- fusiformes fasciculadas; folhas ronci- nadas, mais ou menos pelludas; pedunculos de 1-3 dm., ascendentes, pouco numerosos; involucro pelludo. 2:. Jan.-Maio. Arrelvados, caminhos, outeiros arenosos ou pedregosos : Centro e Sul Cape + —L. tuberosas, L: Raiz annual, delgada, fusiforme; senao do iso com rostro comprido (do tamanho do achenio ou maior); folhas mais ou menos hispidas, sinuado- dentadas ou pennatifendidas ; involuero hispido (for. chetocephalus), ou menos vezes glabro (for. leiocephalus); pedunculos numerosos, ascen- dentes, de 1-3 dm. 5. Abril.-Jul. Campos cultivados e incultos, caminhos, sebes, muros : quasi todo o paixz (muito frequente). . .. L. Rothii, Ball. Planta delgada, filiforme, com 1 ou poucos pedunculos, erectos ou ascen- dentes, de 0,5-2 dm.; folhas frequentemente subinteiras; capitulos pequenos, com o involucro eo ou hispido. Aqui e alli. E Dema rerA Se 8. minor (Bss.) Planta robusta, com “muitos pedunculos, ascendentes, de 2-4 dm., um pouco intumescidos no cimo; folhas sinuado-dentadas ou subpennali- fendidas, bastante hispidas; capitulos maiores; involuero hispido. Com o typo (menos frequente) kra rs . Y. major (Bss.) Planta elevada, com pedunenlos numerosos, de 4-8 dm., suberectos ; folhas obovado- lanceoladas, muito compridas (3-4 dm. y sinuado-den- tadas ou subinteiras; involucro glabrescente ou pouco pelludo ; ache- nios do disco com o rostro muito comprido. Beira merid., Estrem. (raro). osso ee epaio é jr ndo are “Bs giganteus (Hofigg. eb-bko qa = A a E Ay Tr A FLORA DE PORTUGAL 567 Raiz vivaz ou biennal; achenios do disco com rostro curto (bastante menor que o achenio); folhas mais ou menos pelludas, com os pellos pouco forquilhados, sinuadas ou dentadas ou pennatifendidas; involucro hispido (for. chetocalyx), ou glabro (for. psilocalyx [Mérat]; pedunculos nume- rosos, ascendentes, de 0,6-4 dm. 4 ou Z. Maio-Agosto Arrelvados, Lerrenos séccos ou pedregosos : quasi todo o pais. . ...... (4) L. hirtus, L. Planta glabra ou pouco pelluda, delgada, com folhas estreitas e com- pridas, subinteiras ou sinuadas ; capitulos menores, com o involucro glabro. No littoral, ou nas proximidades. . ... BB. arenarius (DC.) Planta vestida de pellos curtos e densos, forquilhados, acinzentada ; folhas grossas, subinteiras ou sinnuado-dentados, menos vezes sub- pennatifendidas; involucro de ordinário hirsuto, raras vezes glabro. Arred. do Porto, Pinhal do Urso, Berlengas, Cabo da Roca, Praia das MEDE 2 1 E am aco Sereno fo orassifotins (Welw.) TMlariz]: 776. Urospermum, Scop. — Capitulos com involucro gomiloso-campanulado «de bracteas 1-seriadas, adunadas na base; receptaculo convexo, alveolado, com as margens dos alveolos villosas ; achenios comprimidos, verrugoso-aculeolados, prolongados em rostro comprido, dilatado na base, ôóco, e com papilho de pellos plumosos, de plumas não entrecruzadas. Planta caulescente, hispida, com os capitulos terminaes, Involucro com as bracteas ovado-lanceoladas, hispido-setigeras; achenios com rostro muito intumescido na base e filiforme na parte restante ; corollas amarellas. Planta annual, de 2-6 dm., hispida, de ordinario mais ou menos ramosa; folhas roncinadas ou pennatifendidas, com os segmentos dentados, as inferiores pecioladas, as superiores largamente amplexi- caules, e as do cimo pequenas, subinteiras. o. Abril- Jul. Campos culti- vados, caminhos, muros, arrelvados : de Trás-os-Montes ao Algarve (frequente). e À «+» U. picroides (L.), Schmidt. Folhas todas indivisas « ou | subindivisas, dentadas ou sinuado-dentadas. Planta de 1-4 dm., de ordinario simples ou pouco ramosa. Com o typo. 8. asperum (L.), Duby. 771. Picris, L. — Capitulos com inyolucro gomiloso ou subcampanulado de bracteas pauciseriadas, as externas mais ou menos frouxas e ás vezes patentes, pequenas e estreitas ou grandes e foliaceas, as internas endurecidas ou não na maturação ; receptaculo nu ou brevemente villoso; achenios oblongos, compri- midos, transversalmente rugosos, attenuados ou rostrados no cimo, todos com papilho caduco de pellos plumosos e de plumas não entrecruzadas, ou os externos com papilho escarioso coroniforme. Plantas caulescentes, mais ou menos hispidas, «com as flóres amarellas. Achenios glabros e todos com Pa EE bracteas internas não endu- recidas na maturação. . ... 2 Achenios tomentosos, Os externos com papilho escarioso- «coroniforme, os do disco rostrados e com papilho plumoso; bracteas externas do involuci "0 muito estreitas, patentes, e as internas endurecidas na maturação; capi- tulos, com pedunculos compridos, dispostos em cymeira muito frouxa : folhas basilares oblongas ou espatuladas, pennatilobadas ou sinuado-den- tadas, e as caulinares lanceoladas bu lanceolado-lineares. Planta erecta, de 1-5 dm., hispida, ramosa. 4. Fev.-Marco. Charnecas e incultos : Algarve QÚ fera). Des so 0 00; * RP Willkommii (Schultz-Bip.), Nym. (1) Leontodon hirtus, L.= Thrincia hirta, Roth. O sr. Rouy approxima antes o Leontodon hirtus «de L. do L. Villarsii, Lois., o que não está em harmonia com o habitat determinado por Linneu — « in Helvetia, Gallia Narbonense, Hispania » —. Com effeito, emquanto a Thrincia hirta é fre- «fuente na peninsula hispanica, o L. Villarsii só foi encontrado nos Pyrineus, onde deve ser tão maro que só no Supplementum ao Prodromus Flora Hispanice o poude Willkomm enumerar. 668 A FLORA DE PORTUGAL Bracteas externas do involucro sublineares, Ea achenios attenuados no cimo, não rostrados. . ... RR SOR a 3 2 4 Brac teas externas do involucro lanceoladas ou “cordiforme- ovádas, majusculas ou grandes, foliaceas; achenios rostrados; capitulos reunidos em inflores- cencia corymbiforme “amplas. (<=, na saia E Ato riso PE EE k Folhas lanceoladas (com o comprimento inferior a 10 vezes a maior largura), mais ou menos onduladas, sinuado-dentadas, as caulinares semi-amplexi- caules; bracteas externas do involucro patentes; capitulos majusculos, mais ou menos numerosos, dispostos em cymeira corymbiforme irregular. Planta de 442 dm., hispida, ramosa. « ou q. Jun.-Agosto. Prados, campos cultivados e incultos, terrenos dao mattagaes : Minho, Beira. SE RCA, hs Pa A A E hieracioides, L. Folhas lanceolado-lineares (com 0 comprimento bastante superior a 10 vezes a maior largura), planas, sinuado-denticuladas, as caulinares não semi- amplexicaules; bracteas externas do involucro applicadas; capitulos medio- eres, pouco numerosos, dispostas em cymeira frouxa. Planta de 5-8-dm., com ramos compridos simples, de ordinario brevemente hispida. 2. Jun.- Jul. Mattagaes : Serra do Brunheiro, Serras do Soajo e do Gerex; Serra da Estrella Bi ces cego Cai adia tos é De Metro zo a o Pre ORA tO NA BSS Involucro com as bracteas externas lanceoladas, 3-4 vezes menores que as internas, e as internas sublineares ; capitulos com pedunculos majusculos ; folhas inteiras ou sinuado-dentadas, as caulinares pequenas, lanceoladas, semi-amplexicaules, as inferiores obovado-oblongas, com peciolo curto. Planta verde-escura, de 2-6 dm., ramosa, muito hispida, com sedas fortes, aculeiformes. & ou 4. Maio-Agosto. Terrenos áridos, charnecas, mattagaes, caminhos : Centro e Sul. Maçã REL AS dp eb spinosa, Poir. 4 « Involucro com as bracteas externas cordiforme- -ovadas, quasi do tamanho das internas ou menores até 1/2, e as internas lanceoladas; capitulos com pedunculos curtos; folhas inteiras ou sinuado-dentadas, as caulinares mais ou menos compridas, de base cordiforme-amplexicaule subdecurrente, as inferiores oblongo-lanceoladas, attenuadas: em peciolo. Planta verde, de 2-10 dm., ramosa, hispida, com sedas delgadas. &. Maio-Set. Campos cultivados, terrenos ferteis ou humidos, sebes, arrelvados : quasi todo o paiz (frequente)... . . cc. so 0. «o Repassage. P. echioides, L 778. Tragopogon, L. — Capitulos com involucro de 35-12 bracteas 1-seria- das, levemente adherentes na base, na anthese estrellado-patentes ou erectas e na maturação retroflectidas ou patentes; receptaculo alveolado, nu ou com os alveolos pouco villosos na margem; achenios subeylindricos ou fusiformes, estriados e mais ou menos papillosos, rostrados, todos com papilho de pellos plumosos e de plumas entrecruzadas, ou os marginaes com 5 sedas denticu- ladas. Hervas caulescentes, glabras ou floccoso-lanosas, com folhas estreitas e compridas, inteiras ; capitulos solitarios e terminaes. Achenios todos com papilho de pellos E bracteas do involuero retroflectidas na maturação . ... RR A SR é PIRES E LS A o 2 Achenios externos com 5 sedas denticuladas; bracteas do involucro 8, na anthese excedendo bastante as corollas, na maturação não retroflectidas ; 1 corollas rosado-violaceas; pedunculos subfusiforme-intumescidos, atte- nuados para a base e para 0 cimo; folhas semi-amplexicaules, linear- alongadas ; achenios papilloso-pelludos. Planta de 2-6 dm., simples ou ramosa, glabra. . Abril-Jul. Searas, campos cultivados e incultos ; Beira litt., Estrem.; Alemt. e Algarvéi ss qo nar 0 To DyDrdnaSR Pedunculos levemente intumescidos no cimo; bracteas do involuero 5-8, erectas durante a anthese; corollas da peripheria vermelho-violaceas e as centraes amarellas ; achenios com papillas muito agudas e o rostro com- O a A FLORA DE PORTUGAL 669 o) prido, glabro ou glabrescente no cimo; folhas estreitamente lineares, subonduladas, as caulinares glabras ou levemente tomentosas nas axilas. Planta de 4-8 dm., simples ou ramosa. 4. Jun.-Jul. Arrelvados, vinhas, campos cultivados : Bragança. . cc cc. 0... * T. crocifolius, L. Pedunculos intumescido-aclavados no cimo ; “brac teas do involuero 8-12. 3 Corollas amarellas ; bracteas do involuero 10-12, excedendo pouco as corollas; achenios papilloso-escamulosos, insensivelmente attenuados em ros- tro glabro; folhas lineares, glabras, mas as caulinares frequentemente floc- coso-lanosas na base, amplexicaules, longamente acuminadas; pedunculos muito intumescidos no cimo (810 mm. de diametro). Planta de 3-7 dm., simples ou ramosa. &. Jun.-Jul. Vinhas, logares sêccos, caminhos. :; Trás-os- Montes, Beira transm., Alto Aleml. .. ça e aero Seb AÇO JACTO Corollas violaceo-purpureas; bracteas do involucro 8-12, excedendo longa- mente as corollas ou quasi do mesmo tamanho (var. sativus [Geertn.)) ; achenios, os externos papillosos e os internos sublisos, repentinamente contrahidos em rostro glabro; folhas lanceolado-lineares, onduladas ou planas, amplexicaules e mais ou menos dilatadas na base. Planta de 2-10 dm., glabra ou um pouco floccoso-lanosa, simples ou ramosa, com raiz forte vertical, comestivel. 5 ou &. Maio-Jun. Cult. (Orig. da Europa | merid. e Africa septentrional). Barba de bode, Cersefi. T. porrifolius, L. 779. Scorzonera, L. — Escorcioneira. — Capitulos com involuero cylin- draceo de bracteas imbricadas, muito deseguaes; receptaculo plano ou convexo, alveolado; achenios subeylindricos, sulcados, subsesseis ou com pedicello ôco comprido e intumescido, todos sem rostro e com papilho de pellos plumosos, de plumas entrecruzadas. Plantas caulescentes, glabras ou tearaneo-floccosas, com capitulos solitarios e terminaes. O — —e Achenios com pedicello muito curto ou nullo; bracteas externas do involucro não corniculadas. . .... ) Ef ERAS 2 Achenios com pedicello comprido, grosso. (mais grosso “que 0 ) achenio), Ôco ; bracteas do involucro lanceoladas, as externas mais ou menos comiciladas perto do cimo ; corollas amarellas ; folhas de ordinario pennatisectas, com os segmentos afastados, poucas vezes inteiras. Planta de 1-7 dm., quasi sempre ramosa, longamente nua no cimo, glabra ou um pouco tearaneo- floccosa, com raiz grossa. a. pa ir Searas, campos, arrelvados humidos, caminhos. . ... MEG Rod RD aros mo su JA CEnTaba is —— Planta erecta ou Subéréeia, A cante: de 2-7 dm. — Folhas pennatisectas, com os segmentos estreitamente lineares ; capitulos mediocres. Planta um tanto debil. Bragança. | ; cc q tenuifolia (Hoffog. et Lk.) — Folhas pennatisectas, com os segmentos lanceolado-lineares, o terminal um pouco mais largo, agudo; capitulos majusculos. Planta mais robusta. Beira, Estrem., Alemt. 2. intermedia (Guss.) — Folhas pennatisecto-lyradas, com o segmento terminal largamente oblongo, obtuso; capitulos grandes. Planta robusta. Estrem., Alemt. rasta Ps + Yf. calcitrapifolia (Vahl.) — Folhas inteiras, sublineares ari subulata [Lam.)) ou sublanceo- ladas (for. sublanceolata). Baixo Alemt. 3. integrifolia (DC.). —- Planta prostrado-ascendente, pluricaule, de 1-4 dm. ; folhas pennati- sectas ou sublyradas, com os segmentos lanceolado-lineares ou lan- ceolados ou oblongos. Estrem., Alem., Algarve. :. decumbens (Guss.) Folhas roliças, ócas, aguçadas, estriadas ; involucro de bracteas lanceolades, villoso na base; corollas amarellas, inferiormente purpurascentes. Planta glabra, de 2-6 dm., glaucescente, de caule ôco, ramoso, longamente nu no * cimo, com rhizoma comprido e rastejante. 2. Jul.-Agosto. Logares humidos 670 A FLORA DE PORTUGAL 2. e pantanosos, prados inundados, arroxaes : Beira litt. (entre Figueira e Mira), Alemt. litt. (Aljezur). . .. 2 8. fistulosa, Brot. Folhas achatadas, planas ou subconduplicadas ou onduladas, 4-pluriner- | Folhas graminiformes, não attenuadas para a base, estreitamente lineares. (lar- gura inferior a 4 mm.), compridas; achenios lisos . .. cc... 4 | Folhas inferiores pecioladas, ovadas ou lanceoladas ou sublineares; rhizoma grosso e comprido, escuro, escamoso; corollas amarellas. . +... 5 Rhizoma delgado, comprido, perpendicular; caule folhoso quasi até ao cimo, simples ou superiormente ramoso, de ordinario glabro, ás vezes tearaneo- floccoso: involnero glabro ou tearaneo, com as bracleas externas ovadas, obtusas ou obtusiúsculas; corollas amarellas ou amarelladas, ás vezes aver- melhadas inferiormente. Planta as 1-4,5 dm., glaucescente, com as folhas inferiores pouco invaginantes, 2:. Abril-Jul. Vinhas, charnecas, sebes, outei- ros : de Trás-os-Montes ao Alg. nie atue SÃO “o ro v Graminitola o 4 «4 Rhizoma grosso, ovoide ou fusiforme, comestivel: caule muito folhoso na parte inferior, longamente nu no cimo e com pequenissimas bracteas escami- formes, de ordinario simples, ás vezes Difurcado, glabro; involucro glabro ou subtearaneo, com as bracteas externas ovado-acuminadas; corollas vio- laceo-avermelhadas. Planta de 2-4 dm., com as folhas todas largamente invaginantes. 2. Abril. Pastagens, campos : Alemt. litt. (Serra de 5. Domingos, prox. de S. Thiago do Cacem) e Alg. (Catalans, prox. de Ben- Safrêm) «aa cre amas ea a O Om Co 1 O stranstagana(Wely.). SE obtusas ; achenios lisos; folhas molles, inteiras, as Dasilares bastante pecioladas, as caulinares pouco numerosas. Planta de 1,5-8 dm., com o caule vestido de indumento floceoso caduco. 2x. Maio-Jun. Prados, arrelva- dos, logares humidos. . ... ERR bre li = humilis, L. Folhas inferiores largamente lanceoladas, 5 -nerveas, acuminadas. Planta simples. Serra do Gerex, Beira litt. * a. plantaginea (Schleich.), Schur. Folhas inferiores ovado-lanceoladas ou lanceoladas, 7-3-nerveas, muito pecioladas. Planta ramosa. Beira pe Estrem., Alemt. litt. aa 8. ramosa, Hoffgg. et Lk. Folhas todas sublineares, estreitas, 34 -nerveas. Planta de ordinario simples. Do Minho ao Alemt. litt. CT. angustifolia, Hoffgg. et Lk. Involucro de 2,5-3,5 em. de comprimento, com as bracteas mais ou menos agudas; achenios papulosos 2. LI ato Ve dae 6 Folhas inteiras ou denticuladas, planas ou onduladas, ovadas ou lanceoladas, as basilares numerosas, as caulinares amplexicaules e mais estreitas, approxi- madas na metade inferior do caule; involucro de ordinario glabro; ache- nios pouco attenuados no cimo. Planta de 4-12 dm., glabra ou pouco teara- neo-floccosa, ordinariamente ramosa, nua na m=tade superior, com rhizoma comestivel. 22. Maio-Jul. Trás-os-Montes aa de Miranda do Doiro, etc.) e Beira transm. .... RS Pnad = hispanica, L. / Folhas com a margem irregularmente crespo- -denticulado ou crespo-laciniada, onduladas, ovadas ou ovado- lanceoladas, longa e estreitamente acuminadas, subcoriaceas, a maior parte reunidas na base do caule, as caulinares pouco numerosas e semi-amplexicaules:; involucro de ordinario floccoso-tomen- toso inferiormente; achenios muito attenuados no cimo, subrostrados. Planta de 1,5-4 dm., glabra ou pouco floccoso-tomentosa, simples ou Difur- cada, mais ou menos longamente nua na parte superior. x. Abril-Maio. Logares sêccos, úridos ou pedregosos : Baixo Alemtejo (Reguengos, Beja) (frequente) . «Sera PERA R So E EN AD APAC RI 6 | Involucro de 14,5-2,5 em. de comprimento, com as bracteas mais ou menos A FLORA DE PORTUGAL 671 Subtribu IV, —— Crepidineas. Achenios com papilho de pellos não dilatados na base e denticulados ou sublisos. 780. Andryala, L. — Capitulos multifloros, com involucro campanulado de bracteas herbaceas ou levemente escariosas na margem, 2-seriadas ou sub-2-seria- das, pouco deseguaes, acompanhadas ou não de 1-2 series de bracteas internas completamente escariosas; receptaculo alveolado, provido de sedas, grandes ou mediocres; achenios pequenos, oblongo-conicos, attenuados na base e troncados ou denticulados no cimo, 10-costados, com papilho muito caduco de pellos asperos, celheados na base e denticulados na parte restante. Plantas caulescentes, vestidas de tomento estrellado, ae ompanhado ou não de pellos simples elandulosos; capitu- los de ordinario reunidos em cymeiras corymbiformes ou racimosas. Involucro (de 11-13 mm. de comprimento) com 1-2 series de bracteas inter- nas lanceolado-lineares completamente escariosas, e na maturação com as “ Practeas externas convexas no dorso arqueado-convergentes; capitulos bastante pedunculados, dispostos em corymbo frouxo; corollas amarello- alaranjadas; folhas oblongo-lanceoladas, pennatifendidas ou sinuadas ou 1< — subinteiras. Planta de 1-4,5 dm., ramosa, frequentemente desde a base, | vestida de tomento macio acinzentado, acompanhado de numerosos pellos glandulosos. q. Jun.-Jul. Pinhaes, charnecas, logares estereis e arenosos : Beira merid., Alto e Baixo Alemt., Alg. . . . A. laxiflora (Salzm.), DC. Involucro sem bracteas escariosas internas, na maturação com as bracteas planas e retroflectidas ou estrellado-patentes . . . cc. 2 Indumento estrellado-tomentoso misturado com pellos simples glandulosos mais ou menos numerosos; involucro pequeno ou mediocre (7-10 mm. de - comprimento), na maturação estrellado-patente; pedunculos de ordinario involucro majusculo (1 em. de comprimento ou mais), na maturação retro- flectido; capitulos bastante pedunculados, pouco numerosos, dispostos em corymbo frouxo irregular; corollas amarelas. Planta vivaz, de 1-3 dm., de ordinario pluricaule e mais ou menos ramosa, esbranquiçada. x. Jun.-Set. Logares pedregosos ou arenosos, estereis ou séccos . .. A. ragusina, L. Folhas ovado-lanceoladas ou largamente lanceoladas, as inferiores penna- tifendidas ou sinuado-lobadas. Beira merid., Estrem., Alg. «. lyrata (Pourr.), DC. F olhas mais estreitas, sinuado- pennatifendidas ou sinuado-dentadas, com os segmentos ou os dentes obtusos ou obtusiusculos. Planta ordinaria- mente de menor porte. Arred. do Porto, margens do Doiro; Portas do Rodam, margens do Tejo. . «cce ct. +. Bo minor, Lge. da com sedas curtas; corollas amarello-alaranjadas: folhas planas ou onduladas, as inferiores oblongo-lanceoladas, subinteiras ou sinuadas ou pennatifendidas, as superiores ovadas ou ovado-lanceoladas; capitulos reu- nidos em corymbos mais ou menos densos. Planta acinzentada, de 1-6 dm.., ramosa, com raiz delgada. 5. Abril-Agosto. Terrenos arenosos do interior e do littoral, charnecas, vinhas, pinhaes : do-Minho ao Alg. (frequente). E re A. arenaria (DC.), Bss. et Reut. Capitulos densamente subracimoso- corymbosos; folhas um tanto grossas, sinuado-dentadas. Planta de 1-2,5 dm., ramosa quasi desde a base, erecta ou prostrado-diffusa. Cabo Carvoeiro, Berlengas. Ega ARRIEA GOT, Ficalhiana (Dav.) [Mariz]. | Receptaculo com sedas inuito compridas (muito maiores que os achenios), numerosas; corollas amarellas; folhas todas alongadas, planas ou ondula- | das. Planta esbranquiçada ou esverdeada ou amarellada, de 2-7 dm., geral- curtos ou mediocres. Plantas annuaes ou biennaes Re sitio 3 Indumento baixo e denso, estrellado-tomentoso, sem mistura de pellos simples: 672 A FLORA DE PORTUGAL ( mente com raiz grossa. & ou q. Jun.- Eid Terrenos arenosos, pedrego- sos ou estereis, campos incultos, muros : quasi todo o paix. Tripa de ove 'lha, Alface do monte, Camareira. A. integrifolia, L. + Folhas todas subinteiras ou as inferiores sinuadas ou sinuado-den- tadas : Folhas oblongo-lanceoladas; capitulos numerosos, reunidos em corymbo denso. Planta ramosa no cimo. Frequente. | PRE SPaA Croat Ret RR OE 4. corymbosa (Lam), Wk. Folhas oblongo-lineares; « capitulos pouco numerosos, dispostos em corymbo frouxo. Planta de ordinario ramosa desde a base. Muito frequente . . cc cc... B. allochroa (Hoffgg. et Lk.) - Folhas inferiores e médias sinuado- pennatifendidas ou pennatifendi- | das (for. dissecta [Hoffgg. et Lk.]), menos vezes quasi todas ou todas | pennatifendidas ou pennatipartidas (for. coronopifolia [Hoffgg. el Lk.)): corymbo de ordinario mais ou menos frouxo. Muito frequente. NUA Aa E ED ra o Se DR Apa SOUL EDER . Chondrilla, L. — Chondrilla. — Capitulos plurifloros, com involuero ida iceo ou oblongo de bracteas 1-2-seriadas subeguaes, acompanhado externa- mente de bracteas accessorias escamiformes; receptaculo plano, nu; achenios oblongos, attenuados na base, subroliços ou angulosos, providos no cimo de peque- nas escamas dentiformes, e terminados em rostro comprido, filiforme, com papilho de pellos eguaes, molles, brancos. Herva caulescente. Capitulos pequenos, subsesseis, solitarios ou fasciculados 2-4, formando espiga frouxa na parte superior dos ramos; corollas amarelas; folhas basilares reunidas em roseta, de ordinario roncinadas, já sêccas na floração; folhas caulinares lineares ou lanceolado-lineares. Planta de 3-8 dm., erecta, glau- cescente, com o caule quasi sempre vestido na base de pellos rigidos patentes ou retroflectidos, glabra na parte restante, muito ramosa, com Os ramos compridos, flexiveis. &. Maio-Out. Campos cultivados e incultos, vinhas, pousios, areias, entulhos : de Trás-os-Montes ao Alg. (lrequente). DSO CEA Ta MRE Pac CARTÃO SecT EN Ta UR ig poa Pa OR 782. Taraxacum, Hall. — Capitulos multifloros, com involucro oblongo-cam- panulado, duplo, de bracteas externas mais curtas, encostadas ou patentes ou Tetro- flectidas, e as internas maiores, subeguaes entre SI, erectas; receptaculo convexo, nu; achenios subcomprimidos, oblongo -“fusiformes, attenuados nas 2 extremidades, estriados, providos proximo do cimo de pequenos dentes espiniformes, e terminados em rostro comprido, filiforme, com papilho de pellos brancos. Planta acaule, com as folhas reunidas em roseta basilar e os pedunculos simples, monocephalos. Flóres amarellas; pedunculos ócos, maiores que as folhas ou do mesmo tamanho ou menores; bracteas internas do involuero estreitamente lanceo- ladas: folhas de contorno oblongo ou lanceolado, attenuadas em peciolo, roncinadas. Planta glabra ou pouco pelluda inferiormente, verde ou sub- oJauca, com rhizoma grosso, perpendicular. 2. Março-Dex. Lameiros, pra- dos, arrelvados, sitios humidos, hortas e jardins, campos cultivados. Cc Dente de leão, Taraxaco. T. officinale, Webber. + Bracteas do involuero não calloso-corniculadas proximo do cimo, as externas por fim retroflectidas : — Achenios com o rostro bastante maior que elles; bracteas externas Janceoladas: folhas roncinadas, com os segmentos triangulares, mais ou menos largos, agudos, inteiros ou dentados; capitulos ma- jusculos ou grandes. Planta de maior ou menor porte. De Trás-os- Montes e Minho aa Alg. (frequente) . .. a. Densleonis (Desf.) Folhas irregularmente laciniado-roncinadas. Trás-os-Montes, com DRI) NR o var. laciniatum (Martr.-Don.) Achenios com o rostró quasi do seu tamanho; bracteas externas A FLORA DE PORTUGAL 673 ovadas ou ovado-lanceoladas; folhas roncinadas, com o segmento terminal maior; capitulos mediocres. Planta de pequeno porte, Serra da Estrella. . . .« «2. ..... *D. alpestre (Tausch.) -+Bracteas do involucro calloso-corniculadas proximo do cimo; capi- tulos mediocres; folhas irregularmente roncinadas : — Floração vernal ou estival (Março-Set.); bracteas externas lanceo- ladas, por fim retroflectidas. Planta de maior ou menor porte. Disseminado aqui e alli... . 0.0... € lacvigatum (DC.) — Floração outomnal (Nov.-Dez.); bracteas externas ovado-lanceola- das, frouxamente erecto-patentes. Planta de porte mediocre, com as folhas pouco desenvolvidas quando apparecem os capitulos, Arred. de Lisboa, Monsanto. . ..... d gymnanthum (Lk.) 783. Sonchus, L. — Serralha. — Capitulos de ordinario multifloros, com involucro gomiloso-conico ou subcylindrico de bracteas imbricadas, por fim espesso na base; receptaculo plano ou convexo, nu, verrugoso-pontuado; achenios mais ou menos comprimidos, obovado-oblongos ou oblongos, attenuados na base e subtroncados no cimo, costados e lisos ou transversalmente rugosos, com papilho sessil, persistente, de pellos molles branco-prateados. Hervas caulescentes, com as folhas inferiores pecioladas e as restantes sesseis, auriculado-amplexicaules; capi- tulos dispostos em cymeira, raras vezes solitarios; flóres amarellas. Achenios obovado-oblongos, muito comprimidos, não rugosos transversal- mente, marginados; folhas caulinares com auriculas arredondadas .. 2 Achenios oblongo-attenuados, não muito comprimidos, mais ou menos rugo- RESP OS Ver SHENte o sigo E a RÃS O po ai atá Pap AD 3 outro lado do caule; folhas rigidas, dentadas ou sinuado-dentadas ou ronci- nadas, com os segmentos dentados e os dentes subinermes ou espinhosos; ramos e pedunculos de ordinario nus ou pouco setigero-glandulosos. q. Maio-Agosto. Hortas, jardins, vinhas, terrenos cultivados, muros : quasi todo o paix. Serralha preta, S. aspera, S. espinhosa . S. asper (L.), Hill. Folhas menos rigidas, ovadas ou oboyado-oblongas ou subviolinas, com dentes muticos ou pouco espinhosos. Frequente. . a. inermis, Bisch. Folhas mais rigidas, roncinadas ou sinuado-dentadas, com os dentes bas- tante espinhosos. Tão ou mais frequente que a. . B. spinosus (Lam.) Planta biennal, grossa, robusta, de 4-12 dm.; achenios com as margens niti- damente retrorso-celheadas; auriculas das folhas não contiguas do outro lado do caule; folhas bastante rigidas, todas roncinadas e com os segmen- tos espinhoso-dentados ou as superiores sinuado-dentadas; ramos e pedun- culos de ordinario setigero-glandulosos. a. Maio-Agosto. Hortas, jardins, pomares, vinhas, logares humidos, vallas : Disseminada aqui e alli. EEE acao) jo ibn o pedeio E noio Vo da) soy a rir err S mlancescons, Ford Achenios com rugas transversaes obsoletas; folhas compridas e estreitas, subinteiras ou pouco recortadas, as caulinares com auriculas arredondadas ; ReunEBulOs: e inyolgeras nus... sd SR O e es k Achenios com rugas transversaes fortes; folhas de contorno largo, as cauli- nares com auriculas agudas; capitulos frequentemente providos na base de Ec Ens Brancas ss. o E o ABS a flo or Tere is ep 5 2 Receptaculo majusculo (cerca de 15 mm. comprimento), com as bracteas. externas ovado-lanceoladas e as internas lanceoladas; capitulos solitarios ou reunidos em cymeira corymbiforme: folhas rigidas, glaucescentes, as cau- linares estreitamente auriculadas, todas lanceolado-lineares (for. normalis [Rouy)]), ou lineares (for. angustifolia [Bisch.]), ou oblongo-lanceoladas (for. Latifolius [Bisch.;), subinteiras ou dentadas ou as inferiores sinuado-. E] Planta annual, delgada ou pouco robusta, de 3-8 dm.; achenios com as mar- gens obsoletamente retrorso-celheadas; auriculas das folhas contiguas do 43 674 A FLORA DE PORTUGAL tanos do littoral : do Minho ao Alemt. “ Serralha da praia. S. maritimus, L. Rece] ta udo, medicore (cerca a de 10 mm.), com as bracteas todas lanceoladas;. ES PidA reunidos em cymeira: fastigiada; folhas molles, muito glaucas na pagina inferior, as caulinares largamente auriculadas,. todas oblongo- lan— ceoladas, subinteiras ou sinadordanindRo Planta de 440 dm. x. Jun.- Agosto. Vallas, logares humidos : Buarcos . .« ... S aquatilis, Pourr. Involucro gomiloso-conico; capitulos dispostos em cymeira irregular, umbel- liformeou corymbiforme, com pedunculos mediocres, firmes ; folhas molles, verdes na pagina superior e glancas na inferior, dentadas ou Iyrado-ronci- nadas ou pennatipartidas com os segmentos dentados ou sinuado-dentados;; pedunculos setigero-glandulosos ou nus. Planta annual, de 2-10 dm., erecta, de ordinario 1-caule e ramosa. o. Março-Nov. Hortas, jardins, terrenos ricos, entulhos, muros, caminhos : quasi todo o paix. sã Doc» Serralha, S: branca, S. macia. S. oleraceus, L: Folhais oblongo-lanceoladas ou subviolinas, denticuladas. Pouc frequente. : 4. integrifolius, Wallr. Folhias Iyrado-roncinadas, com o segmento terminal arredondado ou arre- dondado-subtriangular e os Jateraes oblongos, todos subinteiros ou levemente denticulados, muito obtusos nas folhas inferiores. Lisboa (pouco frequente). . «cc... B. rotundifolius (Hoffge. et Lk.) Folhas Iyrado-roncinadas, com o segmento terminal triangular e os late- = raes sublanceoladas, todos dentados e agudos. hm equente. Ei Pre os oro vo fo trtangularis; Wallr, Folhas pennatipartidas, com os “segmentos PA dentados ou sinuado- dentados, o terminal quasi do tamanho dos utero Muito frequente. : : «soa, O Lacerus, (Wild), Wall Involucro subeylindrico ; DR e pouco e dispostos em cymeira muito frouxa, com pedunculos compridos e tenues; folhas tenras, verdes, pennatisectas ou subpennatisectas, com os segmentos rhomboidaes ou oblongos ou lineares, inteiros ou dentados ou lobados; pedunculos glabros (for. laevigatus [Lge.]), ou glandulosos (for. glandulosus [Lge.]). Planta annual ou biennal ou vivaz (for. perennis [Lge.]), de 2-6 dm., erecta ou ascendente, debil, fragil, 1-pluricaule, simples ou ramosa. q ou sou x. Abril-Out. Campos cutivados, rochedos, muros : Baixo Alemt. e Alg. SL e ND SEEN DRI SO ; S. tenerrimus, L. Dentes dos segmentos das folhas bastante espinhosos; pedunculos menores, densamente glandulosos. Pouco frequente. *B.spinulosus Lge, 784. Lactuca, L. — Capitulos plurifloros, com involucro cylindrico ou oblongo- cylindrico de bracteas imbricadas, muito deseguaes; receptaculo plano, nu; ache- nios oblongos ou fusiformes, plano-convexos, costados, terminados em rostro filiforme e com papilho de pellos eguaes, molles, brancos. Hervas caulescentes, com os capi- tulos solitarios ou fasciculados dispostos em cachos ou espigas; eoroline amarellas, Folhas caulinares decurrentes, as inferiores pennatipartidas e as superiores inteiras, com os segmentos ou os limbos lanceolados ou lineares; achenios subfusiforme-comprimidos, negros, com o rostro comprido e tambem negro; involucro cylindrico; capitulos subsesseis, dispostos em espigas paniculadas; corollas amarello-pallidas, de ordinario avermelhadas ou vio- 4 laceas inferiormente. Planta de 340 dm., ramosa, com os ramos esbranqui- cados, flexiveis, e as folhas glaucas. &. Jun.-Out. Terrenos estereis ou pedregosos, campos cultivados, entulhos : Trás-os-Montes, Minho, Beira montanhosa, Estrem. (Serra de Minde). .« . ... S. viminea (L.), Presl. Folhas caulinares não decurrentes, auriculado-amplexicaules; achenios obo- vados ou oblongos, denegridos ou acinzentados e com o rostro branco; involugro-oblongo-cylindxiag). =: 00. pcs ar aa Sambo pr ice DO 2 | lobadas. Planta de 2-12 dm. x. Maio-Set. Areias humídas, juncaes e pan- + A FLORA DE PORTUGAL 6/9 ! Capítulos subsesseis, dispostos em espiga, com frequencia simples; folhas estreitas ou com segmentos estreitos, sublineares, as superiores inteiras e as inferiores pennatifendidas ou pennatipartidas, de ordinario umas e outras | não espinhosas, ás vezes com as nervuras inferiormente pelludo-espinhosas ; e corollas amarellas. Planta de 646 dm., com o caule esbranquiçado, de ordi- nario simples, ás vezes ramoso. 4. Jun.-Out. Logares estereis, muros, | campos cultivados, mattos, caminhos : Beira litt., Estrem., Alemt. litt. DAS rir ARE qn Rd a A A a ia 2 6! 215 E NIM Capitulos pedunculados, reunidos em cachos paniculados; folhas largas ou 6d senrantos INPROR . a sda ela e e ES A aja 3 Achenios obovado-oblongos, pouco attenuados na base, largamente margina- dos, negro-purpureos, obsoletamente celheados no cimo; involucro majus- culo (por fim, cerca de 15 mm. de comprimento); corollas amarellas, ás vezes violaceas inferiormente; panicula muito ampla, oblonga; folhas glau- cescentes, com frequencia maculadas de violaceo, pelludo-espinhosas na margem e nas nervuras, as inferiores roncinadas ou sinuado-dentadas. Ea: de 6-20 dm., muito robusta, com o caule esbranquiçado ou violaceo. *. Jul.-Set. Campos cultivados, anrelvados, sebes : de Trás-os-Montes qo Alem: pf E ARARAS E Alface brava maior. L. virosa, L. Achenios oblongos, bastante attenuados na base, estreitamente marginados, papilloso-pelludos perto do cimo; involucro mediocre (por fim não ou pouco excedendo 10 mm.); corollas amarello-pallidas. Plantas menos robus- | Panicula subpyramidal, com folhas bracteiformes pequenas, ovado-amplexi- | caules; folhas rigidas, com a margem voltada para o caule, geralmente pelludo-aculeadas na nervura dorsal, roncinadas ou pennatifendidas com | os segmentos dentado-espinhosos. Planta de 6-12 dm., com o caule esbran- quiçado, aculeado na base, ramoso superiormente. &. Jun.-Set. Campos cultivados, mattos, sebes, incultos : quasi todo o paix. Mia PS a é Alface brava menor. L. Scariola, L Folhas indivisas, largamente lanceoladas, alongadas, denticulado-espi- nhosas. Margens do Tejo, Malpica. . ...... 2 augustana (A.). Panicula subcorymbiforme, com folhas bracteiformes majusculas, suborbicu- lar-amplexicaules:; folhas molles, com a face voltada para o caule, verdes ou violaceas, glabras ou pouco pelludas na nervura média, as inferiores obovadas ou oblongas, inteiras ou denticuladas ou roncinadas. Planta de 510 dm., com o caule ás vezes arroxado. q. Jun.-Set. Cult., poucas ve- xes subespont. prox. das culturas. (De origem incerta, e para alguns fórma cultural da anterior). . cc. Rà é a “Alface. L. sativa, L. Folhas oblongas, estreitas na base, subplanas e subinteiras, erectas. A. orelha de mula, 4. romana. «. longifolia, Roz. Folhas sinuado- crenadas ou dentadas, ondulado-crespas. 4. crespa. 2. crispa, L Folhas basilares: subarredondadas;* bolhosas, antes da anthese concavas e DDPLOXSUNADASS Patr Due sá OT RR repolhuda: y. capitata, Roz. ve= 7185. Reichardia, Roth. — Capitulos multifloros, com involucro gomiloso de bracteas pluriseriadas, imbricadas, escarioso-marginadas: receptaculo plano ou concavo, nu; achenios prismaticos, contrahidos nas extremidades, pelo menos os externos com 4-5 costas bastante salientes e transversalmente crenado-verrugosas (os internos ás vezes mais delgados, cylindraceo-aclavados, lisos), com papilho sessil de pellos molles, brancos, adherentes na base e cahindo juntos. Hervas gla- bras, caulescentes, com as folhas caulinares amplexicaules e os pedunculos mais ou menos intumescidos no cimo, providos de bracteas escamiformes ; capitulos solitários, terminaes. 670 A FLORA DE PORTUGAL Plantas longamente nuas no cimo; bracteas do involucro com a margem branco-escariosa, plana, as externas cordiforme-ovadas, mucronuladas ; capitulos majusculos ou mediocres. . .. DE 2 Planta folhosa quasi até ao cimo, robusta, de 1,55 dm, erecta ou ascen- | dente, vivaz; bracteas do involucro com à margem ferruginoso-escariosa 1 crenulado-plicada muito larga, as externas cordiforme-orbiculares e recur- vado-mucronadas; capitulos grandes; corollas amarello-doiradas, vermelhas inferiormente; folhas glaucas, oblongas ou oblongo-lanceoladas, pennati- fendidas ou sinuadas, espinuloso-denticuladas; pedunculos muito intumes- cidos no cimo (var. lusitanica, [Rouy)). x. Abril-Jun. Areias e rochedos do littoral : do Minho ao Alg. (frequente). . . ..... R. gaditana (Wk.). Corollas amarellas superiormente e livido-esverdeadas inferiormente; bracteas “do involucro com a margem escariosa estreita, as externas encostadas ; folhas oblongas ou oblongo-lanceoladas, pennatipartidas ou pennatifendidas | ou sinuadas, com os segmentos inteiros ou denticulados. Planta vivaz, de 1-4,5 dm., erecta ou ascendente. 2x. Fev.-Set.. Campos cultivados, terrenos arenosos ou pedregosos : Estrem (frequente). . R. picroides (L.), Roth. Planta lenhosa na base, com as folhas alongadas, glaucescentes, as cau- linares pouco numerosas; capitulos um pouco maiores. Rochedos mari- timos : arred. de Lisboa . .... “ B. maritima (Bss.) | Corollas amarellas dos 2 lados ou avermelhadas inferiormente; bracteas do involucro com a margem escariosa larga, as externas pouco encostadas ; folhas obovado- oblongas ou oblongo-lanceoladas, indivisas ou sinuado-loba- das, espinuloso-denticuladas. Planta annual, de 2-7 dm., erecta. q. Fev.- Jun. Campos cultivados e incultos, vinhas, searas, charnecas, caminhos : | Beira litt., Estrem., Alemt. e a (frequent) R. intermedia (Schultz-Bip.). ro 786. Crepis, L. — Capitulos com involucro cylindrico ou cylindrico-campa- nulado de bracteas imbricadas, as externas ás vezes caliculiformes; receptaculo plano ou convexo, verrugoso ou alveolado, glabro ou villoso; achenios angulosos, costados, papilloso-asperos ou lisos, rostrados ou attenuados no cimo e com papi- lho de pellos brancos macios. Hervas, de ordinario polymorphas, com os capitulos dispostos em cymeiras mais ou menos corymbiformes, poucas vezes solitarios; corollas amarellas ou avermelhadas. Achenios rostrados, papilloso-asperos ; receptaculo villoso; capitulos Corym- 1 bosos. (Barkhausiay Much)... 45 0. vigas abarca emu çra Fut car algo ojos sao aa 2 Achenos nao rostrados o en, Da rg ag RO faco ASR Ao PA h Involucro com as bracteas quasi do mesmo tamanho, as externas ovadas e as internas lanceolado-lineares, tenuemente tomentoso, glanduloso ; folhas infe- riores attenuadas em peciolo, sinuado-dentadas ou roncinadas, as caulinares subsagittadas, estreitas, sinuadas ou dentadas. Planta ascendente, ramosa desde a base, pelludo-glandulosa, sobretudo no cimo. q. Jun.-Jul. Collinas prox. de Thomar . ....... (1)*6. calycina (Hofigg. et Lk.), Nym. Involuero com as bracteas bastante deseguaes, as externas chegando só a 1/2 das internas ou menos. . .. . ci cuca mag male a eua 3 Capitulos erectos antes da anthese; bracteas do involucro estreitamente esca- | rioso-marginadas, as externas Janceoladas, as internas obtusas; achenios / ' todos, normalmente, com rostro comprido (pouco maior que elles); folhas inferiores Iyradas ou roncinadas, pennatipartidas ou pennatifendidas, sinua- das ou dentadas, as caulinares auriculado-amplexicaules ; involueros pubes- cente-tomentosos ou glandulosos ou glabros. Planta erecta ou ascendente, | de 240 dm., ramosa, glabrescente ou pubescente-aspera. 4. Maio-Jun. remete (1) Especie critica, que não tem apparecido nas modernas herborisações. A FLORA DE PORTUGAL 677 Terrenos cultivados, arrelvados, caminhos, areias : quasi todo o paix. ae Almeiróõa. G. taraxacifolia, Tluill. — Folhas todas indivisas, denticuladas. Bastante frequente. a. Haenseleri, Bss. — Folhas basilares 1 mais ou menos “divididas, as câulinares inteiras ou subinteiras : = Folhas caulinares com auriculas pouco largas e inteiras ou mi, pouco dentadas. Frequente. . . cc... PB. genuina, Wk. = Folhas caulinares com auriculas largas e fundamente dentadas. Frequente . x ««. co q. intybacea (Brot.) — Folhas basilares mais ou menos div ididas, as caulinares regularmente pennatifendidas. Pouco frequente . ... 0... d pectinata, Yk. — Folhas todas irregularmente laciniado-partidas ou la iniado-fendidas. Frequente. .... “o. & laciniata, Wk. Capitulos inclinados antes da anthese; bracteas do involucro não ou estreitis- simamente escarioso-marginadas, as externas lineares, pequenas, as inter- nas agudas; achenios da peripheria com rostro curto (menor que o achenio) e os do disco com rostro comprido (maior que o achenio); folhas inferiores pennatifendidas ou lyradas, pecioladas, as caulinares auriculado-amplexi- caules mais ou menos incisas na base; involucros tomentosos (for. vul- garis [Bisch.), ou tomentoso-glandulosos (for. glandulosa [Guss.]), ou tomentoso-villosos (for. hispida [Bisch.]). Planta erecta, de 2-5 dm., fetida, mais ou menos pubescente ou villosa. q. Jun.-Set. Terrenos este- reis, campos, caminhos : Trás-os-Montes (Braganca), Estremadura (Alhan- dra), Bora Aemtr(Bega)r 57 qe ta ato ra vao é Canta vi TOO tida, His Planta estolhosa, com rhizoma delgado, ramoso, provido de tuberculos sub- globosos ou obovoides, esbranquiçados; caules ferteis erectos, de 0,7-4 dm., simples, monocephalos, nus ou com poucas folhas na base, glabros infe- riormente e glandulosos superiormente ; folhas glabras, verde-claras, molles, oblongo-lanceoladas, attenuadas em peciolo, dentadas. 22. Fev.-Jun. Areias e rochedos do littoral, sebes, margens dos campos e muros do interior : niepAa Beira litt. e merid., Estrem., Alto e Baixo Alemt. é Chondrilla de Dioscorides. G. hbulbosa (L.), Tausch. Plantas nem estolhosas nem tuberculosas; caules mais ou menos folhosos e de ordinario ramosos; capitulos dispostos em corymbo. . ...... 5 Achenios pequenos (cerca de 2 mm., ou menos); folhas caulinares sagittadas, com auriculas agudas; capitulos pequenos; involucros de 3-7 mm. de com- primento, pubescentes e ás vezes glandulosos, com as bracteas inferiores pouco apertadas, lineares; receptaculo glabro; folhas basilares oblongas, pecioladas. Planta de 1-8 dm., delgada, mais ou menos ramosa, ás vezes desde a base. o ou &. Abril-Out. Prados, arrelvados, incultos, muros, caminhos : quasi todo o paix. . ... oe cus CU cpaos VINDOS, Hi — Folhas dentadas ou sinuado- dentadas. Planta erecta ou diffusa (for. lusitanica |Bss.]), de ordinario glabrescente ou pubescente, ás vezes crespo-villosa (for. gaditana [Bss.)). Frequente. a. dentata, Bisch. — Folhas pennatifendidas ou pennatipartidas. Planta glabrescente ou mais ou menos Eee Quasi tão frequente como a. Ê : 8. pinnatifida (Willd.). + Planta multicaule, debil, “muito delgada, prostrado-ascendente, dif- fusa, de ordinario com menor porte; folhas caulinares curtas, pouco recortadas; da quasi sempre menores. Frequente. hs «Pa iam ne D- copiitáras (U:), Rei: + Planta J: caule, um tanto robusta, erecta, rigida (typicamente glandu- losa no cimo); folhas caulinares “grandes e “largas, de ordinario pro- fundamente dentadas ou pennatifendidas; capitulos quasi sempre maiores. Frequente. . .... 00... c agrestis (Waldst. et Kit.) 678 5( | | | | | 787. A FLORA DE PORTUGAL Achenios majusculos (4-5 mm.); folhas caulinares com auriculas arredonda-. das; capitulos mediocres; involucros de 7-8 mm., com as bracteas infe- riores applicadas. e A 6 Achenios amarellados, bem visivelmente attenuados no cimo, os marginaes papilloso-asperos ; capitulos paucifloros, de involuero glabro, com as bra- cteas externas muito pequenas, caliculiformes, ovado-triangulares, eas inter- nas approximadas na fructificação ; folhas inferiores pecioladas, oblongas, roncinadas ou dentadas, e as caulinares lanceoladas, arredondadas ou auri- culadas na base, inteiras ou dentadas. Planta de 2-40 «dm., erecta, inferior- mente erespo-pubescente e glandulosa, de ordinario ramosa. q. AbrilJul. Searas, ds e charnecas : Trás- os-Montes, Beira transm. C. pulchra, L. 6! | Achenios fulvo- ay ermelhados, pouco attenuados : no cimo, não papilloso-aspe- ros; capitulos multifloros, com o involuero coberto de pellos negros glan- dulosos, bem como os pedunculos, e com as bracteas irregularmente imbri- cadas, as externas lanceoladas e as internas afastadas na fructificação : folhas inferiores Iyradas, com o peciolo dilatado-amplexicaule e o segmento. terminal grande, ovado ou ovado-lanceolado, frequentemente cordiforme na base; folhas superiores ovadas ou lanceoladas ou violinas, auriculado- amplexicaules. Planta de 3-9 dm., erecta, de ordinario pubescente, mais ou menos ramosa superiormente 2:. Maio-Agosto. Prados, mattas, campos humidos : Trás-os-Montes, Minho, Beira montanhosa, Estrem. (Alhandra). A NES a PRA a dh C. lampsanoides (Gou.), Froel. Hieracium, L. — Captilos multifloros, com involucro semi-globoso ou eloboso-ovoide de bracteas imbricadas; receptaculo alveolado, glabro ou celheado : corollas amarellas, pelludas na fauce; achenios troncados no cimo e muito pouco attenuados na base, 10-costados, frequentemente denegridos, com papilho sessil e persistente de pellos rijos, mas frageis, de côr branco-suja ou arruivada. Hervas vivazes, multiplicando-se por estolhos folhosos ou rosetas sesseis de folhas, ou por gemmas. 1 | Plantas estolhosas, com os eixos floriferos aphyllos, No e non JOSS Le Segs > - Plantas não estolhosas, com Os eixos floriferos de ordinario TAmOSsos, oligo-- cephalos ou poly cephalos, folhosos ou nus; achenios denegridos. .. 3 | Eixos floriferos de 1-3 dm., produzidos nas rosetas de folhas donde saem | | tambem os estolhos; achenios denegridos; folhas espatulado-oblongas ou espatulado-lanceoladas, com pellos setiformes nas 2 paginas, verdes na pagina superior e esbranquicado-tomentosas na inferior (var. pulchellum, Scheele); capitulos medioeres, com involucro villoso. x. Jun.-Jul. Terrenos séccos, arenosos ou pedregosos : Trás-os-Montes, Alto Minho, Beira monta- MNOS AM 25 a CRS at o RPA LO SEUL das boticas. H. Pilosella, L. | Eixos floriferos de 0, 52 dm. , produzidos 1-4 na extremidade dos estolhos sahidos das rosetas de folhas; achenios vermelho-pallidos; folhas lanceola- das ou lanceolado-lineares, esbranquiçado-tomentosas na pagina inferior e ás vezes tambem na superior, de ordinario mais ou menos villoso-setigeras ; capitulos pequenos, com involuero glanduloso (for. glandulosum [Scheele)), ou glanduloso e simultaneamente provido de pellos compridos (for. pilo- sum [Seheele)). x. Jul.-Out. Pastagens, terrenos arenosos e pedregosos > Montalegre, Serra do Brunheiro, Guarda, Serra da Estrella. H. castellanum, Bss. et Reut. Folhas nas 2 paginas glanduloso-viscosas, sinuado-dentadas, as caulinares semi-amplexicaules, cordiforme-ovadas, as das rosetas obovadas ou oblon- gas attenuadas em peciolo:; corollas com os dentes pelludos; receptáculo celheado; capitulos majuseulos, dispostos em panicula corymbiforme. Planta de 2-4 dm., erecta ou ascendente, ramosa, glandulosa, balsamica, A FLORA DE PORTUGAL 679 3 < pelluda inferiormente, com roseta de folhas basilar persistente na anthese. 22. Jun.-Agosto. Serra do Geres. . . ....... *H. amplexicaule, L. Folhas não glanduloso-viscosas, as caulinares não amplexicaules ou nullas ; corollas com os dentes glabros; receptaculo glabro. . . cc... 4 Caules floriferos, com roseta de folhas basilar, nus ou com poucas folhas e afastadas; pedunculos e involucros glandulosos. . ....ccc 0... o Caules floriferos, sem roseta de folhas basilar, com folhas numerosas e approximadas; pedunculos e involucros não ou muito pouco glandulosos. 7 Caules sem folhas, menos vezes com 1-2 folhas proximo da base; folhas basi- lares contrahidas em peciolo; pedunculos e involucros muito glandulosos. 6 Caule com 2-5 folhas, hirsuto ou pubescente, de 3-8 dm.; folhas largamente ovado-lanceoladas (var. argillaceum [Jord.), sinuado-dentadas, mais ou menos pelludas, as basilares pouco numerosas attenuadas e as caulinares subcontrahidas em peciolo; capitulos dispostos em corymbo frouxo, com os pedunculos e involueros mais ou menos glandulosos. 2:. Jun.-Jul. Terre- nos pedregosos, mattos : Trás-os-Montes, Beira montanhosa. AD AE MIS ME AR, IEA PA 2 A RR TAP H. vulgatum, Fr. Folhas verdes, com pellos molles e flexuosos, as basilares ovadas ou ellipti- cas, mais ou menos cordiformes na base, dentadas; capitulos dispostos em corymbo, com os ramos arqueado-levantados; estigmas lividos. Planta de 3-6 dm., inferiormente mais ou menos pelluda. x. Jun.-Set. Arrelvados, mattos, terrenos pedregosos : Braganca, Serra de Rebordãos, Serra da Estrella, Covilhã. RA Cras A AE H. murorum, L. Folhas glaucescentes ou acinzentadas, frequentemente maculadas, com pellos rigidos setiformes, as basilares arredondadas na base, subinteiras ou pouco dentadas; capitulos dispostos em corymbo curto, com os ramos bastante abertos; estigmas amarellos. Planta de 2-5 dm., inferiormente pelluda. 2. Maio-Jul. Serra da Estrella . +... ....... FH. cinerascens, Jord. 4 6 Folhas biformes, as inferiores alongadas e longamente attenuadas na base, visivelmente pecioladas, as seguintes curtas e largas, subsesseis, de base mais ou menos arredondada; capitulos dispostos em panicula, ás vezes corymbiforme; bracteas do involucro encostadas; pedunculos e involueros estrellado-tomentosos e frequentemente com alguns pellos brancos. 2. Bosques, mattagaes, terrenos soltos . . . ... +... . H. boreale, Fr. Folhas inferiores largamente elliptico-lanceoladas, as médias e as supe- riores ovadas ou ovado-lanceoladas, com a base arredondada, profun- damente dentadas e com ponta obliqua (var. grandidentatum [Jord.], Rouy); panicula mais ou menos comprida e estreita. Planta de 6-10 dm., robusta, pelluda na base. Maio-Jul. Bussaco. SE EN E a. dumosum (Jord.), Rouy. Folhas lanceoladas, as inferiores attenuadas na base, as médias e as 7 superiores sesseis, de base brevemente arredondada, com dentes pouco profundos; panicula mais curta, subcorymbiforme. Planta de 2-9 dm.., mais ou menos pelluda. Jul.-Set. Minho, Beira montanhosa. EUR AROS DSR CERA E TE b. obliquum (Jord.), Rouy. Folhas uniformes, estreitas, lanceoladas ou lanceolado-lineares, todas attenua- das na base, sesseis ou subsesseis, com as nervuras reticuladas na pagina inferior, dentadas, pelludas; capitulos todos ou os superiores reunidos quasi que em umbella; bracteas externas do involucro recurvado-patentes ; pedunculos e involucros estrellado-tomentosos ou os involucros glabres- centes. 2. BRA A Cro CREME GAS SR A ea . H. umbellatum, L. Folhas inteiras ou pouco denticuladas, asperas nas 2 paginas, verde-escu- ras; capitulos pouco numerosos; involucros verde-escuros. Jul.-Set. Mattagaes, terrenos pedregosos : arred. de Melgaço, arred. da Povoa de Lanhoso. . . ........... BP. monticola (Jord.), A.