ER Rn Ye 7) ur = 77) a zZ 72) Bi TION NOILNLILSNI_ NVINOSHLINS SIlUVHBIT LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITU gi ee zZ ; zZ - us Lud uu /. À = A z a E Mio, u x 4 EAN © = x pr m 5 ES = O et (e) yYgi7 LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNLILSNI NVINOSHLIAS S31UV! m = prado m N pá E O nes O a N. O a Eh a a e E N P = = E a N E A ER le ee ‚TION, NOILMLILSNI NVINOSHLINS SF1UVUAIT LIBRARIES SMITHSONIAN e - < = E Ia < a = zZ a ‘zZ Se u zZ » 2 E = E = - R 5 = > ” = > =» ne ne [9 9) 4 (06) É = 177) ygı7 LIBRARIES SMITHSONIAN _ INSTITUTION NOILNLILSNI NYINDSFLL INES Ei LIV 3 A a É = .ö uu = wu = = 5 < 3 z = En = x = x a cm = m = cn 2 = 2 E 2 3 =: JTION NOILNLILSNI S319VY4917 LIBRARIES Pa m = Ir = En = A E a [98] — [08] — 5 a = a = Zz o | = > > = Be, ” = z 2 E Es 4917 „ei BRARI ES SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNLLLSNI NVINOSHLINS S3 av: E < « ( f I: = < < m, E é ES ij; dp. E = z 3 WM} 2 ZEN NG: EA EM, PE NO 2 E 2,97 #7 E SMA er 3 = z z JTION NOILNLILSNI NYINOSHLINS “LIBRARIES SMITHSONIAN _ * Z = ei zZ 7 7 7 - + e= + = = e = = 4 = a = = De a >> ee - Su AR A = z ER | e Bi; 4917 LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNLILSNI NVINOSHLINS SIIHY > = rm = E z 1 m o ‘m ES ass =) E > >; E 5 2 | m: > no 3° m a -º a a a o 5 AN 2 m 2 JTION „, NOILALLLSNI NWINDSHÄINS Sa I4V4g NL BRARI ES „SMITHSONIAN Te E Es a < NE A BZ Zu ee NN E STA É \ 3,79? EA É NE E (EPA \ OUT o GL EN ólp 92 LILSNIO Pszıuvualı ” - E NON) LILSNI NVINOSHLINS S31IUVYAIT LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION — - e 2 en = ul o (64) a N ra [92 ar ga = é po fes) = m Es, ca =” O 7 — O ne (o) — q z — zZ ; = z na RIES SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNLILSNI NYINOSHLINS S31UVugı7 LIBR/ E Lg a = = = ia EA > E > > > ECA *? = E E = EI H 2 o ISNI NVINOSHLINS S3 IdVEBIT LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION, NOILN < = PER qo E a a. ‘zZ N Sem Es Oo NNN e oO I. OS NS + O SS E 2 = S 7 2 SR o REA, E ao E 2 \ E 2 Ui “DE Menina E “Dm OE = a [777 n IIES SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNLILSNI NVINOSHLINS Ssalyvagi7 LIBR: „0 au (47) Q AS SE (64) e. = o = AN o tipos. < E << el IN X E E 5 E = N cc + ca — [08] en So co = à E 7 E _ O ms e, Ra = dd = NUN a zZ ISNI NVINOSHLINS _S314V491I1 LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION _NOILN Br + = E s Pq 5 0 ww R Su ww ema MI) [60] = DA © N um » E im, 5 > no E ui E ÁS = RE 2 E 2 + 2 R IES SMITHSONIAN N ” INSTITUTION NOILNLILSNI NYINOSHLIAS S31UVUSIT_LIBR, 8177 SIIHVYBIT LIBRARIES 4 ad NVINOSHLIWS NVINOSHLINS SMITHSONIAN / NVINOSHLINS SMITHSONIAN ASNI NVINOSHLINS INSTITUTION NOIIN \2 [5 N B\ NOILNLILSNI NOILNLILSNI NOILNLILSNI IT_LIBRARIES SIINVHBIT LIBRARIES SMITHSONIA RIES SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNLILSNI NVINOSHLINS SalgvagiN LIBR = = x m = 08 N E; E E pa po m [77] “ia ao IR: NVINOSHLIAS S31UVNA11 LIBRARIES SMITHSONIAN ” o MSVM pe dl ? 4 > N DL .s A, a „" NN \ Y q OSHLINS SIIJVIBIT LIBRARIES OSHLIAS S31UV4Y8 Ja No Es NOSSAS ASONIAN HSONIAN OSHLINS HSONIAN N ur, ? PL) à 4 À ; EA E if Ri ne (4 } Vi v É 4 M ] a dg tu LA ’ vo | y é 7 poda PI en 1 IE T ir 4 = 5 LH E E k | ABA GN IHERINGIA ERIES CIENTIFICAS DO MUSEU RIO-GRANDENSE DE CIENCIAS NATURAIS SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E CULTURA - DIVISÃO DE CULTURA - DIRETORIA DE CIÊNCIAS PORTO ALEGRE — ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL — BRASIL DIRETOR: DR. LUDWIG BUCKUP ZOOLOGIA — N.º 28 — 15 DE JANEIRO DE 1963 UM NOVO COPEPODO (CRUSTACEA) DO GÊNERO TRIFUR WILSON, 1917 JOSE WILLIBALDO THOME (do Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais) Revisando as coleções do Museu Rio-Grandense de Ciên- cias Naturais, deparamos com um lote de curiosos animais, não identificados. Por sugestão e com a colaboração do Prof. Dr. Ludwig Buckup, Diretor de Museu, identificamos preliminar- mente os animais como sendo Copépodos do Gênero Trifur e possivelmente da espécie T. tortuosus Wilson, 1917. Exami- nando a literatura a respeito, chamou-nos-a atenção o pouco conhecimento da morfologia dos animais, pelo que nos pro- pusemos a examiná-los mais minuciosamente. N ih PÖRTO | FIG. | ALEGRE IHERINGIA | SER. ZOOL. N.º 28 |11 PÁGS.| 5 ESTS. 1963 15 JAN. | 2 THOMÉ, J. W. — Um novo Copepodo (Crustacea) do Gênero Trifur Wilson, 1917 — Inicialmente tentamos remover os restos dos músculos de peixe e membranas encistantes, que envolviam o cefalotórax e quase tedo o pescôço dos animais, por processo mecânico e notamos que restavam sempre muito pouco dos apêndices, o que já fôra apontado por outros autores. Resolvemos, pois, utilizar um processo químico de maceração e clarificação no que fomos bem sucedidos. Os melhores resultados obtivemos utilizando Hidróxido de Potásio (KOH) à 5%. Seccionávamos o pescôço do animal, na porção mais inferior e deixávamos macerar o cefalotórax durante um período mínimo de 7 dias na solução supra citada. Com isto, dissolviam-se completa- mente os restos musculares, a membrana cística e a quitina tornava-se transparente como vidro branco. A região poste- rior do animal não deve ser incluida na solução, pois esta dis- solve completamente os cordões ovigeros. O preparado assim obtido, foi observado diretamente sôbre uma lâmina com água ao microscópio, com aumentos de até 900 vêzes. Para facilidade de observação, cortávamos o corno posterior do cefalotórax, com o que o preparado ficava dis- tendido em posição horizental, com a face ventral voltada pa- ra cima. A manipulação do material deve ser feita com muito cui- dado, evitando-se choques mecânicos e os cortes devem ser feitos com tesoura e não com bisturi. Na inclusão do material para preparados permanentes mão fomos bem suce- didos. Julgamos que a tração mecânica para arrancar © parasita dos músculos do peixe deverá ser a responsável pela facilidade com que os apêndices são 'perdidos pelo animal. Infelizmente não contamos com material fresco que pudes- semos extrair, seccionando os músculos do peixe ao redor do cisto, para comprovarmos a nossa hipótese. Os desenhcos fizemos com prisma de Abbe, adaptado a microscópio Zeiss. Queremos aqui deixar consignados nossos agradecimentos ao Prof. Dr. Ludwig Buckup pelas sugestões e estímulos, ao Prof. G. R. Hoffmann pelo acabamento dos desenhos, ao Sr. E. F. Xavier F.º, laboratorista do Museu e ao Prof. Dr. E. G. Rios, Presidente da Sociedade de Estudos Oceanográficos de Rio Grande, Rio Grande do Sul, pela doação de mais um lote de animais. IHERINGIA — Zoologia n.º 28 — 15 de janeiro de 1963 3 Classe: CRUSTACEA Sub-classe: COPEPODA Ordem: CALIGOIDA Família: LERNAEIDAE Sub-família: LERNAEOCERINAE Gênero: TRIFUR Wilson, 1917 TRIFUR PUNTANIGER n. sp. Fig, 1 — Vista geral, lado direito, do Holotipo de Trifur pun- taniger n. sp. (MRCN — n.º 00206). Fêmea: Descrição: 1. CORPO: Apresenta o cefalotórax alargado, em posição obliqua para frente e para baixo em relação ao pescôço, possuindo três cornos côni- cos, um em posição mediana para cima e dois em posição late- SMitcUxIAR MASTITO FEB94 1064 4 THOME, J. W. — Um novo Copépodo (Crustacea) do Gênero Trifur Wilson, 1917 ral, todos terminados em ponta cega, podendo serem retilineos ou recurvados para trás. As dimensões dos cornos são variá- veis. Em posição ventral, oblíquo para a frente, opósto ao cor- no mediano, há uma protuberância globulosa, que apresenta, voltado para cima, uma pequena elevação onde se localizam os dois pares de antenas. Entre as mesmas encontra-se uma forma- ção subeireular menor, sôbreposta à outra maior e sob estas duas formações implantam-se dois tufcs de cerdas, que se projetam, cbliquamente para trás e para. os lados (Est. I, a). Um pouco mais para baixo e para frente, há outra pequena elevação, onde se localiza a böca. Esta é uma abertura circular, na extremi- dade da probôscida, lisa e ao redor da mesma encontram-se as peças bucais. O pescöco é um tubo alongado, com cêrca de um milimetro de diâmetro, que pode ser recurvado em várias direções, engros- sando levemente até se continuar com o segmento genital. Com- preende cêrca da metade do comprimento total do animal. Na base da cabeça, em posição ventral, junto ao pescôço, encontram- se os dois primeiros pares de patas, muito próximas. Já no pescôço e mais afastados encontram-se c terceiro e o quarto par de patas. Os quatro pares de patas distam entre si, a partir do primeiro par, numa proporção de 1:3:6. A media das me- didas tomadas foi: 125, 375 e 750 micra, para as distâncias res- pectivamente do 1.º ao 2.º, do 2.º ao 3.º e do 3.º ao 4.º pares de patas. Entre os dois primeiros pares de patas, entre o se- gundc e o terceiro par e também entre o terceiro e quarto par de patas, nota-se uma: formação alongada, que não nos foi pos- sivel identificar; (Esto DE O tronco está recurvado em S. Anteriormente, continuan- do o pescôço, do qual; se destaca por um brusco engrossamento e forte encurvamento, acha-se o segmento genital, cilindrico e encurvado em arco, primeiro para o lado ventral e depois para o lado dorsal do animal, quase tocando-se as duas extremidades. Por vêzes a curvatura, pode estar muito atenuada. O diâmetro € quase quatro vêzes o do pescôçe. Segue-se, completando o 5, o abdómen, muito menos encurvado e um pouco engrossado para a extremidade distal. O diâmetro é bem menor, um pouco mais que a metade do diâmetro do segmento genital. Próximo da extremidade distal do segmento genital, a cêrca de um mili- metro do ponto de passagem para o abdómen, nos lados esquer- do e direito, notam-se duas manchas circulares de coloração mais escura. Na extremidade do segmento genital, em posição ven- tral, encontram-se duas protuberâncias, que ladeiam a implan- tação dos cordões ovigeros. Kstes são espiralados como uma IHERINGIA — Zoologia n.º 28 — 15 de janeiro de 1963 5 mola não distendida, de dimensões variadas e em número de dois. O diâmetro da espiral é cêrca de 1,5 milímetros. Quando distendidos, os cordões ovigeros podem atingir cêrca de 6 centi- metros de comprimento, possuindo um diâmetro que não atinge do milimetros. O corpo do animal é liso, observando-se contudo, em gran- des aumentos e principalmente em material diafanizado, um sem número de grânulos distribuidos irregularmente pcr tôda sua superfície. A coloração geral dos animais fixados em álcool é marron, sendo o pescôço e o tronco de um marron claro, quase amarelo e a cabeça e os cordões ovigeros de marron escuro. A cabeça o cêrca de 3/4 partes do pescôço, estão revestidos de uma mem- brana cística, o que demonstra que estas regiões estão implan- tadas nos músculos dos peixes parasitados. 2. APENDICES: a) Antenas: são em número de quatro, for- mando dois pares. O primeiro par é formado de antenas filifermes, não articuladas, revestidas de cerdas. Podem atingir cêrca de 0,2 milimetros de comprimento (Est. I, b, b' e Est. IV, fig. 1). As do segundo par são bem de- senvolvidas, atingindo o dôbro do comprimento das antenas do primeiro par (cêrca de 0,4 milímetros). Estas são triarticuladas. O artículo basal é cilindricc alongado, recurvado nas duas ex- tremidades. Os dois artículos seguintes são fortemente engros- sados e o distal possue articulado um dactilus, constituindo uma aquela, (Est. I, c, c). b) Peças bucais: são em número de três pares, articuladas e com espinhos e cerdas. Dificuldades técni- cas nos impediram 'de desenhar e observar em detalhes as mes- mas, com exceção de uma, maxila, biarticulada. No artículo ba- sal encontram-se 4 espinhos e 2 cerdas lisas (Est. V, fig. 1). c) Patas: são em número de oito, formando quatro pares. As patas dos dois primeiros pares são iguais (Est. III, fig. 1 e 2), apresentando um basipodito subtriângular, com o vértice em posição distal. Para dentro, à distância de 1/3 do vértice, apresentam uma cerda plumosa. No vértice acha-se ar- ticulado o exopodito, que é biarticulado. O artículo proximal é algo menor e mais estreito que o artículo distal que é mais slobuloso. No artículo proximal encontra-se, voltado para den- tro, uma cerda plumosa bastante longa. No artículo distal, ar- ticulados na extremidade, encontram-se 7 cerdas plumosas, sen- é 6 THOME, J. W. — Um novo Copépodo (Crustacea) do Gênero Trifur Wilson, 1917 do a mais externa muito mais curta do que as 6 restantes, po- dendo as cerdas maiores atingir mais de 0,25 milimetros de com- primento. O endopodito, acha-se articulado ao basipodito, jun- to à região distal, para dentro e algo para baixo, à uma dis- tância de 1/4 do comprimento total do basipodito. Também é biarticulado e apresenta as mesmas cerdas que o exopodito. © terceiro par de patas (Est. III, fig. 3) apresenta, um basipodito com a forma geral de um semidisco, sem cerdas. Estas patas são unirramosas, com o artículo preximal algo menor e mais es- ireito do que o distal, que também se apresenta mais globuloso. Encontram-se articulados no articulo distal 6 cerdas, sendo a ex- terna muito curta, aparentando mais um espinho e as outras 5 são lengas e plumosas, iguais as cerdas dos primeiros pares de patas. O quarto par de patas (Est. IV, fig. 2) é semelhante ao terceiro par na conformação geral, apresentando contudo só- mente 5 cerdas, a externa também com um aspecto de espinho c as 4 restantes longas e plumosas. M ac ho: idesconhecido. HOLOTIPO: n.º 00206, na coleção carcinológica do Museu Rio- Grandense de Ciências Naturais (MRCN). Goletado ao largo de Punta Negra, Uruguai, sôbre peixe não iden- tificado, à profundidade de 15 a 20 braças, em março de 1964, por Leopoldino R. Pontes, pescador à bordo do navio pesqueiro Pescal II. Medidas em milímetros: Comprimento total: 19; Comprimento da cabeça: 6,5; Comprimento dos cor- nos: posterior: 3,9, direito: 4, esquerdo: 3; Segmento genital: comprimento: 8, diâmetro: 4: Abdômen: comprimento: 6, diä- metro: 2; Pescôço: comprimento: 10,5, diâmetro: 1; Cordões ovi- geros: comprimento: 9, diâmetro: 1,5. PARATIPOS: lote n.º 00204 (MRCN), com os mesmos dados de coleta do holotipo. | Cordões Pescöco Abdömen Segmento Comprimento IHERINGIA — Zoologia n.º 28 — 15 de janeirc de 1963 Medidas em milímetros: sôbre em o}uswııduıo) PII OjuSUIIduros a ES o “a-+no a! do) m Ne) 16) Ne) 169 a | o43u1pId Le = u are = oyusuı == | u 3 -1du10g a OJJSUIDIC h oyustu nd x , So! Sbt Sl -LIQUIOS E Cneu | in au 2 cu al a OIUSUn Ze ee = -LIQUIOS = _ | OnoupIa Ye) E 'a em e em Q oyusu = De Asa "duros opıonbs7 Neue} & IO Ê pao Er ons = Ola ee) 1] n en: rg | J0110jsoq Pe! Djeqoo DP Be O TANIA aaa aa NS dd St da wa (Gedidos gentilmente pelo Museu Oceancgráfico de Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil). 16) 10) 16 an). GEN ir o 105 16 fevereiro de 1961, por L. R. Pontes, à bordo do navio pesqueiro Lote n.º 00205 (MRCN), coletados ao largo da Argentina, merluzas (Merluccius hubbsi Marini), (segundo a etiqueta), Medidas em milímetros: Pescal II. 16 10 19 O “un a a a = au | onswpıq er ja = | O E Ion = 5 — 2 ES ojusui mo | | == Us + | -LIduios = Fo) OIJSUIDIC E Areado 164] «O E - De Dorueur a a | — AN A Eca A ed qd o em O DO -LIQUIOS | E | onsunpıg ITA NAS © Dt = E — pe e s | ojuauı win un = ans 1 nú TIQUIOS ads es Da ‘ O1}9UIDI 10 10 10 Ne E o is gen a eh ojusur o qe E 90 00 00 00 tm un E (o) oo En ans Toda ee opıanbs7 Ye) ie 2 ö SUSI | | a E R OST et 19 1 00 q | | o o 2 q ses Re 5 rg d0119}SO 16) Ye) (6) 2 d UH ar oo | ac ni Be de ie a ai põsqoo DP Ta E O m= o q onen oyuswııduıo) = | Ye) Bu ee ae er E OS TMOL qnsSo [em o}usumıduodg aaa = a CS ESSES E SE dd ida 3 THOMÉ, J. W. — Um novo Copépodo (Crustacea) do Gênero Trifur Wilson, 1917 As médias calculadas e as medidas máximas e minimas fo- ram tomadas sôbre os 17 exemplares acima, inclusive o holo- tipo: | bes | JE Médias 20,8 | 5,91 2,95 | 3,10) 2,76 | 8,6 | 3,88 | 9,8 De | 10,4 | 14 Mäximas 25 7 | 4 | 4,5 4 11 | 6 | 9 as Aal | 147455 Minimas 17 4,5 | 3) | 9 | 2 16,5 | 2,5 | 5 wel il | 1.9 el Be | [100 Observação: para tomarmos as medidas, colocávamos o exem- plar sôbre uma lâmina de vidro, em posição late- ral. O comprimento total é a medida tomada em linha reta, desde a parte superior do cefalotórax até a maior saliência da curvatura inferior do segmento genital. No comprimento da cabeça está incluído o corno posterior (conforme Wilson, (1917)). O comprimento dc segmento genital, corresponde ao maior dia- metro esterno do arco em que o mesmo está curvado. O nome especifico: puntaniger, adaptamos de Punta Negra, local nas costas urugualas, ao largo das quais foi coletado o lote do qual escolhemos o holotipo. Discussão: Conforme já citamos na introdução, julgamos ini- cialmente que os nossos exemplares pertencessem a espécie Trifur tortuosus Wilson, 197. Contudo, verificamos que havia algumas diferenças que justificavam a criação de uma nova espécie, principalmente em vista da criação de nova espécie por Heegaard (1962), baseado em caraterísticas diferen- ciais semelhantes as que nós motamos em nossos exemplares. Tanto Wilson (1917), como Brian (1944) e Thomsen (1949), que se ocuparam com a espécie T. tortuosus, apontam como carate- ristica os 3 primeiros pares de patas birramosos e somente o úl- timo unirramoso. Na nossa espécie somente os 2 primeiros pa- res de patas são birramosos e os dois últimos pares são unirra- mosos. Heegaard (1962) cria sua espécie T. physiculi baseado em que todos os pares de patas são urirramosos, 9 que também diferencia esta espécie da nossa. Ainda Thomsen (1949) men- ciona que as patas que observou em 7. tortuosus Wilson, 1917 » triarticuladas, enquanto as da nossa espécie são somente ‚ıarticuladas. Com referência as antenas, Wilson (1917) menciona que as do primeiro par eram indistintamente articuladas e Brian (1944) ao se ocupar da espécie de Wilson (1917) desenha e afirma que IHERINGIA —- Zoologia 'n.º 28 — 15 de janeiro de 1963 E 9 as primeiras antenas eram triarticuladas. Na nossa espécie as antenas do primeiro par não são articuladas, no que se asse- melham à espécie T. physiculi Heegaard, 1962. Contudo a nos- sa espécie se diferencia das outras duas espécies nas antenas do segundo par, que nestas são biarticuladas e na nossa triarticu- ladas. A espécie T. merluccii Talice, 1936 foi incluída na sinoni- mia de T. tortuosus Wilson; 1917, por Ringuelet (1947) e pelas caraterísticas diferenciais mencionadas por Talice (1936) aquela espécie realmente não é identificável, pois pelo hospedeiro é se- melhante a nossa espécie, pelas dimensões e caraterísticas do cefalotórax, assemelha-se a tödas as outras espécies e quanto ao abdómen, diferencia-se de tödas as demais. Porém esta carate- ristica não justifica nova, espécie. Por último, queremos chamar a atenção para a possibili- dade de que tödas as espécies possam ser reunidas numa única, para o que seria necessário examinar comparativamente mate- rial das espécies conhecidas. Esta hipótese fazemos, tendo em vista principalmente as figuras pouco elucidativas que acompa- nham os trabalhos dos autores que se ocuparam com, a morfolo- gia das espécies T. tortuosus Wilson, 1917.e T. physiculi Heega- ard, 1962. | Como complementação, organizames a seguinte chave de identificação das espécies do Gênero Trifur Wilson, 1917: 1. Antenas do primeiro par muito curtas, não articuladas, as do se- gundo par bi ou triarticuladas; patas com um máximo de dois RR OS sarro emanação 2 1’. Antenas do primeiro par menos curtas, triarticuladas, as do se- sundo par biarticuladas; com mais de dois pares de patas bir- | ae E PR tortuosus Wilson, 1917 2. Antenas do segundo par biarti- culadas; nenhum dos quatro pa- | res de patas birramosos ....... physiculi Heegaard, 1962 2. Antenas do segundo par triarti- culadas; somente os dois pri- — meiros pares de patas birramo- RR E Sae ria a, meets ua puntaniger n. sp. 10 THOME, J. W. — Um.novo Copépodo (Crustacea) do Gênero Trifur Wilson, 1917 Resumo Trifur puntaniger é a nova espécie, descrita, figurada e ba- seada em exemplares fêmeas, que se acham depositados nas co- leções do Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais. Os cara- teristicos diferenciais da nova. espécie em confronto com os ca- raterísticos das espécies T. tortuosus Wilson, 1917 e T. physiculi Heegaard, 1962 são discutidos. Uma chave de determinação das três espécies, baseada nos caraterísticos diferenciais das antenas e das patas é apresentada. Dados técnicos de preparação dos animais para mais detalhada observação morfglógica é comu- nicada. Zusammenfassung Trifur puntaniger ist die neue Art, die beschrieben, ge- zeichnet und, auf weiblichen Exemplaren aufbauend, in der Sammlung des “Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais” aufgestellt wurde. Die Unterschiede zwischen der neuen Art und den Arten T. fortuosus Wilson, 1917 und T. physiculi Heega- ard, 1962 werden besprochen. Die Unterscheidungsmerkmale der Antennen und der Füsse der drei Arten werden in einem Bes- Iimmungsschlüssel zusammengestellt. Technische Angaben zur Präparierung der Tiere zu einer detaillierteren morphologischen Beobachtung werden mitgeteilt. Bibliografia consultada: 1. BRIAN, Alejandro (1944) — Copepodos parasitos de Peces y Cetaceos del Museo Argentino de Ciencias Naturales. An. Mus. Arg. Cs. Nat. “Bernardino Rivadavia”, 41 (Gare. 14):193-220, est. 45-54, (30.7.944): | HEEGAARD, Poul (1962) — Parasitic copepoda from Aus- tralian waters. Rec. Aust. Mus., 25(9) :149-234, 250 figs., (28.59.9602): to 3. RINGUELET, Raúl (1947) — Anotaciones sobre Copépodos e Isópodos parásitos de Peces. Not. Mus. La Plata, 12(Z601.98) :93-107, est. 1-2. (16.6. 947); 4. SZIDAT, Lothar (1955) — La fauna de parásitos de “Mer- luccius hubbsi” como caracter auxiliar para la solucion IHERINGIA — Zoologia n.º 28 — 15 de janeiro de 1963 11 9. 10. de problemas sistematicos y zoogeograficos del Genero “Merluccius” L. Com. Inst. Nac. Inv. Cienc. Nat., Bs. As., 3(Z001.1) :1- 94, 37 figs., (1.4.955); ! — , — (4960) — La parasitologia como Ciencia auxi- liar para develar problemas hidrobiologicos, zoogeografi- cos y geofísicos del Atlântico Sud... Separata do livro “Homenaje al Doctor Eduardo Caballe- ro y Caballero”, pp. 577-594, México, D. F. — , — (1961) — Zoogeographische probleme des Sue- damerikanischen Kontinents und versuche ihrer loesung mit Hilfe moderner Methoden der “Vergleichenden Para- sitologie”. Mitt. Inst. Auslandsbez., 11(2/3); 6 pp. 2 figs. “TALICE, Redolfo V. (1986) — Sobre un curioso Copepodo parasito de la Merluza. Arch. Soc. Biol. Montevideo, 7(3) 153-161, figs, (—. 12.936) ; THOMSEN, Ricardo (1949) — Copépodos parasitos de los Peces Marinos del Uruguay. Gom. Zool. Mus. Montevideo, 3(54) :1-41, est. 1-14, (16. 9.949); WILSON, Charles Branch (1917) — North American para- sitic Copepods belonging to the Lernaeidae with a revision of the entire Family. Proc. U. S. Nat. Mus., 53(2194) :1-150, est. 1-24, (13.6. 917; — , — (1982) — The Copepods of the Woods Hole Re- gion Massachusetts. Bull. U. S. Nat. Mus., (158) :1-635, 41 est., (16.8.9832). THOME, J. W. — Um novo Copépodo (Crustacea) do Gênero Trifur Wilson, 1917 ESTAMPA TT. — Vista dorsal da região das antenas, na cabeça. a) — formação semicircular, com tufos de cerdas. » beb) — 4.º par de antenas. ce ce’) — 2.º par de antenas, com o articulo distal de uma delas truncado, para clareza da figura. IHERINGIA — Zoologia n.º 28 — 15 de janeiro de 1963 Estampa 1 er THOME, J. W. — Um novo Copépodo (Crustacea) do Gênero Trifur Wilson, 1917 ESTAMPA II — Vista ventral da cabeça e região das palas. IHERINGIA — Zoologia n.º 28 — 15 de janeiro de 1963 Estampa II THOMÉ, J. W. — Um novo. Copépodo (Crustacea) do Gênero Trifur Wilson, 1917 ESTAMPA III Fig. 1 — Vista ventral da pata direita do segundo par. Fig. 2 — Vista ventral da pata direita do primeiro par. Fig. 3 — Vista ventral do terceiro par da patas. THOME, J. W. — Um novo Copépodo (Crustacea) do Gênero Trifur Wilson, 1917 ESTAMPA IV Fig. 1 — Vista dorsal da antena esquerda do primeiro par. Fig. 2 — Vista ventral do quarto par de patas. IHERINGIA — Zoologia n.º 28 — 15 de janeiro de 1963 Estampa IV Fig. 2 THOME, J. W. — Um novo Copepodo (Crustacea) do Gênero Trifur Wilson, 1917 ESTAMPA V Fig. 1 — Vista ventral de uma maxila. Fig. 2 — Terceira cerda, de dentro para fora, do exopodito da pata esquerda do primeiro par. Estampa V IHERINGIA — Zoologia n.º 28 — 15 de janeiro de 1963 ER O 5 TAB E Br SE O — 7 pn De EDITA it ; ET um = names! p Ya E. Biere » X 2957 IHERINGI ERIES CIENTÍFICAS DO MUSEU RIO-GRANDENSE DE CIENCIAS NATURAIS SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E CULTURA - DIVISÃO DE CULTURA - DIRETORIA DE CIÊNCIAS PORTO ALEGRE — ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL — BRASIL DIRETOR: DR. LUDWIG BUCKUP ZOOLOGIA — N.º 29 — Sl DE JANEIRO DE 1963 A HIRUDOFAUNA DO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE (ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, BRASIL) Nr (Annelida, Hirudinea) ANTONIO DALTON GOULART (Bolsista do Conselho Nacional de Pesquisas no Museu Riograndense de Ciências Naturais) E can = No presente trabalho, procuramos apresentar os resultados de nossos estudos söbre os representantes de HIRUDINEA (AN- NELIDA), do municipio de Pörto Alegre. Como nos foi dada a oportunidade de revisar e organizar a coleção de ANNELIDA do Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais (indicado no texto do trabalho, pela abreviatura MRCN), achamos de boa ocasião, a publicação desta nota prévia visando dar nossa contribuição ao conhecimento da hirudofauna brasi- leira através do levantamento das espécies que ocorrem na área que circunda a capital do Estado de Rio Grande do Sul. 31 DE JANEIRO DE 1963 SÉRIE , a j IHERINGIA Soc N 2e 8 PÁGS. | PÖRTO ALEGRE Ordem GNATHOBDELLIFORMES CABALLERO, 1952 Superfam. HIRUDOIDEA PINTO, 1921 Ram. "HIRUDIDAE PINTO 1921 Subfam. . HIRUDINAE PINTO, 1921 Gen. OXYPTYCHUS GRUBE, 1850 Este gênero inelue hirudineos de tamanho médio, possuido- res de cinco pares de olhos, os quais se apresentam dispostos nos anéis 2, 3, 4, 6 e 9. Apresentam somito completo pentâmero. Possuem gonóporos separados por 4; 3 + 1/2: 1/2 + 2 + 1/8; 1 4 1/2; 1/2 + 1/2 améis respectivamente, Não apresempam anéis postanais. Oryptychus striatus GRUBE, 1851 Scmitos I a Ill: unianelados. Somitos IV a V: bianelados; VI a VII: trianelades. Somito VIII: tetranelado. Somitos IX a XXIII: : pentanelados; XXIV e XXV: tretanelados. Somiio XXVI: bianelado; XXVII: unianelado. Änus situado no sulco posterior do somito XXVII. Os gonóporos se encontram separa- dos por 1 + 1/2 anéis, estando ambcs localizados no somito XII. Distribuição geográfica: Uruguay, Argentina, Brasil (Pörto Alegre), Material examinado: Lote MRON n.º 037 : Morro de Teresópolis (Pôrto Alegre, Rs- Brasil) ; 24/83/61; T. Lema col.; 3 exemplares: Lote MRCN n.º 040 : Morro de Teresópolis (Pôrto Alegre, Rs- Brasil); 8/4/60; T. Lema col.; 2 exemplares. Lote MRCN n.º 063 : Morro de Teresópolis (Pôrto Alegre, Rs- Brasil); 19/10/62; CG. Hartlieb ecl. ; 2 exemplares. Lote MRON n.º 073 : Morro de Teresópolis (Pôrto Alegre, Rs- Brasil); 22/11/62; A. D. Goulartycól : Tresen plares. | | IHERINGIA — Zoologia n.º 29 — 31 de janeiro de 1963 3 Oxyplychus ornatus WEYENBERGH, 1883 Somites I a III: unianelados; IV a V: bianelados VI a VII: irianelados: VIII: tetranelado. Somitos IX a XXIII: pentane- lados: XXIV: tetranelado; XXV: tetranelado. Somito XXVI: bi ou trianelade; XXVII: bi ou unianelado. Änus situado em po- sição posterior ao somito XXVII. a separados por 1/2 EZ, aneis. Observação: os representantes desta espécie são geralmente de porte mais avantajado que Oxyptychus striatus, isto pelo me- nos foi observado nos individuos coletados na zona de Pörto Ale- STe. Distribuição geogräfica: Uruguay, Argentina, Brasil (Pörto Alegre). Material examinado: oie NIHCN n.º 040 : Vila SESI (Pörto Alegre, Rs-Brasil); 31/ 8/62, A Do Goulari col.: 2 exemplares. Boie MECN n.º 0614 : Vila Floresta (Pörto Alegre, Rs-Brasil); 6/10/62; Geraldo Hoffmann col. ; 3 exem- plares. Be MBON n.º 065 : Vila TAPI (Pôrto, Alegre, Rs-Brasil); 19/10/62: A. D. Goulari col. ; 2 exempla- res. Lote MRÜCN n.º 075 : Vila Floresta (Pörto Alegre, Rs-Brasil); dio OS MD 2.Geuları cols to exem- plares. Ordem RHYNCHOBDELLIFORMES CABALLERO, 1952 Superfam. GLOSSIPHONIOIDEA GABALLERO, 1956 Fam. GLÖOSSIPHONIDAE VAILLANT, 1890 Subfam. GLOSSIPHONIINAE AUTRUM, 1936 Gen. PLACOBDELLA BLANCHARD, 1893 Gênero compreendendo hirudineos de corpo achatado, algo foliáceo, com o dorso verrucoso. Assemelham-se aos represen- tantes do gênero HAEMENTERIA, diferenciando-se pelo fato de não apresentarem os anéis da face ventral subdivididos por um sulco transversal. Apresentam dois olhos localizados em III. Böca no ápice da cápula. Gonöporos geralmente, separados por dois anéis. Scmito completo com três anéis, m FEB 241064 GOULART, A. D. — A Hirudofauna do Município ds Pörto Alegre Placobdella maculata WEBER, 1915 Somitos I a III: unianelados; IV: bianelado. Somitos V a NXIV: trianelados. Somito XXV: bianelado; XXVI: unianelado; XXVII: unianelado. Região dorsal ccm 11 fileiras de tubérculos, fileiras estas dispostas longitudinalmente. Distribuição geográfica: — Brasil Material examinado: Lote MRCN n.º 046 : Jardim Sabará (Pörto Alegre, Rs-Brasil); 7/8/61; Carlos Martlieb col.; 2 exempla- res. Gen. HELOBDELLA BLANCHARD, 1896 Gênero em que se situam pequenos hirudineos apresentando somito completo, com três anéis. Hirudineos providos de dois clhos, frequentemente em III ou V ou ausentes. Bôca situada no centro da cápula ou deslocada para o terço anterio. Gonö- pores separados por 1 ou 2 anéis. Muitas espécies apresentam na região dorsal uma placa quitinosa. Helobdella duplicata MOORE, 1911 Somitos I e Il: soldados, porém as vêzes se encontrando se- parados. Somito III: bianelado; IV: bianelado; V: trianelado. Somitos VI a XXIV: trianelados; XXV: bianelado; XXVI: uni ou bianelado; XXVII: unianelado. Änus situado no limite dos somitos XXVI/XXVII. Olhos situados em IV. Placa quitinosa em VIII (al). Dorso apresentando, per vêzes, estrias longitudi- nais. | Distribuição geográfica: Uruguay, Argentina, Bolívia, Brasil (Pörto Alegre). Material examinado: Lcte MRON n.º 042 : Morro de Teresópolis (Pôrto Alegre,: Rs- Brasil) ; 8/4/6141; T. Lema col.; 6 exempla- res. | Ä IHERINGIA — Zoologia n.º 29 — 31 de janeiro de 1963 9 Lote MRCN n.º 069 : Jardim Lindóia (Pôrto Alegre, Rs-Brasil); 24/11/62; A. D. Goulart col.; 2 exempla- res. Helobdella triserialis (E. Blanch.) Somitos I a II: soldados; III: uni ou bianelado IV: bianela- do; Va XXIV: trianelados; XXV: bianelado; XXVI: uni ou bia- nelado; XXVII: unianelado. Ânus em posição posterior ao somito XXVII. Gonóporos se- parados por 1 anel. Distribuição geogräfica: Argentina, Chile, Uruguay, Paraguay, Equador, Colômbia, Venezuela, México, Perú, Brasil, América do Norte até o Sul do Canadá. Material examinado: Lote MRCN n.º 054 : Vila Floresta (Pôrto Alegre, Rs-Brasil); 23/9/62; Geraldo Hoffmann col.; 4 exem- plares. Ordem PHARINGOBDELLIFORMES, CABALLERO, 1952 Superfam. ERPOBDELLOIDEA RINGUELET, 1953 Fam. SEMISCOLECIDAE SCRIBAN E AUTRAM, 1934 Subfam. SEMISCOLECINAE BLANCHARD, 1896 Gen. SEMISCOLEX KINBERG, 1867 Hirudineos de tamanho médio, forma linear. Com cinco pa- Res de olhos, situados nos äneis 2, 3, 4 De lou 2, 3,4,6€8. (GGonóporos exibindo uma posição variável, segundo as espécies. São providos de anéis postanais e desprovidos de mandíbulas e de cecos gástricos. Somito completo de cinco anéis. Semiscoler juvenilis KINGBERG, 1867 Somitos I a IV: unianelados; V a VI: bianelados VII: {rianelado; VIII: tetranelado. Somitos IX a XXIII: pentanelados. Somito XXIV: tetranelado; XXV: tetranelado; XXVI: trianelado; XXVII: uni cu bianelado. Änus localizado no somito XXVI. E GOULART, A. D. — A Hirudofauna do Municipio de Pôrto Alegre Lens À (Gonóporos separados por 7 anéis. Distribuição geográfica: Argentina, Brasil, Paraguay, Uruguay. Material examinado: Lote MRON. n.º 054 .: Vila. SESI (Pório Alegre, Bs-Brasil - 2/09/62; A: D.- Goulart coli 73 exempl a2 res. - Lote MRCN n.º 052 : Vila SESI (Pörto Alegre; "Bs-Brası)e 9/9/62; Geraldo Hoffmann col.; 2 exem- plares. Ale Lote MRCN n.º 074 : Vila Floresta (Pôrto Alegre, Rs-Brasil); 9/7.12/6257A.D. Goulart eo. emas res, Semiscolex variabilis BLANCHARD, 1900 Somites I a IV: unianelados; V a VI: bianelados VII: trı- anelado; VIII: tetranelado. Somitos IX a XXIV: pentanelados. Somito XXV: tetranelado; XXVI: trianelado; XXVII: unianelado. Änus localizado no somito XXVI. Gonöporos separados por: 3 + 1/2; 1/2 +2 - 1/2; 2 4 1/2 anéis. Com três anéis pos tanais. | Distribuição geográfica: Argentina, Chile, Paraguay, Brasil (Pörto Alegre). Material examinado: Lote MRCN n.º072 : Vila . Floresta (Pörto- Alegre, Rs-Brasi]); 29/11/62; Carlos Hartligb cols: 2"exem plares. IHERINGIA — Zoologia n.º 29 — 31 de janeiro de 1963 7 RESUMO O autor tendo estudado a coleção de ANNELIDA do Mu- seu Rio-Grandense de Ciências Naturais, apresenta os resultados de seus estudos sôbre as espécies de hirudineos que ocorrem no município de Pôrto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Faz descrição sucinta das espécies citadas, menciona sua distribuição geográfica e apresenta a lista do material exami- nado. SYNOPSIS The author having studied the collection ANNELIDA of {he Museu Riograndense de Ciências Naturais, presents the results of his studies about the species of Hirudinea which oceur in the county of Pôrto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil. He describes abreviatedly the species given, menticns their geographical distribuition and presents the list of the material examined. BIBLIOGRAFIA PINTO, CESAR — (1923) Ensaio Monográfico dos Hirudineos; Rev. Mus. Paulista; 13: 853-1118, 96 figs. São Paulo. RINGUELET, RAUL — (1944) Sinopsis Sistematica y Zoogeogra- fica de los Hirudineos de la Argentina, Brasil, Chile, Para- guay y Uruguay; Rev. Mus. de La Plata, (N. 9.) 3: 163- 2, La, Plata. ERR cc. — (1943) Refundicion de los generos Oxyptychus GRUBE, Diplobdelia MOORE, Argyrobdella GOR- DERO, con una pequena monografia de las especies argenti- nas; Notas del Museo de La Plata; Zoologia 8(65): 101-125. HARANT, HERVE (in PIERRE GRASSE) — (1959) Classe des Annélides Achêtes ou Hirudinées ou Sangsues; Traité de Zoologie; 5(1): 471-593. Masson Et Cie. Editeurs. CABALLERO, E. (1959) Tara y nomenclatura de la classe HIRUDINEA hasta generos; Anales del Instituto de Biolo- gia; 30(1,2) :227-242. Rs > IHERINGIA SERIES CIENTIFICAS DO | MUSEU RIO-GRANDENSE DE CIENCIAS NATURAIS SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E CULTURA - DIVISÃO DE CULTURA - DIRETORIA DE CIÊNCIAS PORTO ALEGRE — ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL — BRASIL DIRETOR: DR. LUDWIG BUCKUP ZOOLOGIA — N.º 30 — 31 DE JANEIRO DE 1963 RESULTADOS ICTIOLÓGICOS DA I CAMPANHA OCEANO- GRÁFICA DO MUSEU RIO-GRANDENSE DE CIÊNCIAS NATURAIS THALES DE LEMA (do Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais) Em 1959 o Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais da Di- visão de Cultura da Secretaria de Educação e Cultura do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil, fez realizar a Primeira Campa- nha Oceanográfica integrada pelos Professöres Dr. Ludwig Buckup e José W. Thomé, num barco pesqueiro denominado “Pescal Il”, em frente às costas do Rio Grande do Sul e do Uruguai. Os peixes colecionados nessa expedição foram en- tregues a nós para determinação. Os dois colegas pesquisado- res publicaram um detalhado Relatório (BUCKUP & THOMÉ, 1962) em que figuram todos os dados de coleta, razão porque os omitimos aquí. O espaçamento com que apresentamos essa relação deve-se a inúmeras dificuldades que encontramos e que, felizmente, superamos, principalmente a de falta de bibliogra- SÉRIE IHERINGIA ZOOLOGIA 31 DE JANEIRO DE 1963 N.º 30 56 PÁGS. PÓRTO ALEGRE SMITHSONIA* IBeTıTııtın .; | m, I mn) LEMA, T. DE — Resultados ictiolögicos I Camp. Ocean. M.R.C.N. fia, pois não somos ictiologistas. Durante n0550 twrabalho fi- camos surpresos pela pobreza de referências e informações sô- bre nossos peixes marinhos, tanto do Rio Grande do Sul como de todo o Brasil, contrastando isso, fortemente, com a impor- tância econômica da matéria em questão. Isso nos estimulou ainda mais no sentido de divulgar estas referências. Também notamos que muitas formas de peixes muito conhecidas dos pescadores ainda não estavam indicadas para essa parte da cos- ta brasileira. Na literatura a única referência digna de nota é a de H. von IHERING (1897). Merece elogios o trabalho que vem de- senvolvendo Boaventura N. Barcellos, no Museu Oceanográfico de Rio Grande, tendo já feito algumas comunicações sôbre a ictiofauna marinha do Rio Grande do Sul. Uonsignamos nossos agradecimentos especialmente aos co- legas L. Buckup e J. W. Thomé, pela oportunidade que nos deram de podermos realizar êsse trabalho, pelos preciosos da- dos fornecidos como pela dedicação na coleta de peixes contri- buindo sensivelmente para o aumento das coleções de estudo do Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais. Agradecemos, também, ao Dr. M. Klappenbach do Museo Nacional de His- tória Natural de Montevidéo; ao Prof. Sergio Y. Pinto do Mu- seu Nacional do Rio de Janeiro; ao Instituto Oceanográfico de São Paulo; ao Museo Argentino “Bernardino Rivadavia” de Buenos Aires e à Faculdad de Ciencias Exactas y Naturales de la Universidad de Buenos Aires — por informações e biblio- grafias fornecidas. MATERIAL E MÉTODOS O material eclecionado encontra-se, quase todo, depositado no Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais do Estado do Rio Grande do Sul, Pôrto Alegre, Brasil. Indicâmo-lo pelo pre- fixo MROCN. Os exemplares fcram recebidos congelados e após foram descongelados e injetados com formol a 10% e con- servados em álcool a 70%. Os exemplares que se encontram no Museu estão indicados pelos números correspondentes. As- sim, as referências não acompanhadas da indicação de exem- = plares, estão baseadas em material que, por motivos diversos, . não foi possivel guardar, tanto em viagem como posterior- mente, as e IHERINGIA — Zoologia n.º 30 — 31 de janeiro de 1963 3 Na lista só damos a indicação b'bliográfica para o Rio Grande do Sul, assim, uma espécie sem referência bibliográfi- ca é porque esta sendo citada pela primeira vez para essa região. Mas uma ou outra forma possue uma indicação bibliográfica que não é do R. G. S. e isso porque refere-se a uma forma muito citada com nome antigo e achamos útil divulgar o no- me novo que é válido. Quantce à procedência do material é de duas áreas do Atlân- tico Sul, situadas, uma, à Sudeste da Barra de Rio Grande e outra diante do Cabo Polônio na costa setentrional do Uruguai. Estas áreas serão citadas no correr do texto respectivamente pe- las leiras “A” e “B”. A área “A” esta situada entre os 32º e os 33º de Latitude Sul e os 51° 30° e 52º 30”, aproximadamente, de Longitude Oeste. A área “B” localiza-se entre os 33º 30º e 34° 30) de Latitude Sul e os 52º e 55º 30º de Longitude Oeste, aproximadamente. As posições exatas dos locais de coleta e das diversas operações do “PESCAL TI” encontram-se assinala- dos no mapa anexo ao relatório de BUCKUP & THOME (1962) sôbre a viagem em questão. x Quanto à sistemática dos grandes grupos seguimos BERG (1940) com algumas modificações posteriores. Colocamos os nomes populares colhidos na viagem em destaque. Nos dados referimo-nos apenas às medidas principais: comprimentos da cabeça, dc tronco e da cauda, sem incluir a nadadeira caudal porque geralmente está lesionada e de qualquer maneira seria quasi impossível aferir seu comprimento. Quanto ao sexo apenas o registramos dos Elasmobrânquios uma vez que para os Teleóstomos seria necessário dissecar a maioria dos exem- plares e isso nãc caberia nêste tipo de trabalho, mas em outros a serem feitos. Critério adotado na aferição das medidas: I) Pleurotremados — a) comprimento da cabeça: da pon- ta do focinho até o meio da última fenda branquial; b) com- primento do tronco: da linha que passa ao meio da última fen- da branquial até o poro urogenital; c) comprimento da cauda: da linha que corta ao meio o poro urogenital até o fim da co- luna vertebral (identificavel externamente pelo tato ou transpa- rência); d) largura da cabeça: maior largura, geralmente na parte anterior entre a fenda bucal e a primeira fenda branquial. II) Hipotremados — a) envergadura: maior largura entre nadadeiras peitorais; b) comprimento da cabeça + tronco: da ponta do focinho até a linha mediana ao poro urogenital; c) comprimento da cauda: da linha mediana ao poro urogenital 4 LEMA, T. DE — Resultados ictiológicos I Camp. Ocean. M.R.C.N. RC ID O SSD een EEE até a extremidade da coluna vertebral; d) largura da cabeça: entre as duas linhas medianas ao meio dos olhos. IIN Teleöstomos — a) comprimento da cabeça: da ponta do focinho à linha que tangencia o bordo do opéreulo (exceto a membrana. branquiostegal); b) comprimento do tronco: da linha citada anteriormente até a que passa medianamente ao poro urogenital; c) comprimento da cauda: da linha mediana ao poro urogenital até a extremidade terminal da coluna. No caso dos Pleuronectiformes (“linguados”) a medida do tronco vem acompanhada de um sinal negativo porque a massa visce- ral se encurva e o poro urogenital abre-se na altura de uma li- nha que passa anteriormente ao bordo posterior do opereulo. RE BE GS SERIE PISCES CLASSE ELASMOBRAN CHE Subclasse SELACHI Superordem SQUALI ORDEM HEXANCH TE O ha Familia Hexanchidae Notorhynchus (AYRES, 1855) GILL, 1864 Fl Notorhynchus ocellatus DEVINCENZI, 1920 (“cação-bruxa”, “bruxa”) — Notorhynchus ocelatus BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nat. Univ. RGS., 14: 8; LOC. CIT., 15: 40. ORDEM ELA MNI FO RMS SUBORDEM LAMNOIDEI Familia Carchariidae Carcharias RAFINESQUE, 1810 IHERINGIA — Zoologia n.º 30 — 31 de janeiro de 1963 5 2. Carcharias platensis LAHILLE, 1928 (“mangona”, “cação-mangona”, “tubaräo”) — Carcharias platensis BUCKUP & THOME, 1962 — Biermaıa, Zool. 20: 24, 39: — Carcharias platensis BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. meias Univ. GS. 414: 6 LOC ACER 45:10. Area de coleta: “A”. Familia Lamnidae Subfamilia Lamninae Carcharodon A. SMITH, 1837 3. Carcharodon carcharias (L., 1758) (“mangona”, “tubarão”, “anequin”) — Carcharodon charcharias GLIESCH, 1925 -— Fauna Torres: 33. — Carcharodon carcharias BARCELLOS, 1962 — Bol. Bea: Nat. Univ. R6S., 14: 7: LOC. CIT, 15: 7. OBSERVAÇÃO — Durante os trabalhos de recolhimento da rede, vinham individuos dessa espécie misturados com grande quantidade de outros peixes e tinham de ser abatidos para que não rompessem as malhas da rêde ou mesmo para não ferir os trabalhadores no tombadilho. SUBORDEM SCYLIORHINOIDEI Familia Carcharhinidae Carcharhinus BLAINVILLE, 1816 4. Carcharhinus obscurus LE SUEUR, 1818 (“galhudo”, “cação-galhudo”) Scoliodon MULLER & HENLE, 1837 LEMA, T. DE — Resultados ictiolögicos I Camp. Ocean. M.R.C.N. >. Scoliodon terrae-novae (RICHARDSON, 1836) “frango”, “cação-frango”, “ca äo-tira-tinta” o Mus. Paul, il: 34. de [ag So. 6. Eulamia limbata (MULLER & HENLE, 1841) Eutamia GILL, 1861 Carcharias terrae-novae H. IHERING, 1897 — Rev. Scoliodon terrae-novae SCHREINER & RIBEIRO, 1903 —_ Arch. Mus, Nae, xi11: 79. Scoliodon teranovae GLIESCH 1925 — Fauna Torres: (“serra-garoupa”, “tubarao”, “cação-peru”, “cacäo-sicuri”, “sicuri-de-gaha-preta”) — Eulamia sp. BUCKUP & THOME, 1962 Zool. 20: 9. EXEMPLARES: a a. MRCN.423 — 52 b. MRCN.424 — 95,9 e. MRCN.425 — 5,9 d. MRON.426 — 5,9 e. MRCN.427 — 5,2 f. MRCN.428 — 5,8 g. MRCN.4299 — 5,2 h. MRCN.430 — 55 10,5 3 2, 3,1 total 20,6 34 22,5 21. 20,2 20,8 21,5 20,7 — Theringia, pterigo- pódios área 0,8 “AT fêmea "AZ femea “Ag femea “AS fêmea ‘AZ 0,9 “AZ 0,8 "AT 0,1 "AZ IRERINGIA — Zoologia n.º 30 — 31 MRCN.431 — MRCN.432 — MRCN.433 — MRON.434 — MRÜN.435 — MRUN.436 — MRCN 457 — MRCN.458 — 5,5 52 5,1 9,8 9,9 6,3 9,0 -de janeiro de 1963 10,8 9,9 10,8 8,6 10,4 10,5 10. 10,2 26 24 2,8 27 26 2,9 29 29 22,1 20,4 22,2 18,9 2,4 21,8 21,2 24,7 femea femea 0,8 fêmea fêmea 0,9 0,9 0,8 7 CADA N N 2 A? [23 A 4 RD NZ N OBSERVAÇÃO — Todos êsses exemplares foram retirados do interior de uma grande fêmea e apresentam o saco vitelino de forma ovoide e de côr amarela preso ao animal por uma cone- xão membranosa. Familia Triakidae Mustelus LINK, 1790 7. Mustelus fasciatus (GARMAN, 1915) (“malhado” 9 43 cação-malhado”) — Galeorhinus fasciatus GARMAN, 1913 — Mem. Mus. Comp. 7001., Xxxvi: 172. — Mustelus fasciatus BARCELLOS, 1961 — Bol. Mus. Nac. Ni Serie, Zool. 22721. — Mustelus fasciatus BARGELLOS, 1962 — Bol. Inst. Gi. Nass Uno BGS 142.28: LOC CIT. do 10. EXEMPLARES: à. MRON.347 — b. MRCN.348 — c. MRON.349 —- a is 8. b 7,3 8,4 C 14. 15. GN oe LO d 3,8 4. 3,4 total pterigopódios 28,3 fêmea 34, 12 2,1 LEMA, T. DE — Resultados ictiolögicos I Camp. Ocean. M.R.C.N. [0 0] 8. Mustelus schmittii SPRINGER, 1939 (“cação-de-bico-dôce”) Mustelus schmitti BARCELLOS, 1961 — Bol. Mus. Nae., N. Serie, Z00.1 22721: Mustelus schmittii BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nat. Univ.hGs.,, 4: LOC CIE Familia Sphyrnidae Sphyrna RAFINESQUES, 1810 9. Sphyrna zygaena (L., 1758) (“cação-martelo”, “marteleiro”, “peixe-martelo”, “tubarão-martelo”, “cornuda”) — Sphyrna zygaena H. IHERING, 1897 — Rev. Mus. Paul., E SA. — Sphyrna zygaena GLIESCH, 1925 — Fauna Torres: 33. — Sphyrna sp. BUCKUP & THOME, 1962 — Iheringia, Zoo 20-231: — Sphyrna zygaena BARCELLOS, 1962 — Bol, Inst. Ci. Nat. Univ. RGS 14:58; LOC. CIT. 15. 08 Área de coleta: “A”. ORDEM. SO TAI FOR MESS SUBORDEM SQUALOIDEI Familia Squalidae Subfamilia Squalinae Squalus L., 1758 10. Squalus cubensis HOWELL & RIVERO, 1936 IHERINGIA — Zoologia n.º 30 — 31 de janeiro de 1963 g (“cação-bagre”, “cação-de-espinho”) — Squalus cubensis BUCKUP & THOME, 1962 — Therin- ria, Zool. 20: 23. — Squalus cubensis BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nat na GS 142 728002 CIT: 10. EXEMPLARES: a b c d total pterigo- pödios area BENHEN.399 — 85. 11,8 175 53 37,8 femea A E MREN.400 — 75 97 14,5 48 31,5 femea Ze OBSERVAÇÃO — “IN VIVO” apresentavam os olhos de côr verde. SUBORDEM SQUATINOIDEI Familia Squatinidae Squatina DUMERIL, 1806 11. Squatina punctata MARINI, 1936 (“cação-anjo”) EXEMPLAR: a b gd total pterigodödios RE MRCN.34 — 72 11,3 21. 95 39,5 => SUPERORDEM BATOIDEI (= Hipotremata) ORDEM RAJIFORMES SUBORDEM RHINOBATOIDEI Familia Rhinobatidae Rhinobatos LINCK, 1790 10 LEMA, T. DE — Resultados ictiológicos I Camp. Ocean. M.R.C.N. 42. Rhinobatos horkelii MULLER & HENLE, 1841 (“viola”, “peixe-viola”) — Rhinobatus horkelli BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nat‘ Univ. RGS., 44: 143 LOC) CIT, Nam: SUBORDEM RAJOIDEI Familia Rajidae ana lu. 1708 13.- Raja meta (A. RIBEIRO, 1904) (“borboleta”, “raia-chita”, raia-borboleta”) — Raja agasizii var. meta A. RIBEIRO, 1904 — Pescas “Annie 20) (Rio de Janeiro — Raya castelnaui GLIESCH, 1925 — Fauna Torres: Jo. — Raja castelnaui BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nat. Univ, RGS., 445 5; LOC. CIE Zee EXEMPLAR: pterigo- a ® d total podios a. MBNON Sol o SD 727,00 99,9 fêmea 14. Raja cyclophora REGAN, 1903 (“raia carimbada”) — Raja cyclophora BARCELLOS, 1962 — Bol .Inst. 0 Nat. Univ!’ RGS. 14: 5; LOC. CIT 2 EXEMPLARES: pterigo- a b 6 d total pódios MBON- 950 — SOME O Rio: 6,9 37,90 fêmea IHERINGIA — Zoologia n.º 30 — 31 de janeiro de 1963 11 b. MRON.337 — 37,5 265 25,5 85 a. 14. c. MRCN.338 — 33. 22,3 22. 7,9 44,3 6,7 15. Raja echinorhyncha A. RIBEIRO, 1923 (“raia”) (“raia”) — Raja echinorhyncha BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nat. Univ. RGS., 14: 5. EXEMPLAR: pterigo- ab C d total podios a. MRON.333 — 25,8 255 225 8. 48. fêmea Uraptera MULLER & HENLE, 1841 16. Uraptera agassizi MÜLLER & HENLE, 1841 (“raia”, “raia-santa”) EXEMPLAR: pterigo- ab c d total poödios RE MRON.340 — 13,5 94 13,8 3,7 22,9 fêmea. Sympterygia MULLER & HENLE, 1837 17. Sympterygia bonapartei MÜLLER & HENLE, 184 (raia) EXEMPLARES: a vb C d total podios pterigo- RO MRCN.342 — 25,5 23. M3 75 44,3 17 E MREN.343 — 82 65 87 25 15,2 0,6 E MRCN.344 — 40. Sa Os 5 18,5 fêmea 12 LEMA, T. DE — Resultados ictiológicos I Camp. Ocean. M.R. CNE EEE Ce O OO CC CCN — Psammobatis GUNTHER, 1870 18. Psammobatis microps (GÜNTHER, 1880) — Psammobatis microps BUCKUP & THOME, 1962 — Iheringia, Zool. 20: 15. EXEMPLAR: | pterigo- a b C d total pödios área len De en 22 “Ea 19. Psammobatis extenta (GARMAN, 1913) -_ Raia erinacea A. RIBEIRO, 1907 Arch Mus. Naec., xy 11760 ers 127. 15 (Rio de Jane EXEMPLARES: pterigo- a» | C d total podios a) MBRON 332°, 100 015,9 182. 6. 31,5 6,4 b. MRENSSSo =º Cm dos 162 un em fêmea SUBORDEM DASYATOIDEI Familia Gymnuridae Gymnura KUHL, 1823 (VAN HASSELT, 1828) 20. Gymnura altavela (L., 1758) (“raia-manteiga”, “raia-borboleta”, “borboleta”) — Gymnura altavela BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Natr Univ. RGs., 14: 5; LOC: CIP. los WXEMPLAR: pterigo- a Cu Ab G d total pódios a. MRON.3520" 45. 9,5 1809 “85 28. femea IHERINGIA — Zoologia n.º 30 — 31 de janeiro de 1963 13 Familia Myliobatidae Holorhinus GILL, 1862 21. Holorhinus goodei (GARMAN, 1913) 3 — Myliobatis goodei GARMAN, 1913 — Mem. Mus. Comp. 700l., xxxvi: 356. — Holorhinus goodei BUCKUP & THOME, 1962 — Iherin- ea, 7/00]. 20: 15. — Myliobatis goodei BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nas Univ. RGS. 14: 5; LOC. CIT „15:7. EXEMPLAR: pterigo- a b C d total pódios área MN SO 15 235 4198 75 733 24 “Br ORDEM TORPEDINIEORMES Familia Torpedinidae Narcine HENLE, 1834 22. Narcine brasiliensis (OLFERS, 1831) (“treme-treme”, “torpedo”, “raia-elétrica”) — Narcine brasiliensis GLIESCH, 1925 — Fauna Torres: 13, 35, figs. 10 e 40. — Narcine brasiliensis BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Ba Unmw., RES. 14: 6: LOC. CIT. AD: 8,046; EXEMPLAR: pterigo- a b c d total pódios à. MRON.529 — 12,9 12,5 12,8 4,4 20,9 fêmea 14 LEMA, T. DE — Resultados ictiolögicos I Camp. Ocean. M.R.C.N. DEE ET CS ee A u Discopyge TSCHUDI, 1846 23. Discopyge tschudii HECKEL, 1845 (“raja-eletrica”, “raia-de-rio”) — Discopyge tschudii BUCKUP & THOME, 1962 — Iherin- gia, Zool. 20: 45. — Discopyge tschudi BARGELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nat: Uns: RES os; Área de coleta: “B”. GLASSE HOLOCERP Ada ORDEM CHIMAERIFORMES Familia Callorhinchidae Callorchinchus (GRONOW, 1763) CUVIER, 1817 24. Callorhinchus callorynchus (L., 1758) (“peixe-elefante”, “peixe-rato”) — Callorhynchus callorhynchus BUCKUP & THOME, 1962 — Iheringia, Zool. 20: 44. — Callorhynchus callorkynchus BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nat. Univ. RGS., 14: 12; LOC. CIT., 15:13, OBSERVAÇÃO — Examinamos um exemplar adulto de co- loração cinzenta dorsal e ventral branca e sôbre os lados do dôr- so manchas irregulares escuras, grandes e pouco evidentes. Área de coleta: “B”. IHERINGIA — Zoologia n.º 30 — 31 de janeiro de 1963 15 CLASSE TELCROSTOM E SUBCLASSE ACTINOPTERYGII DER DEM O PRE IR RM ES SUBORDEM CLUPEOIDEI Superfamilia Clupeoidea Familia Clupeidae Subfamilia Clupeinae Sardinella GUVIER & VALENCIENNES, 1847 25. sSardinella allecia (RAFINESQUE, 1810) (“anchovinha”, “sardinha”, “sardinha-verdadeira”) — sardinella aurita GUVIER & VALENCIENNES, 1847 — His. Nat. Poiss., xx: 263, est. 594 (Mediterrâneo). EXEMPLAR: a b C total area E MREN.A203 — o) 10,3 Da 21. «pr brevoortia GILL, 1861 26. Brevoortia tyrannus aurea (AGASSIZ, 1838) (“savelha”) — Brevoortia tyrannus GLIESCH, 1925 — Fauna Torres: 36, 37. — Brevoortia tyrannus aurea CAMPOS, 1941 — Arg. Zool. Est. S. Paulo, iii (art. 7): 192, 193, est. 4 (figs. 9, 10). EXEMPLAR: a b C total area a. MRCN.43 — 51 69 48 16,8 4b. 16 LEMA, T. DE — Resultados ictiolögicos I Camp. Ocean. M.R.C.N. 27. Brevoortia pectinata (JENYNS, 1842) (“savelha”) — Clupea pectinata REGAN, 1917 — An. & Mag. Nat. Hist ser. 8 (eixo 227. — Brevoortia pectina BARCELLOS, 1962 — Bor Nat. Univ MS es — Brevoortia pectinata BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ca Nat mio GS laser EXEMPLAR: a b Cc total área a. MRCN.378 — 84 AA 795 21: Br Familia Engraulidae Lycengraulis GUNTHER, 1868 28. Lycengraulis poeyi (KNER & STEINDACHNER, 1865) (“manjuba”, “sardinha”) — Stolephorus poeyi A. RIBEIRO, 1920 — Com. Linhas Tel. Estrat. M. Grosso-Amazonas, Publ. 58 (Anexo 5), ist. Nat 7001229. ES). Lycengraulis olidus (GUNTHER, 1874) (“anchova”, “sardinha”) — sStolephorus olidus H. IHERING, 1897 — Rev. Mus. Paul 12217, 50. — Lycengraulis olidus BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nat. Univ. RES, 17210. EXEMPLARES: a b C total a. MRON.MO9 — 27 35 55 ei b. MECN 20 Re de de 8,6 OBSERVAÇÃO — Todos os exemplares observados apresen- tam faixa lateral larga, prateada, muito evidente. IHERINGIA — Zoologia n.º 30 — 31 de janeiro de 1963 OR DEVE RN RO E MP ES DIVISIO SILURI SUBORDEM SILUROIDEI Superfamilia Silurotdea Familia Ariidae Arius CUVIER & VALENCIENNES, 1840 30. Arius barbus (LAGéPeDE, 1805) (“bagre-do-mar”, “bagre”, “bagre-ariaçu”) Eis commensonii HENSHEL 1868 — Arch. Naturg., pesa: 10) | Arius commersonii HENSEL, 1870 — Arch. Naturg., IR 60. Arius commersonii STEINDACHNER, 1876 — Sitzungs- ber. Akad. Wien, Lxxiv: 85. Arius commersoni H. IHERING, 1888 — Biol. Central Rat. vi: 268.277. Tachysurus barbus H. IHERING, 1888 — Biol. Central RE Blath., viii: 268-271. Tachisurus barbus e Tachysurus barbus H. IHERING, 1897 — Rev. Mus. Paul. ii: 46, 50. Arius; commersoni H. THRRING, 1897 — Peix. As. Döce RGS.: 10. Trachysurus barbus GLIESCH, 1925 — Fauna Torres: Ei 61. fie. (AO, Tachysurus barbus BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Dar Con ROSS E: 6 LOC) CH, 15: 8. EXEMPLARES: a b C total Be MRCN.421 — 18 1,8 3,8 7,4 RRMIMCN.422 -— 2. 9 4,2 8,2 18 TEMA, T. DE — Resultados ictiológicos I Camp. Ocean. M.R.C.N. Dt SE BEER OBDEM GADRE ORM ES SUBORDEM GADOIDEI Familia Gadidae Subfamilia Gadinae Tribu Lotini Urophycis GILL, 1863 31. Urophycis chuss (WALBAUM, 1792) (“abrotea”, “brotola”) EXEMPLARES: a b C total a. SMREN.416 — 33. 72.58 15,3 bo 3MBEN GM 228077 oo 13,3 32. Urophycis brasiliensis (KAUP, 1858) (“abrotea”) — DUrophycis brasiliensis BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nat. Univ. RGS., 14:5; LOC. CH oe Subfamilia Merluceiinae Merluccius RAFINESQUE, 1810 33. Merluccius hubbsi MARINI, 1933 (“merluza”, “pescadinha-do-reino”, “pescadinha”) — Merluccius bilinearis A. RIBEIRO, 1904 — Pescas “An- nie”: 189 (Rio de Jan.). — Merluccius hubbsi MARINI, 1933 — Physis, xi: 321-326. — Merluccius hubbsi BUCKUP & THOME, 1962 — Iherin- gia, Zool. 20 12. — Merluccius hubbsi BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nat. Univ. RGS., 14; 11: LOC. CH 57 15:67 Ärea de coleta: “B”. IHERINGIA — Zoologia n.º 30 — 31 de janeiro de 1963 19 ORDEM MU GILIMORMES SUBORDEM SPHYRAENOIDEI Familia Sphyraenidae Sphyraena KLEIN, 1778 34. Sphyraena picudilla POEY, 1860 (“bicuda”) EXEMPLARES: a b C total área een 380 — 11,5 17. 11. 39,5 Bu ZZ MmEHeEN. 384 — 11. 152 40. 36,2 m. SUBORDEM MUGILOIDEI Familia Mugilidae Mugil L., 1758 35. Mugil cephalus L., 1758 (“tainha”, “curima”, “tainha-curimä”) EXEMPLAR: a b Cc total a. MRCN.406 — 4. 62 48 15. Familia Atherinidae Subfamilia Atherininae Tribu Atherinopsinae Pseudothyrina A. RIBEIRO, 1915 36. Pseudothyrina iheringi A. RIBEIRO, 1915 (“peixe-rei”) — Pseudothyrina jheringi A. RIBEIRO, 1915 — Arch, Nus: Nac. xvir: 14, 12, 29 LEMA, T. DE — Resultados ictiológicos I Camp. Ocean. M.R.C.N. — . Odonthestes ihering BARCELLOS, 1962 — "Bol. Inst Ci. Nat. Univ. RGS., 14; 12: LOC. “CIT. GERE EXEMPLARES: a b (6 total a. MRON.401 — 46 84 983 22,3 b. MRCN.402 — 33 653 7. 16,6 ORDEM DERCTEORM ESS SUBORDEM PERCOIDEI Superfamilia Percoidea Familia Serranidae Acanthistius GILL, 1862 37. Acanthistius brasilianus (GUVIER & VALENCIENNES, 1828) (“saroupa”, badejo”, “abadejo”, serigado-mero”, “senhor-do-engenho”) — Acanthistius brasilianus BARCELLOS, 1962 — Bol. Instr Gi. Nat. Univ. RGS. 14: 6; LOC, CT Zi EXEMPLARES: a b C total area a. MRON 365. bots 16. A br MECNDo TE O Soa 69 MESA, “A” 38. Acanthistius patagonicus (JENYNS, 1842) (“garoupa”) — Acanthistius patagonicus BUCKUP & THOME, 1962 — Iheringia, Zool, 20: 26. Área de coleta: “A”. IHERINGIA — Zoologia n.º 30 — 31 de janeiro de 1963 : 21 Familia Priacanthidae Priacanthus GUVIER, 1817 39. Priacanthus arenatus CUVIFR & VALENCIENNES, 1829 (“olho-de-cão”) -— Priacanthus arenatus BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. AN Unic NGS, 12.1412 LOC CIT: 15:18. EXEMPLARES: a b C total area ERRERREN 002 — 55 dk 8. 16,9 Se NIEREN IS6D — 5,5 -D. 5:48 19,9 N. MS, OBSERVAÇÃO — Todos os exemplares observados, inclusi- ve os acima citados, apresentavam, além das manchas escuras irregulares acima da linha lateral, uma outra série de manchas em forma de faixas curtas, paralelas e obliquas, cinzento-escuras, formando uma faixa logo acima da linha lateral. Familia Pomatomidae Pomatomus LAGePeDE, 1793 40. Pomatomus saltatrix (L., 1758) (“enxova” — Pomatomus saltatriz H. IHERING, 1897 — Rev. Mus. 2Paul., 11: 43. — Pomatomus saltatrie BUCKUP & THOMÉ, 1962 — The- kiınsıa, Z00l. 20: 31. — tChelodipterus saltator BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Em Nav, Univ. AGS 19: 7. EXEMPLAR: a b © total posição a. MRON.382 — 95 102 14. 33,7 7: da 94 LEMA, T. DE — Resultados ictiolögicos I Camp. Ocean. M.R.C.N. Familia Carangidae Trachurus RAFINESQUE, 1810 41. Trachurus trachurus (L., 1758) ( xixarro Dearapau) EXEMPLAR: k a b e total area a. MRON.364 — 45 82 8. 1957 a Seriola GUVIER, 1817 42. Seriola carolinensis (HOLBROOK, 1860) (“olho-de-boi”, “olhete”, “arabaiana”) — Seriola sp. BUCKUP & THOMÉ, 1962 -— Theringia, Zoo: 20: 12: — Seriola carolinensis BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nat. Univ. RES. 14: 1145 LOC: CIP boa EXEMPLARES: a Ut c total posição a. MRCN.377 — 92 40,3 14,5 34. Ar b. MRCN.379 — 92 10,7 14,5 34,4 De Parona BERG, 1895 43. Parona signata (JENYNS, 1842) (“palombeta”, “viuva”, “solteira”, “pampo-solteiro”, | “pampo-do-alto”) — Parona signata H. IHERING, 1897 — Rev. Mus. Paul, re ir 42230. 557 — Parona signata NORMAN, 1937 — Discov. Rep., xvi: ? (cópia). — Parona signata BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nat. Univ. RGS.; 14: .44; LOC. :CIT „1322162 IHERINGIA — Zoologia n.º 30 — 31 de janeiro de 1963 23 Vomer CUVIER, 1817 44. Vomer setipinnis (MITCHILL, 1815) (“peixe-galo”, “salo”) — Vomer setepinnis BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Na Univ, RGS, 14: 9. — Vomer setipinnis BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Natatniyo RG6S, 152 14 EXEMPLAR: a b ® ‚total a. MRON.512 — 65 418 145 32,8 Selene LAGéPeDE, 1803 45. Selene vomer (L., 1758) (“peixe-galo”, “salo”) — Selene vomer H. IHERING, 1897 — Rev. Mus. Paul., 92, — Selene vomer GLIESCH, 1925 — Fauna Torres: 42, 67, fig. 51. — selene vomer BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nat. Umiv. R6GS. 14: 9: DOC CER SAS Ro, LACGéPeDE, 1802 46. eh. palombeta REGAN, 1903 (“palombeta”, “pampo) — Trachinotus sp. BUCKUP & THOME, 1962 — Iheringia, Aeol. 20: 15. EXEMPLARES: a2. C total área RO MBCN.M2 — 4 26 58 424 “Bo b. MRCN.525 — 6,8 5,7 13,2 29,1 br DA LEMA, T. DE — Resultados ictiológicos I Camp. Ocean. M.R.C.N. 47. Trachinotus glaucus (BLOCH, 1787) (“pampo”, “galhudo”) -— Trachynotus glaucus H. IHERING, 1897 — Rev. Mus. Pauls 1e 2492 -- Trachinotus glaucus ? BUCKUP & THOME, 1962 — Iheringia, Zool. 20: 15. -— Trachinotus sp. BUCKUP & THOME, 1962 — Iherin- gia, Zool. 20: 20, 24. -— Trachinotus glaucus BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. u. Nat ll may Res pl Área de coleta: “B”. Familia Pomadasyidae Boridia GUVIER & VALENCIENNES, 1830 48. Boridia grossidens CUVIER & VALENCIENNES, 1830 (“sargo”, “corcoroca-sargo”) — Boridia grossidens A. RIBEIRO, 19145 — Areh, Mus. Nac., xvii, Haemulidae: 29, 30, fig. (RGS. implícito): — Boridia grossidens GLIESCH, 1925 Fauna Torres: 40, 4, fig. 49. — Boridia grossidens BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nat. Univ. RGS., 14: 9; LOG. CH, oe EXEMPLAR: a b C total area a. MRON.S8 — 65 40. 95 26 “Bm IHERINGIA — Zoologia n.º 30 — 31 de janeiro de 1963 25 Familia Sciaentdae Subfamilia Otolithinae Isopisthus GILL, 1862 49. Isopisthus parvipinnis (CUVIER & VALENCIENNES, 1830) (“pescadinha”, “pescadimha-do-alto-mar” — Isopisthus affinis STEINDACHNER, 1879 — Denkschr. d. k. Akad. Wien: 48, est. 2 (fig. 2). — Isopisthus parvipinnis A. RIBEIRO, 1945 — Arch. Mus. Nac., xvii, Sciaenidae: 43. EXEMPLAR: a b C total a. MRÜON.44 — 65 7 95 28. Macrodon MULLER, 1846 | 80. Macrodon ancylodon (BLOCH & SCHNEIDER, 1801) (“pescada”, “pescadinha”, pescadinha-do-alto-mar”) — Ancylodon ancylolon JORDAN & EIGENMANN, 1890 — Bull. U. S. Fish Comm. for 1888, viii: 372, 373. — sSagenichthys ancylodon H. IHERING, 1897 — Rev. Mus. Paul. ii: 40. — sSagenichthys ancylodon A. RIBEIRO, 1915 — Arch. Mus. Nac., xvii, Sciaenidae — 45, 46 (RGS. implicito). — sSagenichthys ancylodon GLIESCH, 1925 — Fauna Tor- res: 40 — Macrodon ancylodon BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. = Nat.- Univ. RGS:; 142 13; LOC. EIP., 48: 14. EXEMPLARES: a b [6 total area E MRCN.39M — 83 12. 28,3 ‘Br 8. b. MRCN.404 — 53 85 5 188 PB e. MRCN.405 —— 5, 85 9,9 19. “B” 26 LEMA, T. DE — Resultados ictiolögicos I Camp. Ocean. M.R.C.N. Cynoscion GILL, 1861 91. Cynoscion striatus (CUVIER, 1829) (“pescada-olhuda”, “maria-mole”, “pescadinha”) Cynoscion striatus A. RIBEIRO, 1945 — Arch. Mus. Nac., xvii, Sciaenidae: 38 (RGS. implicito). ria, Zool. Cynoscion striatus BUCKUP & THOME, 1962 — Therin- 20: 38. — Cynoscion striatus BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nat. Univ. RGSS 14: 410: LOC: CP to Área de coleta: “A”. Subfamilia Sciaeninae - Umbrina GUVIER, 1817 52. Umbrina canosai G. BERG, 1895 (“castanha”) — Umbrina sp. BUCKUP & THOME, 1962 — Iheringia, Zool. 20: 22, 27, 38. Umbrina canosai BARCELLOS, 1962 — Bol. Nat. Univ. Inst. CR HGS.. 14228 Ärea de coleta: “A”. Paralonchurus BOCOURT, 1869 53. Paralonchurus brasiliensis (STEINDACHNER, 1875) (“maria-luiza”, “corvalo”) | Polyclemus brasiliensis BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nat. Univ. RGS., 14:40: LOC. CI EXEMPLARES: a. MRCN.563 — b. MRCN.370 — c. MRON.398 — a 3,3 A. AA b C total area ed CO 14. “Ba 717. 6,8 17,6 Az 068 6% 17,6 Br IHERINGIA — Zoologia n.º 30 — 31 de janeiro de 1963 2 Menticirrhus GILL, 1861 54. Menticirrhus martinicensis CUVIER & VALENCIENNES, 1830 (“papa-terra”) Menticirrhus martinicensis JORDAN & EIGEMANN, 1889 — Rep. U. S. Fish. Comm. for 1886: 425, 429, 430, est. 3 (fig. 9). Menticirrus martinicensis H. IHERING, 1897 — Rev. Mus. Paul., ii: 40. Menticirrus martinicensis GLIESCH, 1925 EESE 20, 836, 40. Karma Nor Menticirrhus martinicensis BUCKUP & THOME, 1962 — Iheringia, Zool. 20: 36. Menticirrhus martinicensis BARCELLOS, 1962 — Bol. ins, Na Uni RES 122212: SE0C CIN., 15: 48. EXEMPLAR: a.” C total area a. MRON.48 — 3. 3 45 10,5 N Micropogon GUVIER & VALENCIENNES, 1830 do. Micropogon furnieri (DESMAREST, 1822) (“corvina”, “cascuda”, “corvina-de-linha”, “corvineta”) — Sciaena adusta HENSEL, 1870 — Arch. Natur., xxxvi: oO (in error). Micropogon furnieri H. IHERING, 1897 — Rev. Mus. Paul. ii: 29, 39, 40. Micropodon furnieri GLIESCH, 1925 — Fauna Torres: 20, 36, 40. Micropogon opercularis BUCKUP & THOME, 1962 — Iheringia, Zool. 20: 7. 28 LEMA, T. DE — Resultados ictiolögicos I Camp. Ocean. M.R.C.N. — Micropogon opercularis BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nat. Univ. RGSs,,,147 97 LOC. CIR SEE OBSERVAÇÃO — Várias toneladas de indivíduos dessa es- pécie foram pescadas e apresentando uma grande variação de co- lorido, desde pardo claro até pardo-oliváceo escuro como tam- bém grandes exemplares amarelo-dourados de pele muito grossa e denominados de “cascudas”. Acreditamos, após termos exami- nados muitos individuos dessa espécie de outras procedências da costa do Rio Grande do Sul, que deve haver outra ou outras espécies que estejam confundidas e que, portanto, êsse gênero está merecendo uma revisão. Área de coleta: “A”. Pogonias LAGéPeDE, 1802 86. Pogonias chromis (L., 1758) (“miraguaia”, “corvina-preta”, “burriquete”, “vaca”, “corvina-criola”, “tambor”, “roncadeira”) — Pogonias chromis JORDAN & EIGENMANN, 1889 — Report. U. S. Fish. Comm. for 1886: 435, est. 4 (figs. 10, 1%). — Pogonias chromis H. IHERING, 1897 — Rev. Mus. Paul. nes 20 SO — Pogonias chromis A. RIBEIRO, 1915 — Arch. Mus. Nac., xvii, Sciaenidae: 7, 8 (RGS. implicito). — Pogonias chromis GLIESCH, 1925 — Fauna Torres: 39, fig. 47. — Pogonias chromis BUCKUP & THOME, 1962 — Iherin- gia, Zool. 20: 24. — Pogonias chromis BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nat. Univ. RGS, 14: 14: LOC. CRP. A52es OBSERVAÇÕES — Os jovens são claros e manchados de castanho transversalmente e são chamados de “burriquetes” pe- los pescadores, que consideram-nos de outra espécie diferente da miraguaia. Durante a viagem vieram algumas vêzes, na rêde, IHERINGIA — Zoologia n.º 30 — 31 de janeiro de 1963 29 individuos de grande porte parcial ou totalmente pretos e que são chamados de “corvina-preta” ou “corvina-negra”. Área de coleta: “A”. Familia Sparidae Pagrus GUVIER, 1817 92. FPaomus ports (Er, 1758) (“pargo”, “pagro”) — Pagrus pagrus BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nat. Divas 12:12 DOC. CIP. 192.18. Familia Mullidae Mullus L., 1758 98. Mullus surmuletus (L., 1758) (“salmonete”, “saramonete”) EXEMPLARES: a b C total area RE NBEN 566 — 38 55 6. MDS SAN RR MREN 367/- 27 4. Me dial AT OBSERVAÇÃO — Os exemplares examinados apresentam as linhas amarelas dorsais não tão marcadamente como acen- tuam vários AA. Superfamilia Trachinoidea Familia Percophiidae Percophis QUOY & GAIMARD, 1824 89. Percophis brasiliensis QUOY & GAIMARD, 1824 (“papa-cu”, “tira-vira”, “tira-viva”) — Percophis brasiliensis H. IHERING, 1897 — Rev. Mus. Pauly trt 41, OP, 30 LEMA, T. DE — Resultados ictiolögicos IT Camp. Ocean. M.R.C. Nº: — Percophis brasiliensis BARCELLOS, 1962 — Bol. Gi. Nat. Univ. RGS., 14: 44: LOC: CIT ERR EXEMPLARES: a b c total área a. MRCN.385 — 10,5 60 29. 49,8 Di} Db: =MREN.386: 0,5. 6 JA: 39,9 pel Superfamilia Uranoscopoidea Familia Uranoscopidae Astroscopus BREVOORT, 1860 Inst. 60. Astroscopus sexspinosus (STEINDACHNER, 1876) (“mira-ceu”, “bacalhau”) 4- Asiroscopus serspinosus A. RIBEIRO, 1945 — Arch, Mus. Nac., xvii, Uranoscopidae: 4 (RGS. implicito). res: 42, fig. 52. Astroscopus sexspinosus BARGELLOS, 1962 Uranoscopus sexspinosus GLIESCH, 1925 — Fauna Tor- Boi. Inst. Gi. Nat. Univ. RGS., 14: 6; LOC: CER EXEMPLARES: a b C total area av -MBEN: 376 == e Bear 23,8 br) b. MRCN.374 — 8 42 I UL) “B? eG, "MEREN-o75° 0102 20: 14. 30. “a SUBORDEM OPHIDIOIDEI Superfamilia Ophidioidea Familia Ophidiidae Genypterus PHILIPPI, 1857 61. Genypterus blacodes (BLOCH & STEINDACHNER, 18:M) (“côngrio-rosado”, “badejo”, “abadejo”) IHERINGIA — Zoologia n.º 30 — 31 de janeiro de 1963 31 — Genypterus blacodes A. RIBEIRO, 1915 — Arch Mus. Nac., xvii, Ophidionidae: 2 (RGS. implicito). -— Genypterus blacodes BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. fu Nata. Univ. RES MA O LOC. CEM, 15211. SUBORDEM TRICHIUROIDEI Familia Gempylidae Thyrsitops GILL, 1863 62. Thyrsitops lepidopoides (CUVIER & VALENCIENNES, 1831) (“cavala”, “cavalinha”) -—— Thirsitops lepidopoides BUCKUP & THOME, 1952 — Iheringia, Zool. 20: 15. — Töhyrsitops lepidopoides BARCELLOS, 1962 — Bol Ens Cm Nat. Unive RGS 15: 10. EXEMPLARES: a b Cc total area EMMEN. 9391. 6. O 7. 22, “Br E ZMRON.392 —- 7.º 40,5 9. 20,9 “BR Familia Trichiuridae Trichiurus L., 1758 65. Trichiurus lepturus L., 1758 (“peixe-espada”) — Trichiurus lepturus H. IHERING, 1897 — Rev. Mus. Paul., ii: 44. — Trichiurus lepturus A. RIBEIRO, 1915 — Arch. Mus. Nac., xvii, Trichiüridae: 4! (RGS; implícito): — Trichiurus lepturus GLIESCH, 1925 — Fauna Torres: Dos bas Die. 22. 32 LEMA, T. DE — Resultados ictiolögicos I Camp. Ocean. M.R.C.N. — Trichiurus lepturus BUCKUP & THOME, 1962 — Therin- gia, 2001. 20: 23, 24, 31, 85, 96, 38. — Trichiurus lepturus BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nat. -Univ.-RGS., 14: 42: EOC. -CIT.., 15043: EXEMPLAR: a h C total area a. MRÜCN.441 — 10. 48. 526 80,6 As SUBORDEM SCOMBROIDEI Superfamilia Scombroidea Familia Scombridae Pneumatophorus JORDAN & GILBERT, 1883 64. Pneumatophorus japonicus marplatensis LÓPEZ, 1955 (“cavala”) — Scomber sp. BUCKUP & THOME, 1962 — Iheringia, Zool: RB Bl. — Pneumatophorus japonicus BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci Nat. Univ. RGSs 15: 10: Área de coleta: “A”. SUBORDEM STROMATEOIDEI Familia Stromateidae Stromateus L., 1758 65. Stromateus brasiliensis FOWLER, 1906 (“pampo pintado”) — Stromateus brasiliensis FOWLER, 1906 — Proc. Acad. Nat: Sei, Phil. H8& mor 2: — Stromateus brasiliensis BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. 01. “Nat. Unw. RES, 15745. IHERINGIA — Zoologia n.º 30 — 31 de janeiro de 1963 33 EXEMPLARES: a b C total BEE NMREN.AU/ — 8 28 “85 14,6 DEZNMBEN.408 — . 4. 25798 16,3 Seserinus QUOY & GAIMARD, 1824 66. Seserinus zanthurus QUOY & GAIMARD, 1824 (“gordinho”) — Peprilus zanthurus BUCKUP & THOME, 1962 — Iherin- aa fool. 20:29 31% — Peprilus zanühurus BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Ras ny RES. 11297100, CHF. 15: 12º EXEMPLARES: a b C total area BE MBEN.209.—- 27 43 57 9,7 N BEEMERON.410 — 27 08 75 al, A” G. MRCN.411 —— 2,6 A 6,9 10,1 “A? 67. Seserimus par (Er, 1158) (“gordinho”, “peru”) — Stromateus paru H. IHERING, 1897 —- Rev. Mus. Paul, LE RS — Peprilus paru A. RIBEIRO, 19145 — Arch. Mus. Nac., xvii, Stromateidae: 4, 5 (RGS. implícito). SUBORDEM COTTOIDEI Superfamilia Scorpaenoidea Familia Triglidae Subfamilia Triglinae Prionotus LAGePeDE, 1802 34 LEMA, T. DE — Resultados ictiolögicos I Camp. Ocean. M.R.C.N. 68. Prionotus alipionis TEAGUE & MYERS, 1945 (“cabrinha”) — Prionotus alipionis BUCKUP & THOME, 1962 — Iherin- eia, Zool. 20: 24, 39. — Prionotus alipionis BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nat. Univ. RGS., 14275: LOC Cr 1923 EXTMPLAR: a b € total area a PMRENTS99 = 55,292 228% 18,7 AL ORDEM DACTYEOPTERI FONTE Familia Dactylopteridae Dactylopterus LACGéPeDE, 1802 69.. Daciylopterus volitans (L., 1758) (“cabrinha-voadora”, “voador”) — Dactylopterus volitans BUCKUP & THOME, 1962 — Ihe- ringia, 2001. 20: 15, 18. — Cephalacanthus volitans BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nat. Univ. RGS. 14:13: LOC. CHZzzia zer EXEMPLAR: a b € total area a. MRCN.371 =. 4 66 8º 486 N Áreas de coleta: “A” e “B”. ORDEMSIMNEONNTFRORM ESS Familia Thunnidae Subfamilia Auxidinae Auxis CUVIER, 1817 IHERINGIA — Zoologia n.º 30 — 31 de janeiro de 1963 85 70. Auris thazard (LAGéPeDE, 1803) (“bonito”, “bonito-cachorro”) ( — Auris sp. BUCKUP & THOME, 1962 — Iheringia, Zool. 20.31. OBSERVAÇÃO — Parece ser uma espécie rara pois hä pou- cas referências na literatura. Infelizmente o exemplar foi per- dido, conforme dissemos na introdução. Logo que o recebemos apresentava a coloração acima da linha lateral muito nitida e vistosa. Área de coleta: “A”, RD EM PLEURONECTIFORMES SUBORDEM PLEURONECTOIDEI Superfamilia Pleuronectoidea Familia Bothidae Subfamilia Paralichthyinae Paralichthys GIRARD, 1858 71. Paralichthys brasiliensis (RANZANI, 1840) (“linguado”, “aramaça”) — Paralichthys brasiliensis H. IHERING, 1897 — Rev. Mus. Paul. ii: 45. — Paralichthys brasiliensis A. RIBEIRO. 1915 — Arch. Mus. Nac.. xvii, Pleuronectidae: 13 (RGS. implicito). — Paralichtis brasiliensis GLIESCH, 1925 — Fauna Tor- res: 42, 67. — Paralichthys brasiliensis BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nat. Univ. AGS. 14:10. EXEMPLAR: a b Cc total a. MRON.526 — 6. —0,7. 159 20,8 36 LEMA, T. DE — Resultados ictiolögicos I Camp. Ocean. M.R.C.N. OBSERVAÇÃO — Com respeito à medida “b” com sinal ne- cativo vide “Material e Métodos”. O comprimento total é a soma do comprimento da cabeça mais o da cauda © menos o do tronco. Familia Pleuronectidae Subfamilia Pleuronectinae Xystreurys JORDAN & GILBERT, 1880 72. Xystreurys rasile (JORDAN, 1890) (“linguado”, “linguado-garoupa”) — Nystreurys rasile BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nas Univ Rose 1922102 == Verecundum rasile BARCELLOS, 1962 Bone Nat. Unsesh6s,. Abas ENKEMPLAR: a D C total NINA 26 8,4 OBSERVAÇÃO — Nêste caso o comprimento dc tronco foi impessível aferir uma vez que o poro urogenital está na altura da linha que tangencia o bordo externo do opereulo. Familia Rhombosoleidar Oncopterus STEINDACHNER,, 1875 73. Oncopterus darwinii STEINDACHNER, 1875 (“linguado”) Oncopterus darwinii JORDAN & GOSS, 1895 — Rep. U. S. Fish, ‚Comm. „ter 18802280: EXEMPLAR: a b (© total area a. MRCN.596 — 42 — 405 14,7 “o IHERINGIA — Zoologia nº 30 — 31 de janeiro de 1963 87 OBSERVAÇÃO — (Cabe dizer aqui o mesmo que dissemos ne caso do exemplar MRÜON.415. Superfamilia Soleoidea Familia Cynoglossidae Symphurus RAFINESQUE, 1810 74. Symphurus plagusia (BLOCH & SCHNEIDER, 1801) (“iíngua-de-vaca”, “lingua”, “tapa-cu”, “lingua-de-mulata”) — Symphurus plagusia BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Nam Umiy. RGS., 14: 407 LOC. @IT., 15: 12, EXEMPLAR: a b c total área RE MBON.S07 — 34-11 19,5 25,8 Rito e PR MA PERO DONTIFORMES SUBORDEM BALISTOIDEI Familia Balistidae Subfamilia Balistinae Balistes, 1.1158 79. Balistes carolinensis GMELIN, 1788 (“peixe-porc0”, “acara-moco” = balistes corolimensis El INERING, 1897 — Rev Mus. ams SPuGUAS: Dor — Balistes carolinensis SCHREINER & RIBEIRO, 1903 — reli Nus. Nac: mit: 86. — Balistes carolinensis A. RIBEIRO, 1915 — Arch. Mus. Nac., xvii, Balistidae: 6 (RGS. implícito). 38 LEMA, T. DE — Resultados ictiolögicos I Camp. Ocean. M.R.C.N. — Balistes carolinensis GLIESCH, 1925 — Fauna Torres: 43, fig. 53. — Balistes carolinensis BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nat. Univ. RGS., 14: 127 LOC. CER ERA EXEMPLARES: a b C total area a MRONSS 74 7a úmido: o bo PMBCNESSME GS 2 44 809 194 hr ec. MRCN.388 — 62 44 ou er) Br. d. MRCN.390 — 6. 4,1 ms =D, SUBORDEM TETRODONTOIDEI Familia Tetrodontidae Lagocephalus SWAINSON, 1839 76. Lagocephalus laevigatus (L., 1766) (“baiacu”, “baiacu-arara”) — Lagocephalus laevigatus H. IHERING, 1897 — Rev. Mus. Paul., ii: 48, 49, 53. — Lagocephalus levigatus GLIESCH, 1925 — Fauna Tor- res: 43, figs. 54, 59.4. — Lagocephalus laevigatus BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nat. Univ. RGS., 14: 6; LOC. GIF lorrer EXEMPLAR: a b C total area a. MREN. Sa To me dO 24. A ORDEM BATRACHOIDTEORMESS Familia Batrachoididae Subfamilia Porichthyinae IHERINGIA — Zoologia n.º 30 — 31 de janeiro de 1963 Nautopaedium JORDAN, 1919 77. Nautopaedium porosissimum (GUVIER & VALENGIENNES, 1837) x (“peixe-sapo”, “mangangá”, “bacalhau”) Porichtijs porosissimus GLIESCH, 1925 — Fauna Tor- res: 43. Nautopedium porosissimus BARCELLOS, 1962 — Bol. si On Nato Uniao /RGS.. 014224105, LOCA CIR 49: 12,1%. EXEMPLARES: a b C total área a. MRCN.576 — 65 45 15,2 26. EIA b. MRON.828 — 66 43 15,7 26,6 u” COMENTÁRIOS E CONCLUSÕES Na presente lista mencionamos 77 formas para a ictiofauna marinha do Estado do Rio Grande do Sul, sendo as seguintes pela primeira vez registradas para êsse distrito zoogeográfico: 1 2 3 4 5) 6 7 8 9 10. Ih. 12 13 14 15 16 LA Carcharhinus obscurus LE SUEUR. Eulamia limbata (M. & H.). Squatina punctata MARINI. Uraptera agassizi M. & H. Sympterygia bonaparteii M. & H. Psammobatis microps (GÜNTH.). Psammobatis extenta (GARMAN). Sardinella allecia (RAFIN.). Urophycis chuss (WALBAUM). Sphyraena picudilla POEY. Mugil cephalus L. Acanthistius patagonicus (JENYNS). Trachurus trachurus (L.) Trachinotus palombeta REGAN. Mullus surmuletus (L.). Pneumatophorus japonicus marplatensis LÓPEZ. Auxis thazard (LACeP.). 40 LEMA, T. DE — Resultados ictiológicos I Camp. Ocean. M.R.C.N. Esse número elevado de novos registros para a fauna sul- riograndense vem comprovar como a ictiofauna dessa região é mal conhecida, pois, essa lista não é o resultado de um traba- lho de coleta de um ou mais anos, mas, tão somente de doze dias. ag Do ponto de vista zoogeográfico vemos a presença de várias sormas platinas ao sul da costa do Rio Grande do Sul, compro- vando o que dissera H. v. IHERING (1897) e BALECH (1954) de que entre o Rio Grande do Sul e o Uruguai há uma região bioceanográfica de transição entre as duas grandes massas de águas, isto é, a quente e a subantartica. Segundo BALECH (1954) duas Províncias zoogeográficas atingem as águas litorâneas do Rio Grande do Sul: a Provincia Sulbrasileira e a Provincia Ar- gentina. A primeira está limitada ao norte entre as latitudes 23°S e 24º8 (Cabo São Thomé, Rio de Janeiro, Brasil) e ao sul entre as latitudes 30ºS e 32ºS (entre a metade inferior da costa do Rio Grande do Sul e a altura da cidade portuária de Rio Grande, Brasil). A segunda está limitada ao norte na latitude de 32ºS (cidade de Rio Grande, Brasil) e ao sul na latitude de 44°S e a latitude 44ºS; esta última divide-se em dois distritos, atingindo o Rio Grande do Sul o Distrito Uruguaio e que está delimitado entre as latitudes de 30º5 — 33º5 ao norte e 3995 ao sul. Desta forma os peixes aqui relacionados são todos do Dis- trito Uruguaio da Provincia Argentina e a representação é prin- cipalmente de espécies urugualas e argentinas, com algumas for- mas da Prov. Sulbrasileira, concordando plenamente com BA- LECH, H. IHERING (citados antes) e SCHOTT (1942), não se fa- lando de espécies cosmopolitas. Entretanto apareceram algu- mas formas estranhas a êsse Distrito: /sopisthus parvipinnis (CUV. & VAL.) tipicamente da Prov. Magelânica (subantarti- ca) e do Distrito Fueguino; Lagocephalus laevigatus (L.) da Pro- vincia Antilhana; Urophycis chuss (WALB.) da Prov. Anti- lhana; Merluccius hubbsi MARINI tipicamente subantartica; Auxis thazard (LAG.) tipicamente Antilhano; Discopyge tschudii HECK, subantartica, geralmente da costa pacífica. Em parte essa influência platina no Rio Grande do Sul se deve à corrente marinha das Malvinas (ou Falklands) que se faz sentir até a latitude de 28°S ao norte, portante, quasi töda a costa do Rio Grande do Sul, e assim aparecem ai peixes de águas frias. Por outro lado êsse trabalho permitiu-nos verificar o estado de abandono em que se encontram os peixes marinhos do Brasil e quiçá os de água dôce também. A maior dificuldade que sentimos na determinação foi na Superordem Batoidei, isto é, IHERINGIA — Zoologia n.º 30 — 31 de janeiro de 1963 41 das “raias” e acreditamos que existam várias espécies novas a serem descritas. SUMÁRIO O Autor relacionou 77. formas de peixes marinhos que fo- ram coletados entre as latitudes de 3295 e 34º5 e as longitudes de 535ºW e 51ºW, em águas atlânticas frente às costas do Brasil e do Uruguai. Este trabalho contém os resultados ictiológicos da I Campanha Oceonagráfica do Museu Rio-Grandense de Ci- ências Naturais. 17 formas são novas para a costa do Rio Gran- de do Sul e as espécies encontradas confirmam a opinião de H. IHERING (1897) e de BALECH (1954) de que a fauna mari- nha de peixes do Rio Grande do Sul é continua para o Uruguai e a Argentina. SUMMARY This paper contains the ichthyological results of the 1st Oceanographic Campaign of the “Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais”. The Author relates 77 forms of marine fishes collected between the latitudes 32ºS and 34ºS, and the longitudes 55ºW and 51ºW, in atlantic waters in front of the ' Brazilian and Uruguayan coasts. 17 forms are new records on the coast of Rio Grande do Sul and the species met confirm the opinion of H. IHERING (1897) and BALECH (1954) that the marine ichthyofauna from this region is continuous along the Uruguayan and Argentine coasts. BIBLIOGRAFIA CITADA BALECH, E. 1954 — Division Zoogeografica del Litoral Sudamericano. Rev. Biol. Marina Univ. Chile, Santiago, para 1951, iv: 184-195, fp, 2. 42 LEMA, T. DE — Resultados ictiológicos I Camp. Ocean. M.R.C.N. BARCELLOS, B. N. 1961 — /Ictiofauna do Rio Grande do Sul. III. sôbre Muste- lus canis (MITCHILL, 1815). Bol. Mus. Nac. Rio de Janeiro, N. Ser., Zool. 227: 7 pes., 1 fie. 1 tabela. 1962 — Classificação econômica dos peixes do Rio Grande do Sul. Bol. Inst. Ci. Nat. Univ. RGS., Pörto Alegre, 14: 16 pgs. 1962 — Nomes comuns dos peixes da costa do Rio Grande do Sul e seus correspondentes em sistemática. Bol. Inst. Ci. Nat. Univ. RGS. Porto Aleerenaios 20 pgs. BERG Los: 1940 — (Classificação dos peixes recentes e fósseis.) — em russo. Trav. Inst. Zool. Acad. Sci. URSS: NZ oe 17, 190 figs. texto. 1947 — Classification of fishes both recent and fossil. J. W. Edwards, Ann Arbor (reedicäo pela Univers. Michigan). 517 pgs., 190 figs. texto; em russo e em inglês. BUCKUP, E & Jo W. THOME 1962 — I Campanha Oceanogräfica do Museu Rio-Granden- se de Ciências Naturais — A viagem do “Pescal II” em julho de 1959. Iheringia, P. Alegre, Zool. 20: 42 pgs., 1 mapa, 27esis, CAMPOS, A. A. 1944 — Contribuição ao estudo dos Clupeoides das águas brasileiras. Arq. Zool. Est. São Paulo, iii (Art. 7): 185-218, 9 esis. IHERINGIA — Zoologia n.º 30 — 31 de janeiro de 1963 43 CUVIER, G. & A. VALENCIENNES 1828-1849 — Histoire Naturelle des Poissons. Paris. 22 vols. texto, 4 vols. atlas. GARMAN, S. 1943 — The Plagiostoma (Sharks, Skates, and Rays). Mem. Mus. Comp. Zool., Massashusetts, xxxvi: XIII + 528 pgs., 77 ests. (dividido em 2 partes). ILIESCH, R. 1925 — A Fauna de Torres — Ensayo de monographia na- tural. Inst. “Borges de Medeiros” Univ. P. Alegre. “Yu pgs., 77 figs. texto, 9 ests. HENSEL, R. 1868 — Beiträge zur Kenntniss der Wirbelthiere Süd-brasi- liens. (T). Arch. f. Naturgesch., xxxiv: 356-375. 1870 — Beiträge zur Kenntniss der Wirbelthiere Süd-brasi- sm. (11). Arch. f. Naturgesch., xxxvi: 50-91. _ IHERING, H. von 1888 — Über Brutpflege und Entwicklung des Bagre (Arius Commersoni). Biologisch. Centr. V. Blatt., viii: 268-271. 1897 — Os peixes da costa do mar no Estado do Rio Grande do Sul. Rev. Mus. Paul. S. Paulo, ii: 25-63. 1897 — Os peixes dágua doce do Rio Grande do Sul. P. Alegre (separata sem outras indicações). JORDAN, D. S. & G. H. EIGENMANN 1890 — A review of the genera and species of Serranidae found in the waters of America and Europa. 44 LEMA, T. DE — Resultados ictiolögicos I Camp. Ocean. M.R.C.N. Bull. U. S. Fish. Comm., for 1888, Washington, viii: 329-433. JORDAN, DI Sesi DIVE GOSS 1898 — A review of the flounders and soles (Pleuronecti- dae) of America and Europa. An. Rep. U. S. Comm. Fish & Fish. for 1886: 2059-342. MARINI, T. L. 1933 — La Merluzza Argentina. Physis, Buenos Aires, xi (39): 321-326. NORMAN, J. R. 1937 — Coast Fishes. Part 2. The Patagonian region. Discov. Reports, xvi: 150 pgs. 5 ests., 76 figs. REGAN, G. T. 1917 — The fishes of the genus Clupea. An. & Mag. Nat. Hist. London, ser. 8 (xix): 226- 229. RIBEIRO, A. de M. 1904 — Pescas do “Annie”. “Lavoura”, Rio de Janeiro, 4-7 (Abril-Julho). 1907 — BannaBrasiliense = Peizes. ps Desmobranchios. Arch. Mus. Nac. Rio de Janeiro, xiv: 129-212, 19 ests. 1915 — Fauna Brasiliense — Peixes. V — Eleutherobran- chios Aspirophoros. (Physoclisti). Arch. Mus. Nac. Rio de Janeiro, xvii: tabela + pgs. numeradas por familias, 29 ests. sem número. 1920 — Pisces (excl. Characinideos). Comm. Linh. Telegr. Estr. Matto-Grosso ao Ama- zonas, Annexo 5 (Publ, 58), Zoologia, Rio de Ja- neiro: 15 pgs., 17 ests. | IHERINGIA — Zoologia n.º 30 — 31 de janeiro de 1963 45 Furo — FOHOTT, G. 1912 — Geographie des Atlantischen Ozeans. Hamburg. SGHRRINER, GC. & A. de M. RIBEIRO 1903 — A Collecäo de Peixes do Museu Nacional do Rio de Janeiro. Arch. Mus. Nac. Rio de Janeiro, xii: 69-109. STEINDACHNER, F. 1876 — Die Süsswasserfische des Südöstlichen Brasilien CDE R Sitzungsber. k. Akad. Wiss. Wien mathem.-na- turwiss. Kl., Lxxiv (1): 1-192, 15 ests. 1879 — Über einige Neue und Seltene Fisch-Arten k. k. Zoologischen Museen zu Wien, Stuttgart und Warschau. Denkschr. K. Akad. Wiss. Wien, mathem.-na- turwiss. Kl., xLi: 1-52, 9 ests. OBSERVAÇÃO — A referência de FOWLER, 1906 — Proc. Acad. Nat. Sci. Philad.: 118, fig. 2, não possuimos completa, mas apenas em cópia. ÍNDICE ALFABETICO DOS GÊNEROS E FORMAS CITADAS Página CCEE SEGUIS E 5 AP PÇ RE 20 Bes brasilianus ...2.:..2. 00.02 genes caras aaas 20 Bus DNAgGOMIcUS „.:..::20 22200 nenn 20, 39 SEN) 2 ee nee Bi ee Zi RR HSomisthUus) 2....2.2..22.0+. 4020006: NR du 25 er Rena) ss een nee men 11, 39 era meta (Baja) ..:..-..n.ceeencnsnene 10 RR ROMS) acer Sds ao 34 RS ii melha) 2.2... Annie sda des 15,39 RR o NA) 2220er ee 12 Ban ncilodon, .....22:...... sia a as 25 er Ancylodon) ......... ur sieh dr: 23 RR O rodon). coca en at 25 RR don (Sagenichthys) ........uunk.necccsens.en 25 RR a canthus) ........-..222 00 cmied as 21 SE ce CPA RR 17 Cs SS PÓTSA Po RR RENO ea 7 SON o 22.0020 serksseree seen 17 0... ee 30 ls E Ser sHMOSUS, .. 2... ss es 0 50 een. 30) RR evo oriia TYrannüs) .......... 2080 15 RR rima) cics css sedsesn sos rea ah 15 Nee ssa ss ore sara DE 34, 35 RM ss ss nr sa 35::39,.40 RR si ag 97 RREO LENSIS socos s cesso ee Sa 88 Hs). en NR Ea RR sus) Caos een ae 17. RR rsrs) css cs haben a i7 rc QUE O IRS RR RR RR TRE 17 48 LEMA, T. DE — Resultados ictiolögicos 1 Camp. Ocean. M.R.C.N. bilinearis-(Merluccius) 1 un. Se er en 18 blacodes (Geny pieRus "2... ce ee ee 30, 31 bonapanter, (Sumpterygia) Essa ata one ee a) DON = sao es ta a fat E a aa AP co A ng 25 Borna gmossudens ae. nn re ee ee E 25 Dress LACH RNSITUS) on. 20 DRASINENSIS. . (Naneine): 2er... see nee ee Se 13 Drasißiensis, (Raralichthys) nes... ea ag 35 Demstltensis (Paralichtis): =. .27:2 RR o oo o 35 Dra sims (PALAONCHRURUS) er 26 Drastensis Te (Renrcophis)N 2... 2 dao a le an dd 29, 30 Brasaliensis (Bolyelemus) 222.2 232 er 26 brasiliensis -(Stremalteus) sw. aro ota a sa de ee ERR 32 DRasunensis (UrODAYCI sao neo RS aro pe en 18 DI ONON OU ER AM GER RR e A UR GR A RR So 15 BEEVOORNALDectind En. RR SR RA ee 16 os 16 Brevoontia peciinata o DO a o jo apa a do nad E RR 16 Breno ontita tunas. eim seen e cre enche O co aa o PR 15 Breno oiii Curas Qurea SEIS 15 PANorchinGchus: z.: 3: 220m a SS ATE ie ara E 14 Callorkinchus.-calloryYnchus. .....2..r2..2.. 2 RR 14 Callorhunchus: callonhynchus 2.2... So 14 chklorhunchuse(Callorhynehus) Ss ds E ren 14 Gallorunchus :(Gallorhinchus) ec tenis RO 14 canosal, (UMbrMA) nun ner RN 26 Carchanhinus. x ts 8/8 e Made te o o Ma da Tá ta dO un en an 6 Se Sed 5 Carcharhinus ODSCUTUS vp er sen 2 RN ra NR... . 4 canchanis (Corechatodon) =... ne rrre SER 5 Cotcharias piatensis. sn... paleta pod bo 5) Corcharisstennde-o baile sms torso tesao ce he PR PS 1 6 Corcharodon as Aragao US re AD do co 5 Carcharodon carcharias wer. Na Nata Fa e to E d Carcharodom charchariası 3:23 22. xs bm nn re > corolimensis (Balistes) an 2... wen ale Re 315,938 carolinensis, (Seo) $i Grita ara cava e an RR 22 castelnaus (Rj) » 22 ts nen seen o Sr o 10 costelmaui (Raya)ısernsurnnenn anne ern. RR 10 Cephalacanthus: volltans 2.22.22. 22 ms da 34 cephalus: (Mugil)- 2... ssa te an ren 19559 charcharias: (Carchanockom) js acena de to er 5 Ghelodipterus: saltator.. sx mir seja mi tia a a Je 10 te Pa tarte jo E E 21 IHERINGIA — Zoologia n.º 30 — 31 de janeiro de 1963 4º RR OGIA es semen ones cab girdLusio 28 Cs iba DE N N ERRERR 18, 39, 40 TETO DECURSO RR DD A 16 RREO E LATTUS) ale custe aan aa 17 CIELO (SULA) HS PRO RARE RR r 8, 9 RR a santana ses vTr ganas 10 CS SCÃE Ap RE DA PR RAN 26 OSS ann. sessao oram vas os pd AS 26 en EVA Dia DTD 34 RR prentis DOlLANS .esccccccesire serranas asas 34 Ber O copies) -.::..2-22.2. 22H ennaessesen. 36 SSTEERDE ee Se EEE CR: 14 Schuld u... ern RT 14, 40 OS ETNEEINDE SC U ee RE 14 mean Raja) ».:2..22 242222222222 anne ul MR Br iasssanrisismea ad 12 ee OR RDI aaa een 6 RR maia 2.084020 nn ö. 99 Rn sommobatis). "N... „assrsalaksız 12, 39 Rn CG alcorhinus) ...:2.2u.2.0easnee een N ee sielus) .s2.n.00. censor 22a. 7 Be lieropoden) Werne... en euenncen 27 RM cnopogon) »......-:2::2::22 0 nen 2X es FaSCHatUS can nah 7 ee en reed 30 Br bincodes ssa aa 30, 31 RR cas) anne 24 RR O US) ss acess rr ira UR 24 50 LEMA, T. DE — Resultados ictiolögicos 1 Camp. Ocean. M. R. (OR INTE goodei (Hoalorkinus)..... nu ae 15 geodei Apiai so „u os Peer a 13 grossidens Bora ss. 0. aaa ee 24 Una mea ae ea Een nu RA EEE 12 Gamnura altävela.. = va meses mer N 13 EG nase ee sn 13 ralo himaLs gooden.unusinansan en A a 12 oi enido (Rino autos ade 2.2.32 o DR 10 A RO Oo Ss RR 2. 22 2 10 DO ALICIA Roe a ae. ER... 18, 40 ihering (Odonthestes). u... un 20 iheringi (Pseudabhymina). 22 un Fe 19 Top us ea ee I 23 Tsopisthussajfimis =. ces sono ee O 29 Isopisthus Darvipinmis „ee O 25, 40 japonicus (Pneumatophorus). u VE 32 japonicus marplatensis ( Pneumatophorus) cce 32, 39 jheringi (Pseudothyrina) cus sds 2:00 19 Kagocephalus: De 2 38 Lagocephalus inevigatus +. sus ds + oo o oe 38, 40 Inevigatus (Lagocephalus) en 38, 40 lepidopoides CENSO DS ..- or o O a Sd lepidopoides (Thyrsitops) aj ae» rio nor oo o Se 31 lepturus (Triehiurus) ...- 2:3: 20 200 2 31, 4 levigatus (Bagocephalus) - ... "= 2 38 bata. (Et e re 2 ne ne ST 6, 38 Eicengraulis „cz. sr: see sr 16 Lycengraulis olidus u..." nn cc 16 Liycengraulis MOBIS sets sr Ta 16 IHERINGIA — Zoologia n.º 30 — 31 de janeiro de 1963 CCO Ras asa de ER RPE DR RR Ro on aneylodon Saca es cassar pas aa Kasten. marplatensis (Pneumatophorus japonicus) .......... RR imicensis (Menticirrhus) ..sccuessesuacnases ces a CS ESUP A 2, 8 (RPA ARENDT RE ER nnhs martinicensis ur sense nenn nn Br usEmartınicensis. ausuuss-ennrn ideais meia ria a SCSI O rar RE SEE DR SR DEN AR Ben OO (6,0 A PPP RENO NESTE reiten kenne Bas 1065 DDS cursos sen ginismedenineso SneehansTorasa reset CE (ET) ee RR RS SER DRN N HENEONENR ER EBEN no RE aa agassizii var.) una se vero o Ee a aaa RR OR ummieni.... ans lenen nen o N EPTIRDERN ee EN Brenn jurmieri. à cms a srs RAIN. RR o pogon copercularis «assa une nenn a na RE o ns Psammobatis) ....-.=......... 2. N CGL cc ce & 6 ER EE RP RN Eno id COM US A E DOR RC se sao le eu DADA RR sm alelus ..sicccagocarmend irem ces ave des RR ss srs ee aa dae rd a AD SG TH GUS (USC A RR Be PEC AUT RR PPP PR RR bis go oder 2er een Je CPAD o boa SARA RR RN RR RR Ens iliensas . cs csccss cresce sa devedora RR o an ss as insira E Rimutopaedium porosissimum ........-..--secneenn Remo pedium Porosissimus ...cccscicrccscssiccre ssa CS EEE ae Pe SER PPP ER RUPTURA USER Rm mchas ocellatus :-...:-.:2:..2.. omas. Bus (Carcharhinus) .ccseeessas sons 00er aus (Notorhynchus) ..ccccecssscase sereno Bestes ihering 2... -- u, 0 core ce crime aus RR (Bucengraulis) „...-..-..urer 00er rau nenne RR Stolemhorus) sisssss iss ss ecos case cone 32, 18, 27, 12, 19, 29, 52 LEMA, T. DE — Resultados ictiolögicos I Camp. Ocean. M.R.C.N. Omcopierus se NE AR SO a DA ONE NRO LOM A (RREO STR SS ODEr Coma sa nero pogon) TER en Zi, Baus 3. ee nee ee were een O PREGAS DOS: Si é 2 0 20: as wen ee er PR TONHO ERAS AGO NO FU PR ee ee Wr poalomdeta \(Lrachinotus). une. en ee. PAR 23, Pon CS SO win ee arten A Paralichthys brasiliensis Paratichtis brasiliensis CEIA NAO NC AA SRD RIA PRO QRO AR eo o, Paralonchurus brasiliensis TORE N DER RR PAR RD CURA >... Parona signata paru (Peprilus) paru (Seserinus) PArU \ SITOMAICUS) ias pm a vor a Rb Verao Det RT E PEL parvipinis a .LISOPISTHUS) u... ee en 25, potagontcus ,(Acanthistius). . saio cuia x nn. EN 20, Deca Ren OR ss qa é is dr iara acre o saca E pectinata (brevoortia) pectinata (Clupea) RATO RD ADO UNE re en Peprilus zanthurus CIO DIDI SA en ee res A ee Porcopitis Drasihensus. «msm cimo é Seren MER 2 picudilla (Sphyraena) platensis (Carcharias) plagusia (Symphurus) FNEUMALO OA NEAR ea nen 7 Pneumatophorus japoniaus 2... a aca saca + AA Pneuúumatophorus japonicus marplatensis "2.2... 28 32, poeyi (Lycengraulis) poeyi (Stolephorus) BOOM. cup re es Roms Chose a ae Polyclemus brasiliensis Pomatomus o jo! ie ie) jo) io ie, ie joio) a fo 6. le to vio To “o ln eo To) JB o Jo! To) O o io jo O so so (6) io “0 O O (O “O 10) O CO o o o lo 0) 0 O 0 a o q in a le... sine! (0) (0) je) 16)
. * + .. © . “ [E e ua SANS
1 €
p !
