IME NAS R ON RD ay = Pe N E a RE FE HEFT VER Se, E latas b : x : E 2 Beet % N x 7 sz É ran: y 5 Cm 1 Bm Msg id =; dE Ba ; ne y £ R REN, a 2 > ITA ADS pa Nisto O “es aço a ; : 5 E a # net ea on : 7 a - E at \ NA ER Fe TEE TEE r : a E x Wehe, Leere an Dr = EEE us - Eu ann: 3 : x che + o ses ELBA Are CORE ar ver , € : : we = E ao? ; , à à ae 2 DES do ar E se = BR Eee 2 a gt, > > Ra 2 ain av ra io ; 3 Es : ) Ê Er 5 É RS ; Eq é ER SH Er = 7 E Pode \ . EIER ET era TA Cr ai a 2 m a : DR Sho po x nd a BEER Je LEERE TR Se | Beten EMA Srta ENE RE einge Mai Soma, LIBRARIES SMITASONIAN INSTITUTION NOILILILSNI NVINOSHLINS S31UV? a 7) — [47] = [47] 2 us z tus = q Dos us E A AE E EN : uw X, = N [o z o GA 3 = É 8: A Er ç zZ =) = EN Er NOILNLILSNI NVINOSHLINS S31IUW4911 LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITU É pe = au = E = = o N Ns > É Ss > > N >) =>, Wh z Ee OR: NY [= > r DB Die au 2) III NER ev] = o = = ENS = E Eee = z o o E a zo a SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNLILSNI NVINOSHLINS S31UV == 2 z e 72) zZ 142) ; < = < En = z 4 Rs NR q = Es dl 3 5 rw: à 9 4 E O TO NAN O E O 4 A = E E NS z = 2/94 = > = AN >’ = >" 07) prá 77) BR > (77) >= _NVINOSHLINS SIIHVITIN LIBRARIES INSTITU uu 7) = [77 a: a o = x a x Mn. < = it = << | ei = m: E o E m = [ao] — o” = zen oO R EE 6) = © = > 3 zZ E = LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNLILSNI NVINOSHLINS S31UV: = 5 E E = = = = os) o ao Se Es] E é Sos pas = o Ale = E fla = 2 = E 2% E “4 fe = r qo — a = u z DA z | NOILNLILSNI NVINOSHLINS S3I9VYUQIT_LIBRARIES q z [97 pal PER “ > z .Z S N: ES < I 4 =] £ = z 3, 2 5; 2 3 2º 2 E = E = E = ad a ee 3 | LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNLILSNI NVINOSHLINS S314V 177) tud 7 u A us | ses 1 = = = = ©. E a = x = <<: = < a < a a a = a ee 5 = fo) = o Em 2 ar 2 Er z Er | NOIINLIASNI S313V4911 LIBRARIES 5 — ó 2 5 - — jon] N — oo = ur} > 2 Na 5 E: E 2 EE >. NY Ve > = > = = S AS E = [us A | a > N ” [96] \ = EIN zZ A = = INOS nd LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNLILSNI NYINOSHLINS SI1UV: Ê SMITHSONIAN NvINOSALINS SMITHSONIAN NVINOSHLINS sMITHSONIAN NYINOSHLINS r RIES SMIIMSUONIAN INDSTTIVULIUN. BOILIILILSNI NVUINVSOHALND oJIavadaı! 2 = e = a o = tus tus AM EN us - E. fa = a SN É = =; = < ER SE E e — E S EN nu q Ea ° = =) = S Al ú zZ _ 2 1.5 = LILSNI NVINOSHLINS SIlHVYgIT LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION _N EN. z r z m da > Em a = lo / o = = = = u. En) DD >» = > E à = E a 2 E = = m n ee un” - 2) on Di = o E n = ‚RIES SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNLILSNI NVINOSHLINS S31IUVAAIT_L n z = < = sb; < = = z = a Ali. 5 z S AS 2 E Ve E E \ > = > = > = N ER 77) zZ n == 2) LILSNI NYINOSHLIAS LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION N zu ao zZ 2 zZ q 77 a o us a 2 Zi a a Des = [oa 1 : = +; E ee e E a E o E = © poi o) _ z =) = ei = = ARIES SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNLILSNI s3ıyvugıı_FH z 7 rd = = LE oO «To oO = O w Es > = > * = 3 Es pre) E I — er 7) 2 n E pr m | = on = mo = 7) ILILSNI SI3IigvIaIT LIBRARIES SMITHSONIAN | z q zZ pot 7) > [7 & E É AS É 4 É = z = ea sie O a N, + = = G: GG E x [e) (o) A E = Gar = = = = = > o = ae = E 77) 2 [72] bi = (77) ARIES SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNLILSNI NVINOSHLIWS salyvy817 LIBRARIES LIBRARIES — ILILSNI NVINOSHLIWS SIIHVHEIT LIBRARIES | 8 ARIES SMITHSONIAN INSTITUTION NOILALILSNI INSTITUTION NOILNLILSNI SIINVUBIN LIBRARIES INSTITUTION NOILNLILSNI s314uVy8l f Ss31uV4y911 — INSTITUTION NOILNLILSNI NVINOSHLIAS S31UV4817 PN / LT, d IT PH SMITHSONIAN NVINOSHLINS SMITHSONIAN NVINOSHLINS ar NVINOSHLIIAS ni u Mi ATO à 3 ta AR KERN re VB Am | h al) il N And Do N VL, In! PR : nr no PR ly IM Un ee DEE DER LANE Neris t | y o (ci ui 1 o \ ] rs a Ca : a Na, Mot al NN DR RAR ) ph RU KALT: Serie ZOOLOGIA Número 38 29-7-1970 Recent foraminifera from the continental shelf of Rio Grande do Sul collected by the hydrografic vessel “Canopus”. ERICA ULRICA ROETTGER Redescrição dos tipos de Veronicellidae (Mollusca, Gas- tropoda) neotropicais: III. Espécies depositadas no “II. Zoologisches Institut und Museum der Univer- sitat” de Göttingen, Alemanha. JOSE WILLIBALDO THOME enero aa ara PER 13 Söbre o “status” de Elapomorphus bilineatus DUMERIL, BIBRON & DUMERIL, 1854, curiosa serpente sub- terrânea. THALES DE LEMA MUSEU RIO-GRANDENSE DE CIÊNCIAS NATURAIS Divisão de Ciências do Departamento de Ciência e Cultura Secretaria de Estado dos Negócios da Educação e Cultura do Govêrno do Estado do Rio Grande do Sul. PORTO ALEGRE „AT UENK SEM N a so Via \ f FEB 24 1971 mm \ U: RA RIE2 DA IHERINGIA é o periódico de divulgação de trabalhos científicos inéditos do Mu- seu Rio-Grandense de Ciências Naturais, publicado em quatro (4) séries: “An- tropologia”, “Botânica”, “Geologia” e “Zoologia”. Cada série é editada em fascículos, com numeração corrida independente, podendo conter um ou mais artigos. O periódico, no todo ou por série, é distribuído à Instituições congêneres em regime de permuta, podendo eventualmente também ser distribuído gratuitamente a cientistas ou outros interessados. IHERINGIA is a periodical intended to publish scientific works and research data from the “Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais”, issued on four (4) series: “Antropology”, “Botany”, “Geology” and “Zoology”. Each series is published in fascicules of independent numeration, with one or more articles. IHERINGIA as a whole or as separate series, is intended to be exchangeable with similar Institutions and can be sent free of charge to scientists and interes- ted people, on request. Recomendações aos autores: 1. Os manuscritos devem versar, preferencialmente, assunto pertinente ao Estado do Rio Grande do Sul e regiões limítrofes; . 2. Devem ser encaminhados, por ofício dirigido ao Diretor e serão aceitos a cri- tério de comissão redatorial designada para cada artigo; 3. Terão prioridade os artigos dos pesquisadores do Museu ou que versem sôbre material depositado em suas coleções; a Os artigos em língua portuguesa devem ter também um resumo em língua es- trangeira e os em língua estrangeira (alemão, espanhol, frarcês, inglês, italiano e latim moderno) devem ter, obrigatöriamente, um segundo resumo em por- tuguês; 5. Os originais devem ser apresentados: 5.1. em duas vias datilografadas, espaço dois, com margens mínimas de 2em, sem emendas, em papel branco tamanho ofício (32x22cm), utilizando um FRE 2 : r A j ; A 1 PELOTAS ae ns Ben UM: ee x : 1093608107 ix BRASIL Ben Ser PA a o! o Wings ÇA G 8 E de, 7; 114 ; az 5 “© 1413 HS 1 ‚8 1 > 4 j 2 6 2 > Dis E : Ti 2 Ê ps | Ena ú , Gia r E) 8 í el, A| A rg 4 ; 5 dê / 43 ( hi 5 3 0 = , Tao 33 37 nz : a 36 4 Ra 45 35 Be .42 a 41 .34 m een -40 If a } i Sms) G ik r Ze n r Z ’ é A 1? E RA q Be Din « je URUGUAI =, 2 AS \ Fig 1 — Rio Grande do Sul map, showing the collect places accomplished by the hydrographic vessel “Canopus”. 6 ROETTGER, E. U. — Recent foraminifera of R. G. Sul ... Southern Brazil can be characterized as the possible meeting zone of the Falkland and the Brazil currents. The different points of view of the authors who studied this subject in this area were presented and discussed by BOLTOVSKOY (1959b). According to him, as soon as the Falkland waters enter the Brazilian shelf they immerse and go along the sea bottom: over- spread by the Brazil“current up to the latitude of 22°S. - The western limit of the Brazil current can only be deter- mined througn planctonic species and BOLTOVSKOY (1959a, p. 38) points out as characteristic species the following ones: Globigerinoides rubra, G. sacculifera, G. conglobata, Globigerina eggeri, Globorotalia menardii forma typica, G. menardii forma tumida and Pulleniatina obliquiloculata. METHODS OF STUDY The material was collected with a sampler similar to that described by PHLEGER (1952, p. 320) Samples were washed over a 250 mesh sieve (0,0062) and floated by CCl,. The fre- quency was made established upon the following criterion: (Very rare) MR. 0to 2 specimens (Rare) RR: 7340 Do x (Scarce) Es 76710520 2 (Frequent) 1021710550 (Abundant) A: more than 50 specimens D (Abundant, dominant) A In the synonymy we included the original description and one of a work from an adjacent geographical area, in which fur- ther details of the morphological features as well as a longer sy- nonymy list can be found. The morphological description was only made for those species that were not described and/or discussed in previous papers of the studied area. After each species are presented short remarks, a synonymy list as well as the frequency: which obeys the order in the table. Each station received a number according to the order of sampling, preceded by the letter C, the first one from the name of the sampling ship (Canopus). The frequency table (Fig. 2) he species present in south Brazilian coast. es/aAlun eBuljngJO e/nyı9s 9 epıwn] 4 9 | E 9 ejJernsqwij j Jpleuau eljejosogojo BJ3/1]n9JeS 9 DI] = É ae É E [FR egollil 4 E) tu & ST epIWwelAd 7 Jagns '9 ly | EE| & = u Egojbuos S3P10U/J35/90/9 | u S7jeTajejinbaB EJj2U1J351/90/9 IE 4 E SUB/peJ 9 IE 112559 9 ja a Jojing EUNaDII0/9 ||& & a «| ww = [tu [lua tu fuel ES ejejino JiajunB eyjauındsiA a BUBISJAG/9IYIS A E 1hb14 A H saU/10/]SnJ A ejeuejdwos euırnb41 [m | dE | | u « earjıaed sisdouijnuiben Ejnaled J eulJbalad n us |& | Qr| O zwei [ul GERE wo euU/19B1Af | | | ejeuwenhs 1 2992490 Lim ly Ui) | | w Qc| u ww Ju x E E ungjepnjaundBb "N | U ; idnojajesb idnojajesb NW w Wu wall ty) Ju /S) tujtus DSSEESE jts tu & ulwwulstw| jadasıst wu — QUIHP UOJUON E ejeaunans N SUEJBIS N T SILNOjUjnpUBIS JEA[4] eindIpel Al | s1Je]n]]39124U1 N —— PydiouojB> EIJESODON epunjo jgns 7m E ebuo/go EjjauijomW Miau eumIisseW — Jyoequaojyos W Esago W eıgejb W eJeAIND EUljnulbleW "ds WNWOLSOXO = eunbaJad ıb’x3 À ee, = - SE 3588 São SS = N ha [eo [Po] Não) Oy oO HO Sn S & = SIR ha Ra pp x looiNo- oo IS hm O AN in WFIO|MIO vm :ERSSSRASSSSR QN RR Dr 2 na O O O a Bu 7 AL E RT RIDE ee nn O, | | PI O RES N UM Da caido | UR MS DRT LD A RS o N o e E o SD ee] EJENqUI() PIEUSU e1e701090) ere]nD Najanb ejjaunnbIiA BUEISIagIa1J35 A 15511 A SaU/10//SNJ A ejeuejdwo> EUINDIA E 91/1928: sısdounnuıbeA eınaled J eujbass! n essa1dwo> EUIIabIAN ejewenbs 1 CEER TE 1 EpIgIU 1 EUJUNEGI01 EJEUÍJe SI] 7 EITTEIZ] 7 EJEJJDI eunnaollsL vaweıb 1 TpuejJe3 elsejnixal 7 EITLTTEFEEIERZIER 7jJe ErJejngxaJj0ydIs Tuosweijjım euıydsouowbis ds Bryoosgeas s s ealIseyds EUIWWEIDES epıdaj JEA Y OSUD/21Ed TEA O me>2g 1118939 eıjejoY ejeljIn3 7 shnjejnos E] JULIE TouenbJ1y3 SASoquI!| SnJjo/ su3bJ2AU03 723783 Sna]]jUe Sningo: IST ELA E SnInId1o9s 7 Snınp1ds!y 27 STWIOJIUITEeJU3P EI SAjina Bade Xeydoay| Tumnus jje 2] wnnulWwaes Ro ealuobejed REU BUEIy3JEWE] Do] e31puejus0Jb i BpI110Y Ê EIS). epıblJj JJe ü EITIERTEE Ka! TJUEJIE EUIjpaojanbuind | EUETANJad, d Eojuobejed d EJnSeu I ejebuo]3 d GEIELIEFT E] ejellas 5 essaJdap obidd egojanbumb’s ejJeuneagns Eluajind BUEIIXSW EUJNAEJSOPNaSd Enbixa sense] d S/WAI0J1Bn/JJ1P ealjue]jeE BUIUO9/0Id SIjeJajfe] SapIuUod3a0J04 Aw euigissew ejeBn1103 Eun]ajed ojaus o) euobexay o) ESoqo/b o) e/eE/S02 EUI/oQ EpIbIny N EITEI EI N enaune N Eaıjue]je eljauoivoN| g ds N pras N unzeinj2und‘b N Tdnojaje1b 1dnojajesb Ns auJje UOIUON e7eaungns N SUEJEIS 7 SıursataınpueIb JeA[3] EINSIPEI + STIEIN]]J22T24U1 N Pydiouio/B3 EIJESOPoN Epunjosgns W eBU0]go EJjaUIjorTiW 1y3equao]yas W 25290 W ETELS W ejerIn3 Eulnulbiew ds UmMWO}SoX07 eulbalad Jbxa 27 eurbalad Teil SUWOJJI,]E EUIjna14u3 ESTAS 7 R Tess 4 2A] 4 egeons eardAL 4 ejein/snd y eyens SIIejnbueJpenb EIZTETEI] ESTA, E|E| IEIR epıan]1ad 7 SIAae] eInpidsty EUW/][122J6 EXE SEBEMERRR EE BoJdÃf 7 = EPI 4 ewossp | collected along the south Brazilian coast. [ S/EJibip P/EPNEI aja EJadse E/S05//032 pe 2 — Frequency table of the species present in the samples euojsÃjod eumwweper EIMIDed EUISUIydoH SiSUalI2UP> sopiowbeJydojdem Fl Fig. "ds 9 BjEJadned É ESTES) 7) SIJEJfSne eUIngo| EJE/n/S0311penb E) ka BpIanj E) NEED) E] Elo ejdjnaxa E] EEITEHTEN E] 1 EssaJdujos EUIINSSIA STIEINBST 7 WnJejjıjue sapivod3 1 wnueaAod || E) WnB5B/112DJ2UJ El Ei Hajunb E] 9/EPJODSIP JJe E) | a/EPIODSIP 7 [e] em IC] unjeinarle 7 &| E3 Wn/nSsaldap UnuaApe UWnipiydiz | Ü SnJEnAJeR q SDP/U T E Ei tu Snueajjagesı 4JP q SnUepNIo]J 73 Ye Snuep1J0/J [o “g EUPTApUe3 q SnUsApe sigiossig uw BJeEYoI3nW 7 SIWJ071717 E au SIUNWWOI EUIEjUag & EE SISUaUUSbIe EJjaAqIe] 115431]7327 SaP10W04501911) “STQIOUEjd EIdSNUI07 ü NUBNIabuUnopnasd PR [ dSIp [ESEC E E ESSES 3 eUeanog 7 ojaliag sapiigia JE "ds sopiouinpisse SITEISNE 155019J0U 2] ER “BJEAIMI 5 EUUlu 7 esseJ3 eBulnpisseg al e1bes o) F snbuo]go SIZIUEJ)| eujıss/juebaj3 ejjauiuin; FlalFia| | | [ Tee EE A F r eıgeIb 4 a B51dA] ] EalUobeFEd g COCA) 8 InqAs “q MV EE g eyeajh3e 7 ejeuibieu CE) eggıb 8 En IE! [Fl lajri Jal SIUINJE eUIUNIng 1sdwe3 euelAnJad “g epibis] ejjazang W ds sisdouiaiog||8 SUSIN/sUeJ| g ea LI Te] SUaISaUIdsqns BUIdS A ejnjen, einyers ejer10 VEL TZaJUop JE g TSSOJjeqje EUATOR de 4 Snjnpidais Snjose/sy apDJo Esonbue eul1abombuy IHERINGIA — Zoologia, n. 38 — 29 DE JULHO DE 1970 7 was made, on the other hand, in order from the Northest point of sampling to the Southernmost one, and at the same time disposed from the West to East. In this paper we preferred, for practical reasons, to use the alphabetical order in the list of species, method already used by BOLTOVSKOY since 1961. PREVIOUS WORK The Foraminifera from this region were studied in the pre- ceeding years by different authors: NARCHI (1956) studied three foraminifera families from the continental shelf between the paralels 20°S and 30°S, but having only one sample from the coast of Rio Grande do Sul. BOLTOVSKOY (1959a, c) studied samples from our coast and later examined the most typical species from the Falkland eurrent and their distribution along the Brazilian shelf. BOLTOVSKOY (1961) presented a qualitative study from new samples from the Brazilian southern coast. CLOSS & BARBERENA (1960, 1962) studied the foraminifera from beach samples along the Rio Grande do Sul coast. BATHYMETRIC ASSOCIATIONS According to BOLTOVSKOY (1956, p. 124-126), the continen- tal shelf belongs to the sublitoral zone which extends from the ebb tide to the talude. On the other hand the continental shelf is divided into: Turbulence — in which occur zone the turbulences (0-20) due storms: tides, eterd o Inner shelf (0-50-70) Inner shelf — in which hardly Continental | (20-50-70) occur turbulen- shelf ces. Outer shelf (depths over 70m) 8 ROETTGER, E. U. — Recent foraminifera of R. G. Sul ... In the study of bathymetric associations of our region there were establish three zones, according to the sampling points depths. These same points can be found in the three first quotas along the coast and from West to East. I — 0-20 m; II — 26-50 m; HI — 50-100 m Z ONCE IT This zone is placed in the 0-20m quota with 29 stations of sampling, the largest number of all three zones. The most abun- dant are: Buliminella elegantissima, Quingueloculina aff. seminulum, Rotalia beccarii var. parkinsoniana and Trochammina ochracea. As frequent species are: Bolivina striatula, Elphidium discoidale and Hopkinsina pa- cifica. ....From all these forms Buliminella elegantissima will also be abundant in the other zones while Rotalia beccarii var. parkin- soniana and Trochammina ochracea have their importance just in this zone. Most of the frequent species will also be present in the other zones. In the so called “turbulence zone” from the continental shelf, we can point out as characteristic only three species: Quirqueloculina aff. seminulum, Rotalia beccarii var. par- kinsoniana and Trochammina ochracea. These species can be grouped together with those from the next 30m, forming the total inner continental shelf association. ZONE TI This zone is placed in the 20-59m quota, from which were observed 27 stations. As most abundant are found the following species: Buliminella elegantissima, Cassidulina crassa forma minima, Hopkinsina pacifica, Uvigerina peregrina forma parvula, Uvige- rina peregrina forma typica Bulimina patagonica forma glabra and Cancris oblongus. The most frequent species are: Nonion grateloupi grateloupi, Elphidium discoidale, Buccella peruviana campsi, Discorbis nitidus, Elphidium aff. discoidale, Nonionella atlantica and Textularia earlandi. Buliminella elegantissima continues to be the most abundant species,occurring as abundant in 8 stations. It was also found Cassidulina crassa forma minima, but only one specimen oi Cassidulina crassa forma brasiliensis. Hopkinsina pacifica is IHERINGIA — Zoologia, n. 38 — 29 DE JULHO DE 1970 9 pointed out as one of the most frequent one in zone I and the third most abundant in zone II. Characteristic species of this depth are: Buccella peruviana campsi, Discorbis nitidus, Nonionella atlantica and Textularia earlandi. The inner continentai shelf total association would be des- eribed as follows: Quinqueloculina aff. seminulum, Rotalia beccarii var. par- kinsoniana, Trochammina ochracea, Buccella peruviana campsi, Discorbis nitidus, Nonionella atlantica, and Textularia earlandi. ZEOEN GE III The last zone is placed in the 50-100 m quota and has only eleven stations, however it is the richest one, qualitatively and quantitatively. The most abundant species are the followinz. Uvigerina peregrina forma parvula, Bulimina marginata forma aculeata, Cancris oblongus, Bulimina marginata forma typica, Pseudoparrella exigua, Cassidulina crassa forma minima and Buliminella elegantissima. The most frequent species are: Nonion grateleupi grateloupi; Hopkinsina pacifica, Nonio- nella turgida and Virgulina complanata. it was also observed a decrease in abundancy of Buliminella elegantissima, and an increase of Uvigerina peregrina forma par- vula, which ocupies the first place in abundancy. The outer continental shelf association can be described as: Pseudoparrella exigua, Nonionella turgida and ‚Virgulina complanata. Pseudoparrella exigua was pointed out by PHLEGER for the 110-910 m zone. This species appears occasionally in the other zones reaching high development in the zone III. The three zones have a variable width. The outer ones are more developed than the inner, near the relatively narrow coast zone. The depth of the sampling points lies between 11 and 100 m. The area of the studied zone is also relatively narrow (31°-34°); this will delimit the results, not permiting wider ge- jeralizations. GESUlE fera of R. amina ROETTGER, E. U. — Recent forami 10 isowD> DuDIanJad 0110220 arames /PUDIIDa DIIDIN(X9 4 9/DDIOISIP wnIpıydı3 DIN4DIJAS Dum Ilog !dno]a4DJ6 ‚dnala4Dıb UOJUON DI!JIIDd Dursurydan onöIxa D)jaJ/Ddopnasg DITAS y Dyouıdıow Dumwing D/D9)NID | DI/DU!ÔIDU DUIWIING snôuolgo S!J3UD) DWIUIU) | DSSD/) DUINNPISSDI DJnAIDO 4 Dulsdasad DU!190/AN Dwıssuyundeje Djjauiwing the of distribution Bathymetric . species “abundant most 1es. stribution of the more abundant spec o + ig. 3 — Bathymetric d É i MHERINGIA — Zoologia, n. 38 — 29 DE JULHO DE 1970 11 GENERAL CHARACTERISTICS AND DISCUSSION ABOUT THE STUDIED SPECIES Benthonic species Zone I (0-20m) This zone is the nearest one along the coast. Normally great variations occur in it and all fauna there observed must be able to resist to those variations, the reason why we can found there very resisting species. There is also a low number of species, qualitatively and quantitatively being a poor zone. There were observed an almost absolute absence of Lagenidae and only some isolated forms of planctonic specimens. The most abundant species are: Buliminella elegantissima, Quinqueloculina aff. seminulum, Rotalia beccarii var. parkinsoniana, Trochammina ochracea, Bo- livina striatula, Elphidium discoidale and Hopkinsina pacifica. Zone II (20-50m) This is the zone, where the continental shelf really begins. We can still found there species with strong and resisting walls and, many of them are common with those of zone I. The number of planctonic species also increases. The most abundant species of this zone are: Buliminella elegantissima, Cassidulina crassa forma minima, Hopkinsina pacifica, Uvigerina peregrina forma parvula, Buli- mina marginata forma typica, Bulimina patagonica forma glabra end Cancris oblongus. We can also point out some new species, not present in zone I and III: Bucella peruviana campsi, Discorbis nitidus and Nonio- nella atlantica. The hyaline species slowly begin to develope, as well as more agglutinant specimens of Proteonina, Reophax and Sacca- mina. Z one III (50-100m) This is the richest zone in quality as well as in quantity. The number of hyaline species increases greatly, among them we can find Lagenidae and Buliminidae. From the last one the genus Uvigerina predominates. The most abundant species are: 12 ROETTGER, E. U. — Recent foraminifera of R. G. Sul ... Uvigerina peregrina forma parvula, Bulimina marginata forma aculeata, Cancris oblongus, Bulimina marginata forma typica Pseudoparrella exigua, Cassidulina crassa forma minima and Buliminella elegantissima. The most frequent species are: Nonion grateloupi grateloupi, Hopkinsina pacifica, Nonionella turgida, and Virgulina complanata. Uvigerina peregrina forma parvula reaches its maximum de- velopment, while Buliminella elegantissima and Cassidulina cras- sa forma minima decrease in importance. Pseudoparrella exigua also became important, appearing occasionally in zone I and II. Most agglutinant species, as well as the planctonic ones increase their development in zone III. It was observed that most of the species pointed out by Boltovskoy (1956, p. 122-130) are present in the 3 zones, except Hopkinsina pacifica, not mentioned by him in the 0-20m area and Cassidulina, in the 20-50 m area. Comparing the assemblages found with those presented by PHLEGER (1960b) from the Gulf ef Mexico, one of the best studied comparative areas in the world, we observe only one species that also occurs in our area, since all others were not yet registered. However, some species found by PHLEGER in depths over 110 m were found in our area in depth under 100 m and at the same time, they are the most cha- racteristic ones of these zones. These species are: Uvigerina pe- regrina forma parvula, Bulimina marginata and Pseudoparrella exigua. All the others species occur in an insignificant number in the region. We observe also that many species mentioned by PHLEGER as characteristic for depths over 910m occur since 20 m, like Adercotryma glomeratum, or since 50 m, like Sipho- textularia affinis and Pullenia quinqueloba, but in very small number. E blame t o ner isipresciless There were found 12 planctonic species, from which only: two have some importance: Globigerina bulloides and Globorotalia seitula. The other Species are: Globigerina eggeri, Globigerina radians, Globigerinella ae-- quilateralis, Globigerinoides conglobata, Globigerina ruber forma typica, Globigerina ruber forma triloba, Globigerina ruber forma. pyramidalis, Globigerinoides sacculifera, Globorotalia menardii forma typica and Globorotalia menardii forma fimbriata. Globigerina bulloides was found in 27 stations, of which only 5 were abundant. IHERINGIA — Zoologia, n. 38 — 29 DE JULHO DE 1970 13 The specimens encountered were typical but many of them were very small, probably young forms. Globorotalia scitula found in only 6 stations, one of them in the 0-20 m zone and the remaining in the 50-100 m zone, being absent in the 20-50 m area. CONSIDERATIONS ON THE MOST ABUNDANT SPECIES Buliminella elegantissima (0-20m) (20-50m) (50-100m) lth place in abundance 1th place in abundance ö5th place in abundance This species is found in all depths (09-100 m) being the most abundant in the 0-20 m area (7 stations) and in the 20-50 m area. In the 50-100 m zone it is still abundant but no more the most one. Buliminella elegantissima is found in 57 of the 67 stations, being abundant in 19 of the same. In a general way the speci- mens were very Small and it was necessary to use a great en- largement to drive them. Uvigerina peregrina forma parvula (0-20m) (20-50m) (50-100m) — 4th place in abundance th place in abundance This species is also found in all depths, being of no impor- tance in the 0-20m zone, growing as soon as it riches the zone II to become the most abundant in zone III in which 9 stations are abundant. They are found in a total of 36 stations. Cassidulina crassa forma minima (0-20m) (20-50m) (50510050) — 24 place in abundance 4th place in abundance Cancris oblongus (0-20m) (20-50m) (50-100m) — 4th place in abundance 2d place in abundance This species reaches its maximum development in the zone HI, where it is the second most abundant one. The specimens 14 ROETTGER, E. U. — Recent foraminifera of R. G. Sul ... are in a general way well developed, being more common than. Cancris sagra. Bulimina marginata forma aculeata (0-20m) (20-50m) (50-100m) = — 2d place in abundance- This species was not found in the 0-20 m zone, in the follo- wing zone it reaches the second place in frequency and in the. zone III is the second in abundancy. It was also observed that this frequency grew southward. In the northern zones there was a minimum of stations, while in the southern region the. number of stations was rather big. Bulimina marginata forma typica (0-20m) (20-50m) (50-100m) — 4th place in abundance 3th place in abundance- This species ocupies, as well as Bulimina marginata forma aculeata, the 4t place in the total abundancy, distributed as such in 10 of its 33 stations. It is found in all depths, reaching the. greatest development in the zone III. Pseudoparrella exigua (0-20m) (20-50m) (50-100m) -— — sth place in abundance. This species was observed also in all zones but only in the. third one it reaches some importance, occupying the third place, found as abundant in 7 stations. As Soon as we go southward the number of stations in which this species can be found grows, while to the northern region the number is ratter small. Hopkinsina pacifica (0-20m) (20-50m) (50-100m) — 3th place in abundance 6th place in abundance Hopkinsina pacifica is found in the 3 zones, but it reaches the most abundancy in the zone II, decreasing again in the zone HI. This species is relatively very frequent, and reaches the- IHERINGIA — Zoologia, n. 38 — 29 DE JULHO DE 1970 15 first place in the total frequency. In the total abundancy, as well as Pseudoparrella exigua, it occupies the 5” place. Nonion grateloupi grateloupi (0-20m) (20-50m) (50-100m) — 5th place in abundance 6th place in abundance This species is regularly distributed along the three zones, being of low abundancy in the zone III, and little more abundant in zone II, while in the zone I it has no especial importance. It is distributed along 43 stations and occupies the 6!” place in the total abundancy. CONCLUSIONS The most abundant Species found in the studied region are the following: Buliminella elegantissima, Uvigerina peregrina forma par- vula, Cassidulina erassa forma minima, Cancris oblongus, Buli- mina marginata forma aculeata, Bulimina marginata forma typica, Pseudoparrela exigua, Hopkinsina pacifiga, Nonion grateloupi grateloupi and Bolivina striatula. From the planctonic species only two, Globigerina bulloides and Globorotalia scitula, have some importance, because the re- maining species occur in a very small number. The associations observed according to thre bathymetric dis- tribution were: from 0 to 20m: Quinqueloculina aff. seminulum, Rotalia beccarii var. park- inseniana and Trochammina ochracea. From 20 to 50 m: Buccella peruviana campsi, Discorbis nitidus, Nonionella atlantica and Textularia earlandi. From 50 to 100 m: Pseudoparrella exigua, Nonionella turgida and Virgulina complanata. From the Falkland and Brazil currents biological indicators, only one benthonic species was found: Buccella peruviana campsi. Normally this species presents a great development in the cold waters. However the specimens found in our samples werc small to middle sized, probably due the zone in which they are found, the coastal zone. One planctonic species from cold waters was also observed: Globigerina bulloides. .It is considered, howe- 16 ROETTGER, E. U. — Recent foraminifera of R. G. Sul ... ver, cosmopolite, occurring also in the Brasil current warm waters. Globigerinoides ruber, another planctonic species, not So common as the last one, presented, together with normal speci- mens, forms with small size and the red color absence, which indicates mostly diminishing temperature. There were not observed other characteristic species from those mentioned by BOLTOVSKOY (1959a, c) as typical to the Falkland colder current or to the Brazil warmer current, but, since it is known that they change normal and steadily their limits, due the changing seasons mostly, it would be very in- teresting to obtain more data through complementary studies about the behaviour in the other seasons, as well as the bathy- metric association from the surrounding areas. LIST OF FORAMINIFERA SPECIES ENCOUNTERED Benthonic species Adercotryma glomeratum (Brady) 1884 Haplophragmium glomeratum Brady. — Brady, Challen- ger, p. 309, pl. 34, figs. 15-18. 1960 Adercotryma glomeratum (Brady). — Barker, Taxonomie Notes, pl. 34, figs. 15-18. The specimens are rather small and not very characteristic. Distribution: C: 6-MR; 43-E; 52-E; 46-R; 53-E; 54-E; 36-F; 38-F; 44-MR; 35-R. Alveolophragmium subglobosum (G. O. Sars) 1869 Lituola subglobosa. — M. Sars, Bemaerkninger, aar 1868, p. 250 (nomem nudum). 1872 Lituola subglobosa. — G. O. Sars, Hardangerfjordens, aar LOM 253. 1960 Alveolophragmium subglobosum (Sars). — Barker, Taxo- nomic Notes, pl. 34, figs. 7, 8, 10. There are typical specimens associated with some very little ones. Distribution: C: 113-R; 5-MR; 2-MR; 43-E; 46-E; 47-E; 33-E; 36-MR; 38-E; 44-E; 45-F; 34-F. IHERINGIA — Zoologia, n. 38 — 29 DE JULHO DE 1970 17 Ammobaculites salsus Cushman & Bronnimann 1948 Ammobaculites salsus. — Cushman & Bronnimann, Trini- dadıııp. 16, pl. 3, fies. 7-9. 1953 Ammobaculites salsus Cushman & Bronnimann. — Parker, Phleger & Peirson, San Antonio, p. 5, pl. 1, figs 17-25. Only one exemplar and in not very good conditions. Distribution: C: 46-MR. Ammoscalaria pseudospiralis (Williamson) 1858 Proteonina pseudospirale. — Williamson, Great Britain, p. 2sple ls Ties 205. 1954 Ammoscalaria pseudospiralis (Williamson). — Parker, NE Viexico, p. 488, pl. 2, figs. 3, 4. Distribution: C: 35-MR. Angulogerina angulosa occidentalis (Cushman) 1922 Uvigerina angulosa Williamson. — Cushman, Tortugas, p. 34, pl. 5, figs. 3, 4. 1923 Uvigerina occidentalis, n. sp. — Cushman, Atlant. Oc. 4, p. 169. 1954b Angulogerina angulosa occidentalis (Cushman). — Bol- tovskoy, San Jorge, p. 198, pl. 11, figs. la, b, 2a, b. There are few but typical specimens. Distribution: C: 52-MR; 35-MR; 34-MR; 40-MR. Astacolus crepidulus (Fichtel & Moll) 1803 Nautilus crepidula. — Fichtel & Moll, Test. Mier., p. 107, pl 19, fies gi, 1954b Astacolus crepidulus (Fichtel & Moll). — Boltovskoy, San Jorge, p. 144, pl. 5, fig. 6. The specimens are very small and not much typical. Distribution: C: 114-MR; 54-MR; 38-R; 41-MR; 40-R. Astacolus sp. A. (BIER EISEN) 18 ROETTGER, E. U. — Recent foraminifera of R. G. Sul ... Specimen presenting transparent wall, small perforations, initial chambers planispiral and flatened becoming unise- riated and inflated toward the last chambers. Short neck. The initial chambers present some small spines. Distribution: C: 114-MR. Bolivina albatrossi Cushman 1922 Bolivina albatrossi, n. sp. — Cushman, Atlant. Oc. 3, p. 31, pl. 6, fig. 4. 1954b Bolivina albatrossi Cushman. — Boltovskoy, San Jorge, pe 19 pl2lsshiesea 3 Found in all depths, from 0 to 100 m, but in small number. Distribution: C: 108-R; 114-MR; 19-MR; 33-MR; 44-MR; 35-MR. Bolivina aff. doniezi Cushman & Wickenden 1929 Bolivina doniezi n. sp. — Cushman & Wickenden, J. Fer- nandez, p. 9, pl. 4, fig. 3. 1957 Bolivina aff. doniezi Cushman & Wickenden. — Boltovs- koy, La Plata, p. 52, pl. 8, figs. 16-18. Distribution: C: 105-E; 106-MR; 108-R; 103-R; 100-E; 104-R; 22-MR; 32-R;'30-R; 31-P; 15-F; 114-E; 113.877. MR D2SERE 23-E; 19-E; 26-MR; 43-F; 52-E; 46-MR; 53-F; 54-A; 49-E, 48-MR; 47-E; 33-E; 37-E; 36-A; 38-F; 45-F; 35-F; 34-E; 40-E. Bolivina fragilis Phleger & Parker 1951 Bolivina fragilis n. sp. — Phleger & Parker, NW Mexico, p. 13, pl. 6, figs. 14, 23,24. Found in very small number at depths from 20 to 100 m. Distribution: C: 113-MR; 37-MR; 36-R. Bolivina laevigata (Williamson) 1858 Textularia variabilis, var. laevigata. — Williamson, Great. Briv.,sp. 41, pl. 6. 119.168. 1954b Bolivina laevigata (Williamson). — Boltovskoy, San Jor- ge, p: 186) pl 13, dis 10: The first chambers are more acuminate than in most spe- cimens. Distribution: 115-MR. IHERINGIA — Zoologia, n. 38 — 29 DE JULHO DE 1970 19 Bolivina lowmani Phleger & Parker 1951 Bolivina lowmani n. sp. — Phleger & Parker, NW Mexico, pres plo 118502021. Distribution: C: 36-E; 38-MR. Bolivina aff. ovata Egger (BIS te) Biserial, transparent and ovated specimens. Perforations rather big. This form is, in a general way, rather similar to Bolivina ovata Egger (1895) but the description and figure on which we based the taxonomy were not enough to lead us to a final classi fication, as well as the small number of specimens and the absence of comparative material. Distribution: C: 113-E. Bolivina pseudoplicata Heron-Allen & Earland 1930 Bolivina pseudoplicata sp. n. — Heron-Allen & Earland, Plymouth, p. 81, pl. 3, figs. 36-40. 1954b Bolivina pseudoplicata Heron-Allen & Earland. — Bol- tovskoy, San Jorge, p. 192, pl. 13, figs. 7-9. This specimen is more numerous in the depth of 50 to 100 m. Distribution: C: 31-MR; 53-R; 49-MR; 37-E; 36-F; 38-R; 41-MR. Bolivina striatula Cushman CRI fio) 1922 Bolivina striatula n. sp. — Cushman, Tortugas, p. 27 (pars), pl 3 tie 10. 1954b Bolivina striatula Cushman. — Boltovskoy, San Jorge, p. 190, pl. 13, figs. 12-16. This species is one of the most frequent, occuring in all depths and in many stations. Distribution: C: 105-R; 106-MR; 103-MR; 100-E; 104-MR; 22-MR; 32-F; 30-MR; 31-F; 15-F; 114-R; 113-E; 110-E; 7-MR; 4-MR; 9I-MR;2 13.MR. IE: 8-R:;5-R: 12-MR: 2-5: 25-8: 18-R; 16.R;, 23-.R:219-E) 21-MR; 27-MR; 29-MR; 5I-R; 52-E; 46-MR; 53-F; 54-F; 49-R; 33-R; 37-A; 36-A; 38-F; 44-E: 33-F; 42-MR; 34-F; 41-R. 20 ROETTGER, E. U. — Recent foraminifera of R. G. Sul. ... Bolivina striatula Cushman var. spinata Cushman 1936 Bolivina striatula Cushman var. spinata Cushman. — Cushman, Verneuilinidae, p. 59, pl. 8, figs. 9a, b. 1951 Bolivina striatula Cushman var. spinata Cushman. — Phleger & Parker, NW Mexico, p. 14, pl. 7, fig. 7. Distribution: C: 45-R; 35-F; 41-MR; 40-A. Bolivina subspinescens Cushman 1922 Bolivina subspinescens n. sp. — Cushman, Atlant. Oc. 3, pras plates: 1959 Bolivina subspinescens Cushman. -—- Boltovskoy, Sur Brasil, p. 62 pl 1 eds The specimens are in small number but characteristics. Distribution: C: 36-E; 35-MR; 40-E. Bolivina translucens Phleger & Parker 1951 Bolivina translucens n. sp. — Phleger & Parker, NW Me- xico dp. 15, pl. (, fies... 13, 14: 1954b Bolivina translucens Phleger & Parker. — Boltovskoy, sam Jorge, p. 195 pls fiestas: Distribution: C: 32-MR. Bolivinopsis sp. A (PISA) Small specimens, presenting transparent walls. Initial chambers planispiral tending to biserial. Droplike aperture at the last chamber. They are, in certain morphological features, similar to Bolivinopsis scanica Brotzen (1948), but our specimens are not in good conditions and do not allow us a better study. Distribution: C: 105-MR; 103-MR; 31-MR; 2-MR; 19-MR; 53-MR; 94-MR; 44-MR; 35-MR. Buccella frigida (Cushman) 1921 Pulvinulina frigida Cushman. — Cushman, Hudson Bay, obs ZA 1931 Eponides frigida (Cushman). — Cushman, Atlant. Oc. 8, p. do: 1959 Buccella frigida (Cushman). — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 92 pl. 13, frostba ip: IHERINGIA — Zoologia, n. 38 — 29 DE JULHO DE 1970 ZA Distribution: C: 100-MR; 32-F; 31-E; 15-R; 114-E; 113-E; 10-MR; 7-MR; 4-MR; 9-MR; 13-R; 11-E; 12-MR; 25-E; 18-MR; 23-E; 19-R; 21-MR; 28-R; 51-E; 52-F; 46-MR; 53-E; 54-E; 49-E; 47-E; 33-E; 38-R. Buccelia peruviana campsi (Boltovskoy) 1954 Eponides peruvianus campsi n. subsp. — Boltovskoy, San Jorge, p. 205, pl. 17, figs. 6-8. 1959 Buccella peruviana campsi (Boltovskoy). — Boltovskoy, SULA Brasil, po 93 ph .13, 18. 7. The specimens are, in a general way very small, as well as Buccella frigida (Cushman). Distribution: C: 100-MR; 32-E; 114-E; 113-MR; 110-MR; 13-MR; 1-MR; 11-E; 8-MR; 5-MR; 6-MR; 2-R; 23-E; 26-MR; 43-E; 52-A; 46-E; 53-E; 54-F; 49-F; 47-F; 33-R; 36-E; 38-E; 44-MR; 34-F; 41-MR; 40-F. Bulimina affinis d’Orbigny 1840 Bulimina affinis. — d’Orbigny, Cuba, p. 109, pi. 2, figs. 25,126: 1954b Bulimina affinis. d’Orbigny. — Boltovskoy, San Jorge, p. Io pi O fig e: This species occurs in all depths but increases in frequency in the deeper zone, Distribution: C: 15-MR; 12-MR; 2-MR; 23-MR; 43-F; 52-F; 46-E; 49-E; 50-MR; 47-E; 33-E; 44-E; 45-E; 34-A; 41-E; 40-F. Bulimina gibba Fornasini 1900 Bulimina gibba. — Fornasini, Foram. Adriat., p. 378, figs. 32, 34. 1954b Bulimina gibba Fornasini. — Boltovskoy, San Jorge, p. 182, pl. 10, fig. 19. Distribution: C: 12-R; 25-MR; 35-F. Bulimina marginata d’Orbigny forma typica Boltovskoy (Pl. I, fig. 5) 1826 Bulimina marginata d’Orbigny, Nob. — D’Orbigny, Tab!. Méth., p. 269, n.º 4, pl. 12, figs. 10-12. 22: ROEITGER, E. U. — Recent foraminifera of R.'G. Sul: 1959 Bulimina marginata d'Orbigny, forma typica. — Boltovs- koy, Sur Brasil, p. 77, pl. 10, figs. 3, 4. This species belongs to the most abundant group. Distribution: C: 105-R; 108-MR; 30-MR; 31-E; 113-A; 110-E; 10-MR; 11-E; 8-R; 6-E; 12-E; 2-E; 19-R: 20-MR>25- MB: 43-F; 52-A; 46-E; 53-A; 49-E; 48-E; 47-F; 33-F; 37-A; 36-A; 38-A; 44-F; 45-A; 35-A; 34-A; 41-F; 40-A. Bulimina marginata d'Orbigny, forma aculeata d'Orbigny (Ro 6) 1826 Bulimina aculeata, Nob. — d’Orbigny, Tabl. Meth., p. 269, ROTER 1959 Bulimina marginata d’Orbigny, forma aculeata d’Orbigny. — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 79, pl. 11, fig. 10. This species is also very abundant. Distribution: C: 113-A; 12-R; 43-A; 52-F; 46-F; 53-F; 54-F; 49-E; 48-MR; 47-E; 33-A; 37-A; 36-A; 38-A; 44-F; 45-A; 35-A; 34-A; 41-E; 40-A. Bulimina marginata d’Orbigny, forma echinata d’Orbigny 1826 Bulimina echinata, Nob. — d’Orbigny, Tabl. Méth., p. 269, mo: 1959 Bulimina marginata d’Orbigny, forma echinata d’Orbigny. — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 79, pl. 11, figs. 7-9. Only one specimen from this species was found, but very typical. Distribution: C: 40-R. Bulimina marginata d’Orbigny, forma subulata Cusman & Parker 1937 Bulimina elongata d’Orbigny, var. subulata Cushman & Parker, n. var. — Cushman & Parker, Europ. Bulim., p. 51, pl: 7, fies, 6.0.0. 1959 Bulimina marginata d’Orbigny, forma subulata Cushman & Parker. — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 79, pl. 11, figs. 12.107. Distribution: C: 113-E; 53-E; 47-E; 35-R; 34-MR. IHERINGIA — Zoologia, n. 38 — 29 DE JULHO DE 1970 23 Bulimina patagonica d’Orbigny, forma typica Boltovskoy 1839 Bulimina patagonica d’Orbigny. — d’Orbigny, Amer. IMerıidı, p' 50 pl l, fies. 8, 9: 1954k Bulimina patagonica d’Orbigny. — Boltovskoy, San Jorge, p2 180, (pars). pl. 10, tigs: 13-15, pl. 19, Tigs. 8, 9: (Rest: pl. 10, figs. 20-22, B. patagonica, forma glabra). 1959 Bulimina patagonica d’Orbigny, forma typica. — Boltovs- koy,. sur Brasil, p. 79, pl. 11, figs. 18, 19; This species occurs mostly in the 20-50 m depth zone. Distribution: C: 33-MR; 43-R; 48-MR. Bulimina patagonica d’Orbigny, forma glabra Cushman & Wickenden 1929 Bulimina patagonica d’Orbigny, glabra, new variety. — Cushman & Wickenden, J. Fernandez, p. 9, pl. 4, figs. lach, 1959 Bulimina patagonica d’Orbigny,forma glabra Cushman & Wickenden. — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 80, pl. 11, fig. 20. This species occurs in all depths but is more abundant in the 20-50 m zone. Distribution: C: 11-R; 5-MR; 2-R; 18-MR; 52-A; 46-E; 53-A; 54-A; 49-E; 47-F; 33-E; 37-F; 38-A; 44-E; 45-R; 34-F; 40-F. Buliminella elegantissima (d'Orbigny) CER Rio) 1838 Bulimina elegantissima, d'Orb. — d’Orbigny, Amer. Mérid., prob plo figs. 13-14. 1959 Buliminella elegantissima (d’Orbigny). — Boltovskoy, Sur Brasil. p. 76, pl. 11, figs. 1, 2: “This is the most abundant and frequent species found in 57 of the 67 stations. Distribution: C: 105-A; 115-E; 107-MR; 106-MR; 101-MR; 108-E; 103-E; 100-A; 104-E; 22-E; 32-A; 30-E; 31-A; 15-A; 114-A; 113-2: 19 - MRS 110-R:7-B: 4%: 9-MR>13 FR; 1-E; 11-A,6&-E, 5-E: 6-E; 2-E; 25-A; 18-E; 16-MR; 23-E; 19-A; 26-MR; 21-R:; 28-E; 29-MR; 51-F; 43-A; 52-A; 46-E; 53-A; 54-A; 49-A; 24 ROETTGER, E. U. — Recent foraminifera of R. G. Sul ... 48-E; 47-A; 33-E; 37-A; 36-A; 38-A; 44-F; 45-F; 35-F; 42-MR; 34-A; 41-E; 40-F. Cancris oblonga (Williamson) Ma ne Le) 1858 Rotalina oblonga. — Williamson, Great Britain, p. 51, pl. 5, figs. 98-100. 1951 Cancris oblonga (Williamson). — Phleger & Parker, NW Mexico, p. 20, pl. 9, figs. 17-19. Distribution: C: 108-MR; 22-MR; 113-A; 1-MR; 6-R; 2-MR; 43-A; 52-E; 46-F; 44-A; 45-A; 35-A; 34-A; 41-E. Cancris sagra (d’Orbigny) 1840 Rotalina sagra (d’Orb.). — d’Orbigny, Cuba, p. 91, pl. 5, figs, 14/15; 1959 Caneris sagra (d’Orbigny). — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 96, pilas Hesgbasbiar: Distribution: C: 113-F; 43-A; 52-MR; 53-E; 54-R; 33-A; 36-E; 38-E; 44-F; 45-F; 35-E; 34-F. Cassidulina crassa d’Orbigny, forma minima Boltovskoy (RI dios) 1954b Cassidulina crassa d'Orbigny. — Boltovskoy, San Jorge, pe208 nplaio os: 1959 Cassidulina crassa d’Orbigny, forma minima. — Boltovs- koy, Sur- Brasil, -p. 100, pl. 15, fig 12; The specimens are very small. The other forms of C. crassa were not found, excepting one specimen of C. crassa forma brasiliensis. It is also one of the most abundant species found in all depths. Distribution: C: 105-E; 115-MR; 109-MR; 108-MR; 103-MR; 100-E: 104-MR; 31-MR; 114-A; 113-A; 110-E; 4-MR; 13-MR; 11-E; 8-R; 5-R; 6-R; 12-E; 2-E; 18-MR; 23-MR; 26-MR; 43-A; 52-A, 46-F; 53-A; 54-A; 49-F; 50-MR; 48-E; 33-A; 45-A, 34-A; 41-A; 40-A. Cassidulina crassa d’Orbigny, forma brasiliensis Cushman 1922 Cassidulina brasiliensis n. sp. — Cushman, Atlant. Oc. 3, p: 130, pl. 25, fgs 4,5. IHERINGIA — Zoologia, n. 38 — 29 DE JULHO DE 1970 25 1959 Cassidulina crassa d’Orbigny, forma brasiliensis Cushman. — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 100, pl. 15, fig. 11. The brazilian form of C. crassa is distinguishable by its elongated. form. Distribution: C: 36-MR. Cassidulina curvata Phleger & Parker 1951 Cassidulina curvata. — Phleger & Parker, NW Mexico, p. 26, pl. 14, figs. 5a, b. Distribution: C: 36-E. Cassidulina neocarinata Thalmann 1922 Cassidulina laevigata d’Orbigny, var. carinata, new variety. — Cushman, Atlant. Oc. 3, p. 124, pl. 25, figs. 6, 7. 1950 Cassidulina neocarinata. — Thalmann, Names and Homo: nyms, p. 44. 1959 Cassidulina neocarinata Thalmann. — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 101, pl. 15, fig. 14. Distribution: C: 37-MR. Cassidulina norcrossi australis Phleger & Parker 1951 Cassidulina norcrossi australis n. subsp. — Phleger & Parker, NW Mexico, p. 27, pl. 14, figs. 8-14. 1959 Cassidulina norcrossi australis Phleger & Parker. — Bol tovskoy, Sur Brasil, p. 101, pl. 15, fig. 16. Distribution: C: 33-R; 40-F. Cibicides bertheloti (d’Orbigny), forma typica Boltovskoy 1839 Rosalina bertheloti, d’Orb. — d'Orbigny, Canaries, p. 135, pro fi05128 30: 1959 Cibicides bertheloti (d’Orkigny), forma typica. — Boltovs- koy, p. 104, pl. 17, figs. 4a, b. Distribution: C: 113-E, 110-R, 11-E; 6-MR; 12-MR. Cibicides bertheloti (d’Orbigny), forma boueana d’Orbigny 26 ROETTGER, E. U. — Recent foraminifera of R. G. Sul ... 1846 Truncatulina boueana d’Orbigny. — d’Orbigny, Vienne, p. 169, pl. 9, figs. 24-26. 1954b Cibides boueana (d’Orbigny). — Boltovskoy, San Jorge, pP. 214, pl dis 18:03: 1959 Cibicides bertheloti (d’Orbigny), forma boueana (d’Orb.). — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 106, pl. 17, figs. 5a, b. The forma boueana is more common than the forma typica. Distribution: C: 113-E; 110-F; 10-MR; 9-MR; 11-F; 8-MR; 5-R; 6-MR; 12;:M&R; 2:R514356;0 52;2M&R; 408 Cibicides dispars (d’Orbigny) 1839 Truncatulina dispars d’Orb. — d’Orbigny, Amer. Mérid., P-738. plo MMOs zo 1954a Cibicides dispars (d’Orbigny). — Boltovskoy, San Blas, pP. 200 pls fies: Vac Dare: “This species occurs mostly in the 20m zone Distribution: C: 106-MR; 32-MR; 114-MR. Cibicides pseudoungerianus (Cushman) 1922 Truncatulina pseudoungeriana, n. sp. — Cushman, Byran Marl.,.p. 97, pl. 20 fig 9: 1954b Cibicides pseudoungerianus (Cushman). — Boltovskoy, San Jorge, p. 215, pl. 15, figs 7a, 'b. Distribution: C: 52-MR; 40-MR. Cornuspira planorbis Schultze 1854 Cornuspira planorbis. — Schultze, Organismus Polythal., p. 40, pl. 2, fig. 21, (cit. apud Galloway, 1933). 1954b Cornuspira planorbis Schultze. — Boltovskoy, San Jorge, piso pl 6 te Distribution: C: 38-MR; 35-MR. Cribrostomoides jeffreysii (Williamson) 1898 Nonion jeffreysii, nob. — Williamson, Great Britain, p. 34, os 12, 8. JHERINGIA — Zoologia, n. 38 — 29 DE JULHO DE 1970 DT 1957 Labrospira jeffreysii (Williamson). —- Boltovskoy, La Plata” p. 18, pl. 1, figs; 1:6a, b: 1961 Cribrostomoides jeffreysii (Williamson). — Boltovskoy, S. Comep 266, pl. 2, fies. 15-17. Found only in the 20-50 m zone. Distribution: C: 52-R; 53-E: 54-MR. Darbyella argentinensis Boltovskoy 1954b Darbyella argentinensis n. sp. — Boltovskoy, San Jorge, pn. 144, pl. 9, tios: la-e, 2ac, dase: Distribution: C: 12-MR. Dentalina communis (d’Orbigny) 1826 Nodosaria (s. g. Dentalina) communis, Nob. — d’Orbigny, Tabl. Meth., p. 254, n. 35. 1959 Dentalina communis (d’Orbigny). — Boltovskoy, Sur Bra- silo 63, pl. 9 fig: 1. Distribution: C: 36-MR; 35-MR; 40-R. Dentalina filiformis (d’Orbigny) 1826 Nodosaria filiformis, Sold. — d’Orbigny, Tabl. Meth., pP: 253, no 14. 1957 Dentalina filiformis (d’Orbigny). — Boltovskoy, La Plata, Do 33. nl 7, fig. dA: Distribution: C: 38-MR. Dentalina mucronata Neugeboren 1856 Dentalina mucronata. — Neugeboren, Ober Lapugy, p. 83, pl. 3, figs. 8-11. 1961 Dentalina mucronata Neugeboren. — Boltovskoy, S. Tome, p. 268, pl. 2, fig. 29. This species was found only in the 50-100 m zone. Distribution: C: 38-MR; 36-MR; 35-MR; 40-MR. 28 ROETTGER, E. U. — Recent foraminifera of R. G. Sul ... Discorbis advenus Cushman 1922 Discorbis advena, n. sp. — Cushman, Tortugas, p. 40. 1961 Discorbis advenus Cushman. — Boltovskoy, S. Tome, p. 268, pl 72,.195.23022 Distribution: C: 32-MR; 36-E; 38-MR; 34-E; 40-E. Discorbis candeiana (d’Orbigny) 1839 Rosalina candeiana d’Orbigny. — d’Orbigny, Cuba, p. 97, pl..4, figs. 24. 1951 Discorbis candeiana (d’Orbigny). — Phleger & Parker, NW Mexico, p. 20, pl. 10, figs. 3a, b. Distribution: C: 31-MR; 113-E; 38-E. Discorbis floridanus Cushman 1922 Discorbis floridana, n. sp. — Cushman, Tortugas, p. 39, PEST Riesen: 1954a Discorbis floridanus Cushman. — Boltovskoy, San Blas, P.: 285; p1..26, fies. 15916, plo lesma The specimens are not very characteristic. Distribution: C: 114-E; 52-E; 36-E; 45-MR. Discorbis cf. floridanus Cushman 1922 Discorbis floridana n. sp. — Cushman, Tortugas, p. 39, pi. Dos AD 1954a Discorbis cf. floridanus Cushman. — Boltovskoy, San Blas, P7286..pl, 210198235; Only one specimen. Distribution: C: 52-MR. Discorbis aff. isabelleanus (d'Orbigny) 1839 Rosalina isabelleana. — d’Orbigny, Amer. Merid., p. 43. 1954a Discorbis aff. isabelleanus (d’Orbigny). — Boltovskoy, San. Blas, p. 285, pl. 26, figs. 17a-c. IHERINGIA — Zoologia, n. 38 — 29 DE JULHO DE 1970 29 Not very characteristic specimens. Distribution: C: 32-MR. Discorbis nitidus (Williamson) 1858 Rotalina nitida, Nob. — Williamson, Great Britain, p. 54, figs. 106-108. 1957 Discorbis nitidus (Williamson). — Boltovskoy, La Plata, p. 25, pl. 9, figs. 1-6a:e. This species is rather distributed but its abundancy and fre- quency is relatively low. Distribution: C: 105-MR; 107-MR; 106-MR; 100-E; 32-E; 31-E; 15-F; 114-F; 110-MR; 7-MR; 4-MR;, 13-MR; 11-E; 5-MR; 12-E; 2-R; 25-R; 18-MR; 24-MR; 23-R; 19-A; 26-MR; 28-MR; SR 436° 52.77 53-8: DADA 49-H 5 ZI: 31.8: 368-6; 44-MR; 35-E; 42-MR; 34-E. Discorbis valvulatus (d’Orbigny) 1826 Rosalina valvulata, Nob. — d’Orbigny, Tabl. Meth., p. 271, o 3 1954a Discorbis valvulatus (d’Orbigny). — Boltovskoy, San Blas, p. 284, pl. 26, figs. 12a-c, 13. Distribution: C: 31-MR; 114-E; 54-E. Elphidium advenum depressulum Cushman 1933 Elphidium advenum (Cushman) depressulum, new variety. = @ushman: Tropie. Paecif. 2, p. 51, pl. 12, fios, da, b. 1954b Elphidium advenum depressulum Cushman. —Boltovskoy, San Jorge. p. 173, pl. 7, figs. 10:a-e. ‘One of the specimens presents a small development of the carina; the remaining are characteristic. Distribution: C: 110-MR; 6-MR; 54-MR. Elphidium margaritaceum Cushman 1930 Elphidium advenum (Cushman), var. margaritaceum, new variety. —- Cushman, Atlant. Oe. 7, p. 25, pl. 10, fig. 3. 30 ROETTGER, E. U. — Recent foraminifera of R. G. Sul... 1954a Elphidium margaritaceum Cushman. — Boltovskoy, Sam Blas,.p. 275, pl. lo, digs. amb: The carina of the specimens are not very developed. Distribution: C: 11-R; 32-MR. Elphidium articulatum (d’Orbigny) 1839 Pollystomella articulata d’Orb. — dd’ Orbigny, Amer. Merid., p: 30, pl. 3, figs. 910. 1959 Elphidium articulatum (d’Orbigny). — Boltovskoy, Sur Brasillip 954 pls sao: The specimens are very small. Distribution: C. 105-E; 106-MR; 103-MR; 22-MR; 31-R; 114-E; 48-MR. Elphidium discoidale (d’Orbigny) 1840 Polystomella discoidale (d’Orb.). — d’Orbigny, Cuba, »p. 16, pl.:6, fies. 23, 24. 1957 Elphidium discoidale (d’Orbigny). — Boltovskoy, La Plata, p. 43, pl. 8, figs 175: This is one of the most frequent and distributed species, found in 46 from the 67 stations. Distribution: C: 107-MR; 106-MR; 108-R; 100-E; 22-R; 32-F; 31-E: 15-F; 111-MR; 114-E; 113-E; 110-F; 10-MR; "ERIARZIR: 13-E; 1-MR; 11-F; 8-R; 5-R;.6-E; 12R; 2265025; FERE 24-MR; 16-MR; 23-E; 19-F; 20-MR; 26-R; 21-R; 27-MR; 28-E; 29-MR; 51-E; 43-E; 52-A; 46-R; 53-F; 54-E; 49-E;. 50-MR; 47-E; 42-R. Elphidium aff. discoidale (d'Orbigny) 1962 Elphidium aff. discoidale (d'Orbigny). —- Closs, Patos Lagoon, p. 55. Distribution: C: 100-R; 104-MR; 32-E; 111-MR; 113-F; 110-R, 4-MR; 11-E; 8-MR; 5-MR; 6-MR; 12-MR; 2-R; 25-MR; 23-E; 19-MR; 26-MR; 21-MR; 28-MR; 51-E; 52-A; 46-MR; 53-A, 54-F; 49-E; 47-F; 33-MR; 38-MR. IHERINGIA — Zoologia, n. 38 — 29 DE JULHO DE 1970 31 Elphidium gunteri Cole 1931 Elphidium gunteri n. sp. — Cole, Florida, p. 34, pl. 4, figs. ORI: 1962 Elphidium gunteri Cole. — Closs, Patos, p. 55, pl. 4, figs. IS oo: p1.6, fios 292: Distribution: C: 2-MR. Elphidium poyeanum (d’Orbigny) 1840 Polystomella poyeana d'Orb. — d'Orbigny, Cuba, p. 75, po, nes, 25,26. 1959 Elphidium poyeanum (d’Orbigny). —- Boltovskoy, Sur Brasil, p. 95, pl. 15, fig. 2: Distribution: C: 23-MR; 19-R. Eponides antillarum (d’Orbigny) 1840 Rotalina antillarum d’Orb. — d’Orbigny, Cuba, p. 89, pl. 5, 1951 den antillarum (d'Orbigny). — Phleger & Parker, NW Mexico, p. 20, pl. 10, figs. 9, 10. Distribution: C: 51-MR; 46-MR; 45-R. Eponides regularis Phleger & Parker 1951 Eponides regularis n. sp. — Phleger & Parker, p. 21, pl. 11, figs. 3, 4a-c. The specimens were found in the zone between 20-50 m. Distribution. C. 114-E; 110-R. Fissurina compressa Hada 1936 Fissurina compressa. — Hada, Southern Japanese, p. 242, pl. 1, figs. la, b. (apud Catalogue Foraminifera). Distribution: C: 114-MR; 19-MR. Fissurina elliptica Seguenza 1862 Fissurina elliptica. — Seguenza, Messina, p. 60, pl. 2, fig. 3. 32 ROETTGER, E. U. — Recent foraminifera of R. G. Sul ... 1954b Fissurina elliptica Seguenza. — Boltovskoy, San Jorge, p. LS plo iss 19a: Good specimens were found in only one station, at the 20-50 m zone. Distribution: C: 114-R. Fissurina exculpta (Brady) 1884 Lagena exculpta. — Brady, Challenger, p. 467, pl. 58, fig. Ispleohstier 5. 1960 Fissurina exculpta (Brady). — Barker, Taxonomic Notes, pl. 58, fig. 1. The specimen found differs from the one described by Brady (loc. cit.) due the presence of a little neck. Distribution: C: 35-MR. Fissurina laevigata Reuss 1850 Fissurina laevigata m. — Reuss, Oster. Tert., p. 366, pl. 46, fig. 1. 1959 Fissurina laevigata Reuss. — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 70, PL 9#119,022. Distribution: C: 100-MR; 31-MR; 15-R; 113-R; 43-R; 52-R; 53-E; 54-E; 47-R; 33-R; 36-E; 44-MR; 45-R; 35-F; 34-R; 40-E. Fissurina lucida (Williamson) 1848 Entosolenia marginata var. lucida Nob. — Williamson, Basenay ps im pis as E 1961 Fissurina lucida (Williamson). — Boltovskoy, S. Tomé, p. DI2 PL e Hose. Distribution: C: 13-MR; 12-MR; 2-MR; 52-MR. Fissurina quadricostulata (Reuss) 1870 Lagena quadricostulata n. sp. — Reuss, Septarienthon, n. 469. 1954b Fissurina quadricostulata (Reuss). — Boltovskoy, San Jorge, pa 158, pl 6 fig 17. IHERINGIA — Zoologia, n. 38 — 29 DE JULHO DE 1970 33 This species is mostly found in the 20-100 zone. Distribution: C: 113-R; 43-MR; 46-MR; 54-E; 49-MR; 33-MR; 37-E; 36-E; 38-E; 44-MR; 45-R; 35-MR; 34-MR; 40-MR. Globulina australis d’Orbigny 1839 Globulina australis d’Orb. — d’Orbigny, Amer. Merid., P#60, pl: 1, figs. 24. 1954a Globulina australis d’Orbigny. — Boltovskoy, San Blas, po ZM pl. 23, figs. 9-12. The specimens have not the 3 characteristic chambers but are in a stage of only 2 chambers. Distribution: C: 31-MR; 113-MR; 19-MR; 54-MR; 35-MR. Globulina caribaea d’Orbigny 1840 Globulina caribaea d’Orbigny. — d’Orbigny, Cuba, p. 130, ple=2, fies. 1,6: 1959 Globulina caribea d’Orbigny. — Boltovskoy, Sur Brasil, Pas. pl. 10, fig: 2. Distribution: C: 11-MR; 54-MR. Globulina pauperata (Terquem) 1878 Polymorphina pauperata, Terg. — Terquem, Rhodes, p. 38, pls dass. 11,19: :954a Globulina pauperata (Terquem). — Boltovskoy, San Blas, Pr 27229 24 fig Distribution: C: 113-MR; 6-MR; 43-R; 44-MR; 35-MR. Globulina sp.A (SAL DA Bea) Globulina sp.A The specimen presents a drop like form. Two sutures are visible and disposed almost perpendicular one to the other. Radiated aperture over a brief neck. Distribution: C: 36-MR. 34 ROETTGER, E. U. — Recent foraminifera of R. G. Sul ... Haplophragmoides canariensis (d'Orbigny) 1839 Haplophragmium canariensis. — d’Orbigny, Canaries, p. 128, P1.02, 219s5.83,34. 1960 Haplophragmoides canariensis (d'Orbigny). — Barker, Taxonomic Notes, pl. 35, fig. 1-3, 5. Distribution: C: 37-MR; 36-R; 38-MR; 40-E. Hopkinsina pacifica Cushman (eBlS2Etıer 2) 1933 Hopkinsina pacifica. — Cushman, Trop. Pacific. p. 86, pl. 8.1192.16: 1959 Hopkinsina pacifica Cushman. — Boltovskoy, Sur Brasil, pP: 286, pl’ 127 61978. This species is relativelly well distributed, found in all depths but being most abundant in the 20-50 m zone. It is, at the same time, one of the most frequent ones. Distribution: C: 108-MR; 103-MR; 100-E; 104-MR; 22-MR; 32-MR: 30-R; 31-F; 15-F; 114-E; 113-F; 13-MR; 11-R; 8-MR; 6-MR: 25-MR; 18-E; 24-MR; 23-R; 19-F; 21-MR; 43-A; 52-A: 46-MR; 53-A; 54-A; 49-E; 47-F; 33-F; 36-A; 38-A; 44-F. 45-A; 35-F; 34-F; 41-R: 40-F. Jadammina polystoma Bartenstein & Brand 1938 Jadammina polystoma. — Bartenstein & Brand, Jade-Ge- bietes, p. 381, pl, 1-3. 1953 Jadammina polystoma Bartenstein & Brand. — Phleger, Parker & Peirson, San Antonio, p. 9, pl. 25518583537 Distribution: C: 104-MR. Lagena aspera Reuss 1861 Lagena aspera. — Reuss, Paläont. Beitr., p= 905 pls digno: 1954b Lagena aspera Reuss. — Boltovskoy, San Jorge, p. 153, pl2 60408: Distribution: C: 31-MR; 113-MR; 19-MR; 52-MR:; 46-MR; 53-R: 94-R; 47-MR; 37-R; 36-R; 38-R; 44-MR; 45-MR; 35-E; 34-E; 40-MR. IHERINGIA — Zoologia, n. 38 — 29 DE JULHO DE 1970 35 Lagena caudata (d'Orbigny) 1839 Oolina striata d’Orb. — d’Orbigny, Amer. Merid., p. 21, plo fio: 6; 1954b Lagena caudata ,d'Orbigny). — Boltovskoy, San Jorge, pP 150, pl! 9) ne: Found mostly in the 50-100 m zone. Distribution: C: 53-MR; 47-MR; 37-R; 36-R; 44-MR; 35-R; 34-R; 40-E. Lagena digitale Heron-Allen & Earland 1932 Lagena digitale sp. n. — Heron-Allen & Earland, Disco- very Exp., p. 371, pl. 10, figs. 28, 30. 1957 Lagena digitale Heron-Allen & Earland. — Boltovskoy, La Plata, p. 35, pl. 7, fig. 1. Distribution. C: 36-MR; 35-MR; 40-MR. Lagena distoma Parker & Jones, forma typica Boltovskoy 1857 Lagena laevis Walker & Montagu, var. striata. — Parker & Jones, Norway, p. 278, pl. 11, fig. 24. 1961 Lagena distoma Parker & Jones, forma typica. — Boltovs- koy, S. Tome, p. 279, pl. 4, fig. 2. The specimens are not well developed and sometimes can be confused with Lagena caudata. Distribution: C: 43-MR; 36-R; 38-MR; 45-MR; 41-MR; 40-R. Lagena distoma Parker & Jones, forma turgida Boltovskoy 1961 Lagena distoma Parker & Jones, forma turgida. — Bol- tovskoy, Foram. Nuev. Bras., p. 76, fig. 7. 1961 Lagena distoma Parker & Jones, forma turgida Boltovskoy. S. Tome, p. 280, pl. 4, figs. 3, 4. Distribution: C: 33-MR; 36-R; 38-MR; 45-MR; 34-MR; 40-R. Lagena flatulenta Loeblich & Tappan 1953 Lagena flatulenta n. sp". — Loeblich & Tappan, Artic Foram., p. 60, pl. 11, figs. 9, 10. 36 ROETTGER, E. U. — Recent foraminifera of R. G. Sul ... 1954b Lagena flatulenta Loeblich & Tappan. — Boltovskoy, San Jorge, p. 154, pl. 9, fig. 6. Distribution: C: 38-MR. Lagena gracillima (Seguenza) 1862 Amphorina gracillima. — Seguenza, Foram. Monotal. Mus., papo pi ie 1960 Lagena gracillima (Seguenza). — Barker, Taxonomic No- tes, pl. 96, fies. 19,20: Found only in the 50-100 m zone. Distribution: C: 33-MR; 36-E; 38-MR; 40-MR. Lagena hispidula Cushman 1913 Lagena hispidula n. sp. — Cushman, N. Pacific Oc. 3, p. 14, pl. 5; figs 2, 3. 1960 Lagena hispidula Cushman. — Barker, Taxonomic Notes, pl. 56, figs. 10, 11. Distribution: C: 47-MR; 36-R; 44-MR. Lagena laevis (Montagu), forma typica 1803 Vermiculum laeve. — Montagu, Test. Brit., p. 924. 1959 Lagena laevis (Montagu), forma typica. — Boltovskoy, Sur Brasil'p: 61 pl. 9. isa Distribution: C: 100-MR; 32-MR; 113-E; 8-MR; 19-R; 43-MR; 52-MR; 53-R; 54-MR; 37-R; 36-R; 35-MR; 40-R. Lagena laevis (Montagu), forma perlucida (Montagu) 1803 Vermiculum perlucidum. — Montagu, Test. Brit., p. 525, pl. 14, fig. 3. 1959 Lagena laevis (Montagu), forma perlucida (Montagu) — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 67, pl. 9, fig. 8. Distribution: C: 113-E; 16-MR; 43-R; 46-MR; 53-R; 54-R; 49-MR: A7-MR; 33-R; 37-E; 36-E; 38-R; 44-R; 45-5; 35-R; 41-R, 40-R. IHERINGIA — Zoologia, n. 38 — 29 DE JULHO DE 1970 Si Lagena menellae Buchner 1940 Lagena menellae n. sp. — Buchner, Neapel, p. 458, pl. 9, figs. 148-151. Distribution: C: 114-MR; 19-MR. Lagena quadrangularis Brady 1884 Lagena quadrangularis. — Brady, Challenger, p. 483, pl 114, hot. 1960 Lagena quadrangularis Brady. — Barker, Taxonomic Notes, pt, 114 tis! 11. Distribution: C: 105-MR; 113-E. Lagena striata (d’Orbigny), forma typica Boltovskoy 1839 Oolina striata d’Orb. — d’Orbigny, Amer. Merid., p. 21, plo, fig. 12. 1959 Lagena striata (d’Orbigny), forma typica. — Boltovskoy, Sur Brasil p. 67, pl. 97 Tiss. 10-12. Distribution: C: 113-R; 43-MR; 53-MR; 54-R; 47-MR; 33-MR; 37-MR; 36-E; 38-MR; 35-E; 34-R; 41-MR; 40-E. Lagena striata (d’Orbigny), forma pustulata Boltovskoy 1839 Oolina striata d’Orb. — d’Orbigny, Amer. Mérid., p. 21, pio bio o, 1959 Lagena striata (d’Orbigny), forma pustulata n. var. — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 68, pl. 9, fig 13. Distribution: C: 113-R; 43-MR; 52-MR; 46-MR; 53-R; 54-E; 49-MR; 37-R; 36-E; 38-E; 45-R; 35-E; 34-E; 40-E. Lagena sulcata (Walter & Jacob), forma typica Boltovskoy 1798 Serpula (Lagena) sulcata. — Walker & Jacob, Ess. Micr., p: 634, pl 14, He o: 1959 Lagena sulcata (Walker & Jacob), forma typica. — Bol- tovskoy, Sur Brasil, p. 66, pl. 9, figs. 3, 4. Distribution: C: 113-R; 37-R; 35-MR; 40-R. 38 ROETTGER, E. U. — Recent foraminifera of R. G. Sul ... Lagena sulcata (Walker & Jacob), forma lyelii (Seguenza) 1862 Amphorina lyelii Seg. — Seguenza, Messina, p. 52, pl. 1, fig. 40. 1888 Lagena sulcata Walker & Jacob. — Brady, Parker & Jones, Abrolhos, p. 222 (pars), pl. 44, figs. 23-24. 1959 Lagena sulcata (Walker & Jacob), forma lyelii (Seguenza). — Boltovskoy, ‚Sur-Brasil, p. 66, pl. 9 fies. 3,6. Distribution: C: 33-MR; 37-MR; 36-E; 35-R; 40-MR. Lagena sulcata (Walker & Jacob), forma spicata Cushman & McCulloch 1798 Serpula (Lagena) sulcata. — Walker & Jacob, Ess. Micr., p. 634, pl. 14, fig. 5. 1950 Lagena sulcata (Walker & Jacob), var. spicata, — Cushman & McCulloch, Allan Hancock, vol. 6, n. 6, p. 360. 1960 Lagena sulcata (Walker & Jacob), forma spicata Cushmar & McCulloch. — Barker, Taxonomic Notes, pl. 58, fig. 18. This specimen is very similar to Lagena isabella d'Orbigny and found mostly in the 50-100 m zone. Distribution: C: 52-MR; 37-R; 36-E; 35-E; 40-E. Lenticulina (Robulus) altifrons Parr 1950 Lenticulina (Robulus) altifrons. — Parr, Antartic, p. 323, plot tios 123,6. Distribution: C: 35-MR; 34-MR. Lenticulina peregrina (Schwager) 1866 Cristellaria peregrina m. — Schwager, Kar. Nikobar, p. 245 Cpl tio 69) 1954b Lenticulina peregrina (Schwager). — Boltovskoy, San- Jorge, p 136, pl. 4 fg Distribution: C: 113-MR; 53-MR; 54-R; 37-MR; 36-MR; 45-MR; 34-R. Lenticulina ex. gr. peregrina (Schwager) 1866 Cristellaria peregrina m. — Schwager, Novara, p. 245, pl. 7, fig. 89. IHERINGIA — Zoologia, n. 38 — 29 DE JULHO DE 1970 39 1961 Lenticulina ex. gr. peregrina (Schwager). — Boltovskoy, Su Fome; p: 282, pl: 4 fies; 9, 11. This specimen was found only in the 50-100m zone. Distribution: C: 46-MR; 33-MR; 37-MR; 36-E; 38-MR; 40-MR. Loxostomum sp. “A” (RI 2 tios) Aglutinant, biserial, flatened specimen, form somewhat sharp. It was found only one specimen, in the 50-100 m zone, the reason why it was impossible to do a final taxonomy. Distribution: C: 35-MR. Marginulina curvata Schrodt 1890 Marginulina curvata. — Schrodt, Pliocän. Süd — Spanien, pPr408: pl: 21, 5822. 1961 Marginulina curvata Schrodt. — Boltovskoy, S. Tome, p. 283, pl. 4, fig. 18. Distribution: C: 44-MR; 45-MR. Marginulina glabra d’Orbigny 1826 Marginulina glabra. — d’Orbigny, Tabl. Meth., ser. 1, T. 7, p. 259. (cit apud Catalogue). Distribution: C: 40-R. Marginulina obesa Cushman 1923 Marginulina glabra var. obesa. — Cushman, Atlant. Oc. 4, 1960 eh obesa Cushman. — Barker, Taxonomic Notes, pl265, Has. 5,6. Distribution: C: 40-E. Marginulina schloenbachi (Reuss) 1863 Cristellaria schloenbachi m. — Reuss. Hils & Gault, p. 65, piZ6 fios 14,15. 40 ROETTGER, E. U. — Recent. foraminifera of-R. G. Sul... 1959 Marginulina schloenbachi (Reuss). — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 63, plL'8 bg: 2: Found mostly in the 50-100m zone. Distribution: C: 114-MR; 37-MR; 36-E; 35-MR; 41-MR; 40-E. Massilina milletti (Wiesner) 1912 Spiroloculina milletti nom. nov. — Wiesner, Syst. Adriat. Nubec., p. 207. 1944 Massilina milletti (Wiesner). — Cushman & Todd, Spiro- loculina, p. 76. 1954a Massilina milletti (Wiesner). — Boltovskoy, San Blas, p. 262, pl. 21, figs. 63, b. Only one typical specimen was found in the 20-50 m zone. Distribution: C: 11-MR. Miliammina fusca (Brady) 1870 Quinqueloculina fusca n. sp. — Brady, Tidal Riv., p. 286, pipes asc 1936 Miliammina fusca (Brady). — Rhumbler, Kieler Bucht, p. 209, fig. 179. 1962 Milimmina fusca (Brady). — Closs, Patos, p. 17, pl. 1, figs. 8-10,91.26., figs Lace: The specimens are very small. Distribution: C: 104-MR; 113-MR. Miliolinella subrotunda (Montagu), forma typica Boltovskoy 1803 Vermiculum subrotundum. — Montagu, Test. Brit., p. 521. 1961 Miliolinella subrotunda (Montagu) forma typica Boltovs- koy — Boltovskoy, S. Tome, p. 285, pl. 4, figs. 28-30. Found only in the 20-50 m zone. Distribution: C: 51-MR; 52-MR; 54-R. Nodosaria calomorpha Reuss 865 Nodosaria calomorpha. — Reuss, Foram. Anthoz. Bryoz., p. 129 pla Hes 15-19! IHERINGIA — Zoologia, r. 38 — 29°DE JULHO DE 1970 41 1$60 Nodosaria calomorpha Reuss. — Barker, Taxonomic Notes, pinos: 23.247. Distribution: C: 114-MR; 43-MR; 54-R; 37-R; 38-MR; 44-MR; 45-MR; 35-R; 34-MR; 41-MR; 40-R. Nodosaria intercellularis Brady 1881 Nodosaria intercellularis nov. — Brady, Biloc. Mud., p. 63. 1961 Nodosaria intercellularis Brady. — Boltovskoy, S. Tome, pasom, pl-5 fig! 63: Distribution: C: 33-R; 38-MR. Nodosaria radicula (L.) var. glanduliniformis Dervieux 1894 Nodosaria radicula (L.) var. glanduliniformis. — Dervieux, Nodos. Terz. Piemonte, vol. 12, p. 599. 1960 Nodosaria radicula (L.) var. glanduliniformis Dervieux. —- Barker, Taxonomic Notes, pl. 61, figs. 28-31. Distribution: C: 36-MR. Nodosaria scalaris (Batsch) 1791 Nautilus (Orthoceras) scalaris. — Batsch, Conchyl. Seesand, ma pl 2,.fies. 4a, D. 1954b Nodosaria scalaris (Batsch). — Boltovskoy, San Jorge, p. 146, pl. 5, fies, 14-17. Distribution: C: 53-MR; 36-R; 40-R. Nodosaria sublineata Brady 1884 Nodosaria hispida d’Orbigny var. sublineata. — Brady, Challenger, p. 508, pl. 63, figs. 19-22. | 1951 Nodosaria sublineata Brady. — Phleger & Parker, NW Mexieo, p. 10; pl 5, Tig..6. Distribution: C: 36-MR. Nonion affıne (Reuss) 1851 Nonionina affinis. — Reuss, Septarienthon, p. 72, pl. 5, fig. 32. 42 ROETTGER, E. U. — Recent foraminifera cf R. G. Sul ... 1959 Nonion affine (Reuss) — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 75, plo nose o: Distribution: C: 100-MR; 38-MR; 40-R. Nonion grateloupi grateloupi: (d’Orbigny) (P. 2, fig. 4a-c) 1840 Nonionina grateloupi (d’Orb.). — d’Orbigny, Cuba, p. 67, PLL6, fies 26.27. 1959 Nonion grateloupi grateloupi (d’Orbigny). — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 74, pl. 10, figs. 7a, b. The species is well distributed, one of de most frequent and re- Jativelly abundant. Distribution: C: 105-E; 103-E; 100-E; 22-MR; 32-E; 30-R; 31-F; 15-E; 114-F: 113-B; 110-E; 10-MR; 7 Ex 4-2 MEMIREIIZAS 8-MR; .5-R;.6-R: 12-MR.;; 2=E} 25-E:.23-5, 219726. MIR 21-R; 43-F; 52-E; 46-E; 53-F; 54-A; 49-E; 48-R; 47-R; 33-A; 36-A; 38-E; 44-F; 45-A; 35-F; 42-MR; 34-F; 40-E. Nonion grateloupi punctulatum (d'Orbigny) 1839 Nonionina punctulata d’Orb. — d’Orbigny, Amer. Mérid., 9:28. pio iss 2122 1954b Nonion grateloupi punctulatum (d’Orbigny). — Boltovskoy, San Jorge, p. 163, pl. 8, fies. .3.2. Distribution: C: 100-MR; 113-F; 46-R; 53-E; 54-F; 48-MR; 47-R; 37-A; 36-F; 38-A; 44-R; 45-F; 35-F; 34-E; 41-F; 40-F. Nonion sp.A 1959 Nonion sp. “A”. — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 75, pl. 10, figs... 11a; b. The specimens are very small. Distribution: C: 105-MR; 108-MR; 103-E; 100-R; 31-F; 15-F; 114-R; 110-MR; 5-A; 2-R; 23-E; 19-F; 52-MR; 21-MR. Nonionella atlantica Cushman 1947 Nonionella atlantica n. sp. — Cushman, SE Coast, p. 90, pl. 20, figs. 4,5. THERINGIA — Zoologia, n. 38 — 29 DE JULHO DE 1970 43 1959 Nonionella atlantica Cushman. — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 76, pl. 10, figs. 14a-c. Distribution: C: 100-MR; 104-R; 113-F; 110-E; 9-MR; 11-F; 5-MR; OMR: 12-5: 2:2M&R;43:R: 52:A: 46 E; 55-05 36-E; 35-MR; 44-MR; 45-MR; 40-R. Nonionella auricula Heron-Allen & Earland 1930 Nonionella auricula sp. n. — Heron-Allen & karland, Plv- mouth, p. 192, pl. 5, figs. 68-70: 1959 Nonionella auricula Heron-Allen & Earland. — Boltovskoy, Sur Brasil” pP. 16,pl. 10, fies. 13a... Distribution: C: 100-R; 114-E; 13-MR; 18-R; 51-E; 54-E; 33-R; 45-R; 40-R. Nonionella pulchella Hada 1931 Nonionella pulchella n. sp. — Hada, Mutsu Bay, p. 120, pinga: 1954b Nonionella pulchella Hada. — Boltovskoy, San Jorge, p. 168, pl: 8, figs. 2a-e: Distribution: C: 105-MR; 103-MR; 100-R; 22-MR; 32-R; 30-R; Sale 155R; LAR: 13:2R;7 6-R$ 25-MR; 235; 19-E; ASE; 92-E; 46-MR; 53-E; 54-A; 49-E; 33-E; 36-E; 38-E; 44-E; 45-E; 34-E; 41-R; 40-E. Nonionella turgida (Williamson) 18658 Rotalina turgida Nob. — Williamson, Great Brit., p. 50, figs. 95-97. 