-Touvet. . Cali RS ES pi) PR) aii (a VOCABULARIO A Abortivo. Imperfeito, não desenvolvido. E Aborto. Com ou por falta de desenvolvimento. Flór masculina por aborto : por falta de desenvolvimento do ovario. Acapellado. Em forma de capello ou de capuz. Acaule. (Que parece não ter caule. Accrescente. (Que continúa a crescer passado o tempo em que normalmente attinge o seu desenvolvimento. Calice ou estilete accrescente : os que con- tinuam a crescer depois da fecundação. Accumbentes (Cotyledones). Encostadas uma á outra e dispostas ao longo do eixo, voltando para elle as margens de um dos lados. Acerosas (Folhas). Estreitas, rigidas, agudas, semelhantes a agulhas. Achenio. Fructo sêcco indehiscente, monospermico, com o pericarpo distincto da semente; 2-achenio, 4-achenio (diachenio, tetrachenio) : fructo formado por 2 ou por 4 achenios. Acicula. Aculeo muito delgado, rigido e picante, como uma agulha fina. Aciculado. (Que tem aciculas. Acicular. Semelhante á acicula ou da natureza da acicula. Aclavado. Em forma de clava ou maça (estreito na base e alargando successi- vamente em todos os sentidos para a parte superior arredondada). Aculeado. Que tem aculeos. Aculeiforme. Semelhante ao aculeo ou da natureza do aculeo. Aculeo. Producção rigida e pontiaguda da casca, sem ligação com os feixes libero-lenhosos, e por isso facil de arrancar. Aculeolado. Que tem acúleolos. Aculeolo. Aculeo pequeno. Acuminado. Estreitado em ponta comprida e aguda. Acunheado. Em forma de cunha. Acutiusculo. Levemente agudo. Adunados. Adherentes 2 ou mais a constiturem um só. Folhas adunadas : folhas oppostas, adherentes pela base. Afunilado. Em forma de funil ou cone invertido. Alabardino. Com a forma de ferro de alabarda (terminado em ponta e tendo na base duas auriculas divergentes). Alado. Com aza ou expansão foliacea ou membranosa; Z-alado, 2-alado... (uni-alado, bi-alado....) : com uma, duas azas.... Albumen. Tecido com substancias de reserva, que existe em muitas sementes, formado, externamente ao embryão, no sacco embryonario. Alternos. Inseridos a um e um ao longo do eixo. Alveolado. Com pequenas cavidades, que lembram as do favo das abelhas. Alveolo. Pequena cavidade. Amentaceo. Em forma de amentilho ou semelhante ao amentilho. Amentilho. Espiga de flóres I-sexuaes, nuas ou com periantho sepaloide, e cujo eixo é articulado na base, desprendendo-se por isso inteira. Amplexicaule (Folha). Que abraça com a base o caule ou o ramo. Anastomosadas (Nervuras). Reunidas entre si. 682 A FLORA DE PORTUGAL Anastomose. Reunião, entre si, de nervuras. Anatropico (Ovulo). Invertido durante o desenvolvimento e approximado do funiculo ao qual se une; o micropylo volta-se então para a placenta, e a união do funiculo ao tegumento forma um cordão longitudinal, que tem o nome de raphe. Androcêo. O conjuncto dos estames. Androgynica (Inflorescencia). Com flóres masculinas e flóres femininas. Annel. Apparelho que provoca a dehiscencia do esporangio dos Fetos : é for- mado de cellulas com as membranas desegualmente espessas e tem frequen- temente a forma annular, donde lhe vem o nome. Annual. Que vive ou se realisa durante um cyclo vegetativo ou durante um anno. Anterior. Da parte de deante. Estames anteriores : os que ficam para o lado do observador, quando este colloca a flór de modo que a bractea ou a folha tique voltada para elle e o ramo para trás. Anthela. Cymeira com indeterminado numero de ramos sob cada flór e de contorno geral indeterminado. Anthera. Parte superior e mais dilatada do estame onde se forma o pollen. Antherifero. Que tem anthera. Anthese. O periodo ou o acto da fecundação. Anthophoro. Entre-nó floral desenvolvido entre o calice e a corolla; supporta, pois, primeiro a corolla, os estames e o ovario, depois o fructo. Antrorso. Voltado para deante ou para o cimo. Sedas antrorso-denticuladas com denticulos voltados para o cimo. Apedada (Folha). Com duas nervuras divergentes, sahidas do peciolo, cada uma das quaes se ramifica em sympodo escorpioide (ramos de ordem suc- cessiva solitarios e todos para o mesmo lado). Apedatipartida (Folha). Apedada e com o limbo dividido até mais de metade. Apedatisecta (Folha). Apedada e com o limbo profundamente dividido até ás nervuras. Apetala (Flôr). Sem corolla, sem petalas. Aphyllo. Que é ou parece desprovido de folhas. Apiculado. Terminado em apiculo. Apiculo. Ponta curta e delgada. Apocarpico (Fructo). Proveniente de ovario formado de um só carpello. A pplicado. Encostado em todo o comprimento, sem adherencia. Aptero. Sem aza ou azas. Aquilhado. Com uma saliencia longitudinal que lembra mais ou menos a quilha de um barco. Arboreo. Com porte de arvore. Arborescente. Com porte que se approxima ao de arvore. Arbustivo. Com porte de arbusto. Arbusto. Planta lenhosa, de altura inferior a 5 metros, ordinariamente vestida de ramos desde a base. Arillo. Involucro accessorio de certas sementes, não adherente e mais ou menos desenvolvido, originado pela parte superior do funiculo ou cordão que liga a semente ao ovario. Arista. Prolongamento rigido e filiforme ou delgado, que termina ou acompanha certos orgãos. Aristado. Com arista. Articulado. Que tem juntas ou articulações, por onde se pode separar mais facilmente. Articulo. Porção comprehendida entre duas articulações. Arvore. Planta lenhosa, de altura em pleno desenvolvimento superior a 5 me- tros, geralmente com o tronco despido de ramos na parte inferior. A FLORA DE PORTUGAL 683 Asalveada (Corolla, etce.). Com tubo comprido e limbo plano, circular (inteiro ou mais ou menos recortado), semelhante a uma salva ou prato. Ascendente. Prostrado ou mais ou menos horizontal na base e depois erecto na parte restante. Ascidia. Pequena urna ou utriculo, que se desenvolve nas folhas de certas plantas. Assetinado. Com o brilho do setim, ou vestido de pellos applicados compridos e brilhantes como o setim, Assovelado. Terminado em ponta aguda, como a da sovela. Attenuado. Adelgaçado insensivelmente. Auricula. Prolongamento mais ou menos semelhante a uma pequena orelha. Auriculas da folha : os dois prolongamentos basilares do limbo. ” Auriculado. (Que tem auricula ou auriculas. Auriculiforme. Com a forma de auricula ou pequena orelha. Avelludado. Coberto de pellos curtos, densos, levantados, com o aspecto do velludo. Axilla. Vertice do angulo formado entre um eixo e um seu appendice. Axilla da folha : vertice do angulo formado entre o caule ou o ramo e a folha. Axillar. Collocado na axilla. Flóres axillares : collocadas na axilla da folha. Placentação axillar : com os ovulos inseridos proximo do eixo do ovario pluricarpellar, ou n'uma fiada longitudinal, simples ou dupla (e ás vezes redu- zida a 1 só oyulo), no ovario unicarpellar. Aza. Expansão foliacea ou membranosa de certos orgãos. Azas da corolla papi- lionacea : as 2 petalas lateraes. Axas do calice das Polygalaceas : as 2 sepalas lateraes, maiores e petaloides. Bacciforme. Com a forma ou a natureza da baga. Baga. Fructo carnudo ou suecoso, indehiscente, com o endocarpo mais ou menos tenue ou membranoso. Bainha. A porção de um orgão, o orgão ou a reunião de orgãos que envolve mais ou menos longamente outro. Bainha da folha : a porção da folha que envolve o caule. Barbudo. Com pellos, semelhantes a barbas. Base. A parte inferior. Base da folha : a parte do limbo mais proxima do caule. Basifixa (Anthera). Presa pela base ao filete. Basilar. Que pertence á base, que está inserido na base ou proximo da base. Folhas basilares : as que estão logo acima da terra, logo acima da raiz. Bi-(2-). Duas vezes, ou com dois ou duas. Biaristado : com 2 aristas; bicolor : com 2 córes; bicuspidado : com 2 pontas: biforme : com 2 formas; higumeo : com 2 angulos; bilocular : com 2 loculos... Biennal. Que vive ou se realisa durante dois cyclos vegetativos ou dois annos. Planta biennal : a que só floresce e fructifica no segundo anno, morrendo em seguida. Bipara (Cymeira). Com 2 ramos oppostos, saldos sob a flór terminal de cada eixo. Bolbiforme. Com a forma de bolbo. Bolbilhifero. Que tem ou produz bolbilhos. Bolbilhos. Pequenos bolbos, produzidos por um bolbo maior ou pela modifi- cação de gemmas aereas ou de flóres. Bolbo. Caule muito curto, de ordinario subterraneo, provido de folhas carnudas (escamas), ora estreitas e imbricadas (bolbo escamoso), ora muito largas e IT SM + Ra RA EA TR AN 684 A FLORA DE PORTUGAL envolvendo-se cireularmente (bolbo entunicado), ficando então de ordinario as externas delgadas e papyraceas. Dá-se ainda este nome á base tuberculosa do caule, rodeada apenas de escamas papyraceas ou fibrosas (bolbo solido). Bolbosa (Planta). Que tem ou produz bolbo. Bolhosa (Folha). Com o parenchyma levantado em forma de bolhas ou em- polas. Botão (floral). Gemma ou gommo que produz flóres. Bractea. Folha modificada, na forma, nas dimensões, na consistencia ou-na cór, situada proximo da flôr, ou de cuja axilla sae a flôr. Bracteado. (Que tem bractea ou bracteas. Bracteiforme. Semelhante ás bracteas ou da natureza das bracteas. Bracteola. Bractea de segunda ordem, inserida no pedicello ou junto á flôr sessil. . Bracteolado. (Que tem bracteola ou bracteolas. Bursiculo. Pequena bolsa onde fica incluido cada retinaculo, ou onde ficam incluidos os dois retinaculos, na flôór das Orchidaceas. Cc Cacho. Inflorescencia grupada, com o eixo mais ou menos alongado e as flóres miseridas lateralmente sobre pedicellos, maiores ou menores, simples (cacho simples) ou ramosos (cacho composto). Caduco. Que cae prematuramente. Calice caduco : o que se desprende antes de abrir a corolla. Estipulas caducas : as que caem antes da folha. Calice. O conjuncto das peças externas do periantho differenciado; geralmente é verde e menor que a corolla. Caliciforme. Com a forma de calice. Caliculiforme. Com a forma de caliculo ou epicalice. Callosidade. Endurecimento semelhante a um callo. Calloso. Que tem callosidade. Folhas calloso-marginadas : com a margem endu- recida e esbranquiçada. Camara (secretoria). Espaço intercellular, subgloboso ou ellipsoide, aonde se accumulam os productos de secreção das cellulas que o limitam. Campanulado. Com a forma de campanula ou de sino. Campylotropico (Ovulo). Curvo em forma de rim. Canal. Escavação em forma de goteira ou de calha. Canal secretorio : espaço intercellular, alongado e estreito, onde se accumulam os productos de secre- ção das cellulas limitrophes. Canaliculado. Que tem ou que forma um pequeno canal. Canelado. Com sulcos longitudinaes ou caneluras. Capillar. Delgado como um cabello. Capitado. Com a forma de cabeça ou reunidos em forma de cabeça. Capituliforme. Com a forma de capitulo. Capitulo. Inflorescencia com as flóres, typicamente sesseis, reunidas sobre um receptaculo commum. Capsula. Fructo sêcco, proveniente de 2 ou mais carpellos adherentes, e que se. abre na maturação : ou por poros (capsula poricida), ou por uma fenda transversal (pyxídio), ou por fendas longitudinaes completas (capsula valvar), ou por fendas longitudinaes apenas no cimo (dehiscente por dentes). Capsular. Que tem a forma ou é da natureza da capsula. Carneo. Cór de carne. Carnudo. (Com abundancia de tecidos molles e mais ou menos suceulentos. Albumen carnudo : rico em materias gordas e albuminoides. A FLORA DE PORTUGAL 655 Caroço. Parte interna endurecida do pericarpo, que envolve a semente das drupas. Carpellar. Que diz respeito ou pertence ao carpello ou carpellos. Carpello. Folha floral que produz os ovulos. E” a folha floral feminina, porque produz os gametas femininos. Carpophoro. Parte do receptaculo que supporta os carpellos livres de um gynecêo. Cartilagineo. Duro, elastico, tenaz, semelhante a uma cartilagem. Caruncula. Excrescencia do tegumento da semente junto ao micropylo. Caryopse. Fructo sécco, indehiscente, com uma semente inseparavel, intima- mente unida ao pericarpo. Caudiculo (da pollinidia). Parte attenuada da pollinidia que a liga ao retina- culo. | Caule. Parte do eixo da planta que produz e supporta as folhas (ás vezes rudi- mentares). ; Caulescente. Que tem caule bem evidente, bem desenvolvido. Contrapõe-se a acaule. Caulinar. Pertencente ao caule. Folhas caulinares : as que estão bem visivel- mente sobre o caule; contrapõem-se a folhas basilares. Celhas. Pellos que guarnecem a margem de um orgão. Celheado. Com celhas. Central livre (Placentação). Com os ovulos inseridos sobre uma columna, no centro de um ovario unilocular. — cephala (1-,2-.... oligo-,poly-) : com 1,2... poucos ou muitos capitulos ou cabeças. Cespitosa (Planta). Com muitos caules, reunidos em pilha. Chanfrado. Com um pequeno recorte na extremidade, ou chanfro. Chlorophylla. Principio corado que torna verdes as plantas e que exerce a funcção de assimilação do carbonio. Cimo. A parte superior. Cimo da folha : a parte mais afastada do caule. Circinada (Folha). Em nova, com a extremidade enrolada em forma de báculo. Citrino. Amarello, cór de limão. Cladodio. Ramo foliaceo (inerme ou espinescente). Cleistogamicas (Flóres). Flóres, aereas ou subterraneas, mais pequenas e sempre fechadas, mas ferteis. Cocca. Parte em que um fructo sêcco capsular se divide, levando inclusa 1 se- mente (raras vezes 2). — cocco (2,-3-...) : que se divide em 2,3... coccas. Collectores (Pellos). Pellos do estylete apropriados a reterem o pollen. Collo. Prolongamento superior em forma de pescoço ou de gargalo. Colmo. Caule com os nós bem visiveis, em correspondencia com tabiques internos transvyersaes, e os entre-nós longamente vestidos pelas bainhas das folhas. Coma. Conjuncto de bracteas estereis, mais desenvolvidas e frequentemente de córes mais vivas, no cimo da inflorescencia. Commissura. Logar em que duas partes se reunem ou se tocam. Commissural. Que pertence ou diz respeito á commissura. Face commissural (nos 2-achenios das Umbelliferas) : a face contigua dos dois achenios. Comoso. (Que tem coma. Composto. Formado de partes semelhantes, ramoso. Folha composta : com diversos limbos parciaes ou foliolos, articulados a um peciolo commum. In- florescencia composta : com os pedicellos ramosos. Comprimido. Achatado (lateralmente ou dorsalmente, segundo o sentido). Concrescencia. Crescimento commum de 2 ou mais orgãos, ou de 2 partes de um mesmo orgão. Concrescente. (Que tem concrescencia. 686 A FLORA DE PORTUGAL Condensado. Reunido, approximado, pela pequenez dos eixos. Inflorescencia condensada : com as flóres muito chegadas e os eixos curtos. Conduplicada (Folha). Dobrada ao meio pela nervura dorsal. Folheatura con- duplicada : disposição conduplicada das folhas novas no interior da gema. Confluentes. Que se reunem. Retinaculos confluentes : os 2 reunidos n'um só. Conformes. Semelhantes, com a mesma forma. Connectivo. A parte média da anthera entre os saccos pollinicos ou loculos. Conniventes. Approximados no cimo. Continuo (Caule). Sem juntas ou articulações por onde se possa dividir mais facilmente. Contorcida (Prefloração). Disposição no botão floral em que cada petala ou tepala cobre parte da seguinte e é coberta em parte pela anterior. Contrahido. Apertado, estreitado de repente. Panicula contrahida : com os ramos apertados, conchegados. Folha contrahida no peciolo : com passagem brusca entre 0 limbo e o peciolo. Convergentes. Que tendem a approximar-se no cimo, com as extremidades in- clinadas um para o outro. Convolutosa (Folheatura). Disposição das folhas novas, enroladas sobre si mesmo longitudinalmente, no interior da gemma. Copa. O conjuncto das ramificações do tronco. Corado. Com côr diversa da verde, a côr habitual das plantas. Cordiforme. Em forma de coração. Coriaceo. Com a consistencia do coiro. Corôa. Appendice em forma de taça ou de cupula. Corda da corolla : conjuneto de appendices ligulares das petalas, livres ou adherentes entre si. Corda do achenio : appendice constituido sobre o achenio pelo limbo escarioso do calice. Corolla. O conjuneto das peças internas do periantho differenciado, de côr varia- vel, ordinariamente não verde. — corne (1-2-3-...) : que tem 1, 2, 3... pontas ou corniculos. Corniculado. (Que tem pontas ou cornículos. Coroniforme. Em forma de corõa. Corymbiforme. Em forma de corymbo ou semelhante ao corymbo. Corymbo. Cacho com as flóres todas proximamente à mesma altura. Corymboso. Disposto em corymbo ou que tem corymbos. Costa. Linha saliente longitudinal. Costado. Que tem costa ou costas. Cotyledone. Folha primordial do embryão. Embryão dicotyledoneo : o que tem 2 cotyledones. Embryão monocotyledoneo : o que tem 1 só cotyledone, Crasso. Grosso, gordo, succulento. Crenado. Com pequenos recortes marginaes arredondados; 2 vezes crenado : com os crenos por sua vez crenulados, Creno. Recorte pequeno e arredondado. Crenulado. Com crenos muito pequenos. Cristado. (Que tem cristas ou saliencias mais ou menos recortadas. Crustaceo. De consistencia dura, delgada e fragil. Cultivada (Planta). Que vive sob a vigilancia e cuidados do homem. Cupula. Involncro em forma de taça que rodeia um fructo, ou- involnero fechado e dehiscente na maturação que inclue 1-3 fructos. Cupuliforme. Em forma de cupula ou de taça. Curvinervea (Folha). Com várias nervuras longitudinaes, approximadas nas duas extremidades e mais ou menos arqueado-convexas para fóra na parte restante. Cuspidado. Terminado em ponta rigida e aguda. Cyathiforme. Em forma de cyatho ou copo. Cyatho. Inflorescencia das especies do genero Euphorbia, com flóres |-sexuaes e nuas (uma flór feminina central e várias flôres masculinas reduzidas cada A FLORA DE PORTUGAL 657 uma a 1 estame), rodeadas de um involuero caliciforme, apparentando o con- juneto uma flôr hermaphrodita. Cymeira. Inflorescencia com o eixo principal pouco desenvolvido em relação aos eixos lateraes, e todos terminados por uma flôr. Cymeira unipara, bipara e multipara : a que tem sob cada flôr terminal 4 ramo, ou 2 oppostos, ou mais de 2 verticillados. Cymeira escorpivide : a cymeira unipara com as flóres todas para o mesmo lado e que em nova se enrola como a cauda do escorpião. Cymoso. Disposto em cymeira ou que tem cymeiras, D Declinado. Inclinado para a parte inferior da flór. Decurrente. Prolongado com adherencia abaixo do nivel da inserção, Definidos (Estames). Em numero fixo e geralmente poueo elevado (não superior a 10). Dehiscencia. Abertura natural de um orgão, para a sahida do seu contendo. Dehiscente. Que se abre naturalmente. Deltoideo. Com 4 angulos, os 2 lateraes mais proximos da base que do cimo. Densiusculo. Um tanto denso. Denso. Apertado, muito junto. Inflorescencia densa : com as flóres apertadas. Indumento denso : com pellos numerosos e muito juntos, Dentado. Com dentes. Folhas dentadas : com dentes radiantes. Bidentado, tri- dentado... (2-dentado, 3-dentado...) : com 2 dentes, com 3... Duplamente ou duplicadamente dentado : com dentes divididos em denticulos. Dente. Recorte pequeno e triangular. Denticulado. Com dentes pequenos ou denticulos. Dentiforme. Em forma de dente. Depauperado. Empobrecido, enfraquecido. Inflorescencia depauperada : com poucas flóres. Deprimido. Comprimido de cima para baixo, horizontalmente. Descendente. Que desce, que se dirige para baixo. Corolla com esporão des- cendente : voltado para a terra. Dextrorsa (Helice). A helice em que o observador, collocado no eixo, vê as espi- ras enrolarem-se da esquerda para a direita. Di- (2-). Dois, duas vezes. Diachenio ou 2-achenio : frueto formado de 2 ache- nios. Dispermico ou 2-spermico : com duas sementes, Dimero ou 2-mero : for- mado de 2 peças. Diadelphos (Estames). Reunidos pelos filetes em 2 grupos. Dialypetala (Corolla). Com as petalas livres, não unidas. Dialysepalo (Calice). Com as sepalas livres, não unidas, Dialytepalo (Periantho). Com as tepalas livres, não unidas. Dichotomia. Forquilhamento, divisão em 2 ramos á mesma altura. Dichotomico. Dividido successivamente em 2 ramos, partidos da mesma altura. Didynamicos (Estames). Quatro estames, eguaes dois a dois, sendo um dos gru- pos maior. Differenciado. Differente de outro ou que tem partes differentes umas das outras . Embryão differenciado : o que tem partes distinctas (radicula, cauliculo, coty- ledones). Periantho diferenciado : o que tem peças a constituirem ecalice e outras diversas a constituirem corolla. Diffuso. Com os ramos dispostos sem ordem e bastante abertos. Digitado. Formado de partes originadas à mesma altura e divergentes como os dedos da mão aberta. Folha digitada : folha composta, com os foliolos inseri- dos no extremo do peciolo. Dimorpho. Com duas formas. Dioico. Unisexual, com as flóres masculinas e as flóres femininas separadas em. individuos diversos. 688 A FLORA DE PORTUGAL Disco. Excrescencia glandulosa onde estão ou parecem inseridos os estames e as petalas. Disco hypogynico (ou simplesmente disco) : o disco situado abaixo do ovario e que deriva do receptaculo; disco perigynico : o disco situado em volta do ovario; disco epigynico : o disco situado sobre o ovario. Flóres do disco (do capitulo) : as flóres internas ás marginaes. Discoide. Orbicular e achatado, em forma de disco. Disperso. Espalhado sem ordem e mais ou menos remotamente. Distico. Disposto em 2 series oppostas, ao longo de um eixo commum. Divaricado. Formando angulo muito aberto. Divergentes. Afastados no cimo. Divisões. Partes de um todo. Divisões primarias : as que resultam de uma pri- meira divisão de um todo; divisões secundarias : as que resultam de nova divi- são das primarias. Dobradas (Flóres). Com os estames, todos ou em parte, transformados em peta- las. Capitulos dobrados : com as corollas tubulosas, todas ou em parte, trans- formadas em corollas liguladas. Dorsal. Que está no dorso ou pertence ao dorso. Pagina ou face dorsal : a ex- terna ou inferior, a que normalmente está mais afastada do eixo ou orgão que a produziu. Dehiscencia dorsal : a que se faz pelas neryuras dorsaes dos car- pellos. Nervura dorsal da folha : a média ou principal. Dorsifixas (Antheras). Presas pelo dorso ao filete. Drupa. Fructo carnudo com a parte interna do pericarpo endurecida a constituir um caroço, lenhoso ou osseo, onde fica incluida a semente. Drupaceo. Com forma de drupa ou semelhante a uma drupa. E Embryão. Planta ainda em estado rudimentar, incluida na semente, Na sua maior diferenciação compõe-se da radicula (pequena raiz), cauliculo (pequeno caule), 1-2 ou mais cotyledones (folhas primordiaes), ea gemmula (pequena gemma terminal). Emergencia. Saliencia da mesma natureza, do mesmo tecido. Emersa (Planta). A planta aquatica cuja parte superior sae da agua. Folhas emer- sas : as que estão fóra da agua, nas plantas aquaticas. Endocarpo. A camada interna do pericarpo. Enerveo. Sem nervuras visiveis. Enrolada. Disposição das folhas no interior da gemma, ou das petalas ou tepa- Jas no interior do botão floral, em que metade de cada uma dºellas fica envol- vida pela outra metade. Enrugada. Disposição das petalas, no botão floral, com pregas ou rugas. Ensiforme (Folha). Em forma de espada (alongada e um pouco curva, estrei- tando para a extremidade). Entre-nó. Porção do caule oudo ramo comprehendida entre dois nós successivos. Entunicado. Veja-se Bolbo. Epicalice. Involucro ou appendice externo do calice, formado de bracteolas ou de estipulas das sepalas, e semelhando um outro calice, de ordinario menor. Epiderme. Camada de cellulas que reveste o caule e as folhas, bem como os orgãos que d'elles derivam. Epigeo. Acima ou fóra da terra. Estolhos epigeos : os que correm á superficie da terra. Germinacão epigea : aquella em que as cotyledones saem da terra. Epigynico. Inserido sobre o ovario. Escama. Corpo achatado, geralmente não verde, de consistencia variavel (car nuda, membranosa, coriacea, escariosa ou lenhosa). Escamiforme. Com a forma de escama ou semelhante a uma escama. A FLORA DE PORTUGAL 659 Escamoso. (Que tem escamas. Escamula. Escama pequena, Escamuloso. Que tem escamulas, Escarioso. Sécco, delgado, mais ou menos translucido, tvpicamente descorado. Escorpioide. Veja-se Cymeira. Escudo (da pinha). A parte larga externa; na pinha fechada os escudos juxta põem-se e formam toda a parte visivel, Espadice. Espiga com o eixo carnudo, envolvida de ordinario por uma grande bractea. Es patha. Bractea que envolve o espadice. Espathaceo. Com a forma de espatha, : Espatulado. Em forma de espatula (achatado, estreito para a base, largo e arre- dondado no cimo. Espiga. Inflorescencia grupada com as flóres sesseis, dispostas sobre um eixo mais ou menos alongado. Por analogia, o conjuncto dos esporangios das Crypto- gamicas vasculares approximados sobre um longo supporte; o conjuncto das folhas esporiferas, quando são diversas das outras folhas da planta e se approxi- mam na extremidade do eixo. Espigueta. Espiga de pequenas dimensões, geralmente com bracteas, Espinescente. Com a extremidade transformada em espinhio, Espinho. Corpo rigido e pontiagudo, com feixes libero-lenhosos ligados ao sys- tema vascular da planta, e por isso diffiil de arrancar. Espinhoso. Que tem espinhos. Espiniforme. Em forma de espinho. Espinula. Espinho pequeno e delgado. Espinuloso. Com espinulas. Espique. Caule lenhoso, não ramoso, subcylindrico, com feixes libero-lenhosos numerosos e irregularmente dispostos. Espontanea (Planta). Que nasce e se desenvolve sem a intervenção e cuidados do homem. Esporangio. Conceptaculo dentro do qual se formam os esporos das Cryptoga- micas. Esporão. Prolongamento mais ou menos conico ou tubuloso. Esporifero. Que tem ou produz esporos. Esporo (das Cryptogamicas vasculares). Cellula de cuja evolução resulta a phase reproductora ou prothallo, Esporoado. Prolongado em esporão. Estame. Folha floral que produz o pollen. E à folha floral masculina, porque ori- gina os gametas masculinos. Estaminal. Dos estames, que pertence aos estames. Estaminodio. Estame esteril. Estandarte. A petala superior da corolla papilionacea. Esteril. O orgão reproductor que não desempenha a sua funcção, a planta ou parte de planta que se não reproduz. Estames estereis : os que não produzem pollen ou o produzem imperfeito. Loculo esteril do ovario : aquelle em que abortam os ovulos. Flór esteril : a que não produz fructo. Planta esteril ou caule esteril : que não produz flóres ou produz flôres estereis. Folhas estereis (das Cryptogamicas vasculares) ou caules estereis (das Equisetaceas) : as folhas ou os caules que não produzem esporangios. Estigma. Orgão glanduloso, geralmente na extremidade do estylete, onde fica retido o pollen das Angiospermicas, para effectuar a fecundação dos ovulos. Estigmatifero. Que tem estigma ou diz respeito ao estigma. Estipulado. Com estipulas. Estipulas. Appendices da base do peciolo ou da base da folha sessil, geralmente 2, um de cada lado. Estipuliforme. Com a forma de estipula. 690 A FLORA DE PORTUGAL Estipululas. Estipulas de segunda ordem, na base dos foliolos da folha com- posta ou recomposta. Estival. Do estio. Rebento estival ou folhas estivaes : o rebento ou as folhas produzidos no estio. Estolho. Ramo delgado e mais ou menos comprido, de ordinario com folhas pequenas, prostrado e radicante, Estolhoso. (Que tem estolhos. Estoloniforme. Em forma de estolho. Estrangulado. Fortemente apertado, contrahido, em região intermedia. Estrellado. Em forma de estrella. Estrellado-tomentoso, com tomento de pellos estrellados. Estrellado-puberulento : com indumento de pellos estrellados muito pequenos. Estriado. Com estrias, ou sulcos longitudinaes muito superficiaes. Estrobiliforme. Com a forma de estrobilo ou pinha. Estrophiolo. Excrescencia lateral do tegumento da semente ao longo do raphe. Estylete. Parte do carpello, typicamente adelgaçada, que une o estigma ao ovario. Estylopodio. Disco epigynico persistente com os estyletes. Extravaginal. Que se desenvolve ou é produzido fora da bainha da folha. Extrorsa (Anthera). Dehiscênte para a parte de fóra da flór. | F Falciforme. Em forma de foice. Falso (Septo). Parede interna do ovario, ou divisoria, que não provém da parte adherente dos carpellos enrolados. Farinhoso. Coberto de pó branco semelhante a farinha. Fasciculados. Reunidos em pequeno feixe ou fasciculo. Fastigiado. Que tem ramos levantados e approximados. Fauce. Garganta, entrada do tubo (da corolla, do calice ou do periantho). Fecundado (Ovario). Ovario que, depois da pollinisação e da união dos game- tas masculinos e femininos, se vae transformar em fructo com sementes ferteis. Feixes (libero-lenhosos). Grupos de vasos lenhosos e de tubos crivosos, dispos- tos longitudinalmente e onde passam as seivas. Feminina. A flór que tem carpellos e não tem estames; a inflorescencia ou a planta que só tem flóres femininas. Fendido. Dividido até ao meio. Bifendido, trifendido... (2-fendido, S-fen- dido...) : fendido em 2, 3... segmentos, Ferruginoso. Cór de ferrugem. Fertil. O orgão reproductor que desempenha a sua funcção, a planta ou parte de planta que se reproduz. Estames ferteis : os que produzem pollen perfeito. Loculos ferteis do ovario : os que produzem ovulos perfeitos. Flóres ferteis : as que produzem fructo com sementes bem conformadas. Planta ou caule fer- til : com flóres ferteis. Folhas ferteis (das Cryptogamicas vasculares) ou caules ferteis (das Equisetaceas) : as folhas ou os caules que produzem esporangios. Fibrilla. Fibra delgada. Fibrilloso. (Que tem fibrillas ou é formado de fibrillas. Fibroso. Que tem fibras. Flamentoso. Que tem filamentos, mais ou menos compridos e delgados. Filete. Parte do estame, geralmente delgada, que supporta a anthera. Filiforme. Delgado como um fio. Fimbria. Franja muito delgada. Fimbriado. Provido de fimbrias. Flabellado-partido. Em forma de leque e dividido quasi até á base. A FLORA DE PORTUGAL 691 Flabelliforme. Em forma de leque. Flexuoso. Com curvas successivas. Floccoso (Indumento). Que se separa em floccos, ou aglomerados irregulares e frouxos. Floração. Periodo da vida ou estado da planta em que tem flóres. Floral. Que tem flóres ou pertence ás flóres. Folha floral :a folha de cuja axilla sae uma ou mais flóres. Ramo floral: o que produz flóres. — floro (1- 2- ... pauci-, pluri-, multi-) : com 1, 2... poncas, várias ou muitas flóres. Folha. Orgão appendicular lateral do caule, typicamente plano e em forma de lamina. ” Folheação. Periodo da vida ou estado da planta em que apparecem as folhas. Folheatura. Disposição das folhas novas no interior da gemma. Folhoso. Que tem ou produz folhas. “Foliaceo. Semelhante a uma folha ou com a forma de folha. Foliolo. Um dos limbos parciaes da folha composta ou recomposta; uma das peças do epicalice. Folliculo. Fructo sécco, formado por um só carpello e que se abre por uma unica fenda longitudinal (de ordinario a sutura ventral). Fronde (das Lemnaceas). Corpo não differenciado, que produz as flóres. Frouxa (Inflorescencia). Pouco apertada, com as flóres mais ou menos afastadas. Fructifero. Que tem ou produz fructos. Fructo. O corpo que resulta do ovario desenvolvido depois da fecundação. Com- poe-se do pericarpo e de uma ou mais sementes. G Galbula. Pequena pinha, globosa ou ovoide ou subpiriforme, com poucas esca- mas, de escudo largo peltado. Galha. Excrescencia provocada pela acção de um parasita, Gamopetala (Corolla). Com as petalas mais ou menos adherentes entre si. Gamosepalo (Calice). Com as sepalas mais ou menos adherentes entre si. Gamotepalo (Periantho). Com as tepalas mais ou menos adherentes entre si. Gavinha. Filamento do caule ou da folha com a propriedade de se enrolar aos corpos visinhos. Gavinhoso. (Que tem gavinhas. Geminados. Dispostos dois a dois. Gemma. Corpo ovoide, pyramidal ou subgloboso, formado por um eixo pouco desenvolvido com folhas rudimentares conchegadas, as externas frequentemente transformadas em escamas protectoras, Gemmula. Pequena gemma terminal do cauliculo do embryão. Geniculado. Dobrado em forma de joelho. Gibba. Elevação ou intumescimento em forma de corcoyva. Gibboso. Que tem gibba ou corcova. Glabrescente. Quasi desprovido de pellos. Glabro. Desprovido de pellos. Glande. Fructo sécco, monospermico por aborto, indehiscente e provido de uma cupula. Glandula. Orgão mais ou menos intumescido que seggrega ou produz liquido especial. Glanduloso. Que tem glandulas. Glaucescente. Levemente glauco. Glauco. De côr verde-azulada, verde-mar. 692 A FLORA DE PORTUGAL Glomerulo. Aglomerado de flóres proveniente de uma cymeira muito con- trahida, com os eixos todos muito curtos ou subnullos. Gluma. Bractea mais ou menos escariosa da inflorescencia das Gramineas e Cyperaceas. Glumellas. Bracteas mais ou menos escariosas (geralmente 2, ás vezes 1) que na + inflorescencia das Gramineas envolvem cada flôr. Glumella inferior : a que está mais proxima da margem da espigueta. Glumella superior : a que está mais proxima do eixo da espigueta. Glumellulas. Pequenas escamas (2-3) em volta das flóres das Gramineas e que lhes substituem o periantho. Gomiloso. Em forma de gomil ou de jarro (bojudo e com a parte superior aper- tada um tanto abaixo do cimo). — gonal (3-4...). Que tem 3,4.... angulos. Graminiforme. Com forma de Graminea ou semelhante a Graminea. Granuloso. Coberto de pequenas protuberancias, numerosas e densas. Gynecêo. O conjuncto dos carpellos. Gynobasico (Estylete). Inserido na base do carpello ou dos carpellos. Gynophoro. Entre-nó floral desenvolvido entre o androcêo e o gynecêo; sup- porta pois o ovario. Gynostemio. Columna em que estão unidos os estames e o estylete. H Herbaceo. Tenro, verde, com a consistencia da herva; não lenhoso. Hermaphrodita (Flôr). Com estames e carpellos. Heterogamico (Capitulo). Com flóres femininas ou neutras na margem e her- maphroditas ou masculinas no disco. Hilo. Região em que o ovulo ou a semente está presa ao funiculo, que a liga á placenta. Hirsuto. Coberto de pellos compridos, flexiveis, densos. Hispido. Vestido de pellos compridos, rigidos, mais ou menos afastados. Homogamico (Capitulo). Com flóres todas hermaphroditas. Humicola (Planta). Que vive sobre o humus, sobre a materia organica vegetal em decomposição. Hypogeo. Abaixo da superficie da terra. Estolhos hypogeos : os que vivem sub- terraneos. Germinação hypogea : aquella em que as cotyledones ficam debaixo da terra, dentro do tegumento da semente. Hypogynico. Inserido inferiormente ao ovario. Imberbe. Desprovido de barbas ou pellos. Imbricadas. Dispostas de modo a cobrirem-se parcialmente, como as telhas de um telhado. Imbricativa. Disposição imbricada das folhas no interior da gemma, ou das sepalas ou das petalas ou das tepalas no interior do botão floral. Immersa (Planta). Aquatica e mergulhada. Folhas immersas : as folhas mergu- lhadas da planta aquatica. Imparipennatisecta (Folha). Pennatisecta, com os segmentos dispostos aos pares e um segmento terminal. Imperipinnulada (Folha). Pinnulada, com os foliolos dispostos aos pares e um foliolo terminal. A FLORA DE PORTUGAL 693 Inciso-dentado. Dentado profunda e irregularmente. Inciso-pennatifendido : pen- natifendido pouco profundamente. Incluso. Não saliente. Estames inclusos : não salientes do tubo da corolla ou do periantho. Incumbentes (Cotyledones). Encostadas uma á outra e dispostas ao longo do eixo, voltando para elle o dorso uma das cotyledones,. Indefinidos. Em numero variavel e elevado. Estames indefinidos : em numero superior a 10. Indehiscente. Que se não abre naturalmente. Indiviso. Não dividido em segmentos (inteiro ou dentado). ” Indumento. Revestimento de pellos que cobre a planta. Induplicativa. (Prefloração). Disposição das peças floraes, dentro do botão, com a margem voltada para dentro e contactando por uma certa extensão da super- ficie externa. Indusio. Escama que cobre os sóros de alguns Fetos. Inerme. Sem espinhos ou aculeos. Inferior. Que está em baixo ou para deante (na flór, collocando-a de modo que a bractea ou folha fique para «o lado do observador). Labio inferior (do calice ou da corolla) : o que fica para baixo. Pagina inferior (da folha) : a que, levantando a folha contra o caule, fica para fóra. Infero (Ovario). Que parece situado abaixo do calice ou do periantho.” Inflectido. Dobrado ou voltado para dentro. Inflorescencia. A disposição das flóres. Mais restrictamente a inflorescencia grupada, isto é, em que o pedunculo ramificado supporta várias flôres. Infructescencia. Reunião de fructos provenientes das flóres de uma inflorescen- cia grupada. Innovação. Rebento que renova a planta herbacea vivaz. Inteiro. Não dividido nem recortado, mesmo levemente. Interfloraes (Bracteas). As que vestem o receptaculo do capitulo e de cujas axillas saem as flóres. Interrompido. Com partes (flôres, segmentos, etc.) mais afastadas umas do que outras, Intravaginal. Que se produz ou se desenvolve dentro da bainha da folha, Introrsa (Anthera). Dehiscente para a parte de dentro da flôr. Invaginação. Prolongamento em forma de bainha. Invaginante. (Folha). Com grande bainha, em redor do caule, Involucello. Involucro de segunda ordem. Involucrado. Que tem involucro. Involucro. Grupo de bracteas, livres ou adherentes, que rodeia uma inflorescen- cia ou uma flôr. Irregular. Com um só plano de symetria ou sem nenhum. Isomeros. Com egual numero de peças. Galice e corolla isomeros : com o numero das sepalas egual ao das petalas. J Junciforme. Com a forma de Junco ou semelhante ao Junco. É. Labello. Tepala do periantho das Orchidaceas, dirigida para baixo, diferente de todas as outras na forma e nas dimensões. 694 A FLORA DE PORTUGAL Labiado. Com os segmentos desegualmente unidos, formando Jabios. Bilabiado, unilabiado (2-labiado, 1-labiado) : com 2 labios, com 1 Jabio. Labio. Uma das partes da corolla labiada ou do calice labiado, Lacerado. Dividido irregularmente em pequenas partições. Lacinia. Partição comprida e estreita. Laciniado. Dividido em Jacinias; 2-9-multi-laciniado : com 2-3 ou muitas lacinias. Ladanifera (Planta). Que produz a substancia resinosa chamada ladano. Lamelloso. Que tem pequenas laminas ow lamellas, ou é semelhante a uma lamella, Lanceolado. Com a forma de ferro de lança (largo no meio e estreitando pouco “a pouco para as duas extremidades). Lanoso. Com pellos compridos e crespos, semelhantes aos da lá. Lanuginoso. Com pellos crespos, macios e pouco compridos. — lateral (1-, pluri-) : com flôres ou ramos só para um lado, ou para diversos lados. Leitosa (Planta). Com suecos leitosos, ou semelhantes ao leite. Lenhoso. (Que tem a consistencia da madeira. Lenticular. Com a formasde lente biconvexa. Ligula. Appendice membranoso situado na base do limbo da folha, no prolonga- mento da bainha, Ligulas do capitulo : as corollas liguladas. Ligulada (Corolla). Com as petalas compridas e estreitas unidas quasi completa- mente, semelhando uma pequena lingua. Liguliforme. Com a forma de ligula, Limbo. Parte superior, de ordinario larga e chata, da folha ou de outro orgão derivado d'ella; parte superior mais larga do calice, da corolla ou do perian- tho, cujas sepalas ou petalas ou tepalas estão mais ou menos adherentes entre si. Linear. Estreito e comprido, com as margens proximamente parallelas. Linguiforme (Folha). Estreita e comprida, com a extremidade larga e um tanto concava. Livre. Solto, sem adherencia. Ovario livre : o ovario supero, não adherente ás outras peças floraes. Lobado. Que tem lobulos. Bilobado, trilobado... (2-lobado, 3-lobado...) : que tem 2,3... lobulos. Lobulo. Recorte não muito fundo, que não chega a metade do orgão. — locular (1-,2-,3-... pluri-,multi-) : com 1,2... vários ou muitos loeulos.., Loculicida (Capsula). Capsula plurilocular, que se abre longitudinalmente pelas nervuras dorsaes dos carpellos, ficando portanto cada valva com» o septo divisorio no meio. Loculo. Cavidade, compartimento. Lyrada (Folha). Pennatifendida ou pennatipartida, ou pennatiseeta, com 0: seg- mento terminal muito maior que os lateraes. , Macrosporo. Esporo de maiores dimensões e que, quando germina, produz um prothallo feminino (só com archegonios). Mamillo. Protuberancia com a forma do bico do peito. Mamilloso. Que tem mamillo. Marcescente. (Que persiste sécco, murcho. Margem. Linha de contorno. Marginado. Com uma faxa marginal mais ou menos larga. A FLORA DE PORTUGAL 695 Masculina. A /lôr que tem estames e não tem carpellos; a inflorescencia ou a planta que só tem flóres masculinas. Maturação. Periodo da vida ou estado da planta com frucios (ou esporangios) maduros. Medulla (do caule). Tecido parenchymatoso da parte central. Medulloso. Com medulla abundante. Membranoso. Flexivel, com a consistência e a grossura de uma membrana, — mero (2-,3-,4-,5-...) : com 2, 3, 4, 5.... divisões ou peças. Mesocarpo. A parte do pericarpo comprehendida entre a pellicula externa, ou epicarpo, e a pellicula ou camada interna, ou endocarpo. "” Micropylo. Abertura do tegumento do ovulo. Microsporo. Esporo de menores dimensões e que, quando germina, produz um prothallo masculino (só com antheridios). Monadelphos (Estames). Unidos pelos filetes num só grupo. Moniliforme. Alternadamente com saliencias subglobosas e estrangulamentos, semelhando um rosario, Mono-. Com um só. Monocephalo : com uma só cabeça ou capitulo. Monoico. Flóres 1-sexuaes, ou com flóres 1-sexuaes, dispostas as dos dois sexos no mesmo individuo, Monospermico. Com uma só semente, Mucrão. Pequena ponta rigida terminal, Mucronado. Com mucrão. Mucroniforme. Semelhante a um mucrão ou com a forma de mucrão, Mucronulado. Com mucrão muito pequeno. Multi-. Com muitos. Multifloro : com muitas flóres. Multipartido : partido em muitas divisões. Multiplo (Fructo). Composto de várias peças semelhantes, provenientes dos vários carpellos livres de uma flór. Mutico. Sem mucrão ou arista. N — nados (2-,3-...) : dispostos 2, 3.... á mesma altura. Napiforme. Com a forma de nabo. Navicular. Com a forma de barco. Nectarifero. Que produz liquido assucarado ou nectar. Nectariforme. Em forma de nectario. Nectario. Orgão glanduloso que seggrega nectar. — nerveo (1-,2-... pluri-, mulli-) : com 4, 2... várias ou muitas nervuras. Nervoso. Com as nervuras bem apparentes, Nervuloso. Com nervuras delgadas, apparentes. Nervura. Prolongamento de um feixe libero-lenhoso do peciolo ou do pedun- culo no limbo da folha ou de um orgão derivado d'ella. Nervura dorsal ou principal : a que corre longitudinalmente no meio do orgão. Nervuras late- raes : as que correm lateralmente. Nervuras secundarias : as ramificações das neryuras primarias. Neutra (Flôr). Sem estames nem carpellos, ou com estames e carpellos imper- feitos. Nó. Região circular do caule onde está inserida uma ou mais folhas ou uma ou mais flóres, à mesma altura. Nodoso. Com os nós muito salientes. Nu. Desprovido das peças que regularmente o revestem. Caule nu : sem folhas. Fauce nua : sem escamas ligulares : Flôr nuu : sem periantho, reduzida aos 696 A FLORA DE PORTUGAL estames e carpellos ou só a uns d'elles. Inflorescencia nuu: sem folhas. Recep- taculo nu : sem bracteas interfloraes. Nuculanio. Fructo carnudo com 2 ou mais caroços. Nutante. Inclinado para baixo. Nyctitropicos (Movimentos). Provocados alternativamente pela presença e ausencia da luz. O Ob-. Signal de inversão. Folha obovada: com a forma ovada invertida, isto é, com a parte mais larga para cima. Oblongiusculo. De forma oblonga não muito alongada. Oblongo. Em forma de ellipse muito alongada (com o eixo maior 3-6 vezes mais comprido que o eixo menor). ' Obtusiusculo. Levemente obtuso. Obtuso. Terminado em angulo obtuso ou em curva arredondada. Ochrea. Bainha que rodeia a base do entre-nó, originada pela ligula ou pelas estipulas adherentes. Oligo-. Com poucos. Oligospermico : com poucas sementes. Oligocephalo : com poucos capitulos. Ondulada. A superficie com curvas arredondadas, alternativamente concavas e convexas. Operculado. Que tem operculo. Operculo. Pequena tampa. Oppostos. Inseridos 2, um defronte do outro, no mesmo nó. Folhas opposto-cru- zadas : folhas oppostas, mas as de dois nós sucecessivos em direcção perpendi- cular. Orbicular. De contorno circular. à Orthotropico (Ovulo). Com o eixo recto e o micropylo diametralmente opposto ao hilo. Osseo. Endurecido, com a consistencia do osso. Ovado. Com a forma de uma oval (o diametro longitudinal excedendo o maior diametro transversal e este collocado mais proximo da base). Ovario. Parte do carpello, ou dos carpellos adherentes, onde são produzidos os ovulos. , Ovoide. Com a forma de um ôvo. — ovulado (1-, 2-... pluri-,multi-) : com 1, 2... vários ou muitos ovulos. Ovulo. Pequeno corpo ligado ao ovario e que depois de fecundado origina uma semente. P Pagina (da folha). Face. Pagina superior : a face voltada para o ceu. Pagina inferior : a face voltada para a terra. Palato. Intumescimento do labio inferior da corolla personada que lhe tapa a fauce. Palheaceo. Delgado e quebradiço, com a consistencia de uma palha. Palmado. Dividido em segmentos divergentes. Palmatifendida (Folha). Palminervea e com recortes que chegam proxima- mente a metade do limbo. Palmatilaciniada (Folha). Palminervea e dividida em lacimias. e TN DO PR A A FLORA DE PORTUGAL 697 Palmatilobada (Folha). Palminervea e com recortes que não chegam a metade do limbo. Palmatipartida (Folha). Palminervea e com recortes que passam de metade do limbo, podendo chegar até proximo do peciolo, Palmatisecta (Folha). Palminervea e com recortes muito profundos, que che- gam até ao peciolo. Palminervea (Folha). Com várias nervuras que partem do peciolo divergentes, como os dedos afastados. Palustre (Planta). Propria das lagõas e aguas estagnadas. Panicula. Cacho, de ordinario ramoso, com-os ramos decrescentes a partir da base. Paniculado. Disposto em panicula ou formando panícula, Paniculiforme. Em forma de panícula. Papilho. Appendice de pellos ou de sedas ou de escamas (livres ou adherentes) que corõa vários fructos e várias sementes, Papilhoso. Que tem papilho. Papilionacea (Corolla). Irregular, de 5 petalas : uma superior (estandarte), 2 lateraes (axas), e 2 inferiores geralmente adherentes pela margem anterior constituindo uma peça de forma navicular (quilha), onde ficam inclusos o androcêo e o gynecêo. Papilla. Pequena saliencia superficial. Papilloso. Que tem papillas. Papula. Vesicula com liquido aquoso. Papuloso. Que tem papulas. Papyraceo. Com a consistencia do papel. -— para (1-,2-, multi-) : unipara, bipara, multipara. Veja-se cymeira. Parallelinervea (Folha). Com varias nervuras longitudinaes mais ou menos parallelas. Parasita (Planta). Que vive á custa de outra, apropriando-se dos principios nutri- tivos que nella encontra. Parenchyma. Tecido formado de cellulas com as tres dimensões eguaes ou pouco deseguaes. Parietal. Proximo da parede. Placentação parietal : disposição dos ovulos, em mais de uma fiada longitudinal, proximo das parede do ovario; é propria de grande numero dos ovarios compostos 1-loculares. Paripinnulada (Folha). Composta, com os foliolos inseridos aos pares ao longo do peciolo e sem foliolo impar. Partido. Dividido em segmentos até mais de meio; 2-partido, 3-partido... : partido em 2, 3... segmentos. Patente. Aberto em angulo quasi recto. Pauci-. Com poucos. Peciolada (Folha). Com peciolo. Peciolo. Parte estreita da folha, que supporta o limbo. Peciolulado. Que tem peciolulo. Peciolulo. Ramificação do peciolo, ou peciolo de segunda, terceira... ordem, que supporta um foliolo. Pedicellado. Que tem pedicello. Pedicello. Ramificação do pedunculo, ou pedunculo de segunda, terceira... ordem, que supporta uma flór. Pediculado. Que tem pediculo. Pediculo. Pequeno supporte. Pedunculado. Com pedunculo. Pedunculo. Eixo que supporta uma flôr solitaria ou eixo da inflorescencia gru- pada; no ultimo caso ramifica-se e os seus ramos que supportam as flôres cha- mam-se pedicellos. 698 A FLORA DE PORTUGAL Peltado. Em forma de escudo e inserido perpendicularmente pelo centro. Folha peltada : arredondada e com o peciolo mais ou menos central, Pendente. Pendurado, suspenso. Pennatifendida (Folha). Penninervea e com recortes que chegam proximamente a metade da distancia entre a margem e a nervura dorsal. Pennatilobada (Folha). Penninervea e com recortes que não chegam a metade da distancia entre a margem e a nervura dorsal. Pennatipartida (Folha). Penninervea e com recortes que passam de metade da distancia entre a margem e a nervura dorsal, podendo quasi chegar a esta ultima. Pennatisecta (Folha). Penninervea e com recortes muito profundos, que che- gam até à nervura média. Penninervea. Com uma nervura dorsal ou média, donde partem nervuras secun- darias ramificadas como as barbas de um penna. Penta-. Cinco, com cinco. Pentagonal : com 5 angulos; 5-mero : com 5 peças ou formado de 5 peças. Perfolhada (Folha). Sessil, com auriculas grandes e adunadas, parecendo enfiada pelo caule. Periantho. O conjuncto das peças floraes externas aos carpellos e estames (ou a uns d'elles, se os outros faltarem). Pode ser simples ou duplo, e homogeneo ou differenciado em calice e corolla. Pericarpo. A parte do fructo que provém da parede do oyario e inclue a semente ou sementes, Perigynico. Inserido em volta do ovario livre. Estumes perigynicos : inseridos na corolla ou no periantho. Perisperma. Tecido com substancias de reserva, que existe em muitas sementes, externamente ao sacco embryonario. Persistente. Que dura muito tempo, ou mais tempo que lhe é habitual. Estipu- las persistentes : as que se conservam tanto como a folha. Folhas persistentes : as que só se desprendem depois de desenvolvidas outras. Calice persistente : o que se conserva com 0 frueto. Personada (Corolla). Gamopetala bilabiada, com a fauce fechada por um intu- mescimento (palato) do labio inferior. Petala. Folha modificada, componente da corolla. Petaloide. Com a côr e a consistencia das petalas. Phyllodio. Folha reduzida ao peciolo, que toma forma laminar. Pinha. Infructescencia com escamas dispostas sobre um eixo, provenientes dos carpellos abertos de flóres sesseis e nuas, tendo cada escama 1 ou mais sementes (Pinheiros, etc.). Por analogia, aggregado de pequenos achenios ou sa- maras, com bracteas approximadas e desenvolvidas (Lupulo, Amieiro, Vidoeiro). Pinnulada (Folha). Composta, com os foliolos articulados lateralmente no pedun - culo commum ou rachis. Folha 2-pinnulada, 3-pinnulada... : recomposta, com os foliolos de segunda, de terceira... ordem. Piriforme. Em forma de pera. Placenta. Região do carpello, ordinariamente intumescida, onde. estão presos os ovulos. Placentação. Disposição dos ovulos no ovario. Plicado. Com plicas ou pregas. Plumoso. Com ramificações lateraes e macias, lembrando uma pluma. Pluri-. Com vários. Plurifloro : com várias flores. Imflorescencia plurilateral : com os ramos para váriós lados. > Pollen. Cellulas formadas nos loculos da anthera e onde se produzem os gametas masculinos ; teem geralmente aspecto pulverulento. Pollinidia. Massa pollinea (resultante da união de todos os granulos de pollen de um dos loculos da anthera). A FLORA DE PORTUGAL 699 Pollinisação. Passagem do pollen desde a anthera até ao estigma das Angios- permicas ou até ao ovulo das Gymnospermicas. Polvilho. Veja-se pruina. Poly-. Com muitos. Planta polycephala : com muitos capitulos. Estames polya- delphos : reunidos pelos filetes em 3 ou mais feixes. Polyspermico : com muitas sementes. Polygamicas. Flóres hermaphroditas e flóres I-sexuaes, umas e outras reunidas no mesmo individuo (polygamo- monoico), | ou separadas em individuos difle- rentes (polygamo-dioicos). Pomo. Fructo carnudo intimamente unido a uma urnula acerescente e tambem carnuda. E Pontuado. Que tem pontos ou pequeninas manchas arredondadas. Pontuado- elevado : com pequeninas elevações punctiformes. Pontuado-escavado : com pequeninas cavidades punctiformes. Poricida. Dehiscente por poros. Poro. Pequeno orifício. Porte (da planta). Aspecto, modo de ser. De grande ou de pequeno porte: de grandes ou pequenas dimensões relativas. Posterior. Da parte voltada para trás; na flór, da parte voltada para o ramo (opposta, por tanto, á bractea ou á folha-mãe). Prefloração. Disposição das peças da flór no interior do botão floral. Prefolheação. Veja-se folheatura. Primario. De primeira ordem, principal. Eixo primario : o principal. Ramos primarios : os que saem directamente do eixo principal. Segmentos (ou divi- sões) primarios da folha : resultantes de uma primeira divisão do limbo. Principal. O mais importante, que tem o primeiro logar. Eixo principal donde saem sucecessivamente todos os outros. Nervura principal: a mais forte, no logar médio, em continuação do peciolo. Prostrado. Deitado na terra. Pruina. Pó ou polvilho, da natureza da cêra, que cobre certos fructos. Pruinoso. Coberto de pruina Pseudo-. Falso. Pseudo-cacho : falso cacho. Pseudo-axillar : parecendo sahir da axilla. Puberulento. Com pellos curtissimos e pouco densos. Pubescencia. Indumento de pellos curtos e macios. Pubescente. Com pellos curtos e macios. Pulverulento. Semelhante a pó, ou como que coberto de pó. Punctiforme. Em forma de ponto. Pungente. Picante. Purpurascente. Tirando a côr de purpura, apurpureado. Pyxidio. Capsula com dehiscencia transversal, levantando-se a parte superior como a tampa de uma caixa. Q 'Quadri- (4-). Quatro, com quatro. Quaternados (t-nados). Dispostos 4 á mesma altura. Quilha. Linha saliente longitudinal, semelhando a quilha de um barco. A peça navicular da corolla papilionacea, formada pelas 2 petalas anteriores, geral- mente unidas pela margem inferior. A petala inferior concava e trequente- mente fimbriado-barbuda da corolla das Polygalaceas. Quinados (3-nados). Dispostos 5 à mesma altura. Quinque- (5-). Cinco, com cinco. 