“ 4 . e « ... . . 4 e..." É
»
|
é aa
+ td
“e. .. e e presa Fa rss a sa arara
Es votes
x o Ans PR DR a e vor Sr ar e é É RA.
«NA DE
+ PO a ai A MA a . e + adro q a em e ex TA x
À ]
ey
|
|
+
“
% .-.». . . - % . . é we *
„rt
|
LO
E SA
IHERINGIA
SÉRIES CIENTÍFICAS
| DO
MUSEU RIO-GRANDENSE DE CIENCIAS NATURAIS
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E CULTURA - DIVISÃO DE CULTURA - DIRETORIA DE CIÊNCIAS
PORTO ALEGRE — ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL — BRASIL
. DIRETOR: DR. LUDWIG BUCKUP
eee
ZOOLOGIA ER AN ol
—__
dl DE JANEIRO DE 1963
BEITRÄGE ZUR KENNTNIS DER SALVADORENISCHEN
| | CHRYSOMELOIDEA 2 cn,
(Col. PHYTOPHAGA)
1. Fortsetzung N 4 | Ka
N SO, £ it]
JAN BECHYNE & N SUrY DE A
BOHUMILA SPRINGLOVA DE BECHYNE
(Do Museu E. Goeldi, Belém, PARÁ)
Der erste Teil einer Übersicht der in Salvador (Zentral-
amerika) von uns gesammelten Arten wurde 1960 in Pesquisas
@oolosia’No. 6, pp. 1 — 73, veröffentlicht. ig
In den folgenden Zeilen wird die Aufzählung der Arten
der Subfamilie Alticites fortgesetzt u.. die der ‚Alticidae mit der
Subfamilie Oedionychites beendigt.
GEN. ACALLEPITRIX Bechyné 1959
1957, Ann. Mus. Genova, 69, p. 62; 1959, Beitr. neotrop.
@uma 1, p. 323. | |
Tr nn
Ha 2 >
| SERIE ; : | 31 DE JANEIRO
— IHERINGIA zoorocia | Nº m 79 PÁGS. | PÖRTO ALEGRE DE fé
“DO E
CS
SMITHSONIAN > 1966
INSTITUTION o
> BECHYNÉ & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea -
AO EB a
Von der vorhergehenden Gattung Epitrix durch die atro-
phierten Antennalcalli verschieden. Ferner, bei den meisten
Arten ist der Basalcallus der Flügeldecken gross U. gewölbt,
hinten von einer postbasalen Querdepression noch akzen-
tiert. Bei fast allen zentralamerikanischen Arten sind die
2 diskalen setiferen Punkte des Labrums ausserordentlich gross,
erubenförmig gebildet, jeder reichlich 1/4 der Breite des La-
hrums einnehmend.
Die Gattung ist nur in der neotropischen Region verbreitet
11. die Arten leben ausschliesslich auf Solanaceen.
ACALLEPITRIX PERSUAVIS n. sp.
Ahuachapán: Apaneca, 14 — 17. vil. LSD)
Long. 1,5 mm, Weibchen unbekannt.
Rotbraun, Metasternum, Basis des Abdomens u. Fühler zur
Spitze angedunkelt. Körper gewölbt, oval, oberseits glänzend,
Behaarung der Flügeldecken goldgelb.
Kopf glatt, nur mit den üblichen setiferen Punkten ausgestat-
iet. Stirn knapp 1.5 x breiter als eim Augenquerdiameter, Orbi-
to breit, Antennalcalli queroval, sehr schwach ausgeprägt. Uly-
peallängscarina hoch, in der Basalhälfte scharf u. schmal, in
der Vorderhälfte dreieckig nach vorn verbreitert. Fühler robust,
die Mitte der Flügeldecken überragend, Glieder 2 — 4 sehr kurz,
die folgenden länger, die 5 Apikalglieder verdickt, jedes der
7 — 10 doppelt länger als breit.
Halsschild hochgewölbt, 2 x breiter als lang, an der Basis
am breitesten. Seiten gerade nach vornschwach konvergierend.
Scheibe spärlich punktiert (Vergrösserung 20 x), antebasale
Querfurche gewellt, mit dem Basalrand parallel, tief, am Grunde
punktiert, das dahinterliegende schwach gewölbte Feld glatt. Vor-
derwinkel schräg abgestutzt, nicht hinausragend.
Flügeldecken cval, Basalcallus gross, posthasale Querdepres-
sion an der Naht nicht unterbrochen, mässig tief. Punktierung
kräftig (Vergrösserung 8 — 10 x). Intervalle plan u. reichlich
2 x breiter als die Punkte; mehrreihig, nicht dicht, lang be-
haart. Abdomen punktiert, Sinus des 5. Sternites sehr deutlich.
Der Epitrir nicolina 1/ ähnlich, abgesehen von den Gattungs-
merkmalen, sekundär durch die Form u. Skulptur der Flügel-
decken leicht trennbar.
1/ Pesquisas Zool. 6, D. 63.
IHERINGIA — Zcologia n.º 3] — 31 de janeiro de 1963 3
MO Drs CD rreimêmeas
ACALLEPITRIX MORAZANICA n. sp.
Morazän: Perquin, 22. ix. 1959. — Volcan San Vicente,
RO. viii. 1959
Long. 1,4 — 1,5 mm.
Dunkel rotbraun, Clypeus u. Elytren (Naht- u. Seiten-
rand + ausgenommen) heller, Fühler u. Beine gelb, Schenkel
(vor allem die hintern) angedunktelt. Körper oval. hoch-
gewölbt, Oberseite glänzend, Behaarug der Flügeldecken dicht,
kurz, gelblich.
Wie die vorhergehende Art, Stirn wesentlich schmäler {nur
so breit wie ein Augenquerdiameter), Ciypealcarina dreieckig,
schon von der Basis allmählich nach vorn verbreitert. Seiten
des diehter punktierten Thorax gerundet. Basalcallus der Flü-
geldecken gross, aber die Querdepression dahinter fast nicht
mehr erkennbar. Sinus des 5. Abdominalsegmentes beim Männ-
chen sehr klein, Hinterrand desselben Sternites beim Weibchen
abgestutzt.
ACALLEPITRIX ANILA n. sp.
La Libertad: Los Chorros, 24. vi. 1959.
Long. 2 mm.
Rotbraun, Oberseite mit einem schwächen Metallschimmer,
Vertex, Clypealcarina, Labrum, Antennite 5 — 10 (das 40.
pechbraun) u. die distalen 2/3 aller Tibien schwarz; Sternum
u. Femora angedunkelt, die übrigen Teile der Fühler u. der
Beine gelbbraun. Thorax erzschwarz. Körper oval, glänzend,
Behaarung der Flügeldecken sehr kurz u. äusserst spärlich,
hell.
An der Färbung leicht erkennbare Art, mit A. castanea
Jacoby 2/ sehr nahe verwandt, die Färbung kontrastreicher u.
etwas abweichend (Oberseite ohne Metallschein bei A. castanea,
nur die Hinterbeine angedunkelt, Antennite 6 — 9 gebräunt), dıe
Querfurche des Halsschildes in der Mitte kräftig eingedrückt.
Glypeallängscarina. sehr scharf u. schmal, Quercarina matt.
2/ Jacoby, 1885, Biol. Centr-Amer. Col. vi, 1, p. 354 (Epitrix). —
In Mexico u. Guatemala verbreitet.
4 BECHYNÉ & BECHYNÉ — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea
ACALLEPITRIX ORBITALIS n. sp.
San Salvador: Cerro San Jacinto, 17. ix. 1959 — Volcan
Sar Vicente 4 = 10. vir 4959:
Long. 2 — 22 mm.
Schwarz mit Erzschein, Kopf u. die Vorderwinkei des
Halsschildes rotbraun (Labrum, Clypealcarina uw. Vertex dunkler),
Fühler, Knie, Tibien u. Tarsen gelb. Körper kurzoval, gewölbt,
oberseits glänzend, Flügeldecken sehr spärlich, kurz, weisslich
behaart.
Kopf am Grunde unbestimmt schwach quergerunzelt mit
einzelnen setiferen Punkten oberhalb der tiefen Ocularsulei. Stirn
nur etwas breiter als ein Augenquerdiameter, Antennalcalli sehr
klem. Orbite stark vertieft, grubenförmig. Clypealcarinae
i-förmig, schmal, heehgewölbt. Fühler die Mitte der Flügel-
decken überragend, zur Spitze mässig verdickt, Glieder 7 — 40
ıänglich, jedes reichlich doppelt länger als dick.
Thorax hochgewölbt, an der Basis am breitesten, Seiten ge-
radlinig nach vorn schwach verengt. Vorderwinkel kaum her-
ausragend. Scheibe überall kräftig u. dicht punktiert (Ver-
srösserung 9 x), antebasale Querfurche seicht, Perpendikulär-
sruben tiefer.
Klytren breiter als das Halsschild, Basalcallus gross, postba-
saler Quereindruck merklich. Punktierung stärker als auf dem
ihorax, Intervalle sehr breit, mehr als 2 x breiter als die
Iurchmesser der Punkte, einreihig behaart. Epipleuren hinten
stark vertikal, mit der Wölbung der Flügeldecken kontinuierlich
verbünden. |
Männchen: Die 4 vordern Basitarsite schwach erweitert. 5.
Abdominalsegment gewölbt, Sinus sehr klein, Hinterrand des
Zentrallobus konvex. |
Weibchen: Tarsen graziler gebaut. 5. Sternit flach, Hin-
terrand in der Mitte abgestutzt (eher konkav als gerade).
Mit A. [ulvifrons:?/ verwandt, aber die Orbite furehenförmig
vertieft u. die Fühler wesentlich kürzer.
3/ Jacoby, 1885. Biol. Centr.-Amer. Col. vi, 1, v. 352; 1891, 1. e.
. Suppl. p. 288 (Epitrix). — Bechyne, ‚1957, Ann. Mus. Genova,
69, nm. 62. EU di
IHERINGIA — Zeclogia n.º 31 — 31 de janeiro de 1968 5
ACALLEPITRIX RUBRIFRONS n. sp.
Volcan San Vicente: Finca La Paz, 1 — 10. viii. 1959. —
San Salvador: Capital, 11. vi. 1959
Long. 1,5 — 1,7 mm
Schwarz, ohne Metallschein, Sürn u. Clypeus rotbraun,
Labrum, Fühler u. Beine gelb, Hinterschenkel (Spitze ausgenom-
men) pechschwarz. Körper oval, gewölbt, oberseits glänzend.
Behaarung der Flügeldecken weisslich.
Kopf chne Punktierung, Ocularsulci schmal, nicht tief
inskulptiert, Orbite vertieft, am Grunde gerunzelt. Stirn 1,5 x
breiter als ein Augenquerdurchmesser. Clypealcarina zwischen
den Fühlern schmal u. scharf, nach vorn dreieckig erweitert u.
flacher. Fühler die Mitte der Flügeldecken kaum. erreichend,
ziemlich robust gebaut, zur Spitze schwach verbreitert, jedes der
Glieder 7 — 40 doppelt länger als dick, das 3. Glied auffallend
Kurz.
Thorax 2 x breiter als lang, Seiten schwach u. regelmässig
serundet. Scheibe überall fein u. spärlich punktiert (Vergrösse-
rung 20 — 30 x). Antebasale Querfurche seicht, geradlinig,
Perpendikulärgruben tief.
Klügeldecken breiter als das Halsschild, Basalcallus gross,
pestnasale Querdepression nur angedeutet. Intervalle plan (die
jateralen schwach gewölbt), 2 x breiter als die Punkte, einreihig
ziemlich lang u. spärlich behaart.
Männchen: Tarsen schwach erweitert. 5. Abdominalseg-
ment in allen Richtungen merklich gewölbt.
Weibchen: Beine zarter gebaut. 5. Abdominalsegment nur
auerüber gewölbt.
Durch die sehr feine Punktierung des Halsschildes u. durch
den kleinen Körper ausgezeichnet.
. ACALLEPITRIX IRIS n. sp.
San Salvador: Cerro
Diosazan.: Perquin, 22. ix. 1959.
Emljacınto, 17. ix. 1959.
Pony. = 22 mm.
Unterseite schwarz, Oberseite metallisch blau mit violelten
6 BECHYNÉ & BECHYNÉ — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea
u. kupferigen Reflexen. Fühler u. Beine gelb, Hinterfemora
pechschwarz, die 4 vordern sowie dis Spitze der Fühler u.
Mundteile dunkel rotbraun. Behaarung der Flügeldecken gold-
zelb. Körper oval, glänzend, nur die Seiten des Halsschildes re-
tikuliert, daher matt erscheinend.
Kopf fein u. spärlich gerunzelt, Stirn nur so breit wie ein
Augenquerdiameter. Antennalcalli linear, Orbite tief eingedrückt.
Olypeus grob lângsgerunzelt. Längscarina schmal, scharf u. ge-
wölbt. Fühler ziemlich robust, die Mitte der Elytren kaum er-
reichend.
Thorax transversal, Seiten gerade, nach vorn nur sehr
schwach verengt. Scheibe kräftig punktiert (Vergrösserung 8 —
10 x), Intervalle so breit wie die Punkte. Antebasale Querfurche
leicht gebogen, nicht besonders tief.
Flügeldecken oval mit grossem Basalcallus u. deutlicher
gemeinschaftlicher Querdepression dahinter, stärker als das
Halsschild punktiert. Intervalle plan, mehrreihig dicht behaart,
jedes 2 x breiter als die Punkte. Epipleuren vertikal, hinten
von der Seite jedoch nicht sichtbar, weil der Apikalrand wulstar-
tig darüber erweitert ist.
Männchen: Vordertarsen sehr schwach erweitert. Letztes
Abdominalsegment gewölbt u. runzelig punktiert. Clypeus ohne
Quercarina.
Weibchen: Beine kaum graziler. 5. Abdominalsegment
einfach punktiert, sehr schwach gewolbt. Clypeus mit einer
feinen, jedoch sehr deutlichen Quercarina versehen.
Diese Art bildet mit den 2 folgenden (A. ponderosa u A.
hylophila) eine eigene Grupe, welche durch einen punktförmi-
gen Callus auf dem Apikalrand der Flügeldecken u. durch die
kurze, dichte u. mehrern Reihen geordnete DBehaarung der
Intervalle derselben charakterisiert ist.
ACALLEPITRIX PONDEROSA n. sp.
Volcan San Vicente: Finca La Paz, 1 — 40. viii. 1959. —
San Salvador: Capital, 9. vi. 1959. — La Libertad: Hacienda
Chanmico, 16. vi. 1959. — Santa Ana: Volcan San Diego, 22
— 24, vi. 1959.
Long. 2 — 22 mm.
Wie die vorige Art, Oberseite bronzeschwarz, Punktreihen
der Flügeldecken schon vor der Spitze endigend, die Spitze
IHERINGIA — Zeologia n.º 31 .— 31 de janeiro de 1963 m
selbst in Form eines schwach gewölbten punktfreien Gallus.
Clypeus einfach punktiert, ohne Längsrunzeln, Quercarina bei
den beiden Geschlechtern fehlend.
Bei den Exemplaren aus San Diego ist die Oberseite bronze-
braun u. das letzte Abdominalsegment des Weibchens ist fast
unpunktiert.
ACALLEPITRIX HYLOPHILA n. sp.
Volcan San Vicente: Finca La Paz, 1 — 10. viii. 1959.
Long. + 2 mm, Männchen unbekannt.
Wie die vorige Art, aber die Epipleuren sind, von der Seite
betrachtet, hinten sichtbar, weil die anteapikale Callositãt sehr
klein, nicht über den Apikalrand gezogen ist. Behaarung der
Flügeldecken länger u. rauher, in Doppelreihen geordnet,
weisslich. Fühler zur Spitze angedunkelt, Clypeus an den Sei-
ten fein punktiert.
Die bisher aufgesählten Arten gehören einer eigenen Gruppe
an, die durch die enorme Vergrösserung der dorsalen setiferen
Punkte des Labrums gekennzeichnet ist. Bei den folgenden Ar-
ten dagegen, ist die Bildung dieser Punkte normal, nicht auf
fallend. |
ACALLEPITRIX ESTEBANIA n. sp.
Ahuachapän: Apaneca, 14 — 17. viii. 1959. — Santa Ana:
Volcan San Diego, 23. vi. 1959. — La Libertad: Hacienda Ar-
gentina, 4. iv. 1960. — San Salvador: Capital, 16. vi et 20.
RR SO Cerro San Jacinto, 47. ix. 1959. — Volcan San Vi-
cente: Finca La Paz, 1 — 10. viii. 1959.
Bong, A 1, mm.
Pechschwarz bis schwarz, Clypeus u. Mundorgane rotbraun,
Fühler u. Beine gelb, Schenkel (vor allem die hintern, Knie
ausgenommen) schwarzbraun. Körper kurzoval, Oberseite glän-
zend, Flügeldecken nur gegen die Seiten spärlich weisslich
behaart.
Kopf glatt, mit einigen setiferen Punkten oberhalb der Ocu-
larsulei (diese in der Stirnmitte in einen Winkel von 4500
8 BECHYNÉ & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea
zusammenlaufend) besetzt. Antennalcalli sehr kurz, tropfenför-
mig, Orbite ausserordentlich breit, jedes 1/3 der Stirnbreite ein-
nehmend, ohne Punkte. Stirn fast 2 x breiter als ein Augen-
querdiameter. Clypeus glatt, Längscarina zwischen den Fühlern
schmal u. gewölbt, nach vorn allmählich flacher u. dreieckig
erweitert. Fühler die Mitte der Flügeldecken nicht erreichend,
zur Spitze schwach verdickt, jedes der Endglieder knapp 2 x
länger als dick.
Halsschild mehr als 2 x so breit wie lang, an der Basis am
hreitesten, Seiten geradlinig, nach vorn sehr schwach verengt.
Vorderwinkel in konvexer Linie schräg abgestutzt, seitlich kaum
herausragend. Scheibe fein (Vergrösserung 20 x), nicht dicht
punktiert, ohne antebasale Querfurche, perpendikuläre Gruben
sehr deutlich inskulptiert.
Flügeldecken an den Seiten gerundet, kräftiger als das
Halsschild punktiert (Vergrösserung 8 — 10 x), Basalcallus
schwach, postbasaler Eindruck fehlend. Intervalle plan, auf-
fallend breit (3 — 4 x breiter als die Punkte, welche nach hin-
ten stark abgeschwächt sind).
Männchen: Tarsen sehr schwach erweitert. 5. Abdominal-
segment in allen Richtungen gewölbt.
Weibchen: Letztes Abdominalsegment nur querüber ge-
wölbt.
ACALLEPITRIX CLYPEATA HETERONITENS nov.
San Salvador: Capital, 27. ix. 1959. — Morazän: Perquin,
322 1x. 419598
Long. 0,8 — 4 mm.
Schwarz, Clypeus u. Mundteile rotbraun, Fühler u. Beine
gelb, Schenkel (Spitze ausgenommen) pechbraun. Körper kurz-
oval, oberseits matt (Retikulierung unter 40 — 50 facher Ver-
grösserung gut erkennbar), Flügeldecken glänzend, Behaarung
weisslich, äusserst zart u. Kurz, erst unter 200 facher Vergrösse-
rung erkennbar. |
Der vorhergehenden Art ähnlich, noch kleiner (die kleinste
zentralamerikanische Form), Antennalcalli linear, Orbite mit
einzelnen Punkten besetzt. Clypeallängscarina wie die Stirn u.
der Vertex retikuliert, breit. Halsschild mit fast geraden u.
parallelen Seiten, antebasale Querfurche fein inskulptiert,
IHERINGIA — Zoologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 9
deutlich. Elytralintervalle jedes 2 — 3 x breiter als die Punkte,
die letztern nach hinten kaum abgeschwächt; Lateralintervalle
schwach gewölbt. Vor der Spitze befindet sich eine schwach ge-
wölbte punktfreie Gallosität, Elytropleuren am äussern Apikal-
rand erweitert.
Die Stammform (aus Guatemala 4/) hat die ganze Oberseite
gleichmässig glänzend, nur der Kopf ist etwas matter.
STYREPITRIX n. gen.
Dieses Genus unterscheidet sich von Epitrir u. Acallepitrix
durch normale Bildung der Epipleuren (d. h. hier fehlt die
Einbuchtung in der Höhe der Hinterfemora) u. durch Vorhan-
densein mehrerer setiferer Punkte am Vorderrand des Halsschil-
des (die Setae selbst auffallend lang). Antennalcalli gross, Ocu-
larsulei zuerts parallel mit dem Angerand laufend, erst von der
Mitte ab gegen die Stirnmitte gerichtet. Clypeus u. Genae sehr
kurz, die letztern 1/5 der Augenlänge nicht überschreitend. 3.
Palpenglied stark verdickt. Halsschildbasis gerade.
STYREPITRIX BOQUERONICA n. sp.
San Salvador: El. Boquerön, 10. vi. 1959. — Santa Ana:
Volcan San Diego, 29. vi. 1959. — Ahuachapan: Apaneca, 14
= ZT vii. 1959.
Pong. E 2,5 mm.
Schwarz, glänzend, Fühler, Beine, Glypeus u. Mundorgane
rotgelb, Schenkel (Spitze u. Basis ausgenommen) angedunkelt.
Körper länglich, weniger gewölbt.
Kopf glatt, Augen gross, herausgequollen. Stirn 1,5 x brei-
ter als ein Augenquerdurchmesser. Antennalcalli gross, rundlich,
gut umgrenzt, wenig gewölbt, so breit wie die flachen Orbite,
die letztern hinten mit einigen Punkten versehen. Nahe dem
4/ Acallepitrix clypeata Jacoby (nov. comb.)
Epitrix clypeata Jacoby, 1885, Biol. Centr.-Amer. Col. vi. 1,
p. 348.
Diese Art, als Epitrix beschrieben, muss wegen der Kopfbildung
zu Acallepitrix gestellt werden.
10 BECHYNÉ & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea
hintern Augeninnenrand, oberhalb “der tiefen Ocularsulei, be-
finden sieh einige setifere Punkte. Clypeus sehr kurz, Lângsca-
rina scharf, nach vorn verschmälert, Quercarina nicht ausgebil-
det. Fühler robust, zur Spitze schwach verdickt, die Mitte der
Flügeldecken erreichend, jedes der Apikalglieder 2 x länger als
dick.
Halsschild schmal, 1,2 — 1,3 x breiter als lang, vor der Mitte
am breitesten, Seiten unmerklich gerundet, schwach, nach vorn
weniger als nach hinten verengt. Antebasale Querfurche sehr
tief u. breit, jederseits von einer perpendikulären Grube be-
srenzt, am Grunde punktiert. Scheibe mit vereinzelten feinen
Punkten besetzt (Vergrösserung 40 — 50 x). Alle Winkel
stumpf, die vordern fast horizontal abgestutzt.
Flügeldecken breiter als das Halsschild, kräftig punktiert
Vergrösserung 3 — 5 x), Punkte nach hinten abgeschwächt.
Basalcallus deutlich, postbasale Querdepression schwach. Inter-
valle plan, einreihig, spärlich, lang, weisslich behaart; Punktrei-
hen 7 u. 8 vorn unregelmässig.
Männchen: Die 4 vordern Basitarsite erweitert. 5. Abdo-
minalsegment in der Mitte 3 in einem Dreieck stehenden
Tuberkeln (1 in der Mitte 2 nahe dem Hinterrand, quergestellt)
versehen, Sinus schwach.
Weibchen: Abdomen ohne Tukerkeln am 5. Segment, des-
sen Hinterrand abgerundet ist. Beine zarter gebaut.
GEN. TRICHALTICA Harold
Harold, 1876, Col. Hefte 15, p. 2. — Jacoby, 1885; Biol.
Center Amer. (Bolessi,selscp: Rodo. i
Flügeldecken behaart mit in Längsreihen geordneten Punk-
ten, Antebasale Querfurche des Thorax tief. Labrum u. Vorder-
rand desselben mit mehrern setiferen Punkten besetzt, deren
Lage u. Zahl nicht konstant ist. Vordere Coxalhöhlen offen
(bei den 3 vorhergehenden Genera geschlossen).
Die Vertreter dieser rein neotropischen Gattung (bis USA
eingedrungen) leben auf Blüten. Die salvadorenische Art
beschädigt stark die Blüten der Coffea arabica, jedoch nur im
Juni u. Juli auftretend, sodass sie nur die verspäteten Blüten
schädigt.
IHERINGIA — Zcologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 al
TRICHALTICA VARIABLIS, Jacoby, 1885
Biol, Gentr. Amer, Coll Vi, 4, p. 356, t. 21, fig. 9.
Ahuachapan: Apaneca, 14 — 17. vii. 1959. — San Sal-
vador: Capital, 19. vi. 1960.
Brit. Honduras. — Guatemala. — Panama.
Long. Männchen: + 2 mm, Weibchen: + 25 mm.
Schwarz, Vorderkörper zuweilen pechbraun oder rot (Cly-
peus u. Mundorgane stets rot), Fühlerbasis, Knie u. Vorderfe-
mora rot. Flügeldecken dunkel metallisch' blau, seltener violett.
Behaarung der Oberseite weisslich. Körper länglich, glänzend.
Männchen: Kopf nahe den Augen mit groben Punkten be-
setzt (Vergrösserung 10 x). Stirn weniger als 2 x so breit wie
ein Augenquerdiameter, Ocularsulci fein, vor der Augenmitte
vertieft u. nach innen abgebogen. Antennalcalli transversal,
etwas breiter als die skulptierten Orbite. Clypealcarina an der
Basis höher als nahe dem Vorderrand, T-förmig. Fühler robust,
die Mitte der Flügeldecken erreichend, zur Spitze schwach ver-
diekt, das 2. Glied viel dicker u. länger als das 3. oder das 4.
Thorax 1,5 x breiter als lang, vor der Mitte am breitesten .:
Seiten gerundet, nach vorn weniger als nach hinten verengt.
Scheibe ungleichmässig mit groben Punkten (Vergrösserung 2
— 9 x) besetzt, Intervalle uneben. Antebasale Querfurche tief,
gerade.
Flügeldecken subparallel, sehr stark (etwas stärker als das
Halsschild) punktiert, Punkte sehr regelmässig gestellt. Inter-
valle plan, postbasaler Quereindruck schwach. Tarsen schwach
erweitert. Das 5. Abdominalsegment in der Mitte mit einer
grossen, tiefen, rundlichen Grube.
Weibchen: Beine graziler, das 5. Sternit schwach gewölbt,
abgerundet.
TEMNOCREPIS n. gen.
Flügellos. Antennalcalli, Orbite, Ocularsulei u. Clypealca-
rina gut ausgeprägt. Thorax mit 4 setiferen Punkten (je einer
in jeder Ecke), antebasale Querfurche an den Seiten deutlich be-
grenzt. Schildchen erst unter A00-facher Vergrösserung er-
12 BECHYNE & BECHYNE -—- Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea
kennbar. Flügeldecken mit regelmässigen Punktreihen, wovon
die 6. u. die 8. vorn verkürzt, sodass der Humeralcallus durch
eine glatte punktíreie Fläche angedeutet ist. Epipleuren im Ni-
veau Der Hinterfemorabasis eingedrückt. Enddorn der Hinterti-
bien sehr kurz.
Die Art lebt terrestrisch unter Moos u. Laub.
TEMNOCREPIS TRIFINIENSIS n. sp.
Santa Ana Nafınıon 10 1a OO
Long: Männchen: 1,5 — 1,6 mm, Weibchen: 1,6 — 1,8 mm.
Dunkelbraun, Scheibe der Flügeldecken + angedunkelt,
Fühler u. Beine etwas heller. Körper langoval, hinten zuge-
spitzt, Oberseite glänzend.
Männchen: Kopf. elati. Stirn mehr als 27 x sobre
wie ein Augenquerdiameter. Augen grob facettiert, die Zahl
der Facetten gering (die längste Querreihe mit 142 Facetten).
Ocularsulei tief, geradlinig, in der Mitte der Stirn zusammen-
laufend. Antennalcalli klein, rundlich, gut umgrenzt, dop-
pelt schmäler als die glatten Orbite Clypeallângscarina tectiform,
nach vorn dreieckig erweitert. Fühler robust, die Mitte der
Fiügeldecken überragend, das 2. Glied verdickt, Glieder 2 — 4
annähernd gleichlang, das 5. sehr lang, wie das A., 4,5 x län-
ger als das 4. die 5 apikalen verdickt.
Thorax 2 x breiter als lang, gewölbt, Seiten fast parallel,
vorn sehr schwach gerundet. Vorderwinkel schräg abgestutzt,
nicht hinausragend, Hinterwinkel ein kleines Zähnchen bildend.
Scheibe spärlich u. fein punktiert (Vergrösserung 40 — 50 x),
Punkte an den Seiten in der seichten u. geraden antebasalen
Querfurche etwas gröber. Basis fast gerade.
Elytren stark punktiert (Vergrösserung 2 — 3x), Punkte
im Apikalviertel erlöschend. Intervalle plan. Spitze verlängert
u. kurz abgestutzt, Nahtwinkel mit einem dornartigen Mucro
versehen. Abdomen matt, das 5. Segment gross, hinten kurz
abgestutzt u. schmal quer eingedrückt. 1. Glied der 4 vordern
Tarsen stark erweitert (breiter als die Spitze der Tibien). 1.
Glied der Hintertarsen so lang wie die 2 folgenden zusam-
mengenommen. |
Weibchen: Beine u. Fühler zarter gebaut. Körper breiter
u. grösser. 5. Sternit abgerundet, von normaler Grösse, ohne
Eindruck.
IHERINGIA — Zoologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 13
OREINODERA n. gen.
Flügellos. Ocularsulci tief, in der Mitte der Stirn zusam-
menlaufend. Antennalcalli linear, undeutlich. Clypealcarina
heeh. Halsschild mit zahlreichen setiferen Punkten an den
Seiten >/, antebasale Querfurche seicht, im Bogen, aber an den
Seiten verkürzt, sodass sie die Basis nicht erreicht. Basis gegen
die Flügeldecken konvex, das antebasale Feld daher linsenför-
mig. Schildchen klein, jedoch sehr deutlich. Flügeldecken in
regelmässigen Längsreihen punktiert, Reihen 6 u. 7 erst kurz
vor der Mitte beginnend (keine Spur von einem Humeralcal-
lus). |
Die langsam sich bewegende Art lebt ebenfalls terrestrisch,
unter Steinen u. Holzstücken.
OREINODERA APTERA n. sp.
Sami ama: Prifimo, M 13. x. 1959 et 6. mi. 1960.
Long. Männchen: 1,4 — 1,5 mm, Weibchen: 1,5 — 1,8 mm.
Braungelb, Fühler (Basis ausgenommen) u. Elytralnaht
angedunkelt, Beine hell. Körper oval, gewölbt, Oberseite
glänzend.
Männchen: Kopf glatt. Stirn 3 x breiter als ein Augenquer-
diameter. Augen klein, grobfacettiert. Ocularsulei tief, schwach
s-förmig. Antennalcalli linear, mit den Orbiten zusammen-
iliessend, mit groben Punkten besetzt, wie auch der Vertex
oberhalb der Ocularsulci nahe dem Augenhinterrand. Clypeal-
carina kurz, T-förmig, zwischen den Fühlern verschmälert u.
höher gewölbt. Fühler robust, die Mitte der Flügeldecken
überragend, Glied 2 verdickt, das 3. etwas kürzer als die be-
nachbarten, das 5. eine Spur länger als das 4., die 5 apikalen
verdickt.
Halssichild fast 2 x breiter als lang, im Niveau der schräg
abgestutzten u. seitlich vorspringenden Vorderwinkel am brei-
testen. Seiten geradlinig nach hinten verengt. Scheibe uni-
form nicht dicht punktiert (Vergrösserung 20 x). Antebasale
5/ Häärchen sehr fragil; die Funkte unter 10) — 200 facher Ver-
grösserung jedoch immer erkennbar.
14 BECHYNÉ & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea
Querfurche seicht, an den Seiten nicht begrenzt, hier allmählich
erlöschend.
Flügeldecken oval, hinten zugespitzt u. kurz abgestutzt.
Nahtwinkel von 90º, ohne Mucro. Punktierung grob (Vergrös-
serung 2 — 3 x), erst kurz vor der Spitze erlöschend, die 9.
Punktreihe vorn sehr tief eingeprägt, Lateralintervalle gewölbt.
Epipleuren verengt nahe der Mitte. Das 1. Glied der 4 vor-
dern Tarsen erweitert, so breit wie die Spitze der Tibien. 1.
Glied der Hintertarsen so lang wie die 3 folgenden Glieder
zusammengenommen. 5. Abdominalsegment mit grossem Sinus,
die mittlere Protuberanz halbkreisförmig nach hinten ausgezo-
sen.
Weibchen: Fühler u. DBeine zarter gebaut, das 5. Sternit
hinten einfach abgerundet.
TRIFINIOCOLA n. gen.
Einge makroptere Crepidoderine ohne eingedrückte Epi-
pleuren im Niveau der Hinterschenkel - Einlenkungsstelle, mit
kurzem u. deutlichen Enddorn der Hintertibien, mit 4 setiferen
Punkten auf dem Thcrax (je 1 in jeder Ecke), mit kahler
Oberseite u. mit linearen Antennalcalli. Flügeldecken punk-
tiert-gestreift. Olypeallängscarina kurz, Quercarina fehlend.
Das Hauptunterscheidungsmerkmal gegenüber den ver-
wandten Genera ist die Lage der Epfpleuren zu den Elytro-
pleuren: Die erstern sind schräggestellt (von der Seite gut
sichtbar) u. gehen im Apikalfünftel auf die Oberseite in Form
eines Marginalwulstes über, welcher (mcrphologisch genau be-
trachtet, handelt es sich um die äussere Elytropleuralcarina)
mit dem gewölbten 1. Elytralintervall hart'vor dem Sutural-
winkel verbunden ist.
Die einzige Art erinnert lebhaft an Cyrsylus in Körperform
u. Skulptur, jedoch der Kopf weist einen vollkommen verschie-
denen Bau auf u. das Halsschild besitzt eine antebasale Quer-
furche. Me
Im Nebelwald an schattigen Stellen sehr häufig oberhalb
2.300. 4m; 2
e
IHERINGIA — Zoologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 15
TRIFINIOCOLA FREUNDI n. sp.
anna: Meninos 10.2 -014,,8%. 1050 «et. Ss vet; ii.
1960.
Long. Männchen: 2 — 2,5 mm, Weibchen: 22 — 3 mm.
Unterseite schwarz, Oberseite bronzebraun, stark glänzend.
Clypeus, Mundorgane u. Hinterfemora braun, Fühler u. Beine
rotselb. Körper länglich, gewölbt.
Kopf glatt, nur nahe den kräftigen Ocularsulei mit seti-
feren Punkten besetzt. Stirn in der Mitte eingedrückt, breiter
als ein Augenquerdiameter, Antennalcalli quergestellt, linear,
Orbite breit. Clypeallângscarina verkürzt, nur auf der Basal-
hälfte des Clypeus wahrnehmbar. Fühler robust, die Mitte der
Flügeldecken überragend, Glieder 1, 2 u. 7 — 11 verdickt, 2
u. 3 von gleicher Länge, das 4. länger als das vcrhergehends,
so lang wie das 5.
Thorax knapp 2 x breiter als lang, nahe der Basis am
breitesten, Seiten schwach gerundet, breit abgesetzt, nach vorn
schwach verengt. Hinterwinkel rechteckig, . Vorderwinkel breit
abgerundet, nach vorn schwach hinausragend. Scheibe spärlich
u. fein punktiert (Vergrösserung 40 — 50 x), antebasale Quer-
furche mit der gegen das Schildchen konvexen Basis parallel,
jederseits von den perpendikulären Gruben begrenzt.
Flügeldecken sehr regelmässig punktiert-gestreift (Vergrös-
serung 2 — 3 x), Punkte im Apikalfünftel erlöschend. Basal-u.
Humeralcallus gross, postbasale Querdepression kräftig inskulp-
tiert, Seiten senkrecht herabfallend. Intervalle glatt, vorn ge-
wölbt. Beine robust.
Männchen: Die vordern Basitarsite schwach erweitert. Letztes
Abdominalsegment gewölbt mit doppelbuchtigem Hinterrand.
Weibchen: Beine grazil. Das letzte Abdominalsegment hinten
zugespitzt.
CHALATENANGANYA n. gen.
Vordere Coxalhóhlen geschlossen. Antebasale Querfurche
des Halsschildes gerade, im äussern Viertel plötzlich gegen die
Basis gebogen u. erlöschend. Flügeldecken verworren punktiert,
16 BECHYNE & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea
Epipleuren sehr breit. Vorderrand des Thorax kurz u. dicht
behaart. Tibien quadrangulär.
Männchen: Clypeus vorn mit 4 starken Zähnen versehen.
Weibchen: Clypeus einfach.
Mit Chlamophora verwandt, durch die Form des Clypeus
u. durch die kaum abgeflachten vordern Tibien verschieden.
CHALATENANGANYA QUADRIFIDA n. sp.
Chalatenango: La Palma, 9. vii. 1959. — La Unión: Cutuco,
2 == to a. SE. La Libertad: Comasagua, 1. et 3. vii. 1959;
Los Chorros, 29 vi. 1959; Hacienda Argentina, 20. vii. 1959 et
18. v. 1960. — San Salvador: Capital, 12., 16. ei 30. vi. 1959;
El Boquerón, 10. wi. 1959: Cerro San Jacınto, 17. Bez
— Santa Ana: Volcan San Diego, 25. et 24. vi. 1959.
Long. 39 — 4,5 mm.
Pechschwarz mit einem bronzegrünen Schimmer, Tibien,
Tarsen, Vorderschenkel, Mundorgane u. Fühler braunrot. Körper
oval, schwach gewölbt.
Männchen: Körper glänzend. Kopf sehr fein retikuliert (Ver-
erösserung 80 — 100 x), ohne Punkte. Stirn 2,5 x breiter als ein
Augenquerdiameter. Ocularsulei schmal u. tief, in einem Win-
kel von 150° in der Stirnmitte zusammenlaufend. Stirn oberhalb
der grossen Antennalcall glänzend u. etwas gewölbt. Fühler
die Mitte der Flügeldecken erreichend, an der Basis robust, die
> Endglieder dünner, das 2. Glied kugelig, das 3. das längste,
reichlich doppelt so lang wie das vorhergehende.
Thorax 2,5 x breiter als lang, in der Mitte am breitesten,
Seiten stark u. regelmässig gerundet. Scheibe fein punktiert
(Vergrösserung 50 x), Seiten breit abgesetzt, daneben mit einem
glatten, schwach gewölbten, mit dem Seitenrand parallelen
Wulst. Antebasale Querdepression tief, der Basis stark ge-
nähert. |
Flügeldecken breiter als das Halsschild, nach hinten erwei-
tert, fein u. dicht punktiert (Vergrösserung 10 x), Naht glatt
u. wulstig emporgehoben. Basalcallus gross, hinten von einer fla-
chen Depression akzentuiert, Humeralcallus nach hinten in Form
einer schwachen kurzen Rippe verlängert. Das 5. Abdominal-
segment glänzend, in der Mitte des Hinterrandes abgestutzt,
IHERINGIA — Zoologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 177
Sinus seicht. Die 4 vordern Basitarsite kurzoval, stark erweitert.
1. Glied der Hintertarsen dreieckig erweitert.
Weibchen: Thorax fein gerunzelt, matt wie die Elytren,
welche mit flachen Längsrippen versehen sind. Tarsen zart
gebaut, das 5. Sternit hinten abgerundet.
Eine Form der Weibchen hat die Oberseite glânzender IR
das Halsschild kaum gerunzelt. vd
GEN. PLECTROTETRA Baly, 1862
Thorax mit einer antebasalen Querfurche. Klauen bifid.
Fühler an der Basis robust. Genae nicht verlängert.
PLECTROTETRA SURQUIA n. sp.
Chalatenango: La Palma, 9. vii. 1959. — Ahuachapan:
Ananeca, 14 — 17. vii. 1959. — Santa Ana: Cerro Verde,
los u, 1960.
Long. 4 — 45 mm.
Hell braungelb, Antennite 4 — 11 angedunkelt, Flügeldecken
iebhaft metallisch grün, spärlich weisslich behaart. Körper
länglich, Oberseite glänzend.
Männchen: Kopf glatt, Stirn reichlich 2 x breiter als ein
Augenquerdiameter. Ocularsulei tief, von der Augenmitte nach
innen abgebogen u. eine tiefe Querfurche bildend, welche von
hinten. die grossen rundlichen Antennalcalli begrenzt. In der
Biegung der Ocularsulci, gegen den Vertex, befindet sich je-
derseits eine grosse setifere Fovea. Orbite abgeflacht, runzelig,
so breit wie die Antennalcalli. Glypeus kurz (von halber Au-
genlânge), Längscarina breit, tuberkelförmig, hochgewölbt, Quer-
carina schmal u. scharf. Fühler robust, 34 der Flügeldecken
erreichend, Glied 4 — 10 auf der Unterseite rauh, lang weiss
behaart. Das 3. Antennit so lang wie das 4., doppelt länger als
das 2.
Thorax glatt, sehr stark transversal, 2,5 x breiter als lang,
vor der Mitte am breitesten. Seiten gerundet, nach hinten mehr
als nach vorn verengt. Alle Winkel dentiform. Antebasale Quer-
furche tief, gerade.
18 _BECHYNE & BECHYNE — Beitr. z. Kenninis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea
Flügeldecken breiter als der Thorax, grob (Vergrösserung 2
x) in ziemlich regelmässigen u. äquidistanten Längsreihen punk-
tiert, Punkte hinten spärlicher u. feiner. Basalcallus gross,
postbasale Querdepression deutlich. Intervalle glatt, plan, nur
der 9. schwach gewölbt. Epipleuren hinten vertikal. Beine
robust, alle Tibien mit einem Enddorn bewehrt. Basitarsite
schwach erweitert. 5. Abdominalsegment mit grossem Sinus.
Weibchen: Fühler u. Beine zarter gebaut, die erstern ohne
die lange Behaarung, kürzer (die Mitte der Flügeldecken nicht
überragend). Flügeldecken matt, Punktreihen nahe der Mitte
der Scheibe leicht verworren; Punkte gröber, fast ohne Lupe
erkennbar. Hinterrand des 5. Sternites breit abgestutzt, die
abgestutzte Stelle leicht Konkav.
Mit Pl. basalis Jacoby %/ verwandt die in regelmässigen
Längsreihen punktierten Flügeldecken (vor allem beim Männ-
chen) abweichend.
PLECTROTETRA NIGRIPES Jacoby 1884
Biol Cent Amer lol va do po oa
San Salvador: El Boquerön, 10. vi. 1959.
Guatemala.
Long. 4 — 45 mm.
Pechschwarz oder pechbraun, Femora, Fuúhlerbasis u.
Abdemen zuweilen heller, Kopf u. Halsschild braungelb, Flügel-
decken metallisch grün oder violett. Oberseite glänzend, Flü-
geldecken spärlich behaart.
Von der vorigen Art durch die nach vorn verlängerte schma-
le Clypeallângscarina (Quercarina kaum erkennbar), durch das
lange 3. Antennit, durch das fein punktierte Halsschild mit
sehr stark herausragenden Vorderwinkeln, dessen grösste Breite
in der Mitte liegt u. durch die grobe (Vergrösserung 2 x) aber-
rante Elytralpunktierung verschieden: Die ersten 3 Längsreihen
sind leicht verworren, einfach, die folgenden verdoppelt, Reihen
6 — 7 quergerunzelt. Intervalle hinten gewölbt, 6. u.
8. beim Weibchen schwach aber deutlich rippenförmig erhöht.
A
6/ 1884, Biol. Centr-Amer. Col. vi, 1, p. 287. — Guatemala, |
IHERINGIA — Zoologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 19
GEN. CYRSYLUS Jacoby, 1891
Biol: Gentr- Amer. Col, vi, 1, p. 3%.
Diese Gattung unterscheidet sich von der folgenden Systena
durch die sehr deutlichen Antennalcalli u. durch die in sehr
regelmässigen Längsreihen punktierten Flügeldecken.
CYRSYLUS RECTICOLLIS Jacoby, 1891
Me 306, 1. 42, fig. 16 —- Bechyne, 1957, Ann. Mus.
Eemeva 69, p. 56 (faun.);, 1958 Ent. Arb. Mus. G. Frey 9,
B. 627 (faun.).
Seiisalvador: Capital, 6., 141. 18. et 19. vi, 6. et 215 vii.
en 272 x. 1959; Cerro San Jacinto, 17. ix. 1959; Guazapa, 10.
iv. 1960. — La Libertad; Comasagua, 1. et 3. vii. 1959. — San-
ta Ana: Volcan San Diego, 24. vi. 1959. Morazan; Perquin,
23. pe. 1959, À
México. — Brit. Honduras. — Guatemala. — Nicaragua.
— Costa Rica. — Panamá.
Long. 29 — 359 mm.
Pechschwarz bis schwarz, variabel, Vorderkörper oft heller
als die Flügeldecken oder umgekehrt, Fühler u. Beine grössten-
teils gelblich. Körper gewölbt, Oberseite stark glänzend.
Kopf fein u. spärlich punktiert (Vergrösserung 50 x), Ocularsul-
ci schmal, nach vorn zusammenlaufend, Orbit nur durch grö-
bere Punktierung angedeutet. Stirn etwas breiter als ein Augen-
querdiameter. Antennalcalli linear, schräggestellt, nicht höher
als die kurze Clypeallângscarina (Quercarina nicht gewölbt, jedoch
infolge eines dicht dahinterliegenden schwachen Quereindrucks
deutlich erkennbar). Fühler das 1. Drittel der Flügeldecken er-
reichend, grazil, Glieder 2 — 4 fast von gleicher Länge, jedes der
folgenden länger, die 6 apikalen verdickt.
Thorax stark querüber gewölbt, fast 2 x breiter als lang,
im Niveau der abgerundeten u. schwach verdickten Vorder-
winkel am breitesten. Seiten gerade, nach hinten konvergierend.
Scheibe vorn wie der Kopf, hinten deutlich (Vergrösserung 20
x) punktiert. Basis kräftig gerandet, schwach gewellt. Hinter-
winkel dentiform.
29 BECHYNÉ & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen. Chrysomeloidea
Flügeldecken breiter als der Thorax, Basalcallus gross, hin-
ten von einer Querdepression akzentuiert. Punktierung stark (Ver-
erösserung 5 x), hinten abgeschwächt. Intervalla schwach ge-
wölbt. Elytropleuren schmal, Epipleuren von der Seite sicht-
bar. | aj
Männchen: Beine robust, die 4 vordern Basitarsite erweitert.
Sinus des letzten Abdominalsegmentes kräftig, die mittlere Pro-
(uberanz schmal u. mit einer-Grube versehen.
Weibchen: Fühler u. Beine zarter gebaut, das 5. Abdomi-
nalsegment hinten abgestutzt.
Diese sehr häufige Art lebt auf Verbenaceen.
SYSTENA CHEVROLAT, 1837
Dej. Cat. Col. ed. 3, p. 390. — Monrös et Bechyné, 1956,
Bin, ae, lie; a lie os leo.
Vordere Goxalhöhlen geschlossen. Kopf onne Furchen, An-
tennalcalli obsolet, von den Orbiten nicht getrennt. Fühler im
Niveau der Augenvorderränder eingefügt. Thorax mil einer
seichten, geraden, bis zu den Seiten reichenden (uerfurche.
Punktierung der Flügeldecken verworren. i
SYSTENA MELANOSTERNA n. sp.
Uhalatenango: La Palma, 7. et 9. vii. 1959. — San Salva-
dor: Gerre San Jacinto, 17. ix. 1959,
Long. 45 — 5 mm,
À Wr )
Hellbraun, Flügeldecken mit 2 schmalen geraden schwarzen
Längsbinden, eine an der Naht, eine auf der Scheibe, dem Sei-
tenrand mehr als der Naht genähert; beide Binden vor der Spitze
verkürzt, kaum zusammenlaufend. Antennite 4 — 8 dunkelbraun
geringelt, Metasternum pechbraun bis pechschwarz, Labrum an-
gedunkelt. Körper lânglich, mässig gewölbt, Obersoite glân-
zend.. |
Männchen: Kopf fein (Vergrösserung 30 — 40 x) u. spärlich
punktiert. Stirn ‚deutlich breiter als ein Augenquerdiameter, in
der Mitte mit einer feinen Längsfurche. Clypeus von der Stirn um
90º abgebogen (von der Seite betrachtet, matt, mit einer schma-
IEEBINGIA — Zeologia nº 31 ——- 3] de jenciro;de 1263 21
len, vorn verkürzten Längscarina. Orbite vorn. neben: den
Fühlereinlenkungsgruben schmal u. tief eingeprägt. Fühler
mässig robust, die Mitte der Flügeldecken überragend, Glieder
2 — 4 progressiv an Länge zunehmend, das 4. so lang wie das
5., kürzer aber als 2 + 3 zusammengenommen, 8 — 41 schwach
verdickt, jedes der 8 — 10 kaum länger als das 3.
Therax fein u. spärlich punktiert (Vergrösserung 50 —
80 x\, herzförmig, 1,5 x breiter als lang, vor der Mitte am brei-
testen. Vorderwinkei verdickt u. abgerundet, Hinterwinkel
zahnförmig verspringend. Antebasale Querfurche seicht.
Hlytren subparallel, breiter als das Halsschild, Basalcallas
sehr schwach gewölbt. Punktierung ziemlich dicht, deutlich
(Vergrösserung 20 x), Intervalle vorn punktuliert (Vergrösserung
60 — 80 x). Elytropleuren schmal. 5. Abdominalsegment
gross, in der Mitte mit einer Längsfurche, welche vorn sehr fein,
strichförmig inskulptiert ist, in der Hinferhälfte tief dreieckig
erweitert. Sinus sehr gross, Zentralprotuberanz halbkreisförmie.
Beine robust, Hintertibien ohne die mittlere Längscarina auf der
Oberseite, alle Basitarsite dreieckig erweitert, mit anliegenden
Borsten über die ganze Fläche der Unterseite. Das hintere Basi-
tarsit so lang wie die 3 folgenden Glieder zusammengenommen.
Weibchen: Fühler die Mitte der Flügeldecken nicht errei-
chend, Beine graziler, Thorax breiter. 5. Abdcminalsegment mit
einfach abgerundetem Hinterrand.
Mit der felgenden S. pectoralis verwandt, durch die Färbung
(ver allam der Antennen), durch die schmalen Elytralbinden u.
durch den punktierten Vorderkörper verschieden. Von S. me-
sochlora Blake ebenfalls durch die Färbung, durch den grösse-
ren Körper u. durch die wesentlich längern Fühler abweichend
(bei S. mesochlora-Männchen sind die Fühler noch kürzer als
nei S. melanosterna-Weibchen.
SYSTENA PECTORALIS Clark, 1865
Journ. Ent. 2, p. 403. — Jacoby, 1884, Biol. Centr.-Amer.
wor vi 4, p. 331.
Chalatenango: La Palma, 7. vii. 1959.
Nlemicos- Brit: Honduras, == Guatemala! -= Panamá:
Ei nar.
Long. 4,9
22 BECHYNÉ & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea
Hell braungelb, Fühler (Basis heller), Labrum, Spitze der
Palpen, Metasternum, Tibien (Basis ausgenommen), Tarsen u.
Spitze der Hinterfemora dunkelbraun. Seiten des Halsschildes,
Scutellum u. 2 schmale Längsbinden auf den Flügeldecken, eine
an der Naht, die andere sublateral, beide hinten = zusam-
men laufend u. die Spitze nicht erreichend, schwarz.
Die seitliche Längsbinde ist dem Seitenrand der Flügeldecken
viel mehr genähert, die Punktierung der Scheibe kräftiger u.
tiefer. Hinterwinkel des Halsschildes schwach herausragend.
Zentrallängscarina auf der Oberseite der Hintertibien kräftig
entwickelt.
Bei einigen Exemplares ist die Unterseite einfarbig hell.
SYSTENA ELONGATULA Csiki, 1939 (nov. comb.)
Junk-Schenkl. Col. Gatal. 166, p. 198.
— Systena elongata Jacoby, 1884, Biol. Centr.-Amer. Col.
vi, #& p. 927; 1894, 4. ce. Súppl..p. 281 (nee FabriciiaMois
San Salvador: Capital, 20. viii. 1959; El Boquerön, 10. vi.
1959. — La Libertad: Santa Tecla, 28. ix. 1959. — Ahuacha-
pan: Apaneca, 14 — 47. vii. 1959. — Santa Ana: Trifinio, 17.
x. 1959. — Chalatenango: La Palma, 7. et 9. vii. 1959.
Guatemala.
Long. 4 — 5 mm.
Schwarz, Fühler pechbraun, Spitze u. Basis der einzelnen
Antennite + rötlich, Beine zum grössten Teil, Kopf (Labrum
ausgenommen), Thorax (Seiten zuweilen angedunkelt), Epipleu-
ren, Elytropleuren, ein Apikalsaum der Flügeldecken u. eine
Längsbinde auf der Scheibe derselben, vorn gegen das Schildchen
gebogen, im Apikalsechstel verkürzt u. erweitert, braungelb.
Die Beine sind meistens einfarbig hell (Männchen) oder die Hin-
terfemora u. Tibien zum Teil schwarz (Weibchen). Zuweilen
sind die Flügeldecken fast ganz schwarz (dabei meistens auch
die Beine ganz schwarz, (Männchen, Weibchen), zuletzt ganz
schwarz, nur die Tarsen u. die Basis der 4 vordern Schenkel
rotbraun (Männchen, Weibchen), Die Flügeldecken zeigen in die-
sem Fall manchmal einen dunkelbraunen Makel auf der Basis
neben dem Schildchen u. einen andern (manchmal) vor der
IHERINGIA — Zcologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 23
Spitze. Körper langoval, nicht parallelseitig, Oberseite glän-
zend.
Männchen: Kopf spärlich u. fein punktiert (Vergrösserung
40 — 50 x). Stirn deutlich breiter als ein Augenquerdiameter.
Antennalcalli obsolet, Clypeallângscarina verkürzt, schmal, von
der Seite betrachtet, gegen die Stirn im Bogen herabgeneigt.
Fühler die Mitte der Flügeldecken erreichend, das 3. Glied 2 x
länger als das 2., fast so lang wie das 4. oder das 5., 7 — 10
kürzer, 7 — 11 sehr schwach verdickt.
Halsschild wie der Kopf purktiert, = 1,5 x breiter als lang,
schwach herzförmig, vor der Mitte am breitesten. Vorderwinkel
abgerundet, Hinterwinkel spitzig herausragend. Antebasale Quer-
furche sehr seicht.
Elytren breiter als der Thorax, vorn dicht (Vergrösserung
20 x), hinten spärlicher punktiert. Basalcalius gross, hinten von
einer gemeinschaftlichen Querdepression akzentuiert, welche
seitlich bis unter den Humeralcallus verlängert ist. 5. Abdo-
minalsegment mit einer Längsfurche in der Mitte, die letztere im
vordern Drittel fein inskulptiert, hinten tief u. dreieckig er-
weitert. Sinus gross, Hinterrand der Zentralprotuberanz stark
konvex, aber nicht halbkreisförmig. Hintertibien auf der Ober-
seite mit einer Zentrallängscarina. 1. Glied aller Tarsen erwei-
tert, vor allem das des hintern Paares.
Weibchen: Fühler kaum kürzer, Thorax breiter. Beine zar-
ter gebaut. 5. Abdominalsegment hinten abgerundet.
Die vorliegende Art gehört, infolge einer merklichen postba-
salen Flügeldeckendepression, in die Verwandtschaft von S. s-lit-
tera Linné (die letztere mit einer tiefen antebasalen Querfurche
des Halsschildes u. erst im letzten Drittel vertieften, kaum er-
weiterten Längsfurche in der Mitte der Zentralprotuberanz des
à. Sternites beim Männchen, auch die Färbung verschieden).
Ven Jaccby wurde sie fraglich zu S. elongata Fabricius gestellt;
diese Art gehört einer Gruppe mit auffallend grober Skulptur
an. In Suppl. der BCA (1891) stellte Jacoby diese Art zur
nordamerikanischen S. faeniata Say u. vereinigte damit noch
die mexikanischen S. discicollis Clark (mit geraden u. gleich-
breiten Längsbinden auf den Flügeldecken), S, semivittata Ja-
coby (mit glatten Flügeldecken) u. S capitata Jacoby. Die
letztgenannte Art erinnert an die vorhergehende S. melanosterna,
aber die ganze Unterseite ist schwarz u. den Flügeldecken fehlt
die postbasale Querdepression; durch das zuletzt erwähnte
Merkmal nicht zur. S. s-litiera-Gruppe gehörig.
24 BECHYNÉ & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea
SYSTENA CANDELLA n. sp.
Volcan San Vicente: Finca La Paz, 1 10, vma
Long. + 4 mm.
Schwarz, Kopf rotbraun, Tibien, Tarsen, die 4 vordern
Schenkel u. Antennite 2 — 5 zum Teil braungelb. Flügeldecken
mit einer gelbgrünen, hinten abgekürzten Längsbinde, welche
vorn gegen das Schildchen, hinten nach aussen, makelartig
erweitert ist. Körper subparallel, Oberseite glänzend.
Der S. elongatula ähnlich, anders gefärbt, postbasale Quer-
depression der Flügeldecken schwächer, nur hinter dem kleinen
Basaleallus erkennbar. Flügeldecken subparallel, feiner u. spär-
licher punktiert (Vergrösserung 30 x).
SYSTENA GÜIJA n. sp.
Santa Ana: Volcan San Diego, 23 — 29. vi. 1959. — Cha-
latenango: La Palma, 9. vii. 1959. — Cuscatlan: Hacienda Go-
lima, 22: vi. 1959. San Salvador: Cerro San Jaecmior Kresse
1959 7 Morazan Perquila 27 eso:
Long. Männchen: + 3,5 mm, Weibchen: + 4 mm.
Hell braungelb, Spitze der Antennite 5 — 1411 + angedunkelt.
Körper länglich, subparallel, Oberseite glänzend.
Sehr selten sind die Seiten des Thorax angedunkelt.
Männchen: Kopf obsolet punktiert (Vergrösserung 50 x),
Stirn nur so breit wie ein Augenquerdiameter. Antennalealli
ziemlich deutlich, voneinander durch einen Längseindruck ge-
sondert. Clypeus matt, Längscarina scharf, schmal, vorn ver-
xürzt. Antennen die Mitte der Flügeldecken iúberragend, das 3.
Glied 1,5 x länger als dás 2. das 4. länger als die benachbar-
ten.
Thorax etwas deutlicher punktiert als der Kopf, schwach
herzförmig, 1,5 x breiter als lang, antebasale Querfurche sehr
deutlich.
Flügeldecken breiter als der Thorax, stark (Vergrösserung
10 — 15 x), vorn in sehr dichten Längsreihen, hinten spärlicher
punktiert. Posthasale Querdepression sehr deutlich. 5. Abdo-
IHERINGIA — Zcologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1°63 29
minalsegment in der Hinterhälfte dreieckig eingedrückt, Mittelli-
nie in der ganzen Länge sehr fein inskulptiert. Sinus mässig
tief, Hinterrand der Zentralprotuberanz konvex. Beine grazil,
Hinterhibien ohne Zul need auf (er Oberseite. Alle
Basitarsite erweitert.
Weibchen: Fühler das 1. Drittel der Flügeldecken errei-
chend, Stirn 1,5 x so breit wie ein Augenquerdiameter. Thorax
breiter. Tarsen grazil, das 5. Sternit am Hinterrand abgerun-
det.
Mit der ekuadorianischen S. pallidula Boheman verwandt,
aber die Fühler sind viel kürzer (die des Männchens kürzer als
beim Weibchen von S. pallidula), die Antennalcalli deutlich u.
die Seiten der Flügeldecken sind subparallel, nicht gerundet.
SYSTENA THORACICA Jacoby, 1884
Biere @ente. Amer. Gel. vi 1, p. 330, tb. 20, fig. A.
DoleaneSsan Vicente: Binea La Paz; 1 = 10. viii. 4959. —
Morazan: Perquin, 22. ix. 1959 — Santa Ana: Volcan San Die-
20, 24. vi. 1959. — Ahuachapan: Apaneca, 14 — 17. vii. 1959;
Los Ausoles, 26. 1. 1960.
Mexico. — Guatemala. — Nicaragua
Long. Männchen: 3 — 3,5 mm, Weibchen: 35 — 4 mm.
Abdomen, Clypeus, Schenkelbasis, Knie u. Tarsen rotgelb,
Fühler u. Labrum dunkelbraun, Metasternum u. zuweilen auch
Meso — u. Prosternum schwarz, Vertex, Stirn, Thorax u.
Flügeldecken metallisch erzbraun, Basis des Halsschildes u. eine
schwach gebogene, vorn u. hinten leicht erweiterte, hinten
abgekürzte u. zuweilen in der Mitte unterbrochene Längsbinde
auf den Flügeldecken gelb. Bei den Männchen ist meistens die
erzbraune Färbung der Elytran nur an der Basis erhallen, dahin-
fer ven einem dunkelbraunen nicht metallischen Ton ersetzt.
Männchen: Beine robust. Das 5. Abdominalsegment in der
Mitte breit dreieckig eingedrückt.
Weibchen: Das 5. Abdominalsegment hinten abgerundet.
Beine graziler gebaut.
In den Proportionen ist diese Art der S. güija ähnlich; sie
unterscheidet sich von allen übrigen Arten durch die auffallend
starke Punktierung des Kopfes u. des Thorax (schon unter 5 —
8 facher Vergrösserung gut erkennbar).
26 BECHYNE & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea
SYSTENA VARIABILIS Jacoby, 1884
Biol. Gentr.-Amer., Col. vi, 1, p. 323, t. 19, Kress
San Salvador: Capital, 23. v. 1960; El Boquerön, 10, vi.
1959. — Chalatenango: La Palma, 7. et 8. vi. 1959. an
Ana: Volcan San Diego, 27. vi. 1959.
Mexico. — Guatemala. — Costa Rica. -—— Panama.
Long. Männchen: + 5 mm, Weibchen: + 6 mm.
Hell braungelb, Fühler (Basis ausgenommen), die 4 vor-
dern Tibien u. alle Tarsen angedunkelt. Flügeldecken mit 4
schwarzen Makeln, 2 hinter der Basis u. 2 quergestellte genau
in der Mitte. Körper oval, wenig gewölbt, Oberseite glänzend.
Männchen: Kopf glatt, die gut umgrenzten Antennalcalli
spärlich punktiert (Vergrösserung 50 x). Stirn etwas breiter
als ein Augenquerdiameter. Clypeus matt, Längscarina schmal
u. scharf. Fühler sehr grazil, die Mitte der Flügeldecken errei-
chend, 3. Glied doppelt so lang wie das 2., etwas kürzer als
das 4. oder das 5.
Thorax spärlich u. fein punktiert (Vergrösserung 40 50
x), 2 x breiter als lang, schwach herzförmig. Antebasale Quer-
furche seicht. Hinterwinkel herausragend, Vorderwinkel abge-
rundet.
Elytren breiter als das Halsschild, dieht u. stark (Vergrösse-
rung 10 x) punktiert. Basalcallus schwach gewölbt, postbasale
Depression undeullich. Basitarsite schwach erweitert, schmäler
als die Spitze der Tibien. Das 5. Abdominalsegment mit einer
hinten punktförmig vertieften Mittelrinne, Sinus tief, Hinter-
rand der Zentralprotuberanz fast gerade abgestutzt.
Weibchen: Beine kaum graziler. Hinterrand des 5. Ster-
nites in der Mitte fast geradlinig abgestutzt.
Die lateralen Elytralmakeln fliessen manchmal zusammen
in eine kurze Längsbinde. Thorax manchmal mit je einem
grossen schwarzen Makel in der Mitte nahe den Seiten. Oder
aber es fehlt der Humeralmakel, zuletzt alle Makeln auf den
Flügeldecken. Zuweilen fliessen die vordern u. die hintern
Makeln zusammen in Form von Querbinden. Unabhängig davon
kann die Unterseite zum Teil oder ganz schwarz sein, oder
auch noch die Flügeldecken schwarz, oder der ganze Körper
schwarz, nur das Labrum u. die Tarsen bleiben rotgelb.
IHERINGIA — Zcologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 21
SYSTENA SULCATULA n. sp.
San Salvador: El Boquerön, 10. vi. 1959. — La Libertad:
Comasagua, 1. vii. 1959.
Long. + mm, Männchen unbekannt.
Hell braungelb, Fühler angedunkelt, Tibien zum Teil u.
Spitze der Antennen schwärzlich. Thorax jederseits mit einem
grossen dunkeln Makel. Flügeldecken mit 2 weit hinter die Mitte
reichenden schwarzen Längsbinden: eine sublaterale, die andere,
vor der Mitte eingeschnürt, subsutural.
Abgesehen von der Färbung, unterscheidet sich diese Art
auf den ersten Blick von S. variabilis durch sehr deutlich (in
den 2 vordern Dritteln) längsgerippte Flügeldecken.
Bei einem Exemplar ist die Unterseite schwarz, bei anderen
auch die Elytren.
SYSTENA LEPONTINA n. sp.
La Libertad: Comasagua, 3. vii. 1959; Los Chorros, 29.
RR San Salvador: Capital, 7., 8., 18; 149..et 30. vi.
1959, 3. 15. et 18. v. 1960. — Chalatenango: La Palma, 8. vii.
1959.
Long. Männchen: + 6 mm, Weichen: 6,5 mm.
Hell braungelb, Vertex bis zur Augenmitte, die Basis der
Flügeldecken schmal, die Naht vorn, ein Kleiner Makel im 1.
Viertel in der Mitte der Scheibe, eine kurze Längsbinde vom
Humeralcallus nach hinten gerichtet u. im 1. Drittel (wie die
Nahtbinde) endigend u. ein halbmondförmiger quergestellter
Makel im letzten Drittel, nach vorn konvex, die Naht berührend,
jedoch vom Seitenrand entfernt, als auch das Metasternum,
schwarz.