1959 Nonionella turgida (Williamson). — Boltovskoy, Sur Brasil. pasto prio fies. 122-e. This specimen is found in the 20-50m and 50- 100m zone but is more frequent in the last one. Distribution: C: 113-E; 43-E; 53-MR; 54-R; 33-R; 37-F; 36-F; 38-E; 44-R; 45-E; 35-F; 34-E; 40-F. Oolina acuticosta (Reuss) "861 Lagena acuticosta n. sp. — Reuss, Pal. Beitr., p. 305, pl. 1, fig. 4. 44 ROETTGER, E. U.’ — Recent foraminifera of R. G. Sul ... 1959 Oolina acuticosta (Reuss). — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 69, pl. 9, fig. 14. The specimen is not very translucent. Distribution: C: 40-MR. Oolina costata (Williamson) 1858 Entosolenia costata, nob. — Williamson, Great Brit., p. 9, pl. 1, fe do; 1954b Oolina costata (Williamson). — Boltovskoy, San Jorge, n. 156, pl: 6. estima: The ribs of the specimens are not well developed. Distribution: C: 19-MR; 51-MR; 43-R; 40-MR. Oolina globosa (Montagu) 1803 Vermiculum globosum. — Montagu, Test, Brit., p. 523. 1957 Oolina globosa (Montagu). — Boltovskoy, La Plata, p. 35. pl tio: 2° Distribution: C: 40-MR. Oolina hexagona (Williamson) 1848 Entosolenia squamosa, var. hexagona. — Williamson, Brit. lagena, p. 20, pl. 2, fig. 23. 1954b Oolina hexagona (Williamson). — Boltovskoy, San Jorge, p.2190, plo esa Distribution: C: 36-MR; 40-MR. Oolina melo d'Orbigny 1839 Oolina melo d’Orb. — d’Orbigny, Amer. Mérid., p. 20, pl. Di tio 9 1954b Oolina melo d’Orbigny. — Boltovskoy, San Jorge, p. 195, pls fios 0a 7b: The specimen is found in all depths. Distribution: C: 32-MR; 31-MR; 52-MR; 53-MR; 54-R; 48-MR;, 37-MR; 36-MR; 44-MR; 35-MR; 34-MR; 40-R. IHERINGIA — Zoclogia, n. 38 — 29 DE JULHO DE 1970 45 Patellina corrugata Williamson 1858 Patellina corrugata, Nob. — Williamson, Great Brit., p. 46, pl. 3, figs. 86-89. 1954b Patellina corrugata Williamson. — Boltovskoy, San Jorge, p: 199, pl. 14, figs:; 4a, b. The specimens found are scarce but very typical. Distribution: C: 114-E. Porceponides lateralis (Terquem) 1878 Rosalina lateralis Terq. — Terquem, Rhodes, p. 25, pl. 2, 1957 idee lateralis (Terquem). — Boltovskoy, La Plata, pro pill LO! agia: Distribution: C: 19-MR. Proteonira atlantica Cushman 1944 Proteonina atlantica. — Cushman, New England, p. 5, pl. IgA, 1952 Proteonina atlantica Cushman. — Parker, Buzzard Bay, Pp>.454, pl. 1, figs 1,2. Distribution: C: 28-MR; 36-MR; 34-MR; 40-F. Proteonina difflugiformis (Brady) 1879 Reophax difflugiformis. — Brady, Ret. Rhiz., p. 51, pl. 4, 11esy 33, b: 1951 Proteonina difflugiformis (Brady). Phleger & Parker, NW Mexieoup. 2.pl. 1. figs. 45. Distribution: C: 37-R; 36-E; 38-R; 35-E; 40-MR. Pseudoclavulina mexicana (Cushman) 1922 Clavulina humilis Brady var. mexicana Cushman. — Cushman, Atlant. Oc. 3, p. 83, pl. 16, figs. 1-3. 46 ROETTGER, E. U. — Recent foraminifera of R. G. Sul ... 1954 Pseudoclavulina mexicana (Cushman). — Parker, NE Mexico, p. 493, pl. 3, fig. 8. Found only in the 50-100 m zone. Distribution. C: 36-E; 35-MR; 40-F. Pseudoparrella exigua (Brady) (BLZ nessa) 1884 Pulvinulina exigua n. sp. — Brady, Challenger, p. 696, pl. 103, figs. 13,14: 1954a Pseudoparrella exigua (Brady). — Boltovskoy, San Blas, pr 288, pl 18, fiss. Sab; This is one of the most abundant species in a relative small num- ber of stations. This abundancy is found almost exclusivelly in the 50-100 m zone. Distribution: C: 30-MR; 31-MR; 13-MR; 5-MR; 2-MR; 23-MR;, 21-MR; 43-F; 46-MR; 53-E; 54-F; 49-E; 48-E; 33-E; 37-A; 36-A; 38-A; 44-E; 45-A; 35-A; 41-F; 40-A. Pullenia subcarinata quinqueloba (Reuss) 1851 Nonionina quinqueloba m. — Reuss, Septarienthon, p. 47,. please 1959 Pullenia subcarinata quinqueloba (Reuss). — Boltovskov,, our Brasil, p: 102, pl. 16, Boss. 4a, bp: Distribution: C: 40-R. Pyrgo depressa (d’Orbigny), forma typica Boltovskoy 1826 Biloculina depressa Nob. — d’Orbigny, Tabl. Meth., p. 298, n.º 7, mod. 91. 1959 Pyrgo depressa (d'Orbigny), forma typica. — Boltovskoy Sur Brasil p. 55, pl DM fisiio: Distribution: C: 46-MR; 53-MR; 49-MR; 33-R; 44-R; 35-MR. Pyrgo depressa (d'Orbigny), forma serrata (Bailey) 1862 Biloculina serrata n. sp. — Bailey, Para River, p. 350, pls 6 be dn: IHERINGIA — Zoologia, n. 38 — 29 DE JULHO DE 1970 47 1959 Pyrgo depressa (d’Orbigny), forma serrata (Bailey), — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 55, pl. 5, fig. 12. Distribution. C: 43-MR; 52-R; 53-MR; 48-MR; 47-MR; 33-MR; 44-MR; 34-MR; 40-MR. Pyrgo elongata (d’Orbigny) 1826 Biloculina elongata Nob. — d’Orbigny, Tabl. Meth., p. 298, n.2 4. 1959 Pyrgo elongata (d’Orbigny). — Boltovskoy, Sur Brasil, p.. SA pl. 5, fig. 9: Distribution: C: 43-MR; 33-MR; 45-E. Pyrgo nasuta Cushman 1935 Pyrgo nasutus n. sp. — Cushman, 14 n. sp., p. 7, pl. 3, figs. 1-4. 1959 Pyrgo nasuta Cushman. — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 57, pio dies: 13, 17. Distribution: C: 31-MR; 114-MR; 113-F; 11-MR; 5-MR; 12-MR; 43-F; 52-R; 46-E; 53-E; 54-E; 47-MR; 33-E; 37-R; 36-E; 38-E; 44-F; 35-R; 34-E; 40-F. Pyrgo patagonica (d’Orbigny) 1839 Biloculina patagonica d’Orb. — d’Orbigny, Amer. Merid., pro pl: SS figa 15-17. 1954b Pyrgo patagonica (d'Orbigny). — Boltovskoy, San Jorge,. P4433. pl. Sa fig: 3, pl. 19), fist Distribution: C: 52-MR; 54-MR; 34-MR. Pyrgo peruviana (d’Orbigny) 1839 Biloculina peruviana d’Orb. — d’Orbigny, Amer. Mérid., P.168, pl- 9efıgs. 13. 1954b Pyrgo peruviana (d’Orbigny). — Boltovskoy, San Jorge,. p..189, pl 3, figs. 2a=e: Distribution: C: 113-MR; 44-MR. -48 ROETTGER, E. U. — Recent foraminifera of R. G. Sul ... Quinqueloculina atlantica Boltovskoy 1957 Quinqueloculina atlantica n. sp. — Boltovskoy, La Plata, pao plo, stosaro: Distribution: C: 113-MR; 11-R; 19-MR; 28-MR; 51-MR; 40-MR. Quinqueloculina candeiana d'Orbigny 1839 Quinqueloculina candeiana. — d’Orbigny, Cuba, p. 170, pl. 12 figs: 24526: 1926 Quinqueloculina cardeiana d’Orbigny. — Cushman, Atlant. 0026, ps2meph 13 tieselase: Distribution: C: 35-R. Quinqueloculina aff. frigida Parker 1952 Quinqueloculina frigida n. sp. — Parker, Portsmouth, p. 406, pl. 3, fig. 20. 1961 Quinqueloculina aff. frigida Parker. — Boltovskoy, S. Tome, p. 302, pl: 7, fig. 10. It was found only one very little specimen in the 20-50 m zone. Distribution: C: 11-MR. Quinqueloculina groenlandica Cushman 1933 Quinqueloculina fusca Brady var. groenlandica, n. var. — Cushman, Greenland, p. 2, pl. 1, fig. 4. 1954b Quinqueloculina groenlandica Cushman. — Boltovskoy, San Jorge, p.. 124, pl hose laare Distribution: C: 114-MR. Quingueloculina horrida Cushman -.. “3 1888 Miliolina agglutinans d’Orbigny sp. — Brady, Parker & Jones, Abrolhos, p. 215, pl. 40, figs. 34, 35. 1959 Quinqueloculina horrida Cushman. —- Boltovskoy, Sur Brasil, p. 48, pl. 4, fig. 6. IHERINGIA — Zoologia, n. 38 — 29 DE JULHO DE 1970 49 There are many young specimens among them. Distribution: C: 113-E; 110-MR; 43-E; 52-E; 46-R; 54-E; 37-MR, 36-R; 38-E; 44-E; 45-R; 35-MR; 34-E; 40-E. Quinqueloculina lamarckiana d’Orbigny 1840 Quingqueloculina lamarckiana d’Orb. — d’Orbigny, Cuba, pRiiG4 pi Hl, figs: 14,15. 1959 Quinqueloculina lamarckiana d'Orbigny. — Boltovskoy, Sur Brasil/p./45; pl. 3, fig. 7. Distribution: C: 113-MR; 11-R; 28-MR; 43-E; 52-R; 46-R; 33-E; 44-R; 45-R. Quinqueloculina patagonica d’Orbigny 1839 Quinqueloculina patagonica d’ Orb. — d’Orbigny, Amer. Merid., p. 74, pl. 4, figs. 14-16. 1954b Quinqueloculina patagonica d’Orbigny. — Boltovskoy, San Jorge, p. 122, pl. 1, figs. 4, 5. Distribution: C: 113-MR; 2-MR; 9-MR; 12-MR; 43-R. Quinqueloculina seminulum (Linne) 1767 Serpula seminulum. — Linnaeus, Syst. Nat., p. 1264, n.º 791° 1954b Quinqueloculina seminulum (Linne). — Boltovskoy, San Jorse, p. 120,.pl: 1. fies. 123: Found in all depths but mostly in the 20-50 m zone. Distribution: C: 32-MR; 30-R; 114-MR; 8-MR; 25-MR; 26-MR; 5l-MR; 52-A; 36-R. Quinqueloculina aff. seminulum (Linné) 1767 Serpula seminulum. — Linnaeus, Syst. Nat., p. 1264, n.º 791. 1954b Quinqueloculina seminulum (Linné). — Boltovskoy, San Jorge: p. 120. pl. 1, fies. 1-3! Distribution: C: 105-E; 106-MR; 103-E; 102-MR; 100-E; 32-MR; 31-A; 15-F; 114-A; 110-E; 7-MR; 11-R; 25-MR; 18-R; 19-A; 21-R; 54-E; 47-MR; 33-R. 50 ROETTGER, E. U. — Recent foraminifera of R. G. Sul ... Reophax artica Brady 1881 Reophax artica sp. nov. — Brady, Austro-Hungar. Exp., pP. 405, pl. 21.2092: 1957 Reophax artica Brady. — Boltovskoy, La Plata, p. 18, pl. 3, gs 1-2: Distribution: C: 114-E; 25-MR;, 43-R; 52-E; 54-E; 49-MR; 47-R; 33-MR; 37-E; 38-E; 44-E; 45-R; 35-E; 34-F; 41-MR; 40-MR. Reophax curtus Cushman 1920 Reophax curtus n. sp. — Cushman, Atlant. Oc. 2, p. 8, pl. 9 fios. 9, 3: 1961 Reophax curtus Cushman. — Boltovskoy, S. Tome, p. 305, pie 1188 26-26: Distribution: C: 36-MR. Reophax dentaliniformis Brady 1881 Reophax dentaliniformis. — Brady, Ret. Rhiz., p. 19 (49). 1951 Reophax dentaliniformis Brady. — Phleger & Parker, NW Mexico, p. 2, pl. tie: Found in two stations of the 50-100 m zone. Distribution: C: 36-R; 40-R. Reophax hispidulus Cushman 1920 Reophax hispidulus n. sp. — Cushman, Atlant. Oc. 2, p. 24, pl. 5, fig. 7. 1961 Reophax hispidulus Cushman. — Boltovskoy, S. Tome, p. 305, plou, m9s721..29. Distribution: C: 35-MR. Reophax scorpiurus Montfort 1808 Reophax scorpiurus. — Montfort, Conch. Syst., vol. 1, p. 331, 83 me genre. 1951 Reophax scorpiurus Montfort. — Phleger & Parker, NW Mexico; jp: '5, pl estu: Distribution: C: 36-MR; 40-MR. IHERINGIA — Zoologia, n. 38 — 29 DE JULHO DE 1970 51 Reophax subfusiformis Earland 1933 Reophax subfusiformis. — Earland, South Georgia, p. 74, pl22° figs. 16-19, (cit apud Cat.) 1950 Reophax subfusiformis Earland. — Parr, Antartic, p. 269. Found in one station of the 50-100m zone. Distribution: C: 40-R. Robulus antilleus (Cushman) 1923 Cristellaria antillea, n. sp. — Cushman, Atlant. Oc. 4, p. Gp sie fo 1. pl. 32.50. 7 pls is 1. pl 34 He l. 1961 Robulus antilleus (Cushman). — Boltovskoy, S. Tome, p. 307, pl..8, figs. 10-11. Distribution: C: 36-MR; 40-R. Robulus calcar (Linne) 1767 Nautilus calcar. — Linnaeus, Syst. Nat., p. 1162, n.º 272. 1961 Robulus calcar (Linné). — Boltovskoy, S. Tome, p. 307, pio fig 10, The specimen does not present spines. Distribution: C: 34-MR. Robulus convergens (Bornemann) 1855 Cristellaria convergens n. sp. — Bornemann, Septarien- ron apa ZM VS Ros; 16, 1%. 1959 Robulus convergens (Bornemann). — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 60, pl. 7, fig. 9. Distribution: C: 38-MR. Robulus iotus Cushman 1923 Ciristellaria iota n. sp. — Cushman, Atlant. Oc. 4, p. 111, plEZ9 1282279150, ne. 1. 1961 Robulus iotus (Cushman). — Boltovskoy, S. Tome, p. 308, plus tis Is: Distribution: C: 40-MR. 52, ROETTGER, E. U. — Recent foraminifera of R. G. Sul ... Robulus limbosus chiriguanoi Boltovskoy 1954b Robulus limbosus chiriguanoi n. subsp. — Boltovskoy, San Jorge. p. 143, pl. 5, fig? 15. Most of the specimens are young forms, found in the 20-50 m and 50-100 m zones, being more distributed in the last one. Distribution: C: 113-E; 43-MR; 46-R; 53-E; 54-F; 47-R; 33-R; 36-E; 38-E; 45-E; 35-E; 34-E; 41-MR. Robulus reniformis (d’Orbigny) 1846 Cristellaria reniformis. — d'Orbigny, Vienne, p. 88, pl. 3, figs. 39-40. 1954b Robulus reniformis (d’Orbigny). — Boltovskoy, San Jorge, p. 141, pl.-5, figs. 10a, b. Distribution: C: 40-MR. Robulus rotulatus (Lamarck), forma cultrata Montfort 1808 Robulus cultratus. — Montfort, Conch. Syst., p. 214, 54 - e genre. 1961 Robulus rotulatus (Lamarck), forma cultrata Montfort. — Boltovskoy, S. Tome, p. 309, pl. 8, fig. 20. Distribution. C: 43-MR; 44-MR; 35-MR. Rotalia beccarii beccarii (Linnaeus) 1767 Nautilus beccarii — Linnaeus, Syst. Nat., ed. 12, p. 1162. 1954a Rotalia beccarii beccarii (Linnaeus). — Boltovskoy, San Blasıp: 287. pl:!26, fies. Zare: There are few characteristic forms. Distribution: C: 108-MR; 100-MR; 32-R; 114-E; 8-MR; 25-R; 23-MR; 26-MR; 28-MR; 29-MR; 52-MR; 54-MR. Rotalia beccarii ex. gr. parkinsoniana (d’Orbigny) 1840 Rosalina parkinsoniana (d’Orb.). — d’Orbigny, Cuba, p. 105, pl. 4, figs. 25-27. 1959 Rotalia beccarii ex gr. parkinsoniana (d'Orbigny). — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 93, pl. 14, figs. 1-3. IHERINGIA — Zoologia, n. 38 — 29 DE JULHO DE 1970 53 As soon as depth becomes greater the number of stations in which this species can be found diminish. The major distribution, abundancy and frequency can be found in the 0-20m zone, foli- owed by the 20-50m zone. In the 50-100m zone the number of specimens is very rare. Distribution: C: 105-E; 106-R; 103-R; 100-F; 104-R; 22-MR; 32-E; 30-MR: 31-F: 15-A; 114-E:; 113-E; 13-MR; 11-R; 5-MR; 2b MIR, 18.R: 23-.R; 19A; 26-MR; 21-MR;;28-MR; 52-E; 46-MR; 53-E; 54-E; 48-MR; 47-E; 38-MR; 41-MR. Rotalia beccarii (Linné), var. tepida Cushman 1926 Rotalia beccarii (Linné), var. tepida. — Cushman, Porto Rico, p. 19, pl. 1. 1951 Rotalia beccarii (Linné), var. tepida Cushman. — Phleger & Parker, NW Mexico, p. 23, pl. 12, figs. 7a, b. Distribution: C: 101-MR; 31-MR; 51. MR; 53-E; 54-E; 37-R; 36-MR. Saccammina sphaerica G. O. Sars. 1872 Saccammina sphaerica. — G. O. Sars, Hardangerfjordens, p. 250. 1950 Saccammina sphaerica. G. O. Sars. — Parr., Antartic, p. 257. 1960. . Saccammina sphaerica Sars. — Barker, Taxonomic Notes, pio iss To Distribution: C: 38-R; 40-MR. Saccammina sp. “A” (BID 2 tio 6) The specimen presents a rounded form, slightly flattened on the back and ventral side; aperture is a single bore. The surface is agglutinated with sand grains of quite the same height. Distribution: C: 37-MR. Seabrookia aff. earlandi (Wright) (Pl. 2, fig. 7) 1889 Millettia earlandi. — Wright, SW Ireland, ser. 6, p. 448. 54 ROETTGER, E. U. — Recent foraminifera of R. G. Sul ... 1950 Seabrookia earlandi (Wright). — Parr, Antartic, p. 346, pl 18: foto: 1954 Seabrookia earlandi (Wright). — Parker, NE Mexico; p. 538, pl. 11, fig. 13. There were found only 3 specimens in one station of the 50-100 m zone. Distribution: C: 40-R. Sigmomorphina williamsoni (Terquem) 1878 Polymorphina williamsoni, Terq. — Terquem, Rhodes, ». OA 1954b Sigmomorphina williamsoni (Terquem). — Boltovskoy, San Jorge, p. 162, pl. 11, figs. 7a, b. Distribution: C: 31-MR; 15-MR; 114-R; 52-MR; 54-MR; 40-MR. Siphotextularia affinis (Fornasini) 1883 Sagraina affinis n. — Fornasini, Ponticello Savena, p. 189, a ee 1959 Siphotextularia affinis (Fornasini). — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 42, pl. 3, figs: 1,2. Distribution: C: 36-R; 40-R. Spiroplectammina biformis (Parker & Jones) 1865 Textularia agglutinans d’Orbigny, var. biformis. — Parker & Jones, Atlantic Artic, p. 370, pl. 15, figs. 23, 24. 1962 Spiroplectammina biformis (Parker & Jones). — Closs, Patos; p: 41, pl.22, fies? 10-12 Distribution: C: 52-MR; 35-MR. Textularia earlandi Parker 1954 Textularia earlandi. — Parker, NE Mexico, p. 490, pl. 2, ale, 1194, 1959 Textularia earlandi Parker. — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 42, pl. 2, figs. 8, 9. Distribution: C: 105-MR; 107-MR; 100-E; 104-MR; 32-E; 31-F; TIHERINGIA — Zoologia, n. 38 — 29 DE JULHO DE 1970 55 15-F; 114-A; 113-E; 13-MR; 11-R; 8-R; 5-E; 25-R; 18-MR; DORA 19:7 21-87 51 MR; A3R; 52:F: 46-R; 53-P; 54-F; 49-MR; 47-R; 33-R; 37-R; 36-F; 44-R; 45-R; 35-MR; 34-E; 41-MR, Textularia gramen d'Orbigny 1846 Textularia gramen d'Orbigny. — d'Orbigny Vienne, p. 248, pl. 15, figs. 4-6. 1961 Textularia gramen d’Orbigny. — Boltovskoy, S. Tomé, p, 316, pl. 9, figs. 29-31. Distribution: C: 11-MR; 40-R. Triloculina cultrata (Brady) 1881 Miliolina cultrata. — Brady, Biloc. Mud., p. 45 (cit apud Brady, 1884). 19544 Triloculina cultrata (Brady). — Boltovskoy, San Blas, p. 2620 pl 23, Ties. 811. Distribution: C: 114-R; 19-R. Triloculina gracilis d’Orbigny 1840 Triloculina gracilis d’Orb. — d'Orbigny, Cuba, p. 159, pl. 2, figs. 10-12. 1929 Triloculina gracilis d’Orbigny. — Cushman, Atlant. Oc. 6, p. 59, pl. 14, figs. 4a-c. Distribution: C: 51-MR. Triloculina tricarinata d’Orbigny 1826 Triloculina tricarinata Nob. — d’Orbigny, Tabl. Meth., pr 29971227, mod. 94. 1959 Triloculina tricarinata d’Orbigny. — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 52, pl. 4, figs. 17a, b. Distribution. C: 53-MR. Trochammina inflata (Montagu) 1808 Nautilus inflatus n. sp. — Montagu, Text. Brit., p. 81, pl. io, Ho 3. 56 ROETTGER, E. U. — Recent foraminifera of R. G. Sul ... 1954 Trochammina inflata (Montagu). — Phleger, Mississipi, p- 646, pl. 3, fig. 22. Distribution: C: 105-MR; 101-R; 104-MR; 40-E. Trochammina nitida Brady 1881 Trochammina nitida nov. — Brady, Biloc. Mud., p. 32. 1961 Trochammina nitida Brady. — Boltovskoy, S. Tome, n. 32.0,.p1.10, 118.720. Distribution: C: 36-R; 38-MR; 34-MR. Trochammina ochracea (Williamson) 1858 Rotalina ochracea. — Williamson, Great Brit., p. 55, pl. 4, fig. 112, pl. o o Is: 1954b Trochammina ochracea (Williamson). — Boltovskoy, San Jorge; p. 136,.pl. 3, figs. 7,8. This species is mostly distributed in the 0-20 m area and found in 14 stations of the 29 of the same. The number of stations and abundance diminishes as soon as the depth increases. Distribution: C: 105-R; 115-MR; 107-MR; 109-MR; 103-MR; 100-E; 104-MR; 22-MR; 31-A; 15-F; 114-A; 2-MR; 25-MR; 18-E; 23-R; 19-A; 21-E; 43-E; 525%; 53-E; 54 Rdn 34-MR. Trochammina squamata Jones & Parker 1860 Trochammina squamata. — Jones & Parker, Mediter., p. 304 and Table. 1954b Trochammina squamata Jones & Parker. —Boltovskoy, San Jorge, p. 137, pl. 3, figs. 9a, b. Distribution: C: 8-MR; 43-MR; 35-MR. Uvigerina compressa Cushman 1925 Uvigerina compressa n. sp. — Cushman, New Uvig., p. 10, pl40 222! 1959 Uvigerina compressa Cushman. — Boltovskoy, Sur Brasil, p: 86 pl. 12, hes 19a. Distribution: C: 36-MR. IHERINGIA — Zoologia, n. 38 — 29 DE JULHO DE 1970 57 Uvigerina peregrina Cushman, var. parvula Cushman (B2R.12.08)) 1923 Uvigerina peregrina n. sp. var. parvula n. var. — Cushman,. Atlant. Oc. 4, p. 168, pl. 42, fig. 11. 1959 Uvigerina peregrina Cushman var. parvula Cushman. — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 85, pl. 12, figs. 10-14. This species is the second one in abundance in the samples studied and the first one in the 50-100 m zone. Distribution: C: 105-MR; 108-MR; 103-MR; 100-MR; 104-MR; 32-MR; 31-MR; 114-F; 113-A; 110-MR; 4-MR; 13-MR, 11-MR; 6-R; 12-R; 2-MR; 23-MR; 51-MR; 43-A; 52-E; 46-F; 53-F; 54-A; 49-E; 48-E; 47-E; 33-A; 37-A; 36-A; 38-A; 44-A;; 45-A; 35-A; 34-A; 41-F; 40-A. Vaginulinopsis pacifica (Cushman & Hanzawa) 1936 Polymorphinella pacifica. — Cushman & Hanzawa, Tert. Bacifie., vol. 12, pt.:2, p. 47. 1960 Vaginulinopsis pacifica (Cushman & Hanzawa). — Barker, Taxonomic Notes, pl. 67, fig. 8. Distribution: C: 44-MR. Virgulina complanata Egger 1895 Virgulina schreibersiana Czjzek variatio complanata. — Egger, Gazelle, p. 292, pl. 8, figs. 91, 92. 1951 Virgulina complanata Egger. — Phleger & Parker, p. 19, pl. 19, figs. 1-3. Distribution: C: 113-E; 43-MR; 46-R; 54-E; 47-R; 33-R; 37-F, 36-A; 38-E; 44-MR; 45-E; 35-F; 34-R; 41-MR; 40-F. Virgulina fusiformis (Williamson) 1858 Bulimina pupoides d'Orbigny var. fusiformis. — William- son, Great Brit., p. 63, pl. 5, figs. 129, 130. 1952 Virgulina fusiformis (Williamson). — Parker, Buzzard Bay, p. 461, pl. 4, fig. 10. Distribution. C: 105-MR; 31-MR. "58 ROETTGER, E. U. — Recent foraminifera cf R. G. Sul ... Virgulina riggi Boltoskoy 1954b Virgulina riggi n. sp. — Boltovskoy, San Jorge, p. 86, pl. 115, tigs, load pl 12 Tess Distribution: C: 25-MR. Virgulina schreibersiana Czjzek 1848 Virgulina schreibersiana Cz. — Czjzek, Wiener Beckens, p. 147, pl. 13, fies 18 21: 1954b Virgulina schreibersiana Czjzek. — Boltovskoy, San Jorge p: 184 pl 12, fies Sase: Distribution: C: 40-E. Virgulinella gunteri curtata (Cushman & Ponton) 1932 Virgulina gunteri Cushman, var. curtata Cushman & Ponton, n. var. — Cushman & Ponton, Mioc. Florida, p. 4, plebene 2: 1957 Virgulinella gunteri curtata (Cushman & Ponton). — Boltovskoy, La Plata, p. 50, pl. 8, fig. 6. Distribution: C: 114-MR; 23-MR; 19-R; 21-MR; 53-MR; 54-MR. Planctonic species Globigerina bulloides d’Orbigny 1826 Globigerina bulloides, Nob. — d’Orbigny, Tabl. Méth., p. 211..n. I. mod .en.«6. 1959 Globigerina bulloides d’Orbigny. — Boltovskoy, Sur Brasil, Pr 1095pl US fes There were observed many very small specimens in the samples. G. bulloides is also found in all depths, being more abundant in the 50-100 m zone. Distribution: C: 105-R; 115-MR; 108-R; 100-R; 31-MR; 15-R; 114-E; 113-E; 110-MR; 13-MR; 19-MR; 43-F; 52-E; 46-E; 53-A; 54-F; 48-MR; 47-R; 33-E; 37-R; 38-A; 44-A, 45-A, 39-A;734-R 7 Al-R; 40H: Globigerina eggeri Rhumbler 1900 Globigerina eggeri. — Rhumbler, Nord. Plankt., p. 19, text-fig. 20. IHERINGIA — Zoologia, n. 38 — 29 DE JULHO DE 1970 59 1951 Globigerina eggeri Rhumbler. — Phleger & Parker, NW Mexico, p. 34, pl. 19, figs. 8, 9. Distribution: C: 37-MR; 36-MR; 40-R. Globigerina radians Egger 1893 Globigerina radians n. sp. — Egger, Gazelle, p. 362, pl. 13, figs. 22-24. 1959 Globigerina radians Egger. — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 1510. pl. lo bes 5: Distribution: C: 37-MR. Globigerina aequilateralis (Brady), forma involuta (Cushman) 1888 Globigerina aeguilateralis, Brady. — Brady, Parker & Jones, Abrolhos, p. 225. 1917 Globigerina aequilateralis (Brady), var. involuta, new variety. — Cushman, Philipines, p. 662. 1959 Globigerinella aequilateralis (Brady), forma involuta (Cushman). — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 112, pl. 19, figs. 13, b. Distribution: C: 36-MR. Globigerina conglobata (Brady) 1879 Globigerina conglobata, nov. — Brady, Ret. Rhiz., p. 286. 1959 Globigerinoides conglobata (Brady). — Boltovskoy, Sur Brasil, p 112 pl 19rfies 1a b: Distribution: C: 11-MR; 33-MR; 37-MR; 36-E; 35-MR; 34-MR; 40-E. Globigerinoides rubra (d’Orbigny), forma typica Boltovskoy 1840 Globigerina rubra (d’Orb.). — d’Orbigny, Cuba, p. 94, pl. 4, figs. 12-14. 1959 Globigerinoides rubra (d’Orbigny), forma typica. — Bol- tovskoy, sur Brasil, p. 110, pl. 19, fig. 2. There were found typical specimens as well as very small and whitish ones. Distribution: C: 113-R; 33-E; 36-E; 35-E. 60 ROETTGER, E. U. — Recent foraminifera of R. G. Sul ... Globigerinoides rubra (d’Orbigny), forma pyramidalis (Van den Broeck) 1876 Gilobigerina bulloides, var. rubra, subvar. pyramidalis. — Van den Broeck, Barbade, p. 78. 1959 Globigerinoides rubra (d'Orbigny), forma pyramidalis (Van den Broeck). — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 111, pl. 19, figs. 3, 4. Distribution: C: 113-E; 11-MR; 46-MR; 53-MR; 33-R; 37-MR;, 36-E; 44-R; 45-R; 34-R; 40-E. Globigerinoides rubra (d’Orbigny), forma triloba (Reuss) 1850 Globigerina triloba m. — Reuss, Oster. Tert., p. 374, pl. Am fig. 11: 1959 Globigerinoides rubra (d’Orbigny), forma triloba (Reuss). Boltovskoy, Sur Brasil, p. 111, pl: 19 fig) o: Found in the 20-50 and 50-100 m zone, being most abundant in the last one. Distribution: C: 113-E; 43-R; 52-R; 46-R; 53-R; 54-R; 49-MR: 48-MR; 33-E; 37-E; 44-R; 45-E; 35-E; 34-E; 40-A. Globigerinoides sacculifera (Brady) 1877 Globigerina sacculifera, nov. — Brady, Suppl. Not. Foram. Chalk; p.:539- 1951 Glebigerinoides sacculifera (Brady). — Phleger & Parker, NW Mexico, p. 35, pl. 19, figs. 17, 18. Distribution: C: 33-MR; 36-MR; 45-MR; 34-MR; 40-R. Globorotalia menardi (d'Orbigny), forma typica Boltovskoy 1826 Rotalia menardii, Nob. — d'Orbigny, Tabl. Meth., p. 273, n.º 26, mod. nes o: 1959 Globorotalia menardii (d'Orbigny), forma typica. — Bol- tovskoy, Sur Brasil, p. 113, pl. 20, figs. la, b. Distribution: C: 38-MR. Globorotalia menardii (d'Orbigny), forma fimbriata (Brady) 1884 Pulvinulina menardii, var. fimbriata, nov. — Brady. Challenger, p. 91, pl. 103, fig. 3. IHERINGIA — Zoologia, n. 38 — 29 DE JULHO DE 1970 61 1959 Globorotalia menardii (d’Orbigny), forma fimbriata (Brady). — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 114, pl. 20, figs. 6a, b. Distribution: C: 36-MR. Globorotalia menardii (d'Orbigny), forma tumida (Brady) 1877 Pulvinulina menardii, var. tumida, nov. — Brady, Suppl. Not. Foram. Chalk, p. 535. 1959 Globorotalia menardii (d'Orbigny), forma tumida (Brady), — Boltovskoy, Sur Brasil, p. 113, pl. 20, figs. 3a, b. Distribution: C: 36-MR; 40-E. Globorotalia scitula (Brady) 1882 Pulvinulina scitula. — Brady, Proc. Roy. Soc. Edinb., p. 716. 1951 Globorotalia scitula (Brady). — Phleger & Parker, NW Mexico, p. 36, pl. 20, figs. 8, 9. Distribution: C: 100-MR; 37-E; 36-A; 38-R; 35-E; 40-A. Orbulina universa d’Orbigny 1840 Orbulina universa d’Orb. — d’Orbigny, Cuba, p. 3, pl. 1, fig. dE 1954b Orbulina universa d’Orbigny. — Boltovskoy, San Jorge, pr 210 pl 19 tig. 2. Distribution: C: 113-MR; 26-MR; 33-MR; 36-MR; 38-MR; 35-MR; 34-MR; 40-R. ACKNOWLEDGMENTS We would like to acknowledge the following persons and institu- tions that made the present study possible: Conselho Nacional de Pesquisas (National Research Council), Rio de Janeiro, that is supporting the research through a fellowship and also gave us the opportunity to visit the Natural History Museum “Bernardino Rivadavia” of Buenos Aires for comparison studies. Prof. Iraja Damiani Pinto, Director, School of Geology and Prof. Alarich R. Schultz, Director, Natural Sciences Institut, for their con- tinous support to our research. Prof. Darcy Closs, School of Geology, who suggested and guide this research. Dr. Esteban Boltovskoy, from the Museo Argentino de Ciencias Naturales “Bernardino Rivadavia”, Buenos Aires, who kindly gave us the opportunity to compare our material with his collection. 62 ROETTGER, E. U. — Recent '“foramtiifera of R. G. Sul ... REFERENCES BAILEY, J. W. (1862) — Notes on new species of microscopic or- ganisms, chieflv from the Para river, South America. — Boston Journ. Nat. Hist., vol. 7, np. 329-351, pl. 8, Washington. BARKER, R. W. (1960) — Taxonomic Notes on the Species Figured bv H. B. Brady in his Report on the Foraminifera Dredged by H. M. S. Challenger During the years 1873-1876. — Soc. Econ. Pa- leont. Min., spec. publ. 9, 15 p., 115 pl., Oklahoma, USA. BARTENSTEIN, H. & BRAND, E. (1938) —- Die Foraminiferen — Fauna des Jade — Gebiet (For.). — Senckenbergiana, v. 20, n. 5, p. 381-385, 3 figs., Frankfurt a. M. BOLTOVSKOY, E. (1954a) — Foraminiferos de la Bahia San Blas. — Rev. Inst. Nac. Invest. Cien. Nat. y Mus. Arg. Cien. Nat. Bernar- dino Rivadavia”, Cien. Geol. 3, n. 4, p. 247-300, pl. 20-29, Buenos Aires. BOLTOVSKOY, E. (1954b) — Foraminiferos del Golfo San Jorge. — Rev. Inst. Nac. Invest. Cien. Nat. y Mus. Arg. Cien. Nat. “Bernar- dino Rivadavia”, Cien. Geol. 3, n. 3. p. 79-246, 2 figs., 4 tab., 19 pl., Buenos Aires. BOLTOVSKOY, E. (1957) — Los Foraminiferos del Estuario del Rio de la Plata v su zona de influencia. — Rev. Inst. Nac. Invest. Cien. Nat. y Mus. Arg. Cien. Nat. “Bernardino Rivadavia”, Cien. Geol. 6, n. 1, p. 1-77, 1 ad.,1 map., 11 pl. Buenos Aires. BOLTOVSKOY, E. (1959a) — Foraminiferos Recientes del Sur Brasil v sus relaciones con los de Argentina y India del Oeste. — Serv. Hidrog. Naval, H. 1005, 120 p., 2 tab., 1 map., 20 pl.. Buenos Aires, BOLTOVSKOY, E. (1959b) — Foraminifera as biological indicators in the study of ocean currents. — Micropal., vol 5, n. 4, p. 473-481, text-fig. 1, pl. 1-3, N. York. BOLTOVSKOY, E. (1959c) — La Corriente de Malvinas (un estudo: en base a la investigación de Foraminiferos). — Serv. Hidrog. Naval, H. 1015, 96 p. 3 pl. 2 map. Buenos Aires. BOLTOVSKOY, E. (1961) — Linea de la convergencia subantartica en el Atlantico Sur v su determinación usando los indicadores biolö- gicos-Foraminiferos. — Serv. Hidrog. Naval, H. 1018, p. 1-35, iiustr., Buenos Aires. BOLTOVSKOY, E. (1961) — Foraminiferos de la Plataforma Conti- nental entre el Cabo Santo Tomé v la Desembocadura del Rio de la Plata. — Rev. Inst. Nac. Invest. Cien. Nat. y Mus. Arg .Cien., Nat. “Bernardino Rivadavia”, Cien. Geol. 6, n. 6, p. 249-346, 1 map., 12 pl., Buenos Aires. BOLTOVSKOY, E. (1963) — Foraminiferos y sus relaciones con el Medio. — Mus. Arg. Cien. Nat. “Bernardino Rivadavia”, Hidrobiol., vol. 1, n. 2, p. 21-107, figs. Buenos Aires. BOLTOVSKOY, E. (19644) -—- Distribuición de los Foraminiferos planctonicos vivos en el Atlantico Ecuatorial, parte oeste (expe- dición “Equalant). — Secr. Mar. Serv. Hidrog. Naval, H. 635, Buenos Aires. BOLTOVSKOY, E. (1964b) — Provincias zoogeogräficas de Ame- rica del Sur v su sector Antártico según los Foraminiferos bentó- nicos. — Inst. Biol. Mar. Bol. 7, Buenos Aires. BOLTOVSKOY, E. (1965) — Los Foraminiferos Recientes. — Edit. Univers. Buenos Aires, 510 p., 114 figs., Buenos Aires. IHERINGIA — Zoologia, n. 38 — 29 DE JULHO DE 1970 63 — BOLTOVSKOY, E. (1966) — La zona de convergencia subtropical/sub- antartica en el Oceano Atlantico (parte Occidental). — Serv. Hidrog. Naval, H. 640. 69 p., 1 pl., 5 tab., 4 map., 3 graf., Buenos Aires. BORNEMANN, J. G. (1855) — Die mikroskopische Fauna des Sep- tarienthonen von Hemsdorf bei Berlin. — Zeitschr. Deut. Geol. Ges., Jahrg. 1855, 67 p., 10 pl., Berlin. BRADY. H. B. (1870) — The Ostracode and Feraminifera of Tidal Rivers. — Ann. Mag. Nat. Hist. Ser. 4, vol. 6, p. 273-306, pl. 11-12, London. BRADY, H. B. (1881) — Notes on some of the Reticularian Rhizopoda of the Challenger Expedition. — Quart. Journ. Micr. Sci. London, vol. 20, p. 31-71, London. BRADY. H. B. (1884) — Report on the Foraminifera dredged by H. M. S. Challenger during the vears 1873-1876. — Rep. Voy. Challenger, Zool., vol. 9, p. 1-814, pl. 1-115, London. BRADY, H. B., PARKER, W. K. & JONES, T. R. (1888) — On some Foraminifera from the Abrolhos Bank. — Trans. Zool. Soc. London, vol. 12, p. 211-239, pl. 40-46, London. BROECK, E. VAN DEN (1876) — Étude sur les Foraminifers de la Barbade (Antilles) recueillés par L. Agassis précédé de quelques considerations sur la classification et nomenclature de foraminifers. — Ann. Soe. Belge Micr., vol. 2. p. 55-152, pl. 2-3, Bruxelas. BROTZEN. F. (1942) — The Swedish Paleocene and its Foramini- feral Fauna. — Sveriges Geol. Undersökning, ser. C., n. 493, 140 p., 41 figs., 19 pl.. 1 tab., Stockholm. BUCHNER, P. (1940) — Die Lagenen des Golfes von Neapel und der marinen Ablagerungen auf Ischia. — Nova Acta Leopoldina, Neue Folgen vol. 9, n. 62, p. 363-560, 39 pl. Halle (Saale). CLOSS, D. (1962) — Foraminiferos e Tecamebas da Lagoa dos Patos (RGS). — Bol. Esc. Geol. Palegre, Bol. 11, 130 p., 13 pl. 18 figs., Pörto Alegre. CLOSS, D. & BARBERENA, M. C. (1960) — Foraminiferos recentes da Praia de Cassino (Rio Grande, RGS). — Esc. Geol. Paiegre, Bol. 5, 29 p., 2 figs., 3 pl., Pörto Alegre. CLOSS, D. & BARBERENA, M. C. (1960) — Foraminiferos recentes da Praia da Barra (Salvador, Bahia). — Esc. Geol. Palegre, Bol. 6 507p., 2 figs:, 7 pl. Pórto: Alegre: 3 COLE, W. S. (1931) — The Pliocene and Pleistocene Foraminifera of Florida. — Florida State Geol. Surv., Bull. 6, p. 1-58, 2 figs., 3 tab., 7 pi., Tallahasee, Florida. CUSHMAN, J. A. (1913) — A monograph of the Foraminifera of the North Pacific Ocean Part 3. Lagenidae. — Bull, 71, U. S. Nat., Mus., pt. 3, p. i-ix, 1-125, pl. 1-47. CUSHMAN, J. A. — (1920) — The Foraminifera of the Atlantic Ocean. Part 2. Lituolidade. — Bull. 104, U. S. Nat. Mus., pt. 2, p. 1-111, pl. 1-18, text-figs. 1-3. CUSHMAN. J. A. (1921/1922) — Results of the Hudson Bay Expedition, 1920. 1, The Foraminifera. — Contr. Canadian Biol., p. 135-147. CUSHMAN, J. A. (1922) — Shallow-water Foraminifera of the Tor- tugas region. — Publ. 311, Carnegie Institut., vol. 17, p. 1-85, pl. 1-14. Washington. CUSHMAN, J. A. (1922) — The Foraminifera of the Byram Calcareous marl of Mississipi at Byram, Mississipi. — U. S. Geol. Survey Prof. Paper 129-E, p. 87-122, pl. 14-28. 64 ROETTGER, E. U. — Recent foraminifera of R. 6 Sul ch. CUSHMAN, J. A. (1922) — The Foraminifera of the Atlantic Ocean. Part. 3. Textulariidae. — Bull. 104, U. S. Nat. Mus., pt. 3, p. 1-149, pl. 1-26. CUSHMAN, J. A. (1923) — The Foraminifera of the Atlantic Ocean. Part. 4. Lagenidae. — Bull. 104, U. S. Nat. Mus., pt. 4, p. 1-228, pl. 1-42. CUSHMAN, J. A. (1924) — The Foraminifera of the Atlantic Ocean. Part. 5. Chilostomellidae and Globigerinidae. — Bull. 104, U. S. Nat. Mus., pt. 5. p. 1-55, pl. 1-8. CUSHMAN, J. A. (1925) — A new Uvigerina from the Vienna Basin. — Contr. Cushman Lab. Foram. Res., vol. 1, n. 1, p. 10, pl. 4. (in part). CUSHMAN, J. A. (1926) — Recent Foraminifera from Porto Rico. — Publ. 344, Carnegie Inst., p. 73-84, 1 pl., Washington. CUSHMAN, J. A. (1929) — The Foraminifera of the Atlantic Ocean. Part. 6. Miliolidae, Ophtalmidiidae and Fischerinidae. — Bull. 104, U. S. Nat. Mus., pt. 6, p. i-viii, 1-29, pl. 22. CUSHMAN, J. A. (1930) — The Foraminifera of the Atlantic Ocean. Part. 7. Nonionidae, Camerinidae and Alveolinellidae — Bull. 104, U. S. Nat. Mus., pt. 7, p. i-vi, 1-79, pl. 1-18. CUSHMAN, J. A. (1931) — The Foraminifera of the Atlantic Ocean. Part 8. Rotaliidae, Amphisteginidae, Calcarinidae, Cymbaloporetti- dae, Globorotaliidae, Anomalinidae. Planorbulinidae, Rupertiidae and Homotremidae. — Bull. 104, U. S. Nat. Mus,, pt. 8, p. i-ix, 1-179, pl. 1-26. CUSHMAN, J. A. (1933) — The Foraminifera of the Tropical Pacific Collections of the “Albatross”, 1899-1900. Part 2. Lagenidae to Alveolinellidae. — Bull. 161, U. S. Nat. Mus., pt. 2, p. i-vi, 1-79, pl. 1-19. CUSHMAN, J. A. (1933) — New Artic Foraminifera collected by Capt. R. A. Bartleti from Fox Basin and off the northeast coast of Greenland. — Smithsonian Misc. Coll. vol. 89, n. 9. p. 1-8, pl. 1,2. CUSHMAN, J. A. (1935) — Fourteen new species of Foraminifera. — Smithsonian Misc. Coll., vol. 91, n. 21, p. 1-9, pl. 1-3. CUSHMAN, J. A. (1936) — New genera and species of the families Verneulinidae and Valvulinidae and of the subfamily Virgulininae. — Special Publ. n. 6, Cushman Lab. Foram. Res., p. 1- 212 pl 1-8: CUSHMAN, J. A. (1937) — A monograph of the subfamily Virgulininae of the foraminiferal family Buliminidae. — Special Publ. n. 9, Cushman Lab. Foram. Res., p. i-xv, 1-228, pl. 1-24. CUSHMAN, J. A. (1944) — Foraminifera from the shallow water of the New England Coast. — Special Publ., n. 12, Cushman Lab. Foram. Res., p. 1-37, pl. 1-4. CUSHMAN, J. A. (1947) — New species and varieties of Foraminifera from off the south eastern coast of the United States. — Contr. Cushman Lab. Foram. Res., vol 23, pt. 4, p. 86-92, pl. 19-20. CUSHMAN, J. A. & BRONNIMANN, P. (1948) — Additional new species oi arenaceous Foraminifera from shallow waters of Tri- nidad. — Contr. Cushman Lab. Foram. Res., vol. 24, pt. 2, p. 37-42, pls (ns part)e CUSHMAN, J. A. & HANZAWA, S. (1936) — New genera and species of Foraminifera of the Late Tertiary of the Pacific. — Contr. Cushman Lab. Foram. Res., vol. 12, pt. 2; p. 45-48, pl. 8 (in part). in IHERINGIA — Zoologia, n. 38 — 29 DE JULHO DE 1970 6 ORBIGNY, A. d' (1839) — Voyage dans l’Amerique Meridional. Foraminiferes. — Vol. 5, pt. 5, p. 1-86, pl. 1-9 (Atlas, vol. 9, 1847), Paris. ORBIGNY, A. d’ in LA SAGRA, E. (1839) — Foraminiferes. — In: Historia Fisica Política y Natural de la Isla de Cuba: Tomo 6, Texto; Tomo 8, ilustrações: Ed. Espanhola, Paris. ORBIGNY, A. d’ (1846) — Foraminiferes fossiles du Bassin Tertiaire de Vienne. — 312 p., 12 pl. Paris. PARR, W. (1950) — Foraminifera. — Rep. B. A. N. Z. Antartic Res. Exp. 1929-31 — (Zool. Bot.) vol. 5. n. 6, p. 223-392, pl. 3-15. PARKER, F. L. (1948) — Foraminifera of the Continental shelf from the Gulf of Maine to Maryland. — Bull. Mus. Comp. Zool. at Harvard Coll., vol. 100, n. 2, p. 213-241, 7 pl., 4 figs., 10 tab,, Cambridge. PARKER, F. L. (1952) — Foraminiferal distribution in the Long Island Sound-Buzzards Bay Area. — Bull. Mus. Comp. Zool. at Harvard Coil., vol. 106, n. 10, p. 427-473, 4 figs., 6 tab., 5 pl.. Cambridge. PARKER, F. L. (1952) — Foraminifera species off Portsmouth, New Hampshire. — Bull. Mus. Comp. Zool. at Harvard Coll., vol. 106, n. 9, p. 391-423, 6 pl., Cambridge. PARKER, F. L. (1954) -—- Distribution of the Foraminifera in the Northeastern Gulf Mexico. — Bull. Mus. Comp. Zool. at Harvard Coll.. vol. 111. n. 10, p. 453-588, 9 text-figs., 30 tab., pl. 1-13, Cambridge. DARKER BL... PHLEGER,.. EB. & PEIRSON JF (1953) — Ecology of Foraminifera from San Antonio Bay and environs Southwest Texas. — Cushman Found. Foram. Res., Esp. Publ. n. 2, 19 p., 49 figs., 7 tab., 4 pl., Ithaca, N. York. PARKER, W.K. & JONES, T. R. (1857) — Description of some Fora- minifera from the coast of Norway. — Ann. Mag. Nat. Hist., ser. 2. vol. 19, p. 1-13, pl. 10-11, London. PARKER, W. K. & JONES, T. R. (1864) — On some Foraminifera from the North Atlantic and Artic Ocean, including Davis Strait and Baffin’s Bay. — Phil. Trans. Roy. Soc. London, vol. 155, p. 325-441. 12 tab., pl. 12-19, London. PHLEGER, F. B. (1952) — Foraminifera Ecology off Portsmouth, New Hampshire. — Buil. Mus. Comp. Zool. at Harvard Coll., vol. 106, n. 8, p. 315-390, 25 figs., 18 tab.. Cambridge. PHLEGER, F. B. (1960) — Ecology and Distribution of Recent Fora- minifera.. — 297 p. 83 figs., 11 pl., Baltimore (John Hopkins Press). PHLEGER, F. B. & PARKER, F. L. (1951) — Ecology of Foraminifera, Northwest Gulf of Mexico, part 1: — Foraminifera Distribution; part 2: — Foraminifera species. — Geol. Soc. America, Mem. 46, 64'p. 2 pt, 33 figs. 37 tab. N. York. PHLEGER, F. B., PARKER, F. L. & PEIRSON, J. F. (1953) — North Atlantic Foraminifera. In Rep. Swedish Deep-Sea Expedition, vol. 7, n. 1, 122 p., 12 pl. 26 figs., Göteborg. REUSS, A. E. (1850) — Neue Foraminiferen aus den Schichten des Osterreichischen Tertiarbeckens. — Denksch. Akad. Wiss. Wien, vol. 1, p. 365-390., pl. 46-51, Viena. REUSS, A. E. (1851) — Ueber die Fossilen Foraminiferen und Ento- mostraceen der Septarienthone der Umgegend von Berlin. — Z. Deutsch. Geol. Ges., vol. 3, p. 49-92, pl. 3-7, Berlin. 66 ROETTGER, E. U. — Recent foraminifera of R. G. Sul ... CUSHMAN, J. A. & MC CULLOCH, I. (1950) — Some Lagenidae im the Collections of the Allan Hancock Foundation. — Allan Hancock Pacific Expedition, vol. 6, n. 6, p. 295-364, pl. 37-48. CUSHMAN, J. A. & PARKER, F. L. (1937) — Notes on some European Miocene species of Bulimina. — Contr. Cushman Lab. Foram. Res., vol. 13, pt. 2, p. 46-54, pl. 6, 7. CUSHMAN, J. A. & PONTON, G. (1932) — Some interesting new Foraminifera from the Miocene of Florida. — Contr. Cushman Lab. Foram. Res., vol. 8, pt. 1, p. 1-4, pl. 1 (in part). CUSHMAN. J. A. & WICKENDEN, R. T. D. (1929) — Recent Fora- minifera from off Juan Fernandez Islands. — Proc. U. S. Nat. Mus... vol. 75, art. 9, p. 1-16, pl. 1-6. CZJIZEK, J. (1848) — Beitrag zur Kenntnis der fossilen Foraminiferen des Wiener Beckens. — Haidinger’s Naturwiss. Abhandl., 2. DERVIEUX, 5. E. (1894) — La Nodosarie Terziarie del Piemonte. — Boll. Soc. Geol. Ital., vol. 12, fasc. 4, p. 597-626, pl. 5, Roma. EARLAND, A. (1933) — Foraminifera. Part 2. South Georgia. — Disc. Reports, vol. 7, p. 27-138, pl. 1-7, Cambridge. EGGER, J. G. (1893) — Foraminiferen aus Meeresgrundproben, gelohet von 1874 bis 1876 von S. M. Sch. “Gazelle”. — Abhand. K. Bayr. Akad. Wiss., Cl. 2, vol. 18, p. 195-458, pl. 1-21. Muenchen. FICHTEL, L. & MOLL, J. P. C. (1803) — Testacea microscopica aliaque minuta ex generibus “Argonauta” et “Nautilus” ad naturam deli- neata et descripta. — 123 p., 24 pl., Viena. FORNASINI, C. (1883) — Nota preliminare sui Foraminiferi della marna pliocenica del Ponticello di Savene nel Bolognese. — Boll. Soc. Geol. Ital., vol. 2, Fasc. 2, p. 176-1901, pl. 2, Roma. HADA, Y. (1931) — Notes on the Recent Foraminifera from Mutsu Bay. In: Report of the Biological Survey of Mutsu Bay. — Science Reports of the Tohoku Imperial University, 4th. Ser. Biol., vol 6, n. 1, p. 46-148, 95 figs., Sendai. HERON-ALLEN, E. & EARLAND, A. (1913) — Foraminifera. In: Clare Island Survey, part 64. — Proc. Roy. Irish Acad., vol. 31, p. 64-1-64-188, pl. 1-13, 1 carta, Dublin. HERON-ALLEN, E. & EARLAND, A. (1930) — The Foraminifera of the Plymouth District. 1-2. — Jorn. Roy. Microsc. Soc., vol. 1, p. 46-84, 161-199, 5 pl., Londres. HERON-ALLEN, E. & EARLAND, A. (1932) — Foraminifera. Pt. 1. The Ice-Free Area of the Falkland Islands and Adjacent Seas. — Vol. 4, Discov. Reports, p. 291-460, pl. 6-17, 1. fig., Cambridge. MONTAGU, G. (1803-1808) — Testacea Britannica or Natural History of British shells, marine, land and freshwater. — 3 vols., London. NARCHI, W. (1962) — Söbre Lagenidae e Nodosariidae recentes do: Brasil (Foraminifera). — Bol. Fac. Cienc. Letr. Univ. S. Paulo, n. 261, Zool. n. 24, p. 97-166, 10 pl., S. Paulo. NARCHI, W. (1963) — Söbre Nonionidae, Globorotaliidae e Orbulini- dae recentes do Brasil. — Bol. Inst. Oceanogr., vol. 12, fasc. 3, p. 23-48, 3 pl., S. Paulo. ORBIGNY, A. d’ (1826) -—- Tableau méthodique de la classe des. céphalopodes, 3me. ordre Foraminiferes. — Ann. Sci. Nat., vol. 7, p. 254-314, pl. 16, 17, Paris. ORBIGNY, A. d’ (1839) —- Foraminiferes. In: P. Barker, Webb et Sabin Berthelot, Histoire Naturelle de VIsles Canaries. — vol. 10, p. 121-146, pl. 1-3, Paris. IHERINGIA — Zoologia, n. 38 — 29 DE JULHO DE 1970 67 — REUSS, A. E. (1870) -— Die Foraminiferen des Septariethon von Pietzpuhl. — S. B. K. Wiss. Wien. Math. Nat., vol. 62, p. 455-493, Viena. RHUMBLER, L. (1936a) — Foraminiferen der Kieler Bucht, gesammelt durch A. Remane, 2. Teil. — Kieler Meeresforsch., vol. 1, p. 179- -242, figs. 127-246, Kiel. SCHWAGER, G. (1866) — Fossile Foraminiferen von Kar. — Nikobar. — Novarra Exp., Geol. vol. 2, p. 187-268, pl. 4-7. SEGUENZA, G. (1862) — Notizie stratigrafiche e paleontologique in- torno alle Rocce Terziarie Messinesi. — Dissert. Catt. St. Nat. Univ. Messina, 84 p., 2 pl, Messina (Stamperia Thomaso Capra). TAPPAN, H. (1953) — Northern Alaska index Foraminifera: a correc- tion. — Contr. Cushman Found. Foram. Res., vol. 4, part 1, p. 23, Ithaca, N. York. "TERQUEM, (1878) — Les Foraminiferes et les Entomostracés-Ostra- codes du Pliocene suvérieur de L'isle de Rhodes. Mem. Soc. Geol. France, ser. 3, pt. 1, p. 1-133, pl. 1-14, Paris. WILLIAMSON, W. C. (1848) — On the recent British species of the genus Lagena. — Ann. Mag. Nat. Hist,, ser. 2, vol. 1, p. 1-20, pl. 1-2, London. WILLIAMSON, W. C. (1858) — On the Recent Foraminifera cf Great Britain. — Roy Soc. Great Britain, p. 5-20, 1-107, pl. 1-7, London. Fig. Fig. Fig. Fig. Fig. Fig. Fig. Fig. Fig. Plate 1 Astacolus sp. A (0,39 mm) Bolivina aff. ovata Egger (0,33 mm) Bolivina striatula Cushman (0,37 mm) Bolivinopsis sp. A (0,21 mm) ' Bulimina marginata d’Orbigny, forma typica Boltovskoy (0,34 mm) Bulimina marginata d’Orbigny, forma aculea- ta d’Orbigny (0,40 mm) Buliminella elegantissıma (d’Orbigny) (0,165mm) Cancris oblongus (Williamson) (0,48 mm) Cassidulina erassa d’Orbigny, forma minima Boltovskoy (0,105mm 69 — 2I2DESJUEHOTDES1970 8 a 5) IHERINGIA — Zoolcsıa, n. Fig. Fig. Fig. Fig Fig. Fig. Fig. Fig. ıl 2 3 Plate 2 Globulina sp. A Hopkinsina pacifica Cushman Loxostomum sp. A . 4a-c Nonion grateloupi grateloupi (d’Orbigny) 6 1 8 da-b Pseudoparrella exigua (Brady) Saccammina sp. A Seabrookia aff. earlandı (Wright) Uvigerina peregrina Cushman, forma par- vula Cushman (0,180mm) (0,19 mm} (0,28 mm) (0,42 mm) (0,150mm) (0,30 mm) (0,150mm) (0,30 mm) 1 =: IHERINGIA — Zoologia, n. 38 — 29 DE JULHO DE 1970 | | | | | | IHERINGIA | Zoolegia | n. 38 | p. 7388 | 28 f. | Pôrio Alegre-RS | 29. 7. 1970 | | | | | | i | REDESCRICAO DOS TIPOS DE VERONICELLIDAE (MOLLUSCA, GASTROPODA) NEOTROPICAIS: WI. Espécies depositadas no “II. Zoologisches Institut und Museum der Universität” de Göttingen, Alemanha. (*) Jose Willibaldo Thome (**) RES UM O Com base no exame dos exemplares tipos depositados nas coleções do Instituto de Zoologia e Museu da Universidade de Góttingen, Ale- manha, são redescritos, destacando-se os característicos específicos vá- lidos, as espécies: Vaginula buergeri, Vaginula columbiana, Vaginula longicaulis e Vaginula punctata, tôdas originalmente descritas por SIMROTH (1914). ZUSAMMENFASSUNG Auf Grund der Untersuchung der Typus-Exemplare aus dem II. Zoologischen Institut und Museum der Universität Göttingen werden die von SIMROTH (1914) beschriebenen Arten Vaginula buergeri, Vaginula columbiana, Vaginula longicaulis und Vaginula punetata erneut beschrieben und ihre Art-Merkmale hervorgehoben. PRDESCKTCOES 1. Vaginula buergeri SIMROTH, 1914:324, 328-329, est. 14, f. 124-126. — Cylindrocaulus occidentalis (GUILDING), HOF- FMANN, 1925:147, est. 5, f. 45-d2-y, (partim). Lectótipo: n.º 34-a-L, no “II. Zool. Inst. u. Mus. Göttingen”, Alemanha (aqui designado); Dois lectoparátipos, n.º 34-a-P, na mesma coleção. (*) “Trabalho aceito para publicação em 7 de julho de 1969. Apresentado e discutido às 10h40min do dia 4-7-69, na Secção N (Zoologia), durante a XXI Reunião Anual da “Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência” (SBPC), em Pörto Alegre. Desenvolvido durante bölsa de pesquisas da “Alexander von Humboldt-Stiftung”, Bad Godesberg, Alemanha. (1.º trabalho em IHERINGIA, Zool., n. 37 e o 2.0 em “Archiv. f. Molluskenk.”. v. 99. — A justificação das redescrições e a metodologia empregada vem detalhados no primeiro trabalho.) «**) Do “Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais”, Caixa Postal, 1188 e do Departamento de Zoologia do “Instituto de Biociências? da PUCRGS, Pórto Alegre, Brasil. 74 THOME, JW — Redescrição de Veronicellidae neötropicais Are Tipo-localidade: Santo Domingo (Repüblica Dominicana?). Leg.: Prof. BÜRGER. Data: 3-10-1896. Observação: havia no vidro 3 exemplares, todos muito jovens. Escolhemos como lectótipo o exemplar ainda inteiro, o qual dissecamos sem destacar órgãos. Os dois outros exemplares, algo maiores, estavam abertos, faltando em ambos o pênis e num dêles também a glândula penial. Os demais órgãos conferem perfeita- mente com o lectótipo. 1. Morfologia externa: (f. 1-3) 1.1. Dimensões: comprimento: 18; largura: 8; altura: 4; lar- gura do hiponoto direito: 2,5; largura da sola: 2,2; distância ao poro genital feminino, da frente: 10; de trás: 7; do sulco pe- dioso: 0,5 mm. (Obs.: as cinco últimas dimensões acima citadas foram, excepcio- nalmente, tomadas através do microscópio esterioscópico com ocular micrometrica.) 1.2. Animal muito pequeno, jovem, mais largo que alto, não recurvado. Noto áspero, com grande número de minús- rulos tubérculos e de côr geral marrom claro, oliváceo, com nu- merosas manchas negras, de tamanhos variados, distribuídas irregularmente e sem correlação com os tubérculos. Perinoto bem demarcado, quase cortante, sem pigmentação negra. Hipo- notos inclinados, com a côr básica do noto e perinoto, achando-se a pigmentação negra arranjado em retículo, que se adensa juntc- ao poro genital feminino, ânus e ao longo dos sulcos pediosos. A sola é de côr clara, sem linha mediana. Poro genital feminino, junto ao sulco pedioso, atrás da metade do comprimento. Änus. de aspecto circular, localizado à direita do plano sagital, está fe- chado por membrana opercular desenvolvida, sem ficar recoberto. pela região posterior livre do pé; esta região do pé é papilosa e pigmentada de negro dorsalmente. (SIMROTH (1914) indica quanto à côr e desenhos: “Das Notum zeigt einen schwachen Medianstreifen. Sein Grun ist dunkel rotgrau, darauf sammetsch- warze unregelmässige Punkte, einzel, reticuliert, geapfelt, etc.. Das Hyponotum, ähnlich gezeichnet, ist nur ganz wenig heller, ebenso bleibt die Sohle dunkel und trúbe”.) 2. Morfologia interna: (f. 4-7) 2.1. Alça intestinal anterior recoberta por um lóbulo da glân- dula digestiva; êste com 1 mm de largura. 2.2. Reto penetra no tegumento bem junto e logo acima do ovidutor(f. 5): IHERINGIA — Zoolegia, rn. 38 — 29 DE. JULHO DE 1970 TS 2.3. Nervos pediosos originam-se bem juntos e seguem para- lelos, soltos, para em seguida afastarem-se em ângulo egudo. permanecendo então afastados, mas novamente paralelos até o fim da cavidade geral, onde penetram no tegumento. De- pois do afastamento, aderem fracamente ao tegumento. Compri- mento total: 10,5 mm, afastados: 8 mm, afastamento máximo: 1,2 mm, encontro da aorta a 0,2 mm da origem dos nervos pe- diosos. 2.4. Glândula pediosa achatada, grossa, sôlta, côr amarelada. A zona periférica larga, só perceptível na metade distal. Comprimento em nosição natural: 1,9 mm, largura: 0,9 mm, (f. 4). 2.5. Espermateca ovoide, algo alongada, com grosso canal que se une ao oviduto dentro do tegumento. Ducto de ligação curto, penetrando na espermateca junto à axila do canal. O canal está atrás do ovidutc e não ao lado, (f. 5). 2.6. Glândula penial com papila de ponta larga, onde surge minúsculo aguçamento, sem formar mamilo. Dimensões: compr. 0,6mm por 0,3mm de Z. Possue 9 túbulos de côr unifor- me, sendo 4 internos com só 0,5mm de comprimento por 0,Imm de ©. Os 5 externos, bifurcam-se e rebifurcam-se, contando-se mais de 12 pontas; alcançam 5,5mm de comprimento por 0,15mm de 9, (f. 6). 2.7. Penis com 1,3mm de comprimento por 0,65mm de largura e 0,3mm de espessura máximos. Apresenta-se com cur- tíssimo soquete cilindroide, que se alarga laminarmente em ex- pansões alares, tomando esta região basal o aspecto cordiforme, chatada, algo convexo-côncava (no desenho, vista do lado con- vexo,. Na porção distal desta região, lado convexo, surge larga rervura transversal e daí para diante prolonga-se o pênis em clânde cônica, com a abertura no ápice, (f. 7). 3. Observações: Esta espécie não é interpretsável pelos conhe- cimentos atuais sôbre êste grupo de moluscos, visto estar baseada em exemplares muito jovens, sexualmente bem imatu- ros. Na descrição original, por ser muito resumida, nada há a retificar. Os desenhos de SIMROTH (1914) são muito esquemá- ticos e pequenos para re-identificação. HOFFMANN (1925) ad- mite que a descrição original é insuficiente e baseado no re-exam«: dos tipos, inclui a espécie na sinonímia de Cylindrocaulus occi- dentalis (GUILDING, 1825), acrescentando contudo que o fazia com pouca Segurança, visto os exemplares serem jovens. O de- senho de HOFFMANN também é esquematizado, baseado em pênis clarificado e montado. O grande volume da região basal do pênis e o fraco serpenteado do canal ejaculador, permitem logo notar que a interpretação de HOFFMANN foi forçada e 76 THOME, J. W. — Redescrição de Veronicellidae neotropicais ... tendenciosa, não se justificando a sinonímia. A falta atual dos pênis nos lectoparátipos deve ser devida às preparações de HOFFMANN, que desapareceram. 2. Vaginula columbiana SIMROTH, 1914:300-303, est. 12, f. 43-45. — Cylindrocaulus olivaceus (STEARNS), HOFFMANN, 1925:148, (partim). Lectótipo, n.º 34-b-L, no “II. Zool. Inst. u. Mus. Göttingen”, Ale- manha (aqui designado). Quatro lectoparátipos, n.º 34-b-P, na mesma coleção. Um lectoparátipo, n.º 2549, no “Museu Rio- -Grandense de Ciências Naturais”, Pörto Alegre, Brasil. (Obs.: Recebemos em maio de 1969, a pedido, do Dr. KUENZER de Góttingen, um lectoparátipo para as coleções do MRCN. Este exemplar, contudo, por deficiência de acondicionamento chegou totalmente ressequido e inutilizado!). Tipo-localidade: Peperital, Villavicencio, Departamento de Meta, Colômbia, (a 1000m de altitude). Leg.: Prof. BÜRGER. Data: janeiro de 1897. Obs.: Haviam no vidro 6 exemplares. Um aberto longitudinal- mente pelo noto, com todos os órgãos dissociados (o lectótipo). Um segundo exemplar possuia curto corte longitudinal no sulco pedioso direito, tendo sido extraídos o pênis e glândula penial. Esta não encontramos, sendo que o pênis achava-se num tubo de vidre sem qualguer indicação. Os demais exemplares estavam inteiros. Dissecamos todos os exemplares, verificando serem exemplares adultos da mesma espécie. Um lectoparátipo, n.º 1928.8.27.27., no “British Museum (Natu- ral History)”, London, Inglaterra. — Localidade: Colômbia. Leg. Dr. O. FUHRMANN. — Obs.: um exemplar conservado em alcool. Estava aharto pelo noto, longitudii.almente. Faltavam pênis e glândula peni:!. Animal muito jovem, imaturo, não in- terpretavel. (Deterniina!s originalmente por SIMROTH (1914) ). 1. Morfologia externa: (f. 8-10) 1,1: Dimensões: compr:: 47; larg: 1; alt: 5; lares hipontida reito: 4,4; larg. sola: 2,8; dist. poro genital feminino, da irente: 21,5; dertras: 19,5; co sulco pedioso: 1,6mm: 1.2. Animal pequeno, alongado, delgado, não recurvado. Noto com côr geral marrom avermelhada, forte, destacando-se pigmentação negra sob forma de manchas variadas, irregular- mente esparcas. Percebe-se no noto larga e pouco definida faixz JHERINGIA — Zoologia, n. 38 — 29 DE JULHO DE 1970 Ir mediana longitudinal, sem pigmentacäo de manchas negras. Nos hipnotos a côr fundamental é mais clara e surge como manchas alveolares por entre a pigmentação negra. Perinoto bem demar- cado, sem ser cortante e sem pigmentação negra. Esta é mais carregada para a região posterior do animal e falta em estreitas faixas junto ao perinoto e ao longo dos sulcos pediosos. A sola é de côr amarelo-claro, sem linha mediana longitudinal. Poro ge- nital feminino levemente mais próximo do sulco pedioso, algo atrás da metade do comprimento. Änus circular, localizado à direita do plano sagital, apenas alcançando o sulco pedioso direito. Está parcialmente fechado por delgadíssima membrana opercular e fica recoberto pela região posterior livre do pé. Esta região livre do pé é lisa e apresenta densa pigmentação negra. (SIMROTH (1914) faz extenso comentário söbre a côr, como segue: “Für Färbung und Zeichnung kann man zunächst eine allgemeine Regel aufstellen: Der gleichmässige Grundton ist auf der Unter- seite blass, auf der Oberseite ockerig-fuchsig. Hell bleibt ausser der Sohle der untere und obere Rand des Hyponotums und was in letzteren schon angedeutet, das Perinotum, wiewohl es keines- wegs grell absticht. Dazu kommt nun als zweites Element ein derbes Schwarz, zunächst in einzelnen Flecken und groben Punk- ten auf dem Notum, dann einen hellen Medianstreifen aussparend. Weiterhin werden aber die Flecke hand oder sternförmig, und die Fortsatze communizieren mit einander, so dass nur helle Flecke bleiben und das Notum marmoriert erscheint. Diese Zeichnung greift schliesslich auch über den Medianstreifen hinweg, das Notum wird beinahe gleichmässig schwarz. Ähnlich das Hypo- notum, nur dass hier die Sternfiguren weniger deutlich sind. Dunkel wird’s immer, auch da wo das Notum fuchsrot bleibt”.) 2: | Morfologia interna: (f. 11-14) 2.1. Alca intestinal anterior recoberta por um löbulo da glän- dula digestiva. Este acha-se dicotomizado, dando um curto ramo anterior, alem do ramo normal transversal. Largura do ramo transversal: 1,5mm. 2.2. Reto penetra no tegumento junto e acima da bölsa acessó- ria, que surge separando-o da vagina, (f. 12). 2.3. Nervos pediosos originam-se bem juntos e seguem para- lelos, soltos, até pouco depois do encontro com a aorta, para então aderirem fortemente ao tegumento até o final. O afastamento é bem posterior, em ângulo agudo. Comprimento total: 32,5mm, afastados: 4,5mm, afastamento máximo: 1,0mm, encontro da aorta a aproximadamente 7,0mm da origem dos nervos. 78 THOMÉ, J. W. — Redescrição de Veronicellidae neotropicais 2.4. Glândula pediosa muito desenvolvida, grossa, algo acha- tada, de côr amarelada. Zona externa clara, bem desen- volvida e larga, contrasta fortemente com a zona interna. Esta, junto à extremidade da glândula, está como que fendilhada lon- gitudinalmente, surgindo estreita área mediana translúcida. Com- primento em posição natural: 12,3mm, distendida: 16,0mm, lar- gura: 1,4mm, (f. 11). 2.5. Espermateca ovóide, prolongada num cabeçote cilindróide, está assentada sôbre um canal cilíndrico, alongado. O canal une-se ao oviduto, dentro da cavidade geral, originando destacada vagina que penetra no tegumerto. O ducto de ligação curto, algo serpenteante, penetra na espermateca pela extremi- dade distal do cabeçote cilindroide da mesma. Acima da vagina e separando a mesma do reto, encontramos uma formação saliente de aspecto campanular, que é conhecida como bôlsa acessória (412): 2.6. Glândula penial com papila cônica, bem aguçada, de 1,3mm de comprimento por 1,0mm 8. Possue 13 túbulos de as- pecto e comprimento homogêneos, sem bifurcações, estando na região proximal envoltos por membrana transparente. Compri- mento dos túbulos até 9,0mm e com 0,3mm de, (f. 13). 2.7. Pênis com 7,0mm de comprimento por 0,8mm de & má- mo. Constitue-se de uma base cilíndrica, alongada, que na porção distal se acha algo comprimida, possuindo aí algu- mas nervuras longitudinais e saliências cônicas. Está limitada por leve nervura circundante, de dentro da qual surge a glande, cilindro-cônica, alongada, redobrada em S, com a região proxi- mal algo comprimida e com nervuras ou rugas, para depois tornar-se bem lisa até a extremidade. A abertdra é subtermi- nal, atrês de um lábio bem desenvolvido, delgado, frangeado. A base tem 3,5mm de comprimento por 0,6mm de % máximo, (EIA): 3. Observações: Os característicos desta espécie, em todos os exemplares examinados, são bem homogêneos. As curtas referências de SIMROTH (1914) sôbre os órgãos de maior valor específico são aqui completadas e sistematizadas. Os desenhos de SIMROTH (1914) como da glândula pediosa, intestino anterior e estômago, pênis e glânduia penial são demasiadamente esque- máticos, pequenos e sem detalhes. A afirmação de HOFFMANN (1925), para justificar a inclusão desta espécie na sinonímia de Cylindrocaulus olivaceus, de que não encontrou diferenças ana- tômicas para diferenciá-la, só pode ser devida a um exame de- masiadamente superficial. IHERINGIA — Zoologia, n. 38 — 29 DE JULHO DE 1970 79 3. Vaginula longicaulis SIMROTH, 1914:309-311, est. 12, f. 66-69. — Cylindrocaulus olivaceus (STEARNS), HOFFMANN, 1925:149, (partim). Lectötipo, n.º 34-c-L, no “II. Zool. Inst. u. Mus. Göttingen”, Ale- manha (aqui designado). Um lectoparátipo, n.º 3%4-c-P, na mesma coleção. Tipo-localidade: Sibate, Departamento de Cundinamarca, -Co- lômbia, (a 2800m de altitude). Leg.: Prof. BURGER. Data: 30-12-1896. Obs.: Encontramos no vidro 2 exemplares conservados em álcool. Um com curto corte longitudinal anterior no noto, dei- xando livres o pênis e glândula penial (o pênis devia ter estado parcialmente evaginado quando o animal foi fixado, pela dispo- Sicao de sua bainha). O outro exemplar estava aberto longitudi- nalmente pelo noto, achando-se no lugar apenas o bulbo bucal e parte dos órgãos sexuais. Os demais órgãos, muito danificados, estavam num tubo de vidro à parte, faltando a glândula penial e achando-se o pênis seccionado transversalmente. Numa das 4 etiquetas que acompanhavam o material, escrito a lápis, lia-se entre outras observações: “unter morschen Baumfarrn” (= sob fólhas em decomposição). 1. Morfologia externa: (f. 15-17) 1.1. Dimensões: compr.: 46; larg.: 16; alt.: 7; larg. hip. direito: 6,1; larg. sola: 5,5; dist. poro genit. femin., da frente: 23; de trás: 19; do sulco pedioso: 1,7mm. 1.2. Animal pequeno, delgado, não recurvado. Quase total- mente descorado, podendo notar-se ainda no noto um leve tom marrom, algo mais acentuado para junto do perinoto, bem como alguns pontos de pigmentação negra, distribuídos pelo noto e perinoto e que correspondem aos poros de secreção. O perinoto é bem demarcado, sem ser cortante. Hiponotos quase verticais. Sola clara, sem linha mediana. Poro genital feminino próximo ao Sulco pedioso, algo atrás da metade do comprimento. Änus semi-circular, sendo uma fenda oblíqua, de trás para frente, no hiponoto direito, sem estar em contato com o sulco ipedioso, achando-se fechado por grossa membrana opercular, mas não re- coberto pela porção posterior livre do pé; esta apresenta dorsal- mente pigmentação escura. (SIMROTH (1914) faz a seguinte referência sôbre a côr: 80 THOMÉ, J. W. — Redescrição de Veronicellidae neotropicais ... “Die Färbung verschieden. Die Oberseite ist nämlich blasser als die Unterseite. Das Notum ist schmutzig gelbgrau mit spärli- hen dunklen Flecken, die zur gröbern Drüsenform gehören, das Hyponotum dunkelgrau, verwaschen gefleckt. Es ist nicht aus- geschlossen, dass während der Untersuchung die Färbung etwas gebleicht ist.”). 2. Morfologia interna: (f. 18-21) 2.1. Alça intestinal anterior recoberta por um lóbulo da glän- dula digestiva, o qual possue 2mm de largura. 2.2. Reto penetra no tegumento junto e acima do oviduto, (f. 19): 2.3. Nervos pediosos nascem juntos, afastando-se a seguir em ângulo agudo, que se abre lentamente para então torna- rem-se paralelos. Estão soltos, aderindo fracamente ao tegumen- to na metade posterior. Penetram no tegumento ômm antes do final da cavidade geral. Comprimento total: 23mm, afastados. 2imm, afastamento máximo: 2,5mm, encontro da aorta a 4mm da origem dos nervos. 2.4. Glândula pediosa grossa, achatada, de côr amarelo-claro. Zona externa translúcida, larga, bem demarcada até o ápice, com os bordos livres algo franjados na metade proxima! da glândula. Na zona interna nota-se próximo ao ápice uma re- giao losangular mediana adelgaçada, translúcida. Comprimento em posição natural: 9,7mm, distendida: 10,ômm, largura: 1,/mm, (2,18). 2.3. Espermateca ovoide, com um dos polos agucado por onde penetra o longo e serpenteante ducto de ligação. No polo oposto, a espermateca continua-se por um desenvolvido cana! cilíndrico, que se une ao oviduto dentro do tegumento, (f. 19). 2.6. Glândula penial com papila cônica, bem aguçada, de 2,0mm de comprimento por 0,8mm de &. Possue 12 túbulos de aspecto e comprimento homogêneos, sem bifurcações, estando na região proximal envoltos por membrana transparente. Compri mento dos túbulos até 9,0mm e com 0,4mm de &, (f. 20). 2.7. Penis com 17,5mm de comprimento por até 2,0mm de Z. Constitue-se de uma base muito curta, com aspecto de tronco de cone, da qual se desenvolve a glande cilíndrica, que na região proximal apresenta-se algo comprimida, possuindo aí pre- gas e nervuras longitudinais, para depois tornar-se lisa até a ponta. Abertura na ponta, atrás de desenvolvido lábio liso, (f. 2): 3. Observações: A discordância da descrição do pênis em re- XHERINGIA — Zoologia, n. 38 — 29 DE JULHO DE 1970 : 81 !acao com a feita originalmente por SIMROTH (1914), deve- -se ünicamente ao fato de considerarmos como pertencente & glande a região proximal, que possue pregas, não a incluindo na “base” do pênis. Não observamos no material examinado uma região acuminada na extremidade da papila da glândula penial, como o menciona e figura SIMROTH (1914). HOFFMANN (1925) não justifica o porque da inclusão desta espécie na sinonímia de Cylindrocaulus olivaceus (STEARNS), criticando contudo a ob- servacao de SIMROTH (1914) de que o pênis desta espécie era extraordinariamente comprido, o que todavia confirmamos como um caso singular dentro da Família, apoiando a afirmação de SIMROTH (1914). 4. Vaginula punctata SIMROTH, 1914:308-309 (4312-313), est. 12, f. 63-65. — Cylirdrocaulus olivaceus (STEARNS), HOFFMANN, 1925:149, (partim). Lectótipo, n.º 34-d-L, no “II. Zool. Inst. u. Mus. Göttingen”, Ale- manha, (aqui designado). Quatro lectoparátipos, n.º 34-d-P, na mesma coleção. Um lectoparátipo, n.º 2550, no “Museu Rio- -Grandense de Ciências Naturais”, Pörto Alegre, Brasil. (Veja observação referente ao lectoparátipo n.º 2549, de Vaginula co- lumbiana, anteriormente citada, e que é válida também para êste exemplar.) Tipo-localidade: La Unión e Paramo de Chingasa, Departamen- to de Cundinamarca, Colômbia, (a 1000-2400m de altitude). Leg.: Prof. BÜRGER. Data: fevereiro de 1897. Obs.: Encontramos no vidro 6 exemplares conservados em al- cool, sendo 2 individuos adultos e 4 jovens. Um exemplar estava dissecado, com os órgãos dissociados num vidro à parte, faltando a gländula penial (possivelmente o que ficou agora des- truído, com a remessa inapropriada de maio de 1969, acima re- ferida!). Elegemos o exemplar adulto inteiro como lectötipo, dissecando o mesmo sem destacar qualquer örgäo, apesar do forte entumescimento do oviduto em contato com o líquido da tina de dissecação. Dos 4 exemplares jovens, dissecamos apenas o maior. Numa das 6 etiquetas que acompanhavam o lote, escrito a lápis, lia-se entre outras observações: “Schnecken braun (dun- kel) meist über dem Boden ausgebreitet, platt. Meist alles unter alt. Baumstämme”. (= Lesmas marrom (escuro) na maioria acha- tadas sôbre o solo. Em geral tudo sob troncos velhos). 82 THOMÉ, J. W. — Redescrição de Veronicellidae neotropicais ... 1. Morfologia externa: (f. 22-24) 1.1. Dimensões: compr.: 66; larg.: 19; alt.: 11; larg. hip. direito. 6,9; larg. sola.: 6,9; dist. poro genit. femin., da frente: 28; de trás: 22; do sulco pedioso: 1,8mm. 1.2. Animal de tamanho médio, algo curvado. O noto possue côr básica azeitonada, escurecida para as extremidades, destacando-se grande número de pontos negros, maiores e me- nores, que correspondem a pequenos tubérculos cônicos, espalha- dos irregularmente por töda superfície do noto. O perinoto é bem demarcado, cortante, sem pigmentação negra. Hiponotos quase verticais, da côr do perinoto, com lavadas manchas escuras, bem espaçadas. Sola clara, sem linha mediana longitudinal. Poro genital feminino junto ao sulco pedioso, para trás da metade do comprimento. Änus circular, algo repuchado de trás para frente e à direita, dentro do hiponoto, junto ao sulco pedioso, separado dês- te por grossa membrana opercular que fecha o ânus, não estando êste recoberto pela porção posterior livre, do pé. Esta região do pé epresenta dorsalmente pigmentação escura. (SIMROTH (1914) descreve a coloração e pigmentação como segue: “An der Zeich- nung fällt zunächst der Medianstreif auf, der mit dem Alter sich allerdings verwischt, aber nur bei einem Exemplar ganz gesch- wunden ist. Das Colorit ist durchweg blasser, das Hyponotum kaum von der Sohle verschieden, auch das Notum mit hellerem, fein schwärzlich angehauchtem Grunde, von dem sich die schwar- zen Punktflecken mit ihrem helleren Hof um so deutlicher abheben. Man kann grosse und kleine unterscheiden, die grossen stehen weiter von einander und häufen sich, namentlich anfangs, gengen den Mittelstreifen; die kleinen sind dicht gedrängt daz- wischen, oft bis an den hellen Hof der grossen. Trotzdem sich gewöhnlich ein scharfer Contrast zwischen beiden bemerklich macht, gelingt es doch leicht, wenn man eine grössere Fläche übersieht, alle Zwischenstufen von den allerkleinsten, kaum noch. mit freiem Auge zu erkennenden an zu verfolgen.”). 2. Morfologia interna: (f. 25-28) 2.1. Alca intestinal anterior recoberta por um löbulo da glän- dula digestiva, o qual possue 4mm de largura. 2.2. Reto penetra no tegumento junto e acima do oviduto, (f. 26). 2.3. Nervos pediosos originam-se juntos, afastando-se em segui- da, primeiro lentamente em ângulo agudo, depois algo mais, para então prosseguirem afastados e paralelos até o final da cavi- dade geral. No primeiro quarto estão soltos, para então aderirem IHERINGIA — Zoologia. n. 38 — 29 DE JULHO DE 1970 83 fortemente ao tegumento ate o fim. Comprimento total: 37mm, afastados: 35mm, afastamento máximo: 5mm, encontro da aorta a “mm da origem dos nervos. 2.4. Glândula pediosa algo engrossada, achatada, de côr ama- relada. Zona externa clara, larga, bem contrastada. A zona interna apresenta-se como fendilhada longitudinalmente em curto trecho, na região mediana da glândula. Comprimento em posição natural: 15mm, distendida: 16mm, largura: 2mm, (f. 25). 2.5. Espermateca globuloide, prolongada num polo, excêntri- camente, num cabeçote cilindroide e assentada sôbre um desenvolvido e cilíndrico canal, o qual se une ao oviduto dentro do tegumento. O ducto de ligação, muito longo e sinuoso, penetra subterminalmente na ponta do cabeçote da espermateca, (f. 26). 