700 A FLORA DE PORTUGAL R Rachis. Eixo principal : o eixo principal da inflorescencia grupada ; o peciolo commum da folha composta; a parte central indivisa da folha partida ou secta. Racimiforme. Em forma de racimo ou cacho. Racimo. Veja-se cacho. Racimoso. Disposto em cacho ou que tem cachos. Radiado (Capitulo). Com as flóres marginaes de corolla ligulada e as restantes de corolla tubulosa. Radiante. Divergente, como os raios de uma estrella. Inflorescencia radiante : a inflorescencia grupada com as petalas externas das flóres marginaes mais desenvolvidas. Radicante. (Que produz raizes. Caule radicante : prostrado e com raizes lateraes. Radicula (do embryão). A raiz inicial, da planta ainda muito nova, no interior da semente. Raiado. Que tem raias ou riscas longitudinaes. Raios (da umbella). Os pedicellos da umbella, os ramos em que se divide o pedunculo da umbella. Ramos. Partes em que se divide um eixo; nas plantas lenhosas, as ramificações successivas do eixo já lenhosas. Ramusculos. As ramificações mais novas e mais delgadas de um systema ramoso. Raphe. Saliencia longitudinal do ovulo anatropico, devida á sua adherencia com o funiculo, ou cordão que o prende á placenta. Rastejante (Planta). Prostrada e radicante, que se desloca ao longo da terra (pela destruição da parte posterior mais velha e pelo alongamento da parte anterior mais nova). Rebento. O ramo novo, no estado herbaceo, de uma planta vivaz. Receptaculo. Da flór : a extremidade do pedunculo ou pedicello, de ordinario mais larga, onde se inserem as folhas floraes. Do capitulo : a extremidade mais larga do pedunculo, onde se inserem as flóres. Recomposta (Folha). Com diversos limbos parciaes (foliolos) de segunda ordem ou de ordem superior. Rectinervea (Folha). Com várias nervuras rectas e longitudinaes. Regular. Com mais de um plano de symetria. Reniforme. Em forma de rim. Renovo. Veja-se rebento. Repandida (Folha). Com a margem, plana, levemente sinuosa. Resupinada (Corolla). Revirada. A corolla papilionacea com o estandarte para baixo e a quilha para cima; a corolla labiada com o labio superior (formado de 2 petalas) para baixo e o labio inferior (formado de 3 petalas) para cima. Reticulações. Malhas de rede ou reticulo (provenientes da união de nervuras, rugas, etc.). Reticulado. Que forma ou apresenta uma rede ou reticulo. Nervuras reticu- ladas : anastomosadas a constituirem rede. Retinaculo. Pequena massa viscosa onde está presa uma pollinidia ou estão presas as 2 pollinidias. Retroflectido. Curvo para trás ou para baixo, para a base. Retrorso. Voltado para trás ou para baixo, para a base. Sedas retrorso-denti- culadas : com denticulos voltados para baixo. Rhizoma. Caule subterraneo, com folhas escamiformes. Rhizomatoso. Que tem rhizoma ou é semelhante a um rhizoma. Rhomboidal. De torma semelhante a um losango. A FLORA DE PORTUGAL 701 Rhytidoma. Casca sécca, mais ou menos fendida e rugosa, que reveste os troncos € ramos grossos. Rodada (Corolla). Gamopetala, com o tubo curto e o limbo largo (dividido ou não), aberto em forma de roda ou roseta, Roncinada (Folha). Com os segmentos voltados para a base. Rostello. Lobulo anterior mais desenvolvido do estigma das Orchidaceas. Rostrado. Que tem rostro. Rostro. Ponta ou bico mais ou menos forte. Rugoso. Que tem rugas. Ruguloso. Que tem pequenas rugas. Ruminado (Albumen). Limitado por uma linha irregular, fortemente sinuosa:. Ss facco. Bolsa, cavidade. Sacco embryonario : cavidade do ovulo onde está o gameta feminino e mais tarde se desenvolve o embryão. Saccos pollinicos : cavidades da anthera onde-se forma o pollen. Sagittada. Em forma de ferro de setta (terminada em ponta e com auriculas basilares, agudas, voltadas para baixo). Saliente. Que excede ou sáe além. Estames salientes : que excedem a corolla ou saem além da corolla. Fructo saliente: o que excede o calice persistente. Samara. Fructo sêcco, indehiscente, monospermico, com uma aza membranosa. Uma 2-samara, 5-samara... : fructo formado de 2, de 5... samaras. Sarmentosa (Planta). Com caule lenhoso, flexivel, trepador. Sêcco (Fructo). Com o pericarpo pouco desenvolvido e que sécca quando o fructo amadurece. Secretor ou secretorio. Que seggrega, ou produz secreção. — secto. Recortado em segmentos que chegam até á nervura média ou até á base do orgão, mas sem ahi estarem articulados. Secundario. De segunda ordem. Nervuras secundarias : as que partem da ner- vura principal. Segmentos secundarios : os que resultam da divisão dos seg- mentos primarios. Seda. Pello rigido e forte. Segmento. Uma das partes em que um todo se divide. Seiva. Liquido nutritivo que percorre a planta. Semente. Parte do fructo onde está incluido o embryão; provém do ovulo, desenvolvido depois da fecundação. : Semi-. Meio, metade. Ovario semi-infero : apenas adherente até ao meio com as outras peças da flór. Semi-parasita : que só tira parte da sua alimentação da planta que explora. Semi-verticillastro : falso semi-verticillo, formando pelas flóres de uma cymeira muito contrahida. Seminifero. Que tem semente ou sementes. Sepala. Folha modificada, componente do calice. — sepalo (2-,3-,4-,5-) : com 2, 3, 4 ou 5 sepalas. Sepaloide. Com a consistencia e a côr mais ou menos verde, normal das sepalas. Septado. Que tem septos ou divisorias. Septo. Tabique interno, divisoria. Falso septo : o septo do ovario composto (ou do fructo resultante) não proveniente da parede dos carpellos unidos. Serrado. Com dentes agudos voltados para cima, como os dentes de uma serra. Duplamente ou duplicadamente serrado : serrado e com os dentes divididos em outros mais pequenos. Serrilhado. Serrado, com dentes muito pequenos. Sessil. Rente. Flor sessil : sem pedunculo. Folha sessil : sem peciolo. Setiforme. Semelhante a uma seda, em forma de seda. 702 A FLORA DE PORTUGAL Setigero. Que tem sedas; 2-setigero : que tem 2 sedas. — sexual (1-,2-) : que tem 1 ou 2 sexos. Flóres I-sexuaes : as que teem estames e não carpellos, ou vice-versa. Inflorescencia 1-sexual : a que tem flóres |-sexuaes. Flóres 2-sexuaes : as que teem estames e carpellos. Silicula. Fructo semelhante á siliqua, mas com o comprimento quasi egual á largura ou pouco maior. Siliqua. Fructo sêcco, mais comprido do que largo, com placentação parietal, dividido em 2 Joculos por um falso septo, e normalmente dehiscente por 2 valvas lateraes, ficando no meio o falso septo com as sementes, Siliquiforme. Em forma de siliqua. Simples. Não ramoso. Folha simples : com o peciolo não ramoso. Fructo sim- ples : formado externamente de uma só peça. Inflorescencia grupada simples : com os pedicellos não ramosos. Sinistrorsa (Helice). A helice em que o observador, collocado no eixo, vê as espiras enrolarem-se da direita para a esquerda, Sinuado. Limitado por uma linha de curvas arredondadas, álternativamênte concavas e convexas. Sociavel (Planta). Que vive em sociedade, reunidos individuos numerosos da mesma especie. Sóro. Grupo de esporangios das Cryptogamicas vasculares. Sorose. Reunião de fructos carnudos, provenientes das várias flóres de uma inflorescencia grupada, com as bracteas e os eixos tambem carnudos. — spermico (1-,2-... oligo-,poly-) : com 1,2.... poucas ou muitas sementes. Sub-. Quasi. Subarbusto. Pequena planta, de ordinario inferior a 1 metro, só lenhosa na base, sempre herbacea na parte restante. Suberoso. Formado de cortiça, ou com a consistencia de cortiça. Subespontanea (Planta). Trazida accidental ou propositadamente para uma localidade e propagando-se depois sem a intervenção do homem. Submersa (Planta). Aquatica e completamente mergulhada. Sugador. Orgão da planta parasita apropriado para tirar a substancia nutritiva da planta explorada. Sulfureo. Amarello cór de enxofre. Superior. (Que está em cima ou para trás (na flór, collocando-a de modo que a bractea ou a folha fique para o lado do observador). Labio superior (do calice ou da corolla): o que fica para cima. Pagina superior (da folha): a que, levan- tando a folha contra o caule, fica para dentro. Supero. (Ovario). Collocado acima da corolla ou do periantho, livre de adhe- rencia com as outras peças floraes. Sutura. Linha de união de duas superficies (particularmente as linhas de união dos carpellos entre si ou a linha de união das margens enroladas de um car- pello). Sutural (Dehiscencia). Que se realisa pela linha de sutura, ou pelas linhas de su- tura dos carpellos de um ovario composto. Sycone. Conceptaculo carnudo, quasi completamente fechado, onde primeiro ficam incluidas as flóres e depois os pequenos achenios da Figueira. Syncarpico (Fructo). Proveniente de um ovario composto íde dois ou mais carpellos adherentes entre si. T Tearaneo. Coberto de pellos compridos, finos e macios, semelhantes a uma teia de aranha. Tegumento. Casca, tecido on tecidos externos. Tepala. Folha modificada, componente do periantho. A FLORA DE PORTUGAL 703 Ter-. Tres. Ternados (3-nados) : dispostos 3 à mesma altura, Tetra-. Quatro, com quatro. Tetragonal (á-gonal) : com 4 angulos. Telramero (4-mero) : com 4 peças. Tetradynamicos (Estames). Ao todo 6, sendo 4 eguaes entre si e maiores que os 2 restantes, eguaes um ao oulro, Tetrastico. Com 4 series ou inseridos em 4 series, oppostas 2 a 2, ao longo de um eixo commum. Thyrso. Cacho, de ordinario composto, com os pedicellos diminuindo progressi- vamente do meio para as duas extremidades e por isso mais ou menos fusiforme. Thyrsoide. Semelhante a um thyrso. o . Tomento. Indumento de pellos curtos, densos, enfeltradós, cotanilhosos. Tomentoso. Vestido de tomento. Toruloso. Com saliencias mais ou menos pronunciadas alternando com depressões. Touça. A parte da planta formada pela base do caule e pela base da raiz, Trepadora (Planta). De caule debil, que se eleva segurando-se ás outras plantas ou aos corpos visinhos. Tri-. Tres, com tres. Trifoliada (3-foliada): folha com 3 foliolos. Trimero (3-mero) : formado de 3 peças. Trichotôómicamente. Dividido successivamente em 3 ramos, partidos da mesma altura. Triennal (Maluração). Que se realisa no fim de 3 annos. Trigonal. Com 3 angulos. Trinerveo. Com 3 nervuras longitudinaes. Tripartida (Folha). Partida em 3 segmentos. Trisecta (Folha). Dividida profundamente até ao peciolo em 3 segmentos. Troncado. Terminado repentinamente, em sentido perpendicular ao comprimento. Tubera. Tuberculo irregular. Tuberculo. Orgão volumoso, com parenchyma abundante de reservas nutritivas. Tuberculoso. Da natureza do tubereulo ou provido de tuberculos. Tuberoso. Dasnatureza da tubera, ou provido de tuberas ou tuberosidades. Tubo. Oco e mais ou menos cylindrico. Tubo do calice, da corolla ou do perian- tho : a região estreita do calice gamosepalo, da corolla gamopetala, ou do periantho gamotepalo. Tubuloso. Em forma de tubo. Tunicas (do bolbo). As folhas modificadas do bolbo, grossas e succulentas ou papyraceas. Turbinado. Em forma de pião. Turião. Rebento aereo de origem subterranea. Turionaes (Folhas). Pertencentes ao turião. U Umbella. Inflorescencia grupada com o pedunculo dividido á mesma altura em diversos ramos ou raios, que ou supportam as flóres (umbella simples), ou se tornam a ramificar constituindo pequenas umbellas secundarias (umbella com- posta). Umbelladas. Dispostas em umbella. Umbelliforme. Em forma de umbella. Umbellula. Umbella secundaria ou parcial (formada na extremidade de um raio da umbella geral ou principal). Umbilicado. Com uma depressão em forma de "umbigo. Umbrosa (Planta). Propria dos logares sombrios. Unguiculado. Provido de unha. Unguiforme. Com a forma de unha. rs 704 A FLORA DE PORTUGAL Unha. A parte inferior, mais alongada e mais estreita, da petala ou da tepala. Uni- (1-). Com um. Uniforme : com uma só forma. Urnula. Involucro em forma de urna, sécco ou carnudo, constituido variavel- mente pelo receptaculo escavado e pela parte inferior do calice, da corolla e do androceo adherentes, onde ficam incluidos primeiro os ovarios (1 ou mais) e depois os fructos. Utriculo. O. involucro, com a forma de pequeno sacco, que rodeia a flór femi- nina e o achenio das especies do genero Carez. Utriculoso. Que tem ou é semelhante a um utriculo. V Vagem. Fructo sécco, I-carpellar, normalmente dehiscente em 2 valvas. Vallecula. Intervallo comprehendido entre duas costas primarias contiguas, no frueto das Umbelliferas. Vallecular. Que diz respeito ou pertence ás valleculas. Canaes valleculares : situados nas valleculas. Valvar. Dehiscente por meio de valvas. A disposição, no interior da gemma ou do botão floral, das folhas novas ou das peças da flór tocando-se apenas pelas margens. Valvas. Peças longitudinaes em que se dividem os fructos dehiscentes, para a sahida das sementes. As tepalas acerescentes do periantho das especies do genero Rumes. — valve (2-,9-...) : com 2,3... valvas. Valvula. Pequena tampa lateral, que se levanta de baixo para cima. Valvular. Que tem valvulas. Variegado. De córes diversas. Ventral. Que diz respeito ou pertence ao ventre. Sutura ventral : a linha de união das margens do carpello enrolado. Pagina ventral (da folha) : a pagina superior. Ventrudo. Barrigudo, bojudo. Vernal. Da primavera. Folhas ou rebentos vernaes : produzidos na primavera. Verruciforme. Em forma de verruga. Verrugoso. Que tem verrugas ou excrescencias. Versatil (Anthera). Oscillante, na extremidade adelgaçada do filete. Verticillado. Disposto em verticillo, Verticillastro. Falso verticillo, formado de cymeiras contrahidas oppostas, Verticillo. Conjuncto de orgãos inseridos circularmente á mesma altura, em redor de um eixo. Vesicula. Pequena bolha ou empola. Vesiculoso. Intumescido, com o aspecto de vesicula. Villosidade. Indumento formado de pellos compridos, macios. o Villoso. Com pellos compridos, macios. Violina (Folha). Larga nas extremidades e estreita no meio, como o tampo da viola. Viscosa (Planta). Pegajosa. Vivaz. Planta herbacea cuja parte subterranea vive durante varios annos e a parte aerea se renova annualmente. Nivipara (Flór). Transformada em bolbilho. Voluvel (Planta). Que se enrola em helice, ao redor de um supporte. Vulnerante. Agudo e rijo, que póde ferir. À Indice dos nomes vulgares. IB ELOUNa ear cs DOM] ALDAROPAL., alagadas ab siso AU2!p ATPIVEO po pinos ironia Abobora cabaça. . 98 | Albricoqueiro . . ... 306 | Alquegenge amarello. — carneira. .. 098 | Alcachofra. ...... 650 — bastardo . arado (o) ab) CA PAREDE 599 | — — brava. .. 650 | Alquitira do Algarve . — de carneiro . 598 — de comer.“ 050) Althea ss cen. — de corõa. .. 599 — do Algar- Alvarinho) cd caes — laranja. . . ., 599 ve. ... 65 | Amargoseira...... — menina ... 599 — doS. João. 650 | Ambrosia das boticas . — Pops Aa 99 — hortense 650 | Ameixieira. . ..... — porqueira:. . 599 | Alcaçuz... ..... 394 — brava . DRAGÕE: rodeios srta 491 | Alcaparra +... .... 974 | Amendoeira . ..... Abrolhos. . ... MO TA E CA ÍCAR A Sue. selpeia ão (opa 4144 — de coco. A protano femea. =. 026" Alecrim. .oe srato o 230 -— durazia. — — macho. . 636 — das paredes . 618 -— mollar .. PAPO VE ga eee fed dt o Delta 126 | Alegra-campo. .... BR Ambas o a A as Abrunheiro .. .. -. 307 | Alemo branco. .... 160 E CNO. «aba is — bravo ... 306 E cf fea ope PR UE GAR IRADO PST Ss do RENSLABnOo 220.00 do So BISA CATA ÇÕR NS abr acao 675 | Ammio maior. .... ET LA ass ra io E /ra Bor o io 312 ne brava maior. . 675 =— vulgar . - E bastaria o doi — —bravamenor. . 675 | Amor de hortelão . .. — — dealbada. . 312 E CR RS pa ago de fe 675 — perfeito. .... — do Japão. . 314 — decordeiro... 590 — perfeito bravo. . EATON Ma 144 — domonte.... 672 | Amoreira . ...... E Dravo = <=". 144 == COS TOS ado de= 466 == branca ... Açalrõa. . . cc... 660 — — orelhademula. 67.5 Za do papel... ENCanthO aro. é sim os 078 — —vepolhuda... 675 — negra. ... — — bastardo 652 — pomana...:. 67% | Anafega maior .... Acelga . .... 0... 185 | Alfarrobeira . . .... 313 — menor... = PrAVAs O, 00 o 185 | Alfavaca de cobra. . . 173 | Anagyris fedegosa .. PA BOBITOS Sept sms Ps foi 240 = dos montes . 353 Anaphe E AA IO SIE ATO Acoro bastardo . ... 146 | Alfazema. ....... 528 — = de Italia. : - Açufeifa maior . ... 397 ES de folha re- — - meênor. .. .. — menor... . -397 cortada. . 528 | Androsemo.. ..... Adelpheira. . ..... 462 | Alfenheiro. ...... 480 | Anemona. . ......- TENDO 7 é o ada rindo 479 | alfinetes. . . +... 249 588 | Anetho. . =... ... — bastardo... . 396 | aiforva brava. .... 389 | Angelica silvestre. . . Adonis... ...... 229 | Alforvas . ....... 932:| Aniz . . neces NS PRalo Po so e CO ATO e o ME AA do 1927 | Ansarinha malhada. . Agno-Casto.. ..... 505| — dasvinhas. ... 128| Aquilegia.......- DURING sie sta: o ota LION] RES eia riO o 129 | Arando. +... . 0... ENELIAD SEG ns Rio, dora o e 265 | — semmaucheiro.. 492 | Argençana dos pas- = TGNOR. voa 0.4 265 | Alhos de Hespanha .. 129 LOLESM CCO abs go do Agrimonia. ...... 294 — erossos..... 4129| Aristolochia ...... —— bastarda . . 295 Almeirão O L/R VER A 662 -— longa. .. Agulha de pastor. .. 437 | Almeirôa. ....... 677 — menor. . — de pastor mos- ATER 2 o a 197: | Armenia . «ss cada .. .. 378 | Alperceiro. ...... 206 | Armoles silvestre . , . Agulheira menor ... 437 =: do Japão. . 477 | Amica ..... 0... ANTANthO: 2 o das 380 | Alpercheiro ...... 306:] Ardeira si = os a ap TED e. ra" =, abs AUMENTA TIS LAS Dot co são 21 o capo 69] APTEOZO caqio Et a a me = hortense. .... 445 PP DLAVdo 0 «(ele 69 | — dos telhados 706 E robo É A — dos muros. .. RITOÇÃO : 4%=5 SM Artemísia .'p x. sea — dos herva- narios .». — verdadeira . Arvore da castidade. . AssembiBas? qr. A lhanasia das boticas. A vênca sms > ela Era — neOSPa pera E Avencão .. — dos damna- [o (o a — da bolota dô- CO a Poti — macha ss AZ RO io rea erre o SR ad AZUuraque: =. referes BaLorelta 280.2 a sa e BAlUrêtaso ae Eri BalGnco- Mme St ars 81 DaralEjo 8 eres do, Barba de bode. .... Barhas de velho. ... Bardana maior .... -— menor. ... -— ordinaria... 'arrete de padre. .... Barrilhaespinhosa. .. Batata = o daihas ess = COCO e PCA Dera poa rs eq Tra Beccabunga Beldroega Belladona — — (falsa) .. Bella=]unza Me PAD Bella-sombra Belyerde 2 mês sds Beneffe da Beira. ... BeLDerIiS a 2 Ars Mrs BenganoLtis, cus s asi Borin bolhas srs sê Betarraba Betonica — bastarda. .. Bico de cegonha. ... — de grou sanguineo — de pomba maior... 378 42 378 636 633 636 05 268 634 512 A FLORA DE PORTUGAL — de pomba menor. Bisnaga das searas .. Blattaria maior. . .... Boccas de lobo. . ... Bolle-bolle. ., =... -— intermedio. — TRGLOL-Na — menor... .. Bolsa de pastor . ... DOIDA Re ato = ; Bons-dias. ea se NE Bordo . — commum.... Borragem BoOrLaZe La.) rar erre — branca... Botão de oiro. .... Branca-Ursina. .... Bredos BRLAÇa ae or edi BLOCUILOS fem E qe E Bubalhos so ds op DUB lOSSa- o (re = calcarea .. — ondulada... — de Hollanda ... CGabaga- Ss sas rs Ra Cabacinha riscada. .. — verrugosa. (ra PAÇO Es creio acena Cabelos: se sa as — TOM OS mas so CaRanro- 7a De Ra Calota Calcatripa Caldoneira = Ns. (oiriricihe!! race ra Caltha Campainhas amarel- AS O qo RR DS ND (Gamabtaz: me a, Canafrecha. . . vo. Canas. em Ei Rea Candelaria dos jardins. Cangarinha Cânbamo. sois — malhado .... Capuz de fradinho. .. Caátdazol: Ses Cardo asnil NE: 70 (oe RA a ==". ,;COroadOM us). — — corredor. — de burro. ... — —decoalho.... —. VMB Iseas aos — | deoiro..... — — deSanta Maria. — — do visco.... — — estrellado ... & — — hortense. ... — leiteiro. .... == IDOTTO — — penteador ... — — penteador bra- VO o sofpod Ma — —sanguinho. .. = AS QUILO rei Carqueja. . cam Carrapateiro. . .... Carrasco. cr a Carrasqueiro. . .... Carvalhas Garvalhiça”: 2. Carvalhinha . ..... — cerqueimro .., — cerquinho . . — commum... — folhudo ... — negra soe — pardo da Bei- AR gu — português. . Caryophyllada. . ... Casadinhós- 12. ..2.2. 02 ; Cassia branca . .... Castanha subterranea maior... — subterranea menor .. Castanheiro — da India . Catapereiro Catapucia menor. ... Catharinas-queimadas. Cavallmhá See Gebolá Eca a = "albatra;'... Ceboletas de França. . Cedro bastardo. ... es de (504: “5 — do Bussaco.. (er. 7a (GleTi.= .... 052 Centaurea menor... menor per- folhada . ECON COLO er” store tes Cerdeira... ...>-. CioretolHo; ===" ssa so; CEPGLO NO 5040 aliaes Cerejeira. ....... Dersvar o: das cerejas pretas . . QIETEGIL 6 ts ae ds a Cevada a ar op a 6) pipe ndá de duas car- reiras. . .. de seis carrei- dos ratos. .. maritima . .. ordinaria. .. — Santa o ess a Chã inglês... 0... Colo tidans Esso sr Chalottinhas do Gerez. Chamonmila. «ss: Charuto do rei. .... Chicharos (Oi ls E Usa PDA DESA =+ 6,24 À do café: « CEnacarotas >.» mos Cdnriga so cos sro. Chondrilla de Dioscori- COM ay EBordesd as Veias dos jardins. . ROUBOS saves o raiar. Branco ss do Canadá .. (CRC e e o Chupa-mel. . ..... Cicuta (Ses Ter ds SOM a Cinco em rama. .... DOZILNO MS to 7a Teia MATO ab Ites mma a cus (lnopodio::. -M. . a. “Ola jo (ST ELO e DD PA pyramidal .. bastardo. . .. — - rasteiro... .. MOCNIrOs aee dra (IDIChICO: E E aatras eso Culocasia Ba seio EOlOmMbrO:: ss NUvor tenra: Cominhos Conchelos CUNGOSSA- 4.1 copio nu A FLORA DE PORTUGAL 483 | Consolda maior .... Consolida real. . ... 483 | Conteira Cordeiros da praia. .. Cornalheira 437 | Cornicabra. ...... Hoi: | Gomnichão:. . «a... BOI | CORRIDAS, Ss» si. 307 | Cornogodinho . .... Comola, AA Dips asd. 307 fm bastarda. .. 669 | Corruda maior... ... 100 — menor. ... (CSOMEVO AS atoa fa TS wii 1a 100 =" bastarda- -. . — — crespa..... 100 — — de Bruxelas. . 100 — — de Saboya. 100 Se dp (6) CA E E co 100 — egallega..... 100 == ain 0 dA 399 —" ordinaria... 129 SS CAD ANO tan 130 | Cravinas dos jardins . 630 | Cravo romano . .... PSGLICTAMOS O Seas temas AS 366 | Cristas de gallo .. (UESICUItA os Es ab 662 | Cynoglossa.. ..... 662 — de flôr fe- 662 chada. . 999 = de flôr lis- 493 trada. . 672 — de folhas de goivo. Oia Ev preste. cuanto aa ole 196 | Damas entre verde .. 192 | Damasqueiro. ..... 460%] Dedalelras = 20, e. so 160 | Dente de cão ..... 161 == ide league 4611 Denfebrura. .. .. +. AG tBDentitaria? ss espanto Doo ibiabelha sm af es io DOZE SR ae 441 | Dôce-amarga ..... SAB aco-LaS 2. o e do SD oiradinha-. 4 a: 307 | Dormideira. ...... 9297 — brava 17 — das boti- 320 == CANCs 4 320 — dos jar- 319 == CSS SOIS Dulcaniaras eee ta REDE NEIDULOS . do A e o e ADSL IPRnDUdE-: tava se Ad DT ad Ego PRA ps 398 ISRNÁLIO: 2-0 os mese o HAM RENATO! .. o cer er tabtndo! De 281 | Engatadeira. . .... RESOS o, Fobia las ais BinTGIOST A PAS rir Ta Epipactis vermelha .. Bpata” nda seo Gts, maritima. ... Ervanço Ervilha decheiro . .. de pombo. .. dos campos. . miuda torta Ervilhaca Bscalraçho. eos Escamonéa de Mompe- oh Se STE UR pa malhado .. Escorcioneira . .... PSCOLULOR o Pap Epis Escorodonia Biscrofularia". 0. Escudella da agua. .. Esferra-cavallo . ... Esfondilio Espadana das searas . — dos montes. Espargo bravo maior . bravo menor. Eucalypto . . - 2. us Eupatorio de Avicena. Esparguita . a Bspastos "o Esparzeta lar PSpinalçe - da Nova Hol- landa. .. — de Hollan- datos -— redondo .. Espinheiro de casca branca. .. — da Virgi- nia. . — preto. .. Esponpemra . bas Esporas' > .4.c a es ya Esteval- ame telas, rp AE Estey one .2s cr QuE EStornomas da GR Estrago! ie e ao Estramonio ...... Estrellamim. ..... Estrepes 0,7 qe e Esula angulosa . .. —= WTDeNQripo Rod age 708 Experimenta-genros. . PALA Dranca «a ária psd — das Ilhas... .... — preta. ...... Raisa Atacidf: on — Veronica de Al- lemanha ... — da agua :.... — de Hollanda. .. — ordinaria. « «+. Favaria maior... ... Faveira Rederosas Sr, sra Feijão chicote. . ... — cutelinho +... — da China. E Pv Irado, o aa opere — — fradinho.... PEITO CILO. 4. entao dação do = escarlate .. Fel da terra. . . ... Feno decheiro .. — — de cheiro amar- goso Feno-grego.. . ..... Ferradurina . ..... Feto de folha de Hera. — femea das boti- NOS rd ES MACHO? Pari dl: ==" ordinario. 2. . == "POdlsta = grs ca psiio Fidalguinhos PIGGIPA eee al tgiar Raia — — da India ...: — - de tocar... — — do inferno... — . mansa =; 4. Fiipendula ER: RJOr de Vivas t” co — domeio dia... — —dos-macaquinhos dependurados. — dos passarinhos. ES AQUA SO E o ta ota Folhado srt E Framboesa PIROIXO o 0: o for De de reto Romaria» 4. matas ss — das flôres pe- quenas... — — das paredes. . — — dos campos. . =. maior. ,*. «=». = TOC E ca eiinta — —hortense .. A FLORA DE PORTUGAL Funcho maritimo. .. ERES a Galloerista: «msm (ranidaS: eaaasths ip (ra DES: Estive Me Sa GatunhaS aos e pcara A Genciana. . 15.14. — — das boticas . Geranio — — Sanguinco .. Gergelim bastardo . Sigo Deer e A PRE Giesteira branca. ... — das sebes. . — das serras . — das vassou- PAS ME aa (EStÓ vTr ara Gilharbeira ai. (SIDA SIMA! re es ol fee pa — do Brazil... (IPA BOA qa a Ra — batateiro.. Goiveiro amarelo . — encarnado... Golfão amarelo. ... = vo MDranco. 4 2 ves — — pequeno... (GraCiOsam si tese dio (GTAMDArE se RE LATA uoctas — francêsa. ,.,. Granza brava... 2» Grao de bico ..... (rizandrass sa Groselheira .. 1.44 — eSpun r — nesta — vermelha. . Guarda-roupa. .... Guiabelha. «sas Hiederar * rir Epoca Helleborinha ..... Helleboro branco . .. ELerm ou O SR Ea DA — . terrestre; ./. 2h Hereira” vm = o My ELETRICA 2 area Herva abelha. . . 150 — — agulheira ... — alheira. .... andorinha... = aranhas ses». — —armoles. ... — babosa. .... ui + "DONO 2h; ed == 1 Denta. se aeita — besteira. — bezerra... ... — borboleta .. — — canaria. .... — —- carneira. ... 448 3090 064 289 126 328 483 484 370 372 257 361 316 | 327 325 326 325 480 Herva castelhana. .. — — cavallinha... — — tcieutárias,.... — —ecidreira.... — —coalheira. ... — — confeiteira. .. — — contraveneno . == Cria? aecdaE — — das azeitonas . — das dysente- PIAS é Sigo E — — das escaldade- las: 9. > Nope — das feridas... — das sete san- — — das verrugas. AE Pim pra: 244 - — — de besteiros. . — defebra.... — de Santa Bar- — —desS. Roberto. =. «dedal: 4 2A ea — — do homem en- forcado . — do orvalho... == , do salepos = mdôce Mas — — dôce bastarda. — — dos cachos da Indiase ss — - dos calos... — — dos unheiros . — — dos vasculhos. — ferradura... =" ferrég . ivan — — formigueira. == 0 Ol ante aee — — isqueira.. —= loira 5-4 Ro — — lombrigueira . — — mata-pulgas. . ==5" * "MOLra aaa — —molarinha.... — mollar. .... e APOLO +: 0º) MEP = | pecegueira. =. — — perceveja . . — — pimenteira. .. = pinhema da — — pinheira orva- lhada .... — — Ppiolheira. . Herva pombinha .. prego pulgueira . Roberta. saboeira . ... BERTA. o» cata SOPTAL = a DarA SO Par a LONE = aria seo, toira barbuda . toira dasareias, toira denegrida toira — ensan- guentada .. toira maior .. toira menor. . toira ramosa. . traqueira . vespa Hervatão porcino . .. Herviada.', . scg ss ELORtelas AA vi amo Pesse pimenta. ... pimenta bas- tarda. . Rypericaot: = 2. ERINERICOS o om son Hysopo bravo. .... lneixas. . ... SECAS Inhame do Egypto .. Iva moscada. ..... Jacintho das searas. . dos campos . do tarde. .. Jaro do monte. gallego. . “ Joina dassearas. .. dos mattos. .. de conta... .. ordinaria . ... agudo das esteiras . . desmedullado . dos sapos... Junquilho Junquinha mansa. . Kaki mt jo, o Ro — — erespaã.. ..s obtusa sa sinuada.. 44 Labaçol . -». AP TS 238 201 201 622 371 222 38 270 954 E) 569 597 567 967 568 o70 066 25 202 296 914 642 150 494 332 509 09 010 540 404 403 516 261 4113 d91 136 136 136 113 480 480 480 634 83 96 102 102 102 115 115 15 145 119 142 102 4771 179 179 180 179 480 A FLORA DE PORTUGAL JEATAS to ES a Lagrima de sangue. . Lamegueiro . ..... RATIO! e e sr + o Laranja da Bahia... de Malta... de sangue .. de umbigo... — azeda . .. da China . HAVApés ctg deja Pops TES EA GO Rr E ana) Leite de gallinha ... Leituga Lentilha Lentilhas da agua... da agua me- nores. . . o ate Seia m.e-» da Persia. ... Limeira Limo de fita mestre 1Eibeooxe hop e 0 dee CRE Rd A) DS e aula” vijo Lim onete: NPR ssh d Limonio Lingua cervina. ... de cobra... do cobra maior. . do cobra me- ad mio) Porra ua) e ra, de ovelha .. de vacca IR aiVIO= MS PES] ft re a dercucota. aro. de raposa. ... purgante .... LOS ni sda Pego O amarello dos pan- TAROSC TE .ss AM es PranGar Ms eps cardano de Amor-perfeito. dos tintureiros. . DUEN IVO Fo IEP E E ROXO cio eds o ado => “ATO ESi oa e da: Lodão bastardo . .... ICOBRdrO:S. ++ eq-. 462 Loios dos jardins. .. Loireiro O PTGAIVT A E Als Losna do Algarve .. Lucia-lima. ... . +... Lupllos = asno aro LúZPna o Sia Rd arborea. . . . — — pravas ant — das praias .. de sequeiro . lupulina . Lycopodio . +... dm Lysimachia Maçã craveira. . ... Macanzeira, "2 Maceira Macellã- 5.1. teu do S. João. . espatulada ... fetida so 3 %.2,»s francesa. . .. gallega . . MACILITA = sons ol nitendo mo Madorneira Madresilva. +. . .... caprina. . das boti- cast! LEMA Bj E LES ADE Malertelra.: 4 q e das areias . TOalORa Malmequer. . . . ... da praia. . — dos brejos. Malva =! BIO bastarda . Ss sito QUA ba EL qu se de Hespanha. . redonda. .'. = - silvestre. . ... Malvaisco Mamona Mandragora . . .... Mangerona. ...... Maravilhas Margaça fusca. . ... de inverno . das boticas . Margação das vallas . Margarita. . ... 613 do monte .. maior .... menor. ... Maria=fig > = 58 aa Marioila Marmeleiro Marmelos gallegos ... Marquezinhas . . ... MaPTOrOR! O igor Poa Ei branco . : da agua ... 709 635 639 505 172 333 333 334 334 333 333 46 407 240 290 290 290) 290) 628 629 626 627 629 628 290 636 osT ss ss 147 386 380 390 631 614 237 400 402 403 400 401 400 403 384 538 15 641 628 625 630 652 614 614 633 613 972 523 289 289 132 527 527 otf 710 Marroio negro. .... MaULtação.. », peito Copia odo MIESIROCO:* Me ori ep Mitricaria + car Mauritaniãs so Medronheiro. . .... ursino .. Meimendro. ...... branco .. negro... Melancia e ga Melão cantalupo. de Casca de car- VAlhO tias o de cheiro. ... serpentino ... brango SL DIBISSAS AZ qro ia nes dee bastarda .... Menthastro. . ..... Mercurial =.º. ee ato: Mija-burro. . ..... Mnifúrada jogo tEs E ces Milhã digitada ... glauca . verde MIRO A AR tao: fe painço. :. .º. .. zaburro branco. zaburro verme- 1 so pipa É A MaillefoliG/ ste no a e MAOS a e ii cet cento Minhonete. ...... Moncos de perú. ... Montã do outomno .. Montes de oiro. . ... Morangueiro. . .... Morganheira. . .... — das praias . MELLAÇà O ge rn Morugem branca ... VULGATA foro Morso diabolico . ... Moscardo fusco .... Mosqueiro - us tg ve vise Mostageiro. . . ..... Mostarda branca. ... negra. : 2. ordinaria .. Murrião grande bastardo . do Oriente. TT, A RD IOLYalar. 77 a cada Polypodio Porros bravos. . ... hortenses +... Potentilla Primavera. ... dos jardins, Pútegas .. Quejadilho. . ..... Quitamerendas .... RaDacas a asas MADANELos da) er RD RE Ops e PE, or é a Rabiças Rabo de cão. . . ...- delebre: 5% de raposa. . 71 de zorra macio. Raiz divina Ranunculo: . » Soda — maior Ani To qo. 4 Solda Nrancam ato Soldanella Sombreir lhados Sombreir sSorgho. Sorveira Sumagre Sumaúm Suspiros Sylindra Tabaco, 'jnhos dos Le- O RR PL END das vassouras ,. saccharino .. a bastarda . brancos do monte sa". LOXOS o do — larga...... Tagueda Talha-dente . +... Tanarelrar so 0% sd. 0%. Tamargu Tamujo Tanaceto CILd ic. Sstriede Tanthagem,.. xa Tangerin Taraxaco Tartago. DAsnape dé Te REIS Ee alvadia. . . da agua .. maior menor ... (EVO Lp QE LE ANN alte qa c0 aaa A ja q eingedvo, Ko) ja 4/5 Terebintho.. . =... Testiculo Thalictro Thapsia dOrCLO ra PIN TUCeçan-==. = vovo Tithymal dur gad mai mol arnal chamusco.. ... da charneca. .. gatum gatunha o dos valles. menor ... EVA O VEDA a e FED Ob EO DESTAS RETA 180 PLadro e poo Te 577 121 574 571 379 672 380 640 640 639 621 48 393 172 228 450 194 386 388 321 321 324 322 3292 318 324 322 324 322 536 236 13 712 Tomilho alvadio.. .. — cabeçudo... — - pelludo. .. .. ova: of POR = CND. ie oo pe 463 = * Ordinariat 2.0. Tormentêlo . ..... Tormentilla . ..... "Formnaso] asas Ten de — — dos franceses Tramazera A a TYeMOÇão e pa, to dE POLO TE o des = A ATHAÇEINO fode — de folhas es- ELOLUAS tro ras — hirsuto. ..: Drepadéirases. Er Trovas en ia er “PROVD: 2 star E die — da agua..... — decheiro. . 331 — de folhas estrei- TAS Morros es ida — dos prados... — encarnado. ... — estrellado. . . de perdiz. . .. ne OA. e Daria Eee PDNDIA () rol ela SAR é — sarraceno. .. — turgido. .... Tripa de orelha. ... IDO VISCO Santa dis 174 -— Alvares A FLORA DE PORTUGAL Trovisco femea. ... 477 — mnacho,: er IS Tulipaibravas ss 132 Tupinanaho. Mrana 624 TULnADo::- Meier SR 259 Dinieiros a, PM Rate sad 170 (Biba nto eaMds cego) qe e e 170 Umbigo de Venus .. 281 Unha de asno. .... 637 = de cavalo 637 — de gato. 328 Urgebão . . «.. e. o0o Uria io vo Dot de 172 = do icandas TA DE SIDA LOL SE 178, ER ae EIN VO Papa DDS 172 ES + montar cs = 384 DENSA Me et st 172 ze ds sos Ro o 462 — Pranca ... 463 464 — das vassouras. . 464 Uva de cão . 143, 278 537 = de urso. 461 — " do monte .'. 461 — espim .... 240 — ursina. . 2) 46] Valverde! Sd Tendo to feito 189 Vara de oiro. .. ... 618 VM OBDASCO Las sais 941 — de flóres grandes 542 — de folhas grossas 043 == ondeado. .. 543 — — pulverulento 543 Verbena” *: .=5“.« 00 000 Verça de cão . .... 193 Verdeselha: Ms 489 Verdise liar ops canas 489 Vergamotta ... 379 508 Vermicularia: . . . .. 278 NE PORCA Es Tomie A o DE D07 Veronica das boticas. 599 — de Allema- MNE Lda 509 Vervucariass a. 493 Vide branca Sa: 228 Videira 398 — — europêa 398 Vidoeiros. (fee 162 Vida: e Soria Mo NR 159 ViIDeILO “o “enis oRE 158 = | "amarello 22008 = branco - saias —— brozio:*. mn 158 == |V» Temga a Ro 159 = francês GA — — vermelho. ..' 4158 Vinhatico das ilhas. . 24 ViOLAS:s 4.2 Trago Ena 48 Violetas! 1.54 ass anno AS == * brivas es VionmalSs Ae o ae 655 Viperina 0 qi pr 00 Virgaurea 290 dê 613 VASCO: ato ai 474 — das Oliveiras. . 474 ViSqUeIro vs -..sê aaa 394 Vittadinia dos floris- LAS A ao dE E 615 VATIVAS odio Cs 602 Vulmerania. dos as 346 NATA Cao go fe des a 440 Yucea 35.8. 0 e 437 Zambujeiro .. .. 479 ZERO op DUO pia dart > = 0 ATO Zaragatõa 0.26 E Ts PAN PENSE PRI 395 YALDDEO, 8 e To Ra AN j)) PAU BRENO pb Ele PA es fc 489 DE Indice das Familias, Generos, Especies e Synonymos. Nora. Os nomes das Familias estão escriptos em CARACTERES COMPACTOS e os dos generos em egypcio. Os nomes das Especies admittidas estão escriptos em carac- teres ordinarios e os dos Synonymos em útalico. O numero entre parentheses que segue o Synonymo indíca, não a pagina, mas o numero de ordem alphabetica corres- pondente n'este indice ao nome especifico adoptado; a letra ou algarismo que muitas vezes se encontra adeante d'aquelle numero representa a Subespecie ou Variedade ou Forma em que o Synonymo se inclue. Absinthiumarborescens,Brot. (247). — oflicinale, Brot. (246). Abutilon Grint os 4 — Avicennae, Gertn. ....... FACA CIA A NVIILdA Ss sec o esgiao nes Agr E bo Ve DO PER DE Se parresiana, Vil Idi spp o 4 — longifolia, Willd. . ....... 5 — Melanoxylon, R. Br... .... ACANTHACEAS ........ INES OUTRO DOE Da (= feno) IbGR E oia d o CI ES PERA CU às Acarna cancellata, Hoffgg. et Lk. (801). — gummifera, Willd. (489). Nope e dd es NAO o GO a El PEQIN IES RE, Tite a) to da forte ess 8 — monspessulanum, L...... 9 — pseudo-Platanus, L. . ..... AGERAÇEAS/E a a iArceorasmNa Br be. PEC eiir ads US 10 — anthropophora (L.), R. Br... — densiflora, Bss. (1648). 44 — longibracteata (Biv.), Rchb. f. — pyramidalis, Rchb. f. (124). IN eniiloa, Fi asa Er o aà O a AB JA ceratum, «IiS*.,. com si pd — magna, 1. (13, 8). AMI etOLa ms Li. ss cotas dei e rode — setacea, Waldst. et Kit. (13, e). Acinos patavinus, Hoflqg. et Lk. (2190). — patavinus, Pers. (2190, 8). A CONTATE ED OS Pera do dy. NapellusiSBR e er sds Acrostichum lanuginosum, Des. (1668). — Marantae, Brot. (1668). — Spicant, Brot. (352). Adenocarpus, DO es 320 15:=anisochus; BsS;u. iss. cr SM) — commutatus, Guss. (16, b). — complicatus, DC. (16, a). 46-=— complicatus (Lya sas =.a 320 qm — erandidorus) Bss./. 1. mt. 320 18 — hispanicus (Lam.), DC... ... 320 — intermedius, DEtC. (16, c). PaNça EA Ciuch hn o (O) Dae ia PMPO A 43 19 — capillus-Veneris, LL... .... 43 ASTON ISS a MS us co Ao Cerrada 299 — annuus, Brot. (20,b-24). 90" antumnalis; [e tis 299 — beticus, Coss. (20, D). DM Rd entatu ss DelB so. eae o Ra 2929 — microcarpus, DC. (21, 3). “Egilops ovata, L. (2987). — triaristata, Willd. (2988). — triuncialis, L. (2989). EESCIIS Len io) Pe EE store 395 22 — Hippocastanum, L....... 896 23 — Hippocastanum x Pavia 396 — rubicunda, Lodd. (23). “Etheorrhiza bulbosa, Cass. (696. ASA V O dps CR SL Rio doro de 143 DE me LICAN AM Meses rea do 143 DG VI A ae IS al REA seo des 143 Agraphis campanulata, Lk. (2213). — cernua, Lk. (2218, 8). — nutans, Lk. (2218). — palula, Lk. (2214, 3 Ae TENTO nas JE o = oe andorra 294 26: Rupatoria, Ala o sao 294 — odorata, Mill. (26, d). Agropyrum, Gertn. ....... 98 27 — campestre, Gr. et Godr. . ... 98 28 — elongatum (Host.), P. Beauv. 98 29 — junceum (L.), P. Beauv. ... 98 30 — littorale (Host.), Dumort. .... 98 714 A FLORA DE 31 — pungens (Pers), R. et Sch.. 98 32 — repens (L.), P. Beauv. .... 93 — rigidum, R. et Sch. (28). Aprostoemniá,ilis 480%. asi 2143 — coronaria, L. (1469 SS ==" Gita dO, A o as Ri ao JR 213 ABTOStIS EO cr caco E cas qi 73 SA ui (ADA ES le A ol a 73 — articulata, Brot. (994) Sot== baninaçe Moses eq ear e rh) 36 — castellana, Bss. et Reut... 74 — coarctata, Hof. (34, a). 37 — elegans, Thore. . .. . . «..... To — gigantea, Brot. (34). — hispanica, Bss. et Reut. (36, y). — hispida, Brot. (44). — interrupta, L. (186). dB em iJUress!, ck. sds co Sisetira 73 — lendigera, Brot. (1052). 39 — litigans, Steud. ........ Tô — maritima, Lam. (34, d). — miliacea, L. (1780). — minima, L. (1582). — monspeliensis, L. (1940). — olivetorum, Gr. et Godr. (36). ih — ipalida, DC Soares Sa A To — panicea, Brot. (1940). HR entori BSE 7. as otra ares Epis 73 — rivularis, Brot. (43). — scabriglumis, Bss. et Reut. (34, c). 42 — setacea, Curt... ....c.. VE) — setifolia, Brot. (42). 43 — stolonifera,. E... . cs. 73 44 — truncatula, Parlã,. cs: 74 — verlicillata, Vill. (43). — vinealis, Brot. (36). 45 — vulgaris, With... ...... 73 — Welwitschii, Steud. (34, €). A ilanthais Dest rt arenito 350 46 — glandulosa, Desf, ... .. .. 380 IRA Lao pasto 1 SETOR EMO To qi — caespitosa, L. (796). — canescens, L. (083). 47 — caryophyllea, E: lerda» 18 48 — Cupaniana, L. ,jp sm. 17 — Nexuosa, L. (797). — glabrata, Brot. (1991, 3). — involucrata, Cav. (1990). — levis, Brot. (1591). — lendigera, Lag. (1591). — minuta, L. (1590). — montana, Brot. (799). 49 — multiculmis, Dumort. . .... 18 OU = preecox E ria pa Ro co el ao qi ALropsis DeBV sro (elis pes 71 — globosa, Desv. (91). o! — tenella (Cav.), Coss...«.... .. 7 ATADAGEAS. eb. as erga ve eos 194 AJUBA, SL AT aro TERES A 930 2 — Chamepitys (L.), Schreb. .. 53 58 — Iva (L.), Schreb. .. ...... ol — Iva heterantha, Brot. (53,8). — pseudo-Iva, Robi. et Cast. (93, 3). PORTUGAL 4 do 60 — py ramidalis aaa rh Dna => POptatis, als; Co qse sera? La Donos 081 Alcea rosea, L. (101). Alchemilla, Ss ara 294 — alpestris, Schmidt. (99, b). =="'alpina, AL. Ss cria RPE e aa, 294 — Aphanes, Brot. (97). — “arvensis (L.), Scop. . .. 2... 295 — cornucopioides (Lag.), Roem. BU SChE: es are gao rei or 295 — microcarpa, Bss.et Reut. (OT, 3). — saxatilis, Buser, (96, D). => VUlgaris, SIG. alpino ge ltant GRE esa cão, 15 Alisnãa;cilit. Ss re Sead 121 — alpestris, Coss. (846). — Damasonium, L. (776). =""Plantago, ds. do o Dir ana 1214 — ranunculoides, L. (847). — repens, Lam. (847, 2). ALISMACEAS, , 5 oa 124 Alifaria; -Adans. deco TE 264 — officinalis; -Andrz. - 2 264 ATIRADA 15:30 Nos Pers de po SR 127 — Ampeloprasum, L. . ...... 129 — arvense, Guss. (80, B). — ascalonicum, L,,.,. +...» autos, = bp eticurs “BSS: Starr Leao 129 — carneum, Bert. (15, b). een, LM root pros La e 129 — compactum, Thuill. (B6, (3). — ericetorum, Thore (82, Db). = fallax,-R, et Sebos, cp na 130 — Fernandesii, Welw. (74). — fragrans, Vent. (1669). — gaditanum, Perez-Lara, . . 128 — involucratum (Welw.), P. Cout, (07). — lusitanicum, Brot. (82, b). — lusitanicum, Lam. (66)? — magicum, Brot. (72). — massessylum, Batt, et Trab. . 131 = Moly, “ho egito mtccs ária ad RO — nareissiflorum, Vill. ...... 130 — mneapolitanum, Cwp: +. aaso 131 =" nigrum, coiso so creo 134 — nitens, Sauzé et Maill, (86, 1). — pallens, L. (73, €). — paniculatum, Ls... wmmet 180 — Porrum, L. (62, b). — pruinatum, Lk........0.. 128 POSSUI; o.) Ages A papo e ie paes 131 — rubro-vittatum, Rouy. (74). = SA bLy UA Aloe de or Pa Pie ota 129 — Schanoprasum, L......, 130 — Schmitziiy P: Cont... .. = x5 130 var. duriminium, P. Coul (77, B). — Seorodoprasum, L., . 129 — spherocephalum, L. . .,... 128 — stramineum, Bss. et Reut. .:. 131 E suaveolens, Jaca. spring 1380 — subhirsutum, Brot. (83). — subvillosum,Salzm. . ..... 181 A FLORA DE PORTUGAL tenuiflorum, Ten. (73, d). transtaganum, Welw. (65). 84 — triquelirum, Bia cs. 85 — Victorialis; Lk mk bias. o. RU fe VIDIGAL, oro eng Rad ad ce! e vo — Welwitschii, Reg. (14). Allosurus crispus, Bernh. (717). ATQUS, ASBETENL SA ee srs ad rela 87 — glutinosa (L.), Gertn. .... 79 o Jo E PRIDE rata Pq PS A EN 88 — vera (L.), Webb. . .. «... — vulgaris, Lam. (88). ALopeou puts; o ado agr tamo ego BD a TORINO tina ado jco bio Era) aloe 90 — brachystachys, M. Bieb. ... — caslellanus, Bss. et Reut. (JU). — ciliatus, Brot. (90). — fulvus, Sm. (91, d). 91 — geniculatus,L. ...... Eb ida 99 — lasiostachys, Lk. + 2... 207... 93 — utriculatus (L.), Pers. , . ... Alsino, .Wanhlenbs as cre 94 — dichotoma (L.), Fzl. +. .... 95 — geniculata (Poir.), Gurke. .. — laxa, Jord. (97, B). media, L. (2446). 96 — recurva (All), Wahlenb. ... — segetalis, L. (2416). 97 — tenuifolia (L.), Crtz. . ..... 98 — verna (L.), Wahlenb. ..... Nah a =: pad Ea AD DS DS — ficifolia, auct. plur. [non Cav.] (101, 8). 99 — longiflora, Bss. et Reut. ... 00 officinalis; Li", é prai dar AO rose) (1.);0 Cavs, mes sm A TEnenia, Ee LIto ogro Di ta 102 — filiformis, P. Petit. . ..... Alyssa epi Mesas pars A — alpestre, Brot. (103, d). AB alpestre, Liza etere te pausas 104" calycinum E. Cs coroar 105 — campestre, L. . ........ — collinum, Brot. (105, 3). 106 — granatense, Bss. et Reut. .. — hispidum, Lose. (106). — maritimum, Lam. (1428). 107 — Marizii, P. Cout. .... pes — montanum, Brot. (105, 3). 108 — psilocarpum, Bss....... — serpyllifolium, Desf. (103, b). AMARANTACEAS. ...... ABERTAS, lsssoo o Vo efa do esa rei TOO BUS: eli fa o - nos ui asas — Blitum, Brot. (114). TO BRU des ore ER E air — Blitum, Wk. (114). 1 == caudatus al. fis beers,e 112 — chlorostachys, Willd. .... 118, —— deflexas ais sra bo. 114 — grecizans, L.......... qdo paniculatosdabiss ss. so. d146 = patulus Berto ss ts. 117 e POLPON CRU Usa Don Dar silos Do + — viridis, Wk. (1140). AMARYLLIDACEAS Amarvilis; 1a natas vá Ss MND. sos q * — Beolladóna;, La. rbd ato atas ot — apiifolium, (120, f). — glaucifolium, L. (420, 7). EIA US, Sly Se ei nero ais var. intermedium, Gr. et Godr. (120, 8). =P Viinaga (E:) Amas pie no Ammophila, Host.",17 ess === Ebn one tut RO BE) a Bs ço ducado — uqustralis (Mab.) (122). Amyedaliso [5 ma per pts do! Hoflgg. et Lk. A === CORMINUNIS, = qo + ei elos ef — Persica, L. (1983). Anacamptis, C. Rich. ..... 4 — pyramidalis (L.), C. Rich... ANACARDIACEAS AAA CCI E Poem o etreo io oia — qureus, L. (164, B). — clavatus (Desf.), Pers. .... — pubescens, Hoflgg. et Lhk. (125). ATA QI BUS, = MOIS, e. po ar AN asas Litro Ra suor aire nie la ENTE Sad DER ee SE a coerulea, Schreb. (127, b). — collina, Schousb. (129, b). erassifolia, Thore. ...., . a hispanica, Samp. (129, +). latifolia, L. (127, D-B). Ibioniro neo! DR aa BASS a doi — Monelli, Brot. (129). — parviflora, Hoffgg. et Lk. (127, by). — phoenicea, Scop. (127, a). = Alo (E EV [DP PRE RA De AM yr ISS Ron, Porret atinnio Folte nto pa e torpe EEE ea Anarrhinum bellidifolium, Desf. (2364). car. lanceolatum, Rouy (2364, B). — duriminium, Brot. (2365). — hirsutum, Hoffgg. et Lk. (2365). — lusitanicum, Jord. et Fourr. (2364, 8). ALCHLIS A; Leis, to MÃO a pino eo — arvensis, Hofigg. et Lhk. (1479). calearea, BSsi .,6Lass prio granatensis, Bss. (135, 8). hybrida, Ten. (135, y). MAlica ARERZo 7 at atri o oa e lutea, Cav. (1609). nigricans, Brot. (16607). oficinalis, Brot. (133). — orientalis, Bss. (1476). Sempervireds, «LL. , siim nda s14 716 A FLORA DE PORTUGAL — undulata, Brot. (135, 7). 157 — fuscata, Brot. . ........ 628 Ido undulata, Li. da A Eni 499 — incrassata, Lois. (150, f). Anchyrophorus radicatus, Hoffyg. 158,==maritinras DMR RE e 627, et Lk. (1217). 199." milbgta, ips A DS 627 Andromeda Daboecia, L. (354). 4160: montana; ([5;. vo ao aa 627 Andropogon) [7 as rea: 6 161-=— nobilis; Lc": 254, sr 627 — compactum, Brot. (139, 8). — odora, Hoffgg. et Lk. (161, q). 436 — halepensis (L.), Brot. . ... 65 | 462 — repanda, L. . ... 2. 626 487. hirtoss INES? epa se ge E de 65 | 163 — secundiramea, Biv. . ..... 627 138 — Ischaemum, IL... +. cc... 65 — tinctoria var. Triumfetti, L. — pubescens, Vis. (137, p). (164). 489 — Sorghum (L.), Brot. . .... 65 | 14164 — Triumfetti (L.), AI. ...... 626 Amndrosaco;Ii.-. pi. spo 466 — valentina, Brot. (126). 140: maxima, sis A esses ass e 466 Anthericum,;: "It. :.t; (nr 127 ADAT Ia; Lao rs Pre Ra 671 1657— iliago E Es ss e Ra E Ri — allochroa, Hofigg. et Lk. (142, — Liliastrum, L. (1802). B). — ossifragum, L. (1644). 141 — arenaria (DC.), Bss. et Reut. 671 — planifolium, L. (2366). — cheiranthifolia, Willd. (142, Anthoxanthum, LL... Toa 69 a). 166 — amarum, Brot. ........ 69 — coronopifolia, Hoffyg. et Lk. 167 aristatum, Bss,! ui 69 (142, +). — odoratum, Brot. (167). — corymbosa, Lam. (142, a). 468 — odorataim; Ls. es 69 — dissecta, Hoffgg. et Lh. (142,4). — Puelli, Lec. et Lamo. (167). — Ficalhiana, Dav. (141,8). Anthriscus; Pers: E 436 442 — integrifolia, L. .. 2. vcs. 672 | 169 — Cerefolium (L.), Hoff. .... 437 — integrifolia var. angustifolia, — nodosus, Hoffgg. et Lk. (1859). DC. (142, p). 170 — silvestris (L.), Hoff. . .... 437 443 — laxiflora, Salzm. ........ 671 T4:=— vulgaris, APersins o 437 — lyrata, Pourr. (144, a). Anthydlis il. Lp Ros 345 444 — ragusina,L.. . 2.0 sta 678 | 172 —" Cornicinaj/ Li ra 347 var. ramosissima, Mariz (144, 178—="Gerardi a. ua Soa rea 346 a). 174: "hamosa;Desf O a 347 — sinuata, L. (142, q). — hispida, Bss. et Reut. (177, b). — tenuifolia, Mariz (141). 179, Jbtoides, a. dm e ERR 347 Anemorno, Tio mt does crias 228: | 176 — tetraphylla, “L.=. = o as 346 — albida, Mariz (148). 177 —"Vulneraria, + Liss st 346 145-—eoronária, lh-, + Sica an 229 — Webbiana, Hook. (477, c). — ecyanea, Risso. (145, b). Antinoria,'*Parlss 78 446) — memorosa; [.>.º5 20,02. cr made 229 | 178 — agrostidea (DG.), Parl. ... 78 447 — palmata, L. . ..... RV PS mor SD) Amntirrhintim Miss ass dot 448, timfolta, Als: qoM poda toe ate rota 229 — amethysteum, Lam. (1384). INTEGER Vis A = torrente e SE 453 — arvense 8, L. (1403). — Foeniculum, L. (1005). 4179 — Barrelieri, Bor. ... . . ms 02 449 — graveolens, L......... 453 — bellidifolium, L. (2364). — segetum, L. (2078). — calycinum, Lam. (189, pl. Apoca 1H Mas seia Ea o 454 — cirrhosum, L. (865). 150 — Angelicastrum (Hoffgg. etLk.) — Cymbalaria, L. (736). [MARIZ] qto See Pesada ci 5) — diffusum, Brot. (1386). — Herminii, Mariz. (150). — duriminium, Brot. (2365). dolce Levis;! Gay. “epoca 985 tenção E) — Elatine, L. (867). — montana, Brot. (153, B). — glaucophyllum, Brot. (1393). 452 — pachycarpa, Lge. . ...... E) — glutinosum, Brot. (1388, +). dO SILVEStRIS; TAL RAS o o 494 — hirtum, L. (1890). Anoópramineo, ks data eos 43. | 480 — hispanicum, Chav.. .. ... 503 154 — Jeptophylla (L.), Lk. . .... 43 — lanigerum, Brot., in Fl. (S65). Anthemis, tsc assa esa 626 — lanigerum, Brot., in Phyt. ADO: = arvénsIsT SIA Ah Puedo ora 627 (808, 8). — aurea, Brot. (161). — latifolium, Hoffgg. et Lh. (181). — aurea, DC. (161, f). 181 — Linkianum, Bss. et Reut. .. 3 — Bourgei, Bss.et Reut. (156, D). — linogriseum, Brot. (1392). — canescens, Brot. (164, [). — lusitanicum, Brot. (1389, Y- 156:— QotnlA reis 627 1391). A FLORA DE PORTUGAL 717 — majus, Brot. (180-181). (98: -Unado; I5.€ "espera aero. 461 AE BREENTO RÃS leio, e Rae e sas e 5D8 — uva-ursi, L. (202). — maritimum, Poir. (1405, 7). Arceuthobium, M. Bieb. ... 173 183 — meonanthum, Hoffge. et Lk. 552 199 — Oxycedri (DC.), M. Bieb. .. 474 — micranthum, Cav. (1395). ATO e ta RR; 645 — minus, L. (090). — Lappa, Brot. (200-201). — molle, Brot. (1883). 200. —-Lappaçili as Sassy rat ia 649 ist E a O OR Dr RO 02 01 — minus, Sehranlki 649 — multipunctatum, Brot. (1397). Arctostaphylos, Adans. . ... 461 — origanifolium, L. (991). 202 — uva-ursi (L.), Spreng. . ... 401 18, — Orontiuma, Ig; SM apre va do2 ATetotis, Is As A 43 — pedunculatum, L. (1398). — acaulis, Brot. (208). — polygalifolia, Brot. (1385, D). 208 — calendulacea, Willd. . .... 643 — precox, Brot. (1404, 5). — hy poe hondriac a, Hoflgg. et Lh. — pyrenaicum, Brot. (1405, 8). (208). — sapphirinum, Brot. (1400). Arenaria, L........... 209 — saxatile, L. (1402). 204 — ageregata (L.), Lois. . .... 2140 — sparteum, L. (1404). 205 — algarbiensis, MW 61WWs 20 pondo 240 — spurium, L. (869). .— capitata, Lam. (204). — subalpinum, Brot. (1884, 8). 206 — conimbricensis, Brot. . .... 210 — supinum, Brot. (1394-1405). 207 — emarginata, Brot. . . ..... 210 — supinum, L. (1405). — geniculata, Puir. (99). — triornithophorum, L. (1406). — herniariifolia, Desf. (99, var.). ER triphyllum, TA (1407). ——., hybrida, Will. (97, E « (1408). — laricifolia, Brot. (96). — tristi istis, L — leptoclada, Guss. (209, Db). — virgatulum, Brot. (1404, à). 4 p — viscosum, L. (1409). — marina, Brot. (2413). Apera dana e AS 76 | 208 — montana, L. . ... cc... 2140 186 — interrupta (L.), P. Beauv. .. 76 = peploides, L. ao Aphanes arvensis, L. (97). — vecurva, All. (96) — cornucopioides, Lag. (58). E pedi Fá PR alo A phydlanthos; Ls =. fog. iire 127 k : Ê ; 187 — monspeliensis,L. .. ..... 127 os enero Eres ARA 1 CUL SR Da nah | 209 — Sen Vito Lia iss RA CE Ros RE 209 * — dulce, Mill. (188, y). Tê a tdo E 188 — graveolens, L. ........ o E A Vaso a 189 — inundatum (L..), Rchb. ..... 445 a ro TO (98). ã — lusitanicum, Mill. (188, B). Argyrolobium, Eckl. et Zeyh. 319 190 — nodiflorum (L.), Rehb .... 44 210 É E Epi : — argenteum (L.), Wk. . .... 319 — Pelroselinum, L. (1520). a a Tarso Ne 1132 191 — repens (L.f.), Rehb. . .... 440 241 E SR Ra ÃO 3 : 1Q] — vulgare, Targ.-Toz. . . .... APOGYNALEAS. ....... E A ristolocihta, RR 175 AQUIFOLIACEAS. ...... 394 212 tias E 176 A quilBesas nes 288 E dei Pp a a : ç DARE Clematibis, alisa 7 fo RE 176 192 — dichroa, Freyn. .......: 238 214 a a - y (ia GeSD Po VE VA Dl DE aa RR SP o 176 eng Ma Sor Pistolochia, L. -:. MAR 176 pipi fi Ea — subglauca, Brot. (212). e Mp ARISTOLOCHIACEAS. .... 