ER Rn Ye 7) ur = 77) a zZ 72) Bi TION NOILNLILSNI_ NVINOSHLINS SIlUVHBIT LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITU gi ee zZ ; zZ - us Lud uu /. À = A z a E Mio, u x 4 EAN © = x pr m 5 ES = O et (e) yYgi7 LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNLILSNI NVINOSHLIAS S31UV! m = prado m N pá E O nes O a N. O a Eh a a e E N P = = E a N E A ER le ee ‚TION, NOILMLILSNI NVINOSHLINS SF1UVUAIT LIBRARIES SMITHSONIAN e - < = E Ia < a = zZ a ‘zZ Se u zZ » 2 E = E = - R 5 = > ” = > =» ne ne [9 9) 4 (06) É = 177) ygı7 LIBRARIES SMITHSONIAN _ INSTITUTION NOILNLILSNI NYINDSFLL INES Ei LIV 3 A a É = .ö uu = wu = = 5 < 3 z = En = x = x a cm = m = cn 2 = 2 E 2 3 =: JTION NOILNLILSNI S319VY4917 LIBRARIES Pa m = Ir = En = A E a [98] — [08] — 5 a = a = Zz o | = > > = Be, ” = z 2 E Es 4917 „ei BRARI ES SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNLLLSNI NVINOSHLINS S3 av: E < « ( f I: = < < m, E é ES ij; dp. E = z 3 WM} 2 ZEN NG: EA EM, PE NO 2 E 2,97 #7 E SMA er 3 = z z JTION NOILNLILSNI NYINOSHLINS “LIBRARIES SMITHSONIAN _ * Z = ei zZ 7 7 7 - + e= + = = e = = 4 = a = = De a >> ee - Su AR A = z ER | e Bi; 4917 LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNLILSNI NVINOSHLINS SIIHY > = rm = E z 1 m o ‘m ES ass =) E > >; E 5 2 | m: > no 3° m a -º a a a o 5 AN 2 m 2 JTION „, NOILALLLSNI NWINDSHÄINS Sa I4V4g NL BRARI ES „SMITHSONIAN Te E Es a < NE A BZ Zu ee NN E STA É \ 3,79? EA É NE E (EPA \ OUT o GL EN ólp 92 LILSNIO Pszıuvualı ” - E NON) LILSNI NVINOSHLINS S31IUVYAIT LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION — - e 2 en = ul o (64) a N ra [92 ar ga = é po fes) = m Es, ca =” O 7 — O ne (o) — q z — zZ ; = z na RIES SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNLILSNI NYINOSHLINS S31UVugı7 LIBR/ E Lg a = = = ia EA > E > > > ECA *? = E E = EI H 2 o ISNI NVINOSHLINS S3 IdVEBIT LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION, NOILN < = PER qo E a a. ‘zZ N Sem Es Oo NNN e oO I. OS NS + O SS E 2 = S 7 2 SR o REA, E ao E 2 \ E 2 Ui “DE Menina E “Dm OE = a [777 n IIES SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNLILSNI NVINOSHLINS Ssalyvagi7 LIBR: „0 au (47) Q AS SE (64) e. = o = AN o tipos. < E << el IN X E E 5 E = N cc + ca — [08] en So co = à E 7 E _ O ms e, Ra = dd = NUN a zZ ISNI NVINOSHLINS _S314V491I1 LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION _NOILN Br + = E s Pq 5 0 ww R Su ww ema MI) [60] = DA © N um » E im, 5 > no E ui E ÁS = RE 2 E 2 + 2 R IES SMITHSONIAN N ” INSTITUTION NOILNLILSNI NYINOSHLIAS S31UVUSIT_LIBR, 8177 SIIHVYBIT LIBRARIES 4 ad NVINOSHLIWS NVINOSHLINS SMITHSONIAN / NVINOSHLINS SMITHSONIAN ASNI NVINOSHLINS INSTITUTION NOIIN \2 [5 N B\ NOILNLILSNI NOILNLILSNI NOILNLILSNI IT_LIBRARIES SIINVHBIT LIBRARIES SMITHSONIA RIES SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNLILSNI NVINOSHLINS SalgvagiN LIBR = = x m = 08 N E; E E pa po m [77] “ia ao IR: NVINOSHLIAS S31UVNA11 LIBRARIES SMITHSONIAN ” o MSVM pe dl ? 4 > N DL .s A, a „" NN \ Y q OSHLINS SIIJVIBIT LIBRARIES OSHLIAS S31UV4Y8 Ja No Es NOSSAS ASONIAN HSONIAN OSHLINS HSONIAN N ur, ? PL) à 4 À ; EA E if Ri ne (4 } Vi v É 4 M ] a dg tu LA ’ vo | y é 7 poda PI en 1 IE T ir 4 = 5 LH E E k | ABA GN IHERINGIA ERIES CIENTIFICAS DO MUSEU RIO-GRANDENSE DE CIENCIAS NATURAIS SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E CULTURA - DIVISÃO DE CULTURA - DIRETORIA DE CIÊNCIAS PORTO ALEGRE — ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL — BRASIL DIRETOR: DR. LUDWIG BUCKUP ZOOLOGIA — N.º 28 — 15 DE JANEIRO DE 1963 UM NOVO COPEPODO (CRUSTACEA) DO GÊNERO TRIFUR WILSON, 1917 JOSE WILLIBALDO THOME (do Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais) Revisando as coleções do Museu Rio-Grandense de Ciên- cias Naturais, deparamos com um lote de curiosos animais, não identificados. Por sugestão e com a colaboração do Prof. Dr. Ludwig Buckup, Diretor de Museu, identificamos preliminar- mente os animais como sendo Copépodos do Gênero Trifur e possivelmente da espécie T. tortuosus Wilson, 1917. Exami- nando a literatura a respeito, chamou-nos-a atenção o pouco conhecimento da morfologia dos animais, pelo que nos pro- pusemos a examiná-los mais minuciosamente. N ih PÖRTO | FIG. | ALEGRE IHERINGIA | SER. ZOOL. N.º 28 |11 PÁGS.| 5 ESTS. 1963 15 JAN. | 2 THOMÉ, J. W. — Um novo Copepodo (Crustacea) do Gênero Trifur Wilson, 1917 — Inicialmente tentamos remover os restos dos músculos de peixe e membranas encistantes, que envolviam o cefalotórax e quase tedo o pescôço dos animais, por processo mecânico e notamos que restavam sempre muito pouco dos apêndices, o que já fôra apontado por outros autores. Resolvemos, pois, utilizar um processo químico de maceração e clarificação no que fomos bem sucedidos. Os melhores resultados obtivemos utilizando Hidróxido de Potásio (KOH) à 5%. Seccionávamos o pescôço do animal, na porção mais inferior e deixávamos macerar o cefalotórax durante um período mínimo de 7 dias na solução supra citada. Com isto, dissolviam-se completa- mente os restos musculares, a membrana cística e a quitina tornava-se transparente como vidro branco. A região poste- rior do animal não deve ser incluida na solução, pois esta dis- solve completamente os cordões ovigeros. O preparado assim obtido, foi observado diretamente sôbre uma lâmina com água ao microscópio, com aumentos de até 900 vêzes. Para facilidade de observação, cortávamos o corno posterior do cefalotórax, com o que o preparado ficava dis- tendido em posição horizental, com a face ventral voltada pa- ra cima. A manipulação do material deve ser feita com muito cui- dado, evitando-se choques mecânicos e os cortes devem ser feitos com tesoura e não com bisturi. Na inclusão do material para preparados permanentes mão fomos bem suce- didos. Julgamos que a tração mecânica para arrancar © parasita dos músculos do peixe deverá ser a responsável pela facilidade com que os apêndices são 'perdidos pelo animal. Infelizmente não contamos com material fresco que pudes- semos extrair, seccionando os músculos do peixe ao redor do cisto, para comprovarmos a nossa hipótese. Os desenhcos fizemos com prisma de Abbe, adaptado a microscópio Zeiss. Queremos aqui deixar consignados nossos agradecimentos ao Prof. Dr. Ludwig Buckup pelas sugestões e estímulos, ao Prof. G. R. Hoffmann pelo acabamento dos desenhos, ao Sr. E. F. Xavier F.º, laboratorista do Museu e ao Prof. Dr. E. G. Rios, Presidente da Sociedade de Estudos Oceanográficos de Rio Grande, Rio Grande do Sul, pela doação de mais um lote de animais. IHERINGIA — Zoologia n.º 28 — 15 de janeiro de 1963 3 Classe: CRUSTACEA Sub-classe: COPEPODA Ordem: CALIGOIDA Família: LERNAEIDAE Sub-família: LERNAEOCERINAE Gênero: TRIFUR Wilson, 1917 TRIFUR PUNTANIGER n. sp. Fig, 1 — Vista geral, lado direito, do Holotipo de Trifur pun- taniger n. sp. (MRCN — n.º 00206). Fêmea: Descrição: 1. CORPO: Apresenta o cefalotórax alargado, em posição obliqua para frente e para baixo em relação ao pescôço, possuindo três cornos côni- cos, um em posição mediana para cima e dois em posição late- SMitcUxIAR MASTITO FEB94 1064 4 THOME, J. W. — Um novo Copépodo (Crustacea) do Gênero Trifur Wilson, 1917 ral, todos terminados em ponta cega, podendo serem retilineos ou recurvados para trás. As dimensões dos cornos são variá- veis. Em posição ventral, oblíquo para a frente, opósto ao cor- no mediano, há uma protuberância globulosa, que apresenta, voltado para cima, uma pequena elevação onde se localizam os dois pares de antenas. Entre as mesmas encontra-se uma forma- ção subeireular menor, sôbreposta à outra maior e sob estas duas formações implantam-se dois tufcs de cerdas, que se projetam, cbliquamente para trás e para. os lados (Est. I, a). Um pouco mais para baixo e para frente, há outra pequena elevação, onde se localiza a böca. Esta é uma abertura circular, na extremi- dade da probôscida, lisa e ao redor da mesma encontram-se as peças bucais. O pescöco é um tubo alongado, com cêrca de um milimetro de diâmetro, que pode ser recurvado em várias direções, engros- sando levemente até se continuar com o segmento genital. Com- preende cêrca da metade do comprimento total do animal. Na base da cabeça, em posição ventral, junto ao pescôço, encontram- se os dois primeiros pares de patas, muito próximas. Já no pescôço e mais afastados encontram-se c terceiro e o quarto par de patas. Os quatro pares de patas distam entre si, a partir do primeiro par, numa proporção de 1:3:6. A media das me- didas tomadas foi: 125, 375 e 750 micra, para as distâncias res- pectivamente do 1.º ao 2.º, do 2.º ao 3.º e do 3.º ao 4.º pares de patas. Entre os dois primeiros pares de patas, entre o se- gundc e o terceiro par e também entre o terceiro e quarto par de patas, nota-se uma: formação alongada, que não nos foi pos- sivel identificar; (Esto DE O tronco está recurvado em S. Anteriormente, continuan- do o pescôço, do qual; se destaca por um brusco engrossamento e forte encurvamento, acha-se o segmento genital, cilindrico e encurvado em arco, primeiro para o lado ventral e depois para o lado dorsal do animal, quase tocando-se as duas extremidades. Por vêzes a curvatura, pode estar muito atenuada. O diâmetro € quase quatro vêzes o do pescôçe. Segue-se, completando o 5, o abdómen, muito menos encurvado e um pouco engrossado para a extremidade distal. O diâmetro é bem menor, um pouco mais que a metade do diâmetro do segmento genital. Próximo da extremidade distal do segmento genital, a cêrca de um mili- metro do ponto de passagem para o abdómen, nos lados esquer- do e direito, notam-se duas manchas circulares de coloração mais escura. Na extremidade do segmento genital, em posição ven- tral, encontram-se duas protuberâncias, que ladeiam a implan- tação dos cordões ovigeros. Kstes são espiralados como uma IHERINGIA — Zoologia n.º 28 — 15 de janeiro de 1963 5 mola não distendida, de dimensões variadas e em número de dois. O diâmetro da espiral é cêrca de 1,5 milímetros. Quando distendidos, os cordões ovigeros podem atingir cêrca de 6 centi- metros de comprimento, possuindo um diâmetro que não atinge do milimetros. O corpo do animal é liso, observando-se contudo, em gran- des aumentos e principalmente em material diafanizado, um sem número de grânulos distribuidos irregularmente pcr tôda sua superfície. A coloração geral dos animais fixados em álcool é marron, sendo o pescôço e o tronco de um marron claro, quase amarelo e a cabeça e os cordões ovigeros de marron escuro. A cabeça o cêrca de 3/4 partes do pescôço, estão revestidos de uma mem- brana cística, o que demonstra que estas regiões estão implan- tadas nos músculos dos peixes parasitados. 2. APENDICES: a) Antenas: são em número de quatro, for- mando dois pares. O primeiro par é formado de antenas filifermes, não articuladas, revestidas de cerdas. Podem atingir cêrca de 0,2 milimetros de comprimento (Est. I, b, b' e Est. IV, fig. 1). As do segundo par são bem de- senvolvidas, atingindo o dôbro do comprimento das antenas do primeiro par (cêrca de 0,4 milímetros). Estas são triarticuladas. O artículo basal é cilindricc alongado, recurvado nas duas ex- tremidades. Os dois artículos seguintes são fortemente engros- sados e o distal possue articulado um dactilus, constituindo uma aquela, (Est. I, c, c). b) Peças bucais: são em número de três pares, articuladas e com espinhos e cerdas. Dificuldades técni- cas nos impediram 'de desenhar e observar em detalhes as mes- mas, com exceção de uma, maxila, biarticulada. No artículo ba- sal encontram-se 4 espinhos e 2 cerdas lisas (Est. V, fig. 1). c) Patas: são em número de oito, formando quatro pares. As patas dos dois primeiros pares são iguais (Est. III, fig. 1 e 2), apresentando um basipodito subtriângular, com o vértice em posição distal. Para dentro, à distância de 1/3 do vértice, apresentam uma cerda plumosa. No vértice acha-se ar- ticulado o exopodito, que é biarticulado. O artículo proximal é algo menor e mais estreito que o artículo distal que é mais slobuloso. No artículo proximal encontra-se, voltado para den- tro, uma cerda plumosa bastante longa. No artículo distal, ar- ticulados na extremidade, encontram-se 7 cerdas plumosas, sen- é 6 THOME, J. W. — Um novo Copépodo (Crustacea) do Gênero Trifur Wilson, 1917 do a mais externa muito mais curta do que as 6 restantes, po- dendo as cerdas maiores atingir mais de 0,25 milimetros de com- primento. O endopodito, acha-se articulado ao basipodito, jun- to à região distal, para dentro e algo para baixo, à uma dis- tância de 1/4 do comprimento total do basipodito. Também é biarticulado e apresenta as mesmas cerdas que o exopodito. © terceiro par de patas (Est. III, fig. 3) apresenta, um basipodito com a forma geral de um semidisco, sem cerdas. Estas patas são unirramosas, com o artículo preximal algo menor e mais es- ireito do que o distal, que também se apresenta mais globuloso. Encontram-se articulados no articulo distal 6 cerdas, sendo a ex- terna muito curta, aparentando mais um espinho e as outras 5 são lengas e plumosas, iguais as cerdas dos primeiros pares de patas. O quarto par de patas (Est. IV, fig. 2) é semelhante ao terceiro par na conformação geral, apresentando contudo só- mente 5 cerdas, a externa também com um aspecto de espinho c as 4 restantes longas e plumosas. M ac ho: idesconhecido. HOLOTIPO: n.º 00206, na coleção carcinológica do Museu Rio- Grandense de Ciências Naturais (MRCN). Goletado ao largo de Punta Negra, Uruguai, sôbre peixe não iden- tificado, à profundidade de 15 a 20 braças, em março de 1964, por Leopoldino R. Pontes, pescador à bordo do navio pesqueiro Pescal II. Medidas em milímetros: Comprimento total: 19; Comprimento da cabeça: 6,5; Comprimento dos cor- nos: posterior: 3,9, direito: 4, esquerdo: 3; Segmento genital: comprimento: 8, diâmetro: 4: Abdômen: comprimento: 6, diä- metro: 2; Pescôço: comprimento: 10,5, diâmetro: 1; Cordões ovi- geros: comprimento: 9, diâmetro: 1,5. PARATIPOS: lote n.º 00204 (MRCN), com os mesmos dados de coleta do holotipo. | Cordões Pescöco Abdömen Segmento Comprimento IHERINGIA — Zoologia n.º 28 — 15 de janeirc de 1963 Medidas em milímetros: sôbre em o}uswııduıo) PII OjuSUIIduros a ES o “a-+no a! do) m Ne) 16) Ne) 169 a | o43u1pId Le = u are = oyusuı == | u 3 -1du10g a OJJSUIDIC h oyustu nd x , So! Sbt Sl -LIQUIOS E Cneu | in au 2 cu al a OIUSUn Ze ee = -LIQUIOS = _ | OnoupIa Ye) E 'a em e em Q oyusu = De Asa "duros opıonbs7 Neue} & IO Ê pao Er ons = Ola ee) 1] n en: rg | J0110jsoq Pe! Djeqoo DP Be O TANIA aaa aa NS dd St da wa (Gedidos gentilmente pelo Museu Oceancgráfico de Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil). 16) 10) 16 an). GEN ir o 105 16 fevereiro de 1961, por L. R. Pontes, à bordo do navio pesqueiro Lote n.º 00205 (MRCN), coletados ao largo da Argentina, merluzas (Merluccius hubbsi Marini), (segundo a etiqueta), Medidas em milímetros: Pescal II. 16 10 19 O “un a a a = au | onswpıq er ja = | O E Ion = 5 — 2 ES ojusui mo | | == Us + | -LIduios = Fo) OIJSUIDIC E Areado 164] «O E - De Dorueur a a | — AN A Eca A ed qd o em O DO -LIQUIOS | E | onsunpıg ITA NAS © Dt = E — pe e s | ojuauı win un = ans 1 nú TIQUIOS ads es Da ‘ O1}9UIDI 10 10 10 Ne E o is gen a eh ojusur o qe E 90 00 00 00 tm un E (o) oo En ans Toda ee opıanbs7 Ye) ie 2 ö SUSI | | a E R OST et 19 1 00 q | | o o 2 q ses Re 5 rg d0119}SO 16) Ye) (6) 2 d UH ar oo | ac ni Be de ie a ai põsqoo DP Ta E O m= o q onen oyuswııduıo) = | Ye) Bu ee ae er E OS TMOL qnsSo [em o}usumıduodg aaa = a CS ESSES E SE dd ida 3 THOMÉ, J. W. — Um novo Copépodo (Crustacea) do Gênero Trifur Wilson, 1917 As médias calculadas e as medidas máximas e minimas fo- ram tomadas sôbre os 17 exemplares acima, inclusive o holo- tipo: | bes | JE Médias 20,8 | 5,91 2,95 | 3,10) 2,76 | 8,6 | 3,88 | 9,8 De | 10,4 | 14 Mäximas 25 7 | 4 | 4,5 4 11 | 6 | 9 as Aal | 147455 Minimas 17 4,5 | 3) | 9 | 2 16,5 | 2,5 | 5 wel il | 1.9 el Be | [100 Observação: para tomarmos as medidas, colocávamos o exem- plar sôbre uma lâmina de vidro, em posição late- ral. O comprimento total é a medida tomada em linha reta, desde a parte superior do cefalotórax até a maior saliência da curvatura inferior do segmento genital. No comprimento da cabeça está incluído o corno posterior (conforme Wilson, (1917)). O comprimento dc segmento genital, corresponde ao maior dia- metro esterno do arco em que o mesmo está curvado. O nome especifico: puntaniger, adaptamos de Punta Negra, local nas costas urugualas, ao largo das quais foi coletado o lote do qual escolhemos o holotipo. Discussão: Conforme já citamos na introdução, julgamos ini- cialmente que os nossos exemplares pertencessem a espécie Trifur tortuosus Wilson, 197. Contudo, verificamos que havia algumas diferenças que justificavam a criação de uma nova espécie, principalmente em vista da criação de nova espécie por Heegaard (1962), baseado em caraterísticas diferen- ciais semelhantes as que nós motamos em nossos exemplares. Tanto Wilson (1917), como Brian (1944) e Thomsen (1949), que se ocuparam com a espécie T. tortuosus, apontam como carate- ristica os 3 primeiros pares de patas birramosos e somente o úl- timo unirramoso. Na nossa espécie somente os 2 primeiros pa- res de patas são birramosos e os dois últimos pares são unirra- mosos. Heegaard (1962) cria sua espécie T. physiculi baseado em que todos os pares de patas são urirramosos, 9 que também diferencia esta espécie da nossa. Ainda Thomsen (1949) men- ciona que as patas que observou em 7. tortuosus Wilson, 1917 » triarticuladas, enquanto as da nossa espécie são somente ‚ıarticuladas. Com referência as antenas, Wilson (1917) menciona que as do primeiro par eram indistintamente articuladas e Brian (1944) ao se ocupar da espécie de Wilson (1917) desenha e afirma que IHERINGIA —- Zoologia 'n.º 28 — 15 de janeiro de 1963 E 9 as primeiras antenas eram triarticuladas. Na nossa espécie as antenas do primeiro par não são articuladas, no que se asse- melham à espécie T. physiculi Heegaard, 1962. Contudo a nos- sa espécie se diferencia das outras duas espécies nas antenas do segundo par, que nestas são biarticuladas e na nossa triarticu- ladas. A espécie T. merluccii Talice, 1936 foi incluída na sinoni- mia de T. tortuosus Wilson; 1917, por Ringuelet (1947) e pelas caraterísticas diferenciais mencionadas por Talice (1936) aquela espécie realmente não é identificável, pois pelo hospedeiro é se- melhante a nossa espécie, pelas dimensões e caraterísticas do cefalotórax, assemelha-se a tödas as outras espécies e quanto ao abdómen, diferencia-se de tödas as demais. Porém esta carate- ristica não justifica nova, espécie. Por último, queremos chamar a atenção para a possibili- dade de que tödas as espécies possam ser reunidas numa única, para o que seria necessário examinar comparativamente mate- rial das espécies conhecidas. Esta hipótese fazemos, tendo em vista principalmente as figuras pouco elucidativas que acompa- nham os trabalhos dos autores que se ocuparam com, a morfolo- gia das espécies T. tortuosus Wilson, 1917.e T. physiculi Heega- ard, 1962. | Como complementação, organizames a seguinte chave de identificação das espécies do Gênero Trifur Wilson, 1917: 1. Antenas do primeiro par muito curtas, não articuladas, as do se- gundo par bi ou triarticuladas; patas com um máximo de dois RR OS sarro emanação 2 1’. Antenas do primeiro par menos curtas, triarticuladas, as do se- sundo par biarticuladas; com mais de dois pares de patas bir- | ae E PR tortuosus Wilson, 1917 2. Antenas do segundo par biarti- culadas; nenhum dos quatro pa- | res de patas birramosos ....... physiculi Heegaard, 1962 2. Antenas do segundo par triarti- culadas; somente os dois pri- — meiros pares de patas birramo- RR E Sae ria a, meets ua puntaniger n. sp. 10 THOME, J. W. — Um.novo Copépodo (Crustacea) do Gênero Trifur Wilson, 1917 Resumo Trifur puntaniger é a nova espécie, descrita, figurada e ba- seada em exemplares fêmeas, que se acham depositados nas co- leções do Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais. Os cara- teristicos diferenciais da nova. espécie em confronto com os ca- raterísticos das espécies T. tortuosus Wilson, 1917 e T. physiculi Heegaard, 1962 são discutidos. Uma chave de determinação das três espécies, baseada nos caraterísticos diferenciais das antenas e das patas é apresentada. Dados técnicos de preparação dos animais para mais detalhada observação morfglógica é comu- nicada. Zusammenfassung Trifur puntaniger ist die neue Art, die beschrieben, ge- zeichnet und, auf weiblichen Exemplaren aufbauend, in der Sammlung des “Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais” aufgestellt wurde. Die Unterschiede zwischen der neuen Art und den Arten T. fortuosus Wilson, 1917 und T. physiculi Heega- ard, 1962 werden besprochen. Die Unterscheidungsmerkmale der Antennen und der Füsse der drei Arten werden in einem Bes- Iimmungsschlüssel zusammengestellt. Technische Angaben zur Präparierung der Tiere zu einer detaillierteren morphologischen Beobachtung werden mitgeteilt. Bibliografia consultada: 1. BRIAN, Alejandro (1944) — Copepodos parasitos de Peces y Cetaceos del Museo Argentino de Ciencias Naturales. An. Mus. Arg. Cs. Nat. “Bernardino Rivadavia”, 41 (Gare. 14):193-220, est. 45-54, (30.7.944): | HEEGAARD, Poul (1962) — Parasitic copepoda from Aus- tralian waters. Rec. Aust. Mus., 25(9) :149-234, 250 figs., (28.59.9602): to 3. RINGUELET, Raúl (1947) — Anotaciones sobre Copépodos e Isópodos parásitos de Peces. Not. Mus. La Plata, 12(Z601.98) :93-107, est. 1-2. (16.6. 947); 4. SZIDAT, Lothar (1955) — La fauna de parásitos de “Mer- luccius hubbsi” como caracter auxiliar para la solucion IHERINGIA — Zoologia n.º 28 — 15 de janeiro de 1963 11 9. 10. de problemas sistematicos y zoogeograficos del Genero “Merluccius” L. Com. Inst. Nac. Inv. Cienc. Nat., Bs. As., 3(Z001.1) :1- 94, 37 figs., (1.4.955); ! — , — (4960) — La parasitologia como Ciencia auxi- liar para develar problemas hidrobiologicos, zoogeografi- cos y geofísicos del Atlântico Sud... Separata do livro “Homenaje al Doctor Eduardo Caballe- ro y Caballero”, pp. 577-594, México, D. F. — , — (1961) — Zoogeographische probleme des Sue- damerikanischen Kontinents und versuche ihrer loesung mit Hilfe moderner Methoden der “Vergleichenden Para- sitologie”. Mitt. Inst. Auslandsbez., 11(2/3); 6 pp. 2 figs. “TALICE, Redolfo V. (1986) — Sobre un curioso Copepodo parasito de la Merluza. Arch. Soc. Biol. Montevideo, 7(3) 153-161, figs, (—. 12.936) ; THOMSEN, Ricardo (1949) — Copépodos parasitos de los Peces Marinos del Uruguay. Gom. Zool. Mus. Montevideo, 3(54) :1-41, est. 1-14, (16. 9.949); WILSON, Charles Branch (1917) — North American para- sitic Copepods belonging to the Lernaeidae with a revision of the entire Family. Proc. U. S. Nat. Mus., 53(2194) :1-150, est. 1-24, (13.6. 917; — , — (1982) — The Copepods of the Woods Hole Re- gion Massachusetts. Bull. U. S. Nat. Mus., (158) :1-635, 41 est., (16.8.9832). THOME, J. W. — Um novo Copépodo (Crustacea) do Gênero Trifur Wilson, 1917 ESTAMPA TT. — Vista dorsal da região das antenas, na cabeça. a) — formação semicircular, com tufos de cerdas. » beb) — 4.º par de antenas. ce ce’) — 2.º par de antenas, com o articulo distal de uma delas truncado, para clareza da figura. IHERINGIA — Zoologia n.º 28 — 15 de janeiro de 1963 Estampa 1 er THOME, J. W. — Um novo Copépodo (Crustacea) do Gênero Trifur Wilson, 1917 ESTAMPA II — Vista ventral da cabeça e região das palas. IHERINGIA — Zoologia n.º 28 — 15 de janeiro de 1963 Estampa II THOMÉ, J. W. — Um novo. Copépodo (Crustacea) do Gênero Trifur Wilson, 1917 ESTAMPA III Fig. 1 — Vista ventral da pata direita do segundo par. Fig. 2 — Vista ventral da pata direita do primeiro par. Fig. 3 — Vista ventral do terceiro par da patas. THOME, J. W. — Um novo Copépodo (Crustacea) do Gênero Trifur Wilson, 1917 ESTAMPA IV Fig. 1 — Vista dorsal da antena esquerda do primeiro par. Fig. 2 — Vista ventral do quarto par de patas. IHERINGIA — Zoologia n.º 28 — 15 de janeiro de 1963 Estampa IV Fig. 2 THOME, J. W. — Um novo Copepodo (Crustacea) do Gênero Trifur Wilson, 1917 ESTAMPA V Fig. 1 — Vista ventral de uma maxila. Fig. 2 — Terceira cerda, de dentro para fora, do exopodito da pata esquerda do primeiro par. Estampa V IHERINGIA — Zoologia n.º 28 — 15 de janeiro de 1963 ER O 5 TAB E Br SE O — 7 pn De EDITA it ; ET um = names! p Ya E. Biere » X 2957 IHERINGI ERIES CIENTÍFICAS DO MUSEU RIO-GRANDENSE DE CIENCIAS NATURAIS SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E CULTURA - DIVISÃO DE CULTURA - DIRETORIA DE CIÊNCIAS PORTO ALEGRE — ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL — BRASIL DIRETOR: DR. LUDWIG BUCKUP ZOOLOGIA — N.º 29 — Sl DE JANEIRO DE 1963 A HIRUDOFAUNA DO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE (ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, BRASIL) Nr (Annelida, Hirudinea) ANTONIO DALTON GOULART (Bolsista do Conselho Nacional de Pesquisas no Museu Riograndense de Ciências Naturais) E can = No presente trabalho, procuramos apresentar os resultados de nossos estudos söbre os representantes de HIRUDINEA (AN- NELIDA), do municipio de Pörto Alegre. Como nos foi dada a oportunidade de revisar e organizar a coleção de ANNELIDA do Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais (indicado no texto do trabalho, pela abreviatura MRCN), achamos de boa ocasião, a publicação desta nota prévia visando dar nossa contribuição ao conhecimento da hirudofauna brasi- leira através do levantamento das espécies que ocorrem na área que circunda a capital do Estado de Rio Grande do Sul. 31 DE JANEIRO DE 1963 SÉRIE , a j IHERINGIA Soc N 2e 8 PÁGS. | PÖRTO ALEGRE Ordem GNATHOBDELLIFORMES CABALLERO, 1952 Superfam. HIRUDOIDEA PINTO, 1921 Ram. "HIRUDIDAE PINTO 1921 Subfam. . HIRUDINAE PINTO, 1921 Gen. OXYPTYCHUS GRUBE, 1850 Este gênero inelue hirudineos de tamanho médio, possuido- res de cinco pares de olhos, os quais se apresentam dispostos nos anéis 2, 3, 4, 6 e 9. Apresentam somito completo pentâmero. Possuem gonóporos separados por 4; 3 + 1/2: 1/2 + 2 + 1/8; 1 4 1/2; 1/2 + 1/2 améis respectivamente, Não apresempam anéis postanais. Oryptychus striatus GRUBE, 1851 Scmitos I a Ill: unianelados. Somitos IV a V: bianelados; VI a VII: trianelades. Somito VIII: tetranelado. Somitos IX a XXIII: : pentanelados; XXIV e XXV: tretanelados. Somiio XXVI: bianelado; XXVII: unianelado. Änus situado no sulco posterior do somito XXVII. Os gonóporos se encontram separa- dos por 1 + 1/2 anéis, estando ambcs localizados no somito XII. Distribuição geográfica: Uruguay, Argentina, Brasil (Pörto Alegre), Material examinado: Lote MRON n.º 037 : Morro de Teresópolis (Pôrto Alegre, Rs- Brasil) ; 24/83/61; T. Lema col.; 3 exemplares: Lote MRCN n.º 040 : Morro de Teresópolis (Pôrto Alegre, Rs- Brasil); 8/4/60; T. Lema col.; 2 exemplares. Lote MRCN n.º 063 : Morro de Teresópolis (Pôrto Alegre, Rs- Brasil); 19/10/62; CG. Hartlieb ecl. ; 2 exemplares. Lote MRON n.º 073 : Morro de Teresópolis (Pôrto Alegre, Rs- Brasil); 22/11/62; A. D. Goulartycól : Tresen plares. | | IHERINGIA — Zoologia n.º 29 — 31 de janeiro de 1963 3 Oxyplychus ornatus WEYENBERGH, 1883 Somites I a III: unianelados; IV a V: bianelados VI a VII: irianelados: VIII: tetranelado. Somitos IX a XXIII: pentane- lados: XXIV: tetranelado; XXV: tetranelado. Somito XXVI: bi ou trianelade; XXVII: bi ou unianelado. Änus situado em po- sição posterior ao somito XXVII. a separados por 1/2 EZ, aneis. Observação: os representantes desta espécie são geralmente de porte mais avantajado que Oxyptychus striatus, isto pelo me- nos foi observado nos individuos coletados na zona de Pörto Ale- STe. Distribuição geogräfica: Uruguay, Argentina, Brasil (Pörto Alegre). Material examinado: oie NIHCN n.º 040 : Vila SESI (Pörto Alegre, Rs-Brasil); 31/ 8/62, A Do Goulari col.: 2 exemplares. Boie MECN n.º 0614 : Vila Floresta (Pörto Alegre, Rs-Brasil); 6/10/62; Geraldo Hoffmann col. ; 3 exem- plares. Be MBON n.º 065 : Vila TAPI (Pôrto, Alegre, Rs-Brasil); 19/10/62: A. D. Goulari col. ; 2 exempla- res. Lote MRÜCN n.º 075 : Vila Floresta (Pörto Alegre, Rs-Brasil); dio OS MD 2.Geuları cols to exem- plares. Ordem RHYNCHOBDELLIFORMES CABALLERO, 1952 Superfam. GLOSSIPHONIOIDEA GABALLERO, 1956 Fam. GLÖOSSIPHONIDAE VAILLANT, 1890 Subfam. GLOSSIPHONIINAE AUTRUM, 1936 Gen. PLACOBDELLA BLANCHARD, 1893 Gênero compreendendo hirudineos de corpo achatado, algo foliáceo, com o dorso verrucoso. Assemelham-se aos represen- tantes do gênero HAEMENTERIA, diferenciando-se pelo fato de não apresentarem os anéis da face ventral subdivididos por um sulco transversal. Apresentam dois olhos localizados em III. Böca no ápice da cápula. Gonöporos geralmente, separados por dois anéis. Scmito completo com três anéis, m FEB 241064 GOULART, A. D. — A Hirudofauna do Município ds Pörto Alegre Placobdella maculata WEBER, 1915 Somitos I a III: unianelados; IV: bianelado. Somitos V a NXIV: trianelados. Somito XXV: bianelado; XXVI: unianelado; XXVII: unianelado. Região dorsal ccm 11 fileiras de tubérculos, fileiras estas dispostas longitudinalmente. Distribuição geográfica: — Brasil Material examinado: Lote MRCN n.º 046 : Jardim Sabará (Pörto Alegre, Rs-Brasil); 7/8/61; Carlos Martlieb col.; 2 exempla- res. Gen. HELOBDELLA BLANCHARD, 1896 Gênero em que se situam pequenos hirudineos apresentando somito completo, com três anéis. Hirudineos providos de dois clhos, frequentemente em III ou V ou ausentes. Bôca situada no centro da cápula ou deslocada para o terço anterio. Gonö- pores separados por 1 ou 2 anéis. Muitas espécies apresentam na região dorsal uma placa quitinosa. Helobdella duplicata MOORE, 1911 Somitos I e Il: soldados, porém as vêzes se encontrando se- parados. Somito III: bianelado; IV: bianelado; V: trianelado. Somitos VI a XXIV: trianelados; XXV: bianelado; XXVI: uni ou bianelado; XXVII: unianelado. Änus situado no limite dos somitos XXVI/XXVII. Olhos situados em IV. Placa quitinosa em VIII (al). Dorso apresentando, per vêzes, estrias longitudi- nais. | Distribuição geográfica: Uruguay, Argentina, Bolívia, Brasil (Pörto Alegre). Material examinado: Lcte MRON n.º 042 : Morro de Teresópolis (Pôrto Alegre,: Rs- Brasil) ; 8/4/6141; T. Lema col.; 6 exempla- res. | Ä IHERINGIA — Zoologia n.º 29 — 31 de janeiro de 1963 9 Lote MRCN n.º 069 : Jardim Lindóia (Pôrto Alegre, Rs-Brasil); 24/11/62; A. D. Goulart col.; 2 exempla- res. Helobdella triserialis (E. Blanch.) Somitos I a II: soldados; III: uni ou bianelado IV: bianela- do; Va XXIV: trianelados; XXV: bianelado; XXVI: uni ou bia- nelado; XXVII: unianelado. Ânus em posição posterior ao somito XXVII. Gonóporos se- parados por 1 anel. Distribuição geogräfica: Argentina, Chile, Uruguay, Paraguay, Equador, Colômbia, Venezuela, México, Perú, Brasil, América do Norte até o Sul do Canadá. Material examinado: Lote MRCN n.º 054 : Vila Floresta (Pôrto Alegre, Rs-Brasil); 23/9/62; Geraldo Hoffmann col.; 4 exem- plares. Ordem PHARINGOBDELLIFORMES, CABALLERO, 1952 Superfam. ERPOBDELLOIDEA RINGUELET, 1953 Fam. SEMISCOLECIDAE SCRIBAN E AUTRAM, 1934 Subfam. SEMISCOLECINAE BLANCHARD, 1896 Gen. SEMISCOLEX KINBERG, 1867 Hirudineos de tamanho médio, forma linear. Com cinco pa- Res de olhos, situados nos äneis 2, 3, 4 De lou 2, 3,4,6€8. (GGonóporos exibindo uma posição variável, segundo as espécies. São providos de anéis postanais e desprovidos de mandíbulas e de cecos gástricos. Somito completo de cinco anéis. Semiscoler juvenilis KINGBERG, 1867 Somitos I a IV: unianelados; V a VI: bianelados VII: {rianelado; VIII: tetranelado. Somitos IX a XXIII: pentanelados. Somito XXIV: tetranelado; XXV: tetranelado; XXVI: trianelado; XXVII: uni cu bianelado. Änus localizado no somito XXVI. E GOULART, A. D. — A Hirudofauna do Municipio de Pôrto Alegre Lens À (Gonóporos separados por 7 anéis. Distribuição geográfica: Argentina, Brasil, Paraguay, Uruguay. Material examinado: Lote MRON. n.º 054 .: Vila. SESI (Pório Alegre, Bs-Brasil - 2/09/62; A: D.- Goulart coli 73 exempl a2 res. - Lote MRCN n.º 052 : Vila SESI (Pörto Alegre; "Bs-Brası)e 9/9/62; Geraldo Hoffmann col.; 2 exem- plares. Ale Lote MRCN n.º 074 : Vila Floresta (Pôrto Alegre, Rs-Brasil); 9/7.12/6257A.D. Goulart eo. emas res, Semiscolex variabilis BLANCHARD, 1900 Somites I a IV: unianelados; V a VI: bianelados VII: trı- anelado; VIII: tetranelado. Somitos IX a XXIV: pentanelados. Somito XXV: tetranelado; XXVI: trianelado; XXVII: unianelado. Änus localizado no somito XXVI. Gonöporos separados por: 3 + 1/2; 1/2 +2 - 1/2; 2 4 1/2 anéis. Com três anéis pos tanais. | Distribuição geográfica: Argentina, Chile, Paraguay, Brasil (Pörto Alegre). Material examinado: Lote MRCN n.º072 : Vila . Floresta (Pörto- Alegre, Rs-Brasi]); 29/11/62; Carlos Hartligb cols: 2"exem plares. IHERINGIA — Zoologia n.º 29 — 31 de janeiro de 1963 7 RESUMO O autor tendo estudado a coleção de ANNELIDA do Mu- seu Rio-Grandense de Ciências Naturais, apresenta os resultados de seus estudos sôbre as espécies de hirudineos que ocorrem no município de Pôrto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Faz descrição sucinta das espécies citadas, menciona sua distribuição geográfica e apresenta a lista do material exami- nado. SYNOPSIS The author having studied the collection ANNELIDA of {he Museu Riograndense de Ciências Naturais, presents the results of his studies about the species of Hirudinea which oceur in the county of Pôrto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil. He describes abreviatedly the species given, menticns their geographical distribuition and presents the list of the material examined. BIBLIOGRAFIA PINTO, CESAR — (1923) Ensaio Monográfico dos Hirudineos; Rev. Mus. Paulista; 13: 853-1118, 96 figs. São Paulo. RINGUELET, RAUL — (1944) Sinopsis Sistematica y Zoogeogra- fica de los Hirudineos de la Argentina, Brasil, Chile, Para- guay y Uruguay; Rev. Mus. de La Plata, (N. 9.) 3: 163- 2, La, Plata. ERR cc. — (1943) Refundicion de los generos Oxyptychus GRUBE, Diplobdelia MOORE, Argyrobdella GOR- DERO, con una pequena monografia de las especies argenti- nas; Notas del Museo de La Plata; Zoologia 8(65): 101-125. HARANT, HERVE (in PIERRE GRASSE) — (1959) Classe des Annélides Achêtes ou Hirudinées ou Sangsues; Traité de Zoologie; 5(1): 471-593. Masson Et Cie. Editeurs. CABALLERO, E. (1959) Tara y nomenclatura de la classe HIRUDINEA hasta generos; Anales del Instituto de Biolo- gia; 30(1,2) :227-242. Rs > IHERINGIA SERIES CIENTIFICAS DO | MUSEU RIO-GRANDENSE DE CIENCIAS NATURAIS SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E CULTURA - DIVISÃO DE CULTURA - DIRETORIA DE CIÊNCIAS PORTO ALEGRE — ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL — BRASIL DIRETOR: DR. LUDWIG BUCKUP ZOOLOGIA — N.º 30 — 31 DE JANEIRO DE 1963 RESULTADOS ICTIOLÓGICOS DA I CAMPANHA OCEANO- GRÁFICA DO MUSEU RIO-GRANDENSE DE CIÊNCIAS NATURAIS THALES DE LEMA (do Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais) Em 1959 o Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais da Di- visão de Cultura da Secretaria de Educação e Cultura do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil, fez realizar a Primeira Campa- nha Oceanográfica integrada pelos Professöres Dr. Ludwig Buckup e José W. Thomé, num barco pesqueiro denominado “Pescal Il”, em frente às costas do Rio Grande do Sul e do Uruguai. Os peixes colecionados nessa expedição foram en- tregues a nós para determinação. Os dois colegas pesquisado- res publicaram um detalhado Relatório (BUCKUP & THOMÉ, 1962) em que figuram todos os dados de coleta, razão porque os omitimos aquí. O espaçamento com que apresentamos essa relação deve-se a inúmeras dificuldades que encontramos e que, felizmente, superamos, principalmente a de falta de bibliogra- SÉRIE IHERINGIA ZOOLOGIA 31 DE JANEIRO DE 1963 N.º 30 56 PÁGS. PÓRTO ALEGRE SMITHSONIA* IBeTıTııtın .; | m, I mn) LEMA, T. DE — Resultados ictiolögicos I Camp. Ocean. M.R.C.N. fia, pois não somos ictiologistas. Durante n0550 twrabalho fi- camos surpresos pela pobreza de referências e informações sô- bre nossos peixes marinhos, tanto do Rio Grande do Sul como de todo o Brasil, contrastando isso, fortemente, com a impor- tância econômica da matéria em questão. Isso nos estimulou ainda mais no sentido de divulgar estas referências. Também notamos que muitas formas de peixes muito conhecidas dos pescadores ainda não estavam indicadas para essa parte da cos- ta brasileira. Na literatura a única referência digna de nota é a de H. von IHERING (1897). Merece elogios o trabalho que vem de- senvolvendo Boaventura N. Barcellos, no Museu Oceanográfico de Rio Grande, tendo já feito algumas comunicações sôbre a ictiofauna marinha do Rio Grande do Sul. Uonsignamos nossos agradecimentos especialmente aos co- legas L. Buckup e J. W. Thomé, pela oportunidade que nos deram de podermos realizar êsse trabalho, pelos preciosos da- dos fornecidos como pela dedicação na coleta de peixes contri- buindo sensivelmente para o aumento das coleções de estudo do Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais. Agradecemos, também, ao Dr. M. Klappenbach do Museo Nacional de His- tória Natural de Montevidéo; ao Prof. Sergio Y. Pinto do Mu- seu Nacional do Rio de Janeiro; ao Instituto Oceanográfico de São Paulo; ao Museo Argentino “Bernardino Rivadavia” de Buenos Aires e à Faculdad de Ciencias Exactas y Naturales de la Universidad de Buenos Aires — por informações e biblio- grafias fornecidas. MATERIAL E MÉTODOS O material eclecionado encontra-se, quase todo, depositado no Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais do Estado do Rio Grande do Sul, Pôrto Alegre, Brasil. Indicâmo-lo pelo pre- fixo MROCN. Os exemplares fcram recebidos congelados e após foram descongelados e injetados com formol a 10% e con- servados em álcool a 70%. Os exemplares que se encontram no Museu estão indicados pelos números correspondentes. As- sim, as referências não acompanhadas da indicação de exem- = plares, estão baseadas em material que, por motivos diversos, . não foi possivel guardar, tanto em viagem como posterior- mente, as e IHERINGIA — Zoologia n.º 30 — 31 de janeiro de 1963 3 Na lista só damos a indicação b'bliográfica para o Rio Grande do Sul, assim, uma espécie sem referência bibliográfi- ca é porque esta sendo citada pela primeira vez para essa região. Mas uma ou outra forma possue uma indicação bibliográfica que não é do R. G. S. e isso porque refere-se a uma forma muito citada com nome antigo e achamos útil divulgar o no- me novo que é válido. Quantce à procedência do material é de duas áreas do Atlân- tico Sul, situadas, uma, à Sudeste da Barra de Rio Grande e outra diante do Cabo Polônio na costa setentrional do Uruguai. Estas áreas serão citadas no correr do texto respectivamente pe- las leiras “A” e “B”. A área “A” esta situada entre os 32º e os 33º de Latitude Sul e os 51° 30° e 52º 30”, aproximadamente, de Longitude Oeste. A área “B” localiza-se entre os 33º 30º e 34° 30) de Latitude Sul e os 52º e 55º 30º de Longitude Oeste, aproximadamente. As posições exatas dos locais de coleta e das diversas operações do “PESCAL TI” encontram-se assinala- dos no mapa anexo ao relatório de BUCKUP & THOME (1962) sôbre a viagem em questão. x Quanto à sistemática dos grandes grupos seguimos BERG (1940) com algumas modificações posteriores. Colocamos os nomes populares colhidos na viagem em destaque. Nos dados referimo-nos apenas às medidas principais: comprimentos da cabeça, dc tronco e da cauda, sem incluir a nadadeira caudal porque geralmente está lesionada e de qualquer maneira seria quasi impossível aferir seu comprimento. Quanto ao sexo apenas o registramos dos Elasmobrânquios uma vez que para os Teleóstomos seria necessário dissecar a maioria dos exem- plares e isso nãc caberia nêste tipo de trabalho, mas em outros a serem feitos. Critério adotado na aferição das medidas: I) Pleurotremados — a) comprimento da cabeça: da pon- ta do focinho até o meio da última fenda branquial; b) com- primento do tronco: da linha que passa ao meio da última fen- da branquial até o poro urogenital; c) comprimento da cauda: da linha que corta ao meio o poro urogenital até o fim da co- luna vertebral (identificavel externamente pelo tato ou transpa- rência); d) largura da cabeça: maior largura, geralmente na parte anterior entre a fenda bucal e a primeira fenda branquial. II) Hipotremados — a) envergadura: maior largura entre nadadeiras peitorais; b) comprimento da cabeça + tronco: da ponta do focinho até a linha mediana ao poro urogenital; c) comprimento da cauda: da linha mediana ao poro urogenital 4 LEMA, T. DE — Resultados ictiológicos I Camp. Ocean. M.R.C.N. RC ID O SSD een EEE até a extremidade da coluna vertebral; d) largura da cabeça: entre as duas linhas medianas ao meio dos olhos. IIN Teleöstomos — a) comprimento da cabeça: da ponta do focinho à linha que tangencia o bordo do opéreulo (exceto a membrana. branquiostegal); b) comprimento do tronco: da linha citada anteriormente até a que passa medianamente ao poro urogenital; c) comprimento da cauda: da linha mediana ao poro urogenital até a extremidade terminal da coluna. No caso dos Pleuronectiformes (“linguados”) a medida do tronco vem acompanhada de um sinal negativo porque a massa visce- ral se encurva e o poro urogenital abre-se na altura de uma li- nha que passa anteriormente ao bordo posterior do opereulo. RE BE GS SERIE PISCES CLASSE ELASMOBRAN CHE Subclasse SELACHI Superordem SQUALI ORDEM HEXANCH TE O ha Familia Hexanchidae Notorhynchus (AYRES, 1855) GILL, 1864 Fl Notorhynchus ocellatus DEVINCENZI, 1920 (“cação-bruxa”, “bruxa”) — Notorhynchus ocelatus BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nat. Univ. RGS., 14: 8; LOC. CIT., 15: 40. ORDEM ELA MNI FO RMS SUBORDEM LAMNOIDEI Familia Carchariidae Carcharias RAFINESQUE, 1810 IHERINGIA — Zoologia n.º 30 — 31 de janeiro de 1963 5 2. Carcharias platensis LAHILLE, 1928 (“mangona”, “cação-mangona”, “tubaräo”) — Carcharias platensis BUCKUP & THOME, 1962 — Biermaıa, Zool. 20: 24, 39: — Carcharias platensis BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. meias Univ. GS. 414: 6 LOC ACER 45:10. Area de coleta: “A”. Familia Lamnidae Subfamilia Lamninae Carcharodon A. SMITH, 1837 3. Carcharodon carcharias (L., 1758) (“mangona”, “tubarão”, “anequin”) — Carcharodon charcharias GLIESCH, 1925 -— Fauna Torres: 33. — Carcharodon carcharias BARCELLOS, 1962 — Bol. Bea: Nat. Univ. R6S., 14: 7: LOC. CIT, 15: 7. OBSERVAÇÃO — Durante os trabalhos de recolhimento da rede, vinham individuos dessa espécie misturados com grande quantidade de outros peixes e tinham de ser abatidos para que não rompessem as malhas da rêde ou mesmo para não ferir os trabalhadores no tombadilho. SUBORDEM SCYLIORHINOIDEI Familia Carcharhinidae Carcharhinus BLAINVILLE, 1816 4. Carcharhinus obscurus LE SUEUR, 1818 (“galhudo”, “cação-galhudo”) Scoliodon MULLER & HENLE, 1837 LEMA, T. DE — Resultados ictiolögicos I Camp. Ocean. M.R.C.N. >. Scoliodon terrae-novae (RICHARDSON, 1836) “frango”, “cação-frango”, “ca äo-tira-tinta” o Mus. Paul, il: 34. de [ag So. 6. Eulamia limbata (MULLER & HENLE, 1841) Eutamia GILL, 1861 Carcharias terrae-novae H. IHERING, 1897 — Rev. Scoliodon terrae-novae SCHREINER & RIBEIRO, 1903 —_ Arch. Mus, Nae, xi11: 79. Scoliodon teranovae GLIESCH 1925 — Fauna Torres: (“serra-garoupa”, “tubarao”, “cação-peru”, “cacäo-sicuri”, “sicuri-de-gaha-preta”) — Eulamia sp. BUCKUP & THOME, 1962 Zool. 20: 9. EXEMPLARES: a a. MRCN.423 — 52 b. MRCN.424 — 95,9 e. MRCN.425 — 5,9 d. MRON.426 — 5,9 e. MRCN.427 — 5,2 f. MRCN.428 — 5,8 g. MRCN.4299 — 5,2 h. MRCN.430 — 55 10,5 3 2, 3,1 total 20,6 34 22,5 21. 20,2 20,8 21,5 20,7 — Theringia, pterigo- pódios área 0,8 “AT fêmea "AZ femea “Ag femea “AS fêmea ‘AZ 0,9 “AZ 0,8 "AT 0,1 "AZ IRERINGIA — Zoologia n.º 30 — 31 MRCN.431 — MRCN.432 — MRCN.433 — MRON.434 — MRÜN.435 — MRUN.436 — MRCN 457 — MRCN.458 — 5,5 52 5,1 9,8 9,9 6,3 9,0 -de janeiro de 1963 10,8 9,9 10,8 8,6 10,4 10,5 10. 10,2 26 24 2,8 27 26 2,9 29 29 22,1 20,4 22,2 18,9 2,4 21,8 21,2 24,7 femea femea 0,8 fêmea fêmea 0,9 0,9 0,8 7 CADA N N 2 A? [23 A 4 RD NZ N OBSERVAÇÃO — Todos êsses exemplares foram retirados do interior de uma grande fêmea e apresentam o saco vitelino de forma ovoide e de côr amarela preso ao animal por uma cone- xão membranosa. Familia Triakidae Mustelus LINK, 1790 7. Mustelus fasciatus (GARMAN, 1915) (“malhado” 9 43 cação-malhado”) — Galeorhinus fasciatus GARMAN, 1913 — Mem. Mus. Comp. 7001., Xxxvi: 172. — Mustelus fasciatus BARCELLOS, 1961 — Bol. Mus. Nac. Ni Serie, Zool. 22721. — Mustelus fasciatus BARGELLOS, 1962 — Bol. Inst. Gi. Nass Uno BGS 142.28: LOC CIT. do 10. EXEMPLARES: à. MRON.347 — b. MRCN.348 — c. MRON.349 —- a is 8. b 7,3 8,4 C 14. 15. GN oe LO d 3,8 4. 3,4 total pterigopódios 28,3 fêmea 34, 12 2,1 LEMA, T. DE — Resultados ictiolögicos I Camp. Ocean. M.R.C.N. [0 0] 8. Mustelus schmittii SPRINGER, 1939 (“cação-de-bico-dôce”) Mustelus schmitti BARCELLOS, 1961 — Bol. Mus. Nae., N. Serie, Z00.1 22721: Mustelus schmittii BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nat. Univ.hGs.,, 4: LOC CIE Familia Sphyrnidae Sphyrna RAFINESQUES, 1810 9. Sphyrna zygaena (L., 1758) (“cação-martelo”, “marteleiro”, “peixe-martelo”, “tubarão-martelo”, “cornuda”) — Sphyrna zygaena H. IHERING, 1897 — Rev. Mus. Paul., E SA. — Sphyrna zygaena GLIESCH, 1925 — Fauna Torres: 33. — Sphyrna sp. BUCKUP & THOME, 1962 — Iheringia, Zoo 20-231: — Sphyrna zygaena BARCELLOS, 1962 — Bol, Inst. Ci. Nat. Univ. RGS 14:58; LOC. CIT. 15. 08 Área de coleta: “A”. ORDEM. SO TAI FOR MESS SUBORDEM SQUALOIDEI Familia Squalidae Subfamilia Squalinae Squalus L., 1758 10. Squalus cubensis HOWELL & RIVERO, 1936 IHERINGIA — Zoologia n.º 30 — 31 de janeiro de 1963 g (“cação-bagre”, “cação-de-espinho”) — Squalus cubensis BUCKUP & THOME, 1962 — Therin- ria, Zool. 20: 23. — Squalus cubensis BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nat na GS 142 728002 CIT: 10. EXEMPLARES: a b c d total pterigo- pödios area BENHEN.399 — 85. 11,8 175 53 37,8 femea A E MREN.400 — 75 97 14,5 48 31,5 femea Ze OBSERVAÇÃO — “IN VIVO” apresentavam os olhos de côr verde. SUBORDEM SQUATINOIDEI Familia Squatinidae Squatina DUMERIL, 1806 11. Squatina punctata MARINI, 1936 (“cação-anjo”) EXEMPLAR: a b gd total pterigodödios RE MRCN.34 — 72 11,3 21. 95 39,5 => SUPERORDEM BATOIDEI (= Hipotremata) ORDEM RAJIFORMES SUBORDEM RHINOBATOIDEI Familia Rhinobatidae Rhinobatos LINCK, 1790 10 LEMA, T. DE — Resultados ictiológicos I Camp. Ocean. M.R.C.N. 42. Rhinobatos horkelii MULLER & HENLE, 1841 (“viola”, “peixe-viola”) — Rhinobatus horkelli BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nat‘ Univ. RGS., 44: 143 LOC) CIT, Nam: SUBORDEM RAJOIDEI Familia Rajidae ana lu. 1708 13.- Raja meta (A. RIBEIRO, 1904) (“borboleta”, “raia-chita”, raia-borboleta”) — Raja agasizii var. meta A. RIBEIRO, 1904 — Pescas “Annie 20) (Rio de Janeiro — Raya castelnaui GLIESCH, 1925 — Fauna Torres: Jo. — Raja castelnaui BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nat. Univ, RGS., 445 5; LOC. CIE Zee EXEMPLAR: pterigo- a ® d total podios a. MBNON Sol o SD 727,00 99,9 fêmea 14. Raja cyclophora REGAN, 1903 (“raia carimbada”) — Raja cyclophora BARCELLOS, 1962 — Bol .Inst. 0 Nat. Univ!’ RGS. 14: 5; LOC. CIT 2 EXEMPLARES: pterigo- a b 6 d total pódios MBON- 950 — SOME O Rio: 6,9 37,90 fêmea IHERINGIA — Zoologia n.º 30 — 31 de janeiro de 1963 11 b. MRON.337 — 37,5 265 25,5 85 a. 14. c. MRCN.338 — 33. 22,3 22. 7,9 44,3 6,7 15. Raja echinorhyncha A. RIBEIRO, 1923 (“raia”) (“raia”) — Raja echinorhyncha BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nat. Univ. RGS., 14: 5. EXEMPLAR: pterigo- ab C d total podios a. MRON.333 — 25,8 255 225 8. 48. fêmea Uraptera MULLER & HENLE, 1841 16. Uraptera agassizi MÜLLER & HENLE, 1841 (“raia”, “raia-santa”) EXEMPLAR: pterigo- ab c d total poödios RE MRON.340 — 13,5 94 13,8 3,7 22,9 fêmea. Sympterygia MULLER & HENLE, 1837 17. Sympterygia bonapartei MÜLLER & HENLE, 184 (raia) EXEMPLARES: a vb C d total podios pterigo- RO MRCN.342 — 25,5 23. M3 75 44,3 17 E MREN.343 — 82 65 87 25 15,2 0,6 E MRCN.344 — 40. Sa Os 5 18,5 fêmea 12 LEMA, T. DE — Resultados ictiológicos I Camp. Ocean. M.R. CNE EEE Ce O OO CC CCN — Psammobatis GUNTHER, 1870 18. Psammobatis microps (GÜNTHER, 1880) — Psammobatis microps BUCKUP & THOME, 1962 — Iheringia, Zool. 20: 15. EXEMPLAR: | pterigo- a b C d total pödios área len De en 22 “Ea 19. Psammobatis extenta (GARMAN, 1913) -_ Raia erinacea A. RIBEIRO, 1907 Arch Mus. Naec., xy 11760 ers 127. 15 (Rio de Jane EXEMPLARES: pterigo- a» | C d total podios a) MBRON 332°, 100 015,9 182. 6. 31,5 6,4 b. MRENSSSo =º Cm dos 162 un em fêmea SUBORDEM DASYATOIDEI Familia Gymnuridae Gymnura KUHL, 1823 (VAN HASSELT, 1828) 20. Gymnura altavela (L., 1758) (“raia-manteiga”, “raia-borboleta”, “borboleta”) — Gymnura altavela BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Natr Univ. RGs., 14: 5; LOC: CIP. los WXEMPLAR: pterigo- a Cu Ab G d total pódios a. MRON.3520" 45. 9,5 1809 “85 28. femea IHERINGIA — Zoologia n.º 30 — 31 de janeiro de 1963 13 Familia Myliobatidae Holorhinus GILL, 1862 21. Holorhinus goodei (GARMAN, 1913) 3 — Myliobatis goodei GARMAN, 1913 — Mem. Mus. Comp. 700l., xxxvi: 356. — Holorhinus goodei BUCKUP & THOME, 1962 — Iherin- ea, 7/00]. 20: 15. — Myliobatis goodei BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nas Univ. RGS. 14: 5; LOC. CIT „15:7. EXEMPLAR: pterigo- a b C d total pódios área MN SO 15 235 4198 75 733 24 “Br ORDEM TORPEDINIEORMES Familia Torpedinidae Narcine HENLE, 1834 22. Narcine brasiliensis (OLFERS, 1831) (“treme-treme”, “torpedo”, “raia-elétrica”) — Narcine brasiliensis GLIESCH, 1925 — Fauna Torres: 13, 35, figs. 10 e 40. — Narcine brasiliensis BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Ba Unmw., RES. 14: 6: LOC. CIT. AD: 8,046; EXEMPLAR: pterigo- a b c d total pódios à. MRON.529 — 12,9 12,5 12,8 4,4 20,9 fêmea 14 LEMA, T. DE — Resultados ictiolögicos I Camp. Ocean. M.R.C.N. DEE ET CS ee A u Discopyge TSCHUDI, 1846 23. Discopyge tschudii HECKEL, 1845 (“raja-eletrica”, “raia-de-rio”) — Discopyge tschudii BUCKUP & THOME, 1962 — Iherin- gia, Zool. 20: 45. — Discopyge tschudi BARGELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nat: Uns: RES os; Área de coleta: “B”. GLASSE HOLOCERP Ada ORDEM CHIMAERIFORMES Familia Callorhinchidae Callorchinchus (GRONOW, 1763) CUVIER, 1817 24. Callorhinchus callorynchus (L., 1758) (“peixe-elefante”, “peixe-rato”) — Callorhynchus callorhynchus BUCKUP & THOME, 1962 — Iheringia, Zool. 20: 44. — Callorhynchus callorkynchus BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nat. Univ. RGS., 14: 12; LOC. CIT., 15:13, OBSERVAÇÃO — Examinamos um exemplar adulto de co- loração cinzenta dorsal e ventral branca e sôbre os lados do dôr- so manchas irregulares escuras, grandes e pouco evidentes. Área de coleta: “B”. IHERINGIA — Zoologia n.º 30 — 31 de janeiro de 1963 15 CLASSE TELCROSTOM E SUBCLASSE ACTINOPTERYGII DER DEM O PRE IR RM ES SUBORDEM CLUPEOIDEI Superfamilia Clupeoidea Familia Clupeidae Subfamilia Clupeinae Sardinella GUVIER & VALENCIENNES, 1847 25. sSardinella allecia (RAFINESQUE, 1810) (“anchovinha”, “sardinha”, “sardinha-verdadeira”) — sardinella aurita GUVIER & VALENCIENNES, 1847 — His. Nat. Poiss., xx: 263, est. 594 (Mediterrâneo). EXEMPLAR: a b C total area E MREN.A203 — o) 10,3 Da 21. «pr brevoortia GILL, 1861 26. Brevoortia tyrannus aurea (AGASSIZ, 1838) (“savelha”) — Brevoortia tyrannus GLIESCH, 1925 — Fauna Torres: 36, 37. — Brevoortia tyrannus aurea CAMPOS, 1941 — Arg. Zool. Est. S. Paulo, iii (art. 7): 192, 193, est. 4 (figs. 9, 10). EXEMPLAR: a b C total area a. MRCN.43 — 51 69 48 16,8 4b. 16 LEMA, T. DE — Resultados ictiolögicos I Camp. Ocean. M.R.C.N. 27. Brevoortia pectinata (JENYNS, 1842) (“savelha”) — Clupea pectinata REGAN, 1917 — An. & Mag. Nat. Hist ser. 8 (eixo 227. — Brevoortia pectina BARCELLOS, 1962 — Bor Nat. Univ MS es — Brevoortia pectinata BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ca Nat mio GS laser EXEMPLAR: a b Cc total área a. MRCN.378 — 84 AA 795 21: Br Familia Engraulidae Lycengraulis GUNTHER, 1868 28. Lycengraulis poeyi (KNER & STEINDACHNER, 1865) (“manjuba”, “sardinha”) — Stolephorus poeyi A. RIBEIRO, 1920 — Com. Linhas Tel. Estrat. M. Grosso-Amazonas, Publ. 58 (Anexo 5), ist. Nat 7001229. ES). Lycengraulis olidus (GUNTHER, 1874) (“anchova”, “sardinha”) — sStolephorus olidus H. IHERING, 1897 — Rev. Mus. Paul 12217, 50. — Lycengraulis olidus BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nat. Univ. RES, 17210. EXEMPLARES: a b C total a. MRON.MO9 — 27 35 55 ei b. MECN 20 Re de de 8,6 OBSERVAÇÃO — Todos os exemplares observados apresen- tam faixa lateral larga, prateada, muito evidente. IHERINGIA — Zoologia n.º 30 — 31 de janeiro de 1963 OR DEVE RN RO E MP ES DIVISIO SILURI SUBORDEM SILUROIDEI Superfamilia Silurotdea Familia Ariidae Arius CUVIER & VALENCIENNES, 1840 30. Arius barbus (LAGéPeDE, 1805) (“bagre-do-mar”, “bagre”, “bagre-ariaçu”) Eis commensonii HENSHEL 1868 — Arch. Naturg., pesa: 10) | Arius commersonii HENSEL, 1870 — Arch. Naturg., IR 60. Arius commersonii STEINDACHNER, 1876 — Sitzungs- ber. Akad. Wien, Lxxiv: 85. Arius commersoni H. IHERING, 1888 — Biol. Central Rat. vi: 268.277. Tachysurus barbus H. IHERING, 1888 — Biol. Central RE Blath., viii: 268-271. Tachisurus barbus e Tachysurus barbus H. IHERING, 1897 — Rev. Mus. Paul. ii: 46, 50. Arius; commersoni H. THRRING, 1897 — Peix. As. Döce RGS.: 10. Trachysurus barbus GLIESCH, 1925 — Fauna Torres: Ei 61. fie. (AO, Tachysurus barbus BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Dar Con ROSS E: 6 LOC) CH, 15: 8. EXEMPLARES: a b C total Be MRCN.421 — 18 1,8 3,8 7,4 RRMIMCN.422 -— 2. 9 4,2 8,2 18 TEMA, T. DE — Resultados ictiológicos I Camp. Ocean. M.R.C.N. Dt SE BEER OBDEM GADRE ORM ES SUBORDEM GADOIDEI Familia Gadidae Subfamilia Gadinae Tribu Lotini Urophycis GILL, 1863 31. Urophycis chuss (WALBAUM, 1792) (“abrotea”, “brotola”) EXEMPLARES: a b C total a. SMREN.416 — 33. 72.58 15,3 bo 3MBEN GM 228077 oo 13,3 32. Urophycis brasiliensis (KAUP, 1858) (“abrotea”) — DUrophycis brasiliensis BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nat. Univ. RGS., 14:5; LOC. CH oe Subfamilia Merluceiinae Merluccius RAFINESQUE, 1810 33. Merluccius hubbsi MARINI, 1933 (“merluza”, “pescadinha-do-reino”, “pescadinha”) — Merluccius bilinearis A. RIBEIRO, 1904 — Pescas “An- nie”: 189 (Rio de Jan.). — Merluccius hubbsi MARINI, 1933 — Physis, xi: 321-326. — Merluccius hubbsi BUCKUP & THOME, 1962 — Iherin- gia, Zool. 20 12. — Merluccius hubbsi BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nat. Univ. RGS., 14; 11: LOC. CH 57 15:67 Ärea de coleta: “B”. IHERINGIA — Zoologia n.º 30 — 31 de janeiro de 1963 19 ORDEM MU GILIMORMES SUBORDEM SPHYRAENOIDEI Familia Sphyraenidae Sphyraena KLEIN, 1778 34. Sphyraena picudilla POEY, 1860 (“bicuda”) EXEMPLARES: a b C total área een 380 — 11,5 17. 11. 39,5 Bu ZZ MmEHeEN. 384 — 11. 152 40. 36,2 m. SUBORDEM MUGILOIDEI Familia Mugilidae Mugil L., 1758 35. Mugil cephalus L., 1758 (“tainha”, “curima”, “tainha-curimä”) EXEMPLAR: a b Cc total a. MRCN.406 — 4. 62 48 15. Familia Atherinidae Subfamilia Atherininae Tribu Atherinopsinae Pseudothyrina A. RIBEIRO, 1915 36. Pseudothyrina iheringi A. RIBEIRO, 1915 (“peixe-rei”) — Pseudothyrina jheringi A. RIBEIRO, 1915 — Arch, Nus: Nac. xvir: 14, 12, 29 LEMA, T. DE — Resultados ictiológicos I Camp. Ocean. M.R.C.N. — . Odonthestes ihering BARCELLOS, 1962 — "Bol. Inst Ci. Nat. Univ. RGS., 14; 12: LOC. “CIT. GERE EXEMPLARES: a b (6 total a. MRON.401 — 46 84 983 22,3 b. MRCN.402 — 33 653 7. 16,6 ORDEM DERCTEORM ESS SUBORDEM PERCOIDEI Superfamilia Percoidea Familia Serranidae Acanthistius GILL, 1862 37. Acanthistius brasilianus (GUVIER & VALENCIENNES, 1828) (“saroupa”, badejo”, “abadejo”, serigado-mero”, “senhor-do-engenho”) — Acanthistius brasilianus BARCELLOS, 1962 — Bol. Instr Gi. Nat. Univ. RGS. 14: 6; LOC, CT Zi EXEMPLARES: a b C total area a. MRON 365. bots 16. A br MECNDo TE O Soa 69 MESA, “A” 38. Acanthistius patagonicus (JENYNS, 1842) (“garoupa”) — Acanthistius patagonicus BUCKUP & THOME, 1962 — Iheringia, Zool, 20: 26. Área de coleta: “A”. IHERINGIA — Zoologia n.º 30 — 31 de janeiro de 1963 : 21 Familia Priacanthidae Priacanthus GUVIER, 1817 39. Priacanthus arenatus CUVIFR & VALENCIENNES, 1829 (“olho-de-cão”) -— Priacanthus arenatus BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. AN Unic NGS, 12.1412 LOC CIT: 15:18. EXEMPLARES: a b C total area ERRERREN 002 — 55 dk 8. 16,9 Se NIEREN IS6D — 5,5 -D. 5:48 19,9 N. MS, OBSERVAÇÃO — Todos os exemplares observados, inclusi- ve os acima citados, apresentavam, além das manchas escuras irregulares acima da linha lateral, uma outra série de manchas em forma de faixas curtas, paralelas e obliquas, cinzento-escuras, formando uma faixa logo acima da linha lateral. Familia Pomatomidae Pomatomus LAGePeDE, 1793 40. Pomatomus saltatrix (L., 1758) (“enxova” — Pomatomus saltatriz H. IHERING, 1897 — Rev. Mus. 2Paul., 11: 43. — Pomatomus saltatrie BUCKUP & THOMÉ, 1962 — The- kiınsıa, Z00l. 20: 31. — tChelodipterus saltator BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Em Nav, Univ. AGS 19: 7. EXEMPLAR: a b © total posição a. MRON.382 — 95 102 14. 33,7 7: da 94 LEMA, T. DE — Resultados ictiolögicos I Camp. Ocean. M.R.C.N. Familia Carangidae Trachurus RAFINESQUE, 1810 41. Trachurus trachurus (L., 1758) ( xixarro Dearapau) EXEMPLAR: k a b e total area a. MRON.364 — 45 82 8. 1957 a Seriola GUVIER, 1817 42. Seriola carolinensis (HOLBROOK, 1860) (“olho-de-boi”, “olhete”, “arabaiana”) — Seriola sp. BUCKUP & THOMÉ, 1962 -— Theringia, Zoo: 20: 12: — Seriola carolinensis BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nat. Univ. RES. 14: 1145 LOC: CIP boa EXEMPLARES: a Ut c total posição a. MRCN.377 — 92 40,3 14,5 34. Ar b. MRCN.379 — 92 10,7 14,5 34,4 De Parona BERG, 1895 43. Parona signata (JENYNS, 1842) (“palombeta”, “viuva”, “solteira”, “pampo-solteiro”, | “pampo-do-alto”) — Parona signata H. IHERING, 1897 — Rev. Mus. Paul, re ir 42230. 557 — Parona signata NORMAN, 1937 — Discov. Rep., xvi: ? (cópia). — Parona signata BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nat. Univ. RGS.; 14: .44; LOC. :CIT „1322162 IHERINGIA — Zoologia n.º 30 — 31 de janeiro de 1963 23 Vomer CUVIER, 1817 44. Vomer setipinnis (MITCHILL, 1815) (“peixe-galo”, “salo”) — Vomer setepinnis BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Na Univ, RGS, 14: 9. — Vomer setipinnis BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Natatniyo RG6S, 152 14 EXEMPLAR: a b ® ‚total a. MRON.512 — 65 418 145 32,8 Selene LAGéPeDE, 1803 45. Selene vomer (L., 1758) (“peixe-galo”, “salo”) — Selene vomer H. IHERING, 1897 — Rev. Mus. Paul., 92, — Selene vomer GLIESCH, 1925 — Fauna Torres: 42, 67, fig. 51. — selene vomer BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nat. Umiv. R6GS. 14: 9: DOC CER SAS Ro, LACGéPeDE, 1802 46. eh. palombeta REGAN, 1903 (“palombeta”, “pampo) — Trachinotus sp. BUCKUP & THOME, 1962 — Iheringia, Aeol. 20: 15. EXEMPLARES: a2. C total área RO MBCN.M2 — 4 26 58 424 “Bo b. MRCN.525 — 6,8 5,7 13,2 29,1 br DA LEMA, T. DE — Resultados ictiológicos I Camp. Ocean. M.R.C.N. 47. Trachinotus glaucus (BLOCH, 1787) (“pampo”, “galhudo”) -— Trachynotus glaucus H. IHERING, 1897 — Rev. Mus. Pauls 1e 2492 -- Trachinotus glaucus ? BUCKUP & THOME, 1962 — Iheringia, Zool. 20: 15. -— Trachinotus sp. BUCKUP & THOME, 1962 — Iherin- gia, Zool. 20: 20, 24. -— Trachinotus glaucus BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. u. Nat ll may Res pl Área de coleta: “B”. Familia Pomadasyidae Boridia GUVIER & VALENCIENNES, 1830 48. Boridia grossidens CUVIER & VALENCIENNES, 1830 (“sargo”, “corcoroca-sargo”) — Boridia grossidens A. RIBEIRO, 19145 — Areh, Mus. Nac., xvii, Haemulidae: 29, 30, fig. (RGS. implícito): — Boridia grossidens GLIESCH, 1925 Fauna Torres: 40, 4, fig. 49. — Boridia grossidens BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nat. Univ. RGS., 14: 9; LOG. CH, oe EXEMPLAR: a b C total area a. MRON.S8 — 65 40. 95 26 “Bm IHERINGIA — Zoologia n.º 30 — 31 de janeiro de 1963 25 Familia Sciaentdae Subfamilia Otolithinae Isopisthus GILL, 1862 49. Isopisthus parvipinnis (CUVIER & VALENCIENNES, 1830) (“pescadinha”, “pescadimha-do-alto-mar” — Isopisthus affinis STEINDACHNER, 1879 — Denkschr. d. k. Akad. Wien: 48, est. 2 (fig. 2). — Isopisthus parvipinnis A. RIBEIRO, 1945 — Arch. Mus. Nac., xvii, Sciaenidae: 43. EXEMPLAR: a b C total a. MRÜON.44 — 65 7 95 28. Macrodon MULLER, 1846 | 80. Macrodon ancylodon (BLOCH & SCHNEIDER, 1801) (“pescada”, “pescadinha”, pescadinha-do-alto-mar”) — Ancylodon ancylolon JORDAN & EIGENMANN, 1890 — Bull. U. S. Fish Comm. for 1888, viii: 372, 373. — sSagenichthys ancylodon H. IHERING, 1897 — Rev. Mus. Paul. ii: 40. — sSagenichthys ancylodon A. RIBEIRO, 1915 — Arch. Mus. Nac., xvii, Sciaenidae — 45, 46 (RGS. implicito). — sSagenichthys ancylodon GLIESCH, 1925 — Fauna Tor- res: 40 — Macrodon ancylodon BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. = Nat.- Univ. RGS:; 142 13; LOC. EIP., 48: 14. EXEMPLARES: a b [6 total area E MRCN.39M — 83 12. 28,3 ‘Br 8. b. MRCN.404 — 53 85 5 188 PB e. MRCN.405 —— 5, 85 9,9 19. “B” 26 LEMA, T. DE — Resultados ictiolögicos I Camp. Ocean. M.R.C.N. Cynoscion GILL, 1861 91. Cynoscion striatus (CUVIER, 1829) (“pescada-olhuda”, “maria-mole”, “pescadinha”) Cynoscion striatus A. RIBEIRO, 1945 — Arch. Mus. Nac., xvii, Sciaenidae: 38 (RGS. implicito). ria, Zool. Cynoscion striatus BUCKUP & THOME, 1962 — Therin- 20: 38. — Cynoscion striatus BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nat. Univ. RGSS 14: 410: LOC: CP to Área de coleta: “A”. Subfamilia Sciaeninae - Umbrina GUVIER, 1817 52. Umbrina canosai G. BERG, 1895 (“castanha”) — Umbrina sp. BUCKUP & THOME, 1962 — Iheringia, Zool. 20: 22, 27, 38. Umbrina canosai BARCELLOS, 1962 — Bol. Nat. Univ. Inst. CR HGS.. 14228 Ärea de coleta: “A”. Paralonchurus BOCOURT, 1869 53. Paralonchurus brasiliensis (STEINDACHNER, 1875) (“maria-luiza”, “corvalo”) | Polyclemus brasiliensis BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nat. Univ. RGS., 14:40: LOC. CI EXEMPLARES: a. MRCN.563 — b. MRCN.370 — c. MRON.398 — a 3,3 A. AA b C total area ed CO 14. “Ba 717. 6,8 17,6 Az 068 6% 17,6 Br IHERINGIA — Zoologia n.º 30 — 31 de janeiro de 1963 2 Menticirrhus GILL, 1861 54. Menticirrhus martinicensis CUVIER & VALENCIENNES, 1830 (“papa-terra”) Menticirrhus martinicensis JORDAN & EIGEMANN, 1889 — Rep. U. S. Fish. Comm. for 1886: 425, 429, 430, est. 3 (fig. 9). Menticirrus martinicensis H. IHERING, 1897 — Rev. Mus. Paul., ii: 40. Menticirrus martinicensis GLIESCH, 1925 EESE 20, 836, 40. Karma Nor Menticirrhus martinicensis BUCKUP & THOME, 1962 — Iheringia, Zool. 20: 36. Menticirrhus martinicensis BARCELLOS, 1962 — Bol. ins, Na Uni RES 122212: SE0C CIN., 15: 48. EXEMPLAR: a.” C total area a. MRON.48 — 3. 3 45 10,5 N Micropogon GUVIER & VALENCIENNES, 1830 do. Micropogon furnieri (DESMAREST, 1822) (“corvina”, “cascuda”, “corvina-de-linha”, “corvineta”) — Sciaena adusta HENSEL, 1870 — Arch. Natur., xxxvi: oO (in error). Micropogon furnieri H. IHERING, 1897 — Rev. Mus. Paul. ii: 29, 39, 40. Micropodon furnieri GLIESCH, 1925 — Fauna Torres: 20, 36, 40. Micropogon opercularis BUCKUP & THOME, 1962 — Iheringia, Zool. 20: 7. 28 LEMA, T. DE — Resultados ictiolögicos I Camp. Ocean. M.R.C.N. — Micropogon opercularis BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nat. Univ. RGSs,,,147 97 LOC. CIR SEE OBSERVAÇÃO — Várias toneladas de indivíduos dessa es- pécie foram pescadas e apresentando uma grande variação de co- lorido, desde pardo claro até pardo-oliváceo escuro como tam- bém grandes exemplares amarelo-dourados de pele muito grossa e denominados de “cascudas”. Acreditamos, após termos exami- nados muitos individuos dessa espécie de outras procedências da costa do Rio Grande do Sul, que deve haver outra ou outras espécies que estejam confundidas e que, portanto, êsse gênero está merecendo uma revisão. Área de coleta: “A”. Pogonias LAGéPeDE, 1802 86. Pogonias chromis (L., 1758) (“miraguaia”, “corvina-preta”, “burriquete”, “vaca”, “corvina-criola”, “tambor”, “roncadeira”) — Pogonias chromis JORDAN & EIGENMANN, 1889 — Report. U. S. Fish. Comm. for 1886: 435, est. 4 (figs. 10, 1%). — Pogonias chromis H. IHERING, 1897 — Rev. Mus. Paul. nes 20 SO — Pogonias chromis A. RIBEIRO, 1915 — Arch. Mus. Nac., xvii, Sciaenidae: 7, 8 (RGS. implicito). — Pogonias chromis GLIESCH, 1925 — Fauna Torres: 39, fig. 47. — Pogonias chromis BUCKUP & THOME, 1962 — Iherin- gia, Zool. 20: 24. — Pogonias chromis BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nat. Univ. RGS, 14: 14: LOC. CRP. A52es OBSERVAÇÕES — Os jovens são claros e manchados de castanho transversalmente e são chamados de “burriquetes” pe- los pescadores, que consideram-nos de outra espécie diferente da miraguaia. Durante a viagem vieram algumas vêzes, na rêde, IHERINGIA — Zoologia n.º 30 — 31 de janeiro de 1963 29 individuos de grande porte parcial ou totalmente pretos e que são chamados de “corvina-preta” ou “corvina-negra”. Área de coleta: “A”. Familia Sparidae Pagrus GUVIER, 1817 92. FPaomus ports (Er, 1758) (“pargo”, “pagro”) — Pagrus pagrus BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nat. Divas 12:12 DOC. CIP. 192.18. Familia Mullidae Mullus L., 1758 98. Mullus surmuletus (L., 1758) (“salmonete”, “saramonete”) EXEMPLARES: a b C total area RE NBEN 566 — 38 55 6. MDS SAN RR MREN 367/- 27 4. Me dial AT OBSERVAÇÃO — Os exemplares examinados apresentam as linhas amarelas dorsais não tão marcadamente como acen- tuam vários AA. Superfamilia Trachinoidea Familia Percophiidae Percophis QUOY & GAIMARD, 1824 89. Percophis brasiliensis QUOY & GAIMARD, 1824 (“papa-cu”, “tira-vira”, “tira-viva”) — Percophis brasiliensis H. IHERING, 1897 — Rev. Mus. Pauly trt 41, OP, 30 LEMA, T. DE — Resultados ictiolögicos IT Camp. Ocean. M.R.C. Nº: — Percophis brasiliensis BARCELLOS, 1962 — Bol. Gi. Nat. Univ. RGS., 14: 44: LOC: CIT ERR EXEMPLARES: a b c total área a. MRCN.385 — 10,5 60 29. 49,8 Di} Db: =MREN.386: 0,5. 6 JA: 39,9 pel Superfamilia Uranoscopoidea Familia Uranoscopidae Astroscopus BREVOORT, 1860 Inst. 60. Astroscopus sexspinosus (STEINDACHNER, 1876) (“mira-ceu”, “bacalhau”) 4- Asiroscopus serspinosus A. RIBEIRO, 1945 — Arch, Mus. Nac., xvii, Uranoscopidae: 4 (RGS. implicito). res: 42, fig. 52. Astroscopus sexspinosus BARGELLOS, 1962 Uranoscopus sexspinosus GLIESCH, 1925 — Fauna Tor- Boi. Inst. Gi. Nat. Univ. RGS., 14: 6; LOC: CER EXEMPLARES: a b C total area av -MBEN: 376 == e Bear 23,8 br) b. MRCN.374 — 8 42 I UL) “B? eG, "MEREN-o75° 0102 20: 14. 30. “a SUBORDEM OPHIDIOIDEI Superfamilia Ophidioidea Familia Ophidiidae Genypterus PHILIPPI, 1857 61. Genypterus blacodes (BLOCH & STEINDACHNER, 18:M) (“côngrio-rosado”, “badejo”, “abadejo”) IHERINGIA — Zoologia n.º 30 — 31 de janeiro de 1963 31 — Genypterus blacodes A. RIBEIRO, 1915 — Arch Mus. Nac., xvii, Ophidionidae: 2 (RGS. implicito). -— Genypterus blacodes BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. fu Nata. Univ. RES MA O LOC. CEM, 15211. SUBORDEM TRICHIUROIDEI Familia Gempylidae Thyrsitops GILL, 1863 62. Thyrsitops lepidopoides (CUVIER & VALENCIENNES, 1831) (“cavala”, “cavalinha”) -—— Thirsitops lepidopoides BUCKUP & THOME, 1952 — Iheringia, Zool. 20: 15. — Töhyrsitops lepidopoides BARCELLOS, 1962 — Bol Ens Cm Nat. Unive RGS 15: 10. EXEMPLARES: a b Cc total area EMMEN. 9391. 6. O 7. 22, “Br E ZMRON.392 —- 7.º 40,5 9. 20,9 “BR Familia Trichiuridae Trichiurus L., 1758 65. Trichiurus lepturus L., 1758 (“peixe-espada”) — Trichiurus lepturus H. IHERING, 1897 — Rev. Mus. Paul., ii: 44. — Trichiurus lepturus A. RIBEIRO, 1915 — Arch. Mus. Nac., xvii, Trichiüridae: 4! (RGS; implícito): — Trichiurus lepturus GLIESCH, 1925 — Fauna Torres: Dos bas Die. 22. 32 LEMA, T. DE — Resultados ictiolögicos I Camp. Ocean. M.R.C.N. — Trichiurus lepturus BUCKUP & THOME, 1962 — Therin- gia, 2001. 20: 23, 24, 31, 85, 96, 38. — Trichiurus lepturus BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nat. -Univ.-RGS., 14: 42: EOC. -CIT.., 15043: EXEMPLAR: a h C total area a. MRÜCN.441 — 10. 48. 526 80,6 As SUBORDEM SCOMBROIDEI Superfamilia Scombroidea Familia Scombridae Pneumatophorus JORDAN & GILBERT, 1883 64. Pneumatophorus japonicus marplatensis LÓPEZ, 1955 (“cavala”) — Scomber sp. BUCKUP & THOME, 1962 — Iheringia, Zool: RB Bl. — Pneumatophorus japonicus BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci Nat. Univ. RGSs 15: 10: Área de coleta: “A”. SUBORDEM STROMATEOIDEI Familia Stromateidae Stromateus L., 1758 65. Stromateus brasiliensis FOWLER, 1906 (“pampo pintado”) — Stromateus brasiliensis FOWLER, 1906 — Proc. Acad. Nat: Sei, Phil. H8& mor 2: — Stromateus brasiliensis BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. 01. “Nat. Unw. RES, 15745. IHERINGIA — Zoologia n.º 30 — 31 de janeiro de 1963 33 EXEMPLARES: a b C total BEE NMREN.AU/ — 8 28 “85 14,6 DEZNMBEN.408 — . 4. 25798 16,3 Seserinus QUOY & GAIMARD, 1824 66. Seserinus zanthurus QUOY & GAIMARD, 1824 (“gordinho”) — Peprilus zanthurus BUCKUP & THOME, 1962 — Iherin- aa fool. 20:29 31% — Peprilus zanühurus BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Ras ny RES. 11297100, CHF. 15: 12º EXEMPLARES: a b C total area BE MBEN.209.—- 27 43 57 9,7 N BEEMERON.410 — 27 08 75 al, A” G. MRCN.411 —— 2,6 A 6,9 10,1 “A? 67. Seserimus par (Er, 1158) (“gordinho”, “peru”) — Stromateus paru H. IHERING, 1897 —- Rev. Mus. Paul, LE RS — Peprilus paru A. RIBEIRO, 19145 — Arch. Mus. Nac., xvii, Stromateidae: 4, 5 (RGS. implícito). SUBORDEM COTTOIDEI Superfamilia Scorpaenoidea Familia Triglidae Subfamilia Triglinae Prionotus LAGePeDE, 1802 34 LEMA, T. DE — Resultados ictiolögicos I Camp. Ocean. M.R.C.N. 68. Prionotus alipionis TEAGUE & MYERS, 1945 (“cabrinha”) — Prionotus alipionis BUCKUP & THOME, 1962 — Iherin- eia, Zool. 20: 24, 39. — Prionotus alipionis BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nat. Univ. RGS., 14275: LOC Cr 1923 EXTMPLAR: a b € total area a PMRENTS99 = 55,292 228% 18,7 AL ORDEM DACTYEOPTERI FONTE Familia Dactylopteridae Dactylopterus LACGéPeDE, 1802 69.. Daciylopterus volitans (L., 1758) (“cabrinha-voadora”, “voador”) — Dactylopterus volitans BUCKUP & THOME, 1962 — Ihe- ringia, 2001. 20: 15, 18. — Cephalacanthus volitans BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nat. Univ. RGS. 14:13: LOC. CHZzzia zer EXEMPLAR: a b € total area a. MRCN.371 =. 4 66 8º 486 N Áreas de coleta: “A” e “B”. ORDEMSIMNEONNTFRORM ESS Familia Thunnidae Subfamilia Auxidinae Auxis CUVIER, 1817 IHERINGIA — Zoologia n.º 30 — 31 de janeiro de 1963 85 70. Auris thazard (LAGéPeDE, 1803) (“bonito”, “bonito-cachorro”) ( — Auris sp. BUCKUP & THOME, 1962 — Iheringia, Zool. 20.31. OBSERVAÇÃO — Parece ser uma espécie rara pois hä pou- cas referências na literatura. Infelizmente o exemplar foi per- dido, conforme dissemos na introdução. Logo que o recebemos apresentava a coloração acima da linha lateral muito nitida e vistosa. Área de coleta: “A”, RD EM PLEURONECTIFORMES SUBORDEM PLEURONECTOIDEI Superfamilia Pleuronectoidea Familia Bothidae Subfamilia Paralichthyinae Paralichthys GIRARD, 1858 71. Paralichthys brasiliensis (RANZANI, 1840) (“linguado”, “aramaça”) — Paralichthys brasiliensis H. IHERING, 1897 — Rev. Mus. Paul. ii: 45. — Paralichthys brasiliensis A. RIBEIRO. 1915 — Arch. Mus. Nac.. xvii, Pleuronectidae: 13 (RGS. implicito). — Paralichtis brasiliensis GLIESCH, 1925 — Fauna Tor- res: 42, 67. — Paralichthys brasiliensis BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nat. Univ. AGS. 14:10. EXEMPLAR: a b Cc total a. MRON.526 — 6. —0,7. 159 20,8 36 LEMA, T. DE — Resultados ictiolögicos I Camp. Ocean. M.R.C.N. OBSERVAÇÃO — Com respeito à medida “b” com sinal ne- cativo vide “Material e Métodos”. O comprimento total é a soma do comprimento da cabeça mais o da cauda © menos o do tronco. Familia Pleuronectidae Subfamilia Pleuronectinae Xystreurys JORDAN & GILBERT, 1880 72. Xystreurys rasile (JORDAN, 1890) (“linguado”, “linguado-garoupa”) — Nystreurys rasile BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nas Univ Rose 1922102 == Verecundum rasile BARCELLOS, 1962 Bone Nat. Unsesh6s,. Abas ENKEMPLAR: a D C total NINA 26 8,4 OBSERVAÇÃO — Nêste caso o comprimento dc tronco foi impessível aferir uma vez que o poro urogenital está na altura da linha que tangencia o bordo externo do opereulo. Familia Rhombosoleidar Oncopterus STEINDACHNER,, 1875 73. Oncopterus darwinii STEINDACHNER, 1875 (“linguado”) Oncopterus darwinii JORDAN & GOSS, 1895 — Rep. U. S. Fish, ‚Comm. „ter 18802280: EXEMPLAR: a b (© total area a. MRCN.596 — 42 — 405 14,7 “o IHERINGIA — Zoologia nº 30 — 31 de janeiro de 1963 87 OBSERVAÇÃO — (Cabe dizer aqui o mesmo que dissemos ne caso do exemplar MRÜON.415. Superfamilia Soleoidea Familia Cynoglossidae Symphurus RAFINESQUE, 1810 74. Symphurus plagusia (BLOCH & SCHNEIDER, 1801) (“iíngua-de-vaca”, “lingua”, “tapa-cu”, “lingua-de-mulata”) — Symphurus plagusia BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Nam Umiy. RGS., 14: 407 LOC. @IT., 15: 12, EXEMPLAR: a b c total área RE MBON.S07 — 34-11 19,5 25,8 Rito e PR MA PERO DONTIFORMES SUBORDEM BALISTOIDEI Familia Balistidae Subfamilia Balistinae Balistes, 1.1158 79. Balistes carolinensis GMELIN, 1788 (“peixe-porc0”, “acara-moco” = balistes corolimensis El INERING, 1897 — Rev Mus. ams SPuGUAS: Dor — Balistes carolinensis SCHREINER & RIBEIRO, 1903 — reli Nus. Nac: mit: 86. — Balistes carolinensis A. RIBEIRO, 1915 — Arch. Mus. Nac., xvii, Balistidae: 6 (RGS. implícito). 38 LEMA, T. DE — Resultados ictiolögicos I Camp. Ocean. M.R.C.N. — Balistes carolinensis GLIESCH, 1925 — Fauna Torres: 43, fig. 53. — Balistes carolinensis BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nat. Univ. RGS., 14: 127 LOC. CER ERA EXEMPLARES: a b C total area a MRONSS 74 7a úmido: o bo PMBCNESSME GS 2 44 809 194 hr ec. MRCN.388 — 62 44 ou er) Br. d. MRCN.390 — 6. 4,1 ms =D, SUBORDEM TETRODONTOIDEI Familia Tetrodontidae Lagocephalus SWAINSON, 1839 76. Lagocephalus laevigatus (L., 1766) (“baiacu”, “baiacu-arara”) — Lagocephalus laevigatus H. IHERING, 1897 — Rev. Mus. Paul., ii: 48, 49, 53. — Lagocephalus levigatus GLIESCH, 1925 — Fauna Tor- res: 43, figs. 54, 59.4. — Lagocephalus laevigatus BARCELLOS, 1962 — Bol. Inst. Ci. Nat. Univ. RGS., 14: 6; LOC. GIF lorrer EXEMPLAR: a b C total area a. MREN. Sa To me dO 24. A ORDEM BATRACHOIDTEORMESS Familia Batrachoididae Subfamilia Porichthyinae IHERINGIA — Zoologia n.º 30 — 31 de janeiro de 1963 Nautopaedium JORDAN, 1919 77. Nautopaedium porosissimum (GUVIER & VALENGIENNES, 1837) x (“peixe-sapo”, “mangangá”, “bacalhau”) Porichtijs porosissimus GLIESCH, 1925 — Fauna Tor- res: 43. Nautopedium porosissimus BARCELLOS, 1962 — Bol. si On Nato Uniao /RGS.. 014224105, LOCA CIR 49: 12,1%. EXEMPLARES: a b C total área a. MRCN.576 — 65 45 15,2 26. EIA b. MRON.828 — 66 43 15,7 26,6 u” COMENTÁRIOS E CONCLUSÕES Na presente lista mencionamos 77 formas para a ictiofauna marinha do Estado do Rio Grande do Sul, sendo as seguintes pela primeira vez registradas para êsse distrito zoogeográfico: 1 2 3 4 5) 6 7 8 9 10. Ih. 12 13 14 15 16 LA Carcharhinus obscurus LE SUEUR. Eulamia limbata (M. & H.). Squatina punctata MARINI. Uraptera agassizi M. & H. Sympterygia bonaparteii M. & H. Psammobatis microps (GÜNTH.). Psammobatis extenta (GARMAN). Sardinella allecia (RAFIN.). Urophycis chuss (WALBAUM). Sphyraena picudilla POEY. Mugil cephalus L. Acanthistius patagonicus (JENYNS). Trachurus trachurus (L.) Trachinotus palombeta REGAN. Mullus surmuletus (L.). Pneumatophorus japonicus marplatensis LÓPEZ. Auxis thazard (LACeP.). 40 LEMA, T. DE — Resultados ictiológicos I Camp. Ocean. M.R.C.N. Esse número elevado de novos registros para a fauna sul- riograndense vem comprovar como a ictiofauna dessa região é mal conhecida, pois, essa lista não é o resultado de um traba- lho de coleta de um ou mais anos, mas, tão somente de doze dias. ag Do ponto de vista zoogeográfico vemos a presença de várias sormas platinas ao sul da costa do Rio Grande do Sul, compro- vando o que dissera H. v. IHERING (1897) e BALECH (1954) de que entre o Rio Grande do Sul e o Uruguai há uma região bioceanográfica de transição entre as duas grandes massas de águas, isto é, a quente e a subantartica. Segundo BALECH (1954) duas Províncias zoogeográficas atingem as águas litorâneas do Rio Grande do Sul: a Provincia Sulbrasileira e a Provincia Ar- gentina. A primeira está limitada ao norte entre as latitudes 23°S e 24º8 (Cabo São Thomé, Rio de Janeiro, Brasil) e ao sul entre as latitudes 30ºS e 32ºS (entre a metade inferior da costa do Rio Grande do Sul e a altura da cidade portuária de Rio Grande, Brasil). A segunda está limitada ao norte na latitude de 32ºS (cidade de Rio Grande, Brasil) e ao sul na latitude de 44°S e a latitude 44ºS; esta última divide-se em dois distritos, atingindo o Rio Grande do Sul o Distrito Uruguaio e que está delimitado entre as latitudes de 30º5 — 33º5 ao norte e 3995 ao sul. Desta forma os peixes aqui relacionados são todos do Dis- trito Uruguaio da Provincia Argentina e a representação é prin- cipalmente de espécies urugualas e argentinas, com algumas for- mas da Prov. Sulbrasileira, concordando plenamente com BA- LECH, H. IHERING (citados antes) e SCHOTT (1942), não se fa- lando de espécies cosmopolitas. Entretanto apareceram algu- mas formas estranhas a êsse Distrito: /sopisthus parvipinnis (CUV. & VAL.) tipicamente da Prov. Magelânica (subantarti- ca) e do Distrito Fueguino; Lagocephalus laevigatus (L.) da Pro- vincia Antilhana; Urophycis chuss (WALB.) da Prov. Anti- lhana; Merluccius hubbsi MARINI tipicamente subantartica; Auxis thazard (LAG.) tipicamente Antilhano; Discopyge tschudii HECK, subantartica, geralmente da costa pacífica. Em parte essa influência platina no Rio Grande do Sul se deve à corrente marinha das Malvinas (ou Falklands) que se faz sentir até a latitude de 28°S ao norte, portante, quasi töda a costa do Rio Grande do Sul, e assim aparecem ai peixes de águas frias. Por outro lado êsse trabalho permitiu-nos verificar o estado de abandono em que se encontram os peixes marinhos do Brasil e quiçá os de água dôce também. A maior dificuldade que sentimos na determinação foi na Superordem Batoidei, isto é, IHERINGIA — Zoologia n.º 30 — 31 de janeiro de 1963 41 das “raias” e acreditamos que existam várias espécies novas a serem descritas. SUMÁRIO O Autor relacionou 77. formas de peixes marinhos que fo- ram coletados entre as latitudes de 3295 e 34º5 e as longitudes de 535ºW e 51ºW, em águas atlânticas frente às costas do Brasil e do Uruguai. Este trabalho contém os resultados ictiológicos da I Campanha Oceonagráfica do Museu Rio-Grandense de Ci- ências Naturais. 17 formas são novas para a costa do Rio Gran- de do Sul e as espécies encontradas confirmam a opinião de H. IHERING (1897) e de BALECH (1954) de que a fauna mari- nha de peixes do Rio Grande do Sul é continua para o Uruguai e a Argentina. SUMMARY This paper contains the ichthyological results of the 1st Oceanographic Campaign of the “Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais”. The Author relates 77 forms of marine fishes collected between the latitudes 32ºS and 34ºS, and the longitudes 55ºW and 51ºW, in atlantic waters in front of the ' Brazilian and Uruguayan coasts. 17 forms are new records on the coast of Rio Grande do Sul and the species met confirm the opinion of H. IHERING (1897) and BALECH (1954) that the marine ichthyofauna from this region is continuous along the Uruguayan and Argentine coasts. BIBLIOGRAFIA CITADA BALECH, E. 1954 — Division Zoogeografica del Litoral Sudamericano. Rev. Biol. Marina Univ. Chile, Santiago, para 1951, iv: 184-195, fp, 2. 42 LEMA, T. DE — Resultados ictiológicos I Camp. Ocean. M.R.C.N. BARCELLOS, B. N. 1961 — /Ictiofauna do Rio Grande do Sul. III. sôbre Muste- lus canis (MITCHILL, 1815). Bol. Mus. Nac. Rio de Janeiro, N. Ser., Zool. 227: 7 pes., 1 fie. 1 tabela. 1962 — Classificação econômica dos peixes do Rio Grande do Sul. Bol. Inst. Ci. Nat. Univ. RGS., Pörto Alegre, 14: 16 pgs. 1962 — Nomes comuns dos peixes da costa do Rio Grande do Sul e seus correspondentes em sistemática. Bol. Inst. Ci. Nat. Univ. RGS. Porto Aleerenaios 20 pgs. BERG Los: 1940 — (Classificação dos peixes recentes e fósseis.) — em russo. Trav. Inst. Zool. Acad. Sci. URSS: NZ oe 17, 190 figs. texto. 1947 — Classification of fishes both recent and fossil. J. W. Edwards, Ann Arbor (reedicäo pela Univers. Michigan). 517 pgs., 190 figs. texto; em russo e em inglês. BUCKUP, E & Jo W. THOME 1962 — I Campanha Oceanogräfica do Museu Rio-Granden- se de Ciências Naturais — A viagem do “Pescal II” em julho de 1959. Iheringia, P. Alegre, Zool. 20: 42 pgs., 1 mapa, 27esis, CAMPOS, A. A. 1944 — Contribuição ao estudo dos Clupeoides das águas brasileiras. Arq. Zool. Est. São Paulo, iii (Art. 7): 185-218, 9 esis. IHERINGIA — Zoologia n.º 30 — 31 de janeiro de 1963 43 CUVIER, G. & A. VALENCIENNES 1828-1849 — Histoire Naturelle des Poissons. Paris. 22 vols. texto, 4 vols. atlas. GARMAN, S. 1943 — The Plagiostoma (Sharks, Skates, and Rays). Mem. Mus. Comp. Zool., Massashusetts, xxxvi: XIII + 528 pgs., 77 ests. (dividido em 2 partes). ILIESCH, R. 1925 — A Fauna de Torres — Ensayo de monographia na- tural. Inst. “Borges de Medeiros” Univ. P. Alegre. “Yu pgs., 77 figs. texto, 9 ests. HENSEL, R. 1868 — Beiträge zur Kenntniss der Wirbelthiere Süd-brasi- liens. (T). Arch. f. Naturgesch., xxxiv: 356-375. 1870 — Beiträge zur Kenntniss der Wirbelthiere Süd-brasi- sm. (11). Arch. f. Naturgesch., xxxvi: 50-91. _ IHERING, H. von 1888 — Über Brutpflege und Entwicklung des Bagre (Arius Commersoni). Biologisch. Centr. V. Blatt., viii: 268-271. 1897 — Os peixes da costa do mar no Estado do Rio Grande do Sul. Rev. Mus. Paul. S. Paulo, ii: 25-63. 1897 — Os peixes dágua doce do Rio Grande do Sul. P. Alegre (separata sem outras indicações). JORDAN, D. S. & G. H. EIGENMANN 1890 — A review of the genera and species of Serranidae found in the waters of America and Europa. 44 LEMA, T. DE — Resultados ictiolögicos I Camp. Ocean. M.R.C.N. Bull. U. S. Fish. Comm., for 1888, Washington, viii: 329-433. JORDAN, DI Sesi DIVE GOSS 1898 — A review of the flounders and soles (Pleuronecti- dae) of America and Europa. An. Rep. U. S. Comm. Fish & Fish. for 1886: 2059-342. MARINI, T. L. 1933 — La Merluzza Argentina. Physis, Buenos Aires, xi (39): 321-326. NORMAN, J. R. 1937 — Coast Fishes. Part 2. The Patagonian region. Discov. Reports, xvi: 150 pgs. 5 ests., 76 figs. REGAN, G. T. 1917 — The fishes of the genus Clupea. An. & Mag. Nat. Hist. London, ser. 8 (xix): 226- 229. RIBEIRO, A. de M. 1904 — Pescas do “Annie”. “Lavoura”, Rio de Janeiro, 4-7 (Abril-Julho). 1907 — BannaBrasiliense = Peizes. ps Desmobranchios. Arch. Mus. Nac. Rio de Janeiro, xiv: 129-212, 19 ests. 1915 — Fauna Brasiliense — Peixes. V — Eleutherobran- chios Aspirophoros. (Physoclisti). Arch. Mus. Nac. Rio de Janeiro, xvii: tabela + pgs. numeradas por familias, 29 ests. sem número. 1920 — Pisces (excl. Characinideos). Comm. Linh. Telegr. Estr. Matto-Grosso ao Ama- zonas, Annexo 5 (Publ, 58), Zoologia, Rio de Ja- neiro: 15 pgs., 17 ests. | IHERINGIA — Zoologia n.º 30 — 31 de janeiro de 1963 45 Furo — FOHOTT, G. 1912 — Geographie des Atlantischen Ozeans. Hamburg. SGHRRINER, GC. & A. de M. RIBEIRO 1903 — A Collecäo de Peixes do Museu Nacional do Rio de Janeiro. Arch. Mus. Nac. Rio de Janeiro, xii: 69-109. STEINDACHNER, F. 1876 — Die Süsswasserfische des Südöstlichen Brasilien CDE R Sitzungsber. k. Akad. Wiss. Wien mathem.-na- turwiss. Kl., Lxxiv (1): 1-192, 15 ests. 1879 — Über einige Neue und Seltene Fisch-Arten k. k. Zoologischen Museen zu Wien, Stuttgart und Warschau. Denkschr. K. Akad. Wiss. Wien, mathem.-na- turwiss. Kl., xLi: 1-52, 9 ests. OBSERVAÇÃO — A referência de FOWLER, 1906 — Proc. Acad. Nat. Sci. Philad.: 118, fig. 2, não possuimos completa, mas apenas em cópia. ÍNDICE ALFABETICO DOS GÊNEROS E FORMAS CITADAS Página CCEE SEGUIS E 5 AP PÇ RE 20 Bes brasilianus ...2.:..2. 00.02 genes caras aaas 20 Bus DNAgGOMIcUS „.:..::20 22200 nenn 20, 39 SEN) 2 ee nee Bi ee Zi RR HSomisthUus) 2....2.2..22.0+. 4020006: NR du 25 er Rena) ss een nee men 11, 39 era meta (Baja) ..:..-..n.ceeencnsnene 10 RR ROMS) acer Sds ao 34 RS ii melha) 2.2... Annie sda des 15,39 RR o NA) 2220er ee 12 Ban ncilodon, .....22:...... sia a as 25 er Ancylodon) ......... ur sieh dr: 23 RR O rodon). coca en at 25 RR don (Sagenichthys) ........uunk.necccsens.en 25 RR a canthus) ........-..222 00 cmied as 21 SE ce CPA RR 17 Cs SS PÓTSA Po RR RENO ea 7 SON o 22.0020 serksseree seen 17 0... ee 30 ls E Ser sHMOSUS, .. 2... ss es 0 50 een. 30) RR evo oriia TYrannüs) .......... 2080 15 RR rima) cics css sedsesn sos rea ah 15 Nee ssa ss ore sara DE 34, 35 RM ss ss nr sa 35::39,.40 RR si ag 97 RREO LENSIS socos s cesso ee Sa 88 Hs). en NR Ea RR sus) Caos een ae 17. RR rsrs) css cs haben a i7 rc QUE O IRS RR RR RR TRE 17 48 LEMA, T. DE — Resultados ictiolögicos 1 Camp. Ocean. M.R.C.N. bilinearis-(Merluccius) 1 un. Se er en 18 blacodes (Geny pieRus "2... ce ee ee 30, 31 bonapanter, (Sumpterygia) Essa ata one ee a) DON = sao es ta a fat E a aa AP co A ng 25 Borna gmossudens ae. nn re ee ee E 25 Dress LACH RNSITUS) on. 20 DRASINENSIS. . (Naneine): 2er... see nee ee Se 13 Drasißiensis, (Raralichthys) nes... ea ag 35 Demstltensis (Paralichtis): =. .27:2 RR o oo o 35 Dra sims (PALAONCHRURUS) er 26 Drastensis Te (Renrcophis)N 2... 2 dao a le an dd 29, 30 Brasaliensis (Bolyelemus) 222.2 232 er 26 brasiliensis -(Stremalteus) sw. aro ota a sa de ee ERR 32 DRasunensis (UrODAYCI sao neo RS aro pe en 18 DI ONON OU ER AM GER RR e A UR GR A RR So 15 BEEVOORNALDectind En. RR SR RA ee 16 os 16 Brevoontia peciinata o DO a o jo apa a do nad E RR 16 Breno ontita tunas. eim seen e cre enche O co aa o PR 15 Breno oiii Curas Qurea SEIS 15 PANorchinGchus: z.: 3: 220m a SS ATE ie ara E 14 Callorkinchus.-calloryYnchus. .....2..r2..2.. 2 RR 14 Callorhunchus: callonhynchus 2.2... So 14 chklorhunchuse(Callorhynehus) Ss ds E ren 14 Gallorunchus :(Gallorhinchus) ec tenis RO 14 canosal, (UMbrMA) nun ner RN 26 Carchanhinus. x ts 8/8 e Made te o o Ma da Tá ta dO un en an 6 Se Sed 5 Carcharhinus ODSCUTUS vp er sen 2 RN ra NR... . 4 canchanis (Corechatodon) =... ne rrre SER 5 Cotcharias piatensis. sn... paleta pod bo 5) Corcharisstennde-o baile sms torso tesao ce he PR PS 1 6 Corcharodon as Aragao US re AD do co 5 Carcharodon carcharias wer. Na Nata Fa e to E d Carcharodom charchariası 3:23 22. xs bm nn re > corolimensis (Balistes) an 2... wen ale Re 315,938 carolinensis, (Seo) $i Grita ara cava e an RR 22 castelnaus (Rj) » 22 ts nen seen o Sr o 10 costelmaui (Raya)ısernsurnnenn anne ern. RR 10 Cephalacanthus: volltans 2.22.22. 22 ms da 34 cephalus: (Mugil)- 2... ssa te an ren 19559 charcharias: (Carchanockom) js acena de to er 5 Ghelodipterus: saltator.. sx mir seja mi tia a a Je 10 te Pa tarte jo E E 21 IHERINGIA — Zoologia n.º 30 — 31 de janeiro de 1963 4º RR OGIA es semen ones cab girdLusio 28 Cs iba DE N N ERRERR 18, 39, 40 TETO DECURSO RR DD A 16 RREO E LATTUS) ale custe aan aa 17 CIELO (SULA) HS PRO RARE RR r 8, 9 RR a santana ses vTr ganas 10 CS SCÃE Ap RE DA PR RAN 26 OSS ann. sessao oram vas os pd AS 26 en EVA Dia DTD 34 RR prentis DOlLANS .esccccccesire serranas asas 34 Ber O copies) -.::..2-22.2. 22H ennaessesen. 36 SSTEERDE ee Se EEE CR: 14 Schuld u... ern RT 14, 40 OS ETNEEINDE SC U ee RE 14 mean Raja) ».:2..22 242222222222 anne ul MR Br iasssanrisismea ad 12 ee OR RDI aaa een 6 RR maia 2.084020 nn ö. 99 Rn sommobatis). "N... „assrsalaksız 12, 39 Rn CG alcorhinus) ...:2.2u.2.0easnee een N ee sielus) .s2.n.00. censor 22a. 7 Be lieropoden) Werne... en euenncen 27 RM cnopogon) »......-:2::2::22 0 nen 2X es FaSCHatUS can nah 7 ee en reed 30 Br bincodes ssa aa 30, 31 RR cas) anne 24 RR O US) ss acess rr ira UR 24 50 LEMA, T. DE — Resultados ictiolögicos 1 Camp. Ocean. M. R. (OR INTE goodei (Hoalorkinus)..... nu ae 15 geodei Apiai so „u os Peer a 13 grossidens Bora ss. 0. aaa ee 24 Una mea ae ea Een nu RA EEE 12 Gamnura altävela.. = va meses mer N 13 EG nase ee sn 13 ralo himaLs gooden.unusinansan en A a 12 oi enido (Rino autos ade 2.2.32 o DR 10 A RO Oo Ss RR 2. 22 2 10 DO ALICIA Roe a ae. ER... 18, 40 ihering (Odonthestes). u... un 20 iheringi (Pseudabhymina). 22 un Fe 19 Top us ea ee I 23 Tsopisthussajfimis =. ces sono ee O 29 Isopisthus Darvipinmis „ee O 25, 40 japonicus (Pneumatophorus). u VE 32 japonicus marplatensis ( Pneumatophorus) cce 32, 39 jheringi (Pseudothyrina) cus sds 2:00 19 Kagocephalus: De 2 38 Lagocephalus inevigatus +. sus ds + oo o oe 38, 40 Inevigatus (Lagocephalus) en 38, 40 lepidopoides CENSO DS ..- or o O a Sd lepidopoides (Thyrsitops) aj ae» rio nor oo o Se 31 lepturus (Triehiurus) ...- 2:3: 20 200 2 31, 4 levigatus (Bagocephalus) - ... "= 2 38 bata. (Et e re 2 ne ne ST 6, 38 Eicengraulis „cz. sr: see sr 16 Lycengraulis olidus u..." nn cc 16 Liycengraulis MOBIS sets sr Ta 16 IHERINGIA — Zoologia n.º 30 — 31 de janeiro de 1963 CCO Ras asa de ER RPE DR RR Ro on aneylodon Saca es cassar pas aa Kasten. marplatensis (Pneumatophorus japonicus) .......... RR imicensis (Menticirrhus) ..sccuessesuacnases ces a CS ESUP A 2, 8 (RPA ARENDT RE ER nnhs martinicensis ur sense nenn nn Br usEmartınicensis. ausuuss-ennrn ideais meia ria a SCSI O rar RE SEE DR SR DEN AR Ben OO (6,0 A PPP RENO NESTE reiten kenne Bas 1065 DDS cursos sen ginismedenineso SneehansTorasa reset CE (ET) ee RR RS SER DRN N HENEONENR ER EBEN no RE aa agassizii var.) una se vero o Ee a aaa RR OR ummieni.... ans lenen nen o N EPTIRDERN ee EN Brenn jurmieri. à cms a srs RAIN. RR o pogon copercularis «assa une nenn a na RE o ns Psammobatis) ....-.=......... 2. N CGL cc ce & 6 ER EE RP RN Eno id COM US A E DOR RC se sao le eu DADA RR sm alelus ..sicccagocarmend irem ces ave des RR ss srs ee aa dae rd a AD SG TH GUS (USC A RR Be PEC AUT RR PPP PR RR bis go oder 2er een Je CPAD o boa SARA RR RN RR RR Ens iliensas . cs csccss cresce sa devedora RR o an ss as insira E Rimutopaedium porosissimum ........-..--secneenn Remo pedium Porosissimus ...cccscicrccscssiccre ssa CS EEE ae Pe SER PPP ER RUPTURA USER Rm mchas ocellatus :-...:-.:2:..2.. omas. Bus (Carcharhinus) .ccseeessas sons 00er aus (Notorhynchus) ..ccccecssscase sereno Bestes ihering 2... -- u, 0 core ce crime aus RR (Bucengraulis) „...-..-..urer 00er rau nenne RR Stolemhorus) sisssss iss ss ecos case cone 32, 18, 27, 12, 19, 29, 52 LEMA, T. DE — Resultados ictiolögicos I Camp. Ocean. M.R.C.N. Omcopierus se NE AR SO a DA ONE NRO LOM A (RREO STR SS ODEr Coma sa nero pogon) TER en Zi, Baus 3. ee nee ee were een O PREGAS DOS: Si é 2 0 20: as wen ee er PR TONHO ERAS AGO NO FU PR ee ee Wr poalomdeta \(Lrachinotus). une. en ee. PAR 23, Pon CS SO win ee arten A Paralichthys brasiliensis Paratichtis brasiliensis CEIA NAO NC AA SRD RIA PRO QRO AR eo o, Paralonchurus brasiliensis TORE N DER RR PAR RD CURA >... Parona signata paru (Peprilus) paru (Seserinus) PArU \ SITOMAICUS) ias pm a vor a Rb Verao Det RT E PEL parvipinis a .LISOPISTHUS) u... ee en 25, potagontcus ,(Acanthistius). . saio cuia x nn. EN 20, Deca Ren OR ss qa é is dr iara acre o saca E pectinata (brevoortia) pectinata (Clupea) RATO RD ADO UNE re en Peprilus zanthurus CIO DIDI SA en ee res A ee Porcopitis Drasihensus. «msm cimo é Seren MER 2 picudilla (Sphyraena) platensis (Carcharias) plagusia (Symphurus) FNEUMALO OA NEAR ea nen 7 Pneumatophorus japoniaus 2... a aca saca + AA Pneuúumatophorus japonicus marplatensis "2.2... 28 32, poeyi (Lycengraulis) poeyi (Stolephorus) BOOM. cup re es Roms Chose a ae Polyclemus brasiliensis Pomatomus o jo! ie ie) jo) io ie, ie joio) a fo 6. le to vio To “o ln eo To) JB o Jo! To) O o io jo O so so (6) io “0 O O (O “O 10) O CO o o o lo 0) 0 O 0 a o q in a le... sine! (0) (0) je) 16) . * + .. © . “ [E e ua SANS 1 € p ! “ 4 . e « ... . . 4 e..." É » | é aa + td “e. .. e e presa Fa rss a sa arara Es votes x o Ans PR DR a e vor Sr ar e é É RA. «NA DE + PO a ai A MA a . e + adro q a em e ex TA x À ] ey | | + “ % .-.». . . - % . . é we * „rt | LO E SA IHERINGIA SÉRIES CIENTÍFICAS | DO MUSEU RIO-GRANDENSE DE CIENCIAS NATURAIS SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E CULTURA - DIVISÃO DE CULTURA - DIRETORIA DE CIÊNCIAS PORTO ALEGRE — ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL — BRASIL . DIRETOR: DR. LUDWIG BUCKUP eee ZOOLOGIA ER AN ol —__ dl DE JANEIRO DE 1963 BEITRÄGE ZUR KENNTNIS DER SALVADORENISCHEN | | CHRYSOMELOIDEA 2 cn, (Col. PHYTOPHAGA) 1. Fortsetzung N 4 | Ka N SO, £ it] JAN BECHYNE & N SUrY DE A BOHUMILA SPRINGLOVA DE BECHYNE (Do Museu E. Goeldi, Belém, PARÁ) Der erste Teil einer Übersicht der in Salvador (Zentral- amerika) von uns gesammelten Arten wurde 1960 in Pesquisas @oolosia’No. 6, pp. 1 — 73, veröffentlicht. ig In den folgenden Zeilen wird die Aufzählung der Arten der Subfamilie Alticites fortgesetzt u.. die der ‚Alticidae mit der Subfamilie Oedionychites beendigt. GEN. ACALLEPITRIX Bechyné 1959 1957, Ann. Mus. Genova, 69, p. 62; 1959, Beitr. neotrop. @uma 1, p. 323. | | Tr nn Ha 2 > | SERIE ; : | 31 DE JANEIRO — IHERINGIA zoorocia | Nº m 79 PÁGS. | PÖRTO ALEGRE DE fé “DO E CS SMITHSONIAN > 1966 INSTITUTION o > BECHYNÉ & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea - AO EB a Von der vorhergehenden Gattung Epitrix durch die atro- phierten Antennalcalli verschieden. Ferner, bei den meisten Arten ist der Basalcallus der Flügeldecken gross U. gewölbt, hinten von einer postbasalen Querdepression noch akzen- tiert. Bei fast allen zentralamerikanischen Arten sind die 2 diskalen setiferen Punkte des Labrums ausserordentlich gross, erubenförmig gebildet, jeder reichlich 1/4 der Breite des La- hrums einnehmend. Die Gattung ist nur in der neotropischen Region verbreitet 11. die Arten leben ausschliesslich auf Solanaceen. ACALLEPITRIX PERSUAVIS n. sp. Ahuachapán: Apaneca, 14 — 17. vil. LSD) Long. 1,5 mm, Weibchen unbekannt. Rotbraun, Metasternum, Basis des Abdomens u. Fühler zur Spitze angedunkelt. Körper gewölbt, oval, oberseits glänzend, Behaarung der Flügeldecken goldgelb. Kopf glatt, nur mit den üblichen setiferen Punkten ausgestat- iet. Stirn knapp 1.5 x breiter als eim Augenquerdiameter, Orbi- to breit, Antennalcalli queroval, sehr schwach ausgeprägt. Uly- peallängscarina hoch, in der Basalhälfte scharf u. schmal, in der Vorderhälfte dreieckig nach vorn verbreitert. Fühler robust, die Mitte der Flügeldecken überragend, Glieder 2 — 4 sehr kurz, die folgenden länger, die 5 Apikalglieder verdickt, jedes der 7 — 10 doppelt länger als breit. Halsschild hochgewölbt, 2 x breiter als lang, an der Basis am breitesten. Seiten gerade nach vornschwach konvergierend. Scheibe spärlich punktiert (Vergrösserung 20 x), antebasale Querfurche gewellt, mit dem Basalrand parallel, tief, am Grunde punktiert, das dahinterliegende schwach gewölbte Feld glatt. Vor- derwinkel schräg abgestutzt, nicht hinausragend. Flügeldecken cval, Basalcallus gross, posthasale Querdepres- sion an der Naht nicht unterbrochen, mässig tief. Punktierung kräftig (Vergrösserung 8 — 10 x). Intervalle plan u. reichlich 2 x breiter als die Punkte; mehrreihig, nicht dicht, lang be- haart. Abdomen punktiert, Sinus des 5. Sternites sehr deutlich. Der Epitrir nicolina 1/ ähnlich, abgesehen von den Gattungs- merkmalen, sekundär durch die Form u. Skulptur der Flügel- decken leicht trennbar. 1/ Pesquisas Zool. 6, D. 63. IHERINGIA — Zcologia n.º 3] — 31 de janeiro de 1963 3 MO Drs CD rreimêmeas ACALLEPITRIX MORAZANICA n. sp. Morazän: Perquin, 22. ix. 1959. — Volcan San Vicente, RO. viii. 1959 Long. 1,4 — 1,5 mm. Dunkel rotbraun, Clypeus u. Elytren (Naht- u. Seiten- rand + ausgenommen) heller, Fühler u. Beine gelb, Schenkel (vor allem die hintern) angedunktelt. Körper oval. hoch- gewölbt, Oberseite glänzend, Behaarug der Flügeldecken dicht, kurz, gelblich. Wie die vorhergehende Art, Stirn wesentlich schmäler {nur so breit wie ein Augenquerdiameter), Ciypealcarina dreieckig, schon von der Basis allmählich nach vorn verbreitert. Seiten des diehter punktierten Thorax gerundet. Basalcallus der Flü- geldecken gross, aber die Querdepression dahinter fast nicht mehr erkennbar. Sinus des 5. Abdominalsegmentes beim Männ- chen sehr klein, Hinterrand desselben Sternites beim Weibchen abgestutzt. ACALLEPITRIX ANILA n. sp. La Libertad: Los Chorros, 24. vi. 1959. Long. 2 mm. Rotbraun, Oberseite mit einem schwächen Metallschimmer, Vertex, Clypealcarina, Labrum, Antennite 5 — 10 (das 40. pechbraun) u. die distalen 2/3 aller Tibien schwarz; Sternum u. Femora angedunkelt, die übrigen Teile der Fühler u. der Beine gelbbraun. Thorax erzschwarz. Körper oval, glänzend, Behaarung der Flügeldecken sehr kurz u. äusserst spärlich, hell. An der Färbung leicht erkennbare Art, mit A. castanea Jacoby 2/ sehr nahe verwandt, die Färbung kontrastreicher u. etwas abweichend (Oberseite ohne Metallschein bei A. castanea, nur die Hinterbeine angedunkelt, Antennite 6 — 9 gebräunt), dıe Querfurche des Halsschildes in der Mitte kräftig eingedrückt. Glypeallängscarina. sehr scharf u. schmal, Quercarina matt. 2/ Jacoby, 1885, Biol. Centr-Amer. Col. vi, 1, p. 354 (Epitrix). — In Mexico u. Guatemala verbreitet. 4 BECHYNÉ & BECHYNÉ — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea ACALLEPITRIX ORBITALIS n. sp. San Salvador: Cerro San Jacinto, 17. ix. 1959 — Volcan Sar Vicente 4 = 10. vir 4959: Long. 2 — 22 mm. Schwarz mit Erzschein, Kopf u. die Vorderwinkei des Halsschildes rotbraun (Labrum, Clypealcarina uw. Vertex dunkler), Fühler, Knie, Tibien u. Tarsen gelb. Körper kurzoval, gewölbt, oberseits glänzend, Flügeldecken sehr spärlich, kurz, weisslich behaart. Kopf am Grunde unbestimmt schwach quergerunzelt mit einzelnen setiferen Punkten oberhalb der tiefen Ocularsulei. Stirn nur etwas breiter als ein Augenquerdiameter, Antennalcalli sehr klem. Orbite stark vertieft, grubenförmig. Clypealcarinae i-förmig, schmal, heehgewölbt. Fühler die Mitte der Flügel- decken überragend, zur Spitze mässig verdickt, Glieder 7 — 40 ıänglich, jedes reichlich doppelt länger als dick. Thorax hochgewölbt, an der Basis am breitesten, Seiten ge- radlinig nach vorn schwach verengt. Vorderwinkel kaum her- ausragend. Scheibe überall kräftig u. dicht punktiert (Ver- srösserung 9 x), antebasale Querfurche seicht, Perpendikulär- sruben tiefer. Klytren breiter als das Halsschild, Basalcallus gross, postba- saler Quereindruck merklich. Punktierung stärker als auf dem ihorax, Intervalle sehr breit, mehr als 2 x breiter als die Iurchmesser der Punkte, einreihig behaart. Epipleuren hinten stark vertikal, mit der Wölbung der Flügeldecken kontinuierlich verbünden. | Männchen: Die 4 vordern Basitarsite schwach erweitert. 5. Abdominalsegment gewölbt, Sinus sehr klein, Hinterrand des Zentrallobus konvex. | Weibchen: Tarsen graziler gebaut. 5. Sternit flach, Hin- terrand in der Mitte abgestutzt (eher konkav als gerade). Mit A. [ulvifrons:?/ verwandt, aber die Orbite furehenförmig vertieft u. die Fühler wesentlich kürzer. 3/ Jacoby, 1885. Biol. Centr.-Amer. Col. vi, 1, v. 352; 1891, 1. e. . Suppl. p. 288 (Epitrix). — Bechyne, ‚1957, Ann. Mus. Genova, 69, nm. 62. EU di IHERINGIA — Zeclogia n.º 31 — 31 de janeiro de 1968 5 ACALLEPITRIX RUBRIFRONS n. sp. Volcan San Vicente: Finca La Paz, 1 — 10. viii. 1959. — San Salvador: Capital, 11. vi. 1959 Long. 1,5 — 1,7 mm Schwarz, ohne Metallschein, Sürn u. Clypeus rotbraun, Labrum, Fühler u. Beine gelb, Hinterschenkel (Spitze ausgenom- men) pechschwarz. Körper oval, gewölbt, oberseits glänzend. Behaarung der Flügeldecken weisslich. Kopf chne Punktierung, Ocularsulci schmal, nicht tief inskulptiert, Orbite vertieft, am Grunde gerunzelt. Stirn 1,5 x breiter als ein Augenquerdurchmesser. Clypealcarina zwischen den Fühlern schmal u. scharf, nach vorn dreieckig erweitert u. flacher. Fühler die Mitte der Flügeldecken kaum. erreichend, ziemlich robust gebaut, zur Spitze schwach verbreitert, jedes der Glieder 7 — 40 doppelt länger als dick, das 3. Glied auffallend Kurz. Thorax 2 x breiter als lang, Seiten schwach u. regelmässig serundet. Scheibe überall fein u. spärlich punktiert (Vergrösse- rung 20 — 30 x). Antebasale Querfurche seicht, geradlinig, Perpendikulärgruben tief. Klügeldecken breiter als das Halsschild, Basalcallus gross, pestnasale Querdepression nur angedeutet. Intervalle plan (die jateralen schwach gewölbt), 2 x breiter als die Punkte, einreihig ziemlich lang u. spärlich behaart. Männchen: Tarsen schwach erweitert. 5. Abdominalseg- ment in allen Richtungen merklich gewölbt. Weibchen: Beine zarter gebaut. 5. Abdominalsegment nur auerüber gewölbt. Durch die sehr feine Punktierung des Halsschildes u. durch den kleinen Körper ausgezeichnet. . ACALLEPITRIX IRIS n. sp. San Salvador: Cerro Diosazan.: Perquin, 22. ix. 1959. Emljacınto, 17. ix. 1959. Pony. = 22 mm. Unterseite schwarz, Oberseite metallisch blau mit violelten 6 BECHYNÉ & BECHYNÉ — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea u. kupferigen Reflexen. Fühler u. Beine gelb, Hinterfemora pechschwarz, die 4 vordern sowie dis Spitze der Fühler u. Mundteile dunkel rotbraun. Behaarung der Flügeldecken gold- zelb. Körper oval, glänzend, nur die Seiten des Halsschildes re- tikuliert, daher matt erscheinend. Kopf fein u. spärlich gerunzelt, Stirn nur so breit wie ein Augenquerdiameter. Antennalcalli linear, Orbite tief eingedrückt. Olypeus grob lângsgerunzelt. Längscarina schmal, scharf u. ge- wölbt. Fühler ziemlich robust, die Mitte der Elytren kaum er- reichend. Thorax transversal, Seiten gerade, nach vorn nur sehr schwach verengt. Scheibe kräftig punktiert (Vergrösserung 8 — 10 x), Intervalle so breit wie die Punkte. Antebasale Querfurche leicht gebogen, nicht besonders tief. Flügeldecken oval mit grossem Basalcallus u. deutlicher gemeinschaftlicher Querdepression dahinter, stärker als das Halsschild punktiert. Intervalle plan, mehrreihig dicht behaart, jedes 2 x breiter als die Punkte. Epipleuren vertikal, hinten von der Seite jedoch nicht sichtbar, weil der Apikalrand wulstar- tig darüber erweitert ist. Männchen: Vordertarsen sehr schwach erweitert. Letztes Abdominalsegment gewölbt u. runzelig punktiert. Clypeus ohne Quercarina. Weibchen: Beine kaum graziler. 5. Abdominalsegment einfach punktiert, sehr schwach gewolbt. Clypeus mit einer feinen, jedoch sehr deutlichen Quercarina versehen. Diese Art bildet mit den 2 folgenden (A. ponderosa u A. hylophila) eine eigene Grupe, welche durch einen punktförmi- gen Callus auf dem Apikalrand der Flügeldecken u. durch die kurze, dichte u. mehrern Reihen geordnete DBehaarung der Intervalle derselben charakterisiert ist. ACALLEPITRIX PONDEROSA n. sp. Volcan San Vicente: Finca La Paz, 1 — 40. viii. 1959. — San Salvador: Capital, 9. vi. 1959. — La Libertad: Hacienda Chanmico, 16. vi. 1959. — Santa Ana: Volcan San Diego, 22 — 24, vi. 1959. Long. 2 — 22 mm. Wie die vorige Art, Oberseite bronzeschwarz, Punktreihen der Flügeldecken schon vor der Spitze endigend, die Spitze IHERINGIA — Zeologia n.º 31 .— 31 de janeiro de 1963 m selbst in Form eines schwach gewölbten punktfreien Gallus. Clypeus einfach punktiert, ohne Längsrunzeln, Quercarina bei den beiden Geschlechtern fehlend. Bei den Exemplaren aus San Diego ist die Oberseite bronze- braun u. das letzte Abdominalsegment des Weibchens ist fast unpunktiert. ACALLEPITRIX HYLOPHILA n. sp. Volcan San Vicente: Finca La Paz, 1 — 10. viii. 1959. Long. + 2 mm, Männchen unbekannt. Wie die vorige Art, aber die Epipleuren sind, von der Seite betrachtet, hinten sichtbar, weil die anteapikale Callositãt sehr klein, nicht über den Apikalrand gezogen ist. Behaarung der Flügeldecken länger u. rauher, in Doppelreihen geordnet, weisslich. Fühler zur Spitze angedunkelt, Clypeus an den Sei- ten fein punktiert. Die bisher aufgesählten Arten gehören einer eigenen Gruppe an, die durch die enorme Vergrösserung der dorsalen setiferen Punkte des Labrums gekennzeichnet ist. Bei den folgenden Ar- ten dagegen, ist die Bildung dieser Punkte normal, nicht auf fallend. | ACALLEPITRIX ESTEBANIA n. sp. Ahuachapän: Apaneca, 14 — 17. viii. 1959. — Santa Ana: Volcan San Diego, 23. vi. 1959. — La Libertad: Hacienda Ar- gentina, 4. iv. 1960. — San Salvador: Capital, 16. vi et 20. RR SO Cerro San Jacinto, 47. ix. 1959. — Volcan San Vi- cente: Finca La Paz, 1 — 10. viii. 1959. Bong, A 1, mm. Pechschwarz bis schwarz, Clypeus u. Mundorgane rotbraun, Fühler u. Beine gelb, Schenkel (vor allem die hintern, Knie ausgenommen) schwarzbraun. Körper kurzoval, Oberseite glän- zend, Flügeldecken nur gegen die Seiten spärlich weisslich behaart. Kopf glatt, mit einigen setiferen Punkten oberhalb der Ocu- larsulei (diese in der Stirnmitte in einen Winkel von 4500 8 BECHYNÉ & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea zusammenlaufend) besetzt. Antennalcalli sehr kurz, tropfenför- mig, Orbite ausserordentlich breit, jedes 1/3 der Stirnbreite ein- nehmend, ohne Punkte. Stirn fast 2 x breiter als ein Augen- querdiameter. Clypeus glatt, Längscarina zwischen den Fühlern schmal u. gewölbt, nach vorn allmählich flacher u. dreieckig erweitert. Fühler die Mitte der Flügeldecken nicht erreichend, zur Spitze schwach verdickt, jedes der Endglieder knapp 2 x länger als dick. Halsschild mehr als 2 x so breit wie lang, an der Basis am hreitesten, Seiten geradlinig, nach vorn sehr schwach verengt. Vorderwinkel in konvexer Linie schräg abgestutzt, seitlich kaum herausragend. Scheibe fein (Vergrösserung 20 x), nicht dicht punktiert, ohne antebasale Querfurche, perpendikuläre Gruben sehr deutlich inskulptiert. Flügeldecken an den Seiten gerundet, kräftiger als das Halsschild punktiert (Vergrösserung 8 — 10 x), Basalcallus schwach, postbasaler Eindruck fehlend. Intervalle plan, auf- fallend breit (3 — 4 x breiter als die Punkte, welche nach hin- ten stark abgeschwächt sind). Männchen: Tarsen sehr schwach erweitert. 5. Abdominal- segment in allen Richtungen gewölbt. Weibchen: Letztes Abdominalsegment nur querüber ge- wölbt. ACALLEPITRIX CLYPEATA HETERONITENS nov. San Salvador: Capital, 27. ix. 1959. — Morazän: Perquin, 322 1x. 419598 Long. 0,8 — 4 mm. Schwarz, Clypeus u. Mundteile rotbraun, Fühler u. Beine gelb, Schenkel (Spitze ausgenommen) pechbraun. Körper kurz- oval, oberseits matt (Retikulierung unter 40 — 50 facher Ver- grösserung gut erkennbar), Flügeldecken glänzend, Behaarung weisslich, äusserst zart u. Kurz, erst unter 200 facher Vergrösse- rung erkennbar. | Der vorhergehenden Art ähnlich, noch kleiner (die kleinste zentralamerikanische Form), Antennalcalli linear, Orbite mit einzelnen Punkten besetzt. Clypeallängscarina wie die Stirn u. der Vertex retikuliert, breit. Halsschild mit fast geraden u. parallelen Seiten, antebasale Querfurche fein inskulptiert, IHERINGIA — Zoologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 9 deutlich. Elytralintervalle jedes 2 — 3 x breiter als die Punkte, die letztern nach hinten kaum abgeschwächt; Lateralintervalle schwach gewölbt. Vor der Spitze befindet sich eine schwach ge- wölbte punktfreie Gallosität, Elytropleuren am äussern Apikal- rand erweitert. Die Stammform (aus Guatemala 4/) hat die ganze Oberseite gleichmässig glänzend, nur der Kopf ist etwas matter. STYREPITRIX n. gen. Dieses Genus unterscheidet sich von Epitrir u. Acallepitrix durch normale Bildung der Epipleuren (d. h. hier fehlt die Einbuchtung in der Höhe der Hinterfemora) u. durch Vorhan- densein mehrerer setiferer Punkte am Vorderrand des Halsschil- des (die Setae selbst auffallend lang). Antennalcalli gross, Ocu- larsulei zuerts parallel mit dem Angerand laufend, erst von der Mitte ab gegen die Stirnmitte gerichtet. Clypeus u. Genae sehr kurz, die letztern 1/5 der Augenlänge nicht überschreitend. 