Den beiden vorhergehenden Arten sehr ähnlich, von cha-
rakteristischer Farbenverteilung. Das 1. Glied der Hintertarsen
des Männchens stark erweitert, so breit wie die Spitze der Tibien,
Zentralprotuberanz des 5. Sternites hinten halbkreisförmig. Ti-
bien dei den beiden Geschlachtern robust, das 3. Antennit mehr
als 2x so lang wie das 2., kürzer als das 4. Seiten des Halsschil-
des nach hinten nur sehr schwach verengt.
28° BECHYNE & BECHYNÉ — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea
Manchmal sind der Clypeus u. die Orbite schwarz, zuweilen
der vordere Diskalmakel der Flügeldecken mit der sublateralen
Längsbinde zusammenfliessend, oder aber die Elytralzeichnung
reduziert, dabei Kopf u. Unterseite einfarbig hell. Manchmal
ist die schwarze Seitenbinde der Flügeldecken in 2 Makeln ge-
teilt.
SYSTENA COSTIFERA n.sp..
San Salvador: Capital, 12. vi. 1959. — Chalatenango: La
Palma 7 van 1958
Long. 4,2 — 4,5 mm.
Hell braungelb, Tibien (Basis ausgenommen), Tarsen u.
Fühler pechschwarz. Körper subparallel, zylindrisch, Oberseite
slänzend.
Kopf fein u. spärlich punktiert (Vergrösserung 50 x), Stirn
fast 2 x breiter als ein Augenquerdiameter, in der Mitte abge-
flacht u. mit einer feinen Querdepression versehen, welche von
hinten die gut erkennbaren Antennalcalli begrenzt. Clypeus
matt, Längscarina schmal u. wenig gewölbt, Quercarina ferlend.
Fühler die Mitte der Flügeldecken überragend, ziemlich robust,
das 2. Glied fast kugelig, das 3. so lang wie das 4., doppelt
länger als das vorhergehende, die 5 Endglieder deutlich verdickt.
Thorax glatt, schwach herzförmig, vor der Mitte am brei-
testen, nicht ganz 2 x so breit wie lang. Vorderwinkel abgerun-
det, Hinterwinkel zahnartig heraustretend. Antehasale Querfur-
che deutlich.
Flügeldecken länglich, subparallel, breiter als der Thorax,
deutlich (Vergrösserung 30 x), nicht dicht punktiert. Punkte
hinten stark abgeschwächt. Naht vorn vertieft. Basalcallus
gross, aber flach, postbasale Querdepression nur angedeutet.
Männchen: Alle Basitarsite kräftig erweitert, Tibien mit
Carinae. 5. Abdominalsegment mit einer Längslinie in der Mitte,
Hinterhälfte dreieckig eingedrückt. Sinus gross. Flügeldecken
mit einer schwachen Längsrippe an den Seiten, vom Humeral-
callus bis vor die Spitze durchlaufend.
Weibehen: Elytralrippe viel schärfer, innen von einer
Längsdepression akzentuiert. Beine graziler, Fühler die Mitte der
Flügeldecken knapp erreichend. Das 5. Sternit ist hinten abge-
rundet.
IHERINGTA Sonde Soneto der 1003 29
“Mit der mexikanischen S. subcostata Jacoby verwandt, an-
ders gefärbt, Vorderkörper sehr fein punktiert, Elytrelrippen bis
zur apikalen Declivität verlängert.
GEN. PHYLLOTRUPES Hope, 1840
oi: Want. 3, P- OR - Bechyné, So Ark iM. zo dr
Pp. 195. A
Yordere ee geschlossen. Kopf gross, Thorax sehr
stark transversal, Flügeldecken verworren punktiert. Clypealquer-
carina vom Vorderrand des Clypeus entfernt.
.PHYLLOTRUPES ACUTANGULUS Chevrolat, 1834
Coll Mex Gent. 1, fase. 3, p: 68 (Plaiiprosopus). — Clark,
1865, Jeurn. of Ent. 2, p. 390 (Oxygonus). — Bechyné, 1955,
Pair Mus. G. Frey 6, p. 114 (Orygona): 1958, |. ec. 9, p:
622 (Phyllotrupes).
“San Salvador: Capital, 30. va. er 280 qi 1050" MOL vi.
1960 Faso Topango, 24. vii. 1959; Guazapa, 11. v. 1960. . —
La Libertad: Comasagua, 1. vii. 1959. — Santa Ana: Volcan
Emmi, 22 = 20) vi. 1959. Ta Unión: Quico, = 8
= 105 95 |
Mexico. — Brit. Honduras. — Guatemala. — Nicaragua.
Emo ıhıc.. Panama. — Colombia. -- Venezuela. - Br.
Guiana.
Ronin = 7,9 mm.
Rot, Spitze der Tibien, Tarsen, Spitze der Mandibeln.
Fühler schwarz. Körper cval, Oberseite glänzend.
Kopf glatt, Stirn reichlich 3 x breiter als ein Augenquer-
diameter. Antennalcalli klein, rundlich, einander stark genähert,
Glypeallängscarina kurz (die Hälfte des Clypeus einnehmend),
schmal u. scharf, Quercarina dick. Genae so lang wie die Au-
gen. Fühler filiform, das 3. Glied mehr als 2 x so lang wie das
2., eine Spur kürzer als das 4., Apikalglieder kürzer.
Thorax fast 3 x breiter als lang, im Niveau der herausra-
genden Vorderwinkel am breitesten. Seiten gerundet, nach hin-
30 BECHYNÉ & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea
ten verschmälert. Hinterwinkel dentiform. Scheibe obsolet
punktiert (Vergrösserung 50 x), Basis gerandet.
Flügeldecken deutlich punktiert (Vergrösserung 10 x), Ba-
sal- u. Humeralcallus gross, dahinter eine schwache Depression,
Elytropleuren schmal. 1. Glied der Hintertarsen kürzer als die 3
folgenden Glieder zusammengenommen.
Männchen: Die 4 vordern Basitarsite erweitert. Sinus
klein, das 6. Abdominalsegment gut sichtbar.
Weibchen: Beine graziler. Das 5. Sternit hinten zugespitzt,
das 6. unsichtbar.
GEN. CHAETOCNEMA Stephens, 1831
Kleine Formen (unter 5 mm) mit einem behaarten Ausschnitt
auf der Aussenkante der 4 hintern Tibien vor der Spitze. La-
brum mit 4 — 6 setiferen Punkten, Thorax mit 4 solchen (je e in
jeder Ecke). Pleuren des 1. Abdominalsegmentes sichtbar (da
die Epipleuren in dieser Höhe nach innen eingebuchtet). Vor-
dere Coxalhóhlen geschlossen.
Eine über die ganze Erde zahl-u. artenreich verbreitete
Gattung. Die neotropischen Arten zeigen ähnliche orthegene-
tische Gestaltung des Clypeus, wie die palãotropischen, die For-
men ohne Ocularsulci wurden hier jedoch nicht festgestellt.
In der Literatur der angewandten Entomologie ist eine
Ch. confinis Crotch als Solanaceen-Schädling für Zentralameri-
ka erwähnt. Diese Art gehört zu einer nearktischen Artengruppe
u. Ihr Vorkommen in Zentralamerika ist sehr fraglich. Manche
Arten (wie z. B. Ch. perquinensis) sind auf den verletzten
blättern von Mais zu beobachten (den Saft sáugend), leben je-
doch von den in den Feldern immer reichlich vorhandenen Con-
volvulaceen.
CHAETOCNEMA VEGA n. sp.
Santa Ana: Volcan San Diego, 22. vi. 1959. — San
Salvador: Cerro San Jacinto, 17. ix. 1959. — Volcan Sam
Vicente: Finca La Paz, 1 — 10. vin. 1959.
Long. 1,2 — 178 mm:
IHERINGIA — Zoologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 31
Schwarz, Oberseite stark metallisch bronzegrün bis bronze-
braun überflogen, Fühler u. Beine gelb, Femora (Spitze ausge-
nommen) u. zuweilen auch die Spitze der Tibien u. der Füh-
ler angedunkelt, Labrum pechbraun. Körper gewölbt, läng-
lich.
Kopf matt (Retikulierung unter 40 facher Vergrösserung
gut erkennbar), nahe den geraden Oeularsulcı mit einzelnen
Punkten besetzt (Vergrösserung 30 — 40 x). Stirn 2 x breiter
als ein Augenquerdiameter, vom Ülypeus durch eine Querde-
pression getrennt; Ocularsulci neben der flachen u. breiten
(so breit wie das 1. Antennit) Clypeallângscarina mit tiefen
Punkten auf der Basalhälfte des Clypeus, die Vorderhälfte des
letztern nach unten geneigt breit dreieckig erweitert, ohne
Punkte. Labrum gewölbt, Vorderrand konvex u. (von der Seite
betrachtet) abgerundet. Fühler lang, zur Spitze verdickt, das
verdickte 2. Glied länger als das 3.
Halsschild klein, fast 2 x breiter als lang, Seiten fast ge-
radlinig, subparallel, eher nach vcrn divergierend, ziemlich
breit abgesetzt. Vorderwinkel im breitern Umfang verdickt,
Hinterwinkel von 100 — 410º. Scheibe matt (Retikutierung
unter 50 — 80 facher Vergrösserung erkennbar), spärlich u.
deutlich punktiert (Vergrösserung 20 — 30 x), Punkte zu den
Seiten erlöschend.
Flügeldecken breiter als das Halsschild, im vordern Brittel
am breitesten, kräftig (Vergrösserung 40 x) u. in regelmässi-
gen Längsreihen punktiert, glänzend, ohne Eindrücke, die 9.
Punkreihe vorn vertieft. Marginalintervall vorn viel breiter als
das vorhergehende.
Männchen: Fühler die Mitte der Flügeldecken erreichend,
Thorax schmäler. 1. Glied der 4 vordern Tarsen merklich
erweitert. Hinterrand des 5. Abdominalsegmentes in der Mitte
stark glänzend u. senkrecht herabfallend. 3 Lateralintervalle
der Elytren gewölbt.
Weibchen: Fühler etwas kürzer, Thorax breiter, Beine gra-
zl. Hinterrand des 5. Abdominalsegmentes abgerundet, alle
Elytralintervalle deutlich gewölbt.
CHAETOCNEMA MEXICANA Baly, 1877
arans. Ent. Soc. Long. p. 173 — Jacoby, 1885, Biol.
Fenir. Amer. Col. vi, 1, p. 394. — Bechyne, 1955, Ent. -Arb.
Mus. G. Frey 6, p. 179.
32 _BECHYNE & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea
— (Weibchen) Chaetocnema divergens Baly, 1877, I. c.
p. SOL = Jacoby 1885, 12 cp” 8932
San Salvador: Guazapa, 11. v. 1960. — La Libertad: Ha-
cienda Chanmico, 3. ix. 1959; Hacienda Argentina, 20. vil.
1959. Santa Ana: Volcan Diego, 22 — 23. vi. 1959: Pai
finio, 14. x. 1959. — Chalatenango: La Palma, 7. vii. 1959.
México. — Brit. Honduras. — Guatemala. — Nicaragua.
— Costa Rica. — Panama.
Der vorigen Art in Form u. Grösse sehr ähnlich, aber die
Ocularsulci nach vorn nicht verlängert (Clypeus ohne Längsca-
rina), Marginalintervall der Flügeldecken erst nahe der Mitte
u. nur sehr schwach erweitert, Intervalle an den Seiten u.
hinten merklich, auf der Scheibe schwach gewölbt. Die grösste
Breite der Elytren liegt in der Mitte.
CHAETOCNEMA PERQUINENSIS n. sp.
Morazan: Perquin, 22. ix. 19597 -- Santa Anassriimes
14. x. 1959. — San Salvador: Capital, 19. vi. 28. wir. ve
27. je 1999: ER Bequeroön, 20. vim 1959. |
Intermediär in Körperform u. in der Wölbung der Ely-
tralıntervalle (gleich bei beiden Geschlechtern) zwischen den
beiden vorhergehenden Arten, aber die Oberseite ist lebhaft
kupferbraun, das Lateralintervall der ganzen Länge nach breit
u. die Fühler sind sind zart gebaut, das 2. Glied dünner, nicht
länger als das 3. 5. Sternit des Männchens mit seinem deutlichen
Sinus. Beim Weibchen sind die Flügeldecken hinten gefurcht,
die Furchen nur mit sehr feinen Punkten besetzt u. die Fühler
erreichen knapp das 1. Drittel der Flügeldecken. | |
CHAETOCNEMA ACROLABRIS n. sp.
panta Ana: Treitinto, 147 er 13 x7 Ng59:
Long. Edo mm®
Schwarz mit einem Bronzeschimmer, Fühler u. Beine
gelb, Spitze der Antennen u. der Femora (die der hintern im
breitern Umfang) angedunkelt. Körper langoval, gewölbt.
Der Ch. mexicana ähnlich, Fühler die Mitte der Flügel-
IHERINGIA — Zoologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 33
decken überragend (Männchen) oder knapp erreichend (Weibchen),
das 2. Glied kürzer als das 3. Vorderrand des Labrums + gerundet
u., von der Seite betrachtet, in eine scharfkantige Lamelle aus-
gezogen, sodass die 6 setiferen Punkte vom äussersten Vorder-
rand wesentlich entfernt bleiben. Clypeus wie bei Ch. vega
gebildet. Halsschild 2 x breiter als lang, nahe der Mitte am
breitesten, Seiten regelmässig u. sehr deutlich gerundet, Vor-
derwinkel verdickt u. völlig abgerundet. Flügeldecken kräftig
punktiert, Intervalle punktutiert (Vergrösserung 50 — 80 x), auf
der Scheibe flach an den Seiten u. hinten gewölbt, die 3 late-
ralen von gleicher Breite. Beim Männchen ist das 5. Abdominal-
segment matt, hinten nur schwach abfallend, Sinus. gross; das-
selbe Sternit beim Weibchen ist glänzend u. gewölbt u. alle Ely-
tralintervalle sind gewölbt.
CHAETOCNEMA OBTUSILABRIS n. sp.
FNiorazan: Perquim, 220 x] 1959: = Santa. Ana; :V.olean
Sam Diego, 22. vi. 1959.
Reno. 15 — 1,6 mm.
Wie Ch. vega, aber die Flügeldecken sind matt (mit vorn
verbreitertem Lateralintervall), Thorax nahe der Basis am breitesten,
Seiten nach vorn gerundet-verengt, die verdickten Vorderwinkel
herausragend. Kopf nur oberhalb der Frontalfurchen nahe dem
Augenhinterrand mit feinen Punkten besetzt. Die breite Cly-
peallängscarina 4/5 der Clypeuslânge erreichend. Fühler sehr
dünn, die Mitte der Flügeldecken nicht erreichend. Beim Männ-
chen ist das 5. Abdominalsegment punktiert, honten abgerundet.
Labrum mit nur 4 dorsalen setiferen Punkten, die dem Vorderrand
stark genähert sind.
CHAETOCNEMA BELLORHINA n. sp.
Ahuachapán: Apaneca, 14 — 17. vii. 1959.
Long. 1,8 — 2 mm.
Lebhafter grün als die vorigen gefärbt, Fühler einfarbig hell,
Clypeallângscarina knapp die Hälfte des Clypeus erreichend,
dann dreieckig nach vorn verbreitert. Labrum mit 4 dorsalen
setiferen Punkten. Fühler kräftiger gebaut. Thorax stärker
34 BECHYNE & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea
u. diehter punktiert, an der Basis am breitesten, Seiten nach
vorn geradlinig stark verengt, Vorderwinkel kaum hinausra-
gend. Beim Männchen ist der Hinterrand des 5. Abdominalseg-
mentes in der Mitte konkav, an den Seiten wulstig verdickt; beim
Weibchen ohne Verdickung. u. fast geradlinig abgestutzt.
CHAETOCNEMA ITICA n. sp.
San Salvador: Capital, 6. vii. 1959.
Long. 2 mm, Männchen unbekannt.
Schwarz, ohne Metallschein, Fühler (zur Spitze angedun-
kelt), Knie, Tibien u. Tarsen geibbraun. Körper breitoval, glän-
zend, Kopf matt (Retikulierung unter 50 — 80 facher Vergrös-
serung erkennbar).
Kopf glatt, nur oberhalb der tiefen Ocularsulci nahe dem
Augenhinterrand jederseits mit 3 bis 4 Punkten. Stirn 3 x brei-
ter als ein Augenquerdiameter, vom Clypeus durch eine tiefe,
jederseits nach vorn grubenförmig erweiterte Querfurche ge-
trennt, flach. Clypeus in der Vorderhälfte dreieckig erweitert,
Vorderrand in der Mitte mit einer schmalen scharfen Querca-
rına. Labrum mit 6 grosen setiferen Punkten an der Basis, Vor-
derrand in eine scharfe Lamelle ausgezogen, gerundet (von oben
betrachtet). Fühler die Mitte der Flügeldecken nicht erreichend,
das 2. Glied so lang wie das 3., das 4. kürzer als die benach-
barten, die 5 Endglieder verdickt. |
Halsschild obsolet u. weitmaschig retikuliert (Vergrösserung
100 x), spärlich mit länglichen Punkten besetzt (Vergrösserung
30 — 40 x), fast 3 x breiter als lang, nahe der Basis am breites-
ten. Seiten stark gerundet u. nach vorn verengt. Vorderwin-
kel verdickt u. nach vorn stumpfspifzig ausgezogen.
Elytren weder mit Eindrücken noch mit Gallositäten, vorn
stark (Vergrösserung 8 — 40 x), hinten schwächer punktiert.
Intervalle flach, sehr spärlich punktuliert, das laterale vorn
schwach erweitert. Abdomen glänzend, das 5. Segment ge-
wölbt.
CHAETOCNEMA LEPTOCEPHALA n. sp.
Ahuachapän: Apaneca, 14 — 17. vii. 1959.
Long. 2,2 mm, Männchen unbekannt.
IHERINGIA — Zoologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 35
Der Ch. acrolabris sehr ähnlich, aber der dreieckig erweiter-
te Teil des Clypeus von den Orbiten durch eine regelmässige Punkt-
reibe getrennt, die grösste Breite des Halsschildes liegt an der
Basis (Seiten nach vorn fast geradlinig verengt) u. der Körper
ist wesentlich grösser.
CHAETOCNEMA SITARINA n. sp.
Ahuachapan: Apaneca, 14 — 17. vii. 1959.
Long. 2,5 mm, Männchen unbekannt.
Wie Ch. obtusilabris (mit 4 setiferen Punkten auf dem La-
brum, dessen Vorderrand stumpfkantig ist), Labrum gelb, Thorax
mit länglichen Punkten dicht besetzt, Vorderwinkel verdickt, breit
abgerundet u. nach vorn ausgezogen. Marginalintervall der Flü-
geldecken im vordern Drittel erweitert. Alle Schenkel braun,
Körper grösser.
Von der mexikanischen Ch. fulvilabris Jacoby durch die
an den Seiten u. hinten gewölbten Elytralintervalle verschie-
den.
CHAETOCNEMA ARCIFERA n. sp.
Volcan San Vicente: Finca La Paz, 1 — 140. viii. 1959.
— San Salvador: Capital, 11. vi. 1959; Guazapa, 40. ix. 1959.
Long. 2,3 — 2,5 mm.
Bronzebraun bis bronzekupferig, Unterseite düsterer ge-
färb, Palpen, Fühler (zur Spitze gebräunt), Knie, Tibien u. Tarsen
rotgelb, Labrum schwarz. Körper oval, nach hinten stark ver-
schmälert. Oberseite glänzend, eine schwache u. seichte Reti-
kulierung erst unter 100 — 200 facher Vergrösserung wahr-
nehmbar..
Vertex u. Stirn spärlich, sehr deutlich (Vergrösserung 20
x, Clypeus grob u. dicht (Vergrösserung 8 — 10 x) punktiert.
Stirn 2 x breiter als ein Augenquerdiameter, Ocularsulci nahe
der Fühlereinlenkungsstelle endigend, nach vorn nicht verlängert.
Clypeus von der Stirn nicht deutlich abgesondert, der erstere
vorn glatt u. in konkaver Linie ausgebuchtet. Labrum mit 6
dorsalen setiferen Punkten an der Basis, naeh vorn in eine scharfe
Lamelle (Vorderrand selbst, von oben betrachtet, abgestutzt, er-
36 BECHYNÉ & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea
weitert. Fühler kurz u. dick, das Basaldrittel der Flügel-
decken nicht überragend, Endglieder schwach erweitert, kaum
länger als breit, das 2. Glied rundlich, kürzer als das 3. oder
das 4.
Halsschild stark gewölbt, 2 x breiter als lang, an der Basis
am breitesten. Seiten fast gerade, nach vorn merklich ver-
engt, Vorderwinkel verdickt u. schräg abgestutzt. Scheibe wie
der Vertex punktiert. Scutellum transversal.
Elytren vor der Mitte am breitesten, stärker punktiert. In-
tervalle plan u. glatt, das letzte Intervall breiter als das
vorhergehende, nahe dem kleinen Humeralcallus gewölbt. Ab-
domen glänzend, deutlich punktiert.
Männchen: Das 5. Abdominalsegment “/ gewölbt, Hinter-
rand konkav. Tarsen schwach erweitert.
Weibehen: Fühler kürzer, Tarsen zart. Hinterrand des
schwach gewölbten letzten Sternites geradlinig abgestutzt.
CHAETOCNEMA DIEGOANA n. sp.
Santa Ana: Volcan San Diego, 23 — 24 mes
Uhalatenango: La Palma, 7. vii. 1959.
Long. 3 — 32 mm.
Grösser u. düsterer gefärbt als die vorige Art. Clypeus vorn
geradlinig abgestutzt. Seiten des gröber punktierten Halsschildes
gerundet. Hinterrand des 5. Abdominalsegment beim Männchen in
der Mitte spiegelglatt u. kräftig herabfallend. Körper gross.
Ch. arcifera u. Ch. diegoana unterscheiden sich von der
mexikanischen Ch. gravida Baly durch die glänzen Oberseite
auf ‚den ersten Blick.
CHAETOCNEMA JACINTA n. sp.
San Salvador: Cerro San Jacinto, 17. ix. 1959.
Long. 2 mm, Männchen unbekannt.
“/ Beim Zählen ist es das 4., da das 1. mit dem 2. verwachsen
ist. Bei der vorliegenden u. andern Arten ist die Naht zwi-
schen diesen beiden Sterniten nicht mehr erkennbar.
IHERINGIA — Zoologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 37
Kleiner als die vorhergehenden Ch. arcifera u. Ch. diegoana,
Oberseite schwarz mit einem Bronzeschimmer. Clypeus vorn
konkav, Fühler dunkel, nur Glieder 2 — 4 hell. Seiten des dicht
punktierten (Vergrösserung 15 x) Thorax schwach aber sehr
deutlich gerundet, die lateralen Elytralintervalle gewölbt.
CHAETOCNEMA LAGUNARIA n. sp.
Nhuachapan: Apaneca, 14 — 17. wii. 1959.
Bong. = 1,4 mm.
- Bronzeschwarz, Fühler u. Beine (Schenkel angedunkelt)
hell braungelb. Kopf matt, Thorax u. Flügeldecken glänzend.
Wie Ch. jacinta, Stirn (3 x breiter als ein Augenquerdia-
meter) u.. Vertex spärlich, homogen u. sehr fein punktiert
(Vergrösserung 50 x), das stark punktierte (Vergrösserung 20 x)
Halsschild in der Mitte am breitesten, Seiten merklich u. re-
gelmässig gerundet. Hinterrand des 5. Sternites beim Männchen
spiegelglatt u. wulstförmig verdickt.
CHAETOCNEMA GUIJA n. sp.
Santa Ana: Volcan San Diego, 22. vi. 1959. — Volcan
Sam) Vicente: Finca La Paz, 1 — 10. vii. 1959.
Long. 1,6 — 1,7 mm, Männchen unbekannt.
Schwarz, stark metallisch bronzeschimmernd, Fühlerbasis,
Tibien u. Tarsen rotgelb. Körper oval, gewölbt, matt, Retikulie-
rung unter 50 — 80 facher Vergrösserung gut erkennbar.
Breiter gebaut als die vorhergehenden Ch. jacinta u. Ch.
lagunaria, ohne jeden Glanz. Vorderkörper sehr fein u. spär-
lieh punktiert (Vergrösserung 40 — 50 x). Clypeus vorn ge-
radlinig abgestutzt. Thorax 2 x breiter als lang, vor der Mitte
am breitesten, Seiten gerundet. Elytren nahe der Naht feiner
(Vergrösserung 10 x), an den Seiten viel gröber punktiert
(Vergrösserung 3 — 5 x), die 4 lateralen Intervalle gewölbt.
Hinterrand des 5. Abdominalsegmentes abgerundet.
Der mexikanischen Ch. costatipennis Jacoby ähnlich, aber
nur die lateralen Intervalle der Flügeldecken sind gewölbt u.
die Seiten des Halsschildes sind deutlich gerundet.
38 BECHYNÉ & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea
CHAETOCNEMA NEPOTICA n. sp.
Morazan: Perquin, 23. ix. 1959.
Long. = 2,5 mm, Männchen unbekannt.
Schwarz mit einem Bronzeschein, nur mässig glänzend
(Retikulierung unter 50 — 80 facher Vergrösserung erkennbar),
Palpen, Fühler u. Beine gelb, Schenkel dunkel. Körper gewölbt,
breitoval.
Kopf ohne Punktierung. Ocularsulei tief, bis zur Hälfte des
Clypeus verlängert. Nahe den Augen, oberhalb der Ocularsulci,
befindet sich ein kurzer u. unregelmässiger Längseindruck.
Stirn 2 x breiter als ein Augenquerdurchmesser, vom Clypeus
durch eine Querfurche abgesondert. Clypeus hinten höher als
die Stirn gewölbt, in der Vorderhälfte dreieckig erweitert, Vor-
derrand konkav. Labrum mit 6 dorsalen setiferen Punkten, nach
vorn lamellenartig ausgezogen. Fühler die Mitte der Flügel-
decken nicht erreichend, zur Spitze schwach erweitert, das 3.
Glied länger als das 4.
Thorax an der Basis am breitesten, 2 x breiter als lang.
Seiten gerundet, nach vorn verengt. Vorderwinkel schwach ver-
diekt u. breit abgerundet. Scheibe spärlich, unregelmässig punk-
tiert (Vergrösserung 20 x).
Flügeldecken relativ fein punktiert (Vergrösserung 10 —
15 x). Intervalle sehr breit, punktuliert, plan, nur die latera-
len leicht gewölbt. Abdomen punktiert, das 5. Segment hinten
abgerundet.
GEN. CHRYSOGRAMMA Jacoby (nov. comb.)
1885, Biol. -Genir. Amer. Gol. vi. 1,-D. 380.
= ACrOCYUm, Jacoby, 1885, Lies po 880.
Fühler voneinander weit getrennt. Tibien ohne Ausschnitt
u. ohne Carina, Klauen appendikulat. Halsschild ohne Quer-
furche. Labrum mit 4 setiferen Punkten. Das 3. Tarsit stark
erweitert.
Mit dieser Gattung ist Acrocyum identisch. Bei der letztge-
nannten sind die vordern Coxalhöhlen geschlossen, bei Chry-
sograma (sensu Jacoby) deutlich offen. Die folgende Art
ist intermediär zwischen den beiden Gruppen.
IHERINGIA — Zoologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 39
CHRYSOGRAMMA INTERPOSITA n. sp.
San Salvador: Capital, 12. vi. 1959.
Rees UM = 17. vim, 1959.
Long. 7,9 — 8 mm, Männchen unbekannt.
Ahuachapan: Apa-
Hell braungelb, Spitze der Mandibeln, Antennite 5 — 41 u.
Tarsen pechbraun, Basis u. Spitze der Tibien, Schildchen u.
Metasternum schwarz, Flügeldecken mit meislliseh bronze-
hraunen Makeln: ein gemeinschaftlicher an der Naht im ers’en
Viertel, an der Spitze punkifoórmig erweter., en quadratischer
Basalmakel auf der Aussenseite des Basalcallus, ein diskaler Quer-
makel auf der Hinterhälfte des Basalcallus u. 3 quergestellte Ma-
keln hart hinter der Mitte. Körper oval, hochgewölht.
op elait u. elanzend. Deularsuler "sehr seicht, im der
Mitte der Stirn zusammenlaufend. Die letztere fast 3 x breiter
als ein Augenquerdiameter. Antennaleaili schwach gewölbt.
Clypeallängscarina flach, sehr breit, zwischen die Antennalcalli
eingeschoben, (Quercarina sehr deutlich. Fühler grazil, die
Mitte der Flügeldecken überragend, das 2. Glied länglich, kaum
verdickt, das 3. kürzer als das 4., doppelt. so lang wie das 2.
Meran cramzend” late, 2,9 x breiter “als Jans, vor der
Basis am breitesten. Seiten schwach gerundet, nach vorn mehr
als nach hinten verengt. Vorderwinkel verdickt u. breit
herausragend, Hinterwinkel stumpfeckig. Basis fein behaart,
vor dem Schildehen eingebuchtet.
Fllgeldecken oval, matt, ein dreieckiges Feld von der Basis
(nach hinten verengt) bis hinter die Mitte glänzend. Naht vorn
vertieft, in den mittlern 2 Vierteln gewölbt. Punktierung in
den vordern 2/3 in geminaten wenig geraden Längsreihen geor-
net (Vergrösserung 20x). Elytropleuren schmal, Epipleuren grob
u, flach punktiert. Mescsternum am Hinterrand in der Mitte
ausgerandet. Abdomen punktiert, Hinterrand des 5. Sternitos
fast gerade. 1. Glied der Hintertarsen kürzer als die folgenden
(lieder zusammengenommen.
Mit der guatemaltekischen Ch. sallei Jacoby verwandt, an-
ders gefärbt u. durch die Bildung der vordern (Coxalhöhlen
verschieden: dieselben sind fast geschlossen, die schliessenden
Teile aber nicht zusammengewachsen.
40 BECHYNÉ & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea
GEN. BLEPHARIDA Chevrolat, 1837
Dej. Cat. Col. ed. 3, p. 894. — Jacoby, 1885, Biol.-Gentr.-
Amer. Gol. vi, 1, p. 385 — Monrós et Bechyne, 1956, Emil
Arbi Mus. Gs Prey 2 po MS. “ras
Von der vorigen Gattung durch bifide Klauen verschieden.
Körper gross, bunt gezeichnet. a
ri
BLEPHARIDA SUTURALIS Jacoby, 1885
Biol. Centr.-Amer. Col. vi, 1, p. 38, t. 22, Zee
San .Salvador: Capital, 3., 16., et 48. v.. 19607 (Guazapas
141.:v. 1960. — Santa Ana: Velcan San Diego, 27 ve
Guatemala.
Long. 7,5 — 8 mm.
Hell braungelb, mässig glänzend (Retikulierung unter 100
facher Vergrösserung erkennbar), Hinterfemora, Knie, Schild-
chen, Elytropleuren u. Epipleuren angedunkelt, ein kurzer
Längsstrich in der Stirnmitte u. eine Zeichnung auf den Flügel-
decken rotbraun (lebendig: -rosabraun). Die Flügeldecken
bestehen aus zahlreichen kleinern Makeln, welche = zusam-
menlaufen: eine Suturalbinde auf den hintern 2 Dritteln, ein
postbasaler Makel über die Intervalle 1 — 3 (auf dem 2.
Intervall beiderseits tief eingeschnitten), hinten im ersten Drit-
tel der Flügeldeckenlänge, vom 3. Intervall aus, teils mit der
Nahtbinde, teils mit der unterbrochenen Längsbinde des 5.
Intervalls verbunden. Dicht hinter der Mitte zieht sich eine
zackige Querbinde auf die Intervalle 1 — 9, welche auf dem
Intervall 2, 4 u. 6 beiderseits (vorn u. hinten) stark eingeengt
ist. Im hintern Drittel liegen 2 kleinere Makeln auf den Inter-
vallen 3 u. 8, etwas dahinter ein ähnlicher über die Intervalle
» — 6 u. vor der Spitze ein Quermakel über Intervalle 1 — 3,
ein kleinerer auf dem 9. Ein kleiner Makel ist auf dem Hume-
ralcallus u. ein anderer im 1. Viertel auf dem 9. Intervall.
körper langoval, mässg gewölbt.
Männchen: Kopf spärlich behaart, fein u. spärlich punk-
tiert (Vergrösserung 40 x). Stirn fast 2 x breiter als ein Augen-
querdiameter. Ocularsulei auf eine schäge Grube nahe dem
IHERINGIA — Zoologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 41
Augeninnenrand reduziert; Augen langoval, nach vorn stark
divergierend. Antennalcalli voneinander weit getrennt, flach,
dazwischen die ziemlich breite, auf einen flachen Tuberkel re-
duzierte Clypeallângscarina eingeschoben. Orbite nach innen
schlecht abgesondert, jedoch durch eine dichtere Punktierung gut
erkennbar. Glypealquercarina wulstig, glänzend, hechgewölbt,
hinten von einer tiefen Querdepression akzentuiert. Fühler dünn,
filiform, über die Mitte der Flügeldecken hinausragend, das 2.
Glied rundlich, fast 3 x kürzer als das nachfolgende, das 4.
kürzer als das 3. das 5. das längste.
Thorax reichlich 2,5 x breiter als lang, vor der Mitte am
breitesten, Thoracopleuren schmal abgesetzt. Seiten gerundet,
nach hinten mehr als nach vorn verengt. Vorderwinkel nicht
verdickt, rechteckig, schwach hinausragend, Hinterwinkel obtus.
Scheibe mit gröbern u. feinern (Vergrösserung 20 — 30 x
u. 80 — 4100 x) Punkten ziemlich spärlich hesetzt, vor der Mitte
jederseits leicht eingedrückt. Basis gerandet (die extreme Kante
dicht behaart), die Marginalfurche jederseits (vor den Elytral-
intervallen 3 — 4) grubenförmig erweitert.
Flügeldecken breiter als der Thorax, langoval, vor der Mitte
am breitesten, in sehr regelmässigen Längsreihen kräftig punk-
Bere (Vergrósserung 3 — 5x). Intervalle plan, das 3. u. 5.
nahe der Mitte etwas verschmälert u. sehr schwach gewölbt,
das 10. breiter als das vorletzte. Intercoxalplatte des Pro-
sternums, das Metasternum u. Abdomen behaart. 5. Segment
in der Mitte abgeflacht, hinten halbkreisförmig abgerundet.
Sınus tief u. sehr gross. Beine robust; das 1. Glied der 4
vordern Tarsen stark erweitert.
Weibchen: Tarsen schmäler, das 5. Abdominalsegment
hinten breit konkav.
SUBFAM. OEDIONYCHITES
Bei dieser Unterfamilie, in’ der neotropischen Region aus-
serordentlich artenreich vertreten, ist das Klauenglied der Hin-
tertarsen einer Vergrösserung unterworfen. Der Grad dieser
Auftreibung wurde oft als Gruppenmerkmal verwertet. Da es
um Orthogenesen geht, wurden Gattungen wie z. B. Disonycha u.
Homophoeta oder Omophoia oder Sangaria u. Sphaeronychus im
System der Kataloge voneinander weit getrennt. Die zweite Abtei-
lung dieser Unterfamilie (Sphaeronychini) weist nicht nur alle
42 BECHYNÉ & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea
MM o ms NT
Orthogenesen der gesammten Alticiden aus, sondern zeigt die
Wege zu den verschiedenen = Lösungen — der Natur, um die
Springbeine den Ansprüchen der physikalischen Gesetze an-
zupassen. So ist es hier möglich, die diversen Stadien der
Verlagerung der Tarseninsertionsstellen, der rippenartigen
Struktur, Verkürzung. u. Krümmung der Tibien, der Vergrös-
serung der Metasternalhöhle für die verstärkte Muskulatur,
usw., direkt zu beobachten.
GEN. DISONYCHA Chevrelat, 1837
Dej. Catal. Col. ed. 3, p. 44. — Jacoby, 1884, Biol.
Gentr-Amer. “Gol. vi, p. 304. — Blake, 1955, Proc Ur ıE
Mus. 104, no. 3338, pp. 1 — 86, figs. (synopsis). — Bechyne,
1955, Bull. Inst. R. Sei. Nat. Bele. 51, no. 19, pane
Thorax ohne die antebasale Querfurche, Thoracopleuren
über die Vorderwinkel erweitert. Stirn breit, Ocularsulei gru-
benförmig erweitert. Labrum mit 4 dorsalen setiferen Punkten.
Das 4. Glied der Hintertarsen einfach, nicht verdickt.
DISONYCHA GLABRATA Fabricius, 1781
Spec. Inst. 4, p. 156 — Jacoby, 1884, Biol. Gentr.-Amer. Col.
vi, 1, p.341. — esta Lima, 1954, Rev... Brasil. Ent ui pos;
fig. 7. — Blake, À. noso pos; fig. 58, 59. — Bechyné, 1955,
Ent. Arb. Mus. G. Frey 6, p. 124 (faun.); 1956, Dc:
1014: 1957, Ann. Mus. Genova 69, p. 66 (faun.); 1958, Bull.
Soc. Ent. Mulh., p. 78 (faun.); 1959, Beitr. neotr. Pauna 1,
p. 839 (faun.). — Scherer, 1960, Ent. Arb. Mus G. Frey Ap:
232 ag
San Salvador: Capital, 12. 15., 27. et 30. vi. 1959; Lago
llopango, 24. vii. 1959. — Volcan San Vicente: Finca La Paz,
1 — 40. viii, 1959. — La Libertad: Los Chorros, 26. vi. 1959;
Comasagua, 3. vii. 1959. — Santa Ana: Volcan San Diego,
22 — 29. vi. 1959.
Von U.S.A. über ganz Zentral-u. Südamerika bis Argenti-
niem verbreitet.
Long. 5 — 7 mm.
IHERINGIA — Zoologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 43
Gelbraun, Metasternum, Spitze der Palpen u. der Mandi-
beln, Antennite 4 — 10 oder 4 — 11, ein Makel auf dem Vertex
u. zuweilen auch in der Mitte des Halsschildes, Tibien (Basis
ausgenommen), Tarsen, Schildchen, Epipleuren, Naht-u. Mar-
einalsaum der Flügeldecken u. eine dorsale Längsbinde dersel-
ben (hinten verkürzt), schwarz. Körper länglich, stark glänzend.
Kopf glatt, Ocularsulci (grob) u. Orbite (fein) punktiert.
Stirn 2 x breiter als ein Augenquerdiameter. Antennalcalli
gross, breit, gut umgrenzt; Orbite schmal. Clypeus lang, Ca-
rina nach vorn dreieckig erweitert. Fühler robust, die Mitte
der Flügeldecken überragend, das 3. Glied 1,5 x länger als das
2., kürzer als das 4.
Thorax glatt, 2 x breiter als lang, nahe der Basis am brei-
testen. Seiten nach vorn verengt. Thoracopleuren breit, nach
vorn verbreitert, Vorderwinkel stark verdickt, abgerundet. Basis
vor den Hinterwinkeln geschweift. Scheibe vorn jederseits
eingedrückt, hinten jederseits breit u. niedrig höckerartig ge-
wölbt.
Elytren breiter als das Halsschild, fein u. spärlich punk-
tiert (Vergrösserung 40 — 50 x). Elytropleuren breit, so breit
wie das 2. Antennit dick ist.
Männchen: Alle Basitarsite erweitert. Das 5. Abdominal-
segment gewolbt, Sinus klein.
Weibchen: Tarsen schmal Hinterrand des 5. Sternites ab-
serundet.
DISONYCHA BREVILINEATA Jacoby, 1884
Eni Centre. -Amer/Gel: vi, 4 9.317,41. 18, fig. 23: Blak&
RR Grip 34, fig. 28, 25.
Som salvador: Capital 80. vi, 6, 7. ei 28. vu. 1059 &
23. v. 1960; Lago Ilopango, 24. vii. 1959. — Volcan San Vi-
nie: Finca La Paz, 1 — 10. viii. 1959. — La Libertad: Ha-
cienda Chanmico, 20. vi. 1960; Comasagua, 3. vii. 1959. —
Santa Ana: Volcan San Diego, 23 — 24. vi. 1959. — Chalate-
nango: La Palma, 7. vii. 1959.
Mexico. — Guatemala. — Honduras.
Long. 6.— 7 mm.
44 BECHYNE & BECHYNÉ — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea
Rotgelb, Spitze der Mandibeln u. der Palpen, Antennite 4
— 40 oder 4 — 11, Knie, Spitze der Tibien u. der Hinterfemora
u. Tarsen, Meso- u. Metasternum, Schildchen, Epipleuren, eine
Nahtbinde u. ein Lateralsaum der Flügeldecken u. eine hinten
verkürzte (u. hier meistens makelartig nach aussen erweiterte)
Dorsalbinde auf den letztern, schwarz. Körper oval, Oberseite
glänzend.
Wie D. glabrata, breiter gebaut. Kpf punktiert (Vergrösse-
rung 30 x), Orbite breiter, Clypealcarinae T-förmig, Thorax 2,5
x breiter als lang, deutlich punktiert (Vergrösserung 40 x),
Flügeldecken dicht punktiert (etwas gröber als der Thorax).
Männchen: Die 4 vordern Basitarsite erweitert. Sinus des
5. Abdominalsegmenles kaum erkennbar.
Weibchen: Beine zarter gebaut. Das 5. Abdominalsegment
hinten abgerundet.
DISONYCHA OVATA Blake, 1931
Bull. Brookl. Ent. Soc. 26, p. 79; 19557 cr pers we
24.
dan Salvador: Capital, 8. et 19. vi.,6. et 207 Simson
1959, 23. v. 1960; El Boquerön, 10. vi. 1959; Guazapa, 10. ix.
1959. ibertad: Comasagua, 3. vil. 1959. — Ahuachapan:
Los Ausoles, 26. 1.:1960. — Chalatenango: La Palma
v2. 1999.
Kine aus El Salvador beschriebene Art.
-
Long. + 5 mm.
Hell braungelb, Abdomen +, Spitze der Mandibeln u. der
Tibien u. Vertex + pechschwarz; Antennite 5-— 14 u. auf den
Flügeldecken eine sublaterale, eine dorsale u. eine suturale
Längsbinde, alle schmal u. hinten verkürzt, schwarz. Körper
oval, Oberseite glänzend.
Kopf fein punktuliert (Vergrösserung 40 D0.x)., Dim
1,5 x breiter als ein Augenquerdiameter. Ciypealcarinae T-för-
mig. Fühler kurz, das 1. Drittel der Flügeldecken nicht über-
ragend. |
Halsschild 2,5 x breiter als lang, an der Basis am breites-
ten. Seiten schwach gerundet, nach vorn verengt. Thoracopleu-
ren schmal. Vorderwinkel schräg abgestutzt. Scheibe spärlich
u. obsolet punktiert (Vergrösserung 50 — 80 x).
IHERINGIA — Zoologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 45
Flügeldecken oval, deutlich punktiert (Vergrösserung 20
x). Elytropleuren nur halb so breit wie das 2. Antennit dick
ist.
Männchen: Die 4 vordern Tarsen schwach erweitert. Si-
nus des. 5. Abdominalsegmentes breit u. seicht.
Weibchen: Tarsen graziler. Hinterrand des 5. Abdo-
minalsegmentes geraldlinig (eher konkav als gerade) abgestutzt.
DISONYCHA MILITARIS Jacoby, 1884
Brot. Gentr. Amer. Col. vi, 1, p. 344, t. 19, fig. 940 —
Bechyné, 1954, Senckenberg. 34, p. 295 (faun.). — Blake,
sale p. ei, fig. 4.
Molean San Vicente: Finca La Paz, 1-10 vim. 1959.
Piexaco, Guatemala, - 7 Honduras. — El Salvador? —
Nicaragua. — Panama.
Long: Männchen: 6 —,7 mm, Weibehen: 7 — 85 mm.
Ret, Antennite 4 — 10, Spitze der Mandibeln u. der Tibien,
Tarsen, eine schmale Naht- u. eine schmale, hinten verkürzte
Dorsalbinde auf den Flügeldecken, beide durch eine kurze Ba-
salquerbinde verbunden, schwarz.
Kopf glatt. Stirn mehr als 3 x so breit wie ein Angenquer-
diameter. Antennalcalli klein. Clypealcarina hochgewölbt, T-
förmig. Fühler die Mitte der Flügeldecken nicht erreichend, ro-
bust, das 3. Glied doppelt so lang wie das 2., kürzer als das 4.
Thorax glänzend wie der Kopf, 2,5 x breiter als lang. Tho-
racopleuren breit. Vorderwinkel gerundet, stark verdickt.
Flügeldecken matt (Retikulicrung unter 50 — 80 facher
Vergrösserung erkennbar), fein punktiert (Vergrösserung 40
x). Beim Männchen sind die Tarsen schwach erweitert, Sinus
des 5. Abdominalsegmentes sehr seicht.
'DISONYCHA QUINQUELINEATA Latreille, 1811
Rinaldo Vox. rec. ’eguinoet., p.. 958, bt. 28 tig. 10. —
Hoffmannsegg, 1818, Zool. Mag. i, 2, p. 91 (Altica). — Jacoby,
Er rol. ‚Gentr.- Amer; Col. vi, 1, p. 308, t.. 18, fig. 5. —
Bechyne, 1954, Senckenberg. 34, p. 295 (faun.) (Cacoscelis).
Blake, 1955; 2. €., p. 31, fig. 29.
46 BECHYNÉ & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea
Ahuachapán: Apaneca, 14 — 17, vii. 1959.
México. — Guatemala. — Honduras. -- El Salvador. —
Nicaragua. — Costa Rica. — Panama. — Colombia.
Long. Männchen: 7,5 — 85 mm, Weibchen: 9 — 10,5 mm.
Wie die vorige Art, Beine ganz rot, Flügeldecken noch mit
einer sublateralen schwarzen Längsbinde, ganze Oberseite glän-
zend. Stirn nur doppelt so breit wie ein Augenquerdiameter,
Antennalcalli rundlich, Clypealcarina niedriger. Vorderwinkel
des Halsschildes schräg abgestutzt, Beim Männchen sind alle
Basitarsite stark erweitert, Sinus des 5. Abdominalsegmentes
STOSS.
DISONYCHA FUMATA LABIATA Jacoby, 1901
The Entomel. 34, p. 148, — Blake, 1955, 1. ey Zu
10, 14°
San Salvador: El Boqueron, 10. vi. er 20, vi az
Ahuachapan: Apamecaç 14 27.11. 1959.
Mexico. — Guatemala. — Honduras. Cosa ea
Dre Stammnkorm 1m WESER
Long. 7 — 8 mm
Wie die vorige Art, der Sexualdimorphismus in Grösse
zering, Sinus des Männchens klein, Flügeldecken matt (Retiku-
lierung unter 40 — 50 facher Vergrösserung gut erkennbar),
Labrum, Palpen, Tibien, Tarsen, Sternum, Schildchen u. Ver-
tex schwarz. Clypeus nach vorn dreieckig erweitert, flach, An-
tennalealli länglich. Thoracopleuren sehr schmal.
DISONYCHA RECTICOLLIS Jacoby, 1884
Biol. Gentr.-Amer. Col. vi, 1, ®. 313, t. 18, Toc
Blake, 1930, Bull. Brookl; Ent. Soc. 24, p. 244: 1055/00 ne
RE fre 05
san Salvador: El Boquerón, 10. vi. 1959. — Ahuachapan:
Apaneca, 14: 47. vio 1959 ei 27. 1.1960:
México. — Guatemala. — Nicaragua — Costa Rica —
Panamá.
IHERINGIA — Zcologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 47
Long. 659 — tó mm.
Wie die vorige Art, nur ist die diskale schwarze Elytral-
längsbinde von einer merklich gewölbten Längsrippe durch-
zogen (beim Weibchen deutlicher). Fühler lang, die Mitte der
Flügeldecken überragend, Abdomen dunkel, Sinus des 5. Ab-
dominalsegmentes beim Männchen sehr deutlich.
DISONYCHA GUATEMALENSIS Jacoby, 1884
Biol Genfr. Amer. Col. vi, 1, p. 312. — Blake, 1955, 1.
> fie. 31.
Mexico. — Guatemala. — Honduras. — Brit. Honduras.
Cuscatlân: Hacienda Colima, 22. vil. 1959.
Long. 6 — 7 mm. |
Kowwelb, Spitze der Tien, Tarsen, Antennite 4 -— “44,
Schildchen u. 3 Längsbinden auf den Flügeldecken schwarz:
eine (hinten mit der Naht verbundene) Sublateralbinde. La-
eine (hinten mit der Naht verbundenen) Sublateralbinde. La-
brum u. die Innenhälfte der Epipleuren pechbraun.
Oberseite mässig glänzend, Flügeldecken fein punktiert, die
sublaterale schwarze Längsbinde als eine flache Rippe gewölhbt.
Von der ähnlichen D. fumata durch die kurzen Fühler (dis
Glieder 8 — 40 jedes kaum länger als breit) sofort zu un-
terscheiden.
DISONYCHA FIGURATA Jacoby, 1884
Emp Cenir;-Amer. Col.vi, 4, p. 314, tab. 18, fig. 24. —
Bechyne, 1954, Senckenberg. 34, p. 295 (faun.); 1955, Bull.
Bee Sci. Nat. Belg. 31, no. 74, pn. 8 (faun.).. — Blake,
RE GD; 22, fig. 42.
San Salvador: Capital, 20. vii. 1959 et 19. vi. 1960; Cerro
Enimnlacinio; 17. ix. 1959. -- La Libertad: Comasagua, 41. vii.
1959. — Ahuachapan:-Apaneea, 14 — 17. vii. 1959.
Ur De A. Diesicor Guatemala — Bl Salvador —
Honduras. —- Gosta. Rica: — Panamá:
Long. Männchen: 6 — 7 mm. Weibchen: 6,5 — 8 mm.
48 BECHYNE & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea
Rotgelb, Flügeldecken mit schwach verdunkelter (im Le-
ben rosarot) diskaler Längsbinde, Spitze der Tibien, ein Makel
auf den Schenkeln (+ deutlich), Tarsen, Antennite 4 — A u.
2 quergestellte punktförmige Makeln auf der Thoraxscheibe,
schwarz. Vorderkörper glänzend, Flügeldecken matt mit einem
schwach gewölbten sublateralen Intervall.
Von den übrigen Arten durch die auffallende Färbung,
schmale Thoracopleuren u- verdickte Elytropleuralkante
verschieden. Clypealcarinae T-förmig. Beim Männchen sind
alle Basitarsite erweitert u. die Sinus des 5. Abdominalsegmen-
tes sehr deutlich.
DISONYCHA BRUNNEOFASCIATA Jacoby, 1884
Biol: Gentr.-Amer. Col. vi, 1.p. 817.- Blake 725%
pP. So 12296:
Volcan San Vicente: Finca La Paz, 1 — 10. vii GO
U. S. A: = Mexieo. — Brit. Honduras = Fauna
Bong == jet,
Wie die vorige Art, die dorsale Elytralbinde braungelb (im
Leben braunviolett), dunkler gerandet, dadurch deutlicher her-
austretend. Thorax mit 5 grossen dunkeln Makeln. Antennal-
calli schwarz, Fühler länger. Clypeallängscarina schwach ge-
wölbt, nach vorn dreieckig erweitert.
DISONYCHA NIGRITA Jacoby, 1884
Biol. Centr.-Amer. Col. vi, 1, p. 30% = Blake 1 GE
Brookl. Ent Soc: 26 po no tab Spas
San Salvador: Capital, 6. et 28. vii. 1959; Lago Ilopango,
29. vil. 1959. — . Cuscaián: Hacienda Colima, 220 nO
— La Libertad: Comasagua, 1. et 3. vii. 1959; Hacienda
Chanmico, 3. ix. 1959 et 20. vi. 1960. -- Santa” Ama Molcam
Dan! Diego, 23. vi 2419392
Guatemala.
Long. 5,5 — 6,5 mm.
Hell braungelb, ein Make] auf dem Vertex, ein länglicher
ın der Mitte des Halsschildes, Antennite 4 — 9, Spitze der Fe-
IHERINGIA — Zoologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 49
mora u. der Tibien, Tarsen, Schildchen u. Flügeldecken
tiefschwarz. Körper länglich, oberseits glänzend.
Kopf fein punktuliert (Vergrösserung 80 — A00 x), Stirn
hreiter als ein Augenquerdurchmesser. Antennalcalli quercval,
gut umgrenzt. Clypealcarinae T-förmig. Fühler lang, die Mitte
der Flügeldecken erreichend, die mittlern Glieder schwach ver-
dickt, das 4. viel länger als das 3., fast so lang wie 2 +3
zusammengenommen.
Thorax an der Basis am breitesten, fast 2 x breiter als
lang. Seiten geradlinig nach vorn verengt. Thoracopleuren
schmal, Scheibe fast glatt.
Flügeldecken obsolet punktiert (Vergrösserung 50 — 80 x).
Elytropleuren schmal. Beim Männchen sind die 4 vordern Ba-
sitarsite schwach erweitert, die Sinus des 5. Abdominalsegmen-
tes sehr seicht.
DISONYCHA MEXICANA Jacoby, 1884
Sie lemir. Amer: ‚Col. vi, 1, #306; :1.2.48.fig. 8. —
Bechyne, 1958, Ent. Arb. Mus. G. Frey 9, p. 658 (faun.).
San Salvador: Lago Ilopango, 24. vii. 1959; Guazapa, TO.
1x. 1959. — La Libertad: Comasagua, 3. vii. 1959. — Chalate-
Danzer ba Palma, 7. vii. 1959. — Morazan: Perquin, 22. ix.
1959.
Mexico. — Guatemala. — Nicaragua.
omg Ss = 5,5 mm.
Hell braungelbt, Vertex (+), Spitze der Mandibeln, Fühler
(zur Spitze u. zur Basis heller), Tibien (Basis ausgenommen),
Tarsen u. Schildchen pechschwarz, Flügeldecken lebhaft metal-
lisch violett. Körper langoval, Oberseite glänzend.
Kopf glatt, nur die tiefen Ocularsulei punktiert. Stirn fast
< x breiter als ein Augenquerdiameter. Antennalcalli schwach
gewölbt, transversal, Orbite schmal u. vertieft. Olypeallängs-
carina hochgewölbt, nach vorn dreieckig verbreitert. Fühler
die Mitte der Flügeldecken erreichend, ziemlich dünn, das 3.
Glied fast 2 x länger als das 2., kürzer als das 4.
Halsschild glatt, reichlich 2 x breiter als lang, an der Ba-
sis am breitesten. Seiten schwach gerundet, nach vorn ver-
50 BECHYNÉ & BECHYNE — Beitr. z. Kenninis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea
engt, Thoracopleuren schmal. Vorderwinkel verdickt, abgerun-
det.: Scheibe glatt.
Flügeldecken deutlich punktiert (Vergrösserung 20 — 30
x, Elytropleuren schmal (so breit wie die dünne Basis des 3.
Antennites). Sinus des 5. Abdominalsegmentes beim Männchen
klein u. die 4 vordern Basitarsite nur schwach erweitert.
DISONYCHA VERA n. sp.
Ahuachapan: Apaneca, 14 — 17. vii. 1959. — San Salva-
dor Capital 282 DSO:
Long. 9 — 55 mm.
Kopf gelb, Palpen, Vertex, Stirn u. Antennalcalli schwarz
(Orbite gelb), Antennen schwarz, die 4 ersten u. die 4 letzten
Glieder unterseits gelblich. Halsschild u. Unterseite gelb, Mitte
des Mesosternums, Metasternum u. Abdomen metallisch bron-
zegrün. Schildehen u. Beine schwarz, Basis der Femora u. der
Tibien u. Tarsen braungelb, Flügeldecken lebhaft metallisch
grün. Körper langoval, Obserseite stark glänzend.
Von der vorigen Art durch die Färbung, durch stark
punktierte Seiten der Stirn (diese 2 x breiter als ein Augen-
querdiameter), kräftigere Antennalcalli, kürzere Fühler, brei-
tern Thorax u. durch die sehr deutlich punktierten Flügel-
decken (Punkte schon unter 5 — 8 facher Vergrösserung gut
erkennbar) abweichend.
DISONYCHA COLLATA Fabricius, 1801
Syst. Eleuth. 1, p. 463. — Jacoby, 1884, Biol Bem
Amer. Col. vi, 1, p. 305; 1894, I. c. Suppl. p. 272.2 Speech na
1958, Ent. Arb. Mus. G. Frey 9, p. 658 (faun.).
San Salvador: Capital, 24. iv. 1960.
U. S. A. — México. — Guatemala. =- Costa Bicas
Panamá.
Long. 49 m
| Kleiner als die vorige Art, Orbite, Stirn u. Vertex metallisch
grün, Labrum schwarz, sonst der Kopf gelb. Fühler schwarz mit
IHERINGIA — Zoologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 91
3 gelben Basalgliedern. Halsschild, Unterseite u. Beine gelb,
Sternum u. Abdomen + angedunkelt, Spitze der Tibien u. Tar-
sen schwärzlich, Schildchen schwarz, Flügeldecken metallisch
grün. Vorderkörper glänzend. Flügeldecken matt, fein punk-
tiert (Vergrösserung 20 — 30 x).
DISONYCHA STEINHEILI Harold, 1876
Col. Hefte 15, p. 7.
San Salvador: EI Boquerön, 10. vi. 1959.
Colombia. — Panamá. — Costa Rica.
Dong. = 5 mm.
Wie die vorige Art, Flügeldecken ganz matt, erst unter 40 —
O0 facher Vergrösserung sichtbar punktiert. Kopf grob punktiert,
Antennalcalli flach, Clypealcarina flach, matt, breit, dreieckig.
DISONYCHA TRIFASCIATA Clark, 1865
Housn or Ent. 2, p. 401. — Jacoby, 1884, Biol. Centr.-
Fan ol, vi, 1, p. ‚309, t--18, fig. 44 15.
San Salvador: Capital, 12. vi., 20. et 28. vil. 1959; Gua-
zapa, 10. ix. 1959. — La Libertad: Comasagua, 3. vil. 1959. —
Santa Ana: Volcan San Diego, 26. vi. 1959.
Guatemala. — Nicaragua. — Costa Rica. — Panamá. —
Colombia. — Venezuela.
Long. 6 — 7 mm.
Rot, Spitze der Palpen u. der Mandibeln, Antennite 4 — 10,
Schildchen u. Beine (Basalhälfte der Hinterschenkel ausgenom-
men) schwarz. Flügeldecken gelb, Naht-, Seiten- Basal- u.
Apikalsaum, Epipleuren u. 2 Makeln oder Querbinden (einer
vor, der andere hinter der Mitte) schwarz. Körper lânglich,
Oberseite glänzend.
Stirn (1,5 x breiter als ein Augenquerdiameter) u. Vertex
mit groben Punkten besetzt (Vergrösserung 2 x). Clypeus kurz,
Carinae T-förmig. Antennalcalli queroval, gelb, matt, gut um-
grenzt. Fühler das 1. Drittel der Flügeldecken erreichend,
Glieder 3 — 5 lang, die übrigen kürzer, das 3. kürzer als das 4.,
doppelt so lang wie das 2.
Halsschild 2,5 x breiter als lang, an der Basis am breitesten,
52 BECHYNÉ & BECHYNE — Beiir. =. Kanntnis dı Salvadorenischen Chrysomeloidea
Seiten geraldlinig nach vcrn verengt, Thoracopleuren breit.
Vorderwinkel im breiten Umfang schräg abgestutzt. Scheibe
fein punktiert (Vergrösserung 20 — 30 x). |
Flügeldecken deutlich punktiert (Vergrösserung 10 x). Ba-
sitarsite des Männchen schwach erweitert, Sinus des 5. Abdo-
minalsegmentes klein u. sehr seicht.
DISONYCHA SCRIPTIPENNIS Jacoby, 1884
Biol. Gentr.-Amer. Gol. vi 4, p. 504 dt 18) Ber
I. c. Suppl. p.-273 (Cacoscelis). — Bechyne, 1958 Mama
Mus GAmrendo 9.2659
San Salvador: Capital, 28. vii. 1959.
Mexico. — Guatemala.
Long. Männchen: Lo — 83 mm, Weibchen Se
Rot, Anitennite 5 — 9 oder 5 —- 10, Spitze derNibiensee
Tarsen schwarz. Flügeldecken gelb, die Naht, eine sublaterale
schmale Längsbinde (vor der Spitze gegen die Naht winkelig
gebogen u. mit ihr verbunden), eine schräge Binde, innen neben
dem Humeraleallus beginnend, hart dahinter durch einen Quer-
strich mit dem Seitensaum verbunden u. anderwärts, vor der
Mitte, mit der Naht zusammengeschmolzen; vor der letzige-
nannten Verbindung, im mittlern Drittel in der Mitte der Schei-
be, richtet sich diese Binde weiter nach hinten u. ist nochmals
mit dem Seitensaum u. mit der Naht durch Querstriche verbun-
den. Diese Zeichnung ist schwarz bis schwarzblau u. ist zuwei-
len + in Makeln aufgelöst. Oberseite glänzend.
Skulptur wie bei der vorigen Art. Stirn u. Vertex grob punk-
tiert, Seiten des Halsschildes gerundet, Scheibe deutlich punktiert
(Vergrösserung 10 x) wie die der Flügeldecken, diese sehr lang-
gestreckt. Die 4 vordern Basitarsite des Männchens stark erw2i-
tert. Sinus des 5. Sternites gress. Antennite 3 — 5 subegal, lang,
die Apikalglieder nicht so auffallend verkürzt.
PODALTICA n. gen.
Merkmale von Monomacra, aber die Beine sind sehr lang,
vor allem die Hinterfemora, welche die Spitze des Abdomens (in
die dafür günstige Lage gebracht) überragen. Ausserdem sind
IHEFINGIA — Zoologia n.º 31 — 31 de joreiro de 1663 53
“die Hinterfemora auf der Innenseite abgeflacht, das so entstan-
dene Feld jederseits kantig begrenzt, diese Kanten (vor allem
die äussere) nahe der Spitze messerscharf. Labrum mit 4 seti-
feren Punkten. Ocularsulei flach, sehr stark erweitert, Antennen
filiform.
Nur eine Art: ist bekannt:
e--
PODALTICA HARRIETTA n. sp.
© La Libertad: Hacienda Argentina, 17. vi. 1959.
: Moni = To mm:
Hell braungelb, Fühler (Basis ausgenommen) u. Tarsen
pechbraun. Flügeldecken lebhaft metallisch grün, Apikalrand
sehr schmal gelb gesäumt. Körper breitoval, schwach gewölbt,
Oberseite glänzend. i
Männchen: Kopf obsolet punktiert (Vergrösserung 50 — 80
x), die erweiterten u. flachen Ocularsulci mit groben Punkten
besetzt (Vergrösserung 3 x). Stirn deutlich breiter als ein Augen-
querdiameter, in der Mitte, zwischen den grossen u. flachen An-
tennalcalli, mit einer vorn gegabelten Längsfurche. (lypeal-
längscarina schmal u. scharf, Quercarina schwach. Fühler fili-
form, die Mitte der Flügeldecken überragend, das 2. Glied kaum
verdickt, das 3. mehr als doppelt so lang wie das 2., deutlich
kürzer als das 4, 4 — 7 subegal, die folgenden etwas kürzer.
Halsschild 2 x breiter als lang, in der Mitte am breitesten.
Seiten schwach u. regelmässig gerundet, Vorderwinkel verdickt
u. breit vorgezogen; Hinterwinkel dentiform. Thoracopleuren
vorn breiter als hinten. Scheibe glatt, sehr fein retikuliert (Ver-
grösserung 80 — 400 x), nahe den Vorderwinkeln quer einge-
drückt. Antebasale Querfurche in der Mitte gewellt, an den Sei-
ten vertieft. Basis gewellt u. kräftig gerandet.
Flügeldecken dicht punktiert (Vergrösserung 8 — 10 x),
Punkte, hinten spärlicher u. grösser. Naht vorn u. vor der Spitze
vertieft. Basalcallus umfangreich, aber schwach gewölbt, vom
Humeralcallus gut getrennt. Scheibe, in der Mitte über die Naht,
gemeinschaftlich abgeflacht. Elytropleuren schmal. Intereoxal-
platte des Prosternums sehr schmal, seitlich komprimiert. Alle
Schenkel verdickt, die hintern stärker u. gebogen. Tibien mit
einer Längscarina auf der Oberseite. Alle Basitarsite erweitert,
die hintern stärker als die vordern. Das 5. Abdominalsegment
54 BECHYNE & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea
gross, in der Mitte mit einem breitovalen, glatten u. tiefen Ein-
druck, Hinterrand herabgebogen, in der Mitte gerade. Sinus
gross, |
Weibchen: Stirn breiter, reichlich 1,5 x breiter als ein
Augenquerdiameter. Fühler die Mitte der Flügeldecken nicht er-
reichend. Flügeldecken mit 2 Längsrippen, eine aus dem Hume-
ralcallus ausgehend, sehr scharf u. hoch, gerade, erst vor der
Spitze nach innen gebogen, die andere innen daneben, schwächer
zewölbt, nur in der Hinterhälfte ausgebildet. Beine, vor allem
die 4 vordern Femora, zarter gebaut, Hinterfemora nur schwach
gebogen, Tarsen grazil. Das 5. Abdominalsegment vor dem
breit konkaven Hinterrand breit querhöckerartig gewölbt, punk-
SIEB U. ra
GEN. MONOMACRA Dejean, 1837
Cat. Col. ed. 3, p. 389. — Bechyne, 1955, Ent. Arb. Mus.
G. Frey 6, p. 155. — Monrös et Bechyné, 1956, I. c. 7, p. 1155.
Unter den Oedionychinen durch eine tiefe, jederseits be-
erenzte antebasale Querfurche des Halsschildes erkennbar. Tho-
racopleuren wie bei Disonycha.
MONOMACRA VARIABILIS Jacoby, 1884
Biol. Centr.-Amer. Col. vi, 1,.p: 274, t. 16 sas
San Salvador: Capital, 8., 15. et 19. vi, 20. vir, AGORA
1. 1960. — La Libertad: Comasagua, 1. vii. 1959. — Ahuacha-
pan: Apaneca, 14 — 17. vii. 1959. — Chalatenango: La Palma,
jo COM viro 199%
México. — Guatemala. — Panama.
Long. Männchen: + 3 mm, Weibchen: 35 mm.
Rotbraun bis braungelb, Antennite 4 — 441, Spitze der Fe-
mora, Tibien (Basis ausgenommen) u. Tarsen pechbraun. Flü-
geldecken mit einem + deutlichen grossen dunkeln (braun, zu-
weilen metallisch überflogen) Makel auf der Basis zwischen dem
Schildehen u. dem Humeralcallus. Körper subparallel, mässig
cewolbt, Oberseite glänzend.
Kopf glatt. Ocularsulci nahe dem Augenhinterrand breit u.
mit Punkten versehen, nach vorn, gegen die Fühlerbasis, in Form
PRIEmINGIN Se Zoologia n.º 81 = 31 de joneiro de 1963 99
“einer unregelmässigen Punktreihe fortlaufend. Stirn fast 2 x
breiter als ein Augenquerdiameter (Augen reniform). Antennal-
calli schlecht begrenzt, gross, kaum gewölbt, so breit wie die
Orbite. Glypealcarinae breit, T-förmig. Fühler lang, filiform,
Glieder 2 — 4 progressiv an Länge zunehmend, das 4. so lang
wie die beiden vorhergehenden zusammengenommen u. so lang
wie das 1.
Thorax 2 x breiter als lang, in der Mitte am breitesten. Sei-
ten stark gerundet, vor den zahnförmigen Hinterwinkeln aus-
seschweift; Vorderwinkel abgerundet. Scheibe fein punktuliert
(Vergrösserung 50 — 80 x). Antebasale Querfurche tief, gerade,
nicht seichter als die Perpendikulärgruben, das Feld dahinter ge-
wölbt. Basis geradlinig.
Flügeldecken breiter als der Thorax, subparallel, Elytropleu-
ren schmal. Basalcallus schwach aber deutlich vom Humeralcal-
lus durch eine schräge Vertiefung getrennt. Punktierung fein
(Vergrösserung 50 x), vorn dichter als hinten.
Männchen: 1. Glied der 4 vordern Tarsen stark erweitert,
reichlich so breit wie die Spitze der Tibien. Das 5. Abdomi-
nalsegment hinten abgestutzt u. in der Mitte des Hinterrandes
mit einer feinen Quercarina versehen. Sinus klein. Fühler 3/4
der Flügeldecken erreichend.
Weibchen: Beine zart gebaut. Das 5. Abdominalsegment
hinten abgestutzt. Fühler 2/3 der Flügeldecken erreichend, die
Seiten der letztern leicht gerundet.
MONOMACRA ORNATA Jacoby, 1884
Bra) Gentr.-Amer., Col. vi, 4, p. 282, t. 16, De O
(Lactica).
San Salvador: Capital, 6. vii. 1959. — Santa Ana: Volcan
Fam Diego, 23. vi. 1959. — Chalatenango: La Palma, 7. vii.
1959.
Mexico.
Long. 89 — 4,5 mm.
Rot, Beine braun überflogen, Tarsen angedunkelt. Fühler
schwarz, die ersten 2 Glieder rötlich. Flügeldecken mit einer an
der Naht unterbrochenen metallisch blauen Basalquerbinde, wel-
56 BECHYNÉ & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea
che das 1. Drittel erreicht, zuweilen an den Seiten weiter nach
hinten verlängert. Körper oval, gewölbt, Oberseite glänzend.
Kopf fein u. ziemlich dicht punktiert (Vergrösserung 40 x).
Ocularsulci hinter den Augen sehr fein inskulptiert, am Augen-
innerand in einer Fovea endigend. Antennalealli rundlich,
gut markiert, wenig gewölbt, von den gleichbreiten Orbiten
durch eine flache Vertiefung getrennt. Clypealcarinae T-förmig,
das Längsteil breit u. flach, viel breiter als ein Antennalcallus,
das Querteil nur halb so breit. Fühler robust, die Mitte der Flü-
geldecken überragend, das 2. Glied kurzoval, das 3. 1,5 x länger
als das 2., das 4. so lang wie die beiden vorhergehenden zusam-
mengenommen oder das 1., Glieder 8 — 10 kürzer.
Halsschild 2,5 x breiter als lang, in der Mitte am breitesten,
Seiten breit abgesetzt, regelmässig gerundet. Vorderwinkel ab-
gerundet, Hinterwinkel dentiform. Scheibe spärlich u. sehr
fein punktiert (Vergrösserung 50 x), antebasale Querfurche fast
gerade, seicht.
Elytren breiter als das Halsschild, fein u. spärlich (Ver-
erosserung 40 — 50 x), punktiert, der rote Teil rosametallisch
überflogen. Basalcallus gross, vom Humeralcallus gut getrennt,
postbasale Querdepression sehr deutlich.
Männchen: 1. Glied der 4 vordern Tarsen schwach erwei-
tert. Das 5. Abdominalsegment mit kräftigen Sinus, die Zen-
tralprotuberanz hinabgedrückt, am Hinterrand konvex.
Weibehen: Hinterrand des 5. Abdominalsegmentes in der
Mitte breit konkav ausgeschnitten.
MONOMACRA DIXIRA n. sp.
Ahuachapan: Apaneca, 14 — 17. vii. 1959. — Santa Ana:
Cerro Verde, 16. v. 1960.
Long. Männchen: 5,5 mm, Weibchen: 6,5 mm.
Schwarzblau, Labrum, Fühler, Palpen, Beine u. Schildchen
schwarz, Flügeldecken lebhaft metallisch blau, grünlich u. vio-
lett schimmernd. Körper kurzoval, gewölbt, Oberseite glänzend.
Kopf fein u. spärlich punktiert (Vergrösserung 50 — 80 x).
Stirn fast 4 x breiter als ein Augenquerdiameter, in der Mitte,
oberhalb der gut begrenzten Antennalcalli, abgeflacht, nahe dem
Augeninnenrand hinten jederseits mit einer Fovea. Orbite sehr
IHERINGIA — Zcologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 57
breit, breiter als die Antennalcalli. Clypeallängscarina nach vorn
dreieckig erweitert, Quercarina wulstig emporgehoben. Fühler
robust, die Mitte der Flügeldecken überragend, das 3. Glied 1,5
x länger als das 2., das 4. so lang wie 2 + 3 zusammen oder
ale das 1., 8 — 11 dünner als das 7.
Halsschild 3 x breiter als lang, nahe der Basis am breitesten.
Seiten schwach gerundet, nach vorn mehr als nach hinten ver-
engt. Vorderwinkel verdickt u. breit vorgezogen, vorn gerun-
det, an den Seiten obtus. Hinterwinkel von 100º. Scheibe sehr
fein retikuliert (Vergrösserung 50 — 80 x) u. spärlich punktu-
liert. Antebasale Querfurche seicht u. gewellt in der Mitte, an
den Seiten gegen die Basis vertieft.
Flügeldecken breiter als das Halsschild, fein punktiert (Ver-
erosserung 40 — 50 x). Basalcallus gross, vom Humeralcallus
gut getrennt, heide hinten von einer Querdepression akzentuiert,
hinten vor der Spitze quer eingedrückt.
Männchen: Das 1. Glied der 4 vordern Tarsen stark er-
weitert, Hinterrand des 5. Abdominalsegmentes kräftig gerandet,
konkav, ohne Sinus.
Weibchen: Tarsen graziler. Hinterrand des 5. Abdominal-
segmentes fein gerandet u. geradlinig abgestutzt.
Mit der mexikanischen M. semiviolacea Jacoby verwandt,
durch die Elytraleindrücke u. -punktierung verschieden.
MONOMACRA GUAZAPA n. sp.
San Salvador: Guazapa, 10. ix. 1959.
Long. 4 mm, Männchen unbekannt.
Fühler, Labrum, Papen u. Beine pechschwarz, die ersten
Antennite u. die 4 vordern Femora dunkelrotbraun, Vorderkör-
per rot, Schildchen schwarz, Metasternum u. Abdomen schwarz-
blau, Flügeldecken dunkel metallisch blaugrün. Körper oval,
sewölbt, Oberseite glänzend.
Kopf ohne Punktierung mit einer Fovea hinten nahe dem
Augeninnenrand. Stirn 3 x breiter als ein Augenquerdiameter.
Antennalcalli klein, schräg, schwach gewölbt. Clypeallängscari-
na dick, oben abgeflacht, nach vorn erweitert (vorn fast doppelt
so breit wie die beiden Antennalcalli), Quercarina schmäler, gut
erkennbar. Fühler robust, die Mitte der Flügeldecken überragend,
58 BECHYNE & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea
das 3. Glied doppelt so lang wie das 2. etwas kürzer als das 3.,
> hl leker>
pe
Thorax fast glatt (Vergrösserung 50 x), 2,5 x breiter als
lang, an der Basis am breitesten. Seiten schwach gerundet u.
schwach nach vorn verengt. Vorderwinkel abgerundet, Hinter-
winkel schwach zahnförmig. Antebasale Querfurche gerade,
tief, an den Seiten (gegen die Basis) sehr tief eingedrückt.
Flügeldecken oval, sehr fein punktiert (Vergrösserung 50 —
SO x), breiter als der Thorax. Basalcallus vom Humeraleallus gut
setrennt, der letztere in eine stumpfe Längsrippe (über das gan-
ze erste Drittel durchlaufend) verlängert. Postbasale Querdepres-
sion sehr seicht. Elytropleuren breit, Epipleuren innen mit einer
Reihe grober Punkte versehen. Beine robust, Hinterrand des 5.
Abdominalsegmentes abgestutzt.
Mit M. violacea verwandt, anders gefärbt, der Humeralcallus
der Flügeldecken nach hinten rippenartig verlängert.
MONOMACRA VIOLACEA Jacoby, 1884
Biol. Centr.-Amer. Col. vi, 1, p. 279, t. 16, Hier 977Pacı-
GA)".
San Salvadr: Capital, 6. vii. 1959.
suatemala.
Long. 39 — 4 mm.
Schwarzblau, Oberseite lebhaft metallisch blaugrün oder
blauviolett, Fühler, Tarsen u. Schildchen schwarz, Antennite 2
u. 3 u. Labrum pechbraun. Körper oval, Oberseite glänzend.
Wie die vorige Art, aber Kopf u. Halsschild fein punktiert
(Vergrösserung 40 — 50 x), antebasale Querfurche des Halsschil-
des in der Mitte gewellt, tief. Humeralcallus der Flügeldecken
ohne die rippenartige Verlängerung, postbasale Querdepression
sehr deutlich, Scheibe unter 30 — 40 facher Vergrösserung
deutlich punktiert. Beim Männchen sind die Tarsen sehr schwach
erweitert u. der Hinterrand des 5. Abdominalsegmentes ist kon-
kav; Sinus kaum erkennbar.
IHERINSIA — Zcologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 59
GEN. DINALTICA Bechyné, 1956
Bine Arb. Mus. G. Frey 7. p. 1031.
Mit Monomacra verwandt, Augen gross, Vertex, infolge der
tiefen u. stark erweiterten Ocularsulei, kielförmig emporgeho-
ben. Clypeallângscarina mit den Antennalcalli in eine andere,
Y-artige Erhabenheit zusammengeschmolzen. Labrum mit 6 se-
tiferen Punkten.
DINALTICA ANILINA n. sp.
Morazan: Perquin, 22. ix. 1959.
Long. 359 mm, Weibchen unbekannt. |
Hell braungelb, Antennite 4 — 11 u. die Spitze der Mandi-
beln schwarz, Flügeldecken blauviolett, Epipleuren, Elytropleuren
u. die Naht schmal rotgelb. Körper länglich, subparallel, we-
nig gewölbt, Oberseite glänzend.
Kopf am Grunde sehr fein punktuliert (Vergrösserung 50
— 80 x), die erweiterten Ocularsulci mit groben u. flachen
Punkten besetzt. Stirn schmäler als ein Augenquerdiameter, An-
tennalcalli schwach, vorn von der Clypealcarina sehr undeutlich
getrennt, die letztere schmal, mit der Quercarina T-artig verbun-
den, beide nur schwach gewölbt. Fühler die Mitte der Flügel-
decken überragend, mässig robust, filiform, zur Spitze nicht
verdickt, Glieder 2 — 4 progressiv an Länge zunehmend, das 4.
so lang wie 2 + 3 zusammen.
Halsschild 2,5 x breiter als lang, vor der Basis am breitesten.
Seiten schwach gerundet, nach vorn mehr als nach hinten ver-
engt. Vorderwinkel verdickt, breit, schwach heraustretend, Hin-
terwinkel dentiform. Scheibe sehr fein u. spärlich punktuliert
{Vergrösserung 50 — 80 x). Antebasale Querfurche tief u. ge-
rade.
Elytren breiter als das Halsschild u. deutlicher punktiert.
Basalcallus schwach, vom Humeralcallus durch eine Vertiefung
abgesondert, postbasaler Quereindruck fehlend. Das 1. Glied
aller Tarsen schwach erweitert. Hinterrand des 5. Abdominal-
segmentes abgestutzt, Sinus deutlich.
60 BECHYNÉ & BECHYNE — Beiir. z. Kenntnis d. Seller ksta Chryscmeloidea
Mit der guatemaltekischen D. aeneipennis S/ verwandt, an-
ders gefärbt, ohne den tiefen Längseinduck in der Stirnmitte,
Fühler viel kürzer u. die antebasale Querfurche des Halsschildes
gerade.
GEN. OMOPHOITA Chevrolat, 1837 (nov. comb.)
Dej. Catal. Col. ed. 3, p. 386. —- Monrös et Bechane 1956,
ope van Nus ice vo os
— Homophoeta Briehson, 1847, Areh. 1. Naigo Sapo
172. — Harold, 1876, Col) Hefte 15, p. 907 laico
1889, Biol; Cenir.-Amer, Col vi, 1, p. WERDE
Suppl. p. 815. Horn, 1889, Trans. Amen joe
16, p. 195. — Weise, 1921, Ark. 1. Zoo RA
— Heikertinger, 1925, Kol. Rundseh. (4 posa
Bechynme, 1955, Bull. Inst; nr Ser. Nayvbeiess er
19, p. 1; 1955, Ent. Arbo Mus Grey 655 p MA
Klauenglied der Hiniertarsen + aufgetrieben, das hintere
Basilarsit verlängert, stets länger als das 2. Tarsit. Thoracopleu-
ren gut ausgeprägt. Labrum mit zahlreichen setiferen Punkten,
deren Lage u. Zahl nicht fixiert sind.
Da der Genctypus von Homophoeta (aequinoctialis L.) mit
dem von Omophoita (equestris F.) kongenerisch ist, entsteht die
sben aufgezählte Synonymie. Für die meisten, unter Omophoita
ilsher geführten Arten, deren Labrum nur 4 setifere Punkte mit
fixer Lage aufweisst, muss der Name Asphaera benützt werden.
HOMOPHOETA SIMULANS Jacoby, 1892
told: Gent. Amer. 7Ool.-vi. 17 Suppl=pr Die 49, fie.
et, 23. —Bechyme 1950 Emi Aros Mus Frey 6, prod
S/ Dinaltica aeneipennis Jacoby (nov. comb.)
— Lactica aeneipennis Jacoby, 1884, Biol. Centr.-Amer. Col.
Vi; CD ii bo O, ins Dur
IHERINGIA —- Zoologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1€62 | 61
San Salvador: Capital, 20. vi. 1959. Santa Ana: Volcan
San Diego, 22. vi. 1959. — Chalatenango: La Palma, 8. vii.
Ro Volcan San Vicente: Finca La Paz, 1 — 10. viii, 1959.
— Ahuachapan: Apaneca, 14 — 17. vil. 1959.
| Mexico. — Guatemala. | |
Long. Männchen: + 6 mm, Weibchen: .6,5 — 75 mm.
Hell braungelb, Kopf schwarz, ein grosser Stirnfleck (bis
über die Aniennalcalli nach vorn erweitert), Clypealquercarina,
Fühlerbasis u. Thorax gelb. Flügeldecken dunkel metallisch
violett mit 6 weissen Makeln; ein kleiner, länglicher in der Hu-
meralecke, ein grosser, rundlicher postbasaler, ein rundlicher
sublateraler vor der Mitte, ein schräg nach aussen u. hinten ge-
Biehrever mi der Mitie u. 2 kleinere, (quergestellt, vor der Spitze.
Beine schwarz, Hinterfemora u. alle Ooxen rot. Körper lângiich,
inässig gewölbt, Oberseite stark glänzend.
Männchen: Kopf glatt, Orbite stark punktiert. Stirn 2 x
breiter als ein Augenquerdiameter. Antennalcalli undeutlich,
voneinander durch eine feine Längsfurche getrennt. Clypealca-
rinae stark gewölbt, T-artig. Fühler robust, die Mitte der Flü-
geldecken erreichend, das 2. Glied kaum länger als das 4., 1,5 x
länger als das 2. |
Halsschild kaum 2 x breiter als lang, an der Basis am brei-
testen. Seiten geradlinig nach vorn verengt. Thoracopleuren
schmal, in der Umgehung der sehr stark verdickten u. weit nach
vern hinausragenden Vorderwinkel erweitert; Hinterwinkel we-
aus yerdiekt, von 90º. Scheibe glatt. à
Flügeldecken glatt, ohne Basalcallus, ohne Depressionen.
Elytropleuren schmal. Intercoxalplatte des Prosternums nach
hinten erweitert, abgeflacht. Alle Basitarsite erweitert, länglich,
die 4 vordern so breit wie die Spitze der Tibien, die 2 hintern
schmäler. Das 4. Glied der Hintertarsen stark aufgetrieben. 5.
Abdominalsegment von einer pigmentierten Mittellinie durch-
zogen, die Zentralprotuberanz hinten herabgebogen, abgeflächt
u. halbkreisförmig vorgezogen, Sinus gross u. tief.
Weibchen: Stirn reichlich 2 x breiter als ein Augenquer-
diameter. Fühler kürzer. Halsschild 2,5 x breiter als lang, Seiten
schwach gerundet. Tarsen zart. Das 5. Abdominalsegment re-
gelmässig gewölbt, hinten abgerundet. | |
62 BECHYNÉ & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea
HOMOPHOETA PUNCTULATA nom. nov.
— aequinoctialis Jacoby, 1885, Biol. Gentr.-Amer. Col. vi,
1, p. 407 (nee Eimner 1798):
San Salvador: Capital, 1. i. 1960; Guazapa, 10. ix. 1959.
— Santa Ana: Volcan San Diego,.22 — 200 vi Ss
Ahuachapan: Apaneca, 27. i. 1960. — Chalatenango: La Palma,
m 32721993
México. — Guatemala: Costa Rica:
Long. 6 — 7 mm.
Wie die vorhergehende Art, aber die Grundfarbe der Flü-
geldecken metallisch braun u. die anteapikalen weissen Flecken
fliessen auf jedem Elytron in eine Querbinde zusammen. Vertex
deutlich, ziemlich dicht punktiert (Vergrösserung 80 — 40 x).
Thorax 2,5 x breiter als lang, in der Mitte am breitesten, Seiten
regelmässig gerundet. Flügeldecken sehr deutlich (Vergrösserung
40 — 50 x) punktiert beim Männchen, die Punktierung viel fei-
ner beim Weibchen. Intercoxalplatte des Prostenrums sehr
schmal, rundlich. Sinus des Männchens sehr tief.
Von der andino-amazonischen H. aequinoctialis Linné
(welche über Venezuela u. Colombia bis nach Panamä u. Costa
Rica verbreitet ist) unterscheidet sich diese neue Art durch die
Lage u. Form des postmedialen Flügeldeckenmakels u. durch
die sehr deutliche Punktierung des Kopfes.
Die Art kommt auf Verbenaceen vor.
HOMOPHOETA QUADRINOTATA COSTARICENSIS
Bechyné, 1955
Ent. Arbo Mus Gu Hreyz0, 920%:
La Libertad: Comasagua, 1. vii. 1959. — Ahuachapan:
Apaneca; 14 22: 17: vita 1959.
Costa Rica. — Nicaragua.
Long. Männchen: 6 — 6,5 mm, Weibchen: 6,5 — 7,5 mm.
Wie die vorigen Arten (ohne Punktierung auf dem Vertex
u. auf den Flügeldecken), der ganze Clypeus gelb, Flügeldecken
IHERINGIA — Zcologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 63
bronzebraun mit 4 grossen weissen Flecken: einer in der Mitte
der Scheibe, dicht hinter der Basis, der 2. in der Mitte nahe
dem Seitenrand, der 3. nahe der Naht hinter der Mitte, der 4.
vor der Spitze. Beine im gróssern Umfang rot (vor allem die
Vorderfemcra).
Abgesehen von der Färbung, sind bei dieser Art die Fühler
viel länger, bei beiden Geschlechtern die Mitte der Flügel-
decken weit überragend, die Seiten des Halsschildes breit abge-
setzt u. regelmässig gerundet u. das 5. Abdominalsegment des
Männchens jederseits nahe der Mitte mit einer breiten höckerarti-
sen Erhabenheit versehen.
HOMOPHOETA AFFINIS Jacoby, 1880
Enc 700%. Soc, Lond., p. 173; 1885, Biol. Centr.-Amer.
Bor, 0.0406, 25; fig) 6. — Bechyne,-1955,, Ent: Arb.
Dur GG Prey 6, p. 202 (faun.).
Ahuachapan: Apaneca, 14 — 17. vi. 1959.
Guatemala.
Long. S — 9 mm.
Unterseite samt Fühlern u. Beinen schwarz, Oberseite rot,
Labrum u. Palpen pechbraun. Tempora, Schildchen u. 2 quer-
ovale Flecke auf jedem Elytron schwarz (ein Fleck im ersten
Drittel, der Naht mehr als dem Seitenrand genähert, der andere
hinter der Mitte). Körper oval, Oberseite glänzend.
Eine sehr auffallend gefärbte Art mit fast geraden Halsschild-
seiten. Beim Männchen sind alle Basitarsite erweitert.
GEN. ASPHAERA Chevrolat, 1843
Rr Diet. Univ. Hist. Nat. 2, p. 227. — Jacoby, 1885,
Biok.\@entr.-Amer. Col. vi, 1, p. 399.
1. Glied der Hintertarsen verlängert, 4. Glied derselben +
aufgetrieben. Labrum mit 4 setiferen Punkten auf der Scheibe.
64 BECHYNE & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea
ASPHAERA REICHEI Harold, 1876
Col. Hefte 15, p. 124. — Jacoby, 1885, Biol. Gentr.-Amer.
Gol. vi, 1, p. 408, t. 23, fig. 11 (Oedionychis). — Weise, 1924,
Ark. f. Zool. 14, 1, p. 149 (Asphaera). =“ : Bechyné | 1954,
Senckenberg. 34, p. 296; 1955, Ent. Arb. Mus. G. Frey 6, p:
185 (faun.); 1958, Bull. Soc. Ent. Mulh. p. 78 (faun.) (Omo-
phoita), |
Volcan San Vicente: Finea La Paz, 1 = 10. mag
Santa Ana: Cerro Verde, 16. v. 1960.
México. — Brit. Honduras. —- Guatemala. — EI Sabador
Nicaragua. — Costa Rica. — Panama.
Long. Männchen: 7 — 7,5 mm, Weibchen: 7,5 — 9 mm.
Schwarz, Thorax, Hinterfemora u. Abdomen gelb. Körper
langoval, mässig gewölbt, Oberseite glänzend.
Kopf glatt, Stirn 2 x breiter als ein Augenquerdiameter, in
der Mitte mit einem Kreuzeindruck (das (uersegment feiner
inskulptiert). Antennalecalli flach u. gross. Clvpeus lang (Ge-
nae 2/3 der Augenlänge), Quercarina vom Vorderrand weit
entfernt, mit der hohen Längscarina T-artig verbunden. Fühler
robust, die Mitte der Flügeldecken erreichend, das 3. Glied
coppelt so lang wie das 2., so lang wie das 4. Palpen verdickt.
Halsschild fast 5 x breiter als lang, in der Mitte am brei-
testen. Seiten sehr stark u. regelmässig gerundet, breit u. sehr
schwach abgesetzt. Vorderwinkel verdickt u. weit (über 1/4 der
gesammten Thoraxlänge) nach vorn herausragend. Hinterwinkel
obtus, die Basis daneben ausgeschweift. Scheibe glatt.
Flügeldecken glatt, Basalcallus schwach gewölbt, postbasaler
Quereindruck über die Naht hinlaufend, nach aussen nur die
Hälfte der Flügeldeckenbreite erreichend. Elytropleuren schmal,
nicht breiter als die Fühler dick sind.
Männchen: Die 4 vordern Basitarsite erweitert. Das 5.
Abdominalsegment mit einer pigmentierten Mittellinie, Zentral-
protuberanz in der Hinterhälfte eingedrückt, Hinterrand halb-
kreisförmig. Sinus sehr gross.
Weibchen: Beine zarter gebaut. Das 5. Abdominalsegment
hinten abgerundet.
IHERINGIA — Zcologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 65
ASPHAERA ABDOMINALIS Chevrolat, 1834
Col. Mex. Cent. 1, fasc. 2, p. 65 (Oedionychis). — Jacoby,
1885, Biol. Gentr.-Amer. Col. vi, 4, p. 400; 189, I. c. Suppl.
mess (Asphaera). -- Bechyne, 1955, Ent. Arb. Mus. 6.
Erey 6, p. 185 (faun.).