115 LISA US aris, E5.721o orar rtaçia e 238 nota o mo LS 469 E e op do 268 | 946 — alliacea (Cavd. 00.00. 418 o sas (AOS, Do): e — alliacea, Hoffgg. et Lk. (236). 194 — hirsuta (L.), Scop. ...... 203 — allioides, Bss. 4216). 195 == lusitanica, BSS... + «sas 2098 DATA arendia rolas NR ATA 196 — muralis, Bert a rs DERA ig 255 948 — berle nge nsis, TAVA SÉ ad “TA var. sadina, Semp. (197). 219 — caespitosa (Ort), Bss! . ... 472 SE pinnatifida, Lam. (2448). — cephalotes, Hoffgg. et Lk. (226). 197 — sadina (Samp.), P. Cout... 253 | 990 — cinerea, Bss. et Welw. .... 471 — sagittata, DC. (194, b). 994: “Duridei A BAESS aeee det 2 veto do 472 — stenocarpa, Mariz (194). 292 — elongata, ER Sa O so 472 — Thatiana, L. (2449). 293 — eriophylla, Wk........ kg ARACEAS ........... (42:)] + 094-=="caditana aBes o o é edyo 47 ARALIAGERASE =. (=! ease 427 — Henriquesii, Dav. (225). A PhUÉUS Setas PRSRENE 1ogae e a 461 — juniperifolia, Hoflgg. et Lk. (219). 718 A FLORA DE PORTUGAL 229 — Langeana, Henriq. . ....s 472 258 — Pliniana, Turr.. ....... 84 226 — latifolia, Wild... .... PRC [opa ASCLEPIADACEAS. ..... 486 Asclepias fruticosa, L. (41401). — nigra, L. (739). 227 — littoralis, Hoffgg. et Lk. . .. 472 228 — longearistata, Bss. et Reut. . 474 229 — macrophylla, Bss. et Reut. . 470 — Vincetoxicum, L. (740). 230 — maritima (Mill), Willd. ... 472 Asparagus, L.......... 137 234 — montana, Wallr. ....... 473 | 259 — acutifolius,L. . ...... 4. 138 232 — neglecta, Gir... ....... h79 260 == BEDUS Goat eo e MO pro PR 137 238 — pinifolia (Brot.;, R. et Sch. . 470 | 261 — aphyllus, L...... cc... 138 — plantaginea var. longebrac- 262 — asparagoides (L. [.). . .... 137 teata, Bss. (231). ALE horridus, L. f. (261, 8). 263 =—vofiemalis,= 148 S dr 138 RA : Ê 236). E: plantaginea, Willd. p.p. (236 — stipularis, Forsk. (264, 8). 294 — pubigera, Bss. ........ 47% É Epis 285 — pungens (Lk), R. et Sen. :. 470: | 284 teúuitoliva, Lam. «1. o. Ss 236 — rigida, Wallr. ......... 473 | ops paid % ES RE E 287 — Rouyana, Dav. ........ 470 DES q o Ei [ or ind Ni É E 580 238 — velutina, Welw. ....... 470 E galioides M. Bicb (267. O ou Et pr a ' ç = 9 . «dá . a Vi ie VE e gd Sae e 267 — glauca (L.), BesS..« . Jaws. 580 240 — Welwitschii, Bss. ...... 4 268 — hirsuta, Dest 81 — Willkommi, Henriq. (219). E asp ara “Hoffgg. BETE BETE qeoapira 2? Ui MAP Ar Tai 037 (265 5 : : R MI OnATanA, Loca; beir Sa nais 638 RR dn 7 — Brot. (268 Arnopogonpicroides, Willd. (2618). dia ai, Presl. da 8). Arnoseris, Gaerin. . ...... 663 Rebe sida! L 202496 242 — minima (L.), Hoffgg. et Lk. . 664 — gestivus, Brot, (278, B). FE A a 269 — albus, Mill. .... Rato 126 Arrhenaterum, P. Beauv. ... 82 | 5 ERES » 1926 hs e E E 10 — cerasiferus, Gay. . ..... 26 243 — elatius (L.), Mert. et Koch. .. 82 4 SBCAlinUS; lho & de 520 no PRB — squarrosus, Brot. (379). =>" SterIIS Lit. so or na Pesa —= HO CLOLUDO, = is so; por = ni Ro RR O NO — unioloides (Willd.), Humb. BouplyietiKiho e — varius, Brot. (376). Broussonetia, Vent....... — papyrifera (L.), Vent. .... Brunella;-* Li." per TN — alba, Pallas. (389). — grandiflora var. pyrenaica, Gr. et Godr. (387). — hastifolia, -BLOt. *4h 1. — hastifolia x vulgaris, P. Cout. = “Jaciniata, Is. 1525005 Voa — Jaciniata x vulgaris. +... ... vulgaris, 5.º io 4/2/0710 08op aa Bryonia, ly. 4808 iene =" "dioica; - J atu. de emas o neo Bubon tortuosum, Hoffgg. et Lk. (4870). Bulflonias Seres o eras ta Pi — Willkommiana, Bss. . .... Bulbocastanum incrassatum, Lge. (395). Bulliardia Vaillantii, DC. (2914). Binias bit 00 e o vo, 72 RR — aspera, Retz. (3). — brachyptera, Jord. (394, a). — Cakile, L. (408). = PEUCaDO, Li. 2! .4a ais OM Pando macroptera, Rchb. (394, 8). 257 390 397 398 399 400 401 4(02 403 404 408 A FLORA DE PORTUGAL ESCETE LIDO LN a reto — Bulbocastanum, Brot. (693). — feavuosum, Brot. (692). — incrassatum (Bss.), Batt. el rabo. Buphthalmum (1674). — aureum, Salzm. (1790, 8). — maritimum, L. (1675). — spinosum, L. (4790). Bupleuruim: Latas pesso. ACUUTO LUAS SS o o dm soro australe, Jord. (399, B). Columnae, Guss. (404, f). coriaceum. Hoffgg. et (398). BROLES CA que Eis ota do filicaule, fruticescens, Hoffg. et Lk. (400) . fRUDICOSUTO ja [0 sin A preta SA 85) 67: 0640 UERR WO [EA RA — Gerardi, Hoflgg. et Lh. ;397). — glaucum, Robi.et Cast. (402,D). — paniculatum, Brot. . ..... — protractum, Reg: el Lh.(403). ELO CLUB mos ass enero rotundifolium, Brot. (403). semicompositum, L subovatum, tenuissiRum, bs epi ena Burgsdorfia romana, Hoflgg. et Lk. (2325). BUTOMACEAS BELOS Ls Save amet ri ver — umbellatus, | BUXACEAS RAS Ps o E Io ES — sempervirens, L Cachrys liSs. eis do Sr obra ala — laevigata, Lam. . ....... — Libanotis y, L. (1176). — Morisonii, AU. (407). — panacifolia, Vahl. (1486). — sicula, Brot. (1177). CACIAÇEAS: ego serecs Campos o Cactus Ficus-indica, L. (1729). — Opuntia, Brot. (1727). — Tuna L. (1730). Catulo (Gaertu. js. CZE ste ta toy — hispanica, Jord. (408). — maritima, Scop 61 0 SMS io Eudes 53 cp aquaticum, L. Lk. sho, ttaitco 19 ial sf ra dee o tuo, Ste ry De dis da: -— Serapionis, Lobel. (408). Calamagrostris arenaria, (122). Calamintha alpina, Bth. (2190). — ascendens, Jord. (21491, db). Brot. — batica, Bss.et Reut. (MM B). — Clinopodium, Bth. (2192). — granatensis, Bss. et Reut. (2490, a). — menthefolia, Gr. et Godr. (2194, db). — montana, Hoflgg. et Lh. (2191, d). 447 142 n44 420 429 430 431 à — Corvini (All), Desy 2 — palustris, L 3 — villosa, Lk — Nepeta, Hoffgg. et Lk. (219, 8). — ofhcinalis, Bth. (2191, b). — officinalis, Mnch. (2191, a). — patavina, Host. (2490, 8). — silvatica, Bromf. (2491, a). Calcitrapa vulgaris, Hoffgg. et Lk. (008). opa “4 do ce saco ris jo 05º a ONA A 1Dy diad o E Gp Ebro a 16,8 9» vo PTE incana, Willd. ( (414). lusitanica, Bss malacitana, (409, b). microcephala, Lge. (40, +). microphyla, Lge (ovicntado EU bica EE RSA a sublanata, Rchb. (409, +). suffruticosa, Brot. (413, b). suffruticosa, Vahl. . ..... tomentosa, Dest. ce asas of Calepina, Adans bBss. et Reut. CALLITRICHAGEAS Callifriche Mes a. ns pbtono autumnalis, Brot. (419). pedunculata De ss platycarpa, Kutz SidaonaNS AD COPe a nto ser o ipun Cata GUuSsAR verna, Brot. (4147-418). == A YCTNA, pobropeiç o de So or Meao o 5 Calluna Sais bas apar es — Erica, DC. (491). — vulgaris (L.), Hull Caltha, L Calycotome, Lk Calystegia, R: Br... = tejo (NEGO bina e — Soldanella (L.), R, Br... .. Came lina MOntizm atos ci sre — aquatica, Brot. (2084). — sativa, Brot. (426, b). Dc ps bias (ir. ) O RbZ o 7, corso melo — silvestris, Wallp. Campanulda PS ses nuevos — Duriaei, Bss. (429). elatior, Hoffgg. et Lk. (431). erinoides, Bss. (429). CIT LE pro RR A DR AS a hederacea, L. (2720). Herminii, Hoffge. et Lk. hybrida, L. (2403). Loeflingii, Brot. (429). IESManICa, RR ss aç= ds Ro pare matritensis, DG. (429). peregrina, Hoffyg. et Lk. primulifolia, Brot. Rapúncuivs; Esta Sesi A Trachelium, Brot. (430). verruculosa, Hoflgg. et Lk. (481). (429, D). (430). 46 721 122 es 433 434 489 — Bursa-pastoris (L), Moench. 486 437 438 439 440 444 2 — contigua, — virgata, Welw. (431). CAMPANULAGEAS. Cannabis, da Epa aii oa LISA ENE TR 32 — saliv a,'L CAPNOPHYLLUM, Gaertn. — peregrinum (L.), Lge. .... CAPPARIDACEAS. ...... Capnáris, di 2 A SE e ni gpa e q — spinosa, L. CAPRIFOLIACEAS . ..... Capsella, Medic. — gracilis, Gren. (435, 4-3). — procumbens, Fr. (1192). — rubella, Reut. (490, PB). Capsicum eee i o pen ane iod E od (Lan Dquçio q PORRA O Ea = REU LOS TIS Ale AROS AE pa — grossum, Willd. (430, b). Cardamino dit. Ds apito ei h ato II CU] Do Sa REL CO E ENE — pratensis, L. — silvatica, Carduncelus (491). coeruleus, CaTdtias SIZa redes pd MNE aa e — acaonthoides, Lam. (447). Acarna, L. (098). ammophilus, Hofigg. Broteroi, Casabone, L. (601). coeruleus, Brot. (491). flavescens, L. (2309). Gayanus, granatensis, Wk. (440, B). lanatus, Brot. (492). lanceolatus, L. (604). Marianus, L. (2369). medius, Mariz. (441). monspessulanus, L. (606). — mutans, Brot. (441). palustris, L. (607). Reuterianus, Bss.. — syriacus, L. (608). EATON OL, (OIL 7u ea Ufo Don Rabi Carex, L. — acuminata, Willd. (463, 7). acuta, Fries. (464). — acutiformis, Brot. (467). ambiqua, Lhk. (ATA). bimervis, caespitosa, Brot. (468). — Camposii, Bss. et Reut. cyperoides, L. — depressa, dimorpha, Brot. all mas fo, v Ds LA Pt A et Lk. VN Vos rat a [UI dr Esto od Vagos meonanthus, Hoffgg. et Lk. . nigrescens, Vil. ... .... platypus, Lge... . -u cos ALCADA SALG e o RR cu o a ES —— asturica, BSS. =. 20.0. 4 a: 299 171 172 ho1 491 278 273 9274 86 254 254 647 646 4909 — distachya, Desf. ....... 109 — distans, Brot. (4096-454). 496 —: distans, M,:.. Pena ao 112 — disticha, Huds. (ATO). AT =>) divisa, HuUdS: 1 o dia 107 h58 — divulsa, Good. ......0. 108 459 — Duriaei, Steud. . . ...... 14 — echinata, auct. plur. [non Mur- ray) (489). 460 — “Elodes, Lk. «1. . 0.4 MM 11 461 — extensa, Good. ........ 4a — fasciculata, L. (467, B-for.) 402" fava; SL 20 ei bro 14 463 — glauca, Murr.. . .... 0... 110 464, — gracilis, Curt. ... oo. 109 — Guthnichiana, Gay. (478). 465 — Halleriana, Asso. ....... 10 466: =" ABirbas Lados A qi ra! a 112 467 — hispida, Wald. . =... 0 140 468 — Hudsonii, A. Bennett, 109 — hybrida, Brot. (497). 469 — intacta, Sapo =. 112 470 — intermedia, Good. . ..... 107 474 — Lachenalii, 'Schkr. . .. ... 108 — levigata, Sm. (460). — lagopina, Wahlenb. (ATA). 472 Jeporina, Sid" sea iai pato 108 — Linkii, Schhr. (455). — longiseta, Brot. (499). — lusitanica, Schkr. (AT6, var.). — maxima, Scop. (477). — Merinoi, Gandoger. (494). — muricata, Brot. (458). — muricata, L. p. p. (452). — nemorosa, Rebent. (487, 8). MTO == MORDE TI INDUZ St o Peso 1H 474 — cedipostyla, Duval-Jouve. . .- 409 — olyssiponensis, Steud. (499). — panicea, Brot. (449). Ei e panicraço Ina vas vendo separe + SELO 476, ——spaniculata, ARE ss ss 108 — patula, Brot. (460). ; 477, — pendula, Huds. .. . cus 110 4718 — peregrina; Lk. . «va eu sims 107 479: — mpiluliferaso Ei. 1.00 o o ta 110 480 — pseudo-Cyperus, L.. ..... 41 481 — punctata, Good... . cc. 111 ASO =" rembta, Li. é os eos PRE 108 483 — Reuteriana, Bss. .... 109 484 — riparia, Curt. . . ... css 4192 — ruffa, Brot. (484). — serrulata, Biv. (463, Y). — setifolia, Godr. (497, q). — Soleirolii, Duby. (467). — spicata, Brot. (497). 485. —stellulatas(Gnod-., -=..=)f agents 108 — stricta, Good. (468). K86 — trinervis; Degl.... 2 tel 109 ESTE pa Rs. 0 o qo vie pe 108 — Welwitschii, Bss. (460). Carlina, L.. PET aço 644 488 — corymbosa, 1 MIR SRTA 1 o 644 489 — gummifera (L..), Less. . 644 A FLORA DE PORTUGAL E a a De 490 19 192 193 494 500 501 502 503 504 505 506 207 508 DUO 510 A FLORA DE hispanica, Lam. (488). involucrata, Poir. (485, 3). NACQM ASA, gás atm ago o 2 A Da a Sa 6 sulphurea, Desf. (4J0). Cartbamus, rss AS so ros 660 — baeticus, Nym. (492, D). EI COOUUIGS, ala saio sa op isa 6560 o LADOS A cores MU eia ay 660 am (INCÍONMES, ML Sr Ad Se avi 660 — tingitanus, L. (491, 3). Garuda eo es na bai SOME ar vo 447 — incrassatum, Bss. (399). — inundatum, Lesp. (1828). — verticillatum ([..), Koch. . : . 447 Caryolopha sempervirens, Fisch. (134). CARYOPHYLLACEAS .... 197 Castanea, MILE ao Re 163 RTV LIS aaa oiee coa Seo 164 — vesca, Gaertn. (495). — vulgaris, Lam. (495). Gatanancho, Iso ao e suado ta 661 as COOPULO AS 1785 aee feio MT 2a 662 Catapodinra, Ea retro JO — loliaceum (Huds.), Lk.... 9 CANCALISS IS. Sort o cao eine ans 440 — Anthriscus, Brot. (2520). — arvensis, Hofigg. et Lh. (2920). EM AUCOLÕES, Pt DE ao po ade 440 — elongata, Hofigg. et Lh. (2921). sos EU (O) EO [ERR a 440 — leptophylla, L. (2921). — maritima, Gou. (787). — nodosa, Scop. (2522). — platycarpus, L. (786). — pumila, L. (787). — trifida, Hoflgg. et Lk. (2519). Gelsiars ar vas MART PO RE rel 43 — brassicifolia, Mariz . ..... 44 — glandulosa, Bouché. ..... 44 GOMIS ISS DS E Eat aos De Da acid 170 E QUSb Ra sos vs A bt o eo 170 EPOpCIUentalis: Iris lino, 170 Genitaurea SIA mesas at 653 — acuta, Lam. (714). EAD do iodo Lo Eai ER (DO) ED: 0 8 VA PR a DT) — aristata, Hoflgg. et Lhk. 20, d). = CEO: Pg Brg E VA A RI 659 — aspera X pullata, Mariz ... 658 — benedicta, L. (643). — caespitosa, Brot. (921) — caespitosa, Vahl. (027). es Ari (tuo Ea ERR 659 — Caleitrapa x pullata, Rouy. . 659 — castellana, Bss. et Reut. (520, b-var.). — coerulescens var. lusitanica, Mariz (920, d). — collina, Brot. (919). — coltina, Hoflgg. et Lh. (919). == colinas EM E ars 658 — conifera, L. . ... ER Sia 654 PORTUGAL crocea, Welw. (922). Crupina, L. p. p. (714). SATA Also md rn a O; deusta, Ten. (9, B). OLLOTO a Mc AMENO cn o exarata, Bos. pr ZE Ms fraylensis, Nym. (581). Galactites, L. (1025). Hanrii, Mariz. (520, b-var... 013 interrupta, Hoffag. (019, 8). limbata, Hoffgg. et Lh. (520, e). lingulata, Lag. (930). longifolia, Hoffeg. et Lk. .. lusitanica, Bss. et Reut. .. melitensis, 'L.. so. css micrantha, Hoflgg. et (520, db). mirabilis, Rouy. (909). napifolia, Brot. (916). et” ILk. Sto 516 517 EMEA tç a bra conecta dA APRE je 2 QLnaita d VILAS, ds Ca ga ap paniculata, Brot. (920, b-c). panrenla faso a ao o no pitycephala, Brot. (911). pratensis, (018, Db). Prolongi, pulloitas ME O eso rhaponticoides, EtaeliSD TE rivularis, Brot. (018, D). CEU (Os pl Dn e e PS Schousboei, Lge. (920, b-var.). sempervirens, L. . ..: vu. seusana, Chaia (930). simplex, Cav. (928). solstitialis, Brot. (917). solstitialis, Hoffgg et Lhk. (917). sonchifotia, Welw. 1516). sphaerocephala, L. . . .... stenophylla, Duf. (905%, 3). strepens, Hofigg. (904, B). tagana, iBrot. . no. ulisinosa EBrot e Do. vamne catarata ea vicentina (Welw.), Mariz. .. Centranthys; DCHI: as ur 927 Caleitrapa DES Ms Ro a 533 — ruber (L.), Centunculus, L. 594 ==> minimos, laio. 4 Ee Cephalanthera, CG. Rich. ... — ensifolia, Rchb. (535). 595) — Jongilolia (Li), Pritzo. .. . =1- Cephalaria, Schrad. ....-. 986 — leucantha (L.), Schrad. ... Cerastium, L Hollgg. et 927 Lk. Herminii, Rowy. (920, b-var).* napifolia, Hoffgg. et Lk. (916). polyacantha, Wild. . ..... 660 72 937 38 239 240 41 492 543 4 Mo 546 206 597 DOS 5099 A FLORA DE PORTUGAL — brachypetalum, Des dichotomum ME a glomeratum, Thuill. ..... elutinosum. Fries. pumilum, var.). Rigeis Desta tr ER semidecandrum, Li oo. Letrandrum, Curt. triviale, lk. viscosum, auct. plur. (039). vulgatum, auct. plur. (544). vulgatum var. viscosum, Brot. (039). Ceratonila; Lic. Ars MS RRanE — Siliqua, L.. CERATOPHYLLACEAS. ... Ceratophyllum, Lim. ca .. — demersum, L. CorCIss Asa a rapre gar MS np — Siliquastrum, L........, Corimthe SL e Dana EEE — aspera, Hoflyg. et Lh. (948). — qymnandra, Gasparr. (048, Db). — major, L. Ceterach, Willd. — officinarum, Willd Chaenorrhinum, — minus (L.), Lge. — origanifolium (L.), Lge. ... Chaerophyllum, 5 . =: ms — Anthriscus. Lam. (471). — nodosum, Lam. (1899). — rostratum, Lam. (2210). — rostratum B, Lam. (2209). — salivum, Lam. (169). — silvestre, L. (170). — temulum, L. Claetonychia, Wk....... cymosa (L.), Wk Chasturus,Iles ss Pao. — fasciculatus, Lk. uuct. plur. — prostratus, Hack. et Ige. .. - Chamcemelum alpestre, Hoffyg. et Lk. (160, fp). — arvense, Hoflgg. et Lk. (195). — canescens, Hoflgg. et Lk. (164, B). — incrassatum, Hoflgg. et Lh. (150, B). Chamaepeuce Casabonae, DC. (601). Chamaerops; Ins a ras bnsp o ae Cheilanthes, Sw. ....... — fragrans (L.), Webb et Berth. —= nispanica, Mebt. ao. Cheiranthus io ss Ra ae CJ TL A Li sr tio serto O Leo — fruticulosus, L. (099, D). — incanus, L. (1915). — lacerus, L. (1490). — linifolius, Pers. (933). 2142 212 212, 2142 213 212 213 212 436 201 201 e fa [E LO dO x littoreus, L. (1491). maritimus, L. (1492). parvifiorus, Schousb. (1516). sinualus, L. (1917). — tristis, L. (19148). Chelidonium, 4.» — corniculatum, L. (1088). — Glaucium, L. (1089). — hybridum, L. (2080). 00 magus, ist O CHENOPODIACEAS. ..... Chenopodium, so 961==salbura; A. o Sa 562 — ambrosioides, L........ 2609: Bolirys, 48 a ce St 564 — foliosum (Moench.), Aschers. — fruticosum, L. (2494). 000 — clan gun ido a — lanceolatum , Mueklemb. (061, 7). — maritimum, L. (24099). 206 multifidun, Ji elo 5677 una le: El. Mi a pec pr 968 — opulifolium, Schrad. . .... 569 — polyspermum, L. ....s.. D70--— pobruna abs tas — scoparium, L. (1290). S74S== ULDICU di no E o je — viride, L. (061, B). 12 .= Vulvania, io PE Chlora; LE qo vo rar 578 — imperfoliata, fit 574 — perfoliata, E... q sa: Chondrillas [o 51D. — juncea Lit o Re — viminea, Lam. (4300). Chrysanthemum, L. ..... — anomalum, Lag. (1832). 576. —- Glausonis/'Pomel sa ST COrOU ALLA, RR SR 578 — corymbosum, L........ 579 — flaveolum, Hofígg. et Lk. .. 580 — glabrum, Poir. ... co. — Herminii, Hoffgg et Lh. (15832). — inodorum, Brot. (1912). 581º Jacusire,* Brot. 52 A — Leucanthemum, Brot. (990). 582 — macrotum (Dur.), Nym. . .. — minimum, Brot. (988). 583 — mucronulatum, Hoffgg. et Lk. 584. — Myconis, 4... = cp — oppositifolium, Brot. (18321. 585 — pallens-(DC.), Gay... — paludosum, Desf. (980). 586 — Parthenium (L.), Bernh. .... 587 — pseudo-Anthemis (Kze). ... 588 — pulverulentum (Lag.), Pers 58042 Scoe UE DS, +, oi er — sericeum, Hoffyg. eb Lk. (1893). 590 — silvaticum, Hoffgg. et Lk.. 594 — viscido-hirtum (Schott.)/Thell. viscosum, Desf. (0M). Chrysosplenium, L. 244 A FLORA DE 992 — opposilifolium, L. ...... Micendia, AdansS.ss o. Sp — (Candollei, Gris. (093, 3). — filiformis (L.), Delarb. (1989). 598 — pusilla (Lam.), Gris. . .... CLOOT Sah ARRAES A Pei rd dg = arietinuma Ago Pam Clohoriunas susto o — divaricatum, Schousb. (995, 0). RO == RIA VIA MLS e A O SM ja — qlaucum, Hoflgg. etLh (996,%4) ? 90 == InAy Dus lg ma Sao a — pumilum, Jacg. (099, a). Cinerama maritima, L. (2289). — minuta, Cav. (2299). — uliginosa, Hoffyg. et Lh. (2293). Circada NE RT So 9/0 = MUtetiana, a: cs emana ata é Cirselium cancellatum, Brot. (301). — qummiferum, Brot. (489). Cirsiunas Adams SER ao = 98 — Acarna (L.). Mnch. ..... 599 — anglicum (Lam.), DC... 600 — arvense (L.), Scop. . ..... 601 — Casabonae (L.), DC. — centauroides, Welw. (609). — filipendulum, Lge. (603). 602 — flavispina, Bss. . ....... 608 — grumosum, Hoffge. et Lk.. 604 — lanceolatum (L.), Hill. ... 605 — Linkii, Nym. .. “. 0.0... 606 — monspessulanum (L.), AM... 607 — palustre (L.), Scop. . .... 608 — syriacum (L.), Gaertn. . ... 609 — Welwitschii, Coss. . ..... CISTAGEAS ss e * Cistanche, Hoffgg. et Lk. . .. — lusitanica, Guim. (610). — lutea, Hoffgg. et Lk. (610). 610 — Phelipaea (L.), P. Cout. ... Cistus, L. aegyptiacus, L. (1116). OUNESAlbiduS, Elo” 2 io eo ai Lofero a 612 — albidus X erispus, Del. 613 — albidus X hirsutus, Dav. 614 — albidus x salvifolius . .... — alyssoides, Lam. (1117). — apeninus. L. (1140, B). 615 — Bourgaeanus, Coss +. .... — bupleurifolius, Lam. (1126, db). — cheiranthoides, Lam. (1118). — Clusii, Dun. (628). — corbariensis, Pourr. (627[1]). DUO SMERIS DS: Lao cito é Mas e Ve es Delilei, Burnat (612[1]). ericoides, Cav. (1122). formosus, Curt. (1132, D). Fumana, Brot. (1122). Fumana, L. (1123). glaucus, Cav. (1124). globularifolius, Lam. (1125). quttatus, L. (1126). 648 650 649 648 649 650 648 649 649 649 648 649 407 571 o11 407 408 408 409 409 411 PORTUGAL hatimifolius, L. 1127). Helianthemum, L. (1121, 0). GUZ = DOVEMELS eLsa: 65, ess go nor so 409 615 — hirsutus x ladaniferus (Dav.). 409 619 — hirsutus x monspeliensis, DAS RM ds Cas o ro so siidhs 409 620 — hirsutus x salvifolius, Dav. . 409 — hirtus, L. (1129). —- hispidus, Lam. (1130) — involucratus, Brot. (1127, b- Var.). A b2i, — ladaniterns NEN. “MO 622 — ladaniferus X salvifolius, Dav. 410 — laevipes, L. (41431). — lasianthus, Lam. (1132). Bos latritoliuso TE: RR 410 — lavandulifolius, Lam. (1134). — laxus, Brot. (617). — ledifolius, L. (1135). — Libanotis, L. (1136). — marifolius, Cav. (1420, a). 624 — monspeliensis, L.. ...... 409 6259 — monspeliensis »< salvifolius, EDETeBaR, Susa 05 e ruir 109 — ocymoides, Lam. (1137). — origanifolius, Lam. (1120, 8). — pilosus, L. (1139). — plantagineus, Willd. (1126, a). — polifolius, E. (4140). — polgmorphus « vulgaris, Wi. (630, f). 626: — popnlifolius, LD... 2 410 627 — populifolius X salvifolius, ANTA os sds e asa DRE Pu 1,2 410 — pulverulentus, Pourr. (612[2]). 628 — rosmarinifolius, Pourr. . ... “41 — salicifolius, L. (1142). 629 Esalyifolius ML o ma 410 — salvifolius * hirsutus, Dam. (620/2]). — serratus, Cav. (1126). — stochadifolius, Brot. (1124, B). — thymifolius, L. (1143). — Tuberaria, L. (1144). — umbeltatus, L. (1145). — verticillutus, Brot. (11409, y). CSV a vullosus VA Rg A DS CGitrullus; Neck: ope ea 997 6381 — vulgaris, Schrad. . . . 1... 997 Citrus, Ii. RR us sr 378 GJP A mrantiuno, SR 379 — Bergamia, Risso (632, b). 639:-—«decumanaiB .. 379 — Limetta, Risso (034, c-var.). — Limonum, Risso (634, b). — Lumia, Risso (634, c). 684: medica alta = eo ah 379 639-=— mohilissilouna o pe ls 379 CGladiumEN Brasas ese 106 636 — Mariseus (L.), R. Br... ... 106 ClematisQdas 2. cre pgs 297 — balearica, Rich.etJuss.(637, 8). 726 — campaniflora, Brot. (640, 8) BS NCILIADEA Ao o Ro ANTE Daspe Nam nula, Ly qto rn — taurica, Bss. (639, 3). ba9,-—— Vitalba, 15.40 agi es tala a Sa Da) = vitiGêlFAs ES se cy O AS 643 Coleostephus hybridus, Lge. (976). — macrotus, Dur. (982). — Myconis, Cass. (84. Colocasia, Schott . . -. «p.. 648 — antiquorum, Schott. ..... Coluteas Iris su A arado aaa DOS 649 — arborescens, L. . ....... Comarum fragarioides, Roth. (1966). COMPOSTAS srta ae Condutor RE nao aa — dichotomum, Desf. (438). 600 — maculatum, L... ....... Conopodium, koch. ...... 601 — Bourgaci, Coss. . ...... E 602 — capillifolium, Bss. ...... 653 — denudatum (DC.), Koch... 604 — Marizianum, Samp.. ..... 655..— ramostar, 'Costa. Sola o 696 — subcarneum, Bss. ...... Convallaria Polygonatum, L. (1928). CONVOLVULACEAS...... Convolvulas, aco sarro: 697 — althaeoides, L. ........ 098 — arvensissis a tir de é 1 — lusitanicum, Cleome, L. .. = YÍOLAGES, JB 2 us frades do sicioptae Cleonia, L. . 2 — Jusitanita AE Sosa pre. Clinopodium vulgare, L. (2492). Clypeola maritima, L. (1428). ChICUS SR e aro NR Rr — Acarna, L. (598). — arvensis, Brot. (600). —=* Denedieius tb Sa — bulbosus, Brot. (603). — bulbosus, Hollgg. et Lhk. (099)? — grumosus, Hoflgg. et Lk. (603). — lanceolutus, Willd. (604). — palustris, Wild. (607). — pinnalifidus, Willd. (2310). — slrigosus, Hoflgg. et Lh. (605). — syriacus, Willd. (608). Coccoloba sagittata, Poir. (1603). — sagittifolia, Ort. (1608). COCINTOATIaA, Leme = sp ra PRE Sie — acaulis, Desf. (1260). — Coronopus, L. (076). = ADI CA pls SE TR a Re == "Dlastlolias Etc pd Aires L — olysiponensis, Brot. (1260). — pusilta, Brol. nen Colchicum, L. ) — autumnale, fe SS E pç — bulbocodioides, Brot. (1974). Broto denis — multiflorum, Brot. (646). — Batatas, E. (1236). 228 228 . 228 297 273 278 23 524 A FLORA DE PORTUGAL 6591— “[arinóSus Mot Sen aus een SO — intrincatus, Welw. (659). 660 — Iinéatnsy ES on nr 661 — meonanthus, Hoffgg. et Lk. . 662 — pentapetaloides, L. . . .... — repens, L. (424, var.) — sepium, L. (424). 668:== sicilus; Li qo: e ana — Soldanella, L. (425). 664: =. tricolor, LU, Duna Congyza, Less, es sara om aligos — ambigua, DC. (660). 665 — crispa (Pourr). . .. «cc... — gracibis, Hoffgg. et Lk. (660)? — intermedia, Lag. (1830). — rufescens, Hofigg. et Lk. (665). — rupestris, Desf. (1829). — saxvatilis, L. (1830). — squarrosa, L. (1235). — vulgaris, Lam. (1285). Corema, D. Don. 666: — album (L.), D. Dou...) 4, Coreopsis leucantha, L. (349). Coriandrúm, E.' =. Sa 667 satiyim, ai 0 = cosa DD — testiculatum, L. (347). Coriaria; LA so see a ADO 668 = ny RbrRo ra lo a nto ra CORIARIACEAS. ....... Corium geminatum, Hoflgg.et Eh. (347). CORNAGEAS! o 2e. tests Cornicina hamosa, Bss. (174). — Lofingii, Bss. (172). — lotoides, Bss. (179). Cornus;' Loca pdar E 669 — sanguinea, L.. ........ Coronilla,-E.. =3 0 Eds 670: = Blavica bi. aces Ro 4 Soares SE Os qunteas us SA 4 oe rev es qa 672% — minima, Lasso mens spa e 678 — repanda (Poir.), Bss. . .... 674 — scorpioides, (L.) Koch. . .... — Securidaca, L. (2266). Coronopus, Hall... ...... 675 — didymus(L.), Sm... ..... 676 — procumbens, Gilib. . ..... — Ruelli, Gaertn. (676). Corrigiola; Liza =. a apa 67]=—-littoralis, Essa aa «o o Me 018 — telephiifolia, Pourr. ..... Corydalisg IO: Se ei ter ut 679 — cava (L.), ed et Koert, 680 — claviculata (L.), DC. . .... onda Rehb. E 681 — capitatus (L.), Rchb. f CORTLAGEAS. . . ga. Corylus bs a ais oa 68%" Ayolianaçe = 15.02.07 sy air O Corynephorus, P. Beauv. ... 683 — canesces (L.), P. Beauv. . — fasciculatus, Bss. et Reut. (684). 489 488 489: 489 A FLORA DE 684 — gracilis (Desf.), Richt. +... Costia scorpioides, Wk. (1237). Gota Triumfetti, Gay. 164). Cotoneaster, Medic. ...... 685 — Pyracantha (L.), Spach. ... Ceia ud 1 IE ESTES MT RSRS — qurea, E. (1910). 686 — coronopifolia, L. . ...... Co tylodons LARS as ri ao toi 687 — hispanica, L. . ...ccc.. 688 — hispida, Dest. . ........ 689 — praealta (Brot.) [Mariz]. ... 690) — sedoides, DE. ... UV... wo... COL — Umbilicus, bi... cu o. CRABADO ISS: ste a a a DS — glabrata, DC. (692, b). — hispanica, Brot. (092, D). D927-— bispamiba, Bi So ana oa ESA CIA cd CratacBus, Dis cagep Ds abiiras — Ária, L. nes 699, Agarolus;=LS Ss Ros vm co — Ribas, Lour. (909). — brevispina, kze (694, y). 694 — monogyna, Jacq. . ...... 695 — Oxyacantha, L. ........ — torminalis, L. (1883). CROnISS li. ge ao dg ARS RS — agrestis, Hoflgg. et Lk. (702) — agrestis, Waldst.et Rit.(702,c). 696 — bulbosa (L.), Tausch.. .... 697 — calycina (Hoffgg. et Lk.), Nym. OU MOOTida, Ichi. elas is rea rr — gaditana, Bss. (702). — intybacea, Brot. (701, q). 699 — lampsanoides (Gou.), Froel. . — lusitanica, Bss. (702). — pinnatifida, Willd. (702, 8). AUD = pulchra, 2 5.se gaitas ses ar pinir 701 — taraxacifolia, Thuill. +... — tectorum, Brot. (702). ASA YIN, dis 25 aos ais cgru (ChITEEE A Da a E DR MUS ES CROLCAÇIO: 24 ssa Sel is — villosa, Hoflyg. et Lk. (488, 3). CriihmunaS Pe e ia ad ME maritiniunosa Re do asno. Crocus li sas ee mento ro pe 105 — asturicus, Herb. .. co... — autumualis, brot. (707). 706 — carpetanus, Bss. et Reut. . .. Ia Clusii;-Gay. o. sua dio ADEUS ATL S, Dio, eo o usÃio vas SA O e — vernus, Brot. (706). Croton tinclorium, L. (709). Crozophora, Neck. ....... 709 — tinctoria (L.), Juss. Crucianehaab. seat sort 710 — angustifolia, L. . ....... Ep —: Jaifona ren doer. WAS = matina Me e nestes ES 0 "patúla el AS A Sereias 79 PORTUGAL, ERUCLERRANT as rs 240 CRuUpina; Cáosr fassa gh spend, += 652 MAN CU tar (LATh) docs gabi i ta Qua 652 — paucifora, Hoflgg. et Lh. (14). — vulgaris Cass. (TIA) DEN DRA ALL des ol oiro ritos rio) 7145 — aculeata (L.), Ait. « .. «o. TU — arenaria, Brot. (1848). — macrostachya, Brot. (1114). Cryptogramme, R. Br. .... h3 16 — crispa'(L), BR. Br. . ...... “43 Cucubaluismiiã fases das. É 294 74? — baceider, ias ant as 222 — Behen, L. (2361-2348). — italicus L. (2342). — longicilia, Brot. (2347). Cuchimis, E. und AM 298 — CGitrulus, Ser. (631). — deliciosus, Roth. (718, 3). — flexuosus, L. (118, =). Pee ENO Dre TA A E SERES ES nv 598 749 — prophetarum, L. ....... 598 polls Sen AS, DIE RDRn So DO E TD 298 Cucurbita, Iso ps as abnt e 98 — aurantia, Willd. (723, =). — Citrullus, L. (631). 794 — ficifolia, Bouché. . . ... «. 599 — Lagenaria, L. (1302). 729; — masimai, Each. == as ação 299 — melanosperma, A. Br. (721). — Melopepo, L. (723, 8). — ovifera, L. (728, 6). 728 — Pepos ai. s.4.) 570) +) or assados 099 — verrucosa, L. (728, y). GUCURBITACEAS. ...... 596 Cuminuma, Ei. anitos A 724 — Cyminum, Li 22. 444 Cupressus, IL... = esa 49 — glauca, Lam. (725). — horizontaiis, Mill. (726, B). 795: — lusitanica, Mabe?) os ts. 49 726 — sempervirens, L. . . ..... 49 CUPULIFERAS . ....... 163 Guscuta, ls ane. A shrh chi 490 727 — approximata, Bab. . ..... 491 — breviflora, Vis. (131). — chrysocoma, Welw (734). 728 — Epithymum (L.), Murr...... 49 — europaea, Brot. (128). — europaea barbuvea, Brot.. 728). — Kotschyi, Desm. (728, q). — microcephala, Welw. (728, Y). 729 — planiflora, Ten. . . ....-. 491 730 — racemosa, Martius var. suave- olens; (Ser.). «2 esase es 491 784 — seandens, Brot. . .. .. se» 491 — suaveolens, Ser. (730, var.). — trifolii, Mariz (128, &). 792 — triumvirati, Lge. ... - vo... 191 Cutandia, Wikia) es 733 — incrassata (Lam.), Jackson. var. tenuis (Tineo), Hack. . 86 734 — maritima (L.), Bth.etHook. . 86 728 Cydonia, Mill A a 289 Tot oblonga, Mil Rs etapa 289 — vulgaris, Pers. (739). Cymbalaria, Baumg.. ..... 544 786 — muralis, Baumg. : . . +. »» 44 Cymodocea, Koen. ....... E) — qaequorea, Koen. (187). 4 737 — nodosa (Ucria), Aschers. . .. 5 Cynanchum,, Lins 486 7980=Sa Cu burI, Dis, Mean o ra a 486 — monspeliacum, L. (738, B). 789 mer (Lo RTIBr > 487 740 — Vincetoxicum (L.), R. Br. 487 Cynara ho a ias ge Per SE 650 741 — algarbiensis, Coss. . . .... 65 T7h9 = Cardunculus, Isa emo 650 TAS E AIOMOT MIS ES, Mp2 o Pe Ce 650 — Scolymus, L. (742, Db). — silvestris, Hoffgg. et Lk. (742). 744 — Tournefortii, Bss. et Reut. 65 Cyhodon POrs esa pan 83 745 — Dactylon (L.),xPersim, 2. ie 83 Cynoglossum,L. ...... su. 502 746 — eheirifolzura, E: 4. Gr asa 502 747 — clandestinum, Desf. ...... 508 ES e SOR LIGUE? 4) De) Mes ce E 508 Cynosuguss RENO as sua bis» 87 — aureus, L. (1304). MO E GLES LDU SS RSA too a sia O ai 88 UA eCHINAUUS flex pe a tan nie em pa ss 751 — elegans, Desf.-... su nca dos 88 — polybracteatus, Poir (151). CYPERAGEAS. . . .. 0... 100 Cyperus) iso ee 104 — badius, Desf. (199, Db). 752 — capitatus, Vandel. . ..... 102 758: — 'congestus, Vahl. Jo. 102 TA NOULOCIIS; MTB: dao oa Rota ap es 102 15 (=== IStaGHIvOS, PAIS Ss o 103 — esculentus, Brot. (760). 756 — esculentus, L. . ... v0.0. 102 97" fla VeSCens Ai o reta dada a da 103 TOS MUSCÕE TESS r a ren ses Ao o Maio 102 — longus, Brot. (799, D). 09 SALONES MISSA ASR nro pqueiges + 102 — olivaris-Targ., Toz. 760). — pygmaeus, Rottb. var. Miche- lianus, Boek. (2228). 760: ——rotundus; JL vo paus da ra 102 — schnocides, Gris. (792). 761 — vegetus, Willd. . . . “1.00. 102 Cystopteris, Bernh.. ...... 40 162 — fragilis (L.), Bernh. .. .... 40 CYtinnB) Lya E ea Lata da 175 703—“Hypocistis, 52. Rs: 175 Cyfisus tres SR amo ppa no 320 A FLORA DE — linifolium, L. (1689). lusitanicum, L. (1689). lusitanicum, Lam. (1690). officinale, Brot. (747). — pictum, Ait. (748). — — albus, L. (768). — argenteus, L. (210). PORTUGAL 764 — baeticus (Webb), Steud. . .. 765 — candicans(L.), DC. ...... complicatus, Brot. (16, c). — grandiflorus (Brot.), DE. .. hispanicus, Lam. (18). Laburnum, L. (1296). linifohus' (E), Lam lusitanicus, Quer. ...... malacitanus (Bss.). . ..... pendulinus, IM proliferus;. Jd; o purgans (L,.), Wk scoparius (L.), — iriflorus, LºEérit: um Ten Daboecia polifolia, Don. (354). Dactylis VE EN caudata, Brot. (2983). cylindracea, Brot. (1292). glomerata, (5.175 Soa hispanica, Roth (775, b). — juncinella, Bss. (175, D-[). Damasonium, Juss. ...... 766 TIO 716 -— Alisma,:Mil-3>50 40 edogaso — Bourgaei, Coss. (776, B). 777 — polyspermum, Coss. . .... — stellatum, Delech. (776). Daphne sine ao e == A Guida Mc — villosa, L. (2497). Datura, ist tr arise RR — Stramonium, L. — Tatula, L. (779, (). Daucus; Lt Nerd RE — aureus, Desf Carota vb source CrInihus, DES fee DES, o Durieua, Lge: :. ; Us Gmgidium, E 2.51 Rea gummifer, Desf. (784). halophilus, Brot. (784). hispidus, Hoflgg. et Lh. (784). maritimus, Lam. (T81, B). maximus, Desf. (781, D). meifolius, Brot. (782). muricatus;. SS... 0 Rea platycarpus (L.), Car. . ... pumilus (L.), Hoffgg. et Lk. . setifolius; Dest). ARS — Viznaga, L. (121). Davallia; Sm, eo — canariensis (L.), Sm. . . ... Daveauaanthemoides, Mariz (1909). Delphinium; EM mim 780 786 181 788 789 "TIO Ajabis ISIS E rnnrao ia =. AgaR e — cardiopetalum, DC. (194, €). 791. — Consolidadas 4: ta hispanicum, Wk. (792, D). Loscosii, Rouy [in herb.| (790). Omentale, Gay. -. + 2 793 — pentagynum, Desf. . ..... 79 — peregrinum,L..... Pela sita — peregrinum, Wk. (19, Db). 795 — Staphisagria, I 792 do “a «Meto! To Sora 497 A FLORA Deschampsia, P. Beauv. .... 7196 — caespitosa (L,.), P. Beauv. .. 197 — flexuosa (L.), Gris. . ..... 798 — media-(Gou.), R. et Sch.. .. 799 — stricta (Gay.), Hack. . .... Descurainia, Webb. et Berth, 8S00 — Sophia (L..), Webb. et Berth. Desmazeria loliacea, Nym. 497). Dianthus lise o pires rata car a SOM == Armenia ias ds Mens 802 — attenuatus, Sm. ....... SUS D apa Buss di. mt sa DS Ned 804 — brachyanthus,Bss. . ..... 805 — Broteri, Bss. et Reut. . ... 806 — Caryophyllus, Li... ....., 807 — cintranus, Bss. el Reut. ... — filiformis, Lam. (2593). — fimbriatus, Brot. (509). 808 — gallicus, L. .... PERDA ASS 809 — Langeanus, Wi... ps 80 — Jaricifolius, Bss. et Reut. .. 811 — Jusitanus; Brot.'-. 0... 00 -. 812 — monspessulanus, L. ..... 19 Planellas YU s ss. 5S censo — prolifer, L. (2992). — savifragus, L. (2993). 814 — toletanus, Bss. et Reut. .... — valentinus, Wk. (809, 3). — velutinus, Guss. (2992, D). AD itEs Se AB da rs 5 1 A 81iô — Amandiana, Samp. ...... 816 — miniana, Samp. . ...... out Edo eoy po (0) qu EP 818 — nevadensis, Kze. ....... BA -purpurea, Ju. o. to sematrs fis ADS bi PES ERA Ega a dd — tomentosa, Hoflgg. et Lh. (819, y). Digitaria debilis, Willd. (1793). — glabra, R. et Seh. (1794). — sanguinalis, Scop. (197). DIOSCOREACEAS....... Diospyros, Dalech. . . ..... p= IN QUONIE sfe pa eae dote Detnçres ds DIOLIS q UIDESASRas 28, sore s roer dont — candidissima, Desf. (522). 822 — maritima (L.), Sm... .... Dapcadi; Medica ta quot — fulvum (Cav.), Webb. (823). 823 — serotinum (L.), Medic. . ... Diplotaxis; (se Ep nes 824 — catholica (L.), DC.'. ..... 829 — erucoides (L.), DC. ..... 826 — tenuifolia (L.,, DC. ..... Sa —vimimea: (Li), DC ds 828 — virgata (Cav.), DC... ... DIPSACACEAS...... co. DIpSacus Isa so na» — comosus, Hoflgg. et Lk. (529, 8). Sar, Terdx, LOSS sao a os in 890: fullonum, Bv sz. — fullonum, Mill. (832). 79 19 79 19 79 254 254 228 228 224 228 220 224 294 294 143 477 477 629 629 136 136 261 262 262 262 262 262 91 592 993 592 DE PORTUGAL 7929 — laciniatus, Brot. (829). 891 — laciniatis, Lo Rd os 92 832 — sativus (L.), Garsaull. . ... 592 — silvestris, Huds. (830). Dispermotheca, Beauverd. .. 562 833 — hispanica (Bss. et ReuL), Beauverd. 7a AL a 963 Dolichos Lablab, L. (1295). — monachalis, lirot. (269, B). — sesquipedalis, L. (2694, +). — sinensis, L. (2694). - Poronicina, 1 Mis eia 638 834 — carpetanum, Bss. et Reut. . . 638 — Pardalianches, Brot. (834). 835 — plantagineum, L. ....... 638 — Tournefortii, Rouy. (805, D). DoOryenmuno, VI. as 347 886 — hirsutum (L.), Ser... .... 348 B/A-=aPectunr (14.), Ser. - . dt. 0. M7 888 — suffruticosum, Vill. -. .....- 347 Dorycnopsis Gerardi (L.), ss. (173). Drabaçus NEVES seen nto 256 rot o) pe rubi UI ESA E apa Sp IS ca 256 DAE y ends RE RES Tao o) co) gundo Dei o Do 291 Dracunculus, Scholt. ..... 113 841 — vulgaris, Schott. . ...... 113 DROSOna NIE men FS air G. 276 842 — intermedia; Hayne .. am — longifolia, Brot. (842). — lusitanica, L. (844). 843 — rotundifolia, L. .. ...... 271 DROSERAGEAS, L. ..... 276 Drosophyllum, Lk. ...... 277 844 — Jusitanicum (L.), Lk.. .... 271 EBENAGEAS! =... 471 Ecballitra CRIGUS ae do ne 597 845 — Elaterium (L.), Rich... ... 597 Echinochloa crus-galli, P. Beauv. (1792). Echinodorus, Rich. ...... 121 846 — alpestris (Coss.), Mich . ... 122 847 — ranunculoides (L.), Engelm. . 122 Echinops 25) sn. Se a patared. 643 848 — strigosus, L. ......... 643 chita rosa ea ee 499 849 — arenarium, Guss. . ...... 902 So sau strale Sana, 0-t= alef er -ma 501 851 — Broteri, Samp. ........- 499 — calycinum, Viv. (894). — ereticum, Wk. (850). — Davaei, Rouy. (397, €). 852 — flavum, Desf. . . ....... 500 — Fontanesii, DC. (8092). 898 — paditanum, Bss. ... 501 — grandiflorum, Desf. (S50, b). — italicum, Brot. (891). — italicum var. lusitanicum, Hoftgg. et Lk. (851). — lusitanicum, All. (854). — lusitanicum, L. (859). — lusitanicum, Mill. (895). — lusitanicum, Wk. (851). 730 — macranthum, R. et Sch. (850, b). 854 — parviflorum, Mnch. ...... 899 — plantagineum, L.. ...... — polycaulon, Bss. (858): 866 — pomponium, Bss. ....... — pustulatum, Sibth et Sm. 850, db). 857 — rosulatum, Lge. ....... 858 — salmanticum, Lag. +... 839 — tuberculatum, Hoffgg. et Lk. 860 — vulgate so rs Da ria Elaeoselinum, Koch... .... 861 — foetidum (L.), Bss. . ..... — Lagascae, Bss. (862). 862 — tenuifolinm (Lag.), Lge. ... ELATINACEAS. ....... Elatine; Issa go Aro sites 863 — Alsinastrum, L........ 864 — paludosa (Bell.), Seub.. ... Elatinoides, Weltst. . ..... 860 — cirrhosa (L.), Wetist. . ... 866 — commutata (Bernh.), Weltst. 867 — klatine (L.), Wettst.. . ... 868 — lanigera (Desf.), P. Coul... 869 — spuria (L.), Wettst. . .... Elymus caput-Medusae, L. (1185). Emos, INeclcos Ps cano curss adiar 870 — spinosus (L.), Campd. . ... EMPETRACEAS. ....... Empetrum album, L. (606). Endymion campanulatus, Parl. (2214). — nutans, Dum. (2218). — patulus, Dum. (2214, 3). Ephedra; Mm ras tola Sus ds — distachya, Brot. (S71). SU —-fragilis; Dest. mu. sos Enpilohiumio a a so e rs eps — adnutum, Gris (884). — adnatum x hirsutum, Hausskn. (874). — adnatum x parviflorum Hausskn. (882). — alpinum, L. p. p. (872). 872 — anagallidifolium, Lam. . ... — brevipilum, Hausskn. (ST74). — dacicum, Borbas. (S7)). — flaccidum, Brot. (878). S7S == DTTSU bi Liesg ot no add ala pan S74 — hirsutum X tetragonum.. .. — Lamotteanum, Hausskn. (S76). — Lamyi, F. Schultz (884, €.) 875 — lanceolatum, Seb. et Maur. . 876 — lanceolatum. x obscurum (Martr.-Dons) . «o. — molle, Lam. (881). — mollissimum, Welw. (881, 3). S7/:= montantum, Li”. q e 878 — obscurum, Roth. . ...... 879 — obscurum x parviflorum, Mi- Clidieio SAC A uti ae aa 880 — palustre, Es. sms os s81 882 909 A FLORA DE PORTUGAL — parvillorum (Schreb.), Reich. parviflorum x tetragonum.. . pubescens, Roth. (881). roseum, Sechrel '40m. spo tetra ontune, Luso fo To cai oito Tournefortii, Michal. (884, b). virgatum, Fr. (ST8). Weissemburgense, F. Schultz (882). Epipaetis; CG: Rich. c: : as — Helleborine var. rubiginosa, Criz. (887). Helleborine var. varians, Crtz. (885, 8). Helleborine Crtz. (889). latifolra 5.) AIC palustris (L.), — rvubiginosa (Crtz.), Gaud ... EQUISETAGEAS........ Equisetum;*l arvense, ML Gordo o CA At Auviatile, Brot. (S90). hiemale; Li tr oe limosum, Brot. (892) ? maxima too, Tama "O a palusirk PIS que ramosissimum, Desf. . .... ramosum, Schl. (892). Telmateya, Ehrh. (890). Eragrostis, Hosh.... = 8. «pone — megastachya (Koel.) Lk ... — multiflora, Aschers. (893). — pacoides, P. Beauv. ..... — pilosa (L.), P. Beauv. .... Ericagilh. gs sa a peer Ri O var. — aragonensis, Wk. (S97, Db). — arborea, Brot. (3896-901). arborea, Lt. dress tried Pois qa australis, Tile fo juta Pre aa CLTA TIS MES sda ques Sp o pe A AD ciliaris x Tetralix, DC. . .. cinérea, Iser Dra E apto SRA Daboecii, L. (394). elata, Hoflgg. et Lh. (396). lusitanica; Rude Maweana, Hariot. (899). meditertanea, . . 420 Apoca SCOparia., ns. 2a sonar Tetralix; Ejs «o Airis Ee Erigoron;iabaie 8, am 2d cyiiaara us ACO lis GRSA OS ge Tor or tie DES CADAÚENSTS; Alia a, os ri graveolens, É. (1230). miucronatus, DC: . da copas tuberosum, L. (1259). viscosum, L. (1234). Eriobotrya,, Lindl.. ...... — japonica (Thunb.), Lindl. .. viridans, DRA oi aU 426. 425 425 424 156 Ro. Nos 90 914 912 913 914 915 946 917 918 99 920 921 922 923 924 925 926 9927 928 929 930 931 932 A FLORA DE Emnopiorunç aii Rss +. 105 — angustifolium, Roth... ... 103 — lJatifolium, Hoppe. ...... 103 — polystachyon, Brot. (941). — polustachyon, L. (MO-9M1). Eriostomum lusitanicum, Lk. (24 25, db). a Lad 69 SO rp 372 — aethiopicum (Lam.), Brumh. VE EE A a UR PR 373 — bipinnatum (Cav.), Willd. .. 374 — Botrys (Cav.), Bertol. .... 373 — chium (L.), É TUCA ond ed 312 — cicutarium (L.), LºHerit.. . . 373 — PR auct. lusit. (913). — dacquinianum, Fisch. et Meyr. (912). — lJaciniatum (Cav.), Wild... 378 — malacoides (L.), Willd. . .. 372 — moschatum (L.) L'Herit.. .. 378 — pilosum, Jord. (913, B). — primulaceum, Lge. (90, a). — romanum (L.), Wild. .... 378 — sabulicola, Lge. (913, q). — Salzmanni, Lge. (912) EDITE Lopo E TR RANA NS RE 258 = ESQUIV A LANDIA nf n/a ay of eia) 258 Erucastrum, Schimp. ectSpenn. 261 — incanum (L.), Koch. ..... 261 — obtusangulum (Hall. Senleieh. “A aà eta 261 Ervum a L. dia — hirsutum, L. (2682). — Lens, L. (1354). — monanthos, L. (2684). — nigricans, M. Bieb. (1355). — tetraspermum, L. (2692). — varium, Brot. (2681, B). — vicioides, Desf. (2098). 13d Ea dE ro Teia AR E o RR 434 — amelthystinum, Brot. (926). == NCaMpestte, End. Asraa to A 430 — corniculatum, Lam. ..... 435 —Sdilatatum; Eamo- (5. to 430 — Duriaenum, Gay... ...... 435 -— calioides, Lam. . x... 4. vs 434 — ilicifolium, Brot. (927). — latifolium, Hoflg. et Lh. (924, B). — maritimum, Lam... ...... 430 — odoratum, Hoflgg. et Lk. (925). — pauciflorum, Hoflggg. el Lh. (928). — pusillum, L. p. p. (930). E ALCILLES FIAT 0200 s co, ETA 435 =— viviparam, «Gay. me 434 ERYSIMUMG E. . cs. 252 — Alliaria, L. (61). — australe, Gay. (932). — Barbarea, L. (332). — Bocconei (All.), Pers... ... 293 — grandiflorum, Desf (932). PORTUGAL, 433 — linifolium (Pers), Gay. — ochrolteucum, Henrig. (932, 5. — officinale, L. (2373). — virgatum, Brot. (932. Erythraea, C. Rich... .... — caespitosa, Hoflgg. et Lk. (935). 984 — Centaurium (L.), Pers... ... 989 — chloodes (Brob), Gr. et Godr. — conferta, Pers. (985). — grandiflora, Biv. (984, 3). 936 — linarifolia (Lam.), Pers. ... — major, Hoflgg. et Lk. (934, y). 987 — maritima (L..) Pers... .. : — portensis, Hoffag. et Lk. (939 : — pulchella, Horn. (938). 938 — ramosissima (Vill.), Pers. .. 939 — scilloides (L. f.), Chaub... 940 — 'spicata (L.), Pers...) — tenuifiora, Hoff. et Lk. (938,3). Er ytArOnUT ds... Dos, = OUT = e dens=camiss Ibis, sos tos. ESCROPHULARIACEAS ... ESPARGANIACEAS. ..... Eucalyptus, L'Herit.. ..... 949) —"olobulhisBabilk:' > q... 2. Eudyanthe, Fenzl.. ...... 943 — Jaeta (Ait.), Fenzl.. ..... Eufragia latifolia, Gris. (184 — viscosa, Bth. (1805). Eupatoriumi Lp: 94% —' cannabinum, L.. . cc... EBuphorbia bs sd ao 945 — amygdaloides, L.. ...... 945 — androsaemifolia, Schousb. .. 947 — angulata, Jacq. . ....... Ms — baetica, BS O So da MRE DR LA BRO Len RD av ce = or — canescens L. (950, B). — carniolica, Brot. (948) ? 950 — Chamaesyce, L.. ....... DJ CRaracias, Bins. 1/52 no AD. 9598 Clementer B95r = 15... vao. so) == 6 NÃO Sh] DS A AS — epithymoides, Brot. (957). ver otegu ED P Cio Enio O Ea RE RPE rr cr 956 — Helioseopia, L. . ....... o DGE AE [48 o e Lara e Sos mn bEicata, Vahh” - emu 98 mrathyTis; o te ts, — lusitanica, Steud. (997). 960 — matritensis, Bss. .-. . .... 961 — medicaginea, Bss. ...... — Myrsinites, Brot. (M49-152 G62 — nicaeensis,-All4. = 2a; d64'—-"Paxalias, sos A; o ssa 904 = »Peplis;. Lead aa aa — peploides, Gou. (965, P). 949-— Peplusgaliz. PP — pilosa, Brot. (969). — pinea, L. (971, 8). 966 — polygalifolia, Bss. . ..... 731 983 984 985 986 987 988 989 990 A FLORA DE PORTUGAL portlandica, L. prostrata, Ail ptericocea, pubescens, Vahl retusa, L. (994, 8). rupicola, Bss segetalis, L SOFraba bis o pigs praça e seticornis, Brot. (974). silvatica, Jacg. (945). taurinensis, All VOLTACINA, [saio RE PERDA tetraceras, Lge. (971). transtagana, Bss......... trinervia, Bss. (MS). uliginosa, Welw. ....... Welwitschii, Bss. et Reut.. . EUPHORBIACEAS.. ..... Euphrasia aspera. Brot. (383). — divergens, Jord. (1672, p). — latifolia, L. (1804). — dinifolia, Brot. (1673). — Odontites, L. (1672). 971, + O ER E A A, — tenuifolia, Pers. (1673). Evax, Gaerins.! 4 qe aa — asterisciflora (Lam.), Pers. . — carpetana, Lge. (979, B). — Cavanillesii, Rouy. . . . .-. — exigua, DC., p. p. (979). == Pyemaea ql.) Pers o. Fagonia Al ecos esa di q EDELCA, Pr bugos, hosdfe o E AS PO O Fagopyrum, Gaertn . ..... — esculentum, Mnch. (982). = SAB LLtatuma,: (HM ro pesam: Fagus Castanea, L. (495). Falcatula falso-Trifolium, Brot. (2575). Fedia, Munch Sa ro a — Cornucopiae (L.), Gaérin. — Cornucopiae, Mariz (984). — decipiens, Pomel. 2... js: — graciliflora, Fisch. et Mey. (983). ertila MD tara qua AR po — brevifolia, Hoflgg. et Lk. (983, 8). — capillaris, Hoffgg. et Lk. (980). CONTOS ES Ra Ferulago, L. (987). granatensis, Bss. (988). longifolia, Hoflgg. et (1826). nodiflora Brot. sulcata, Desf. (989). Fetrulago; Kochisimas ok ads ss — capillaris (Hoffeg. et Lk.).. — galbanifera, Koch: . ..<.... — granatensis, Bss. pras — Buleata (Desf.), Koch" 7... Festucas Lo Are Sa, =" anplas Flats "spas fo Sep — arundinacea, Schreb. (991, Db). = (987). 616 616 616 616 371 371 184 4092 991 992 993 9M 993 996 997 998 99 barbata, Brot. (2712). ciliata, Brot. (2712). cristata, L. (1292). decumbens, L. (2577). duriuscula, L. (MM, à). — duriuscula var. elatior, Bss. 990). — elatior, Brot, (9M, b). elatior, "Is s8, 8 E e elerans, BSS. o ca fallaw, Thuill. (995, D). Muitans, L. (1095). geniculata, Brot. (2716). Henriquesii, Hack 2. 20 hybrida, Brot. (2713, fp). tengiseta, Brot. (2717). Myurus, Brot. (2719-2714). Myurus, L. (2719-2714). ovina, Brot. (990). OVIDAS Lis eso dd o Pt RD DN phoenicoides, L. (356). rubra, Brot. (996, var.). Lubras = Sm 8 ag teto o De PR spadicea,; |... sra an uniglumis, Sol. (2718). Ficaria grandiflora, Rob./2028, D). — ranunculoides, Mnch. (2028). Fics; Isso as raia USA e e CARGAS Bi iniorto 8 paso cap PR Filapos Ligo sto sore Fade gerrnanicas Bi, micropodioides, Lge. (1001, ). — minima, Fr. (1000). 1000: montaram 225000 Sema 1001 1002 1003 1004 1005 1006 1007 1008 1009 1010 1011 — pyqmaea, Cav. (979). pygmaea, L. (980). pyramidata, Vill. (1001). RENA PES ser, esa — Ulmaria (L ) EigllGa ROSA — vulgaris, Zann. ....... Fimbristylis, Vahl.c....« — dichotoma (L.), Vahl.. ... Foniculum, Adans ...... — dulce, DC. (1005, 8). — officinale, AU. (1005). — piperitum, Sweet (1005, D). — vulgare, Mill. 2... 20. na Fragaria, Ir. nando cada — chiloensis (L.), Ehrh.. . .. — sterilis, L. (1966). hipSUlasAlo o oe ps ER intermedia, DC. (1009, p). laevis, L. (1009. 7). pulverulenta, L.. «ua: FRANKENIACEAS. ..... FraAXinus, Lis. ssa en — angustifolia, Vahl RAN E — evcelsior, Brot. (1011-1012). gallicar als ars ie E Boissieti; "Reut: ... 4 Do : 90 90 M 617 296 296 “296 106 105 450 1012 1013 1014 1015 1016 1022 1023 1024 A FLORA — parvifolia, Lam. +. ..... — vrostrata, Gren. (1011. pudtiliaria Lee ess to ss — lusitanica, Wickslr...... — Meleagris, Brot. (1013). — stenophylla, bBss. et Reut. (1018, p). Fuirona; ROLibar sa te) cado caro — pubescens (Poir.), Kth.... Fumana glutinosa, Pers. (1143. — laevipes, Spach (1131). — procumbens, Dun. (1123). — Spachii, Gr. et Godr. (1122. BUDLarias as. (AM ge to assi do — affinis, Hamm. (1018, 8. == dpraria, Lag esmo. eso pao — Boraei, Jord (1018, p). — bulbosa «x. cava, L. (679). — capreolata, Brot. (1016-1018, x, 8). == 'capreolala, E. epa — elaviculata, L. (680). — densiflora, DC. p. p. (1017). — Gussonei, Bss. (1018, q). — media, Hamm. (1018). — media, Lois (1019, y). = CLaNtha, Maas, ds emas ni = muralis; Sond. pas. — officinalis, Brot. (10194018, Yo 8). j Ea rbcimaliss dm dose Fame cito — pallidiflora, Jord. (1016, q). — parviflora, Lam. . ...... — varsegetalis, Hamm. (1024). — segetalis (Hamm.).=. . .... — speciosa Jord. (1016, q). — spicata, L. (1909). Gaseasfaalisb= ses se MR e — foliosa, A. et H.Sch.. ... — lusitanica, Terrac. (1022, Db. — pugmaea, Willd. (1023, Db). — saxatilis, Koch... ..... — Soleiroll, Schultz. +. .... tenuis, Terrac. (1024, b). Galatictes, Minch: .. . co. 1025 — tomentosa, Mnch. ...... Galega, Ir dama a o cit AOS olhcinalis,- Lu 2 ss Ms Galeopsis; li - Se rar to ANE metrahit- Li. quo Sim gar ié nã RESP LLTLDA 118, serao a Pp AURA DaALIne,: [E-mail 1029 — Broterianum, Bss. et Reut. . 1030 — campestre, Schousb . .... — chloranthum, Brot. (1043). 1031 — concatenatum, Coss. .... — constrictum, Chaub. (1033). 4082 — Cruciata (L.), Scop. ..... WUS3;— debileaDenvo mes dam. — decipiens, Jord. (1042, b). 4034 — divaricatum, Lam ....... elatum, Thuill. (1039). 103 103 Ugo 1036 1037 1038 1039 1040 1041 1042 1043 1044 1045 1046 1047 1048 1049 1050 1051 1052 1953 1054 1055 1056 1057 1058 1059 1060 1051 1062 1063 1054 1065 1066 1067 DE PORTUGAL Elodes, Hoffgg. et Lk.... elongatum Presl. 4041, 8). erectum," Hide is — Gerardi, Vill. 1036, db). glaucum, L. (267). hereynicum, Weig infestum, Waldst. (1046, 8). minuliflorum, Brot. (1042, 8). minutulum, Jord MollugiórnL o Aire aa murale ([,.), et Kit. dota iv vs ta Pulo o Faia do ud Pay unas a E sb io pedemontanum (Bell), All. rigidum, Vill. 1036, db). rivulare, Bss. et Reul. 1035). rotundifolium, Lis rubioides, Brot. (1029). saccharatum, All. (1049). saxatile, L. p.p. 1037. scabrum, Hoffgg. et 1086, d). setacenmi Planner spurium, Brot. (1048). SUE OLA A o GA e tenellum, dJord BELGORI Cr (VV Lo e oe Tan RD uliginosum, Brot. (1035). Valantia, Weber vernum, Scop ES VAGA UU 0 ni DRA ras ni Gastridium, P. Beauv. .... — Jendigerum (L.), Gaud. ... Gaudinia, P. Beauyv. . .... A itaguis (LL) PiBeguys Gencianaceas: .. ic. Genista IE So ar RO — algarbiensis, Brot. (1062, 3). ancistrocarpa, Spach. . ... anelica Alo ce ral gestao Barnadesii, Graells. . .... berberidea, Lge +... ... Bourgaei, Spach. (1068, p). BrQleLi POLL Ne do na candicans, L. (749). cantabrica, Spach. (1993, 9). pinerea” (VI) ND decipiens, Spach. (AOTO, D.. PALCa La BRO ba o so e Ma ráiço Bs r , OR Ae a OT germanica, Brot. OT, D.. Besta; Viale siri IR PES pane E E Se PR Ro a DYstris, Moe? si E lanuginosa, Spach. (1052, db). lasiantha, Spach. (1993, q). leptoclada, Gay 1061,c). linifolia, L. (767). Lobeli: Bl o Sera JuSitanica ar ie eps purcrantha, Mi. e obtusiramea Gay, (1059, 8). Lh. 153 083 1069 LOTO 1071 1072 1079 1080 1081 1052 1083 1084 1085 1086 1087 A FLORA DE PORTUGAL parviflora, Brot. (4058). — polyanthos, Raeem...... polygalifolia, DG. (1061, db). polygaliphylla, Brot. (1061,D). scolopendria, Spach. (1998,9). scorpioides, Spach. (4071). Scorpius (L.), stenoptera, Spach. (1993, B). Tournelortii, Spach. .... — lriacanthos, Brol. . ..... tridentata, L. (1993). tridentata Spach. (1993, a). — Welwitschii, Spach. (1070, €). Gennaria,. Par. at cs — diphylla (Lk.), Parl. .... Gontianas ML? ARA je — Centaurium, L. (984). — chloodes, Brot. (989). filiformis, L. (15883). tinarifolia, Lam. (936). ulúitãa Mo SE ES fes maritima, L. (937). — Pneumonanthe, L portensis, Brot. (989). pusilla, Lam. (993). ramosissima, Vill. (938). scilloides, L. f. (939). spicata, L. (940). GERANIACEAS Geraniúum: lis gia — bipinnatum, Cav. (913). Botrys, Cav. (914). Chaerophyllum, Cuv. (96, d). chium, L. (95). cicutarium, L. (946). colmmabinum, L. . iu. dissectúm, 2 asia. laciniatum, Cav. (97). IFGANIE ND SA tado Mrs malacoides, L. (MB). molle;? nto qa aaa a moschatum, L. (919). purpurewum, Vill. (4084, var.). e O bt= UND nte Ep CoD Lap Co Se Py tona, Sli asd Robertianym, LL. 22.0... romanum, L. (920). rotundifoliuga, Jum. sanguineum, IL... — villosum, Ten. (1078, B). Geropogon glaber, L. (2525). — hirsutus, Brot. (2525). Geunn, ti 2» a Sa — atlanticum, Desf. (1084). — biflorum, Brot. 1084). — silvaticum, Pourr ...... E UI ME, US po seia US pra Gladiólus, Qi ai — communis, Brot. (1086-1087). = JIVEICUS Roth, DRT E a li — Reulteri, Bss. (1086, b). — segetum, Ker Petroselinum, LU Herit. (93,4%). 1088 1089 1090 1091 1092 1093 1094 1095 1096 1097 1098 1099 1400 1101 1102 1108 1104 Glaucium, Juss.. UR pe — corniculatum (L.), Curt... — "flayum,Crtzo ae Ta em — luteum, Scop. (10589). Glau Mo. NE = aritima,) Us iv a Glecomã, 15". 