2.6. Glândula penial com papila cilindro-cônica, de superfície irregular, com ponta romba, com 2,imm de comprimento por 1,Imm de 2. Possue 17 túbulos de comprimento homogêneo, estando um bifurcado para a extremidade. Acham-se envolvidos na região proximal por membrana transparente. Comprimento dos túbulos até 6mm, com 0,5mm de &, (f. 27). 2.7. Pênis com 11,5mm de comprimento por até 1,7mm de Z. Possue curtíssima base cônica, na qual está assentada a longa glande cilindroide. A região proximal da glande é com- primida, destacando-se uma curta formação laminar, que se pro- jeta por sôbre a base cônica. A região distal desenvolve-se num cilindro liso, algo recurvado na ponta, que tem a extremidade romba, onde se abre o deferente em fenda de bordos crenulados, (f. 28). 3. Observações: SIMROTH (1914) ao descrever esta espécie como nova, o faz com dúvidas, do que se vale HOFFMANN (1925) para a invalidar, alegando ainda que examinara os tipos para comprovação, o que julgamos duvidoso. Os detalhes anatô- micos descritos por SIMROTH (1914) são incompletos, havendo certa discrepância na sua interpretação da morfologia do pênis, corroborada pelos desenhos esquemáticos e pouco elucidativos. AGRADECIMENTOS Ao Dr. A. ZILCH, do “Natur-Museum und Forschungs-Institut Senckenberg”, de Frankfurt, que nos proporcionou local, material e as- sistência durante nossos trabalhos; ao Dr. P. KUENZER, do “II Zool. Inst. u. Museum d. Universitat”, de Göttingen, Alemanha, que teve a amabilidade de ceder-nos os lotes para exame e ao Embaixador da Colômbia no Brasil, Sr. Fernando Lonäcäo y Londofio, que nos forneceu es referências geográficas atualizadas 34 THOME, J. W. — Redescrição de Veronicellidae neotropicais ... BIBLIOGRAFIA HOFFMANN, H. (1925) — Die Vaginuliden. Ein Beitrag zur Kenntnis ihre Biologie, Anatomie, Systematik, geographischen Verbreitung und Phylogenie. (Fauna et Anatomia ceylanica, III, Nr. 1). — Jena. Z. Naturw., v. 61, n. 1/2, p. 1-374, est. 1-11. SIMROTH, H. (1914) — Beitrag zur Kentniss der Nacktschnecken Co- lumbiens. Zugleich eine Übersicht über die neotropische Nack- tschnecken-Fauna überhaupt. (Em “Voyage d’exploration scienti- fique en Colombie”). — Mem. Soc. neuchätel. Sci. nat., v. 5, p. 270-341, est. 11-14. THOME, J. W. (1969) — Redescrição dos tipos de Veronicellidae (Mol- lusca, Gastropoda) neotropicais: I. Espécies depositadas no “Zoolo- gisches Museum” de Kiel, Alemanha. — FFheringia, Zool., n. 37, OD E —,— (1969) — Erneute Beschreibung neotropischer Veronicellidae- Typen (Mollusca, Gastropoda): II. Arten aus der Sammlung des Senckenberg-Museums in Frankfurt a. M. — Arch. Molluskenk,, v. 99, n. 5/6, p. 331-363, est. 6-13, 50 £.. —,— (1969) — Redescrição dos tipos de Veronicellidae (Mollusca, Gastropoda) neotropicais: III. Espécies depositadas no “II. Zoolo- gisches Institut und Museum der Universität” de Göttingen, Ale- manha. (= RESUMO). — Ciênc. e Cult., v. 21, n.‘ 2, p. 458. LEGENDA DAS ILUSTRAÇÕES Vaginula buergeri SIMROTH, 1914 (Lectótipo n.º ®4-a-L) Fig. 1-3: vista dorsal, lateral e ventral; Fig. 4: glândula pediosa, vista dorsal, em posição natural; Fig. 5: órgãos junto ao poro genital feminino, vista dorsal; Fig. 6: glândula penial, com os túbulos truncados; Fig. 7: pênis. Vaginula columbiana SIMROTH, 1914 (Lectótipo n.º 34-b-L) Fig. 8-10: vista dorsal, lateral e ventral; Fig. 11: glândula pediosa, vista dorsal, em posição natural; Fig. 12: órgãos junto ao poro genital feminino, vista dorsal; Fig. 13: glândula penial, com os túbulos truncados; Fig. 14: pênis. Vaginula longicaulis SIMROTH, 1914 (Lectótipo n.º 34-c.L) Fig. 15-17: vista dorsal, lateral e ventral; Fig. 18: glândula pediosa, vista dorsal, em posição natural; Fig. 19: órgãos junto ao poro genital feminino, vista dorsal; Fig. 20: glândula penial, com alguns túbulos truncados; Fig. 21: pênis. IHERINGIA — Zoologia, n. 38 — 29 DE JULHO DE 1970 85 Vaginula punctata SIMROTH, 1914 (Lectótipo n.º 34-d-L) Fig. 22-24: vista dorsal, lateral e ventral; Fig. 25: glândula pediosa, vista dorsal, em posição natural; Fig. 26: órgãos junto ao poro genital feminino, vista dorsal; Fig. 27: glândula penial; Fig. 28: pênis. ABREVIATURAS NA FIGURA 12 ba — bôlsa acessória; cab — cabeçote da espermateca; ce — canal da espermateca; dl — ducto de ligação; dm — deferente médio; dp = deferente posterior; e = esvermateca; o — oviduto; rt = reto; teg — tegumento; va = vagina. 86 THOME, J. W. — Redescrição de Veronicellidae neotropicais ... RE aa a IHERINGIA — Zoologia, n. 38 — 29 DE JULHO DE 1970 88 THOMÉ, J. W. — Redescrição de Veronicellidae neotropicais . IHERINGIA | Zoologia | n. 38 | p. 89-118 | 7 f. | Pörto AlegreRS 29. 7. 1970 SÓBRE O STATUS DE ELAPOMORPHUS BILINEATUS DUMERIL, BIBRON & DUMERIL, 1854, CURIOSA SERPENTE SUBTERRÂNEA (*) Thales de Lema (**) SUMÁRIO Elapomorphus bilineatus DUMERIL. BIBRON & DUMERIL, 1854, sensu AMARAL 1930 (A), é uma espécie muito variável em sua morfologia e coloração, ocasionando a descrição de várias espécies tidas como novas por diferentes Autcres em diferentes épocas. BOULEN- GER (1896) diferenciou as espécies que considerou como sendo válidas (E. bilineatus DUMERIL, BIBRON & DUMERIL; E. lemniscatus idem; e E. trilineatus BOULENGER 1889) levando em conta a gradação na contiguidade dos escudos internasais. AMARAL (1930-A) considerou êsse caráter muito variável e invalidou essas espécies juntamente com outras descritas posteriormente. PRADO (1940, 1945) revalidou E. lemniscatus e E. trilineatus, mas a maioria dos Autores seguiu AMA- RAL. Face ao impasse o Autor analisou 45 exemplares procedentes do Rio Grande do Sul, distribuindo-os arbiträriamente em dois lotes cromáticos. Em conclusão, mostrou que o caráter invocado por BOULENGER não é tão variável, sendo fixo num dos lotes. A corre- lação dos lotes com os tivos autorizou o estabelecimento de três espé- cies bem definidas geogräficamente: E. b. bilineatus —- restrita ao tipo de Corrientes, Argentina; E. b. reticulatus (PETERS) — ocorrendo no Planalto Meridional e correspondendo ao tipo de E. reticulatus PETERS; E. b. lemniscatus — ocorrendo nas partes baixas do leste incluindo o Litoral e corresnondendo aos tipos de E. lemniscatus DUMÉRIL, BIBRON & DUMÉRIL e de E. trilineatus BOULENGER. SUMMARY Elapemorphus bilineatus DUMERIL, BIBRON & DUMÉRIL 1854 sensu AMARAL 1930 (A) is a species very variable of under- ground snake in its morphology and coloration causing the description of various species accepted as new by different authors in different times. BOULENGER (1896) discriminated the species he considered as valid (E. bilineatus DUMERIL, BIBRON & DUMERIL; E. lemniscatus DUMERIL, BIBRON & DUMERIL; and E. trilineatus BOULENGER (*) Trabalho aceito para publicação em 24 de julho de 1969 e em parte já apresentado no II Congresso Brasileiro de Zoologia, outubro de 1961, Pörto Alegre. € (**) Bolsista do “Conselho Nacional de Pesquisas’’; Naturalista do “Museu Rio- -Grandense de Ciências Naturais" e Professor de Zoologia do “Instituto de Ciências Exatas e Naturais” da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Pórto Alegre. 90 LEMA. T. de — Söbre o “status” de Elapomorphus bilineatus ... 1889) taking into account the gradation in the proximity of the inter- nasals shields. AMARAL (1930-A) considered this character extre- melv variable and invalidated these species together with those pre- viouslv described. PRADO (1940, 1945) revalidated E. lemniscatus and E. trilineatus, but the majority of authors followed AMARAL. Due to these differences of opinion the author analized 45 samples from the State of Rio Grande do Sul. distributing them, at random, in two cro- matic groups. Concluding-he showed that the character BOULENGER considered is not so variable, being fixed in one if the groups. The correlation of the groups (lots) with these types authorized the esta- blishment of three subspecies geographicallv well-defined: E. b. bili- neatus — restricted to the type found in Corrientes, Argentina; E. b. reticulatus (PETERS) — appearing in the Meridional Plateau, and cor- responding to the type of E. reticulatus PETERS; E. b. lemniscatus — appearing in the eastern lowlands and on the coastal regions as well, and corresponding to the types E. lemniscatus DUM., BIBRON & DUMERIL and the E. trilineatus BOULENGER. DUMÉRIL, BIBRON & DUMÉRIL (1854) descreveram Ela pomorphus bilineatus baseados em um exemplar do Museu de História Natural de Paris, procedentes de Corrientes (Argentina), coletado pelo célebre Alcides D’ORBIGNY. Na mesma obra, descreveram E. lemniscatus, baseados em um exemplar do mesmo museu, procedente da “América do Sul”, coletado pelo célebre Charles DARWIN. Nessa obra os tipos de ambas as espécies estão figurados. PETERS (1860) descreveu E. reticulatus baseado em exem- plar do Museu de Berlim, procedente de “Brasil”. STRAUCH (1884) descreveu E. iheringi baseado em exemplar da Academia de Ciências de Leningrado, procedente de Taquara (Rio Grande do Sul). COPE (1885) descreveu Phalotris melanopleurus, baseado em dois exemplares da Academia de Ciências Naturais de Fila- delfia, procedentes de Montenegro (Rio Grande do Sul). Antes (1861), havia criado o gênero Phalotris para conter as espécies possuidoras de uma prefrontal. BOULENGER (1885 A) invalidou E. iheringi STRAUCH e E. reticulatus PETERS, considerando-as sinônimas de E. lemniscatus. Em outro artigo (1885-B) invalidou Phalotris melanopleurus COPE, considerando-a sinônima de E. lemniscatus. Posterior- mente (1889) descreveu E. trilineatus baseado em um exemplar do Museu Britânico, procedente de Camaquã, Rio Grande do Sul, enviada pelo célebre Hermann von IHERING. Por fim, em 1896, descreveu o gênero Elapomorphus definindo-o pela pri- meira vez com clareza, apresentando uma chave de identifica- ção das diferentes espécies até então aceitas, levando em con- sideração o caráter sutura entre os internasais para as espécies com apenas uma prefrontal e que segue: IHERINGIA — Zoologia, n. 38 — 29 DE JULHO DE 1970 91 l.a. Formando uma sutura mediana entre internasais 2. Não formando sutura entre internasais ........ 3: 2.a. Sutura entre internasais não maior do que a porção do rostral visível de cima; dörso todo vermelho ....... E. tricolor. b. Sutura entre internasais menor que a porcao do rostral visivel de cima; com ou sem uma linha negra ver- belo rap N rent Bar E. lemniscatus. 3.a. Internasais apenas em contato; dör- so com 3 linhas negras longitudinais E. trilineatus. b. Internasais separadas pelo rostral; uma linha negra longitudinal de cadarlado: do dorso iss E. bilineatus. o m Posteriormente (1913), BOULENGER descreveu E. spegazzi- nii baseado em um exemplar da coleção particular de Carlos SPEGAZZINI, célebre micólogo, da Argentina, e o tipo procede de La Plata (Argentina). AMARAL (1924) descreveu E. suspectus, baseado em um exemplar do Museu Nacional dos Estados Unidos, procedente de Pilár, próximo à Córdoba (Argentina), coletado por C. C. Craft. Mais tarde (1925), ao encontrar 2 exemplares de E. lemniscatus (apud AMARAL) no mesmo museu, procedentes do Uruguai, em que os internasais apenas se tocam, afirmou que, pela experien- cia que possuia por já ter examinado muitos exemplares dessas ' serpentes em diversos museus nacionais e estrangeiros, havia uma gradação na contiguidade dos internasais e que, portanto a chave de BOULENGER não podia ser útil. Ao revisar a sino- nímia neotropical (1930-A), invalidou E. spegazzinii BLGR., co- mo, também sua espécie E. suspectus. Invalidando E. lemnis- catus DUM. BIBR. & DUMERIL e E. trilineatus BLGR., afir- mou que BOULENGER reconheceu um excesso de espécies em seu catálogo e que, tendo examinado exemplares de E. lemnis- catus e de E. bilineatus nas coleções do Instituto Butantan, do Museu Paulista (atualmente Departamento de Zoologia), do Museu Argentino de Ciências Naturais de Buenos Aires, con- cluiu que a diferença na sutura rostro-internasais não pode ser levada em conta, pois “São meras variações individuais” (sic). Colocou, portanto, E. lemniscatus, E. trilineatus, E. spegazzinii e E. suspectus na sinonímia de E. bilineatus. Em sua lista remis- siva das serpentes do Brasil (1930-B, 1937), afirmou que o gê- nero Elapomorphus precisava de revisão e que tais serpentes, por serem subterrâneas, eram passíveis de grandes variações. 92 LEMA, T. de — Söbre o “status” de Elapomorphus bilineatus ... PRADO (1940) revalidou E. lemniscatus e E. trilineatus, ao descrever 3 exemplares do Instituto Butantan, sendo um sem procedência que identificou como da primeira espécie; e os ou- tros dois, identificados como da segunda espécie, procedem do Rio Grande do Sul. Para isso, ratificou BOULENGER (1896) sem apresentar materia! para discussão. Outrossim, afirmou que E. bilireatus “parece ocorrer mais na Argentina” (sic). AMARAL (1944) criticou acerbamente PRADO e insistiu em seu ponto de vista (1930-A), reinvalidando lemniscatus e tri- lineatus. PRADO (1945), em obra de divulgação superior, continuou mantendo as duas espécies, à despeito de AMARAL. Parece que ninguém mais se pronunciou a respeito, a não ser nós, no II Congresso Brasileiro de Zoologia, em Pörto Alegre (cujos Anais ainda não foram publicados); nessa ocasião foram expostas as dúvidas e analisado o caráter sutura entre interna- sais. COMENTÁRIOS Elapomorphus bilineatus é uma espécie muito variável, tanto na morfologia como na coloração, daí motivando a des- crição de muitas espécies novas por parte de diferentes autores em diferentes épocas. Mas, tais descrições não apresentam ele- mentos mais convincentes, usando a coloração como distintivo básico. Em face a isso, AMARAL agiu corretamente reduzindo- -as a apenas uma espécie. Entretanto, não concordamos na pura invalidação baseado em apenas um caráter, agravado pelo fato do autor não documentar sua assertiva, razão, aliás, que levou alguns herpetologistas a não aceitarem sua proposta. À nosso ver, o fato de não ser levado em conta o caráter usado por BOU- LENGER em sua chave, não implica na invalidação das espécies. Durante diversos anos coletando serpentes no Rio Grande do Sul, inclusive dessa espécie (ou espécies), sentimos haver um problema complexo digno de estudo acurado com essas serpentes. A revisão da bibliografia específica decidiu-nos essa tarefa. Pri- meiro, o teste do caráter discutido, matéria do presente artigo; em segundo lugar, o estudo comparativo dos dados do maior nú- mero possível de exemplares de töda a área geográfica ocupada por essa forma, matéria do artigo a Ser comunicado breve. MATERIAL E MÉTODOS Foram examinados 45 exemplares de diversas idades, dos dois sexos e sem seleção, todos procedentes do Estado do Rio IHERINGIA- — Zoologia, n. 38 — 29 DE JULHO .DE 1970 93 Grande do Sul (Brasil) e pertencendo as seguintes institui- ções: Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais (MRCN) em Pörto Alegre; Instituto de Ciências Naturais (ICN) em P°rto Alegre; e antiga coleção particular do autor (TDL), atualmente em poder do Instituto de Ciências Naturais da Universidade Fe- deral do Rio Grande do Sul. A relação dos exemplares, com sua procedência, idade e sexo é a Seguinte: MRCN. 99 — Garibaldi — adulto: fêmea. MRCN. 100 — Viamão (?) — jovem — fêmea. MRCN. 0277 Viamão (2% jovem «temear MRCN. 10200, \V1amaoı (2) — jovem — fêmea. MRCN. 1032,27 viamãos (6) — jovem — macho. ICN. 436 — Osório — 2.Hlhoter = macho: ICN. 437 — Rio Grande do Sul =— filhote — macho. TDE: 472 -— Pelotas — | filhote -- macho: UNDAGH 473 — Montenegro — jovem — fêmea. TDL. 725 — Bagé — filhote — macho. TDI: 726 — São Leopoldo (?) — jovem — fêmea. EDER). 727 — São Leopoldo (?) — jovem — fêmea: DIE: 126. — | São, Leopoldo: (2) — adulto — fêmea. "EDEL. 729 — Säo Leopoldo (?) — | jovem — macho. TDL. 730 — Bagé — filhote — fêmea. BD. 731 — Bento Gonçalves — jovem — macho. DE. 733%, R10. Grandeido Sul — filhote — fêmea. TDL. 734 — São Leopoldo — jovem — fêmea. TDL. 735 — Bento Gonçalves — jovem — fêmea. MRCN. 960 — Rio Grande — filhote — fêmea. MRCN. 965 — Passo Fundo — jovem — fêmea. MRCN. 975. Viamão — jovem — macho. MRCN. 996 — Pörto Alegre — adulto — fêmea. MRCN. 997 — São Francisco de Paula — jovem — macho. TDL. 104240 Casas dc Sul — jovem — fêmea. MBA 1045 E caxias da Sul — s filhote -— macho: RIDE: 1046 | Caxias dor Sul — jovem — fêmea. MBRENS 10920 — | Caxias do; Sul — : filhote -: macho. MIRENH 21083 — Caxias do Sul — jovem — macho. MRCN. 1084 — Caxias do Sul — adulto — fêmea. MREN:- 1331 -. Pelotas — tulhote: = macho: MRCN. 1558 — Viamão — adulto — macho. MRCN. 1565 — axias do Sul jovem = fêmea. MREN. 1573 —-. Pelotas — jovem — fêmea. MRENS 157470 = “Pelotas = filhoter=— fêmea! INDIE 1595. 2 Pelotas — | filhote — fêmea. TDL. 16222 Gaxaası. der Sul — jovem — macho. UMA 1613 — Caxias do Sul — jovem — macho. DIE. 614 SO Casas do Sul —— adulto -—- fêmea. TDT. 1689 — Sän Francisco de Paula — adulto — macho. MREN 1729, — Pelotas — adulto — fêmea. MRCN. 1773 — São Francisco de Paula -- jovem — macho. IR GN 7442 = Pelotas = adulto) macho. MREN:. 1775) == Pelotas — adulto — fêmea. MRCN. 1782 — São Francisco de Paula “adulto -— femez: 94 LEMA, T. de — Söbre o “status” de Elapomorphus bilineatus Como se comprova acima, foram tomados exemplares desde NE do Rio Grande do Sul até o Sul, mas quase nada do Centro e do Oeste, porque não se dispunha na ocasião. Quanto às loca- lidades, apresentam o seguinte aspeto: — Viamão situa-se na Depressão Central, a leste, pró- ximo a Pórto Aiegre; apresenta-se plano, sem elevações dignas de nota, campos com arbustos, diversos banhados. Osório é no litoral, apresentando-se plano em geral, mas com algumas ele- vações altas cobertas de densa mataria, à margem de grandes lagoas profundas. Pelotas situa-se ao Sudeste, na zona do litoral, mas para dentro na região chamada Encosta do SE, em frente à Lagoa dos Patos, muito próximo ao Uruguai; zona de planície. Rio Grande é contígua à Pelotas, mas se situa já no Litoral pro- priamente dito, frente ao mar; zona de planície. Bagé é na Campanha, para o centro sul do Estado, próximo ao Uruguai; zona de campo plano com leves elevações escassas. Pörto Alegre situa-se na Depressão Central, mas em sua porção extrema NE, próximo ao Litoral, em frente ao estuário do Guaíba; possue algumas elevações modestas, com matas tipicamente temperadas, tendendo ao arbusto, especialmente as “vassouras”, mas sendo muito variada a flora nessas elevações, pouco a pouco devastada pelas “vilas” de moradias modestas de madeira, que estão extinguindo quase töda a fauna, especialmente a de répteis. São Leopoldo fica próximo a Pörto Alegre, um pouco ao norte, na Encosta Inferior de NE, com algumas elevações suaves, repre- sentando já a lenta e gradativa subida para a “serra” (Planalto Meridional). Montenegro situa-se próximo a São Leopoldo, mas mais ao norte ainda e é mais elevado, com alguns campos baixos e solo arenítico. Garibaldi já se situa na Encosta Superior do NE, na “serra”, mas em sua borda. Bento Goncalves é mais ao norte ainda que Garibaldi, se bem que próximo a esta, mais alto, já na “serra”. Caxias do Sul situa-se mais ao norte e leste de Bento Goncalves, sendo mais elevado, em cima do Planalto, sendo zona fria com nevadas em alguns invernos. Essa zona de Gari- baldi-Bento Goncalves e Caxias é de colonização italiana e apre- senta-se montanhosa, com matas secundárias eivadas de vegetais estrangeiros, por já ter sido muitas vêzes cortada e queimada para lavouras diversas. Em muitas partes há extensas planta- coes de “acácia negra” principalmente; em outras há extensas plantações de videiras; subindo para Caxias comecam a notar-se restos da antiga e imensa mata de “araucárias”, hoje apenas vestigial. São Francisco de Paula situa-se sôbre o Planalto Me- ridional na região de Campos de Cima da Serra, apresentando uma altitude média de mil metros, com campos ondulados for- IHERINGIA — Zoologia, n. 38 — 29 DE JULHO DE 1970 95 mando coxilhas com matas axilares densas em que predomina a araucaria; em alguns locais ha muita flora entremeada e madei- ras de grande interêsse comercial, principalmente na parte mais fiorestada, para o sul, em direção à Taquara. Para o norte as ma- tas restringem-se às partes baixas (“axilas”) das coxilhas. A umidade aí é intensa e o frio no inverno é também intenso. A fauna é variadíssima e há muitos elementos da fauna brasileira típica (do vizinho Estado de Santa Catarina). Passo Fundo si- tua-se bem ao norte do Estado, sôbre o planalto, próximo à San- ta Catarina, não sendo o rio Uruguai barreira geográfica para a penetração de fauna daquele Estado porque em muitos trechos pode-se passá-lo a vau e as enchentes trazem muito material de uma margem para outra, homogeneizando flora e fauna nos dois lados. O material usado nesta análise procede todo, em suma, da parte leste do Estado, enquadrando-se nos distritos zoogeo- gráficos TUPI (ao centro e norte) e SUBTROPICAL (ao sul e oeste), segundo CABRERA & YEPES. Nas aferições usou-se uma ocular Leitz com escala (1x8) em estereoscöpio Zeiss Mark ii. O comprimento da cabeca foi afe- rido a partir de uma tangente ao focinho a outra que delimita a extremidade externa da articulação quadrado-mandibular, facil- mente determinável pela saliência que essa forma, exterior e posteriormente à cabeça. O sexo foi determinado por dissecção da cauda. A idade foi avaliada arbitrariamente, tomando-se uma média dos diferentes tamanhos. DETERMINAÇÃO DOS EXEMPLARES Os exemplares foram determinados por uma chave elabo- rada a partiz de BOULENGER (1896), na qual se refere apenas as formas com prefrontal única, acrescida com dados de AMA- RAL (1930, 1944), PRADO (1940, 1945) e HOGE (1955), tendo-se excluído E. nasutus por possuir focinho sui generis, inconfundi- vel e por não ocorrer na zona extremo meridional do Brasil. A chave é a seguinte: 1.a. Internasais formando uma sutura mediana atrás da porção do; rostral! visível! decimal. 2 b. Internasais não formando uma sutura entre Si... 4. 2.a. Porcäo do rostral visivel de cima igual ou mais curta do que a sutura formada pelos internasais; dôrso vermelho sem lista negra vertebral ..... 3 b. Porcäo do rostral visivel de cima mais longa do que a sutura entre 96 LEMA, T. de — Söbre o “status” -de Elapomorphus bilineatus ... Os os internasais; dörso pardo-ala- ranjado, geralmente com uma lista negra vertebral, com os lados PECÃos! Me ceu a a AD E. lemniscatus (sensu BOULENGER). Anel nucal ocupando pelo menos 6 escamas transversais; dorsais sem ápice escurecido; ventrais 20252157 Rn Hape E. tricolor. Anel nucal estreito, pelo menos metade do da especie anterior (2-3 escamas); dorsais com ápice escurecido; ventrais 223-252 ... E. mertensi. Internasais apenas em contato; dörso pardo-rosado com 3 listas negras longitudinais A 2.02. E. trilineatus. Internasais separados entre si pelo avanço do rostral para trás, entre êles; dörso pardo-acinzen- tado ou rosado, com uma lista nesra,de cada lade sa E. bilineatus. resultados obtidos foram os seguintes: — A) Levando-se em conta apenas o “pattern”: Elapomerphus lemniscatus BLGR. .. 30 exemplares Elapomorphus trilineatus ......... 14 exemplares Elapomorphus bilineatus .......... 1 exemplar Elapomorphus tricolor ............ 0 Elapomorphus mertensi ........... 0 45 exemplares. — B) Levando-se em conta apenas o caráter rostro-internasais: Elapomorphus lemniscatus BLGR. .. 36 exemplares Elapomorphus trilineatus ......... 3 exemplares Elapomorphus bilineatus .......... 0 Elapemorphus tricolor ............ 5 Elapomorphus mertensi .......... (o mesmo anterior) Elapomorphus anômalo (1 escudo pe- queno entre os parietais) ..... 1l 45 exemplares. IHERINGIA — Zoologia, n. 38 — 29 DE JULHO DE 1970 97 — C) Combinando-se “A” com “B”: Elapomorphus lemniscatus ........ 24 exemplares. Elapomorphus lemniscatus com su- tura entre internasais igual à porção do rostral visível de cima ........ 2 exemplares. Elapomorphus lemniscatus com sutu ra entre internasais menor que a por- ção do rostral visível de cima ..... 3 exemplares. Elapomorphus trilineatus ......... 3 exemplares. Elapomorphus trilineatus com sutu- ra entre internasais menor que a porção do rostral visível de cima .. 11 exemplares. Elapomorphus bilineatus .......... 0. Elapomorphus bilineatus com sutura entre internasais menor que a porcäo do rostral visível de cima ........ Elapomorphus tricolor ............ Elapomorphus mertensi ..........- exemplar. So — D) Comparando-se os dados assim obtidos: Formas “Pattern” Sutura Combinado Frolemmiscatus sc 080. 4: 0,36 a 1:24 E. trilineatus . . ...... 14 3 3 E. bilineatus . . ...... 1 0 0 Bxtricolor, Ms: 0 5 0 E. mertensi . . ...:... 0 5) 0 Br anomalos’. co. 0 1 17 (x) (x) No caso dos “anömalos” foi encontrado: Pattern Sutura Exemplares E. lemniscatus x E. tricolor — 5 E. trilineatus x E. lemniscatus == 11 E. bilineatus x E. lemniscatus == 1 98 LEMA, T. de — Söbre o “status” de Elapomorphus bilineatus COMENTARIOS As observações anteriores por si só bastariam para invalidar o carater sutura entre internasais para diagnóstico das espécies de Elapomorphus com prefrontal única. Há indivíduos com o mesmo padrão cromático (pattern), apresentando a sutura maior ou menor do que a porção do rostral visível de cima, ou ainda, apresentando sutura, quando não deveria apresentá-la em função do pattern, segundo os Autores. Fica, pois, sem valor a chave de BOULENGER. Outrossim, recordamos que êsse Autor construiu-na baseado em muito poucos exemplares, em se tratando de serpentes tão variáveis. Outrossim, não foi encontrado nenhum exemplar que se en- quadrasse em Elapomorphus bilineatus “sensu strictu”, a não ser um exemplar com internasais formando sutura, o que não con- corda com BOULENGER, além de ter vestígios da linha escura vertebral, o que a aproxima de trilineatus. .Isto sugere que o tipo de bilineatus seja um exemplar anômalo. ANÁLISE DA VARIAÇÃO Para analisar a variação dos exemplares estudados, distri- buiu-se os mesmos em dois lotes, de acírdo com os padrões cro- máticos dominantes e que foram estabelecidos após demorado: exame da coloração de cada exemplar e confronto com as des- crições dos Autores. Assim, apesar da grande variação no colo- rido, foi possível fixar dois padrões que representam os extremos de variação de uma escala arbitrária que se fêz, e que foram de- nominados para efeito de análise, de LOTE ALFA e LOTE BETA, assim caracterizáveis (Fig. 2): Coloração ALFA BETA FACE DORSAL: a) pattern — Lados pretos ocu- — 3 listas negras pando 4,5 fileiras longitudinais ocu- longitudinais de pand 1 + 1 escamas (em ge- + 1% fileiras de ral); com ou sem escamas (em ge- lista negra verte- ral) a bral. MS O Dao Sage Re Ta cin ai Ban b) fundo — Alaranjado verte- — Rosado vertebral- bralmente. mente, creme pa- raventralmente. IHERINGIA — Zoologia, n. 38 — 29 DE JULHO DE 1970 99 FACE VENTRAL: — Ventrais negras. — Ventrais com mancha negra se- milunar, ocupan- do até 2/3 da área de cada escudo. CABEÇA == Preto com -foc-. Escura, marmori- nho cinzento ou zada de creme claro. sujo. COLAR NUCAL — Creme e preto, — Ausente ou só bem nítido. creme. N.º de exemplaress —. 30. — 15: Variacao de colorido — Entre os dois padröes acima expostos, há exemplares com coloração que, à primeira vista, não se sabe- ria identificar como ALFA ou como BETA. Em tais casos, a decisão recai para o tipo que mais tende, tendo em vista o se- guinte critério de seleção: a. LOTE ALFA — Pertencem ao lote alfa todos os exemplares que possuirem os LADOS PRETOS, isto é, ocupando no mi- nimo, 4 fileiras longitudinais de escamas, mesmo que apre- sente mancha semilunar ventral e linha negra vertebral. Além disso, se a cabeça tende ao castanho anegrado, mesmo que possua partes mais claras. Quanto à mancha semilunar ventral, quando ocorre, sempre é grande e ocupa quase todo o escudo. b. LOTE BETA — Todos os exemplares com 2-3 linhas negras longitudinais ocupando, no máximo 3 fileiras longitudinais de escamas. (Cabeça geralmente mais curta e mais larga que em ALFA, cinzenta fortemente manchada de creme irregularmente, marmorizada. Um caráter difícil de averiguar em material antigo, desco- rado, é a coloração de fundo. O critério adotado foi o seguinte: os exemplares que ainda conservam restos do colorido, a presen- ca do tom pardo na zona vertebral indica que era alaranjado lote ALFA), ao passo que sem qualquer indício de côr (creme) indica que era rosado (lote BETA). Nos exemplares totalmente descorados, sem estrato córneo, um fino pontilhado na zona ver- tebral observado com aumento, indica que era alaranjado. Tal critério decorreu da observação de exemplares capturados vivos. 100 LEMA, T. de — Söbre o “status” de Elapomorphus bilineatus ... e que foram fixados, tendo sido observado seu descoramento através dos anos. Além disso, o método comparativo também foi usado. — A) Para exame da variação do caráter sutura entre inter- nasais usado por BOULENGER, foram feitas as seguin- tes aferições (Fig. 3): a — porção do rostral visível de cima b = sutura entre os escudetes internasais c — distância da ponta do focinho até o frontal m = comprimento da cabeça n — largura maior da cabeça; vum as quais obteve-se as seguintes relações: a E m KR; — R, = R,, ee e Rs oo = Ro; b b n b e os resultados obtidos foram os seguintes (Vide Tabelas 1 e 2): Relações ALFA BETA intervalo de variação (i. v.) 0,7 — 3 120219 R maior frequência (m. f.) 1.220185 12 — 3 EV, 47 — 11 2,5 — 14 R, m. 45 — 85 5 — 15 N 13.099 1,5 — 25 R, mich is io 1,5. vier TAN, 2 ol 1,62 2.3988 I IHERINGIA — Zoologia, n. 38 — 29 DE JULHO DE 1970 101 A relação “R” apresenta pequena variação em ALFA e gran- de variação em BETA. A relação “R,” mostrou-se muito variável nos dois lotes, mas sendo maior em BETA. A relação “R,” mos- trou-se com grande variação nos dois lotes, sem distinção, apesar de ser um pouco maior em BETA. Por fim, a relação “R,” apre- , 5 3 sentou-se com variação muito grande, sendo maior ainda em BETA. (Fig. 4). As relações “R” e “R,” são apreciáveis e, portanto, dignas de maior análise Enquanto que “R,” e “R,” são despresíveis por sua grande variação. Por outro lado, essas duas últimas relações mostraram que há um problema digno de estudo na variação da forma da cabeça, bem como na proporção em relação ao corpo. — B) Análise de “R” e “R,” — Determinou-se as MÉDIAS de “R” e de “R,” e calculou-se o DESVIO-PADRAO (x e s, respectivamente), obtendo-se: ALFA BETA 227 75400 ae 36199 EE: O 0,6902 a e ak Mo ce» No R, E E E Sa SE o pão — Comparando-se as médias de “R”, uma vez que as de “R,” são praticamente iguais, obteve-se: bt '= 1,576 menor qe 1.021449 Isto é, não há diferença entre as médias. — Fazendo-se a “análise da variância”, obteve-se: E = 6,082 maior que 4072 = FE... (1,42) portanto, acusando diferença entre os dois lotes, o que é signifi- cativo. — Por fim, fez-se a correlação entre “R” e “R,”, tendo-se o cuidado de omitir os dados dos exemplares números 1558 (R — 19) 102 LEMA, T. de — Söbre o “status” de Elapomorphus bilineatus ... e 1574 (R — 7), por apresentarem valores extremos, com muito pequeno contato entre os internasais. Obteve-se: — 12,342 maior que 2,02 = to; o que indica que há CORRELAÇÃO entre “R” e “R,”. DISCUSSÃO A existência ou não de uma sutura entre os escudetes inter- nasais não tem valor diagnóstico (confirmando AMARAL) para as possíveis espécies reunidas por AMARAL sob o nome de Ela- pomorphus bilineatus. Entretanto, dividindo-se os exemplares examinados (que apresentam todos os padrões cromáticos dos di- ferentes tipos daquelas espécies invalidadas, além de outros não registrados) em dois lotes, considerando-se a existência de dois padrões cromáticos básicos, mostrou-se um caráter estável para um dos lotes (lote ALFA) e desprezível para o outro (BETA). ALFA parece representar uma forma estável, perfeitamente ca- racterizavel, enquanto que BETA parece representar um conjun- to de formas em transformação, de difícil caracterização, daí tendo advindo a dificuldade por parte de diferentes autores em diferentes épocas, de identificação de exemplares do tipo BETA, e AMARAL, ao sentir o problema e constatando a pobreza de característicos distintivos das diferentes espécies apresentadas, agiu corretamente invalidando-as até ser feita uma revisão à al- tura. Por outro lado, os exemplares do lote ALFA correspondem as espécies descritas sob os nomes de Elapomorphus reticulatus PETERS, Elapomorphus iheringi STRAUCH, Phalotris melano- pleurus COPE, Elapomorphus spegazzinii BOULENGER e Elapo- morphus suspectus AMARAL. Os exemplares examinados e os tipos de iheringi e melanopleurus, procedem da zona do Planalto Meridional, tanto sôbre êste como de regiões intermediárias en- tre êle e as partes baixas do Estado. Quanto aos exemplares do lote BETA correspondem às espécies descritas sob os nomes de Elapomorphus lemniscatus DUMÉRIL, BIBRON & DUMERIL e Elapomorphus trilineatus BOULENGER. Os exemplares exami- nados e o tipo de trilineatus, procedem da zona baixa leste do Rio Grande do Sul, principalmente o litoral. A correspondência refere-se apenas aos tipos e parátipos e não às descrições poste- riormente adicionadas, principalmente de BOULENGER (1896), que reuniu sob o nome de lemniscatus material bem diferente do tipo de DUMÉRIL, BIBRON & DUMÉRIL. Quanto ao tipo de Elapomerphus bilineatus, que procede IHERINGIA — Zoologia, n. 38 — 29 DE JULHO DE 1970 103 da Argentina, parece representar um exemplar atípico, anômalo, e não se encontrou nenhum outro exemplar igual ou semelhante, parecendo mais representar um caso extremo de variação de E. trilineatus BOULENGER. Face ao exposto, concluimos que os dois lotes arbitrariamente estabelecidos representam duas raças geográficas, com exceção do exemplar tipo de bilineatus de DUMÉRIL, BIBRON & DUMÉRIL, que fica isolado em uma raça típica, até exame de outros exem- plares iguais ou semelhantes, que elucidem seu status. DESCRIÇÃO DE SUBESPÉCIES A espécie Elapomorphus bilineatus sensu AMARAL 1930, fica previamente subdividida em 3 subespécies, assim denomina- das: a. Elapemorphus bilineatus bilineatus DUMERIL, BIBRON & DUMÉRIL; b. Elapemorphus bilineatus reticulatus (PETERS); e c. Elapomorphus bilineatus lemniscatus DUMERIL, BIBRON & DUMÉRIL. A primeira corresponde ao tipo, somente; a segunda corresponde ao lote ALFA; e a terceira corresponde ao lote BETA. Elapomorphus bilineatus bilineatus DUMÉRIL, BIBRON & DUMERIL — Elapomorphus bilineatus DUMERIL, BIBRON & DUMERIL, 1854 vei putasc 2 ip. 8395 9.9. p= 598 (fig). — Phalotris bilineatus COPE 1861 — p. 524. — Eiapomorphus bilineatus JAN & SORDELLI, 1865 — v. 1, Livr. 14, est. 2, fig. 1 (tipo). — Elapomorphus bilineatus AMARAL, 1930 — p. 47, 107 (parte). Tipo: Museu de História Natural de Paris, proc. Corrientes, Argentina, A. Dorbigny col. Caracteres: Rostral penetra em cunha entre internasais se- parando-os. Supraoculares estreitas. Parietais alargados com os lados oblíquos. Parietais maiores que o frontal. Olhos peque- nos e verticais, pouco visíveis de cima. Supralabiais totalmente pretas. Focinho preto. Cabeca preta. Dörso com duas linhas pretas longitudinais da largura de Y2 + 1 escamas. Coloração lateral creme. Colar nucal ausente. Manchas ventrais semilu- nares (70% pretas). Elapomorphus bilineatus lemniscatus DUMERIL, BIBRON & DUMERIL — Elapomorphus lemniscatus DUMERIL, BIBRON & DUMERIL, 1854 vl. fase 2.9, 840: v9». 358 (Lig) — Phalotris lemniscatus COPE, 1861 — p. 524. 104 LEMA, T. de — Söbre o “status” de Elapomorphus bilineatus ... — Elapomorphus lemniscatus JAN & SORDELLI, 1865 — Livr. 14, est. 2, fig. 3 (tipo). — Elapomorphus trilineatus BOULENGER, 1889 — p. 266. — Elapomorphus trilineatus BOULENGER, 1896 — v. 3, p. 240, 243, est. 10, fig. 3 (tipo). — Elapomorphus lemniscatus BOULENGER, 1896 — v. 3, p. 238, 240, 242, fig. 17 (cränio). (Parte). — Elapomorphus bilineatus AMARAL, 1930 — p. 47, 107 (Parte). — Elapomorphus trilineatus PRADO, 1940 — p. 19, fig. 2. Tipo: Museu de História Natural de Paris, proc. “América ao Sul”, C. Darwin col. Caracteres: Internasais apenas se tocam, sem sutura, ou for- mam pequena sutura que é menor que a porção do rostral visível de cima. Supraoculares largos. Parietais muito maiores que frontal. Parietais estreitos e de lados paralelos mais ou menos. Olhos muito pequenos e visíveis um pouco de cima. Supralabiais inferiormente creme. Focinho claro ou creme. Cabeça cinzenta escura manchada irregularmente de claro. Dörso com 3 linhas pretas longitudinais de largura variável, mas nunca ocupando mais de 3 filas de escamas. Lado creme, zona vertebral rosada. Colar nucal geralmente ausente ou vestigial. Manchas ventrais pretas semilunares, nunca tocando os lados dos escudos. A linha vertebral tende a ficar mais fina, tornando-se até vestigial em poucos exemplares. A cabeça é curta e alargada posteriormente. Distribuição: Estado do Rio Grande do Sul (partes baixas, principalmente o litoral sul), Uruguai e Argentina (parte NE). A região de maior incidência populacional é a de Pelotas-Rio Gran- de (Rio Grande do Sul), e o tipo de trilineatus procede de locali- dade próxima a essa. Elapomorphus bilineatus reticulatus PETERS — Elapomorphus reticulatus PETERS, 1860 — p. 518, fig. 2. — Phalotris reticulatus COPE, 1861 — p. 524. — Elapomorphus iheringi STRAUCH, 1884 — p. 571. — Phalotris melanopleurus COPE, 1885 — p. 189. — Eliapomorphus lemniscatus BOULENGER, 1896 — v. 3, p. 242 parte). — Elapomorphus spegazzinii BOULENGER, 1913 — p. 49. — Elapomorphus suspectus AMARAL, 1924 — p. 202. — Elapomorphus bilineatus AMARAL, 1930 — p. 47, 107 (parte). — Elapomorphus lemniscatus PRADO, 1940, — p. 19, fig. 1. Tipo: Museu de Berlim, proc. “Brasil”. Caracteres: Internasais contiguos formam uma Sutura maior, igual ou menor ao comprimento da porção do rostral vi- sivel de cima. Cabeça castanha anegrada totalmente ou com fo- JHERINGIA — Zoolosia, r. 38 — 29 DE JULHO DE 1970 105 cinho acinzentado, um pouco afilada. Dörso com os lados pretos tocando nas ventrais ou com uma linha clara separando-os das ventrais. Centro do dôrso pardo-alaranjado tendendo à coloração do cobre, imaculado ou com uma linha negra mediana vertebral do pescoço até o anel cloacal; às vêzes essa lista é incompleta ou mesmo vestigial. Colar nucal sempre presente e evidente, com dois anéis: um creme-amarelado muito vivo e outro preto. Ven- tre totalmente preto ou com manchas semilunares muito grandes, quase tocando os lados de cada escudo ventral. Distribuição: Estado do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná no Brasil (exemplares no Instituto Butantan); Uruguai e Argentina (E, NE). No Brasil ocorre sôbre o Planalto Meridio- nal, nas encostas do mesmo, bem como em direção ao oeste, atin- gindo a Argentina, e em direção ao S e SO, atingindo o Uruguai. Os exemplares do Planalto são típicos e os da baixada já apre- sentam alguns aspectos semelhantes de lemniscatus, parecendo INTERGRADANTES entre essas duas subespécies. CHAVE DAS ELAPOMORPHUS COM PREFRONTAL ÚNICA. Em substituição às chaves apresentadas por BOULENGER e por AMARAL (vide), prefere-se a seguinte, com a diferenciação de tödas as formas reconhecidas neste artigo: l.a. Focinho acuminado e um pouco proeminente” e. sa, isa E. nasutus GOMES. Dr nocinho não proeminente sais eo neo 2. 2.a. Ventre branco; dôrso vermelho uniforme ...... 3 b. Ventre preto total ou parcialmente; dôrso alaran- jado ou rosado claro com listas ou faixas pretas loneitidinais ne A ES A 4. 3.a. Anel nucal ocupa 6 series trans- versais de escamas; escamas dor- sais imaculadas; ventrais 202-217 E. tricolor DBD. b. Anel nucal ocupa 2-3 séries trans- versais de escamas; escamas dor- sais com ápice negro; ventrais 223 2D 20 ee AR E. mertensi HOGE 4.a. Dörso pardo-alaranjado ou aver- melhado com ou sem uma linha preta vertebral longitudinal, com 106 LEMA. T. de — Söbre o “status” de Elapomorphus bilineatus ... os lados pretos ocupando, no mi- nimo, 4 filas longitudinais de es- camas; ventre preto total ou par- cialmente; cabeça preta ....... E. bilineatus reti- culatus (PETERS) b. Dörso rosado com linhas pretas longitudinais; ventrais com man- cha semilunar que nunca toca nos lados dos escudos .... uaniah 2 pura ee DE 5.a. Dörso com 3 linhas pretas longi- tudinais; cabeca larga, cinzenta escura, manchada irregularmente de:cremessujo ME Seren E. bilineatus le- mniscatus (D., B. & D.) b. Dörso com 2 linhas pretas longi- tudinais muito estreitas; cabeca escura uniformemente ......... E. bilineatus bili- neatus (D. B. & D.) CONCLUSÕES Elapomorphus bilineatus DUMÉRIL, BIBRON & DUMERIL sensu AMARAL, é uma espécie de colubrídeo subterrâneo muito variável e que ocorre na América do Sul Meridional, estendendo- -se pelos países Brasil, Uruguai e Argentina. No Brasil apenas na Zona Meridional. A região de maior ocorrência parece ser a SE do Estado do Rio Grande do Sul, e é justamente onde ela é mais variável, no colorido e na morfologia, indicando-nos tra- tar-se da população inicial da espécie, e constitue uma raça geo- gráfica que denominamos de Elapomorphus bilineatus lemnis- catus (DUM., BIBRON & DUMERIL) aproveitando o nome mais entigo e cujo tipo corresponda a essa raça. A espécie difundiu- -se principalmente para o norte, pelo leste do Rio Grande do Sul atingindo os contrafortes do Planalto, onde começou a dife- renciar-se pela mudança mais acentuada de meio ambiente. Sö- bre o planalto veio a formar outra raça geográfica, que denomi- namos de Elapomorphus bilineatus reticulatus (PETERS) apro- veitando o nome mais antigo cujo tipo corresponde a essa raça. Essa subespécie que se formou sôbre o Planalto atingiu um equilíbrio razoável, variando muito pouco, e difundindo-se cada vez mais para o norte até atingir o Estado do Paraná, desde o sul. Mas nas zonas intermediárias entre o Planalto e a planície, os indivíduos variam fortemente e assim ocorre em direção ao IHERINGIA — Zoologia, n. 38 — 29 DE JULHO DE 1970 107 oeste e depois para o sul em direção ao Uruguai, sugerindo tra- tar-se de intergradantes ou de uma nova raça geográfica em formação. A raça inicial (lemniscatus) difundiu-se também para o oeste do Rio Grande do Sul, atingindo o Uruguai em sua por- ção NO e a Argentina, descendo para o sul e seguindo para o oeste argentino, sofrendo muitas variações, onde talvez esteja formando novas raças. A raça típica, Elapomorphus b. bilinea- tus D., B. & D. é desconhecida, ficando, por ora, restrita ao exem- plar tipo e que procede da Argentina, destoando de todos os exemplares examinados e descritos pelos diferentes autores. Su- gere, pois, um indivíduo anômalo, o que é bastante provável, tendo em vista a grande variabilidade dos exemplares da Ar- gentina, conforme notícias que temos baseadas em exemplares do Museu Argentino de Ciencias Naturais de Buenos Aires. AGRADECIMENTOS Consignamos nossos agradecimentos especialmente ao Conse- lho Nacional de Pesquisas do Brasil e que, por meio de Bolsas de Pesquisas outorgadas a nós, permite que nos dediquemos aos estudos herpetológicos. Ao Museu Britânico pelo envio de excelentes fotografias de todos os exemplares lá existentes e de um fototipo. Ao Museu Nacional de Paris, na pessoa do Dr. Jean Guibé, pelas infor- mações prestadas sôbre os tipos. Ao ex-colega de laboratório do Mu- seu Rio-Grandense de Ciências Naturais, Prof. Antônio Carlos Pradel Azevedo, pela eficiente colaboração na aferição das medidas e idéias trocadas durante a coleta de dados. Ao Dr. Edmundo Kanan Marques, pela orientanão no tratamento estatístico das medidas. Aoc então es- tudante. hoje Professor, Roberto Baltar, pela cessão de preciosos exem- plares de Pelotas. Ao Dr. Alphonse Richard Hoge, do Instituto Bu- tantan de São Paulo, pelo empréstimo de exemplares. Por fim, ao sempre lembrado Prof. Dr. Jorge Godofredo Felizardo, que foi Cate- drático de Zoologia e Diretor do Departamento de Zoologia da Fa- culdade de Filosofia e do Instituto de Ciências Naturais da Univer- sidade Federai do Rio Grande do Sul, pelo incentivo, oportunidade e franqueamento daquelas Instituições, tragicamente morto em acidente. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMARAL, A. do (1924) — New genus and species of South American Snakes contained in the United States Museum — J. Wash. Acad. Sci., v. 14, n.º 9, p. 200-202. AMARAL, A. do (1925) — South American Snakes in the Collection of the United States National Museum. — Proc. U. S. nat. Mus., v. 67, art. 24, p. 1-30. AMARAL, A. do (19304) — Estudos sôbre Ophidios Neotropicos. XVII — Valor Systematico de varias formas de Ophidios Neotropicos. — Mem. Inst. Butantan, v. 4, p. 3-68. AMARAL, A. do (1930-B) — Contribuição ao conhecimento dos Ophi- 108 LEMA, T. de — Söbre o “status” de Elapomorphus bilineatus ... dios do Brasil. IV — Lista Remissiva dos Ophidios do Brasil. — Mem. Inst. Butantan, v. 4, p. i-iv e 71-125. AMARAL, A. do (1937) — Contribuição ao Conhecimento dos Ophidios: do Brasil. VIII. Lista Remissiva dos Ophidios do Brasil. (2% edição). — Mem. Inst. Butantan, v. 10, p. i-xix e 87-162. AMARAL, A. do (1944) — Notas sôbre a Ofiologia Neotrópica e Bra- sílica. IX — Formas de Boigíneos de Recente Registro. — Pap. Dep. Zool. Sec. Agric. S. Paulo, v. 5, n. 9, p. 65-74. AZEVEDO, A. C. P. (1960) — Notes on Coral Snakes. — Iheringia, Zool. P. Alegre, n. 14, p. 1-14, est. 1-6. BOULENGER, G. A. (1885-A) — Remarks in the variation of Elapo- morphus lemniscatus. — Ann. Mag. nat. Hist., ser. 5, v. 15, p. 321-322, est. 10, BOULENGER, G. A. (1885-B) — Remarks on a Paper by Prof. E. D. Cope on the Reptiles of the Province Rio Grande do Sul, Brazil. — Ann. Mag. nat. Hist.,ser. 5, v. 16, p. 294-298. BOULENGER, G. A. (1889) — Descriptions of a new Snake and two Fishes obtained by Dr. H. von Ihering in Brazil. — Ann. Mag. nat. Hist., ser. 4, v. 4, p. 265-267. BOULENGER, G. A. (1893-1396) — Catalogue of Snakes in the Collec- tion of British Museum (Natural History). British Museum, Lon- don, 3 vols. BOULENGER, G. A. (1913) — Descriptions of a new Lizard and a new Snake from South America. — Ann. Mus. Stor. nat. Genova, v. 6, ser. 3, p 49-50. COPE, E. D. (1861) — (microfilme). — Proc. Acad. nat. Sci. Philad., vol, pr oZA: COPE, E. D. (1885) — Twelf Contribution to the Herpetology of Tropical America. Part viii. Rio Grande do Sul; H. Smith (col.). — Proc. Amer. phil. Soc., v. 22, 118, x, p. 185-194. DUMERIL, A. M. C., BIBRON, G. & DUMERIL, A. H. (1835-1854) — Histoire naturelle complete des reptiles, ou Erpetologie generale. Librairie Encyclopedique de Roret, Paris, 10 vols. HOGE, A. R. (1955) — Eine neue Schlange der Gattung Elapomor- phus aus Brasilien. — Senckenbergiana biol., v. 36, n. 5/6, p. 301-304, est. 27-29. JAN, G. & SORDELLI, F. (1860-1881) — Iconographie generale des: Ophidiens. Edição dos AA., Milão, 3 vls., 50 Livraisons, 310 ests., 40 mn. KLEMMER, K. (1963) — Liste der rezenten Giftschlangen — Elanidae, Hydropheidae, Viperidae und Crotalidae. — Die giftschlangen der Erde. N. G. Elwert Universitäts — und Verlagsbuchhandlung Marburg/Lahn, p. 255-464, 37 £. PETERS, W. (1860) — (microfilme). — Monats. Akad. Wissen. Berlin, 1860, p. 518, est. PRADO, A. (1940) — Notas Ofiológicas. 7. Söbre a determinação de Elapomorphus trilineatus BOULENGER e afins. — Mem Inst. Butantan, v. 14, p. 19-21, 2 fig. PRADO, A. (1945) — Serpentes do Brasil. Edit. Sitios e Fazendas, S. Paulo, 134 p., 22 est. ROZE, J. (1967) — A Check List of the New World Venomous Coral Snakes (Elapidae), with Descriptions of New Forms. — Amer. Mus. Novit., n. 2287, 60 p., 17 fig. STRAUCH, A. (1884) — Bemerkungen ueber die Schlangengattung Ela- pomorphus aus der Familie der Calamariden. — Bull. Acad. Sci. St.-Petersb., v. 12, p. 141-211. IHERINGIA — Zoologia, n. 38 — 29 DE JULHO DE 1970 109 TABELA —1— MEDIDAS Exemplares a b e m n ALFA — 99 0,536 0,536 3,015 13 7 100 0,536 0,402 2,613 9 5,5 101 0,5226 0,402 2,6666 11 6,5 102 0,804 0,402 2,948 12,5 7 103 0,67 0,335 2,948 11 6 473 0,7102 0,268 2,8542 11,8 6,5 125 0,536 0,201 1,876 6,5 4 726 0,402 0,603 2,881 11 To 127 0,603 0,402 3,149 10,5 8 728 0,806 0,536 3,752 16 9,5 729 0,5762 0,536 2,5862 9,5 5,5 730 0,402 0,268 1,742 6,5 3,9 Ten 0,938 0,4288 3,0418 9,5 6 733 0,335 0,268 1,675 7 3.3 734 0,536 0,402 3,015 12 7 735 0,67 0,402 2,9078 hat IT 965 0,804 0,268 2,948 11 6 1044 0,333 0,402 1,876 10 5 1045 0,333 0,268 1,675 6 358 1046 0,67 0,603 2,948 12,5 5,65 1082 0,536 0,268 2,144 7 + 1083 0,469 0,469 2,912 9,8 5,9 1084 0,6968 0,6432 3,216 112 8 1565 OS 0,268 2,077 7,5 4,5 1612 0,469 0,402 2,68 10 6 1613 0,469 0,402 Za PAL 9 6 1614 0,402 0,603 3,015 13 8 1689 0,804 0,402 3,417 15 10 1773 0,804 0,936 3,082 11,5 6,5 BETA — 436 0,673 0,134 1,876 7 3,5 437 0,603 0,201 2,01 7 4 472 0,67 0,402 22,18 8,5 4,5 960 0,67 0,402 220,74 7,5 4,5 975 0,804 0,268 2,479 10 5 996 1,072 0,469 3.901 13 9 997 0,67 0,335 2,479 9 6 1331 0,469 0,402 2,278 8 4,5 1558 1,273 0,067 3,216 10 6 1573 0,938 0,536 3,484 IS 6,2 1574 0,469 0,067 1,474 8 3 1595 0,536 0,402 2,278 9 5,9 1772 1,34 1,005 5,561 20 12 1774 1,072 0,67 3,417 11 7 1775 1,34 0,536 4,221 16 10 110 LEMA, T. de — Söbre o “status” de Elapomorphus bilineatus ... TABELA — 2 — RELAÇÕES Exemplares R R, R% R, ALFA — 99 1 5,624- 1,856 3,462 100 173833. 6,5 1,636 4,069 101 1,3 6,633... 1,692 4,208 102 Ze SS 1,785 4,4402 103 2 8,8 1,833 5,4716 473 2,65 10,65 1,815 6,772 725 2,666.. 9,333 1,625 8,084 726 0,666. . 4,777 1,466 2,431 727 Ii 7,833 10531122 3,263 728 1,503- 7 1,684 3,141 729 1,075 4,825 art 222 730 1,5 6,5 1,897 6,929 731 1,1875 7,093- 1,583 3,691 733 1,25 6,25 22a 7,914 734 333% TE) 1,714 4,263 735 1,666. 7,233 1.90 3,907 965 3 11 1,833 6,839 1044 0,833. 4,666 2 4,975 1045 1725 6,25 1,714 6,395 1046 Ran: 4,888 2212. 3,668 1082 2. 8 Ito 6,528 1083 1 5,356 1,781 3,797 1084 1,083 5 125 2,332 1565 Zi Ta) 1,666 6,216 1612 1,166. 6,666. 1,666 4,144 1618 1,166. 5,5 16) 3,158 1614 0,666. 5 1,625 2,694 1689 2 8,5 1%5 3,758 1773 Io 5,75 1,769 3,3003 BETA — 436 õ 14 2 14,925 437 3 10 11,709) 8,706 472 1,666 5,666 1,888 4,696 960 1,666. . 5,166 1,666 4,144 975 3 9,255 2 7,462 996 2,285 zahl 1,444 3,078 997 2. 7,4 195 4,477 1331 1,166 5,666 1,744 4,338 1558 19 2,526- 1,666 24,835 1573 11,70) 6,5 2,096 3,9104 1574 il 3,162- 2,666 39,7909 1595 1,333 5,666 1,636 4,069 1772 1333 5,533 1,666 1,657 1774 1,6 5, 1,571 2,344 1775 2,5 7,875 1,6 2,985 | | | | IHERINGIA — Zoologia, n. 38 — 29 DE JULHO DE 1970 111 Fig. Fig. LEGENDAS DAS ILUSTRAÇÕES Mapa do Estado do Rio Grande do Sul mostrando as Regiões Naturais e a distribuição dos exemplares estudados de Elapomorphus bilineatus DUMÉRIL, BIBRON & DUMÉRIL e dos tipos principais. Trechos de pele de Elapomorphus bilineatus mos- trando os dois padrões cromáticos sem variação; A — padrão ALFA; B — padrão BETA. (Desenho do Autor.) Desenho esquemático da cabeca de Elapomorphus bilineatus em vista dorsal mostrando as medidas aferidas: A — porção visível de cima do escudo rostral; B — comprimento da sutura entre os in- ternasais; C — distância do focinho ao prefrontal; M — comprimento da cabeça; N — largura maior da cabeca. (Desenho em câmara clara.) Distribuição linear da relação R nas duas fases ou padrões cromáticos. Distribuição linear das relações R, e R, nos dois padrões cromáticos. Correlação entre as relações R e R.. Correlação entre as relações R e R, LEMA. T. de — Söbre o “status” de Elapomerpkus bilineatus CRUZ ALTA o JULIO DE CASTILMOR ERA au - Darteme ção BANTA MARIA — CiroPoL oq cacequi l “ao ranoo 8. Ä a A { CACHORRA DO auL E 4 o são sasniei 7? cacurava 00 sh Do aut us E S 38 => eb N = sê Ro exame sa Fi Fa EPRESSÃO C L > MISSÕES / CAMPANHA SERRA DO SUDESTE EN Ta DO SUDESTE al VRUGU pesa Lemmiscarus carus Da aD CAMPOS DE CIMA DA SERRA = E à | naar PLANALTO MEDIO / Po OE E TRILINEATUS BLOR ENCOSTA INFERIOR DO NORDEST seno E ELEMMIBCATUS INERING| BTMAUCH ENCOSTA SUPERIOR OO NORDESTE TIPO DE E IMERINO! STRAUCH ESCALA riPo DE P MELAROPLEVRUS Cort LEMRISCATUS X INEAIRO! 113 — 29 DE JULHO DE 1970 38 n. == JHERINGIA — Zoolegia, IHERINGIA — Zoologia, n. 38 — 29 DE JULHO DE 1970 115 116 LEMA, T. de —ySóbre o ‚“status’’ de -Elapomorphus bilineatus LOTE ac o ‘ r W LISTE X ê Bas . e | tos | | essen [DISTRIBUIÇÃO LINEAR DE R$ | o o 00 00000 | o Be e q Cecmodca DISTRIBUIÇÃO LINEAR DE IHERINGIA — Zoologia, n. 38 — 29 DE JULHO DE 1970 117 THERINGIA — Zoologia, n. 38 — 29 DE JULHO. DE 1970 119 PUBLICAÇÕES DO “MUSEU RIO-GRANDENSE DE CIÊNCIAS NATURAIS” “IHERINGIA” Serie ANTROPOLOGIA N.º 1 — (1969) — com dois artigos, 116 p.: (US$-2.70) — BROCHADO, J. J. J. P. — “Histórico das pesquisas arqueo- lógicas no Estado do Rio Grande do Sul”. — p. 3-42, 1 £,; — MILLER, E. T. — “Resultados preliminares das escavações no sítio pré-cerâmico RS-LN-1: Cerrito Dalpiaz (abrigo-sob- -rocha)”. — p. 43-112, 11 f., 9 q. Série BOTÂNICA NL = RAMBO, Pe. B. (5. na — (1958) — “Asclepiadaceae Rio- grandenses”. — 57 p (US$-1.00) ENEo = 20 RICK, Pe. J. (S. I — (1958) — “Basidiomycetes Euba- sidii in Rio Grande do Sul, Brasilia: 1. Auriculariaceae, Sirobasidiaceae, Tremellaceae, Dacryomycetaceae”. — 56 p 1 est.; (US$- 17 50) IND RAMBO, Per B.«(S. JS) — (1959) — “Aponynaceae Rio- grandenses”. — PS TO) (US$-0.60) N.º 4 — RICK, Pe. JE (S. 3) — (1959) — “Basidiomycetes Euba- sidii in Rio Grande do Sul, Brasilia: 2. Thelephoraceae” — p. 57-124; (US$-1.50) N.º 5 — RICK, Pe. J. (S. J.) — (1959) — “Basidiomycetes Euba- sidii in Rio Grande do Sul, Brasilia: 3. Hypochnaceae, Clavariaceae, Craterellaceae, Hydnaceae”. — p. 125-192; (US$-1.60) N.º 6 — RAMBO, Pe. B. (S. J.) — (1960) — “Bignoneaceae Ric- grandenses”. 726 pP, (US$-0.60) N.º 7 — RICK, Pe. JE (S. J.) — (1960) — “Basidiomycetes- Euba- sidii in Rio Grande do Sul, Brasilia: 4. Meruliaceae, Poly- poraceae, Botelaceae”. — p. 193-295; (US$-2,50) NO 8 RICK, Pe. J. (S. J.) — (1961) — “Basidiomycetes Euba- sidii in Rio Grande do Sul, Brasilia: 5. Agaricaceae”, — p. 296-450; (US$-3,50) N.º 9 — RICK, Pe. J. (S. J.) — (1961) — “Basidiomycetes Euba- sidii in Rio Grande do Sul, Brasilia: 6. Melanogastraceae, Calostomataceae, Hymenogastraceae, Hysterangiaceae, Scle- rodermataceae, Tulostomataceae, Lycoperdaceae, Geastra- ceae, Phallaceae, Clathraceae, Nidulariaceae”. — p. 451-480; (US$-1.00) N.º 10 — CERONI, Z. da S. V. — (1962) — “Média anual de trans- piração no Eucalyptus restrata e suas relações com o meio através do método “Cut-leaf”. — 28 p., 1 f., 11 gráficos; (US$-0.50) N.º 11 — RICK, Pe. J. (S. J.) — (1963) — “Basidiomycetes Euba- sisii in Rio Grande do Sul, Brasilia: INDEX”. — 32 p., 1 errata; (US$-1..00) INFO RAMBO, Pe. B. (S. J.) — (1964) — “Acanthaceae Rio- grandenses”. — SÃO Jo (US-1.00) INFO 137 — RAMBO;, Pe. B. (S. J) — (1965) — “Orchidaceae Rio- grandenses”. — I pi (US$-2.00) das publicações do M.R.C.N. (1970) — com 4 artigos, 58p.: (US$-1.00) CERONI, Z. S. V. — “Relações entre água periférica e central em troncos de Eucalyptus” — p. 3-18, 1 £.; CERONI, Z. S. V. — “Hipóteses sôbre a hiperacidez do mél de certa apicultura de Santa Cruz do Sul”. — p. 19-22. FERREIRA, A. G. — “Flora da praia de Belas, Pörto Ale- RASA o 23-44: VIANNA, E. C. — “Marchantiales e Anthocerotales coleta- das no Rio Grande do Sul”. — p. 45-54. Série GEOLOGIA N.º 1 — (1967) — com dois artigos, 90 p.: (US$-1.50) — PINTO, I. D. & CLOSS, D. — “índice remissivo dos fósseis do Rio Grande do Sul”. — p. 3-76, 6 £.; — MARTINS, L. R. & GAMERMANN, N. — “Contribuição à sedimentologia da lagöa dos Patos. — III: Granulome- tria da zona norte e média”. — p. 77-86, 3 £., 2 — (1969) — com três artigos, 160 p.: (US$-4.00) — BIANCHI, L. A. — “Bancos de Ostreídeos pleistoc&nicos da planície costeira do Rio Grande do Sul’. — p. 3-40, 6 f., 4 est.; MARTINS, L. R. & EICHLER, B. B. & PODOLSKY, V. M. — “Propriedades texturais dos sedimentos litoräneos de Santa Catarina. I. Areias de praia, trecho Mampituba-Ara- ranguá”. — p. 41-54, 4 £.: FORTI, I. R. S. — “Cenozoic mollusks from the drill-ho- les Cassino and Palmares do Sul of the Coastal Plain of Rio Grande do Sul”. — np. 55-156, 1 f.,.9 est. \ Serie ZOOLOGIA: Nº. N.º N.º N.º N.O INFO: INES 1 —. BUCKUP, L.-& BUCKUP, E. H. — (1957) —— “Catalogo dos Moluscos do Museu Rio- Grandense de Ciências Natu- rais”. — 40 p (US$-1.00) 29; ce FRÓES, O. M — (1957) — “Atualização da nomenclatura dos quelônios brasileiros”. — 24 p.; (USS-0.50) 3 — BECHYNE, J. — (1957) —— “Provisorische Liste der Alti- ciden von Rio Grande do Sul. (Col., Phytoph., Chrysome- loidea)& ha ps (US$-1.50) 4 — BUCK, Pe. P. (S. I) (1957) = “Insetoswemadesgem galhos cortadost ap: (US$-0.20) b — LEMA, T. de — (1957) — “Bicefalia em serpentes” — 8 p., 4 est.; (US$-0.50) (0) BUCKUP, L. — (1957) — “Pentatomideos Neotropicais. — I. Sôbre o gênero Agroecus Dallas, 1851, com a descri- ção de duas espécies novas. (Hem., Pentatomidae)”. — 18. pr 2H est: (US$-0.50) 7 — BUCKUP, E. H. — (1957) — Estudo das variações de Bo- thriurus bonariensis (Koch, 1842) e sôbre a invalidez de Bothriurus asper Pocock, 1893 e Bothriurus semiellypticus Prado, 1934”. — 18 p., 5 est., 1 tabela; (US$-1..00) 8 — BAUCKE, O. — (1957) — ““Cerambicideos do Ric Grande do Sul. — III”. — 30 p.; (US$-0.50) IHERINGIA — Zoologia, n. 38 — 29 DE JULHO DE 1970 121 INEO. NAS? N.º INE: ENEO 9 — UHMANN, E. — (1958) — “Faerbungskreise dreier Hispi- nae aus Suedbrasilien. — 191. Beitrag zur Kenntnis der Hispinae. (Coleop., Chrysomelidae) - 14 p., 2. est.; (US$-0.60) 10 LEMA, T. de — (1958) — “Notas sôbre os Répteis do Es- tado do Rio Grande do Sul, Brasil: Notas I a IV” — 31 p. 6 est.; (US$-1.00) 11 UHMANN, E. — (1959) — “Das Schildchen der Hispinae und seine Umgebung. — 198. Beitrag zur Kenntnis der Hispinae. (Coleop., Chrysomelidae)”. — 12 p., 3 est.; (US$-0.60) 12 BAUCKE, O. — (1960) — “Notas Entomolögicas. I-III”. — 19 p., 3 est.; (US$-0.60) 13 LEMA, T. de (1960) — “Notas sôbre Répteis do Rio Grande do Sul. — V a VIII’. — 36 p., 7 est.; (US$-1.50) 14 AZEVEDO, A. C. P. — (1960) — “Studies on Coral Snakes. 15 16 lo 18 19 20 21 22, 23 24 25 26 — Introduction; I. About the eggs of Coral Snakes; II. A New observation of the Behavior of Micrurus frontalis multicinctus and its relationship whith folklore”. — 36 p., 6 est.; (US$-1.00) BUCKUP, L. — (1960) — ‘Pentatomideos Neotropicais. — I. Contribuição ao conhecimento dos Asopinae da América do Sul. (Hem., Het., Pentatomidae)”. — 25 p.; (US$-0.50) BUCKUP, L. — (1961) — “Os Pentatomideos do Estado do Rio Grande do Sul (Brasil). (Hemiptera, Heteroptera, Pentatomidae)”. — 24 p.; (US$-0.50) LEMA, T. de — (1961) — “Notas sôbre os Répteis do Es- tado do Rio Grande do Sul, Brasil”. — 20 p. 8 est., 21 £.; (US$-1.00) AZEVEDO, A. C. P. — (1961) — “Notas sôbre cobras corais, (Serpentes, Elapidae). - Ill a VII”. - 22 p. 14 f.; (US$-1.00) CLOSS, D. & MADEIRA, M. — (1962) — “Tecamebas e Foraminiferos do Arroio Chuí. (Santa Vitória do Palmar, Rio Grande do Sul, Brasil)” - 43 p., 7 est.; 1 mapa; (US$-1.00) BUCKUP, L. & THOMÉ, J. W. — (1962) — “I Campanha Oceanográfica do Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais. — A viagem do “Pescal II’ em julho de 1959”. — 42 p., 2 est., 1 mapa; (US$-1..00) LEMA, T. de — (1962) — “Sôbre a espécie Bothrops ita- petiningae (Boulanger, 1907) e sua ocorrência no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. (Serpentes, Crotalidae)”. — 12yp 4 est: (US$-0.50) LEMA, T. de — (1962) — “Ocorrência de Philodryas ar- naldoi (Amaral, 1932) no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. (Serpentes, Colubridae)”. — 4 p., 2 est.; (US$-0.20) LEMA, T. de — (1962) — “Considerações sôbre dois Sau- rios com cauda dupla. (Reptilıa, Squamata)'. — 6 p., 2 est.; (US$-0.30) LEMA, T. de — (1962) -— “Deformação acidental em Xenodon merremii (Wagler, 1824). (Serpentes, Colubridae)”. — 6 p., 2 est.; (US$-0.30) BERTELS, A. — (1962) — “Insetos — Hóspedes de Sola- náceas”. — 11 p.; (US$-0.20) AZEVEDO, A. C. P. — (962) — “Anomalias observadas em serpentes do gênero Micrurus Wagler, 1824. (Serpentes. Blapidae)2. —- 6p. lest. 12 ft; (US$-0.20) 122 Lista N.º 27 — N.º 28 — N.º 33 — das publicações do M.R.C.N. AZEVEDO, A. C. P. — (1962) — Sôbre uma população de Micrurus frontalis frontalis (D. & B., 1854) de Lagöa Santa, Minas Gerais, Brasil. (Serpentes Elapidae)”. — 3 p. 1 est. BR; (USS-0.10) THOME, J. W. — (1963) — “Um novo Copépodo (Crus- tacea) do gênero Trifur Wilson, 1917’. — 11p., 5 est., 1 É; (USS-0.50) GOULART, A. D. — (1963) — “A Hirudofauna do munici- pio de Pörto Alegre. (Estado do Rio Grande do Sul, Brasil)”. — TPp.; (US$-0.10) LEMA, T. de — (1963) — “Resultados ictiolögicos da I Campanha Oceanogräfica do Museu Rio-Grandense de Cien- cias Naturais”. — 56 p.; (USS-1.00) BECHYNE, Jp & BECHYNÉ, B. S. de — (1963) — “Bei- traege zur kenntnis der Salvadorenischen Chrysomeloidea”.. == 79 p:: (USS-1.60) UHMANN, E. — (1964) — “Hispinae aus dem Staate São Paulo Brasilien. — 209. Beitrag zur kenntnis der Hispi- nae. (Coleoptera, Chrysomelidae)”. — 28 p.; (USS-0.60) HOFFMANN, G. R. — (1964) — “Contribuição ao conheci- mento de Libinia spinosa Milne-Edwards, 1834. (Crustacea, Decapoda, Brachyura)”. — 40 p., 2 f., 10 gráficos; (US$-1.00) AZEVEDO, A. CC. P. — (1964) — “Variações cromäticas em Micrurus corallinus (Wied, 1820). (Serpentes, Elapidae)”. — DO Be (US$-0.50) (1967) — com cinco artigos, 88 p.: (US$-2.00) GOULART, A. D. de A. — “Presença de Helobdella obscura Ringuelet, 1942 e Helobdella duplicata var. tuberculata Ringuelet, 1958, no Rio Grande do Sul, Brasil”. — p. 3-6; CLOSS, D. & MADEIRA M. — “Foraminíferos e Tecame- bas aglutinantes da Lagöa de Tramandaí, no Rio Grande do SulZ sapo O esti 221%: GRAZIA, J. — “Estudos. söbre o genero Galedanta Amyot & Serville, 1843 (Hemiptera-Heteroptera, Pentatomidae)” =. 45-99, “19 LEMA, T. de — “Nôvo gênero e espécie de serpente opisto- glifodonte no Brasil meridional (Colubridae, Colubrinae)”. — p. 61-74, 10 £.; CLOSS, D. & MEDEIROS, V. M. F. — “Thecamoebina and Foraminifera from the Mirim lagoon, southern Brazil”. — p. 79-88, 25f.: (1969) — com um artigo, 114 p.: (US$-3.00) BECHYNE, J. & BECHYNE, B. S. de — “Die Galeruciden- gattungen in Südbrasilien”. — p. 1-110, 16 £. (1969) — com cinco artigos, 2d: (US$-3.50) MADEIRA, M. L. — “Foraminifera from São Francisco do: Sul, state of Santa Catarina, Brazil”. — p. 3:29 Best: PEREIRA, C. A. F. D. — “Recent foraminifera of Southern Brazil collected by hydrografic vessel “Baependi””. — pass 2 esto lorafa THOMÉ, J. W. — ““Redescrição dos tipos de Veronicellidae (Mollusca, Gastropoda) neotropicais: I. Espécies depositadas. no “Zoologisches Museum” de Kiel, Alemanha”. — 19 TOT 2 LEMA, T. de & AZEVEDO; A, € P. 7%“ oeorreneawde IHERINGIA — Zoologia, n. 38 — 29 DE JULHO DE 1970 123 N. 38 — Micrurus decoratus (JAN) no Rio Grande do Sul, Brasil, (Serpentes, Elapidae)”. — p. 113-117; VOLKMER-RIBEIRO, C. — “New occurence of Uruguayva repens HINDE, 1888 (Porifera-Spongilidae) with redescrip- tion of the species”. — p. 119-123, 2 £.; (1970) — com três artigos, 124 p.: (US$-3.00) ROETTGER, E. U. — “Recent foraminifera from the con- tinental shelf of Rio Grande do Sul collected by the hydro- grafic vessel “Canopus””. — p. 3-72, 2 pl., 3 £.; THOME, J. W. — “Redescrição dos tipos de Veronicellidae (Mollusca, Gastropoda) neotropicais: III. Espécies deposi- tadas no “II. Zoologisches Institut und Museum der Uni- versität’ de Göttingen, Alemanha”. — p. 73-88, 28 £.; LEMA, T. de — “Sôbre o “status” de Elapomorphus bili- neatus DUMERIL, BIBRON & DUMERIL, 1854, curiosa serpente subterrânea”. — p. 89-118, 7 £.. ER Rn RR me f ; ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL Governador do Estado Coronel WALTER PERACCHI BARCELLOS Secretário de Estado dos Negócios da Educação e Cultura Professor Engenheiro LUIZ LESEIGNEUR DE FARIA Diretor do Departamento de Ciência e Cultura Doutor PAULO JAURES PEDROSO XAVIER Diretor da Divisão de Ciências Professor-Naturalista JOSE WILLIBALDO THOME Composto e impresso nas Oficinas Gräficas do Departamento de Imprensa Oficial, da Secretaria de Estado dos Negöcios da Administracäo — Bol. 4583, de 13-11-1968. Serie ZOOLOGIA Nümero 39 31-12-1970 Estudo anatômico de Liophis miliaris (L. 1758), Serpentes, Colubridae. NARRA REINA FABIAN 22.2020. 0 E Dea pao Redescrição dos tipos de Veronicellidae (Mollusca, Gas- tropeda) neotropicais: V. Espécies depositadas no “Museo ed Instituto di Zoologia Sistematica della Universita””, de Turim, Itália. JOSE MWILEIBALDO THOME ...:2...2............. pato Lista dos moluscos bivalves das Famílias Hyriidae e Mycetopodidae para o Estado do Rio Grande do Sul. MARIA CRISTINA DREHER MANSUR ............. p 33 MUSEU RIO-GRANDENSE DE CIÊNCIAS NATURAIS Divisão de Ciências do Departamento de Ciência e Cultura Secretaria de Estado dos Negócios da Educação e Cultura do Govêrno do Estado do Rio Grande do Sul. PORTO ALEGRE IHERINGIA é o período de divulgação, de trabalhos científicos inéditos do Mu- seu Rio-Grandense de Ciências Naturais, publicado em quatro (4) séries: “An- tropologia”, “Botânica”, “Geologia” e “Zoologia”. Cada série é editada em fascículos, com numeração corrida independente, podendo conter um ou mais artigos. O periódico, no todo ou por série, é distribuído à Instituições congêneres em regime de permuta, podendo eventualmente também ser distribuído gratuitamente a cientistas ou outros interessados. IHERINGIA is a periodical intended to publish scientifie works and research data from the “Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais”, issued on four (4) series: “Antropology”, “Botany”, “Geology” and “Zoology”. Each series is published in fascicules of independent numeration, with one or mcre articles. IHERINGIA as a whole or as separate series, is intended to be exchangeable with similar Institutions and can be sent free of charge to scientists and interes- ted people, on request. { Recomendacöes aos autores: 1. Os manuscritos devem versar, preferencialmente, assunto pertinente ao Estado do Rio Grande do Sul e regiões limítrofes; 2. Devem ser encaminhados, por ofício dirigido ao Diretor e serão aceitos a cri- tério de comissão redatorial designada para cada artigo; 3. Terão prioridade os artigos dos pesquisadores do Museu ou que versem sôbre material depositado em suas coleções; 4. “Todos os artigos devem ter um resumo na língua em que estão redigidos. Os artigos em língua partuguêsa devem ter também um resumo em língua es- trangeira e os em língua estrangeira (alemão, espanhol, frarcês, inglês, italiano e latim moderno) devem ter, obrigatóriamente, um segundo resumo em por- tuguês; 5. Os originais devem ser apresentados: 5.1. em duas vias datilografadas, espaço dois, com margens mínimas de 2cm, sem emendas, em papel branco tamanho ofício (32x22cm), utilizando um só lado e tôdas as fôlhas devem vir nume- radas na margem superior direita e rubricadas ao menos por um autor; 5.2. apenas os nomes científicos devem ser sublirhados com um traço simples; 5.3. os nomes dos autores, inclusive de referência bibliográfica, devem vir datilo- grafados em MAIÚSCULAS; 5.4. as referências bibliográficas, no fim do arti- go, devem restringir-se ao estritamente necessário e devem vir organizadas em ordem alfabética do sobrenome do autor e secundäriamente em ordem crono- lógica; 5.5. na citação de artigos, o nome do periódico deve vir sublinhado e na de livros, o título da obra; 5.6. as abreviações de periódicos, preferencial- mente, devem obedecer as adotadas no “World List of Scientific Periodicals”; 5.7. a disposição dos dados das referências deve obedecer o critério dos seguintes exemplos hipotéticos: RAMBO, B. (1956) — A fisionomia do Rio Grande do Sul, 2.2 ed., Pörto Alegre, Livraria Selbach, v. 6 (Jesuitas no Sul do Brasil) xvi+456 p., 28 f. 15 est.; —,— (1960) — Bignoneaceae Riograndensis — Iheringia, Bot., v. 2, n. 6, p. 1-26, f. 1-3, est. 1-2. 