Ahuachapän: Apaneca, 14 — 17. vii. 1959.
HRS México, — Brit. Honduras. —= Guatemala, —
Nicaragua. — Costa Rica. — Panama. — Colombia. — Vene-
zuela.
Long. Männchen: + 8 mm, Weibchen: + 9 mm.
Schwarz, alle Femora (Coxen schwarz), das letzte Abdomi-
nalsegment u. Thorax rotgelb, Flügeldecken. metallisch blau
oder violett.
Von der vorigen Art auf den ersten Blick durch die Färbung
u. durch die sehr grobe Elytralpunktierung (ohne Lupe er-
kennbar) verschieden.
GEN. ALAGOASA Bechyné, 1955
Buileinst..R.'Scı. Nat. Belg. 51, no. 19, p. 8.
— Oedionychis auct (nec Oedionychus Berthold, 1827).
Intercoxalplatte des Prosternums breit, ohne Lamelle. Tho-
rax ohne Querdepression vor der Basis. Antennen filiform, Au-
sen voneinander weit entfernt. 1. Glied der Hintertarsen von
dem folgenden in der Länge kaum verschieden, das 4. Glied
stark aufgetrieben.
ALAGOASA ACUTANGULA Jacoby, 1886
5501. Centr.-Amer. Col, vi, 1, p. 409, t. 24, fig. 2; 1892,
Fe. Suppl. p. 317 (Oedionychis).
San Salvador: Capital, 20 vi. et 20. vii. 1959. — La Li-
bertad: Comasagua, 1. et 3. vii. 1959. — Santa Ana: Volcan
San Diego, 24. vi. 1959. — Chalatenango: La Palma, 7. vii.
1959. — Volcan San Vicente: Finca La Paz, 1 — 10. viii. 1959.
66 BECHYNE & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea
Mexico. — Guatemala.
Leng. Männchen: + 8 mm, Weibchen: 9 — 40/mm.
Rotbraun, Tarsen = u. Antennite 4 — 411 angedunkelt.
Flügeldecken lebhaft metallisch grün, blau oder goldgrünlich
überflogen. Körper oval, nur mässig glänzend, Retikulierung der
Oberseite unter 50 — 80 facher Vergrösserung erkennbar.
Männchen: Kopf mit vereinzelten Punkten bedeckt, Orbite
runzelig, grob punktiert. Stirn 1,5 x breiter als em Augenquer-
diameter, in der Mitte abgeflacht u. mit einer Querfurche
versehen. Antennalcalli gross, gut gesondert, Orbite schmal.
Clypeus sehr kurz, Carinae scharf, hochgewölbt, T-artig. Fühler
die Mitte der Flügeldecken erreichend, grazil, das 2. Glied kuge-
lig, 3 x kürzer als das 3., dieses eine Spur länger als das 4.
oder eine der folgenden.
Thorax 3 x breiter als lang, Seiten in der Hinterhälfte pa-
rallel, in der Vorderhälfte gerundet u. nach vorn verengt. Tho-
racopleuren sehr breit, breiter als die Spitze der Vordertibien.
Vorderwinkel dornförmig, schräg nach aussen ausgezogen, Hin-
terwinkel obtus. Scheibe sehr fein u. spärlich punktuliert (Ver-
grösserung 50 x).
Flügeldecken deutlich, nicht dicht (Intervalle 3 — 5 x brei-
ter als die Punkte) punktiert, Punkte nach hinten abgeschwächt.
Basalcallus vom Humeraleallus deutlich durch eine tiefe Impres-
sion getrennt, postbasaler Eindruck schwach. Elytropleuren
schmal. Intercoxalplatte des Prosternums gewölbt, hinten abge-
rundet u. behaart. Das 1. Glied der 4 vordern Tarsen kurz u.
breit, breiter als die Spitze der Tibien. Sinus des 5. Abdomi-
nalsegmentes gross, Zentralprotuberanz halbkreisförmig.
Weibchen: Grösser, Stirn 2 x breiter als ein Augenquerdia-
-
meter. Beine graziler. 5. Abdominalsegment hinten abgerundet.
ALAGOASA CERACOLLIS Say, 1835
Bost. Journ. 1, p.. 200; 1859, Compl. Wit. 2er
(Altica). — Jacoby, 1885 Biol. Centr.-Amer. Col. vi, 1, p. 408;
1892, !. c. Suppl. p. 346 (Oedionychis)., — Bechyne Mto
Senckenberg. 34, p. 296 (faun.) (Oedionychus); 1955, Ent.
Arb. Mus. G. Frey 6, p. 207 (faun.).
San Salvador: Capital, 7., 20..et 30. vi. et 28. vii. 1990002
IHERINGIA — Zoologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 67
iv. et 23 v. 1960. — La Libertad: Los Chorros, 27. vi. 1959; Go-
masagua, 1. et 3. vii. 1959; Hacienda Argentina, 17. vi. 1959.
— Santa Ana: Volcan San Diego, 25. vi. 1959. — Chalatenango:
La Palma, 7. vii. 1959. — Volcan San Vicente: Finca La Paz,
a 20 vii. 41959, — Morazan: Perquin, 22. ix. 1959.
México. — Brit. Honduras. — Guatemala. — El Salvador.
Long. Männchen: 6,5 — 7 mm, Weibchen: 8 — 9 mm.
Wie die vorige Art, Stirn u. Vertex schwarz, Tarsen u. die
4 vordern Femora grösstenteils u. Knie rol, Flügeldecken blau
oder violett. Körper kleiner, Fühler dünner, Vorderwinkel des
Halsschildes in Form eines abgestumpften Zahnes. Elytropleuren
breiter u. grob punktiert,
ALAGOASA BIPUNCTATA Chevrolat, 1834 (nov. comb.)
Pomssnlex Cent. 1, fase. 3, p. 64. — Jacoby, 1886, Biol.
Gentr.-Amer. Gol. vi, 1, p. 420 (Oedionychis).
— insularis Sacra 1879, Trans. Ent. Soc. Lond., p. 445
his),
San Salvador: Capital, 8., 13. et20. vi., 6., 20. et 24. vii. et
lv 1050, 23. v. 1960; Lago Hopango, 24. vil. 1959. —
La Libertad: Comasagua, 1. et 3. vii. 1959; Hacienda Argentina,
Eurer 20. vii. 1959. — Santa Ana: Volcan San Diego, 22
— 24. vi. 1959. — Chalatenango: La Palma, 7. vii. 1959. —
Cuscatlan: Hacienda Colima, 27. vii. 1959. — Volcan San Vi-
gente; Finca La Paz, 1 — 40, viii. 1959.
Rlemicos — Brit. Honduras. — Guatemala. — Costa Rica.
Long. Männchen: 6,5 — 7,5 mm, Weibchen 7,5 nam.
Körper kurzoval, glänzend, gewölbt, rotbraun bis braungelb,
Abdomen manchmal angedunkelt, Vertex metallisch braun, Cly-
peus vorn, Labrum, Antennite 4 — 10, Schildchen u. die 4
vordern Beine zum grössern Teil pechbraun. Flügeldecken
gelb mit einer punkeln Zeichnung, meist von erzbraunen, selte-
ner metallisch blauen Tönen. Ein kleiner Apikalmakel ist stets
vorhanden.
Männchen: Kopf glatt, nur nahe den Augen grob punktiert.
Stirn schmäler als ein Augenquerdiameter. Antennalcalli gut
68 BECHYNÉ & BECHYNÉ —: Beiir. =. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea
begrenzt, Clypealcarinae sehr hoch, T-förmig. Fühler die Mitte
der Flügeldecken erreichend, das 3. Glied eine Spur kürzer als
das 4., doppelt so lang wie das 2.
Thorax 3 x breiter als lang, fein u. weitläufig punktuliert
(Vergrösserung 40 — 50 x). Seiten hinten subparallel, vorn ge-
rundet u. verengt. Thoracopleuren breit mit einer schwachen
u. breiten Gallosität ausgefüllt. Vorderwinkel verdickt, hinausra-
send, an der Spitze abgestutzt.
Flügeldecken fein, nahe der Naht u. den breiten Elytropleu-
ren grob (Vergrösserung 5 x) punktiert. Humeralcallus innen
gut abgetrennt, postbasale Querdepression undeutlich. Intercoxal-
platte des Prosternums tectiform. 1. Glied der 4 vordern Tarsen
oval, nicht breiter als die Spitze der Tibien. Sinus des 5. Abdo-
minalsegmentes gross.
Weibchen: Stirn breiter, Beine zarter, das 5. Abdominal-
segment hinten abgerundet.
Von der ähnlichen A, trifasciata Fabricius ?/ durch die
nicht nach vorn divergierenden Augeninnenränder u. durch die
Variabilität in der Elytralzeichnung verschieden.
Diese Art tritt sehr häufig auf Lantana (Verbenaceae) auf.
Die Flügeldeckenzeichnung ist sehr variabel, Epipleuren in-
nen stets angedunkelt, Elytropleuralkante stets rotgelb. Infolge-
dessen wurde diese Art mehrmals als species propria beschrie-
ben:
il. Flügeldecken einfarbig gelbbraun, zuweilen mit einem
dunkeln Skutellarmakel (ab lyncea).
2. Flügeldecken mit einem isolierten postmedialen Makel u.
zuweilen auch noch mit dem Skutellarmakel. Meistens Weibchen
(f. typ.)
3. Wie die vorige, aber die Basis der Flügeldecken, zuweilen
unterbrochen, breit schwarzblau. Der postmediale Makel
manchmal in eine Querbinde erweitert. Meistens Weibchen
(ab. boucardi Harold).
Oedionychis boucardi Harold, 1876, Col. Hefte 15, p. 122.
9/ Verschiedene Rassen dieser Art sind von México, Guatemala
u. Costa Rica von der zentralamerikanischen Region bekannt.
BEIERINGIA -— Zcologia n.º 31 — 31 de jeneiro de.1963 - 69.
4. Wie die vorige, aber die postmediale Querbinde breiter,
in der Mitte quer gespalten oder in 2 schmale Querbinden ge-
teilt. :Meistens Weibchen (ab. salvini Jacoby).
Oedionychis salvini Jacoby, 1880, Proc. Zool. Soc. Lond.,
177321886, Biol. Cenir.-Amer. Col. vi, 1, p. 426, t. 23, fig.
BA 25.
5. Flügeldecken dunkel mit 5 gelben Makel (1, 2, 1, 1), wel-
che manchmal + zusammenfliessen (ab, perennis).
6. Flügeldecken mit dunkeln Längsbinden, die dorsalen un-
terbrochen (ab. familiaris Harold).
Oedionychis familiaris Harold, 1881, Berl. Ent. Zeit. 25,
RS Bechyne, 1957, Ann. Mus. Genova 69, p. 72
(Alagoasa).
7. Flügeldecken mit kompleten Längsbinden, welche vor
der Spitze verkürzt sind (ab. tritaenioides).
ALAGOASA SERIATA Baly, 1878
Pam Mac. Nat. Hist. (O) 2, .B.228.. — Harold, 1881,
Berl. Emi. Zeit. 25, p. 154. — Jacoby, 1886, Biol. Centr.-Amer.
Bol. vi, 4, p. 419, t. 24, fig. 10. (Oedionychis). — Bechyne,
1957, Ann. Mus. Genova 69, p. 72 (Alagoasa).
San Salvador: Gapital, 20. et 30. vi. et 6. vii. 1959. — La
Libertad: Los Chorros, 28. vi. 1959. — Santa Ana: Volcan San
Bieeo, 22. vi. 1959. — Chalatenango: La Palma, 7. et 8. vii.
1959. — Volcan San Vicente: Finca La Paz, 1 — 10. viii. 1959.
Mexico. — Guatemala.
Long. Männchen: + 7 mm, Weibchen: 7 — 8 mm.
Braungelb (lebendig: zitronengelb), Antennite 4 — 10 oder
o — 10 schwarz, Schildchen pechbraun. Flügeldecken an der
Naht, nahe den Seiten u. auf der Scheibe mit schmalen me-
tallischen Längsbinden versehen, diese durchlaufend, vor der
Spitze abgekürzt (ab. zygota) oder die discale u. die sublaterale
in je 4 kleine Makeln unterbrochen (f. typ.). Körper oboval,
Oberseite glänzend.
Von der vorigen Art (vor allem von den Formen mit ähnli-
cher Elytralzeichnung), durch schmälere Stirn, schwach her-
70 _BECHYNE & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea
ausragende Vorderwinkel des Halsschildes, viel uniformere
Punktierung der Flügeldecken (deren Impression an der Basis
innen neben dem Humeralcallus viel seichter ist), stärker er-
weiterte Basitarsite des Männchens u. breitere Intercoxalplatte des
Prosternums verschieden.
Auf Verbenaceen.
ALAGOASA PARAPHANA n. sp.
Volcan San Vicente: Finca La Paz, 1 — 10. vii. 1959. —
La Libertad: Comasagua, 1. vii. 1959.
Long. Männchen: + 6 mm, Weibchen + 7 mm.
Hell braungelb, Vordertarsen angedunkelt, Antennite 4 —
11 schwarz, Flügeldecken mit 3 hinten abgekürzten schmalen
schwarzblauen Längsbinden (eine an der Naht, die andere auf
der Scheibe, die dritte sublaterale, nahe den Elytropleuren).
Körper oval, Oberseite glänzend.
Von der vorigen Art durch den gerunzelten Vertex, breite Stirn
(doppelt so breit wie ein Augenquerdiameter), kurze Antennen
(die Mitte der Flügeldecken nicht erreichend) u. verdickte, ab-
gerundete Vorderecken des Halsschildes verschieden.
Alagoasa virgata Harold ist sehr ähnlich, sie besitzt aber
eine über die Elytropleuren erweiterte laterale Elytralbinde u.
wesentlich schmälere Stirn.
ALAGOASA EXTREMA Harold, 1880 (nov. comb.)
Deutsche Ent. Zeit... 24, p. 221. — Jacoby, URSS Bia
Gentr.-Amer. Col. vi, £ p. 42 (Oedionychis).
San Salvador: Capital, 24. iv. 1960; Lago Ilopango, 24. vii.
1959. — Volcan San Vicente: Finca La Paz, 1 — 10. viii. 1959.
Long. Männchen: 5 — 5,5 mm, Weibchen: 55 — 6 mm.
Rotbraun, Kopf hinten schwärzlich, Fühler, die 4 vordern
Tibien u. Tarsen, Schildchen u. die Epipleuren innen pechbraun.
Flügeldecken metallisch blau, Elytropleuren, der angrenzende
Teil der Epipleuren u. ein Apikalmakel rotgelb. Körper oval,
Oberseite glänzend.
IHERINGIA — Zoologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 ZEN:
Von den ähnlichen Varietäten der A. bipunctata durch
kleinen Körper, glatten Vertex, breite Stirn (fast 2 x breiter als
ein Augenquerdiameter) u. breit verdickte Vorderwinkel des
Halsschildes abweichend. Fühler kurz, das 1. Drittel der Flü-
geldecken kaum überragend.
Eine Varietät (Flügeldecken mit einem Quermakel im ersten
Drittel, 2 querliegenden postmedialen Makeln u. dem apikalen
Makel gelb) wurde als eigene Art unter dem Namen Oedionychis
brevicornis Jacoby (1886, Biol. Gentr.-Amer. Col. vi, 4, p. 429)
beschrieben.
Mexico. — Guatemala.
GEN. WALTERIANELLA Bechyne, 1955
Eon ins; I. Sei. Nat. -Beig. 31, no. 49, p. 24.
Körper sehr flach, Augen gross, stark gewölbt, Intercoxal-
platte des Prosternums lamelliform. Thorax ohne Querfurche.
4. Glied der Hintertarsen stark aufgetrieben, das 1. sehr dünn,
meistens länger als das 2.
Die meisten Exemplare dieser Gattung kamen ans Licht.
WALTERIANELLA VENUSTULA Schaufuss, 1874
Nung. otios. 2, p. 298 (Oedionychis). — Bechyne, 1958,
Ein. -Arb. Mus. G. Frey 9, p..699.
Sams Salvador: Capital, 11., 19. et 30. vi, 28. vii. 1959 et
24. et 29. iv. 1960; Lago Ilopango, 24. vii. 1959; Guazapa, 10.
ix. 1959. — La Libertad: Hacienda Argentina, 15. et 17. vi.
1959. — Santa Ana: Trifinio, 14. x. 1959. — Volcan San Vi-
Meme: Finca La Paz, 1 — 10. viii. 1959.
Guatemala. — Nicaragua. — Cesta Rica. — Panamá. —
Colombia.
Long. Männchen: 4 — 4,5 mm, Weibchen: 5 — 55, mm.
Hell braungelb, die 4 letzien Antennite schwarz. Flügeldecken
mit 2 zackigen braunen Querbinden, eine an der Basis, je 2
kleine gelbe Makeln umgebend zuweilen unterbrochen (ab. hy-
pocrita Jacoby, 1886, Biol. Centr.-Amer. Col. vi, 1, p. 427), der
andere hinter der Mitte. Körper oval, wenig gewölbt, Oberseite
72 _BECHYNE & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea
nur schwach glänzend, Retikulierung unter 50 — 80 facher Ver-
grósserung erkennbar.
Kopf obsolet flach punktiert. Stirn viel schmäler als ein
Augenquerdiameter. Antennalcalli gross, glatt, fast bis zum Au-
seninnenrand hinreichend, gut begrenzt. Clypeus senkrecht
herabfallend, Längscarina hoch, vorn verkürzt, in der Mitte des
Clypeus gegabelt. Fühler das 1. Drittel der Flügeldecken er-
reichend, zur Spitze verdickt, das 3. Glied doppelt so lang wie
das 2., kürzer als das 4..
Thorax 3 x breiter als lang, an der Basis am breitesten.
Seiten gerundet, nach vorn verengt. Scheibe ohne sichtbare
Punktierung, an der Basis breit eingedrückt. Vorderwinkel
stumpf, Hinterwinkel scharf zahnförmig.
Flügeldecken fein punktiert (Vergrösserung 40 — 50 x), mit
sehr breiten Elytropleuren. Humeralcallus scharf hinaustretend,
vom Basalcallus gut gesondert, posthasale Querdepression
schwach. Intercoxalplatte des Prosternums vorn einen scharfen
Zahn bildend.
Männchen. Vordertibien stark gekrümmt, die 4 vordern
Basitarsite erweitert, breiter als die Tibien. Sinus des 5. Abdo-
minalsegmentes gross, die Zentralprotuberanz in der Mitte nahe
dem Hinterrand tief eingedrückt.
Weibchen: Tibien fast gerade, Tarsen zarter gebaut. Hin-
terrand des 5. Abdominalsegmentes abgerundet. Lamelle der
prosternalen Intercoxalplatte niedriger.
WALTERIANELLA SUBLINEATA Jacoby, 1886
Biol. Centr.-Amer. Gol. vi, 1, p. 418, t. 24, fig. 7 (Oediony-
chis). — Bechyne, 1955, Bull. Inst. R. Sci. Nat. Belg, 31, no.
LO DE 298
San Salvador: El Boquerön, 10. vi. 1959. — Ahuachapan:
Apaneca, 14 — 17. vii. 1959. — Usulutan: Alegria, 277 2
1960.
Mexico. — Brit. Honduras. — Guatemala. — Nicaragua.
— Costa Rica. — Panama.
Long. 6 — 7,5 mm.
IHERINGIA — Zoologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 73
Braungelb, Flügeldecken mit einer schwach angedunkelten
Längsbinde auf der Scheibe, Antennite 5 — 9 angedunkelt.
Von der vorigen Art durch die glänzende Oberseite (ohne
Retikulierung), grob (Vergrösserung 5 x) punktierte Flügeldecken
u. Fehlen des Zahnes am Vorderrand der prosternalen Inter-
coxalplatte verschieden.
WALTERIANELLA EXOCOSTA n. sp.
Ss a lyador: Capital; Ar: 1.,.242 Ivo 15. et 28.. v..1960;
Guazapa, 10. ix. 1959.
Long. Männchen: + 4 mm, Weibchen + 5 mm.
Braungelb, Flügeldecken mit zahlreichen unbestimmten
bräunlichen Makeln auf der Scheibe, die letzten 4 Antennite
schwarz. |
Der W. venustula sehr ähnlich, Intercoxalplatte des Proster-
nums ohne Zahn, Stirn so breit wie ein Augenquerdiameter.
Flügeldecken deutlich (Vergrösserung 20 x) punktiert u. von
einer sehr scharfen sublateralen Längsrippe durchzogen.
WALTERIANELLA TENUICINCTA Jacoby, 1886
Biol. Centr.-Amer. Col. vi, 1, p. 426, t. 24, fig. 22 (Oedio-
Buchis). — Bechyne, 1955, Bull. Inst. R. Sei. Nat. Belg. 31,
mio. 49 po 23.
San Salvador: Capital, 8. ix. 1959. — Ahuachapän: Apa-
meca, 14 -- 17. vii. 1959.
México. — Brit. Honduras. — Guatemala. — Nicaragua.
— Panamá.
Long. 49 — 7,o mm.
Braungelb, Antennite 5 — 10, Basis der Flügeldecken, ein
Punkt im 1. Viertel, der Naht mehr als dem Seitenrand genähert
u. eine schwach gebogene, + unterbrochene schmale Querbinde
hinter der Mitte, schwarz. Körper oval, Oberseite infolge einer
starken Retikulierung matt.
Wie W. venustula, aber die Stirn nur halb so breit wie ein
Augenquerdiameter, Halsschild vor der Basis nicht eingedrückt.
74 _BECHYNE & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea
Flügeldecken deutlich punktiert (Vergrösserung 5 SU E DI
der Spitze im äussern Drittel deutlich buckelig gewölbt, Inter-
coxalplatte des Prosternums breit.
WALTERIANELLA BIARCUATA Chevrolat, 1834
Col. Mex. Cent. 1, fasc. 2, p. 66. — Jacoby, 1886 2b 10%
jentr.-Amer. Col vi, 1, p. 428, b. 23, fig; 13. Bee a 75
Senckenberg. 34, p. 296 (faun.) (Oedionychis); 1955, Bull,
Instr ser Nat.:Bele 51102 9 722
Morazan Pere DIE
Mexico. 2 Brit. Honduras; — Guatemala:
Long. 69 — To mm.
Braungelb, Kopf auf dem Vertex, Metasternum u. Tarsen
schwärzlich, Flügeldecken mit 2 ringförmigen schwarzblauen
Makeln, einer an der Basis, der andere hinter der Mitte, dieser
oft in der Mitte von einem Längsstrich durchzogen. Vorder-
körper matt, Flügeldecken glänzend.
Von der vorigen Art verschieden durch zahnförmig herausra-
sende Vorderwinkel des Halsschildes, dessen Scheibe fein punk-
tiert (Vergrösserung 40 — 50x) u. die Basis fein eingedrückt ist.
Flügeldecken deutlich punktiert (Vergrösserung 20 x). Inter-
coxalplatte des Prosternums breit.
GEN. CAPRAITA Bechyné, 1957
Ann. Mus. Genova, 69, p. 73; 1959, Breitr. neo. Eauma
1. D222808.
— :Chloephaga Weise, 1899, D. Ent.’ Zeit. p. — 188. —
Bechyne, 1955, Ent. Arb.. Mus. G. Brey 6, p 22
Augen voneinander weit getrennt. Intercoxalplatte des
Prosternums ohne Lamelle. Thorax mit einer deutlichen
antebasalen Querfurche versehen.
CAPRAITA MACULATA Harold, 1876
Gol. Hefte 15, p. 124. — Jacoby, 1886, Biol. Center Amer
Col. vi, 4, p. 430, t. 24, fig. 9 (Oedionychis). — Bechyne,
1955, Ent. Arb. Mus. G. Frey 6, p. 224 (Chloöphaga).
IHERINGIA — Zcologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 2:9
Mo eim
Santa Ana: Cerro Verde, 16. v. 1960. — Ahuachapan:
Apaneca, 14 — 17. vil. 1959.
México. — Guatemala.
Long. 45 — 5,9 mm.
Unterseite schwarz bis pechbraun. Kopf rotgelb, Vertex,
Labrum, Palpen u. Antennen (Basis augenommen) pech-
schwarz. Thorax gelb, Scutellum schwärzlich, Flügeldecken
gelb mit schwarzer Zeichnung: eine Nahtbinde, welche vor u.
hinter der Mitte erweitert ist; die antemediale Erweiterung setzt
sieh in Form einer Querbinde fort, welche in der Mitte der
Scheibe verschmälert oder zuweilen unterbrochen ist u. die
Elytrcpleuren nicht erreicht; die postmediale Erweiterung schliesst
eich an eine + unterbrochene zackige Querbinde, welche bis
auf die Epipleuren hinreicht. Ausserdem befindet sich ein
erosser quadratischer Makel auf dem Humeralcallus u. ein rund-
licher im Apikalfünftel, dem Seitenrand genähert. Beine pech-
bıaun, Femora hell. Körper schwach gewölbt, oval, Oberseite
glänzend.
Männchen: Kopf spärlich punktiert u. dazwischen mit feinen
Punkten bestreut (Vergrösserungen 20 x u. 50 — 80 x). Stirn
fast 2 x breiter als ein Augenquerdiameter. Ocularsulei nahe
dem innern Augenhinterrand grob punktiert. Antennalcalli gut
umgrenzt, hinten von einer kräftigen-Querfurche akzentuiert.
Clypeus perpendikulär, kurz, Carinae T-förmig, hoch, der Quer-
sektor vom Vorderrand weit entfernt, in konkavem Bogen (gegen
das Labrum) durchlaufend. Fühler filiform, die Mitte der Flügel-
decken überragend, das 2. Glied langoval, das 3. und 4. von
ungefähr gleicher Länge, jedes, fast doppelt so lang wie das
2. die 5 apikalen kürzer als die mittlern. Halsschild 25 x
hreiter als lang, fein punktuliert, vor der Basis am breitesten,
Seiten gerundet, nach vorn stark verengt. Thoracopleuren breit,
ohne Gallus, Vorderwinkel rechteckig, schwach verdickt, nicht
hinausragend.
Flügeldecken breiter als das Halsschild, flach u. deut-
lich punktiert (Vergrösserung 20 x), Punkte hinten. erlöschend.
Humeral- u. Basalcallus gut markiert, postbasale Querdepres-
sion kräftig. Elytropleuren ziemlich breit (breiter als die Fühler
diek sind). Intercoxalplatte des Prosternums in der Mitte von
einer niedrigen Längscarina durchzogen. Die 4 vordern Basi-
tarsite erweitert, kaum breiter als die Spitze der entsprechenden
76 BECHYNÉ & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea
Tibien. Hinterrand des 5. Abdominalsegment in der Mitte
kurz eingeschnitten, Sinus gross u. breit.
Weibehen: Clypeus weniger (nicht perpendikulär) herabge-
bogen. Vor der Spitze der Flügeldecken befindet sich ein
schwacher Quereindruck, der Nahtwinkel leicht herausgezogen,
breit abgerundet. Tarsen graziler. Das 5. Abdominalsegment
hinten abgerundet.
GEN. SANGARIA Harold, 1876
iol. Hefte 15, p. 13. — Jacoby, 1885, Biol. Gentr.-Amer.
Gol. vi, 4, p. 340 — Bechyne, 1955, Ent. Arb. Masi Gaim
6. pr So (SUmomsAs)r
Oberseite ohne Behaarung. Fühler sehr weit nach vorn
»erückt, fast im Niveau der Augenvorderränder eingefügt. Cly-
peus exirem kurz. Fühler filiform. "Thorax rechiecikie man
einer kräftigen, der Basis stark genäherten Querfurche. Epi-
pleuren sehr breit, vertikal. Beine lang, das 1. Glied” der
Hintertarsen so lang wie die 3 folgenden Glieder zusammen-
genommen. Klauen appendikulat.
Gegenüber den vorhergehenden Gattungen (Flügeldeeken kon-
[us punktiert, vordere Gelenkhöhlen offen) sind die Flügeldecken
bei diesem u. dem folgenden Genus in regelmässigen Längsreihen
punktiert u. die vordern CGoxalhöhlen geschlossen.
SANGARIA JACOBYI Bechyne, 1955
1959, En Arber Mus Grego pr 9
— Sangaria haagi Jachby, 1885, Biol. Gentr.-Amer. Col. vi,
i,p. 940, t. 20, fig. 20; 1892, 1..e. Suppl. po SE
1876).
San Salvador: Capital, 6. vii. 1959. — La Libertad: Ha-
cienda Argentina, 11. ix. 1959. — Volcan San Vicente: Finca
a, Paz to — 10. ii. 21999
México. — Guatemala.
Longa ves an;
“ Rotgelb, Spitze der Hintertibien u. Abdomen + angedunkelt,
BIEBINGTA — Zoologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 77
Flügeldecken lebhaft metallisch blau. Körper länglich, schwach
‚gewölbt, Oberseite glänzend.
Männchen: Kopf gross, im Niveau der Augen eine Spur
breiter als das Halsschild, fein u. spärlich punktiert (Vergrösse-
runs 50 — 80 x). Stirn fast 2 x breiter als lang. Ocularsulei
fein inskulptiert. Antennalcalli dreieckig, hinten schwach, vorn
stärker gewölbt, mit der zwischen die Fühlerbasis eingeschobe-
nen Clypeallângscarina eine Y-artige Erhabenheit bildend; hin-
ten von einer feinen, jederseits abgekürzten Querfurche begrenzt,
von einander durch eine rhombcidale Längsdepression gesondert.
Genae sehr kurz, 1/10 der Augenlänge erreichend. Clypealquer-
carina nur an den Seiten erkennbar. Fühler robust, die Mitte
der Flügeldecken weit überragend, Glieder 2 u. 4 fast gleichlang,
beide zusammengenommen sc lang wie das 1. Glied oder das
+., Glieder 5 — 10 von gleicher Länge, jedoch eine Spur kürzer
als das 4.
Halsschild sehr schwach transversal, fast quadratisch,
ahnlich wie der Kopf punktiert, Intervalle sehr fein retikuliert
(Vergrösserung 100 - 200 x). Seiten parallel, geradlinig, eher
nach hinten konvergierend. Alle Winkel zahnförmig, die vor-
dern verdickt.
Flügeldecken breiter als der Thorax, im vordern Viertel am
breitesten, kräftig punktiert (Vergrösserung 5 x), Punkte hinten
etwas abgeschwächt. Basalcallus gross, vom Humeraleallus
durch 2 vertiefte Punktreihen getrennt, hinten von einem kräfti-
cen Quereindruck akzentuiert. Intervalle spärlich punktuliert
(Vergrösserung 80 — 100 x), das suturale hinten u. das 7. vor
der Mitte schwach gewölbt. Elytropleuren linear. Beine robust,
Hintertibien dorsal abgeflacht. Seitencarinae scharf u. behaart,
Behaarung zur Spitze borstenartig. 1. Glied der 4 vordern Tar-
sen länglich, erweitert, nicht breiter als die Tibien, dasselbe
Glied der Hintertarsen lang behaart. Intercoxalplatte des Proster-
nums schmal. Das 5. Abdominalsegment lang, in der Mitte der
Länge nach abgeflacht, Sinus gross, einander genähert. Pygi-
dium bedeckt.
Weibchen: Fühler kürzer. 7. Elytralintervall der ganzen
Länge nach schwach aber deutlich gewölbt. 1. Glied der Hin-
tertarsen ohne lange Behaarung. 5. Abdominalsegment regel-
mässıg gewölbt, zugespitzt. Pygidium von oben sichtbar, von den
Elytren nicht bedeckt.
78 _BECHYNE & BECHYNÉ — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea
SANGARIA QUADRATICOLLIS Jacoby, 1886
Biol. Centr.-Amer. Col. vi; 1, p. 453 (Monoplauus
Bechyne, 1955, Ent. Arb. Mus GG) Prey Cpo RE
San Salvador: Capital, 6. vii. 1959. — Sonsonate: Santo
Domingo de Guzmán, 30. xi. 1959. — Santa Ana: Volcan San
Diego, 24. vi. 1959. — Volcan San Vicente: Finca La Paz, 1
— 0, 21959
Guatemala. — Costa Rica.
Long. 3 — 3,5 mm.
zelbbraun, Basis des Abdomens u. Sternum + schwärzlich.
Humeralcallus der Flügeldecken (zuweilen bindenartig nach
hinten verlängert) metallisch grün, dieser Fleck schlecht begrenzt.
Oberseite matt, Flügeldecken glänzender.
Von der vorigen Art durch den matten (Retikulierung un-
ter 40 — 50 facher Vergrösserung erkennbar) u. dicht punk-
tierten Vorderkörper (Vergrösserung 20 — 30 x), quadratischen
Thorax, deutlich erkennbaren latercapikalen Winkel der Flügel-
decken (deren 7. Intervall flach ist) u. beim Männchen durch
das dicht aber kurz behaarte 1. Glied der Hintertarsen erkennbar.
GEN. THRASYGOEUS Clark, 1860
Cat. Halt. p. 102. — Bechyne, 1958, Ent. Arbrsineasee
lireye 9.022709
Körper behaart. Kopf kurz, Fühler filiform ._.e verkürzten
Enelgliedern. Clypealquercarina von der Längscarina durch eine
rinnenförmige Vertiefung getrennt. Klauen bifid, 1. Glied der
Hintertarsen in der Länge wenig vom 2. verschieden, Aussen-
kante der Hintertibien vor der Spitze stark erweitert, Tarsen dor-
sal eingefügt.
THRASYGOEUS FEMORALIS Jacoby, 1886
Biol. Centr.-Amer. Col. vi, 4, p. 467, t. 26, fie. 17.
San Salvador: Capital, 9., 12., 13. et 18. vi, 6. et 20, vii.
1959 et 23. v. 1960; El Boquerön, 25. v. 1960; Guazapa, 10. ix.
IHERINGIA — Zcologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 75
1959. — La Libertad: Comasagua, 1. et 3. vii. 1959. — Chala-
fenanso: La Palma, 7. vii. 1959.
Guatemala.
omg. = 6,9 mm.
Braungelb, Kopf schwarz, Clypeus gelb, Fühler pechbraun,
auf der Basis heller. Halsschild gelb, Schildehen u. Flúgeldecken
schwarz mit je 2 dorsalen rotbraunen Längsbinden, welche hin-
ten zusammenlaufen, die innere im Apikaldrittel die Naht er-
reichend. Beine gelb, die 4 vordern Tibien mit Tarsen u. die
‚Spitze‘ der Hinterfemora schwarz. Behaarung dicht, anliegend,
hell auf den hellen Stellen, dunkel auf den übrigen. Körper
oval, wenig gewölbt.
Kopf matt, Stirn u. Vertex dicht runzelig ‚punktiert (Ver-
srösserung 10 x), die erstere 1,5 breiter als ein Augenquerdiame-
ter. Antennalcalli kräftig, rundlich. Clypeus glänzend, glatt,
Carina nach vorn dreieckig erweitert. Fühler die Mitte der Flü-
celdecken weit überragend, das 2. Glied kurz, das 3. fast 3 x
iänger als das 2., 4 — 6 subegal, jedes kürzer als das 3., 7.
intermediär, 8 — 11 kürzer (jedes knapp doppelt so lang wie
das 2.).
Thorax 2 x breiter als lang, an der Basis am breitesten,
Seiten fast geradlinig (vor der Mitte leicht gewellt) stark nach
vorn verengt, Vcrderwinkel verdickt u. hinausragend. Scheibe
dieht punktiert (Vergrösserung 20 x) hinten inbreitem Umfang
abgeflacht. Basis gewellt.
Flügeldecken kräftig punktiert (Vergrösserung 2 x), Punkte
hinten abgeschwächt. Intervalle flach, mit einer lederartigen
Mikroskulptur, wie der Thorax nur mässig glänzend (Vergrösse-
rung 40 O0 x). Posthasale Depression obsolet. Intercoxalplatte
des Prosiernums linear. Beine robust, die 4 vordern Tarsen er-
weitert. Die Aussenkante der Hintertibien nach aussen stark
zahnartig erweitert, die Behaarung zwischen der Erweiterung u.
der. äussersten Spitze durch Zähnelung ersetzt. Sinus des 5.
Abdominalsegmentes schwach.
Weibchen: Stirn breiter, Fühler kürzer, Beine zarter go-
baut. Das 5. Sternit hinten abgerundet.
X—X—X
ex
=
+
cn
à
“ L E
14 a
í % Ir á
2 ;
f
k nha
q
ç pi
q dor
A)
u
TE
j
- is
u 541.98!
y LAS
IHERINGIA
SÉRIES CIENTÍFICAS
DO
MUSEU RIO-GRANDENSE DE CIÊNCIAS NATURAIS
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E CULTURA - DIVISÃO DE CULTURA - DIRETORIA DE CIÊNCIAS
PORTO ALEGRE — ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL — BRASIL
DIRETOR: DR. LUDWIG BUCKUP
CO ++ E VA
ZOOLOGIA RR NO da 31 DE JANEIRO DE 1964
HISPINAE AUS DEM STAATE SÃO PAULO, BRASILIEN
(-
(209. Beitrag zur Kenntnis der Hispinae (Coleoptera,
Chrysomelidae)
ERICH UHMANN\ |
Durch Herrn Kollegen Hans Reichardt erhielt ich die Hispi-
nen-Sammlung aus dem Museum des Departamento de Zoologia
an São Paulo zur Bearbeitung. Dabei ergab sich der Wunsch,
die Ergebnisse in einer kleinen Hispinen-Fauna von S. Paulo
zusammenzustellen. Früher wurden die Hispinen-Funde aus
Brasilien oft ganz grob eingeteilt in solche aus Amazonien (Ama-
zonas, Amazons) und Brasilien, wobei unter letzterem die Staa-
ten der Südost-Küste verstanden wurden, se auch in meinem
Hispinen-Katalog 1957. Die Angabe Amazonien usw. ist ganz
unzureichend, denn an diesem Gebiete haben ausser den brasi-
lianischen Staaten Mato Grosso und Goias auch die Staaten Co-
lombia, Ecuador, Peru und Bolivia Anteil. Für diese Staaten
nn
IHERINGIA SER. ZOOL. N.º 32 | 28 PÁGS. | PÖRTO ALEGRE
———« ll
31 DE JANEIRO
DE 1964
| E: ‚N
Ê peter DORF
INSTITUTIOR
1903
nn
2 UHMANN, E. — HISPINAE aus dem Staate S. Paulo, Br.
í
muss im Zukunft genau angegeben werden, ob die Hispinenfunde
im Anden- oder Amazonasteil gemacht worden sind. Die einfache
Angabe “Brasilien” wurde schon lange vermieden. In meinem
Kataloge 1957 a habe ich sie aber noch gebraucht, vor allem aus
Gründen der Uebersichtlichkeit bei der zu knapp bemessenen
Zuteilung des Platzes für die Patriaangaben. Durch Zusatz des
Namens des Staates gab man schon genauere Auskunft über
den Fundort einer Art. j
Es hat sich nun ergeben, dass viele Arten in den; verschie-7
denen Staaten der Südost-Küste von Pernambuco bis Rio
Grande do Sul immer wieder gefunden wurden. Ob sie über”
alle diese Staaten verbreitet sind, muss in jedem einzelnen Falle”
gezeigt werden.
Einen Anfang zu einer Zusammenfassung der Angaben über
die Verbreitung der Hispinen in Südamerika haben Monrös & |
Viana 1947 gemacht, dech werden in dieser grossartigen Arbeit”
in erster Linie Arten behandelt, die in Argentinien vorkommen.”
Für Brasilien bringen Zusammenstellungen Da Costa Lima 1936, :
1955 und Jacintho Guérin 1953. Doch wollen das keine Lokal-|
faunen sein. \
Unsere vorliegende Arbeit soll die Anregung geben, ein glei
ches Ziel wie Monrös & Viana für die Hispinen-Fauna Brasiliens”
zur verfolgen. In kleinem: Masstabe soll hier der Anfang mit
den Hispinen von S. Paulo gemacht werden. |
Die Arbeit zerfällt in 3 Teile. Im I. Teil werden alle RR
berücksichtigt, die mir vom Dept. de Zoologia vorgelegt worden
sind, und über die, die ich in anderen Sendungen oder im.
Schrifttum Stücke und Angaben gefunden habe. Es werden an-
gegeben 1.) der locus typicus. 2.) alle Staaten Brasiliens, aus.
denen die Art bekannt geworden ist; dabei wird nach Möglich-
keit die Erstveröffentlichung in Klammer beigefügt, 3.) die ge-
naueren Fundumstände im Staate S. Paulo, 4.) andere Staaten
Südamerikas als Fundstellen und sofern eine Angabe neu ist,
mit genauen Daten.
=
e
i
Im I. Teile folgen die Arten der Sammlung, die in anderem
brasilianischen Staaten ausserhalb von S. Paulo gefunden wur-
den. Hier werden nur die Daten der Stücke erwähnt, die mir
aus der Sammlung vorgelegt worden sind. 4
Im IH. Teile werden nech unveröffentliche Funde aus 3
Paulo aufgeführt, die mir aus früheren Bestimmungssendungen
IHERINGIA — Zoologia n.º 32 — 31 de janeiro de 1964 3
bekannt sind. In ihm sind aber nicht alle Arten erwähnt, die
aus S. Paulo gemeldet worden sind. Hierin ist also unsere kleine
Fauna unvellständig.
TERRITORIEN.
Território do Acre, von Amazonas abgetrennt, grenzt an Peru.
Territörio de Rondönia (de Guapore), von Mato Grosso abge-
trennt, grenzt an Bolivia (Amazonas-Gebiet).
SAMMLER MIT IHREN VORNAMEN.
Machado, Angelo Bokermann, Werner
Martins, Ubirajara Buck, Pio fi
Plaumann, Fritz Carrera, Messias |
Pohl, Bruno Dente, Emilio
Rabello, Ernesto v. Diringshofen, Richard
Reichardt, Hans Lane, Fred
Spitz, Robert Lenko, Karol
Lüderwaldt, Hermann
RW PEPR.
ARTEN AUS DEM STAATE SAO PAULO
OEDIOPALPINI
1. OEDIOPALPA GIBBULA Uhmann. Brasilien: Est. do Rio:
Itatiaya; S. Paulo: Monte Alegre, Fazenda Sta. Maria. 1 Stück.
1100 m, 24. — 30. XI. 1942 (F. Lane col.). Neu für S. Paulo.
Eine Chromation gemeldet aus S. Catarina (Uhmann, 1959).
2. OEDIOPALPA INSECTA Uhmann. Brasilien: S. Catarina;
Paraná (coll. v. Diringshofen) ; Rio Grande do Sul: Inst. Nac.
Pinho, São Francisco de Paula. 1 Stück. 19. XII. 1959 (Olga
Pereira col.). — S. Paulo: Est. Biol. Boraceia, Salesöpolis.
1 Stück. 13. — 18. IV. 1961 (Reichardt col.).
Neu für S. Paulo.
q
. DEMOTISPA PYGIDIALIS Uhmann. Brasilien: S. Catarina;
UHMANN, E. — HISPINAE aus dem Staate S. Paulo, Br.
Viana 1947 geben eine genaue Uebersicht über die Fundorte.
Brasilien: Pará, Santarem (cell. Uhmann); Mato Grosso:
Corumbá (coll. Uhmann); Rio Grande do Sul (Buck 1958).
S. Paulo: Indiana (coll. v. Diringshofen), —. Pôrto Cabral.
. OEDIOPALPA PERTYI Guérin. Brasilien: —. Monrós &
1 Stück. 15. — 30. X. 1941 (L. Travassos Fo. col). —_M.&
V. melden noch Colombia, ee Argentinien.
Neu für S. Paulo.
. OEDIOPALPA STERNALIS Weise. Brasilien: Espírito San- |
to; S. Paulo: Juquia. 1 Stück. X. 1920 (U. Martins col.).
Neu für S. Paulo.
CEPHALOLEIINI
| DEMOTISPA GRAYELLA Baly. Brasilien: Est. do Rio,
Petrópolis; Paraná (coll. v. Diringshofen); S. Paulo: Alto
da Serra, 700 m (F. Ohaus leg., in coll. Uhmann), — Est.
Biol. Boraceia, Salesópolis. 1 Stück. 9. HI. 1961 (Reichardt |
Fo. col.), ebendaher 1 Stück. 5. IH. 1960 (F. Lane col.).
Neu für S. Paulo. 3
| DEMOTISPA PLAUMANNI Uhmann. Brasilien: S. Cata-|
rina; Rio Grande de Sul; Municipio S. Francisco de Paulah
(Buck leg., in coll. Uhmann); S. Paulo: Campos do Jordão..
1 Stück. 4. —8. IX. 1955 (Pe. Pereira col). — Auch Para-
guay (Uhmann 1957).
Neu für S. Paulo.
IE ee
Rio Grande do Sul (Buck 1958); S. Paulo: Est. Biol. Bora-
ceia, Salesópolis. 1 Stück. 9. IH. 61 (Reichardt col.). Auch
Paraguay hr 1957 a). É
Neu für S. Paulo.
| CEPHALOLEIA DEYROLLEI Baly. Brasilien: S. Catarina;
Bahia (Bondar 1938); Paraná (Buck 1958); S. Paulo: San-
tos (coll. Uhmann), — Est, Biológica Paranapiacaba. 2 Stücke
19. II., 24. IX. 61 (Reichardt & Werner). |
Neu für S. Paulo.
. GEPHALOLEIA LINKEI Uhmann. Brasilien: $. Catarina;
S. Paulo: Campos do Jordão. 1 Männchen, 1 Weibchen, 4.
8. IX. 53 (Pe. Pereira col.).
‚13.
14.
Es.
IHERINGIA — Zoologia nos astra joneiro de 1964 5
Neu für S. Paulo.
. CEPHALOLEIA NITIDA Uhmann. Brasilien: S. Paulo; S.
Catarina: Nova Teutönia (coll. Uhmann), Joinville (coll. v.
Diringshofen) ; S. Paule: Cubatão. 1 Stück. 6. I. 57. — Auch
Argentinien: Misiones, Soberbia (J. M. Viana leg.).
. CEPHALOLEIA TEUTONICA Uhmann. Brasilien: S. Cata-
rina; S. Paulo: Rio Grande, Repreza bei Stadt S. Paulo.
1 Stück. XI. 51 (Pohl leg. in coll. v. Diringshofen), — Est.
Biol. Boraceia, Salesópolis. 1 Weibchen. 11. V. 61 (Hen-
rique M. Canter).
Neu für S. Paulo.
. CEPHALOLEIA VITTIPENNIS Weise. Brasilien: S. Paulo,
Santos; — Cubatão, 1 Männchen. 6. I. 57;—3 Stück. Est.
Biológica Paranapiacaba, 19. I. und 24. IX. 61 (Reichardt
& Werner).
ALURNINI
CORALIOMELA BRUNNEA Thunberg. Brasilien: Para;
Sergipe; Minas Gerais; Mato Grosso; Bahia; Rio Grande;
S. Paulo (Fischer 1935), — Itü, Faz. Pau d’Alho. 2 Stück.
XI. 1960 (col. Ubirajara Martins), — Auch Paraguay, Ar-
gentinien, Bolivia.
SCELOENOPLINI
SCELOENOPLA PRETIOSA Baly. Brasilien: —; Bahia
(Bondar, Uhmann 1938); Esp. Santo (Uhmann 1954); S.
Catarina (Buck 1958); Rio de Janeiro (Monrós & Viana
1947; S. Paulo: Ipiranga. 1 Weibchen. XI. 1923 (S. Pinto
da Fonseca), — 1 Weibchen. Sto. Amaro. XII. 1921. —
Auch Paraguay.
Neu für S. Paulo.
SCELOENOPLA (OCNOSISPA) CONICICOLLIS Baly.
Amazonas, Brasilien: — Bahia (coll. Uhmann); Minas Ge-
rais (coll. Uhmann); S. Catarina (coll. Uhmann); S. Paulo:
Mun. de Iporanga. 1 Weibchen. 1. XI. 61 (Lenko & Reichardt).
Neu für S, Paulo,
6
16.
18.
19.
20.
ads
AR.
UHMANN, E. — HISPINAE aus dem Staate S. Paulo, Br.
SCELOENOPLA (PSEUDISPA) MARGINATA Guérin.
Brasilien: —; Paraná und Rio Grande do Sul (Buck 195835
Espírito Santo: Faz. Jerusalém (Zilán leg., in coll. Uhmann) ;
S. Paulo: Barueri. 1 Männchen. 12. II. 61 (K. Lenko coll.).
7. ACENTROPTERA BASILICA Thomson. Brasilien: —; S.
Catarina (Uhmann 1959); S. Paulo: Campos do Jordäo. 1
Stück. 1.— 5. 1. 1948 (F. Lane col.). Auch Franz. Guyana;
Paraguay; Argentinien.
Neu für S. Paulo.
ACENTROPTERA PULCHELLA Guérin. Brasilien: —; Rio
de Janeiro: Angra des Reis. 2 Stück. 28. XII. 51 (coll.
Dep. Zool. S. Paulo und coll. Uhmann); S. Catarina: Rio
Vermelho (coll. v. Diringshofen) ; S. Paulo: Cachoeiro Pau-
lista. 2 Stück. 25. VII. 61 (Grossmann col.).
Neu für.S. Paulo.
CHALEPINI
CHARISTENA RUFICOLLIS Fabricius. chr. lineola Weise. |
Brasilien: Säo Paulo, — Barueri. 3 Stück. 1. V. 61 (K.
Lenko col.), — Barra de Una, S. Sebastião. 1 Stück. 3. VI.
61 (K. Lenko col.), Est. Biol. Boraceia, Salesöpolis. 1 Stück.
1.1.61 (K. Lenko col), — Ilha Bela. 1 Stück. II. 53 (Rabello
col.), — Faz. Pau d’Alho, Itú. 1 Stück. 12.— 15. XI. 60
col. U. Martins), — Capital, Rua Maestro Cardim, 987 (coll.
v. Diringshofen); Pernambuco (Uhmann 1938); Rio de
Janeiro (coll. v. Diringshofen); GB: Guanabara, Ilha das
Flores. 1 Stück. 26. II. 49 (K. Lenko cel.). — Auch Kolum-
bien: Cali (Uhmann 1961); Bolivia (Uhmann 1957).
STERNOSTENA TRIANGULARIS Uhmann. Brasilien: S.
Paulo, — (Capital). 1 Stück. 9. TV. 44 (F. Lane col.), —
Cidade Universitária. 4 Stück. 20. IX. 61 (H. Reichardt).
ANOPLITIS DIFFICILIS Monrös & Viana. Argentinien:
Misiones, Loreto (Holotypus). Brasilien: S. Paulo: George
Oeterer. 1 Stück. 22. X. 1961 (Werner col.). — Auch Bolivia.
Neu für S. Paulo,
CHALEPOTATUS COARCTATUS Chapuis. Nominatform:
Brasilien: —; S. Catarina (coll. Uhmänn); Rio Grande de
Sul (Buck 1958).
23.
24.
25.
E96.
IHERINGIA — Zeológia n.º 32 — 31 de janeiro de 1964 2
Chromation: Decken nur mit einem schwarzen, gebogenen,
schmalen Streifen an der Spitze. S. Paulo: Monte Alegre.
1 Stück. 23. II. 43 (J. Lima col)., — S. Catarina. 1 Stück.
(coll. Uhmann), — Rio Grande do Sul. 1 Stück. (coll.
Uhmann).
Neu für S. Paulo.
CHALEPUS CONSIMILIS Weise. Paraguay: —. Brasilien:
Mato Grosso (Uhinann 1936); S. Catarina (Monrós & Viana
1947); S. Paula: Pörto Epitácio. 1 Stück. 10. X. 54 (Er-
nesto X. Rabello). — Auch Argentinien.
Neu für S. Paulo.
CHALEPUS CORDIGER Chapuis. Brasilien: —; Bahia
(Bondar 1938); S. Catarina (coll. Uhmann); Ric Grande
do Sul (Buck 1958) ; Minas Gerais, Sta. Rita de Caldas. 2 Stük.
(Pe. Pereira leg., coll. Uhmann); S. Paulo (Uhmann 1958 b),
— Faz. Pau d’Alho, Itú. 1 Stück. 12.— 15. X. 60 (col. U.
Martins). — Est. Biol. Paranapiacaba. 1 Stück. 14. II. 61
(Reichardt & Werner), — Stadt, Cantareira. 1 Stück. II.
44 (Pohl leg., coll. v. Diringshofen). Auch Paraguay,
Argentinien.
CHALEPUS EROSUS Uhmann. Brasilien: Minas Gerais;
>. Paule: Campos do Jordão, 1 Stück, 1—5. I. 48 (F.
Lane col.).
Neu für S. Paulo.
CHALEPUS MARGINIVENTRIS Chapuis. Brasilien: —;
Paraná (coll. Prosen & Monrös, coll. v. Diringshofen); Est.
Rio de Janeiro (Uhmann 1935); Minas Gerais (Uhmann
1935); Bahia (coll. Uhmann); S. Catarina (Uhmann 1936);
Mato Grosso (coll. S. Paulo); S. Paulo (Uhmann 1936,
Buck 1958), — Santes (Uhmann 1958), — Est. Biol. Para-
napiacaba. 2 Stück. 24. IX. 1961 (Reichardt & Werner),
— Mun. de Iporanga. 1 Stück. 1. XI. 61 (Lenko & Reichardt),
— Barueri. 3 Stück. 25. X. 60; 22. T. 61 (K. Lenko col.),
—S. Paulo, Capital (Cantareira). 1 Stück. 27. III. 48 (O. For-
catini col.), — Cocaia. 1 Stück. II. 40. Eine häufige, sehr
farbveränderliche Art. Auch Argentinien.
556 a. CHALEPUS MARGINIVENTRIS chr. barberi Uhmann.
Brasilien: Rio Grande do Sul (Uhmann 1958); S. Paulo:
Cocaia, 1 Stück. II. 1948.
Neu für $. Paulo,
28.
29.
UHMANN, E. — HISPINAE cus dem Staate S. Paulo, Br.
. CHALEPUS SANGUINICOLLIS L. ssp. australis Uhmann.
Argentinien: Misiones. Brasilien: Parana: Ponta Grossa (coll.
v. Diringshofen); S. Catarina (coll. Uhmann); Goias (coll.
S. Paulo); Rio Grande do Sul (Buck 1958); Mato Grosso:
Serra do Urucum, Corumbá, 2 Stück. 23. — 25. XI. 1960
(K. Lenko col.), (Uhmann 1936); S. Paulo: Barueri, 1 Stück,
25. IV. 55 und 26. X. 55 (K. Lenko col.), — Ilha Bela. 3 Stück.
V. 56 (d’Andrette & Werner), Faz. Pau d’Alho, Itú. 2 Stück.
XI. 57 und II. 59 (Pereira, Martins col.), —- Mun. de Ipo-
ranga. 3 Stück. 1. XI. 61 (Lenko & Reichardt), — Anhangai.
1 Stück. 2. XII. 1926 (R. Spitz coll.), — Indiana (Pohl leg,,
in coll. v. Diringshofen), S. Paulo, Stadt, Rua Maestro
Cardim (v. Diringshofen). Auch Paraguay, Bolivia, Ar-
gentinien.
Neu für S. Paulo.
TEMNOCHALEPUS INSOLITUS Uhmann. Argentinien:
Haut Paraná, Iguazu, Misianes. 1 Stück. XII. 57 (Pe. Pe-
reira col.). Brasilien: Mato Grosso, Serra do Urucum, Co-
rumba. 2 Stück. 23. — 25. XI. 60 (K. Lenko col.), Rondo-
nópolis, XII 50 (coll. v. Diringshofen); Rio Grande do Sul
(Buck 1958); S. Paulo: Anhangai. 1 Stück. 2. XII. 1926
(R. Spitz leg.), — Indiana, XII, 40 (Pohl leg,, in coll, v. Di-
ringshofen). — Auch Paraguay, Bolivia,
Neu für S. Paulo.
TEMNOCHALEPUS LUGUBRIS Chapuis. Brasilien: Nova
Friburgo; Pernambuco (Uhmann 1933 b); Bahia (Bondar
1938); S. Catarina (coll. Uhmann); Amazonas: Rio Autaz
(Weise 1921); S. Paulo: Sao Roque. 1 Stück. 19. V. 45
(F. Lane col.). Auch Argentinien; Paraguay (Uhmann
1957 a, coll. Uhmann).
Neu für S. Paulo.
. XENOCHALEPUS (HEMICHALEPUS) BICOSTATUS Cha-
puis. Brasilien: —; Goias und Rio Grande do Sul (Uhmann
1938 a); S. Paulo: Franca. 2 Männchen. Ein Männchen ist
nur an dem vorgestreckten Aedoeagus zu erkennen, seine
Vorderschienen sind kaum erweitert. — Auch Cayenne, Vene-
zuela, Argentinien.
Neu für S.. Paulo.
Holotypus - Weibchen) ; Rio Grande do Sul (Uhmann 1960);
S. Catarina (coll: v. Diringshofen); Rig de Janeiro (Uhmann
. XENOCHALEPUS ASSIMILIS Uhmann. Brasilien: Bahia |
ee
32.
So.
IHERINGIA — Zoologia n.º 32 — 31 de janeiro de 1964 9
1958 a): S. Paulo. Allotypus - Männchen. (Uhmann 1938 a),
— Ilha de São Sebastião. 1 Männchen. III. 1948, — Itanhaém.
1 Männchen. 1.—5. V. 1961 (U. Martins col.).
XENOCHALEPUS DICTYOPTERUS Perty. Brasilien: Ama-
zonas; S. Catarina (Uhmann 1931); S. Paulo: Faz. Pau d’
Alho, Ttú. 1 Weibchen. 12 — 15. XI. 1960 (col. U. Martins),
— 1 Männchen, 2 Weibchen, Barueri, 15. XIL55 (K. Lenko
col.), 4. XI.55 und 22.1.61 (K. Lenko col.). Bei letzteren
beiden Weibchen fehlt die Basalbinde und der Spitzenfleck
ist nur klein.
Neu für S. Paulo.
XENOCHALEPUS GUERINI Chapuis. chr. CONGRUA Pic.
Brasilien: Goiás; Bahia (Uhmann 1938 a); Rio de Janeiro
(Uhmann 1938 a); S. Catarina (Uhmann 1938 a); S. Paulo
(Uhmann 1958 a), — Pörto Epitácio. 1 Stück. 10. X. 54
(Ernesto X. Rabello col.). — Auch Peru, Paraguay, Bolivia,
Argentinien.
35a. XENOCHALEPUS GUERÍNI Cahpuis. chr. Nominatform:
34.
Brasilien: —; S. Paulo: Bosque da Saúde. 1 Männchen. 9.
IV. 44 (F. Lane col.). Diese chr. ist noch nicht erwähnt wor-
den. Decken ganz gelbbraun. Schwarz nur ein Subhumeral-
strich und der schmal abgesetzte Hinterrand.
XENOCHALEPUS MONROSI Uhmann. Brasilien: Paraná;
S. Paule, Faz. do Bonito, Serra da Bocaina, S. Jose do Bar-
- reiro. 1 Stück. I. -II. 1960 (Vulcano col.).
"Neu für S. Paulo.
.„ XENOCHALEPUS PLATYMEROIDES Uhmann. chr. No-
minatform: Brasilien: Bahia. Bei dieser Chromation sind
die Decken schwarz, in der Vorderhalfte mit dreieckigem,
gelbbraunem Schulterfleck, zu Beginn der Spitzenhälfte gelb-
brauner Querbinde, dann mit grossem, schwarzem Spitzen-
fleck. Gezeichnet wie Xenochalepus platymerus chr. digesta
Uhmann. Sie kann mit ihr verwechselt werden, aber unsere
Chromation hat keinen so tiefen Ausschnitt an der Decken-
spitze. — S. Paulo: Ipiranga. 1 Männchen. 7. X. 43 (S.
Moreira col.).
= Neu für S. Paulo.
| 3.
XENOCHALEPUS PLATYMERUS Lucas. chr. DIGESTA
Uhmann. Brasilien: S. Catarina; Est. do Rio (Paratypus);
UHMANN, E. — HISPINAE aus dem Staate S. Paulo, Br:
Ric Grande do Sul (Buck 1958, recte platymerus chr.); :
Minas Gerais: Sta. Rita de Caldas. 1 Weibchen. XH. 53. (Pe.
Pereira col.); S. Paulo: Campos do Jordão. 1 Männchen.
1.-5. 1. 48 (F. Lane col). — Auch Paraguay.
Neu für S. Paulo.
. XENOCHALEPUS TRILINEATUS Chapuis. Brasilien: Bahia,
auch (Bondar, 1951); S. Catarina (Plaumann leg., coll. Uh-
mann); Mato Grosso, Serra do Urucum, Corumba. 1 Männ-
chen. 27. XI. 60 (K. Lenko col.); S. Paule: Capital, rua Maes-
tro Cardim, 987 (v. Diringshofen col.), — Riepreza, Rio
Grande bei S. Paulo, Stadt. XII. 51 (B. Pohl leg. in coll.
v. Diringshofen).
Neu fir S. Paulo.
37a. XENOCHALEPUS TRILINEATUS Chapuis. chr. UTRA-
38.
39.
40.
QUE Uhmann (Iheringia, Zool. n.º 9, 1958, pp. 9, 13, fig. 1).
Brasilien: Nova Tewiönia, S. Catarina; Rio Grande do Sul
(Uhmann 1958); S. Paulo: Diadema. 1 Weibchen, 25. II. 61
(Reichardt & Werner).
Neu für S. Paulo.
OXYCHALEPUS CONFINIS Weise. Brasilien: Goiás, Jataí;
Mato Grosse; Amazonas (Weise 1921); Mato Grosso: Serra
do Urucum, Corumba. 1 Männchen. 25. XI. 1960 (K. Lenko
col.); Minas Gerais: Macaúbas. 2 Männchen. 23. XI. 1960
(K. Lenko col.); S. Paulo: Faz. Pau d’Alho, Itú. 2 Stück.
1. XI. und XII. 1960 (U. Martins col.), — Ipiranga. 1 Weib-
chen. IV. 1914 (H. Lüderwaldt col. in coll. S. Paulo, Dept.
de Zoologia). — Auch Venezuela, Surinam, Cayenne, Para-
guay, Bolivia (Uhmann 1957 a). |
Neu für S. Paulo.
OXYCHALEPUS EXTERNUS Chapuis. Brasilien: —; Rio de |
Janeiro: Nova Friburgo (Uhmann 1938 a3; S. Paulo: Faz. |
Pau d’Alho, Itü. 1 Männchen. XI. 1957 (Pereira, Martins col.).
Neu für S. Paulo.
“OXYCHALEPUS INSIGNITUS Chapuis. Brasilien: —; S.
Paulo: Barueri. 1 Männchen. 12. II. 1961 (K. Lenko col.).
Neu für S. Paulo. 4
Diese Art scheint eine Chromation von O. PROXIMUS zu 7
sein, bei dem die Ankerbinde fehlt und die Spitzenbinde |
nur schmal ist. Hinterm Schildchen ist die Naht kaum 5
| geschwärzt.
PS pr gs” u
ES RENTE ET
41.
42.
43.
44.
IHERINGIA -— Zcologia n.º 32 — 31 de janeiro de 1964 11
BALIOSUS PARVULUS Chapuis. .Brasilien: —; Bahia
(Bondar 1958); Ric de Janeiro (Monrös & Viana 1947);
Goias (coll. Uhmann); S. Catarina (coll. Uhmann); Rio
Grande do Sul (Buck 1958); Mato Grosso. 1 Stück. 23. XI.
1960 (K. Lenko col.); S. Paulo, Faz. Pau d’Alho, Itú. 1
Stück. XI. 1957 (Pereira, Martins col.). — Auch Paraguay,
Argentinien.
Neu für S. Paulo.
BALIOSUS SUBPARVULUS Uhmann. Brasilien: Minas
(Holotypus), S. Paulo (Allotypoid), — Est. Biol. Beraceia,
Salesópolis. 1 Stück. 9. III. 1961 (Reichardt cel.).
BALIOSUS TERMINATUS Chapuis. Brasilien: —; S. Paulo:
Barueri. 1 Stück. 9. IV. 1961 (K. Lerko col.), — Jabaquara.
1 Stück. 6. H. 49 (Dr. Nick leg., in coll. See S. Cata-
rina (Plaumann leg.).
Neu für S. Paulo.
UROPLATINI
PHYSOCORYNA SCABRA Guérin. Brasilien: —; Bahia
(Maulik 1929 [|OCTOTOMA TESSELATA Maulik |, Bondar
1930); S. Catarina (Plaumann leg., in coll. Uhmann); Goias
coll. Uhmann); Mato Grosso: Serra do Urucum, Corumbá.
1 Stück. 23. - 24. XL er (K. Lenko col.); S. Paulo: Ita-
nhaém. 1 Stück. 1-5. V. 61 (U. Martins col.), — Barueri.
I Stuck. 1. V,61 (K. we col.). — Auch Paraguay, Peru,
Argentinien.
Neu für S. Paulo.
. BRUCHIA SPARSA Weise. Argentinien: Buenos Aires, La
Plata. Brasilien: Minas, Belo Horizonte (Monrös & Viana
1947); S. Paulo: Säo Bernardo do Campo. 1 Stück.
Neu für S. Paulo.
. ACRITIPSA DILATATA Uhmann. Brasilien: Bahia; S.
Paulo: Mato do Gevêrno. 1 Stück. (Fohaus leg., in Sen-
' kenberg Museum, Frankfurt, Main; neu), — Faz. Pau d'Alho.
1 Stück. 12.-15. XI. 60 (U. Martins col.).
Neu für S. Paulo.
PROBAENIA CRENATA Blanchärd. Bolivia: S. Cruz. Bra-
silien (Weise 1904); Rio Grande do Sul (Buck 1958); Mato
UHMANN, E. — HISPINAE aus dem Staate S. Paulo, Br.
Grosso: Salóbra. 1 Stück. 18.-29. X. 38 (F. Lane col.);
Paraná: Ponta Grossa. 1 Stück. XH. 38 (C. A. Camargo
col.); Goiás: Vianöpolis. 1 Stück. 27. XII. 31 (R. Spitz col.),
— Campinas. 1 Stück. I. 34 (id.), — Anöpolis. 1 Stück.
31. IV. 42 (F. Lane col.); Minas Gerais (coll. Uhmann) ;
S. Paulo: Faz. Pau d’Alho, Itú. 1 Stück. 13. XI 1960
(U. Martins col.).
Neu für S. Paulo.
. PROBAENIA GRAYI Baly. Brasilien —; Bahia (Bondar
1938); Paraná; Rio Grande do Sul; Rio de Janeiro; S. Ca-
tarina; Minas Gerais, alle diese Funde im Monrós & Viana
1947; S. Paulo: Campos de Jordão. 3 Stúck. 1.-5. I. 48
(F. Lane col.), — Capital (Cantareira). 1 Stück. 27. III. 48
(J. Focantini col.). — Barueri. 2 Stück. 6. VII. 55 (K. Lenko
col.), — Faz. Pau d’Alho, Itú. 2 Stück. 15. XI. 59 (U. Plato
col). — Auch Paraguay, Argentinien.
Neu für S. Paulo.
48 a. chr. RUFITARSIS Pic. Eine schlecht abgegrenzte Chroma-
49.
tion. Kann vernachlässigt werden. S. Paulo: Interlagos.
1 Stück. 4. IH. 61 (Reichardt & Werner).
PROBAENIA NOBILIS Chapuis. Brasilien: Rio; Bahia +
(Bondar leg., Uhmann 1959); S. Catarina (Uhmann 1959); °
>. Br Ipiranga. 1 Männchen. 13. H. 27 (R. Spitz col.),
1 Männchen. 14. X. 54 (K. Lenko col.), — Est.
Biol: Bor Salesöpelis. 1 Weibchen. 1. II. 61 (K. Lenko |
col.), — Interlagos. 1 Männchen. 4. HI. 61 (Reichardt & °
Werner).
Nen für S. Paulo.
. UROPLATA INTERRUPTA Weise. Brasilien: —; Minas
Gerais: Pouso Alegre. 1 Stück. I. 60 (Pe. Pereira); S. Paulo: |
Jabaquara. 1 Stück. (Dr. Nick leg., in cell. Uhmann), —
Barueri. 2 Stück. 31. I. 55 und 7. I. 61 (K. Lenko col.)
Neu für S. Paulo.
Weise schreibt: Die 3. und 4. Rippe ist vorm von 1/3 bis 7
mehr als 2/3 Länge auf eine beschränkt.” Die Sache ist et- 1
was verwickelter. Bei genauem Studium zeigt sich, dass =
beide Reihen getrennt da sind, aber der sonst deutlich tren- 7
nende 3. Zwischenraum ist äusserst schmal und fein. Er
wird ausserdem durch die zwischen dem beiden lamellenartig
erhabenen Rippen 1 und 2 ebenfalls lamellenartig erhabenen
Querwände der einzelnen Punkte fast unterdrückt und stel- |
IBERINGIA = Zeelsgianhn 2,827 22:13 ide janeiro de 1064 ta
lenweise aufgelöst. Die Punktreihen 3 und 4 lassen sich
aber an den Seiten der erhabenen Rippen 1 und 2 durch die
stark entwickelten Querwände gut nachweisen. Diese Quer-
wände der beiden Reihen alternieren stellenweise.
5l. UROPLATA REIMOSERI Spaeth. Paraguay: San Luis.
Brasilien: S. Paulo, Itapecerica. 10 Stück. XI. 1940; Ba-
rueri. 1 Stück. 20. X. 54 (K. Lenko col.). Eine ergänzende
Beschreibung bei Uhmann 1959, p. 614 —. In Uhmann 1957a
ist die Art auf p. 129 in der Unterabteilung Uronlata s. str.
untergebracht. Sie gehört aber in die Unterabteilung (nicht
sub.!) Codiohispa Maulik nach p. 126.
Neu für S. Paulo.
Spaeth 1937,p. 160 — sagt, U. REIMOSERI ist der NIGRI-
TARSIS Ws., ORPHANULA Ws. und IHERINGI Ws. ähn-
lich. Wir können noch REDUCTA Monrös & Viana, EXI-
GUA Uhmann und INORNATA Uhmann hinzufügen. Diese
Arten haben eine mehr oder weniger ähnliche Zeichnung
auf den Decken (siehe unten), die bald mehr bald we-
niger deutlich ausgeprägt ist; sie kann bei REIMOSERI
fast schwinden oder auch zusammenlaufen, sodass die
Decken fast ganz dunkel werden (siehe unten, das Stück
von Barueri). Unter dem Material finden sich fast zeich-
nungslose Stücke der REIMOSERI, die der INORNATA
sanz ähnlich sind. Es sind aber die Fühler letzterer ge-
drungener, die der REIMOSERI schlanker.
BESCHREIBUNG UNSERES MATERIALES.
1. Aus Itapecerica. Die 10 Stücke messen 3 mm, einige ein
wenig drüber.
Färburg. Mehr oder weniger gelbbraun. Fühler einfarbig,
ziemlich hell gelbbraun (Typus mit etwas dunklerer Keule).
Kopf einfarbig, dunkler gelbbraun, zuweilen in der Mitte und
nach dem Hals angedunkelt. Halsschild am Vorderrande dunke!,
meist mit zwei dunkleren Flecken in der Hinterhälfte. Diese
Flecken können schwäzlich werden, darn fast mit Metallschim-
mer. Schildchen gelbbraun, bei wenigen Stücken angedunkelt.
Decken mit mehr oder weniger ausgeprägter dunkler Zeichnung,
bei 2 Stücken, den dunkelsten, wie folgt: 1) in der Basalhälfte
von den Schuitern bis zur Naht eine metallische Schrágbinde;
2) in der Spitzenhälfte ein dunkles, liegendes Kreuz, dessen Mitte
14 UHMANN, E. — HISPINAE aus dem Staate S. Paulo, Br.
von einem fast rechteckigen Fleck eingenommen wird, der beider-
seits auf der 1. bis 4. Punktreihe liegt; die Arme des Kreuzes
erreichen nicht ganz den Seitenrand; die Spitzen der hinteren
Arme sind durch eine Querbinde verbunden.
In dieser Zeichnung stimmt der Typus mit unseren beiden
Stücken fast überein. Die übrigen 8 Stück haben meist eine
mehr oder weniger dunkle Zeichnung, die aber in ihren Grund-
zügen an die oben geschilderte erinnert. Bei einigen dieser
Stücke ist aber die dunkle Zeichnung fast geschwunden, sodass
sie fast als einfarbig gelbbraun zu bezeichnen sind.
Beine einfarbig gelbbraun. Unterseite gelbbraun mit mehr
oder weniger schwarzbrauner Vorder- und Hinterbrust.
2. Das Stück aus Barueri. Fast 4 mm. Es ist das dun-
kelste Stück in unserem Material. Oberseite fast ganz dunkel-
braun, Fühler und Schildchen gelbbraun, Kepf rótlich-
braun, hinten angedunkelt. Die beiden dunklen Längs-
binden des Halsschildes haben sich so vergrössert, dass nur
3 gelbbraune Längsbinden geblieben sind: eine Mittelbinde
und je eine, die den Seitenrand einnimmt. Hinterrand schmal
gelbbraun. Decken in der Basalhälfte fast ganz dunkel bis
schwarzbraun (letzteres ums Schildchen herum), auf dem Basal-
lappen ein kleiner gelbbrauner Fleck. Auf der Hinterhälfte hat
sich das dunkle Kreuz so ausgedehnt, dass nur gelbbraun ge-
blieben sind: der abgesetzte Hinterrand und anschliessend ein
Stück der Abdachung; ein Fleckchen auf der 1. Rippe vor der
Abdachung; neben ihm auf dem Seitenrand ein dreieckiger Fleck,
der nach innen die 3. Rippe erreicht und nach vorn den Seiten-
rand schmal bis unter die Schulter bedeckt. In der Deckenmitte
ein Fleckchen auf der 1. Rippe gelbbraun. Die Decken sind also
dunkel ausser 2 Fleckchen der 1. Rippe, ausser dem Seitenrande,
der sich zwischen den beiden Fleckchen der 1. Rippe nach innen
dreieckig erweitert, ausser der Abdachung an der Spitze und
dieser selbst. Unterseite mit schwarzer Vorder- und Hinterbrust,
Durch das freundliche Entgegenkommen des Naturhistori-
schen Museums in Wien konnte ich den Typus der Art nochmals
studieren. Verglichen mit unserem Materiale ist er das kleinste
Stück (2,6x1,2) mm), in der Färbung und Zeichnung nimmt er
eine Mittelstellung ein. Skulpturell besteht kein Grund, auf un-
sere Stücke eine neue Art aufzustellen. Es liegt nur eine sehr
farb- und zeichnungsveränderliche Art vor. Solche Arten sind
zum Beispiel U. GIRARDI Pic und NIGRITARSIS Ws.
DR.
IHERINGIA — Zcologia n.º 32 — 31 de janeiro de 1984 15
HEPTACHISPA CRASSICORNIS Chapuis. Patria nicht
Mexico, teste Baly 1886: Brasilien: —; Goiás: Jatai (coll.
Uhmann); S. Paulo: Faz. Pau d’Alho, Itú. 1 Stück. 12.-15.
XI. 60 (U. Martins col.).
Neu für S. Paulo.
. HEPTACHISPA DELKESKAMPI Uhmann. Paraguay: —.
Brasilien: Mato Grosse (Uhmann 1940); Amazonas (Uh-
mann 1940); S. Paulo: Barueri. 1 Stück. 2. X. 54 (K. Lenko).
Neu für S. Paulo.
. HETERISPA COSTIPENNIS Bohemann. chr. ORIENTA-
LIS Weise. Brasilien: S. Catarina, Blumenau (Lectotypus);
Santos (S. Paulo); Bahia; Espirito Santo (Weise 1906);
Parana (Monrös & Viana 1947); Rio Grande do Sul (Buck
1958); Minas Gerais: S. Caraca (Engenho), 800 m. 1 Stück.
XI. 61 (Kloss, Lenko, Martins & Silva col.); S. Paulo: Faz.
Pau d’Alhe, Itú. 2 Stück. VII, X. 60 (U. Martins col.),
— Barueri. 3 Stück. 11. X. 54, 21. XI. 55, 7. I. 61 (K. Lenko
col.), — Diadema. 2 Stück. 25. II. 61 (Reichardt & Werner),
— Capital (Cantareira). 1 Stück. 21. II. 48 (O. Foratini
col), — Capital. 1 Stück. (coll. v. Diringshofen), — Mun.
de Iporanga. 1 Stück. 1. XI. 61 (Lenko & Reichardt),
Galle.) 1 Stück. ‚61:1! 57.
. BOTHRISPA DEPRESSA Chapuis. Brasilien: Minas Gerais;
Mato Grosso: Chapada (coll. Uhmann); S. Paulo: Faz. Pau
d'Alho Itú. 1 Stück. 13. XII. 60 (U. Martins col.), Jun-
diai. 4 Stück. 28. X. 61 (L. B. Silva col.), — Batataes.
1 Stück. XI. 43 (Pe. Pereira col.).
. OCTHISPA BINOTATA Chapuis. Brasilien: —; Bahia
(Bondar 1938 [Uroplata]); S. Paulo (Uhmann 1938(39)),
— Cantareira. 1 Männchen. 9. VIII. 45 (M. Carrera col.).
Auch Paraguay.
Männchen mit 2 aufrechten Zähnchen am letzten Sternit
(Neue Beobachtung).
. OCTHISPA ELONGATA Chapuis. Brasilien ? ; Goias; Mato
Grosso (coll. v. Diringshofen) ; Pernambuco (coll. Unmann);
S. Catarina (coll. Plaumann, Uhmann); Rio Grande do Sul
(Buck 1958); S. Paulo: Ipiranga. 1 Stück. 24. I. 25 (A.
Liiderwaldt col.), — Anhangai. 1 Stück. 2. XII. 26 (R.
Spitz cel.). Auch Bolivia, Paraguay, Argentinien.
16
08.
UHMANN, E. — HISPINAE aus dem Staate S. Paulo, Br.
OCTHISPA SEVERINI Weise. Brasilien: Nova Friburgo
(Rio de Janeiro); Espirito Santo (Uhmann 1939); Goiás
(Uhmann 1939); S. Catarina (coll. Plaumann, Uhmann);
S. Pauio: Barueri. 1 Stück. 9. IV. 61 (K. Lenko), — Rio
Grande, Repreza bei S. Paulo (Capital), X. 51 (B. Pohl leg,,
in coll. v. Diringshofen). Auch Paraguay.
Neu für S. Paulo.
I TERE
Wenn nicht anders angegeben, hat nur ein erbeutetes Stück
60.
64.
62.
63.
64.
vergelegen.
OEDIOPALPINI
. OEDIOPALPA CAERULESCENS Baly. Mato Grosso: Serra
Caraça, 1380 m. XI. 61. (Kloss, Lenko, Martins & Silva col.).
— 7 Stück.
OEDIOPALPA GUERINII Baly. Estado do Para (Q. Li-
ma col.).
CEPHALOLEIINI
CEPHALOLEIA CLARKELLA Baly. Território do Acre:
Feijó. XII. 1956 (Werner col.).
CEPHALOLEIA ERICHSONII Baly. Território do Acre:
Feijó. XII. 56 (Werner col.).
CEPHALOLEIA PROXIMA Baly. Território de Rondônia:
Vila Rondônia (375 km S de Pörto Velho). Richtung bolivia-
nische Grenze. 25.1. —9. II. 61 (Pereira e A. Machado).
HYBOSISPINI
HYBOSISPA NITIDA Uhmann. Mato Grosso, Serra Ca-
raca, 1380 m, XI. 61. (Kloss, Lenko, Martins & Silva col.).
— 2 Stück.
|
69.
IHERINGIA --—. Zoologia n.º. 82º ==113 1 'de- janeiro de 1964 17
SCELOENOPLINI
SCELOENOPLA MERIDIONALIS. Weise. Territörio de
Rondônia: Vila Rendônia (378 km S de Pörto Velho).
1 Männchen. 25 I. —9. U. 1961 (Pereira e A. Machado);
Mato Grosso: Pimentel Barbesa, Rio idas Mortes. 1 Weib-
chen. X. 49 (Dente e Werner). Das Männchen ist eigentlich
nur durch den herausgestreckten Forceps kenntlich. Die
männliche Auszeichnung an der Spitze der Vorderschienen
besteht nur aus einem ganz kurzen, stumpfen, kaum auf-
' fallenden Zahn. Die Spitze der Vorderschienen springt nach
aussen nicht vor, sondern ist abgeschnitten - zurückgebogen.
Dort sind die Vorderschienen etwas verstärkt. Beim Weib-
chen sind die Vorderschienen an der Spitze kaum abgeschnit-
ten, nach innen kaum verdickt.
Die Geschlechtsauszeichnungen sind also wenig ausge-
prägt und wohl auch veränderlich, sodass ich das Material
„meiner Sammlung, einschliesslich der ssp: HEBETATA Uh-
mann nicht sicher nach den Geschlechtern. trennen kann.
Bei den Stücken, die ich als Männchen ansprechen möchte,
ist der Zahn kaum als solcher zu bezeichnen.‘
68.
69.
70,
CHALEPINI
3). METAXYCERA PURPURATA é nie po Santo, Lou
(E. Garbe co!l.). | |
k METAXYCERA SUBAPICALIS Pic. Mato Grosso: ir,
IV. 51 (Frei Valette col.); Rio de Janeiro: Instituto Oswaldo
Cruz, Zona da N. O. B. Itapura, 16. X. 38.
PARADECATELIA PALLIPES Weise. Minas Gerais: Serra
Caraca, 1890 m. 2 Stück. XI. 61 (Kloss, Lenko, Martins
& Silva col.). |
CHARISTENA RUFICOLLIS Fabricius. Minas Gerais: Pou-
so Alegre. I. 60 (Pe. Pereira col.).
EISOSTENA PROMTA Weise. | Minas, Gerais Sta. Rita
de Caldas. XII. 53 (Pe. Pereira col.).
- ANISOSTENA PROMTA chr. fasciata Maulik. Mato Grosso:
‚ Utiariti (325 m), Rio Papagaio, VIL-VIII. 61 (K. Lenko col.),
Pr
wre
=4
O4
79.
80.
81.
82.
UHMANN, E. — HISPINAE aus dem Staate S. Paulo, Br.
. CLINOCARISPA SUBHOMALINA Uhmann. Território de
de Rondönia: Vila Rondönia (378 km S de Pörto Velho),
25. 1.— 9. H. 61 (Pereira e A. Machado).
. CLINOCARISPA VINCULATA Weise. Território do Acre:
Tarauacá, XI. 56 (Werner col.), — Feijó, XII. 56 (Werner
col); Mato Grosso: Utiariti (325 m), Rio Papagaio, M. T.
VII.-. VIII. 61 (K. Lenko col.).
. CHALEPUS CINCTICOLLIS Weise. Território de Rondö-
nia (378 km de Pörto Velho), 25. 1.—9. II. 61 (Pereira e
A. Machado).
. CHALEPUS MARGINIVENTRIS Chapuis. chr. Die hellen
Längsbinden des Halsschildes sehr schmal, sich nach vorn
verkürzend bis fast geschwunden. Mato Grosso, Serra Ca-
raça, 1880 m. 4 Stück. XI. 61 (Kloss, Lenko, Martins &
Silva col.).
76. CHALEPUS PUTZEYSI Chapuis. Território Acre:: Feijó,
XII, 56 (Werner col.).
. XENOCHALEPUS (HEMICHALEPUS) NIGRIPES Weise.
Goias: Jatai, I. 56 (Pe. Pereira col.).
UROPLATINI
PROBAENIA CRENATA Blanchard. chr. NIGRICOLLIS
Uhmann. Goiás; Minas Gerais; Est. Rio de Janeiro (coll,
Uhmann).
PROBAENIA TESSELATA Wieise. Minas Gerais: Serra
Caraça, 1890 m, XI. 61 (Kloss, Lenko, Martins & Silva col.).
UROPLATA GIRARDI Pic. Minas Gerais: Serra Caraça
(Engenhe), 800 m. 2 Stück. XI. 61 (Kloss, Lenko, Martins
& Silva col.). — Minas Gerais: Serra Caraça, 1380 m,
XI. 61 (id.). hi |
UROPLATA PUSILLA Weise. Território Rondônia (378
km S de Pörto Velho), Rondônia, 25. I. — 9. II. 61 (Pereira
e A. Macahdo).
UROPLATA SEVERINI Weise. chr. Est. Amazonas: Ma-
nacapurú, IX, 35 (Worontzow col), Bei dieser Chromation
83-
84.
85.
86.
87.
88.
89.
IHERINGIA — Zoologia n.º 32 — 31 de janeiro de 1964 19
befindet sich in der Mitte des Seitenrandes der Decken
(Raum X) ein schmaler, gelbbrauner Längsfleck (Anfang
einer Querbinde?).
HEPTACHISPA TEXTA Uhmann. Paraná: Caviuna (Ro-
lândia), Allotyp. (Dr. Nick leg., in coll.Uhmann) 10.XI. 46;
Minas Gerais: Belo Horizonte, XII. 59; Goiás: Jatai (coll.
Uhmann); Rio de Janeiro, V. 1936 (Dario Mendes), Holo-
typus. (coll. Uhmann).
AGANTHODES BIHAMATA Linné. Diese erst vor einigen
Jahren wiedererkannte Art (Uhmann, Ent. Tidsk. 80; 1959,
p. 113-116, fig. 1) wird zum 2. Male gemeldet aus Mato
Grosso: Utiariti (325 m), Rio Papagaio, M. T., VI.-VII. 61
(K. Lenko cel.). Bekannt aus Cayenne, Surinam, Mato
Grosso, also über das Amazonas-Gebiet hinweg.
ACANTHODES DONCKIERI Weise. Goiás: Muquém, XI, 40.
ACANTHODES RUFA Pic. Mato Grosso: Pimentel Bar-
bosa, Rio das Mortes, X. 49 (Dente e Werner col.).
OCTHISPA BINOTATA Chapuis, chr. Minas Gerais: Serra
Caraça, 1380 m, XI. 61 (Kloss, Lenko, Martins & Silva col.).
Bei dieser Chromation liegt noch ein grünmetallisches Fleck-
chen auf dem 1. Streif gleich hinterm Schildchen. Mitte des
Halsschildes mit einem schwachen dunklen Fleckchen.
OCTHISPA CAPREA Weise. Minas Gerais: Belo Hori-
zonte, XI. 50, — Sta. Rita de Caldas, XII. 53 (Pe. Pereira),
— Serra Caraca, 1380 m, XI. 61 (Kloss, Lenko, Martins &
Silva col.). 1 Männchen, 1 Weibchen.
OCTHISPA GRACILIS Weise. Mato Grosso: Serra do Uru-
cum, Corumbá, 27. XI. 60 (K. Lenko col.).
ih CPE DL
HISPINAE AUS S. PAULO, DIE MIR AUS FRUHEREN
BESTIMMUNGSSENDUNGEN BEKANNT GEWORDEN SIND.
90. OEDIOPALPA NIGRIPES Baly. S. Paulo: Cantareira.
2 Stück. 24.1. 39 (Dr. Nick leg., in coll. Monrös u. Uhmann).
UHMANN,-E; “HISPINAE “Que dein Sacte “5. Paulo Er.
. OEDIOPALPA THORACICA Uhmann. S. Paulo: Morumbi.
20. XH. 42 (G. Nick in coll. Uhmann).
. CEPHALOLEIA FULVIPES Baly. S. Paulo: Cantareira.
2 Stück. 29. X. 39 (Dr. Nick leg., in coll. Monrós und Uh-
‘ mann). — Allotypoid Weibchen. Letztes Sternit an der
98.
96.
Spitze flach ausgeschnitten, beiderseits an der Seite des
Ausschnittes eingedrückt, Rand in der Mitte gerade (coll.
Monrös).
CEPHALOLEIA TUCUMANA Weise. S. Paulo: Capital,
Rua Maestro Cardim, 987, X.54 (coll. v. Diringshofen).
| ANISOSTENA ANGUSTATA Pic. S. Paulo: Capital, Rua
Rua Maestro Cardim, 987 (coll v. Diringshofen).
5. BALIOSUS HOSPES Weise, Ss. Paulo, Stadt, Jabaquara,
HI. 45 (B. Pohl, in coll. v. Diringshofen).
BALIOSUS PECTORALIS Baly. S. Paulo: Cantareira, 2. II.
41 (Dr. Nick leg., in coll. Uhmann). — Das Zähnchen der
nach aussen bogenförmig erweiterten Vorderschienen kaum
“ sichtbar. Vor der etwas erweiterter: Spitze der Mittelschienen
“mit einem” sehr kleinen Zähnchen. = das Männchen.
98.
| BALIOSUS VARIUS Weise. S. Paulo: Suhl Stadt
XII. 45 (B. Pohl leg., in ‚coll. v. Diringshofen).
PROBAENIA GRAYI Blanchard. chr. NIGRIPES Chapuis.
“8. Paulo: Araçatuba. XII. 40 (B. Pohl-leg., in cell. v. Di-
- „ringshofen). A ?
99.
OCTHISPA PUSTULATA Chapuis S. Paulo Stadt, Jaba-
“ quara, ‘II. 45 (id.).
100.
101.
il; 37 (B. Pohl leg., in coll. v. Diringshofen).
OCTHISPA QUADRINOTATA Weise S. Paulo: Canta-
reira (Dr. Nick leg., in coll. Uhmann).
OCTHISPA SPITZI Uhmann. S. Paulo Stadt: oba
IHERINGIA — Zoologia n.º 32 — 31 de janeiro de 1964 21
UROPLATA REIMOSERI Spaeth
Dargestellt ist die Zeichnung der Oberseite durch Punktie-
rung, je dichter die Punkte, um so dunkler der Farbton. Auf
der rechten Decke sind die Deckenelemente eingezeichnet, auf
der linken nur der Verlauf der Rippen. Auf der Stirn und vorm
Schildchen sind die vertieften Linien eingetragen.
IHERINGIA — Zoologia n.º 32 — 31 de janeiro de 1964 23
AUFZAHLUNG DER HIER ERWAHNTEN ARTEN.
Die vom Staate S. Paulo gemeldeten Einheiten tragen ein Sternchen.
OEDIOPALPINI —
99.
60.
EU
RA
*90.
o:
er
CEPHALOLEIINI —
ste
HYBOSISPINI —
Oediopalpa caerulescens (Baly)
querinü Baly
gibbula (Uhmann)
insecta (Uhmann)
nigripes Baly
pertyi (Guerin -M.)
sternalis (Weise)
thoracica (Uhmann)
Demotispa grayella Baly
23
plaumanni Uhmann
pygidialis Uhmann
É ephaloleia clarkella Baly
27
deyrollei Baly
erichsonü Baly
fulvipes Baly
linkei (Uhmann)
nitida (Uhmann)
proxima Baly
feutonica (Uhmann)
tucumana (Weise)
vittipennis (Weise)
64, Hybosispa nitida Uhmann
ALURNINI —
+13,
Coraliomela brunnea (Thunberg)
SCELOENOPLINI —
Sceloenopla meridionalis (Weise)
69.
“44,
EA
aro
"14,
“48,
9,
99
95
pretiosa (Baly)
(Ocnosispa conicicollis (Baly)
(Pseudispa) marginata (Guérin-M.)