3. Palpenglied stark verdickt. Halsschildbasis gerade. STYREPITRIX BOQUERONICA n. sp. San Salvador: El. Boquerön, 10. vi. 1959. — Santa Ana: Volcan San Diego, 29. vi. 1959. — Ahuachapan: Apaneca, 14 = ZT vii. 1959. Pong. E 2,5 mm. Schwarz, glänzend, Fühler, Beine, Glypeus u. Mundorgane rotgelb, Schenkel (Spitze u. Basis ausgenommen) angedunkelt. Körper länglich, weniger gewölbt. Kopf glatt, Augen gross, herausgequollen. Stirn 1,5 x brei- ter als ein Augenquerdurchmesser. Antennalcalli gross, rundlich, gut umgrenzt, wenig gewölbt, so breit wie die flachen Orbite, die letztern hinten mit einigen Punkten versehen. Nahe dem 4/ Acallepitrix clypeata Jacoby (nov. comb.) Epitrix clypeata Jacoby, 1885, Biol. Centr.-Amer. Col. vi. 1, p. 348. Diese Art, als Epitrix beschrieben, muss wegen der Kopfbildung zu Acallepitrix gestellt werden. 10 BECHYNÉ & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea hintern Augeninnenrand, oberhalb “der tiefen Ocularsulei, be- finden sieh einige setifere Punkte. Clypeus sehr kurz, Lângsca- rina scharf, nach vorn verschmälert, Quercarina nicht ausgebil- det. Fühler robust, zur Spitze schwach verdickt, die Mitte der Flügeldecken erreichend, jedes der Apikalglieder 2 x länger als dick. Halsschild schmal, 1,2 — 1,3 x breiter als lang, vor der Mitte am breitesten, Seiten unmerklich gerundet, schwach, nach vorn weniger als nach hinten verengt. Antebasale Querfurche sehr tief u. breit, jederseits von einer perpendikulären Grube be- srenzt, am Grunde punktiert. Scheibe mit vereinzelten feinen Punkten besetzt (Vergrösserung 40 — 50 x). Alle Winkel stumpf, die vordern fast horizontal abgestutzt. Flügeldecken breiter als das Halsschild, kräftig punktiert Vergrösserung 3 — 5 x), Punkte nach hinten abgeschwächt. Basalcallus deutlich, postbasale Querdepression schwach. Inter- valle plan, einreihig, spärlich, lang, weisslich behaart; Punktrei- hen 7 u. 8 vorn unregelmässig. Männchen: Die 4 vordern Basitarsite erweitert. 5. Abdo- minalsegment in der Mitte 3 in einem Dreieck stehenden Tuberkeln (1 in der Mitte 2 nahe dem Hinterrand, quergestellt) versehen, Sinus schwach. Weibchen: Abdomen ohne Tukerkeln am 5. Segment, des- sen Hinterrand abgerundet ist. Beine zarter gebaut. GEN. TRICHALTICA Harold Harold, 1876, Col. Hefte 15, p. 2. — Jacoby, 1885; Biol. Center Amer. (Bolessi,selscp: Rodo. i Flügeldecken behaart mit in Längsreihen geordneten Punk- ten, Antebasale Querfurche des Thorax tief. Labrum u. Vorder- rand desselben mit mehrern setiferen Punkten besetzt, deren Lage u. Zahl nicht konstant ist. Vordere Coxalhöhlen offen (bei den 3 vorhergehenden Genera geschlossen). Die Vertreter dieser rein neotropischen Gattung (bis USA eingedrungen) leben auf Blüten. Die salvadorenische Art beschädigt stark die Blüten der Coffea arabica, jedoch nur im Juni u. Juli auftretend, sodass sie nur die verspäteten Blüten schädigt. IHERINGIA — Zcologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 al TRICHALTICA VARIABLIS, Jacoby, 1885 Biol, Gentr. Amer, Coll Vi, 4, p. 356, t. 21, fig. 9. Ahuachapan: Apaneca, 14 — 17. vii. 1959. — San Sal- vador: Capital, 19. vi. 1960. Brit. Honduras. — Guatemala. — Panama. Long. Männchen: + 2 mm, Weibchen: + 25 mm. Schwarz, Vorderkörper zuweilen pechbraun oder rot (Cly- peus u. Mundorgane stets rot), Fühlerbasis, Knie u. Vorderfe- mora rot. Flügeldecken dunkel metallisch' blau, seltener violett. Behaarung der Oberseite weisslich. Körper länglich, glänzend. Männchen: Kopf nahe den Augen mit groben Punkten be- setzt (Vergrösserung 10 x). Stirn weniger als 2 x so breit wie ein Augenquerdiameter, Ocularsulci fein, vor der Augenmitte vertieft u. nach innen abgebogen. Antennalcalli transversal, etwas breiter als die skulptierten Orbite. Clypealcarina an der Basis höher als nahe dem Vorderrand, T-förmig. Fühler robust, die Mitte der Flügeldecken erreichend, zur Spitze schwach ver- diekt, das 2. Glied viel dicker u. länger als das 3. oder das 4. Thorax 1,5 x breiter als lang, vor der Mitte am breitesten .: Seiten gerundet, nach vorn weniger als nach hinten verengt. Scheibe ungleichmässig mit groben Punkten (Vergrösserung 2 — 9 x) besetzt, Intervalle uneben. Antebasale Querfurche tief, gerade. Flügeldecken subparallel, sehr stark (etwas stärker als das Halsschild) punktiert, Punkte sehr regelmässig gestellt. Inter- valle plan, postbasaler Quereindruck schwach. Tarsen schwach erweitert. Das 5. Abdominalsegment in der Mitte mit einer grossen, tiefen, rundlichen Grube. Weibchen: Beine graziler, das 5. Sternit schwach gewölbt, abgerundet. TEMNOCREPIS n. gen. Flügellos. Antennalcalli, Orbite, Ocularsulei u. Clypealca- rina gut ausgeprägt. Thorax mit 4 setiferen Punkten (je einer in jeder Ecke), antebasale Querfurche an den Seiten deutlich be- grenzt. Schildchen erst unter A00-facher Vergrösserung er- 12 BECHYNE & BECHYNE -—- Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea kennbar. Flügeldecken mit regelmässigen Punktreihen, wovon die 6. u. die 8. vorn verkürzt, sodass der Humeralcallus durch eine glatte punktíreie Fläche angedeutet ist. Epipleuren im Ni- veau Der Hinterfemorabasis eingedrückt. Enddorn der Hinterti- bien sehr kurz. Die Art lebt terrestrisch unter Moos u. Laub. TEMNOCREPIS TRIFINIENSIS n. sp. Santa Ana Nafınıon 10 1a OO Long: Männchen: 1,5 — 1,6 mm, Weibchen: 1,6 — 1,8 mm. Dunkelbraun, Scheibe der Flügeldecken + angedunkelt, Fühler u. Beine etwas heller. Körper langoval, hinten zuge- spitzt, Oberseite glänzend. Männchen: Kopf. elati. Stirn mehr als 27 x sobre wie ein Augenquerdiameter. Augen grob facettiert, die Zahl der Facetten gering (die längste Querreihe mit 142 Facetten). Ocularsulei tief, geradlinig, in der Mitte der Stirn zusammen- laufend. Antennalcalli klein, rundlich, gut umgrenzt, dop- pelt schmäler als die glatten Orbite Clypeallângscarina tectiform, nach vorn dreieckig erweitert. Fühler robust, die Mitte der Fiügeldecken überragend, das 2. Glied verdickt, Glieder 2 — 4 annähernd gleichlang, das 5. sehr lang, wie das A., 4,5 x län- ger als das 4. die 5 apikalen verdickt. Thorax 2 x breiter als lang, gewölbt, Seiten fast parallel, vorn sehr schwach gerundet. Vorderwinkel schräg abgestutzt, nicht hinausragend, Hinterwinkel ein kleines Zähnchen bildend. Scheibe spärlich u. fein punktiert (Vergrösserung 40 — 50 x), Punkte an den Seiten in der seichten u. geraden antebasalen Querfurche etwas gröber. Basis fast gerade. Elytren stark punktiert (Vergrösserung 2 — 3x), Punkte im Apikalviertel erlöschend. Intervalle plan. Spitze verlängert u. kurz abgestutzt, Nahtwinkel mit einem dornartigen Mucro versehen. Abdomen matt, das 5. Segment gross, hinten kurz abgestutzt u. schmal quer eingedrückt. 1. Glied der 4 vordern Tarsen stark erweitert (breiter als die Spitze der Tibien). 1. Glied der Hintertarsen so lang wie die 2 folgenden zusam- mengenommen. | Weibchen: Beine u. Fühler zarter gebaut. Körper breiter u. grösser. 5. Sternit abgerundet, von normaler Grösse, ohne Eindruck. IHERINGIA — Zoologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 13 OREINODERA n. gen. Flügellos. Ocularsulci tief, in der Mitte der Stirn zusam- menlaufend. Antennalcalli linear, undeutlich. Clypealcarina heeh. Halsschild mit zahlreichen setiferen Punkten an den Seiten >/, antebasale Querfurche seicht, im Bogen, aber an den Seiten verkürzt, sodass sie die Basis nicht erreicht. Basis gegen die Flügeldecken konvex, das antebasale Feld daher linsenför- mig. Schildchen klein, jedoch sehr deutlich. Flügeldecken in regelmässigen Längsreihen punktiert, Reihen 6 u. 7 erst kurz vor der Mitte beginnend (keine Spur von einem Humeralcal- lus). | Die langsam sich bewegende Art lebt ebenfalls terrestrisch, unter Steinen u. Holzstücken. OREINODERA APTERA n. sp. Sami ama: Prifimo, M 13. x. 1959 et 6. mi. 1960. Long. Männchen: 1,4 — 1,5 mm, Weibchen: 1,5 — 1,8 mm. Braungelb, Fühler (Basis ausgenommen) u. Elytralnaht angedunkelt, Beine hell. Körper oval, gewölbt, Oberseite glänzend. Männchen: Kopf glatt. Stirn 3 x breiter als ein Augenquer- diameter. Augen klein, grobfacettiert. Ocularsulei tief, schwach s-förmig. Antennalcalli linear, mit den Orbiten zusammen- iliessend, mit groben Punkten besetzt, wie auch der Vertex oberhalb der Ocularsulci nahe dem Augenhinterrand. Clypeal- carina kurz, T-förmig, zwischen den Fühlern verschmälert u. höher gewölbt. Fühler robust, die Mitte der Flügeldecken überragend, Glied 2 verdickt, das 3. etwas kürzer als die be- nachbarten, das 5. eine Spur länger als das 4., die 5 apikalen verdickt. Halssichild fast 2 x breiter als lang, im Niveau der schräg abgestutzten u. seitlich vorspringenden Vorderwinkel am brei- testen. Seiten geradlinig nach hinten verengt. Scheibe uni- form nicht dicht punktiert (Vergrösserung 20 x). Antebasale 5/ Häärchen sehr fragil; die Funkte unter 10) — 200 facher Ver- grösserung jedoch immer erkennbar. 14 BECHYNÉ & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea Querfurche seicht, an den Seiten nicht begrenzt, hier allmählich erlöschend. Flügeldecken oval, hinten zugespitzt u. kurz abgestutzt. Nahtwinkel von 90º, ohne Mucro. Punktierung grob (Vergrös- serung 2 — 3 x), erst kurz vor der Spitze erlöschend, die 9. Punktreihe vorn sehr tief eingeprägt, Lateralintervalle gewölbt. Epipleuren verengt nahe der Mitte. Das 1. Glied der 4 vor- dern Tarsen erweitert, so breit wie die Spitze der Tibien. 1. Glied der Hintertarsen so lang wie die 3 folgenden Glieder zusammengenommen. 5. Abdominalsegment mit grossem Sinus, die mittlere Protuberanz halbkreisförmig nach hinten ausgezo- sen. Weibchen: Fühler u. DBeine zarter gebaut, das 5. Sternit hinten einfach abgerundet. TRIFINIOCOLA n. gen. Einge makroptere Crepidoderine ohne eingedrückte Epi- pleuren im Niveau der Hinterschenkel - Einlenkungsstelle, mit kurzem u. deutlichen Enddorn der Hintertibien, mit 4 setiferen Punkten auf dem Thcrax (je 1 in jeder Ecke), mit kahler Oberseite u. mit linearen Antennalcalli. Flügeldecken punk- tiert-gestreift. Olypeallängscarina kurz, Quercarina fehlend. Das Hauptunterscheidungsmerkmal gegenüber den ver- wandten Genera ist die Lage der Epfpleuren zu den Elytro- pleuren: Die erstern sind schräggestellt (von der Seite gut sichtbar) u. gehen im Apikalfünftel auf die Oberseite in Form eines Marginalwulstes über, welcher (mcrphologisch genau be- trachtet, handelt es sich um die äussere Elytropleuralcarina) mit dem gewölbten 1. Elytralintervall hart'vor dem Sutural- winkel verbunden ist. Die einzige Art erinnert lebhaft an Cyrsylus in Körperform u. Skulptur, jedoch der Kopf weist einen vollkommen verschie- denen Bau auf u. das Halsschild besitzt eine antebasale Quer- furche. Me Im Nebelwald an schattigen Stellen sehr häufig oberhalb 2.300. 4m; 2 e IHERINGIA — Zoologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 15 TRIFINIOCOLA FREUNDI n. sp. anna: Meninos 10.2 -014,,8%. 1050 «et. Ss vet; ii. 1960. Long. Männchen: 2 — 2,5 mm, Weibchen: 22 — 3 mm. Unterseite schwarz, Oberseite bronzebraun, stark glänzend. Clypeus, Mundorgane u. Hinterfemora braun, Fühler u. Beine rotselb. Körper länglich, gewölbt. Kopf glatt, nur nahe den kräftigen Ocularsulei mit seti- feren Punkten besetzt. Stirn in der Mitte eingedrückt, breiter als ein Augenquerdiameter, Antennalcalli quergestellt, linear, Orbite breit. Clypeallângscarina verkürzt, nur auf der Basal- hälfte des Clypeus wahrnehmbar. Fühler robust, die Mitte der Flügeldecken überragend, Glieder 1, 2 u. 7 — 11 verdickt, 2 u. 3 von gleicher Länge, das 4. länger als das vcrhergehends, so lang wie das 5. Thorax knapp 2 x breiter als lang, nahe der Basis am breitesten, Seiten schwach gerundet, breit abgesetzt, nach vorn schwach verengt. Hinterwinkel rechteckig, . Vorderwinkel breit abgerundet, nach vorn schwach hinausragend. Scheibe spärlich u. fein punktiert (Vergrösserung 40 — 50 x), antebasale Quer- furche mit der gegen das Schildchen konvexen Basis parallel, jederseits von den perpendikulären Gruben begrenzt. Flügeldecken sehr regelmässig punktiert-gestreift (Vergrös- serung 2 — 3 x), Punkte im Apikalfünftel erlöschend. Basal-u. Humeralcallus gross, postbasale Querdepression kräftig inskulp- tiert, Seiten senkrecht herabfallend. Intervalle glatt, vorn ge- wölbt. Beine robust. Männchen: Die vordern Basitarsite schwach erweitert. Letztes Abdominalsegment gewölbt mit doppelbuchtigem Hinterrand. Weibchen: Beine grazil. Das letzte Abdominalsegment hinten zugespitzt. CHALATENANGANYA n. gen. Vordere Coxalhóhlen geschlossen. Antebasale Querfurche des Halsschildes gerade, im äussern Viertel plötzlich gegen die Basis gebogen u. erlöschend. Flügeldecken verworren punktiert, 16 BECHYNE & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea Epipleuren sehr breit. Vorderrand des Thorax kurz u. dicht behaart. Tibien quadrangulär. Männchen: Clypeus vorn mit 4 starken Zähnen versehen. Weibchen: Clypeus einfach. Mit Chlamophora verwandt, durch die Form des Clypeus u. durch die kaum abgeflachten vordern Tibien verschieden. CHALATENANGANYA QUADRIFIDA n. sp. Chalatenango: La Palma, 9. vii. 1959. — La Unión: Cutuco, 2 == to a. SE. La Libertad: Comasagua, 1. et 3. vii. 1959; Los Chorros, 29 vi. 1959; Hacienda Argentina, 20. vii. 1959 et 18. v. 1960. — San Salvador: Capital, 12., 16. ei 30. vi. 1959; El Boquerón, 10. wi. 1959: Cerro San Jacınto, 17. Bez — Santa Ana: Volcan San Diego, 25. et 24. vi. 1959. Long. 39 — 4,5 mm. Pechschwarz mit einem bronzegrünen Schimmer, Tibien, Tarsen, Vorderschenkel, Mundorgane u. Fühler braunrot. Körper oval, schwach gewölbt. Männchen: Körper glänzend. Kopf sehr fein retikuliert (Ver- erösserung 80 — 100 x), ohne Punkte. Stirn 2,5 x breiter als ein Augenquerdiameter. Ocularsulei schmal u. tief, in einem Win- kel von 150° in der Stirnmitte zusammenlaufend. Stirn oberhalb der grossen Antennalcall glänzend u. etwas gewölbt. Fühler die Mitte der Flügeldecken erreichend, an der Basis robust, die > Endglieder dünner, das 2. Glied kugelig, das 3. das längste, reichlich doppelt so lang wie das vorhergehende. Thorax 2,5 x breiter als lang, in der Mitte am breitesten, Seiten stark u. regelmässig gerundet. Scheibe fein punktiert (Vergrösserung 50 x), Seiten breit abgesetzt, daneben mit einem glatten, schwach gewölbten, mit dem Seitenrand parallelen Wulst. Antebasale Querdepression tief, der Basis stark ge- nähert. | Flügeldecken breiter als das Halsschild, nach hinten erwei- tert, fein u. dicht punktiert (Vergrösserung 10 x), Naht glatt u. wulstig emporgehoben. Basalcallus gross, hinten von einer fla- chen Depression akzentuiert, Humeralcallus nach hinten in Form einer schwachen kurzen Rippe verlängert. Das 5. Abdominal- segment glänzend, in der Mitte des Hinterrandes abgestutzt, IHERINGIA — Zoologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 177 Sinus seicht. Die 4 vordern Basitarsite kurzoval, stark erweitert. 1. Glied der Hintertarsen dreieckig erweitert. Weibchen: Thorax fein gerunzelt, matt wie die Elytren, welche mit flachen Längsrippen versehen sind. Tarsen zart gebaut, das 5. Sternit hinten abgerundet. Eine Form der Weibchen hat die Oberseite glânzender IR das Halsschild kaum gerunzelt. vd GEN. PLECTROTETRA Baly, 1862 Thorax mit einer antebasalen Querfurche. Klauen bifid. Fühler an der Basis robust. Genae nicht verlängert. PLECTROTETRA SURQUIA n. sp. Chalatenango: La Palma, 9. vii. 1959. — Ahuachapan: Ananeca, 14 — 17. vii. 1959. — Santa Ana: Cerro Verde, los u, 1960. Long. 4 — 45 mm. Hell braungelb, Antennite 4 — 11 angedunkelt, Flügeldecken iebhaft metallisch grün, spärlich weisslich behaart. Körper länglich, Oberseite glänzend. Männchen: Kopf glatt, Stirn reichlich 2 x breiter als ein Augenquerdiameter. Ocularsulei tief, von der Augenmitte nach innen abgebogen u. eine tiefe Querfurche bildend, welche von hinten. die grossen rundlichen Antennalcalli begrenzt. In der Biegung der Ocularsulci, gegen den Vertex, befindet sich je- derseits eine grosse setifere Fovea. Orbite abgeflacht, runzelig, so breit wie die Antennalcalli. Glypeus kurz (von halber Au- genlânge), Längscarina breit, tuberkelförmig, hochgewölbt, Quer- carina schmal u. scharf. Fühler robust, 34 der Flügeldecken erreichend, Glied 4 — 10 auf der Unterseite rauh, lang weiss behaart. Das 3. Antennit so lang wie das 4., doppelt länger als das 2. Thorax glatt, sehr stark transversal, 2,5 x breiter als lang, vor der Mitte am breitesten. Seiten gerundet, nach hinten mehr als nach vorn verengt. Alle Winkel dentiform. Antebasale Quer- furche tief, gerade. 18 _BECHYNE & BECHYNE — Beitr. z. Kenninis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea Flügeldecken breiter als der Thorax, grob (Vergrösserung 2 x) in ziemlich regelmässigen u. äquidistanten Längsreihen punk- tiert, Punkte hinten spärlicher u. feiner. Basalcallus gross, postbasale Querdepression deutlich. Intervalle glatt, plan, nur der 9. schwach gewölbt. Epipleuren hinten vertikal. Beine robust, alle Tibien mit einem Enddorn bewehrt. Basitarsite schwach erweitert. 5. Abdominalsegment mit grossem Sinus. Weibchen: Fühler u. Beine zarter gebaut, die erstern ohne die lange Behaarung, kürzer (die Mitte der Flügeldecken nicht überragend). Flügeldecken matt, Punktreihen nahe der Mitte der Scheibe leicht verworren; Punkte gröber, fast ohne Lupe erkennbar. Hinterrand des 5. Sternites breit abgestutzt, die abgestutzte Stelle leicht Konkav. Mit Pl. basalis Jacoby %/ verwandt die in regelmässigen Längsreihen punktierten Flügeldecken (vor allem beim Männ- chen) abweichend. PLECTROTETRA NIGRIPES Jacoby 1884 Biol Cent Amer lol va do po oa San Salvador: El Boquerön, 10. vi. 1959. Guatemala. Long. 4 — 45 mm. Pechschwarz oder pechbraun, Femora, Fuúhlerbasis u. Abdemen zuweilen heller, Kopf u. Halsschild braungelb, Flügel- decken metallisch grün oder violett. Oberseite glänzend, Flü- geldecken spärlich behaart. Von der vorigen Art durch die nach vorn verlängerte schma- le Clypeallângscarina (Quercarina kaum erkennbar), durch das lange 3. Antennit, durch das fein punktierte Halsschild mit sehr stark herausragenden Vorderwinkeln, dessen grösste Breite in der Mitte liegt u. durch die grobe (Vergrösserung 2 x) aber- rante Elytralpunktierung verschieden: Die ersten 3 Längsreihen sind leicht verworren, einfach, die folgenden verdoppelt, Reihen 6 — 7 quergerunzelt. Intervalle hinten gewölbt, 6. u. 8. beim Weibchen schwach aber deutlich rippenförmig erhöht. A 6/ 1884, Biol. Centr-Amer. Col. vi, 1, p. 287. — Guatemala, | IHERINGIA — Zoologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 19 GEN. CYRSYLUS Jacoby, 1891 Biol: Gentr- Amer. Col, vi, 1, p. 3%. Diese Gattung unterscheidet sich von der folgenden Systena durch die sehr deutlichen Antennalcalli u. durch die in sehr regelmässigen Längsreihen punktierten Flügeldecken. CYRSYLUS RECTICOLLIS Jacoby, 1891 Me 306, 1. 42, fig. 16 —- Bechyne, 1957, Ann. Mus. Eemeva 69, p. 56 (faun.);, 1958 Ent. Arb. Mus. G. Frey 9, B. 627 (faun.). Seiisalvador: Capital, 6., 141. 18. et 19. vi, 6. et 215 vii. en 272 x. 1959; Cerro San Jacinto, 17. ix. 1959; Guazapa, 10. iv. 1960. — La Libertad; Comasagua, 1. et 3. vii. 1959. — San- ta Ana: Volcan San Diego, 24. vi. 1959. Morazan; Perquin, 23. pe. 1959, À México. — Brit. Honduras. — Guatemala. — Nicaragua. — Costa Rica. — Panamá. Long. 29 — 359 mm. Pechschwarz bis schwarz, variabel, Vorderkörper oft heller als die Flügeldecken oder umgekehrt, Fühler u. Beine grössten- teils gelblich. Körper gewölbt, Oberseite stark glänzend. Kopf fein u. spärlich punktiert (Vergrösserung 50 x), Ocularsul- ci schmal, nach vorn zusammenlaufend, Orbit nur durch grö- bere Punktierung angedeutet. Stirn etwas breiter als ein Augen- querdiameter. Antennalcalli linear, schräggestellt, nicht höher als die kurze Clypeallângscarina (Quercarina nicht gewölbt, jedoch infolge eines dicht dahinterliegenden schwachen Quereindrucks deutlich erkennbar). Fühler das 1. Drittel der Flügeldecken er- reichend, grazil, Glieder 2 — 4 fast von gleicher Länge, jedes der folgenden länger, die 6 apikalen verdickt. Thorax stark querüber gewölbt, fast 2 x breiter als lang, im Niveau der abgerundeten u. schwach verdickten Vorder- winkel am breitesten. Seiten gerade, nach hinten konvergierend. Scheibe vorn wie der Kopf, hinten deutlich (Vergrösserung 20 x) punktiert. Basis kräftig gerandet, schwach gewellt. Hinter- winkel dentiform. 29 BECHYNÉ & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen. Chrysomeloidea Flügeldecken breiter als der Thorax, Basalcallus gross, hin- ten von einer Querdepression akzentuiert. Punktierung stark (Ver- erösserung 5 x), hinten abgeschwächt. Intervalla schwach ge- wölbt. Elytropleuren schmal, Epipleuren von der Seite sicht- bar. | aj Männchen: Beine robust, die 4 vordern Basitarsite erweitert. Sinus des letzten Abdominalsegmentes kräftig, die mittlere Pro- (uberanz schmal u. mit einer-Grube versehen. Weibchen: Fühler u. Beine zarter gebaut, das 5. Abdomi- nalsegment hinten abgestutzt. Diese sehr häufige Art lebt auf Verbenaceen. SYSTENA CHEVROLAT, 1837 Dej. Cat. Col. ed. 3, p. 390. — Monrös et Bechyné, 1956, Bin, ae, lie; a lie os leo. Vordere Goxalhöhlen geschlossen. Kopf onne Furchen, An- tennalcalli obsolet, von den Orbiten nicht getrennt. Fühler im Niveau der Augenvorderränder eingefügt. Thorax mil einer seichten, geraden, bis zu den Seiten reichenden (uerfurche. Punktierung der Flügeldecken verworren. i SYSTENA MELANOSTERNA n. sp. Uhalatenango: La Palma, 7. et 9. vii. 1959. — San Salva- dor: Gerre San Jacinto, 17. ix. 1959, Long. 45 — 5 mm, À Wr ) Hellbraun, Flügeldecken mit 2 schmalen geraden schwarzen Längsbinden, eine an der Naht, eine auf der Scheibe, dem Sei- tenrand mehr als der Naht genähert; beide Binden vor der Spitze verkürzt, kaum zusammenlaufend. Antennite 4 — 8 dunkelbraun geringelt, Metasternum pechbraun bis pechschwarz, Labrum an- gedunkelt. Körper lânglich, mässig gewölbt, Obersoite glân- zend.. | Männchen: Kopf fein (Vergrösserung 30 — 40 x) u. spärlich punktiert. Stirn ‚deutlich breiter als ein Augenquerdiameter, in der Mitte mit einer feinen Längsfurche. Clypeus von der Stirn um 90º abgebogen (von der Seite betrachtet, matt, mit einer schma- IEEBINGIA — Zeologia nº 31 ——- 3] de jenciro;de 1263 21 len, vorn verkürzten Längscarina. Orbite vorn. neben: den Fühlereinlenkungsgruben schmal u. tief eingeprägt. Fühler mässig robust, die Mitte der Flügeldecken überragend, Glieder 2 — 4 progressiv an Länge zunehmend, das 4. so lang wie das 5., kürzer aber als 2 + 3 zusammengenommen, 8 — 41 schwach verdickt, jedes der 8 — 10 kaum länger als das 3. Therax fein u. spärlich punktiert (Vergrösserung 50 — 80 x\, herzförmig, 1,5 x breiter als lang, vor der Mitte am brei- testen. Vorderwinkei verdickt u. abgerundet, Hinterwinkel zahnförmig verspringend. Antebasale Querfurche seicht. Hlytren subparallel, breiter als das Halsschild, Basalcallas sehr schwach gewölbt. Punktierung ziemlich dicht, deutlich (Vergrösserung 20 x), Intervalle vorn punktuliert (Vergrösserung 60 — 80 x). Elytropleuren schmal. 5. Abdominalsegment gross, in der Mitte mit einer Längsfurche, welche vorn sehr fein, strichförmig inskulptiert ist, in der Hinferhälfte tief dreieckig erweitert. Sinus sehr gross, Zentralprotuberanz halbkreisförmie. Beine robust, Hintertibien ohne die mittlere Längscarina auf der Oberseite, alle Basitarsite dreieckig erweitert, mit anliegenden Borsten über die ganze Fläche der Unterseite. Das hintere Basi- tarsit so lang wie die 3 folgenden Glieder zusammengenommen. Weibchen: Fühler die Mitte der Flügeldecken nicht errei- chend, Beine graziler, Thorax breiter. 5. Abdcminalsegment mit einfach abgerundetem Hinterrand. Mit der felgenden S. pectoralis verwandt, durch die Färbung (ver allam der Antennen), durch die schmalen Elytralbinden u. durch den punktierten Vorderkörper verschieden. Von S. me- sochlora Blake ebenfalls durch die Färbung, durch den grösse- ren Körper u. durch die wesentlich längern Fühler abweichend (bei S. mesochlora-Männchen sind die Fühler noch kürzer als nei S. melanosterna-Weibchen. SYSTENA PECTORALIS Clark, 1865 Journ. Ent. 2, p. 403. — Jacoby, 1884, Biol. Centr.-Amer. wor vi 4, p. 331. Chalatenango: La Palma, 7. vii. 1959. Nlemicos- Brit: Honduras, == Guatemala! -= Panamá: Ei nar. Long. 4,9 22 BECHYNÉ & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea Hell braungelb, Fühler (Basis heller), Labrum, Spitze der Palpen, Metasternum, Tibien (Basis ausgenommen), Tarsen u. Spitze der Hinterfemora dunkelbraun. Seiten des Halsschildes, Scutellum u. 2 schmale Längsbinden auf den Flügeldecken, eine an der Naht, die andere sublateral, beide hinten = zusam- men laufend u. die Spitze nicht erreichend, schwarz. Die seitliche Längsbinde ist dem Seitenrand der Flügeldecken viel mehr genähert, die Punktierung der Scheibe kräftiger u. tiefer. Hinterwinkel des Halsschildes schwach herausragend. Zentrallängscarina auf der Oberseite der Hintertibien kräftig entwickelt. Bei einigen Exemplares ist die Unterseite einfarbig hell. SYSTENA ELONGATULA Csiki, 1939 (nov. comb.) Junk-Schenkl. Col. Gatal. 166, p. 198. — Systena elongata Jacoby, 1884, Biol. Centr.-Amer. Col. vi, #& p. 927; 1894, 4. ce. Súppl..p. 281 (nee FabriciiaMois San Salvador: Capital, 20. viii. 1959; El Boquerön, 10. vi. 1959. — La Libertad: Santa Tecla, 28. ix. 1959. — Ahuacha- pan: Apaneca, 14 — 47. vii. 1959. — Santa Ana: Trifinio, 17. x. 1959. — Chalatenango: La Palma, 7. et 9. vii. 1959. Guatemala. Long. 4 — 5 mm. Schwarz, Fühler pechbraun, Spitze u. Basis der einzelnen Antennite + rötlich, Beine zum grössten Teil, Kopf (Labrum ausgenommen), Thorax (Seiten zuweilen angedunkelt), Epipleu- ren, Elytropleuren, ein Apikalsaum der Flügeldecken u. eine Längsbinde auf der Scheibe derselben, vorn gegen das Schildchen gebogen, im Apikalsechstel verkürzt u. erweitert, braungelb. Die Beine sind meistens einfarbig hell (Männchen) oder die Hin- terfemora u. Tibien zum Teil schwarz (Weibchen). Zuweilen sind die Flügeldecken fast ganz schwarz (dabei meistens auch die Beine ganz schwarz, (Männchen, Weibchen), zuletzt ganz schwarz, nur die Tarsen u. die Basis der 4 vordern Schenkel rotbraun (Männchen, Weibchen), Die Flügeldecken zeigen in die- sem Fall manchmal einen dunkelbraunen Makel auf der Basis neben dem Schildchen u. einen andern (manchmal) vor der IHERINGIA — Zcologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 23 Spitze. Körper langoval, nicht parallelseitig, Oberseite glän- zend. Männchen: Kopf spärlich u. fein punktiert (Vergrösserung 40 — 50 x). Stirn deutlich breiter als ein Augenquerdiameter. Antennalcalli obsolet, Clypeallângscarina verkürzt, schmal, von der Seite betrachtet, gegen die Stirn im Bogen herabgeneigt. Fühler die Mitte der Flügeldecken erreichend, das 3. Glied 2 x länger als das 2., fast so lang wie das 4. oder das 5., 7 — 10 kürzer, 7 — 11 sehr schwach verdickt. Halsschild wie der Kopf purktiert, = 1,5 x breiter als lang, schwach herzförmig, vor der Mitte am breitesten. Vorderwinkel abgerundet, Hinterwinkel spitzig herausragend. Antebasale Quer- furche sehr seicht. Elytren breiter als der Thorax, vorn dicht (Vergrösserung 20 x), hinten spärlicher punktiert. Basalcalius gross, hinten von einer gemeinschaftlichen Querdepression akzentuiert, welche seitlich bis unter den Humeralcallus verlängert ist. 5. Abdo- minalsegment mit einer Längsfurche in der Mitte, die letztere im vordern Drittel fein inskulptiert, hinten tief u. dreieckig er- weitert. Sinus gross, Hinterrand der Zentralprotuberanz stark konvex, aber nicht halbkreisförmig. Hintertibien auf der Ober- seite mit einer Zentrallängscarina. 1. Glied aller Tarsen erwei- tert, vor allem das des hintern Paares. Weibchen: Fühler kaum kürzer, Thorax breiter. Beine zar- ter gebaut. 5. Abdominalsegment hinten abgerundet. Die vorliegende Art gehört, infolge einer merklichen postba- salen Flügeldeckendepression, in die Verwandtschaft von S. s-lit- tera Linné (die letztere mit einer tiefen antebasalen Querfurche des Halsschildes u. erst im letzten Drittel vertieften, kaum er- weiterten Längsfurche in der Mitte der Zentralprotuberanz des à. Sternites beim Männchen, auch die Färbung verschieden). Ven Jaccby wurde sie fraglich zu S. elongata Fabricius gestellt; diese Art gehört einer Gruppe mit auffallend grober Skulptur an. In Suppl. der BCA (1891) stellte Jacoby diese Art zur nordamerikanischen S. faeniata Say u. vereinigte damit noch die mexikanischen S. discicollis Clark (mit geraden u. gleich- breiten Längsbinden auf den Flügeldecken), S, semivittata Ja- coby (mit glatten Flügeldecken) u. S capitata Jacoby. Die letztgenannte Art erinnert an die vorhergehende S. melanosterna, aber die ganze Unterseite ist schwarz u. den Flügeldecken fehlt die postbasale Querdepression; durch das zuletzt erwähnte Merkmal nicht zur. S. s-litiera-Gruppe gehörig. 24 BECHYNÉ & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea SYSTENA CANDELLA n. sp. Volcan San Vicente: Finca La Paz, 1 10, vma Long. + 4 mm. Schwarz, Kopf rotbraun, Tibien, Tarsen, die 4 vordern Schenkel u. Antennite 2 — 5 zum Teil braungelb. Flügeldecken mit einer gelbgrünen, hinten abgekürzten Längsbinde, welche vorn gegen das Schildchen, hinten nach aussen, makelartig erweitert ist. Körper subparallel, Oberseite glänzend. Der S. elongatula ähnlich, anders gefärbt, postbasale Quer- depression der Flügeldecken schwächer, nur hinter dem kleinen Basaleallus erkennbar. Flügeldecken subparallel, feiner u. spär- licher punktiert (Vergrösserung 30 x). SYSTENA GÜIJA n. sp. Santa Ana: Volcan San Diego, 23 — 29. vi. 1959. — Cha- latenango: La Palma, 9. vii. 1959. — Cuscatlan: Hacienda Go- lima, 22: vi. 1959. San Salvador: Cerro San Jaecmior Kresse 1959 7 Morazan Perquila 27 eso: Long. Männchen: + 3,5 mm, Weibchen: + 4 mm. Hell braungelb, Spitze der Antennite 5 — 1411 + angedunkelt. Körper länglich, subparallel, Oberseite glänzend. Sehr selten sind die Seiten des Thorax angedunkelt. Männchen: Kopf obsolet punktiert (Vergrösserung 50 x), Stirn nur so breit wie ein Augenquerdiameter. Antennalealli ziemlich deutlich, voneinander durch einen Längseindruck ge- sondert. Clypeus matt, Längscarina scharf, schmal, vorn ver- xürzt. Antennen die Mitte der Flügeldecken iúberragend, das 3. Glied 1,5 x länger als dás 2. das 4. länger als die benachbar- ten. Thorax etwas deutlicher punktiert als der Kopf, schwach herzförmig, 1,5 x breiter als lang, antebasale Querfurche sehr deutlich. Flügeldecken breiter als der Thorax, stark (Vergrösserung 10 — 15 x), vorn in sehr dichten Längsreihen, hinten spärlicher punktiert. Posthasale Querdepression sehr deutlich. 5. Abdo- IHERINGIA — Zcologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1°63 29 minalsegment in der Hinterhälfte dreieckig eingedrückt, Mittelli- nie in der ganzen Länge sehr fein inskulptiert. Sinus mässig tief, Hinterrand der Zentralprotuberanz konvex. Beine grazil, Hinterhibien ohne Zul need auf (er Oberseite. Alle Basitarsite erweitert. Weibchen: Fühler das 1. Drittel der Flügeldecken errei- chend, Stirn 1,5 x so breit wie ein Augenquerdiameter. Thorax breiter. Tarsen grazil, das 5. Sternit am Hinterrand abgerun- det. Mit der ekuadorianischen S. pallidula Boheman verwandt, aber die Fühler sind viel kürzer (die des Männchens kürzer als beim Weibchen von S. pallidula), die Antennalcalli deutlich u. die Seiten der Flügeldecken sind subparallel, nicht gerundet. SYSTENA THORACICA Jacoby, 1884 Biere @ente. Amer. Gel. vi 1, p. 330, tb. 20, fig. A. DoleaneSsan Vicente: Binea La Paz; 1 = 10. viii. 4959. — Morazan: Perquin, 22. ix. 1959 — Santa Ana: Volcan San Die- 20, 24. vi. 1959. — Ahuachapan: Apaneca, 14 — 17. vii. 1959; Los Ausoles, 26. 1. 1960. Mexico. — Guatemala. — Nicaragua Long. Männchen: 3 — 3,5 mm, Weibchen: 35 — 4 mm. Abdomen, Clypeus, Schenkelbasis, Knie u. Tarsen rotgelb, Fühler u. Labrum dunkelbraun, Metasternum u. zuweilen auch Meso — u. Prosternum schwarz, Vertex, Stirn, Thorax u. Flügeldecken metallisch erzbraun, Basis des Halsschildes u. eine schwach gebogene, vorn u. hinten leicht erweiterte, hinten abgekürzte u. zuweilen in der Mitte unterbrochene Längsbinde auf den Flügeldecken gelb. Bei den Männchen ist meistens die erzbraune Färbung der Elytran nur an der Basis erhallen, dahin- fer ven einem dunkelbraunen nicht metallischen Ton ersetzt. Männchen: Beine robust. Das 5. Abdominalsegment in der Mitte breit dreieckig eingedrückt. Weibchen: Das 5. Abdominalsegment hinten abgerundet. Beine graziler gebaut. In den Proportionen ist diese Art der S. güija ähnlich; sie unterscheidet sich von allen übrigen Arten durch die auffallend starke Punktierung des Kopfes u. des Thorax (schon unter 5 — 8 facher Vergrösserung gut erkennbar). 26 BECHYNE & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea SYSTENA VARIABILIS Jacoby, 1884 Biol. Gentr.-Amer., Col. vi, 1, p. 323, t. 19, Kress San Salvador: Capital, 23. v. 1960; El Boquerön, 10, vi. 1959. — Chalatenango: La Palma, 7. et 8. vi. 1959. an Ana: Volcan San Diego, 27. vi. 1959. Mexico. — Guatemala. — Costa Rica. -—— Panama. Long. Männchen: + 5 mm, Weibchen: + 6 mm. Hell braungelb, Fühler (Basis ausgenommen), die 4 vor- dern Tibien u. alle Tarsen angedunkelt. Flügeldecken mit 4 schwarzen Makeln, 2 hinter der Basis u. 2 quergestellte genau in der Mitte. Körper oval, wenig gewölbt, Oberseite glänzend. Männchen: Kopf glatt, die gut umgrenzten Antennalcalli spärlich punktiert (Vergrösserung 50 x). Stirn etwas breiter als ein Augenquerdiameter. Clypeus matt, Längscarina schmal u. scharf. Fühler sehr grazil, die Mitte der Flügeldecken errei- chend, 3. Glied doppelt so lang wie das 2., etwas kürzer als das 4. oder das 5. Thorax spärlich u. fein punktiert (Vergrösserung 40 50 x), 2 x breiter als lang, schwach herzförmig. Antebasale Quer- furche seicht. Hinterwinkel herausragend, Vorderwinkel abge- rundet. Elytren breiter als das Halsschild, dieht u. stark (Vergrösse- rung 10 x) punktiert. Basalcallus schwach gewölbt, postbasale Depression undeullich. Basitarsite schwach erweitert, schmäler als die Spitze der Tibien. Das 5. Abdominalsegment mit einer hinten punktförmig vertieften Mittelrinne, Sinus tief, Hinter- rand der Zentralprotuberanz fast gerade abgestutzt. Weibchen: Beine kaum graziler. Hinterrand des 5. Ster- nites in der Mitte fast geradlinig abgestutzt. Die lateralen Elytralmakeln fliessen manchmal zusammen in eine kurze Längsbinde. Thorax manchmal mit je einem grossen schwarzen Makel in der Mitte nahe den Seiten. Oder aber es fehlt der Humeralmakel, zuletzt alle Makeln auf den Flügeldecken. Zuweilen fliessen die vordern u. die hintern Makeln zusammen in Form von Querbinden. Unabhängig davon kann die Unterseite zum Teil oder ganz schwarz sein, oder auch noch die Flügeldecken schwarz, oder der ganze Körper schwarz, nur das Labrum u. die Tarsen bleiben rotgelb. IHERINGIA — Zcologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 21 SYSTENA SULCATULA n. sp. San Salvador: El Boquerön, 10. vi. 1959. — La Libertad: Comasagua, 1. vii. 1959. Long. + mm, Männchen unbekannt. Hell braungelb, Fühler angedunkelt, Tibien zum Teil u. Spitze der Antennen schwärzlich. Thorax jederseits mit einem grossen dunkeln Makel. Flügeldecken mit 2 weit hinter die Mitte reichenden schwarzen Längsbinden: eine sublaterale, die andere, vor der Mitte eingeschnürt, subsutural. Abgesehen von der Färbung, unterscheidet sich diese Art auf den ersten Blick von S. variabilis durch sehr deutlich (in den 2 vordern Dritteln) längsgerippte Flügeldecken. Bei einem Exemplar ist die Unterseite schwarz, bei anderen auch die Elytren. SYSTENA LEPONTINA n. sp. La Libertad: Comasagua, 3. vii. 1959; Los Chorros, 29. RR San Salvador: Capital, 7., 8., 18; 149..et 30. vi. 1959, 3. 15. et 18. v. 1960. — Chalatenango: La Palma, 8. vii. 1959. Long. Männchen: + 6 mm, Weichen: 6,5 mm. Hell braungelb, Vertex bis zur Augenmitte, die Basis der Flügeldecken schmal, die Naht vorn, ein Kleiner Makel im 1. Viertel in der Mitte der Scheibe, eine kurze Längsbinde vom Humeralcallus nach hinten gerichtet u. im 1. Drittel (wie die Nahtbinde) endigend u. ein halbmondförmiger quergestellter Makel im letzten Drittel, nach vorn konvex, die Naht berührend, jedoch vom Seitenrand entfernt, als auch das Metasternum, schwarz. Den beiden vorhergehenden Arten sehr ähnlich, von cha- rakteristischer Farbenverteilung. Das 1. Glied der Hintertarsen des Männchens stark erweitert, so breit wie die Spitze der Tibien, Zentralprotuberanz des 5. Sternites hinten halbkreisförmig. Ti- bien dei den beiden Geschlachtern robust, das 3. Antennit mehr als 2x so lang wie das 2., kürzer als das 4. Seiten des Halsschil- des nach hinten nur sehr schwach verengt. 28° BECHYNE & BECHYNÉ — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea Manchmal sind der Clypeus u. die Orbite schwarz, zuweilen der vordere Diskalmakel der Flügeldecken mit der sublateralen Längsbinde zusammenfliessend, oder aber die Elytralzeichnung reduziert, dabei Kopf u. Unterseite einfarbig hell. Manchmal ist die schwarze Seitenbinde der Flügeldecken in 2 Makeln ge- teilt. SYSTENA COSTIFERA n.sp.. San Salvador: Capital, 12. vi. 1959. — Chalatenango: La Palma 7 van 1958 Long. 4,2 — 4,5 mm. Hell braungelb, Tibien (Basis ausgenommen), Tarsen u. Fühler pechschwarz. Körper subparallel, zylindrisch, Oberseite slänzend. Kopf fein u. spärlich punktiert (Vergrösserung 50 x), Stirn fast 2 x breiter als ein Augenquerdiameter, in der Mitte abge- flacht u. mit einer feinen Querdepression versehen, welche von hinten die gut erkennbaren Antennalcalli begrenzt. Clypeus matt, Längscarina schmal u. wenig gewölbt, Quercarina ferlend. Fühler die Mitte der Flügeldecken überragend, ziemlich robust, das 2. Glied fast kugelig, das 3. so lang wie das 4., doppelt länger als das vorhergehende, die 5 Endglieder deutlich verdickt. Thorax glatt, schwach herzförmig, vor der Mitte am brei- testen, nicht ganz 2 x so breit wie lang. Vorderwinkel abgerun- det, Hinterwinkel zahnartig heraustretend. Antehasale Querfur- che deutlich. Flügeldecken länglich, subparallel, breiter als der Thorax, deutlich (Vergrösserung 30 x), nicht dicht punktiert. Punkte hinten stark abgeschwächt. Naht vorn vertieft. Basalcallus gross, aber flach, postbasale Querdepression nur angedeutet. Männchen: Alle Basitarsite kräftig erweitert, Tibien mit Carinae. 5. Abdominalsegment mit einer Längslinie in der Mitte, Hinterhälfte dreieckig eingedrückt. Sinus gross. Flügeldecken mit einer schwachen Längsrippe an den Seiten, vom Humeral- callus bis vor die Spitze durchlaufend. Weibehen: Elytralrippe viel schärfer, innen von einer Längsdepression akzentuiert. Beine graziler, Fühler die Mitte der Flügeldecken knapp erreichend. Das 5. Sternit ist hinten abge- rundet. IHERINGTA Sonde Soneto der 1003 29 “Mit der mexikanischen S. subcostata Jacoby verwandt, an- ders gefärbt, Vorderkörper sehr fein punktiert, Elytrelrippen bis zur apikalen Declivität verlängert. GEN. PHYLLOTRUPES Hope, 1840 oi: Want. 3, P- OR - Bechyné, So Ark iM. zo dr Pp. 195. A Yordere ee geschlossen. Kopf gross, Thorax sehr stark transversal, Flügeldecken verworren punktiert. Clypealquer- carina vom Vorderrand des Clypeus entfernt. .PHYLLOTRUPES ACUTANGULUS Chevrolat, 1834 Coll Mex Gent. 1, fase. 3, p: 68 (Plaiiprosopus). — Clark, 1865, Jeurn. of Ent. 2, p. 390 (Oxygonus). — Bechyné, 1955, Pair Mus. G. Frey 6, p. 114 (Orygona): 1958, |. ec. 9, p: 622 (Phyllotrupes). “San Salvador: Capital, 30. va. er 280 qi 1050" MOL vi. 1960 Faso Topango, 24. vii. 1959; Guazapa, 11. v. 1960. . — La Libertad: Comasagua, 1. vii. 1959. — Santa Ana: Volcan Emmi, 22 = 20) vi. 1959. Ta Unión: Quico, = 8 = 105 95 | Mexico. — Brit. Honduras. — Guatemala. — Nicaragua. Emo ıhıc.. Panama. — Colombia. -- Venezuela. - Br. Guiana. Ronin = 7,9 mm. Rot, Spitze der Tibien, Tarsen, Spitze der Mandibeln. Fühler schwarz. Körper cval, Oberseite glänzend. Kopf glatt, Stirn reichlich 3 x breiter als ein Augenquer- diameter. Antennalcalli klein, rundlich, einander stark genähert, Glypeallängscarina kurz (die Hälfte des Clypeus einnehmend), schmal u. scharf, Quercarina dick. Genae so lang wie die Au- gen. Fühler filiform, das 3. Glied mehr als 2 x so lang wie das 2., eine Spur kürzer als das 4., Apikalglieder kürzer. Thorax fast 3 x breiter als lang, im Niveau der herausra- genden Vorderwinkel am breitesten. Seiten gerundet, nach hin- 30 BECHYNÉ & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea ten verschmälert. Hinterwinkel dentiform. Scheibe obsolet punktiert (Vergrösserung 50 x), Basis gerandet. Flügeldecken deutlich punktiert (Vergrösserung 10 x), Ba- sal- u. Humeralcallus gross, dahinter eine schwache Depression, Elytropleuren schmal. 1. Glied der Hintertarsen kürzer als die 3 folgenden Glieder zusammengenommen. Männchen: Die 4 vordern Basitarsite erweitert. Sinus klein, das 6. Abdominalsegment gut sichtbar. Weibchen: Beine graziler. Das 5. Sternit hinten zugespitzt, das 6. unsichtbar. GEN. CHAETOCNEMA Stephens, 1831 Kleine Formen (unter 5 mm) mit einem behaarten Ausschnitt auf der Aussenkante der 4 hintern Tibien vor der Spitze. La- brum mit 4 — 6 setiferen Punkten, Thorax mit 4 solchen (je e in jeder Ecke). Pleuren des 1. Abdominalsegmentes sichtbar (da die Epipleuren in dieser Höhe nach innen eingebuchtet). Vor- dere Coxalhóhlen geschlossen. Eine über die ganze Erde zahl-u. artenreich verbreitete Gattung. Die neotropischen Arten zeigen ähnliche orthegene- tische Gestaltung des Clypeus, wie die palãotropischen, die For- men ohne Ocularsulci wurden hier jedoch nicht festgestellt. In der Literatur der angewandten Entomologie ist eine Ch. confinis Crotch als Solanaceen-Schädling für Zentralameri- ka erwähnt. Diese Art gehört zu einer nearktischen Artengruppe u. Ihr Vorkommen in Zentralamerika ist sehr fraglich. Manche Arten (wie z. B. Ch. perquinensis) sind auf den verletzten blättern von Mais zu beobachten (den Saft sáugend), leben je- doch von den in den Feldern immer reichlich vorhandenen Con- volvulaceen. CHAETOCNEMA VEGA n. sp. Santa Ana: Volcan San Diego, 22. vi. 1959. — San Salvador: Cerro San Jacinto, 17. ix. 1959. — Volcan Sam Vicente: Finca La Paz, 1 — 10. vin. 1959. Long. 1,2 — 178 mm: IHERINGIA — Zoologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 31 Schwarz, Oberseite stark metallisch bronzegrün bis bronze- braun überflogen, Fühler u. Beine gelb, Femora (Spitze ausge- nommen) u. zuweilen auch die Spitze der Tibien u. der Füh- ler angedunkelt, Labrum pechbraun. Körper gewölbt, läng- lich. Kopf matt (Retikulierung unter 40 facher Vergrösserung gut erkennbar), nahe den geraden Oeularsulcı mit einzelnen Punkten besetzt (Vergrösserung 30 — 40 x). Stirn 2 x breiter als ein Augenquerdiameter, vom Ülypeus durch eine Querde- pression getrennt; Ocularsulci neben der flachen u. breiten (so breit wie das 1. Antennit) Clypeallângscarina mit tiefen Punkten auf der Basalhälfte des Clypeus, die Vorderhälfte des letztern nach unten geneigt breit dreieckig erweitert, ohne Punkte. Labrum gewölbt, Vorderrand konvex u. (von der Seite betrachtet) abgerundet. Fühler lang, zur Spitze verdickt, das verdickte 2. Glied länger als das 3. Halsschild klein, fast 2 x breiter als lang, Seiten fast ge- radlinig, subparallel, eher nach vcrn divergierend, ziemlich breit abgesetzt. Vorderwinkel im breitern Umfang verdickt, Hinterwinkel von 100 — 410º. Scheibe matt (Retikutierung unter 50 — 80 facher Vergrösserung erkennbar), spärlich u. deutlich punktiert (Vergrösserung 20 — 30 x), Punkte zu den Seiten erlöschend. Flügeldecken breiter als das Halsschild, im vordern Brittel am breitesten, kräftig (Vergrösserung 40 x) u. in regelmässi- gen Längsreihen punktiert, glänzend, ohne Eindrücke, die 9. Punkreihe vorn vertieft. Marginalintervall vorn viel breiter als das vorhergehende. Männchen: Fühler die Mitte der Flügeldecken erreichend, Thorax schmäler. 1. Glied der 4 vordern Tarsen merklich erweitert. Hinterrand des 5. Abdominalsegmentes in der Mitte stark glänzend u. senkrecht herabfallend. 3 Lateralintervalle der Elytren gewölbt. Weibchen: Fühler etwas kürzer, Thorax breiter, Beine gra- zl. Hinterrand des 5. Abdominalsegmentes abgerundet, alle Elytralintervalle deutlich gewölbt. CHAETOCNEMA MEXICANA Baly, 1877 arans. Ent. Soc. Long. p. 173 — Jacoby, 1885, Biol. Fenir. Amer. Col. vi, 1, p. 394. — Bechyne, 1955, Ent. -Arb. Mus. G. Frey 6, p. 179. 32 _BECHYNE & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea — (Weibchen) Chaetocnema divergens Baly, 1877, I. c. p. SOL = Jacoby 1885, 12 cp” 8932 San Salvador: Guazapa, 11. v. 1960. — La Libertad: Ha- cienda Chanmico, 3. ix. 1959; Hacienda Argentina, 20. vil. 1959. Santa Ana: Volcan Diego, 22 — 23. vi. 1959: Pai finio, 14. x. 1959. — Chalatenango: La Palma, 7. vii. 1959. México. — Brit. Honduras. — Guatemala. — Nicaragua. — Costa Rica. — Panama. Der vorigen Art in Form u. Grösse sehr ähnlich, aber die Ocularsulci nach vorn nicht verlängert (Clypeus ohne Längsca- rina), Marginalintervall der Flügeldecken erst nahe der Mitte u. nur sehr schwach erweitert, Intervalle an den Seiten u. hinten merklich, auf der Scheibe schwach gewölbt. Die grösste Breite der Elytren liegt in der Mitte. CHAETOCNEMA PERQUINENSIS n. sp. Morazan: Perquin, 22. ix. 19597 -- Santa Anassriimes 14. x. 1959. — San Salvador: Capital, 19. vi. 28. wir. ve 27. je 1999: ER Bequeroön, 20. vim 1959. | Intermediär in Körperform u. in der Wölbung der Ely- tralıntervalle (gleich bei beiden Geschlechtern) zwischen den beiden vorhergehenden Arten, aber die Oberseite ist lebhaft kupferbraun, das Lateralintervall der ganzen Länge nach breit u. die Fühler sind sind zart gebaut, das 2. Glied dünner, nicht länger als das 3. 5. Sternit des Männchens mit seinem deutlichen Sinus. Beim Weibchen sind die Flügeldecken hinten gefurcht, die Furchen nur mit sehr feinen Punkten besetzt u. die Fühler erreichen knapp das 1. Drittel der Flügeldecken. | | CHAETOCNEMA ACROLABRIS n. sp. panta Ana: Treitinto, 147 er 13 x7 Ng59: Long. Edo mm® Schwarz mit einem Bronzeschimmer, Fühler u. Beine gelb, Spitze der Antennen u. der Femora (die der hintern im breitern Umfang) angedunkelt. Körper langoval, gewölbt. Der Ch. mexicana ähnlich, Fühler die Mitte der Flügel- IHERINGIA — Zoologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 33 decken überragend (Männchen) oder knapp erreichend (Weibchen), das 2. Glied kürzer als das 3. Vorderrand des Labrums + gerundet u., von der Seite betrachtet, in eine scharfkantige Lamelle aus- gezogen, sodass die 6 setiferen Punkte vom äussersten Vorder- rand wesentlich entfernt bleiben. Clypeus wie bei Ch. vega gebildet. Halsschild 2 x breiter als lang, nahe der Mitte am breitesten, Seiten regelmässig u. sehr deutlich gerundet, Vor- derwinkel verdickt u. völlig abgerundet. Flügeldecken kräftig punktiert, Intervalle punktutiert (Vergrösserung 50 — 80 x), auf der Scheibe flach an den Seiten u. hinten gewölbt, die 3 late- ralen von gleicher Breite. Beim Männchen ist das 5. Abdominal- segment matt, hinten nur schwach abfallend, Sinus. gross; das- selbe Sternit beim Weibchen ist glänzend u. gewölbt u. alle Ely- tralintervalle sind gewölbt. CHAETOCNEMA OBTUSILABRIS n. sp. FNiorazan: Perquim, 220 x] 1959: = Santa. Ana; :V.olean Sam Diego, 22. vi. 1959. Reno. 15 — 1,6 mm. Wie Ch. vega, aber die Flügeldecken sind matt (mit vorn verbreitertem Lateralintervall), Thorax nahe der Basis am breitesten, Seiten nach vorn gerundet-verengt, die verdickten Vorderwinkel herausragend. Kopf nur oberhalb der Frontalfurchen nahe dem Augenhinterrand mit feinen Punkten besetzt. Die breite Cly- peallängscarina 4/5 der Clypeuslânge erreichend. Fühler sehr dünn, die Mitte der Flügeldecken nicht erreichend. Beim Männ- chen ist das 5. Abdominalsegment punktiert, honten abgerundet. Labrum mit nur 4 dorsalen setiferen Punkten, die dem Vorderrand stark genähert sind. CHAETOCNEMA BELLORHINA n. sp. Ahuachapán: Apaneca, 14 — 17. vii. 1959. Long. 1,8 — 2 mm. Lebhafter grün als die vorigen gefärbt, Fühler einfarbig hell, Clypeallângscarina knapp die Hälfte des Clypeus erreichend, dann dreieckig nach vorn verbreitert. Labrum mit 4 dorsalen setiferen Punkten. Fühler kräftiger gebaut. Thorax stärker 34 BECHYNE & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea u. diehter punktiert, an der Basis am breitesten, Seiten nach vorn geradlinig stark verengt, Vorderwinkel kaum hinausra- gend. Beim Männchen ist der Hinterrand des 5. Abdominalseg- mentes in der Mitte konkav, an den Seiten wulstig verdickt; beim Weibchen ohne Verdickung. u. fast geradlinig abgestutzt. CHAETOCNEMA ITICA n. sp. San Salvador: Capital, 6. vii. 1959. Long. 2 mm, Männchen unbekannt. Schwarz, ohne Metallschein, Fühler (zur Spitze angedun- kelt), Knie, Tibien u. Tarsen geibbraun. Körper breitoval, glän- zend, Kopf matt (Retikulierung unter 50 — 80 facher Vergrös- serung erkennbar). Kopf glatt, nur oberhalb der tiefen Ocularsulci nahe dem Augenhinterrand jederseits mit 3 bis 4 Punkten. Stirn 3 x brei- ter als ein Augenquerdiameter, vom Clypeus durch eine tiefe, jederseits nach vorn grubenförmig erweiterte Querfurche ge- trennt, flach. Clypeus in der Vorderhälfte dreieckig erweitert, Vorderrand in der Mitte mit einer schmalen scharfen Querca- rına. Labrum mit 6 grosen setiferen Punkten an der Basis, Vor- derrand in eine scharfe Lamelle ausgezogen, gerundet (von oben betrachtet). Fühler die Mitte der Flügeldecken nicht erreichend, das 2. Glied so lang wie das 3., das 4. kürzer als die benach- barten, die 5 Endglieder verdickt. | Halsschild obsolet u. weitmaschig retikuliert (Vergrösserung 100 x), spärlich mit länglichen Punkten besetzt (Vergrösserung 30 — 40 x), fast 3 x breiter als lang, nahe der Basis am breites- ten. Seiten stark gerundet u. nach vorn verengt. Vorderwin- kel verdickt u. nach vorn stumpfspifzig ausgezogen. Elytren weder mit Eindrücken noch mit Gallositäten, vorn stark (Vergrösserung 8 — 40 x), hinten schwächer punktiert. Intervalle flach, sehr spärlich punktuliert, das laterale vorn schwach erweitert. Abdomen glänzend, das 5. Segment ge- wölbt. CHAETOCNEMA LEPTOCEPHALA n. sp. Ahuachapän: Apaneca, 14 — 17. vii. 1959. Long. 2,2 mm, Männchen unbekannt. IHERINGIA — Zoologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 35 Der Ch. acrolabris sehr ähnlich, aber der dreieckig erweiter- te Teil des Clypeus von den Orbiten durch eine regelmässige Punkt- reibe getrennt, die grösste Breite des Halsschildes liegt an der Basis (Seiten nach vorn fast geradlinig verengt) u. der Körper ist wesentlich grösser. CHAETOCNEMA SITARINA n. sp. Ahuachapan: Apaneca, 14 — 17. vii. 1959. Long. 2,5 mm, Männchen unbekannt. Wie Ch. obtusilabris (mit 4 setiferen Punkten auf dem La- brum, dessen Vorderrand stumpfkantig ist), Labrum gelb, Thorax mit länglichen Punkten dicht besetzt, Vorderwinkel verdickt, breit abgerundet u. nach vorn ausgezogen. Marginalintervall der Flü- geldecken im vordern Drittel erweitert. Alle Schenkel braun, Körper grösser. Von der mexikanischen Ch. fulvilabris Jacoby durch die an den Seiten u. hinten gewölbten Elytralintervalle verschie- den. CHAETOCNEMA ARCIFERA n. sp. Volcan San Vicente: Finca La Paz, 1 — 140. viii. 1959. — San Salvador: Capital, 11. vi. 1959; Guazapa, 40. ix. 1959. Long. 2,3 — 2,5 mm. Bronzebraun bis bronzekupferig, Unterseite düsterer ge- färb, Palpen, Fühler (zur Spitze gebräunt), Knie, Tibien u. Tarsen rotgelb, Labrum schwarz. Körper oval, nach hinten stark ver- schmälert. Oberseite glänzend, eine schwache u. seichte Reti- kulierung erst unter 100 — 200 facher Vergrösserung wahr- nehmbar.. Vertex u. Stirn spärlich, sehr deutlich (Vergrösserung 20 x, Clypeus grob u. dicht (Vergrösserung 8 — 10 x) punktiert. Stirn 2 x breiter als ein Augenquerdiameter, Ocularsulci nahe der Fühlereinlenkungsstelle endigend, nach vorn nicht verlängert. Clypeus von der Stirn nicht deutlich abgesondert, der erstere vorn glatt u. in konkaver Linie ausgebuchtet. Labrum mit 6 dorsalen setiferen Punkten an der Basis, naeh vorn in eine scharfe Lamelle (Vorderrand selbst, von oben betrachtet, abgestutzt, er- 36 BECHYNÉ & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea weitert. Fühler kurz u. dick, das Basaldrittel der Flügel- decken nicht überragend, Endglieder schwach erweitert, kaum länger als breit, das 2. Glied rundlich, kürzer als das 3. oder das 4. Halsschild stark gewölbt, 2 x breiter als lang, an der Basis am breitesten. Seiten fast gerade, nach vorn merklich ver- engt, Vorderwinkel verdickt u. schräg abgestutzt. Scheibe wie der Vertex punktiert. Scutellum transversal. Elytren vor der Mitte am breitesten, stärker punktiert. In- tervalle plan u. glatt, das letzte Intervall breiter als das vorhergehende, nahe dem kleinen Humeralcallus gewölbt. Ab- domen glänzend, deutlich punktiert. Männchen: Das 5. Abdominalsegment “/ gewölbt, Hinter- rand konkav. Tarsen schwach erweitert. Weibehen: Fühler kürzer, Tarsen zart. Hinterrand des schwach gewölbten letzten Sternites geradlinig abgestutzt. CHAETOCNEMA DIEGOANA n. sp. Santa Ana: Volcan San Diego, 23 — 24 mes Uhalatenango: La Palma, 7. vii. 1959. Long. 3 — 32 mm. Grösser u. düsterer gefärbt als die vorige Art. Clypeus vorn geradlinig abgestutzt. Seiten des gröber punktierten Halsschildes gerundet. Hinterrand des 5. Abdominalsegment beim Männchen in der Mitte spiegelglatt u. kräftig herabfallend. Körper gross. Ch. arcifera u. Ch. diegoana unterscheiden sich von der mexikanischen Ch. gravida Baly durch die glänzen Oberseite auf ‚den ersten Blick. CHAETOCNEMA JACINTA n. sp. San Salvador: Cerro San Jacinto, 17. ix. 1959. Long. 2 mm, Männchen unbekannt. “/ Beim Zählen ist es das 4., da das 1. mit dem 2. verwachsen ist. Bei der vorliegenden u. andern Arten ist die Naht zwi- schen diesen beiden Sterniten nicht mehr erkennbar. IHERINGIA — Zoologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 37 Kleiner als die vorhergehenden Ch. arcifera u. Ch. diegoana, Oberseite schwarz mit einem Bronzeschimmer. Clypeus vorn konkav, Fühler dunkel, nur Glieder 2 — 4 hell. Seiten des dicht punktierten (Vergrösserung 15 x) Thorax schwach aber sehr deutlich gerundet, die lateralen Elytralintervalle gewölbt. CHAETOCNEMA LAGUNARIA n. sp. Nhuachapan: Apaneca, 14 — 17. wii. 1959. Bong. = 1,4 mm. - Bronzeschwarz, Fühler u. Beine (Schenkel angedunkelt) hell braungelb. Kopf matt, Thorax u. Flügeldecken glänzend. Wie Ch. jacinta, Stirn (3 x breiter als ein Augenquerdia- meter) u.. Vertex spärlich, homogen u. sehr fein punktiert (Vergrösserung 50 x), das stark punktierte (Vergrösserung 20 x) Halsschild in der Mitte am breitesten, Seiten merklich u. re- gelmässig gerundet. Hinterrand des 5. Sternites beim Männchen spiegelglatt u. wulstförmig verdickt. CHAETOCNEMA GUIJA n. sp. Santa Ana: Volcan San Diego, 22. vi. 1959. — Volcan Sam) Vicente: Finca La Paz, 1 — 10. vii. 1959. Long. 1,6 — 1,7 mm, Männchen unbekannt. Schwarz, stark metallisch bronzeschimmernd, Fühlerbasis, Tibien u. Tarsen rotgelb. Körper oval, gewölbt, matt, Retikulie- rung unter 50 — 80 facher Vergrösserung gut erkennbar. Breiter gebaut als die vorhergehenden Ch. jacinta u. Ch. lagunaria, ohne jeden Glanz. Vorderkörper sehr fein u. spär- lieh punktiert (Vergrösserung 40 — 50 x). Clypeus vorn ge- radlinig abgestutzt. Thorax 2 x breiter als lang, vor der Mitte am breitesten, Seiten gerundet. Elytren nahe der Naht feiner (Vergrösserung 10 x), an den Seiten viel gröber punktiert (Vergrösserung 3 — 5 x), die 4 lateralen Intervalle gewölbt. Hinterrand des 5. Abdominalsegmentes abgerundet. Der mexikanischen Ch. costatipennis Jacoby ähnlich, aber nur die lateralen Intervalle der Flügeldecken sind gewölbt u. die Seiten des Halsschildes sind deutlich gerundet. 38 BECHYNÉ & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea CHAETOCNEMA NEPOTICA n. sp. Morazan: Perquin, 23. ix. 1959. Long. = 2,5 mm, Männchen unbekannt. Schwarz mit einem Bronzeschein, nur mässig glänzend (Retikulierung unter 50 — 80 facher Vergrösserung erkennbar), Palpen, Fühler u. Beine gelb, Schenkel dunkel. Körper gewölbt, breitoval. Kopf ohne Punktierung. Ocularsulei tief, bis zur Hälfte des Clypeus verlängert. Nahe den Augen, oberhalb der Ocularsulci, befindet sich ein kurzer u. unregelmässiger Längseindruck. Stirn 2 x breiter als ein Augenquerdurchmesser, vom Clypeus durch eine Querfurche abgesondert. Clypeus hinten höher als die Stirn gewölbt, in der Vorderhälfte dreieckig erweitert, Vor- derrand konkav. Labrum mit 6 dorsalen setiferen Punkten, nach vorn lamellenartig ausgezogen. Fühler die Mitte der Flügel- decken nicht erreichend, zur Spitze schwach erweitert, das 3. Glied länger als das 4. Thorax an der Basis am breitesten, 2 x breiter als lang. Seiten gerundet, nach vorn verengt. Vorderwinkel schwach ver- diekt u. breit abgerundet. Scheibe spärlich, unregelmässig punk- tiert (Vergrösserung 20 x). Flügeldecken relativ fein punktiert (Vergrösserung 10 — 15 x). Intervalle sehr breit, punktuliert, plan, nur die latera- len leicht gewölbt. Abdomen punktiert, das 5. Segment hinten abgerundet. GEN. CHRYSOGRAMMA Jacoby (nov. comb.) 1885, Biol. -Genir. Amer. Gol. vi. 1,-D. 380. = ACrOCYUm, Jacoby, 1885, Lies po 880. Fühler voneinander weit getrennt. Tibien ohne Ausschnitt u. ohne Carina, Klauen appendikulat. Halsschild ohne Quer- furche. Labrum mit 4 setiferen Punkten. Das 3. Tarsit stark erweitert. Mit dieser Gattung ist Acrocyum identisch. Bei der letztge- nannten sind die vordern Coxalhöhlen geschlossen, bei Chry- sograma (sensu Jacoby) deutlich offen. Die folgende Art ist intermediär zwischen den beiden Gruppen. IHERINGIA — Zoologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 39 CHRYSOGRAMMA INTERPOSITA n. sp. San Salvador: Capital, 12. vi. 1959. Rees UM = 17. vim, 1959. Long. 7,9 — 8 mm, Männchen unbekannt. Ahuachapan: Apa- Hell braungelb, Spitze der Mandibeln, Antennite 5 — 41 u. Tarsen pechbraun, Basis u. Spitze der Tibien, Schildchen u. Metasternum schwarz, Flügeldecken mit meislliseh bronze- hraunen Makeln: ein gemeinschaftlicher an der Naht im ers’en Viertel, an der Spitze punkifoórmig erweter., en quadratischer Basalmakel auf der Aussenseite des Basalcallus, ein diskaler Quer- makel auf der Hinterhälfte des Basalcallus u. 3 quergestellte Ma- keln hart hinter der Mitte. Körper oval, hochgewölht. op elait u. elanzend. Deularsuler "sehr seicht, im der Mitte der Stirn zusammenlaufend. Die letztere fast 3 x breiter als ein Augenquerdiameter. Antennaleaili schwach gewölbt. Clypeallängscarina flach, sehr breit, zwischen die Antennalcalli eingeschoben, (Quercarina sehr deutlich. Fühler grazil, die Mitte der Flügeldecken überragend, das 2. Glied länglich, kaum verdickt, das 3. kürzer als das 4., doppelt. so lang wie das 2. Meran cramzend” late, 2,9 x breiter “als Jans, vor der Basis am breitesten. Seiten schwach gerundet, nach vorn mehr als nach hinten verengt. Vorderwinkel verdickt u. breit herausragend, Hinterwinkel stumpfeckig. Basis fein behaart, vor dem Schildehen eingebuchtet. Fllgeldecken oval, matt, ein dreieckiges Feld von der Basis (nach hinten verengt) bis hinter die Mitte glänzend. Naht vorn vertieft, in den mittlern 2 Vierteln gewölbt. Punktierung in den vordern 2/3 in geminaten wenig geraden Längsreihen geor- net (Vergrösserung 20x). Elytropleuren schmal, Epipleuren grob u, flach punktiert. Mescsternum am Hinterrand in der Mitte ausgerandet. Abdomen punktiert, Hinterrand des 5. Sternitos fast gerade. 1. Glied der Hintertarsen kürzer als die folgenden (lieder zusammengenommen. Mit der guatemaltekischen Ch. sallei Jacoby verwandt, an- ders gefärbt u. durch die Bildung der vordern (Coxalhöhlen verschieden: dieselben sind fast geschlossen, die schliessenden Teile aber nicht zusammengewachsen. 40 BECHYNÉ & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea GEN. BLEPHARIDA Chevrolat, 1837 Dej. Cat. Col. ed. 3, p. 894. — Jacoby, 1885, Biol.-Gentr.- Amer. Gol. vi, 1, p. 385 — Monrós et Bechyne, 1956, Emil Arbi Mus. Gs Prey 2 po MS. “ras Von der vorigen Gattung durch bifide Klauen verschieden. Körper gross, bunt gezeichnet. a ri BLEPHARIDA SUTURALIS Jacoby, 1885 Biol. Centr.-Amer. Col. vi, 1, p. 38, t. 22, Zee San .Salvador: Capital, 3., 16., et 48. v.. 19607 (Guazapas 141.:v. 1960. — Santa Ana: Velcan San Diego, 27 ve Guatemala. Long. 7,5 — 8 mm. Hell braungelb, mässig glänzend (Retikulierung unter 100 facher Vergrösserung erkennbar), Hinterfemora, Knie, Schild- chen, Elytropleuren u. Epipleuren angedunkelt, ein kurzer Längsstrich in der Stirnmitte u. eine Zeichnung auf den Flügel- decken rotbraun (lebendig: -rosabraun). Die Flügeldecken bestehen aus zahlreichen kleinern Makeln, welche = zusam- menlaufen: eine Suturalbinde auf den hintern 2 Dritteln, ein postbasaler Makel über die Intervalle 1 — 3 (auf dem 2. Intervall beiderseits tief eingeschnitten), hinten im ersten Drit- tel der Flügeldeckenlänge, vom 3. Intervall aus, teils mit der Nahtbinde, teils mit der unterbrochenen Längsbinde des 5. Intervalls verbunden. Dicht hinter der Mitte zieht sich eine zackige Querbinde auf die Intervalle 1 — 9, welche auf dem Intervall 2, 4 u. 6 beiderseits (vorn u. hinten) stark eingeengt ist. Im hintern Drittel liegen 2 kleinere Makeln auf den Inter- vallen 3 u. 8, etwas dahinter ein ähnlicher über die Intervalle » — 6 u. vor der Spitze ein Quermakel über Intervalle 1 — 3, ein kleinerer auf dem 9. Ein kleiner Makel ist auf dem Hume- ralcallus u. ein anderer im 1. Viertel auf dem 9. Intervall. körper langoval, mässg gewölbt. Männchen: Kopf spärlich behaart, fein u. spärlich punk- tiert (Vergrösserung 40 x). Stirn fast 2 x breiter als ein Augen- querdiameter. Ocularsulei auf eine schäge Grube nahe dem IHERINGIA — Zoologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 41 Augeninnenrand reduziert; Augen langoval, nach vorn stark divergierend. Antennalcalli voneinander weit getrennt, flach, dazwischen die ziemlich breite, auf einen flachen Tuberkel re- duzierte Clypeallângscarina eingeschoben. Orbite nach innen schlecht abgesondert, jedoch durch eine dichtere Punktierung gut erkennbar. Glypealquercarina wulstig, glänzend, hechgewölbt, hinten von einer tiefen Querdepression akzentuiert. Fühler dünn, filiform, über die Mitte der Flügeldecken hinausragend, das 2. Glied rundlich, fast 3 x kürzer als das nachfolgende, das 4. kürzer als das 3. das 5. das längste. Thorax reichlich 2,5 x breiter als lang, vor der Mitte am breitesten, Thoracopleuren schmal abgesetzt. Seiten gerundet, nach hinten mehr als nach vorn verengt. Vorderwinkel nicht verdickt, rechteckig, schwach hinausragend, Hinterwinkel obtus. Scheibe mit gröbern u. feinern (Vergrösserung 20 — 30 x u. 80 — 4100 x) Punkten ziemlich spärlich hesetzt, vor der Mitte jederseits leicht eingedrückt. Basis gerandet (die extreme Kante dicht behaart), die Marginalfurche jederseits (vor den Elytral- intervallen 3 — 4) grubenförmig erweitert. Flügeldecken breiter als der Thorax, langoval, vor der Mitte am breitesten, in sehr regelmässigen Längsreihen kräftig punk- Bere (Vergrósserung 3 — 5x). Intervalle plan, das 3. u. 5. nahe der Mitte etwas verschmälert u. sehr schwach gewölbt, das 10. breiter als das vorletzte. Intercoxalplatte des Pro- sternums, das Metasternum u. Abdomen behaart. 5. Segment in der Mitte abgeflacht, hinten halbkreisförmig abgerundet. Sınus tief u. sehr gross. Beine robust; das 1. Glied der 4 vordern Tarsen stark erweitert. Weibchen: Tarsen schmäler, das 5. Abdominalsegment hinten breit konkav. SUBFAM. OEDIONYCHITES Bei dieser Unterfamilie, in’ der neotropischen Region aus- serordentlich artenreich vertreten, ist das Klauenglied der Hin- tertarsen einer Vergrösserung unterworfen. Der Grad dieser Auftreibung wurde oft als Gruppenmerkmal verwertet. Da es um Orthogenesen geht, wurden Gattungen wie z. B. Disonycha u. Homophoeta oder Omophoia oder Sangaria u. Sphaeronychus im System der Kataloge voneinander weit getrennt. Die zweite Abtei- lung dieser Unterfamilie (Sphaeronychini) weist nicht nur alle 42 BECHYNÉ & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea MM o ms NT Orthogenesen der gesammten Alticiden aus, sondern zeigt die Wege zu den verschiedenen = Lösungen — der Natur, um die Springbeine den Ansprüchen der physikalischen Gesetze an- zupassen. So ist es hier möglich, die diversen Stadien der Verlagerung der Tarseninsertionsstellen, der rippenartigen Struktur, Verkürzung. u. Krümmung der Tibien, der Vergrös- serung der Metasternalhöhle für die verstärkte Muskulatur, usw., direkt zu beobachten. GEN. DISONYCHA Chevrelat, 1837 Dej. Catal. Col. ed. 3, p. 44. — Jacoby, 1884, Biol. Gentr-Amer. “Gol. vi, p. 304. — Blake, 1955, Proc Ur ıE Mus. 104, no. 3338, pp. 1 — 86, figs. (synopsis). — Bechyne, 1955, Bull. Inst. R. Sei. Nat. Bele. 51, no. 19, pane Thorax ohne die antebasale Querfurche, Thoracopleuren über die Vorderwinkel erweitert. Stirn breit, Ocularsulei gru- benförmig erweitert. Labrum mit 4 dorsalen setiferen Punkten. Das 4. Glied der Hintertarsen einfach, nicht verdickt. DISONYCHA GLABRATA Fabricius, 1781 Spec. Inst. 4, p. 156 — Jacoby, 1884, Biol. Gentr.-Amer. Col. vi, 1, p.341. — esta Lima, 1954, Rev... Brasil. Ent ui pos; fig. 7. — Blake, À. noso pos; fig. 58, 59. — Bechyné, 1955, Ent. Arb. Mus. G. Frey 6, p. 124 (faun.); 1956, Dc: 1014: 1957, Ann. Mus. Genova 69, p. 66 (faun.); 1958, Bull. Soc. Ent. Mulh., p. 78 (faun.); 1959, Beitr. neotr. Pauna 1, p. 839 (faun.). — Scherer, 1960, Ent. Arb. Mus G. Frey Ap: 232 ag San Salvador: Capital, 12. 15., 27. et 30. vi. 1959; Lago llopango, 24. vii. 1959. — Volcan San Vicente: Finca La Paz, 1 — 40. viii, 1959. — La Libertad: Los Chorros, 26. vi. 1959; Comasagua, 3. vii. 1959. — Santa Ana: Volcan San Diego, 22 — 29. vi. 1959. Von U.S.A. über ganz Zentral-u. Südamerika bis Argenti- niem verbreitet. Long. 5 — 7 mm. IHERINGIA — Zoologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 43 Gelbraun, Metasternum, Spitze der Palpen u. der Mandi- beln, Antennite 4 — 10 oder 4 — 11, ein Makel auf dem Vertex u. zuweilen auch in der Mitte des Halsschildes, Tibien (Basis ausgenommen), Tarsen, Schildchen, Epipleuren, Naht-u. Mar- einalsaum der Flügeldecken u. eine dorsale Längsbinde dersel- ben (hinten verkürzt), schwarz. Körper länglich, stark glänzend. Kopf glatt, Ocularsulci (grob) u. Orbite (fein) punktiert. Stirn 2 x breiter als ein Augenquerdiameter. Antennalcalli gross, breit, gut umgrenzt; Orbite schmal. Clypeus lang, Ca- rina nach vorn dreieckig erweitert. Fühler robust, die Mitte der Flügeldecken überragend, das 3. Glied 1,5 x länger als das 2., kürzer als das 4. Thorax glatt, 2 x breiter als lang, nahe der Basis am brei- testen. Seiten nach vorn verengt. Thoracopleuren breit, nach vorn verbreitert, Vorderwinkel stark verdickt, abgerundet. Basis vor den Hinterwinkeln geschweift. Scheibe vorn jederseits eingedrückt, hinten jederseits breit u. niedrig höckerartig ge- wölbt. Elytren breiter als das Halsschild, fein u. spärlich punk- tiert (Vergrösserung 40 — 50 x). Elytropleuren breit, so breit wie das 2. Antennit dick ist. Männchen: Alle Basitarsite erweitert. Das 5. Abdominal- segment gewolbt, Sinus klein. Weibchen: Tarsen schmal Hinterrand des 5. Sternites ab- serundet. DISONYCHA BREVILINEATA Jacoby, 1884 Eni Centre. -Amer/Gel: vi, 4 9.317,41. 18, fig. 23: Blak& RR Grip 34, fig. 28, 25. Som salvador: Capital 80. vi, 6, 7. ei 28. vu. 1059 & 23. v. 1960; Lago Ilopango, 24. vii. 1959. — Volcan San Vi- nie: Finca La Paz, 1 — 10. viii. 1959. — La Libertad: Ha- cienda Chanmico, 20. vi. 1960; Comasagua, 3. vii. 1959. — Santa Ana: Volcan San Diego, 23 — 24. vi. 1959. — Chalate- nango: La Palma, 7. vii. 1959. Mexico. — Guatemala. — Honduras. Long. 6.— 7 mm. 44 BECHYNE & BECHYNÉ — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea Rotgelb, Spitze der Mandibeln u. der Palpen, Antennite 4 — 40 oder 4 — 11, Knie, Spitze der Tibien u. der Hinterfemora u. Tarsen, Meso- u. Metasternum, Schildchen, Epipleuren, eine Nahtbinde u. ein Lateralsaum der Flügeldecken u. eine hinten verkürzte (u. hier meistens makelartig nach aussen erweiterte) Dorsalbinde auf den letztern, schwarz. Körper oval, Oberseite glänzend. Wie D. glabrata, breiter gebaut. Kpf punktiert (Vergrösse- rung 30 x), Orbite breiter, Clypealcarinae T-förmig, Thorax 2,5 x breiter als lang, deutlich punktiert (Vergrösserung 40 x), Flügeldecken dicht punktiert (etwas gröber als der Thorax). Männchen: Die 4 vordern Basitarsite erweitert. Sinus des 5. Abdominalsegmenles kaum erkennbar. Weibchen: Beine zarter gebaut. Das 5. Abdominalsegment hinten abgerundet. DISONYCHA OVATA Blake, 1931 Bull. Brookl. Ent. Soc. 26, p. 79; 19557 cr pers we 24. dan Salvador: Capital, 8. et 19. vi.,6. et 207 Simson 1959, 23. v. 1960; El Boquerön, 10. vi. 1959; Guazapa, 10. ix. 1959. ibertad: Comasagua, 3. vil. 1959. — Ahuachapan: Los Ausoles, 26. 1.:1960. — Chalatenango: La Palma v2. 1999. Kine aus El Salvador beschriebene Art. - Long. + 5 mm. Hell braungelb, Abdomen +, Spitze der Mandibeln u. der Tibien u. Vertex + pechschwarz; Antennite 5-— 14 u. auf den Flügeldecken eine sublaterale, eine dorsale u. eine suturale Längsbinde, alle schmal u. hinten verkürzt, schwarz. Körper oval, Oberseite glänzend. Kopf fein punktuliert (Vergrösserung 40 D0.x)., Dim 1,5 x breiter als ein Augenquerdiameter. Ciypealcarinae T-för- mig. Fühler kurz, das 1. Drittel der Flügeldecken nicht über- ragend. | Halsschild 2,5 x breiter als lang, an der Basis am breites- ten. Seiten schwach gerundet, nach vorn verengt. Thoracopleu- ren schmal. Vorderwinkel schräg abgestutzt. Scheibe spärlich u. obsolet punktiert (Vergrösserung 50 — 80 x). IHERINGIA — Zoologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 45 Flügeldecken oval, deutlich punktiert (Vergrösserung 20 x). Elytropleuren nur halb so breit wie das 2. Antennit dick ist. Männchen: Die 4 vordern Tarsen schwach erweitert. Si- nus des. 5. Abdominalsegmentes breit u. seicht. Weibchen: Tarsen graziler. Hinterrand des 5. Abdo- minalsegmentes geraldlinig (eher konkav als gerade) abgestutzt. DISONYCHA MILITARIS Jacoby, 1884 Brot. Gentr. Amer. Col. vi, 1, p. 344, t. 19, fig. 940 — Bechyné, 1954, Senckenberg. 34, p. 295 (faun.). — Blake, sale p. ei, fig. 4. Molean San Vicente: Finca La Paz, 1-10 vim. 1959. Piexaco, Guatemala, - 7 Honduras. — El Salvador? — Nicaragua. — Panama. Long: Männchen: 6 —,7 mm, Weibehen: 7 — 85 mm. Ret, Antennite 4 — 10, Spitze der Mandibeln u. der Tibien, Tarsen, eine schmale Naht- u. eine schmale, hinten verkürzte Dorsalbinde auf den Flügeldecken, beide durch eine kurze Ba- salquerbinde verbunden, schwarz. Kopf glatt. Stirn mehr als 3 x so breit wie ein Angenquer- diameter. Antennalcalli klein. Clypealcarina hochgewölbt, T- förmig. Fühler die Mitte der Flügeldecken nicht erreichend, ro- bust, das 3. Glied doppelt so lang wie das 2., kürzer als das 4. Thorax glänzend wie der Kopf, 2,5 x breiter als lang. Tho- racopleuren breit. Vorderwinkel gerundet, stark verdickt. Flügeldecken matt (Retikulicrung unter 50 — 80 facher Vergrösserung erkennbar), fein punktiert (Vergrösserung 40 x). Beim Männchen sind die Tarsen schwach erweitert, Sinus des 5. Abdominalsegmentes sehr seicht. 'DISONYCHA QUINQUELINEATA Latreille, 1811 Rinaldo Vox. rec. ’eguinoet., p.. 958, bt. 28 tig. 10. — Hoffmannsegg, 1818, Zool. Mag. i, 2, p. 91 (Altica). — Jacoby, Er rol. ‚Gentr.- Amer; Col. vi, 1, p. 308, t.. 18, fig. 5. — Bechyne, 1954, Senckenberg. 34, p. 295 (faun.) (Cacoscelis). Blake, 1955; 2. €., p. 31, fig. 29. 46 BECHYNÉ & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea Ahuachapán: Apaneca, 14 — 17, vii. 1959. México. — Guatemala. — Honduras. -- El Salvador. — Nicaragua. — Costa Rica. — Panama. — Colombia. Long. Männchen: 7,5 — 85 mm, Weibchen: 9 — 10,5 mm. Wie die vorige Art, Beine ganz rot, Flügeldecken noch mit einer sublateralen schwarzen Längsbinde, ganze Oberseite glän- zend. Stirn nur doppelt so breit wie ein Augenquerdiameter, Antennalcalli rundlich, Clypealcarina niedriger. Vorderwinkel des Halsschildes schräg abgestutzt, Beim Männchen sind alle Basitarsite stark erweitert, Sinus des 5. Abdominalsegmentes STOSS. DISONYCHA FUMATA LABIATA Jacoby, 1901 The Entomel. 34, p. 148, — Blake, 1955, 1. ey Zu 10, 14° San Salvador: El Boqueron, 10. vi. er 20, vi az Ahuachapan: Apamecaç 14 27.11. 1959. Mexico. — Guatemala. — Honduras. Cosa ea Dre Stammnkorm 1m WESER Long. 7 — 8 mm Wie die vorige Art, der Sexualdimorphismus in Grösse zering, Sinus des Männchens klein, Flügeldecken matt (Retiku- lierung unter 40 — 50 facher Vergrösserung gut erkennbar), Labrum, Palpen, Tibien, Tarsen, Sternum, Schildchen u. Ver- tex schwarz. Clypeus nach vorn dreieckig erweitert, flach, An- tennalealli länglich. Thoracopleuren sehr schmal. DISONYCHA RECTICOLLIS Jacoby, 1884 Biol. Gentr.-Amer. Col. vi, 1, ®. 313, t. 18, Toc Blake, 1930, Bull. Brookl; Ent. Soc. 24, p. 244: 1055/00 ne RE fre 05 san Salvador: El Boquerón, 10. vi. 1959. — Ahuachapan: Apaneca, 14: 47. vio 1959 ei 27. 1.1960: México. — Guatemala. — Nicaragua — Costa Rica — Panamá. IHERINGIA — Zcologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 47 Long. 659 — tó mm. Wie die vorige Art, nur ist die diskale schwarze Elytral- längsbinde von einer merklich gewölbten Längsrippe durch- zogen (beim Weibchen deutlicher). Fühler lang, die Mitte der Flügeldecken überragend, Abdomen dunkel, Sinus des 5. Ab- dominalsegmentes beim Männchen sehr deutlich. DISONYCHA GUATEMALENSIS Jacoby, 1884 Biol Genfr. Amer. Col. vi, 1, p. 312. — Blake, 1955, 1. > fie. 31. Mexico. — Guatemala. — Honduras. — Brit. Honduras. Cuscatlân: Hacienda Colima, 22. vil. 1959. Long. 6 — 7 mm. | Kowwelb, Spitze der Tien, Tarsen, Antennite 4 -— “44, Schildchen u. 3 Längsbinden auf den Flügeldecken schwarz: eine (hinten mit der Naht verbundene) Sublateralbinde. La- eine (hinten mit der Naht verbundenen) Sublateralbinde. La- brum u. die Innenhälfte der Epipleuren pechbraun. Oberseite mässig glänzend, Flügeldecken fein punktiert, die sublaterale schwarze Längsbinde als eine flache Rippe gewölhbt. Von der ähnlichen D. fumata durch die kurzen Fühler (dis Glieder 8 — 40 jedes kaum länger als breit) sofort zu un- terscheiden. DISONYCHA FIGURATA Jacoby, 1884 Emp Cenir;-Amer. Col.vi, 4, p. 314, tab. 18, fig. 24. — Bechyne, 1954, Senckenberg. 34, p. 295 (faun.); 1955, Bull. Bee Sci. Nat. Belg. 31, no. 74, pn. 8 (faun.).. — Blake, RE GD; 22, fig. 42. San Salvador: Capital, 20. vii. 1959 et 19. vi. 1960; Cerro Enimnlacinio; 17. ix. 1959. -- La Libertad: Comasagua, 41. vii. 1959. — Ahuachapan:-Apaneea, 14 — 17. vii. 1959. Ur De A. Diesicor Guatemala — Bl Salvador — Honduras. —- Gosta. Rica: — Panamá: Long. Männchen: 6 — 7 mm. Weibchen: 6,5 — 8 mm. 48 BECHYNE & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea Rotgelb, Flügeldecken mit schwach verdunkelter (im Le- ben rosarot) diskaler Längsbinde, Spitze der Tibien, ein Makel auf den Schenkeln (+ deutlich), Tarsen, Antennite 4 — A u. 2 quergestellte punktförmige Makeln auf der Thoraxscheibe, schwarz. Vorderkörper glänzend, Flügeldecken matt mit einem schwach gewölbten sublateralen Intervall. Von den übrigen Arten durch die auffallende Färbung, schmale Thoracopleuren u- verdickte Elytropleuralkante verschieden. Clypealcarinae T-förmig. Beim Männchen sind alle Basitarsite erweitert u. die Sinus des 5. Abdominalsegmen- tes sehr deutlich. DISONYCHA BRUNNEOFASCIATA Jacoby, 1884 Biol: Gentr.-Amer. Col. vi, 1.p. 817.- Blake 725% pP. So 12296: Volcan San Vicente: Finca La Paz, 1 — 10. vii GO U. S. A: = Mexieo. — Brit. Honduras = Fauna Bong == jet, Wie die vorige Art, die dorsale Elytralbinde braungelb (im Leben braunviolett), dunkler gerandet, dadurch deutlicher her- austretend. Thorax mit 5 grossen dunkeln Makeln. Antennal- calli schwarz, Fühler länger. Clypeallängscarina schwach ge- wölbt, nach vorn dreieckig erweitert. DISONYCHA NIGRITA Jacoby, 1884 Biol. Centr.-Amer. Col. vi, 1, p. 30% = Blake 1 GE Brookl. Ent Soc: 26 po no tab Spas San Salvador: Capital, 6. et 28. vii. 1959; Lago Ilopango, 29. vil. 1959. — . Cuscaián: Hacienda Colima, 220 nO — La Libertad: Comasagua, 1. et 3. vii. 1959; Hacienda Chanmico, 3. ix. 1959 et 20. vi. 1960. -- Santa” Ama Molcam Dan! Diego, 23. vi 2419392 Guatemala. Long. 5,5 — 6,5 mm. Hell braungelb, ein Make] auf dem Vertex, ein länglicher ın der Mitte des Halsschildes, Antennite 4 — 9, Spitze der Fe- IHERINGIA — Zoologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 49 mora u. der Tibien, Tarsen, Schildchen u. Flügeldecken tiefschwarz. Körper länglich, oberseits glänzend. Kopf fein punktuliert (Vergrösserung 80 — A00 x), Stirn hreiter als ein Augenquerdurchmesser. Antennalcalli quercval, gut umgrenzt. Clypealcarinae T-förmig. Fühler lang, die Mitte der Flügeldecken erreichend, die mittlern Glieder schwach ver- dickt, das 4. viel länger als das 3., fast so lang wie 2 +3 zusammengenommen. Thorax an der Basis am breitesten, fast 2 x breiter als lang. Seiten geradlinig nach vorn verengt. Thoracopleuren schmal, Scheibe fast glatt. Flügeldecken obsolet punktiert (Vergrösserung 50 — 80 x). Elytropleuren schmal. Beim Männchen sind die 4 vordern Ba- sitarsite schwach erweitert, die Sinus des 5. Abdominalsegmen- tes sehr seicht. DISONYCHA MEXICANA Jacoby, 1884 Sie lemir. Amer: ‚Col. vi, 1, #306; :1.2.48.fig. 8. — Bechyne, 1958, Ent. Arb. Mus. G. Frey 9, p. 658 (faun.). San Salvador: Lago Ilopango, 24. vii. 1959; Guazapa, TO. 1x. 1959. — La Libertad: Comasagua, 3. vii. 1959. — Chalate- Danzer ba Palma, 7. vii. 1959. — Morazan: Perquin, 22. ix. 1959. Mexico. — Guatemala. — Nicaragua. omg Ss = 5,5 mm. Hell braungelbt, Vertex (+), Spitze der Mandibeln, Fühler (zur Spitze u. zur Basis heller), Tibien (Basis ausgenommen), Tarsen u. Schildchen pechschwarz, Flügeldecken lebhaft metal- lisch violett. Körper langoval, Oberseite glänzend. Kopf glatt, nur die tiefen Ocularsulei punktiert. Stirn fast < x breiter als ein Augenquerdiameter. Antennalcalli schwach gewölbt, transversal, Orbite schmal u. vertieft. Olypeallängs- carina hochgewölbt, nach vorn dreieckig verbreitert. Fühler die Mitte der Flügeldecken erreichend, ziemlich dünn, das 3. Glied fast 2 x länger als das 2., kürzer als das 4. Halsschild glatt, reichlich 2 x breiter als lang, an der Ba- sis am breitesten. Seiten schwach gerundet, nach vorn ver- 50 BECHYNÉ & BECHYNE — Beitr. z. Kenninis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea engt, Thoracopleuren schmal. Vorderwinkel verdickt, abgerun- det.: Scheibe glatt. Flügeldecken deutlich punktiert (Vergrösserung 20 — 30 x, Elytropleuren schmal (so breit wie die dünne Basis des 3. Antennites). Sinus des 5. Abdominalsegmentes beim Männchen klein u. die 4 vordern Basitarsite nur schwach erweitert. DISONYCHA VERA n. sp. Ahuachapan: Apaneca, 14 — 17. vii. 1959. — San Salva- dor Capital 282 DSO: Long. 9 — 55 mm. Kopf gelb, Palpen, Vertex, Stirn u. Antennalcalli schwarz (Orbite gelb), Antennen schwarz, die 4 ersten u. die 4 letzten Glieder unterseits gelblich. Halsschild u. Unterseite gelb, Mitte des Mesosternums, Metasternum u. Abdomen metallisch bron- zegrün. Schildehen u. Beine schwarz, Basis der Femora u. der Tibien u. Tarsen braungelb, Flügeldecken lebhaft metallisch grün. Körper langoval, Obserseite stark glänzend. Von der vorigen Art durch die Färbung, durch stark punktierte Seiten der Stirn (diese 2 x breiter als ein Augen- querdiameter), kräftigere Antennalcalli, kürzere Fühler, brei- tern Thorax u. durch die sehr deutlich punktierten Flügel- decken (Punkte schon unter 5 — 8 facher Vergrösserung gut erkennbar) abweichend. DISONYCHA COLLATA Fabricius, 1801 Syst. Eleuth. 1, p. 463. — Jacoby, 1884, Biol Bem Amer. Col. vi, 1, p. 305; 1894, I. c. Suppl. p. 272.2 Speech na 1958, Ent. Arb. Mus. G. Frey 9, p. 658 (faun.). San Salvador: Capital, 24. iv. 1960. U. S. A. — México. — Guatemala. =- Costa Bicas Panamá. Long. 49 m | Kleiner als die vorige Art, Orbite, Stirn u. Vertex metallisch grün, Labrum schwarz, sonst der Kopf gelb. Fühler schwarz mit IHERINGIA — Zoologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 91 3 gelben Basalgliedern. Halsschild, Unterseite u. Beine gelb, Sternum u. Abdomen + angedunkelt, Spitze der Tibien u. Tar- sen schwärzlich, Schildchen schwarz, Flügeldecken metallisch grün. Vorderkörper glänzend. Flügeldecken matt, fein punk- tiert (Vergrösserung 20 — 30 x). DISONYCHA STEINHEILI Harold, 1876 Col. Hefte 15, p. 7. San Salvador: EI Boquerön, 10. vi. 1959. Colombia. — Panamá. — Costa Rica. Dong. = 5 mm. Wie die vorige Art, Flügeldecken ganz matt, erst unter 40 — O0 facher Vergrösserung sichtbar punktiert. Kopf grob punktiert, Antennalcalli flach, Clypealcarina flach, matt, breit, dreieckig. DISONYCHA TRIFASCIATA Clark, 1865 Housn or Ent. 2, p. 401. — Jacoby, 1884, Biol. Centr.- Fan ol, vi, 1, p. ‚309, t--18, fig. 44 15. San Salvador: Capital, 12. vi., 20. et 28. vil. 1959; Gua- zapa, 10. ix. 1959. — La Libertad: Comasagua, 3. vil. 1959. — Santa Ana: Volcan San Diego, 26. vi. 1959. Guatemala. — Nicaragua. — Costa Rica. — Panamá. — Colombia. — Venezuela. Long. 6 — 7 mm. Rot, Spitze der Palpen u. der Mandibeln, Antennite 4 — 10, Schildchen u. Beine (Basalhälfte der Hinterschenkel ausgenom- men) schwarz. Flügeldecken gelb, Naht-, Seiten- Basal- u. Apikalsaum, Epipleuren u. 2 Makeln oder Querbinden (einer vor, der andere hinter der Mitte) schwarz. Körper lânglich, Oberseite glänzend. Stirn (1,5 x breiter als ein Augenquerdiameter) u. Vertex mit groben Punkten besetzt (Vergrösserung 2 x). Clypeus kurz, Carinae T-förmig. Antennalcalli queroval, gelb, matt, gut um- grenzt. Fühler das 1. Drittel der Flügeldecken erreichend, Glieder 3 — 5 lang, die übrigen kürzer, das 3. kürzer als das 4., doppelt so lang wie das 2. Halsschild 2,5 x breiter als lang, an der Basis am breitesten, 52 BECHYNÉ & BECHYNE — Beiir. =. Kanntnis dı Salvadorenischen Chrysomeloidea Seiten geraldlinig nach vcrn verengt, Thoracopleuren breit. Vorderwinkel im breiten Umfang schräg abgestutzt. Scheibe fein punktiert (Vergrösserung 20 — 30 x). | Flügeldecken deutlich punktiert (Vergrösserung 10 x). Ba- sitarsite des Männchen schwach erweitert, Sinus des 5. Abdo- minalsegmentes klein u. sehr seicht. DISONYCHA SCRIPTIPENNIS Jacoby, 1884 Biol. Gentr.-Amer. Gol. vi 4, p. 504 dt 18) Ber I. c. Suppl. p.-273 (Cacoscelis). — Bechyne, 1958 Mama Mus GAmrendo 9.2659 San Salvador: Capital, 28. vii. 1959. Mexico. — Guatemala. Long. Männchen: Lo — 83 mm, Weibchen Se Rot, Anitennite 5 — 9 oder 5 —- 10, Spitze derNibiensee Tarsen schwarz. Flügeldecken gelb, die Naht, eine sublaterale schmale Längsbinde (vor der Spitze gegen die Naht winkelig gebogen u. mit ihr verbunden), eine schräge Binde, innen neben dem Humeraleallus beginnend, hart dahinter durch einen Quer- strich mit dem Seitensaum verbunden u. anderwärts, vor der Mitte, mit der Naht zusammengeschmolzen; vor der letzige- nannten Verbindung, im mittlern Drittel in der Mitte der Schei- be, richtet sich diese Binde weiter nach hinten u. ist nochmals mit dem Seitensaum u. mit der Naht durch Querstriche verbun- den. Diese Zeichnung ist schwarz bis schwarzblau u. ist zuwei- len + in Makeln aufgelöst. Oberseite glänzend. Skulptur wie bei der vorigen Art. Stirn u. Vertex grob punk- tiert, Seiten des Halsschildes gerundet, Scheibe deutlich punktiert (Vergrösserung 10 x) wie die der Flügeldecken, diese sehr lang- gestreckt. Die 4 vordern Basitarsite des Männchens stark erw2i- tert. Sinus des 5. Sternites gress. Antennite 3 — 5 subegal, lang, die Apikalglieder nicht so auffallend verkürzt. PODALTICA n. gen. Merkmale von Monomacra, aber die Beine sind sehr lang, vor allem die Hinterfemora, welche die Spitze des Abdomens (in die dafür günstige Lage gebracht) überragen. Ausserdem sind IHEFINGIA — Zoologia n.º 31 — 31 de joreiro de 1663 53 “die Hinterfemora auf der Innenseite abgeflacht, das so entstan- dene Feld jederseits kantig begrenzt, diese Kanten (vor allem die äussere) nahe der Spitze messerscharf. Labrum mit 4 seti- feren Punkten. Ocularsulei flach, sehr stark erweitert, Antennen filiform. Nur eine Art: ist bekannt: e-- PODALTICA HARRIETTA n. sp. © La Libertad: Hacienda Argentina, 17. vi. 1959. : Moni = To mm: Hell braungelb, Fühler (Basis ausgenommen) u. Tarsen pechbraun. Flügeldecken lebhaft metallisch grün, Apikalrand sehr schmal gelb gesäumt. Körper breitoval, schwach gewölbt, Oberseite glänzend. i Männchen: Kopf obsolet punktiert (Vergrösserung 50 — 80 x), die erweiterten u. flachen Ocularsulci mit groben Punkten besetzt (Vergrösserung 3 x). Stirn deutlich breiter als ein Augen- querdiameter, in der Mitte, zwischen den grossen u. flachen An- tennalcalli, mit einer vorn gegabelten Längsfurche. (lypeal- längscarina schmal u. scharf, Quercarina schwach. Fühler fili- form, die Mitte der Flügeldecken überragend, das 2. Glied kaum verdickt, das 3. mehr als doppelt so lang wie das 2., deutlich kürzer als das 4, 4 — 7 subegal, die folgenden etwas kürzer. Halsschild 2 x breiter als lang, in der Mitte am breitesten. Seiten schwach u. regelmässig gerundet, Vorderwinkel verdickt u. breit vorgezogen; Hinterwinkel dentiform. Thoracopleuren vorn breiter als hinten. Scheibe glatt, sehr fein retikuliert (Ver- grösserung 80 — 400 x), nahe den Vorderwinkeln quer einge- drückt. Antebasale Querfurche in der Mitte gewellt, an den Sei- ten vertieft. Basis gewellt u. kräftig gerandet. Flügeldecken dicht punktiert (Vergrösserung 8 — 10 x), Punkte, hinten spärlicher u. grösser. Naht vorn u. vor der Spitze vertieft. Basalcallus umfangreich, aber schwach gewölbt, vom Humeralcallus gut getrennt. Scheibe, in der Mitte über die Naht, gemeinschaftlich abgeflacht. Elytropleuren schmal. Intereoxal- platte des Prosternums sehr schmal, seitlich komprimiert. Alle Schenkel verdickt, die hintern stärker u. gebogen. Tibien mit einer Längscarina auf der Oberseite. Alle Basitarsite erweitert, die hintern stärker als die vordern. Das 5. Abdominalsegment 54 BECHYNE & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea gross, in der Mitte mit einem breitovalen, glatten u. tiefen Ein- druck, Hinterrand herabgebogen, in der Mitte gerade. Sinus gross, | Weibchen: Stirn breiter, reichlich 1,5 x breiter als ein Augenquerdiameter. Fühler die Mitte der Flügeldecken nicht er- reichend. Flügeldecken mit 2 Längsrippen, eine aus dem Hume- ralcallus ausgehend, sehr scharf u. hoch, gerade, erst vor der Spitze nach innen gebogen, die andere innen daneben, schwächer zewölbt, nur in der Hinterhälfte ausgebildet. Beine, vor allem die 4 vordern Femora, zarter gebaut, Hinterfemora nur schwach gebogen, Tarsen grazil. Das 5. Abdominalsegment vor dem breit konkaven Hinterrand breit querhöckerartig gewölbt, punk- SIEB U. ra GEN. MONOMACRA Dejean, 1837 Cat. Col. ed. 3, p. 389. — Bechyne, 1955, Ent. Arb. Mus. G. Frey 6, p. 155. — Monrös et Bechyné, 1956, I. c. 7, p. 1155. Unter den Oedionychinen durch eine tiefe, jederseits be- erenzte antebasale Querfurche des Halsschildes erkennbar. Tho- racopleuren wie bei Disonycha. MONOMACRA VARIABILIS Jacoby, 1884 Biol. Centr.-Amer. Col. vi, 1,.p: 274, t. 16 sas San Salvador: Capital, 8., 15. et 19. vi, 20. vir, AGORA 1. 1960. — La Libertad: Comasagua, 1. vii. 1959. — Ahuacha- pan: Apaneca, 14 — 17. vii. 1959. — Chalatenango: La Palma, jo COM viro 199% México. — Guatemala. — Panama. Long. Männchen: + 3 mm, Weibchen: 35 mm. Rotbraun bis braungelb, Antennite 4 — 441, Spitze der Fe- mora, Tibien (Basis ausgenommen) u. Tarsen pechbraun. Flü- geldecken mit einem + deutlichen grossen dunkeln (braun, zu- weilen metallisch überflogen) Makel auf der Basis zwischen dem Schildehen u. dem Humeralcallus. Körper subparallel, mässig cewolbt, Oberseite glänzend. Kopf glatt. Ocularsulci nahe dem Augenhinterrand breit u. mit Punkten versehen, nach vorn, gegen die Fühlerbasis, in Form PRIEmINGIN Se Zoologia n.º 81 = 31 de joneiro de 1963 99 “einer unregelmässigen Punktreihe fortlaufend. Stirn fast 2 x breiter als ein Augenquerdiameter (Augen reniform). Antennal- calli schlecht begrenzt, gross, kaum gewölbt, so breit wie die Orbite. Glypealcarinae breit, T-förmig. Fühler lang, filiform, Glieder 2 — 4 progressiv an Länge zunehmend, das 4. so lang wie die beiden vorhergehenden zusammengenommen u. so lang wie das 1. Thorax 2 x breiter als lang, in der Mitte am breitesten. Sei- ten stark gerundet, vor den zahnförmigen Hinterwinkeln aus- seschweift; Vorderwinkel abgerundet. Scheibe fein punktuliert (Vergrösserung 50 — 80 x). Antebasale Querfurche tief, gerade, nicht seichter als die Perpendikulärgruben, das Feld dahinter ge- wölbt. Basis geradlinig. Flügeldecken breiter als der Thorax, subparallel, Elytropleu- ren schmal. Basalcallus schwach aber deutlich vom Humeralcal- lus durch eine schräge Vertiefung getrennt. Punktierung fein (Vergrösserung 50 x), vorn dichter als hinten. Männchen: 1. Glied der 4 vordern Tarsen stark erweitert, reichlich so breit wie die Spitze der Tibien. Das 5. Abdomi- nalsegment hinten abgestutzt u. in der Mitte des Hinterrandes mit einer feinen Quercarina versehen. Sinus klein. Fühler 3/4 der Flügeldecken erreichend. Weibchen: Beine zart gebaut. Das 5. Abdominalsegment hinten abgestutzt. Fühler 2/3 der Flügeldecken erreichend, die Seiten der letztern leicht gerundet. MONOMACRA ORNATA Jacoby, 1884 Bra) Gentr.-Amer., Col. vi, 4, p. 282, t. 16, De O (Lactica). San Salvador: Capital, 6. vii. 1959. — Santa Ana: Volcan Fam Diego, 23. vi. 1959. — Chalatenango: La Palma, 7. vii. 1959. Mexico. Long. 89 — 4,5 mm. Rot, Beine braun überflogen, Tarsen angedunkelt. Fühler schwarz, die ersten 2 Glieder rötlich. Flügeldecken mit einer an der Naht unterbrochenen metallisch blauen Basalquerbinde, wel- 56 BECHYNÉ & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea che das 1. Drittel erreicht, zuweilen an den Seiten weiter nach hinten verlängert. Körper oval, gewölbt, Oberseite glänzend. Kopf fein u. ziemlich dicht punktiert (Vergrösserung 40 x). Ocularsulci hinter den Augen sehr fein inskulptiert, am Augen- innerand in einer Fovea endigend. Antennalealli rundlich, gut markiert, wenig gewölbt, von den gleichbreiten Orbiten durch eine flache Vertiefung getrennt. Clypealcarinae T-förmig, das Längsteil breit u. flach, viel breiter als ein Antennalcallus, das Querteil nur halb so breit. Fühler robust, die Mitte der Flü- geldecken überragend, das 2. Glied kurzoval, das 3. 1,5 x länger als das 2., das 4. so lang wie die beiden vorhergehenden zusam- mengenommen oder das 1., Glieder 8 — 10 kürzer. Halsschild 2,5 x breiter als lang, in der Mitte am breitesten, Seiten breit abgesetzt, regelmässig gerundet. Vorderwinkel ab- gerundet, Hinterwinkel dentiform. Scheibe spärlich u. sehr fein punktiert (Vergrösserung 50 x), antebasale Querfurche fast gerade, seicht. Elytren breiter als das Halsschild, fein u. spärlich (Ver- erosserung 40 — 50 x), punktiert, der rote Teil rosametallisch überflogen. Basalcallus gross, vom Humeralcallus gut getrennt, postbasale Querdepression sehr deutlich. Männchen: 1. Glied der 4 vordern Tarsen schwach erwei- tert. Das 5. Abdominalsegment mit kräftigen Sinus, die Zen- tralprotuberanz hinabgedrückt, am Hinterrand konvex. Weibehen: Hinterrand des 5. Abdominalsegmentes in der Mitte breit konkav ausgeschnitten. MONOMACRA DIXIRA n. sp. Ahuachapan: Apaneca, 14 — 17. vii. 1959. — Santa Ana: Cerro Verde, 16. v. 1960. Long. Männchen: 5,5 mm, Weibchen: 6,5 mm. Schwarzblau, Labrum, Fühler, Palpen, Beine u. Schildchen schwarz, Flügeldecken lebhaft metallisch blau, grünlich u. vio- lett schimmernd. Körper kurzoval, gewölbt, Oberseite glänzend. Kopf fein u. spärlich punktiert (Vergrösserung 50 — 80 x). Stirn fast 4 x breiter als ein Augenquerdiameter, in der Mitte, oberhalb der gut begrenzten Antennalcalli, abgeflacht, nahe dem Augeninnenrand hinten jederseits mit einer Fovea. Orbite sehr IHERINGIA — Zcologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 57 breit, breiter als die Antennalcalli. Clypeallängscarina nach vorn dreieckig erweitert, Quercarina wulstig emporgehoben. Fühler robust, die Mitte der Flügeldecken überragend, das 3. Glied 1,5 x länger als das 2., das 4. so lang wie 2 + 3 zusammen oder ale das 1., 8 — 11 dünner als das 7. Halsschild 3 x breiter als lang, nahe der Basis am breitesten. Seiten schwach gerundet, nach vorn mehr als nach hinten ver- engt. Vorderwinkel verdickt u. breit vorgezogen, vorn gerun- det, an den Seiten obtus. Hinterwinkel von 100º. Scheibe sehr fein retikuliert (Vergrösserung 50 — 80 x) u. spärlich punktu- liert. Antebasale Querfurche seicht u. gewellt in der Mitte, an den Seiten gegen die Basis vertieft. Flügeldecken breiter als das Halsschild, fein punktiert (Ver- erosserung 40 — 50 x). Basalcallus gross, vom Humeralcallus gut getrennt, heide hinten von einer Querdepression akzentuiert, hinten vor der Spitze quer eingedrückt. Männchen: Das 1. Glied der 4 vordern Tarsen stark er- weitert, Hinterrand des 5. Abdominalsegmentes kräftig gerandet, konkav, ohne Sinus. Weibchen: Tarsen graziler. Hinterrand des 5. Abdominal- segmentes fein gerandet u. geradlinig abgestutzt. Mit der mexikanischen M. semiviolacea Jacoby verwandt, durch die Elytraleindrücke u. -punktierung verschieden. MONOMACRA GUAZAPA n. sp. San Salvador: Guazapa, 10. ix. 1959. Long. 4 mm, Männchen unbekannt. Fühler, Labrum, Papen u. Beine pechschwarz, die ersten Antennite u. die 4 vordern Femora dunkelrotbraun, Vorderkör- per rot, Schildchen schwarz, Metasternum u. Abdomen schwarz- blau, Flügeldecken dunkel metallisch blaugrün. Körper oval, sewölbt, Oberseite glänzend. Kopf ohne Punktierung mit einer Fovea hinten nahe dem Augeninnenrand. Stirn 3 x breiter als ein Augenquerdiameter. Antennalcalli klein, schräg, schwach gewölbt. Clypeallängscari- na dick, oben abgeflacht, nach vorn erweitert (vorn fast doppelt so breit wie die beiden Antennalcalli), Quercarina schmäler, gut erkennbar. Fühler robust, die Mitte der Flügeldecken überragend, 58 BECHYNE & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea das 3. Glied doppelt so lang wie das 2. etwas kürzer als das 3., > hl leker> pe Thorax fast glatt (Vergrösserung 50 x), 2,5 x breiter als lang, an der Basis am breitesten. Seiten schwach gerundet u. schwach nach vorn verengt. Vorderwinkel abgerundet, Hinter- winkel schwach zahnförmig. Antebasale Querfurche gerade, tief, an den Seiten (gegen die Basis) sehr tief eingedrückt. Flügeldecken oval, sehr fein punktiert (Vergrösserung 50 — SO x), breiter als der Thorax. Basalcallus vom Humeraleallus gut setrennt, der letztere in eine stumpfe Längsrippe (über das gan- ze erste Drittel durchlaufend) verlängert. Postbasale Querdepres- sion sehr seicht. Elytropleuren breit, Epipleuren innen mit einer Reihe grober Punkte versehen. Beine robust, Hinterrand des 5. Abdominalsegmentes abgestutzt. Mit M. violacea verwandt, anders gefärbt, der Humeralcallus der Flügeldecken nach hinten rippenartig verlängert. MONOMACRA VIOLACEA Jacoby, 1884 Biol. Centr.-Amer. Col. vi, 1, p. 279, t. 16, Hier 977Pacı- GA)". San Salvadr: Capital, 6. vii. 1959. suatemala. Long. 39 — 4 mm. Schwarzblau, Oberseite lebhaft metallisch blaugrün oder blauviolett, Fühler, Tarsen u. Schildchen schwarz, Antennite 2 u. 3 u. Labrum pechbraun. Körper oval, Oberseite glänzend. Wie die vorige Art, aber Kopf u. Halsschild fein punktiert (Vergrösserung 40 — 50 x), antebasale Querfurche des Halsschil- des in der Mitte gewellt, tief. Humeralcallus der Flügeldecken ohne die rippenartige Verlängerung, postbasale Querdepression sehr deutlich, Scheibe unter 30 — 40 facher Vergrösserung deutlich punktiert. Beim Männchen sind die Tarsen sehr schwach erweitert u. der Hinterrand des 5. Abdominalsegmentes ist kon- kav; Sinus kaum erkennbar. IHERINSIA — Zcologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 59 GEN. DINALTICA Bechyné, 1956 Bine Arb. Mus. G. Frey 7. p. 1031. Mit Monomacra verwandt, Augen gross, Vertex, infolge der tiefen u. stark erweiterten Ocularsulei, kielförmig emporgeho- ben. Clypeallângscarina mit den Antennalcalli in eine andere, Y-artige Erhabenheit zusammengeschmolzen. Labrum mit 6 se- tiferen Punkten. DINALTICA ANILINA n. sp. Morazan: Perquin, 22. ix. 1959. Long. 359 mm, Weibchen unbekannt. | Hell braungelb, Antennite 4 — 11 u. die Spitze der Mandi- beln schwarz, Flügeldecken blauviolett, Epipleuren, Elytropleuren u. die Naht schmal rotgelb. Körper länglich, subparallel, we- nig gewölbt, Oberseite glänzend. Kopf am Grunde sehr fein punktuliert (Vergrösserung 50 — 80 x), die erweiterten Ocularsulci mit groben u. flachen Punkten besetzt. Stirn schmäler als ein Augenquerdiameter, An- tennalcalli schwach, vorn von der Clypealcarina sehr undeutlich getrennt, die letztere schmal, mit der Quercarina T-artig verbun- den, beide nur schwach gewölbt. Fühler die Mitte der Flügel- decken überragend, mässig robust, filiform, zur Spitze nicht verdickt, Glieder 2 — 4 progressiv an Länge zunehmend, das 4. so lang wie 2 + 3 zusammen. Halsschild 2,5 x breiter als lang, vor der Basis am breitesten. Seiten schwach gerundet, nach vorn mehr als nach hinten ver- engt. Vorderwinkel verdickt, breit, schwach heraustretend, Hin- terwinkel dentiform. Scheibe sehr fein u. spärlich punktuliert {Vergrösserung 50 — 80 x). Antebasale Querfurche tief u. ge- rade. Elytren breiter als das Halsschild u. deutlicher punktiert. Basalcallus schwach, vom Humeralcallus durch eine Vertiefung abgesondert, postbasaler Quereindruck fehlend. Das 1. Glied aller Tarsen schwach erweitert. Hinterrand des 5. Abdominal- segmentes abgestutzt, Sinus deutlich. 60 BECHYNÉ & BECHYNE — Beiir. z. Kenntnis d. Seller ksta Chryscmeloidea Mit der guatemaltekischen D. aeneipennis S/ verwandt, an- ders gefärbt, ohne den tiefen Längseinduck in der Stirnmitte, Fühler viel kürzer u. die antebasale Querfurche des Halsschildes gerade. GEN. OMOPHOITA Chevrolat, 1837 (nov. comb.) Dej. Catal. Col. ed. 3, p. 386. —- Monrös et Bechane 1956, ope van Nus ice vo os — Homophoeta Briehson, 1847, Areh. 1. Naigo Sapo 172. — Harold, 1876, Col) Hefte 15, p. 907 laico 1889, Biol; Cenir.-Amer, Col vi, 1, p. WERDE Suppl. p. 815. Horn, 1889, Trans. Amen joe 16, p. 195. — Weise, 1921, Ark. 1. Zoo RA — Heikertinger, 1925, Kol. Rundseh. (4 posa Bechynme, 1955, Bull. Inst; nr Ser. Nayvbeiess er 19, p. 1; 1955, Ent. Arbo Mus Grey 655 p MA Klauenglied der Hiniertarsen + aufgetrieben, das hintere Basilarsit verlängert, stets länger als das 2. Tarsit. Thoracopleu- ren gut ausgeprägt. Labrum mit zahlreichen setiferen Punkten, deren Lage u. Zahl nicht fixiert sind. Da der Genctypus von Homophoeta (aequinoctialis L.) mit dem von Omophoita (equestris F.) kongenerisch ist, entsteht die sben aufgezählte Synonymie. Für die meisten, unter Omophoita ilsher geführten Arten, deren Labrum nur 4 setifere Punkte mit fixer Lage aufweisst, muss der Name Asphaera benützt werden. HOMOPHOETA SIMULANS Jacoby, 1892 told: Gent. Amer. 7Ool.-vi. 17 Suppl=pr Die 49, fie. et, 23. —Bechyme 1950 Emi Aros Mus Frey 6, prod S/ Dinaltica aeneipennis Jacoby (nov. comb.) — Lactica aeneipennis Jacoby, 1884, Biol. Centr.-Amer. Col. Vi; CD ii bo O, ins Dur IHERINGIA —- Zoologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1€62 | 61 San Salvador: Capital, 20. vi. 1959. Santa Ana: Volcan San Diego, 22. vi. 1959. — Chalatenango: La Palma, 8. vii. Ro Volcan San Vicente: Finca La Paz, 1 — 10. viii, 1959. — Ahuachapan: Apaneca, 14 — 17. vil. 1959. | Mexico. — Guatemala. | | Long. Männchen: + 6 mm, Weibchen: .6,5 — 75 mm. Hell braungelb, Kopf schwarz, ein grosser Stirnfleck (bis über die Aniennalcalli nach vorn erweitert), Clypealquercarina, Fühlerbasis u. Thorax gelb. Flügeldecken dunkel metallisch violett mit 6 weissen Makeln; ein kleiner, länglicher in der Hu- meralecke, ein grosser, rundlicher postbasaler, ein rundlicher sublateraler vor der Mitte, ein schräg nach aussen u. hinten ge- Biehrever mi der Mitie u. 2 kleinere, (quergestellt, vor der Spitze. Beine schwarz, Hinterfemora u. alle Ooxen rot. Körper lângiich, inässig gewölbt, Oberseite stark glänzend. Männchen: Kopf glatt, Orbite stark punktiert. Stirn 2 x breiter als ein Augenquerdiameter. Antennalcalli undeutlich, voneinander durch eine feine Längsfurche getrennt. Clypealca- rinae stark gewölbt, T-artig. Fühler robust, die Mitte der Flü- geldecken erreichend, das 2. Glied kaum länger als das 4., 1,5 x länger als das 2. | Halsschild kaum 2 x breiter als lang, an der Basis am brei- testen. Seiten geradlinig nach vorn verengt. Thoracopleuren schmal, in der Umgehung der sehr stark verdickten u. weit nach vern hinausragenden Vorderwinkel erweitert; Hinterwinkel we- aus yerdiekt, von 90º. Scheibe glatt. à Flügeldecken glatt, ohne Basalcallus, ohne Depressionen. Elytropleuren schmal. Intercoxalplatte des Prosternums nach hinten erweitert, abgeflacht. Alle Basitarsite erweitert, länglich, die 4 vordern so breit wie die Spitze der Tibien, die 2 hintern schmäler. Das 4. Glied der Hintertarsen stark aufgetrieben. 5. Abdominalsegment von einer pigmentierten Mittellinie durch- zogen, die Zentralprotuberanz hinten herabgebogen, abgeflächt u. halbkreisförmig vorgezogen, Sinus gross u. tief. Weibchen: Stirn reichlich 2 x breiter als ein Augenquer- diameter. Fühler kürzer. Halsschild 2,5 x breiter als lang, Seiten schwach gerundet. Tarsen zart. Das 5. Abdominalsegment re- gelmässig gewölbt, hinten abgerundet. | | 62 BECHYNÉ & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea HOMOPHOETA PUNCTULATA nom. nov. — aequinoctialis Jacoby, 1885, Biol. Gentr.-Amer. Col. vi, 1, p. 407 (nee Eimner 1798): San Salvador: Capital, 1. i. 1960; Guazapa, 10. ix. 1959. — Santa Ana: Volcan San Diego,.22 — 200 vi Ss Ahuachapan: Apaneca, 27. i. 1960. — Chalatenango: La Palma, m 32721993 México. — Guatemala: Costa Rica: Long. 6 — 7 mm. Wie die vorhergehende Art, aber die Grundfarbe der Flü- geldecken metallisch braun u. die anteapikalen weissen Flecken fliessen auf jedem Elytron in eine Querbinde zusammen. Vertex deutlich, ziemlich dicht punktiert (Vergrösserung 80 — 40 x). Thorax 2,5 x breiter als lang, in der Mitte am breitesten, Seiten regelmässig gerundet. Flügeldecken sehr deutlich (Vergrösserung 40 — 50 x) punktiert beim Männchen, die Punktierung viel fei- ner beim Weibchen. Intercoxalplatte des Prostenrums sehr schmal, rundlich. Sinus des Männchens sehr tief. Von der andino-amazonischen H. aequinoctialis Linné (welche über Venezuela u. Colombia bis nach Panamä u. Costa Rica verbreitet ist) unterscheidet sich diese neue Art durch die Lage u. Form des postmedialen Flügeldeckenmakels u. durch die sehr deutliche Punktierung des Kopfes. Die Art kommt auf Verbenaceen vor. HOMOPHOETA QUADRINOTATA COSTARICENSIS Bechyné, 1955 Ent. Arbo Mus Gu Hreyz0, 920%: La Libertad: Comasagua, 1. vii. 1959. — Ahuachapan: Apaneca; 14 22: 17: vita 1959. Costa Rica. — Nicaragua. Long. Männchen: 6 — 6,5 mm, Weibchen: 6,5 — 7,5 mm. Wie die vorigen Arten (ohne Punktierung auf dem Vertex u. auf den Flügeldecken), der ganze Clypeus gelb, Flügeldecken IHERINGIA — Zcologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 63 bronzebraun mit 4 grossen weissen Flecken: einer in der Mitte der Scheibe, dicht hinter der Basis, der 2. in der Mitte nahe dem Seitenrand, der 3. nahe der Naht hinter der Mitte, der 4. vor der Spitze. Beine im gróssern Umfang rot (vor allem die Vorderfemcra). Abgesehen von der Färbung, sind bei dieser Art die Fühler viel länger, bei beiden Geschlechtern die Mitte der Flügel- decken weit überragend, die Seiten des Halsschildes breit abge- setzt u. regelmässig gerundet u. das 5. Abdominalsegment des Männchens jederseits nahe der Mitte mit einer breiten höckerarti- sen Erhabenheit versehen. HOMOPHOETA AFFINIS Jacoby, 1880 Enc 700%. Soc, Lond., p. 173; 1885, Biol. Centr.-Amer. Bor, 0.0406, 25; fig) 6. — Bechyne,-1955,, Ent: Arb. Dur GG Prey 6, p. 202 (faun.). Ahuachapan: Apaneca, 14 — 17. vi. 1959. Guatemala. Long. S — 9 mm. Unterseite samt Fühlern u. Beinen schwarz, Oberseite rot, Labrum u. Palpen pechbraun. Tempora, Schildchen u. 2 quer- ovale Flecke auf jedem Elytron schwarz (ein Fleck im ersten Drittel, der Naht mehr als dem Seitenrand genähert, der andere hinter der Mitte). Körper oval, Oberseite glänzend. Eine sehr auffallend gefärbte Art mit fast geraden Halsschild- seiten. Beim Männchen sind alle Basitarsite erweitert. GEN. ASPHAERA Chevrolat, 1843 Rr Diet. Univ. Hist. Nat. 2, p. 227. — Jacoby, 1885, Biok.\@entr.-Amer. Col. vi, 1, p. 399. 1. Glied der Hintertarsen verlängert, 4. Glied derselben + aufgetrieben. Labrum mit 4 setiferen Punkten auf der Scheibe. 64 BECHYNE & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea ASPHAERA REICHEI Harold, 1876 Col. Hefte 15, p. 124. — Jacoby, 1885, Biol. Gentr.-Amer. Gol. vi, 1, p. 408, t. 23, fig. 11 (Oedionychis). — Weise, 1924, Ark. f. Zool. 14, 1, p. 149 (Asphaera). =“ : Bechyné | 1954, Senckenberg. 34, p. 296; 1955, Ent. Arb. Mus. G. Frey 6, p: 185 (faun.); 1958, Bull. Soc. Ent. Mulh. p. 78 (faun.) (Omo- phoita), | Volcan San Vicente: Finea La Paz, 1 = 10. mag Santa Ana: Cerro Verde, 16. v. 1960. México. — Brit. Honduras. —- Guatemala. — EI Sabador Nicaragua. — Costa Rica. — Panama. Long. Männchen: 7 — 7,5 mm, Weibchen: 7,5 — 9 mm. Schwarz, Thorax, Hinterfemora u. Abdomen gelb. Körper langoval, mässig gewölbt, Oberseite glänzend. Kopf glatt, Stirn 2 x breiter als ein Augenquerdiameter, in der Mitte mit einem Kreuzeindruck (das (uersegment feiner inskulptiert). Antennalecalli flach u. gross. Clvpeus lang (Ge- nae 2/3 der Augenlänge), Quercarina vom Vorderrand weit entfernt, mit der hohen Längscarina T-artig verbunden. Fühler robust, die Mitte der Flügeldecken erreichend, das 3. Glied coppelt so lang wie das 2., so lang wie das 4. Palpen verdickt. Halsschild fast 5 x breiter als lang, in der Mitte am brei- testen. Seiten sehr stark u. regelmässig gerundet, breit u. sehr schwach abgesetzt. Vorderwinkel verdickt u. weit (über 1/4 der gesammten Thoraxlänge) nach vorn herausragend. Hinterwinkel obtus, die Basis daneben ausgeschweift. Scheibe glatt. Flügeldecken glatt, Basalcallus schwach gewölbt, postbasaler Quereindruck über die Naht hinlaufend, nach aussen nur die Hälfte der Flügeldeckenbreite erreichend. Elytropleuren schmal, nicht breiter als die Fühler dick sind. Männchen: Die 4 vordern Basitarsite erweitert. Das 5. Abdominalsegment mit einer pigmentierten Mittellinie, Zentral- protuberanz in der Hinterhälfte eingedrückt, Hinterrand halb- kreisförmig. Sinus sehr gross. Weibchen: Beine zarter gebaut. Das 5. Abdominalsegment hinten abgerundet. IHERINGIA — Zcologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 65 ASPHAERA ABDOMINALIS Chevrolat, 1834 Col. Mex. Cent. 1, fasc. 2, p. 65 (Oedionychis). — Jacoby, 1885, Biol. Gentr.-Amer. Col. vi, 4, p. 400; 189, I. c. Suppl. mess (Asphaera). -- Bechyne, 1955, Ent. Arb. Mus. 6. Erey 6, p. 185 (faun.). Ahuachapän: Apaneca, 14 — 17. vii. 1959. HRS México, — Brit. Honduras. —= Guatemala, — Nicaragua. — Costa Rica. — Panama. — Colombia. — Vene- zuela. Long. Männchen: + 8 mm, Weibchen: + 9 mm. Schwarz, alle Femora (Coxen schwarz), das letzte Abdomi- nalsegment u. Thorax rotgelb, Flügeldecken. metallisch blau oder violett. Von der vorigen Art auf den ersten Blick durch die Färbung u. durch die sehr grobe Elytralpunktierung (ohne Lupe er- kennbar) verschieden. GEN. ALAGOASA Bechyné, 1955 Buileinst..R.'Scı. Nat. Belg. 51, no. 19, p. 8. — Oedionychis auct (nec Oedionychus Berthold, 1827). Intercoxalplatte des Prosternums breit, ohne Lamelle. Tho- rax ohne Querdepression vor der Basis. Antennen filiform, Au- sen voneinander weit entfernt. 