5.8. tôdas as ilustrações são consideradas figuras e levarão numeração corrida, permitindo-se o editor agrupá-las e distribuí-las do modo mais econômico, sem prejudicar sua apresentação e respeitando tanto quanto possível as indicações do autor; 5.9. os desenhos, gráficos e mapas devem ser feitos à tinta da China, preferencialmente em papel vegetal e as fotografias em papel brilhante e nos tamanhos que permitam a redução para o máximo de 17x1lcm; 5.10. ilustra- ções à côres devem ser combinadas previamente e seu custo fica a cargo do autor; 5.11. as legendas das figuras devem vir em ordem numérica, em fôlha separada do texto; 5.12. a localização aproximada das figuras no texto deve ser assinalada pelo autor na margem direita do manuscrito, sempre à lápis; 6. A correção das provas tipográficas será de responsabilidade do autor, salvo ex- pressa convenção em contrário. Modificações no texto, durante as correções, só serão aceitas se as despesas provenientes das mesmas forem pagas pelo autor; 7. Serão fornecidas, gratuitamente, 50 separatas de cada artigo, independente- mente do número de autores. Maior número de separatas poderão ser forneci- das mediante prévio ajuste, devendo o pedido ser feito na ocasião da entrega dos originais. Prof. José Willibaldo Thomé _—- Naturalista Diretor-editor Enderêço para correspondência (Mailing address): Caixa Postal, 1188 Pôrto Alegre — Rio Grande do Sul — Brasil Senhores: Dear Sirs: Queiram ter a gentileza de preencher o presente, devolvendo- -c ao Museu, a fim de que não haja interrupção na remessa do aúmero seguinte de IHERINGIA. Please complete the requested below and return it to us, so that we can send you the next number of IHERINGIA. 1. Recebemos e agradecemos: IHERINGIA, Zoologia, n. 39. We have received: |} ala HOSE en ee EN ER We are in want of: Enviamos em permuta: 2. 2... io ea a ee ee vê We send you in exchange: (98) 4. Nosso campo de interösses: ............. Our field of activities: oo 000000 02 0000 0 Local e data: City and date: Assinatura: Signature: Selo postal Stamp Ao MUSEU RIO-GRANDENSE DE CIÊNCIAS NATURAIS. Caixa postal, 1188 PORTO ALEGRE — Rio Grande do Sul Bras il Remetente: Sender: Vos e. a... o... o... .. e... o... con 0 cus 00 0 0 q 2 0... .. vao vo co. uu... cao. o... .. e... os 000 vou 0 uno nn 0 0 nn... .. . o jórie julio a io io 00 io e 0 ale à ee, o ee io) 0,6 0) ,0 viju 0/16 0 je,,e 0)!0 0 0 ‚eu ee a Lee oiiai Pais oie o ao mo o (País) — (Country) IHERINGIA | Zoologia | n. 39 | p. 3-18 | 8 f. | Pörto Alegre-RS | 31. 12. 1970 | ER ta | ESTUDO ANATÔMICO DE LIOPHIS MILIARIS (1.1758), SERPENTES, COLUBRIDAE (*) Marta Elena Fabian (**) SUMÁRIO A autora descreve o crânio de Liopghis miliaris (L., 1758), ser- pente aglifodonte abundante em locais pantanesos de extremo sul do Brasil, © que havia sido figurado por GANS (1964) mas nunca fôra descrito. Representa uma contribuição à anatomia das serpen- tes, bem como uma introdução ao estudo craniológico das serpentes dos gêneros Liophis WAGLER e Leimadophis FITZINGER, visando contribuir para o estabelecimento dos mesmos. SUMMARY Thr author deseribes the Liophis miliaris (L., 1758) skull, a snake agliphodontis abundant in the swamnv regions of southern Brazil and which had been studied bv GANS’ (1964) but never described. H rerresents a contribution to the anatomy of snakes of the genera Frionhis WAGLER and Leimadophis FITZINGER,. aimed at the esta- blishment of these types. INTRODUCAO O presente artigo é parte de um programa de estudo da osteologia de serpentes dos gêneros Liophis WAGLER e Leima. dophis FITZINGER, que tem como finalidade fornecer subsídios para a conceituação dêsses gêneros, além de iniciar um növc enfoque para a conceituação dos demais colubrideos neotropicais. Esta vrimeira contribuicão descreve o crânio de Liophis miliaris (L., 1758) e padroniza um tipo de descrição e de no- menclatura estrutural que, nos artigos subsegiientes aque trata- rão do crânio de outras espécies, apenas serão mencionados e analisadas as diferencas. Somente com o exame das diferentes espécies poderemos fazer comparações e formular conclusões que visem a solução dos problemas ligados aos gêneros mencio- nados. (*) Trabalho aceito para publicação em 17 de dezembro de 1969. (**) Bolsista do Conselho Nacional de Pesquisas, Rio de Janeiro. 4 FABIAN, M. E. — Estudo Anatömico de Liophis miliaris (L. 1758), MATERIAL E METODOS Foram examinados 54 cänios pertencentes as colecöes do Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais (MRCN) e do Museu de Ciências da Pontifícia Universidade Católica (MC). A preparação foi feita à base de hipoclorito de sódio. As me- didas foram tomadas em milímetros. O comprimento do crânio foi tomado da extremidade anterior do premaxilar até a extremidade posterior do exocipital, e a sua largura, logo atrás das órbitas na ex- tremidade anterior dos ossos transversos. Os exemplares jovens foram considerados apenas para a contagem de dentes e avaliação de medidas, mas não na observação de carenas e processos, já que êstes só são bem desenvolvidos nos adultos. DESCRIÇÃO O crânio de Liophis miliaris é bastante ossificado; seu com- primento é aproximadamente igual a duas vêzes a sua largura, Visto lateralmente apresenta a sua extremidade anterior com a metade da altura da extremidade posterior. A suspensão mandibular é autodiastílica (segundo a classi- ficação de H. M. Smith). Premaxilar. . Osso impar. Localiza-se na extremidade infero-anterior do crânio; é de posição mediana e de simetria bilateral. Apresenta dois processos laterais cujas extremidades ultrapassam inferior- mente as porções iniciais dos maxilares, sem apresentar porém, qualquer ligação com êles. Na sua face ventral há duas pequenas saliências paralelas que se estendem até o limite anterior dos vomers, articulando-se pela face dorsal com os septomaxilares. Na face posterior apre- senta uma carena que se estende dos dois processos paralelos ventrais até a extremidade superior dos ossos que está direta- mente ligada aos nasais. Esta carena se estende num septo car- tilaginoso que forma parte do septo nasal até o limite inferior dos nasais. . A face dorsal é côncava podendo esta curvatura ser muito cu pouco pronunciada, dando desta forma uma pequena variação no perfil do crânio (mais ou menos afilado). Nasal Dorsalmente apresenta a forma aproximada de um trapézio com a superfície levemente curvada para baixo apenas lateral. mente. OT IHERINGIA — Zoslogia, n. 39 — 31 DE DEZEMBRO DE 1970 5 Internamente estende-se para a região ventral em sentido vertical formando o septo nasal cuja porção anterior como já foi dito, é cartilaginosa. Localiza-se entre os frontais e o pre- maxilar. Inferiormente dirige-se para trás até entrar em con- tato com os frontais. Superiormente esta ligação se dá através de uma membrana cartilaginosa. Septomaxilar Osso par. Reveste inferiormente a cápsula nasal; sua ex- tremidade anterior articula-se pela face ventral com o prema- xilar e ao longo de töda a sua superfície ventral articula-se com a face dorsal do vômer. A face dorsal é convexa ao contrário da ventral que é cön- cava. Lateralmente na sua porção mediana apresenta um pro- cesso curvado para cima que forma parte da parede externa da cápsula nasal. A base dêste processo localiza-se na altura da porção inicial do palato. Vomer Osso par. Localiza-se na região antero-ventral do crânio. Sua extremidade .anterior está em contato com o premaxilar e grande parte de sua superfície dorsal está apoiada no septoma- xilar. A região mediana do osso é alargada formando uma cápsula onde se aloja o órgão vomeronasal; esta cápsula abre-se ventral. mente através da “fenestra vomeronasalis”. A região anterior estreita-se progressivamente enquanto a posterior sofre um es- treitamento brusco formando uma lâmina de posição vertical que se estende até o limite posterior do septomaxilar e que se apresenta perfurada junto ao seu bordo ventral. Prefrontal Osso par. Apresenta três faces: uma externa subcutânea, levemente convexa; uma anterior côncava e uma terceira pos- terior, também de aspecto côncavo que forma a parede anterior aa órbita. A extremidade superior plana, em forma de V se articuia com o frontal; a extremidade inferior, com a forma aproximada de um quadrilátero serve de apoio à apófise externa do palatino e à apófise anterior interna do maxilar superior. Na forcao mediana inferior do osso há um orifício que na face anterior é limitado pela linha de inserção do ligamento pre: 6 FABIAN, M. E. — Estudo Anatômico de Liophis miliaris (L. 17582. fronto-maxilar interno. O limite entre a face externa e a ari terior se dá através de uma aresta bem pronunciada que na sua percao mediana apresenta uma ponta dirigida para a frente. Frontal Osso par. Forma o teto da porção anterior da caixa craniana. Anteriormente liga-se aos nasais; posteriormente articula-se ao parietal através ae uma sutura com a forma aproximada de um V com o vértice voltado para a parte posterior do crânio. Seu comprimento é igual a 2 a 3 vêzes a sua largura (tomada na por- ção mediana do osso). A face dorsal é aproximadamente retangular e plana. O usso estende-se para a região ventral do crânio, em direção obli- qua, formando as paredes da caixa craniana e ao mesmo tempo a parede interna da órbita. Ventralmente liga-se ao basisfenoide. Internamente é acentuadamente côncavo, apresentando infero- anteriormente um orifício para a passagem dos nervos olfativos. Na face dorsal apresenta antero-lateralmente uma depressão para encaixe do prefrontal. Postorbital E um osso par, pequeno, recurvado e estreito. Apresenta uma pequena saliência na porção superoposterior que se continua por uma carena na parte interna do osso, em direção ventral. Forma o limite posterior da órbita. A face externa é leve- mente convexa, enquanto a anterior é bastante côncava e a pos- terior é plana. A extremidade inferior alarga-se levemente apre- centando ventralmente uma concavidade. Superiormente arti- cula-se numa depressão anterolateral do parietal. Inferiormente lıga-se ao maxilar através de um prolongamento cartilaginoso. Parietal Formado da fusão de dois ossos. Em vários exemplares apa- rece na região dorsal anterior uma linha vestigial de separação entre os dois ossos. Recobre dorsal e lateralmente a caixa cra- riana. Sua porção anterior em forma de V articula-se com os frontais. Anterolateralmente apresenta duas saliências com uma de- pressão alongada e recurvada onde encaixam os postorbitais. Sua extremidade posterior articula-se com o supraocipital formando uma sutura em forma de ângulo com o vértice voltado para a região posterior do crânio. Postero-lateralmente articula-se com o proótico e ventralmente com o basisfenóide. IHERINGIA — Zoologia, n. 39 — 31 DE DEZEMBRO DE 1970 7 Sua face dorsal apresenta uma depressao mediana longitudi- nal e está limitada por duas carenas laterais formando um angulo que varia entre 45 e 55 graus. Estas carenas podem possuir uma pequena saliência na sua porção mediana. Suas faces laterais são pronunciadamente convexas. Söbre sua extremidade latero- »osterior apoia-se supratemporal. Supraocipital É um osso de posição mediana, pequeno, situado posterior- mente ao parietal. Articula-se lateralmente com os proóticos e posteriormente com os exocipitais. Seus bordos anteriores for- mam um ângulo obtuso. Dorsalmente apresenta dois processos de posição oblíqua que tem uma pequena variação quanto à for- ma e que estão ligados a uma carena de posição antero-posterior localizada na porção mediana. Esta carena é um prolongamento do vértice formado pelas carenas do parietal, dando êste conjunto a idéia de um Y. Tanto as regiões anteriores como as posteriores dêste osso são pronunciadamente côncavas. O bordo posterior apresenta-se sob a forma de ângulo obtuso; pela face ventral o osso possui os bordos fortemente inclinados. Exocipital São dois ossos que formam a extremidade posterior da caixa craniana e limitam dorso-lateralmente o “foramen magnum”.: Anteriormente articula-se pelo seu bordo dorsal ao supraoci- pital e pelo seu bordo lateral ao proótico. Ventralmente liga-se ao basiocipital e posteriormente acha-se articulado à primeira vértebra cervical. As extremidades ventrais posteriores formam as porções laterais do côndilo ocipital. Entre o exocipitul e o proótico localiza-se a “fenestra ovalis” que aloja a base da columela. Logo abaixo da “fenestra ovalis” há outro orifício que corresponde ao “forame jugular”. O osso apresenta sua face dorsal levemente convexa, limitada por uma carena lateral de posição oblíqua que a separa de uma pequena porção dorso-lateral côncava, söbre a qual se apoia parte do supra- temporal. Proótico É um osso par, forma parte da parede lateral da caixa cra- niana. Está limitado por cinco ossos: superiormente pelo parietal e pelo supraocipital; anteriormente. pela porção descendente do parietal; posteriormente pelo exocipital e pela face ventral com o basiocipital e com o basisfenoide. 8 FABIAN, M. E. — Estudo Anatömico de Liophis miliaris (L. 1758), Tanto sua face dorsal como a ventral são de posição oblíqua. A face dorsal apresenta sua superfície convexa, sôbre a qual se apoia o supratemporal; a face ventral é côncava em parte e, junto as articulações com o basiocipital e basisfenoide é nitidamente convexa. Ventralmente perto do limite com a face dorsal, hä dois grandes orifícios que correspondem à saída dos ramos ante- rior e posterior do nervo trigêmio; o orifício anterior é sempre menor do que o posterior. Como foi dito anteriormente entre o exocipital e o proótico encontra-se a “fenestra ovalis”. Supratemporal Osso par, situado na região posterior do crânio. É alongado = achatado. Apoia-se sôbre a extremidade posterior do parietal, sôbre a região dorsal do proótico e sôbre a extremidade antero- lateral do supraocipital. O osso se apresenta arredondado na sua extremidade anterior e pontiagudo na sua extremidade posterior. Aproximadamente 1/3 do osso sobressai da extremidade pos- terior da caixa craniana. Sua superfície ventral é plana, en- quanto a dorsal é levemente convexa. Na porção posterior la- teral externa da face dorsal há uma depressão alongada cujo comprimento equivale a quase 1/2 do comprimento do osso. Esta depressão é o ponto de inserção do quadrado. Basiocipital É um osso de posição mediana, localizado na extremidade posterior ventral da caixa craniana. É de formato hexagonal; sua face interna é côncava e completamente lisa. Externamente é convexo; junto aos seus pontos de maior largura apresenta uma pequena saliência pontiaguda de cada lado. Posteriormente for- ma a porção mediana do côndilo ocipital. Na face ventral o processo mediano de fixação de músculos assemelha-se a um tridente e apresenta as seguintes variações quanto à forma: a) Dentes grandes achatados, subiguais. Aparecem em 9,1% dos exemplares examinados (fig. 6) b) Dentes laterais alongados e estreitos e o mediano pe- queno ou vestigial; são os mais comuns e aparecem na proporção de 57,6% (fig. 7). c) Os três dentes formando 3 pontas ou apresentando pe- quenas variações. Ocorrem na proporção de 33,3% (fig. 8). Cabe ressaltar aqui que apenas os exemplares adultos fo- IHERINGIA — Zoologia, n. 39 — 31 DE DEZEMBRO DE 1970 9 ram examinados já que os jovens não apresentam os processos e carenas do crânio completamente desenvolvidos. Basisfenoide Forma parte do assoalho da caixa craniana. É um osso de nosicao mediana e de simetria bilateral. Anteriormente liga-se à extremidade posterior do septomaxilar; posteriormente articu- la-se ao basiocipital; lateralmente ao proótico e ao parietal e dorsalmente ao frontal. Junto à extremidade posterior da arti- culação com o frontal, abre-se o forame ótico que é limitado dorso- anteriormente pelo parietal e ventralmente pelo basisfenoide. O osso é estreito no seu terço anterior e vai se alargando em direção à porção anterior. A face dorsal apresenta a fossa pituitária e a “dorsum sellae” bem desenvolvidas. Ventralmente apresenta na região mediana duas pequenas carenas recurvadas que se estendem até os pontos de maior largura do osso. Junto à porção onde o osso começa a se alargar as extremidades laterais se apresentam recurvadas a fim de formar uma pequena parte da parede interna da órbita. A extremidade posterior articulada com o basiocipital apresenta-se formando uma pequena ponta dirigida para trás. Maxilar superior Osso par, alongado. Se comprimento corresponde à metade do comprimeiro da cabeça. Apresenta 3 faces: superior, externa e interna. Na face superior apresenta duas apófises transversais varalelas. A apófise anterior de forma triangular e de posição horizontal apoia-se no prefrontal. A apófise posterior localiza-se na altura das prêsas e sustenta a porção anterior do osso trans- verso. A porção entre os dois processos forma o limite inferior da órbita. A face externa é convexa e serve de apoio à glândula labial superior. A face interna é côncava, ao longo do seu com- primento sustenta os dentes de substituição. O bordo inferior apresenta grande número de dentes que varia entre 1542 e 19 + 2. As prêsas, em número de duas, estão separadas dos dentes subiguais anteriores por um diástema de tamanho apro- ximado ao alvéolo do dente anterior (esta observação foi feita anteriormente por Gans, 1964). Quanto ao número de dentes subiguais anteriores, a maioria dos exemplares apresenta assi. metria, geralmente com um dente de diferenca entre os dois maxilares. 10 FABIAN, M. E. — Estudo Anatömico de Liophis miliaris (L. 1758), Transverso É um osso alongado de posição oblíqua. Estende-se da ex- tremidade vosterior do maxilar até a porção mediana do pteri- goide. Sua extremidade anterior é alargada, achatada e bífida; pela face dorsal mostra-se levemente convexo e pela face ven- tral é côncavo; sobressai levemente ao bordo externo do maxilar. Sua extremidade posterior é estreita e está apoiada numa depressão da porção mediana e ventral do pterigoide. Pterigoide É um osso alongado e recurvado; é alargado na sua porção mediana; sua extremidade anterior estreita-se progressivamente ao contrário da posterior que sofre um estreitamento brusco. Apresenta duas faces: uma externo-ventral e outra interno-dor- sal. A face externo ventral apresenta sua superfície sulcada longitudinalmente em forma de goteira. Ao longo do bordo interno ha uma fileira de dentes que se estendem da extremidade anterior ate o ponto de maior largura do osso. Os dentes vão diminuindo de tamanho no sentido antero- posterior. O número de dentes pterigoides é muito variável, es- tando a faixa de variação entre 20 e 28. Excepcionalmente en- contramos em um dos exemplares um dos ossos pterigoides apre- sentando 19 dentes e o outro 20. Junto à base dos dentes, sôbre a face externo-ventral, loca. lizam-se os dentes de substituição. A face interno-dorsal é con- vexa, apresenta uma carena que se estende da região mediana até a extremidade posterior, dividindo o osso em duas partes: uma interna convexa que representa a maior parte da superfície do osso e uma pequena parte externa côncava. O bordo externo da face interno-dorsal apresenta uma pe. quena depressão onde se articula o osso transverso. A extremidade anterior articula-se numa depressão do pala- tino, sua extremidade posterior é oblíqua no sentido dorso-ven- tral, está ligada à extremidade inferior do quadrado. Palatino É um osso alongado, porém mais curto do que o maxilar superior. Sua extremidade anterior apoia-se pela face dorsal na porção lateral externa do vômer. Posteriormente articula-se ao nterigoide por uma depressão bastante alongada de sua face ven- 'ral (aproximadamente 1/4 do seu comprimento). Ao longo do seu bordo ventral há uma fileira de dentes que varia quanto ao IHERINGIA — Zoologia, n. 39 — 31 DE DEZEMBRO DE 1970 il aúmero entre 11 e 16. A face dorsal apresenta duas apófises la- terais: — Uma externa, pequena, de forma triangular que se liga à apófise anterior do maxilar superior e se apoia no prefrontal. — a outra é interna, maior do que a primeira e apresenta-se recurvada; apoia-se no basisfenoide e estende-se até a ex tremidade posterior do vômer. Quadrado É de posição oblíqua e bastante alongado. Apresenta duas faces: externa e interna. A extremidade superior é alargada e achatada e articula-se com o supratemporal pela face interna. A extremidade inferior se encaixa na face superior da extremidade posterior do osso articular, formando assim a articulação qua- drado-mandibular e ligando-se também à extremidade posterior do pterigoide. Na face externa apresenta uma suave carena que se estende ao longo do bordo anterior. A face interna apresenta-se leve- mente côncava, com exceção das extremidades. Na porção me- diana do bordo posterior há uma pequena saliência alongada que corresponde ao ponto de inserção da porção cartilaginosa da co- lumela. Mandibula A mandíbula é formada por dois arcos ósseos denominados hemimandibulas que na extremidade anterior se unem por teci- do fibroso e posteriormente ligam-se à caixa craniana através dc quadrado. (Cada arco Ósseo é formado por quatro ossos: articu- ‚ar; angular; splenial e dentário. Articular É o osso maior da mandíbula e se localiza na sua extremi- dade posterior. Anteriormente articula-se na bifurcação poste- rior do dentário pela face externa e pela face interna acha-se li. gado ao angular. No bordo superior junto ao dentário há um orifício para a passagem de vasos. Sua porção mediana apre- senta superiormente um sulco em forma de goteira, bastante pro- fundo cujo bordo interno é muito mais elevado do que o externo. No fundo da goteira, na porção anterior, encontra-se o ori- fício posterior do canal dentário. A extremidade posterior tem a forma de um pequeno cone; superiormente apresenta uma forte depressão onde se articula o 12 FABIAN, M. E. — Estudo Anatömico de Liophis miliaris (L. 1758), quadrado. A face interna do articular apresenta uma carena que nasce junto a extremidade posterior do osso, dirige-se para a frente e morre na altura da extremidade anterior do grande sulco em forma de goteira. Angular É um osso pequeno, porém de dimensões maiores do que as do splenial. Está localizado na face interna e mediana da hemi- mandíbula. Apresenta 3 faces: uma interna, uma externa e uma inferior. Sua extremidade posterior estreita-se progressivamente em direção ao articular, ao qual se liga através das faces interna e inferior; sua extremidade anterior apresenta uma pequena bi- furcacao e se articula com o splenial e o dentário. Próxima a sua extremidade anterior localiza-se o forame mylo-hioide pos- terior. Splenial É um osso muito pequeno que se articula na extremidade posterior interna do dentário, próximo ao seu bordo inferior. Apresenta a forma de um espinho de base triangular cuja ponta está voltada para a região anterior da hemimandibula. Na sua porção mais larga é atravessado pelo forame mylo-hioide ante- rior. Posteriormente articula-se com o angular. Entre o splenia! e o dentário há um sulco aberto que corresponde ao canal de Meckel. Dentário Seu comprimento é de pouco menos a metade da hemiman- díbula e forma a extremidade anterior da mandíbula. Posterior- mente apresenta-se bifurcado, articulando-se ao mesmo tempo ao angular, articular e splenial. O bordo superior apresenta-se denteado ao longo de todo o seu comprimento. O número de dentes varia entre 19 e 25. Cabe ressaltar que apenas em um exemplar foram encontrados excep- cionalmente 18 dentes num dos arcos mandibulares. A face externa é convexa e serve de apoio à glândula labial inferior. Sua face interna é côncava e apresenta 3 camadas de dentes de substituicão. IHERINGIA — Zoologia, n. 39 — 31 DE DEZEMBRO DE 1970 13 AGRADECIMENTOS Apresentamos nossos agradecimentos ao Conselho Nacional de Pesquisas pela oportunidade que nos oferece de realizar êste trabalho; ao professor Thales de Lema pela incansável orientação e pelo esti- mulo; ao Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais na pessoa do seu diretor professor José W. Thomé por ter-nos facilitado o acesso às co- leções e laboratórios daquela casa; o mesmo agradecimento é exten- sivo ao Museu de Ciências da PUC na pessoa do seu diretor professor Jeter J. Bertoletti, sem cujo auxílio êste trabalho não poderia ter sido realizado. Agradecemos também ao professor Mário Barberena do Instituto de Ciências Naturais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul pela orientação que nos deu sôbre as técnicas de preparação. BIBLIOGRAFIA ANTHONY, J. & SERRA, R. G. (1955) — Anatomie de l’appareil de la morsure chez Xenodon merremi B. — Serpent aglyphe de 1" Ame- rique Tropical. — Arch. Mus. nac., v. 42, n. 1, p. 21-47, 15 f. BOULENGER, G. A. (1894) — Catalogue of the snakes in the British Museum (Natural History). British Museum, London, v. 2, p. xi + 382. GANS, C. (1964) — A redescription of, and geographic variation in Liophis miliaris LINNÉ, the common water snake of south-eastern South America. — Amer. Mus. Novit., n. 2178, p. 1-58, 23 £. SMITH, H. M. (1947) — Classification of Bone. — Turtox News, v. 25, tolo Ata — — (1950) — A simplified Classification of Types of Jaw Suspen- sion. — Turtox News, v. 28, n. 3, p. 74-75. —— (1952) — A revised- Arrangement of Maxillary Fangs of Snakes. — Turtox News, v. 30, n. 12. ABREVIATURAS NAS FIGURAS An = angular; Ar = articular; Bo = basiocipital; Bs = basisfenoide; el = columela; C. ©. — cöndilo ocipital; D = dentário; Eo = exocipital; f. m = foramen magnum; F = frontal; M = maxilar; N = nasal; Pa = parietal; Pl = palatino; Pf = prefrontal; Pm = premaxilar; Po — postorbital; Pr — proötico; Pt = pterigoide; Q = quadrado; Sm = septomaxilar; So — supraocipital; Sp = splenial; St = supratemporal; Tr = transverso; V = vômer. 14 FABIAN, M. E. — Estudo Anatömico de Liophis miliaris (L. 1758), 15 IHERINGIA — Zoologia, n. 39 — 31 DE DEZEMBRO DE 1970 Pm. WEN Bär G e, = IR ACE RT ne 7 "5/6 ES es IL SDOCNNN NO | RE PI. Bs. Pr. a UR 4 PE o 33 Tr. EN ERRA) St. [6 REN Cränio de Liophis miliaris, vista ventral. 2, Fig. FABIAN, M. E. — Estudo Anatömico de Liophis miliaris (L. 1758), 16 wot dd “Ed 4S der IHERINGIA — Zoologia, n. 39 — 31 DE DEZEMBRO DE 1970 ‘euIsJur 9927 'srreiprw sıydorg op erngrpuepj "eUI1SIX9 9927 ‘srrenru stydorg op ejngrpue)y 18 FABIAN, M. E. — Estudo Anatömico de Liophis miliaris (L. 1758), Fıg.6 Fig. 6,7 e 8 — Variações do basiocipital de Liophis miliaris. | IHERINGIA | Zoologia En: 398 pato | la Pörto Alegre-RS. |! 31. 12. 1970 | | | | | | | | | | REDESCRIÇÃO DOS TIPOS DE VERONICELLIDAE (MOL- LUSCA, GASTROPODA) NEOTROPICAIS: V. Espécies depositadas no “Museo ed Istituto di Zoologia Sistematica della Universita”, de Turim, Itália. (*) José Willibaldo Thomé (**) RESUMO Com base no exame dos exemplares tipos depositados nas coleções do Museu e Instituto de Zoologia Sistemática da Universidade de Turim, Itália, são redescritas, destacando-se os característicos especi- ficos válidos, as espécies: Vaginula ameghini GAMBETTA, 1923, Vagi- nula lugubris COLOSI, 1921 e Vaginula pulchra COLOSI, 1921. ZUSAMMENFASSUNG Auf Grund der Untersuchung der Typus-Exemplare aus dem “Museo ed Istituto di Zoologia Sistematica della Universitã di Torino” Italien, werden die Arten Vaginula ameghini GAMBETTA, 1923, Vagi- nula lugubris COLOSI, 1921 und Vaginula pulchra COLOSSI, 1921 erneut beschrieben und ihre Art-Merkmale hervorgehoben. REDESCRIÇÕES 1. Vaginula ameghini GAMBETTA, 1923:8, f. 6 (penis). — Belocaulus langsdorfi (GAMBETTA), — HOFFMANN, 1925:262 (partim). Holótimo: n> MI 502 no “Mus. Ist. Zool. Sist. Univ. Torino”, Itália. Tipo-localidade: San Pedro, Paraguai. Leg.: Dr. Boreili, (sem data). Observação: Encontramos um exemplar ressequido num vidro com álcool (f. 1). Föra aberto longitudinalmente pelo noto, bem a direita, ficando expostos alguns órgãos, inclusive pênis (*) Trabalho aceito para publicação em 8 de maio de 1970; Desenvolvido durante bôlsa de pesquisas da “Alexander von Humboldt-Stiftung’’, Bad Godesberg Alemanha Ocidental, em 1968; Apresentado e discutido as 17h30min de 10-7-70, na Secção N (Zoologia), durante a XXII Reunião Anual da “Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência” (SBPC), em São Salvador, Bahia. Os métodos utilizados e a justificação das redescrições acham-se detalhadas no I trabalho. (**) Do “Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais”, Caixa postal, 1188 e do É “Departamento de Zoologia do Instituto de Bio-Ciências da PUCRGS’’, Pörto Alegre. Bolsista do “Conselho Naciônal de Pesquisas", Rio de Janeiro.. : 20 THOME, J. W. — Redescrição de Veronicellidae, V. e giândula penial. Todo animal duro, pergaminhoso, quebra- dico. Só foi possível tomar as medidas externas, que obvia. mente nao conferem com a descrição original e examinar o vênis e glândula penial. 1. Morfologia externa: (f. 1). 1.1. Dimensões: comprimento: 54; largura: 13; altura: 6; largu- ra do hiponoto direito: 3,8; largura da sola: 2,0; distância do poro genital feminino, da frente: 18; de tras: 13; do sulco pe- dioso: 2,2mm. (Obs.: GAMBETTA (1923) da as seguintes dimensões: compr. 40; larg.: 160; larg. hiponoto:- 4,5: larg. | sola: - 2/9; idistilporo genit. femin., da frente: 24; de trás: 15,5mm. Isto deixa perceber o ressequimento do exemplar, havendo discrepância apenas no comprimento e largura do noto, cujas medidas devem ter sido to- madas linearmente por GAMBETTA.) 1.2. Animal pequeno, mais largo que alto, recurvado. Nada mais se percebe quanto à côr. Perinoto aparenta ter sido bem demarcado e os hiponotos fortemente inclinados. A sola não possue linha mediana. Poro genital feminino na metade da lar- gura do hiponoto direito, levemente mais para junto do perinoto e bem para trás da metade do comprimento. Anus com aspecto circular, algo à direita. parece que apenas alcancava o sulco pe- dioso e achava-se fechado por membrana opercular laminar. (GAMBETTA -(1923) menciona: “colore: giallo olivaceo con pun- teggiature nere; la suola, ..., ha una tinta argillosa come Vipo- noto). 2. Morfologia interna: (f. 2-3) 2.1. a 2.5. Dados não mais verificáveis devido ao ressequimento do exemplar. 2.6. Glândula penial com papila cônica de ponta aguçada, sem mamilo. Papila com 1,5mm de comprimento por 0,4mm de diâmetro máximo na base. A glândula possue 8 túbulos de côr öcre. escuros, bem conservados, serpenteantes, envolvidos na base por membrana. Um dos túbulos está bifurcado na metade distal. Os túbulos possuem aspecto homogêneo com até 6,5mm de com- primento por 0,3mm de 2. (f. 2). 2.7. Penis algo prejudicado pelo ressequimento. Com 2,3mm de“comprimento e até 0,9mm de & máximo. Constitue-se de um scquete cilíndrico liso de 0,9mm de comprimento por 0,5mm ce @, no qual está assentada a glânde coniforme, alongada, com abertura terminal atrás de fino lábio. A região proximal da IHERINGIA — Zoologia, n. 39 — 31 DE DEZEMBRO DE 1970 21 glânde acha-se entumescida, originando uma aba projetada para fora e para trás, que verga o soquete. (f. 3). (Obs.: compare-se com a figura de GAMBETTA (1923)). 3. Observações: Em vista da diagnose original estar incompleta e o espécimen não permitir completar os dados, consideramos 2 espécie como não identificável pelos conhecimentos atuais. A sinonimia proposta por HOFFMANN (1925), baseada primordial- mente no local da ocorrência e na localização do poro genital fe- minino, o que não são característicos específicos, fica sem valor. 2. Vaginula lugubris COLOSI, 1921:157-158. — Vaginula lugubris COLOSI, — COLOSI, 1922:500-502, £. 25228. — Belocaulus pulcher HOFFMANN, 1925:201-202 (partim), 248-249, est. 6, f. 45h, 5 alfa e beta; (nec COLOSI, 1921 e 1922). Lectótipo: n.º MI. 500, no “Mus. Ist. Zool. Sist. Univ. Torino”, Italia; (aqui designado). Cinco lectoparátipos n.º MI. 501, na mesma coleção e um lectoparátipo n.º 2583, no “Museu Ric-Grandense de Ciências Naturais”, Pórto Alegre, Brasil. Tipo-localidade: Quito, Equador (aqui determinada). Leg.: Dr. E. FESTA, (sem data). Obs.: Encontramos num vidro diversos exemplares, sendo que três estavam abertos, dissecados. O vidro continha diver- sas etiquetas nas quais se lia: “Quito, Ecuador, Dr. Festa”; “V. lugubris”; “Vag. lugubris, Vag. pulchra”; “Radula 56-1-56”. Examinando os exemplares abertos, notamos de imediato que um dêles correspondia a Vaginula pulchra e que os outros dois se identificavam com Vaginula lugubris. Dêstes, um estava sem o bulbo bucal e presumimos que tenha servido a COLOSI para exame da rádula, cuja fór- mula ficou anotada numa das etiquetas acima referidas. O exemplar que elegemos aqui para lectótipo apresentava um corte dorsal longitudinal mediano, com todos os órgãos no lugar, apenas algo dissociados. 1. Morfologia externa: (f. 4-6) i.1. Dimensões: compr.: 55; lar.: 23; alt.: 13; larg. hipon. di- ‚reito: 7,2; larg. sola: 9,5; dist. poro genit. femin., da frente: 27: de trás: 24,5: do sulco pedioso:-1,6mm; (dados do lectötipo). 1.2. Animal de tamanho médio, mais largo que alto, ovalado, não curvado. Noto com côr marrom forte e pontos negros numerosos, irregularmente esparsos sôbre os minúsculos tubér- 22 THOME, J. W. — Redescrição de Veronicellidae, V. culos. Entre os pontos destacam-se manchas negras, algo mais claras, de formato irregular e extensões variáveis, por vêzes uni- das formando áreas maiores. Perinoto bem demarcado, da côr do noto sem pigmentação negra. Hiponotos pouco inclinados, de côr geral cinza-negro e com numerosos pequenos tubérculos claros bem como junto aos sulcos pediosos estreita faixa também clara. Sola de côr marrom-claro, sem linha mediana. Poro genital fe- minino bem junto ao sulco pedioso, atrás da metade do compri. mento do animal. Änus circular, à direita do plano sagital, para além do sulco pedioso, fechado por estreita, mas bem desenvol- vida membrana opercular, sem ficar totalmente recoberta pela regiäc posterior do pé; esta região livre do pé é rugosa e pigmen- tada de pontinhos negros. (COLOSI (1922) indica a côr como segue: “Il noto e liponoto hanno una colorazione fondamental- mente verde bluastra oscura; ... la suola à di colore verde bluastro chiaro”.) 2. Morfologia interna: (f. 7-10) 2.1. Alça intestinal anterior recoberta por um lóbulo da glän- dula digestiva, o qual possue 5,0mm de largura. 2.2. Reto penetra no tegumento junto e acima do canal da es. permateca. (f. 8). 2.3. Nervos pediosos soltos. Nascem juntos, para logo se afas- tarem em ângulo aberto e próximo da extremidade pos- terior convergem novamente um pouco, para desaparecerem no tegumento 4,0mm antes do final da cavidade geral. Comprimento total: 30.5mm; afastados: 28,0mm; afastamento máximo: 3,0mm; encontro da aorta à 1,0mm. 2.4. Glândula pediosa grossa, achatada, sölta, de côr amarelo- alaranjado. Zona externa muito estreita, pouco percepti. vel. Comprimento em posição natural: 6,0mm; distendida: 6,0mm: larsura: 20mm. (fe). 2.5. Espermateca globuloide de paredes delgadas, algo compri- mida sôbre o curto e fino canal, que se une ao ouviducto ja dentro do tegumento. O ouviducto localiza-se a esquerda do canal. O ducto de ligação desenvolvido, penetra na espermateca bem junto ao canal, pelo lado direito. (f. 8). 2.6. Glândula penial com papila cilindroide, afilada, de 2,5mm de comprimento por 0,6mm de 2%. A glândula possue 3 túbulos concentrados num bordo, claros e lisos, com só 11,0mm de comprimento por 0,6mm de 2 e mais outros 4 túbulos noutro bordo, que se ramificam rapidamente na base, abrindo-se como num leque, originando ao todo 21 túbulos. Estes são enrugados e mais escuros, atingindo 38,0mm de comprimento por 0,7mm de olhe a THERINGIA — Zoologia, n. 39 — 31 DE DEZEMBRO DE 1970 23 2.7. Pênis com 5,5mm de comprimento por 2 5mm de largura e 1,6mm de espessura máximos. Constitue-se de um soquete iaminar, grosso, convexo-côncavo, que se alarga na extremidade "listal, dobrando-se sôbre a face côncava e originando expansões alares laterais. Da extremidade distal do soquete desenvolve-se a ‚glande, levemente cônica, com a região proximal um pouco com. primida e a ponta livre globuloide, onde se abre o deferente an- terior, atrás de grosso lábio. A glande está levemente curvada em S vista de “lado” e a ponta globuloide como que se destaca do “tronco” da mesma. (f. 10). 3. Observações: As descrições de COLOSI (1921 e 1922) são suficientes para a reidentificação da espécie. Apenas a am. pliamos e sistematizamos dentro do nosso esquema. Pelas di- mensões indicadas por COLOSI (1922) para 5 exemplares, cremos que o lectótipo aqui determinado corresponde ao segundo exem- plar da tabela. A sinonimia estabelecida por HOFFMANN (1925) não se justifica. Aquêle autor, no afã de sinonimizar as espécies a fim de dar coerência a sua distribuição geográfica, estabeleceu confusões incríveis. Apesar do desenho esquematizado de HOFF. MANN (1925), (est. 6, f. 45h, 5 alfa e beta), pode-se verificar que o mesmo só pode ser atribuído a Vaginula lugubris COLOSI, 1921 e jamais a Vaginula pulchra COLOSI, 1921 como êle o fez. Assim, aquilo que HOFFMANN (1925) examinou foram exemplares de Vaginula lugubris COLOSI, 1921 o que no entanto êle não reco- nheceu, atribuindo-os a uma hipotética Belocaulus pulcher, a quai êle pretendeu que fösse a Vaginula pulchra de COLOSI, 1921. Esta, contudo, é uma espécie independente, o que confirmamos nela redescrição que a seguir faremos do lectótipo de Vaginula pulchra COLOSI, 1921. 3. Vaginula pulchra COLOSI, 1921:157. — Vaginula pulchra COLOSI, — COLOSI, 1922:496-498, f. 20-22. — Belocaulus pulcher (COLOSI), — HOFFMANN, 1925: 201-202, (partim). Ikectotipo: n.º MI, 503, no “Mus. Ist. Zool. Sist. Univ. Torino”, Italia; (aqui designado). Quatro lectoparátipos n.º MI. 504, na mesma coleção. Dois lectoparátipos n.º 2581, no “Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais”, Pörto Alegre, Brasil. Tipo-localidade: Quito, Equador (aqui determinada). Leg.: Dr. E. FESTA, (sem data). Obs.: Num mesmo vidro encontramos diversos exemplares de animais pertencentes a esta espécie, bem como a Vaginula lugubris, conforme mencionamos anteriormente nas obser. 24 THOMÉ, J. W. — Redescrição de Veronicellidae, V. vações referentes a redescrição desta última. O lectötipo aqui designado apresentava um corte dorsal longitudinal junto ao perinoto direito, achando-se os órgãos dissociados no respectivo lugar. A região pericárdica estava bem da- nificada, bem como havia um corte no tegumento desde a penetração do reto até o ânus, com destruição consequente do reto e da região renal. 1, Morfologia externa: (f. 11-13) 1.1. Dimensões: compr.: 58; larg.: 24; alt.: 13; larg) hipz.dı- reito: 8,7; larg. sola: 9,4 dist. poro genit. femin., da frente: 22; de trás: 19; do sulco pedioso: 2,3 mm. 1.2. Animal de tamanho médio, mais largo que alto, elíptico. muito levemente curvado sôbre o pé. Noto de côr marrom forte, com grande número de minúsculos pontos negros, esparsos irregularmente. Para junto do perinoto, notam-se algumas man. chas escuras, irregulares. Medianamente, no sentido longitudi- nal, percebe-se um muito estreito sulco, que corresponde a uma faixa sem pigmentação. (Deve ser a “carena” de COLOSI, 1922). Perinoto cortante, sem destaque, sendo apenas o limite entre o noto e hiponoto. Hiponotos bem inclinados, de côr marrom forte, sem pontos mas com raras manchas escuras desbotadas. para junto do perinoto e para trás. Sola clara, sem linha me- diana. Poro genital feminino distante do sulco pedioso cêrca de 1/4 da largura do hiponoto, levemente para trás da metade do comprimento do animal. Änus circular, à direita do plano sagi- tal, penetrando bem além do sulco pedioso no hiponoto direito. fechado por grossa e desenvolvida membrana opercular, sem estar totalmente recoberto pela região posterior livre do pé; esta é dorsalmente papilosa e pigmentada de preto. 2. Morfologia interna: (f. 14-17) 2.1. Alça intestinal anterior recoberta por um lóbulo da glân- dula digestiva, o qual possue 4,ômm de largura. 2.2 Reto penetra no tegumento junto e acima do oviducto. CEDO 2.3. Nervos pediosos soltos, nascem juntos para logo se afasta- rem em ângulo aberto, seguindo depois paralelos até > iinal da cavidade geral, onde penetram no tegumento. Compri- mento total: 26,0mm; afastados: 22 Omm; afastamento máximo: 3,9mm:; encontro da aorta à 0,5mm da origem dos nervos. 2.4. Glândula pediosa achatada, sölta, de côr amarelada. Zona externa larga, bem destacada, estreitando-se para a ponta. Na região distal da glândula a zona interna está como fendilhada [09] N JHERINGIA — Zoolcgia, n. 39 — 31 DE DEZEMBRO DE 1970 deixando perceber uma area losangular mediana, de tecido del- gadissimo. Comprimento em posição natural: 5,5mm; disten- dida: 6,0mm; largura: 1,3mm. (f. 14). 2.5. Espermateca pequena, algo globuloide, esta prolongada por um canal muito grosso bem desenvolvido, que se une ao ouviducto dentro do tegumento. O ducto de ligação serpente- ante penetra no canal próximo a espermateca, pela direita. (f. 15). 2.6. Glândula penial com papila cilindroide, acuminada, sem mamilo, com 3,5mm de comprimento por 1,0mm de Z. A glândula possue 11 túbulos concentrados num bordo, lisos, claros, sem bifurcações, com até 8,5mm de comprimento por 0,3mm de 9. Em bordo oposto acham-se outros 3 túbulos, dos quais dois estão imediatamente ramificados em vários túbulos, contando-se ao todo 26 extremidades. Estes túbulos atingem até 24 Omm de comprimento por 0,4mm de © e são um pouco mais escuros que os primeiros. (f. 16). 2.7. Pênis com 7,0mm de comprimento por 3,5mm de largura e 2,5mm de espessura máximos. Constitue-se de um soquete lami- nar convexo-côncavo, cuja região distal na face côncava sofre uma invaginação, constituindo uma bölsa rasa. Na face con- vexa do soquete, a partir da região proximal-lateral, extende-se obliquamente para a extremidade, uma formação carnosa, sa- liente, que forma larga nervura. A face convexa na sua extre. midade distal estreita-se um pouco para desenvolver-se em se- guida numa curta glande, levemente cônica, de ápice arredon- dado, onde se abre o deferente anterior, atrás de pequeno lábio. (die 17) 3. Observações: As descrições de COLOSI (1921 e 1922) po- dem ser consideradas satisfatörias para re-identificacao da especie. Estamos aqui completando as mesmas, bem como or- denando e sistematizando os dados. A respeito da sinonímia proposta por HOFFMANN (1925) já a discutimos acima, na jus- tificação da redescricao de Vagínula lugubris COLOSI, 1921. AGRADECIMENTOS Ao Dr. A. ZILCH do “Natur-Museum und Forschungs-Institut Senckenberg”, de Frankfurt, Alemanha, que me proporcionou local, material e assistência durante meus trabalhos e aos Profs. BACCI e U. PARENTI. do ‘Museo ed Istituto di Zoologia Sistematica della Uni- versita”, de Turim, Itália, que me permitiram examinar ns lotes de moluscos, enviando-os ao meu local de trabalho em Frankfurt e auto- rizaram a retenção de parátipos para as coleções do Museu Rio-Gran- dense de Ciências Naturais, Pôrto Alegre. 26 THOME, J. W. — Redescricäo de Veronicellidae, V. BIBLIOGRAFIA COLOSI, G. (1921) — Diagnosi di Vaginulidi (Gasteropodi terrestri). Atti Soc. ital. Sci. nat., v. 60, p. 156-160; —,— (1922) — Contributo alla conoscenza anatomica e sistematica dei Vaginulidi Sud-Americani. — An. Mus. nac. B. Aires, v. 31, p: 4i75-D 1 Di ts; GAMBETTA, L. (1923) — Alcuni Vaginulidi sud-amerlcani. — Boll. Mus. Zool. Anat. comp. Torino, v. 38 (NS. 11), p. 1-10, 6 £,; HOFFMANN, H. (1925) — Die Vagınuliden. Ein Beitrag zur Kenntnis ihre Biologie, Anatomie, Systematik, geographischen Verbreitung und Phylogenie. (Fauna et Anatomia ceylanica, III, Nr. 1). — Jena. Z. Naturw., v. 61, n. 1/2, p. 1-374, est. 1-11; THOME, J. W. (1969) -—- Redescrição dos tipos de Veronicellidae (Mollusca, Gastropoda) neotropicais: I. Especies depositadas no “Zoologisches Museum” de Kiel, Alemanha. —- Iheringia, Zool. 2° 340.292 LO LS 2: —,— (1969) — Erneute Beschreibung neotropische Veronicellidae (Mollusca, Gastropoda) Typen: II. Arten aus der Sammlung des “Natur-Museum und Froschungs-Institut Senckenberg”, Frankfurt a. M. — Arch. Molluskenk., v. 99, n. 5/6, p. 331-363, est. 6-13, 50 £. — — (1969) — Redescrição dos tipos de Veronicellidae (Mollusca, Gastropoda) neotropicais: III. Espécies depositadas no “II. Zo- ologisches Institut und Museum der Universitaet’, de Göttingen, Alemanha. (RESUMO). — Ciênc. e Cult., v. 21, n. 2, p. 458; —,— (1970) — Redescrição dos tipos de Veronicellidae (Mollusca, Gastropoda) neotropicais: III. Espécies depositadas no “II. Zoolo- gisches Institut und Museum der Universitaet”, de Göttingen, Alemanha. — Iheringia, Zool, n. 38, p. 73-88, 28 £.; — — (1970) — Redescrição dos tipos de Veronicellidae (Mollusca, Gastropoda) neotropicais: V. Espécies depositadas no “Musec ed Istituto di Zoologia Sistematica della Universitã” de Turim, Itália. (=RESUMO). — Resumos da XXII reunião anual da SBPC, Sal- vador, Bahia, (5-11.7.70), São Paulo, SBPC, p. 290. IHERINGIA — Zoologia, n. 39 — 31 DE DEZEMBRO DE 1970 24] BES EN DIA DAS TEUSTRACOES Vaginula ameghini GAMBETTA, 1923 (Holótipo): kior E vista. pelo” lado direito; x 1,7. Eis 2: glândula penial, com a porção distal dos túbulos truncada; ie 9: penis. Vaginula lugubris COLOSI, 1921 (Lectótipo): Figs. 4-6: vista dorsal, lateral e ventral; x 1,8 — x 1,7 — x 1,8. so: glândula pediosa, vista dorsal, em posição natural; Miet 8: órgãos junto ao poro genital feminino, vista dorsal; Eae 9: glândula penial, com os túbulos truncados (um in. teiro); Es TO: pênis, aspecto “lateral”. Vaginula pulchra COLOSI, 1921 (Lectótipo): Figs. 11-13: vista dorsal, lateral e ventral; x 2,0. Fig. 14: glândula pediosa, vista dorsal, em posição natural; des orgãos junto ao poro genital feminino, vista dorsal; Bio CU 16: glândula penial, com alguns túbulos truncados dis- talmente; Une 7E pênis, visto pela face côncava. 28 THOMÉ, J. W. — Redescrição de Veronicellidae, V. 29 ‚n. 39 — 31 DE DEZEMBRO DE 1970 ia 8 IHERINGIA — Zoolo 30 THOMÉ, J. W. — Redescrição de Veronicellidae, V. THERINGIA — Zoologia, n. 39 — 31 DE DEZEMBRO DE 1970 Pa Y his “E 1 Ls = ad so = A Em + Fr Vo Pas i E A ma E dErErei Ea | | | | | | | IHERINGIA | Zoologia n. 39 | p. 3395 | Pôrto AlegreRS. 31. 12. 197% ER ee | el: LISTA DOS MOLUSCOS BIVALVES DAS FAMILIAS HYRIIDAE E MYCETOPODIDAE PARA O ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL (*) Maria Cristina Dreher Mansur (**) RESUMO No presente trabalho são relacionadas 35 espécies e subespécies de bivalves dulciaquícolas, distribuídos em 7 gêneros, das famílias Hyrii- dae e Mycetopodidae, cuja ocorrência está registrada para o Rio Grande do Sul. A sinonímia tem caráter de tentativa, devido a precária ca- racterização da maioria dos “taxa”, e está baseada em exaustiva pes- quisa bibliográfica e nas coleções do Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais. ABSTRACT In the present paper 35 species and sub-species of freshwater bi- valves of the Families Hyriidae and Mycetopodidae are listed for the State of Rio Grande do Sul, Brazil. The synonymy for these species is also given and is based on an exaustive bibliographical research as well as on study of the specimens in the collection of the M.R.C.N.. INTRODUÇÃO Os moluscos dulciaquicolas, pertencentes às famílias Hyri- idae e Mycetopcdidae vulgarmente conhecidos por “naiades”, ocorrentes no Rio Grande do Sul, são de difícil identificação e classificação, devido a grande variabilidade que apresentam, visto ocorrerem em ambientes ecológicos diversificados, originados pela extensão da rêde hidrográfica. O grande número de pesquisadores que trabalharam com êstes moluscos, quase sempre baseados unicamente em dados conguiliológicos superficiais, originou uma sinonímia muito ampla e desordenada, dificultando a identificação e classificação dêstes animais, pois as opiniões dos autores divergem bastante sob o ponto de vista sistemático. Existem citações de espécies em número exagerado para as (5) Aceito para publicação em 10-7-1970. (**) Bolsista do “Conselho Nacional de Pesquisas”, Rio de Janeiro, no Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais, Pörto Alegre. 34 MANSUR, M. C. D. — Lista dos Moluscos Bivalves das Familias ... mesmas localidades, quando na realidade, conforme pudemos constatar, as espécies na maioria dos casos, são apenas variações ecológicas. Ocorrem também citações de subespécies para um mesmo local, fato pouco comum de ocorrer, se levarmos em consideração a variabilidade das espécies, já citada. A má identificação e errônea interpretação por muitos auto- res e a existência de híbridos (em tese), vieram contribuir para tumultuar a sistemática dêste grupo animal também no Rio Grande do Sul. Longe da pretensão de resolver todos os problemas através dêste trabalho, cabe citar que êle representa o início de uma or- denação sistemática para o Estado do Rio Grande do Sul, apresen- tando o que existe de atual para as naiades das famílias Hyriidae e Mycetopodidae. O principal objetivo dêsse trabalho é servir de base e faci- litar qualquer pesquisa futura para a identificação de nossas naiades, sabendo no entanto, que a revisão completa e detalhada de cada gênero, só poderá ser levada a efeito, se abordados com critério, todos os aspectos sistemáticos (morfológico, ecológico, geográfico, embriológico, etc.). As obras básicas utilizadas para a classificação, são as se- suintes: PARODIZ (1968) para o gênero Diplodon; BONETTO (1962), (1965a) e (1966); BONETTO & EZCURRA (1965a); OLA- ZARRI (1966) e FIGUEIRAS (1965) para os demais gêneros. Seguimos o trabalho de PARODIZ & BONETTO (1963), para a classificação taxonômica das categorias superiores ao grupo- espécie. As obras e trabalhos consultados pertencem as bibliotecas do Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais (M.R.C.N.) e ao Instituto de Ciências Naturais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (I.C.N.). Foram também utilizadas cópias dos trabalhos consultados por ocasião de nossos estágios realizados no atual Museu de Zoo- logia da Universidade de São Paulo e no Instituto Nacional de Limnologia de Santa Fé, Argentina. Na citacão dos lotes de moluscos pertencentes à coleção do M.R.C.N., usamos as abreviações: M.R.C.N.: Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais. RS: Estado do Rio Grande do Sul. PA: Município de Pörto Alegre. G: Município de Guaíba. V: Município de Viamão. ex: exemplar ou exemplares. val: valve ou valves. IHERINGIA — Zoologia, n. 39 — 31 DE DEZEMBRO DE 1970 35 LISTA DAS ESPECIES CITADAS Ordem EULAMELLIBRANCHIA Subordem SCHYSODONTA Superfamilia MUTELACEA Parodiz & Bonetto, 1963 Familia MYCETOPODIDAE Gray, 1840 Subfamilia ANODONTITINAE Modell, 1942 Gênero Anodontites BRUGUIERE, 1792 ANODONTITES (ANODONTITES) TRAPESIALIS FORBESIA. NUS (LEA, 1860) ‚Anodonta forbesiana LEA, 1860 Forbesiana, LEA, 1863:29, est. 47, fig. 301 = Forbesiana, LEA, 1867:24 (Index) $ gigantea SPIX, MARTENS, 1868:196-197 fi exotica LAMARCK, MARTENS, 1868:197-198, 211 u Forbesiana, MARTENS, 1868:211 E Forbesiana, LEA, 1869:9 (Index) Anodon Rio-Platensis SOWERBY in REEVE, 1867-70, est. 26, fig. 101 Anodon Forbesianus, SOWERBY in REEVE, 1867-70, est. 30, fig. 119 Margaron (Anodonta) Forbesiana, LEA, 1870:81, 106, 142 Anodonta Forbesiana, DOERING, 1875: 46 trapezialis LAMARCK. DOERING, 1875:46 ia Forbesiana, CLESSIN in MARTINI & CHEMNITZ, 1876:115- 116, est. 34, fig. 1-2. 2 Rioplatensis, CLESSIN in MART. & CHEMN.,1876:217 di gigantea, CLESSIN,1888:171 An. rioplatensis, IHERING, 1890:149 A. Forbesiana, IHERING,1890:150-158 An. riograndensis THERING,1890:154-158 A. riograndensis, IHERING, 1891: 6-7 Glabaris riograndensis, IHERING. 1893:118-119 Susannae GRAY, IHERING,1893:118 trapesialis var. cygneiformis PILSBRY,1896:563-567, est.26, fig.4-5. a riograndensis, PILSBRY,1896:563-565 Simnsonianus PILSBRY,1896:564-565, est.27, fig.13 2 Forbesianus, PILSBRY,1396:565 ça trapesialis var. riograndensis, PILSBRY,1896:565 Re trapesialis var. cygneiformis, PILSBRY & RUSH,1896:81 é: trapesialis var. exoticus, PILSBRY & RUSH,1896:81 2 Forbesianus, PILSBRY & RUSH,1896:81 a trapesialis var. rioplatensis, SIMPSON,1900:925 r trapesialis var. cygnaeformis, SIMPSON,1900:925 = forhesianus, SIMPSON 900:927 er forbesianus, SIMPSON, 1900:927 a trapezialis var. exotiea, CORSI,1900:168,fig.37 An trapezialis var. cigneiformis, CORS,1900:167-168 2% Forbesiana. CORSI.1900:169 Glabaris trapezialis, IHERING,1910:140 Anodontites riograndensis, ORTMANN,1921a:624-629,est.43 fig.2-3,est.44, fig. 2 36 _MANSUR, M. C. D. — Lista dos Moluscos Bivalves das Famílias ... Anodontites forbesiana, ORTMANN,1921a:627,est.43,fig.4,est.44 fig.3 (A.) rioplatensis, ORTMANN, 1921a: 629 forbesianus, MARSHALL, 1925:3 (Anodontites)trapesialis forbesianus, HAAS,1931:100 (Anodontites) trapesialis trapesialis, HAAS,1931:98(par- tim) (Anodontites) exoticus susannae, HASS,1931:101 riograndensis, MENDES,1939:480,481,483-485 forbesiana, MENDES,1939:480,484-485 (Pachyanodon) riograndensis, MORRETES,1949:27 (Pachyanodon) forbesiana, MORRETES,1949:27 trapezialis trapezialis, BARATTINI,1951:238 trapezialis forbesianus, BARATTINI,1951:238 exoticus susannae, BARATTINI,1951:238-239 trapesialis susannae, BONETTO,1954:6,10,48 (Pachianodon) trapesialis trapesialis, BUCKUP & BUC- KUP,1957:11 (Pachyanodon) riograndensis, BUCKUP & BUCKUP, 1957:11 trapezialis forbesianus, BONETTO; MACIEL & PIGNAL- BERI,1962:171,175 trapesialis forbesianus, BONETTO; MACIEL & PIGNAL- BERI,1962:171,175 trapesialis forbesianus, BONETTO & EZCURRA, 1962: 24-27 trapezialis forbesianus, BONETTO & EZCURRA,1962b: trapesialis forbesianus, BONETTO & EZCURRA, 1962c: 195-203 trapesialis forbesianus, BONLTTO,1963:14 trapesialis forbesianus, PARODIZ & BONETTO,1963:181. fig.3,4 trapesialis forbesianus, BONETTO & EZCURRA, 1963: 20-21 trapesialis forbesianus, FIGUEIRA,1965:250 riograndensis, CASTELLANOS,1965:107,108,111,112,130, fig. 1 trapezialis cygneiformis, CASTELLANOS,1965:106,111,112,. fig.5,8 trapesialis forbesianus, SCHADE,1965:220 trapezialis forbesianus, BONETTO & EZCURRA, 1965:59 62-66,fig.9,10 trapesialis forbesianus, BONETTO & EZCURRA, 1965a: 199,203 trapesialis forbesianus, OLAZARRI,1966:19,22,29 (Anodontites) exoticus susannae, ZILCH,1967:131. trapezialis forbesianus, KLAPPENBACH,1967:43 LOCALIDADES TÍPICAS: A. forbesiana (LEA): Desconhecida: (Rio Uruguai) A. riograndensis (IHR): Desconhe- cida (Rio Grande do Sul) CITACÖES DE OCORRENCIAS PARA O RS: Rio Uruguai, por LEA,1863:29 IHERINGIA — Zoologia, n. 39 — 31 DE DEZEMBRO DE 1970 Si — Rio Jacuí, por MARTENS,1868:196,197,211 — Rio Jacuí, por MARTENS, 1868:211 (A. exotica) — Rio Uruguai, por MARTENS,1868:211 (A. Forbesiana) — Rio Uruguai, por SOWERBY in REEVE,1867/70, est.30, fig. 119 — Rio Uruguai, por LEA, 1870:106 — Rio Uruguai, por DOERING,1875:46 — Rio Uruguai, por CLESSIN in MARTINI & CHEMNITZ.1876: 115-116 — Taquara, por CLESSIN,1888:171 — Rio Grande do Sul, por IHERING,1890:156-157 (A. riogran- densis e A. forbesiana) — Rio Grande do Sul, por IHERING,1910:140 — Rio Uruguai e tributários, Rio Grande do Sul seg. IHERING, por ORTMANN,1921a:624 — Rio Uruguai Itaqui, RS, por HAAS,1931:100 — Taquara do Mundo Novo, RS (atual Taquara), por HAAS, 1931:98 — Rio Uruguai; Lagoa da Volta, RS.; Rio Camaqua, RS.; Ta- quara do Mundo Novo, RS.; Rio Guaiba, RS.; Rio Grande do Sul, por HAAS,1931:101 (A. (A.) exoticus susannae (GRAY). — Rio Uruguai e tributários, Itaqui, RS.; RS. e Rio Negro, por: MENDES, 1939:481,484 (A. forbesiana e A. riograndensis) = Rio Uruguai; Rio Uruguai, Itaqui, RS.; Rio Uruguai, Uru- guaiana, RS., por: MORRETES,1949:27 — Rio Grande do Sul, por: MORRETES,1949:27 (A. riogran- densis) — Desde o sul do Brasil até o Uruguai, por: BARATTINI, 1951: 238 — Rio Jaguarão, por: BARATTINI,1951:239 -— Rio: Guaiba, Porto Alegre, RS., por: BUCKUP & BUCKUP, 1957:11 (A. (P.) trapesialis trapesialis e A. (P.) riograndensis) — Rio Uruguai, Sul do Brasil, por: FIGUEIRAS,1965:250-251 — Rio Uruguai, por: OLAZARRI,1966:29 LOTES EXAMINADOS: RS, Rio Guaíba, PA, Ipanema, 12.XI1I.1959 (MRCN n.º 48, 1 exemplar e 3 valves); RS, Rio Guaíba, PA, Belém Novo, Praia do Veludo. J. W. Thomé col., 12.1.1958 (MRCN n.º 249, 3 ex.); RS, Rio Guaíba, V, itapoa, Praia da Onça, Pörto das Pombas, L. Marques col. ,11.111.1956, (MRCN n.º 269, 17 ex.): RS, Estrada Federal de Guaíba a Uruguaiana Km 13. G. V. Zauza & T. Lema col., 3.11.1957, (MRCN n.º 271, 7 ex.); RS, Rio Guaíba, PA, Belém Novo, 12.XI1.1959, (MRCN n.º 368, 7 ex e 1 val: RS, Rio Guaíba, PA, Ipanema. M. Palová col. 22 XI. 1956 (MRCN n.º 503, 2 ex. jovens); Idem (MRCN n.º 505, 1 ex.); Idem (MRCN n.º 510, 1 ex.); RS, Rio Guaíba, PA, Ipanema, I. P. Gonçalves 33 MANSUR, M. C. D. — Lista dos Moluscos Bivalves das Famílias ... & J. A. Sanabria col. 16.XII. 1965 (MRCN n.º 607, 3 ex.); RS Bio Guaiba, PA, Belem Novo, Praia Veludo, J. W. Thome col., 12.1.1958 (MRCN n.º 935, 4 ex.); RS, Rio Guaíba, PA, Ipanema, M. Palovä col., 26.11.1957, (MRCN n.º 980, 1 ex.); RS, Arroio Petim, Silberbauer col., 11.1962, (MRCN n.º 1354, 2 ex.); RS, Rio Guaíba, PA, Ipanema, M.C.D. Mansur col., verão 1963, (MRCN n.º 1929, 1 ex.); RS, Rio Guaíba, PA, Guarujá, M. C. Dreher & I. Veitenheimer, col., 9.XII.1966, (MRCN n.º 2336, 5 ex.); Argentina, Santa Fé, Arrojo Flores desemboca na La- guna Setubal, A. Bonetto e colab. col., 12.VI1.1968 (MRCN n.º 2370, 1 ex.) RS, Municipio de Törres, Tôrres, Lagoa do Violão, M. C. Mansur col., 1.1969 (MRCN n.º 2477, 3 ex.); Rs, Município de Tôrres, Lagoa do Jacaré, M. C. Mansur col., 19.11.1969 (MRCN n.º 2478, 2 ex.); RS, Rio Guaíba, PA, Ipanema, J. W. Thomé col., 2.1.1961 (MRCN n.º 2487, 2 ex.); RS, Rio Guaíba, G, Florida, M. C. Mansur & E. Rostirola col., 29 .XII. 1968, (MRCN n.º 2491, 1 ex.); RS, Quaraí, Arroio do Chapéu, Estância S. Roberto, C. Thomé col., IX.1969, (MRGN n.º 2599, 1 ex.)); RS, Rio Guaíba, G, Florida, E. Rostirola col., 11.1969 (MRCN n.º 2603, 1 val. rolada); RS, Rio Guaíba, PA, Esp. Santo, I. Veitenheimer col., 11.XII. 1969 (MRCN n.º 2718, 6 ex.); Idem (MRCN n.º 2719, 4 ex.) ; RS, Rio Guaíba, PA, Guarujá, I. Veitenheimer & Terezinha col., 17.111970, (MRCN n.º 2745, 1 ex.) RS, Cidreira, C. V. Ribeiro col., 8.III.1970, (MRCN n.º 2757, 1 ex.); RS, Sto. Antônio da Patrulha, Catanduva, L. P. Ely col. 8.III.1970 (MRCN n.º 2765, 7 ex.); RS, Lagoa de Cidreira, Cidreira, I. Veitenheimer col., 29 .III. 1970, (MRCN n.º 2768, 2 ex.); RS, Rio Guaíba, PA, Assunção, Alunos P.U.C. col. 17.1X.1969 (MRCN n.º 2856, 1 ex.); RS, Rio Guaíba; PA, Serraria; Alunos:PAUNC' col” 27 .VII1:1969 (MRCN n.º 2857, 1 ex.). ANODONTITES (ANODONTITES) PATAGONICUS (LAMARCK,1819) Anodonta Patagonica LAMARCK,1819 an lato-marginata LEA,1834:76-77, est.12, fig.34 aê Paiagonia, LEA,1834:77 ai Patagonica, LEA,1834:94 de Mortoniana LEA ,1834:80, est.13, fig.37 Patagonica LAMARCK; DESHA\YES & EDWARDS,1833:566 ia Lato-marginata, ORBIGNY,1835:39 e sirionos ORBIGNY,1835:40 ii Ferrarisii ORBIGNY,1835:40 Margarita (Anodonta) Patagonica, LEA,1838:139 (Index) de (Anodonta) lato-marginata, LEA,1838:138 a (Anodonta) Mortoniana, LEA ,1838:138 Anodonta Sirionos, ORBIGNY,1846:615-616, est.74, fig.4-6, est.80, fig. 1-4 membranacea ORBIGNY,1846:616-617, est.79, fig.11 Mortoniana, HUPE in CASTELNAU,1857:87 (Patularia) lato-marginata, GHENU,1862:146, f.724 % Wymanii LEA,1860 2 Uruguayensis LEA,1860 % Wymanii, LEA,1863:26-28,30, est.44, fig.294 Pe, Uruguayensis, LEA,1863:29-30, est.48, fig.302 mi lato-marginata, LEA,1863:13,27,30 é Patagonia, LEA ,1867:27 (Index) a lato-marginata, LEA,1867:24 (Index) Mortoniana, LEA,1867:25 (Index) IHERINGIA — Zoologia, n. 39 — 31 DE DEZEMBRO DE 1970 39 Uruguayensis, LEA,1867:25 (Index) Wymanii, LEA,1867:25 (Index) latimarginata LEA var. infiata MARTENS,1868:198-200 latomarginata, MARTENS,1868:199,211 lato-marginata, LEA,1869:35 (v.12) Anodon Wymani, SOWERBY in REEVE,1867-70, est.30 fig.117 Anodonta >, >, Uruguayensis, SOWERBY in REEVE, 1867- 70, est.30, fig.121 Mortonianus, SOWERBY in REEVE, 1867- 70, est.9, fig. 21 lato-marginatus, SOWERBY in REEVE,1867-70, est.2, fig.3 (partim) Margaron (Anodonta) lato-marginata, LEA, 1870:82,106,143 (partim) (Anodonta) Fatagonica, LEA,1870:82,106,144 (Anodonta) Uruguayensis, LEA,1870:83,106,146 (Anodonta) Wymanii, LEA,1870:80,106,146 (Anodonta) Mortoniana, LEA,1870:80,106,143 Wymani, DOERING,1875:46 uruguayensis, DOERING,1875:46 Moitoniana, DOERING,1875:46 solida KUSTER in MARTINI & CHEMNITZ,1876:50, est.12, fig.l patagonica, KUSTER in MART. & CHEMN.,1876:50-51 lato-marginata, CLESSIN in MART. & CHEMN.,1876:76-77, 94,114, est.21, fig.3,4. sinuosa CLESSIN in MART. & CHEMN.,1876:90-91, est.22, fig.1-2 Wymanii, CLESSIN in MART. & CHEMN.,1876:104-105, est. 32, fig.1-2 Uruguayensis, CLESSIN in MART. & CHEMN.,1876:114, est. 38, fig.1-2 Sirionos, CLESSIN in MART. & CHEMN.,1876:128-129, est. 40, fig. 1-2. Mortoniana, CLESSIN in MART. & CHEMN.,1876:151, est, 48, fig.5-6 Iheringi CLESSIN,1882:191, est.4, fig.5 Iheringi, CLESSIN,1888:171 Glabaris Wymanni, IHERING,1891:7 Glabaris Wymanni, IHERING, 1893: 48,118, fig.13 patagonica, IHERING, 1893: 118 latomarginata, IHERING,1893:118,119 Bergi IHERING,1893:118 sirionos, IHERING,1893:118 Mortoniana, IHERING.1893:118 patagonicus, SIMPSON,1900:916 (partim) crassus SWAISON, SIMPSON,1900:917 wymanii, SIMPSON,1900:917-918 sirionis ORB., SIMPSON,1900:918 membranaceus MATON, SIMPSON,1900:918-919 (*) iheringi, SIMPSON,1900:919 mortonianus, SIMPSON,1900:929 Anodonta Sirionos, CORSI,1900:165-166, fig.35,36 ER) 2” latomarginata, CORSI,1900:166-167 Uruguayensis, CORSI,1900:170, fig.39 Anodontites wymani (LEA). MARSHALL, 1915:528 patagonica, ORTMANN,1921a:611-616 5) An. membranacea ORB. non Mytilus membranaceus MATON 40 MANSUR, M. C. D. — Lista dos Moluscos Bivalves das Familias ... patagonica rubicunda, ORTMANN,1921a:458, fig.3; 616- 618, est.48, fig.8 (partim) mortoniana, ORTMANN, 1921a:606-609 iheringi, ORTMANN,1921a:620, est.42, fig.8; est.43, fig.l; est.44, fig.l patagonicus, MARSHALL,1925:8,9,13, est.2, fig.3 wymanii, MARSHALL,1931:12-13 patagonicus, MARSHALL,1931:8 (Anodontites) patagonicus, HAAS,1931:95-96 (Anodontites) mortonianus, HAAS,1931:94-95 mansfieldi MARSHALL, MARSHALL & BARTSCH,1934: 81 patagonica, MARSHALL & BARTSCH,1934:81 Glabaris patagonicus, MODELL,1942 trad.1964:9 (GRUPO) 2, mortonianus, MODELL,1942 trad.1964:9 (GRUPO) Anodontites mortoniana, MORRETES, 1943:124 (Pachyanodon) patagonica patagonica, MORRETES,1949: 21. (Pachyanodon) iheringi, MORRETES,1949:27 (Styganodon) mortoniana, MORRETES,1949:26 patagonicus, BARATTINI,1951:236-237 patagonicus, BONETTO,1954:6,10,48 patagonicus, BONETTO & EZCURRA.1962:24,26,27 patagonica, BONETTO & EZCURRA, 1962:25,26 patagonicus, BONETTO; MACIEL & PIGNALBERI,1962: 171,175 patagonieus, CASTELLANOS,1965:106,109,111,112,130, fig. 6 mortonianus, SCHADE,1965:221 patagonicus, SCHADE,1965:221 (Anodontites) patagonicus, FIGUEIRAS,1965:248-249 patagonicus, BONETTO & EZCURRA,1965a:199,201 patagonicus, OLAZARRI,1966:19,22,27-28 patagonicus, KLAPPENBACH,1967:43 LOCALIDADES TÍPICAS: . Patagonica LAM.: Desconhecida (Rio da Prata e Patagonia) lato-marginata LEA: Desconhecida (Rio Paraná) . Mortoniana LEA: Desconhecida (Rio Paraná, America do Sul) . sirionos ORB. Desconhecida (Rio Canelon Grande, Próximo a Montevideo) .membranacea ORB.: Desconhecida (rios da R. O. Uruguai entre Montevideo e Buenos Aires) . Wymanii LEA: Desconhecida (Rio Uruguai) . Uruguayensis LEA: Desconhecida (Rio Uruguai) . Iheringi CLESSIN: Taguara do Mundo Novo (atual Taquara) CITAÇÕES DE OCORRÊNCIAS PARA O RS: Rio Uruguay, por: LEA,1863:26-28 Rio Uruguay, por: LEA,1863:29-30 IMHERINGIA | — Zoologia, n. 39 — 31 DE DEZEMBRO DE Rios 41 — Rio Jacuí, RS, por: MARTENS,1868:198,211 — Rio Uruguay, por: SOWERBY in REEVE,1867-70:est.30, fig. 1 — Rio Uruguai, por SOWERBY in REEVE,1867-70:est.30, fig. 121 — Rio Uruguay, por LEA,1870:106 — Rio Uruguay, por: DOERING,1875:46 (A. Wymani) — Rio Uruguay, por: DOERING,1875:46 (A. uruguayensis) — Rio Uruguay, por: CLESSIN,1876:104.105 — Rio Uruguay, por: CLESSIN,1876:114 — Taguara RS (atual Taquara) por: CLESSIN,1888:171 — Rio Camaquam, RS, por IHERING,1891:7 -— Rio Uruguay, por: SIMPSON,1900:917-918 (G. wymanii) — Rio Uruguay, por: ORTMANN,1921a:613 — Rio Uruguay, Ibicuí, Cacequi RS, por: ORTMANN,1921a:616 — Bacia do Guaíba RS, por: ORTMANN,1921a:620 — Rio Camaqua RS; Arroio em Taquara do Mundo Novo RS (atual Taquara); Ramal RS; Rio Sta. Maria RS; Rio Pradi- nho, Sta. Cruz RS; Lagoa da Volta RS; RS, por HAAS,1931: 94 — Rio Uruguai, Itaqui RS; Rio Lajeado, afl. do R. Uruguai, “Neu Würtenberg” (atual Panambi) RS; Rio Uruguai; Ta- quara do Mundo Novo, RS; Rio Guaíba, Pedras Brancas RS; Rio Guaíba, Pörto Alegre RS; São Leopoldo RS; Lagoa da Volta RS; Rio Camaquã RS; Lagoa dos Paesos (provável L. doss>Patos). Rs, por: HAAS, 1931:96 — Rio Jaguarão, Uruguai (na divisa com RS) por: MARSHALL & BARTSCH, 1934:81 (A. mansfieldi) — Rio Uruguai, Itaqui RS por: MORRETES,1949:27 — Taquara do Mundo Novo (atual Taquara) RS; Rio Jacuí, Ca- choeira RS; Rio Vacai-Mirim (atual Vacacai-Mirim) Sta. Ma- ria RS; por MORRETES.1949:27 (A. iheringi) — Sul do Brasil, por BARATTINI,1951:237 — Sul do Brasil, por FIGUEIRAS,1965:249 — Rio Uruguai, Rio e arroios afluentes da Lagoa Mirim e dos Patos, Brasil por OLAZARRI,1966:27 LOTES EXAMINADOS: RS, Rio Guaíba, PA, Guarujá, M. C. D. Mansur col., 2.11.1966 (MRCN no 460, 1 ex.); RS, "Rio Guaíba, PA, Ipanema, M. Palová COL, 22; x: 1956, (MRCN n.º 509, 3 ex. juvenis); Idem (MRCN n.º 514, SREXH); Idem (MRCN n.º 528, 2 ex.); RS, Rio Guaíba, V, Itapoã, L. & Ei He Buckup col., 15. VII. 1956 (MRCN n.º 601, 2 ex.): RS, Rio Guaíba, PA, Ipanema, I. “Gonçalves & J. A. Sanabria col., 16.X11.1965 (MRCN qro 606, 1ex.); RS, Rio Guaíba, PA, Guarujá, J. W. Thomé col., 14.XI.1964, (MRCN n.º 1486, 14 ex.); RS, Rio Guaíba, PA, Ipanema, = W. Thomé 42, MANSUR, M. C. D. — Lista des Moluscos -Bivalves. das Famílias ... col., 19.1V.1960 (MRCN n.º 1837, 2 ex.); RS, Rio Guaíba, PA IGua- rujá, J. W. Thomé & T. Lema col., 22.X.1960 (MRCN n.º 1845, 3 ex.); Idem (MRCN n.º 1858, 1 ex.); Idem (MRCN n.º 1881, 1 ex.); RS, Rio Guaíba, PA, Guarujá, M. C. D. Mansur col. 30.IV.1966 (MRCN n.º 1882, 1 ex.); RS, PA, Riacho Ipiranga, em frente a P.U.C., M. C. D. Mansur col. 8.VIII.1967, (MRCN n.º 2329, 3 ex.); RS, Rio Guaiba, PA, Guarujá, F. Mayer; N. Mansur; I. Veitenheimer & M. C. Dreher col., 9.XII.1966 (MRCN n.º 2334, 14 ex.); RS, Rio Guaíba, J. F. Amato col., 10.XI.1968 (MRCN n.º 2467, 2 ex. 1 val.); RS, Rio Guaíba, PA, Belém Novo, 12.XII.1954 (MRCN n.º 2593, 3 ex., 4 val.); RS, Estrada federal Guaíba a Uruguaiana Km 13, G. V. Zauza & T. Lema col., 3.11.1957 (MRCN n.º 2595, 3 ex.); RS., Rio Guaíba, PA, Belém Novo, Praia do Veludo, J. W. Thomé col., 12.1.1958 (MRCN n.º 2596, 3 ex.); RS, Rio Guaíba, PA, Ipanema, 12.11.1959 (MRCN n.º 2597, 3 ex. 5 val.); RS, Rio Guaíba, G. Florida, E. Rostirola col., II.1969 (MRCN n.º 2600, 1 val.); RS, Rio Guaíba, G, Florida, E. Rostirola col., 26.X. 1969 (MRCN n.º 2651, 3 ex, 1 val); RS, Rio Guaíba, PA, Ipanema, I. Veitenheimer col., 4.XII.1969 (MRCN n.º 2714, 1 ex.); RS, Rio Guaíba, PA, Esp. Santo, I. Veitenheimer col., 11.XII.1969 (MRCN n.º 2720, 2 ex.); RS, Rio Guaíba, PA, Guarujá, I. Veitenheimer & Terezinha col., 17.11.1970 (MRCN n.º 2746, 1 ex.); RS, Rio Guaíba, PA, Clube Jangadeiros, Alunos P.U.C., col.,:27.IX:1969, (MRCN'n.º 2800, 23 :ex.); RS; RioiGuaíba, PA, Ipanema, Monumento, Alunos P.U.C. col. 30.IX.1969 (MRCN n.º 2801, 10 ex.); RS, Rio Guaíba PA. Praia do Esp. Santo, Alunos P.U.C. col. 27.IX.1969 (MRCN n.