104. copias Pra — hederacea, L. . . cu. Gleditschia, 14... = Apa —— triacanthos, 4. Glinvs;. li /; 04 —= Jotoldes; 1. 5 vis vo Globulazia, DL. 14. Mem = "AUYPUIO, Mi. 0 0 o ES — vulgaris, Brot. (1094, D). == MUlGAriS,* Ligo (o/a o — vulgaris, Wk. (1095, b). GLOBULARIACGEAS. .... Glossopappus chrysauthemoides, Kze. (982). Glyceria, BR. Br. sir 21 o — convoluta, Er. (810). — distans, Wanhlenb. (311). — fluitans (L.), R. Br. 2... 0. — leptophylla, Steud. (313). — maritima, Mert. et Koch. (312). — permiata, Guss. (311, 8). — spicala, Guss. (1096, [). — tenuifolia, Bss.etReut. (313). Glycyrrhiza, Ss ra e =P laDna, À caos Sor crias A Gnaphalium, SS a — asterisciflorum, Lam. (978). augustifolium, Lam. (1150). foetidum, L. (11451). Juteo-albym, So ra orientale, L. (1152). sordidum, L. (1831). Stoechas, L. (1154). uliginosum, L GNETACEAS, L Gnidia, "Lars sete tsçii o eo — carinata, Thunb. .....,. Gomphocarpus, R. Br. .... — fruticosus (L.), R. Br. ... GRAMINEAS. ... a Gratiola, 1522 cp — Broteri, Nym. (1102, 8). genuftora, Samp. (1102). — linifolia, Hoffgg. et (1102, 2). linifoliaçaViaRs Eee sro ce picado meonantha, Samp. (1103). officinalis, L. + . 1. sa éa oficinalis var.,Brot. (1102, 8). Gymnadenia, B. Br... ui — conopsea (L.), R. Br... e. Gymnogramme leptophylla,Desv. (154). Gymnostyles stolonifera, Hoffgg. et Lk. (2388). Gynandriris Sisyrinchium, Parl. (1245). Lk. 94) Te) 304 3094 618 618 st ati pe: 1105 1106 1107 1108 1109 1110 1111 1112 1113 1114 Its 1116 1447 11148 1119 1120 1121 1122 A FLORA Gysophyla saxvifraga, L. (2598). Halimium alyssoides x halimi- folium, Gros. (US). eriocephalum, Wk. (1132). formosum, Wk. (1182, D). halimifolium, Wk. (1127). hirsutissimum, Wk. (1127, €). Libanotis, Lge. (1136). multiflorum, Whk. (1127, D). ocecidentale, Wh. (1117). ocyumoides, Wh. (1137). ocymoides x halimifolium, Dav. (1198). — umbellatum, Spach. (1145). HALORRHAGIDACEAS . .. Haloxylon; Bunge. quo. A — articulatum (Cav.), Bunge . ELSON ei o A RISE — canariensis, Wild. (1106, Db). — MHelix, L Hedypnois, Schreb — arenaria (Schousb.), — cretica (L.), — mauritanica, Willd. (1108, 3). — monspeliensis, Wilid.(1108,f) — pendula, Willd. (1108, 3). Der. — persica, Fisch. (1108). — polymorpha, DC. (1108, 8). — rhagadioloides, Willd. (1108, 8). — tubaeformis, Ten. (1108). Eeeiysarqm a e rar capitatum, Desf. (1110, var.) caput-galli, Brot. (1691). eriophorum., Pourr. (1691). emita ES FO) / 100 OVO] o oe — Onobrychis, L. (1692). — spinosissimum, L Heleocharis, R. Br — acicularis (L.), — multicaulis (Sm.), Dietr. .. — palustris (L.), R. Br. .... Heleothloa, Elost:.. =. ss. — alopecuroides (Pill. et Mil), lt Sir de Ta E o E ESA PI — schenoides (L.), Helianthemum, Adans. ... aegyptiacum (L.), Mill. ... algarvense, Dun. (1137) alyssoides (Lam.), Vent . .. alyssoides X halimifolium AGTOBS:)- Cute A alyssoides x ocymoides ... Barrelieri, Ten. (1143, 3). bupleurifolium, Dun. (1126,b) canum (L.), Gross. ..... Chamaecistus, Mill. . .... coridifolium (Vil). .... crispatum, Bss. et Reut. (1127, var.). eriocaulor, Don. (1126,4-3). formosum, Dun. (1182, b). DE PORTUGAL” formosum x ocymoides, Dav. | í |. O! a 129 — Fumana (L.), Mill. . .... 124 — glaucum (Cav,), Pers .... [125 — elobulariifolium (Lam.), do Pa de So AAA 1126 — guttatum (L.), Mill. “+... 1127 — halimifolium (L.), Wild. .. 1128 — halimifolium x ocymoides (Day) sa Ad po o 1129 — hirtum (L.), Pers. . 2.4. 1480 — hirtum x polifolium. . . — inconspicuum, Thib.1126,d). — intermedium, Thib. (1142, b). 11381 — laevipes (L:), Willd . .... 1132 — lasianthum (Lam.), Pers. .. 1138 — lasianthum x ocymoides. .. — lasiocalycinum, Bss. et Reut. (d27, c):. 1134 — lavandulifolium (Lam.), DC. 1185 — ledifolium (L), Mil. .... 1136 — Libanotis (L.), Willd. . ... — muacrosepalum, Dun. (1126,c.. — marifolium, DC. (1120, x. 1137 — ocymoides (Lam.), Pers. .. — ocymoides < lasianthum,Gan- doger (1133). — origanifolium, Pers. (1120,3) 1188 — paniculatum, Dun. ..... 1139 — pilosum (L.), Pers... ... — plantagineum, Pers.(1126,%-) 1140 — polifolium (L.), DC. . .... — pulverulentum, DC. (1140,0). 11414 — retrofractum, Pers. . .... — vugosum, Dun. (MT, 3). 1142 — salicifolium (L.), Pers. . .. 1143 — thymifolium (L.), Pers... 1144 — Tuberaria (L.), Mil. . ... 1145 — umbellatum (L.), Mill... — velutinum, Jord. (1140, +). 146" yvilosim; Thib: = o — vulgare, Gaertn. (121, D). Rrelianthnsol e as a AE ES Sp DE ea ap da À 15 TESE mulhtlorus, Ms es 149 — tuberosus, Ii... 0. cs. Helichrysum, Gaerln ..... 1150 — augustifolium (Lam.), DC. . 41151 — foetidum (L.), Cass. . . ... 1152 — orientale (L.), DC... .... 1158 — Picardi, Bss. et Reut. . ... — serotinum, Bss. (1150, d). — serotinum var. intermedium, Lge. (1153). 1154 ,— Stoechas (LL); DG... ... Heliotropium, L. ....... 1155 —- europaeum,'L. . . ...... 1156 — supinunaçãão. ssa RR. — tenuiflorum, Guss. (1199, 3). Helloborus, E. 4 coca 1457 voe tis Lp SRS E DO Pode Helminthia echioides, Gaertn. 1363). — lusitanica, Welw. (1866). 736 A FLORA DE PORTUGAL — lusitanica, Wh. (1863). — spinosa, DC. (1866). Heracantha cretica, Hoffgg. Lt. (492, Db). — lanata, Hoffgg. et Lk. (492). Heraclonmniãa RED SS gas Ds dat a 1158 1159 1160 1161 1162 1163 1164 1165 1166 1167 1168 1169 4170 1172 1173 (174 — granatense, Bss. (15S, 8). == Setosums Laps; vans — Sphondilium, É. .... . 0... Hermodactylus, Adans. ... — tuberosus (L.), Salisb . ... Herniaria is 2 a o ss cinerea, DC. (1162, b). elabraçals. dado Eron ooo hirsuta, L : latilolran la press Deo Ea maritima, microcarpa, ao (161, ati — secabrida, Bss. (1191, <) Hesporis,315-".,5% 40 cera — Alliaria, Brot. (61). — angustifolia, Lam. (1518). — lacera, Lam. (1490). EMA CTRIa TA SRA eo SEE po — littorea, Lam. (1491). — liltorea var., Brot. (1494). — maritima, Lam. (1492). — patula, Lag. (1494). — violacea, Lam. (1515). Hieracium;tb ss ese à amplexicdule; Li ms ss argillaceum Jord.A173, var.) boreales Eis E go qem AEnS nec do Toni Broteri, DC. (144). castellanum, Bss. et Reut .. cinerascens, Jord. . ..... dumosum, Jord. (1167,a). intybaceum. Brot. 1173,var.) lanpsanoides, Gou. (699). lanatum, Brot. (144). monticola, Jord. (1172, 3). murorum, Hoffgg. et Lh. (14704169). MULOrnS ES atua step tad > nemorosum, Hoffgg. et Lk. 11473, var.). obliquum Jord. (1167, b). Pilosellars Lines aos ária ms ca sabaundum, Brot. 1167, a). sabaundum, Hoffgg. et Lk. (1167). sabaundum, Mariz (1167, a). silvaticum, Brot. (11467, D). stoloniflorum, Hoffgg. et Lh. 1168). tuberosum, Brot. (696). = umbellatum; Li; sato als — vulgatúm, Fr. ". tea Fono ão Hippia stolonifera, Brot. (2388). HIPPOCASTANACEAS.... Hippocrepis 5. «= 5a — ciliata, Willd me q prt Sa E QU O O 19 So 1175 — unisiliquosa, L. . . ..... Hippomarathrum, Lk .... 4176; — Boccont, |BsS.. memso 1177 — pterochlaenum (DC), Bss.. — siculum, Hoffag. et Lk. (1477). Hispidella, Barnad. ...... — Barnadesii, Cass. (1178). 1478 — hispanica, Lam ......s Holcus ML. are Sof — annuus, Salem. (1182). — argenteus, Ag, (1180, ). — qvenaceus, Brot. (243, a). 1179 — Gayanus, Bss .. .... — halepensis, L. (136). 1480 — lanatus, L. (186) . ...... 4481 -— mollis,. 1isu.ioc do a teta — saccharatus, L. (139, q). 1182 — setiglumis, Bss. et Reut. . Sorghum, L. (139). Holoschoenus vulgaris, Lh. (2225). Holosteúim; Ii.» 7: a 1183 — umbellatum, L. ....... Honkenya, Ebrhi o. a 1184 — peploides (L.), Ehrh Hordenna Clix o rar Re 1185 — caput-Medusae (L., Coss et DUTO e AS eq e dr AO — distichon, L. (1189, b). — Gussoneanum, Parl. (1186,8). — hexvastichon, L. (1189, c). — leporinum, Lk. (1187, 8) 1486 — marinum, Huds . ....... — maritimum, With (1186). 11875 mMurinuiho is o a 1188 — secalinum, Sehreb. . .... 4489: — vulgáre, Ls Ra a : Humulus, INS ria 1490 -——Euúpulus, EA. ot rp ane Hutchinsia, R2Br. .-s 24224005 1191 — petraea (L.), R. Br. ..... 1192 — procumbens (L.), Desv. . .. Hyacinthus; ls snes, é oe 119 1195 — bonariensis, Lam — cernuus, dido cernuus, L. (22 comosus, L. dubius, Guss .. 4.0 quo iganae non-scriptus, L. (2218). racemosus, L. (1606). serotinus, L. (823). Hydrocharis;25 rpgs 4 — morsus-ranae, L. . :.... HYDROCHARITACEAS. . Hydrocotyle, 1. is 4496 == yulcarisçaloo +... = 00% Siad BYDROPHYLLACEAS.. HYMENOPHYLLACEAS. .. Hymenostemma Fontanesii, Wk. (580). — pseudo-Anthemis, Kze. (987). 136 148 148 148 433 434 434 4M 38 1197 H9S 1199 1200 1201 1202 1203 1204 “4205 1206 1207 1208 1209 1240 1244 1212 1213 1214 12145 1216 A FLORA DE PORTUGAL ELVOBOVaLãs, [44,7% é Rios Abin DE BR RE albus var. atro-purpureus, Hollgg. et Lh. (197, d). major, Mill. (1197, db). niger, L. REVOSOTIS LP A eo nd à 2 aro arenaria, Schousb. (OT). cretica, L. (1108). Hedypnois, L. (1108, 3). minima, L. (242). rhagadioloides, L. (11408, p) ECADDA, CE EG a o Marão ás) vera Vação ELYDOCOUIA, ii. fo ss mio co Hypericum, | Hypochaeris, L aequilobum, (1200). grandiflorum, Bth. . .... PROCUM DES; (Lisa dou a HYPERICACÇEAS. « «umas Rouy et Fouc. acutum, MACH? imanente Rom Androsaemum, L A LOMALINT, ESSA aire, a sea baeticum, Bss. (1202, c). ciliatum, Lam. (1211). Elodes us nisi ES é hireinum, L dio! pai da, BON jato) de dis hysso pifolium, Vill linarifolium, Vahl tusitanicum, Poir. montanum, L. .... perfoliatum, L Perto rap Ma na ans PUDeScens BSS, q as PULCAEWOnS ala agarra Labs ro peça quadrangulare, Brot. (1202). tetrapterum, Fr. (1202). tomentosum, E iciss sa undulatum, Schousb. (1202,D) APTO, Ape AÇO pi-is Age, 4) catia o dio adscendens, Brot. (1216,4). arachnoidea, Poir. (1216, q). Balbisii, Lois, (1216,8). dimorpha, Brot. (1216,9). elabra ie pi ab A PS hispida, Brot. (1216, a). minima, Cyr. (1216, a). neapolitanica, DC. radicata, L IBERIS, L RAE GORE selo So pise Md pontoria, [ig Pos ago ago CONELACLAs VPOLS.. + uia o 1a Garrexiana, All. linifolia, Brot. (1º lusitanica, Jord. ( nudicaulis, L. pecimatadBss..24 gel. procumbens, Lge. ...... Reynevalii, Bss. et Reut. .. Sempervicens e Ei. 5). ca: Tenoreana, Mariz (1222, 8). ENE sa O MT O (1247. 3). 663 244 665 665 268 269 268 268 269 269 268 269 1280 1281 1252 1233 1234 1255 1236 1237 1249 1250 1251 1252 757 — Welwilschii, Bss. ct Reut. . 269 DUO RE ratos Siri re a > 394 — Aquifolium, L........ 39 TH Cebrum, Ls o ss po. 201 — eymosum, L. (999). — echinatum, Desf. SI). — Paronychia, L. (4810). — verticillatum, L ....... 202 imporatas Lts Esqan A cce nuno 4 — cylindrica (L.), P. Beanv . .. 65 Inula Lea a Rn * 620 — Conyza, DC. (1235). — ecrithmifotia, Brot. (1229). — erithmoides, Li. 5. 22. 620 — dysenterica, L. (1995). — graveolens (L.), Desf .... 6M E=mmontanas- Is... inda MA 621 — odora, L. (1997). — Pulicaria, Brot. (1998). — vevoluta, Hoffgg. et Lk. .. 64 ESA NQUIA els par are d sda fra 5! fo 62 — tuberosa, Lam. (1299). — viscosa (L.), A... .... 624 — vulgaris (Lam.) Db. Trév. 620 Tpomagda lisas A afiados 490 — Batatas' (5), Lamy a. 490 TRIDAGEAS- qu a pra 143 ELISA LENTA cmo ea o AROS dade 146 me DEU EV A O A ERR 147 = dloicans ser, 146 —— hiilorass Lda EE E RT E 146 — Boissieri, Henriq. . ..... 147 — foetida, Brot. (1241). = TOBEIISSUD A ES, qui) cxta lotto, 07 146 = permanica;, Lida sao 146 — juncea, Brot. (1243). — lisbonensis, Dikes. (1239). = MUSitanica NB. sao gnt! diva dá 147 — pseudo-Acorus, L...... 146 — sambucina, Brot. (1242)... — Sisyrinehium, Lc. 147 — subbiflora, Brot. (1239). A SUSAN aS Ui aarso 2 do ira Spa ie 146 EP atm, SHOLSTERA = avtina ls a auf 147 — transtagana, Brot. (1237). — trialata, Brot. (1237). — tuberosa, L. (1160). RP DUTO tr ASS epa rala qua o 147 TSatis QIAS E ae a DS caia tas tá 273 — glauca, Willd. (1249) — lusitanica, Brot. (1249). = mlatylobaç AS: Doses agr 278 Isnardia palustris, L. (1452). ISOELAGEAS 48 = qa 5 20 47 ISOetoSZA rapa AgniSE Pre oEfaçi é 47 — Duriaei,iBorv. - ... 2 0 «. 47 o) PAS Ui Cof Dto E RSS ARDE 47 = VeldtU, AR: 200 too a vo 47 Ivia Bulbocodium, L. (2081). Jastone is A a. TD dd Mo 602 blepharodon, Bss. et Reut. (1258, 8). 47 738 1253 1254 19250 1256 4257 1258 1259 1260 1261 1262 1263 1281 1282 A FLORA DE PORTUGAL — corymbosa, Poir. ...... 603 — echinala, Bss.et Reut. (1256, B). — humilis (Pers.), Lois. 603 = Jusitânicas A Sant a 603 == NONtana Mises RN cre e 603 — montanavar.gracilis,P.Cout. (1258). TAS DOI ELA, Alo ts anna o ini to 480) — AT UÍICAn SA 4 Para ie = cs 480 ==" ORCINALo algo Peas ro qa dor sê 480 Jaso Bia AGASSE a Pe Gostas do eli 621 == tuberosas bz) ix Gi Ater 621 Jonopsidium, Rebb...... 267 —— 'acaule (Dest), Rehb: . 2 267 JUGLANDACEAS. ...... 161 Tugas. CAL at ferro Perde 161 ED Ato yo DO MEO A E RR O pe 161 JUNGACEASS o in ess or 115 JUNCAGINACEAS. ..... 120 JURCUS Ibi frente ea pop o 115 E a CUtloruso ERR 2. me moda 118 EN AQUEUS rali 95 AE oito fo Je 116 — aquaticus, Brot. (1273). — articulátus, L. (1252-1278). — Broteri, Steud. (19274). == BULONnHUS; lis frias pa lpolo o) Medo 119 — campestris, L. (1463). — canariensis, Willd. (1268, x). — capitatus, Weig . ...... 119 = compressus, Jacg...... 148 — conglomeratus, L...... 116 — diaphragmarius, Brot. 1272). — echinuloides, Brot. (1283). = "O MUSUSTA limao febre E 116 — elatior, I ge. (1266, B). MN DOTIDAS, US 500 co cê, ae ral entia to 116 — Quitans, Lam. (1281, y). — foliosus, Desf. (12064, B). — Fontanesii, Gay. . .. .... 117 — glaucus, Ehrh. (1272). — gracilis, Brot. (1265). — heterophyllus, Duf. . ... MEI, — hybridus, Brot. (1264, 7). 2 IO PRERUS aos DAP RS aid! Pa do a To 116 — lJampocarpus, Ebrh. ... 117 — maritimus,' Lam, s*. nc. 146 — mavimus, Brot. (1468). — multiflorus, Desf. (1280). — obtusiflorus, Ebrh. ..... 117 — paniculatus, Hoppe. (1272, 7). — pygmaeus, Thuill.. ..... 118 — rugosus, Steud. (1262, Db). — silvaticus, Brot. (1279). — silvaticus, Reich. (1262). — sphaerocarpus, Nees. . ... 118 -— squarrosus, L........ 148 — stoechadanthos, Brot. (1469). — striatus, Schousb. . 117 — subulatus, Forsk. . .« ... 118 — supinus, Mnch. ....... 117 — Tenajeia, Ebrh. ....... 118 1283 1284 1289 1286 1287 1288 1289 1290 1291 1294 1295 1296 1297 1298 1299 1300 1301 1302 1303 1804 1305 1806 1807 1308 1809 — Yalvatús cds Sa — vernalis, Brot. (1464). — Welwitschii, Hoschst. (1281, 8). JUNIpórus, Esetia capas o, ——= COMINUDIS, “Ji, — Lobelii, Guss. (1285, B). — maerocarpa, Sibth. et Sm... — nana, Willd. (1284, B). — navicularis, Gandoger. (1286, var.). — Oxycedrus, L.. . = phoêniçea, = Li. s. «this pra — turbinata, Guss. (1287, 6). Kalbfussia Salzmannii, Schultz-Bip. (1360). Kentrophyllum baeticum, Bss. et Reut. (492, b). — lanatum, DC. (492). Knautia, -Conlt” * o de — arvensis (L.), Coult — silvatica (L.), Duby Kochia,-Roths «+: 4 sas — scoparia (L.), Schrad. . .. oelória; .Por5/,.. no en a — caudata (Lk.), Steud. . +... — crassipes, Lge. (1291). — phleoides (Vil), Pers. ... Rundindanda, COP Sia qa — sicula (L.), Kyllinga, Rot: = a — monocephala,L. . ...... LABIADAS. Lablab, Adans — vulgaris, Savi - Laburnúm, (Gts a — vuleare,“GriS,t so de sas Lactuca, — augustana, All. (1299, B). Saligna, Ea E do o ir a e — sativa, Scariola, viminea (L.), Presl. . . . «us = VIBOSAS Lis, 670.45) started Lagenaria, Sc — vulgaris, o E ivo cota Lagoseris intybacea, Hoflgg. et Lk. (7014, 7). — culycina, Hoflgg. et Lk. (697). Lagurus, IA eosieaR Ras — eylindricus, L. (1228). = VA QUE io o Ra e Lamarckia, MnBeh. «sas — aurea (>.), Mnch wo 16/00 cintio Cory nda Ta a, mca 6. e jfa, ND] Em 67 “ati Golo — amplexicaule, amplexicaule x purpureum. ap (o Do ve Cj RR hybridum, Vill. (1306) ? foacula ban, ki. = 57) cone ee — purpureum, Pp a é Lappa major, Gaertn. 290). — minor, DC. (201). 118 ob ob A FLORA DE NARRA E ira o, — capillaris, L. (702, bd). COMUNISTAS. — minima, Lam. (242). Rhagadiolus, L. (2065, 3). stellata, L. (2053, a). Easorpitiuna, Lita moço, — aquilegifolium,Brot.(1311,8). — gummiferum, Desf. (1905). 1510 1311 — Nestleri, Soy-Will. ..... — peucedanoides, Brot. (1829). 1312 — prutenicum, L........ — thapsiiforme, Brot. (1505). Lasiopera aspera, Hoffgg. et Lk. (333). — rhinanthina, Hoffgg. et Lk. (934). — tenuifolia, Hoffgg. et Lk. (1673). — viscosa, Hoffgg. et Lh. (1805). Lathraea Phelipaea, L. (610). Eathyrhs, sas ear st. — Epi Brot. (is30) Ra o AULA DUS, PEA pees cora to to do de ISIS annuuS, A os ai o ISOs Aphaça, Vis ego nos 116% articulatus; ic. ess ae Ro — Broteri, Mariz (1330). SR HE TE ONAS Sl 3 Te rogo o GA ato 1318 — Clymenum, Lo. mts 1319 — heterophyllus, L. ...... RSA SIS LAS, Timo me sua ço eo vê dada ataifoloSs E amam ato 4822 — montanus, Bernh. ...... 4323 — niger (L.), Bernh. ...... 248" Nissolias + Era o e 1325 2 nudicaulis (Wk.), Samp. .. 41326 — Ochrus (L.), DC. ....... ASR" odotatus SL. wo age e 4328 — palustris, L. . . 120... — palustris var.nudicaulis, Wk. (1825) . A829—pratensisL. sc usas. 1380 — quadrimarginatus, Bory et RAIOS ao O ca Degas SA ape RE YSATINTES else ro OS a RR A = setifolius; L.M. si Eae sis Ido SILVeStriS, E. lim pus rece 1334 — sphaericus, Retz . ...... E tingitanus, Let. sons RMERAÇEAS ane dee quis Laurentia, Neck. ....... 13936 — Micheli, A. DO... .... 15 ER CErç o Er SRP RAS E — indica, L. (1854). ET o 2 IRES jo Rae 6 o Cup O Mo E a Bavandtlaç so. Das a 4338 — dentata, L., ........ : asso = multifidas E des 1340 — pedunculata, Cav. +... co. — pinnatifida, Webb. 1339). RARE apita, Lage o o, PORTUGAL 1342 1343 1344 1545 =, LOS ANAS, MDS A ds atado var. pedunculata, Brot. 1940). — vera, DC. (1341). — viPIdIs; Wilde À se as Lavyatera, Lu. . ias. — arbóreas Mg pie E =" DPOLICA io; portas ho AR ET Daveai, P. Cout. (1346, b). hispida, Desf. A34T, 3). mauritanica, Dur... Olbia; ES cart mb MR silvestris, Brot. (1345) Ari estris o Lia A o teILOBa Tiso do do esp TAGOT STA, 0 mr; tido do Ri RR A OBYZOLdOS (L.)s SW qi! ds LEGUMINOSAS ....... Eemnar sura MAO Da — arrhiza, L. (2722) fo e etbba;ds. cio Ts, USE DIDO ART Aos É om no A — polyrrhiza, L. (2422). ASP = ntrisulca, hd dra sra a, LEMNACEAS. ........ EensiCA dans! ses. nadas. 1354 — culinaris, Medic. ...... — esculenta, Mnch. (1355). 1355 — nigricans (M. Bieb.), Godr. . LENTIBULARIACEAS. ... Eeoontodon; Lin ss» — bulbosum, L. (696). — gymnanthum, Lhk. (2471, d). ST 0) NOR MIS E SS PU 2557 cs hispidus,. L...4 2 essas — pyrenaicus, Mariz (1398). 1358 — Reverchoni, Freyn. ..... (999 = "Rothir, Ball. = . dates, 1860 — Salzmannii | (Schultz-Bip.), Balls sprite nerd TE doi — Taraxacum, L. (2471) AS0= "fnberasusç LL. poem aro Centro POA eat at Ds 1262 — campestre (L.), R. Br. — didymus, L. (679). (SBc DEAD Iioçé! Sl aan ali car 1364 — graminifolium, L. . ..... 13860 — heterophyllum, Bth. ..... 19667-— hirtum (Lo) sDEG. 2 ros. . NS 07 == elatitolrunos Th so.na ge pinen eia à — majus, Darracg. (1370). — undicaule, E. (2474). — petraeum, L. (119). — procumbens, L. (1192). 4868: —-zuderale, E: o. css 1359 "Safina, Lidos ade lo (4 PA Jairo 1370 — virginicum, L. ........ Lepidophorum repandum, DC. (162). Lepturus, Ao ABIN Etsy ra e — eylindricus, Trin. (15996). 1871 — filiformis (Roth.), Trin.. 1372 — incurvatus (L.), Trin. +... Leuçcanthemum paltens, DC. OS). =] = p= — silvaticum, Hoffgg. el Lh. (990). — vulgare, Mariz. (990). Lencojum, VIPs 4373 — autumnale, LL... ...... 1874 — longifolium, Gay. ...... 18709 — trichophyllum, Brot. .... Leuzea conifera, DC. (011). — longifolia, Hoffgg. et Lk. (9495). — rhaponticoides,Graells. 924). Ligusticum cornubiense, L. 1860, 8). — divaricatum, Hoffgg. et Lk. (1005, b). — Foeniculum, Hoffgg. et Lk. (1005) . — peregrinum, L. (1821). Eigustruna ER ia 1376" ivulgare, ab: ss oba o o qe DILTAÇEAS sorte sol sto rodo ELLIS LS rare qr Ou rato Mo inieç EST Maria g on E da o Limnanthemum, Gmel. ... 1378 — nympheoides (L.), Hoffgg. et Limodorum;, CS Richa ur: 41879 — abortivum Limoniastrum, 1381 — monopetalum (L.), Bss . .. Im oseas Tas Asa te proa e 1382 — aquaticaIi.,--. 1. 2. us LINACEAS ste n moeEr LiInaTiaç JUSSS e panos reis Palio 1883 — algarviana, Chav. . ..... 1884 — amethystea (Lam.), Hoffge. — atro-fusca, Rouy (1394, 8). — bipunctata, Hoffgg. et Lhk. (1389). — Broteri, Rouy. (1385, 7). — Broussonetii, Chav. (1397). 1985 — caesia (Lag.), DC... .... — cirrhosa, Willd. (865). — commutata, Bernh. (S66). — Cymbalaria, Mill. (736). — dealbata, Hoffgg. et Lhk. (868, — delphinoides, Gay. (1400). 1386 — diffusa, Hoffeg. et Lk. ... — Elatine, Hoffag. et Lh. (869). — Elatine, Mill. (86%). 1387 — Ficalhiana, Rouy. ...... 1988) — filfolia (Las) Sprss ses aa — glauca, Ficalho. (1389-1401). — glaucophulla, Hoffgg. et Lk. (1393). — glutinosa, Hoflgg. et Lhk. (1388, 7). — graeca, Gr. et Godr. (866). 1889 — Haenseleri, Bss. et Reut. .. 13890, — hirta (L..), — ignescens, Kze. (1897, B). 139 140 140 140 9090 500 1391 — 1392 — 13898 — 1394 — 1395 — 1396 — 1897 — 1398 — 1399 — 1400 — 1401 — 1406 — 1407 — 1408 — 1409 — A FLORA DE PORTUGAL Lamarckii, Rouy. ...... lanigera, Desf. (868). linogrisea, Hoffgg. et Lk.. lusitanica, Hoflgg. et Lk. (1391). lusitanica, Mill. (1406). mareinata; Dest Ss maritima, DC. (1405, y). melanantha, Bss. et Reut. . meonantha, Hoflgg. el Lh. (1404, e). micrantha (Cav.), Hoffgg. et minor, Desf. (550). multicaulis (L.), Mil... ... multipunctata (Brot.), Hoffge. origanifolia, DC. (991). parviflora, Desf. (1395). pedunculata (L.), Spreng. . Perezii, Gay. (1402, a). polygalifolia, Hoffgg. et Lk. (1385, B). praecou, Hoflgg. et Lk. (1404, 8) pyrenaica, Hoflgg. et Lh. (1405, B). racemigera, Rouy (808, f). reticulata, Hoflgg. et Lk. (1394). Ricardot, PyCont: ss e sapphirina (Brot.), Hoffge. eb; Ld£s Sn Cedo era re sapphirina, Rouy (1392). saturejoides, Bss. . ..... saxalilis (L.), Hoffgg. et Lk. savatilis, Webb p.p. (1387). simplex, DG: 0.” aaa » spartea (L.), Hoffge. et [k. spuria, Mill. (369). supina'(L:), Dest Tournefortii, Lge. (1402, B). - triornithophora (L.), Hoffgg. CU) PB rd RR a o triphylla (L.), Mill. 2... tushsa(L:), Mill: tristis, Webb. (1394). viscosa (L.); Dum: Sa Welwitschiana, Rouy (1388, B). Linjina, lisa. a qta pie agreste, Brot. (1410), palhCuma doc oe o jo po ea martin, EO; si o O melianthum, Brot. (1417). narbonense., 'L.”. ,... Radiola, L. (2016). setaceum, “Brot. avi strietum, “Ls; scr tente, «Dest. «Selo ao usitatissimúm, LL. 2 E 1419 1429 1430 1431 1432 1433 1434 1435 1436 1437 1438 1439 1440 1441 1442 1443 1444 1445 1446 A FLORA DE ES PISCOSUDD, [usb ato ot ra tea ha SEA RD DR a eg — citriodora (Ort.), Kth. +... Lithospermum, L. ...... apubiro (14:); Mabla em eres. ALVONSO, E La P RS cu ADO durusumn Lago Sa, fruticosum, Brot. (1429). ICULICOSUTA IES PO ra incrassatum, Ficalho (1422). O Memates [Bs eso — prostratum, Lois. (1423). Eittarelia nisi rs da Sa — juncea, Berg. (1426). Em LAGUSIIIS O Lico, o ia NoDolia IS aee DA o ça Dot — Laurentia, L. (1336). TONS Los a SS Ph RP Aa Eobularias Desva cos: — maritima (L.), Desv. ..:. Eaetingiaza [5 ae di = ADISpaniCAG ES. PMs gia — micrantha, Bss. et Reut. .. — pentandra, Cav. (1429, 8). — 'Tavaresiana, Samp. ..... ROQUE SS mt o po — aristatum, Lag. .... cia — ilalicum, A. Br. (1432). — multiflorum, Lam. ....... — perenne, Brot. (1433-1434). == POLOnnes fis sa ais is cartum é — rigidum, Gaud. ....... — strictum, Presl. (1435). — temulentum, L. ....... FoniceravIGs dr roi — caprifolium, Brot. (1437- 1438). — etrusca,Santi. . «cc cc... — hispanica, Bss. et Reut. (1439, B). — implexa, — Periclymenum, L. ...... LORANTHACGEAS POTUS A Es ro Se reste Sho om alpinus, Schleich. (144 angustissimus, Brot. ( angustisSIMmUS Lt er. ATODANAS, BLOL-.. hs argenteus, Brot. (210). castellanus, Bss. et Reut.. coimbrensis, Willd. . .... commutatus, Guss. (1445, D). conimbricensis, Brot. (1443). COLDICULATUS io RD eso corniculatus arvensis, Brot. (1444). corniculatus silvaticus, Brot. (1451). CUSLICUS ERES Ss aa aos decumbens, Poir. (1444, 7) — Doryenium L. (838). = vOUULIS o ucMR ao see O rn Do — glareosus, Mariz (1444, 8). — hirsutus, L. (836). no fapituiço o 300 2 R/ 248 PORTUGAL 1455 1496 1457 1458 1459 1460 1466 1467 1468 DISDIQUE, Dest cds ter; a hispidus Desf. var. longipes, Samp. (1447, f). microcarpus, Brot. (1449). oligoceratos, Brot. (1442 ornithopodioides, L..... parviflorus, Desf. , ..... rectus, L. (837). Salzmanni, Bss. el (1445, b). Tetragonolobus, L...... — uliginosus, Schkr. ..... Etreiog eta MS sd lero — palustris (L.), Elliot. +... boa Rg ço co) Do AR e Ra == deito dA RA — biennis, Mnch. (1453. — inodora, Lam. (1453). dl 0 DA CAS og] [o RR RR Dupinus Mi sto djs ER LDA bi Rara ad cairia (orais! — anguslifolius, L....... = (Ohio (CISSA mao RUA = DILSUGUS ES SA. so o aia hispanicus, Bss. et Reut. .. — leucospermus, Bss. et Reut. (1456, b). EDNTLO US) fis eat enero too o 10 7 — prolifer, Lam. (1455, d). reticulatus, Desv. (1496, c). Termis, Forsk. (1455, D). == VENUS LS E far O E AE LuzulanQ siste us — caespitosa, Gay. . . ..... campestris (L.), — Forsteri (Sm.), Reut. — purputea, Lk. . . cc... — silvatica (Huds.), Gaud. .. velutina, Lge. (1465, 3). Eychnis tras) opa 1469 — coronaria (L.), Desv. . ... — dioica a, L. (1543). — dioica By, L. (1540). TT os cueni ido ca egos — laeta, Ail. (943). — palustris, Brot (943. — Viscaria, L. (2708). CID O ao7 lia ic uçei jap is] Casal o 41474 — europaeum,L. . ... «co. 14792 — intrincatum, Bss.. ..... 1473 — vulgare, Dun, ........ Lycopersium cerasiforme, Dun. (2380, 8). — esculentum, Mill. (2380). LYCGOPODIAGEAS. ..... Lycopodium, IL, -. «pia. — denticulatum, L. (2285). q PAPA == Ta VAO EN ADD DO A DR js DS UP SA Lycopsis, Ii; . «go vis nv onst na Tio = arvensiS;» Li, AS ed E — migricans, Lam. (1667. 1476 — orrentalis! [iso na A FLORA DE PORTUGAL LYCOpUS, Ls! iso 4) & biraeida a — europaeus, L. ........ exaltatus, Pourr. (1477, laciniatus, Rouy (1477, p). Lysimachia,! Eito soa To 1478 — Ephemerum, L. ....... — Linum-stellatum, L. (284) 1479 — nemoruni): Lema E 1480 '— -valgans, Em Rs os LYTHRACEAS........ Ny tran ss os RR or cre — acutangulum, Lag. (1482). 1481 — bibracteatum, Salzm. .... 1482 — flexuosum, Lag. . ...... 1488 — hyssopifolium, L. .. 1... — nummulariifolium, Lois. (1816). 1484 “Salicaria; 1 ma 2 res 1485 — thymifolia,-L. +... ...... 1486 — panacifolia (Vahl.), Lge Majorana, Mnch......... 1487 —. hortensis, Mnch. . ...... 1488 — majorica (Camb.), Briq.. .. 5 Malaschqum Rr e gene ss 1489 — aquaticum (L.), Fr. ..... Maloólmia;, R$ Br.S.= da o — gracillima, Samp. (1494, 5). 1490 — lacera (L.), DC... ...... 1491 — littorea (L:)/R.vBro 1492 — maritima (L.), R. Br. . ... 1498 — parviflora, DC... .. .... 1494 — patula (Lag.), DC... .... Malope Bs leds 1490 =—trifida; Cav.te. bs baia. IM AIV àquela. sesta ao) Sh o Sofro d — Alcea, Brot. (1498-1496). — ambigua, Guss. (1502, c). 1496 — Colmeroi, Wk........ 1407 — hispanica,» 15. jo aaa 1498 — italica, Poll... .....0.. — laciniata,Brot. (15081498, 8). — mauritiana, L. (1502, b). — microcarpa, Desf. (1501, db). — Morenii, Wk. (1498) . — moschata, auct. lusit. (1498- 1496). 1499 — neglecta, Wallr. . ...... 1500 — nicacensis, All... ..... 150! — parvyitiora,= o Side a — rolundifolia, Brot. (1500). — rotundifolia, L. p.p. (1499). 1902» silvestris) E. se. eo bo pasia — silvestris var. polymorpha, Parl. (1501, c 1508 — Tournefortiana, L...... — vulgaris, Fr. (1499). MALVACEAS. ........ Mandragora, Juss. ...... — autumnalis, Mariz. (1504, b). 1904 — autumnalis, Spreng. .... Macrochloa arenaria, Kth. (2450). — tenacissima, Kth. (2452). Magydaris, Koch. ....... — microcarpa, Bert. db). (1504, ot1 o11 Margotia, ss. . 1505 — gummifeva (Desf.), Lge. .. Marrubinina,. [So — apulum, Ten. (1506). — cinereum, Desr. (328). 1506 — vulgare, LL... SER Marsilia, Li... 4. DRRRR e 1507 — aegyptiaca, Willd. . ....s Rs — pubescens, Henrig. (1507, 8). 1908 — quadrifolia, L........ — vestita, Samp. (1508). MARSILIACEAS. ...... Maitricaria, Já. ori tom dra 1509 — anthemoides (Mariz). +... 1510 — aurea (L.), Schultz- a 1511 — Chamomila, L...., dd 1512 — glabra (Lag.), Nym. +. .... 4513) — Jnodora, 500... oc an to cine 1514 — maritima, B.'. cn. mos na — Parthenium, L. (986). — suaveolens, L. (111). Matthiola, R--Br4. ua — glandulosa, Vis. 19147, 8). lôolô — incana (L.), R. Br. ..... 1516 — parviflora (Schousb.), R. Br. 1517 — sinuala (L.), R. Br... ... 1548 — tristis (Li) Ro Bru na Medeola asparagoides, L. f. (262). Medicago, li: rn — aculeata, Gaertn. (1588, q). — apiculata, Willd. (1524, 8). 1919 — arabica (L), AL Ss 41520 — arhorea,L..:0. suo — catalonica, Schrank. (1937, 3). 1521 — ciliaris (L.), Krocker. . ... — confinis, Koch, (1924, a). — denticulata, Willd. (1524, y). 1529. — Tfaleata, Lis SD o A 1523 — falcataxsativa, Rchb. ..... — Heliv, Willd. (1531, D). 1524 — hispida, Gaertn. +... .... 19259 — intertexta (1,.), Mill. . ... — lappacea, Desr. (1924, €). 1526 — littoralis, Rhode. .... são 1527 lupulina; L>0 0, au. E — maculata, Willd. (1519). — marginata, Willd. (1532, b). 1528 — marina, iss our Ra ; 1529 — minima (Li), Grufb. SP Nasa — mollissima, Roth. (1529, 8). 1580 — Murex, Willd. . . «=. 00. — muricata, L. (1531, 6). — migra, Willd. (1524, 0). 1584 — obscura, Reiz. «. . ..... 1582 — orbicularis (L.). AL. . ..... pentacycla, DC. (1524, d). polygyra, Urb. (1524, b). — polymorpha, Willd. (1924, a). var. var. var. var. var. arabica, L. (1519). ciliaris, L. (1521). intertexta, L. (1525). minima, L. (1529). muricata, L. (1581, 6). 1548 1556 — officinalis, L Melittis, IL, 1597 — Melissophylum, L Mentha, L 1558 1559 1560 1561 A FLORA DE var. orbicularis, L. (1932). var. rigidula, L. (1933). var. scutellata, L. (1535). var. tornata, L. (1091, c). var. turbinata, L. (1938). — vigidula (L.),-Desr. .. ; STE Err ie Ps RR — scutellata (L.), All. . . 3... — Terebellum, Willd. (1524, n). — tornata, Willd. (1931, c). — tribuloides, Desr. . .... : — truncatula, Gaertn. (15936). — tuberculata, Willd. . .... — turbinata (L.), Willd. +... — villosa, Brot. (1538, 7). Mep yr A Ae indo EP RDNLSNSO to Joe ae br fp rc o uol jo Melandryum, Roehl. ..... album (Mill), Gurke .... divaricatum (Rchb.), Fzl. . glutinosum, Rouy...... macrocarpum, Wk. (1941)... Marizianum, Gandoger (1540, B). pratense, Roehl. (1540). rubrum (Weig.), Garcke. silvestre, Roehl. (1943). viscosum, Mariz. (1942). Agedaradi o Te. Mio ga O a raro MELIACEAS IMeliCan ape aros o rave RE LAS dis Melilotus, Melissa, L CuiTabas BUS a O robia Md SET e, 2 coerulea, L. (1593). Magnolii, Gr. et Godr. (1545, b). major, Sibth. et Sm. .... TRL as es CN Da RE nutans, Brot. (1946-1547). punoras Metz gera co Ani ervas = alba (L.), elegans, Salim, ... mr indica (L.), Taca sr ams ce a messanensis (L.), Al. .... neapolitana, Ten. ...... parviflora, Desf. (1951). Sulcata; 1) 65750 farias repor Calamintha, L. (2149). aquatica, Brot. (1598, 9). AUACa es e TT S o vs aquaticax rotundifolia. . .. aquaticax viridis. . ..... arvensisX viridis. . ..... cervina, L. (1968). citrata, Ehrh. (1560, [1)). gentilis, L. (1561). PORTUGAL 1502 1553 1564 1565 1566 1567 1568 1575 1576 1577 1578 1579 1580 1581 — qgibraltarica, Wild. 1563, +. — hirsulta, Brot. 1998, 5). longifolia; Hudsm us =. Marizi, Samp. (1559, [2)). piperita, Huds. (1960, [2)), - Pulegium;! 12: + -Requieni; Bt: 4 20 ini o —="potundifoliame5,8. 505 mea rotundifolia var. glabra, Brot. (1566). rotundifoliax viridis. .... Schultzi, Bout. (1599, [1)). silvestris, L. (1562). tomentella, Hoflgg. et Lhk. (1968, 8). VILOIS: Algas, 24M gs) ASR TE Menvanthes, Is... ca a — nympheoides, L. 1378). SEI OLALA, co (os So caio nha na RE Menziesia Daboeci, Lam. et DC. (3094). Mertenrialis LA Mrs — ambigua, L. f. (1509, 2). ey pVonDiG (E De Legs a so elirpíica, ama, elliptica x tomentosa, Dav. . perennpssaees AE sho epi, ia CODIENTOSA Alo sd ode dor po a tomentosa var. pubescens, Dav. (1971). Merendera Ram. ....... — Bulbocodium, Ram. ..... — montana, Lge. (1974). Mesembryanthemum, L. — brachyphyllum, Welw. 1979, (eropnço pd co huh noi DF ra A a CLASSILO LUTO IS, Md =) a par po crystal Tee a o he ao ES RR RR a sARIriotiana: LEA a dA Ga uldpds E nodtlocua) ie dee Mes piliis Ir cas. e — Amelanchier, L. (119). — germanica, L. . . .,. 2. — japonica, Thunb. (909). — monogyna, Ehrh. (694). — Oxyacantha, Ehrh. (699. — Pyracantha, L. (689). Mibora; Adans;>; sa — Desvauxi, Lge. (1982, 5). 582 — minima (L.), Desv. . .... 1584 — verna, P. Beauv. (1982). Microcala, Holigg. et Lk.... — filiformis (L.), Hoffgg. et Lk. Microlonchus Clusii, Spach. 025). Micromeria Juliana, Bth. (2195). — marifolia, Bth. (2196). — tenuifolia, Rouy. (2199). Micropus; MPs == SUpInAS, AM. o Maliuio sizes somo RE DE — lendigerum, L. 509 e 744 A FLURA DE PORTUGAL 4585 — vernale (Poir.), M. Bieb. .. Mimartia dichotoma, L. (M Moechringia, FISCO. 4586 —. pentandra, Gay. . 2... 1587 — trinervia (L.), Clair. . +... Moenchia,- Bhrh- «aca. 1588 — erecta (L.), Gaertn. . .... 1589 — octandra, Ziz. (1588, D). Molimneria, Papi ese e 1590 — involucrata (Cav.), Richt.. 1591 — laevis (Brot.), Hack. .... 1592 — minuta (LE), Parl 0... Molinia; Schrank": dps. 1598 — coerulea (L.), Moench.. Mollugo, MPa pao 4594 — Cerviana (L.), Ser... ... 1995 — verticillatas Li Sosa Pobres a Momordica Elaterium, L. (845). Monerma, P. Beauv. ..... 1596 — eylindrica (Willd.), Coss. et ELES O a RE cris e apa Monoiropaplcs Rm onto o 4597 — Hypopithys, L........ MONTA IS IM AS Sr ga — fontana, L. (1998-1999). 4598 —- minor, Gmel. . ....... 41599 — rivularis, Gmel. +. ...,.. Moricandia, DG. Fra: 4600 — arvensis (L.), DC... ..... MOUSE NT co cl Soto er LU alba LAS fura ndesn dotes O a 16021 migra ALT nega Srta — papyrifera, L. (386). Muehlenbeckia, Meisn.. ... 1608 — sagittifolia (Ort.), Meisn. .. Muscari Mt ams rata e 1604 — comosum (L.), Mill. . .... 1605 — neglectum, Guss. ...... 1606 — racemosum (L.), Lam. et DC. Myagrum hispanicum, L. (2051, — qberioides, Brot. (415. — paniculatum, L. (1660). — rugosum, L. (2051, — salivum, L. (426). MYOPORAGEAS pos gs rd é Myoporum, Banks et Sol... 4607 — acuminatum, Brown. .... MY OSOtis Unir or eras san ads — apula, L. (1421). — arvensis, Brot. p.p. (1612). — arvensis var. minor, Brot. (1611). 1608 — caespitosa, Schullz. . .... 1609 — chrysantha, Welw. ..... 1610 — globularis, Samp. ...... gracillima, Ficalho (1608, [). 16114 — hispida, Schlecht. ...... 1612 —“ntormedia, levo so — lutea, Pers. (1609). multifiora, Mérat (1608, 6). — palustris, Hoflgg. et Lh. (1614). 10 sicula, Guss. (1608, y). stolonifera, Gay (1614, 8). 1613 — versicolor (Pers. ' Sm. 1614 — Welwitschii, Bss. et Reut. . Myrica; (sito RR 1619: Bayas Alt. »2/2754, 5 ea 1616/-— Gale, sit rode MYRICAGEAS ........ Myriophyllum, L. ., a 1617 — alternilorum, DC... ..... 1618 —spicatum, LP 1619 — verticillatum, L. ...vo. Myrsiphyllum asparagoides, Willd. (262). MYRTAÇEAS Myrtus, Ls rim a o ore a 1620: “comnaúnis; Ml. Najas,. 52 Eta as da, é A ES — major, All srs voa — marina, L. (1621-1622). = INN OR, AO 4 0so so otro vo de Nareissus,L: — bicolor, L. (1632, 2). 1621 1622 1623:=="biflorus; Curto tan 1624 — Bulbocodium, L. ...... 1629 — Bulbocodium x pseudo-Nar- cissus/(Balks) poe nro — ecalathinus, auct. (1034).| 1626 — cyclamineus, DC... .... 1627 — gaditanus, Bss. et Reul. .. 1628 — intermedius, Lois... .... 1629 — Jonquilla, L.. . .. sc co. — jonquilloides, Wh. (1629, 8). 1630: minor oe e — minuliflorus, Wk. (1627, D). — nivalis, Graells. (1624, b). — niíveus, Lois. (1638, a). — obesus, Salisb. (1624, B). 16312—odoras MB. 7 ER apre tr — Panizzianus, Parl. (1638, B). 1682 — pseudo-Nareissus, L. . ... 1688 — pseudo-Narcissus X reflexus (ELEDCLA) RAS gas ct EM 1634'— reflexus, Brot. . ..... 0. 1635 — rupicola, Duf. +... .... 1636 — scaberulus, Henrig.. .... 1637 —serotinus, [5 — Taiti, Henrig. (1633). 1098. —. 'Tazetta, It. 73 ço ate 1699 — triandrus Mi ss Nardurus, Rchb. ....... 1640 — Lachenalii (Gmel.), Godr.. 1641 — patens (Brot.), Hack. . ... — tenellus, Rchb. (1642). 1642 — unilateralis (L.), Bss. . ... Nardusçiisa o, . so o oie — aristata, L. (1985). GUI strass no inner e Narthecium, Moehr...... 1644 — ossifragum (L.), Huds. . .. Nasturtiuro, BR Br 0 PR 1645 — asperum (L.), Coss. . +... 16406 1047 1548 1649 1651 1652 1653 1554 1600 1656 1657 1658 1659 1660 1661 1662 1663 1664 1665 1666 4667 1668 1669 1670 1671 1672 1673 A FLORA DE — Boissieri, Coss. (1645, b). — officinale, R. Br. — siifolium, Rehh. (1646, 3). — silvestre (L.), R. Br. .... Neotinea, Rohbb- E. ,=2,:. .-. — intacta (Lk.), Rchb. 1 Neoftia ISS 47. — nidus-avis (L.), G. Rich... Nepa e RIVER, Webb. (2613, 8). — E Webb. (2605). — Vaillantii, Webb. (2613). CSS LE So | E Eca a RT 1690 — Apulei, Ucria DOMINA cn acto Porbiiio Va ide — Glecoma, Bth. (1091). — granatensis, Ficalho po latifolia, DC. lusitanica, Rouy (1653, var. ). multibracteala, Desf. .... multibracteata, Hoflgg. et Lk. (1652). reticulata, Desf. . 3 tUDerosa ss Ea Siad violacea, Brot. (1652). Nephkrodium;, Rich >= uv. per Aro cof de O E PS a 1 == epinulosumy Desyo ss ss — Thelypteris (L.), Sw. . .:.. — Oleander, L. NOS; Desy sds So Ra oi pos foras — paniculata: (LL.), Desv. Nicotiana, L. — glauca, Grahm. LA DA CUIT: USA S o Pine Sto CA ala Nigella, L — arvensis, Brot. (1665). — arvensis, L. == damascena; Linea Mando — gallica, Jord. . — hispanica, L. Nonneca; Medics 8. = qo — nigricans (Lam.), DG. ... Notobasis syriaca, Cass. (608). Notochlaena, R. Br...... — lanuginosa (Desf.), Desv. . Nothoscordum, Klh. ..... — fragrans, Kth. (1669). — inodorum (Ait.), Nichols. . Nuphar, Siblh. — luteum (L.), Sibth. et Sm... Nymphaea, 1. => Ene EAR O e sa ED CE — lutea, L. (1670). NYMPHEACEAS Obione portulucvides, Moqg. T. (307). OdontitesBers. ss: — hispanica, Bss. et Reut. (339). =— "PUDEAs CAD xao e ga nal Pesta! a o — tenuifolia (Pers.), G. Don. .. — viscosa var. australis, bss. (838). DT a a RO PORTUGAL LO74 675 Odontospermum, Neck... - aquaticum (L.), Neck, ; — maritimum ([,.), Schultz-Bip. dna ee 45 Do a - apiifolia, Brot. (1677). 1676 — aquatica (L.), Poir. . .... 1671. — crocata, 5º, mes SR — daucifolia, Hoflgg. et Lk. (1680). 1678 — fistulosa, L. Ca Au 1679 — globulosa,L. ......... — Kunzei, Wk. (1677, var.). 1680 — Lachenalii, Gmel. ...... — macrosciadia, Wk. (1677, var.). 1681 — peucedanifolia, Poll. ... — Phellandrium, Lam. (1676). 1682 — pimpinelloides, L. . ..... CEnothena it E Sa as 1089:==*Bienniss (SA eh ass es 1684 — longiflora, Jaeq. ...,... GSE TOSBAGA SOL tes ep eai 1686) = stricta; Led); 4, cen. Ori Er O o SO SR 167 europaca; 14.4 m,. As sas — Oleaster, Hoflgg. et Lk. 1688 1689 1690 1691 1692 1693 1694 1695 1696" 1697 1698 1699 1700 1701 1702 1708 (1687, a). — sativa, Hoffgg. et Lh. (1687, p). OLEACEAS Omphalodes, Mnch.. ..... — Kuzinskyanae, Wk. ..... — Jinifolia (L.), Mnch. ..... — lusitanica, Pourr. (1690). — nitida, Hoffes. et Lk. .... ONAGRACGEAS . ....... Onobroma coeruleum, Hoflgg. et Lk. (491). Onobrychis, Gaertn — caput-galli, Brot. (1691). — eriophora (Pourr.), Desv. .. = -sSabivas AM - co cMagisds ada alopecuroides, Brot. (4711). antiquorum, L. arachnoidea, Lapey. (1706, y). arthropodia, Brot. (1709). Bourgaei, Bss. et Reut. . .. breviflora, DC... Bro teriana, (Gi es ea o campestris, Koch. et Ziz. .. CIRILANaS ELOLI o Ms ns Columnae; FAN FE ans Cossoniana, Bss. et Reut.. Cossoniana, Mariz. (1702). [OVER O BIRO 201 2016 diffusa, Ten... Hackelisiiise ns PR ee hispaniea, Brot. (1706, D-c). hispanica, L. f. (1705, e). laxiflora, Desf. mitis, L. (1708, q). pitissinãas 164 sacas es LING ONateis, Di 40,7. na tt — parviflora, Lam. (1699). — Picardi, Bss. (1696). — pinguis, Brot. (1706, a). 1707 -—. pinnata;iBrot. ss t 1708 — procurrens, Wallr. +. ... 1709 — pubescens, L... . .. «cu. — racemosa, Brot. (1696). — ramosissima, Desf. (1706, D). — ramosissima var. major, Rouy (1TO6, =). — ramosissima var. Perusiana, Mariz (1706, =). 40" reclinata es A 1711 — Salzmanniana, Bss. et Reut. — serrata, Mariz. (1702). — spinosa, L. (1697-1708, B). 1712 — variegata, L. +... oc... — viscosa, Brot. (1695). 1743 = yviscosa ty co as ndo Eos ia Onopordon; LT. cana 4: 1744 = Acanthium;'L/. = 2% dos — arabicum, Brot. (ATT). — illyricum, Brot. (1716). to =Sliyricuno Ii ae, msi a 1716 — macracanthum, Schousb. .. 174) meérvosum; Rss. o. ta. OPHIOGLOSSACEAS. .... Ophioglossum, L. ....... [748 — usitanicums 1a Ss: U719 — yulgaturas Loo. Eee ms OphTys AP Ae o te — aqestivalis, L. (2490). — anthropophora, L. (10). 1720 — apifera, Huds. ..... EI — apifera sublterrostrunca, Brot. (1720) — Arachnites, Brot. (1720). 1721 —— Arachnites (1..), Host... “5: 1722 — atrata, Eimdl.. 2 ss 50. — qurito, Brot. (1726). 1728 — bombyliflora, Lk. ...... — corniculata, Brot. (1726). 1724) fasgal JLKAÇO a SEM E — ânsectifera var. Archnites, L. (1724). — labrofossa, Brot. (1723). 17209 — lutea (Gou.), Cav. .. — nidus-avis, vf (1649). — Scolopax, Brot. (1727). 1726 — Scolopax, Cav. ....... 1727 — Speculum, Lk. . ...... — spiralis a, L. (2421). 1728 — tenthredinifera, Willd. ... — vernivia, Brot. (1727). — vespifera, Brot. (1725). Opuntia, Haw. «us Lidia 1729 — Ficus-indica (L.), Haw. ... 1780 — Tuna (L.), Mill. . ...... ORCHIDACEAS. ....... Orchis, LX. -. CA SA DSL itEs A FLORA DE — abortiva, L. (1379). — bifolia, L. (1907). — brachystachys, Urv. (124) 391 328 328 330 Go O Ga E = O O o ds = O E E nO O IV po t -— [eb — PORTUGAL 1747 Champagneuvii, Barn. (174, dy). conica, Willd. (1746). conopsea, L. (1104). cordata, Willd. (1072). CONOphOra, [sto RE fragrans, Poll. AT31, B). globosa, Brot. (1746). Henriquesea, Guim. 1737, [2]. mearmalta 5. ee vi dão é PR 158 jatigolia, 17. po 158. laxitlora; Names»: 154 lonigicormu; Port E se * 452 longieruris, ET a 153 longicruris x Aceras anlhro- pophora, Guim.. 2.50 158 máculata, Jo os ps pn 158 maschla, Iv eai a Pa 154 mesomelana, Rchb. f. (4740, b-8). militaris, Brot. (1736). MOLTLO; ILE. < 075 4494 152 papilionacea, Li... ama 151 picta, Lois. (1740, b). provincialis, Balb. . ...... 158 pseudo-sambucina, Ten. .. 153 pyramidalis, L. (124. saccigera, Brongn. (1738, 8). sambucina, Brot. (1743) sambuomas a ac MRE 153 sesquipedalis, Willd.(1732,b). = SINAI A, Lucros esperto es SD O 152 — tridentata, Scop. =... . UA 152 — Welwitschii, Rchb. f. (1737, [). Origanumnn;o ES ota poa alo — compactum, Blh. ...... alo — creticum, Brot. (L748, B). — macrostachyum, Hoffgg. et Lh. (1748. Bj. — Majorana, L. (1487). — majoricum, Camb. (1488). — virens, Hoffgg. et Lk. ... 55 — vulgare, Brot. (1748, a). — vulgare,: Li 4 co so fi Aa E E) Orlaya maritima, Koch. (187). — platycarpa, Koch. (786). Ormenis mixta, DC. (159). — nobilis, Gay. (161). Ornithogalum; Lo src 133 —= "a rabicuraçalios tese é ia 194 — concinnum, Salisb. RENO ads 134 — divergens, Bor. ......, 134 — luleum, Brot. (1024, b). — maritimum, Brot. (2617). — nanum, Brot. (1796). = marhonense, 15... 184 — pyrenaicum, L; .. 2a» 184 — subcucullatum, Rouy et De Coincy. (1751). — umbellatum, Li. .»2 - «suo 134 1756 1762 1763 1764 1765 A FLORA DE PORTUGAL —— umifolium, “Ker. +... «0. 134 1777 — trichocalyx (Webb. et — unifolium var. plurifolium, Hertio BeCuE ds Coss. (1751). — variegata, Guim. (1767). Ornithopus Mia: qn. 399 — Welwitschii, Guim. (1772, b). — compressus; L....,... 85 Orobus Faba, Brot. (2680). — durus, Cav. (678, b). — niger, L. (1328). — ebracteatus, Brot. (1798). — luberosus, L. (13292). — exstipulatus, Thore. . .... Ti) Ortegia;/Loaflsis o. — heterophyllus, Brot. (673). 1778: — hispanica, 46,2. So As a ES — isthmocarpus, Coss. (1761). OT ZA, MS RS ser E 2 RI ] — peNpusilUs; isa So 3096 1T/9;—"s ativas oa pe O e 4 — repandus, Poir. (673). Oryzopsis; Micha — voseus, Duf. .-. .. 896 | 1780 — miliacea (L.;, Richt. .... = SA ULVALS o BIO Da res era o5 ca cio de 390 Osminida Ss qe ti PRC NE — sativus, Godr. (1760). — ecrispa, L. (716). — scorpiovides, L. (674). 17817 == tópalis;* Li cena vam ie RE OROBANCHACEAS. . .... 565 — Spicant, L. (352). Orobanche “=... ERP EBD 010) OSMUNDACEAS ....... — ametbyslea, Thuill. . .... D70 Osyris, L. —— arenatia, BOpkho =. ce os 567 | 1782 — alba, L.. +... cc... — balsensis, Guim. (1762). 1783 — lanceolata, Hochst. et Steud. — barbata, Brot. (1772). Othanthus maritimus, Hoflgg. et — barbata, Poir. (1773, 8). Lk. (822). ; — barbata atro-purpurea, Brot. E elabrum, Wah. (1767, b). Ê — Bovei, Reut. (1773, b). OXALIDACEAS DEEM or — Broteri, Guim. (1767, D). ss Oxalis bs CS ue de — Calendulae, Pomel (1772; b). is rap ds DLL — Clausonis, Pomel. . ..... 569 | 1785 — corniculata, L. . ...... — crenata, Forsk........ 568 1786 — Martiana, Zuc. . DRA E se PAS — crocodea, Guim. [saltem p. ADE: RunQunc, dacg: (4787, (ár je pJ (1774). 1787 — variabilis, AE ti£o PRE = RES — cruenta, Bertol. (1768). Paeonia, L 6 00d ela duo imita Rats ra — densiflora, Salzm. . ..... 569 lã e, b) Bss. et Reut E caio a dd 1788 — foemina (L.), Desf. . .... POae nã. E 1789 — mascula |L.), Dest. . .... — foetida, Poir. ........ 967 — microcarpa, Bss. et Reul. CE VERA) UNS, SAEM 27. rabos de, SiS 67 (1788, D). — Hederae, Duby. ....... 969 — officinalis, Brot. (1089, b). — Helichrysi, Guim. (1772, c). — ovatifolia, Bss. et Reut. (1789, — insolita, Guim.. ....... 08 b-var.). — laevis, L. p. p. (1763). Pallenis Cassal sh suecos. — loricata, Rchb. . .. 970 | 1790 — spinosa (L.), Cass... É — lucorum, Guim. (1764). PAEMEBIRAS so Susa — macraicma, Guim. (1762). Panheratitima, Le... ts — maurelanica, Beck... 969 1991-=: roaritumunaçA is, So sr sar arde = MINGLn SUL SS Teens 970 Panicuminlios ari Dr — Muteli, F. Schultz (1775, b). — arenarium, Brot. (1796). — nana, Noê. (1779, €). 1792 — crus-galli, L.. ........ — neglecta, Guim. (1773). — Dactglon, L. (745). — ossonobensis, Guim. (ATT). os pe denile mestres 2 — iPicridis, Holandre. ... 25. 971 | 1794 — glabrum (Schrad.), Gaud. . — ramosa Brot. (LTTO, € — glaucum, L. (2315). = DE niNo SA A PIA 966 — italicum, L. (2316). — rapum-Genistae, Thuill. . .. 568 1795"=— miliaceuro, -Li:. 2 4%. «ass a”. — rapum-Genistae var. brac- De a Rene SO A SÃO get ay teosa, Reut. (1776, B). 1797 — sanguinale, LL... ...... — Richardi, Guim. (1774). — verticillatum, L. (2317). — speciosa, DC. (1765). — viride, L. (2318). — Spruneri, F. Schultz (1708, q). ERDAVOD NE. psi a E ER — synomora, Guim. (1762). 1798 — Argemone, L......... — linctoria, Willd. (610). — candatifolium, Timb-Lagr. — transiliens, Guim. (LTTA). (1801, 967 203 203 748 A FLORA DE PORTUGAL — collinum, Bogenh. (1799, Si 1799 — dubium, L.... ; — hortense, Garsault (1802, o). — hortense, Hussenot (1802, D). 4300 — hybridum ils Es e — intermedium, Beck. (1801, 3). — Lamottei, Bor. (1799, a). — Lecoquii, Lamotte. (1799, 8). — modestum, Jord. (1799, +). — nigrum, Garsault. (1802, b). — officinale, Gmel. (1802, c). 13014 MRhocas ul NE + aaa RR a — seligerum, DC. (1802, a). 1802 — somniferum, L. PAPAVERACEAS ...... Paradisea, Mazzuc ....... 1803 — Liliastrum (L..), Bertol. b. lusitanica, P. Cout. Parentucellia, Viv... .... 1804 — latifolia (L.), Car... ..... 1805 — viscosa (L.), Car. Parietaria nisi — difjusa, Mert. et Koch. (1808, B). — erecta, Mert.et Koch. (1808, x) 1800 — Tusitânica; Est. 1808 — officinalis, L. ... 0.0... — ramiflora, Moench. (1808, 6). PArnassia a a SO aro 1809 — palustris, L. ......... Paronychia, Juss... ..... 1810 — argentea, Lam. ....... — eymosa, DC. (503). 1811 —-echinata, Lam... . 2... 1812 — polygonifolia (Vill.), DC... Paspalum, |.. — cynosuroides, Brot. (2400). — Dactylon, Brot. (745). 1813 — paspalodes (Michx.), Serib- LOC) Ddr ERC SS DR — sanguinale, Brot. (1797). — strictum, Brot. (2400). Passerina hirsuta, Brot. (2494). — hirsuta, L. (2495). Pastinaca, L. 13147" sativa a ulb osso Dr UE Bodicularis: gra o sir — lusitanica, Hoflgg. et Lk. (1815, d). — silvatica, Brot. (1815, b). LSÃO pe BILVAbICA Se fi oiii MES O Pons ias cet — biflora, Salzm. (1816, 5). 1816 —“erecta, Regi". 2 120 4% — hispidula, Dur. (4816, Y). — longidentata, Gay (1SIT, var.). 1817 Portula doc. 05 ana — Timeroyi, Jord. (1816, 6). Periballia hispanica, Trin. (1590). Perideraea aurea, Wk. (1510). — fuscata, Webb. (157). Persica vulgaris, Mill. (1983). Petasitos, E; es 1818 — fragrans (Vil), Presl. ... 1819 — officinalis, Mnch. ...... Petroselinum, Hoff. 1820 — hortense, Hoff. 1821 — peregrinum (L.), Lag. — sativum., Hoff. (1820). 1822 — segetum ([,.), Koch. ... ... 1823 — Thorei (Gr. et Godr.), Coss. Pencedanum,: L; cce 1824 — gallicum, Latourr. ..... 1825 — lancifolium (Hoffgg. et Lk.), LSBS “alo Vos tap ni ei o 1826 — officinale, Lico Mie ra 1827 — Oreoselinum (L.), Mnch. .. — parisiense, DC. (1824). Phaca baetica, L. (293). Phacolia," Juss/ 8. 19 oe am 1828 — tenacetifolia, Bth. . ..... Phagnalon, Cass so — Annoticum, Jord. (1829, — denudatum, Welw. (1830, 8). 1829 — rupestre (Desf.), DC. +... 1830 — saxalile (L.), Cass. . . ... 1881 — dom (153); CiSgreeTRE Phalacrocarpum, Wk. .... 1882 — anomalum (Lag.). +... .... — oppositifolium, Wk. (1832). 1883 — sericeum (Hoffgg. et Lk.), Eenrio” cedo vigês po Scr aii Phalangium Liliastrum, Brot. (1803, b) Phalaris,* [516,70 a — aquatica, Brot. (1838). 1884 — aquatica, L. ......... 18395 — arundinacea, L. .. .. vu. 1886 — brachystachys, Lk. . .... — bulbosa, Cav. (1834). — bulbosa, L. (1841). — canariensis, Brot. (1836). 1837: canariensis, Esso a 1898 = minor; Retz. js ad «tá tação — nodosa, L. (1841). — oryzoides, L. (1350). 1899 iparadoxa, [bos aa 1840 — truncala, Guss. . .. 2...» 1841, — -tuberosa, L.s.1 5 E Pharnaceum Cerviana, L. (1594). Phaseolus, [5.%. 247. qonRaRs 1842 — multiflorus, Willd. . .... 1843 —. vulgaris, Loss. Phelipaea arenaria, Walp. (1763). — emarginata, Reut. (ATTO, b- var.) . — lusitanica, Wh. (610). — Muteli, Reut. TI, db). — nana, Rehb. (ATT, €). — ramosa, C. Meyer. (1779). — tinctoria, Brot. (610). — trichocalya, Webb. et Berth. (1777). Phellandrium aquaticum, L. (1676). 637 637 637 não não 449 446 446 493 494 494 494 493 491 491 617 618 618 “618 630 631 631 4 FLORA DE PORTUGAL, Philadeiphus; E... cs. 1844 — coronarius, L. ........ PAIytea ER ars 65 9,.00 a 1845 — angustifolia, L........ EMO: LOtiOlA ha aah ag a RA ie PITT GULA Li RR mr envia ltd » Phleniasbi aaa eane o os 1848 — .arenarium, L: Dic ce. 1849 — Boehmeri, Wib. ....... — nodosum, L. (1890, var.). 1890 + pratenses E so isa pesos — schoenoides, L. (1115). RALO MAS Lis ss Rn nda 1851 — herba-venti,L. ........ 1892 — Lychnitis, L.. 2.2.0... 1893 — purpurea,L. ......... EE pinos beNGES 2 8. Caos ho re prão 1394 — indica. (D:), Pax. cus Ehoonix LM ii rasas tarde R e 1855 — dactylifera, L. +... ...... "Phragmites, Trin. . ...... — communis, Trin. ...... Physalis, Lopes seua scene a 1897 — aequata, Jacg. f. . . ..... — ivocarpa, Brot. (1897). 1858 — pubescens, L. ........ — somnifera, L. (2721). Physanthyllis telraphylla, Bss. (176). Physocaulis, lausch. . .... 1899 — nodosus (L.), Koch. ..... Physophora silvatica, Hoflgg. et Lk. (1860). Physospermum, Cuss. .... 1860 — aquilegifolium (All), Koch. Phytolacea» Ls ase, q = 1861 — americana, L. . cc ..... — decandra, L. (1861). DADA VS ALOLCA NS sd roi ne 1, PHYTOLACCACEAS. .... Picnomon Acarna, Cass. (998). Picridium gaditanum, Wh. (2052). — intermedium, Schultz - Bip. (2058). — vulgare, Desf. (2054). PICTISS IS SS af ao E ooo IS63— cohioides; Er St o, 1864 —“hieracioides, L. . . so, 1865 — longifolia, Bss. et Reut. .. 1866 — spinosa, Poir. ........ 1867 — Willkommii (Schultz-Bip.), INT on to SRS RR nd O A RUA 0,,21545., 544 Se Sab BS poi 1868 — globulifera,L. ........ Pinaninoljas 5 go. TSE LEU Dois no, o AR fara Do Mera dea — bubonoides, Brot. (1870). 1870 — villosa, Schousb. ...... PINAGEAS US sc ss.) Pinardia anisocephala, Cass. (091). — coronaria, Less. (977). 284 284 PIRGUiCIIA, Las ama tos - 197/14] BIEANICA Pa eso. 1372 —» VU gARISS Dis seno jo co PINUS, LA Sat MESA 1873 — halepensis, Mill. . ...... — maritima, Lam. 4874). 1874 Pinastér, SOS rr 18709 —. Pinea, 15. «4; 4. 