1. Glied der Hintertarsen von dem folgenden in der Länge kaum verschieden, das 4. Glied stark aufgetrieben. ALAGOASA ACUTANGULA Jacoby, 1886 5501. Centr.-Amer. Col, vi, 1, p. 409, t. 24, fig. 2; 1892, Fe. Suppl. p. 317 (Oedionychis). San Salvador: Capital, 20 vi. et 20. vii. 1959. — La Li- bertad: Comasagua, 1. et 3. vii. 1959. — Santa Ana: Volcan San Diego, 24. vi. 1959. — Chalatenango: La Palma, 7. vii. 1959. — Volcan San Vicente: Finca La Paz, 1 — 10. viii. 1959. 66 BECHYNE & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea Mexico. — Guatemala. Leng. Männchen: + 8 mm, Weibchen: 9 — 40/mm. Rotbraun, Tarsen = u. Antennite 4 — 411 angedunkelt. Flügeldecken lebhaft metallisch grün, blau oder goldgrünlich überflogen. Körper oval, nur mässig glänzend, Retikulierung der Oberseite unter 50 — 80 facher Vergrösserung erkennbar. Männchen: Kopf mit vereinzelten Punkten bedeckt, Orbite runzelig, grob punktiert. Stirn 1,5 x breiter als em Augenquer- diameter, in der Mitte abgeflacht u. mit einer Querfurche versehen. Antennalcalli gross, gut gesondert, Orbite schmal. Clypeus sehr kurz, Carinae scharf, hochgewölbt, T-artig. Fühler die Mitte der Flügeldecken erreichend, grazil, das 2. Glied kuge- lig, 3 x kürzer als das 3., dieses eine Spur länger als das 4. oder eine der folgenden. Thorax 3 x breiter als lang, Seiten in der Hinterhälfte pa- rallel, in der Vorderhälfte gerundet u. nach vorn verengt. Tho- racopleuren sehr breit, breiter als die Spitze der Vordertibien. Vorderwinkel dornförmig, schräg nach aussen ausgezogen, Hin- terwinkel obtus. Scheibe sehr fein u. spärlich punktuliert (Ver- grösserung 50 x). Flügeldecken deutlich, nicht dicht (Intervalle 3 — 5 x brei- ter als die Punkte) punktiert, Punkte nach hinten abgeschwächt. Basalcallus vom Humeraleallus deutlich durch eine tiefe Impres- sion getrennt, postbasaler Eindruck schwach. Elytropleuren schmal. Intercoxalplatte des Prosternums gewölbt, hinten abge- rundet u. behaart. Das 1. Glied der 4 vordern Tarsen kurz u. breit, breiter als die Spitze der Tibien. Sinus des 5. Abdomi- nalsegmentes gross, Zentralprotuberanz halbkreisförmig. Weibchen: Grösser, Stirn 2 x breiter als ein Augenquerdia- - meter. Beine graziler. 5. Abdominalsegment hinten abgerundet. ALAGOASA CERACOLLIS Say, 1835 Bost. Journ. 1, p.. 200; 1859, Compl. Wit. 2er (Altica). — Jacoby, 1885 Biol. Centr.-Amer. Col. vi, 1, p. 408; 1892, !. c. Suppl. p. 346 (Oedionychis)., — Bechyne Mto Senckenberg. 34, p. 296 (faun.) (Oedionychus); 1955, Ent. Arb. Mus. G. Frey 6, p. 207 (faun.). San Salvador: Capital, 7., 20..et 30. vi. et 28. vii. 1990002 IHERINGIA — Zoologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 67 iv. et 23 v. 1960. — La Libertad: Los Chorros, 27. vi. 1959; Go- masagua, 1. et 3. vii. 1959; Hacienda Argentina, 17. vi. 1959. — Santa Ana: Volcan San Diego, 25. vi. 1959. — Chalatenango: La Palma, 7. vii. 1959. — Volcan San Vicente: Finca La Paz, a 20 vii. 41959, — Morazan: Perquin, 22. ix. 1959. México. — Brit. Honduras. — Guatemala. — El Salvador. Long. Männchen: 6,5 — 7 mm, Weibchen: 8 — 9 mm. Wie die vorige Art, Stirn u. Vertex schwarz, Tarsen u. die 4 vordern Femora grösstenteils u. Knie rol, Flügeldecken blau oder violett. Körper kleiner, Fühler dünner, Vorderwinkel des Halsschildes in Form eines abgestumpften Zahnes. Elytropleuren breiter u. grob punktiert, ALAGOASA BIPUNCTATA Chevrolat, 1834 (nov. comb.) Pomssnlex Cent. 1, fase. 3, p. 64. — Jacoby, 1886, Biol. Gentr.-Amer. Gol. vi, 1, p. 420 (Oedionychis). — insularis Sacra 1879, Trans. Ent. Soc. Lond., p. 445 his), San Salvador: Capital, 8., 13. et20. vi., 6., 20. et 24. vii. et lv 1050, 23. v. 1960; Lago Hopango, 24. vil. 1959. — La Libertad: Comasagua, 1. et 3. vii. 1959; Hacienda Argentina, Eurer 20. vii. 1959. — Santa Ana: Volcan San Diego, 22 — 24. vi. 1959. — Chalatenango: La Palma, 7. vii. 1959. — Cuscatlan: Hacienda Colima, 27. vii. 1959. — Volcan San Vi- gente; Finca La Paz, 1 — 40, viii. 1959. Rlemicos — Brit. Honduras. — Guatemala. — Costa Rica. Long. Männchen: 6,5 — 7,5 mm, Weibchen 7,5 nam. Körper kurzoval, glänzend, gewölbt, rotbraun bis braungelb, Abdomen manchmal angedunkelt, Vertex metallisch braun, Cly- peus vorn, Labrum, Antennite 4 — 10, Schildchen u. die 4 vordern Beine zum grössern Teil pechbraun. Flügeldecken gelb mit einer punkeln Zeichnung, meist von erzbraunen, selte- ner metallisch blauen Tönen. Ein kleiner Apikalmakel ist stets vorhanden. Männchen: Kopf glatt, nur nahe den Augen grob punktiert. Stirn schmäler als ein Augenquerdiameter. Antennalcalli gut 68 BECHYNÉ & BECHYNÉ —: Beiir. =. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea begrenzt, Clypealcarinae sehr hoch, T-förmig. Fühler die Mitte der Flügeldecken erreichend, das 3. Glied eine Spur kürzer als das 4., doppelt so lang wie das 2. Thorax 3 x breiter als lang, fein u. weitläufig punktuliert (Vergrösserung 40 — 50 x). Seiten hinten subparallel, vorn ge- rundet u. verengt. Thoracopleuren breit mit einer schwachen u. breiten Gallosität ausgefüllt. Vorderwinkel verdickt, hinausra- send, an der Spitze abgestutzt. Flügeldecken fein, nahe der Naht u. den breiten Elytropleu- ren grob (Vergrösserung 5 x) punktiert. Humeralcallus innen gut abgetrennt, postbasale Querdepression undeutlich. Intercoxal- platte des Prosternums tectiform. 1. Glied der 4 vordern Tarsen oval, nicht breiter als die Spitze der Tibien. Sinus des 5. Abdo- minalsegmentes gross. Weibchen: Stirn breiter, Beine zarter, das 5. Abdominal- segment hinten abgerundet. Von der ähnlichen A, trifasciata Fabricius ?/ durch die nicht nach vorn divergierenden Augeninnenränder u. durch die Variabilität in der Elytralzeichnung verschieden. Diese Art tritt sehr häufig auf Lantana (Verbenaceae) auf. Die Flügeldeckenzeichnung ist sehr variabel, Epipleuren in- nen stets angedunkelt, Elytropleuralkante stets rotgelb. Infolge- dessen wurde diese Art mehrmals als species propria beschrie- ben: il. Flügeldecken einfarbig gelbbraun, zuweilen mit einem dunkeln Skutellarmakel (ab lyncea). 2. Flügeldecken mit einem isolierten postmedialen Makel u. zuweilen auch noch mit dem Skutellarmakel. Meistens Weibchen (f. typ.) 3. Wie die vorige, aber die Basis der Flügeldecken, zuweilen unterbrochen, breit schwarzblau. Der postmediale Makel manchmal in eine Querbinde erweitert. Meistens Weibchen (ab. boucardi Harold). Oedionychis boucardi Harold, 1876, Col. Hefte 15, p. 122. 9/ Verschiedene Rassen dieser Art sind von México, Guatemala u. Costa Rica von der zentralamerikanischen Region bekannt. BEIERINGIA -— Zcologia n.º 31 — 31 de jeneiro de.1963 - 69. 4. Wie die vorige, aber die postmediale Querbinde breiter, in der Mitte quer gespalten oder in 2 schmale Querbinden ge- teilt. :Meistens Weibchen (ab. salvini Jacoby). Oedionychis salvini Jacoby, 1880, Proc. Zool. Soc. Lond., 177321886, Biol. Cenir.-Amer. Col. vi, 1, p. 426, t. 23, fig. BA 25. 5. Flügeldecken dunkel mit 5 gelben Makel (1, 2, 1, 1), wel- che manchmal + zusammenfliessen (ab, perennis). 6. Flügeldecken mit dunkeln Längsbinden, die dorsalen un- terbrochen (ab. familiaris Harold). Oedionychis familiaris Harold, 1881, Berl. Ent. Zeit. 25, RS Bechyne, 1957, Ann. Mus. Genova 69, p. 72 (Alagoasa). 7. Flügeldecken mit kompleten Längsbinden, welche vor der Spitze verkürzt sind (ab. tritaenioides). ALAGOASA SERIATA Baly, 1878 Pam Mac. Nat. Hist. (O) 2, .B.228.. — Harold, 1881, Berl. Emi. Zeit. 25, p. 154. — Jacoby, 1886, Biol. Centr.-Amer. Bol. vi, 4, p. 419, t. 24, fig. 10. (Oedionychis). — Bechyne, 1957, Ann. Mus. Genova 69, p. 72 (Alagoasa). San Salvador: Gapital, 20. et 30. vi. et 6. vii. 1959. — La Libertad: Los Chorros, 28. vi. 1959. — Santa Ana: Volcan San Bieeo, 22. vi. 1959. — Chalatenango: La Palma, 7. et 8. vii. 1959. — Volcan San Vicente: Finca La Paz, 1 — 10. viii. 1959. Mexico. — Guatemala. Long. Männchen: + 7 mm, Weibchen: 7 — 8 mm. Braungelb (lebendig: zitronengelb), Antennite 4 — 10 oder o — 10 schwarz, Schildchen pechbraun. Flügeldecken an der Naht, nahe den Seiten u. auf der Scheibe mit schmalen me- tallischen Längsbinden versehen, diese durchlaufend, vor der Spitze abgekürzt (ab. zygota) oder die discale u. die sublaterale in je 4 kleine Makeln unterbrochen (f. typ.). Körper oboval, Oberseite glänzend. Von der vorigen Art (vor allem von den Formen mit ähnli- cher Elytralzeichnung), durch schmälere Stirn, schwach her- 70 _BECHYNE & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea ausragende Vorderwinkel des Halsschildes, viel uniformere Punktierung der Flügeldecken (deren Impression an der Basis innen neben dem Humeralcallus viel seichter ist), stärker er- weiterte Basitarsite des Männchens u. breitere Intercoxalplatte des Prosternums verschieden. Auf Verbenaceen. ALAGOASA PARAPHANA n. sp. Volcan San Vicente: Finca La Paz, 1 — 10. vii. 1959. — La Libertad: Comasagua, 1. vii. 1959. Long. Männchen: + 6 mm, Weibchen + 7 mm. Hell braungelb, Vordertarsen angedunkelt, Antennite 4 — 11 schwarz, Flügeldecken mit 3 hinten abgekürzten schmalen schwarzblauen Längsbinden (eine an der Naht, die andere auf der Scheibe, die dritte sublaterale, nahe den Elytropleuren). Körper oval, Oberseite glänzend. Von der vorigen Art durch den gerunzelten Vertex, breite Stirn (doppelt so breit wie ein Augenquerdiameter), kurze Antennen (die Mitte der Flügeldecken nicht erreichend) u. verdickte, ab- gerundete Vorderecken des Halsschildes verschieden. Alagoasa virgata Harold ist sehr ähnlich, sie besitzt aber eine über die Elytropleuren erweiterte laterale Elytralbinde u. wesentlich schmälere Stirn. ALAGOASA EXTREMA Harold, 1880 (nov. comb.) Deutsche Ent. Zeit... 24, p. 221. — Jacoby, URSS Bia Gentr.-Amer. Col. vi, £ p. 42 (Oedionychis). San Salvador: Capital, 24. iv. 1960; Lago Ilopango, 24. vii. 1959. — Volcan San Vicente: Finca La Paz, 1 — 10. viii. 1959. Long. Männchen: 5 — 5,5 mm, Weibchen: 55 — 6 mm. Rotbraun, Kopf hinten schwärzlich, Fühler, die 4 vordern Tibien u. Tarsen, Schildchen u. die Epipleuren innen pechbraun. Flügeldecken metallisch blau, Elytropleuren, der angrenzende Teil der Epipleuren u. ein Apikalmakel rotgelb. Körper oval, Oberseite glänzend. IHERINGIA — Zoologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 ZEN: Von den ähnlichen Varietäten der A. bipunctata durch kleinen Körper, glatten Vertex, breite Stirn (fast 2 x breiter als ein Augenquerdiameter) u. breit verdickte Vorderwinkel des Halsschildes abweichend. Fühler kurz, das 1. Drittel der Flü- geldecken kaum überragend. Eine Varietät (Flügeldecken mit einem Quermakel im ersten Drittel, 2 querliegenden postmedialen Makeln u. dem apikalen Makel gelb) wurde als eigene Art unter dem Namen Oedionychis brevicornis Jacoby (1886, Biol. Gentr.-Amer. Col. vi, 4, p. 429) beschrieben. Mexico. — Guatemala. GEN. WALTERIANELLA Bechyne, 1955 Eon ins; I. Sei. Nat. -Beig. 31, no. 49, p. 24. Körper sehr flach, Augen gross, stark gewölbt, Intercoxal- platte des Prosternums lamelliform. Thorax ohne Querfurche. 4. Glied der Hintertarsen stark aufgetrieben, das 1. sehr dünn, meistens länger als das 2. Die meisten Exemplare dieser Gattung kamen ans Licht. WALTERIANELLA VENUSTULA Schaufuss, 1874 Nung. otios. 2, p. 298 (Oedionychis). — Bechyne, 1958, Ein. -Arb. Mus. G. Frey 9, p..699. Sams Salvador: Capital, 11., 19. et 30. vi, 28. vii. 1959 et 24. et 29. iv. 1960; Lago Ilopango, 24. vii. 1959; Guazapa, 10. ix. 1959. — La Libertad: Hacienda Argentina, 15. et 17. vi. 1959. — Santa Ana: Trifinio, 14. x. 1959. — Volcan San Vi- Meme: Finca La Paz, 1 — 10. viii. 1959. Guatemala. — Nicaragua. — Cesta Rica. — Panamá. — Colombia. Long. Männchen: 4 — 4,5 mm, Weibchen: 5 — 55, mm. Hell braungelb, die 4 letzien Antennite schwarz. Flügeldecken mit 2 zackigen braunen Querbinden, eine an der Basis, je 2 kleine gelbe Makeln umgebend zuweilen unterbrochen (ab. hy- pocrita Jacoby, 1886, Biol. Centr.-Amer. Col. vi, 1, p. 427), der andere hinter der Mitte. Körper oval, wenig gewölbt, Oberseite 72 _BECHYNE & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea nur schwach glänzend, Retikulierung unter 50 — 80 facher Ver- grósserung erkennbar. Kopf obsolet flach punktiert. Stirn viel schmäler als ein Augenquerdiameter. Antennalcalli gross, glatt, fast bis zum Au- seninnenrand hinreichend, gut begrenzt. Clypeus senkrecht herabfallend, Längscarina hoch, vorn verkürzt, in der Mitte des Clypeus gegabelt. Fühler das 1. Drittel der Flügeldecken er- reichend, zur Spitze verdickt, das 3. Glied doppelt so lang wie das 2., kürzer als das 4.. Thorax 3 x breiter als lang, an der Basis am breitesten. Seiten gerundet, nach vorn verengt. Scheibe ohne sichtbare Punktierung, an der Basis breit eingedrückt. Vorderwinkel stumpf, Hinterwinkel scharf zahnförmig. Flügeldecken fein punktiert (Vergrösserung 40 — 50 x), mit sehr breiten Elytropleuren. Humeralcallus scharf hinaustretend, vom Basalcallus gut gesondert, posthasale Querdepression schwach. Intercoxalplatte des Prosternums vorn einen scharfen Zahn bildend. Männchen. Vordertibien stark gekrümmt, die 4 vordern Basitarsite erweitert, breiter als die Tibien. Sinus des 5. Abdo- minalsegmentes gross, die Zentralprotuberanz in der Mitte nahe dem Hinterrand tief eingedrückt. Weibchen: Tibien fast gerade, Tarsen zarter gebaut. Hin- terrand des 5. Abdominalsegmentes abgerundet. Lamelle der prosternalen Intercoxalplatte niedriger. WALTERIANELLA SUBLINEATA Jacoby, 1886 Biol. Centr.-Amer. Gol. vi, 1, p. 418, t. 24, fig. 7 (Oediony- chis). — Bechyne, 1955, Bull. Inst. R. Sci. Nat. Belg, 31, no. LO DE 298 San Salvador: El Boquerön, 10. vi. 1959. — Ahuachapan: Apaneca, 14 — 17. vii. 1959. — Usulutan: Alegria, 277 2 1960. Mexico. — Brit. Honduras. — Guatemala. — Nicaragua. — Costa Rica. — Panama. Long. 6 — 7,5 mm. IHERINGIA — Zoologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 73 Braungelb, Flügeldecken mit einer schwach angedunkelten Längsbinde auf der Scheibe, Antennite 5 — 9 angedunkelt. Von der vorigen Art durch die glänzende Oberseite (ohne Retikulierung), grob (Vergrösserung 5 x) punktierte Flügeldecken u. Fehlen des Zahnes am Vorderrand der prosternalen Inter- coxalplatte verschieden. WALTERIANELLA EXOCOSTA n. sp. Ss a lyador: Capital; Ar: 1.,.242 Ivo 15. et 28.. v..1960; Guazapa, 10. ix. 1959. Long. Männchen: + 4 mm, Weibchen + 5 mm. Braungelb, Flügeldecken mit zahlreichen unbestimmten bräunlichen Makeln auf der Scheibe, die letzten 4 Antennite schwarz. | Der W. venustula sehr ähnlich, Intercoxalplatte des Proster- nums ohne Zahn, Stirn so breit wie ein Augenquerdiameter. Flügeldecken deutlich (Vergrösserung 20 x) punktiert u. von einer sehr scharfen sublateralen Längsrippe durchzogen. WALTERIANELLA TENUICINCTA Jacoby, 1886 Biol. Centr.-Amer. Col. vi, 1, p. 426, t. 24, fig. 22 (Oedio- Buchis). — Bechyne, 1955, Bull. Inst. R. Sei. Nat. Belg. 31, mio. 49 po 23. San Salvador: Capital, 8. ix. 1959. — Ahuachapän: Apa- meca, 14 -- 17. vii. 1959. México. — Brit. Honduras. — Guatemala. — Nicaragua. — Panamá. Long. 49 — 7,o mm. Braungelb, Antennite 5 — 10, Basis der Flügeldecken, ein Punkt im 1. Viertel, der Naht mehr als dem Seitenrand genähert u. eine schwach gebogene, + unterbrochene schmale Querbinde hinter der Mitte, schwarz. Körper oval, Oberseite infolge einer starken Retikulierung matt. Wie W. venustula, aber die Stirn nur halb so breit wie ein Augenquerdiameter, Halsschild vor der Basis nicht eingedrückt. 74 _BECHYNE & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea Flügeldecken deutlich punktiert (Vergrösserung 5 SU E DI der Spitze im äussern Drittel deutlich buckelig gewölbt, Inter- coxalplatte des Prosternums breit. WALTERIANELLA BIARCUATA Chevrolat, 1834 Col. Mex. Cent. 1, fasc. 2, p. 66. — Jacoby, 1886 2b 10% jentr.-Amer. Col vi, 1, p. 428, b. 23, fig; 13. Bee a 75 Senckenberg. 34, p. 296 (faun.) (Oedionychis); 1955, Bull, Instr ser Nat.:Bele 51102 9 722 Morazan Pere DIE Mexico. 2 Brit. Honduras; — Guatemala: Long. 69 — To mm. Braungelb, Kopf auf dem Vertex, Metasternum u. Tarsen schwärzlich, Flügeldecken mit 2 ringförmigen schwarzblauen Makeln, einer an der Basis, der andere hinter der Mitte, dieser oft in der Mitte von einem Längsstrich durchzogen. Vorder- körper matt, Flügeldecken glänzend. Von der vorigen Art verschieden durch zahnförmig herausra- sende Vorderwinkel des Halsschildes, dessen Scheibe fein punk- tiert (Vergrösserung 40 — 50x) u. die Basis fein eingedrückt ist. Flügeldecken deutlich punktiert (Vergrösserung 20 x). Inter- coxalplatte des Prosternums breit. GEN. CAPRAITA Bechyné, 1957 Ann. Mus. Genova, 69, p. 73; 1959, Breitr. neo. Eauma 1. D222808. — :Chloephaga Weise, 1899, D. Ent.’ Zeit. p. — 188. — Bechyne, 1955, Ent. Arb.. Mus. G. Brey 6, p 22 Augen voneinander weit getrennt. Intercoxalplatte des Prosternums ohne Lamelle. Thorax mit einer deutlichen antebasalen Querfurche versehen. CAPRAITA MACULATA Harold, 1876 Gol. Hefte 15, p. 124. — Jacoby, 1886, Biol. Center Amer Col. vi, 4, p. 430, t. 24, fig. 9 (Oedionychis). — Bechyne, 1955, Ent. Arb. Mus. G. Frey 6, p. 224 (Chloöphaga). IHERINGIA — Zcologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 2:9 Mo eim Santa Ana: Cerro Verde, 16. v. 1960. — Ahuachapan: Apaneca, 14 — 17. vil. 1959. México. — Guatemala. Long. 45 — 5,9 mm. Unterseite schwarz bis pechbraun. Kopf rotgelb, Vertex, Labrum, Palpen u. Antennen (Basis augenommen) pech- schwarz. Thorax gelb, Scutellum schwärzlich, Flügeldecken gelb mit schwarzer Zeichnung: eine Nahtbinde, welche vor u. hinter der Mitte erweitert ist; die antemediale Erweiterung setzt sieh in Form einer Querbinde fort, welche in der Mitte der Scheibe verschmälert oder zuweilen unterbrochen ist u. die Elytrcpleuren nicht erreicht; die postmediale Erweiterung schliesst eich an eine + unterbrochene zackige Querbinde, welche bis auf die Epipleuren hinreicht. Ausserdem befindet sich ein erosser quadratischer Makel auf dem Humeralcallus u. ein rund- licher im Apikalfünftel, dem Seitenrand genähert. Beine pech- bıaun, Femora hell. Körper schwach gewölbt, oval, Oberseite glänzend. Männchen: Kopf spärlich punktiert u. dazwischen mit feinen Punkten bestreut (Vergrösserungen 20 x u. 50 — 80 x). Stirn fast 2 x breiter als ein Augenquerdiameter. Ocularsulei nahe dem innern Augenhinterrand grob punktiert. Antennalcalli gut umgrenzt, hinten von einer kräftigen-Querfurche akzentuiert. Clypeus perpendikulär, kurz, Carinae T-förmig, hoch, der Quer- sektor vom Vorderrand weit entfernt, in konkavem Bogen (gegen das Labrum) durchlaufend. Fühler filiform, die Mitte der Flügel- decken überragend, das 2. Glied langoval, das 3. und 4. von ungefähr gleicher Länge, jedes, fast doppelt so lang wie das 2. die 5 apikalen kürzer als die mittlern. Halsschild 25 x hreiter als lang, fein punktuliert, vor der Basis am breitesten, Seiten gerundet, nach vorn stark verengt. Thoracopleuren breit, ohne Gallus, Vorderwinkel rechteckig, schwach verdickt, nicht hinausragend. Flügeldecken breiter als das Halsschild, flach u. deut- lich punktiert (Vergrösserung 20 x), Punkte hinten. erlöschend. Humeral- u. Basalcallus gut markiert, postbasale Querdepres- sion kräftig. Elytropleuren ziemlich breit (breiter als die Fühler diek sind). Intercoxalplatte des Prosternums in der Mitte von einer niedrigen Längscarina durchzogen. Die 4 vordern Basi- tarsite erweitert, kaum breiter als die Spitze der entsprechenden 76 BECHYNÉ & BECHYNE — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea Tibien. Hinterrand des 5. Abdominalsegment in der Mitte kurz eingeschnitten, Sinus gross u. breit. Weibehen: Clypeus weniger (nicht perpendikulär) herabge- bogen. Vor der Spitze der Flügeldecken befindet sich ein schwacher Quereindruck, der Nahtwinkel leicht herausgezogen, breit abgerundet. Tarsen graziler. Das 5. Abdominalsegment hinten abgerundet. GEN. SANGARIA Harold, 1876 iol. Hefte 15, p. 13. — Jacoby, 1885, Biol. Gentr.-Amer. Gol. vi, 4, p. 340 — Bechyne, 1955, Ent. Arb. Masi Gaim 6. pr So (SUmomsAs)r Oberseite ohne Behaarung. Fühler sehr weit nach vorn »erückt, fast im Niveau der Augenvorderränder eingefügt. Cly- peus exirem kurz. Fühler filiform. "Thorax rechiecikie man einer kräftigen, der Basis stark genäherten Querfurche. Epi- pleuren sehr breit, vertikal. Beine lang, das 1. Glied” der Hintertarsen so lang wie die 3 folgenden Glieder zusammen- genommen. Klauen appendikulat. Gegenüber den vorhergehenden Gattungen (Flügeldeeken kon- [us punktiert, vordere Gelenkhöhlen offen) sind die Flügeldecken bei diesem u. dem folgenden Genus in regelmässigen Längsreihen punktiert u. die vordern CGoxalhöhlen geschlossen. SANGARIA JACOBYI Bechyne, 1955 1959, En Arber Mus Grego pr 9 — Sangaria haagi Jachby, 1885, Biol. Gentr.-Amer. Col. vi, i,p. 940, t. 20, fig. 20; 1892, 1..e. Suppl. po SE 1876). San Salvador: Capital, 6. vii. 1959. — La Libertad: Ha- cienda Argentina, 11. ix. 1959. — Volcan San Vicente: Finca a, Paz to — 10. ii. 21999 México. — Guatemala. Longa ves an; “ Rotgelb, Spitze der Hintertibien u. Abdomen + angedunkelt, BIEBINGTA — Zoologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 77 Flügeldecken lebhaft metallisch blau. Körper länglich, schwach ‚gewölbt, Oberseite glänzend. Männchen: Kopf gross, im Niveau der Augen eine Spur breiter als das Halsschild, fein u. spärlich punktiert (Vergrösse- runs 50 — 80 x). Stirn fast 2 x breiter als lang. Ocularsulei fein inskulptiert. Antennalcalli dreieckig, hinten schwach, vorn stärker gewölbt, mit der zwischen die Fühlerbasis eingeschobe- nen Clypeallângscarina eine Y-artige Erhabenheit bildend; hin- ten von einer feinen, jederseits abgekürzten Querfurche begrenzt, von einander durch eine rhombcidale Längsdepression gesondert. Genae sehr kurz, 1/10 der Augenlänge erreichend. Clypealquer- carina nur an den Seiten erkennbar. Fühler robust, die Mitte der Flügeldecken weit überragend, Glieder 2 u. 4 fast gleichlang, beide zusammengenommen sc lang wie das 1. Glied oder das +., Glieder 5 — 10 von gleicher Länge, jedoch eine Spur kürzer als das 4. Halsschild sehr schwach transversal, fast quadratisch, ahnlich wie der Kopf punktiert, Intervalle sehr fein retikuliert (Vergrösserung 100 - 200 x). Seiten parallel, geradlinig, eher nach hinten konvergierend. Alle Winkel zahnförmig, die vor- dern verdickt. Flügeldecken breiter als der Thorax, im vordern Viertel am breitesten, kräftig punktiert (Vergrösserung 5 x), Punkte hinten etwas abgeschwächt. Basalcallus gross, vom Humeraleallus durch 2 vertiefte Punktreihen getrennt, hinten von einem kräfti- cen Quereindruck akzentuiert. Intervalle spärlich punktuliert (Vergrösserung 80 — 100 x), das suturale hinten u. das 7. vor der Mitte schwach gewölbt. Elytropleuren linear. Beine robust, Hintertibien dorsal abgeflacht. Seitencarinae scharf u. behaart, Behaarung zur Spitze borstenartig. 1. Glied der 4 vordern Tar- sen länglich, erweitert, nicht breiter als die Tibien, dasselbe Glied der Hintertarsen lang behaart. Intercoxalplatte des Proster- nums schmal. Das 5. Abdominalsegment lang, in der Mitte der Länge nach abgeflacht, Sinus gross, einander genähert. Pygi- dium bedeckt. Weibchen: Fühler kürzer. 7. Elytralintervall der ganzen Länge nach schwach aber deutlich gewölbt. 1. Glied der Hin- tertarsen ohne lange Behaarung. 5. Abdominalsegment regel- mässıg gewölbt, zugespitzt. Pygidium von oben sichtbar, von den Elytren nicht bedeckt. 78 _BECHYNE & BECHYNÉ — Beitr. z. Kenntnis d. Salvadorenischen Chrysomeloidea SANGARIA QUADRATICOLLIS Jacoby, 1886 Biol. Centr.-Amer. Col. vi; 1, p. 453 (Monoplauus Bechyne, 1955, Ent. Arb. Mus GG) Prey Cpo RE San Salvador: Capital, 6. vii. 1959. — Sonsonate: Santo Domingo de Guzmán, 30. xi. 1959. — Santa Ana: Volcan San Diego, 24. vi. 1959. — Volcan San Vicente: Finca La Paz, 1 — 0, 21959 Guatemala. — Costa Rica. Long. 3 — 3,5 mm. zelbbraun, Basis des Abdomens u. Sternum + schwärzlich. Humeralcallus der Flügeldecken (zuweilen bindenartig nach hinten verlängert) metallisch grün, dieser Fleck schlecht begrenzt. Oberseite matt, Flügeldecken glänzender. Von der vorigen Art durch den matten (Retikulierung un- ter 40 — 50 facher Vergrösserung erkennbar) u. dicht punk- tierten Vorderkörper (Vergrösserung 20 — 30 x), quadratischen Thorax, deutlich erkennbaren latercapikalen Winkel der Flügel- decken (deren 7. Intervall flach ist) u. beim Männchen durch das dicht aber kurz behaarte 1. Glied der Hintertarsen erkennbar. GEN. THRASYGOEUS Clark, 1860 Cat. Halt. p. 102. — Bechyne, 1958, Ent. Arbrsineasee lireye 9.022709 Körper behaart. Kopf kurz, Fühler filiform ._.e verkürzten Enelgliedern. Clypealquercarina von der Längscarina durch eine rinnenförmige Vertiefung getrennt. Klauen bifid, 1. Glied der Hintertarsen in der Länge wenig vom 2. verschieden, Aussen- kante der Hintertibien vor der Spitze stark erweitert, Tarsen dor- sal eingefügt. THRASYGOEUS FEMORALIS Jacoby, 1886 Biol. Centr.-Amer. Col. vi, 4, p. 467, t. 26, fie. 17. San Salvador: Capital, 9., 12., 13. et 18. vi, 6. et 20, vii. 1959 et 23. v. 1960; El Boquerön, 25. v. 1960; Guazapa, 10. ix. IHERINGIA — Zcologia n.º 31 — 31 de janeiro de 1963 75 1959. — La Libertad: Comasagua, 1. et 3. vii. 1959. — Chala- fenanso: La Palma, 7. vii. 1959. Guatemala. omg. = 6,9 mm. Braungelb, Kopf schwarz, Clypeus gelb, Fühler pechbraun, auf der Basis heller. Halsschild gelb, Schildehen u. Flúgeldecken schwarz mit je 2 dorsalen rotbraunen Längsbinden, welche hin- ten zusammenlaufen, die innere im Apikaldrittel die Naht er- reichend. Beine gelb, die 4 vordern Tibien mit Tarsen u. die ‚Spitze‘ der Hinterfemora schwarz. Behaarung dicht, anliegend, hell auf den hellen Stellen, dunkel auf den übrigen. Körper oval, wenig gewölbt. Kopf matt, Stirn u. Vertex dicht runzelig ‚punktiert (Ver- srösserung 10 x), die erstere 1,5 breiter als ein Augenquerdiame- ter. Antennalcalli kräftig, rundlich. Clypeus glänzend, glatt, Carina nach vorn dreieckig erweitert. Fühler die Mitte der Flü- celdecken weit überragend, das 2. Glied kurz, das 3. fast 3 x iänger als das 2., 4 — 6 subegal, jedes kürzer als das 3., 7. intermediär, 8 — 11 kürzer (jedes knapp doppelt so lang wie das 2.). Thorax 2 x breiter als lang, an der Basis am breitesten, Seiten fast geradlinig (vor der Mitte leicht gewellt) stark nach vorn verengt, Vcrderwinkel verdickt u. hinausragend. Scheibe dieht punktiert (Vergrösserung 20 x) hinten inbreitem Umfang abgeflacht. Basis gewellt. Flügeldecken kräftig punktiert (Vergrösserung 2 x), Punkte hinten abgeschwächt. Intervalle flach, mit einer lederartigen Mikroskulptur, wie der Thorax nur mässig glänzend (Vergrösse- rung 40 O0 x). Posthasale Depression obsolet. Intercoxalplatte des Prosiernums linear. Beine robust, die 4 vordern Tarsen er- weitert. Die Aussenkante der Hintertibien nach aussen stark zahnartig erweitert, die Behaarung zwischen der Erweiterung u. der. äussersten Spitze durch Zähnelung ersetzt. Sinus des 5. Abdominalsegmentes schwach. Weibchen: Stirn breiter, Fühler kürzer, Beine zarter go- baut. Das 5. Sternit hinten abgerundet. X—X—X ex = + cn à “ L E 14 a í % Ir á 2 ; f k nha q ç pi q dor A) u TE j - is u 541.98! y LAS IHERINGIA SÉRIES CIENTÍFICAS DO MUSEU RIO-GRANDENSE DE CIÊNCIAS NATURAIS SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E CULTURA - DIVISÃO DE CULTURA - DIRETORIA DE CIÊNCIAS PORTO ALEGRE — ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL — BRASIL DIRETOR: DR. LUDWIG BUCKUP CO ++ E VA ZOOLOGIA RR NO da 31 DE JANEIRO DE 1964 HISPINAE AUS DEM STAATE SÃO PAULO, BRASILIEN (- (209. Beitrag zur Kenntnis der Hispinae (Coleoptera, Chrysomelidae) ERICH UHMANN\ | Durch Herrn Kollegen Hans Reichardt erhielt ich die Hispi- nen-Sammlung aus dem Museum des Departamento de Zoologia an São Paulo zur Bearbeitung. Dabei ergab sich der Wunsch, die Ergebnisse in einer kleinen Hispinen-Fauna von S. Paulo zusammenzustellen. Früher wurden die Hispinen-Funde aus Brasilien oft ganz grob eingeteilt in solche aus Amazonien (Ama- zonas, Amazons) und Brasilien, wobei unter letzterem die Staa- ten der Südost-Küste verstanden wurden, se auch in meinem Hispinen-Katalog 1957. Die Angabe Amazonien usw. ist ganz unzureichend, denn an diesem Gebiete haben ausser den brasi- lianischen Staaten Mato Grosso und Goias auch die Staaten Co- lombia, Ecuador, Peru und Bolivia Anteil. Für diese Staaten nn IHERINGIA SER. ZOOL. N.º 32 | 28 PÁGS. | PÖRTO ALEGRE ———« ll 31 DE JANEIRO DE 1964 | E: ‚N Ê peter DORF INSTITUTIOR 1903 nn 2 UHMANN, E. — HISPINAE aus dem Staate S. Paulo, Br. í muss im Zukunft genau angegeben werden, ob die Hispinenfunde im Anden- oder Amazonasteil gemacht worden sind. Die einfache Angabe “Brasilien” wurde schon lange vermieden. In meinem Kataloge 1957 a habe ich sie aber noch gebraucht, vor allem aus Gründen der Uebersichtlichkeit bei der zu knapp bemessenen Zuteilung des Platzes für die Patriaangaben. Durch Zusatz des Namens des Staates gab man schon genauere Auskunft über den Fundort einer Art. j Es hat sich nun ergeben, dass viele Arten in den; verschie-7 denen Staaten der Südost-Küste von Pernambuco bis Rio Grande do Sul immer wieder gefunden wurden. Ob sie über” alle diese Staaten verbreitet sind, muss in jedem einzelnen Falle” gezeigt werden. Einen Anfang zu einer Zusammenfassung der Angaben über die Verbreitung der Hispinen in Südamerika haben Monrös & | Viana 1947 gemacht, dech werden in dieser grossartigen Arbeit” in erster Linie Arten behandelt, die in Argentinien vorkommen.” Für Brasilien bringen Zusammenstellungen Da Costa Lima 1936, : 1955 und Jacintho Guérin 1953. Doch wollen das keine Lokal-| faunen sein. \ Unsere vorliegende Arbeit soll die Anregung geben, ein glei ches Ziel wie Monrös & Viana für die Hispinen-Fauna Brasiliens” zur verfolgen. In kleinem: Masstabe soll hier der Anfang mit den Hispinen von S. Paulo gemacht werden. | Die Arbeit zerfällt in 3 Teile. Im I. Teil werden alle RR berücksichtigt, die mir vom Dept. de Zoologia vorgelegt worden sind, und über die, die ich in anderen Sendungen oder im. Schrifttum Stücke und Angaben gefunden habe. Es werden an- gegeben 1.) der locus typicus. 2.) alle Staaten Brasiliens, aus. denen die Art bekannt geworden ist; dabei wird nach Möglich- keit die Erstveröffentlichung in Klammer beigefügt, 3.) die ge- naueren Fundumstände im Staate S. Paulo, 4.) andere Staaten Südamerikas als Fundstellen und sofern eine Angabe neu ist, mit genauen Daten. = e i Im I. Teile folgen die Arten der Sammlung, die in anderem brasilianischen Staaten ausserhalb von S. Paulo gefunden wur- den. Hier werden nur die Daten der Stücke erwähnt, die mir aus der Sammlung vorgelegt worden sind. 4 Im IH. Teile werden nech unveröffentliche Funde aus 3 Paulo aufgeführt, die mir aus früheren Bestimmungssendungen IHERINGIA — Zoologia n.º 32 — 31 de janeiro de 1964 3 bekannt sind. In ihm sind aber nicht alle Arten erwähnt, die aus S. Paulo gemeldet worden sind. Hierin ist also unsere kleine Fauna unvellständig. TERRITORIEN. Território do Acre, von Amazonas abgetrennt, grenzt an Peru. Territörio de Rondönia (de Guapore), von Mato Grosso abge- trennt, grenzt an Bolivia (Amazonas-Gebiet). SAMMLER MIT IHREN VORNAMEN. Machado, Angelo Bokermann, Werner Martins, Ubirajara Buck, Pio fi Plaumann, Fritz Carrera, Messias | Pohl, Bruno Dente, Emilio Rabello, Ernesto v. Diringshofen, Richard Reichardt, Hans Lane, Fred Spitz, Robert Lenko, Karol Lüderwaldt, Hermann RW PEPR. ARTEN AUS DEM STAATE SAO PAULO OEDIOPALPINI 1. OEDIOPALPA GIBBULA Uhmann. Brasilien: Est. do Rio: Itatiaya; S. Paulo: Monte Alegre, Fazenda Sta. Maria. 1 Stück. 1100 m, 24. — 30. XI. 1942 (F. Lane col.). Neu für S. Paulo. Eine Chromation gemeldet aus S. Catarina (Uhmann, 1959). 2. OEDIOPALPA INSECTA Uhmann. Brasilien: S. Catarina; Paraná (coll. v. Diringshofen) ; Rio Grande do Sul: Inst. Nac. Pinho, São Francisco de Paula. 1 Stück. 19. XII. 1959 (Olga Pereira col.). — S. Paulo: Est. Biol. Boraceia, Salesöpolis. 1 Stück. 13. — 18. IV. 1961 (Reichardt col.). Neu für S. Paulo. q . DEMOTISPA PYGIDIALIS Uhmann. Brasilien: S. Catarina; UHMANN, E. — HISPINAE aus dem Staate S. Paulo, Br. Viana 1947 geben eine genaue Uebersicht über die Fundorte. Brasilien: Pará, Santarem (cell. Uhmann); Mato Grosso: Corumbá (coll. Uhmann); Rio Grande do Sul (Buck 1958). S. Paulo: Indiana (coll. v. Diringshofen), —. Pôrto Cabral. . OEDIOPALPA PERTYI Guérin. Brasilien: —. Monrós & 1 Stück. 15. — 30. X. 1941 (L. Travassos Fo. col). —_M.& V. melden noch Colombia, ee Argentinien. Neu für S. Paulo. . OEDIOPALPA STERNALIS Weise. Brasilien: Espírito San- | to; S. Paulo: Juquia. 1 Stück. X. 1920 (U. Martins col.). Neu für S. Paulo. CEPHALOLEIINI | DEMOTISPA GRAYELLA Baly. Brasilien: Est. do Rio, Petrópolis; Paraná (coll. v. Diringshofen); S. Paulo: Alto da Serra, 700 m (F. Ohaus leg., in coll. Uhmann), — Est. Biol. Boraceia, Salesópolis. 1 Stück. 9. HI. 1961 (Reichardt | Fo. col.), ebendaher 1 Stück. 5. IH. 1960 (F. Lane col.). Neu für S. Paulo. 3 | DEMOTISPA PLAUMANNI Uhmann. Brasilien: S. Cata-| rina; Rio Grande de Sul; Municipio S. Francisco de Paulah (Buck leg., in coll. Uhmann); S. Paulo: Campos do Jordão.. 1 Stück. 4. —8. IX. 1955 (Pe. Pereira col). — Auch Para- guay (Uhmann 1957). Neu für S. Paulo. IE ee Rio Grande do Sul (Buck 1958); S. Paulo: Est. Biol. Bora- ceia, Salesópolis. 1 Stück. 9. IH. 61 (Reichardt col.). Auch Paraguay hr 1957 a). É Neu für S. Paulo. | CEPHALOLEIA DEYROLLEI Baly. Brasilien: S. Catarina; Bahia (Bondar 1938); Paraná (Buck 1958); S. Paulo: San- tos (coll. Uhmann), — Est, Biológica Paranapiacaba. 2 Stücke 19. II., 24. IX. 61 (Reichardt & Werner). | Neu für S. Paulo. . GEPHALOLEIA LINKEI Uhmann. Brasilien: $. Catarina; S. Paulo: Campos do Jordão. 1 Männchen, 1 Weibchen, 4. 8. IX. 53 (Pe. Pereira col.). ‚13. 14. Es. IHERINGIA — Zoologia nos astra joneiro de 1964 5 Neu für S. Paulo. . CEPHALOLEIA NITIDA Uhmann. Brasilien: S. Paulo; S. Catarina: Nova Teutönia (coll. Uhmann), Joinville (coll. v. Diringshofen) ; S. Paule: Cubatão. 1 Stück. 6. I. 57. — Auch Argentinien: Misiones, Soberbia (J. M. Viana leg.). . CEPHALOLEIA TEUTONICA Uhmann. Brasilien: S. Cata- rina; S. Paulo: Rio Grande, Repreza bei Stadt S. Paulo. 1 Stück. XI. 51 (Pohl leg. in coll. v. Diringshofen), — Est. Biol. Boraceia, Salesópolis. 1 Weibchen. 11. V. 61 (Hen- rique M. Canter). Neu für S. Paulo. . CEPHALOLEIA VITTIPENNIS Weise. Brasilien: S. Paulo, Santos; — Cubatão, 1 Männchen. 6. I. 57;—3 Stück. Est. Biológica Paranapiacaba, 19. I. und 24. IX. 61 (Reichardt & Werner). ALURNINI CORALIOMELA BRUNNEA Thunberg. Brasilien: Para; Sergipe; Minas Gerais; Mato Grosso; Bahia; Rio Grande; S. Paulo (Fischer 1935), — Itü, Faz. Pau d’Alho. 2 Stück. XI. 1960 (col. Ubirajara Martins), — Auch Paraguay, Ar- gentinien, Bolivia. SCELOENOPLINI SCELOENOPLA PRETIOSA Baly. Brasilien: —; Bahia (Bondar, Uhmann 1938); Esp. Santo (Uhmann 1954); S. Catarina (Buck 1958); Rio de Janeiro (Monrós & Viana 1947; S. Paulo: Ipiranga. 1 Weibchen. XI. 1923 (S. Pinto da Fonseca), — 1 Weibchen. Sto. Amaro. XII. 1921. — Auch Paraguay. Neu für S. Paulo. SCELOENOPLA (OCNOSISPA) CONICICOLLIS Baly. Amazonas, Brasilien: — Bahia (coll. Uhmann); Minas Ge- rais (coll. Uhmann); S. Catarina (coll. Uhmann); S. Paulo: Mun. de Iporanga. 1 Weibchen. 1. XI. 61 (Lenko & Reichardt). Neu für S, Paulo, 6 16. 18. 19. 20. ads AR. UHMANN, E. — HISPINAE aus dem Staate S. Paulo, Br. SCELOENOPLA (PSEUDISPA) MARGINATA Guérin. Brasilien: —; Paraná und Rio Grande do Sul (Buck 195835 Espírito Santo: Faz. Jerusalém (Zilán leg., in coll. Uhmann) ; S. Paulo: Barueri. 1 Männchen. 12. II. 61 (K. Lenko coll.). 7. ACENTROPTERA BASILICA Thomson. Brasilien: —; S. Catarina (Uhmann 1959); S. Paulo: Campos do Jordäo. 1 Stück. 1.— 5. 1. 1948 (F. Lane col.). Auch Franz. Guyana; Paraguay; Argentinien. Neu für S. Paulo. ACENTROPTERA PULCHELLA Guérin. Brasilien: —; Rio de Janeiro: Angra des Reis. 2 Stück. 28. XII. 51 (coll. Dep. Zool. S. Paulo und coll. Uhmann); S. Catarina: Rio Vermelho (coll. v. Diringshofen) ; S. Paulo: Cachoeiro Pau- lista. 2 Stück. 25. VII. 61 (Grossmann col.). Neu für.S. Paulo. CHALEPINI CHARISTENA RUFICOLLIS Fabricius. chr. lineola Weise. | Brasilien: Säo Paulo, — Barueri. 3 Stück. 1. V. 61 (K. Lenko col.), — Barra de Una, S. Sebastião. 1 Stück. 3. VI. 61 (K. Lenko col.), Est. Biol. Boraceia, Salesöpolis. 1 Stück. 1.1.61 (K. Lenko col), — Ilha Bela. 1 Stück. II. 53 (Rabello col.), — Faz. Pau d’Alho, Itú. 1 Stück. 12.— 15. XI. 60 col. U. Martins), — Capital, Rua Maestro Cardim, 987 (coll. v. Diringshofen); Pernambuco (Uhmann 1938); Rio de Janeiro (coll. v. Diringshofen); GB: Guanabara, Ilha das Flores. 1 Stück. 26. II. 49 (K. Lenko cel.). — Auch Kolum- bien: Cali (Uhmann 1961); Bolivia (Uhmann 1957). STERNOSTENA TRIANGULARIS Uhmann. Brasilien: S. Paulo, — (Capital). 1 Stück. 9. TV. 44 (F. Lane col.), — Cidade Universitária. 4 Stück. 20. IX. 61 (H. Reichardt). ANOPLITIS DIFFICILIS Monrös & Viana. Argentinien: Misiones, Loreto (Holotypus). Brasilien: S. Paulo: George Oeterer. 1 Stück. 22. X. 1961 (Werner col.). — Auch Bolivia. Neu für S. Paulo, CHALEPOTATUS COARCTATUS Chapuis. Nominatform: Brasilien: —; S. Catarina (coll. Uhmänn); Rio Grande de Sul (Buck 1958). 23. 24. 25. E96. IHERINGIA — Zeológia n.º 32 — 31 de janeiro de 1964 2 Chromation: Decken nur mit einem schwarzen, gebogenen, schmalen Streifen an der Spitze. S. Paulo: Monte Alegre. 1 Stück. 23. II. 43 (J. Lima col)., — S. Catarina. 1 Stück. (coll. Uhmann), — Rio Grande do Sul. 1 Stück. (coll. Uhmann). Neu für S. Paulo. CHALEPUS CONSIMILIS Weise. Paraguay: —. Brasilien: Mato Grosso (Uhinann 1936); S. Catarina (Monrós & Viana 1947); S. Paula: Pörto Epitácio. 1 Stück. 10. X. 54 (Er- nesto X. Rabello). — Auch Argentinien. Neu für S. Paulo. CHALEPUS CORDIGER Chapuis. Brasilien: —; Bahia (Bondar 1938); S. Catarina (coll. Uhmann); Ric Grande do Sul (Buck 1958) ; Minas Gerais, Sta. Rita de Caldas. 2 Stük. (Pe. Pereira leg., coll. Uhmann); S. Paulo (Uhmann 1958 b), — Faz. Pau d’Alho, Itú. 1 Stück. 12.— 15. X. 60 (col. U. Martins). — Est. Biol. Paranapiacaba. 1 Stück. 14. II. 61 (Reichardt & Werner), — Stadt, Cantareira. 1 Stück. II. 44 (Pohl leg., coll. v. Diringshofen). Auch Paraguay, Argentinien. CHALEPUS EROSUS Uhmann. Brasilien: Minas Gerais; >. Paule: Campos do Jordão, 1 Stück, 1—5. I. 48 (F. Lane col.). Neu für S. Paulo. CHALEPUS MARGINIVENTRIS Chapuis. Brasilien: —; Paraná (coll. Prosen & Monrös, coll. v. Diringshofen); Est. Rio de Janeiro (Uhmann 1935); Minas Gerais (Uhmann 1935); Bahia (coll. Uhmann); S. Catarina (Uhmann 1936); Mato Grosso (coll. S. Paulo); S. Paulo (Uhmann 1936, Buck 1958), — Santes (Uhmann 1958), — Est. Biol. Para- napiacaba. 2 Stück. 24. IX. 1961 (Reichardt & Werner), — Mun. de Iporanga. 1 Stück. 1. XI. 61 (Lenko & Reichardt), — Barueri. 3 Stück. 25. X. 60; 22. T. 61 (K. Lenko col.), —S. Paulo, Capital (Cantareira). 1 Stück. 27. III. 48 (O. For- catini col.), — Cocaia. 1 Stück. II. 40. Eine häufige, sehr farbveränderliche Art. Auch Argentinien. 556 a. CHALEPUS MARGINIVENTRIS chr. barberi Uhmann. Brasilien: Rio Grande do Sul (Uhmann 1958); S. Paulo: Cocaia, 1 Stück. II. 1948. Neu für $. Paulo, 28. 29. UHMANN, E. — HISPINAE cus dem Staate S. Paulo, Br. . CHALEPUS SANGUINICOLLIS L. ssp. australis Uhmann. Argentinien: Misiones. Brasilien: Parana: Ponta Grossa (coll. v. Diringshofen); S. Catarina (coll. Uhmann); Goias (coll. S. Paulo); Rio Grande do Sul (Buck 1958); Mato Grosso: Serra do Urucum, Corumbá, 2 Stück. 23. — 25. XI. 1960 (K. Lenko col.), (Uhmann 1936); S. Paulo: Barueri, 1 Stück, 25. IV. 55 und 26. X. 55 (K. Lenko col.), — Ilha Bela. 3 Stück. V. 56 (d’Andrette & Werner), Faz. Pau d’Alho, Itú. 2 Stück. XI. 57 und II. 59 (Pereira, Martins col.), —- Mun. de Ipo- ranga. 3 Stück. 1. XI. 61 (Lenko & Reichardt), — Anhangai. 1 Stück. 2. XII. 1926 (R. Spitz coll.), — Indiana (Pohl leg,, in coll. v. Diringshofen), S. Paulo, Stadt, Rua Maestro Cardim (v. Diringshofen). Auch Paraguay, Bolivia, Ar- gentinien. Neu für S. Paulo. TEMNOCHALEPUS INSOLITUS Uhmann. Argentinien: Haut Paraná, Iguazu, Misianes. 1 Stück. XII. 57 (Pe. Pe- reira col.). Brasilien: Mato Grosso, Serra do Urucum, Co- rumba. 2 Stück. 23. — 25. XI. 60 (K. Lenko col.), Rondo- nópolis, XII 50 (coll. v. Diringshofen); Rio Grande do Sul (Buck 1958); S. Paulo: Anhangai. 1 Stück. 2. XII. 1926 (R. Spitz leg.), — Indiana, XII, 40 (Pohl leg,, in coll, v. Di- ringshofen). — Auch Paraguay, Bolivia, Neu für S. Paulo. TEMNOCHALEPUS LUGUBRIS Chapuis. Brasilien: Nova Friburgo; Pernambuco (Uhmann 1933 b); Bahia (Bondar 1938); S. Catarina (coll. Uhmann); Amazonas: Rio Autaz (Weise 1921); S. Paulo: Sao Roque. 1 Stück. 19. V. 45 (F. Lane col.). Auch Argentinien; Paraguay (Uhmann 1957 a, coll. Uhmann). Neu für S. Paulo. . XENOCHALEPUS (HEMICHALEPUS) BICOSTATUS Cha- puis. Brasilien: —; Goias und Rio Grande do Sul (Uhmann 1938 a); S. Paulo: Franca. 2 Männchen. Ein Männchen ist nur an dem vorgestreckten Aedoeagus zu erkennen, seine Vorderschienen sind kaum erweitert. — Auch Cayenne, Vene- zuela, Argentinien. Neu für S.. Paulo. Holotypus - Weibchen) ; Rio Grande do Sul (Uhmann 1960); S. Catarina (coll: v. Diringshofen); Rig de Janeiro (Uhmann . XENOCHALEPUS ASSIMILIS Uhmann. Brasilien: Bahia | ee 32. So. IHERINGIA — Zoologia n.º 32 — 31 de janeiro de 1964 9 1958 a): S. Paulo. Allotypus - Männchen. (Uhmann 1938 a), — Ilha de São Sebastião. 1 Männchen. III. 1948, — Itanhaém. 1 Männchen. 1.—5. V. 1961 (U. Martins col.). XENOCHALEPUS DICTYOPTERUS Perty. Brasilien: Ama- zonas; S. Catarina (Uhmann 1931); S. Paulo: Faz. Pau d’ Alho, Ttú. 1 Weibchen. 12 — 15. XI. 1960 (col. U. Martins), — 1 Männchen, 2 Weibchen, Barueri, 15. XIL55 (K. Lenko col.), 4. XI.55 und 22.1.61 (K. Lenko col.). Bei letzteren beiden Weibchen fehlt die Basalbinde und der Spitzenfleck ist nur klein. Neu für S. Paulo. XENOCHALEPUS GUERINI Chapuis. chr. CONGRUA Pic. Brasilien: Goiás; Bahia (Uhmann 1938 a); Rio de Janeiro (Uhmann 1938 a); S. Catarina (Uhmann 1938 a); S. Paulo (Uhmann 1958 a), — Pörto Epitácio. 1 Stück. 10. X. 54 (Ernesto X. Rabello col.). — Auch Peru, Paraguay, Bolivia, Argentinien. 35a. XENOCHALEPUS GUERÍNI Cahpuis. chr. Nominatform: 34. Brasilien: —; S. Paulo: Bosque da Saúde. 1 Männchen. 9. IV. 44 (F. Lane col.). Diese chr. ist noch nicht erwähnt wor- den. Decken ganz gelbbraun. Schwarz nur ein Subhumeral- strich und der schmal abgesetzte Hinterrand. XENOCHALEPUS MONROSI Uhmann. Brasilien: Paraná; S. Paule, Faz. do Bonito, Serra da Bocaina, S. Jose do Bar- - reiro. 1 Stück. I. -II. 1960 (Vulcano col.). "Neu für S. Paulo. .„ XENOCHALEPUS PLATYMEROIDES Uhmann. chr. No- minatform: Brasilien: Bahia. Bei dieser Chromation sind die Decken schwarz, in der Vorderhalfte mit dreieckigem, gelbbraunem Schulterfleck, zu Beginn der Spitzenhälfte gelb- brauner Querbinde, dann mit grossem, schwarzem Spitzen- fleck. Gezeichnet wie Xenochalepus platymerus chr. digesta Uhmann. Sie kann mit ihr verwechselt werden, aber unsere Chromation hat keinen so tiefen Ausschnitt an der Decken- spitze. — S. Paulo: Ipiranga. 1 Männchen. 7. X. 43 (S. Moreira col.). = Neu für S. Paulo. | 3. XENOCHALEPUS PLATYMERUS Lucas. chr. DIGESTA Uhmann. Brasilien: S. Catarina; Est. do Rio (Paratypus); UHMANN, E. — HISPINAE aus dem Staate S. Paulo, Br: Ric Grande do Sul (Buck 1958, recte platymerus chr.); : Minas Gerais: Sta. Rita de Caldas. 1 Weibchen. XH. 53. (Pe. Pereira col.); S. Paulo: Campos do Jordão. 1 Männchen. 1.-5. 1. 48 (F. Lane col). — Auch Paraguay. Neu für S. Paulo. . XENOCHALEPUS TRILINEATUS Chapuis. Brasilien: Bahia, auch (Bondar, 1951); S. Catarina (Plaumann leg., coll. Uh- mann); Mato Grosso, Serra do Urucum, Corumba. 1 Männ- chen. 27. XI. 60 (K. Lenko col.); S. Paule: Capital, rua Maes- tro Cardim, 987 (v. Diringshofen col.), — Riepreza, Rio Grande bei S. Paulo, Stadt. XII. 51 (B. Pohl leg. in coll. v. Diringshofen). Neu fir S. Paulo. 37a. XENOCHALEPUS TRILINEATUS Chapuis. chr. UTRA- 38. 39. 40. QUE Uhmann (Iheringia, Zool. n.º 9, 1958, pp. 9, 13, fig. 1). Brasilien: Nova Tewiönia, S. Catarina; Rio Grande do Sul (Uhmann 1958); S. Paulo: Diadema. 1 Weibchen, 25. II. 61 (Reichardt & Werner). Neu für S. Paulo. OXYCHALEPUS CONFINIS Weise. Brasilien: Goiás, Jataí; Mato Grosse; Amazonas (Weise 1921); Mato Grosso: Serra do Urucum, Corumba. 1 Männchen. 25. XI. 1960 (K. Lenko col.); Minas Gerais: Macaúbas. 2 Männchen. 23. XI. 1960 (K. Lenko col.); S. Paulo: Faz. Pau d’Alho, Itú. 2 Stück. 1. XI. und XII. 1960 (U. Martins col.), — Ipiranga. 1 Weib- chen. IV. 1914 (H. Lüderwaldt col. in coll. S. Paulo, Dept. de Zoologia). — Auch Venezuela, Surinam, Cayenne, Para- guay, Bolivia (Uhmann 1957 a). | Neu für S. Paulo. OXYCHALEPUS EXTERNUS Chapuis. Brasilien: —; Rio de | Janeiro: Nova Friburgo (Uhmann 1938 a3; S. Paulo: Faz. | Pau d’Alho, Itü. 1 Männchen. XI. 1957 (Pereira, Martins col.). Neu für S. Paulo. “OXYCHALEPUS INSIGNITUS Chapuis. Brasilien: —; S. Paulo: Barueri. 1 Männchen. 12. II. 1961 (K. Lenko col.). Neu für S. Paulo. 4 Diese Art scheint eine Chromation von O. PROXIMUS zu 7 sein, bei dem die Ankerbinde fehlt und die Spitzenbinde | nur schmal ist. Hinterm Schildchen ist die Naht kaum 5 | geschwärzt. PS pr gs” u ES RENTE ET 41. 42. 43. 44. IHERINGIA -— Zcologia n.º 32 — 31 de janeiro de 1964 11 BALIOSUS PARVULUS Chapuis. .Brasilien: —; Bahia (Bondar 1958); Ric de Janeiro (Monrös & Viana 1947); Goias (coll. Uhmann); S. Catarina (coll. Uhmann); Rio Grande do Sul (Buck 1958); Mato Grosso. 1 Stück. 23. XI. 1960 (K. Lenko col.); S. Paulo, Faz. Pau d’Alho, Itú. 1 Stück. XI. 1957 (Pereira, Martins col.). — Auch Paraguay, Argentinien. Neu für S. Paulo. BALIOSUS SUBPARVULUS Uhmann. Brasilien: Minas (Holotypus), S. Paulo (Allotypoid), — Est. Biol. Beraceia, Salesópolis. 1 Stück. 9. III. 1961 (Reichardt cel.). BALIOSUS TERMINATUS Chapuis. Brasilien: —; S. Paulo: Barueri. 1 Stück. 9. IV. 1961 (K. Lerko col.), — Jabaquara. 1 Stück. 6. H. 49 (Dr. Nick leg., in coll. See S. Cata- rina (Plaumann leg.). Neu für S. Paulo. UROPLATINI PHYSOCORYNA SCABRA Guérin. Brasilien: —; Bahia (Maulik 1929 [|OCTOTOMA TESSELATA Maulik |, Bondar 1930); S. Catarina (Plaumann leg., in coll. Uhmann); Goias coll. Uhmann); Mato Grosso: Serra do Urucum, Corumbá. 1 Stück. 23. - 24. XL er (K. Lenko col.); S. Paulo: Ita- nhaém. 1 Stück. 1-5. V. 61 (U. Martins col.), — Barueri. I Stuck. 1. V,61 (K. we col.). — Auch Paraguay, Peru, Argentinien. Neu für S. Paulo. . BRUCHIA SPARSA Weise. Argentinien: Buenos Aires, La Plata. Brasilien: Minas, Belo Horizonte (Monrös & Viana 1947); S. Paulo: Säo Bernardo do Campo. 1 Stück. Neu für S. Paulo. . ACRITIPSA DILATATA Uhmann. Brasilien: Bahia; S. Paulo: Mato do Gevêrno. 1 Stück. (Fohaus leg., in Sen- ' kenberg Museum, Frankfurt, Main; neu), — Faz. Pau d'Alho. 1 Stück. 12.-15. XI. 60 (U. Martins col.). Neu für S. Paulo. PROBAENIA CRENATA Blanchärd. Bolivia: S. Cruz. Bra- silien (Weise 1904); Rio Grande do Sul (Buck 1958); Mato UHMANN, E. — HISPINAE aus dem Staate S. Paulo, Br. Grosso: Salóbra. 1 Stück. 18.-29. X. 38 (F. Lane col.); Paraná: Ponta Grossa. 1 Stück. XH. 38 (C. A. Camargo col.); Goiás: Vianöpolis. 1 Stück. 27. XII. 31 (R. Spitz col.), — Campinas. 1 Stück. I. 34 (id.), — Anöpolis. 1 Stück. 31. IV. 42 (F. Lane col.); Minas Gerais (coll. Uhmann) ; S. Paulo: Faz. Pau d’Alho, Itú. 1 Stück. 13. XI 1960 (U. Martins col.). Neu für S. Paulo. . PROBAENIA GRAYI Baly. Brasilien —; Bahia (Bondar 1938); Paraná; Rio Grande do Sul; Rio de Janeiro; S. Ca- tarina; Minas Gerais, alle diese Funde im Monrós & Viana 1947; S. Paulo: Campos de Jordão. 3 Stúck. 1.-5. I. 48 (F. Lane col.), — Capital (Cantareira). 1 Stück. 27. III. 48 (J. Focantini col.). — Barueri. 2 Stück. 6. VII. 55 (K. Lenko col.), — Faz. Pau d’Alho, Itú. 2 Stück. 15. XI. 59 (U. Plato col). — Auch Paraguay, Argentinien. Neu für S. Paulo. 48 a. chr. RUFITARSIS Pic. Eine schlecht abgegrenzte Chroma- 49. tion. Kann vernachlässigt werden. S. Paulo: Interlagos. 1 Stück. 4. IH. 61 (Reichardt & Werner). PROBAENIA NOBILIS Chapuis. Brasilien: Rio; Bahia + (Bondar leg., Uhmann 1959); S. Catarina (Uhmann 1959); ° >. Br Ipiranga. 1 Männchen. 13. H. 27 (R. Spitz col.), 1 Männchen. 14. X. 54 (K. Lenko col.), — Est. Biol: Bor Salesöpelis. 1 Weibchen. 1. II. 61 (K. Lenko | col.), — Interlagos. 1 Männchen. 4. HI. 61 (Reichardt & ° Werner). Nen für S. Paulo. . UROPLATA INTERRUPTA Weise. Brasilien: —; Minas Gerais: Pouso Alegre. 1 Stück. I. 60 (Pe. Pereira); S. Paulo: | Jabaquara. 1 Stück. (Dr. Nick leg., in cell. Uhmann), — Barueri. 2 Stück. 31. I. 55 und 7. I. 61 (K. Lenko col.) Neu für S. Paulo. Weise schreibt: Die 3. und 4. Rippe ist vorm von 1/3 bis 7 mehr als 2/3 Länge auf eine beschränkt.” Die Sache ist et- 1 was verwickelter. Bei genauem Studium zeigt sich, dass = beide Reihen getrennt da sind, aber der sonst deutlich tren- 7 nende 3. Zwischenraum ist äusserst schmal und fein. Er wird ausserdem durch die zwischen dem beiden lamellenartig erhabenen Rippen 1 und 2 ebenfalls lamellenartig erhabenen Querwände der einzelnen Punkte fast unterdrückt und stel- | IBERINGIA = Zeelsgianhn 2,827 22:13 ide janeiro de 1064 ta lenweise aufgelöst. Die Punktreihen 3 und 4 lassen sich aber an den Seiten der erhabenen Rippen 1 und 2 durch die stark entwickelten Querwände gut nachweisen. Diese Quer- wände der beiden Reihen alternieren stellenweise. 5l. UROPLATA REIMOSERI Spaeth. Paraguay: San Luis. Brasilien: S. Paulo, Itapecerica. 10 Stück. XI. 1940; Ba- rueri. 1 Stück. 20. X. 54 (K. Lenko col.). Eine ergänzende Beschreibung bei Uhmann 1959, p. 614 —. In Uhmann 1957a ist die Art auf p. 129 in der Unterabteilung Uronlata s. str. untergebracht. Sie gehört aber in die Unterabteilung (nicht sub.!) Codiohispa Maulik nach p. 126. Neu für S. Paulo. Spaeth 1937,p. 160 — sagt, U. REIMOSERI ist der NIGRI- TARSIS Ws., ORPHANULA Ws. und IHERINGI Ws. ähn- lich. Wir können noch REDUCTA Monrös & Viana, EXI- GUA Uhmann und INORNATA Uhmann hinzufügen. Diese Arten haben eine mehr oder weniger ähnliche Zeichnung auf den Decken (siehe unten), die bald mehr bald we- niger deutlich ausgeprägt ist; sie kann bei REIMOSERI fast schwinden oder auch zusammenlaufen, sodass die Decken fast ganz dunkel werden (siehe unten, das Stück von Barueri). Unter dem Material finden sich fast zeich- nungslose Stücke der REIMOSERI, die der INORNATA sanz ähnlich sind. Es sind aber die Fühler letzterer ge- drungener, die der REIMOSERI schlanker. BESCHREIBUNG UNSERES MATERIALES. 1. Aus Itapecerica. Die 10 Stücke messen 3 mm, einige ein wenig drüber. Färburg. Mehr oder weniger gelbbraun. Fühler einfarbig, ziemlich hell gelbbraun (Typus mit etwas dunklerer Keule). Kopf einfarbig, dunkler gelbbraun, zuweilen in der Mitte und nach dem Hals angedunkelt. Halsschild am Vorderrande dunke!, meist mit zwei dunkleren Flecken in der Hinterhälfte. Diese Flecken können schwäzlich werden, darn fast mit Metallschim- mer. Schildchen gelbbraun, bei wenigen Stücken angedunkelt. Decken mit mehr oder weniger ausgeprägter dunkler Zeichnung, bei 2 Stücken, den dunkelsten, wie folgt: 1) in der Basalhälfte von den Schuitern bis zur Naht eine metallische Schrágbinde; 2) in der Spitzenhälfte ein dunkles, liegendes Kreuz, dessen Mitte 14 UHMANN, E. — HISPINAE aus dem Staate S. Paulo, Br. von einem fast rechteckigen Fleck eingenommen wird, der beider- seits auf der 1. bis 4. Punktreihe liegt; die Arme des Kreuzes erreichen nicht ganz den Seitenrand; die Spitzen der hinteren Arme sind durch eine Querbinde verbunden. In dieser Zeichnung stimmt der Typus mit unseren beiden Stücken fast überein. Die übrigen 8 Stück haben meist eine mehr oder weniger dunkle Zeichnung, die aber in ihren Grund- zügen an die oben geschilderte erinnert. Bei einigen dieser Stücke ist aber die dunkle Zeichnung fast geschwunden, sodass sie fast als einfarbig gelbbraun zu bezeichnen sind. Beine einfarbig gelbbraun. Unterseite gelbbraun mit mehr oder weniger schwarzbrauner Vorder- und Hinterbrust. 2. Das Stück aus Barueri. Fast 4 mm. Es ist das dun- kelste Stück in unserem Material. Oberseite fast ganz dunkel- braun, Fühler und Schildchen gelbbraun, Kepf rótlich- braun, hinten angedunkelt. Die beiden dunklen Längs- binden des Halsschildes haben sich so vergrössert, dass nur 3 gelbbraune Längsbinden geblieben sind: eine Mittelbinde und je eine, die den Seitenrand einnimmt. Hinterrand schmal gelbbraun. Decken in der Basalhälfte fast ganz dunkel bis schwarzbraun (letzteres ums Schildchen herum), auf dem Basal- lappen ein kleiner gelbbrauner Fleck. Auf der Hinterhälfte hat sich das dunkle Kreuz so ausgedehnt, dass nur gelbbraun ge- blieben sind: der abgesetzte Hinterrand und anschliessend ein Stück der Abdachung; ein Fleckchen auf der 1. Rippe vor der Abdachung; neben ihm auf dem Seitenrand ein dreieckiger Fleck, der nach innen die 3. Rippe erreicht und nach vorn den Seiten- rand schmal bis unter die Schulter bedeckt. In der Deckenmitte ein Fleckchen auf der 1. Rippe gelbbraun. Die Decken sind also dunkel ausser 2 Fleckchen der 1. Rippe, ausser dem Seitenrande, der sich zwischen den beiden Fleckchen der 1. Rippe nach innen dreieckig erweitert, ausser der Abdachung an der Spitze und dieser selbst. Unterseite mit schwarzer Vorder- und Hinterbrust, Durch das freundliche Entgegenkommen des Naturhistori- schen Museums in Wien konnte ich den Typus der Art nochmals studieren. Verglichen mit unserem Materiale ist er das kleinste Stück (2,6x1,2) mm), in der Färbung und Zeichnung nimmt er eine Mittelstellung ein. Skulpturell besteht kein Grund, auf un- sere Stücke eine neue Art aufzustellen. Es liegt nur eine sehr farb- und zeichnungsveränderliche Art vor. Solche Arten sind zum Beispiel U. GIRARDI Pic und NIGRITARSIS Ws. DR. IHERINGIA — Zcologia n.º 32 — 31 de janeiro de 1984 15 HEPTACHISPA CRASSICORNIS Chapuis. Patria nicht Mexico, teste Baly 1886: Brasilien: —; Goiás: Jatai (coll. Uhmann); S. Paulo: Faz. Pau d’Alho, Itú. 1 Stück. 12.-15. XI. 60 (U. Martins col.). Neu für S. Paulo. . HEPTACHISPA DELKESKAMPI Uhmann. Paraguay: —. Brasilien: Mato Grosse (Uhmann 1940); Amazonas (Uh- mann 1940); S. Paulo: Barueri. 1 Stück. 2. X. 54 (K. Lenko). Neu für S. Paulo. . HETERISPA COSTIPENNIS Bohemann. chr. ORIENTA- LIS Weise. Brasilien: S. Catarina, Blumenau (Lectotypus); Santos (S. Paulo); Bahia; Espirito Santo (Weise 1906); Parana (Monrös & Viana 1947); Rio Grande do Sul (Buck 1958); Minas Gerais: S. Caraca (Engenho), 800 m. 1 Stück. XI. 61 (Kloss, Lenko, Martins & Silva col.); S. Paulo: Faz. Pau d’Alhe, Itú. 2 Stück. VII, X. 60 (U. Martins col.), — Barueri. 3 Stück. 11. X. 54, 21. XI. 55, 7. I. 61 (K. Lenko col.), — Diadema. 2 Stück. 25. II. 61 (Reichardt & Werner), — Capital (Cantareira). 1 Stück. 21. II. 48 (O. Foratini col), — Capital. 1 Stück. (coll. v. Diringshofen), — Mun. de Iporanga. 1 Stück. 1. XI. 61 (Lenko & Reichardt), Galle.) 1 Stück. ‚61:1! 57. . BOTHRISPA DEPRESSA Chapuis. Brasilien: Minas Gerais; Mato Grosso: Chapada (coll. Uhmann); S. Paulo: Faz. Pau d'Alho Itú. 1 Stück. 13. XII. 60 (U. Martins col.), Jun- diai. 4 Stück. 28. X. 61 (L. B. Silva col.), — Batataes. 1 Stück. XI. 43 (Pe. Pereira col.). . OCTHISPA BINOTATA Chapuis. Brasilien: —; Bahia (Bondar 1938 [Uroplata]); S. Paulo (Uhmann 1938(39)), — Cantareira. 1 Männchen. 9. VIII. 45 (M. Carrera col.). Auch Paraguay. Männchen mit 2 aufrechten Zähnchen am letzten Sternit (Neue Beobachtung). . OCTHISPA ELONGATA Chapuis. Brasilien ? ; Goias; Mato Grosso (coll. v. Diringshofen) ; Pernambuco (coll. Unmann); S. Catarina (coll. Plaumann, Uhmann); Rio Grande do Sul (Buck 1958); S. Paulo: Ipiranga. 1 Stück. 24. I. 25 (A. Liiderwaldt col.), — Anhangai. 1 Stück. 2. XII. 26 (R. Spitz cel.). Auch Bolivia, Paraguay, Argentinien. 16 08. UHMANN, E. — HISPINAE aus dem Staate S. Paulo, Br. OCTHISPA SEVERINI Weise. Brasilien: Nova Friburgo (Rio de Janeiro); Espirito Santo (Uhmann 1939); Goiás (Uhmann 1939); S. Catarina (coll. Plaumann, Uhmann); S. Pauio: Barueri. 1 Stück. 9. IV. 61 (K. Lenko), — Rio Grande, Repreza bei S. Paulo (Capital), X. 51 (B. Pohl leg,, in coll. v. Diringshofen). Auch Paraguay. Neu für S. Paulo. I TERE Wenn nicht anders angegeben, hat nur ein erbeutetes Stück 60. 64. 62. 63. 64. vergelegen. OEDIOPALPINI . OEDIOPALPA CAERULESCENS Baly. Mato Grosso: Serra Caraça, 1380 m. XI. 61. (Kloss, Lenko, Martins & Silva col.). — 7 Stück. OEDIOPALPA GUERINII Baly. Estado do Para (Q. Li- ma col.). CEPHALOLEIINI CEPHALOLEIA CLARKELLA Baly. Território do Acre: Feijó. XII. 1956 (Werner col.). CEPHALOLEIA ERICHSONII Baly. Território do Acre: Feijó. XII. 56 (Werner col.). CEPHALOLEIA PROXIMA Baly. Território de Rondônia: Vila Rondônia (375 km S de Pörto Velho). Richtung bolivia- nische Grenze. 25.1. —9. II. 61 (Pereira e A. Machado). HYBOSISPINI HYBOSISPA NITIDA Uhmann. Mato Grosso, Serra Ca- raca, 1380 m, XI. 61. (Kloss, Lenko, Martins & Silva col.). — 2 Stück. | 69. IHERINGIA --—. Zoologia n.º. 82º ==113 1 'de- janeiro de 1964 17 SCELOENOPLINI SCELOENOPLA MERIDIONALIS. Weise. Territörio de Rondônia: Vila Rendônia (378 km S de Pörto Velho). 1 Männchen. 25 I. —9. U. 1961 (Pereira e A. Machado); Mato Grosso: Pimentel Barbesa, Rio idas Mortes. 1 Weib- chen. X. 49 (Dente e Werner). Das Männchen ist eigentlich nur durch den herausgestreckten Forceps kenntlich. Die männliche Auszeichnung an der Spitze der Vorderschienen besteht nur aus einem ganz kurzen, stumpfen, kaum auf- ' fallenden Zahn. Die Spitze der Vorderschienen springt nach aussen nicht vor, sondern ist abgeschnitten - zurückgebogen. Dort sind die Vorderschienen etwas verstärkt. Beim Weib- chen sind die Vorderschienen an der Spitze kaum abgeschnit- ten, nach innen kaum verdickt. Die Geschlechtsauszeichnungen sind also wenig ausge- prägt und wohl auch veränderlich, sodass ich das Material „meiner Sammlung, einschliesslich der ssp: HEBETATA Uh- mann nicht sicher nach den Geschlechtern. trennen kann. Bei den Stücken, die ich als Männchen ansprechen möchte, ist der Zahn kaum als solcher zu bezeichnen.‘ 68. 69. 70, CHALEPINI 3). METAXYCERA PURPURATA é nie po Santo, Lou (E. Garbe co!l.). | | k METAXYCERA SUBAPICALIS Pic. Mato Grosso: ir, IV. 51 (Frei Valette col.); Rio de Janeiro: Instituto Oswaldo Cruz, Zona da N. O. B. Itapura, 16. X. 38. PARADECATELIA PALLIPES Weise. Minas Gerais: Serra Caraca, 1890 m. 2 Stück. XI. 61 (Kloss, Lenko, Martins & Silva col.). | CHARISTENA RUFICOLLIS Fabricius. Minas Gerais: Pou- so Alegre. I. 60 (Pe. Pereira col.). EISOSTENA PROMTA Weise. | Minas, Gerais Sta. Rita de Caldas. XII. 53 (Pe. Pereira col.). - ANISOSTENA PROMTA chr. fasciata Maulik. Mato Grosso: ‚ Utiariti (325 m), Rio Papagaio, VIL-VIII. 61 (K. Lenko col.), Pr wre =4 O4 79. 80. 81. 82. UHMANN, E. — HISPINAE aus dem Staate S. Paulo, Br. . CLINOCARISPA SUBHOMALINA Uhmann. Território de de Rondönia: Vila Rondönia (378 km S de Pörto Velho), 25. 1.— 9. H. 61 (Pereira e A. Machado). . CLINOCARISPA VINCULATA Weise. Território do Acre: Tarauacá, XI. 56 (Werner col.), — Feijó, XII. 56 (Werner col); Mato Grosso: Utiariti (325 m), Rio Papagaio, M. T. VII.-. VIII. 61 (K. Lenko col.). . CHALEPUS CINCTICOLLIS Weise. Território de Rondö- nia (378 km de Pörto Velho), 25. 1.—9. II. 61 (Pereira e A. Machado). . CHALEPUS MARGINIVENTRIS Chapuis. chr. Die hellen Längsbinden des Halsschildes sehr schmal, sich nach vorn verkürzend bis fast geschwunden. Mato Grosso, Serra Ca- raça, 1880 m. 4 Stück. XI. 61 (Kloss, Lenko, Martins & Silva col.). 76. CHALEPUS PUTZEYSI Chapuis. Território Acre:: Feijó, XII, 56 (Werner col.). . XENOCHALEPUS (HEMICHALEPUS) NIGRIPES Weise. Goias: Jatai, I. 56 (Pe. Pereira col.). UROPLATINI PROBAENIA CRENATA Blanchard. chr. NIGRICOLLIS Uhmann. Goiás; Minas Gerais; Est. Rio de Janeiro (coll, Uhmann). PROBAENIA TESSELATA Wieise. Minas Gerais: Serra Caraça, 1890 m, XI. 61 (Kloss, Lenko, Martins & Silva col.). UROPLATA GIRARDI Pic. Minas Gerais: Serra Caraça (Engenhe), 800 m. 2 Stück. XI. 61 (Kloss, Lenko, Martins & Silva col.). — Minas Gerais: Serra Caraça, 1380 m, XI. 61 (id.). hi | UROPLATA PUSILLA Weise. Território Rondônia (378 km S de Pörto Velho), Rondônia, 25. I. — 9. II. 61 (Pereira e A. Macahdo). UROPLATA SEVERINI Weise. chr. Est. Amazonas: Ma- nacapurú, IX, 35 (Worontzow col), Bei dieser Chromation 83- 84. 85. 86. 87. 88. 89. IHERINGIA — Zoologia n.º 32 — 31 de janeiro de 1964 19 befindet sich in der Mitte des Seitenrandes der Decken (Raum X) ein schmaler, gelbbrauner Längsfleck (Anfang einer Querbinde?). HEPTACHISPA TEXTA Uhmann. Paraná: Caviuna (Ro- lândia), Allotyp. (Dr. Nick leg., in coll.Uhmann) 10.XI. 46; Minas Gerais: Belo Horizonte, XII. 59; Goiás: Jatai (coll. Uhmann); Rio de Janeiro, V. 1936 (Dario Mendes), Holo- typus. (coll. Uhmann). AGANTHODES BIHAMATA Linné. Diese erst vor einigen Jahren wiedererkannte Art (Uhmann, Ent. Tidsk. 80; 1959, p. 113-116, fig. 1) wird zum 2. Male gemeldet aus Mato Grosso: Utiariti (325 m), Rio Papagaio, M. T., VI.-VII. 61 (K. Lenko cel.). Bekannt aus Cayenne, Surinam, Mato Grosso, also über das Amazonas-Gebiet hinweg. ACANTHODES DONCKIERI Weise. Goiás: Muquém, XI, 40. ACANTHODES RUFA Pic. Mato Grosso: Pimentel Bar- bosa, Rio das Mortes, X. 49 (Dente e Werner col.). OCTHISPA BINOTATA Chapuis, chr. Minas Gerais: Serra Caraça, 1380 m, XI. 61 (Kloss, Lenko, Martins & Silva col.). Bei dieser Chromation liegt noch ein grünmetallisches Fleck- chen auf dem 1. Streif gleich hinterm Schildchen. Mitte des Halsschildes mit einem schwachen dunklen Fleckchen. OCTHISPA CAPREA Weise. Minas Gerais: Belo Hori- zonte, XI. 50, — Sta. Rita de Caldas, XII. 53 (Pe. Pereira), — Serra Caraca, 1380 m, XI. 61 (Kloss, Lenko, Martins & Silva col.). 1 Männchen, 1 Weibchen. OCTHISPA GRACILIS Weise. Mato Grosso: Serra do Uru- cum, Corumbá, 27. XI. 60 (K. Lenko col.). ih CPE DL HISPINAE AUS S. PAULO, DIE MIR AUS FRUHEREN BESTIMMUNGSSENDUNGEN BEKANNT GEWORDEN SIND. 90. OEDIOPALPA NIGRIPES Baly. S. Paulo: Cantareira. 2 Stück. 24.1. 39 (Dr. Nick leg., in coll. Monrös u. Uhmann). UHMANN,-E; “HISPINAE “Que dein Sacte “5. Paulo Er. . OEDIOPALPA THORACICA Uhmann. S. Paulo: Morumbi. 20. XH. 42 (G. Nick in coll. Uhmann). . CEPHALOLEIA FULVIPES Baly. S. Paulo: Cantareira. 2 Stück. 29. X. 39 (Dr. Nick leg., in coll. Monrós und Uh- ‘ mann). — Allotypoid Weibchen. Letztes Sternit an der 98. 96. Spitze flach ausgeschnitten, beiderseits an der Seite des Ausschnittes eingedrückt, Rand in der Mitte gerade (coll. Monrös). CEPHALOLEIA TUCUMANA Weise. S. Paulo: Capital, Rua Maestro Cardim, 987, X.54 (coll. v. Diringshofen). | ANISOSTENA ANGUSTATA Pic. S. Paulo: Capital, Rua Rua Maestro Cardim, 987 (coll v. Diringshofen). 5. BALIOSUS HOSPES Weise, Ss. Paulo, Stadt, Jabaquara, HI. 45 (B. Pohl, in coll. v. Diringshofen). BALIOSUS PECTORALIS Baly. S. Paulo: Cantareira, 2. II. 41 (Dr. Nick leg., in coll. Uhmann). — Das Zähnchen der nach aussen bogenförmig erweiterten Vorderschienen kaum “ sichtbar. Vor der etwas erweiterter: Spitze der Mittelschienen “mit einem” sehr kleinen Zähnchen. = das Männchen. 98. | BALIOSUS VARIUS Weise. S. Paulo: Suhl Stadt XII. 45 (B. Pohl leg., in ‚coll. v. Diringshofen). PROBAENIA GRAYI Blanchard. chr. NIGRIPES Chapuis. “8. Paulo: Araçatuba. XII. 40 (B. Pohl-leg., in cell. v. Di- - „ringshofen). A ? 99. OCTHISPA PUSTULATA Chapuis S. Paulo Stadt, Jaba- “ quara, ‘II. 45 (id.). 100. 101. il; 37 (B. Pohl leg., in coll. v. Diringshofen). OCTHISPA QUADRINOTATA Weise S. Paulo: Canta- reira (Dr. Nick leg., in coll. Uhmann). OCTHISPA SPITZI Uhmann. S. Paulo Stadt: oba IHERINGIA — Zoologia n.º 32 — 31 de janeiro de 1964 21 UROPLATA REIMOSERI Spaeth Dargestellt ist die Zeichnung der Oberseite durch Punktie- rung, je dichter die Punkte, um so dunkler der Farbton. Auf der rechten Decke sind die Deckenelemente eingezeichnet, auf der linken nur der Verlauf der Rippen. Auf der Stirn und vorm Schildchen sind die vertieften Linien eingetragen. IHERINGIA — Zoologia n.º 32 — 31 de janeiro de 1964 23 AUFZAHLUNG DER HIER ERWAHNTEN ARTEN. Die vom Staate S. Paulo gemeldeten Einheiten tragen ein Sternchen. OEDIOPALPINI — 99. 60. EU RA *90. o: er CEPHALOLEIINI — ste HYBOSISPINI — Oediopalpa caerulescens (Baly) querinü Baly gibbula (Uhmann) insecta (Uhmann) nigripes Baly pertyi (Guerin -M.) sternalis (Weise) thoracica (Uhmann) Demotispa grayella Baly 23 plaumanni Uhmann pygidialis Uhmann É ephaloleia clarkella Baly 27 deyrollei Baly erichsonü Baly fulvipes Baly linkei (Uhmann) nitida (Uhmann) proxima Baly feutonica (Uhmann) tucumana (Weise) vittipennis (Weise) 64, Hybosispa nitida Uhmann ALURNINI — +13, Coraliomela brunnea (Thunberg) SCELOENOPLINI — Sceloenopla meridionalis (Weise) 69. “44, EA aro "14, “48, 9, 99 95 pretiosa (Baly) (Ocnosispa conicicollis (Baly) (Pseudispa) marginata (Guérin-M.) Acentroptera basilica Thomson „ pulchella (Güerin - M,) 24 UHMANN, E. — HISPINAE aus dem Staate S. Paulo, Br. CHALEPINI — 66. Metaxycera purpurata (Guérin - M.) 67. 5 subapicalis Pic 68. Paradecatelia pallipes (Weise) 69. Charistena ruficollis (Fabricius) *19, pá chr. lineola Weise “20. Sternostena triangularis Uhmann “94. Anisostena angustata Pic 70. E promta Weise FR chr. fasciata Maulik at Anoplitis difficilis Monrös & Viana 72. Clinocarispa subhomalina Uhmann 78. vinculata (Weise) A Chalepotatus coarctatus (Chapuis) 74. Chalepus cincticollis Weise a er consimilis Weise "24. o cordiger (Chapuis) ws. ço erosus Uhmann 26. = marginiventris (Chapuis) 75.4 e marginiventris (Chapuis) 26a ze chr. barberi Uhmann 76. = putzeysi (Chapuis) RT. a sanguinicollis (Linné) ssp. australis Uhmann "28. Temnochalepus insolitus Uhmann 29 lugubris (Chapuis) “30. Xenochalepus (Hemichalepus) bicostatus (Chapuis) FAFE + ( ) nigripes (Weise) +31. o assimilis Uhmarn os A dictyopterus (Perty) "39. o guerini (Chapuis) +34. a monrosi Uhmann “30. q platymeroides Uhmann “36. sá platymerus (Lucas) chr. digesta Uhmann 18 ie trilineatus (Chapuis) "31.8; > a chr. utraque (Uhmann) *38. Ozxychalepus confinis (Weise) “Do. a externus (Chapuis) +40. insignitus (Chapuis) *95. Baliosus hospes Weise “44. 5 parvulus (Chapuis) “96. É pectoralis (Baly) “AR: ss subparvulus Uhmanü Baly, IHERINGIA — Zoologia n.º 32 — 31 de janeiro de 1964 25 “48, E terminatus (Chapuis) an A varius Weise UROPLATINI —. “44. Physocoryna scabra Guérin -M. “49. Bruchia sparsa Weise *46. Acritispa dilatata Uhmann *47. Probaenia crenata (Blanchard) 18, fe » ehr. nigricollis Uhmann “48. > grayi (Baly) *08. = „ Chr. nigripes Chapuis "18a “ mi Ghra nigritarsis, Pie +19. a nobilis (Chapuis) 19. = tesselata Weise 80. Uroplata girardi Pic *50. ER interrupta Weise 81. a pusilla Weise Fa; = reimoseri Spaeth 82. severini Weise 2. Heptachispa crassicornis (Chapuis) #09. RR delkeskampi an) 83. E texta (Uhmann) "54. Heterispa costipennis (Bohemann) chr. orietnalis (Weise) *55. Bothrispa depressa (Chapuis) *56. Octhispa binotata (Chapuis) 87. o = chr. 88. a caprea Weise “51. a elongata (Chapuis) 89. x gracilis Weise *99. má pustulata (Chapuis) “100. ba quadrinotata Weise 258, » - ‚severini Weise 701. “ spitzi Uhmann SCHRIFTTUM Joseph 1886, Biel. Centr. Amer. VI, 2, 1885 26 UHMANN, E. — HISPINAE aus dem Staate S. Paulo, Br. Bondar, Gregorio 130, Bol. Labor. Path. Veget. 9 1931, Campo 2 1938, Revista Ent. Rio, 8 Buck, Pio 1958, Pesquisas 2 Fischer, Carlos 1935, Revista Ent. Rio, 5 Guerin, Jacintho 1953, Coleopt. Brasil Lima, Angelo da Costa 1936, 3. Cat. Ins. Plant. Brasil 1955, Insetos Brasil, 9, Coleopt. 3 Monrós, Francisco & Viana, M. J. 1947, An. Mus. Argent. Cienc. nat. 42 Spaeth, Franz 1937, Ann. Naturhist. Mus. Wien, 48 Uhmann, Erich 1931, Stettin ent. Ztg. 92 1935 a, Revista Ent, Rio, 5 1935 b, Fol. zool. hydrob. 8 1936, Festschr. Strand, 1 1957, Arb. morphel. taxon. Ent. 4 1938 a, Revista Ent. Rio, 8 1938 b, Proc. r. ent. Soc. London, B, 7 1938 c, Ann. Mag. nat. Hist. (11) 1 1938 d, Revista Argent. Ent. 1 1939, Festschr. Strand 5, 1938 1940, Ent. Tidskr. 61 1954, Ann. Mag. nat. Hist. London, (12) 7 1957 a, in Hincks, Coleopt. Cat. Suppl. 35, 1 1957 b, Opusc. zool. 8 1958, Iheringia, Zool. 9 1959, Pesquisas 3 1960, Senckenbergiana biol. 41 1961, Ent. Arb. Mus. Frey 12 32. Beitrag E Bo 30. GE. BB, q 5 en Ra 12... Dada Ne Te eai Sn. a 150er 140, 3 116.01 191 0 199. 2 204. US 205: 9 IHERINGIA — Zoologia n.º 32 — 31 de janeiro de 1964 Weise, Julius 1904, Dtsch. ent. Z. 1960 Revista Mus. La Plata 12 1911, Ann. Soc. ent. Belg. 55 1921; Ark. Zool. 14, n.º 1 SG GE! L32S9a IHERINGIA ERIES CIENTÍFICAS DO MUSEU RIO-GRANDENSE DE CIENCIAS NATURAIS SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E CULTURA - DIVISÃO DE CULTURA - DIRETORIA DE CIÊNCIAS PORTO ALEGRE — ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL — BRASIL DIRETOR: DR. LUDWIG BUCKUP ZOOLOGIA — N.º 33 — 31 DE JANEIRO DE 1964 CONTRIBUIÇÃO AO CONHECIMENTO DE LIBINIA SPINOSA Milne Edwards, 1834 (Crustacea, Decapoda, Brachyura) e pa N Se qe TE | GERALDO RODOLFO HOFFMANN. Bolsista do Conselho Nacional de Esqui a no Museu Riograndense de Ciências Naturais EN LER O DC ã O Em nosso intuito de contribuir com algo mais ao conheci- mento da fauna carcinológica sul-americana, procedemos a um minucioso estudo de Libinia spinosa MILNE EDWARDS, 1834 (Crustacea, Decapoda, Brachyura, Oxyrhyncha). Dos exemplares examinados para o presente trabalho, a qua- se totalidade procede da intensiva coleta de material marítimo realizada durante a viagem do “PESCAL II”, navio pesqueiro PÓRTO ALEGRE SÉRIE | z gr Est, 2 Fios: ZOOLOGIA | TO! Chicas Lo E | BEE EEE REES BEE EEE EEE 31 JAN. o N.º 83 1964 | IHERINGIA SMITHSONIAN 2 HOFFMANN, G. R. — Contribuição ao cenhecimento de Libinia spinosa nacional, a bordo do qual estavam em missão de colecionamen- to durante o mês de julho de 1959, os zoólogos do Museu Rio- grandense de Ciências Naturais: L. Buckup e Ji Wife Como resultado desta coleta foram encontrados exempla- res desde formas muito jovens até adultos dos mais desenvol- vidos. : Com o material constante dos lotes colecionados durante esta missão científica e dos exemplares já constantes da coleção carcinológica do Museu Riograndense de Ciências Naturais, e, à luz das descrições e redescrições existentes, poderia trazer-se certamente alguma contribuição ao melhor conhecimento da es- pécie. Isto implicaria em estabelecer as variações sofridas pe-. las medidas lineares do animal no decurso de seu crescimento, a fim de mostrar o que O carateriza nas diversas fases do de- senvolvimento, e, como é verificado o dimorfismo sexual. Torna-se ainda necessário salientar que, no estudo dos lotes de animais procedentes tanto do colecionamento efetuado du- rante a campanha oceanográfica do “PESCAL II” como de ou- tras regiões do Brasil Meridional, aplicamos, provavelmente pes | ja primeira vez no Brasil, o método de análise gráfica de WZ KUHL, do qual trataremos com alguns detalhes, quando da re ferência dos meétodos. Os animais estudados encontram-se depositados na coleção carcinológica do Museu Riograndense de Ciências Naturais, que é a instituição na qual realizaram-se às pesquisas que precede-. ram a apresentação dêste trabalho. Desejamos, ao concluir êste intróito, expressar os nossos] agradecimentos ao Conselho Nacional de Pesquisas pelo auxílio a nós fornecido sob a forma de uma bölsa de estudos. Não po- diamos igualmente deixar de estender nossos reconhecimentos, ao Sr. Leopoldino Ribeiro Pontes, eficiente colaborador do Mus seu Riograndense de Ciências Naturais como colecionador do à to mesmo a bordo do “PESCAL I”. Como particular menção de gratidão, levamos ainda nossos agradecimentos ao orientador da: bölsa, na pessoa do Diretor do Museu Riograndense de Ciências, Naturais, Prof. Dr. Ludwig Buckup. | | ISERINIEHA — Zoologia nº 33 — 31] de janeiro de 1964 a MERAS; FA E SM EP4O0;DrO _ — MATERIAL: Como já referido na parte introdutória, tomamos diversos lotes de Libinia spinosa para o presente estudo. Este material em sua maior parte é oriundo da campanha oceanográfica do SERSEAL IP”. PROCEDÊNCIA: Quanto à especificidade da procedência dos lotes ou indi- viduos constantes da coleção carcinológica do Museu Riogran- dense de Ciências Naturais, temos a referir as seguintes locali- dades: 00066 — Törres, RS. Brasil, 15/7/57; L. Buckup, E. Buckup ee Nr, Filho les. 00077 — Sul da Ilha dos Lobos — Uruguai, 2/62; L. R. Pon- tes col. RR SO SS 55º 127 W / 32 05 — 34º 11’ S, costa sul, Bel 77997 1,2 Buckup e J. W. Thomé les. 00173 — Punta Negra e Ilha dos Lobos — Uruguai, 3/61; L. ker, Pontes col. RS Costa sul, RS. Brasil, 1957; E. GC. Rios col. NES! Costa sul, RS. Brasil, 1957; E. C. Rios col. - 00186 — Mostardas, RS. Brasil, 10/60; L. R. Pontes col. 7513 35 55º 122. Wo/ 32º 05º ==34º 11º.S, costa sül, Brasil, 7/99; L. Buckup e J..W. Thome leg, 00208 — Costa sul, RS. Brasil, 7/62; A. A. Lise leg. 00209 SO SOS 759° 907 W, costa sul, RS., Brasil, 6/62; L. R. Pontes col. 4 HOFFMANN, G. R. — Contribuição ao conhecimento de Libinia spinosa NUMERO DE EXEMPLARES ESTUDADOS: O número de exemplares que foi submetido a mensurações totalizou 65 indivíduos, dos quais nem todos foram utilizados para os gráficos por não estarem completos, isto é, podiam apresentar rostro desgastado ou partido ou podiam faltar-lhes patas. Assim sendo, o número de exemplares utilizados na aná- lise gráfica foi de apenas 46. Entretanto, o total de exemplares de que dispunhamos e que foram estudados para interpretação de dados de outra na- tureza, foi além do número referido inicialmente ultrapassando inclusive uma centena. — METODO: MEDIDAS TOMADAS: O estudo da variação das medidas lineares do animal uti- lizou mensurações que estão indicadas na estampa I, fig. 2, onde encontramos as medidas realizadas na carapaça céfalo- toráxica. São estas medidas representadas pelo comprimento da carapaça, largura da mesma, distância fronto-orbital, e, com- primento bem como largura rostrais. Ainda em utilização no estudo comparativo realizado, es- tão as dimensões dos quelipedes e das quatro patas ambulató- rias, tomadas do lado direito do animal. Caso esta mensuração não fôsse possível por falta de uma determinada pata, passá- vamos à sua correspondente esquerda. Media-se êstes elementos pela face ventral ou inferior do animal, dêsde a base da coxa até a extremidade do dáctilo. Embora as mensurações feitas viessem a abranger inclusi- ve as partes de cada pata (coxa, basis, ischium, merus, etc.), quanto ao comprimento e diâmetro maior de cada elemento, ês- tes dados não foram utilizados para o presente trabalho. As mensurações totalizaram sessenta (60) referências por exemplar. No nosso trabalho entretanto, a correlação restrin- ge-se aos cinco elementos da carapaça céfalo-toráxica, quelipe- des e patas ambulatórias em sua extensão total. IHERINGIA -- Zoologia n.º 33 — 31 de janeiro de 1964 en APARELHAGEM: Para observação de detalhes, recorremos ao uso de micros- cópio estereoscópico binocular (lupa), com vários aumentos; e, inclusive realizamos observações microscópicas simples de lâminas fixadas e coradas de cortes da carapaça cefalo-toraxica. Igualmente observamos preparações não coradas das papilas que revestem a carapaça, com microscopia de contraste de fase. As medidas lineares dos animais foram tomadas com Pa- quimetro até fração decimal de milimetro, e, outras dimensões que não podiam ser aferidas pelo paquimetro diretamente, eram referidas a êste indiretamente mediante o concurso de um com- passo de ponta sêca. SISTEMA DE INTERPRETAÇÃO GRÁFICA: Como ja mencionamos quando tratamos do número de cxemplares examinados, o fato de muitos apresentarem-se in- completos por ausência de patas ou anomalia rostral, condi- cionou uma redução numérica muito acentuada dos individuos que se prestariam como elementos de uma análise gráfica. Se nos defrontavamos com um número reduzido de ani- mais tornava-se necessário encontrar um método que possibili- tasse observar correlações nestas condições. O método escolhido para êste fim não apenas solucionava este impasse, como também permitia a correlação de todos os carateres simultâneamente. Trata-se do processo analítico de- senvolvido por W. KUHL (vide bibliografia), e que aplicado ao presente trabalho desenvolve a metodologia que se segue. Tomamos os carateres que serão analizados, no nosso caso dez (10) a saber: Comprimento da carapaça céfalo-toráxica representado nos gráficos pela letra F, largura da carapaça representada pela le- tra G, distância fronto-orbital (H), comprimento rostral (TI), largura rostral (J), extensão do quelipede (B), comprimento da primeira pata ambulatória (A), da segunda pata ambulatória (C), da terceira pata (D) e da quarta (E). 6) HOFFMANN, G. R. — Contribuição ao conhecimento de Libinia spinosa Para a confecção dos gráficos tomamos de cada vez um destes caracteres e ordenamos por ordem crescente de seu valor os diversos exemplares. De cada exemplar, como por exemplo na figura 1 da es- tampa II, dispomos sôbre a linha vertical os diversos valores correspondentes às mensurações nele realizadas. No caso teriamos o exemplar macho de número 45 com dez pontos marcados sôbre a linha vertical que lhe correspon- de. Como a ordenação é por ordem crescente de comprimen- to da carapaça céfalo-toráxica (F), prosseguimos com o indi- viduo de número 21, e assim por diante. Unimos os pontos correspondentes aos diversos elementos por linhas como mostra a figura. Er ra Observamos um quase paralelismo entre comprimento e largura rostral, distância fronto-orbital, comprimento e lar- gura da carapaça, e, dimensões de segunda, terceira e quarta patas. Verifica-se que A e B (respectivamente primeira pata e quelipede) cortam acentuadamente as demais linhas, mos- trando serem seus pontos mais elevados correspondentes a machos, com uma exeção. Na figura 2 da mesma estampa, fica mais clara a dispo- sição, pela ordenação crescente de comprimento do quelipede. Observamos nitidamente como hã uma inversão de li- nhas em função do quelipede (B), associada a uma brusca queda. Como esta queda implica numa série de machos, ve- mos ser um fator que se refere ao sexo. Mostra-nos o gráfico que a extensão do quelipede nas fêmeas oscila com as dimensões da carapaça, ao passo que as ultrapassa em muito nos machos. Notamos ainda o acentuado paralelismo das demais linhas. Nisto resume-se o sistema de interpretação por meio de uma análise gráfica que nos dá diretamente as relações simul- taneas de diversos fatöres. 8 Ip zizek 9 og | Be [6e fg | sy | 00— Lew oL— DR E a. 0€ — Gu = ZOO E ape e os ad a 4 (9) ; Echo E ar (6) % | 04 o asa A Ê RA Ne 08.77 os —” | [Ra ww 001” uw 004 | | zZ Dunbig L DIMbis| 8 HOFFMANN, G. R. — Contribuição ao conhecimento de Libinia spinosa DADOS GERAIS DE INTERPRETAÇÃO DOS GRÁFICOS AS VARIAÇÕES DAS MEDIDAS LINEARES: Com relação ao desenvolvimento que se verifica por oca- sião do crescimento do animal, temos a mencionar o seguinte: Largura e comprimento da carapaça denotam um cres- cimento proporcional e homogêneo, verificando-se o mesmo entre êstes e a distância fronto-orbital, bem como com- primento e largura rostrais. [Embora haja certo parale- lismo durante o crescimento entre as dimensões rostrais (com- primento e largura), êste não é pelo menos tão nitido quanto o que se observa entre a largura rostral e a distância fronto- orbital. A proporcionalidade dêste crescimento é bem demarcada nos gráficos de números quatro (4) e sete (7). A proporcionalidade de crescimento das patas é bastante notória, estando relacionada inclusive com as dimensões ros- trais e distância fronto-orbital. Nos exemplares menores verifica-se um paralelismo en- tre quelipede e patas ambulatórias com comprimento e lar- gura da carapaça, desaparecendo nos maiores. Os quelipedes sempre são menores que a primeira pata ambulatória, e maiores que todos os demais elementos em machos com comprimento da carapaça superior a quarenta (40) milímetros. Nos demais (formas menores), se bem que as dimensões das primeiras patas prevaleçam, o mesmo não ocorre com os quelipedes, cujos valores caem abaixo de tôdas as demais dimensões, exceção feita Aa distância fronto-orbital e dimensões rostrais. Para as fêmeas verifica-se em traços gerais o predomínio da extensão da primeira pata sôbre as outras dimensões e pe- quenos valores para os quelipedes, como também mencionado para os exemplares pequenos. Ha um desenvolvimento proporcional entre a primeira pata e o quelipede. A linha que une os valores dos quelipedes corta os outros elementos, exetuando as dimensões rostrais e fronto-orbitais. Isto se verifica em especial nos adultos, em função do sexo do animal. Nota-se claramente como nos machos os quelipedes e primeiras patas ultrapassam os outros elementos. IHERINGIA — Zoologia n.º 33 — 31 de janeiro de 1964 9 A proporção entre as dimensões da carapaça dos machos e das fêmeas em relação aos quelipedes e patas, denota clara- mente o dimorfismo sexual que também podemos observar nas ilustrações que mostram machos e fêmeas do animal em estudo. Caracteriza-se êste dimorfismo pelo fato de ser a caraçapa dos machos muito pequena em relação aos apêndices, sendo seu comprimento e largura ultrapassados pelos mesmos salvo raras exceções; isto considerando-se os animais de maior porte. Estes fatos são demonstrados por uma inversão na corre- lação a qual esta nitidamente demarcada nos gráficos seis (6) e sete (7), comprovando ainda que o avanço métrico dos quelipedes sôbre as demais dimensões é verificado em formas ce grande tamanho, porquanto nos de pequeno porte há equi- valência entre machos e fêmeas. A segunda pata além de ultrapassar em extensão com- primento e largura da carapaça, corre paralela a estas di- mensões. Terceira pata também ultrapassa em extensão comprimen- to e largura da carapaça. Nos exemplares maiores a quarta pata ultrapassa a largura da carapaça, porém é pequena a probalidade de ultrapassar- lhe o comprimento. Podemos ainda verificar na divergência das linhas, que aquelas correspondentes ao comprimento e largura rostrais, bem como distância fronto-orbital não divergem com a mesma intensidade que comprimento e largura da carapaça ou exten- são dos quelipedes e patas ambulatórias. Mostra-nos isto que a proporção entre tamanho do rostro e da carapaça não persiste homogêneamente mas sim que o rostro diminue proporcionalmente à carapaça quanto maior för o animal. DESCRIÇÃO DE LIBINIA SPINOSA — TAMANHO: Embora seja registrado na bibliografia (Rathbun, 1925) como maior exemplar um com 69,7mm. de comprimento da carapaça cefalo-toraxica, por 65 mm. de largura da mesma, o que ainda está confirmado por Barattini e Ureta (1960); en- 10 HOFFMANN, G. R. — Contribuição ao conhecimento de Libinia spinosa e ee CM contra-se depositado na coleção carcinológica do Museu Rio- srandense de Ciências Naturais o exemplar de número 209, macho, com um comprimento de carapaça cefalo-toraxica de 82,3 mm. para 78,5 mm. de largura, O: A carapaça céfalo-toráxica se desnudada, apresenta como coloração um branco marfim podendo tender ao amarelo pa- lido. O recobrimento da carapaça pelas papilas que ficam entremeadas de residuos de diversas naturezas pode dar uma tonalidade pardo amarelada que se tem mostrado sem varia- ção digna de nota tanto no animal vivo como após sua fixação. A permanência da tonalidade no individuo fixado, tal como era no animal ainda vivo, prende-se as declarações dos cole- tadores do Museu Riograndense de Ciências Naturais na mis- são oceanográfica do “PESCAL IP”. Isto vai inclusive, parcialmente, em contraposição à men- ção de coloração feita por M. Rathbun (1925), que da como côr característica para o animal o amarelo escuro. Poderiamos antes dizer que a côr tende ao amarelo castanho, mas não amarelo pröpriamente dito. — DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA: Consoante às próprias menções de M. Rathbun, iria a distribuição de Libinia spinosa no que concerne à áreas geogra- ficas dêsde o Rio de Janeiro (Brasil) até a Terra do Fögo, chegando a alcançar o Chile, o que entretanto foi revogado por Garth (1958) que declara não ocorrerem na costa chilena. Confirmamos a ocorrência nas costas atlânticas da Ame- rica do Sul, de acôrdo com as procedências de material do qual dispomos; atestando a distribuição de L. spinosa no es- tado do Rio Grande do Sul (Brasil) e no Uruguai, conforme indicado na lista dos lotes de animais estudados, transcrita quando do comentário de procedência do material. — ASPECTOS MORFOLÓGICOS: CARAPAÇA CÉFALO-TORÁXICA: Os caracteres básicos da espécie, consoante Rathbun (1925), são os tubérculos medianos da carapaça céfalo-toráxica em nú- mero de sete (7), igual número de tubérculos gástricos, qua- IHERINGIA — Zoologia n.º 33 — 31 de janeiro de 1964 11 tro (4) espinhos látero-marginais, constituindo o último dêstes, juntamente com o metabranquial, mesobranquial e cardiaco pos- terior, uma fileira retilinea de quatro tubérculos. Os tuber- culos que caracterizam o animal, bem como outros não inclui- dos necessariamente na caracterização básica, estão situados sö- bre as zonas ou regiões que lhes dão os nomes (Est. I fig. 1). A carapaça céfalo-toráxica quando desnudada, apresenta o delineamento das regiões fortemente demarcado por intensa rugosidade local, particularmente na porção posterior da cara- paça. Superfície lisa porém intensamente porosa, ornada de moderados processos tuberculares, granulosos no ápice, em formas adultas. Aqui cumpre ressaltar que a menção proces- sos tuberculares moderados aplica-se como dito mais estrita- mente à formas adultas, ou seja individuos cujo desenvolvi- mento é pleno, visto verificar-se um decréscimo no volume dos processos espinhosos durante o desenvolvimento. Assim sendo, verificamos que em questões de proporcionalidade, os espinhos do jovem realmente merecem tal nome pois são muito bem desenvolvidos, ao passo que na progressão para a forma adul- ta, não diriamos que involuem, mas pelo menos, que descrescem em tamanho relativamente à carapaça töda. Salientamos a presença de poros, ainda que em menor concentração, na re- gião abrangida pelas granulações dos tubérculos e de entre- meio aquelas. Durante o estudo comparativo dos exemplares que tivemos a oportunidade de confrontar para o presente trabalho, desen- volvemos algumas relações de tamanho entre os tubérculos ou espinhos que ornamentam a carapaça do crustáceo estudado. Assim sendo, constatamos o seguinte para os processos tuber- culares em questão: Dos sete espinhos ou tubérculos medianos, sendo que o último têrmo seria o mais adequado, consideramos o terceiro como elemento de referência, visto tratar-se daquele que me- nos variação apresentava; em outros têérmos, mostrava-se esta- vel no seu grau de desenvolvimento para todos os exemplares analizados. Trata-se do tuberculo metagästrico, que mais nítido e desenvolvido se apresenta. Na linha mediana do corpo do animal temos ainda an- teriormente ao tubérculo metagástrico, os dois tubérculos meso- gastricos; dos quais o anterior, primeiro dos medianos, apre- senta-se em grande parte dos casos com desenvolvimento idên- 12 HOFFMANN, G. R — Contribuição ao conhecimento de Libinia spinosa tico ao do metagastrico, porém, em diversos casos pode ser de menor ou mesmo de maior tamanho que êste. Segue-se como segundo dos tubérculos medianos o meso- gástrico posterior, que na maioria dos casos é igual ao meta- gástrico apresentando-se em -um terço dos exemplares exami- nados algo menor; mas ainda com possibilidade de em casos excepcionais apresentar-se maior. Prosseguindo na apreciação dos tubérculos medianos, en- contramos o tubérculo urogástrico ou genital, que nos apresenta raros casos de igualdade com o metagástrico. E’ regularmente menor que aquele, podendo chegar a ser inferior à metade do volume do tubérculo metagästrico. Pode em certos casos apre- sentar-se espiniforme. A seguir, temos o cardiaco anterior também as vêzes leve- mente espiniforme, de tamanho habitualmente idêntico ao do metagástrico, ou poucas vêzes menor ou maior que êle. O sexto tubérculo mediano corresponde ao cardiaco pos- terior, no qual constatamos apenas dois casos de igualdade e dois de pequeno aumento volumetrico em relação ao metagastri- co, visto na quase totalidade dos casos ser bastante menor e habitualmente espiniforme. Parece haver uma tendência dêste processo ser espiniforme em formas jovens, tendendo para tu- bercular em adultos. O tubérculo intestinal, é o último dos medianos. Visto de cima apresenta diâmetro inferior ao metagástrico, porém o supera em altura. Com poucas exceções, representadas por alguns exemplares de grande porte, apresenta-se espiniforme. Os tubérculos meso e metagástricos representam três dos processos tuberculares da região gástrica, que são ao todo sete. Os outros quatro então seriam representados pelos protogás- tricos, direitos e esquerdos respectivamente. Dêstes, tanto os direitos como os esquerdos estão representados por um anterior e um posterior. O protogástrico direito anterior e o protogástrico esquerdo anterior, são iguais ou pouco menores que o meta- gástrico, excepcionalmente podendo chegar-lhe à metade do ta- manho, ou contrariamente ultrapassar o metagástrico. Embora habitualmente iguais, pode dar-se o caso de apresentarem-se di- reito e esquerdo com tamanhos diferentes. Os protogástricos posteriores, são sempre menores que os anteriores e poucas vêzes atingem o tamanho dêstes. Podem ser vestigiais ou completamente ausentes. Nos casos observados, encontramos quatro exemplares sem nenhum tubérculo proto- IHERINGIA — Zoologia n.º 33 — 31 de janeiro de 1964 1% gástrico posterior e três com o esquerdo ausente. A terminologia aplicada pela literatura diz serem êstes quatro tubérculos proto- gástricos dois pareados, sendo que resta-nos ajuntar que nem sempre êste pareamento poderá ser viável, dada a possibilidade de ausência dos protogástricos posteriores. Sua situação é pa- ra direitos e esquerdos, de disposição obliqua um atrás do outro, o posterior mais próximo da linha mediana e o espaço com- preendido entre êles opösto ao tubérculo mediano anterior. Segue-se o tubérculo mesobranquial diametralmente igual, maior ou menor que o metagástrico, e que nas formas jovens apresenta-se espiniforme. Fubérculo metabranquial, como o anterior apresentando-se um de cada lado do animal. Os dois tubérculos, direito e es- querdo não precisam necessáriamente ser iguais. Habitual- mente bastante menores que o metagästrico, com um caso de ausência parcial e um de ausência total. Dizemos ausência total quando faltam tanto o esquerdo como o direito e parcial quando apenas um. Só ocasionalmente espiniforme. Na zona epibranquial encontramos de cada lado (direito e esquerdo) três tubérculos, que na ordem de seu afastamento da linha mediana para a periferia da carapaça apresentam a seguinte aparência relativa: O primeiro ocasionalmente igual ao metagástrico, porém na quase totalidade dos casos menor. O segundo podendo ser igual ou menor e ocorrendo em ambos os casos em igual propor- ção; podendo ainda apresentar discrepância de tamanho entre esquerdo e direito. O último dos epibranquiais com poucos casos de igualdade, na maioria das vêzes com tamanho menor ao metagástrico. Encontramos na carapaça quatro espinhos marginais, estando o primeiro dos mesmos situado na região hepática; bas- tante mais longo que o metagástrico, bem desenvolvido e por vêzes espiniforme. O segundo espinho lateral, quase sempre espiniforme, é sempre menor que o anterior, chegando em certos casos a ser quase vestigial, isto em individuos pequenos. O terceiro espinho lateral, ou mais precisamente tubérculo, pois nem sempre é espiniforme, é, quanto ao tamanho, salvo raras exceções, de tamanho similar ao primeiro lateral. O último lateral, similar ao anterior, pode como êle ser em certos casos maior que o primeiro lateral. O espinho mar- J4 HOFFMANN, G. R. = Contribuição ao conhecimento de Libinia spinosa ginal póstero-lateral, como o último é chamado, alinha com o mesobranquial, metabranquial e cardiaco posterior obliqua- mente. Encimando a zona hepática, encontramos um regularmen- te desenvolvido tubérculo, em regra menor que o metagästrico. Entre êste tubérculo hepático e o primeiro dos laterais, po- demos encontrar um pequeno processo tubercular por vêzes perfeitamente delineado, vestigial ou ausente, como na metade dos exemplares examinados. Pode também apenas estar au- sente um deles, esquerdo ou direito, faltando com certo pre- dominio o esquerdo. Quando verifica-se ausência parcial, es- ta independe do tamanho do tubérculo que está presente, pois mesmo faltando um, o outro podera ter desenvolvimento nor- mal. Durante o desenvolvimento ontogenético do animal, co- mo já frizamos anteriormente, encontramos em formas jovens verdadeiros espinhos bem desenvolvidos e aguçados que vão gradativamente decrescendo. Em formas de grande porte como são os adultos, apenas os encontramos reduzidos à tubérculos. Mesmo em adultos os processos tuberculares ainda se pronun- ciam bastante nas zonas laterais da carapaça, con Line se em tubérculos espiniformes. Mencionamos também anteriormente a presença de gra- nulosidades encimando os tubérculos. Nos espinhos própria- mente, tais grânulos restringem-se ao tôpo, provocando um abaulamento terminal. Isto não é entretanto, um atributo específico dêstes espi- nhos. Também podemos verificar que em formas jovens isto torna-se extensivo a todos processos espiniformes que orna- mentam a carapaça e cuja proeminência seja tal que venha a fazê-los sobressair como verdadeiros espinhos. Espinho pré-ocular ornado na ponta e na margem supe- rior com grânulos. Processo post-ocular com bordo anterior externamente ornado de grânulos que também ocorrem acumi- nadamente num abaulamento que se verifica marginalmente em relação ao processo referido. Superficie anterior côncava do processo post-ocular, muito porosa, o mesmo não aconte- cendo ao encorpado processo pré-ocular, que só apresenta po- rosidades no bordo interno. Entre o espinho pré-ocular e o processo post-ocular encontramos uma goteira. Esta goteira, dita supra ocular, apresenta-se em contato fechado com o processo espiniforme post-ocular. IHERINGIA — Zoologia n.º 33 — 31 de janeiro de 1964 15 O rostro em sua porção posterior apresenta-se alargado, afilando desde sua base à base dos cornos que por sua vez são rústicos e curtos, e a partir da base dos quais o rostro torna a alargar, porém suavemente. Nem sempre, entretanto, êste alargamento da‘ extremidade rostral correspondente aos cornos é suave. Pode inclusive ser bastante abrupto; e por vêzes, nem siquer há alargamento, principalmente em decorrência do desgaste do rostro. Nos jovens o rostro é bem delineado tornando-se atar- rancado nos adultos onde na maioria dos casos é desgastado, partido parcialmente (isto quando falta o corno direito ou esquerdo), truncado ou mesmo deformado. No processo rostral constatamos duas carenas confluentes em V, cujo ápice volta-se para a extremidade anterior do ros- tro, estando localizado ao meio da extensão longitudinal do mesmo. Sua superficie é igualmente porosa. Cornos em sua extremidade e margem interna granulosos. Rostro lateramente, a partir da extremidade dos cornos, or- nado de grânulos em número descrescente até observarem-se apenas alguns isolados. Menor concentração de poros na face inferior do rostro. Um sinus presente na margem inferior da órbita. Encontramos ainda dois fortes espinhos pterigostomiais seguidos de um tubérculo. ste tuberculo acha-se situado no bordo relevado da carzpaça, adiante do quelipede. Um forte espinho cônico no ângulo da cavidade bucal e um pequeno espinho adiante dêle. Deste último podemos dizer que tanto o esquerdo como o direito apresentam-se situados imediatamente ao lado das aberturas das glândulas verdes e externamente em relação a elas. O segmento basal da antena acha-se ornado por dois grandes espinhos. Um dêstes acha-se situado no ângulo ânte- ro-exterior e o outro na margem externa própriamente. A carapaça, quando observada internamente na sua por- ção dorsal, apresenta-se com um aspecto alveolar, em decor- rência do efeito que a estrutura da carapaça causa diante da passagem da luz. A zona circular de cada alvéolo apresenta um minúsculo poro central comunicando com os poros que mencionamos para a porção externa da carapaça, dando solu- ção de continuidade para a evaginação ao exterior da mesma de papilas sensoriais, que recobrem totalmente a superfície da carapaça. Observa-se ainda que a distância entre os poros é 16 HOFFMANN, G. R. — Contribuição ao conhecimento de Libinia spirosa variavel de 0,10 a 0,26 mm. em media, näo variando esta dis- täncia dos jovens para os adultos. Verifica-se apenas que O número de poros no jovem é muitissimo inferior ao encontrado em formas adultas. QUELÍPEDES E PATAS AMBULATÓRIAS: O quelipede é menor que a primeira pata ambulatória em comprimento. Coxa regularmente desenvolvida articulada com o basis- ischium fusionados. Coxa articula na carapaça em movimento horizontal. Basis-ischium articula na coxa em movimento vertical. A articulação verificada entre basis-ischium e merus, permite a- penas um movimento figurativo, pois é minimo, oscilatório, e obedece à uma pequenissima rotação em törno do eixo que passa por basis-ischium-merus. Merus cônico, correspondendo a extremidade fina do tron- co de cone à porção basal do mesmo, onde encontramos um vigoroso espinho sub agudo. Pela descrição da conformação do merus, depreende-se facilmente apresentar-se êle mais del- gado na base, avolumando para seu extremo, onde, na articula- ção com o carpus, possue uma conformação que em corte a- presenta secção praticamente triangular. A articulação dêstes últimos torna a facultar um movi- mento sôbre um plano levemente inclinado, quase horizontal. A articulação do manus desenvolve movimento num plano de aproximadamente 45º com O horizontal. O manus apre- senta-se deprimido, alargando na porção terminal, junto ao embasamento dos dactyli, dos quais o fixo é de menor porte que o móvel. Os dactyli entram em contato apenas em pequena porção terminal, um têrço aproximadamente, ficando a zona corres- pondente à base largamente entreaberta. Dactylus móvel mais longo que a metade da extensão do bordo externo do manus, considerando-se sua margem superior. A dentição, tanto do dactylus fixo como do móvel, é cres- cente em nitidez de demarcação bem como tamanho, da base para a extremidade do dactylus. Patas ambulatórias decrescendo intensamente de compri- mento a partir do primeiro par que entretanto é bastante mais extenso que os quelipedes. Observamos um único caso em que o comprimento era o mesmo para as três primeiras patas am- bulatörias. IHERINGIA — Zoologia n.º 33 — 31 de janeiro de 1964 EX Já no primeiro par é constatada a nítida conformação que rege a constituição dos quatro pares de patas ambulatórias que se seguem aos quelipedes. Para todos os casos, coxa bem desenvolvida e obedecendo regularmente ao sistema articular no plano horizontal. Basis-ischium fusionados, articulando com a coxa segundo um plano vertical. Merus bastante extenso, desenvolvendo-se na forma de um grosseiro e alongado cilindrico; de articulação relativa ao ba- sis-ischium idêntica à descrita para o quelipede. O merus alarga-se para sua porção terminal tomando uma: configuração também triangular se observada sua secção ter- minal. Carpus claviforme, dorsalmente deprimido, apresentando ora leve ora acentuado sulcamento. Este sulco caraterístico nos Jovens e adultos, porém nestes evanescendo, mostra ser bastante mais intenso e demarcado nos machos do que nas fêmeas. Tratando de melhor elucidar as referências acima, podemos. dizer que o sulco de que tratamos, nos jovens corresponde à uma depressão lisa e bem definida ao passo que nos adultos embora podendo perdurar na própria proporção, não é tão re- gular, pois apresenta seus declives enrugados. Quanto ao propodus, sua articulação relativa ao carpus ve- rifica-se em plano perpendicular ao da articulação dêste com o merus. Propodus largo, cilíndrico, algo recurvado e avolumando gradualmente o próprio diâmetro no sentido de sua extremidade. Dactylus articulando com o propodus e desenvolvendo mo- vimento em plano perpendicular novamente ao anterior, o que equivale a dizer num mesmo ou paralelo plano ao do desenvol- vimento da articulação mero-carpal. Dactylus alargado, recurvo e ponteagudo, lembrando um colmilho de elefante. Apresenta sua porção terminal intensa- mente pigmentada, constituindo uma ponta de coloração aver- melhada, castanha ou marron, podendo mesmo chegar ao ama- relo. | Dactylus lateralmente deprimido, com demarcações nas fa- ces laterais apresentando pilosidade. O dactylus apresenta em muitas formas sua extremidade terminal mais avolumada como pode ser constatado nos dese- nhos que mostram a face dorsal e ventral da fêmea. 18 HOFFMANN, G. R. — Contribuição ao conhecimento de Libinia spinosa GRÁFICO N.º I PRIMEIRA CORRELAÇÃO — DISPOSIÇÃO INICIAL ORDENAÇÃO POR ORDEM CRESCENTE DE COMPREI MENTO DA CARAPAÇA CEFALO-TORAXICA. Comprimento e largura rostrais desenvolvem-se paralela- mendes Comprimento e largura da carapaça cefalo-toraxica, igual- mente denotando um crescimento proporcionado. Comprimento e largura da carapaça cefalo-toraxica, com- primento e largura rostrais e distância fronto-orbital denotam crescimento proporcionado, como indicam as linhas que diver- gem gradualmente, quanto mais cresce o animal. Os apêndices representados pelos quelipedes e pelas patas ambulatórias, denotam divergência das linhas entre si, demons- trando crescimento também proporcionado. Nas fêmeas com comprimento de carapaça até cerca de 40 mm, a extensão do quelipede é inferior aquele e também à lar- gura da carapaça. A partir do exemplar n.º 45 pronuncia-se nos machos a extensão do quelipede e da primeira pata ambulató- ria sôbre as demais dimensões. RSS 8/8 69% 895.2E9 865 Re EEE BR RR RR aaa /D4/SOoJ DINDID] - ’D4S0J OJUaWINIdWO)I - IDHQIO-OJUOIS DIIUDJSIG - DÍDCDIDI DP DJNÔJD7- DIDTDIDI DO OJGUNJQUIOS - DIDO D/4DNb DP oJuaWwndwor - DIDO DilgIJ9) DP OJUGUNJQUIOD - DID) Dpunhos DP oJUaWwıJdwoN - SDoQ!joyo OD OjuSUNJduIo? - DIDO DIGWIJO DP 0JUuaWINdWOT - DIDODIDI DP OJUQUNJQUIOIS GP G/UGISIJI WaD40 Jod ODIDUIDJO IDIalUl ODMSOASI] - T ONMIVAD N E) HOFEMANN, G. R. — Contribuição ao conhecimento de Libinia spinosa 2" WVWVWW[W—W—W———>—>—— mm —— GRÁFICO N.º U SEGUNDA CORRELAÇÃO — PRIMEIRA PERMUTAÇÃO ORDENAÇÃO POR ORDEM CRESCENTE DE LARGURA DA CARAPAÇA CEFALO-TORAXICA. Comprimento e largura rostrais denotam acentuado para- lelismo como já denotado no gráfico anterior. Comprimento e largura da carapaça céfalo-toráxica deno- tando crescimento proporcionado e homogêneo como mostram as linhas algo divergentes. Persiste acentuada a divergência das linhas relativas ao comprimento e largura rostrais, comprimento e largura da ca- rapaça e distância fronto-orbital. Os quelipedes e patas denotam também linhas divergentes entre si, bem como com comprimento e largura rostrais e dis- tância fronto-orbital. Se tomarmos em consideração independentemente os valo- res dos quelipedes e primeira pata, quanto ao sexo, veremos que assim mesmo as linhas divergem proporcionalmente, se bem que a extensão daqueles nos machos seja bem maior que nas fêmeas. Ainda podemos observar um acentuado paralelismo que se verifica entre os quelipedes e a primeira pata. Z SCE 6L£ PGC O pa 3 56 601 PLZ 259 8/7 9° Sõ = 385 249 BES 065 öl 7 [EL Par pec Ei P57 EEE “OS og ol 808 cs ee osioo parto Mer cp at Pac pre | cs ENTE = eU a a masa mi e | 4 | H- er ás ; oz || ; | ; E q BER en. Be asds | | ee a ae RO : Be o o Ra En ol Zu 5 = é io : as E ee O PI 3 dr oo rom, g a í ; ü ] ; a E % ' É } ' aê NA er IDI/SO! D4N5I07 - P E 5 é: 2 08 SL IDJ/S0J oJuawIdWo)- | E 06 IDJIQJO-OJUOJ] DIDUDISI]- H 001 DIDTDJDI DP DJNBJD]- 9 oll DÍDUDIDI DP OJyawnIdwoy- F oc D/Dd D/JONb DP oJuawuıdwoy- 73 OEL DJDO DJj9IJ9) DP oJuawındwo)- Q obl D/Dd Dpunbos DP Ojususduo)- 9 o Osl gpadı)3y9 Op Ojuaulduo)- g 091 D/DO DJWWId DP ojUaeWwıdwo)- W OL o8L DÍDGDJDI DP DINÔJD] ap 3jU9ISaL WEDJ0 Jod oDsDUapıQg °* 002 oDJDınwıad DIYaWNd - MM ONIVAD uva 22 HOFFMANN, G. R. — Contribuição ao conhecimento de Libinia spinosa GRÁFICO N.º HI TERCEIRA CORRELAÇÃO — SEGUNDA PERMUTAÇÃO ORDENAÇÃO POR ORDEM CRESCENTE DA DISTÂNCIA FRONTO-ORBITAL. Comprimento e largura rostrais desenvolvem-se paralela- mente. Comprimento e largura da carapaça cefalo-toraxica conti- nuam denotando seu desenvolvimento regular. A divergência inicial perdura para as linhas que unem os pontos relativos às dimensões: comprimento e largura da cara- paça, do rostro e distância fronto-orbital. Quelipedes e patas divergindo normalmente. Ainda deno- tam um desenvolvimento que mostra divergência em relação à largura e comprimento rostrais bem como distância fronto-or- bital. Quelipede como já perceptivel nos gráficos anteriores, não ultrapassa a primeira pata em extensão, porém corta os demais elementos (exceto dimensões rostrais e distância fronto-orbital). Os valores são baixos nos quelipedes das fêmeas e elevados nos dos machos, entretanto se considerados isolados também mantém crescimento proporcionado. a =. u 1044501 0JLSWNLWIT - /DJ!QJO-0/UOJ} DIOUD/SIQ - DIDCDJDI DP DANDIDT- DIDITDIDI DP O/UaWIIdWOI - 0/Jod D/JDnb DP oJUaWwıIdWon - D/DO DijoI!9) DP 0JuawNdWoT - D/Dd DpuNdos DP oJuUaWIJdWON - spadılay3 OP oJUaWIIIWOI - D/DO DIGO DP OjUGSUNITUIOD - /04/QJ0-0/U0J} DIIUD/SID DP AJUGISOJI WEPJO Jod QDÍDUGpJO oDsp/nwJad Dpundos - IT ONJV4D 06L 24 HOFFMANN, G. R. — Contribuição ao conhecimento de Libinia spinosa GRÁFICO N.º IV QUARTA CORRELAÇÃO — TERCEIRA PERMUTAÇÃO ORDENAÇÃO POR ORDEM CRESCENTE DE COMPRI- MENTO ROSTRAL. ' Desenvolvimento paralelo das dimensões rostrais, porém mostrando não ser perfeito pois denota falhas. Verificamos entretanto neste gráfico uma curiosa relação entre largura rostral e distância fronto-orbital, que se desenvol- vem em acentuada proporcionalidade. Comprimento e largura da carapaça desenvolvem-se sem apresentar novidades. Observa-se algum paralelismo entre comprimento e largu- ra da carapaça, distância fronto-orbital e largura rostral. Êste paralelismo entretanto parece não apresentar relação direta com o comprimento rostral. No primeiro têrço do gráfico encontramos acentuado parale- lismo entre comprimento e largura da carapaça e dimensões dos quelipedes e patas. O paralelismo entre o quelipede e a primeira pata, como é de se esperar permanece sem alteração. Nos exemplares cuja carapaça ultrapassa em suas dimen- sões 40 mm, o quelipede dos machos ultrapassa os demais ele- mentos, exceção feita, evidentemente, à primeira pata, que o quelipede não consegue ultrapassar. Temos no presente caso, entretanto, uma exceção repre- sentada pelo exemplar de número 39. — POS PC PL 80 E o 9 POS Er 247 DO Be ee E Su Bar 529 896 PL9 226 897 866 Bel 6 249 PSS LS PES PES = /D4/S0J DINÔJD] - }DJ/S01 OJUQUIJTUJO) - /DJIQJO-OJUOJJ} DIIUDJSIG - DÍDUDJIDI DP DJNÔJD] - DIDTDIDI DD OjUQUJdUJOZ - D/DO DJlgIJoj DP OJUQUHJQUIO - D/DE Dpundas DD ojuau!JdujoS - 9Dad1])ayI OP OoJUaWıJdWo - E / H | E, D/0d D/JDNb DP oJuawudwoy- 3 0 I g DIDO DJAWII DP Ojusuisduio)- | IDJ/50J OJUQUNIQUIOI GD GJUGISOLI UIGDJO Jod ODÍDUGPJO ODÍDINUIIOO DIlGIJOL - AT OQMNIVYD 26 HOFFMANN, G. R. — Contribuição ao conhecimento de Libinia spinosa GRÁFICO N.