º 2802, 9 ex.); RS, Rio Guaíba, PA. Lami, alunos P.U.C. col., 9 e 15.VIII.1969 (MRCN n.º 2803, 13 ex.); RS. Rio Guaíba, PA, Ipanema, alunos P.U.C. col., 26.1X.1969 (MRCN n.º 2804, 21 ex.); RS, Rio Guaíba, PA, Pedra Redonda, V. Leite. Leonir e Ilza col., 5.VIT.1969 (MRCN n.º 2805. 7 ex.); RS. Rio Guaíba, PA, Vila Assunção, Balneário da Ponta do Dionísio, Alunos P.U.C., col., 12.VII.1969, (MRCN n.º 2806, 2 ex.); RS, Rio Guaíba, PA, Vila Assunção, Veleiros do Sul Clube, Alunos P.U.C. col., 14.VI. 1969 (MRCN n.º 2807, 2 ex.); RS, Rio Guaíba, PA, Ipanema, Alunos P.U.C. col. 28.IX.1969 (MRCN n.º 2808, 17 ex.); RS, Rio Guaíba, PA, Guarujá, Lenira, Vera L., Vera T., Ilza e Rose col., 27.VIII.1969 iMRCN n.º 2809, 5 ex.): RS. Rio Guaíba, PA. Palneärio Guaruiá, Alunos P.U.C. col. 23.IX.1969 (MRCN n.º 2810, 11. ex.); RS, Rio Guaíba, PA, Assunção, Alunos P.U.C. col. 17.IX.1969 (MRCN n.º 2811, 6 ex.); RS, Rio Guaíba, PA, Tristeza, V. Leite, Leonir e Ilza col., 5 VIZ.1969 (MRCN n.º 2812, 4 ex.); RS, Rio Guaíba. PA, Tristeza, zatigo Iate Clube, Alunos P-U.C. col. 9.VIII.1969 (MRCN n.º 2813, 3 ex.); RS, Rio Guaíba PA, Belém Novo, Alunos P.U.C. col. 13.IX. 1969 (MRCN n.º 2814, 5 ex.); RS, Rio Guaíba, PA, Belém Novo, Praia de Copacabana, Leonir, Lenira, Ilza e Vera col., 31.VIII.1969 (MRCN n.º 2815, 8 ex.); RS, Rio Guaíba, PA. Serraria, Alunos P.U.C. col. 27. VIII. 1969 (MRCN n.º 2816, 4 ex.); RS, Rio Guaíba, PA Belém Novo, Praia do Leblon, Leonir, Lenira, Ilza e Vera col., 3.IX. 1969 (MRCN n.º 2817, 3 ex.): RS, Rio Guaíba PA, Vila Conceição, V. Leite, Leonir e Ilza col., 5.VII. 1969 (MRCN n.º 2818, 2 ex.); RS, Rio Guaíba, PA, Inanema. Vera Leite e Cia.. 16.VIII. 1969 (MRCN n.º 2819, 3 ex.): RS, Rio Guaíba, PA, Tristeza, Alunos P.U.C. col., 20 IX.1969 (MRCN nº 2820, 9 ex.). ANODONTITES (ANODONTITES) TRAPEZEUS (SPIX.1827) Anodon- trapezeus SPIX, 1827:28 2 trapezeum SPIX,1827, est.20, fig.l w IHERINGIA — Zoologia, n. 39 — 31 DE DEZEMBRO DE 1970 4 Anodon retundus SPIX,1827:28 E rotundum SPIX,1827, est. 20, fig. 2-4 Anodonta Spixii ORBIGNY,1835:35 2 trapezeum, ORBIGNY,1846:619 o rubicunda LEA,1860 Cailliaudii LEA,1860 a rubicunda, LEA ,1863:28, est.46, fig.299 x Cailliaudii, LEA,1863:31, est.45, fig.297 x Pazii LEA,1866 A Cailliaudii, LEA ,1867:24 (Index) Ee rubicunda, LEA,1867:25 (Index) ie Pazii, LEA,1867:63 (Index) a Pazii, LEA,1869:34, est.36, fig. 87 a Pazii, LEA, 1869:8 (Index) Dá rubicunda, LEA,1869:35 % rubicunda, LEA,1869:9 (Index) Anodon Caillaudii, SOWERBY in REEVE,1867-70, est.12, fig. 38 Anodon rubicundus, SOWERBY in REEVE,1867-70, est.30, fig. 118 Margaron (Anodonta) rubicunda, LEA,1870:75,106,144 a (Anodonta) Pazii, LEA,1870:81,106,144 a (Anodonta) Cailliaudii, LEA,1870:81,105,140 E (Anodonta) Spixi, LEA,1870:82,106,145 Anodonta trapeziana SPIX (var. /rotundum), DOERING,1874:119 rubicunda, DOERING.1875:46 3 trapezea SPIX, KUSTER in MARTINI & CHEMNITZ,1876:7, est.1, fig.3 jo rotunda SPIX, KUSTER in MARTINI & CHEMNITZ,1876:33, est.8, fig.l o Caillaudii LEA, CLESSIN in MARTINI & CHEMN., 1876: 105-106, est.32, fig.3-4 a rubicunda, CLESSIN in MART. & CHEMN.,1876:106-107, est.32, fig.5-6 ” = - Pazii, CLESSIN in MART. & CHEMN.,1876:139-140, est.43, fig.3-4 u rotunda, IHERING.1890:142, est.9, fig.5 2 trapezea, IHERING.1890:145, est.9, fig.6 x trapezea var. Spixii, IHERING,1890:146 Glabaris trapezea, IHERING.1893:57 trapezia, IHERING,1893:114,118 e trapezea var. Spixii, IHERING,1893:57-58 NE trapezea var. caipira IHERING,1893:58 23 trapezea var. Sowerbyana IHERING.1893:58 rotunda, IHERING.1893:59,114,11.7,118 2 rubicunda, PILSBRY & RUSH,1896:81 = pazii, SIMPSON.1900:918 e rubicundus, SIMPSON,1900:918 Anodonta rubicunda, CORSI 1900:167 Glabaris trapezea, IHERING,1909:315 Glabaris trapezea WAGN., IHERING,1910:138 Anodontites trapezea, ORTMANN,1921a:598-601 Anodontites patagonica rubicunda, ORTMANN,1921a:616 (partim) A. rotundus, MARSHALL, 1925:8 Anodontites (Anodontites) trapezeus, HAAS,1931:97 (Anodontites) trapezeus, HAAS, 1939: 276 2 “(Anodontites) -trapezeus, HAAS. 1949:308 ” (Pachyanodon) patagonica rubicunda, MORRETES1949:27 as trapezeus, BARATTINI,1951:237-238 44 MANSUR, M. C. D. — Lista dos Moluscos Bivalves das Famílias ... Anodontites trapezeus, BONETTO,1954:6,10,48 trapeseus, BONETTO; MACIEL & PIGNALBERI,1962:171 : trapezeus, BONETTO & EZCURRA,1962:24-27 2 (A.) Spixii, FIGUEIRAS,1965:251-252 o trapezeus, BONETTO & EZCURRA,1965a:197-204 7 trapezeus, OLAZARRI,1966:19,22,28 2 (Anodontites) trapezeus, ZILCH,1967:131 LOCALIDADES TIPICAS: . trapezeus SPIX: Desconhecida (Rio Solimões, Amazonas) . rotundus SPIX: Desconhecida (Estado São Paulo, Brasil) . spixii ORB.: Desconhecida (Rio Paraná, Prov. de Corrientes, Argentina) . eaillaudii LEA: Desconhecida (Brasil) . rubicunda LEA: Desconhecida (Rio Uruguai) . pazii LEA: Desconhecida Pppy »P>» CITAÇÕES DE OCORRÊNCIAS PARA O RS: — Rio Uruguai, por LEA,1863:299 — Rio Uruguai, por SOWERBY in REEVE,1867-70, est.30, fig. 118 — Rio Uruguai, por LEA ,1870:106 — Rio Uruguai, por DOERING,1875:46 — Rio Uruguai, por CLESSIN in MART. & CHEMN.,1876:106- 107 — Rio Uruguai, Itaqui, RS; Rio Camaquã, RS; Rio Guaíba, Pe- dras Brancas, RS; Rio Guaíba, Pörto Alegre, RS; Taquara do Mundo Novo (atual Taquara) RS, por HAAS,1931:97 — Ric Uruguai; Rio Uruguai, Uruguaiana, RS; Rio Ibicuí e Ca- cequi, RS, por MORRETES, 1949:27 — Sul do Brasil, por FIGUEIRAS, 1965:252 — Rio Uruguai, por OLAZARRI,1966:28 LOTE EXAMINADO: Argentina, frente à cidade de Santa Fé, confluência da Lagoa Setubal com o Rio Santa Fé, A. A. Bonetto leg. (MRCN n.º 360, 2 ex). ANODONTITES (ANODONTITES) CRISPATUS TENEBRICOSUS (LEA,1834) Anodonta tenebricosa LEA,1834:78-79, est.12, fig.36 É tenebricosa, ORBIGNY,1835:39 E tenebricosa, LEA,1838:45 Margarita (Anodonta) tenebricosa, LEA,1838:140 Anodonta tenebricosa, ORBIGNY,1846:616 (Lamproscapha) tenebricosa, CHENU,1862:146, fig.720 IHERINGIA — Zoologia, n. 39 — 31 DE DEZEMBRO DE 1970 45 * tenebricosa, LEA,1863:13 = tenebricosa, LEA,1867:25 (Index) a tenebricosa, MARTENS,1868:200 a tenebricosa, LEA,1869:9 (Index) Anodon tenbricosus, SOWERBY in REEVE,1867-70, est.31, fig.123 Margaron (Anodonta) tenebricosa, LEA,1870:83,106,145 Anodonta tenebricosa, DOERING,1874:119 Anodonta tenebricosa, CLESSIN in MART. & CHEMN.,1876:164-165 est.54, fig.5-6; est.55, fig.3-4 (junior) Mycetopus plicatus CLESSIN,1882:190,191, est.4, fig.7 Anodonta tenebricosa, CLESSIN,1888:171 Myeetopus plicatus CLESSIN,1888:171 Mycetopus plicatus, FISCHER,1890:8 Glabaris tenebricosus, IHERING,1893:61-62,114,117,119 Glabaris tenebricosus, SIMPSON,1900:930 ? Anodonta tenebricosta, CORSI.1900:169-170, fig.38 Anodontites tenebricosa, ORTMANN,1921a: 592- 594 tenebricosus, MARSHALL, 1925:3,4,11,13; est.3, fig.l tenebricosa, MARSHALL, 1931: 8, 9, 12 a (Anodontites) tenebricosus, HAAS,1931:88,94 gi tenebricosus, MODELL,1942, trad.,1964:10 (Grupo) e tenebricosus, CARCELLES,1942:93-94 2 (Styganodon) tenebricosa, MORRETES,1949:25 a tenebricosus, BARATTINI,1951:236 o (Anodontites) tenebricosa, BUCKUP & BUCKUP,1957:1i Pe tenebricosa, BONETTO,1961.:266 a tenebricosus, PARODIZ & BONETTO,1963:190 o (Stiganodon) tenebricosa, ZANARDINI,1965:6-9, est.p.5 a tenebricosus, SCHADE,1965:220 x (Anodontites) tenebricosus, FIGUEIRAS,1965:248 = erispatus tenebricosus, BONETTO & EZCURRA,1965a:199- 200 E crispatus tenebricosus, FIGUEIRAS,1965a:297 5 crispatus tenebricosus, OLAZARRI,1966:19,22,28-29 E crispata tenebricosa, BONETTO & DRAGO,1966:122 ? LOCALIDADE TÍPICA: A. tenebricosa LEA: Desconhecida (Rio Paraná) CITAÇÕES DE OCORRÊNCIAS PARA O RS: — Guaíba em Pórto Alegre; Bacia do Jacuí, por MARTENS, 1868.200,211 — “Auswurf des Guahyba”, por CLESSIN,1888:171 — Brasil meridional, Rio Uruguai, por FIGUEIRAS,1965:248 — Rio Uruguai... por BONETTO & EZCURRA,19652:199 — Comum nos cursos fluviais de La Plata e Uruguai por: FI. GUEIRAS, 1965a:297 — Rio Uruguai e afluentes até Rio Grande do Sul por OLA. ZARRI, 1966:28 — Rio Uruguai, por BONETTO & DRAGO,1966:122 46 MANSUR, M. c. D. — Lista dos Moluscos Biv: alves das Familias Sr LOTES EXAMINADOS: Uruguai, Paisandú, Arroio Sacra, Ex Coleção Eliseu Duarte. (MRCN: n.º 148, 1 ex); Rio Pelotas confluência com Rio das Contas (nascente do Rio Uruguai) Cítio Arqueológico n.º 1724, E. T. Miller vol., (MRCN n.º 2707, 2 ex.); RS, próximo a Alegrete, Rio Ibirapuitaã, Passo dos Boião, C. V. Ribeiro: cols 1.97.2190 E AMER ENE In 23 6097 es) ANODONTITES (ANODONTITES) CRISPATUS SOLENIFORMIS (ORBIGNY,1835) Anodonta soleniformis ORBIGNY,1835:41 Anodonta soleniformis ORBIGNY,1846:617-618, est.74, fig.1-3 Margarita (Anodonta) soleniformis, LEA,1838:140 Anodonta soleniformis, LEA,1852:49 Anodon solenidea SOWERBY in REEVE,1867-70, est.18, fig.65 Margaron (Anodonta) soleniformis, LEA,1870:83,106,145 Anodonta soleniformis, DOERING,1874:119 Anodonta solenoidea, CLESSIN,1888:171 Glabaris soleniformis, IHERING, 1893:59-60,118 soleniformis var. Apae IHERING,1893:60,119 a soleniformis var. solenidea, IHERING, 1893: 60,115 gs Nehringi IHERING, 1893:60-61,114,117 E soleniformis, SIMPSON,1900:930 7 Nehringi, IHERING,1909:315 % soleniformis var. solenidea, IHERING,1909:314 2 soleniformis, IHERING,1910:138 % nehringi, IHERING,1910:139 Anodontites (Anodontites) soleniformis, HAAS,1931:93-94 soleniformis, MARSHAL, 1931: 12 % soleniformis, SCHADE,1965:221 A: crispatus soleniformis, BONETTO & EZCURRA,1965a:199 A (Anodontites) soleniformis, ZILCH,1967:131. LOCALIDADE TÍPICA: Iribucua, Rio Paraná, acima de Corrientes e Rio Batel — OR- BIGNY,1846:618 CITAÇÕES DE OCORRÊNCIAS PARA O RS: — “Auswurf des Guahyba”, por CLESSIN,1888:171 — Rio Sta. Maria RS, por IHERING,1893:60-61,117 — Rio Sta. Maria, Taquara do Mundo Novo, RS (atual Taquara) por HAAS,1931:93 ANODONTITES (ANODONTITES) CLESSINI (FISCHER,1890) Glabaris clessini FISCHER, SIMPSON,1900:930 Anodontites clessini, SIMPSON,1914 IHERINGIA — Zoologia, n. 39 — 31 DE DEZEMBRO DE 1970 47 Anodontites clessini, ORTMANN,1921a:594 (partim) est.41, fig.4; est.42. fig.1-2; est.47, fig.4 clessini, MORRETES,1943:124 Ê (Styganodon) clessini, MORRETES,1949:25 LR) LOCALIDADE TÍPICA: Desconhecida. CITAÇÕES DE OCORRÊNCIAS PARA O RS: — Sul do Brasil, na direção sul para Argentina, por SIMPSON, 1900:930 — Rio Sta. Maria RS, tributário do Ibicuí e Uruguai; Rio Va- cai-Mirim (atual Vacacai Mirim) Santa Maria da Boca do Monte RS, por ORTMANN,1921a:594 — Sta. Maria RS; Rio Vacai Mirim, Sta. Maria da Boca do Monte RS, por MORRETES,1943:124 E Sta: Maria RS: Rio Vacai Mirim, Sta: Maria da Boca do Monte RS, por MORRETES,1949:25 LOTE EXAMINADO: RS, Rio Santa Maria, Município de Taquara, L. Ely col., 11.X.1969, (MRCN n.º 2614, 12 ex. 15 val.) Obs. Exemplares iguais sa figuras de ORTMANN,1921a:594. ANODONTITES (ANODONTITES) FELIX (PILSBRY,1896) Glabaris latomarginatus var. felix PILSBRY,1896:563, est.26, fig.8 Glabaris latomarginatus var. felix, PILSBRY & RUSH,1896:81 Anodonta latomarginata var. felix, CORSI,1900:167 Glabaris patagonicus var felix, SIMPSON,1900:917 Anodontites patagonicus var. felix, SIMPSON, 1914 felix, BARATTINI,1951:237 E felix, BONETTO, 1961: 267 + felix, PARODIZ & BONETTO,1963:103 2: felix, SCHADE, 1965:225 Kr (A.) felix, FIGUEIRAS,1965:249 lê felix, BONETTO & EZCURRA,1965a:199-201 io felix, OLAZARRI,1966:19,22,29 LOCALIDADE TÍPICA: Colonia, Uruguay. CITAÇÕES DE OCORRÊNCIAS PARA O RS: — Rio Uruguai, por BONETTO,1961:267 — Rio Uruguai e afluentes pelo menos até o Dpto. de Artigas e seus afluentes na zona, pelo qual é muito provável sua pre. senca nos rios e arroios do RS, por OLAZARRI,1966:29 48 MANSUR : M. c D. — Lista dos Moluscos Biv alves das Famílias ... ANODONTITES (ANODONTITES) LUCIDUS (ORBIGNY,1835) Anodonta lucida ORBIGNY,1835:40 Anodonta lucida, ORBIGNY, 1846:620, est.79, fig.4-6 Margaron (Anodonta) lucida, LEA,1870:82,106,143 Anodonta lucida, DOERING,1874:119 Glabaris lucida, IHERING,1893:118,121 Glabaris lucidus, PILSBRY & RUSH,1896:81 Glabaris lucidus, SIMPSON,1900:921 Anodonta lucida, CORSI,1900:167 Anodontites (Anodontites) lucidus, HAAS,1931:90 2 lucidus, BARATTINI,1951:236 E lucidus, BONETTO,1961:266,267 E lucidus, BONETTO & EZCURRA,1965a:199,201 2. (A.) lucidus, FIGUEIRAS,1965:225,249-250 = lueidus, OLAZARRI,1966:29 e lucidus, KLAPPENBACH,1967:43 LOCALIDADE TÍPICA: Rio Canelon Grande, Uruguai. CITAÇÕES DE OCORRÊNCIAS PARA O RS: — Taquara do Mundo Novo (atual Taquara); Rio Camaquã RS; Rio Guaíba RS; por HAAS,1931:90 — Rio Uruguai, por BONETTO ‚1961:267 — Afluentes do Rio Uruguai, por FIGUEIRAS,1965:250 OBS: Seg. FIGUEIRAS é uma espécie típica do Uruguai e não se encontra em nenhuma outra bacia fluvial. OBS: Segundo OLAZARRI,1966: A. lucidus é semelhante a A. felix. Diz também que os desenhos de ORBIGNY não estão fiéis. Segundo BONETTO & EZCURRA,1965a:201 existem muitas se- melhancas de A. felix com A. lucidus Subfamília: MYCETOPODINAE Adams & Adams,1858 Gênero Mycetopoda Orbigny,1835 MYCETOPODA LEGUMEN (MARTENS,1888) Anodonta legumen MARTENS,1888:65 Mycetopus legumen, IHERING,1890:132-133 Mycetopus legumen, IHERING,1893:57,118 Mycetopoda legumen, IHERING,1910:117-120,123 Mycetopoda legumen, DOELLO JURADO, 1915: 585-591 siliquosa, ORTMANN,1921a: 633 (partim) E legumen, IHERING, 1923:537 = legumen, DOELLO JURADO,1923:530-532, est. 3 E felipponei MARSHALL, 1928:4 ou 5, est.l, fig.2; est.3, fig. 153: X legumen, HAAS,1931:103 IHERINGIA — Zoolcsia, n. 39 — 31 DE DEZEMBRO DE 1970 49 e legumen, MORRETES,1949:29 2 legumen, BARATTINI,1951:234 ® legumen, BUCKUP & BUCKUP,1957:12 “ legumen, BONETTO,1962:174,175,178,180-181 A legumen, FIGUEIRAS,1965:242-244 = felipponei, FIGUEIRAS,1965:243-244 > legumen, OLAZARRI,1966:19,22,30 LOCALIDADE TÍPICA: Desconhecida (Rio Grande do Sul) CITAÇÕES DE OCORRÊNCIAS PARA O RS: — Rio Grande do Sul, por IHERING,1890:132-133 — Ric Grande do Sul, em São Leopoldo e Rio Camaquã, por IHERING, 1910:120 — Rio Grande do Sul, no Rio Camaquã, Rio Guaíba em Pórto Alegre e Rio dos Sinos em São Leopoldo, por IHERING,1923: DD — Rio Uruguai, Itaqui RS; São Leopoldo RS; Banhados de São | Leopoldo RS; Rio Camaquã RS, Brasil por HAAS,1931:103 — Rio Camaquã, RS, por MORRETES,1949:29 =—— Viamão RS, por BUCKUP & BUCKUP,1957:12 — Rio Uruguai e rios da pendente atläntica do sul do Brasil e da Rep. Oriental do Uruguai, por BONETTO,1962:181 — Rios da pendente atlântica do Brasil meridional e Uruguai, por FIGUEIRAS,1965:244 — Bacia da Lagoa Mirim (M. felipponei MARSH.,1928, forma mais estreita e mais oblíqua) por FIGUEIRAS,1965:244 — Rios da pendente atlântica do Uruguai e Rio Grande do Sul, por OLAZARRI,1966:30 LOTES EXAMINADOS: RS, Viamão, L. & E. H. Buckup col., 21..IV.1956 (MRCN n.º 306, 1 ex.); RS, Rio Guaíba, PA, Guarujá, T. Lema col., 22.X1960 (MRCN n.º 371, 2 ex.); RS, Rio Guaíba, PA, Guarujá, N. Mansur col. 31.VII. 1968 (MRCN n.º 2553, 1 ex.). Subfamilia MONOCONDYLAEINAE Modell,1942 Genero Monocondylaea ORBIGNY,1835 MONOCONDYLAEA PARAGUAYANA ORBIGNY,1835 Monocondylaea Paraguayana ORBIGNY,1835:37 Margarita (Margaritana) Paraguayana, LEA,1838:135,149 Monocondylaea Paraguayana, ORBIGNY, 1843:612, est.70, fig.5-7 Unio Paraguayana, SOWERBY in REEVE,1864-68, est.52, fig.273 50 MANSUR, M. C. D. — "jorstandos Moluscos Bivalves das Famílias ER Monocondylea Paraguayana, MARTENS,1868:211 Monocondylaea Paraguayana, LEA,1869:34; Index:9 Monocondylaea Paraguavana, LEA,1870:xxvi Margaron (Monocondylaea) Paraguayana, LEA ,1870:73,104,139 Monocondylaea paraguavana, DOERING,1874:119 Monocondylaea Paraguayana, CLESSIN in MART. & CHEMN., 245-246, est.78, fig.1-2 Aplodon paraguayanus, IHERING,1893:118 Monocondylaea paraguavana, SIMPSON,1900:911 (Partim) orbignyana DOELLO JURADO, 1917:260-262 E paraguavana, DOELLO JURADO, 1917:260-262 Ro paraguavana, ORTMANN 19212:573,577-579 1876: Ee: orbignyana, DOELLO JURADO,1923:533, est.5, fig.1-6 é paraguay ana, DOELLO JURADO, 1923: 533 % |, MARSHALL,1925:2 é » paraguayana, HAAS,1931:45 e 2? |, THIELE,1931-35:841 a q , MODELL 1942 trad.1964:9 ii % ‚ MORRETES,1949:24 orbignyi, BONETTO & COL.,1950:56-57 = paraguayana, BONETTO & COL.,1950:56 2 a |. BARATTINI 1951:235 fá ” paraguayana, BONETTO,1954:6,10,48 o á BONETTO,1955:8 Si ER BONETTO & EZCURRA,1962:24-27 “ x , PARODIZ & BONETTO,1963:206 BONETTO & EZCURRA,1963:20-21, fig2 DUARTE,1964:159 BONETTO & EZCURRA,1965:65 FIGUEIRAS,1965:244 BONETTO,1966:8,9, fig.l OLAZARRI,1966:19,22,30-31 A e paraguayana, ZILCH,1967:130 RN Rojo Er LOCALIDADE TÍPICA: Rio Paraná, próximo a Itaty e Rio Batel (Província Corrientes) Argentina. CITAÇÕES DE OCORRÊNCIAS PARA O RS: — Rio Uruguai, Uruguaiana, RS, por ORTMANN,1921a:577 — Rio Uruguai, Itaqui, RS; Rio dos Sinos, São Leopoldo, RS, por HAAS,1931:45 — Rio Uruguai, Uruguaiana, RS, por MORRETES,1949.24 — Rio Uruguai e cutros rios da R. O. Uruguai, por BARATTI- NT.1951.235 — Rio Uruguai, Uruguaiana, RS, por FIGUEIRAS,1965:244 LOTE EXAMINADO: Argentina, Ric Colastine, Santa Fé, A, Bonetto col., 30.VI.1960, MRCN NºS MAS es AHERINGIA — Zoologia, n. 39 — 31 DE DEZEMBRO DE 1970 51 MONOCONDYLAEA MINUANA ORBIGNY, 1835 Monocondylaea Minuana ORBIGNY,1835:37-38 Margarita (Margaritana) Minuana LEA,1838:136,149 Monocondylaea Minuana, ORBIGNY,1846:612-613, est.70, fig.8-10 Unio Minuanus, SOWERBY in REEVE,1864-68, est.91, fig.497 Monocondylea Minuana, MARTENS,1868:211 Monocondylaea Pazii LEA,1866, LEA,1869:33-34, est.36, fig.88 (*) Monocondylaea Pazii, LEA,1867:63 Index Monocondylaea Pazii, LEA,1869:8 Index Monocondylaea Pazii, LEA,1870:73,104,139 Margaron (Monocondylaea) Minuana, LEA,1870:73,104,139 Monocondylaea minuana, DOERING,1874:119 Monocondylaea minuana, CLESSIN in MART. & CHEMN.,1876:247, est. O RT SS Monocondylaea Pazii, CLESSIN in MART, & CHEMN., 1876:251, est.79, fig.6-7 Aplodon Pazii, IHERING,1891:7 Monocondvlaea Pazii, PILSBRY & RUSH,1896:81 a paraguayana ORB., SIMPSON,1900:911 (partim) e Pazii, CORSI,1900:164 E minuana, CORSI,1900:164 di minuana, ORTMANN,1921a:573,579-582, est.48, fig.7 paraguayana paraguayana, HAAS,1931:44-45 (partim) a minuana, HAAS,1931:48(87) My 2 , MORRETES,1949:24 2 E , BARATTINI,1951:235 R u , BONETTO,1961:267 E 2 ‚ DUARTE,1964:160 a e , FIGUEIRAS,1965:225,245 e paraguayana, FIGUEIRAS,1965:244 (partim) e minuana, BONETTO,1966:6-11, fig.2 iR a , BONETTO & DRAGO,1966:121,123 a y , OLAZARRI,1966:19,22,31 a o ACE 96 MO 7 Monccondylaea minuana parchappi, ORTMANN,1921a:582-583 (par- tim) ? Monocondylaea pazi, BONETTO & COL., 1950:55-58 LOCALIDADE TÍPICA: M.minuana ORB.: Rio Canelon Grande e Rio Rosario — Rep. Oriental do Uru- guai. CITAÇÕES DE OCORRÊNCIAS PARA O RS: — Rio Uruguai, Uruguaiana, RS; Rio Jacuí, Cachoeira RS; Bacia do Guaiba, RS, por ORTMANN,1921a:579 — Rio Camaquã, RS; Lagoa da Volta (Lagoa costeira do RS) por HAAS, 1931:48 (*) Colocamos M .Pazii LEA na sinonimia de M.minuana ORB., porque a figura de LEA,1969, est.70, fig.8-10, está de acördo com a redescrição de M. minuana no trabalho de BONETTO,1966. O sulco mediano está muito bem represen- tado. BONETTO mesmo diz que através de exame do material original de P. Paz, constatou ser M. pazii uma forma algo obesa e de moderada altura de M. minuana ORB. 52 MANSUR, M. C. D. — Lista dos Moluscos Bivalves das Familias ... — Rio Uruguai, Uruguaiana, RS; Rio Jacuí, Cachoeira RS, por MORRETES,1949:24 — Elemento característico da bacia do Uruguai, por BONETTO, 1961:267 — Rio Uruguai (não parece encontrar-se na bacia da Lagoa Mirim e cursos da costa atlântica); espécie característica do Uruguai, que não tem representação em outras bacias, por FIGUEIRAS,1965:245 — Rio Guaiba, RS, por BONETTO,1966:123 — Rio Uruguai e rios da pendente atlântica da Rep. O Uruguai e do Sul do Brasil pelo menos até a Lagoa dos Patos, por BONETTO, 1966:9 — Rio Uruguai e afluentes pelo menos até Artigas e rio da pendente atlântica do Sul do Brasil pelo menos até a Lagoa dos Patos, por OLAZARRI,1966:31. LOTES EXAMINADOS: RS, Rio Guaíba, Ilha do Pavão, L. Buckup col., I. 1956 (MRCN n.º 134, 1 ex.); RS, Viamão, L. Buckup: col..21.1V.1956 (MRCN':n.º 307,3 va): RS, Rio Guaíba, PA, Guarujá, N. & M.C Mansur col. 2.II.1966 (MRCN n.º 1809, 1 ex.); RS, Rio Guaíba, PA, Guarujá, J.W .Thomé & T.Lema col. 22. X.1960 (MRCN n.º 1854, 1 ex.); RS, Rio Guaíba, PA, Guarujá, M.C.Mansur col. 5.VIII.1968 (MRCN n.º 2376, 1 ex.); RS, Rio Guaíba, PA, Ipanema, I. Veitenheimer col., 4.XII.1969 (MRCN nO 027 alex: RS, Rio Guaíba, PA, Esp. Santo, I. Veitenheimer col., 11.X1II.1969 (MRCN n.º 2716, 1 ex.); RS, Rio Guaíba, G, Alegria, E. Rostidola col. 2.1.1970 (MRCN n.º 2744, 1 ex.); RS, Rio Guaíba, PA, Tristeza, Jangadeiros, Alunos P.U.C. col, 27.IX.1969, (MRCN n.º 2793, 4 ex.); RS, Rio Guaíba, PA, Iate Clube Guaíba, Alunos P.U.C. col. 5 .IX.1969 (MRCN n.º 2794, 1 ex.); RS, Rio Guaíba, PA, Guarujá, Alunos P.U.C. col. 3.IX.1969 (MRCN n.2 2495. Quex o): RS, Rio Guaíba, PA, Ipanema, Alunos P.U.C. col., 27.IX.1969 (MRCN n.º 2796, 5 ex.); RS, Rio Guaíba, PA, Ipanema, Alunos P.U.C. col. 30.IX.1969 (MRCN n.º 2797, 7 ex.); RS, Rio Guaíba. PA, Espírito Santo, Alunos P.U.C. col., 27.IX.1969 (MRCN n.º 2798. 7 ex.); RS, Rio Guaíba, PA, Guarujá, Alunos P.U.C. col. 23.IX.1969 (MRCN n.º 2799, 5 ex.). MONOCONDYLAEA PARCHAPPII ORBIGNY,1835 Monoeondylaea Parchappii ORBIGNY,1835:38 Margarita (Margaritana) Parchappii, LEA,1838:136,149 IHERINGIA — - Zoologia, n. 39 — 31 DE DEZEMBRO DE 1970 A qr Monocondylaea Parchappii, ORBIGNY,1846:613, est.68, fig.1-3 Monocendylea Parchappii, MARTENS,1868:211 Monosondylaea Parchappii, LEA,1869:34, Index:9 Margaron (Monocondyvlaea) Parchappii, LEA,1870:73,104,139 Monoeondylaea Parchappi, DOERING,1874:119 Menocondylaea Parchappii, CLESSIN in MART. & CHEMN.,1876:247- 248, est.78, fig.6-7 Aplodon Parchappi, IHERING.1893:118 Monocondylaea parchappii, SIMPSON,1900:911 minuana parchappi, ORTMANN ,1921a:573,582-583 (Par- tim) A minuana, HAAS,1931:48 (partim) Sá parchappi, MORRETES,1949:25 E parchappii, BONETTO & COL., 1950:55-56 x parchappii, BONETTO,1966:11 parchappii, ZILCH,1967:130 LOCALIDADE TÍPICA: Margem do Rio Paraná, nas proximi- dades de Itaty, Prov. Corrientes, Ar- gentina. CITAÇÕES DE OCORRÊNCIAS PARA O RS: Rio Jacul, Cachoeira, Rio Grande do Sul, por ORTMANN 1921a: 582 Rio Jacuí, Cachoeira, RS, por MORRETES,1949:25 MONOCONDYLAEA CORRIENTESENSIS ORBIGNY,1835 Monocondylaea Corrientesensis ORBIGNY,1835:38 Margarita (Margaritana) Corrientesensis, LEA,1838:136-148 Monocondylaea Corrientesensis, ORBIGNY,1846:613-614, est.78, fig. 8-10 Monocondylaea lentiformis LEA,1866, LEA,1867:63 (Index) Unio Corrientesensis, SOWERBY in REEVE,1864-68, est.93, fig.509 Monocondvlea Corrientesiana, MARTENS,1868:211 Monocondyiaea lentiformis, LEA,1869:32, est.36, fig.86 Monoconäylaea lentiformis, LEA,1869:8 (Index) Margaron (Monocondylaea) Corrientesensis, LEA,1870:73,104,139 Margaron (Monocondylaea) lentiformis, LEA,1870:72,104,139 Monocondylaea corrientina, DOERING,1874: 119 corrientesensis, CLESSIN in MART. & CHEMN.,1876: 246, est.78, fig.3- 4 % lentiformis, CLESSIN in MART. & CHEMN., 1876:250, est. 79, fig.4-5 Aplodon lentiformis, IHERING,1893:67,69,114,117 Aploden corrientensis, IHERING.1893:118 Monocondylaea lentiformis, PILSBRY & RUSH,1896:81 corrientesensis, SIMPSON,1900: 812 ei lentiformis, SIMPSON, 1900: 812-813 AR lentiformis, CORSI,1900:164 A corrientesensis, DOELLO JURADO,1917:260-262 e lentiformis, ORTMANN,1921a:573-576, est.47, fig.3 2 corrientesensis, DOELLO JURADO,1923:533 54 MANSUR, M. C. D. — Lista des Moluscos Biv: alves das Familias ... 2? felipponei MARSHALL,1922:8 est.1, fig.2,13; est.2, fig 4,11; est.3, fig.7 Ra felipponei, MARSHALL ,1925:1,6,13 a lentiformis lentiformis, HAAS,1931:47 A paraguayana paraguayana, HAAS,1931:44-45 (partim) ; lentiformis, MORRETES, 1949: 24 E a ; BARATTINI, 1951:235 aê F , BONETTO 1961:266 % E FIGUEIRAS,1965:225,245 a corrientesensis, BONETTO,1966:10-11, fig.3 % , OLAZARRI,1966:19,22,31-32 2 7 , BONETTO & DRAGO,1966:122 a e , ZILCH,1967:130 LOCALIDADE TÍPICA: Rio Corrientes, Prov. Corrientes, Argen- tina CITAÇÕES DE OCORRÊNCIAS PARA O RS: — Rio Uruguai, Uruguaiana, RS; Rio Cacequi, Cacequi RS (Tri. butário do Ibicuí, ao Uruguai); Rio Jacuí, Cachoeira, RS (tri- butário do Guaiba); por ORTMANN,1921a:573-574 -— Rio Uruguai, por HAAS,1931:47 — Rio Uruguai, por BONETTO,1961:266 — Rio Uruguai e afluentes, parece faltar na bacia da Lagoa Mirim e nos cursos da costa atlântica (da R. O. Uruguai) por FIGUEIRAS, 1965:245 — Rios costeiros do sul do Brasil e Rio Uruguai, por BONETTO, 1966:10-11 — Rio Uruguai, por OLAZARRI,1966:32 Gênero Fossula LEA,1870:72 FOSSULA FOSSICULIFERA FOSSICULIFERA (ORBIGNY,1835) Monocondylaea fossiculifera ORBIGNY,1835:38-39 Margarita (Margaritana) fossiculifera, LEA,1838:136:148 (Synop.) Monocondylaea fossiculifera, ORBIGNY.1846:614-6]5, est.80, fig.5-7 Unio fossiculiferus, SOWERBY in REEVE,1864-68, est.96, fig.521 c. texto. Monocondylea fossiculifera, MARTENS,1868:211 Margaron (Monocondylaea) fossiculifera, LEA,1870:73,104,139 Fossula fossiculifera, LEA,1870:72-73 Monocondylaea fossiculifera, DOERING,1874:119 Monocondylaea fossiculifera, CLESSIN in MART. & CHEMN.,1876:249- 250, est.79, fig.1-2 THERINGIA — Zoologia, n. 39 — 31 DE DEZEMBRO DE 1970 nn a Monoecondylaea fasciculifera, IHERING,1891:9 Fossula fossiculifera, IHERING,1893:59,64-67,114-118 da ” ‚ SIMPSON,1900:914 o da , IHERING,1910:115-116 a 2 , IHERING,1915:14 E a ‚ ORTMANN,1921a:571-572, est.48, fig.6 au . , MARSHALL,1925:8,13 Fossicula fossiculifera, MARSHALL,1925:7-8 Fossula fossiculifera fossieulifera, HAAS,1931:49 2 2 , THIELE,1931/35:841 & 22 , MORRETES,1949:24 e 2 , BONETTO,1961:264,267 2 di ‚ PARODIZ & BONETTO,1963:206 2 o fossiculifera, OLAZARRI,1964:150-155 22 = ‚ FIGUEIRAS,1965:225,245-247 Tá 4 , BONETTO,1966:7-9 % N ‚BONETTO & DRAGO,1966:122 22 a fossiculifera, ZILCH,1967:129 LOCALIDADE TÍPICA: Iribucua, acima de Corrientes no Rio Paraná,província de Corrientes, Rep. Argentina. CITAÇÕES DE OCORRÊNCIAS PARA O RS: — “Rio Cuareim”, “Depto. Artigas, R. O. Uruguai, frente a lo- calidad brasilena de Quarai”, por OLAZARRI,1964:150-151 — “Rio Cuareim” Bacia do rio Uruguai por FIGUEIRAS,1965: 246 — Quarai, afluente do Uruguai (assinalado por:OLAZARRI) por BONETTO & DRAGO,1966:122 OBS.: Gênero Fossicula de MARSHALL,1925 é um êrro. Subfamília LEILINAE Morretes,1949 Gênero Leila GRAY,1840 LEILA BLAINVILLEANA (LEA,1834) Anodonta Blainvillana LEA,1834:77, est.12, fig. 35 Columba Blainvilliana LEA,1834:78, Margarita (Anodonta) Blainvilliana, LEA ,1838:139,149 Columba Blainvilliana, LEA,1838:139 Leila biainviliana, HUPÉ in CASTELNAU,1857:91 Leila blainvilleana, CHENU,1862:148, fig.730 Anodonta Blainvilliana, LEA ,1863:13 Anodonta Blainvilliana, LEA ,1867:24 (Index) Leila Castelnaudii, MARTENS,1868:211 56 MANSUR, M. C. D. — Lista dos Moluscos Bivalves das Familias ... Leila Blainvilleana, SOWERBY in REEVE,1867/70, est.2, fig.3 Anodon Blainvilleana, SOWERBY in REEVE,1867/70, est.4, fig.12 (*) Margaron (Columba) Blainv’lliana, LEA,1870: xxvi,86,107,146 Columba Blainvilliana, CLESSIN in MART. & CHEMN.,1876:253-254, est.86, fig.1-2. Blainvilleana, IHERING,1890:137,139,148 Blainvilleana, var. riograndensis IHERING,1890:139 Blainvilleana var. riogrand. IHERING,1890:141,142 Leila Blainvilleana, IHERING,1893:118,119,121 Leila blainvilleana, SIMPSON,1900:915 Leila blainvilleana, IHERING,1904:154-157 L. blainvilleana, ORTMANN,1921a:638 Leila blainvilleana, MARSHALL,1925:8 A ” , HAAS,1931:102 2 2 riograndensis, MORRETES,1949:28 a = |, BARATTINI,1951:243 = Ra BONETTO,1954:7,9,10 e p. 48 (L.brainvilleana) 2 riograndensis, BUCKUP & BUCKUP,1957:12 BONETTO & EZCURRA,1962:25,27 BONETTO,1963:11-16 PARONTZ & BONETTO.1963:206 a a , FIGUEIRAS,1965:252-253 & fe , BONETTO & EZCURRA,1965a:204 e a |, OLAZARRI,1966:19,22,32, fig.4 ER) SRS ER Ro SAO) LOCALIDADE TÍPICA: Desconhecida (La Plata, Chili?) CITAÇÕES DE OCORRÊNCIAS PARA O RS: Rio Jacuí, por MARTENS,1868:211 RS, Rio Guaiba, por IHERING,1890:138,141-142 RS, (Falta no Rio Uruguai) por IHERING,1904:157 Rio Guaiba, RS, por HAAS,1931:102 Rio Guaíba, RS, por MORRETES,1949:28 Rio Guaíba, Itapoan (Itapoã), Mun. Viamão RS por BUCKUP & BUCKUP 19512 Rio Uruguai; Rio Uruguai e afluentes na R. O. Uruguai, por FI- GUEIRAS,1965:253 Rio Uruguai e afluentes no Uruguai e Rio Grande do Sul, Brasil, por OLAZARRI,1966:32 Superfamília UNIONACEA Parodiz & Bonetto,1963 Família HYRIIDAE Fleming,1828 Subfamília HYRIINAE Swainson,1840 Tribo CASTALIINI Parodiz & Bonetto,1963 Gênero Castalia LAMARCK,1819 (*) É A. trapesialis segundo SIMPSON,1900. IHERINGIA — Zoologia, n. 39 — 31 DE DEZEMBRO DE 1970 Sl CASTALIA AMBIGUA INFLATA ORBIGNY,1835 Castalia inflata ORBIGNY\Y,1835:43 Margarita (Unio) ambiguus LAMARCK, LEA,1838:122 (partim) Castalia ambigua LAMARCK, ORBIGNY,1846:598,704 (partim) Castalia inflata, ORBIGNY,1846, est.72, fig.4-6 Castalia ambigua, MARTENS,1868:212 Margaron (Prisodon) truncatus SCHUMACHER, LEA,1870:27,109 (par tim) Tê ambigua, DOERING,1874:118 2 ambigua var. inflata, IHERING,1893:88-89,118 x inflata, IHERING,1893:89 a ambigua, CORSI,1900:172 Tetraplodon ambiguus (LAM) SOW., SIMPSON,1900:863-864 (partim) (*) Tetraplodon inflatus, IHERING,1910:126,129-130 Tetraplodon inflatus, IHERING,1915:12 Castalia inflata, ORTMANN,1921a:558 ” , HAAS,1931:39 ” |. MORRETES,1943:121-122 ” —, MORRETES,1949:22 quadrilatera inflata ORB., MODELL,1950:139 (partim) inflata, BARATTINI,1951:235 ” — , BONETTO,1954:6,9,10,48 ” —, BONETTO,1961b:3-9 ? |, BONETTO; MACIEL & PIGNALBERI,1962:170-173 ” |, BONETTO & EZCURRA,1962:24,25,27 , PARODIZ & BONETTO,1963:204 2 |, SCHADE,1965:221 , FIGUEIRAS,1965:227-228 ambigua inflata, BONETTO,1965a:190-193 ambigua inflata, FIGUEIRAS,1965a:296 ambigua inflata, OLAZARRI,1966:18,21,22 ambigua, ZILCH,1967:127 LOCALIDADE TÍPICA: Desconhecida (Rio Paraná, Prov. Cor- rientes, Argentina.) CITAÇÕES DE OCORRÊNCIAS PARA O RS: (*) Rio Uruguai, por DOERING,1874:118 Brasil e rios ao norte da R. O. Uruguai, por CORSI,1900:172- 173 Departamentos do litoral correspondentes ao Rio Uruguai por BARATTINI,1951:235 Rio Uruguai, afluentes acima de Uruguaiana, RS, por BO. NETTO, 1961b:3 Rio Uruguai, por FIGUEIRAS,1965:227 Grande parte do Rio Uruguai, por BONETTO,1965a:192-193 Grande parte do Rio Uruguai, por FIGUEIRAS,1965a:296 Grande parte do Rio Uruguai, por OLAZARRI 1966:22-23 Castalia ambigua: LAMARCK; non SOWERBY. 58 MANSUR, M. C. D. — Lista dos Moluscos Bivalves das Familias ... LOTES EXAMINADOS: Argentina, Confluência da Laguna Setubal com o Rio Santa Fé, Santa Fé, A. Bonetto leg. e col., (MRCN n.º 126, 12 ex.) “Argentina, Ciudad de Santa Fé, Lago del Parque Sud (Belgrano). A Bonetto leg. e col., (MRCN n.º 128, 9 ex.) CASTALIA PSAMMOICA (ORBIGNY,1835) Unio psammoica ORBIGNY,1835:35 Ei , LEA ,1838: 151 2 R 2 ORBIGNY, 1846:608-609, est.71, fig.4-7 sê , HUPE in CASTELNAU, 1857:83 2 psammoicus, SOWERBY in REEVE,1864/68, est.93, fig.507 Margaron (Unio) psammoicus, LEA,1870:30,103,129 Unio psammoicus, DOERING,1874:118 Castalina psammoica, IHERING,1891:4 N. Psammoicus, IHERING,1891a:143 Castalina psammoica, IHERING. 1893:46,79-81,84,118,119 ‚ SIMPSON,1900: 866 o & | ORTMANN, 1921a:462,551-552 a x i HAAS,1931:42 a Se ‚ MORRETES,1949:21 Castalia quadrilatera inflata ORB., MODELL,1950:139 (partim) Castalina psammoica, BONETTO & COL. 1950: 21,56-58 , BARATTINI, 1951: 236 ‚290 ; BONETTO,1954: 6,9, 10, 48 e = ; BONETTO,1961b:3-9 É , BONETTO; MACIEL & PIGNALBERI,1962:172- 173 Th E , BONETTO & EZCURRA,1962:24,25,27 2 E , PARODIZ & BONETTO,1963:200 2 di , FIGUEIRAS,1965:228 e psamoica, BONETTO & EZCURRA,1965:58 vi psammoica, BONETTO & EZCURRA,1965:61 Castalia psammoica, BONETTO,1965a:187,188, 191, 194 e - FIGUEIRAS, 1965a: 296 pa ia , OLAZARRI, 1966: 18,21,23 LOCALIDADE TÍPICA: Rio Paraná, próximo a Itaty, logo acima de Corrientes (Prov. Corrientes) Argen- tina. CITAÇÕES DE OCORRÊNCIAS PARA O RS: — Rio Uruguai, Uruguaiana, RS, por ORTMANN,1921a:552 — ‚ Uruguaiana, RS, por MORRETES,1949:21 — Afluentes do Rio Uruguai, por BARATTINI,1951:236 — Rio Uruguai até o paralelo 29º, por BONETTO, 1961b:3 — 7 Uruguaiana, RS, por FIGUEIRAS, 1965:228 — ? E , até o paralelo 29º, por FIGUEIRAS, 1965:228 —” E médio inferior, por BONETTO,1965a:194 IHERINGIA — Zoologia, n. 39 — 31 DE DEZEMBRO DE 1970 59 — ” é médio inferior, por FIGUEIRAS,1965a:296 — )” x ‚ por OLAZARRI,1966:21 CASTALIA UNDOSA MARTENSI (IHERING,1891) Castalia ambigua LAMARCK,CLESSIN,1888:171 (*) Castalina Martensi IHERING,1891:4 Martensii, IHERING, 1891a:143 = Martensi, IHERING, 1893:46,81-84, est.3, fig. 5 da Martensi, CORSI,1900:173 pe martensi, SIMPSON, 1900:865 2 E ORTMANN, 1921a:462,551 “ o , HAAS,1931:41 2 2 Y THIELE,1931/35:839 , MORRETES,1949:21 22 3 , PARODIZ & BONETTO,1963:204 j , FIGUEIRAS,1965:228-229 Castalia undosa martensi, BONETTO,1965a:188,191,194 Castalia undosa martensi, FIGUEIRAS,1965a:296 LOCALIDADE TÍPICA: Rio Camaquã (tributário da Lagoa dos Patos) Rio Grande do Sul CITAÇÕES DE OCORRÊNCIAS PARA O RS: — Taguara (atual Taquara), RS, por CLESSIN 1888:171 — Rio Camaqua, RS, por IHERING,1891:4 — Rio Camaquã, RS, por IHERING,1891a:143 — Rio Camaqua, RS, por IHERING,1893:81 — Sul do Brasil, por SIMPSON 1900:865 — Rio Camaqua, RS; Rio Jacuí, Cachoeira (atual Cachoeira do Sul) RS por ORTMANN,1921a:551 — Idem, por MORRETES,1949:21 — Sul do Brasil. Rio Camaquã, RS; Rio Jacuí, RS; Rios da "bacia do Uruguai, ao norte (Alto Uruguai) por FIGUEIRAS, 1965:229 — Ricos da pendente atlântica do Sul do Be por BONETTO, 1965a:194 — Idem, por FIGUEIRAS,1965a:296 LOTES EXAMINADOS: RS, Rio Guaíba, PA, Ipanema, T. Lema col., 12.XII.1953 (MRCN n.º 5, 1 ex.); (*) Os exemplares de CLESSIN säo jovens. Ate hoje näo foi encontrado outro tipo de Castalia na bacia do Guaiba, a näo ser C. undosa martensi (IHR.) 60 MANSUR, M. C. D. — Lista dos Moluscos Bivalves das Famílias ... RS, Rio Guaíba, PA, Ipanema, M. Palová col., 12.XI.1956 (MRCN n.º 504, 1 ex); RS, Rio Guaíba, PA, Pörto Alegre, T. Lema col., 3.1.1959 (MRCN n.º 973, 1 ex); RS, Rio Guaíba, PA, Ipanema, M. Palová col., 26.11.1957 (MRCN n.º 1124, 1 ex); RS, Rio Guaíba, PA, Guarujá, J. W. Thomé col., 14-XI.1964 (MRCN nie BS O POBRE RS, Rio Guaíba, PA, J. Amato col., 10.XI.1968 (MRCN n.º 2486, 1 ex); RS, Rio Guaíba, PA, Esp. Santo, I. Veitenheimer col. 11.XII.1969 (MBRENSAs DT eso) RS, Rio Guaíba, PA, Ipanema, I. Veitenheimer col., 4.XII.1969 (MRCN NOR NS 2 ex): RS, Rio Guaíba, V, Alegria, E. Rostirola col., 2.1.1970 (MRCN n.º 2743, Tex): RS, Rio Guaíba, PA, I. Veitenheimer col., 17.11.1970 (MRCN n.º 2749, 1 ex.); RS, Rio Guaíba, PA, Ipanema, Alunos PUC col., 30.VII.1969 (MRCN n.º 2772, 6 ex.); RS, Rio Guaíba, PA, Esp. Santo, Alunos PUC col., 24.1X.1969 (MRCN n.º 2773, 6 ex.); RS, Rio Guaiba, PA, Tristeza, Alunos PUC col., 20.1X.1969 (MRCN n.º 2774, 3 ex.); RS, Rio Guaíba, PA, Pedra Redonda, Alunos PUC col., 20.VIII.1969 (MRCN n.º 2775. 11 ex.); RS, Rio Guaíba, PA, Vila Conceição, Alunos PUC col. 5.V11.1969 (MRCN n.º 2776, 6 ex.); RS, Rio Guaíba, PA, Ipanema, Alunos PUC col. 16.VIII.1969 (MRCN n.º 2777, 9 ex.); RS, Rio Guaíba, PA, Ipanema, Alunos PUC col., 26.IX.1969 (MRCN n.º 2778, 5 ex.); RS, Rio Guaíba, PA, Assunção, Alunos PUC col. 1.IX.1969 (MRCN n.º 2779, 4 ex.); RS, Rio Guaíba, PA, Veleiros do Sul Clube, Alunos PUC col., 11.IX.1969 (MRCN n.º 2780, 15 ex.); RS, Rio Guaíba, PA, Ipanema. (Perto do Recalque), Alunos PUC col. 16.IX.1969 (MRCN n.º 2781, 9 ex.); RS, Rio Guaíba, PA, Guarujá, Alunos PUC col., 3. IX. 1969 (MRCN n.º 2782, 4 ex.); RS, Rio Guaíba, PA, Ipanema, Alunos PUC col. 16.VIII.1969 (MRCN n.º 2783, 5 ex.); RS, Rio Guaíba, PA, Belém Novo, Alunos PUC col., 8. IX. 1969 (MBCN n.º 2784, 8 ex.); RS, Rio Guaíba, Limite entre PA e V. Lami, Alunos PUC col., 9 e 15. VIII. 1969 (MRCN n.º 2785, 9 ex.); RS, Rio Guaíba, PA, Balneário Guarujá, Alunos PUC col. 23.IX.1969 (MRCN n.º 2786, 6 ex.); RS, Rio Guaíba, PA, Belém Novo, Alunos PUC col., 13.1X.1969 (MRCN n.º 2787, 3 ex.): RS, Rio Guaíba. PA. Ponta dos Cachimbos, Alunos PUC col., 29.IX.1969 (MRCN n.º 2788, 1 ex.); RS, Rio Guaíba, PA, Clube Veleiros do Sul, Alunos PUC col., 14.VJ.1969 (MRCN n.º 2789, 3 ex.); RS, Rio Guaíba, PA, Ponta Grossa, Praia Particular Dr. Médice, Alunos PUC cel., 23.IX.1969 (MRCN n.º 2790, 1 ex.); RS, Rio Guaíba, PA, Tristeza, Antigo Iate Clube, Alunos PUC col., 9 VIII. 1969 (MRCN n.º 2791, 2 ex.); RS, Rio Guaíba, PA, Pedra Redonda, Alunos PUC col., 30. VIII. 1969 (MRCN n.º 2792, 7 ex.). Tribo DIPLODONTINI Parodiz & Bonetto,1963 Gênero Diplodon SPIX,1827 DIPLODON DELONONTUS DELODONTUS (LAMARCK,1819) Unio delodonta LAMARCK,1819:77 ” TJacteolus LEA ,1834:40, est.8, fig.19 AHERI NGIA- — Zoologia, n. 39 — 3] DE DEZEMBRO DE 1970 61 divaricatus LEA ,1834:64, est.9, fig.24 delodonta, LAMARCK; DESHAYES & EDWARDS,1835:540 lacteola LEA, ORBIGNY,1835:34 delodonta, ORBIGNY,1846:605-606 delodonta, HUPÉ in CASTELNAU,1857:82 rudus LEA,1859:187, igual a 1860:16 rudus, LEA,1860b:84-85, est. 43, fig. 146 firmus LEA,1866 Paraguayensis LEA,1866 divaricatus, LEA,1867:22 (Index) lacteolus, LEA,1867:22 (Index) delodonta, LEA,1867:30 firmus, LEA ,1867:63 (Appendix) delodontus LAM., SOWERBY in REEVE,1864/68: est.57, fig.288 delodon LAM., MARTENS,1868:193-194 (partim) delodon LAM., MARTENS,1868:212 firmus, LEA,1869:27-28, est.34, fig. 82 Paraguayensis, LEA,1869:31, est.35, fig.85 Margaron (Unio) firmus, LEA, 1870: 45, 118 “Jnio »’ RB) BRA „7 Paraguayensis, LEA,1870:45,102,127 é delodontus, LEA. 1840: 46, 54. 102. 116 2 divaricatus, LEA,1870:49,116 2. rudus, LEA,1870:50,103,131 delodontes LAMARCK, DOERING,1874:118 rudis LEA, DOERING,1875:45 delodontus, CLESSIN,1888:171 firmus, IHERING,1893:98,105 rudis LEA, IHERING,1893:117 lacteolus, IHERING,1893:117 Diplodon delodontus (LAM.), SIMPSON,1900:873 firmus (LEA), SIMPSON,1900:874 rudus (LEA), SIMPSON, 1900:875 divaricatus (LEA), SIMPSON,1900:878 lacteolus, ORTMANN,1921a:518,523,547,548 (partim) firmus, MARSHALL,1923:4 (Diplodon) charruanus (ORBIGNY), HAAS,1930:182 (partim) (Diplodon) delodontus delodontus, HAAS,1930:190 (partim) delodontus (LAM.), BARATTINI,1951:240 charruanus (ORB.), BARATTINI,1951:239 (partim) (Diplodon) delodontus delodontus, BONETTO,1954:6,9,10,41- 49, 54-56, est. 2a, 5e. (partim) delodontus, CASTELLANOS, 1959:244 delodontus, BONETTO, 1959:46-47,49-50,53-55 e delodontus, BONETTO,1960:36 E BONETTO,1960a:47,50 charruanus (ORB.), CASTELLANOS,1960:88 (partim) delodontus delodontus, CASTELLANOS,1960:89, est.2, fig.10 (partim) E , BONETTO,1961a:12,14,17, fig.11,12 firmus (LEA). BONETTO,1961a:17 delodontus, BONETTO & EZCURRA,1962a:36 e , BONETTO,1962b:36,38,41 An ‚ BONETTO; MACIEL & PIGNALBERI,1962:170 = ‚ delodontus, PARODIZ & BONETTO,1963:194, “fig. 11,12 E delodontus, BONETTO & EZCURRA, 1963:17-19 (Diplodon) rhuacoicus (ORB.), BONETTO,1964:325 (partim) 62 MANSUR, M. C. D. — Lista dos Moluscos Bivalves das Familias ... (Diplodon) rhuacoicus (ORB.), BONETTO,1965:40,41 (partim) de (Diplodon) delodontus delodontus, BONETTO,1965:43 (par- tim) E delodontus, CASTELLANOS,1965:104-105,134 2 (Diplodon) delodontus delodontus, BONETTO & EZCURRA, 4 1965:56-57 a (Diplodon) delodontus delodontus, FIGUEIRAS,1965:233-234 A (Diplodon) delodontus delodontus, OLAZARRI,1966:18,21,26 (Diplodon) delodontus delodontus, OLAZARRI,1966:24 (par- tim) a delodontus, KLAPPENBACH,1967:42 x a , delodontus, PARODIZ,1968:4,5,10 LOCALIDADES TIPICAS: . delodonta: desconhecida . lJacteolus: desconhecida (Rio de La Plata) . divaricatus: desconhecida (America do Sul, Rio Uruguai) . rudus: desconhecida (Rio de La Plata) . firmus: America do Sul (Rio Uruguai, próximo ao Salto) Soo SE CITAÇÕES DE OCORRÊNCIAS PARA O RS: — Rio Jacuí, por MARTENS, 1868:194 — Rio Jacuí, Rio Uruguai, por MARTENS 1868:212 — Guaíba; Sul do Brasil, por SIMPSON ,1900:873 — Fregüente nos afluentes do Rio Uruguai, por BARATTINI 1951:240 — Sul do Brasil, por CASTELLANOS,1960:89 DIPLODON DELODONTUS WYMANI (LEA,1360) Unio Wymanii LEA,1860 2 LEA, 1863:17,25 est.42, fig.289 a ‚ LEA,1867:23 (Index) x E , SOWERBY in REEVE,1864/68, est.84, fig.449 Margaron (Unio) Wymanii, LEA,1870:35,103,137 Unio Wymani LEA, DOERING,1875:45 Unio delodonta LAMARCK (= Wymanni LEA), IHERING,1893:117 Diplodon wymanii, SIMPSON,1900:874 felipponei MARSHALL, 1917:381-382, est.50, fig.1-3; est.5l. fig.l 2 wymani, ORTMANN,1921a:512-513 ii lacteolus (LEA), ORTMANN,1921a:518,547 (partim) a felipponei, ORTMANN, 1921a:520 e felipponei, MARSHALL, 1926:9 (Diplodon) delodontus wymani, HAAS,1930:192 (partim) (Cyclomya) paranensis funebralis (LEA), HAAS,1931:36-37 (partim) delodontus wymani (LEA), BARATTINI,1951:240 (Diplodon) delodontus delodontus, BONETTO, 1954:41 (par- tim) IHERINGIA — Zoologia, n. 39 — 31 DE DEZEMBRO DE 1970 63 delodontus wimanii, BONETTO,1954:41 2% delodontus wymani, CASTELLANOS,1960:89, est.2, fig.13 delodontus wymani, BONETTO & EZCURRA, 1962a:35 e: delodontus wymanii, BONETTO,1964:325 E (Diplodon) delodontus wymanii, BONETTO,1965:43-44 (par- tim) A wymanii, CASTELLANOS,1965:104 ds (Diplodon) delodontus wymanii, FIGUEIRAS,1965:233-234 as (Diplodon) delodontus wymanii, OLAZARRI,1966:18,21,24 (partim) delodontus wymani, PARODIZ,1968:5,11,12,16 LOCALIDADES TIPICAS U. Wymanii LEA: desconhecida (Rio Uruguai) D. felipponei MARSHALL: Maldonado, Uruguai CITAÇÕES DE OCORRÊNCIAS PARA O RS: — Rio Uruguai, por LEA ,1863:17-18 —— 277% por BEA, 2870:103 — ” ” , por DOERING 1875:45 — )” ” — , por SIMPSON ,1900:874 — ” 2, por ORTMANN,1921a:518-519 (D. wymanii) — ” E baixo Por FIAAS/1930:192 =— , Itaqui; Rio Lageado afluente do Rio Uruguai, N. Würtenberg (atual Panambi) RS, por HAAS 1931:36-37 (D. felipponei) — Rio Uruguai e seus afluentes, por BARATTINI,1951:240 — E segundo HAAS, por BONETTO,1954:41 — Exclusiva do Rio Uruguai, por CASTELLANOS, 1960:89 — Rio Uruguai, por BONETTO.1964:325 -— por BONETTO,1965:43 — e seus afluentes por FIGUEIRAS,1965:234 — A e afluentes por OLAZARRI,1966:24 LOTES EXAMINADOS RS, Rio Guaíba, V, Itapoã, E. H. & L. Buckup col., 15.VII. 1956 (MRCN n.º 373, 3 ex.); RS, Município de Quaraí, Arroio Pai-Passo, Estância São Marcos, C. Thomé col., — IX. 1969, (MRCN n.º 2598,1 val) DIPLODON URUGUAYENSIS (LEA,1360) Unio Uruguayensis LEA,1860 piger LEA,1860 gi Uruguayensis, LEA,1863:18,24-25, est.45, fig.298 a piger, LEA,1863:23-24, est.45, fig.296 Mi apprimus LEA,1866 2, MANSUR, M. C. D. — Lista dos Moluscos Bivalves das Famílias ... ampullaceus LEA ,1866 piger, LEA,1867:23 (Index) Uruguayensis, LEA ,13867:23 (Index) ampullaceus, LEA,1867:63 (Apend.) apprimus, LEA,1867:63 (Apend.) piger, SOWERBY in REEVE,1864/68, est.84,fig.445 Uruguayensis, SOWERBY in REEVE,1864/68, est.84 fig. 445 e 448 piger, MARTENS,1868:212 Uruguayensis, MARTENS,1868:212 apprimus, LEA ,1869:23-24, est.33, fig.78 ampullaceus, LEA,1369:29,est.35, fig.83 Margaron (Unio) Uruguayensis, LEA, 1870: 46,103,136 ” LR) o apprimus, LEA, 1870: 46,102, Lil e ampullaceus, LEA, 1870: 53, 102,110 piger, LEA ,1870: 46, 102,128 Unio piger, DOERING,1875: 45 Unio uruguayensis, DOERING,1875:45 Diplodon ampullaceus (LEA),SIMPSON,1900:874 apprimus (LEA), SIMPSON,1900:874 uruguayensis (LEA), SIMPSON,1900:875 piger (LEA), SIMPSON,1900:875 piger (LEA), ORTMANN,1921a:518 ampullaceus, ORTMANN,1921a:518 uruguayensis, ORTMANN,1921a:512,547 podagrosus MARSHALL, 1923:3-4, est.1, fig.1,2,5; est.2, fig.6,7 (Delodontus) delodontus wymanii, HAAS,1930:192 (partim) delodontus (LAM.), BARATTINI,1951:240 (partim) delodontus wymani (LEA), BARATTINI,1951:240 (partim) charruanus (ORB.) CASTELLANOS,1960:88 (partim) delodontus wymani (LEA), CASTELLANOS,1960:89 (partim) charruanus, BONETTO & EZCURRA,1962a:31-39 (partim) piger, BONETTO & EZCURRA,1962a:32-35 podagrosus, BONETTO & EZCURRA,1962a:35-36 (Rhipidodonta) eharruanus, BONETTO,1964:327 (partim) (Diplodon) delodontus wymanii, BONETTO,1965:43 (partim) (Rhipidodonta) charruanus, BONETTO,1965:50 (partim) (Rhipidodonta) charruanus, FIGUEIRAS,1965:238-239 (par- tim) (Diplodon) delodontus wymanii, FIGUEIRAS,1965:234 piger, FIGUEIRAS,1965:230 podagrosus, FIGUEIRAS,1965:230 (Diplodon) delodontus wymani, OLAZARRI,1966:24 (partim) (Rhipidodonta) charruanus, OLAZARRI,1966:26 (partim) uruguayensis, PARODIZ,1968:3,9,11 LOCALIDADES TIPICAS: eFkeilejlele . uruguayensis: desconhecida (Rio Uruguai) . ampullaceus: America do Sul (Rio Uruguai, próximo ao Salto) . apprimus: Rio Uruguai, próximo ao Salto . piger: desconhecida (Rio Uruguai) . podagrosus: Rio Uruguai em Colon, Entre Rios, Argentina IHERINGIA — Zoologia, n. - 39 — MH DE DEZEMBRO DESIINO 65 CITAÇÕES DE OCORRÊNCIAS PARA O RS: — Rio Uruguai, por LEA,1863:23-24 ES A LEA,1863:24-25 e! GANA ds LEA,1870:102 —." RR IDEA TOMOIOS — ” 2, ? DOERING,1875:45 (U. piger e U. uruguay- ensis) — 2, ? SIMPSON,1900:875 (D. piger e D. uru- guayensis) Es ” , ?. ORTMANN,1921a:512-514 (D. uruguyen- sis) —.? 2, ? ORTMANN/1921a:518 (D. piger e D. am- pullaceus) — 7” " ,.” BONETTO,1965:43 (D. (D.) delodontus wymanii) — 7 2 ERIC UEIRASN965:230 — ” Bene BARODIZ 1968.11 DIPLODON EXPANSUS (KUSTER,1856) Unio expansus KUSTER,1856:149, est.43, fig.5 ” effulgens LEA,1856:7 ” effulgens LEA,1858:23-24, est.28, fig.18 ” eurhynchus KUSTER,1861:237, est.79, fig.5 ? effulgens, LEA,1867:22 (Index) Margaron (Unio) effulgens, LEA ,1870:35,102,117 Unio aethiops LEA var. piracicabana IHERING,1893:102,113 Unio effulgens, IHERING,1893:106,113 Diplodon expansus KUSTER, SIMPSON, 1900:874 Diplodon aethiops var. piracicabana IHERING, SIMPSON,1900:877 Diplodon effulgens, SIMPSON,1900:879 Unio guahybae IHERING (in litteris) Nomen nudum Unio guahybae IHERING, SIMPSON,1900:894 Diplodon expansus, IHERING, 1910:107,131,134 mimus SIMPSON, 1914 di expansus, MARSHALL, ‚1917:383, est. 51, fig. 3-6 ai mogymirim ORTMANN,1921a:466,520,547-548, est.37, fig.4-7; est.46, fig.5; est.48, fig.2; pp.469, fig.4k . 2 (Diplodon)delodondus expansus, HAAS,1930:192-194, fig.15 (partim) 2 (Diplodon) granosus multistriatus LEA, HAAS,1931:32-35 (partim) ni (Diplodon) mogymirim, MORRETES,1949:19 “ (Diplodon) mimus, MORRETES,1949:19 Br delodontus expansus, BONETTO,1954:41 2 expansus, BONETTO.1960a:48,50 A mogymirim, BONETTO,1960a:51 expansus, BONETTO,1961a:13-14,16, fig.13 a delodontus expansus, BONETTO,1961a:20 vi mogymirim, BONETTO,1961a:19,20, fig.21 66 MANSUR, M. C. D. — Lista dos Moluscos Bivalves das Familias ... o expansus, BONETTO,1961:264,267 o (Diplodon) granosus multistriatus, BONETTO,1964:324 (par- tim) 0% (Diplodon) delodontus expansus, BONETTO,1964:325-326 (partim) a (Diplodon) granosus multistriatus, BONETTO,1965:39 (par- tim) (Diplodon) delodontus expansus, BONETTO,1965:44 (partim) de expansus, ZANARDINI 1965:8-9- fig.l (Diplodon) delodontus expansus, FIGUEIRAS,1965:233 te delodontus expansus, BONETTO & DRAGO, 1966:122 (Diplodon) delodontus expansus, ZILCH,1967:124 (partim) = expansus, PARODIZ,1968:5,6,8,9 LOCALIDADES TIPICAS: U» U. expansus: Rio Conigo, Nova Friburgo, Est. do Rio de Janeiro, Brasil effulgens: Piracicaba, Brasil eurhynchus: Desconhecida (Sao Paulo? Brasil) . aethiops v. piracicabana: Piracicaba, Rio Tiete, S. Paulo, Bra- sil guahybae: Rio Guaiba, RS, Brasil mimus: Rio Ribeira do Iguape, Sao Paulo, Brasil mogymirim: Riacho próximo a Mogymirim, São Paulo, Brasil CITAÇÕES DE OCORRÊNCIAS PARA O RS: Rio Uruguay; Sul do Brasil, por SIMPSON,1900:877 Rio Santa Maria, Mundo Novo (atual Mun. Três Coröas) RS; Rio Cahy (atual Rio Caí) RS; Rio Camaquam (atual Rio Ca- maquä) RS; Rio Zeitoria (provável Rio Feitoria) RS; Rio em Pörto Alegre, RS; Rio Guaíba, RS; por HAAS, 1930:192-195 Rios costeiros do Brasil desde Minas Gerais até o Rio Gran- de do Sul, segundo HAAS, por BONETTO,1954:41 Rios costeiros do Brasil desde Minas Gerais até o Rio Grande do Sul, segundo HAAS, por BONETTO,1960a.48 Rios da pendente atlântica do Sul do Brasil, por BONETTO, 1964:325 Rio Guaiba, RS, por PARODIZ,1968:6 DIPLODON URUGUAYENSIS x EXPANSUS Unio Fokkesi DUNKER,1853:354 Margaron (Unio) Fokkesi, LEA,1870:63,118 Unio caipira IHERING,1893:98, est.4, fig.9 Diplodon caipira, SIMPSON,1900:877 Unio fokkesi, SIMPSON,1900:894 Diplodon trivialis SIMPSON,1914 IHERINGIA — Zoologia, n. 39 — 31 DE DEZEMBRO DE 1970 67 Diplodon trivialis, MARSHALL,1917:386, est.54, fig.5-8 Unio fokkesi, HAAS,1929:11 Diplodon (Diplodon) trivialis, MORRETES,1949:19 charruanus (ORB.), BARATTINI, 1951:239 (partim) delodontus (LAM.), BARATTINI, 1951:240 (partim) (Diplodon) charruanus (ORB.), BONETTO,1954:28 (partim) (Diplodon) delodontus delodontus, BONETTO,1954:41 (par- tim) trivialis, BONETTO,1960a:50 delodontus delodontus, CASTELLANOS,1960:89 (partim) trivialis, BONETTO,1961a:15-16, fig.17 (Diplodon) delodontus expansus (KUST.), BONETTO,1964:325 (partim) (Diplodon) delodontus delodontus, BONETTO,1965:42 (partim) (Diplodon) delodontus expansus (KUST.), BONETTO,1965:44 (partim) (Diplodon) delodontus delodontus, FIGUEIRAS,1965:233 (par- tim) (Diplodon) delodontus delodontus, OLAZARRI,1966:24 (par- tim) (Diplodon) delodontus expansus, ZILCH,1967:124 (partim) uruguayensis x expansus, PARODIZ,1968:4,5,10 LOCALIDADES TIPICAS: U. Fokkesi: Desconhecida (Rio de La Plata, Brasil) E. caipira: Piracicaba, Rio Tietê, Sao Paulo, Brasil U. trivialis: Jaboticabal, São Paulo, Brasil, por SIMPSON CITAÇÕES DE OCORRÊNCIAS PARA O RS: -— Rio Grande do Sul, por MORRETES,1949:19 (D. trivialis) DIPLODON ROTUNDUS GRATUS (LEA,1860) Unio gratus LEA,1860 gratus LEA, 1863: 18-19, est.43, fig.290 rufofuscus LEA. 1865 gratus, LEA,1867:22 (Index) rufofuscus, LEA,1867:63 (Appendix) gratus, SOWERBY in REEVE,1864/68: est.84 sp.444 gratus, MARTENS,1868:211 rufofuscus, LEA, 1869: 42, est.39, fig.96 Margaron (Unio) rufofuscus, LEA,1870:31,103,131 Margaron (Unio) gratus, LEA, 1870:56,102,120 Unio gratus LEA, DOERING.1875:45 Unio gratus, IHERING,1893:92 Diplodon rufofuscus (LEA), SIMPSON,1900:889 gratus (LEA), SIMPSON,1900:886 gratus (LEA), IHERING,1910:139 fontaineanus var. deceptus SIMPSON,1914 gratus, ORTMANN,1921a:534,542,547-548, est. 48, fig.3 deceptus SIMPSON,ORTMANN,1921a:539-541,547-548, est.39, fig. 1-5; est.47, fig.1; est.48, fig.4 68 MANSUR, M. C. D. — Lista dos Moluscos Bivalves das Familias ... , 72 ER) LOC (Cyclomya) paranensis funebralis (LEA), HAAS,1931:36-37 (partim) (Cyclomya) fontaineanus (ORB.), HAAS,1931:37 (partim) (Diplodon) gratus, MORRETES,1949:20 (Diplodon) deceptus, MORRETES, 1949:20 paranensis funebralis (LEA), BARATTINI,1951:241 (partim) (Diplodon) gratus, BUCKUP & BUCKUP,1957:11 (Diplodon) deceptus, BUCKUP & BUCKUP,1957:11 fontaineanus (ORB.), CASTELLANOS,1960:90 funebralis (LEA), CASTELLANOS,1960:90 charruanus (ORB.), BONETTO & EZCURRA,1962a:31-39 (partim) gratus, BONETTO & EZCURRA,1962a:32-35 (Diplodon) granosus multistriatus (LEA), BONETTO,1964:324 (partim) (Diplodon) delodontus expansus (KUST.), BONETTO,1964:325 (partim) fontaineanus var. deceptus, BONETTO,1964:326 (Rhipidodonta) charruanus (ORB.), BONETTO,1964:327 (par- tim) (Rhipidodonta) charruanus, BONETTO,1965:50 (partim) (Rhipidodonta) charruanus, FIGUEIRAS,1965:238,239 (par: tim) (Rhipidodonta) funebralis, FIGUEIRAS,1965:239 (partim) gratus, FIGUEIRAS,1965:230 (Rhipidodonta) charruanus (ORB.), OLAZARRI,1966:26 rotundus gratus, PARODIZ,1968:4,6,10,16 ALIDADES TIPICAS: U gratus: Desconhecida Rio Uruguai) U. rufofuscus: Desconhecida D. deceptus: Rio Guaíba, Rio Grande do Sul, Brasil CITAÇÕES DE OCORRÊNCIAS PARA O RS: Rio Uruguai, por LEA,1863:18-19 Rio Uruguai, por LEA,1870:102 Rio Uruguai, por DOERING,1875:45 Rio Guaiba em Pórto Alegre, por IHERING,1893:92 Rio Uruguai, por SIMPSON,1900:886 Rio Grande do Sul, por IHERING,1910:139 Rio Uruguai, Uruguaiana, RS; Rio Guaíba, Pörto Alegre, RS. por ORTMANN,1921a:534 Rio Guaíba, Pörto Alegre, RS; Rio Jacuí, Cachoeira (atual Cachoeira do Sul) RS, por ORTMANN,1921a:539 Rio Guaiba, RS, por HAAS,1931:36 Rio Uruguai, Uruguaiana, RS, por MORRETES,1949:20 (D. gratus) Rio Guaiba, Pörto Alegre, RS; Rio Jacuí, Cachoeira (atual Cachoeira do Sul) RS, por MORRETES,1949:20 (D. deceptus) IHERINGIA — — Zoologia, n. 39 — 31 DE DEZEMBRO DE 1970 69 — Rio Guaíba, Ponta Grossa, Pórto Alegre, RS, Brasil, por BUCKUP & BUCKUP,1957:11 (D. gratus) — Rio Guaíba, Ipanema, Pörto Alegre, RS, Brasil, por BUCKUP BUCKUP,1957:11 (D. deceptus) -— Uruguaiana, por BONETTO & EZCURRA,1962a:32 — Rio Guaíba, por BONETTO,1964:326 — Rio Uruguai, por FIGUEIRAS,1965:230 — Rio Guaíba, RS; Rio Jacuí, por PARODIZ,1968:16 LOTE EXAMINADO: RS, Rio Guaíba, PA, alunos PUC col., 10.1X.1969 (MRCN n.º 2885, I ex.) DIPLODON FUNEBRALIS (LEA,1360) Unio funebralis LEA,1860 disculus LEA, 1860 ” funebralis LEA, 1860a:24 ? funebralis, LEA,1863:14-15,17, est.41, fig.286 ? | disculus, LEA ,1863:21-22, est.44, fig.293 >” | disculus, LEA,1867:22 (Index) ” — funebralis, LEA,1867:22 (Index) ” funebralis, SOWERBY in REEVE,1864/68, est.57. sp.290 ” funebralis, MARTENS,1868:211 Margaron (Unio) disculus, LEA,1870:55,102,116 Margaron (Unio) funebralis, LEA,1870:55,102,118 Unio funebralis, DOERING,1875:45 Diplodon disculus, SIMPSON, 1900,887 funebralis, SIMPSON, 1900: 887 e funebralis, ORTMANN,1921a:545 2 (Cyclomya) paranensis funebralis, HAAS,1931:36 (partim) 5 paranensis funebralis, BARATTINI,1951:241 jo funebralis, CASTELLANOS,1960:89-90, est.2, fig.14 (partim) e funebralis, OLAZARRI,1961:19 a funebralis, CASTELLANOS,1965:105 Mi (Rhipidodonta) funebralis, FIGUEIRAS,1965:239 (partim) 4 funebralis, FIGUEIRAS,1965:225,230 a funebralis, OLAZARRI,1966:26 % (Rhipidodonta) charruanus (ORB.), OLAZARRI,1966:26 (par- tim) a funebralis, PARODIZ,1968:5,6 LOCALIDADES TÍPICAS: U. funebralis: Desconhecida (Rio Uruguai) ‚U. disculus: Desconhecida (Rio Uruguai) CITAÇÕES DE OCORRÊNCIAS PARA O RS: -— Rio Uruguai, por LEA,1860:24 — Rio Uruguai, América do Sul, por LEA,1863:14 70 MANSUR ‚M. C. D. — Lista dos Moluscos Bivalves das Famílias ... u.” 2 America de Sul, por LEA,1863:21-22 ii 2 por LEA,1870:102 (U. disculus) N É por LEA,1670:102 (U. funebralis) — o” ? |, por DOERING,1875:45 RP ” |, por SIMPSON,1900:887 (D. disculus) nes A 2, por SIMPSON,1900:887 (D. funebralis) — o” ” |, por ORTMANN,1921a:545 o R RS, Brasil; Itaqui; Rio Uruguai RS7 Bio Ka geado, Neu Wurtenberg (atual Panambi) RS, por HAAS,1931: 36 — Rio Uruguai, por BARATTINI,1951.241 — Desde Brasil (RS), Rio Uruguai, Rio de La Plata, por CAS- TELLANOS, 1960:90 -— Rio Uruguai, por FIGUEIRAS,1965:230 -— Espécie própria do Rio Uruguai, desde o Rio Grande do Sul até o Rio de La Plata, por FIGUEIRAS,1965:239 LOTE EXAMINADO: R. O. Uruguai, Nova Palmira, Rio Uruguai, Ex. coleção E. Duarte (MRCN n.º 155, 1 ex.). DIPLODON PERAEFORMIS (LEA,1860) Unio peraeformis LEA,1860 peraeformis, LEA, 1863:20-21, est.43, fig.292 ” peraeformis, LEA,1867:23 ” — peraeformis, SOWERBY in REEVE,1364/68: est.84, fig.443 ” prunoides LEA,1868 ” peraeformis, MARTENS,1868:211 ” _prunoides, LEA,1869:83-84, est.53, fig.136 Margaren (Unio) prunoides, LEA,1870:47,103,129 Margaron (Unio) peraeformis, LEA,1870:55,102,127 Unio peraeformis, DOERING,1875:45 Unio peraeformis, PILSBRY & RUSH,1896:81 Diplodon prunoides, SIMPSON,1900: 875 (Cyclomya) paranensis funebralis (LEA), HAAS, 1931:36 (partim) Mi paranensis funebralis (LEA), BARATTINI,1951:241 (partim) 1 peraeformis, BONETTO,1959:50-51 x pereaformis, CASTELLANOS,1960:89,91, est.2, fig.18 a peraeformis, BONETTO,1961a:31, fig.35 a (Rhipidodonta) charruanus (ORB.), BONETTO.1964:327 par- tim) e (Rhipidodonta) charruanus (ORB.), BONETTO,1965:49-50 (partim) E peraeformis, CASTELLANOS,1965:105-106 a peraeformis, FIGUEIRAS,1965:230,239 2 (Rhipidodonta) funebralis (LEA), FIGUEIRAS,1965:239 (par- tim) THERINGIA — Zoologia, n. 39 — 31 DE DEZEMBRO DE 1970 TA! R peraeformis, OLAZARRI,1966:26 E (Rhipidodonta) charruanus (ORB.), OLAZARRI,1966:26 (par- tim) peraeformis, PARODIZ.1968:9,19 LOCALIDADES TÍPICAS: U. peraeformis: Desconhecida (Rio Uruguaai) U. prunoides: Desconhecida (Uruguai, América do Sul) CITAÇÕES DE OCORRÊNCIAS PARA O RS: -— Rio Uruguai, por LEA, 1863:20-21 — ” 2 por ERAS1870:102 == no =, por DOERING,1675:45 — u ” _, por FIGUEIRAS,1965:230 =. =. por PARODIZ/1968:9 DIPLODON BURROUGHIANUS (LEA,1834) Unio Burroughianus LEA,1834:67, est.10, fig.27 Unio Burroughiana LEA, ORBIGNY,1835:34 Margarita (Unio) Burroughianus LEA, LEA,1838:129 Unio Burroughiana LEA, ORBIGNY, 1846: 609 burroughiana, HUPE in CASTELNAU, 1857:82 ” locellus LEA,1866 Burroughiana, LEA,1867:21 (Index) ” © Burroughianus, SOWERBY in REEVE,1864/68, est.32, fig.169 ? Burroughianus, MARTENS,1868:211 ? | Jocellus, LEA ,1869:24-25, est.33, fig.79 Margaron (Unio) locellus, LEA ,1870:47,102,123 Margaron (Unio) Burroughianus, LEA ,1870:50,102,113 Unio Burroughianus, DOERING,1874:118 Unio Burroughianus, IHERING,1893:117,120,124 Unio locellus, IHERING,1893:117 Diplodon locellus, SIMPSON,1900:876 Diplodon burroughianus, SIMPSON,1900:883 Unio iheringi CLESSIN?, SIMPSON,1900:894-895 Diplodon iheringi (CLESSIN?), SIMPSON, 1914 burroughianus, ORTMANN, 1921a:517,547, est.46, fig.4 (Cyelomya) smithi MARSHALL, 1926:9, est.2, fig. 1-7; est. 3, fig.6 A burroughiana, MARSHALL,1926:9 (Diplodon) burroughianus, HAAS,1930:188 (Diplodon) iheringi, HAAS,1930:186,188, fig. 6-7 (Diplodon) delodontus wymanii (LEA), HAAS,1930:192 (par- tim) Schleschiella burroughiana burroughiana (LEA), MODELL,1950:141- 142, est.11, fig.11 (partim) Schleschiella iheringi iheringi SIMPSON, MODELL,1950:141,142, est.li fig.7 72 MANSUR, M. C. D. — Lista dos Moluscos Bivalves das Familias ... Diplodon (Diplodon) burroughianus, BONETTO & COL., 1950:23-24,55- nn 58, est.4, fig.4-6 ço burroughianus, BARATTINI,1951:239 smithi, BARATTINI,1951:242 (Diplodon) burroughianus, BONETTO,1954:5-7,10-18,48-50, 54-55, est.l,a,b,c; est.3-4 E burroughianus, BONETTO,1955:2-4, fig.1,2,3 burroughianus, BONETTO,1959:46,48,50-51,53 A burroughianus, BONETTO,1960a:54-55 burroughianus, CASTELLANOS,1960:87,88,91, est.1, fig.7 % burroughianus, BONETTO,1960a:26-31, fig.31 Fr iheringi, BONETTO,1961a:32-34, fig.36 E iheringi), BONETTO,1961:266 é (Rhipidodonta) borroughianus (= variabilis), PARODIZ & BONETTO,1963:201, fig.146 Zu (Rhipidodonta) charruanus (ORB.), BONETTO,1964:327 (par- tim) burroughianus, CASTELLANOS,1965:104-106,124,126, fig.4.4 (Rhipidodonta) variabilis (MATON), BONETTO,1965:47-48 (partim) = iheringi SIMPSON),FIGUEIRAS,1965:238 a burroughianus), FIGUEIRAS,1965:237-238 na (Rhipidonta) charruanus (ORB.), OLAZARRI,1966:26 (par- tim) is (Diplodon) iheringi SIMPSON, ZILCH,1967:126 4 burroughianus, PARODIZ,1968:4,6,7,10 LOCALIDADES TIPICAS: U. As burroughianus: Rio Paraná, Província de Corrientes, Argen- tina. locellus: Buenos Aires. iheringit: Rio Guaíba, RS. smithi: Rio Tigre, Província de Buenos Aires, Argentina. CITAÇÕES DE OCORRÊNCIAS PARA O RS: Rio Uruguai, por HAAS,1930:188 (D. (D.) burroughianus) . Rio Guaiba, RS; Rio Guaíba, Barra, RS, por HAAS, 1930:188 (D.(D.) iheringi) Rio Guaíba, na Barra, próximo a Pörto Alegre, RS, por MO- DELL,1950:141 (S. iheringi iheringi) Rio Uruguai, por BARATTINI,1951:242 Rio Uruguai, por CASTELLANOS,1960:87 Bacia do Guaiba, por BONETTO,1961:266 (D. iheringi) Praia do Veludo, Belém Novo, RS; Praia Ipanema, RS, por BONETTO,1961a:32 Brasil, Rio Grande do Sul, Rio Guaíba, por ZILCH,1967.126 IHERINGIA — Zoologia, n.39 — 31 DE DEZEMBRO DE 1970 73 LOTES EXAMINADOS: RS, Rio Guaíba, PA, Ipanema, alunos da PUC col., 16.VII. 1969 (MRCN n.º 2842, 1 ex.); RS, Rio Guaíba, PA, Ponta dos Cachimbos, alunos da PUC col., 29.1X.1969 (MRCN n.º 2881, 2 ex.); RS, Rio Guaíba, PA, Ipanema, alunos PUC col. 30.VII.1969 (MRCN n.º 2882, 1 ex.); RS Rio Guaíba, PA, Balneário Guarujá, M.C.D. Mansur col., 5.VIII.1969 (MRCN n.º 2883, 1 ex.); RS, Rio Guaíba, PA, Rio Guaíba, PA, Ipanema, M. Palová col., 22 X1I.1956 (MRCN n.º 2884, lex.); RS, Rio Guaíba, PA, alunos da PUC col. 10 .IX.1969 (MRCN n.º 2886, 3 ex.). DIPLODON ELLIPTICUS (WAGNER in SPIX,1827) Unio ellipticus WAGNER in SPIX, 1827:33, est.26, fig.1,2 Diplodon ellipticum, SPIX,1827:33, est.26, fig.1,2 Unio Multistriatus LEA,1834:91 Unio multistriata LEA,ORBIGNY,1835:34 Margarita (Unio) multistriatus, LEA,1838:122 Unio multistriata LEA ‚ORBIGNY, 1846: 607 multistriata LEA, HUPE in CASTELNAU,1857:84 ” ellipticus SPIX, LEA, 1858:24 ? | multistriatus, LEA,1867:22 ” ellipticus SPIX, LEA,1867:30 ” elipticus SPIX, SOWERBY in REEVE,1864/68,est.74, fig.382 ” multistriatus LEA SOWERBY in REEVE,1864/68, est.85, fig.455 ” _multistriatus LEA, MARTENS,1868:194-195 ” multistriatus LEA, MARTENS,1868:212 ” _ ellipticum SPIX, LEA,1869:23 Margaron (Unio) eliipticus SPIX, LEA,1870:31,102,117 (partim) Margaron (Unio) multistriatus LEA, LEA,1870:102,124 Unio multistriatus LEA, IHERING,1890:125,165-167 ” — ellipticus SPIX, IHERING,1890:125,163-165, est.9, fig.8,9 ” multistriatus LEA, IHERING,1893:94,95,107,113-116,121 ” ellipticus SPIX, IHERING,1893:108-110,113-116, 121 Diplodon wagnerianus SIMPSON,1900:877 ellipticum SPIX, SIMPSON,1900:877,879 Ro ellipticus, IHERING,1909:315 E multistriatus (LEA), IHERING,1910:134,139 er ellipticus (WAGNER), IHERING,1910:138 1 ellipticus SPIX, ORTMANN,1921:107 ellipticus SPIX, ORTMANN,1921a:526,530,547-548 fa granosus (BRUG.), ORTMANN, 1921a:485 (partim) a (Diplodon) granosus ellypticus SPIX, HAAS,1931:31-32 pe (Diplodon) granosus multistriatus (LEA), HAAS,1931:32-35 (partim) 2 (Diplodon) ellipticus (WAGNER), THIELE,1931/35:838 nr (Diplodon) wagnerianus wagnerianus SIMPSON, MORRETES, 1949:19 ça (Diplodon) jacksoni MARSHALL, MORRETES,1949:20 nt ellipticus, CASTELLANOS,1959:244 A multistriatus, BONETTO,1$960a:46-47 e wagnerianus, BONETTO,1960a:47 A ellipticus, CASTELLANOS,1960:89,92 ” multistriatus, BONETTO,1961a:10, fig.7 a wagnerianus, BONETTO,1961a:12, fig.10 Bu ellipticum SPIX, PARODIZ & BONETTO,1963:205 74 MANSUR, M. C. D. — Lista dos Moluscos Bivalves das Familias ... (Diplodon) granosus multistriatus, BONETTO,1964:234 (par- tim) (Diplodon) granosus multistriatus, BONETTO,1965:39-40 (par- tim) multistriatus (LEA), ZANARDINI,1965:8-9, fig.4 ellipticus, CASTELLANOS,1965:105 # (Diplodon) granosus multistriatus (LEA), FIGUEIRAS,1965: 232-233 (Diplodon) granosus multistriatus (LEA), ZILCH,1967:125 ? (Diplodon) granosus ellipticus SPIX, ZILCH,1967:125 df ellipticus (WAGNER in SPIX), PARODIZ,1968:5,14-15 LOCALIDADES TÍPICAS: ellipticus: Desconhecida (Rio Sao Francisco, norte do Brasil) multistriatus: Desconhecida Rio Paraíba, Brasil) wagnerianus: Desconhecida (Rio São Francisco, Brasil) jacksoni: Pequeno tributário do Rio Sao Francisco, Arcas, Mi- nas Gerais, Brasil SIT. CITAÇÕES DE OCORRÊNCIAS PARA O RS: — Rio Cadéa (= Rio Cadeia, afluente do Rio Caí) RS, por MARTENS, 1868:195 — Rio Jacuí, por MARTENS,1868:212 — Rio Grande do Sul; Rio Camaquã, RS; Rio Santa Maria, Taquara, RS; por HAAS,1931:32-35 — Rios da pendente atlântica do sul do Brasil desde o Espírito Santo até o Rio Grande do Sul, por BONETTO,1965:39 DIPLODON MARTENSI (IHERING,1893) Unio Martensi IHERING,1893:100-102,106,115, est.4, fig.10 suppositus, IHERING,1893:102 firmus LEA var. Boettgeri IHERING,1893:105,113, est.4, fig.11 >” sebastiani IHERING Nomen nudum Diplodon firmus var.Boettgeri IHERING, SIMPSON,1900:874 binneyi LEA, SIMPSON.1900: 878 ” martensi IHERING, SIMPSON, 1900:882 di santamariae SIMPSON,1914 2 suppositus SIMPSON,1914 suppositus SIMPSON, MARSHALL, 1917:385, est.5l, fig.2: est. 54, fig. 1-4 2 santa mariae SIMPSON, MARSHALL,1917:386-387, est.52, fig.6; est.55, figl-4 e imitator ORTMANN, 1921a:469, fig.4b; p.491-500, est.34, fig. 5-7; est.35, fig.1-2; est.45, fig.1; est.47, fig.6 simillimus ORTMANN,1921a:495-500,547,469 fig.4c, est.35, fig.3-6; est.45, fig.2 e martensi IHERING, ORTMANN,1921a:491,495 A IHERINGIA — Zoologia, n. 39 — 31 DE DEZEMBRO DE 1970 7 Ea santamariae SIMPSON, ORTMANN,1921a:495 vicarius ORTMANN,1921a:497-501,547, est.35, fig.7-8; est.36, fig.1-2; est.45, fig.3; p.469, fig.4d o decipiens ORTMANN,1921a:466,494,499-501,547,469 fig.4e, est. 36, fig.3-6; est.45, fig.4; est.47, fig.7 e suppositus SIMPSON, ORTMANN,1921a:503 A (Diplodon) rhuacoicos (ORB.), HAAS,1930:180 (partim) e granosus muitistriatus (LEA), HAAS,1931:32-35. p.46, fig.28 (partim) o = similliimus ORTMANN, MORRETES,1949:17 = imitator ORTMANN, MORRETES,1949:18 a ” vicarius ORTMANN, MORRETES,!º49:18 22 a decipiens ORTMANN, MORRETES,194º2-18 E suppositus SIMPSON, MORRETES,1949:19 e santamariae SIMPSON, MORRETES,1949:20 = rhuacoicus (ORB.), BARATTINI,1951:242 (partim) E vicarius, BONETTO,1960a:43,47 E simillimus, BONETTO,1960a:43,47 e decipiens, BONETTO,1960a:43,49 22 imitator, BONETTO,1960a:43 2 rhuacoicus (ORB.), CASTELLANOS,1960:86 (partim) 2 vicarius, BONETTO,1961a:4,10-11, fig8 (= D. santamariae) x simillimus, BONETTO,1961a:4,11-12, fig.9 a decipiens, BONETTO,1961a:4,15, fig.16 2 imitator, BONETTO,1961a:4,16 a suppositus, BONETTO,1961a:33-34, fig.37 o suppositus, BONETTO, 1962b:38 pe (Diplodon) granosus multistriatus (LEA), BONETTO,1964:324 (partim) o (Diplodon) delodontus expansus (KUSTER), BONETTO,1964: 325 (partim) E (Rhipidodonta) charruanus (ORB.), BONETTO,1964:327 (par- tim) 2 (Diplodon) granosus multistriatus (LEA), BONETTO,1965:39 (partim) 2 (Diplodon) delodontus expansus (KUSTER), BONETTO,1965: 44 (partim) 2 supositus (SIMPSON), ZANARDINI, 1965:6-9, fig.6 2 suppositus SIMPSON, FIGUEIRAS,1965:238 % imitator ORTMANN, FIGUEIRAS,1965:235 a (Diplodon) rhuacoicus (ORB.), FIGUEIRAS,1965:233 (partim) © (Rhipidodonta) charruanus (ORB.), OLAZARRI,1966:26 (par- tim) É (Diplodon) granosus multistriatus (LEA), ZILCH,1967:125: (partim) (Diplodon) rhuacoicus (ORB.), ZILCH,1967:126 EE martensi IHERING, PARODIZ,1968:3,6,7,10,11,15 LOCALIDADES TÍPICAS: U. martensi: Taquara e Santa Cruz no Rio Vacacaí, Rio Grande do Sul e também no Rio de Janeiro. D. imitator: Rio Vacacaí Mirim, Santa Maria e Rio Jacui em Cachoeira, RS, Brasil. D. simillimus: Rio Nhundiaquara, Morretes, Paraná, Brasil. .... 76 D. D. D. D. MANSUR, M. C. D. — Lista dcs Moluscos Bivalves das Famílias ... vicarius: Água quente, Iporanga, São Paulo, Brasil. santamariae: Rio Itapoca, Rio Grande do Sul, Brasil. suppositus: Paraná, Brasil; Rio Tietê, Sao Paulo, Brasil se- gundo MARSHALL. sebastiani: Rio Camaqua, RS, Brasil. CITAÇÕES DE OCORRÊNCIAS PARA O RS: Rio Grande do Sul; Rio Grande do Sul, Taquara e Santa Cruz, por IHERING,1893:100,102 Rio Vaccahy (Vacacaí) mirim, Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil, (Bacia do Guaiba-Jacui); Rio Jacui, Cachoeira (Cachoeira do Sul) RS., por ORTMANN,1921a:491. Rio Camaquã, Rio Grande ao Sul; Rio Grande do Sul, por HAAS, 1930:180-181. Rio Vacai mirim (Vacacaı mirim), Santa Maria, RS; Rio Jacui, Cachoeira (Cachoeira do Sul), Rio Grande do Sul, por MORRETES,1949:18 (D. imitator) Rio Vacahy-mirim (Vacacaı mirim), Santa Maria, Rio Gran- de Sul, por BONETTO,1961a:16. Ric Santa Maria e Jacui, por BONETTO,1964:326 (D. imita- tor) Ric Grande do Sul, por FIGUEIRAS,1965:235. Rio Vaccacahy myrim (Vacacal mirim), em Santa Maria, Ric Grande do Sul, por ZILCH,1967:126 Taquara, próximo a Pörto Alegre, NE do Rio Grande do Sul, segundo IHERING, por PARODIZ,1968:7,15 DIPLODON DUNKERIANUS (LEA 1856) Unio Dunkerianus LEA ,1856:7 Unio Dunkerianus, LEA,1857:25, est.23, fig.18 ?Unio Dunkerianus, CLESSIN,1888:172 LOCALIDADE TÍPICA: Rio Macaco, Rio de Janeiro, Brasil. CITAÇÕES DE OCORRÊNCIAS PARA O RS: Taguara (atual Taquara), por CLESSIN,1888:172 OBSERVAÇÃO: IHERING,1893:110, diz que o legítimo U. Dunkerianus, êle só conhece do Rio de Janeiro e não de Rio Grande do Sul. IHERINGIA — Zoologia, n. 39 — 31 DE DEZEMBRO DE 1970 77 DIPLODON RHUACOICUS (ORBIGNY,1835) Unio rhuacoica ORBIGNY,1835:36 rhuacoica ORBIGNY, LEA,1838:134 rhuacoica ORBIGNY,1846: 606, est.69, fig.4,5 rhuacoica ORBIGNY LEA 1867:31 Charruanus ORBIGNY, SOWERBY in REEVE,1864/68, est.93, fig. 505 rhyacoecus ORBIGNY, MARTENS,1868:195-196,212 Margaron (Unio) rhuacoicus (ORB.), LEA,1870:54,103,130 Unio rhuacoica ORBIGNY, DOERING,1874:118 Unio rhuacoicus ORBIGNY, IHERING,1891a:146 Unio rhuacoicus ORBIGNY, IHERING,1893:110,127 Diplodon rhuacoicus (ORB.), SIMPSON,1900:876,882 Diplodon charruanus (ORB.), ORTMANN,1921a:506 (partim) Unio rhuacoicus ORBIGNY, ORTMANN,1921a:509 Diplodon subeylindricus MARSHALL,1922:3, est.2, fig.1,2; est.3; fig. ED pilsbryi MARSHALL,1928:2, est.1,fig.1; est.3, fig. 2 yaguaronis MARSHALL,1930:5-6, est.2, fig.2,3,5,6 pilsbryi, MARSHALL ,1930:6 (Diplodon) rhuacoicus. HAAS,1930:180-182 (partim) rhuacoicus (ORB.), BARATTINI,1951:242 (partim) vaguaronis, BONETTO,1960a:48 rhuacoicus (ORB.), CASTELLANOS,1960:86 (partim) est.l fig.2 yaguaronis, BONETTO,1961a:14, fig.14 rhuacoicus (ORB), BONETTO,1961a:4,14,18,19,34 rhuacoicus (ORB.), BONETTO1961:264,266-267 rhuacoicus (ORB.) BONETTO,1962b:39-42 (partim) rhuacoicus (ORB.), PARODIZ & BONETTO,1963:201 (Diplodon) rhuacoicus (ORB.), BONETTO,1964:325 (partim) (Diplodon) delodontus pilsbryi, BONETTO,1964:326 (Diplodon) rhuacoicus (ORB.), BONETTO,1965:40-42 (partim) rhuacoicus (ORB.), CASTELLANOS,1965:104-105 rhuacoicus (ORB.), SCHADE,1965:221 rhuacoicus (ORB.), FIGUEIRAS,1965:225 (Diplodon) rhuacoicus (ORB.), FIGUEIRAS,1965:233(partim) (Diplodon) delodontus pilsbryi MARSHALL, FIGUEIRAS, 1965:233,234 vaguaronis MARSHALL. FIGUEIRAS,1965:234 (Diplodon) rhuacoicus (ORB.), OLAZARRI,1966:18.21 (Diplodon) rhuacoicus (ORB.), OLAZARRI,1966:23 (partim) rhuacoicus (ORB.), BONETTO & DRAGO,1966:123 rhuacoicus (ORB.), PARODIZ,1968:9,10,11,15 LOCALIDADES TIPICAS: SAS rhuacoica: Desconhecida (Banda Oriental, Uruguai). subcylindricus: Arroyo Manga, Montevideo, Uruguai. pilsbryi: Canada Grande, Dpto. Cerro Largo, Uruguai. yaguaronis: Rio Jaguarão, Cerro Largo, nordeste do Uruguai. 