1876',— silveslris AR eo 4 a Piptatherum miliaceum, Coss. 1780). nd PIROLAGEASE E ans PITA, CS O Sera SA oa Da — agriomelos, Hoflgg. et Lk. 1882, a). — Amelanchier, Willd. (119). 1877 — Aria (L.), Ehrh. ........ 1878 — Aucuparia (L.), Ehrh. ... [S795-= "COPO LAIS Mer RO — (Cydonia, L. (735). 1880 — domestica (L.), Ehrh. .... 1881" — latifolia (Pers.). . .'..... 1989he-= Mia Ste Ae a see a UR She fm — Piraster, Hoflgg. et Lk. (1879, (4). 1883 — torminalis (L.), Ehrh. ... Pistacia; es reter to ara e SS MILENtiSCUS, Ho e RO pi 1885 — Terebinthus, L. ....... PASUNE SLi. go use A cade 1 — Aphaca, Brot. (1319). t886-=-"aryense;: vio as a US Sie elatius ME E Tela e — Ochrus, L. (1326). SS == Ss a UE q oe a PITTOSPORACEAS...... Pittosporum, Banks. ..... 1889 — Tobira (Thunb.), Ait. . ... 1890 — undulatum, Vent. . ..... PLANTAGINACEAS. .... Piantago; 15.02 led feto Ro 1891 — acanthophylla, Dsne. .... SUE Ralbreanis lê a o renais upa [8938 alpina, PLS Rs e — altissima, Jacq. (1899, 6). — altissima, L. (1899, a). — argentea, Brot. (1899, e). 1894 —"Bellardi, AI... . 2.0... — Broteri, Nym. (1891, 8). — carinata, Schrad. (1905). — carinata ver. depauperata, Gr. et Godr. (1905, B). — ceratophylla, Hoflgg. et Lk. 1895, 8). — coronopifoliu, Brot. 1599). [895--—- Coronópus, Li. «siga ies 1896 — crassifolia, Fórsk. 2% 1897"—"Cynops, Lora aa — eriophora, Hoflgg. et Lk. (1899, =). — intermedia, Gilib. (1902, 3). 1898 — Lagopus, E) «= iscas os 1899: lanceolata;e EL. dass 971 1901 1902 1903 1904 1905 1906 1907 1908 1909 190 1911 1912 1913 1914 1915 1916 41917 41918 1919 A FLORA DE PORTUGAL OO, “Dior sra e REL lusitanica, L. (1898, 6). macrorrhiza Henrig. (1895, Y. — macrorrhiza, POir.. . .. 0. 103/07; 121 TWigo O Pera marrbima diga o aee et aviga PSyAlRIDA Lisias se 2 Se — radicata, Hoflgg. et Lk. (1905). TeLUEVaAdI ss a e aesto es Aube np o) ERP RRR AD Cid subulata, Brot. (1893-1905, 3 subulata, Hoffgg. et Lk. (1905, B). subulata var. granatensis, Henrig. (1905, ). tenuis, Hoffgg. el Lk. uniflora, L. (1426). PLATANACEAS....... Platanthera, C. Rich. . ... — bifolia (L.), CG. Rich. .... Platanis bo NS spas rp — acerifolia, Willd. (1908, |). — cuneata, Willd. (1908, a). — hybrida, Brot. (1908, p == "OTICNtalis, “sea, sda anaen verão Platycapnos, Bernh. ..... — spicatus (L.), Bernh. .... PLUMBAGINACEAS..... Plumbago Mb. iam cnra = POUT Ped dia ae: if? cobaias ado Pneumonanthe vulgaris, Hoffgg. et Lk. (1074). (1894). antas Ejs o adia e aa da EV BOIDOsa, É Ibsen Ddr ope — decumbens, Brot. (2577). — distans, L. (311). — Eragrostis, Brot. (893). — Eragrostis, L. (894). — fluitans, Brot. (1096). = Te OLAMIS, Sra gotas so alia eis — pilosa, L. (895). — , pratensis, lj. meo,» jo mudo,» — rigida, L. (22 == friyialis; Lo aa de des — verticillata, Cav. (395). Podospermum calcitrapifolium, Hoffgg. et Lk. (2252, y). — laciniatum, DC. (2252). — pinifolium, Hoflgg. et Lk. (2249). — tenuifolium, Hoffgg. et Lk. 2292, at). Polycarpon, Loell. ...... — alsinifolium, DC. Eh, B). — tetraphyllum, L. . ..... Poly alan a cb crho Nets nrolg aaa angustifolia, Lge. (1922, +). mnieropivyila=zLA ra Toonspelidtaça ss e ca. niceensis, Risso. ...... ovyptera, Rchb. (1922, +) — pseudo-alpestris,Gren. | 9a: 2), 5). 208 203 381 381 381 382 1920 1921 1922 1928 1924 1925 1926 1927 1928 1929 1980 1981 1982 1983 1934 1985 1936 1937 1988 1939 1940 1941 1942 1943 1944 1945 1946 1947 — rúpestris, :Pourr. ...... — serpyllacca, Weihe. . .... cms WULTADISS Li TR Vira fa, POLYGALACEAS....... POLYGONACEAS ..- — ambiguum, Lk. (1928, B). — officinale, All. . 2. cu va. Polygonum., E. semanas amphibium, Ls. cia angustifolium, Brot. (1937). aviculare, 15,5%. ai roi so E Bellardi, auct. [non AU.) (1934). BISLortáar MD ni Ee DO Convolyvults Ei cio dumetoruito; 5. ns ra equisetiforme, Siblh. et Sm. Fagopyrum, L. (982). Elydropiper, Aga Re. cana incanum, Willd. 4 lapathifolium, L....c.. maritintm; SLi io eso orientale, É. = == Si viral patulum, M: Bieb,).>=:5 4:25 Persicaria; Marisa pulchellum, “Lois. . -. . 1. serpulatum,* Lag... mo tenuiflorum, Presl. (1981, y). vegetum, Ledeb. (1925, q). POLYPODIACEAS,L. .... Polypodium, e Na at Sie: To Sa — aculeatum, L. (1941). — cambricum, L. (1938, 7). — Filia-femina, L. (300). — Filiv-mas, L. (1656). — fragile, L. (762). — fragrans, L. (091). — leptophyllum, L. (194). — yulgare; (Eco do ts ae or Polypogon;, Desfis ie qe ota fo = maritimuma, Wilde Ra — monspeliense (L.), Polystichum, Roth... .... — aculeatum (L.), Roth. .. .. — Filia-mas, Roth. (1656). — spinulosum, DC. (1697). — Thelypteris, Roth.. (1698). Populus, Li... qa alba; 6 seres ro por Ra albax tremula, Krause. . .. canadensis, Desf. (1944). canescens, Sm. (1943). monilifera, Alt... vs nigras Liu e namo vs 14) el otiantena — pyramidalis, Roz. (1945, y). E tremu/a 0lGaito o area AN Portulaca; o 0.» se mad = Cojeraceal Bão ir ovwito papa — sativa, Haw. (1947, D). PORTULACACEAS. .... ne Posidonia, Koen. .... Era — Caulini, Koen. (1948). as ud É Ds A FLORA DE 4948 — oceanica (L.), Del. ..... Potamogeton, |. +... .... CESTAS AR R a/ 7 (6 e CBN SUSS SEL SMP NUS are Bliformis, Pers; vw. “0... TEItaDES Molhos ER mr, License eva DR ssa 15 mo marinus, L. p.p. (1951). — microcarpus, Bss. et Reut. (1957, B)- 1949 1950 1951 — 1952 — 1953 1954 — 1950 — 1956 — 1957 1958 — PACHQLUSÇA La Tabs: 2 varh 544 penfobatus, Boss to 0. polygonifolius, Pourr. ... COLAS SU DR PRE RE serratus, L. (1950, 2). setaceus, L (1950, 3). POTAMOGETONACEAS ... Potomtillaço 5. sie Cc sed alpestris, Hall. (1965). Anserina, L. ..* erecta (L.), Hampe..=. Liv. ereclax repens Fragariastrum, Ehrh. (1966). montana: = Broto Go E gesso. nana, Hoffug. et Lh. (1962). — procumbens, Fic. et P.Cout. (1961). BEPIAAS SB r ro. eis ee pads RUDeS DEISE ER PB rom Mo de pro ts salisburgensis, Hencke. .. splendens, Ramond. (1962). sterilis ([..), Garcke. .... Tormentilla, Sibth. (1960). Poterium agrimonioides, JL. (2183). auncistroides, Desf. (2184). — dictyocarpum, Spach. (2185, a). Holgg. — hirsultum, (2183). hybridum, L. (2183). — Magnolii, Spach. (2185, c). “multicaule, Bss. et Reut. (2185, d). — muricatum, Spach. (2485, D). — polygamum, Waldst. et Kit. (2185, d). — Sanguisorba, L. (2185). — Spachianum, Coss. (2185, d). — trigynum, Hoflgg.et Lhk.'2189, var.). — verrucosum, Ehrbg. (2185,€). RREO E, va 0. Ad Pong! fas +55 TE a VADE DIR E ELO STAR! arenito copa jo FR 1968 — cervina (L.), Fresen. .... ET REU RR 2 oo) case nisi 1 1 1969 — acaulis (L.), Hill. . ..... 1970 — acaulis X officinalis. . . ... Ir = "Auricular e Case ds. 1972 — elatior (L.), Schreb. .... 1973 — officinalis (L.), Scop. . ... et Eh. 1967 matam SIE E er sgalr a aba iS Cro lira PORTUGAL, — variabilis, Goupil. 1970). — veris var. acaulis, E. 1909. — veris var. elatior, L. 1972). — verisvar.officinalis, L. 1973). — vulgaris, Huds. (1969). PRIMULACGEAS Prismatocarpus hybridus, Lam. et DG. (2403). Prolongoa pseudo-Anthemis,Kze. (987). Prunella hastifolia, Brot. (387). intermedia, Brot. (890). — laciniata, L. (389). laciniata var. dissecta, Hoflgg. et Lk. (390 [1)). laciniata var. hastifolia, Holfgg. et Lk. (390 [2]. vulgaris, L. (391). BETIS: E erro Si e 1974 — Armeniaca, L. . ....... LOTA = "AVInHo, Bo 0 das. des RS 1976 Cerasus, Lo Ji css. 1971 — domestica; L.... Julio DO e TELS EULBRA O scan ido mola, o Ret 1979 — Laurocerasus, L. ....... AU ositaniea Go a AS" Mahaleb;! [48.107 ana as MIA AUS Ega ED o 1983 — Persica (L.), Stokes. . ... MOS" SpinOSa; Er. posta 0 des o — spinosa var. pubescens, Fic. et P. Cout. (1984, B). Psamma arenaria, R. et Sch. (122). — australis, Mab. (122). PSuruss Cont ra 1985 — arislatus (L.), Loret et Bar- — nardoides, Trin. (1985). Psoraloa;: Fio. co e aa ho —= -ameticaha; “Lj ese a suuno =""Dituminosa; “Es Eru s — dentata, DC. (1986). — polystachya, Poir. (1986, B). Pteridiúum;, “Gled. 2% Snes — aquilinum (L.), Kuhn. ... Rteris plo a ass — aquilina, L. (1988). ES SALTA! veRLb:doi.o da do Mais oba s ES Cro ticas ER mis e ieras Pterocephalus, Vaill. . .... — Broussonetit, Coult. 1991). 1986 1987 1988 1989 1990 1991 — intermedius (Lag.). . . ... — lusitanicus, Coult. (1991). 1992 — papposus (L.), Coult. .... Pterospartum (Spach). .... 1998 — tridentatum (L.)....... Ptychetis;.Koch . mn. — ammoides (Gou.), Koch... — Thorei, Gr. et Godr. (18283). Pulicaria, Gaerlin 1995 — dysenterica (L.), Gaertn. .. — hispanica, Bss. (1998). 1994 792 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 A FLORA DE PORTUGAL — microcephala, Lge. . .... — odora (L.), — palustris,Hoffag. et Lk. (1995). — uliginosa, Hoffgg. et Lk. .. Pulmonarnia Gl ss — ungustifolia, Hoflgg. et Lk. (1999). — lJongifolia, Bast. . ...... — saccharata, Wk. (1999). — tuberosa, Wk. (1999). PUDICA, Ago mts qd BUS ada OLL er pese DR ces PUNICACEAS IS De o TR Pyrethrum Achilleae, (088). annuum, Hoflgg.et Lh. (2468). corymbosum, Willd. (578). flaveolum, Hoflgg. et Lk. (979). glabrum, Lag. (1512). hispanicum, Wk. (988). inodorum, Hoflgg. et Lk. (1513). mucronulatum, Hoflgg. et Lk. (083). Myconis, Hoffgg. et Lk. (584). Parthenium, Sm. (586). pectinatum, Hoflgg. et Lk. (588). — pectinatum var.Aavum, Hoffgg. et Lk. (979, B), — pulverulentum, Lag. (588). — uliginosum, Hoflgg. et Lk. (981). Quercus asc 455 rANCaENS — agrifolia, Trab. (2008, [2)). alpestris, Bss. (2007, b). uustralis, Lk. (2007, €). Auzandri, Gr. et Godr. (2). avellaniformis, Colm. et Bout. (2005, y). Ballota, Desf. (2005, 8). bBroteri, P. Cout. (2007, c). COCCIT Ana: SlLaprs Ip pego ce Pr coccifera x Il6x;:; «NM. , uh faginea, Lam. (2007, b). fruticosa, Brot. (2004, 8). hispanica, Brot. (2006). humilis, Lam... hybrida, Brot. 0-1-2-3). UU Ra E SR ic A E pd Hex Suber, P. Cout. ... lusitanica, Lam. +“... a lusiltanicax pedunculata, P. Cout. (2008). lusitanica x Robur, P. Cout.. lusitanica xtoza, P. Cout. .. Mesto, Bss. (2002, q-6). Mirbeckii, Dur. (2097, d). Mariz. 2308, ( v , (2007, a-2, | 622 622 622 496 164 168 168 166 167 167 165 166 164 2010 2011 * 2012 2018 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2028 2024 2025 2026 2027 2028 2029) 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038 2039 2040 2041 — occidentalis, Gay (2018, 6). — pedunculata, Ehrh. (2010). — pedunculata x lusitanica, P. Cout. (2008 [2]). — pseudo-coccifera, Webb (2002, B). — pubescens, Brot. (2014). pyrenaica, Willd. (2014, 2). racemosa, Lam. (2010). Robur, Brot. (2007, q-3,0-4-5). Robur, [tiro vaio Robur, Lam. (2012). — Roburxtoza, P. Cout. .. rotundifolia, Lam. (2005, 3-2). sessiliflora, Salisb. . .... SUDO. d5.c a Spe p ess RR Suber var. brevisquama, P. Cout. (2013, B)- toza,; BOSS4 =>. sas Queria, ac... 8 cromo: feio Nro ea — nispanica, TE 4). os Radiola, Gmel'3. Ra — linoides, Gmel. . ... . =. RAFFLESIACEAS RANUNCULAGEAS Ranuneculus; [5.2 LM cEa — adscendens, Brot. [in Flora]. — adscendens, Brot. [in Phyt.] (2022). — Aleae, Wk. (20283, b). —— aquabilis, Is pis intao = VarvelsIS, (EX! os urnas oa — Baudotii, Godr. ....... — blepharicarpos, Bss. .... -— Broteni, Freyn. esmas — bulbosus, L., b. Aleae (Wk.) = pultatus; Eis. do eis, ojestro Naa — bupleuroides, Brot. . .... — comatus, Lk. (2029. |). — dichotomiflorus, Lag. . ... — dimorphorhizus, Brot. (2029, 8). — escurialensis, Bss. et Reul. . == PICAR, logar o vo 7) DS a a — flabellatus, Desf. . ..... =" Plamâula, [40 — gallecicus, Freyn. . . .... = sramneus, Ji... co RE — gregarius, Brot. (2029, y). — hederaceus, L........ — Henriquesii, Freyn. . . +... — heterophyllus, Brot. (2018). — Hollianus, Rchb.. ..... — hololeucos, Lloyd. . . . ... — homoephullus, Ten. (2033, Db). — Lenormandii, F. Schultz. .. — leontinensis, Freyn. . .... — Jusitanicus, Freyn. . .... — lutarius, Revel. (2037, D). — muricatus, L. «,).' - usada — nigrescens, Freyn. ..... — occidentalis, Freyn. (2031). — alyssiponensis, Pers. (2085) ? acta o! Pla ds A FLORA DE 2042 — ophioglossifolius, Vill. ... — panthotrio, Brot. (2018, b-2, €-2). 2048 — parvillorus,L. +... ..... — peltatus, Schrank. (2018, a). — pseudo-fluitans, Mariz (2018, €). MMA repens, Ion lp amores is — rhaeadifolius, DC. (2045, c- var.). — Aro Brot. (2029, 8). Sn — SaTUOnE MCRiZA (o Temos » 2046 — sceleratus, L. . ..C.... — suborbiculatus, Freyn. (2035). 2047 — trichophyllus, Chaix. . ... — trilobus, Desf. (2045, c). 2048 — tripartitus, DC... ..... — triphyllus, Wallr. (2018, b). — luberculatus, DC. (2019, 8). — Xatartii, Lap. (2045, d). Raphanuss 5,7 as seno Ro qe — microcarpus, Lge. (2049, db). 2049 — Raphanistrum, L. ...... RD U=— sativus;h. 2a ces aos Rapisttum; Desvios sk. — Linnaeanum, Bss. et Reut. (2051, d). 2051 — rugosum (L.), Berger. ... Reichardia, Roth; «ses. 2052 — gaditana (Wk). ....... 2053 — intermedia (Schultz-Bip.). . 2054 — picroides (L.), Roth — australis, Webb. (2058, 6). 2056 — baetica, Gay. ....... ç — crispata, Lk. (2058, B). — glauca, Brot. (2062). — Gussonei, Bss. (2098, 7). DIVE AO Ui 18 RD PE a Elos eluteola,- Ls Ss agido = media, Lag: so iss o oi RE ROM OLA do aço ceara! a Pt — Phyteuma, Brot. (2059). VB Phyteurma, [tua elmo do, — purpurascens, 1. (299, b). «— ramosissima, P. Cout. (2057, 5). 2062 — virgata, Bss. et Reut... RESEDACEAS ........ Motama; BSS ais se, 2063 — monosperma (L.), 2064 — sphaerocarpa (L.), Bss. ... Rhagadiolus, Scop. ..... — edulis, Gaertn. (2065, 8). 2065 — stellatus (L.), Gaertn RHAMNACGEAS....... Rirdininus Al. Ses 2066 — Alaternus, L......... — buxifolius, Brot. (2267). 2067 — Frangula, L.......-. Lotus, L. (2733). — lycioides, Brot. (2068). 2068 — oleoides, L. ......... — Zizyphus, L. (2732). 233 236 289 PORTUGAL Rhinanthus, L.... 206) — crista-galli, L..,..0.. minor, Ehrh. (2069). versicolor, Lam. (384, 8). viscosus, Brot. (18 J5) . Trivago, L. (334). Rhododendron, L — baelicum, Bss. (2070, E). — ponticum, L et Reut. 2070 E picados as piolum 6º qr un Do LOS Wan ga mi 2071 Rhynchospora, Vahl 2072 — alba (L.), Vahl. ....... 2078 — glauta, Vahh. 2... sho — lava, R. Br. (2073). Ribos, avo, Mogi e tores PRE RV 2074 :— Grossularia “ML. +... 207 — nigrum, Lise: AD o) = 100) boa rp a O TA RICINUSD IL Rn dei uese E — communis, L BRidolfia, Mor meses io ia — segetum (L.), Mor Robina Er items sen ia e Pseudo ACACIA is va o Roemeria, Medic — hybrida (L.), Romulea, Maratt 2077 2078 2079 Co rn NE cs ER 2081 — Bulbocodium (L.), Seb. et ATELIER SAO Ri den o a do — Clusiana, Bak. (2081, b). 2082 — Columnae, Seb. et Maur. .. — debilis, Samp. (2081, a-a). 2083 — ramiflora, Ten. ........ Saccardoana, Bég. (2082, b). tenella, Samp. (2083, b). uliginosa, Bég. (2081, a). uliginosa, Kze (2081, c). — Willkommii, P.Cout. (2081, c). Roripa SCOpr st, o ado 2084 — amphibia (L.), Bess. 2085 — palustris, Bess. ....... 2086 — pyrenaica (L.), Spach. ... — silvestre, Wk. (1647). ROSA E e Raio oro. iso do ne CRIE 2087 — agrestis, Savi. . ....... stones A ER ba bo Lo Dr NS e ER — dumalis, Bechst. (2088, 5). — dumetorum, Thuwill. (2088, 6). RI calica,“I5.4,5t. Sorgo s — globosa, Desv. (2088, 8). — globularis, Franchet.(2088, e). 2090 — micrantha, Sm. ....... 2091 — Pouzini, Tratt. . ....... — rubiginosa, Brot. (2090). — scandens, Brot. (2092). 2092 — sempervirens, L........ — sepium, Thuill. (2087). 2098 — tomentosa, Sm. ....... urbica, Lem. (2088, n). verticillacantha, Mérat. 2088, +). á 48 2094 2095 2096 2097 2098 2099 2100 2101 2102 2108 2104 2105 2106 21407 2108 A FLORA DE PORTUGAL ROSACEAS; E sa ea LIES Rosmarinus; sita Seo — laviflorus, Mariz. (2094, 8). a 0 [5 (6) cy) | SAP) [PAS o Rottboellia adscendens, Brot. (1596). — incurvata, L. (1872). Roubieva multifida, Mog. T. — angustifolia, L. (2099, ). — longifolia, Poir. (2095, y). lucida, L. (2095, B). -—— peregrina; Mes. Br — silvestris, Brot. [im FI.] (2095, 3). silvestris, Brot. [in Phyt.] 12095, a). splendens, Holfgg. et Lk. (2095, a). ROBIAGEAS!S-. 2.0, indaga RUDUSS o ED atari ata Celio — amoenus, Wk. (2121, p). hifrons; Vento orem brigantinus, Samp. . .... caesius, L. . . caesius x ulmifolius caldasianus, Samp. (21141). candicans, Weihe (2118, a). carpinifolius, Weihe et Nees. castranus, Samp. ...... collinus, Fic. et P. Cout. (2149). corylifolius, Samp. (2099). Coutinhi, Samp. (2108). discerptus var. maranensis, Samp. (2110). discolor, Wh. (2124, a). echinatus, Lindl. (2116, d). fusco-ater, Murray (2104). Genevieri, Bor. (2116, c). gerezianus, Samp. ..... Godroni, Lec.et Lamo.(2103,c). hedicarpus, Focke. ... o... Henriquesii, Samp. ..... hirtus, Fic.et P. Cout. (2402- 21407). Jda cus ME pai ED aASE dis. incanescens, Bert. . ..... incurvalus var. minianus, Samp. (2124, b). inflexus, Samp. (2120). integrifolius, Lge. (2121, q). Lejeunei, Wéihe. . ..... Lespinassei,Clav. . . .... leucostachys, Fic. et P. Cout. (2108). leucostachys, Schleich. p. p. (2128). lusitanicus, Murr. ..... macrostemon, Focke (2103, a). maranensis, Samp. ..... mercicus, var. castranus , Samp. (2101). o8o | 21411 21412 21413 2414 2145 2116 nemorosus, Fic. et P. Cout. (2099). nitidus, var. lusitanieus, Samp. (2113, var). obtusangulus, Grml. .... obtusangulus bD. heirensis, Samp. (2124, «). peculiaris, Samp. . . ...., peratticus, Samp. (21407, var.). phyllostachys, J. Muell. (2118, d). plicatus, Weihe et Nees. .. portuensis, Samp. (2103). pubescens, Weihe. .. . 1. Questieri, Lef. et Muell. .. Radula, Weihe. ....... rudis, Fic. et P. Coul. (2098, B). Sampaianus , var.). silvaticus, Fic. et P. Cout. 100). Sudre (2100, Sprengeli, Fic. et P. Coul. (2108). subincertus, Samp. . .... thyrsoideus, Wimm..... tomentosus, Borkh. . .... fransmontanus, Samp. ... trifobiatus, Samp.(2104-2107, var.). ulmifolius, Scholt. ..... vagabundus, Samp. . .... vestitus, Weihe.'. . . .... villicâmiis; KOell ro ed a RUMOS, sm gi ==" A COVOSB, , dize imo cp SAD re o NR Acetosella, Ly, bs raras acutus, L. (2430). angioscarpus, Murb. (2126, b). arifobius, All. (2132). campestris, Savi. (2128, B). conglomeratus, Murr. ... CrISPUS, Les co né ser: Wii aa crispus x obtusifolius. . .. divaricatus, L. (24309, B). Friesii, Gr. et Godr. (2138, b). induratus, Bss. et Reut. (2437, D). intermedius, DC... .... montanus, Desf. . +... ... obtusifoliuB, Ls... a ss papillaris, Bss. et Reut. . .. pratensis, Mert. et Koch. (2430). pulchér; Mi. vs sro rupestris, Le Gall. ..... SCULATUS, Mis”, saio o pa spinosus, L. (870). suffruticosus, thyrsoides, Desf. . . .... thyrsoides, Gren. et Godr. (2481). bucephalophorus, L..... a A FLORA DE 2140 tingitanus, Lc. sc ..., 181 PTE EAD DP 0 AR AP PRA o) — maritima, L. (2441-2142). 2141 — rostellata, Koch. ...... do 2142 — spiralis, Dumort. ...... a) RUSCUNSAL ga cata 4 .io 138 MAS: aculeabus, *Dstra cede a ea 138 OU e a PS A rd 378 — angustifolia, Pers. (2144, a). — bracteosa, DC. (2144, db). 2144 — chalepensis, L...... > OS — graveolens, Brot. (2144). S145 — montana, DL. 24. .c css Pu e) — tenuifolia, Brot. (2145). OTARGBASS e a ERRA Saccharum cylindricum, Lam. (1228). SE, More dedo ot ho OS na DO 2146 — apetala, L. ...... E A AA — ciliata, Fr. (2146, b). — erecta, L. (1988). 2147 — maritima, D. Don. +... .... 207 — Nobrei, Samp. (2151, p). 2448 — nodosa (L.), Fzl. . ..... 207 2149 — procumbens, L. . ...... 207 2150 — sabuletorum (Gay.), Lge. . . 207 2191 — subulata [(Sw.), Presl. . .. 207 Sapittarias [is 2 seo pus soro 4292 2452 — sagittifolia, L. . .. ..... 122 SALICAGEAS. ........ 157 SQliCOrnTas Mia. as ita tio Aedo 189 — fruticosa, Mariz. (299). Hloa = Iruticosa, Bits ie joio gelo 190 DIA herbacea,'. . 5; cmo ore 190 — prostata, Pall. (2154, B). 21994 -radicans, Sm... co, are evo 190 DELES LEDS A SL ara DOBRAS re 157 TÃO SAEM o DL RD 158 2457 — albaxfragilis. . ....... 198 — amygdalina, L. (2167, var.). — utro-cinerea, Brot. (2161, B). O = ORLA, Mojo valo 4 26) (a do) Tai as o ão 160 9459 — babylonica, L........ 158 DUQUE apreas tl. gays e sia e ol sie no 160 Gi 'Cingrea, AIR de rs jo abnt fo ca 160 2462 — cinereaxXsalvifolia, Samp. . 159 DO e Pa O UITSço Tete so Ad Dri o rro ta 158 — monandra, Brot. (2164) — Nobrei, Samp. (2162). 21464 — purpurea, LL... ..c.. 159 BIG repéns, L. here Def ado 159 BIboR— salvitolia; /Brot... . spams e 159 O == ELIAD ALA, Liss) cline so ata te vo So 158 DHG8—viminalis, L. «si. cu 159 — vitellina, Brot. (2163, B). — vitellina, L. (2196, B). SALSOLa boss qe! 0/6 00 po o vo la ça) 191 — articulata, Cav. (1105). — flavescens, Cav. (2171, a). BUQU = Sai ARE assa E 0%. e cpeué 1914 — microphylla, Cav. (2171, y). RO = 4Sodas tas de pacata Sa o 191 — spicata, Willd. (2456). PORTUGAL 759 — Tragus, L. (2169, 8). 2171 — vermiculata, L.'. , .... 191 — villosa, Del. (2171, 8). SETTE IO So crias o a 1s — qelhiopis, Brot. (2173). Bio — aothiopis, ILsiçe, o ss 019 2179. = argêntea, 4, 2 Pa 019 — bullata, Vaht. (2176). — clandestina, L. (2478, 8). — controversa, Ten. (2178, €).* — horminoides, Gr. et Godr. 12178, 6). — horminoides, Pourr. (21478,:). — hyemalis, Brot. (2178, à). — lusitanica, Jacg. f. (2176). — multifida, Siblh. et Sm. (2178, 1). — oblongata, Vahl. (2178, a). MUITA === LDO ass lise e A 018 — palula, Hoflgg. et Lk. (2173). — polymorpha, Hoflgy. et Lk. (2178). — polymorpha var. elatior, Hofigg. et Lh. (2176). Editor Solana, sro lead 518 2176 — selareoides, Brot. . ..... 19 DAiits== Meilo Das Estas ton dar, ada 218 TS verbenaca, 1.2.4 1 toi 519 DINIS ES Pa o DID EA PES A a o18 Sambuúcus; Lies dq tas aos 286 2480 —"Ebulasmi5: een o RA 986 DASLe =MISRA, pib. ESSO SA o o aa 987 Samolus duel Suse 466 9482: —-Valerandi L. . cn. 466 Sanguisorhb a 4 ssa sa pe 295 2183 agrimonioides (L.). . .... 295 2484 — ancistroides (Desf.). . .... 295 2489 — minor, Scop......... 295 Saniculaç LE Cho Pote as 486 2486 — europaea, L......... 436 SANTALAGEAS ....... 174 Santolina; Lts ads RA 625 2487 — Chamaecyparissus, L.... 626 — erecta, Brot. (160, p). — impressa, Hoflgg. et Lk. (2188, B). — maritima, Brot. (822). — pectinata, Lag. (2188, y). D4S5:-— rosmarinifolia, ss 626 — semi-dentata, Hoflgg. eb Lk. (2188, 7). SAPO Lia LN o cvfoloo, à Peste 222 189 ofhicmalis, Jo so soe: 292 — Vaccaria, L. (2625). Sarothamnus baeticus, Webb. (764). — Bourgaei, Bss. (TIS, q). — eriocarpus, bBss. et Reut, (770, 7). grandiflorus, Webb. (766). malacitanus, Bss. (769). ovyphylus, Bss. (773, B). patens, Webb. (770). scoparius, Koch. (778). 796 2190 2191 2192 2198 2194 2195 2196 2197 2198 2199 2200 2201 2202 2203 2204 2205 tO 19 E LO =] 3 2209 A FLORA DE — Welwitschii, Bss. (TTO, f). Satureja, It Ties a aê da — alpina (L.), Scheele Calamintha (L.), Scheele. . capitata, L. (681). Clinopodium (L.), Car... STaocas Liz. qr e Saga om à Nortensis; 4, Fere ado rã ITA as ca EUR Di o marifolia (Bth.), Car... ... micrantha, Holgg. et Lk. (2198, var.). Satyrium densiflorum, (1648). — diphyllum, L. (1072) Saxitraga, «lr amada o Te — bulbosa, Hochst. (2200). cintrana, Wk. (2200). (USA LGOUL NA ops ps! cado dE glaucescens, Bss. et Reut. (2198, p). EranEiata ain is to ear granulata var. Hochstetterii, Engl. (2200). — Hervieri, Deb. et Reverch.. Hochstetteriana, Lge. (2200). Hochstetterii (Engl.), P. LEQUE SA ai CRER te a E hypnoides, L spathularis, Brot. (2204, B). SANTO LLALÃSs lb pen e Prgga o to dra Brot. — affinis, Gr. et Godr. (2205, 8). arvensis, L. (1288). atro-purpurea, EL. (2206, 8). baetica, Bss. (2001, 3). Columbaria, Brot. (2206). CGolumbarias io ee dipsacifolia, Host. (1289, 8). gramuntia, Brot. 199). grandiflora, Scop. (2206, +). integrata, Hoflgg. et Lk. (2206, 7). leucantha, E: (596): Ina ritima; Eis A Er ado monspeliensis, Jaca papposa, L. (1992). — plumosa, Hofiag. gra (1991). pubescens, Jord. (2205, a). rutifolia, Vahl. E silvatica, Brot. (1289, 8). silvatica, L. (1289). simplea, Desf. (2208, D). BLoLIa tas calos gre: wa irc vdt fa Succisa, L.(2460). Scandix, LAS pra aa O — Anthriscus, L. (171). == AUSiPANS Ar. voar a cds — E ag ds (169). — anfesta, L. (2520). 516 516 517 517 516 216 916 516 LO co [S) 288 283 283 284 283 288 283 282 282 994 95 94 995 PORTUGAL — mnodosa, L. (1859). 2240 — Pecten-Veneris, L...... 437 Schinus, Ler tor RR 393 2241 mole, L. . 0 Draper E 39 Schoentus, .Li nr une 106 — aculeatus, L. (715). — albus, L. (2072). — dichotomus, L. (1004). — Mariscus, L. (636). — mucronatus, L. (792). 2242 — nigricans, L.....0. 0.06 106 Scilla, [5.5 fo, ro Pr A 134 22143 —autumnalis, I5R ms a 135 — campanulata, Ait. (2214). — hemisphaerica, Bss. (2220). 2244 — hispanica, Mill... ..... 136 2215 — hyacinthoides, L. ...... 135 2216. — ntalica,d5,,=. cata Rr 136 — maritima, L. (2617). 2217 — monophyllos, Lk. . ..... 135 2218 — non-scripta (L.), een Di RR DRE o 136 — nutans, Sm. (2218). 22149 — odorata, Hoffgg. et Lk. . .. 43% 2220 — peruviana, L. .... 0... 135 — pumila, Brot. (2217). — Ramburei, Bss. (2221, 8). 2220 vernã, Hudson Re 135 2222 — vicentina, Hoffge. et Lk. . 136 Scirpus, Li.'-.=s0s0 4h fra RnR 103 — australis, L. (2225, +). 2228 — caespitosus, L...... À... 104 2224 — flúitans, “1540. t od 104 — globifer, Welw. (2226, y). 2295 — Holoschenus; L. .....-. 104 2226 -— Jacustris; 15:40, So Re 104 — lacustris var. digynus, Gr. el Godr. (2226, 8). 2997 maritimus; 1550 Cs Canas 105 2228 — Michelianus, L. ....... 105 22929 — mucronatus, É... «cd. 105 — palustris, L. (1113). 2280 — parvulus, R. et Sch. .... 104 2231 — pseudo-setaceus, Dav. ... 104 2282 — pungens, Vahl. ....... 105 — romanus, L. (2225, B). 2283 — Savii, Seb. et Maur.. ... 104 — setaceus, Brot. (2233-2234). 2284 —setaceus, ic. oa So coma a 104 2239 — triqueter, Is Ra 105 Scloranthus 14: 4.0 00 Rea 200 2286º = annuus Dra E sigo 200 2287 — collinus, Hornung. ..... 200 2238. -— perennis;ilak. rt. ci 200 — verticillatus, Tausch. (2237). Seletopoa, ris, e aa — maritima, Parl. (734). 2989 = rigida (L:),Gris . =. nm 98 Scolopendrium, Sm. ..... 41 — officinarum, Sw. (2240). 9240/=—yulsáre, SyIm,,< “. onspapra Hu Scolymus; (l5:.!.5. Le a 661 2241 — hispanichs, DL... 27. Reta 661 A FLORA DE 9949 — maculatus, L. +... ..... CRER LET TEA geo AA valia ca a Peito io — echinata, Lam. (2243-2244- 2245). — laevigata, Siblh. el Sm. (2243, ). 9943 — muricata, L. .« . ..wcu cs va — subvillosa, Li. ca. so. Rd = BUlCa(a, Latas aa na igor Mo 92246 — vermiculata, L. . . .. E ade SGoOTrZOnNOra isa sério — angustifolia Hollgg. et Lh. (2251, y). — calcitrapifolia, Vahl. (2252, Y- 2247 — crispatula, Bss. . ...... — decumbens, Guss. (2252, E). 2248 — fistulosa, Brot. ......- 2249 — -graminifolia, LL... ..... 2250 —- hispanica, Lili uu Se Dumilis;o Doca A ao ME ao — intermedia, Guss. (22092, |). Suba laciniatas! EE o ro — picroides, L. (2054). — ramosa, Hoflgg. et Lh. (21451, B). 2258 — transtagana (Welw.), P. (Quitar eo a cando! fo) are iã Seropbmulania; [ij =...» — alpestris, Henrig. (2255). 2254 — aquatica, L..........: — quriculata, Brot. (2254, a). — auriculata, L. (220 — Bourgaeiana, Lge. ODo canina, Ju... o SS REM 2256 — ebulifolia, Hoffgg. et Lk.. — frutescens, L. (2255, 8). — frultescens, Lange (2255, y). 2257 — grandiflora, DG... ..... — Herminii, Henrig. (2258, D). 2258 — Herminii, Hofíge. et Lk... — lyrata, Willd. (2254, 8). — mellifera, Vahl. (2260). 2259 — peregrina, L. +... .. 2... — pinnatifida, Brot. (2255, B), — sambucifolia, Hoflgg. et Lk. Ema Tp E 2257). 2260 — sambucifolia, L.. ...... — Schmitzii, Rouy (2256, c). — Schousboei, Lge. (2256, D) 9961] = Scorodonia, L.. .. “.Jo. — sublyrata, Brot. (2296). — trifoliata, Hoflgg. et Lh. 2254, a). Sentoliaria, [7.4 eee o avo 2262 — galericulata. L. ....... BSS! FIDUDOR ROTS O ra NS o a eder sir Secalo MIARERS o NM. per atuo e ara BB — corcale BN. irá sr ano too Sechiuma EMBIs eva o dd. 2965 — edule, Swartz . ....... Securigeras JM dt O. 850 355 350 354 669 670 670 670 670 670 669 PORTUGAL 2266 — Securidaca (L.), Deg. cet Jo Tero as Ddr E Ra DE Securinega, Juss... ERR, 2267 — buxifolia (Poir.), J. Muell. SOC UU nro, fntiço se4s areas RR a 2268 -— ACro, Inca e pnicag s A aNa ra 2260, = ST Es asas ralis Mot ara a 2270 — altissimum, Poir. +... ... 2974 — amplexicaule, DC... .... 2272 — andegavense, DC... .... Lato —- anplicum; oa a Sa — anglicum var. hRayi, Lge. 2273, d). — arenarium, Brot. (2273, b). 9974 — brevifolium, DC... .... 2279 — caespitosum, DC... .... — Clusianum, Guss. (2269, y). 2276 — complanatum, Gilib. . ... — dasyphyllum, Brot. (2274). — elegans, Lej. (2277). 9977 — Forsterianum, Sm. ..... — fruticulosum, Brot. (2270). erp == ais rinthens eo UNE DS do — lusitanum, Brot. (2270). — micranthum, Bast. (2269, 8). 2279 — pedicellatum, Bss. et Reut.. — pruinatum, Lge. (2277). 2980 — pruinatum, Lk. ....... — purpurascens, Koch. (2276). — reflevum, Brot. (2277). E RAD ASI b E a DS bg cs — Telephium, Brot. (2276). — Telephium, L. p. p. (2276). DS vi O SULA ei den Me ano a Selaginella, Spring. ..... 9983 — denticulata (L.), Lk. . ... 2289 2290 2291 2292 SELAGINELLACEAS.. ... Selinunasa ls. espere bode one — Angelica, Hoflgg. et Lk. (153). — Angelicastrum, Hollgg. et Lk. (150). — Broteri, Hoffgg. et Lk. . .. — carvifolia, Brot. (2284). — peucedanoides, Brot. (1829). Sempervivum, L.. ...... = Carhboreumo Aba.) o aan o dio — dichotomum, DG. ...... EL OCLONILE io Mo dra Juifego! colega Senebiera Coronopus, Poir. (576). — didyma, Pers. (679). Sono, As by Acaso go ep Ei — aquaticus, Hofigg. et Lk. 2288, 3). — aquaticus, Huds. ...... — caespitosus, Brot. 2302, Db). EN CID CLADIa Dis, 1=pavtagra te DA ta — Doria, Brot. (2294). — Doronicum, Brot. 2290, db). = DONOLICO A: direito» des gran Ria E — elegans, L. . .. 2... wu. — erraticus, Bert. . +... .. — exsquameus, Brot. (2293). 640 2296 2997 2298 2299 2300 2805 2306 2307 2308 2809 2810 2811 2312 2313 2314 A FLORA DE PORTUGAL — foliosus, Salim. (2300, db). — pallicus, Chaix:w ic qm. 639 — grandiflorus, Hoffge. et Lk. 641 — hydrophyllus, Hoflag. et Lh. 2288). — dacobaea, Brot. 2300). — jacobacoides, Mariz. 2300). — vaequinianus, Rechb. .... 641 — lactescens, Brot. (700). — Lagascanus, Mariz 2290, b). — lJegionensis, Lge. «..... 641 — Jeucanthemifolius, Poir... 639 = IVA Ss Ee <4,d > Rare a 639 — Lopezii, Bss. (2294). — minutus (Cav.), DC. .... 639 — nemorensis, Brot. 2295). — praealtus, Bert. +... ..c. 640 — pseudo-elegans, Less. (2291). — sarracenicus, Hollgg. et Lh. 2295). = SUVAticus; yo is dos AD 639 — Tournefortii, Lap... .. 641 PA) Di y Tt DAR = TRE 639 Sorapias; lisa e rep ads 154 A COPALMORAS ivo q tato to O euro po 154 — grandiflora, Brot. 539). — MHelleborine var. latifolia, L. (880). — Helleborine var. longifolia, L. (585). — Helleborine var. palustris, L. (886). — latifolia, Brot. (887). E A LOLA Sos bra pa apa a ni 154 — longipetala (Ten.), Poll... . 4154 = QCeultata, Gas. a ia as 154 — pseudo-cordigera, Moric. (2306). Serrafaleus Cavanillesi, Whk. (381). — commultatus, Godr. 373). — Lloydianus, Godr. (377). — macrostachys, Parl. (3709). — mollis, Parl. (378). — secalinus, Godr. 382). Serratula di dq se e SAR rd se 653 — Alcalae, Coss. (2308, B). — arvensis, L. 600). — baetica, Bss.. ..... 653 — conifera, Brot. (9141-515). — dubia, Brot. 2430). — llavescens (L.), Poir. .... 653 = pinnatifida, Poir. «qo. s. 653 — DONO Wit qto Ta 653 — tincloria, Brot. 2341). Season sr 448 — ammoides, L. 199M,. = TON tan mas dor e asd ie 448 — Peixotianum, Samp. (2312, 8). — pusillum, Brot. 199). == TORLUOSUMA, Miss Ad qua 44S SOSUNATIS tl cria dao o 195 — portulacastrum, li... «. 195 Setaria. P. Beauv.. ...... 2345 — glauca (L.), P. Beauv. ... 2816 — italica (L.), P. Beauv. . ... 2317 — verticillata (L.), P. Beauv. . 2818 — viridis (L.), P. Beauv. ... Sherardia, Dill: 0a ssae 2949 —arvensis, Ji 20.50 cara — muralis, L. (1040). Sibthorpia, [5.5-. Garcias 2820 — europaea, L....... vw... Sida, LS aos cai to a O Pe NA — Abutilon, L. (1). 2321 — rhombifolia, L........ SideoritiS Decrease RA 2322 — arborescens, Salzm. .... — angustifolia, Fic. (2322). — chamaedrifolia, Hoflgg. et Lk. (2228, B). — Guilloni, Timb.-Lagr. (2324, b). BSS = Hirsuta, lo” os ssa — hirtula, Brot. (2328, B). 2324 — hyssopifolia, É... ..... — hyssopifolia var. elongala, Fic. (2328, B)-. — linearifolia, Brot. (2322). 2325" ==" romana, 1; o vii SIleno MO ms! ce he 2326 — acubifolia, Lk. 1. 2.0.0 — anglica, L. (2339, q). 2827 — apetala, Wild... ...... 2328 = «Armeria,-ILS 5 "steam ME — baccifera, Brot. (747). — bipartita, Desf. (2331). Po29 => Boryr DOS att, Fono AR pad — brachypetala, Rob. ct Cast. (2352, 8). — canescens, Ten. (2381, 6). 2380 — ciliata, Pourr. . ....... 2881 — colorata, Poir. ........ 2992 ==" comedia gde dito ça 2338: —; conoldea, Es. "40.2 re cada 2994 —erolicã, E 405. dia — decumbens, Biv. (2331, =). — distachya, Brot. (2362). 2839 — disticha, Willd. . ....c. 2336 — elegans, Lk.. .....o.. 2337 -—: foetidaç. E... 2%. nto RaNE 2298. — fuscata, «LKk ss. o) sra E 23999 — .gallica, L43750,50 5 — geniculata, Pourr. (2330, p'. — gibraltarica, Winch. (2347). 2840 — glanea, Puro, a dos. — hirsuta, Lag. (2399). 23414; — imnaperta,v Iso Sw ro vera! olho — inflata, Sm. (2361). 2342 — italica (L.), Pers. .. . ... 243 = "]axiflora,” ABLOL. . ama atos 2344 — legionensis, Lag. ...... 2945 — littorea, Brot. .. .....u 2846 — longicaulis, Pourr. ..... 23847 — longieilia (Brot), Otth. ... — lusitanica, L. (2339, B). 2348 2349 23090 28091 2352 2393 2354 2390 2306 2357 2398 2309 2360 2351 2342 — 2363 2364 2360 2366 2367 2368 A FLORA DE PORTUGAL maritima (Hornem.), With... melandrioides, Le. (2326). mellifera, Bss., et Reut.... micropetala, Lag. (2343). MUS OLD LAS NSA NR S Es, seia TucacenBis AD: .. 0.7; DO UI Le E a, Bi gs i RUCA EO RR Dado PS o do obtusifolia, portensis, L,. PAG IOIISARA FR o nO la So quinquevulnera, L. (2339, 8). ramosissima, Desf. ..... CUPONS ro 4 EPE RU sabuletorum, Lhk. (2359, y). seabrillora, Brot stricta, Brot. (230 tridentata, Desf.. . ..... venosa (Gilib:), Archers. . vespertina, Reltz Siler lancifotium, Hoflgg. et Lk. (1825). Silgybum; Adans. Mm ns — Marianum (L.), Gaertn. .. SIMARUBACEAS SimbuletagiPorsk: .'- 2 — bellidifolia (L.), Aschers .. — duriminia (Brot.), Welw. . STIBEBEIS à ENLRoss ae ts Too gelo — bicolor, Kth. (2366). — planifolia (L.), Gren. et Godr. Sta PS leo Me ces ice ro RR AGO ico — alba, L. arvensis, L. (368). — erucoides, L. (829). — incana, L. (922). TOnSIroStriS, BSS scr caio Napus, Brot. (361). nigra, L. (362). orientalis, L. (368, a-2). Rapa, Brot. (359, 8). Schkuhriana, Rchb. (358, D). virgata, Cav. (828). Sison arvense, Brot. (1822). — inundatum, L. (189). nodiflorum, Brot. (190-2375). segetum, L. (1822). silvaticum, Brot. (1360). verticillatum, L. (494). Sisymbrium, L...... DST amphibium, L. (2084). asperum, L. (1649). austriacum, Jacg. +... catholicum, L. (824). Columnae, dacg. =... ... Erucastrum, Brot. (923). hirsutum, Lag. (2372, 8). Iiia o Dircon A SA Lagascae, Amo... ...... Nasturtium, L. UA officinale (L.), — pinnatifidum, pe. — polyceratium, L....... nisto Dutos a o pn Pe ds ade teria OT nd 259 263 264 264 268 263 263 263 2876 2386 2894 L: (2 16). (2872). — pyrenaicum, — roncinatum, Lag. — silvestre, L. (1647). — Sophia, L. (800). — tenuifolium, L. (826). — vimineum, L. (827). Sivinas MM et rio Rad caio Pe oO — angustifolium, L. . ..... — nodiflorum, L. (190). — pusillum, Hoflgg. et Lh. (1994). — repens, L. f. (191). — siculum, L. (1293). Simila Lit rosie gor tod» Meo RR = ASPONA Seis pao so Td e E — mauritanica, Wh. (2576, 8). — nigra, Willd. (2376, 8). SONY ENE, Lo! A SA oa = Olusatron, SI. ce ici! TE ro — perfoliatum, «E. . -0.M. cds SOLANACEAS Solanum; Es siso a pie Dúilcamara;: Eos ua sima humile, Bernh. (2382, 8). Lycopersicum, L. . ..... Melongena Eira miniatum, Bernh. (2382, y). DIR ua E DR es ochroleúcum, Bast. (2382, |). pseudo-Capsicum, L. .... sodomacum, Ex. .!. tc sullrulicosum , Schousb. (2382). tuberosuna, fXl.w. a eds villosum, Lam. (2382, 8). Solidagos too. 2% pda po Pe nino — minor, Brot. (2386, 8). — minuta, Hoffgg. et Lk. (2386, É). — virga-aurea, L. — viscosa, Brot. (1234). Soliva, Ryizieb Payon. barclayana, DC. (2387). lusitanica, Less. (2388). nasturtiifolia, DC. (2388). — sessilis, Ruiz et Pav. . ... — stolonifera (Brot.), Loudon. Sonchus Pi o oa Ra aquatilis, Pourr. . ..... asper (1) HI. ce nana» glaucescens, Jord lacerus, Willd. (2393, 6). laevis, Hoffgg. et Lk. (2393). mamtimous, Ia. alo os o ums OLBNACO US, Esto orais aid oleraceus var. asper. L. (2390). picroides, Brot. (2053). picroides, Lam. (2094). rotundifolius Hoflag. et Lk. (2398, 8). — spinosus, Lam. (2390, 8). = — tenerrimus, L.. +... .... tingitanus, Brot. (2052). 799 760 A FLORA DE PORTUGAL SO DILONA, 1577) imo ra ERR 314 2895 — japonica, L: ..... 0... 314 Sorbus Aria, Crlz. (1877). — Aucuparia, L. (1878). — domestica, L. (1850). — latifolia, Pers. (1881). — torminalis, Crlz. (1883). Sorghum halepense, Pers. (136). — vulgare, Pers. (139). Sparganium, lb. . sis. 51 2396 — affine, Schnizl . . ..'. PRACA 2) A — erectum, L. (2897-2398). 2397 — ramosum, Huds. ...... 52 2898 — simplex, Huds. ....... 52 Spartina, Schreb. ....... 83 2999 — Duriaei, Parl. . 2... 2.5... 83 2400 — stricta (Ait.), Roth. . .... 83 — versicolor, Fabre (2399). SpartiuDa,MisoseLs rms ça fel att 315 — album, Desf. (768). — complicatum, L. (16). — grandiflorum, Brot. (766). 2401 -— junceum; E... cs. 316 — monospermum, L. (2063). — patens, L. (770). — purgans, L. (772). — scoparium, L. (773). — Scorpius, L. (1069). — sphaerocarpum, L. (2064). — spinosum, Brot. RSdo Specularia, Heist... ..... 60 2402 — castellana, Lge. . ...... 602 2403 — hybrida (L.), A. DG. .... 602 Spergula nisso srs ci cad 206 DAE ATVCNSISS Lo ro SEE To 206 — Chieusseana, Pomel (2404, 3). — droserivides, Brot. (844). — linicola, Bor. (2405, 8). — Morisonii, Bor. (2405, b). — nodosa, L. (2148). 2405 — pentandra, L. .....co. 206 — saginoides, Brot. (2451). — vernalis, Willd. (2405). Spergularia, Pers... .... 204 2406 — atheniensis (Heldr. etSart.), ASCh ONE DA order 206 2407 — azorica o, Lebel... . 204 — campestris, Wk. (2406). 2408 — campestris, Asc io ER re ad 206 2409 — capillacea (Kindb. et Lge.) VV e sg oe Vo Sa R 205 — colorata, Samp. (2415-2412). : — crassipes, Samp. (245, q). 2410 — diandra (Guss.), Heldr. et SE tir a AA A a IR 205 24414 — fimbriata, Bss. .... 00. 204 — Guimaraesii, Fouc. (24145, 8) 2412 — longipes (Lge.), Rouy. ... 205 2413 — marginata (DC.), Kiltel. . . 204 2414 — marina (L.), Gris. ..... 205 — media, Pers. (24 dai. — modesta, Samp. (2406-2414). — Nobreana, Samp. (2413, P. — rupestris, Lebel. (2445). O — rúpicola, Lebel:. . 4... 204 — rupicola var. australis, Samp. (2415, 6). — salina, Presl. (2414), == sedetals (L.), G Dondi Ran — urbica, Nym. (2414, 8). Sphaenopus, Tin. ....... 85 7 — divaricatus (Gou.), Rehb... 85 — Gouani, Trin. (2417). Spinácia, Les. tor, er 187 — glabra, Mill. (2418, b). — inermis, Mnch. (2418, b). 8-==Soleracea, 4.1.0. 0 o e 188 Spirada, Lj: netos is o Sera RD 288 — crenata, Brot. (2419). — Filipendula, L. (1003). — fabellata, Bertol. (2419). — hispanica, Hoffge. et Lk.. . 288 — Ulmaria, L. (1002). Spiranthes, C. Rich. ..... 4156 ) — aestivalis (Lam.), C. Rich. . 156 — autumnalis, Rich. (2421). — spiralis (L.), Koch. . .... 157 Spirodela, Schleid. ...... H4 . 22 — polyrrhiza (L.), Schleid. .. 144 Spitzelia Willhkommi, Schultz- Bip. (1867). Sporobolus,'R. Br... 14 72 — gaditanus,Bss.elReut.(34,e). — pungens (Schreb.), Kth.. .. 72 Stachys, Lis serio Je RR 519 E APV OnSIS 15,5% elo co poe tiaas 520 — germanica, Brot. (2425, D). == Bermanica; [L:+ on E Tosa 520 — hirta, L. (2426). — lusitanica, Brot. (2425, b). 26 — Ocymastrum (L.), Brig... . 520 2427 — officinalis (L.), Trév. .... 520 428 — palustris, L... ... 2.0. 521 — «silvatica, Mi, ea, elio or ERR 5 Staehelina=157. 7: Fi uia 646 ==" dubla ali soon Pogoda 646 Statico; Tais Sensu trop tag - 4Tk — alliacea, Cav. (216). — Armeria, Brot. p. p. E 40). — auriculifolia, Brot. (2441, 8). — binervosa, Sm. ..,.... 476 2 — confusa, Godr . ...L va. 475 — confusa var. intermedia, Dav. (2438). — confusa X virgata (Rouy). . 475 — delicatula, Gir... ...... 479 — densiflora var. lusitanica, Dav. (2438). 5 — diftusa, Pourr.... RR | — Dodartii, Gir. 24, 8). —“echioides, L... . . «Ssniir a 474 — fasciculata, Willd. (285). 37. + ferulacea, L. «.. e. cvs 474 8 — Girardiana, Guss. ... =... 476 — globulariifolia, Dav. (2434). 2449 2443 2444 2445 2446 2447 "248 2449 2450 2401 2452 2453 2454 2450 2456 2457 2458 2459 2460 2461 2462 2463 2464 A FLORA DE qtobulariifolia, Hoflgg. el Lk. (2441). humilis, Lhk. (219). tanceolata, Hoflgg. (2444, q). et Lk. == LIMOMUI Dosaos sator ço à NIA — lusitanica, Lk. (238). — lychnidifolia, Gir. . ..... vIO — monopetala, L. (1381). — occidentalis, Lloyd. (2431, q). — aleifolia, Brot. p. p. (2443). — ovalifolia, Poir. . . . 2... 4TO — pinifolia, Brot. (238). — pseudo-Armeria, Brot. (226- 240). — pungens, Lh. (239). — Raddiana, Bss. (2434). — reticulata, Hollgg. et Lh. (2489). = SID Ata Lieso de e eia Tor CMN ao 474 — Smithii, Ten. (2443, 8) — virgata, Wild... ...... 470 Stauracanthus aphyllus, Lh. (2598). — spartivides, Webb. (2611). — spectabilis, Webb. (2612). Stoa ria, 2520 fito as 21 — opetala, Ucr. (2446, B). — graminea, 1... .... EE PS ae eai Ea (OS Dj es Be pr 244 — media (L.), Cyr ....... 241 — uliginosa, Murr. ...... = PN! Stellera Passerina, L. (2496). Stenophragma, Celak. .... 254 — pinnatifidum (DC.), Prantl. .. 254 — Thalianum (L.), Celak. . .. 254 SH DE A A ERR TE EVA 69 — arenaria, Brot. (2450). — gigantea, Lag. (2491, b). = eigantea, Lk. au. ute oo 69 — humilis, Brot. (2458). — Lagascae, R. et Sch. .... 70 — tenacissima, LL... cs... 70 ES LONUNIS e DEST r a air obra, avo 70 SUB PEGQUS e Dae am 3 190 — fruticosa (L.), Forsk. . ... 190 — maritima (L.), Dumort. . .. 490 — spicata (Willd.), Mog. T. .. 19 — splendens (Pourr.), Gr. et [too VA ETA Ba DSP ETA 190 SUCCLs a; COULEM. renato loco ro rate 598 — Carvalhiana, Mariz. . . ... 598 — pinnatifida, Lee . .... 93 — praemorsa (Gilib.) . . .... 598 — pratensis, Mnch. (2460). Syanphytam,- ID... - 49h — officimale. L... . ..... EO Capao Ro SPAS pap RPA 478 ED OL SIGAM as o aus a nabo 478 me EV LAN E LB o Tc as nro co to NTE TAMARICACEAS.. ..... 406 Dananiao, MEP sd verem o reirê 407 E SAÍPICADA, APOLO mena lo ora 407 PORTUGAL 65 — anglica, Webb... ..... 24 2466 2484 2485 2 — baccata, L ms CALNCAS Macro bad A 4 ala e» Tamus, I Dra ns asi fá =" OOTDINUNISS Clio sra atra 19205) o — cretica, L. (24 Tauscotunas o aos pas —— (QN DUNA, srta ro cade UT» — microphyllum, DC. ..... = vulgares; My: peso h paga o ai Taraxacuna Ball Sos a a — alpestre, DC. (2471, db). Dens-leonis, Desf. (2471, a). gymnanthum, DO. (24TI, d). laciniatum, Martr. Don. (2471, a-var.). laevigatum, DC. (2474, €). officinale, Weber. . ..... TARACEAS: ecsio SerissE eae Faxussal. Sacos po Shape a po Teesdalia, KR. — Lepidium, DC. E mera Pp — nudicaulis (L.), R. Br. ... TotrasOnia; do 15; feio cos remsitos ato — expansa, Murr. ....... Tetragonolobus purpureus, Mnch. (1450). Tetrahitum hirtum, et Lk. (2426). Teucriuni ii) seo Ep shi capitatum, E. (2478, a). Chamatdrys MES o Chamaepitys, L. (92). frutcansa Eu ES E Ss Rso aa Haenseleri, Bss. (2 Iva; L. (53). lanuginosum, Hoffgg. et Lh. (2481). latifolium, L. (2477-var.). Luisieri, Samp. (2478, d). lusitanicum, Hoffgg. et Lk. (2478, a). lusitanicum, Lam. (2480). lusitanicum, Schreb. (2478, b-a). Nissolianum, Pers. (2479). Polruind [des To To o ir aa pseudo-Chamaepitys, L... salviastrum, Schreb. . ... scordioides, Schreb Scordium, Brot. (2481). Scordium lanuginosum, brot. (2481). Scorodonias Esse ee neltanã spinosum, L... vicentinum, Rouy (24TS, b- 8). Pia iCtRUa ss, 240, o er 50 eia EEN ER ES ris — glaucum, Desf. CASA, b). CEL TOIDAS, RG. qtos Ros TUR Ea — sphaerocarpum, Lej.et Court. (2484, €). Thapsia [is aa enem, Sur Hoffag- 672 48 48 48 268 268 268 195 195 3 233 33 A FLORA DE PORTUGAL decussata, Lag. (2486, 3). foetida, L. (861). Expe (epi E ES cd de o qummifera, Hoffgg. et Lh. (1905). minor, Hoffag.et Lk. (2487, y). tenuifolia, Lag. (862) transtagana, Brot. (2486, q). VILlOS a «Lie +ou e o nado THELIGONACEAS. ..... Theligonuny LJ, Cynoerambe, Pri sta linophyllum, Brot. (2490, var.) pratense, Ehrh=.». xíc. ramosum, Hayne. . ..... PhIaSpi, rss oa 6 cs Bursa-pastoris, L. (439). campestre, L. (1362) hirtum, L. (1366). TÃO n Lana it ça 6 A a perfoliatúnm;: Di: 4 srs rs Thrincia a Hoffgg. el Lk. 3096). gr umosa, Brot. (1361). hirta, Roth. (1306). hispida, Roth. (1309). tuberosa, DC. (1361). Thymbra ciliata, Desf. (2504). Thymelsea, Endl. .'2 20 ns arvensis Lam. (2496). Broteriana, P. Cout. +. - ..... hirsuta (IE Bons ae Passerina (L.), Coss.. ... viliosa(E5.) Eidos comes. é THYMELEACEAS ...... TAM UA ar AO Pg Ácinos, Brot. (2490, a). albicans, Coss. (2500). albicans, Hoffqg. et Lhk. (2508). algarbiensis, Lqge. (2500). alpinus, L. (2190). brachychaetus va A cc caespititius, Brot. =... Às. Calamintha, Brot. (2491, db). camphoratus, Hoffee. et Lk. capitatus, Hoffgg. et Lk. (681). capitellatus, Hoffge. et Lk.. COLNOSUSS NE, Are cria a a pod cephalotus;: la es cbumano der ciliatus (Desf. ?), Hoff. et Lk. creticus, Brot. (681). glabratus, Hoffgg. et. Lk. (2507, a). bartys; eVVILLA So ss ea ao lusitanicus, Bss. (2509, D). Mastichina;'B:s a, sora dar Mastichina var. brachychae- tus, Wk. (2498). micranthus, Brot. 2193, var). 20908 — tomentosus, Willd — Nepeta, Brot. (2191, 3). — Serpyllum, Ficalho (2505). 7 = Se rpylhúm,. Leroy ore fa ea — silvestris, Hoffgg. et Lk. (2912, db). — variabilis, Hoffgg. et Lk. (2505, var.) ==. vILOSUS; [5:45 pi UR — vulgaris, Ficalho (2500). A VALUES Ls iodo aro RE — Welwitschii, Bss. —— Welwitschii, De Noé ( 2511 8). DS BVS, opel Wo a] 4] ERVAS — Zugis variabilis, Brot. (2905). Tillãea; Lars of nr — aquatica, Brot. (2514). 2019: IMUSCOSA; lia Cao ooo aten na 9144 — Vaillantii, Wild... 2... Tolpis, Adans ip Mer aee o — barbata (L.), Gaertn. . ... ) — umbellata, Bert. . ...... Tordy lina — Anthriscus L. (2918). — lusitanicum, Hoffgg. et Lh. (2917). — magnum, Brot. (2917). == na ME O, o Ta ia o aa — nodosum, L. (2522). — peregrinum, L. (433). Torilis; Adans. Sae Ro — Anthriscus (L.), Gmel.. ... — heterophylla, Guss. . .... = jnfesta (5. Spreng od FE — leptophylla (L.), Rchb. . — neglecta, R. et Sch. (2520, EE 3 — nodosa (L.), Gaertn. . . .. Tormentilla erecta, L. (1960). Trachelinnd; Es sa ==. coerulLeuma, CEE /Adi a 20] ara seia TragopogoH, 5,7.) .d.e foras — asperum, L. (2618, B). 524 = erocikoliis,a Br (8. rs oia — Geropogon, Rouy (2925). = hyYDrdUS Al o a 3. — major; Vala... Vos « exulepache — picroides, L. (2618). — porrifolius, L. . .. ..... — pratense, Brot. (2524). Tribulus, BD. .vopoB toa 598; — terrestrs, iai Trichera arvensis, Sbhireb * (1288). — silvatica, Schrad. (1289). Trichomanes, li. cuco — canariensis. L. (789). E PAT CAS We, = co doce Trichonema Bulbocodium, Rchb. (2081). — Clusiana, Lge. (2081, b'. — Columnae, Rchd. (2082). — purpurascens, Wk. (2081, c.). 2580 20981 2532 2533 20934 29395 2536 2997 2588 2539 2540 2541 2542 2543 2544 2545 2546 2547 2548 25349 2550 A FLORA DE — ramiflorum, Sweet. (2083). ARS EACALL UNOS LRC SRA ca sos tea o e 338 oe gu Rana cd Los | RA PPP 398 — angustifolium, L. +... ... 343 — qrrectisetum, Brot. (2048). — arvense, L..... = CARE DR — Bocconei, Savi........ 342 — Bonani, Presl. 2... <.. 340 — cernuum, Brol........ 340 EE O) E) (NU tg) E ae RR São — Cupani, Tineo (2597). == ditusum, Ebrh.. cl. 344 — filiforme, Brot. (2552). o E TOLDO, JD (o, o Dos orcdrner o o 339 = ARA LLGRUI, [io à, vo” asijoi m)0o) co a 340 — gemellum, Pourr. (2996, b). — glomeratum, L. +... .... 341 e» Joint A by da poa DR NR 345 — hybridum, Brot. (2993). — incarnatum, L. «. ce aus. 343 — islhmocarpum, Brot. .... 341 — laevigatum, Desf. . ..... 340 = LD Acopus, Pourr- ENS so. 343 — lappaceum, L.... ... 4... 345 — lJeucanthum, M. Bieb. . ... 344 — ligusticum, Balb. .'..... 343 — maritimum, Huds.. ..... 344 — medium (1), Huds. «. .. 45 — Melilotus indica, L. (1991). — -— italica, |. (1992). — — messanensis, L. (1558). — — officinalis, Brot. (1550). — — ornithopodioides, L. (2579). — — segetalis, Brot. (1555). — Michelianum, Savi. +. .... 340 =p movia CNS ra e US 339 — nigrescens, Viv. 2... ... 341 — ochroleucum, Huds. .... 944 — Panormitanum, Presl. (2563). — parviflorum, Ehrh. .!. ... 340 = olabloroi(o (CASE DE Saad De Dr 343 == physodes, Stev.s. . 22.0. 339 e DRatonSes Nite 2 mal rp sa Sato 349 — procumbens, L. [in FL. Suec.] (2530). — purpurascens, Roth. (2937). =p a(o SR sa RE E 341 = resupinatum, Loc mo. 339 == Ste boi iai oa A É PORRA Mr ra A 3492 — semi-glabrum, Brot. (2933). == (jogurio js A RR 339 — squarrosum, L..“ ve. 344 = istellatums IL. « . sc ces 343 ESA S VEIO RS io o doa oe em 342 — strictum, Wk. (2544). — subterraneum, L... ..... 941 A SUMOCABUEO, 1920 qa sa sra 341 — tenuiflorum, Ten. (2565, d). — tomentosum, L.. ...... 339 PORTUGAL 763 ETICO POL RI a ra do 0) ota 120 — Barrelieri, Lois. (2009). 560: — Bulbosãs 1; aco mens áror “a seio 4120 2570 — maritima, 1. . «22 «ups 120 — palustris, Brot. (2569). POTA == palustra, bs, o ata Dale vas o 120 92572 — striata, Ruiz et Pav. « « ... 120 Frigonolla, li. cMageana RRn = 331 2573 — Foenum-graecum, L. .... 932 2974 — monspeliaca, L. . . ..... 392 2579 — ornithopodioides (L.), Lam. «. et DO:2 7 ny A tdo EAN 3392 2576 — polycerata, L. . . 2. «cc... 332 Triodia, Ro br: vn aaa 84 9577 — decumbens (L.), P. Beauv. . 84 Triplachne, Lk. ........ To 2578 — nitens (Guss.), Lk. . . ... To Trisotuna, PELES, iam nro a 19 2579 — Dufourei, Bss. . . ...u.. 8!) 2580 — flavescens (L.), P. Beauv. . 80 2581 — hispidum, Lge. ....... s0 — neglectum, R. el Sch. (2583). 9582 — ovatum (Cav.), Pers. . ... 80 2583 — paniceum (Lam.), Pers so 2584 — pumilum (Desf.), Kth.... 80 2585 — scabriusculum (Lag.), Coss. 80 Triticuna, be ape pmars a + 99 9586 == ge stiviUNS [yo ja! po oito po bio pd se 99 — compositum, L. (2986, c-var.). — distachyon, Brot. (399). — durum, Desf. (2586, d). — gracile, Brot. (358). — hybernum, L. (2586). — junceum, L. (29). — litoreum, Brot. (29). — maritimum, L. (734). 9587 — ovatum (L.), Gr. et Godr. . 99 — patens, Brot. (1641). ! — phaenicoides, Brot. (356). — pinnatum, Brot. (397). — repens, Brot. (27-32). — repens, L. (82). — tenelum, L. (1640). 9588 — triaristatum (Willd.), Gr. el "PS VU JA DR RD ETR fr Da 99 9589 — triunciale (L.). Gr. etGodr . 99 — turgidum, L. (2586, €). — unilaterale, L. (1642). — vulgare, Vill. (2986, D). Trixvago apula, Stev. (334). — arvensis, Hoffgg. et Lhk./2424). Tuberaria bupleurifolia, Wk. (1126, db). x — globularifotia, Wk. (1129). — inconspicua, Wk. (1126, d). — macrosepala, Wk. (1126, €). — variabilis, Wk. (1126, a). — variabitis var. cinerea, Wk. (1126, a-3). — vulgaris, Wk. (1144). Pulipa, Es dee fev pa DA 132 2590 — australis, Lk. ... cc ce. 132 — Celsiana, DC. (2590). | 164 209M 2592 2598 2594 2990 2596 2097 2598 2599 2600 2601 2602 2603 2604 2605 2606 2607 2608 2609 2610 2611 2612 2613 2614 2615 2616 2617 A FLORA DE — Clusiana, Vent. ns. 132 — montana, Rze. (2990, 3). — rubro-alba, Brot. (2991). — transtagana, Brot. (2990, a). unicas BS GOppMa er donas 222 — prolifera (L.), Scop. . . 2... 223 — saxifraga (L.), Scop. . ... 229, — velutina, Fisch.et Mey. (2092, db). Turgenia latifolia, Hoff. (499). ABS a ça per Dr AD E Vi a AM 2593 em a EE OU: 09 Io ORAR ca to DO 253 — hirsuta, Brot. (194). Tussilago; Ns Pu 637 = Ratiar ag Lt a MO ei 637 — fragrans, Vill. (1818). — hybrida, L. (1819). — Pelasites, L. (1819). DVD LS Cdr A 5 EN a o! == an DUStitolias Mrs si ol SALELDITO LIA pa LE RR ope a e 51 OCEBHAGEASE Etico porca 51 Dilema bao ae USP rs 321 = ApOyUlUS SE qa ja tea 324 — argenteus, Welw. ...... 323 — australis, Clem. (2609). — baeticus, Dav. (2604). — densus, Welw. ....... 322 — erinaceus, Welw. +. ..... 328 = (Php R ASS DS sra Ae 324 — genistoides,Brot. (2998-2611). — Jjanthocladus, Webb. .... 3283 == JUSSIdel AWVeDD.' 4... no: 322 — luridus (Webb), Wk. . ... 824 — lusitanicus, Mariz. ..... 328 e INI CrAnt AUS; Dre a o a 328 E INANUS POLSDo o re ge vor 322 — opistholepis, Webb. (2604, 3). — parviflorus, Pourr. . .... 328 == ScaDer, KZ... rt 322 — spartioides (Webb.), Wk. . 324 — spectabilis(Webb.), Wk. . . 824 — Vaillantii (Webb,), Wk. .. 324 — Webbianus, Coss . ..... — Welwilschianus, Planch. .. — Willhommnii, Marvz(2615,fo0r.). Dlniis o e e — campestris, L. p. p. (2616). — corylifolia, Host. (2616, [). — “olabra;)Milll o. es — suberosa, Mnch. (2616, +). UMBELLIFERAS ...... Umbilicus Coutinhoi, Mariz (689, p). — hispidus, DC. (688). — pendulinus, DC. (691). — praealtus, Mariz (689). — sedoides, DC. (690). Unedo edulis, Hoffgg. (198). Urgines Seo quis ia eita = maritima (L.), Bak., . sr... — Scilla, Stein. (2617). 170 428 et Lk. PORTUGAL Uropetalum serotinum, ker. (828). Urospermum, Scop...... 2618 — picroides (L.), Schmidt .. Urtica, ls.