º V QUINTA CORRELAÇÃO — QUARTA PERMUTAÇÃO ORDENAÇÃO POR ORDEM CRESCENTE DE LARGURA ROSTRAL. O paralelismo que antes se afigurava para largura rostral e distância fronto-orbital, não se demarca tão bem. Continua a verificar-se a proporcionalidade no crescimento da carapaça pela divergência das linhas relativas ao comprimen- “to e largura desta. Comprimento e largura da carapaça correm proporcionalmente à distância fronto-orbital, divergindo suas linhas entre si e também com o comprimento e largura rostrais. Verifica-se ainda a proporcionalidade entre quelipedes e patas ambulatórias, em particular o paralelismo do quelipede e da primeira pata. Ha um certo paralelismo entre os apêndices referidos e a largura e comprimento da carapaça no primeiro têrço do gráfico; quando, a partir de então, as linhas relativas aos quelipedes e primeiras patas passam a cortar os demais elementos, elevando- se para os machos, e, caindo os valores nas fêmeas, POS PE PL S9PPE BEE 891 PEL SIE 6O phZ OG] pGh [> og Pas PS pero [PP Pé PE Bei Fer pl poi jo a !ID4SOJ DINÔJD] - ei IDJ/SO! OJUQUIITUIO) - IDJIQIO-OJUO JS DIQUDISIG - DÍDODIDI DD DJNÔID] - DÍDODIDI DP OJUQUIIÍUIOD - D/DO DIJDND DD oJUawıdwoy - DIDO Di9IJa) DP OjUGUNJQUIOS - DIDO Dpundaos DD OjuaunJduios - 9D301]3U9 OP oJUaWıJdWO - D/Dd DJsWIId DP oJuaWwıJdWwo) - >>) 06 OLL pec nos DS A es DR o O A |DJ/SOJ DINÔJD] QD 3/1059. WapJo Jod oDapuapo “| 002 obsoynunad DHDNO - A Dale Daran Ab 28 HOFFMANN, G. R. — Contribuição ao conhecimento de Libinia spinosa GRÁFICO N.º VI SEXTA CORRELAÇÃO — QUINTA PERMUTAÇÃO ORDENAÇÃO POR ORDEM CRESCENTE DE COMPRL. MENTO DO QUELIPEDE. No último têrço do gráfico nota-se em relação ao quelipede: uma brusca queda de todos os elementos, inclusive por parte: da primeira pata, ainda que não tão acentuadamente. Enquanto de início verificamos um razoável paralelismo,, quando atingimos certo desenvolvimento do animal ha uma: brusca inversão da extensão do quelipede relativamente a todos; os outros elementos, exceção feita à primeira pata. O ponto de: inversão é representado pelo exemplar de número quarenta e: cinco (45); e, dai para diante constatamos apenas machos, o) que vem demonstrar o dimorfismo sexual em função da pro- porção dos quelipedes e primeiras patas para com os demais: elementos métricos do animal, dado que nos machos o quelipe- de é maior que todos os outros elementos, menos a primeira pata. Ve ne SED I IL III I 205 209 PLPEZ LHC PIC EI, 89 öhh 59 PERA 2» |PRE pac PLé OE PE [8 der Eça ed 5EL dl% pol ur 819 829 PEQ 59% 895 2.02 E Pers il PsS er iai PLO [685 95 | [& / H ; /DJJSO! DINÔJDT - In. pes | 04/504 0JUaWwıJdwo) - Ir do — JDUQIO-OJUOJJ DIDUDISIG- a DÍDUDJDI DP DJNÔJD] - DÍDODIDI DP OjUGU!JdUJOS - D/DO DJj9IJa/ DP OJUGUNJQUOS - D/DC Dpundss DP oJuawıJdwoN - gpDadı)ayJ op OjuQuJduo? - p / H I 3 o/od D/JDNb DP OjuGuJduo)- 3 6) o) g D/DO DJU DP OjuauiJduo)- | OZ g Fm 08L apadijay OP OJUEWIIAWOI GP AJUBISGJI WEPJO Jod ODÍDUBpIO °“ 002 OD DA DUO cl TO a Tu DD 30 HOFFMANN, G. R. — Contribuição ao conhecimento de Libinia spinosa GRÁFICO N.º VII SÉTIMA CORRELAÇÃO — SEXTA PERMUTAÇÃO ORDENAÇÃO POR ORDEM CRESCENTE DE COMPRI- MENTO DA PRIMEIRA PATA AMBULATÖRIA. Fica pelo presente gráfico demonstrado não ser tão estrito o paralelismo entre quelipede e primeira pata. Este não para- lelismo absoluto fica mais esclarecido se considerarmos que as discrepâncias existentes ocorrem em individuos de maior porte, e, dizem respeito ao sexo. Demonstra-se mais uma vez que nos machos de grande porte, correspondentes à porção direita do gráfico, o quelipede ultrapassa todos os demais elementos afora a primeira pata. Estas inversões já comentadas para o gráfico anterior, ain- da estão nitidamente demonstradas por exemplo nos exemplares de números vinte e um (21) e quarenta e cinco (45). Não se notam correlações de valia entre quelipede e dimen- sões rostrais e fronto-orbital, bem como destas com a primeira pata. POS LC PLPEC PIE PCC PLC P6E PGH OG] DIE LE SEL ö ölt 561 819 d/P 2r9 8/9 pro 899 6EG Pos fo E (e > Pee pap [69 POE Br» Pl Pal fxe Pó Qi fo fest beaipse Keorzergr E19 es Pas = O ee pis gs = a ID4Sso4 DIMBID)- P Br Ed e 10.504 ojWewndwm)- I = { 1 ie a IOMQIO OCS CIOUDISIOO H à 0 / FA DÍDUDIDI DP D4NDID]- 9 RS 9—/ | DÍDODIDI DD OLaWwWNIdWOI- 3 di N o/od D4Jond DD oJuawıldWwoI- 3 o DIDO OlodJo) DD OJUQUNQUO)- = Es DIDO Doundos DP OjuGuJdWo)- 9 ki SPadljayI OP OJUUlQUIO)- 8 En DIDO DiQUIJO DD oJUaWwLIdWOI- | +: L 08177 D/DO Luisvnsd DP OJUSUNIQUIOS GD AJUGISELI UIGDJO Jod 0DIDUSE40 | 002 QDÍDINUlod DixaS - TA 09449 wwoız 32 HOFFMANN, G. R. — Contribuição ao conhecimento de Libinia spinosa GRÁFICO N.º VII OITAVA CORRELAÇÃO — SÉTIMA PERMUTAÇÃO ORDENAÇÃO POR ORDEM CRESCENTE DE COMPRI- MENTO DA SEGUNDA PATA AMBULATÓRIA. Independendo do sexo dos animais, em exemplares de gran- de porte, ha certo paralelismo da segunda pata com o compri- mento e largura da carapaça. Razoavelmente acentuada é ainda a relação do quelipede e primeira pata para com os demais elementos, notando-se entre- tanto que a distribuição não é tão regular como nos dois grafi- cos anteriores. A relação entre segunda, terceira e quarta patas é bem acentuada. Entretanto, continua bem nitida a inversão que se verifica dos quelipedes e primeiras patas para com outros ele- mentos, de machos para fêmeas. A segunda pata, em extensão, ultrapassa comprimento e largura da carapaça. ne er Eee en eng Bo) SEE Be ee ee Pos» Pa pec PoE Pz Por | Sb Pee Pei Eve Pal Par ui eso Pod Bar fc cs o jo Bes pas IDJISO! DINÔID]- P JDJJSO! oJuswldwo)- | IDHQIO-OJUO IS DISUDISIQG- H DÍDCDIDI DP DANBID7- 9 DÍDODIDI DP OjuUGUJdUo)- D/Dod D/JDND op oJuawııdwo- 3 O o g y 0671 CL oel D/DE DJjadJa) DP oJUaWwııdWwoy - D/Dd Dpunbas DDP oJUaWıJdwoN - apDadılay9 OP OJUaWIJAWOI - D/DO Duswiid DP 0JUaWIIdWOI - opL osl 09L OLL 08L 06L D/DO DPUNbaS DP OJuaWwııdwos GP QJUGISGJI UIBPJO Jod ODÍDUGPJO oDSDınWwIad DWIJSS - IA ONIVID wwoız 002 34 HOFFMANN, G. R. — Contribuição ao conhecimento de Libinia spinosa GRAFICO N.° IX NONA CORRELAÇÃO — OITAVA PERMUTAÇÃO ORDENAÇÃO POR ORDEM CRESCENTE DE COMPRI- MENTO DA TERCEIRA PATA AMBULATÓRIA . Continua a distribuição dispersa das inversões. Nota-se po- rém que entre a terceira pata e a primeira, bem como o que- jipede, tomados independentemente quanto ao sexo, verifica-se crescimento proporcionado. Os valores para comprimento e largura da carapaça, caem relativamente à sequência de ordenação da terceira pata, em função do sexo, demonstrando que o tamanho da carapaça pro- porcionalmente à extensão das patas e quelipedes é menor nos machos que nas fêmeas. A terceira pata ultrapassa o comprimento e a largura da carapaça. FT: Pre PSC 69] 69 OI ZE SHE 801 PEL dl 661 PG9 099 8/9 049 P05 PZ Pl BO, pr RE ee he 552 [56 [817 or fo [815 1629 a Bro | PÉ 09 pac o 89 BEE 104/504 DINÔJD]- LP /DJJSO1 OJUQUNICQUIO)- | IDHIQIO-OJUO!! DISUDISIG- H DÍDUDJDI DP DINÔJD]- 9 DÍDODIDI DP OJUQUIJQUIO)- F D/od DI!oND DP oJwewnudwog- 3 O I g 14 06 ou oz oeı 1 DIDO DijaIJa) DP OJUQUIJQUIOS - D/Dd Dpunbos DP o,JuaWwıJdwoN - 3Dadı)ayJ OP OjauJduios - D/DTE DYsWwIId DP OJUaWIIdWo) - obl osı 7] 091 Oul o8l 061 DIDO DALE] DP OjuaWwıIdWoI OP IJUBISOJI WEPJO Jod ODIDUIPJO 002 oDspynwuad DADJIO - XI ONIVID won 36 HOFFMANN, G. R. — Contribuição ao conhecimento de Libinia spinosa GRÁFICO N.º X DÉCIMA CORRELAÇÃO — NONA PERMUTAÇÃO ORDENAÇÃO POR ORDEM CRESCENTE DE COMPRI- MENTO DA QUARTA PATA AMBULATÓRIA. Maior dispersão ainda das inversões, agora em função da quarta pata, mostrando que, quanto mais avançamos para tras na ordem das patas ambulatórias, tanto mais estas se asseme- lham entre machos e fêmeas; deixando-se concluir que o dimor- fismo propriamente dito acentua-se de fato para a primeira pa- ta e o quelipede, e um pouco para a segunda pata. Não é acen- tuado nas últimas patas. Quanto maior o animal, maior a probabilidade da quarta pata ultrapassar o comprimento da carapaça. Nos exemplares maiores o avanço sôbre o comprimento verifica-se nos machos. Quanto à largura, a quarta pata ultrapassa-a quase sempre, exceto em formas pequenas; e, em poucos casos numa fase mais adiantada, como por exemplo no exemplar de número 16. FO HO ELSE EE SO SOL LEE DE DO E HE MEDO DO PESE PETER e 9 pap PS] Pr fai PSP BEL Ba Pio pao je pp pu PjoIS co PS Bar |DJ/SOJ! DJNÔJD] - 104/504 ojJUawıdWo) - DIDdDJDI DP D.ANDIDT - DÍDUDIDI DDP OJU3WIAWOI - D/Dd D/JDNb op oJuawnıdwo)- 3 D/Dd DilgIJa! DP OJUQUIJQUIO) - U D/Dd Dpunbas DP oJUaWIJdWON- I om apadıısy3 op oJuaewNdwWoJ- & D/DO Duswıid DD oJuawndwo)- W os je / IDJIQIO-OJUOJ! DISUDYSIQ- H os 5) 3 oD3D/nw4ad DUON- X ONIVID wwoe á Bun eua Dest deal qa FA B IHERINGIA — Zoologia n.º 33 — 31 de janeiro de 1964 39 BIBLIOGRAFIA: ENE TINE EP. e URETA, E. H. -- (1960) — La fauna de las costas uruguayas del este (invertebrados). — 208 pgs., il. (broch.) — Publicaciones de Divulgación Científica — Museo Damaso Antonio Larranaga — Montevideo — Uruguay. BEOESBAUM, Bo, e MIENE, E; — (1960) = Knaurs Tierreich in Farben-Niedere Tiere. — 360 pgs., il. — (Traducäo do Ingles) — Alemanha. BROT Le THOME J. W. — (1962) — I Campanha ocea- nografica do Museu Riograndense de Ciências Naturais — A viagem do “PESCAL II” em julho de 1959. — Iheringia, zoel., nº 20, 42 pes. 2 ests., 1 mapa, Pörto Alegre, RS. — Brasil. GARTH, J. S. — (1958) — Brachyura of the Pacific coast of America — Oxyrhyncha. — Allan Hancock Pacific Exped., Rol part. 1, 499 pes. il. — The Univ. of South. Cal. Press — Los Angeles — California. KUHL, W. — (1960) — Die graphische Form und Korrela- tionsanalyse bei zahlenmässig geringen Material. — Zool. Mamchücher Bd. 88 Hett 2, 1] = Alemanha. RUC BOMARDS, H., e LUCAS, H. — (1843) — Em Voyage dans L’Amerique Meridionale — D’Orbigny — Crustaces. — 39 pgs., 17 pls. MOREIRA, G. — (1904) — Crustáceos do Brazil — Arch. Mus. Dies vol 14, toi pes, 5 pls. Rio de. Janeiro — Br. RATHBUN, M. J. — (1900) — The Decapod Crustaceans of West Africa — Proc. U. S. Nat. Mus., vol, XXII, pg. 294. RATHBUN, M. J. — (1925) — The Spider Crabs of America — Bull? 129, U. S. Nat. Mus., 633 pgs., 283 pis. 458 fies. no texto. em À “ o ar j e ” o R - . I [2 - ‘ i + | 4 — 4 y À | - Be? x am a a - \ x [3 À 3 > 9. A ar Bere Tê í *3 BERN ER tee [3 1 4 E] » Ê w t 4 | a aa EN y ea 24 j Ken de t 5 \ j LA cr É T vIsFcH ' / a] PE Fui aaa ; Eu - + Ar ç a di CRU I ’ r Li‘ Tara TE 3 EA Ito Ni : Ries V 4 ) E E . e 4 = f x | | rind ae (OR PR Po x Alo. he É = a EAN [e Mal r 4 4 e Ear El + é » | f * nos Kr E o ha RR u w BE aa ns 1] 7 2 N 2 * « B À ã in . | IHERINGIA — Zoologia n.º 33 — 31 de janeiro de 1964 41 RESUMO O presente artigo contêm uma redescrição detalhada de Libinia spinosa Milne- Edwards, 1834 (Crustacea, Decapoda, brachyura). E” feita uma análise gráfico-estatística do cresci- mento relativo de diversos elementos morfológicos, com consi- derações sôbre o dimorfismo sexual. MESA MMENTFTASSUNOE Vorliegende Arbeit enthält eine ausführliche Neubeschrei- bung von Libinia spinosa Milne-Edwards, 1834 (Crustacea, De- capoda, Brachyura). An Hand von Tabellen wird die relative Wachstumgeschwindigkeit verschiedener Korperteile des Krebses statistisch ausgewertet. Der Verfasser untersucht dabei, im Be- sonderen, den sexuellen Dimorphismus. a BR R 4 Ei wire B ah ai Mid IHERINGIA — Zoologia nº 33 — 31 de janeiro de 1954 ESTAMPA | RO 7 usércuos 7 LATERO-MARGINAIS N RO EA A COMPRIMENTO DA CARAPAÇA B LARGURA DA CARAPAÇA C DISTÂNCIA FRONTO-ORBITAL — Estampa I GASTRICOS E PIBRANQUIAIS € ME SOBRANQUIAL « METABRANQUIAL pinosa inia S ão ao conhecimento de Libi ç i DELTA POPA (N OQ. a Ú Bar) Ú I HOFFMANN, G. R. — Contribu — Estampa II JDSJOD DISIA - OUIDW IHERINGIA — Zoologia nº 33 — 31 de janeiro de 1964 == Estampa IN e gesteimpardiliit IDJJUSA DISIA = OUIDH — Estampa IV Fêmea - vista dorsal HOFFMANN, G. R. — Contribuição ao conhecimento de Libinia spinosa F IHERINGIA SERIES CIENTIFICAS DO MUSEU RIO-GRANDENSE DE CIENCIAS NATURAIS SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E CULTURA - DIVISÃO DE CULTURA - DIRETORIA DE CIÊNCIAS PORTO ALEGRE — ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL — BRASIL DIRETOR: DR. LUDWIG BUCKUP Mio ss RO ZOOLOGIA et A é qu 31 DE JANEIRO DE 1964 dee eee de a RES DD O EN ME VARIAÇÕES CROMÁTICAS EM MICRURUS CORALLINUS (Wied, 1820). SERPENTES: ELAPIDAE ANTÔNIO CARLOS PRADEL AZEVEDO ! (do Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais) INTRODUÇÃO Ao examinar exemplares de M. corallinus, tenho notado que aparecem com frequência, anomalias no “pattern”. As anomalias que observei pertencem a dois tipos, Anomalias de Deficiência e Anomalias de Deslocamento. Entre estas anoma- lias notei ser muito frequente uma, em que falta exatamente metade de um anel negro. Sua frequência era tão grande, que, para evitar desenhos ou descrições repetidas da mesma eu a designei pela abreviação “a/2”, a fim de facilitar-me o estudo — dos exemplares, sendo que desta forma designo esta anomalia - neste trabalho. Vo “CORE TREE ST REC MF O OE E SÉRIE A | PÖRTO 31 JAN. BRINGIA zooLocIa | N.º 34 16 PÁGS. 4 Figs. ALEGRE 1964 SMITHSONIAN u 9 INSTITUTION APR: D PRADEL AZEVEDO, A.C. — Variações Cromáticas em MICRURUS CORALLINUS ! Anomalias em M. corallinus são conhecidas por vários autores, pois Wied e Mertens apresentam, em trabalhos, o pri- meiro desenho e o segundo uma fotografia, de M. corallinus com Anomalia de Deficiência, sem contudo a elas se referirem. Estudando o trabalho de Amaral, sôbre as subespécies de M. corallinus, notei que no quadro dos exemplares examinados, no item referente aos anéis negros do corpo, o citado autor apresentava uma notação em que apareciam elementos que me fizeram supor tratar-se de indicação de anomalias, o que mais tarde me foi confirmado pelo exame de fotografias e dos exemplares. Agradeço ao Dr. P. E. Vanzolini pelo empréstimo do ma- terial do Departamento de Zoologia do Estado de São Paulo, ' ao Dr. Ludwig Buckup pelas fotografias e a Dra. Doris M. Cochran pelo envio dos exemplares normais e anômalos das coleções da Smithsonian Institution, além disto agradeço ao Dr. Robert Inger o envio do material do Muzeu de História Natural de Chicago, e ao Dr. Francisco M. Salzano pela orien- tação genética recebida. MATERIAL EXAMINADO Examinei o material de Micrurus corallinus das coleções da | Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais, do Departamento de Zoclogia do Estado de São Paulo, do Instituto Oswaldo Cruz, do Museu Nacional da Universidade do Brasil, do Museu de História Nacional de Chicago, da Instituição Smithsoniana e de minha coleção particular. O material examinado constou de 213 exemplares, dos quais 97 apresentavam anomalias, o que representa 45,5% de anômalos. No quadro geral do material anômalo examinado usamos as seguintes abreviações: AD = anomalia de deslocamento — T — total — P — parcial — ADe — anomalia de deficiência — a/2 = anomalia de deficien- cia acima citada — R — regular — I irregular — D = lado, direito — E = lado esquerdo. | | MRCN — Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais DZ — Departamento de Zoologia do Estado de São Paulo IOC = Instituto Oswaldo Cruz MusNac — Museu Nacional da Universidade do Brasil FMNH — Museu de História Natural de Chicago SI = Instituição Smithsoniana. E Ri À IHERINGIA — Zoologia n.º 34 — 31 de janeiro de 1964 Os exemplares anómalos observados foram os seguintes: = Mus. - N.® Procedäncia MRCN- 611 Brasil MRCN - 608 S. Paulo MRCN - 604 S. procedência | MRCN - 362 S. procedência DZ - 13 S. Paulo DZ - 2346 S. procedência DZ - 58 S. Paulo DZ - 51 S. Paulo DZ - 3062 E. do Rio | DZ - 2344 E do Rio | IN 48 S. Paulo DZ : 18 S. Paulo DZ - 16 S. Paulo DZ - 611 S. Paulo DZ - 10 S. Catarina | DZ 50 S. Paulo DZ, = 3538 S. Paulo DZ - 610 S. Paulo | DZ - 64 E. Santo | | DIZ.» 42 S. Paulo | BZ - 1751 S. Paulo DZ - 20 S. Paulo DZ - 47 S. Paulo DZ 56 S. Paulo DZ - 3072 E. do Rie DZ 14 S. Paulo | DZ - 49 S. Paulo N.º de anéis 20 22 + ++ +++4+++++ #444 ++ +++ Eh + SS “1, xs sea 1 DI DO I O “1 Posição Anomalia a/2 a/2 a/2 ADe-R a/2 AD-P-R a/2 ADe-I ADe-I a/2 AD-P-I a/2 a/2 a/2 AD-P-R a/2 ADe-I AD-T-R a/2 a/2 a/2 ADe-I a/2 a/2 a/2 AD-P-R a/2 a/2 a/2 AD-T-R AD-P-R a/2 AD-P-R AD-LI-R a/2 a/2 AD-P-R ADe-l a/2 4 PRADEL AZEVEDO, A.C. — Variações Cromäticas em MICRURUS CORALLINUS Mus. - N.º Procedência N.º de aneis Posição | Anomalia DZ - 52 S. Paulo es) 7-E a/2 8- AD-P-I DZ - 2970 S. Paulo 19 + 4 4-E a/2 6-E ala 12-E a/2 DZ - 2969 S. Paulo 17 +4 4- AD-P-R 7- AD-P-I 8- AD-T-R 9- AD-T-R DZ - 2958 S. Paulo 20 + 4 8- AD-P-R 9-D a/2 DZ - 8 S. Paulo 20 + 4 7-E a/2 Kr 8- AD-P-R DZ - 1951 S. Paulo ı 21 #4 15-D a/2 TOC - 5505 E. do Rio | 19 +7 17-E | ADe-R TO - 5514 S. procedencia | 20 + 4 14-E ADe-R TOC -- 5512 S. procedência | 19 + 4 14- “ AD-T-R IOC - 5504 S. procedência 18 +7 13- AD-T-R | 15- AD-T-R IBGE. nº E. da Guanabara 19 + 6 3-E ADe-R MusNac 2722 E. do Rio DIE 4 3-E a/2 MusNac 2716 E. do Rio 22 +5 12-E a/2 MusNac 2715 E. do Rio 20 + 4 18-E a/2 MusNac 2719 | E. do Rio 181 5% 11-E a/2 MusNac 2723 E. do Rio 21 + 5 7-D a/2 MusNac 2840 | E. ido: Rio 20 4h E a/2 13-E a/2 MusNac 2761 E. do Rio 24 + 4 5-E a/2 11-E a2 15-D a/2 MusNac 2694 E. do Rio 17: 407 12-E a/2 15-D a/2 MusNac 2663 E. do Rio 18 + 6 17-E a/2 MusNiac 2872 E. do Rio 22 + 4 8-E a/2 MusNac 2969 E. do Rio 23 + 5 3-D a/2 MusNac 2708 E. da Guanabara) 16 + 7 9-E a/2 MusNac 2816 E. do Rio 20 + 6 PE ADe-R MusNac 2701 E. do Rio 17,13% 4-E a/2 MusNac S. n.º | S. procedência 19 48 15-E a/2 MusNac 1539 E. da Guanabara) 22 +5 8-D a/2 9- AD-P-R k 4 IHERINGIA — CO Ed li pn 1 no RB Iv Bl vede MusNac 1004 MusNac 983 MusNac MusNac MusNac MusNac MusNac 558 MusNac 961 MusNac 1277 MusNac 1277 a MusNac 1277d MusNac 1277 £ FMNH - 11624 FMNH - 37202 FMNH - 9372 FMNH - 37203 FMNH - 37204 FMNH - 48427 FMNH - 48414 FMNH - 48413 FMNH - 48411 FMNH - 48423 FMNH - 48426 FMNH - 48422 a Ei Procedência . do Rio . Catarina . do Rio ‚, Catarina . Catarina . Catarina . Catarina . Catarina . Santo . Santo . Santo . Santo . Catarina . Catarina Argentina . Catarina . Catarina . Catarina . Santo . do Rio . do Rio . Catarina . Catarina Catarina N.º de anéis o +++ on FA +++ ++4++ + 4444 ed So -— janeiro de 1964 5 Posição Anomalia 4 5- AD-T-R õ 3-E a/2 4- AD-P-R 12- AD-P-R 5) 11-E a/2 13-E a/2 7 7-E a/2 7 11-E a/2 7 10-E a/2 13-E a/2 4 14-E ADe-l 6 5-D a/2 7 14-E a/2 8 7- AD-P-I 8- | AD-P-I 8 7-D a/2! 8- | AD-P-R 8 14-D a/2 4 D- AD-P-R 5 21-E a/2 6 13-E a/2 14- AD-P-R 4 6-E ADe-I 4 6- AD-P-R 5 4-E a/2 5- a/2 4 18- ADe 4 6-E a/2 12-D a/2 6 5-D a/2 6- AD-P-R 18- ADe ? 16-E a/2 17- AD-P-I 4 15-D a/2 16- AD-P-T 7 6-E a/2 7- AD-P-T 12- AD-P-T 13-E ADe-I 6 PRADEL AZEVEDO, A.C. — Variações Cromäticas em MICRURUS CORALLINUS Mus. - N.º | Procedência N.º de anéis Posição Anomalia | FMNH - 48417 S. Catarina 22 + 4 8-D a/2 | | 16-D a/2 Er, 17- AD-T-R FMNH- 48416 | Paraná De À 5-E a/2 FMNH - 48425 S. Catarina 20 +5 5-D a/2 6- AD-P-I 9-E a/2 10- AD-P-R FMNH - 48429 S. Catarina 14 +5 12-D ADe-l FMNH - 48415 IE. Santo 22 + 5 14-E a/2 15- AD-P-R SI - 53362 E. da Guanabara! 20 -- 5 20- | ADe SI - 76365 S. Catarina IS 4 | 7-D | ad SI - 69262 S. Paulo 22 +5 8-E ADe-l SI - 69260 S. Paulo 16 + 6 6-E a/2 IST - 69263 S. Paulo 17 +4 13- AD-T-R SI - 33364 E.da Guanabara 18 + 7 12-D a/2 SI - 100712 IE. do Rio 21 +4 17- AD-P-I SI- 100742 S. Paulo 19 + 4 14-D a/2 17-E a/2 SI- 97241 E. do Rio 19 +7 13- AD-P-I 14-D a/2 15- AD-P-I SI - 39058 S. Paulo 17 45 9-E a/2 SI - 53363 E.da Guanabara 18 + 6 4- AD-T-R SI - 73475 Argentina je o 5- AD-T-R SI - 20624 Equador 19 + 6 13-E ADe-I SI - 40219 | S. Catarina | 20 +55 10-D ADe-I hi Resumindo os dados do material anômalo e comparande-o com o total do material examinado, temos: Procedenca Examina- | Normais Anömalos % de dos | anômalos EQUADOR ....c as 4 3 1 25 % BOLIYIA" ........08: 1 1 — 0 % 28,5 Yo 46,7 % IHERINGIA — Zoologia n.º 34 — 31 de janeiro de 1964 74 Dêste material, a maior parte, como vemos, procede do Brasil, sendo que as procedências estão distribuídas pelos vários Estados conforme o quadro abaixo: Procedênca | Examina- | Normais Anômalos % de | dos | anômalos E 2 | 2 — 0 Go ESPIRITO SANTO ... 10 | 3 7 70 Jo GUANABARA ......... Re 7 6 46 o BE .......:0. 40 17 23 57,9% RREO PAULO 0... | 58 29 29 50 % ERAM no... 7 6 É 14,3 Jo SANTA CATARINA ... o4 34 20 37 % S. PROCEDÊNCIA .... 17 9 8 47 Go Examinado os tipos de anomalias, constatei que elas varia- vam de uma a quatro por exemplar, conforme o quadro abaixo: Número de ancmalias Exemplares anômalos Porcentagem por exemplar UMA ANOMALIA 60 EXEMPLARES 61,9 % DUAS ANOMALIAS 26 EXEMPLARES 20,8 Jo TRÊS ANOMALIAS | 9 EXEMPLARES 9,3 Yo QUATRO ANOMALIAS | 3 EXEMPLARES 3,0 Jo Como vemos, é grande a predominância dos exemplares com uma e duas anomalias em relação acs restantes. ANOMALIAS Estudando as Anomalias de Deslocamento, notamos que as mesmas podem ser irregulares, quando o aspecto é de uma tor- são no anel, apresentando o mesmo bordos curvos, como ne exemplar DZ-52, ou regulares, quando se desloca meio anel, sem sofrer torsão, apresentando bordos retilineos, com o aspecto de uma linha quebrada, como no exemplar DZ-18. Este desloca- “ 8 PRADEL AZEVEDO, A.C. — Variações Cromáticas em MICRURUS CORALLINUS mento regular pode ser parcia!, permanecendo ligadas as porções que se deslocam, como nos casos acima descritos, eu ser um deslocamento regular e total, mo qual o deslocamento conduz a separação das porções do ane! anômalo, dando a impressão de uma dupla anomalia de deficiência do tipo a/2, em anéis con- tiguos e em lados opostos. Cheguei a esta conclusão apos examinar exemplares que apresentam estas anomalias, como, per exemplo, os exemplares DZ -10 e DZ -20. Medindo-se o comprimento dos interespaços vermelhos nes- tes exemplares, nota-se que o comprimento médio dêste interes- paço é de 28,4 mm nc exemplar DZ- 10 e 22,5 mm no exemplar DZ- 20. No exemplar DZ- 10 a distância entre os 2 anéis negros normais entre os quais se situa a anomalia, é de 64 mm e a largura do anel anömalo é de 10 mm. Diminuindo-se dêstes 64 mm a largura do anel anômalo nota-se que resta 54 mm de interespaço vermelho. Como entre os dois anéis normais e o anômalo lógicamente devem ocorrer dois interespaços verme- lhos, conclue-se que êstes interespaços terão, em média, 27 mm, o que se aproxima da média para o comprimento dêstes interes- paços neste exemplar. Ne exemplar DZ- 20, efetuando-se o mes- mo raciocínio, verifica-se que os dois interespaços vermelhos entre os dois anéis negros normais e o anel anômalo, têm, em média 25,5 mm, o que é, também, bastante próximo da média. Se cptamos pela hipótese de que é esta anomalia, não uma, mas duas Anomalias de Deficiência do tipo a/2, no caso do exemplar DZ - 10, devemos subtrair de 64 mm, 20 mm corres- pondentes aos dois anéis anömalos, restando 44 mm que devem ser divididos por três, pois se entre cs dois anéis normais ocor- rem duas anomalias, devem ocorrer, necessariamente, três in- terespaços vermelhos. Isto nos da em média 14,6 mm para cada interespaço vermelho, bastante distante da média para o exem- plar e situado abaixo do mener interespaço vermelho verificado, que mede 20 mm. No caso do exemplar DZ - 20, seguindo o mesmo raciocínio, o comprimento médio de cada um dos três interespaços vermelhos será 18,0 mm, também bastante inferior a média e inferior ao comprimento do menor espaço que é de 20,0 mm. Baseado niste julgo que se deve considerar uma anomalia única, a qual deve ser chamada Anomalia de Deslocamento Re- gular e Total, aos casos em que apareçam anéis interrompidos, tipo a/2, contiguos e em lados opostos, deixando esta anomalias en de ee — JHERINGIA — Zoologia nº 34 — 31 de janeiro de 1964 9 de serem corsideradas como duas aonmalias de deficiência tipo a/2. O deslocamento regular varia muito em sua amplitude, como podemos verificar nos exemplares relacionados no quadro abaixo: Exemplar C-A A-D GQ ÁDICA FAD DZ - 13 | 8,6 mm 2,3 mm 0,26 3/10 DZ - 42 7,8 mm 3,3 mm 042 | 4/10 DZ - 18 8,4 mm 4,5 mm 0,53 | 5/10 DZ- 2958 6,7 mm. Adema o [050,59 0] 6/10 DZ - 2969 a 2,8 mm 2,8 mm 1,00 1/1 DZ - 10 9,6 mm 11,0 mm 1,14 11/10 DZ - 20 7,6 mm 12,3 mm 1,61 16/10 DZ- _ 2969 b 3,4 mm 6,8 mm 2,00 2/1 DZ - 2969 c 3,1 mm 8,0 mm 2,58 26/10 Neste quadro é o comprimento do anel anômalo designado por C-A, A-D é a amplitude do deslocamento, Q AD/CA é o quo- ciente entre a amplitude do deslocamento e o comprimento do anel anômalo e F-A-D representa a fração aproximada do anel anômalo a que corresponde o deslocamento. As ancmalias de deficiência são na maior parte do tipo a/2, existindo, porém, vários outro stipos de deficiências, que serão apresentadas sob forma esquemática. Na chave abaixo apresentamos um resumo dos tipos de ano- malias e de suas respectivas posições: [ESQUERDA 51 (DIREITA 32 (ESQUERDA 6 | | OUTROS TIPOS | (DIREITA 1 Fe TPO a/2 | ANOMALIA DE DEFICIÊNCIA ...... 1 (PARCIAL .. 292 (REGULAR | TOTAL. q: 16 = | IRREGURAR cerereerererio dl ANOMALIA DE DESLOCAMENTO .. 10 PRADEL AZEVEDO, A.C. — Variações Cromáticas em MICRURUS CORALLINUS Conforme pode-se observar, 68,5 % das anomalias são de deficiência, enquanto o restante, cerca de 31,5 % são de desloca- menta. Nota-se que 35,0 % das anomalias são deficiências do tipo a/2 e se consideramos que morfolögicamente as anomalias de deslocamento regular e total são idênticas a duas anomalias de deficiência do tipo a/2, conclue-se que, considerando o tipo a/2 em seu puro aspecto morfológico, a predominância dêste aspecto é notável no material examinado. Em 22 des exemplares examinados encontrei anomalias de deficiência e de deslocamento juntas. Quando, como no exem- plar DZ - 56, ocorrem três anéis do tipo morfológico a/2, em lados opostes, apresentando contiguidade e não havendo variação marcada no comprimento do interespaço vermelho entre êles, considero, para efeito de contagem do número de anéis, o pri- meira como uma anomalia de deficiência do tipo a/2 e os dois seguintes como sendo uma anomalia de deslocamento regular e total, constituindo portanto um anel. A razão de considerar os dois últimos cemo deslocamento e não os dois primeiros é de- vido ao fato que constatei em vários exemplares com duas ano- malias, uma de deficiência e uma de deslocamento parcial, a ocorrência em primeiro lugar da deficiência. Ainda constatei nestes casos que, sende a anomalia de deficiência no lado es- querdo, a anomalia de deslocamento apresenta o deslocamento anterior para o lado direito, cu vice-versa (Fig. 2). As anoma- lias de deficiência, quando «correm no anel que dorsalmente se situa de maneira que a placa anal fique por baixo, mostram uma deficiência marcada na placa anal, pois em nenhum caso ob- servei a mesma com pigmento negro. Examinei exemplares de outras formas do gênero Micru- rus, com cromatismo semelhante a Micrurus corallinus, tendo constatado deficiência em exemplares de Micrurus nigrocinctus e de Micrurus affinis. Estas deficiências ou eram do tipo a/2 ou de outro tipo qualquer, todavia não encontrei nenhum caso de deslocamento, o que pode ser devido ao fato de que exami- nei somente 11 exemplares da primeira espécie e 4 da segunda, abs u Zu IHERINGIA — Zoologia n.º 34 — 31 de janeiro de 1964 11 CONCLUSÕES A grande frequência de anomalias, leva-me a abandonar a ideia de que sejam anormalidades no desenvolvimento embrio- nario, fazendo-me aceitar a hipótese de que sejam, na verdade, variações cromaticas nesta espécie, talvez um tipo de polimor- fismo como o estudo por Schreiber, na “Boipeva”. O estudo do exemplar MusNac - 1277 com seis filhotes, mostra-nos que o progenitor fêmea apresenta deficiência. Um dos filhotes apre- senta também deficiência, o outro deslocamento, o terceiro defi- ciência e deslocamento e finalmente os três restantes são normais. O progenitor macho não é conhecido. Cemo vemos, praticamente quase que não há elementos para se discutir geneticamente o problema. O Dr. Salzano, geneticista da Universidade do Rio Grande do Sul, examinou o preblema, tendo orientado-me nos aspectos genéticos. Estaríamos em face a um caso de Polialelia, com um sen para normal, outro para deficiências e outro para deslocamentos, sendr que êstes dois últimos apresentariam entre si dominârcia incompleta? Ou seriam vários pares de gens a atuarem? Somente a realização de cruzamentos e um acurado estudo embriológico taivez pudessem resolver o problema, Como disse Schreiber, em suas canclusöes de sua analise do polimorfis- mo em “Boipeva”: “As constatações aqui apresentadas ..., abrem problemas e indicam as possíveis vias para a solução, mas não os resolvem ainda.” | Na contagem do nümero de aneis dos exemplares deve-se considerar como um só anel os deslocamentes regulares e totais, o mesmo acontecendo com as deficiências. A posição destas variações é em geral um pouco mais acen- tuada na região mediana dos exemplares, tedavia esta variação e de pequena monta. A distribuição geográfica destas variações parece ser rela- tivamente homogênea, algumas porcentagens discrepantes, como na Bahia e na Bolivia possivelmente se devem ac pequeno nuú- mero de exemplares examinados, o mesmo talvez ocorrendo em relação ao Equador, Argentina e ao Estado do Paraná. 12 PR ADE: AZEVEDO, A.C. — Variações Cromäticas em MICRURUS Conus RESUMO O Autor estuda uma série de exemplares de Micrurus corallinus (Serpentes: Elapidae), verificando a ocorrência de variações cromáticas, as quais são descritas e classificadas quanto ao tipo e frequência, lança a hipótese de que seja um tipo de polimorfismo na espécie e propõe uma nova forma de contagem do número de anéis na espécie em questão, face as variações cromáticas verificadas. BIBLIOGRAFIA AMARAL, A. do — 1926 — Collectanea ophiologica. Tres subespécies novas de Micrurus coralli- nus (WIED): M. corallinus corallinus, M. corallinus Riesei e M. corallinus Du- mertli. Rev. Mus. Paulista (15). AZEVEDO, A. C.P. — 1962 — Anomalias observadas em ser- pentes do genero Micrurus Wagler, 1824 (Serpentes, Elapidae). Iheringia Serie Zool. n.º 26. MERTENS, R. — 1956 — Das Problem der Mimikry bei Korallenschlangen. Zool. Jahr. (84.), 6. SCHREIBER, G. Analise do polimorfismo da “Boi- peva” (Xenodon Merremii Wagl. - Oph. Colubr.). Revista da Universidade de Minas Gerais, n.º 8. WIED, M. — 4824 - Abbildungen zur Naturgeshichte Brasiliens. IHERINGIA — Zoologia n.º 34 — 31 de janeiro de 1964 FIGURA 1. Duas variações cromáticas de deslocamento total e regular. 14 PRADEL AZEVEDO, A.C. — Variações Cromáticas em MICRURUS CORALLINUS tm seem FIGURA 2. Uma variação de deficiência do tipo a/2, seguida de uma variação de deslocamento parcial e regular (3D-PR). FIGURA 3. Variação de deficiências do tipo a/2, seguida de variação de deficiência irregular (ADe-I). east. o e e" Mi 7 t L rt ’ at o rh ” EUR dr ru re tr | e * - = r 2 ER ai: R mer - é “ Pá . Ê > « R R ? À & e ” a 7 ' . e, D A f q ; Ca r “ É “e r DR BL RE.) tis © = \ 4 % o. Nur an a À ya ( u sc E et E 4 ‚ f o. N ’ > \ | ' q = u; j > MC 7% 7 mm Serie ZOOLOGIA Número 35 6 DE SETEMBRO DE 1967 Presença de Helobdella obscura Ringuelet, 1942 e Helobdella duplicata var. tuberculata Ringuelet, 1958, no Rio Grande | | do Sul, Brasil. ANTÔNIO DÄLTON DE ÁVILA GOULART .......... Se “Foraminíferos e Tecamebas aglutinantes da Lagöa de Tra- mandai, no Rio Grande do Sul. DARCY CLOSS e MARLY MADEIRA ............... Br q | Estudos sôbre o gênero Galedanta Amyot & Serville, 1843 (Hemiptera-Heteroptera, Pentatomidae). nn N Sa ren De ee p. 45 Nóvo Gênero e Espécie de Serpente opistoglifodonte do Brasil meridional (Colubridae, Colubrinae). ERES SD LEMA. 22 emarienen. à sammen sue audios p. 61 Thecamoebina and Foraminifera from the Mirim Lagoon, Southern Brazil. DARCY CLOSS e VERA M. F. DE MEDEIROS ...... p. 75 "MUSEU RIO-GRANDENSE DE CIÊNCIAS NATURAIS Divisão de Ciências do Departamento de Ciência e Cultura Secretaria de. Estado dos Negócios da Educação e Cultura do Govêrno do Estado do Rio Grande do Sul. :PÖRTO ALEGRE IHERINGIA é o periódico de divulgação de trabalhos científicos inéditos do Mu- seu Rio-Grandense de Ciências Naturais, que é publicado em quatro (4) séries: “An- tropologia”, “Botânica”, “Geologia” e “Zoologia”. Cada série é editada em fascículos, com numeração corrida independente, podendo conter um ou mais artigos. O periódico, no todo ou por série, é distribuído à Instituições congêneres em re- gime de permuta, podendo eventualmente também ser distribuído gratuitamente a cientistas ou outros interessados. IHERINGIA is a periodical intended to publish scientific works and research data from the “Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais”, issued on four (4) series: “Antropology”, “Botany”, “Geology” and “Zoology”. Each series is published in fas- cicules of independent numeration, with one or more articles. IHERINGIA as a whole or as separate series, is intended to be exchangeable with similar Institutions and can be sent free of charge to scientists and interested people, on request. Recomendações aos autores: 1. Os manuscritos devem versar, preferencialmente, assunto pertinente ao Estado do Rio Grande do Sul e regiões limítrofes; 2. Devem ser encaminhados, por ofício dirigido ao Diretor e serão aceitos a crité- rio de comissão redatorial designada para cada artigo; 3. Terão prioridade os artigos dos pesquisadores do Museu ou que versem sôbre material depositado em suas coleções; 4. Os artigos em língua portuguesa devem ter um resumo em língua estrangeira e os em língua estrangeira (alemão, espanhol, francês, inglês, italiano e latim moderno) devem ter, obrigatóriamente, um segundo resumo em português; à. Os originais devem ser apresentados: 5.1. em duas vias datilografadas, espa- ço dois, com margens mínimas de 2cm., sem emendas, em papel branco tama- nho ofício (32x22cm), utilizando um só lado e tôdas as fôlhas devem vir nume- radas na margem superior direita e rubricadas ao menos por um autor; 5.2. ape- nas os nomes científicos devem ser sublinhados com um traço simples; 5.3. os nomes dos autores, inclusive de referência bibliográfica, devem vir datilografa- dos em MAIÚSCULAS; 5.4. as referências bibliográficas, no fim do artigo, devem restringir-se ao estritamente necessário e devem vir organizadas em ordem alfabética do sobrenome do autor e secundäriamente em ordem cronológica; 5.5. na citação de artigos, o nome do periódico deve vir sublinhado e na de livros, o título da obra; 5.6. as abreviações de periódicos, preferencialmente, devem obe- decer as adotadas no “World List of Scientific Periodicals”; 5.7. a disposição co dados das referências deve obedecer o critério dos seguintes exemplos hipo- téticos: ER RAMBO, B. (1956) — A fisionomia do Rio Grande do Sul, 2.2 ed. Pörto Alegre, Livraria Selbach, v. 6 (Jesuitas no Sul do Brasil), xvi+456 p., 28 £., 15 est.; —,— (1960) — Bignoneaceae Riograndensis — Iheringia, Pôrto Alegre, Bot,., v. 2, n. 6, p. 1-26, f. 1-3, est. 1-2. 5.8. tödas as ilustracöes säo consideradas figuras e levaräo numeracäo corrida, permitido-se o editor agrupä-las e distribui-las do modo mais econömico, sem prejudicar sua apresentação e respeitando tanto quanto possível as indicações do autor; 5.9. os desenhos, gráficos e mapas devem ser feitos à tinta da China, pre- ferencialmente em papel vegetal e as fotografias em papel brilhante e nos tama- nhos que permitam a redução para o máximo de 17xllcm; 5.10. ilustrações à côres devem ser combinadas préviamente e seu custo fica a cargo do autor; 5.11. as legendas das figuras devem vir em ordem numérica, em fölha separada do texto; 5.12. a localização aproximada das figuras no texto deve ser assinalada pelo autor na margem direita do manuscrito, sempre à lápis; 6. A correção das provas tipográficas será de responsabilidade do autor, salvo ex- pressa convenção em contrário. Modificações no texto, durante as correções, só serão aceitas se as despesas provenientes das mesmas forem pagas pelo autor; 7. Serão fornecidas, gratuitamente, 50 separatas de cada artigo, independentemente do número de autores. Maior número de separatas poderão ser fornecidas me- ri prévio ajuste, devendo o pedido ser feito na ocasião da entrega dos origi- nais. Prof. José Willibaldo Thomé Diretor-editor Enderêço para correspondência (Address): MUSEU RlIO-GRANDENSE DE CIÊNCIAS NATURAIS Caixa Postal, 1188 Pôrto Alegre — Rio Grande do Sul — Brasil << Sau SSCTINCT ISA Casas SB sos Pörto Alegre-RS, 6 DE SETEMBRO DE 1967 Senhores: Dear Sirs: Queiram ter a gentileza de preencher o presente, devolven- do-o ao Museu, a fim de que não haja interrupção na remessa do número seguinte de IHERINGIA. Please complete the requested below and return to us, so that we can send you the next number of IHERINGIA. 1. Recebemos e agradecemos: IHERINGIA, Zoologia, n. 35. We have received: Co BEGE MOTTA RR RN We are in want of: RR vimos” em permuta: Diculcccclicscnvercramara rasas We send you in exchange: Bee osso campo de interesses: ...... 2... ononneeensesnonn Our field of activities: Local e data: City and date: Assinatura: Signature: Selo postal Stamp Ao MUSEU RIO-GRANDENSE DE CIÊNCIAS NATURAIS — Departamento de Ciência e Cultura da SEC Caixa postal, 1188 PORTO ALEGRE — Rio Grande de Sul B rails qual Remetente: Sender: “ao” cos dava io so .os vs oa a . oo ao sa js O o 16 Nois helio cs Di a Reno iv DDD a A Er RR EEE ac. oia a mio Oq 6 6 0 0.0 im: dd 6 a, In jo) O Ono TN = ca m, mo 0 mm lb Neide) ie de. m Da ENA were To” WERT TN LU Kur “ese co. ua r os vie ima te po co Tia) we ia joio q NO mo ae otario isa (oito! team o) de) TD a Ze ER TEE EEE ac... oia .o assolam sa x. oio io a lo mio me ie TB Te io jo 10 Com 00 (6 6 qó To so Um ar wre IWW TU O a A E RU (País) — (Country) | | | | BIERINGIA . |. Zoolggia | n.35 | p. 35, | Pörto Alegre-RS | 6. 9. 1967 | | | | | PRESENCA DE HELOBDELLA OBSCURA RINGUELET, 1942 E HELOBDELLA DUPLICATA VAR. TUBERCULATA RIN- GUELET, 1958, NO RIO GRANDE DO SUL, BRASIL. (*) Antônio Dálton de Ávila Goulart (5%) RESUMO O autor relata a presença de Helobdella obscura RINGUELET, 1942 e Helobdella duplicata var. tuberculata RINGUELET. 1953 (AN- NELIDA, HIRUDINEA) no Rio Grande do Sul, Brasil. Ainda comen- ta. resumidamente, as principais características dos exemplares exami- nados. SYNOPSIS The author reports the occurrence of Helobdella obscura RIN- GUELET, 1942 and H. duplicata var. tuberculata RINGUELET. 1958 (ANNELIDA HIRUDINEA) in Rio Grande do Sul, Brazil, making some references about the principal characteristic features of the leeches studied. Na determinação de material hirudinológico coletado na «area do Município de Pörto Alegre e de material coletado pelo pessoal do Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais no in- terior do Estado, tivemos a oportunidade de deparar com exem plares que uma vêz determinados, revelaram a existência de novos elementos cuja divulgação contribuirá para o conheci- mento da hirudofauna do extremo sul do Brasil. O encontro de Helobdella obscura e Helobdella duplicata var. tuberculata, no Estado do Rio Grande do Sul amplia a zo- na de ocorrência conhecida para estas espécies. Helobdella obscura Ringuelet, 1942 Damos a seguir uma rápida e sucinta redescrição dos exem’ plares estudados e baseada na descrição de Ringuelet, fazendo- se ainda anotações de detalhes observados e que nos parecem dignos de registro. (*) Aceito para publicação em 11.7.1963; (**) Licenciado em História Natural. Bolsista do Conselho Nacional de Pesquisas no “Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais”. 4 GOULART, A. D. A. — Presença de Helobdella obscura e H. duplicata ... a) Caracteres gerais: O corpo nos exemplares examinados apresenta-se relativamente alongado, um pouco largo na região que vem após a porção média do corpo da sanguessuga sem ser muito notável. A ventosa posterior (cótilo), prolonga-se além do eixo lon- gitudinal do corpo, ficando sua porção dorsal bem visível e per- mitindo a observação, com bastante clareza dos últimos anéis ventrais, devido a sua posição. Dois olhos, não muito grandes assentam-se junto a porção anterior do somito IV, sendo que notamos nos exemplares examinados uma certa tendência a uma localização mais anterior, neste somito, dos olhos. Nele ainda encontramos um sulco mais ou menos postocular, o qual nos exemplares examinados apresentava uma nitidez muito va’ riável, em cada um. b) Metameria: Os somitos I e II apresentam-se unidos não se notando a presença de qualquer sulco entre os mesmos. So’ mito III: unianelado; IV: com indícios de bianelação; V: biane- iado. De VI a XXIV todos trianelados, XXV e XXVI: bianela- dos e XXVII: unianelado. O orifício bucal abre-se ao nível dos somitos II e III. O ânus, bem notável, situado entre os somitos XXVI e XXVII, ou melhor, no sulco delimitante dêstes doi somitos. | c) Coloração observada: Dado ao tempo de conservação não pudemos apreciar devidamente a coloração destes hirudi- neos. Parece-nos, entretanto, que em vida, deveriam apresentar uma coloração tendente ao amarelo-escuro. Não notamos, ao longo do corpo, qualquer concentração de pigmentos que pu- dessem dar nascimento a áreas cromaticamente diferenciadas em relação ao tom cromático dominante. d) Observações: Helobdella obscura e Helobdella michael- seni, são dois hirudineos neotropicais que, segundo Ringuelet apresentam uma série de características em comum, daí sua apre” ciável semelhança, porém, se diferenciam em outros tantos as- pectos, como por exemplo: o número de anéis préoculares (em H. obscura 6 e H. michaelseni, 4), o número de pares de testi- culos (em H. obscura 6 e H. michaelseni 7 pares). A presença de um lobo cefálico, pouco marcado, em Helobdella michaelseni, serve também como elemento de distinção entre estas duas es’ pécies. Igualmente Helobdella obscura é morfológicamente muito semelhante a Helobdella similis, porém dela se distingue por vá- rios característicos, dos quais destacamos o número de anéis pré- oculares que nesta última é de quatro (4). IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 3 Material examinado: Lote MRCN N.º 78: Local de coleta: Estância S. Roberto (3.º Distrito de Quarai, Rio Grande do Sul, Bra- sil); J. W. Thomé col.; 3 exemplares, um dos quais com filhotes presos à região ven- tral. Helobdella duplicata var. tuberculata Ringuelet, 1958 Segundo Ringuelet: “Dorso com dois ou três pares de tubér- culos pouco pronunciados (baixos) situados nos anéis a2, desde a região genital. Um par látero-externo, um par látero-interno e um par marginal. Com ou sem tubérculo mediano em cada anel al, a partir da região genital”. Dimensões dos exemplares examinados (em mm). Comprimento total Diâmetro do cótilo T 15 mm 1,2 mm II 13 mm “es 10 mm Material examinado: Lote MRCN N.º 103: Local de coleta: Lomba do Pinheiro (P. Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil); 17.9. 63; A. D. Goulart col. Ringuelet cita a observação da perda da placa dorsal, por par- te de representantes desta espécie de sanguessuga em exemplares conservados em laboratório, quando do deslocamento da membra- na mucosa que êstes indivíduos podem formar (Hirudineos del Lago Argentino, Santa Cruz, coleccionados por el Dr. A. Willink, em Acta Zoologica Lilloana, Rev. del Instituto Miguel Lillo, 15: 121-141. 1958). Tivemos a oportunidade de verificar êste mesmo fenômeno em um indivíduo coletado nos arredores de Pörto Alegre. Em condições naturais nunca observamos exemplares desprovidos de placa dorsal. BIBLIOGRAFIA CORDERO, E. H. (1937) — Hirudineos neotropicais y subantarticos, nuevos críticos o ya conocidos del Museo Argentino de Ciên- cias Naturales. — An. Mus. argent. Cienc. nat., v. 39, p. 1-78; RINGUELET, R. (1953) — Notas sobre Hirudineos neotronicales. VIII: Algunas especies de Bolivia y Peru. — Notas Mus. La Plata v. 16, n. 142, p. 216-224; — ,— (1958) — Hirudineos del Lago Argentino (Santa Cruz) coleccionados por el Dr. A. Willink. — Acta zool. lilloana, v. 15, p. 121-141. mM > er ET nn ee ee ee or FE BE N en en, ser rs a tm ILL — — — nn mm me | | | | IHERINGIA | Zoologia ın. 35 | p. 7-31 | 6 est. | 2 f. | Pórto Alegre-RS | 6.9. 1967 | | | | ; FORAMINÍFEROS E TECAMEBAS AGLUTINANTES DA LAGÖA DE TRAMANDAÍ, NO RIO GRANDE DO SUL. (*) Darcy Closs e Marly Madeira (**) iIN.D.l: © E N Be EL er AU ein Dt DRE RR ns EUER Me rias eba soRS.T. OG D. 6 RR PASSE 200. OS DE O. qura is uam. „iin p. 8 en BAT. lies Boba aetbipn2s „WR a. Comenda Beirats ds set si siri douro meh. dra bia do p. 12 MRE RESBECIOs 2. pia ee un lan dota wald arneiate p. 14 Comentários sôbre a fauna Emonttada baia . nalen p. 28 RR Do ee eh... go p. 29 Beer Trequencia vis 32% at. a eso salão nee o Ear Cs É E PLUGS A IDR E PR RD e ee I— VI RESUMO No presente trabalho são descritas 11 espécies de tecamebas aglu- tinantes e 33 espécies de foraminiferos obtidos de amostras de fundo da Lagoa de Tramandaí, Rio Grande do Sul. A Lagoa de Tramandaí está localizada na parte norte da Plani- cie Costeira do Estado do Rio Grande do Sul (Fig. 1); tem uma área de 30 km2, com uma profundidade de no máximo 3 metros. As águas são de ambiente mixohalino. Os valores de salinidade variam de 0°/,, a 29º/,, de acördo com a direção dos ventos. As espécies mais típicas e numerosas de Foraminiferos mixohali- nos são: Miliammina fusca, Trilocularena patensis, Ammotium salsum e Trochamminita salsa. As Tecamebas mais comuns são: Difflugia pyriformis e D. lage- niformis. Nas proximidades da entrada do canal as espécies mixohali- 0”) Aceito para publicação em 31.8.1964; Trabalho realizado com auxílio do Conselho Nacional de Pesquisas e do Conselho de Pesquisas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. (**) Da Secção de Paleontologia da Escola de Geologia e do Institu- to de Ciências Naturais da UFRGS, Av. Paulo Gama, s/n. — Pörto Alegre — RS. 8 CLOSS & MADEIRA — Foraminiferos e Tecamebas da Lagöa de Tramandaí ... nas são raras, sendo as associações tipicamente marinhas. A maioria dos espécimens foram encontrados mortos. Contudo, Elphidium dis- coidale, Nonionella atlantica, Quinqueloculina seminulum e Rotalia beccarii foram encontrados vivos resistindo, portanto, a salinidades mais baixas. A distribuição dos Foraminiferos e Tecamebas subdividem a la- goa em duas zonas ecológicas. Na lagoa pröpriamente dita as associa- ções são tipicamente mixohalinas e no canal dominam as espécies marinhas. ABSTRACT In the present work we describe 11 species of agglutinant The- camoebina and 33 species of Foraminifera obtained from bottom sam- ples of the Lagoa Tramandaí. southern Brazil. This lagoon is located in the northern part of the coastal plain of the State Rio Grande do Sul (Fig. 1), and it has an area of 30 km2, depths up to 3 meters maximum, and mixohaline water conditions. Salinity values vary from 0°/,, to 29º/,, according wind directions. Typical and numerous mixohaline Foraminifera species are Miliammina fusca, Trilocularena patensis, Ammotium salsum and Trochamminita salsa. Most common Thecamoebina are Difflugia pyriformis and D. lageniformis. In the channel, near the inlet, mixohaline species are rare and associations are typically marine. Most of specimens were found dead. However Elphidium discoidale, Nonionella atlantica, Quinqueloculina seminu- lum and Rotalia beccarii were found alive withstanding therefore the lower salinities. The distribution of Foraminifera and Thecamoebina subdivides the lagoon in two ecological zones. In the lagoon itself the associations are typically mixohaline and in the channel the marine species do- minate. ZUSAMMENFASSUNG Die Foraminiferen und agglutinierenden Testaceen der Tramandai- Lagune werden in dieser Arbeit beschrieben. Die Lagune befindet sich im noerdlichen Teil der Kuestenebene des Staates Rio Grande do Sul (Fig. 1), hat 30 km2 Flaeche, niedrige Tiefen bis zu einem Maxi- mum von 3 m, und die Gewaesser gehoeren der limnischen zone an. Salzgehalte wurden bis heute nicht regelmaessig gemessen. Waehrend den zwei Sammeltage zeigten sie grosse Schwankungen. Die Salzge- halte gehoeren jedoch dem limnischen Typ an. Wenn der Suedwind blaest sind poli- und mesohaline Werte vorhanden und mit nordwest- lichem Winde wird ein groesserer Teil Suesswasser zum Meer getrie- ben und dadurch sind oligohaline Werte massgebend. Die verbreite- testen und typischsten Foraminiferen-Arten der mixohaline Lagune sind Miliammina fusca, Trilocularena patensis, Ammotium salsum und Trochamminita salsa. Agglutinierende Testaceen sind nicht so massen- haft vorhanden, wie es zu erwarten waere. Die verbreitetesten sind Difflugia pyriformis und D. lageniformis. In der Naehe der Muendung mit dem Meer sind marine Foraminiferen massgebend. Groesstenteils bestehen sie ous “toten” leeren Schalen. Jedoch Elphidium discoidale, Nonionella atlantica, Quinqueloculina seminulum und Rotalia beccarii werden reichlich “lebendig” gefunden. Auf ihre Anpassung an niedri- gen Salzgehalte wurde schon in frueheren Arbeiten hingewiesen. Die Foraminiferen- und Testaceen Verteilung ermoeglicht die Einteilung IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 9 der Lagune in zwei oekologisch verschiedene Teile; die Lagune selbst, die mixohaline Assoziationen aufzeigt und der Kanal, der die Lagune mit der eigentliche Muendung verbindet. Diese zeigt eine marine Fau- na mit nur seltenen mixohalinen Arten. INTRODUCAO Nos anos passados publicamos os primeiros estudos söbre os Foraminiferos e Tecamebas aglutinantes das Lagoas da planicie costeira do Rio Grande do Sul. O presente trabalho apresenta os resultados sôbre aquêles efetuados na Lagoa de Tramandaí. (fig. 1). EN EIERN De San SE Fig. 1 Posição geográfica da Lagoa de Tramandaí. Os circulos pre- tos correspondem aos pontos da 1.2 coleta. Os demais da 2.2 coleta. 10 CLOSS & MADEIRA — Foraminíferos e Tecamebas da Lagöa de Tramandai . Esta lagoa liga-se a diversas outras adjacentes servindo, ainda, de desaguadouro, dêste conjunto lagunar, no Atlântico. Sua maior dimensão, na direção noroeste-sudeste, é de aproxi- madamente 6 km. e a área total de 30 km?. As profundidades são pequenas com um máximo de 3 m. As margens são muito rasas e, por vêzes, muito lodosas. A profundidade média é de 1..a 54; ; ? A ligação com o mar se dá por um canal, cuja desemboca- dura, denominada Barra, varia de posição de ano para ano. Através dela penetram na Lagoa águas marinhas e, com elas, bom número de Foraminiferos cuja habitat natural é a zona de estirâncio. As águas da Lagoa são essencialmente mixohalinas. Um contrôle regular de sua salinidade não existe, notando-se nas duas coletas efetuadas, uma grande diferença nos valores. Na primeira, foram baixos, mesmo em zonas adjacentes ao ca- nal onde a salinidade deveria ser maior pela proximidade da barra. A média dos valores de salinidade situa-se dentro dos li- mites das águas mixohalinas do tipo oligohalina. Já na segun- da, na zona da Barra, no canal e incluindo até a metade da Lagoa, os valores são altos (águas polihalinas), enquanto que os da zona norte da Lagoa são mais baixos (águas mesohalinas). Este aumento de salinidade poderá ser atribuido à invasão por águas marinhas devido ao represamento das mesmas por ven- tos constantes num certo período. A Lagoa de Tramandaí apresenta uma associação de Fora-- miniferos e Tecamebas que lembra muito aquela da zona sul da Lagoa dos Patos onde as variações de salinidade são tam- bém similares. As amostras de fundo foram coletadas com um amostrador de arrasto, cano de ferro de 10 cm. de diâmetro com fundo de madeira e alça excêntrica. Acondicionamento em vidros de Já litro e conservação do protoplasma por formalina neutralisada com borax. A lavagem foi feita em peneiras 0,061 mm (250mesh.). Pa- ra diferenciação entre testas “vivas” e “mortas” usou-se o me- todo de Walton com uma solução de Rosa Bengala. Após a se- cagem separam-se testas de Foraminiferos e Tecamebas pelo método do Tetracloreto de Carbono (CC1,). A frequência relativa das espécies de cada amostra está as- sinalada junto às respectivas descrições ou citações e represen- tada na tabela de frequência (fig. 2) usando-se a seguinte sim- bologia: IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 11 NIE 2 exemplares re RE RREO ss ER 3 — Is. BR de) a A a in en rigen 10 — 20 exs. RE Lu a N 21 — 50 exs. elos Ra NO RA VA mais de; 50 exs. Na discussão taxinômica limitamo-nos a incluir nas sinoni- mias as referências de descrição original e de um de nossos tra- balhos anteriores onde apresentamos sinonímias e descrições: mais detalhadas. Os exemplares descritos ficarão depositados no Departa- mento de Micropaleontologia da Escola de Geologia, sob núme- ros de catálogo MP-F-1092 — 1131. Agradecemos as seguintes pessoas que prestigiaram nossa pesquisa: E Prof. Iraja Damiani Pinto, Diretor da Escola de Geologia, pelo auxílio prestado na coleta do material e pelo estímulo ao trabalho. Prof. Alarich R. Schultz, Diretor do Instituto de Ciências Naturais, pelo apôio recebido. | CLOSS & MADEIRA — Foraminíferos e Tecamebas da Lagöa de Tramandai .. 2 (Do) "dns "duro 7 (9%) dus "prumges HO ENIO 00 DADDMAADDO (aqwı 9}uod 'xo01d) („qw sojuod Z sum) (gosod op eseo) (WI SICUL) FIO mi 0) QN 19 19 10 EHOEUOBEHE oedezije)org :9/T/S 8902 Op ereq IVANVIAKVIL Ya VODVA ERRRSESRRESARESARE = LO LO LO A A LD OO CO LO NAO MN se aq e m oo" yoıq OPSTIIA OXJSIG9A SOJATT = NO FIOS De CG o N e.1)s0WY IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 91 88'8z Pyuod ep ope oe eyraııp wogıeun wı ZFIZIN 6€ 81 0S'87 | oIxreg 'aquod „'z ep stodop UI 001 ui co IFTIZIN gE 81 LH'8T 9yUod „'Z ep opej oe 'soo0] soe oyunl u g'T OFIZ9IN LE 91 P6'8G JOLISjue ep U 00% u G'T 6EIZIMN gE 91 LI'6Z soroyuagug Sop [20H uu T 8º TZ9IN ce 91 P6'86 ODISOJOIO9J9JN 04504 08 9JUDI wu T LEIZIN. PE 91 P6'9% ejuod et ug gEIZIN ce 91 G9'87 JaoLIsJue eıjsowe ep UI 001 ug GEIZIN BE 91 C9 8% elleg ug FEIZIN IE 91 91'87 OD1S070109J9JA Ojsodo opel oy u G'0 SEIZIN 08 LT EG'8 Ta u I ZEIZz9N 67 81 c8'6 CV U g I£IZ9IN 87 NT T8'T PV wu GT 0£TZ9IN LG HI 99'9 ra uz 6GZIZ9IN 93 LI er'gL ra u GT SZIZ9IN cg LI 8T'8 (z)reue) u co LZIZIN Pc Mk! P9'6 jeueo ur I ITIZIN EL LI TH'8 eg u G'0 GZIZ9N 77 91 TE GE co u GT FZIZ9MN Lc 91 TH'8 GM USE SZIZIN 07 "duo "prumes 01JS1391 oN (Sol uns (a) dns oedezıje9or] Jo1d SOIATT BIJSOUIY c9/L/9T “ISO ep ereq 14 CL OSS & MADEIRA — Foraminíferos e Tecamebas da Lagõa de Tramandaí . EZ — nenn nenn LISTA DAS ESPECIES À Ordem THECAMOEBINA (TESTACEA) Família DIFFLUGIIDAE Gênero DIFFLUGIA Leclerc, 1815 Difflugia lageniformis (Wallich) (Estr 1, fig.6) 1864 Difflugia nn (Ehr.), mitriformis, var. lagenifor- mis — Wallich, Difflugian Rhizopoda, p. 240, pl. 15, fig. 2b’ (nonFpl: 15, Dig. 2e, pl. 16, Des 15-16). 1962 Difflugia lageniformis Wallich — Closs & Madeira, Tecam. Chui, p. 11, pl. 5, figs. 7-8 Dimensöes: 0,10 — 0,13 mm Ocorrência: B, (MR), C, (MR), C, (MR — verão) A, (MR — in- verno) Difflugia corona Wallich (Est. 1, fig. .3) 1864 Difflugia proteiformis (Ehr.), subsp. globularis (Duj.), var. corona Wallich, Difflugian Rhizopoda, p. 241, pl. 16, figs. 19, 20. 1962 Difflugia corona Wallich — Closs & Madeira, Tecamebas Chui, p. 8, pl. 4, e 15-16; pl. 6, fies. 10-8 Dimensões: 0,10 — Ocorrência: C, (MR), Os (MR), F, (MR — —verão) Observações: Os espinhos, encontrados em grande número de exemplares de coletas anteriores (Chuí, Lagoa dos Patos, etc.), não estão presentes na fauna aqui estudada. Difflugia pyriformis Perty (Bst. Life 1) 1852 Difflugia pyriformis — Perty, Kennt. Lebensf. Schweiz, p. 187, pl. 9,42. 9 1962 Difflugia pyriformis Perty — Closs & Madeira, Tecame- bas Chui, p. 10, pl. 4, figs. 1-2; pl. 6, figs. 5-6. Dimensões: 0,15 — 0,30 cin ee BEN IHERINGIA — r Epciamê: n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 | 15 mn nn o am Ocorrência: B, (MR), C, (R), C, (MR — verão), B, (MR — in- verno) Observacöes: Ae redescricäo de Carter (1863, p. 249) e as figu- ras (1864, pl. 1) conferem com as de nossos exemplares. As figuras de Penard (1902, p. 216) incluem exemplares com pescoço bem definido que pertencem a D. urceolata Carter. | Difflugia mitriformis Wallich (Est. 1, fig. 2) 1864. Difflugla ‚sroteifehinis (Ehr.), subsp. mitriformis — Wal- = lich, -Diiflugian Rhizopoda, pr' 240, pkiu15, fig: 25º pl. “16, tie, 7, 1962 Difflugia riformis Wallich — Closs & Madeira, Teca- mebas Chui, p. 10, pl. 4, figs. 6-7; pl. 6, figs. 1-4. Dimensöes: 0,16 — 0,22 Ocorrência: F, (MR — verão), A, (MR — inverno) Difflugia lobostoma LEIDY (Est. 1, fig. 6) 1879 Difflugia lobostoma —- Leidy, Fresh-water Rhizopoda NA, p. 112, pl. 15”-Bes-124plo 16,- Tigs 25-29: 1902 Difflugia lobostoma Leidy — Penard, Bassin Leman, p. 276, figs. 1-7 (p. 277). EricÃo: Testa ovalada, quase rien, Parede aglutinante, constituida de gräos irregulares, a maioria de quartzo. Superfície externa rugosa. Abertura terminal e trilobada, com lobos arredondados. Dimensões: 0,10 Ocorrência: C, (MR) Observações: Interessante notar que esta espécie não havia sido encontradas em nossos trabalhos anteriores. Mesmo no presente estudo foram encontrados apenas dois exempla- res. Sua presença, entretanto, é muito frequente na Eu- ropa e Estados Unidos. Difflugia capreolata PENARD (Est. 1, fig. 4) 1902 Difflugia capreolata, spec. nov. — Penard, Leman, p. 222 (texto e fig.) 16 CLOSS & MADEIRA — Foraminíferos e Tecamebas da Lagõa de Tramandaí ... 1962 Difflugia capreolata Penard — Closs & Madeira, Teca- mebas Chuí, p. 9 pl. 4, figs. 3-5; pl. 5, figs. 5-6 Dimensões: 0,22 — 0,25 Ocorrência: B, (MR), C, (MR), C, (MR), F, (R — hi Difflugia globularis Wallich (Est. 1, fig. 5) 1864 Difflugia proteiformis (Ehr.), subsp. globularis — Wal- lich, Difflugian Rhizopoda, p. 241, pl. 15, fig. 4; pl. 16, fig. 17. 1962 Difflugia globularis Wallich — Closs & Madeira, Teca- mebas Chuí, p. 12, pl. 3, fig. 5; pl. 4, fig. 17; pl. 5, fig. 9. Dimensões: 0,09 — 0,19 Ocorrência: C, (MR — verão). Gênero PONTIGULASIA Rhumbler, 1895 Pontigulasia compressa RHUMBLER (Est. 1, fig. 7) 1895 Pontigulasia compressa — Rhumbler, Beitraege Kennt. Rhizopoden, p. 105, pl. 4, fig. 13. 1962 Pontigulasia compressa — Rhumbler — Closs & Madei- ra, Tecamebas Chui, p. 12, pl. 4, figs. 8-10; pl. 5, figs. 10-11. Dimensões: 0,09 — 0,15 Ocorrencia: C, (MR), C, (R — veräo) Familia CENTROPIXIDAE Jung, 1942 Gênero CENTROPYXIS Stein, 1857 Centropyxis (Cyclopyxis) arenata (Cushman) (Est. 1, fig. 10) 1930 Pseudoarcella arenata — Cushman, Foraminifera Chec- tawhatchee Formation, p. 15, pl. 1, fig. 3a-b. 1962 Centropyxis (Cyclopyxis) arenata (Cushman) — Closs & nr a Chuí, p. 13, pl. 3, figs. 3-4; pl. 6, 18.1; Dimensões: 0,04 — 0,09 Ocorrência: Cc (MR — verão). IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 17 Centropyxis (Centropyxis) marsupiformis (Wallich) 1864 Difflugia proteiformis (Ehr.), subsp. marsupiformis — Wallich, Difflugian Rhizopoda, p. 241, pl. 15, fig. 5a-d, om; pl. 16. 1962 Centropyxis (Centropyxis) marsupiformis (Wallich) — Closs & Madeira, ur Chur p. 1, pl. à, fig; 2; pl | 6, figs. 8-9... . Dimensöes: 0,06 — o, 10 Ocorrência: B, (MR), C, (MR — verão) Centropyxis (Centropyxis) constricta (EHRENBERG) (Est. 1, fig. 9) 1954 Centropyxis (Centropyxis) constricta (Ehr.) — Bolli & Saunders, Thecamoebina, p. 48, fig. 2, n.º 6a, b. 1962 Centropyxis (Centropyxis) constricta (Ehr.) — Closs & Madeira, p. 14, pl. 7, fig. 3. Dimensöes: 0,06 — 0,10 Ooorrencia: B, (MR — veräo) Ordem FORAMINIFERA Familia REOPHACIDAE Gênero REOPHAX, Montfort, 1808 Reophax arcticus BRADY (Est. 2, fig. 10-12) 1881 Reophax arctica, nov. sp. — Brady, Arkt. Tiefsee — Foram., p. 11, pl. 2, figs. 2a-b. 1963 .- arcticus Brady — Closs, Lagoa Patos p. 25, pl. 5, ig. di Dimensões: 0,22 — 0,36 Ocorrência: C, (R), B, (MR), F, (R — verão) Observações: Exemplares escassos, nunca mostrando o achata- mento observado pelos autores precedentes. Reophax nana RHUMBLER (Est. 2, fig. 13) 1913 Reophax nana sp. n. — Rhumbler, Plankton Exped., p. 471, pl. 8, figs. 6-12. 18 CLOSS & MADEIRA — Foraminiferos e Tecamebas da Lagöa de Tramandaí .. 1963 Reophax nana Rhumbler — Closs, Lagoa Patos, p. 26, pt. 5, Hd Dimensões: 0,15 — 0,51 Ocorrência: C (MR), C (MR), C (MR — verão) Familia SILICINIDAE Genero MILIAMMINA Heron-Allen & Earland, 1930, emended Loeblich & Tappan, 1955. Miliammina fusca (H. B. BRADY) (Est. 2, fig. 1) 1870 Quinqueloculina fusca m. sp. — Brady, Tidal River, p. 286 (47), pl. 11, figs. 2a-c, 3. 1963 Miliammina fusca (H. B. Brady) — Closs, Lagoa dos Pa- tos, pl. 1, figs. 8-10; pl. 6, figs. la-c, 6-16. Dimensões: 0,15 — 0,97 Ocorrências: E, (AP), C, (AD), D, (A), B, (AP), D, (E), C, (AD), F; (E), €, (AD), C, (A — verão), A, (AD), A, BEE B, (A), B, (F), Cs; A) Es (E); E; (E), E, (6), E (Ene pontes Imbé (MB-inverno) Observações: Como na Lagoa dos Patos, é uma das espécies mais características das zonas mixohalinas da Lagoa de Tramandaí. Mostra, ainda, uma grande variação morfolö- gica, com elevado número de exemplares anormais, dos quais reproduzimos uma série na Est. 4, figs. 1-11. A dis- posição quinqueloculinar das câmaras é muitas vêzes mascarada pela disposição irregular das mesmas. Obser- va-se, inclusive, fases de reabsorção de câmaras, prova- velmente cáusadas pelo dilaceramento das mesmas por fatores mecânicos, com posterior crescimento que pode ou não continuar na direção regular da disposição quinque- loculinar. | A granulação da parede é fina, com raras inclusões maiores, principalmente de quartzo e raramente de mica. Abertura circular nos exemplares sem anormalidades pro- vida de um dente de forma variada, resultante de uma invaginação da parede interior e que pode estar ausen- te. Delimitação das câmaras bem definida. Exemplares de M. earlandi não foram observados. IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 19 Gênero TRILOCULARENA Loeblich & Tappan, 1955, emended Closs, 1963. Trilocularena patensis CLOSS Trilocularena patensis Closs (Est. 2, figs. 2) 1963 Trilocularena patensis nov. sp. — Closs, Lagoa Patos, p. 32, pl. 1, figs. 1-7; pl. 5, figs. 7a-c, 9-14. Dimensões: 0,15 — 0,54 Ocorrência: C, (E), C, (R), C, (E), E, (MR), B, (MR-veräo), B, (A), B, (F), B. (R), €, (F), E, (MB), E, (MR), E, AD), E, (E-inverno). Observações: O número de exemplares anormais é bem menor em comparação com os de M. fusca. Grande porcentagem mostra um achatamento dorsoventral. Parede lisa, mas de granulação bem maior que em M. fusca. Abertura sem dentes, muitas vêzes com um pequeno pescoço com bordo em forma de colarinho. Família LITUOLIDAE Gênero HAPLOPHRAGMOIDES Cushman, 1910 Haplophragmoides wilberti ANDERSEN 1953 Haplophragmoides wilberti n. sp. — Andersen, Two New Species, p. 21, pl. 4, figs. 7a-b. 1963 Haplophragmoides wilberti Andersen — Closs, Lagoa Patos, 9088, pls, fig. 77 pl; 6, fig: 22a-c. Dimensões: 0,22 — 0,36 Ocorrência: E, (MR), inverno. Gênero AMMOTIUM Loeblich & Tappan, 1953 Ammotium salsum (CUSHMAN & BRONNIMANN) (Est. 2, figs. 3-7) 1948 Ammobaculites salsus n. sp. — Cushman & Bronnimann, Trinidad p. 16 pl. 3, figs. 7-9. 1963 Ammotium salsum (Cushman & Bronnimann) -— Closs, Lagoa Patos, p. 37, pl. 1, figs. 11-13, 15-17. Dimensões: 0,16 — 0,72 Ocorrência: B, (MR), C, (R), C, (MR), E, (F), F, (AD — verão) A, (MR), B, (A), B, (E), B, (E), C, (A), E, (E) E, (P), E, (A), E, (E-inverno). 20 CLOSS & MADEIRA — Foraminiferos e Tecamebas da Lagöa de Tramandaí ... Observações: Espécie típica de águas mixohalinas. A variação morfológica desta espécie é grande. A maioria mostra parte unisserial definida e prolongada. Parede com su- perfície irregular, na maioria com inclusões de mica. Abertura circular bem definida e levemente protube- rante. ] | Gênero AMMOBACULITES Cushman, 1910 Ammobaculites dilatatus Cushman & Bronnimann (Est. 2, fig. 8-9) 1948 Ammobaculites dilatatus n. sp. — Cushman & Bronni- mann, Addit. Spec. Trinidad, p. 39, pl. 7, figs. 10-11. Dimensões: 0,18 — 0,46 Ocorrência: F, (E — verão) Família TEXTULARIIDAE Gênero TEXTULARIA Defrance, 1824 Textularia earlandi PARKER (Est. 2, fig. 14) 1952 Textularia earlandi n. sp. — Parker, Buzzards Bay, p. 458, pl. 2, figs. 4-5. 1963 Textularia earlandi Parker — Closs, Lagos Patos, p. 39, pl: 3, figs. 13; pl. 5, figs: da-b. Dimensões: 0,34 — 0 ‚31 Ocorrência: A, (MR — inverno), E, (MR) Familia MILIOLIDAE Gênero QUINQUELOCULINA d'Orbigny, 1826 Quinqueloculina seminulum (LINNÉ) 1884 Miliolina seminulum, Linné, sp. — Brady, Challenger, p. 157, pl. 5, figs. 6a-c. 1963 Quinqueloculina seminulum (Linné) | — Closs, Lagoa Pa- tos, p. 42, pl. 3, fig. 8. Dimensões: 0 34 — 0,54 | | Ocorrência: E, 1 Ponte (MR), E,, em frente ao Hotel dos En- genheiros (MR — inverno). IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 21 Observações: Exemplares típicos são encontrados somente na barra ou zonas adjacentes. Na Lagoa propriamente dita passam a ser escassos ou raros modificando seus caracte- res morfológicos. Diminuem de tamanho, tornam-se trans- parentes, anormais na disposição das câmaras e o dente tende a desaparecer. Gênero PYRGO Defrance, 1824 Pyrgo nasuta CUSHMAN 1935 Pyrgo nasutus, n. sp. — Cushman, 14 n. sp., p. 7, pl. 3. figs. 1-4. 1963 Pyrgo nasuta Cushman — Closs, Lagoa Patos, p. 43, pl. 3, fig. 16. | Dimensões: 0,48 mm Ocorrência: 1., 1.2 Ponte (MR — inverno) Família TROCHAMMINIDAE Gênero TROCHAMMINA Parker & Jones, 1859 Trochammina inflata (Montagu) 1808 Nautilus inflatus n. sp. — Montagu, Testacea Britannica, p. 81, pl. 18, fig, 3. | 1963 Trochammina inflata (Montagu) — Closs, Lagoa Patos, p. 43, pl. 3, figs. 4-6; pl. 6, figs. 17-18. Dimensões: 0,16 — 0,4 Ocorrência: E. (MR), E, (MR — inverno), C, (MR), D, (MR), E, (R — verão). Observações: Bôa porcentagem dos exemplares mostram anor- malidades no crescimento. Típicos pela coloração escura da parte central do lado dorsal. Gênero TROCHAMMINITA Cushman & Bronnimann, 1948 emended Saunders, 1957 Trochamminita salsa (CUSHMAN & BRONNIMANN) (Est. 3, figs. 1-6) 1948 Labrospira salsa n. sp. — Cushman & Bronnimann, Tri- nidad, p. 16, pl. 3, figs. 5-6. 22 CLOSS & MADEIRA — Foraminiferos e Tecamebas da Lagõa de Tramandaí ; 1957 Trochamminita salsa (Cushman & Bronnimann), emen- ded Saunders — Saunders, Trochamminidae, p. 6, pl. 1, figs. 3-8. Dimensöes: 0,15 — 0,43 Fisc Ocorrência: B, (MR), C, (E), D, (MR), E; (MR — verão), E, (MR), A, (A), B, (MR), B, (R), B, (R), C, (MB), E, (MB), E, (R), E, (F — invırno). Observações: Espécie que muito varia em. sua morfologia. Maio- 1931 1951 1963 ria são planispirais involutas tendendo a uma curvatura trocöide no estágio adulto ou até irregular. Parede de granulação fina. Em raros exemplares grãos maiores po- dem estar presentes mas a maioria mostra superfície po- lida e lisa. Abertura desde arredondada, oblonga ou irre- gular, de número variável, geralmente apenas uma. Nos- sos exemplares conferem com a redecrição de Saunders (10c. cit.), mostrando, alguns, os caracteres morfológicos de T. irregularis Cushman & Bronnimann. A diferencia- cão, baseada somente na forma das câmaras e na granu- lação da parede (Saunders 1957), p. 4-7), não foi sufici- ente para o presente estudo. Talvez maior quantidade de exemplares, em futuras coletas, poderá provar ou não a diferenciação apontada. Variedade na inflação das cä- maras. Gênero ARENOPARRELLA Andersen, 1951, ‚ emended Andersen, 1951 - | Arenoparrella mexicana (KORNFELD), emended Andersen, 1951 . _ (Est. 3, fig. 9). Trochammina inflata (Montagu) var. mexicana — Korn- feld, Foram. Texas-Louisiana, p. 86, pl. 13, fig. 5. Arenoparrella mexicana (Kornfeld) — Andersen, Two new genera, p. 31, figs. la-c. Arenoparrella mexicana (Kornfeld) — Closs, Lagoa Pa- tos, p. 46, pl. 7, figs. la-c, 2-4 Dimensões: 0,22 Ocorrência: A, (MR — inverno) IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 23 Família LAGENIDAE Gênero LAGENA Walker & Jacob, 1798 Lagena laevis (MONTAGU) (Est. 5, fig. 8) 1803 Lagena laevis — Montagu, Testacea Britannica, p. 524 Dimensões: 0,31 Ocorrência: E,, 1.2 ponte Tram. (MR — inverno) Família NONIONIDAE Gênero NONIONELLA Cushman (Est.. 5, fig. 1) 1947 Nonionella atlantica n. sp. — Cushman, SE Coast U. S,, p. 90, pl. 20, figs. 4-5 Dimensões: 0,21 — 0,51 Ocorrência: E, (E), E, 1.2 ponte (F), E, (E — inverno), E, (R — verão) Nonion grateloupi (d'Orb.) (Est. 5, fig. 3) 1840 Nonionina grateloupi (d'Orb.) — d'Orbigny, Cuba, p. 67, Pl. 6, figs, 6-7 Dimensões: 0,31 — 0,43 Ocorrência: C. (MR — inverno) Familia BULIMINIDAE Gênero BULIMINA d’Orbigny, 1826 Bulimina marginata d’ORBIGNY (Est. 5, fig. 7) 1826 Bulimina marginata, Nob. — d’Orbigny, Tabl. Meth., p. 269, n.º 4, pl. 12, figs. 10-12. Dimensöes: 0,22 — 0,34 Ocorrência: E, (MR — verão), B, (MR), C, (MR), E, (MR), E. (R), 1.2 ponte Tram. (MR — inverno). 24 CLOSS & MADEIRA — Foraminiferos e Tecamebas da Lagöa de Tramandai . Bulimina patagonica D'ORBIGNY (Est. 5, fig. 5) 1839 Bulimina patagonica, d'Orbigny, Amer. Merid. p. 50, pl. 1, figs. 8-9 Dimensões: 0,27 — 0,37 Ocorrência: C, (MR), E, (MR), E, (E), E, 1.2 ponte Tram. (R — inverno) Buliminella elegantissima D'ORBIGNY (Est. 5, fig. 9) 1839 Bulimina elegantissima, d'Orb, — d’Orbigny, Amer. Me- rid., p. 51, pl. 7, figs. 15-14 Dimensões: 0,13 — 0 27 Ocorrência: B, (MR), C, (R), E, (MR) E, (MR — inverno). Gênero BOLIVINA d'Orbigny, 1839. Bolivina striatula CUSHMAN 1922 Bolivina striatula n. sp. — Cushman, Foram. Tortugas, p. 2 pi. o, fig. 10 Dimensões: 0,25 — 0,45 Ocorrência: E (MR), 1.2 ponte (MR — inverno) Gênero UVIGERINA d'Orbigny, 1826 Uvigerina peregrina CUSHMAN. forma parvula CUSHMAN 1923 Uvigerina peregrina, n. sp. var. parvula, n. v. Cushman, Atlantic Ocean, pt. 4, p. 168, pl. 42, fig. 11" Dimensões: 0,04 — 0,10 Ocorrência: C, (R), E, (MR — inverno) Gênero ANGULOGERINA Cushman, 1927 Angulogerina jamaicensis CUSHMAN & TODD 1945 Angulogerina jamaistensis n. sp. — Cushman & Todd, Jo maica, p. 53, pl. 8, fig. 3 | Dimensöes: 0,04 — 0,12 Ocerrência: B, (MB), C, (R), E, (R — inverno) IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 eg 33 Familia ROTALIIDAE Gênero BUCCELLA Andersen, 1952 Buccella frigida (Cushman) (Est. 5, fig. 4) 1931 Eponides frigida (Cushman) — Cushman, Atlantic Ocean, pt. 8. p. 45 1963 Buccella frigida (Cushman) — Closs, Lagoa Patos, p. 52, EL 5, fig; 15 Dimensões: 0,27 — 0,39 Ocorrência: E, (R), E,, 1.º ponte (E — inverno) Buccella peruviana campsi BOLTOVSKOY (Bist. Didiso 2) ds ag rca f 1954 Eponides peruvianus campsi n. subsp — Boltovskoy, San Jorge, p. 205, pl. 17, figs. 6-8 1963 Buccella peruviana campsi Boltovskoy — Closs, Lagoa Patos, p. 52, :pl. 5; fig. 12,16 Dimensöes: 0,22 — 0,45 Ocorrência: E, (MR), E, (E), E,, 1.2 parte (E — inverno) Gênero ROTALIA Lamarck, 1804 Botalia beccarii ex gr. parkinsoniana (D'ORBIGNY) | (Est. 5, fig. 6) 1840 Rosalina parkinsoniana (d'Orb.). — D’Orbigny, Cuba, p. 105, pl. 4, figs. 25-27. 1963 Rotalia beccarii ex gr. parkinsoniana (d'Orbigny) — Closs, Lagoa Patos, p. 53, pl. 4, figs. 9-13 Dimensöes: 0,10 — ig Ocorrência: C, (E), N EE (MR — verão), E, (E), E. (R), : E, (MR), E, E » 1.º ponte (R — inverno) | Genero ROLSHAUSENIA Rolshausenia rolshauseni (Cushman & Bermudez) “(Est 6, fig. 7) 26 CLOSS & MADEIRA — Foraminiferos ce Tecamebas da Lagõa de Tramandai ... 1946 Rotalia rolshauseni n. sp. — Cushman & Bermudez, Cri- bopyrgo, p. 119, pl. 199, figs. 11-13. 1962 Rolshausenia rolshauseni (Cushman & Bermudez) — Closs & Barberena, Litoral sul-brasileiro, p. 42, pl. 4, figs. 17-18 Dimensões: 0,13 — 0,42 Ocorrência: E,, 1.2 ponte T. (MR — inverno) Família ELPHIDIIDAE Gênero ELPHIDIUM Montfort, 1808 Elphidium discoidale (d’Orb.) (Est 6, fie.) 1840 Polystomella discoidale (d’Orb.) — D'orbigny, Cuba, p 76, pl. 6, figs. 23-24. 1963 Elphidium discoidale (d'Orbigny) — Closs, Lagoa Patos, p. 54, pl. 3, figs. 15 Dimensões: 0,30 — 0,60 Ocorrência: E, (R —verão), E. (R), E. (F), E. (E), E, (AD), E,, 1.2 ponte (AP — inverno). Observações: Exemplares típicos são encontrados somente na barra. Os da Lagoa, própriamente dita, perdem a trans- parência e os ornamentos umbilicais. Elphidium gunteri COLE (Est. 6, fig. 2) 1931 Elphidium gunteri n. sp. — Cole, Pliocene — Pleistocene Florida, p. 34, pl. 4, figs. 9-10 1963 Elphidium gunteri Cole — Closs, Lagoa Patos. p. 55, pl. 4, figs. 1-3, 5, 8, pl. 6, figs. 29ab. Dimensões: 0,16 — 0,39 Ocorrência: B, (MR), C, (MR — verão) Elphidium excavatum (TERQUEM) (Est. 6, fig. 5) 1875 Polystomella excavata n. ss. — Terquem, Dunkerque, pt. 1, Dp. 25, pl. 2 Des, 227 1963 Elphidium excavatum (Terquem) — Closs, Lagoa Patos, p. 56, pl. 4, figs. 4,7 Dimensöes: 0,15 — 0,46 | Ocorrência: E, (MR), C, (R — verão), B, (R), C, (MR), E, (MR —- inverno) tn IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 27 — Elphidium galvestonense KORNFELD (Est. 6, fig. 3) 1931 Elphidium gunteri Cole var. galvestonensis, n. var. — Kornfeld, Texas — Louisiana, p. 87, pl. 15, figs. la-b. 1963 Elphidium galvestonense Kornfeid — Closs, Lagoa Pa- Posen. Dr. ph 4, fie. 6; pr'O, Lig, 28 Dimensöes: 0,27 — 0,45 Ocorrência: E. (R), 1.2 ponte (MR — inverno) Elphidium incertum (WILLIAMSON) (Est. 6, fig. 8) 1850 Polystomella umbilicata var. incerta — Williamson, Great Britain, p. 44, pl. 3, fig. 82a 1963 Elphidium incertum (Williamson) — Closs, Lagoa Patos, pP. 58, pi. 6, fig: 30. Dimensões: 0,13 — 0,22 Ocorrência: E, (MR), E, (MR), E, (E — inverno). Família ANOMALINIDAE Gênero CIBICIDES Montfort, 1808 Cibicides bertheloti (D'Orbigny) (Est. 6, fig. 4) . 1839 Rosalina bertheloti, d'Orb. — D'Orbigny, Canaries, p. RSS pl. 1, Hgs; 28, 30 | 1962 Cibicides bertheloti (D'Orbigny) forma typica — Closs & Barberena,, Litoral sul-brasileiro, p. 4, pl. 4, figs. 6, 9; pl. 7, figs. 6a-b. Dimensões: 0,34 — 0,54 Ocorrência: E, (MR — verão), E, (R), E,, 1.2 ponte (E — inverno) Família GLOBIGERINIDAE Gênero GLOBIGERINOIDES Cushman, 1927 Globigerinoides rubra (d'Orbigny) (Est. 6, fig. 6) 1840 Globigerina rubra (d’Orb.) — d’Orbigny, Cuba, p. 94, pl. 4, figs. 12-14 1962 Globigerinoides rubra (D’orbigny), forma typica — Closs & Barbarena, Litoral sul-brasileiro, p. 45, pl. 3, figs. 16-18 Dimensöes: 0,15 — 0,28 Ocorrencia: C, (R), E, (R), E, (MR — inverno) 28 CLOSS & MADEIRA — Foraminiferos e Tecamebas da Lagöa de Tramandai:..: COMENTÁRIOS SÖBRE A FAUNA ENCONTRADA Observando-se a distribuicao dos Foraminiferos e Tecame- bas na Lagoa de Tramandai conclui-se que a mesma pode ser dividida em duas zonas ecológicas: a Lagoa pröpriamente dita e a zona do canal; esta última, situa-se entre o Posto Meteoro- lógico e a barra. A Lagoa propriamente dita apresenta uma associação de espécies tipicamente mixohalinas e adaptadas a grandes varia- ções de salinidade. Há uma ausência quase total de espécies ma- rinhas. Entre as espécies mixohalinas Miliammina fusca, Trilocu- larena patensis, Ammotium salsum e Trochamminita salsa são mais frequentes. Escassas, mas ainda típicas, são Elphidium gunteri e Trochammina inflata. Entre as Tecamebas Difflugia pyriformis e D. lageniformis predominam. Em número menor Difflugia corona, D. mitriformis e Pontigulasia compressa. A espécie mais característica da Lagoa é Miliammina fus- ca. Interessante notar, que aqui Elphidium gunteri é relativa- mente escassa em comparação com zona ssimilares da Lagoa dos Patos. As Tecamebas são relativamente escassas em zonas próximas de arroios ou zonas com salinidade muito baixa. Na zona do canal observa-se uma diminuição progressiva do número de exemplares de espécies típicas da Lagoa própria- mente dita, notando-se uma predominância de espécies mari- nhas. A grande maioria dos exemplares coletados nesta zona não se coraram pelo método de Walton sendo, pois, considerados “mortos” no momento da coleta. fstes exemplares penetrando ao longo do canal junto com as águas do mar morrem posterior- mente, quando as águas doces da Lagoa predominam por longo tempo no canal pela descarga contínua. Um bom número de Fo- raminiferos penetra ainda como carapaças “mortas”, isto é, tes- tas vazias levadas pelas correntes ascendentes do canal. Tal fa- to é comprovado pelo grande número de exemplares que mos- tram a testa desgastada ou mesmo quebrada na parte mais frá- gil, geralmente na abertura. O canal, tal qual na Lagöa dos Patos, mostra uma associa- cao de Foraminiferos que não corresponde nem aquela da La- gôa nem à das praias pouco distantes. De um lado, não são en- contradas Tecamebas, de outro, as espécies mixohalinas são pouco numerosas e das marinhas Lagena laevis, Pyrgo nasuta, Cibicides bertheloti, Rolshausenia rolshauseni e Globigeriuoides rubra são encontrados somente “mortas”. Bulimina patagonica, B. marginata, Buccella frigida e B. peruviana campsi são encontrados “vivas”, mas provavelmente IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 29 porque podem suportar, por algum tempo, variações de salini- dade. Junto à barra são encontrados exemplares típicos de El- phidium discoidale, Quinqueloculina seminulum, Nonionella at- lantica e Rotalia beccarii. A medida que observamos outros exemplares das referides espécies em amostras tomadas canal acima, junto à Lagöa pro- priamente dita, notamos que, os caracteres morfológicos tipicos se modificam especialmente a espessura da parede, a ornamen- tação, a disposição das câmaras e o aspecto da abertura. Modi- ficações similares foram observadas e descritas com maiores de- talhes para a Lagôa dos Patos. BIBLIOGRAFIA ANDERSEN, H. V. (1951a) — Two new genera of Foraminifera from RE Re in Louisiana. — J. Pal,, Menasha, Wisc., v. 25, n. p 34, 8 —,— (1915b) — An addenda to Arenoparrella and Areno- parrella mexicana (Kornfeld). — Contr. Cushman Found. Foram. Res., Washington, v. 2, pt. 1, p. 96-97. —,— (1953) — Two new species of Haplophragmoides from the Louisiana Coast. — Contr. Cushman Found. Foram. Res,, Washington, v. 4, pt. 1, p. 21-11, est. 4. BOLLI, H. M. & SAUNDERS, J. B. (1954) — Discussion of Theca- moebina described erroneuosly as Foraminifera. — Contr. Cush- man Found. Foram. Res. Washington, v. 5, pt. 2, p. 45-52, 2 f. BOLTOVSKOY, E. (1956) — Contribuciön al conocimiento de las Tecamebas del Rio de La Plata. — Acta Geol. Lilloana, Buenos Aires, v. 1, p. 299-314. —,— (1959) — Foraminiferos recientes del Sur de Bra- sil y sus relaciones con los de Argentina e India del Oeste. — — Serv. Hidrog. Naval, Buenos Aires, H. 1005, 120 p., 2 tabs., 20 est. BRADY, H. B. (1870) — The Ostracoda and Foraminifera of Tidal River. — Ann. Mag. Nat. Hist., Londres, ser. 4, v. 6, p. 273-306, est 11-12. —,— (1881) — Ueber einige arktische Tief-see Foraminiferen, gesammelt waehrend der oesterreisch-ungarische Nordpol Expedi tion in den Jahren 1872-1874. — Delkschrift Math. Naturwiss. Cl. Kaiserl. Akad. Wiss., Viena, v. 43, 22 p., 2 est. CARTER, H. J. (1863) — On the presence of Chlorophyl-cells and starchgranules as normal parts of organisms, and on the reproduc- tive process on Difflugia pyriformis Perty. — Ann. Mag. Nat. Hist. Londres, ser. 3, v. 12, p. 249-264. 30 CLOSS & MADEIRA — Foraminiferos e Tecamebas da Lagöa de Tramandai .. — ,— (1864) — On Freshwater Rhizopoda of England and In- dia. — Ann. Mag. Nat. Hist., Londres, ser. 3, v. 13, p. 18-39, est. 1-2. CASH, J. (1909) — The British Freshwater and Heliozoa. — Roy. Soc., Londres, v. 2, pt. 2,166 p., est. 17-32, 33-109. | CLOSS, D. & MADEIRA, M. (1962) — Tecamebas e Foraminiferos do Arroio Chuí (Santa Vitória do Palmar, Rio Grande do Sul, Brasil). — Iheringia, Pôrto Alegre, Zool., n. 19, 44 p., 7 est. CLOSS, D. (1962) — Foraminiferos e Tecamebas da Lagôa dos Pa- tos, RGS.). — Bol. Esc. Geol. Palegre, Pörto Alegre, n. 11, 130. p; 18 est. 18 £. COLE, W. S. (1931) — The Pliocene and Pleistocene Foraminifera of Florida. — Florida State Geol. Survey, Tallahasee, n. 6,79 p., 7 est. CUSHMAN, J. A. (1930) — The Foraminifera of the Choctawhatchee formation of Florida. — Florida State Geol. Survey, Tallahasee, n. 4, 89 p., 12 est. —,— (1947) New species and varieties of Foraminifera from off the Southeastern coast of the Unided States. — Contr. Cush- man Lab. Foram. Res., Sharon, Mass, v. 23, pt. 4, p. 86-92. CUSHMAN, J. A. & PARKER, F. L. (1931) — Recent Foraminifera from the Atlantic Coast of South America. — Proc. US Nat. Mus,, Washington, v. 80, art. 3, 24 p., est. 1-4. CUSHMAN, J. A. & BRONNIMANN, P. (19484) — Some new gene- ra and species of Foraminifera from brackish waters of Trinidad. — Contr. Cushman Lab. Foram. Res., Sharon, Mass, v. 24, pt., 1, p. 15-21, est. 34. CUSHMAN, J. A. & BRONNIMANN, P. (1948b) — Additional new species of arenaceous Foraminifera from shallow waters of Tri- nidad. — Contr. Cushman Lab. Foram. Res., Sharon, Mass, v. 24, pt. 2, p. 37-42, est. 7-8. KORNFELD, M. M. (1931) — Recent litioral foraminifera from Te- xas and Louisiana. — Contr. Dept. Geol. Stanford Univ., Stanford, vide no 3% Po 77-101: LEIDY, J. (1879) — Freshwater Rhizopoda of North America. — Rep. US Geol. Surv., Washington, v. 12, 324 p., 48 est. ORBIGNY, D. d’ (1839) — Foraminifera. In: La Sagra, R. — Histó- DD Politica Y Natural de Cuba, Paris, Ed. espanhola, v. e 8. PENARD, E. (1902) — Faune Rhizopodique du Bassin de Léman, Genebra, Henry Kuedig Lib, 714 p., 1 est. emuanbarzy 9p eI9geL 7 SH | | HERRERA RH uaRIa38 sacraıan | ILOI3HLY339 SICIDIBII Na O TCE ce BE AFFE ANLUIINI NNIGIHATI NEC DD O O O O O Ds mama Eee enge Nee EESNNEEEEEEEEENSEN EN nNNNE [SINS nAOHaT3 BEITEZBRZRERRZIDER FIIR ET IR 3IVOI0ISI0 WNIQIHAI3 PSOE LEEDS E WISH TOU VIKSSAVHSTOS | esp Ro [Elo] | oniNo sina ViUV3SE VIVOS | SE_UEENNENEREENER _ Wh3 WAVIANNSG WTADONG sts HR EEE EEE Eee son PEER Sec Secar HH FERE E Gates ins [Ee E Sm Mom dl poem un | CE O O E O O O O E O ED E m N m SQ L961 IA OAIWAILIS JA 9 — SE “u ‘er80[00Z — VIODNINAHI SA ; DER u ae - Ar IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 = In o Ly |U) EEHRZBETTTRANEHERENEETEEEBEBES 27, Asa, CERRRERBPRCECEREERENAEE — || RR] || mean | | DRrESSreremee MORRmUSIAScIosULARS IPI Deere | DIFFLUGIA PYRIFORMIS | EEE 2 ara D EEE | BI RE Eee on eu Danzer RERRERBREEREEREREREEREEDE! EECEERRERREERRECEECCEEEEao | PontiguLasia compressa NhmllIIrLLI[I/1II1[/[/[[1]7/ [TT] EEIBZETEBBERZE BEER ER CENTROPYXIS MARSUPIFORMIS _ ETR ECC! FERE ERR ERES Cap re ET re, ee) ee ErErRaeEBEaTmrErzZRDDrreE Alle | Areal | SelalalriR@lalel | | Irlele RE bue | Eme | nl mir irn! I ate jeto ME eee RER RE NW BEE Rj alel [Rj Meme | | | jejafejelme Jalel | | Telalr BEIRZBAZEIZBZERBRZ ERBE BEE IIE er Er EMP ER PERREEANA FERBER RRRESRE FERE ECC CEPE apa rRLIJIT]me Ile | Me [III DR EZ [| Tele |] el Mel | | Meir) bile) | | IR] Me HEBER SRB CEREBRO! Bete Degrees CESAR EEGEREE CUBE TERRE ERDRERO me lilTIiti III] hub DITO To lnb |] DNB EHEN DEE ee Em nn Is Va a m en u ES SEBRAE ERC maLCocEerrEEaS Es CEReeccagaesaEDERBERER DEE ER | [ Roushausensa Roısmausenn || | | I IS SS SIT ILL LT Be GEP CnEserEMrEEReEFREPBREEEES Freenet aeaeeaTereeeaeartn | ELpHibium oarvestomense || | | ||| III II III SI III FEEHEEFEEEEESEELEFER ER LGLOBIGERINO DES RUBRA | | SH rare Fig. 2 Tabela de frequência. ne er ne ee u rn an nn DEE | E i 1 ! E 7 4 , IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 31 m. SAUNDERS, J. B. (1957) — Trochamminidae and certain Lituolidae (Foraminifera) from recent brackish-water sediments of Trini- dad, BWI. — Smith. Miscell. Coll, Washington, v. 134, n. 5, 16 p.. 4 est. — — (1958) — Recent Foraminifera of Mangrove swamps and river estuaries and their counterparts in Trinidad. — Miero- pal., N. York, v. 4, n. 1, p. 79-92, f.. 1-3. WALLICH, G. G. (1864) — On the Extent and some of the princi- pal causes of structural variations among the Difflugian Rhizopo- da. — Ann. Nat. Hist., Londres, v. 13, p. 215-245, est. 15-16. WILLIAMSON, W. C. (1858) — On the recent Foraminifera of Great Britain. — Roy. Soc. Great Brit., Londres, 107 p., 7 est. a) in } Pigs od Rig sa Fies Fig. 4 Fis 5 Fig, - 6 Fis. 7 Fig, 8 Fig. 9 Fig. 10 ESTAMPA I Difflugia pyriformis Perty ............ 150 Difflugia mitriformis Wallich ......... 150 Difflugia corona Wallich ............. 165 Difflugia capreolata Penard .......... 160 Difflugia globularis Wallich .......... 125 Difflugia lobostoma Leidy ............ 230 Pontigulasia compressa Rhumbler ..... 160 Difflugia lageniformis Wallich ......... 100 Centropyxis constrieta (Ehrenberg) .... 100 Centropyxis (Cyclopyxis) arenata (Cush- MEN) u. er de A 115 Res o eso sm Estampa I IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 u Pe ESTAMPA IH Ammotium salsum (Cushman & Bron- Uh a o ES o RR SEA AN Ammobaculites dilatatus Cushman & Brennmann sa MRE Reophax arcticus Brady ... Reophax nana Rhumbler .. Textularia earlandi Parker Miliammina fusca (H. B. Brady) E =» 8.0. je’ m. (0) jo fev qu alle fer to vu Hal) Ju) vara Os iDp so) ia m, ern) POD 125 125 135 Be Me 13 20 17 17 20 IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 Estampa II zz TT Tee Fig. Fig. Fig. Fig. ESTAMPA HI Trochamminita salsa (Cushman & Bron- abas TE boba LE RN wie Den ne 130 x, Haplophragmoides wilberti Andersen ... 135 x, Trochammina inflata (Montagu) ....... 145 x, Arenoparrella mexicana x arnaldo E ee IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 Estampa II —. + Estampa IV IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 Fiss Fig; 2 Fig. 3 Fig. 4 Fig. 3 Fig, 6 Fiesta Fig” © Fis; O Fig. 10 ESTAMPA V Nonionella atlantica Cushman ......... 130 Buccelia peruviana campsi (Boltovskoy) 140 Nonion grateloupi (Orb) .....”......, 140 Buccella frigida (Cushman) ........... 130 Bulimina patagonica Orbigny ......... 130 Rotalia beccarii parkinsoniana (Boltovs- ROME. a Me A Se a DR 145 Bulimina marginata Orbigny .......... 145 Lagena laevis (Montagu) ............. 145 Buliminella elegantissima d'Orb. ...... 135 Bolovina striatula Cushman .......... 145 esa: Es er IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 Estampa V 179 Ol vb GM Nº - ESTAMPA VI Elphidium discoidale (Orbigny) ........ 110 Elphidium gunteri Cole ............... 130 Elphidium galvestonense Kornfeld ..... 140 Cibicides bertheloti (Orb.) ............ 150 Elphidium excavatum (Terquem) ...... 140 Globigerinoides rubra (Orb.) .......... 135 Rolshausenia rolshauseni (Cushman & Bermüden) a. en. se 125 Elphidium incertum (Williamson) ...... 150 FREE DR DECO PD IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 E [72 + ampa VI | | | | n. 35 | p. 45-59 | 19 f. | Pörto Alegre-RS | 6. 9. 1967 3 | | IHERINGIA | Zoologia opor | | | | ESTUDOS SÓBRE O GÊNERO GALEDANTA AMYOT & SER- VILLE, 1843 (Hemiptera-Heteroptera, Pentatomidae) _(*) Jocelia Grazia (**) RESUMO A autora descreve Galedanta pulchra n. sp. procedente de Ponta Grossa, Paraná, Brasil e o alötipo macho de Galedanta compastoides Breddin, 1906. Apresenta ainda uma chave sistemática para as espé- cies de Galedanta Amyot & Serville, 1843 e ilustra as genitalias mas- culinas de G. pulchra n. sp. G. compastoides como também as genitá- lias femininas de G. compastoides, G. truncata Distant, 1899 e G. bi- tuberculata Amyot & Serville, 1843. SUMMARY In the present paper G. pulchra n. sp. from Paraná, Brazil is des- cribed and figured as well as the male allotype of G. compastoides Breddin, 1906 from São Paulo, Brazil. A key for all known species of the genus Galedanta Amyot & Serville, 1843 is given. The male ge- nitalia of G. compastoides and G. pulchra is described and figured, and also the female genitalia of G. truncata Distant, 1899, G. bitu- berculata Amyot & Serville, 1843 and G. compastoides. O gênero Galedanta foi criado em 1843 por Amyot & Ser- ville com base em G. bituberculata procedente do Brasil. Em 1851, Dallas transfere para Galedanta a espécie myops descrita por Fabricius em 1803 no gênero Cimex. Distant, em 1899, cria G. truncata, baseando-se em quatro exemplares procedentes do Brasil. Finalmente, em 1906, Breddin descreve uma fêmea de Manaus (Amazonas) criando G. compastoides. Embora se trate de um grupo de espécies com característi- cas de fácil reconhecimento, com formas de tamanho regular, não existem registros de ocorrência de Galedanta em nenhum dos catálogos de inventäriamentos regionais publicados depois (*) Aceito para publicação em 19.6.1967. (**) Bolsista do Conselho Nacional de Pesquisas no “Museu Rio- Grandense de Ciências Naturais”. 46 GRAZIA, J. — Estudos sôore o gênero Galedanta (Hemiptera) ... de Kirkaldy, desde o princípio do século. Diante do exposto, considerando que encontramos no setor de Entomologia do Mu- seu um lote apreciável de representantes dc grupo, procedentes, em parte, do Departamento de Zoologia da Secretaria de Agri- cultura de São Paulo e do Museu Anchieta de Pórto Alegre, julgamos oportuna uma revisão de todo o grupo. Realizamos um confronto do material disponível com as descrições anteriores, incluindo o estudo da morfologia da genitália, detalhe que se revelou de real valor para a delimitação das espécies. Do exa- me do grupo resultou, ainda, a descrição de uma espécie nova — Galedanta pulchra — e a descrição do alótipo macho de Ga- ledanta compastoides Breddin, 1906. Tödas as medidas foram feitas em milímetros e as instituições onde se encontra o mate- rial examinado estão identificadas por meio das seguintes abre- viações: DZ -—- Departamento de Zoologia da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo; CA — Colégio Anchieta de Pörto Alegre; MRCN — Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais. GALEDANTA Amyot & Serville, 1843 Galedanta Amyot & Serville, 1843: 136 (n. gen.) Galadanta Spinola, 1850: 35 (cat) . Galedanta Dallas, 1851: 193 e 198 (cat.) . Galedanta Stal, 1367: 527 (chave) _ Galedanta Walker, 1867: 243 (cat.) Galedanta Stal, 1872, 2: 23 (cat.) Galedanta Lethierry & Severin, 1893: 126 (cat.) Galedanta Kirkaldy, 1909: 35 (cat.) Tipo: Galedanta bituberculata Amyot e Serville, 1843. Distribuicäo geogräfica: BRASIL (Amazonas, Rio de Janei- ro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul); COSTA RICA; COLÔMBIA; GUIANA INGLESA. Galedanta Amyot & Serville, 1843 é genero exclusivamente neotropical e vinculado, em especial, 'äs regiões quentes e úmidas da América do Sul. O limite setentrional da área dominada pelo gênero é fixado por G. myops na Costa Rica. Ao sul, G. biturberculata estabelece o extremo meridional com sua ocorrência na depres- sao central do Estado do Rio Grande do Sul; esta região é, ao mesmo tempo, o limite meridional da floresta atlântica brasi- leira, a cujo domínio, nas proximidades da costa atlântica, per- tencem G. bituberculata, G. truncata e G. pulchra. G. myops, conhecida da Costa Rica, da Colômbia, da Guiana Inglêsa e do Rio de Janeiro, juntamente com G. compastoides, conhecida de São Paulo e de Manaus, são as espécies de maior área de ocor- EM 2 ae IHERINGIA. — Zoologia, n. ar — .6. DE SETEMBRO DE 1967 . 47 en e mm a nn rência. Galedanta é formado por espécies relativamente gran- des com coloração que varia do amarelado, avermelhado até o marrom. (Corpo inteiramente coberto com pontuações negras. Cabeça: o tilus menor que as jugas e estas unidas, perfeita ou imperfeitamente, adiante daquele; olhos arredondados e bas- tante salientes; antenas com o segundo e terceiro artículos com quase o mesmo comprimento; rostro com o segundo segmento mais longo. Pronoto: ângulos humerais salientes, arredondados ou truncados na ápice, levemente elevados; margens antero-la- terais denteadas. Hemiélitros: mal ultrapassando o abdome; membranas com nervuras bifurcadas. Abdome: de contôrno quase circular; conexivo lateralmente exposto; ventre, infe- riormente, bastante arqueado. Patas: bem desenvolvidas; pri- meiro par sempre com pontuações negras. Este gênero situa-se próximo a Euschistus Dallas, 1851 do qual se distingue por apresentar as jugas mais longas que o tilus. CHAVE PARA AS ESPÉCIES DE GALEDANTA AMYOT & SERVILLE, 1843 1. Com tubérculo negro nos ângulos basais do escutelo .. 2 — Sem tubérculo negro nos ângulos basais do escutelo, ti- ‚bias médias e posteriores sem pontuações ............ G. compastoides Breddin, 1906 2. Ângulos humerais truncados formando um nítido ângu- lo com as margens antero-laterais do pronoto ........ G. truncata Distant, 1899 (f. 6) — Ângulos humerais arredondados ou imprecisamente truncados (f. 3 e 5) ..... ee RT e via 3 3. Tubérculos negros dos ângulos basais do escutelo lisos ou moderadamente pontuados, transversalmente sul- SA RD ADO OR RR DARE a de + — Tuberculos negros dos ângulos basais do escutelo, for- temente pontuados ........ G. myops (Fabricius, 1803) 4. Escutelo com um sulco semi-circular no limite entre o primeiro e o segundo terço, unindo os tubérculos basais; coloração geral castanho-avermelhada. G. pulchra n. sp. — - Escutelo sem o referido sulco semi-circular; coloração geral marrom-amarelada .......cccccccccccissccirio E Cp ve SI A G. bituberculata Am. & Serv., 1843 48 GRAZIA, J. — Estudos sôbre o gênero Galedanta (Hemiptera) ... 1. GALEDANTA BITUBERCULATA Amyot & Serville, 1843 (Figs. 5, 15 e 16) Galedanta bituberculata Amyot & Serville, 1843: 136 (n. Sp). Galedanta bituberculata Dallas, 1851: 199 (cat.) Brochymena unicolor Herrich- -Schaeffer, 1835: 327 (n. sp.) Galedanta bituberculata Stal, 1872, 2: 23 (cat.) Galedanta bituberculata Lethierry & Severin, 1839: 126 (cat.) Galedanta bituberculata Kirkaldy, 1909: 63 (cat.) Distribuicäo geogräfica: BRASIL: Rio de Janeiro, Säo Pau: lo, Rio Grande do Sul. Material examinado: Rio Grande do Sul: Pôrto Alegre, 25/1X/97, 1 fêmea ob CA) São Paulo: Alto da Serra, XII/07, 1 macho, Luederwaldt col. (col. DZ); Cantareira, 1914, 1 fêmea, E. Garbe col. (col. DZ) Rio de Janeiro: Itatiaia, 5/11/57, 1 fêmea, M. A. Vulcano col. (col. DZ) | Genitália da fêmea: (f. 16) bulbo arredondado com três dentes pequenos, mal alcançando o aro distal; bomba um pou-- co irregular; aro proximal de diâmetro um pouco menor que o aro distal; canal da espermateca moderadamente maior que a metade do comprimento da bomba e bulbo reunidos; vesícula da espermateca percorrida interiormente por um duplo tubo ri- gido, sendo que o mais externo, se alarga, moderadamente, na porção inicial e mais acentuadamente, no terço terminal, junto ao conduto que leva à vagina; êste, de tamanho um pouco maior que a vesícula da espermateca. 2. GALEDANTA TRUNCATA Distant, 1899 (Figs. 6, 17 e 18) Galedanta truncata Distant, 1899: 437 (n. sp.) Galedanta truncata Kirkaldy, 1909: 63 (cat.) Distribuição geográfica: BRASIL: São Paulo, Rio de Ja- neiro. Material examinado: São Paulo: São Paulo, 1 fêmea (col. DZ) Rio de Janeiro: Petrópolis, X1/40, 1 fêmea (col. MRCN) Genitália da fêmea: (f. 18) bulbo arredondado com três den- tes pequenos, mal atingindo o aro distal; bomba inflada; aro proximal com a metade do diâmetro do aro distal; canal da es- permateca de tamanho quase igual ao da bomba e bulbo reuni- dos; vesícula da espermateca percorrida interiormente por um duplo tubo rígido, sendo que o mais externo apresenta-se le- vemente alargado na porção inicial, estreitando-se na metade e dilatando-se, novamente, junto ao conduto que se prolonga até a vagina; êste último de tamanho bastante reduzido. IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 49 3. GALEDANTA MYOPS (Fabricius, 1803) Cimex myops Fabricius, 1803: 155 (n. sp.) Galedanta myops Dallas, 1851: 199 (cat.) Galedanta myops Stal, 1860: 19 (cat.) Galedanta myops Walker, 1867: 342 (cat.) Galedanta myops Stal, 1868: 26 (redescr.) Galedanta myops Stal, 1872, 2: 23 (cat.) Galedanta myops Distant, 1880: 57 (cat., distr.) Galedanta myops Lethierry & Severin, 1893: 126 (cat.) Galedanta myops Kirkaldy, 1909: 63 (cat.) Distribuição geográfica: BRASIL: Rio de Janeiro; COSTA RICA; COLÔMBIA; GUIANA INGLESA. Não tivemos a oportunidade de examinar exemplares desta espécie. 4. GALEDANTA PULCHRA n. sp. (Figs. 1, 3, 7,8 e 9) Aspecto geral: côr geral castanho-avermelhada; o conexivo, os fêmures, a base das tíbias junto a articulação com os fêmu- res, a base dos olhos, os ocelos e uma linha marginal nas jugas e no pronoto de côr avermelhada; segmentos abdominais tam- bém avermelhados, porém, mais escuros; todo o corpo, inclusi- ve as patas, densamente pontuado; pontuações negras maiores e menos densas na face inferior do tórax e sôbre os fêmures. Cabeça: jugas obtusas, ultrapassando o tilus, separadas no ápi- ce e um pouco elevadas; comprimento da cabeça, adiante dos olhos, quase igual a distância inter-ocular; tubérculos anteni- feros não visíveis de cima; antenas com o 1.º artículo (1,0mm) menor e um pouco mais forte que os demais; 4.º artículo (2,2mm) maior que o 3.º (1,8mm) e êste maior que o 2.º (1,6mm); falta o 5.º artículo no holótipo; rostro atingindo as coxas poste- riores com o 1.º segmento maior do que as búculas e mal ultra- passando a base da cabeça; 2.º segmento — o maior dêles — um pouco maior do que o 3.º e 4.º reunidos; comprimento da cabeça: 3,1 mm; largura ao nível dos olhos: 3,4 mm. Pronoto: ângulos humerais expandidos, levemente elevados, nitidamente arredondados anteriormente, um pouco sinuados na face poste- rior, com um pequeno dentículo obtuso; margens antero-laterais com, aproximadamente, seis dentes cônicos e obtusos; a região do calo marcada por dois aglomerados de pontuações escuras junto a duas zonas menos pontuadas; atrás do calo, uma série de rúgulas tranversais percorrendo, inteiramente, o pronoto; comprimento: 3,8 mm; largura: 10,2 mm. Escutelo: com dois tu- bérculos basais negros, brilhantes e lisos, impontuados, com ape- nas dois sulcos transversais; base do escutelo salientada por um sulco semi-circular que percorre a linha limítrofe entre o pri- 50 GRAZIA, J. — Estudos sôbre o gênero Galedanta (Hemiptera) ... meiro terço, basal, e o terço médio, unindo os tubérculos ba- sais; junto à base, na região mediana, uma mancha amarelada, sem pontuações; área apical um pouco estreitada; comprimento: 5,7 mm; largura junto à base: 5,4 mm. Hemiélitros: na extre- midade da veia radial do cório uma mancha mais escura resul- tante da concentração de pontuações; exocório com pontuações mais densas; membrana extendendo-se além do ápice do abdo- me e de côr um pouco mais escura que a do corpo. Lado ven- tral do tórax: carena mediana nítida no pró e mesosterno; pro- pleura densamente pontuada, com pontuações maiores que as abdominais; na metapleura, a área evaporatória com poucas pontuações, bastante rugosa; abertura do canal das glândulas odoriferas circular, apresentando o peritreme ostiolar em forma de língua expandida lateralmente e levemente elevada. Abdo- me: face ventral densa e finamente pontuada; estigmas negros com uma pequena mancha amarelada no lado interno; dois tri- cobótrios situados a meia distância entre o estigma e a parte posterior do segmento. Patas: fêmures mais longos que as tíbias; tarsos trisegmentados, côr avermelhada escura sem pontuações; os fêmures com pontuações pouco delimitadas havendo conflu- ência em certas regiões; pequeno número de pêlos, irregular- mente, distribuídos; tíbias com pontuações menores e menos numerosas, maior número de pêlos e sulcadas anteriormente. Pigóforo: (f. 7) convexo, quase tão largo quanto longo; bordo dorsal com uma projeção mediana e, de ambos os lados, cônca- vo em direção aos lobos laterais apicais; margem ventral esca- vada, não emarginada; chão da cápsula genital com um par de elevações obtusas, subcônicas, dispostas em uma linha transver- sal acima do proctiger; parâmero (f. 8): base com cerdas dispos- tas em duas linhas verticais; metade apical do parâmero com uma projeção unilateral de tamanho igual à largura do mesmo junto à base; aedeagus (f. 9): faloteca tubular, processos da ve- sica com aparência membranosa, porém rígidos; envolvendo a vesica que se apresenta sinuosa. Comprimento: 17 mm; largura (na altura do ápice do 1.º segmento abdominal): 10,2 mm. Holótipo macho: BRASIL, Paraná, Ponta Grossa, XII/38, Camargo col. (col. MRCN). ei u Diagnose diferencial: esta especie difere de G. bitubercula- ta por apresentar os tuberculos na base do escutelo pretos, lisos e brilhantes, com apenas duas rugas transversais e a base do escutelo salientada por sulco semi-circular que percorre a linha limitrofe entre o terço basal e o terço médio, unindo os tuber- culos basais. Em G. bituberculata, os tubérculos negros da base do escutelo são pontuados e não se observa o referido sulco sa- lientando a base do escutelo. De G. myops difere por não apre- Bun, . IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 51 sentar os tubérculos basais do escutelo pontuados; em G. myops esses tuberculos sao fortemente pontuados. De G. compastoides distingue-se por apresentar nitidos os tuberculos na base do es- cutelo e pela presença de pontuações nas tíbias médias e pos- teriores; em G. compastoides as tíbias médias e posteriores são impontuadas e o escutelo não apresenta tubérculos nos seus än- gulos basais. De G. truncata diferencia-se por apresentar os ân- gulos humerais do pronoto moderados e arredondados no ápice, anteriormente; em G. truncata os referidos ângulos são bastan- te relevados, explanados e, anteriormente, truncados no ápice. 5. GALEDANTA COMPASTOIDES Breddin, 1906 (Fips.. 2, 4, 10, 11, 12, 13 e 14) Galedanta compastoides Breddin, 1906: 192 (n. sp.) Galedanta compastoides Kirkaldy, 1909: 63 (cat.) Breddin descreveu sua espécie baseando-se numa fêmea pro- cedente de Manaus (Amazonas, BRASIL); encontramos no lote, também procedentes do BRASIL (São Paulo e Santa Catarina) exemplares machos que concordam, perfeitamente, com a des- crição de G. compastoides Breddin, 1906. Fazemos, assim, a de- signação e descrição do alótipo macho. Aspecto geral: corpo ovalado; côr geral castanho-averme- lhada ou pardo-alaranjada; o conexivo, a base dos olhos, uma linha marginal nas jugas e lateral no pronoto, uma linha vertical mediana no pronoto, uma linha que acompanha a veia radial no cório, extremidade das tíbias junto a articulação com o fêmur e tarso e o segmento basal dos tarsos de côr amarelada ou avermelhada; abdome e tórax, ventralmente, de côr casta- nha-avermelhada clara; corpo, inteiramente coberto com pon- tuações negras ou ferrugíneas. Cabeça: jugas obtusas ultrapas- sando o tilus e unindo-se diante do mesmo; comprimento da ca- beça, adiante dos olhos (1,5 mm) menor do que a distância in- ter-ocular (2,1 mm); tubérculos anteníferos não visíveis de ci- ma; ' antenas com o 1.º artículo (1,0 mm) menor e mais forte que os demais; 4.º artículo (2,1 mm) maior que o 3.º (1,6 mm) e êste quase igual ao 2.º (1,4 mm); falta o 5.º artículo no aló- tipo; rostro atingido as coxas posteriores com o 1.º segmento ultrapassando as búculas e atingindo a base da cabeça; 2.º seg- mento, o maior dêles, porém, de tamanho inferior ao 3.º e 4.º segmentos reunidos; comprimento: 2,8 mm; largura ao nível dos olhos: 3,1 mm. Pronoto: ângulos humerais expandidos late- ralmente, levemente elevados, terminados em ângulo agudo (f. 4;) margens antero-laterais serrilhadas; ângulos posteriores mar- cados por um dentículo que se projeta sôbre o clavo; compri- mento: 3 mm; largura: 8,6 mm. Escutelo: rugoso, área apical relativamente estreitada; ângulos basais do escutelo com um pe- 52 GRAZIA, J. — Estudos sôbre o gênero Galedanta (Hemiptera) -... queno agrupamento de pontuações circundado por uma estrei- ta faixa impontuada; na extremidade apical e junto à base, na região mediana, uma mancha amarelada, sem pontuação; com- primento: 5,2 mm; largura junto à base: 4,5 mm. Hemiélitros: não ultrapassando a extremidade do abdome: sutura da mem- brana, junto ao cório, na extremidade da veia radial obtusa- mente, emarginada; a região interna, assim delimitada, é semi- circular; exocório com maior concentração de pontuações; mem- brana, com numerosas e pequenas manchas arredondadas de côr marrom. Lado ventral do tórax: carena mediana prolongando- se até o fim do mesosterno que apresenta uma mancha clara, de contôrno circular, de cada lado da mesma, com escassas pon- tuações; na metapleura a área evaporatória rugosa, com o terço externo obscurecido pela concentração de pontuações escuras; os dois terços internos com poucas pontuações; abertura do ca- nal das glândulas odoriferas circular e pequena; sulco reduzi- díssimo, limitado a uma pequena projeção calosa na margem anterior do orifício evaporatório. Abdome: face ventral com pontuações maiores, porém, difusas; estigmas de côr marrom, mais próximos da margem anterior que da posterior de cada urosternito; dois tricobótrios entre os estigmas e a margem pos- terior dos segmentos abdominais. Patas: amareladas ou ama- relo-avermelhadas; fêmures mais longos que as tíbias; tarsos tri- segmentados; côr vermelha escura, sem pontuações; fêmures densamente pontuados com pequeno número de pêlos, irregular- mente, distribuídos; tíbias anteriores finamente pontuadas, as do 2.º e 3.º par de patas sem pontuações, com exceção de 1/5 do comprimento das tíbias médias e 1/6 das posteriores onde ocorrem pontuações pouco precisas e com maior número de pêlos que nos fêmures; as tíbias dos três pares de patas com uma mancha negra na base da face superior, junto a articulação com os fêmures. Pigóforo: (f. 10) convexo, um pouco mais largo do que longo; bordo dorsal liso, sem projeção mediana; bordo ventral, distintamente, emarginado em “V”; chão da cápsula genital com um par de elevações arredondadas dispostas de cada lado junto ao ápice do proctiger; parâmero: (f. 11) em vista la- teral, com comprimento quase igual a largura duas vêzes, ter- co apical com uma invaginação continuada por uma linha leve- mente sinuada; terço médio com cerdas dispostas na margem dorsal, voltadas para o ápice do parâmero; aedeagus: (f. 12) fa- loteca em forma tubular levemente recurvada, processos da ve- sica com aspecto membranoso como em G. pulchra, porém, rígidos, através dos quais distingue-se a vesica que se apresen- ta com uma inclinação em direção inferior. Comprimento: 14,5 mm a 15 mm; largura (ápice do 1 7 segmento do conexivo): 6,5 mm a 6,9 mm, IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 33 Não há diferenças, no aspecto geral, que distingam os ma- chos das fêmeas de G. compastoides. Genitália da fêmea: (fs. 15 e 16) bulbo arredondado com 2 dentes, um pequeno e mal atingido o aro distal e o outro alon- gado e dilatado quase atingindo o aro proximal; bomba estrei- tada com uma dilatação central; aro distal e aro proximal com diâmetro quase iguais; canal da espermateca com quase o dôbro do comprimento da bomba e bulbo reunidos; vesícula da esper- mateca com um duplo tubo rígido no seu interior, sendo que o mais externo se alarga fracamente no terço inicial e mais acen- tuadamente no terço terminal, junto ao conduto que leva à va- gina; o mais interno, na altura do terço terminal sofre uma torção em espiral. Distribuição geográfica: BRASIL: Amazonas, São Paulo. Material examinado: Santa Catarina: Rio Vermelho, IIl/60, 1 macho (col. Di- ringshofen) Sao Paulo: Jabaquara, alótipo macho e 1 fêmea, Monte col. (col. MRCN); Boracéia: 8/III/62, 1 fêmea, Lenko e Reichardt col. (col. DZ) e 5/11/60, 1 macho, F. Lane col. (col. DZ). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMYOT, C. J. B. & AUDINET-SERVILLE, J. G. (1843) — Histoire Naturelle des Insectes. Hémiptéres. Paris. Ixxvi + 681 p., 12 est. BREDDIN, G. (1906) — Rhynchotographische Beiträge, Zweites Stück - (III-VI) Wiener Ent. Zeit., v. 25, p. 188-200, 3f. DALLAS, W. S. (1851-1852) — List of the specimens of Hemipterous insects in the collection of the British Museum. London. 2 partes, ..15 est. DISTANT, W. L. (1880-1893) — In Biologia Centrali-Americana. In- secta, Rhynchota. v.l., xx + 462 p., 39 est. — — (1899) — Rhynchotal Notes III. Ann. Mag. Nat. Hist., ser. 7, v. 4, p. 421-444. HERRICH-SCHAEFFER, G. A. W. (1835) — Die Wanzenartigen In- -Sekten. Nürnberg. v. 9, p. 281-341. KIRKAKLDY, G. W. (1909) — Catalogue of the Hemiptera (Heterop- tera) Pentatomidae. Berlin. v. 1, xl + 392 p. LETHIERRY, L. & SEVERIN, G. (1893) — Catalogue general des He- mipteres. Bruxelas. v. 1: Pentatomidae, x + 286 p. McDONALD, F. J. D. (1966) — The genitalia of North American Pen- - tatomoidea F (Hemiptera-Heteroptera). Quaest. Ent., parte 2, p. 71-150, 520 £. a 54 GRAZIA, J. — Estudos sôbre o gênero Galedanta (Hemiptera) ... SPINOLA, M. (1850) — Di alcuni generi d'insectti arthrodignati nuo- vamente propositi. Modena. 