78 MANSUR, M.C.D. — Lista dos Moluscos Bivalves das Familias ... CITAÇÕES DE OCORRÊNCIAS PARA O RS: Rio Guaíba, Pörto Alegre, por MARTENS,1868:190 Rio Jacut; Rio Uruguai, Banda Oriental, por MARTENS,1868: 212 Rio Jaguarão, corre para a Laguna Mirim, entre o Dpto. de Cerro Largo, Uruguai e o Estado do Rio Grande do Sul, Brasil, por MARSHALL,1930:5,6 Rio Lageado, afluente do Rio Uruguai; Lagoa da Volta, Rio Grande do Sul; Taquara, Rio Grande do Sul; Colônia S. Lourenço, Rio Grande do Sul; Rio Guaíba, Rio Grande do. Sul, por HAAS,1930:180-181. Rios da pendente atlântica do Sul do Brasil, por BONETTO, 1960a:48 Desde o Rio Grande do Sul... abundante no Rio Uruguai. por CASTELLANOS,1960:86 Rio Uruguai, por BONETTO,1961:267 Rio Uruguai, Itaqui, Brasil; Rios da pendente atlântica do Uruguai e Sul do Brasil, por BONETTO,1962b.40-41 Rio Uruguai... rios costeiros do Uruguai e do Sul do Brasil. até o Cabo Frio, por BONETTO,1964:325 Pendente atlântica do Uruguai e do Brasil ao sul do Rio Camaquã, por BONETTO,1964:326 Rio Uruguai e Rio de La Plata, parecendo ser muito frequente nos percursos superiores do primeiro... rios da pendente atlântica do sul do Brasil, por BONETTO,1965:41 Bacia da Lagoa Mirim; cursos da pendente atlântica do sul co Brasil e Uruguai, por FIGUEIRAS,1965:235 Bacia do Rio Uruguai, do Rio da Prata e da vertente atlân- tica, por FIGUEIRAS,1965:233 Rio Uruguai e da pendente atlântica do Uruguai, por OLA- ZARRI, 1966:23. LOTE EXAMINADO: RS, Estrada federal Guaíba — Uruguaiana, km 13, G. V. Zauza & T. Lema cel: 3.11.1957. (MRCN: n.0 270, 1 ex): DIPLODON CHARRUANUS (ORBIGNY,1835) Unio charruana ORBIGNY.1835:35 faba ORBIGNY,1835:35 faba ORBIGNY, LEA ,1838:129 charruana, ORBIGNY.1846:606. est.71. fig.8-14 faba, ORBIGNY,1846:606 lepidus LEA,1863:25-26, est.50. fig.306 ° parcus LEA,1866 IHERINGIA — Zoologia, n. 39 — 31 DE DEZEMBRO DE 1970 79 ” lepidior LEA,1867:22 (Index) (novo nome para U. lepidus) ? Charruanus, LEA,1867:30 (Index) ” faba, LEA,1867:30 ” | pareus, LEA,1867:63 (Appendix) ? Charruanus ORB., SOWERBY in REEVE,1864/68 est.93, fig.505 ” Charruanus ORB., MARTENS,1868:212 ” | parcus, LEA, 1869:22-23, est.33, fig.77 Margaron (Unio) parcus LEA, LEA:1870,47,102,127 Margaron (Unio) faba (ORB.), LEA,1870:50,102,118 Margaron (Unio) lepidior, LEA,1870:53,102.122 Margaron (Unio) Charruanus (ORB.), LEA.1870:54.102,113 Unio charruanus ORB., DOERING,1874:118 lepidus LEA, DOERING. 1875: 45 ? - lepidior LEA, IHERING,18912:146 ” faba ORB,, IHERING,1891a:146 ” faba ORB. IHERING.1893:127 ? lepidior LEA, IHERING,1893:127 ” | charruana ORB., PILSBRY & RUSH,1896:81 Unio charruana Orb., CORSI,1900:15S Diplodon charruanus (ORB.), SIMPSON,1900:876-877 lepidior (LEA), SIMPSON, 1900: 880 a parcus (LEA), SIMPSON, 1900: 880 % perplexus SIMPSON, 1914 perplexus SIMPSON, MARSHALL,1917:384-385, est.52, fig.5; est.53, fig.1-4 a eharruanus (ORB.), ORTMANN,1921a: 506 (partim) pg.469, fig.4g E? charruanus (ORB.), ORTMANN,1921a:510,511,512, 547-548 % trivialoides MARSHALL,1922:5-6, est.1, fig.12,14; est.2, fig.3,5; est.3, fig.12 E (Diplodon) charruanus, HAAS,1930:182-184, (partim) 186, fig.l (wiplodon) rhuacoicus (ORB.), HAAS,1930:180 (partim) E (Diplodon) charruanus (ORB.), MORRETES,1949:18 (partim) o charruanus (ORB.), BARATTINI,1951:239 (partim) 2 rhuacoicus (ORB.), BARATTINI,1951:242 (partim) pe (Diplodon) charruanus, BONETTO,1954:5-6,10,28-35,48-49,54, est.1, fig.c, est.2, fig.b; est.3, est.4, fig.b (partim) E charruanus (ORB.), BONETTO,1955:2 E (Diplodon) charruanus (ORB.), BUCKUP & BUCKUP,1957:11 E charruanus, BONETTO,1959:46,48,53,54 E charruanus, BONETTO,1960a:53,57-58 Se rhuacoicus (ORB.), CASTELLANOS,1960:86 (partim) 2 charruanus (ORB.), CASTELLANOS,1960:88 (partim) e eharruanus (ORB.), BONETTO,1961a:24, fig.27 charruanus (ORB.), BONETTO,1961a:18, 33-35, fig.38 eharruanus (ORB.), BONETTO, 1961:266 E charruanus (ORB.), BONETTO,1962b:36-39 (partim) charruanus (ORB.), BONETTO & EZCURRA,1962a:31-39 (partim) © charruanus (ORB.), PARODIZ & BONETTO,1963:201 pa (Diplodon) rhuacoicus (ORB.), BONETTO, 1964: 325 (partim) a (Rhipidodonta) charruanus, BONETTO,1964:327-328 (partim) o (Diplodon) rhuacoicus (ORB.), BONETTO,1965:41 (partim) 7 (Rhipidodonta) charruanus, BONETTO,1965:49 (partim) e eharruanus (ORB.), ZANARDINI,1965:6-9, fig.5 80 MANSUR, M. C. D. — Lista dos Moluscos Bivalves das Famílias ... e charruanus (ORB.), SCHADE,1965:221 E (Rhipidodonta) charruanus (ORB.), FIGUEIRAS,1965:225,230, 233,238-239 (partim) é charruanus, BONETTO & DRAGO,1966:122 ça (Diplodon) rhuacoicus (ORB.), OLAZARRI,1966:23 (partim) E: (Diplodon) charruanus (ORB.), OLAZARRI,1966:26 (partim) (Rhipidodonta) charruanus (ORB.), OLAZARRI,1966:18,21 is (Dipiodon) charruanus (ORB.), ZILCH,1967:123 charruanus, PARODIZ,1968:4,5,7,8,9,10,15-16 LOCALIDADES TIPICAS: U. charruana: Arroios de Maldonado, Montevideo ate Las Vacas, suace R. O. Uruguai — ORBIGNY,1846:606 faba: Desconhecida (Uruguai) lepidior: Desconhecida (Uruguai) parcus: Desconhecida (Rio Uruguai) perplexus: Lago Potrero, Maldonado, Uruguai trivialoides: Arroio Bellaco, Paisandu, Uruguai, sudesde do Uruguai. CITAÇÕES DE OCORRÊNCIAS PARA O RS: Rio Uruguai, por LEA, 1863:25-26 q 2 ‚ LEA, 1870:102 (U. lepidior) E a ” DOERING,1874:118 z % ‚ ” DOERING,1875:45 E & ” IHERING, 1891a: 146 (U. lepidior) ” Grande do Sul, por IHERING,1893:127 (U. faba) ” Uruguai, por SIMPSON,1900:880 (D. lepidior) E jo em Nonotony (provável Nonoai) RS; Rio Uru- guai, em Itaqui RS; Rio Lageado, afluente do Rio Uruguai em Nova Wurttemberg (atual Panambi) RS; Rio do Erval, Passo Fundo, afl. do Rio Jacúi RS; Rio Pelotas! RS Rio Guaíba, RS; Taquara do Mundo Novo (atual Taquara) RS, Lagoa da Volta, RS; Estado do Rio Grande do Sul; Banhados de São Leopoldo, RS; Rio dos Sinos, São Leopoldo, RS. por HAAS,1930:182-183 Rio Guaíba, RS, por MORRETES,1949:18 Rio Uruguai e Rios costeiros do Brasil, seg. HAAS, por BO- NETTO, 1954:28 Rio Guaíba, Ponta Grossa, Pörto Alegre, RS, Brasil, por BUCKUP & BUCKUP,1495%:11 Rio Uruguai, por BONETTO, 1959:48 ‚ por CASTELLANOS, 1960:88 É d e rios costeiros do Brasil, por BONETTO,1961: IHERINGIA — Zoologia, n. 39. — 31 DE DEZEMBRO DE 1970 o nat — Rio Uruguai e Rio da La Plata e seus ailuentes, e rios cos- teiros da pendente atlântica da R. O. Uruguai e sul do Brasil, por BONETTO,1962b:38 — Espécie de ampla difusão na R. O. Uruguai assim como em alguns Estados do sul do Brasil, tanto nas águas da pendente atlântica como nos afluentes do alto Uruguai, por BONETTO & EZCURRA,1962a:31-39 — Rios da pendente atlântica do Uruguai e sul do Brasil, possi- velmente até o Estado do Rio de Janeiro. Espécie comum no rio Uruguai, por BONETTO,1964:327 — Rio Uruguai e rios da pendente atlântica do Uruguai e sul do Brasil, por FIGUEIRAS,1965:238 — Espécie típica do Uruguai, porém também encontrada no alto Paraná e rios costeiros do Brasil, por BONETTO & DRAGO,1966:122 -— Rio Uruguai e rios da pendente atlântica do sul do Brasil, por OLAZARRI,1966:26 — Ric Grande do Sul, Lagoa da Volta, por ZILCH,1967:123 DIPLODON PICEUS (LEA,1860) Unio piceus LEA,1860 ” 1860a:23 & a ? |, LEA,1863:15-16, est.41, fig.287 2 A RE ERA ISOS ” e ” , MARTENS,1868:212 Margaron (Unio) piceus LEA, LEA.1870:53,102,128 Unio piceus LEA, DOERING.1875:45 a Koseritzi CLESSIN,1888:172-173 a piceus LEA. IHERING.1893:105,127 E Koseritzi CLESSIN, IHERING,1893:127 Diplodon piceus LEA. SIMPSON.1900:877 Unio Koseretzi CLESSIN, SIMPSON,1900:894 Diplodon hidalgoi HAAS.1916:18,est. 1. fig.l fortis MARSHAT.L,1917:382-383, est.52. fig.1-4 2% charruanus (ORB.), ORTMANN,1921a:506 (partim) piceus (LEA), ORTMANN,1921a:466.510,469, fig.4h, est.40 fig.2 e hildae ORTMANN.1921a:514,547-548, est.36, fig.7, est.37, fig. 1-3, est.46, fig.3, pág .469, fig.4i 2 berthae ORTMANN,1921a:528, 547-548, est.38, fig.1-4 est.46, fig.6 a (Diplodon) charruanus (ORB)), HAAS,1930:182-185 (partim) fig.5 ne berthae, KLEEREKOPER,1944:160 a? (Divlodon) viceus (LEA). MORRETES.1949:18 a (Diplodon) hildae ORT.. MORRETES,1949:19 a (Diplodon) berthae ORT., MORRETES,1949:20 é charruanus (ORB.), BARATTINI,1951:239 (partim) A (Diplodon) charruanus (ORB.) BONETTO,1954:28 (partim) é piceus (LEA), BONETTO,1960a:50-51, 56, est.1, fig.l , MANSUR, M. C. D. — Lista dos Moluscos Bivalves das Familias ... 2 hildae ORT., BONETTO,1960a:53,58 e charruanus (ORB.), CASTELLANOS,1960:88 (partim) 2 piceus (LEA), BONETTO,1961a:4,17-19, fig.1,19 2 hildae ORT., BONETTO,1961a:4,24,32,34, fig.28 é hildae ORT.), BONETTO,1961:266 2 berthae ORT.), BONETTO,1961:266 x hildae ORT., BONETTO,1962b:38 2 (Diplodon) rhuacoicus (ORB), BONETTO,1964:325 (partim) 2 (Rhipidodonta) charruanus (ORB.), BONETTO,1964:327 (par- tim) e (Diplodon) rhuacoicus (ORB.), BONETTO,1965:41 (partim) 22 (Rhipidodonta) charruanus (ORB.), BONETTO,1965:49-50 (partim) (Rhipidonta) charruanus (ORB.), FIGUEIRAS,1965:238 (partim) a berthae ORT., FIGUEIRAS,1965:238 e (Diplodon) rhuacoicus (ORB.), FIGUEIRAS,1965:233 (partim) fi (Diplodon) rhuacoicus (ORB.), OLAZARRI,1966:23 (partim) Pa (Rhipidodonta) charruanus (ORB.), OLAZARRI,1966:26 (par- tim) 22 (Diplodon) charruanus (ORB.), ZILCH,1967:123 (partim) 2 piceus (LEA), PARODIZ,1968:3,5,6,7,9,12 LOCALIDADES TIPICAS: U U D. D. D D c piceus: Desconhecida. Rio Uruguai. Koseritzi: Rio Guaíba, Rio Grande do Sul. hidalgoi: Arroio Miguelete, Montevideo. hildae: Rio Jacuí, Cachoeira, Rio Grande do Sul. berthae: Rio Jacuí, Cachoeira, Rio Grande do Sul; Rio Va- cacaí, Santo Maria, Rio Grande do Sul. forlis: Tacuarembö, Rio Negro, Uruguai. ITAÇÕES DE OCORRÊNCIAS PARA O RS: Rio Uruguai, América do Sul, por LEA,1863:15-16 a 2 ‚ por LEA,1870:102 É a , por DOERING,1875:45 “Auswurf des Guahyba”, por CLESSIN,1888:172 Rio Grande do Sul (Estado) por IHERING,1893:127 Rio Uruguai, por SIMPSON,1900:877 Rio Guaíba, por SIMPSON,1900:894 Rio Uruguai, Uruguaiana RS, por ORTMANN,1921a:510 Rio Jacuí, Cachoeira (atual Cachoeira do Sul) RS, por ORT- MANN, 1921a:514,547 (D. hildae) Rio Jacuí, Cachoeira (atual Cachoeira do Sul) RS; Rio Va- cahy Mirim (atual Vacacaí Mirim), Santa' Maria, RS; Bacia do Guaíba, RS, por ORTMANN,1921a:528 Rio Guaíba (= D. piceus) Rio Jacuí RS (= D. hildae, D. ber- thae), por HAAS,1930:183 IHERINGIA — Zoologia, n. 39 — 31 DE DEZEMBRO DE 1970 83 Sangradouro dos Cornélios que liga a Lagoa Itapeva à Lagoa dos Quadros no litoral do Rio Grande do Sul, por KLEERE- KOPER,1944:160 Ric Uruguai; Rio Uruguai, Uruguaiana, por MORRETES, 1949:18 Rio Jacuí, Cachoeira, RS, por MORRETES,1949:19 Rio Jacuí, Cachoeira, RS; Rio Vacai Mirim, Santa Maria, RS, por MORRETES,1949:20 Rio Uruguai e rios costeiros do Brasil, segundo HAAS, por BONETTO,1954:28 (partim) Rio Uruguai, Uruguaiana e Itaqui, por BONETTO,1960a:50-51 Cachoeira, Rio Jacuí, RS, por BONETTO,1960a:53 Uruguaiana, (Exemplar de ORTMANN n. 1), por BONETTO, 1961a:18 Bacia de Guaíba, por BONETTO,1961:266 (D. berthae, D. hildae) Brasil, RS, Rio Jacuí em Cachoeira, por ZILCH,1967:123 (D. berthae) Brasil, RS, Rio Jacuí em Cachoeira, por ZILCH,1967:123 (D. hildae) Sistema do Rio Uruguai, por PARODIZ,1968:9,12 DIPLODON PARALLELIPIPEDON PARALLELIPIPEDON (LEA,1834) Unio parallelopipedon LEA ,1834:60, est.8, fig.20 parallepipedon LEA, ORBIGNY, 1835: 34 parallelopipedon LEA, LEA,1838:132 parallelipipedon LEA, ORBIGNY ‚1846:609 parallelopipedon LEA, HUPÉ in CASTELNAU,1857:84 acutirostris LEA,1866 parallelopipedon LEA ,1867:23 (Index) ' acutirostris LEA, LEA, 1867:63 (Appendix) parallelopipedon LEA, SOWERBY in REEVE,1864/68, est.89, fig. 478 parallelepipedon ORB. MARTENS,1868:212(*) Unio acutirostris LEA,1869:30, est.35, fig.84 Margaron (Unio) parallelopipedon LEA, LEA,1870:58,102,126 Margaron (Unio) acutirostris LEA, LEA,1870:58,102,110 Unio parallelepipedon LEA, DOERING,1874:118 „7 ” BE) parallelepipedon LEA, IHERING,1893:117,119,120 parallelopipedon LEA, PILSBRY & RUSH,1896:80 parallelipipedon LEA, CORSI,1900:159 Diplodon acutirostris (LEA), SIMPSON,1900:872,885 A) parallelipipedon (LEA), SIMPSON,1900:884 = parallelopipedon (LEA), ORTMANN,1921a:504 22 acutirostris (LEA), ORTMANN,1921a:505 U. parallelopipedon LEA non ORBIGNY 84 MANSUR, M. C. D. — Lista dos Moluscos Bivalves das Famílias ... (Diplodon) parallelipipeden parallelipipedon (LEA), HAAS, 1930:189 (Diplodon) parallelipipedon acutirostris (LEA), HAAS,1930: 189-190 di (Diplodon) parallelipipedon (LEA), MORRETES,1949:18 do parallelepipedon (LEA), MODELL,1950:137 Schleschiella parallelepipedon parallelepipedon (LEA), MODELL,1950: 141-142, est.11, fig.13 (partim) Schieschiella parallelepipedon acutirostris (LEA), MODELL,1950:141, est.11, fig.14 Diplodon parallelipipedon (LEA), BARATTINI,1951:241 e parallelipipedon acutirostris (LEA), BARATTINI,1951:241 = (Diplodon) parallelopipedon parallelopipedon (LEA), BO- no NETTO,1954:5-7.10,36-40,48-49,54-55, est.2d, 5c. (Diplodon) parallelopipedon acutirostris (LEA) BONETTO, 1954:36 x parallelipipedon (LEA), BONETTO,1955:2 (Diplodon) parallelipipedon (LEA), BUCKUP & BUCKUP, 1957:10 = parallelopipedon (LEA), BONETTO,1959:46,49,53-55 parallelopipedon acutirostris (LEA), BONETTO,1959:49 parallelopipedon parallelopipedon (LEA), BONETTO, 1959:53 e parallelopipedon (LEA), BONETTO,1960a:52,58 parallekpipedon parallelipipedon (LEA), CASTELLANOS, 1960:87, est. 1, fig.4 parallelipipedon acutirostris (LEA), CASTELLANOS,1960:87, est.1, fig.3 2 parallelopipedon (LEA), BONETTO,1961a:21, fig.23 da parallelopipedon (LEA), BONETTO & EZCURRA,1962:24-27 ç parallelipipedon, PARODIZ & BONETTO,1963:199,201 a (Diplodon) parallelopipedon (LEA), BONETTO,1965:46 e parallelipipedon (LEA), CASTELLANOS,1965:104-105 E parallelopipedon (LEA), SCHADE,1965:221 (Diplodon) parallelopipedon (LEA), FIGUEIRAS,1965:235-236: (Diplodon) parallelopipedon (LEA), OLAZARRI,1966:18,21,24 (Diplodon) parallelipipedon parallelipipedon (LEA), ZILCH, 1967:126 E (Diplodon) parallelipipedon acutirostris (LEA), ZILCH,1967: 126 parallelipipedon parallelipipedon (LEA), PARODIZ,1968:2,8. tl (Diplodon) parallelopipedon (LEA), BONETTO,1968:68-70, Ho] LOCALIDADES TIPICAS: U. parallelipipedon: Rio Parana, prov. Corrientes, Argentina U. acutirostris: América do Sul (seg. HAAS: Rio Uruguai, próxi- mo a Salto) CITAÇÕES DE OCORRÊNCIAS PARA O RS: — Rio Uruguai, por DOERING,1874:118 — Rio Uruguai, Uruguaiana, RS, por ORTMANN,1921a:504 IHERINGIA — Zoologia, n. 39 — 31 DE DEZEMBRO DE 1970 85 Itaqui, Rio Uruguai, RS, por HAAS,1930:189 (D. acutirostris) Rio Uruguai, Uruguaiana RS, Brasil, por MORRETES,1949:18 Afluentes da lagoa Mirim, por BARATTINI,1951:241 (D. Pa- rallelipipedon acutirostris) Sul do Brasil (Uruguaiana seg. ORTMANN) por BONETTO, 1954:36 Rio Uruguai, por BONETTO,1954:36 (D. (D) parallelepipedon arutirostris) Rio Guaíba, Ponta Grossa, Pörto Alegre RS; Rio Guaiba, Ipanema, Pórto Alegre, RS; Rio Guaiba, Florida, Mun. de Viamão KS, por BUCKUP & BUCKUP,1957:10 Rio Uruguai, (segundo HAAS) por BONETTO,1959:49 (D. acutirostris) Ric Uruguai, por CASTELLANOS,1960:87 Rio Uruguai desde Misiones até o Rio La PLATA, otros au- tores a citam desde Brasil, por CASTELLANOS,1960:87 Rio Uruguai. As referências acerca de sua existência nos rios do litoral atlântico do Brasil no Estado do Rio Grande do Sul, são errôneas como pode apreciá-lo pessoalmente, por BONETTO ,1965:46 Rio Uruguai (Rio San Luis, afl. da Lag. Mirim, em Rocha, Uruguai) por FIGUEIRAS,1965:235-236 Rio Uruguai e rios da pendente atlântica do Uruguai, por OLAZARRI.1966:24-25 Rio Uruguai em Salto; Brasil, Rio Grande do Sul; Rio Uru- guai em Itaqui, por ZILCH,1967:126 (D.(D.) parallelipipedon acutirostris (LEA)) Rio Uruguai e Rio Grande do Sul (Camaquã e Vacacaí) por PARODIZ, 1968:11. LOTES EXAMINADOS: R. O. Uruguai, Rio Negro, Sto. Tacuarembo, Ex. Coleção E. Duarte, (MRCN n.º 156, 2 ex.); Argentina, Santa Fé, Arrojo Flores, tributário da Laguna Setubal, Bonetto e Colaboradores col.. 12.VII.1968 (MRCN no 2369. 1 val.). DIPLODON PARALLELIPIPEDON AETHIOPS (LEA,1860) Unio aethiops LEA,1860 Unio aethiops LEA,1863:13-14, est.41, fig.285 Unio aethiops LEA,1867:21 (Index) Margaron (Unio) aethiops LEA, LEA,1870:53,102,110 Unio aethiops LEA, DOERING,1875:45 Unio Aethiops LEA, MARTENS,1868:212 Unio aethiops LEA, IHERING,1893:102-105,119.127 Unio aethiopiformis IHERING in litt. (Nomen nudum) Diplodon aethiops (LEA), SIMPSON,1900:877 Unio aethiopiformis IHR., SIMPSON, 1900:877,894 86 MANSUR, M. .D. — Lista dos Moluscos Bivalves das Famílias ... Diplodon charruanus (ORB.), ORTMANN,1921a:506 (partim) Unio aethiops LEA, ORTMANN ,1921a:507,509,516 Diplodon (Diplodon) charruanus (ORB.), HAAS, 1930:182-183 (partim) charruanus (ORB.), BARATTINI, 1951: 239 (partim) e aethiops (LEA), BONETTO, 19604: 51 E aethiops (LEA), BONETTO,1961a:18 E (Diplodon) rhuacoieus (ORB.), BONETTO,1964:325 (partim) E (Rhipidodonta) charruanus (ORB.), BONETTO,1964:327 (par- tin) 2 (Diplodon) rhuacoicus (ORB.), FIGUEIRAS,1965:233 (partim) é (Diplodon) rhuacoicus (ORB.), OLAZARRI,1966:23 (partim) 2 parallelipipedon aethiops (LEA), PARODIZ,1968:3,11 LOCALIDADE TIPICA: Desconhecida (Rio Uruguai) CITAÇÕES DE OCORRÊNCIAS PARA O RS: — Rio Uruguai, America do Sul, por LEA,1863:14 — Por ERAS 1870: 102 —.” É FP Por DOERING.1875: 45 — 7” & e Guaíba, por IHERING,1893:102-105 — e , por ORTMANN,1921a:506 — — ? Camaquã RS, por HAAS,1930:183 (= D. aethiopiformis) — — ? Uruguai, por PARODIZ,1969:3 CONCLUSÕES Levando em consideração as bacias hidrográficas existentes no Rio Grande do Sul, com suas respectivas faunas malacológicas, para as familias HYRIIDAE e MYCETOPODIDAE, o dividimos em três zonas: a) a zona das Lagoas Costeiras b) a zona do complexo Guaiba-Patos-Mirim c) a zona do Rio Uruguai A Zona das Lagoas Costeiras, abrange a região nordeste do Estado, sendo povoada de lagoas e lagunas com as mais diversas extensões e apresentando um grau de salinidade, muitas vêzes, bastante elevado. Esta zona fica restrita às lagoas costeiras da região nordeste do Estado, a partir do Rio Mampituba que lhe serve de limite norte, excluindo-se o complexo Guaiba-Patos-Mi- rim, que se constitui na segunda zona. No aspecto malacofaunístico é das três zonas a mais pobre, sendo também a menos explorada até o momento, havendo apenas citações feitas por HAAS, 1930 e 1931 e KLEEREKOPER, 1944. O primeiro faz referências a Lagoa da Volta, nome êste desco- ahecido em tödas as obras que consultamos. KLEEREKOPER IHERINGIA — Zoologia, n. 39 — 31 DE DEZEMBRO DE 1970 87 refere-se as demais lagoas costeiras, mas cita apenas uma especie al encontrada. As citações para esta zona são: Arodontites trapesialis forbesianus (LEA,1860) Anodontiles patagonicus (LAMARCK 1819) Diplodon charruanus (ORBIGNY,1835) Diplodon berthae ORTMANN,1921a A zona do complexo Guaíba-Patos-Mirim, abrange os rios existentes no planalto: Jacuí, Caí, Sinos e Gravataí, sendo que ao sul aparece o Rio Camaqua, tributário da Lagoa dos Patos e o Rio Jaguarão, tributário da Lagoa Mirim. Damos como limite sul o Arroio Xui. Esta zona apresenta grande riqueza de espécies e variações. Se considerarmos sômente o Rio Guaíba, encontramos uma explicação para a confusão sistemática aí encontrada pois 3 variação abundante de formas e tamanhos concorreram para a divergência registrada entre autores, que acabaram por determi- nar um número elevado de espécies para esta região. As citações para esta zona são: Anodontites trapesialis forbesianus (LEA,1860) patagonicus (LAMARCK,1819) Ri trapezeus SPIX,1827 crispatus tenebricosus (LEA ,1834) 5 crispatus soleniformis (ORBIGNY,1835) é clessini FISCHER,1890 Ea lucidus (ORBIGNY,1835) Mycetopoda legumen (MARTENS,1888) Monocondylaea corrientesensis ORBIGNY,1835 Monocondylaea minuana ORBIGNY.1835 Monocondylaea paraguayana ORBIGNY;1835 Monocondylaea parchappii ORBIGNY,1835 Leila blainvilleana (LEA,1834) Castalia undosa martensi (IHERING,1891) Diplodon delodontus delodontus (LAMARCK 1819) expansus (KÜSTER,1856) rotundus gratus (LEA,1860) ui burroughianus (LEA ,1834) fá ellipticus (WAGNER in SPIX,1827) E martensi (IHERING,1893) E rhuacoicus (ORBIGNY,1835) . charruanus (ORBIGNY,1835) 88 M ANSU R, M. C. D. — Lista dos Moluscos Bivalves das Famílias ... É piceus (LEA,1860) parallelipipedon parallelipipedon (LEA,1834 ii parallelipipedon aethiops (LEA,1860) Quanto à terceira zona cabe dizer que não anotamos as ci- tações de espécies para o baixo Rio Uruguai nem para a Repú- blica Oriental do Uruguai. Consideramos as citações para o Rio Uruguai em geral e a zona junto ao Rio Grande do Sul, desde o Rio Quaraí e a cidade de Uruguaiana para o norte que compre- ende rarte do médio e todo alto Uruguai. Encontramos para esta zona o maior número de espécies ci- tadas que são: Anodontites trapesialis forbesianus (LEA,1860) patagonicus (LAMARCK 1819) Es trapezeus SPIX.1827 is crispatus tenebricosus (LEA,1834) pe felix PILSBRY,1896 7 lucidus (ORBIGNY,1835) Mycetopoda legumen (MARTENS,1888) Monocondylaea corrientesensis ORBIGNY,1835 Monocondylaea paraguayana ORBIGNY,1835 Monocondylaea minuana ORBIGNY,1835 Fossula fossiculifera fossiculifera ORBIGNY,1835 Leila blainvilleana (LEA ,1834) Castalia ambigua inflata ORBIGNY,1835 Castalia psammoica (ORBIGNY,1835) Castalia undosa martensi (IHERING,1891) Diplodon delodontus delodontus (LAMARCK 1819) delodontus wymani (LEA,1860) PA uruguayensis (LEA,1860) 4 expansus (KUSTER,1856) uruguayensis x expansus = rotundus gratus (LEA,1860) funebralis (LEA,1860) É peraeformis (LEA,1860) a burroughianus (LEA,1834) ie rhuacoicus (ORBIGNY,1835) charruanus (ORBIGNY,1835) É piceus (LEA,1860) Du parallelipipedon parallelipipedon (LEA,1834) = parallelipipedon aethiops (LEA,1860) IHERINGIA — Zoologia, n. 39. -— 31 DE DEZEMBRO DE 1970 89 AGRADECIMENTOS Agradecemos sinceramente ao Professor Paulo Vanzolini, Diretor do Museu de Zoologia de São Paulo, que nos proporcionou estagiar durante dois meses naquele departamento, bem como ao Professor José Luiz M. Leme que nos orientou e dispôs a bibliografia e material mala- cológico que nos auxiliaram na compilação de dados. Ao Dr. A. A. Bonetto, Diretor Go INALI, que além de nos receber de modo hospitaleiro no Instituto Nacional de Limnologia em Santa Fé, Argentina, foi incansável em sua crientação, tendo nos colocado ao in- teiro dispor, sua bibliografia, como também todo o instrumental e ma- terial lá existente, sem os quais nãc teríamos conseguido eliminar uma série de dúvidas. Ao Professor José Willibaldo Thomé, nosso orientador e Diretor do MRCN, que nos acompanhou de modo decisivo através das exigências severas e compreensivas. Foi sem dúvida a pessoa que nos permitiu a conclusão do presente trabalho. A Professöra Cecília Volkmer Ribeiro pelo auxílio prestado na revisão final do trabalho. BIBLIOGRAFIA BARATTINI, L. P. (1951) — Malacologia Uruguaya. Enumeración sis- temática y sinonimica de los moluscos del Uruguay. — Publ. cient. Serv. oceanogr. Montevideo, n. 6, p. 181-293. BONETTO, A. A. (1954) — Nayades del Rio Parana. El género Di- plodon en el biotopo isleno del Parana medio e inferior. — Publ, Tec., Sec. Agric. Ganad. Ind. Santa Fe, n. 62, p. 1-56, est. 1-7. —,— (1955) — Acerca de las formas larvales de Mutelidae Ort- mann. — Jornadas Icticas., Sec. Agric. Ganad. Ind., Santa Fe, 1951, Reimpres. 1955, p. 1-8, £. 1-5. — — (1959) — Algunas consideraciones sobre distintos problemas vinculados a la explotación de las almejas nacariferas. — Congr. Interprov. Conserv. Recurs. Natur. renovables, La Plata, p. 45-55 —,— (1960) — Sobre algunas nuevas formas larvales de Hyriinae Ortmann. — Act. prim. Congr. sudamer. Zool., La Plata, t. 2, sec. 3, p. 33-41, est. 1-3. —,— (1960a) — Contribución al conocimiento de las glochidias del género Diplodon y su aplicación a los estudios sistemáticos. — Act. prim. Congr. sudamer. Zool., La Plata, t. 2, sec. 3, p. 43-59, est. 1. —,— (1961) — Acerca de la distribución geografica de las nayades en la Republica Argentina. — Physis, B. Aires, t. 22, n. 63, p. 259-268, est. 1-2. —,— (1961a) — Investigaciones acerca de las see larvales en el genero Diplodon y su aplicación a los estudios sistemáticos. — Direcc. Gal. rec. nat., Santa Fe, 48 p., 38 f. —— (1961b) — Notas sobre los géneros Castalina y Castalia en el Parana medio e inferior. — Direcc. Gal. rec. nat., Santa Fe, 11p., SHE: —,— (1962) — Esvecies del género Mycetopoda en el sistema hidro- grafico del Rio de la Plata. — Rev. Mus. argent. Cienc. nait., t. 8, n. 14, p. 173-182, 6 f. —,— (1962a) — Especies nuevas y poco conocidas de nayades del sistema del Rio de la Plata y otras cuencas próximas. — Publ. Tec., Direce. Gal. rec. nat., Santa Fe, n. 8, p. 213-244, 7 f. 90 MANSUR, M. C. D. — Lista dos Moluscos Bivalves das Familias ... — — (1962b) — Notas sobre Diplodon charruanus (Orb.) y Diplodon rhuacoicus (Orb.). — Publ. Téc., Direcc. Gal. rec. nat., Santa Fe, n. 10, p. 35-44, f. 1-4. — — (1963) — Contribución al conocimiento de Leila blainvilleana (Lea) Mollusca — Pelecypoda. — Physis, B. Aires, t. 24, n. 67, p. 2163: — — (1964) — Las especies del género Diplodon (Moll. Unionacea) en los rios de la pendiente atläntica del sur del Brasil. — Physis, B. Aires, t. 24, n. 68, p. 323-328. — — (1965) — Las especies del género Diplodon en el sistema hidrogräfico del Rio de la Plata. — An. II Congr. latino-americ. Zool., S. Paulo, v. 2, p. 37-54. — — (1956a) — Las almejas sudamericanas de la tribu Castaliini. — Physis, B. Aires, t. 25, n. 69, p. 187-196, 1 map. — — (1966) — Especies de la subfamilia Monocondvlaeinae en las aguas del sistema del Rio de la Plata (Moll. Mutelacea). — Arch. Molluskenk., v. 95, n. 1-2, p. 3-14, f. 1-7. —, (1967) — La superfamilia Unionacea en la cuenca amazonica. — Atas Simpósio Biota Amazônica, Rio de Janeiro, v. 3 (Limnol.) p. 63-82, f. 1-10. BONETTO, A. A. & COL. (1950) — Las almejas productoras de nácar. Dep. Gal. Ind. Com. Abastec. Divis. Caza Pesca v Piscicultura... Minist. Hacienda Econ., Impr. Provincia, Santa Fe, 59 p. 4 est. 1 graf. BONETTO, A. A. & DRAGO, I. E. (1966) — Notas malacológicas IV. 1) Moluscos paranenses en aguas uruguvas v del sur de Brasil. — Physis, B. Aires, t. 26, n. 71, p. 121-127. BONETTO, A. A. & EZCURRA, I. (1962) — Contribución al conoci- miento limnolögico de la Laguna Setubal (Fauna de fondo: Pori- fera y Mollusca) (1) — Ses. Cient. Assoc. Cienc. Nat. Litoral, An. Mus. F. Ameghino, Santa Fe, t. 1, n. 3, p. 19-27, 1 map. ; & à (1962a) — Algunas variaciones de Diplodon charrua- nus (Orb.). — Ses. Cient. Asoc. Cienc. Nat. Litoral, An. Mus. F. Ameghino, Santa Fe, t. 1, n. 3, p. 31-39, 2 f. —— & —,— (1962b) — Nota preliminar sobre el desarrollo del “Jasidium” de un mutelido americano. — Direcc. Gal. Rec. Natur., Santa Fe, 3p., est. 1. —— & — —(1962c) — El desarrollo del lasidium de Anodontites trapesialis forbesianus (LEA) (Moll. Lamell.) — Physis, B. Aires, t. 23, n..65, D. 195-203, 2 1-7. —,— & — — (1963) — Notas Malacolögicas I. 1. — EI desarrollo del glochidium de Diplodon delodontus delodontus (Lam.). 3. — El lasidium de Monocondylaea paraguayana Orbigny. — Physis, B. Aires, t. 24, n. 67, p. 17-21, 2 graf. E (SG (1965) — Estudio comparado de las formas larvales de Mutelidae Ortmann y su significación sistematica y zoogeografica (Mollusca, Pelecypoda). — An. II Congr. latino-americ. Zool., S. Paulo, v. 2, p. 55-71, f. 1-14. —— & —, (1965a) — Notas malacologicas III. 5) La escultura del periostraco en el género Anodontites. 6) El lasidium de Ano- dontites trapezeus (Spix). 7) El lasidium de Mycetopoda siliquosa (Spix). — Physis, B. Aires t. 25, n. 69, p. 197-204, f. 1-4. BONETTO, A. A.; MACIEL, I. O. & PIGNALBERI, C. (1962) — Algu- nos factores ecolögicos vinculados a la distribuciön geografica de las navades en el Rio Parana y sus afluentes. Publ. Téc., Direcc. Gal. Rec. nat.. Santa Fe. n. 12, v. 167-175, 2 map. BUCKUP, L. & BUCKUP, E. H. (1957) — Catálogo dos moluscos do IHERINGIA — Zoologia, n. 39 — 31 DE DEZEMBRO DE 1970 91 Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais. — Iheringia, zool. n. 1, p. 1-40. CARCELLES, A. (1942) — First record of Bartlettia in Paraguay. — Nautilus v. 55, n. 3, p. 93-94. CASTELLANOS, Z. A. (1959) —- Algunas consideraciones sobre el género Diplodon (Moluscos — Pelecipodos). — Notas Mus. La Plata, t. 19, zool., n. 182, p. 243-246, 1 est. — — (1960) — Las especies del género Diplodon en la Argentina. Aet. prim. Congr. sudamer. Zool., La Plata, t. 2, sec. 3, p. 83-94, est. 1-2. —,— (1965) — Contribución al estudio biologico de almejas naca- ríferas del Rio de La Plata. — Rev. Mus. La Plata (NS) t. 8, zool., n. 60, n. 97-147, 8 f. CHENU, J. C. (1858) — Encyclopédie D'Histoire Naturelle. Paris Ge- rard & Boitte. 312 p., 320 f. — — (1862) — Manuel de Conchyliologie et de Paleontologie Con- chyliologique. Paris, Libr. Vict. Masson, v. 2, 327 p., 1236 f. CLESSIN, S. (1876) — Die Gattung Anodonta nebst den übrigen Najaden mit unvollkommenem Schloss. In Abkildungen nach der Natur mit Beschreibungen (Iniciado por Dr. H. C. KUSTER, continuado e concluido por S. CLESSIN) — Syst. Conch. Cab., MARTINI & CHEMNITZ, v. IX, i, p. 65-287, est. 18-87. —,— (1882) — Neue Arten. — Malakozool. Bl., Cassel, v. 5, p. 187-191, est. 4. —,— (1888) — Binnenmollusker aus Südbrasilien. — Malakozool. Bl., Cassel, (N. F.), v. 10, p. 165-174. CORSI, A. Formica (1900) — Moluscos de la Republica Oriental del Uruguay. — An. Mus. nac. Montevideo, s. 1, n.l, p. 1-237. DOERING, A. (1874) — Molluscorum terrestrium et fluviatilium fau- nae argentinae enumeratio systematica. — Period. zool., B. Aires, T. lo 3120: —,— (1875) — Molluscorum terrestrium et fluviatilium faunae ar- gentinae enumerationis systematicae. Suplementum I. Period. zool., Cordoba, t. 2, p. 43-46. DUARTE, E. (1964) — Lo nuestro en la sistemática de Alcides d’Or- bigny. — Comun. Soc. Mal. Uruguay, Montevideo, v. 1, n. 7, p. 159- 160. FIGUEIRAS, A. (1965) — La malacofauna dulceacuicola del Uruguy (Parte II) — Comun. Soc. Mal. Uruguay, Montevideo, v. 1,n. 8, p. 223-270. —,— (1965a) — La malacofauna dulceacuicola del Uruguay. Corre- ciones y adiciones. — Comun. Soc. Mal. Uruguay, Montevideo, v. 1 n. 9, np. 288-299. FISCHER, (1890) — Observations sur les genres Mycetopus et Solenaia.. — J. Conch., Paris, v. 38, ser. 3, t. 30, p. 5-14. HAAS, F. (1916) — Näyades del viaje al Pacífico. — Trab. Mus. Nac. C. Nat. Madrid, ser. zool, n. 25, p.1-42, 2 est. —,— (1929) — Beiträge zur Kenntnis der südamerikanischen Bin- nenmollusken. — Senckenbergiana, v. 11, n. 1-2, p. 8-13, 7 f. —,— (1930) — Versuch einer kritischen Sichtung der südamerika- nischen Najaden, hauptsächlich an Hand der Sammlung des Senckenberg-Museums I. — Senckenbergiana, v. 12, n. 4-5, p. 175- 195, 23 £. —,— (1931) — Versuch einer kritischen Sichtung der südamerika- nischen Najaden, hauptsächlich an Hand der Sammlung des Senckenberg-Museums II. — Senckenbergiana, v. 13, n. 1, p. 30-52, f. 24-32. 92 MANSUR, M. C. D. — Lista dos Moluscos Bivalves das Familias ... —,— (1931) — Versuch einer kritischen Sichtung der südamerika- nischen Najaden, hauptsächlich an Hand der Sammlung des Senckenberg-Museums III. — Senckenbergiana, v. 13, n. 2, p. 87- em SS 3x7. — — (1939) — Zur Kenntnis der Binnen-Mollusken NO Brasiliens. — Senckenbergiana, v. 21, n. 3-4, p. 254-278. —,— (1949) — On fresh water mollusks from the amazonian region. — An. Inst. Biol. Univ. Mexico, v. 20, p. 301-304, 6 £. HUPE, H. in CASTELNAU, F. (1857) — Animaux Nouveaux ou Rares recueillis pendant l’expedition dans les parties centrales de l’Ame- rique du Sud, de Rio de Janeiro a Lima; et de Lima au Para; exécutée par ordre du gouvernement francais pendant les annees 1834 a 1847. Paris, Cez. P. Bertrand. “Mollusques' p. 75 — 95, est. 1-20. IHERING, H. von (1890) — Revision der von Spix in Brasilien ge- sammelten Najaden. — Arch. Naturgesch., ano 56, v. 1, n. 1-3, p. 117-170, est. 9. —,— (1891) — 1. Anodonta und Glabaris. Separata de Zool. Anz. n. 380, 381, com 14 p. —,— (1891la) — Über die Beziehungen der chilenischen und der südbrasilianischen Siisswasserfauna. — Verhandl. dts. wissens- chaftl. Vereins zu Santiago, v. 2, n. 3, p. 143-149. —,— (1893) — Najaden von S. Paulo und die geografische Verbrei- tung der Süsswasser-Faunen von Südamerika. — Arch. Naturgesch., ano 59, v. 1, fasc. 1-3, p. 45-140, est. 3-4. —,— (1904) — Zur Kenntnis der Najaden von Goyas. — NachrBi. dtsch. malakozool. Ges., v. 4, p. 154-157. —,— (1909) — Les Melaniides Americains. — J. Conch., Paris. v. 57, ser. 4, tom. 11, p. 289-316. —,— (1910) — Über brasilianische Najaden. — Abh. Senckenb. Naturf. Ges., v. 32, p. 111-140, est. 2. — (1915) — Molluscos. — Commissao Linhas Telegr. Estrateg. Matto Grosso — Amazonas, Annexo n. 5, 14 p., 3 est. com 7 f. —,— (1921) — Dos especies argentinas de Mycetopoda. (nota preli- minar) — Physis, B. Aires, t. 5, n. 19, p. 75-76. — — (1923) — Especies argentinas del género Mycetopoda. An. Mus. nac. B. Aires, t. 31, p. 534-537, 4 f. JURADO, M. Doello (1915) — Nota sobre dos Mycetopoda del Rio de la Plata. — Physis, B. Aires, n. 8, t. 1, p. 585-591. — — (1917) — Monocondylaea orbignyana n. sp. Physis, B. Aires, v. 3,7 pP. 260-262; —,— (1923) — Nuevas notas sobre Mycetopoda y Monocondylaea. — An. Mus. nac. B. Aires, t. 31, p. 518-533, est. 1-5. KLAPPENBACH, M. A. (1967) — La primera lista de moluscos pu- blicada en el Uruguay. — Comun. Soc. Mal. Uruguay, Montevideo, v. 2, n. 12, p. 41-44. KLEEREKOPER, H. (1944) — Introdução ao estudo da Limnologia I. Série didática n. 4, Serv. Inform. Agric., Minist. Agric. Rio de Janeiro, Brasil. Imprensa Nacional, 329 p., 15 f. KUSTER, H. C. (1876) — Die Cattung Anodonta nebst den übrigen Najaden mit unvollkommenem Schloss. (Contin. por S. CLESSIN) — Syst. Conch. Cab., MARTINI & CHEMNITZ, v. IX, 1, p. 1-64, est. 1-7. LAMARCK, J. B. P. A. de; revue et augmentée par O. P. DESHAYES et H. M. EDWARDS (1835) — Histoire naturelle des animaux sans IHERINGIA — Zoologia, n. 39 — 31 DE DEZEMBRO DE 1970 93 vertebres. t. 6, Histoire des Mollusques. Paris, J. B. Bailliere Libr., 2 ed., iv — 600 p. LEA, 1. (1834) — Observations on the genus Unio. v. 1. Philadelphia, p. 259-273, est. 2-5; p. 403-497, est. 7-14; p. 63-123, est. 3-18; p. 23-119, est. 1-19. —,— (1838) — Observations on the genus Unio. v. 2. Philadelphia p. 1-152, est. 1-29. —,— (1852) — Observations on the genus Unio. v. 5. Philadelphia, 61 p., est. 12-30. — , — (1856) — Descriptions of twenty five new species of exotic Uniones. — Extracts from Proc. Acad. nat. Sci. Philad., 15.1V.1856, p. 3-8. —,— (1858) — Observations on the genus Unio. v. 6. Philadelphia. 95 p., est. 21-33, 5-20. — ,— (1860) — Descriptions of four new species of exotic Unionidae. — Extracts from Proc. Acad. nat. Sci. Philad., 5. VII 1859. p. 15-16. —,— (1860a) — Extracts form Proc. Acad. nat. Sci. Philad., 11.1. 1860, p. 21-24. —,— (1860b) — Observations on the genus Unio. v. 7. Philadelphia, part. 2, p.-50-91 est. 33-45. —,— (1863) — Observations on the genus Unio. v. 10. Philadelphia, 92 p. 10 est. —,— (1867) — Observations on the genus Unio. Index to v.I-— XI. Philadelphia, 23 p. —,— (1869) — Observations on the genus Unio. v. 12. Philadelphia, 103 p., 26 est. —,— (1870) — Synopsis of the Family Unionidae. 4 ed. Philadelphia, Collins Print., 184 p. MARSHALL, W. B. (1915) — Three new species of Anodontites from Brasil. — Proc. U. S. nat. Mus,, v. 49, n. 2122 p. 527-529, est. 67-69. —,— (1917) — New and little known species of South American freshwater mussels of the genus Diplodon. — Proc. U. S. nat. Mus., v. 43, s. 4, p. 381-388, est. 50-55 —,— (1922) — New pearly fresh-water mussels from South America. — Proc. U. S. nat. Mus., v. 61, n. 2437, art. 16, p. 1-9, est. 1-3. —,— (1923) — New pearly fresh-water mussels from Mexico and Uruguay. — Proc. U. S. nat. Mus., v. 63, art. 16, n. 2485. p. 1-4, est, 1-3. —,— (1925) — Microscopic sculpture of pearly fresh-water mussel shells. — Proc. U. S. nat. Mus., v. 67, n. 2576, art. 4, p. 1-14, est. 1-4. — ,— (1926) — New land and fresh-water Mollusks from Central and South America. — Proc. U. S. nat. Mus., v. 69, n. 2638, art. 12, p. 1-12, est. 1-3. — — (1928) — New fresh-water and marine bivalve shells from Brazil and Uruguay. — Proc. U. S. nat. Mus., v. 74, n. 2762, art. 17. p. 1-7, st. 1-4. —,— (1930) — New land and fresh-water mollusks from South Ame- rica. — Proc. U. S. nat. Mus., v. 77, n. 2825, art. 2, p. 1-7, 2 est. — — (1931) — Anodontites: a genus of South and Central American and Mexican pearly fresh-water mussels. — Proc. U. S. nat. Mus., v. 79, n. 2889, art. 23, p. 1-16, est. 1-2. MARSHALL, W. B. & BARTSCH, P. (1934) — Two new species of pearly fresh-water mussels. — J. Wash. Acad. Sci., v. 24, n. 2, p. 79-81, £. 1-6. MARTENS, E. von (1868) -—- Ueber suedbrasilianische Land-und Suesswassermollusken. — Malakozool. Bi., Cassel, v. 15, p. 169-217. 94 MANSUR, M. C. D. — Lista dos Moluscos Bivalves das Familias ... MENDES, J. C. (1939) — Uma nova naiade procedente de Goiás — Anodontites marcusi sp n. — Bol. biol. Cl. zool., Brasil, v. 4, n. 3, p. 480-485, 5 f., 2 graf. MODELL, H. (1950) — Suedamerikanische Najaden der Gattungen Castalia, Schleschiella und Ecuadorea. — Arch. Molluskenk., v. 79, n. 4-6, p. 135-146, est. 11. — — (1964) — The natural system of the naiades. Traduzido por STANSBERY & SOEHNGEN, do original 1942 — (Arch. Molius- kenk. 74 n. 5-6; p. 161-191.) Sterkiana, n. 14, p. 1-18. MORRETES, F.L. (1943) — Contribuição ao estudo da fauna brasileira de moluscos. — Pap. Dep. Zool. Sec. Agric. S. Paulo, v. 3, p. 111-126. —,— (1949) — Ensaio de catálogo dos Moluscos do Brasil. — Arch. Mus. paranaen., v. 7, p. 3-216 OLAZARRI, J. (1961) — Sobre moluscos en el contenido estomacal de la anguila comun “Symbranchus marmoratus” Bl. — Comun. Soc. Mal. Uruguay, Montevideo, v. 1, n. 1, p. 9-10. —,— (1964) — Primer hallasgo de Fossula en ia cuenca del Rio Uru- guay — Comun. Soc. Mal. Uruguay, Montevideo, v. 1, n. 6, p. 150- Do. —,— (1966) — Los moluscos de agua dulce del Depto. de Colonia, Uruguay — Parte I: Pelecypoda. — Comun. Soc. Mal. Uruguay, Montevideo, v. 2, n. 11, p. 15-36, 6 f. ORBIGNY, A. d' (1835) — Synopsis terrestrium et fluviatilium mollus- corum, in suo per American meridionalem itinere, ab A. d'Orbig- ny, collectorum. Mag. Zocol., Paris, v. 6, n. 61/62, p. 1-44. —— (1846) — Voyage dans l’Amerique Méridionale. Tomo 5, 3.2 parte. Mollusques. Paris, C. P. Bertrand Ed., p. 489-711, est. 66-80. ORTMANN, A. E. (1921) — Marsupium und Glochidium der suedame- rikanischen Muscheln aus der Unterfamilie der Hyriinae. — Arch. Molluskenk., v. 53, n. 1-2, p. 103-111. — — (1921a) —- South american naiades: A contribution to the knowledge of the freshwater mussels of South American. Mem. Carnegie. Mus., v. 8, n. 3, p. 451-684, est. 34-48. PARODIZ, J. J. (1968) — Annotated catalogue of the genus Diplodon (Unionacea — Hyriidae) — Sterkiana, n. 30, p. 1-22. PARODIZ, J. J. & BONETTO, A. A. (1963) — Taxonomy and zoogeo- graphic relationships of the South American Naiades (Pelecypoda: Unionacea and Mutelacea) — Malacologia, v. 1, n. 2, p. 179-213, 17 £. Michigan. PILSBRY, H. (1896) — New Species of fresh water Mollusks from South America. — Proc. Acad. nat. Sci. Philad., v. 48, p.561-566, est. 26-27. PILSBRY, H. & RUSH, W. H. (1896) — List with notes of land and fresh-water shells collected by Dr. Wm. H. Rush in Uruguay and Argentina. — Nautilus, v. 10, n. 7, p. 76-81. SCHADE, F. H. (1965) — Lista de los moluscos del Guaira (Villarica — Paraguay) conocidos haste el presente. — Comun. Soc. Mal. Uruguay, Montevideo, v. 1, n. 8, p. 209-221. SIMPSON, C. T. (1900) — Synopsis of the naiades or pearly fresh- water mussels. — Proc. U. S. nat. Mus., v. 22, p. 1-22. SOWERBY, G.T. (1864/68) — Monograph of the genus Unio. In REEVE — Conch. Icon. v. 16. 96 est. com texto. —,— (1868) Monograph of the genus Mycetopus. In REEVE — Conch. Icon., v. 16, 4 est. com texto. —,— (1867/70) — Monograph of the genus Anodon. In REEVE — Conch. Icon., v. 17, 37, est. com texto. IHERINGIA — Zoologia, n. 39 — 31 DE DEZEMBRO DE 1970 95 —,— (1869) — Monograph of the genus Castalia. In REEVE — Conch. Icon., v. 17, 3 est. com texto. SPIX, J. B. & WAGNER, J. A. (1827) — Testacea Fluviatilia quae in itinere per Bras. ani MDCCCXVII — MDCCCXX collegit et pin- genda curavit D. J. B. de Spix, degessit, descripsit et observationi- bus illustravit Dr. J. A. Wagner. — Leipzig. 36 p., 29 est. THIELE, J. (1931/35) — Hadbuch der Systematischen Weichtierkunde. Jena, Gustav Fischer Verlag. v. 2, v-1154 p., 783 f. ZANARDINI, I. F. (1965) — Nota sôbre Diplodon e Anodontites (Mol- lusca Pelacypoda) de rios de Curitiba (Paraná). — Bol. Inst. De- fesa Patrimön. Nat., Curitiba, zool, n. 6, 11 p., 2 est. 1 map. ZILCH, A. (1967) -—- Die Typen und Tipoide des Natur-Musems Senckenberg. — 39:1) Mollusca Unionacea. — Arch. Molluskenk., v. 97, n. 1-6, p. 45-154. IHERINGIA — Zoologia, n. 39 — 31 DE DEZEMBRO DE 1970 97 PUBLICACOES DO “MUSEU RIO-GRANDENSE DE CIÊNCIAS NATURAIS” “IHERINGIA” Serie ANTROPOLOGIA Nº 1 — (1969) — com dois artigos, 116 p.: — BROCHADO, J. J. J. P. — “Histórico das pesquisas arqueo- lógicas no Estado do Rio Grande do Sul”. — p. 3-42, 1 £.; — MILLER, E. T. — “Resultados preliminares das escavações no sítio pré-cerâmico RS-LN-1: Cerrito Dalpiaz (abrigo-sob- -rocha)”. — p. 43-112, 11 £., 9 q.. Série BOTÂNICA Nº. 1 — RAMBO, Pe. B. (S. J.) — (1958) — “Asclepiadaceae Rio- grandenses”. — 57 p.; Nº 2 — RICK, Pe. J. (S. J.) — (1958) — “Basidiomycetes Euba- sidii in Rio Grande do Sul, Brasilia: 1. Auriculariaceac. Sirobasidiaceae, Tremellaceae, Dacryomycetaceae”. — 56 p., 1 est.; N.º 3 — RAMBO, Pe. B. (S. ch) — (1959) — “Aponynaceae R.o- grandenses”. — 23 p N.º 4 — RICK, Pe. ij (S. I) — (1959) — “Basidiomycetes Euba- sidii in Rio Grande do Sul, Brasilia: 2. Thelephoraceae” — p. 57-124; INEO 3 — RICK, Fe. J. (S. J.) — (1959) — “Basidiomycetes Euba- sidii in Rio Grande do Sul, Brasilia: 3. Hypochnaceae, Clavariaceae, Craterellaceae, Hydnaceae”. — p. 125-192; N.º 6 — RAMBO, Pe. B. (S. 3.) — (1960) — “Bignoneaceae Ric- grandenses”. — 26 p NO 7 — RICK, Pe. J. is, 5)” — (1960) — “Basidiomycetes Euba- sidii in Rio Grande do Sul, Brasilia: 4. Meruliaceae, Poiv- poraceae, Botelaceae”. — p. 193-295; NO 8 — RICK, Pe. J. (S. J.)- — (1961) —- “Basidiomycetes Euba- - sidii in Rio Grande do Sul, Brasilia: 5. Agaricaceae”, — p. 296-450; No 9 — RICK, Pe. J. (S. J.) — (1961) — “Basidiomycetes Euba- sidii in Rio Grande do Sul, Brasilia: 6. Melanogastraceae, Calostomataceae, Hymenogastraceae, Hysterangiaceae, Scle- rodermataceae, Tulostomataceae, Lycoperdaceae, Geastra- ceae, Phallaceae, Clathraceae, Nidulariaceae’”’. — p. 451-480; N.º 10 — CERONI, Z. da S. V. — (1962) — “Média anual de trans- piração no Eucalyptus rosirata e suas relações com o meio através do método “Cut-leaf”. — 28 p., 1 f., 11 gráficos; N.º 11 — RICK, Pe. J. (S. J.) — (1963) — “Basidiomycetes Euba- sidii in Rio Grande do Sul, Brasilia: INDEX”. — 32 p., 1 errata; N.º 12 = RAMBO, Pe. B. (S. J.) — (1964) — “Acanthaceae Rio- grandenses”. — 36 p NFS — RAMBO, Pe. B. S 9 — (1965) | “Orchidaceae Rio- grandenses”. — 96 p. 98 Lista das publicações do M.R.C.N. Nº 14 — (1970) — com 4 artigos, 58p.: — CERONI, Z. S. V. — “Relações entre água periférica e central em troncos de Eucalyptus” — p. 3-18, 1 £.; — CERONI, Z. S. V. — “Hipóteses sôbre a hiperacidez do mél de certa apicultura de Santa Cruz do Sul”. — p. 19-22. — FERREIRA, A. G. — “Flora da praia de Belas, Pörto Ale- gre”. — p. 23-44, 7 £.; — VIANNA, E. C. — “Marchantiales e Anthocerotales coleta- das no Rio Grande do Sul”. — p. 45-54. Série GEOLOGIA Nº 1 — (1967) — com dois artigos, 90 p.: — PINTO, I. D. & CLOSS, D. — “índice remissivo dos fósseis do Rio Grande do Sul”. — p. 3-76, 6 £.; — MARTINS, L. R. & GAMERMANN, N. — “Contribuição à sedimentologia da lagöa dos Patos. — III: Granulome- tria da zona norte e média”. — p. 77-86, 3 £.; N.º 2 — (1969) — com três artigos, 160 p.: — BIANCHI, L. A. — “Bancos de Ostreídeos pleistocênicos da planície costeira do Rio Grande do Sul”. — p. 3-40, 6 f., 4 est.; — MARTINS, L. R. & EICHLER, B. B. & PODOLSKY, V. M. — “Propriedades texturais dos sedimentos litoräneos de Santa Catarina. I. Areias de praia, trecho Mampituba-Ara- ranguá”. — p. 41-54, 4 £.; — FORTI, I. R. S. — “Cenozoic mollusks from the drill-ho- les Cassino and Palmares do Sul of the Coastal Plain of Rio Grande do Sul’. — ». 55-156, 1 £., 9 est: Nº 3 — (1970) — com cinco artigos, 126 .p.: — CLOSS, D. — “Estratigrafia da Bacia de Pelotas, Rio Gran- de do Sul”. — p. 3-76; — PAULA-COUTO, C. de — “Nôvo Notoungulado no Riochi- quense de Itaboraí”. — p. 77-86, 3 £.; — ISSLER, R. S. — “Caracteres magmáticos regionais do vul- canismo da Bacia do Paraná. — P.:82-1007 2722 — RIBEIRO, M. — “Sôbre um padrão orogênico evidenciado nv Escudo Sulriograndense”. — p. 101-108; — RIBEIRO, M. & TEIXEIRA, C.A.S. — “Datações de rochas do Rio Grande do Sul e sua influência nos conceitos estrati- gráficos e geotécnicos locais”. — p. 109-120, 1 £.. Série ZOOLOGIA: Nº 1 — BUCKUP, L. & BUCKUP, E. H. — (1959 = Cataloso dos Moluscos do Museu Rio-Grandense de Ciências Natu- rais”. — 40 p IN FROES, O: M — (1957) — “Atualização da nomenclatura dos quelônios brasileiros”. — 24 p.; N.º 3 — BECHYNEG, J. — (1957) — “Provisorische Liste der Alti- ciden von Rio Grande do Sul. (Col., Phytoph., Chrysome- loidea) = 1520 p:: NO 4 = "BUCK, Pe. PBP. (SJ) — (195%) — “InsetosfenadosRem galhos cortados”. — 7 p:;; IHERINGIA — Zoologia, n. 39 — 31 DE DEZEMBRO DE 1970 99 N.º 5 — LEMA, T. de — (1957) — “Bicefalia em serpentes” — 8 p., 4 est.; N.º 6 — BUCKUP, L. — (1957) — “Pentatomideos Neotropicais. — I. Sôbre o gênero Agroecus Dallas, 1851, com a descri- ção de duas espécies novas. (Hem., Pentatomidae)”. — 18 p. 2 est.; N.º 7 — BUCKUP, E. H. — (1957) — Estudo das variações de Bo- thriurus bonariensis (Koch, 1842) e sôbre a invalidez de Bothriurus asper Pocock, 1893 e Bothriurus semiellypticus Prado, 1934”. — 18 p. 5 est., 1 tabela; INEO 8 — BAUCKE, O. — (1957) — “Cerambicideos do Rio Grande do Sul. HP. — 30 p.; Nº 9 — UHMANN, E. — (1958) — “Faerbungskreise dreier Hisvi- nae aus Suedbrasilien. — 191. Beitrag zur Kenntnis der Hispinae. (Coleop., Chrysomelidae) - 14 p., 2. est.; (US$-0.60) N.º 10 — LEMA, T. de — (1958) — “Notas sôbre os Répteis do Es- tado do Rio Grande do Sul, Brasil: Notas I a IV” — 31 p., 6 est.; N.º 11 — UHMANN, E. — (1959) — “Das Schildchen der Hispinae und seine Umgebung. — 198. Beitrag zur Kenntnis der ' Hispinae. (Coleop., Chrysomelidae)”. — 12 p., 3 est.; N.º 12 — BAUCKE, O. — (1960) — “Notas Entomológicas. I-III”. — 19 p., 3 est.; N. 13 — LEMA, T. de — (1960) — “Notas sôbre Répteis do Rio Grande do Sul. — V a VIII”. — 36 p., 7 est.; N.º 14 — AZEVEDO, A. C. P. — (1960) — “Studies on Coral Snakes. — Introduction; I. About the eggs of Coral Snakes; II. A New observation of the Behavior of Micrurus frontalis multicinctus and its relationship whith folklore”. — 36 p., 6 est.; N.º 15 — BUCKUP, L. — (1960) — “Pentatomideos Neotropicais. — II. Contribuição ao conhecimento dos Asopinae da América do Sul. (Hem., Het., Pentatomidae)”. — 25 p.; N.º 16 — BUCKUE, L. — (1961) — “Os Pentatomideos do Estado do Rio Grande do Sul (Brasil). (Hemiptera, Heteroptera, Pentatomidae)”. — 24 p.; N.º 17 — LEMA, T. de — (1961) — “Notas sôbre os Rénteis do Es- tado do Rio Grande do Sul, Brasil”. — 20 p. 8 est., 21 £.; N.º 18 — AZEVEDO, A. C. P. — (1961) — “Notas sôbre cobras corais, (Serpentes, Elapidae). - Ill a VII”. - 22 p. 14 f. N.º 19 — CLOSS, D. & MADEIRA, M. — (1962) — “Tecamebas e Foraminiferos do Arroio Chuí. (Santa Vitória do Palmar, Rio Grande do Sul, Brasil)” - 43 p., 7 est.; 1 mapa; N.º 20 — BUCKUP, L. & THOME, J. W. — (1962) — “I Campanha Oceanogräfica do Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais. — A viagem do “Pescal ID” em julho de 1959”. — 42 p., 2 est., 1 mapa; N.º 21 — LEMA, T. de — (1962) — “Sôbre a espécie Bothrops ita- petiningae (Boulanger, 1907) e sua ocorrência no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. (Serpentes, Crotalidae)”. — 12 p., 4 est.; N.º 22 — LEMA, T. de — (1962) — “Ocorrência de Philodryas ar- naldei (Amaral, 1932) no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. (Serpentes, Colubridae)”. — 4 p., 2 est.; N.º 23 — LEMA, T. de — (1962) — “Considerações sôbre dois Sau- rios cem cauda dupla. (Reptilia, Squamata)’. — 6 p., 2 est.; 100 Lista das publicações do M.R.C.N. 24 — 25 — 26 — 27 — 28 — 29 — 381 — 33 — 39 — LEMA, T. de — (1962) -— “Deformação acidental em Xenodon merremii (Wagler, 1824). (Serpentes, Colubridae)”. — 6 p., 2 est.; BERTELS, A. — (1962) — “Insetos — Hóspedes de Sola- náceas lp: AZEVEDO, A. C. P. — (962) — “Anomalias observadas em serpentes do gênero Micrurus Wagler, 1824. (Serpentes. Elapidae)”. — 6 p., 1 est., 12 £.; AZEVEDO, A. C. P. — (1962) — Söbre uma população de Micrurus frontalis frontalis (D. & B., 1854) de Lagöa Santa, Minas Gerais, Brasil. (Serpentes, Elapidae)”. — 3 p., 1 est, [o THOMÉ, J. W. — (1963) — “Um novo Copépodo (Crus- tacea) do gênero Trifur Wilson, 1917”. — 11p., 5 est., 1 É; GOULART, A. D. — (1963) — “A Hirudofauna do munici- pio de Pôrto Alegre. (Estado do Rio Grande do Sul, Brasil)”. — 7TPp.; LEMA, T. de — (1963) — “Resultados ictiolögicos da I Campanha Oceanogräfica do Museu Rio-Grandense de Ciên- cias Naturais”. — 56 p BECHYNÉ, e & BECHYNÉ, B. S. de — (1963) — “Bei- traege zur "kenntnis der Salvadorenischen Chrysomeioidea’”. — 79 p.; UHMANN, E. — (1964) — “Hispinae aus dem Staate São Paulo Brasilien. — 209. Beitrag zur kenntnis der Hispi- nae. (Coleoptera, Chrysomelidae)”. — 28 p.; HOFFMANN, G. R. — (1964) — “Contribuição ao conheci- mento de Libinia spinosa Milne-Edwards, 1834. (Crustacea, Decapoda, Brachyura)”. — 40 p., 2 f., 10 gráfico AZEVEDO, A. C. P. — (1964) — “Variações cromáticas em Micrurus corallinus (Wied, 1820). (Serpentes, Elapidae)”. — 15 p., 3 L[.; (1967) — com cinco artigos, 88 p.: GOULART, A. D. de Á. — “Presença de Helobdella obscura Ringuelet, 1942 e Helobdella duplicata var. tuberculata Ringuelet, 1958, no Rio Grande do Sul, Brasil”. — p. 3-6; CLOSS, D. & MADEIRA, M. — “Foraminíferos e Tecame- bas aglutinantes da Lagôa de Tramandaí, no Rio Grande do: Sul” =p; 7-3, 6. est. 20: GRAZIA, J. — “Estudos sôbre o gênero Galedanta Amyot & Serville, 1843 (Hemiptera-Heteroptera, Pentatomidae)”. — n. 45-59, 19 £. LEMA, T. de — “Nôvo gênero e espécie de serpente opisto- glifodonte no Brasil meridional (Colubridae, Colubrinae)”. — pn. 61-74, 10 f.; CLOSS, D. & MEDEIROS, V. M. F. — “Thecamoebina and Foraminifera from the Mirim lagoon, southern Brazil”. — p. 75-88, 2 £.; (1969) — com um artigo, 114 p.: BECHYNE, J. & BECHYNE, a S. de — “Die Galeruciden- gattungen in Siidbrasilien”. — p. 1-110, 16 £. (1969) — com cinco artigos, 127 p: MADEIRA, M. L. — “Foraminifera from São Francisco do Sul, state of Santa Catarina, Brazil”. p. 3-29, 3 est.; PEREIRA, CASE “Recent orenmitailteen of Southern IHERINGIA — Zoologia, n. 39 — 31 DE DEZEMBRO DE 1970 101 N.º 38 — N.º 39 — 2229 Brazil collected by hydrografic vessel “Baependi Pp 93-95, 2 est; Il sräf.: THOME, J. W. — ‘Redescricäo dos tipos de Veronicellidae (Mollusca, Gastropoda) neotropicais: I. Espécies depositadas no “Zoologisches Museum” de Kiel, Alemanha”. — pp. LOI-114, 21 E: LEMA, T. de & AZEVEDO, A. C. P. —. “Ocorrência de Micrurus decoratus (JAN) no Rio Grande do Sul, Brasil, (Serpentes, Elapidae)”. — p. 113-117; VOLKMER-RIBEIRO, C. — “New occurence of Uruguaya repens HINDE, 1888 (Porifera-Spongilidae) with redescrip- tion of the species”. — p. 119-123, 2 £.; (1970) — com três artigos, 124 p.: ROETTGER, E. U. — “Recent foraminifera from the con- tinental shelf of Rio Grande do Sul collected by the hydro- grafic vessel “Canopus””. — p. 3-72, 2 pl, 3 £.; THOMÉ, J. W. — “Redescrição dos tipos de Veronicellidae (Mollusca, Gastropoda) neotropicais: III. Espécies deposi- tadas no “TI. Zoologisches Institut und Museum der Uni- versitat” de Göttingen, Alemanha”. — p. 73-88, 28 £.; LEMA, T. de — “Sôbre o “status” de Elapomorphus bili- neatus DUMÉRIL, BIBRON & DUMERIL, 1854, curiosa serpente subterrânea”. — p. 89-118, 7 £.. (1970) com três artigos, 102 p.: FABIAN, M. E. — “Estudo anatômico de Liophis miliaris (L. 1758), Serpentes, Colubridae”. — p.3-18, 8 £.; THOME, J. W. — “Redescrição dos tipos de Veronicellidae (Mollusca, Gastropoda) neotropicais: V. Espécies depositadas no “Museo ed Istituto di Zoologia Sistematica della Univer- sita”, de Turim, Itália”. — p. 19-31, 17 £.; MANSUR, M.C.D. — “Lista dos moluscos bivalves das Famílias Hyriidae e Mycetopodidae para o Estado do Rio rande do Sul’. — p. 33-95. ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL Governador do Estado Coronel WALTER PERACCHI BARCELLOS Secretário de Estado dos Negócios da Educação e Cultura Professor Engenheiro LUIZ LESEIGNEUR DE FARIA Diretor do Departamento de Ciência e Cultura Doutor PAULO JAURES PEDROSO XAVIER Diretor da Divisão de Ciências Professor-Naturalista JOSE WILLIBALDO THOMF Composto e impresso nas Oficinas Gráficas do Departamento de Imprensa Oficial, da Secretaria de Estado dos Negócios da Administração — Bol. 6249, de 26-6-1970 Serie ZOOLOGIA Número 40 26-7-1971 Contribuicao ao conhecimento da superfamilia Pentato- moidea na Venezuela (Heteroptera). MIRIAM BECKER e JOCELIA GRAZIA-VIEIRA ...... Redescricao dos tipos de Veronicellidae (Mollusca, Gas- tropoda) neotropicais: VII. Especies depositadas no “Museum National d’Histoire Naturelle”, Paris, Franca. JOSE MAETTBALDONTHOME iss si sia eras nadas Houssayella iguazuensis BONETTO and De DRAGO, 1966 (Porifera-Spongillidae) in Itú river, Rio Grande do Sul, Brazil. CRECTrErA VOLKMER- RIBEIRO E 2 su ss si rd aaa 27 MUSEU RIO-GRANDENSE DE CIENCIAS NATURAIS Divisão de Ciências do Departamento de Assuntos Culturais Secretaria de Estado dos Negócios da Educação e Cultura do Govêrno do Estado do Rio Grande do Sul. PORTO ALEGRE IHERINGIA & o periodo de divulgacäo de trabalhos cientificos ineditos do Mu- seu Rio-Grandense de Ciências Naturais, publicado em quatro (4) séries: “An- tropologia”, “Botânica”, “Geologia” e “Zoologia”. Cada série é editada em fascículos, com numeração corrida independente, podendo conter um ou mais artigos. O periódico, no todo ou por série, é distribuído à Instituições congêneres em regime de permuta, podendo eventualmente também ser distribuído gratuitamente a cientistas ou outros interessados. IHERINGIA is a periodical intended to publish scientific works and research data from the “Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais”, issued on four (4) series: “Antropology”, “Botany”, “Geology” and “Zoology”. Each series is published in fascicules of independent numeration, with one or more articles. IHERINGIA as a whole or as separate series, is intended to be exchangeable with similar Institutions and can be sent free of charge to scientists and interes- ted people, on request. Recomendacöes aos autores: 1. Os manuscritos devem versar, preferencialmente, assunto pertinente ao Estado do Rio Grande do Sul e regiões limítrofes; 2. Devem ser encaminhados, por ofício dirigido ao Diretor e serão aceitos a cri- tério de comissão redatorial designada para cada artigo; 3. Terão prioridade os artigos dos pesquisadores do Museu ou que versem sôbre material depositado em suas coleções; 4. Todos cs artigos devem ter um resumo na língua em que estão redigidos. Os artigos em língua partuguêsa devem ter também um resumo em língua es- trangeira e os em língua estrangeira (alemão, espanhol, frarcês, inglês, italiano e latim moderno) devem ter, obrigatóriamente, um segundo resumo em por- tuguês; 5. Os originais devem ser apresentados: 5.1. em duas vias datilografadas, espaço dois, com margens mínimas de 2em, sem emendas, em papel branco tamanho ofício (32x22cm), utilizando um só lado e tôdas as fôlhas devem vir nume- radas na margem superior direita e rubricadas ao menos por um autor; 5.2. apenas os nomes científicos devem ser sublinhados com um traço simples; 5.3. os nomes dos autores, inclusive de referência bibliográfica, devem vir datilo- grafados em MAIÚSCULAS; 5.4. as referências bibliográficas, no fim do arti- go, devem restringir-se ao estritamente necessário e devem vir organizadas em ordem alfabética do sobrenome do autor e secundäriamente em ordem crono- lógica; 5.5. na citação de artigos, o nome do periódico deve vir sublinhado e na de livros, o título da obra; 5.6. as abreviações de periódicos, preferencial- mente, devem obedecer as adotadas no “World List of Scientific Periodicals”; 5.7. a disposição dos dados das referências deve obedecer o critério dos seguintes exemplos Nipotéticos: RAMBO, B. (1956) — A fisionomia do Rio Grande do Sul, 2.2 ed., Pörto Alegre. Livraria Selbach, v. 6 (Jesuitas no Sul do Brasil) xvi+456 p., 28 f. 15 est.; —,— (1960) — Bignoneaceae Riograndensis — Iheringia, Bot., v. 2, n. 6, p. 1-26, f. 1-3, est. 1-2. 5.8. tôdas as ilustrações são consideradas figuras e levarão numeração corrida, permitindo-se o editor agrupá-las e distribuí-las do modo mais econômico, sem prejudicar sua apresentação e respeitando tanto quanto possível as indicações do autor; 5.9. os desenhos, gráficos e mapas devem ser feitos à tinta da China, preferencialmente em papel vegetal e as fotografias em papel brilhante e nos tamanhos que permitam a redução para o máximo de 17x1l1cm; 5.10. ilustra- ções à côres devem ser combinadas previamente e seu custo fica a cargo do autor; 5.11. as legendas das figuras devem vir em ordem numérica, em fôlha separada do texto; 5.12. a localização aproximada das figuras no texto deve ser assinalada pelo autor na margem direita do manuscrito, sempre à lápis; 6. A correção das provas tipográficas será de responsabilidade do autor, salvo ex- pressa convenção em contrário. Modificações no texto, durante as correções, só serão aceitas se as despesas provenientes das mesmas forem pagas pelo autor; Serão fornecidas, gratuitamente, 50 separatas de cada artigo, independente- mente do número de autores. Maior número de separatas poderão ser forneci- das mediante prévio ajuste, devendo o pedido ser feito na ocasião da entrega dos originais. -1 Prof. José Willibaldo Thomé -— Naturalista Diretor-editor Comissão Redatorial dêste número. José W. Thomé Ender&co para correspondência Cecília V. Ribeiro (Mailing address): Caixa Postal, 1188 Jocélia G. Vieira Pôrto Alegre — Rio Grande do Sul — Brasil Senhores: Dear Sirs: Queiram ter a gentileza de preencher o presente, devolvendo- -c ao Museu, a fim de que não haja interrupção na remessa de aúmero seguinte de IHERINGIA. Please complete the requested below and return it to us, so that we can send you the next number of IHERINGIA. 1. Recebemos e agradecemos: IHERINGIA, Zoologia, n. 40. We have received: Po CO LAN rp ag DS Se ca JE O RT We are in want of: SP lmyvdames erm permuta: nut. ae We send you in exchange: 4 Nossos campo.de Interesses: „u... sor seen nen Our field of activities: Local e data: City and date: Assinatura: Signature: Sêlo postal Stamp Ao MUSEU RIO-GRANDENSE DE CIENCIAS NATURAIS Caixa postal, 1188 PORTO ALEGRE — Rio Grande do Sul Bira ssa Remetente: Sender: wie) (0 já im lol nem late cio, jo) (6) Bee 'n 0 (nO: 6) 0) 0, c0) 6) ee 6: 16] O) Jujia je, nto) aj ca cio) ıe, en 0/0) 0 one En lo No ea (cidade e Estado) — (city and State) a-of vai q) eo) 6 0) foi) 0) one vo) à [6,8 10) copia) avis do) D| (67 0 o; ei o) fo/ foi 16] o! Jajiio! To fio io q Unte ira pro NS (País) — (Country) | | | | | ‚IHERINGIA | Zoologia | n.40 | p. 3:26 -| Pörto AlegreRS 26.7.1971 | | | | | CONTRIBUIÇÃO AO CONHECIMENTO DA SUPERFAMÍLIA PENTATOMOIDEA NA VENEZUELA (HETEROPTERA) (*) Miriam Becker (**) Jocélia Grazia-Vieira (***) RESUMO Com base nas coleções entomológicas do Instituto de Zoologia Agrícola de Maracay, Universidad Central de Venezuela e do Museo de História Natural La Salle, Caracas, é apresentada uma lista das espécies dos pentatomoideos ocorrentes na Venezuela, pertencentes aos seguintes grupos: Cydnidae, Oncomerini, Cyrtocorinae, Dinidorinae, Mecideini, Discocephalinae, Acanihosomawnae, Canopinae e Megaridi- nae. Inclui também diversas espécies de Scutelieridae, Asopinae, kdessi- ni e Halyini. SUMMARY The present paper offers a contribution to the knowledge of the Superfâmily Pentatomoidea (Heteroptera) of Venezuela. A listing of the species occuring within the following groups is presented: Cydnidae, Oncomerini, Cyrtocorinae, Dinidorinae, Mecideini, Discocephalinae, Acanthosomatinae, Canopinae and Megaridinae. Several species of Corimelaenidae and Pentatomini are also included. Species of Scutelle- ridae, Asopinae, Edessini and Halyini are not dealt with in this paper. Specimens studied were obtained from the collections of Instituto de Zoologia Agricola de Maracay, Universidad Central de Venezuela and Museo de Historia Natural La Salle, Caracas. O Setor de Entomologia do Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais, em 1967, na pessoa do Dr. Ludwig Buckup, na oportu- nidade Diretor do Museu e chefe dêste Setor, recebeu para deter- minação e estudo um representativo lote de heterópteros da Su- perfamília Pentatomoidea procedente da Venezuela. O empres- timo do referido material foi concretizado atravês do Dr. Eduardo Osuna A., do Instituto de Zoologia Agricola de Maracay, Facultad (*) “Trabalho realizado com auxílio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do Sul, P. Alegre, do Conselho de Pesquisas da Universidade Fede- ral do Rio Grande do Sul, e do Conselho Nacional de Pesquisas, Rio de Ja- neiro. Apresentado no IV Congresso Brasileiro de Zoologia, Curitiba, Paraná. (*») Departamento de Zoologia, Instituto de Bio-Ciências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Pörto Alegre. (***) Bolsista do CNPq, Naturalista do Museu Rio-Grandense de Ciências Natu- rais, Pôrto Alegre. 4 BECKER & GRAZIA-VIEIRA — Contribuição Pentatomoidea na Venezuela. de Agronomia, Universidad Central de Venezuela, a quem as autôras expressam seu agradecimento. Os espécimens procedem das coleções do mencionado Instituto, bem como do Museo de História Natural La Salle, Caracas. A presente contribuição baseia-se em 1.750 pentatomoideos que constituem parte do lote acima referido, estudados e deter- minados exclusivamente pelas autoras, as quais, paralelamente, vêm publicando revisões de gêneros e descrições de novas espé- cies, tratando do material procedente da Venezuela. Visto as coletas terem sido efetuadas em todos os meses do ano, bem como em tôda a área geográfica da Venezuela, o lote total foi considerado uma amostragem representativa de sua fauna de pentatomoideos, donde se obtiveram as seguintes per- centagens: Família Pentatomidae 69%; Subfamília Pentatominae 56,6%; Subfamília Discocephalinae 5,6%; Subfamília Asopinae 5,1%; Subfamília Tessaratominae 0,9%; Subfamília Cyrtocorinae 0,6%; Subfamília Canopinae 0,2%; Subfamília Acanthosomatinae 0,1%; Subfamília Dinidorinae 0,1%; Subfamília Megaridinae 0,05%. Família Cydnidae 17%; Subfamília Cydnidae 11,5%; Subfamília Scaptocorinae 4,6%; Subfamília Amnestinae 0,9%. Família Scutelleridae 8%. Família Corimelaenidae 6%. Os gêneros encontram-se ordenados alfabeticamente, assim como as respectivas espécies. Os dados referentes a cada espé- cimem são apresentados na seguinte ordem: localidade, altitude, data de coleta, coletor e dados especiais de coleta. A expressiva maioria dos exemplares procede das coleções do Instituto de Zoo- logia Agricola de Maracay; os procedentes das coleções do Museo de Historia Natural La Salle serão identificados pela abreviatura “L. S.”, colocada em último lugar na sequência de dados. Serão representados pelas abreviaturas abaixo, os Estados e Territórios da Venezuela: An. Estado de Anzoategui Mo. Estado de Monagas Ar. Estado de Aragua N. E. Estado de Nueva Esparta Ap. Estado de Apure Po. Estado de Portuguesa Ba. Estado de Barinas Su. Estado de Sucre Bo. Estado de Bolívar Ta. Estado de Táchira Ca. Estado de Carabobo T. F. A. Território Federal Co. Estado de Cojedes Amazonas D. F. Distrito Federal T.F.D.A. Território Federal Fa. Estado de Falcón Delta Amacuro Gu. Estado de Guárico Tr. Estado de Trujillo La. Estado de Lara Ya. Estado de Yaracuy Me. Estado de Mérida Zu. Estado de Zulia Mi. Estado de Miranda IHERINGIA — Zoologia, n. 40 — 26 DE JULHO DE 1971 5) Os nomes dos coletores serão representados pelas abreviatu- ras seguintes: A.A. — A. Adler, A.B. — A. Briceno, A.C. — A. Ciccarone, A.D.A. — À. D. Ascoli, A.F.S. — A. Fernandez S,, A.F.Y. — Alberto Fernandez Yépez, A.M. — A. Martinez, A.Mo. — A. Montagne, A.M.B. — A. Moro B., A.P. Angel Perez, B.B. — B. Bechyné, C.A. — C. Andaya, C.Ar. — C. Arismendi, C.G. —. C. Gonzalez, C.G.S. — C. G. Salazar, C.H.B. — C. H. Ballou, C.J.R. — Carlos Julio Rosales, C.P. — C. Prado, D.A.T. — D. A. Texera, D.G. — D. Garcez, D.P. — D. Pena, D.T. — D. Tovar, D.V. — D. Villasmil, E.D. — E. Doreste, E.L.C. — E. L. Cam. pos, E.O. — Eduardo Osuna, F.A. — F. Aponte, F.D.R. — Fernando Dias Rodrígues, F.F.Y. — F. Fernández Yepez, F.K. Ferd. Kern, F.M. — F. de Madriz, F.R. — F. Romero, G.B. — G. Budowsky, G.P. — G. Plaza, H.A. — H. Arnal, H.E.B. — H.E. Box, H.P. — H. Perez, I.M. — I. Mendible, 3. — Jordan, J. A. G. — J.A. Gonzales, J.A.Gi. — J.A. Giez, J.A.Gu. — J.A.Guz- man, J.B. — J. Bechyné, J.C.M. — J. C. Marin, J.J.C. — J.J. Castillo, J.L. — J. Loggiodicce, J.R.G. —- J. R. Garcia, 5 .R.R. — J. R. Requena, J.S. — J. Salcedo, L.A.S. — L. A. Salas, L.J.J. — Luis J. Joly, L.M.C. — L. Mora C., L.R.V. —'L. Ro- driguez V., M.C. — M. Cermeli, M.F.M. — M. Fernández M,, M.G. —M. Geibez, M.S. —M. Suarez, M.T. — M. Telbes, N.A. — N. Angeles, N. G. — N. Galeono, P.F. — P. Fenjves, P.G. — P. Guagliumi, P.J.A. — P.J. Anduze, P.J.S. — P. J. Salinas, P.M. — P. Mendez, P.P.P. — P. P. Paredes, R.H. — R. Herrera, R.L. — Ramon Labrador, Re.L. — René Lichy, R.M. —R. Morales, R.O. — R. Orellana, R.P. — R. Prieto, R.S. — R. Stüre. S. — Serrano, S.B. — Swias B., S.C. — S. Clavijo, S.D. — Saul Días, W.S. — W. Szumkowski, W.W. — W. Withcomb, Y. R. — Y. Ramirez. FAMÍLIA CYDNIDAE (BILLBERG, 1820) Subfamília Scaptocorinae FROESCHNER, 1960 pssptocoris castanea PERTY, 1833 4 E e 1 m. — Maracay, Ar., 450 m, 15/VIII/1935, D.A.T.; clm. — Ibidem, 30/1V/1948, RSRS yore sim El ER Ar., 450 m, 1/VII/1952, ER... enterrado: im — Rancho Grande, Ar., 1.100 m, 12/XT1/1949, J.R.R.; 1 f. — Cagua, Ar., 450 m, 9/X1/1957, E.D. Scaptocoris divergens FROESCHNER, 1960 39 f. e5 m. — Ponto Piscuri, Ta., 12/V/1949, F.F.Y., na luz, 6 BECKER & GRAZIA-VIEIRA — Contribuição Pentatomoidea na Venezuela. 