Acentroptera basilica Thomson
„
pulchella (Güerin - M,)
24 UHMANN, E. — HISPINAE aus dem Staate S. Paulo, Br.
CHALEPINI —
66. Metaxycera purpurata (Guérin - M.)
67. 5 subapicalis Pic
68. Paradecatelia pallipes (Weise)
69. Charistena ruficollis (Fabricius)
*19, pá chr. lineola Weise
“20. Sternostena triangularis Uhmann
“94. Anisostena angustata Pic
70. E promta Weise
FR chr. fasciata Maulik
at Anoplitis difficilis Monrös & Viana
72. Clinocarispa subhomalina Uhmann
78. vinculata (Weise)
A Chalepotatus coarctatus (Chapuis)
74. Chalepus cincticollis Weise
a er consimilis Weise
"24. o cordiger (Chapuis)
ws. ço erosus Uhmann
26. = marginiventris (Chapuis)
75.4 e marginiventris (Chapuis)
26a ze chr. barberi Uhmann
76. = putzeysi (Chapuis)
RT. a sanguinicollis (Linné) ssp.
australis Uhmann
"28. Temnochalepus insolitus Uhmann
29 lugubris (Chapuis)
“30. Xenochalepus (Hemichalepus) bicostatus
(Chapuis)
FAFE + ( ) nigripes (Weise)
+31. o assimilis Uhmarn
os A dictyopterus (Perty)
"39. o guerini (Chapuis)
+34. a monrosi Uhmann
“30. q platymeroides Uhmann
“36. sá platymerus (Lucas) chr.
digesta Uhmann
18 ie trilineatus (Chapuis)
"31.8; > a chr. utraque (Uhmann)
*38. Ozxychalepus confinis (Weise)
“Do. a externus (Chapuis)
+40. insignitus (Chapuis)
*95. Baliosus hospes Weise
“44. 5 parvulus (Chapuis)
“96. É pectoralis (Baly)
“AR: ss subparvulus Uhmanü
Baly,
IHERINGIA — Zoologia n.º 32 — 31 de janeiro de 1964 25
“48, E terminatus (Chapuis)
an A varius Weise
UROPLATINI —.
“44. Physocoryna scabra Guérin -M.
“49. Bruchia sparsa Weise
*46. Acritispa dilatata Uhmann
*47. Probaenia crenata (Blanchard)
18, fe » ehr. nigricollis Uhmann
“48. > grayi (Baly)
*08. = „ Chr. nigripes Chapuis
"18a “ mi Ghra nigritarsis, Pie
+19. a nobilis (Chapuis)
19. = tesselata Weise
80. Uroplata girardi Pic
*50. ER interrupta Weise
81. a pusilla Weise
Fa; = reimoseri Spaeth
82. severini Weise
2. Heptachispa crassicornis (Chapuis)
#09. RR delkeskampi an)
83. E texta (Uhmann)
"54. Heterispa costipennis (Bohemann)
chr. orietnalis (Weise)
*55. Bothrispa depressa (Chapuis)
*56. Octhispa binotata (Chapuis)
87. o = chr.
88. a caprea Weise
“51. a elongata (Chapuis)
89. x gracilis Weise
*99. má pustulata (Chapuis)
“100. ba quadrinotata Weise
258, » - ‚severini Weise
701. “ spitzi Uhmann
SCHRIFTTUM
Joseph
1886, Biel. Centr. Amer. VI, 2, 1885
26 UHMANN, E. — HISPINAE aus dem Staate S. Paulo, Br.
Bondar, Gregorio
130, Bol. Labor. Path. Veget. 9
1931, Campo 2
1938, Revista Ent. Rio, 8
Buck, Pio
1958, Pesquisas 2
Fischer, Carlos
1935, Revista Ent. Rio, 5
Guerin, Jacintho
1953, Coleopt. Brasil
Lima, Angelo da Costa
1936, 3. Cat. Ins. Plant. Brasil
1955, Insetos Brasil, 9, Coleopt. 3
Monrós, Francisco & Viana, M. J.
1947, An. Mus. Argent. Cienc. nat. 42
Spaeth, Franz
1937, Ann. Naturhist. Mus. Wien, 48
Uhmann, Erich
1931, Stettin ent. Ztg. 92
1935 a, Revista Ent, Rio, 5
1935 b, Fol. zool. hydrob. 8
1936, Festschr. Strand, 1
1957, Arb. morphel. taxon. Ent. 4
1938 a, Revista Ent. Rio, 8
1938 b, Proc. r. ent. Soc. London, B, 7
1938 c, Ann. Mag. nat. Hist. (11) 1
1938 d, Revista Argent. Ent. 1
1939, Festschr. Strand 5, 1938
1940, Ent. Tidskr. 61
1954, Ann. Mag. nat. Hist. London, (12) 7
1957 a, in Hincks, Coleopt. Cat. Suppl.
35, 1
1957 b, Opusc. zool. 8
1958, Iheringia, Zool. 9
1959, Pesquisas 3
1960, Senckenbergiana biol. 41
1961, Ent. Arb. Mus. Frey 12
32. Beitrag
E Bo
30.
GE.
BB,
q 5
en Ra
12...
Dada Ne
Te eai
Sn. a
150er
140, 3
116.01
191 0
199. 2
204. US
205: 9
IHERINGIA — Zoologia n.º 32 — 31 de janeiro de 1964
Weise, Julius
1904, Dtsch. ent. Z.
1960 Revista Mus. La Plata 12
1911, Ann. Soc. ent. Belg. 55
1921; Ark. Zool. 14, n.º 1
SG GE!
L32S9a
IHERINGIA
ERIES CIENTÍFICAS
DO
MUSEU RIO-GRANDENSE DE CIENCIAS NATURAIS
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E CULTURA - DIVISÃO DE CULTURA - DIRETORIA DE CIÊNCIAS
PORTO ALEGRE — ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL — BRASIL
DIRETOR: DR. LUDWIG BUCKUP
ZOOLOGIA — N.º 33 — 31 DE JANEIRO DE 1964
CONTRIBUIÇÃO AO CONHECIMENTO DE LIBINIA SPINOSA
Milne Edwards, 1834
(Crustacea, Decapoda, Brachyura)
e pa N Se qe TE |
GERALDO RODOLFO HOFFMANN.
Bolsista do Conselho Nacional de Esqui a
no Museu Riograndense de Ciências Naturais
EN LER O DC ã O
Em nosso intuito de contribuir com algo mais ao conheci-
mento da fauna carcinológica sul-americana, procedemos a um
minucioso estudo de Libinia spinosa MILNE EDWARDS, 1834
(Crustacea, Decapoda, Brachyura, Oxyrhyncha).
Dos exemplares examinados para o presente trabalho, a qua-
se totalidade procede da intensiva coleta de material marítimo
realizada durante a viagem do “PESCAL II”, navio pesqueiro
PÓRTO
ALEGRE
SÉRIE | z gr Est, 2 Fios:
ZOOLOGIA | TO! Chicas
Lo E | BEE EEE REES BEE EEE EEE
31 JAN.
o
N.º 83 1964
| IHERINGIA
SMITHSONIAN
2 HOFFMANN, G. R. — Contribuição ao cenhecimento de Libinia spinosa
nacional, a bordo do qual estavam em missão de colecionamen-
to durante o mês de julho de 1959, os zoólogos do Museu Rio-
grandense de Ciências Naturais: L. Buckup e Ji Wife
Como resultado desta coleta foram encontrados exempla-
res desde formas muito jovens até adultos dos mais desenvol-
vidos. :
Com o material constante dos lotes colecionados durante
esta missão científica e dos exemplares já constantes da coleção
carcinológica do Museu Riograndense de Ciências Naturais, e,
à luz das descrições e redescrições existentes, poderia trazer-se
certamente alguma contribuição ao melhor conhecimento da es-
pécie. Isto implicaria em estabelecer as variações sofridas pe-.
las medidas lineares do animal no decurso de seu crescimento,
a fim de mostrar o que O carateriza nas diversas fases do de-
senvolvimento, e, como é verificado o dimorfismo sexual.
Torna-se ainda necessário salientar que, no estudo dos lotes
de animais procedentes tanto do colecionamento efetuado du-
rante a campanha oceanográfica do “PESCAL II” como de ou-
tras regiões do Brasil Meridional, aplicamos, provavelmente pes |
ja primeira vez no Brasil, o método de análise gráfica de WZ
KUHL, do qual trataremos com alguns detalhes, quando da re
ferência dos meétodos.
Os animais estudados encontram-se depositados na coleção
carcinológica do Museu Riograndense de Ciências Naturais, que
é a instituição na qual realizaram-se às pesquisas que precede-.
ram a apresentação dêste trabalho.
Desejamos, ao concluir êste intróito, expressar os nossos]
agradecimentos ao Conselho Nacional de Pesquisas pelo auxílio
a nós fornecido sob a forma de uma bölsa de estudos. Não po-
diamos igualmente deixar de estender nossos reconhecimentos,
ao Sr. Leopoldino Ribeiro Pontes, eficiente colaborador do Mus
seu Riograndense de Ciências Naturais como colecionador do
à to
mesmo a bordo do “PESCAL I”. Como particular menção de
gratidão, levamos ainda nossos agradecimentos ao orientador da:
bölsa, na pessoa do Diretor do Museu Riograndense de Ciências,
Naturais, Prof. Dr. Ludwig Buckup. | |
ISERINIEHA — Zoologia nº 33 — 31] de janeiro de 1964 a
MERAS; FA E SM EP4O0;DrO
_ — MATERIAL:
Como já referido na parte introdutória, tomamos diversos
lotes de Libinia spinosa para o presente estudo. Este material
em sua maior parte é oriundo da campanha oceanográfica do
SERSEAL IP”.
PROCEDÊNCIA:
Quanto à especificidade da procedência dos lotes ou indi-
viduos constantes da coleção carcinológica do Museu Riogran-
dense de Ciências Naturais, temos a referir as seguintes locali-
dades:
00066 — Törres, RS. Brasil, 15/7/57; L. Buckup, E. Buckup
ee Nr, Filho les.
00077 — Sul da Ilha dos Lobos — Uruguai, 2/62; L. R. Pon-
tes col.
RR SO SS 55º 127 W / 32 05 — 34º 11’ S, costa sul,
Bel 77997 1,2 Buckup e J. W. Thomé les.
00173 — Punta Negra e Ilha dos Lobos — Uruguai, 3/61; L.
ker, Pontes col.
RS Costa sul, RS. Brasil, 1957; E. GC. Rios col.
NES! Costa sul, RS. Brasil, 1957; E. C. Rios col.
- 00186 — Mostardas, RS. Brasil, 10/60; L. R. Pontes col.
7513 35 55º 122. Wo/ 32º 05º ==34º 11º.S, costa sül,
Brasil, 7/99; L. Buckup e J..W. Thome leg,
00208 — Costa sul, RS. Brasil, 7/62; A. A. Lise leg.
00209 SO SOS 759° 907 W, costa sul, RS., Brasil, 6/62; L.
R. Pontes col.
4 HOFFMANN, G. R. — Contribuição ao conhecimento de Libinia spinosa
NUMERO DE EXEMPLARES ESTUDADOS:
O número de exemplares que foi submetido a mensurações
totalizou 65 indivíduos, dos quais nem todos foram utilizados
para os gráficos por não estarem completos, isto é, podiam
apresentar rostro desgastado ou partido ou podiam faltar-lhes
patas. Assim sendo, o número de exemplares utilizados na aná-
lise gráfica foi de apenas 46.
Entretanto, o total de exemplares de que dispunhamos e
que foram estudados para interpretação de dados de outra na-
tureza, foi além do número referido inicialmente ultrapassando
inclusive uma centena.
— METODO:
MEDIDAS TOMADAS:
O estudo da variação das medidas lineares do animal uti-
lizou mensurações que estão indicadas na estampa I, fig. 2,
onde encontramos as medidas realizadas na carapaça céfalo-
toráxica. São estas medidas representadas pelo comprimento
da carapaça, largura da mesma, distância fronto-orbital, e, com-
primento bem como largura rostrais.
Ainda em utilização no estudo comparativo realizado, es-
tão as dimensões dos quelipedes e das quatro patas ambulató-
rias, tomadas do lado direito do animal. Caso esta mensuração
não fôsse possível por falta de uma determinada pata, passá-
vamos à sua correspondente esquerda. Media-se êstes elementos
pela face ventral ou inferior do animal, dêsde a base da coxa
até a extremidade do dáctilo.
Embora as mensurações feitas viessem a abranger inclusi-
ve as partes de cada pata (coxa, basis, ischium, merus, etc.),
quanto ao comprimento e diâmetro maior de cada elemento, ês-
tes dados não foram utilizados para o presente trabalho.
As mensurações totalizaram sessenta (60) referências por
exemplar. No nosso trabalho entretanto, a correlação restrin-
ge-se aos cinco elementos da carapaça céfalo-toráxica, quelipe-
des e patas ambulatórias em sua extensão total.
IHERINGIA -- Zoologia n.º 33 — 31 de janeiro de 1964
en
APARELHAGEM:
Para observação de detalhes, recorremos ao uso de micros-
cópio estereoscópico binocular (lupa), com vários aumentos;
e, inclusive realizamos observações microscópicas simples de
lâminas fixadas e coradas de cortes da carapaça cefalo-toraxica.
Igualmente observamos preparações não coradas das papilas
que revestem a carapaça, com microscopia de contraste de fase.
As medidas lineares dos animais foram tomadas com Pa-
quimetro até fração decimal de milimetro, e, outras dimensões
que não podiam ser aferidas pelo paquimetro diretamente, eram
referidas a êste indiretamente mediante o concurso de um com-
passo de ponta sêca.
SISTEMA DE INTERPRETAÇÃO GRÁFICA:
Como ja mencionamos quando tratamos do número de
cxemplares examinados, o fato de muitos apresentarem-se in-
completos por ausência de patas ou anomalia rostral, condi-
cionou uma redução numérica muito acentuada dos individuos
que se prestariam como elementos de uma análise gráfica.
Se nos defrontavamos com um número reduzido de ani-
mais tornava-se necessário encontrar um método que possibili-
tasse observar correlações nestas condições.
O método escolhido para êste fim não apenas solucionava
este impasse, como também permitia a correlação de todos os
carateres simultâneamente. Trata-se do processo analítico de-
senvolvido por W. KUHL (vide bibliografia), e que aplicado ao
presente trabalho desenvolve a metodologia que se segue.
Tomamos os carateres que serão analizados, no nosso caso
dez (10) a saber:
Comprimento da carapaça céfalo-toráxica representado nos
gráficos pela letra F, largura da carapaça representada pela le-
tra G, distância fronto-orbital (H), comprimento rostral (TI),
largura rostral (J), extensão do quelipede (B), comprimento da
primeira pata ambulatória (A), da segunda pata ambulatória
(C), da terceira pata (D) e da quarta (E).
6) HOFFMANN, G. R. — Contribuição ao conhecimento de Libinia spinosa
Para a confecção dos gráficos tomamos de cada vez um
destes caracteres e ordenamos por ordem crescente de seu valor
os diversos exemplares.
De cada exemplar, como por exemplo na figura 1 da es-
tampa II, dispomos sôbre a linha vertical os diversos valores
correspondentes às mensurações nele realizadas.
No caso teriamos o exemplar macho de número 45 com
dez pontos marcados sôbre a linha vertical que lhe correspon-
de.
Como a ordenação é por ordem crescente de comprimen-
to da carapaça céfalo-toráxica (F), prosseguimos com o indi-
viduo de número 21, e assim por diante.
Unimos os pontos correspondentes aos diversos elementos
por linhas como mostra a figura.
Er ra
Observamos um quase paralelismo entre comprimento e
largura rostral, distância fronto-orbital, comprimento e lar-
gura da carapaça, e, dimensões de segunda, terceira e quarta
patas. Verifica-se que A e B (respectivamente primeira pata
e quelipede) cortam acentuadamente as demais linhas, mos-
trando serem seus pontos mais elevados correspondentes a
machos, com uma exeção.
Na figura 2 da mesma estampa, fica mais clara a dispo-
sição, pela ordenação crescente de comprimento do quelipede.
Observamos nitidamente como hã uma inversão de li-
nhas em função do quelipede (B), associada a uma brusca
queda. Como esta queda implica numa série de machos, ve-
mos ser um fator que se refere ao sexo.
Mostra-nos o gráfico que a extensão do quelipede nas
fêmeas oscila com as dimensões da carapaça, ao passo que
as ultrapassa em muito nos machos.
Notamos ainda o acentuado paralelismo das demais linhas.
Nisto resume-se o sistema de interpretação por meio de
uma análise gráfica que nos dá diretamente as relações simul-
taneas de diversos fatöres.
8 Ip zizek
9
og | Be [6e fg | sy
| 00— Lew
oL— DR
E a.
0€ — Gu =
ZOO E ape e
os ad a 4
(9)
; Echo
E ar
(6) % |
04 o asa
A Ê
RA
Ne 08.77
os —” | [Ra
ww 001”
uw 004 |
| zZ Dunbig L DIMbis|
8 HOFFMANN, G. R. — Contribuição ao conhecimento de Libinia spinosa
DADOS GERAIS DE INTERPRETAÇÃO DOS GRÁFICOS
AS VARIAÇÕES DAS MEDIDAS LINEARES:
Com relação ao desenvolvimento que se verifica por oca-
sião do crescimento do animal, temos a mencionar o seguinte:
Largura e comprimento da carapaça denotam um cres-
cimento proporcional e homogêneo, verificando-se o mesmo
entre êstes e a distância fronto-orbital, bem como com-
primento e largura rostrais. [Embora haja certo parale-
lismo durante o crescimento entre as dimensões rostrais (com-
primento e largura), êste não é pelo menos tão nitido quanto
o que se observa entre a largura rostral e a distância fronto-
orbital.
A proporcionalidade dêste crescimento é bem demarcada
nos gráficos de números quatro (4) e sete (7).
A proporcionalidade de crescimento das patas é bastante
notória, estando relacionada inclusive com as dimensões ros-
trais e distância fronto-orbital.
Nos exemplares menores verifica-se um paralelismo en-
tre quelipede e patas ambulatórias com comprimento e lar-
gura da carapaça, desaparecendo nos maiores.
Os quelipedes sempre são menores que a primeira pata
ambulatória, e maiores que todos os demais elementos em
machos com comprimento da carapaça superior a quarenta
(40) milímetros. Nos demais (formas menores), se bem que
as dimensões das primeiras patas prevaleçam, o mesmo não
ocorre com os quelipedes, cujos valores caem abaixo de tôdas
as demais dimensões, exceção feita Aa distância fronto-orbital
e dimensões rostrais.
Para as fêmeas verifica-se em traços gerais o predomínio
da extensão da primeira pata sôbre as outras dimensões e pe-
quenos valores para os quelipedes, como também mencionado
para os exemplares pequenos.
Ha um desenvolvimento proporcional entre a primeira
pata e o quelipede.
A linha que une os valores dos quelipedes corta os outros
elementos, exetuando as dimensões rostrais e fronto-orbitais.
Isto se verifica em especial nos adultos, em função do sexo
do animal.
Nota-se claramente como nos machos os quelipedes e
primeiras patas ultrapassam os outros elementos.
IHERINGIA — Zoologia n.º 33 — 31 de janeiro de 1964 9
A proporção entre as dimensões da carapaça dos machos
e das fêmeas em relação aos quelipedes e patas, denota clara-
mente o dimorfismo sexual que também podemos observar
nas ilustrações que mostram machos e fêmeas do animal em
estudo.
Caracteriza-se êste dimorfismo pelo fato de ser a caraçapa
dos machos muito pequena em relação aos apêndices, sendo
seu comprimento e largura ultrapassados pelos mesmos salvo
raras exceções; isto considerando-se os animais de maior porte.
Estes fatos são demonstrados por uma inversão na corre-
lação a qual esta nitidamente demarcada nos gráficos seis (6)
e sete (7), comprovando ainda que o avanço métrico dos
quelipedes sôbre as demais dimensões é verificado em formas
ce grande tamanho, porquanto nos de pequeno porte há equi-
valência entre machos e fêmeas.
A segunda pata além de ultrapassar em extensão com-
primento e largura da carapaça, corre paralela a estas di-
mensões.
Terceira pata também ultrapassa em extensão comprimen-
to e largura da carapaça.
Nos exemplares maiores a quarta pata ultrapassa a largura
da carapaça, porém é pequena a probalidade de ultrapassar-
lhe o comprimento.
Podemos ainda verificar na divergência das linhas, que
aquelas correspondentes ao comprimento e largura rostrais,
bem como distância fronto-orbital não divergem com a mesma
intensidade que comprimento e largura da carapaça ou exten-
são dos quelipedes e patas ambulatórias.
Mostra-nos isto que a proporção entre tamanho do rostro
e da carapaça não persiste homogêneamente mas sim que o
rostro diminue proporcionalmente à carapaça quanto maior
för o animal.
DESCRIÇÃO DE LIBINIA SPINOSA
— TAMANHO:
Embora seja registrado na bibliografia (Rathbun, 1925)
como maior exemplar um com 69,7mm. de comprimento da
carapaça cefalo-toraxica, por 65 mm. de largura da mesma, o
que ainda está confirmado por Barattini e Ureta (1960); en-
10 HOFFMANN, G. R. — Contribuição ao conhecimento de Libinia spinosa
e ee CM
contra-se depositado na coleção carcinológica do Museu Rio-
srandense de Ciências Naturais o exemplar de número 209,
macho, com um comprimento de carapaça cefalo-toraxica de
82,3 mm. para 78,5 mm. de largura,
O:
A carapaça céfalo-toráxica se desnudada, apresenta como
coloração um branco marfim podendo tender ao amarelo pa-
lido. O recobrimento da carapaça pelas papilas que ficam
entremeadas de residuos de diversas naturezas pode dar uma
tonalidade pardo amarelada que se tem mostrado sem varia-
ção digna de nota tanto no animal vivo como após sua fixação.
A permanência da tonalidade no individuo fixado, tal como
era no animal ainda vivo, prende-se as declarações dos cole-
tadores do Museu Riograndense de Ciências Naturais na mis-
são oceanográfica do “PESCAL IP”.
Isto vai inclusive, parcialmente, em contraposição à men-
ção de coloração feita por M. Rathbun (1925), que da como
côr característica para o animal o amarelo escuro. Poderiamos
antes dizer que a côr tende ao amarelo castanho, mas não
amarelo pröpriamente dito.
— DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA:
Consoante às próprias menções de M. Rathbun, iria a
distribuição de Libinia spinosa no que concerne à áreas geogra-
ficas dêsde o Rio de Janeiro (Brasil) até a Terra do Fögo,
chegando a alcançar o Chile, o que entretanto foi revogado por
Garth (1958) que declara não ocorrerem na costa chilena.
Confirmamos a ocorrência nas costas atlânticas da Ame-
rica do Sul, de acôrdo com as procedências de material do
qual dispomos; atestando a distribuição de L. spinosa no es-
tado do Rio Grande do Sul (Brasil) e no Uruguai, conforme
indicado na lista dos lotes de animais estudados, transcrita
quando do comentário de procedência do material.
— ASPECTOS MORFOLÓGICOS:
CARAPAÇA CÉFALO-TORÁXICA:
Os caracteres básicos da espécie, consoante Rathbun (1925),
são os tubérculos medianos da carapaça céfalo-toráxica em nú-
mero de sete (7), igual número de tubérculos gástricos, qua-
IHERINGIA — Zoologia n.º 33 — 31 de janeiro de 1964 11
tro (4) espinhos látero-marginais, constituindo o último dêstes,
juntamente com o metabranquial, mesobranquial e cardiaco pos-
terior, uma fileira retilinea de quatro tubérculos. Os tuber-
culos que caracterizam o animal, bem como outros não inclui-
dos necessariamente na caracterização básica, estão situados sö-
bre as zonas ou regiões que lhes dão os nomes (Est. I fig. 1).
A carapaça céfalo-toráxica quando desnudada, apresenta
o delineamento das regiões fortemente demarcado por intensa
rugosidade local, particularmente na porção posterior da cara-
paça.
Superfície lisa porém intensamente porosa, ornada de
moderados processos tuberculares, granulosos no ápice, em
formas adultas. Aqui cumpre ressaltar que a menção proces-
sos tuberculares moderados aplica-se como dito mais estrita-
mente à formas adultas, ou seja individuos cujo desenvolvi-
mento é pleno, visto verificar-se um decréscimo no volume dos
processos espinhosos durante o desenvolvimento. Assim sendo,
verificamos que em questões de proporcionalidade, os espinhos
do jovem realmente merecem tal nome pois são muito bem
desenvolvidos, ao passo que na progressão para a forma adul-
ta, não diriamos que involuem, mas pelo menos, que descrescem
em tamanho relativamente à carapaça töda. Salientamos a
presença de poros, ainda que em menor concentração, na re-
gião abrangida pelas granulações dos tubérculos e de entre-
meio aquelas.
Durante o estudo comparativo dos exemplares que tivemos
a oportunidade de confrontar para o presente trabalho, desen-
volvemos algumas relações de tamanho entre os tubérculos ou
espinhos que ornamentam a carapaça do crustáceo estudado.
Assim sendo, constatamos o seguinte para os processos tuber-
culares em questão:
Dos sete espinhos ou tubérculos medianos, sendo que o
último têrmo seria o mais adequado, consideramos o terceiro
como elemento de referência, visto tratar-se daquele que me-
nos variação apresentava; em outros têérmos, mostrava-se esta-
vel no seu grau de desenvolvimento para todos os exemplares
analizados. Trata-se do tuberculo metagästrico, que mais nítido
e desenvolvido se apresenta.
Na linha mediana do corpo do animal temos ainda an-
teriormente ao tubérculo metagástrico, os dois tubérculos meso-
gastricos; dos quais o anterior, primeiro dos medianos, apre-
senta-se em grande parte dos casos com desenvolvimento idên-
12 HOFFMANN, G. R — Contribuição ao conhecimento de Libinia spinosa
tico ao do metagastrico, porém, em diversos casos pode ser de
menor ou mesmo de maior tamanho que êste.
Segue-se como segundo dos tubérculos medianos o meso-
gástrico posterior, que na maioria dos casos é igual ao meta-
gástrico apresentando-se em -um terço dos exemplares exami-
nados algo menor; mas ainda com possibilidade de em casos
excepcionais apresentar-se maior.
Prosseguindo na apreciação dos tubérculos medianos, en-
contramos o tubérculo urogástrico ou genital, que nos apresenta
raros casos de igualdade com o metagástrico. E’ regularmente
menor que aquele, podendo chegar a ser inferior à metade do
volume do tubérculo metagästrico. Pode em certos casos apre-
sentar-se espiniforme.
A seguir, temos o cardiaco anterior também as vêzes leve-
mente espiniforme, de tamanho habitualmente idêntico ao do
metagástrico, ou poucas vêzes menor ou maior que êle.
O sexto tubérculo mediano corresponde ao cardiaco pos-
terior, no qual constatamos apenas dois casos de igualdade e
dois de pequeno aumento volumetrico em relação ao metagastri-
co, visto na quase totalidade dos casos ser bastante menor e
habitualmente espiniforme. Parece haver uma tendência dêste
processo ser espiniforme em formas jovens, tendendo para tu-
bercular em adultos.
O tubérculo intestinal, é o último dos medianos. Visto
de cima apresenta diâmetro inferior ao metagástrico, porém
o supera em altura. Com poucas exceções, representadas por
alguns exemplares de grande porte, apresenta-se espiniforme.
Os tubérculos meso e metagástricos representam três dos
processos tuberculares da região gástrica, que são ao todo sete.
Os outros quatro então seriam representados pelos protogás-
tricos, direitos e esquerdos respectivamente. Dêstes, tanto os
direitos como os esquerdos estão representados por um anterior e
um posterior. O protogástrico direito anterior e o protogástrico
esquerdo anterior, são iguais ou pouco menores que o meta-
gástrico, excepcionalmente podendo chegar-lhe à metade do ta-
manho, ou contrariamente ultrapassar o metagástrico. Embora
habitualmente iguais, pode dar-se o caso de apresentarem-se di-
reito e esquerdo com tamanhos diferentes.
Os protogástricos posteriores, são sempre menores que os
anteriores e poucas vêzes atingem o tamanho dêstes. Podem ser
vestigiais ou completamente ausentes. Nos casos observados,
encontramos quatro exemplares sem nenhum tubérculo proto-
IHERINGIA — Zoologia n.º 33 — 31 de janeiro de 1964 1%
gástrico posterior e três com o esquerdo ausente. A terminologia
aplicada pela literatura diz serem êstes quatro tubérculos proto-
gástricos dois pareados, sendo que resta-nos ajuntar que nem
sempre êste pareamento poderá ser viável, dada a possibilidade
de ausência dos protogástricos posteriores. Sua situação é pa-
ra direitos e esquerdos, de disposição obliqua um atrás do outro,
o posterior mais próximo da linha mediana e o espaço com-
preendido entre êles opösto ao tubérculo mediano anterior.
Segue-se o tubérculo mesobranquial diametralmente igual,
maior ou menor que o metagástrico, e que nas formas jovens
apresenta-se espiniforme.
Fubérculo metabranquial, como o anterior apresentando-se
um de cada lado do animal. Os dois tubérculos, direito e es-
querdo não precisam necessáriamente ser iguais. Habitual-
mente bastante menores que o metagästrico, com um caso de
ausência parcial e um de ausência total. Dizemos ausência
total quando faltam tanto o esquerdo como o direito e parcial
quando apenas um. Só ocasionalmente espiniforme.
Na zona epibranquial encontramos de cada lado (direito e
esquerdo) três tubérculos, que na ordem de seu afastamento
da linha mediana para a periferia da carapaça apresentam a
seguinte aparência relativa:
O primeiro ocasionalmente igual ao metagástrico, porém
na quase totalidade dos casos menor. O segundo podendo ser
igual ou menor e ocorrendo em ambos os casos em igual propor-
ção; podendo ainda apresentar discrepância de tamanho entre
esquerdo e direito.
O último dos epibranquiais com poucos casos de igualdade,
na maioria das vêzes com tamanho menor ao metagástrico.
Encontramos na carapaça quatro espinhos marginais,
estando o primeiro dos mesmos situado na região hepática; bas-
tante mais longo que o metagástrico, bem desenvolvido e por
vêzes espiniforme.
O segundo espinho lateral, quase sempre espiniforme, é
sempre menor que o anterior, chegando em certos casos a ser
quase vestigial, isto em individuos pequenos.
O terceiro espinho lateral, ou mais precisamente tubérculo,
pois nem sempre é espiniforme, é, quanto ao tamanho, salvo
raras exceções, de tamanho similar ao primeiro lateral.
O último lateral, similar ao anterior, pode como êle ser
em certos casos maior que o primeiro lateral. O espinho mar-
J4 HOFFMANN, G. R. = Contribuição ao conhecimento de Libinia spinosa
ginal póstero-lateral, como o último é chamado, alinha com
o mesobranquial, metabranquial e cardiaco posterior obliqua-
mente.
Encimando a zona hepática, encontramos um regularmen-
te desenvolvido tubérculo, em regra menor que o metagästrico.
Entre êste tubérculo hepático e o primeiro dos laterais, po-
demos encontrar um pequeno processo tubercular por vêzes
perfeitamente delineado, vestigial ou ausente, como na metade
dos exemplares examinados. Pode também apenas estar au-
sente um deles, esquerdo ou direito, faltando com certo pre-
dominio o esquerdo. Quando verifica-se ausência parcial, es-
ta independe do tamanho do tubérculo que está presente, pois
mesmo faltando um, o outro podera ter desenvolvimento nor-
mal.
Durante o desenvolvimento ontogenético do animal, co-
mo já frizamos anteriormente, encontramos em formas jovens
verdadeiros espinhos bem desenvolvidos e aguçados que vão
gradativamente decrescendo. Em formas de grande porte como
são os adultos, apenas os encontramos reduzidos à tubérculos.
Mesmo em adultos os processos tuberculares ainda se pronun-
ciam bastante nas zonas laterais da carapaça, con Line se
em tubérculos espiniformes.
Mencionamos também anteriormente a presença de gra-
nulosidades encimando os tubérculos. Nos espinhos própria-
mente, tais grânulos restringem-se ao tôpo, provocando um
abaulamento terminal.
Isto não é entretanto, um atributo específico dêstes espi-
nhos. Também podemos verificar que em formas jovens isto
torna-se extensivo a todos processos espiniformes que orna-
mentam a carapaça e cuja proeminência seja tal que venha a
fazê-los sobressair como verdadeiros espinhos.
Espinho pré-ocular ornado na ponta e na margem supe-
rior com grânulos. Processo post-ocular com bordo anterior
externamente ornado de grânulos que também ocorrem acumi-
nadamente num abaulamento que se verifica marginalmente
em relação ao processo referido. Superficie anterior côncava
do processo post-ocular, muito porosa, o mesmo não aconte-
cendo ao encorpado processo pré-ocular, que só apresenta po-
rosidades no bordo interno. Entre o espinho pré-ocular e o
processo post-ocular encontramos uma goteira. Esta goteira,
dita supra ocular, apresenta-se em contato fechado com o
processo espiniforme post-ocular.
IHERINGIA — Zoologia n.º 33 — 31 de janeiro de 1964 15
O rostro em sua porção posterior apresenta-se alargado,
afilando desde sua base à base dos cornos que por sua vez são
rústicos e curtos, e a partir da base dos quais o rostro torna
a alargar, porém suavemente. Nem sempre, entretanto, êste
alargamento da‘ extremidade rostral correspondente aos cornos
é suave. Pode inclusive ser bastante abrupto; e por vêzes,
nem siquer há alargamento, principalmente em decorrência do
desgaste do rostro.
Nos jovens o rostro é bem delineado tornando-se atar-
rancado nos adultos onde na maioria dos casos é desgastado,
partido parcialmente (isto quando falta o corno direito ou
esquerdo), truncado ou mesmo deformado.
No processo rostral constatamos duas carenas confluentes
em V, cujo ápice volta-se para a extremidade anterior do ros-
tro, estando localizado ao meio da extensão longitudinal do
mesmo. Sua superficie é igualmente porosa.
Cornos em sua extremidade e margem interna granulosos.
Rostro lateramente, a partir da extremidade dos cornos, or-
nado de grânulos em número descrescente até observarem-se
apenas alguns isolados. Menor concentração de poros na face
inferior do rostro.
Um sinus presente na margem inferior da órbita.
Encontramos ainda dois fortes espinhos pterigostomiais
seguidos de um tubérculo. ste tuberculo acha-se situado no
bordo relevado da carzpaça, adiante do quelipede.
Um forte espinho cônico no ângulo da cavidade bucal e
um pequeno espinho adiante dêle. Deste último podemos dizer
que tanto o esquerdo como o direito apresentam-se situados
imediatamente ao lado das aberturas das glândulas verdes e
externamente em relação a elas.
O segmento basal da antena acha-se ornado por dois
grandes espinhos. Um dêstes acha-se situado no ângulo ânte-
ro-exterior e o outro na margem externa própriamente.
A carapaça, quando observada internamente na sua por-
ção dorsal, apresenta-se com um aspecto alveolar, em decor-
rência do efeito que a estrutura da carapaça causa diante da
passagem da luz. A zona circular de cada alvéolo apresenta
um minúsculo poro central comunicando com os poros que
mencionamos para a porção externa da carapaça, dando solu-
ção de continuidade para a evaginação ao exterior da mesma
de papilas sensoriais, que recobrem totalmente a superfície da
carapaça. Observa-se ainda que a distância entre os poros é
16 HOFFMANN, G. R. — Contribuição ao conhecimento de Libinia spirosa
variavel de 0,10 a 0,26 mm. em media, näo variando esta dis-
täncia dos jovens para os adultos. Verifica-se apenas que O
número de poros no jovem é muitissimo inferior ao encontrado
em formas adultas.
QUELÍPEDES E PATAS AMBULATÓRIAS:
O quelipede é menor que a primeira pata ambulatória em
comprimento.
Coxa regularmente desenvolvida articulada com o basis-
ischium fusionados.
Coxa articula na carapaça em movimento horizontal.
Basis-ischium articula na coxa em movimento vertical. A
articulação verificada entre basis-ischium e merus, permite a-
penas um movimento figurativo, pois é minimo, oscilatório, e
obedece à uma pequenissima rotação em törno do eixo que passa
por basis-ischium-merus.
Merus cônico, correspondendo a extremidade fina do tron-
co de cone à porção basal do mesmo, onde encontramos um
vigoroso espinho sub agudo. Pela descrição da conformação
do merus, depreende-se facilmente apresentar-se êle mais del-
gado na base, avolumando para seu extremo, onde, na articula-
ção com o carpus, possue uma conformação que em corte a-
presenta secção praticamente triangular.
A articulação dêstes últimos torna a facultar um movi-
mento sôbre um plano levemente inclinado, quase horizontal.
A articulação do manus desenvolve movimento num plano
de aproximadamente 45º com O horizontal. O manus apre-
senta-se deprimido, alargando na porção terminal, junto ao
embasamento dos dactyli, dos quais o fixo é de menor porte
que o móvel.
Os dactyli entram em contato apenas em pequena porção
terminal, um têrço aproximadamente, ficando a zona corres-
pondente à base largamente entreaberta.
Dactylus móvel mais longo que a metade da extensão do
bordo externo do manus, considerando-se sua margem superior.
A dentição, tanto do dactylus fixo como do móvel, é cres-
cente em nitidez de demarcação bem como tamanho, da base
para a extremidade do dactylus.
Patas ambulatórias decrescendo intensamente de compri-
mento a partir do primeiro par que entretanto é bastante mais
extenso que os quelipedes. Observamos um único caso em que
o comprimento era o mesmo para as três primeiras patas am-
bulatörias.
IHERINGIA — Zoologia n.º 33 — 31 de janeiro de 1964 EX
Já no primeiro par é constatada a nítida conformação que
rege a constituição dos quatro pares de patas ambulatórias que
se seguem aos quelipedes.
Para todos os casos, coxa bem desenvolvida e obedecendo
regularmente ao sistema articular no plano horizontal.
Basis-ischium fusionados, articulando com a coxa segundo
um plano vertical.
Merus bastante extenso, desenvolvendo-se na forma de um
grosseiro e alongado cilindrico; de articulação relativa ao ba-
sis-ischium idêntica à descrita para o quelipede.
O merus alarga-se para sua porção terminal tomando uma:
configuração também triangular se observada sua secção ter-
minal.
Carpus claviforme, dorsalmente deprimido, apresentando
ora leve ora acentuado sulcamento. Este sulco caraterístico nos
Jovens e adultos, porém nestes evanescendo, mostra ser bastante
mais intenso e demarcado nos machos do que nas fêmeas.
Tratando de melhor elucidar as referências acima, podemos.
dizer que o sulco de que tratamos, nos jovens corresponde à
uma depressão lisa e bem definida ao passo que nos adultos
embora podendo perdurar na própria proporção, não é tão re-
gular, pois apresenta seus declives enrugados.
Quanto ao propodus, sua articulação relativa ao carpus ve-
rifica-se em plano perpendicular ao da articulação dêste com o
merus. Propodus largo, cilíndrico, algo recurvado e avolumando
gradualmente o próprio diâmetro no sentido de sua extremidade.
Dactylus articulando com o propodus e desenvolvendo mo-
vimento em plano perpendicular novamente ao anterior, o que
equivale a dizer num mesmo ou paralelo plano ao do desenvol-
vimento da articulação mero-carpal.
Dactylus alargado, recurvo e ponteagudo, lembrando um
colmilho de elefante. Apresenta sua porção terminal intensa-
mente pigmentada, constituindo uma ponta de coloração aver-
melhada, castanha ou marron, podendo mesmo chegar ao ama-
relo. |
Dactylus lateralmente deprimido, com demarcações nas fa-
ces laterais apresentando pilosidade.
O dactylus apresenta em muitas formas sua extremidade
terminal mais avolumada como pode ser constatado nos dese-
nhos que mostram a face dorsal e ventral da fêmea.
18 HOFFMANN, G. R. — Contribuição ao conhecimento de Libinia spinosa
GRÁFICO N.º I
PRIMEIRA CORRELAÇÃO — DISPOSIÇÃO INICIAL
ORDENAÇÃO POR ORDEM CRESCENTE DE COMPREI
MENTO DA CARAPAÇA CEFALO-TORAXICA.
Comprimento e largura rostrais desenvolvem-se paralela-
mendes
Comprimento e largura da carapaça cefalo-toraxica, igual-
mente denotando um crescimento proporcionado.
Comprimento e largura da carapaça cefalo-toraxica, com-
primento e largura rostrais e distância fronto-orbital denotam
crescimento proporcionado, como indicam as linhas que diver-
gem gradualmente, quanto mais cresce o animal.
Os apêndices representados pelos quelipedes e pelas patas
ambulatórias, denotam divergência das linhas entre si, demons-
trando crescimento também proporcionado.
Nas fêmeas com comprimento de carapaça até cerca de 40
mm, a extensão do quelipede é inferior aquele e também à lar-
gura da carapaça. A partir do exemplar n.º 45 pronuncia-se nos
machos a extensão do quelipede e da primeira pata ambulató-
ria sôbre as demais dimensões.
RSS 8/8 69% 895.2E9 865
Re EEE BR RR RR aaa
/D4/SOoJ DINDID] -
’D4S0J OJUaWINIdWO)I -
IDHQIO-OJUOIS DIIUDJSIG -
DÍDCDIDI DP DJNÔJD7-
DIDTDIDI DO OJGUNJQUIOS -
DIDO D/4DNb DP oJuaWwndwor -
DIDO DilgIJ9) DP OJUGUNJQUIOD -
DID) Dpunhos DP oJUaWwıJdwoN -
SDoQ!joyo OD OjuSUNJduIo? -
DIDO DIGWIJO DP 0JUuaWINdWOT -
DIDODIDI DP OJUQUNJQUIOIS GP G/UGISIJI WaD40 Jod ODIDUIDJO
IDIalUl ODMSOASI] - T ONMIVAD
N
E)
HOFEMANN, G. R. — Contribuição ao conhecimento de Libinia spinosa
2" WVWVWW[W—W—W———>—>—— mm ——
GRÁFICO N.º U
SEGUNDA CORRELAÇÃO — PRIMEIRA PERMUTAÇÃO
ORDENAÇÃO POR ORDEM CRESCENTE DE LARGURA
DA CARAPAÇA CEFALO-TORAXICA.
Comprimento e largura rostrais denotam acentuado para-
lelismo como já denotado no gráfico anterior.
Comprimento e largura da carapaça céfalo-toráxica deno-
tando crescimento proporcionado e homogêneo como mostram
as linhas algo divergentes.
Persiste acentuada a divergência das linhas relativas ao
comprimento e largura rostrais, comprimento e largura da ca-
rapaça e distância fronto-orbital.
Os quelipedes e patas denotam também linhas divergentes
entre si, bem como com comprimento e largura rostrais e dis-
tância fronto-orbital.
Se tomarmos em consideração independentemente os valo-
res dos quelipedes e primeira pata, quanto ao sexo, veremos que
assim mesmo as linhas divergem proporcionalmente, se bem
que a extensão daqueles nos machos seja bem maior que nas
fêmeas.
Ainda podemos observar um acentuado paralelismo que se
verifica entre os quelipedes e a primeira pata.
Z SCE 6L£ PGC O pa 3 56 601 PLZ 259 8/7 9° Sõ = 385 249 BES 065
öl 7 [EL Par pec Ei P57 EEE
“OS og ol 808 cs
ee osioo parto Mer cp at Pac pre | cs ENTE
= eU a a masa mi e | 4
| H- er ás ; oz
|| ; | ; E q BER en. Be asds
| | ee a ae RO
: Be o o
Ra En ol Zu 5 = é io : as
E ee O PI 3 dr
oo rom, g a í ; ü ] ; a
E % ' É } ' aê
NA er IDI/SO! D4N5I07 - P
E 5 é: 2 08
SL IDJ/S0J oJuawIdWo)- |
E 06
IDJIQJO-OJUOJ] DIDUDISI]- H
001
DIDTDJDI DP DJNBJD]- 9
oll
DÍDUDIDI DP OJyawnIdwoy- F
oc
D/Dd D/JONb DP oJuawuıdwoy- 73
OEL
DJDO DJj9IJ9) DP oJuawındwo)- Q
obl
D/Dd Dpunbos DP Ojususduo)- 9
o Osl
gpadı)3y9 Op Ojuaulduo)- g
091
D/DO DJWWId DP ojUaeWwıdwo)- W
OL
o8L
DÍDGDJDI DP DINÔJD] ap 3jU9ISaL WEDJ0 Jod oDsDUapıQg °*
002
oDJDınwıad DIYaWNd - MM ONIVAD uva
22 HOFFMANN, G. R. — Contribuição ao conhecimento de Libinia spinosa
GRÁFICO N.º HI
TERCEIRA CORRELAÇÃO — SEGUNDA PERMUTAÇÃO
ORDENAÇÃO POR ORDEM CRESCENTE DA DISTÂNCIA
FRONTO-ORBITAL.
Comprimento e largura rostrais desenvolvem-se paralela-
mente.
Comprimento e largura da carapaça cefalo-toraxica conti-
nuam denotando seu desenvolvimento regular.
A divergência inicial perdura para as linhas que unem os
pontos relativos às dimensões: comprimento e largura da cara-
paça, do rostro e distância fronto-orbital.
Quelipedes e patas divergindo normalmente. Ainda deno-
tam um desenvolvimento que mostra divergência em relação à
largura e comprimento rostrais bem como distância fronto-or-
bital.
Quelipede como já perceptivel nos gráficos anteriores, não
ultrapassa a primeira pata em extensão, porém corta os demais
elementos (exceto dimensões rostrais e distância fronto-orbital).
Os valores são baixos nos quelipedes das fêmeas e elevados
nos dos machos, entretanto se considerados isolados também
mantém crescimento proporcionado.
a =. u
1044501 0JLSWNLWIT -
/DJ!QJO-0/UOJ} DIOUD/SIQ -
DIDCDJDI DP DANDIDT-
DIDITDIDI DP O/UaWIIdWOI -
0/Jod D/JDnb DP oJUaWwıIdWon -
D/DO DijoI!9) DP 0JuawNdWoT -
D/Dd DpuNdos DP oJuUaWIJdWON -
spadılay3 OP oJUaWIIIWOI -
D/DO DIGO DP OjUGSUNITUIOD -
/04/QJ0-0/U0J} DIIUD/SID DP AJUGISOJI WEPJO Jod QDÍDUGpJO
oDsp/nwJad Dpundos - IT ONJV4D
06L
24 HOFFMANN, G. R. — Contribuição ao conhecimento de Libinia spinosa
GRÁFICO N.º IV
QUARTA CORRELAÇÃO — TERCEIRA PERMUTAÇÃO
ORDENAÇÃO POR ORDEM CRESCENTE DE COMPRI-
MENTO ROSTRAL. '
Desenvolvimento paralelo das dimensões rostrais, porém
mostrando não ser perfeito pois denota falhas.
Verificamos entretanto neste gráfico uma curiosa relação
entre largura rostral e distância fronto-orbital, que se desenvol-
vem em acentuada proporcionalidade.
Comprimento e largura da carapaça desenvolvem-se sem
apresentar novidades.
Observa-se algum paralelismo entre comprimento e largu-
ra da carapaça, distância fronto-orbital e largura rostral.
Êste paralelismo entretanto parece não apresentar relação
direta com o comprimento rostral.
No primeiro têrço do gráfico encontramos acentuado parale-
lismo entre comprimento e largura da carapaça e dimensões
dos quelipedes e patas.
O paralelismo entre o quelipede e a primeira pata, como
é de se esperar permanece sem alteração.
Nos exemplares cuja carapaça ultrapassa em suas dimen-
sões 40 mm, o quelipede dos machos ultrapassa os demais ele-
mentos, exceção feita, evidentemente, à primeira pata, que o
quelipede não consegue ultrapassar.
Temos no presente caso, entretanto, uma exceção repre-
sentada pelo exemplar de número 39.
—
POS PC PL 80
E o 9 POS Er 247 DO Be ee E Su Bar 529 896 PL9 226 897 866
Bel
6 249 PSS LS PES PES =
/D4/S0J DINÔJD] -
}DJ/S01 OJUQUIJTUJO) -
/DJIQJO-OJUOJJ} DIIUDJSIG -
DÍDUDJIDI DP DJNÔJD] -
DIDTDIDI DD OjUQUJdUJOZ -
D/DO DJlgIJoj DP OJUQUHJQUIO -
D/DE Dpundas DD ojuau!JdujoS -
9Dad1])ayI OP OoJUaWıJdWo -
E
/
H
|
E,
D/0d D/JDNb DP oJuawudwoy- 3
0
I
g
DIDO DJAWII DP Ojusuisduio)- |
IDJ/50J OJUQUNIQUIOI GD GJUGISOLI UIGDJO Jod ODÍDUGPJO
ODÍDINUIIOO DIlGIJOL - AT OQMNIVYD
26 HOFFMANN, G. R. — Contribuição ao conhecimento de Libinia spinosa
GRÁFICO N.º V
QUINTA CORRELAÇÃO — QUARTA PERMUTAÇÃO
ORDENAÇÃO POR ORDEM CRESCENTE DE LARGURA
ROSTRAL.
O paralelismo que antes se afigurava para largura rostral e
distância fronto-orbital, não se demarca tão bem.
Continua a verificar-se a proporcionalidade no crescimento
da carapaça pela divergência das linhas relativas ao comprimen-
“to e largura desta. Comprimento e largura da carapaça correm
proporcionalmente à distância fronto-orbital, divergindo suas
linhas entre si e também com o comprimento e largura rostrais.
Verifica-se ainda a proporcionalidade entre quelipedes e patas
ambulatórias, em particular o paralelismo do quelipede e da
primeira pata.
Ha um certo paralelismo entre os apêndices referidos e a
largura e comprimento da carapaça no primeiro têrço do gráfico;
quando, a partir de então, as linhas relativas aos quelipedes e
primeiras patas passam a cortar os demais elementos, elevando-
se para os machos, e, caindo os valores nas fêmeas,
POS PE PL S9PPE BEE 891 PEL SIE 6O phZ OG] pGh
[> og Pas PS pero [PP Pé PE Bei Fer pl poi jo
a !ID4SOJ DINÔJD] -
ei IDJ/SO! OJUQUIITUIO) -
IDJIQIO-OJUO JS DIQUDISIG -
DÍDODIDI DD DJNÔID] -
DÍDODIDI DP OJUQUIIÍUIOD -
D/DO DIJDND DD oJUawıdwoy -
DIDO Di9IJa) DP OjUGUNJQUIOS -
DIDO Dpundaos DD OjuaunJduios -
9D301]3U9 OP oJUaWıJdWO -
D/Dd DJsWIId DP oJuaWwıJdWwo) -
>>)
06
OLL
pec nos DS A es DR o O A
|DJ/SOJ DINÔJD] QD 3/1059. WapJo Jod oDapuapo “|
002
obsoynunad DHDNO - A Dale Daran
Ab
28 HOFFMANN, G. R. — Contribuição ao conhecimento de Libinia spinosa
GRÁFICO N.º VI
SEXTA CORRELAÇÃO — QUINTA PERMUTAÇÃO
ORDENAÇÃO POR ORDEM CRESCENTE DE COMPRL.
MENTO DO QUELIPEDE.
No último têrço do gráfico nota-se em relação ao quelipede:
uma brusca queda de todos os elementos, inclusive por parte:
da primeira pata, ainda que não tão acentuadamente.
Enquanto de início verificamos um razoável paralelismo,,
quando atingimos certo desenvolvimento do animal ha uma:
brusca inversão da extensão do quelipede relativamente a todos;
os outros elementos, exceção feita à primeira pata. O ponto de:
inversão é representado pelo exemplar de número quarenta e:
cinco (45); e, dai para diante constatamos apenas machos, o)
que vem demonstrar o dimorfismo sexual em função da pro-
porção dos quelipedes e primeiras patas para com os demais:
elementos métricos do animal, dado que nos machos o quelipe-
de é maior que todos os outros elementos, menos a primeira
pata. Ve
ne SED I IL III I
205 209 PLPEZ LHC PIC EI, 89 öhh 59
PERA 2» |PRE pac PLé OE PE [8 der Eça
ed 5EL dl% pol ur 819 829 PEQ 59% 895 2.02
E Pers il PsS er iai PLO [685 95
|
[&
/
H
; /DJJSO! DINÔJDT -
In. pes | 04/504 0JUaWwıJdwo) -
Ir do — JDUQIO-OJUOJJ DIDUDISIG-
a DÍDUDJDI DP DJNÔJD] -
DÍDODIDI DP OjUGU!JdUJOS -
D/DO DJj9IJa/ DP OJUGUNJQUOS -
D/DC Dpundss DP oJuawıJdwoN -
gpDadı)ayJ op OjuQuJduo? -
p
/
H
I
3
o/od D/JDNb DP OjuGuJduo)- 3
6)
o)
g
D/DO DJU DP OjuauiJduo)- |
OZ
g Fm 08L
apadijay OP OJUEWIIAWOI GP AJUBISGJI WEPJO Jod ODÍDUBpIO °“
002
OD DA DUO cl TO a Tu DD
30 HOFFMANN, G. R. — Contribuição ao conhecimento de Libinia spinosa
GRÁFICO N.º VII
SÉTIMA CORRELAÇÃO — SEXTA PERMUTAÇÃO
ORDENAÇÃO POR ORDEM CRESCENTE DE COMPRI-
MENTO DA PRIMEIRA PATA AMBULATÖRIA.
Fica pelo presente gráfico demonstrado não ser tão estrito
o paralelismo entre quelipede e primeira pata. Este não para-
lelismo absoluto fica mais esclarecido se considerarmos que as
discrepâncias existentes ocorrem em individuos de maior porte,
e, dizem respeito ao sexo.
Demonstra-se mais uma vez que nos machos de grande
porte, correspondentes à porção direita do gráfico, o quelipede
ultrapassa todos os demais elementos afora a primeira pata.
Estas inversões já comentadas para o gráfico anterior, ain-
da estão nitidamente demonstradas por exemplo nos exemplares
de números vinte e um (21) e quarenta e cinco (45).
Não se notam correlações de valia entre quelipede e dimen-
sões rostrais e fronto-orbital, bem como destas com a primeira
pata.
POS LC PLPEC PIE PCC PLC P6E PGH OG] DIE LE SEL ö ölt 561 819 d/P 2r9 8/9 pro 899 6EG
Pos fo E (e > Pee pap [69 POE Br» Pl Pal fxe Pó Qi fo fest beaipse Keorzergr E19 es Pas
= O ee
pis
gs
= a ID4Sso4 DIMBID)- P
Br Ed e 10.504 ojWewndwm)- I
= { 1 ie a IOMQIO OCS CIOUDISIOO H à
0 / FA DÍDUDIDI DP D4NDID]- 9 RS
9—/ | DÍDODIDI DD OLaWwWNIdWOI- 3 di
N o/od D4Jond DD oJuawıldWwoI- 3 o
DIDO OlodJo) DD OJUQUNQUO)- =
Es DIDO Doundos DP OjuGuJdWo)- 9 ki
SPadljayI OP OJUUlQUIO)- 8 En
DIDO DiQUIJO DD oJUaWwLIdWOI- | +:
L
08177
D/DO Luisvnsd DP OJUSUNIQUIOS GD AJUGISELI UIGDJO Jod 0DIDUSE40 |
002
QDÍDINUlod DixaS - TA 09449 wwoız
32 HOFFMANN, G. R. — Contribuição ao conhecimento de Libinia spinosa
GRÁFICO N.º VII
OITAVA CORRELAÇÃO — SÉTIMA PERMUTAÇÃO
ORDENAÇÃO POR ORDEM CRESCENTE DE COMPRI-
MENTO DA SEGUNDA PATA AMBULATÓRIA.
Independendo do sexo dos animais, em exemplares de gran-
de porte, ha certo paralelismo da segunda pata com o compri-
mento e largura da carapaça.
Razoavelmente acentuada é ainda a relação do quelipede e
primeira pata para com os demais elementos, notando-se entre-
tanto que a distribuição não é tão regular como nos dois grafi-
cos anteriores.
A relação entre segunda, terceira e quarta patas é bem
acentuada. Entretanto, continua bem nitida a inversão que se
verifica dos quelipedes e primeiras patas para com outros ele-
mentos, de machos para fêmeas.
A segunda pata, em extensão, ultrapassa comprimento e
largura da carapaça.
ne er Eee en eng Bo) SEE Be ee ee
Pos» Pa pec PoE Pz Por | Sb Pee Pei Eve Pal Par ui eso Pod Bar fc cs o jo Bes pas
IDJISO! DINÔID]- P
JDJJSO! oJuswldwo)- |
IDHQIO-OJUO IS DISUDISIQG- H
DÍDCDIDI DP DANBID7- 9
DÍDODIDI DP OjuUGUJdUo)-
D/Dod D/JDND op oJuawııdwo- 3
O
o
g
y
0671
CL
oel
D/DE DJjadJa) DP oJUaWwııdWwoy -
D/Dd Dpunbas DDP oJUaWıJdwoN -
apDadılay9 OP OJUaWIJAWOI -
D/DO Duswiid DP 0JUaWIIdWOI -
opL
osl
09L
OLL
08L
06L
D/DO DPUNbaS DP OJuaWwııdwos GP QJUGISGJI UIBPJO Jod ODÍDUGPJO
oDSDınWwIad DWIJSS - IA ONIVID wwoız
002
34 HOFFMANN, G. R. — Contribuição ao conhecimento de Libinia spinosa
GRAFICO N.° IX
NONA CORRELAÇÃO — OITAVA PERMUTAÇÃO
ORDENAÇÃO POR ORDEM CRESCENTE DE COMPRI-
MENTO DA TERCEIRA PATA AMBULATÓRIA .
Continua a distribuição dispersa das inversões. Nota-se po-
rém que entre a terceira pata e a primeira, bem como o que-
jipede, tomados independentemente quanto ao sexo, verifica-se
crescimento proporcionado.
Os valores para comprimento e largura da carapaça, caem
relativamente à sequência de ordenação da terceira pata, em
função do sexo, demonstrando que o tamanho da carapaça pro-
porcionalmente à extensão das patas e quelipedes é menor nos
machos que nas fêmeas.
A terceira pata ultrapassa o comprimento e a largura da
carapaça.
FT: Pre PSC 69] 69 OI ZE SHE 801 PEL dl 661 PG9 099 8/9 049
P05 PZ Pl BO, pr RE ee he 552 [56 [817 or fo [815 1629 a Bro
| PÉ 09 pac o 89 BEE
104/504 DINÔJD]- LP
/DJJSO1 OJUQUNICQUIO)- |
IDHIQIO-OJUO!! DISUDISIG- H
DÍDUDJDI DP DINÔJD]- 9
DÍDODIDI DP OJUQUIJQUIO)- F
D/od DI!oND DP oJwewnudwog- 3
O
I
g
14
06
ou
oz
oeı 1
DIDO DijaIJa) DP OJUQUIJQUIOS -
D/Dd Dpunbos DP o,JuaWwıJdwoN -
3Dadı)ayJ OP OjauJduios -
D/DTE DYsWwIId DP OJUaWIIdWo) -
obl
osı 7]
091
Oul
o8l
061
DIDO DALE] DP OjuaWwıIdWoI OP IJUBISOJI WEPJO Jod ODIDUIPJO
002
oDspynwuad DADJIO - XI ONIVID won
36 HOFFMANN, G. R. — Contribuição ao conhecimento de Libinia spinosa
GRÁFICO N.º X
DÉCIMA CORRELAÇÃO — NONA PERMUTAÇÃO
ORDENAÇÃO POR ORDEM CRESCENTE DE COMPRI-
MENTO DA QUARTA PATA AMBULATÓRIA.
Maior dispersão ainda das inversões, agora em função da
quarta pata, mostrando que, quanto mais avançamos para tras
na ordem das patas ambulatórias, tanto mais estas se asseme-
lham entre machos e fêmeas; deixando-se concluir que o dimor-
fismo propriamente dito acentua-se de fato para a primeira pa-
ta e o quelipede, e um pouco para a segunda pata. Não é acen-
tuado nas últimas patas.
Quanto maior o animal, maior a probabilidade da quarta
pata ultrapassar o comprimento da carapaça. Nos exemplares
maiores o avanço sôbre o comprimento verifica-se nos machos.
Quanto à largura, a quarta pata ultrapassa-a quase sempre,
exceto em formas pequenas; e, em poucos casos numa fase mais
adiantada, como por exemplo no exemplar de número 16.
FO HO ELSE EE SO SOL LEE DE DO E HE MEDO DO PESE
PETER e 9 pap PS] Pr fai PSP BEL Ba Pio pao je pp pu PjoIS co PS Bar
|DJ/SOJ! DJNÔJD] -
104/504 ojJUawıdWo) -
DIDdDJDI DP D.ANDIDT -
DÍDUDIDI DDP OJU3WIAWOI -
D/Dd D/JDNb op oJuawnıdwo)- 3
D/Dd DilgIJa! DP OJUQUIJQUIO) - U
D/Dd Dpunbas DP oJUaWIJdWON- I om
apadıısy3 op oJuaewNdwWoJ- &
D/DO Duswıid DD oJuawndwo)- W os
je
/
IDJIQIO-OJUOJ! DISUDYSIQ- H os
5)
3
oD3D/nw4ad DUON- X ONIVID wwoe
á Bun
eua Dest deal qa
FA
B
IHERINGIA — Zoologia n.º 33 — 31 de janeiro de 1964 39
BIBLIOGRAFIA:
ENE TINE EP. e URETA, E. H. -- (1960) — La fauna de
las costas uruguayas del este (invertebrados). — 208 pgs., il.
(broch.) — Publicaciones de Divulgación Científica — Museo
Damaso Antonio Larranaga — Montevideo — Uruguay.
BEOESBAUM, Bo, e MIENE, E; — (1960) = Knaurs Tierreich
in Farben-Niedere Tiere. — 360 pgs., il. — (Traducäo do
Ingles) — Alemanha.
BROT Le THOME J. W. — (1962) — I Campanha ocea-
nografica do Museu Riograndense de Ciências Naturais —
A viagem do “PESCAL II” em julho de 1959. — Iheringia,
zoel., nº 20, 42 pes. 2 ests., 1 mapa, Pörto Alegre, RS. —
Brasil.
GARTH, J. S. — (1958) — Brachyura of the Pacific coast of
America — Oxyrhyncha. — Allan Hancock Pacific Exped.,
Rol part. 1, 499 pes. il. — The Univ. of South. Cal.
Press — Los Angeles — California.
KUHL, W. — (1960) — Die graphische Form und Korrela-
tionsanalyse bei zahlenmässig geringen Material. — Zool.
Mamchücher Bd. 88 Hett 2, 1] = Alemanha.
RUC BOMARDS, H., e LUCAS, H. — (1843) — Em Voyage
dans L’Amerique Meridionale — D’Orbigny — Crustaces.
— 39 pgs., 17 pls.
MOREIRA, G. — (1904) — Crustáceos do Brazil — Arch. Mus.
Dies vol 14, toi pes, 5 pls. Rio de. Janeiro — Br.
RATHBUN, M. J. — (1900) — The Decapod Crustaceans of
West Africa — Proc. U. S. Nat. Mus., vol, XXII, pg. 294.
RATHBUN, M. J. — (1925) — The Spider Crabs of America —
Bull? 129, U. S. Nat. Mus., 633 pgs., 283 pis. 458 fies. no
texto.
em
À
“
o ar
j e
”
o R
-
.
I
[2 -
‘
i
+
|
4 —
4
y
À
|
-
Be?
x am
a a
- \ x [3
À 3
> 9. A ar Bere Tê
í
*3 BERN ER tee [3
1 4 E] »
Ê w t
4 | a
aa EN y ea 24
j Ken de t 5
\ j LA cr É T vIsFcH
' / a] PE Fui aaa
; Eu
- + Ar ç a di CRU I
’ r Li‘ Tara TE 3 EA
Ito Ni
: Ries V
4 ) E
E . e 4 = f
x
| | rind ae (OR PR
Po x Alo. he É = a EAN [e Mal
r 4 4 e Ear El + é » | f * nos Kr
E o ha RR
u w BE aa ns
1] 7
2
N 2 * «
B À
ã in
.
|
IHERINGIA — Zoologia n.º 33 — 31 de janeiro de 1964 41
RESUMO
O presente artigo contêm uma redescrição detalhada de
Libinia spinosa Milne- Edwards, 1834 (Crustacea, Decapoda,
brachyura). E” feita uma análise gráfico-estatística do cresci-
mento relativo de diversos elementos morfológicos, com consi-
derações sôbre o dimorfismo sexual.
MESA MMENTFTASSUNOE
Vorliegende Arbeit enthält eine ausführliche Neubeschrei-
bung von Libinia spinosa Milne-Edwards, 1834 (Crustacea, De-
capoda, Brachyura). An Hand von Tabellen wird die relative
Wachstumgeschwindigkeit verschiedener Korperteile des Krebses
statistisch ausgewertet. Der Verfasser untersucht dabei, im Be-
sonderen, den sexuellen Dimorphismus.
a BR R
4 Ei
wire B ah
ai
Mid
IHERINGIA — Zoologia nº 33 — 31 de janeiro de 1954
ESTAMPA |
RO 7
usércuos 7
LATERO-MARGINAIS N
RO EA
A COMPRIMENTO DA CARAPAÇA
B LARGURA DA CARAPAÇA
C DISTÂNCIA FRONTO-ORBITAL
— Estampa I
GASTRICOS
E PIBRANQUIAIS
€ ME SOBRANQUIAL
« METABRANQUIAL
pinosa
inia S
ão ao conhecimento de Libi
ç
i
DELTA
POPA
(N
OQ.
a
Ú
Bar)
Ú
I
HOFFMANN, G. R. — Contribu
— Estampa II
JDSJOD DISIA - OUIDW
IHERINGIA — Zoologia nº 33 — 31 de janeiro de 1964
== Estampa IN
e gesteimpardiliit
IDJJUSA DISIA = OUIDH
— Estampa IV
Fêmea - vista dorsal
HOFFMANN, G. R. — Contribuição ao conhecimento de Libinia spinosa
F
IHERINGIA
SERIES CIENTIFICAS
DO
MUSEU RIO-GRANDENSE DE CIENCIAS NATURAIS
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E CULTURA - DIVISÃO DE CULTURA - DIRETORIA DE CIÊNCIAS
PORTO ALEGRE — ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL — BRASIL
DIRETOR: DR. LUDWIG BUCKUP
Mio ss RO
ZOOLOGIA
et A é qu 31 DE JANEIRO DE 1964
dee eee de a RES DD O EN ME
VARIAÇÕES CROMÁTICAS EM MICRURUS CORALLINUS
(Wied, 1820).
SERPENTES: ELAPIDAE
ANTÔNIO CARLOS PRADEL AZEVEDO !
(do Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais)
INTRODUÇÃO
Ao examinar exemplares de M. corallinus, tenho notado
que aparecem com frequência, anomalias no “pattern”. As
anomalias que observei pertencem a dois tipos, Anomalias de
Deficiência e Anomalias de Deslocamento. Entre estas anoma-
lias notei ser muito frequente uma, em que falta exatamente
metade de um anel negro. Sua frequência era tão grande, que,
para evitar desenhos ou descrições repetidas da mesma eu a
designei pela abreviação “a/2”, a fim de facilitar-me o estudo
— dos exemplares, sendo que desta forma designo esta anomalia
- neste trabalho.
Vo
“CORE TREE ST REC MF O OE
E SÉRIE A | PÖRTO 31 JAN.
BRINGIA zooLocIa | N.º 34 16 PÁGS. 4 Figs. ALEGRE 1964
SMITHSONIAN u 9
INSTITUTION APR:
D PRADEL AZEVEDO, A.C. — Variações Cromáticas em MICRURUS CORALLINUS
!
Anomalias em M. corallinus são conhecidas por vários
autores, pois Wied e Mertens apresentam, em trabalhos, o pri-
meiro desenho e o segundo uma fotografia, de M. corallinus
com Anomalia de Deficiência, sem contudo a elas se referirem.
Estudando o trabalho de Amaral, sôbre as subespécies de
M. corallinus, notei que no quadro dos exemplares examinados,
no item referente aos anéis negros do corpo, o citado autor
apresentava uma notação em que apareciam elementos que
me fizeram supor tratar-se de indicação de anomalias, o que
mais tarde me foi confirmado pelo exame de fotografias e
dos exemplares.
Agradeço ao Dr. P. E. Vanzolini pelo empréstimo do ma-
terial do Departamento de Zoologia do Estado de São Paulo, '
ao Dr. Ludwig Buckup pelas fotografias e a Dra. Doris M.
Cochran pelo envio dos exemplares normais e anômalos das
coleções da Smithsonian Institution, além disto agradeço ao
Dr. Robert Inger o envio do material do Muzeu de História
Natural de Chicago, e ao Dr. Francisco M. Salzano pela orien-
tação genética recebida.
MATERIAL EXAMINADO
Examinei o material de Micrurus corallinus das coleções da |
Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais, do Departamento de
Zoclogia do Estado de São Paulo, do Instituto Oswaldo Cruz,
do Museu Nacional da Universidade do Brasil, do Museu de
História Nacional de Chicago, da Instituição Smithsoniana e de
minha coleção particular.
O material examinado constou de 213 exemplares, dos quais
97 apresentavam anomalias, o que representa 45,5% de anômalos.
No quadro geral do material anômalo examinado usamos
as seguintes abreviações:
AD = anomalia de deslocamento — T — total — P — parcial —
ADe — anomalia de deficiência — a/2 = anomalia de deficien-
cia acima citada — R — regular — I irregular — D = lado,
direito — E = lado esquerdo. | |
MRCN — Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais
DZ — Departamento de Zoologia do Estado de São Paulo
IOC = Instituto Oswaldo Cruz
MusNac — Museu Nacional da Universidade do Brasil
FMNH — Museu de História Natural de Chicago
SI = Instituição Smithsoniana. E Ri À
IHERINGIA — Zoologia n.º 34 — 31 de janeiro de 1964
Os exemplares anómalos observados foram os seguintes:
=
Mus. - N.® Procedäncia
MRCN- 611 Brasil
MRCN - 608 S. Paulo
MRCN - 604 S. procedência |
MRCN - 362 S. procedência
DZ - 13 S. Paulo
DZ - 2346 S. procedência
DZ - 58 S. Paulo
DZ - 51 S. Paulo
DZ - 3062 E. do Rio |
DZ - 2344 E do Rio |
IN 48 S. Paulo
DZ : 18 S. Paulo
DZ - 16 S. Paulo
DZ - 611 S. Paulo
DZ - 10 S. Catarina |
DZ 50 S. Paulo
DZ, = 3538 S. Paulo
DZ - 610 S. Paulo |
DZ - 64 E. Santo |
|
DIZ.» 42 S. Paulo |
BZ - 1751 S. Paulo
DZ - 20 S. Paulo
DZ - 47 S. Paulo
DZ 56 S. Paulo
DZ - 3072 E. do Rie
DZ 14 S. Paulo |
DZ - 49 S. Paulo
N.º de anéis
20
22
+ ++ +++4+++++ #444 ++ +++
Eh +
SS “1, xs
sea 1 DI DO
I
O “1
Posição
Anomalia
a/2
a/2
a/2
ADe-R
a/2
AD-P-R
a/2
ADe-I
ADe-I
a/2
AD-P-I
a/2
a/2
a/2
AD-P-R
a/2
ADe-I
AD-T-R
a/2
a/2
a/2
ADe-I
a/2
a/2
a/2
AD-P-R
a/2
a/2
a/2
AD-T-R
AD-P-R
a/2
AD-P-R
AD-LI-R
a/2
a/2
AD-P-R
ADe-l
a/2
4 PRADEL AZEVEDO, A.C. — Variações Cromäticas em MICRURUS CORALLINUS
Mus. - N.º Procedência N.º de aneis Posição | Anomalia
DZ - 52 S. Paulo es) 7-E a/2
8- AD-P-I
DZ - 2970 S. Paulo 19 + 4 4-E a/2
6-E ala
12-E a/2
DZ - 2969 S. Paulo 17 +4 4- AD-P-R
7- AD-P-I
8- AD-T-R
9- AD-T-R
DZ - 2958 S. Paulo 20 + 4 8- AD-P-R
9-D a/2
DZ - 8 S. Paulo 20 + 4 7-E a/2
Kr 8- AD-P-R
DZ - 1951 S. Paulo ı 21 #4 15-D a/2
TOC - 5505 E. do Rio | 19 +7 17-E | ADe-R
TO - 5514 S. procedencia | 20 + 4 14-E ADe-R
TOC -- 5512 S. procedência | 19 + 4 14- “ AD-T-R
IOC - 5504 S. procedência 18 +7 13- AD-T-R
| 15- AD-T-R
IBGE. nº E. da Guanabara 19 + 6 3-E ADe-R
MusNac 2722 E. do Rio DIE 4 3-E a/2
MusNac 2716 E. do Rio 22 +5 12-E a/2
MusNac 2715 E. do Rio 20 + 4 18-E a/2
MusNac 2719 | E. do Rio 181 5% 11-E a/2
MusNac 2723 E. do Rio 21 + 5 7-D a/2
MusNac 2840 | E. ido: Rio 20 4h E a/2
13-E a/2
MusNac 2761 E. do Rio 24 + 4 5-E a/2
11-E a2
15-D a/2
MusNac 2694 E. do Rio 17: 407 12-E a/2
15-D a/2
MusNac 2663 E. do Rio 18 + 6 17-E a/2
MusNiac 2872 E. do Rio 22 + 4 8-E a/2
MusNac 2969 E. do Rio 23 + 5 3-D a/2
MusNac 2708 E. da Guanabara) 16 + 7 9-E a/2
MusNac 2816 E. do Rio 20 + 6 PE ADe-R
MusNac 2701 E. do Rio 17,13% 4-E a/2
MusNac S. n.º | S. procedência 19 48 15-E a/2
MusNac 1539 E. da Guanabara) 22 +5 8-D a/2
9- AD-P-R
k
4
IHERINGIA — CO Ed li pn 1 no RB Iv Bl vede
MusNac 1004
MusNac 983
MusNac
MusNac
MusNac
MusNac
MusNac 558
MusNac 961
MusNac 1277
MusNac 1277 a
MusNac 1277d
MusNac 1277 £
FMNH - 11624
FMNH - 37202
FMNH - 9372
FMNH - 37203
FMNH - 37204
FMNH - 48427
FMNH - 48414
FMNH - 48413
FMNH - 48411
FMNH - 48423
FMNH - 48426
FMNH - 48422
a Ei
Procedência
. do Rio
. Catarina
. do Rio
‚, Catarina
. Catarina
. Catarina
. Catarina
. Catarina
. Santo
. Santo
. Santo
. Santo
. Catarina
. Catarina
Argentina
. Catarina
. Catarina
. Catarina
. Santo
. do Rio
. do Rio
. Catarina
. Catarina
Catarina
N.º de anéis
o
+++
on
FA +++ ++4++ + 4444
ed
So
-—
janeiro de 1964 5
Posição Anomalia
4 5- AD-T-R
õ 3-E a/2
4- AD-P-R
12- AD-P-R
5) 11-E a/2
13-E a/2
7 7-E a/2
7 11-E a/2
7 10-E a/2
13-E a/2
4 14-E ADe-l
6 5-D a/2
7 14-E a/2
8 7- AD-P-I
8- | AD-P-I
8 7-D a/2!
8- | AD-P-R
8 14-D a/2
4 D- AD-P-R
5 21-E a/2
6 13-E a/2
14- AD-P-R
4 6-E ADe-I
4 6- AD-P-R
5 4-E a/2
5- a/2
4 18- ADe
4 6-E a/2
12-D a/2
6 5-D a/2
6- AD-P-R
18- ADe
? 16-E a/2
17- AD-P-I
4 15-D a/2
16- AD-P-T
7 6-E a/2
7- AD-P-T
12- AD-P-T
13-E ADe-I
6 PRADEL AZEVEDO, A.C. — Variações Cromäticas em MICRURUS CORALLINUS
Mus. - N.º | Procedência N.º de anéis Posição Anomalia
|
FMNH - 48417 S. Catarina 22 + 4 8-D a/2
| | 16-D a/2
Er, 17- AD-T-R
FMNH- 48416 | Paraná De À 5-E a/2
FMNH - 48425 S. Catarina 20 +5 5-D a/2
6- AD-P-I
9-E a/2
10- AD-P-R
FMNH - 48429 S. Catarina 14 +5 12-D ADe-l
FMNH - 48415 IE. Santo 22 + 5 14-E a/2
15- AD-P-R
SI - 53362 E. da Guanabara! 20 -- 5 20- | ADe
SI - 76365 S. Catarina IS 4 | 7-D | ad
SI - 69262 S. Paulo 22 +5 8-E ADe-l
SI - 69260 S. Paulo 16 + 6 6-E a/2
IST - 69263 S. Paulo 17 +4 13- AD-T-R
SI - 33364 E.da Guanabara 18 + 7 12-D a/2
SI - 100712 IE. do Rio 21 +4 17- AD-P-I
SI- 100742 S. Paulo 19 + 4 14-D a/2
17-E a/2
SI- 97241 E. do Rio 19 +7 13- AD-P-I
14-D a/2
15- AD-P-I
SI - 39058 S. Paulo 17 45 9-E a/2
SI - 53363 E.da Guanabara 18 + 6 4- AD-T-R
SI - 73475 Argentina je o 5- AD-T-R
SI - 20624 Equador 19 + 6 13-E ADe-I
SI - 40219 | S. Catarina | 20 +55 10-D ADe-I
hi
Resumindo os dados do material anômalo e comparande-o
com o total do material examinado, temos:
Procedenca Examina- | Normais Anömalos % de
dos | anômalos
EQUADOR ....c as 4 3 1 25 %
BOLIYIA" ........08: 1 1 — 0 %
28,5 Yo
46,7 %
IHERINGIA — Zoologia n.º 34 — 31 de janeiro de 1964 74
Dêste material, a maior parte, como vemos, procede do
Brasil, sendo que as procedências estão distribuídas pelos vários
Estados conforme o quadro abaixo:
Procedênca | Examina- | Normais Anômalos % de
| dos | anômalos
E 2 | 2 — 0 Go
ESPIRITO SANTO ... 10 | 3 7 70 Jo
GUANABARA ......... Re 7 6 46 o
BE .......:0. 40 17 23 57,9%
RREO PAULO 0... | 58 29 29 50 %
ERAM no... 7 6 É 14,3 Jo
SANTA CATARINA ... o4 34 20 37 %
S. PROCEDÊNCIA .... 17 9 8 47 Go
Examinado os tipos de anomalias, constatei que elas varia-
vam de uma a quatro por exemplar, conforme o quadro abaixo:
Número de ancmalias Exemplares anômalos Porcentagem
por exemplar
UMA ANOMALIA 60 EXEMPLARES 61,9 %
DUAS ANOMALIAS 26 EXEMPLARES 20,8 Jo
TRÊS ANOMALIAS | 9 EXEMPLARES 9,3 Yo
QUATRO ANOMALIAS | 3 EXEMPLARES 3,0 Jo
Como vemos, é grande a predominância dos exemplares com
uma e duas anomalias em relação acs restantes.
ANOMALIAS
Estudando as Anomalias de Deslocamento, notamos que as
mesmas podem ser irregulares, quando o aspecto é de uma tor-
são no anel, apresentando o mesmo bordos curvos, como ne
exemplar DZ-52, ou regulares, quando se desloca meio anel, sem
sofrer torsão, apresentando bordos retilineos, com o aspecto de
uma linha quebrada, como no exemplar DZ-18. Este desloca-
“
8 PRADEL AZEVEDO, A.C. — Variações Cromáticas em MICRURUS CORALLINUS
mento regular pode ser parcia!, permanecendo ligadas as porções
que se deslocam, como nos casos acima descritos, eu ser um
deslocamento regular e total, mo qual o deslocamento conduz a
separação das porções do ane! anômalo, dando a impressão de
uma dupla anomalia de deficiência do tipo a/2, em anéis con-
tiguos e em lados opostos.
Cheguei a esta conclusão apos examinar exemplares que
apresentam estas anomalias, como, per exemplo, os exemplares
DZ -10 e DZ -20.
Medindo-se o comprimento dos interespaços vermelhos nes-
tes exemplares, nota-se que o comprimento médio dêste interes-
paço é de 28,4 mm nc exemplar DZ- 10 e 22,5 mm no exemplar
DZ- 20. No exemplar DZ- 10 a distância entre os 2 anéis negros
normais entre os quais se situa a anomalia, é de 64 mm e a
largura do anel anömalo é de 10 mm. Diminuindo-se dêstes
64 mm a largura do anel anômalo nota-se que resta 54 mm
de interespaço vermelho. Como entre os dois anéis normais e
o anômalo lógicamente devem ocorrer dois interespaços verme-
lhos, conclue-se que êstes interespaços terão, em média, 27 mm,
o que se aproxima da média para o comprimento dêstes interes-
paços neste exemplar. Ne exemplar DZ- 20, efetuando-se o mes-
mo raciocínio, verifica-se que os dois interespaços vermelhos
entre os dois anéis negros normais e o anel anômalo, têm, em
média 25,5 mm, o que é, também, bastante próximo da média.
Se cptamos pela hipótese de que é esta anomalia, não uma,
mas duas Anomalias de Deficiência do tipo a/2, no caso do
exemplar DZ - 10, devemos subtrair de 64 mm, 20 mm corres-
pondentes aos dois anéis anömalos, restando 44 mm que devem
ser divididos por três, pois se entre cs dois anéis normais ocor-
rem duas anomalias, devem ocorrer, necessariamente, três in-
terespaços vermelhos. Isto nos da em média 14,6 mm para cada
interespaço vermelho, bastante distante da média para o exem-
plar e situado abaixo do mener interespaço vermelho verificado,
que mede 20 mm. No caso do exemplar DZ - 20, seguindo o
mesmo raciocínio, o comprimento médio de cada um dos três
interespaços vermelhos será 18,0 mm, também bastante inferior
a média e inferior ao comprimento do menor espaço que é de
20,0 mm.
Baseado niste julgo que se deve considerar uma anomalia
única, a qual deve ser chamada Anomalia de Deslocamento Re-
gular e Total, aos casos em que apareçam anéis interrompidos,
tipo a/2, contiguos e em lados opostos, deixando esta anomalias
en de
ee —
JHERINGIA — Zoologia nº 34 — 31 de janeiro de 1964 9
de serem corsideradas como duas aonmalias de deficiência
tipo a/2.
O deslocamento regular varia muito em sua amplitude,
como podemos verificar nos exemplares relacionados no
quadro abaixo:
Exemplar C-A A-D GQ ÁDICA FAD
DZ - 13 | 8,6 mm 2,3 mm 0,26 3/10
DZ - 42 7,8 mm 3,3 mm 042 | 4/10
DZ - 18 8,4 mm 4,5 mm 0,53 | 5/10
DZ- 2958 6,7 mm. Adema o [050,59 0] 6/10
DZ - 2969 a 2,8 mm 2,8 mm 1,00 1/1
DZ - 10 9,6 mm 11,0 mm 1,14 11/10
DZ - 20 7,6 mm 12,3 mm 1,61 16/10
DZ- _ 2969 b 3,4 mm 6,8 mm 2,00 2/1
DZ - 2969 c 3,1 mm 8,0 mm 2,58 26/10
Neste quadro é o comprimento do anel anômalo designado
por C-A, A-D é a amplitude do deslocamento, Q AD/CA é o quo-
ciente entre a amplitude do deslocamento e o comprimento do
anel anômalo e F-A-D representa a fração aproximada do anel
anômalo a que corresponde o deslocamento.
As ancmalias de deficiência são na maior parte do tipo a/2,
existindo, porém, vários outro stipos de deficiências, que serão
apresentadas sob forma esquemática.
Na chave abaixo apresentamos um resumo dos tipos de ano-
malias e de suas respectivas posições:
[ESQUERDA 51
(DIREITA 32
(ESQUERDA 6
|
| OUTROS TIPOS |
(DIREITA 1
Fe TPO a/2
|
ANOMALIA DE DEFICIÊNCIA ...... 1
(PARCIAL .. 292
(REGULAR
| TOTAL. q: 16
=
| IRREGURAR cerereerererio dl
ANOMALIA DE DESLOCAMENTO ..
10 PRADEL AZEVEDO, A.C. — Variações Cromáticas em MICRURUS CORALLINUS
Conforme pode-se observar, 68,5 % das anomalias são de
deficiência, enquanto o restante, cerca de 31,5 % são de desloca-
menta. Nota-se que 35,0 % das anomalias são deficiências do
tipo a/2 e se consideramos que morfolögicamente as anomalias
de deslocamento regular e total são idênticas a duas anomalias
de deficiência do tipo a/2, conclue-se que, considerando o
tipo a/2 em seu puro aspecto morfológico, a predominância dêste
aspecto é notável no material examinado.
Em 22 des exemplares examinados encontrei anomalias de
deficiência e de deslocamento juntas. Quando, como no exem-
plar DZ - 56, ocorrem três anéis do tipo morfológico a/2, em
lados opostes, apresentando contiguidade e não havendo variação
marcada no comprimento do interespaço vermelho entre êles,
considero, para efeito de contagem do número de anéis, o pri-
meira como uma anomalia de deficiência do tipo a/2 e os dois
seguintes como sendo uma anomalia de deslocamento regular e
total, constituindo portanto um anel. A razão de considerar os
dois últimos cemo deslocamento e não os dois primeiros é de-
vido ao fato que constatei em vários exemplares com duas ano-
malias, uma de deficiência e uma de deslocamento parcial, a
ocorrência em primeiro lugar da deficiência. Ainda constatei
nestes casos que, sende a anomalia de deficiência no lado es-
querdo, a anomalia de deslocamento apresenta o deslocamento
anterior para o lado direito, cu vice-versa (Fig. 2). As anoma-
lias de deficiência, quando «correm no anel que dorsalmente se
situa de maneira que a placa anal fique por baixo, mostram uma
deficiência marcada na placa anal, pois em nenhum caso ob-
servei a mesma com pigmento negro.
Examinei exemplares de outras formas do gênero Micru-
rus, com cromatismo semelhante a Micrurus corallinus, tendo
constatado deficiência em exemplares de Micrurus nigrocinctus
e de Micrurus affinis. Estas deficiências ou eram do tipo a/2
ou de outro tipo qualquer, todavia não encontrei nenhum caso
de deslocamento, o que pode ser devido ao fato de que exami-
nei somente 11 exemplares da primeira espécie e 4 da segunda,
abs u Zu
IHERINGIA — Zoologia n.º 34 — 31 de janeiro de 1964 11
CONCLUSÕES
A grande frequência de anomalias, leva-me a abandonar a
ideia de que sejam anormalidades no desenvolvimento embrio-
nario, fazendo-me aceitar a hipótese de que sejam, na verdade,
variações cromaticas nesta espécie, talvez um tipo de polimor-
fismo como o estudo por Schreiber, na “Boipeva”. O estudo
do exemplar MusNac - 1277 com seis filhotes, mostra-nos que
o progenitor fêmea apresenta deficiência. Um dos filhotes apre-
senta também deficiência, o outro deslocamento, o terceiro defi-
ciência e deslocamento e finalmente os três restantes são normais.
O progenitor macho não é conhecido. Cemo vemos, praticamente
quase que não há elementos para se discutir geneticamente o
problema. O Dr. Salzano, geneticista da Universidade do Rio
Grande do Sul, examinou o preblema, tendo orientado-me nos
aspectos genéticos. Estaríamos em face a um caso de Polialelia,
com um sen para normal, outro para deficiências e outro para
deslocamentos, sendr que êstes dois últimos apresentariam entre
si dominârcia incompleta? Ou seriam vários pares de gens a
atuarem? Somente a realização de cruzamentos e um acurado
estudo embriológico taivez pudessem resolver o problema, Como
disse Schreiber, em suas canclusöes de sua analise do polimorfis-
mo em “Boipeva”: “As constatações aqui apresentadas ...,
abrem problemas e indicam as possíveis vias para a solução,
mas não os resolvem ainda.” |
Na contagem do nümero de aneis dos exemplares deve-se
considerar como um só anel os deslocamentes regulares e totais,
o mesmo acontecendo com as deficiências.
A posição destas variações é em geral um pouco mais acen-
tuada na região mediana dos exemplares, tedavia esta variação
e de pequena monta.
A distribuição geográfica destas variações parece ser rela-
tivamente homogênea, algumas porcentagens discrepantes, como
na Bahia e na Bolivia possivelmente se devem ac pequeno nuú-
mero de exemplares examinados, o mesmo talvez ocorrendo em
relação ao Equador, Argentina e ao Estado do Paraná.
12 PR ADE: AZEVEDO, A.C. — Variações Cromäticas em MICRURUS Conus
RESUMO
O Autor estuda uma série de exemplares de Micrurus
corallinus (Serpentes: Elapidae), verificando a ocorrência de
variações cromáticas, as quais são descritas e classificadas
quanto ao tipo e frequência, lança a hipótese de que seja um
tipo de polimorfismo na espécie e propõe uma nova forma de
contagem do número de anéis na espécie em questão, face as
variações cromáticas verificadas.
BIBLIOGRAFIA
AMARAL, A. do — 1926 — Collectanea ophiologica. Tres
subespécies novas de Micrurus coralli-
nus (WIED): M. corallinus corallinus,
M. corallinus Riesei e M. corallinus Du-
mertli. Rev. Mus. Paulista (15).
AZEVEDO, A. C.P. — 1962 — Anomalias observadas em ser-
pentes do genero Micrurus Wagler, 1824
(Serpentes, Elapidae). Iheringia Serie
Zool. n.º 26.
MERTENS, R. — 1956 — Das Problem der Mimikry bei
Korallenschlangen. Zool. Jahr. (84.), 6.
SCHREIBER, G. Analise do polimorfismo da “Boi-
peva” (Xenodon Merremii Wagl. - Oph.
Colubr.). Revista da Universidade de
Minas Gerais, n.º 8.
WIED, M. — 4824 - Abbildungen zur Naturgeshichte
Brasiliens.
IHERINGIA — Zoologia n.º 34 — 31 de janeiro de 1964
FIGURA 1. Duas variações cromáticas de deslocamento total e regular.
14 PRADEL AZEVEDO, A.C. — Variações Cromáticas em MICRURUS CORALLINUS
tm seem
FIGURA 2. Uma variação de deficiência do tipo a/2, seguida de uma
variação de deslocamento parcial e regular (3D-PR).
FIGURA 3. Variação de deficiências do tipo a/2, seguida de variação
de deficiência irregular (ADe-I).
east. o
e
e" Mi 7 t
L rt ’ at
o rh ” EUR
dr ru re tr | e
*
-
=
r
2 ER ai: R mer -
é “
Pá
. Ê
>
«
R R ? À
& e ”
a 7 '
. e, D A
f q ; Ca
r
“ É “e r
DR BL RE.) tis © =
\ 4
% o. Nur
an a À ya ( u sc
E et
E 4
‚ f
o.
N ’
>
\
|
'
q
= u; j > MC 7% 7
mm
Serie ZOOLOGIA Número 35 6 DE SETEMBRO DE 1967
Presença de Helobdella obscura Ringuelet, 1942 e Helobdella
duplicata var. tuberculata Ringuelet, 1958, no Rio Grande
| | do Sul, Brasil.
ANTÔNIO DÄLTON DE ÁVILA GOULART .......... Se
“Foraminíferos e Tecamebas aglutinantes da Lagöa de Tra-
mandai, no Rio Grande do Sul.
DARCY CLOSS e MARLY MADEIRA ............... Br q
| Estudos sôbre o gênero Galedanta Amyot & Serville, 1843
(Hemiptera-Heteroptera, Pentatomidae).
nn N Sa ren De ee p. 45
Nóvo Gênero e Espécie de Serpente opistoglifodonte do
Brasil meridional (Colubridae, Colubrinae).