138 p. — Também: Mem. Mat. Fis. Soc. Ital. Modena, v. 25, parte 1, p. 101-178 (1852). STAL, C. (1860) —- Bidrag till Rio Janeiro-traktens Hemipter-fau- na. K. svenska Vetensk. Akad. Handl., v. 2, n. 7, p. 1-84. —— (1867) — Bidrag till Hemipterernas Systematik. Öfvers. , Vetensk. Akad. Fórh., v. 24, n. 7, p. 491-560. —,— (1868) —- Hemiptera braga K. svenska Vetensk. Akad. Handl,, Ns (Ak 0 an: Mi no} 8. —,— (1872) — Enumeratio Hemipterorum II. K. svenska Vetensk. Akad. Hardl., v. 10, n. 4, p. 1-159. WALKER, F. (1867) — Catalogue of the specimens of Hemiptera-He- teroptera in the collection of the British Museum. London. parts 2, p. 241-417. RELAÇÃO DAS ILUSTRAÇÕES F 1 — p. 55, G. pulchra n. sp.: holótipo macho, vista dorsal. Pio. 57, G. compastoides Breddin, 1906: alótipo macho, vista dorsal. F. 3 — p. 56, G. pulchra n. sp.: pronoto, uia dorsal. F. 4 — p. 56, G. compastoides Breddin, 1906: pronoto, vista dorsal. F. 5 — p. 56, G. bituberculsta Amyot & Serville, 1843: .pronoto, vista dorsal. F. 6 — p. 56, G. truncata Distant, 1899: pronoto, vista dorsal. F 7 — p. 55, G. pulchra n. sp.: pigöforo, vista dorsal (Pr = proe- tiger, ALA = ângulos laterais apicais, Pa = paräme- ro, Bd = bordo dorsal, C = cápsula, Mv = margem ventral). F. 8— p. 55, G. pulchra n. sp.: parämero direito, vista lateral. F. 9 — p. 55, G. pulchra n. sp.: aedeagus, vista lateral (F = falo- teca, V = vesica, Prv = processos da vesica. F. 10 — p. 57, G. compastoides Breddin, 1906: pigóforo, vista dorsal. F. 11 — p. 57, G. compastoides Breddin, 1906: parâmero direito, vis- ta lateral. F. 12 — p. 57, G. compastoides Breddin, 1906: aedeagus, vista lateral. F. 13 — p. 56, G. compastoides Breddin, 1906: genitália externa da fêmea, vista ventral. e F. 14 — p. 58, G. compastoides Breddin. 1906: espermateca (B = bulbo, Ad = aro distal, Bo = bomba. Ap = aro pro- ximal, Cs = canal da espermateca, Ves = vesícula). F. 15 — p. 56, G. bituberculata Amyot & Serville, 1843: genitália externa da fêmea, vista ventral. F. 16 — p. 56, G. bituberculata Amyot & Serville, 1843: espermateca. F. 17 — p. 56. G. truncata Distant, 1899: senitália externa da fêmea, vista ventral. F. 18 — p. 58. G. truncata Distant. 1899: espermateca. F. 19 — p. 59, Distribuição geográfica das espécies de Galedanta Amyot & Serville, 1843. IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 33 N VA E ES êmm 1)» AV m ——) mm - = m nn a) mm E Tr | 2 q E : w + Tr | > | 6 | IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 Emm GRAZIA, J. — Estudos sôbre o gênero Galedanta (Hemiptera) ... IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 -—— — m En am ea .... .” mm amaro rp ms ma ms prrrnçõmms G.pulchra G.bituberculata G.myops Gtruncata G.compastoides — m m oo 0 T@o IMERINGIA | Zoologia | | | n..35 | Da 61-74 710 f. | Pörto Alegre-RS | 6. 9. 1967 | “ga NÔVO GÊNERO E ESPÉCIE DE SERPENTE OPISTOGLIFO- DONTE DO BRASIL MERIDIONAL (“COLUBRIDAE”, “COLUBRINAE”) . (*) Thales de Lema (**) SUMÁRIO Uma nova espécie de serpente opistóglifa é descritã com o nome de Paraptychophis meyeri, novo gênero e nova espécie, ambos muito. afins à Ptychophis flavovirgatus FOMES 1915. O tipo procede de Pörto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. A diferença prin- cipal reside na dentição maxilar que é contínua na nova forma. SUMMARY A new opisthoglyphous snake is described under the name Pa- raptychophis meyeri new genus and new species, very closed with Ptychophis flavovirgatus GOMES 1915. The typus is from Pörto Ale+ gre, State of Rio Grande do Sul, Brasil. The chief differences is the maxillary dentition that is continuous in the new form. — O gênero Ptychophis GOMES (1915), foi descrito baseado apenas em um exemplar procedente do Estado de Santa Cata- rina, no extrêmo-sul do Brasil, com a espécie P. flavovirgatus, o qual foi depositado na coleção ofiológica do Instituto Butan- tan de São Paulo. Foi registrada, mais tarde (AMARAL, 1930) para o Estado do Paraná, baseado em material enviado ao Ins- tituto Butantan daquêle Estado sulino. São os únicos dados existentes na literatura científica sôbre tal serpente. Há alguns anos, um amigo e colega nosso, Prof. Fernando L. Meyer, Mu- seu Anchieta de Pörto Alegre, doou um exemplar que, à pri- meira vista foi determinado como da espécie de GOMES. Revi- sando o material de determinação duvidosa, para o inventäria- mento da fauna herpetológica do Estado do Rio Grande do Sul, chegamos à conclusão que se trata de uma outra espécie desco- nhecida de um gênero diverso, também não registrado, e ora descrevemos sob o nome de Paraptychophis meyeri, relacionan- do o novo gênero ao seu afim e homenageando o cientista doa- dor. (*) Aceito para publicação em 20.6.1967; (**) Naturalista do “Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais” e Professor Titular de Zoologia III, na Faculdade de Ciências da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. 62 LEMA, T. — Növo Gênero e Espécie de serpeüte opistoglifodonte ... Agradecimentos — Agradecemos ao Prof. Fernando L. Meyer pela doação do exemplar; à Mrs. Emmett Reid Dunn pela gentileza da remessa da obra do Dr. DUNN; e ao Prof. Eu- gênio Wedelstaedt Grumann, Professor de Zoologia da Univer- sidade Federal do RGS, nosso. amigo, pela. distinção com que sempre tem nos atendido e pelo trabalho fotográfico. Material e métodos — O crânio foi dissecado para um per- feito exame de tôda a dentição; as vértebras foram examina- das por dissecação da zona pre-cloacal do tronco; as medidas foram aferidas com uma régua de plástico milimetrada de regu- lar precisão; as medidas de comprimento foram tomadas atra- vés de uma linha fixada por meio de alfinetes finos, entomoló- gicos, na zona mediana do ventre; medidas menores foram to- madas diretamente por meio de uma lente ocular do micro-es- tereoscópio na qual mandou-se gravar uma pequena escala mi- limétrica dividida; alguns desenhos foram feitos no estereoscö- pio com um prisma de Abbé Zeiss, do tipo simples. Quanto à nomenclatura seguimos DUNN (1944) para os dentes; na lepi- dose ventral seguimos DOWLING (1951); na lepidose em geral, quando há elementos simétricos, usamos o sinal “ / ” para in- dicar o lado direito / lado esquerdo; na indicação das fileiras de escamas dorsais usamos três parcelas, sendo a primeira com números entre parênteses significando a zona cervical, as duas outras respectivamente a zona mediana e a zona pre-cloacal. A coloração foi cuidadosamente anotada quando o exemplar foi morto, após algum tempo de cativeiro, cuidado que sempre to- mamos quando o exemplar é raro, nunca visto ou destoa da normalidade regional. di | Paraptychophis gen. n. Dentes maxilares em número de 17 inc., ou seja, 15 ( + 2 can.), sendo do tipo opistoglifodonte, opistomegadonte e sin- cranteriano; as presas estão colocadas sob a linha vertical que passa sôbre o bordo posterior do ôlho. Dentes maxilares subi- guais. Cabeça curta, reforçada, focinho afilado em cima, regu- larmente distinta do pescöco; tronco reforçado, de secção trans- versal cilíndrica; cauda moderada, terminada em ponta. Ölho moderado, com pupila redonda. Escudete nasal semi-dividido; escamas dorsais fortemente carenadas, com fossetas apicilares, com reduções no número de fileiras longitudinais; escudos ven- trais arredondados lateralmente; cloacal dupla; subcaudais pa- res. Vértebras posteriores apresentando nítidas hipoapöfises. IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 . 63 Genötipo Paraptychophis meyeri sp. n. — monotipico. Distribuição: Rio Grande do Sul (Brasil). Relações: Afim de Ptychophis GOMES 1915, do qual dife- . re notadamente pela ausência de diástema maxilar e, secunda- riamente, pelo número de dentes maxilares e pela posição das presas vazadas. | Paraptychophis meyeri sp. n. Holótipo — Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais de Pörto Alegre (MRCN.H.2136), fêmea, adulto; coletado em Pör- to Alegre (capital), Estado do Rio Grande do Sul, em fevereiro de 1955, por Fernando L. Meyer. Diagnose — Afim de Ptychophis flavovirgatus GOMES 1915, da qual se distingue, além dos caracteres genéricos apon- tados, pela espécie de GOMES apresentar ôlho menor, escudo rostral quase invisível de cima, presença de dois escudos preo- culares, coloração parda, ventre amarelado, cabeça maior mas mais estreita e mais plana atrás superiormente. Descrição — Cabeça reforçada, curta, distinta do pescôço; focinho afilado, dando um contorno triangular à parte antero- superior da cabeça; inferiormente a cabeça é alargada e arre- dondada; secção transversal anterior trapezóide, cujos lados são bastante inclinados; Canthus rostralis arredondados. Sua maior largura é uma vez e meia o comprimento; muito mais baixa an- teriormente que posteriormente e cerca de um vigéssimo no comprimento, o comprimento total. Ólho de tamanho regular, um pouco grande, com diâmetro igual à metade da distância do mesmo à ponta do focinho; cerca de 1,2 vêzes a distância que o separa do bordo oral, pupila pequena e redonda. “Tronco de secção transversal cilíndrica, mais ou menos longo, grosso e re- forçado. Cauda moderadamente curta, reforçada e com a ex- tremidade terminada em ponta, sendo o escudo terminal côni- co, duro e um pouco curvo; possue, de comprimento, cerca de um quarto do comprimento total. | Ossos maxilares, dentários, palatinos e pterigóides total- mente dentados. Dentes maxilares: 17 (2 can.) inc., de cada la- do, aumentando levemente para trás em comprimento; as pre- “sas, duas de cada lado, são pouco curvas e seguem imediata- mente ao último dente sólido, sem diástema, sendo a primeira presa maior que os últimos dentes sólidos que a precedem, e a segunda presa muito maior que aqueles, medindo 2,5 mm; o sulco é largo, profundo e corre pela aresta anterior da presa, 64 LEMA, T. — Növo Gênero e Espécie de serpente opistoglifodonte inclinando-se levemente para o lado externo, quase na extremi- dade distal, onde é ainda mais largo; as presas estão situadas sob a linha que passa sôbre o bordo posterior do ôlho. Dentes mandibulares: 23/23, subiguais. Dentes palatinos: 12/12. Den- tes pterigoidianos: 19/20. Glândulas peçonhentas volumosas, muito altas. Glândulas anais medindo 9,5 mm cada uma. Órgãos sensoriais em grande número sob a forma de carúnculas pequenas nos escudos cefá- licos que ficam em tôrno ao rostral, principalmente nos inter- nasais, nos prefrontais e nos loreais, estando ausentes no sinfi- sal, nos mentais e nos gulares. Lepidose — rostral um pouco mais alto do que largo e de forma pentagonal, prefeitamente visível de cima em cerca de metade de sua altura. Internasais tão longos quanto largos, tão longos quanto prefrontais e de forma triangular. Prefrontais tão largos quanto longos. Frontal estreito e alongado, com bor- do posterior arredondado, quase duas vêzes mais longo do que largo, tão longo quanto sua distância da extremidade do foci- nho; há pequeninas escamas sôbre seus bordos esquerdo e pos- terior que os torna irregulares e confunde seus limites com os do supraocular esquerdo e parietal esquerdo. Parietais diferen- tes entre si, o direito um pouco mais longo do que o esquerdo, o esquerdo tão longo quanto largo; ambos são mais longos do que o frontal em cerca de 1,5 vêzes; bordos posteriores dos pa- rietais são ondulados, isto é, apresentam pregueamentos suaves que se acentuam no parietal esquerdo; há pequeninas escamas entre o bordo superior do parietal esquerdo e os escudos conti- guos, tornando-o irregular. Supraoculares grandes, mais largos e mais longos do que o frontal e impedindo que os bordos su- periores dos preoculares toquem o frontal. Nasal retangular, semidividido por fenda inferior que não atinge a narina; acima da narina há um sulco mediano sem rompimento (divisão) do estrato córneo. Narina pequena e circular. Loreal trapezóide, tão alto quanto longo. Preoculares: 1/1, mais largos em cima do que no meio e em baixo, atingindo a região supracefálica, mas não tocando no frontal. Postoculares: 2/2, superior maior do que inferior. Temporais: 2 + 2 / 2 + 3, grandes, lisos. Su- pralabiais: 6 (iii-iv) / 8 (iv-v), alongados no lado direito e es- treitos no lado esquerdo, sendo, portanto, muito diferentes os de um lado com os do outro (o iii escudo do lado direito pare- ce ter resultado da fusão de dois escudos, causando assimetria). Infralabiais: 10/10, i-v em contato com mentais anteriores e v-vi em contato com mentais posteriores, em ambos os lados. Mentais: 2/2, anteriores um pouco mais longos do que posterio- res. Dorsais: (20 + 17) + 17 + 15, com duas fossetas apicila- IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 65 res, fortemente carenadas, desde zona ocipital ate caudal, for- mando estrias longitudinais muito salientes, que ficam como sulcos entre elas. A fileira paraventral, de cada lado, é lisa, enquanto que as duas seguintes são fracamente carenadas; quanto à carena, esta é incompleta, não ocupando tôda a linha mediana da escama e formando uma aresta aguda na extremi- dade distal, com lados abaulados, côncavos, elevando-se para trás, onde se curva e desaparece na parte mais alta da escama — algumas escamas têm 2/3 de aresta aguda e, algumas, pou- cas escamas têm aresta completamente curva. Gulares: 5/5 sé- ries entre infralabiais e primeiros ventrais, em 3 séries entre mentais posteriores e primeiro ventral. Ventrais: 123, arredon- dados lateralmente; precloacal é mais estreito no lado esquerdo havendo um ázigo no lugar vago. Cloacal: 1/1. Subcaudais: 59/59. | Coloração — Dorsalmente apresenta a coloração dominan- te olivácea escura com uma lista branco-esverdeada longitudi- nal, de cada lado, extendendo-se sôbre as metades da terceira e quarta fila de escamas; essas listas iniciam no lado superior da porção cervical. As carenas das dorsais são escuras com o cen- tro brancacento; a união de tödas as carenas no sentido longi- tudinal dão o aspeto de finas linhas claras marginadas de escu- ro em tôda a região dorsal do animal. A cabeça é escura, qua- se preta, sem ornamentos, havendo apenas uma linha preta, fina, curta, que parte detrás de cada ôlho e atinge a comissura bucal; há outra linha assim sôbre o meio do rostral, vertical- mente; os supralabiais são claros, marginados de oliváceo escu- ro; a zona gular é amarelo-sujo, com escudetes fortemente mar- ginados de oliváveo escuro; no início dos ventrais o ventre es- curece gradativamente para trás, ficando quase preto em sua maior extensão, atingindo até a extremidade da cauda; sôbre êsse fundo quase preto distinguem-se pintas negras lineares dis- postas no sentido longitudinal em duas séries no pescôço, em quatro no tronco e reduzindo-se a duas na cauda e que sinteti- zamos na fórmula: 2 — 4 — 3 — 2 — 2, respectivamente, re- gião cervical — tronco (três números medianos) e cauda. Dimensões — em mm: a) comprimento da cabeça .......... 30 b) comprimento do tronco ..... EIER 410 c) comprimento da cauda .......... 154 d) comprimento total ............... 594 e) diâmetro maior do corpo ........ 58 f) largura maior da cabeça ......... 19 66 LEMA, T. — Növo Gênero e Espécie de serpente opistoglifodonte g) altura da cabeca....... 8 (altura dos olhos) E 12 (altura dos temporais) bh) «irelação, ıld/a). nee Wo tairiia a 19,8 1) „rplaean AA Cs. na 3,86 Bean ei. ehren sato 0,259. Localidade Tipo — O exemplar foi encontrado em zona ur- bana, cidade de Pörto Alegre, em local situado as margens do estuário Guaíba e que banha essa capital. A região situa-se à E do Estado do Rio Grande do Sul, próximo ao litoral atlânti- co, ao nível do mar e sôbre a chamada Depressão Central, que se estende de E para W e para S até a cidade de Cacequí. Há elevações isoladas nessa região natural tanto em Pörto Alegre como na zona de Santa Maria ficando esta um pouco a E de Cacequí e de General Vargas. É uma região de grandes osci- lações climáticas, temperada transicional, variando muito a temperatura tanto no inverno como no verão, tornando até cer- to ponto semelhantes as duas estações pelas variações. Situa-se, por outro lado, dentro da Província Zoogeográfica Tupi, segun- do a divisão de C. MELLO-LEITÃO (1947). Notas de coleta e hábitos — Foi capturada dentro dágua, em margem lodosa, apresentando todos os caracteres morfológi- cos de serpente aquática. Foi mantida viva por vários mêses em gaiola de madeira e apenas tomou água todo êste tempo, recu- sando o alimento sempre oferecido. Recusou pequenas rãs dos gêneros Physalaemus, Pseudopaludicola, Leptodactylus e outras; recusou pequenos peixes semi-vivos dos gêneros Phalloceros, Astyanax, Curimatus, Loricaria e outros; recusou, também, mi- nhocas (Pheretima), grilos (Gryllus), gafanhotos diversos (Acri- doidea) e outros insetos não anotados. Durante todo o tempo mostrou-se de uma grande agressividade, apesar de ter sido agarrada muitas vêzes por semana e trocada a água diariamen- te sempre pela mesma pessöa. Certa ocasião em que a exami- navamos, fui atingido na base do dedo mínimo da mão esquer- da, com a presa direita (uma apenas) — o dedo inchou doloro- samente e após algumas horas o edema extendeu-se para a face externa da mão; 22 horas após a mordida o edema cedeu, sem medicação alguma. Ao toque essa serpente era áspera, de pele e corpo rijos, com movimentos bruscos, mordendo às escânca- ras como as “cobras dáguas” (Helicops spp.). Conforme a ilu- minação da gaiola o animal ora apresentava-se oliváceo veludo- so ora cinzento escuro, mas sempre com uma tonalidade verdo- sa palidescente. IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 67 —— Relações e discussão. — O gênero Paraptychophis foi as- sim denominado por nós por apresentar o mesmo aspeto geral de Ptychophis GOMES. À primeira vista se confundem os dois genótipos. A diferença capital reside na dentição maxilar e co- mo não podemos aceitar a possibilidade da dentição ofídica va- riar de dia-para-sincranteriana, fica mais do que justificada a criação do novo gênero. À não ser que possa ocorrer com essa estrutura anatômica o que foi descoberto com respeito ao vaza- mento das presas, com indivíduos transicionais de aglifo-para- opistoglifodonte, fazendo invalidar a subfamília Boiginae, como muito conhecido atualmente. Entretanto, o estudo de tôdas as espécies de serpentes mostra que o caracter diástema é perma- nente. O gênero Paraptychophis e Ptychophis são muito seme- lhantes aos gêneros Helicops WAGLER e Natrix LAURENTI. Fazendo um breve estudo comparativo dêsses gêneros conclui- mos que as semelhanças devem ser devidas a modificações adap- tatívas ao meio líquido, principalmente à presença de escamas fortemente carenadas em forma de quilhas lembrando a função das quilhas dos barcos; por outro, a presença de um corpo mus- culoso, reforçado para os movimentos na massa líquida; pele mais dura, cabeça bem arredondada, mais curta, com olhos in- clinados para cima, coloração escura, pardo-olivácea mimetica com o fundo dos cursos dáguas ou coleções aquáticas, cauda média mais ou menos afilada fortemente carenada; e outros ca- recteres mais discutíveis. Sôbre êste aspeto temos dúvida com o gênero Ptychophis que foi descrito de exemplar fixado. A presença de hipoapófises bem definidas nas vértebras posteriores do tronco, enquadra esta serpente na subfamília Na- tricinae DUNN 1944. Entretanto, DUNN indicou para limite provável para o sul, Costa Rica e, caso essa subfamília fôsse aceita, deveria ser ampliada até o sul do Brasil — e isso pare- ce artificial, razão porque não aceitamos a divisão dos Colubri- deos sensu DUNN. Já na chave de BOULENGER (1894) o gê- nero se enquadra bem juntamente com outros próximos da America do Sul — mas BOULENGER emprega o caracter den- tição maxilar para conceituar suas subfamilias. "Para melhor conhecimento dessas duas espécies próximas, flavovirgatus e meyeri, seria necessário estudar o hemipênis do holótipo da primeira e procurar um exemplar macho da segun- da com a mesma finalidade. Baseados na descrição original fizemos um estudo compa- rativo entre as duas serpentes afins: 68 LEMA, T. — Növo Gênero e Espécie de serpente opistoglifodont: ... TABELA 1 Diferenças entre Ptychophis (I) e Paraptychophis (IJ): I | II dentes maxilares ......... 17 + 2 (19) 17 12) posição das presas ........ sob linha que passa atrás do sob linha que passa sôbre o bordo posterior bordo poste- do ólho rior do ölho diastema maxilat; ......2. presente ausente diâmetro da cabeça em relação pescöco ...... levemente dis- bem distinta. tinta do pesc. TABELA 2 Diferenças entre P. flavovirgatus (I) e P. meyeri (II) (dados dos tipos): I Superficie superior cetálica plana; Diâmetro do ôlho pouco maior que sua distância ao bordo oral; pouco mais largo que alto, ligeira- mente visível de cima; Escudo rostral mn Escudos parietais Quase duas vêzes mais longos que largos, pouco mais longos que frontal; II plana inicialmente, | elevando-se para träs. F, bem maior que sua distância ao bordo oral. pouco mais alto que largo, bastante vi- sível de cima. ) tão longos quanto largos, mais longo” que frontal. Escudo nasal jmuito pequeno; | pequeno. Escudo loreal Bee tão alto | tão alto quanto longo. quanto longo; | Escudos preo- 2; culares IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 69 I 2 +35; 8 (iii-v); Escudos temporais | Escudos supralabiais | e que tocam na | ocular | me Escudos mentais | anteriores pouco menores que pos- . teriores; 192: 61/61; Escudos ventrais | Escudos subcaudais | pardo-escura com uma lista lateral amarela sôbre a Coloração dorsal iv-v fila de escamas; -olivácea em álcool; Coloração ventral avi em (sic) Coloração infrace- fálica u | 2+2/2-+3. ı 6 Gii-iv) / 8 (vv). | 'anteriores pouco |maiores que pos- veriores. | 129, | 59/59. | cinzento-olivácea | escura com uma lista branca-esver- deada lateral sôbre a iii-iv fila de esc. cinzento-escura quase preta. | amarela com alguns |amarelo-suja, escu- pontos e orladuras dos fortemente mar- negras nos escudos; | ginados de oliváceo escuro. Coloração supra- escuras; ESA marginadas de labiais | oliváceo escuro. Comprimento total/ 4,146; | 3,86. comprimento caudal | Comprimento total/ 14,57; | 19,8. comprimento cefalico | Comprimento De 1,94 (2); | Lott). co/largura cefálica | Altura cefälica (altu- | | ra dos olhos e dos 14 — 15; 8 — 12. temporais) | Sexo | macho; fêmea. 70 LEMA, T. — Növo Gênero e Espécie de serpente opistoglifodonte CONCLUSOES Paraptychophis meyeri sp. n. é muito próxima de Ptycho- phis flavovirgatus GOMES 1915, tanto na folidose como na dis- tribuição geográfica. Há, contudo, caracteres que impossibili- tam igualá-las completamente — caracteres êsses que, são de vital importância e não variam. A semelhança forte entre duas ou mais espécies de serpentes ou, de um modo geral, de ani- mais ou, ainda, de vegetais — não é novidade. Diversos pro- blemas estão aí envolvidos, sendo o mais interessante o do “mi- micry” em que animais menos dotados de defesas possuem co- loração que imita aquêles mais dotados de defesas. No caso pre- sente não se aplica pois ambas estão em igualdade de condições para a defesa contra os naturais predadores. Pela maior ocor- rência de flavovirgatus nos dois Estados sulinos (Paraná e San- ta Catarina) e maior número de exemplares naquela parte, e que de meyeri, só possuimos um, dessa parte extrema do Brasil sul, apesar de já coletarmos por muitos anos nessa localidade, está nos parecendo ser esta uma espécie derivada daquela, por uma descida da espécie para o sul — descida essa muito lenta e muito interrompida, havendo modificações que a tornaram diferente da população inicial. Assim, pois, meyeri seria uma pequena população que se diferenciou quando se dispersou pa- ra o novo meio do Rio Grande do Sul. Resta-nos possuir exem- plares vivos das duas formas para tentar o cruzamento e exa- minar a prole ‚inclusive mais exemplares para fazer um estudo comparativo mais amplo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS | AMARAL, A. do (1930) — Contribuição ao conhecimento dos ophi- dios do Brasil. IV. Lista remissiva dos ophidios do Brasil. — Mem. Inst. Butantan, v. 4, p. I-IV e 71-125. AMARAL, A. do (1930) — Estudos sôbre ophidios neotropicos. XVIII. Lista remissiva dos ophidios da Região Neotropica. — Mem. Inst. Butantan, v. 4, p. 127-271. BOULENGER. G. A. (1894) — Catalogue of the Snakes in the British Museum (Natural — History). London, British Museum, v. 2, XL..-2..332.0.,.25. = SS = TD DOWLING, H. G. (1951) — A proposed standard system of counting ventrals in snakes. — Brit. J. Herp., v. 1, n. 5, p. 97-99, 1 f. texto. DUNN. E. R. (1944) — Los Generos de Anfíbios y Reptiles de Colom- bia. III. Tercera Parte: Rentiles: Ordem de las Serpientes. — Cal- dasia, v. 2, n. 10, p. 155-224, 12 f. texto não numeradas. ce aan EN A IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 71 GOMES, J. F. (1915) — Contribuição para o conhecimento dos ofi- dios do Brazil. Descrição de quatro especies novas e um novo genero de opistoglifos. — Ann. paul. Med. Cir., v. 4, n. 6, p. 121-129, est. 3 e 4. ’ MELLO-LEITAO, C. F. de (1947) — Zoogeografia do Brasil. — 2.° edição, São Paulo, Cia. Editora Nacional, v. 77 da sér.. Brasilia- na, Biblioteca Pedagógica Brasileira, 651 Dalai. texto. EXPLICAÇÃO DAS FIGURAS Paraptychophis meyeri, tipo, MRCN. H. 2136, Pörto Alegre, RGS: Fig. 1 — Aspeto lateral da cabeça (sôbre fotografia). Fig. 2 — Aspeto dorsal da cabeça (sôbre fotografia). Fig. 3 — Aspeto ventral da cabeça (sôbre fotografia). Fig. 4 — Aspeto do estudo rostral (desenho estereosc., 10 x 0,6). Fig. 5 — Dissecação lateral da cabeça, vendo-se a glândula pe- conhenta muito desenvolvida (estereosc., 10 x 0,6). Fig. 6 — Maxilar superior direito, vendo-se as duas presas va- zadas em seguimento imediato aos demais dentes (es- tereo., 10 x 1). Fig. 7 — Aspeto lateral do tronco mostrando a distribuicao dos ornamentos (söbre fotografia). Fig. 8 — Escamas dorsais retiradas da zona medio-dorsal do tronco, vendo-se as fossetas apicilares, a carena for- temente pigmentada e o contörno fortemente ovalado. (estereo., 10 x 1,6). Fig. 9 — Aspeto geral da face dorsal. Fig. 10 — Aspeto geral da face ventral. 72 LEMA, T. — Növo Gênero e Especie de serpente opistoglifodente‘ „x... qm IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 y ES JÁ MZ y Ny, 73 74 LEMA, T. — Nôvo Gênero e Espécie de serpente opistoglifodonte ... =” u SC E o UN IHERINGIA | Zoologia | | | | mn 35 | p. 75-88 | 2 E | Pörto Alegre-RS | 6. 9. 1967 | THECAMOEBINA AND FORAMINIFERA FROM THE MIRIM LAGOON, SOUTHERN BRAZIL. (*) Darcy Closs e Vera M. F. de Medeiros (**) RESUMO Em continuacäo aos estudos söbre os foraminiferos e tecamebas encontrados em amostras de fundo das Lagoas da Planicie Costeira do Rio Grande do Sul, apresentamos os resultados söbre amostras ob- tidas na Lagöa Mirim. As amostras ‚em nümero de dez, foram coletadas com um amos- trador de arrasto tipo Emery, preservadas com formalina neutraliza- da, coradas com solução de Rosa Bengala e separadas por flutuação com tetracloreto de carbono. As tecamebas predominam em tôdas as amostras sendo os forami- níferos muito raros. A penetração de águas mixohalinas oriundas da Lagöa dos Patos deve ser demasiadamente curta em tempo e baixa. em teor de salinidade de tal forma a não permitir o desenvolvimento, reprodução e sobrevivência dos mesmos. Entre as tecamebas encontradas predominam as seguintes espé- cies: Centropyxis constricta Difflugia capreolata Difflugia elegans Difflugia mitriformis Difflugia pyriformis e Difflugia urceolata. o Presentes, ainda, na maioria das amostras mas com menor fre- quência: Arcella vulgaris Centropyxis aculeata discoides Difflugia corona Difflugia globularis Difflugia lobostoma e Pontigulasia compressa. (*) Aceito para publicação em 22.6.1967. Trabalho desenvolvido na Secção de Paleontologia da Escola de Geologia e Instituto de Ciências Naturais da UFRGS, com auxílio do Conselho Na- cional de Pesquisas e Conselho de Pesquisas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. (**) Bolsista do Conselho Nacional de Pesquisas. 76 CLOSS & MEDEIROS — Thecamoebina & Foraminifera from the Mirim Lagoon Assinaladas pela primeira vez para o Estado e de frequência mui- to rara: Difflugia avellana Difflugia bryophila Difílugia scalphellum e Englypha alveolata. Uma lista completa das espécies de tecamebas e foraminiferos encontrados e sua frequência em cada amostra é apresentada na fi- gura 2. / - | Do estudo da distribuição das espécies nas amostras coletadas conclue-se que os foraminiferos, em virtude de sua frequência rara, não podem ser usados na subdivisão ecológica da Lagöa Mirim. «As tecamebas, apesar do seu grande número, também não permitem seu aproveitamento já que tanto especifica como associativamente não apresentam delimitações características em sua distribuição. Deve-se, entretanto, ressaltar que o número de amostras que tivemos à dispo- sição para o estudo presente foi pequeno, tendo sido tomadas em in- tervalos sucessivos de aproximadamente 30 km. ) INTRODUCTION One of the projects studied in our section is dedicated: to. the distribution of tne foraminifera and thecamoebina found in bottom samples from the lagoons of the Coastal Plain of Rio Grande do Sul in southern Brazil. The present study describes the ones found in the Mirim lagoon. Although it was known that this lagoon presents fresh water conditions almost throug- hout the year we expected initially that the regular entrance of mixopolihaline waters in its northern part would produce favorable ecological conditions for the development of some Fo- raminifera species. Furthermore it has been generally- proposed that the Mirim lagoon was linked to the Atlantic in relative recent geological time so that some Foraminifera species remai- ning from that period could have survived and adapted to the present ecological conditions. Both assumptions, however, could not be confirmed as thecamoebians dominate completely and foraminifera are quite rare and only De se specimens. The species of Foraminifera that are abundantly present in the mixohaline zone of the southern part of the Patos lagoon (Closs 1962), as for instance, in the Saco do Laranjal were not found, not even in the São Gonçalo channel. This decrease and progressive disapearance of Foraminifera along the São Gonça- lo creek and northern part of the Mirim lagoon is probably due TEE DAS A ni. IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 77 a a ı_ e o to the constant outcoming waters that do not permit the en- trance and development of Foraminifera. The penetration of mi- xopolihaline waters are presumably too short in time and too low in salinity in order to allow the yearly survival and repro- duction of Foraminifera. “Among the Thecamoebians the following species are abun- dant in most stations: Centropyxis constricta Difflugia capreolata Difflugia elegans Difflugia mitriformis Difílugia pyriformis and Difflugia urceolata. meme N en “In scarce number but also found in most samples: Arcella vulgaris | Centropyxis aculeata discoides Difflugia corona Difflugia globularis Difflugia lobostoma and Pontigulasia compressa. Among the rare species and found for the first time: Difflugia avellana Difflugia bryophila Difflugia scalpellum and Euglypha alveolata “For the first time in our studies it was not possible to use the Thecamoebina and Foraminifera as biological indicators for the ecological subdivision of the Mirim lagoon. The distribution of the different species as well as of the associations of Theca- moebina did not allow the recognition of any subdivision. Fo- raminifera were rare and found only as dead specimens and useless for our purposes. A list with all the species found and their frequency is presented in fig. 2. pts The collection of more numerous number of samples in the future may change our present conclusions as the samples he- re studied were obtained with distances of approximately 30 78 CLOSS & MEDEIROS — Thecamoebina & Foraminifera from the Mirim Lagoon GEOGRAPHICAL POSITION Fig. 1 — Geographical position of the Mirim Lagoon and position of samples. The Mirim lagoon is situated in the southern part of the State Rio Grande do Sul, along the boundary with Uruguay, between latitudes 32° 10 S and 33° 30 S. The southwestern part belongs to Uruguay. It has a length of 174 km and a ma- ximum width of 45 km. It represents the second largest lagoon of the Coastal Plain of Rio Grande do Sul with an area of 3.770 IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 79 km?. Depths are mostly shallow with a maximum of 4 to 10 m along the channels. Navigation is limited to small boats. Mar- gins are mostly swampy and invaded by waters in the winter months. In the northern extermety it is linked to the Patos la- goon through the natural channel of the Sao Goncalo creek. The Mirim lagoon waters flow in the Patos lagoon from where they reach the Atlantic along the channel in Rio Gran- de. In most part of the year the water level of the Mirim la- goon is higher than the Patos lagoon one and waters flow nor- mally through the 70 km long São Gonçalo channel. In some months, however, when water level decreases, primarily in summer and fall, and furthermore if NE winds dominate wa- ters from the Patos lagoon are impelled into the Mirim lagoon. The southern part of Patos lagoon may present relatively high values of salinity due to the entrance of marine waters through the Rio Grande channel and as a consequence sometimes the northern part of the Mirim lagoon presents also appreciable sa- linity values when coincidently NE winds are blowing. Waters of the Mirim lagoon, including its southernmost part, at Santa Vitoria do Palmar, were noticed, in many occasions to be sal- ty. Measurements of salinity, however, are quite rare. A control of salinity in some stations of the lagoon has been made by the “Departamento Nacional de Portos, Rios e Canais” in their la- boratories in Pelotas. Published data are only available through the results presented by Cabral (1951). All these informations show clearly that allthough salinity may be present in most stations of the lagoon and throughout the year, values are very low. Only in the northern part up to the locality called Ponta Alegre salinity may reach 2 ppm. 'The lagoon itself generally presents values not higher than 0,2 ppm and exceptionally around 1 ppm. The São Gonçalo channel, however, presents high salinity values in the summer months that can reach up to 30 ppm. METHOD OF WORK AND LIST OF SAMPLES Samples were collected with a pipe dredge (Emery pattern) and preserved with neutralized formalin. The four samples from the Santa Vitória do Palmar harbor were collected on Fe- bruary 18 and the six lagoonar samples on March 30 and April 1, 1965. We acknowledge our gratitude to the “Navegação Ta- vares e Araujo Ltda.” from Pelotas for their permission to col- lect the samples from their boats. Samples received register entrance numbers M 6530 to M 6533 and M 6560 to M 6565 and were washed through sieves of 0,062 mm (250 mesh), stai- ned with rose Bengal to separate living and dead specimens 80 CLOSS & MEDEIROS — Thecamoebina & Foraminifera from the Mirim Lagoon and floated with carbon tetrachloride. Examination of sediment residues showed that foraminifera and thecamoebina . were mostly separated by flotation. Relative frequency of each species, represented in fig. 2, follows the symbology: VR — very rare E E an specimens R — rare — 3-5 a S — scarce — 6-20 a F — frequent ee le | A — abundant — more than 50 specimens 6530 6531 6532 6933 6560 6561 6963 6564 6565 ZERRREE EEE 6562 . ‚List of samples Santa Vitória do Palmar harbor. Beach sand. Same as above. 1 m depth. Santa Vitória do Palmar harbor. Access chan- nel; 1,5 m depth. 0º/, salinity Same as above; 25 m depth. 0º/, salinity "Afogados 0,010º/, | Taquari OLE: Pontal do Santiago | APR OE UI ea o Ponta Alegre . 0,0’ 0 Sangradouro 0,23 WIR Rio São Gonçalo 2,10 e oia LIST OF SPECIES _“THECAMOEBINA” Ordo ARCELLINIDA Kent, 1880 Family ARCELLIDAE Ehrenberg, 1832 Genus ARCELLA Ehrenberg, 1832 Arcella vulgaris Ehrenberg, 1832 1879 Arcella vulgaris Ehrenberg — Leidy, Rhizopods North America, p. 170, pl. 27-28, figs. 1-7 1965 Arcella vulgaris Elhrenhena ; — Closs & Medeiros, Patos Lagoon, Pp. 13, pl, &ig»405 Oceurrence: Samples M 6530, M 6531, M 6532, M 6533, M 6560, M 6561, M 6562, M 6563, M- 6564 and M 6569. 2.7 > m a Da m ne IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 ; | 81 Family CENTROPIXIDAE Jung, 1942 Genus CENTROPYXIS Stein, 1859 ' Centropyxis aculeata discoides Penard 1902 Centropyxis aculeata Stein var. discoides Penard-Penard, | Bassin Leman p. 305, fig. 1. 1965 Centropyxis aculeata discoides Penard — Closs & Medei- ros, Patos Lagoon, p. 14, pl. 1, fig. 9 Occurrence: Samples M 6530, M 6531, M 6532, M 6533, M 6560, M 6562, and M 6564 Centropyxis (Cyclopyxis) arenata (Cushman) 1930 Pseudoarcella arenata — Cushman, Choctawhatchee For- mation. p. 15, pl. 1, figs. 3-ab 1962 Centropyxis (Cyclopyxis) arenata (Cushman) — Closs, Patos. p. 62, est. 9, fig. 10 Occurrence: Samples M 6530, M 6531, M 6532, M 6533, M 6560, M 6561 and M 6562 Centropyxis (Centropyxis) constricta (Ehrenberg) 1954 Centropyxis (Centropyxis) constricta (Ehrenb.). — Bolli & Saunders, Thecamoebina, p. 48, fig. 2, n.º 6a, b. Occurrence: Samples M 6530, M 6531, M 6532, M 6533, M 6560, M 6561, M 6562; M 6563, M 6564 and M. 6565 - Centropyxis (Centropyxis) marsupiformis (Wallich) 1864 Difflugia proteiformis (Ehrenberg), subsp. marsupiformis — Wallich, Difflugia Rhizopoda, p. 241, pl. 15, figs. 5a-b. 1962 Centropyxis (Centropyxis) marsupiformis (Wallich) — Closs, Patos, p. 62, est. 4, fig. 23; est. 9, figs. 11-12 Occurrence: Samples M 6530, M 6531, M 6532, M 6561, M 6562 and M 6563 Family PLAGIOPYXIDAE Bonnet, 1959 Hoogenraadia cryptostoma Gauthier-Lievre & Thomas - 1958 Hoogenraadia cryptostoma sp. nov. — Gauthier-Lievre & Thomas, Difflugia, Pentagonia, etc., p. 353, text-fig. 57. Occurrence: Samples M 6530, M 6532, M 6538, M 6560 and M 6562 82 CLOSS & MEDEIROS — Thecamoebina & Foraminifera from the Mirim Lagoon Family DIFFLUGIIDAE Wallich, 1864 Genus DIFFLUGIA Leclerc, 1815 Difflugia acuminata Ehrenberg 1902 Difflugia acuminata Ehrenberg — Penard, Bassin Le- man, p. 233, fies. 1, 2, 7, 9710 1965 Difflugia acuminata Ehrenberg — Closs & Medeiros, Pa- tos Lagoon, p. 15 Occurrence: Samples M 6531, M 6532, M 6533, M 6560, M 6561 and M 6564 Difflugia avellana Penard 1902 Difflugia avellana — Penard, Leman, p. 261, text-figs. 1-4 Occurrence: Sample M 6530 Difflugia bidens Penard 1902 Difflugia bidens sp. nov. — Penard, Leman, p. 264, text- figs. 1-8 (p. 265) Occurrence: Sample M 6532 Difflugia bryophila (Penard) 1902 Difflugia oblonga var. bryophila — Penard, Leman, p. 221, fig. 7 (p. 218) Occurrence: Samples M 6531 and M 6532 Difflugia capreolata Penard 1902 Difflugia capreolata sp. nov. — Penard, Bassin Léman, p. 222, figs. 1-2 1962 Difflugia capreolata Penard — Closs, Patos, p. 61, est. 4, figs. 16-18; est. 9, fig. 2 Occurrence: Samples M 6530, M 6531, M 6532, M 6533, M 6560, M 6561, M 6562, M 6563, M 6564 and M 6565 Difílugia corona Wallich 1864 Difflugia proteiformis (Ehrenberg), subsp. globularis (Du- jardin), var. corona — Wallich, Difflugian Rhizopoda, p. 241, pl. 16, figs. 19-20 1962 Difflugia corona Wallich — Closs, Patos, p. 59, est. 4, fig. 22, est. 9, figs. 5-7 Occurrence: Samples M 6531, M 6532, M 6533, M 6560, M 6561 and M 6564 EE SA ee u RE IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 83 Difflugia curvicaulis Penard 1902 Difflugia curvicaulis Penard — Penard, Bassin Leman, p. 242, figs. 1-2 (p. 243) 1965 Difflugia curvicaulis Penard — Closs & Medeiros, Patos Lagoon, p. 16 Occurrence: Sample M 6561 and M 6565 Difflugia elegans Penard 1902 Difflugia elegans Penard — Penard, Bassin Leman, p. 256 figs. 1, 9.:10, 11,%12, 13 (pr 237) 1965 Difflugia elegans Penard — Closs & Medeiros, Patos La- goon, p. 16 Occurrence: Samples M 6531, M 6533, M 6560, M 6561, M 6562, M 6563, M 6564 and M 6565 Difflugia globularis Wallich 1864 Difflugia proteiformis (Ehrenberg), subsp. globularis — Wallich, Difflugian Rhizopoda, p. 241, pl. 15, fig. 4; pl. 16, fig. 17 1962 Difflugia globularis Wallich — Closs & Madeira, Arroio Chuí, BIZ pl o fe 5: pl 4, fig. 17;-.pl.5: fig. 9 Occurrence: Samples M 6530, M 6531, M 6532, M 6560, M 6561, M 6562 and M 6564 Difflugia globulosa Dujardin 1876 Difflugia globulosa — Leidy, p. 96, pl. 16; figs. 14-18 Occurrence :Sample M 6530 Difflugia lobostoma Leidy 1902 Difflugia lobostoma Leidy — Penard, Bassin Leman, p. 276, Nos 1,2, 5, (p.277) 1965 Difflugia lobostoma Leidy — Closs & Medeiros, Patos Lagoon, p. 17 Occurrence: Samples M 6531, M 6532, M 6533, M 6560, M 6562 and M 6565 84 CLOSS & MEDEIROS — Thecamoebina & Foraminifera from the Mirim ‘Lagoon — amem Difflugia mitriformis Wallich 1864 Difflugia proteiformis (Ehr.) subsp. mitriformis — Wal- lich, Difflugian Rhizopoda, p. 240, pl. 15, fig. 2; pl. 16, Pa 1962 Difflugia mitriformis Wallich — Closs, Patos, p. 60, est. 4, fig. 19; est. 9, fig. 4 Occurrence: Samples M 6530, M 6531, M 6533, M 6560, M 6561, M 6562, M 6563, M 6564 and M 6565 Difflugia pyriformis Perty BEN. 1864 Difflugia pyriformis Perty —- Carter, Be Ene- land — India, p. 21, pl. 1, figs. 1-4 1962 Difflugia pyriformis Perty — Closs, Patos, p. 59, est 4, figs. 14-15; est. 9, fig. 3 Occurrence: Samples M 6530, M 6531, M 6532, M 6533, M 6560, M 6561, M 6562, M 6563 and M 6565 Difflugia scalpellum Penard Jg 5 1902 Difflugia scalpellum — Penard, Léman. p. 243, text-figs. 1-7, (p. 244) Occurrence: Samples M 6533 and M 6562 Difflugia urceolata Carter 1864 Difflugia urceolata — Carter, Freshwater Rhizopoda Eng- land — India, p. 27, pl. 1, fig. 7 1962 Difflugia urceolata Carter — Closs, Patos, p. 60, est. 4, figs. 20-21; est. 9, fig. 9 Occurrence: Samples M 6531, M 6532, M 6533, M 6560, M 6561, M 6562, M 6563, M 6564 and M 6565 Genus PONTIGULASIA Rhumbler, 1895 Pontigulasia compressa Rhumbler 1895 Pontigulasia compressa — Rhumbler, Rhizopoden, p. 105; pl. 4, fig. 13 1962 Pontigulasia compressa Rhumbler — Closs; Patos, p. 61, est. 9, fig. 1 Occurrence: Samples M 6530, M 6531, M 6533, M 6560, M 6561, M 6562 and M 6565 IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 85 . Family EUGLYPHIDAE Wallich, 1864 Genus EUGLYPHA Dujardin, 1840 Euglypha alveolata Dujardin 1879 Euglypha alveolata — Leidy, Rhizopoda North America, p/207, pl.‘85, figs: 116 1965. ‚Euglypha alveolata Dujardin — Closs & Medeiros, Patos Lagoon, p. 19 Occurrence: Samples M 6533 and M 6560 Very rare specimens of Amphytrema were Feen in samples M 6560, M 6561 and of Lesquereusia in sam- “ples M 6531, M 6532, M 6533, M 6562, M 6563 and M 6564 Ordo FORAMINIFERIDA Eichwald, 1830 ad RZEHAKINIDAE Cushman, 1933 Genus MILIAMMINA Heron-Allen & Hs! 1930, emended Loeblich & Tappan, 1955 Miliammina fusca (Brady) 1870 Quinqueloculina fusca, n. sp. — Brady, Tidal Rivel, p. 286 (47), pl. 11, figs. 2 a-c, 3 1962 Miliammina fusca (Brady) — Closs, Patos, p. 27, est. 1, figs. 8-10; est. 6, figs. la-c, 6-16 Occurrence: Sample M 6564 Trilocularena patensis Closs 1962 Trilocularena patensis Closs, new sp. — Closs, Patos, p. 32, est. 1, figs. 1-7; est. 5, fig. Ta-c, 9-14 Occurrence: Sample M 6564 Family LITUOLIDAE Blainville, 1825 Genus AMMOTIUM Loeblich & Tappan, 1953 Ammotium salsum (Cushman & Bronnimann) 1948 Ammobaculites salsus n. sp. — Cushman & Bronnimann Trinidad, p. 16, pl. 3, figs. 7-8 86 CLOSS & MEDEIROS — Thecamoebina & Foraminifera from the Mirim Lagoon 1962 Ammotium salsum (Cushman & Bronnimann), Closs, Pa- tos, p. 37, est. 1, figs. 11-13, 15-17 Occurrence: Sample M 6563 Family ROTALIIDAE Ehrenberg, 1839 Genus ROTALIA Lamarck, 1804 Rotalia beccarii ex gr. parkinsoniana (d’Orbigny) 1840 Rosalina parkinsoniana (d'Orbigny) — d’Orbigny, Isla de Cuba, p. 105, pl. 4, figs. 25-27 1962 Rotalia beccarii ex gr. parkinsoniana (d'Orbigny) — Closs, Patos, p. 53, est. 4, figs. 9-13 Occurrence: Samples M 6530 and M 6565 Family ELPHIDIIDAE Galloway, 1933 Genus ELPHIDIUM Montfort, 1808 Elphidium discoidale (d’Orbigny) 1840 Polystomella discoidalis (d'Orbigny) — d’Orbigny, Isla de Cuba, p. 76, pl. 6, figs. 23-24 1962 Elphidium discoidale (d’Orbigny) — Closs, Patos, p. 54, est. 3, fig. 15 Occurrence: Samples M 6561, M 6562 and M 6565 Family NONIONIDAE Reuss, 1860 Genus NONION Montfort, 1808 Nonion tisburyensis Butcher 1948 Nonion tisburyensis n. sp. — Butcher, New Species, p. 21, text-figs. 1-3 1965 Nonion tisburyensis Butcher — Closs & Medeiros, Patos Lagoon, p. 25, pl. 1, figs. 18-19 Occurrence: Samples M 6530 and M 6564 IHERINGIA — Zoologia, n. 35 — 6 DE SETEMBRO DE 1967 87 — [nm REFERENCES BRADY, H. B. (1870) — The Ostracoda and Foraminifera of Tidal Rivers. — Ann. Mag. Nat. Hist., Londres, Ser. 4, v. 6, p. 273-306, est. 11-12. BUTCHER, W. S. 1948) — A new Species of Nonion (Foraminifera) from the Woods Hole Region. — Contr. Cushman Lab. Foram. Res., Sharon, Mass., v. 24, part 1, p. 21-23, text £f. 1-3. CABRAL, A. F. (1951) — Observações sôbre a salinidade das águas da Lagöa Mirim e Rio São Gonçalo. — Arch. Fitotécnica Uruguay, Montevideo, v. 4, p. 267-278, 5 f. CARTER, H. J. (1864) — On Freshwater Rhizopoda of England and India. — Ann. Mag. Nat. Hist., Londres, ser. 3, v. 13, p. 18-39, est. 1-2. CLOSS, D. (1962) — Foraminiferos e Tecamebas da Lagöa dos Pa- tos (RGS). — Bol. Esc. Geol. Palegre, Pôrto Alegre, Bol. 11, 130 D., 13 est; 18 £. CLOSS, D. & MADEIRA, M. (1962) — Foraminiferos e Tecamebas do Arroio Chui (Santa Vitória do Palmar, RGS). — Iheringia, Pôrto Alegre, Zool., n. 19, 44 p., 7 est., 1 mp. . CLOSS, D. & MEDEIROS, V. M. F. (1965) — New observations on the ecological subdivision of the Patos lagoon in southern Brasil. — Bol. Inst. Cienc. Nat. Palegre, Pörto Alegre, n. 24, 35 p., 1 est., 3 £. CUSHMAN, J. A. & BRONNIMANN, P. (19482 — Some new Ge- nera and Species of Foraminifera from Brackish Water of Trini- dad. — Contr. Cushman Lab. Foram. Res., Sharon, Mass., v. 24, pt. 1, p. 15-21, est. 3-4. GAUTHIER-LIEVRE, L. & THOMAS, R. (1958) — Les Genres Dif- flugia, Pentagonia, Maghrebia et Hoogenraadia (Rhizopodes tes- Sen Afrique. — Arch. Protistenk., Jena, v. 103 pt. %, 7 est., À LEIDY, J. (1879) — Freshwater Rhizopoda of North America. — Rep. US Geol. Surv., Washington, v. 12, 324 p., 48 est. PENARD, E. 1902) — Faune Rhizopodique de bassin du Leman. — H. Kuendig Libr.), Genebra, 714 p., £, est. RHUMBLER, L. (1895) — Beitrage zur Kenntniss der Rhizopoden (Beitrag III, IV und V). — Zeitschr. Wissenschaftl. Zool., Berlin, =6i,n.1, 2.38-110, £ 1-10, est. 4,5, "eıopurwmeioj7 pur eurggsowesayg JO uongnquiastp Adusnbarg — gu zimal>=E| Impobiopoblo olopjelz|ololojo Erikiklels 3 mo a 1512121312 18 <|= 2a ® Isa le É. E els | | lolz e| |=ja | ee 13 eis la a ja Bila em A] =3|,1S 7 BE: te 3|5 a A| a ps En) el A 29 |clotola |- a a jr jo jo jo jo ja ja [O c Claln|a) ic < IO =. 0 Islolo O0 a |Zjoi<|e Ja ° - TR a In on Sia [| |” 4 o RA] Q met) E ia a Kiel, lei Tele l2Kel>]:l KleR ol 013 =131, lea jo Io l-icla a cela |O O [ae je 319 |5Fjnjoj='io (015 Pr BIABEIE Bee ssseeraekı zarelelela|" — | A 9 as |#|=13|3 198 2. ala| je ja EIS “ja - Rio MIS ==) a I pa Pat Ü ar | |j— ce «|O — » a a ER o ar Bl A EF) u 010 : Q oia | E) RES > | | a ZA É E E ETR E CEARE PE PeRrPL_II IS | Bl-Blemnßim m . SEIT] ERÊre-E-C O ERCREERE Sell, 068 ser felt doe et dês =FrT EEE et tHebost EBERE Er Bo HARCHESASDAE SBSREB 6531 BEREBEZZENZENNHERISNOHRREDZENSUGE EEZA 3a eee Bieblslel | -151S[8lelsle BErANSR mim] m aan „meh zn | BSRI_RNlelN! > >a-lslaldle 6532 DBEZRA TER SEIISTARE = | >wl ini NET] Bjo-=| Jojp|-|S|E|ok. | E Õ Dis E Rd = Bi E | Cc —Eas | -e22gor 6533 ERERRERG CSS EI | -88lalsisiel Basel [| elsieielsie | i HERE É JE TODO &lrlamnor&reeoooepotlertol AR PRB BEE Copel le Er 8560 ld ASAP RIR REG (111) 1] Flels kelasl peefel | Tele] enlolel ul na Fasz o ereee Bellen Se as RESET TR SBReR | sos DD meo ko Tine | [| || ni | EEE REM | Peer IR -eriis 7 BL | Eintr Zann| pp nl Abre! =] ds ne SSL es EI cEcsbeE 6562 SSEENBESBERÜNBEBERRSEEN 2% Ah] @ | 1, 1] SER: Ecs 15 JERERRZUREN mao BEITZIBREIEIEDER LANE: - 6569 A RR as ps PRA 1 nl] 2 leis eis LEE. Melia Emaas ers Rrekel LPT Pig - 111-8 ze | dna CLRCTELFE| 6564 BEGZE E + ERES PESAR ara e A E ERA: = SE] Ja a | Brlmee Be UU RH PEELEA sas Srel| ee IR Ie]| esses BHZERE eis la e A da === ILL. [-RbL Talsiel I» er ea oo ol | e; & PR” ma are Serie ZOOLOGIA Nümero 36 19 - 5 - 1969 Die Galerucidengattungen in Südbrasilien. JAN BECHYNE e BOHUMILA SPRINGLOVA DE BECHYNE eee MUSEU RIO-GRANDENSE DE CIÊNCIAS NATURAIS Divisão de Ciências do Departamento de Ciência e Cultura Secretaria de Estado dos Negócios da Educação e Cultura do Govêrno do Estado do Rio Grande do Sul. PÓRTO ALEGRE IHERINGIA é o periódico de divulgação de trabalhos científicos inéditos do Mu- seu Rio-Grandense de Ciências Naturais, que é publicado em quatro (4) séries: “An- tropologia”, “Botânica”, “Geologia” e “Zoologia”. Cada série é editada em fascículos, com numeração corrida independente, podendo conter um ou mais artigos. O periódico, no todo ou por série, é distribuído à Instituições congêneres em regime de permuta, podendo eventualmente também ser distribuído gratuitamente a cientistas ou outros interessados. IHERINGIA is a periodical intended to publish scientific works and research data from the “Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais”, issued on four (4) series: “Antropology”, “Botany”, “Geology” and “Zoology”. Each series is published in fascicules of independent numeration, with one or more articles. IHERINGIA as a whole or as separate series, is intended to be exchangeable with similar Institutions and can be sent free of charge to scientists and interes- ted people, on request. Recomendações aos autores: 1. Os manuscritos devem versar, preferencialmente, assunto pertinente ao Estado do Rio Grande do Sul e regiões limítrofes; 2. Devem ser encaminhados, por ofício dirigido ao Diretor e serão aceitos a cri- tério de comissão redatorial designada para cada artigo; 3. Terão prioridade os artigos dos pesquisadores do Museu ou que versem sôbre material depositado em suas coleções; 4. Os artigos em língua portuguesa devem ter um resumo em língua estrangeira e os em língua estrangeira (alemão, espanhol, francês, inglês, italiano e latim moderno) devem ter, obrigatóriamente, um segundo resumo em português; 5. Os originais devem ser apresentados: 5.1. em duas vias datilografadas, espaço dois, com margens mínimas de 2cm., sem emendas, em papel branco tamanho ofício (32x22cm), utilizando um só lado e tôdas as fôlhas devem vir nume- radas na margem superior direita e rubricadas ao menos por um autor; 5.2. apenas os nomes científicos devem ser sublinhados com um traço simples; 5.3. os nomes dos autores, inclusive de referência bibliográfica, devem vir datilo- grafados em MAIÚSCULAS; 5.4. as referências bibliográficas, no fim do arti- go, devem restringir-se ao estritamente necessário e devem vir organizadas em ordem alfabética do sobrenome do autor e secundáriamente em ordem crono- lógica; 5.5. na citação de artigos, o nome do periódico deve vir sublinhado e na de livros, o título da obra; 5.6. as abreviações de periódicos, preferencial- mente, devem obedecer as adotadas no “World List of Scientific Periodicals”; 9.7. a disposição dos dados das referências deve obedecer o critério dos seguintes exemplos hipotéticos: RAMBO, B. (1956) — A fisionomia do Rio Grande do Sul, 2.2 ed. Pörto Alegre, Livraria Selbach, v. 6 (Jesuitas no Sul do Brasil) xvi+456 p. 28 f., 15 est.; —,— (1960) — Bignoneaceae Riograndensis — Iheringia, Pôrto Alegre, Bot,, Y. 2, n. 6, p. 1226,»f. 153, esti 122, 5.8. tôdas as ilustrações são consideradas figuras e levarão numeração corrida, permitindo-se o editor agrupá-las e distribuí-las do modo mais econômico, sem prejudicar sua apresentação e respeitando tanto quanto possível as indicações do autor; 5.9. os desenhos, gráficos e mapas devem ser feitos à tinta da China, preferencialmente em papel vegetal e as fotografias em papel brilhante e nos tamanhos que permitam a redução para o máximo de 17x11cm; 5.10. ilustra- ções à côres devem ser combinadas previamente e seu custo fica a cargo do autor; 5.11. as legendas das figuras devem vir em ordem numérica, em fôlha separada do texto; 5.12. a localização aproximada das figuras no texto deve ser assinalada pelo autor na margem direita do manuscrito, sempre à lápis; 6. A correção das provas tipográficas será de responsabilidade do autor, salvo ex- pressa convenção em contrário. Modificações no texto, durante as correções, só serão aceitas se as despesas provenientes das mesmas forem pagas pelo autor; 7. Serão fornecidas, gratuitamente, 50 separatas de cada artigo, independente- mente do número de autores. Maior número de separatas poderão ser forneci- das mediante prévio ajuste, devendo o pedido ser feito na ocasião da entrega dos originais. Prof. José Willibaldo Thomé Diretor-editor Enderêço para correspondência (Address): MUSEU RIO-GRANDENSE DE CIÊNCIAIS NATURAIS Caixa Postal, 1188 Pôrto Alegre — Rio Grande do Sul — Brasil Pörto Alegre — RS, — 19 - 5 - 1969 Senhores: Dear Sirs: Queiram ter a gentileza de preencher o presente, devolvendo- -c ao Museu, a fim de que não haja interrupção na remessa do aúmero seguinte de IHERINGIA. Please complete the requested below and return it to us, so that we can send you the next number of IHERINGIA. 1. Recebemos e agradecemos: IHERINGIA, Zoologia, n. 36. We have received: a an a RR a RO ca We are in want of: [ai] Be imos em permutar .........:.. ns ben en We send you in exchange: nosso rcampo de Interesses! ....... 2.0 0m 0a an nennen Our field of activities: Local e data: City and date: Assinatura: Signature: Selo postal Stamp Ao MUSEU RIO-GRANDENSE DE CIENCIAS NATURAIS — Departamento de Ciência e Cultura da SEC Caixa postal, 1188 PÖRTO ALEGRE — Rio Grande do Sul BRASIE Remetente: . Sender: ne co us co. . oc. cs. cio cao a o o ou oo 0 o ária 0 q 0 jo “6 0 To pa oie (Co o unindo aco. sao... si... ic: 0; o .jc qo cio mio Be lo (o io; En 0) jo jo o) mi jo! (o) ein: o) je) o/a) Vo) To) ae dn o EN a “eve sa ro... ...............v.. o... o... 0 00 0 0 0 0 mov a a “0 0 q uva o 0 4 vecoc..sccccncococouvucocccu.u.c. os he ne ooo o ja; ale, leo canina na (País — Country) ça ações a ore | nn - - | + | - = = 5 —— r nn ame em 2 1 = Se IHERINGIA | Zoologia | n. 36 | p. 1-110 | 16 f. | Pôrto Alegre-RS | 19. 5. 1969 | | | | | | — — in, DIE GALERUCIDENGATTUNGEN IN SÜDBRASILIEN (9 Jan Bechyné u. Bohumila Springlova de Bechyné (**) RESUMO Os autores apresentam, em uma chave, os diagnósticos diferen- ciais dos gêneros de “GALERUCIDAE” (COL. — CHRYSOMELOIDEA), até hoje conhecidos do Rio Grande do Sul, Brasil e regiões limítrofes; discutem duas opiniões sôbre a posição sistemática dos gêneros em questão, completam notas faunísticas e bibliográficas e descrevem di- versas espécies novas. In diesem Artikel behandeln wir die z. Zt. bekannten Gattun- sen der Galeruciden aus Rio Grande do Sul u. den benachbarten Gebieten in Form einer Bestimmungstabelle. Ferner sind hier verschiedene Neubeschreibungen u. zusätzliche faunistische An- saben zusammengetragen u. bibliographische Hinweise ergänzt. Für die systematische Stellung der Gattungen sind jetzt zwei völlig verschiedene Auffassungen vorhanden, welche von den vorhergehenden systematischen Aufstellung der Gattungen bzw. der Gattungsgruppen grundsatzlich abweichen, u. welche un- tereinander von grundverschiedenen Merkmalen charakterisiert sind. Zuerst bringen wir die beiden Zusammenfassungen der Merkmale (im Text als “Auff. 1”, bzw. “Auff. IT” bezeichnet): Auff. I (unsre eigene Auffassung): 1962 — Pesquisas, v. 6, Zool. 15, 63 p., figs. — “Liste der bisher in Rio Grande do Sul gefundenen Galeruciden’: Seite 5 u. 6: I. — 5. Abdominalsegment des Männchens ohne Sinus. 1. Fühler voneinander entfernt, vor dem Niveau der Augen- innenränder eingefügt. Oberseite dicht behaart; wenn kahl (Gattung Procalus aus Chile), bleibt von den ursprünglichen setiferen Punkten des Kopfes eine sehr grobe u. dichte Punktierung übrig. 5. Abdominalsegment des Männchens am Hinterrand mit einem Zentraleinschnitt, das 6. Seg- ment unsichtbar, auf einen beweglichen Ring im Innern des Abdomens reduziert. Das Hauptendosklerit des Aedeagus Sr entwickelt! . o. see. GAB MR. U GH NU. 2. Fühler einander stark genähert, oberhalb des Niveaus der | Augenvorderränder eingefügt. Oberseite kahl; wenn doch behaart (eine Reliktart auf Itatiäia der Gttg. Zischkaita), ‘*) Aceito para publicação em maio de 1966. (**) Enderêço atual: Universidad Central de Venezuela, Instituto de Zoologia Agricola — Apartado 4579 — MARACAY — Venezue- la. SMITH IAN SON APR OZ BECHYNÉ & B. BECHYNE — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien sind die Fühler extrem stark genähert, oder aber sind die sehr spärlichen. Haare auf den Flügeldecken in einer be- stimmten Zahl vorhanden. Das 6. Abdominalsegment beim Männchen stark chitinisiert u. von aussen gut sichtbar. Endosklerite des Aedeagus kaum differenziert .......... kan. os 230 Me ED DIABROTICINIL MI. — 5. Abdominalsegment des Männchens mit deutlichem Sinus versehen. Abdomen -oft von kompliziertem Bau .......... N o te De Da ES E a ADO a ASR a ET EA a Auff. II: J. WILCOX, 1965 — Bull. N. Y. St. Mus. sci. Serv. 400, 266 p., figs.: — ‘A Synopsis of the North American Galerucinae’: Seite 10 u. 11: 1 Aedeagus with prominent basal spurs; or it without spurs, is constricted just before basal margin; last ventral abdomi nal segment never with an apical lobe ................. 2 Aedeagus lacking prominent basal spurs; or if with spurs, is not constricted just before basal margin; last ventral ab- dominal segment of male nearly always with a distinct rec- tangular or curved amealobe .. ........... 0 3 Last ventral abdominal segment of male with a median, api- cal semicircular depression; apex may be emarginate behind depression; tarsal claws usually bifid; anterior and posterior tibiae rarely with apical spurs; larvae on leaves ........ ee RL Ar RR gs GALER TITIENZE Last ventral abdominal segment of male without a distinct depression, may be flattened; tibiae usually with spurs; claws usually appendiculate; larvae unknown ........... sã Di a e a Be o PR M. ET. AC: Y5C aaa Last ventral adbominal segment of male with a short, evenly rounded apical lobe; margin of basal foramen of aedeagus nearly circular; larvae on leaves ......... A ER OS ER NA DADA TR en in SERMYETENT Anical lobe of last ventral abdominal segment rectangular or absent ... ww. 2... 2. 00 sau a RO PS RIER pi 4 Coronal suture usually distinct; mandibular teeth short, blunt: form large, broadly oval; if more slender, then the lateral nronotal margin is absent; elytral epipleura distinct only on basal f'fth, except in Botanoctona; tibiae never with apical spurs; larvae on leaves .........2...... O TD INE Coronal suture rarely visible: mandibular teeth usually acute: form various; tibiae usually with apical spurs: larvae subterranican”.. ua sro N pe ON L UPERTTER Die oben erwähnten Merkmale sind von WILCOX durch zahlreiche Illustrationen hinreichend erklärt. Die Tribus GALERUCINI umfasst die gleichen Gattungen bei beiden Auffassungen. Die Tribus METACYCLINI der Auff. II (t. c., p. 179 als EXORINI bezeichnet) ist in LUPERINI der Auff. I enthalten. Die Tribus SERMYLINI u. OIDINI der Auff. II sind in der neotropischen Region nicht vorhanden. _z IHERINGIA — Zoologia, n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 3 Die Tribus LUPERINI der Auff. II vereinigt die LUPERINI der Auff. I (ausgenommen die Gttg. Exora) u. die DIABROTICI ger Auff. I; Die LUPERINI der Auff. II sind in 3 Subtribus unter- gebracht: “DIABROTICINA” (mil DIABROTICINT der Auff. I übereinstimmend), “MONOLEPTINA” u. “LUPERINA”. Wir neisen der Ansicht zu, dass DIABROTICINI der Auff. T (= “DIABROTICINA” der Auff. II) doch als eine eigene Tribus zu bezeichnen sind. Begründet ist diese Ansicht nich nur geone- misch (*) (es handelt sich um eine rein neotropische Gruppe, welche sich mit wenigen Elementen in die nearktische Region propagierte) sondern auch morphologisch: das Vorhandensein des 6. frei sichtbaren Abdominalsegmentes des Männchens ist kons- tant. Die iihrisen taxonomischen Einheiten der Auff. II, d. h. METACYCLINI, “MONOLEPTINA” u. “LUPERINA” (zusammen den LUPERINI der Auff. I entsprechen) sind über die ganze Erde verbreitet u. zeigen keine konstante Bildung des Abdomens beim Männchen, dabei jedoch ist das 6. Abdominalsegment niemals frei sichtbar. Über die “MONOLEPTINA” der Auff. II sind die Ansichten WILCOX und unsere eigene sehr verschieden. WILCOX vereinigt die Gattung Calomicrus Steph. mit Monolepta Chevrol. u. mit Luperodes Motsch. Monolepta/Luperodes dürfen, wegen der pri- mitiven Chaetotaxie der Tibien (Lage u. Zahl der setiferen Punkte chne fixes Schema), kaum mit Calomicrus zu tun haben. Auch die Geonemie ist sehr verschieden: Calomicrus in der alten Welt, sehr zahlreich in der paläarktischen Region vertreten; Monolepta/ Lunperodes ist pantropisch (Lilonhaea ist der neotropische Re- präsentant) mit Immigration in die Nearktis, in Mediterrangebiet (2 Arten nur) u. in die Ostpalãarktis (mehrere Arten). Ferner ist das Verhalten der lebendigen Tiere recht eingenartig: Mo- nolepta/Luperodes/Lilonhaea hüpfen wie die Alticiden, Calomi- crus u. die verwandten Gattunsen haben diese Möslichkeit nicht. Über die Bezeirhuns dieser Gattungssrunpe (“MONOLEPTINA” oder MONOLEPTINI) können wir jedoch keine Stellung neh- men. (**). Jedenfalls steht sie den “LUPERINA” der Auff. II näher als jeder anderen Gruppe. Zu den “LUPERINA” der Auff. II kommen auch die meisten LUPERINI der Auff. I. Diese, über die ganze Erde verbreitete Gruppe, ist auf den Fragmenten der Ostgondwana die arten- reichste, in der neotropischen Region relativ artenarm. Die hier- ( *) Geonemie: Studiert die Beziehungen der Fauna zur Geologie. (**) WILCOX selbst bezeichnet in seiner hervorragenden Arbeit die Aufstellung der höheren taxonomischen Einheiten als “Tentative Key to Tribes of Galeru- einae” (t. c. p. 10). 6 J. BECHYNE & B. BECHYNE — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien ler gehörenden neotropischen Gattungen lassen sich zwar in verschiedene Gruppen unterteilen, welche jedoch weder gut um- grenzt, noch der Wichtigkeit der Merkmale nach untersucht werden können (wegen Mangel der Geonemiekenntnisse). Die Chaetotaxis der Fühler (in der folgenden Bestimmungstabelle benützt) scheint ein Resultat zu zeigen, wenigstens bei den konti- nental-neotropischen Arten. Diese Methode jedoch dürfte nur als “tentativ” bezeichnet werden. Die Aufstellung der METACYCLINI der Auff. II führt, bei Untersuchung verschiedener neotropischer Arten, zu Schwierig- keiten. Die Gattung Byblitea (bis jetzt bei Diabroticinen unter- - sebracht; von Pyesia nur durch die bifiden Klauen verschieden) u. verschiedene Pyesia-Arten können nicht mit Sicherheit in dieser Tribus untergebracht werden, weil sie teilweise die auf- gezahlten Merkmale der LUPERINI der Auff. II besitzen. Die Larven leben subterran (etwa 12 Arten von Byblitea, Pyesia u. Exora untersucht). Aus diesem Grund sondern wir die META- CYCLINI von den LUPERINI nicht ab. BESTIMMUNGSTABELLE DER IN RGS FESTGESTELLTEN GATTUNGEN Die bis jetzt in RGS gefundenen Gattungen sind mit grossen Buchstaben gedruckt. Die übrigen (alle in der Küstenregion Bra- siliens vorhandenen Gttgn. sind berücksichtingt), aus den limı trophen Gebieten bekannt, sind zum Vergleich erwähnt. Die nähe- re Charakteristik derselben ist, den Nummern in Klammern (nach dem Gattungsnamen) entsprechend, weiter im Text niederge- schrieben. Die Textbemerkungen, deren Namen in Klammern stehen, beziehen sich nicht auf die Fauna von Rio Grande do Sul. Wir danken für das Vertrauen des Pe. Pio BUCK, S. J. (Co- légio Anchieta, Pôrto Alegre), der uns sein gesammtes Material zum Studium überlassen hat. Sein Material, nach etwa 40-jährige intensiver Sammeltätigkeit (stellt die kompleteste Regionalsam- mlung in Südamerika dar, wo alle 95 Arten u. Unterarten der aus RGS bekannten Galeruciden vertreten sind (vergl. Bemerkg, 173). GALERUCINI 1 ( 2) Klauenglied auf der Unterseite an der Spitze mit einer la- mellenartigen Erweiterung versehen, welche sich (von der Seite betrachtet) als ein Zähnchen erweist .............. RR e o e oo een SEND O si ra Sariegueia Bech. Uruguay, Paraguay, Argentinien. 2 ( 1) Klauvenglied auf der Unterseite ohne zahnartige Erweiterung. 3 (16) Flügeldecken ohne Elytropleuralrippe. Körper meistens sehr gross (8-25mm). ; IHERINGIA — Zoologia, n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 7 4 ( 9) Klauen nicht bifid. 5 (6) Klauen appendikulat. Die letzten 5 Antennite verkürzt. ER PR. o ais ie soa d O ‚„ Austrochorina Bech. Rio de Janeiro, Espírito Santo. 6 ( 5) Klauen einfach, ohne Basalzahn. RR) piúhlerfilifotm, homodyn (*) .....sam.xni. Chorina Baly Amazonas. 8 ( 7) Die 7 letzten Antennite verkürzt ...... .... Syphaxia Baly Guyanas, Amazonas, Perü. 9 ( 4) Klauen bifid. 10 (15) Thorax mit regelmässig gerundeten Seiten. 11 (12) Fühler zur Spitze stark komprimiert-erweitert ............ Se N RT ER ee e Corynocesta Bech. Amapá, Pará, Amazonas, Perú, Venezuela. 12 (11) Fühler filiform, oder zur Spitze dünner werdend. 13 (14) Das 3. Antennit wenig verlängert, nicht so lang wie Glieder 4 + 5 zusammengenommen (Fig. 1). Körper sehr gross en rn en MONOCESTA Clark. Süd- u. Zentralamerika. (Bemerkg. 1) 14 (13) Das 3. Fühlerglied ausserordentlich verlängert, mindestens so lang wie die 3 folgenden Glieder zusammengenommen RE ES a nn a COELOMERA Chevrol. Süd- u. Zentralamerika. (Bemerkg. 7) 15 (10) Seiten des Halsschildes vor der Mitte stark nach aussen erweitert. Fühler wie bei Coelomera ...... Dircema Clark. Guyanas, Amapá, Pará, Roraima, Amazonas, Mato Grosso, Rondônia, Bolívien, Perú, Ecuador, Colom- bien, Venezuela. 16 ( 3) Flügeldecken mit einer stark gewölbten Elytropleuralrippe. Körper in der Regel kleiner, kaum üker 10 mm. 17 (28) Fühler filiform oder moniliform. 18 (19) Das 7. Fühlerglied aussen an der Distalspitze mit einer tuberkelförmigen Protuberanz (beim Männchen sehr deut- lich, beim Weibchen zuweilen obsolet) (Fig. 3 u. 4). Flü- geldecken oft mit Längsrippen auf der Scheibe ........... Cris ee POR OD RN A NEOLOCHMAEA Laboiss. Südamerika. (Bemerkg. 12) 19 (18) Das 7. Antennit, bei den beiden Geschlechtern, chne Pro- tuberanz. 20 (27) Die Elytropleuralrippe bleibt von der Elytropleuralkante (d.h. von dem äussersten Rand der Epipleuren) entfernt, sodass, wenn die Elytropleuralrippe sehr stark entwickelt u. die Elytropleuralkante stumpf ist, der Seitenrand der Flüg- eldecken mit einer Doppelrippe ausgestattet zu sein scheint. (*) Homodyn = Alle Fühlerglieder in harmonischen Proportionen; Heterodyn = Fühler mit einem oder mehrern auffallend veränderten Gliedetrn, erweitert, verdickt, bedornt oder ausgehöhlt. 8 21 22 23 24 26 27 28 J. BECHYNE & B. BECHYNE — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien (22) (21) (24) (23) (26) (25) (20) (17) (= Das 3. Fühlerglied ausserordentlich lang (fast wie bei Coe- lomera; vergl. 14 (13) 1/0 Mom RE Itaitubana Bech. Pará, Bolivia. Das 3. Antennit höchstens um die Hälfte länger als das 4. (Pre, 8;:10% Thorax relativ schmal, mit 6 erkennbaren Dorsaleindrücken. (Fig. 5) Fühler sehr kurz, den Humeralcallus der Flügel- decken knapp überragend. ..tic..lka 2. Ss 2 ee BB. EEE ... YINGARESCA Bech. (Bemerkg. 19) Süd-, Zentral- u. Nordamerika. Thorax stark transversal mit einer einzigen (in der Mitte zuweilen unterbrochenen), manchmal nur sehr seichten Querdepression. (Fig. 6) Flügeldecken regelmässig u. stark gewölbt mit uniformer Behaarung Ls u 2 CARAGUATA Bech. (Bemerkg. 26) Südamerika. Flügeldecken wenig gewölbt, meistens mit höckerartigen Erhabenheiten, Behaarung von verschiedenen Richtungen, welche zur Bildung von Ornament aus dunkleren u. helleren Schattierungen beitragen können. ...:..... 000 OPHRAELLA Wilcox (Bemerkg 21) Ganz Amerika. Die Elytropleuralrippe mit der Elytropleuralkante in ein homogenes stumpfes rippenartiges Gebilde umgestaltet. Körper flach gewölbt, Flügeldecken regelmässig gewölbt. N a A OR A HERE: Metrogaleruca n. gen. (Bemerkg. 34) Mato Grosso, Goiás, Bahia, Nordbrasilien, Guyanas, Venezuela. Fühler ab Glied 3 komprimiert-erweitert. (Fig. 10). Körper flach gewölbt ...... SCHEMATIZA Chevrol. (Bemerkg. 42) Süd- u. Zentralamerika. DIABROTICINI Klauen bifid. Fühler lang, beim Männchen zur Spitze komprimiert-erweit- ert, die erweiterten Glieder uniform behaart. ............ Bla DS ota E RR SO ENSIFORMA Jacoby (Bemerkg. 46) S. Paulo, Paraná, S. Catarina, RGS, Misiones. Fühler filiform oder (mindestens beim Männchen) heterodyn, dann aber grundsätzlich anders als bei Ensiforma gebildet. Proepimeren . wulstförmig. verdickt. ...-... 2 Ss re ee | Parabrotica Béch. et Bech. (Vergl. Bemerkg. 48) Pará, Amapá. Proepimeren normal. Fühler des Männchens zur Spitze erweitert, die erweiterten Glieder auf der Oberseite gewölbt, dicht u. uniform behaart, auf der Unterseite verschiedenartig ausgehöhlt u. mit kahlen glänzenden Flächen oder Aushöhlungen ausgestattet. Antennite 7 u. 9 stark heterodyn beim Männchen. (Fig. 11). re RE pa A BUCKIBROTICA n. gen. (Bemerkg. 49) S. Paulo, Paraná, M. Grosso, S. Catarina, RGS, Pa- raguay, Misiones. e 8" CSM Du a ai IHERINGIA — Zoclogia, n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 9 10 12 i3 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 em) (10) (9) ( 6) (15) (14) (13) (12) (17) (16) (19) (18) (29) (28) (23) (22) Andere Fühlergestaltung, 3 bis 5 Apikalglieder betreffend. Beim Männchen sind die 4 vordern Tibien vor der distalen Spitze ausgerandet, Antennite 10 u. 11 dünner als die vor- Desocnenden ati Ia), A 20 WUNDE RR AE E io os An Cornubrotica n. gen (Bemerkg. 51) Pará, Amapá, Amazonas, Venezuela. Tibien normal, Fühler zur Spitze graduell erweitert. (Fig. SB LI ee ner ANISUSRUTICA n. gen. (Bemerkg. 53) Rio de Janeiro bis RGS, Paraguay, Argentina. Fühler homodyn, seltener heterodyn, dann aber sind die umgestalteten Glieder uniform behaart. Das 4. Antennit so lang oder länger als die Glieder 2 + 3 zusammengenommen. Metepisternen sehr dicht kurz uniform behaart, die Grund Siegen solle .bedeekend «sc. stop en EN. ol, COCHABAMBA Bech. (Bemerkg. 59) Südbrasilien, Paraguay, Argentina, Bolivia, Perü Ecuador, Colombia. Das ganze Metasternum spärlich u. gleichmässig behaart, die Beiımdskulptur nicht verdeckend ....#........ 2 ss... Eos ve RETO ER RA SU DIABROTICA Chevrol. (Bemerkg. 60) Von den Basalgliedern der Fühler ist nur das 2. Glied ver- kürzt. Das 3. Antennit auffallend lang, länger als das 4. ........ ee Ra RAR PR PR RR BAER un: Palmaria Bech. Bolivia, Perü Fühlerglieder 3 u. 4 von gleicher Länge, oder das 3. Glied ist etwas kürzer als das 4. Ocularsulci ringförmig. Beim Männchen sind die Antennite 3 — 5 verlängert u. zuweilen verdickt u. die Mittelbeine mit Zähnchen u. Ausrandungen versehen ............... ee Sos, Aristobrotica Pech. (Bemerkg. 117) S. Paulo, Rio de Janeiro, Espirito Santo, Minas Ge- rais, Bahia, Nordostbrasilien, Pará, Amapá, Amazo- nas, Rondönia, Bolivia, Perü, Ecuador, Colombia, Venezuela, Guyanas. Ocularsulci normal, von den Orbiten kaum gesondert, nur am Innenrand der Augen feststellbar. Antennite 3 — 5 nicht auffalend verlängert, Mittelbeine bei den beiden Geschlech- tern normal. Clypeus des Männchens normal, nicht ausgehöhlt. Thoracopleuren kahl. 1. Glied der Hintertarsen lang u. zart gebaut, so lang oder fast so lang wie die folgenden 3 Glieder zusammengenom- men. Flügeldecken des Männchens vor der Spitze mit einer ianglkchen Gallosität=nahe der Naht: ....z.Hr 1.8. .2.::2.4% RR e RS creio Chanchamayia Bech. (Bemerkg. 123) das 1. Glied der Hintertarsen nicht so verlângert u. nict auff- allend zart gebaut. Flügeldecken seltener (bei einigen Syn- brotica) mit anteapikalen Erhabenheiten beim Männchen E Per 25 26 27 28 29 30 3] 32 33 34 35 36 37 38 39 40 (25) (24) (21) (20) 6.) (42) (33) (32) (35) (34) (39) (38) (37) (36) (41) BECHYNE & B. BECHYNÉ — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien (diese dann dornartig geformt) oder aber mit Aushöhlungen versehen. Augen gross, Genae 1/2 — 1/5 der Augenlânge erreichend. Punktierung der Flügeldecken wenigstens z. T. in Längs- reihen geordnet. Wenigstens die 3 ersten Antennite nicht uniform dicht behaart: cu ER Re ee LE AS ACALYMMA Baiber (Bemerkg. 126) Über ganz Amerika verbreitet, auf ‘Cucurbitaceen’. Punktierung der Flügeldecken völlig konfus. Fühler ab Glied 3 uniform dicht behaart... 2... u Sy... a BE RE E a PARANAPIACABA Bech, (Bemergk. 130) In ganz Amerika. Augen klein, Genae 1/2 bis 1/1 der Augenlänge erreichend; mindestens die 3 ersten Antennite ohne uniform dichte Behaarungs. atua SYNBROTICA Bech. (Bemerkg. 141) Süd- u. Zentralamerika. Thorakopleuren behaart (manchmal sogar die ganze Obei- seite. des Körpers) cuba een . Zischkaita Bech. Rio de Janeiro, Pará, Bolivia, Perú. Clypeus des Männchens ausgehöhlt, sonst wie Synbrotica REN RE 0 en GYNANDROBROTICA Bech. (Bemerkg. 172) Süd- u. Zentralamerika. Klauen appendikulat. Fühler an der Basis bei den beiden Geschlechtern homodyn. Behaarung der Fühler (die 2 oder 3 Basälglieder ausgenom- men). dicht us unkorm: N... a Romanita Bech. Amazonas, Rondônia. Jedes Fühlerglied mit langen Apikalhaaren versehen. Hinterrand der Abdominalsegmente 2 — 4 an den Seiten lamellenartig ausgezogen ........... Trachyscelida Horn Amazonas, Bolivia, Perü, Ecuador, Colombia, Vene- zuela, Zentralamerika, Arizona. Abdominalsegmente ohne Lamellen. Mitteltibien des Männchens vor der Spitze an der Innen- seite ausgeschnitten. Fühler filiform, Thorakopleuren kahl. .. Trichobrotica Bech. Brasilien (ohne RGS), Guyanas, Venezuela, Colombia, Ecuador, Perü, Bolivia, Zentralamerika. Fühler, wenigstens beim Männchen, zur Spitze verdickt, Thorakopleuren behaart '.........2 2... dio ooo O En a PR a 2! DD LUPEROSOMA Jacoby (Bemerkg. 176) Südamerika. Mitteltibien ohne Ausschnit bei den beiden Geschlechtern. Vordere Gelenkhöhlen geöffnet, Punttierung der Flügeldec- ken konfuss ul... Neobrotica Jac. (Vergl. Bemerkg. 178) Brasilien (ohne RGS u. M. Grosso), Guayanas, Bo- livia, Perú, Ecuador, Colombia, Venezuela, Zantral- amerika, Arizona. j IHERINGIA — Zoologia, n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 11 41 42 43 44 45 46 Er) (40) (31) (46) (45) (44) (43) ( 8) Vordere Gelenkhöhlen geschlossen, Punktierung der Flügel- decken in dichten Längsreihen geordnet ..........::22.2.. ... Interbrotica Bech. et Bech. (Vergl. Bemerkg. 179 u. 180) Amapá, Pará, Amazonas. Fühlerglieder 3 u. beim Männchen, und auch der Clypeus von kompliziertem Bau. (Fig. 15). Thoracopleuren vorhanden. Labrum mit 6 setiferen Punkten, Flügeldecken konfus punk- EEE RE, shot subo, ANDRECTOR Horn (Bemerkg. 180) Sud- u. Zentralamerika, Antillen, USA. Labrum mit 10 setiferen Punkten. Punktierung der Flügel- cecken im Eangsreihen geordnet ...ciciliciciiciseccrraes a Eucerotoma Laboiss, (Bemerkg. 180 u. 188) Goiás, Pará, Amapá, Amazonas, Guyanas, Venezuela, Colombia, Ecuador, Perú, Bolivia. Ehorakopleúren nicht feststellbar... 2... 2.2.2... 20. E RS Metrobrotica Bech. (Bemerkg. 180) Bolivia, Perú, Ecuador, Colombia, Amazonas, Guyane fr., Texas. LUPERINI Enddorn der Hintertibien nicht auffallend lang. lauenYbHid... ......:... Byblitea Baly (Bemerkg. 200) Amazonas, Colombia, Venezuela. Klauen appendikulat. Behaarung der Fühler spärlich, jedes Glied mit langen Haaren an der Distalspitze. Fühler und/oder Flügeldecken beim Männchen heterodyn. RR es Malacorhinus Jac. Colombia, Venezuela, Zentralamerika, Texas, Arizona, California. Fühler homodyn, Flügeldecken des Männchens weder mit Tuberkeln noch mit Aushöhlungen. Körper gross, langoval, Abdominalsegmente 1 — 4 ein- fach. (*) Fühler dünn, das 4. Glied länger als die 2 vorhergehenden zusammengenommen, 1. Glied der Hintertarsen verlängert. Eh EN LER ae ee a ehe eh Uaupesia Bech. Rio de Janeiro, Amazonas. Fühler robuster, das 3. Glied nur wenig kürzer als das 4., sael Tanger als das 2. Alle Basitärsite kurz. .......:..:... Pe E AN Fe MON ERS: EXORA Chevrol. (Bemerkg. 190) Süd- u. Zentralamerika. Hierher auch einige, z. Zt. bei Zepherina untergebrachte kleine Arten (nicht über 5 mm; Uaupesia u. Exora: 8 — 15 mm), welche zweifellos zu andern Gat- tungen gestellt werden müssen, aus Amazonas u. Venezuela stammend. 10 dad 12 13 14 15 16 17 18 19 20 (9) (4) (17) (14) (13) (16) (15) (12) Car) (20) (19) J. BECHYNE & B. BECHYNE — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien Körper kleiner (nicht über 5 mm), das 4. Abdominalsegment des Männchens am Hinterrand mit einem zentralen dornar- tigen Appendix versehen. ....:2..2... WI ira da PR PN TRIGONEXORA n. gen. (Bemerkg. 194) Brasilien, Bolivia, Perü. Behaarung der Fühler (Basalglieder zuweilen ausgenommen) uniform. Fühler filiform. Körper gross (der Exora ähnlich, 7 — 15 mm), Hinterwinkel des Halsschildes verdickt u. gut markiert. ............... cards TE e e RT PYESIA Clark (Bemerkg. 197) Sud- u. Zentralamerika. Körper kleiner, Hinterwinkel des Halsschildes sehr stumpf oder abgerundet. Epipleuralkante nur hinten beborstet ...........2.222020. Dto AR ae er E ZEPHERINA Bech. (Bemerkg. 202) Süd- u. Zentralamerika. Epipleuralkante bis vor den Humeralwinkel beborstet ..... RE EEE SONYADORA Bech. (Bemerkg. 216) Brasilien, Paraguay, Misiones, Venezuela. Fühler ab Glied 3 (die 2 oder 3 Endglieder zuweilen aus- genommen) komprimiert-erweitert. ........ 2.24. cuca. a ee re Chthoneis Baly (Vergl. Bemerkg. 219) Brasilien (ohne RGS u. ohne S. Catarına), Bolivia, Perü, Ecuador, Colombia, Venezuela, Guyanas, Zen- tralamerika. Enddorn der Hintertibien sehr lang. (Fig. 16). À. Glied der Hintertarsen sehr lang, zuweilen länger als die folgenden Glieder zusammengenommen. Hintertibien mit unıformer Behaarung. Thorakopleuren behaart. ........... rd BR ERBRRN ... LILOPHAEA Bech. (Bemerkg. 220) Süd- u. Zentralamerika. 1. Glied der Hintertarsen kürzer. Behaarung der Hinter- tibien auf die Oberseite reduziert. Thorakopleuren kahl. ... a R ro RD Halinella Bech. (Vergl. Bemerkg. 227) Rio de Janeiro, Bolivia, Perú, Ecuador, Colombia, Venezuela. BEMERKUNGEN, NEUBESCHREIBUNGEN, USW. Die Literaturhinweise, welche in unserer “Liste der bisher in Rio Grande do Sul gefundenen Galeruciden” schon enthalten sind, werden hier nicht mehr wiedergegeben. Jede Berufung auf diese Publikation ist mit den Worten “Liste RGS” u. der entsprechenden Seitenzahl bezeichnet. 1. Gen. Monocesta Clark, 1865 (vergl. Fig. 1) Liste RGS, p. 7. Breit gebaut, gewölbt, dicht anliegend behaart (wenigstens IHERINGIA — Zoologia, n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 13 auf den Flügeldecken). Fühler robust, das 3. Glied + so lang wie die beiden vorhergehenden zusammengenommen, gegenüber dem Glied 4 nicht ausserordentlich verlängert. Labrum mit zahlreichen setiferen Punkten ohne fixierte Lage. Halsschild transversal, über die Mitte der Scheibe breit quer eingedrückt. Flügeldecken regelmässig gewölbt, nur bei M. glauca Clark (Be- merkg. 6) mit einem flachen Feld vor der Spitze. Elytropleurer ohne Längsrippe, Epipleuren schmal. Tibien auf der Oberseite mit 2 Carinae, welche voneinander durch eine kahle u. glänzende Längsfurche getrennt sind; ohne Enddorn. Klauen bifid. 2. Monocesta rubiginosa Clark, 1865 (Fig 1) Liste RGS, p. 7. Brasilien, Guanabara. Rio de Janeiro (F. Sahlberg, Mus. Stockholm). 3. Monocesta androgyna Bechyne 1963, Bull. Soc. Linn. Lyon, 32, p. 235. RGS: Pareci Növo, iv. 1943 (PPB). Brasilien, Santa Catarina. 4. Monocesta parallela Bowditch Liste RGS, p. 7: Siehe die Gattung Neolochmaea (vergl. Bemerkg. 18) (3. Monocesta equestris Clark, 1865) Brasilien, Amazonas: Benjamin Constant, viii. 1942 (A. Parko, coll. M. Alvarenga); Tabatinga, xii. 1956 (E. Souza Lima, coll. C. A. C. Seabra); S. Paulo de Olivença, ix. 1935 (coll. J. Guérin, Inst. biol., S. Paulo); Manáus, Hörto Fernando Costa, xi. 1941 (F. de Oliveira et M. Dias Barroso, Def. Sanit. Vegetal, Rio de Janeiro); São Gabriel, 9., 19. et 25. x. 1927 (J. F. Zikan, Inst. Osw Cruz). (6. Monocesta glauca Clark, 1865) Brasilien, Guanabara: Corcovado, x., xi. et xii. 1957, xi. et xii. 1958 (M. Alvarenga et C. A. C. Seabra, coll. C. A. C. Seabra, Mus. Nacional Rio de Jan. et Univ. Paraná). — Rio de Janeiro, Die Angabe Bolivien (in den Katalogen) ist nicht richtig. 14 J BECHYNE & B. BECHYNE — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien 7. Gen. Coelomera Chevrolat (vergl. Fig. 2) Liste RGS, p. 7. Diese Gattung besitzt dieselben Merkmsle wie Monocesta (vergl. Bemerkg. 1), von welcher sie sich durch die auffallende Verlängerung des 3. Antennites sofort unterscheidet. Halsschild kahl oder nur spärlich behaart, Körper weniger gewölbt. Die von uns gesammelten Arten (14 von 33) wurden auf Cecropia gefunden, oft in grosser Anzahl, samt Larven, die Blätter fressend. Beim fangen scheiden die Imagos oine gelbli- che ölige Flüssigkeit aus; diese kann im Tötungsglas die kleine ren Insekten verfärben u. deren Oberflächeskulpturen verän- dern. (8. Coelomera lanio lanio Dalman, 1823) Liste RGS, p. 8. Brasilien, Parana: Marumbi, km 60, iii. 1945 (J. Blanski, Mus. Hit. Nat., Curitiba); Tremembé, xi. 1937 (Mus. Hist. Nat., Curitiba); ibid., x. 1936 (coll. C. A. C. Seabra). — São Paulo: Capital, 1921 (Hohne, Dept. Zool., S. Paulo); ibid., xi. 1935 et viii. 1943 (Moacyr et Schwefel, Inst. biol., S. Paulo); Eldorado, iv. 1941 (Araujo, Inst. biol., S. P:); Cantareira, 11. 1922 dito ibid., 8. xi. 1940 (Dept. Zool., S. P.); Alto da Serra, ii. 1928 (R. Spitz, Dept. Zool., S. P.); Ipiranga, iii. et iv. 1906 (Luederwaldt, Dept. Zool., S. P.); Galha, xi. 1935 (A. Costa, Inst. bio SEN S. J. dos Campos, ii. et iv. 1935 (L. Viera, Dept. Zool. S. P.); Repreza Rio Grande, Munic. S. Bernardo, xii. 1951 (B. Pohl, coll. R. v. Diringshofen); S. Bernardo, ix. 1933 (J. Guerin, Inst. biol., S. P.); Indiana, x. 1934 (dtto); Amparo (coll. C. A. C. Sea- bra); Barueri, 18. xii. 1954, 25. iii. et 16. xi. 1955 (K. Lenko, coll. C. A. C. Seabra) ; Monte Alegre, Fazenda Bom Jesüs, 750 m, i4/27. x. 1942, L. Travassos Fo. et Almeida, Dept. Zool., S. P.). — Minas Gerais: Belo Horizonte, Caixa de Areia, 16. iv. 1961 (H. Espinola, Dept. Zool., S. P.); Acesita, 8 xi. 1960 (E. Amante, Inst. biol., S. P.); Juiz de Fora, v. 1943 (Araujo, Inst. biol., S. P.). — Rio de Janeiro: Itatiaia, xi. 1950 (Travassos et Daley, Mus. Nac., Rio de J.); ibid., 18. x. 1924 (J. F. Zikán, Inst. Osw. Cruz); ibid., 700 m, xi. 1947 (W. Zikán, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.); ibid., Maromba, 1200 m, 25. xii. 1923 (C. A. C. Seabra et M. Alvarenga, coll. C. A. C. Seabra); Serra dos Orgãos, xii. 1940 (A. Parko, Mus. Nac., Rio de J.); Nova Friburgo, 13. i. 1935 (Ant. Azevedo, Def. Sanit. Vegetal, Rio de J.); Petröpolis, Alto da Serra, 10. ix. 1961 (H. Schukart, Mus. Nac., Rio de J.); Sant- ana, xi. 1945 (Feio, Mus. Nac., Rio de J.); Rubião, Fazenda Ca- choeira do Cedro, xii. 1959 (B. Coelho et A. Castro, Mus. Nac., IHERINGIA — Zoologia, n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 15 Rio de J.); S. Teresa, 17. vii. 1943 (Bloise, Esc. Nac. Agron., Rio de J.); Estrada Rio-S. Paulo, km 47, 9. ix. 1955 (Arraez, Esc. Nac. Agron., Rio de J.); ibid., 15. vii. 1960 (C. Augusto, Esc. Nae. Maron. Rio de J.); Rio Comprido, 29. vim. 1960 (Dirau J. €,, Esc. Nac., Agron., Rio de J.). — Guanabara: Hörto Florestal, xi. 1932 (J. Simões, Def. Sanit. Vegetal, Rio de J.); ibid., ix. 1931 (Aristóteles A. Silva, Def. Sanit. Vegetal, Rio de J.); Corcovado, 21. ix. 1961 (dtto); ibid., v. 1958 (Seabra et Alvarenga, Mus. Nac., Rio de J); ibid. 19. nm. 1961 (A. Ava, Mus. Nac., Rio de J.); Barra da Tijuca, 29. vi. 1944 (N. Santos, Mus. Nac., Rio de J.); Covança, 2. vi. 1940 (dtto); Pau da Fome, Jacarépaguá, 8. i. 1953 (dtto); Est. do Sumaré, Mata da Tijuca, 17. x. 1953 (Aris- tóteles A. Silva, Def. Sanit. Vegetal, Rio de J.); Tijuca, 29. viii. 1935 (Ch. Hathaway, Esc. Nac. Agron., Rio de J.); Floresta da Tijuca, iii. 1932, ii. 1933, vii. 1934 et ii. 1937 (C. A. C. Seabra Igt. et coll.); Paineiras, 18. vii. 1941 (P. Lemos, Esc. Nac. Agron,, Rio de J.); ibid., 25. x. 1931 (J. Simões, Def. Sanit. Vegetal, Rio de J.); ibid., v. 1953 (N. Santos, Mus. Nac., Rio de J.); ibid., 3/4. ii. 1957 (J. C. M. Carvalho et J. Becker, Mus. Nac., Rio de J.). — Espírito Santo: Collatina, x. 1936 (M. Rosa, Mus. Nac., Rio de J.); Corrego Itá, xi. 1946 et xii. 1959 (W. Zikán et W. Gross- mann, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.); S. Leopoldina, 15. ix. 1932 (R. Landeira, Def. Sanit. Vegetal, Rio de Jan.); Parque Scoretâma, Linhares, iii. 1953 (P. A. Telles, coll. C. A. C. Sea- bra). — Bahia (Dr. Bondar, coll. C. A. C. Seabra). 9. Coelomera lanio laeta Baly, 1865 (Fig. 2) Liste RGS, p. 8. Brasilien, Paraná: Prainha, i. 1944 (P. de Cima, Univ. Pa raná); Tapejara, i. 1953 (Univ. Paraná); Lageado Bonito, 19. x. 1944 (Mus. Hist. Nat., Curitiba). Santa Catarina: Joinville, xii. 1951 (coll. R. v. Diringshofen); Timbó, Rio Benedito, Munic. de Rodeio, x. 1956 (dtto); Corupá, xi. 1938, ii. 1939, iii. 1953 et ii. 1956 (A. Maller, coll. C. A. C. Seabra); Hansa, viii. 1934 (J. Guérin, Inst. biol., S. Paulo). Diese Erweiterung der Fundortsangaben ermöglicht die geographische Verbreitung der beiden Subspezies zu verfolgen. Neben den geringen Abweichungen im Bau des Aedeagus, zeigt es sich, nach Untersuchung von ingesammt etwa 3.000 Indivi- duen, dass die Färbung der Flügeldecken die besten Unterschiede bietet; Tiefschwarz ohne Metallglanz bei C. lanio s. str., metal- ac blau oder violett (selten grünlich überflogen) bei C. lanio aeta. 16 J. BECHYNE & B. BECHYNÉ — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien (10. Coelomera bajula Olivier, 1808) Brasilien, Pará: Mangabeira, Mocajuba, xii. 1952 (O. M. Rego, coll. C. A. C. Seabra); Rio Tapajós, 21. i. 1929 (Mus. Senckenberg); Oriximina, viii. 1960 (coll. R. v. Diringshofen). — Amazonas: Benjamin Constant, xii. 1960 (dtto). (11. Dircema marginatum, Fabricius, 1801) Brasilien, Amazonas: Manáus (Huebner, Mus. Stockholm). 12, Gen. Neolochmaea Laboissiere, 1939 (vergl. Fig. 3u.4) Liste RGS, p. 10. Körper nur wenig gewölbt, länglich. Labrum mit 6 dorsalen setiferen Punkten. Fühler (beim Männchen wesentlich deutli- cher als beim Weibchen, bei letzterm zuweilen ganz undeutlich) mit einer Protuberanz auf der Distalspitze (aussen) des 7. Glie- des. Flügeldecken regelmässig gewölbt mit einer Elytropleural- rippe, welche von der Elytropleuralkante getrennt ist. Tibien ohne Enddorn. | Die Gattung besteht aus 2 phyletischen Linien: L. Neolochmaea Laboiss. s. str.: — Nur das 7. Antennit mit einem Tuberkel (vergl. Fig. 3), Flügeldecken mit je einer Sutural- u. Elytropleuralrippe u. mit 2 bis 3 Dorsallängs- rippen. Körper langoval, Grundfarbe braun (bei lebendigen Exemplaren grau mit braunen Tönen). Sehr ähnlich der holarktischen Gattung Galeruca, bei welcher die vordern Coxalhöhlen geschlossen sind. Chlorolochmaea n. subg.: — Antennite 4 — 7 (beim Männ- chen auffallend) aussen an der Distalspitze tuberkelförmig erweitert (Fig. 4) Flügeldecken nur mit der Elytropleural- rippe versehen. Körper fast parallelseitig. Grundfarbe gras- grün. Hierher nur eine einzige Art: Monocesta parallela Bowd. (vergl. Bemerkg. 4 u. 18). 13. Neolochmaea (s. str.) quadrilineata Bechyné, sp. geogr. Liste RGS, p. 10. Diese Art ist viel weiter verbreitet als es in der Liste ange- geben ist u. dementsprechend auch geographisch variabel. Diese IHERINGIA — Zoologia, n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 17 Variabilität zeigt sich in der Orthogenese der Elytralrippen am deutlichsten: 1. Die diskalen Elytrallängsrippen schmal, stets schmäler u. weniger gewölbt als die suturale oder die elytropleurale Rippe. Die Verdickung des Vorderrandes des Halsschildes an den Seiten abgeschwächt. Grosse Form, 9 — 10,5 mm. (Vergl. Bemerkg. 14) ..... Neolochmaea quadrilineata Bech. s. str. 2. Wie die vorhergehende Form, die Bildung der diskalen Ely- tropleuralrippen betreffend, aber der Körper ist wesentlich kleiner (7,5 — 8,5 mm) u. die Verdickung des Vorderran- des des Halsschildes überall stark (wie bei den folgenden Beormen).....:.... Neolochmaea quadrilineata minor Bech. Brasilien: Mato Grosso. — Paraguay. 3. Die 2 inneren diskalen Längsrippen jedes Elytrons stark gewölbt (so stark wie die suturale Längsrippe). + 9 mm. RR os. Neolochmaea quadrilineata Costifera n. subsp. Brasilien, Pará: Obidos, ii. 1953 (J. Brazilino, coll. C. A. C. Seabra). 4. Alle Elytralrippen stark gewölbt, dabei breiter als bei den 3 - vorhergehenden Formen. 8 — 9 mm. ............- 22000. Al, Neolochmaea quadrilineata acrocostata n. subsp. Brasilien, Amazonas: Benjamin Constant, i. 1961 (coll. R. v. Diringshofen). area 14. Neolochmaea (s. str.) quadrilineata quadrilineata Bechyne (Fig. 3) Liste RGS, p. 10. RGS: S. F. Paula, ii. 1956 (L. Buckup, Mus. Riograndense), Torres, ix. 1956 (dtto). Brasilien, Santa Catarina: Rio das Antas, i. 1953 (Camargo, Dept. Zool., S. Paulo). — Mato Grosso: Riacho do Herval, Rio Paraná, xii. 1951 (B. Pohl, coll. R. v. Diringshefen). — Paraná: Curitiba, xi. 1938 (J. Guerin, Inst. biol., S. Paulo); ibid., 20. à. 1936 et 12. x. 1937 (coll. Claretiano, Mus. Hist. Nat., Curitiba): Ponta Grossa, Quintal, ix. 1942 (Univ. Paraná); Guarapuava, ii. 1960 I. Schneider, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.). — São Paulo: Capital, xi. 1931 (Inst. biol., S. Paulo); S. Roque (dtto); Vila Ma riana, Cidade de S. Paulo, ii. 1945 (B. Pohl, coll. R. v. Diringsh- ofen); Guarujá, ix. 1938 (Dr. Nick, coll. R. v. Diringshofen); S. Bernardo dos Campos, xii. 1960 et 18. x. 1961 (W. Bockermann, Dept. Zool., S. Paulo); Amparo (coll, C. A. C. Seabra); Piassu- 18 J. BECHYNÉ & B. BECHYNE -- Die Galerucidengattungen in Südbrasilien nunga, iii. 1944 (N. Santos, Mus. Nac., Rio de Jan.). — Guanaba- ra: Barra da Tijuca, 29. vi. 1944 (dtto). — Rio de Janeiro: Ca- choeiras, 5. x. 1941 (Esc. Nac. Agron., Rio de J.); Estrada Rio- -S. Paulo, km 47,5. x. 1955 (N. B. Aguiar, Esc. Nac. Agron., Rio de J.); ibid., 1960 (Sebastão, Esc. Nac. Agron., Rio de J.). — Minas Gerais: Lambary, ix. 1935 (J. N. Raeder, Def. Sanit. Vege- tal, Rio de J.). — Goiás. Paraguay. — Argentina: Chaco. 15. Neolochmaea (s. str.) planiuscula Bechyne Liste RGS, p. 11. RGS: Pörto Alegre, 3. i. 1933 et 15. ii. 1955 (PPB); S. Leo- poldo, iv. 1940 (dtto); Vila Oliva, 28. i. 1951 (PPB); Morro do Côco, 22. ii. 1962 (PPB). Brasilien, Santa Catarina: Morro das Pedras, 13. ii. 1956, 19. et 20. i. 1957 (PPB); Joinville, Rio Bracinho. iii. 1955 (coll. R. v. Diringshofen); S. Bento do Sul, ii. et xii. 1952 (dtto); Rio Ver melho, x. et xii. 1957 (dtto). — Paraná: Ponta Grossa, Quintal, ix. 1942 (Univ, Paraná); Curitiba, 2. i. 1937 (coll. Claretiano, Mus. Hist. Nat., Curitiba); Pinheiro, ii. 1953 (Lange de Morretes, Mus. Hist. Nat., Curitiba). — S. Paulo: Campos do Jordão, 1600 m, iii. 1945 (P. Wygodzinsky, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.). — Mato Grosso: Riacho do Herval, Rio Paraná, iv. 1951 (B. Pohl, coll. R. v. Diringshofen). Das einzige Exemplar aus Riacho do Herval ist auffallend klein, weniger als 7 mm (Normallânge 7 — 8 mm). (16. Neolochmaea (s. str.) convexiuscula Bechyné) Liste RGS, p. 41. Brasilien, Guanabara: Rio de Janeiro (F. Sahlberg, Mus. Stockholm); Jacarépaguá, 31. iii. 1935 (Souto Maior, Esc. Nac. Agron., Rio de Jan.). — Mato Grosso: Barranco Branco, 45 zu 1935 (dtto). — Pernambuco: Recife, iv. 1949 (M. Alvarenga, Mus. Nac., Rio de J.). — Maranhão: Carolina, v. 1953 (dtto). (17. Neolochmaea (s. str.) dentipyga Bechyne et Bechyné) 1961, Bol. Mus. Goeldi, Zool. 33, p. 18. Brasilien, Pará: Marabá, v. 1959 (M. Alvarenga, Univ. Pa- raná); Belém. Granja St. Hort., E. F. Bragança, viii. 1955 (coll. R. v. Diringshofen); Instituto Agronômico do Norte, 26. v. 1961 (J. et B. Bechyne, Mus. Goedi); S. Izabel, 8. vii. 1962 (dtto); Tracuateua, i. 1938, sôbre fumo, (H. Banades, Def. Sanit. Vegetal, Rio de Jan.). IHERINGIA — Zoologia, n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 19 18. Neolochmaea (Chlorolochmaea) parallela Bowditch, 1923 (Fig. 4) Liste RGS, p. 7, als Monocesta verzeichnet. RGS: S. Leopoldo (J. W. Stahl, Mus. Stockholm). Brasilien, Paraná: Gandoi, iii. 1942 (Mus. Hist. Nat., Curiti- ba); Heimtal b. Londrina, x. 1953 (B. Pohl, coll. R. v. Dirings- hofen). — Mato Grosso: Riacho do Herval, Rio Paraná, xii. 1951 et ii. 1952 (dtto). — S. Paulo: Angatuba (Mus. Nac., Rio de Ja- neiro). Diese, in der Gattung Monocesta beschriebene Art, hat eine ähnliche tuberkelförmige Erhabenheit (diese durch die veränderte Skulptur u. Behaarung auffallend) auf dem 7. Antennite wie Neolochmaea; da auch eine solche noch auf den 3 vorhergehenden Fühlergliedern vorzufinden ist (beim Männchen deutlicher als beim Weibchen) u. noch andere Merkmale gleichzeitig auftreten, scheint es uns berechtigt, diese Art in eine eigene Untergsattung zu stellen (vergl. Bemerkg. 12). Der Nahtwinkel der Flügeldecken ist beim Männchen abgerundet, beim Weibchen in eine kurze Spitze aussezogen. Die diskalen Elytralrippen fehlen vollstän- dig beim Männchen; beim Weibchen ist die subsuturale Längs- rippe in einer gewissen Lichrichtung noch fesstellbar (als eine sehr obsolete Längselevation). 19. Gen. Yingaresca Bechyné, 1956 (vergl. Fig. 5 u. 8) Liste RGS, p. 12. Der folgenden Gattung Ophraella (vrgl. Bemerkg. 21) sehr ähnlich, aber die Fühler sind sehr kurz u. das weitaus kleinere Halsschild ist von komplizierten Eindrücken u. Erhabenheiten durchzogen (Fig. 5 u. 6). 20. Yingaresca difficilis Bowditch, 1923 (Fig. 5 u. 8) Liste RGS, p. 12. Ras: Morro do Côco, 11. i. 1962 (PPB). Brasilien, Santa Catarina: Nova Teutônia, v. 1938 (Plaumann, Mus. Stockholm); Timbó, Rio Benedito, Munic. de Rodeio, xi. 1955 (coll. R. v. Diringhofen); S. Bento do Sul, ii. 1953 (dtto); Rio Vermelho, x. 1952 (dtto). — Paraná: Alto da Serra, xi. 1952 (R. Lange, Mus. Hist. Nat., Curitiba); Morretes, ix. 1945 (Univ. Pa- ana). — São Paulo: Barueri, 18. viii. 1955 et 2. x. 1960 (K. Lenko, coll. C. A. C. Seabra et Dept. Zool., S. Paulo). — Rio de Janeiro: Estrada Rio-S. Paulo, km. 47, 21. xi. 1946 (p. Wysodzinsky, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de Jan.); M. Couto, N. Iguassü, viii. 1960 (M. Alvarenga, Univ. Paraná). — Guanabara: Guaratiba, 15. x. 20 J. BECHYNÉ & B. BECHYNE — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien 1933, 14. à. 1934 et 8. viii. 1943 (Aristóteles A. Silva, Def. Sanit. Vegetal, Rio de J.); C. Itapeba, 20. vii. 1944 (N. Santos, Mus. Nac., Rio de Jan.). — Minas Gerais: Serra da Caparão, 800 — 2000 m (Lange et Larsson, Mus. Stockholm). 21. Gen. Ophraella Wilcox (vergl. Fig. 6 u. 9) 1965, Bull. N. Y. State Mus. Sci. Serv., 400, p. 14 et 43. — Galerucella Bowditch, 1923; Bechyné, 1956; Liste RGS, o: 12 «(nee 'Crotch, 1873). Die Gattungsgruppe Gelerucella wurde von Wilcox, vor allem die nearktischen Arten betreffend, weitgehend untersucht u. in zahlreiche Gattungen u. Untergattungen zerlegt. Die kom- plizierte Genesis dieser taxinomischen Einheiten wurde jedoch nicht in Betracht gezogen. So zeigt sich die in der Nearktis weit verbreitete Gattung Monoxia als Vikariant der neotropischen Gat- tung Yingaresca (Klauen bei den beiden Geschlechtern bifid bei Yingaresca; bei Monoxia sind sie bei den Männchen bifid, bei den Weibchen einfach). Die andere Gattung — Erynephala — mit ähnlichem Sexualdimorphismus der Klauen, gehört, wegen des abweichenden Thorax- u. Aedeagusbaus bestimmt nicht in die Verwandschaft von Monoxia/Yingaresca. Durch Prüfung der Genotypen von Galerucella Crotch u. Hydrogaleruca Laboiss., wird Galerucella auf wenige Arten der Alten Welt beschränkt, von welchen nur eine einzige nach Nord- amerika gelangte (G. nymphaeae L.). Diese Eine wird als Unter- gattung von Pyrrhalta Joannis (Prioritätsname) betrachtet. Da- durch scheidet der Name Galerucella aus der neotropischen Re- gion völlig aus. Auch die als Untergattungen von Pyrrhalta be- trachteten Neogaleruca Chújô, Xanthogaleruca Laboiss. u. Tricholochmaea Laboiss. kommen in der neotropischen Region nicht vor. Es sei bemerkt, dass der von Wilcox vertretene Ver- dacht (t. c. p. 38), die zahlreichen nordamerikanischen Tricho- lochmaea seien vom orientalischen Genotypus verschieden, schon durch die Genesis dieser Artengruppe völlig begründet ist. | Die Gattung Brucita Wilcox (t. c. p. 13 et 42) unterscheidet sich von allen vorher erwähnten durch das Vorhandensein eines Enddornes auf den Hintertibien beim Männchen. Zu dieser Gat- tung gehören wohl einige zentralamerikanische (bisher als Gale- rucella angesprochene) Arten; es wurden jedoch bis jetzt keine neotropischen Vertreter festgestellt. Die Gattung Ophraella Wilcox ist ohne jeden Zweifel neotro- pischen Ursprungs, mit mehrern Arten auch in Nordamerika ver” treten. Die Arten aus Südbrasilien finden hier ihren relativ na “ürlichen Platz. Einige weichen durch die bedornten Mittelcoxen IHFRINGTA — Zoologia. n. 36 — 19 NE MATO DE 1969 21 u. die Tendenz, Erhabenheiten auf den Flügeldecken zu bilden, merklich ab (Gruppe der O. pereirai Bech.), wenigstens auf den . ersten Blick; zahlreiche Formen (Bolivien, Amazonas) haben die eben erwähnten Merkmale so weitgehend abgeschwächt (gleich- zeitis andere Merkmale bietend: z. B. Längsrippen auf den Flü- seldecken), dass ihre Zugehörigkeit zur Ophraella kaum bezwei- felt werden kann. Die Gattung Ophraea Jac. (Zentralamerika bis Arizona) un- - tersrhaidat sich von Mnhraella nicht nur dureh den orössern Kor- per, sondern vor allem durch die deutlich entwickelte Tntercoxal- platte des Prosternums (bei Ophraella berühren sich fast die Vordercoxen). Die sidhrasilisnischen Voer’reter von OPnhraalla sind klein (6 mm nicht überrasend\ parallelseitig, braun mit dunklerer oder hellerer Zeichnuns in Form von Makeln oder Länssbinden, Flü- geldecken ohne Erhabenheiten (O. bohiensis Bowd.) oder mit Callositäten an der Basis u. vor der Spitze, dabei sind die Fühler dünn u. die Flüseldecken haben Flecken auf der Scheibe (O. ho- losericea Bowd.) oder dick u. die Flüseldecken fast einfarbig schwarz, Nahtwinkel gelb (O. scurrilis Bech.). 22. Ophraella bohiensis Bowditch, 1923 Liste RGS, p. 12 (sub Galerucella). RGS: Morro do Sabia, 10. i. 1958 (PPB); Pareci Novo, 2. xi. 960 (PPB). Brasilien, Santa Catarina: Nova Teutonia, i. et vii. 1938 (F. Plaumann, Mus. Stockholm). 23. Ophraella holosericea Bowditch. 1923 Liste RGS, p. 12 (sub Galerucella). RGS: Pörto Alegre, 31. v. 1961 (PPB); Belém Novo. i. 1959 (PPB). | Brasilien, Paraná: Morretes, ix. 1945 (Univ. Paraná). — São Paulo: Barueri, 26. x. 1955 (K. Lenko, coll. C. A. C. Seabra): Fa- zenda Poço Grande. Juquiá. 27. iv. 1948 et 21/26. vii. 1949 (F. Lane, Dept. Zool., S. Paulo); Ilha S: Sebastäo, 15/21. vii. 1944 (Urban, Dept. Zool., S. P.). — Guanabara: Rio de Janeiro (F. Sahlberg. Mus. Stockholm). — Minas Gerais: Serra da Caparão, 800 — 2000 m (Lange et Larsson, Mus. Stockholm). 24. Ophraella scurrilis Bechyne, 1956 (Fig. 6 u. 9) Liste RGS. p. 12 (sub Galerucella). Brasilien, Santa Catarina: Nova Teutonia, i. et xii. 1938 (F. Plaumann, Mus. Stockholm). — Säo Paulo: Fazenda Poco Gran- de, Juquiä, 21/26. vii. 1949 (F. Lane, Dept. Zool., S. P.). 22 J. BECHYN£ & B. BECHYNE — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien Bei einigen Exemplaren sind die silberhaarigen Längsbiuuen auf den Flügeldecken am Grunde pechbraun. Manchmal zeigt sıch auf den Flügeldecken, im hintern Viertel, eine unregelmässige rotbraune Querbinde. (25. Ophraella pereirai Bechyne) Galerucella pereirai Bechyne, 1956,Ent. Arb. Mus. G. Frey, 7 p. 300. Brasilien, Guanabara: Rio de Janeiro (F. Sahlverg, Mus. Stockholm). b) 26. Gen. Caraguata Bechyné, 1954 (vergl. Fig. 7) Liste RGS, p. 8. Körper gewölbt, oval. Fühler robust, jedoch die Glieder weder komprimiert noch erweitert, das 3. Glied vom 4. in der Länge wenig verschieden. Labrum mit 6 — 8 setiferen Punkten nahe dem Vorderrand. Halsschild über der Mitte breit quer ein- gedrückt. Flügeldecken kurz behaart, regelmässig gewölbt, mit einer mächtigen Elytropleuralrippe versehen, welche von der Elytropleuralkante durch eine Längsfurche abgesondert ist. Ti- bzen wie bei Monocesta (vergl. Bemerkg. 1). 27. Caraguata circumcincta Clark, 1865 Liste RGS, p. 8. RGS: Vila Oliva, 13. i. 1961 (PPB); S. Leopoldo (J. W. Stahl, Mus. Stockholm); Marcelino Ramos, xii. 1939 (Dept. Zool., S. Paulo). Bra:ilien, Santa Catarina: Rio Vermelho, i. 1956 (A. Maller,. coll. C. A. C. Seabra) ; Nova Teutonia, x. 1936 (B. Pohl, coll. R. v. Diringshofen). — Paraná: Curitiba, 14. xi. et 3. xii. 1936 et xi. 1938 (coll. Claretiano, Mus. Hist. Nat., Curitiba); ibid., ii. et xi. 1938 (J. Guerin. Inst. biol., S. Paulo); Florestal, i. 1942 (B. Pohl, coll. R. v. Diringshofen); ibid., xii. 1942 (Gert, Mus. Hist. Nat. Curitiba et Univ. Paraná); Guarapuava, xii. 1954 (Schneider, Dept. Zool., S. P.); Ponta Grossa, Pedreira, xi. 1942 (Mus. Hist. Nat., Curitiba); ibid., V. Vilella, xii. 1955 (Univ. Paraná). — São Paulo: Capital, ii. 1936 (Inst. biol., S. P.); Mato do Governo, 19. xi. 1931 (J. Melzer, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.); Repreza Rio Grande, Munic. S. Bernardo, xii. 1951 (B. Pohl, colinas Diring-hofen); Itú, Pau d’Alho, xi. 1957 (Pereira et Martinns, Dept. Zool., S. P.); Amparo (coll. C. A. €. Seabra); Bananal, Bo- caima, i. 1937 (D. Mendes, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.). — Rio de Janeiro: Itatiáia, xi. 1959 (W. Zikan, Inst. Ecol. Expt. IHERINGIA — Zoologia, n. 36 — 19 DE MATO DE 1969 23 Agric., Rio de J.); ibid., Maromba, 19. iii. 1925 (J. F. Zikán, Inst. Osw. Cruz); ibid., Maromba, 1200 m, 25. xii. 1953 (Seabra et Alvarenga, coll. C. A. C. Seabra); Serra dos Orgãos, xii. 1940 (A. Parko, Mus. Nas., Rio de J.); Nova Friburgo, ii. 1932 (Mus. Nac., Rio de J.). — Guanabara: Rio de Janeiro, i. 1932 (Inst. biol., S. P.); Corcovado, ix. 1958 (Seabra et Alvarenga, Mus. Nas., Rio ger); Floresta da Tijuca, ii. 1933 et iii. 1951 (C. A, C. Seabra fat ei coll'):. Tijuca, Alto da Boa Vista, 18. zii. 1950 (dito); Re- preza dos Ciganos, 24. xii. 1952 et 2. i. 1954 (N. Santos, Mus. Nac., Rio de J.); Sumaré, 6. ix. 1944 (dtto); Repreza do Pau de Fome, 16. i. 1943 (S. J. de Oliveira, Inst. Osw. Cruz). — Minas Gerais: Cambuquira, ii. 1941 (Lopes et Gomes, Inst. Osw. Cruz); Belo Horizonte, 7. xi. 1929 (O. Monte, Inst. biol., S. P.\; Passa Quatro, om 23. 11, 6., 14., 26. et 31. xii. 1922 (J. F. Zikän, Inst. Osw. Cruz). Die Exemplare aus Paraná sind durchschnittlich etwas klei ner u. die Färbung der Flügeldecken ist düsterer metallisch blau. 28. Caraguata tarsalis Bowditch, 1923 Liste RGS, p. 9. RGS: Atlantida, xii. 1956 (F. Meurer, Mus. Riograndense). Brasilien, Paraná: Ponta Grossa, Pedreira, ii. 1942 (Univ. Paraná); Rolândia, ii. 1946 (Roiseau-Runge in coll. Dr. Nick, coll. C. A. C. Seabra). Die Stirn u. der Vertex sind zuweilen ganz schwarz. 29. Caraguata bella Bechyné, 1951 Liste RGS, p. 9. RGS. S. Leopoldo (J. W. Stahl, Mus. Stockolm). Brasilien, Paraná: Guarapuava, i. 1957 (I. Schneider, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.); Ponta Grossa, V. Villela, i. 1952 (Univ. Curitiba). (30. Caraguata sublimbata sublimbata Baly, 1879) Liste RGS, p. 10. Brasilien, Pará: Itaituba, Rio Tapajós, i. 1961 (coll. R. v. Diringshofen); Santaremzinho, Rio Tapajós, v. 1961 (dtto). — Amazonas: Benjamin Constant, xii. 1960 et ii. 1961 (dtto); ibid., ul. 1942 (B. Pohl, coll. R. v. Diringshofen); ibid., ii. 1942 (coll. J. Guerin, Inst. biol., S. Paulo). 3l. Caraguata sublimbata patricia Bechyne, 1954 (Fig. 7) “ 24 J. BECHYNÉ & B. BECHYNE — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien Liste RGS, p. 10. Brasilien, Santa Catarina: Nova Teutonia, i. 1938 (F. Plau- mann, Mus. Stockholm); ibid., xii. 1943 (O. Pohl, coll. R. v. Di- ringshofen). (32. Caraguata guaporensis Bechyne) 1y098, Ent. Arb. Mus. G. Frey, 9, p. 541, Brasilien, Bahia (Dr. Bondar, coll. C. A. C. Seabra). — Para: In«tituto Agronômico do Norte, 2. vi. 1961 (J. et B. Bechyne, Mus. Goeldi). — Amazonas: Manaus, 14. vii. 1927 (J. F. Zikan, Inst. Osw. Cruz); ibid., vii. 1942 (A. Parko, Mus. Nac., Rio de Janei- ro); ibid., 31. x. et 19. xii. 1955 (Elias et Roppa, Mus. Nac., Rio de J.); Parintins, i. 1940 (coll. J. Guérin, Inst. biol., S. Paulo). Aus Rondônia beschriebene Art. (33. Caraguata sanguinicollis Clark, 1865) Bechyné, 1958, Bull. Soc. Ent. Mulh., p. 77. Brasilien, Guanabara: Corcovado, x. et xi. 1957 (Seabra et Alvarenga, Mus. Nac., Rio de Jan. et Univ. Curitiba). | (34. Metrogaleruca n. gen.) Dies ist eine Gattungseinheit, welche die Merkmale teils von Ophraella, teils von Schematiza aufweist: Fühler robust, aber nicht komprimiert-erweitert, Mitteltibien des Männchens mit einem kurzen, oft in der dichten Behaarung verlorenen Enddorn, Halsschild stark transversal. Elytropleuren wie bei Neolochmaea oder Schematiza, d. h. die Elytropleuralkante selbst ist wulstför- mis verdickt ( = die Elytropleuralrippe greift an die Elytropleu- ralkante). Körper flach u. länglich, dadurch von Caraguata vers- chieden. Labrum nur mit 4 dorsalen setiferen Punkten. Genotypus: Chrysomela obscura Demay. Zu dieser Gattung kommen noch Caraguata longula Bech. (Bemerkg. 37), Caraguata paraensis Bech. et Bech. (Bemerkg. 36), Caraguata antonia Bech. et Bech. (Bemerkg. 39), Schematiza cordiae Barber, (Bemerkg. 35) u. Schematiza lateralis Jac. (Be- merkg. 41). (35. Metrogaleruca obscura obscura Degeer (nov. comb.)) Chrysomela obscura Degeer, 1775, Mém. 5, p. 354, t. 16, fig. 15. Chrysomela fuliginosa Gmelin, 1779, ed. Linn. 1, 4, p. 1688. Galeruca livida Olivier, 1808, Ent., 6, p. 631. IHERINGIA — Zoologia, n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 25 000000 000 mn — ———— — — — meme Schematiza cordiae Barber, 1947, Journ. Wah. Acad. Sci., 37, n. 243. Galerucella obscura Bechyne, 1956, Ent. Arb. Mus. G. Frey, 1, p. 967 (faun.); 1958, 1. c. 9, p. 943 (faun.). Trinidad: St. Augustine, 4. viii. 1946 (F. Fernändez Yépez, Fac. Agron., Maracay); ibid. (Barber). Guadeloupe, Antilles fr. Venezuela, D. F.: Caracas, 4. x. 1939 (C. H. Ballou, Minist, Agric. Cria, Maracay, Co:ypen von Barber). — Aragua: Maracay, 26. iv. 1964 (E. Osuna, Fac. Agron., Maracay); El Limön, 450 m, 3. et 5. iv. 1963 (dtto); ibid., 20. vii. 1964 (J. et B. Bechyné, Fac. Agron., Maracay). — Falcón: Chichiriviche, 29. xi. 1964 (dtto). — Trujillo: Carvejal, 15. vi. 1957 (C. J. Rosales, Fac. Agron., Maracay); Morón, cr. Valera, 28. viii. 1955 (N. Angeles, Fac. Agron., Maracay). Guayanas. Durch die abgeflachte Form ist die vorliegende Art tatsa- chlich einer Schematiza recht ahnlich, jedoch (abgesehen vom Bau der Fühler) ohne weiteres an der grauen u. braunen Färbung (bei Schematiza schwarz mit orangerot oder mit gelb, ausnahms- los) sofort erkennbar. Die Exemplare aus Trinidad sind durchaus etwas stärker punktiert auf glänzenderem Grund der Flügel- decken als die von Venezuela. (36. Metrogaleruca obscura paraensis Bechyne et Bechyné (nov. comb.)) 1961, Bol. Mus. Goeldi, Zool. 33, p. 19 (Caraguata). Brasilien, Amapá: Pörto Santana, ii-vi. 1961 (J. C. M. Car- valho, Mus. Nac., Rio de Janeiro). — Pará: Belém, Granja St. Hort, E. F. Bragança, ii. 1957 (coll. R. v. Diringshofen) ; Instituto Agronômico do Norte, 2. v. et 2. vi. 1961 (J. et B. Bechyné, Mus. Goeldi); Uting, 25. iv. 1961 (dtto); Benevides, 15. vi. 1961 (dtto); Obidos, x. 1939 (coll. J. Guérin, Inst. biol., S. Paulo); Mocajuba, Mangabeira (O. Rego, coll. C. A. C. Seabra). Diese, als eigene Art beschriebene Form, weicht von M. obs- cura s. str. durch die auffallend starke Elytralpunktierung u. durch den Mangel der hellen Makeln an den Seiten der Flügel- decken ab. (37. Metrogaleruca longula longula Bechyné (nov. comb.) ) 1954, Ent. Arb. Mus. G. Frey, 5, p. 125 (Caraguata). Brasilien, Minas Gerais: Belo Horizonte, x. 1940 (coll. J. Guérin, Inst. biol,, S. Paulo). — São Paulo: Leme, ii. 1930 (M. E. Leite, Inst. biol., S. P.). — M. Grosso. 