2f.e2 m. — Cagua, Ar., 450 m, 28/V/1958, A.F.Y.; 25 f. e 23 m. — El Limon, Ar., 450m, 1/VIII/1952, J.R.R., enterrado; 5f — Ibidem, 27/V/1954, M.G.; 2 f. el m. — Ibidem, 19/V/1953, E:O., na luz; 15 f. e 3 m. — Maracay, Ar., 23/V/1953, E.F.Y.; 1 £. — Ibidem, V/1953, P.G.; 4 f. el m. — Ibidem, 15/VIII/1935, D A.T.; 1 f. — Ibidem, V/1954, P.G.; 6 f. e 5 m. — Los Tegues, Mi., 27/V1I/1966, R.H.; 1 f. — Kasmera, Perija, Zu., 11/IV/1963. P2J.S,& MEG: Scaptocoris minor BERG, 1894 if. — Fazenda San Marino, Estrada Machiques, Colön, km 40, Zu., 9/X/1966, C.J.R. & A.D.A.;4f.e6 m. — El Cenizo, Tr., 29/1X/1950, na luz. Subfamília Cydninae (BILLBERG, 1820) Cyrtomenus (Cyrtomenus) bergi FROESCHNER, 1960 5 f. — Tacarigua, Ca., 450 m, 29/VII/1966, A.F.S., armadilha de luz; 1 f. — Ibidem, 23/VI/1966, ibidem; 10 f. e 1 m. — Ibidem, 8/VII/1966, ibidem; 3 f. — Ibidem, 22-23/VI/1966, ibidem; 30 f. e 14 m. — Ibidem, 27/VI/1966, ibidem; 2 f. — Ibidem, 21/VI/ 1966, ibidem; 6 f. — Ibidem, 12/VI/1966, ibidem; 5 f. — Ibidem, 20/V1/1966, ibidem; 4 f. e 2 m. — Ibidem, 3/V1/1966, ibidem; 1f. — Ibidem, 19/VI/1966, A.M.B.; 5 f. e 2 m. — Mariara, Ca., 460 m, 8/1X/1966, A.F.S., armadilha de luz; 1 f. — Ibidem, 27/V1/1966, ibidem; 1 £f. — Ibidem, 18/VI/1951, C.J.R., em algodão; 2 f. e 9 m. — Saman Mocho, Los Guayos, Ca., 23/V/1951, L.A.S., em milho; 8 f. e 4 m. — Cagua, Ar., 450 m, 13/X1/1957, E.D.; 9 f. e 8 m. — Ibidem, 19/X1/1957, ibidem; 5 f. e 4 m. — Ibidem, 26/X1/1957, ibidem; 3 f — Ibidem, 9/X1/1957, ibidem; 4 f. e 2 m. — Ibidem, 23/X1/1957, ibidem; 4 f. — Ibidem, 20/X1/1957, ibidem; 8 f. — Ibidem, 22/X1/1957, ibidem; 6 f. e 3 m. — Ibidem, 16/X1/1957, ibidem; 2 f. e 3 m. — Ibidem, 10/X1/1957, ibidem; 3 m. — Ibidem, 14/X1/1957, ibidem; 14 f. e 2 m. — Ibidem, 28/V/1958, A.F.Y.; 2 f. el m. — Ibidem, 2/XI1/1957, F.F.Y.; 1 £ — Rancho Grande, Ar., 1.100 m, 20/X1/1966, F.R.; 5 É — El Limon, Ar., 450 m, 31/V/1957, F.F.Y. & CJR Ibidem, 16/V/1957, M.T.; Im. — Ibidem, 18/11/1967, A.F.S,., armadilha de luz; 1 f. — Maracay, Ar., 450 m, 12/11/1966, F.R.; 1 f. — Ibidem, 25/11/1966 ibidem; 1 m. — Ibidem, 9/X/1965, ibidem; 1f.e1m. — Palo Negro, Ar., 16/1X/1949, P.F., em ce- bolinhas; 12 f. e 7 m. — Magdaleno, Ar., 11/VI/1956, A.F.Y,, em raízes de milho; 1 £. el m. — Merida, Me., 1.900 m, X1/1966, IHERINGIA — Zoologia, n. 40 — 26 DE JULHO DE 1971 7 ERBE] fo Cumamaco; Su., 25/V11/1953, C.J.R. & J.R.R.; 1 f. — Jusepin, Mo., 12/1X/1965, D.G., F.F.Y. & C.J.R.; 1 f. — El Sombrero, Gu., 29/1X/1953, J.R.R.; 1 f.e 4m. — Marin, Ya., 3/11/1954, J.A.G., em “Solanum tuberosum”; 1 f.e8 m. — Ibidem, 25/11/1954, A.F.Y., em batata; 1 m. — Yaritagua, Ya., 1/V/1950, P.M.; 1 f. — Guri, Bo., 17/X1/1966, J. B. & E.O.; lf e2 m. — Ibidem, 16/X1/1966, ibidem; 8 f e 3 m. — San Miguel, Buena Vista, La., 1/11/1958, D.P., em alho e cebola; 1 f. -— El Valle, D.F., 2/X11/1941, C.H.B. Cyrtomenus (Syllobus) emarginatus STAL, 1862 1 m. — km 38, El Dorado — Santa Elena, Bo., 160 m, 28/VIII/ 1957, F.F.Y. & C.J.R.; 1 f. — Ibidem, 1/IX/1957, ibidem. Dallasiellus (Dallasiellus) longulus (DALLAS, 1851) if. La Copilla próximo a Guanarito, Po., 19/11/1958, C.J.R.; 1 m. — El Limon, Ar., 450 m, 3/VII/1965. Dallasiellus (Dallasiellus) lugubris (STAL, 1860) 6 f.e2 m. — Cagua, Ar., 450 m, 16/X1/1957, E.D.; 2 f. e 2 m. — Ibidem, 26/X1/1957, ibidem; 1 f. — Ibidem, 21/X1I/1957, ibidem; 2 f. — Ibidem, 20/X1/1957, ibidem; 1 f. — Ibidem, 23/X1/1957, ibidem; 1 f. — Ibidem, 10/X1/1957, ibidem; 1 f. e 1 m. — Ibidem, 2/XII/1957, F.F.Y.; 2 m. — El Limon, Ar., 450 m, 17/V/1956, M.G.; 34 f. e 13 m. — Tacarigua, Ca., 450 m, 27/VI/1966, A.F.S., na luz; Im. — Estrada Aguirre, Ca., 23/XT/ 1951, FF.Y. & C.J.R.;2f e 3 m. — km 88 El Dorado Santa Elena, Bo., 160 m, 14/X1/1966, J.B. & E.O.; 1 m. — Ibidem, 13/X1/1966, ibidem; 1 f. — Jusepin, Mo., 17/X/1965, F.F.Y. & C.J.R.;1 f. — Guatopo, Mi., 80 m, 29/VIIV1964, F.F.Y. & CJR. Dallasiellus (Dallasiellus) viduus (STAL, 1860) 5 f. — Rancho Grande, Ar., 1.100 m, 22/IV/1953, C.J.R.; 3 f. — Ibidem, 27/111/1957, C.J.R. & J.S.; 1 f. — Ibidem, 10/VIII/ ESG PERES JS: 1 f ——- Ibidem, 6/[V/1949-P.F. & F.F.Y., na luz e lanterna. Dallasiellus (Ecarinoceps) megalocephalus FROESCHNER, 1960 1 m. — El Limon, Ar., 450 m, 2/VI/1965, F.F.Y.; 1 m. — Ma- riara, Ca., 450 m, 8/IX/1966. armadilha de luz. 8 BECKER & GRAZIA-VIEIRA — Contribuição Pentatomoidea na Venezuela. Melanaethus spinolae (SIGNORET, 1863) 9 fe 1m. — km 88 El Dorado-Santa Elena, Bo., 160 m, 14/X1/1966, J.B. & E.O.; 1 f. — Guri, Bo., 17/X1/1966, J.B. & E.O.;6 f. — Cagua, Ar., 450 m, 2/XII/1957, F.F.Y.;5f. — ibidem, 16/X1/1957, E.D.; 5 f. — Ibidem, 23/X1/1957, ibidem; 2 f. — Ibidem, 14/X1/1957, ibidem; 4 f. — Ibidem, 20/X1/1957, ibidem; 2 f. — Ibidem, 17/X1/1957, ibidem; 1 f. — Jusepin, Mo., 23/1X/1965, F.F.Y. & C.J.R.; 1 f — Ibidem, 16/1X/1965, ibidem. Pangaeus (Pangaeus) docilis (WALKER, 1867) 1 m. — Bejume, Ca., 23/XI/1951, F.F.Y. & EIER. Um El Valle, D.F., 13/VI/1950, C.P.; 1 m. — Proximo a Choront Ar., 25/IX/1965, F.R.; 1 m. — Guatopo, Mi., 800 m, 29/VIII/ 1964, F.F.Y. & C.J.R. Pangaeus (Homaloporus) bilineatus (SAY, 1825) 32 f. e 26 m. — Nirgua, Ya., 13/1/1956, L.M.C., em batata. Prolobodes gigas (SIGNORET, 1881) 7f.e8m. — Campo de Carabobo, Ca., 29/IV/1957, na luz; 3 m. — Tacarigua, Ca., 450 m, 10/VI/1966, A.F.S.; 1 f. — Ibidem, 23/V1/1966, F.F.Y., armadilha de luz; 2 f. — Tacarigua, Ca., 430 m, 19/V1/1966, A.M.B.; 1 m. — Caucagua, Mi., 10/VIII/ 1950, G.P; 1m. — El Limon, Ar., 450 m, 3/V/1953, M.G; 2 £. el m. — Ibidem, 19/V/1963, E.O., na luz; 2 f. el m. — Ibidem, 2/1V/1963, M.G.; 1 m. — Ibidem, 7/V/1959, F.F.Y.; 1f — Ibidem, IV/1955, ibidem; 1 f. — Ibidem, 31/V/1957, F.F.Y. & C.J.R.; 2 f. — Ibidem, 26/V/1964, C.J.R.; 1 f. — Maracay, Ar., 450 m, 3/V/1956, R.S. Prolobodes reductum (AMYOT & SERVILLE, 1843) 1 £. — Guayaraca, Auyantepui, Bo., 1.100 m, 18/IV/1956, F.F.Y. & C.J.R. Tominotus brevis (SIGNORET, 1881) 1f.e4m. — El Limon, Ar., 450 m, 2/VIII/1957, N. G.; 1 f. Ibidem, 21/VI/1957, LM.; 1 m. — Ibidem, 16/VIII/1957, C.J.R.; 1f. eim. — Tabaveras, Maracay, Ar., 450m, 15/VI/1948, F.F.Y. IHERINGIA -— Zoologia, n. 40 — 26 DE JULHO DE 1971 9 Subfamilia Amnestinae HART, 1919 Amnestus bolivari (SIGNORET, 1880) 4 f. — Jusepin, Mo., 50 m, 16/IX/1965, C.J.R. & F.F.Y. Amnestus pusio (STAL, 1860) 3f.e4 m. — Ocamo, T.F.A., 12/1V/1965, F.F.Y.; 3 f. — Fa- zenda San Marino, Estrada Machiques, Colön, km 40, Zu., 9/X/ 1966, C.J.R. & A.D.A..; 14 f. e 1 m. — Maracay, Ar., 450 m, 28/V/1967, E.O.; 1 f. — Ibidem, VIII/1965, F.R.; 1 f. — El Li- mön, Ar., 450 m, 18/X/1967, A.F.S.; 3 f. — Ibidem, 4/V/1965, J.B. & B. B.; 1 f. — Hato El Saman próximo a El Punzon, Las Mercedes, Gu., 11-12/X/1967, C.J.R. & A. M.; 1 f. — Jusepin, Mo., 25/1X/1965, F.F.Y. & C.J.R.; 1 f. — Guatopo, Mi., 420 m27/NTIT/1964, F.P.Y: & CIR. FAMÍLIA CORIMELAENIDAE UHLER, 1872 Alkindus atratus DISTANT, 1889 18 f. e 13 m. — Jusepin, Mo., 14/IX/1965, F.F.Y. & C.J.R.; 15 f. e 14 m. — Ibidem, 21/IX/1965, ibidem, em espigas de gramí-. neas; 1 f. — Ibidem, 4/X/1965, ibidem; 5 m. — Ibidem, 9/X/1965, ibidem; 14 f. e 4m. — Próximo a Mene Grande, Zu., 9/VII/1958, N.A.&C.J.R.;4f.e3 m. — El Limon, Ar., 450 m, 2/VII/1954, J.A.G.; 1 m. — Ibidem, 25/X/1964, J.C.M. & M.G..; 1 f. — Ibidem, 19/VII/1956, F.F.Y., em “gallingo”; 2 m. — Rancho Grande, Ar., 1.100 m, 5/1X/1965, F.R.; 2 m. — El Rincon, Ma- tacay, Ar., 1/IX/1950, S.; 1 f. — Valera, Tr., 11/V/1948, W.W., em milho; 1 m. — Trujillo, Tr., 30/IV/1948, P.G.; 1 f. — Estra- da Barcelona-Cumaná, 25/VII/1953, C.J.R.; 3 f. e 8 m — Tahiti, Punzon, Gu., 6/VIIL/1965, J.B. & B.B.: 4 f'e 2 m. — Calabozo, Gu., 14/IV/1965, J.B. & B.B.; 1 f. — Ibidem, 9/IX/ 1965, D.V. & M.G., em milho; 3 m. — Hato Las Lajas, Gu,, 15/VIII/1964, A.D.A.; 1 f.e 2 m. — Gran Sabana, Macagua. Bo., 20/IX/1966, J.B. & E.O.; 1 f. — Estrada Los Rastrojos a la Miel, 30 km de Acarigua, Po., 23/V1/1951, P.F. Allecoris (Allocoris) pulicaria (GERMAR, 1839) 1 m. — Caripito, Mo., 50 m, 19/1X/1965, F.F.Y. & C.J.R.; 1 m. — Jusepin, Mo., 14/IX/1965, ibidem; 1 f. — Reserva Florestal Ticoporo, 230 m, Ba., 3-10/IV/1966, F.F.Y. & L.J.J. 10 BECKER & GRAZIA-VIEIRA — Contribuição Pentatomoidea na Venezuela. Allocoris (Parapora) cognata (VAN DUZEE, 1907) 1 £. — Guatopo, Mi., 700 m, 27/III/1965, J.B. & B.B. Galgupha (Psestophleps) imitans McATEE & MALLOCH, 1933 2f.e2 m. — El Limon, Ar., 450 m, 31/VIl/1965, M.G.; 1 m. — Ibidem, 7/XTI/1961, ibidem; 4 f. e 1 m. — Ibidem, 24/X/1955, F. NE FAMÍLIA PENTATOMIDAE (LEACH, 1815) Subfamilia Tessaratominae (STAL, 1865) Tribo Oncomerini STAL, 1870 Piezosternum subulatum (THUNBERG, 1783) 1f eim. — Rio Yasa, Serra de Perija, Kasmera, Zu., 250 m, 24/XT1/1962, Re.L. & A.P..;2 f. — Ibidem, 22/XTI/1962, ibidem; 1 m. — Serra Perija, Kasmera, Zu., 15/XII/1962, A.P.; 1 m. -— Estrada Machiques, Perija, Kasmera, Zu., 11/TV/1960, “L.S.”; 1 m. — Ibidem, 12/TV/1960, “L.S.”; 1 m. — Ibidem, 14/TV/1960, “L.S.”; 1 £. — Rancho Grande, Ar., 1.100 m, 16/1/1967, J.S.; 1f.elm. — Ibidem, 3/1/1967, F.E.Y. & J.S..; 1 fedima Ibidem, 19/11/1966, A.F.Y.; 2 m. — Ibidem, 22/11/1966, F. F. Y.; 1 m. — Ibidem, 14/11/1966, ibidem; 1 m. — Ibidem, 25/IV/ 1952, F.F.Y. & J.A.G.; 1 m. — Ibidem, 28/XI1/1953, F.K.; 1 m. — Ibidem, 3/VI/1966, J.B. & B.B.; 1 m. — Ibidem, 24/X/ 1966, M.G.; 1 m. — Ibidem, 29/111/1966; 2 f. e 3 m. — El Cas- tano, próximo a Maracay, Ar., 1/XII/1951, F.F.Y.; 1 f. — Ma. racay, Ar., 450 m, 29/X/1963, E.O., na luz; 1 m. — Ibidem, 7/IX/ 1951, F.F.Y.; 1 m. — Pozo Diablo, pröximo a Maracay, 500 m, Ar., 24/X1/1950, ibidem; 2 m. — Pozo del Diablo, El Limon, Ar.. 500 m, 3/IV/1952, ibidem; 1 f. — El Limon, Ar., 450 m, 20/1/ 1956, M.G.; 2 m. — Ibidem, 20/V/1966, J. S.; 1m. — Euamilas, Ar.., 27/X/1951, F.EF.Y.; 1 m. — Caripito; Mo., 50 m, 1975941965: DIENST R Subfamilia Cyrtocorinae DISTANT, 1880 Cyrtocoris trigonus GERMAR, 1839 4 f..el.m. — El Limon, Ar., 450 m, 9/X1/1951, I,R.R2 2 Ibidem, 19/X11/1950, ibidem; 1 f. — Ibidem, 20/X/1950, ibidem. IHERINGIA — Zoologia, n. 40 — 26 DE JULHO DE 1971 11 Subfamilia Dinidorinae (STAL, 1870) Dinidor pulsator SCHOUTEDEN, 1913 Pa pa f. e 3m. — Estrada Aguirre-Canoabo, Ca., 800 m, 1/XI/ o rr Y & C.J.R.; 275 — Ocano, T.F.A., 16/IV/1965. REY. go] Subfamília Pentatominae (AMYOT & SERVILLE, 1843) Tribo Pentatomini (STAL. 1872) Arocera (Arocera) contralineata PIRAN, 1955 EM Be. 1 m. — Cagua, Ar., 450 m, 26/X1/1957, E.D.: 1 m. — Guatopo. Mi.. 800 m. 26/VIII/1964, F.F.Y. & C.J.R.; 1 f. — Ibidem, 420 m. 27/VIII/1964, ibidem; 1 f. — Ibidem, 29/VIII/1964, ibidem. Arocera (Acocera) elongata UHLER, 1929. 1f eim. — Est. Radio S4OP, próximo a Valera, Tr., 1.500 m, 7/VII/1958, M.A. & C.J.R.: 1 f. — Carvajal, próximo a Valera, Er, 31/XI1/1952, A.F.Y.; 1 m. — Boconó, Tr. 12/VIII/1964 EO&M.G. Arocera (Euopta) chiriquensis DISTANT, 1890 1 f el m. — Rancho Grande, Ar., 1.100 m. 21/V/1958, C. J. R.; 1 f. — El Limon, Ar., 450 m, 1/V/1967. A.F.S.: 1 m. — Maracay. Ar., 450 m, 27/V/1964, R.O. & R.M.; 1 m. — Ibidem, 8/1X/1964. E.O.: 1m. — Guatopo, Mi., 420 m. 23/VIll/1964, F.F.Y. & C. JR. Arocera (Euopta) melanopyga (STAL, 1858) 4f.e6 m. — Rancho Grande, Ar., 1.100 m, 16/V/1966, A.F.Y. &J.Ss;1 m -- Ibidem, 21/V/1953, J.A.G.; 1 f. — Ibidem, 9/V/1953, ibidem; 1 m. — Ibidem, 8/1X/1966, J.S.; 1 f. — Ibidem, 12/X1/1964, A.F.Y. & A.P.;1f.e1m. — Ibidem, 23/1X/1964, Ibidem; 2 f. — Ibidem, 16/V/1953, F.K.; 1 m. — Ibidem, 29/V/ ı #951, E.F.Y.; 1 m. — Ibidem, 10/X1/1950, ibidem; 6.f. e 1 m. — Ibidem, 30/IV/1954, ibidem: 1 m. — Ibidem, 19/V/1952, ibi- aem; 1 f, — Ibidem, 13/V/1952, ibidem; 2 f. — Ibidem, 28/V/ 1953. C.J.R.; 1 f — Ibidem, 21/V/1958, ibidem; 1 f. — Ibidem, 12 BECKER & GRAZIA-VIEIRA — Contribuicäo Pentatomoidea na Venezuela. 3/IX/1964, A.F.Y. & M.G.: 1 f. — Ibidem, 19/VIII/1965, S.D.; 1 f. — Ibidem, 13/V/1949, P.F.; 1 m. — Ibidem, 25/1V/1952, F.F.Y. & J.A.G.; 1m. — El Limon, Ar., 450 m, 7/XT/1956, C.J.R.: 1 f. — Ibidem, 480 m, 7/X/1956, ibidem; 1 m. — Sanare, La.. 5/111/1957, F.F.Y. & C.J.R.; 1 f — Barquisimeto, La., 8/V/1953, J.R.R.; 1 m. — Guatopo, Mi., 420 m, 29/VIII/1964, F.F.Y. & C.J.R.: 2 f. — Ibidem, 27/VIII/1964, ibidem; 2 m. — Km 109, El Dorado, Santa Elena, Bo., 460 m, 15/IV/1957, ibidem; 1 m. — Ibidem, 18/1V/1957, ibidem; 1 f. — Ibidem, 17/1V/1957, ibidem: 1 f. — Ibidem, 15/1V/1957, ibidem; 1 m. — Km 107, ibi- dem, 520 m. 18/IV/1957, ibidem; 2 f. e 1 m. — Ibidem, 14/VIII/ 1957, ibidem: 1 f. — Ibidem, 24/VIII/1957, ibidem; 1 m. — Ibi- dem, 23/VIII/1957, F. F.Y.; 1 f — Km 88, ibidem, 160 m, 14/X1/1966, J.B. & E.O.; 1 f. — Urana, Ca., 11/VI/1959, J. R. R.; ] f. — La Grita, Me.. 1500 m, 3/1/1962, C.J.R. Arocera (Euopta) principalis (STAL, 1855) ! m. — Rancho Grande, Ar., 1.100 m, 10/VIII/1965, F.F.Y. & J.S.; 1m. — Ibidem, 4/VIII/1953, F.K.; 1 m. — Ibidem, 8/1X/ 1966, J.S.; 1f. el m. — Ibidem, 26/VIII/1965, E.O. & C.J.R.; 1 m. — Ibidem, 19/V/1952, F.F.Y.; 2 f. — Ibidem, 30/IV/1954, ibidem; 1 f. — Ibidem, 10/V/1958, ibidem; 1 f. — Ibidem, 14/VI/ 1955, ibidem; 1 f. — Ibidem, 3/V/1954, F.F.Y. & C.J.R.; 1 f Tbidem, 21/V/1958, C.J.R.; 1 f. — Ibidem, 5/1X/1965, F.R.; 1f. — El Limon, Ar., 450 m, 2/VI/1959, F.F.Y.; 1 f. — Maracay, Ar., 450 m, 20/VIII/1949, ibidem; 1 f. — Ibidem, 30/V/1948, ibidem; 2 m. — Las Vueltas, Ca., 460 m, 7/V/1967, C.A.; 1 m. -— Cuesta de Yuma, Ca., 13/VIII/1955, F.F.Y.; 1 f. — Borburata, Ca., 250 m, IV/1944, Re.L.; 1 f. — Naguanagua, Ca., 480 m, 30/V/ 1966, S.D.; 1 m. — Cuicas, Tr., 11/VIII/1964, E.O. & M.G.; 1 m. — Est. Radio MOP, próximo a Valera, Tr., 1.500 m, 7/VII/1958, N.A. &C.J.R:1f el m. — San Carlos, Co. 18/NZAo4o ne Er Y., na luz; 1 f. — Ibidem, 15/VIII/1949, F.F.Y.; 1 m. — Tere- paima, La., 1-4/X1/1956, F.F.Y. & C.J.R.; 1 £ — Terepama próximo a Cabudara, La., 1.200 m, 4/X1/1956, ibidem; 1 m. — Sanare, La, 2/III/1954, R.P.: 2 m. — Ospino, Po., 7/V/1953, BER. imo Ibidem :8/MII/1952 I.RIR: Arocera (Euopta) splendens (BLANCHARD, 1841) 1 m. — Bejume, Ca., 680 m, 10/IX/1964, A.F.Y. & A.P.; 1 m. — Rancho Grande, Ar., 1.100 m, 3/XT1/1956, F.F.Y. & C.J.R.; 1 f. — Ibidem, 30/IV/1957, F.F.Y.; 1 f. — Ibidem, 10/VIII/1965, F.E.Y. & J5S.; 1 f — El Timon, Ar. 450m, 8/11/1962) ERRO IHERINGIA — Zoologia, n. 40 — 26 DE JULHO DE 1971 13 1 m. — San Carlos, Co., 18/V/1949, F.F.Y., na luz; 1 f. — Tina- quillo; Co., 4/V1/1963, E.O.; 1 m. — Barinitas, Ba, 8/VII/1953, ERR V.: 1f. — Samare, La., 2/111/1954, R.P.; 1 f. — Ospino, Po., 24/1953, F.K. Berecynthus delirator (FABRICIUS, 1787) i f — Salamanca, N.E., 8/VIII/1956, “L.S.”; 1 f. — Ibidem. HS V11/1956, “L:S.”: 1 m. — Ibidem, 18/VIII/1956, “L.S.”;1 f, — Los Saniles, N.E., 23/VIII/1956, “L.S.”; 1 f. — El Limon, ae 490 m, 31/V/1966, F.F.Y., na luz; 5 f. el m. — Ibidem, 31/V/1957, F.F.Y. & C.J.R.; 1 f. — Ibidem, 12/V/1963, E.O,., na luz; 1 m. — Cagua, Ar., 450 m, 28/V/1958, A.F.Y.; 1m. — Maracay, Ar. 450 m, 31/X/1947, F.F.Y.; 1f. — Cata, Ar, 8/VIII/1964, J.B. & B.B.; 1 f. — Fazenda El Pedregal, 2 km Central, Me., 2/VIII/1951, P.F.; 1 f. — Caripe, Mo., 850 m, 9X TI/1953, CJR. & I.R.R.; If. —. Caripito, Mo., 50 m, 19/1X/1965, F.F.Y. & C.J.R.; 1f. el m. — El Sombrero, Gu., 11-12/X/1951; 1 f. el m. — San Carlos, Co., 24/V/1948, F.F.Y. & L.A.S.; 2 f. e 3 m. — Naguanagua, Ca., 480 m, 30/V/1966, S.D.; 1f.e2 m. — San Juan de Manapiare, T.F.A., 3/IV/1958, ERAS. Im. — Kasmera, Zu., 20/IX/1961, F.F.Y. & C.J.R;; im. — Tocuyo de la Costa, Fa., 26/VII/1962, P.J.S., em côco. Brachystethus signoretii STAL, 1872 | f. — Maracay, Ar., 450 m, 22/V/1963, E.O., na luz; 1 f. — El Limon, Ar., 450 m, 26/VII/1965, E.O. Chlorocoris depressus (FABRICIUS, 1803) 1! £. — Jusepin, Mo., 50 m, 27/X/1965, F.F.Y. & C.J.R.; 1 f. — Pozo Diablo, próximo a Maracay, Ar., 50 m, 24/111/1951, F.F.Y.; 1 m. — Ibidem, 500 m, 24/X1/1950, ibidem; 1 f.-El Limon, Ar,, 450 m, 28/X1/1950, ibidem; 1 f. — Ibidem, 25/1/1955, ibidem; ı f. — Ibidem, 22/V/1958, ibidem; 1 m. — Ibidem, 21/V/1966, ‚bidem; 2 m. — Ibidem, 6/V/1962, ibidem; 1 f. — Ibidem, 20/III/ 1963, M.G.; 1 f. — Ibidem, 8/IV/1958, ibidem; 1 m. — Ibidem, 19/V/1964, E.O., em guamo; 1 f. e 4 m. — Maracay, Ar., 450 m, 27/V/1964, R.O. & R.M.; 1 m. — Ibidem, 5/V/1954, F.K.; 1 f. | — Macapo, Ca., 24/III/1962, J.R.R. Chloropepla lenti GRAZIA, 1968 | Im. — Estanque, Borburata, Ca., 680 m, 7/IV/1950, F.F.Y. & 14 BECKER & GRAZIA-VIEIRA — Contribuição Pentatomoidea na Venezuela. C.J.R.; 2 f. — Borburata, Ca., 300 m, 19- a ibidem; 1 fe — Rancho Grande, Ar., 28/XI1/1958, “LS SIGRAZIAFT (1968) — Söbre o genero Chloropepla Stal, 1867, com a descricäo de uma nova espécie (Hemiptera, Pentatomidae, Pentatomini). Rev. Brasil. Biol., v. 28, n. 2, p. 193-203, £. 1-21.) Lopadusa (Bothrocoris) fuscopunctata (DISTANT, 1880) 1 m. — La Esperanza, Mo.; 25/X/1965, F.F.Y. & CEJARENNA — Caripito, Mo., 50 m, 30/VII/1943, ex-col. C. H. Ballou. (BEC- KER. M. & GRAZIA, J. (1970) — Söbre os gêneros Lopadusa Stal e Bothrocoris Mayr (Hemiptera, Pentatomidae, Pentatomini). Rev. Brasil. Biol., v. 30, n. 2, p. 217-232, f. 1-30.) Loxa columbiae HORVATH, 1925 1 m. — Pto. Ayacucho, T.F.A., 90 m, 22/IV/1967, P.J.A.; 1 m — Saman Mocho, Ca., 430 m, 19/1X/1966, A.M.B. & C.A,, ar- madilha de luz; 1 f. — Ibidem, 23/V1/1966, A.F.S.;1f. — El Limon, Ar., 450 m, 5/V/1963, E.O., na luz; 1 f. — Jusepin, Mo., 20/m, 17/0X7 1965 ME RV & CJR: Loxa deducta WALKER, 1867 1 m. — Fazenda El Castanho, próximo a Sta. Teresa, Apartadezas, Po., 2/V1/1959, W.S., em algodão; 1 f. — El Limon, Ar., 450 m, 8/1962, R.E.Y. Loxa flavicollis (DRURY, 1773) im. — El Limon, Ar., 450 m, 11/VIII/1961, F.EY 757 pr dem, 6/V/1962, ibidem; 1 f. — Ibidem, 5/V/1959, ibidem; 1 £. el m. — Ibidem, 19/V/1966, E.O., sugando pedünculos de frutos de “Merey”; 1 m. — Ibidem, 14/X1/1950, J.A.Gi.; 1m. — Ma- racay, Ar., 450 m, 3/X/1947; 6 f. e 5 m. — Ibidem, 4/VII/1950, J.R.R., em guanabano; 1 m. — Ibidem, 16/VII/1945, F.F.Y., na luz; 1 m. — Ibidem, 5/V/1954, F.K.; 1 f. — Ibidem, 24/X/ 1945, na luz; 1 m. — Pozo Diablo, próximo a Maracay, Ar., 500 m, 8/IX/1951, H.A.; 1 m. — Ibidem, 10/11/1964, A.F.Y, & A.P.; 1 f. — Ibidem, 10/VII/1963, A.P.; 1 m. — Gueiripa, próximo a San Casimiro, Ar., 780 m, 9/11/1957, C.J.R.; 1 f. — Rancho Grande, Ar., 1.100 m, 5/X1II/1953, F.K.; 1 f. — Ibidem, 3/1/1967, F.F.Y. & J.S.; 1 f. — Ibidem, 26/1/1967, J.S.; 1 f. — Ibidem, 27/111/1953, F.F.Y.; 1 m. — Jusepin, Mo., 50 m, 23/1X/1965, F.F.Y. & C.J.R.; 1m. — Ibidem, 25/1X/1965, ibidem; 1 m. — IHERINGIA — Zoologia, n. 40 — 26 DE JULHO DE 1971 15 Ibidem, 1/X/1965, ibidem; 1 f. e 1m. — Ibidem, 15/IX/1965, ibidem; 1 m. — Ibidem, 19/X/1965, ibidem; 1 m. — Ibidem, 25/X/1965, ibidem; 1 m. — Ibidem, 19/X/1965, ibidem; 1 m. — Ibidem, 20/X/1965, ibidem; 1 f. — Ibidem, 17/IX/ 1965, ibidem: 1 f. — Ibidem, 12/IX/1965, ibidem; 1 f. — Ibidem, 8/1X/1965, ıbidem, na luz; 1 m. — Barbula, Ca., 17/IX/1963, U.G., “L.S.”; 1 m. — Valle del Rio Borburata, Ca., 300 m, 9/V/1954, F.F.Y. & C.J.R.; 1 f. — Ibidem, 19/X1/1955; 1 f. — Los Chorros, Mi., 17/1V/1950, F.F.Y.; 1m. — La Pedregosa, Me., 1.800 m, 17/IX/ 1966, C.J.R. & J.S.; 1 m. — Agua Fria, Bo., 800 m, 2/X1/1966, J.B., B.B. & E.O.; 2 f. eim. — Km 107, El Dorado-Santa Elena, Bo., 520 m, 15/VIll/1957, F.F.Y. & C.J.R.; 2 m. — Ibi- dem, 14/VIII/1957, ibidem; 1 m. — Ipidem, 20/Vv111/1957, ibi- dem; 1 m. — Ibidem, 17/VIII/1957, ibidem; 1 f. — Ibidem, 18/V111/1957, ibidem; 1 f. — Ibidem, 460 m, 13/ VIII/1957, ibi- dem; 1 f. — Km 38, ibidem, 160 m, 29/VIII/1957, ibidem; 1 m. — Guayaraca, Auyantepui, Bo., 1.100 m, 17/1V/1956, ibidem; 1 f. — Kanarakuni, Bo., 450 m, 4/11/1967, F.F.Y. & A.D.A.; 1 f. — Alto Caura, ibidem, 18/X/1964, Re.L. & A.P.; 2 f. — Bari- nilas, Ba., 7/VIII/1966, A.D.A.; 2 f. — Reserva Florestal Tico- poro, Ba., 230 m, 3-10/1V/1966, F.F.Y. & L.J.J.; 1 f. — Kas- mera, Perija, Zu., 12/IV/1963, P.J.S. & M.G.; 2 f. — Rio Yasa, Serra de Perija, Kasmera, Zu., 250 m, 19/1X/1961, F.F.Y. & C.J.R.; 2 f. — Caracas, D.F., 20/1/1966, A .A.; 1 f.el m. — Las Quigüas, S. Esteban, 200 m, 16/1X/1963, “L.S.”. Loxa picticornis HORVATH, 1925 1 f. e Im. — El Limon, Ar., 450 m, 13/VII/1963, E.O., na luz; 1 m. — Ibidem, 23/V1/1963, ibidem; 2 f. e 1 m. — Ibidem, 5/V/1953, ibidem; 2 m. — ibidem, 20/VI/1963, ibidem; 1 m. — Ibidem, 13/V1/1963, ibidem; 1 f. — Ibidem, 20/V/1963, ibidem; if. — Ibidem, 25/V1/1963, ibidem; 1 f. — Ibidem, 24/V/1963, £.0.; 1 f. eim. — Ibidem, 23/V/1963, ibidem; 1 m. — Ibidem, 2/V/1964, C.J.R.; 1 f. e 1m. — Ibidem, 27/X1/1950, M.F.M., 1 f. — Ibidem, 7/11/1951, F.F.Y.; 1 f eim. — Maracay, Ar., 450 m, 2/IV/1963, E.O., na luz; 1 m. — Ibidem, 24/11/1951, EF F.Y.; 1£f. — Rancho Grande, Ar., 1.100 m, 16/1/1967, J.S.; 1 m. — Rio Borburata, Ca., 250 m, F.F.Y. & C.J.R; 1f — Valle del Rio Borburata, Ca., 300 m, 19/X1/1965; 1 f. — Saman Mocho, Ca., 430 m, 23/VI/1966, A.F.S.; 2 f. — Ibidem, 10/VII/ 1966, ibidem; 1 f. — Mariara, Ca., 460 m, 11/VII/1966, ibidem; 2 m. — Ocamo, T.F.A., 16/IV/1965, F.F.Y.; 1 f. — Ibidem, «a luz; 1 m. — Alto Caura, Kanarakuni, Bo., 450 m, 10-13/1X/ 1964, F.F.Y. & J.B.; 2 f. — Kanarakuni, Bo., 450 m, 11/IX/ 16 BECKER & GRAZIA-VIEIRA — Contribuicäo Pentatomoidea na Venezuela. 1964, F.F.Y.; 1 f. — Ibidem, 4/11/1967; E.E.Y. & ADE ASMA — Km 38, El Dorado-Santa Elena, Bo., 160 m, 28/VIII/1957, F.F.Y. & C.J.R.; 1 f. — Rio Yasa, Serra de Perija, Kasmera, Zu, 250 m, 22/IX/1961, ibidem; 1 f. — Próximo a Yavita, Alto Orinoco, 100 m, 1/1953, J.A.Gu. Mayrinia variegata (DISTANT, 1880) 1 f. — Kanarakuni, Bo., 450 m, 11/IX/1964, F.F.Y.; 1f. e 1 m. — Ibidem, 4/11/1967, F.F.Y. & A.D.A.; 1 f. — El Limon, Ar., 450 m, 22/V/1958, F.F.Y.; 1 f. — Maracay, Ar., 450 m, 25/VII/ 1963, E.O.; 1 f.. — Ocamo, T.F.A., 16/1V/1965, Far No 2ER = Valie del Rio Borburata, Ca., 300 m, 19/X1/1953. Murganlia varicolor (WESTWOOD, 1837) 1 £- — Km 107, El Dorado-Santa Elena, Bo., 520 m, 8/N HJ 1957, F.F.Y. & C.J.R.; 1 m. — Quebrada, Cuque, próximo a Valera, Tr., 26/XII/1954, N.A. Oebalus grisescens (SAILER, 1944) 1 m. — Doradas, Ta., 2/V/1948, W.W. & R.L.;5f.e8 m. — Santo Domingo, ibidem, 3/V/1948, R.L., em gramíneas; 1 f. — Calabozo, Gu., 17/VI/1966, J.C.M. & D.V., em arroz. Oebalus ornatus (SAILER, 1944) 10 f. e 12 m. — El Cenizo, Tr., III/1960, N.A., em arroz; 1f. e 1 m. — Araguaimujo, T.F.D.A., V/1948, A.C., em arroz; 1 f. — Hato Las Lajas, Gu., 24-26/V1/1966, F.F.Y. & A.D.A. DVebalus poecilus (DALLAS, 1851) if.e4 m. — Winikina, T.F.D.A., 9/VIII/1956, “1E.:S% fe 3 m. — Ibidem, 16/VIII/1954, “L.S.”; 1 m. — Ibidem, 8/VIII/ 1954, "L.S.”; 1.f. e 1 m. >- Ibidem, 10/V1I11/1954, "18. 227m Burojoida, T.F.D.A., 23/VIII/1954, “L.S.”; 5 £. e 18 m — Ibi dem, 19/VII/1954, “L.S.”; 17 f. e 25 m. — Ibidem, 20/VIII/1954, “L.S.”; 1 m. — Ibidem, 19/VIII/1954, “L.S.”; 1 f. ei m. Saman Macho, Ca., 430 m, 19/V1/1966, A.F.S. & A.M., armadi- lha de luz; 1 f. — Los Guayos, Ca., 450 m, 29/VI/1966, A.M.; 1 m. — San Mateo, Ar., 7/IX/1949, P.F.; 2 f. — Cagua, Ar., 450 m, 28/V/1958, A.F.S.; 2 f. — Maracay, Ar., 450 m, 4/VIII/ 1963, E.O.; 1 m. — Ciudad Bolivar, Bo., 19/VII/1966. IHERINGIA — Zoologia, n. 40 — 26 DE JULHO DE 1971 19 Oebalus ypsilon-griseus (DeGEER, 1773) Bir e6 m. Calabozo, Gu. 9/X/1965, D.Y. & M.G., em arroz: 11 f. e 20 m. — San Carlos, Co., 19/X/1950, F.A., em arroz, 4f.e2 m. — Rio Sto. Domingo, Barinas, Ba., 31/1/1950, P.P.P. GIIL'AS:1f eim. — Yavita, T.F.A., VII/1952, J.R.G.; 1 f. -- Coro Churuquara, Fa., 24/VII/1951, F.F.Y.; 1 m. — Ara- guaimujo, T.F.D.A., V/1948, A.C., em arroz; 1 f. — El Limon, Ar.. 450 m, 24/1X/1964, M.G.; 2 f. — Ibidem, 12/XII/1961 ihidem. Palantia macula (DALLAS, 1851) 1 f — Naguanagua, Ca., 480 m, 30/V/1966, S.D.; 1 f. — El Limon, Ar., 450 m, 30/V/1965, F.F.Y. Pellaea stietica (DALLAS. 1851) 2m. — El Valle, D.F., 29/XII/1943, H.P., em Cassia alata; 1 f. — Ibidem, 18/X1/1943, H.P.; 1 f. e 3 m. — Ibidem, 4/VII/1941. ex.-col. C.H.B., em Cassia alata; 1 f. — El Limon, Ar., 450 m, ON IER.R.; 1: —- Ibidem, 26/V11/1962, F.F.Y.; 1 f Ibidem, 14/11/1962, ibidem; 1 f. — Pozo Diablo próximo a Ma- racay, Är., 500m, 2/X/1952, ibidem; 1 m. — Serra de Perija, Kasmera, Zu., 13/IV/1960, “L.S.” 1 m. — Ospino, Po., 4/IX/ 1949, F.A.; 1 m. — Barquisimeto, La., 5/11/1961, N.A., em goiaba. Pharypia (Pharypia) pulchella (DRURY, 1782) à 2. — Cuesta de Yuma, Ca., 17/X1/1951, F.F.Y. & C.J.R.; 1 f. — Pozo Diablo próximo a Maracay, Ar., 500 m, 24/X1/1950, ".F.Y.; 1 f. — Rancho Grande, Ar., 1.100 m, 5/V1/1958, ibidem; i m. — Ibidem, 5/V/1951, ibidem; 1 m. — Ibidem, 22/XI1/1968, ARE NY. & A. P: 1m. — El Limon, Ar. 460:.m, 23/V/1963. VR.R; 1 m. — Ibidem, 12/V/1953, F.F.Y.; 1 £. — Cumbre de Choroni, Ar., 23/V/1948, ibidem. Piezodorus guildinii (WESTWOOD, 1837) 1 £. — Turmero, Ar., 466 m, 16-19/1/1939, F.M., em Solanum tuberosum; 1 f. — Fazenda La Estância, La Victoria, Ar., 6/XI/ 1959, M.C., em feijão preto; 1 m. — Maracay, Ar., 450 m, 22/VII/ 1963, E.O.; 1 m. — Ibidem, 2/V1/1963, ibidem; 1 m. — El Limon, Ar., 450 m, 31/V/1957, F.F.Y. & C.J.R.; 1m. — Ibidem, 19/VI/ 18 BECKER & GRAZIA-VIEIRA — Contribuição Pentatomoidea na Venezuela. - 1963, E.O., na luz; 1 f. — Calabozo, Gu., 9/IX/1961, em feijão; 1 f. — Trujillo, Tr., E.O. & M.G.; 1 m. — Paraguachi, N.E,, . 20/VIII/1953, “L.S.”; 3 m. — Turen, Po., 21/1492 7, Aare em feijão preto; 1 f. — Tacagua, Ojo de Agua, D.F., 2/1/1956, ENDE Proxys albopunctulatus (PALISOT DE BEAUVOIS, 1805) im. — Estrada El Vigia próximo a El Ramal, Me., 27/1X/1951 BrES& WAS: Proxys obtusicornis STAL, 1872 9 f.e4m. — Cagua, Ar., 450 m, 28/V/1958, A.F.Y.; 1m. — Pozo Diablo próximo a Maracay, Ar., 500 m, 25/X/1957, F.F.Y.; 9 f.e 2 m. — El Limon, Ar., 450 m, 31/V/1957, F.F.Y. & C. J. R.; 1 f. — Ibidem, 30/V/1965, F.F.Y.; 1 f. — Ibidem, 25/V/1966, ibidem; 2 f. — Ibidem, 29/V/1965, ibidem; 1 m. — Ibidem, 20/V/ 1965, P.J.S.; 4f. — Ibidem, 31/V/1966, E.E. Va nalluz Fr -— Ibidem, 12/V/1963, E.O., na luz; 1 f. — Ibidem, 16/V/1957, M.G.; 2m. — Maracay, Ar., 450 m, 3/V/1954, F.K.; 3 f. — Ibidem, 24/V/1950, F.F.Y.; 1 f. — Ibidem, 14/V/1963, E.O., na luz; 1 f. — Ibidem, 2/V/1948, F.F.Y.; 1 m. — El Castano, Ar,, 25/V/1950, ibidem; 1 f. — Rancho Grande, Ar., 1.100 m, 16/VI/ 1949, F.F.Y. & P.F.; 1 f. — Turmero, Ar., 466 m; 9/RT21922 F.F.Y.; 1 m. — Caracas, D.E., 12/X1/1939, C.Gis 172 El Valle, D.F., 14/VII/1942, ex-col. C.H.B., em “commelina”; 1 m. -— Turen, Po., 14/V1/1957, P.F,; 1 m. — El Tinaco, Co., 24/V/ 1948, F.F.Y., na luz; 1 f. e 1 m. — Naguanagua, Ca., 480 m, 30/V/1966, S.D.; 1 f£ — Fazenda Guanare, El Socorro, Gu., 20/V11/1948, P.G.; 1 f. — Chaquarama, Gu., “L.S.”; 1 f. — Ju- sepin, Mo., 9/V1/1967, J. S. Proxys punctulatus (PALISOT DE BEAUVOIS, 1805) if.e1l m. — Cagua, Ar., 450 m, 28/V/1958, A.F.Y; 1m. — El Limon, Ar., 450 m, 24/V/1966, A.F.S.; 1 m. — Ibidem, 21/II/ 1967, L.R.V.; 1.2. — Ibidem, 22/97/1958, E.E.Y.; bien Ibidem, 31/V/1957,:F.F.Y. & C.J:R:;-1 f — Ihidem 25H IE 1955, F.F.Y.; 1 m. — Maracay, Ar., 450 m, 27/V/1965, F.R.; 1 f. — Boca de Rio, ibidem, 7/VIII/1945, F.F.Y., em algodão; 1 m. Sancho Grande, Ar., 29/XII/1958, “L.S.”; 1 f. — Ibidem, 1.100 m., 23/VII1/1950,.F.F.Y.; 1 f. Ibidem, 21/V/1958, EC IR MIA -- Macapo, Ar., 14/VIII/1945, F.F.Y. & R.L., em algodão; 1 f. eim — Naguanagua, Ca., 480 m, 30/V/1966, S.D.; 1 f — IHERINGIA — Zoologia, n. 40 — 26 DE JULHO DE 1971 19 Saman Mocho, Ca., 18/1X/1963, E.L.C., em batata; 1m. — Urena, Ta., 11/V/1949, F.F.Y., em milho; 1 f. — Rubio, Ta, 6/VIII,1942, F.F.Y., em fumo; 1 f. eim. — El Valle, D.F., 14/V 11/1942, ex-col. & H.B., em “commelina”; 1 m. — Ibidem, ANDO EC PB: LIE — Ibidem, 16/11/1950, ibidem: 1f.elm. -— San Carlos, eo 24/V/1948, F. F.Y. & L.S.; 1m. — Cortada del Guayabo. Mi., 20/1X/1958, “L.S.”; 1 f. — Ibidem, 17/IX/ 1958, “L.S.”; 1m. — La Ceiba, Ap,, 8/1/1955, N HS & Coina: 1 f. — Próximo a Valera, Tr., 16/V/1949, F.F.Y. Proxys victor (FABRICIUS, 1775) is f.e4 m. — San Carlos, Co., 24/V/1948, F.F.Y. & L.S.; 8 f. -— El Tinaco, Co., 24/V/1948, F.F.Y, na luz; 1 f. — Caripito, Mo., 50 m, 7/VIII/1966, F.F.Y. & C.J.R.; 1 f. — Jusepin, Mo,, 50 m, 17/X/1965, ibidem; 3 f. — Cagua, Ar., 450 m, 28/V/1958 A.F.Y.; 1 f — Rio Limon, Colonia Tovar, Ar. 9/X1/1959. FS: 1 f. — Rancho Grande, Ar..:1.100m, 5/1053; 177. —— Ibidem, 19/V/1952, F.F.Y.; 1 f. — Maracay, Ar. 450 m, 3/V/1954, F.K.; 1 f. — Ibidem, 24/V/1950, F.F.Y.; im — El Limon, Ar., 450 m, 12/V/1963, E.O., na luz; 1 m. — Tasajera, Ar., 16/11/1946, F.D.R. & R.L., em algodão; 1 f. — Barinas, Ba., 4/IX/1949, F.A.; 3 f. — Trincheras, Ca., 350 m, 16/X/1947, FP.r.Y.; 2 f. — El Valle, D.F | 14/VII/1949, ex col. C.H.B., em “commelina”; 1 m. — Perija, Kasmera, Zu., 13/IV/1960, “L.S.”. Pseudevoplitus longicornis RUCKES, 1959 im. — Perija, Kasmera, Zu., 12/IV/1963, P.J.S. & M.G. Rio insularis RUCKES, 1960 if. — El Limon, Ar., 450 m, 6/V/1962, F:F.Y.; 3 £. — Ibidem, 3/V1/1965, ibidem: 2 f. — Ibidem, 5/V1/1965, ibidem: to Ibidem, 30/V/1965, ibidem; 2 m. — Ibidem, .29/V/1965, ibidem; Ilm — 18/V1/1965, ibidem; 1 £f — Ibidem, 5/V/1964, E JUR. m. — Ibidem, 9/VI/1964, ibidem; 1 m. — Ibidem, ns E.E.Y..& E. O.;3f. el m. — Reserva Florestal Ticoporo, Ba., 230 m, 3- 10/1V/1966, BEN a E a ea Jusepin, Mo., 90 my; 29/18/1965, E.E.Y & er lm — Ibidem, 18/IX/1965. Rio pectoralis (STAL, 1860) 1 f. — El Castano, próximo a Maracay, Ar., 300 m, 20/V1/1957, F.F.Y.; im. — El Limon, Ar., 450 m, 1/VI/1965, E.O. 20 BECKER & GRAZIA-VIEIRA — Contribuicäo Pentatomoidea na Venezuela. Rio variegatus RUCKES, 1960 1 f. — Jusepin, Mo., 50 m, 23/X/1965, F. F.Y. & C.J.R. Serdia concolor RUCKES, 1958 1 f. — Pico del Avila, D.F., 29/V111/1965, J.B. & BB: Sibarıa armata (DALLAS, 1851) i £. — Pozo Diablo próximo a Maracay, Ar., 500 m, 24/X1/1950 F.F.Y.; 1f. — Orilla rio Escalante a 30 km de Sta. Cruz, Zu. 26/1X/1951, L.A.S. & P.F. b) 2 Thoreyella pulchra JENSEN-HAARUP, 1931 2f. — El Limon, Ar., 450 m, 31/V/1957, F.F.Y. & CREA — Rio Guariquito, Gu., 20/1/1958, ibidem. Tibilis laeviventris BERGROTH, 1914 1 f. — Km 78, El Dorado-Santa Elena, Bo., 160 m, 14/X1I/1966. JB, B.BI&E.O. Tibilis parva (DISTANT, 1890) im. — El Limon, Ar., 450 m, 27/V/1966, F.F.Y.; 1 f.elm. — Ibidem, 25/V/1966, ibidem; 1 m. — Ibidem, 29/V/1965, ibidem; 1 f. — Ibidem, 3/VI/1965, ibidem; 1 f. — Ibidem, 24/1V/1966, ibidem; 2 f. — Ibidem, 31/V/1966, ibidem, na luz; 1 f. — Ibidem, 4/X/1964, J.B. & B.B.; 2 f. — Ibidem, 1/V1/1965, E.O.; 1 f. — Serra de Perija, Kasmera, Zu., 12/1V/1960, “L.S.”; 1 £ — El Guapo, Mi., 4/IX/1961, P.J.S. Tibraca limbativentris STAL, 1860 4f.e6 m. — Payara, Po., 14/VIII/1957, N.A., em arroz; 2 f. — La Aparicion, Po., 29/VI11/1958, J., “L.S. 1 f. — El Eimon: Ar., 450 m, 26/X/1951, J.R.R., em trigo; 3 f. — Calabozo, Gu., 3/X/1965, D.V. & M.G.; 1f. e 1m. — Ibidem, 20/IX/1965; 1 f. — Araguaimujo, T.F.D.A;, V/1948, A.C., em arroz. Vulsirea violacea (FABRICIUS, 1803) I m. — Esmeralda, T.F.A., 30/V/1964, J.B. & B.B. IHERINGIA — Zoologia, n. 40 — 26 DE JULHO DE 1971 21 Tribo Mecideini (DISTANT, 1902) Mecidia minor RUCKES, 1946 1 f. — El Limon, Ar., 450 m, 3/V1/1965, F.F.Y.; 1 f. — Jusepin, Mor 29/1965, F;F.Y. & C.J.R. Subfamília Discocephalinae (FIEBER, 1861) Alveostethus politus (SIGNORET, 1851) 2 f. — Cua, Mi., 12/111/1950, F.F.Y. Antiteuchus (Antiteuchus) fuscus (RUCKES, 1959) im. — Caracas, D.F., 1936, S.B.; 1 m. — El Limon, Ar., 450 m, 18/1/1965, J.B. & B.B.; 1 m. — Ibidem, 25/V/1966, F.F.Y.; I m. — Ibidem, 26/1V/1966, D.T., em amendoeira; 4 m. — Ibi- dem, 29/VI/1966, S.C., em Cassia siamea; 1 m. — El Castano próximo a Maracay, Ar., 500 m, 19/X1/1957, W.S.; 1 m. — Barbulas @ar. 1./1X71963, CG. “LS.” Antiteuchus (Antiteuchus) sepulcralis (FABRICIUS, 1803) 1 f. — Jusepin, Mo., 2/X/1965, F.F.Y. & C.J.R.; 1 f. — Ibidem, 14/1X/1965, ibidem, na luz; 1 m. — Rio Amacuro, Sauaraikoro. DA. 4/111/1958, F.F.Y.;1m.—- San Cristobal, Ta., 24/1V/ 1948, W.W. Antiteuchus (Antiteuchus) tripterus tripterus (FABRICIUS, 1787) 2 f.e2 m. — Tocuyito, Ca., 9/IX/1959, E.D.; 14 f.e 7m. — Mariara, Ca., 23/X1/1964, J.C.M., em guanabano; 4 f.e 3 m. — Valencia, Ca., 26/VII/1965, F.F.Y., em Thunbergia alata; 1 f — Trincheras, Ca., 350 m, 30/111/1949, F.F.Y. & P.F.; 1:1. — Ibidem, 27/V1/1952, F.F.Y.; 1 f. — Barbula, Ca., 17/EX/1963, C.G., “L.S.”; 1 f. el m. — Maracay, Ar., 27/V1/1945, R.L., em suanabano; 1 m. — Ibidem, 450 m, 27/VI/1964, J.C.M.; 1 m. — Ibidem, 30/VIII/1954, C.Ar.; 1 f. — Ibidem, 16/VII/1968. E.O.; 1 f. — Ibidem, 10/V/1963, ibidem, na luz; 1m — E) Ema on Ar, AS 0 im 2/\1/1965, E.E.Y.; 2 m. — Ibidem, 3/VI/ 1965, ibidem; 1 m. — Ibidem, 5/V/1964, C.J.R.; 1 f. — Ibidem, 2/X/1962, P.J.S., 1 f. — Ibidem, 12/VII/1962, ibidem; 1 f. — ibidem, 24/IV/1963, E.O., na luz; 3 f e 3m. — Ocumare de la 22 BECKER & GRAZIA-VIEIRA — Contribuicäo- Pentatomoidea na. Venezuela. Costa, Ar., 8/V1/1966, A.D., em cacao; 1 m. — Ibidem, 18/XT/ 1966. A.Mo., 1 m. — Rancho Grande, Ar., 1.100 m. 14/VI/1955. F.F.Y.; 1m. — Boca del Rio, Ar., 7/X1/1945, F.D.R. & R.L.; 4 fe 11 m. — Caracas, D.F., 10/VIII/1965, E. O., em Cassia sjamea; 1 f. — Ibidem, 15/11/1950, C.J.R.; 4 f. — Ibidem, 920 m. 14/VI/1961; R.H':1 m. — El Valle, D.F. 21/V50 CREA: 2 f. — Ibidem, 27/1/1943, C.H.B., em “tabacote”; 1 f. — Tazon, ibidem, 21/VIII/1944, F.F.Y.; 3 m. — San Cristobal, Ta.,. 22/XII/ 1950, R.L.; 3 £. — Acarigua, Po., 20/11/1962, J.J.C., em feijão; 1 f. — Ocamo, T.F.A., 12/IV/1965, F.F.Y.; 1 f. — Perija, Kasmera, Zu., 12/IV/1963, P.J.S. & M.G. Antiteuchus (Antiteuchus) variclosus (WESTWOOD, 1837) 1 f. — Los Chorros, Mi., 18/111/1950, F.F.Y.; 1 f. — Sebucan, Mi., 6/V1/1964, Y.R., “L.S.”; 1 f. — El Valle, D.F., 16/VIII/1940, ex.-col. C.H.B., em Triplaris; 2 f. — EI Limon, Ar., 450 m, 26/IV/1966, D.T., em amendoeira; 1 f. — Ibidem, 30/1V/1951, F.F.Y.; 1 f. — Ibidem, 18/V/1966, ibidem; 1 f. — Ibidem, 6/V/ 1962, ibidem; 1 £. — Ibidem, 7/V/1959, ibidem; 5 f. — Ibidem, 29/V1/1966, S.C.. em Cassia siamea; 1 f. — Ibidem, 24/TV 1963, E.O., na luz; 1 f. — Ibidem, 13/VI/1964, J.B. & B.B; 11 — Ibidem, 7/V/1967, C.J.R.; 1 f. — Rancho Grande, Ar., 1.100 m, 24/V/1954, F.K.; 1 f. — Pozo Diablo próximo a Maracay, Ar., 500 m, 17/IV/1952, F.F.Y.; 1 ££ — Maracay, Ar., 450 m, 10/V/ 1951, I.R.R. Antiteuchus (Neodine) macraspis (PERTY, 1834) 1 f. — Mariara, Ca., 1/V/1951, P.F., em beringela; 1 f. — El Limon, Ar., 450 m, 30/III/1951, F.F.Y.; 1 f. — Ibidem, 28/IX/ 1962, ibidem; 1 m. — El Castano próximo a Maracay, Ar., 500 m, 20/V1/1957, F.F.Y.; 1 m. — Perija, Kasmera, Zu., 12/IV/ 1962, P.J.S. & M.G. Cataulax subvittatus WALKER, 1868 ! f — Serra de Perija, Kasmera, Zu., 11/TV/1960, “L.S.”. Colpocarena complanata (BURMEISTER, 1835\ 1 f. — Km 88, El Dorado-Santa Elena, Bo., 160 m, 14/XT/1966, J.B., B.B. & E.0.; 1 f. — Santa Elena, Bo., 10/X1/1966, ibidem IHERINGIA — Zoologia, n. 40 — 26 DE JULHO DE 1971 23 Coriplatus depressus WHITE, 1842 1 £. — Cagua, Ar., 4/111/1951, M.S.; 6f. e 5 m. — Ibidem; 6/IV/ 1951, ibidem; 6 f. e 7 m. — Ibidem, 450 m, 17/1V/1951, ibidem, 29 f. e 17 m. — El Consejo, La Urbina, Ar., 500 m, 26/1X/1951, H.E.B. (RUCKES, R. & BECKER, M. (1970) — The bug genus Coriplatus White (Heteroptera, Pentatomidae, Discocephalinae). Amer. Mus. Novitates, n. 2409, p. 1-11, f. 1-7.) Dinocoris gibbus (DALLAS, 1852) i £ — Jusepin, Mo., 6/VIII/1966, F.F.Y. & C.J.R.; 1m. — Ibi- dem, 11/X/ 1965, ibidem; 1 m. — Ibidem, 13/1X/1965, ibidem; 4 f — El Limon, Ar., 450 m, 14/1X/1966, F.F.Y., em “ilang- ilang”; 1 f. — Ibidem, 5/V/1961, F.F.Y.; 1 f. — Gonzalito, Ar., 27/V1/1945, G.B., em gergelim; 1 f. — Camburito, Ar., 10/X/ 1945, F.D.R. & R.L., em algodão; 1 m. — Mesa de Paya, 12/V/ 1955, J.L. Dinocoris lineatus (DALLAS, 1852) 1 £. — El Castano pröximo a Maracay, Ar., 19/V1/1956, F.F.Y., em amendoeira. Dinocoris maculatus (LAPORTE, 1832) 1f. — Maracay, Ar., 15/VIII/1935, D.A.T.; 1f. — Rancho Grande, Ar., 1.100 m, VII/1966, F.R.; 1 f. — Caracas, D.F.. 16/7 1/1935, €.G.S.; 1f.-- El Valle; D.F., 20/11/1944, F.F.Y.: 1 f. — Cafio Guayo, T.F.D.A. 30/11/1960, Re.L. & A.P.;1f — Winikina, T.F.D.A., 17/VIII/1954, “L.S.”. Discocephalessa humilis (HERRICH-SCHAEFFER, 1843) 22m: — Cata, Ar., 31/1/1965, J.B. & B.B. Dryptocephala intesra WALKER, 1864 IE re lim" — Ta Pica, Mo. 3/X/1965, €.I.R:& E.E.Y.; I m. am Cata, Ar., 1941X 7/1965, J.B. BB & E.0O: Dryptocephala lurida ERICHSON, 1848 Lf.e2 m. — Perija, Kasmera, Zu.. 12/10/1963. P.J.S. & M.G.: Rm Ta Pica, Mo. 3/X/1965, CJR. & F.F.Y.:1f — Paso Rio Negro, Kusari, “L.S.”. 24 BECKER & GRAZIA-VIEIRA — Contribuição Pentatomoidea na Venezuela. Eurystethus (Eurystethus) ellipsoidalis RUCKES, 1958 1 f. — Vale do rio Borburata, Ca., 300 m, 24/XII/1958, FL. EM. SERIE Eurystethus (Eurystethus) pallescens RUCKES, 1966 1 £. — Km 107, El Dorado-Santa Elena, Bo., 520 m, 16/VIII/1957, BR VE I: Mecistorhinus tibialis RUCKES, 1959 ı ££ — Kasmera, Zu., 25/IX/1961, F.F.Y. & C.J.R.; Im. — Panamericana, km 21. Coloncito, El Vigia, Me., 6/1/1955, ibidem Patronatus flavicrus RUCKES, 1965 1 f. — Naguanagua, Ca., 180 m, 30/V/1966, S.D. Patronatus punctissimus RUCKES, 1965 1 f. — Serra de Perija, Kasmera, Zu., 10/TV/1960, “L.S.”; 1 m. — Reserva Florestal Ticoporo, Ba., 230 m, 3-10/1V/1966, F.F.Y. & ETs na luz. Subfamília Acanthosomatinae (STAL, 1864) Bebaeus punctipes DALLAS, 1851 1 £. — El Junquito, D.F., 28/V/1950, F.F.Y.; 1 f elm — La Mucuy, Me., 2.300 m, 6/V/1960, C.J.R.;2m. — Ar., 4/X11/1950, D.T. & F.F.Y., em Rubus floribundus. Subfamilia Canopinae (AMYOT & SERVILLE, 1843) Canopus burmeisteri McATEE & MALLOCH, 1928 1 m. — Rancho Grande, Ar., 1.100 m, 5/V1/1953, EN IDE — Ibidem, 10/11/1950, ibidem; 1 m. — Parque Nacional, ibidem, 9/V/1951, I.R.R. Canopus impressus (FABRICIUS, 1801) im. — La Pica, Mo. 3/X/1965, €.J.R. & F.r:V lim to Caura, Kanarakuni, Bo., 450 m, 10-13/1X/1964, F.F.Y. & J.B.; 1 £ — Ocamo, T.F.A., 13/IV/1965, F.F.Y: IHERINGIA — Zoologia, n. 40 — 26 DE JULHO DE 1971 25 Subfamília Megaridinae McATEE & MALLOCH, 1928 Megaris atratula STAL, 1862 1 m. — Rancho Grande, Ar., 1.100 m, 13/X11/1965, F.F.Y. & JS. Megaris constricta McATEE & MALLOCH, 1928 1 m. — Rancho Grande, Ar., 1.100 m, 3/IX/1964, C.J.R. | | | | | | | IHERINGIA | Zoologia |n. 40 |p. 27-52 | 22 £.|3 est. | Pörto Alegre-RS | 26.7.1971 | | | | | | | | REDESCRIÇÃO DOS TIPOS DE VERONICELLIDAE (MOLLUSCA, GASTROPODA) NEOTROPICAIS: VII. Espécies depositadas no “Museum National d’Histoire Naturelle”, Paris, França. (*) José Willibaldo Thomé (**) RESUMO Com base no exame dos exemplares tipos depositados nas coleções do Museu Nacional de História Natural de Paris, França, são redescritos, destacando-se os característicos específicos válidos, as espécies: Vaginula gayi FISCHER, 1871, Vaginulus langsdorfi FÉRUS- SAC, 1821, Vaginula maillardi FISCHER, 1871, V. moreleti CROSSE, 1871, Vaginulus plebeius FISCHER, 1868 e V. taunayi FERUSSAC, 1821. ZUSAMMENFASSUNG Auf Grund der Untersuchung der Typus-Exemplare aus dem “Museum National d’Histoire Naturelle”, Paris werden die Arten Vaginula gayi FISCHER, 1871, Vaginulus langsdorfi FERUSSAC, 1821, Vaginula maillardi FISCHER, 1871, V. moreleti CROSSE, 1871, Vagi- nulus plebeius FISCHER, 1868 und V. taunayi FERUSSAC, 1821 erneut beschrieben und ihre Art-Merkmale hervorgehoben. REDESCRIÇÕES 1. Vaginula gayi FISCHER, 1871:172. — Vaginula gayı FISCHER, — FISCHER, 1872:145. — Phyllocaulus gayi (FISCHER), — HOFFMANN, 1925: 169, 244-245, (partim). — Vaginulus (Phyllocaulis) gayı (FISCHER), — FOR- CART, 1952:176-179, (partim). Lectötipo: Exemplar sem número no “Mus. Hist. Nat.”, Paris (designado por FORCART (1952)); Três paralectótipos s/n.º, na mesma coleção. (t?) | Trabalho aceito para publicação em 30-11-1970. Desenvolvido durante bölsa de pesquisas da “Alexander von Humboldt-Stiftung’, Bad Godesberg, Ale- manha Ocidental, em 1968. À (**) Do “Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais”, Caixa Postal, 1188, Pörto oe — RS. Bolsista do “Conselho Nacional de Pesquisas", Rio de Janeiro 28 THOME, J. W. — Redescrição de Veronicellidae neotropicais — VII. Tipo-localidade: Valdivia, Chile. (Aqui confirmada). Leg.: M. GAY, em 1843. Obs.: Encontramos no vidro 4 exemplares, achando-se um separa- do como lectótipo. Um dos paralectotipos estava aberto pelo sulco pedioso esquerdo, com o pênis e glândula penial respectivos num vidrinho à parte. Dissecamos o lectótipo como de praxe. 1. Morfologia externa: (Est. 1, f. 4-6). 1.1. Dimensões: comprimento: 45; largura: 17; altura: 8,5: largura do hiponoto direito: 5,8; largura da sola: 4,8; dis- tância do poro genital feminino, da frente: 20, de trás: 22, do sulco pedioso: 1 mm. 1.2. Animal pequeno até médio, mais largo que alto, não re- curvado. Todo manto com côr uniforme marrom, que spenas se nota por leves reflexos sob a lupa, visto estar mascarada totalmente por intensa pigmentação negra. Pe- rinoto demarcado fracamente. Hiponotos oblíquos. Sola clara, :em pigmentação, com leve linha mediana. Poro genital femi- nino bem junto ao sulco pedioso, levemente à frente da metade do comprimento do animal. Änus circular, à direita do plano sagital, penetra levemente no hiponoto direito. Está totalmente fechado por membrana opercular. A região posterior livre da sola do pé não cobre totalmente o ânus e apresenta dorsalmente forte pigmentação negra. 2. Morfologia interna: (f. 1-3, 18). 2.1. Alca intestinal anterior recoberta por um löbulo da glän- dula digestiva; &ste com 3 mm de largura. 2.2. Reto penetra no tegumento 3,5 mm para trás e algo acima do oviducto. (f. 2). 2.3. Nervos pediosos desde sua origem no gânglio pedioso acham-se afastados um do outro. A 11 mm da origem afastam-se fortemente e seguem se afastando levemente até n final da cavidade geral. Em todo seu percurso encontram-se le- vemente aderidos ou quase soltos, sôbre o tegumento. Compri- mento total: 27: afastamento máximo: 2,5; encontro da aorta a 3 mm da origem dos nervos. 2.4. Glândula pediosa cilindroide, algo achatada, sôlta, de côr amarelada. A zona externa é apenas perceptível como uma leve margem mais clara até próximo a região distal. Com- primento em posição natural: 8; distendida: 8,6; largura: 2,1 mm, (de): 2.5. Espermateca globuloide, abaulada para fora, com um muito curto e grosso canal, que se une ao oviducto dentro do iegumento. A uma distância do canal de cêrca de 2 vêzes sua IHERINGIA — Zoologia, n. 40 — 26 DE JULHO DE 1971 29 »spessura, a espermateca apresenta um pequeno e rombudo ca- vecote, voltado para a base. O ducto de ligação, grosso, penetra ao cabeçote da espermateca, na região voltada para a base. (f. 2) 2.6. Glândula penial com papila curtíssima, cônica, aguçada, sem mamilo, de somente 0,4 de comprimento por 0,4 mm de diâmetro máximo. A gândula possui 20 túbulos externos com 0,4 de & e até 23 mm de comprimento, que envolvem 13 túbulos internos de 0,2 de 8 e até 15 mm de comprimento. O túbulo mais curto tem somente 0,4 mm de comprimento. Não consta- tamos túbulos bifurcados. Todos os túbulos são muito finos na região proximal, aumentando de diâmetro em direção a extremi- Cade livre. (f. 3). 2.7. Pênis com 8 de comprimento por 3,5 de largura e 2,5 mm de espessura máximos. É totalmente liso, achando-se cons- tituído de glânde e espata típicos. Possue curtíssimo soquete cilindroide, que se prolonga numa glânde cônica, alongada, com a ponta larga limitada por fina nervura onde se abre o deferente, cujo tecido está levemente extrovertido. Do soquete prolonga-se também a espata foliácea, delgada, que abraça a glânde sem en- volvê-la. A espata está concrescida com a glânde na região pro- ximal direita, achando-se livre à esquerda, onde ela se prolonga destacada até a base do soquete. Na face externa da espata, no sentido longitudinal, nota-se larga saliência, como a nervura duma fôlha de monocotiledônea. A glânde é mais longa que a espata. Dimensões da glânde: 7,5 de comprimento por 1,8 mm de diä- metro máximo. A espata tem 7 de comprimento por 3,5 de lar- gura e 0,5 mm de espessura. (f. 18). 3. Observações: A identificação desta espécie vinha sendo rea- lizada sem o conhecimento dos característicos do tipo, os quais sistematizamos e divulgamos neste trabalho. A sinonímia será discutida em outro trabalho sôbre o gênero Phyllocaulis. 2 Vaginulus langsdorfi FERUSSAC, 1821:13-14. — Vaginulus lagsdorfi FERUSSAC, — FERUSSAC & DEHAYES, 1820-1851, (1823:96v-96x, est. 8-B, f. 3-4-a) — Belocaulus langsdorfi (FERUSSAC), — HOFFMANN, 1925:198, 245-246, (partim). — Vaginulus langsdorfi FERUSSAC, — CHEVALLIER, 1965a:166; 1966:680. Holötipo: as figuras 3 e 4, da estampa 8-B de FERUSSAC (1823). (Aqui designado). Tipo-localidade: Rio de Janeiro. Guanabara, Brasil, (Aqui desig- nado). 30 Obs.: Ir La THOMÉ, J. W. — Redescrição de Veronicellidae neotropicais — VII. Segundo CHEVALLIER (1965a, 1966) encontram-se em Paris 2 tipos desta espécie, que teriam pertencido à coleção de Férussac, acrescentando o mesmo entre parêntesis e com ponto de interrogação: Gaudichaud? Ao examinarmos o lote em questão, verificamos que, colado no vidro, existia uma etiqueta com os dizeres: ““Vag. langsdorfi — Rio Janeiro — M. Gaudichaud — 1833”, que é a única identificação dos exemplares. A vista disto não podemos considerar os dois exemplares como os originalmente pertencentes e examinados por Férussac, visto êste autor declarar: “Nous ne connoissons que l’individu conservé dans la liqueur, que nous devons à l’amiti&e de Mr. de Langsdorf, consul-général et chargé d'affaires de S. M. l’empereur de Russie au Brésil”, refe- rindo-se pois a um só exemplar, recebido de Langsdorf. Acresce ainda que os exemplares atualmente no Museu de Paris encontram- se ressequidos, duros e inutilizados. Tentamos amolecê-los e o maior, procuramos dissecar, abrindo-o longitudinalmente pelo sulco pedioso esquerdo, sem qualquer sucesso (Est. 1, f. 1-3). Os exem- plares possuem também a cabeça emergente, o que também não confere com a figura de Férussac. Assim os exemplares existentes no Museu de Paris e mencionados por CHEVALLIER (1965a, 1966) como tipos desta espécie, não passam de espécimens não identifi- cados e devido ao seu péssimo estado de conservação não mais identificáveis. O tipo de Férussac está perdido, pelo que designa- mos as figuras do mesmo como o holótipo. A possibilidade de re-identificacäo desta espécie será discutida num trabalho em pre- paro. 3. Vaginula maillardi FISCHER, 1871:154-155. — Vaginula maillardi FISCHER, — FISCHER, 1872:144. — Meisenheimeria alte (FERUSSAC), — HOFFMANN, 1925:128, (partim). = Vaginulus (Phyllocaulis) gayi (FISCHER), — FOR- CART, 1952:176-179, (partim). Lectótipo: Exemplar s/n.º no “Mus. Hist. Nat.”, Paris (designado por FORCART (1952)); Um paralectötipo, s/n.º, na mesma coleção. Tipo-localidade: desconhecida. (Ilha Bourbon?, Chile?). Leg.: M. MAILLARD, (sem data). Obs.: Encontramos no vidro dois exemplares, um maior, o lectó- tipo, que estava aberto, dissecado, com o pênis e a glândula penial num vidrinho. Material em bom estado de conservação. Havia duas etiquetas coladas externamente no vidro com a indi- cação de: “I. Bourbon” e dentro do vidro uma etiqueta com a referência: “Provenance probablement Chili”. Preferimos consi- derar por ora a localidade-tipo como desconhecida. Morfologia externa: (Est. 2, f. 10-12). Dimensões: compr.: 72; larg.: 26; alt.: 13; larg. hip. direito: 9,4; larg. sola: 7,8; dist. poro genit. femin., da frente: 24, de trás: 36, do sulco pedioso: 2 mm. 172 Animal de tamanho grande, mais largo que alto, näo cur- vado. Noto com cör geral marrom-cinzento, mascarada IHERINGIA — Zoologia, n. 40 — 26 DE JULHO DE 1971 31 por densa pigmentacäo negra. Perinoto da mesma cör, fraca- mente demarcado. Hiponotos bem inclinados, com cör geral cinza-claro, pigmentacao escura indistinta e lavada, destacando- se uma estreita faixa apigmentada, esbranquiçada, ao longo dos sulcos pediosos. Sola clara, sem pigmentação e com linha me- diana. Poro genital feminino junto ao sulco pedioso, bem a frente da metade do comprimento do espécimen. Änus circular, à direita do plano sagital, apenas ultrapassando o sulco pedioso direito até o hiponoto. O ânus não está totalmente fechado pela delgada membrana opercular, porém totalmente coberto pela região livre da sola do pé, cuja face dorsal está levemente pig- mentada de negro. 2. Morfologia interna: (f. 4-6, 19). 2.1. Alça intestinal anterior recoberta por um lóbulo da glân- dula digestiva; êste com 4 mm de largura. 2.2. Reto penetra no tegumento 6,5 mm para trás e algo acima do oviducto. (f. 5). 2.3. Nervos pediosos desde sua origem no gänglio pedioso acham-se afastados um do outro. Após o encontro com a aorta afastam-se mais fortemente, para então seguirem mais ou menos paralelos até o final da cavidade geral. Em todo seu per- curso encontram-se soltos ou muito levemente aderidos ao tegu- mento. Comprimento total: 40; afastamento máximo: 4; encontro da aorta a 3 mm da origem dos nervos. 2.4. Glândula pediosa cilindroide, algo achatada, sôlta, de côr amarelada. A zona externa apenas perceptível até pró- ximo a região distal. Comprimento em posição natural: 10; dis- tendida: 10,5; largura: 2 mm. (f. 4). 2.5. Espermateca globuloide, com grosso e curto canal que se une ao oviducto dentro do tegumento. Voltado para o canal, e a pequena distância do mesmo, a espermateca apresenta um cabeçote saliente, rombudo. O ducto de ligação, curto, pe- netra no cabeçote da espermateca pela face voltada para o canal. 49). 2.6. Glândula penial com papila curtíssima, cônica, aguçada, sem mamilo, de somente 0,5 de comprimento por 0,6 mm de diâmetro na base. A glândula possue 15 túbulos externos de 0,7 de & por até 20 mm de comprimento, que envolvem 7 túbulos internos de 0,5 de 2 por até 15 mm de comprimento. O túbulo mais curto tem sömente 9,4 mm de comprimento. Não observa- mos bifurcações nos túbulos. Os túbulos são grossos desde a região proximal. (f. 6). 32 THOME, J. W. — Redescrição de Veronicellidae neotropicais — VII. 2.7. Pênis com 5,3 de comprimento, por 4 de largura e 1,5 mm de espessura máximos. E totalmente liso, constituindo-se de glande e espata típicos. Possue curto soquete, do qual se pro- longa a glande cônica, troncuda, com abertura na extremidade distal, onde se forma leve nervura limitante, com extroversão de deferente. Do soquete também prolonga-se a espata delgada, foliácea, com bordos finos, algo concrescida com a base da glande rela direita. Nota-se na face externa, longitudinalmente, leve nervura saliente assemelhando-se a uma fôlha de monocotile- dônea. A espata é mais longa que a glande, envolvendo-a. Glande com 3 de comprimento por 1,5 mm de Z máximo. Espata com 5 de comprimento por 4 de largura e 0,5 mm de espessura (£. 19). 3. Observações: Esta espécie foi incluída na sinonímia de V. gayi por FORCART (1952) o que confirmamos pela redescrição sistematizada dos característicos específicos acima. 4. Vaginula moreleti FISCHER, 1871:168-169, 175, est.11, f. 5-6. — Vaginula moreleti FISCHER, — CROSSE & FIS- CHER, 1872:59. — Vaginula moreleti FISCHER, — FISCHER & CROS- SE, 1870-1902:671-683, est. 24, 28-29. — Cylindrocaulus floridanus (BINNEY), — HOFF- MANN, 1925:142-143, (partim). — Veronicella (Leidyula) moreleti (FISCHER), — BA. KER, 1925:165-167, est. 4, f. 7-11. Holötipo: as figuras 5 e 6, da estampa 11 de FISCHER (1871). (Aqui designado). Tipo-localidade: Tabasco, Mexico. (Designado por BAKER (1925: 165). Plesiótipo: Exemplar sem número do “Mus. Hist. Nat.”, Paris. Localidade: Cacoprieto, México. Leg.: SUMICHRAST, (sem data). Obs.: Os tipos originais de FISCHER não foram localizados no Laboratório de Malacologia do Museu de História Natural de Paris, por ocasião de nossos trabalhos naquela Instituição em 1968. Recebemos para exame um vidro com duas etiquetas co- ladas externamente onde se lia: “Vaginula Moreleti Cr. & Fischer — de Cacoprieto (Tehuantepec) — par Sumichrast” e “Vaginula Moreleti Fisch. — Cacoprieta — M. Sumichrast”, contendo 3 exem- plares adultos inteiros, dos quais escolhemos um para a redescrição. Os exemplares devem pertencer ao lote que foi utilizado por FIS- CHER & CROSSE (1870-1902) para estudos anatômicos, sendo pois material manuseado pelo autor da espécie. Os animais esta- vam em bom estado de conservação. IHERINGIA — Zoologia, n. 40 — 26 DE JULHO DE 1971 33 1. Morfologia externa: (Est. 2, £. 7-9). 1.1. Dimensões: compr.: 54; larg.: 22; alt.: 9; larg. hip. direito: 6,3; larg. sola: 6,2; dist. poro genit. femin., da frente: 25, de trás: 20, do sulco pedioso: 1,3 mm, 1.2. Animal de tamanho médio, bem mais largo que alto, não curvado. Acha-se quase totalmente desbotado, percebendo- se apenas uma leve côr geral de tom marrom. Perinoto bem de- marcado. Hiponotos horizontais. Todo manto com aspecto enruga- do. Sola da côr geral do manto, sem linha mediana. Poro genital feminino bem junto ao sulco pedioso, para trás da metade do com- primento. Änus circular, do plano sagital para a direita ultrapassa o sulco pedioso para penetrar levemente no hiponoto O ânus está totalmente fechado por grossa membrana opercular e parcialmente coberto pela região livre da sola do pé. Esta tem pigmentação escura na face dorsal. 2. Morfologia interna: (f. 7-9, 20). 2.1. Alça intestinal anterior recoberta por um lóbulo da glân- dula digestiva; êste com 3,5 mm de largura. 2.2. Reto penetra no tegumento bem junto e algo acima do oviducto. (f. 8). 2.3. Nervos pediosos nascem juntos e seguem paralelos por cêrca de 34 do seu comprimento, para então se afastarem e se dissociarem em 4 ramos de mesma espessura. Pouco depois reunem-se nos dois ramos típicos e seguem afastados, mas para- lelos, até o final da cavidade geral. No início estão soltos até a altura do encontro com a aorta, depois seguem aderidos ao tegu- mento. Comprimento total: 29; afastados: 22; afastamento má- yimo: 3; encontro da aorta a 2 mm da origem. 2.4. Glândula pediosa cilindroide, bem achatada, sölta, amarela- clara, com o ápice levemente dobrado. A zona externa estreita, porém nitidamente demarcada ao longo da glândula até bem próximo da ponta. Comprimento em posição natural: 3,7; distentida: 4,5; largura: 1,1 mm, 2.5. Espermateca globuloide, pequena, assentada sôbre desen- volvido e grosso canal, que se une ao oviducto dentro do tegumento. O ducto de ligação curto, penetra no canal da esper- mateca na altura da metade do comprimento do mesmo. Para trás e levemente para baixo da penetração dos órgãos hermafrodi- tas e do reto no tegumento, localiza-se uma bôlsa acessória de aspecto campanular. (f. 8). 2.6. Glândula penial com curta papila de 0,8 de comprimento por 0,6mm de diâmetro na base, aguçada, sem mamilo. A 34 THOME, J. W. — Redescrição de Veronicellidae neotropicais — VII. glândula possue 23 túbulos externos de 0,2 de 2 por até 9 mm de comprimento e 15 túbulos internos de também 0,2 de & por até 5,5 mm de comprimento. Os internos destacam-se por um co- lorido mais claro, esbranquiçado. Todos os túbulos apresentam-se serpenteantes na base e vários são bifurcados para a extremidade livre. (2:9), 2.7. Pênis com 3,5 de comprimento por 0,9 mm de diâmetro. Constitue-se de uma glande cilindrica-alongada, que na metade distal está levemente dobrada, ocorrendo nesta região duas nervuras oblíquas, originando um “v” e na face oposta uma nervura longitudinal desde o ápice até metade do comprimento. Na ponta está protraído um tecido cavernoso, no centro do qual abre-se o deferente. (f. 20). 3. Observações: Designamos aqui como holótipo as figuras da descrição original de FISCHER (1871), visto os tipos não mais se encontrarem em Paris. Devemos também destacar que a descrição deve pertencer somente a Fischer, visto a diagnose original publicada por CROSSE & FISCHER (1872) ter saído realmente um ano depois. A confusão sinonímica provocada por HOFFMANN (1925) e parcialmente elucidada por BAKER (1925) será discutida e retificada em outro trabalho em preparação. 5. Vaginulus plebeius FISCHER, 1868:145. — Vaginula plebeia (FISCHER), — FISCHER, 1871:162- 163, est. 11, £. 9-12. — Sarasinula plebeja (FISCHER), — GRIMPE & HOFF- MANN, 1925a:25-26, f. 10, (partim). — Sarasinula plebeja (FISCHER), — GRIMPE & HOFF- MANN, 1925b:377, est. 6, f. 1-3, (+ f. 2-9 do texto). — Sarasinula plebeja (FISCHER), — HOFFMANN, 1925:190, 251-252, est. 6, f. 45-i-2, (partim). — Imerinia (= Sarasinula) plebeja (FISCHER), — HOFFMANN, 1927: 34, f. 15A. — Vaginulus (Sarasinula) plebeius (FISCHER), — BA- KER, 1931:134-137, est. 8, f. 1-2, (partim). — Vaginula plebeja (FISCHER), — AGUAYO, 1964: 549-551, (partim). Holötipo: a figura 9, da estampa 11 de FISCHER (1871). (Aqui determinado, visto tratar-se do desenho de E. Marie, söbre c qual FISCHER (1868) baseou-se para a descrição). Tipo-localidade: Noumea, Nova Caledônia. (Designada por GRIM- PE & HOFFMANN (1925a)). Plesiötipo: Exemplar sem número na coleção do “Mus. Hist. Nat.”, Paris. Localidade: “Nouvelle Calédonie”, (Nova Caledônia). IHERINGIA — Zoologia, n. 40 — 26 DE JULHO DE 1971 35 Obs.: Recebemos um vidro com duas etiquetas coladas externa- mente com os seguintes dizeres: “Vaginula plebeia Fisch. — N. elle Calédonie — M. Fischer” e ““Vaginula plebeia Fischer — N.elle Calédonie — (Fischer)”. Dentro do vidro encontramos 3 exemplares, um aberto pelo sulco pedioso esquerdo, tendo sido re- tirados pênis, glândula penial e glândula pediosa, que estavam num vidrinho. Também no vidro encontramos uma etiqueta com os dizeres: “Lectotype et 2 Paratypes de — Imerinia plebeia (Fischer) — Det. Dr. L. Forcart — Nat. Hist. Museum Basel”. Esta etiqueta deve ser anulada, visto tratar-se de um engano do Dr. Forcart, con- firmado por correspondência do mesmo em nosso poder. Elegemos o espécimen aberto como plesiótipo. 1. Morfologia externa: (Est. 3, f. 13-15) 2.1. Dimensões: compr.: 41; larg.: 16; alt.: 8; larg. hip. direito: 6,4; larg. sola: 3,8; dist. poro genit. femin., da frente: 17, de trás: 12, do sulco pedioso: 3,1 mm. 1.2. Animal pequeno, duas vêzes tão largo como alto, levemente curvado sôbre a face ventral. Totalmente descorado, es- branquicado, tegumento delgado, com grande número de finos poros. Perinoto bem demarcado e formando estreita aba junto eo noto. Hiponotos oblíquos. Sola da côr do manto, sem linha mediana. Poro genital feminino bem afastado do sulco pedioso, levemente mais próximo do perinoto e bem para trás da metade do comprimento do animal. Änus circular, para a direita do plano cagital, apenas alcançando o sulco pedioso. A lâmina opercular não fecha o ânus, porém a região livre posterior da sola do pé o recobre totalmente. 2. Morfologia interna: (f. 10-12, 21). 2.1. Alça intestinal anterior recoberta por um lóbulo da glän- dula digestiva; êste com 3,5 mm de largura. 2.2. Reto penetra no tegumento bem junto e acima do oviducto. (Br): 2.3. Nervos pediosos nascem juntos e seguem unidos por cêrca de 7/8 de seu comprimento, para então sofrerem brusco afastamento e logo penetrarem no tegumento ainda 3 mm antes do final da cavidade geral. Acham-se soltos até o encontro da aorta para depois aderirem fortemente ao tegumento. Com- primento total: 17: afastados: 2; afastamento máximo: 1; encontro da aorta a 5 mm da origem. 2.4. Glândula pediosa cilindroide, achatada, amarelada. (Es- tava sölta, retirada e algo danificada). Possue a zona ex terna estreita, mas muito nitidamente demarcada até próximo a ponta. Nos 2/3 distais há uma linha demarcatória longitudinal mediana. Comprimento em posição natural: 8,2: distendida: 9; largura: 1,3 mm. (f. 10). 36 THOMÉ, J. W. — Redescrição de Veronicellidae neotropicais — VII. 2.5. Espermateca globuloide, com grosso canal num dos polos, o qual se afila levemente até a penetração no tegumento, onde se une ao oviducto. O ducto de ligação é curto, grosso, e penetra na espermateca bem junto ao canal. (f. 11). 2.6. Glândula penial com papila bem desenvolvida de 1,7 de comprimento por 1,2 mm de Z na base, cônica, afilada, sem mamilo. A glândula possue 7 túbulos de 0,3 de 8 com com- primentos variáveis de 2 a 4 mm. Não verificamos túbulos bi- furcados. Na região proximal os túbulos são serpenteantes, en- volvidos por grossa membrana. (f. 12). 2.7. Pênis com 2,2 de comprimento por 1,1 de largura e 0,8 mm de espessura máximos. Constitue-se de um soquete laminar, curvado em calha, com as margens prolongadas e redo- bradas em estreita aba. Este soquete continua-se numa glande entumecida. globuloide, levemente curvada sôbre a face côncava do soquete. possuindo a abertura do deferente no polo distal, atrás de desenvolvido e bilobado lábio, que se projeta em sentido con- trário da leve curvatura da glande. A glande possue nervuras paralelas no sentido equatorial. As abas não avançam sôbre a glande. Comprimento do soquete: 1; largura 0,6; espessura: 0,5 mm. (f. 21). 3 Observações: A descrição original nenhum valor diagnóstico possue, mormente tendo sido baseada num desenho, que foi posteriormente publicado. fste desenho determinamos agora como sendo o holótipo. O plesiótipo escolhemos dentre os exem- plares recebidos por Fischer do mesmo colecionador que lhe en- viou o desenho, conforme se deduz das etiquetas e do mencionado por FISCHER (1871:165). A espécie em questão já tem servido a grandes polêmicas, especialmente entre HOFFMANN e BAKER e está bem conhecida morfolögicamente, tendo nós apenas siste- matizado os dados descritivos dentro do nosso esquema de redes- crições. Devemos aduzir que as sinonímias propostas, inclusive por AGUAYO (1964) não estão corretas, pois V. dubia SEMPER, 1885 é uma espécie distinta, conforme pudemos verificar exami- nando os tipos existentes no Museu de Berlim, cuja redescrição seguir-se-á ao presente trabalho. A redescrição desta espécie foi aqui incluída, visto ser citada frequentemente para a região Neo- tropical, apesar da localidade típica estar na região Australiana. 6. Vaginulus taunayi (=taunaisii) FERUSSAC, 1821:13. — Vaginulus taunayi (=taunaisii) FERUSSAC, — FE- RUSSAC & DESHAYES, 1820-1851, (1823:96q-96v), est. 8-A, f. 7, est. 8-B, £. 1-2, est. 8-C, £. 1-7. IHERINGIA — Zoologia, n. 40 — 26 DE JULHO DE 1971 37 — Vaginula taunayi (FERUSSAC), — FISCHER, 1871: 169-170. — Vaginula taunayi (FERUSSAC), — SEMPER, 1885: 292-293, est. 24, f. 5, est. 26, f. 1-3. — Vaginula taunayi (FERUSSAC),, — HOFFMANN. 1925:172-173, 240, est. 5. f. 45-f-1, (partim). — Vaginula taunayi (FÉRUSSAC), — COIFMANN. 1938:171-175, £. 4-5. — Vaginula taunayi (FERUSSAC). — GUERRA-Junior, 1964:135-143, 17 £., (partim). — Vaginulus Taunaisii FERUSSAC, — CHEVALLIER, 1965a:166. Lectótipo: n.º A-14, Coll. Férussac. no “Mus. Hist. Nat.”, Paris. (Aqui designado). Tipo-localidade: Rio de Janeiro, Guanabara, Brasil. (Aqui deter- minada). Sem dados de coletor e data. Obs.: O exemplar estava inteiro, em sofrível estado de conservação. No vidro achavam-se coladas duas etiquetas, com os se- guintes dizeres: “Vaginula taunaysi Fer. — du Brésil — Coll. Fe- russac” e “Vaginula taunaysi Férus. — Brésil — Coll. Férussac”, o que nos permite admitir que seja um exemplar do lote original examinado por Férussac, justificando-se a designação como lectó- tipo. O número da coleção nos foi comunicado por Chevallier em anotação manuscrita sôbre cópia de sua publicação (CHEVALLIER, 1965a). que gentilmente nos enviou. Dissecamos o exemplar como de hábito, retirando pênis e glândula penial, que ficaram junto ao exemplar num vidrinho. 1 Morfologia externa: (Est. 3, f. 16-18) 7.1. Dimensões: compr.: 82; larg.: 26; alt.: 12; larg. hipon. direito: 8; larg. sola: 9,8; dist. poro genit. femin., da frente: 36, de trás: 47,5, do sulco pedioso: 1,5 mm. 3.2 Animal de tamanho grande, distendido, levemente arquea- do dorsalmente, bem mais largo que alto. Corresponde a uma forma esguia, alongada, com o noto terminando posterior- mente por um afilamento, o que é único dentre os Veronicellidae neotropicais por nós examinados. O noto possue a côr geral oli- váceo-escura, sem distinção de pigmentação esparsa. Perinoto bem demarcado, destacando-se como leve nervura, sem pigmen- tação. Hiponotos bem inclinados, bem mais claros que o noto. A sola também tem coloração clara, sem linha mediana. Poro genital feminino bem junto ao sulco pedioso e bem mais à frente da metade do comprimento do animal. Änus circular. à direita do plano sagital, distende-se para dentro do hiponoto direito. A membrana opercular não fecha totalmente o ânus, o qual contudo 38 THOME, J. W. — Redescrição de Veronicellidae neotropicais — VII. está completamente recoberto pela região posterior livre da sola “sta não denota pigmentação na sua face dorsal. Morfologia interna: (f. 15-17, 22). 5 2.1. Alça intestinal anterior recoberta por um lóbulo da glän- dula digestiva; êste com 10 mm de largura. 2.2. Reto penetra no tegumento 7,5 mm para trás e algo acima do oviducto. (f. 16). 2.3. Nervos pediosos nascem juntos e seguem assim por mais de 34 do seu comprimento para então se afastarem leve- mente em ângulo agudo até se perderem no tegumento. Em todo seu comprimento estão aderidos ao tegumento. Comprimento total. 67; afastados: 15; afastamento máximo: 1; encontro da aorta a 12 mm da origem. 2.4. Glândula pediosa achatada, muito delgada, sölta, de côr marrom-amarelada, com o ápice levemente alargado, após + encurvamento. Não se distingue a zona externa. Comprimento em posição natural: 7; distendida: 8,5; largura: 1 mm. (f. 15). 2.5. Espermateca cilindroide irregularmente entumecida, me- dianamente com forte constricção, o que pode dar a im- pressão de que a região proximal seja um grosso canal. A esper- mateca é séssil, comunicando-se com o oviducto dentro do tegu mento. A região distal da espermateca é mais globulcide e acha- se inclinada levemente sôbre a proximal. O ducto de ligação é curto e penetra na região distal da espermateca por um pequeno cabeçote aguçado, próximo a constricção que diferencia a esper- mateca em duas regiões. (f. 16). 2 6. Glândula penial com papila cônica, alongada, não aguçada e sem mamilo, possuindo 3 de comprimento por 0,7 mm de diâmetro máximo. A glândula possue 14 túbulos externos, que se bifurcam e rebifurcam tornando-se numerosos, conservando contudo sempre o mesmo diâmetro de 0,2 mm e atingindo um comprimento máximo de 18 mm. Os túbulos internos em número te 11 são algo mais claros, tendo um diâmetro de 0.15 mm e um comprimento variável desde 3 até 7 mm. Todos os túbulos apre- sentam-se serpenteantes desde a região proximal. (f. 17). 2.7. Pênis com 12 de comprimento por 1,9 de largura e 1 mm de espessura. Constitue-se de um soquete cilíndrico de 1,7 mm de comprimento por 0,8 mm de diâmetro o qual se prolonga numa glânde cilíndrica, alongada, algo mais grossa (1 mm de &), com afilamento na ponta onde se abre o deferente. A glânde em todo seu comprimento está como que deitada dentro de expansões taterais concrescidas com a mesma. As expansões na região pro- ximal são algo mais largas e distendidas à direita para depois se tornarem de largura homogênea, reduzida. As expansões estão IHERINGIA — Zoologia, n. 40 — 26 DE JULHO DE 1971 39 vecortadas e franjeadas em todo seu comprimento, formando um curto lábio protraído na ponta da glande. (f. 22). 