ERES SD LEMA. 22 emarienen. à sammen sue audios p. 61
Thecamoebina and Foraminifera from the Mirim Lagoon,
Southern Brazil.
DARCY CLOSS e VERA M. F. DE MEDEIROS ...... p. 75
"MUSEU RIO-GRANDENSE DE CIÊNCIAS NATURAIS
Divisão de Ciências do Departamento de Ciência e Cultura
Secretaria de. Estado dos Negócios da Educação e Cultura do
Govêrno do Estado do Rio Grande do Sul.
:PÖRTO ALEGRE
IHERINGIA é o periódico de divulgação de trabalhos científicos inéditos do Mu-
seu Rio-Grandense de Ciências Naturais, que é publicado em quatro (4) séries: “An-
tropologia”, “Botânica”, “Geologia” e “Zoologia”. Cada série é editada em fascículos,
com numeração corrida independente, podendo conter um ou mais artigos.
O periódico, no todo ou por série, é distribuído à Instituições congêneres em re-
gime de permuta, podendo eventualmente também ser distribuído gratuitamente a
cientistas ou outros interessados.
IHERINGIA is a periodical intended to publish scientific works and research
data from the “Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais”, issued on four (4) series:
“Antropology”, “Botany”, “Geology” and “Zoology”. Each series is published in fas-
cicules of independent numeration, with one or more articles.
IHERINGIA as a whole or as separate series, is intended to be exchangeable
with similar Institutions and can be sent free of charge to scientists and interested
people, on request.
Recomendações aos autores:
1. Os manuscritos devem versar, preferencialmente, assunto pertinente ao Estado
do Rio Grande do Sul e regiões limítrofes;
2. Devem ser encaminhados, por ofício dirigido ao Diretor e serão aceitos a crité-
rio de comissão redatorial designada para cada artigo;
3. Terão prioridade os artigos dos pesquisadores do Museu ou que versem sôbre
material depositado em suas coleções;
4. Os artigos em língua portuguesa devem ter um resumo em língua estrangeira
e os em língua estrangeira (alemão, espanhol, francês, inglês, italiano e latim
moderno) devem ter, obrigatóriamente, um segundo resumo em português;
à. Os originais devem ser apresentados: 5.1. em duas vias datilografadas, espa-
ço dois, com margens mínimas de 2cm., sem emendas, em papel branco tama-
nho ofício (32x22cm), utilizando um só lado e tôdas as fôlhas devem vir nume-
radas na margem superior direita e rubricadas ao menos por um autor; 5.2. ape-
nas os nomes científicos devem ser sublinhados com um traço simples; 5.3. os
nomes dos autores, inclusive de referência bibliográfica, devem vir datilografa-
dos em MAIÚSCULAS; 5.4. as referências bibliográficas, no fim do artigo,
devem restringir-se ao estritamente necessário e devem vir organizadas em ordem
alfabética do sobrenome do autor e secundäriamente em ordem cronológica; 5.5.
na citação de artigos, o nome do periódico deve vir sublinhado e na de livros, o
título da obra; 5.6. as abreviações de periódicos, preferencialmente, devem obe-
decer as adotadas no “World List of Scientific Periodicals”; 5.7. a disposição
co dados das referências deve obedecer o critério dos seguintes exemplos hipo-
téticos: ER
RAMBO, B. (1956) — A fisionomia do Rio Grande do Sul, 2.2 ed. Pörto Alegre,
Livraria Selbach, v. 6 (Jesuitas no Sul do Brasil), xvi+456 p., 28 £., 15 est.;
—,— (1960) — Bignoneaceae Riograndensis — Iheringia, Pôrto Alegre, Bot,.,
v. 2, n. 6, p. 1-26, f. 1-3, est. 1-2.
5.8. tödas as ilustracöes säo consideradas figuras e levaräo numeracäo corrida,
permitido-se o editor agrupä-las e distribui-las do modo mais econömico, sem
prejudicar sua apresentação e respeitando tanto quanto possível as indicações do
autor; 5.9. os desenhos, gráficos e mapas devem ser feitos à tinta da China, pre-
ferencialmente em papel vegetal e as fotografias em papel brilhante e nos tama-
nhos que permitam a redução para o máximo de 17xllcm; 5.10. ilustrações à
côres devem ser combinadas préviamente e seu custo fica a cargo do autor; 5.11.
as legendas das figuras devem vir em ordem numérica, em fölha separada do
texto; 5.12. a localização aproximada das figuras no texto deve ser assinalada
pelo autor na margem direita do manuscrito, sempre à lápis;
6. A correção das provas tipográficas será de responsabilidade do autor, salvo ex-
pressa convenção em contrário. Modificações no texto, durante as correções, só
serão aceitas se as despesas provenientes das mesmas forem pagas pelo autor;
7. Serão fornecidas, gratuitamente, 50 separatas de cada artigo, independentemente
do número de autores. Maior número de separatas poderão ser fornecidas me-
ri prévio ajuste, devendo o pedido ser feito na ocasião da entrega dos origi-
nais.
Prof. José Willibaldo Thomé
Diretor-editor
Enderêço para correspondência (Address):
MUSEU RlIO-GRANDENSE DE CIÊNCIAS NATURAIS
Caixa Postal, 1188
Pôrto Alegre — Rio Grande do Sul — Brasil
<< Sau SSCTINCT ISA Casas SB sos
Pörto Alegre-RS, 6 DE SETEMBRO DE 1967
Senhores:
Dear Sirs:
Queiram ter a gentileza de preencher o presente, devolven-
do-o ao Museu, a fim de que não haja interrupção na remessa do
número seguinte de IHERINGIA.
Please complete the requested below and return to us, so
that we can send you the next number of IHERINGIA.
1. Recebemos e agradecemos: IHERINGIA, Zoologia, n. 35.
We have received:
Co BEGE MOTTA RR RN
We are in want of:
RR vimos” em permuta: Diculcccclicscnvercramara rasas
We send you in exchange:
Bee osso campo de interesses: ...... 2... ononneeensesnonn
Our field of activities:
Local e data:
City and date:
Assinatura:
Signature:
Selo postal
Stamp
Ao
MUSEU RIO-GRANDENSE DE CIÊNCIAS NATURAIS
— Departamento de Ciência e Cultura da SEC
Caixa postal, 1188
PORTO ALEGRE — Rio Grande de Sul
B rails qual
Remetente:
Sender:
“ao” cos dava io so .os vs oa a . oo ao sa js O o 16 Nois helio cs Di a Reno iv DDD a A Er RR EEE
ac. oia a mio Oq 6 6 0 0.0 im: dd 6 a, In jo) O Ono TN = ca m, mo 0 mm lb Neide) ie de. m Da ENA were To” WERT TN LU Kur
“ese co. ua r os vie ima te po co Tia) we ia joio q NO mo ae otario isa (oito! team o) de) TD a Ze ER TEE EEE
ac... oia .o assolam sa x. oio io a lo mio me ie TB Te io jo 10 Com 00 (6 6 qó To so Um ar wre IWW TU O a A E RU
(País) — (Country)
| | | |
BIERINGIA . |. Zoolggia | n.35 | p. 35, | Pörto Alegre-RS | 6. 9. 1967
| | | | |
PRESENCA DE HELOBDELLA OBSCURA RINGUELET, 1942
E HELOBDELLA DUPLICATA VAR. TUBERCULATA RIN-
GUELET, 1958, NO RIO GRANDE DO SUL, BRASIL. (*)
Antônio Dálton de Ávila Goulart (5%)
RESUMO
O autor relata a presença de Helobdella obscura RINGUELET,
1942 e Helobdella duplicata var. tuberculata RINGUELET. 1953 (AN-
NELIDA, HIRUDINEA) no Rio Grande do Sul, Brasil. Ainda comen-
ta. resumidamente, as principais características dos exemplares exami-
nados.
SYNOPSIS
The author reports the occurrence of Helobdella obscura RIN-
GUELET, 1942 and H. duplicata var. tuberculata RINGUELET. 1958
(ANNELIDA HIRUDINEA) in Rio Grande do Sul, Brazil, making
some references about the principal characteristic features of the
leeches studied.
Na determinação de material hirudinológico coletado na
«area do Município de Pörto Alegre e de material coletado pelo
pessoal do Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais no in-
terior do Estado, tivemos a oportunidade de deparar com exem
plares que uma vêz determinados, revelaram a existência de
novos elementos cuja divulgação contribuirá para o conheci-
mento da hirudofauna do extremo sul do Brasil.
O encontro de Helobdella obscura e Helobdella duplicata
var. tuberculata, no Estado do Rio Grande do Sul amplia a zo-
na de ocorrência conhecida para estas espécies.
Helobdella obscura Ringuelet, 1942
Damos a seguir uma rápida e sucinta redescrição dos exem’
plares estudados e baseada na descrição de Ringuelet, fazendo-
se ainda anotações de detalhes observados e que nos parecem
dignos de registro.
(*) Aceito para publicação em 11.7.1963;
(**) Licenciado em História Natural. Bolsista do Conselho Nacional
de Pesquisas no “Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais”.
4 GOULART, A. D. A. — Presença de Helobdella obscura e H. duplicata ...
a) Caracteres gerais: O corpo nos exemplares examinados
apresenta-se relativamente alongado, um pouco largo na região
que vem após a porção média do corpo da sanguessuga sem ser
muito notável.
A ventosa posterior (cótilo), prolonga-se além do eixo lon-
gitudinal do corpo, ficando sua porção dorsal bem visível e per-
mitindo a observação, com bastante clareza dos últimos anéis
ventrais, devido a sua posição. Dois olhos, não muito grandes
assentam-se junto a porção anterior do somito IV, sendo que
notamos nos exemplares examinados uma certa tendência a
uma localização mais anterior, neste somito, dos olhos. Nele
ainda encontramos um sulco mais ou menos postocular, o qual
nos exemplares examinados apresentava uma nitidez muito va’
riável, em cada um.
b) Metameria: Os somitos I e II apresentam-se unidos não
se notando a presença de qualquer sulco entre os mesmos. So’
mito III: unianelado; IV: com indícios de bianelação; V: biane-
iado. De VI a XXIV todos trianelados, XXV e XXVI: bianela-
dos e XXVII: unianelado. O orifício bucal abre-se ao nível dos
somitos II e III. O ânus, bem notável, situado entre os somitos
XXVI e XXVII, ou melhor, no sulco delimitante dêstes doi
somitos. |
c) Coloração observada: Dado ao tempo de conservação
não pudemos apreciar devidamente a coloração destes hirudi-
neos. Parece-nos, entretanto, que em vida, deveriam apresentar
uma coloração tendente ao amarelo-escuro. Não notamos, ao
longo do corpo, qualquer concentração de pigmentos que pu-
dessem dar nascimento a áreas cromaticamente diferenciadas
em relação ao tom cromático dominante.
d) Observações: Helobdella obscura e Helobdella michael-
seni, são dois hirudineos neotropicais que, segundo Ringuelet
apresentam uma série de características em comum, daí sua apre”
ciável semelhança, porém, se diferenciam em outros tantos as-
pectos, como por exemplo: o número de anéis préoculares (em
H. obscura 6 e H. michaelseni, 4), o número de pares de testi-
culos (em H. obscura 6 e H. michaelseni 7 pares). A presença
de um lobo cefálico, pouco marcado, em Helobdella michaelseni,
serve também como elemento de distinção entre estas duas es’
pécies. Igualmente Helobdella obscura é morfológicamente muito
semelhante a Helobdella similis, porém dela se distingue por vá-
rios característicos, dos quais destacamos o número de anéis pré-
oculares que nesta última é de quatro (4).
IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 3
Material examinado:
Lote MRCN N.º 78: Local de coleta: Estância S. Roberto (3.º
Distrito de Quarai, Rio Grande do Sul, Bra-
sil); J. W. Thomé col.; 3 exemplares, um
dos quais com filhotes presos à região ven-
tral.
Helobdella duplicata var. tuberculata Ringuelet, 1958
Segundo Ringuelet: “Dorso com dois ou três pares de tubér-
culos pouco pronunciados (baixos) situados nos anéis a2, desde
a região genital. Um par látero-externo, um par látero-interno
e um par marginal. Com ou sem tubérculo mediano em cada
anel al, a partir da região genital”.
Dimensões dos exemplares examinados (em mm).
Comprimento total Diâmetro do cótilo
T 15 mm 1,2 mm
II 13 mm “es 10 mm
Material examinado:
Lote MRCN N.º 103: Local de coleta: Lomba do Pinheiro (P.
Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil); 17.9.
63; A. D. Goulart col.
Ringuelet cita a observação da perda da placa dorsal, por par-
te de representantes desta espécie de sanguessuga em exemplares
conservados em laboratório, quando do deslocamento da membra-
na mucosa que êstes indivíduos podem formar (Hirudineos del
Lago Argentino, Santa Cruz, coleccionados por el Dr. A. Willink,
em Acta Zoologica Lilloana, Rev. del Instituto Miguel Lillo, 15:
121-141. 1958). Tivemos a oportunidade de verificar êste mesmo
fenômeno em um indivíduo coletado nos arredores de Pörto
Alegre. Em condições naturais nunca observamos exemplares
desprovidos de placa dorsal.
BIBLIOGRAFIA
CORDERO, E. H. (1937) — Hirudineos neotropicais y subantarticos,
nuevos críticos o ya conocidos del Museo Argentino de Ciên-
cias Naturales. — An. Mus. argent. Cienc. nat., v. 39, p. 1-78;
RINGUELET, R. (1953) — Notas sobre Hirudineos neotronicales. VIII:
Algunas especies de Bolivia y Peru. — Notas Mus. La Plata
v. 16, n. 142, p. 216-224;
— ,— (1958) — Hirudineos del Lago Argentino (Santa Cruz)
coleccionados por el Dr. A. Willink. — Acta zool. lilloana, v.
15, p. 121-141.
mM >
er ET
nn ee ee ee or FE BE N en en,
ser rs a tm ILL — — — nn mm me
| | | |
IHERINGIA | Zoologia ın. 35 | p. 7-31 | 6 est. | 2 f. | Pórto Alegre-RS | 6.9. 1967
| | | | ;
FORAMINÍFEROS E TECAMEBAS AGLUTINANTES DA
LAGÖA DE TRAMANDAÍ, NO RIO GRANDE DO SUL. (*)
Darcy Closs e Marly Madeira (**)
iIN.D.l: © E
N Be EL er AU ein Dt DRE
RR ns EUER Me rias eba soRS.T. OG D. 6
RR PASSE 200. OS DE O. qura is uam. „iin p. 8
en BAT. lies Boba aetbipn2s „WR a. Comenda
Beirats ds set si siri douro meh. dra bia do p. 12
MRE RESBECIOs 2. pia ee un lan dota wald arneiate p. 14
Comentários sôbre a fauna Emonttada baia . nalen p. 28
RR Do ee eh... go p. 29
Beer Trequencia vis 32% at. a eso salão nee o Ear
Cs É E PLUGS A IDR E PR RD e ee I— VI
RESUMO
No presente trabalho são descritas 11 espécies de tecamebas aglu-
tinantes e 33 espécies de foraminiferos obtidos de amostras de fundo
da Lagoa de Tramandaí, Rio Grande do Sul.
A Lagoa de Tramandaí está localizada na parte norte da Plani-
cie Costeira do Estado do Rio Grande do Sul (Fig. 1); tem uma área
de 30 km2, com uma profundidade de no máximo 3 metros. As águas
são de ambiente mixohalino. Os valores de salinidade variam de 0°/,,
a 29º/,, de acördo com a direção dos ventos.
As espécies mais típicas e numerosas de Foraminiferos mixohali-
nos são: Miliammina fusca, Trilocularena patensis, Ammotium salsum
e Trochamminita salsa.
As Tecamebas mais comuns são: Difflugia pyriformis e D. lage-
niformis. Nas proximidades da entrada do canal as espécies mixohali-
0”) Aceito para publicação em 31.8.1964; Trabalho realizado com
auxílio do Conselho Nacional de Pesquisas e do Conselho de
Pesquisas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
(**) Da Secção de Paleontologia da Escola de Geologia e do Institu-
to de Ciências Naturais da UFRGS, Av. Paulo Gama, s/n. —
Pörto Alegre — RS.
8 CLOSS & MADEIRA — Foraminiferos e Tecamebas da Lagöa de Tramandaí ...
nas são raras, sendo as associações tipicamente marinhas. A maioria
dos espécimens foram encontrados mortos. Contudo, Elphidium dis-
coidale, Nonionella atlantica, Quinqueloculina seminulum e Rotalia
beccarii foram encontrados vivos resistindo, portanto, a salinidades
mais baixas.
A distribuição dos Foraminiferos e Tecamebas subdividem a la-
goa em duas zonas ecológicas. Na lagoa pröpriamente dita as associa-
ções são tipicamente mixohalinas e no canal dominam as espécies
marinhas.
ABSTRACT
In the present work we describe 11 species of agglutinant The-
camoebina and 33 species of Foraminifera obtained from bottom sam-
ples of the Lagoa Tramandaí. southern Brazil. This lagoon is located
in the northern part of the coastal plain of the State Rio Grande do
Sul (Fig. 1), and it has an area of 30 km2, depths up to 3 meters
maximum, and mixohaline water conditions. Salinity values vary
from 0°/,, to 29º/,, according wind directions. Typical and numerous
mixohaline Foraminifera species are Miliammina fusca, Trilocularena
patensis, Ammotium salsum and Trochamminita salsa. Most common
Thecamoebina are Difflugia pyriformis and D. lageniformis. In the
channel, near the inlet, mixohaline species are rare and associations
are typically marine. Most of specimens were found dead. However
Elphidium discoidale, Nonionella atlantica, Quinqueloculina seminu-
lum and Rotalia beccarii were found alive withstanding therefore the
lower salinities.
The distribution of Foraminifera and Thecamoebina subdivides the
lagoon in two ecological zones. In the lagoon itself the associations
are typically mixohaline and in the channel the marine species do-
minate.
ZUSAMMENFASSUNG
Die Foraminiferen und agglutinierenden Testaceen der Tramandai-
Lagune werden in dieser Arbeit beschrieben. Die Lagune befindet
sich im noerdlichen Teil der Kuestenebene des Staates Rio Grande do
Sul (Fig. 1), hat 30 km2 Flaeche, niedrige Tiefen bis zu einem Maxi-
mum von 3 m, und die Gewaesser gehoeren der limnischen zone an.
Salzgehalte wurden bis heute nicht regelmaessig gemessen. Waehrend
den zwei Sammeltage zeigten sie grosse Schwankungen. Die Salzge-
halte gehoeren jedoch dem limnischen Typ an. Wenn der Suedwind
blaest sind poli- und mesohaline Werte vorhanden und mit nordwest-
lichem Winde wird ein groesserer Teil Suesswasser zum Meer getrie-
ben und dadurch sind oligohaline Werte massgebend. Die verbreite-
testen und typischsten Foraminiferen-Arten der mixohaline Lagune
sind Miliammina fusca, Trilocularena patensis, Ammotium salsum und
Trochamminita salsa. Agglutinierende Testaceen sind nicht so massen-
haft vorhanden, wie es zu erwarten waere. Die verbreitetesten sind
Difflugia pyriformis und D. lageniformis. In der Naehe der Muendung
mit dem Meer sind marine Foraminiferen massgebend. Groesstenteils
bestehen sie ous “toten” leeren Schalen. Jedoch Elphidium discoidale,
Nonionella atlantica, Quinqueloculina seminulum und Rotalia beccarii
werden reichlich “lebendig” gefunden. Auf ihre Anpassung an niedri-
gen Salzgehalte wurde schon in frueheren Arbeiten hingewiesen. Die
Foraminiferen- und Testaceen Verteilung ermoeglicht die Einteilung
IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 9
der Lagune in zwei oekologisch verschiedene Teile; die Lagune selbst,
die mixohaline Assoziationen aufzeigt und der Kanal, der die Lagune
mit der eigentliche Muendung verbindet. Diese zeigt eine marine Fau-
na mit nur seltenen mixohalinen Arten.
INTRODUCAO
Nos anos passados publicamos os primeiros estudos söbre os
Foraminiferos e Tecamebas aglutinantes das Lagoas da planicie
costeira do Rio Grande do Sul. O presente trabalho apresenta
os resultados sôbre aquêles efetuados na Lagoa de Tramandaí.
(fig. 1).
EN
EIERN De
San SE
Fig. 1 Posição geográfica da Lagoa de Tramandaí. Os circulos pre-
tos correspondem aos pontos da 1.2 coleta. Os demais da
2.2 coleta.
10 CLOSS & MADEIRA — Foraminíferos e Tecamebas da Lagöa de Tramandai .
Esta lagoa liga-se a diversas outras adjacentes servindo,
ainda, de desaguadouro, dêste conjunto lagunar, no Atlântico.
Sua maior dimensão, na direção noroeste-sudeste, é de aproxi-
madamente 6 km. e a área total de 30 km?. As profundidades
são pequenas com um máximo de 3 m. As margens são muito
rasas e, por vêzes, muito lodosas. A profundidade média é de
1..a 54; ; ?
A ligação com o mar se dá por um canal, cuja desemboca-
dura, denominada Barra, varia de posição de ano para ano.
Através dela penetram na Lagoa águas marinhas e, com elas,
bom número de Foraminiferos cuja habitat natural é a zona de
estirâncio. As águas da Lagoa são essencialmente mixohalinas.
Um contrôle regular de sua salinidade não existe, notando-se
nas duas coletas efetuadas, uma grande diferença nos valores.
Na primeira, foram baixos, mesmo em zonas adjacentes ao ca-
nal onde a salinidade deveria ser maior pela proximidade da
barra. A média dos valores de salinidade situa-se dentro dos li-
mites das águas mixohalinas do tipo oligohalina. Já na segun-
da, na zona da Barra, no canal e incluindo até a metade da
Lagoa, os valores são altos (águas polihalinas), enquanto que
os da zona norte da Lagoa são mais baixos (águas mesohalinas).
Este aumento de salinidade poderá ser atribuido à invasão por
águas marinhas devido ao represamento das mesmas por ven-
tos constantes num certo período.
A Lagoa de Tramandaí apresenta uma associação de Fora--
miniferos e Tecamebas que lembra muito aquela da zona sul
da Lagoa dos Patos onde as variações de salinidade são tam-
bém similares.
As amostras de fundo foram coletadas com um amostrador
de arrasto, cano de ferro de 10 cm. de diâmetro com fundo de
madeira e alça excêntrica. Acondicionamento em vidros de Já
litro e conservação do protoplasma por formalina neutralisada
com borax.
A lavagem foi feita em peneiras 0,061 mm (250mesh.). Pa-
ra diferenciação entre testas “vivas” e “mortas” usou-se o me-
todo de Walton com uma solução de Rosa Bengala. Após a se-
cagem separam-se testas de Foraminiferos e Tecamebas pelo
método do Tetracloreto de Carbono (CC1,).
A frequência relativa das espécies de cada amostra está as-
sinalada junto às respectivas descrições ou citações e represen-
tada na tabela de frequência (fig. 2) usando-se a seguinte sim-
bologia:
IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 11
NIE 2 exemplares
re RE RREO ss ER 3 — Is.
BR de) a A a in en rigen 10 — 20 exs.
RE Lu a N 21 — 50 exs.
elos Ra NO RA VA mais de; 50 exs.
Na discussão taxinômica limitamo-nos a incluir nas sinoni-
mias as referências de descrição original e de um de nossos tra-
balhos anteriores onde apresentamos sinonímias e descrições:
mais detalhadas.
Os exemplares descritos ficarão depositados no Departa-
mento de Micropaleontologia da Escola de Geologia, sob núme-
ros de catálogo MP-F-1092 — 1131.
Agradecemos as seguintes pessoas que prestigiaram nossa
pesquisa: E
Prof. Iraja Damiani Pinto, Diretor da Escola de Geologia,
pelo auxílio prestado na coleta do material e pelo estímulo ao
trabalho.
Prof. Alarich R. Schultz, Diretor do Instituto de Ciências
Naturais, pelo apôio recebido. |
CLOSS & MADEIRA — Foraminíferos e Tecamebas da Lagöa de Tramandai ..
2
(Do) "dns
"duro 7
(9%) dus
"prumges
HO ENIO 00
DADDMAADDO
(aqwı 9}uod 'xo01d)
(„qw sojuod Z sum)
(gosod op eseo)
(WI SICUL)
FIO mi 0) QN 19 19 10
EHOEUOBEHE
oedezije)org
:9/T/S 8902 Op ereq
IVANVIAKVIL Ya VODVA
ERRRSESRRESARESARE
= LO LO LO A A LD OO CO LO NAO MN
se aq
e
m
oo"
yoıq
OPSTIIA
OXJSIG9A
SOJATT
= NO FIOS De CG
o N
e.1)s0WY
IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967
91 88'8z Pyuod ep ope oe eyraııp wogıeun wı ZFIZIN 6€
81 0S'87 | oIxreg 'aquod „'z ep stodop UI 001 ui co IFTIZIN gE
81 LH'8T 9yUod „'Z ep opej oe 'soo0] soe oyunl u g'T OFIZ9IN LE
91 P6'8G JOLISjue ep U 00% u G'T 6EIZIMN gE
91 LI'6Z soroyuagug Sop [20H uu T 8º TZ9IN ce
91 P6'86 ODISOJOIO9J9JN 04504 08 9JUDI wu T LEIZIN. PE
91 P6'9% ejuod et ug gEIZIN ce
91 G9'87 JaoLIsJue eıjsowe ep UI 001 ug GEIZIN BE
91 C9 8% elleg ug FEIZIN IE
91 91'87 OD1S070109J9JA Ojsodo opel oy u G'0 SEIZIN 08
LT EG'8 Ta u I ZEIZz9N 67
81 c8'6 CV U g I£IZ9IN 87
NT T8'T PV wu GT 0£TZ9IN LG
HI 99'9 ra uz 6GZIZ9IN 93
LI er'gL ra u GT SZIZ9IN cg
LI 8T'8 (z)reue) u co LZIZIN Pc
Mk! P9'6 jeueo ur I ITIZIN EL
LI TH'8 eg u G'0 GZIZ9N 77
91 TE GE co u GT FZIZ9MN Lc
91 TH'8 GM USE SZIZIN 07
"duo "prumes 01JS1391 oN
(Sol uns (a) dns oedezıje9or] Jo1d SOIATT BIJSOUIY
c9/L/9T “ISO ep ereq
14 CL OSS & MADEIRA — Foraminíferos e Tecamebas da Lagõa de Tramandaí .
EZ — nenn nenn
LISTA DAS ESPECIES À
Ordem THECAMOEBINA (TESTACEA)
Família DIFFLUGIIDAE
Gênero DIFFLUGIA Leclerc, 1815
Difflugia lageniformis (Wallich)
(Estr 1, fig.6)
1864 Difflugia nn (Ehr.), mitriformis, var. lagenifor-
mis — Wallich, Difflugian Rhizopoda, p. 240, pl. 15, fig.
2b’ (nonFpl: 15, Dig. 2e, pl. 16, Des 15-16).
1962 Difflugia lageniformis Wallich — Closs & Madeira,
Tecam. Chui, p. 11, pl. 5, figs. 7-8
Dimensöes: 0,10 — 0,13 mm
Ocorrência: B, (MR), C, (MR), C, (MR — verão) A, (MR — in-
verno)
Difflugia corona Wallich
(Est. 1, fig. .3)
1864 Difflugia proteiformis (Ehr.), subsp. globularis (Duj.), var.
corona Wallich, Difflugian Rhizopoda, p. 241, pl. 16,
figs. 19, 20.
1962 Difflugia corona Wallich — Closs & Madeira, Tecamebas
Chui, p. 8, pl. 4, e 15-16; pl. 6, fies. 10-8
Dimensões: 0,10 —
Ocorrência: C, (MR), Os (MR), F, (MR — —verão)
Observações: Os espinhos, encontrados em grande número de
exemplares de coletas anteriores (Chuí, Lagoa dos Patos,
etc.), não estão presentes na fauna aqui estudada.
Difflugia pyriformis Perty
(Bst. Life 1)
1852 Difflugia pyriformis — Perty, Kennt. Lebensf. Schweiz,
p. 187, pl. 9,42. 9
1962 Difflugia pyriformis Perty — Closs & Madeira, Tecame-
bas Chui, p. 10, pl. 4, figs. 1-2; pl. 6, figs. 5-6.
Dimensões: 0,15 — 0,30
cin ee BEN
IHERINGIA — r Epciamê: n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 | 15
mn nn o am
Ocorrência: B, (MR), C, (R), C, (MR — verão), B, (MR — in-
verno)
Observacöes: Ae redescricäo de Carter (1863, p. 249) e as figu-
ras (1864, pl. 1) conferem com as de nossos exemplares.
As figuras de Penard (1902, p. 216) incluem exemplares
com pescoço bem definido que pertencem a D. urceolata
Carter. |
Difflugia mitriformis Wallich
(Est. 1, fig. 2)
1864. Difflugla ‚sroteifehinis (Ehr.), subsp. mitriformis — Wal-
= lich, -Diiflugian Rhizopoda, pr' 240, pkiu15, fig: 25º pl. “16,
tie, 7,
1962 Difflugia riformis Wallich — Closs & Madeira, Teca-
mebas Chui, p. 10, pl. 4, figs. 6-7; pl. 6, figs. 1-4.
Dimensöes: 0,16 — 0,22
Ocorrência: F, (MR — verão), A, (MR — inverno)
Difflugia lobostoma LEIDY
(Est. 1, fig. 6)
1879 Difflugia lobostoma —- Leidy, Fresh-water Rhizopoda
NA, p. 112, pl. 15”-Bes-124plo 16,- Tigs 25-29:
1902 Difflugia lobostoma Leidy — Penard, Bassin Leman, p.
276, figs. 1-7 (p. 277).
EricÃo: Testa ovalada, quase rien, Parede aglutinante,
constituida de gräos irregulares, a maioria de quartzo.
Superfície externa rugosa. Abertura terminal e trilobada,
com lobos arredondados.
Dimensões: 0,10
Ocorrência: C, (MR)
Observações: Interessante notar que esta espécie não havia sido
encontradas em nossos trabalhos anteriores. Mesmo no
presente estudo foram encontrados apenas dois exempla-
res. Sua presença, entretanto, é muito frequente na Eu-
ropa e Estados Unidos.
Difflugia capreolata PENARD
(Est. 1, fig. 4)
1902 Difflugia capreolata, spec. nov. — Penard, Leman, p. 222
(texto e fig.)
16 CLOSS & MADEIRA — Foraminíferos e Tecamebas da Lagõa de Tramandaí ...
1962 Difflugia capreolata Penard — Closs & Madeira, Teca-
mebas Chuí, p. 9 pl. 4, figs. 3-5; pl. 5, figs. 5-6
Dimensões: 0,22 — 0,25
Ocorrência: B, (MR), C, (MR), C, (MR), F, (R — hi
Difflugia globularis Wallich
(Est. 1, fig. 5)
1864 Difflugia proteiformis (Ehr.), subsp. globularis — Wal-
lich, Difflugian Rhizopoda, p. 241, pl. 15, fig. 4; pl. 16,
fig. 17.
1962 Difflugia globularis Wallich — Closs & Madeira, Teca-
mebas Chuí, p. 12, pl. 3, fig. 5; pl. 4, fig. 17; pl. 5, fig. 9.
Dimensões: 0,09 — 0,19
Ocorrência: C, (MR — verão).
Gênero PONTIGULASIA Rhumbler, 1895
Pontigulasia compressa RHUMBLER
(Est. 1, fig. 7)
1895 Pontigulasia compressa — Rhumbler, Beitraege Kennt.
Rhizopoden, p. 105, pl. 4, fig. 13.
1962 Pontigulasia compressa — Rhumbler — Closs & Madei-
ra, Tecamebas Chui, p. 12, pl. 4, figs. 8-10; pl. 5, figs.
10-11.
Dimensões: 0,09 — 0,15
Ocorrencia: C, (MR), C, (R — veräo)
Familia CENTROPIXIDAE Jung, 1942
Gênero CENTROPYXIS Stein, 1857
Centropyxis (Cyclopyxis) arenata (Cushman)
(Est. 1, fig. 10)
1930 Pseudoarcella arenata — Cushman, Foraminifera Chec-
tawhatchee Formation, p. 15, pl. 1, fig. 3a-b.
1962 Centropyxis (Cyclopyxis) arenata (Cushman) — Closs &
nr a Chuí, p. 13, pl. 3, figs. 3-4; pl. 6,
18.1;
Dimensões: 0,04 — 0,09
Ocorrência: Cc (MR — verão).
IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 17
Centropyxis (Centropyxis) marsupiformis (Wallich)
1864 Difflugia proteiformis (Ehr.), subsp. marsupiformis —
Wallich, Difflugian Rhizopoda, p. 241, pl. 15, fig. 5a-d,
om; pl. 16.
1962 Centropyxis (Centropyxis) marsupiformis (Wallich) —
Closs & Madeira, ur Chur p. 1, pl. à, fig; 2; pl
| 6, figs. 8-9... .
Dimensöes: 0,06 — o, 10
Ocorrência: B, (MR), C, (MR — verão)
Centropyxis (Centropyxis) constricta (EHRENBERG)
(Est. 1, fig. 9)
1954 Centropyxis (Centropyxis) constricta (Ehr.) — Bolli &
Saunders, Thecamoebina, p. 48, fig. 2, n.º 6a, b.
1962 Centropyxis (Centropyxis) constricta (Ehr.) — Closs &
Madeira, p. 14, pl. 7, fig. 3.
Dimensöes: 0,06 — 0,10
Ooorrencia: B, (MR — veräo)
Ordem FORAMINIFERA
Familia REOPHACIDAE
Gênero REOPHAX, Montfort, 1808
Reophax arcticus BRADY
(Est. 2, fig. 10-12)
1881 Reophax arctica, nov. sp. — Brady, Arkt. Tiefsee —
Foram., p. 11, pl. 2, figs. 2a-b.
1963 .- arcticus Brady — Closs, Lagoa Patos p. 25, pl.
5, ig. di
Dimensões: 0,22 — 0,36
Ocorrência: C, (R), B, (MR), F, (R — verão)
Observações: Exemplares escassos, nunca mostrando o achata-
mento observado pelos autores precedentes.
Reophax nana RHUMBLER
(Est. 2, fig. 13)
1913 Reophax nana sp. n. — Rhumbler, Plankton Exped., p.
471, pl. 8, figs. 6-12.
18 CLOSS & MADEIRA — Foraminiferos e Tecamebas da Lagöa de Tramandaí ..
1963 Reophax nana Rhumbler — Closs, Lagoa Patos, p. 26,
pt. 5, Hd
Dimensões: 0,15 — 0,51
Ocorrência: C (MR), C (MR), C (MR — verão)
Familia SILICINIDAE
Genero MILIAMMINA Heron-Allen & Earland, 1930, emended
Loeblich & Tappan, 1955.
Miliammina fusca (H. B. BRADY)
(Est. 2, fig. 1)
1870 Quinqueloculina fusca m. sp. — Brady, Tidal River, p.
286 (47), pl. 11, figs. 2a-c, 3.
1963 Miliammina fusca (H. B. Brady) — Closs, Lagoa dos Pa-
tos, pl. 1, figs. 8-10; pl. 6, figs. la-c, 6-16.
Dimensões: 0,15 — 0,97
Ocorrências: E, (AP), C, (AD), D, (A), B, (AP), D, (E), C, (AD),
F; (E), €, (AD), C, (A — verão), A, (AD), A, BEE
B, (A), B, (F), Cs; A) Es (E); E; (E), E, (6), E (Ene
pontes Imbé (MB-inverno)
Observações: Como na Lagoa dos Patos, é uma das espécies
mais características das zonas mixohalinas da Lagoa de
Tramandaí. Mostra, ainda, uma grande variação morfolö-
gica, com elevado número de exemplares anormais, dos
quais reproduzimos uma série na Est. 4, figs. 1-11. A dis-
posição quinqueloculinar das câmaras é muitas vêzes
mascarada pela disposição irregular das mesmas. Obser-
va-se, inclusive, fases de reabsorção de câmaras, prova-
velmente cáusadas pelo dilaceramento das mesmas por
fatores mecânicos, com posterior crescimento que pode ou
não continuar na direção regular da disposição quinque-
loculinar. |
A granulação da parede é fina, com raras inclusões
maiores, principalmente de quartzo e raramente de mica.
Abertura circular nos exemplares sem anormalidades pro-
vida de um dente de forma variada, resultante de uma
invaginação da parede interior e que pode estar ausen-
te. Delimitação das câmaras bem definida. Exemplares
de M. earlandi não foram observados.
IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 19
Gênero TRILOCULARENA Loeblich & Tappan, 1955, emended
Closs, 1963. Trilocularena patensis CLOSS
Trilocularena patensis Closs
(Est. 2, figs. 2)
1963 Trilocularena patensis nov. sp. — Closs, Lagoa Patos, p.
32, pl. 1, figs. 1-7; pl. 5, figs. 7a-c, 9-14.
Dimensões: 0,15 — 0,54
Ocorrência: C, (E), C, (R), C, (E), E, (MR), B, (MR-veräo), B,
(A), B, (F), B. (R), €, (F), E, (MB), E, (MR), E, AD), E,
(E-inverno).
Observações: O número de exemplares anormais é bem menor
em comparação com os de M. fusca. Grande porcentagem
mostra um achatamento dorsoventral. Parede lisa, mas
de granulação bem maior que em M. fusca. Abertura
sem dentes, muitas vêzes com um pequeno pescoço com
bordo em forma de colarinho.
Família LITUOLIDAE
Gênero HAPLOPHRAGMOIDES Cushman, 1910
Haplophragmoides wilberti ANDERSEN
1953 Haplophragmoides wilberti n. sp. — Andersen, Two New
Species, p. 21, pl. 4, figs. 7a-b.
1963 Haplophragmoides wilberti Andersen — Closs, Lagoa
Patos, 9088, pls, fig. 77 pl; 6, fig: 22a-c.
Dimensões: 0,22 — 0,36
Ocorrência: E, (MR), inverno.
Gênero AMMOTIUM Loeblich & Tappan, 1953
Ammotium salsum (CUSHMAN & BRONNIMANN)
(Est. 2, figs. 3-7)
1948 Ammobaculites salsus n. sp. — Cushman & Bronnimann,
Trinidad p. 16 pl. 3, figs. 7-9.
1963 Ammotium salsum (Cushman & Bronnimann) -— Closs,
Lagoa Patos, p. 37, pl. 1, figs. 11-13, 15-17.
Dimensões: 0,16 — 0,72
Ocorrência: B, (MR), C, (R), C, (MR), E, (F), F, (AD — verão)
A, (MR), B, (A), B, (E), B, (E), C, (A), E, (E) E, (P), E,
(A), E, (E-inverno).
20 CLOSS & MADEIRA — Foraminiferos e Tecamebas da Lagöa de Tramandaí ...
Observações: Espécie típica de águas mixohalinas. A variação
morfológica desta espécie é grande. A maioria mostra
parte unisserial definida e prolongada. Parede com su-
perfície irregular, na maioria com inclusões de mica.
Abertura circular bem definida e levemente protube-
rante.
]
|
Gênero AMMOBACULITES Cushman, 1910
Ammobaculites dilatatus Cushman & Bronnimann
(Est. 2, fig. 8-9)
1948 Ammobaculites dilatatus n. sp. — Cushman & Bronni-
mann, Addit. Spec. Trinidad, p. 39, pl. 7, figs. 10-11.
Dimensões: 0,18 — 0,46
Ocorrência: F, (E — verão)
Família TEXTULARIIDAE
Gênero TEXTULARIA Defrance, 1824
Textularia earlandi PARKER
(Est. 2, fig. 14)
1952 Textularia earlandi n. sp. — Parker, Buzzards Bay, p.
458, pl. 2, figs. 4-5.
1963 Textularia earlandi Parker — Closs, Lagos Patos, p. 39,
pl: 3, figs. 13; pl. 5, figs: da-b.
Dimensões: 0,34 — 0 ‚31
Ocorrência: A, (MR — inverno), E, (MR)
Familia MILIOLIDAE
Gênero QUINQUELOCULINA d'Orbigny, 1826
Quinqueloculina seminulum (LINNÉ)
1884 Miliolina seminulum, Linné, sp. — Brady, Challenger,
p. 157, pl. 5, figs. 6a-c.
1963 Quinqueloculina seminulum (Linné) | — Closs, Lagoa Pa-
tos, p. 42, pl. 3, fig. 8.
Dimensões: 0 34 — 0,54 | |
Ocorrência: E, 1 Ponte (MR), E,, em frente ao Hotel dos En-
genheiros (MR — inverno).
IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 21
Observações: Exemplares típicos são encontrados somente na
barra ou zonas adjacentes. Na Lagoa propriamente dita
passam a ser escassos ou raros modificando seus caracte-
res morfológicos. Diminuem de tamanho, tornam-se trans-
parentes, anormais na disposição das câmaras e o dente
tende a desaparecer.
Gênero PYRGO Defrance, 1824
Pyrgo nasuta CUSHMAN
1935 Pyrgo nasutus, n. sp. — Cushman, 14 n. sp., p. 7, pl. 3.
figs. 1-4.
1963 Pyrgo nasuta Cushman — Closs, Lagoa Patos, p. 43, pl.
3, fig. 16. |
Dimensões: 0,48 mm
Ocorrência: 1., 1.2 Ponte (MR — inverno)
Família TROCHAMMINIDAE
Gênero TROCHAMMINA Parker & Jones, 1859
Trochammina inflata (Montagu)
1808 Nautilus inflatus n. sp. — Montagu, Testacea Britannica,
p. 81, pl. 18, fig, 3. |
1963 Trochammina inflata (Montagu) — Closs, Lagoa Patos,
p. 43, pl. 3, figs. 4-6; pl. 6, figs. 17-18.
Dimensões: 0,16 — 0,4
Ocorrência: E. (MR), E, (MR — inverno), C, (MR), D, (MR),
E, (R — verão).
Observações: Bôa porcentagem dos exemplares mostram anor-
malidades no crescimento. Típicos pela coloração escura
da parte central do lado dorsal.
Gênero TROCHAMMINITA Cushman & Bronnimann, 1948
emended Saunders, 1957
Trochamminita salsa (CUSHMAN & BRONNIMANN)
(Est. 3, figs. 1-6)
1948 Labrospira salsa n. sp. — Cushman & Bronnimann, Tri-
nidad, p. 16, pl. 3, figs. 5-6.
22 CLOSS & MADEIRA — Foraminiferos e Tecamebas da Lagõa de Tramandaí ;
1957
Trochamminita salsa (Cushman & Bronnimann), emen-
ded Saunders — Saunders, Trochamminidae, p. 6, pl. 1,
figs. 3-8.
Dimensöes: 0,15 — 0,43 Fisc
Ocorrência: B, (MR), C, (E), D, (MR), E; (MR — verão), E,
(MR), A, (A), B, (MR), B, (R), B, (R), C, (MB), E, (MB),
E, (R), E, (F — invırno).
Observações: Espécie que muito varia em. sua morfologia. Maio-
1931
1951
1963
ria são planispirais involutas tendendo a uma curvatura
trocöide no estágio adulto ou até irregular. Parede de
granulação fina. Em raros exemplares grãos maiores po-
dem estar presentes mas a maioria mostra superfície po-
lida e lisa. Abertura desde arredondada, oblonga ou irre-
gular, de número variável, geralmente apenas uma. Nos-
sos exemplares conferem com a redecrição de Saunders
(10c. cit.), mostrando, alguns, os caracteres morfológicos
de T. irregularis Cushman & Bronnimann. A diferencia-
cão, baseada somente na forma das câmaras e na granu-
lação da parede (Saunders 1957), p. 4-7), não foi sufici-
ente para o presente estudo. Talvez maior quantidade de
exemplares, em futuras coletas, poderá provar ou não a
diferenciação apontada. Variedade na inflação das cä-
maras.
Gênero ARENOPARRELLA Andersen, 1951,
‚ emended Andersen, 1951 - |
Arenoparrella mexicana (KORNFELD),
emended Andersen, 1951 . _
(Est. 3, fig. 9).
Trochammina inflata (Montagu) var. mexicana — Korn-
feld, Foram. Texas-Louisiana, p. 86, pl. 13, fig. 5.
Arenoparrella mexicana (Kornfeld) — Andersen, Two
new genera, p. 31, figs. la-c.
Arenoparrella mexicana (Kornfeld) — Closs, Lagoa Pa-
tos, p. 46, pl. 7, figs. la-c, 2-4
Dimensões: 0,22
Ocorrência: A, (MR — inverno)
IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 23
Família LAGENIDAE
Gênero LAGENA Walker & Jacob, 1798
Lagena laevis (MONTAGU)
(Est. 5, fig. 8)
1803 Lagena laevis — Montagu, Testacea Britannica, p. 524
Dimensões: 0,31
Ocorrência: E,, 1.2 ponte Tram. (MR — inverno)
Família NONIONIDAE
Gênero NONIONELLA Cushman
(Est.. 5, fig. 1)
1947 Nonionella atlantica n. sp. — Cushman, SE Coast U. S,,
p. 90, pl. 20, figs. 4-5
Dimensões: 0,21 — 0,51
Ocorrência: E, (E), E, 1.2 ponte (F), E, (E — inverno), E,
(R — verão)
Nonion grateloupi (d'Orb.)
(Est. 5, fig. 3)
1840 Nonionina grateloupi (d'Orb.) — d'Orbigny, Cuba, p. 67,
Pl. 6, figs, 6-7
Dimensões: 0,31 — 0,43
Ocorrência: C. (MR — inverno)
Familia BULIMINIDAE
Gênero BULIMINA d’Orbigny, 1826
Bulimina marginata d’ORBIGNY
(Est. 5, fig. 7)
1826 Bulimina marginata, Nob. — d’Orbigny, Tabl. Meth., p.
269, n.º 4, pl. 12, figs. 10-12.
Dimensöes: 0,22 — 0,34
Ocorrência: E, (MR — verão), B, (MR), C, (MR), E, (MR), E.
(R), 1.2 ponte Tram. (MR — inverno).
24 CLOSS & MADEIRA — Foraminiferos e Tecamebas da Lagöa de Tramandai .
Bulimina patagonica D'ORBIGNY
(Est. 5, fig. 5)
1839 Bulimina patagonica, d'Orbigny, Amer. Merid. p. 50, pl.
1, figs. 8-9
Dimensões: 0,27 — 0,37
Ocorrência: C, (MR), E, (MR), E, (E), E, 1.2 ponte Tram.
(R — inverno)
Buliminella elegantissima D'ORBIGNY
(Est. 5, fig. 9)
1839 Bulimina elegantissima, d'Orb, — d’Orbigny, Amer. Me-
rid., p. 51, pl. 7, figs. 15-14
Dimensões: 0,13 — 0 27
Ocorrência: B, (MR), C, (R), E, (MR) E, (MR — inverno).
Gênero BOLIVINA d'Orbigny, 1839.
Bolivina striatula CUSHMAN
1922 Bolivina striatula n. sp. — Cushman, Foram. Tortugas, p.
2 pi. o, fig. 10
Dimensões: 0,25 — 0,45
Ocorrência: E (MR), 1.2 ponte (MR — inverno)
Gênero UVIGERINA d'Orbigny, 1826
Uvigerina peregrina CUSHMAN. forma parvula CUSHMAN
1923 Uvigerina peregrina, n. sp. var. parvula, n. v. Cushman,
Atlantic Ocean, pt. 4, p. 168, pl. 42, fig. 11"
Dimensões: 0,04 — 0,10
Ocorrência: C, (R), E, (MR — inverno)
Gênero ANGULOGERINA Cushman, 1927
Angulogerina jamaicensis CUSHMAN & TODD
1945 Angulogerina jamaistensis n. sp. — Cushman & Todd, Jo
maica, p. 53, pl. 8, fig. 3 |
Dimensöes: 0,04 — 0,12
Ocerrência: B, (MB), C, (R), E, (R — inverno)
IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 eg 33
Familia ROTALIIDAE
Gênero BUCCELLA Andersen, 1952
Buccella frigida (Cushman)
(Est. 5, fig. 4)
1931 Eponides frigida (Cushman) — Cushman, Atlantic Ocean,
pt. 8. p. 45
1963 Buccella frigida (Cushman) — Closs, Lagoa Patos, p. 52,
EL 5, fig; 15
Dimensões: 0,27 — 0,39
Ocorrência: E, (R), E,, 1.º ponte (E — inverno)
Buccella peruviana campsi BOLTOVSKOY
(Bist. Didiso 2)
ds ag rca f
1954 Eponides peruvianus campsi n. subsp — Boltovskoy, San
Jorge, p. 205, pl. 17, figs. 6-8
1963 Buccella peruviana campsi Boltovskoy — Closs, Lagoa
Patos, p. 52, :pl. 5; fig. 12,16
Dimensöes: 0,22 — 0,45
Ocorrência: E, (MR), E, (E), E,, 1.2 parte (E — inverno)
Gênero ROTALIA Lamarck, 1804
Botalia beccarii ex gr. parkinsoniana (D'ORBIGNY)
| (Est. 5, fig. 6)
1840 Rosalina parkinsoniana (d'Orb.). — D’Orbigny, Cuba, p.
105, pl. 4, figs. 25-27.
1963 Rotalia beccarii ex gr. parkinsoniana (d'Orbigny) — Closs,
Lagoa Patos, p. 53, pl. 4, figs. 9-13
Dimensöes: 0,10 — ig
Ocorrência: C, (E), N EE (MR — verão), E, (E), E. (R),
: E, (MR), E, E » 1.º ponte (R — inverno) |
Genero ROLSHAUSENIA
Rolshausenia rolshauseni (Cushman & Bermudez)
“(Est 6, fig. 7)
26 CLOSS & MADEIRA — Foraminiferos ce Tecamebas da Lagõa de Tramandai ...
1946 Rotalia rolshauseni n. sp. — Cushman & Bermudez, Cri-
bopyrgo, p. 119, pl. 199, figs. 11-13.
1962 Rolshausenia rolshauseni (Cushman & Bermudez) —
Closs & Barberena, Litoral sul-brasileiro, p. 42, pl. 4,
figs. 17-18
Dimensões: 0,13 — 0,42
Ocorrência: E,, 1.2 ponte T. (MR — inverno)
Família ELPHIDIIDAE
Gênero ELPHIDIUM Montfort, 1808
Elphidium discoidale (d’Orb.)
(Est 6, fie.)
1840 Polystomella discoidale (d’Orb.) — D'orbigny, Cuba, p
76, pl. 6, figs. 23-24.
1963 Elphidium discoidale (d'Orbigny) — Closs, Lagoa Patos,
p. 54, pl. 3, figs. 15
Dimensões: 0,30 — 0,60
Ocorrência: E, (R —verão), E. (R), E. (F), E. (E), E, (AD), E,,
1.2 ponte (AP — inverno).
Observações: Exemplares típicos são encontrados somente na
barra. Os da Lagoa, própriamente dita, perdem a trans-
parência e os ornamentos umbilicais.
Elphidium gunteri COLE
(Est. 6, fig. 2)
1931 Elphidium gunteri n. sp. — Cole, Pliocene — Pleistocene
Florida, p. 34, pl. 4, figs. 9-10
1963 Elphidium gunteri Cole — Closs, Lagoa Patos. p. 55, pl.
4, figs. 1-3, 5, 8, pl. 6, figs. 29ab.
Dimensões: 0,16 — 0,39
Ocorrência: B, (MR), C, (MR — verão)
Elphidium excavatum (TERQUEM)
(Est. 6, fig. 5)
1875 Polystomella excavata n. ss. — Terquem, Dunkerque, pt.
1, Dp. 25, pl. 2 Des, 227
1963 Elphidium excavatum (Terquem) — Closs, Lagoa Patos,
p. 56, pl. 4, figs. 4,7
Dimensöes: 0,15 — 0,46 |
Ocorrência: E, (MR), C, (R — verão), B, (R), C, (MR), E,
(MR —- inverno)
tn
IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 27
—
Elphidium galvestonense KORNFELD
(Est. 6, fig. 3)
1931 Elphidium gunteri Cole var. galvestonensis, n. var. —
Kornfeld, Texas — Louisiana, p. 87, pl. 15, figs. la-b.
1963 Elphidium galvestonense Kornfeid — Closs, Lagoa Pa-
Posen. Dr. ph 4, fie. 6; pr'O, Lig, 28
Dimensöes: 0,27 — 0,45
Ocorrência: E. (R), 1.2 ponte (MR — inverno)
Elphidium incertum (WILLIAMSON)
(Est. 6, fig. 8)
1850 Polystomella umbilicata var. incerta — Williamson,
Great Britain, p. 44, pl. 3, fig. 82a
1963 Elphidium incertum (Williamson) — Closs, Lagoa Patos,
pP. 58, pi. 6, fig: 30.
Dimensões: 0,13 — 0,22
Ocorrência: E, (MR), E, (MR), E, (E — inverno).
Família ANOMALINIDAE
Gênero CIBICIDES Montfort, 1808
Cibicides bertheloti (D'Orbigny)
(Est. 6, fig. 4) .
1839 Rosalina bertheloti, d'Orb. — D'Orbigny, Canaries, p.
RSS pl. 1, Hgs; 28, 30 |
1962 Cibicides bertheloti (D'Orbigny) forma typica — Closs &
Barberena,, Litoral sul-brasileiro, p. 4, pl. 4, figs. 6, 9;
pl. 7, figs. 6a-b.
Dimensões: 0,34 — 0,54
Ocorrência: E, (MR — verão), E, (R), E,, 1.2 ponte (E — inverno)
Família GLOBIGERINIDAE
Gênero GLOBIGERINOIDES Cushman, 1927
Globigerinoides rubra (d'Orbigny)
(Est. 6, fig. 6)
1840 Globigerina rubra (d’Orb.) — d’Orbigny, Cuba, p. 94, pl.
4, figs. 12-14
1962 Globigerinoides rubra (D’orbigny), forma typica — Closs
& Barbarena, Litoral sul-brasileiro, p. 45, pl. 3, figs. 16-18
Dimensöes: 0,15 — 0,28
Ocorrencia: C, (R), E, (R), E, (MR — inverno)
28 CLOSS & MADEIRA — Foraminiferos e Tecamebas da Lagöa de Tramandai:..:
COMENTÁRIOS SÖBRE A FAUNA ENCONTRADA
Observando-se a distribuicao dos Foraminiferos e Tecame-
bas na Lagoa de Tramandai conclui-se que a mesma pode ser
dividida em duas zonas ecológicas: a Lagoa pröpriamente dita
e a zona do canal; esta última, situa-se entre o Posto Meteoro-
lógico e a barra.
A Lagoa propriamente dita apresenta uma associação de
espécies tipicamente mixohalinas e adaptadas a grandes varia-
ções de salinidade. Há uma ausência quase total de espécies ma-
rinhas.
Entre as espécies mixohalinas Miliammina fusca, Trilocu-
larena patensis, Ammotium salsum e Trochamminita salsa são
mais frequentes. Escassas, mas ainda típicas, são Elphidium
gunteri e Trochammina inflata. Entre as Tecamebas Difflugia
pyriformis e D. lageniformis predominam. Em número menor
Difflugia corona, D. mitriformis e Pontigulasia compressa.
A espécie mais característica da Lagoa é Miliammina fus-
ca. Interessante notar, que aqui Elphidium gunteri é relativa-
mente escassa em comparação com zona ssimilares da Lagoa
dos Patos. As Tecamebas são relativamente escassas em zonas
próximas de arroios ou zonas com salinidade muito baixa.
Na zona do canal observa-se uma diminuição progressiva
do número de exemplares de espécies típicas da Lagoa própria-
mente dita, notando-se uma predominância de espécies mari-
nhas. A grande maioria dos exemplares coletados nesta zona não
se coraram pelo método de Walton sendo, pois, considerados
“mortos” no momento da coleta. fstes exemplares penetrando
ao longo do canal junto com as águas do mar morrem posterior-
mente, quando as águas doces da Lagoa predominam por longo
tempo no canal pela descarga contínua. Um bom número de Fo-
raminiferos penetra ainda como carapaças “mortas”, isto é, tes-
tas vazias levadas pelas correntes ascendentes do canal. Tal fa-
to é comprovado pelo grande número de exemplares que mos-
tram a testa desgastada ou mesmo quebrada na parte mais frá-
gil, geralmente na abertura.
O canal, tal qual na Lagöa dos Patos, mostra uma associa-
cao de Foraminiferos que não corresponde nem aquela da La-
gôa nem à das praias pouco distantes. De um lado, não são en-
contradas Tecamebas, de outro, as espécies mixohalinas são
pouco numerosas e das marinhas Lagena laevis, Pyrgo nasuta,
Cibicides bertheloti, Rolshausenia rolshauseni e Globigeriuoides
rubra são encontrados somente “mortas”.
Bulimina patagonica, B. marginata, Buccella frigida e B.
peruviana campsi são encontrados “vivas”, mas provavelmente
IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 29
porque podem suportar, por algum tempo, variações de salini-
dade. Junto à barra são encontrados exemplares típicos de El-
phidium discoidale, Quinqueloculina seminulum, Nonionella at-
lantica e Rotalia beccarii.
A medida que observamos outros exemplares das referides
espécies em amostras tomadas canal acima, junto à Lagöa pro-
priamente dita, notamos que, os caracteres morfológicos tipicos
se modificam especialmente a espessura da parede, a ornamen-
tação, a disposição das câmaras e o aspecto da abertura. Modi-
ficações similares foram observadas e descritas com maiores de-
talhes para a Lagôa dos Patos.
BIBLIOGRAFIA
ANDERSEN, H. V. (1951a) — Two new genera of Foraminifera from
RE Re in Louisiana. — J. Pal,, Menasha, Wisc., v. 25, n.
p 34, 8
—,— (1915b) — An addenda to Arenoparrella and Areno-
parrella mexicana (Kornfeld). — Contr. Cushman Found. Foram.
Res., Washington, v. 2, pt. 1, p. 96-97.
—,— (1953) — Two new species of Haplophragmoides from
the Louisiana Coast. — Contr. Cushman Found. Foram. Res,,
Washington, v. 4, pt. 1, p. 21-11, est. 4.
BOLLI, H. M. & SAUNDERS, J. B. (1954) — Discussion of Theca-
moebina described erroneuosly as Foraminifera. — Contr. Cush-
man Found. Foram. Res. Washington, v. 5, pt. 2, p. 45-52, 2 f.
BOLTOVSKOY, E. (1956) — Contribuciön al conocimiento de las
Tecamebas del Rio de La Plata. — Acta Geol. Lilloana, Buenos
Aires, v. 1, p. 299-314.
—,— (1959) — Foraminiferos recientes del Sur de Bra-
sil y sus relaciones con los de Argentina e India del Oeste. —
— Serv. Hidrog. Naval, Buenos Aires, H. 1005, 120 p., 2 tabs., 20
est.
BRADY, H. B. (1870) — The Ostracoda and Foraminifera of Tidal
River. — Ann. Mag. Nat. Hist., Londres, ser. 4, v. 6, p. 273-306,
est 11-12.
—,— (1881) — Ueber einige arktische Tief-see Foraminiferen,
gesammelt waehrend der oesterreisch-ungarische Nordpol Expedi
tion in den Jahren 1872-1874. — Delkschrift Math. Naturwiss.
Cl. Kaiserl. Akad. Wiss., Viena, v. 43, 22 p., 2 est.
CARTER, H. J. (1863) — On the presence of Chlorophyl-cells and
starchgranules as normal parts of organisms, and on the reproduc-
tive process on Difflugia pyriformis Perty. — Ann. Mag. Nat.
Hist. Londres, ser. 3, v. 12, p. 249-264.
30 CLOSS & MADEIRA — Foraminiferos e Tecamebas da Lagöa de Tramandai ..
— ,— (1864) — On Freshwater Rhizopoda of England and In-
dia. — Ann. Mag. Nat. Hist., Londres, ser. 3, v. 13, p. 18-39, est.
1-2.
CASH, J. (1909) — The British Freshwater and Heliozoa. — Roy.
Soc., Londres, v. 2, pt. 2,166 p., est. 17-32, 33-109. |
CLOSS, D. & MADEIRA, M. (1962) — Tecamebas e Foraminiferos
do Arroio Chuí (Santa Vitória do Palmar, Rio Grande do Sul,
Brasil). — Iheringia, Pôrto Alegre, Zool., n. 19, 44 p., 7 est.
CLOSS, D. (1962) — Foraminiferos e Tecamebas da Lagôa dos Pa-
tos, RGS.). — Bol. Esc. Geol. Palegre, Pörto Alegre, n. 11, 130.
p; 18 est. 18 £.
COLE, W. S. (1931) — The Pliocene and Pleistocene Foraminifera
of Florida. — Florida State Geol. Survey, Tallahasee, n. 6,79 p.,
7 est.
CUSHMAN, J. A. (1930) — The Foraminifera of the Choctawhatchee
formation of Florida. — Florida State Geol. Survey, Tallahasee, n.
4, 89 p., 12 est.
—,— (1947) New species and varieties of Foraminifera from
off the Southeastern coast of the Unided States. — Contr. Cush-
man Lab. Foram. Res., Sharon, Mass, v. 23, pt. 4, p. 86-92.
CUSHMAN, J. A. & PARKER, F. L. (1931) — Recent Foraminifera
from the Atlantic Coast of South America. — Proc. US Nat. Mus,,
Washington, v. 80, art. 3, 24 p., est. 1-4.
CUSHMAN, J. A. & BRONNIMANN, P. (19484) — Some new gene-
ra and species of Foraminifera from brackish waters of Trinidad.
— Contr. Cushman Lab. Foram. Res., Sharon, Mass, v. 24, pt., 1,
p. 15-21, est. 34.
CUSHMAN, J. A. & BRONNIMANN, P. (1948b) — Additional new
species of arenaceous Foraminifera from shallow waters of Tri-
nidad. — Contr. Cushman Lab. Foram. Res., Sharon, Mass, v. 24,
pt. 2, p. 37-42, est. 7-8.
KORNFELD, M. M. (1931) — Recent litioral foraminifera from Te-
xas and Louisiana. — Contr. Dept. Geol. Stanford Univ., Stanford,
vide no 3% Po 77-101:
LEIDY, J. (1879) — Freshwater Rhizopoda of North America. —
Rep. US Geol. Surv., Washington, v. 12, 324 p., 48 est.
ORBIGNY, D. d’ (1839) — Foraminifera. In: La Sagra, R. — Histó-
DD Politica Y Natural de Cuba, Paris, Ed. espanhola,
v. e 8.
PENARD, E. (1902) — Faune Rhizopodique du Bassin de Léman,
Genebra, Henry Kuedig Lib, 714 p., 1 est.
emuanbarzy 9p eI9geL 7 SH
|
|
HERRERA RH uaRIa38 sacraıan |
ILOI3HLY339 SICIDIBII
Na O TCE ce BE AFFE ANLUIINI NNIGIHATI
NEC DD O O O O O Ds mama
Eee enge Nee
EESNNEEEEEEEEENSEN EN nNNNE [SINS nAOHaT3
BEITEZBRZRERRZIDER FIIR ET IR 3IVOI0ISI0 WNIQIHAI3
PSOE LEEDS E WISH TOU VIKSSAVHSTOS |
esp Ro [Elo] | oniNo sina ViUV3SE VIVOS |
SE_UEENNENEREENER _ Wh3 WAVIANNSG WTADONG
sts HR EEE EEE Eee son
PEER Sec Secar
HH
FERE E
Gates ins [Ee E Sm Mom dl poem un |
CE O O E O O O O E O ED E
m
N
m
SQ
L961 IA OAIWAILIS JA 9 — SE “u ‘er80[00Z — VIODNINAHI
SA
;
DER u
ae
-
Ar
IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967
= In
o Ly |U)
EEHRZBETTTRANEHERENEETEEEBEBES
27, Asa, CERRRERBPRCECEREERENAEE
— || RR] || mean | | DRrESSreremee
MORRmUSIAScIosULARS IPI Deere
| DIFFLUGIA PYRIFORMIS | EEE 2 ara D EEE | BI RE
Eee on eu Danzer RERRERBREEREEREREREEREEDE!
EECEERRERREERRECEECCEEEEao
| PontiguLasia compressa NhmllIIrLLI[I/1II1[/[/[[1]7/ [TT]
EEIBZETEBBERZE BEER ER
CENTROPYXIS MARSUPIFORMIS _ ETR ECC!
FERE ERR ERES
Cap re ET re, ee) ee
ErErRaeEBEaTmrErzZRDDrreE
Alle | Areal | SelalalriR@lalel | | Irlele
RE bue | Eme | nl mir irn! I ate jeto
ME eee RER RE NW BEE
Rj alel [Rj Meme | | | jejafejelme Jalel | | Telalr
BEIRZBAZEIZBZERBRZ ERBE BEE IIE
er Er EMP ER PERREEANA
FERBER RRRESRE FERE
ECC CEPE apa
rRLIJIT]me Ile | Me [III DR EZ
[| Tele |] el Mel | | Meir) bile) | | IR] Me
HEBER SRB CEREBRO!
Bete Degrees
CESAR EEGEREE
CUBE TERRE ERDRERO
me lilTIiti III] hub DITO To lnb |]
DNB EHEN DEE ee
Em nn Is Va a m en u ES
SEBRAE
ERC maLCocEerrEEaS
Es
CEReeccagaesaEDERBERER
DEE ER |
[ Roushausensa Roısmausenn || | | I IS SS SIT ILL LT Be
GEP
CnEserEMrEEReEFREPBREEEES
Freenet aeaeeaTereeeaeartn
| ELpHibium oarvestomense || | | ||| III II III SI III
FEEHEEFEEEEESEELEFER ER
LGLOBIGERINO DES RUBRA | | SH rare
Fig. 2 Tabela de frequência.
ne er ne ee u rn an nn DEE
|
E
i
1
!
E
7
4
,
IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 31
m.
SAUNDERS, J. B. (1957) — Trochamminidae and certain Lituolidae
(Foraminifera) from recent brackish-water sediments of Trini-
dad, BWI. — Smith. Miscell. Coll, Washington, v. 134, n. 5, 16
p.. 4 est.
— — (1958) — Recent Foraminifera of Mangrove swamps
and river estuaries and their counterparts in Trinidad. — Miero-
pal., N. York, v. 4, n. 1, p. 79-92, f.. 1-3.
WALLICH, G. G. (1864) — On the Extent and some of the princi-
pal causes of structural variations among the Difflugian Rhizopo-
da. — Ann. Nat. Hist., Londres, v. 13, p. 215-245, est. 15-16.
WILLIAMSON, W. C. (1858) — On the recent Foraminifera of Great
Britain. — Roy. Soc. Great Brit., Londres, 107 p., 7 est.
a)
in
}
Pigs od
Rig sa
Fies
Fig. 4
Fis 5
Fig, - 6
Fis. 7
Fig, 8
Fig. 9
Fig. 10
ESTAMPA I
Difflugia pyriformis Perty ............ 150
Difflugia mitriformis Wallich ......... 150
Difflugia corona Wallich ............. 165
Difflugia capreolata Penard .......... 160
Difflugia globularis Wallich .......... 125
Difflugia lobostoma Leidy ............ 230
Pontigulasia compressa Rhumbler ..... 160
Difflugia lageniformis Wallich ......... 100
Centropyxis constrieta (Ehrenberg) .... 100
Centropyxis (Cyclopyxis) arenata (Cush-
MEN) u. er de A 115
Res o eso sm
Estampa I
IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967
u Pe
ESTAMPA IH
Ammotium salsum (Cushman & Bron-
Uh a o ES o RR SEA AN
Ammobaculites dilatatus Cushman &
Brennmann sa MRE
Reophax arcticus Brady ...
Reophax nana Rhumbler ..
Textularia earlandi Parker
Miliammina fusca (H. B. Brady) E
=» 8.0. je’ m. (0) jo fev qu
alle fer to vu Hal) Ju) vara
Os iDp so) ia m, ern) POD
125
125
135
Be
Me
13
20
17
17
20
IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 Estampa II
zz TT Tee
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
ESTAMPA HI
Trochamminita salsa (Cushman & Bron-
abas TE boba LE RN wie Den ne 130 x,
Haplophragmoides wilberti Andersen ... 135 x,
Trochammina inflata (Montagu) ....... 145 x,
Arenoparrella mexicana x arnaldo E ee
IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 Estampa II
—.
+
Estampa IV
IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967
Fiss
Fig; 2
Fig. 3
Fig. 4
Fig. 3
Fig, 6
Fiesta
Fig” ©
Fis; O
Fig. 10
ESTAMPA V
Nonionella atlantica Cushman ......... 130
Buccelia peruviana campsi (Boltovskoy) 140
Nonion grateloupi (Orb) .....”......, 140
Buccella frigida (Cushman) ........... 130
Bulimina patagonica Orbigny ......... 130
Rotalia beccarii parkinsoniana (Boltovs-
ROME. a Me A Se a DR 145
Bulimina marginata Orbigny .......... 145
Lagena laevis (Montagu) ............. 145
Buliminella elegantissima d'Orb. ...... 135
Bolovina striatula Cushman .......... 145
esa: Es
er
IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967
Estampa V
179 Ol vb GM Nº -
ESTAMPA VI
Elphidium discoidale (Orbigny) ........ 110
Elphidium gunteri Cole ............... 130
Elphidium galvestonense Kornfeld ..... 140
Cibicides bertheloti (Orb.) ............ 150
Elphidium excavatum (Terquem) ...... 140
Globigerinoides rubra (Orb.) .......... 135
Rolshausenia rolshauseni (Cushman &
Bermüden) a. en. se 125
Elphidium incertum (Williamson) ...... 150
FREE DR DECO PD
IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 E
[72
+
ampa VI
| | | |
n. 35 | p. 45-59 | 19 f. | Pörto Alegre-RS | 6. 9. 1967
3 | |
IHERINGIA | Zoologia
opor | | | |
ESTUDOS SÓBRE O GÊNERO GALEDANTA AMYOT & SER-
VILLE, 1843 (Hemiptera-Heteroptera, Pentatomidae) _(*)
Jocelia Grazia (**)
RESUMO
A autora descreve Galedanta pulchra n. sp. procedente de Ponta
Grossa, Paraná, Brasil e o alötipo macho de Galedanta compastoides
Breddin, 1906. Apresenta ainda uma chave sistemática para as espé-
cies de Galedanta Amyot & Serville, 1843 e ilustra as genitalias mas-
culinas de G. pulchra n. sp. G. compastoides como também as genitá-
lias femininas de G. compastoides, G. truncata Distant, 1899 e G. bi-
tuberculata Amyot & Serville, 1843.
SUMMARY
In the present paper G. pulchra n. sp. from Paraná, Brazil is des-
cribed and figured as well as the male allotype of G. compastoides
Breddin, 1906 from São Paulo, Brazil. A key for all known species of
the genus Galedanta Amyot & Serville, 1843 is given. The male ge-
nitalia of G. compastoides and G. pulchra is described and figured,
and also the female genitalia of G. truncata Distant, 1899, G. bitu-
berculata Amyot & Serville, 1843 and G. compastoides.
O gênero Galedanta foi criado em 1843 por Amyot & Ser-
ville com base em G. bituberculata procedente do Brasil. Em
1851, Dallas transfere para Galedanta a espécie myops descrita
por Fabricius em 1803 no gênero Cimex. Distant, em 1899, cria
G. truncata, baseando-se em quatro exemplares procedentes do
Brasil. Finalmente, em 1906, Breddin descreve uma fêmea de
Manaus (Amazonas) criando G. compastoides.
Embora se trate de um grupo de espécies com característi-
cas de fácil reconhecimento, com formas de tamanho regular,
não existem registros de ocorrência de Galedanta em nenhum
dos catálogos de inventäriamentos regionais publicados depois
(*) Aceito para publicação em 19.6.1967.
(**) Bolsista do Conselho Nacional de Pesquisas no “Museu Rio-
Grandense de Ciências Naturais”.
46 GRAZIA, J. — Estudos sôore o gênero Galedanta (Hemiptera) ...
de Kirkaldy, desde o princípio do século. Diante do exposto,
considerando que encontramos no setor de Entomologia do Mu-
seu um lote apreciável de representantes dc grupo, procedentes,
em parte, do Departamento de Zoologia da Secretaria de Agri-
cultura de São Paulo e do Museu Anchieta de Pórto Alegre,
julgamos oportuna uma revisão de todo o grupo. Realizamos um
confronto do material disponível com as descrições anteriores,
incluindo o estudo da morfologia da genitália, detalhe que se
revelou de real valor para a delimitação das espécies. Do exa-
me do grupo resultou, ainda, a descrição de uma espécie nova
— Galedanta pulchra — e a descrição do alótipo macho de Ga-
ledanta compastoides Breddin, 1906. Tödas as medidas foram
feitas em milímetros e as instituições onde se encontra o mate-
rial examinado estão identificadas por meio das seguintes abre-
viações: DZ -—- Departamento de Zoologia da Secretaria de
Agricultura do Estado de São Paulo; CA — Colégio Anchieta
de Pörto Alegre; MRCN — Museu Rio-Grandense de Ciências
Naturais.
GALEDANTA Amyot & Serville, 1843
Galedanta Amyot & Serville, 1843: 136 (n. gen.)
Galadanta Spinola, 1850: 35 (cat) .
Galedanta Dallas, 1851: 193 e 198 (cat.) .
Galedanta Stal, 1367: 527 (chave) _
Galedanta Walker, 1867: 243 (cat.)
Galedanta Stal, 1872, 2: 23 (cat.)
Galedanta Lethierry & Severin, 1893: 126 (cat.)
Galedanta Kirkaldy, 1909: 35 (cat.)
Tipo: Galedanta bituberculata Amyot e Serville, 1843.
Distribuicäo geogräfica: BRASIL (Amazonas, Rio de Janei-
ro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul);
COSTA RICA; COLÔMBIA; GUIANA INGLESA. Galedanta
Amyot & Serville, 1843 é genero exclusivamente neotropical e
vinculado, em especial, 'äs regiões quentes e úmidas da América
do Sul. O limite setentrional da área dominada pelo gênero é
fixado por G. myops na Costa Rica. Ao sul, G. biturberculata
estabelece o extremo meridional com sua ocorrência na depres-
sao central do Estado do Rio Grande do Sul; esta região é, ao
mesmo tempo, o limite meridional da floresta atlântica brasi-
leira, a cujo domínio, nas proximidades da costa atlântica, per-
tencem G. bituberculata, G. truncata e G. pulchra. G. myops,
conhecida da Costa Rica, da Colômbia, da Guiana Inglêsa e do
Rio de Janeiro, juntamente com G. compastoides, conhecida de
São Paulo e de Manaus, são as espécies de maior área de ocor-
EM
2 ae
IHERINGIA. — Zoologia, n. ar — .6. DE SETEMBRO DE 1967 . 47
en e mm a nn
rência. Galedanta é formado por espécies relativamente gran-
des com coloração que varia do amarelado, avermelhado até o
marrom. (Corpo inteiramente coberto com pontuações negras.
Cabeça: o tilus menor que as jugas e estas unidas, perfeita ou
imperfeitamente, adiante daquele; olhos arredondados e bas-
tante salientes; antenas com o segundo e terceiro artículos com
quase o mesmo comprimento; rostro com o segundo segmento
mais longo. Pronoto: ângulos humerais salientes, arredondados
ou truncados na ápice, levemente elevados; margens antero-la-
terais denteadas. Hemiélitros: mal ultrapassando o abdome;
membranas com nervuras bifurcadas. Abdome: de contôrno
quase circular; conexivo lateralmente exposto; ventre, infe-
riormente, bastante arqueado. Patas: bem desenvolvidas; pri-
meiro par sempre com pontuações negras. Este gênero situa-se
próximo a Euschistus Dallas, 1851 do qual se distingue por
apresentar as jugas mais longas que o tilus.
CHAVE PARA AS ESPÉCIES DE GALEDANTA AMYOT
& SERVILLE, 1843
1. Com tubérculo negro nos ângulos basais do escutelo .. 2
— Sem tubérculo negro nos ângulos basais do escutelo, ti-
‚bias médias e posteriores sem pontuações ............
G. compastoides Breddin, 1906
2. Ângulos humerais truncados formando um nítido ângu-
lo com as margens antero-laterais do pronoto ........
G. truncata Distant, 1899 (f. 6)
— Ângulos humerais arredondados ou imprecisamente
truncados (f. 3 e 5) ..... ee RT e via 3
3. Tubérculos negros dos ângulos basais do escutelo lisos
ou moderadamente pontuados, transversalmente sul-
SA RD ADO OR RR DARE a de +
— Tuberculos negros dos ângulos basais do escutelo, for-
temente pontuados ........ G. myops (Fabricius, 1803)
4. Escutelo com um sulco semi-circular no limite entre o
primeiro e o segundo terço, unindo os tubérculos basais;
coloração geral castanho-avermelhada. G. pulchra n. sp.
— - Escutelo sem o referido sulco semi-circular; coloração
geral marrom-amarelada .......cccccccccccissccirio
E Cp ve SI A G. bituberculata Am. & Serv., 1843
48 GRAZIA, J. — Estudos sôbre o gênero Galedanta (Hemiptera) ...
1. GALEDANTA BITUBERCULATA Amyot & Serville, 1843
(Figs. 5, 15 e 16)
Galedanta bituberculata Amyot & Serville, 1843: 136 (n. Sp).
Galedanta bituberculata Dallas, 1851: 199 (cat.)
Brochymena unicolor Herrich- -Schaeffer, 1835: 327 (n. sp.)
Galedanta bituberculata Stal, 1872, 2: 23 (cat.)
Galedanta bituberculata Lethierry & Severin, 1839: 126 (cat.)
Galedanta bituberculata Kirkaldy, 1909: 63 (cat.)
Distribuicäo geogräfica: BRASIL: Rio de Janeiro, Säo Pau:
lo, Rio Grande do Sul.
Material examinado:
Rio Grande do Sul: Pôrto Alegre, 25/1X/97, 1 fêmea ob
CA)
São Paulo: Alto da Serra, XII/07, 1 macho, Luederwaldt
col. (col. DZ); Cantareira, 1914, 1 fêmea, E. Garbe col. (col. DZ)
Rio de Janeiro: Itatiaia, 5/11/57, 1 fêmea, M. A. Vulcano
col. (col. DZ) |
Genitália da fêmea: (f. 16) bulbo arredondado com três
dentes pequenos, mal alcançando o aro distal; bomba um pou--
co irregular; aro proximal de diâmetro um pouco menor que o
aro distal; canal da espermateca moderadamente maior que a
metade do comprimento da bomba e bulbo reunidos; vesícula
da espermateca percorrida interiormente por um duplo tubo ri-
gido, sendo que o mais externo, se alarga, moderadamente, na
porção inicial e mais acentuadamente, no terço terminal, junto
ao conduto que leva à vagina; êste, de tamanho um pouco maior
que a vesícula da espermateca.
2. GALEDANTA TRUNCATA Distant, 1899
(Figs. 6, 17 e 18)
Galedanta truncata Distant, 1899: 437 (n. sp.)
Galedanta truncata Kirkaldy, 1909: 63 (cat.)
Distribuição geográfica: BRASIL: São Paulo, Rio de Ja-
neiro.
Material examinado:
São Paulo: São Paulo, 1 fêmea (col. DZ)
Rio de Janeiro: Petrópolis, X1/40, 1 fêmea (col. MRCN)
Genitália da fêmea: (f. 18) bulbo arredondado com três den-
tes pequenos, mal atingindo o aro distal; bomba inflada; aro
proximal com a metade do diâmetro do aro distal; canal da es-
permateca de tamanho quase igual ao da bomba e bulbo reuni-
dos; vesícula da espermateca percorrida interiormente por um
duplo tubo rígido, sendo que o mais externo apresenta-se le-
vemente alargado na porção inicial, estreitando-se na metade e
dilatando-se, novamente, junto ao conduto que se prolonga até
a vagina; êste último de tamanho bastante reduzido.
IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 49
3. GALEDANTA MYOPS (Fabricius, 1803)
Cimex myops Fabricius, 1803: 155 (n. sp.)
Galedanta myops Dallas, 1851: 199 (cat.)
Galedanta myops Stal, 1860: 19 (cat.)
Galedanta myops Walker, 1867: 342 (cat.)
Galedanta myops Stal, 1868: 26 (redescr.)
Galedanta myops Stal, 1872, 2: 23 (cat.)
Galedanta myops Distant, 1880: 57 (cat., distr.)
Galedanta myops Lethierry & Severin, 1893: 126 (cat.)
Galedanta myops Kirkaldy, 1909: 63 (cat.)
Distribuição geográfica: BRASIL: Rio de Janeiro; COSTA
RICA; COLÔMBIA; GUIANA INGLESA.
Não tivemos a oportunidade de examinar exemplares desta
espécie.
4. GALEDANTA PULCHRA n. sp.
(Figs. 1, 3, 7,8 e 9)
Aspecto geral: côr geral castanho-avermelhada; o conexivo,
os fêmures, a base das tíbias junto a articulação com os fêmu-
res, a base dos olhos, os ocelos e uma linha marginal nas jugas
e no pronoto de côr avermelhada; segmentos abdominais tam-
bém avermelhados, porém, mais escuros; todo o corpo, inclusi-
ve as patas, densamente pontuado; pontuações negras maiores
e menos densas na face inferior do tórax e sôbre os fêmures.
Cabeça: jugas obtusas, ultrapassando o tilus, separadas no ápi-
ce e um pouco elevadas; comprimento da cabeça, adiante dos
olhos, quase igual a distância inter-ocular; tubérculos anteni-
feros não visíveis de cima; antenas com o 1.º artículo (1,0mm)
menor e um pouco mais forte que os demais; 4.º artículo
(2,2mm) maior que o 3.º (1,8mm) e êste maior que o 2.º (1,6mm);
falta o 5.º artículo no holótipo; rostro atingindo as coxas poste-
riores com o 1.º segmento maior do que as búculas e mal ultra-
passando a base da cabeça; 2.º segmento — o maior dêles —
um pouco maior do que o 3.º e 4.º reunidos; comprimento da
cabeça: 3,1 mm; largura ao nível dos olhos: 3,4 mm. Pronoto:
ângulos humerais expandidos, levemente elevados, nitidamente
arredondados anteriormente, um pouco sinuados na face poste-
rior, com um pequeno dentículo obtuso; margens antero-laterais
com, aproximadamente, seis dentes cônicos e obtusos; a região
do calo marcada por dois aglomerados de pontuações escuras
junto a duas zonas menos pontuadas; atrás do calo, uma série
de rúgulas tranversais percorrendo, inteiramente, o pronoto;
comprimento: 3,8 mm; largura: 10,2 mm. Escutelo: com dois tu-
bérculos basais negros, brilhantes e lisos, impontuados, com ape-
nas dois sulcos transversais; base do escutelo salientada por um
sulco semi-circular que percorre a linha limítrofe entre o pri-
50 GRAZIA, J. — Estudos sôbre o gênero Galedanta (Hemiptera) ...
meiro terço, basal, e o terço médio, unindo os tubérculos ba-
sais; junto à base, na região mediana, uma mancha amarelada,
sem pontuações; área apical um pouco estreitada; comprimento:
5,7 mm; largura junto à base: 5,4 mm. Hemiélitros: na extre-
midade da veia radial do cório uma mancha mais escura resul-
tante da concentração de pontuações; exocório com pontuações
mais densas; membrana extendendo-se além do ápice do abdo-
me e de côr um pouco mais escura que a do corpo. Lado ven-
tral do tórax: carena mediana nítida no pró e mesosterno; pro-
pleura densamente pontuada, com pontuações maiores que as
abdominais; na metapleura, a área evaporatória com poucas
pontuações, bastante rugosa; abertura do canal das glândulas
odoriferas circular, apresentando o peritreme ostiolar em forma
de língua expandida lateralmente e levemente elevada. Abdo-
me: face ventral densa e finamente pontuada; estigmas negros
com uma pequena mancha amarelada no lado interno; dois tri-
cobótrios situados a meia distância entre o estigma e a parte
posterior do segmento. Patas: fêmures mais longos que as tíbias;
tarsos trisegmentados, côr avermelhada escura sem pontuações;
os fêmures com pontuações pouco delimitadas havendo conflu-
ência em certas regiões; pequeno número de pêlos, irregular-
mente, distribuídos; tíbias com pontuações menores e menos
numerosas, maior número de pêlos e sulcadas anteriormente.
Pigóforo: (f. 7) convexo, quase tão largo quanto longo; bordo
dorsal com uma projeção mediana e, de ambos os lados, cônca-
vo em direção aos lobos laterais apicais; margem ventral esca-
vada, não emarginada; chão da cápsula genital com um par de
elevações obtusas, subcônicas, dispostas em uma linha transver-
sal acima do proctiger; parâmero (f. 8): base com cerdas dispos-
tas em duas linhas verticais; metade apical do parâmero com
uma projeção unilateral de tamanho igual à largura do mesmo
junto à base; aedeagus (f. 9): faloteca tubular, processos da ve-
sica com aparência membranosa, porém rígidos; envolvendo a
vesica que se apresenta sinuosa. Comprimento: 17 mm; largura
(na altura do ápice do 1.º segmento abdominal): 10,2 mm.
Holótipo macho: BRASIL, Paraná, Ponta Grossa, XII/38,
Camargo col. (col. MRCN). ei u
Diagnose diferencial: esta especie difere de G. bitubercula-
ta por apresentar os tuberculos na base do escutelo pretos, lisos
e brilhantes, com apenas duas rugas transversais e a base do
escutelo salientada por sulco semi-circular que percorre a linha
limitrofe entre o terço basal e o terço médio, unindo os tuber-
culos basais. Em G. bituberculata, os tubérculos negros da base
do escutelo são pontuados e não se observa o referido sulco sa-
lientando a base do escutelo. De G. myops difere por não apre-
Bun, .
IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 51
sentar os tubérculos basais do escutelo pontuados; em G. myops
esses tuberculos sao fortemente pontuados. De G. compastoides
distingue-se por apresentar nitidos os tuberculos na base do es-
cutelo e pela presença de pontuações nas tíbias médias e pos-
teriores; em G. compastoides as tíbias médias e posteriores são
impontuadas e o escutelo não apresenta tubérculos nos seus än-
gulos basais. De G. truncata diferencia-se por apresentar os ân-
gulos humerais do pronoto moderados e arredondados no ápice,
anteriormente; em G. truncata os referidos ângulos são bastan-
te relevados, explanados e, anteriormente, truncados no ápice.
5. GALEDANTA COMPASTOIDES Breddin, 1906
(Fips.. 2, 4, 10, 11, 12, 13 e 14)
Galedanta compastoides Breddin, 1906: 192 (n. sp.)
Galedanta compastoides Kirkaldy, 1909: 63 (cat.)
Breddin descreveu sua espécie baseando-se numa fêmea pro-
cedente de Manaus (Amazonas, BRASIL); encontramos no lote,
também procedentes do BRASIL (São Paulo e Santa Catarina)
exemplares machos que concordam, perfeitamente, com a des-
crição de G. compastoides Breddin, 1906. Fazemos, assim, a de-
signação e descrição do alótipo macho.
Aspecto geral: corpo ovalado; côr geral castanho-averme-
lhada ou pardo-alaranjada; o conexivo, a base dos olhos, uma
linha marginal nas jugas e lateral no pronoto, uma linha
vertical mediana no pronoto, uma linha que acompanha a veia
radial no cório, extremidade das tíbias junto a articulação com
o fêmur e tarso e o segmento basal dos tarsos de côr amarelada
ou avermelhada; abdome e tórax, ventralmente, de côr casta-
nha-avermelhada clara; corpo, inteiramente coberto com pon-
tuações negras ou ferrugíneas. Cabeça: jugas obtusas ultrapas-
sando o tilus e unindo-se diante do mesmo; comprimento da ca-
beça, adiante dos olhos (1,5 mm) menor do que a distância in-
ter-ocular (2,1 mm); tubérculos anteníferos não visíveis de ci-
ma; ' antenas com o 1.º artículo (1,0 mm) menor e mais forte
que os demais; 4.º artículo (2,1 mm) maior que o 3.º (1,6 mm)
e êste quase igual ao 2.º (1,4 mm); falta o 5.º artículo no aló-
tipo; rostro atingido as coxas posteriores com o 1.º segmento
ultrapassando as búculas e atingindo a base da cabeça; 2.º seg-
mento, o maior dêles, porém, de tamanho inferior ao 3.º e 4.º
segmentos reunidos; comprimento: 2,8 mm; largura ao nível
dos olhos: 3,1 mm. Pronoto: ângulos humerais expandidos late-
ralmente, levemente elevados, terminados em ângulo agudo (f. 4;)
margens antero-laterais serrilhadas; ângulos posteriores mar-
cados por um dentículo que se projeta sôbre o clavo; compri-
mento: 3 mm; largura: 8,6 mm. Escutelo: rugoso, área apical
relativamente estreitada; ângulos basais do escutelo com um pe-
52 GRAZIA, J. — Estudos sôbre o gênero Galedanta (Hemiptera) -...
queno agrupamento de pontuações circundado por uma estrei-
ta faixa impontuada; na extremidade apical e junto à base, na
região mediana, uma mancha amarelada, sem pontuação; com-
primento: 5,2 mm; largura junto à base: 4,5 mm. Hemiélitros:
não ultrapassando a extremidade do abdome: sutura da mem-
brana, junto ao cório, na extremidade da veia radial obtusa-
mente, emarginada; a região interna, assim delimitada, é semi-
circular; exocório com maior concentração de pontuações; mem-
brana, com numerosas e pequenas manchas arredondadas de côr
marrom. Lado ventral do tórax: carena mediana prolongando-
se até o fim do mesosterno que apresenta uma mancha clara,
de contôrno circular, de cada lado da mesma, com escassas pon-
tuações; na metapleura a área evaporatória rugosa, com o terço
externo obscurecido pela concentração de pontuações escuras;
os dois terços internos com poucas pontuações; abertura do ca-
nal das glândulas odoriferas circular e pequena; sulco reduzi-
díssimo, limitado a uma pequena projeção calosa na margem
anterior do orifício evaporatório. Abdome: face ventral com
pontuações maiores, porém, difusas; estigmas de côr marrom,
mais próximos da margem anterior que da posterior de cada
urosternito; dois tricobótrios entre os estigmas e a margem pos-
terior dos segmentos abdominais. Patas: amareladas ou ama-
relo-avermelhadas; fêmures mais longos que as tíbias; tarsos tri-
segmentados; côr vermelha escura, sem pontuações; fêmures
densamente pontuados com pequeno número de pêlos, irregular-
mente, distribuídos; tíbias anteriores finamente pontuadas, as
do 2.º e 3.º par de patas sem pontuações, com exceção de 1/5
do comprimento das tíbias médias e 1/6 das posteriores onde
ocorrem pontuações pouco precisas e com maior número de pêlos
que nos fêmures; as tíbias dos três pares de patas com uma
mancha negra na base da face superior, junto a articulação
com os fêmures. Pigóforo: (f. 10) convexo, um pouco mais largo
do que longo; bordo dorsal liso, sem projeção mediana; bordo
ventral, distintamente, emarginado em “V”; chão da cápsula
genital com um par de elevações arredondadas dispostas de cada
lado junto ao ápice do proctiger; parâmero: (f. 11) em vista la-
teral, com comprimento quase igual a largura duas vêzes, ter-
co apical com uma invaginação continuada por uma linha leve-
mente sinuada; terço médio com cerdas dispostas na margem
dorsal, voltadas para o ápice do parâmero; aedeagus: (f. 12) fa-
loteca em forma tubular levemente recurvada, processos da ve-
sica com aspecto membranoso como em G. pulchra, porém,
rígidos, através dos quais distingue-se a vesica que se apresen-
ta com uma inclinação em direção inferior. Comprimento: 14,5
mm a 15 mm; largura (ápice do 1 7 segmento do conexivo): 6,5
mm a 6,9 mm,
IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 33
Não há diferenças, no aspecto geral, que distingam os ma-
chos das fêmeas de G. compastoides.