26 J. BECHYNE & B. BECHYNE — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien (38. Metrogaleruca longula diminuta Bechyne (nov. comb.)) 1963, Bull. Soc. Linn. Lyon, 32, p. 237 (Caraguata). Paraguay. (39. Metrogaleruca antonia Bechyné et Bechyné (nov. comb.)) 1965, Bol. Mus. Goeldi, Zool. 53, 10 Coca Brasilien, Pará: Obidos, x. 1939 (coll. 3 . Guerin, Inst. biol., S. Paulo). Von Rio Jari beschrieben. (40. Metrogaleruca plaumanni Bechyne (nov. comb.)) . 1954, Ent. Arb. Mus. G. Frey, 5, p. 124. — Bechyne et Bechy- né, 1961, Bol. Mus. Goeldi, Zool. 33, p. 20 (Caraguata). Mato Grosso. Von den vorhergehenden Arten durch spitzigen Nahtwinkel der Flúgeldecken verschieden. (41. Metrogaleruca lateralis Jacoby (nov. comb.)) 1887, Biol. Centr. — Amer., Col. vi, 1, p. 409, t. 28, fig. 16. — Barber, 1947, Journ. Wash. Acad. Sci., 37, p. 245 (Schematiza). Zentralamerika. Barber stabilisierte diese Art dadurch, dass er die Exemplare aus Panamá, Volcan de Chiriqui, Bugaba als Locotypen bezeich- nete. Die Stücke aus Mexico, stimmen, nach Barber, mit denen aus Panamá nicht überein. Auch ein kleines Material aus vers- chiedenen zentralamerikanischen Fundorten ist nicht M. lateralis konspezifisch. (1) 42. Gen. Schematiza Chevrolat, 1837 (vergl. Fig. 10) Liste RGS, p. 13. Diese Gattung, bei aller äusseren Ähnlichkeit mit den vor- hergehenden, ist einwandfrei an den komprimiert-erweiterten Fühlern u. auch an der rot (oder gelb) u. schwarz gefärbten Oberseite des Körpers zu erkennen. Die Elytropleuralrippe ver- deckt ganz die Elytropleuralkante; diese erscheint dann dick wulsiartig. (1) Das uns zur Verfügung stehende Material ist zu klein u. zu heterogen (Ein- zelstücke aus verschiedenen Lokalitäten), um eine Durcharbeitung zu erlauben. IHERINGIA — Zoologia, n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 21 43. Schematiza flavofasciata Klug, 1829 (nov. comb.) (Fig. 10). Liste RGS, p. 13. RGS: Canela, 9. ii. 1962 (PPB); S. F. Paula, Inst. Nac. Pinho, 19. xii. 1959 (Olga Pereira, Dept. Zool., S. Paulo); Marcelino Ra- mos, 15. x. et xii. 1939 (Dept. Zool., S. Paulo). Brasilien, Santa Catarina: Nova Teutonia, vii. et x. 1938 (F. Plaumann, Mus. Stockholm); ibid., ix. 1933, x. et xii. 1936 (B. Pohl, coll. R. v. Diringshofen); Rio Vermelho, x. 1952 (coll. R. v. Diringshofen). — Paraná: Curitiba, viii. 1938 (J. Guerin, Inst. biol., S. Paulo); Tibagí, Salto da Conceição, xii. 1957 (Univ. Pa- raná); Mon.e Alegre (Deodoro), iii. 1944 (B. Pohl, coll. R. v. Diringshofen); Guarapuava, xii. 1957 (I. Schneider, Inst. Ecol. Expt. Agric. Rio de Jan.); Ponta Grossa, 1937 (J. Ribeiro Ma- chado, Dept. Zool., S. Paulo). — São Paulo: Alto da Serra, i. 1925 (R. Spitz,Dept. Zool., S. Paulo); Cantareira, 23. iii. 1906 (Lueder- waldt, Dept. Zool., S. P.); Casa Grande, iv. 1939 (coll. C. A.C. Seabra);ibid., 1. et iii. 1936 (J. Guerin, Inst. biol., S. P.); S. Ber- nardo, v. 1936 (dtto); Registro, 23. iv. 1937 (Lange de Morretes (Dept. Zool., S. P.); Campos do Jordão, xii. 1935 (F. Lane, Dept. Zool., S. P.). — Rio de Janeiro: Nicterói (Esc. Nac. Agron., Rio de Jan.). — Minas Gerais: Cabo Verde, i. 1920 (J. A. Diaz, Dept. Z001.,».P.). Die Eiytralzeichnung ist sehr variierend, sodass diese Art von Clark noch einmal beschrieben worden ist. (*) 1. Flügeldecken schwarz, ein Humeralmakel u. eine unregel- mässige Querbinde in der Mitte, gelblich. ........ f. typica 2. Flügeldecken gelblich, ein zirkumskutelärer (+ reduzierter) gemeinschaftlicher Makel u. das Apikaldrittel schwarz. .... Ds ee. ab. marginata Clark i. lit. Rn inseldecken fast einfarbig gelblich. ........:..T.r nase: eisen cc... ab. praeusta Clark, 1864. (44. Schematiza antennalis Clark, 1864) Brasilien, Bahia, em “Solanaceae” do mato (Dr. Bondar, coll. EC. A. C. Seabra). (45. Schematiza emarginata Clark, 1864) Brasilien, Rio de Janeiro: Aldeia Campista, 22. iv. 1936 (Ch. Hathaway, Esc. Nac. Agron., Rio de Janeiro). (*) Schematiza praeusta Clark, 1864,Trans. Ent. Soc. Lond., (3) 2 p. 265. 28 )J. BECHYNE & B. BECHYNE — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien Eine aus Brasilien, ohne nähere Fundortsangabe, beschrie- bene Art. | | 46. Gen. Ensiforma Jacoby, 1876 Liste RGS, p. 14. Länglich, gross. Augen klein, Genae so lang wie ein Auge. Labrum jederseits mit einer Gruppe von 6 bis 8 setiferen Punk- ten. Fühler lang, das 4. Glied so lang wie die beiden vorhergehen- den zusammengenommen, das 8. Glied verkürzt, die 3 letzten stark komprimiert erweitert (Männchen) oder die Fühler zur Spitze nur schwach verdickt (Weibchen). Proepimeren vorne an den Seiten verdickt u. mit setiferen Punkten besetzt. Proepi- meralnaht schon im äussern Drittel den Vorderrand der Proepi- meren erreichend. Unterseite spärlich behaart. Das 1. Glied der Hintertarsen so lang wie 2 + 3 zusammengenommen. Klauen bifid. Die Männchen sind sofort an der Fühlerform erkennbar, die Weibchen erinnern an Vertreter verschiedener anderer Gattun- gen, vor allem an Chanchamayia. Die letztere (bzw. die ähnlichen Synbrotica) ist jedoch ohne weiteres durch das Vorhandensein von nur 4 bis 6 dorsalen setiferen Punkten des Labrums abtrenn- bar. 47. Ensiforma coerulea Jacoby, 1876 Liste RGS, p. 14. Brasilien, Santa Catarina: Timbö, xii. 1955 (coll. R. v. Di- ringshofen). — Paraná: Harmönia — Tibagi, xii. 1951 (J. Mou- re et R. Lange, Mus. Hist. Nat., Curitiba); Monte Alegre, i. 1940 (R. Lange lgt. et coll.). — São Paulo: Bosque de Saúde, 18. i. 1919 (J. Melzer, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.). — Rio de Janeiro: Itatiäia, 900 m, 1. xi. 1947 (coll. C. A. C. Seabra); ibid., Maromba, 1200 m, 9. i. et 6. xii. 1925 et 3. xii. 1926 (J. F. Zikán, Inst. Osw. Cruz). — Minas Gerais: Mar de Espanha, 29. x. 1908 et 14. ix. 1909 (dtto). (48. Parabrotica decolor Bechyné et Bechyne) 1961, Bol. Mus Goeldi, Zool. 33, p. 23. Brasilien, Pará: Obidos, iv. 1959 et vi. 1960 (coll. R. v. Di- ringshofen); Instituto Agronômico do Norte, 2. vi. 1961 (J. et B. Bechyné, Mus. Goeldi); Marituba, 10. viii. 1962 (dtto). — Rondönia: Vilhena, 19., 21., 23. et 24. ii. 1961 (dtto). Bei den Exemplaren aus Vilhena ist die Stirn u. der Vertex fein querstrioliert (Vergrösserung 80 — 100 x). IHERINGIA — Zoologia, n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 29 49. Buckibrotica n. gen. (Fig. 11) Körper gross (6 — 8 mm), wenig gewölbt. Augen klein, Genae 2/3 der Augenlänge knapp erreichend. Labrum mit 6 grossen setiferen Punkten, davon der äusserste an dessen ex: tremsten Seiten. Fühler lang, zur Spitze verdickt, Glieder 7. u. 9 beim Männchen von kompliziertem Bau, Glieder 7, 8 u. 9 beim Weibchen verkürzt. 3. Glied der Mexillarpalpen nur schwach verdickt. Thoraxscheibe über die Mitte kräftig einge- drückt. Flügeldecken bei den beiden Geschlechtern gleich, ohne Erhabenheiten. Proepimeren flach. Beine lang, Tibien so lang wie die Femora. 1. Glied der Hintertarsen so lang wie die 3 folgenden zusammengenommen. Klauen bifid. Genotypus: Diabrotica cinctipennis Baly. Dies ist, durch die fingerhutartige Skulptur auf dem lebhaft metallischen Grund der Flügeldecken, eine der auffallendsten Galeruciden der Fauna von RGS. 90. Buckibrotica cinctipennis Baly (nr comb.) (Fig. 11) Liste RGS, p. 30 (Synbrotica). Brasilien, Santa Catarina: Corupä, xi. 1953 (A. Maller, coli. Eat Seabra); Nova Teutonia, x. 1934, x. 1935, 9. x., xi. et xii. 1938 et 11. ii. 1944 (F. Plaumann, Mus. Stockholm, coll. R. v. Diringshofen et Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de Janeiro); Rio Negrinho, i. 1926 (A, Maller, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.) — Paraná: Rio Negro, 3. xii. 1924 (coll. dos Franciscanos, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.); Heimtal b. Londrina, xii. 1935 (B. Pohl, coll, R. v, Diringshofen); Caixa d'Agua, xi. 1944 (R. Lin- sing, Mus. Hist. Nat., Curitiba); Garimpo Tibagi, xi. 1951 (J. Moure et R. Lange, Mus. Hist. Nat., Curitiba); Ponta Grossa, Pedreira, xi. 1942 (Univ. Paraná). — São Paulo: Cantareira, x. :939 et x. 1937 (J. Guérin, Inst. biol., S. Paulo). — Rio de Ja- neiro: B. de Pirahy (Dept. Zool, S. P.). — Minas Gerais: Passa Quatro, Fazenda dos Campos, 13. xii. 1915 (J. F. Zikán, Inst. Osw. Cruz). Die Scheibe der Flügeldecken ist lebhaft metallisch gold- grün, grün, blau oder violett. (91. Cornubrotica n. gen.) (vergl. Fig. 12) Durch die langen Genae ist die vorliegende Gattung der Synbrotica am ähnlichsten. Sie unterscheidet sich von dieser u. anderen “Diabroticini” durch das Vorhandensein von mehrern setiferen Punkten auf der Thorakopleuralkante, durch das stark verlängerte 3. Fühlerglied, durch difforme Bildung der Apikal- 30 J. BECHYNE & B. BECHYNE — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien glieder beim Männchen u. durch die Ausrandung der 4 vordern Tibien beim Weibchen. Genotypus: Diavrotica dilaticornis Baly. (02. Cornubrotica dilaticornis Baly (nov. comb.)) (Fig. 12) Baly, 1879, Ann. Mag. Nat. Hist. (5) 3, p. 81. — Gahan, 1891, Trans. Ent. Soc. Lond., p. 470 (Diabrotica). — Bechyne, 1956, Ent. Arb. Mus. G. Frey, 7, p. 965 (faun.)' (Synbrotica). — Blake, 1958, Proc. US Nat. Mus., 108, no. 3395, p. 69, fig. 1b (Diabrotica). Brasilien, Para: Santarem, iv. 1924 (H. C. Boy, Inst.. Ecol. Expt. Agric., Rio de Janeiro); Instituto Agronômico do Norte, 2. vi. 1961 et 18. x. 1962 (J. et B. Bechyne, Mus. GoeldiillEens fica, 7. xi. 1962 (dito); Marituba, 23. vi. 1961 (dtto). — Amapá: Rio Calçoene, Igarapé do Tigre, 6/8. viii. 1961 (dtto). — Amazo- nas: Manáus (Huebner, Mus. Stockholm); Maués, iii. 1940 (B. Pohl, cell. R. v. Diringshofen). Venezuela, Bolivar: Estrada El Dorado — Santa Elena, km 107, 520 m, 18. viii. 1957 (F. Fernandez Yépez et C. J. Rosales, Fac. Agron., Maracay). 93. Anisobrotica n. gen. (vergl. Fig 13 u. 14) Mit der vorigen Gattung nahe verwandt, ebenfalls mit dif- tormen Fühlern beim Männchen: kürzer als beim Weibchen, Apikalglieder erweitert, unterseits kahl u. ausgehöhlt, das 4. Glied nur wenig länger als das 3. Beim Weibchen sind die Fühler lang, zur Spitze graduell leicht erweitert u. leicht kom- primiert, die Apikalglieder uniform behaart, auf der Unterseite nicht ausgehöhlt. Labrum mit 6 setiferen dorsalen Punkten. Thorakopleuren kahl, Scheibe des Halsschildes jederseits tief eingedrückt. Tibien des Männchens vor der Spitze nicht aus- gerandet. | Genotypus Diabrotica donckieri Baly. 54. Anisobrotica donckieri Baly (nov. comb.) (Fig. 13) Liste RGS, p. 18 (Diabrotica). Brasilien, Santa Catarina. Nova Teutonia, ii. 1940 (B. Pohl, coll. R. v. Diringshofen); Timbö, xi. 1956 (coll. R. v. Diringsho- fen); Rio Vermelho, viii. 1950 (dtto). — Paraná: Curitiba, CE. d’ Agua, ix. 1943 Rolando, Univ. Paranä); Guarauna, xii. 1938 (Mus. His. Nat., Curitiba). — Säo Paulo: Osasco, xi. 1956 (coll. R. v. Diringshofen). | IHERINGIA — Zoologia, n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 31 Nach Weibchen beschrieben. Das Männchen ist wesentlich kleiner (+ 5,5 mm, Weibchen 6 — 7,5 mm), Fühler die Mitte der Flügeldecken nicht erreichend, Tibien mässig verdickt, 1. Glied der 4 vordern Tarsen erweitert, jedoch schmäler als die Spitze der entsprechenden Tibien. Präputialöffnung auf der Un- terseite des Aedeagus liegend. 95. Anisobrotica notaticollis Baly (nov. comb.) (Fig. 14) | Liste RGS, p. 29 et 50 (Synbrotica). Brasilien, Santa Catarina: Rio Vermelho, x. 1952 (coll. R. v. Diringshofen). — Paraná: Guaraúna, 1940 (Univ. Paraná). Diese Art muss wegen der Fühlerbildung ebenfalls zur Anisobrotica gestellt werden. Sie ist durch den Sexualdimor- phismus in der Färbung auffallend (vergl. liste RGS, p. 50). (36. Anisobrotica thesea thesea Bechyné (nov. comb.)) 1958, Ent. Arb. Mus. G. Frey, 9, p. 571 (Synbrotica). Brasilien, São Paulo: Amparo (coll. C. A. €. Seabra). — Rio de Janeiro. Beim Männchen von A. thesea s. lat. reichen die Fühler (zur Spitze stark erweitert) knapp bis zur Mitte der Flügeldecken (beim Weibchen weit hinter die Mitte). (57. Anisobrotica thesea acronitens n. subsp.) Brasilien, Santa Catarina: Rio Vermelho, ‘ii. 1952, type (coll. R. v. Diringshofen); Itapiranga, x. et xi. 1952 ix, 1953 (PPB). Von der Stammform durch wesentlich glänzendere Flügel- decken ((Retikulierung unter 80 facher Vergrösserung gerade noch erkennbar) u. durch gelbe Basalhälfte der Hinterschenkel verschieden. 58. Anisobrotica binisculpta n. sp. RGS: Pareci Novo, viii. 1937 (PPB); Morro de Sapucaia, 26. = 1955 et 3. ii. 1956 (PPB). Brasilien, Santa Catarina: Itapiranga, ii. 1934, Typus Männ- chen (PPB). Long. Mannchen 4 mm, Weibchen + 45 mm. 4 Exemplare. Hell braungelb; Metasternum, Abdomen, ein schmaler Ring vor der distalen Spitze der 4 vordern Femora, das ganze distale Drittel der Hinterfemora, Oberseite der Vordertibien, die 4 hin- tern Tibien ganz, Tarsen, Schildchen u. Flúgeldecken schwarz; 32 J. BECHYNE & B. BECHYNÉ — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien an den letztern ein Seiten- u. Apikalsaum gelb. Fühler schwärz- iich, an der Basis u. zuweilen auch zur Spitze gebräunt. Körper 'anglich, massig gewölbt. Männchen: Kopf fein gerunzelt-punktiert (Vergrösserung 40 x). Stirn 2 x breiter als ein Augenquerdurchmesser, in der Mitte tief grubenförmig eingedrückt. Orbite matt, flach. Anten- nalcalli glatt u. glänzend, gross. Clypeus kurz (genae 1/5 der Augenlänge erreichend), Carinae schmal u. gewölbt, T-artig gestaltet. Fühler robust, 3/4 der Flügeldecken erreichend, das 3. Glied fast doppelt so lang wie das 2. u. so lang wie das 4., die folgenden ziemlich gleichlang, ab Glied 7 progressiv verdickt, cie 3 letzten unterseits, der Länge nach, ausgehöhlt; die ausge- höhlte Fläche kahl u. stark glänzend. Halsschild glänzend, weniger als 2 x so breit wie lang, vor der Mitte am breitesten, nach hinten mehr als nach vorne verengt.- Thorakopleuren breit. Vorderwinkel schräg abgestutzt, wie die Hinterwinkel deutlich hinausragend. Scheibe glatt, nur nahe den Seiten u. des Basis fein u. weitläufig punktuliert, jederseits nahe der Mitte mit einer grossen rundlichen tiefen Grube. Flügeldecken glänzend, nach hinten nur sehr schwach er- weitert. Elytropleuren so breit wie die Thorakopleuren (u. So breit wie der grösste Durchmesser des 3. Antennites), Punk- tierung stark (Vergrösserung 3 — 5 x). vorne etwas gereiht, hinten spärlicher. Nahtwinkel abgerundet. Beine robust, Vorder- tibien claviform, zur Spitze stark verdickt; auch das entspre- chende Basitarsit stark erweitert, nur wenig länger als breit. 1. Glied der Mitteltarsen viel schmäler als die Spitze der Tibien, mindestens 3 x länger als breit. Abdominalsegment auch von ıınten deutlich sichtbar. Weibchen: Labrum u. 2 unbestimmie, einander genäherte längliche Flecken jederseits nahe der Mitte des Halsschildes an- gedunkelt. Körper breiter gebaut, Stirn fast 3 x breiter als ein Augenquerdiameter. Fühler zur Spitze graduell verdickt, an- nähernd so lang wie beim Männchen. Flügeldecken matt (Reti- tulierung unter 80 facher Vergrösserung gut erkennbar), in der Vorderhälfte fein punktiert (Vergrösserung 20 x), in der Hin- terhälfte fast glatt, nur an den Elytropleuren punktiert. 5. Ab- dominalsegment abgerundet. Beine schlank. Habituell der A. notaticollis Baly ähnlich, Von einer, durch Fusion des dunklen Elytralmakels möglich existierenden Varie- tät dieser Art als auch von allen vorher erwähnten Arten durch die breiten Thorakopleuren u. durch den Sexualdimorphismus in der Flügeldeckenskulptur verschieden. | Synbrotica cinctella Chevr. (vrgl. Bemerk. 154) ist fast von gleicher Grösse u. von gleicher Färbung wie A. binisculpta, IHERINGIA — Zoologia, n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 33 aber die Fühler sind bei den beiden Geschlechtern fadenförmig, sehr dünn mit langen Gliedern, das punktierte Halsschild mit transversal zusammenfliessenden Quereindrücken über der Mitte der Scheibe u. die Genae sind so lang wie ein Auge. 59. Gen. Cochabamba Bechyne, 1955 Liste RGS, p. 25. Diese Gattung unterscheidet sich von der folgenden Diabro- tica durch die primitive Chaetotaxie der Unterseite: wenigstens die Metepisternen sind dicht behaart, so dicht, dass die Grund- skulptur vollständig verdeckt ist. Je nach Art, sind (zuweilen beim Männchen in grösserer Ausdehnung) noch die Mesoepis- ternen oder ein Teil des Abdomens mit ähnlicher Behaarung ausgestattet. Sind die Stücke abgerieben, so bleibt eine sehr dichte raspelartige Skulptur zurück. (*) 60. Gen. Diabrotica Chevrolat, 1844 Liste RGS, p. 14. Wilcox, 1965, Bull. N. Y State Mus. Sci. Serv., 400, p. 15 et 64. Augen gross, Genae kurz, 1/2 — 1/4 der Augenlänge er- reichend. Labrum mit 4 — 6 dorsalen setiferen Punkten. Fühler filiform (seltener verdickt, wie z. B. beim Männchen von D. samouella), Glieder 2 u. 3 verkürzt (beim Männchen meistens stärker als beim Weibchen ausgeprägt), das 4. mindestens so lang wie die beiden vorhergehenden zusammengenommen. Min- destens die 3 Basalglieder ohne uniform-dichte Behaarung. Punk- tierung der Flügeldecken ganz verworren. Unterseite spärlich behaart, Klauen bifid. Beim Männchen ist die Adhäsionsfläche (maschenartige Skulptur) auf die ganze Unterseite des 1. Glie- des der Vordertarsen ausgedehnt. Diese, wie hier definiert, ist eine weitaus homogenere Gruppe als Synbrotica, wenn auch die artenreichste unter den neotropischen Galeruciden. Einige Arten sind als Schädlinge betrachtet. Die meisten in Frage kommenden sind es kaum, da die Imagos Pollenfresser sind (Gruppe der D. speciosa, D. melanocephala u. D. decempunc- tata). Neulich wurde jedoch im Instituto biologico in S. Paulo, (*) In der phvletischen Serie der “Chrysomelidae” s. lat. kommt dieses Phänomen nur noch bei gewissen “Sphaeronvchini” (Alticiden) vor). Bei Eumolpiden ist auf diese Art die Gattung Entomochirus der Colaspinen u. viele “Mvochroini” gekennzeichnet. Bei den Babiinen (Clvtridae) ist es umgekehrt: die meisten Arten besitzen noch eine primitive Chaetotaxie in Lage u. Zahl der setiferen Punkte, wenn auch die einfachen Haare meistens in Schuppen umgebildet sind. 3 so BECHYNE & B. BECHYNE — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien von Herrn E. Amante, D. speciosa aus Larve gezüchtet (gleich- zeitig mit dem Alticiden Systena tenuis Bech.), welche vorher die unterirdischen Teile, von Kartofelpflanzen (Solanum tube- rosum) beschädigte. Diese neue Beobachtung köntte also doch diese Diabrotica als einen Schädling kennzeichnen. Die übrigen Angaben in der Literatur der angewandten Entomologie beziehen sich auf Vertreter der Gattungen Acalymma, Gynandrobrotica u. Andrector (die erste auf “Curcubitaceen’, die andern zwei auf “Papilionaceen”) (*) Diabrotica viridula F., eine an den Blättern von Zea mais u. Saccharum officinarum oft beobachtete Art, scheint nicht die Blätter su fressen, sondern die fermentierenden Säfte der Blatt- verletzungen zu saugen, wie wir es mehrmals in San Salvador (El Salvador) beobachten konnten. 61. Diabrotica speciosa speciosa Germar, 1824 Liste RGS, RGS: S. a (J. W. Stahl, Mus. Stockholm): Pelotas, iv. 1949 et 15. v. 1951 (C. Biezanko, Inst. Agron. do Sul, Pelo- tas). Brasilien, Santa Catarina: Nova Teutonia, i., v. et xi. 1938 (F. Plaumann, Mus, Stockholm); ibid., xi. 1935 et ii. 1940 (B. Pohl; teoll: R.v: Diringshofen). — Mato Grosso. Riacho do Her- val, Rio Paraná, i. et ii. 1952 (dito). — Sãc Paulo: Amparo (coll. C. A. C. Seabra). — Rio de Janeiro: Itatiáia. 1. 1960 (coll. R. v. Diringshofen): ibid., 700 m, 14. x. 1942 (W. Zikán, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.). — Goiás: Aruanã, ii. 1960 (coll. R. v. Diringshofen). D. sneciosa S. lat.. eine der sewöhnlichten Arten Südameri- kas, wird oft mit mehreren anderen verwechselt, vor allem, wenn die Exemnlare nicht durch die tvrische Färbung sekenn- zeichnet sind. Typische Färbuns: Grundfarbe srassrün, Flüsel- decken mit 3 hintereinander folgenden querovalen gelben oder orangegelben Flecken. Der mittlere gelbe Fleck, oder (bei ein- farbigen Exemplaren) eine querovale Fläche nahe der Mitte jedes Flytrons, deutlich emporgehoben. Männchen: Das 3. Antennit 1.5 x länser als das 2. Vordere Basitarsite wesentlich schmäler als die Spitze der (entsprechen- den) verdickten Tibia, die mittlern Basitarsite parallelseitig u. reirhlich donvelt so lang wie breit. Die Vordertibien sind 2 x dicker als die mittleren Antennite. = er, E - *) Die als Schädling beschriebene Diabrotica rubrimarginata Lever gehört zu Andrector (vergl. Bemerkg. 187) IHERINGIA — Zoologia, n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 35 Diabrotica speciosa s. str. ist eine relativ grosse Form. Männ- chen 5 - 5,5 mm, Weibchen 5 — 6 mm, Halsschild verhältnis- mässig mehr transversal, mehr als 1,5 so breit wie lang. Meta- sternum wenigstens an den Seiten dunkelbraun, selten hell. Verbreitung: Südlich des amazonischen Beckens bis Argen- tinien. (62. Diabrotica speciosa vigens Erichson, 1847) Liste RGS, p. 15. Brasilien, Pará: Obidos, iii. 1958 et ii. 1961 (coll. R. v. Di- ringshofen); Itaituba, xi. et xii. 1960 (dito); Santaremzinho, Rio Tapajós, i., ii. et v. 1961 (dtto). — Amazonas: Borba, iv. 1943 ıB. Pohl, coll. R. v. Diringshofen). Perü: Urubamba, 2900 m, 19. iv. et 19. v. 1962 (Carrasco, Univ. Cusco). — Ecuador. Kleinere u. schlankere Form: Männchen 4,5 — 5 mm, Weib- chen 4,5 — 5,5 mm. Unterseite fast immer hellbraun. Halsschild schwach transversal, höchstens um 1/3 breiter als lang. Elytral- punktierung etwas feiner (Vergrösserung 15 — 20 x). (63. Diabrotica speciosa amabilis Baly, 1866) Liste RGS, p. 15. Venezuela, D. F.: Caracas. 14. vi. 1951. en flores de auyama (C. J. Rosales, Fac. Agron., Maracay); El Valle, 8. vii. 1950 (dtto); Los Venados, Serrania del Ávila, 1400 m, 13. x. 1958 (dtto); ibid., 1600 m, 13. xii. 1964 (C. Bordon Ist. et coll.); El Junquito, (Caracas), 1800 m (dito); ibid., 30. iii. 1950 (C. J. Fosales, Fac. Agron., Maracay); Petaquire, 11. vi. 1964. en re- pollo de Brusela (E. Osuna, Fac. Agron., Maracav). — Miranda: Los Angeles (Los Teques), 20. x. 1958 et 9. iii. 1961 (C. Bordon Ist. et coll.); El Jarillo, 22. ix. 1964 (Fundación Shell de Vene- zuela): ibid., Asua Fria, 1500 m, 14. vii. 1964 (C. J. Rosales et P. J. Salinas, Fac. Agron., Maracay). — Aragua: La Cienaga, 7. vii. 1961 (N. Angeles, Fac. Agron, Maracay); Colonia Tovar, 4. xii. 1950 (F. Fernandez Yépez. Fac. Agron., Maracay); ibid. 27. vi. 1962, flores de durazno (E. Do- reste. Fund. Shell de Venez.); ibid., 18. vii. 1963, en duraznero (P. J. Salinas, Fund. Shell de Venez.); ibid.. 23. x. 1963, en du- razno (P. J. Salinas et E. Doreste, Fund. Shel! de Venez). — Tara: Cubiro. 9. i. 1950 (F. Fernândez Yépe' et C. J. Rosales, Fac. Agron., Maracay); ibid.. Hacienda Cuirc, 31. vii. 1962. en cebolla (Bastida, Fund. Shell de Venez.); Sanare. 18. iii. 1953 (P. Paredes, Fac. Agron., Maracay); ibid., viii. 1953 (R. Prieto, Fac. Agron., Maracay); Terepaima (cr. Cobudare, 1300 m, 12. 36 J. BECHYNE & B. BECHYNÉ — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien — v. 1954 (C. J. Rosales, Fac. Agron., Maracay). — Tächira: La Grita, 1600 m, 28. xii. 1951 (dtto). — Monagas: San Augustin, 17. 1x. 1965, en pimentón (F. Fernândez Yepez et C. J. Rosales, Fac. Agron., Maracay); Caripe, 17. ix., en vainitas de caraota y en papa (dtto). et 19. x. 1965. men Colombia. — Panama. Die grösste Form.: Männchen 5 — 6 mm, Weibchen 5,5 — 7 mm. Kopf ganz oder grösstenteils schwarz. Fühler des Männchen im Verhältnis zum Weibchen robuster gebaut. Punktierung der Flügeldecken stark (Vergrösserung 5 — 8 x) Diese Form, auch bei den völlig ausgefärbten Exemplaren (ab. simoni Jacoby, 1889, Form mit gelben Makeln) hat eine sehr starke Tendenz zu partialer oder tataler Reduktion der gelben Elytralmakeln. Bei keinem der untersuchten Exemplare befindet sich an der Basis der Flügeldecken die braunorangene Querbinde, charak- teristisch für die sonst sehr ähnliche D. bordoni oder D. sebaldia (vergl. Bemerkg. 64 u. 65). Die von Baly angegebene Variabilität (1890, Trans. Ent. Soc. Lond., p. 41) in der Färbung ist nicht vorhanden, da diese Art mit D. bordoni vermischt wurde. Die Originalbeschreibungen von D. amablis Baly u. D. simulans Baly (die letztere ist Synonym von D. amabilis) sind jedoch eindeutig. (64. Diabrotica bordoni n. sp.) Venezuela, Aragua: Cagua, 20. x. 1960, Typus Männchen (C. Bordon Ist. et coll.); ibid., 22. xi. 1957, en hoias de alsodón (E. Doreste, Fundacion Shell de Venezuela); Hacienda Santa Anita, La Villa, en papa, 29. ix. 1959 (M. Carmeli, Fac. Agron., Maracay); La Victoria, 22. x. (en naranja) et 18° 1727353 (dtto); Tocorön, 5. i. 1950, en tomate (M. Cardenas, Fac. Agron,, Maracay); Palo Negro, 19. xi. 1949, en tomate (Fac. Agron., Ma- racay ); La Providencia, 16. ii. 1950 (J. R. Labrador, Fac. Agron., Maracay); El Limön, 450 m, 23. x. 1950 (dtto); ibid., 29. à. 1951 (en auyama) et 20. ix. 1963 (C. J. Rosales, Fac. Agron., Mara- cay); ibid., 23. xi. 1950 et 12. xii. 1961, en batata (F. Fernández Yépez Fac. Agron., Maracay); ibid., 4. vi. 1951 (J. R. Requena, Fac. Agron., Moracay) ibid., 7. x. 1964 (C. Marin, Fac. Agron,, Maracay); Maracay, 450 m, 1. v. 1963 et 7. x. 1964 (E. Osuna, Fac. Agron., Maracay); Rancho Grande, 1100 m, 29. viii. 1965 (F. Romero, Fac. Agron., Maracay). — Carabobo: Hacienda Sa- mán, Mocho, 18. ix. 1963, en batata (E. L. Campos, Fac. Agron,, Maracay); col. Chirgua, 29. iii. 1950, en papa (F. Fernández Yépez, Fac. Agron., Maracay). — Guárico: Cuesta Ortiz, 3. xi. IHERINGIA — Zoologia. n. 36 — 19 DE MATO DE 1969 37 1959. en melön (M. Cermeli Fac. Asron., Maracay); Calabozo, Estacion biológica, 15. vii. 1961 (C. Bordon ist. et coll). — Barinas: S. Silvestre (Rio Paraguay, 13. iii. 1954 (W. Szum- kowsky, Fac. Agron., Maracay). Long. Männchen 4,5 — 5,5 mm, Weibchen 5 — 6 mm. Grassrün; Kopf kastanienrot (Clvpeus dunkler als die Stirn), Labrum schwarz: Palven u. Fühler (das 1. Glied srün) rotbraun: Trochanteren hell braunselb; Tibien u. Tarsen Pech- braun. Flüseldecken im ersten 1/5 mit einer orangeroten oder — braunen Querbinde. welche auf dem Basalcallus einen gelben, schlecht umgrenzten Fleck einschliesst, den Seitenrand nicht erreicht u. an der Naht von einer kurzen semeinschaftlichen schwarzen Länssbinde unterbrochen ist. Ein kleinerer Makel auf der Scheibe iedes Elvtrons nahe der Mitte u. ein anderer meis- tens etwas schrägssestellter im Anpikaldrittel. selb. Schildchen u. Metasternum schwarz. Körner gewölbt, Vorderkörper slänzend, Flüseldecken seidenmatt (Retikulierung unter 50 — 80 facher Vergrösserung erkennbar). Männchen: Kopf ohne Punktierung. Stirn breiter als ein Augenquerdiameter, in der Mitte mit einer tiefen Grube. Cly- peus tectiform mit einer breiten Quercarina. Genae sehr kurz, cca. 1/2 der Ausenlänge erreichend. Fühler robust, 3/4 der Flü- geldecken erreichend, das 3. Glied fusiform, 1,1 — 1,2 x länger als das 2.. das 4., wie auch die folgenden merklich verdickt, län- ger als Glieder 2 4 3 zusammen. Halsschild herzförmig, nur sehr schwach transversal (höchs- tens um 1/3 breiter als lang). ohne Dorsaleindrücke u. ohne Punktierung (Vergrösserung 50 — 80 x). mit einer schrägen schwach ansgeprasten Länssfalte nahe den Hinterwinkeln. Flügeldecken breiter als das Halsschild. Basaleallus deut- lich. hinten von einer Querdenression akzentuiert. welche sleich- zeitig eine auerovale erhöhte Fläche nahe der Mitte der Scheibe absondert. Scheibe ohne Lanssrivpen. auserst fein vunktiert (Vergrösseruns 50 x). Elytropleuren leicht schrägsgestellt, breiter als die mittlern Antennite dick sind. Beine robust, die 2 vordern Tibien u. die 4 vordern Basitarsite nur mässig erweitert. Das 6. Abdominalsegment gross. Weibchen: Beine u. Fühler zarter gebaut. Antennite 2 — 4 graduell an Länse zunehmend, das 4. Glied so N wie 2 +3 zusammengenommen. A Diese Art ist ausserordentlich konstant in der Färbung (über 200 Fxemplare untersucht). Sie unterscheidet sich von allen ähnlichen durch die extrem feine Punktiernne der Flü- seldecken u. durch das kurze trichterförmige 3. Glied der An- tennen. 38 J. BECHYNE & B. BECHYNE — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien (65. Diabrotica sebaldia Bechyne) 1956, Ent. Arb. Mus. G. Frey, 7, p. 249. Venezuela, Aragua: Carretera Maracay — Choroni, 18. xi. 1948 (F| Fernández Yépez, Fac. Agron., Maracay). — Carabobo: Carretera San Diego, Granja Coromoto, 9. x. 1959, en cítricas (M. Cermeli, Fac. Agron. Maracay). — Guárico: Rincón de Guariquito, 21. vii. 1959, en melön (dtto); Cuesta Ortiz, 3. xi. 1959,en melón (dtto); Paso Real, 20. vii. 1959 (C. J. Rosales, Fac. Agron., Maracay); — Punzön — Tahiti, 6. viii. 1965 (J. et B. Be- chyné, Fac. Agron., Maracay); — Lara: Los Guayos, 28. vii. 1960, en cítricas (M. Cermeli, Fac. Agron. Maracay). Diese Art, an dem grossen braunroten Ring in der ganzen Vorderhälfte der Flügeldecken leicht erkennbar, kann, falls ver- färbt, der D. speciosa ähnlich sein. D. sebaldia unterscheidet sich von den ähnlichen Arten durch das Vorhandensein einer kurzen Längsrippe hinter dem Humeralcallus der Flügeldecken. (66. Diabrotica liciens Fabricius) 1801, Syst. El. 1, p. 461 (Crioceris). — Baly, 1890, Trans. ad Soc. Lond., p. 74. — Bechyne, 1958, Ent. Arb. Mus. G. Frey, 9, p. 554 (faun.). Brasilien, Mato Grosso: Rondonópolis, xii. 1950 (coll. R. v. Diringshofen): Riacho do Herval, Rio Paraná, xii. 1950. xii. 1951, i. et ii. 1952 (B. Pohl, coll. R. v. Diringshofen); Pörto Quebracho, i. 1943 (Dr. Nick in coll. Schuhmann, coll. R. v. Diringshofen). — Goiás: Aruanã, ii. et v. 1960 (coll. R. v. Diringshofen). — Minas Gerais. — Rio de Janeiro. — Bahia. — Rio Grande do Norte: S. J. Mipibu, iv. 1952 (M. Alvarenga, Univ. Paraná). Grundfarbe der gut erhaltenen Exemplare ist grasgrün, die Elytralnaht vorne breit intensiv geschwärzt, häufig auch der Humeralcallus braun oder dahinter oder noch vor der Mitte u. manchmal sogar noch hinter der Mitte gibt es braune Makeln. Der Farbenkraftausdruck zwischen grün u. braun ist hier viel intensiver als zwischen grün u. gelb der D. speciosa. Die verfärb- ten Exemplare beider Arten sind jedoch in Form u. Grösse un- tereinander ausserordentlich ähnlich, vor allem die der D. spe- ciosa speciosa, welche auf den gleichen Fundorten vorkommen kann. Das Männchen von D. liciens hat die Fühler rcebuster u. die Vor- dertibien weniger verdickt als D. sneciosa, sodass die letztern wesentlich weniger als doppelt so dick sind wie die mittlern An- tênnite. Das 3. Antennit ist knapp 1,2 länger wu. kaum dicker als - das 2. Bei den beiden Geschlechtern sind diz Flüseldecken ver- hältnismässig stark punktiert (Vergrösserung 5 — 8x ) u. sehr IHERINGIA — Zorlrgia. n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 39 regelmässig gewölbt, ohne Spur einer erhöhten querovalen Flä- che nahe der Mitte, welche die D. speciosa u. D. bordoni charak- terisiert. Beim Weibchen von D. liciens sind die Vordertibien ab Mitte gegen die Spitze merklich verdickt (zur Spitze graduell verdict bei den anderen genannten Arten). (67. Diabrotica propylaea n. sp.) Brasilien, Goiás: Aruanã, ii. et v. (Typus Männchen) 1960 (coll. R. v. Diringshofen). Long. 4 — 4,5 mm. Grassrün: Vertex, Stirn, eine Basalquerbinde (ungefähr 1/8 der Flügeldecken einnehmend) u. eine schräg nach hinten u. aus- sen gerichtete postmediale Querbinde u. zuweilen auch ein klei- ner Fleck in der Mitte jedes Flyirons, gelb. Labrum. Antennite 2 — 11, Schildchen, die Elytralnaht vorne (schmal), Tibien, Tar- sen u. Metepisternen pechbraun bis pechschwarz. Humeralcallus der Flügeldecken braun, auch das Metasternum in der Mitte ge- bräunt. Körner länslich. mässie sewölbt, oberseits slänzend. Diese Art ist täuschend ähnlich der D. sneciosa, vor allem der kleinern Sııhsn. vicens (vorsl, Bemerks. 6). aber die Flüsel- derken sind glänzender. deutlicher punktiert (Vergrösserung 8 — 10 x), Stirn breiter, 1,5 x breiter als ein Ausenquerdiameter (knapp so breit wie ein Ausenauerdiameter bei D. speciosa). Das 3. Fühlerglied beim Männchen knapp 1,2 x länser als das 3. Hals- schild jeder-eits nahe der Mitte mit einem kleinen Eindruck. Flügeldecken sehr regelmässig gewolbt, ohnz die erhöhte Stelle nahe der Mitte. Vordertibien des Männchens nur eine Spur dik- ker als die mittlern Antennite. D. liciens (vergl. Bemerks. 66) ist grösser, breiter gebaut, Flügeldecken weniger glänzend, Fühler robus* Die Stirn ist so breit wie ein Augenanerdurchmesser beim Männchen. um die Hälfte breiter beim Weibchen. Die ebenfalls ähnliche D. gracilis Jar. ist anders gefärbt u. die Flüselderken sind mit einer Hume- ralläng 76. Diabrotica piceicornis lizeriana Christensen, 1944 Liste RGS, p. 17 et 43. RGS: Vila Oliva, 30. i. 1954 (PPB). Brasilien, Santa Catarina: Joinville (Brückner, Mus. Nac., Rio de Janeiro); Nova Teutonia, iii., viii. et x. 1935, viii. 1936 et ii. 1940, (B. Pohl, coll. R. v. Diringshofen); ibid., v., Vil, vaias xi. et xii. 1938 (F. Plaumann, Mus. Stockholm); Timbó, xi. 1957 (coll. R. v. Diringshofen); Rio Vermelho, x, 1957 et i. 1958 (dtto). 77. Diabrotica orthocosta n. sp. RGS: Pôrto Alegre, 15. x. 1948, Typus Weibchen (PPB) Brasilien, Santa Catarina: Nova Teutonia, viii. 1938, vii., xi. et xii. 1944 (F. Plaumann, Mus. Stockholm). Long. 4,5 — 5,5 mm. 9 Exemplare. Braungelb bis gelbgrün (lebendig wahrscheinlich grasgrün), Fühler zur Spitze, Labrum u. Sternum dunkelbraun. Vorderkör- per glänzend, Flügeldecken matt. Bei den gut ausgefärbten Exemplaren, befindet sich auf den Flügeldecken ein gemeins- chaftlicher rundlicher rotbrauner Makel, rings um das Schild- chen u. eine ähnlich gefärbte Querbinde vor der Spitze, die Naht erreichend, aber vom Seitenrand entfernt. Auch die Naht ist zuweilen der ganzen Länge nach schmal gebräunt. Weibchen: Kopf spärlich u. fein, hinter den glatten Antenn- alcalli u. in der Umgebung der tiefen zentralen Stirngrube deut- lich punktiert (Vergrösserung 40 — 50 x). Stirn mindestens 1,5 x breiter als ein Augenquerdiameter. Clypeus glatt, Carinae T-artig gestaltet. Fühler filiform, die Mitte der Flügeldecken knapp überragend, das 4. Glied (das längste) 1,2 x länger als die beiden gleichlangen vorhergehenden zusammengenommen. Halsschild kaum breiter als lang, schwach herzförmig, vor der Mitte am breitesten. Scheibe spärlich aber deutlich punk- Pera! a IHERINGIA — Zoologia, n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 45 tiert (Vergrösserung 20 x), Dorsaleindrücke undeutlich. Thora- kopleuren nach hinten allmählich verbreitert, nahe den Hinter- winkeln so breit wie das 3. Antennit dick ist. Flügeldecken kräftig punktiert (Vergrösserung 5 — 8 x), Punkte isoliert stehend, hinten nur unbedeutend abgeschwächt Scheibe mit 6 schwachen Längsrippen, wovon die ausserste star- ker als die übrigen ausgebildet ist. Elytropleuren viel schmäler als die Thorakopleuren. Männchen: Das 4. Antennit fast doppelt so lang wie die bei- den vorhergehenden, kurzovalen Glieder zusammengenommen, an der distalen Spitze schräg abgestutzt. Antennite 5 — 8 (die 3 letzten fehlen) auf der Aussenseite mit einer feinen Längscarina versehen (die ganzen Fühler wahrscheinlich so lang wie der Körper, da sie schon mit dem 7. Glied über die Mitte der Flü- geldecken hinwegreichen). Stirn schmäler. Beine robust, die 4 Vordertibien zur Spitze stark verdickt. 1. Glied der Vordertar- sen oval, breiter als die Spitze der Tibien; dasselbe Glied der Mitteltarsen parallelseitig, 2 x länger als brait, breiter als die Spitze der Tibien. 6. Segment transversal. Das Männchen dieser Art (die Beschreibung ist nach einem Exemplar aus “S. Catharine” /coll. Clavareau, Mus. Paris/ ver- lertigt) ist sofort an der ausserordentlichen Kirweiterung der 4 vordern Basitarsite u. an den mit Längscarinae versehenen An- tenniten erkennbar. Das Weibchen, vor allem die Exemplare ohne Flecken auf den Flügeldecken, sind der folgenden D. viri- dans täuschend ähnlich, jedoch (bei den beiden Geschlechtern) sind die Thorakopleuren bei der letztgenannten Art gleichmas- sig breit u. so breit wie die Elytropleuren, die dorsalen Längs- rippen auf den Flügeldecken undeutlich u. der Körper im allge- meinen etwas grösser. (78. Diabrotica viridans Baly, 1889) Liste RGS, p. 43. Brasilien, Rio de Janeiro: Teresöpolis, Parque Nacional da Serra dos Orgãos, 1500 — 1700 m, 18/22. iv. 1947 (P. Vygo- dzinsky, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.); Itatiáia, i. 1961 (coll. R. v. Diringshofen). — Paraná, Xaxim, x. 1941 (R. Lange Ist. et coll.); Curitiba, ix. 1960 (dtto); ibid., Parolim, 30. xii. 1936 et viii. 1942 (coll. Claretiano, Mus. Hist. Nat., Curitiba); Estrada da Lapa, km 40, xii. 1951 (E. Gangnagel, Mus. Hist. Nat., Curitiba); ibid., xii. 1953 (R. Lange, Mus. Hist. Nat., Curitiba); Vila Velha, xi. 1952 (dtto). — Santa Catarina: Nova Teutonia, 5. viii. 1943 (F. Plaumann, Mus. Hist. Nat., Curitiba). Mit D. lutescens (vergl. Bemerkg. 79) oft verwechselte Art: D. viridans besitzt eine Längsrippe hinter dem Humeralcallus 46 )J. BECHYNE & B. BECHYNE — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien der Flügeldecken u. das Halsschild hat keine Dorsaleindrücke. Bei D. lutescens sind die Flügeldecken regelmässig gewölbt, ohne Rippen u. der Thorax ist jederseits nahe der Mitte deutlich ein- gedrückt. (79. Diabrotica lutescens Baly, 1890) Brasilien, Paraná: Ponta Grossa, Olaria, ix. 1942, sôbre flôr de carqueijo (Univ. Paraná). — Santa Catarina: Nova Teutonia, ix. x. et xi. 1943 (B. Pohl, coll. R. v. Diringshofen); ibid., 13. ix. et x. 1944 (F. Plaumann, Mus. Stockholm st Inst. Ecol. Expt. Agroc., Rio de Janeiro). Die Exemplare aus den oben erwähnten Fundorten haben ein deutlich punktiertes Halsschild. Ob dies ein geographisch bedingtes Merkmal ist, können wir wegen Mangel an Material nicht feststellen (ca 150 Exemplare aus Paraná u. S. Catarina u. nur wenige aus Nova Friburgo (Rio de Janeiro), woher die Art beschrieben ist, konnten untersucht werden). Die Fühler des Männchens sind robust, Glieder 4 — 11 auf der Innenseite mit einer schmalen kahlen Längscarina versehen. Beim Weibchen sind die Fühler dünner u. kürzer, kein Glied tragt eine Längscarina. ; D. lutescens unterscheidet sich von der vorhergehenden D. viridans u. von D. piceicornis s. lat. (vergl. Bemerkg. 75 u. 76) u. von D. orthocosta (vergl. Bemerkg. 77) durch Fehlen der Längsrippen auf den Flügeldecken. 80. Diabrotica panchroma Bechyne, 1955 Liste RGS, p. 18. Brasilien, Minas Gerais: Vicosa, v. 1943 (P. Wygodzinsky, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de Janeiro). — Sao Paulo: Canta- reira, 27. iii. 1948 (Dept. Zool, S. Paulo). — Paraná: Guaraüna, xil. 1940 (Univ. Paraná); Ribeiro, xii. 1941 (R. Lange Igt. et coll.); Ponta Grossa, xii. 1938 (C. A. Camargo, Dept. Zool., S. Paulo). — Santa Catarina: Nova Teutonia, ii. 1935, xi. et xii. 1938 (F. Plaumann, Mus. Stockholm et Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de Janeiro). öl. Diabrotica emorsitans Baly, 1890 Liste RGS, p. 18. RGS: Teresópolis — Pörto Alegre, i. 1940 (C. H. Reiniger, Esc. Nac. Agron., Rio de Janeiro); S. Salvador, xi. 1955 (PPB); Gramado, xii. 1956 (Mus. Riograndense). a “> IJHERINGIA — Zooiogia, n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 47 Brasilien, Santa Catarina: Brusque, vii. 1943 (J. Guerin, Inst. biol., S. Paulo). — São Paulo: Guarujá, 16. xii. 1920 (W. Melzer, Inst. Ecol. Expr. Agric., Rio de Jan.). — Rio de Janeiro: Itatiaia, 700 m, 20. iii. 1937 et xi. 1947 (W. Zikán, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.); M. Couto, Nova Iguassú, viii. 1950 (M. Alvarenga, Univ. Paraná). — Guanabara: Rio de Janeiro, iv. 1940 (M. Alvarenga, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.). Die Exemplare aus S. Catarina u. RGS sind durch eine weit- läufigere Punktierung (vor allem im Apikalviertel) der Flügel- decken von den aus Rio de Janeiro u. S. Paulo verschieden; die Exemplare aus Minas G. u. aus Paraná kann man jedoch nach diesem Kriterium weder zu diesen noch zu jenen mit Sicherheit stellen. 82. Diabrotica serroazulensis Bechyne et Bechyne Liste RGS, p. 18 et 44. Brasilien, Parana: Harmonia — Tibagi, xii. 1951 (J. Moure et R. Lange, Mus. Hist. Nat., Curitiba); Monjolinho, iv. 1945 (Percy, Univ. Paraná). — Mato Grosso: Riacho do Herval, Rio Paraná, xii. 1951 (B. Pohl, coll. R. v. Diringshofen). 83. Diabrotica alegrensis Bechyné at Bechyné, 1962 Liste RGS, p. 18 et 44. RGS: Pôrto Alegre, 11. ix. et 12. x. 1936 5. x. 1949, 8. xi, 1950 et 28. ix. 1955 (PPB). Brasilien, Paraná: Curitiba, Parolim, 7. x. et 14. xi. 1936 (coll. Claretiano, Mus. Hist. Nat., Curitiba); Barigué, xii. 1953 (R. Lange et E. Gangnagel, Mus. Hist. Nat. Curitiba). — São Paulo: Eng. Coelho, xii. 1920 (A. Richter, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de Janeiro). 84. Diabrotica donckieri Baly, 1859 Liste RGS, p. 18. Diese Art ist nun zur Gattung Anisobrotica gestellt (vergl. Bemerkgn. 53 u. 54). (85. Diabrotica zischkai livaria Bechyne) 1956, Ent. Arb. Mus. G. Frey, 7, p. 250; 1958, 1. c. 9, p. 550 (faun.). Brasilien, Amazonas: Benjamin Constant, v. 1950 (J. C. M. Carvalho, Mus. Nac., Rio de Janeiro). 48 J. BECHYNE & B. BECHYNE — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien (86. Diabrotica undecimpunctata duodecimnotata Harold, 1875) México: Chapingo, 24. vi. 1961 (F. Pacheco M., Fac. Agron,, Maracay). (87. Diabrotica limitata limitata Sahlberg, 183) Liste RGS, p. 19. Brasilien, Paraná: Ponta Grossa, ix. 1942 (Univ. Paraná); Florestal, xi 1941 (dtto); Rio Negro, i. 1929 (Inst. biol., S. Paulo). — São Paulo: Capital, xii. 1925, i. et xii. 1932 et 1058 (dito); ibid. ii. 1955 (C. Perch, Esc. Nac. Agron. ' Rip ide Janeiro); ibid. ii. 1943 (B. Pohl, coll. R. v. Diringshoiem ibid. (C. Korda, Inst. Ecol. Expt. Agric. Rio de Janeiro) Alto da Serra, xü. 195 (inst. biol;, S. PJ); Cantarema 7. xi. 1940 (L. Guimarães, Dept. Zool, S P); Manha xl. 1945 (H. Zellibor, coll. C. A. €. Seabra); PortorNeye 20. xi. 1942 (J. P. Fonseca, Inst. biol., S. P.); Brotas, 10. et 21. viii. 1932 (Aristóteles A. Silva, Def. Sanit. Vegetal, Rio de J.); Boracea, x. 1941 (Araujo, Inst. biol., S. P.); Diadema, 12. xi. 1961 et 25. ii. 1962 (W. Bokermann, Depi. Zool., S. P.); Bo- cayuva, vi. 1935 (A. L. Amadio, Inst. biol., S. P.); S. Sebastião, 1. 1934 (M. Marques, Def. Sanit. Vegetal, Rio de J.); Piassaguera, 1. 1908 (Luederwaldt, Dept. Zool., S. P.); Barueri, 15. viii. 1954, 27. i. 1955, vii. 1957 et 23. vii. 1960 (K. Lenko, Dept. Zool., S. P. et coll. C. A. C. Seabra). — Rio de Janeiro: Itatiáia (coll. R. v. Diringshofen et Mus. nac., Rio de J.) ibid., i. 1957 (L. C. Al- varenga, Univ. Paraná); ibid., 700 m, 21. xi. 1938, 15. x. 1942 et xi. 1959, 1100 m, 6. i. 1954 (W. Zikan, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.); ibid., Fazenda Penedo, 21. xi. 1942 (P. Wygodzinsky, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.); Rubião, Fazenda Cachoeira de Cedro, 4. ii. 1952 (R. Coelho et A. Castro, Mus. Nac., Rio de J.); Trapicheiro, 27. vi. 1944 (N. Valle, Inst. Osw. Cruz); ibid., 23. ix. 1960 (H. Schubart, Mus. Nac. Rio de J.); Itacuruça, 21/22. v. 1960 (Mus. Nac., Rio de J.); Serra dos Orgäos, xii. 1940 (A. Parko, Mus. Nac., Rio de J.); Teresópolis, 2/5. xii. 1958 (Mar- tinez, Werner, Alvarenga et Seabra, Univ. Paraná); ibid., x. 1959 (Esc. Nac. Agron., Rio de Janeiro); ibid., xii. 1957 (M. Alvaren- ga, Mus. Nac., Rio de J.); ibid. (P. Schirch, Mus. Nac., Rio de J.); ibid., Parque Nacional da Serra dos Orgãos, ix. 1955 (A. B. Pereira, coll. C. A. C. Seabra); ibid. 1000 et 1500 — 1700 m, 14/27. iv. 1947 (P. Wygodzinsky, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.); Nova Friburgo, 8. vi. et 14. x. 1934 (A. Azevedo, Def. Sanit. Vegetal, Rio de J.); Petröpolis, 15. x. 1960 (Repsold, Esc. Nac. Agron., Rio de J.); ibid., iii. 1941 (A. Parko, Mus. Nac., Rio de J.); ibid., Indaiá, 15. ii. 1944 (M. Monteiro Nato, Inst. Ecol. IHERINGIA — Zoologia, n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 49 o a e “e Expt. Agric., Rio de J.); Itaguaí, 7. ix. 1960 (S. Barata, Esc. Nac. Asron.. Rio de J.). — Guanabara: Rio de Janeiro. xi. et xii. 1931 (Inst. biol., S. Paulo); Estrada da Gávea. viii. 1942 (Amonowich, Esc. Nac. Agron., Rio de J.): Tijuca. 8. iii. 1962 (Heber. Mus. Nac., Rio de J.); ibid.. 24. viii. 1944 (Mus. Nae.. Rio de J.): Flo- resta da Tiiuca. xi. 1956 et ii. 1957 (C. A. C. Seabra. Univ. Pa- rana et coll. C. A. C. Seabra): Floresta do Macaco. 29. xii. 1959 (Werner et Alvarenga. Univ. Paraná): H. Florestal. iii. 1932 (Aristóteles A. Silva. Def. Sanit. Vegetal Rio de JJ): ibid.. 6. et 19. v. 1932 (0. S. Mello et Lourenco. Def. Sanit. Vesetal. Rio de J. )Bora do Mato (M. Rosa. Mus. Nac.. Rio de J.): Corcovado, 21. x. 1943. 7. x. et 14. xii. 1945 (P. Wvondzinskv, Inst. Feol. Fxpt. Agric.. Rio de J.): ibid.. xi. et xii. 1957, ix.. x. et xi. 1958 (Seabra et Alvarenga. Mus. Nac., Rio de J. et Univ. Paraná): Paineiras 5. iv. 1925 (E. M. Mello. coll. C. A. C. Seabra): ihid., 13.7.1952 (M. Alvarensa. Mus. Nac.. Rio de JJ: ihid., 17. v. 1953 (N. Santos, Mus. Nac., Rio de J.\: Sumaré. 6. ix. 1944 (dtto). — Minas Gerais: Vicosa, ix. 1943 (P. Wvcodzinskv. Tnst. Ecol. Exnt. Asrie.. Rio de J.): Serra da Caparão. 830 — 2884 m. vi. 1934 (D Knndcon. Mus. Storkholm\. — Fenírito Santa: Clarracn Ita. xi. 1956 (W. Zikán. Inst. Ecol. Exnt. Asrie.. Rio de T.\: Cal- latina, x. 1938 (M. Rosa. Mus. Nac., Rio de J.). — Bahia (Dr. Bondar, coll. C. A. C. Seabra), É 88. Diabrotica limitata quindecimpunctata Germer, 1824 Liste RGS, p. 19. RGS: Vila Oliva, 16. et 18. i. 1960, 4. et 11. i. 1961 (PPB); S. F. Paula, ii. 1956 (L. et E. Buckup, Mus. Riograndense); Gra- mado, xii. 1956 (F. Meurer, Mus. Riograndense). Brasilien, Santa Catarina: Nova Teutonia, i. et xi. 1938, 1. era 1051 et 30. iv. 1952 (F. Plaumann, Mus. Hist. Nat., Curitiba et Mus. Stockholm) ; Bom Retiro, i. 1929 (Inst. biol., S. Paulo); S. Bento do Sul, i. 1958 (coll. R. v. Diringshofen); Tim- bö, xi. 1955 (dtto). — Paraná: Monte Alegre, vii. 1941 (R. Lange let. et coll.); Curitiba, i. 1948 (dtto); ibid., Caiurü, ii. 1944 (coll. Claretiano, Mus. Hist. Nat., Curitiba); ibid., Mato Grego, 29. xii. 1936 (dito); ibid., Parolim, 19. xii. 1936 (dtto); Campininha, i. 1953 (R. Lange, Mus. Hist. Nat., Curitiba); Alto da Serra, xii. 1952 et i. 1953 (dtto); ibid., 16. vi. 1953 (Lange de Morretes, Mus. Hist. Nat., Curitiba); Pinhais, iv. 1943 et v. 1953 (dtto); Harmônia — Tibagí, xii. 1951 (J. Moure et R. Lange, Mus. Hist. Nat., Curitiba): Estrada da Lapa, km 40, xii. 1953 (R. Lange, Mus. Hist. Nat., Curitiba); Heimtal b. Londrina, xii. 1948 (B. Pohl, coll. R. v. Diringshofen). — São Paulo: Guarulhos, i. 1953 (P. A. Blumer, Mus. Hist. Nat., Curitiba). 50 J. BECHYNE & B. BECHYNE — Die Galerucidengattunger in Südbrasilien 89. Diabrotica melanocephala Fabricius, 1798 Liste RGS, p. 20. Brasilien, Sao Paulo: Chäcara Paraiso, x. 1939 (coll. Cla- retiano, Mus. Hist. Nat., Curitiba). (90. Diabrotica scripta perlecta Bechyne) 1958, Ent. Arb. Mus. G. Frey, 9, p. 550. Brasilien, Amazonas: Eirunepé, vi. 1950 (J. ©. M. Carvalho, Mus. Nac., Rio de Janeiro). (91. Diabrotica parintinsensis n. sp.) Brasilien, Amazonas: Parintins, i. 1940, Typus Männchen (coll. J. Guerin, Inst. biol., S. Paulo). Long. 7,5 — 8 mm. 6 Exemplare. Hell braungelb; Antennite 4 — 8 oder 5 — 8, als auch das 11. u. das Metasternum = angedunkelt. Flügeldecken mit einer kraunen Zeichnung, welche (falls deutlich) aus 3 nach hinten verschmälerten (zuweilen bis zur Mitte verlängerten) Längs- binden an der Basis (eine auf der Naht u. je eine auf dem Humeralcallus) u. 2 lângsovalen Flecken vor der Spitze (der innere mehr nach vorne gerückt) besteht. Der gemeinschaftliche Nathfleck ist bei einem Exemplar bis zu den anteapikalen Flek- ken verlängert. Körper breit oval, mässig gewölbt oberseits glänzend. Männchen: Kopf glatt. Stirn eine Spur breiter als ein Au- genquerdiameter, mit einem tiefen grubenartigen Eindruck in der Mitte; Orbite schmal. Clypeus kurz (Genae 1/10 der Augen- länge nicht überschreitend), Längscarina tectiform, Quercarina ındeutlich. Fühler 3/4 der Flügeldecken erreichend, das 3. Glied 1,5 x länger als das 2., das 4. 1,5 x länger als 2 + 3 zusammen- genommen, diese letztern zusammen so lang wie das 5. Halsschild schwach transversal, 1,3 x breiter als lang, fast glatt (die weitläufige Punktierung erst bei 50 — 80 facher Ver- grösserung erkennbar), ohne Dorsaleindrücke. Seiten subparal- lel, sehr leicht S-förmig geschweift. Thorakopleuren schmal, Vor- derwinkel abgerundet, Hinterwinkel stumpf, jedoch deutlich nach aussen hinausragend. Flügeldecken viel breiter als der Thorax. Elytropleuren sehr breit, nahe der Mitte fast so breit wie das 3. Antennit lang ist. Scheibe deutlich (Vergrösserung 20 x) nicht dicht punktiert, ohne Rippen u. ohne Eindrücke. Beine robust, das 1. Glied der IHERINGIA — Zoologia, n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 51 Vordertarsen kaum verdickt. 6. Abdominalsegment auch von unten gut sichtbar. Weibchen: Stirn u. Halsschild breiter gebaut. Fühler dün- ner, 2/3 der Flügeldecken nicht überragend. Beine zarter ge- baut. Eine sehr helle u. auf den Flügeldecken fein punktierte Art, welche durch die nahe der Mitte erweiterten Elytropleuren aus- gezeichnet ist. Die letztern sind auf der genannten Stelle so stark erweitert, dass die grösste Breite der Flügeldecken nahe der Mitte liegt (erst hinter der Mitte bei den anderen ähnlichen Ar- ten), sodass diese Diabrotica dadurch einen für die Gattung frem- dartigen Habitus bekommt. Sie ist am nächsten mit D. simulata Baly u.D. buqueti Baly verwandt, bei welchen aber die Elytro- pleuren sleichmässig breit sind u. die Flügeldecken eine kurze (D. simulata) oder bis zur Mitte verlängerte (D. buqueti) Längs- rippe haben. (92. Diabrotica grayella Baly, 1886) Liste RGS, p. 43. Brasilien, Santa Catarina: S. Bento do Sul, ii. 1951 (coll. R, v. Diringshofen). — Parana: Curitiba, i. 1940 (J. Guerin, Inst. biol., S. Paulo); Alto da Serra, i. 1953 (R. Lange. Mus. Hist. Nat., Curitiba); Campininha, i. 1953 (dtto). — São Paulo: Cantareira, 20. ii. 1938 (Dr. Nick, coll. R. v. Dirinsshofen) ; Bosque de Saúde, 20. ii. 1921 et 8. x. 1922 (W. Melzer, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.); Repreza Rio Grande, Munic. S. Bernardo, xi. 1951 (B. Pohl, coll. R. v. Diringshofen) ; Bananal, Bocaina, i. 1937 (P. Mo- rales, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.); Guarulhos, i. 1953 (P. A. Blumer, Mus. Hist. Nat., Curitiba). — Rio de Janeiro: Tere- söpolis (Mus. Nac., Rio de J.); ibid., Parque Nac. da Serra dos Orgãos, 1000 m, 26. vii. 1942 (P. Wvsodzinsky, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.); Itatiaia, iv. 1932 (D. Mendes, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.); ibid., 700 m, xi 1947 (W. Zikan, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.); ibid., 1100 m, x 1961 (coll. R. v. Dirings- hofen). | (93. Diabrotica recki Marques, 1941) Liste RGS, p. 45. Brasilien, Minas Gerais: Carmo do Rio Claro, ix. 1947 (J. C. M. Carvalho, Mus. Nac., Rio de Jan.). — Rio de Janeiro: Ita- tiaia, iii. 1937 (B. Pohl, coll. R. v. Dirinsshofen): ibid., x. 1961 (coll. R. v. Diringshofen) ; ibid.. 700 m, 15. iv. 1942, xi. 1947, xi. 1949, 4. ii. 1950 et xi. 1959 (W. Zikán, Inst. Ecol. Expt. Agric.. Rio de J.); Trapicheiro, 25. viii. et 25. ix. 1960 (H. Schubart, Mus. s2 J. BECHYNE & B. BECHYNE — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien Nac., Rio de J.); S. Bento, 1937 (M. A. Rodríguez, Def. Sanit. Vegetal, Rio de J.); Teresópolis, 13/16. xii. 1957 (Seabra et Al- varenga, Mus. Nac., Rio de J.); ibid., 1000 m, Soberbo, 15. x. 1939 (Travassos et Oiticica, Inst. Osw. Cruz); Petrópolis, iii. 1941 (Pardo, Mus. Nac., Rio de J.). — Guanabara: Bom Retiro, 8. i. 1957 (N. Santos, Mus. Nac., Rio de J.); Corcovado, x. 1957 (Sea- bra et Alvarenga, Mus. Nac., Rio de J.); Floresta da Tijuca, i. 1958 (M. Alvarenga, Univ. Paraná). — São Paulo: Capital, ix. 1936 (J. Guerin, Inst. biol., S. P.); ibid., xii. 1944 (A. Camatto, Inst. biol., S. P.); Alto da Serra, 5. i. 1924 (R. Spitz, Inst. Ecol Expt. Agric., Rio de J.); Bosque de Saúde, 3. x. 1920 (W. Melzer, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.); Jabaquara, 5. xi. 1922 (dito); ibid., 30. x. 1938 (Dr. Nick, coll. R. v. Diringshofen); ibid., 1. v. 1944 (O. Monte, Inst. biol., S. P.); Cubatão, ix. 1941 (Araujo, Inst. biol., S. P.); Parque Agua Funda, iii. 1959 (coll. R. v. Di- ringshofen); Itú, Pau d'Alho, xi. 1957 (Pereira et Martins. Dept Zool., S. P.); Amparo (coll. C. A. C. Seabra); Diadema, 12. 1 1961 (W. Bokermann, Dept. Zool., S. P.); Repreza Rio Grande, Munic. S. Bernardo, xi. 1951, i. 1952 et i. 1953 (B. Pohl, coll. R v. Diringshofen); Barueri, 2. iv., 8. et 30. ix. et 28. x. 1954, 22. v., 4. et 21. vii. et 27. x. 1955 (K. Lenko, Dept. Zool., S. P. et coll. C. A. C. Seabra). — Paraná: Pinhais, iv. 1953 (Lange de Morretes, Mus. Hist. Nat., Curitiba).. (94. Diabrotica travassosi travassosi Marques, 1941) Liste RGS, p. 22. Brasilien, Paraná: Curitiba, i. 1940 (J. Guerin, Inst. biol., S. Paulo); Alto da Serra, xi. 1952 et i. 1953 (R. Lange, Mus. Hist. Nat.. Curitiba); Campininha, i. 1953 (dtto); Harmônia — Tibagi, xii. 1951 (J. Moure et R. Lange, Mus. Hist. Nat., Curitiba): Pon- ta Grossa, xi. 1942 (Univ. Paranä); ibid., Pedreira, xi. 1942 (Mus Hist. Nat.. Curitiba): ibid., V. Villela, 15. ix. 1944 (dtto). — São Paulo: Cidade. x. 1935 (J. Guérin, Inst. biol., S. P.): Alto da Serra, xii. 1928 (Inst. biol., S. P.); Bertioga, i. 1950 (Tommasi, Dept. Zool., S. P.): Repreza Velha, 9. x. 1938 (Dr. Nick, coll. R. v. Dirineshofen): Repreza Rio Grande, Munic. S. Bernardo, xi. 1951 et ii. 1953 (B. Pohl, coll. R. v. Diringshofen); Boracea, ix. 1941 (Arauio, Esc. Nac. Agron., Rio de J.); ıbid., 8/14. ij. 1959 (Pereira, Kloss et Pearson, Inst. Osw. Cruz); Piassununga, iii. 1944 (N. Santos, Mus. Nac., Rio de J.): Bananal, Bocaina, i. 1937 (D. Mendes, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.); Campos do Jor- dão, 1600 m, iii. 1945 (P. Wygodzinsky, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.); ibid., Cavivari, ii. 1954 (coll. R. v. Diringshofen). — Rio de Janeiro: Itatiäia, 1100 m, x. 1961 (dtto): ibid.. 6. iii. 1944 (J. F. Zikan, Inst. Osw. Cruz); ibid., 700 m, 28. x. 1949 et 2200 IHERINGIA — Zoologia, n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 53 m, 6. i. 1954 (W. Zikän, Inst. Osw. Cruz et Inst, Ecol. Expt. Agric., Rio de J.); ibid., Maromba, 1300 m 10/12. ii. 1950 (Silva, Albuquerque, Pearson et Eber Lob., Inst. Osw. Cruz); ibid., 29. vii. 1959 (Travassos et Pearson, Inst. Osw. Cruz); Agulhas Ne- gras, 26. i. 1954 (J. Hercio, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.); Serra dos Orgäos, xii. 1940 (A. Parko, Mus. Nac., Rio de J.); Te- resópolis, xii. 1957 (M. Alvarenga, Mus. Nac., Rio de J.); ibid., 1000 m, 15. x. 1939 (Travassos et Oiticica, Inst. Osw. Cruz); ibid., Parque Nac. da Serra dos Orgãos, 27. i. 1952 (Aristóteles A. Silva, - Def. Sanit. Vegetal, Rio de J.); ibid., 1500 — 1700 m, 18/22. iv. 1947 (P. Wygodzinsky, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.); ibid., Fazenda Alpina, 1000 m, 11. xi. 1945 (dtto); Nova Friburgo, Si- tio Bomfim. 8. xi. 1945 (dtto); Petrópolis, Fazenda S. Joaquim, 27. vi. 1943, 27. ix. 1949 et 23. xi 1951 (Aristóteles A. Silva, Def. Sanit. Vegetal, Rio de J.); S. Bento, 1933 (M. R. Rodríguez, Def. Sanit. Vegetal, Rio de J.); Estrada Rio-S. Paulo, km 47, 29. viii. 1955 (Saldivia, Esc. Nac. Agron., Rio de J.). — Guanabara: Flo- resta da Tijuca, 5. x. 1951 (C. A €. Seabra lgt. et coll.); ibid., i. 1958 (M. Alvarenga, Mus. Nac., Rio de J.); ibid., Vista do Al- mirante, 9. v. 1956 (N. Santos, Mus. Nac., Rio de J.). — Espírito Santo: Santa Teresa, ix. 1943 (L. Travassos, Inst. Osw. Cruz); ibid., 28. ix. 1943 (Machado. Mus. Nac., Rio de J.). — Minas Ge- rais: Serra do Cipó, 8. x. 1959 (Travassos et Pearson, Inst. Osw. Ema Mar de Espanha, 14, et 20. x. 1908 (J. F. Zikán, Inst. Osw. Cruz). 95. Diabrotica travassosi aequifacta Bechyné ei Bechyné 1962 Liste RGS, p. 21 et 46. RGS: Vila Oliva, 11. et 18. i. 1960 et 15.1. 1961 (PPB): Morro de Sapucaia, 26. x. 1955 (dtto); S. F. Paula, 29. ii. 1944 et 26. x. 1955 (PPB: auch PPB in Def. Sanit. Vegetal, Rio de J.); S. Leopoldo (J. W. Stahl, Mus. Stockholm). Brasilien, Santa Catarina: Nova Teutonia. 20. xi. 1951 (Mus. Hist. Nat., Curitiba); Pinhal, xii. 1952 (A. Maller, coll. C. A.C. Seabra). 96. Diabrotica paranaensis Marques, 1941 Liste RGS, p. 22. RGS: Itacolomi, 23. ii. 1960 (PPB); M. Gravataí, Itacolomi (Mus. Riograndense). Brasilien, Santa Catarina: Nova Teutonia, viii. 1936 et x. 1947 (B. Pohl, coll. R. v. Diringshofen); S. Bento do Sul, ii. 1953 oil R. v. Diringshofen): Timbó, xi. 1955 (dtto). — Paraná, 54 J. BECHYNE & B. BECHYNE — Die Galerucidengattunger in Südbrasilien Ponta Grossa, xi. 1942 (Univ. Parana); Barigue, ix. 1958 (R. Lange Ist. et coll.); Curitiba, Parolim, 13. xi. 1935 et ix. 1936 (coll. Claretiano, Mus. Hist. Nat., Curitiba). — São Paulo: Rio Claro, Chäcara Paraiso, 1933 (dtto). — Rio de Janeiro: Itacuruca, 1950 (J. C. M. Carvalho, Mus. Nac., Rio de Jareiro). 97. Diabrotica clarki Weise, 1916 Liste RGS, p. 22. Brasilien, Espírito Santo: Santa Teresa, 28. viii. 1943 (Ma- chado, Mus. Nac., Rio de Janeiro). — Rio de Janeiro: Nova Fri- burgo, ii. 1933 (Mus. Nac., Rio de J.); Teresópolis (Soberbo), 1000 m. 15. x. 1939 (Travassos et Oiticica, Inst. Osw. Cruz); Petrópolis, independência (M. Rosa Mus. Nac., Rio de J.). — Guanabara: Paineiras, 4, iii. 1958 (Def, Sanit. Vegetal, Rio de J.); Tijuca, 8. li. 1962 (Heber, Mus. Nac., Rio de J.); Floresta da Tijuca, 7. i. 1956 (M. Alvarenga, Mus. Nac., Rio de J.); Corcovado, x. 1958 (Seabra et Alvarenga, Mus. Nac., Rio de J.) — São Paulo: Ca- pital, xi. 1936 (Inst. biol., S. P.); Rio Cubatão, v. 1935 (dtto). (98. Diabrotica zikani Bechyne, 1958) Ent. Arb. Mus. G. Frey, 9, p. 559. Brasilien, Rio de Janeiro: Itatiáia, xi. 1959 (W. Zikän, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.); ibid., 31. xii. 1937 (J. EP Zikan, Inst. Osw. Cruz); ibid., 700 m (F. Ohaus, Mus. Senckenberg). — São Paulo: Alto da Serra, 700 m. (dtto). (99. Diabrotica sedata Baly, 1890) Brasilien, São Paulo: Boracea, xi. 1948 (E. Rabello, Dept. Zool., S. P.). — Minas Gerais: Serra do Cipó, 8. x. 1959 (Travas- sos et Pearson, Inst. Osw. Cruz). — Rondônia: Pôrto Velho, xi. 1954 (Pereira, W. Dente et Alvarenga, Dept. Zool., S. P.). 100. Diabrotica guaira Bechyné, 1958 Liste RGS, p. 23. RGS: Esteio, i. 1953 (R. Laperriere, Mus. Hist. Nat., Curi- tiba). (101. Diabrotica atrilineata Baly, 1889) Brasilien, Rio de Janeiro: Itatiáia, 700 — 950 m (F. Ohaus, Mus. Senckenberg). — São Paulo: Indiana, x. 1934 (J. Guérin, Inst. biol., S. P.); Cananea, x. 1934 (H. Zellibor, coll. C. A. €C: Seabra et Inst. biol., S. P.). EA E" U IHERINGIA —"Zoblopia, n. 36 — 19 DE MAIOTDE 1969 55 an 102. Diabrotica tijuquensis attingens Bechyné et Bechyné, 1962 Liste RGS, p. 23 et 46. RGS: Morro do Cöco, 20. ii. 1962 (PPB): S. Leopoldo (J. W. Stahl, Mus. Stockholm) : Esteio, i. 1953 (R. Laperriére, Mus. Hist. Nat., Curitiba); Pelotas, 21. ix. 1959 (C. Biezanko, Inst. Agron. do Sul, Pelotas). Brasilien, Paranä: Pinhais, E 1953 (Lange de Morretes, Mus. Hist. Nat., Curitiba). Beim einzigen Männchen aus Pinhais ist der ganze Kopf hell u. die dunkle Elytralzeichnung ist zart. (103. Diabrotica atrosignata Baly, 1390) Brasilien, São Paulo: Alto da Serra, 11. x1. 1926 (F. Ohaus, Mus. Senckenberg). — Minas Gerais: Santa Rita Caldas, xii. 1953 (F. S. Pereira, Dept. Zool., S. Paulo). | (104. Diabrotica caiuba n. sp.) ' Brasilien, Paraná: Caiuba, 4. xi. 1955 (Michener et Moure, coll. GC: A.C. Seabra). Long. 5,5 — 6 mm. 2 Weibchen. Hell braungelb; Abdomen u. (bei einem Exemplar) Kopf an- gedunkelt; Labrum, Antennite 5 — 8 (das 4. zur Spitze ange- dunkelt), Metasternum u. eine Zeichnung auf den Flügeldecken schwarz: eine kurze gemeinschafiliche Nahtbinde im ersten 1/6, eine schmale sublaterale Längsbinde (auf dem Humeralcallus erweitert u. im Arikalviertel endisend) u. ein kleiner dorsaler Lânssmakel im Apikaldrittel. Körper langoval, mässig gewölbt, oberseits glänzend. Kopf glatt. Stirn breiter als ein Augenquerdurchmesser, mit einer tiefen zentralen Grube. Clypeus runzelig, Länsscarina ge- wolbt. im vordern Drittel plötzlich erweitert u. mit der breiten u. flachen Quercarina verschmolzen. Fühler filiform, 3/4 der Flügeldecken erreichend, Glieder 2 — 4 progressiv an Länge zu- nehmend, das 3. 1,5 x länger als das 2., das 4. ( das längste) län- ger als 2 £'3 zusammen: .. — Halsschild spärlich u. fein punktiert (Vergrösserung 40 — 50 x). schwach transversal, vor der Mitte am breitesten. Seiten S-förmis, Thorakopleuren nach hinten stark verbreitert. nahe den stumnf hinausrasenden Hinterwinkeln (Vorderwinkel abgerun- det) breiter als die Länge des 3. Antennites. Scheibe jederseits nahe der Mitte mit einem tiefen runden Eindruck. s6 J. BECHYNE & B. BECHYNE — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien Flügeldecken breiter als der Thorax, mit einer obsoleten kurzen Längsrippe hinter der Mitte. Elytropleuren breit (nahe der Mitte fast so breit wie das 3. Fühlerglied dick ist). Punktie- rung stark (Vergrösserung 2 — 3 x), Punkte im ersten u. im letzten Viertel isoliert stehend, in den 2 mittlerr Vierteln run- zelig (meist transversal) zusammenfliessend. Nahtwinkel breit abgerundet. Epipleuren hinter der Mitte schräggestellt, von der Seite nicht sichtbar. Beine zart gebaut. Diese Art ist durch die auffallende Elytralskulptur erkennt- lich u. dadurch etwas der D. rugulosa Baly ähnlich. Die letztere ist jedoch anders gefärbt, grösser (beim Weibchen 6,5 — 7 mm), Thorax mit quer zusammenfliessenden Dorsaleindrücken u. gleichmässig schmalen (nicht breiter als der Durchmesser des 3. Antennites) Thorakopleuren; die Flügeldecken haben eine aus- geprägte bis weit hinter die Mitte reichende Längsrippe u. die Elytralounktierune ist nich zusammenfliessend sondern grob mit unebenen Intervallen. 105. Diabrotica aracatuba imposita n. subsp. RGS: Morro do Cöco, 11. ii. 1962, Typus Männchen (PPB); Pórto Alegre, 30. viii. 1961, em flôres de erva de bugre (PPB). Die 7 untersuchten Exemplare sind hellkópfis, die dunkle absekiirzte Dorsallângsbinde der Flüseldecken ist länger, bis vor die Mitte reichend u. die Vordertibien beim Männchen sind we- niger verdickt. D. aracatuba s. lat. unterscheidet sich von allen ähnlich ge- zeichneten Arten mit regelmässio sewölbtem Halsschilde (ohne Dorsaleindrücke) durch die auffallend breiten Elvtropleuren u. durch die deutlich punktierte Thoraxscheibe (Vergrösserung 20 x). D. aracatıba aracatuba Bech. et Bech. (1964, Rev. Brasil. Ent., 11, p. 126. fig. 2) ist aus dem Innern von S. Paulo beschrie- ben. 106 Diabrotica kirbyi Baly, 1890 Liste RGS, np. 24 et 46. RGS: Vila Oliva, 16. et 23. i. 1961 (PPB). Brasilien, Santa Catarina: Pinhal, xii. 1952 (A. Maller, coll. C. A. C. Seabra). — Paraná: Campininha. x. 1940 (R. Lange, Mus. Hist. Nat., Curitiba); Barisué, xii. 1953 (R. Lange et E. Gangnagel, Mus. Hist. Nat., Curitiba). — São Paulo: Barueri, 21. vii. 1955 (K. Lenko, coll. C. A. €. Seabra). Argentina: Buenos Aires, 21. iv. 1945 (F. Monrós, Def. Sanit. Vegetal, Rio de Janeiro). IHERINGIA — Zoologia, n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 37 107. Diabrotica deliqua Weise, 1921 Liste RGS, p. 24. Brasilien, Santa Catarina: Rio Vermelho, xi. 1951 (coll. R. v. Diringshofen); Joinville, x. 1956 (dtto). — Sao Paulo: Cidade, x. 1936 (coll. J. Guerin, Inst. biol., S. P.); Guarulhos, i. 1941 (dtto); Amparo (coll. C. A. C. Seabra). — Rio de Janeiro: Serra dos Orgãos xii. 1940 (A. Parko, Mus. Nac., Rio de J.); Estrada Rio-S. Paulo, km 47, x. 1958 (Esc. Nac. Agron., Rio de J.). (108. Diabrotica piceosignata Baly, 1890) Liste RGS, p. 47. Brasilien, Rio de Janeiro: Itacuruca, 1950 (J. C. M. Carva- lho, Mus. Nac,, Rio de J.). — Guanabara. Pau de Fome, 4. viii. 1944 (N. Santos, Mus. Nac., Rio de J.). 109. Diabrotica nitidicollis Baly, 1889 Liste RGS, p. 24 et 47. RGS: S. Leopoldo (J. W. Stahl, Mus. Stockoholm); Esteio, i. 1953 (R. Laperriere, Mus. Hist. Nat., Curitiba). Brasilien, São Paulo: Rio Claro, Chácara Paraíso, 1933 (coll. Claretiano, Mus. Hist. Nat., Curitiba). (110. Diabrotica ephemera Bechyne) 1958, Ent. Arb. Mus. G. Frey 9, p. 561. Brasilien, Guanabara: Guaratiba, 4. ix. 1944 (Aristóteles A. Silva, Def. Sanit. Vegetal, Rio de J.). — Rio de Janeiro: Angra dos Reis, Jussaral, i. 1935 (D. Mendes, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.). — São Paulo: Bosque de Saúde, 8. xi. 1925 (W. Mal- ler, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.); S. Bernardo, 26. xii. 1959 (Dept. Zool., S. Paulo). — Paraná: Curitiba, Matto Grego, 29. xii. 1936 (coll. Claretiano, Mus. Hist. Nat., Curitiba); Guaraúna, xii. 1937 (Univ. Paraná). (111. Diabrotica hathawayi Marques, 1941) Liste RGS, p. 46. Brasilien, Bahia (Dr. Bondar, coll. C. A. C. Seabra). — Gua- nabara: Tijuca, 8. iii. 1962 (Heber, Mus. Nac., Rio de Jan.); Cor- covado, 4. ii. 1958 (Alvarenga et Seabra, coll. C. A. C. Seabra); Floresta da Tijuca, ii. et viii. 1957 (M. Alvarenga, Mus. Nac., Rio de J.); Floresta do Macaco, xi. 1958 (M. Alvarenga, Univ. Pa- raná); Selva dos Três Rios, Grajaú, 25. x. 1954 (N. Santos, Mus. 58 J BECHYNE & B. BECHYNE — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien. Nac., Rio de J.); Trapiceiro, 25. ix. 1960 (H. Scubart, Mus. Nac., Rio de J.). — Rio de Janeiro: Serra dos Orgäos, xii. 1940 (A. Parko, Mus. Nac., Rio de J.); Petrópolis, iii. 1941 (dtto); B. Piraí, x. 1947 (Esc. Nac. Agron., Rio de J.); Coröa Grande, 31. viii. 1960 (Heber, Mus. Nac., Rio de J.). — São Paulo: Rio Cubatão, xii. 1935 (J. Guerin, Inst. biol., S. P.). — Paraná: Guaraúna, xii. 1937 (Univ. Paraná). Bei dieser Art können die dorsalen Thoraxeindrücke u. das Prostethium zuweilen mit braunen bis schwarzen Makeln verse- hen sein, wie es bei D. piceosignata Baly (vergl. Bemerkg. 108) der Fall isi. Beide Arten sind schon durch die Flügeldekkenfär- bung trennbar: Suturalbinde sehr schmal u. bis vor dıe Spitze verlangert bei D. hathawayi; das Schildchen umgebend das 1. Viertel der Flúgeldecken nicht überragend bei |). piceosignata. Manchmal haben die Flügeldecken einen kleinen diskalen dunklen Makel im Apikalviertei. (vergl. auch Bemerkg. 131). 112. Diabrotica extensa Baly, 1889 Liste RGS, p. 25 u. 47. RGS: S. Leopoldo (J. W. Stahl, Mus. Stockholm). Der Kopf ist schwarz bei diesem Exemplar (wie bei den Stücken aus Vila Oliva, vergl. Liste RGS, p. 47). (113. Diabrotica guaratiba Marques) 1941, Bol. Esc. Nac. Agron. 2, 3, p. 28, figs. — DBechyne, 1958, Ent. Arb. Mus. G. Frey 9, p. 960. . Brasilien, Rio de Janeiro: Itatiäia, 700 —- 900 m, 52.2.1927 (F. Ohaus, Mus. Senckenberg); Serra dos Orgãos, Barreira, 1. 1914 (Dr. Bresslau, Mus. Senckenberg). Paraguay: Rio Fones, 1/83 Es Boggiani, Mus. Ge- nova). (114. Diabrotica cavicollis Baly, 1890) Brasilien, Pará: Obidos, iv. 1958 (coll. R. v. Diringshofen); Canta Galo, xi. 1956 (dtto); Itaituba, Rio Tapajós, i. 1961 (dtto). (115. Diabrotica generosa Baly, 1879) Ecuador: Rio Peripe (A. Festa, Ist. Zool. Univ. Torino). (116. Diabrotica janthe Baly, 1890) | Ecuador: Qualaquiza (A. Festa, Ist.’ Zool. Univ. Torino). u IHERINGIA — Zoolcgia, n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 (117. Gen. Aristobrotica Bechyne) “1956, Ent. Arb. Mus. G. Frey. 7, p. 285. Genotypus: decemguttata Oliv. 59 - — + nn e e a men nr Von dieser Gattung sind z. Zt. die folgenden Arten bekannt: belemea Gahan, 1891, Trasn. Ent. Soc. Lond., p. 443 (Diabrotica). conformis Gahan, 1891, 1. c., p. 444 (Dia- brotica). — (Vergl. Bemerkg. 118). decemguitata Olivier, 1808, Ent., 6, p. 651, tan. 4, fig. 63 (Galeruca). — Baly, 1891, Trans. Ent. Soc. Lond., p. 442. — Gahan, 1893, 1. c., tab. 17, tig. 1. — Weise, 1921, Ark. f. Zool. 14, 1, p. 75 (Diabrotica). — Bechyne, 1953, Ent. Arb. Mus. G. Frey, 9, p. 586 (faun.). — (Vergi. Bemerkg. 119). ab. clara Weise, 1921, Ark. f. Zool. 14, 1, p. 76 (Diabro- tica). ab. angulicollis Erichson, 1848, Schomb. Reise Br. Guiana, 3, p. 574 — Gahan,. 1891, Trans. Ent. Soc. Lond., p. 522 (Diabrotica). delecta Gahan, 1891, 1. c. p. 445 (Diabro- tica). discreta Weise, 1921, Ark. f. Zool. 14, 1, p. 76 (Diabrotica). — (Vergl. Be- merkg. 120) nigrovittulata Baly, 1886, Journ. Linn. Soc., 19, p. 242. — Gahan, 1891, Trans. Ent. Soc. Lond., p. 446 (Diabrotica). — Bechyné, 1956, Ent. Arb. Mus. G. Frey, 7, p. 350 (faun.). paraensis Baly, 1886, Trans. Ent. Soc. Lond., p. 452. — Gahan, 1891, 1. c. p. 444 (Diabrotica) spectabilis Baly, 1891, 1. c. p. 443 (Dia- brotica). — (Vergl. Bemerkg. 121) steinheili Baly, 1886, Journ. Linn. Soc. Lond., 19, p. 240 (Diabrotica). zelota Gahan, 1891, Trans. Ent. Soc. Lond., p. 373 et 447 (Diabrotica). — Brasil: Para Brasil: Pará, Amazonas. — Colombia. Guyane fr. — Suriname. — Br. Guiana. — Brasil: Bahia, Maranhão, Pará, Amapá, Amazonas. Acre. Bolivia. — Perú. Brasil: Amazonas. Brasil: Amazonas, Bear Colombia. — Venezuela. Brasil: Para, Amazonas. Peru, = Brasil’ Amazonas. Colombia. Brasil: Rio de Janeiro, Guanaba- 60 J. BECHYNE & B. BECHYNÉ — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien. Bechyne et Bechyné, 1962, Pesquisas, ra, Minas Gerais, 6, Zool. 15, p. 53 (faun.). (Vergl. Be- São Paulo. merkg. 122) — paraensis Marques, 1941, Bol. Esc. Nac. Agron., 2, 3, p. 45, figs. (Diabro- tica) — Bechyné, 1958, Ent. Arb. Mus. G. Frey, 9, p. 586 (faun.). (118, Aristobrotica conformis Gahan, 1891) Brasilien, Pará: Belém, 1936, (Ant. Azevedo, Def. Sanit, Vegetal, Rio de Janeiro); Obidos, ii. 1939 (coll. J. Guérin, Inst. biol., S. Paulo); ibid., i. 1957 et xi. 1959 (coll. R. v. Diringsho- fen). (119. Aristobrotica decemguttata Olivier, 1808) Brasilien, Amazonas: Maués, vi. 1940 (coll. J. Guerin, Inst. biol., S. Paulo). (120. Aristobrotica discreta Weise, 1921) Brasilien, Pará: Obidos, iii. et xi. 1959 (coll. R. v. Dirings- hofen); ibid., Traira, x. 1961 (dtto); Canta Galo, i. 1957 (dtto). Bei dem Exemplar aus Canta Galo (Männchen) ist der Kör- per einfarbig rotgelb, nur die Antennite 1 — 5 u. 9 — 11 ange- dunkelt. : In der Beschreibung von Weise ist die Farbenverteilung auf den Fühlern unrichtig angegeben: es sind nicht die Fühlerglie- der 7 — 9, sondern 6 — 8, welche hell gefärbt sind. Ein ähnli- cher Fehler findet sich in der Originalbeschreibung von A. spec- tabilis Baly: die Farbenverteilung auf den Fühlern ist im engli- schen Text richtig angegeben, während im lateinischen Text sich derselbe Fehler wie bei Weise findet. (121. Aristobrotica spectabilis Baly, 1891) (vergl. Be- merkg. 120) Brasilien, Amazonas: S. Paulo de Olivenca, xii. 1960 (coll. R. v. Diringshofen). (122. Aristobrotica zelota Gahan, 1891) Brasilien, Minas Gerais: Belo Horizonte (O. Monte, Inst. biol,. S. Paulo). — Rio de Janeiro: Itacuruça, ii. 1950 (J. C. M. Carvalho, Mus. Nac., Rio de J.). — Guanabara: Corcevado, 14. xii. 1944 et 7. ix. 1945 (P. Wygodzinsky, Inst. Ecol. Expt. Agric., IHERINGIA — Zoologia, n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 61 Rio de J.); ibid., xi. et xii. 1957, x. et xi. 1958 (Seabra et Alva- penca, Mus. Nac., Rio de J.); ibid. 28. x. 1960 (H. Schubart, Mus. Nac., Rio de J.); Tijuca, 16. xii. 1934 (Ch. Hathaway, Esc. Nac. Agron., Rio de J.); ibid. i. 1955 (Werner, Dep. Zool., 5. Paulo). Diese Art ist der A. paraensis Baly sehr ahnlich, sodass die beiden Arten verwechselt wurden (Synonymie: vergl. Bemerkg. 117). Abgesehen von der Färbung, ist es die Form der Mittel- beine der Männchen, welche die beiden Formen trennt. (123. Gen. Chanchamayia Bechyne) 1956, Ent. Arb. Mus. G. Frey 7, p. 243. Diese Gattung ist durch das Vorhandensein einer kurzen Längsrippe oder Längscallosität nahe der Naht vor der Spitze der Flügeldecken beim Männchen, durch die langen Beine (Me- tatarsus der Hinterbeine so lang wie die 3 folgenden Tarsite zusammengenommen), durch breite Elytropleuren u. durch die schräggestellten Epipleuren, welche, von der Seite betrachtet, der ganzen Länge nach sichtbar bleiben, charakterisiert. Genotypus: Diabrotica flavolimbata Erichson. Zu dieser Gattung gehören die folgenden Arten: adonis Baly, 1859, Ann. Mag. Nat. Hist. Panama. — (3) 4, p. 272; 1886, Journ. Linn. Soc. Colombia. — 19, p. 239; 1891, Trans. Ent. Soc. Venezuela. Lond., p. 427. — Jacoby, 1887, Biol. Centr. — Amer. Col. 6, 1, p. 948, tab. 31, fig. 21 (Diabrotica). — Bechyne, 1956, Ent. Arb. Mus. G. Frey 7, p. 350 (faun.). ab. zonata Harold, 1875, Col. Hefte 13, p. 91 (Diabrotica). alternans Weise, 1916, Deutsche Ent. Perü. — Bolivia. Zeit., p. 40 (Diabrotica). — alternata Bowditch, 1911, Canad. Ent., 43, p. 415 (Diabrotica) (nec al- ternata Baly, 1886). ambitiosa Erichson, 1847, Arch. Natg. 13, Peru. 1, p. 166. — Gahan, 1891, Trans. Ent. Soc. Lond., p. 592 (Diabrotica). — Bechyne, 1958, Ent. Arb. Mus. G. Frey, 9, p. 579 (faun.). azureipennis Gahan, 1891, Trans. Ent. Guyane fr. Soc. Lond., p. 426 (Diabrotica). batesi Baly, 1859, Ann. Mag. Nat. Hist., (3) 4, p. 272. — Gahan, 1891, Trans. Ent. Soc. Lond., p. 425. — Weise, 1921, Ark. f. Zool., 14, 1, p. 72 (Diabrotica). — Bechyné, 1958, Bull. Soc. Ent. Mulh., p. 78 (faun.). — (Vergl. Be- merkg. 124) | cognata Baly, 1889, Proc. Zool. Soc. Lond., p. 93; 1891, Trans. Ent. Soc. Lond., p. 423 (Diabrotica). ( Vergl. Bemerkg. 125) coryphaea Baly, 1886, Journ. Linn. Soc. Lond., 19, p. 238. — Gahan, 1891, Trans. Ent. Soc. Lond., p. 423 (Diabro- tica). — puncticollis var. Kirsch, 1883, Berl. Ent. Zeit. 27, p. 203 (Diabrotica). curtisi Baly, 1886, Trans. Ent. Soc. Lond., p. 449. — Jacoby, 1887, Biol. Centr. — Amer. Col. 6, 1, p. 967, tab. 31, fig. 10 (Diabrotica). denotata Gahan, 1891, Trans. Ent. Soc. Lond., p. 427 (Diabrotica). — bipartita Baly, 1889, Proc. Zool. Soc. Lond., p. 95 (Diabrotica) (nec bi- partita Jacoby 1887). dicentra Bechyné, 1956, Ent. Arb. Mus. G. Frey, 7, p. 283. — Bechyné et Be- chyné, 1962, Pesquisas, 6, Zool. 15, p. 33. erichsoni Baly, Hist., (3) 4, p. 272; — Trans. Ent. Soc. Lond., brotica). estebanensis Jacoby, 1889, Proc. Zool. Soc. Lond., p. 281. — Bowditch, 1911, Canad. Ent. 43, p. 386 (Diabrotica). — Bechyne, 1956, Ent. Arb. Mus. G. Frey 7, 'p. 350 (faun.). eximia Baly, 1879, Ann. Mag. Nat. Hist., (9) 8, p. 73. — Gahan, 1891 Trans. Ent. Soc. Lond., p. 424 (Diabrotica). flavolimbata Erichson, 1847, Arch. Natg,, 13, 1, p. 169. — Gahan, 1891, Trans. Ent. Soc. Lond., p. 422 (Diabrotica). 1859, Ann. Mag. Nat. Gahan, 1891, p. 425 (Dia- 62 J. BECHYNÉ & B. BECHYNE — Die Galerucidergattungen in Südbrasilien Brasil: Amazonas. Ecuador. Colombia. México. Ecuador. Costa Rica. Ecuador. — Brasil: Amazonas. Venezuela. Bolivia. Perú. IHERINGIA — Zoologia, n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 — Bechyné, 1956, Ent. Arb. Mus. G. Frey, 7, p. 284 (Gaun)); 1958; Rep. 579 (faun.). — balyi Jacoby, 1879, Cist. Ent., 2, p. 535 (Diabrotica). gloriosa Harold, 1577, Mitt. Münch. Ent. Ver., 1, p. 110 (Diabrotica). — pulchra Baly, 1865, Trans. Ent. Soc. Lond., (3) 4, p. 345; 1886, Journ, Linn. Soc. Lond., 19, p. 236. — Gahan, 1891, Trans. Ent. Soc. Lond., p. 424 (Diabro- tica) (nec pulchra Sahlberg 1823). malena Bechyné, 1958, Ent. Arb. Mus. G. Frey, 9, p. 579. megamorpha Bechyne, 1958, 1. c. p. 582 nigrotibialis Bowditch, 1911, Canad. Ent. 43, p. 415 (Diabrotica). ornata Baly, 1859, Ann. Mag. Nat. Hist., (3) 4, p. 273. — Gahan, 1891, Trans. Ent. Soc. Lond., p. 427 (Diabrotica). “puncticollis Baly, 1865, Trans. Ent. Soc. Lond., (3) 2, p. 346. 1886, Journ. Linn. Soc. Lond., 19, p. 234. — Jacoby, 1880, Proc. Zool. Soc. Lond., p. 603 (faun.). Kirsch, 1883, Berl. Ent. Zeit. 27, p. 203. — Gahan, 1891, Trans. Ent. Soc. Lond., p. 422 (Diabrotica). — Bechyne, 1956, Ent. Arb. Mus. G. Frey, 7, p. 350 (faun.). rugata Baly, 1879, Ann. Mag. Hat. Hist. (0) 3, p. 84; 1891, Trans. Ent. Soc. Lond., p. 423 (Diabrotica). staudingeri Baly, 1879, Ent. Mo. Masg,, ‚25, p. 254; 1891, Trans. Ent. Soc. Lond., p. 432. — Bechyne, 1958, Ent. Arb. Mus. G. Frey, 9, p. 579 (Diabrotica). triplagiata Baly, 1859, Ann. Mag. Nat. - Hist., (3) 4, p. 272. — Gahan, 1891, Trans.Ent. Soc. Lond., p. 428; 1893, 1. e. p. 370, tab. 17, fig. 7 (Diabrotica). ab. trabeata Kirsch,1883, Berl. Ent. Zeit., 27, p. 201 (Diabrotica). tropica Weise, 1916, Deutsche Ent. Zeit., p. 40 (Diabrotica). Colombia. Colombia. Colombia. Peru. Perú. Ecuador. — Colombia. — Venezuela. Ecuador. Colombia. Ecuador. — Brasil: Amazonas. Guyane fr. 64 JJ. BECHYNE & B. BECHYNE — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien —suturalis Baly, 1865, Trans. Ent. Soc. Lond., (3) 2, p. 348. — Gahan, 1891, l. c. p. 428 (Diabrotica) (nec suturalis Olivier 1791). verrucosa Jacoby, 1880, Proc. Zool. Soc. Ecuador. Lond., p. 603, tab. 55, fig. 6. — Baly, 1891, Trans. Ent. Soc. Lond., p. 424 (Diabrotica). vespertina Baly, 1859, Ann. Mag. Nat. Ecuador. Hist. (3) 4, p. 271. — Gahan, 1891, Trans. Ent. Soc. Lond., p. 425 (Diabro- tica). viridipennis Jacoby, 1879, Cist. Ent., 2, Perú. 526. — Gahan, 1891, Perú. Trans. Ent. Soc. Lond., p. 423 (Diabrotica). zana Bechyné, 1958, Ent. Arb. Mus. G. Colombia. Frey, 997901: (124. Chanchamayia batesi Baly, 1859) Brasilien, Amazonas: Benjamin Constant, ii. 1941 (A. Parko, Mus. Nac., Rio de Janeiro); ibid., iii. et iv. 1942 (B. Pohl, coll. R. v. Diringshofen); ibid., vii., viii. et xi. 1960 et ii. 1961 (coll. R. v. Diringshofen); Roi Itacoaí, v. 1950 (J. C. M. Carvalho, Mus. Nac., Rio de J.). (125. Chanchamayia cognata Baly, 1889) Ecuador: Cuchipamba (A. Festa, Ist. Zool. Univ. Torino). 126. Gen. Acalymma Barber, 1947 Liste RGS, p. 27. Wilcox, 1965, Bull. N. Y. State Mus. Sci. Serv., 400, p. 15 et 70. Die meisten Arten (darunter alle brasilianischen) sind schon an der Färbung der Flügeldecken (Grundfarbe dunkel, Seiten, Spitze u. eine subsuturale Längsbinde gelb oder braungelb) u deren wenigsten nahe der Naht in Längsreihen geordneten Punk. tierung erkennbar. Augen gross, Genae kurz, 1/3 — 1/2 der Au- genlänge erreichend. 3. Antennit fast so lang wie das 4.; min- destens die 3 ersten Fühlerglieder nicht dicht uniform behaart. Die gleichgefärbten Vertreter der Synbrotica (in Südbrasi- lien: S. bruchi Bowd.) sind durch die durchaus konfuse Elytral- punktierung u. durch die kleinen Augen (Genae so lang wie ein Auge) erkennbar. Die Arten leben auf Cucurbitaceen. IHERINGIA — Zoologia, n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 65 127. Acalymma xanthographa Bechyne, 1955 Liste RGS, p. 27. Brasilien, Santa Catarina: Nova Teutonia, xii. 1939 (B. Pohl, coll. R. v. Diringshofen); ibid., 30. iv. 1952 (F. Plaumann, Mus. Hist. Nat., Curitiba); Joinville, Rio Bracinho, xii. 1955 et à. 1957 (coll. R. v. Diringshofen). — Paraná: Monjolinho, ii. 1945 (Percy, Univ. Paraná); Guaraúna, xii. 1940 (Univ. Paraná). — São Pau- lo: Batatais, xi. 1938 (J. Guérin, Inst. biol., S. P.); ibid., x. 1940 (coll. Ginásio S. José, Mus. Hist. Nat., Curitiba). 128. Acalymma bivittula Kirsch, 1883 Liste RGS, p. 27 et 49. RGS: Pörto Alegre, 27. v. 1959 (PPB); S. Salvador, i. 1960 (PPB); Estrela, 17. et 18. ii. 1959 (PPB); S. Leopoldo (J. W. Stahl, Mus. Stockholm). Brasilien, Santa Catarina: Nova Teutonia, x. 1938 et 30. iv. 1952 (F. Plaumann, Mus. Stockholm et Mus. Hist. Nat., Curi- tiba); Joinville, ix. 1956 (coll. R. v. Diringshofen). — Paraná: Curitiba, vii. 1936 (coll. Claretiano, Mus. Hist. Nat., Curitiba); Londrina, iv. 1952 (Mus. Hist. Nat., Curitiba). — Mato Grosso: Riacho do Herval, Rio Parana, iv. 1951 (B. Pohl, coll. R. v. Di- ringshofen). (129. Acalymma venalis Erichson, 1847) 1 SR ; © Ecuador: Vinces (A. Festa, Ist. Zool. Univ. Torino). 130. Gen. Paranapiacaba Bechyne, 1958 Liste RGS, p. 26. Wilcox, 1965, Bull. N. Y State Mus. Sci. Serv. 400, p. 15 et 68. Von den mit Diabrotica verwandten Gattungen durch das normale (nicht verkürzte) 3. Fühlerglied, dessen Chaetotaxie den folgenden gleicht, verschieden. Augen gross, Genae 1/4 — 1/10 der Augenlänge erreichend. Wilcox (t. c. p. 69) betrachtet Paranapiacaba als eine Un- tergattung von Diabrotica, welche sich durch das lange 3. An- tennit unterscheidet. Uns scheint die Chaetotaxie dieses Gliedes (Behaarung dicht u. uniform wie auf den folgenden Gliedern) ein wichtiges Merkmal darzustellen. Bei Diabrotica sind es 3 basale Antennite welche eine reduzierte Behaarung aufweisen. Bei Synbrotica kann diese Reduzierung auch auf weitere (bis alle) Fühlerglieder übergreifen. Ferner ist Paranapiacaba mit Diabrotica, Cochabamba, Acalymma, Synbrotica, Andrector, usw. 66 J. BECHYNÉ & B. BECHYNE — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien geonemisch vollkommen gleichwertig (alle aus Archibrasil stam- mend). (131. Paranapiacaba maculatipennis Baly, 1891 (nov. comb.)) Liste RGS, p. 48 (bistrigata). Brasilien, Rio de Janeiro: Itatiáia, 700 m, 14. x. 1942 (W. Zikan, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de I): ibid., 1100 m, ii. 1955, 1. 1960 et i. 1961 (eallı Rh. v. Diringshofen): Petröpolis, Alto da Serra, 10. ix. 1961 (H. Schubart, Mus. Nac., Rio de J.). — Gua- nabara: Tijuca, ii. 1956 (F. S. Pereira, Dept. Zool., S. Paulo); Corcovado, 21. x. 1945 (P. Wygodzinsky, Inst. Ecol. Expt. Agri., Rio de J.). — Säo Paulo: Casa Grande, i. 1943 (J. Guerin, Inst. biol., S. P.); Eldorado, 4. ix. 1941 (Araujo, Inst. biol., S. P.). Eine Farbenvarietät, bei welcher die diskalen schwarzen. Makeln auf den Flügeldecken fehlen, wurde von Gahan unter dem Namen Diabrotica bistrigata beschrieben. Marques (1941, Bol. Esc. Nac. Agron., 2, 3, p. 51) hatte die Variabilität dieser Art auf den Abbildungen 85 — 89 richtig erfasst u. zwar unter dem aus Versehen angegebenen Namen von Diabrotica hath- awayi. Die letztgenannte Diabrotica ist auf der vorhergehenden Tafel 5 unter der Nummer 62 abgebildet. 132. Paranapiacaba biseriata Gahan, 1891 Liste RGS, p. 48. | Marques, 1941, Bol. Esc. Nac. Agron. 2, 3, p. 49, figs. (Dia- brotica). RGS: S. Francisco Paula, 11. vii. 1961 (PPB). Brasilien, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro. 133. Paranapiacaba melanospila Gahan, 1891 (nov. comb.) Liste RGS, p. 92 et 50 (sub Scabidtical RGS: Vila Oliva, 15. i. 1960 (PPB). | Brasilien, Santa Catarina: S. Bento do Sul, ii. 1953 (coll. R. v. Diringshofen); Rio Vermelho, viii. 1950 et xii. 1957 (dtto). — Paraná: Barigué, 1958 (R. Lange Ist. et coll.); Rio Negro, 31. x. 1924 (14. Witte, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de Janeiro). Diese Art muss wegen der Chaeiotaxie der Fühler in die Gattung Paranapiacaba gestellt werden. Das Abdomen ist gelb, pechbraun oder schwarz. Die vordern Elytralmakeln fehlen zu- weilen u. bei dieser Form fliessen die mittlern mit den hintern dunklen Elytralflecken in eine einzige breite Querbinde zusam-. men. Ä IHERINGIA — Zoologia, n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 67 ma nn m —. 100111 2. 134. Paranapiacaba duodecimmaculata Klug, 1829 (nov. comb.) Liste RGS, p. 29 (sub Synbrotica). RGS: Vila Oliva, 26. à. 1961 (PPB); Canoas (G. Zauza, Mus. Riograndense); S. Leopoldo (J. W. Stahl, Mus. Stockholm); Pe- lotas, 27. xi 1959 (C. Biezanko, Inst. Agron. do Sul, Pelotas). Brasilien, Santa Catarina: Morro das Pedras, 19. ii. 1956 (PPB); Caçador (J. Morais, Ins. biol., S. Paulo); Nova Teutonia, iii. 1935 et x. 1947 (B. Pohl, coll. R. v. Diringshofen); ibid., xii. 1938, 24. ix., 1. et 15. x. 1951 (F. Plaumann, Mus. Stockholm et Rms Est: Nat., Curitiba); Timbo, xii. 1959 (coll. R. v. Dirings- hofen) ; Rio Vermelho, xii. 1957 (dtto). — Paraná: Curitiba, viii. 1943 (J. Guerin, Est. biol. S. Paulo); ibid., viii. et ix. 1960 (R. Lange Ist. et coll.); ibid., Fonte Ahú, xii. 1936 (coll. Claretiano, Miasestlist. Nat. Curitiba); ibid., Parolim, 7. ix. 1935 et 20. ix. 1936 (dtto); ibid., Mato Grego, xi. 1939 (dtto); Xaxim, x. 1941 (R. Lange lgt. et coll.); Barigue, 2. vii. 1961 (dtto), Vila Velha, xi. 1952 (R. Lange, Mus. Hist. Nat. Curitiba); Estrada da Lapa, km 40, xii. 1953 (dtto); Harmönia, Tibagı, xii. 1951 (J. Moure et R. Lange, Mus. Hist. Nat., Curitiba); Pinhais, iv. 1953 (Lange de Morretes, Mus. Hist. Nat., Curitiba); Ponta Grossa, viii. 1942, sôbre caraguatá (Univ. Paraná). — São Paulo: Brotas, 28. ix. 1932 (Aristóteles A. Silva, Def. Sanit. Vegetal, Rio de Janeiro): Barueri, 9. x. 1954 (K. Lenko, coll. C. A. C. Seabra); Salesópolis, Estação Biológica Boracea, 1. ii. 1961 (K. Lenko, Dept. Zool., S. E) Argentina, Misiones: Pindapoy, iii. 1936 (Inst. biol., S. Pau- lo). Auch diese Art muss wegen der Chaetotaxie der Antennen zur Gattuns Paranapiacaba gestellt werden. Manchmal sind die Flügeldecken einfarbig rotgelb, ohne die schwarzen Flecken. (135. Paranapiacaba morretesi n. Sp.) Brasilien, Paranä: Curitiba, i. 1940 (J. Guerin, Inst. biol., S. Paulo); Pinhal, iv. 1953, Typus (Lange de Morretes, Mus. Hist. Nat., Curitiba); Ponta Grossa, ix. 1943 (Univ. Paraná). — Santa Catarina: S. Bento do Sul, 1923 (J. Naderer, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.); Rio Vermelho, vii. 1957 (coll. R. v. Diringshofen). Long. 5,5 — 6 mm. 7 Männchen. Schwarz, Thorax gelb, Flügeldecken blutrot, Tibien pech- braun. Körper länglich, mässig gewölbt, mässig glänzend (Re- tikulierung unter 50 — 80 facher Vergrösserung wahrnehmbar). Unterseite goldgelb behaart. 68 JJ BECHYNE & B. BECHYNE — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien Kopf spärlich u. weitläufig punktiert (Vergrösserung 40 — 50 x). Stirn 1,5 x breiter als ein Augenquerdiameter, in der Mitte tief grubenförmig eingedrückt, hinter den grossen Antennalcalli lângsgerunzelt. Orbite schmal u. vertieft. Clypeus runzelig punk- tiert, matter als die Stirn erscheinend, Längscarina schmal, glatt u. glänzend, Quercarina kaum gewölbt, durch Mangel der Punk- tierung jedoch gut erkennbar. Fühler die Mitte der Flügeldecken weit überragend, robust, Glieder 3 u. 4 dünner als die folgenden oder als das 1., das 3. mehr als 2 x länger als das 2., kaum kürzer als das 4. Halsschild fast doppelt so breit wie lang, nahe der Mitte am breitesten. Seiten schwach gerundet, mit breiten 'Thorako- nleuren, nach vorne mehr als nach hinten verengt, vor den gut- markierten Hinterwinkeln leicht ausgeschweift. Vorderwinkel verdickt, stumpfeckig. Scheibe ohne Eindrücke, weitläufig punk- tiert (Vergrösserung 20 x). Flüseldecken breiter als der Thorax, hinter dem schwachen Basalcallus leicht quer eingedrückt. Elytropleuren glänzender als die Scheibe, so breit wie das 3. Antennit an der Basis dick ist. Punktierung stark (Vergrösserung 8 — 10 x), nicht dicht, hinten leicht abgeschwächt u. weitläufiger gestellt. Beine (vor allem die Vordertibien) robust, 1. Glied der Vordertarsen nicht breiter als die Spitze der entsprechenden Tibien, länglich dreiec-. kig, dasselbe Glied der Hintertibien fast so lang wie die 3 fol- genden Glieder zusammengenommen. Das 6. Abdominalsegment stark gewölbt, auch von unten z. T. sichtbar. Die eigentümliche Färbung u. die dünnen Antennite 2 — 4 machen diese Art erkennbar. Durch die Grundfarbe ist sie mit der bolivianischen P. diametralis Bech. (*) verwandt, bei wel- cher aber die Fühler des Männchens lang u. sehr robust (das 3. Glied viel dicker als das 2. oder das 1.) u. die Punktierung der gefleckten Flügeldecken runzelis zusammenfliessend ist. (136. Paranapiacaba costalimai, Marques) 1941, Bol. Esc. Nac. Agron., 2, 3, p. 53, figs. (Diabrotica). — Bechyné, 1958, Ent. Arb. Mus. G. Frey, 9. p. 563. | Brasilien, Rio de Janeiro: Itacuruca, 1950 (J. C. M. Car- valho, Mus. Nac., Rio de J.). — Säo Paulo: Cantareira (Dept. ZOO PS). Der Kopf ist zuweilen ainfarbig hell. (*) 1956, Ent. Arb. Mus. G. Frey, 7, p. 273 (Synbrotica), IHERINGIA — Zoologia, n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 69 (137. Paranapiacaba interruptolineata Baly, 1889) Brasilien, Espírito Santo: Santa Teresa, 26. et 28. viii. 1943 (Machado, Mus. Nac., Rio de Jan.). — Rio de Janeiro: Itatiäia, 3/7. x. 1956 (Machado, R. Barros et Berla. Mus. Nac., Rio de J.); Serra dos Orgäos, xii. 1940 (A. Parko, Mus. Nac., Rio de J.); Estrada Rio—S. Paulo, km 47, x. 1959 (J. C. Werner, Esc. Nac. Agron., Rio de J.). — Guanabara: Gävea, 15. v. 1940 (Esc. Nac. Agron., Rio de J.); Sumaré, 6. ix. 1944 (N Santos, Mus. Nac., Rio de J.); Tijuca, Vista do Almirante, 9. v. 1956 (dtto); Jacarepa- gua, xi. 1940 (Cicero, Mus. Nac., Rio de J.). — Säo Paulo: Alto da Serra, ix. 1929 (R. Spitz, Dept. Zool, S. P.); Jundiai, 2. xi. 1900 (M. Beron, Dept. Zool., S. P.). Die dunkle Elytralzeichnung kann zuweilen blaumetallisch überlaufen sein u. der Basalmakel neben dem Schildchen kann fehlen. Diese Exemplare sind täuschend ähnlich der P. costali- mai. Die letztgenannte Art ist beim Weibchen an den kurzen, die Mitte der Flügeldecken nicht überragenden Fühlern, das Männchen am Kopulationsorgan erkennbar; bei den beiden Ge- schlechtern sind die Thorakopleuren graduell nach hinten erwei- tert, nahe den Hinterwinkeln breiter als das 2. Antennit u. 2 — à x breiter als nahe den Vorderwinkeln. Bei P. interruptolineata sind die Thorakopleuren hinten weniger als doppelt so breit wie vorne u. wesentlich schmäler als das 2. Fühlerglied; die Fühler des Weibchens reichen weit hinter die Mitte der Flügeldecken. (138. Paranapiacaba seraphina serrinha n. subsp. ) Brasilien, S. Paulo: Serrinho, i. 1938. Typus Männchen (Dr. Nick, coll. R. v. Diringshofen); Rio Claro, i. 1939 (Mus. Hist. Nat., Curitiba). — Mato Grosso: Riacho do Herval, Rio Paraná, xii. 1951 (B. Pohl, coll. R. v. Diringshofen). Bei dieser Rasse ist der Kopf einfarbig dunkel u. das Hals- schild deutlich herzförmis, nach hinten merklich verschmälert. P. seraphina Bech. (1956, Ent. Arb. Mus. G. Frey, 7, p. 283) wurde als Synbrotica aus Paraguay u. Corrientes (Argentina) beschrieben. 139. Paranapiacaba subirregulapis Bechyné et Be- chyne, 1962 (nov. comb.) Liste RGS, p. 31 et 52 (sub Synbrotica). RGS: S. Leopoldo (J. W. Stahl, Mus. Stockholm). Diese, als Synbrotica beschriebene Art muss wegen der Chaetotaxie des 3. Antennites zur Gattung Paranapiacaba ge- stellt werden. 70 J. BECHYNÉ & B. BECHYNE — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien 140. Paranapiacaba significata Gahan, 1891 Liste RGS, p. 26. RGS: S. Leopoldo (J. W. Stahl, Mus. Stockholm». Brasilien. Mato Grosso: Riacho do Herval, Rio Paraná, xii. 1951 (B. Pohl, coll. R. v. Diringshofen). 141. Gen. Synbrotica Bechyné, 1956 Liste RGS, p. 28. Augen klein, Genae 1/2 — 1/1 der Augenlänge. Das 3. Füh: lerglied so lang oder unbedeutend kürzer als das 4., mindestens doppelt so lang wie das 2. Mindestens die ersten 3 Antennite ohne dichte u. uniforme Behaarung. Kopf von gleicher Bildung bei den beiden Geschlechtern. Elytralpunktierung verworren. Adhäsionsfläche auf der Unterseite des 1. Gliedes der Vorder- tarsen des Männchens klein, ungefähr die Hälfte der ganzen Un- terseite einnehmend. Trotzdem mehrere Arten von dieser Einheit entfernt wur- den, bleibt sie im Vergleich zu den andern “Diabroticini”, eine artifizielle Gruppe von verschiedenen phyletischen Linien, wel- che wohl z. T. nicht kongenerisch sind. In der RGS — Fauna sind folgende Änderungen zu beachten: Synbrotica melanospila, Liste RGS, p. 29 »> Paranapiacaba (Bemerkg. 133) Synbrotica duodecimmaculata Liste RGS, p. 29 »> Parananiacaha (Bemerks. 134) Synbrotica notaticollis, Liste RGS, p. 29 »> Anisobrotica (Bemerks. 55) Synbrotica cinctipennis, Liste RGS, p. 30 »> Buckibrotica (Bemerks. 50) Synbrotica subirregularis, Liste RGS, p. 31 »> Paranapiacaba (Bemerkg. 139) Die Verwandtschaft unter den rund 250 beschriebenen Arten ist so gut wie unbekannt. Die Arten scheinen, regional betrach- tet, vielleicht voneinander weit entfernt zu sein (z. B. wenn man, in RGS, S. eruptiva mit S. bucki u. S. semifulva vergleichen will). aber die damit verwandten Arten in andern Gebieten zei- gen keine klaren Merkmale, welche eine generische Trennung genüsend rechtfertigen können; wenisstens mit dem ausenblick- lich zur Verfügung stehenden Material kann diese Frage nicht gelöst werden. IHERINGIA — Zonlogia, n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 71 (142. Synbrotica spilothorax Harold, 1875) Liste RGS, p. 50. Brasilien. Minas Gerais: Passa Quatro, Fazenda dos Cam- Bos 25. 1x. 1917 (J. F. Zikan, Inst. Osw: Cruz). — Rio de Janeiro: tatıaıa. km 9, 8. et 15. x. 1920, 23. iii. 1927, 10. et 27. xi. 1928 (dtto); Teresópolis, Parque Nacional. da Serra dos Orgãos, 1500 — 1700 m, 14/22. iv. 1947 (P. Wygodzinsky, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.). — Espírito Santo: Fazenda Jerusalém, 12. x. 1912 (J. F. Zikän, Inst. Osw. Cruz). — São Paulo: Cantareira, 15. i. 1939 (Dr. Nick, coll. R. v. Diringshofen); Casa Grande, i. 1938 (J. Guérin. Inst. biol., S. Paulo); ibid.. iv. 1939 (Mus. Hist. Nat., Curitiba). 143. Synbrotica eruptiva Bechyne, 1955 Liste RGS, p. 30. Brasilien, Santa Catarina: Nova Teutonia, x. 1936, à. et xiı. 1938 (F. Plaumann, Mus. Stockholm). | (144. Synbrotica alternata Baly (nov. comb.)) 1886, Journ. Linn. Soc. Lond., 19, p. 244: 1891. Trans. Ent. Soc. Lond.. p. 434 (Diabrotica). — Bechyne. 1955, Bull. Inst. R. Sci. Nat. Belg. 31, no. 74, p. 6; 1956, Ent. Arb. Mus. G. Frey, 7, p. 347 (faun). (Acalymma). Venezuela, Aragua: El Limön, 7. iii. 1951 (C. J. Rosales, Fac. Asron., Maracay); ibid., 22. v. 1951 (F. Fernändez Yépez, Fac. Asron., Maracay). Colombia. Diese Art muss zur Synbrotica gestellt werden. Sie bildet mit S. taeniolata Gah., S. taeniolescens Bowd. u. S. bertonii, Bowd. eine kleine Gruppe, welche durch die Puntierung des Halsschildes u. durch den langen u. behaarten Clypeus gut cha- ıakterisiert ist. (145. Synbrotica taeniolata Gahan, 1891) Perú: Pachitea (Mus. Stockholm). Brasilien, Amazonas: Benjamin Constant, vi. 1960 (coll. R. v. Diringshofen); S. Paulo de Olivenca, i. 1960 (dtto). Bei dieser Art kann die schwärzliche Längsbinde auf den Flügeldecken vor der Mitte transversal unterbrochen sein. 72 J. BECHYNE & B. BECHYNE — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien (146. Synbrotica borrei Baly, 1839) Liste RGS, p. 50. Brasilien, Rio de Janeiro: Itacuruca, 1950 (J. C. M. Carva- Iho,, Mus. Nac., Rio de J.). 147. Synbrotica crucigera Weise, 1916 Liste RGS, p. 30. RGS: Pörto Alegre, 27. x. et 4. xi. 1959 et 21. vi. 1961 (PPB); Pareci Novo, i. 1935 (PPB in Def. Sanit. Vegetal, Rio de J.); Cêrro Largo, i. 1931 (dtto); S. Leopoldo (J. W. Stahl, Mus. Stoc- kholm). Brasilien, Santa Catarina: Nova Teutonia, ii. et iii. 1935 (B. Pohl, coll. R. v. Diringshofen) ibid., xi. 1938, 15. x. 1951 et 30 v. 1952 (F. Plaumann, Mus. Stockholm et Mus. Hist. Nat., Curi- tiba); Joinville, xi. 1955 et i. 1957 (coll. R. v. Diringshofen); Timbó. x. et xi. 1956 (dtto); Corupá, i. 1953 (A. Maller, coll. C. A. C. Seabra). — Paraná: Curitiba, xi. 1939 (J. Guerin, Inst. biol., S. Paulo); ibid., 25. v. 1938 (coll. Claretiano, Mus. Hist. Nat,, Curitiba): Monte Alegre, iii. 1934 (Deodoro, Univ. Paraná): Gua- rapuava, iii. 1955 (H. Schneider, Univ. Paraná); Ponta Grossa, iv. 1946 (Mus. Hist. Nat., Curitiba). — São Paulo: Cidade, vi. 1937 (J. Guérin, Inst. biol., S. P.); Morumbi, ii. 1944 (B. Pohl, coll. R. v. Diringshofen); Alto da Serra, v. 1931 (M. Monteiro, Inst. biol., S. P.): Amparo (coll. C. A. C. Seabra); Barueri, 4., 10. et 15. iii. 1955 (K. Lenko, coll. C. A. C. Seabra); Bananal, Bo- caina, i. 1937 (D. Mendes, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.); Fazenda Poço Grande, Juquiá, 21/26. xii. 1949 (F. Lane, Dept. Zool.. S. P.). — Rio de Janeiro: Nicterói (Def. Sanit. Vegetal, Rio de J.); Eng. Passos, ix. 1955 (Nordskob, Esc. Nac. Agron., Rio de J.); Teresópolis, xii. 1935 (B. Pohl, coll. R. v. Dirings- hofen). — Guanabara: Jacarépaguá, 12. iii. 1952 (O. Rego, coll. C. A. C. Seabra). — Minas Gerais: Fazenda S. José, Conceição Aparecida, xi. 1960 (J. C. M. Carvalho, Mus. Nac., Rio de J.). 148. Synbrotica meyeriana n. sp. RGS: Pörto Alegre, 11. x. 1950 (Typus) et 3. xi. 1960 (PPB). Long. 6 — 6,5 mm. 2 Weibchen. Schwarz, glänzend; Halsschild u. Flügeldecken hell braun- gelb, die letztern mit je 2 grossen schwarzen Makeln: einer ba- sal. das 1. Drittel einnehmend u. in der Mitte der Länse nach + breit unterbrochen u. einer rundlich postmedian. Fühler- glieder 9 — 11 gelb (das 12. schwarz). IHERINGIA — Zoologia, n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 13 Diese, dem treuen Mitarbeiter von Pe. P. Buck — F. Meyer — gewidmete Art, ist täuschend ähnlich der vorhergehenden S. crucigera, von welcher sie sich ausser der Färbung (bei S. cru- cigera sind die Femora hell u. der vordere Elytralmakel ist nicht unterbrochen), durch das deutlich punktierte Halsschild, durch die sehr grobe Elytralpunktierung (Vergrösserung 2 — 3 x; bei S. crucigera sind die Punkte erst ab 20 facher Vergrösserung erkennbar), die im mittlern Drittel der Scheibe z. T. runzelig zusammenfliessend ist u. durch die schwachen DorsSaleindrücke auf dem Thorax unterschieden. Ausserdem sind bei der neuen Art die Elytropleuren hinten deutlicher verdickt, die Hinterti- bien schwächer gebogen u. die Flügeldecken an den Seiten hin- ter dem Humeralcallus tiefer eingedrückt, sodass eine Art von unbestimmter posthumeraler Längsrippe gebildet wird. 149. Synbrotica bucki Bechyné et Bechyne, 1962 Liste RGS, p. 31 et 50. | RGS: Vila Oliva, 24. ii. 1949, 6. ii. 1950, 9. ii. 1951, 2. ii. 1954 et 16. i. 1960. 150. Synbrotica cephalostigma cephalostigma n. sp. RGS: Pareci Novo, 2. xi. 1960 (PPB). Long. + 5,5 mm. 2 Weibchen. Hell braungelb; Stirn, Vertex u. Thorax mehr ockerfarbig; Labrum, Palpen u. das 1. Antennit, braun; Fühlerglieder 2 — 11, ein kleiner Occipitalmakel, Schildchen, ein kleiner Makel am Nahtwinkel der Flügeldecken, eine breite Dorsalbinde (weder die Basis noch die Spitze der Flügeldecken erreichend), welche vor der Mitte verschmälert u. hier einen hellen unbestimmten Fleck einschliessend, ferner Metasternum, Pygidium, Spitze des 5. Abdominalsegmentes, ein Dorsalstrich auf den 4 vordern Fe- mora, das Apikalviertel der Hinterfemora, Oberseite der 2 vor- dern Tibien, die 4 hintern Tibien ganz u. alle Tarsen, schwarz. Körper länglich, Oberseite mässig gewölbt u. mässig glänzend. Kopf spärlich u. sehr fein punktiert (Vergrösserung 80 — 100 x). Antennalcalli rundlich, hochgewölbt, in der Mitte einge- drückt u. deutlicher punktiert. Stirn fast doppelt so breit wie ein Augenqudrdiameter, mit einer grubenförmigen Vertiefung in der Mitte. Orbite schmal u. plan. Clypeus matt, Längscarina schmal u. parallelseitig, Quercarina dorsal nicht gesondert, vor- ne jedoch durch eine senkrecht abfallende Fläche markiert. Genae 3/4 der Augenlänge erreichend. Fühler 3/4 der Flügel- deckenlänge, filiform, Glieder 2 — 4 progressiv an Länge zuneh- mend, das 4. (das längste) kürzer als 2 + 3 zusammengenommen. 74 I BECHYNE & B. BECHYNE — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien Thorax 2 x breiter als lang. Seiten sehr schwach gerundet, subparallel. Thorakopleuren schmal. Scheibe deutlich punktiert (Vergrösserung 20 — 30 x), jederseits nahe der Mitte tief ein- gedrückt. Flügeldecken breiter als das Halsschild u. ee deutlicher punktiert. Elytropleuren breit (so breit wie der Durchmesser des 3. Antennites). Scheibe mit 2 flachen Rippen, welche jederseits die dunkle Längspinde begrenzen. Nahtwınkenl abgerundet. Das hintere Drittel der Scheibe mit kurzen spärlichen Schwarzen Borsten besetzt. Femora, robust. Vordertibien im Distaldrittel nach aussen gebogen, Hintertibien unbedeutend gekrümmt. | Mit der vorhergehenden S. bucki nahe verwandt, kleiner, anders geiarbi, die dunkle ulytralbinde viel schmäler u. die Scheibe der Flügeldecken durch das Vorhandensein von 2 Längs- rippen uneben erscheinend. (151. Synbrotica cephalostigma hypochroma n. Subsp.) Brasilien, Santa Catarina: Nova Teutonia, i., xi. (Typus Männchen) et xii. 1938 (F. Plaumann, Mus. Stockholm). — 12 Exemplare. bei dieser Form ist die Oberseite glänzender, die schwarze dorsale Längsbinde auf den Flügeldecken breiter (in der Mitte breiter als vorne), die Naht im vordern Sechstel rings um das Schildchen schwarz. Beim Männchen ist das Abdomen schwarz u. zuweilen auch die ganzen Flügeldecken schwarz, nur die Epi- pleuren (ganz) u. die Elytropleuren im mittlern Drittel gelblich. Das Männchen hat, wie bei S. bucki, sehr stark verdickte Vorderfemora. Die mittlern Tibien sind auf der Aussenseite vor der Spitze leicht ausgerandet u. die Hintertibien im Distaldrittel seitwärts komprimiert u. leicht gebogen. 1. Abdominalsegment in der Mitte des Hinterrandes dornartig ausgezogen, das 5. Seg- ment länger als die beiden vorhergehenden zusammengenommen, nach hinten plattenförmig ausgezogen (sodass das 6. Segment grösstenteils von unten bedeckt ist) u. in der Mitte mit einem goldgelben Haarbüschel versehen. (152. Synbrotica alcyone Baly, 1889) Brasilien, Amazonas: Benjamin Constant, iii. 1942 (B. Pohl, coll. R. v. Diringshofen); ibid., x. 1960 et i. 1961 (coll. R. v. Di- ringshofen). (153. Synbrotica marginipennis Gahan, 1891) Brasilien, Guanabara: Rio de Janeiro, 4. i. 1919 (Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.) ibid., 30. xi. 1926 (Dr. Seitz, Mus. Senc- IHERINGIA — Zoologia, n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 75 kenberg); Corcovado, xi. 1957 (Seabra et Alvarenga, coll. C. A. C. Seabra et Mus. Nac., Rio de J.). bem Wmannchen sind die 2 vordern Tibien u. die vordern Basitarsite erweitert u. vor der Spitze (diese breiter gelbgesaumt als beim Weibchen) der Flügeldecken betindet sich em gemein- schaftlicher Quereindruck, vor welchem sich, jederseits aer Nahi, eine glatte Callositat beiindet. 154. Synbrotica cinctella Chevrolat, 1844 Liste RGS, p. 31. Brasilien, Santa Catarina: Morro das Pedras, 16. ii. 1950 (PPB); Rio Vermelho, ii. 1950 (coll. R. v. Diringshofen). — Pa- raná: Alto da Serra, i. 1953 (R. Lange, Mus. Hist. Nat., Curitiba). — São Paulo: Barueri, 24. vi. 1961 (K. Lenko, Dept. Zool., S. P.). — Rio de Janeiro: Teresópolis, 12. ix. 1943 (J. Emilio, Esc. Nac. Agron., Rio de J.); Petropolis, Alto da Serra, 10. ix. 1961 (H. Schubart, Mus. Nac., Rio de J.). — Guanabara: Rio de Janeiro, 212 17.1952 (D. Mendes, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.); Ti- Ruca o 1956 ((Pe. F. S. Pereira, Dept. Zool., S. Paulo); ibid., Cascatinha, ix. 1943 (H. T. Preto, Esc. Nac. Agron., Rio de J.); Mayrink — Tijuca, 24. viii. 1944 (N. Santos, Mus. Nac., Rio de J.); Pau de Fome, 4. viii. et 28. xii. 1944 (dtto); Corcovado, xi. 1957, ix. et x. 1958, v. et viii. 1960 (Seabra et Alvarenga, Mus. Nac., Rio de J. et Univ. Paraná). 155. Synbrotica bruchi Bowditch, 1911 Liste RGS, p. 28. RGS: Morro do Sabiá, 10. i. 1958 (PPB). (156. Synbrotica sibylla n. sp.) Brasilien, São Paulo: Bosque de Saúde, 8. x. 1922 (Typus Mannchen) et 12. ix. 1920 (K. Maller, Inst. Ecol. Expt. Agric,, Rio de Janeiro); Diadema, 12. xi. 1961 (W. Bokerman, Dept. Zool., S. P.); Jabaquara, xii. 1938 (J. Guérin, Inst. biol., S. P.); Parque Agua Funda, iii. 1955 (coll. R. v. Diringshofen). Long. + 5 mm. 6 Exemplare. Kopf, Thorax, die 4 vordern u. die Basis der Hinterfemora, hell braungelb, Palpen u. ein Dorsalstrich zur Spitze der Vorder- femora angedunkel:. Fühler, Tibien, Tarsen, Schildchen u. Me- tasternum, schwarz. Mitte des Metasternums, Abdomen u. Hin- terfemora zur Spitze, dunkelblau. Flügeldecken lebhaft metal- lisch violett. Oberseite mässig gewölbt, stark glänzend. Körper oval. 76 J. BECHYNE & B. BECHYNE — Die Galerucidengattungen in Siidbrasilien Männchen: Kopf am Vertex sehr spärlich, hinter den gros- sen querdreieckigen Antennalcalli deutlicher punktiert (Ver- grösserung 40 x). Stirn reichlich doppelt so breit wie ein Au- genquerdiameter, in der Mitte eingedrückt. Orbite 3 x schmaler als ein Antennalcallu, der Länge nach flach gefurcht. Clypeus. tectiform, deutlich punktiert, Genae so lang wie die Augen. Fühler 4/5 der Flügeldecken erreichend, filiform, dünn, nur das lange u. claviforme 1. Glied verdickt; das 2. Glied länglich (2 x länger als dick), das 3. um 20% kürzer als das 4. u. 1,5 x länger als das 2., 5 — 10 jedes so lang wie das 3. Halsschild 2 x breiter als lang, vor der Mitte am breitesten. Seiten vorne schwach gerundet, nach hinten geradlinig verengt. Alle Winkel verdickt, deutlich hinausragend u. kurz abgerundet. Thorakopleuren rinnenförmig, hinten (hier so breit wie der Durchmesser des 2. Antennites) doppelt so breit wie vorne. Scheibe glatt, jederseits nahe der Mitte mit einem tiefen, schräg nach innen u. hinten gerichteten Eindruck; Punktierung nahe den Seiten deutlich (Vergrösserung 20 — 30 x). Flügeldecken breiter als der Thorax, nahe der Mitte hinter dem Humeralcallus mit einer kurzen stumpfen Längsrippe. Punktierung vorne sehr grob (Vergrösserung 2 — 3 x) mit glat- ten u. unebenen Intervallen, hinten viel feiner (erst unter 40 facher Vergrösserung wahrnehmbar), im mittlern Drittel run- zelig zusammenfliessend. Elytropleuren nahe der Mitte (= an der breitesten Stelle) schmäler als die Thorakopleuren hinten. Femora merklich ver- dickt, Tibien dünn, die hintern schwach gebogen. Das 6. Abdo- minalsegment klein, transversal. Weibchen: Fühler etwas kürzer, alle Tibien gerade. Mit S. alberta Bech. (*) verwandt, aber anders gefärbt, die sehr starke Punktierung im mittlern Drittel an den Seiten der Flügeldecken runzelig zusammenfliessend u. der Sexualdimor- phismus sehr gering. Die folgende, etwas grössere S. tippmanni hat zwar eine ahnlich starke Elytralpunktierung; dieselbe ist jedoch dichter u. homogener u. erstreckt sich in nicht abgeschwächter Form bis zur äussersten Spitze der Flügeldecken. (157. Synbrotica tippmanni Bechyné, 1956) Ent. Arb. Mus. G. Frey, 7, p. 278; 1958, 1. c. 9, p. 570 (faun.). Brasilien, Rio de Janeiro: Teresöpolis, Fazenda Alpina, 1000 m, 11. xi. 1945 (P. Wygodzinsky, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio (*) 1956, Ent. Arb. Mus. G. Frey, 7, p. 281; 1958, 1. c. 9, p. 572. IHERINGIA — Zoologia, n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 17 de J.); Petröpolis, 22/28. xii. 1926 (F. Ohaus, Mus. Senckenberg). — São Paulo: Ipiranga (dtto); ibid. (Dept. Zool., S. Paulo); Bosque da Saúde, 21. xi. 1918 (W. Melzer, Inst. kicol. Kxpt. Noric., Rio de J.); Cantareira, xi. 1951 (M. C. — M. A. V. A, Dept: Zool., 8. P.). Beim Weibchen sind die Fühler zur Spitze nicht erweitert u. das Apikalviertel der Flügeldecken ist apgeflacht. Diese De- pression ist aussen von einer rudimentären kurzen Langsrippe begrenzt. (158. Synbrotica thecla Bechyne, 1956) Ent. Arb. Mus. G. Frey, 7, p. 282. Brasilien, Rio de Janeiro: Petröpolis, 22/28. xii. 1926 (F. Ohaus, Mus. Senckenberg). 