odio ME — caudata, Vahl. (2620). 2619. —idiolca; Li 2254.4502, 85 VR — lusitanica, Brot. (2620). 2620 — membranacea, Poir 2621 pilulifera, L 2622 — urens, L URTICACEAS ........ Utricularia uia o — exoleta, R. Br... ..... — neglecta Lehm. (2624, b). Ee VU ANIS, END pap aa rat aires Vaccarias Met sn ER — pyramidata, Med. . ..... — vulgaris, Host. (2625). Vacciniumilivro aa — Myrtillus, L Valantia, L — Aparine, L. (1049). — Cruciata, L. (1032). — glabra, L. (1050). =phispida 4 o a nen => munalis, Ao wWaleriana Mt o oiro — Calcitrapa, L. (532). — Cornucopiae, L. (983). — discoidea, Brot. (2034). — Locusta var. coronata, L. (2632). — Locusta var. (2634). — Locusta (2687). micta L. (2633). — montanasiii = soe ea Olitoria, Brot. (2637). — pumila, Willd. (2638). — rubra, L. (033), — tuberosa, [524 cce E VALERIANACEAS. . .... Valerianella, Hall. . ..... 2681 — carinata, Lois 2682 coronata” (11:); DE: 2633 dentata, Pollisz; = ae 2684 discoidea (L.), 2635 — eriocarpa, Desv. +... .... membranacea, Lois. (2038). moierocarpas Lois Morisonmii, DC. (2633). Morisonii, Mariz (2636). 2637 — Olitoria: (L), Poll. . . a. 2688 — pumila (Willd.), DC. . ... — truncata, Betche (20509,5). Vallisneria, IL — spiralis, L MG LO ZA oro, ao co, ep AT E — rigida, L veraveuna, Li so 2a 07! tu Ps===ese: À 0 j ih 41 JA PRN 2 O, 2623 26024 2625 2626 .7 o o) e, oie” copas aa e ONO co, 1 op oO 2627 2628 discoidea, L. var. Olitoria, L. 2629 2680 2686 — 2639 2640 089 Verbascum, 1, 2642 26013 - 2644 2015 2046 2647 2648 2649 26050 Verbena, L..... A FLORA DE blattarivides, Hollgg. el Lk. (2642, B). blattarioides, Lam. ..... crassifolium, Hofige. et Li. floccosum, Waldst. et Kit... floccosum xXsinuatum, Freyn. Henriquesii, Lge. . . .... hybridum, Brot. (2045). Linkhianum, Mariz. (2646). macranthum, Hoffge. et Lk. phlomoides, L pulverulentum, (2644). pulverulentum x sinuatum, Brot. (2645). simple, Hoflgg. et Lh.(2646,4) simplex var.majus, Hollgg. el Lk. (2646,). STO VULOO, MD o ist nho ee thapsoides, Hoflgg. (2646, 3). thapsus, Brot. (2646-2650) . ED pSUS As cao Ra sro virgatum, auct. plur. (2642). var. lanceolatum, Mariz (2642, f). auct. plur. sil E forta (on END IS EA AO ge DEJA SUPID A, Moo ator bossa) bo oxisied VERBENACEAS....... VIC LODA CA oi ia ça SR to ia ag 9653 — acinacifolia, Lix7. sw. 0 — agrestis, Brot. (2654-2667). — agrestis, Hoffgg. et Lk.(26942- 2667). Bb aorestis, Lj... segs — Anagallis, Brot. (2690, db). a659 — Anagallis, LL: . cics. — anagalloides, Guss. (2699,0). — anagalloides, Lge. (2655, b). — apenina, Henrig. (2669, B). 9606: arvensIs, Liso tes enm aa 2657 — Beccabunga, L. ....... — Buvbaumii, Ten. (2666). 2658 — Carquejiana, Samp ..... 2659 — Chamaedrys, LL... ..... 2660 — Cymbalaria, Bod. . ..... 2661 — hederifolia, L. . ... a RU — lusitanica, Brot. (2662). 2662 — micrantha, Hoffge. et Lk.. 2663 — montana. L. ......v.. Ho64 = olheinalis, - 1... 0% ceras 2660 — peregrina, L. ........ 266 —-persica, Poir. . «rc... 0% EQUIREROLtas RReco o gos ee de e o 2668 — scutellata, L...... ERA Tie 2009 — serpyllíolia, L. . .. 0,0. — Teucrium, Brot. (2662). 9670 — Teucriump L.....v... SOMA = triphyllos; Is dos... VA DUTO = SRS q, sido 2672, -— Opulus, ks 2 Se. ci. 41 jo) 60 dos PORTUGAL 2073 2674 2670 26076 2077 2678 2679 2680 2681 2683 2684 2689 2686 2687 2688 2689 2690 2691 2692 2693 2698 2699 2700 2071 2702 2703 e LUA, CL SMA Nani a quis 50% VAGIAR Bro vs a SRS tes US — amphicarpa, Dorthes (2689 ,y- ó, for.). 2689, 6). atro-purpureca, Desf. . +... bitbynicaçAli=ss 5 a pi as cordata, Wulf. (2689,6). Cracea, Brot. (2677). Cráccaç liarsto r dasycarpa, disperma, DC po MAL o dc erviformis, Bss. (2093). Eirvalia (fo VVLLe SS Fabaç asse pos SL Re Re Gerardi, AU. (2676,3). STACHIS LOSS Eros nous heterophylla, Presl. (2689,6 birsuta([5.), Gray. , qo ão laxviflora, Brot. (2681,8). irei Ed eo PERES maculata, Presl. (26897). monanthos (L.), Desf. e ddofo SAL Si qua rr obovata, Ser. (2689, a). onobrychioides, L. ..... Pere opinar bo e es onde pubescens Ei Sativa lo 2 deco ted Dois ME a segetalis, Thuill. (2689,:). Sepium vB sai o MES poa o cenuitolta RO bh tetrasperma (L.), Mnch ... varia, Host. (2677). vestita, Bss. (2083, b). vicioides (Desf.) - <=. 0... villosa, Brot. (2674). VALER A RSS qa fofos Votre fio, Fo — sinensis (L.), Endl. . .... ATA BEVCEIS DO a SD re TD, difformis, Pourr major, Brot. (2095). ODE Lp so E sd media, Hoflgg. et Lh. (2695). minor, L Vincetovicum luteum, Hoflgg. et Lk. (740). — nigrum, Moench. (739). — ofificinale, Moench. (740). NATO EE ED Ra So, ds e SS alba, Bess: sido Eee de am arborescens, INS. 2 arvensis, Brot. (2707, a). caespitosa, Lge. . . .. + .. canina, Brot. (2706, a). caninaçih ms dos ape Pe epipsila, Ledeb. (2705, Db). hirta, Brot. (2700, d). X hortensis (DC.), Wettst. , Jactea; om: de À iss tancifolia, Thore. (2703). lucorum, Rchb. (2701, p). angustifolia, Reichdt. 862 361 363 417 418 418 419 419 120 419 A FLORA DE 766 — lusitana, Brot. (2703). = adorata, 158/24 pm te te pads — olysiponensis, Rouy (2707,€.) So "Palasiris is o Ego ad ai — Riviniana, Rehb. (2706, 8). — Rupii, Brot. (2701). — scotophylla, Jord. (2698,D). 97062 vaca EEE, 2.0.) «DRE dolo no — silvatica var. macrantha, Wallr. (2706, 3). PT) 7 == A LP IGOLÓR Bi cine! ch copo ie RR a a VIVLAGEAS q. Senar sto Vascaria, ROC». - =) men 9708 — viscosa (Scop.), Aschers. .. — vulgaris, Roehl. (2708). VS CUDA NOM e PoE du o SR ca S709="“orucratur; Sons Ss Emo MITA GESSO si a e a Nate ção Pre da re Sci T o RS DR 2710 — Agnus-castus, L. ...... NTE Pe AS ES RI PET coa ba Be (rt (or ERA END Rig PO Vittadinia triloba, Hort. (908). Nadu o, vo LET (CAPA a a 2712 — Alopecurus (Schousb.), Du- TIDOL Dr ear ago dy ai PR e oia to 2713 — bromoides (L.), Dumort. .. — Broteri, Bss. et Reul. (2713, B). EVA Tita tas Loto RE joio Pg ata 271 — delicatula (Lag), Lk. 2716 — geniculata (L.), Lk. . . ... 2717 — longiseta (Brot.), Hack ... 2718 — membranacea (L.), Lk .... Micheli, Rchb. (314). PORTUGAL a 2719 — Myurus,- 'Gmel Sus. — sciuroides, Gmel. (2713). — uniglumis, Parl. (2718). Wahlenbergia, Schrad.... 2720 — hederacea (L.), Rehb. . ... Withania, Pauqg. ....... 2721 — somnifera (L.), Dun. . ... Wolffla; Hork > 25 xs 2722 — -arrhiza (L.), Wimm. +... Woodwardia, Sm. ...... 2723 — radicans (L.), Sm ...... Xanthium, K. .v. sys — macrocarpum, DC. (2724). 2724 '— orientale, LL... . 220. DESK 2729 — spinosum, Lx... se. 2726 — strumarium, LL... ... 0» Xeranthempm, L..-... . fm 2797 — annudm Li esp roi à 2728 — inapertum (L.), Willd. .. Yucca, 5. poser ro 2700" aloifolta, Ii: salmos Zannichellia, Li. 7. na 2790 — palustris, L... . Zea; Aids aaa so ester Ea Ra 2791,— Mays, L.. oe oyjo ota a ZIZYPUUS; JISSo ao qu 182 — Jujuba; Mill. a DR do — Lotus (15.),-Desf:,. & (o na — sativus, Gaertn. (2732). — vulgaris, Lam. (2732). ZOstera; Ui. west sra Sa 2794 *— marina, MM qo o SA 2790" — mana, "Rotho cats — oceanica, L. (1948). ZYGOPHYLLACEAS. .... Indice das Plantas indicadas nas notas. ALLA A Nomes vulgares. Especies. Alfenheiro do Japão ......... 480 | Albizzia lophanta (Wild), Blh... Amaguas de Venus .... ut do 099 | Asperula baetica, Rouy. ....... EV OLD Ad COR al». 2 «raso. ado ba a via de SOM Belhis: aZ0PICA SI -.M neo o ER Halsapana longal.. cega é rrsrigas 997 | Callistephus chinensis (L.), Cass .. — pequena rs ca e pane car us Celosiar cris tatame o rs ERRELIEL AÇÃO é fee o Siro SS so e es e RE 493 | Chrysanthemum sinense, Sabine .. MADE ADE NAS E 624 | Coreopsis tinctoria, Nult. ...... IT ACOLGIVO. deus ua a) dora o Seia RT dD9 | CoronillaBmerus; Lam 2 atra ANDREI 7 res fogo Squier lresoriabrie 374 — valentia Egas doe do Ro ra Ds hpesanthomo estam e pesa to aii 691 | Dahlia imperialis, Roezl. ...... Coralleira cristada. . - . ....... 369 — - variabilis (Willd.), Desf. .. ravo-de defunto. Seje nan sr 624 Daturazathoced [sos este ata a e ERR A ONTINOS 6d cata, Mood SA Ta 18. 8 LO DA Ea fast OS Lia pos RS A Walia imperial "7.20 n". Nuas ese 624 Doliehnos" ligriosus; Init e = QUIERO o a EIA E GoMml Dracaena- Draco," Lx Despedidas de verão. . ........ 681 | Erythrina Corallodendron, [,. .... RICE O o erros o seriado ndo cão 187 — cristasp asi go RUE os ano Less qo caa os o sara 192 | Gomphrena globosa, L. ....... ESTEIO Sp spice E raro BRL IA S atr 624 | Heliotropium peruvianum, L.... Jasmineiros dos jardins . ...... AS mibens umbellata; MM as do. Malmequer da China. ........ GR lloxo PErado,, AML: da e ee a Ron -— dalSeCiam Ave e Tas 614 | Impatiens Balsamina, L....... Rralva de Cheiro sas erre cem rinê 970" lsactis tincloriass [5.252 nos Em pe = NATE a gd A Pr DE RN STS as R Un Ra ZOrICUE, 15. = as nero a Ra ro E 208 — grandiflorum, L. .... = RETRO (a A 508 — odoratissimum, L.... MEROS Us 27d celio Doo seia a 192 — pambae/ (L.), MAIS o. CT ES mi AR q A 895 | Ligustrum japonicum, Thunb. ... LOS a eos Dejo msi To sogro piadas aohaica 312 | Momordica Balsamina, L....... TETE Sa PE PR OS RR UA 895 — Cliarantia, LAS: evo pe caho Pastel dos lintureiros. . . ...... DTM cin Basilicuna, bi. 0. 0.d ia PERDE LUASILOXASDs = Te beto (os 21H po Does 192 — DOAR; ooo. Ae ER Soto So PAN e er RN APP 970" Phaseolus Caracalla, L. - . . so. SITU R ES Vague RR SA a] PR PV - 624 | Solanum jasminoides, Paxt.. .... Mbagprateadar: ara qa 998 | “Tagetes erectus, L. ... cu... 0. == A NEç a va RT O rica 398 MP Vpalulus, lr é sofia atas ne CTN ALO ES; O Ne o an | TO a re rea 539 uliararsentea, "Er ano AMORIECELLAOES 550 85) 2) PA DU 192 — — vulgaris, Hayne. . 2... ui PADRES ao é 75 PAPO A re 2 EEN Ri ».. 624 | “Tropaeolum majus, L.....c 0. Vitis"riparia, Michx. <= css te — +" pupestris, Scheele. a. Zinnia elegans, Jacg. ........ INDICE GERAL PER CEA Ng NERD fa A RATE E o SO E OR RR ED RR DEnGes su mamae Rs. Ti are Abreviaturas e signaes convencionnes . . cc CITIES UU RR re da ES ca o dom E E PRN RSA DGE DOSE GIL LAS e SAO O DR Seed aà a Re DIVISÃO I. — CRYPTOGAMICAS VASCULARES. ....... STRANGE EE LIICALOS 8. o ii o ÃO, a bagas Ordem a sigo RE o a a LN Ee LES Ophioglassideas e DS as Dr pat MIR ern Li Elydroptorideas Sr Me e se mfuse A A de Cesar Ei. -—- EQqUuisetalosma E rt e sBRO press a A ETRNSeRTER: = SEyconodialos sia as o li dera Dreedana = Siyicopodideas:pr Ss spo vs ani a ef ima lr de Ro eras Lie Selaginellideas mass use dona cha 0 doca sado RES ÃO = PRANEBOGAMICAS q ao ms uu as Subdivisão I. — Gymnospermicas.. .... cc. Sus tao REED O) TO) E RR E ER APR A cdi tro 4 E Ten (nto (GE LR creo o ARDE DE NR PRO Subdivisão II. — Angiospermicas... cc Orasse TI — Monocotyledonesas”. PI ban areais Rent A GraAminidoas ASR ER a aos no ev na Vs ELE E CUIN CI CAS a a O ME 0 eee aa Srotca M=S ANE RA SE a RIDE (Sad SRS PS ERR ERROR == SILOS se tsR UR CD OPS D Ss nl it ee e EREsNo TELE Dicotyledonoas;:. qu. sussa dr 2 es eis a ao TOUR PA peta las Ra tm RE apena É eras o ada ET May petalas O te eds ao qe Do ip SbeitD Rei Eli Grarnopetalasta dn ease Rs) SS ao DECS qdri en, RESETE ER SR TAI RO A RS RARA RIP COS NOMES UULIANES dear raRE DM os, 2 OT marea Indice das Familias, Generos, Especies e Synonymos. Indice das plantas indicadas nas motas. .. cc e 49 f INCA 5 TYP. AILLAUD, ALVES & € + = Á venda na Livraria AILLAUD, ALVES & C”. A quimica prática dos Lyceus, curso completo elementar, por José JuLio RonriauEs, professor de química no Liceu Camões (Lisboa), volume 1.º, ilustrado com numerosas gravuras. 800 rs. 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Economia e instrucção ao alcance de todos, — tal foi o objectivo do autor na coordenação d'esta obra, E, com efeito, encontrando-se no Manual d' Agricultura o que ha de mais essencial para o agricultor se guiar no exercicio da sua variada como laboriosa industria, o leitor está naturalmente dispensado de recorrer a outras publicações, não só de acquisição mais dispendiosa, como requisitando habilitações que acaso não possua. — 1 vol. 8.º, ilúst eme) CS CEE Ea eme qi ade ia DA RR a ED RAD TYP. AILLAUD, ALVES & ci, DA Flora de Portuga POR ANTONIO XAVIER PEREIRA COUTINHO Professor de Botanica da Universidade de Lisboa e do Tnstituto Superior de Agronomia, Director do Jardim Botanico de Lisboa AILLAUD, ALVES & C” & FRANCISCO ALVES & C” PARIS RIO DE JANEIRO 90, BOULEVARD MONTPARNASSE, 90 166, RUA DO OUVIDOR, 165 (LIVRARIA AILLAUD) SerPAULO LISBOA 05, RUA DES: BENTO,“ 69 2 NUA GARRETT, 79 BELLO HORIZONTE LIVRARIA BERTRAND as 1099, RUA DA BAHIA, 1099 1914 NOTAS DA Flora de Portugal POR ANTONIO XAVIER PEREIRA COUTINHO Professor de Botanica da Universidade de Lisboa e do Instituto Superior de Agronomia, Director do Jardim Botanico de Lisboa AILLAUD, ALVES & C* %Y FRANCISCO ALVES & C* PARIS RIO DE JANEIRO 96, BOULEVARD MONTPARNASSE, 96 166, RUA DO OUVIDOR, 166 (LIVRARIA AILLAUD S. PAULO LISBOA 05, RUA DE S. BENTO, 65 73, RUA GARRETT, 75 BELLO HORIZONTE (LIVRARIA BERTRAND) ei 1055, RUA DA BAHIA, 1055 1914 ADVERTENCIA As successivas herborisações e os continuados estudos sobre as plantas alargam e confirmam ou modificam pouco à pouco o mais intimo conhecimento da nossa flora. Procu- rando vulgarizar esse conhecimento e ter em dia o meu livro A Flora de Portugal, proponho-me publicar, de quando em quando, umas Notas com as addições e correcções que vão apparecendo, até que se torne necessaria uma segunda edicção. E" esta a primeira d'essas Notas; baseia-se princi- palmente nas minhas herborisações durante o anno e nas herborisações do pessoal da Secção Botanica da Faculdade de Sciencias de Lisboa, sobretudo dos srs. dr. Ruy Palhinha e F. Mendes. Jardim Botanico de Lisboa, Agosto de 1913. Antonio XAviER PEREIRA COUTINHO. O: a dave Ma Clio x ah NOTAS DA FLORA DE PORTUGAL 5 1.º — Addições e substituições. Asplenium Petrarchae, DC. — pag. 42: Foi tambem encontrado na Beira transmontana (Castello Mendo). Asplenium lanceolatum, Huds, 3. obovatum (Viv.), Gren. — pag, 42: Citei esta variedade apenas da Serra da Gardunha, mas deve ter em Portugal área do habitação bastante mais larga; nas ultimas herborisações foi colhida no Alto “Alentejo e em Monchique. Polypodiumi vulgare, L., var. — pag. 44: As variedades do Polypodium vulgare podem ser precis: ade melhor, como segue Segmentos inteiros ou subinteiros ; limbo da folha oblongo-lanceolado. a genuinum, Gr. et Godr. Segmentos serrados ; limbo da folha triangular deltoideo. Muito mais frequente Que Ba e. À nim oia - Pe serratum, Willd: Segmentos inferiores pennatifendidos. Barba cano: = cambricum (L.) Marsilia quadrifolia, L.,e M. aegyptiaca, Willd., var lusitanica, P. Cout. — pag. 45: : Ao habitat de uma e outra deve juntar-se o Alto Minho (Caminha), donde possuo agora exemplares. A M. aegyptiaca var. lusitanica era apenas conhecida do Baixo Alemtejo. Gramineas. — pag. 60 : Convém modificar na chave 44 os caracteres do Genero Trisetum, do modo seguinte : Glumella inferior com 2 sedas terminaes (muito ou pouco visiveis); espiguetas, com 2-6 flóres aa gpnsta em thyrso ou panicula thyrsoide 4 DR mpi CE mi does Gia a Una ae Tu carta ato ANS EUA NDT 46) Avena byzantina, (. Koch, e A. sativa, L. — pag. 81: O sr. dr. Thellung, de Zurich, demonstrou que a planta geralmente cultivada na zona parte rnoa sob o nome vulgar de Aveia é, não a Avena sativa, L., mas a A. byzantina, Koch (EA: algeriensis, Trabut), que elle considera como uma subespecie da A sterilis, L.; a A. sativa e a A. byzantina são bastante semelhantes e teem andado de ordinario confundidas, tornando -se indispensavel verificar todas as citações anterior- mente feitas da A. sativa na zona mediterranea. De uma e outra recebi exemplares, en- viados pelo sr. dr. Thellung, na occasião em que revia as ultimas provas da minha Flora e, tendo verificado no Herbario Português que as Aveias alli determinadas como A. sativa (dos arredores de Lisboa) conferiam exactamente com a À. byzantina, inclui-a na chave 6 d'este Genero. Procurei depois esclarecer melhor a questão e pedi este anno exemplares de Aveia, na epocha propria, para diversos pontos do paiz; consegui reunir bastantes, mas nem um só d'elles pertencia à A. sativa. A existencia desta especie em Portugal parece-me assim hoje problematica e as chaves do Genero Avena devem, até av eriguação mais completa, ser modificadas do seguinte modo : Flóres não articuladas com o eixo e por isso persistentes na maturação ; glumellas glabras ou glabrescentes. Plantas de 5-20 dm., cultivadas ou subespontaneas (provavelmente apenas subespecies culturaes). qa 3 Flôres (todas ou pelo menos a inferior de cada espigueta) articuladas com o eixo e por isso caducas na maturação; glumella inferior (pelo menos das flóres da base da espigueta) de ordinario hirsuta. Plantas espontaneas. 6 Glumella inferior longamente 2-setigera no cimo, com a arista torcida infe- riormente (ás vezes nulla); panicula unilateral, primeiro aberta e depois contrabida; glumas de 1,5-2 cm. espiguetas com 2 flóres ferteis. (). Abril.-Jun. Cult. e subespont. (Talvez subesp. da A. barbata). É . Aveia. A. strigosa, Schreb. Espiguetas só com 4 flôr fertil (a inferior). Com o typo. Ar a EE e ea (Prot Hack. Glumella inferior 2-fendida ou 2-dentada no cimo. . .... | + Glumas mais curtas que a espigueta; caryopse itineRte separavei das glumellas ; panicula aberta em todos os sentidos; aristas não tore idas (ás vezes nullas); espiguetas com 2 flóres ferteis. o Maio- Jun. Cult. (pouco) e t ás vezes subespontanea. . . cc. 0... Aveianua. (1) * A nuda, L. 2 (1) * Signal do que não vi exemplar português. Y + hd hr. T+ » Pads a, E a MP id Z SU jo UPE É x a DE Sendo e 6 NOTAS DA FLORA DE PORTUGAL Glumas do comprimento da espigueta ou maiores; caryopse bem incluida na glurrellas. ; 2a vp ave rs caros qu Me RP SSD rap Tc RN RR od a Base da flôr inferior da espiguela nua ou com um fasciculo de pellos curtis- simo; glumas de 2-2,5 cm.; panicula pyramidal, aberta em todos os nólg dos; aristas torcidas inferiormente (ás vezes nullas;. o Abril-Maio. Cult. (Talvez subesp. da A. fatua). . ... ES do e *A. sativa, É Panicula unilateral, por fim contrahida; aristas arqueadas ou flexuosas, não torcidas inferiormente (ás vezes nullas). Cult. “ Aveia de Hungria. * D. orientalis (Schreb.) | Base da flôr inferior da espigueta com um fasciculo de Pellos majusculo (che- gando a cerca de 1/3 da glumella); glumas de 2,5-4 cm.; panicula unila- teral; aristas torcidas inferiormente (ás vezes nullas). o. Abril Jun. Cult. com Irequencia esuunnas. (Ao que parece subesp. da A. sterilis). die eia ee iage Ta a A o a aa o A DeLGE AS Dry Só a “nor inferior articulada (despasd ond Gis por isso na maturação as flôres da espigueta todas juntas); glumella inferior 2-dentada no cimo; panicula unilateral. Planta de 4-12 dm. q Maio-Jun. Searas, vinhas, campos, incultos. . a aves: Balanco-: A. steriis bs Glumas grandes (4- 3 em. ): 2-4 flóres ferteis (as supericres glabras e mn- 6 ticas); caryopse obtusa na base. Quasi todo o puix (frequente). Eis “+ a. macrocarpa Moench.), Brig. Glumas mediocres (2- 2,5 em.); 9 flóres ferteis; caryopse adelgaçada na base em bico recurvado. Beira list. (rara). * Db. Ludoviciana (Dur.). Flóres todas articuladas (desprendendo-se por isso isoladamente), muito cadu- cas; espiguetas com 2-3 flóres ferteis. . . ...ccssc.susos 1 Festuca elatior. L., subesp. interrupta (Desf.). — pag. 90: Encontrei-a proximo do Estoril. A chave 3 do genero Festuca deve substituir-se assim : Folhas com prefolheação conduplicada, estreitas (não excedendo de ordi- naria 3 mm. de largura) ... À 1 Folhas com praia Rnção convolutosa ; innovações extravaginaes. x. Abril. Jul. : caro rodo OLARIA Folhas de 5 -3 mm. “de largura, planas, enroladas ao seccarem (var. me- diterranea, Hack.); panicula comprida (8-20 cm.), com os ramos 3 inferiores 2-3-nados, o maior chegando a 1/2-1/3 da panicula e pro- vido de espiguetas numerosas. “Planta de 742 dm. Prados, ganda- ras, pinhaes : do Minho ao Alg. . DD. arundinacea (Schreb. E Folhas mais estreitas, ao seccarem enrolado-filiformes : panicula muito estreita, interrompida, subunilateral, com ramos curtos erectos, pro- vidos de espiguetas pouco numerosas. Planta menor e mais delgada. Prox. ao Estoril : Caparide . . ........ c interrupta (Desf.). Agropyrum elongatum (Host.), P. Beauv. — pag. 98 : Não tinha sido ainda encontrado na Estremadura; colhi exemplares na Praia da Poça, proximo ao Estoril. Carex riparia, (1 urt., 8. humilis, Uechtr. — pag. 112: Tendo tido occasião ultimamente de estudar algumas formas da Carea riparia, Curt., julgo hoje que a C. intacta, Samp., é uma forma da €. riparia, Curt., B. humilis, UVechtr., distincta apenas em ter às vezes maior numero de espiguetas masculinas e em ter a espi gueta feminina inferior brevemente pedicellada. A chave 39 do Genero Carea deve pois ser supprimida e a chave 38 modificada do modo seguinte : Utriculos glabros, com rostro mediocre; espiguetas masculinas glabras, 2-7; glumas femininas fuscas ou avermelhadas, attenuadas ou chanfradas e com ponta aspera; espiguetas femininas cylindricas, de 3-9 em. de compri- mento, a inferior distante e longamente pedicellada ; folhas de 6-10 mm. de largura. Planta de 6-12 dm., com o caule mais ou menos aspero nos angu- los, estolhosa. x Abril-Jul. Vallas, pantanos: Beira litt., Alemt. litt., Algarve. ANGU Seg É ca ra Ed, riparia, Curt. Planta menor (2-5 dm.), com 0 caule subliso nos angulos, as folhas mais estreitas (3-5 mm. de largura) e as espiguelas mais pequenas ; espigue- tas masculinas 2-7 e espignela feminina inferior levemente pedicellada 38 (for. intacta [Samp.)). Odeimina Men tiaeser 8. humilis, Vechtr. NOTAS DA FLORA DE PORTUGAL : 7 s n 384 Utriculos pubescentes, attenuados em rostro comprido; espiguetas masculinas pubescentes, 2-3; glumas femininas ovadas, terminadas em ponta comprida easpera; folhas de 1-3 mm. de largura. Planta mais on menos villosa, de 1-4 dm., com rhizoma rastejante, estolhoso. 22. Maio-Jul. Lameiros, panta- noss Vrdi=0s=Manieo Minho a vio és e fm Sa cio pu do, Dirta, L, Arisarum vulgare, Targ.-Toz. —pag. 113: A" diagnose d'esta especie convém accrescentar as seguintes duas variedades : Espadice delgado, evlindraceo e não espesso no cimo. Em Port.?, *a. lypicum. Espadice robusto, mais ou menos aclavado, e muito espesso no cimo. RDNS 1 E ICAO, ria B. Clusii (Schott.), Engl. Asphodelus albus, Mill. — pag. 126 : Nas ultimas herborisações esta especie foi encontrada no Alto Alemtejo, donde ainda não era conhecida. O estudo de bons exemplares frescos, floriferos e fructiferos, permit- te-me Lornar mais precisas algumas chaves do Genero Asphodelus, da maneira seguinte : ) Capsula globosa ou ellivsoide, grande ou mediocre ; caule simples ou pouco 2 ENTRLO SIG Ra 18 fa adora opte RRO NR PERDA og POSAR O RAL alo? Parideil noites 9 od forkio 3 | Capsula ovoide ou obovoide, mediocre ou pequena; caule ramoso. . .. 4 » Capsula meniocre (8-14 mm. de comprimento), quasi do tamanho do pedi- | cello, ellipsoide ou globosa; bracteas fusco-denegridas ; filetes insensivel- mente attenuados acima da base e papillosos até ao meio ; folhas lineares. Planta robusta, de 1 m. e mais, com frequencia simples, ás vezes pouco | ramosa. x. AbrilJun . Montanhas de Trás-os-Montes, da Beira e do Alto E RL PO TATA PRE RE PE RR ERRAR Do ARC PIRES albus, Mill. | Capsula grande (15-22 mm.), maior que o pedicello, subglobosa, com fre- quencia imbilicada; bracteas fusco-pallidas ; filetes repentinamente contrahi- dos acima da base, lisa; folhas linear-ensiformes. Planta, ás vezes de caule simples, de ordinario com ramos pouco numerosos e compridos. 2. Marco- Maio. Beira transmontana : Barca VAlva. ....*A. cerasiferus, Gay. Scilla hispanica, Mill., B. patula (DC.). — pag. 136 : — Foiultimamente encontrada esta variedade no Álto Alemtejo; deve-se accrescentar o novo local à Serra da Gardunha, donde a citei, e deve-se cortar o * que indicava não a ter visto, de origem portuguesa. Serapias longipetala (Ten.), Poll., ce S. Lingua, L. — pag. 15t: Posso precisar melhor a distincção entre estas especies, sobre exemplares frescos que observei : Labello com 2 callosidades na base; tepalas 2 internas contrabidas em ponta assovelada; bracteas muito maiores que as flóres ; espiga 1-8-flora. Planta de 2-4 dm. 2. Maio-Jun. Prados, arrelvados: Bea, Estrem. e Alemt. (peuco frequente) . =. sis... . +. 8. longipetalá (Ten.), Poll. 3/ Labello com 1 só callosidade na base; tepalas 2 internas attenuado-acumi- nadas; bracteas de ordinario do tamanho das flóres ou pouco maiores; espiga 2-4-flora. Planta de menor porte, 1-3 dm. 2x. Abril. Jun. Logares incultos, arrelnados, pinhaes (vulgar). A Rà S. Lingua, L. (Seguem m'esta chave as formas da 5. Lingua, como no texto.) A intercalar na pag. 475 : Familia 49.º — Balanophoraceas (1). Flóres polygamicas ou monoicas ou dioicas, reunidas em espiga densa e de eixo carnudo; periantho com 1-5 tepalas livres ou nullo; estames 1-4 ou mais, (1) A adição d'esta Familia obriga a substituir, nas Chaves das Familias. a chave 35 (pag. 20), do mudo seguinte : | Plantas sem chlorophylla, carnudas, amarellas ou vermelhas, com as folhas substituídas 33 ) por escamas, e parasitas das raizes das plantas verdes. . «ces scott 33º Plantas com chlorophylla, enraizadas na terra... ..cccreccresscscaras M / Periantho com 1-% tepalas livres, linear-lanceoladas; estames 1; íructo monospermico, ) Planta polygamica, parasita d2s Chenopodiaceas, Frankeniaceas, etc. RR ea RS na ode q o OR ajnio Gale! Wal Go co age a Balanophoraceas (pag. 175). pesei gamotepalo, 4-5-dentado; estames 6-10, monadelphos; frucio polyspermico. E bem assim obriga a emendar na mesma pagina a chave 24, em cuja 2.º e 3.º linha, em vez de — (2-5-mero ou 7-12-mero ou indiviso) — se deve lêr — (1-5-mero ou 7-12-mero ou indiviso). o & : NOTAS DA FLORA DE PORTUGAL livres ou monadelphos, com as antheras dehiscentes longitudinal ou transver- salmente; ovario infero ou semi-infero, 1-locular, com 1 só ovulo (ás vezes nullo e differenciando-se então o sacco embryonario na parenchyma do carpello), e com 1 estylete e 1 estigma; fructo um achenio; embryão rudimentar e albumen oleaginoso. Hervas desprovidas de chlorophylla, com as folhas substituidas por escamas, e parasitas das raizes das plantas verdes. 221º. Cynomorium, Mich. — Flóres polygamicas, bracteoladas na base, misturadas na mesma espiga as masculinas as femininas e as hermaphroditas ; periantho com 1-5 tepalas; 1 estame, com a anthera longitudinalmente dehiscente ; ovario 1-ovulado; achenio com o pericarpo tenue, subcoriaceo; semente subglobosa. Planta vermelho-escura, com rhizoma ramoso e caules erectos de 2-3 dm., escamosos, terminados em espiga multiflora muito densa, de eixo aclavado, crasso e comprido; bracteas peltadas, primeiro imbricadas, depois remotas e por fim caducas. x. Março-Jun. Nas raizes das plantas das areias maritimas (Salsola vermiculata, etc.). Algarve : Villa Nova de Portimão. «mim nero se E er» COCEIRA Caryophyllaceas. — pag. 198: A chave 2 deve ser corrigida, ficando assim : Fructo monospermico, indehiscente; flóres muito pequenas (cerca de 2-k mm.), apetalas. . ......u 0. Seleranthus, L. (page 200). Fructo polyspermico; flóres muito maiores, de ordinario com corolla de 5 petalas, Xaras vézes “apefalas. sm er, o co oc SMA doa NR E SR Spergularia. — pag. 204: A leitura de um recente trabalho do snr. W. Hy sobre o Genero Spergularia, onde a verdadeira S. azorica, Lebel, é discutida e devidamente caracterisada, leva-me a modificar algumas chaves d'este Genero, como segue : Petalas brâncas ou lilacineas, maiores que o calice; sementes aladas, com a aza inteira; pedicellos fructiferos maiores que a capsula; capsula majus- cula (6-8 mm.), saliente do calice. Planta glabrescente ou glanduloso- papillosa na part” superior, com as folhas lineares. x. Maio-Set. Areias 2 maritimas e salgadiços : Centro e Sul. . .. S. marginata (DC.), Kittel. Sementes com aza rudimentar ou nulla; capsula com frequencia menor (cerca de 5 mm.) e subinclusa. Planta prostrada, de ordinario bastante comprida (até 4 dm.). Baixo Alemt. litt. . ... BP. angustata, Clay. Petalas rosadas ou rosado-purpureas ou rosado-violaceas. . . ...... 3 Sementes aladas, com aza larga e fimbriada; pedicellos fructiferos 2-3 vezes maiores que a capsula; capsula um pouco menor que o calice; petalas 3 sensivelmente maiores que as sepalas. Planta prostrado-ascendente, 2. Maio-Jun. Algarve: Faro... .. vc sv.» *8. fimbriata, Bss; Sementes apteras, granulosas. ..........0.. ais ve qi aa t Folhas sublineares, subroliças ou semi-roliças; caules roliços; pedicellos frucliferos de ordinario maiores que a capsula; capsula de 6-7 mm., saliente do calice; petalas sensivelmente maiores que as sepalas. Planta prostrado-ascendente-ou ascendente, mais ou menos glanduloso-papillosa ou glabrescente. 22. Maio-Set. Rochedos da beira-mar : quasi tada a costa. echaNa aro CS Dela Seria Die dat pavio Dri ARS DE Ap rd e ES CNN E Sementes menos granulosas, ás vezes com um rudimento de aza parcial; capsula menor (cerca de 5 mm.), subinclusa. Planta de ordinario 4 alongada (até 4 dm.). Com o typo. B. Guimaraesii (Fouc.), P. Cout. Sementes sublisas. Planta humilde (4-11 em.), com a raiz bastante. grossa, os entre-nós curtos e as folhas approximadas; pedicellos subca- pilares; flóres pequenas; capsula de 4 mm., subinclusa. Alemt. litt. a vs Ara leu Ce cal pia SER e QT as a ja CONES SLI | NE ERR Folhas linear-linguiformes, achatadas; caules achatados, subbigumeos ; pedicellos fructiferos quasi do tamanho da capsula; capsula quasi do tamanho do calice. Planta mais ou menos glanduloso-papillosa. 2. Maio- Jul. Gabo de S. Vicente? +... . 2... . *8. azorica (Kindb.), Lebel. Sagina maritima, D. Don. — pag. 207: Encontrei-a no Estoril, devendo pois increver-se tambem na Estremadura. Ranunculus Lenormandii, F. Schultz. — pag. 230: Ao habitat d'esta especie ha a accrescentar agora o Alto Alemtejo. NOTAS DA FLORA DE PORTUGAL y Ranunculus blepharicarpos, Bss. — Page 234; Citado do Alto Alemtejo, apenas em Montemór-o-Novo, donde tinha sido trazido pelo Sur. Daveau, foi agora encontrado em vários outros pontos da mesma região, onde parece não ser raro. Aquilegia dichroa, Freyn. — pag. 238: O seu limite sul conhecido era nos arredores de Coimbra; foi porém colhida ultimamente no Alto Alemtejo. Diplotaxis siifolia, Kze. — pag. 262: A chave 4 do Genero Diplotaxis deve ser modificada e acerescentada como segue ; Segmentos das folhas mais ou menos largos ; base do caule e peciolos hispi- MESMA IEO LAS VOrTES; BANHOBAS SA» ars aa DO RR ER PRO TA TR 5 Segmentos das folhas estreitos, sublineares ou oblongo-lineares, dentados ou laciniados ; base do caule e peciolos glabros ou pouco pelludos; folhas inferiores pennatisectas ou pennatipartidas ; rostro da siliqua mediocre on h majusculo. Planta glaucescente, de 1,5-5 dm., prostrado-ascendente ou ascendente, muito ramosa. q. Quasi todo o anno, Campos, vinhas, logares sêccos, muros, entulhos : quasi todo o paix (frequente). DRE Sao a 190 4! te DD EEE UR o E Grixandra. D. catholica (L.), DC. Folhas inferiores pennatisectas, com os segmentos pennatipartidos. Disseminada com o typo. . . cc... 0... B. pinnatifida, Kze. Folhas inferiores pennatipartidas ou pennatifendidas ou pennatilobadas, com os segmentos oblongos on sublanceolados, dentados, o terminal de ordinario bastante maior; rostro da siliqua pequeno ou mediocre. Planta de 3-5 dm., erecta ou suberecta. q. Fev.-Jul. Telhados, rochedos, muros, entulhos: Beira merid., Estrem., Alemt. ... D. virgata (Cav.), DC. Folhas inferiores pennatisectas, com os segmentos obliquamente ovados, 5 inciso-dentados ou lobados, ás vezes subpeciolados, o terminal maior; rostro da siliqua majusculo ; flóres maiores. Planta de 2-5 dm., suberecta ou ascendente. . Março-Jul. Algarve: Tavira, Faro. . D. siifolia, Kze. Folhas um tanto grossas, as basilares com os segmentos mais estreitos; flóres menores. Planta humilde (1,5-2,5 dm.), ascendente, muito hispida na base, com os caules subaphyllos. Cabo de S. Vicente. | é 8. vicentina (Welw.), P. Cout. Medicago Murex, Willd., «x. macrocarpa (Mor.), Urb. — pag. 335: Encontrei proximo ao Estori! esta variedade da M. Mure, variedade que marcara na minha Flora, mas cuja existencia em Portugal era para mim desconhecida. Trifolium phleoides, Pourr., subesp. gemellum (Pourr.), Thell. — pag. 343: Conhecia-se esta subespecie, no nosso paiz, apenas em Tras-os-Montes e no Alto Alemtejo; colhi-a este anno na Estremadura, proximo ao Estoril. Vicia Cracca, L., B. incana (Will.), Burnat. — pag. 362: ] Gitei esta planta só do Gerez e com a indicação de a não ter visto; o snr. dr. Ricardo Jorge trouxe-me exemplares, da região de Entre-Doiro-e-Minho, onde parece não ser rara. Pisum arvense, L. — pag. 368: é Pude estudar plantas vivas d'esta especte, em comparação com o P. sativum e o P. elatius. A chave do Genero Pisum deve ser corrigida como segue: Corolla branca ou levemente rosada; sementes brancas ou branco-azuladas, sub- globosas ou quasi cubicas (var. quadratum, L.); pedunculos curtos; estipu- las immaculacas. Planta verde-glauca, elevada e trepadora ou anã e debil (for. humile, [Mill.]). o. Maio-Jul. Cult. (Orig. da Asia occitental). MR Ro So SATA dE DIS CLIN E ARENA MT arar o da o Ervilha. P. sativum, L. f Vagens subcoriaceas, subcylindricas, com as sementes mais ou menos approximadas. . ...... Ervilha ordinaria. «. saccharatum, Ser. Vagens não coriaceas, muito comprimidas, grandes e falciformes, com as sementes distantes. Menos cult. que a. ; Deca TARA RE REAR RR Ervilha torta. B. macrocarpum, Ser. Corolla rosado-violacea com as azas violaceo-purpureas; sementes escuras, de ordinario com máculas castanho-purpureus. . «co z Sementes angulosas, um tanto comprimidas, lisas; pedunculos curtos, do tamanho das estipulas ou pouco maiores; hase das estipulas e articulação dos foliolos com uma pequena mancha violacea. Planta mais ou menos 2 elevada, trepadora, verde-glauca. o. MaioZJul. Gult.: muto menos que a 10 NOTAS DA FLORA DE PORTUGAL 2 esp. ant. e às vezes em mistura accidental com ella. (Orig. da zona medi- terranea) ... + Ervilha miuda. P. arvense, L. Sementes subglobosas, finamente granulo-as ; pedunculos compridos, bastante maiores que as estipulas; estipulas e folhas immaculadas. Planta de 3-12 dm., trepadora, verde-glauca. q. Abril-Jun. Searas, ouleiros, | asia dos pinhaes : disseminado desd» 0 Minho ao Algarve. Dea dE Ea Ts a ce a E a De Dao 0 o TUtiha braiid- is vo PLC Euphorbia exigua, L., 8 retusa (L.), Roth. — pag. 388: Accrescento a esta variedade uma [forma curiosa que encontrei nas arribas do mar, junto ao Estoril, e que pode ser assim inscripta : Planta anã prostrada, vermelha ou verde, com as folhas densamente imbri- cadas e a pseudo-umbella muito curta. Arribas do mar : Estoril. E pis TM qo o LAO Ser je DO a q 25 OE 2 DO PTE UT RUN RR Helianthemum aegyptiacum (L.), Mill. — pag. 415: Encontrado tambem no Alto Alemtejo, donde não era conhecido. epa ei capillifolium, Bss.,c CG. subcarneum, Bss. — pag. 438 : A ordem dos caracteres dilferenciaes apontados indica o primeiro logar à forma e grandeza da tubera, seguindo o numero dos raios da umbella, etc. O exame » de numerosos exemplares vivos da primeira d'estas especies leva-me a alterar aquella ordem, do seguinte modo : Petalas avermelhadas; fructo ovoide-conico; tubera subglobosa, mediocre ; umbella com 6-12 raios. Planta de 2-5 dm., com o caule nu na base, simples ou pouco ramoso. 2x. Jul.- Agosto. Pinhues, prados : Estremadura (Torres Novas). sra a : -- €. subcarneum, Bss. 1! Petalas de ordinario Drancas, poucas. vezes avermelhadas; fructo oblongo- Y Jimear; tubera angulosa, majuscula; umbella com 8-20 raios. Planta de 2-7 dm., com o caule vestido na base pelas bainhas das folhas mortas, mais ou menos ramoso, raras vezes simples. x. Abril-Jul. Pinhaes, mattos, charnecas : de Trás-os-Montes e Minho ao Alemt. (frequente). Sr Castanha sublerranea maisr. G. capillifolium, Bss. Bupleurum Geradi, All., 3. australe (Jord.), Rouy. — pag. 443 : Colhi-o na Estremadura (Estoril): era só conhecido no Baixo Alemtejo. Seseli granatense, Wk. — pag. 418 : O sr. G. »ampaio, que encontrara em Trás-os-Montes uma pianta do Genero Seseli e a «descrevera como especie nova sob o nome de S. ni eae [especie situada, na sua primitiva opinião, entre o S. montanum, L.,e o S. elatum, L. (1)], aftirma agora que ella tem as bracteas dos involucellos adherentes até ao meio € de é apenas uma forma do S. granatense, Wk. Não vi, confo-me o indiquei, a planta Y Trás-=us-Montes; baseado na descripção a approximei na minha Flora do S. montanum e sob a responsabilidade das ultimas aflirmações do sr. Sampaio passo a identifica-la com o 8. granatense, substituindo | assim a chave do Genero Seseli: Bracteas dos involucellos livres, lanceoladas, membranoso-marginadas, pubes- centes; folhas inferiores pecioladas, de contorno triangular, 3- -pennalisectas, com os segmentos partidos em lacinias oblongo- lineares curtas e rigidas; umbellas majusculas, com 3-10 raios compridos (2-+ em.) e mais ou menos puberulento-pubescentes. Planta de 2-5 dm., grossa, glauca e glabra, tor- tuosa, muito ramosa desde a base. 2. Jun. -Set. Rochas e areias maritimas, margens das salinas : Beira, Estrem., Alemt. . . ... S.tortuosum, L. Folhas inferiores subsesseis ou com peciolo muito curto, e com os se- gmentos menores; bracteas dos involucellos glabrescentes; raios da umbella mais pequenos (1-2,5 em.). Minho, Eslrem. 3. graecum, DE. Bracteas dos involucellos adherentes até cerca do meio e com a parte livre assovelada ; folhas inferiores levemente pecioladas, de contorno oblongo, 2-3-pennatisectas, com os ultimos segmentos obovado-lineares; umbellas pequenas, com 3-6 raios muito curtos; fructos densamente pubescentes. Planta de 2-5 dm., glaucescente e mais ou menos puberulenta, delgada, com os caules ascendentes, simples ou ramosos superiormente. 2. Agosto Out. Incultos, caminhos : “Braganca, Vinhaes . . * S. granatense, Wk. Anagallis linifol'a, L., 3. trojana, P. Cout. — pag. 468 e 469 : Na peninsula de Troia foi este anno coihida, pelos srs. dr. Palhinha e F. Mendes, uma (1) G. Sampaio. — Notas criticas sobrefa fora portuqueza, pag. 36 e 37. o dei an AD pic ma ada 1 nd ” AA: os gds ORA y Ad É inda NOTAS DA FLORA DE PORTUGAL HW variedade muito interessante da A. linifolia; pelo porte erecto e pelas folhas largas deve approximar-se da A. Monelli, L., mas creio bem que não corresponde à planta dos arre- dores de Verona e que preferivel é descrevé-la como variedads local. A chave 3 do Genero Anagallis deve ser substituida assim : Planta annual, de 0,2-4 dm., glabra; corolla pequena ou medioere ou majus- cula (4-12 mm. de diametro), quasi do tamanho do calice ou pouco maior, com os segmentos inteiros ou levemente serrilhados e glanduloso-celheados; pedunculos do tamanho da folha ou maiores, muito recurvados na fructifi- cação; folhas mais ou menos largas. q. Fev -Out. Searas, hortas, pousios, incultos, vinhas, caminhos : quast todo o pais. Murrião. A. arvensis, L. Corolla vermelha ou rosada (raras vezes hranca), levemente violacea ou azulada na fauce; folhas ovadas ou subcordiforme-ovadas ou ovado- lanceoladas. Planta prostrada ou ascendente. Frequente. Cone Ndrde de Pei. Seo jo “pa Murrião vermelho. a. phoenicea (Scop.). Corolla azul (raras vezes branca), levemente avermelhada na fauce, mediocre ou majuscula (7-12 mm.) ; folhas ovadas ou ovado-lanceoladas. Planta ascendente ou suberecta, de 0,5-3 dm. Frequente. Ee a ad SO ONE ua Murmão azul. D. coerulea (Schreb.). Folhas largamente cordiforme-ovadas. Planta prostrada, de ordinario mais robusta e com os pedunculos mais curtos. Frequente. SN COS PARA a Murrião grande. 8. tatifolia (L.). Flôres muito pequenas, com a corolla do tamanho do calice (4-6 mm.), intensamente azul. Planta anã, de 2-40 dm., com as folhas pequenas, ovadas, e os pedunculos compridos. Dissemi- nada aqui ealli. Murrião pequeno. y.parviflora Hoffgg.etIk.). Planta vivaz, lenhosa na base, de 0,5-5 dm., glabrescente; corolla majuscula ou grande (10-25 mm. de diametro), maior ou muito maior que o calice, com os segmentos crenulados; pedunculos muito maiores que as folhas, mais ou menos recurvados na fructificação. x. Fev.-Out. Charnecas, vinhaes, vinhas, incultos, sebes, caminhos. ade aro “efa raia SS fies EUTRLE OIE BA Corolla azul (raras vezes branca), purpurea na fauce. Planta prostrada ou ascendente, com as folhas estreitas, lanceolado-lineares ou sublineares:; flóres majusculas (10-15 mm.). Quasi todo o paix(frequente). a. genuina. Folhas mais largas, ovado-lanceoladas ou lanceoladas, subcordiformes na base; flóres grandes (12-20 mm.). Planta mais robusta. Aqui e 0 AS NS DG po A E RN O 2 7 jo VÍ ga ip Folhas grossas, curtas, ovadas, as inferiores muito pequenas e retro- flectidas; flóres grandes (12-20 mm.). Planta prostrado-ascendente, com o caule de ordinario vermelho. Areias do littoral : do Minho BEAR URL RENO 1 a DS ENE ça y. maritima, Mariz. Planta erecta, de 1,5-3 dm., robusta, ramosa da base, com Os ra- mos levantados e subsimples, de entre-nós curtos ; folhas larga- mente ovadas, subcarnudas; flóres muito grandes (18-25 mm.), com os pedunculos mais curtos,subcorymbosas no cimo dos ramos. Areias maritimas : Troia. . ........ 8. trojana, P. Cout. Corolla vermelha ou rosada; folhas lanceolado-lineares ou sublineares. Outeiros e areias não longe do mar : arred. de Lisboa, Cintra. Dara DE pe cola ara TAB NR a ato e cas Mto E RL GOLA (RE OUIS Je Statice echioides, L. — pas. 4714: Era conhecida só ao sul do Tejo; foi encontrada ultimamente na Estremadura, nos arredores de Cascaes. Echium flavum, Desf. — pag. 500 : Citei esta especie, com a indicacão de a não ter visto, sob a auctoridade do sr. Gan- “ doger, que diz tê-la colhido nas Serras da Gardunha e de S. Mamede. A serra de S. Ma- mede foi este anno bastante explorada pelos srs. dr. Palhinha e F. Mendes; não appareceu o E. flavum, mas sim em abundancia o E. Broteri. Não haveria engano naquella determinação ? A existencia em Portugal do verdadeiro E. flavum, Desf., fica para mim, por emquanto, muito duvidosa. Omphalodes Kuzinskyanae, Wk. — pag. 503: Esta linda especie era apenas conhecida do Cabo da Roca; encontrei-a este anno nas arribas do mar, proximo de S. João do Estoril. Encontrei-a em grande abundancia, mas muma área bastante restricta, junto ao Instituto de Cegos Branco Rodrigues, As plantas de S. João do Estoril são eguaes às do Cabo da Roca, mas com a corolla branca e com fiz NOTAS DA FLORA DE PORTUGAL as cymeiras às vezes sem bracteas superiormente. Na chave 2 do genero Omphalodes, convem modificar levemente a diagnose desta especie, como segue : Cymeiras bracteadas (ao menos inferiormente), as fructiferas densiúsculas:; 2 pedicellos fructiferos arqueado-recurvados; corolla azulada ou branca; folhas basilares espatuladas, com peciolo largo, as médias ellipticas, as superiores e as bracteas ovadas, todas muito obtusas; segmentos do calice ovados. Planta de 0,31 dm., de ordinario ramosa desde a base, com os ramos divaricados. o. Abril-Maio. Arribas e areias maritimas : Cabo da. Roca, S. João do Estoril. . . Lc «Lil cvs “O. Kusinskyanas; Wk. Sibthorpia peregrina, L. — pas. 557: A Siblhorpia peregrina, L., da ilha da Madeira, foi ultimamente encontrada em Cintra, = por um empregado do Jardim Botanico, o Sr. Luiz Fernandes, com todas as apparencias de espontaneidade ou subespontaneidade. A diagnose do Genero Sibthorpia deve ser assim modilicada e seguir a chave das especies indicada abaixo : 654. Sibthorpia, L. — Flôres muito pequenas ou majusculas, pedunculadas, axillares; calice 4-8-fendido ; corolla subrodada, com o tubo curto e o limbo levemente irregular, 4-8-lobado ; estames 4-8, com as antheras 2-loculares ; capsula loculicida, 2-valve; sementes ellipsoide-triangulares, com o dorso convexo tenuemente estriado-reticulado e o ventre sulcado. Hervas prostradas e radicantes, com as folhas de peciolo comprido e de limbo reniforme ou cordiforme-orbicular lobado-crenado ou crenado (1). Folhas pequenas ou mediocres (0,5-1,5 cm. de diametro transversal); corolla pequena, pouco maior que o calice, esbranquiçado-amarellada ou rosada; flóres 4-5-meras, com os pedunculos merores.que os peciolos. Planta de 1-2,5 dm., filiforme, villosa ou pubescente. 2. Jun.- Agosto. Fontes, rios, sebes, muros, rochedos humidos : Minho, Beiras, Estrem. (Cintra), Alemt. litt. (Odemira), Alg. (Monchique) . S. europaea, L. Folhas grandes (1,5-4 cm. de diametro transversal); corolla muito maior que o calice, majuscula (cerca de 1 em. de diametro), amarela; flóres 5-8-meras, com os pedunculos fasciculados maiores que os peciolos. Planta de 5-8 dm., delgada, villosa. 2. Jul.-Agosto. Cintra : espont. ou subespont? (Espont. na Madeira). . . ....... S. peregrina, L. Plantago recurvata, L. — pag. 375: = Tive occasião de estudar as Plantaginaceas deste grupo do Herbario de Willkomm e “o do Herbario Português da Universidade de Coimbra, o que me leva a modificar do seguinte modo a chave 5 do Genero Plantago e a supprimir a chave 4: Folhas trigonaes, aquilhadas, estreitamente lineares (1 mm. de largura om | Ê menos), rigidas, mais ou menos curvo-falciformes, inteiras, acutiúsculas, ; glabrescentes ou pelludo-villosas. Planta vivaz, com ramos curtos lenhosos 4 epigeos e as folhas reunidas na extremidade dos ramos: bracteas verdes ou : escuras no cimo, proximamente do tamanho dos calices; pedunculos de | 0,4-2 dm., delgados, vestidos de pellos curtos e applicados. 2. Maio-Jul. Logares pedregosos e áridos : Trás-os-Montes, Beira transm. E E DE GEE RIR PRA A AR INR MR SE STO etc io q Planta densamente cespitosa, de muito pequeno porte; folhas de 0,5-2em., B) glabras, só villoso-lanuginosas na base; pedunculos de 1-3 em.; Ê ] (1) Esta maior generalização do Genero Sibthorpia obriga às seguintes correcções : ; Nas Chaves das Familias a chave 196 (pag. 37) deve ser: ; 196 Estames (ferteis) 4. Sds Terelêo » Dio saibro Voo breno os coma | AGU qo e TS e PS RR 197 Estamês: (ferteis)*5, Taras vezes 6-8) = muro Se css Ro odeio <5 0 LER to Va aaa E 200 Na mesma pagina, chave 202, os caracteres[da Familia das Escrophulariaceas devem modifi- ; var-se assim : N culadas e axillares ou dispostas em espiga racimosa de pequenas cymeiras pauci-f-floras ; estames eguaes ou d.seguaes, com os filetes glabros ou villosos; capsula 2-valve, asd IRS id TER di AP Ta DE A aà ess nai ari o wa vio» (parte). Escrophulariaceas (pan. DB) E rgepetio na pag. 539 — Familia das Escrophulariaceas — tornam-se necessarias as seguintes addições : Corolla com o tubo muito curto, subrodada, levemente irregular; flóres (amarellas) pedun- 202 onde se lê: leia-se : Na 3.º linha (da diagnose da Familia), 4-5 segmentos 4-5 raras vezes 6-8 segmentos Na 6.º lin. — — 4-5-lobado 4-5-lobado, raras vezes 6-8-lobado Na 7.º lin. — — 5 ferteis 5-8 ferteis Na 19.º lin. =- — Estames 5-4 Estames 5-4, raras vezes 6-8 NOTAS DA FLORA DE PORTUGAL 13 5 espiga muito curta, com as bracteas submaiores que o calice. Serras do Marão, Svajn e Estrella +. ..c.ccc..c.. +. B. capitellata (Ram.) Bracteus, muito maiores que as flóres, longamente acuminadas ; pedunculos um tanto robustos, de 0,6-2 dm.; espiga um pouco mais grossa. Bragança. . . cc cc Yf longibracteata, Koch. Bracteas, muito maiores que as flóres, por fim endurecidas dene- gridas e recurvadas; folhas mais rigidas, subvulnerantes. Areias e rochedos do littoral; Baixo Alemt., Algarve. 5. bracteosa (Wk.) Folhas planas ou semi-roliças (inteiras ou não) + Lc css 6 Senecio Cineraria, L. — pag. 640 : Era apenas conhecido, espontaneo, nos rochedos maritimos do Minho e do Doiro; encontrei-o nas arribas do mar, junto ao Estoril, em evidentes condições de espontanei- dade. A'quellas duas provincias ha pois a accrescentar a Estremadura. Senecio aquaticus, Huds., 3. pralensis, Richt. — pag. 640 : Marquei esta variedade com o signal de a não ter visto de Portugal; foi colhida nas ultimas herborisações proximo de Silves. Carlina corymbosa, L., f. involucrata (Poir.). — pag. 644 : * Esta variedade que, como a antecedente, eu não vira, foi encontrada ha pouco em Cintra pelo empregado da Secção Botanica, =r. Joaquim dos santos. Carduus Broteroi, Welw. — pag. 647: - Estudei numerosos exemplares vivos d'esta especie, nos mattos dos arredores do Estoril, e julgo conveniente modificar um pouco a chave 5 do Genero Carduus, do modo seguinte : Capitulos com involucro muito tearanco, umbilicado na base; bracteas do - imnvolucro linear-assoveladas insensivelmente acuminadas em espinho forte, erecto-patentes, as externas e as médias por fim arqueadas para fóra; azas do caule estreitas, interrompidas; folhas pennatifendidas ou roncinado - pennatipartidas, tearaneas nas 2 paginas e por fim glabrescentes ou gla- =) bras; espinhos das azas do caule e das folhas numerosos, approximados, , majusculos. Planta de 240 dm., erecta, simples ou com poucos ramos, levantados. o ou of. Março-Agosto. Terrenos incultos, mattos, areias : Trás-os-Montes, Beiras, Estrem., Alto Alemt. e Alemt. litt. RES ro SRA ACAO da A Para a "aloe US DROLONOI CI CU: Capitulos com involucro glabro ou. glabrescente; bracteas do involucro | externas e médias arqueadas para fóra e por fim retrofleclidas . ... 6 Cirsium syriacum (L.), Gaertn., var. — pag. 648. Conhecia d'esta especie apenas uma variedade, frequente no Centro e no Sul, a var. bracteatum (Lk.), Rouy; encontrei este anno, nos arredores do Estoril, em pequena abundancia, uma outra variedade bem distincta, o que me obriga a modificar do seguinte modo as duas primeiras chaves do Genero Cirsium : | Capitulos aggregados no cimo do caule ou dos ramos e densamente envolvidos a pelas folhas superiores, mais ou menos numerosas . . «cce. 2 pen pinos solitarios ou aggregados e não envolvidos pelas folhas supe - TIE CSN ER RCE SA A Es pa E “gm A a O 3 Bracteas do involucro terminadas em espinho simples, trigonal; caule angu- loso-estriado, não alado; folhas coriaceas, verde-lustrosas na pagina supe- rior é com as nervuras brancas, puberulento-Learaneas na inferior, penna- tilendidas óu pennatipartidas, muito espinhosas, as inferiores pecioladas e as superiores auriculado-amplexicaules, não decurrentes. Planta de 2-12 dm., simples ou ramosa, pubescente. O. Abril-Jun. Terrenos cultivados e incultos, sebes, margens dos campos : Centro e Sul. ERRA A CS O pe e RT pa SC a Ra a 4 Costa nata (E DERA Folhas mais largas, menos espinhosas, com espinhos mais curtos e mais delgados; folhas que envolvem os capitulos pouco maiores que elles ou quasi do mesmo tamanho. Entre o Estoril e Gae-Agua. RR O co SEE SG ABAS Taro mit DR nd aa a. latifolium (DC.) Folhas mais estreitas, mais espinhosas, com espinhos fortes e mais alon- gados; folhas que envolvem os capitulos muito maiores que elles. Fre- EUBndes o e sa ns man vid 8. bracteatum (Lk.), Rouy. Bracteas do involucro terminadas em espinho pinnulado, recurvado; caule alado-espinhoso; folhas subcoriaceas, glabrescentes na pagiua superior € 2 com a nervura média branca, tearaneo-esbranquiçadas na inferior, sinuado- ” < ! ? x Ne EO e (a as” E boa é un , y - . o : - Ea Te EA ; ) . a Sera ? pp Pra ey tes = Ec vê 14 2 dentadas com espinhos compridos amarellos, as caulinares decurrentes. NOTAS DA FLORA DE PORTUGAL Planta de 212 dm., ramosa, Learaneo-esbranquiçada ou subtomentosa. o Jun.