Genitália da fêmea: (fs. 15 e 16) bulbo arredondado com 2
dentes, um pequeno e mal atingido o aro distal e o outro alon-
gado e dilatado quase atingindo o aro proximal; bomba estrei-
tada com uma dilatação central; aro distal e aro proximal com
diâmetro quase iguais; canal da espermateca com quase o dôbro
do comprimento da bomba e bulbo reunidos; vesícula da esper-
mateca com um duplo tubo rígido no seu interior, sendo que o
mais externo se alarga fracamente no terço inicial e mais acen-
tuadamente no terço terminal, junto ao conduto que leva à va-
gina; o mais interno, na altura do terço terminal sofre uma
torção em espiral.
Distribuição geográfica: BRASIL: Amazonas, São Paulo.
Material examinado:
Santa Catarina: Rio Vermelho, IIl/60, 1 macho (col. Di-
ringshofen)
Sao Paulo: Jabaquara, alótipo macho e 1 fêmea, Monte col.
(col. MRCN); Boracéia: 8/III/62, 1 fêmea, Lenko e Reichardt
col. (col. DZ) e 5/11/60, 1 macho, F. Lane col. (col. DZ).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMYOT, C. J. B. & AUDINET-SERVILLE, J. G. (1843) — Histoire
Naturelle des Insectes. Hémiptéres. Paris. Ixxvi + 681 p., 12 est.
BREDDIN, G. (1906) — Rhynchotographische Beiträge, Zweites Stück
- (III-VI) Wiener Ent. Zeit., v. 25, p. 188-200, 3f.
DALLAS, W. S. (1851-1852) — List of the specimens of Hemipterous
insects in the collection of the British Museum. London. 2 partes,
..15 est.
DISTANT, W. L. (1880-1893) — In Biologia Centrali-Americana. In-
secta, Rhynchota. v.l., xx + 462 p., 39 est.
— — (1899) — Rhynchotal Notes III. Ann. Mag. Nat. Hist.,
ser. 7, v. 4, p. 421-444.
HERRICH-SCHAEFFER, G. A. W. (1835) — Die Wanzenartigen In-
-Sekten. Nürnberg. v. 9, p. 281-341.
KIRKAKLDY, G. W. (1909) — Catalogue of the Hemiptera (Heterop-
tera) Pentatomidae. Berlin. v. 1, xl + 392 p.
LETHIERRY, L. & SEVERIN, G. (1893) — Catalogue general des He-
mipteres. Bruxelas. v. 1: Pentatomidae, x + 286 p.
McDONALD, F. J. D. (1966) — The genitalia of North American Pen-
- tatomoidea F (Hemiptera-Heteroptera). Quaest. Ent., parte 2, p.
71-150, 520 £. a
54 GRAZIA, J. — Estudos sôbre o gênero Galedanta (Hemiptera) ...
SPINOLA, M. (1850) — Di alcuni generi d'insectti arthrodignati nuo-
vamente propositi. Modena. 138 p. — Também: Mem. Mat. Fis.
Soc. Ital. Modena, v. 25, parte 1, p. 101-178 (1852).
STAL, C. (1860) —- Bidrag till Rio Janeiro-traktens Hemipter-fau-
na. K. svenska Vetensk. Akad. Handl., v. 2, n. 7, p. 1-84.
—— (1867) — Bidrag till Hemipterernas Systematik. Öfvers.
,
Vetensk. Akad. Fórh., v. 24, n. 7, p. 491-560.
—,— (1868) —- Hemiptera braga K. svenska Vetensk.
Akad. Handl,, Ns (Ak 0 an: Mi no} 8.
—,— (1872) — Enumeratio Hemipterorum II. K. svenska
Vetensk. Akad. Hardl., v. 10, n. 4, p. 1-159.
WALKER, F. (1867) — Catalogue of the specimens of Hemiptera-He-
teroptera in the collection of the British Museum. London. parts
2, p. 241-417.
RELAÇÃO DAS ILUSTRAÇÕES
F 1 — p. 55, G. pulchra n. sp.: holótipo macho, vista dorsal.
Pio. 57, G. compastoides Breddin, 1906: alótipo macho, vista
dorsal.
F. 3 — p. 56, G. pulchra n. sp.: pronoto, uia dorsal.
F. 4 — p. 56, G. compastoides Breddin, 1906: pronoto, vista dorsal.
F. 5 — p. 56, G. bituberculsta Amyot & Serville, 1843: .pronoto,
vista dorsal.
F. 6 — p. 56, G. truncata Distant, 1899: pronoto, vista dorsal.
F 7 — p. 55, G. pulchra n. sp.: pigöforo, vista dorsal (Pr = proe-
tiger, ALA = ângulos laterais apicais, Pa = paräme-
ro, Bd = bordo dorsal, C = cápsula, Mv = margem
ventral).
F. 8— p. 55, G. pulchra n. sp.: parämero direito, vista lateral.
F. 9 — p. 55, G. pulchra n. sp.: aedeagus, vista lateral (F = falo-
teca, V = vesica, Prv = processos da vesica.
F. 10 — p. 57, G. compastoides Breddin, 1906: pigóforo, vista dorsal.
F. 11 — p. 57, G. compastoides Breddin, 1906: parâmero direito, vis-
ta lateral.
F. 12 — p. 57, G. compastoides Breddin, 1906: aedeagus, vista lateral.
F. 13 — p. 56, G. compastoides Breddin, 1906: genitália externa da
fêmea, vista ventral. e
F. 14 — p. 58, G. compastoides Breddin. 1906: espermateca (B =
bulbo, Ad = aro distal, Bo = bomba. Ap = aro pro-
ximal, Cs = canal da espermateca, Ves = vesícula).
F. 15 — p. 56, G. bituberculata Amyot & Serville, 1843: genitália
externa da fêmea, vista ventral.
F. 16 — p. 56, G. bituberculata Amyot & Serville, 1843: espermateca.
F. 17 — p. 56. G. truncata Distant, 1899: senitália externa da fêmea,
vista ventral.
F. 18 — p. 58. G. truncata Distant. 1899: espermateca.
F. 19 — p. 59, Distribuição geográfica das espécies de Galedanta
Amyot & Serville, 1843.
IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967
33
N
VA
E
ES
êmm
1)»
AV
m ——)
mm -
=
m nn a)
mm
E
Tr
|
2
q
E
: w
+ Tr |
> | 6 |
IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967
Emm
GRAZIA, J. — Estudos sôbre o gênero Galedanta (Hemiptera) ...
IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967
-—— — m En am
ea
....
.”
mm amaro rp ms ma ms prrrnçõmms
G.pulchra
G.bituberculata
G.myops
Gtruncata
G.compastoides
— m m oo
0 T@o
IMERINGIA | Zoologia
| | |
n..35 | Da 61-74 710 f. | Pörto Alegre-RS | 6. 9. 1967
| “ga
NÔVO GÊNERO E ESPÉCIE DE SERPENTE OPISTOGLIFO-
DONTE DO BRASIL MERIDIONAL (“COLUBRIDAE”,
“COLUBRINAE”) . (*)
Thales de Lema (**)
SUMÁRIO
Uma nova espécie de serpente opistóglifa é descritã com o nome
de Paraptychophis meyeri, novo gênero e nova espécie, ambos muito.
afins à Ptychophis flavovirgatus FOMES 1915. O tipo procede de
Pörto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. A diferença prin-
cipal reside na dentição maxilar que é contínua na nova forma.
SUMMARY
A new opisthoglyphous snake is described under the name Pa-
raptychophis meyeri new genus and new species, very closed with
Ptychophis flavovirgatus GOMES 1915. The typus is from Pörto Ale+
gre, State of Rio Grande do Sul, Brasil. The chief differences is the
maxillary dentition that is continuous in the new form.
—
O gênero Ptychophis GOMES (1915), foi descrito baseado
apenas em um exemplar procedente do Estado de Santa Cata-
rina, no extrêmo-sul do Brasil, com a espécie P. flavovirgatus,
o qual foi depositado na coleção ofiológica do Instituto Butan-
tan de São Paulo. Foi registrada, mais tarde (AMARAL, 1930)
para o Estado do Paraná, baseado em material enviado ao Ins-
tituto Butantan daquêle Estado sulino. São os únicos dados
existentes na literatura científica sôbre tal serpente. Há alguns
anos, um amigo e colega nosso, Prof. Fernando L. Meyer, Mu-
seu Anchieta de Pörto Alegre, doou um exemplar que, à pri-
meira vista foi determinado como da espécie de GOMES. Revi-
sando o material de determinação duvidosa, para o inventäria-
mento da fauna herpetológica do Estado do Rio Grande do Sul,
chegamos à conclusão que se trata de uma outra espécie desco-
nhecida de um gênero diverso, também não registrado, e ora
descrevemos sob o nome de Paraptychophis meyeri, relacionan-
do o novo gênero ao seu afim e homenageando o cientista doa-
dor.
(*) Aceito para publicação em 20.6.1967;
(**) Naturalista do “Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais” e
Professor Titular de Zoologia III, na Faculdade de Ciências da
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.
62 LEMA, T. — Növo Gênero e Espécie de serpeüte opistoglifodonte ...
Agradecimentos — Agradecemos ao Prof. Fernando L.
Meyer pela doação do exemplar; à Mrs. Emmett Reid Dunn
pela gentileza da remessa da obra do Dr. DUNN; e ao Prof. Eu-
gênio Wedelstaedt Grumann, Professor de Zoologia da Univer-
sidade Federal do RGS, nosso. amigo, pela. distinção com que
sempre tem nos atendido e pelo trabalho fotográfico.
Material e métodos — O crânio foi dissecado para um per-
feito exame de tôda a dentição; as vértebras foram examina-
das por dissecação da zona pre-cloacal do tronco; as medidas
foram aferidas com uma régua de plástico milimetrada de regu-
lar precisão; as medidas de comprimento foram tomadas atra-
vés de uma linha fixada por meio de alfinetes finos, entomoló-
gicos, na zona mediana do ventre; medidas menores foram to-
madas diretamente por meio de uma lente ocular do micro-es-
tereoscópio na qual mandou-se gravar uma pequena escala mi-
limétrica dividida; alguns desenhos foram feitos no estereoscö-
pio com um prisma de Abbé Zeiss, do tipo simples. Quanto à
nomenclatura seguimos DUNN (1944) para os dentes; na lepi-
dose ventral seguimos DOWLING (1951); na lepidose em geral,
quando há elementos simétricos, usamos o sinal “ / ” para in-
dicar o lado direito / lado esquerdo; na indicação das fileiras
de escamas dorsais usamos três parcelas, sendo a primeira com
números entre parênteses significando a zona cervical, as duas
outras respectivamente a zona mediana e a zona pre-cloacal. A
coloração foi cuidadosamente anotada quando o exemplar foi
morto, após algum tempo de cativeiro, cuidado que sempre to-
mamos quando o exemplar é raro, nunca visto ou destoa da
normalidade regional. di |
Paraptychophis gen. n.
Dentes maxilares em número de 17 inc., ou seja, 15 ( + 2
can.), sendo do tipo opistoglifodonte, opistomegadonte e sin-
cranteriano; as presas estão colocadas sob a linha vertical que
passa sôbre o bordo posterior do ôlho. Dentes maxilares subi-
guais. Cabeça curta, reforçada, focinho afilado em cima, regu-
larmente distinta do pescöco; tronco reforçado, de secção trans-
versal cilíndrica; cauda moderada, terminada em ponta. Ölho
moderado, com pupila redonda. Escudete nasal semi-dividido;
escamas dorsais fortemente carenadas, com fossetas apicilares,
com reduções no número de fileiras longitudinais; escudos ven-
trais arredondados lateralmente; cloacal dupla; subcaudais pa-
res. Vértebras posteriores apresentando nítidas hipoapöfises.
IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 . 63
Genötipo Paraptychophis meyeri sp. n. — monotipico.
Distribuição: Rio Grande do Sul (Brasil).
Relações: Afim de Ptychophis GOMES 1915, do qual dife- .
re notadamente pela ausência de diástema maxilar e, secunda-
riamente, pelo número de dentes maxilares e pela posição das
presas vazadas.
|
Paraptychophis meyeri sp. n.
Holótipo — Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais de
Pörto Alegre (MRCN.H.2136), fêmea, adulto; coletado em Pör-
to Alegre (capital), Estado do Rio Grande do Sul, em fevereiro
de 1955, por Fernando L. Meyer.
Diagnose — Afim de Ptychophis flavovirgatus GOMES
1915, da qual se distingue, além dos caracteres genéricos apon-
tados, pela espécie de GOMES apresentar ôlho menor, escudo
rostral quase invisível de cima, presença de dois escudos preo-
culares, coloração parda, ventre amarelado, cabeça maior mas
mais estreita e mais plana atrás superiormente.
Descrição — Cabeça reforçada, curta, distinta do pescôço;
focinho afilado, dando um contorno triangular à parte antero-
superior da cabeça; inferiormente a cabeça é alargada e arre-
dondada; secção transversal anterior trapezóide, cujos lados são
bastante inclinados; Canthus rostralis arredondados. Sua maior
largura é uma vez e meia o comprimento; muito mais baixa an-
teriormente que posteriormente e cerca de um vigéssimo no
comprimento, o comprimento total. Ólho de tamanho regular,
um pouco grande, com diâmetro igual à metade da distância do
mesmo à ponta do focinho; cerca de 1,2 vêzes a distância que
o separa do bordo oral, pupila pequena e redonda. “Tronco de
secção transversal cilíndrica, mais ou menos longo, grosso e re-
forçado. Cauda moderadamente curta, reforçada e com a ex-
tremidade terminada em ponta, sendo o escudo terminal côni-
co, duro e um pouco curvo; possue, de comprimento, cerca de
um quarto do comprimento total. |
Ossos maxilares, dentários, palatinos e pterigóides total-
mente dentados. Dentes maxilares: 17 (2 can.) inc., de cada la-
do, aumentando levemente para trás em comprimento; as pre-
“sas, duas de cada lado, são pouco curvas e seguem imediata-
mente ao último dente sólido, sem diástema, sendo a primeira
presa maior que os últimos dentes sólidos que a precedem, e a
segunda presa muito maior que aqueles, medindo 2,5 mm; o
sulco é largo, profundo e corre pela aresta anterior da presa,
64 LEMA, T. — Növo Gênero e Espécie de serpente opistoglifodonte
inclinando-se levemente para o lado externo, quase na extremi-
dade distal, onde é ainda mais largo; as presas estão situadas
sob a linha que passa sôbre o bordo posterior do ôlho. Dentes
mandibulares: 23/23, subiguais. Dentes palatinos: 12/12. Den-
tes pterigoidianos: 19/20.
Glândulas peçonhentas volumosas, muito altas. Glândulas
anais medindo 9,5 mm cada uma. Órgãos sensoriais em grande
número sob a forma de carúnculas pequenas nos escudos cefá-
licos que ficam em tôrno ao rostral, principalmente nos inter-
nasais, nos prefrontais e nos loreais, estando ausentes no sinfi-
sal, nos mentais e nos gulares.
Lepidose — rostral um pouco mais alto do que largo e de
forma pentagonal, prefeitamente visível de cima em cerca de
metade de sua altura. Internasais tão longos quanto largos, tão
longos quanto prefrontais e de forma triangular. Prefrontais
tão largos quanto longos. Frontal estreito e alongado, com bor-
do posterior arredondado, quase duas vêzes mais longo do que
largo, tão longo quanto sua distância da extremidade do foci-
nho; há pequeninas escamas sôbre seus bordos esquerdo e pos-
terior que os torna irregulares e confunde seus limites com os
do supraocular esquerdo e parietal esquerdo. Parietais diferen-
tes entre si, o direito um pouco mais longo do que o esquerdo,
o esquerdo tão longo quanto largo; ambos são mais longos do
que o frontal em cerca de 1,5 vêzes; bordos posteriores dos pa-
rietais são ondulados, isto é, apresentam pregueamentos suaves
que se acentuam no parietal esquerdo; há pequeninas escamas
entre o bordo superior do parietal esquerdo e os escudos conti-
guos, tornando-o irregular. Supraoculares grandes, mais largos
e mais longos do que o frontal e impedindo que os bordos su-
periores dos preoculares toquem o frontal. Nasal retangular,
semidividido por fenda inferior que não atinge a narina; acima
da narina há um sulco mediano sem rompimento (divisão) do
estrato córneo. Narina pequena e circular. Loreal trapezóide,
tão alto quanto longo. Preoculares: 1/1, mais largos em cima
do que no meio e em baixo, atingindo a região supracefálica,
mas não tocando no frontal. Postoculares: 2/2, superior maior
do que inferior. Temporais: 2 + 2 / 2 + 3, grandes, lisos. Su-
pralabiais: 6 (iii-iv) / 8 (iv-v), alongados no lado direito e es-
treitos no lado esquerdo, sendo, portanto, muito diferentes os
de um lado com os do outro (o iii escudo do lado direito pare-
ce ter resultado da fusão de dois escudos, causando assimetria).
Infralabiais: 10/10, i-v em contato com mentais anteriores e
v-vi em contato com mentais posteriores, em ambos os lados.
Mentais: 2/2, anteriores um pouco mais longos do que posterio-
res. Dorsais: (20 + 17) + 17 + 15, com duas fossetas apicila-
IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 65
res, fortemente carenadas, desde zona ocipital ate caudal, for-
mando estrias longitudinais muito salientes, que ficam como
sulcos entre elas. A fileira paraventral, de cada lado, é lisa,
enquanto que as duas seguintes são fracamente carenadas;
quanto à carena, esta é incompleta, não ocupando tôda a linha
mediana da escama e formando uma aresta aguda na extremi-
dade distal, com lados abaulados, côncavos, elevando-se para
trás, onde se curva e desaparece na parte mais alta da escama
— algumas escamas têm 2/3 de aresta aguda e, algumas, pou-
cas escamas têm aresta completamente curva. Gulares: 5/5 sé-
ries entre infralabiais e primeiros ventrais, em 3 séries entre
mentais posteriores e primeiro ventral. Ventrais: 123, arredon-
dados lateralmente; precloacal é mais estreito no lado esquerdo
havendo um ázigo no lugar vago. Cloacal: 1/1. Subcaudais:
59/59. |
Coloração — Dorsalmente apresenta a coloração dominan-
te olivácea escura com uma lista branco-esverdeada longitudi-
nal, de cada lado, extendendo-se sôbre as metades da terceira e
quarta fila de escamas; essas listas iniciam no lado superior da
porção cervical. As carenas das dorsais são escuras com o cen-
tro brancacento; a união de tödas as carenas no sentido longi-
tudinal dão o aspeto de finas linhas claras marginadas de escu-
ro em tôda a região dorsal do animal. A cabeça é escura, qua-
se preta, sem ornamentos, havendo apenas uma linha preta,
fina, curta, que parte detrás de cada ôlho e atinge a comissura
bucal; há outra linha assim sôbre o meio do rostral, vertical-
mente; os supralabiais são claros, marginados de oliváceo escu-
ro; a zona gular é amarelo-sujo, com escudetes fortemente mar-
ginados de oliváveo escuro; no início dos ventrais o ventre es-
curece gradativamente para trás, ficando quase preto em sua
maior extensão, atingindo até a extremidade da cauda; sôbre
êsse fundo quase preto distinguem-se pintas negras lineares dis-
postas no sentido longitudinal em duas séries no pescôço, em
quatro no tronco e reduzindo-se a duas na cauda e que sinteti-
zamos na fórmula: 2 — 4 — 3 — 2 — 2, respectivamente, re-
gião cervical — tronco (três números medianos) e cauda.
Dimensões — em mm:
a) comprimento da cabeça .......... 30
b) comprimento do tronco ..... EIER 410
c) comprimento da cauda .......... 154
d) comprimento total ............... 594
e) diâmetro maior do corpo ........ 58
f) largura maior da cabeça ......... 19
66 LEMA, T. — Növo Gênero e Espécie de serpente opistoglifodonte
g) altura da cabeca....... 8 (altura dos olhos)
E 12 (altura dos temporais)
bh) «irelação, ıld/a). nee Wo tairiia a 19,8
1) „rplaean AA Cs. na 3,86
Bean ei. ehren sato 0,259.
Localidade Tipo — O exemplar foi encontrado em zona ur-
bana, cidade de Pörto Alegre, em local situado as margens do
estuário Guaíba e que banha essa capital. A região situa-se à
E do Estado do Rio Grande do Sul, próximo ao litoral atlânti-
co, ao nível do mar e sôbre a chamada Depressão Central, que
se estende de E para W e para S até a cidade de Cacequí. Há
elevações isoladas nessa região natural tanto em Pörto Alegre
como na zona de Santa Maria ficando esta um pouco a E de
Cacequí e de General Vargas. É uma região de grandes osci-
lações climáticas, temperada transicional, variando muito a
temperatura tanto no inverno como no verão, tornando até cer-
to ponto semelhantes as duas estações pelas variações. Situa-se,
por outro lado, dentro da Província Zoogeográfica Tupi, segun-
do a divisão de C. MELLO-LEITÃO (1947).
Notas de coleta e hábitos — Foi capturada dentro dágua,
em margem lodosa, apresentando todos os caracteres morfológi-
cos de serpente aquática. Foi mantida viva por vários mêses em
gaiola de madeira e apenas tomou água todo êste tempo, recu-
sando o alimento sempre oferecido. Recusou pequenas rãs dos
gêneros Physalaemus, Pseudopaludicola, Leptodactylus e outras;
recusou pequenos peixes semi-vivos dos gêneros Phalloceros,
Astyanax, Curimatus, Loricaria e outros; recusou, também, mi-
nhocas (Pheretima), grilos (Gryllus), gafanhotos diversos (Acri-
doidea) e outros insetos não anotados. Durante todo o tempo
mostrou-se de uma grande agressividade, apesar de ter sido
agarrada muitas vêzes por semana e trocada a água diariamen-
te sempre pela mesma pessöa. Certa ocasião em que a exami-
navamos, fui atingido na base do dedo mínimo da mão esquer-
da, com a presa direita (uma apenas) — o dedo inchou doloro-
samente e após algumas horas o edema extendeu-se para a face
externa da mão; 22 horas após a mordida o edema cedeu, sem
medicação alguma. Ao toque essa serpente era áspera, de pele
e corpo rijos, com movimentos bruscos, mordendo às escânca-
ras como as “cobras dáguas” (Helicops spp.). Conforme a ilu-
minação da gaiola o animal ora apresentava-se oliváceo veludo-
so ora cinzento escuro, mas sempre com uma tonalidade verdo-
sa palidescente.
IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 67
——
Relações e discussão. — O gênero Paraptychophis foi as-
sim denominado por nós por apresentar o mesmo aspeto geral
de Ptychophis GOMES. À primeira vista se confundem os dois
genótipos. A diferença capital reside na dentição maxilar e co-
mo não podemos aceitar a possibilidade da dentição ofídica va-
riar de dia-para-sincranteriana, fica mais do que justificada a
criação do novo gênero. À não ser que possa ocorrer com essa
estrutura anatômica o que foi descoberto com respeito ao vaza-
mento das presas, com indivíduos transicionais de aglifo-para-
opistoglifodonte, fazendo invalidar a subfamília Boiginae, como
muito conhecido atualmente. Entretanto, o estudo de tôdas as
espécies de serpentes mostra que o caracter diástema é perma-
nente.
O gênero Paraptychophis e Ptychophis são muito seme-
lhantes aos gêneros Helicops WAGLER e Natrix LAURENTI.
Fazendo um breve estudo comparativo dêsses gêneros conclui-
mos que as semelhanças devem ser devidas a modificações adap-
tatívas ao meio líquido, principalmente à presença de escamas
fortemente carenadas em forma de quilhas lembrando a função
das quilhas dos barcos; por outro, a presença de um corpo mus-
culoso, reforçado para os movimentos na massa líquida; pele
mais dura, cabeça bem arredondada, mais curta, com olhos in-
clinados para cima, coloração escura, pardo-olivácea mimetica
com o fundo dos cursos dáguas ou coleções aquáticas, cauda
média mais ou menos afilada fortemente carenada; e outros ca-
recteres mais discutíveis. Sôbre êste aspeto temos dúvida com
o gênero Ptychophis que foi descrito de exemplar fixado.
A presença de hipoapófises bem definidas nas vértebras
posteriores do tronco, enquadra esta serpente na subfamília Na-
tricinae DUNN 1944. Entretanto, DUNN indicou para limite
provável para o sul, Costa Rica e, caso essa subfamília fôsse
aceita, deveria ser ampliada até o sul do Brasil — e isso pare-
ce artificial, razão porque não aceitamos a divisão dos Colubri-
deos sensu DUNN. Já na chave de BOULENGER (1894) o gê-
nero se enquadra bem juntamente com outros próximos da
America do Sul — mas BOULENGER emprega o caracter den-
tição maxilar para conceituar suas subfamilias.
"Para melhor conhecimento dessas duas espécies próximas,
flavovirgatus e meyeri, seria necessário estudar o hemipênis do
holótipo da primeira e procurar um exemplar macho da segun-
da com a mesma finalidade.
Baseados na descrição original fizemos um estudo compa-
rativo entre as duas serpentes afins:
68 LEMA, T. — Növo Gênero e Espécie de serpente opistoglifodont: ...
TABELA 1
Diferenças entre Ptychophis (I) e Paraptychophis (IJ):
I | II
dentes maxilares ......... 17 + 2 (19) 17 12)
posição das presas ........
sob linha que
passa atrás do
sob linha que
passa sôbre o
bordo posterior bordo poste-
do ólho rior do ölho
diastema maxilat; ......2. presente ausente
diâmetro da cabeça
em relação pescöco ......
levemente dis-
bem distinta.
tinta do pesc.
TABELA 2
Diferenças entre P. flavovirgatus (I) e P. meyeri (II)
(dados dos tipos):
I
Superficie superior
cetálica
plana;
Diâmetro do ôlho pouco maior que
sua distância ao
bordo oral;
pouco mais largo
que alto, ligeira-
mente visível
de cima;
Escudo rostral
mn
Escudos parietais Quase duas vêzes
mais longos que
largos, pouco mais
longos que frontal;
II
plana inicialmente, |
elevando-se para
träs. F,
bem maior que sua
distância ao bordo
oral.
pouco mais alto que
largo, bastante vi-
sível de cima.
)
tão longos quanto
largos, mais longo”
que frontal.
Escudo nasal jmuito pequeno;
| pequeno.
Escudo loreal Bee tão alto
| tão alto quanto
longo.
quanto longo; |
Escudos preo- 2;
culares
IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 69
I
2 +35;
8 (iii-v);
Escudos temporais |
Escudos supralabiais |
e que tocam na |
ocular |
me
Escudos mentais | anteriores pouco
menores que pos-
. teriores;
192:
61/61;
Escudos ventrais |
Escudos subcaudais |
pardo-escura com
uma lista lateral
amarela sôbre a
Coloração dorsal
iv-v fila de escamas;
-olivácea em
álcool;
Coloração ventral avi em (sic)
Coloração infrace-
fálica
u
| 2+2/2-+3.
ı 6 Gii-iv) / 8 (vv).
|
'anteriores pouco
|maiores que pos-
veriores.
| 129,
| 59/59.
| cinzento-olivácea
| escura com uma
lista branca-esver-
deada lateral sôbre
a iii-iv fila de esc.
cinzento-escura
quase preta.
|
amarela com alguns |amarelo-suja, escu-
pontos e orladuras
dos fortemente mar-
negras nos escudos; | ginados de oliváceo
escuro.
Coloração supra- escuras; ESA marginadas de
labiais | oliváceo escuro.
Comprimento total/ 4,146; | 3,86.
comprimento caudal |
Comprimento total/ 14,57; | 19,8.
comprimento cefalico |
Comprimento De 1,94 (2); | Lott).
co/largura cefálica |
Altura cefälica (altu- | |
ra dos olhos e dos 14 — 15; 8 — 12.
temporais) |
Sexo | macho; fêmea.
70 LEMA, T. — Növo Gênero e Espécie de serpente opistoglifodonte
CONCLUSOES
Paraptychophis meyeri sp. n. é muito próxima de Ptycho-
phis flavovirgatus GOMES 1915, tanto na folidose como na dis-
tribuição geográfica. Há, contudo, caracteres que impossibili-
tam igualá-las completamente — caracteres êsses que, são de
vital importância e não variam. A semelhança forte entre duas
ou mais espécies de serpentes ou, de um modo geral, de ani-
mais ou, ainda, de vegetais — não é novidade. Diversos pro-
blemas estão aí envolvidos, sendo o mais interessante o do “mi-
micry” em que animais menos dotados de defesas possuem co-
loração que imita aquêles mais dotados de defesas. No caso pre-
sente não se aplica pois ambas estão em igualdade de condições
para a defesa contra os naturais predadores. Pela maior ocor-
rência de flavovirgatus nos dois Estados sulinos (Paraná e San-
ta Catarina) e maior número de exemplares naquela parte, e
que de meyeri, só possuimos um, dessa parte extrema do Brasil
sul, apesar de já coletarmos por muitos anos nessa localidade,
está nos parecendo ser esta uma espécie derivada daquela, por
uma descida da espécie para o sul — descida essa muito lenta
e muito interrompida, havendo modificações que a tornaram
diferente da população inicial. Assim, pois, meyeri seria uma
pequena população que se diferenciou quando se dispersou pa-
ra o novo meio do Rio Grande do Sul. Resta-nos possuir exem-
plares vivos das duas formas para tentar o cruzamento e exa-
minar a prole ‚inclusive mais exemplares para fazer um estudo
comparativo mais amplo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS |
AMARAL, A. do (1930) — Contribuição ao conhecimento dos ophi-
dios do Brasil. IV. Lista remissiva dos ophidios do Brasil. —
Mem. Inst. Butantan, v. 4, p. I-IV e 71-125.
AMARAL, A. do (1930) — Estudos sôbre ophidios neotropicos. XVIII.
Lista remissiva dos ophidios da Região Neotropica. — Mem. Inst.
Butantan, v. 4, p. 127-271.
BOULENGER. G. A. (1894) — Catalogue of the Snakes in the British
Museum (Natural — History). London, British Museum, v. 2,
XL..-2..332.0.,.25. = SS = TD
DOWLING, H. G. (1951) — A proposed standard system of counting
ventrals in snakes. — Brit. J. Herp., v. 1, n. 5, p. 97-99, 1 f. texto.
DUNN. E. R. (1944) — Los Generos de Anfíbios y Reptiles de Colom-
bia. III. Tercera Parte: Rentiles: Ordem de las Serpientes. — Cal-
dasia, v. 2, n. 10, p. 155-224, 12 f. texto não numeradas.
ce aan EN A
IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 71
GOMES, J. F. (1915) — Contribuição para o conhecimento dos ofi-
dios do Brazil. Descrição de quatro especies novas e um novo
genero de opistoglifos. — Ann. paul. Med. Cir., v. 4, n. 6, p.
121-129, est. 3 e 4. ’
MELLO-LEITAO, C. F. de (1947) — Zoogeografia do Brasil. — 2.°
edição, São Paulo, Cia. Editora Nacional, v. 77 da sér.. Brasilia-
na, Biblioteca Pedagógica Brasileira, 651 Dalai. texto.
EXPLICAÇÃO DAS FIGURAS
Paraptychophis meyeri, tipo, MRCN. H. 2136,
Pörto Alegre, RGS:
Fig. 1 — Aspeto lateral da cabeça (sôbre fotografia).
Fig. 2 — Aspeto dorsal da cabeça (sôbre fotografia).
Fig. 3 — Aspeto ventral da cabeça (sôbre fotografia).
Fig. 4 — Aspeto do estudo rostral (desenho estereosc., 10 x 0,6).
Fig. 5 — Dissecação lateral da cabeça, vendo-se a glândula pe-
conhenta muito desenvolvida (estereosc., 10 x 0,6).
Fig. 6 — Maxilar superior direito, vendo-se as duas presas va-
zadas em seguimento imediato aos demais dentes (es-
tereo., 10 x 1).
Fig. 7 — Aspeto lateral do tronco mostrando a distribuicao dos
ornamentos (söbre fotografia).
Fig. 8 — Escamas dorsais retiradas da zona medio-dorsal do
tronco, vendo-se as fossetas apicilares, a carena for-
temente pigmentada e o contörno fortemente ovalado.
(estereo., 10 x 1,6).
Fig. 9 — Aspeto geral da face dorsal.
Fig. 10 — Aspeto geral da face ventral.
72
LEMA, T. — Növo Gênero e Especie de serpente opistoglifodente‘ „x... qm
IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967
y ES JÁ
MZ
y
Ny,
73
74
LEMA, T. — Nôvo Gênero e Espécie de serpente opistoglifodonte ...
=” u
SC E o UN
IHERINGIA | Zoologia
| | | |
mn 35 | p. 75-88 | 2 E | Pörto Alegre-RS | 6. 9. 1967
|
THECAMOEBINA AND FORAMINIFERA FROM THE MIRIM
LAGOON, SOUTHERN BRAZIL. (*)
Darcy Closs e
Vera M. F. de Medeiros (**)
RESUMO
Em continuacäo aos estudos söbre os foraminiferos e tecamebas
encontrados em amostras de fundo das Lagoas da Planicie Costeira
do Rio Grande do Sul, apresentamos os resultados söbre amostras ob-
tidas na Lagöa Mirim.
As amostras ‚em nümero de dez, foram coletadas com um amos-
trador de arrasto tipo Emery, preservadas com formalina neutraliza-
da, coradas com solução de Rosa Bengala e separadas por flutuação
com tetracloreto de carbono.
As tecamebas predominam em tôdas as amostras sendo os forami-
níferos muito raros. A penetração de águas mixohalinas oriundas da
Lagöa dos Patos deve ser demasiadamente curta em tempo e baixa.
em teor de salinidade de tal forma a não permitir o desenvolvimento,
reprodução e sobrevivência dos mesmos.
Entre as tecamebas encontradas predominam as seguintes espé-
cies:
Centropyxis constricta
Difflugia capreolata
Difflugia elegans
Difflugia mitriformis
Difflugia pyriformis e
Difflugia urceolata.
o Presentes, ainda, na maioria das amostras mas com menor fre-
quência:
Arcella vulgaris
Centropyxis aculeata discoides
Difflugia corona
Difflugia globularis
Difflugia lobostoma e
Pontigulasia compressa.
(*) Aceito para publicação em 22.6.1967. Trabalho desenvolvido
na Secção de Paleontologia da Escola de Geologia e Instituto
de Ciências Naturais da UFRGS, com auxílio do Conselho Na-
cional de Pesquisas e Conselho de Pesquisas da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul.
(**) Bolsista do Conselho Nacional de Pesquisas.
76 CLOSS & MEDEIROS — Thecamoebina & Foraminifera from the Mirim Lagoon
Assinaladas pela primeira vez para o Estado e de frequência mui-
to rara:
Difflugia avellana
Difflugia bryophila
Difílugia scalphellum e
Englypha alveolata.
Uma lista completa das espécies de tecamebas e foraminiferos
encontrados e sua frequência em cada amostra é apresentada na fi-
gura 2.
/
- |
Do estudo da distribuição das espécies nas amostras coletadas
conclue-se que os foraminiferos, em virtude de sua frequência rara,
não podem ser usados na subdivisão ecológica da Lagöa Mirim. «As
tecamebas, apesar do seu grande número, também não permitem seu
aproveitamento já que tanto especifica como associativamente não
apresentam delimitações características em sua distribuição. Deve-se,
entretanto, ressaltar que o número de amostras que tivemos à dispo-
sição para o estudo presente foi pequeno, tendo sido tomadas em in-
tervalos sucessivos de aproximadamente 30 km.
)
INTRODUCTION
One of the projects studied in our section is dedicated: to.
the distribution of tne foraminifera and thecamoebina found in
bottom samples from the lagoons of the Coastal Plain of Rio
Grande do Sul in southern Brazil. The present study describes
the ones found in the Mirim lagoon. Although it was known
that this lagoon presents fresh water conditions almost throug-
hout the year we expected initially that the regular entrance
of mixopolihaline waters in its northern part would produce
favorable ecological conditions for the development of some Fo-
raminifera species. Furthermore it has been generally- proposed
that the Mirim lagoon was linked to the Atlantic in relative
recent geological time so that some Foraminifera species remai-
ning from that period could have survived and adapted to the
present ecological conditions. Both assumptions, however, could
not be confirmed as thecamoebians dominate completely and
foraminifera are quite rare and only De se specimens.
The species of Foraminifera that are abundantly present in
the mixohaline zone of the southern part of the Patos lagoon
(Closs 1962), as for instance, in the Saco do Laranjal were not
found, not even in the São Gonçalo channel. This decrease and
progressive disapearance of Foraminifera along the São Gonça-
lo creek and northern part of the Mirim lagoon is probably due
TEE
DAS A ni.
IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 77
a a ı_ e
o
to the constant outcoming waters that do not permit the en-
trance and development of Foraminifera. The penetration of mi-
xopolihaline waters are presumably too short in time and too
low in salinity in order to allow the yearly survival and repro-
duction of Foraminifera.
“Among the Thecamoebians the following species are abun-
dant in most stations:
Centropyxis constricta
Difflugia capreolata
Difflugia elegans
Difflugia mitriformis
Difílugia pyriformis and
Difflugia urceolata.
meme N en
“In scarce number but also found in most samples:
Arcella vulgaris |
Centropyxis aculeata discoides
Difflugia corona
Difflugia globularis
Difflugia lobostoma and
Pontigulasia compressa.
Among the rare species and found for the first time:
Difflugia avellana
Difflugia bryophila
Difflugia scalpellum and
Euglypha alveolata
“For the first time in our studies it was not possible to use
the Thecamoebina and Foraminifera as biological indicators for
the ecological subdivision of the Mirim lagoon. The distribution
of the different species as well as of the associations of Theca-
moebina did not allow the recognition of any subdivision. Fo-
raminifera were rare and found only as dead specimens and
useless for our purposes. A list with all the species found and
their frequency is presented in fig. 2.
pts The collection of more numerous number of samples in the
future may change our present conclusions as the samples he-
re studied were obtained with distances of approximately 30
78 CLOSS & MEDEIROS — Thecamoebina & Foraminifera from the Mirim Lagoon
GEOGRAPHICAL POSITION
Fig. 1 — Geographical position of the Mirim Lagoon and position of
samples.
The Mirim lagoon is situated in the southern part of the
State Rio Grande do Sul, along the boundary with Uruguay,
between latitudes 32° 10 S and 33° 30 S. The southwestern
part belongs to Uruguay. It has a length of 174 km and a ma-
ximum width of 45 km. It represents the second largest lagoon
of the Coastal Plain of Rio Grande do Sul with an area of 3.770
IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 79
km?. Depths are mostly shallow with a maximum of 4 to 10 m
along the channels. Navigation is limited to small boats. Mar-
gins are mostly swampy and invaded by waters in the winter
months. In the northern extermety it is linked to the Patos la-
goon through the natural channel of the Sao Goncalo creek.
The Mirim lagoon waters flow in the Patos lagoon from
where they reach the Atlantic along the channel in Rio Gran-
de. In most part of the year the water level of the Mirim la-
goon is higher than the Patos lagoon one and waters flow nor-
mally through the 70 km long São Gonçalo channel. In some
months, however, when water level decreases, primarily in
summer and fall, and furthermore if NE winds dominate wa-
ters from the Patos lagoon are impelled into the Mirim lagoon.
The southern part of Patos lagoon may present relatively high
values of salinity due to the entrance of marine waters through
the Rio Grande channel and as a consequence sometimes the
northern part of the Mirim lagoon presents also appreciable sa-
linity values when coincidently NE winds are blowing. Waters
of the Mirim lagoon, including its southernmost part, at Santa
Vitoria do Palmar, were noticed, in many occasions to be sal-
ty. Measurements of salinity, however, are quite rare. A control
of salinity in some stations of the lagoon has been made by the
“Departamento Nacional de Portos, Rios e Canais” in their la-
boratories in Pelotas. Published data are only available through
the results presented by Cabral (1951). All these informations
show clearly that allthough salinity may be present in most
stations of the lagoon and throughout the year, values are very
low. Only in the northern part up to the locality called Ponta
Alegre salinity may reach 2 ppm. 'The lagoon itself generally
presents values not higher than 0,2 ppm and exceptionally
around 1 ppm. The São Gonçalo channel, however, presents
high salinity values in the summer months that can reach up
to 30 ppm.
METHOD OF WORK AND LIST OF SAMPLES
Samples were collected with a pipe dredge (Emery pattern)
and preserved with neutralized formalin. The four samples
from the Santa Vitória do Palmar harbor were collected on Fe-
bruary 18 and the six lagoonar samples on March 30 and April
1, 1965. We acknowledge our gratitude to the “Navegação Ta-
vares e Araujo Ltda.” from Pelotas for their permission to col-
lect the samples from their boats. Samples received register
entrance numbers M 6530 to M 6533 and M 6560 to M 6565
and were washed through sieves of 0,062 mm (250 mesh), stai-
ned with rose Bengal to separate living and dead specimens
80 CLOSS & MEDEIROS — Thecamoebina & Foraminifera from the Mirim Lagoon
and floated with carbon tetrachloride. Examination of sediment
residues showed that foraminifera and thecamoebina . were
mostly separated by flotation.
Relative frequency of each species, represented in fig. 2,
follows the symbology:
VR — very rare E E an specimens
R — rare — 3-5 a
S — scarce — 6-20 a
F — frequent ee le |
A — abundant — more than 50 specimens
6530
6531
6532
6933
6560
6561
6963
6564
6565
ZERRREE EEE
6562 .
‚List of samples
Santa Vitória do Palmar harbor. Beach sand.
Same as above. 1 m depth.
Santa Vitória do Palmar harbor. Access chan-
nel; 1,5 m depth. 0º/, salinity
Same as above; 25 m depth. 0º/, salinity
"Afogados 0,010º/, |
Taquari OLE:
Pontal do Santiago | APR OE UI ea o
Ponta Alegre . 0,0’ 0
Sangradouro 0,23 WIR
Rio São Gonçalo 2,10 e oia
LIST OF SPECIES
_“THECAMOEBINA”
Ordo ARCELLINIDA Kent, 1880
Family ARCELLIDAE Ehrenberg, 1832
Genus ARCELLA Ehrenberg, 1832
Arcella vulgaris Ehrenberg, 1832
1879 Arcella vulgaris Ehrenberg — Leidy, Rhizopods North
America, p. 170, pl. 27-28, figs. 1-7
1965 Arcella vulgaris Elhrenhena ; — Closs & Medeiros, Patos
Lagoon, Pp. 13, pl, &ig»405
Oceurrence: Samples M 6530, M 6531, M 6532, M 6533, M 6560,
M 6561, M 6562, M 6563, M- 6564 and M 6569. 2.7
> m a Da m ne
IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 ; | 81
Family CENTROPIXIDAE Jung, 1942
Genus CENTROPYXIS Stein, 1859 '
Centropyxis aculeata discoides Penard
1902 Centropyxis aculeata Stein var. discoides Penard-Penard,
| Bassin Leman p. 305, fig. 1.
1965 Centropyxis aculeata discoides Penard — Closs & Medei-
ros, Patos Lagoon, p. 14, pl. 1, fig. 9
Occurrence: Samples M 6530, M 6531, M 6532, M 6533, M 6560,
M 6562, and M 6564
Centropyxis (Cyclopyxis) arenata (Cushman)
1930 Pseudoarcella arenata — Cushman, Choctawhatchee For-
mation. p. 15, pl. 1, figs. 3-ab
1962 Centropyxis (Cyclopyxis) arenata (Cushman) — Closs,
Patos. p. 62, est. 9, fig. 10
Occurrence: Samples M 6530, M 6531, M 6532, M 6533, M 6560,
M 6561 and M 6562
Centropyxis (Centropyxis) constricta (Ehrenberg)
1954 Centropyxis (Centropyxis) constricta (Ehrenb.). — Bolli
& Saunders, Thecamoebina, p. 48, fig. 2, n.º 6a, b.
Occurrence: Samples M 6530, M 6531, M 6532, M 6533, M 6560,
M 6561, M 6562; M 6563, M 6564 and M. 6565 -
Centropyxis (Centropyxis) marsupiformis (Wallich)
1864 Difflugia proteiformis (Ehrenberg), subsp. marsupiformis
— Wallich, Difflugia Rhizopoda, p. 241, pl. 15, figs. 5a-b.
1962 Centropyxis (Centropyxis) marsupiformis (Wallich) —
Closs, Patos, p. 62, est. 4, fig. 23; est. 9, figs. 11-12
Occurrence: Samples M 6530, M 6531, M 6532, M 6561, M 6562
and M 6563
Family PLAGIOPYXIDAE Bonnet, 1959
Hoogenraadia cryptostoma Gauthier-Lievre &
Thomas -
1958 Hoogenraadia cryptostoma sp. nov. — Gauthier-Lievre &
Thomas, Difflugia, Pentagonia, etc., p. 353, text-fig. 57.
Occurrence: Samples M 6530, M 6532, M 6538, M 6560 and M
6562
82 CLOSS & MEDEIROS — Thecamoebina & Foraminifera from the Mirim Lagoon
Family DIFFLUGIIDAE Wallich, 1864
Genus DIFFLUGIA Leclerc, 1815
Difflugia acuminata Ehrenberg
1902 Difflugia acuminata Ehrenberg — Penard, Bassin Le-
man, p. 233, fies. 1, 2, 7, 9710
1965 Difflugia acuminata Ehrenberg — Closs & Medeiros, Pa-
tos Lagoon, p. 15
Occurrence: Samples M 6531, M 6532, M 6533, M 6560, M 6561
and M 6564
Difflugia avellana Penard
1902 Difflugia avellana — Penard, Leman, p. 261, text-figs.
1-4
Occurrence: Sample M 6530
Difflugia bidens Penard
1902 Difflugia bidens sp. nov. — Penard, Leman, p. 264, text-
figs. 1-8 (p. 265)
Occurrence: Sample M 6532
Difflugia bryophila (Penard)
1902 Difflugia oblonga var. bryophila — Penard, Leman, p.
221, fig. 7 (p. 218)
Occurrence: Samples M 6531 and M 6532
Difflugia capreolata Penard
1902 Difflugia capreolata sp. nov. — Penard, Bassin Léman,
p. 222, figs. 1-2
1962 Difflugia capreolata Penard — Closs, Patos, p. 61, est. 4,
figs. 16-18; est. 9, fig. 2
Occurrence: Samples M 6530, M 6531, M 6532, M 6533, M 6560,
M 6561, M 6562, M 6563, M 6564 and M 6565
Difílugia corona Wallich
1864 Difflugia proteiformis (Ehrenberg), subsp. globularis (Du-
jardin), var. corona — Wallich, Difflugian Rhizopoda, p.
241, pl. 16, figs. 19-20
1962 Difflugia corona Wallich — Closs, Patos, p. 59, est. 4,
fig. 22, est. 9, figs. 5-7
Occurrence: Samples M 6531, M 6532, M 6533, M 6560, M 6561
and M 6564
EE SA ee u RE
IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 83
Difflugia curvicaulis Penard
1902 Difflugia curvicaulis Penard — Penard, Bassin Leman, p.
242, figs. 1-2 (p. 243)
1965 Difflugia curvicaulis Penard — Closs & Medeiros, Patos
Lagoon, p. 16
Occurrence: Sample M 6561 and M 6565
Difflugia elegans Penard
1902 Difflugia elegans Penard — Penard, Bassin Leman, p.
256 figs. 1, 9.:10, 11,%12, 13 (pr 237)
1965 Difflugia elegans Penard — Closs & Medeiros, Patos La-
goon, p. 16
Occurrence: Samples M 6531, M 6533, M 6560, M 6561, M 6562,
M 6563, M 6564 and M 6565
Difflugia globularis Wallich
1864 Difflugia proteiformis (Ehrenberg), subsp. globularis —
Wallich, Difflugian Rhizopoda, p. 241, pl. 15, fig. 4; pl.
16, fig. 17
1962 Difflugia globularis Wallich — Closs & Madeira, Arroio
Chuí, BIZ pl o fe 5: pl 4, fig. 17;-.pl.5: fig. 9
Occurrence: Samples M 6530, M 6531, M 6532, M 6560, M 6561,
M 6562 and M 6564
Difflugia globulosa Dujardin
1876 Difflugia globulosa — Leidy, p. 96, pl. 16; figs. 14-18
Occurrence :Sample M 6530
Difflugia lobostoma Leidy
1902 Difflugia lobostoma Leidy — Penard, Bassin Leman, p.
276, Nos 1,2, 5, (p.277)
1965 Difflugia lobostoma Leidy — Closs & Medeiros, Patos
Lagoon, p. 17
Occurrence: Samples M 6531, M 6532, M 6533, M 6560, M 6562
and M 6565
84 CLOSS & MEDEIROS — Thecamoebina & Foraminifera from the Mirim ‘Lagoon
— amem
Difflugia mitriformis Wallich
1864 Difflugia proteiformis (Ehr.) subsp. mitriformis — Wal-
lich, Difflugian Rhizopoda, p. 240, pl. 15, fig. 2; pl. 16,
Pa
1962 Difflugia mitriformis Wallich — Closs, Patos, p. 60, est.
4, fig. 19; est. 9, fig. 4
Occurrence: Samples M 6530, M 6531, M 6533, M 6560, M 6561,
M 6562, M 6563, M 6564 and M 6565
Difflugia pyriformis Perty BEN.
1864 Difflugia pyriformis Perty —- Carter, Be Ene-
land — India, p. 21, pl. 1, figs. 1-4
1962 Difflugia pyriformis Perty — Closs, Patos, p. 59, est 4,
figs. 14-15; est. 9, fig. 3
Occurrence: Samples M 6530, M 6531, M 6532, M 6533, M 6560,
M 6561, M 6562, M 6563 and M 6565
Difflugia scalpellum Penard Jg 5
1902 Difflugia scalpellum — Penard, Léman. p. 243, text-figs.
1-7, (p. 244)
Occurrence: Samples M 6533 and M 6562
Difflugia urceolata Carter
1864 Difflugia urceolata — Carter, Freshwater Rhizopoda Eng-
land — India, p. 27, pl. 1, fig. 7
1962 Difflugia urceolata Carter — Closs, Patos, p. 60, est. 4,
figs. 20-21; est. 9, fig. 9
Occurrence: Samples M 6531, M 6532, M 6533, M 6560, M 6561,
M 6562, M 6563, M 6564 and M 6565
Genus PONTIGULASIA Rhumbler, 1895
Pontigulasia compressa Rhumbler
1895 Pontigulasia compressa — Rhumbler, Rhizopoden, p. 105;
pl. 4, fig. 13
1962 Pontigulasia compressa Rhumbler — Closs; Patos, p. 61,
est. 9, fig. 1
Occurrence: Samples M 6530, M 6531, M 6533, M 6560, M 6561,
M 6562 and M 6565
IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 85
. Family EUGLYPHIDAE Wallich, 1864
Genus EUGLYPHA Dujardin, 1840
Euglypha alveolata Dujardin
1879 Euglypha alveolata — Leidy, Rhizopoda North America,
p/207, pl.‘85, figs: 116
1965. ‚Euglypha alveolata Dujardin — Closs & Medeiros, Patos
Lagoon, p. 19
Occurrence: Samples M 6533 and M 6560
Very rare specimens of Amphytrema were Feen
in samples M 6560, M 6561 and of Lesquereusia in sam-
“ples M 6531, M 6532, M 6533, M 6562, M 6563 and M
6564
Ordo FORAMINIFERIDA Eichwald, 1830
ad RZEHAKINIDAE Cushman, 1933
Genus MILIAMMINA Heron-Allen & Hs!
1930, emended Loeblich & Tappan, 1955
Miliammina fusca (Brady)
1870 Quinqueloculina fusca, n. sp. — Brady, Tidal Rivel, p.
286 (47), pl. 11, figs. 2 a-c, 3
1962 Miliammina fusca (Brady) — Closs, Patos, p. 27, est. 1,
figs. 8-10; est. 6, figs. la-c, 6-16
Occurrence: Sample M 6564
Trilocularena patensis Closs
1962 Trilocularena patensis Closs, new sp. — Closs, Patos, p.
32, est. 1, figs. 1-7; est. 5, fig. Ta-c, 9-14
Occurrence: Sample M 6564
Family LITUOLIDAE Blainville, 1825
Genus AMMOTIUM Loeblich & Tappan, 1953
Ammotium salsum (Cushman & Bronnimann)
1948 Ammobaculites salsus n. sp. — Cushman & Bronnimann
Trinidad, p. 16, pl. 3, figs. 7-8
86 CLOSS & MEDEIROS — Thecamoebina & Foraminifera from the Mirim Lagoon
1962 Ammotium salsum (Cushman & Bronnimann), Closs, Pa-
tos, p. 37, est. 1, figs. 11-13, 15-17
Occurrence: Sample M 6563
Family ROTALIIDAE Ehrenberg, 1839
Genus ROTALIA Lamarck, 1804
Rotalia beccarii ex gr. parkinsoniana (d’Orbigny)
1840 Rosalina parkinsoniana (d'Orbigny) — d’Orbigny, Isla de
Cuba, p. 105, pl. 4, figs. 25-27
1962 Rotalia beccarii ex gr. parkinsoniana (d'Orbigny) —
Closs, Patos, p. 53, est. 4, figs. 9-13
Occurrence: Samples M 6530 and M 6565
Family ELPHIDIIDAE Galloway, 1933
Genus ELPHIDIUM Montfort, 1808
Elphidium discoidale (d’Orbigny)
1840 Polystomella discoidalis (d'Orbigny) — d’Orbigny, Isla de
Cuba, p. 76, pl. 6, figs. 23-24
1962 Elphidium discoidale (d’Orbigny) — Closs, Patos, p. 54,
est. 3, fig. 15
Occurrence: Samples M 6561, M 6562 and M 6565
Family NONIONIDAE Reuss, 1860
Genus NONION Montfort, 1808
Nonion tisburyensis Butcher
1948 Nonion tisburyensis n. sp. — Butcher, New Species, p.
21, text-figs. 1-3
1965 Nonion tisburyensis Butcher — Closs & Medeiros, Patos
Lagoon, p. 25, pl. 1, figs. 18-19
Occurrence: Samples M 6530 and M 6564
IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 87
— [nm
REFERENCES
BRADY, H. B. (1870) — The Ostracoda and Foraminifera of Tidal
Rivers. — Ann. Mag. Nat. Hist., Londres, Ser. 4, v. 6, p. 273-306,
est. 11-12.
BUTCHER, W. S. 1948) — A new Species of Nonion (Foraminifera)
from the Woods Hole Region. — Contr. Cushman Lab. Foram.
Res., Sharon, Mass., v. 24, part 1, p. 21-23, text £f. 1-3.
CABRAL, A. F. (1951) — Observações sôbre a salinidade das águas
da Lagöa Mirim e Rio São Gonçalo. — Arch. Fitotécnica Uruguay,
Montevideo, v. 4, p. 267-278, 5 f.
CARTER, H. J. (1864) — On Freshwater Rhizopoda of England and
India. — Ann. Mag. Nat. Hist., Londres, ser. 3, v. 13, p. 18-39,
est. 1-2.
CLOSS, D. (1962) — Foraminiferos e Tecamebas da Lagöa dos Pa-
tos (RGS). — Bol. Esc. Geol. Palegre, Pôrto Alegre, Bol. 11, 130
D., 13 est; 18 £.
CLOSS, D. & MADEIRA, M. (1962) — Foraminiferos e Tecamebas
do Arroio Chui (Santa Vitória do Palmar, RGS). — Iheringia,
Pôrto Alegre, Zool., n. 19, 44 p., 7 est., 1 mp.
. CLOSS, D. & MEDEIROS, V. M. F. (1965) — New observations on
the ecological subdivision of the Patos lagoon in southern Brasil.
— Bol. Inst. Cienc. Nat. Palegre, Pörto Alegre, n. 24, 35 p., 1
est., 3 £.
CUSHMAN, J. A. & BRONNIMANN, P. (19482 — Some new Ge-
nera and Species of Foraminifera from Brackish Water of Trini-
dad. — Contr. Cushman Lab. Foram. Res., Sharon, Mass., v. 24,
pt. 1, p. 15-21, est. 3-4.
GAUTHIER-LIEVRE, L. & THOMAS, R. (1958) — Les Genres Dif-
flugia, Pentagonia, Maghrebia et Hoogenraadia (Rhizopodes tes-
Sen Afrique. — Arch. Protistenk., Jena, v. 103 pt. %, 7
est., À
LEIDY, J. (1879) — Freshwater Rhizopoda of North America. —
Rep. US Geol. Surv., Washington, v. 12, 324 p., 48 est.
PENARD, E. 1902) — Faune Rhizopodique de bassin du Leman. —
H. Kuendig Libr.), Genebra, 714 p., £, est.
RHUMBLER, L. (1895) — Beitrage zur Kenntniss der Rhizopoden
(Beitrag III, IV und V). — Zeitschr. Wissenschaftl. Zool., Berlin,
=6i,n.1, 2.38-110, £ 1-10, est. 4,5,
"eıopurwmeioj7 pur eurggsowesayg JO uongnquiastp Adusnbarg — gu
zimal>=E| Impobiopoblo olopjelz|ololojo
Erikiklels 3 mo a
1512121312 18 <|= 2a ®
Isa le É. E els | | lolz
e| |=ja | ee 13
eis la a ja Bila
em A]
=3|,1S 7 BE:
te 3|5 a A| a ps
En) el A 29 |clotola |- a a jr jo jo jo jo ja ja [O c
Claln|a) ic < IO =. 0 Islolo O0 a |Zjoi<|e Ja °
- TR a In on Sia [| |” 4 o RA] Q met) E ia a
Kiel, lei Tele l2Kel>]:l KleR ol 013 =131, lea jo
Io l-icla a cela |O O [ae je 319 |5Fjnjoj='io (015 Pr
BIABEIE Bee ssseeraekı zarelelela|"
— | A 9 as |#|=13|3 198 2. ala| je ja EIS
“ja - Rio MIS ==) a I pa Pat Ü ar
| |j— ce «|O —
» a a ER o ar Bl
A EF) u 010 :
Q oia
| E)
RES >
| | a
ZA É E E ETR E
CEARE PE PeRrPL_II IS | Bl-Blemnßim
m .
SEIT] ERÊre-E-C O ERCREERE Sell, 068
ser felt doe et dês
=FrT EEE et tHebost EBERE
Er Bo HARCHESASDAE SBSREB 6531
BEREBEZZENZENNHERISNOHRREDZENSUGE
EEZA 3a eee Bieblslel | -151S[8lelsle
BErANSR mim] m aan „meh
zn | BSRI_RNlelN! > >a-lslaldle 6532
DBEZRA TER SEIISTARE = | >wl ini
NET] Bjo-=| Jojp|-|S|E|ok.
| E Õ Dis E Rd = Bi
E | Cc —Eas | -e22gor 6533
ERERRERG CSS EI
| -88lalsisiel Basel [| elsieielsie
|
i HERE É JE
TODO &lrlamnor&reeoooepotlertol
AR PRB BEE Copel le Er 8560
ld ASAP RIR REG
(111) 1] Flels kelasl peefel | Tele] enlolel
ul na Fasz o ereee
Bellen Se as RESET TR SBReR | sos
DD meo ko Tine | [| || ni |
EEE REM | Peer IR -eriis
7 BL |
Eintr Zann| pp nl Abre!
=] ds ne SSL es EI cEcsbeE 6562
SSEENBESBERÜNBEBERRSEEN
2% Ah] @ | 1, 1]
SER: Ecs 15 JERERRZUREN
mao BEITZIBREIEIEDER LANE: - 6569
A RR as ps PRA
1 nl] 2 leis eis LEE. Melia
Emaas ers Rrekel LPT Pig
- 111-8 ze | dna CLRCTELFE| 6564
BEGZE E + ERES PESAR
ara e A E ERA: = SE] Ja
a | Brlmee Be UU RH
PEELEA sas Srel| ee IR Ie]| esses
BHZERE eis la e A da
=== ILL. [-RbL Talsiel I» er ea oo ol |
e;
& PR”
ma
are
Serie ZOOLOGIA Nümero 36 19 - 5 - 1969
Die Galerucidengattungen in Südbrasilien.
JAN BECHYNE e BOHUMILA SPRINGLOVA DE BECHYNE
eee
MUSEU RIO-GRANDENSE DE CIÊNCIAS NATURAIS
Divisão de Ciências do Departamento de Ciência e Cultura
Secretaria de Estado dos Negócios da Educação e Cultura do
Govêrno do Estado do Rio Grande do Sul.
PÓRTO ALEGRE
IHERINGIA é o periódico de divulgação de trabalhos científicos inéditos do Mu-
seu Rio-Grandense de Ciências Naturais, que é publicado em quatro (4) séries: “An-
tropologia”, “Botânica”, “Geologia” e “Zoologia”. Cada série é editada em fascículos,
com numeração corrida independente, podendo conter um ou mais artigos.
O periódico, no todo ou por série, é distribuído à Instituições congêneres em
regime de permuta, podendo eventualmente também ser distribuído gratuitamente
a cientistas ou outros interessados.
IHERINGIA is a periodical intended to publish scientific works and research
data from the “Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais”, issued on four (4)
series: “Antropology”, “Botany”, “Geology” and “Zoology”. Each series is published
in fascicules of independent numeration, with one or more articles.
IHERINGIA as a whole or as separate series, is intended to be exchangeable
with similar Institutions and can be sent free of charge to scientists and interes-
ted people, on request.
Recomendações aos autores:
1. Os manuscritos devem versar, preferencialmente, assunto pertinente ao Estado
do Rio Grande do Sul e regiões limítrofes;
2. Devem ser encaminhados, por ofício dirigido ao Diretor e serão aceitos a cri-
tério de comissão redatorial designada para cada artigo;
3. Terão prioridade os artigos dos pesquisadores do Museu ou que versem sôbre
material depositado em suas coleções;
4. Os artigos em língua portuguesa devem ter um resumo em língua estrangeira
e os em língua estrangeira (alemão, espanhol, francês, inglês, italiano e latim
moderno) devem ter, obrigatóriamente, um segundo resumo em português;
5. Os originais devem ser apresentados: 5.1. em duas vias datilografadas, espaço
dois, com margens mínimas de 2cm., sem emendas, em papel branco tamanho
ofício (32x22cm), utilizando um só lado e tôdas as fôlhas devem vir nume-
radas na margem superior direita e rubricadas ao menos por um autor; 5.2.
apenas os nomes científicos devem ser sublinhados com um traço simples; 5.3.
os nomes dos autores, inclusive de referência bibliográfica, devem vir datilo-
grafados em MAIÚSCULAS; 5.4. as referências bibliográficas, no fim do arti-
go, devem restringir-se ao estritamente necessário e devem vir organizadas em
ordem alfabética do sobrenome do autor e secundáriamente em ordem crono-
lógica; 5.5. na citação de artigos, o nome do periódico deve vir sublinhado e
na de livros, o título da obra; 5.6. as abreviações de periódicos, preferencial-
mente, devem obedecer as adotadas no “World List of Scientific Periodicals”;
9.7. a disposição dos dados das referências deve obedecer o critério dos seguintes
exemplos hipotéticos:
RAMBO, B. (1956) — A fisionomia do Rio Grande do Sul, 2.2 ed. Pörto Alegre,
Livraria Selbach, v. 6 (Jesuitas no Sul do Brasil) xvi+456 p. 28 f., 15 est.;
—,— (1960) — Bignoneaceae Riograndensis — Iheringia, Pôrto Alegre, Bot,,
Y. 2, n. 6, p. 1226,»f. 153, esti 122,
5.8. tôdas as ilustrações são consideradas figuras e levarão numeração corrida,
permitindo-se o editor agrupá-las e distribuí-las do modo mais econômico, sem
prejudicar sua apresentação e respeitando tanto quanto possível as indicações
do autor; 5.9. os desenhos, gráficos e mapas devem ser feitos à tinta da China,
preferencialmente em papel vegetal e as fotografias em papel brilhante e nos
tamanhos que permitam a redução para o máximo de 17x11cm; 5.10. ilustra-
ções à côres devem ser combinadas previamente e seu custo fica a cargo do
autor; 5.11. as legendas das figuras devem vir em ordem numérica, em fôlha
separada do texto; 5.12. a localização aproximada das figuras no texto deve
ser assinalada pelo autor na margem direita do manuscrito, sempre à lápis;
6. A correção das provas tipográficas será de responsabilidade do autor, salvo ex-
pressa convenção em contrário. Modificações no texto, durante as correções,
só serão aceitas se as despesas provenientes das mesmas forem pagas pelo autor;
7. Serão fornecidas, gratuitamente, 50 separatas de cada artigo, independente-
mente do número de autores. Maior número de separatas poderão ser forneci-
das mediante prévio ajuste, devendo o pedido ser feito na ocasião da entrega
dos originais.
Prof. José Willibaldo Thomé
Diretor-editor
Enderêço para correspondência (Address):
MUSEU RIO-GRANDENSE DE CIÊNCIAIS NATURAIS
Caixa Postal, 1188
Pôrto Alegre — Rio Grande do Sul — Brasil
Pörto Alegre — RS, — 19 - 5 - 1969
Senhores:
Dear Sirs:
Queiram ter a gentileza de preencher o presente, devolvendo-
-c ao Museu, a fim de que não haja interrupção na remessa do
aúmero seguinte de IHERINGIA.
Please complete the requested below and return it to us,
so that we can send you the next number of IHERINGIA.
1. Recebemos e agradecemos: IHERINGIA, Zoologia, n. 36.
We have received:
a an a RR a RO ca
We are in want of:
[ai]
Be imos em permutar .........:.. ns ben en
We send you in exchange:
nosso rcampo de Interesses! ....... 2.0 0m 0a an nennen
Our field of activities:
Local e data:
City and date:
Assinatura:
Signature:
Selo postal
Stamp
Ao
MUSEU RIO-GRANDENSE DE CIENCIAS NATURAIS
— Departamento de Ciência e Cultura da SEC
Caixa postal, 1188
PÖRTO ALEGRE — Rio Grande do Sul
BRASIE
Remetente: .
Sender:
ne co us co. . oc. cs. cio cao a o o ou oo 0 o ária 0 q 0 jo “6 0 To pa oie (Co o unindo
aco. sao... si... ic: 0; o .jc qo cio mio Be lo (o io; En 0) jo jo o) mi jo! (o) ein: o) je) o/a) Vo) To) ae dn o EN a
“eve sa ro... ...............v.. o... o... 0 00 0 0 0 0 mov a a “0 0 q uva o 0 4
vecoc..sccccncococouvucocccu.u.c. os he ne ooo o ja; ale, leo canina na
(País — Country)
ça ações a ore | nn - - | + | - = = 5 —— r nn ame em 2 1 = Se
IHERINGIA | Zoologia | n. 36 | p. 1-110 | 16 f. | Pôrto Alegre-RS | 19. 5. 1969
| | | | | |
— — in,
DIE GALERUCIDENGATTUNGEN IN SÜDBRASILIEN (9
Jan Bechyné u. Bohumila Springlova de Bechyné (**)
RESUMO
Os autores apresentam, em uma chave, os diagnósticos diferen-
ciais dos gêneros de “GALERUCIDAE” (COL. — CHRYSOMELOIDEA),
até hoje conhecidos do Rio Grande do Sul, Brasil e regiões limítrofes;
discutem duas opiniões sôbre a posição sistemática dos gêneros em
questão, completam notas faunísticas e bibliográficas e descrevem di-
versas espécies novas.
In diesem Artikel behandeln wir die z. Zt. bekannten Gattun-
sen der Galeruciden aus Rio Grande do Sul u. den benachbarten
Gebieten in Form einer Bestimmungstabelle. Ferner sind hier
verschiedene Neubeschreibungen u. zusätzliche faunistische An-
saben zusammengetragen u. bibliographische Hinweise ergänzt.
Für die systematische Stellung der Gattungen sind jetzt zwei
völlig verschiedene Auffassungen vorhanden, welche von den
vorhergehenden systematischen Aufstellung der Gattungen bzw.
der Gattungsgruppen grundsatzlich abweichen, u. welche un-
tereinander von grundverschiedenen Merkmalen charakterisiert
sind. Zuerst bringen wir die beiden Zusammenfassungen der
Merkmale (im Text als “Auff. 1”, bzw. “Auff. IT” bezeichnet):
Auff. I (unsre eigene Auffassung): 1962 — Pesquisas, v. 6, Zool.
15, 63 p., figs. — “Liste der bisher in Rio Grande do Sul gefundenen
Galeruciden’: Seite 5 u. 6:
I. — 5. Abdominalsegment des Männchens ohne Sinus.
1. Fühler voneinander entfernt, vor dem Niveau der Augen-
innenränder eingefügt. Oberseite dicht behaart; wenn kahl
(Gattung Procalus aus Chile), bleibt von den ursprünglichen
setiferen Punkten des Kopfes eine sehr grobe u. dichte
Punktierung übrig. 5. Abdominalsegment des Männchens
am Hinterrand mit einem Zentraleinschnitt, das 6. Seg-
ment unsichtbar, auf einen beweglichen Ring im Innern des
Abdomens reduziert. Das Hauptendosklerit des Aedeagus
Sr entwickelt! . o. see. GAB MR. U GH NU.
2. Fühler einander stark genähert, oberhalb des Niveaus der
| Augenvorderränder eingefügt. Oberseite kahl; wenn doch
behaart (eine Reliktart auf Itatiäia der Gttg. Zischkaita),
‘*) Aceito para publicação em maio de 1966.
(**) Enderêço atual: Universidad Central de Venezuela, Instituto de
Zoologia Agricola — Apartado 4579 — MARACAY — Venezue-
la.
SMITH IAN
SON APR OZ
BECHYNÉ & B. BECHYNE — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien
sind die Fühler extrem stark genähert, oder aber sind die
sehr spärlichen. Haare auf den Flügeldecken in einer be-
stimmten Zahl vorhanden. Das 6. Abdominalsegment beim
Männchen stark chitinisiert u. von aussen gut sichtbar.
Endosklerite des Aedeagus kaum differenziert ..........
kan. os 230 Me ED DIABROTICINIL
MI. — 5. Abdominalsegment des Männchens mit deutlichem Sinus
versehen. Abdomen -oft von kompliziertem Bau ..........
N o te De Da ES E a ADO a ASR a ET EA a
Auff. II: J. WILCOX, 1965 — Bull. N. Y. St. Mus. sci. Serv. 400,
266 p., figs.: — ‘A Synopsis of the North American Galerucinae’:
Seite 10 u. 11:
1
Aedeagus with prominent basal spurs; or it without spurs,
is constricted just before basal margin; last ventral abdomi
nal segment never with an apical lobe ................. 2
Aedeagus lacking prominent basal spurs; or if with spurs,
is not constricted just before basal margin; last ventral ab-
dominal segment of male nearly always with a distinct rec-
tangular or curved amealobe .. ........... 0 3
Last ventral abdominal segment of male with a median, api-
cal semicircular depression; apex may be emarginate behind
depression; tarsal claws usually bifid; anterior and posterior
tibiae rarely with apical spurs; larvae on leaves ........
ee RL Ar RR gs GALER TITIENZE
Last ventral abdominal segment of male without a distinct
depression, may be flattened; tibiae usually with spurs;
claws usually appendiculate; larvae unknown ...........
sã Di a e a Be o PR M. ET. AC: Y5C aaa
Last ventral adbominal segment of male with a short,
evenly rounded apical lobe; margin of basal foramen of
aedeagus nearly circular; larvae on leaves ......... A
ER OS ER NA DADA TR en in SERMYETENT
Anical lobe of last ventral abdominal segment rectangular
or absent ... ww. 2... 2. 00 sau a RO PS RIER pi 4
Coronal suture usually distinct; mandibular teeth short,
blunt: form large, broadly oval; if more slender, then the
lateral nronotal margin is absent; elytral epipleura distinct
only on basal f'fth, except in Botanoctona; tibiae never with
apical spurs; larvae on leaves .........2...... O TD INE
Coronal suture rarely visible: mandibular teeth usually
acute: form various; tibiae usually with apical spurs: larvae
subterranican”.. ua sro N pe ON L UPERTTER
Die oben erwähnten Merkmale sind von WILCOX durch
zahlreiche Illustrationen hinreichend erklärt.
Die Tribus GALERUCINI umfasst die gleichen Gattungen
bei beiden Auffassungen.
Die Tribus METACYCLINI der Auff. II (t. c., p. 179 als
EXORINI bezeichnet) ist in LUPERINI der Auff. I enthalten.
Die Tribus SERMYLINI u. OIDINI der Auff. II sind in der
neotropischen Region nicht vorhanden.
_z
IHERINGIA — Zoologia, n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 3
Die Tribus LUPERINI der Auff. II vereinigt die LUPERINI
der Auff. I (ausgenommen die Gttg. Exora) u. die DIABROTICI
ger Auff. I; Die LUPERINI der Auff. II sind in 3 Subtribus unter-
gebracht: “DIABROTICINA” (mil DIABROTICINT der Auff. I
übereinstimmend), “MONOLEPTINA” u. “LUPERINA”.
Wir neisen der Ansicht zu, dass DIABROTICINI der Auff.
T (= “DIABROTICINA” der Auff. II) doch als eine eigene Tribus
zu bezeichnen sind. Begründet ist diese Ansicht nich nur geone-
misch (*) (es handelt sich um eine rein neotropische Gruppe,
welche sich mit wenigen Elementen in die nearktische Region
propagierte) sondern auch morphologisch: das Vorhandensein des
6. frei sichtbaren Abdominalsegmentes des Männchens ist kons-
tant. Die iihrisen taxonomischen Einheiten der Auff. II, d. h.
METACYCLINI, “MONOLEPTINA” u. “LUPERINA” (zusammen
den LUPERINI der Auff. I entsprechen) sind über die ganze Erde
verbreitet u. zeigen keine konstante Bildung des Abdomens beim
Männchen, dabei jedoch ist das 6. Abdominalsegment niemals
frei sichtbar.
Über die “MONOLEPTINA” der Auff. II sind die Ansichten
WILCOX und unsere eigene sehr verschieden. WILCOX vereinigt
die Gattung Calomicrus Steph. mit Monolepta Chevrol. u. mit
Luperodes Motsch. Monolepta/Luperodes dürfen, wegen der pri-
mitiven Chaetotaxie der Tibien (Lage u. Zahl der setiferen Punkte
chne fixes Schema), kaum mit Calomicrus zu tun haben. Auch
die Geonemie ist sehr verschieden: Calomicrus in der alten Welt,
sehr zahlreich in der paläarktischen Region vertreten; Monolepta/
Lunperodes ist pantropisch (Lilonhaea ist der neotropische Re-
präsentant) mit Immigration in die Nearktis, in Mediterrangebiet
(2 Arten nur) u. in die Ostpalãarktis (mehrere Arten). Ferner
ist das Verhalten der lebendigen Tiere recht eingenartig: Mo-
nolepta/Luperodes/Lilonhaea hüpfen wie die Alticiden, Calomi-
crus u. die verwandten Gattunsen haben diese Möslichkeit nicht.
Über die Bezeirhuns dieser Gattungssrunpe (“MONOLEPTINA”
oder MONOLEPTINI) können wir jedoch keine Stellung neh-
men. (**). Jedenfalls steht sie den “LUPERINA” der Auff. II
näher als jeder anderen Gruppe.
Zu den “LUPERINA” der Auff. II kommen auch die meisten
LUPERINI der Auff. I. Diese, über die ganze Erde verbreitete
Gruppe, ist auf den Fragmenten der Ostgondwana die arten-
reichste, in der neotropischen Region relativ artenarm. Die hier-
( *) Geonemie: Studiert die Beziehungen der Fauna zur Geologie.
(**) WILCOX selbst bezeichnet in seiner hervorragenden Arbeit die Aufstellung der
höheren taxonomischen Einheiten als “Tentative Key to Tribes of Galeru-
einae” (t. c. p. 10).
6 J. BECHYNE & B. BECHYNE — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien
ler gehörenden neotropischen Gattungen lassen sich zwar in
verschiedene Gruppen unterteilen, welche jedoch weder gut um-
grenzt, noch der Wichtigkeit der Merkmale nach untersucht
werden können (wegen Mangel der Geonemiekenntnisse). Die
Chaetotaxis der Fühler (in der folgenden Bestimmungstabelle
benützt) scheint ein Resultat zu zeigen, wenigstens bei den konti-
nental-neotropischen Arten. Diese Methode jedoch dürfte nur als
“tentativ” bezeichnet werden.
Die Aufstellung der METACYCLINI der Auff. II führt, bei
Untersuchung verschiedener neotropischer Arten, zu Schwierig-
keiten. Die Gattung Byblitea (bis jetzt bei Diabroticinen unter- -
sebracht; von Pyesia nur durch die bifiden Klauen verschieden)
u. verschiedene Pyesia-Arten können nicht mit Sicherheit in
dieser Tribus untergebracht werden, weil sie teilweise die auf-
gezahlten Merkmale der LUPERINI der Auff. II besitzen. Die
Larven leben subterran (etwa 12 Arten von Byblitea, Pyesia u.
Exora untersucht). Aus diesem Grund sondern wir die META-
CYCLINI von den LUPERINI nicht ab.
BESTIMMUNGSTABELLE DER IN RGS FESTGESTELLTEN
GATTUNGEN
Die bis jetzt in RGS gefundenen Gattungen sind mit grossen
Buchstaben gedruckt. Die übrigen (alle in der Küstenregion Bra-
siliens vorhandenen Gttgn. sind berücksichtingt), aus den limı
trophen Gebieten bekannt, sind zum Vergleich erwähnt. Die nähe-
re Charakteristik derselben ist, den Nummern in Klammern (nach
dem Gattungsnamen) entsprechend, weiter im Text niederge-
schrieben. Die Textbemerkungen, deren Namen in Klammern
stehen, beziehen sich nicht auf die Fauna von Rio Grande do Sul.
Wir danken für das Vertrauen des Pe. Pio BUCK, S. J. (Co-
légio Anchieta, Pôrto Alegre), der uns sein gesammtes Material
zum Studium überlassen hat. Sein Material, nach etwa 40-jährige
intensiver Sammeltätigkeit (stellt die kompleteste Regionalsam-
mlung in Südamerika dar, wo alle 95 Arten u. Unterarten der aus
RGS bekannten Galeruciden vertreten sind (vergl. Bemerkg,
173).
GALERUCINI
1 ( 2) Klauenglied auf der Unterseite an der Spitze mit einer la-
mellenartigen Erweiterung versehen, welche sich (von der
Seite betrachtet) als ein Zähnchen erweist ..............
RR e o e oo een SEND O si ra Sariegueia Bech.
Uruguay, Paraguay, Argentinien.
2 ( 1) Klauvenglied auf der Unterseite ohne zahnartige Erweiterung.
3 (16) Flügeldecken ohne Elytropleuralrippe. Körper meistens sehr
gross (8-25mm). ;
IHERINGIA — Zoologia, n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 7
4 ( 9) Klauen nicht bifid.
5 (6) Klauen appendikulat. Die letzten 5 Antennite verkürzt.
ER PR. o ais ie soa d O ‚„ Austrochorina Bech.
Rio de Janeiro, Espírito Santo.
6 ( 5) Klauen einfach, ohne Basalzahn.
RR) piúhlerfilifotm, homodyn (*) .....sam.xni. Chorina Baly
Amazonas.
8 ( 7) Die 7 letzten Antennite verkürzt ...... .... Syphaxia Baly
Guyanas, Amazonas, Perü.
9 ( 4) Klauen bifid.
10 (15) Thorax mit regelmässig gerundeten Seiten.
11 (12) Fühler zur Spitze stark komprimiert-erweitert ............
Se N RT ER ee e Corynocesta Bech.
Amapá, Pará, Amazonas, Perú, Venezuela.
12 (11) Fühler filiform, oder zur Spitze dünner werdend.
13 (14) Das 3. Antennit wenig verlängert, nicht so lang wie Glieder
4 + 5 zusammengenommen (Fig. 1). Körper sehr gross
en rn en MONOCESTA Clark.
Süd- u. Zentralamerika. (Bemerkg. 1)
14 (13) Das 3. Fühlerglied ausserordentlich verlängert, mindestens
so lang wie die 3 folgenden Glieder zusammengenommen
RE ES a nn a COELOMERA Chevrol.
Süd- u. Zentralamerika. (Bemerkg. 7)
15 (10) Seiten des Halsschildes vor der Mitte stark nach aussen
erweitert. Fühler wie bei Coelomera ...... Dircema Clark.
Guyanas, Amapá, Pará, Roraima, Amazonas, Mato
Grosso, Rondônia, Bolívien, Perú, Ecuador, Colom-
bien, Venezuela.
16 ( 3) Flügeldecken mit einer stark gewölbten Elytropleuralrippe.
Körper in der Regel kleiner, kaum üker 10 mm.
17 (28) Fühler filiform oder moniliform.
18 (19) Das 7. Fühlerglied aussen an der Distalspitze mit einer
tuberkelförmigen Protuberanz (beim Männchen sehr deut-
lich, beim Weibchen zuweilen obsolet) (Fig. 3 u. 4). Flü-
geldecken oft mit Längsrippen auf der Scheibe ...........
Cris ee POR OD RN A NEOLOCHMAEA Laboiss.
Südamerika. (Bemerkg. 12)
19 (18) Das 7. Antennit, bei den beiden Geschlechtern, chne Pro-
tuberanz.
20 (27) Die Elytropleuralrippe bleibt von der Elytropleuralkante
(d.h. von dem äussersten Rand der Epipleuren) entfernt,
sodass, wenn die Elytropleuralrippe sehr stark entwickelt u.
die Elytropleuralkante stumpf ist, der Seitenrand der Flüg-
eldecken mit einer Doppelrippe ausgestattet zu sein scheint.
(*) Homodyn = Alle Fühlerglieder in harmonischen Proportionen;
Heterodyn = Fühler mit einem oder mehrern auffallend veränderten Gliedetrn,
erweitert, verdickt, bedornt oder ausgehöhlt.
8
21
22
23
24
26
27
28
J. BECHYNE & B. BECHYNE — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien
(22)
(21)
(24)
(23)
(26)
(25)
(20)
(17)
(=
Das 3. Fühlerglied ausserordentlich lang (fast wie bei Coe-
lomera; vergl. 14 (13) 1/0 Mom RE Itaitubana Bech.
Pará, Bolivia.
Das 3. Antennit höchstens um die Hälfte länger als das 4.
(Pre, 8;:10%
Thorax relativ schmal, mit 6 erkennbaren Dorsaleindrücken.
(Fig. 5) Fühler sehr kurz, den Humeralcallus der Flügel-
decken knapp überragend. ..tic..lka 2. Ss 2 ee
BB. EEE ... YINGARESCA Bech. (Bemerkg. 19)
Süd-, Zentral- u. Nordamerika.
Thorax stark transversal mit einer einzigen (in der Mitte
zuweilen unterbrochenen), manchmal nur sehr seichten
Querdepression. (Fig. 6)
Flügeldecken regelmässig u. stark gewölbt mit uniformer
Behaarung Ls u 2 CARAGUATA Bech. (Bemerkg. 26)
Südamerika.
Flügeldecken wenig gewölbt, meistens mit höckerartigen
Erhabenheiten, Behaarung von verschiedenen Richtungen,
welche zur Bildung von Ornament aus dunkleren u. helleren
Schattierungen beitragen können. ...:..... 000
OPHRAELLA Wilcox (Bemerkg 21)
Ganz Amerika.
Die Elytropleuralrippe mit der Elytropleuralkante in ein
homogenes stumpfes rippenartiges Gebilde umgestaltet.
Körper flach gewölbt, Flügeldecken regelmässig gewölbt.
N a A OR A HERE: Metrogaleruca n. gen. (Bemerkg. 34)
Mato Grosso, Goiás, Bahia, Nordbrasilien, Guyanas,
Venezuela.
Fühler ab Glied 3 komprimiert-erweitert. (Fig. 10). Körper
flach gewölbt ...... SCHEMATIZA Chevrol. (Bemerkg. 42)
Süd- u. Zentralamerika.
DIABROTICINI
Klauen bifid.
Fühler lang, beim Männchen zur Spitze komprimiert-erweit-
ert, die erweiterten Glieder uniform behaart. ............
Bla DS ota E RR SO ENSIFORMA Jacoby (Bemerkg. 46)
S. Paulo, Paraná, S. Catarina, RGS, Misiones.
Fühler filiform oder (mindestens beim Männchen) heterodyn,
dann aber grundsätzlich anders als bei Ensiforma gebildet.
Proepimeren . wulstförmig. verdickt. ...-... 2 Ss re
ee | Parabrotica Béch. et Bech. (Vergl. Bemerkg. 48)
Pará, Amapá.
Proepimeren normal.
Fühler des Männchens zur Spitze erweitert, die erweiterten
Glieder auf der Oberseite gewölbt, dicht u. uniform behaart,
auf der Unterseite verschiedenartig ausgehöhlt u. mit kahlen
glänzenden Flächen oder Aushöhlungen ausgestattet.
Antennite 7 u. 9 stark heterodyn beim Männchen. (Fig. 11).
re RE pa A BUCKIBROTICA n. gen. (Bemerkg. 49)
S. Paulo, Paraná, M. Grosso, S. Catarina, RGS, Pa-
raguay, Misiones.
e 8" CSM Du
a ai
IHERINGIA — Zoclogia, n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 9
10
12
i3
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
em)
(10)
(9)
( 6)
(15)
(14)
(13)
(12)
(17)
(16)
(19)
(18)
(29)
(28)
(23)
(22)
Andere Fühlergestaltung, 3 bis 5 Apikalglieder betreffend.
Beim Männchen sind die 4 vordern Tibien vor der distalen
Spitze ausgerandet, Antennite 10 u. 11 dünner als die vor-
Desocnenden ati Ia), A 20 WUNDE
RR AE E io os An Cornubrotica n. gen (Bemerkg. 51)
Pará, Amapá, Amazonas, Venezuela.
Tibien normal, Fühler zur Spitze graduell erweitert. (Fig.
SB LI ee ner ANISUSRUTICA n. gen. (Bemerkg. 53)
Rio de Janeiro bis RGS, Paraguay, Argentina.
Fühler homodyn, seltener heterodyn, dann aber sind die
umgestalteten Glieder uniform behaart.
Das 4. Antennit so lang oder länger als die Glieder 2 + 3
zusammengenommen.
Metepisternen sehr dicht kurz uniform behaart, die Grund
Siegen solle .bedeekend «sc. stop en
EN. ol, COCHABAMBA Bech. (Bemerkg. 59)
Südbrasilien, Paraguay, Argentina, Bolivia, Perü
Ecuador, Colombia.
Das ganze Metasternum spärlich u. gleichmässig behaart, die
Beiımdskulptur nicht verdeckend ....#........ 2 ss...
Eos ve RETO ER RA SU DIABROTICA Chevrol. (Bemerkg. 60)
Von den Basalgliedern der Fühler ist nur das 2. Glied ver-
kürzt.
Das 3. Antennit auffallend lang, länger als das 4. ........
ee Ra RAR PR PR RR BAER un: Palmaria Bech.
Bolivia, Perü
Fühlerglieder 3 u. 4 von gleicher Länge, oder das 3. Glied
ist etwas kürzer als das 4.
Ocularsulci ringförmig. Beim Männchen sind die Antennite
3 — 5 verlängert u. zuweilen verdickt u. die Mittelbeine
mit Zähnchen u. Ausrandungen versehen ...............
ee Sos, Aristobrotica Pech. (Bemerkg. 117)
S. Paulo, Rio de Janeiro, Espirito Santo, Minas Ge-
rais, Bahia, Nordostbrasilien, Pará, Amapá, Amazo-
nas, Rondönia, Bolivia, Perü, Ecuador, Colombia,
Venezuela, Guyanas.
Ocularsulci normal, von den Orbiten kaum gesondert, nur
am Innenrand der Augen feststellbar. Antennite 3 — 5 nicht
auffalend verlängert, Mittelbeine bei den beiden Geschlech-
tern normal.
Clypeus des Männchens normal, nicht ausgehöhlt.
Thoracopleuren kahl.
1. Glied der Hintertarsen lang u. zart gebaut, so lang oder
fast so lang wie die folgenden 3 Glieder zusammengenom-
men. Flügeldecken des Männchens vor der Spitze mit einer
ianglkchen Gallosität=nahe der Naht: ....z.Hr 1.8. .2.::2.4%
RR e RS creio Chanchamayia Bech. (Bemerkg. 123)
das 1. Glied der Hintertarsen nicht so verlângert u. nict auff-
allend zart gebaut. Flügeldecken seltener (bei einigen Syn-
brotica) mit anteapikalen Erhabenheiten beim Männchen
E Per
25
26
27
28
29
30
3]
32
33
34
35
36
37
38
39
40
(25)
(24)
(21)
(20)
6.)
(42)
(33)
(32)
(35)
(34)
(39)
(38)
(37)
(36)
(41)
BECHYNE & B. BECHYNÉ — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien
(diese dann dornartig geformt) oder aber mit Aushöhlungen
versehen.
Augen gross, Genae 1/2 — 1/5 der Augenlânge erreichend.
Punktierung der Flügeldecken wenigstens z. T. in Längs-
reihen geordnet. Wenigstens die 3 ersten Antennite nicht
uniform dicht behaart: cu ER Re ee
LE AS ACALYMMA Baiber (Bemerkg. 126)
Über ganz Amerika verbreitet, auf ‘Cucurbitaceen’.
Punktierung der Flügeldecken völlig konfus. Fühler ab Glied
3 uniform dicht behaart... 2... u Sy... a
BE RE E a PARANAPIACABA Bech, (Bemergk. 130)
In ganz Amerika.
Augen klein, Genae 1/2 bis 1/1 der Augenlänge erreichend;
mindestens die 3 ersten Antennite ohne uniform dichte
Behaarungs. atua SYNBROTICA Bech. (Bemerkg. 141)
Süd- u. Zentralamerika.
Thorakopleuren behaart (manchmal sogar die ganze Obei-
seite. des Körpers) cuba een . Zischkaita Bech.
Rio de Janeiro, Pará, Bolivia, Perú.
Clypeus des Männchens ausgehöhlt, sonst wie Synbrotica
REN RE 0 en GYNANDROBROTICA Bech. (Bemerkg. 172)
Süd- u. Zentralamerika.
Klauen appendikulat.
Fühler an der Basis bei den beiden Geschlechtern homodyn.
Behaarung der Fühler (die 2 oder 3 Basälglieder ausgenom-
men). dicht us unkorm: N... a Romanita Bech.
Amazonas, Rondônia.
Jedes Fühlerglied mit langen Apikalhaaren versehen.
Hinterrand der Abdominalsegmente 2 — 4 an den Seiten
lamellenartig ausgezogen ........... Trachyscelida Horn
Amazonas, Bolivia, Perü, Ecuador, Colombia, Vene-
zuela, Zentralamerika, Arizona.
Abdominalsegmente ohne Lamellen.
Mitteltibien des Männchens vor der Spitze an der Innen-
seite ausgeschnitten.
Fühler filiform, Thorakopleuren kahl. .. Trichobrotica Bech.
Brasilien (ohne RGS), Guyanas, Venezuela, Colombia,
Ecuador, Perü, Bolivia, Zentralamerika.
Fühler, wenigstens beim Männchen, zur Spitze verdickt,
Thorakopleuren behaart '.........2 2... dio ooo O
En a PR a 2! DD LUPEROSOMA Jacoby (Bemerkg. 176)
Südamerika.