159. Synbrotica brasiliensis brasiliensis Jacoby, 1888 Liste RGS, p. 31; vergl. Bemerkg. 160. RGS: Marcelino Ramos (vergl. Liste RGS, p. 32, 1. Zeile oben). Die übrigen aus RGS erwähnten Fundorte gelten für die folgende subsp. tituboea. Brasilien, Santa Catarina: Joinville (Brückner, Mus. Nac, Rio de Janeiro); ibid., x. 1920 (J. Smith, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.); ibid., iii. et xi. 1955 et i. 1957 (coll. R. v. Diringsho- fen); Timbó, xi. 1957 (dtto); S. Bento do Sul, x. 1950 (dtto); Rio Vermelho, xi. et xii. 1951 et xii. 1952 (dtto). — Paraná: Curi- tiba, i. 1940 (J. Guérin, Inst. biol., S. P.) — São Paulo: Guarujá, 47. xii. 1920 (W. Melzer, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.); Barueri, 1. vii. 1955 (K. Lenko, coll. C. A. C. Seabra); Pau d’Alho, Itú, xi. 1957 (Pereira et Martins, Dept. Zool., S. P.). — Rio de Janeiro: Estrada Rio-S. Paulo, km 47, 27. i. 1951 (B. Hi- dalgo, Esc. Nac. Agron., Rio de J.). — Guanabara: Urca, 2. ix. 1940 (Marcus, Esc. Nac. Agron., Rio de J.); Gávea, 20. ix. 1941 (R. Ode, Esc. Nac. Agron., Rio de J.); Pau da Fome, 4. viii. 1944 (N. Santos, Mus. Nac., Rio de J.). 160. Synbrotica brasiliensis tituboea n. subsp. Liste RGS, p. 31 (sub brasiliensis ex p.). RGS: Pôrto Alegre, 18. iii. 1953 et 17. viii 1955 (PPB); Belém Novo, i. 1959, Typus Männchen (PPB); Pareci Novo, 1. ii. 1948 (PPB); Morro do Côco, 11. i. 1962 (PPB); Esteio, 7. xi. 1956 (PPB); ibid., xii. 1952 et i. 1953 (R. Laperriere, Mus. Hist. Nat., Curitiba); Pelotas, v. 1949 ( C. Biezanko, Inst. Agron. do Sul, Pelotas). 78 J. BECHYNÉ & B. BECHYNÉ — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien Ferner dürfen zu dieser Form alle aus RGS in der Liste auf S. 31 u. 32 erwähnten Exemplare gehören, mit Ausnahme der Stücke aus Marcelino Ramos (vergl. Bemerkg. 159). Die Grundfarbe der Flügeldecken bei der Subsp. tituboea ist blaugrün, blau oder violett (lebhait metallisch grün bis gold- grün be: der Stammform). Die Elytralpunktierung bei der Subsp. tıtuboea ist vorne ziemlich dicht, aber kaum runzelig zusammen- fliessend, die Intervalle dabei stark retikuliert (Vergrösserung 40 x), sodass die Elytren matt erscheinen. Bei der Stammform ıst die Elytralpunktierung vorne runzelig zusammenfliessend u. die Retikulierung der Intervalle meisten durch spärliche Punk- tulierung (Vergrösserung 80 — 100 x) ersetzt, sodass die Elytren wesentlich glänzender erscheinen. Beim Männchen der S. bra- siliensis s. str. ist die Punktierung gleich wie beim Weibchen u. gleichzeitig sind die Hintertibien nur sehr schwach gebogen, während beim Männchen der Subsp. tituboea die Punktierung in der Vorderhälite der Flügeldecken gröber u. weitläufiger gestellt ist. Ein Exemplar aus P. Alegre ist zwar auf den Flügeldecken metallisch grün, aber so matt wie die zahlreichen blauen. Der Aedeagus ist bei den beiden Formen recht verschieden gebildet, vor allem bei den Stücken aus S. Paulo u. Guanabara (161. Synbrotica brigitta Bechyne, 1956) Ent. Arb. Mus. G. Frey, 7, p. 281; 1958, 1. c. 9, p. 572 (faun.). Brasilien, Rio de Janeiro: Nicteröi (Esc. Nac. Agron., Rio de J.). — Guanabara: Sumaré, 6. ix. 1944 (N. Santos, Mus. Nac., Rio de J.). 162. Synbrotica semiflava semiflava Germar, 1824 Liste RGS, p. 32. RGS: Pörto Alegre, 22. viii, 1951 et 12. viii. 1959 (PPB); Gramado, xii. 1956 (Mus. Riograndense); Vila Oliva, 8. et 19. ii 1949, 23. i. 1960 et 18. i. 1961 (PPB); S. F. Paula, 29. ii. 1944 et 6. vii. 1961 (PPB); S. Leopoldo, iv. 1958 (PPB); Estrela, 16,, 18. et 19 ii 1959 (PPB); Itacolomi, 23. ii. 1960 (PPB); Ivoti, 6. vi. 1949 (PPB). Brasilien, Santa Catarina: Itapiranga, ix. 1953 et x 1954 (PPB); Stella Maris, 23. ii. 1956 (PPB); Nova Teutonia, v. 1935 (B. Pohl, coll. R. v. Diringshofen); ibid., ix. 1934, v., vii., xi. el xii, 1938, 29. et 30. iv. 1952 (F. Plaumann, Inst. Ecol. Expt. Agric. Rio de J., Mus. Stockholm et Mus. Hist. Nat., Curitiba); Timbó, xi. 1955 et xi. 1957 (coll. R. v. Diringshofen). — Paraná: Curi- tiba, Parolim, 26. v. et 24. ix. 1936 (coll. Claretiano, Mus. Hist. IHERINGIA — Zoologia,“n: 36 — 19 DE MAIO DE 1969 79 Nat., Curitiba); ibid., Cajurú, 14. xi, 1937 (dtto); Estrada da Lapa, km 40, xii. 1953 (R. Lange, Mus. Hist. Nat., Curitiba); Pi- nhais, iv. 1953 (Lange de Morretes, Mus. Hist. Nat., Curitiba); Ponta Grossa, vii. 1942 (Univ. Paraná). — São Paulo: Amparo ‘coll. C. A. C. Seabra); Barueri, 30. vii. 1960 (&. Lenko, Dept. Zool., S. P.); Campos do Jordão, x. 1959 (J. Halik, Dept. Zool., S. P.). — Mato Grosso: Rondonópolis, x, 1950 (coll. R. v. Dirings- hofen). — Rio de Janeiro: Itatiaia, 1100 m, i. 1961 (dtio); ibid., 700 m xi. 1947 (W. Zikan, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.), ibid., Maromba, 1200 m, 26. xii. 1953 (Seabra et Alvarenga, coll. C. A. C. Seabra); Rezende, ix. 1932 (O. Silveira, Def. Sanit. Ve- getal, Rio de J.). — Guanabara: Corcovado, x., xi. et xii. 1997 et xi. 1958 (Alvarenga et Seabra, Mus. Nac., Rio de Jan. et Univ. Paraná). — Espírito Santo: Corrego Itá, xi. 1956 (W. Zikán, Inst Ecol. Expt. Agric., Rio de J.). 163. Synbrotica agatha n. sp. RGS: S. F. Paula, 29. ii. 1944, Typus (PPB); Pareci Novo ıPPB). | Long. 5,5 — 6 mm. 3 Weibchen. Hell braungelb; Labrum, ein kleiner Zentralmakel auf dem Vertex, Fühler (Unterseite der ersten 3 Glieder gebräunt), ein sehr kleiner Makel vor der Mitte nahe dem Seitenrande des “Halsschildes, Schildchen, Flügeldecken, ein Strich im Apikal- drittel auf der Oberseite der 4 vordern Femora, das ganze dis- tale Drittel der Hinterfemora, Tibien (die 2 Vordertibien an der Basis unterseits bräunlich), Tarsen, Metasternum u. Abdomen, schwarz. Epipleuren (Elytropleuralkante ausgenommen) gelb. Körper langoval, schwach gewölbt, Oberseite wegen einer obso- leten Retikulierung (Vergrösserung 50 — 80 x) nicht vollglän- zend. Eine sehr auffallend gefärbte Art aus der Gruppe der S. brasiliensis, welche wegen der tiefschwarzen Flügeldecken (ohne Metallschein) der S. valentina Bech. am ähnlichsten ist: S. valentina: S. agatha: Halsschild fein u. spärlich (Vergrösserung 20 x) punktiert, jederseits nahe der Mitte tief eingedrückt. Flügeldecken kaum stär- ker punktiert als der Thorax, “Nahtwinkel spitzig hinausra- gend. Halsschild stärker gewölbt, gröber punktiert (Vergrösse- rung 10 x), jederseits nahe der Mitte mit einem schwachen Eindruck. Flügeldecken stark punk- tiert (Vergrösserung 3 — 5 x), Nahtwinkel breit abgerundet. 80 J. BECHYNE & B. BECHYNE — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien, 164. Synbrotica valentina Bechyne, 1956 Liste RGS, p. 32. RGS: Marceiino Ramos, xii. 1939 (Dept. Zool., S. Paulo). Brasilien, Santa Catarina: Nova Teutonia, i. et v. 1935 (B. Pohl, coll. R. v. Diringshofen) ibid., i. et xii. 1938 (F. Plaumann, Mus. Stockholm). — Paraná: Rio Negro, xii. 1923 (M. Witte, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de Janeiro). — Minas Gerais: Parreiras (A. Lage, Inst. biol., S. Paulo). 165. Synbrotica donata Bechyne, 1956 Liste RGS, p. 33. RGS: Pareci Novo, ix. 1932 (PPB); N Oliva, 5 ii. 1954 (PPB). | Brasilien, Santa Catarina: Itapiranga, i. 1960 ( (PPB): Nova Teutonia, xi. et xii. 1938 (F. Plaumann, Mus. Stockholm). — Parana: Rio Negro, 5. xi. 1924 (M. Witte, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.). (166. Synbrotica muriensis Bechyné, 1956) | Ent. Arb. Mus. G. Frey, 7, p. 280. Brasilien, Rio de Janeiro: Itatiáia, 700 — 2000 m, 8. à. 1927 (F. Ohaus, Mus. Senckenberg); Petrópolis, 22/28. xii. 1926 (dtto). (167. Synbrotica asteria Bechyné et Bechyné, 1962) Liste RGS, p. 52. Brasilien, São Paulo: Bosque de Saúde, 7. ix. 1914 et 7. xii. 1918 (W. Melzer, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.); Parque Agua Funda, iii. 1958 (coll. R. v. Diringshofen); Barueri, 30. vii. et 24. ix. 1960 (K. Lenko, Dept. Zool., S. P.). — Paraná: Florestal (Deo- doro), x. 1949 (B. Pohl, coll. R. v. Diringshofen). In der Beschreibung (Seite 53 der Liste RGS) ist ein Fehler zu korrigieren, denn der 2. Satz des Absatzes “d (a)” muss lauten: — “Antennite 5 u. 6 stark verkürzt bei den beiden Geschlechtern u. komprimiert beim Männchen’ =. Ausserdem fehlt die Angabe der Länge: 5 — 5,5 mm. Der Typus (Männchen) hat etwas deformierte Fühler, da bei den jetzt untersuchten Exemplaren (Männchen) auch das 7. Füh- lerglied (von normaler Länge) deutlich komprimiert ist. Die Basis der Tibien u. die äusserste Spitze der 4 vordern Femora sind häu- fig angedunkelt. Die Retikulierung der Oberseite ist zuweilen ent abgeschwächt, sodass auch mehr glänzende Exemplare vor- ommen. IHERINGIA — Zoologia, n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 81 Die verkürzten Antennite 5 u. 6 machen diese Art sofort kenntlich. (168. Synbrotica varipes Boheman, 1859) Bechyné, Ent. Arb. Mus. G. Frey, 7, p. 282. Brasilien, Espírito Santo: Corrego Itá, xi. 1956 (W. Zikán, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.). — Rio de Janeiro: Pinheiro, iv. 1929 (M. Mello, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.); Itacurucá, 1950 (J. C. M. Carvalho, Mus. Nac., Rio de J.); M. Couto, N. Iguassú, viii. 1960 (M. Alvarenga, Univ. Paraná); Paty do Alfe- res, 30. xii. 1934 (A. F. Lima, Def. Sanit. Vegetal, Rio de J.). — Guanabara: Rio de Janeiro, vii. 1927 et xi. 1932 (D. Mendes, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.); Gávea, viii. 1941 (J. Silva, Esc. Nac. Agron., Rio de J.); Tijuca, ix. 1932 (R. Vosgien Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.). — São Paulo: Ilha Sêca, 19/26. ii. 1940 (Com. I. ©. C., Inst. Osw. Cruz). — Minas Gerais: Paraopeba (Vital R. de Souza, Mus. Nac., Rio de J.). — Paraná: Heimtal, xii. 1934 (B. Pohl, coll. R. v. Diringshofen). — Mato Grosso: Riacho do Herval. Rio Paraná, ii. 1952 (dtto); Rondonópolis, xii. 1950 (coll. R. v. Diringshofen) ; Burití, 8. ii. 1961 (J. et B. Bechyné, Mus. Goeldi); Chapada dos Guimarães, 19., 21., 22., 25., 30. et 31. i., 1., 3, 5. “et 6. ii. 1961 (dtto). — Goiás: Leop. Bulhões, xii. 1933 (R. “Spitz, Dept. Dept. Zool., S. P.). (169. Synbrotica cargona Bechyné, 1958) “Ent. Arb. Mus. G. Frey, 9, p. 568. Perú: Pucollpa, Rio Ucayali, 20° ma, ix. 1947 (coll. BR. v Di- ringshofen). (170. Synbrotica quadratica Bechyne, 1956) Ent. Arb. Mus. G. Frey, 7, p. 269. Perú: Chaquimayo (N. Holmgren, Mus. Stockholm). (171. Synbrotica venissa Bechyne, 1958) Ent. Arb. Mus. G. Frey, 9, p. 567. Perü: Pachitea (Mus. Stockholm). Beim Männchen sind alle Tibien robust gebaut, die 2 hintern leicht nach innen gebogen. 172. Gen. Gynandrobrotica Bechyne, 1955 Bull. Inst. R. Sci. Nat. Belg. 31, no. 5, p. 9. 82 J. BECHYNÉ & B. BECHYNE — Die Galerucidengattungen in Siidbrasiliea Clypeus des Männchens ausgehöhlt. Bei den beiden Ge- schlechtern: Antennite 3 u. 4 von annähernd gleicher Länge. Au- gen klein, Genae 1/2 — 1/1 der Augenlânge. Vordere Coxal- höhlen stets offen. Klauen bifid. Eine auf Papilionaceen beschränkte Gattung, zuweilen sehr schädlich. In RGS nicht mit Sicherheit nachgewiesen. 173. Gynandrobrotica quadriplagiata Boheman 1859, Eug. Resa Col., p. 179. — Gahan, 1891, Trans. Ent. Soc. Lond., p. 461 (Diabrotica). — Bechyne, 1958, Ent. Arb. Mus. G. Frey, 9, p. 58. — tarsalis Baly, 1889, Ent. Mo. Mag. 25, p. 254 (Diabrotica). — tarsata Gahan, 1891, Trans. Ent. Soc. Lond., p. 460 (Dia- brotica). Liste RGS, p. 53 (faun.) RGS: Pörto Alegre (coll. Clavareau, Mus. Paris). (*) Brasilien, São Paulo: Piracicaba (L. Toubäo, Def. Sanit. Ve- getal, Rio de Jan.); Amparo (Def. Sanit. Vegetal, Rio de J.); In- diana, 30. x. 1934 (H. Zellibor, coll. C. A. C. Seabra); S. Sebastião, 15. i. 1948 (Dept. Zool., S. P.). — Rio de Janeiro: Itacuruça, 1950 (J. C. M. Carvalho, Mus. Nac., Rio de J.); Estrada Rio-S. Paulo, km 47, 2. x. 1955 (Blanco, Esc. Nac. Agron., Rio de J.); 'bid., 14. x. 1942 et x. 1955 (Brago, Esc. Nac. Agron., Rio de J. et Inst. Ecol. Expt. Asrie,. Rio de ..J):; ibid AR (W. Zikan, Inst. Ecol. Expt. Agric. Rio de J.). — Gua- nabara: Rio de Janeiro, ii. 1934 (D. Mendes, Inst. Ecol. expt. Agric. Rio de J.; Corcovado, xi. 1957 (Alvaren- ga et Seabra, Univ. Paraná); Guaratiba, 17. iv... 1942 (Aristóteles A. Silva, Def. Sanit. Vegetal, Rio de J.); São Bento, 18. ii. 1943 (M. A. Marques, Def. Sanit. Vegetal, Rio de J.); Jacarépaguá (H. S. Lopes, Def. Sanit. Vegetal, Rio de J.). — Minas Gerais: Passa Quatro, 14. iv. et 15. vii. 1922 (J. F. Zikan, Inst. Osw. Cruz); Gov. Valadares, 14. iv. 1943 (S. J. de Oliveira, Inst. Osw. Cruz); Paracatú, vii. 1960 (Expd. Formosa, Mus. Nac., Rio de J.). — Espírito Santo: Corrego Itá, xi. 1956 (W. Zikán, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.). — Bahia (Dr. Bondar, coll. C. A. €, Seabra). — Maranhão. — Pará. -- Mato Grosso. -- Goiás. Paraguay. ss (*) Ein einzizes Exemplar aus dem Material von Staudinger. Wie aus der fol- genden Liste der Fundorte heraus zulesen ist, kommt die Art nördlich von S. Paulo häufig vor; in Minas G. u. in Bahia ist sie als Schädling auf Phasaeolus vulgaris bekannt. In der Coll. Pe. Pio Buck nicht vertreten; auch das Instituto Agronômico do Sul (Pelotas) hat diesen Schädling in RGS nicht festgestellt. Es ist. uns auch kein einziges Exemplar von-. S. - Catarina oder Paraná bekannt. IHERINGIA — Zoologia, n. 36 — 19 DE MAITO DE 1969 83 (174. Gynandrobrotica caviceps adumbrata Bechyné et Bechyné) 1961. Bol. Mus. Goeld, Zool. 37, p. 19. Brasilien, São Paulo: Barueri, 1. x. 1960 (K. Lenko. Dent. Zool., S. P.). — Minas Gerais: Serra do Cipó, 30. iv. 1961 (Es- pinola, Dept. Zool., S. P.). (175. Gynandrobrotica variabilis Jacoby, 1887) Nicaragua: Managua (A. Solari, Mus. Genova). Costa Rica: S. Isidro b. S. José (E. Reimoser, Mus. Wien). 176. Gen. Luperosoma Jacoby (nov. comb.) 1891, in Whymper Trav. Gr. Andes, Suppl. App., p. 87. — Blacke. 1958, Proc. U. S. Nat. Mus.. 108, n. 3395, p. 90. — Wil- cox, 1965, Bull. N. Y. State Mus. Sci. Serv., 400, p. 16, 19 et 81. — Deuterobrotica Bechvne, 1958, Ent. Arb. Mus. G. Frey, 9, p. 596. — Liste RGS, p. 33. Jedes Fühlerslied mit länsern Avikalborsten, Apikalslieder des Männchens merklich verdickt, auf der Unterseite aussehöhlt u. mit reduzierter Behaarung. Flügeldecken konfus punktiert. Mitteltibien des Männchens auf der Unterseite vor der Spitze tief ausgeschnitten. Vordere Coxalhöhlen offen. Klauen appen- dikulat. 177. Luperosoma amplicornis Baly, 1886 Liste RGS. p. 33 (sub Deuterobrotica). Blake, 1958. Proc. U. S. Nat. Mus., 108, n. 3395, p. 92, fig. 4h (Luperosoma). Brasilien, Paraná: Curitiba, x. 1960 (R. Lange lgt. et coll.); N Cajurú, 14, xii. 1937 (coll. Claretiano, Mus. Hist. Nat., Curi- tiba). (178. Neobrotica krythrinae Bechyné) 1958, Fnt. Arb. Mus. G. Frey, 9, p. 598. Perú: Rondos, Rio Huallaga, 700 m, ix. 1960 (coll. R. v. Diringshofen). (179. Interbrotica desiderata Bechyné et Bechyné)' 1965. Bol. Mus. Goeldi, Zool. 53, p. 14. Brasilien, Pará: Itaituba, Rio Tapajós, xii. 1960 (coll. R. v. 84 J BECHYNE & B. BECHYNE — Die Galerucidengattunger in Südbrasilian Diringshofen); Santaremzinho, Rio Tapajós, ii. 1961 (dtto). — Amazonas: Benjamin Constant, vi. et xii. 1960, i. 1961 (dtto). Der Kopf kann entweder einfarbig braungeld oder einfar- big schwarz sein, oder aber braungelb mit dem Vertex schwarz. 180. Gen. Andrector Horn, 1872 (vergl. Fig. 15) Wilcox, 1965, Bull. N. Y. St. Mus. Sci. Serv., 400, p. 15 et 76 (Cerotoma ex p.). Liste RGS, p. 34. Kopf beim Männchen von kompliziertem Bau: Clypeus aus- gehöhlt, an der Basis mit einer lamellenartigen transversalen Protuberanz, Antennite 3 u. 4 stark heterodyn. Beim Weibchen sind die Fühler filiform u. der Clypeus einfach gewölbt. Bei den beiden Geschlechtern: Fühler mit langen Apikalborsten, Labrum mit 6 setiferen Punkten. Halsschild an den Seiten gerandet, Flügeldecken konfus punktiert, jedoch mit Tendenz, hie u. da die Punkte in dichten Längsreihen zu ordnen; keine Elytral- lângsrippen. Vordere Gelenkshöhlen meistens geschlossen. Klauen appendikulat. Nach Wilcox ist diese Gattung mit Cerotoma Chevrolat (1837) identisch. Die letztere hat dieselben Merkmale wie An- drector, nur sind die Fühler u. der Clypeus bei den beiden Ge- schlechtern einfach gebildet. Unserer Meinung nach sind die bei- den Einheiten ohne jeden Zweifel sehr nahe verwandt, dürfen aber doch als verschiedene phyletische Linien (= Gattungen) betrachtet werden, wie es aus dem Vergleich mit der wesentlich artenreichern neotropischen Region hervorgeht, nachdem die Merkmale nach dem Prinzip der Irreversibilität geordnet sind: I. Labrum mit 10 u. mehr setiferen Punkten. Thorako- pleuren vorhanden. 1. Ohne Sexualdimorphismus des Ciypeis EN SEA pt Nee SR ARE nicht bekannt. 2. "VIE Sexualdimorphibmus des! Clypeus u. meistens auch der Fühler. (*) Flügeldecken mit gereihter Punktierung, meistens mit Längsrippen versehen. iR Fi rl Eucerotoma Laboissiere II. Labrum mit 6 dorsalen setiferen Punkten. a. Thorakopleuren vorhanden. (*) Die primitivern Formen mit konfus punktierten Flügeldecken sind nicht bekannt, jedoch sind die Längsrinnen bei einisen Arten kaum erkennbar. Bei E. septemmaculata Wse. (vergl. Bemerks. 188) ist zwar. der Clypeus des pipa re ausgehöhlt, aber die Fühler des Männchens sind nicht hetero. yn. IHERINGIA — Zoologia, n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 85 3. Ohne Sexualdimorphismus des Clypeus u. der Fühler. Flügeldecken konfus punktiert. GR ELLE NER E 2.., Cerotoma Chevrolat 4. Ohne Sexualdimorphismus des Kopfes. Flü- geldecken in Längsreihen punktiert. ........ FE RR e Interbrotica Bechyné et Bechyné 5. Mit Sexualdimorphismus des Clypeus u. der Fühler. Punktierung der Flügeldecken mit Tendenz, in diehten Längsreihen geordnet zu sein, ohne Längsrippen. .... Andrector Horn b. Thorakopleuren nicht vorhanden. 6. Mit Sexualdimorphismus des Clypeus u. der Fühler. Flügeldecken konfus punktiert. N EEE Metrobrotica Bechyne | Ferner ist die Geonemie (soweit bekannt) auch verschieden: Andrector ist über die ganze neotropische Region verbreitet, wäh- rend Cerotoma auf den östlichen Teil von USA u. Canada be- schränkt ist; die erstere Gattuns aus Archibrasil mit verhältnis- mässig rezenter Migration in Zentral- u. Nordamerika, Cerotoma dagegen sehr beschränkt verbreitet, sicher früher als Andrector in die Nearktis eingedrungen. Mehrere Arten sind als Schädlinge auf kultivierten Papilio- naceen bekannt. 181. Andrector ruficollis Fabricius, 1801 (Fig. 15) Liste RGS, p. 34 et 55. RES: Vila Oliva, 17. 1:'1961: (PPB). Brasilien, Santa Catarina: Harmônia (Luederwaldt, Dept. Zool., S. Paulo); Nova Teutonia, ii. 1940 (B. Pohl, coll. R. v. Dirinsshofen). — Paraná: Heimtal b. Londrina, xi. 1944 (dtto); Curitiba, xi. 1941 (coll. Claretiano, Mus. Hist. Nat., Curitiba); S. Vicente, iv. 1953 (Lange de Morretes, Mus. Hist. Nat., Curi- tiba); Monjolinho, iv. 1945 (Percy, Univ. Paraná). — São Paulo. Ipiranga (Inst. biol., S. P.); Penha (W. J. Thon, Esc. Nac. Agron., Rio de Janeiro); Cananea, x. 1934 (H. Zellibor, coll. C. A. C. Seabra). — Rio de Janeiro: Itatiäia, 700 m, 2. xi. 1938 et 21. x. 1942 (W. Zikán, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.); Petrópolis, xii. 1932 (Torres, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.); Nova Fri- burgo (Mus. Nac., Rio de J.): ibid., 14. x. 1934 (A. Azevedo, Def. Sanit. Vegetal, Rio de J.); S. Bento, i. 1940 (M. Marques, Def. Sanit. Vegetal. Rio de J.). —Guanabara: Alto da Boa Vista, 30. x. 1943 (J. Grossmann, Esc. Nac. Agron., Rio de J.); B. da Ti- juca, 29. vi. 1944 (N. Santos, Mus. Nac., Rio de J.); Gävea, xi. 86 J. BECHYNE & B. BECHYNE — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien 1947 (E. Jarias, Esc. Nac. Agron., Rio de J.); Corcovado, ix. et x. 1958 (Alvarenga et Seabra, Mus. Nac., Rio de J.). — Espírito Santo: Corrego, Itá, xi. 1956 (W. Zikán, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.). — Bahia (Dr. Bondar, coll. C. A. C. Seabra). (182. AndreCtor variegatus Fabricius (nov. comb.)) 1792, Ent. Syst, 1, 2, p. 4; 1801, Syst. Eleuth. 1, p. 457. — Coauebeau, 1804, Ill. Ins. Fahr. 3, p. 125, t. 28, fis. 9 (Crioceris). — Olivier, 1808, Ent., 6, p. 654, t. 4, fig. 70 (Galeruca). Brasilien, Maranhäo: Monte Alegre, 1. iv. 1941 (M. Cruz, Def. Sanit. Vegetal, Rio de Janeiro). — Para: Belem, iii. 1937 (D. Damasceno, Def. Sanit. Vegetal, Rio de J.); Obidos, 1. vii. 1952 (O. Rego, coll. C. A. C. Seabra); ibid., iii. 1958 (coll. R. v. Diringshofen); Itaituba, Rio Tapaios, xii. 1960 (dtto); Santarem- zinho, Rio Tapaiös, v. et xii. 1961 (dtto). — Amazonas: Itacoa- tiara, 24. vi. 1952 (O. Rego, coll. C. A. C. Seabra); ibid.. viii 1960 (coll. R. v. Diringshofen); Benjamin Constant, xi. 1960, i. et ii. 1961 (dtto); Borba, ii. 1943 (B. Pohl, coll. R. v. Dirings- hofen); ibid., iii. 1943 (coll. J. Guerin, Inst. biol., S. Paulo). — Rondönia: Pörto Velho, xi. 1954 (F. S. Pereira, Werner Dente et M. Alvarenga, Dept. Zool., S. P.). Guyane fr.: Cayenne (Dept. Zool., S. P.). Diese Art wurde als Synonym zu A. arcuatus Oliv. gestellt. Sie unterscheidet sich von der letztsenannten Art durch die rotbraune (sehr selten schwärzliche) Zeichnuns der Flüseldek- ken, dabei die Humeral- Antemedian- u. Postmedianmakeln der Länge nach zusammenfliessend (sehr selten isoliert) u. durch die sehr feine Punktierung der Flüseldecken auf kräftig reti- kuliertem Grund. Die Beine sind stets einfarbis hell u. der post- mediane Elvtralmakel ist hinten schräs (nach hinten u. aussen) geradlinig absestutzt (bei A. arcuatus stets in der Mitte tief aus- serandet). Clypeus u. Fühler beim Männchen beider Arten von ähnlicher Form. Vordere Basitarsite des Männchens so breit wie die erweiterte Spitze der entsprechenden Tibien bei A. arcuatus, viel schmäler (auch die Tibien dünner) bei A. variegatus. (183. Andrector arcuatus Olivier, 1791) | 5 | “A FERA Bra“ilien, São Paulo: S. Amaro (coll. C. A. C. Seabra). — Rio de Janeiro: Pinheiro, 27. iii. 1932 (L. C. Lima, Def. Sanit. Vegetal. Rio de J.) Campos, 16. et 17. iii. 1935 (Aristóteles A. Silva. Def. Sanit. Vegetal, Rio de J. et Inst. Ecol. Exnt. Agric,, Rio de J.) Estrada Rio-S. Paulo, km 47. 2. iii. 1960 (Nevil. Esc. Nac. Agron., Rio de J.); ibid., vi. 1960 (Peak. Esc. Nac. Asron., Rio de J.). — Espírito Santo: S. João de Petrópolis, 10. vi. 1943 IHERINGIA — Zoologia, n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 87 (R. Landeiro, Def. Sanit. Vegetal, Rio de J.). — Bahia: Peg. Ho- landês, 23. iii. 1938 (Dr. Bondar, coll. C. A. C. Seabra). — Ma- ranhäo: Monte Alegre, 13. iv. 1941 (M. Cruz, Def. Sanit. Vegetal, :Rio de J.). — Pará: Belém, vi. 1936 (A. Azevedo, Def. Sanit. Vegetal, Rio de J.); ibid., ii. 1938 (Caldeira, Def. Sanit. Vegetal, Rio de J.): Utinga, 1. v. 1961 (J. et B. Bechyré. Mus. Goeldi); Marituba, 7., 10. et 23. vi. 1961 et 17. viii. 1962 (dtto); Bragança, 8. vii. 1962 (dtto); Tracuateua, 21. vi. 1935 (H. Bannadas, Def. Sanit. Vegetal, Rio de J.); Obidos, v. 1958 (coll. R. v. Dirings- hofen). — Amazonas:Manäus, Estrada do Aleixo, 11. v. 1961, em Poeraria (Dr. W. Esler, Mus. Goeldi). — Goiás: Corumbá . de Goiás, Fazenda Monjolinho. 14. vi. 1942 (F. Lane, Dept. Zool., S. Paulo); Aruanã, ii. et v. 1960 (coll. R. v. Dirinsshofen). — Mato Grosso: Riacho do Herval, Rio Parana, xii. 1951 (B. Pohl, coll. R. v. Diringshofen). Paraguay: San Bernardino, x1. 1898 (G. Boggiani, Mus. Ge- nova). Venezuela, Aragua: La Victoria, 6. xi. 1950, en caraotas (M. Cermeli. Fundación Shell de Venezuela). — Portusuesa: Turen, 13. xi. 1953. en caraotas (J. A. Gonzales, Fund. Shell de Vene- zuela). — Monasas: Iusenín, 21. ix. 1965, en frijol (F. Fernández Yepez et C. J. Rosales, Fac. Agron., Maracay). (184. Andrector tingomarianus Bechyne, 1951) Rev. Chil. Ent., 1, p. 95 (Cerotoma); 1956, Ent. Arb. Mus. G. Frev. 7. p. 340 (faun.): 1957, 1. e. 9, p. 606 (faun.). Brasilien, Santa Catarina: Itapiranga, i. 1960 (PPB). 185. Andrector hybridus Bechyne, 1956 Liste RGS. p. 34. Brasilien, Guanabara: Deodoro. 28. v. 1936 (W. Zikán, Inst. Ecol Exopt. Agric.. Rio de Janeiro): B. da Tijuca. 29. vi. 1944 (N. Santos. Mus. Nac., Rio de J.): Caixa d’Asua do Graiaú. 22. ii. 1953 .dtto); Guaratiba. 1931 (Aristóteles A. Silva, Ese. Nac. Agron., Rio de J.). — Goiás: Aruana. ii. 1960 (coll R. v. Dirings- hofen). — Mato Grosso: Rondonönolis. xii. 1950 (dtto): Riacho do Herval, Rio Paraná. iii. 1952 (PR. Pohl, coll. R. v. Dirinos- hofen\. — Pará: Itaituba. Rio Tanaiós. xi. et xii. 1960 (coll. R. v. Dirinsshofen\ :Santaremzinho, Rio Tanaiös. ii. 1961 (dtto). — Amazonas: Beniamin Constant. xii. 1960 (dtto); Borba. ii. et iii. 1943 (B. Pohl. coll. R. v. Diringshofen); ibid. iii. 1943 (coll. J. Guérin. Inst. biol.. S. Paulo). Bei dieser Art. vor allem hei den Fvemnlaren aus dem ama- zonischen Gebiet, sind die Elytralmakeln zuweilen zusammen- geschmolzen. 88 J. BECHYNE & B. BECHYNE — Die Galerucidengattungen in Siidbrasilien (186. Andrector carecuruensis Bechyné et Bechyné, 1965) Bol. Mus. Goeldi, Zool. 53, p. 13, fig. 3. Brasilien, Amazonas: Benjamin Constant, vii. 1960 (coll. R. v. Diringshofen). Beim Weibchen ist der Clypeus runzelig punktiert, nur eine kurze, beiderseits abgekürzte Längscarina u. der Vorderrand in der Mitte bleiben glatt u. glänzend. en nn (187. Andrector ruficornis Olivier, 1791 (nov. comb.) Venezuela, D. F.: Los Caracas (litoral), 22. ix. 1962 (C. Bor- don 1gt. et coll.). — Yaracuy: San Felipe, 22. iv. 1933 (Ch. Ballou, Minist. Agric. y Cria de Venezuela). — Monagas: Caripe, 17. ix. 1965, en vainitas de caraota (F. Fernandez Yepez et C. J. Rosales, Fac. Agron., Maracay); Iusepin, 21. ix. 1965, en frijol (dtto). Die Form, bei welcher die Flügeldecken mit Ausnahme der Epipleuren, eines Seiten- u. Apikalsaumes schwarz sind, wurde von Lever unter dem Namen Diabrotica rubrimarginata be- schrieben (1930, Ann. Mag. Nat. Mist., (10) 6, p. 669, fig.). (188. Eucerotoma septemmaculata Weise, 1921 (nov. comb.)) Ark. f. Zool., 14, 1, 110 (Cerotoma). Brasilien, Pará: “Obidos, iii. 1958 (coll. R. v. Di — Amazonas: Itacoatiara, v., vi. et xii. 1959, vi., vii. et xi. 1960 (dtto) Manäus, xii. 1954, 29. iv. 1955 et 2. iv. 1956 (Elias et Roppa. Mus. Nac., Rio de Janeiro); Borba, ii. 1943 (B. Pohl, coll. R.ıv. Diringshofen). Nach einem Weibchen als Cerotoma beschriebene Art. Beim Männchen ist der Clypeus vorne glatt, hinten quer eingedrückt u. ohne Spur einer Längscarina, Antennite 3 u. 4 einfach gebil- det,, ohne Protuberanzen, Beine dünn, Tarsen schmal, das 6. Abdominalsegment klein, jederseits leicht eingedrückt. Die Elytralzeichnung ist sehr variabel, die vordern dunk- len Flecken fliessen oft quer zusammen, sowie auch die hintern oder die vordern u. hintern gleichzeitig, oder aber sind die hin- tern Flecken auf dunkle Punkte reduziert oder fehlen ganz. (189. Eucerotoma varicornis Fabricius, 1801) Bechyné, 1956, Ent. Arb. Mus. G. Frey, 7, p. 343. Brasilien, Pará: Obidos, vi. 1960 (coll. R. v. Diringshofen); Canta Galo, xi. 1956 (dtto). IHERINGIA — Zoologia, n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 89 190. Gen. Exora Chevrolat, 1837 Liste RGS, p. 34. Körper gross, langlich, Oberseite kahl. Fühler filiform, jedes Glied mit langen Apikalhäärchen, nur das 2. Glied ist ver- kürzt. Thorax mässig gewölbt, Hinterwinkel stumpf, nicht ver- dickt. Flügeldecken konfus punktiert. Vordere Coxalhöhlen of- fen. Tibien mit einem kurzen Enddorn, 1. Glied der Hintertarsen nicht auffallend lang. 5. Abdominalsegment des Männchens hinten abgestutzt, ohne Sinus. Exora encaustica u. Pyesia detrita sind in Form, Grösse u. Skulptur ausserordentlich ähnlich u. werden oft untereinander verwechselt (Unterscheidung: vergl. Bemerkg. 197). Exora stilodina gehört nicht in diese Gattung (vergl. Be: merkg. 194). 191. Exora encaustica encaustica Germar, 1824 Liste RGS, p. 39. RGS: Pörto Alegre, 7. xi. 1934, 20. x. 1939, 25 x. 1944 irrtümlich als Pyesia detrita, Liste RGS, p. 36, veröffent- licht (*)), 18. vii. 1948, 20. ix. et 27. x. 1954 (PPB); S. Francisco Paula, 30. i. et 24. ii. 1942 et 27. i. 1944 (PPB); Vila Oliva, ii. 1948 et 24. x. 1957 (PPB); Sapucaia, 8. vii. 1948 (irrtümlich als Pyesia detrita a. a. O. veröffentlicht) et 26. x. 1955 (PPB); Alto Feliz, ii. 1932 (PPB; irrtümlich als Pyesia detrita a. a. O. veröf- fentlicht); Lajeado, i. 1930 (PPB); Cêrro Largo, v. 1938 (PPB). Brasilien, Santa Catarina: Itapiranga, ix. 1934 et ii. 1952 (PPB). (192. Exora paraensis Bechyné, 1958) Ent. Arb. Mus. G. Frey, 9, p. 588. Brasilien, Amapá: Limão, Serra Lombard, 20., 21. et 22. viii. 1961 (J. et B. Bechyné, Mus. Goeldi). — Pará: Icorací, 3. viii. et 19. xii. 1961 (dtto); Utinga, 22. xii. 1960 (dtto); Benfica, 15. xii. 1960 et 21. vii. 1962 (dtto); S. Izabel, 28. vii. et 14. ix. 1962 (dtto); Obidos, iv. 1958 (coll. R. v. Diringshofen); Itaituba, Rio Tapajós, viii. et xi. 1960 et ii. 1961 (dtto). — Amazonas: Ma- nicoré, ix. 1943 (A. Parko, Mus. Nac., Rio de Janeiro). — Ron- dônia: Pörto Velho, vi. 1944 (B. Pohl, coll. R. v. Diringshofen). (193. Exora cingulata Bechyne, 1956) Ent. Arb. Mus. G. Frey, 7, p. 967. — Bechyne et Bechyne, 1964, Rev. Brasil. Ent., 11, p. 127 (faun.). (*) Alle früher determinierten Exemplare von dieser Exora u. von Pyesia detri” ta wurden uns von Pe, P. Buck freundlicherweise zur nochmaligen Revi. sion geschickt. 90 J. BECHYNE & B. BECHYNE — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien Brasilien, Rio de Janeiro: Pinheiro (Esc. Nac. Agron., Rio de J.); Estrada Rio-S. Paulo, km 47, 29. viii. 1956 (W. Zikan, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de J.). — São Paulo: Amparo, 1925 (coll. C. A. C. Seabra). 194. Trigonexora n. gen. ; Merkmale wie bei Exora, aber der Körper ist klein, 5 mm nicht úberragend, Halsschild hochgewolbt u. der Hinterrand des 4. Abdominalsegmenies ist in der Mitte schräg nach hinten dorn- artig ausgezogen. Flügeldecken u. Fühler von gleicher Bildung bei den beiden Geschlechtern, ohne Eindrücke bzw. Protube- ranzen. Genotypus: Exora stilodina Bech. et Bech. Hierher gehören noch: | Exora decemstillata Bechyne, 1957, Ark. f. Zool., (2) 11, p. 140. Exora gerentia Bechyné et Bechyné, 1964, Rev. Brasil. Ent., | RA p. 127, Te, Exora spissa Bechyne, 1956. Ent. Arb. Mus. G. Frey, 7, p. 308, Lig. 15: 195. Trigonexora stilodina Bechyne et Bechyne, 1962 Liste RGS, p. 36 et 55 (sub Exora). RGS: Morro do Cöco, 11., 12. et 25. i. 1962 (PPB); S. Leo- poldo (J. W. Stahl, Mus. Stockholm). Die Flecken auf den Flügeldecken sind zuweilen (vor allem der Länge nach) zusammengeflossen. | (196. Trigonexora gerentia Bechyné et Bechyné, 1964) Vergl. Bemerkg. 194. : Brasilien, São Paulo: Marimbonda, 1924 (coll. C. A. C. Sea- pra). In der Beschreibung fehlt die Längeangabe: 3,5 — 4 mm. 197. Gen. Pyesia Clark, 1865 Liste RGS, p. 36 et 56. Körper gross, länglich, oberseits kahl. Fühler ziemlich ro- bust, filiform, uniform behaart, Glieder 2 u. 3 verkürzt. Hinter- winkel des Halsschildes verdickt u. gut markiert. Flügeldecken konfus punktiert. Vordere Coxalhöhlen offen. Tibien ohne End: dorn. 1. Glied der Hintertibien nicht auffallend lang. Das 5. Ab- dominalsegment ohne Sinus oder es sind die Sinus sehr seicht. Klauen appendikulat. | Wegen der ausserordentlichen äusseren Ähnlichkeit der Pyesia detrita mit Exora encaustica vergl. die Gattungsdiagnose von Exora (Bemerkg. 190) IHERINGIA — Zoologia, n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 91 198. Pyesia detrita meridionalis Bechyne, 1958 Liste RGS, p. 36. Die folgenden Angaben, aus RGS a. a. O. erwähnt, beziehen sich auf Exora encaustica Germ. s. str. (Bemerkg. 191) P. Alegre, 25. x. 1944, Sapucaia, 8. vii. 1948 u. Alto Feliz, ii. 1932. (199. Pyesia amazona Weise, 1921) Ark. f. Zool., 14, 1, p. 97 (Exora). — Bechyne, 1958, Ent. Arb. Mus. G. Frey, 9, p. 590. Brasilien, Para: Obidos, vii. et xi. 1953 (J. Brazilino, coll. C. A. C. Seabra); ibid., xii. 1957, ii. et iv. 1958, iii. et x. 1959 et ii. 1960 (coll. R. v. Diringshofen). — Amazonas, Manáus, 4. iii. 1956 (Elias et Roppa, Mus. Nac., Rio de Janeiro); Maues, iii. 1940 (B. Pohl, coll. R. v. Diringshofen). (200. Gen. Byblitea Baly, 1864) Diese Gattung wurde bis jetzt bei den Diabroticinen ge führt. Sie gehört jedoch zu den Luperinen (Das 6. Abdominal- segment ist nicht sichtbar) u. zwar in die unmittelbare Nähe von Pyesia. Sie unterscheidet sich von dieser u. von ähnlichen Gattungen durch die bifiden (nicht appendikulaten) Klauen. (201. Byblitea rustica Weise (nov. comb.) ) Diabrotica quadricollis Weise, 1921, Ark. f. Zool., 14, 1, p. 64 (nec Jacoby 1887). Diabrotica rustica Weise, 1924, Junk-Schenkl. Col. Catal., 78, p. 43. Brasilien, Amazonas: S. Paulo de Olivenca, xi. 1935 (coll. J. Guerin, Inst. biol., S. Paulo). Beim Männchen dieser Art. hat das 5. Abdominalsegment Seichte Sinus. Die Flügeldecken haben zuweilen einen kleinen metallisch blauen Punkt auf dem Humeralcallus u. einen grös- sern gleichfarbigen Fleck auf dem Basalcallus. 202. Gen. Zepherina Bechyne, 1953 Liste RGS, p. 37. Merkmale wie bei Pyesia, aber der Körper ist klein, Hinter- winkel des Halsschildes deutlich. Flügeldeckenrand nur in der Apikalgegend bewimpert. Körper länglich, ziemlich parallelsei- tig. 1. Glied der Hintertarsen nicht auffallend lang. Klauen ap- pendikulat. Abdomen des Männchens ohne Protuberanzen. 92 I BECHYNE & B. BECHYNE -—- Die Galerucidengattungen in Südbrasilien. (203. Zepherina acanthonychina Bechyne, 1956) Ent. Arb. Mus. G. Frey, 7,p. 337 (sub Luperus). Brasilien, Santa Catarina: Nova Teutonia, x. 1938 (F. Plau- mann, Mus. Stockholm). 204. Zepherina systenoides n. sp. is "RGS: S. Francisco de Paula, 29. ii. 1944, Typus (PPB); Taimbezinho, 12. ii. 1952 (PPB). Long. 4 — 42 mm. 2 Weibchen. Pechschwarz, Coxen u. Seiten des Clypeus heller. Thorax (unten u. oben), Elytropleuren u. der anliegende Seitensaum der Epipleuren, als auch eine breite dorsale Längsbinde auf den Flügeldecken, gelb. Diese Längsbinde ist vorne schmal, zwis- «nen dem Humeral- u. dem Basalcallus bis zur Basis hinreichend, | ahe der Mitte dem Seitenrande etwas mehr als der Naht ge- nähert (etwas schmäler als die schwarze Suturalbinde) u. vor der Spitze in weitem Bogen gegen die Naht gebogen ohne die- selbe zu erreichen. Naht schmal. gebräunt. Körper länglich, mässig gewölbt, oberseits glänzend. l\ie vorliegende Art. ist der Z. luteovittata Bech. (*) sehr ähnlich, aber doch abweichend gefärbt (die gelbe Elytrallängs- binde ist bei Z. luteovittata schmäler, der Naht mehr als dem Seitenrand genähert, beiderseits abgekürzt u. hinten nicht gegen die Naht gebogen) u. durch die folgenden Merkmale verschieden: Z. luteovittata: Long. 3,9 — 3,8 mm. Stirn breit, doppelt so breit wie ein Augenquerdurchmes- ser. Das 4. Antennit so lang wie das 1. u. so lang wie Glieder 2 + 3 zusammen. Punktierung der Flügel- decken nicht dicht, feiner (Ver- grösserung 20 x), Punkte iso- liert stehend. Clypeallângscarina viel breiter als die Quercarina, die letztere wulstförmig gewölbt. (*) 1958, Ent. Arb. Mus. G. Frey, 9, p. Z. systenoides: Long. 4 — 4,2 mm. Stirn 1,5 x breiter als ein Augenquerdurchmesser. Das 4. Antennit so lang wie 2 +4 3 zusammengenommen u. länger als das 1. Punktierung der Flügel- decken stark (Vergrösserung 3 — 5 x) u. dicht, Punkte in der 3 mittlern Fünftel z. T. trans- versal zusammenfliessend. Clypeallângscarina schmal u. Scharf, hochgewölbt, Quer- carina nicht wahrnehmbar. 994. IHERINGIA — Zoologia, n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 93 205. Zepherina flava Allard, 1889 Liste RGS, p. 37. RGS: Vila Oliva, 24. ii. 1949 et 19. ii. 1954 (PPB); S. Leo- poldo (PPB); Cascata, i. 1956 (PPB). Brasilien, Santa Catarina: Nova Teutonia, iii. 1935 (B. Pohl, coll. R. v. Diringshofen). — Paraná: Rio Negro, 7. xi. 1924 (coll. Franciscanos, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de Janeiro). 206. Zepherina selecta Bechyne, 1956 Liste RGS, p. 37. Brasilien, Santa Catarina: Nova Teutonia, ix. 1933, ix. 1936 et v. 1940 (B. Pohl, coll. R. v. Diringshofen); ibid., 39. v. 1952 (F. Plaumann, Mus. Hist. Nat., Curitiba). — Parana: Alto da Serra, i. 1953 (R. Lange, Mus. Hist. Nat., Curitiba). — Minas Gerais: Serra da Caparäo, 830 — 2834 m, vi. 1934 (D. Knudsen, Mus. Stockholm). 207.: | Zepherina brasiliensis Jacoby, 1894 Liste RGS, p. 37. RGS: S. Leopoldo (J. W. Stahl, Mus. Stockholm). Brasilien, Paraná: Ipiranga, x. 1942 (Univ. Paraná). — São Paulo: S. Bernardo do Campo, xii. 1960 et 12. x. 1961 (Dept. £Zool., S. Paulo). (2084. Zepherina blumenensis Bowditch, 1925) Liste RGS, p. 58. Brasilien, Santa Catarina: Nova Teutonia, 20. iv. 1952 (F. Plaumann, Mus. Hist. Nat., Curitiba). — Paraná: Pinhais, iv. 1953 (Lange de Morretes, Mus. Hist. Nat., Curitiba); Rio Negro, t 1929 (Inst. biol., S. Paulo). 209. Zepherina xanthaspis Germar, 1824 Liste RGS, p. 38 et 58. RGS: Pôrto Alegre, 17. v. 1950, 18. xi. 1953 et 3. xi. 1954 EPE) Salvador do Sul, 28. x.' 1959 (PPB). Brasilien, Santa Catarina: Morro das Pedras, 10. ii. 1956 (PPB). — Paraná: Curitiba, iii. 1941 (J. Guerin, Inst. biol., S. Paulo); ibid., Fonte Ahú, xii. 1939 (coll. Claretiano, Mus. Hist. Nat., Curitiba); Pinhais, iv. et v. 1953 (Lange de Morretes, Mus. Hist. Nat., Curitiba). — Minas Gerais: Serra da Caparão, 800 — 2000 m (Lange et Larsson, Mus. Stockholm). 94 JJ. BECHYNE & B. BECHYNE — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien - (210. Zepherina pulchra Bechyne, 1958) Ext. Arb. Mus. G. Frey, 9, p. 591. Brasilien, São Paulo: Pau d'Alho, Itú, xi. 1957 (Pereira et Maertins, Dept. Zool., S. Paulo). — Minas Gerais: Lambary, xii. 1935 (A. da Costa Lima, Esc. Nac. Agron., Rio de Janeiro). (211. Zepherina bella Bowditch, 1925) Psyche, 1925, p. 258 (Malacosoma). — Bechyné, 1956, Ent. Arb. Mus. G. Frey, 7, p. 316 (faun.) (Exoral); 1958, 1. c. 9, p. 392. Brasilien, Guanabara: Gävea, 19. ii. 1956 (M. Alvarenga, Mus. Nac., Rio de Janeiro); Botafogo, 3. xii. 1943 (A. Campana, Esc. Nac. Agron., Rio de Jan.); Tijuca, 7 xii. 1936 (Ch. Hathaway, Esc. Nac. Agron., Rio de J.); Corcovado, x. 1958 (Alvarenga et Seabra, Mus. Nac., Rio de Jan.); Sumare, 6. ix. 1944 (N. Santos, Mus. Nac., Rio de Jan.); Pau de Fome, 4. viii. 1944 (dtto); Ita- peba, 20. vii. 1944 (dtto). (212. Zepherina tippmanni Bechyné, 1957) Ark. f. Zool., (2) 11, p. 142 (Luperus); 1958 Ent. Arb. Mus. G. Frey, 9, p. 591. Brasilien, Guanabara: Tijuca, 18, iv. 1935 (Ch. Hathaway, Esc. Agron., Rio de Janeiro; Sumare, 6. ix. 1944 (N. Santos, Mus. Nac., Rio de J.); Cascatinha, 6. ii. 1945 (dtto). — Rio de Ja- neiro: Alto da Serra, Petröpolis, 2. xi. 1960 (Mielke et Herbert, Mus. Nac., Rio de J.). — Minas Gerais: Carmo do Rio Claro, 5. 1958 (J. C. M. Carvalho et J. Becker, Mus. Nac., Rio de J.). (213. Zepherina virgilia Bechyne, 1956) Ent. Arb. Mus. G. Frey, 7, p. 338 (Luperus); 1958, 1. c. 9, p. 994. Brasilien, Guanabara: Gávea, 19. ii. 1956 (M. Alvarenga, Mus. Nac., Rio de Jan.). — Säo Paulo: Jabaquara, iii. 1945 (B. Pohl, coll. R. v. Diringshofen); Agua Funda, iii. 1958 (coll. R. v. Diringshofen) ; Osasco, xi. 1956 (dtto). (214. Zepherina taperinha Bechyne et Bechyne, 1961) Bol. Mus. Goeldi, Zool. 33, p. 25. Brasilien, Pará: Itaituba, Rio Tapajós, ix. 1961 (coll. R. v. Diringshofen). IHERINGIA — Zoologia. n. 36 — 19 DE MAIO DE 199 95 (215. Zepherina newtoni n. sp.) Brasilien, Guanabara: Pau da Fome, 4. viii. 1944, Typus Mänchen (N. Santos, Mus. Nac., Rio de J.); C. Itapeba, 20. vii. 1944 (dtto). — Rio de Janeiro: M. Couto, Nova Iguassú, viii. 1960 ‘:M. Alvarenga, Univ. Paraná). Long. Männchen + 3 mm, Weibchen + 3,5 mm. 12 Exem- plare. Pechschwarz; Clypeus, Thorakopleuren, Basalrand des Hals- schildes, Epipleuren, Elytropleuren, Elytralnaht hinten (zuweilen undeutlich) u. Beine, rot bis rotgelb. Körper oval, massig ge- wolbt; Oberseite glanzend. Männchen: Kopf spärlich u. sehr fein punktuliert (Vergros- serung 50 — 80 x). Stirn reichlich doppelt so breit wie ein Au- genquerdiameter, hinter den dreieckigen u. gut begrenzten An- tennalcalli (diese voneinander gut getrennt) mit einer scharfen Querfurche versehen. Ocularsulci deutlich, mit den Seiten der vorher erwähnten Querfurche in einem deutlichen Winkel (135°) zusammenfliessend. Clypeus sehr deutlich punktiert, Carinae hochgewölbt, Quercarina in der Mitte breit, zu den beiden Seiten verjungt. Genae 1/4 der Augenlänge erreichend. Fühler zart, so lang wie der ganze Körper, Glieder 2 — 4 progressiv an Länge zunehmend, dabei das 4. Glied so lang wie die beiden vorhergehenden zusammengenommen. Halsschild trapezförmig, vorne 2 x breiter als lang, Seiten geradlinig stark nach hinten konvergierend. Alle Winkel ver- dickt u. abgerundet. Thorakopleuren ausgehöhlt, Basis fein ge- randet. Scheibe nur mässig gewölbt, ohne Eindrücke, spärlich u. deutlich (Vergrösserung 30 — 40 x) punktiert. Schildchen glatt u. gewölbt. Flügeldecken viel breiter als der Thorax, hinter der Mitte erweitert, hinter dem grossen Basalcallus stark quer eingedrückt. Punktierung stark (Vergrösserung 8 — 10 x) u. spärlich, auf dem Basalcallus feiner. Elytropleuren schmal, Nahtwinkel breit abgerundet. Epipleuren vorne breit (breiter als die Metepister- nen), nach hinten graduell verschmälert, von der Mitte ab schmal. Beine robust, 1. Glied der Hintertarsen so lang wie die 3 folgenden Glieder zusammengenommen. Vordere Basitarsite erweitert. 5. Abdominalsegment mit einer dreieckigen Depres- sion in der Mitte des Hinterrandes. Weibchen: Halsschild hell braungelb mit 5 kleinen schwärz- lichen Makeln (2 vorne, 3 vor der Basis), Flügeldecken rotgelb mit schwarzen Flecken: ein rundlicher auf dem Basalcallus, ein langovaler in der Mitte der Scheibe, eine sublaterale Längsbinde, vorne erweitert, auf dem Humeralcallus beginnend, hinter der Mitte endigend u. zuweilen mit dem Diskalfleck verbunden u. 96 J BECHYNE & B. BECHYNE — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien | ein grosser Fleck im Apikaldrittel, zuweilen mit der sublateralen Längsbinde zusammengeschmolzen. Beine zarter gebaut, 5. Ab- dominalisegmeni \hinten abgerundet. Ähnlich der Z. muriensis Bech. (*), durch das trapezförmige Halsschild u. durch den grossen Sexualdimorphismus in der Fär- bung verschieden. 216. Gen. Sonyadora Bechyne, 1958 Liste RGS, p. 38. Der vorhergehenden Zepherina sehr ähnlich in der Körper- form; die vom Humeralcallus bis zum Nahtwinkel von setiferen Punkten besetzten Seitenränder der Flügeldecken unterscheiden Sonyadora von allen ähnlichen Gattungen. 217. Sonyadora quadripustulata Bowditch, 1925 Liste RGS, p. 38. Brasilien, Santa Catarina: Nova Teutonia, x. 1934, xi. 1935, xii 1938, x. 1951 (F. Plaumann, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de Janeiro, coll. R. v. Diringshofen et Mus. Stockholm). — São Paulo: Casa Grande, xi. 1940 (coll. J. Guerin, Inst. biol., S. P.). Bei dem Exemplar aus S. Paulo ist die Spitze der Fühler :otbraun. (218. Sonyadora seabrai n. sp.) Brasilien, Guanabara. Corcovado, x. et xi. (Typus) 1958 (Seabra et Alvarenga, Mus. Nac., Rio de Janeiro); Tijuca, 25. vi. 1936 (Ch. Hathaway, Esc. Nac. Agron., Rio de J.). Lung. + 4,5 mm. 3 Weibchen. Rotgelb; die 2 ersten Antennite, die distale Spitze der Ti- bien u. Tarsen, dunkelbraun; Spitze des Abdomens, Antennite 3 — 11 u. die 2 letzten Drittel der Flügeldecken, schwarz. Kör- per langlich, subparallel, mässig gewölbt. Oberseite glänzend, der Schwarze Teil der Flügeldecken, infolge einer feinen Punktulie- rung (Vergrösserung 100 — 200 x), matter erscheinend. Vertex glatt. Stirn 1,5 x breiter als ein Augenquerdiameter, hinter den transversalen gewölbten Antennalcalli tief quer ein- gedrückt. Orbite 1/10 der Stirnbreite nicht überschreitend, der. Länge nach strioliert. Clypeus an den Seiten grob punktiert, die hohen Carinae glatt, Quercarina (von der Mitte aus) jederseits schräg nach vorne geradlinig gezogen, etwas breiter als die Längscarina. Die letztere u. jedes Halbsegment der Quercarina (*) 1956,Ent. Arb. Mus. G. Frey, 7, p. 313 (Exora). IHERINGIA — Zoologia, n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 97 sind ungefähr von gleicher Länge u. regelmässig sternförmig angeordnet (Radialwinkel je 120°). Fühler filiform, 3/4 der Flü- seldecken erreichend, Glieder 2 — 4 progressiv an Länge zu- nehmend, das 4. so lang wie die beiden vorhergehenden zusam- mengenommen. Halsschild 2 x breiter als lang, weit vor der Mitte am brei- testen. Seiten schwach gerundet, nach hinten merklich ver- schmälert u. vor den stumpfen Hinterwinkeln schwach ausge- schweift. Vorderwinkel verdickt u. abgerundet. Thorakopleuren schwarz beborstet. Scheibe schwach gewolbt, ohne Eindrücke, nicht dicht aber kräftig punktiert (Vergrösserung 8 — 10 x). Basis gerandet. | Elytren breiter als das Halsschild. Basalcallus schwach ge- wölbt, aber deutlich (vor allem dadurch, dass der Humeralcallus innen von einer breiten Längsvertiefung abgesetzt ist). Elytro- pleuren sehr schmal, linear. Nahtwinkel breit abgerundet. Schei- be spärlich u. sehr fein (Vergrösserung 50 — 80 x) punktiert, Intervalle punktuliert. Epipleuren schwarz beborstet, vorne so breit wie die Metepisternen, im mittlern Drittel stark verschmä- lert, im hintern Drittel nur eine Spur breiter als die Elytropleu- ren. Beine grazil, 1. Glied der Hintertarsen so lang wie die 3 folgenden zusammengenommen. Hinterrand des 5. Abdominal- segment breit abgerundet. Nicht nur die auffallende Farbenverteilung, sondern auch die kräftige Punktierung des Halsschildes u. die sternförmige Anordnung der Clypealcarinae machen diese Art kenntlich. (219. Chthoneis suturalis Duvivier, 1885) Brasilien, Rio de Janeiro: Itatiaia, 1200 m, 7. i. 1954 (C. A. C. Seabra, L. C. et M. Alvarenga et W. Zikán, Univ. Paraná). 220. Gen. Lilophaea Bechyné, 1958 (vergl. Fig. 16) Liste RGS, p. 38. Gewölbte kleinere Galeruciden, oft buntgezeichnet, bei wel- chen das 1. Glied der Hintertarsen auffallend verlängert, u. der Enddorn der Hintertibien lang ist. Die Sinus des 5. Abdominal- segmentes beim Männchen sind schmal u. sehr tief, oft mehr als die Hälfte des Segmentes einnehmend. Die lebendigen Insekten sind Sofort zu erkennen: die einzigen Galeruciden, welche wie Alticiden hüpfen können. 98 I BECHYNE & B. BECHYNE — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien 221. Lilophaea semimarginata Bowditch, 1923 Liste RGS, p. 38. RGS: Pörto Alegre, 26. iv. 1950, 22. et 24. ii. 1958, 16. xii. 1959 et 10. ii. 1960 (PPB); Alto Feliz, ii. 1932 (PPB); Cascata, i. 1956 (PPB); Pelotas, i. 1962 (PPB). Brasilien, Santa Catarina: Pinheiral, 29. i. 1953 (PPB); Nova Teutonia, v. 1934 et v. 1935 (B. Pohl, coll. R. v. Diringshofen); ibid., i., ii, xi. et xii. 1938 (F. Plaumann, Mus. Stockholm). — Paraná: Alto da Serra, i. 1953 (R. Lange, Mus. Hist. Nat., Curi- tiba). — São Paulo: Capital, i. 1945 (Araujo, Inst. biol., S. P.); Rio Claro, 23. xii. 1942 (F. S. Pereira, Dept. Zool., S. P.); Ipiran- ga, ii. 1925 (Luederwaldt, Dept. Zool, S. P.). — Espírito Santo: Corrego Itá, xi. 1954 (W. Zikán, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de Janeiro). Bei den gut ausgefärbten Exemplaren zieht sich der schmale schwarze Seitensaum bis zum Nahtwinkel der Flügeldecken u. ist im hintern Viertel auf der Naht fortgesetzt. Vertex in der Mitte mit 2 einander genäherten, zuweilen quer zusammen- fliessenden schwarzen Makeln. Auf dem Halsschilde liegt jeder- seits vor der Mitte ein länglicher Makel, dunkelbraun oder schwärzlich u. der Seitensaum desselben, in der Mitte = tief ausgerandet, pechschwarz bis schwarz. Auf den Flügel- decken befinden sich 2 bräunliche Flecken nahe dem Seiten- rand, einer in der Mitte, der andere nahe dem lateroapikalen Winkel. Diese Zeichnunsen Können soweit reduziert sein, dass die ganze Oberseite einfarbig braungelb wird. Die breiten Epipleuren sind kurz vor der Mitte stark ver- schmälert, erscheinen hinter der Mitte linear u. biegen sich in der Apikalrundung auf die Oberseite der Flüseldecken. Da gleichzeitig die Elytropleuralcarina der ganzen Länge nach (bis zum Nahtwinkel) gut ausgepräst ist, erscheint die Apikalgegend der Elytren als doppelt gerandet. (222. Lilophaea rigorosa Bechyne, 1956) Liste RGS, p. 58. Brasilien, Santa Catarina: Nova Teutonia, xi. et xii. 1933 (F. Plaumann, Mus. Stockholm). — Säo Paulo: Mato do Governo, 9. xii. 1923 (W. Melzer, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de Janeiro); Bosque de Saúde, 24. xii. 1918 et 25. xii. 1923 (dtto). | 223. Lilophaea brasiliensis Jacoby, 1888 Liste RGS, p. 39 et 58. Brasilien, Santa Catarina: Nova Teutonia, xii. 1936 (B. Pohl, IHERINGIA — Zoologia, n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 99 coll. R. v. Diringshofen); ibid., xi. 1934, i. et xi. 1935, i. 1938, 8. xii. 1943 et xii. 1944 (F. Plaumann, Inst. Ecol. Expt. Agric., Rio de Janeiro, coll. R. v. Diringshofen et Mus. Stockholm). — Rio de Janeiro: Itatíaia, ii. 1960. (coll. R. v. Diringshofen). 224. Lilophaea taimbezinhensis Bechyné et Bechyne, 1962 Liste RGS, p. 39 et 58. RGS: Parque Nacional dos Aparados da Serra Taimbezinho, ii. 1960 (Mus. Riograndense). 225. Lilophaea diomedes Bechyne et Bechyne, 1962 Liste RGS, p. 39 et 59. RGS: Vila Oliva, 14. 22. et 25. i. 1960, 16. et 18. i. 1961 (PPB). Brasilien, Parana: Rio Negro, i. 1929 (Inst. biol., S. Paulo); Ponta Grossa, iv. 1946 (Univ. Paraná). Bei dem einzigen Exemplar aus Ponta Grossa fehlt der dunkle postkutelläre Fleck auf den Flügeldecken. (226. Lilophaea immersa Bechyne, 1956) Liste RGS, p. 59. Brasilien, Santa Catarina: Pinhal, xii. 1952 (A. Maller, coll. C.A.C. Seabra); Nova Teutonia, ii. 1946 (B. Pohl, coll. R. v. Diringshofen); Rio Vermelho, xi. 1949 et i. 1958 (coll. R. v. Di- rigshofen); Timbó, xi 1956 (dtto). — Guanabara: Corcovado, ix. et xi. 1958 (Seabra et Alvarenga, Mus. Nac., Rio de Janeiro). (227. Halinella coroicensis Bechyné, 1956) Ent. Arb. Mus. G. Frey, 7, p. 324; 1958, 1. c. 9, p. 595 (faun). Perú, Cuzco: Urubamba, 2900 m, 13. iii. 1961 (Carrasco, Univ. Cuzco). (228. Halinella costulata n. sp.) Brasilien, São Paulo: S. Bocaina, Fazenda Lageado, 1700 m, v. 1959 (Dalcy et Machado, Mus. Nac., Rio de J.). Long. 45 — 5 mm. Alle 17 untersuchten Exemplare sind Weibchen. Schwarzblau, Vorderkörper u. Femora goldgrün überflogen, Flügeldecken lebhafter metallisch blau. Körper tânglich, ge- wölbt, oberseits seidenglänzend. 100 J. BECHYNE & B. BECHYNE — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien Vertex u. Stirn spärlich puntiert (Vergrösserung 40 x), die letztere fast doppelt so breit wie ein Augenquerdiameter. Anten- nalcalli länglich, subparallel, glänzend, nach vorne leicht ver- schmälert. Orbite vertieft. Clypeus jederseits ausgehöhlt, Längscarina hinten hoch gewölbt u. schmal, vorne mit der brei- ten (die ganze Vorderhalfte des Clypeus einnehmenden) u. schwach sewölbten Quercarina zusammengeschmolzen. Ge- nae 1/4 der Augenlänge erreichend. Augen länglich, dop- pelt länger als breit. Fühler die Mitte der Flügeldecken nicht überrasend, an der Basis dünn, das 3. Glied 2 x 'anger als das 2. u. mit den folgenden von gleicher Länge, die 5 letzten Glieder verdickt, reichlich doppelt so dick wie das 3. Glied, jedes der Glieder 8 — 10 nur um die Hälfte länger als dick. RE RS Halsschild kaum breiter als lang, nahe der Mitte am brei- testen. Seiten regelmässig u. ziemlich stark gerundet. Alle Win- kel verdickt u. abgerundet. Scheibe spärlich punktiert (Ver- grösserung 40 x), in der Mitte unregelmassis deprimiert. Flügeldecken subparallel, breiter als der Thorax, stark punk- viert (Vergrösserung 8 — 10 x), Punkte hie u. da quer zusam- menfliessend, hinten nicht so dicht gestellt. Basalcallus deutlich. Hinter dem Humeralcallus befindet sich eine gut markiere Längsrippe, innen daneben noch eine schwächere. Elytropleuren schmal. Suturalwinkel leicht verdickt u. abgerundet. 5. Abdo- minalsegment in der Mitte mit einer kräftigen Längscarina ver- sehen. Beine robust, Basitarsite breiter als die Spitze der Tibien. 1. Glied der Hintertarsen so lang wie die 3 folgenden Glieder zusammengenommen. | | Die dunkelmetallische Färbung u. die länglichen Augen machen diese Art kenntlich. Die andern, in der andinen Region vorkommenden Arten, haben nvale Augen u. die Oberseite ist wenigstens z. T. gelblich gefärbt. | IHERINGIA — Zoologia, n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 101 = aà — mo a mem meras tm NAMENLISTE DER BIS JETZT AUS RGS BEKANNTEN “GALERUCIDEN”. N NEN ante Die in der ersten Spalte erwähnte Zahl bezieht sich auf die Liste vom 1962, die in der zweiten Spalte auf diese Publikation. Die Reihen- folge der Gattungen sowie der Arten ist systematisch. a Liste 1962: Diese Pu- blikation: Galerucini Seite Seite Monocesta Clark ,,...., EBENE ERENTO CR GO RER SET, 2 12 ea Blank. le ie a re ae 7 13 “TETE, Bed 7.2.00 ee ne ee ee _— 13 (parallela Bowd.) »-» Neolochmaea parallela .... ae a Bowd. 7 13 Besser @hevrol .......: tease o ralo 4 sie A saela 1 14 echo indie Baby man ea ae 7 15 Repiacamaca Eaboiss. S. SIT. ..cscsericvsre atmen. 10 16 Bezcilimeata Bech. S.- SIT. ..iecccsessia sam was 10 17 MEAN DER Cen Se Bear 14 18 Betas Been: O har ae it = Neolochmaea subg. Chlorolochmaea nov. ............ =— 16 ERA Ban CU AD O a Ca etapas do 7 19 ILL ERGEBEN rsss sa ara 12 19 SELSNILD [Bio RP 12 19 MARE Aal er ee ade cc cavca nas e 20 (— Galerucella auct. nec Crotch) ............... 12 20 RSS Bowar ss doa Sie si aa e a DES a 12 21 ERR nicca Bom. isso sessersereens nen 12 Al COS Era N RR 12 21 TE Tosa És a A 8 22 Berrgemela Clark: .....:.....:40 dese co vira a 8 22 N te a ne lee 9 23 el ER ee u JE DR DD NDA RR 9 23 subvittata tuberosa Bech. et Bech. .............. 9 ud smBbimbasa patrieia Bech. ...:-..:......e.2.2.20.: 10 23 Co ET ze CHEN a RE 13 36 Bengtaserstia KIUS .....2.... 020 cuecuuiien ag Basler 13 a! Banelase ab. marginata NOV. -...... 0.40. 240 ca = 97 Bessaser ab. praeusta Clark ........-.:2....0 — 27 RR ARC OS SE O e sois os ara 13 pe Diabroticini RR RE RD E O ao on eugenia E pala a A E dO sda 14 28 MRE UNR CIR ENE RE o AT IL Os bad qo Edo a 14 28 RR RL PEN socos carmo ama ama ns ni mas = 2 ERR ID E LIS Bay a en ia 30 29 RR RECEBEM o rsss nt pi nao aaa alia car ame — 30 RE E Ba a nte O de AA A 18 30 RR RSRS sos rose ea 29 31 ERRA UR TI SSD cito an E na mata a o a a a — 81 102 J. BECHYNE & B. BECHYNE — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien Cochabamiba "Bechr ... .. Hs a N 25 33 polyehrama'Bech. .. “cus RE SE E PR 25 pe Diabrotica, Cheyvrol. o... 2 Kan MDA NGS 2 o a 14 33 Speciosa Germ. Ss. SIE. Jo bis mao nin N o a 14 34 amoena Dalm. ... Zu... ara o canas IR A q PR E RER 15 ea rufolmibata Baly 4 e E en SD 16 m paula. Bech. et Bech, S.iStr; ara ae 16 43 vagas N. SD rio pis sas RE O US A END — 40 samoúella Bech. il . Zi ER 2 A RD 16 43 piceicornis lizeriana Christens. ...... .»....uu.un.. 17 44 orthocosta DN. SEL” ces APM Ina DR NR nn 44 panchroma Bech," Ms RE 18 46 emorsitans Baly. ler pes AA A NR e O A 18 46 serroazulensis. Bech. et Bech. JJ 22% „22:4. Men: 18 47 alegrensis Bech. et. Bech. ..; 4.2... In. 0... 00 see 18 47 (donckieri Baly »> Anisobrotica donckieri Baly) 18 47 limitata quindecimpunctata Germ. ........:...... 19 49 melanocenphala sP,: „Sur. Arte GE RE 20 50 travassosi aequifacta Bech. et Bech. ............. 21 53 paranaensis Marques “eo nur ea PR RR 22 53 clarki Weise. a. “runa serien ne (O OP 22 54 septemplagıiata. BoWda. -«. css pena sp Ra nao ho RR 23 — guaira” Bech.. passa hs Po RENT E EEN RUE 23 54 tijuquensis attingens Bech. et Bech. ............. 23 55 aracatuba imposita-n; sibspi Mr Kara a — 56 kirbyi Baly gts ams a dao EA UA 24 56 boggianii Bow. 4 Mei ms ada rn RE 24 —— deliqua. Weilsex a sta e a di 24 57 mitidieollis Balyıt ans 2 ae RR SEU 24 57 extensa Baly sin 20 u Ki N ol AR 25 98 univittata, Sach HR ces RE 25 . Acalymma.Barber ut 2.2 a RE ER 27 64 albidovittata: Baly cs siso 8. 22.6 26 BR ee 27 — xanthographas Bech..ı 2233428 1 bd SE PD 27 65 Bivittula Kirchner ea REGAR Mul RE 27 65 Paranapiacaba Bech: (Leis siga IR EEE 26 65 decemverrucata Gah. dis 2 ePo 26 = biseriata. Gah. Luis pus de Aa a ER UA 48 66 melanospila. Gah: usas bs cias ses io e 29 66 duodecimmaculata Klug... N... are es E 29 67 subirregúlaris Bech;; et Bech... cito PR 31 69 significata Gah. a ar. an ee I 26 70 teinturieri Allard sata. A. se a Re 27 rm Synbrotica -Bech. “snes é 24 2 Ze ER 28 70 (melanospila Gah. »—> Paranapiacaba melanospila Gah:.) ss Wu ne ken ee lc N 29 70 (duodecimmaculata Klug »> Paranapiacaba duo- decimmaculata: Klug) . Mk sto a Ena DD 29 70 (notaticollis Baly »»» Anisobrotica notaticollis Baly) iusisans are de E SUA pr a EAR POR SR 29 70 (einctipennis Baly »> Buckibrotica cinctipennis Bäaly). „wenn as Sr a a NT er RR AN 30 70 (subirregularis Bech. et Bech. »> Paranapiacaba subirregularis. Bech.iet Bech.) .. sm. 2 a 31 70 eruptiva Bech... Hr U vs Rod RD RR PR 30 71 IHERINGIA — Zoologia, n. 36 — 19 DE MAIO DE 1969 103 erneiperaı Weise... er nn prata a 6 E 6 30 Ta RESTE OS jd er RPA E _— 72 Bere pec es Dec O st ss se tairio ee + NES 31 TE FeRbalosul ema Sp SSL. nc. nun mie nen REA — 23 BreteNastchevrol, can... niet reinlesen Pa ae au 75 Rola Bech” et: Bech.. ....... sopas nme: 31 ERES QUE Re lee ee AE DD 28 75 RISCA dC SU SIE EN es EL a eve sn eo 31 rer Brasiliensis tituboea n. -subsp. ..:.-2......- ser. _— 77 BES ARGerE. Sı SCH... . 0.00 0 uanasasese nenne ia ee 32 78 CORRE RDNS Res RR tan ende ann do ravapra cara raherardhe for vao vo o CA = 79 REA BE Ch af eee seis o Do ii e St O a O O ei E 32 80 Lied JE Ge Re DS RE N 33 — EEE BEChuk an RR EN 33 et Congo Else Ma WR UBER PIE RE PD "° 33 80 Eonmerebratiea, Bechs Doces arenas ra cmi va nenn anne — 81 ermplasıata Bohr 3... 1. een en a ee 53 82 Be amalaeng en ee ee ee _ 83 Em penserobrotica. Bech.) as ie. seremedun 33 83 ane as Balls 0.2... 1 HN faro e a 33 83 RREO IM MR Esso gera a area teia Cara sal ia a SE 34 84 UNE TUAS CRE DT E o o ADS RES RR RT EM DS REA 34 85 Be se O RD OA Bm A URES: 34 87 Luperini Dvs Checo do PR 34 89 N RE en RR 34 — ERES PICA GEREM SO SET. 000 un one nn E pda 35 89 (stilodina Bech. et Bech. »-» Trigonexora stilodina in. EriSECAs NON Do DO O 36 89 BEER Ben. ee E RR — 90 Soa Bech. ei Bech. !.. ...:....2.222.2.0.0080% 36 90 ee SR A 36 90 dera: mecidionalis Bech. ...csiscscccvscieraas 36 91 ea LINE a O se ipa ni sas e oie TEA 37 91 SERES SD ces ias ee le -— 92 WE cedia ro 0 De Er E RO NS 37 93 RES ave Ste RR ua tio ss O a A 37 93 RES SIS AC ee ae na 37 93 Bere Beeh.ei Bech, ... ... vun. en 38 SER EE SIS GER nen en nen 38 93 en DRDS 38 96 ane ripustulata Bowd. .....2..242.2 lee. ne nal 38 96 a een nn nen 38 97 RE Pe nata BOWL ess, nee EA 38 98 Cosas Po RD en en 39 98 taimbezinhensis Bech. et Bech. .................. 39 99 RE e Sn Ech et Bech, sta aaa aaa aim en: 39 99 Ropasoria Bech. et Bech, civis essa ess 39 eds ALPHABETISCHES VERZEICHNISS DER IN DER BESTIMMUNGS. TABELLE ERWAHNTEN GATTUNGEN DER GALERUCIDEN ENTE ES ee io sb rn rs ART 10 ee NR 7 O 11 104 J. BECHYNE & B. BECHYNE — Die Galerucidengattungen in Südbrasilien Anisobrotiesein. FEN... ....:- 00 a OR 9 Aristobrotiea’Bech.!\...... un RES A ORE e AR 9 Austrochorina: Bech. ..... un RE qu dr 7 Buekibrotiea-n. gen. ....s sus PEA ad RS OR 8 Byblitea Baly ...... so ses ES a ae) A RE 14 Caraguata Beth. ...:...u 0. a ck ame ee Eee 8 Chanchamayia Bech. "ir. Pomar Pas N RR ; 9 Chora Bal ....: m ares PO Do Sim, RR m Chthoneis Baly . 2... 2.250. 09% Sy Sa ee 12 Coelomera Chevrol: ts 3 a en ee Be 7 Cochabamba-Bech. “2: 2. 2:24 A DE RE RE 9 Cornúbroticain. gem sativa RO a OO e a 9 Corynocesta Bech, 2... 7% ES rn A SP PR 7 (Deuterobrotica Bech. »> Luperosoma Jac.) ............ 10 Diabroticar Chevrol) 22 ai Sen DGE DR 9 Dircema Clark - : 1... ms De DN N ENS 7 Ensiforma 'Jãe. 2240 We Re nr a PD 8 Eucerotoma Laboiss£,.. sto ee Pe n 11 Exorä Chevrol as 2.8.2.8 uU RE NE Ne 11 (Galerucella auct. »—» Ophraella Wilcox) ............... 8 Gynandrobrotica “Bech. 4 .% 2 2 ee ee Sua 10 Halinella Bech; visse 72.2 ee en 12 Interbrotica Bech. et Bech. ). 7.2... rs roca o dA 11 Iaitubana -Béch. "sr. N IR RR RODA RSS E TC cn 8 Lilophaea Beeh. 2. he ne q E 12 Luperosoma «Jal: sam Mn O SR 10 Malacorrhinus Jaca ss die aaa O eb BT A JE ST 11 Metrabrotica Bech:.: 1a... As Hr Sid a a ee DE a EE e 11 Metrogaleruca: N. ‚gen... ra... ae 2 A 8 Monodesta Clark. 21.22. Ba ee 7 Neobrotiean Sae. pare pm mit HE nen er ee 10 Neolóchmaea -LaboiSS. ar .n. nun ee 7 Ophräella :WIlCox gs cs ne a N q 8 Palmaria as: u A 9 Parabrotica Bech: et Bech. -.:..... 2. a SR 8 Paranapiacaba. Bech. sicesena na mn “So De Re Too e 10 Prestã Clare! a Ha E ae RER N : 12 Romanita" Beth. ido een See a AN 10 Sariegusia. Bech. 2.2.8... en ar Set PS AR 6 Schematiza: Chevrol) 422 sa de ana ra ee 8 Sonyadora Bech. an... mio oa A ia do pr o RN E 12 Synbrotica. "Bech rn a... 1.1... 2.2 0. 2 nn ee 10 Syphaxia. Baly Hui ua 0 ae ee CP 7 Trachyscelida Horn. .......:.2. . Zeus sa: ee NE RN 10 Trichobrotica ‚Bech.y 7. „2... iin a Re 10 Trigonexora'n. gen. ».... outils ir pr nn N 12 Uaupesia. Bech.r „u... a BR 11 Yingaresca Bech. :..2.8%:...2%:.:. 2 ME I RE N 8 Zepherina Bech. ....:..:.. bo Mag eu ee 12 Zischkaita il an... en tn RE N 10 VERZEICHNISS DER IN DIESEM ARTIKEL ERWÄHNTEN GALERUCIDEN, WELCHE IN RGS NICHT VORKOMMEN Acalymma venalis Er. .. ..% 2... 2.0.2.) ee a 65 IHERINGIA — Zoologia, n. 3 —— nn meme Andrector arcuatus Oliv. 6 — 19 DE MAIO DE 1969 o fume Mo Ce pum oie 6: 10 ca jo, de dot to Tiga ul o a, doi é É o q 00 eareeuruensis Bech. et Bech. ......:..2.nwerersseren oieee dO ADA do o TE einen. Ens aids Bech, Win. erahnen: Be EHE, Ps N en AR es, Anisobrotica thesea thesea Bech. ........:.::2rereeerern EResca acronitens mn SUDSP. ses amamos ee é qria Aristobrotica Bech. — Katalog der Arten ................ UNTER. EL SD RE a wo 6 9d HD 0 DD FESTEN EEE o srs ta ISO RBS O e AR DS Ranaenata cuanorensis Bech. .......» „u.a ce secam eso + sanguinicollis Clark sublimbata sublimbat ale im ro! ioilfevis? leio sa me Ma ang: a mo! 0 o va; Bw je o GRE ul Be u a ea Chanchamayia Bech. — Katalog der Arten .............. Chthoneis suturalis Baly el als) q) 0) eine 0 (o! O) io, 0), vs uv 0. 0) cd 0) oe) elis in a) q ue Do egelsmera lanio lanto Dalm. ........:..:.u 2a en ee Coelomera bajula Oliv. . Cornubrotica n. gen. ... dilaticornis Baly ... One, Ou) 00er eis) Coro wire, m 0 Biden Ban valido elfoptenio iur sis Bude jo) LO) 0 16. 6: 16) 8 IS GD) O 10) u (D) de 0 O Col Ui TO OD, 0) teren wi areia Je eu ie lee O) am ro) sw O 6 6) ehe, ale m Ui NAr cel Did O o) Biapestiea atrilineata Baly......... 2.222.020 res atrosignata Baly ... bordoni n. Sp. +... caiba N. SP. ...... eleja lei 0 is 0 id 6 JO To To o Paiva Be eu, 0 8 ae eur dur 6 Da Já giro casinos ei io djo uó 6/0 To 6 gs (od B 6 wo) id olo Edo! 0 cr} ETICO ES BEN ee ee PR LE aistmela Jac. ...... ephemera Bech. .... fallenia Bech. ...... generosa Baly ...... grayella Baly ...... Amer e” Te noi ini ine é isliqlo. e 0) Da pi O) (6 ne DG! IG) Tor Bu Vs “0.0... .... ud... .... e... . . o q. Dis» emo) q aê lona qo a q gra a 56) 6) a q 6 do É do 6 mod q ONE PS a pe RA DR ee ee hathawayi Marq. ... isohaeta n. sp. .... janthe Baly ....... eis (am e Mol car OW si CajE GN) Rd an GQ” ms: 81 0) a dl jo: 6 ai io” 61 aj imo ey nm Bu are miolo lodo Cos mid gw dc 0 q 9.0 9 9, ae CHUTA O “000 0 0 0000 0“ 0 0 0 0 0 0 q 0 0 0 0 0 0 o q“... lamiina n. sp. (mit ab. nigrifica) EE obra, ra plo er Helens'E. ........... limitata limitata Sahl lutescens Baly ..... parintinsensis n. sp. en b. OETIH IT ON a Ta er TE Te ya ET nn DIN O Van 0 lag a de Pl ar el 0) De sb) o) (o ROSE Or 0) 0/0) 0) 6) 0) 0) 0 0, 16) fal lo) x) (0) O 6 one Zen jo do doi duo jo 0 ja o jo qo ie, eis oia), dl ol a q 0 q ee‘ Ein ceclaretiana; n. SUbSD. .. .... 22... men dad Brexormis piceicornis Bay _.........:.. arado 2.00 piceosignata Baly .. propylaea n. sp. ... geeki Mara. cc. scripta perlecta Bech. sebaldia Bech. ..... sedata Baly ....... speciosa amabilis Bal speciosa vigens Er. . zueirurkei ul ala ee yele gia) ro: (6 0.9.0 ©,» 00. u u Ni jo! d “0m u meta eo eure, MLuln en 9) iai uniye, ehe =: u 0 al ioM oi oa ame pibio) a dida diabo a Lulu ot 00 sa 0 4, da a em aaa nn mie na do “el 0, ee eua so, (9) u SW 9) 6) (0, 0, 60) a! mio co! ig] vidio) (al alles o ua o) penis, ar alo en enfase dp el Us dl ur = «ur é EU OO dd JE w een ou en io el us ea Nana, ae ale sc. ae a, Lau ee y mit ab. simoni Jac.) '.. ....u. auKesıe (elle ae a ON Ca O 0) IE BO) JR el. 8. ein RRAVAssos! travassosı Mara. „au....o 2002 seres dirado undecimpunctata duodecimnotata Har. .............. viridans Baly ...... zikanı Bech. ....... ne TE RU ARE. visao 6d db Moe) ums miga, O ql o ars 6 TOMEM a Sweet, a O a Wi Ta ww o O ar io O (MD RO MERO O WITT BEER VE DEN Ar DT DO ID RIR DT A o ADAM 86 88 88 81 86 31 31 29 91 91 24 24 23 61 97 14 16 29 30 54 do 36 99 58 40 97 41 98 91 538 57 39 58 41 38 48 46 50 43 44 97 39 5l 50 38 54 39 39 52 48 45 54 47 105 106 J. BECHYNE & B. BECHYNÉ — Die Galerucidengattungen in Siidbrasilien Dircema marfinatum F.....:. ae nn ps IN NR 16 Eucerotoma septemmaculata Weise .........:.2c22c0r0nen 88 BATICHLES PF. 5.2.0.2 0 Re a RE 88 Exora emeulata Bech. 2. «wi. 2. Sae neo AM RS TRE 59 paraensıs.Bech. .. Mu. sir ae E dida di TT A OR 89 Gynandrobrotica caviceps adumbrata Bech. et Bech. ...... 83 vatiabilis" Jac. «ati Dao rn AR dE SE 83 Halinellä coroicensis :Bech. :: „0, Reken ee ee 99 costwlatarn! SD Sra a een A E 99 Interbrotica desiderata Bech. et Bech. .... A. Me 83 SER Lilophaea immersa Bech.'.- suas wu. 0 IS SE E 99 rigorosa * Bech. ' . mia 12T EN MEINE 2 ER 98 Metrogaleruca n. gen. antonia Bech; et: Bech.!....... sn = Nr ers PR 26 lateralis: JaG.. ess vas tds das a ee er EEE 26 longula. longula -Bech: . ee 2... da ana o ao a RE re 25 longula diminuta Bech. 2.4 3 ya ne 26 obscura obscura: DeB.-. : ri sagas er. RE Re E 24 obscura -paraensis Bech. et: Bech....... 2... ee RR 25 Monocesta equestris- Clark - 2.2 01... ca caldos were ne ARA 18 glaúca “Clark = cssqusto ne essa doe ee SA 13 Neobrótica erythrinaé-Bechi 1. o 22. 2 83. Neolochmaea -convexiuscula- Bech. ..: 2. ae en. MR 18 dentipyga Bech. et Bech. ...... a ee En 18 quadrilineata acrocostata: mn; subsp... 2 cs. 2. 2. MODE 17 quadrilineata costifera' n. subsp 2. „Lese. kr Dee 47 quadrilineata minor Bech.” .:...:.. 2:2... 2. a 17 Ophraella pereira”. Bech.: .ı divers A do do 22, Parabrotica decolor Bech.'et Bech.: Live Tre 28 Paranapiacaba. costalimai. Mara." u. u 22 0 re Sr 68 interruptolineata Baly. 0.2.4 2.4.2.2. a ae Si 69 maculipennis Baly (mit ab. bistrigata Gah.) ......... 66 mörretesi_ n. SPS an u a ee a 67 seraphina serrinha n. subsp: «.w...- A a RS 69 Pyeésia amazona Weise? ..v..:... ca o SLR A en Schematiza antennalis: Clark* 2 cos e a Sea RR 27 emarginata. Clark «dc: ee ME na a E ER PR 27 Sonyadora seabrai ’n: ;SP.- » sn. sega so a. e 96 Synbrötica alcyone -Baly. ELicp 2 BER RES VS gs. la-b Pieter Rotalia beccarii ex gr. parkinsoniana (a Orbieny). q can s NR... MP-F-1408 Rotalia eubensis van Bellen ........ 225520 MP-F-1409 Flintina bradyana Cushman ........ Home MP-F-1410-1411 Flintina bradyana Cushman ......... BSS (abnormal tests) MP-F-1412-1418 19 N „ „12 Plate 3 IHERINGIA — Zoologia, n. 37 — 10 DE SETEMBRO DE 1969 Nida, Be ken. = re 72 t | | | Ea a | IHERINGIA | Zoologia | n. 37 | p. 37-95 | 2 est. ER P. Alcare-Rs 10959 | | | | | | RECENT FORAMINIFERA OF SOUTHERN BRAZIL COLLECTED BY HYDROGRAFIC VESSEL “BAEPENDI” (€) Carlos Alberto Fossati Dutra Pereira (**) SUMMARY The purpose of this paper is the study of the recent foraminifera. of the Southern Brazil coast between latitudes 23º09'S and 29º54'S. In this study, of benthonic and planctonic foraminifera, the zoo- geographical and bathymetrical distribution is investigated, as well as the biological indicators of the Brazilian and Malvin (Falkland) currents and the foraminiferal assemblage of the sucessives depths. The majority of the species encountered, are typical of warmer and/or temperate waters, proper of the Brazilian current and belon- ging to a zone named “Subtropical”. The most abundant benthonic species are: Uvigerina peregrina, Bulimina marginata forma typica, Bulimina marginata forma echina- ta, Cibicides bertheloti, Siphonina reticulata and Cassidulina noreros- si australis, Among the planctonic species we cite: Globigerinoides rubra, Globigerina bulloides, Globigerina dutertrei, Globigerinoides trilobus, Globorotalia menardii and Orbulina universa With respect to the biological indicators, we observed the pre- sence of some characteristic species of the Malvin current, and are: Benthonic species: Cassidulina crassa, Cassidulinz subglobosa and Buccella peruviana campsi. Planctonic species: Globigerina pachyderma, Globigerina inflata and Globorotalia truncatulinoides. Considering the bathymetrical assamblages we can subdivide the observed area in three zones, according the studied depihs. 1) zcne A from 50 to 70 meters 2) zone B from 70 to 120 meters 3) zone C of 2.200 meters approximately. In the zone A, the frequent species are: Bulimina patagonica forma glabra, Rolshausenia rolshauseni and Virgulina pontoni. The most characteristic species of the zone B are: Dentalina ver- tebralis albatrossi, Lagena distoma forma turgida, Liebusella gõessi, Marginulina schlônbachi, Spiroloculina depressa forma soldani and Textularriela barrettii. (*) Accepted for publication on November 1968; The research of the section of Paleontology from the “Instituto de Ciências Naturais, UFRGS”. is subventioned by the “Conselho Nacional de Pesquisas”, Rio de Janeiro. (**) Research fellowship of the “Conselho Nacional de Pesquisas”, on the Sectiom of Paleontology, “ICN”, UFRGS, Pórto Alegre. 38 PEREIRA, C. A. F. D. — Recent foraminifera of Southern Brazil collected .. In the zone C the typical species of that depth are: Bolivina al- batrossi, Pseudoparrella exigua, Trifarina bradyi and Uvigerina pere- grina. Due to the relative small number of studied samples up to this moment and the pioneering study of the Southern Atlantic bathyme- trical assemblages, only future research will confirm and/or delimit the above distribution. INTRO DARCI TEN The foraminiferal faunule of the present area, is still re- latively little known, but in the last decade, it has been studied with more detail by some authors, mainly Boltovskoy (1959. 1961). This author presented the results of his research on the foraminiferal occurrences along the Atlantic coast of South America, especially the delimitations of the Brazilian and Mal- vin currents {hrough biological indicators. In the present paper we intend to continue the investiga- tions made by the above author and furthermore to study the possibilities of determining the foraminiferal association accor- ding to bathymetrical distributions. The purpose of this study is therefore: 1) To recognize the most abundant species found in the present area. 2) To compare the biological indicators, characteristical of the Brazilian and Malvin currents described by -Bol- tovskoy and determining those species that were also typical for the samples studied by us, and to point out, if possible, new biological indicators. 3) To analyze the foraminiferal assemblages that belong to the successive depths. We would like to emphasize the importance of the recog- nition of the bathymetrical distribution for the paleoecological reconstrution of the Cenozoic sedimentary deposits of the Sout- hern Brazil coast. ARNO: W LE DE MENS We acknowledge the persons and institutions as follow: “Conselho Nacional de Pesquisas”, that afford the fellows- hip for the present work. | “Capitão de Corveta” Fernando Barreto Junior of the “Ser- viço de Hidrografia e Navegação” of the Brazilian Navy, that kindly sent to us, the collected material. IHERINGIA — Zoologia, n. 37 — 10 DE SETEMBRO DE 1969 39 Prof. Iraja Damiani Pinto, Director of the School of Geo- logy that supports our plan of research. Dr. Darcy Closs, by his continous and valuable suggestions. Dr. Esteban Boltovskoy, who put the foraminiferal collec- tion of the Museu Bernardino Rivadavia at our disposal to clas- sify some species. DESCRIPTION OF THE AREA The studied area is situated between the latitudes 23º09'S — 29º54ºS and the longitudes 041953'5”W — 048°51’W. According to the studies made by Boltovskoy (1959), and the extracts from many authors and with the data given by Emilsson (1959) and by the “Serviço de Hidrografia e Navega- ção” of the Brazilian Navy (1957, 1958) the related area pre- sents the following characteristics: The Brazilian current that comes from the tropical waters, is that which has most influence on the area. lia. ===. Es! 616 as! 632 fs! 89! q Est 599 3 = TORE ja e @Est 635 ü q Est 696 Es! 998 BRASIL 6 Est 859 Bee UV (3) 7 Est 652 PÁ a i ese: 1: 2376 700 Fig. 1 — Localização dos pontos de coleta de navio hidrogräfico “Bae- pendi” entre o Cabo Frio (Rio de Janeiro) e Tramandaí (Rio Grande do Sul) ' da, caso 1 | NITEROS Fi 5 40° 40 PEREIRA, C. A. F. D. — Recent foraminifera of Southern Brazil collected .. Nevertheless we must consider that in some seasons the Malvin current on reaching the brazilian shelf, has also an in- fluence on the ecological conditions. In the first place, the Brazilian current determined an ele- vation of temperature and salinity, whilst the Malvin in a smal- ler scale, presents waters with a lower temperature and salini- ty, but rich in oxygen and nutritious salts. The temperature until the depth of 100 meters, varies bet- ween 20°C — 24°C approximately, then the predominance of temperature and warm waters occurs. With respect to salinity, also to 100 meters depth, it varies between 34.80º/, — 26.80°/,., then we have “euhalinas” waters and/or with normal salinity. The greater degrees of oxygen, phosphates and nitrates come from higher latitudes. PREV LO US, O RR Among the studies on the foraminifera of the present area. those published since 1955, by many authors, have contributed to the knowledge of this organism along the South Atlantic coast area. Tinoco (1955) who studied the morphology and distribution of the recent foraminifera on the Cabo Frio beach. Narchi (1956-1963) wrote several papers, describing the taxonomy and morphology of the foraminifera of this area. Boltovskoy (1959, 1961) in his papers “Sur de Brasil” and “Cabo Santo Tome”, respectively, describes the distribution and the biological indicators of the planctonic and benthonic foraminifera. The geographic zone studied by this author is approximately the same as the one studied by us. Closs & Barberena (1960-1962) made studies on the fora- minifera of the beaches of the states of Rio Grande do Sul and Santa Catarina. Madeira (1968) presents a paper on the foraminifera of the Sao Francisco do Sul Harbor (State of Santa Catarina). METHOD OF STUDY The samples were collected in 1962 by the hydrographic vessel “Baependi” of the Brazilian Navy in a total number of eleven stations between the latitudes of Cabo Frio (23ºS) and Tramandai (29º5). The material studied was gathered with a sampler similar to that described by Phleger (1952, p. 320). In our laboratory, IHERINGIA — Zoologia, n. 37 — 10 DE SETEMBRO DE 1969 41 samples were washed through a 250 mesh (0,0062 mm) sieve and floated by the method of ai The number of specimens of each species of the eleven stations was counted and the list of frequency elaborated was based on the following number of specimens: [= 2 Very rare; VR = MR 3-10 Rare; R 11-20 Scarce; 3 er 21-30 Frequent; F 30 Abundant; A D Abundant dominant; A In the synonymy we present the original description and one of a previous papers of an adjacent geographical area, pre- fering those that describe the morphological features. For those species that do not appear in previous papers we include also a comparative study. In the list of the species, the alphabetic order was used as already prefered by Boltovskoy (1961) and other authors. The frequency of each species is also cited in this list. The specimens studied will be included in the collections of recents foraminifera of the Paleontology Museum of the Fe- deral University of Rio Grande do Sul. DISCUSSION ON THE ASSOCIATIONS ENCOUNTERED a) Benthonic and planctonic distribution The total number of species found was 197, of which 176 are benthonic and 21 planctonic. Among the benthonic species studied the most frequent are: Bolivina striatula forma typica, Bulimina marginata forma echinata, Cibicides bertheloti forma boueana, Siphonina reticu- lata, Uvigerina peregrina forma parvula and Cassidulina nor- crossi australis. Each one of them is present pratically in all the eleven stations examined. In nine samples the following species are still present: Cassidulina curvata, Nodosaria scalaris, Nonionel- la atlantica and Bulimina marginata forma aculeata. The most abundant is Uvigerina peregrina forma parvula found in ten stations being abundant at stations 616,638 and 657. We must here emphasize the depth in which sample 638 42 PEREIRA, C. A. F. D. — Recent foraminifera of Southern Brazil collected .. was dredged, being at about 2.200 meters, and at this depth, this species is predominant in 141 specimens. Making the comparison of the species mostly distributed, in the present research, with those already studied, mainly by Boltovskoy (1959-1961), five of the nine species cited by this author were found. According to previous investigations, Bulimina marginata, Cassiduiina curvata, Cibicides bertheloti, Uvigerina peregrina and Siphonina reticulata are the typical abundant species of the referred area. Nonion affine has been considered one of the most distri- buted species but in our material it is present in eight stations and as very rare specimens. The other ones, Bolivina striatula forma typica, Nonionella atlantica, Bulimina marginata forma aculeata, Bulimina margi- nata forma typica and Nodosaria sCalaris, will require many new comparisons in futures researches to confirm this species as a new characteristic of the area, as, they may appear only in differents seasons. The same we can say for the uther species found by Bol- tovskoy: Cibicides pseudoungerianus, Planulina faveolata, Pulle- nia subcarinata quinqueloba and Cassidulina subglobosa. Among the planctonic species the most distributed are: Globigerinoides rubra, Globigerina bulloides, Globigerina duter- trei, Globigerinoides trilobus, Globorotalia menardii and Orbu- lina universa that are present in all the samples observed. Three species are the same as those referred by Boltovskoy as frequent in this area: Globigerina rubra forma typica, Glo- borotalia menardii and Orbulina universa. The other ones, Glo- bigerina bulloides, .Globigerinoides rubra forma pyramidalis, Globigerina dutertrei and Globigerinoides trilobus, although not described in previous works as predominant, they may be con- sidered in the work as characteristical of the region, because they are present in all stations and very abundant. b) Comments on the biological indicators of the Brazilian and Malvin currents After the introductory conclusions on the distribution of the benthonic and planctonic foraminiferal assemblage we will try to discuss the biological indicators of the currents that ha- ve influence in this area. The planctonic species offer more accurate conclusions with reference to the delimitation of the waters, as they are carried IHERINGIA — Zoologia, n. 37 — 10 DE SETEMBRO DE 1969 43 ‘ freely by that currents, though we will consider also the ben- thonic species. One of the most frequent species in the present study was Globigerina bulloides but its importance is limited considering that it appears in both currents and that it is a cosmopolitan species. The most characteristic species of the cold waters of the Malvin current is Globigerina pachyderma. It was found in six of the eleven samples studied. . Though it may be sometimes con- fused in its identification with juveline forms of other planc- tonic species, it was encountered in the latitude of Cabo Frio. In this sample of the 23°09’S latitude, only two specimens of Globigerina pachyderma were found but in latitude 24º48'S it was found frequently (26 specimens). It was also present in four more stations being the last one at the latitude of (29º54'5) Tramandai. Another species, already of temperate waters but still ty- pical of that current is Globorotalia truncatulinoides it is pre- sent up to the latitude of 27º24'S, in scarce quantities. Finally, we may cite as Malvin current planctonic species Globigerina inflata that appears in a different distribution than the Globorotalia truncatulinoides. This species was found from latitude 27º24ºS to 23º09'S in five stations not beeing encoun- tered at higher latitudes. Concluding the above remarks we must consider the pre- sence of these species in that area, because this area known as proper to warm and/or temperate waters and named “Subtro- pical”, has a typical foraminiferal assemblage of the West In- dies. Some authors affirm that this area has a limited influen- ce on the cold waters, and the presence of these species testify the influence of the Malvin current. If we do not consider Globorotalia truncatulinoides and Globigerina inflata because both are of temperate zones and could been adapted to the environment with variation of forms, we must express here the importance and the great va- lue of the existence of Globigerina pachyderma in these latitu- des, which seem to confirm the presence of the Malvin current in that region. It is impossible, however, to make a definite affirmation with only these partial observations and more researches will be required to elucidate this interesting subject. Similar observations were made with the benthonic spe- cies. 44 PEREIRA, C. A. F. D. — Recent foraminifera of Southern Brazil collected .. Three species typical of the Malvin currents were found: Cassidulina crassa, Cassidulina subglobosa and Buccella peru- viana campsi. The first are predominant and are distributed in six stations from Cabo Frio to Tramandai and its abundance at the station taken from approximately 2.200 meters should be emphasized. It was counted 67 specimens. The other samples, although extracted from the continental shelf came from a shallower depth i.e., (70 meters). In respect to Cassidulina subglobosa it was not found in waters shallower than 119 meters at a latitude at 27º24'S but only in scarce quantities. Buccella peruviana campsi was collected at a depth of 90 meters and more south (28º39'S) being more frequent. Al this should mean that, the benthonic biological indica- tors of the Malvin current as well as the planctonic biological indicators reach the subtropical zone though in a relative small distribution. It suggests also, that the benthonic indicators proceeding from that current are found in great depth on the continental shelf or even in bathyal zone. This phenomenon tells us, that the Malvin current reaches the above mentioned latitudes far away from the shore zone and that, it probably sinks at a certain latitude, flowing under the waters of the area studied. c) Bathymetrical assemblages Making an analyses of the different depths samples, we concluded that the data obtained till now, are scant for a per- fect bathymetrical zonation of hbenthonic foraminifera. The comparisons of the vertical distribution presented by other au- thors gives us complementary results. We can subdivide our area into three principal zones, beginning from 51 to 2.200 me- terz} The subdivision of the area based on the distribution of foraminifera assemblage is as follows: 1) zone A from 50 to 70 meters 2) zone B from 70 to 120 meters 3) zone C around 2.200 meters The species characteristic of the zone A from 50 to 70 me ters are: Bulimina patagonica forma globosa, Rolshausenia rols hausenii and Virgulina pontoni. IHERINGIA — Zoologia, n. 37 — 10 DE SETEMBRO DE 1969 45 Bulimina patagonica forma glabra is found generally ix waters shallower than 60 meters. Boltovskoy (1959) has found this species up to the bounda ry of 94 meters and only one very rare specimen in 95 meters Rolshausenia rolshausenii is predominant at 60 meters being a typical species of the Patagonian waters. Virgulina pontoni was pointed out by Phleger (1960) as predominant from 20 to 70 meters. These three species may be found also in shallow waters at less than 51 meters and perhaps at this depth better deve- loped. Our zone A corresponds to that described by Phleger (1960) as inner shelf, a zone with discrete depth ranges, in which species have a definite shallow and/or deep limit of presence. Zone B presents the following species, we will cite for comparison the depth encountered by Boltovskoy (1961). Dentalina vertebralis albatrossi, encountered frorı 106 to 128 meters. Lagena distoma forma turgida, cited from 55 to 129 meters. Liebusella goessi, described from 68 to 121 meters. Marginulina schlönbachi, encountered from 108 to 155 me- ters. Spiroloculina depressa forma soldanii, collected from 49 to 342 meters. Textulariella barrettii, observed from 60 to 146 meters. This zone has a more widespread assemblage including species reported at a depth of 60 to 120 meters, a little more than Phleger (1960) refers in his paper, and that, is the zone named outer shelf. The shallower and deeper boundaries are not exactly the same, but the differences are relatively small. These species may, therefore, be considered characteristic of mentioned depth ranges. The zone C located in the deeper parts studied presents the following assemblages: Bolivina albatrossi Pseudoparrella exigua Trifarina bradyi Uvigerina peregrina Bolivina albatrossi occurs as dominant at a depth of 2.200 meters. Phleger (1960) found it on the continental slope at 2.200 meters. Pseudoparrella exigua also abundant was encountered only in the depth reported by Phleger (1951) at 4.990 meters. Trifarina bradyi is abundant in the present study and Phle- 46 PEREIRA, €. A. F. D. — Recent foraminifera of Southern Brazil collected .. ger (1951) cited their abundant distribution from 500 to 2.480 meters, Uvigerina peregrina is a special case, because it presents great horizontal and vertical distribution, occuring from 51 to 2.200 meters, and also abundant from 106 meters to above depth, where it is predominant. According to Phleger (1960) and Stschedrina (1952) to dominant band, occurs between 200 and 2.000 meters. Of course, these authors found the species in different sea environments Phleger (1951, 1960) in the Gulf of Mexico and Stschedrina (1952) in NE of Asia — but our comparisons are similar with theirs, and corroborate them. We can still refer to some species that were encountered in our material as scarce or rare specimens only at the depth of 2.200 meters. For the time being we are making a compara- tive list with the specimens found by Phleger (1951-1960) Stschedrina (1952) and Boltovskoy (1961). Among these we cite: Bulimina spicata, rare, Phleger (1951) reported deeper than 500 meters. Cibicides mundulus, scarce, Boltovskoy (1961) cite it at 2.120 meters. Cyclammina cancellata, rare, Stschedrina (1952) cite it from 750 to 2.200 meters. Eggerela bradyi, rare, Phleger (1951) collected it deeper than 600 meters. Lagena caudata, rare, Boltovskoy (1961) it found in 300 meters depth. Laticarinina pauperata ,rare, Phleger (1951) reported in till 3.980 meters. Planulina ariminensis, scarce, Phleger (1951) studied it from 73 to 4.020 meters. Sigmoilina schlumbergeri, rare and found by Phleger (1960) with a distribution in 2.200 meters approximately. RESUMO O objetivo dêste trabalho visa o estudo dos foraminiferos recen- tes da Costa Sul do Brasil, entre as latitudes 23º09'S e 29º54'S. . Neste estudo, que abrange os foraminiferos plantônicos e bentö- nicos, pesquisamos a sua distribuição zoogeográfica, em especiai os indicadores biológicos das correntes do Brasil e das Malvinas, assim como, as associações batimétricas encontradas nas sucessivas profun- didades. A maioria das espécies encontradas são típicas de águas tempe- radas ou quentes e próprias da corrente do Brasil, pertencendo a zo- na conhecida como “Subtropical”. IHERINGIA — Zoologia, n. 37 — 10 DE SETEMBRO DE 1969 47 As mais abundantes espécies bentönicas são: Uvigerina peregri- na, Bulimina marginata forma typica, Bulimina marginata forma echi- nata, Cibicides bertheloti, Siphonina reticulata e Cassidulina norcros- si australis. Entre as plantönicas encontramos: Globigerinoides rubra, Globi- gerina bulloides, Globigerina dutertrei, Globigerinoides trilobus, Gie- borotalia menardii e Orbulina universa. Quanto a análise dos indicadores biológicos podemos observar a presença de algumas espécies características da corrente das Malvi- nas e que são: Bentônicas: Cassidulina crassa, Cassidulina subglobosa e Buccella peruviana campsi REIN Plantônicas: Glebigerina pachyderma, Globigerina inflata e Glo- borotalia truncatulinoides. A respeito das associações batimétricas, podemos subdividir a área observada em .três zonas de acôrdo com as profundidades estu- dadas. ma a CB mt 67 CDA 8) e as le er . q Teia ca o ea mi) à zona Ade 50 a 70 metros E zona Brde 70 a 120 enstros 3) zona C de 2.200 metros, aproximadamente. Na zona À as mais frequentes são: Bulimina patagonica forma glabra, Rolshausenia rolshausenii e Virgulina pontoni. Na zona B encontramos como características as seguintes espé- cies: Pentalina vertebralis albatrossi, Lagena distoma forma turgida, Liebuselia goessi, Marginulina schlombachi, Spiroloculina depressa for- ma soldani e Textularriela barrettii. Na zona C são típicas para aquela profundidade: Bolivina alba- trossi, Pseudoparrella exigua, Trifarina bradyi e Uvigerina peregrina. Em vista, do relativo pequeno número, de amostras estudadas e de que esta análise das associações batimétricas é pioneira para o Atlântico Sul, sômente futuras pesquisas poderão confirmar ou deli- mitar a distribuição proposta. INTRODUÇÃO A fáunula de foraminíferos da presente área, ainda é relativa- mente pouco conhecida, mas na última década, tem sido estudada mais detalhadamente por alguns autores, principalmente, Boltovskoy (1959-1961). Este autor tem realizado muitas pesquisas sôbre a ocor- rência de foraminíferos na costa atlântica da América do Sul, e es- pecialmente ‚söbre as delimitações das correntes do Brasil e das Mal- vinas através dos indicadores biológicos. No presente trabalho tenta- mos continuar as investigações feitas pelo citado autor, e, se possí- vel, determinar as associações de foraminíferos de acördo com a dis- tribuição batimétrica. Portanto, os objetivos do presente estudo são: 1) Determinar as espécies mais abundantes encontradas na área indicada. 2) Comparar os indicadores biológicos característicos das cor- rentes do Brasil e Malvinas, descritas por Boltovskoy, de- terminando aquêles que também são típicos para as amostras observadas. 3) Analisar as associações de foraminíferos, típicas para as su- cessivas profundidades. 48 PEREIRA, C. A. F. D. — Recent foraminifera of Southern Brazil collected .. Devemos salientar, aqui, a importäncia da anälise de distribuicäo batimétrica para a reconstrução paleoecológica dos depósitos sedimen- tares do Cenozóico na Costa Sul Brasileira. AGRADECIMENTOS Agradecemos às seguintes pessoas e instituições: Ao Conselho Nacional de Pesquisas, que nos proporcionou a bol- sa para o presente trabalho. “Capitão de Corveta” Fernando Barreto Júnior, do Serviço de Hi- drografia e Navegação da Marinha Brasileira, que, gentilmente, en- viou-nos o material coletado. Prof. Irajá Damiani Pinto, Diretor da Escola de Geologia, através da qual mantém nosso plano de pesquisa. Dr. Darcy Closs, pelas suas contínuas e valiosas sugestões. Dr. Este- ban Boltovskoy, que colocou a nossa disposição a coleção de forami- níferos do Museu Bernardino Rivadavia para a classificação de algu- mas espécies. DESCRIÇÃO DA AREA A área estudada está compreendida entre as latitudes 23º09'S e 29º54S e longitudes 41º53'5"W e 48º051W. De acôrdo com os estudos realizados por Boltovskoy (1959), com citações de vários autores, além dos dados levantados por Emilsson (1959) e pelo Serviço de Hidrografia e Navegação da Marinha Brasi- leira (1957, 1958) a referida área apresenta as seguintes caracteris- ticas. A corrente do Brasil. que procede de águas tropicais, é a que maior influência exerce söbr2 a área. Devemos considerar entretanto, que, em determinadas estações, a Corrente das Malvinas avança sö- bre a plataforma brasileira, provocando também certa influência nas condições ecológicas. A primeira, determina temperaturas mais altas e maiores valos res de salinidade ,enquanto que, a segunda, embora em menor escala, traz águas com temperaturas e salinidades mais baixas, riqueza de oxigênio e de sais nutrientes. A temperatura, até a profundidade de 100 metros, varia entre 20º e 24°C aproximadamente e, portanto, com predominância de águas temperadas-quentes. Com respeito à salinidade, também para os 1C0 metros esta va- ria entre 34,900/, € 36,80º/,, e consequentemente temos águas euha- linas ou com salinidade normal. O maior teor de oxigênio, fosfatos e nitratos procede de latitu- des mais altas. TRABALHOS PRECEDENTES ; Entre os estudos realizados sôbre os foraminíferos da presente area, destacamos em especial aquêles publicados a partir de 1955 e realizados por diversos autores, que contribuiram para o maior conhe- cimento dêstes organismos do Atlântico na costa Sul Americana. Cronolögicamente, citaremos: Tinoco (1955), estudou os foraminiferos recentes da praia do Cabo Frio quanto a sua morfologia e distribuicäo. IHERINGIA — Zoologia, n. 37 — 10 DE SETEMBRO DE 1969 49 — mm Narchi (1956-1963) escreveu vários trabalhos sôbre a taxonomia e morfologia dos foraminíferos desta área. Boltovskoy (1959, 1961), em seus trabalhos “Sur de Brasil” e Cabo Santo Tomé ao Rio de la Plata” respectivamente, descreve os foraminiferos plantônicos e bentônicos, quanto a sua distribuição e quanto aos indicadores biológicos. A zona geográfica estudada por êste autor, embora mais ampla, corresponde, aproximadamente, à nossa. Closs & Barberena (1960-1962) realizaram estudos sôbre forami- níferos das praias dos Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Ca- tarina. Madeira (1968) recentemente, concluiu um trabalho sôbre Fora- miníferos da praia de São Francisco do Sul (Estado de Santa Cata- rina). METODO DE TRABALHO As amostras foram coletadas pelo navio hidrográfico “Baependi” da Marinha do Brasil, num total de onze estações, no outono de 1962 entre as latitudes de Cabo Frio (23ºS) e Tramandaí (29°S). O material analisado foi recolhido com um coletor semelhante ao descrito por Phleger (1952, p. 320). Em nosso laboratório as amostras foram lavadas em peneiras 0.0062 mm (250 mesh). Após a secagem do sedimento. os foramini- feros foram separados pelo método de Tetracloreto de Carbono CER ). 4 O número de exemplares de cada espécie das estações, foi con- tado, sendo que a lista de frequência baseou-se na seguinte relação: 1-2 Muito raro MR 3-10 Raro R 11-20 Escasso E 21-30 Frequente F 30 Abundante A D Abundante dominante A Na sinonímia apresentamos a descrição original, e, outra, de tra- balho precedente de área geográfica adjacente, com preferência âque- las que incluiram uma descrição da morfologia. Para espécies que não apareciam em trabalhos precedentes, incluímos uma breve discussão Na lista das espécies foi usada a ordem alfabética, já preferida por Boltovskoy (1961) e seguida por outros autores. A frequência das espécies é também citada nesta lista. As espécies estudadas serão incluídas na coleção dos Foramini- feros Recentes do Museu de Paleontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 50 PEREIRA, C. A. F. D. — Recent foraminifera of Southern Brazil collected .. CARACTERISTICOS GERAIS E DISCUSSAO DAS ASSOCIACOES ENCONTRADAS a) Distribuição bentônica e plantônica O número total de espécies encontradas é de 199 das quais 178 são bentônicas e 21 plantônicas. Entre as espécies bentônicas estudadas, as mais frequentes são: Bolivina striatula forma typica, Bulimina marginata forma typica, Bu- limina marginata forma echinata, Cibicides bertheloti forma boueana,. Siphonina reticulata, Uvigerina peregrina form: parvula e Cassiduli- na norcrossi australis Cada uma cestas espécies, está, praticamente, presente em tôdas: as onze estações examinadas; presentes, ainda, em nove estações, as seguintes espécies: Cassidulinz curvata, Nodesaria scalaris, Nonionel- la atlantica e Bulimina marginata forma aculeata. A mais abundante é Uvigerina peregrina forma parvula, encon- trada em dez estações, sendo abundante nas estações 616,638 e 657. Devemos salientar, aqui, a profundidade em que a amostra da esta- ção 638 foi extraída, aproximadamente, 2.200 metros, e, onde esta es- pécie é predominante com 141 exemplares. Estabelecendo uma comparação entre as espécies mais distribul- das na presente pesquisa, e aquelas já estudadas, — principalmente por Boltovskoy (1959-1961), cinco, das nove espécies bentönicas ci- tadas pelo autor, foram encontradas. De acôrdo com as pesquisas precedentes, Bulimina marginata, Cassidulina curvata, Cibicides bertheloti, Siphonina Feticulata e Uvi- gerina peregrina são os típicos representantes abundantes para a re- ferida área. Nonion affine, considerada uma das espécies mais distribuídas, é encontrada sômente em oito estações e com exemplares muito raros. As demais espécies, Bolivina striatula forma typica, Nonionella atlantica, Bulimina marginata forma aculeata, Bulimina marginata forma typica cNodosaria scalaris necessitam de novas comparações em futuras pesquisas, para, ratificá-las como características da área, ou como espécies que apareçam esporadicamente em diferentes estações. O mesmo podemos afirmar para as espécies encontradas por Boltovs- koy como frequentes, para esta zona, e que são: Cibicides pseudoun- gerianus, Planulina faveolata, Pullenia subcarinata quinqueloba e Cas- sidulina subglobosa. Entre as espécies plantönicas, as mais distribuídas são: Globige- rinoides rubra, Globigerina bulloides, Globigerina dutertrei, Globige- Tinoides trilobus, Globorotalia menardii e Orbulina universa, que estão: presentes em tôdas as amostras observadas. Três espécies são as estudadas por Boltovskoy como frequentes. para esta área: Globigerinoides rubra forma typica, Globorotalia menardii e Or- bulina universa. As restantes, Globigerina bulloides, Globigerinoides rubra forma pyramidalis, Globigerina dutertrei e Globigerinoides tri- lobus, embora não tenham sido descritas em trabalhos anteriores, co- mo predominantes, podem ser consideradas como características, pois estão presentes em tôdas as estações e amplamente abundantes. IHERINGIA — Zoologia, n. 37 — 10 DE SETEMBRO DE 1969 51 — b) Comentários sôbre os indicadores biológicos e as correntes do Brasil e Malvinas. Após as conclusões preliminares sôbre a distribuição das espécies bentônicas e plantônicas das associações de foraminíferos, tentaremos discutir os indicadores biológicos das correntes ccm influência na presente área. Embora devamos considerar as espécies bentônicas, são as plantô- nicas que nos oferecem conculsões mais exatas sôbre as delimitações das águas; isto porque, tais espécies, são levadas livremente pelas correntes. Assim, discutiremos primeiramente as espécies plantônicas. Uma das mais frequentes espécies no presente estudo é Globige- rina bulloides, mas sua importância é limitada, considerando-a como cosmopolita, aparecendo em ambas correntes. A mais característica de águas frias, da Corrente das Malvinas, é Globogefina pachyderma encontrando-se em seis das onze estações estudadas. Apesar de que em muitos casos sua identificação pode ser con- fundida com formas juvenis de outras espécies plantônicas, estamos certos de que a espécie citada aparece na latitude de Cabo Frio. Nes- ta amostra, de latitude 23º09'S, sômente 2 exemplares foram identifi- cados; na latitude de 24º48'S a mesma aparece como frequents, com 26 exemplares contados. Está presente, também, em mais quatro es- tações sendo a última na latitude de Tramandaí (29954’S). Ouira espécis, já de águas temperadas, mas ainda típica para aquela corrente, é Globorotalia truncatulinoides e encontra-se pre- sente até a latitude de 27º24'S com frequencia escassa. Finalmente, como espécie plantônica da Corrente das Malvinas, podemos citar Globigerina inflaia, que aparece com diferente distri- buição de Globorotalia truncatulinoides; encontra-se desde a latitude de 27º24ºS até 23º09'S em cinco estações, não aparecendo em latitu- des mais altas. Concluindo as explanações acima, devemos considerar, como im- portante, a presença destas três espécies naquela zona, conhecida como própria de águas temperadas quentes. A referida zona chama- da de Subtropical, possui uma associação tipica de foraminíferos das Indias Ocidentais. Diferentes autores porém afirmam que tal zona sofre uma limitada influência de águas frias, o que vem confirmar a presença daquelas espécies como fator de influência da Corrente das Malvinas. Contudo, se não quizermos levar em conta o aparecimento de Globorotalia truncatulinoides e Gilobigerina inflata, nestas latitudes — porque ambas são de águas temperadas, podendo se adaptar neste meio com variação de forma — devemos salientar a importância e o valor da presença de Globigerina pachyderma nesta área. Com tais observações, parecem confirmar a influência das águas da Corrente das Malvinas. Mas é impossível, porém, fazer uma afirmação defini- tiva, com as poucas amos‘ras observadas, no entanto é uma indica- ção para novas pesquisas sôbre tão interessante matéria. Para os foraminíferos bentônicos ocorre quase o mesmo. Três espécies típicas da Corrente das Malvinas foram encontra- das: - 52 PEREIRA, C. A. F. D. — Recent foraminifera of Southern Brazil collected .. Cassidulina crassa, Cassidulina subglobosa e Buccella peruviana campsi. A primeira, com maior predominância, está distribuida por seis estações, desde Cabo Frio (23º09'S) até Tramandaí (29º54'S), e a sua maior abundância aparece na estação 638, retirada de 2.200 metros, aproximadamente. O número de exemplares contados foi de 67. As outras amostras, embora coletadas na plataforma continental, foram sempre mais profundas do que 70 metros. Com respeito a Cassidulina subglobosa, os exemplares coletados aparecem sempre com profundidade superior a 119 metros, mas sô- mente até a latitude de 27º24'S e com frequencia escassa. A espécie Buccella peruviana campsi foi encontrada: numa pro- fundidade de 90 metros e até a latitude de 28º39'S com raros exem- plares. De todo o explanado, resulta que, tanto os indicadores biológicos bentônicos, como os plantônicos da Corrente das Malvinas, alcançam a zona subtropical, ainda que numa relativa distribuição. Isto signi- fica, também, que os indicadores biológicos bentônicos, procedentes das águas da Corrents das Malvinas encontram-se em grandes profun- didades da plataforma continental ou, mesmo, da zona batial. Este fenômeno, leva-nos a concluir, que a Corrente das Malvinas alcança as latitudes mencionadas longe da zona da praia, e que, pro- vavelmente, a citada corrente numa determinada latitude, mergulha, passando por baixo das águas da área em estudo. c) Associações batimétricas Fazendo uma análise das diferentes profundidades, concluímos que os dados, até aqui obtidos ,são escassos para uma perfeita zona- ção das associações de foraminiferos bentônicos. As comparações da distribuição vertical, apresentadas por outros autores e que serão dis- cutidas posteriormente, dão-nos também resultados mais complemen- tares. Podemos subdividir nossa área em três zonas principais, come- cando de 50 até 2.200 metros. A subdivisão da área baseada nas distribuições das associações de foraminíferos, é a seguinte: 1) zona A entre 50 e 70 metros z) zona B de 70 a 120 metros 3) zona C de 2.200 metros, aproximadamente. As espécics características da zona entre 50 e 70 metros são: Bulimina patagonica forma glabra Rolshausenia rolshauseni Virgulina pontoni Brlimina patagonica forma glabTa é encontrada em águas que não vão além de 60 metros = Boltovskoy (1959) encontrou esta es- pécio a'é um limite de 54 metros, e, muitos raros exemplares, sômen- te em 95 metros, Rolshavsenia rolshauseni apresenta sua predominância até 60 meros 32 Distribution: 651-MR, 657-R. Discorbis advenus Cushman 1922 Discorbis advena, n. sp. — Cushman, Tortugas, p. 40: IHERINGIA — Zoologia, n. 37 — 10 DE SETEMBRO DE 1969 63 1961 Discorbis advenus Cushman. — Boltovskoy, Pl. Cont., p. 268, pl. 2, figs. 23, 24 Distribution: 616-E, 638-E, 631-F, 630-R, 652-MR, 632-R, 635-R Discorbis floridanus Cushman 1922 Discorbis floridana n. sp. — Cushman, Tortugas, p. 39, al 5, fies. 11, 12 1954 Discorbis floridanus Cushman. — Boltovskoy, San Blas, 2203. Pl2,26, figs 15, .16; pl. 247, fies. la-b. Distribution: 630-MR Eggerella bradyi (Cushman) 1911 Verneuilina bradyi Cushman, North Pacific, pt. 2, p. 94, figs. 87a-b 1951 Eggerella bradyi (Cushman). — Phleger & Parker, NW Gulf Mexico, p. 6, pl. 3, fig. 1 Distribution: 638-R Ehrembergina spinea Cushman 1935 Ehrembergina spinea n. sp. — Cushman, 14 n. sp., p. 8, Ems, dies. 10, 14 1954 Ehrembergina spinea Cushman. — Parker, NE Gulf Mexico, p. 537, pl. 11, fig. 12 Distribution: 616-MR, 638-R, 651-R, 657-R, 631-MR. Elphidium discoidale (d’Orbigny) 1840 Polystomella discoidale (d’Orb.). — d’Orbigny, Cuba, p. 16, pl. 6, figs. 23, 24 1957 Elphidium discoidale (d'Orbigny). —- Boltovskoy, La Plata, p. 43, pl. 8, figs. 1-5 Distribution: 631-E, 630-MR, 636-R, 632-R, 635-E, 653-R. Elphidium poyeanum d'Orbigny 1840 Polystomella poyeana (d'Orb.). — d’Orbigny ‚Cuba, p. 15, tab: 6, fies. 25, 26 1959 Elphidium poyeanum (d'Orbigny). — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 95, pl. 19; fig. 2 Distribution: 631-MR, 630-MR, 632-MR 64 PEREIRA, C. A. F. D. — Recent foraminifera of Southern Brazil collected .. Eponides antillarum (d’Orbigny) 1840 Rotalina antillarum d’Orb. — d’Orbigny, Cuba, p. 89, pl. 5, figs. 4-6 1951 Eponides antillarum (d'Orbigny). — Phleger & Parker. NW Gulf Mexico, p. 20, pl. 10, figs. 9, 10 Distribution: 657-MR, 631-MR. Eponides umbonatus (Reuss) 1851 Rotalina umbonata m. — Reuss, Septarienthon, p. 75, pl. 5, fig. 35 1951 Eponides umbonatus (Reuss.) — Phleger & Parker, NW Gulf Mexico, p. 22, pl. 11, figs. 10-13, 14 | Distribution: 638-R, 651-R, 636-MR Fissurina globosa (Bornemann) 1855 Fissurina globosa n. sp. — Bornemann, Hermsdorf, p. 317, pls 12, dis. A 1961 Fissurina globosa Bornemann — Boliovskoy, Pl. Cont., p. 272, pl 3, Meo Distribution: 638-MR Fissurina laevigata Reuss 1850 Fissurina laevigata m. — Reuss, Oster. Tert., p. 366, pl. 46, fig. 1 1954 Fissurina laevigata Reuss. — Boltovskoy, San Jorge, p. Im sol Li ess Distribution: 638-MR. Fissurina lagenoides (Williamson) 1858 Entosolenia marginata, var. lagenoides. — Williamson, Great Britain, p. 11, pl) 1, nes; 25-28 Distribution: 616-R, 651-MR, 631-R, 632-MR Fissurina lineata (Williamson) 1848 Entosolenia lineata, nob. — Williamson, Lagena, p. 18, pl. & He. do i 1923 Lagena lineata (Williamson). — Cushman Atlant. Oc., 4, p- 31, pl. 5, fie. 1, pl Eme Distribution: 616-MR IHERINGIA — Zoologia, n. 37 — 10 DE SETEMBRO DE 1969 65 e Fissurina marginata (Walker & Boys) 1784 Serpula (Lagena) marginata. — Walker & Boys, Test. Ren, p. 2, pl. 1, fig: 7. 