-Agosto. Terrenos pedregosos, estereis ou áridos : Trás-os-Montes, Beira, Estrem., Alemt. e Alg. . . ....... Hieracium Pilosella, L., 8. Peleterianum (Mérat). — pag. 678: Deve ser intercalada esta varirdade na chave 2 do Genero Hieracium, a seguir à descripção do H. Pilosella, pelo modo seguinte : Estolhos curtos, de ordinario muito pelludos e esbranquiçados, assim como o caule e as folhas; inyolucro não glanduloso, com pellos alongados Monta- legre. RO AR E A Dat CG. Acarna (L.), Mncl. * B. Peleterianum (Méral). 2.º — Erratas e pequenas correcções. lin. 4.º lin. antepenultima Pag. Pag. Pag. ln: 12,2 ( lin. 4.» Pag. chave 4 + Ulin. 3.º Pag. lin. 44.º Pag. Jin. lin. lin. Pag. 85, Pag. 91, lin. 9.º 117, chave 13, lin. Pag. Pag. Lhe Pag. Pag. Pag. 125, lin. 41.º 126, Jin. 16.: 131, lin. penultima. Pag. Pag. Pag. 134, 138, 166, chave 5, lin. 13.º lin. 3.º chave 10, lin. 5.º 175, Jin. 39.º 187, lin. 5.º Jin. 414.º Pag. 199, chave 19, lin. 3.º Pag. Pag. Pag. 205, chave 7, ultima Jin. chave 8, lin, 4.º ONDE SE LÊ : no cimo dos mesmos rebentos cylindrico. Planta Glumas de 20-25 mm. Ligula curta Ligula comprida ou medioecre as 2 aristadas escariosa nas margens, 2-fen- dida e com E. paeoides, P. Deauv. ramos da panicula todos Espiguetas maiores provida de ordinario de gran- des C. lusitanicum Flóres de 14-18 mm. inclusos e as antheras purpu- reas; folhas for. nevadensis (L.), Back b. Espont. disco hypogynico Jul. Jun. brancas, . o; estames ou ascendentes, não radicantes (2-3 mm.) LEIA-SE : no cimo dos rebentos eylindrico; uma gluma interna chegando a 1/3 da glumella. Planta Glumas de 15-25 mm. Ligula curta (mais larga que alta) Ligula comprida ou mediocre (mais alta que larga) as 2 aristadas (Pp. aristala, Parl.) escariosa nas margens, e com. E. poaeoides, P. Beauyv. ramos da panicula (1-3 nos nos inferiores) todos Espiguetas maiores (9-11 mm.) provida de grandes C. lusitanum Flóres de 14-20 mm. inclusos; folhas for. nevadense (L.), Bak. b. Quasi todo o anno, sobre- tudo Abril-Jul. Espont. disco epigynico Abril Abril brancas, 5 (raras vezes nullas; | estames ! ou ascendentes, ou prostrados e não radicantes (2-3 mm. de comprimento) > po Pag. Pag. Pag. Pag. Pag. Pag. Pag. Pag. NOTAS DA FLORA DE PORTUGAL 205, chave 9, lin. 4.º 206, lin. 1.º 2114, lin. 8.º 243, lin. 23.º 216, lin. 3.º 222, ultima lin. 297, chave 8, lin. 2.º chave 40, lin. 1.º 246, chave 6, lin. 6.º —- lin. 45.4 - Lo a Efe, — lin. 18.º . 281, lin. antepenultima . 261, lin. peuultima = Egidio ES Ea ER O op RES E Sra lins Aos . 276, chave 7, lin. 3.º 9892. lin. 24.2 . 282, ultima, lin. . 336, lin. antepenultima. . 363, chave 18, lin. 2.º . 368, lin. 30.º RSS 2624 . . 406, lin. 24.º 407, lin. 2.2 -— . chave 2, lin. 6.º . 4140, chave 15, lin. 1.º . 429, lin. 4.º . 436, lin. om . 444, chave 8, lin. 4.º — lino 7.º . 446, lin. 21.º «454, Jin. 3.º . 462, lin. 6.º OT nado e . 478, lin. 9.º . 500, lin. penultima. « 501, lin. 3.º . 508, chave 26, lin. 4.º mis 6 DRM DO 7 Ra . 512, ultima lin. . 520, penultima lin. Pag. 523, lin. 40.º Pag. 527, lin 44." Pag. 547, chave 9, lin. 1.º Pag. 552, chave 1, lin. 9.º bag. 559, lin. 4.º Pag. 569, chave 12, lin. 19.º — lin. 20.º Pag. 575, chave 6, lin, 1.º e lin. ultima. ONDE SE LÊ : Petalas purpureas, largamente inferiores do tamanho brancas; estames estames hypogynicos mais estreitas T. saxifraga pataloides amarello-doirados folhas mais glaucas folhas mais verdes raras vezes levemente trepado- ra, de 2-5 dm., com os ra- mos mais ou menos paten- tes; Planta de 6-20 em. rostro mediocre estames 6-4 Siliqua ou orbicular-espatuladas Planta de 3-6 dm. 4 petalas bitt., Alg. Abril azuladas caule subrolico bracteas pequenas adunadas na base 5 ou mais disco pentagonal (816 em. de diametro) estylopodio mais 2-3 raios (raras vezes 4); folhas poucas rigidas com 10-40 raios bastante comprimidos intensamente rosada; asalveado-rodada, Oleideas (6-10 mm. de largura) 10-20 raras vezes 20-30 mm. Tencrium subpennafendidas que as floraes Maio Minha com 5 dentes (1-2 de largura Corolla mediocre (1,5-2 em.). V. serpyllifolium de 22,5 em. de 12-15 mm. lateraes 15 LEIA-SE : Petalas purpureo-violaceas inferiores quasi do tamanho brancas (raras vezes nulas); estames estames de ordinario hypogy- nicos mais estreitas T. Saxifraga petuloides amarello-doiradas folhas mais verdes folhas mais glaucas de 2-5 dm., com os ramos mais ou menos patentes, às vezes levemente trepadora e maior ; Planta de 640 em. rostro ma usculo ou mediocre estames 6-4-2 Silicula ou orbicular-espatuladas (for. coch earifotius, |Nym.)) Planta de 3-15 dm. 4 sepalas Alg. Março violaceo-claras caule subroliço-tetragonal bracteas 3-sectas, com as laci. nias adunadas em bainha na base 4-5 ou mais disco pentagonal ou tetrago- nal (8410 cm. de diametro) Ms Sr DO estylopodio de ordinario.mais 2-3 raios, raras vezes 4-5; folhas pouco rigidas com 85-40 raios bastante compridos lilacineo-rosada; rodada, Oleoideas. (615 mm. de largura (10-30 mm. Tencrium subpennatifendidas que as caulinares Março Minho com 10 dentes (1-2 mm. de largura) Corolla me:liocre ou majascula (1,5-3 em.) V. serpyllifolia de 2-3 em. de 1248 mm. posteriores - NOTAS DA FLORA DE PORTUGAL, Pag. 578, chave 15, lin. ante- penultima. Pag. 578, chave 415, Jin. pe- nultima. Pag. 595, lin. 49.º Pag. 650, chave 4, lin. 8.º Pag. 654, chave 2, lin. 3.º Pag. 661, lin. 31.º e 32.º Pag. 663, lin. 26.º Pag. 671, lin. penultima ONDE SE LÊ : LEIA-SE : anterior e posterior anteriores lateraes posteriores Planta de 2-5 dm. Planta de 545 dm. Junho Maio achenio ; achenio ou maior ; dentado-espinhosas, mais ou dentado-espinhosas, decrescen- menos curtas, decrescentes | tes poucas vezes 3-5 poucas vezes 2: 5 corollas amarellas corollas amarello-sulfureas 3º — Nomes vulgares de que tive ultimamente conhecimento. Alface de porco = Hedypnois cretica (L.), Willd. — pag. 664. Arruda da praia = Pycnrocomon rutifolium (Vahl), Hoffgg. et Lk. — pag. 595. Barrileiro = Physalis aequata, Jacg. f. — pag. 536. Carriço da areia = Carex arenaria, L. — pag. 107. Cassõa = Medicago falcata, L. — pag. 333. Choupo tremedor = Populus tremula, L. — pag. 160. Couve da areia = Brassica sabularia, Brot. — pag. 260. Couve da praia = Brassica oxyrrhina, Coss. — pag. 260. Escudinha = Lobularia maritima (L.), Desv. — pag. 256. Feno das areias = Agropyrum junceum (L.), P. Beauv. — pag. 98. Goivinho da praia = Malcolmia maritima (L.), R. Br. — pag. 252. Goivo da praia = Malcolmia littorea (L.), R. Br. — pag. 252. Granza da praia = Crucianella maritima, L. — pag. 580. Herva dos velhos = Erigeron acer, L. — pag. 615. Salgueiro de casca roxa = Salix purpurea, L. — pag. 159. Sapinho da praia = Honhenya peploides (L.), Ehrh. — pag. 209. Sapinho roxo = Spergularia longipes (Lge.), Rouy. — pag. 205. Sinceiro = Salix alba, L. — pag. 158. Trevo de Creta = Lotus creticus, L. — pag. 350. Valverde da praia = Suaeda maritima (L.), Dumort. — pag. 190. Valverde dos sapaes = Suaeda fruticosa (L.), Forsk, — pag. 190. TYP. AILLAUD, ALVES & C'". EPE SP O, PED VC 2 A O E E NR A UN RN sr Mondo arca é O. Batera + À venda na Livraria AILLAUD, ALVES & C'.aa A quimica prática dos Lyceus, curso completo elementar, por José JuLio RopricuEs, professor de química no Liceu Camões - (Lisboa), volume 1.º, ilustrado com numerosas gravuras. 800 rs. A quimica prática dos Lyceus, curso completo elementar por José JuLio RopriGuEs, professor de química no Liceu Camões (Lisboa), volume II, ilustrado com numerosas gravuras. 800 rs. A quimica prática dos Lyceus, curso completo elementar, por José JuLio RonpricuEs, professor de química no Liceu Camões (Lisboa), volume II, ilustrado com numerosas gravuras. 800 rs. “Lições elementares de Zoologia, por K. Marroso Santos e Barrmazanr Osorio, professores de Zoologia na Escola Politecnica de Lisboa, I, Il e III classes do curso dos Liceus. — 1 vol. em 18.º, ilust. com numerosas gravuras, cart. (180X 119). ....' 900 rs. Obra adoptada em concurso para o ensino oficial secundario. Lições elementares de Zoologia, por E. Marroso Santos e Barrmazar Osorio, professores de Zoologia na Escola Politecnica de Lisboa, IV e V classes do curso dos Liceus. — 1 vol. em 18.º, ornado de numerosas gravuras, cart. (180X 115 "/m). . 400 rs. Obra adoptada em concurso para o ensino oficial secundario. Lições elementares de Zoologia, por F. Marroso Saxtos e BaLrHAazZAR Osorio, professores de Zoologia na Escola Politeenica de Lisboa, VI, VII curso. — 1 vol. em 18.º, ilust, con numerosas Fravuras, cart: (150 ento o Ad as Md Bea cstsãa POSTE pt 15000 rs. Obra adoptada em concurso para o ensino oficial secundario, Lições elementares de Zoologia, para as liscolas nor- macs, por PF. Marroso Saxtros e BaLTHAZAR Osorio, professores de Zoologia na Escola Politeenica de Lisboa, — 1 vol, em 18.º, ilust, com numerosas gravuras, cart. (180115 "/0). ... 15500 rs.' Obra adoptada em concurso para o ensino oficial secundario, Manual d'agricultura pratico luso-colonial (Novo), por Pavro Moraes. Economia e instrucção ao alcance de todos, — tal foi o objectivo do autor na coordenação d'esta obra, E, com efeito, encontrando-se no Manual d' Agricultura o que ha de mais essencial para o agricultor se guiar no exercicio da sua variada como laboriosa industria, o leitor está naturalmente dispensado de recorrer a outras publicações, não só de acquisição mais dispendiosa, como requisitando habilitações que acaso não possua. — 1 vol. 8.º, ilust. enc. te Sp patas Ted A MAR IN Pi SATLLAUD: ALVNSTA OS, DA Flora de Portugal POR ANTONIO XAVIER PEREIRA COUTINHO Professor de Botanica da Universidade de Lisboa e do Instituto Superior de Agronomia, Director do Jardim Botanico de Lisboa 1 LIVRARIAS AILLAUD E BERTRAND PARIS-LISBOA LIVRARIA FRANCISCO ALVES RIO DE JANEIRO 1915 4 Ras Ê di JS figa Me CV) Mp Je NOTAS DA lora de Portugal POR ANTONIO XAVIER PEREIRA COUTINHO Professor de Botanica da Universidade de Lisboa e do Tnstituto Superior de Agronomia, Director do Jardim Botanico de Lisboa H LIVRARIAS ÁAILLAUD E BERTRAND PARIS-LISBOA LIVRARIA FRANCISCO ÁLVES RIO DE JANEIRO 1915 ADVERTENCIA Este segundo numero das Notas da Flora de Portu- gal resulta do estudo a que ultimamente procedi sobre as plantas do Herbario da Universidade de Lisboa, umas provenientes de antigas colheitas, outras das herboriza- ções durante o findo anno lectivo. Estas ultimas her- borizações foram executadas pelos srs. dr. R. Palhinha, dr. R. Jorge e F. Mendes. Jardim Botanico de Lisboa, Agosto de 1914. ANTONIO XAVIER PEREIRA COUTINHO. NOTAS DA FLORA DE PORTUGAL 3 1.º — Addições, substituições e correcções. Broussonetia papyrifera (L.), Vent. — pag. 25: Nas Chaves das Familias a Chave 73 (pag. 25) deve ser ampliada como segue: | Flôres dioicas, as femininas dispostas em capitulos globosos e produ- zindo cada uma 1 achenio sobre um longo pediculo carnudo verme- lho, as masculinas dispostas em amentilho e com 4 estames; folhas ovado-cordiformes (Broussonetia) . ..... Urticaceas (pag. 169). Flôres dioicas, as dos 2 sexos dispostas em amentilho ...... 74 DRGrEs mendes, PAD depider dio» De puircaio cs Ds Sh 1] 75 Avena byzantina, C. Koch, e A. sativa, L. — (pag. 81), Notas da FI. de Port. I, pag. 5: Tenho continuado a receber, de differentes pontos do paiz, exemplares da Aveia cultivada; todos elles pertencem á 4. byzantina, C. Koch. E" ella decerto a Aveia principalmente cultivada em Portugal, e cada vez me inclino mais a acreditar que a 4. sativa, L., não existe entre nós ou apenas em alguma cultura muito restricta, devendo então ser riscada da nossa flora. Carex peregrina, Lk. — pag. 107: Pude estudar ultimamente bons exemplares d'esta especie, provenientes da Ilha da Madeira, e esse estudo leva-me a corrigir um pouco a descripção, sub- stituindo do modo seguinte a Chave 1 do Genero Carex: Uma só espigueta terminal, androgynica; flôres femininas (inferiores) mais frouxas que as masculinas (superiores); utriculo oblongo-elli- ptico, contrahido em rostro comprido; 2 estigmas. Planta cespitosa, de 1,5-4 dm., com o caule delgado, obtusamente trigonal, e as folhas muito estreitas. 2/. Maio-Jul. Algarve: Monchique *C. peregrina, Lk. Maissde ita espiaueta: "o Lo eguma! e eo pd A ATA 2 Carex Lachenalii, Schkr. — pag. 108: D'esta especie, apenas conhecida em Portugal na Serra da Estrella, falta- vam exemplares no nosso Herbario; trouxe-os agora o sr. dr. R. Jorge, da sua ultima herborização áquella Serra. Carex Reuteriana, Bss. — pag. 109: A's localidades portuguesas conhecidas em que esta planta habita deve ac- crescentar-se a Serra da Estrella, onde tambem foi agora colhida. Veratrum album, L. — pag. 125: À Especie citada por Brotero na Serra da Estrella, mas que não tinha appare- cido nas modernas herborizações. O nosso Herbario possue agora bons exem- plares, trazidos d'aquella localidade pelo sr. dr. Ricardo Jorge. Cynomorium coccineum, L. (pag. 175), Notas da Fi. de Port., 1, pag. 7. Esta planta, segundo os modernos trabalhos, entra n'uma Família propria e não na das Balanophoraceas; na ultima edição do Sillabus der Pflanzenfami- lien, Engler colloca mesmo a Família das Cynomoriaceas n'um logar muito mais avançado, entre as Halorrhagidaceas e as Araliaceas. Substitua-se pois a des- cripção da Família das Balanophoraceas do modo seguinte (1). Família 40 bis. — Cynomoriaceas Flôres polygamicas, bracteoladas na base, reunidas em espiga densa e de eixo carnudo; periantho com 1-5 tepalas livres; 1 estame, com a anthera dehiscente longitudinalmente; ovario ínfero, 1-locular e (1) Substitua-se bem assim Balanophoraceas por Cynomoriaceas na nota da pag. 7 (Notas da FI. de Port., 1). + NOTAS DA FLORA DE PORTUGAL l-ovulado, com 1 estylete e 1 estigma; fructo 1 achenio, com o pe- ricarpo tenue, subcoriaceo; semente subglobosa, com embryão ru- dimentar e albumen oleaginoso. Herva desprovida de chlorophylla, com as folhas substituidas por escamas, e parasita das raízes de plan- tas verdes. 221 bis. Cynomorium, Mich. — Os caracteres da Família. (Segue a descripção da especie, como na pag. 8 das Notas da FI. de Port., 1). Tunica prolifera (L.), Scop. b. velutina (Guss.) for. laevicaulis (Rouy et Fouc.) — pag. 223: Esta for. laevicaulis (Rouy et Fouc.) deve substituir no texto a for. dimi- nuta (Desf.) ahi indicada. Ranunculus aquatilis, L. b. triphyllus (Wallr.) — pag. 231: é Es de se accrescentar ao seu habitat o Baixo Alemtejo (arredores de erpa). Fumaria segetalis (Hamm.), P. Cout. — pag. 246: Esta planta foi considerada por Hammar, na sua Monographia Generis Fu- mariarum, como variedade da F. parviflora, Lam., e como tal foi tambem con- siderada no Prodromus Florae Hispanicae de Willkomm et Lange, notando que todos estes auctores viram apenas o mesmo unico exemplar, colhido em Hes- panha por Lange, e exprimem a dúvida de que talvez se trate antes de uma boa especie. Quando estudei as Fumariaceas de Portugal (Boletim da Sociedade Broteriana, X-1892 pag. 54), adoptei este ultimo parecer e referi a essa espe- pecie um exemplar em fructificação adeantada, encontrado na Beira meridional, em Malpica. As ultimas herborizações trouxeram numerosos exemplares da mesma Fumaria, colhidos na Serra de Serpa, exemplares que me permittem confirmar que se trata effectivamente de uma boa especie. Alargue-se portanto o seu habitat até ao Baixo Alemtejo e corte-se a nota da pag. 246. Sinapis longirostris, Bss. b. transtagana, P. Cout. — pag. 259: Appareceram novos exemplares d'esta planta, este anno, nos arredores de Serpa, uns conformes á descripção, outros com o rostro da siliqua glabro (for. leiocarpa). Esta ultima forma é nova e deve accrescentar-se ao texto. Diplotaxis siifolia, Kze. — (pag. 262), Notas da FI. de Port. I, pag. 9: Foi tambem encontrada na Peninsula de Troia; era apenas conhecida do Algarve. Sisymbrium Lagascae, Amo. — pag. 263: Na descripção d'esta especie (Chave 2), onde se lê — Planta de 2-4 dm. — leia-se — Planta de 2-15 dm. — Iberis contracta, Pers. — pag. 268: Especie só conhecida de Trás-os-Montes e do Algarve; deve accrescentar- se a estas provincias o Baixo Alemtejo (Serra de Serpa). Astrocarpus sesamoides (L.), Duby subesp. purpurascens (L.) q. suffru- ticosus (Texid.). — pag. 274: Accrescente-se a Serra da Estrella ás localidades portuguesas onde a va- riedade habita. Crataegus monogyna, Jacq. B. flabellata, Lge. — pag. 289: Esta variedade apenas tinha sido encontrada em Melgaço e Villar Formoso; foi tambem trazida agora do Baixo Alemtejo (Mora). Agrimonia Eupatoria, L. b. odorata (Mill.). — pag. 294: Examinei ultimamente numerosos exemplares da subespecie, colhidos no Baixo Alemtejo (Mora). Esta nova localidade deve pois accrescentar-se ao seu habitat conhecido, e convem modificar levemente a descripção, bem como a or- dem dos caracteres differenciaes, do modo seguinte: Urnula com 2 achenios, pouco attenuada na base, com os sulcos me- nores e as sedas externas por fim retroflectidas; folhas com os segmentos de ordinario mais estreitos, ovado-lanceolados, mais glan- dulosas e menos pubescentes na pagina inferior. Trás-os-Montes, Alto Minho, Beira transm. e Baixo Alemt. .... b. odorata (Mill.) Genero Rubus. — pag. 297. Tendo o professor Sudre terminado ultimamente o seu livro Rubi Europae (Paris, 1908-1913), onde vêm descriptas e figuradas não só as especies d'este E o a o ND SD SR ENE NS A NOTAS DA FLORA DE PORTUGAL 5 . Genero mas quasi todas as suas divisões e subdivisões conhecidas até hoje em Portugal, parece-me conveniente substituir as chaves que apresentei na minha - Flora por outras, em harmonia com as vistas do distincto especialista francês. Seguem essas chaves, que constitui baseando-me no livro citado e nos exem- plares do nosso Herbario (1). Amora (vermelha, menos vezes amarella ou branca) deixando ficar com o calice o receptaculo conico, ao desprender-se; folhas dos turiões 3-7-pinnuladas, as dos ramos floriferos 3-foliadas, todas glabrescen- tes na pagina superior e branco-tomentosas na inferior; inflorescen- cias axillares 1-paucifloras e uma pequena cymeira terminal; pedi- 1 cellos por fim nutantes; turiões erecto-arqueados, subcylíndricos, com aculeos direitos, finos, pouco numerosos ou subnullos. 9. Maio-ful. Cu (ORE. dá Era O OP LEDS Framboesa. R. Idaeus, L. Amora (por fim mais ou menos negra) trazendo comsigo ao despren- der-se a parte amollecida do receptaculo em que estava inserida; fo- lhas dos turiões digitadas, com 3-5 foliolos . .......... 2 Turião anguloso, com aculeos eguaes ou subeguaes e regularmente dispostos ao longo dos angulos, desprovido de aciculas e de glandu- las pediculadas; inflorescencia não glandulosa . . ........ 3 2( Turião anguloso ou roliço, com aculeos mais ou menos deseguaes e irregularmente dispostos, provido quasi sempre de aciculas e glan- dulas pediculadas, arqueado-prostrado ou prostrado; inflorescencia de ordinario mais ou menos glandulosa. . ........... I4 I Sepalas (no botão floral) verdes, marginadas de branco; turião erecto- arqueado, glabro, com as faces planas e aculeos direitos; folhas 5-3- foliadas, desegualmente serradas, verdes e pubescentes na pagina inferior, as dos ramos floriferos com os foliolos basilares breve- mente peciolulados; corolla branca ou rosado-pallida; estames do tamanho dos estyletes ou pouco maiores; calice fructifero subpa- tente) Maiosfin: Siro, Gere R. nitidus, Weihe et Nees. Foliolo médio elliptico ou oblongo, brevemente acuminado; in- inflorescencia curta, frouxa, subcorymbosa. Minho: Ponte de 3, » rios AUD RR E PED (2) 6. divaricatus (P. ]. Muell.), Sudre. | Estames maiores que os estyletes; calice fructifero retroflectido; foliolo médio largamente ovado ou obovado ou suborbicular, agudo ou brevemente acuminado; inflorescencia oblonga, ramo- sa. Minho: Famalicão, Trofa « (3) b. integribasis (P. ]. Muell.) Sepalas cinzento-esverdeadas; turião arqueado ou arqueado-prostrado ; folhas verdes na pagina inferior ou acinzentado-tomentosas, 5-3-fo- HAMAS SA PUQC: ATOS ASR, ve IS A, ES OP A É PAS > Dadas 5 Sepalas branco-acinzentadas; turião arqueado ou arqueado-prostrado ; folhas mais ou menos branco-tomentosas na pagina inferior (excepto em alouimas formas'ambrosas) Jau pin ao 6 Folhas glabras ou glabrescentes nas duas paginas, desegualmente ser- radas; petalas 2-lobadas, rosadas; turião glabro, com aculeos fortes direitos ou inclinados; inflorescencia estreita, comprida, tomentoso- villosa, bastante folhosa; foliolo médio elliptico ou obovado, subre- pentina e longamente acuminado. 5. Jun.-Jul. Minho (Serra da Ca- breira, Povoa de Lanhoso, Valongo) e Beira (Gaya). MR ass caes sia d R. Questieri, Lef. et Muell. (1) Supprima-se no texto a nota da pag. 297. | Ex, 9 gi (2) R. plicatus B. divaricatus, Samp.; R. plicatus B. lusitanicus, Samp. p. p.; R. niítidus 8. lu- sitanicus, Samp. p. p. = en (3) R. plicatus 3. lusitanicus, Samp. p. p.; R. nitidus 8. lusitanicus, Samp. p. p. 6 NOTAS DA FLORA DE PORTUGAL “ 4 Folhas villosas ou pubescentes ou tomentosas na pagina inferior, du- plicado-serradas; petalas inteiras, oblongas; turião glabrescente ou tm Tanto Penne os cr ato e a a dm O ate Folhas (mesmo as superiores) verdes nas duas paginas, villosas ou pu- bescentes na inferior; inflorescencia folhosa na base, villosa; turião com as faces planas ou levemente concavas e aculeos grandes ou majusculos, direitos ou inclinados. 9. Maio-Jul. mm cerio cero Eta EE ria d tas 6, opa ad der apra Ombro; Foliolo médio obovado ou obovado-elliptico, repentinamente acuminado; dentes das folhas majusculos; corolla branca; in- florescencia frouxamente villosa; turião glabrescente. Alto Mi- nho (Montalegre, Serras de Castro Laboreiro, do Gerez e da Ca- breira, Povoa de Lanhoso) e Beira transm. (Trancoso). Eicaris radios nba pgs Ses op srta cade psd a (1) b. Sampaianus, Sudre. Foliolo médio largamente ovado ou suborbicular, repentinamente acuminado; dentes das folhas grandes; corolla rosado-pallida; inflorescencia mais villosa e com os pedicellos mais abertos; tu- rião um tanto pelludo. Minho: Serras da Cabreira, do Merouço e do Gerez, Povoa de Lanhoso, arred. do Porto. DE AURENR A, NEI SE RR LAP E 0 ALI (2) c. opertus, Sudre. Folhas (pelo menos as superiores) acinzentado-tomentosas na pagina inferior, glabrescentes ou pelludas na superior; inflorescencia fo- lhosa inferiormente, villosa; turião com as faces planas ou um tanto canaliculadas e aculeos majusculos ou mediocres, direitos ou leve- mente curvos; foliolo médio ovado ou obovado ou subarredondado subrepentina e brevemente acuminado. 9. Maio-Agosto. EENDRES. pvbsiTot Sr dra «. R. argenteus, Weihe et Nees. + Foliolo médio cordiforme na base: — Dentes das folhas majusculos; inflorescencia mediocre, hir- suta; ramo florifero com aculeos majusculos; corolla branca ou levemente rosada. Minho: Serras da Cabreira e do Gerez, Povoa de Lanhoso ........... b.consobrinus, Sudre. — Dentes das folhas pequenos; inflorescencia pequena, densa, com os pedicellos curtos; aculeos mediocres. Alto Minho: Melgaço, Serra de Castro Laboreiro. AE POR STR (3) c. castranus (Samp.), P. Cout. + Foliolo médio arredondado na base; dentes das folhas medio- cres; inflorescencia alongada, pouco villosa; sepalas mais es- verdeadas (var. subincertus [Samp.), Sudre (4) ); corolla rosa- da. Minho: Povoa de Lanhoso, Famalicão, Santo Thyrso, Va- dongo; 1PorÃo sx ass & cre avi d. incarnatus (P. J. Muell). — Folhas como em d. incarnatus ; inflorescencia mais folhosa, mais frouxa e mais curta. Planta esteril ou pouco fertil. à. Comos progenitores: arred. do Porto R. ellipticifolius >< incarnatus. Folhas glabras na pagina superior e branco-tomentosas na inferior, com o tomento delgado e raso, não acompanhado de villosidade, 5-3-foliadas; calice tomentoso e não villoso; estames do tamanho dos estyletes ou muito pouco maiores; corolla de ordinario rosada; in- 6 florescencia tomentosa e não villosa (nas var. port.). O. Maio-Agosto. (1) R. leucandrus, Samp. (2) R. incurvatus var. minianus, Samp.; R. villicaulis var. minianus, Samp.; R. Muenteri, raça minianus, Samp (3) R. mercicus var. castranus, Samp. (4) R. subincertus, Samp. NOTAS DA FLORA DE PORTUGAL 7 6 Incultos, mattagaes, sebes, margens dos campos: quasi todo o paiz. Data doer qu dale A de Iodo Tal Aa na R. ulmifolius, Schott. Foliolo médio troncado-cuspidado no cimo e arredondado na base, largamente obovado (1. vulgatus, [Sudre]) ou estreita- mente obovado-acunheado (2. cuneatus, [Boul. et Bouvet.) ); folhas dos ramos floriferos em grande parte 5-foliadas. Planta mais ou menos aculeada . ........ 2. contractus, da Cout. Planta inerme. Cult. - » Silva sem espinhos, Silva de S. Francisco. for. inermis. Foliolo médio mais ou menos acuminado, ovado-arredondado ou largamente ovado ou obovado, miudamente serrado (1. serrula- tus) ou mediocremente serrado (2. serratus); folhas dos ramos flo- | riferos em grande parte 3-foliadas. Tão ou mais frequente que 2. A PIS PEN PI ER 3 gr 8. attenuatus, P. Cout. Foliolo médio estreito, oblongo-lanceolado, longamente acumina- dos Sermi de GINA ess comi aa E é Y. contractifolius, Sudre. Folhas simples e dentadas, subreniforme-arredondadas, ou 3-lo- badas com os lobulos obtusos (todas ou misturadas com algu- mas folhas 3-foliadas de foliolos obovados, obtusos ou obtu- siúsculos). Planta debil. Estrem.: arred. de Cascaes. e Lg Sp E e 3. integrifolius (Lge.), P. Cout. Folhas branco-tomentosas na pagina inferior e simultaneamente com villosidade mais ou menos apparente . .............. 7 Turião com as faces planas ou levemente concavas; estames maiores ME quiere! estntelessoss seria a DES aa ASS O RO A aro Turião com as faces fortemente canaliculadas . .......... Ig! | Turião glaucescente, inferiormente subroliço e superiormente pouco anguloso, glabrescente ou um tanto pelludo; ramo florifero subroliço ou obsoletamente anguloso: inflorescencia alongada, com os pedi- cellos patentes, mediocremente aculeada e frouxamente villosa; fo- lhas 5-3-foliadas; estyletes esverdeados. 9. Jun.-Jul. = rt nt gd sa pe a pp R. Godronii, Lec. et Lamotte. Folhas glabras na pagina superior, com o tomento da pagina in- ferior tenue e a villosidade pouco apparente; foliolo médio el- liptico ou elliptico-obovado, subinsensivelmente acuminado; in- florescencia pyramidal, frouxa, pelluda, aphylla ou subaphylla (com os ramos inferiores na axilla de pequenas folhas 1-folia- das); corolla rosado-pallida. Minho (Melgaço, Villa do Conde, 8 Porto e arred.), Beira (Gaya, Bussaco). E ade dee RAR Via RS QU RR o A A (1) b. ellipticifolius, Sudre. Folhas bastante pelludas na pagina superior e com a villosidade da pagina inferior bem apparente sobre o tomento; foliolo mé- dio obovado, repentinamente acuminado; inflorescencia subcy- lindrica ou ovoide, densa, hirsuta, folhosa na base; corolla branca. Trás-os-Montes (Marão), Minho (Melgaço, Valladares, Montalegre, Serras do Gerez e da Cabreira, Povoa de Lanhoso). RE SR DS e TRT. (2) c. caldasianus (Samp.), Sudre. Folhas como em 4. ellipticifolius; inflorescencia mais ampla; esty- letes vermelhos. Planta esteril. 9. Com os progenitores. 8 ps poa PS da Bee ellipticifolius >< ulmifolius, Sudre. Turião não glaucescente, anguloso; ramo florifero mais ou menos an- ES salsa er E ear vai ra en Da E Te ar ef (1) R. portuensis, Samp. (2) R. caldasianus, Samp.; R. obtusangulus raça caldasianus, Samp. 8 NOTAS DA FLORA DE PORTUGAL ludo; inflorescencia com os pedicellos patentes . ....... Folhas grandes, desegual e fundamente serradas, 5-3-foliadas, glabras na pagina superior; turião glabro ou glabrescente, robusto; inflores- cencia oblonga, com os pedicellos ascendentes, interrompida e fo- lhosa na base, hirsuta, fortemente aculeada; foliolo médio largamente ovado ou ovado- rhomboidal, repentina e brevemente acuminado; corolla primeiro rosada e depois quasi branca. 9. Jun.- Agosto. Bos- ques, incultos, margens dos campos e caminhos: Trás-os-Montes (Vi- nhaes, Bragança, Macedo de Cavalleiros, Mirandella), Minho (Ama- rante), Beira transm. (Figueira de Castello Rodrigo). site atrsgnto! So nbpnna Sor ri og “(1) R. procerus, P. J. Muell. Folhas verde-escuras na pagina superior; inflorescencia com maior numero de flôres; corolla de côr rosada mais viva. Planta este- ril. o. Com os progenitores (2) R. procerus >< ulmifolius, Sudre. Inflorescencia mais villosa; foliolo médio ovado-arredondado ou ovado-elliptico. Planta robusta. à. Com os progenitores: Serra do IVIETORÇOS = musa > É a a fotica bi * R. bifrons >< Sampaianus (Samp.) Sepalas bastante villosas; inflorescencia frouxamente hirsuta, bastante aculeada; folhas 5-3- foliadas, subglabras na pagina superior; corolla rosado- pallida ou quasi branca. o. Jun.-Jul. RP qu te 2 ad 1 a R. cuspidifer, Muell. et Lefv. Inflorescencia densa, folhosa na base; corolla rosada; folhas gla- bras na pagina superior, com o foliolo médio rhomboidal ou oblongo, subinsensivelmente acuminado. Trás-os-Montes (Villa Real), Beira transm. (Trancoso, Guarda). Re EAD ri iate rei = a (3) b. lepidus (P. ]. Muell). Ramo florifero anguloso com as faces planas; estames maiores que os | estyletes; pagina superior das folhas glabra ou com pellos simples compridos. Plantas de ordinario robustas . . . ......... 12 Ramo florifero anguloso com as faces canaliculadas; estames quasi do tamanho dos estyletes; pagina superior das folhas acinzentado- to- mentosa, com pequenos pellos estrellados, menos vezes verde e gla- bra ou com pellos simples compridos. Plantas de ordinario de Às DRIS & Flats Sisto ds DOT E os ANS Ri dE CARE RO ES Folhas amplas, as 5-foliadas com os foliolos inferiores peciolulados; 12! petalas largas, obovadas, brancas ou rosado-pallidas; inflorescencia 1 (1) R. macrostemon, Focke. (2) R. bifrons, var. duriminius, Samp. p (3) R. villicaulis b. beirensis, Samp.; R. Edna nan B- beirensis, Samp.; R. beirensis, Samp. NOTAS DA FLORA DE PORTUGAL 9 12 ampla, alongada, folhosa na base, hirsuta; calice villoso; turião pubes- cente ou mais ou menos villoso, 9. fun.-ful. . R. pubescens, Weihe. Foliolo médio obovado, repentinamente acuminado; folhas muito brancas na pagina inferior, desegual e agudamente serradas com dentes pequenos ou mediocres; aculeos dos ramos e peciolos muito aduncos. Bouças, margens dos campos e caminhos: Trás- os-Montes (Serra do Brunheiro, Valle Passos, Villa Real), Mi- nho (Povoa de Lanhoso, prox. de Cabeceiras de Basto); Beira (Villar Formoso, Trancoso, Manteigas, Alcaide, Coimbra), Alto Alemt. (Castello de Vide, Marvão) . (1) b. aduncispinus, Sudre. Folhas desegual e agudamente serradas, as 5-foliadas com os foliolos inferiores subsesseis; petalas estreitas, obovado-oblongas, brancas ou rosado-pallidas; inflorescencia estreita, folhosa na base, pelluda; ca- lice tomentoso-villoso; turião glabro ou pouco pelludo; foliolio mé- dio insensivelmente acuminado. 9. Jun.-Agosto. CE a AME ça E R. thyrsoideus, Wimm. Folhas não muito discolores, esbranquiçado-tomentosas na pagina inferior, as dos ramos floriferos com o foliolo médio ovado; aculeos muito dilatados na base, aduncos (var. peculiaris | Samp. ] Sudre (2) ). Alto Minho: Melgaço, Serra do Gerez. SEMA NA SE SO ENA DO ÁRIDO GEASS b. phyllostachys, (P.]. Muell.) Folhas muito discolores, branco-tomentosas na pagina inferior, as dos ramos floriferos com o foliolo médio estreitamente ovado ou elliptico ou obovado; aculeos falciformes. Alto Minho (Mon- talegre, Vieira), Alto Alemt. (Povoa e Meadas, Castello de Vide, Vs 0 7) PRN CRER RDAPIEC STS o CAR ET c. candicans (Weihe). Planta fertil, com pollen muito perfeito, de ordinario (em Portugal) não glandulosa, raras vezes com uma ou outra glandula pediculada; inflorescencia estreita, hirsuta, alongada, pouco folhosa ou subaphylla; folhas 3-5-foliadas, desegualmente serradas, com a pagina superior acinzentado-tomentosa (vestida de pequenos pellos estrellados, sós ou acompanhados de pellos simples compridos) e a inferior branco- tomentosa; foliolo médio obovado-rhomboidal ou rhomboidal, agudo ou subacuminado; corolla esbranquiçado-amarellada. q. Jun.-Agosto. Incultos, margens dos campos e caminhos: Trás-os-Montes (Bragança, Vinhaes, Macedo de Cavaleiros, Mirandella, Moncorvo) e Beira mon- tanhosa (Lamego, Celorico, Alcaide) . .... R. tomentosus, Borkh. Pagina superior das folhas não tomentosa, glabra ou provida de 13 alguns pellos simples. Muito menos frequente que o typo. Es atbda dE de RT TD cd * 8. glabratus, Godr. Plantas de ordinario estereis, com pollen incompleto; indumento da pagina superior da folha como no R. tomentosus ou na sua varie- dade: + Inflorescencia pouco hirsuta, mais tomentosa; calices menos villosos e mais tomentosos; corolla rosada; foliolo médio in- sensivel ou repentinamente acuminado. 9. Com os progenitores: Bragança, Macedo de Cavalleiros, Mirandella. orar Ad RD MELO a R. tomentosus >< ulmifolius. + Inflorescencia mais hirsuta e mais densa que no R. tomentosus ; folhas com dentes mais fundos. Planta mais robusta. 9. Com os RARE cj area a eee 8 * R. procerus >< tomentosus. (1) R. thyrsoideus B. phyllostachys, Samp. (non P. J. Muell.); R. pubescens var. occidentalis, Samp. (2) R. peculiaris, Samp. 10 NOTAS DA FLORA DE PORTUGAL / Inflorescencia mais ou menos alongada, paniculiforme; amoras com as drupas pequenas e numerosas; folhas com os foliolos lateraes mais ou 14 menos peciolulados; estipulas lineares ou linear-lanceoladas . 15 Inflorescencia mais ou menos curta, corymbiforme; amoras com as drupas majusculas e pouco numerosas; folhas com os foliolos late- raes subsesseis; estipulas lanceoladas ou lanceolado-lineares . 23 | ir da inflorescencia todas curtas (não excedendo o diametro do ERG) UR SS DE O e TR aa RO fa RR 16 da Glandulas da inflorescencia, pelo menos algumas, compridas (exce- deTdo “O MA Teiro O CIRO] = e = eee e DRE RADAR o rata 21 Folhas branco-tomentosas na pagina inferior e glabras na superior, amplas, subsimplesmente serradas, 5-3-foliadas; turião glabro, prui- noso, anguloso, com aculeos pouco deseguaes e poucas glandu- las pediculadas; calice fructifero imperfeitamente retroflectido; foliolo médio ovado ou subovado, repentinamente acuminado; inflorescen- 16 cia alongada e estreita, bastante glandulosa, villoso-hirsuta; corolla esbranquiçada. 9. Jun.-Jul. Alto Minho: Serra do Gerez. E Cai stc at E orrE fa PES no Ras ESSA * R. incanescens, Bertol. Folhas verdes na pagina inferior ou acinzentado-tomentosas, ou branco- tomentosas mas então plantas com o turião pelludo ou estereis; ca- licê frúciifero reirolechido.. «x 4 sra FE aaa 17 Folhas espessas, coriaceas, pelludas e verde-escuras na pagina superior, acinzentado-tomentosas e simultaneamente villosas na pagina infe- rior, com dentes pouco fundos e subsimples, 5-3-foliadas; turião densamente villoso, com aculeos pouco deseguaes, pouco ou muito 17 pouco glanduloso; foliolo médio suborbicular ou largamente obo- vado, brevemente acuminado; inflorescencia pyramidal, hirsuta, glan- dulosa, com os pedicellos robustos e patentes, 1-3-floros; corolla ro- sada. 9. Maio-Agosto. Incultos, margens dos campos e caminhos: Montalegre, ! Vinhies su «ip Elma ER ÁBE R. vestitus, Weihe. Folhas .delgadas,. membranosas .s '. saxo a! act sans RIA ME 18 Ramo florifero com aculeos fracos e de ordinario pouco numerosos; turião glabrescente ou pouco pelludo; foliolo médio brevemente e 18 de ordinario repentinamente acuminado . ........... 19 [Ramo florifero com aculeos majusculos ou mediocres e de ordinario numerosos” turião pelado-iloso 2; Cissa 20 | Turião mais ou menos glanduloso e mais ou menos pelludo, com os aculeos bastante deseguaes; inflorescencia bem glandulosa, pyrami- dal, majuscula ou mediocre, folhosa na base; folhas com dentes sub- simples e pequenos, glabras ou pouco pelludas na pagina superior; corolla rosado-pallida. Planta fertil. 9. Maio-Agosto. ERA QREN END O | PD Ip AR FE MR) PE 5d FO ARS R. apiculatus, Weihe. Inflorescencia brevemente hirsuta; folhas 5-3-foliadas, levemente acinzentado-tomentosas na pagina inferior; foliolo médio oblon- go-obovado; corolla rosada; turião bastante glanduloso. Trás- os-Montes: Serra do Brunheiro . .. (1) p. abruptorum, Sudre. Inflorescencia tomentoso-hirsuta; folhas 5-3-foliadas, villosas e verdes ou levemente acinzentado-tomentosas na pagina inferior; foliolo médio elliptico ou obovado-elliptico; corolla branca ou quasi branca; turião glanduloso. Alto Minho: Melgaço, Serra 19 do Gotas ses es aas (2) 7. lusitanicus (Murray), Sudre. (1) R. inflexus, Samp.; R. transmontanus, Samp. (2) R. lusitanicus, Murray. NOTAS DA FLORA DE PORTUGAL E! 19 Inflorescencia tomentoso-villosa; folhas todas 3-foliadas, villosas e verdes ou mais ou menos acinzentado-tomentosas na pagina inferior; foliolo médio obovado ou subrhomboidal, frequente- mente sublobado-serrado; corolla rosada; turião pouco glandu- loso e com aculeos menos deseguaes. Estremadura: Serra de Cir ia DA LES g a! (1) 3. cintranus, P. Cout. Turião com pouquissimas glandulas pediculadas ou sem nenhuma e com os aculeos subeguaes, frequentemente glabro ou glabrescente; inflorescencia pouco glandulosa. Plantas estereis ou pouco ferteis: “+ Inflorescencia aphylla ou subaphylla, com os ramos inferiores na axilla de pequeninas folhas 1-foliadas, pyramidal, breve- mente hirsuta, multiflora; folhas com os dentes mediocres, ir- regularmente duplicado-serradas, verdes nas duas paginas ou levemente acinzentado-tomentosas na inferior; foliolo médio ovado-elliptico ou ovado-rhomboidal ou ovado. q. Beira mon- tanhosa: Bussaco . (2) R. apiculatus >< ellipticifolius, P. Cout. -+ Inflorescencia folhosa na base: — Inflorescencia longamente hirsuta, ampla, multiflora, pyrami- dal; folhas pubescentes e verdes na pagina inferior, menos vezes acinzentado-tomentosas, com dentes de ordinario pe- quenos e subeguaes; foliolo médio ovado ou subarredonda- do, repentina e brevemente acuminado ; corolla rosada ou branca. 9. Trás-os-Montes, Minho, Beira transm. (Guarda). O TR Rd a DER (3) R. apiculatus >< rhombifolius. — Inflorescencia longamente hirsuta; folhas mais ou menos pel- ludas na pagina superior e esbranquiçado-tomentosas na inferior. q. Trás-os-Montes: Serra do Brunheiro. tado Jp Te RM RIDE A: eta St * R. abruptorum >< procerus. — Inflorescencia curta, tomentoso-villosa, com raras glandulas pediculadas; folhas semelhantes ás de 3. lusitanicus, mas tomentoso-esbranquiçadas na pagina inferior. 9. Com os pro- genitores: Alto Minho. R. lusitanicus >< ulmifolius, (Samp.) Folhas 5-3-foliadas, glabras na pagina superior e branco-tomentosas na inferior, duplicado-serradas com dentes deseguaes; foliolo médio ovado ou rhomboidal longamente acuminado; inflorescencia com- prida e multiflora, interrompida, folhosa, tomentosa e brevemente hirsuta, muito glandulosa, aculeada; corolla rosada; turião crespo- pubescente e muito villoso, com aculeos muito deseguaes e muitas glandulas pediculadas. 9. Maio-Agosto. Trás-os-Montes: Serra de Montes rabos BrosBnREa: sia Re Ea E R. Genevieri, Bor. — Folhas muito discolores, mais ou menos pelludas na pagina su- perior e branco-tomentosas na inferior, com os dentes peque- nos; foliolo médio obovado, longamente acuminado. Beira mon- tanhosa: Manteigas . . .. (4) b. herminicus (Samp.), P. Cout. 20 — Folhas pouco discolores, mais ou menos pelludas na pagina su- (1) R. cunctator, Samp. non Focke (ex ipso Focke). (2) R. Coutinhi, Samp. p. p. É À (3) R. Coutinhi, Samp. p. max. p.; R. Lespinassei, Samp. non Clav. (ex Sudre). . Segundo o sr. Sudre (1. c.) o R. Coutlnhi é o hybrido R. Sampaianus x lusitanícus e talvez tambem R. opertus X lusitanicus ; foi essa origem que À Pede representar na formula geral R. api- culatus X rhombifolius, admittindo mais a possibilidade de entrar na hybridação alguma das outras variedades do R. apiculatus, além do R. lusitanicus. O sr. Sudre lembra ainda (pag. 133) que os exemplares do R. Coutinhi da Guarda e do Bussaco talvez sejam o hybrido R. lusttanícus X calda- sianus ; as plantas da Guarda, que examinei, parecem-me eguaes ás do Minho e de Trás-os-Montes ; quanto ás do Bussaco são sem duvida diversas, mas afigura-se-me resultarem antes do R. ellipticifo- dius, que alli existe e de que apresentam caracteres importantes. (4) R. Radula var. herminicus, Samp.; R. herminicus, Samp. 12 20 21 22 NOTAS DA FLORA DE PORTUGAL perior e mais ou menos acinzentado-tomentosas na inferior; foliolo médio brevemente acuminado: Dentes das folhas pequenos; foliolo médio obovado-elliptico ou obovado; inflorescencia menor e menos glandulosa; aculeos menores; petalas mais estreitas. Trás-os-Montes (Serra de Montezinho), Beira montanhosa (Trancoso, Man- teigas, Fundão). .... (1) c. brigantinus (Samp.), Sudre. Dentes das folhas majusculos; foliolo médio ovado ou rhom- boidal; inflorescencia menos comprida e mais larga, com os pedicellos mais patentes, troncada. Serra do Marão. . 23 ASAE Giro certa * d. discerptus (P. ]. Muell.). “+ Turião pruinoso, com aculeos subeguaes e glandulas sesseis; folhas como no R. Genevieri, mas mais brancas na pagina infe- rior e com o tomento mais raso; inflorescencia estreita. Planta esteril. 9. Com os progenitores: Serra de Montezinho. Jotatta rs auto * R. Genevieri >< ulmifolius, Sudre et Bouv. ++ Como o precedente, mas com as folhas de d. discerptus; pouco glanduloso. 9. Com os progenitores: Serra do Marão. ER Usa CA eba * R. discerptus > ulmifolius, Schmid. Folhas de ordinario 3-foliadas, pouco pelludas na pagina superior, com dentes subsimples, pequenos; inflorescencia mediocre ou pequena, folhosa, muito glandulosa, aculeada; corolla branca; turião villoso, com aculeos muito deseguaes e bastantes glandulas pediculadas. Q. dinio-Piposti ninja. MI. carisma cecarrse cd poça R. Menkei, Weihe. Folhas todas 3-foliadas, mais ou menos acinzentado-tomentosas na pagina inferior; foliolo médio largamente obovado e breve- mente acuminado; inflorescencia tomentoso-villosa; petalas brancas ou rosado-pallidas. Trás-os-Montes (Serra de Montezi- nho, Bragança, Serra do Brunheiro), Alto Minho (Serras de Cas- tro Laboreiro, do Soajo, da Cabreira, do Merouço, Povoa de La- nhoso). Beira montanhosa (Guarda, Gouveia, Serra da Estrella). ati amena SE. SIN (2) b. Henriquesii, (Samp.). + Folhas vestidas na pagina inferior de tomento esbranquiçado raso. Planta com o porte da precedente, menos glandulosa. 9. Com os progenitores: Serra de Montezinho. É ear a Sp SS R. Henriquesii >< ulmifolius (Samp.). Folhas :miudamente: serradasss o, bessuira na tibi no AME 22 Folhas desegual e fundamente serradas, verdes e pubescentes na pa- gina inferior, 5-3-foliadas; inflorescencia obtusa, brevemente villosa, folhosa (ás vezes quasi até ao cimo), com aculeos numerosos robus- tos e muitas glandulas deseguaes; corolla branca; estames bastante maiores que os estyletes. 9. Maio Jul. MR AR rig: R. Koehleri, Weihe. vado-rhomboidal, subinsensivelmente acuminado; flôres peque- nas. Serra do Gerez O ET ART CIR DA b. gerezianus, Samp. — Glandulas compridas pouco numerosas; foliolo médio largamente ovado, subrepentinamente acuminado; inflorescencia folhosa, muito aculeada ou subinerme. q. Serra do Gerez. NR. trap Sa A ge (3) R. gerezianus >< lusitanicus, P. Cout. Folhas todas com a pagina inferior verde e pouco pelluda; aculeos di- reitos ou inclinados; estames maiores que os estyletes; calice fructi- (1) R. brigantinus, Samp. (2) R. Henriquesii, Samp. (3) R. lusitanicus var. signifer, Samp. 22 NOTAS DA FLORA DE PORTUGAL 13 - fero frouxamente retroflectido; inflorescencia pyramidal, frouxa, fo- lhosa inferiormente, com villosidade curta, muitas glandulas dese- guaes e aculeos um tanto fortes; foliolo médio subattenuado no CEI AR a oo pi Cid 8 RG ESSE R. Lejeunei, Weihe. Folhas de ordinario todas 3-foliadas, com os foliolos plicados; fo- liolo médio largamente ovado ou ovado-arredondado; corolla branca ou levemente rosada. Alto Minho (Montalegre) e Beira RRTRARES (CO RELA GORE eo é qndo nicairin AR b. peratticus, Samp. | Folhas superiores acinzentado-tomentosas na pagina inferior, 5-3-folia- 25 das; aculeos recurvados; estames do tamanho dos estyletes; inflores- cencia interrompida, folhosa na base, pouco villosa, aculeada e com muitas glandulas deseguaes; foliolo médio subrepentinamente acumi- nado: O. Maio-Jun . . 2 ess. R. hebecarpus, P. J. Muell. Calice fructifero patente; foliolo médio obovado-orbicular, repen- tinamente cuspidado; inflorescencia estreita, com aculeos tenues; estames submaiores que os estyletes; corolla branca. Bouças, margens dos campos e caminhos: Alto Minho (Montalegre, Sa- Monde VELA) às usos o ar as dr sas ar (1) b. vagabundus (Samp.). Planta fertil, com amoras glauco-pruinosas; pollen perfeito; estipulas largas, sublanceoladas; turião roliço ou subroliço, com aculeos del- gados frageis bastante deseguaes e algumas glandulas pediculadas; inflorescencia curta, pauciflora, com os pedicellos compridos e del- gados, mais ou menos glandulosa; sepalas tomentoso-esverdeadas, levemente marginadas de branco, repentina e longamente acumina- das ou appendiculadas, erectas na fructificação; folhas 3-foliadas, um tanto pelludas na pagina superior e pubescentes na inferior, funda e desegualmente duplicado-serradas; foliolo médio largamente ovado- rhomboidal, ás vezes 3-lobado, agudo ou acuminado; corolla bran- ca. 9. Jun.-Jul. Campos frescos, lameiros, margens dos rios e dos ca- minhos: Trás-os-Montes (Bragança), Alto Minho (Valença, Vala- MATE Sus 00 srs sro To doa Sort Vodldta priieids R. caesius, L. Planta mais robusta, com folhas grandes glabrescentes; foliolo mé- dio ovado ou ovado-arredondado, cordiforme na base, frequen- temente lobado-serrado; inflorescencia pouco glandulosa. Arred. do Porto e de Coimbra. . ...... b. rivalis (Gen.), N. Boul. Plantas estereis ou com fructificação parcial e não ou pouco pruinosa; pollen imperfeito; estipulas mais estreitas . . . ......... 24 Plantas pouco ou muito pouco glandulosas . ....... sadio SR 42 Planta bastante glandulosa, esteril, com aculeos pequenos frageis e ir- regularmente espalhados; folhas finamente tomentosas na pagina in- ferior, com o foliolo medio ovado ou ovado-elliptico; inflorescencia mediocre; calice retroflectido. q. Arred. de Chaves. RORSÃS. Gé al PAMdIE SA cc. * R. abruptorum X caesius. Inflorescencia branco-tomentosa, não ou pouco villosa, com os pedi- cellos curtos, sem glandulas pediculadas ou com muito poucas; tu- rião subroliço ou visivelmente anguloso, com aculeos um tanto for- tes pouco deseguaes e pouco irregularmente dispostos, e com muito poucas glandulas pediculadas ou sem nenhuma; folhas de ordinario todas 3-foliadas, villosas e verdes na pagina inferior, raras vezes le- vemente cinzento-tomentosas; foliolos grandes, sobrepostos pelas margens, o médio ovado-arredondado; corolla branca ou levemente (1) R. vagabundus, Samp. 14 NOTAS DA FLORA DE PORTUGAL 254 rosada. Planta esteril. 9. Maio-Jul. Arred. do Porto, de Coimbra e de Cascaes (Caparide) . . .... cc css R. caesius >< ulmifolius. Inflorescencia mais ou menos villosa . .............. 26 Foliolos serrados quasi até á base, com dentes pequenos ou medio- Crhos SEND RRE RE SIG 2 cg o DER o DR DR a RI Foliolos subinteiros no !/3-!/4 inferior, com dentes profundos e irregu- lares na parte restante; foliolo médio obovado-rhomboidal, subre- pentina e brevemente acuminado; inflorescencia curta, muito villosa; aculeos mediocres, numerosos, um tanto curvos; pagina superior da folha bastante pelluda e a inferior acinzentada, tomentoso-villosa. à. Beira meridional: Fundão. . ...... R. aduncispinus >< caesius. 26 Folhas verde-acinzentadas na pagina superior e esbranquiçado-tomen- tosas na inferior, miudamente serradas; foliolo médio obovado-elli- ptico, chanfrado na base, subrepentina e brevemente acuminado; in- florescencia curta, pauciflora, tomentosa e brevemente pelluda. Planta debil, com aculeos mediocres. 9. Trás-os-Montes: Vimioso. 2 aims Atva ria (A do. ação qo cedo get aire pe q R. bifrons >< caesius. 27 ( Folhas verdes nas duas paginas, bastante villoso-pubescentes na infe- rior, as do cimo dos ramos tomentoso-villosas e esbranquiçadas in- feriormente; foliolo médio largamente ovado-acuminado, mais ou menos cordiforme na base; inflorescencia curta, densa; calice fructi- fero erecto ou patente ou frouxamente retroflectido. Planta com aculeos numerosos, parcialmente fertil. 9. Beira transm.: Guarda. sra Mb ic a Lia Sea ado A th a PE a (1) R. caesius > fructo, raras vezes 1 só achenio, geralmente Nas Chaves dos Generos da pag. 429 substituam-se do seguinte modo as duas primeiras chaves: Flôres reunidas em verticillos ou capitulos ou aggregados capituliformes, ás vezes dispostos 1 em umbella irregular ; 2 estyletes, menos vezes 1 só..... ... uu sisuscenecentenema 2 Flôres reunidas em umbella composta, raras vezes simples; 2 estyletes. .............. 4 Flôres verticilladas sobre pedunculos simples, ou na extremidade e nos ramos terminaes de pedunculos ramosos constituindo então umbella irregular; fructo muito comprimido late- ralmente; limbo do calice subnullo. Plantas rastejantes, com as folhas peltado-orbiculares. RR SR oo odeio 6 aih Bitioi Rpo q50 Japa po O LE AR o 0 Hydrocotyle (pag. 433). Flôres dispostas em capitnlos ou aggregados capituliformes ; fructo não ou pouco comprimido ; limbo do calice com 5 segmentos majusculos ou grandes ......ectuecestueens 2 bis. Estyletes 2 e ovario 2-locular ; segmentos do calice inteiros; flôres, mais ou menos een em capitulos ou aggregados capituliformes.. . ..ccueceseseseneoooo nerereneeeas . 2 ( Estylete 1 e ovario 1-locular ; segmentos do calice laciniado-celheados ; flôres hermaphroditas, bis solitarias em cada umbellula e reunidas em umbella capituliforme globosa ; involucro e in- volucellos laciniado-celheados; fructo glanduloso..... ....ceseuees Lagoecia (pag. 436). Finalmente, na pag. 434 deve corrigir-se; Lin. 18.4— onde se lê—solitarios ; estylopodio — leia-se — solitarios; 2 estyletes com o estylopodio Lin. 19.2 » cupuliforme; carpophoro » cupuliforme, ou 1 só estylete; corpophoro. 2 Ros RP E desta vriciindos Sg peantdo: Cpo DC. — o “Está escripto, por lapso, S. as Raia ARS pio nervosum, pes ed pd ao habitat de uma e ea “2º— Nomes vulgares de que tive ultimamente E es a Evo conhecimento Es Anvedo: (Evora)= Avena sterílis, L. «. macrocarpa (Méidh: ih Bat — pa iai e Notas da Fl. de Port., I, pag. 6.. ps é Garroba (Beira transm. ) = Vicia monanthos (L.), Desf. — pag. 363. a * E E a ra E a] Rr TYP. «A EDITORA LIMITADA» ork Botanical Garden Library ergue Bis Ti im Pin Des Telça etê plgistait “o det elo Tolsteto EM hd Egimipias 4 Et tai prato tes nr a dyide gis tio deito, rr