Mitteltibien ohne Ausschnit bei den beiden Geschlechtern.
Vordere Gelenkhöhlen geöffnet, Punttierung der Flügeldec-
ken konfuss ul... Neobrotica Jac. (Vergl. Bemerkg. 178)
Brasilien (ohne RGS u. M. Grosso), Guayanas, Bo-
livia, Perú, Ecuador, Colombia, Venezuela, Zantral-
amerika, Arizona. j
IHERINGIA — Zoologia, n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 11
41
42
43
44
45
46
Er)
(40)
(31)
(46)
(45)
(44)
(43)
( 8)
Vordere Gelenkhöhlen geschlossen, Punktierung der Flügel-
decken in dichten Längsreihen geordnet ..........::22.2..
... Interbrotica Bech. et Bech. (Vergl. Bemerkg. 179 u. 180)
Amapá, Pará, Amazonas.
Fühlerglieder 3 u. beim Männchen, und auch der Clypeus
von kompliziertem Bau. (Fig. 15).
Thoracopleuren vorhanden.
Labrum mit 6 setiferen Punkten, Flügeldecken konfus punk-
EEE RE, shot subo, ANDRECTOR Horn (Bemerkg. 180)
Sud- u. Zentralamerika, Antillen, USA.
Labrum mit 10 setiferen Punkten. Punktierung der Flügel-
cecken im Eangsreihen geordnet ...ciciliciciiciseccrraes
a Eucerotoma Laboiss, (Bemerkg. 180 u. 188)
Goiás, Pará, Amapá, Amazonas, Guyanas, Venezuela,
Colombia, Ecuador, Perú, Bolivia.
Ehorakopleúren nicht feststellbar... 2... 2.2.2... 20.
E RS Metrobrotica Bech. (Bemerkg. 180)
Bolivia, Perú, Ecuador, Colombia, Amazonas, Guyane
fr., Texas.
LUPERINI
Enddorn der Hintertibien nicht auffallend lang.
lauenYbHid... ......:... Byblitea Baly (Bemerkg. 200)
Amazonas, Colombia, Venezuela.
Klauen appendikulat.
Behaarung der Fühler spärlich, jedes Glied mit langen
Haaren an der Distalspitze.
Fühler und/oder Flügeldecken beim Männchen heterodyn.
RR es Malacorhinus Jac.
Colombia, Venezuela, Zentralamerika, Texas, Arizona,
California.
Fühler homodyn, Flügeldecken des Männchens weder mit
Tuberkeln noch mit Aushöhlungen.
Körper gross, langoval, Abdominalsegmente 1 — 4 ein-
fach. (*)
Fühler dünn, das 4. Glied länger als die 2 vorhergehenden
zusammengenommen, 1. Glied der Hintertarsen verlängert.
Eh EN LER ae ee a ehe eh Uaupesia Bech.
Rio de Janeiro, Amazonas.
Fühler robuster, das 3. Glied nur wenig kürzer als das 4.,
sael Tanger als das 2. Alle Basitärsite kurz. .......:..:...
Pe E AN Fe MON ERS: EXORA Chevrol. (Bemerkg. 190)
Süd- u. Zentralamerika.
Hierher auch einige, z. Zt. bei Zepherina untergebrachte kleine Arten (nicht
über 5 mm; Uaupesia u. Exora: 8 — 15 mm), welche zweifellos zu andern Gat-
tungen gestellt werden müssen, aus Amazonas u. Venezuela stammend.
10
dad
12
13
14
15
16
17
18
19
20
(9)
(4)
(17)
(14)
(13)
(16)
(15)
(12)
Car)
(20)
(19)
J. BECHYNE & B. BECHYNE — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien
Körper kleiner (nicht über 5 mm), das 4. Abdominalsegment
des Männchens am Hinterrand mit einem zentralen dornar-
tigen Appendix versehen. ....:2..2... WI ira
da PR PN TRIGONEXORA n. gen. (Bemerkg. 194)
Brasilien, Bolivia, Perü.
Behaarung der Fühler (Basalglieder zuweilen ausgenommen)
uniform.
Fühler filiform.
Körper gross (der Exora ähnlich, 7 — 15 mm), Hinterwinkel
des Halsschildes verdickt u. gut markiert. ...............
cards TE e e RT PYESIA Clark (Bemerkg. 197)
Sud- u. Zentralamerika.
Körper kleiner, Hinterwinkel des Halsschildes sehr stumpf
oder abgerundet.
Epipleuralkante nur hinten beborstet ...........2.222020.
Dto AR ae er E ZEPHERINA Bech. (Bemerkg. 202)
Süd- u. Zentralamerika.
Epipleuralkante bis vor den Humeralwinkel beborstet .....
RE EEE SONYADORA Bech. (Bemerkg. 216)
Brasilien, Paraguay, Misiones, Venezuela.
Fühler ab Glied 3 (die 2 oder 3 Endglieder zuweilen aus-
genommen) komprimiert-erweitert. ........ 2.24. cuca.
a ee re Chthoneis Baly (Vergl. Bemerkg. 219)
Brasilien (ohne RGS u. ohne S. Catarına), Bolivia,
Perü, Ecuador, Colombia, Venezuela, Guyanas, Zen-
tralamerika.
Enddorn der Hintertibien sehr lang. (Fig. 16).
À. Glied der Hintertarsen sehr lang, zuweilen länger als die
folgenden Glieder zusammengenommen. Hintertibien mit
unıformer Behaarung. Thorakopleuren behaart. ...........
rd BR ERBRRN ... LILOPHAEA Bech. (Bemerkg. 220)
Süd- u. Zentralamerika.
1. Glied der Hintertarsen kürzer. Behaarung der Hinter-
tibien auf die Oberseite reduziert. Thorakopleuren kahl. ...
a R ro RD Halinella Bech. (Vergl. Bemerkg. 227)
Rio de Janeiro, Bolivia, Perú, Ecuador, Colombia,
Venezuela.
BEMERKUNGEN, NEUBESCHREIBUNGEN, USW.
Die Literaturhinweise, welche in unserer “Liste der bisher
in Rio Grande do Sul gefundenen Galeruciden” schon enthalten
sind, werden hier nicht mehr wiedergegeben. Jede Berufung
auf diese Publikation ist mit den Worten “Liste RGS” u. der
entsprechenden Seitenzahl bezeichnet.
1. Gen. Monocesta Clark, 1865 (vergl. Fig. 1)
Liste RGS, p. 7.
Breit gebaut, gewölbt, dicht anliegend behaart (wenigstens
IHERINGIA — Zoologia, n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 13
auf den Flügeldecken). Fühler robust, das 3. Glied + so lang
wie die beiden vorhergehenden zusammengenommen, gegenüber
dem Glied 4 nicht ausserordentlich verlängert. Labrum mit
zahlreichen setiferen Punkten ohne fixierte Lage. Halsschild
transversal, über die Mitte der Scheibe breit quer eingedrückt.
Flügeldecken regelmässig gewölbt, nur bei M. glauca Clark (Be-
merkg. 6) mit einem flachen Feld vor der Spitze. Elytropleurer
ohne Längsrippe, Epipleuren schmal. Tibien auf der Oberseite mit
2 Carinae, welche voneinander durch eine kahle u. glänzende
Längsfurche getrennt sind; ohne Enddorn. Klauen bifid.
2. Monocesta rubiginosa Clark, 1865 (Fig 1)
Liste RGS, p. 7.
Brasilien, Guanabara. Rio de Janeiro (F. Sahlberg, Mus.
Stockholm).
3. Monocesta androgyna Bechyne
1963, Bull. Soc. Linn. Lyon, 32, p. 235.
RGS: Pareci Növo, iv. 1943 (PPB).
Brasilien, Santa Catarina.
4. Monocesta parallela Bowditch
Liste RGS, p. 7: Siehe die Gattung Neolochmaea (vergl.
Bemerkg. 18)
(3. Monocesta equestris Clark, 1865)
Brasilien, Amazonas: Benjamin Constant, viii. 1942 (A.
Parko, coll. M. Alvarenga); Tabatinga, xii. 1956 (E. Souza Lima,
coll. C. A. C. Seabra); S. Paulo de Olivença, ix. 1935 (coll. J.
Guérin, Inst. biol., S. Paulo); Manáus, Hörto Fernando Costa,
xi. 1941 (F. de Oliveira et M. Dias Barroso, Def. Sanit. Vegetal,
Rio de Janeiro); São Gabriel, 9., 19. et 25. x. 1927 (J. F. Zikan,
Inst. Osw Cruz).
(6. Monocesta glauca Clark, 1865)
Brasilien, Guanabara: Corcovado, x., xi. et xii. 1957, xi. et
xii. 1958 (M. Alvarenga et C. A. C. Seabra, coll. C. A. C. Seabra,
Mus. Nacional Rio de Jan. et Univ. Paraná). — Rio de Janeiro,
Die Angabe Bolivien (in den Katalogen) ist nicht richtig.
14 J BECHYNE & B. BECHYNE — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien
7. Gen. Coelomera Chevrolat (vergl. Fig. 2)
Liste RGS, p. 7.
Diese Gattung besitzt dieselben Merkmsle wie Monocesta
(vergl. Bemerkg. 1), von welcher sie sich durch die auffallende
Verlängerung des 3. Antennites sofort unterscheidet. Halsschild
kahl oder nur spärlich behaart, Körper weniger gewölbt.
Die von uns gesammelten Arten (14 von 33) wurden auf
Cecropia gefunden, oft in grosser Anzahl, samt Larven, die
Blätter fressend. Beim fangen scheiden die Imagos oine gelbli-
che ölige Flüssigkeit aus; diese kann im Tötungsglas die kleine
ren Insekten verfärben u. deren Oberflächeskulpturen verän-
dern.
(8. Coelomera lanio lanio Dalman, 1823)
Liste RGS, p. 8.
Brasilien, Parana: Marumbi, km 60, iii. 1945 (J. Blanski,
Mus. Hit. Nat., Curitiba); Tremembé, xi. 1937 (Mus. Hist. Nat.,
Curitiba); ibid., x. 1936 (coll. C. A. C. Seabra). — São Paulo:
Capital, 1921 (Hohne, Dept. Zool., S. Paulo); ibid., xi. 1935 et
viii. 1943 (Moacyr et Schwefel, Inst. biol., S. Paulo); Eldorado,
iv. 1941 (Araujo, Inst. biol., S. P:); Cantareira, 11. 1922 dito
ibid., 8. xi. 1940 (Dept. Zool., S. P.); Alto da Serra, ii. 1928 (R.
Spitz, Dept. Zool., S. P.); Ipiranga, iii. et iv. 1906 (Luederwaldt,
Dept. Zool., S. P.); Galha, xi. 1935 (A. Costa, Inst. bio SEN
S. J. dos Campos, ii. et iv. 1935 (L. Viera, Dept. Zool. S. P.);
Repreza Rio Grande, Munic. S. Bernardo, xii. 1951 (B. Pohl,
coll. R. v. Diringshofen); S. Bernardo, ix. 1933 (J. Guerin, Inst.
biol., S. P.); Indiana, x. 1934 (dtto); Amparo (coll. C. A. C. Sea-
bra); Barueri, 18. xii. 1954, 25. iii. et 16. xi. 1955 (K. Lenko,
coll. C. A. C. Seabra) ; Monte Alegre, Fazenda Bom Jesüs, 750 m,
i4/27. x. 1942, L. Travassos Fo. et Almeida, Dept. Zool., S. P.).
— Minas Gerais: Belo Horizonte, Caixa de Areia, 16. iv. 1961
(H. Espinola, Dept. Zool., S. P.); Acesita, 8 xi. 1960 (E. Amante,
Inst. biol., S. P.); Juiz de Fora, v. 1943 (Araujo, Inst. biol., S.
P.). — Rio de Janeiro: Itatiaia, xi. 1950 (Travassos et Daley,
Mus. Nac., Rio de J.); ibid., 18. x. 1924 (J. F. Zikán, Inst. Osw.
Cruz); ibid., 700 m, xi. 1947 (W. Zikán, Inst. Ecol. Expt. Agric.,
Rio de J.); ibid., Maromba, 1200 m, 25. xii. 1923 (C. A. C. Seabra
et M. Alvarenga, coll. C. A. C. Seabra); Serra dos Orgãos, xii.
1940 (A. Parko, Mus. Nac., Rio de J.); Nova Friburgo, 13. i. 1935
(Ant. Azevedo, Def. Sanit. Vegetal, Rio de J.); Petröpolis, Alto
da Serra, 10. ix. 1961 (H. Schukart, Mus. Nac., Rio de J.); Sant-
ana, xi. 1945 (Feio, Mus. Nac., Rio de J.); Rubião, Fazenda Ca-
choeira do Cedro, xii. 1959 (B. Coelho et A. Castro, Mus. Nac.,
IHERINGIA — Zoologia, n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 15
Rio de J.); S. Teresa, 17. vii. 1943 (Bloise, Esc. Nac. Agron., Rio
de J.); Estrada Rio-S. Paulo, km 47, 9. ix. 1955 (Arraez, Esc. Nac.
Agron., Rio de J.); ibid., 15. vii. 1960 (C. Augusto, Esc. Nae.
Maron. Rio de J.); Rio Comprido, 29. vim. 1960 (Dirau J. €,,
Esc. Nac., Agron., Rio de J.). — Guanabara: Hörto Florestal,
xi. 1932 (J. Simões, Def. Sanit. Vegetal, Rio de J.); ibid., ix. 1931
(Aristóteles A. Silva, Def. Sanit. Vegetal, Rio de J.); Corcovado,
21. ix. 1961 (dtto); ibid., v. 1958 (Seabra et Alvarenga, Mus. Nac.,
Rio de J); ibid. 19. nm. 1961 (A. Ava, Mus. Nac., Rio de J.);
Barra da Tijuca, 29. vi. 1944 (N. Santos, Mus. Nac., Rio de J.);
Covança, 2. vi. 1940 (dtto); Pau da Fome, Jacarépaguá, 8. i.
1953 (dtto); Est. do Sumaré, Mata da Tijuca, 17. x. 1953 (Aris-
tóteles A. Silva, Def. Sanit. Vegetal, Rio de J.); Tijuca, 29. viii.
1935 (Ch. Hathaway, Esc. Nac. Agron., Rio de J.); Floresta da
Tijuca, iii. 1932, ii. 1933, vii. 1934 et ii. 1937 (C. A. C. Seabra
Igt. et coll.); Paineiras, 18. vii. 1941 (P. Lemos, Esc. Nac. Agron,,
Rio de J.); ibid., 25. x. 1931 (J. Simões, Def. Sanit. Vegetal, Rio
de J.); ibid., v. 1953 (N. Santos, Mus. Nac., Rio de J.); ibid., 3/4.
ii. 1957 (J. C. M. Carvalho et J. Becker, Mus. Nac., Rio de J.).
— Espírito Santo: Collatina, x. 1936 (M. Rosa, Mus. Nac., Rio
de J.); Corrego Itá, xi. 1946 et xii. 1959 (W. Zikán et W. Gross-
mann, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.); S. Leopoldina, 15. ix.
1932 (R. Landeira, Def. Sanit. Vegetal, Rio de Jan.); Parque
Scoretâma, Linhares, iii. 1953 (P. A. Telles, coll. C. A. C. Sea-
bra). — Bahia (Dr. Bondar, coll. C. A. C. Seabra).
9. Coelomera lanio laeta Baly, 1865 (Fig. 2)
Liste RGS, p. 8.
Brasilien, Paraná: Prainha, i. 1944 (P. de Cima, Univ. Pa
raná); Tapejara, i. 1953 (Univ. Paraná); Lageado Bonito, 19. x.
1944 (Mus. Hist. Nat., Curitiba). Santa Catarina: Joinville, xii.
1951 (coll. R. v. Diringshofen); Timbó, Rio Benedito, Munic. de
Rodeio, x. 1956 (dtto); Corupá, xi. 1938, ii. 1939, iii. 1953 et ii.
1956 (A. Maller, coll. C. A. C. Seabra); Hansa, viii. 1934 (J.
Guérin, Inst. biol., S. Paulo).
Diese Erweiterung der Fundortsangaben ermöglicht die
geographische Verbreitung der beiden Subspezies zu verfolgen.
Neben den geringen Abweichungen im Bau des Aedeagus, zeigt
es sich, nach Untersuchung von ingesammt etwa 3.000 Indivi-
duen, dass die Färbung der Flügeldecken die besten Unterschiede
bietet; Tiefschwarz ohne Metallglanz bei C. lanio s. str., metal-
ac blau oder violett (selten grünlich überflogen) bei C. lanio
aeta.
16
J. BECHYNE & B. BECHYNÉ — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien
(10. Coelomera bajula Olivier, 1808)
Brasilien, Pará: Mangabeira, Mocajuba, xii. 1952 (O. M.
Rego, coll. C. A. C. Seabra); Rio Tapajós, 21. i. 1929 (Mus.
Senckenberg); Oriximina, viii. 1960 (coll. R. v. Diringshofen).
— Amazonas: Benjamin Constant, xii. 1960 (dtto).
(11. Dircema marginatum, Fabricius, 1801)
Brasilien, Amazonas: Manáus (Huebner, Mus. Stockholm).
12, Gen. Neolochmaea Laboissiere, 1939 (vergl. Fig.
3u.4)
Liste RGS, p. 10.
Körper nur wenig gewölbt, länglich. Labrum mit 6 dorsalen
setiferen Punkten. Fühler (beim Männchen wesentlich deutli-
cher als beim Weibchen, bei letzterm zuweilen ganz undeutlich)
mit einer Protuberanz auf der Distalspitze (aussen) des 7. Glie-
des. Flügeldecken regelmässig gewölbt mit einer Elytropleural-
rippe, welche von der Elytropleuralkante getrennt ist. Tibien
ohne Enddorn. |
Die Gattung besteht aus 2 phyletischen Linien:
L.
Neolochmaea Laboiss. s. str.: — Nur das 7. Antennit mit
einem Tuberkel (vergl. Fig. 3), Flügeldecken mit je einer
Sutural- u. Elytropleuralrippe u. mit 2 bis 3 Dorsallängs-
rippen. Körper langoval, Grundfarbe braun (bei lebendigen
Exemplaren grau mit braunen Tönen). Sehr ähnlich der
holarktischen Gattung Galeruca, bei welcher die vordern
Coxalhöhlen geschlossen sind.
Chlorolochmaea n. subg.: — Antennite 4 — 7 (beim Männ-
chen auffallend) aussen an der Distalspitze tuberkelförmig
erweitert (Fig. 4) Flügeldecken nur mit der Elytropleural-
rippe versehen. Körper fast parallelseitig. Grundfarbe gras-
grün.
Hierher nur eine einzige Art: Monocesta parallela Bowd.
(vergl. Bemerkg. 4 u. 18).
13. Neolochmaea (s. str.) quadrilineata Bechyné, sp.
geogr.
Liste RGS, p. 10.
Diese Art ist viel weiter verbreitet als es in der Liste ange-
geben ist u. dementsprechend auch geographisch variabel. Diese
IHERINGIA — Zoologia, n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 17
Variabilität zeigt sich in der Orthogenese der Elytralrippen am
deutlichsten:
1. Die diskalen Elytrallängsrippen schmal, stets schmäler u.
weniger gewölbt als die suturale oder die elytropleurale
Rippe. Die Verdickung des Vorderrandes des Halsschildes an
den Seiten abgeschwächt. Grosse Form, 9 — 10,5 mm. (Vergl.
Bemerkg. 14) ..... Neolochmaea quadrilineata Bech. s. str.
2. Wie die vorhergehende Form, die Bildung der diskalen Ely-
tropleuralrippen betreffend, aber der Körper ist wesentlich
kleiner (7,5 — 8,5 mm) u. die Verdickung des Vorderran-
des des Halsschildes überall stark (wie bei den folgenden
Beormen).....:.... Neolochmaea quadrilineata minor Bech.
Brasilien: Mato Grosso. — Paraguay.
3. Die 2 inneren diskalen Längsrippen jedes Elytrons stark
gewölbt (so stark wie die suturale Längsrippe). + 9 mm.
RR os. Neolochmaea quadrilineata Costifera n. subsp.
Brasilien, Pará: Obidos, ii. 1953 (J. Brazilino, coll.
C. A. C. Seabra).
4. Alle Elytralrippen stark gewölbt, dabei breiter als bei den 3
- vorhergehenden Formen. 8 — 9 mm. ............- 22000.
Al, Neolochmaea quadrilineata acrocostata n. subsp.
Brasilien, Amazonas: Benjamin Constant, i. 1961
(coll. R. v. Diringshofen).
area
14. Neolochmaea (s. str.) quadrilineata quadrilineata
Bechyne (Fig. 3)
Liste RGS, p. 10.
RGS: S. F. Paula, ii. 1956 (L. Buckup, Mus. Riograndense),
Torres, ix. 1956 (dtto).
Brasilien, Santa Catarina: Rio das Antas, i. 1953 (Camargo,
Dept. Zool., S. Paulo). — Mato Grosso: Riacho do Herval, Rio
Paraná, xii. 1951 (B. Pohl, coll. R. v. Diringshefen). — Paraná:
Curitiba, xi. 1938 (J. Guerin, Inst. biol., S. Paulo); ibid., 20. à.
1936 et 12. x. 1937 (coll. Claretiano, Mus. Hist. Nat., Curitiba):
Ponta Grossa, Quintal, ix. 1942 (Univ. Paraná); Guarapuava, ii.
1960 I. Schneider, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.). — São Paulo:
Capital, xi. 1931 (Inst. biol., S. Paulo); S. Roque (dtto); Vila Ma
riana, Cidade de S. Paulo, ii. 1945 (B. Pohl, coll. R. v. Diringsh-
ofen); Guarujá, ix. 1938 (Dr. Nick, coll. R. v. Diringshofen); S.
Bernardo dos Campos, xii. 1960 et 18. x. 1961 (W. Bockermann,
Dept. Zool., S. Paulo); Amparo (coll, C. A. C. Seabra); Piassu-
18 J. BECHYNÉ & B. BECHYNE -- Die Galerucidengattungen in Südbrasilien
nunga, iii. 1944 (N. Santos, Mus. Nac., Rio de Jan.). — Guanaba-
ra: Barra da Tijuca, 29. vi. 1944 (dtto). — Rio de Janeiro: Ca-
choeiras, 5. x. 1941 (Esc. Nac. Agron., Rio de J.); Estrada Rio-
-S. Paulo, km 47,5. x. 1955 (N. B. Aguiar, Esc. Nac. Agron., Rio
de J.); ibid., 1960 (Sebastão, Esc. Nac. Agron., Rio de J.). —
Minas Gerais: Lambary, ix. 1935 (J. N. Raeder, Def. Sanit. Vege-
tal, Rio de J.). — Goiás.
Paraguay. — Argentina: Chaco.
15. Neolochmaea (s. str.) planiuscula Bechyne
Liste RGS, p. 11.
RGS: Pörto Alegre, 3. i. 1933 et 15. ii. 1955 (PPB); S. Leo-
poldo, iv. 1940 (dtto); Vila Oliva, 28. i. 1951 (PPB); Morro do
Côco, 22. ii. 1962 (PPB).
Brasilien, Santa Catarina: Morro das Pedras, 13. ii. 1956, 19.
et 20. i. 1957 (PPB); Joinville, Rio Bracinho. iii. 1955 (coll. R. v.
Diringshofen); S. Bento do Sul, ii. et xii. 1952 (dtto); Rio Ver
melho, x. et xii. 1957 (dtto). — Paraná: Ponta Grossa, Quintal, ix.
1942 (Univ, Paraná); Curitiba, 2. i. 1937 (coll. Claretiano, Mus.
Hist. Nat., Curitiba); Pinheiro, ii. 1953 (Lange de Morretes, Mus.
Hist. Nat., Curitiba). — S. Paulo: Campos do Jordão, 1600 m, iii.
1945 (P. Wygodzinsky, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.). —
Mato Grosso: Riacho do Herval, Rio Paraná, iv. 1951 (B. Pohl,
coll. R. v. Diringshofen).
Das einzige Exemplar aus Riacho do Herval ist auffallend
klein, weniger als 7 mm (Normallânge 7 — 8 mm).
(16. Neolochmaea (s. str.) convexiuscula Bechyné)
Liste RGS, p. 41.
Brasilien, Guanabara: Rio de Janeiro (F. Sahlberg, Mus.
Stockholm); Jacarépaguá, 31. iii. 1935 (Souto Maior, Esc. Nac.
Agron., Rio de Jan.). — Mato Grosso: Barranco Branco, 45 zu
1935 (dtto). — Pernambuco: Recife, iv. 1949 (M. Alvarenga, Mus.
Nac., Rio de J.). — Maranhão: Carolina, v. 1953 (dtto).
(17. Neolochmaea (s. str.) dentipyga Bechyne et
Bechyné)
1961, Bol. Mus. Goeldi, Zool. 33, p. 18.
Brasilien, Pará: Marabá, v. 1959 (M. Alvarenga, Univ. Pa-
raná); Belém. Granja St. Hort., E. F. Bragança, viii. 1955 (coll.
R. v. Diringshofen); Instituto Agronômico do Norte, 26. v. 1961
(J. et B. Bechyne, Mus. Goedi); S. Izabel, 8. vii. 1962 (dtto);
Tracuateua, i. 1938, sôbre fumo, (H. Banades, Def. Sanit. Vegetal,
Rio de Jan.).
IHERINGIA — Zoologia, n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 19
18. Neolochmaea (Chlorolochmaea) parallela Bowditch,
1923 (Fig. 4)
Liste RGS, p. 7, als Monocesta verzeichnet.
RGS: S. Leopoldo (J. W. Stahl, Mus. Stockholm).
Brasilien, Paraná: Gandoi, iii. 1942 (Mus. Hist. Nat., Curiti-
ba); Heimtal b. Londrina, x. 1953 (B. Pohl, coll. R. v. Dirings-
hofen). — Mato Grosso: Riacho do Herval, Rio Paraná, xii. 1951
et ii. 1952 (dtto). — S. Paulo: Angatuba (Mus. Nac., Rio de Ja-
neiro).
Diese, in der Gattung Monocesta beschriebene Art, hat eine
ähnliche tuberkelförmige Erhabenheit (diese durch die veränderte
Skulptur u. Behaarung auffallend) auf dem 7. Antennite wie
Neolochmaea; da auch eine solche noch auf den 3 vorhergehenden
Fühlergliedern vorzufinden ist (beim Männchen deutlicher als
beim Weibchen) u. noch andere Merkmale gleichzeitig auftreten,
scheint es uns berechtigt, diese Art in eine eigene Untergsattung
zu stellen (vergl. Bemerkg. 12). Der Nahtwinkel der Flügeldecken
ist beim Männchen abgerundet, beim Weibchen in eine kurze
Spitze aussezogen. Die diskalen Elytralrippen fehlen vollstän-
dig beim Männchen; beim Weibchen ist die subsuturale Längs-
rippe in einer gewissen Lichrichtung noch fesstellbar (als eine
sehr obsolete Längselevation).
19. Gen. Yingaresca Bechyné, 1956 (vergl. Fig. 5 u. 8)
Liste RGS, p. 12.
Der folgenden Gattung Ophraella (vrgl. Bemerkg. 21) sehr
ähnlich, aber die Fühler sind sehr kurz u. das weitaus kleinere
Halsschild ist von komplizierten Eindrücken u. Erhabenheiten
durchzogen (Fig. 5 u. 6).
20. Yingaresca difficilis Bowditch, 1923 (Fig. 5 u. 8)
Liste RGS, p. 12.
Ras: Morro do Côco, 11. i. 1962 (PPB).
Brasilien, Santa Catarina: Nova Teutônia, v. 1938 (Plaumann,
Mus. Stockholm); Timbó, Rio Benedito, Munic. de Rodeio, xi. 1955
(coll. R. v. Diringhofen); S. Bento do Sul, ii. 1953 (dtto); Rio
Vermelho, x. 1952 (dtto). — Paraná: Alto da Serra, xi. 1952 (R.
Lange, Mus. Hist. Nat., Curitiba); Morretes, ix. 1945 (Univ. Pa-
ana). — São Paulo: Barueri, 18. viii. 1955 et 2. x. 1960 (K. Lenko,
coll. C. A. C. Seabra et Dept. Zool., S. Paulo). — Rio de Janeiro:
Estrada Rio-S. Paulo, km. 47, 21. xi. 1946 (p. Wysodzinsky, Inst.
Ecol. Expt. Agric., Rio de Jan.); M. Couto, N. Iguassü, viii. 1960
(M. Alvarenga, Univ. Paraná). — Guanabara: Guaratiba, 15. x.
20 J. BECHYNÉ & B. BECHYNE — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien
1933, 14. à. 1934 et 8. viii. 1943 (Aristóteles A. Silva, Def. Sanit.
Vegetal, Rio de J.); C. Itapeba, 20. vii. 1944 (N. Santos, Mus.
Nac., Rio de Jan.). — Minas Gerais: Serra da Caparão, 800 —
2000 m (Lange et Larsson, Mus. Stockholm).
21. Gen. Ophraella Wilcox (vergl. Fig. 6 u. 9)
1965, Bull. N. Y. State Mus. Sci. Serv., 400, p. 14 et 43.
— Galerucella Bowditch, 1923; Bechyné, 1956; Liste RGS,
o: 12 «(nee 'Crotch, 1873).
Die Gattungsgruppe Gelerucella wurde von Wilcox, vor
allem die nearktischen Arten betreffend, weitgehend untersucht
u. in zahlreiche Gattungen u. Untergattungen zerlegt. Die kom-
plizierte Genesis dieser taxinomischen Einheiten wurde jedoch
nicht in Betracht gezogen. So zeigt sich die in der Nearktis weit
verbreitete Gattung Monoxia als Vikariant der neotropischen Gat-
tung Yingaresca (Klauen bei den beiden Geschlechtern bifid bei
Yingaresca; bei Monoxia sind sie bei den Männchen bifid, bei den
Weibchen einfach). Die andere Gattung — Erynephala — mit
ähnlichem Sexualdimorphismus der Klauen, gehört, wegen des
abweichenden Thorax- u. Aedeagusbaus bestimmt nicht in die
Verwandschaft von Monoxia/Yingaresca.
Durch Prüfung der Genotypen von Galerucella Crotch u.
Hydrogaleruca Laboiss., wird Galerucella auf wenige Arten der
Alten Welt beschränkt, von welchen nur eine einzige nach Nord-
amerika gelangte (G. nymphaeae L.). Diese Eine wird als Unter-
gattung von Pyrrhalta Joannis (Prioritätsname) betrachtet. Da-
durch scheidet der Name Galerucella aus der neotropischen Re-
gion völlig aus. Auch die als Untergattungen von Pyrrhalta be-
trachteten Neogaleruca Chújô, Xanthogaleruca Laboiss. u.
Tricholochmaea Laboiss. kommen in der neotropischen Region
nicht vor. Es sei bemerkt, dass der von Wilcox vertretene Ver-
dacht (t. c. p. 38), die zahlreichen nordamerikanischen Tricho-
lochmaea seien vom orientalischen Genotypus verschieden,
schon durch die Genesis dieser Artengruppe völlig begründet
ist. |
Die Gattung Brucita Wilcox (t. c. p. 13 et 42) unterscheidet
sich von allen vorher erwähnten durch das Vorhandensein eines
Enddornes auf den Hintertibien beim Männchen. Zu dieser Gat-
tung gehören wohl einige zentralamerikanische (bisher als Gale-
rucella angesprochene) Arten; es wurden jedoch bis jetzt keine
neotropischen Vertreter festgestellt.
Die Gattung Ophraella Wilcox ist ohne jeden Zweifel neotro-
pischen Ursprungs, mit mehrern Arten auch in Nordamerika ver”
treten. Die Arten aus Südbrasilien finden hier ihren relativ na
“ürlichen Platz. Einige weichen durch die bedornten Mittelcoxen
IHFRINGTA — Zoologia. n. 36 — 19 NE MATO DE 1969 21
u. die Tendenz, Erhabenheiten auf den Flügeldecken zu bilden,
merklich ab (Gruppe der O. pereirai Bech.), wenigstens auf den .
ersten Blick; zahlreiche Formen (Bolivien, Amazonas) haben die
eben erwähnten Merkmale so weitgehend abgeschwächt (gleich-
zeitis andere Merkmale bietend: z. B. Längsrippen auf den Flü-
seldecken), dass ihre Zugehörigkeit zur Ophraella kaum bezwei-
felt werden kann.
Die Gattung Ophraea Jac. (Zentralamerika bis Arizona) un-
- tersrhaidat sich von Mnhraella nicht nur dureh den orössern Kor-
per, sondern vor allem durch die deutlich entwickelte Tntercoxal-
platte des Prosternums (bei Ophraella berühren sich fast die
Vordercoxen).
Die sidhrasilisnischen Voer’reter von OPnhraalla sind klein
(6 mm nicht überrasend\ parallelseitig, braun mit dunklerer oder
hellerer Zeichnuns in Form von Makeln oder Länssbinden, Flü-
geldecken ohne Erhabenheiten (O. bohiensis Bowd.) oder mit
Callositäten an der Basis u. vor der Spitze, dabei sind die Fühler
dünn u. die Flüseldecken haben Flecken auf der Scheibe (O. ho-
losericea Bowd.) oder dick u. die Flüseldecken fast einfarbig
schwarz, Nahtwinkel gelb (O. scurrilis Bech.).
22. Ophraella bohiensis Bowditch, 1923
Liste RGS, p. 12 (sub Galerucella).
RGS: Morro do Sabia, 10. i. 1958 (PPB); Pareci Novo, 2. xi.
960 (PPB).
Brasilien, Santa Catarina: Nova Teutonia, i. et vii. 1938 (F.
Plaumann, Mus. Stockholm).
23. Ophraella holosericea Bowditch. 1923
Liste RGS, p. 12 (sub Galerucella).
RGS: Pörto Alegre, 31. v. 1961 (PPB); Belém Novo. i. 1959
(PPB). |
Brasilien, Paraná: Morretes, ix. 1945 (Univ. Paraná). — São
Paulo: Barueri, 26. x. 1955 (K. Lenko, coll. C. A. C. Seabra): Fa-
zenda Poço Grande. Juquiá. 27. iv. 1948 et 21/26. vii. 1949 (F.
Lane, Dept. Zool., S. Paulo); Ilha S: Sebastäo, 15/21. vii. 1944
(Urban, Dept. Zool., S. P.). — Guanabara: Rio de Janeiro (F.
Sahlberg. Mus. Stockholm). — Minas Gerais: Serra da Caparão,
800 — 2000 m (Lange et Larsson, Mus. Stockholm).
24. Ophraella scurrilis Bechyne, 1956 (Fig. 6 u. 9)
Liste RGS. p. 12 (sub Galerucella).
Brasilien, Santa Catarina: Nova Teutonia, i. et xii. 1938 (F.
Plaumann, Mus. Stockholm). — Säo Paulo: Fazenda Poco Gran-
de, Juquiä, 21/26. vii. 1949 (F. Lane, Dept. Zool., S. P.).
22 J. BECHYN£ & B. BECHYNE — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien
Bei einigen Exemplaren sind die silberhaarigen Längsbiuuen
auf den Flügeldecken am Grunde pechbraun. Manchmal zeigt sıch
auf den Flügeldecken, im hintern Viertel, eine unregelmässige
rotbraune Querbinde.
(25. Ophraella pereirai Bechyne)
Galerucella pereirai Bechyne, 1956,Ent. Arb. Mus. G. Frey, 7
p. 300.
Brasilien, Guanabara: Rio de Janeiro (F. Sahlverg, Mus.
Stockholm).
b)
26. Gen. Caraguata Bechyné, 1954 (vergl. Fig. 7)
Liste RGS, p. 8.
Körper gewölbt, oval. Fühler robust, jedoch die Glieder
weder komprimiert noch erweitert, das 3. Glied vom 4. in der
Länge wenig verschieden. Labrum mit 6 — 8 setiferen Punkten
nahe dem Vorderrand. Halsschild über der Mitte breit quer ein-
gedrückt. Flügeldecken kurz behaart, regelmässig gewölbt, mit
einer mächtigen Elytropleuralrippe versehen, welche von der
Elytropleuralkante durch eine Längsfurche abgesondert ist. Ti-
bzen wie bei Monocesta (vergl. Bemerkg. 1).
27. Caraguata circumcincta Clark, 1865
Liste RGS, p. 8.
RGS: Vila Oliva, 13. i. 1961 (PPB); S. Leopoldo (J. W. Stahl,
Mus. Stockholm); Marcelino Ramos, xii. 1939 (Dept. Zool., S.
Paulo).
Bra:ilien, Santa Catarina: Rio Vermelho, i. 1956 (A. Maller,.
coll. C. A. C. Seabra) ; Nova Teutonia, x. 1936 (B. Pohl, coll. R. v.
Diringshofen). — Paraná: Curitiba, 14. xi. et 3. xii. 1936 et xi.
1938 (coll. Claretiano, Mus. Hist. Nat., Curitiba); ibid., ii. et xi.
1938 (J. Guerin. Inst. biol., S. Paulo); Florestal, i. 1942 (B. Pohl,
coll. R. v. Diringshofen); ibid., xii. 1942 (Gert, Mus. Hist. Nat.
Curitiba et Univ. Paraná); Guarapuava, xii. 1954 (Schneider,
Dept. Zool., S. P.); Ponta Grossa, Pedreira, xi. 1942 (Mus. Hist.
Nat., Curitiba); ibid., V. Vilella, xii. 1955 (Univ. Paraná). — São
Paulo: Capital, ii. 1936 (Inst. biol., S. P.); Mato do Governo, 19.
xi. 1931 (J. Melzer, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.); Repreza
Rio Grande, Munic. S. Bernardo, xii. 1951 (B. Pohl, colinas
Diring-hofen); Itú, Pau d’Alho, xi. 1957 (Pereira et Martinns,
Dept. Zool., S. P.); Amparo (coll. C. A. €. Seabra); Bananal, Bo-
caima, i. 1937 (D. Mendes, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.). —
Rio de Janeiro: Itatiáia, xi. 1959 (W. Zikan, Inst. Ecol. Expt.
IHERINGIA — Zoologia, n. 36 — 19 DE MATO DE 1969 23
Agric., Rio de J.); ibid., Maromba, 19. iii. 1925 (J. F. Zikán, Inst.
Osw. Cruz); ibid., Maromba, 1200 m, 25. xii. 1953 (Seabra et
Alvarenga, coll. C. A. C. Seabra); Serra dos Orgãos, xii. 1940
(A. Parko, Mus. Nas., Rio de J.); Nova Friburgo, ii. 1932 (Mus.
Nac., Rio de J.). — Guanabara: Rio de Janeiro, i. 1932 (Inst. biol.,
S. P.); Corcovado, ix. 1958 (Seabra et Alvarenga, Mus. Nas., Rio
ger); Floresta da Tijuca, ii. 1933 et iii. 1951 (C. A, C. Seabra
fat ei coll'):. Tijuca, Alto da Boa Vista, 18. zii. 1950 (dito); Re-
preza dos Ciganos, 24. xii. 1952 et 2. i. 1954 (N. Santos, Mus. Nac.,
Rio de J.); Sumaré, 6. ix. 1944 (dtto); Repreza do Pau de Fome,
16. i. 1943 (S. J. de Oliveira, Inst. Osw. Cruz). — Minas Gerais:
Cambuquira, ii. 1941 (Lopes et Gomes, Inst. Osw. Cruz); Belo
Horizonte, 7. xi. 1929 (O. Monte, Inst. biol., S. P.\; Passa Quatro,
om 23. 11, 6., 14., 26. et 31. xii. 1922 (J. F. Zikän, Inst. Osw.
Cruz).
Die Exemplare aus Paraná sind durchschnittlich etwas klei
ner u. die Färbung der Flügeldecken ist düsterer metallisch blau.
28. Caraguata tarsalis Bowditch, 1923
Liste RGS, p. 9.
RGS: Atlantida, xii. 1956 (F. Meurer, Mus. Riograndense).
Brasilien, Paraná: Ponta Grossa, Pedreira, ii. 1942 (Univ.
Paraná); Rolândia, ii. 1946 (Roiseau-Runge in coll. Dr. Nick,
coll. C. A. C. Seabra).
Die Stirn u. der Vertex sind zuweilen ganz schwarz.
29. Caraguata bella Bechyné, 1951
Liste RGS, p. 9.
RGS. S. Leopoldo (J. W. Stahl, Mus. Stockolm).
Brasilien, Paraná: Guarapuava, i. 1957 (I. Schneider, Inst.
Ecol. Expt. Agric., Rio de J.); Ponta Grossa, V. Villela, i. 1952
(Univ. Curitiba).
(30. Caraguata sublimbata sublimbata Baly, 1879)
Liste RGS, p. 10.
Brasilien, Pará: Itaituba, Rio Tapajós, i. 1961 (coll. R. v.
Diringshofen); Santaremzinho, Rio Tapajós, v. 1961 (dtto). —
Amazonas: Benjamin Constant, xii. 1960 et ii. 1961 (dtto); ibid.,
ul. 1942 (B. Pohl, coll. R. v. Diringshofen); ibid., ii. 1942 (coll.
J. Guerin, Inst. biol., S. Paulo).
3l. Caraguata sublimbata patricia Bechyne, 1954 (Fig. 7)
“
24 J. BECHYNÉ & B. BECHYNE — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien
Liste RGS, p. 10.
Brasilien, Santa Catarina: Nova Teutonia, i. 1938 (F. Plau-
mann, Mus. Stockholm); ibid., xii. 1943 (O. Pohl, coll. R. v. Di-
ringshofen).
(32. Caraguata guaporensis Bechyne)
1y098, Ent. Arb. Mus. G. Frey, 9, p. 541,
Brasilien, Bahia (Dr. Bondar, coll. C. A. C. Seabra). — Para:
In«tituto Agronômico do Norte, 2. vi. 1961 (J. et B. Bechyne, Mus.
Goeldi). — Amazonas: Manaus, 14. vii. 1927 (J. F. Zikan, Inst.
Osw. Cruz); ibid., vii. 1942 (A. Parko, Mus. Nac., Rio de Janei-
ro); ibid., 31. x. et 19. xii. 1955 (Elias et Roppa, Mus. Nac., Rio
de J.); Parintins, i. 1940 (coll. J. Guérin, Inst. biol., S. Paulo).
Aus Rondônia beschriebene Art.
(33. Caraguata sanguinicollis Clark, 1865)
Bechyné, 1958, Bull. Soc. Ent. Mulh., p. 77.
Brasilien, Guanabara: Corcovado, x. et xi. 1957 (Seabra et
Alvarenga, Mus. Nac., Rio de Jan. et Univ. Curitiba).
|
(34. Metrogaleruca n. gen.)
Dies ist eine Gattungseinheit, welche die Merkmale teils von
Ophraella, teils von Schematiza aufweist: Fühler robust, aber
nicht komprimiert-erweitert, Mitteltibien des Männchens mit
einem kurzen, oft in der dichten Behaarung verlorenen Enddorn,
Halsschild stark transversal. Elytropleuren wie bei Neolochmaea
oder Schematiza, d. h. die Elytropleuralkante selbst ist wulstför-
mis verdickt ( = die Elytropleuralrippe greift an die Elytropleu-
ralkante). Körper flach u. länglich, dadurch von Caraguata vers-
chieden. Labrum nur mit 4 dorsalen setiferen Punkten.
Genotypus: Chrysomela obscura Demay.
Zu dieser Gattung kommen noch Caraguata longula Bech.
(Bemerkg. 37), Caraguata paraensis Bech. et Bech. (Bemerkg.
36), Caraguata antonia Bech. et Bech. (Bemerkg. 39), Schematiza
cordiae Barber, (Bemerkg. 35) u. Schematiza lateralis Jac. (Be-
merkg. 41).
(35. Metrogaleruca obscura obscura Degeer (nov.
comb.))
Chrysomela obscura Degeer, 1775, Mém. 5, p. 354, t. 16, fig.
15.
Chrysomela fuliginosa Gmelin, 1779, ed. Linn. 1, 4, p. 1688.
Galeruca livida Olivier, 1808, Ent., 6, p. 631.
IHERINGIA — Zoologia, n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 25
000000 000 mn — ———— — — — meme
Schematiza cordiae Barber, 1947, Journ. Wah. Acad. Sci., 37,
n. 243.
Galerucella obscura Bechyne, 1956, Ent. Arb. Mus. G. Frey,
1, p. 967 (faun.); 1958, 1. c. 9, p. 943 (faun.).
Trinidad: St. Augustine, 4. viii. 1946 (F. Fernändez Yépez,
Fac. Agron., Maracay); ibid. (Barber).
Guadeloupe, Antilles fr.
Venezuela, D. F.: Caracas, 4. x. 1939 (C. H. Ballou, Minist,
Agric. Cria, Maracay, Co:ypen von Barber). — Aragua: Maracay,
26. iv. 1964 (E. Osuna, Fac. Agron., Maracay); El Limön, 450 m,
3. et 5. iv. 1963 (dtto); ibid., 20. vii. 1964 (J. et B. Bechyné, Fac.
Agron., Maracay). — Falcón: Chichiriviche, 29. xi. 1964 (dtto).
— Trujillo: Carvejal, 15. vi. 1957 (C. J. Rosales, Fac. Agron.,
Maracay); Morón, cr. Valera, 28. viii. 1955 (N. Angeles, Fac.
Agron., Maracay).
Guayanas.
Durch die abgeflachte Form ist die vorliegende Art tatsa-
chlich einer Schematiza recht ahnlich, jedoch (abgesehen vom
Bau der Fühler) ohne weiteres an der grauen u. braunen Färbung
(bei Schematiza schwarz mit orangerot oder mit gelb, ausnahms-
los) sofort erkennbar. Die Exemplare aus Trinidad sind durchaus
etwas stärker punktiert auf glänzenderem Grund der Flügel-
decken als die von Venezuela.
(36. Metrogaleruca obscura paraensis Bechyne et
Bechyné (nov. comb.))
1961, Bol. Mus. Goeldi, Zool. 33, p. 19 (Caraguata).
Brasilien, Amapá: Pörto Santana, ii-vi. 1961 (J. C. M. Car-
valho, Mus. Nac., Rio de Janeiro). — Pará: Belém, Granja St.
Hort, E. F. Bragança, ii. 1957 (coll. R. v. Diringshofen) ; Instituto
Agronômico do Norte, 2. v. et 2. vi. 1961 (J. et B. Bechyné, Mus.
Goeldi); Uting, 25. iv. 1961 (dtto); Benevides, 15. vi. 1961 (dtto);
Obidos, x. 1939 (coll. J. Guérin, Inst. biol., S. Paulo); Mocajuba,
Mangabeira (O. Rego, coll. C. A. C. Seabra).
Diese, als eigene Art beschriebene Form, weicht von M. obs-
cura s. str. durch die auffallend starke Elytralpunktierung u.
durch den Mangel der hellen Makeln an den Seiten der Flügel-
decken ab.
(37. Metrogaleruca longula longula Bechyné (nov.
comb.) )
1954, Ent. Arb. Mus. G. Frey, 5, p. 125 (Caraguata).
Brasilien, Minas Gerais: Belo Horizonte, x. 1940 (coll. J.
Guérin, Inst. biol,, S. Paulo). — São Paulo: Leme, ii. 1930 (M. E.
Leite, Inst. biol., S. P.). — M. Grosso.
26 J. BECHYNE & B. BECHYNE — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien
(38. Metrogaleruca longula diminuta Bechyne
(nov. comb.))
1963, Bull. Soc. Linn. Lyon, 32, p. 237 (Caraguata).
Paraguay.
(39. Metrogaleruca antonia Bechyné et Bechyné (nov.
comb.))
1965, Bol. Mus. Goeldi, Zool. 53, 10 Coca
Brasilien, Pará: Obidos, x. 1939 (coll. 3 . Guerin, Inst. biol.,
S. Paulo). Von Rio Jari beschrieben.
(40. Metrogaleruca plaumanni Bechyne (nov. comb.))
. 1954, Ent. Arb. Mus. G. Frey, 5, p. 124. — Bechyne et Bechy-
né, 1961, Bol. Mus. Goeldi, Zool. 33, p. 20 (Caraguata).
Mato Grosso.
Von den vorhergehenden Arten durch spitzigen Nahtwinkel
der Flúgeldecken verschieden.
(41. Metrogaleruca lateralis Jacoby (nov. comb.))
1887, Biol. Centr. — Amer., Col. vi, 1, p. 409, t. 28, fig. 16.
— Barber, 1947, Journ. Wash. Acad. Sci., 37, p. 245 (Schematiza).
Zentralamerika.
Barber stabilisierte diese Art dadurch, dass er die Exemplare
aus Panamá, Volcan de Chiriqui, Bugaba als Locotypen bezeich-
nete. Die Stücke aus Mexico, stimmen, nach Barber, mit denen
aus Panamá nicht überein. Auch ein kleines Material aus vers-
chiedenen zentralamerikanischen Fundorten ist nicht M. lateralis
konspezifisch. (1)
42. Gen. Schematiza Chevrolat, 1837 (vergl. Fig. 10)
Liste RGS, p. 13.
Diese Gattung, bei aller äusseren Ähnlichkeit mit den vor-
hergehenden, ist einwandfrei an den komprimiert-erweiterten
Fühlern u. auch an der rot (oder gelb) u. schwarz gefärbten
Oberseite des Körpers zu erkennen. Die Elytropleuralrippe ver-
deckt ganz die Elytropleuralkante; diese erscheint dann dick
wulsiartig.
(1) Das uns zur Verfügung stehende Material ist zu klein u. zu heterogen (Ein-
zelstücke aus verschiedenen Lokalitäten), um eine Durcharbeitung zu erlauben.
IHERINGIA — Zoologia, n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 21
43. Schematiza flavofasciata Klug, 1829 (nov. comb.)
(Fig. 10).
Liste RGS, p. 13.
RGS: Canela, 9. ii. 1962 (PPB); S. F. Paula, Inst. Nac. Pinho,
19. xii. 1959 (Olga Pereira, Dept. Zool., S. Paulo); Marcelino Ra-
mos, 15. x. et xii. 1939 (Dept. Zool., S. Paulo).
Brasilien, Santa Catarina: Nova Teutonia, vii. et x. 1938 (F.
Plaumann, Mus. Stockholm); ibid., ix. 1933, x. et xii. 1936 (B.
Pohl, coll. R. v. Diringshofen); Rio Vermelho, x. 1952 (coll. R.
v. Diringshofen). — Paraná: Curitiba, viii. 1938 (J. Guerin, Inst.
biol., S. Paulo); Tibagí, Salto da Conceição, xii. 1957 (Univ. Pa-
raná); Mon.e Alegre (Deodoro), iii. 1944 (B. Pohl, coll. R. v.
Diringshofen); Guarapuava, xii. 1957 (I. Schneider, Inst. Ecol.
Expt. Agric. Rio de Jan.); Ponta Grossa, 1937 (J. Ribeiro Ma-
chado, Dept. Zool., S. Paulo). — São Paulo: Alto da Serra, i. 1925
(R. Spitz,Dept. Zool., S. Paulo); Cantareira, 23. iii. 1906 (Lueder-
waldt, Dept. Zool., S. P.); Casa Grande, iv. 1939 (coll. C. A.C.
Seabra);ibid., 1. et iii. 1936 (J. Guerin, Inst. biol., S. P.); S. Ber-
nardo, v. 1936 (dtto); Registro, 23. iv. 1937 (Lange de Morretes
(Dept. Zool., S. P.); Campos do Jordão, xii. 1935 (F. Lane, Dept.
Zool., S. P.). — Rio de Janeiro: Nicterói (Esc. Nac. Agron., Rio
de Jan.). — Minas Gerais: Cabo Verde, i. 1920 (J. A. Diaz, Dept.
Z001.,».P.).
Die Eiytralzeichnung ist sehr variierend, sodass diese Art
von Clark noch einmal beschrieben worden ist. (*)
1. Flügeldecken schwarz, ein Humeralmakel u. eine unregel-
mässige Querbinde in der Mitte, gelblich. ........ f. typica
2. Flügeldecken gelblich, ein zirkumskutelärer (+ reduzierter)
gemeinschaftlicher Makel u. das Apikaldrittel schwarz. ....
Ds ee. ab. marginata Clark i. lit.
Rn inseldecken fast einfarbig gelblich. ........:..T.r nase:
eisen cc... ab. praeusta Clark, 1864.
(44. Schematiza antennalis Clark, 1864)
Brasilien, Bahia, em “Solanaceae” do mato (Dr. Bondar, coll.
EC. A. C. Seabra).
(45. Schematiza emarginata Clark, 1864)
Brasilien, Rio de Janeiro: Aldeia Campista, 22. iv. 1936 (Ch.
Hathaway, Esc. Nac. Agron., Rio de Janeiro).
(*) Schematiza praeusta Clark, 1864,Trans. Ent. Soc. Lond., (3) 2 p. 265.
28 )J. BECHYNE & B. BECHYNE — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien
Eine aus Brasilien, ohne nähere Fundortsangabe, beschrie-
bene Art. | |
46. Gen. Ensiforma Jacoby, 1876
Liste RGS, p. 14.
Länglich, gross. Augen klein, Genae so lang wie ein Auge.
Labrum jederseits mit einer Gruppe von 6 bis 8 setiferen Punk-
ten. Fühler lang, das 4. Glied so lang wie die beiden vorhergehen-
den zusammengenommen, das 8. Glied verkürzt, die 3 letzten
stark komprimiert erweitert (Männchen) oder die Fühler zur
Spitze nur schwach verdickt (Weibchen). Proepimeren vorne an
den Seiten verdickt u. mit setiferen Punkten besetzt. Proepi-
meralnaht schon im äussern Drittel den Vorderrand der Proepi-
meren erreichend. Unterseite spärlich behaart. Das 1. Glied der
Hintertarsen so lang wie 2 + 3 zusammengenommen. Klauen
bifid.
Die Männchen sind sofort an der Fühlerform erkennbar, die
Weibchen erinnern an Vertreter verschiedener anderer Gattun-
gen, vor allem an Chanchamayia. Die letztere (bzw. die ähnlichen
Synbrotica) ist jedoch ohne weiteres durch das Vorhandensein
von nur 4 bis 6 dorsalen setiferen Punkten des Labrums abtrenn-
bar.
47. Ensiforma coerulea Jacoby, 1876
Liste RGS, p. 14.
Brasilien, Santa Catarina: Timbö, xii. 1955 (coll. R. v. Di-
ringshofen). — Paraná: Harmönia — Tibagi, xii. 1951 (J. Mou-
re et R. Lange, Mus. Hist. Nat., Curitiba); Monte Alegre, i. 1940
(R. Lange lgt. et coll.). — São Paulo: Bosque de Saúde, 18. i.
1919 (J. Melzer, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.). — Rio de
Janeiro: Itatiäia, 900 m, 1. xi. 1947 (coll. C. A. C. Seabra); ibid.,
Maromba, 1200 m, 9. i. et 6. xii. 1925 et 3. xii. 1926 (J. F. Zikán,
Inst. Osw. Cruz). — Minas Gerais: Mar de Espanha, 29. x. 1908
et 14. ix. 1909 (dtto).
(48. Parabrotica decolor Bechyné et Bechyne)
1961, Bol. Mus Goeldi, Zool. 33, p. 23.
Brasilien, Pará: Obidos, iv. 1959 et vi. 1960 (coll. R. v. Di-
ringshofen); Instituto Agronômico do Norte, 2. vi. 1961 (J. et
B. Bechyné, Mus. Goeldi); Marituba, 10. viii. 1962 (dtto). —
Rondönia: Vilhena, 19., 21., 23. et 24. ii. 1961 (dtto).
Bei den Exemplaren aus Vilhena ist die Stirn u. der Vertex
fein querstrioliert (Vergrösserung 80 — 100 x).
IHERINGIA — Zoologia, n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 29
49. Buckibrotica n. gen. (Fig. 11)
Körper gross (6 — 8 mm), wenig gewölbt. Augen klein,
Genae 2/3 der Augenlänge knapp erreichend. Labrum mit 6
grossen setiferen Punkten, davon der äusserste an dessen ex:
tremsten Seiten. Fühler lang, zur Spitze verdickt, Glieder 7.
u. 9 beim Männchen von kompliziertem Bau, Glieder 7, 8 u. 9
beim Weibchen verkürzt. 3. Glied der Mexillarpalpen nur
schwach verdickt. Thoraxscheibe über die Mitte kräftig einge-
drückt. Flügeldecken bei den beiden Geschlechtern gleich, ohne
Erhabenheiten. Proepimeren flach. Beine lang, Tibien so lang
wie die Femora. 1. Glied der Hintertarsen so lang wie die 3
folgenden zusammengenommen. Klauen bifid.
Genotypus: Diabrotica cinctipennis Baly.
Dies ist, durch die fingerhutartige Skulptur auf dem lebhaft
metallischen Grund der Flügeldecken, eine der auffallendsten
Galeruciden der Fauna von RGS.
90. Buckibrotica cinctipennis Baly (nr comb.) (Fig. 11)
Liste RGS, p. 30 (Synbrotica).
Brasilien, Santa Catarina: Corupä, xi. 1953 (A. Maller, coli.
Eat Seabra); Nova Teutonia, x. 1934, x. 1935, 9. x., xi. et
xii. 1938 et 11. ii. 1944 (F. Plaumann, Mus. Stockholm, coll. R.
v. Diringshofen et Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de Janeiro); Rio
Negrinho, i. 1926 (A, Maller, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.)
— Paraná: Rio Negro, 3. xii. 1924 (coll. dos Franciscanos, Inst.
Ecol. Expt. Agric., Rio de J.); Heimtal b. Londrina, xii. 1935 (B.
Pohl, coll, R. v, Diringshofen); Caixa d'Agua, xi. 1944 (R. Lin-
sing, Mus. Hist. Nat., Curitiba); Garimpo Tibagi, xi. 1951 (J.
Moure et R. Lange, Mus. Hist. Nat., Curitiba); Ponta Grossa,
Pedreira, xi. 1942 (Univ. Paraná). — São Paulo: Cantareira, x.
:939 et x. 1937 (J. Guérin, Inst. biol., S. Paulo). — Rio de Ja-
neiro: B. de Pirahy (Dept. Zool, S. P.). — Minas Gerais: Passa
Quatro, Fazenda dos Campos, 13. xii. 1915 (J. F. Zikán, Inst.
Osw. Cruz).
Die Scheibe der Flügeldecken ist lebhaft metallisch gold-
grün, grün, blau oder violett.
(91. Cornubrotica n. gen.) (vergl. Fig. 12)
Durch die langen Genae ist die vorliegende Gattung der
Synbrotica am ähnlichsten. Sie unterscheidet sich von dieser u.
anderen “Diabroticini” durch das Vorhandensein von mehrern
setiferen Punkten auf der Thorakopleuralkante, durch das stark
verlängerte 3. Fühlerglied, durch difforme Bildung der Apikal-
30 J. BECHYNE & B. BECHYNE — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien
glieder beim Männchen u. durch die Ausrandung der 4 vordern
Tibien beim Weibchen.
Genotypus: Diavrotica dilaticornis Baly.
(02. Cornubrotica dilaticornis Baly (nov. comb.))
(Fig. 12)
Baly, 1879, Ann. Mag. Nat. Hist. (5) 3, p. 81. — Gahan,
1891, Trans. Ent. Soc. Lond., p. 470 (Diabrotica). — Bechyne,
1956, Ent. Arb. Mus. G. Frey, 7, p. 965 (faun.)' (Synbrotica). —
Blake, 1958, Proc. US Nat. Mus., 108, no. 3395, p. 69, fig. 1b
(Diabrotica).
Brasilien, Para: Santarem, iv. 1924 (H. C. Boy, Inst.. Ecol.
Expt. Agric., Rio de Janeiro); Instituto Agronômico do Norte,
2. vi. 1961 et 18. x. 1962 (J. et B. Bechyne, Mus. GoeldiillEens
fica, 7. xi. 1962 (dito); Marituba, 23. vi. 1961 (dtto). — Amapá:
Rio Calçoene, Igarapé do Tigre, 6/8. viii. 1961 (dtto). — Amazo-
nas: Manáus (Huebner, Mus. Stockholm); Maués, iii. 1940 (B.
Pohl, cell. R. v. Diringshofen).
Venezuela, Bolivar: Estrada El Dorado — Santa Elena, km
107, 520 m, 18. viii. 1957 (F. Fernandez Yépez et C. J. Rosales,
Fac. Agron., Maracay).
93. Anisobrotica n. gen. (vergl. Fig 13 u. 14)
Mit der vorigen Gattung nahe verwandt, ebenfalls mit dif-
tormen Fühlern beim Männchen: kürzer als beim Weibchen,
Apikalglieder erweitert, unterseits kahl u. ausgehöhlt, das 4.
Glied nur wenig länger als das 3. Beim Weibchen sind die
Fühler lang, zur Spitze graduell leicht erweitert u. leicht kom-
primiert, die Apikalglieder uniform behaart, auf der Unterseite
nicht ausgehöhlt. Labrum mit 6 setiferen dorsalen Punkten.
Thorakopleuren kahl, Scheibe des Halsschildes jederseits tief
eingedrückt. Tibien des Männchens vor der Spitze nicht aus-
gerandet. |
Genotypus Diabrotica donckieri Baly.
54. Anisobrotica donckieri Baly (nov. comb.) (Fig. 13)
Liste RGS, p. 18 (Diabrotica).
Brasilien, Santa Catarina. Nova Teutonia, ii. 1940 (B. Pohl,
coll. R. v. Diringshofen); Timbö, xi. 1956 (coll. R. v. Diringsho-
fen); Rio Vermelho, viii. 1950 (dtto). — Paraná: Curitiba, CE.
d’ Agua, ix. 1943 Rolando, Univ. Paranä); Guarauna, xii. 1938
(Mus. His. Nat., Curitiba). — Säo Paulo: Osasco, xi. 1956 (coll.
R. v. Diringshofen). |
IHERINGIA — Zoologia, n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 31
Nach Weibchen beschrieben. Das Männchen ist wesentlich
kleiner (+ 5,5 mm, Weibchen 6 — 7,5 mm), Fühler die Mitte
der Flügeldecken nicht erreichend, Tibien mässig verdickt, 1.
Glied der 4 vordern Tarsen erweitert, jedoch schmäler als die
Spitze der entsprechenden Tibien. Präputialöffnung auf der Un-
terseite des Aedeagus liegend.
95. Anisobrotica notaticollis Baly (nov. comb.)
(Fig. 14) |
Liste RGS, p. 29 et 50 (Synbrotica).
Brasilien, Santa Catarina: Rio Vermelho, x. 1952 (coll. R.
v. Diringshofen). — Paraná: Guaraúna, 1940 (Univ. Paraná).
Diese Art muss wegen der Fühlerbildung ebenfalls zur
Anisobrotica gestellt werden. Sie ist durch den Sexualdimor-
phismus in der Färbung auffallend (vergl. liste RGS, p. 50).
(36. Anisobrotica thesea thesea Bechyné (nov. comb.))
1958, Ent. Arb. Mus. G. Frey, 9, p. 571 (Synbrotica).
Brasilien, São Paulo: Amparo (coll. C. A. €. Seabra). —
Rio de Janeiro.
Beim Männchen von A. thesea s. lat. reichen die Fühler (zur
Spitze stark erweitert) knapp bis zur Mitte der Flügeldecken
(beim Weibchen weit hinter die Mitte).
(57. Anisobrotica thesea acronitens n. subsp.)
Brasilien, Santa Catarina: Rio Vermelho, ‘ii. 1952, type (coll.
R. v. Diringshofen); Itapiranga, x. et xi. 1952 ix, 1953 (PPB).
Von der Stammform durch wesentlich glänzendere Flügel-
decken ((Retikulierung unter 80 facher Vergrösserung gerade
noch erkennbar) u. durch gelbe Basalhälfte der Hinterschenkel
verschieden.
58. Anisobrotica binisculpta n. sp.
RGS: Pareci Novo, viii. 1937 (PPB); Morro de Sapucaia, 26.
= 1955 et 3. ii. 1956 (PPB).
Brasilien, Santa Catarina: Itapiranga, ii. 1934, Typus Männ-
chen (PPB).
Long. Mannchen 4 mm, Weibchen + 45 mm. 4 Exemplare.
Hell braungelb; Metasternum, Abdomen, ein schmaler Ring
vor der distalen Spitze der 4 vordern Femora, das ganze distale
Drittel der Hinterfemora, Oberseite der Vordertibien, die 4 hin-
tern Tibien ganz, Tarsen, Schildchen u. Flúgeldecken schwarz;
32 J. BECHYNE & B. BECHYNÉ — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien
an den letztern ein Seiten- u. Apikalsaum gelb. Fühler schwärz-
iich, an der Basis u. zuweilen auch zur Spitze gebräunt. Körper
'anglich, massig gewölbt.
Männchen: Kopf fein gerunzelt-punktiert (Vergrösserung
40 x). Stirn 2 x breiter als ein Augenquerdurchmesser, in der
Mitte tief grubenförmig eingedrückt. Orbite matt, flach. Anten-
nalcalli glatt u. glänzend, gross. Clypeus kurz (genae 1/5 der
Augenlänge erreichend), Carinae schmal u. gewölbt, T-artig
gestaltet. Fühler robust, 3/4 der Flügeldecken erreichend, das 3.
Glied fast doppelt so lang wie das 2. u. so lang wie das 4., die
folgenden ziemlich gleichlang, ab Glied 7 progressiv verdickt,
cie 3 letzten unterseits, der Länge nach, ausgehöhlt; die ausge-
höhlte Fläche kahl u. stark glänzend.
Halsschild glänzend, weniger als 2 x so breit wie lang, vor der
Mitte am breitesten, nach hinten mehr als nach vorne verengt.-
Thorakopleuren breit. Vorderwinkel schräg abgestutzt, wie die
Hinterwinkel deutlich hinausragend. Scheibe glatt, nur nahe
den Seiten u. des Basis fein u. weitläufig punktuliert, jederseits
nahe der Mitte mit einer grossen rundlichen tiefen Grube.
Flügeldecken glänzend, nach hinten nur sehr schwach er-
weitert. Elytropleuren so breit wie die Thorakopleuren (u. So
breit wie der grösste Durchmesser des 3. Antennites), Punk-
tierung stark (Vergrösserung 3 — 5 x). vorne etwas gereiht,
hinten spärlicher. Nahtwinkel abgerundet. Beine robust, Vorder-
tibien claviform, zur Spitze stark verdickt; auch das entspre-
chende Basitarsit stark erweitert, nur wenig länger als breit. 1.
Glied der Mitteltarsen viel schmäler als die Spitze der Tibien,
mindestens 3 x länger als breit. Abdominalsegment auch von
ıınten deutlich sichtbar.
Weibchen: Labrum u. 2 unbestimmie, einander genäherte
längliche Flecken jederseits nahe der Mitte des Halsschildes an-
gedunkelt. Körper breiter gebaut, Stirn fast 3 x breiter als ein
Augenquerdiameter. Fühler zur Spitze graduell verdickt, an-
nähernd so lang wie beim Männchen. Flügeldecken matt (Reti-
tulierung unter 80 facher Vergrösserung gut erkennbar), in der
Vorderhälfte fein punktiert (Vergrösserung 20 x), in der Hin-
terhälfte fast glatt, nur an den Elytropleuren punktiert. 5. Ab-
dominalsegment abgerundet. Beine schlank.
Habituell der A. notaticollis Baly ähnlich, Von einer, durch
Fusion des dunklen Elytralmakels möglich existierenden Varie-
tät dieser Art als auch von allen vorher erwähnten Arten durch
die breiten Thorakopleuren u. durch den Sexualdimorphismus
in der Flügeldeckenskulptur verschieden. |
Synbrotica cinctella Chevr. (vrgl. Bemerk. 154) ist fast
von gleicher Grösse u. von gleicher Färbung wie A. binisculpta,
IHERINGIA — Zoologia, n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 33
aber die Fühler sind bei den beiden Geschlechtern fadenförmig,
sehr dünn mit langen Gliedern, das punktierte Halsschild mit
transversal zusammenfliessenden Quereindrücken über der Mitte
der Scheibe u. die Genae sind so lang wie ein Auge.
59. Gen. Cochabamba Bechyne, 1955
Liste RGS, p. 25.
Diese Gattung unterscheidet sich von der folgenden Diabro-
tica durch die primitive Chaetotaxie der Unterseite: wenigstens
die Metepisternen sind dicht behaart, so dicht, dass die Grund-
skulptur vollständig verdeckt ist. Je nach Art, sind (zuweilen
beim Männchen in grösserer Ausdehnung) noch die Mesoepis-
ternen oder ein Teil des Abdomens mit ähnlicher Behaarung
ausgestattet. Sind die Stücke abgerieben, so bleibt eine sehr
dichte raspelartige Skulptur zurück. (*)
60. Gen. Diabrotica Chevrolat, 1844
Liste RGS, p. 14.
Wilcox, 1965, Bull. N. Y State Mus. Sci. Serv., 400, p. 15 et
64.
Augen gross, Genae kurz, 1/2 — 1/4 der Augenlänge er-
reichend. Labrum mit 4 — 6 dorsalen setiferen Punkten. Fühler
filiform (seltener verdickt, wie z. B. beim Männchen von D.
samouella), Glieder 2 u. 3 verkürzt (beim Männchen meistens
stärker als beim Weibchen ausgeprägt), das 4. mindestens so
lang wie die beiden vorhergehenden zusammengenommen. Min-
destens die 3 Basalglieder ohne uniform-dichte Behaarung. Punk-
tierung der Flügeldecken ganz verworren. Unterseite spärlich
behaart, Klauen bifid. Beim Männchen ist die Adhäsionsfläche
(maschenartige Skulptur) auf die ganze Unterseite des 1. Glie-
des der Vordertarsen ausgedehnt.
Diese, wie hier definiert, ist eine weitaus homogenere
Gruppe als Synbrotica, wenn auch die artenreichste unter den
neotropischen Galeruciden.
Einige Arten sind als Schädlinge betrachtet. Die meisten in
Frage kommenden sind es kaum, da die Imagos Pollenfresser
sind (Gruppe der D. speciosa, D. melanocephala u. D. decempunc-
tata). Neulich wurde jedoch im Instituto biologico in S. Paulo,
(*) In der phvletischen Serie der “Chrysomelidae” s. lat. kommt dieses Phänomen
nur noch bei gewissen “Sphaeronvchini” (Alticiden) vor). Bei Eumolpiden ist
auf diese Art die Gattung Entomochirus der Colaspinen u. viele “Mvochroini”
gekennzeichnet. Bei den Babiinen (Clvtridae) ist es umgekehrt: die meisten
Arten besitzen noch eine primitive Chaetotaxie in Lage u. Zahl der setiferen
Punkte, wenn auch die einfachen Haare meistens in Schuppen umgebildet sind.
3 so BECHYNE & B. BECHYNE — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien
von Herrn E. Amante, D. speciosa aus Larve gezüchtet (gleich-
zeitig mit dem Alticiden Systena tenuis Bech.), welche vorher
die unterirdischen Teile, von Kartofelpflanzen (Solanum tube-
rosum) beschädigte. Diese neue Beobachtung köntte also doch
diese Diabrotica als einen Schädling kennzeichnen. Die übrigen
Angaben in der Literatur der angewandten Entomologie beziehen
sich auf Vertreter der Gattungen Acalymma, Gynandrobrotica u.
Andrector (die erste auf “Curcubitaceen’, die andern zwei auf
“Papilionaceen”) (*)
Diabrotica viridula F., eine an den Blättern von Zea mais u.
Saccharum officinarum oft beobachtete Art, scheint nicht die
Blätter su fressen, sondern die fermentierenden Säfte der Blatt-
verletzungen zu saugen, wie wir es mehrmals in San Salvador
(El Salvador) beobachten konnten.
61. Diabrotica speciosa speciosa Germar, 1824
Liste RGS,
RGS: S. a (J. W. Stahl, Mus. Stockholm): Pelotas,
iv. 1949 et 15. v. 1951 (C. Biezanko, Inst. Agron. do Sul, Pelo-
tas).
Brasilien, Santa Catarina: Nova Teutonia, i., v. et xi. 1938
(F. Plaumann, Mus, Stockholm); ibid., xi. 1935 et ii. 1940 (B.
Pohl; teoll: R.v: Diringshofen). — Mato Grosso. Riacho do Her-
val, Rio Paraná, i. et ii. 1952 (dito). — Sãc Paulo: Amparo
(coll. C. A. C. Seabra). — Rio de Janeiro: Itatiáia. 1. 1960 (coll.
R. v. Diringshofen): ibid., 700 m, 14. x. 1942 (W. Zikán, Inst.
Ecol. Expt. Agric., Rio de J.). — Goiás: Aruanã, ii. 1960 (coll.
R. v. Diringshofen).
D. sneciosa S. lat.. eine der sewöhnlichten Arten Südameri-
kas, wird oft mit mehreren anderen verwechselt, vor allem,
wenn die Exemnlare nicht durch die tvrische Färbung sekenn-
zeichnet sind. Typische Färbuns: Grundfarbe srassrün, Flüsel-
decken mit 3 hintereinander folgenden querovalen gelben oder
orangegelben Flecken. Der mittlere gelbe Fleck, oder (bei ein-
farbigen Exemplaren) eine querovale Fläche nahe der Mitte
jedes Flytrons, deutlich emporgehoben.
Männchen: Das 3. Antennit 1.5 x länser als das 2. Vordere
Basitarsite wesentlich schmäler als die Spitze der (entsprechen-
den) verdickten Tibia, die mittlern Basitarsite parallelseitig u.
reirhlich donvelt so lang wie breit. Die Vordertibien sind 2 x
dicker als die mittleren Antennite.
=
er, E -
*) Die als Schädling beschriebene Diabrotica rubrimarginata Lever gehört zu
Andrector (vergl. Bemerkg. 187)
IHERINGIA — Zoologia, n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 35
Diabrotica speciosa s. str. ist eine relativ grosse Form. Männ-
chen 5 - 5,5 mm, Weibchen 5 — 6 mm, Halsschild verhältnis-
mässig mehr transversal, mehr als 1,5 so breit wie lang. Meta-
sternum wenigstens an den Seiten dunkelbraun, selten hell.
Verbreitung: Südlich des amazonischen Beckens bis Argen-
tinien.
(62. Diabrotica speciosa vigens Erichson, 1847)
Liste RGS, p. 15.
Brasilien, Pará: Obidos, iii. 1958 et ii. 1961 (coll. R. v. Di-
ringshofen); Itaituba, xi. et xii. 1960 (dito); Santaremzinho, Rio
Tapajós, i., ii. et v. 1961 (dtto). — Amazonas: Borba, iv. 1943
ıB. Pohl, coll. R. v. Diringshofen).
Perü: Urubamba, 2900 m, 19. iv. et 19. v. 1962 (Carrasco,
Univ. Cusco). — Ecuador.
Kleinere u. schlankere Form: Männchen 4,5 — 5 mm, Weib-
chen 4,5 — 5,5 mm. Unterseite fast immer hellbraun. Halsschild
schwach transversal, höchstens um 1/3 breiter als lang. Elytral-
punktierung etwas feiner (Vergrösserung 15 — 20 x).
(63. Diabrotica speciosa amabilis Baly, 1866)
Liste RGS, p. 15.
Venezuela, D. F.: Caracas. 14. vi. 1951. en flores de auyama
(C. J. Rosales, Fac. Agron., Maracay); El Valle, 8. vii. 1950
(dtto); Los Venados, Serrania del Ávila, 1400 m, 13. x. 1958
(dtto); ibid., 1600 m, 13. xii. 1964 (C. Bordon Ist. et coll.); El
Junquito, (Caracas), 1800 m (dito); ibid., 30. iii. 1950 (C. J.
Fosales, Fac. Agron., Maracay); Petaquire, 11. vi. 1964. en re-
pollo de Brusela (E. Osuna, Fac. Agron., Maracav). — Miranda:
Los Angeles (Los Teques), 20. x. 1958 et 9. iii. 1961 (C. Bordon
Ist. et coll.); El Jarillo, 22. ix. 1964 (Fundación Shell de Vene-
zuela): ibid., Asua Fria, 1500 m, 14. vii. 1964 (C. J. Rosales et
P. J. Salinas, Fac. Agron., Maracay).
— Aragua: La Cienaga, 7. vii. 1961 (N. Angeles, Fac. Agron,
Maracay); Colonia Tovar, 4. xii. 1950 (F. Fernandez Yépez. Fac.
Agron., Maracay); ibid. 27. vi. 1962, flores de durazno (E. Do-
reste. Fund. Shell de Venez.); ibid., 18. vii. 1963, en duraznero
(P. J. Salinas, Fund. Shell de Venez.); ibid.. 23. x. 1963, en du-
razno (P. J. Salinas et E. Doreste, Fund. Shel! de Venez). —
Tara: Cubiro. 9. i. 1950 (F. Fernândez Yépe' et C. J. Rosales,
Fac. Agron., Maracay); ibid.. Hacienda Cuirc, 31. vii. 1962. en
cebolla (Bastida, Fund. Shell de Venez.); Sanare. 18. iii. 1953
(P. Paredes, Fac. Agron., Maracay); ibid., viii. 1953 (R. Prieto,
Fac. Agron., Maracay); Terepaima (cr. Cobudare, 1300 m, 12.
36 J. BECHYNE & B. BECHYNÉ — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien
—
v. 1954 (C. J. Rosales, Fac. Agron., Maracay). — Tächira: La
Grita, 1600 m, 28. xii. 1951 (dtto). — Monagas: San Augustin, 17.
1x. 1965, en pimentón (F. Fernândez Yepez et C. J. Rosales, Fac.
Agron., Maracay); Caripe, 17. ix., en vainitas de caraota y en
papa (dtto). et 19. x. 1965.
men
Colombia. — Panama.
Die grösste Form.: Männchen 5 — 6 mm, Weibchen 5,5 — 7
mm. Kopf ganz oder grösstenteils schwarz. Fühler des Männchen
im Verhältnis zum Weibchen robuster gebaut. Punktierung der
Flügeldecken stark (Vergrösserung 5 — 8 x) Diese Form, auch
bei den völlig ausgefärbten Exemplaren (ab. simoni Jacoby,
1889, Form mit gelben Makeln) hat eine sehr starke Tendenz
zu partialer oder tataler Reduktion der gelben Elytralmakeln.
Bei keinem der untersuchten Exemplare befindet sich an der
Basis der Flügeldecken die braunorangene Querbinde, charak-
teristisch für die sonst sehr ähnliche D. bordoni oder D. sebaldia
(vergl. Bemerkg. 64 u. 65).
Die von Baly angegebene Variabilität (1890, Trans. Ent. Soc.
Lond., p. 41) in der Färbung ist nicht vorhanden, da diese Art
mit D. bordoni vermischt wurde. Die Originalbeschreibungen von
D. amablis Baly u. D. simulans Baly (die letztere ist Synonym
von D. amabilis) sind jedoch eindeutig.
(64. Diabrotica bordoni n. sp.)
Venezuela, Aragua: Cagua, 20. x. 1960, Typus Männchen
(C. Bordon Ist. et coll.); ibid., 22. xi. 1957, en hoias de alsodón
(E. Doreste, Fundacion Shell de Venezuela); Hacienda Santa
Anita, La Villa, en papa, 29. ix. 1959 (M. Carmeli, Fac. Agron.,
Maracay); La Victoria, 22. x. (en naranja) et 18° 1727353
(dtto); Tocorön, 5. i. 1950, en tomate (M. Cardenas, Fac. Agron,,
Maracay); Palo Negro, 19. xi. 1949, en tomate (Fac. Agron., Ma-
racay ); La Providencia, 16. ii. 1950 (J. R. Labrador, Fac. Agron.,
Maracay); El Limön, 450 m, 23. x. 1950 (dtto); ibid., 29. à. 1951
(en auyama) et 20. ix. 1963 (C. J. Rosales, Fac. Agron., Mara-
cay); ibid., 23. xi. 1950 et 12. xii. 1961, en batata (F. Fernández
Yépez Fac. Agron., Maracay); ibid., 4. vi. 1951 (J. R. Requena,
Fac. Agron., Moracay) ibid., 7. x. 1964 (C. Marin, Fac. Agron,,
Maracay); Maracay, 450 m, 1. v. 1963 et 7. x. 1964 (E. Osuna,
Fac. Agron., Maracay); Rancho Grande, 1100 m, 29. viii. 1965
(F. Romero, Fac. Agron., Maracay). — Carabobo: Hacienda Sa-
mán, Mocho, 18. ix. 1963, en batata (E. L. Campos, Fac. Agron,,
Maracay); col. Chirgua, 29. iii. 1950, en papa (F. Fernández
Yépez, Fac. Agron., Maracay). — Guárico: Cuesta Ortiz, 3. xi.
IHERINGIA — Zoologia. n. 36 — 19 DE MATO DE 1969 37
1959. en melön (M. Cermeli Fac. Asron., Maracay); Calabozo,
Estacion biológica, 15. vii. 1961 (C. Bordon ist. et coll). —
Barinas: S. Silvestre (Rio Paraguay, 13. iii. 1954 (W. Szum-
kowsky, Fac. Agron., Maracay).
Long. Männchen 4,5 — 5,5 mm, Weibchen 5 — 6 mm.
Grassrün; Kopf kastanienrot (Clvpeus dunkler als die
Stirn), Labrum schwarz: Palven u. Fühler (das 1. Glied srün)
rotbraun: Trochanteren hell braunselb; Tibien u. Tarsen Pech-
braun. Flüseldecken im ersten 1/5 mit einer orangeroten oder
— braunen Querbinde. welche auf dem Basalcallus einen gelben,
schlecht umgrenzten Fleck einschliesst, den Seitenrand nicht
erreicht u. an der Naht von einer kurzen semeinschaftlichen
schwarzen Länssbinde unterbrochen ist. Ein kleinerer Makel auf
der Scheibe iedes Elvtrons nahe der Mitte u. ein anderer meis-
tens etwas schrägssestellter im Anpikaldrittel. selb. Schildchen u.
Metasternum schwarz. Körner gewölbt, Vorderkörper slänzend,
Flüseldecken seidenmatt (Retikulierung unter 50 — 80 facher
Vergrösserung erkennbar).
Männchen: Kopf ohne Punktierung. Stirn breiter als ein
Augenquerdiameter, in der Mitte mit einer tiefen Grube. Cly-
peus tectiform mit einer breiten Quercarina. Genae sehr kurz,
cca. 1/2 der Ausenlänge erreichend. Fühler robust, 3/4 der Flü-
geldecken erreichend, das 3. Glied fusiform, 1,1 — 1,2 x länger
als das 2.. das 4., wie auch die folgenden merklich verdickt, län-
ger als Glieder 2 4 3 zusammen.
Halsschild herzförmig, nur sehr schwach transversal (höchs-
tens um 1/3 breiter als lang). ohne Dorsaleindrücke u. ohne
Punktierung (Vergrösserung 50 — 80 x). mit einer schrägen
schwach ansgeprasten Länssfalte nahe den Hinterwinkeln.
Flügeldecken breiter als das Halsschild. Basaleallus deut-
lich. hinten von einer Querdenression akzentuiert. welche sleich-
zeitig eine auerovale erhöhte Fläche nahe der Mitte der Scheibe
absondert. Scheibe ohne Lanssrivpen. auserst fein vunktiert
(Vergrösseruns 50 x). Elytropleuren leicht schrägsgestellt, breiter
als die mittlern Antennite dick sind. Beine robust, die 2 vordern
Tibien u. die 4 vordern Basitarsite nur mässig erweitert. Das 6.
Abdominalsegment gross.
Weibchen: Beine u. Fühler zarter gebaut. Antennite 2 — 4
graduell an Länse zunehmend, das 4. Glied so N wie 2 +3
zusammengenommen. A
Diese Art ist ausserordentlich konstant in der Färbung
(über 200 Fxemplare untersucht). Sie unterscheidet sich von
allen ähnlichen durch die extrem feine Punktiernne der Flü-
seldecken u. durch das kurze trichterförmige 3. Glied der An-
tennen.
38 J. BECHYNE & B. BECHYNE — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien
(65. Diabrotica sebaldia Bechyne)
1956, Ent. Arb. Mus. G. Frey, 7, p. 249.
Venezuela, Aragua: Carretera Maracay — Choroni, 18. xi.
1948 (F| Fernández Yépez, Fac. Agron., Maracay). — Carabobo:
Carretera San Diego, Granja Coromoto, 9. x. 1959, en cítricas
(M. Cermeli, Fac. Agron. Maracay). — Guárico: Rincón de
Guariquito, 21. vii. 1959, en melön (dtto); Cuesta Ortiz, 3. xi.
1959,en melón (dtto); Paso Real, 20. vii. 1959 (C. J. Rosales, Fac.
Agron., Maracay); — Punzön — Tahiti, 6. viii. 1965 (J. et B. Be-
chyné, Fac. Agron., Maracay); — Lara: Los Guayos, 28. vii.
1960, en cítricas (M. Cermeli, Fac. Agron. Maracay).
Diese Art, an dem grossen braunroten Ring in der ganzen
Vorderhälfte der Flügeldecken leicht erkennbar, kann, falls ver-
färbt, der D. speciosa ähnlich sein. D. sebaldia unterscheidet sich
von den ähnlichen Arten durch das Vorhandensein einer kurzen
Längsrippe hinter dem Humeralcallus der Flügeldecken.
(66. Diabrotica liciens Fabricius)
1801, Syst. El. 1, p. 461 (Crioceris). — Baly, 1890, Trans.
ad Soc. Lond., p. 74. — Bechyne, 1958, Ent. Arb. Mus. G. Frey,
9, p. 554 (faun.).
Brasilien, Mato Grosso: Rondonópolis, xii. 1950 (coll. R. v.
Diringshofen): Riacho do Herval, Rio Paraná, xii. 1950. xii. 1951,
i. et ii. 1952 (B. Pohl, coll. R. v. Diringshofen); Pörto Quebracho,
i. 1943 (Dr. Nick in coll. Schuhmann, coll. R. v. Diringshofen).
— Goiás: Aruanã, ii. et v. 1960 (coll. R. v. Diringshofen). —
Minas Gerais. — Rio de Janeiro. — Bahia. — Rio Grande do
Norte: S. J. Mipibu, iv. 1952 (M. Alvarenga, Univ. Paraná).
Grundfarbe der gut erhaltenen Exemplare ist grasgrün, die
Elytralnaht vorne breit intensiv geschwärzt, häufig auch der
Humeralcallus braun oder dahinter oder noch vor der Mitte u.
manchmal sogar noch hinter der Mitte gibt es braune Makeln.
Der Farbenkraftausdruck zwischen grün u. braun ist hier viel
intensiver als zwischen grün u. gelb der D. speciosa. Die verfärb-
ten Exemplare beider Arten sind jedoch in Form u. Grösse un-
tereinander ausserordentlich ähnlich, vor allem die der D. spe-
ciosa speciosa, welche auf den gleichen Fundorten vorkommen
kann.
Das Männchen von D. liciens hat die Fühler rcebuster u. die Vor-
dertibien weniger verdickt als D. sneciosa, sodass die letztern
wesentlich weniger als doppelt so dick sind wie die mittlern An-
tênnite. Das 3. Antennit ist knapp 1,2 länger wu. kaum dicker als
- das 2. Bei den beiden Geschlechtern sind diz Flüseldecken ver-
hältnismässig stark punktiert (Vergrösserung 5 — 8x ) u. sehr
IHERINGIA — Zorlrgia. n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 39
regelmässig gewölbt, ohne Spur einer erhöhten querovalen Flä-
che nahe der Mitte, welche die D. speciosa u. D. bordoni charak-
terisiert. Beim Weibchen von D. liciens sind die Vordertibien ab
Mitte gegen die Spitze merklich verdickt (zur Spitze graduell
verdict bei den anderen genannten Arten).
(67. Diabrotica propylaea n. sp.)
Brasilien, Goiás: Aruanã, ii. et v. (Typus Männchen) 1960
(coll. R. v. Diringshofen).
Long. 4 — 4,5 mm.
Grassrün: Vertex, Stirn, eine Basalquerbinde (ungefähr 1/8
der Flügeldecken einnehmend) u. eine schräg nach hinten u. aus-
sen gerichtete postmediale Querbinde u. zuweilen auch ein klei-
ner Fleck in der Mitte jedes Flyirons, gelb. Labrum. Antennite
2 — 11, Schildchen, die Elytralnaht vorne (schmal), Tibien, Tar-
sen u. Metepisternen pechbraun bis pechschwarz. Humeralcallus
der Flügeldecken braun, auch das Metasternum in der Mitte ge-
bräunt. Körner länslich. mässie sewölbt, oberseits slänzend.
Diese Art ist täuschend ähnlich der D. sneciosa, vor allem
der kleinern Sııhsn. vicens (vorsl, Bemerks. 6). aber die Flüsel-
derken sind glänzender. deutlicher punktiert (Vergrösserung 8 —
10 x), Stirn breiter, 1,5 x breiter als ein Ausenquerdiameter
(knapp so breit wie ein Ausenauerdiameter bei D. speciosa). Das
3. Fühlerglied beim Männchen knapp 1,2 x länser als das 3. Hals-
schild jeder-eits nahe der Mitte mit einem kleinen Eindruck.
Flügeldecken sehr regelmässig gewolbt, ohnz die erhöhte Stelle
nahe der Mitte. Vordertibien des Männchens nur eine Spur dik-
ker als die mittlern Antennite.
D. liciens (vergl. Bemerks. 66) ist grösser, breiter gebaut,
Flügeldecken weniger glänzend, Fühler robus* Die Stirn ist so
breit wie ein Augenanerdurchmesser beim Männchen. um die
Hälfte breiter beim Weibchen. Die ebenfalls ähnliche D. gracilis
Jar. ist anders gefärbt u. die Flüselderken sind mit einer Hume-
ralläng = > Eno „> E
er = a EG Bra =
on Fr ” > “
Já z dd z d z
SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNLILSNI NVINOSHLINS S3IM
n ae Ze) z (77)
Ss eur. = BI pad =
B 2 IT AE 2
= = 2, 7. "all =
= = >" = >"
77) = 177) =
NVINOSHLINS LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION
z
<
=
O
MU)
T.
E
=
1777
5 É 2 o 5 =
5 O e ce = [ea
= << FE. < ae <
a ae ar e par AR
o E - ee S =
2 al z 3 > _
SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNLILSNI NVINOSHLINS S31YV4917
= e pad e — JE
= -m o E a > =
- m os q >
= aD > 0] : N I =
Ro u É as E E
Eu 2) > n o
) Eu” o E o q o
RAMAIS) NVINOSHLINS S3 Iuvyg Ni BRARI ES „SMITHSONIAN INSTITUTION
| < ES EE E Ke = ARE: 2
= HESS 3 - =
g ZH ERR 8 2 g
E REM a E 5 E
BRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNLILSNI NVINOSHLINS SIIHVIBIT
7) > 02) > er n >
= Te a N ul
E. a = = N E =
<<. < A ENA < m.
E = oc ZN: E
a pes co _ x co mi
2 2 x = Re 2
S314V4g11 LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION
2 É E A EN z
I) = o = RR 2
u 5 D 5 Ly, = =
EN = 2 Lam fá “ E
o q S - a = ZA ZA an H
Rue = n z Fe 2
— [dr] rs ip
re SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNLILSNI NVINOSHLINS S3 Iuvyg11 ds
= ! SETS < o > 2 < E 2 <
MA; er = \ + Hi. Z 4 WEB. 2
Z vu © \ LT A. O = é
EEE