1959 Fissurina marginata (Walker & Boys). —- DBoltovskoy, Sur Brasil, p. 69, pl. 9, fig. 18 Distribution: 616-MR, 638-R, 657-MR Fissurina quadricostulata (Reuss) 1870 Lagena quadricostulata n. sp. — Reuss, Septarienthon p. 469 1954 Fissurina quadricostulata (Reuss). —- Boltovskoy, San derge, p. 156, pl. 6, fig. 17 Distribution: 616-R, 638-R, 651-MR, 657-MR, 636-R. Fissurina radiata arcuata Boltovskoy 1961 Fissurina radiata arcuata subsp. nov. — Boltovskoy, Foram. Nuev. Brasil, p. 75, figs. 5-6 1961 Fissurina radiata arcuata Boltovskoy. — Boltovskoy, Pl. Emi p. 273, pl. 3, fig. 8 We found only one but typical specimen. Distribution: 551-MR Fissurina semimarginata (Reuss) 1870 Lagena marginata Will., var. semimarginata m. — Reuss, Septarienthon, p. 468 1953 Fissurina semimarginata (Reuss). — Loeblich & Tappan, Arte foram. p. 18, pl. 14, fig. 3 Distribution: 616-R, 638-R, 651-R, 657-MR, 631-R, 630-R Gaudryina atiantica (Bailey) 1851 Textularia atlantica, Bail. — Bailey, Micr. Exam., p. 12, figs. 38-43 1951 Gaudryina (Pseudogaudryina) atlantica Bailey. — Phle- ger & Parker, NW Gulf Mexico, p. 6, pl. 2., fig. 13 Distribution: 651-MR, 657-R, 636-MR Guttulina lactea (Walker & Boys) 1798 Serpula lactea. — Walker & Boys, Ess. Micr., p. 634, pl. 14, fig. 4 v6 PEREIRA, C. A. F. D. — Recent foraminifera of Southern Brazil collected .. 1955 Guttulina lactea (Walker & Boys). — Tinoco Medeiros, Cabo Frio, p. 29; pl 3, Be Distribution: 631-MR, 635-MR Gyroidina soldanii d'Orbigny var. altoformis R. E. & K. C. Stewart 1930 Gyroidina soldanii d'Orbigny var. altiformis R. E. & K. C. Stewart. — R. E. & K. C. Stewart, J. Pal, v. 4 p. 67, pl. 9, figs. 2a-c. 1951 Gyroidina soldanii d'Orbigny var. altiformis R. E. & K. S. Stewart. — Phleger & Parker, NW Gulf Mexico, p. 22» pl 11 fios an, iba Distribution: 638-MR Höglundina elegans (d'Orbigny) 1826 Rotalia (Turbinulina) elegans d'Orbigny. — d’Orbigny, Ann. Sci. Nat. v. 7, p. 276, n.º 54, (not Rotalia elegans, Tbid m. 2727 ma) 1951 Höglundina elegans (d'Orbigny). — Phleger & Parker, NW Gulf Mexico, p. 22, pl. 12, figs. la-b Distribution: 616-R, 651-R, 657-E, 631-R, 630-R, 636-MR, 652-MR, 632-MR Involutina planorbis (Höglund) 1947 Ammodiscus planorbis n. sp. — Höglund, Gullmar, p. 125, pl. 8, figs. 4-9: pl. 9, figs. 13, 14; text-figs. 91, 105, 109 | 1961 Involutina planorbis (Höglund). — Boltovskoy, Pl. Cont., po 279, ph 3 pgs? Distribution: 638-MR Karreriella bradyi (Cushman) 1911 Gaudryina bradyi Cushman. — Cushman, North Pacific, pt. 2, p. 67, tex-figs. 107a-c. 1951 Karreriella bradyi (Cushman). — Phleger & Parker, NW Gulf Mexico, p. 6, pl. 3, fig. 4 Distribution: 638-MR Lagena caudata (d'Orbigny) 1839 Oolina striata d’Orb. — d’Orbigny, Amer. Mérid., p. 21, pl. 5, Ho, 212 IHERINGIA — Zoologia, mn. 37 — 10 DE SETEMBRO DE 1969 67 1954 Lagena striata (d'Orbigny). — Boltovskoy, San Jorge, p. 12102 pl 6, dies. 2,5 Distribution: 638-R Lagena distoma Parker & Jones forma turgida Boltovskoy (Bl 25 fig! 4) 1961 Lagena distoma Parker & Jones, forma turgida. — Bol- tovskoy, Foram. Nuev. Bras., p. 76, fig. 7 1961 Lagena distoma Parker & Jones forma turgida Boltovs- koy. — Boltovskoy, Pl. Cont., p. 280, pl. 4, figs. 3-4 Distribution: 616-MR, 657-MR, 631-R, 630-R, 653-MR Lagena distoma Parker & Jones forma typica 1857 Lagena laevis Walker & Montagu, var. striata. — Par- ker & Jones, Norway, p. 278, pl. 11, fig. 24 1961 Lagena distoma Parker & Jones, forma typica. — Bol- tovskoy, Pl: Cont. p. 279, pl. 4, fig. 2 Distribution: 651-MR, 631-MR Lagena gracilis Williamson 1848 Lagena gracilis, nob. — Williamson, Lagena, p. 13. lam. fie. 5 1961 Lagena gracilis Williamson. — Boltovskoy, Pl. Cont., p. 280, pl. 4, fig. 1 Distribution: 638-MR, 657-MR, 636-MR. Lagena hispida Reuss 1884 Lagena hispida. — Brady, Challenger, p. 459, pl. 57, figs. 1-4 Distribution: 657-MR Lagena hispidula Cushman 1913 Lagena hispidula n. sp. — Cushman, N. Pacific Oc., pt. ape Là pl. D, figs. 2,3 1960 Lagena hispidula Cushman. — Barker, Taxon. Not., p. do tios 10/11 Distribution: 638-R, 657-MR, 630-MR. 68 PEREIRA, C. A. F. D. — Recent foraminifera of Southern Brazil collected . Lagena laevis (Montagu) forma perlucida (Montagu) 1803 Vermiculum perlucidum. — Montagu, Test. Brit., p. 525, pl. 14, fig. 3 1959 Lagena laevis (Montagu) forma perlucida (Montagu). — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 67, pl. 9, fig. 8. Distribution: 616-MR, 638-MR, 631-MR. Lagena laevis (Montagu) forma typica Boltovskoy 1803 Vermiculum laeve. — Montagu, Test. Brit., p. 524 1959 Lagena laevis (Montagu) ferma typica. —- Boltovskoy, Sur ‚Brasil, P. 67. plo ig Distribution: 638-R, 631-MR, 636-MR. Lagena striata (d’Orbigny) forma pustulata Boltovskoy 1839 Oolina striata d’Orb. — d’Orbigny, Amer. Merid., p. 21, pl»5, ne 12 1959 Lagena striata (d’Orbigny), forma pustulata n. var. — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 68, pl. 9, fig. 13 Distribution: 635-MR Lagena striata (d'Orbigny) forma typica Boltovskoy 1839 Oolina striata d’Orb. — d'Orbigny, Amer. Merid., p. 21, pl.5, He 1959 Lagena striata (d’Orbigny), forma typica. — Boltovskoy, Sur Brasil*pr 67, pl:29, Tigs 2 Distribution: 616-MR, 638-R, 651-MR, 657-MR, 631-R, 652-MR, 632-R, 653-MR. Lagena sulcata (Walker & Jacob). forma lyelii (Seguenza) 1862 Amphorina lyelii Seg. — Seguenza, Messina, p. 52, pl. 1, fig. 40 1888 Lagena sulcata Walker & Jacob. — Brady, Parker & Jo- nes, Abrolhos, p. 222, (pars) pl. 44, figs. 23-24 1959 Lagena sulcata (Walker & Jacob), forma lyelii (Seguen- za). — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 66, pl. 9, figs. 5, 6 Distribution: 616-R, 638-R, 651-R, 657-MR, 631-MR, 632-R, 635-MR. Lagena sulcata (Walker & Jacob). forma typica Boltovskoy 1798 Serpula (Lagena) sulcata. — Walker & Jacob, Ess. Micr., p. 634, pl. 14, fig. 5 IHERINGIA — Zoologia, n. 37 — 10 DE SETEMBRO DE 1969 69 1959 Lagena sulcata (Walker & Jacob) forma typica. — Bol- tovskoy, Sur Brasil, p. 66, pl. 9, figs. 3, 4 Distribution: 651-R, 631-R, 630-MR, 636-MR, 632-MR, 635-MR. Laticarinina pauperata (Parker & Jones) 1865 Pulvinulina repanda var. menardii subvar. pauperata Parker & Jones. — Parker & Jones, Phil. Trans., v. 155, pr 395, pi 16, figs. 50, 51 1959 Laticarinina pauperata (Parker & Jones). — Phleger & Parker, NW Gulf Mexico, p. 32, pl. 18, fig. 3 Distribution: 638-R Lenticulina peregrina (Schwager) 1866 Cristellaria peregrina m. — Schwager, Novara, p. 245, pl q, fig, 89 1954 Lenticulina peregrina (Schwager). —- Boltovskoy, San Jorge, p. 138, pl. 4, fig. 2 Distribution: 616-MR, 638-E, 651-MR, 657-R, 653-MR. Lenticulina ex. gr. peregrina (Schwager) 1866 Cristellaria peregrina m. — Schwager, Novara, p. 245, pl. 7, fig. 89 1961 Lenticulina ex. gr. peregrina (Schwager). — Boltovskoy, EE Cont. p.. 282, pl. -4, fies. 9-11 Distribution: 657-R, 631-R, 630-R, 632-R, 635-R. Liebusella göesi Höglund (Pl. 2, fig. 6) 1947 Liebusella göesi n. sp. — Höglung, Gullmar, p. 194, pl. 14, figs. 4-8, text-figs. 177-179 1961 Liebusella göesi Höglung. — Boltovskoy, Pl. Cont., p. 282, pl. 4, figs. 12-15 Distribution: 651-R, 657-R Marginulina bacheii Bailey 1851 Marginulina bacheii Bail. — Bailey ,Micr. Exam., p. 10, figs. 2-6 1959 Marginulina bacheii Bailey. — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 63, pl. 8, fig. 14 Distribution: 636-MR, 635-MR. 70 PEREIRA, C. A. F. D. — Recent foraminifera of Southern Brazil collected ... => — = = m fi — E TI a na Marginulina glabra d’Orbigny 1826 Marginulina glabra. Nob. — d’Orbigny, Tabl. Meth., p. 259, n.º b, "Mo. nr DO 1959 Marginulina glabra, d’Orbigny. — Boltovskoy, Sur Bra- Sil, Pp. 6, DL Bee Distribution: 657-R, 652-MR. Marginulina marginulinoides (Göes) 1896 Cristellaria aculeata var. marginulinoides. — Göes, Alba tross,.p? 96, pl. » ss’ Als, 46 1954 Marginulina marginulinoides (Göes). — Parker, NE Gulf Mexico, p. 504 pl Dre 21 Distribution: 657-MR. Marginulina obesa Cushman 1923 Marginulina glabra var. obesa. — Cushman, Atlant. Oc., pt. 4,9. 128 1960 Marginulina obesa Cushman. — Barker, Taxon. Not., pl. 65 Miss. 5,20 Distribution: 651-MR. Marginulina planiuscula (Reuss) 1863 Cristellaria planiuscula m. — Reuss, Hils & Gault, p. 71, lam. 7, Tea 1961 Marginulina planiuscula (Reuss). — Boltovskoy, Pl. Cont., p..284, pl 4,2729 Distribution: 657-MR, 631-MR. Marginulina schloembachi (Reuss) CEL Ae) 1863 Cristellaria schloembachi m. — Reuss, Hils & Gault, p. 65, pl. 6, hostis 1959 Marginulina schloembachi (Reuss). —- Boltovskoy, Sur Brasil, p. 63.9.8 118,2 Distribution: 516-MR, 657-MR, 631-R, 630-R Marginulina sp. “A” This specimen is similar to that found by Boltovskoy in “Sur de Brasil”. Their identification was not possible to do, and remain here for future studies. Distribution: 631-MR IHERINGIA — Zoologia, n. 37 — 10 DE SETEMBRO DE 1969 71 Marginulina aff. striatula Cushman 1913 Marginulina aff. striatula Cushman. — Cushman, North | Pacific, p. 79, pl. 23, fig. 4 Only one specimen was found and is similar to that descri- bed by Cushman. Distribution: 631-MR Marginulina subbullata Hantken 1875 Marginulina subbullata Hantk. n. sp. — Hantken, Szaboi, p. 46, pl. 4, figs. 9-10; pl. 5, fig. 9 1961 Marginulina subbullata Hantken. — Boltovskoy, Pl. Cont., p. 284, pl. 4, fig. 24 Distribution: 651-MR Massilina milletti (Wiesner) 1912 Spiroloculina milletti nom nov. — Wiesner, Syst. Adriat. Nubec., p. 207 1954 Massilina milletti (Wiesner). — Boltovskoy, San Blas, p. 262, pl. 21, figs. 6a-b. Distribution: 651-MR Miliolinella subrotunda (Montagu) 1803 Vermiculum subrotundum. — Montagu, Test. Brit., p. 521 1955 Triloculina subrotunda (Montagu). — Tinoco Medeiros, Cabo Frio, p. 21, pl. 2, figs. 4-6 Distribution: 551-R Nodosaria catesbyi d'Orbigny 1840 Nodosaria catesbyi (d'Orbigny). — d’Orbigny, Cuba, p. 45, pl. 1, figs. 8-10 1959 Nodosaria catesbyi d’Orbigny. — Boltovskoy, Sur Brasil, pP. 65, pl. 8, fig. 10 Distribution: 651-MR, 631-MR Nodosaria hispida sublineata Brady 1884 Nodosaria hispida d'Orbigny var. sublineata. — Brady, Challenger, p. 508, pl. 63, figs. 19-22 72 PEREIRA, C. A. F. D. — Recent foraminifera of Southern Brazil collected .. e 1951 Nodosaria sublineata Brady. — Phleger & Parker, NW Gulf Mexico, p. 10, pl. 5, fig. 6. Distribution: 651-MR, 657-MR, 652-MR. Nodosaria intercellularis Brady 1881 Nodosaria intercellularis nov. — Brady, Biloc. Mud,, p- 63 1961 Nodosaria intercellularis Brady. — Boltovskoy, Pl. Cont., p. 287, pl: 5, Tigs. '8-9 Distribution: 631-R, 635-MR Nodosaria lamnulifera Boomgart 1960 Nodosara lamnulifera Boomgart, Barker, Taxon. Not., p. 134, pl. 64, figs. 6-10 Distribution: 636-MR Nodosaria pyrula d'Orbigny 1826 Nodosaria pyrula, Nob. — d'Orbigny, Tabl. Meth., p. 253, ns 1959 Nodosaria pyrula d'Orbigny. — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 64, pl. 8, fig. 9 Distribution: 651-MR Nodosaria scalaris (Batsch) forma typica Boltovskoy 1791 Nautilus (Orthoceras) scalaris. — Batsch, Seesand, n.º 4, pl. 2, fig. 4 1954 Nodosaria scalaris (Batsch). — Boltovskoy, San Jorge, p. 146, pl. 5, figs. 14-17 Distribution: 638-MR, 651-R, 657-F, 631-E, 630-E, 636-MR, 652-MR, 632-MR, 635-MR Nonion affine (Reuss) 1851 Nonionina affinis. — Reuss, Septarienthon, p. 72, pl. 5, de, 32 1959 Nonion affine (Reuss). — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 75, pl. 10, figs. 8, 9 Distribution: 616-R, 651-MR, 657-R, 631-MR, 630-R, 636-MR,, 652-R, 635-MR IHERINGIA — Zoologia, n. 37 — 10 DE SETEMBRO DE 1969 73 Nonion grateloupi grateloupi (d’Orbigny) 1840 Nonionina grateloupi (d’Orb.). — d’Orbigny, Cuba, p. 67, RR pi 6, fies. 6,7 1959 Nonion grateloupi grateloupi (d'Orbigny). — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 74, pl. 10, figs. 7a-b Distribution: 616-MR, 638-MR, 631-MR, 636-MR, 653-MR Nonionella atlantica Cushman 1947 Nonionella atlantica n. sp. — Cushman, SE Coast, p. 90, pl. 20, figs. 4, 5 1959 Nonionella atlantica Cushman. — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 76, pl. 10, figs. 14a-c Distribution: 616-R, 638-E, 651-R, 631-E, 630-R, 652-MR, 632-R, 635-R, 653-R Nonionella turgida (Williamson) 1858 Rotalina turgida nob. — Williamson Great. Brit., p. 50, figs. 95-97 1959 Nonionella turgida (Williamson). — Boltovskoy, Sur Bra- ai m. 76, pl. 10, figs. 12a-c Distribution: 516-R, 651-MR, 631-R, 630-MR, 635-R, 653-MR Oolina acuticosta (Reuss) 1861 Lagena acuticosta n. sp. — Reuss, Pal, Beitr., p. >05, pk E fig. 4 1959 Oolina acuticosta (Reuss). — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 69, pl. 9, fig. 4 Distribution: 616-MR, 638-R, 651-MR, 657-R, 631-MR, 630-R, 652-MR Oolina caudigera (Wiesner) 1931 Lagena (Entosolenia) globosa var. caudigera nov. var. — Wiesner. Deutsche Sudpol. Exp., p. 119, pl. 18, fig. 214 1959 Colina caudigera (Wiesner). — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 69, pl. 9, fig. 16 Distribution: 638-MR Oolina hexagona (Williamson) 1848 Entosolenia squamosa, var. hexagona. — Williamson, Lagena, p. 20, pl. 2, fig. 23 74 PEREIRA, €. A. F. D. — Recent foraminifera of Southern Brazil collected .. 1954 Oolina hexagona (Williamson). — Boltovskoy, San Jorge, p. 156, pl. 6, fig. 11 Distribution: 616-MR, 638-E, 657-MR, 631-R, 630-MR, 632-R. Oolina lineata (Williamson) 1848 Entosolenia lineata. — Williamson, Ann. Mag. Nat. Hist., ser. 2, v. à, 'p. 18, pl. meio 1960 Oolina lineata (Williamson). — Barker, Taxon. Not., p. 118, pl. 37, fie. 33 Distribution: 636-MR Oolina melo (d’Orbigny) 1839 Oolina melo d’Orb. — d’Orbigny, Amer. Merid., p. 20, pl. 5, fig 9 | 1954 Oolina melo d’Orbigny. — Boltovskoy, San Jorge, p. 155, pl. 6, figs. 9a-b Distribution: 616-R, 651-R, 657-R, 631-MR, 630-MR Oolina ovum (Ehrenberg) 1854 Miliola ovum. — E Mikrogeologie, pl. 23, fig. 2; pl. 29, fig. 45; pl. 81 -hgs 4 1884 Lagena ovum (Ehrenberg). — Brady, Challenger, E 454, Bl::56, fie 9 1960 Oolina ovum (Ehrenberg). — Barker, Taxon. Not., p. 114, pl. 56, fig. 6 Distribution: 638-MR Patellina corrugata Williamson 1858 Patellina corrugata. Nob. — Williamson, Great Brit., p. 46, pl. 3, figs. 86-89 1954 Patellina corrugata Williamson. — Boltovskoy, San Jor- ge, p. 199, pl. 14, figs. 4a-b Distribution: 516-MR Planulina ariminensis d'Orbigny 1826 Planulina ariminensis, Nob. — d’Orbigny, Tabl. Méth,, p. 280, n.º 1, pl. 14, figs. 1-3, Mod. n.º 49 1954 Planulina ariminensis. — Parker, NE Gulf Mexico, p. 940, pl. 11, figs. 27-30 | ; Distribution: 638-E, 653-MR IHERINGIA — Zoologia, n. 37 — 10 DE SETEMBRO DE 1969 73 Planulina faveolata (Brady) 1884 Anomalina faveolata n. sp. — Brady, Challenger, p. 674, pl. 94, fig 1 1951 Planulina faveolata (H. B. Brady). — Phleger & Parker, NW Gulf Mexico, p: 33, pl. 18, figs. 9, 10 Distribution: 616-R, 638-E, 651-R, 657-E, 631-R, 630-MR, 636-R, 652-R. Proteonina atlantica Cushman 1931 Proteonina difflugiformis (H. B. Brady). — Cushman & Pärker, Atlant: S. Amer., p. 2, pl. 1, fig. 1 1954 Proteonina atlantica Cushman. — Parquer, NE Gulf Me- ico p 481, pl. 1, "Lig.\l Distribution: 631-E, 632-R Pseudoclavulina humilis (Brady) forma mexicana (Cushman) 1922 Clavulina humilis Brady var. mexicana Cushman. — Eushman, Atlant. Oe., pt. 3, p. 83, pl. 16, figs. 1-3 1954 Pseudoclavulina mexicana (Cushman). — Parker, NE Gulf Mexico, p. 493, pl. 3, fig. 8 1961 Pseudoclavulina humilis (Brady) forma mexicana (Cush- man). — Boltovskoy, Pl. Cont., p. 296, pl. 6, fig. 14 Distribution: 616-R, 651-MR, 657-E, 631-E, 630-R, 636-R, 652-R, 635-MR. Pseudoglandulina comatula (Cushman) 1923 Nodosaria comatula Cushman. — Cushman, Atlant. Oc., Br A, pP: 83, pl. 14, fig. 5 1961 Pseudoglandulina comatula Cushman. — Phleger & Par- ker, NW Gulf Mexico, p. 10, pl. 5, figs. 7-9 Distribution: 651-MR Pseudoparrella exigua (Brady) (PIN2, Big. CEB) 1884 Pulvinulina exigua n. sp. — Brady, Challenger, p. 696, pl. 103, figs. 13, 14 1954 Pseudoparrella exigua (Brady). — Boltovskoy, San Blas, p. 288, pl. 18, figs. 3a-b Distribution: 638-A 76 PEREIRA, C. A. F. D. — Recent foraminifera of Southern Brazil collected .. Pullenia subcarinata quinqueloba (Reuss) 1851 Nonionina quinqueloba m. — Reuss, Septarienthon, p. 47,.pl. 5 fie. Bi 1959 Pullenia subcarinata quinqueloba (Reuss). — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 102, pl. 16, figs. 4a-b Distribution: 616-R, 638-E, 651-R, 657-R, 631-R, 630-R, 652-MR Pullenia sphaeroides d’Orbigny 1826 Nonionina sphaeroides, Nob. — d’Orbigny, Tabl. Méth,, p. 293, n.º 1, Mod. 45 1959 Pullenia sphaeroides d'Orbigny. — Boltovskoy, Sur Bra- sil, p. 102, pl. 16, figs. 2a-b Distribution: 616-R, 638-E, 651-R, 657-R, 631-R, 630-R, 652-MR Pyrgo comata (Brady) forma vespertilio (Schlumberger) 1891 Biloculina vespertilio Schlumberger, Biloc. Grande Fonds, p. 174, text-figs. 20-22, pl. 10, figs. 74-76 1961 Pyrgo comata (Brady) forma vespertilio (Schlumberger). — Boltovskoy, Pl. Cont., p. 298, pl. 6, figs. 19,20 Distribution: 657-R Pyrgo depressa (d’Orbigny) forma serrata (Bailey) 1862 Biloculina serrata n. sp. — Bailey, Pará River, p. 350, pl. o, dig. Ei 1959 Pyrgo depressa (d'Orbigny) forma serrata (Bailey). — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 55, pl. 5, fig. 12 Distribution: 657-MR, 631-MR, 630-R, 632-MR, 635-MR Pyrgo elongata (d'Orbigny) 1826 Biloculina elongata Nob. — d’Orbigny, Tabl. Méth., p. 298, n.º 4 1959 Pyrgo elongata (d’Orbigny). — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 54, pl. 5, then Distribution: 651-MR, 657-MR, 630-R, 652-MR Pyrgo murrhina (Schwager) 1866 Biloculina murrhina m. — Schwager, Novara, p. 203, pl. 4, fig. 15 IHERINGIA — Zoclogia, n. 37 — 10 DE SETEMBRO DE 1969 77 1954 Pyrgo murrhina (Schwager). — Parker, NE Gulf Mexi- co p. 501, pl: 5, fig. 7 Distribution: 651-MR, 657-E, 630-R, 636-MR, 653-R Pyrgo nasuta Cushman 1935 Pyrgo nasutus n. sp. — Cushman, 14 n. sp., p. 7, pl. 3, figs. 1-4 1959 Pyrgo nasuta Cushman. — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 57, ab 6, fies. 13; 17 Distribution: 616-MR, 657-R, 631-F, 632-R, 635-R Pyrgo ringens (Lamarck) 1804 Miliolites (ringens) subglobosa. — Lamarck, Envir. Pa- NEC Sp. 39l;v. 9, pl. 17, fig. 1 1959 Pyrgo ringens (Lamarck). — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 54, pl. 5, fig. 8 Distribution: 657-MR, 631-MR, 630-MR, 635-MR, 651-R, 657-MR Pyrgo subsphaerica (d’Orbigny) 1840 Biloculina subsphaerica (d’Orb.). — d’Orbigny, Cuba, p. 147, pl. 8, figs. 25-27 1955 Pyrgo subsphaerica (d’Orbigny). — Tinoco Medeiros, Ca- Bor Erio, p. 27, pl! 3, fig. 1 Distribution: 551-MR, 652-MR Quinqueloculina cf. agglutinata Cushman 1917 Quinqueloculina agglutinata, n. sp. — Cushman, N. Pa- 9606, p. 43,'Ppl.:9, fig. 2 1957 Quinqueloculina cf. agglutinata Cushman. — Boltovskoy, Rio de la Plata, p. 24, pl. 4, figs. 1-4 Distribution: 651-MR, 657-R, 631-R, 630-MR, 652-MR, 632-R, 635-R. Quinqueloculina angulata (Williamson) 1858 Miliolina bicornis var. angulata. — Williamson, Foram. Et, D. 60, Pl: 7; fig 196 1954 Quinqueloculina angulata (Williamson). — Boltovskoy, San Jorge, p. 123, pl. 2, fig. 1 Distribution: 657-R 78 PEREIRA, C. A. F. D. — Recent foraminifera of Southern Brazil collected .. Quinqueloculina atlantica Boltovskoy 1957 Quinqueloculina atlantica n. sp. a Boltovskoy, Rio de la Plata, p. 25, pl. 5, figs. 2-6 Distribution: 651-R, 657-R, 631-E, 630-F, 652-MR, 632-R, 635-R. Quinqueloculina candeiana d'Orbigny 1839 Quinqueloculina candeiana. — d'Orbigny, Cuba, p. 170, pl. 12, figs. 24-26 | 1955 Quinqueloculina candeiana d’Orbigny. — Tinoco Medei- ros; Cabo Frio, Jp: do pl 1 Tier Distribution: 657-R, 631-MR, 630-MR. Quinqueloculina aff. frigida Parker 1952 Quinqueloculina frigida n. sp. — Parker, Portsmouth, p. 406, pl. 3, fig. 20 | 1961 Quinqueloculina aff. frigida Parker. — Boltovskoy, Pl. Cont: p. 302, pls E10 Distribution: 657-MR Quinqueloculina horrida Cushman 1888 Miliolina agglutinans d'Orbigny sp. — Brady, Parker & Jones, Abrolhos, p. 215, pl. 40, figs. 34, 35 1959 Quinqueloculina horrida Cushman. —- Boltovskoy, Sur Brasil, p. 48, pl. 4, fig. 6 Distribution: 638-MR, 657-R, 631-R, 652-MR, 635-R Quinqueloculina lamarckiana d'Orbigny 1840 Quinqueloculina lamarckiana d’Orb. — d’Orbigny, Cuba, p. 164, pl. 11, figs. 14, 15 1959 Quinqueloculina lamarckiana d'Orbigny. — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 45 pl! es Distribution: 651-MR, 657-E, 631-E, 630-R, 636-R, 632-E, 635-R. Quinqueloculina patagonica d'Orbigny 1839 Quinqueloculina patagonica d'Orb. — d’Orbigny, Amer. Merid., p. 74, pl. 4, figs. 14-16 1954 Quinqueloculina patagonica d'Orbigny. — Boltovskoy, San Jorge, p. 122, pl. 1, figs. 4, 5 Distribution: 651-R, 657-MR, 631-MR, 630-MR. IHERINGIA — Zoologia, n. 37 — 10 DE SETEMBRO DE 1969 79 Quinqueloculina seminulum (Linné) 1767 Serpula seminulum. — Linnaeus, Syst. Nat., p. 1264, n.º 191 1954 Quinqueloculina seminulum (Linné). — Boltovskoy, San Jorge, p. 120, pl. 1, figs. 1-3 Distribution: 616-MR, 651-MR, 657-R, 631-MR, 652-MR 653-MR Quinqueloculina vulgaris d’Orbigny 1826 Quinqueloculina vulgaris, Nob. — d'Orbigny, Tabl. Meth., P.302, n.º 33 1951 Quinqueloculina vulgaris d’Orbigny. — Phleger & Par- ker NW gulf Mexico, p. 8, pl. 4, fig. 2. Distribution: 616-MR, 638-MR, 651-MR, 657-E, 630-MR, 636-MR. Reophax curtus Cushman 1920 Reophax curtus n. sp. — Cushman, Atlant. Oc., 2 p. 8, pl fies. 2,3 1961 Reophax curtus Cushman. — Boltovskoy, Pl. Cont., p. 305, pl. 7, figs. 26-28 Distribution: 657-MR Robulus antilleus (Cushman) 1923 Cristellaria antillea, n. sp. — Cushman, Atlant. Oc., pt. 4, ERRO pl 31. hie. 1: pl. 32, fig; 1; pl. 33, fig. FT; "pl. 34, he. 1 1961 Robulus antilleus (Cushman). — Boltovskey, Pl. Cont., p. 307, pl. é, fies. 10, 11 Distribution: 657-MR, 631-MR, 630-MR, 636-MR, 632-R, 635-MR. Robulus calcar (Linne) 1767 Nautilus calcar. — Linnaeus, Syst. Nat., p. 1162, n.º 272 1961 Robulus calcar (Linné). — Boltovskoy, Pl. Cont., p. 307, pl. 8, fig. 10 Distribution: 616-MR, 638-MR, 651-MR, 657-F, 631-R, 630-R, 652-MR Robulus clericii (Fornasini) 1895 Cristellaria clericii —- Fornasini, Cristellaria clericii, text-fig. (cit. apud Marks, 1951) 80 PEREIRA, C. A. F. D. — Recent foıaminifera of Southern Brazil collected .. 1961 Robulus clericii (Fornasini). — Boltovskoy, Pl. Cont., p. 266, pl. 22, figs. 9a-b Distribution: 631-MR 1846 1961 Robulus crassus (d'Orbigny) Cristellaria crassa d'Orbigny. — d’Orbigny, Vienne, p. 90, pl. 4, figs. 1-3 Robulus crassus d'Orbigny. — Boltovskoy, Pl. Cont., p. 308, pl 6, Der 15 Distribution: 616-MR, 638-MR, 657-MR, 630-MR 1923 1961 Robulus iotus (Cushman) Cristellaria iota n. sp. — Cushman, Atlant. Oc., pt. 4, p. 111. pl. 29 mesa pl SO gar Robulus iotus (Cushman). — Boltovskoy, P:. Cont 308, pl. 6, fg Distributien: 651-R, 657-MR, 631-R, 630-R, 636-R, 652-R, 632-R 1863 1961 Robulus limbosus (Reuss) Robulina limbosa m. — Reuss, Beitr. Kennt., p. 55, pl. 6, fig. 69. Robulus limbosus (Reuss). —- Boltovskoy, Pl. Cont., p- 308, pl. 8, fig. 14 Distribution: 616-R, 651-R, 657-E, 631-E, 630-MR, 636-MR, 1866 1959 632-MR, 635-MR Robulus cf. nikobariensis (Schwager) Cristellaria nikobariensis m. — Schwager, Novara, p. 243, pl.6, fig 87 Robulus ci. nikobariensis (Schwager). — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 61, pl. 7, fig. 3 Distribution: 651-MR 1923 19541 Robulus occidentalis glabratus Cushman Cristellaria occidentalis n. sp., var. glabrata new variety. — Cushman, Atlant; Oc. pt: 4 sp: doa pl 25, rer Robulus io lhe elabratus Cushman. — Boltovskoy, Pl; Cont: p900 old Merle Distribution: 657-MR, 652-MR IHERINGIA — Zoologia, n. 37 — 10 DE SETEMBRO DE 1969 81 Robulus orbicularis d'Orbigny) 1826 Robulina orbicularis, Nob. — d’Orbigny, Tabl. Meth., p. 288, figs. 8, 9 1954 Robulus orbicularis d'Orbigny. — Boltovskoy, San Jor- ge, p. 140, pl. 4, fig. 10 Distribution: 616-MR, 638-MR, 651-MR, 657-MR ( Robulus rotulatus (Lamarck) forma cultrata Montfort 1808 Robulus cultratus. — Montfort, Conchyl. Syst., p. 214, — 54º genre 1959 Robulus rotulatus (Lamarck), forma cultrata Montfort. — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 60, pl. 7, fig. 4 Distribution: 638-MR, 651-MR, 631-MR, 636-MR, 632-MR Robulus reniformis (d'Orbigny) 1846 Cristellaria reniformis d’Orbigny. — d'Orbigny, Vienne, p. 88, pl. 3, figs. 39, 40 1961 Robulus reniformis (d'Orbigny). — Boltovskoy, Pl. Cont., Br 309, pl. 8, fies. 2Y, 22a-b Distribution: 657-MR Robulus submamilligerus (Cushman) 1917 Cristellaria submamilligera, n. sp. — Cushman, Philippi- nes, n. 657 1961 Robulus submamilligerus (Cushman). — Boltovskoy, Pl. Boat. p 310, pl. 8, fig. 23 Distribution: 657-R Rolshausenia rolshauseni (Cushman & Bermudez) ABL Zeta) 1946 Rotalia rolshauseni Cushman & Bermudez, n. sp. — Cushman & Bermudez, Cribropyrgo, p. 119, pl. 19, figs. 11-13 1959 Rolshausenia rolshauseni (Cushman & Bermudez). — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 94, pl. 14, figs. 6a-b, 7a-b Distribution: 635-R, 653-MR Rotalia beccarii ex. gr. parkinsoniana (d'Orbigny) 1840 Rosalina parkinsoniana (d'Orb.). — d’Orbigny, Cuba, p. 105, pl. 4, figs. 25-27 82 PEREIRA, C. A. F. D. — Recent foraminifera-of Southern Brazil collected . 1959 Rotalia becarii ex. gr. parkinsoniana (d’Orbigny.) — Bol- tovskoy, Sur Brasil, p. 93, pl. 14, figs. 1-3 Distribution: 616-R, 638-MR, 651-MR, 630-MR, 632-MR Saccammina sphaerica G. O. Sars 1872 Saccammina sphaerica. — G. O. Sars, Hardangerfjordens, p. 250 | 1950 Saccammina sphaerica G. O. Sars. - Parr, B.A.N.Z. An- tartic, po 25 Distribution: 657-R, 631-MR Saracenaria italica Defrance forma angularis Natland 1938 Saracenaria angularis Natland. — Natland, Los Angeles, Bas., p. 143, pl. 5, figs. 1-2 1961 Saracenaria italica Defrance forma angularis Natland. — Boltovskoy, Pl. Cont., p. 311, pl. 8, fig. 4 Distribution: 651-MR Saracenaria italica Defrance, forma typica Boltovskoy 1824 Saracenaria italica Defrance. — Defrance, Dict. Sci. Nat., v. 32, p. 117; v. 47, p. 344; Atlas pl. 13, fig. 6 1961 Saracenaria italica Defrance, forma typica. — Boltovskoy, Pla Conto pr all epl 2°.3119725 Distribution: 657-R, 652-MR Sigmoidella elegantissima (Parker & Jones) 1960 Sigmoidella elegantissima (Parker & Jones). — Barker, Taxon. Not; “po 150, pl 22413 Distribution: 651-MR Sigmoilina schlumbergeri A. Silvestri 1904 Sigmoilina schlumbergeri nom. nov. — A. Silvestri, Bon- fornello, p. 267 Distribution: 638-R Sigmoilina sigmoidea (Brady) 1884 Planispirina sigmoidea n. sp. — Brady, Challenger, p. 197, text-fig. 5, pl 222 ES 1961 Sigmoilina sigmoidea (Brady). — Boltovskoy, Pl. Cont., p. 312) pl, fis 27 | Distribution: 651-MR, 657-MR, 638-MR IHERINGIA — Zoologia, n. 37 — 10 DE SETEMBRO DE 1969 83 Siphonina reticulata (Czjzek) (BEST, figo 4) 1848 Rotalina reticulata Cz. — Czjzek, Wiener Becken, p. 145, pl. 13, figs. 7-9 1961 Siphonina reticulata (Czjzek). — Boltovskoy, Pl. Cont., B'313, pl,9, fig; 13 Distribution: 616-MR, 638-MR, 651-R, 657-E, ,631-R, 630-MR 636-R, 652-R, 632-MR, 635-R Siphotextularia affinis (Fornasini) 1883 Sagraina affinis nn — Fornasini, Ponticello Savena, p. lo pl. 2, fig. 10 1959 Siphotextularia affinis (Fornasini), —- Boltovskoy, Sur Brasil,, p. 42, pl. 3, figs. 1, 2 Distribution: 616-R, 651,R, 657-R, 631-MR, 630-MR Spiroloculina asperula Karrer 1868 Spiroloculina asperula Karr. — Karrer, Kostej., p. 136, pl. 1, fig. 10 1959 Spiroloculina asperula Karrer. — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 49, pl. 4, figs. 12-14 Distribution: 616-E, 651-R, 657-R, 631-R, 630-R, 636-R, 652-MR Spiroloculina depressa d'Orbigny, forma soldani Fornasini (BL.'2, Die. 8) 1886 Spiroloculina soldani. — Fornasini, Foraminiferi da Sol- dani, p. 25, 51 1961 Spiroloculina depressa d’Orbigny, forma soldani Fornasi- ni. — Boltovskoy, Pl. Cont., p. 314, pl. 8, figs. 29, 30 Distribution: 651-R, 657-MR Stomatorbina concentrica (Parker & Jones) 1864 Pulvinulina concentrica, P. & J., MS. — Brady, Shet- lands, p. 470, pl. 48, fig. 14 1961 Stomatorbina concentrica (Parker & Jones). — Boltovs- koy, Pl. Cont., p. 315, pl: 9, figs! 24,'25 Distribution: 657-MR 84 PEREIRA, C. A. F. D. — Recent foraminifera of Southern Brazil collected .. Textularia agglutinans (d’Orbigny) 1840 Textularia agglutinans (d'Orb.). — d’Orbigny, Cuba, p. 136, pl. 1, figs. 17, 18; 32-34 1954 Textularia agglutinans d'Orbigny. — Boltovskoy, San Blas, p. 258, pl. 20, figs. la-c Distribution: 616-MR Textularia gramen d’Orbigny 1846 Textularia gramen d’Orbigny. — d’Orbigny, Vienne, p. 248, pl. 15, figs. 4-6 1959 Textularia gramen d’Orbigny. — Boltovskoy, Sur Brasil, pa21, plane 21 Distribution: 657-E Textularia foliacea oceidentalis Cushman 1922 Textularia foliacea Heron Allen & Earland, var. occiden- talis, new variety. — Cushman, Atlant. Oc., pt. 3, p. 16, pis 2 1er 1954 Textularia foliacea occidentalis Cushman. — Parker, NE Gulf. Mexico; p. 421 pl#2, sis, 10 Distribution: 632-MR Textulariella barrettii (Jones & Parker) (Bl. 2, fig 9) 1876 Textulariella barrettii sp. nov. — Jones & Parker, Ja- maique, p. 11, text-fig. 1961 Textulariella barrettii (Jones & Parker). — Boltovskoy, Pl. Cont., p. 317 pl. 10, figs. 4-6 Distribution: 651-MR Trifarina bradyi Cushman (Pl. 25412932) 1923 Trifarina bradyi, n. sp. — Cushman, Atlant. Oc., pt. 4; p. 99, pl. 22, figs. 3-9 1961 Trifarina bradyi Cushman. — Boltovskoy, Pl. Cont., p. 317, pl. 10, 52.710 Distribution: 616-MR, 638-A, 651-MR, 657-MR IHERINGIA — Zoologia, n. 37 — 10 DE SETEMBRO DE 1969 85 Triloculina insignis (Brady) 1881 Miliolina insignis, nov. — Brady, Biloc. Mud., p. 45 1961 Triloculina insignis (Brady). — Boltovskoy, Pl. Cont., p. 318, pl. 10, fig. 9 Distribution: 651-MR Triloculina labiosa d’Orbigny 1840 Triloculina labiosa (d'Orbigny). — d’Orbigny, Cuba, p. 157, pl. 10, figs. 12-14 1959 Triloculina labiosa (d’Orbigny). — Boltovskoy, Sur Bra- Fer pr DS pl. O, He, 2 Distribution: 657-MR Triloculina tricarinata d’Orbigny 1826 Triloculina tricarinata, Nob. — d’Orbigny, Tabl. Meth., p. 299, n.º 7, Mod. n.º 94 1959 Triloculina tricarinata d'Orbigny. — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 52, pl; 4, figs. 17a-b Distribution: 651-MR, 630-MR Triloculina trigonula (Lamarck) 1804 Miliolites (trigonula). — Lamarck, Envir. Paris, p. 351, pl. 17, fig. 4 (1807) 1959 Triloculina trigonula (Lamarck). — Boltovskoy, Sur Bra- el. D..52, pt. 4, fig. 10 Distribution: 651-MR Uvigerina auberiana d’Orbigny, forma laevis Goês 1888 WUvigerina asperula Czjzek. — Brady, Parker & Jones, Abrolhos, p. 225, pl. 45, fig. 5 (Pars; Rest: fig. 4 — U. auberiana S. Str.) 1959 Uvigerina auberiana d’Orbigny, forma laevis Goes. — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 85, pl. 12, fig. 7 Distribution: 638-R, 651-MR Uvigerina auberiana d'Orbigny, forma typica Boltovskoy 1840 Uvigerina auberiana (d’Orb.). — d’Orbigny, Cuba, p. 110, 21.2, figs.:23, 24 86 PEREIRA, €. A. F. D. — Recent foraminifera of Southern Brazil collected .. 1959 Uvigerina auberiana d’Orbigny forma typica. — Boltovs- koy, Sur Brasil, p. 84, pl. 12, figs. 5, 6 Distribution: 638-F, 657-E, 631-MR Uvigerina compressa Cushman 1925 Uvigerina compressa n. sp. — Cushman, New Uvig., p. 10, pl. 4, fie.2 1959 Uvigerina compressa Cushman. — Boltovskoy, Sur Bra- sil, p. 86, pl. 12, figs. 19a-b Distribution: 616-MR, 631-MR Uvigerina flintii Cushman 1923 Uvigerina flintii, n. sp. — Cushman, Atlant. Oc., pt. 4, p. 165, pl. 42, fig. 13 1959 Uvigerina flintii Cushman. — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 85, pl: 12; figaA Distribution: 651-MR, 657-MR Uvigerina peregrina Cushman forma parvula Cushman AB ZA tas) 1923 Uvigerina peregrina n. sp. — var. parvula n. variety. — Cushman, Atlant. Oc., pt. 4, p. 168, pl. 42, fig. 11 1959 Uvigerina peregrina Cushman, forma parvula Cushman. — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 85, pl. 12, figs. 10-14 Distribution: 616-A, 638-A, 651-E, 657-A, 631-E, 630-F, 636-R, 652-MR, 632-R, 635-MR Virgulina complanata Egger 1895 Virgulina schreibersiana Czjzek variatio complanata. — Esger, Gazelle, p. 292, pl. 8, figs. 91-92 1951 Virgulina complanata Egger. — Phleger & Parker, NW Gulf Mexico, p. 19, pl. 9, figs. 1-3 Distribution: 616-R, 638-R, 631-MR, 632-MR Virgulina pontoni Cushman 1932 Virgulina pontoni Cushman n. sp. — Cushman, Not. gen. Virgulina, p. 17, pl. 3, fig. 7 IHERINGIA — Zoologia, n. 37 — 10 DE SETEMBRO DE 1969 87 1951 Virgulina pontoni Cushman. — Phleger & Parker, NW Gulf Mexico, p. 19, pl. 9, figs. 9, 10 Distribution: 631-MR, 632-R, 635-R, 653-R b) Planctonic species Cadeina nitida d'Orbigny 1840 Candeina nitida (d’Orb.). — d’Orbigny, Cuba, p. 111, lam. 2rdios. 27,26 1964 Candeina nitida d'Orbigny. — Boltovskoy, Expedicion “Equalant”, p. 19, lam. 4, fig. 8 Distribution: 616-R, 651-MR Globigerina bulloides (d'Orbigny) (PIE, dig, 10) 1826 Globigerina bulloides, Nob.-d'Orbigny, Tabl. Méth., p. Ein O 1, Mod... 76 ; 1964 Globigerina bulloides (d’Orbigny). — Boltovskoy, Expe- dicion “Equalant”, p. 5 Distribution: G16-A, 630-A, 631-E, 632-R, 635-R, 636-R, 638 6514, 652-MR, 653-R, 657-A Globigerina dutertrei d’Orbigny el digo 1) 1840 Globigerina dutertrei (d’Orbigny). — d'Orbigny, Cuba, p. 84, lam. 4, figs. 19-21 1964 Globigerina dutertrei d'Orbigny. — Boltovskoy, Expedi- cion “Equalant”, p. 5, lam. 1, figs. la-b, 2a-b, 3a-b Distribution: 616-R, 630-R, 631-MR, 632-MR, 635-MR, 636-MR, 638-R, 651-R, 652-R, 653-R, 657-R Globigerina inflata d’Orbigny (er. Re ih) 1839 Globigerina inflata d’Orb. — d’Orbigny, Canaries, p. 134, pl. 2, figs. 7-9 1959 Globigerina inflata d’Orbigny. — Boltovskoy, Sur Brasil, pr 109, pl. 18, figs.'3a-b. Distribution: 616-E, 630-F, 631-MR, 635-MR, 638-E 88 PEREIRA, C. A. F. D. — Recent foraminifera of Southern Brazil collected .. Globigerina pachyderma (Ehrenberg) (PISA Tie so) 1861 Aristerospira .pachyderma. Ehrenberg. — Ehrenberg, Monatsber.k.preuss. Ak. Wiss.Berlin, p. 303 1951 Globigerina pachyderma (Ehrenberg). — Phleger & Par- ker, Gulf Mexico, p. 35, pl. 19, figs. 12, 13 Distribution: 616-MR, 630-F, 631-R, 638-R, 651-MR, 657-MR Globigerinella aequilateralis (Brady) 1884 Globigerina aequilateralis, H. B. Brady. — Brady, Chal- lenger, p. 605, lam. 80, figs. 18-21 1964 Globigerinella aequilateralis (Brady). — Boltovskoy, Ex- pedicion “Equalant”, p. 8, lam. 1, figs. 6, 7, 8a-b, 9a-b Distribution: 616-MR, 630-R, 631-R. 632-R, 635-MR, 638-E, 651-R, 657-R Globigerinoides conglobauts (Brady) 1884 Globigerina conglobata H. B. Brady. — Brady, Challen- ser, p. 603, lam. 80, fies. 1-5; Tamı 82) fe a 1964 Globigerinoides conglobatus (Brady.) — Boltovskoy, Ex- pedicion “Equalant”, p. 10, lam. 2, figs. la-b, 2a-b | Distribution: 616-MR, 630-R, 631-MR, 635-MR, 636-MR, 638-R, 651-R, 652-R, 657-R Globigerinoides ruber (d’Orbigny) (21.21 289) 1840 Globigerina rubra (d'Orb.). — d’Orbigny, Cuba, p. 94, lam. 4, figs. 12-14 1964 Globigerinoides ruber (d’Orbigny). — Boltovskoy, Expe- dicion “Equalant”, p. 11, figs. 1, C-D, lam. 27 Hess D D Distribution: 616-A, 630-A , 631-A , 632-A, 635-A, 636-E, D 638-A, 651-A, 652-A, 653-A, 657-A Globigerinoides ruber (d’Orbigny). forma pyramidalis (van den Broeck) 1876 Globigerina bulloides, var. rubra, subvar. pyramidalis. — van den Broeck, Barbade, p. 78 1959 Globigerinoides rubra (d’Orbigny), forma pyramidalis IHERINGIA — Zoologia, n. 37 — 10 DE SETEMBRO DE 1969 89 (van den Broeck.) — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 111, pl. 19, figs. 6a-b Distribution: 616-F, 630-A, 631-A, 632-E, 635-F, 636-R, 638-A, 651-E, 652-F, 653-F, 657-A Globigerinoides trilobus (Reuss), forma sacculifera (Brady) 1884 Globigerina sacculifera, H. B. Brady. — Brady, Challen- ger, p. 604 ‚lam. 80, figs 11-17; lam. 82, fig. 4 1964 Globigerinoides trilobus (Reuss), forma sacculifera (Bra- dy). — Boltovskoy, Expedicion “Equalant”, p. 15, lam. 3, fig. 2 Distribution: 630-R, 631-MR, 635-R, 638-R, 651-R, 652-R, 653-MR, 657-E Globigerinoides trilobus (Reuss), forma typica PER fie: 12) 1850 Globigerina triloba m. — Reuss, Oster. Tert., p. 374, lam. 47, fig. 11 1964 Globigerinoides trilobus (Reuss). forma typica. — Bol- tovskoy, Expedicion “Equalant”, p. 13, figs. 1, E-F; lam. 2, figs. 6-9 Distribution: 616-F, 630-A, 631-R, 632-MR, 635-R, 636-R, 638-A, 651-E, 652-E, 653-R, 657-F Globorotalia hirsuta (d'Orbigny) 1839 Rotalina hirsuta d’Orbigny. — d’Orbigny, Canaries, p. 131, lam. 1, figs. 37-39 1964 Globorotalia hirsuta (d’Orbigny). — Boltovskoy, Expedi- cion “Equalant”, p. 16, lam. 2, fig. 10 Distribution: 638-R, 651-MR, 657-R Globorotalia menardii (d'Orbigny) forma fimbriata (Brady) 1884 Pulvinulina menardii, var. fimbriata, nov. — Brady, Challenger, p. 691, pl. 103, fig. 3 1959 Gioborotalia menardii (d'Orbigny), forma fimbriata (Bra- dy). — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 114, pl. 20, figs. 6a-b Distribution: 632-MR, 638-R, 651-MR, 652-MR, 657-R 90 PEREIRA, C. A. F. D. — Recent foraminifera of Southern Brazil collected .. Globorotalia menardii (d’Orbigny) forma tumida (Brady) 1884 Pulvinulina tumida, H. B. Brady. — Brady, Challenger, p. 692, lam. 103, figs. 4-6 1964 Globorotalia menardii (d'Orbigny,) forma tumida (Bra- dy). — Boltovskoy, Expedicion “Equalant”, p. 17, lam. 3, Is. Distribution: 638-R, 651-R, 652-R, 657-E Globorotalia menardii (d'Orbigny) forma typica (PL, 2182,45) 1826 Rotalia menardii Nob. — d’Orbigny, Tabl. Meth., p. 273, n.2726. Mod. 0 1964 Globorotalia menardii (d’Orbigny) forma typica. — Bol- tovskoy, Expedicion “Equalant”, p. 16, lam. 3, figs. 3-5 Distribution: 616-R, 630-R, 631-MR, 632-MR, 635-MR, 636-R, 638-A, 651-E, 652-E, 653-R, 657-E Globorotalia punctulata (d’Orbigny) 1826 Globigerina punctulata d’Orbigny. — Ann. Sci. Nat., v. 1,:p., 200 uno 1951 Globorotalia punctulata (d'Orbigny). — Phleger & Par- ker, Gulf Mexico, p. 36, pl. 20, figs. 3-7 Distribution: 630-MR, 638-R, 651-R, 657-R Globorotalia scitula (Brady) 1882 Pulvinulina scitula. — Brady Proc. Roy. Soc. Edinb., p. 716 1964 Giloborotalia scitula (Brady). — Boltovskoy ‚Expedicion “Equalant”, p. 17, lam. 3, figs. 6a-b Distribution: 616-E, 630-A, 631-F, 632-E, 635-R, 652-MR, 657-R Globorotalia truncatulinoides (d’Orbigny) a is E) 1839 Rotalia truncatulinoides d’Orb. — d’Orbigny, Canariss, p. 132, pl. -2, figs. 29-27 1959 Glóborotaliá truncatulinoides (d’ Orbigny). — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 114, pl. 20, figs. 8a-b Distribution: 638-E, 651-MR, 652-MR, 657-R IHERINGIA — Zoologia, n. 37 — 10 DE SETEMBRO DE 1969 91 Orbulina universa d’Orbigny (Pl. 1, fig. 14) 1840 Orbulina universa (d'Orbigny). — d’Orbigny, Cuba, p. 3, am. fig: ;d 1964 Orbulina universa d'Orbigny. — Boltovskoy, Expedicion “Equalant”, p. 18, lam. 4, figs. 6, 7 Distribution: 616-MR, 630-R, 631-MR, 632-MR, 635-MR, 636-MR, 638-E, 651-E, 652-R, 653-R, 657-R Pulleniatina obliquiloculata (Parker & Jones) 1865 Pullenia obliquiloculata Parker & Jones. — Parker & Jones, N. Atlant, p. 368, lam. 19, fig. 4 1964 Pulleniatina obliquiloculata (Parker & Jones). — Bol- tovskoy, Expedicion “Equalant”, p. 19, lam. 4, figs. 9a-b Distribution: 638-R, 651-MR Sphaeroidina bulloides d'Orbigny 1826 Sphaeroidina bulloides, Nob. — d’Orbigny, Tabl. Méth,, ERR n.º 1, Mod. n.º :65. 1959 Sphaeroidina bulloides d'Orbigny. — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 112, pl. 20, fig. 4 Distribution: 616-MR, 632-MR, 636-R, 638-R, 651-R, 657-E REFERENCES BAILEY, J. W. (1851) — Microscopical examination of souding ma- de by the U. S. coast survey off the Atlantic coast of the U. S. — Smithsonian Contr., v. 2, pt. 3, p. 1-15, pl. 1, Washington. BAILEY, L. W. (1862) — Notes on new species of microscopic orga- nism, chiefly from the Para River, South America. — Boston J. Nat. Hist., v. 7. p. 329-351, pl. 8, Washington. BARKER, R. W. (1960) — Taxonomic Notes on the Species Figured by H. B. Brady in his Report on the Foraminifera Dredged by H.M.S. Challenger during the years 1873-1876. — Soc. Econ. ‚Paleont. Min., spec. publ. 9, 15 p., 115 pl., Oklahoma, USA. BERMUDEZ, P. J. (1935) —- Foraminiferos de la Costa Norte de Cuba. — Mem. Soc. Cubana Hist. Nat., v. 9, nº 3, p. 129-224, text-figs. 1-3, pls. 10-17, Havana. BOLTOVSKOY, E. (1954a) —- Foraminiferos de la Bahia San Blas. — Rev. Inst. Nac. Invest. Cienc. Nat, Mus. Arg. Cienc. Nat. “Bernardino Rivadavia”, Cienc. Geol., 3, n.º 4, p. 247-300, pls. 20-29. Buenos Aires. BOLTOVSKOY, E. (1954b) — Foraminiferos del Golfo San Jorge. — Rev. Inst. Nac. Invest. Cienc. Nat., Mus. Arg. Cienc. Nat. “Ber- nardino Rivadavia”, Cienc. Geol., 3, n.º 3, p. 79-246, 2 figs. 4 tab., 19 pls., Buenos Aires. 92 PEREIRA, C. A. F. D. — Recent foraminifera of Southern Brazil collected .. BOLTOVSKOY, E. (1957) — Los foraminiferos del Estuario del Rio del la Plata y su zona de influencia. — Rev. Inst. Nac. Invest. Cienc. Nat., Mus. Arg. “Bernardino Rivadavia”, Cienc. Geol., T. 6, n.º 1, p: 1-77, 1 qd. 1 map, 11º pis) Buenos Airresa BOLTOVSKOY, E. (1959a) -—- Foraminiferos Reciente del Sur de Brasil y su relaciones con los de Argentina y India de Oeste. — Serv. Hidr. Naval, v. 1005, 120 p., 2 tab., 1 map., 20 pls., Buenos Aires. BOLTOVSKOY, E. (1959b) — Foraminifera as biological indicators in the study of ocean currents. — Micropal., v. 5, n.º 4, p. 473- -481, text-fig. 1, pls. 1-3, N. York. BOLTOVSKOY, E. (1959c) — La Corriente de Malvinas (un estudio en base a la investigacion de Foraminiferos). — Serv. Hidr. Na- val, v. 1015, 96 p., 3 »ls., 2 map. Buenos Aires. BOLTOVSKOY, E. (1961) — Linea de convergencia subantartica en el Atlantico Sur v su determinaciön usando los indicadorss bio- logicos — Foraminiferos. — Serv. Hidr. Naval, v. 1018, p. 1-35, ilustr, Buenos Aires. BOLTOVSKOY, E. (1961) — Foraminiferos de la Plataforma Conti- nental entre ei Cabo Santo Tome y la Desembocadura del Rio de la Plata. — Rev. Mus. Afg, Cienc. Nat. “Bernardino Rivadavia”, Inst. Nac. Invest. Cienc Nat., Cienc. Geol., T. 6, p. 249-346, 1 map., 12 pls., Buenos Aires. BOLTOVSKOY, E. (1963) — Foraminiferos y sus relaciones con el Medio. — Mus. Arg. Bernardino Rivadavia, Hidrobiol., v. 1, n.º 2.º p, 21-107, figs., Buenos Aires. BOLTOVSKOY, E. (19644) —- Distribucion de los Foraminiferos planctonicos vivos en el Atlantico Equatorial, Parte Oeste (Ex- pedicion “Equalant”). — Serv. Hidrog. Naval, v. 639, 54 p., 5 map. 4 lam., Buenos Aires. BOLTOVSKOY, (1964) —- Provincias Zoogeogräficas de America del Sur y su sector Antartico según los Foraminiferos bentonicos. — Inst. Biol. Mar., Bol. 7, Buenos Aires. BOLTOVSKOY, E. (1966) -- La zona de convergencia subtropical/ subantartica en el Oceano Atlantico (parte Ocidental). — Serv. Hidr. Naval, v. 640, 69 p., 1 pl., 5 tab. 4 map., 3 graf. Buenos Aires. BOLTOVSKOY, E. & LENA, H. (1966) — Foraminiferos recientes de la zona litoral de Pernambuco (Brasil). — Mus. Arg. Cienc. Nat. “Bernardino Rivadavia”, Hidrob., v. 1, n.º 8, p. 269-367, 10 pls., 1 map., Buenos Aires. BORNEMANN, J. G. (1955) — Die mikroskopische Fauna des Septa- rienthones von Hermsdorf bei Berlin. — Zeitschr. Dent. Geol. Ges., Jahrg. 1855, 67 p., 10 pls., Berlin. BRADY, H. B. (1884) — Report on the Foraminifera dredged by H. M. S. “Challenger” during the years 1873-1876. —- Rep. Voy. -«. - Challenger, Zool., v. 9, p. 1-1814, pls. 1-115, London. BRADY, H. B., PARKER, W. K. & JONES, T. R. (1888) — On some Foraminifera from the Abrolhos Bank. — Trans. Zool. Soc. Lon- don, v. 12, p. 211-239, pl. 40-46, London. BUCHNER, P. (1940) — Dis Lagenen des Golfes von Neapel und der marinen Ablagerungen auf Ischia. — Nova Acta Leopoldina, Neue Folgen, v. 9, n.º 62, p. 363-560, 39 pls., Halle (Saale). CLOSS, D. (1962) — Focraminiferos e Tecamebas da Lagoa dos Patos (R.G.S.). — Bol. Esc. Geol. Palegre, Bol. 11, 130 p., 13 pls., 18 figs., Pôrto Alegre. IHERINGIA — Zoologia, n. 37 — 10 DE SETEMBRO DE 1969 93 ee CLOSS, D. & BARBERENA, M. C. (1960) — Foraminiferos recentes da Praia de Cassino (Rio Grande, R.G.S.). — Esc. Geol. Palegre, Bol. 5, 29 p., 2 figs., 3 pls., Pörto Alegre. CLOSS, D. & BARBERENA, M. C. (1960) — Foraminiferos recentes da Praia da Barra (Salvador, Bahia). — Esc. Geol. Palegre, Bol. 6, 50 p., 2 figs., 7 pls., Pörto Alegre. CUSHMAN, J. A. (1910-1917) — A monograph of the foraminifera of the North Pacific. Ocean. Pt. 1-6. — U.S. Nat. Mus., Bull. 71, 473 p., text-figs., 135 pls., Washington. CUSHMAN, J. A. (1917) — New species and varieties of Foraminife- ra from the Philippines and adjacent waters. — Proc. U. S. Natl. Mus., v. 51, n.º 2172, p. 651-662, Washinigon. CUSHMAN, J. A: (1918-1931) — The Foraminifera of the Atlantic Ocean. Pt. 1-8. — TU.S. Nat. Mus., Bull. 104, 1054 p., 200 pls., Washington. CUSHMAN, J. A. (1918) — Some Pliocene and Miocene Foraminifera of the Coastal Plain of the United States. — U. S. Geol. Survey, Bull. 676, 99 p., 5-27, 8 pls.; p. 39-73, 31 pls., Washington. CUSHMAN, J. A. (1922) — Shallow-water Foraminifera of ihe Tor- tugas Region. — Publ. 311, Carnegie Inst., v. 17, p. 1-85, pls. 1-14, Washington. CUSHMAN, J. A. (1925) — A new Uvigerina from the Vienna Basin. — Contr. Cushman Lab., v. 1, pt. 1, p. 10, pl. 4, Sharon, Mass. CUSHMAN, J. A. (1932) — Notes on the genus Virgulina. — Contr. Cushman Lab. v. 8, pt. 1, p. 7-23, pl. 3, Sharon, Mass. CUSHMAN, J. A. (1935) -—- Fourteen new species of Foraminifera In: Reports on the collections obtained by the Johnson-Smithso- nian deep-sea Expedition to the Puerto Rican deep. — Smithso- ni«n Miscellaneous collections, v. 91, n.º 21, p. 1-9, 3 vls., Was. hington. CUSHMAN, J. A. (1936) — New Genera and Species of the Families Verneulinidae and Valvulinidae of the Subfamily Virgulininas. — Contr. Cush. Lab. Res., v. 6, p. 1-72, pls. 1-8, Sharon, Mass. CUSHMAN, J. A. (1947) — New species and varieties of Foraminife- ra from off the Southeastern Coast of the United States. — Contr. Cushman Lab. Foram. Res., v. 23, part. 4, p. 86-92, pls. 18-20, Sharon, Mass. CUSHMAN, J. A. & BERMUDEZ, P. J. (1946) — A new Genus, Cri- bropyrgo and a new species of Rotalia. — Contr. Cushman Lab. Foram. Res., v. 22, pt. 4, p. 119-120, pls. 19, 20, Sharon, Mass. CUSHMAN, J. A. & PARKER, F. L. (1931) — Recent Foraminifera from the Atlantic Coast of South America. — Proc. U. S. Natl. Mus., v. 80, art. 3, p. 1-24, pls. 1-4, Washington. CUSHMAN, J. A. & PARKER, F. L. (1937) — Notes on some Euro- pean Eocene species of Bulimina. — Contr. Cushman Lab. Foram. Res., v. 13, pt. 2, p. 46-54, pls. 6-7, Sharon, Mass. CUSHMAN, J. A., TODD, R. & POST, R. (1954) — Recent Forami- nifera of the Marshall Islands. — In: Bikini and Nearby Attols, Pi. 2, Oceanography (biologie). Geol. Surv. Prof. Pap. 260-H, p. 319-384, figs. 116-118, pls. 82-93, 5 tab., Washington. CUSHMAN, J. A. & WICKENDEN, R. T. D. (1929) — Recent Fora- minifera from off Juan Fernandez Islands. — Proc. U. S. Nat. Mus. ‚v. 75, art. 9, p. 1-16, pls. 1-6, Washington. CZJZEK. J. (1948) — Beitrag zur Kentniss der fossilen Foraminiferen des Wiener Beckens. — Haidinger’s Naturwiss. Arch. v. 2, p. 137- -150, pls. 12-13, Viena. DIRETORIA DE HIDROGRAFIA E NAVEGAÇÃO (1958) — Ano 94 PEREIRA, C. A. F. D. — Recent foraminifera of Southern Brazil collected .. Geofísico Internacional, Publicação DG-06-VII, 26 p. 14 figs., Rio de Janeiro. EGGER, J. G. — (1893) — Foraminiferen aus Meeresgrundproben, gelohet von 1874 bis 1876 von S. M. Sch. “Gazelle”. — Ablandi. K. Bayr. Akad. Wiss., Cl. 2, v. 18, p. 195-458, pls. 1-21, Muen- chen. EMILSSON, I. (1956) —- Relatório e Resultados Fisico-Quimicos de três cruzeiros Oceanográficos em 1956. — Univ. S. Paulo, Contr. Avul. Inst. Oceanogr., Física n.º 1, 70 p., São Paulo. EMILSSON, I. (1959) — Alguns aspectos físicos e químicos das águas marinhas brasileiras. — Ciência e Cultura, v. 11, n.º 2, p. 44-54, São Paulo. EMILSSON, I. (1960) — Factores ambientales determinantes de las migraciones, Fatores cinemáticos. — Symposium sobre Migracio- nes de organismos marinos 8 p., Quayaquil (Unesco). FICHTEL, L. & MOLL, J. P. C. (1803) -—- Testacea microsconica. aliaque minuta ex generibus “Argonauta” et Nautilus ad naturam delineata et descripta, 123 p., 24 pls., Viena. FORNASINI, C. (1383) — Nota preliminare sui Foraminiferi della marna pliocenica del Ponfícello di Savena nel Bolognese. — Boll. Soc. Gecl. Ital., v. 2, Fasc. 2, p. 176-190, pl. 2, Roma. GALLOWAY, J. J. & WISSLER, S. G. (1927) — Pleistocene Forami- nifera from the Lomita Quarry, Palos Verdes Hills California. — J. Pal, v. 1. n.º 1, p. 35-87, 6 pls. Menasha, Wisc. HOGLUND, H. (1947) — Foraminifera in the Gullmar Fjord and the Skagerrak. — Zoologiska Bridag fran Uppsala, v. 26, p. 1-328, 32 pls., 312 figs., 2 map., 7 tab., Uppsala. MATTHES, H. W. (1939) — Die Lagenes des deutsch Tertiars. — Paläeoentographica, v. 90, Abt. A. Lief 3-6, p. 49-108, pls. 3-8, 1 fig., 1 tab., Stuttgart. MONTAGU, G. (1803-1808) — Testacea Britanica or natural history of British shells, marine, land and freshwater. — 3 v., London. NARCHI, W. (1962) — Söbre Lagenidae e Nodosariidae recentes do Brasii (Foraminifera). — Bel. Fac. Cienc. Letr. Univ. S. Paulo, n.º 261, Zcol. n.º 24, p. 97-166, 1 pl., São Paulo. NATLAND, M. 1. (1933) — New species of Foraminifera from off the Wesi Coast of North America and from the later Tertiary of the Los Angeles Basin. — Bull. Scripps Inst. Oceanograph. Univ. Ca- lifornia, Techn. Berkley Cal. ORBIGNY, A. d’ (1826) — Tableau méthodique de la classe céphalo- podes 3me. ordre, Foraminiferes. — Ann. Sci. Nat., v. 7, p. 254- -314, pl. 16, 17, Paris. ORBIGNY, A. d’ in La Sagra, R. (1339) — Foraminiferas. In: Histo- ria Física Política y natural de la Isla de Cuba. — T. 6, Texto., T. 8, Ilustr., Ed. Espanhola, Paris. ORBIGNY, A. 3’ (1839a) — Voyage dans l’Amerique Meridional Fo- raminiferes. — V. 5, pt. 5, p. 1-86, pls. 1-9, Atlas, v. 9, 1847, Paris. ORBIGNY, A. d’ (1839b) — Foraminiferes. — In: P. Barker, Webb et Sabin Berthelot, Histoire Naturelle de VIsles Canaries, v. 10, p. 121-146, pl. 1-3, Paris. ORBIGNY, A. d’ (1846) — Foraminiferes du Bassin Tertiaire de Vi- enne. — 312 p., 12 pls., Paris. PARKER, F. L. (1952) — Foraminifera species off Portsmouth, New Hampshire. — Bull. Mus. Comp. Zool. Harvard Coll., v. 106, n.º 9, p. 391-423, 6 pls., Cambridge. Mass. IHERINGIA — Zoologia, n. 37 — 10 DE SETEMBRO DE 1969 95 PARKER, F. L. (1954) — Distribution of the Foraminifera in the Northeastern Gulf of Mexico. — Bull. Mus. Comp. Zool., Har- vard Coll. v. 111, n.º 10, p. 453-588, 9 text-figs., 30 tab. pls. i-13, Camdridge, Mass. PARKER, W. K. & JONES, T. R. (1857) — Description of some Fo- raminifera from the coast of Norway. — Ann. Mag. Nat. Hist., Fan 19, p. 1-31, Dis. 10-11, Londres. PARKER, W. K. & JONES, T. R. (1864) -—- On some Foraminifera irom the North Atlantıc and Arctic Ocean, including Davis Strait and Baffin's Bay. — Phil. Trans. Roy. Soc. London, v. 155, p. 325-441, 12 tab., pls. 12-19, Londres. PARR, W. (1950) — Rep. B.A.N.Z. Antartic Resp. Exp. 1929-31 (Zool. Bat), v. 5, n.º 6, p. 223-392, pl. 3-15. PHLEGER, F. 5. & PARKER, F. L. ( 1951) — Ecology of Foramini- fera, Northwest Gulf of Mexico part. 1. Foraminifera Distribu- tion part. 2: Foraminifera species. — Geol. Soc. America, Mem. 46, 64 p., 2 pls., 33 figs., 37 tab., N. York. REUSS, A. E. (1850 -—- Neue Foraminiferen aus den Schichten des Osterreichischen Tertiarbeckens — Denkschr. Akad. Wiss. Wien., v. 1, p. 365-390, pls. 46-51, Viena. REUSS, A. E. (1851) — Ueber die fossilen Foraminiferen und Ento- mostraceen der Septarienthone der Umgegend von Berlin. — Z. Deutsch. Geol. Ges., v. 3, p. 49-92, pl. 3-7, Berlin. SCHWAGER, G. (1866) —- Fossile Foraminiferen von Kar-Nikobar. — Novarfa Exp. Geol., v. 2, p. 187-268, pls. 4-7. SEGUENZA, G. (1862) — Notizie stratigrafiche e paleontologiche in- torno alle Rocce Terziarie Messinei. —- Dissert. Catt. St. Nat. Univ. Messina, 84 p., 2 pls., Messina (Stamperia Tommaso Capra). TINOCO, 7. M. (1955) — Foraminiferos Recentes de Cabo Frio, Es- tado do Rio de Janeiro. — D.N.P.M., D.G.M., Bol. 159, 42 p., 4 pis., Rio de Janeiro. WIESNER, H. (1931) — Die Foraminiferen der Deutschen Südpolar — Expedition 1901-03. — Deutsche Südpolar-Expedition, v. 20, Zool., p. 53-165, pls. 1-24. WILLIAMSON, W. C. (1848) — On the recent British species of the genus Lagena. — Ann. Mag. Nat. Hist., ser. 2, v. 1, p. 1-20, pls. 1-2, London. WILLIAMSON, W .C. (1858) — On the Recent Foraminifera of Great Britain. — Roy. Soc. Great Britain,. p. 5-20, 1-107, pls. 1-7, London. Fig. Fig. ‚18 a Plate 1 Bulimina marginata d’Orbigny forma typica .. Cibicides bertheloti (d’Orbigny) forma boueana OLE) Te es N Bulimina marginata d’Orbigny forma echinata d’Orbigny | SAP a re eo ce A Siphonina reticulata (Czjzek) ................ Cassidulina norcrossi australis Phleger & Parker p. Cassidulina crassa d'Orbigny forma media .... Cassidulina subglobosa Brady .............. Buccella peruviana campsi (Boltovskoy) ...... Globigerinoides ruber (d'Orbigny) ........... | Globigerina bulloides (d’Orbigny) ........... Globigerina dutertrei d’Orbigny ...... Br: Globigerinoides trilobus (Reuss) forma triloba p. Globorotalia menardii (d'Orbigny) forma typica p. Orbulina universa d’Orbigny ................ Globigerina pachiderma (Ehrenberg) ........ Globigerina inflata d'Orbigny .............. Globorotalia truncatulinoides {d’Orbigny) .... p. Pp. p. 97 60 IHERINGIA — Zoologia, n. 37 — 10 DE SETEMBRO DE 1969 — Plate 1 me Ne ER € Fig. Fig. 12 15 Plate 2 Dentalina vertebralis albatrossi (Cushman) ... Rolshausenia rolshauseni (Cushman & Bermu- dez) 2. a ee N ee SA Virgulina ponteni Cushman ................ Lagena distoma Parker & Jones forma turgida Foltiouskon 4 2.8 220 2 Se ee Bulimina patagonica d'Orbigny forma glabra Eishman & Wickeden er. Josie. Be Enebusella göesi Högiund ..:....... Mre.... Marginulina schoembachi Reuss ............. Spiroloculina depressa d’Orbigny forma soldani BORHAsINI...... DL ee O E Textulariella barrettii (Jones & Parker) ...... Bolivina albatrossi Cushman ................ Pseudoparrella exigua Brady ............... Tritarina bradyi Cushmam 7. 2.....:. RR Uvigerina peregrina Cushman forma parvula Cushman' sds ss Br 2 u) po: Plate 2 IHERINGIA — Zoologia, n. 37 — 10 DE SETEMBRO DE 1969 Pa nr Ca REDET T ido "ain Rua “ni ingrato “a x i R 72T a PIE pes , a dA o! 3 re, } RA qa PER) o BEN; IH Yet : À é É 4 E Er AR 2178 , | Be Tg pa Res AB. 5 ne, p 5 et | | | | | | IHERINGIA | Zoologia Po] po 101-111 [Ad ada | Pörto Alegre-RS | 10. 9. 1969 | | | | | REDESCRICAO DOS TIPOS DE VERONICELLIDAE (MOL- LUSCA, GASTROPODA) NEOTROPICAIS: I. Especies depositadas no “Zoologisches Museum” de Kiel, Alemanha. (*) Jose Willibaldo Thome (**) RESUMO Com base no exame dos exemplares-tipos depositados nas coleções do Museu Zoológico de Kiel, Alemanha, são redescritas, destacando- se os caraterísticos específicos válidos, as espécies: Vaginula behni, Vaginula lamellata e Vaginula marginata, tôdas originalmente descri- tas por SEMPER (1885). As redescrições são justificadas e indicam- se os métodos empregados para o exame dos animais. ZUSAMMENTASSUNG Auf Grund der Untersuchung der Typus-Exemplare aus dem Zoo- logischen Museum Kiel werden die von SEMPER (1885) beschriebe- nen Arten Vaginula behni, Vaginula lamellata und Vaginula margi- nata erneut beschrieben und ihre Art-Merkmale hervorgehoben. Die Rechtfertigung einer erweiterten Beschreibung und die Methoden der Untersuchung der Tiere werden besprochen. ENTROU ÇÃO Com o propósito de elaborar uma monografia sôbre o gê- nero Phyllocaulis COLOSI, 1922 e partindo da monografia de HOFFMANN (1925), empreendemos ao re-exame dos tipos de Veronicellidae daquele gênero, depositados em museus europeus. Constatamos de imediato, que os critérios utilizados por HOFF- MANN (1925) eram por demais falhos para servirem de base à investigação sistemática de gênero, bem como de todos os re- presentantes da família na região neotropical. (*) Trabalho aceito para publicação em 28.2.1969 e desenvolvido com bölsa de pesquisas da “Alexander von Humboldt-Stiftung”, Bad Godesberg, no “Natur-Museum und Forschungs-Institut Senckenberg”, Frankfurt, Ale- manha. (**) Naturalista-Diretor do Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais e Pro- fessor de Zoologia do Instituto de Ciências Exatas e Naturais da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Pôrto Alegre. 102 THOME, J. W. — Redescrição dos tipos de Veronicellidae neotropicais ... Após o exame de vários caraterísticos em séries de animais de algumas espécies próximas, cujo resultado detalhado será publicado em trabalho que está sendo ultimado, verificamos que os órgãos copuladores são realmente os que apresentam o menor grau de variabilidade específica, sendo essencial a deta- lhada descrição e figuração do pênis para a re-identificação de uma espécie. Também de grande utilidade, quando detalhada- mente descritos e figurados, são: a glândula penial, os órgãos do sistema sexual junto. ao poro genital feminino e a glândula pediosa. A disposição topográfica dos nervos pediosos tem va- lor coadjuvante muito relativo, sendo que as dimensões exter- nas e os índices, tão ao gösto dos autores antigos, têm valor apenas para identificação dos espécimens descritos, sem utilida- de sistemática específica, podendo serem contudo utilizados nos “taxa” superiores. Cör e desenhos dos animais tem valor auxi- liar, desde que baseados em espécimens vivos ou muito bem conservados, o que raramente ocorre em material antigo. Isto posto, resolvemos lançar-nos ao trabalho de re-exami- nar todos os tipos de Veronicellidae neotropicais ainda disponi- veis em Institutos e Museus, visto que na maioria a descrição dos caraterísticos específicos acima citados não fora feita ou quando haviam sido tomados em consideração, a descrição era insuficiente ou falha. Localizamos até agora pouco mais de 70 tipos, em 9 insti- tuições científicas, os quais pudemos examinar anatômicamente. Os resultados por vêzes surpreendentes, justificam a publicação destas redescrições, a fim de que se possa empreender a classi- ficação sistemática correta das espécies neotropicais dos Veroni- cellidae, após uma identificação precisa das mesmas. Estamos convencidos que ocorre um número muito maior de espécies, do que as reconhecidas pela monografia de HOFFMANN, já citada. Para evitar maiores confusões, publicaremos as redescri- çoes dos tipos com a nomenclatura original, não nos detendo nas sinonímias correspondentes e sem enquadrar as espécies nos gê- neros respectivos. Os carateristicos taxonômicos super-especifi- cos e o enquadramento correspondente das espécies válidas bem como suas sinonímias surgirão em trabalhos que estão sendo elaborados. METODOLOGIA Os animais retirados do álcool foram inicialmente medidos, sendo que o comprimento e a largura foram tomados com fita métrica sôbre o noto. A seguir, com um paquímetro foram to- madas as demais medidas, com exceção da distância do poro IHERINGIA — Zoologia, n. 37 — 10 DE SETEMBRO DE 1969 103 genital feminino ao sulco pedioso, cuja medida foi tomada com o microscópio esterioscópico de ocular micrometrica. Tödas as medidas dos órgãos internos também foram tomadas através do microscópio esterioscópico. As dos nervos pediosos foram to- madas no local, desde o anei peri-esofagiano até o desapareci- mento dos nervos no tegumento, dentro da cavidade geral, na região posterior do animal. As da glândula pediosa, também sempre no local, em posição dorsal. Na glândula penial e no pênis, salvo indicação expressa em contrário, a dimensão indi- cada é a maior. Tôdas as medidas indicadas, sempre o são em milímetros. Em exemplares tipos, que nunca haviam sido dissecados, os animais foram abertos pelo sulco pedioso esquerdo, da frente para trás, sendo os órgãos libertados no lugar, sem danificações. Em animais maduros, por vêzes, o oviduto entumesce em con- tato com a água da tina de dissecação, quando então se torna ne- cessário retirar alguns órgãos do lugar. Também em exemplares mal fixados e muito duros é necessário seccionar alguns órgãos para seu perfeito exame. Nestes casos foram seccionados o reto, o deferente posterior, as aortas e retirados o pênis e a glândula penial, pelo seccionamento dos seus músculos retratores. Estes dois últimos órgãos são então conservados num tubo de vidro, devidamente rotulado. Todos os desenhos dos órgãos internos foram realizados com auxílio de câmara-clara. MEDE SCRICOES 1. Vaginula behni SEMPER, 1885: 310-311, est. 25, f. 9 (vista dorsal e ventral); est. 27, f. 9-10 (porção distal do pênis e pênis mais glândula penial). — Sarasinula plebeja (FISCHER), HOFFMANN, 1925: 192-193 (partim). Holótipo: n.º Mo--1394, no “Zoologisches Museum Kiel”, Alemanha. Tipo-localidade: Rio de Janeiro, Brasil. Coletor: expedição do navio “Galathea” (= “Erdumsegelung d. Galathea”); leg.: Prof. BEHN. Observação: um espécimen conservado em álcool. O animal estava aberto pelo hiponóto esquerdo, achando-se os órgãos internos soltos dentro da cavidade do corpo, com exceção do bulbo bucal, glândula pediosa e ner- vos pediosos, que não haviam sido destacados. A glân- 104 THOMÉ, J. W. — Redescrição dos tipos de Veronicellidae neotropicais .. dula pediosa estava algo danificada. O pênis e a glân- dula penial estavam destacados e acondicionados num pequeno tubo de vidro junto ao animal. 1. Morfologia externa: (f. 1-3) 1.1. Dimensões: comprimento: 58; largura: 21; altura: 12; lar- gura do hiponoto direito: 7,4; largura da sola: 4,8; dis- tância do poro genital feminino, da frente: 17; de trás: 11; do sulco pedioso: 3,8. 1.2. Animal pequeno, mais largo que alto, elíptico, curvado sôbre o pé; completamente descorado, pele lisa e fina; perinoto bem demarcado; poro genital feminino no meio da lar- gura do hiponcto direito, algo para trás da metade do compri- mento. (SEMPER (1885) indica quanto à côr e desenho: “Far- bung der Oberseite braungelb, nahe am Mantelrand ein wenig dunkler, mit unregelmässig vertheilten schwarzbraunen Punk- ten. Unterseite und Mantelsaum heller”.) 2. Morfologia interna: (f. 4-7) 2.1. Alça intestinal anterior recoberta por um lóbulo da glân- dula digestiva. 2.2. Reto penetra no tegumento bem junto e logo acima do oviduto (f. 5). 2.3. Nervos pediosos estendem-se bem juntos, paralelos, até quase o final da cavidade geral, quando se afastam forte- mente antes de penetrarem no tegumento; comprimento total da porção restante dos nervos pediosos: 12mm; distanciados: 2mm; afastamento máximo: 2mm. (O anel peri-esofagiano e a porção inicial dos nervos pediosos estavam faltando.) 2.4. Glândula pediosa achatada, opaca, sem destaque da zona periférica; comprimento em posição natural (aproxima- do): 6mm; largura: 1,5mm (f. 4). 2.5. Espermateca globuloide, alongada, com curtídissimo ca- nal, pelo qual une-se ao oviduto dentro do tegumento; o ducto de ligação (= “Canalis junctor”) curto, penetra na esper- mateca junto ao canal desta (f. 5). (No espécimem estavam seccionados o reto, oviduto e deferente posterior bem próximos ao tegumento; a espermateca estava cortada na região distal, serido que o deferente médio estava totalmente eliminado). 2.6. Glândula penial bem desenvolvida, com papila aguçada e com 3mm de comprimento por 1,lmm de & na base, achando-se envolvida por grossa bainha; possue 9 túbulos, com 0,4mm de &, sem bifurcações, sendo 4 maiores com até 3,5mm de comprimento e os restantes 5 algo mais curtos com até 2,9mm de comprimento (f. 6). IHERINGIA — Zoologia, n. 37 — 10 DE SETEMBRO DE 1969 105 2.7. Penis com 2,4mm de comprimento e 1,2mm de 9; possue um soquete proximal, laminar, em canaleta, que ao en- grossar encurva-se com o lado convexo liso e o côncavo rugo- so; a abertura é sub-terminal, recoberto por lábio delgado; os bordos do soquete prolongam-se como nervuras salientes até junto à abertura (f. 7a-b). 3. Observações: A diferença entre as medidas da morfologia externa por nós tomadas e as indicadas por SEMPER (1885) é devida a métodos diferentes empregados. As diferenças nos desenhos são por conta da esquematização e idealização do de- senhista de SEMPER. As razões de HOFFMANN (1925) para colocar esta espécie em sinonímia são infundadas. A indicação de HOFFMANN de que o tipo se encontra no Museu de Copenhagen deve ser reti- ficada. A etiqueta original de HOFFMANN, datada de ...... 15.10.1923, como determinação n.º 78, encontrava-se anexa ao exemplar por nós examinado e proveniente do Museu de Kiel. 2. Vaginula lamellata SEMPER, 1885: 311-312, est. 27, f. 8 (pênis mais glândula penial). — Cylindrocaulus fuscus (HEYNEMANN), HOFF- MANN, 1925: 157-158 (partim). Holótipo: n.º Mo-1392, no “Zoologisches Museum Kiel,” Alemanha. Tipo-localidade: Rio de Janeiro, Brasil. Coletor: expedicao do navio “Galathea”; leg.: Prof. BEHN. Observação: um especimen conservado em álcool. O animal estava aberto pelo hiponotc esquerdo. Órgãos inter- nos soltos, com reto, vasos e nervos seccionados. O ovi- duto coagula na água. Pênis e glândula penial num tubo de vidro. 1. Morfologia externa: (f. 8-10) E Dimensões:.compr. 55; larg.: 19; alt.: 11; larg. hipon. di- reito: 7,3; larg. sola: 5,6; dist. do poro femin., da frente: 21; de trás: 18; do sulco pedioso: 2,2. 1.2. Animal pequeno, mais largo do que alto, ovalado, algo curvado sôbre o pé; totalmente descorado, pele lisa no noto e algo áspera nos hiponotos, onde se pode notar numero- sas pequenas granulações; sola com linha mediana; perinoto pouco demarcado; poro genital feminino mais próximo do sul- co pedioso, atrás da metade do comprimento. (SEMPER (1885) indica quanto à côr e desenhos: “Farbe des Rückens braun, ge- 106 THOME, J. W. — Redescrição dos tipos de Vcronicellidae neotropicais ... gen das Vorder- und Hinterende dunkler als in der Mitte, mit einem deutlichen helleren Längsstrich in der Mittelinie und hellern Mantelrand”.) 2. Moriologia interna: (f. 11-14) 2.1. Alça intestinal anterior recoberta por um lóbulo da glândula digestiva. 2.2. Reto penetra no tegumento bem Junto, logo acima e atrás da vagina (f. 12). 2.3. Nervos pediosos acham-se afastados desde o seu surgi- mento do anel peri-esofagiano, permanecendo afastados irregularmente, ora mais ora menos, até o final da cavidade do corpo; comprimento total: 29mm; afastamento máximo: 5mm; encontro da aorta à 3mm do início dos nervos. 2.4. Glândula pediosa achatada, muito larga e curta (o ápice achava-se truncado); apresenta zona periférica estreita e hialina; largura máxima: 3,5’mm (f. 11). (A medida do compri- mento ficou prejudicada.) 2.5. Espermateca globuloide, algo comprimida em forma dis- coide, sem canal, unindo-se ao oviduto ainda dentro da cavidade geral, originando curta vagina, que ira penetrar no tegumento; o ducto de ligação é curto e reto, penetrando na base da espermateca (f. 12). (A espermateca estava cortada junto ao oviduto, achando-se a região algo danificada.) 2.6. Glândula penial apresentando papila entumescida, com um ápice pequeno, coniforme, quase destacado; compri- mento total da papila: 3,2mm, sendo que o ápice tem 0,3mm e o diâmetro máximo chega a 1,4mm; possue 21 túbulos, sendo 18 externos, maiores, com até 35mm de comprimento e 0,5mm & e três internos, com o mesmo diâmetro mas com só 8-14mm de comprimento (f. 13). 2.7. Pênis com 4,5mm de comprimento (disiendido) e diâme- tro máximo na base de 1,0mm; possue soquete cilindro- cônico, com a região distal tornando-se laminar e originando uma nervura saliente transversal na face contrária do primeiro dobramento; a lâmina tem os bordos laterais entumescidos, es- treitando-se para frente e redobrando-se na região distal; a abertura é sub-terminal, volteada para o órgão; junto à nervu- ra do primeiro dobramento há formações salientes, com aspec- to de espinhos (f. 14a-b). 3. Observações: As medidas e descrição original de SEMPER (1885) concordam com as nossas. O desenho está algo es- quematizado ou idealizado. Também nesta espécie a indicação de HOFFMANN (1925) de que o tipo está no Museu de Copen- IHERINGIA — Zoologia, n. 37 — 10 DE SETEMBRO DE 1969 ‚107 hagen, Dinamarca deve ser retificada. A sinonimia daquele autor é também indefensável, mórmente por termos examina- do o tipo de V. fuscus HEYNEMANN, que se encontra nas cole- ções do Museu de Londres e cuja redescrição surgirá em outro trabalho. 3. Vaginula marginata SEMPER, 1885: 312-313, est. 27, £. “11 (porção distal do pênis). — Belocaulus langsdorfi (FERUSSAC), HOFFMANN, 1925: 200 (partim). Holótipo: n.º Mo-1391, no “Zoologisches Museum Kiel”, Alemanha. Tipo-localidade: Rio de Janeiro, Brasil. Coletor: expedicao do navio “Galathea”; leg.: Prof. BEHN. Observação: um espécimen conservado em álcool. O animal estava aberto pelo meio do hiponoto esquerdo. Órgãos internos soltos, menos glândula pediosa, bulbo bucal e nervos pediosos com anel peri-esofagiano. Sistema ge- nital posterior separado das vísceras. Pênis e glândula penial em tubo de vidro à parte. 1. Morfologia externa: (f. 15-17) RR Dimensoes: compr. 60; larg.: 20; alt.: 9,7; larg. hipon. direito: 6,8; larg. sola: 3,0; dist. poro femin.: da frente: 21; de trás: 14; do sulco pedioso: 4,2. 1.2. Animal pequeno, algo delgado, elíptico, curvado sôbre o pé; totalmente descorado, pele lisa; perinoto fracamente demarcado; poro genital feminino mais próximo do perinoto, atrás da metade do comprimento. (SEMPER (1885) indica que: “Oberseite mit zahlreichen Poren und in gleichmässigen Ab- ständen vertheilten schwarz gefärbten Körnchen” e söbre a cör e desenho, afirma: “Färbung der Oberseite braun, schwarz mar- morirt. Hellbrauner Mittelstreifen, welcher aus hintereinander stehenden, zum Theil verschmolzenen Flecken gebildet wird. Mantelsaum hellbraun. Unterseite hellbraun, nach beiden Seiten schwarz marmorirt”.) 2. Morfologia interna: (f. 18-21) 2.1. Alca intestinal anterior recoberta por um löbulo da glän- dula digestiva. 2.2. Reto penetra no tegumento bem junto e acima do ovidu- tar dE. 19). 7 2.3. Nervos pediosos estão em todo seu percurso bem juntos, paralelos, bifurcando-se nos últimos dois milímetros an- 108 THOMÉ, J. W. — Redescrição dos tipos de Veronicellidae neotropicais ... tes de penetrarem no tegumento; compr. total: 283mm; encontro da aorta a 9mm do inicio dos nervos. 2.4. Glândula pediosa delgada, longa, opaca; compr. em posi- ção natural: 13mm; distendida: 183mm; largura: 1,5mm (f. 18). 2.5. Espermateca globuloide, esférica, com o canal bem de- senvolvido, que se une ao oviduto dentro do tegumento; o ducto de ligação também desenvolvido, serpenteante, penetra na base da espermateca, junto ao canal desta (f. 19). 2.6. Glândula penial com papila pequena, aguçada, de 1,9mm de comprimento e 1,2mm de © na base; possue 17 túbulos uniformes, com 0,5mm & e com até 30mm de compr.; inicial- mente são muito serpenteantes e envolvidos por delgada mem- brana (f. 20). À 2.7. Pênis com 4mm de comprimento e diâmetro máximo de 0,9mm; um soquete cilindróide, entumesce na região dis- tal, originando um corpo algo cônico, demarcado no início por leve nervura saliente; o corpo cônico é levemente curvado e dis- talmente se adelgaça e se recurva, originando num bordo uma região laminar; a ponta apresenta desenvolvidas abas, que cer- cam a abertura sub-terminal (f. 21). (O órgão estava algo da- nificado, sem prejudicar o reconhecimento perfeito de sua mor- fologia.) 3. Observações: Também neste exemplar as diferenças nas medidas aqui citadas e as originais de SEMPER se devem a métodos diferentes empregados. A grande diferença no tama- nho da papila da glândula penial (SEMPER dá 3mm) é devida ao fato de que a mesma achava-se envolvida por grossa cama- da de secreção endurecida, que funcionava como uma luva sö- bre a papila, o que SEMPER não percebeu. Tão pouco HOFF- MANN (1925) que examinou o exemplar, fez referência a res- peito e somos forçados a admitir que o exame de HOFFMANN foi no todo muito superficial, motivo porque colocou esta espé- cie na sinonímia de B. langsdorfi (FÉR) sem qualquer justifica- ção séria e admissível. | AGRADECIMENT OS Ao Dr. ADOLF ZILCH, do “Natur-Museum u. Forschungs-Insti- tut Senckenberg”, que nos proporcionou local, material e assistência durante nossos trabalhos em Frankfurt e ao Dr. PETER OHM, do “Lehrstuhl fuer Allgemeine Zoologie und Zoologisches Museum” do Instituto de Zoologia da Universidade de Kiel, Alemanha, o qual nos cedeu gentilmente, para exame, os três exemplares tipos. HIERINGIA — Zoologia, n. 37 — 10 DE SETEMBRO DE 1969 109 BaI7B 177.0 GIRA EF TA HOFFMANN, H. (1925) — Die Vaginuliden. Ein Beitrag zur Kennt- nis ihre Biclogie, Anatomie, Systematik, geographischen Verbrei- tung und Phylogenie. (Fauna et Anatomia ceylanica, III, Nr. 1). Jena. Z. Naturw., v. 61, n. 1/2, p. 1-374, est. 1-11. SEMPER, C. (1885) — Reisen im Archipel der Philippinen. II Theil, 3. Band: LANDMOLLUSKEN, 7. Heft. — Wiesbaden, C. W. Krei- del’s Verlag, p. 291-327, est. 24-27. ESEC END ANDAS ILUSTRACDES: Vaginula behni SEMPER, 1885 (holótipo): Fig. 1-3: vista dorsal, lateral e ventral; Fig. 4: glândula pediosa, vista dorsal em posição natural; Fig. 5: órgãos do sistema sexual junto ao poro genital femini- no, vista dorsal; Fig. 6: glândula penial; Fig. 7: pênis, em duas posições (a-b). Vaginula lamellata SEMPER, 1885 (holótipo): Fig. 8-10: vista dorsal, lateral e ventral; Fig. 11: glândula pediosa, vista dorsal em posição natural; Fig. 12: órgãos do sistema sexual junto ao poro genital femi- nino, vista dorsal; Fig. 13: glândula penial, com os túbulos truncados; Fig. 14: pênis, em duas posições (a-b). Vaginula marginata SEMPER, 1885 (holótipo): Fig. 15-17: vista dorsal, lateral e ventral; Fig. 18: glândula pediosa, vista dorsal em posição natural; Fig. 19: órgãos do sistema sexual, junto ao poro genital femi- nino, vista dorsal; Fig. 20: glândula penial, com os túbulos truncados; Eis. 21: penis. ABREVIATURAS NAS FIGURAS 12 e 19: ce — canal da espermateca; dl — ducto de ligação; dm — de- ferente médio; dp = deferente posterior; e = espermateca; o = oviduto; rt = reto; teg = tegumento; va = vagina. THOME, J. W. — Redescrição dos tipos de Veronicellidae neotropicais .., 111 IHERINGIA — Zoologia, n. 37 — 10 DE SETEMBRO DE 1969 We . , ” E 4 \ ! . A Ta % \ nr Rae , Peter dos “ A v k F | A fi É ) 1 - Y , é Wa * A Mm mao o al ur pá m I y Ae e “a RN à i | i d 4 v r A É A á O o nr a , ni E é Tv q RA Es E f 4 ; I f N, 5 AA GAA Ro IVA REA, ] na xe \ 1 he . 1 x y » 1» | | | | IHERINGIA | Zoolegia | n. 37 p. .113-117. | Pörto Alegre-RS | 10. 9 .1969 OCORRENCIA DE MICRURUS DECORATUS (JAN) NO RIO GRANDE DO SUL, BRASIL, (SERPENTES, ELAPIDAE). () Thales de Lema (**) Antônio Carlos Pradel Azevedo (***) E EiSsYU. MO O artigo apresenta uma nova ocorrência de Micrurus decoratus (JAN, 1858), situada no Estado do Rio Grande do Sul, ampliando, assim, a distribuição geográfica dessa espécie, para tôda a Zona Meri- dional do Brasil, além do Rio de Janeiro. _ SUMMARY In this paper the author presents a new record of the “Coral Snake”, Micrurus decoratus (JAN, 1858) in the State of Rio Grande do Sul. Therefore, this species is distributed over all Meridional Zo- ne of Brazil, and also Rio de Janeiro. JAN (1858) descreveu Elaps decoratus baseado em um exemplar do Museu de Milão (Itália), que possuia anotada a procedência “México. ”BOULENGER (1896) não mencionou a ocorrência do tipo, talvez considerando-a incorreta, mas regis- trou a de exemplares do Museu Britânico: “Brasil” e “Rio de Janeiro”. R. VON IHERING (1910) afirmou que a procedência do tipo estava errada e descreveu a espécie baseado em exem- plares do Museu Paulista (atualmente no Departamento de Zoo- logia de São Paulo), cujas procedências são: “São Paulo” e “Rio de Janeiro”. AMARAL (1921) descreveu um exemplar de co- bra coral do Estado de São Paulo (Serra da Bocaina) como tipo de nova espécie Elaps fischeri. SCHMIDT (1936) invalidou es- sa espécie de AMARAL colocando-a na sinonímia de M. deco- ratus, considerando o holótipo como um exemplar anômalo desta. LUTZ & MELLO (1923) descreveram outra nova espécie, Elaps ezequieli, baseados em um exemplar de Minas Gerais (Caxambu). AMARAL (1926) invalidou essa espécie, colocan- do-a na sinonimia de M. decoratus e afirmou que ela é abun- (*) Trabalho aceito para publicação em 1.0.4.1969. (**) Naturalista do “Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais” e Bolsista do “Conselho Nacional de Pesquisas”. (***) Assessor Científico do “Centro de Treinamento para Professöres de Ciên- cias do Estado do RGS”, do Ministério da Educação e Cultura, em Pórto Alegre. 114 LEMA & AZEVEDO — Ocorrência de Micrurus decoratus (JAN) no R.G.S. dante no Estado de Minas Gerais, tendo em vista o grande nü- mero recebido pelo Instituto Butantan daquêle Estado. O mes- mo Autor (1930, 1937) deu a seguinte distribuição geográfica para esta espécie (isolando-a de M. fischeri): “Brasil Centro Oriental” e Região da Serra do Mar e zonas limítrofes”; para fischeri, apenas indicou a terra típica informando que o tipo é o único exemplar conhecido, mantendo-a válida à despeito do trabalho de SCHMIDT antes citado. KLEMMER (1963), em sua “Giftschlangen der Erde”, citou a seguinte distribuição: “Östli- ches Zentral-Brasilien”, o que não parece condizer muito com a realidade, pois, conforme vimos linhas antes, ela é mais me- ridional. SCHMIDT (1936) e ROZE (1967), em suas listas re- missivas de Elapídeos americanos, incluem M. fischeri AMA- RAL e E. ezequieli LUTZ & MELLO na sinonímia de M. deco- ratus e dão a seguinte distribuição para esta: “Brasil: leste do Rio de Janeiro até Santa Catarina”. j Examinando as coleções ofiológicas do Instituto Pinheiros, S.A., de São Paulo, em setembro de 1958, encontramos um exemplar de M. decoratus registrado como procedente do Rio Grande do Sul. Como a literatura não registra esta espécie nêste Estado, além de nunca a termos visto em nossas numero- sas excursões, especialmente na zona em que foi encontrado o presente exemplar, decidimos examinar a validez do registro e fizemos uma sindicância, não só no Instituto Pinheiros, como na localidade de São Leopoldo. Verificamos as coleções dos ins- titutos e museus de São Paulo e do Rio de Janeiro, dos museus escolares da região e pedimos exemplares junto aos professores e alunos do Curso de História Natural da Faculdade “Cristo Rei” daquela cidade. Por fim, realizamos algumas excursões pela região, tendo conseguido, apenas, outras serpentes, além de outras Micrurus. Concluimos, por fim, que o registro feito à página “2” do Livro de Assentamentos de recebimento de ani- mais peçonhentos daquele instituto, era correto, constando que no dia 16 de junho de 1949 entraram vários exemplares de ser- pentes procedentes da cidade de São Leopoldo (RGS), inclusive o exemplar de que trata êste artigo, todos enviados pelo Sr. Cle- mente STEFFEN, pessöa muito conhecida naquela região e muito bem relacionada, fornecedor normal de serpentes de ins- titutos serunterápicos. DESCRIÇÃO DO EXEMPLAR MRCN.H2769, procedência: Rio Grande do Sul, São Leopoldo, margem esquerda do Rio dos Sinos, local de pescarias, remeti- do em 16.6.1949 por C. STEFFEN. IHERINGIA — Zoologia, n. 37 — 10 DE SETEMBRO DE 1969 115 Im 0owW×oNNW NT mo Sexo: fêmea. Idade: adulto. Forma: delgada anteriormente, como as demais serpentes dêsse gênero, mas engrossado posteriormente, o que motivou sua dissecção, entretanto nada se constatando que provocasse o aumento da parte posterior do tronco (como ovos, ou alimento, etc.). Lepidose: ventrais, 3 + 221; cloacal, 1/1; subcaudais, "19/19; dorsais (na altura do anel marginal anterior da 3.2 tria- de), 15 filas; supralabiais, 7/7; infralabiais, 7/7; temporais, 0+1; preoculares, 1/1; postoculares, 2/2. Coloração: Número de triades, 16 + 1 e 3/5. Interespaço vermelho igual ao dôbro da largura do anel negro mediano de cada tríade e que, por sua vez, é igual a duas vêzes a largura dos aneis negros marginais. Os aneis amarelos são iguais em largura aos aneis negros marginais. Medidas: Comprimento total, 538 mm; do tronco, 505 mm; -da cauda, 33 mm. OBSERVAÇÕES SÓBRE A PROCEDÊNCIA O exemplar foi coletado na sede municipal de São Leopol- do, que fica situado a LESTE do Estado do Rio Grande do Sul, na zona fisiográfica denominada oficialmente de “Encosta Infe- rior do Nordeste” (segundo DOCCA PACHECO, 1956). Essa re- gião é mais ou menos plana, elevando-se suavemente ao norte onde forma ondulações semelhantes a “coxilhas”. Situa-se na latitude de 29º45'34” SUL e na longitude de 51º8'34” OESTE. O local onde foi encontrado o exemplar fica na margem esquer- da do Rio dos Sinos, que banha a sede municipal e atravessa diversos municípios provindo do norte em direção ao estuário do Guaiba, em Pörto Alegre. É um rio muito sinuoso, forman- do muitos alagadiços em seu percurso, com enchentes periódi- cas muito grandes, mas apresenta partes altas em suas mar- gens, com barrancos, que são gramados superiormente, havendo vegetação arbustiva, destacando-se os espinheiros chamados “maricá” e “unha de gato” (Mimosa sepiaria e Acacia bonari- ensis, respetivamente). É uma zona muito habitada, com algu- mas estradas, mas a ocorrência de pequenos vertebrados selva- gens ainda é acentuada. 116 LEMA & AZEVEDO — Ocorrência de Micrurus decoratus (JAN) no R.G.S. CONCLUSÕES A ocorrência de Micrurus decoratus (JAN) no Estado do Rio Grande do Sul amplia a área de distribuição geográfica dessa espécie para töda a Zona Meridional do Brasil, além do Rio de Janeiro. Observando-se em um mapa a localização dos exemplares registrados na literatura e as distribuições geogra- ficas apontadas pelos diferentes autores, vemos que essa espé- cie distribui-se pela Serra do Mar. Quanto à ocorrência em São Leopoldo, à primeira vista pareceria estar fora dessa área, mas, localiza-se justamente na chamada “descida da serra”, corres- pondendo à Encosta NE. Nessa área são encontrados elementos do Planalto Brasileiro e que entra no Rio Grande do Sul pelo norte. Pela raridade dessa espécie no extremo-sul do Brasil, pela ocorrência aquí registrada, e por não ter sido encontrado outro exemplar — concluimos que esta espécie está se distribuindo para o sul recentemente. Infelizmente não conseguimos mais exemplares para poder manufaturar um gráfico de distribuição contínua. Os únicos Micrurus encontrados nessa região entre São Leopoldo e Santa Catarina, são da forma Micrurus fron- talis multicinctus AMARAL (conforme AZEVEDO, 1960:5) e que foi invalidada por ROZE (idem) que considerou o tipo um INTERGRADANTE entre Micrurus f. frontalis e M. f. altiros- tris (COPE). Quanto ao exemplar em si, não destoa dos conhecidos e a comparação com as descrições, mostrou não possuir dados dig- nos de nota. Apenas notamos que é mais grosso posteriormente no tronco, o que não é geral nas serpentes do gênero Micrurus, mas a disseção dessa parte do tronco e a comparação de outros exemplares na coleção do Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais procedentes de São Paulo, mostrou que isso é normal nessa espécie. Não vimos, entretanto, referência a isso na lite- ratura específica. A ausência de variação nêsse exemplar, vem reforçar nossa idéia de que representa uma distribuição recen- te para o extremo-sul, que ainda não sofreu diferenciação. AGRADECIMENTOS Consignamos nossos agradecimentos ao Prof. Dr. Cyro Ca- margo Nogueira, Diretor do Instituto Pinheiros, S. A., pela cessão do exemplar e pela franquia das coleções e fichários, bem como por sua atenção quando de nossa visita aquela insti- tuição. Agradecemos também, ao Conselho Nacional de Pesqui- sas, que nos permite dedicar-nos aos estudos herpetológicos. Ao IHERINGIA — Zoologia, n. 37 — 10 DE SETEMBRO DE 1969 117 sr. Clovis Rossi, söcio-gerente da Fäbrica Rossi de Armas e Municöes de Säo Leopoldo, pela franquia de suas terras para coleta, pelo atendimento que deu pessoalmente e atraves de seus empregados postos a nossa disposicao, durante nossas ex- cursões pela região. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMARAL, A. do (1921) -—- Contribuição para o conhecimento dos ophidios do Brasil — A. Parte I: Quatro novas espécies de ser- pentes brasileiras. — Anex. Mem. Inst. Butantan, Sec. Ofiol., v. 1, fasc. 1, p. 5-37, 49-81, est. 1-4. AMARAL, A. do (1926) -- Notas de Ophiologia — 1.2 Nota de Ophiologia. Söbre a invalidez de um gênero e algumas espécies de ophidios sul-americanos. — Rev. Mus. paul. v. 14, p. 17-33. AMARAL, A. do (1930) -- Contribuição ao conhecimento dos ophi- dios do Brasil — IV. Lista Remissiva dos Ophidios do Brasil. — Mem. Inst. Butantan, v. 4, p. 69-125. AMARAL, A. do (1930) -—- Estudos sôbre ophidios neotröpicos. XVIII — Lista remissiva dos ophidios da Região Neotropica. — Mem. Inst. Butantan, v. 4, p. 127-271. AMARAL, A. do (1937) — Contribuição ao conhecimento dos ophi- dios do Brasil. VIII. — Lista remissiva dos ophidios do Brasil. 2.2 Edição. — Mem. Inst. Butantan, v. 10, p. 87-162 + XIX. AZEVEDO, A. C. P. (1960) — Notes on Coral Snakes (I-II) (Serpen- tes — Elapidae) —- Iheringia, Zool. n. 14, p. 1-14, est. 1-6. BOULENGER, G. A. (1896) — Catalogue of the snakes in the British Museum (Natural History). British Museum, London, v. 3, p. XIV + 727, 25 est. DOCCA PACHECO, M. F. de S. (1956) — Divisão Regional do Rio Grande do Sul. — Bol. geogr., P. Alegre, n. 4, sep. IHERING, R. von (1910) — As cobras do Brasil. I. Parte. — Rev. Mus. paul., v. 8, p. 273-379, 25 f. texto. JAN, G. (1858) — Plan d’une iconographie descriptive des ophidiens et description sommaire de nouvelles especes de serpents. — Rev. Mag. Zool., ser. 2, v. 9, p. 514-527. KLEMMER, K. (1963) — Liste der rezenten Giftschlangen — Elapi- dae, Hydropheidae, Viperidae und Crotalidae. — Die Giftschlan- gen der Erde. N. G. Elwert Universitäts- und Verlagsbuchhand- lung Marburg/Lahn., p. 255-464, est. 1-37. LUTZ, A. & O. MELLO (1923) — Elaps Ezequieli e Rhinostoma bi- maculatum, cobras novas do Estado de Minas Gerais. — Folha med., v. 4, n. 1, p. 2-3. ROZE, J. A. (1967) — A Check List of the New World Venomous Coral Snakes (Elapidae), with Descriptions of New Forms. — Amer. Mus. Novit., n. 2287, p. 60, 17 £. SCHMIDT, K. P. (1936) — Preliminary Account of Coral Snakes of South America. — Field Mus. N. H. Zool. Series, v. 20, n. 19, p. 189-203. | | | | | | IHERINGIA | Zoologia | n. 37 | p. 119-123 | 2 f. | Pôrto Alegre-RS | 10. 9. 1969 | | | | NEW OCCURRENCE OF URUGUAYA REPENS HINDE, 1888 (PORIFERA-SPONGILLIDAE) WITH REDESCRIPTION OF THE SPECIES. (*) Cecilia Volkmer-Ribeiro (**) SUMMARY Uruguaya repens was first described by HINDE in 1888 from a specimen of unknown locality in River Uruguay. From then on few new occurrences are refered and all lack description. A new occur. rence made it possible to enlarge the original description granting this species full status. SUMÁRIO Uruguay repens descrita por HINDE em 1888 de um especimen proveniente do rio Uruguai, sem localização exata, teve desde então. poucas ocorrências outras referidas, sem descrição. Uma nova ocor- rência permitiu-nos ampliar a descrição original tendo em vista con- ceder pleno “status” a uma das pouco estudadas e discutidas espécies que compõem o gênero. HINDE 1888:2 offers quite good a description and illus- tration of U. repens. Some details are however missing due to having this author worked only on dried specimen. WELTNER 1895: 130 refers one specimen of U. repens from River Itajaí, Santa Catarina State, Brazil. No description is given. CORDE- RO 1928:259 refers the study of 5 specimens of U. repens depo- sited in Museum of Buenos Ayres and Museum of Montevideo. Specimens came from River Paraná (Itatí), River Uruguay (Her- videro and Federaciön) and from “Arroyo de las Vacas” (“Rio de la Plata, Depto. Colonia”). No characteristics are given be- sides lenght of skeletal spicules. GEE 1931:47 obviously quo- ting WELTNER 1895 seems to have translated “Sta. Catarina” i.e. Santa Catarina, State in south Rrazil for Station Catarina in River Uruguay, refering so whar would be a new occur- rence. There is no such Station in River Uruguay. PENNEY 1960:61 adds no new occurrence for U. repens. BONETTO & (*) Aceito para publicação em 15.4.1969. (**) Do Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais e bolsista do “Conselho Nacional de Pesquisas”. EZCURRA 1963:27 refer the occurrence of U. repens in middle Paraná River. PENNEY & RACEK 1968:146 add no news to the picture and call for detailed studies of additional material of genus Uruguaya. | MATERIAL Specimens collected by the author in River Itú, Sao Fran- cisco de Assis, Rio Grande do Sul, Brazil. Some 200 ms. down- stream the falls called “Cachoeira de Santa Cecília” and some 500 ms from the dam being built in the river. River Itú feeds River Ibicuí that is a tributary of River Uruguay. Sponge en- crusting upstream sides of stones, in shallow, shadowed left margin of the river. URUGUAYA REPENS HINDE, 1888:2. Uruguaya repens, WELTNER, 1895:130. (distr.) Uruguaya repens, CORDERO, 1925:117.(key),1928:259. (distr.) | Uruguaya repens, GEE, 1931:47.(distr.) Uruguaya repens, PENNEY, 1960:61.(distr.) Uruguaya repens, BONETTO & EZCURRA, 1963:27. (distr.) Uruguaya repens, PENNEY & RACEK, 1968:146. (descr.) Sponge forming thin, flat crusts strongly adherent to stones. Surface quite smooth with minute palmate sculpturations. Oscula irregularly distributed on surface of sponge and visible only under magnification. Dermal membrane more conspicuous around border of oscula. Skeleton consisting of fascicles of spi- cule fibers ‚the fascicles being joined together “...as to form an open meshwork with loop-like interspaces” (HINDE, 1888:2). Consistency of live sponge rigid and hard. Megascleres used for the skeleton: a) Large, sligthly curved, stout, smooth, cylindrical amphis- trongyla, bearing microgranulations at their tips. Lenght range: 150-230 micra. Width range: 15-27 micra. b) Straight to slightly curved smooth anfioxea, all bearing mi- crogranulations at their tips. Lenght range: 70-100 micra. Width: around 3 micra. IHERINGIA — Zoologia, n. 37 — 10 DE SETEMBRO DE 1969 121 Megascleres used for the capsules containing gemmules: Am- phistrongyla identical to those used for the skeleton but con- siderably smaller. Length range: 70-135 micra. Width ran- ge: 9-15 micra. Microscleres: Absent. Gemmoscleres: Minute birotulates with short, smooth shafts that slightly project beyond both rotules. Rotules quite circular with complete, strongly recurved margins. Margins of both rotules are turned in the same direction. Lenght of shafts: 9.5-13 micra. Width: 5 micra. Diameter of rotu- les: 14.5-16 micra. Gemmules: Subspherical, diameter ranging from 210-440 micra. Gemmules with one or two foraminal apertures. No porus tube present. Pneumatic coat a solid mass of spongin not thicker than lenght of birotulates. Birotulates single laye- red, side by side embedded in pneumatic coat, rotules over- lapping. Only border of margins and point of shafts project from coat. Gemmules allways attached to substratum and enclosed in groups of 2-6 in capsule built up of typical me- gascleres. Color in life: Dark, lead gray taking to white in the borders of the sponge. Type locality: (Now chosen): “Cachoeira de Santa Cecilia”, Ri- ver Itú, Sao Francisco de Assis, Rio Grande do Sul, Brazil. Specimens deposited in “Museu Rio-Grandense de Ciências Na- turais”, Pörto Alegre. N.º 3 (Catalog number). DISCUSSION HINDE's quite precise description of U. repens applies to the specimen now described in almost every particular. Atten- tion is presently focused on the presence among skeletal am- phistrongyla of numerous anfioxea bearing also microgranula- tions at their tips. These anfioxea though not refered for U. repens by previous authors and though representing immature stages of skeletal amphistrongyla are here taken into descrip- tion as an important and maybe generic characteristic, refered up to now, for at least three other species of the five now con- sisting the genus: U. corallioides HINDE, 1888:7, U. macandre- wi HINDE, 1888:5 and U. amazonica WELTNER, 1895:144. 122 VOLKMER-RIBEIRO, €. — New. occurrence of Uruguaya repens HINDE . Preparations done from young specimens growing close to the described ones showed the amount of anfioxea to be greater and the amphistrongyla to be slender with tips not so rounded in these young sponges. (Fig. 2). Other important characteris- tic now brought about is the presence of oscula in U. repens. Upon close study some of the “... minute, irregular apertu- res“ refered by HINDE, 1888:2 on surface of U. repens were seen to display larger diameters and have borders slightly ele- vated. ACKNOWLEDGMENTS The author is indebt to Prof. Dr. Jose Cändido de Mello Carva- lho of “Museu Nacional” do Rio de Jansiro and to Prof. J. W. Tho- mé, Director “Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais”, for much help and encouragement. REFERENCES BONETTO, A. A. and EZCURRA, INES D. (1963) —- Adiciones al conocimiento de los poriferos Argentinos. Physis, Buenos Ayres, v. 24, pt. 67, p. 23-25. CORDERO, E. H. (1928) — La variabilidad de la longitud de las es- piculas esqueléticas de dos especies de esponjas de agua dulce del género Uruguaya. Physis, Buenos Ayres, v. 9, p. 259-260. GEE, N. G. (1931) — A contribution towards an alphabetical list of the known freshwater sponges. Peking Nat. Hist. Bull., v. 5, pt. De Dt | HINDE, G. J. (1888) — On some new species of Uruguaya Carter, with remarks on the genus. Ann. Mag. Nat. Hist., v. 2, pt. 1, p. 1-108 PENNEY, J. T. (1960) — Distribution and bibliography (1892-1957) of the fresh-water sponges. Univ. South Carolina Publ. ser. 3, Vi 1d Pt. Lopo 1-97: PENNEY, J. T. & RACEK, A. A. (1968) — Comprehensive Revision of a Worldwide Collection of freshwater Sponges (Porifera: Spongilli- dae). U.S. Nat. Mus. Bull, n. 272, p. 1-184. WELTNER, W. (1895) — Sponsillidenstudien III. Katalog u. Verbrei- tung der bekannten Süsswasserschwämme. Arch. f. Naturg., v. 61, pt. 1, p. 114-144. EXPLANATION OF FIGURES FIGURE 1 : Spicules of U. repens. Adult specimens. M== amphistrongyla from the skeleton m=-= amphistrongyla from the capsules containing gemmules. a== anfioxea G= birotulate gemmoscleres rt== rotules of birotulate -gemmoscleres. FIGURE 2 : Spicules of U. repens. Young specimens. IHERINGIA — Zoologia, n. 37 — 10 DE SETEMBRO DE 1969 123 ss an 124 Publicações do M.R.C.N. BER en. PUBLICAÇÕES DO “MUSEU RIO-GRANDENSE DE CIÊNCIAS NATURAIS” “THERINGIA” Serie BOTÂNICA: ENO E N.9:2 Nara N.º 4 Nono NES o Nom NIS INT NES ARO INE NL 2 N.P 28 RAMBO, Pe. B. (S. J.) — (1958) — “Asclepiadaceae Rio- grandenses”. — 57 p.; RICK, Pe. J. (S. J.) — (1958) — “Basidiomycetes Euba- sidii in Rio Grande do Sul, Brasilia: 1. Auriculariaceae, Sirobasidiaceae, Tremellaceas, Dacryomycetaceae”. — 56 p, 1 est.; RAMBO, Pe. B. (S. J.) — (1959) — “Aponynaceae Rio- srandenses”. — 23 p.;; RICK, Pe. IE (S. J.) — (1959) — “Basidiomycetes Euba- sidii in Rio Grande do Sul, Brasilia: 2. Thelephoraceae”. — p. 57-124. RICK, Pe. J. (S. I.) — (1959) — “Basidiomyestes Euba- sidii in Rio Grande do Sul, Brasilia: 3. Hypochnaceas, Clavariaceae, Craterellaceae, Hydnaceae”. — p. 125-192; RAMBO, Pe. B. (S. J.) — (1960) — “Bignoneaceae Rio- grandenses”. — 26 p.; RICK, Pe. J. (S. J.) — (1960) — “Basidiomycetes Euba- sidii in Rio Grande do Sul, Brasilia: 4. Meruliaczae, Poly- poracsae, Botelaceae”. — p. 193-295; RICK, Pe. J. (S. J.) — (1961) — “Basidiomycetes Euba- sidii in Rio Grande do Sul, Brasilia: 5. Agaricaceae”. — p. 296-450; RICK, Pe. J. (S. J.) — (1961) — “Basidiomycetes Euba- sidii in Rio Grande do Sul, Brasilia: 6. Melanogastraceae, Calostomataceas, Hymenogastraceae, Hysterangiaceae, Scle- rodermataceae, Tulostomataceae, Lycoperdaceae, Geastra- ceae, Phallaceae, Clathraceae, Nidulariaceae”. — pp. 451-480; CERONI, Z. da S. V. — (1962) — “Média anual de trans- piração no Eucalyptus rostrata e suas relações com o meio através do método “Cut-leaf”. — 28 p., 1 f., 11 gráficos; RICK, Pe. J. (S. J.) — (1963) — “Basidiomycetes Euba- sidii in Rio Grande do Sul, Brasilia: INDEX”. — 32 p., 1 errata; RAMBO, Pe. B. (S. J.) -- (1964) — “Acanthaceae Rios grandenses”. — 36 p.; RAMBO, Pe. B. (S. J.) -- (1965) -- LOrchidageae Rio: grandenses”. — 96 p. Série GEOLOGIA N.º 1 — (1967) — com dois artigos, 90 p.: — PINTO, I. D. & CLOSS, D. —- “índice remissivo dos fósseis do Rio Grande do Sul”. =p. 3-76, 67; — MARTINS, L. R. & GAMERMANN, N. -— “Contribuição a sedimentologia da lagöa dos Patos. — III: Granulome- tria. da’ zona; norte = media, o Ti Soro IHERINGIA — Zoologia, n. 37 — 10 DE SETEMBRO DE 1969 125 N.º 2 — (1969) — com três artigos, 160 p.: — BIANCHI, L. A. — “Bancos de Ostreideos pleistoc&nicos da planicie costeira do Rio Grande do Sul”. — p. 3-40, 6 f., 4 est.; — MARTINS, L. R. & EICHLER, B. B. & PODOLSKY, V. M. — “Propriedades texturais dos sedimentos litoräneos de Santa Catarina. I. Areias de praia, trecho Mampituba-Ara- ranguá”. — p. 41-54, 4 £.; — FORTI, I. R. S. — “Cenozoic mollusks from the drill-ho- les Cassino and Palmares do Sul of the Coastal Plain of Rio Grande do Sul”. — p. 55-156, 1 f., 9 est. Serie ZOOLOGIA: N.º 1 — BUCKUP, L. & BUCKUP, E. H. — (1957) — “Catálogo dos ‚Moluscos do Museu Rio-Grandense de Ciências Natu- rais”. — 40 p.; N.º 2 — FRÓES, O. M. — (1957) — “Atualização da nomenclatura dos. quelônios brasileiros”. — 24 p.; N.º 3 — BECHYNÉ, J. — (1957) — “Provisorische Liste der Alti- ciden von Rio Grande do Sul. (Col., Phytoph., Chrysome- loidea)”. — 52 p.; NE Ao “BUCK, Pe. P. (S. J.): — ir — “Insetos criados em galhos cortados”. — 7 p N. 5 — LEMA, T. de — A957) — “Bicefalia em serpentes” — 8 p., 4 est.; N.º 6 — BUCKUP, L. — (1957) — “Pentatomideos Neotropicais. — I. Söbre o gênero Agroecus Dallas, 1851, com a descri- ção de duas espécies novas. (Hem., Pentatomidae)”. — 18 p., 2 est.. N.º 7 — BUCKUP, E. H. — (1957) — Estudo das variações de Bo- thriurus bonariensis (Koch, 1842) e sôbre a invalidez da Bothriurus asper Pocock, 1893 e Bothriurus semiellypti- cus Prado, 1934”. — 18 p., 5 est., 1 tabela; N.º 8 — BAUCKE, O. — (1957) — ““Cerambicideos do Rio Gran- de do Sul. — III”. — 30 p N? 9 — UHMANN, E — (1958) — EEE hngkree dreier Hispi- nae aus Suedbrasilien. — 191. Beitrag zur Kenntnis der Hispinae. (Coleop., Chrysomelidae).. — 14 p., 2 est.; N.º 10 — LEMA, T. de — (1958) — “Notas sôbre os Répteis do Es- tado do Rio Grande do Sul, Brasil: Notas I a IV”. — 31 D., 6 est.; N.° 11 — UHMANN, E. — (1959) — “Das Schildchen der Hispinae und seine Umgebung. — 198. Beitrag zur Kenntnis der Hispinae. (Coleop., Chrysomelidae)”. — 12 p. 3 est.; N.º 12 — BAUCKE, O. — (1960) — “Notas Entomológicas. I-III”. — 19 Di, 3.est,; N.º 13 — LEMA, T. de — (1960) — “Notas sôbre Répteis do Rio Grande do Sul. — V a VIII”. — 36 p., 7 est.; N.º 14 — AZEVEDO, A. C. P. — (1960) — “Studies on Coral Sna- kes. — Introduction; I. About the eggs of Coral Snakss; II. A New observation of the Behavior of Micrurus fron- talis multicinctus and its relationship with folklore”. — 36 p., 6 est.; N.º 15 — BUCKUP, L. — (1960) — “TPentatomideos Neotropicais. — IH. Contribuição ao conhecimento dos Asopinae da America do Sul. (Hem., Het., Pentatomidae)”. — 25 p.; 126 N.º N.º NS N.º N.º N NS Nº N. N N. N;® N. ID N.º Nº m 16 37 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 Publicações do M.R.C.N. BUCKUP, L. — (1961) — “Os Pentatomideos do Estado do Rio Grande do Sul (Brasil). (Hemiptera, Heteroptera, Pentatomidae)”. — 24 p.; LEMA, T. de — (1961) — “Notas sôbre os Répteis do Es- tado do Rio Grande do Sul, Brasil”. — 20 p., 8 est., 21 £.; AZEVEDO, A. C. P. — (1961) — “Notas sôbre cobras co- rais. (Serpentes, Elapidae). — Ill a VII”. — 22 p. 14 £.; CLOSS, D. & MADEIRA, M. — (1962) — “Tecamebas e Foraminiferos do Arroio Chuí. (Santa Vitória do Palmar, Rio Grande do Sul, Brasil)”. — 43 p., 7 est., 1 mapa; BUCKUP, L. & THOMÉ, J. W. — (1962) — “I Campa- nha Oceanográfica do Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais. — A viagem do “Pescal II” em julho de 1959”. — 42 p., 2 est., 1 mapa; LEMA, T. de — (1962) — “Sôbre a espécie Bothrops ita- petiningae (Boulanger, 1907) e sua ocorrência no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. (Serpentes, Crotalidae)”. — 12 p. 4 est.; LEMA, T. de — (1962) — “Ocorrência de Philodryas ar- naldoi (Amaral, 1932) no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. (Serpentes, Colubridae)”. — 4 p. 2 est.; LEMA, T. de — (1962) — “Considerações sôbre dois Sau- rios com cauda dupla. (Reptilia, Squamata)”. — 6 Pp. 2 est.; LEMA, T. de — (1962) — “Deformação acidental em Xe- nodon merremii (Wagler, 1824). Serpentes, Colubridas)”. — 6 p., 2 est.; BERTELS, A. — (1962) — “Insetos — Hóspedes de Sola- náceas”. — 11 p;; AZEVEDO, A. C. P. — (1962) — “Anomalias observadas em serpentes do gênero Micrurus Wagler, 1824. (Serpen- tes, Elapidae)”. — 6 p. 1 est., 12 f.; AZEVEDO, A. C. P. — (1962) — “Sôbre uma população de Micrurus frontalis frontalis (D. & B., 1854) de Lagöa Santa, Minas Gerais, Brasil. (Serpentes, Elapidae)”. — 3 D., 1 vestas6 st: THOMÉ, J. W. — (1963) — “Um novo Copépodo (Crus- tacea) do gênero Trilur Wilson, 1917”. — 11 p.,5 est., 1 £.; GOULART, A. D. — (1963) — “A Hirudofauna do mu- nicípio de Pörto Alegre. (Estado do Rio Grande do Sul, Brasil)”. — 7 pi LEMA, T. de — (1963) —- “Resultados ictiológicos da I Campanha Oceanográfica do Museu Rio-Grandense de Ci- encias Naturais . — 56 p:; BECHYNÉ, J. & BECHYNE, B. S. de — (1963) — “Bei- traege zur kenntnis der Salvadorenischen Chrysomeloi- dea”. — 79 p.: á UHMANN, E. — (1964) — “Hispinae aus dem Staate São Paulo Brasilien. — 209. Beitrag zur Kenntnis der Hispi- nae. (Coleoptera, Chryscmelidae)”. — 28 p.; HOFFMANN. G. R. — (1964) — “Contribuição ao conhe- cimento de Libinia spinosa Milne-Edwards, 1834. (Crusta- cea, Decapoda, Brachyura)”. — 40 p., 2 f., 10 gráficos; IHERINGIA — Zoologia, n. 37 — 10 DE SETEMBRO DE 1969 127 N.º 34 — N.º 35 — AZEVEDO, A. C. P. — (1964) — “Variações cromáticas em Micrurus corallinus (Wied, 1820). (Serpentes, Elapi- dae)”. — 15 p., 3 £; (1967) — com cinco artigos, 88 p.: 'GOULART, A. D. de A. — “Presença de Helobdella obs- cura Ringuelet, 1942 e Helobdella duplicata var. tubercu- lata Ringuelet, 1958, no Rio Grande do Sul, Brasil”. — p. 3-6; CLOSS, D. & MADEIRA, M. — “Foraminíferos e Tecame- bas aglutinantes da Lagöa de Tramandaí, no Rio Grande do Sul”. — p. 7-31, 6 est, 2 f.; GRAZIA, J. — “Estudos sôbre o gênero .Galedanta Amyot & Serville, 1843 (Hemiptera-Heteroptera, Pentato- midae)”. — p. 45-59, 19 f.; LEMA, T. de — “Nôvo gênero e espécie de serpente opis- toglifodonte no Brasil meridional (Colubridae, Colubrinae)”. — p. 61-74, 10 £.; CLOSS, D. & MEDEIROS, V. M. F. — “Thecamoebina and Foraminifera from the Mirim lagoon, southern Bra- zil”. — p. 75-88, 2 £.; - (1969) — com um artigo, 114 p.: BECHYNE, J. & BECHYNE, B. S. de — “Die Galeruciden- gattungen in Südbrasilien”. — p. 1-110, 16 £. (1969) — com cinco artigos, 127 p.: . MADEIRA, M. L. — “Foraminifera from São Francisco do Sul, state of Santa Catarina, Brazil”. -- p. 3-29, 3 est.; PEREIRA, C. A. F. D. — “Recent foraminifera of Southern Brazil collected by hydrografic vessel “Baependi””. pP: 37-95, 2 est, 1 graf.: THOMÉ, J. W. — “Redescrição dos tipos de Veronicellidae (Mollusca, Gastropoda) neotropicais: I. Espécies depositadas no “Zcologisches Museum” de Kiel, Alemanha”. — p. 4501-111, 21 €: LEMA, T. de & AZEVEDO. A. C. P. — “Ocorrência de Micrurus decoratus (JAN) no Rio Grande do Sul, Brasil, (Serpentes, Elapidae)”. — p. 113-117; VOLKMER-RIBEIRO, C. — “New occurence of Uruguaya repens HINDE, 1888 (Porifera-Songillidae) with redescrip- tion of the species”. — p. 119-123, 2 £.. 1 dx . ) a ] q u + te ar bo) a H wog Ar s E, ; f ’ 4] EN 7" RB Ba » UR ro | é fal O Won od Pa A Via fa x od ci arm a Re mm M a ar the ne q “ + pet ea Dat ca Fa À» 4 T E * MR Eva RR rag: PR er! ni ns EUR E { ai. u a ur Te a PL a ar ‚A Le ae Den Age Po E g he, Re A re | E Av Be T. ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL Governador do Estado Coronel WALTER PERACCHI BARCELLOS Secretário de Estado dos Negócios da Educação e Cultura Professor-Engenheiro LUIZ LESEIGNEUR DE FARIA Diretor do Departamento de Ciência e Cultura Médico PAULO JAURES PEDROSO XAVIER Diretor da Divisão de Ciências Professor-Naturalista JOSÉ WILLIBALDO THOMÉ Composto e impresso nas Oficinas Gráficas do Departamento de Imprensa Oficial, da Secretaria de Estado dos Negócios da Administração — Bol. n.º 3705. de 20/2/1968. ar 5 “q to J a a É , d r /y%} ex | | teto a ala é ? = a BR My - $ ie - « [A E F + DR ; q | sor F | e, ar \ | | R Br | = | 1.97 ’ do A ; ita x q 1% , ; 4 | | BZ va ae 2 + Pá Er | BE: | a | | Raso 3 u: m Ei Fi ji e: | GER HT R si Ay se Ty - ds Rs Es MP | | | o ade . © | | ) q 4 , Ê | 2. N nn , 3 É | AM) : É PR 77, | k : 2 I N ? E Ná Ar À A Mi, b x : a h ai! + 3 R i , r z E 9 Ea j pe nl 5 I k - 4 EA o \ SI N I LIBRARIES SMITHSONIAN a [0 p) Es, z ui .o a ce E ge = < Er Mm — O _ Zi = ai IN NOILNLILSNIT NVINOSHLINS z Er os = = u = m I E E E DE Su. o) Em = > o 7 LIBRARIES SMITHSONIAN >. x a < BE. = < Er »: 7 5 RR TE Só 02) = = E = > = 77) = 177) N _NVINOSHLINS e) NN n m 77) ul EE = = x = << à. <<, | = = X o o o 5 Eca 1 LIBRARIES SMITHSONIAN r- = JM o S O 2 = a > - : > 7 = Zi : z = N NOILNLILSNI 102) 2. [07] = .< = z E O [99] [09] Õ EE == Es > / = e [06] 1 LIBRARIES SMITHSONIAN _ 2 ui 7 L ; = = E ‚®) BER O Ea 3 Pr Nº NOILNLILSNI E E 5 E = E = > = 2 = E z FE - 1. LIBRARIES SMITHSONIAN < * S (USTITU = = 43 A > ia o fá a 9 E @\s 4: O NVINOSHLIN INSTITUTION SI LIBRARIES NOILNLILSNI S31luV4gaıl LIBRARIES N\ INSTITUTION NOILNLILSNI RE v ee) >» 7 o) “E m g m (42) 04) À INSTITUTION NOILNLILSNI NVINOSHLIAS SII4Y} NE E Ed IN ps /; e 2 N N 5 fi 2 o NS 2 É 2 I Die = EC ag a (77) zZ N s314yvyg II LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITU z a 2 4 [7% [77 a od = E 4 E < Sn = = 5 em Õ any, O CINOSM INSTITUTION „NOILNLILSNI NVINOSHLIWS s31UuV £ E o pe Oo A 5 > 5 (X E a E - = = z 7 EN S314UVYgII_ LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITI = Sn (20) 7.4 E N = < z N, = = “e a da NE: T O N NEN NW: 2 ea + É = > = 72) a = [77 INSTITUTION NOILNLILSNI NVINOSHLIWS ba > EL ua E 7) = o = X < > u S e E o fl BE 2 a S3I4VW4911 LIBRARIES IN E z E [98] mo [98] es) 2 ‚a > “= De: a - BL = | m a 7 m (07) a Gar INSTITUTION NOILNLILSNI NVINOSHLIWNS S31 É 4 (92) es 22) 5 = BR = A Sea 2 Gp 5 BM É + e PR [72] a 142) < 7) 20 2 RARIES: SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNLILSNI S314V4g911 | Zn?) = 7) = 7) E o = > Eno „> E er = a EG Bra = on Fr ” > “ Já z dd z d z SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNLILSNI NVINOSHLINS S3IM n ae Ze) z (77) Ss eur. = BI pad = B 2 IT AE 2 = = 2, 7. "all = = = >" = >" 77) = 177) = NVINOSHLINS LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION z < = O MU) T. E = 1777 5 É 2 o 5 = 5 O e ce = [ea = << FE. < ae < a ae ar e par AR o E - ee S = 2 al z 3 > _ SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNLILSNI NVINOSHLINS S31YV4917 = e pad e — JE = -m o E a > = - m os q > = aD > 0] : N I = Ro u É as E E Eu 2) > n o ) Eu” o E o q o RAMAIS) NVINOSHLINS S3 Iuvyg Ni BRARI ES „SMITHSONIAN INSTITUTION | < ES EE E Ke = ARE: 2 = HESS 3 - = g ZH ERR 8 2 g E REM a E 5 E BRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNLILSNI NVINOSHLINS SIIHVIBIT 7) > 02) > er n > = Te a N ul E. a = = N E = <<. < A ENA < m. E = oc ZN: E a pes co _ x co mi 2 2 x = Re 2 S314V4g11 LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION 2 É E A EN z I) = o = RR 2 u 5 D 5 Ly, = = EN = 2 Lam fá “ E o q S - a = ZA ZA an H Rue = n z Fe 2 — [dr] rs ip re SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNLILSNI NVINOSHLINS S3 Iuvyg11 ds = ! SETS < o > 2 < E 2 < MA; er = \ + Hi. Z 4 WEB. 2 Z vu © \ LT A. O = é EEE