3. Observações: A espécie em questão já se acha muito bem caracterizada e reiteradamente descrita. Confirmamos e sis- tematizamos os dados dentro de nosso esquema de redescrições, vaseados no lectótipo, que ainda não havia sido examinado anatö- n.icamente. A ilustração de FERUSSAC & DESHAYES (1820- t851) da estampa 8-A, f. 7, baseada sôbre material fixado é de um exemplar jovem, o que se pode reconhecer pela coloração, sendo que as figuras 1 e 2 da estampa 8-B são algo idealizadas, mas pela coloração devem ser de exemplares adultos. (Ver tam- bém sôbre a coloração GUERRA -Júnior (1964)). A variação alfa apontada por FÉRUSSAC ( (1821) e FERUSSAC & DESHAYES (1820-1851), baseada num colorido mais escuro do noto, não pode cer considerada, visto a côr isoladamente não ter significado ta- xonômico, bem como a variabilidade apontada por Férussac cair dentro da variação de colorido desta espécie. AGRADECIMENTOS PA | Ao Dr. A. Zilch do ““Natur-Museum und Forschungs-Institut Senckenberg”, de Frankfurt, que nos deu assistência durante nossos trabalhos na Alemanha Ocidental e ao Sr. H. Chevallier, do Laboratório de Malacologia do “Muséum National d'Histoire Naturelle” , que foi incansável em atenções para conosco durante a semana em que traba- ihamos em Paris. BIBLIOGRAFIA AGUAYO, C. G. (1964) — Notas sobre la distribucion de la babosa Vaginula plebejus, Mollusca: Veronicellidae. — Caribb. J. Sei., v. 4, n. 4, p. 549-551. BAKER, H. B. (1925) — North American Veronicellidae. — Proc. Acad. nat. Sci. Philad., v. 77, p. 157-184, est. 3-6. —— (1931) — Notes on West Indian Veronicellidae. — Nautilus, v. 44. n. 4, p. 131-137. est. 8. CHEVALLIER. H. (1965a) — Catalogue des collections du Muséum correspondant à IHistoire Naturelle des Mollusques de Férussac (1.e partie). — Bull. Mus. Hist. nat. Paris, (2.2 série), v. 37, n. 1, p. 162-172. — — (1965b) — Les Mollusques de "Expédition du Mexique. — J. Conch., Paris, v. 105, n. 1, p. 4-39. — — (1966) — Catalogue des collections du Muséum correspondant à "Histoire Naturelle des Mollusque de Férussac (5.e partie). — Bull. Mus. Hist. nat. Paris, (2.2 serie), v. 38, n. 6, p. 669-682. COIFMANN, I. (1938) — Su alcuni Vaginulidi del Brasile. — Boll. Zoocl., v. 9, n. 3/4, p. 163-180. CROSSE, H. & FISCHER, P. (1872) — Diagnose Molluscorum novorum, Guatemalae et Reipublicae Mexicanae incolorum. — J. Conch., Paris, v. 20, p. 59-60. FERUSSAC, D. (1821) — Tableau Systematique de la Famille des Li- maces, LIMACES, servant de supplément provisoire a notre His- 40 THOME, J. W. — Redesciição de Veronicellidae neotropicais — VII. toire Naturelle de ces Animaux. — Paris, Chez Arthus-Ber- trand, Librairie--Editeur, p. 1-27. FERUSSAC, D. & DESHAYES, G. P. (1820-1851) — Histoire Naturelle Generale et Particuliere des Mollusques Terrestres et Fluviatiles. — Paris, Chez J. B. Bailliere, 2 v., xxiv+868 p., 171 est. FISCHER, P. (1868) — Diagnoses de deux Limaciens de la Nouvelle Calédonie. — J. Conch., Paris, v. 16, p. 145-146. —— (1871) — Revision des espéces du Genre Vaginula Férussac. — Nouv. Arch. Mus. Hist. nat., Paris, v. 7, p. 147-175, est. 11. —,— (1872) — Diagnoses speciarum ad genus Vaginulam pertinen- tium. — J. Conch., Paris, v. 20, p. 144-145. FISCHER, P. & CROSSE, H. (1870-1902) — Etudes sur les Mollusques Terrestres et Fluviatiles du Mexique et du Guatemala. (In: Mission Scientifique au Mexique et dans l’Amerique Centrale: Recherches Zoologiques pour servir a l’Histoire de la Faune de l’Amerique Centrale et du Mexique, publiées sous la Direction de M. Milne- Edwards. VII Partie. — Paris, Imprimerie Nationale, v. 1, p. 1-702, est. 1-31; v. 2, p. 1-731, est. 32-72. FORCART, L. (1952) — Revision des Types de Vaginula maillardi Fischer et Vaginula gayi Fischer. — J. Conch., Paris, v. 92, p. 176-179. GRIMPE, G. & HOFFMANN, H. (1925a) — Versuch einer Revision der indischen, indo-und polynesischen Vaginuliden (Gastrop. Pulm.). — Z. wiss. Zool., v. 124, n. 1, p. 1-50. —,— (1925b) — Die Nacktschnecken von Neu-Caledonien, den Loyalty-Inseln und den Neuen-Hebriden. (In: Sarasin, G. & Roux, J. — Nova Caledonia, Zoologie.) — Berlim, C. W. Kreidel’s Verlag, v. 3, entrega 3, p. 339-476, est. 5-6. GUERRA-Jünior, O. (1964) — Söbre Vaginula taunayi Ferussac, 1821 (Gastropoda, Pulmonata). — Mem. Inst. Oswaldo Cruz, v. 62, p. 135-143. HOFFMANN, H. (1925) — Die Vaginuliden. Ein Beitrag zur Kenntnis ihre Biologie, Anatomie, Systematik, geographischen Verbreitung und Phylogenie. (In: Fauna et Anatomia Ceylanica, III, Nr. 1). — Jena. Z. Naturw., v. 61, n. 1/2, p. 1-374, est. 1-11. — ,— (1927) — Ueber Vaginuliden aus dem Reichsmuseum Stockholm. — Ark. Zool., v. 19A, n. 25, p. 1-39. SEMPER, C. (1885) — Reise im Archipel der Philippinen. II Theil, 3. Band: Landmollusken. — Wiesbaden, Alemanha, C. W. Kreidel’s Verlag, Caderno n. 7, p. 291-327, est. 24-27. THOME, J. W. (1969) — Redescricäo dos tipos de Veronicellidae (Mol- lusca, Gastropoda) neotropicais: I. Espécies depositadas no “Zoolo- gisches Museum” de Kiel, Alemanha. — Iheringia, Zool., n. 37, p. 101-111. —,— (1969) — Erneute Beschreibung neotropischer Veronicellidae- Typen (Mollusca, Gastropoda): II. Arten aus der Sammlung des Senckenberg-Museums in Frankfurt a. M., — Arch. Molluskenk., v. 99, n. 5/6, p. 331-363. —,— (1970) — Redescricäo dos tipos de Veronicellidae (Mollusca, Gastropoda) neotropicais: III. Espécies depositadas no “II. Zoolo- gisches Institut und Museum der Universitat” de Góttingen, Ale- manha. — Iheringia, Zool., n. 38, p. 73-88. —— (1970) — Redescrição dos tipos de Veronicellidae (Mollusca, Gastropoda) neotropicais: V. Espécies depositadas no “Museo ed Istituto di Zoologia Sistematica della Universitá” de Turim, Itália. — Iheringia, Zool., n. 39, p. 19-31. IHERINGEA — Zoologia, n. 40 — 26 DE JULHO DE 1971 41 LEGENDAS DAS ILUSTRAÇÕES Vaginula gayi FISCHER (Lectótipo) Fig. 1: Glândula pediosa vista dorsal, em posição natural; Fig. 2: órgãos junto ao poro genital feminino, vista dorsal; Fig. 3: glândula penial, com a região distal dos túbulos trun- cada; Fig. 18: pênis. Bo Vaginula maillardi FISCHER (Lectötipo) Fig. 4: Glândula pediosa, vista dorsal, em posição natural; Fig. 5: órgãos junto ao poro genital feminino, vista dorsal; Fig. 6: glândula penial, com a região distal dos túbulos trun- cada; Fig. 19: pênis. Vaginula moreleti FISCHER (Plesiótipo) Fig. 7: Glândula pediosa, vista dorsal, em posição natural; Fig. S: órgãos junto ao poro genital feminino, vista dorsal; Fig. 9: glândula penial, com a região distal dos túbulos trun- cada; Fig. 20: pênis. Vaginulus plebeius FISCHER (Plesiótipo) Fig. 10: Glândula pediosa, vista dorsal em posição natural, po- dendo notar-se três danificações por dissecação; Fig. 11: órgãos junto ao poro genital feminino, vista dorsal; Fig. 12: glândula penial; Fig. 21: pênis. Vaginulus taunayi FÉRUSSAC (Lectótipo) vig. 15: Glândula pediosa, vista dorsal, em posição natural; Fig. 16: órgãos junto ao poro genital feminino, vista dorsal, com a espermateca voltada para trás. Fig. 17: glândula penial, com a região distal dos túbulos trun- cada; Fig. 22: pênis. 42 THOMÉ, J. W. — Redescrição de Veronicellidae neotropicais — VII. IHERINGIA — Zoologia, n. 40 — 26 DE JULHO DE 1971 43 44 THOME, J. W. — Redescrição de Veronicellidae neotropicais — VII. 45 IHERINGIA — Zoologia, n. 40 — 26 DE JULHO DE 1971 rigs. Figs. Jo: 4- 6: Estampa I vista dorsal, lateral e ventral do exemplar maior, ressequido, conservado no Museu de Paris, não identificável, porém atribuído por CHEVALLIER (1965a, 1966) como tipo de Vaginulus langsdorfi FERUSSAC. (Aumento: x 2,25). vista dorsal (x 1,95), lateral (x 1,92) e ventral (x 1,95), do lectótipo de Vaginula gayi FISCHER. IHERINGIA — Zoologia, n. 40 — 26 DE JULHO DE 1971 Estampa 1 Figs. 7-9: Figs. 10-12: Estampa U vista dorsal (x 1,64), lateral (x 1,64) e ventral (x 1,62), do plesiötipo de Vaginula moreleti FISCHER. vista dorsal (x 1,38), lateral (x 1,35) e ventral (x 1,38), do lectótipo de Vaginula maillardi FISCHER. IHERINGIA — Zoologia, n. 40 — 26 DE JULHO DE 1971 Estampa II Figs. 13-15: Figs. 16-18: Estampa HI vista dorsal (x 2,01), lateral (x 2,02) e ventral (x 2,01), do plesiótipo de Vaginulus plebeius FISCHER. vista dorsal (x 1,30), lateral (x 1,35) e ventral (x 1,35), do lectótipo de Vaginulus taunayi FE- RUSSAC. IHERINGIA — Zoologia, n. 40 — 26 DE JULHO DE 1971 Estampa III E ; ‘ a ? . a A á Pá > .— - id Cm E Ê w RN ; ] 4 ae R e | | | | | | | IHERINGIA | Zoologia | n. 40 | p. 53-60 | 6 f. | Pörto AlegreRS | 26.7.1971 | | | | | | HOUSSAYELLA IGUAZUENSIS BONETTO AND DE DRAGO, 1966 (PORIFERA-SPONGILLIDAE) IN IITU RIVER, RIO GRANDE DO SUL, BRAZIL. (*) Cecilia Volkmer-Ribeiro (**) SUMMARY A new occurrence of Houssayella iguazuensis BONETTO & de DRAGO, 1966, this time in Itü river, RGS, Brazil, enabled ihe author to confirm the original description and extend distribution of the genus. The genus is also shown to resist the recent revision proposed by PENNEY & RACEK (1968) for the Spongillidae. SUMÁRIO A ocorrência de Houssayella iguazuensis BONETTO & de DRAGO, 1966, no RGS, Brasil, veio propiciar um renovado estudo do género, Este vem confirmar a descrição original e demonstrar que o Status deste gênero deve ser mantido frente à recente revisão sisiemática dos espongilídeos realizada por PENNEY & RACEK (1968). INTRODUCTION In 1966 BONETTO & de DRAGO erected Houssayella, a new genus of fresh-water sponges and described its type and sole species, H. iguazuensis. In 1968 PENNEY & RACHK pu: blished their comprehensive revision on the gemmulliferous spongillids. This revision could not obviously deal with the new genus but rendered further study of material belonging to it imperative. H. iguazuensis had no other notice of occurrence after tne original description. The species was then found in Iguazú Falls of Paraná River and in Uruguay River, in Argentine. In 1969 H. iguazuensis was collected by the author from Itü River, RGS, Brazil. One small though complete specimen and several spare gemmules were found on the under side of a stone bearing a specimen of Uruguaya repens. In spite of the few material available the preparations allowed full comparison with original description. (*) Work accepted in January, 20, 1971. Partially supported by a grant from Rs dP ção de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul’, Pörto egre. (**) From Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais. Fellow of “Conselho Na- cional de Pesquisas”, Rio de Janeiro. 54 VOLKMER-RIBEIRO, C. — Houssayella iguazuensis in Itú river. Results drawn from this comparison are reported having in mind to situate this genus in the revised systematics of the group. We regret that in spite of our efforts type material could not be secured for comparison. MATERIAL Data on collection same as in VOLKMER-RIBEIRO (1969). Spe- cimen deposited in MRCN (Catalog n.º 123). HOUSSAYELLA IGUAZUENSIS BONETTO & de DRAGO, 1966:129. Sponge 0,5 cm large, bearing two gemmules and conforming uspect reported in original description. Close to this specimen several gemmules forming a pavement layer protected by the brown covering of typical megascleres. Skeleton as described by BONETTO & de DRAGO, 1966 i. e., consisting mainly of a dense, random arrangement of microscleres with a few megas- cleres mingled in. Original description which is extensive and well illustrated epplies to our specimen in almost every particular. For this reason only the characteristics which seem particular to our specimen or which deserve enlargening of description will be dealt with. Gemmoscleres: Birotulates showing all variations listed in ori- ginal description. In our specimen however, margins of most umbonate rotules are so thick that incisions in these margins give way to lobes instead of teeth. Such lobes bear also minute spines. (Figs. 1 and 2). Gemmules: The quite large, flattened and subspherical gemmu- les are “rooted” to the substratum by a number of typicai megascleres which ramdomly pack at the base of the gemmu- le. When larger numbers of gemmules are present these megascleres surround the gemmule up to its summit and fuse with those of the genmules which are next forming so the brown covering reported in original description and leaving only the foraminal tubules free. Pneumatic coat thin with few minute air spaces. Birotulates single layered, side by side embedded in pneumatic coat, the lower rotule deeply seating in inner gemmular membrane. Only spines of the upper rotule protrude from the coat. (Fig. 3) IHERINGIA — Zoologia, n. 40 — 26 DE JULHO DE 1971 55 TR re Nee Er ee Ss SSIS Megascleres surrouding the gemmules. Strongly, completely spined tornotes with spines gathering at the extremities where they are sometimes turned inwards. Differing from skeletal tornotes also in having shorter lenghts and stronger curvatures. Some of these capsular megascleres aproach and reach the amphistrongylous shape, others show exceedingly variable shapes. (Figs. 1, 4 and 5). Dimensions of spicules: Skeletal megascleres: 189 to 219 micra Capsular megascleres: 33 to 183 micra Microscleres “43 to '56- micra Gemmoscleres : 16 to 23 micra (total lenght of shaft) 19 to 23 micra (diameter of rotu- les) DISCUSSION The microphotographs rend it evident that our specimen almost completely conforms the original description. We think that minor differences presented by this specimen do not recco- mend description of a new species. The specimen is evidentlv young as can be infered from the small size of the sponge and the few semmules in it. Also details now described which ars missing in original description will have to be checked for in type material. BONETTO & de DRAGO (1966) when erecting the genus realized the relationship existing among Houssayela, Dosilia Gray and Asteromeyeria Annandale With redefinition of genus Dosilia by PENNEY & RACEK in 1968 for the inclusion of all species with stellate microscleres (what caused Asteromeyenia to fall in the synonymy of Dosilia) a renewed study of material belonging to Houssayella was hisly desirable. In spite of PENNEY’s & RACEK (1968) attempt to gather in one genus all those evidently related species with stellate microscleres Houssayella fully scapes the scheme and seems entitled to keep its status as a genus apart from, though closely related to Dosilia. Distinguishing features for Houssayella are: a) Megascleres which are tornotes with spines gathering at middle portion and at extremities while in Dosilia spines never gather at extremities (PENNEY & RACEK, 1968 p. 126). 56 VOLKMER-RIBEIRO, C. — Houssayella iguazuensis in Itü river. b) Gemmoscleres that present extreme shortening and varia- tions in shape but that belong to one lenght group, the longer ones representing but 1% of the total (BONETTO & de DRAGO 1966 p. 133). This figure could be confirmed by us. c) Gemmules characteristically rooted to the substratum by typical, strongly spined megascleres. d) Skeleton structure as well as size of the sponge differing from anything already described for Dosilia. e) A large series of highly variable amphioxeous microscleres where some stellate forms may be present. This genus thoush possessing microscleres that evidence a clo- se relationship to Dosilia shows also some affinities do Uruguaya in gemmular structure, protecting cover of special megascleres and situation of gemmules in close contact with the substratum. Gemmoscleres in Houssayella resemble also the thick margined, short birotulates of Uruguaya with a characteristic point of shaft piercing an also thin pneumatic coat. Acknowledgements: The autor is indebt to Dr. Joseph Hauser from “Universidade do Vale do Rio dos Sinos”, São Leopoldo, RS, for the time friendly devoted to take the microphotographs presented in this paper. RETERENCES BONETTO, A. A. & de DRAGO, I. E. (1966) — Nuevos aportes al conocimiento de las esponjas argentinas. — Physis, B. Ayres, v. 26. n.71, vp. 129-140. PENNEY, J. T. & RACEK, A. A. (1968) — Comprehensive revision of a world-wide collection of freshwater sponges (Porifera-Spon- gillidae). — Bull. U. S. nat. Mus.. n. 272, p. 1-184. VOLKMER-RIBEIRO, C. (1969) — New occurrence of Uruguaya re- pens Hinde, 1888 (Porifera-Spongillidae) with redescription of the species. — Iheringia, Zool. n. 33, p. 119-123, 2 f. — Zoologia, n. 40 — 26 DE JULHO DE 1971 a7 EXPLANATION OF PLATES Thick margined gemmioscieres and capsular megascle- res. This is the most common type of gemmosclere. x 450. Gemmosclere with rotules not umbonate and a pier. cing point of shaft. x 450. Transverse section of gemmular wall. At bottom pro. files of some rotules. x 450. Capsular megascleres. At focus point of a strongly spined tornote and an amphistrongylous spicule. x 450. One of the extreme variations in shape reached by a capsular megasclere. x 1.000. One of the numerous variations in shape displayed by microscleres of H. iguazuensis. These spined and mi- crospined amphioxeas largely overcome in number stellate forms. x 1.000. 98 59 IHERINGIA — Zoologia, n. 40 — 26 DE JULHO DE 1971 61 PUBLICAÇÕES DO “MUSEU RIO-GRANDENSE DE CIÊNCIAS NATURAIS” “IHERINGIAM Série ANTROPOLOGIA N.º 1 — (1969) — com dois artigos, 116 p.: BROCHADO, J. J. J. P. — “Histórico das pesquisas arqueo- lógicas no Estado do Rio Grande do Sul”. — p. 3-42, 1 A; MILLER, E. T. — “Resultados preliminares das escavações no sítio pré-cerâmico RS-LN-1: Cerrito DAUER (abrigo-sob- -rocha)”. — p. 43-112, 11 f., 9 a.. Serie BOTANICA N.º 1— N.º 2 — N.º 3 — No 4 — N.º 5 — N.º 6 — N.º 7 — NO 8 — N.º 9 — N.º 10 — N.º 11 — N.º 12 — N.º 13 — RAMBO, Pe. B. (S. J.) — (1958) — “Asclepiadaceae Rio- grandenses”. — 58 p.; RICK, Pe. J. (S. J.) — (1953) — “Basidiomycetes Euba- sidii in Rio Grande do Sul, Brasilia: 1. Auriculariaceae, Sirobasidiaceae, Tremellaceae, Dacryomycetaceae”. — 56 p., 1 est.; RAMBO, Pe. B. (S. J.) — (1959) — “Aponynaceae Rio- grandenses”. — 24 p.; RICK, Pe. J. (S. J.) — (1959) — ‘Basidiomycetes Euba- sidii in Rio Grande do Sul, Brasilia: 2. Thelephoraceae” — p. 57-124; RICK, Pe. J. (S. J.) — (1959) — “Basidiomycetes Euba- sidii in Rio Grande do Sul, Brasilia: 3. Hypochnaceae, Clavariaceae, Craterellaceae, Hydnaceae”. — p. 125-192; RAMBO, Pe. B. (S. J.) — (1960) — “Bignoneaceae Rio- grandenses”. — 26 p.; RICK, Pe. J. (S. J.) — (1960) — “Basidiomycetes Euba- sidii in Rio Grande do Sul, Brasilia: 4. Meruliaceae, Poly- poraceae, Botelaceae”. — p. 193-296; RICK, Pe. J. (S. J.) — (1961) — “Basidiomycetes Euba- sidii in Rio Grande do Sul, Brasilia: 5. Agaricaceae”. — p. 297-450; RICK, Pe. J. (S. J.) — (1961) — “Basidiomycetes Euba- sidii in Rio Grande do Sul, Brasilia: 6. Melanogastraceae. Calostomataceae, Hymenogastraceae, Hysterangiaceae, Scle- rodermataceae, Tulostomataceae, Lycoperdaceae, Geastra- ceae, Phallaceae, Clathraceae, Nidulariaceae”. — p. 451-480; CERONI, Z. da S. V. — (1962) — ‘Media anual de trans- piracäo no Eucalyptus rostrata e suas relações com o meio através do método “Cut-leaf”. — 28 p., 1 f., 11 gráficos; RICK, Pe. J. (S. J.) — (1963) — “Basidiomycetes Euba- sidii in Rio Grande do Sul, Brasilia: INDEX”. — 32 p., 1 errata; RAMBO, Pe. B. (S. J.) — (1964) — “Acanthaceae Rio grandenses”. — 36 p.; RAMBO, Pe. B. (S. J.) — (1965) -— “Orchidaceae Rio- grandenses”. — 96 p. das publicações do M.R.C.N. (1970) — com 4 artigos, 58 p.: CERONI, Z. S. V. — “Relações entre água periférica e central em troncos de Eucalyptus” — p. 3-18, 1 f.; CERONI, Z. S. V. — “Hipóteses sôbre a hiperacidez do mel de certa apicultura de Santa Cruz do Sul”. — p. 19-22. FERREIRA, A. G. — “Flora da praia de Belas, Pôrto Ale- grelo mp. DS AAN 1: VIANNA, E. C. — “Marchantiales e Anthocerotales coleta- das no Rio Grande do Sul”. — p. 45-54. Série GEOLOGIA N.º 1 — N.º 2 — N? 3 — (1967) — com dois artigos, 90 p.: PINTO, I. D. & CLOSS, D. — “índice remissivo dos fósseis do Rio Grande do Sul”. — p. 3-76, 6 £.; MARTINS, L. R. & GAMERMANN, N. — “Contribuição à sedimentologia da lagöa dos Patos. — III: Granulome- tria da zona norte e média”. — p. 77-86, 3 £.; (1969) — com três artigos, 160 p.: BIANCHI, L. A. — “Bancos de Ostreídeos pleistocênicos da planície costeira do Rio Grande do Sul”. — p. 3-40, 6 f., 4 est.; MARTINS, L. R. & EICHLER, B. B. & PODOLSKY, V. M. — “Propriedades texturais dos sedimentos litoräneos de Santa Catarina. I. Areias de praia, trecho Mampituba-Ara- ranguá”. — no. 41-54, 4 £.; FORTI, I. R. S. — “Cenozoic mollusks from the drill-ho- les Cassino and Palmares do Sul of the Coastal Plain of Rio Grande do Sul”. — p. 55-156, 1 £., 9 est. (1970) — com cinco artigos, 126 p.: CLOSS, D. — “Estratigrafia da Bacia de Pelotas, Rio Gran- de do Sul”. — n. 3-76; PAULA-COUTO, C. de — “Nôvo Notoungulado no Riochi- quense de Itaborai”. — p. 77-86, 3 £.; ISSLER, R. S. — “Caracteres magmáticos regionais do vul- canismo da Bacia do Paraná”. — p. 87-100, 2 £.; RIBEIRO, M. — “Sôbre um padrão orogênico evidenciado no Escudo Sulriograndense”. — p. 101-108; RIBEIRO, M. & TEIXEIRA, C.A.S. — “Datações de rochas do Rio Grande do Sul e sua influência nos conceitos estrati- gráficos e geotécnicos locais”. — p. 109-120, 1 f.. Série ZOOLOGIA: N.º 1 — No 2 — N.º 3 — N.º 4 — BUCKUP, EL. & BUCKUP, E. H. — (1957) ZZ Eatalogo dos Moluscos do Museu Rio-Grandense de Ciências Natu- rais”. — 40 p;; FRÓES, O. M. — (1957) — “Atualização da nomenclatura dos quelônios brasileiros”. — 24 p.; BECHYNE, J. — (1957) — “Provisorische Liste der Alti- ciden von Rio Grande do Sul. (Col., Phytoph., Chrysome- loidea)”. — 52 p.; BUCK, Pe. P. (S. J.) — (1957) — “Insetos criados em galhos cortados”. — 7 p.; IHERINGIA — Zoologia, n. 40 — 26 DE JULHO DE 1971 63 N:O N.º IN No INES INEO INES, N.º N.º N.º N.º pr LEMA, T. de — (1957) — “Bicefalia em serpentes” — 8 p., 4 est.; 6 — BUCKUP, L. — (1957) — “Pentatomideos Neotropicais. — I. Sôbre o gênero Agroecus Dallas, 1851, com a descri- ção de duas espécies novas. (Hem., Pentatomidae)”. — 18 p. 2 est.; 7 — BUCKUP, E. H. — (1957) — Estudo das variações de Bo- thriurus bonariensis (Koch, 1842) e sôbre a invalidez de Bothriurus asper Pocock 1893 e Bothriurus semiellypticus Prado, 1934”. — 18 p., 5 est., 1 tabela; 8 — BAUCKE, O. — (1957) — “Cerambicideos do Rio Grande ORE 10 — 11 — 12 — 13 — 14 — 15 — 16 — 17 — 18 — 19 — 20 — 21 — 22 — 23 — do Sul. — III’. — 30 p.; UHMANN, E. — (1958) — “Faerbungskreise dreier Hispi- nae aus Suedbrasilien. — 191. Beitrag zur Kenntnis der Hispinae. (Coleop., Chrysomelidae). — 14 p., 2 est.; LEMA, T. de — (1958) — “Notas sôbre os Répteis do Es- tado do Rio Grande do Sul, Brasil: Notas I a IV”. — 31 p. 6 est.; UHMANN, E. — (1959) — “Das Schildchen der Hispinae und seine Umgebung. — 198. Beitrag zur Kenntnis der Hispinae. (Coleop., Chrysomelidae)”. — 12 p. 3 est.; BAUCKE, O. — (1960) — “Notas Entomológicas. I-III”. — 19 p., 3 est.; LEMA, T. de — (1960) — “Notas sôbre Répteis do Rio Grande do Sul. — V a VIII. — 36 p., 7 est.; AZEVEDO, A. C. P. — (1960) — “Studies on Coral Snakes. — Introduction; I. About the eggs of Coral Snakes; II. A New observation of the Behavior of Micrurus frontalis multicinctus and its relationship with folklore”. — 36 p., 6 est.; BUCKUP, L. — (1960) — “Pentatomideos Neotropicais. — II. Contribuição ao conhecimento dos Asopinae da América do Sul. (Hem., Het., Pentatemidae)”’. — 25 p.; BUCKUP, L. — (1961) — “Os Pentatomideos do Estado do Rio Grande do Sul (Brasil). (Hemiptera, Heteroptera, Pentatomidae)”. — 24 p.; LEMA, T. de — (1961) — “Notas sôbre os Répteis do Es- tado do Rio Grande do Sul, Brasil, IX - XI”. — 20 p. 8 est., PL nego AZEVEDO, A. C. P. — (1961) — “Notas sôbre cobras corais, (Serpentes, Elapidae. - III a VII”. — 22 p., 14 £.; CLOSS, D. & MADEIRA, M. — (1962) — “Tecamebas e Foraminiferos do Arroio Chuí. (Santa Vitória do Palmar, Rio Grande do Sul, Brasil)” - 43 p., 7 est.; 1 mapa; BUCKUP, L. & THOME, J. W. — (1962) — “I Campanha Oceanográfica do Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais. — A viagem do “Pescal II” em julho de 1959”. — 42 p., 2 est., 1 mapa; LEMA, T. de — (1962) — “Sôbre a espécie Bothrops ita- petiningae (Boulanger, 1907) e sua ocorrência no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. (Serpentes, Crotalidae)”. — 12 p., 4 est.; LEMA, T. de — (1962) — “Ocorrência de Philodryas ar- naldoi (Amaral, 1932) no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. (Serpentes, Colubridae)”. — 4 p., 2 est.; LEMA, T. de — (1962) — “Considerações sôbre dois Sau- N. N.º INEO N.º NRO N.e Lista 24 — 25 — das publicações do M.R.C.N. rios com cauda dupla. (Reptilia Squamata)”. — 6 p., 2 est.; LEMA, T. de — (1962) — “Deformação acidental em Xenodon merremii (Wagler, 1824). (Serpentes, Colubridae)”. — 6 p., 2 est.; BERTELS, A. — (1962) — “Insetos — Hóspedes de Sola- náceas”. — 11 p 29 — AZEVEDO, A. © P. — (1962) — “Anomalias observadas Du ya 29 — Sp BI 82 = 33 — 39 — 36 — em serpentes do gênero Micrurus Wagler, 1824. (Serpentes, Elapidae)”. — 6 p., 1 est., 12 £.; AZEVEDO, A. C. P. — (1962) — Söbre uma população de Mierurus frontalis frontalis (D. & B., 1854) de Lagöa Santa, Minas Gerais, Brasil. (Serpentes, Elapidae)”. — 3 p., 1 est., Gt: THOME, J. W. — (1963) — “Um novo Copépodo (Crus- tacea) do gênero Trifur Wilson, 1917”. — 11p., 5 est, 1 £.; GOULART, A. D. — (1963) — “A Hirudofauna do munici- pio de Pörto Alegre. (Estado do Rio Grande do Sul, Brasil)”. —7p LEMA. T. de — (1963) — “Resultados ictiológicos da I Campanha Oceanogrática do Museu Rio-Grandense de Ciên- cias Naturais”. — 56 p BECHYNÉ, J. & BECHYNS, B. S. de — (1963) — “Bei- traege zur Kenntnis der Salvadorenischen Chrysomeloidea’”. — 79 p.; UHMANN, E. — (1964) — “Hispinae aus dem Staate São Paulo, Brasilien. — 209. Beitrag zur kenntnis der Hispi- nae. (Coleoptera, Chrysomelidae)”. — 28 p.; HOFFMANN, G. R. — (1964) — “Contribuição ao conheci- mento de Libinia spinosa Milne-Edwards, 1834. (Crustacea, Decapoda, Brachyura)”. — 40 p., 2 f., 10 gráficos; AZEVEDO, A. C. P. — (1964) — “Variações cromáticas em Micrurus corallinus (Wied, 1820). (Serpentes, Elapidae)”. — 15 p., 3 É; (1967) — com cinco artigos, 88 p.: GOULART, A. D. de A. — “Presença de Helobdella obscura Ringuelet, 1942 e Helobdella duplicata var. tuberculata Ringuelet, 1958, no Rio Grande do Sul, Brasil”. — p. 3-6; CLOSS, D. & MADEIRA, M. — “Foraminíferos e Tecame- bas aglutinantes da Lagöa de Tramandaí, no Rio Grande do Sul? =. qcalii6rests 27%: GRAZIA, J. “Estudos. sôbre o gênero Galedanta Amyot & Serville, 1843 (Hemiptera-Heteroptera, Pentatomidae)”. — D. 45-59, 19 £. LEMA, T. de — “Nôvo gênero e espécie de serpente opisto- glifodonte no Brasil meridional (Colubridae, Colubrinae)”. — p. 61-74, 10 £.; CLOSS, D. & MEDEIROS, V. M. F. “Thecamoebina and Foraminifera from the Mirim Io} southern Brazil”. pi 19-8802 E (1969) — com um artigo, 114 p.: BECHYNE, J. & BECHYNÉ, B. S. de — “Die Galeruciden- gattungen in Siidbrasilien”. — p. 1-110, 16 £. (1969) com cinco artigos, 128 p.: MADEIRA, M. L. — “Foraminifera from São Francisco do Sul, state of Santa Catarina, Brazil”. — p. 3-29, 3 est.; PEREIRA, EFASREDE “Recent foraminifera of Southern IHERINGIA — Zoologia, n. 40 — 26 DE JULHO DE 1971 tn N.º 38 — N.º 39 — Brazil collected by hydrografic vessel “Baependi””. p. 37-95, 2 est., 1 gräf.; THOMÉ, J. W. — “Redescrição dos tipos de Veronicellidae (Mollusca, Gastropoda) neotropicais: I. Espécies depositadas no '“Zoclogisches Museum” de Kiel, Alemanha”. — »p. NOTIZ: LEMA, T. de & AZEVEDO, A. C. P. — “Ocorrência de Micrurus decoratus (JAN) no Rio Grande do Sul, Brasil, (Serpentes, Elapidae)”. — p. 113-117; VOLKMER-RIBEIRO, C. — “New occurence of Uruguaya repens HINDE, 1888 (Porifera-Spongilidae) with redescrip- tion of the species”. — p. 119-123, 2 £.; (1970) — com três artigos, 124 p.: ROETTGER, E. U. — “Recent foraminifera from the con- tinental shelf of Rio Grande do Sul collected by the hydro- grafic vessel “Canopus”. — p. 3-72, 2 est., 3 £.; THOME, J. W. — “Redescrição dos tipos de Veronicellidae (Moillusca, Gastropoda) neotropicais: III. Espécies deposi- tadas no “Il. Zoologisches Institut und Museum der Uni- versität” de Göttingen, Alemanha”. — p. 73-88, 28 É.; LEMA, T. de — “Sôbre o “status” de Elapomorphus bili- neaius DUMERIL, BIBRON & DUMERIL, 1854, curiosa serpente subterrânea”. — p. 89-118, 7 É. (1970) — com três artigos, 102 n.: FABIAN, M. E. — Estudo anatômico de Eiophis miliaris (L., 1758). Serpentes, Colubridae”. — p. 3-18, 8 ÉÍ.; THOME, J. W. — “Redescrição dos tipos de Veronicellidae (Mollusca, Gastropoda) neotropicais: V. Espécies depositadas no “Museo ed Istituto di Zoologia Sistematica della Univer- sita”, de Turim, Italia”. — p. 19-31, 17 £.; MANSUR, M.C.D. — “Lista dos moluscos bivalves das Famílias Hyriidae e Mycetopodidae para o Estado do Rio Grande do Sul’. — p. 33-95. (1971) — com três artigos, 66 p.: BECKER, M. & GRAZIA-VIEIRA, J. — “Contribuição ao conhecimento da superfamilia Pentatomoidea na Venezuela (Heteroptera)”. — p. 3-26. THOME, J. W. — “Redescrição dos tipos de Veronicellidae (Mollusca, Gastropoda) neotropicais: VII. Espécies depo- sitadas no “Muséum National d'Histoire Naturelle”, Paris, Erança” == p. 27-52, 22 É, 3 est. VOLKMER-RIBEIRO, C. — “Houssayella iguazuens's BO- NETTO and DE DRAGO, 1966 (Porifera-Spongillidae) in Itú river, Rio Grande do Sul, Brazil”. — p. 53-60, 6 f. I ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL Governador do Estado Coronel EUCLIDES TRICHES Secretário de Estado dos Negócios da Educação e Cultura Tenente-Coronel MAURO COSTA RODRIGUES Diretor do Departamento de Assuntos Culturais Professóra ANTONIETTA BARONE Diretor da Divisão de Ciências Professor-Naturalista JOSÉ WILLIBALDO THOME Composto e impresso nas Oficinas Gráficas do Departamento de Imprensa Oficial, da Secretaria de Estado dos Negócios da Administração — Bol. 6775, de 12-1-1971 Be od, nn aero sas 29 de abril de 1972 ANO DO SESQUICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL, 1822/1972 Notas sobre el Género Lius H. DEYROLLE — (Coleop- tera, Buprestidae). BIEMATSOLANGE NAPP .......2.. cu... po so Morfologia do sistema digestivo de Castalia undosa mar- tensi (IHERING, 1891 — (Bivalvia, Hyriidae). MARIA CRISTINA DREHER MANSUR. ............. pa Zi Söbre Micrurus putumayensis LANCINI, 1962 e sua ocor- rência no Brasil — (Serpentes, Elapidae). NENE S DE LEMA.. .. 2.2. unas si ensaia pia sinibad os p. 35 Uma nova espécie de Phyllocaulis do Brasil — (Veroni- cellidae, Gastropoda). JOSE WILEIBALDO THOME: pump lg een pP 59 MUSEU RIO-GRANDENSE DE CIENCIAS NATURAIS Divisão de Ciências do Departamento de Assuntos Culturais Secretaria de Estado dos Negócios da Educação e Cultura do Govêrno do Estado do Rio Grande do Sul. PORTO. ALEGRE IHERINGIA é o periódico de divulgação de trabalhos cientifcos inéditos do Mu- seu kHio0.tirandense de Ciencias Naturais, publicado em quatro (4) series: "An- tropologia”, “Botânica”, “Geologia” e “Zoologia”. Cada série é editada em fascículos, com numeração corrida independente, podendo conter um ou mais artigos. O periódico, no todo ou por série, é distribuído à Instituições congêneres em re- gime de permuta podendo eventualmente também ser distribuído gratuitamente a cientistas ou outros interessados. IHERINGIA is a periodical intended to publish scientific works and research data from the “Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais”, issued on four (4) series: “Antropology”, “Botany”, “Geology” and “Zoology”. Zach series is published in fascicules of independent numeration, with one or more articles. IHERINGIA as a whole or as separate series, is intended to be exchangeable with similar Institutions and can be sent free of charge to scientists and interes- ted people, on request. Recomendações aos autores: Os manuscritos devem versar, preferentemente, assunto pertinente ao Estado. do Rio Girande do Sul e regiões limítrofes; 2. Devem ser encaminhados, por ofêcio dirigido ao Diretor e serão aceitos a critério de comissão redatorial designada para cada artigo; 3. Terão prioridade os artigos dos pesquisadores do Museu ou que versem sôbre material depositado em suas coleções; 4. “Todos os artigos devem ter um resumo na língua em que estão redigidos. Os artigos em língua portuguêsa devem ter também um resumo em língua es- trangeira e os em língua estrangeira (alemão, espanhol francês, inglês, italiano e latim moderno) devem ter obrigatöriamente, um segundo resumo em por- tuguês; 5. Os originais devem ser apresentados: 5.1. em duas vias datilografadas, espaço dois, com margens mínimas de 2cm, sem emendas, em papel branco tamanho ofício (32x22cm), utilizando um só lado e tödas as fôlhas devem vir nume- radas na margem superior direita e rubricadas ao menos por um autor; 5.2. apenas os nomes científicos devem ser sublinhados com um traço simples; 5.3. os nomes dos autores, inclusive de referência bibliográfica, devem vir datilo- grafados em MAIÚSCULAS; 5,4. as referências bibliográficas, no fim do arti- g0, devem restringir-se ao estritamente necessário e devem vir organizadas em ordem alfabética do sobrenome do autor e secundäriamente em ordem crono- lógica; 5.5. na citação de artigos, o nome do periódico deve vir sublinhado e na de livros, o título da obra; 5.6. as abreviações de periódicos devem obedecer as adotadas no “World List of Scientific Periodicals”; 5.7. a disposição dos dados das referências deve obedecer o critério dos seguintes exemplos hipoté- ticos: RAMBO, B. (1956) — A fisionomia do Rio Grande do Sul, 2.º ed., Pórto Alegre, Livraria Selbach, v. 6 (Jesuitas no Sul do Brasil) xvi+456 p. 28 f. 15 est.: —,— (1960) — Bignoneaceas Riograndenses, — Ineringia, Bot., v. 2, n. 6 p. 1-26, f. 1-3, est. 1-2. 5.8. tödas as ilustrações são consideradas figuras e levarão numeração corrida, permitindo-se o editor agrupá-las e distribuí-las do modo mais econômico, sem prejudicar sua apresentação e respeitando tanto quanto possível as indicações do autor; 5.9. os desenhos, gráficos e mapas devem ser feitos à tinta da China, preferencialmente em papel vegetal e as fotografias em papel brilhante e nos tamanhos que permitam a redução para o máximo de 17xllem; 5.10. ilustra- ções a côres devem ser combinadas previamente e seu custo fica a cargo do autor; 5 11. as legendas das figuras devem vir em ordem numérica, em fôlha separada do texto; 5.12. a localização aproximada das figuras no texto deve ser assinalada pelo autor na margem direita do manuscrito, sempre a lápis; 6. A correção das provas tipográficas será de responsabilidade do autor, salvo ex- pressa convenção em contrário. Modificações no texto durante as correções, só serão aceitas se as despesas provenientes das mesmas forem pagas pelo autor; 7. Serão fornecidas, gratuitamente, 50 separatas de cada artigo, independente- mente do número de autores. Maior número de separatas poderão ser forneci- das mediante prévio ajuste, devendo o pedido ser feito na ocasião da entrega. dos originais. Prof. José Willibaldo Thomé __ Naturalista Diretor-editor ENDERÉÇO PARA CORRESPONDÊNCIA: COMISSÃO DE REDAÇÃO: (Mailing address) Cecília Volkmer Ribeiro Caixa postal, 1188 Jocélia Grazia Vieira 90.000 Pörto Alegre, RS José Willibaldo Thomé Brasil Marta Elena Fabian Thales de Lema Senhores: Dear Sirs: Queiram ter a gentileza de preencher o presente, devolvendo- -o ao Museu, a fim de que não haja interrupção na remessa do número seguinte de IHERINGIA. Please complete the requested below and return it to us, so that we can send you the next number of IHERINGIA. 1. Recebemos e agradecemos: IHERINGIA, Zoologia, n.º 41. We have received: 2, Allee OS SS AR SD N GR ER AERO Tod Ad We are in want of: RR Envios em Permutas sun. sn na ça We send you in exchange: Au Nosso,campo de Interesses: „un... en nee Our field of activities: Local e data: City and date: Assinatura: Signature: Selo postal Stamp Ao MUSEU RIO-GRANDENSE DE CIENCIAS NATURAIS Caixa postal, 1188 90000 PORTO ALEGRE, RS Broa So] Remetente: sender: (Pais) — (Country) CT TT ED T —_— e mar a | | | | IHERINGIA | Zoologia | n.41 | p. 3-20 20 f. | Porto Alegre-RS | 29.4.1972 | | | | | | | NOTAS SOBRE EL GÊNERO Lius H. DEYROLLE — (COLEOPTERA, BUPRESTIDAE) (*) Dilma Solange Napp (**) RESUMEN El presente artículo contiene las redescripciones de 5 espécies del género Lius H. DEYR. L. aterrimus, L. clarus, L, magnus, L. conicus y L. nigerrimus, verificadas mediante los tipos, y las descripciones de dos especies nuevas L. poseidon y L. hector. SUMMARY The present paper concerns the redescriptions of five species of the genus Lius H. DEYR. L. aterrimus, L. elarus, L. magnus, L. conicus and L. nigerrimus, based on the type specimens, and the descriptions of two new species L. poseidon and L. hector. INTRODUCCIÓN Este trabajo, realizado en el Instituto de Aclimatación de Almeria bajo orientación del entomólogo especialista Sr. A. Co- bos, tiene por finalidad ampliar las diagnosis originales de al- gunas especies del género Lius H. DEYR., con un estudio morfo- lógico más preciso, incluendo la morfologia de la genitalia, y con esclarecimientos sobre dos especies litigiosas L. magnus KERRE- MANS y L. conicus CASTELNAU & GORY. El material utilizado pertence a la colección A. Cobos, Al- meria, Los tipos de L. aterrimus KERREMANS, L. ciarus KER- REMANS, L. magnus KERREMANS y L. nigerrimus KERRE- MANS, nos fueron amablemente comunicados por Miss M. F. von Hayeck del British Museum, y el de L. conicus CASTELNAU & GORY, por M. A. Descarpentries del Museo de Paris (*) Accepto para publicación en 19-8-1971. (**) En realización de estágio en el Instituto de Aclimatación de Almeria, Consejo Superior de Investigaciones Científicas. Esnafa. Dirección actual: Departa- mento de Zoologia, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Federal do Paraná. 4 NAPP, D. S. — Notas sobre el género Lius... Lius poseidon n. sp. (Kies 1 v2) Cuerpo suhexagonal, muy convexo, bastante atenuado hacia adelante, ensanchado en los hombros y fuertemente acuminado hacia atrás después de la mediaciön; negro, brillante, ligeiramen- te bronceado en la frente y pronoto; pilosidad muy corta, casi inapreciable en los élitros, más visible en los costados del pro- noto y en la frente. Long.: 3,2mm. (f. 1). Cabeza bastante estrecha, saliente, vista por encima escavada en ángulo obtuso — sinuoso en los lados formando una ligera arista contra los ojos —, sin continuar la línea lateral del pro- noto, formando con éste una sinuosidad en ángulo obtuso muy abierto. Frente transversa, subparalela en la mitad inferior, di- latada hacia el vértice en la mitad superior, fina y espaciada- mente puntuada sobre un fondo subcoriáceo. Poros suprantena- rios pequenos subredondeados, más aproximados de los bordes oculares que entre si. Epístoma algo más ancho que largo, trans- versalmente microarrugado, en desnível con la frente, escotado en amplio arco por delante; prolongaciones látero-inferiores muy débilmente dentiformes. Ojos grandes, convexos, bien visibles por encima, situados a una regular distancia (cerca de la mitad del diámetro de un ojo) de los bordes protorácicos; bordes inter- nos subsinuosamente divergentes hacia el vértice. Pronoto casi 3 veces más ancho en la base que largo en medio; costados subredondeados en la base, luego muy estrecha- dos y bisinuosamente atenuados hacia adelante; borde anterior ligeramente biescotado. Escultura formada por escasos y menu- dos puntos superficiales, esparcidos sobre una superficie alisada, con débiles vestigios de microescultura coriácea. Disco algo irre- gular, presentando una impresión oblicua cerca de la mediación de los costados; éstos bruscamente deprimidos en los 2/3 anterio- res. Angulos anteriores subobtusos, posteriores subagudos. Elitros notablemente más anchos que el pronoto en la base, cerca de 1,2/5 más largos que anchos en los hombros, donde presentan la máxima dilatación; ligeramente atenuados en los 2/5 anteriores, después rectilíneas y fuertemente acuminados hacia el ápice, donde son conjunta y brevemente redondeados; borde apical aserrado, con 4 dientecillos a cada lado. Disco muy giboso por delante, luego rectilineamente declive hacia atrás, con la caída terminal subredondeada; costados comprimidos en los hombros y hacia el ápice, éste sin callosidades; callos humerales alargados y moderadamente elevados, depresiones látero-basales bien marcadas, posthumerales apenas indicadas. Escultura for- in IHERINGIA — Zoologia, n. 41 — 29 DE ABRIL DE 1972 mada por gruesos puntos, disminuyendo de calibre hacia los cos- tados, sin borrarse hacia el ápice, todo sobre un fondo con débiles vestigios de microescultura coriácea. Angulos infero-externos de las metacoxas agudos, no visibles por encima. Ranura del ventrito anal incompleta en los lados, presentando una débil escotadura arqueada en medio, ladeada por dos pinceles; borde apical subacuminado, truncado en el ápice y apenas crenulado. Edeango (f. 2) alargado, casi 6,3/4 veces más largo que su máxima anchura — ésta en el 1/4 basal —, testáceo, brillante, esclarecido en la mediación. Parämeros subsinuados por delante de la mediación, ligeramente ensanchados hacia la base, distan- ciados por encima, con los ápices oblicuamente subtruncados. Zonas sensoriales translucidas, breves, apicales, presentando al- gunas sedas microscópicas. Pene bastante ancho, convexo supe- riormente, sinuado-atenuado hacia adelante, terminado en un ancho y breve lóbulo redondeado. Holotypus macho: Tapurucuara, Rio Negro, Amazonas — Brasil, 1/X1/1962, A. Lindemann coll., Col. A. Cobos, Almeria. Especie cercana (según) la diagnosis original) a Lius aterri- mus KERREMANS. Sin embargo, conforme se puede verificar por simple comparación de las figuras que acompanan las respec- tivas descripciones (sillueta y genitalia), las dos presentan una serie de notables diferencias. Lius aterrimus KERREMANS, 1900 (Figs. 3 y 4) Cuerpo subcuneiforme, alargado, brillante; negro uniforme, sin reflejos metálicos en ninguna parte; pilosidad cortisima, solo visible con gran aumento, frente inclusive. Lon.: 3mm. (f. 3). Cabeza moderadamente ancha, algo saliente, vista por encima excavada en ángulo obtuso débilmente sinuoso — resultando en ligera arista contra los ojos —, sin continuar la línea lateral dei pronoto. Frente transversa, ligeiramente dilatada hacia el vér- tice, esculpida por menudos puntos espaciados sobre un fondo subcorriáceo. Poros suprantenarios grandes, más aproximados entre si que de los bordes oculares. Epistoma transverso, deprimi- do en medio, escotado en estrecho arco por delante; prolongaciones látero-inferiores dentiformes. Ojos grandes, convexos, visibles por encima, situados a una regular distancia (aproximadamente la mitad del diámetro ocular) de los bordes pretorácicos; bordos internos subrectilineos y ligeramente divergentes hacia el vértice, 6 NAPP, D. S. — Notas sobre el género Lius... Pronoto apenas más de 3 veces tan ancho en la base como largo en medio; costados brevemente subarqueados en la base, luego muy estrechados y sinuosamente atenuados hacia adelan- te; borde anterior un poco bisinuoso, lóbulo medio débilmente avanzado. Disco bastante regular, sin accidentes apreciables; angulos anteriores subagudos, posteriores agudos. Escultura for- mada de puntos mediocres, bien marcados, esparcidos sobre un fondo con vestígios de microescultura, sobre todo hacia los costa- dos, donde casi llega a ser subcoriácea. úlitros más anchos que el pronoto en la base, aproximada- mente, 1,3/5 veces más largos que anchos, con la máxima anchu- ra a lo largo de los 2/5 anteriores donde son casi paralelos; luego oblicuamente atenuados hacia atrás y conjuntamente redondea- dos en el ápice; borde apical finamente aserrado, presentando 4 dientecillos a cada lado. Disco apenas giboso hacia el vértice escutelar, después casi rectilineamente declive hacia atrás, algo elevado contra la sutura en la porción preapical; costados compri- midos contra los callos humerales — bastante desarrollados y convexos —, impressionados después de la mediación y surcados cerca del borde en ei 1/4 apical; depreciones látero-basales y posthumerales débiles. Escultura formada por series algo irregu- lares de gruesos puntos, solo marcados en la mitad anterior, casi bruscamente interrumpidos después y reemplazadas por una pun- tuacion mediccre irregular y escasa, sobre un fonto casi liso, bri- lante. Ángulos infero-externos de las metacoxas agudos, visibles por encima. Ranura del ventrito anal incompleta en los lados, truncada en medio (machcs), o escotada en arco (hembras); bor- de apical subredondeado, casi inerme, presentando una pequena escotadura arqueada (machos), o angulosa (hembras). Edeago (f. 4) poco quitinizado, testáceo, translúcido a lo largo de la parte media discal, cerca de 6,1/4 veces más largo que ancho, con la máxima dilatación antemediana; desde aqui algo bisinuoso y ligeramente atenuado hacia la base, larga y más fuertemente sinuado-estrechado hacia los ápices. Parämeros dis- tanciados, subparalelos en la porción apical; zonas sensoriales translúcidas pequenas, redondeado-acuminadas, guarnecidas de pocas sedas microscópicas. Pene en forma de larga y estrecha lá- mina, algo deprimida en la mediación, paralelo en la mayor parte de su longitud, débilmente sinuado-dilatado hacia atrás y hacia ei ápice, el cual es redondeado. Material examinado: 1 macho, Serra Roraima 1.600m., S. J. Barreiro, São Paulo, Brasil, XI/1967, M. Alvarenda coll.; Col. A. Cobos. 1 hembra, Boracéia, Salesópolis, São Paulo, Brasil, 18/X/1960, Lenko coll., Col. A. Cobos. IHERINGIA — Zoologia, n. 41 — 29 DE ABRIL DE 1972 7 Dichos ejemplares han sido comparados al tipo de KERRE- MANS. 1 hembra, del cual difieren unicamente por la colora- ción de éste — cabeza y pronoto bronceados, élitros verde-os- curos —, hecho que discreta de la diagnosis original... “entiere- ment noir, mais tres legerement bronze...”. Esta especie ha sido omitida del “Coleopterorum Catalo- 22 gus”. Lius clarus RERREMANS, 1897 (Figs. 5,6 y 7) Cuerpo cuneiforme, alargado, brillante; de un bronceado claro en la cabeza, pronoto y parte inferior del cuerpo, élitros más cobrizos; pilosidad desarrollada, pero muy corta, blanca sen- tada, visible incluso en la frente; la eiitral bien alineada en series. Long.: 3,25mm. (f. 5) Cabeza un poco estrecha, moderadamente saliente, bilobu- lada vista por encima, formando lateralmente con el pronoto una ligera sinuosidad en ángulo obtuso muy abierto. Frente para- lela, transversa, excavada por delante, e:culpida por menudos puntos simples, regularmente espaciados sobre un fondo subco- riáceo, separada del epistoma por la base aquillada de éste; surco mediano no muy profundo, bifurcado en ängulo agudo hacia la base del epistoma; poros suprantenarios um poco gran- des, algo estirados oblicuamente, más aproximados entre si que de los bordes cculares. Epistoma un poco más ancho que largo, casi truncado por delante, sus prolongaciones látero-inferiores algo salientes. Ojos convexos, continuando la curvatura fron- tal por ambos lados, bien visibles por encima, situados a una re- gular distancia de los bordes protorácicos; bordes internos para- lelos y subrectitlineos. Pronoto casi 3,1/3 veces más ancho en la base que largo en medio; costados subredondeados en la base, luego oblicua- mente atenuados hacia adelante, formando una ligera sinuosidad cerca de los ángulos anteriores; borde anterior ligeramente es- cotado, lóbulo medio apenas indicado; disco regularmente con- vexo, con una ligera impresión oblícua en los costados cerca de los ângulos posteriores. Escultura formada por puntos bastante profundos sobre un fundo casi coriäceo mas condensados y mayo- res en los costados posteriores, donde la microescultura se vuelve mas intensa. Ángulos anteriores agudos y salientes. Elitros de la anchura del pronoto en la base, aproximada- mente 1,3/5 veces más largos que anchos en los hombros, donde presentam la máxima dilatación; ligera y regularmente atenua- 8 NAPP, D. S. — Notas sobre el genero Lius... dos hacia aträs en los 2/5 anteriores, luego casi rectilineamente acuminados, ligeramente sinuados cerca del äpice, donde son conjuntamente redondeados; borde apical aserrado (5 diente- cillos a cada lado). Disco bastante regular, ligeramente giboso en la area postescutelar, declive en línea casi recta después, con la caída terminal subredondeada; depresiones látero-basales bien- marcadas; costados compridos contra los callos humerales, con- tinuandose más debilmente en lá región posthumeral. Escultu- ra formada por series no muy regulares, pero bien marcadas, de puntos mediocres, disminuyendo gradualmente de calibre hacia el ápice, entremezclados de algunas estriolas y restos de micro- escultura, además de pequenas arrugas transversales, presentes en los costados y en algunas partes del disco. Gallos humerales más lisos y brillantes. Ängulos infero-externos de las metacoxas subagudos, un poco visibles por encima. Ranura del ventrito anal alcanzando los 2/3 de la longitud en los costados, formando una muesca pro- funda en el ápice; borde apical subtruncado, muy débilmente si- nuado, menuda y regularmente denticulado, la denticulación un poco prolongada hacia los costados. (f. 6) Edeago (f. 7) bastante brusca y fuertemente estrechado en el 1/3 anterior, acuminado en el ápice, con las zonas sensoriales estrechas, translúcidas, previstas le una sola y larga seda; pene largamente aguzado en la porción apical, tectiforme dorsalmente; el lóbulo basal-ventral presenta una ligera desviaciön siniestra. Material examinado: 1 hembra, Serra do Caraça, Santa Bárbara, Minas Gerais, Brasil, 1/1970, A. Alvarenga coll., Col. A. Cobos. La especie fué establecida por KERREMANS sobre dos ma- chos marcados indistintamente “Type” (sintipos). Uno de ellos es de un bronceado-verdoso. Morfolögicamente son idénticos, pero el primero se ajusta mejor por la coloración a la por demás insuficiente descripción original; este es el que, de acuerdo con el Sr. Cobos, que ha examinado el asunto conmigo, propongo sea considerado “Lectotypus”. Lius hector n. sp. (Figs. 8 y 9) Cuerpo subcuneiforme, alargado, moderadamente brillante; por encima cobrizo uniforme, la frente algo más clara: por debajo negro bronceado submate; pilosidad desarrollada, blanca, muy IHERINGIA — Zoologia, n. 41 — 29 DE ABRIL DE 1972 9 corta y sentada, bien visible incluso en la frente y disco pro- notal; en los élitros bien alineada en series. Long.: 3,25mm. (E78) Cabeza bastante ancha, moderadamente saliente, casi bilo- bulada vista por encima, continuando la linea lateral del pro- noto; surco mediano no muy profundo, bifurcado en ängulo agu- do hacia la base del epistoma y gradualmente borrado hacia el vértice. Frente un poco transversa, trapezoidal, esculpida por menudos puntos simples, regularmente espaciados sobre un fon- do apenas coriáceo, brillante; separada del epístoma por un des- nível de éste. Poros suprantenarios subredondeados, más bien pequenos, un poco más aproximados de los bordes oculares que entre sí. Epístoma algo más alto que ancho, transversalmente microarrugado, escotado en arco por delante, con las prolonga- ciones látero-inferiores dentiformes. Ojos convexos, continuan- do la curvatura frontal, bien visibles por encima; bordes internos rectilineos, un poco divergentes hacia el vértice. Pronoto apenas más de 3 veces tan ancho en la base como largo en medio; costados atenuados en línea casi recta (apenas sinuados) hacia adelante, brevemente redondeados en la base; borde anterior muy ligeramente escotado, casi sin lóbulo medio. Escultura formada por puntos un poco estirados, algo mayores que los de la frente, irregularmente espaciados sobre una super- fície alisada, con vestígios de microescultura coriácea, sobre todo hacia los costados. Ángulos anteriores obtusos, posteriores agu- dos. Élitros algo más anchos que el pronoto en la base, cerca de 1,3/5 veces más largos que anchos, con la máxima anchura a lo largo de los 2/5 anteriores, donde son casi paralelos; después atenuados en línea casi recta (ligeiramente sinuosa cerca del ápice) y conjuntamente redondeados en la extremidad; borde apical aserrado 5-6 dientecillos a cada lado). Disco bastante regu- lar, apenas giboso en adelante, rectilineamente declive hacia atrás, con la caída terminal breve y suave; costados comprimi- dos contra los callos humerales que son normalmente elevados; depresiones látero-basales y posthumerales débiles. Escultura formada por series alternas de gruesos puntos variolosos y pun- tos finos; las series más regulares y netas en la mitad anterior, con los intervalos convexos hacia la base, interrumpidas en los costados por arrugas transversales; fondo brillante con restos de microescultura y algunas estriolas al redor de los puntos gruesos. Callos humerales arrugados y groseramente esculpidos. Ángulos ínfero-externos de las metacoxas agudos y poco visibles por encima. Ranura del ventrito anal incompleta en los 10 NAPP, D. S. — Notas sobre el género Lius... lados, derecha en médio; borde del ápice redondeado y menuda- mente crenulado. (f. 9). Holotypus hembra: Varginha, Minas Gerais, Brasil, IX/1961, M. Alvarenga coll., Col. A. Cobos, Almeria. Esta especie parece ser muy próxima a L. pereirai COBOS, la cual se diferencia, a primeira vista, por: cuerpo más alargado y cuneiforme; cabeza más ancha; costados del pronoto redondea- do-atenuados en su mayor parte, el borde anterior biescotado; microescultura de la frente y pronoto más desarrollada, la pri- mera coriácea; escultura elitral más simple, formada por series de puntos iguales entre si, los intervalos no convexos hacia la base; coloriación más violácea, frente y costados del pronoto casi purpúreos. Las hembras presentan ei borde del ventrito anal subtruncado, menuda, apretada y regularmente denticulado (f. 10); ranura premarginal formando una pequena escotadura an- gulosa en el borde interno. Al parecer, próxima también de L. amazoniae OBENBER- GER, y L. cordieri OBENBERGER (según descripciones). La primera se distingue por los élitros atenuados en larga curva, escultura de los mismos formada por puntos finos y escasos, borde anterior del pronoto biescotado, y la coloración de un violeta azulado. La segunda, por presentar los élitros lampinos, la frente paralela y más transversa, a parte de la microescultura coriácea (presente en ambas) y de la coloración púrpura-violá- cea. Lius magnus KERREMANS, 1897 (Pigs: 11213, 15 y- 17) Cuerpo cónico, muy alargado, brevemente atenuado hacia adelante y bastante acuminado por detrás; de un bronceado-co- brizo claro, la frente verdosa por delante, incluso hembras (éstas más cobrizas y brillantes); por encima y en el abdomen lampino; machos con una pilosidad bastante desarrollada, larga, blanca y arqueada en la apöfice prosternal y parte anterior del metasterno, Long.: 6mm. - (f. 11) Cabeza estrecha, convexa vista por encima, un poco salien- te, sin surcos o depresiones, formando lateralmente con el pro- noto un ángulo obtuso; frente algo transversa, aplanada entre los ojos en la mitad superior, ligeramente estrechada hacia ade- lante, esculpida por menudos puntos simples, condensados en los lados y por delante, apenas puntuada en medio; microescultura algo desarrollada, sobre todo en la parte verdosa que es casi mate; vértice regularmente puntuado. Poros suprantenarios IHERINGIA — Zoologia, n. 41 — 29 DE ABRIL DE 1972 11 grandes y subredondeados. Epistoma aquillado en la base, muy estrechado entre las cavidades antenarias, surcado en medio y bifurcado en ängulo obtuso; prolongaciones lätero-inferiores iner- mes. Ojos bastante grandes, poco convexos, muy aproximados a los bordes protorácicos; bordes internos subretilineos, ligeramen- te divergentes hacia el vértice. Pronoto cerca de 2,3/5 veces más ancho en la base que largo en medio; costados regularmente atenuados en arco muy débil hacia adelante; borde anterior truncado; disco regularmente con- vexo; ángulos anteriores y posteriores subagudos. Escultura for- mada por puntos simples, más bien superficiales, regularmente espaciados en el disco, algo más marcados e irregulares en los cos- tados cerca de los ângulos anteriores;fendo subcoriäceo, presen- tando un brillo sedoso a causa de la microescultura, sobre todo hacia los costados. Elitros de la anchura del pronoto en la base, aproximada- mente 1,3/5 veces más largo que ancho en los hombros; regular, subarqueada y largamente acuminados hacia el ápice, donde son conjuntamente subredondeados; borde apical fuertemente aser- rado (5 dientecillos a cada lado), la denticulación prolongada hacia los costados. Disco giboso por delante, después larga y rec- tilineamente declive hacia atrás, con la caída terminal breve y suave; callos humerales débiles, depresiones látero-basales y pos- thumerales casi nulas. Escultura formada por series bastante regulares de puntos muy pequenos (menos de la mitad de los pro- notales) y superficiales, casi borrados hacia el ápice, entremez- clados con estriolas, presentes en todo la superficie, sobre un fon- do casi mate (coriáceo), además de pequehas arrugas transver- sales en los costados. Ángulos ínfero-externos de las metacoxas agudas, no visi- bles por encima. Ranura del ventrito anal alcanzando los 2/3 de su longitud, formando una amplia y débil escotadura apical, subsinuada en medio, con sendos pinceles en las extremidades laterales de dicha escotadura (machos — f. 13), o biescotada en el ápice con los pinceles situados en las escotaduras laterales (hembras — f. 15); borde apical subredondeado, muy débilmente crenulado, presentando dos fuertes espinas laterales (machos — f. 13), o con una pequena escotadura angulosa mediana (hembras — f. 15). Material examinado: 3 machos y 1 hembra, General Dutra, Cuiabá, Mato Grosso, Brasil, X1/1963, alvarenga y Werner coll., Col. A. Cobos. Esta nueva descripción puede substituir a la original de KER REMANS en la que se omiten numerosos e importantes detalles. 12 NAPP, D. S. — Notas sobre el genero Lius... Los ejemplares acima referidos han sido comparados por el Sr. Cobos a los tipos de KERREMANS (1 macho y 1 hembra, sinti- pos), que le fueron comunicados por el Departament of Entomo- logy del British Museum. THERY (1927, p. 261) reüne con dudas esta bella especie a la siguiente (L. conicus CAST. & GORY), con la que solo tiene un sorprenlente parecido. No obstante, L. magnus es una taxa, especifica bien diferenciada; aparte de la escultura y ciertos de- talles de la morfologia externa, no hay possibilidad de confusiön a causa de los genitales del macho. EI edeago (f. 17) es mäs corto y ancho que el de L. conicus CAST. & GORY, atenuado hacia atrás, con el pene normal, estrecho pero paralelo, terminado en ángulo subagudo. Lius conicus CAST. & GORY, 1840 (Figs. 12, 14, 16 y 18) Cuerpo cónico, bastante alargado, brevemente atenuado por delantey muy acuminado por detrás; enteramente cobrizo, bri- llante; hembras presentando un ligero tono azulado en el pro- noto, élitros más claros; lampinos por encima: machos con una pilosidad bastante desarrollada, larga, blanca y arqueada en el processo prosternal, parte mediana del metasterno y processo in- tercoxal, casi formando una banda longitudinal. Longo.: 4,5 mm. (1. 12) Cabeza estrecha, convexa vista por encima, un poco saliente, no continuando la curvatura lateral del pronoto, formando con éste una sinuosidad en ängulo obtuso; vértice presentando un li- gero indício de quilla, subdeprimido a un lado y otro, la cual se continua hacia adelante hasta borrarse en medio. Frente algo más alta que ancha, subparalela, formando un ligero engrosamiento triangular, impuntuado, cerca de la base; esculpido por menudos puntos simples, esparcidos sobre un fondo apenas coriáceo, bri- llante. Poros suprantenarios más bien pequenos, subredondeados. Epistoma muy estrechado entre las cavidades antenarias, trans- versalmente microarrugado, separado de la frente por un desnivel de aquel, escotado en arco por delante; prolongaciones látero-in- feriores debilmente dentiformes. (Hembras: epístoma notable- mente más ancho, sin separación de ninguna especie con la frente, poros suprantenarios muy pequenos y alejados entre si; engrosa- miento triangular de la frente apenas indicado). Ojos grandes, convexos, bien visibles por encima, casi tocando los bordes proto- rácicos; bordes internos rectilineos y paralelos por delante, lige- ramente divergentes hacia el vértice. IHERINGIA — Zoologia, mn. 41 — 29 DE ABRIL DE 1972 15 Pronoto casi 3 veces mäs ancho en la base que largo en me- dio; costados casi oblicuamente atenuados hacia adelante, muy brevemente subredondeados en la base; borde anterior truncado. Escultura formada por gruesos puntos simples, bien marcados, es- parcidos sobre una superficie alisada, con debiles vestigios de mi- eroescultura coriácea. Ängulos anteriores subobtusos, posteriores subagudos. Élitros apenas más anchos que el pronoto en la base, aproxi- madamente 1,3/4 veces más largos que anchos en los hombros, casi regular y subarqueadamente atenuados hacia atrás, ligera- mente sinuosos después de los hombros, conjunta y obtusamente subredondeados en el ápice; borde apical aserrado (5 dientecillos a cada lado). Disco bastante regular, apenas giboso por delante, después oblícuamente declive hacia atrás con la caída terminal muy breve y suave; callos humerales débiles, depresiones látero- basales y posthumerales poco marcadas. Escultura formada por series bastante regulares de puntos mediocres (mitad menos que los del pronoto), pero bien marcados, sin borrarse hacia el ápice, entremezclados de estriolas que forman una especie de dibujo por toda la superficie, sobre un fondo casi liso, brillante, presentando ademäs pequenas arrugas transversales en los costados. Ángulos infero-externos de las metacoxas agudos e algo vi- sible por encima. Ranura del ventrito anal alcanzando los 2/3 de su longitud, formando una escotadura apical estrecha y pro- funda, truncada en medio, con dos pinceles en las extremidades laterales de la misma (machos — f. 14), o ésta estrecha y arqueada (hembras — f. 16); borde apical escotado e inerme en medio con dos espinas laterales bastante fuertes machos — f. 14), o redon- deado, rebordado y apenas crenulado (hembra — f. 16). Esta magnífica especie, notable ya por su gran talla, ofrece una curiosa particularidad en el edeago, segun el Sr. Cobos no observada hasta ahora en los demás miembros de la família. Me refiero a la estructura anómala del pene o lóbulo medio, estre- chísimo, exageradamente prolongado en forma de flagelo. (f. 18) Material examinado: 2 machos y 1 hembra, Lagoa Santa, Minas Gerais, Brasil, 26/XI/1960, Araujo y Martins coll., Col. A. Cobos. Dichos ejemplares son idénticos a los tipos de CASTELMAU & GORY, 2 hembras. Como ambos ejemplares llevan un rótulo común, creo util designar, al que por sus medidas cocuerda con la breve e insuficiente diagnosis original (2 lig. 1/2 = 4,5 mm.), como “Lectotypus”, siendo entonces el segundo “paralectotípico”. A continuación he creído util dar, sob forma de clave dicotó- mica, las principales diferencias entre las dos especies: 14 1 NAPP, D. S. — Notas sobre el género Lius... (2) (1) Enteramente cobrizo, brillante. Frente más alta que an- cha, microescultura vestigial, fondo brillante; un ligero indicio de quilla en el vértice, subdeprimido a cada lado; ojos paralelos en la mitad inferior, luego oblícuamente atenuados hacia adelante, brevemente subredondeados en la base; escultura formada por puntos gruesos, bien mar- cados, esparcidos por el disco sobre un fondo alisado con débiles vestigios de microescultura coriácea. Escultura elitral formada por series bien marcadas de punios medio- cres (mitad menos que los del pronoto), presentes hasta el ápice, entremezclados con estriolas por toda la super- ficie, sobre un fondo casi liso, brillante. Ángulos ínfero- externos de las metacoxas algo salientes e visibles por en- cima. Ranura del ventrito anal formando una escotadura apical estrecha y profunda, truncada en medio (machos — f. 14), o pequena y arqueada (hembras — f. 16), en am- bos casos con sendos pinceles limitando dicha escotadura; borde apical del ventrito escotado e inerme en medio, con dos espinas laterales bastante fuertes (machos — f. 14), o redondeado, rebordado y apenas crenulado (hembras — f. 16). Edeago muy particular, presentando el pene es- trechísimo y prolongado en forma de flagelo (f. 18). one Sm „er... L. conicus CAST. et GORY Bronceado claro, ligeramente cobrizo, brillo más sedoso. Frente verdosa por delante (incluso hembras), más trans- versa, algo estrechada hacia adelante; puntuación menuda, poco marcada, microescultura más desarrollada, sobre todo hacia la base donde es casi mate; bordes internos de los ojos debilmente sinuosos, ligeramente divergentes hacia e] vértice. Costados del pronoto regularmente atenuados, de la base hasta los ángulos anteriores, en arco muy débil; puntuación menudo y superficial, regularmente espaciada sobre un fondo subcriáceo. Escultura elitral semejante, pero menos marcada, los puntos más pequenos (menos de la mitad de los pronotales), el fondo casi mate (coriäceo); denticulación del borde apical prolongada hacia los costa- dos. Escotadura formada por la ranura del ventrito anal, ancha y débil, subsinuada en medio y limitada por dos pin- celes (machos — f. 13), o dicha ranura biescotada con los pinceles situados en las escotaduras laterales (hembras — f. 15); borde apical del ventrito subredondeado, ligeramen- te crenulado, presentando dos fueries espinas laterales (machos — f. 13), o redondeado, débilmente crenulado, IHERINGIA — Zoologia, n. 41 — 29 DE ABRIL DE 1972 15 con una pequena escotadura angulosa mediana (hembras == E. 15). Edeago normal (f: 17). Long.: 6 mm.......... AR err L. magnus KERREMANS Lius nigerrimus KERREMANS, 1896 (Figs. 19 y 20) Cuerpo subcuneiforme, largamente acuminado hacia atras, moderadamente brilhante, casi mate por delante a causa del desarrollo de la microescultura; negro por encima y por debajo, sin reflejos metälicos en ninguna parte; pilosidad cortisima, blanca, sentada, solo visible con gran aumente, frente inclusive. Long.: 3,2 mm. (f. 19) Cabeza ancha, poco saliente, excavada en ángulos obtuso vista por encima, casi continuada la linea lateral del pronoto. Frente transversa, subtrapezoidal, ligeramente angulosa contra los ojos; microescultura muy desarrollada, coriäcea, presen- tando ademäs menudos puntos superficiales y espaciados. Poros suprantenarios muy pequenos, más aproximados entre si que de los bordes oculares. Epistoma algo mäs largo que ancho, base ligeramente aquillada, escotado por delante, casi truncado en medio; prolongaciones lätero-inferiores nada dentiformes; escul- tura subcorriäcea, más briliante que la frente. Ojos bastante grandes, poco convexos, bien visibles pcr encima, situados a una regular distância (cerca de la mitad de! diámetro ocular) de los bordes protorácicos; bordes internos ligcra y sinuosamente diver- gentes hacia el vértice. Pronoto casi 3 veces más ancho en la base que largo en me- dio; costados brevemente subredondeados en la base, luego muy estrechados y oblicuamente atenuados hacia adelante, con una ligera sinuosidad cerca de los ângulos anteriores; borde anterior ligeramente biescotados; escultura formada por menudos puntos superficiales y algo estirados, esparcidos sobre el disco, sin con- centraciones en ninguna parte; fondo subcoriáceo, sobre todo ha- cia los costados donde la microescultura se va haciendo más in- tensa. Disco regularmente convexo, sin accidentes apreciables. Ángulos anteriores subobtusos, posteriores agudos. Élitros casi de la anchura del pronoto en la base, aproxima- damente 1,3/4 veces más largos que anchos en los hombros, donde presentan la máxima dilatación; ligeramente atenuados en los 2/5 anteriores — formando una sinuosidad al nivel metacoxal —, luego rectilíneamente acuminados hacia el ápice, donde son subconjuntamente redondeados; borde apical aserrado, presen- tando 5 dientecillos a cada lado. Disco bastante regular, débil- 16 NAPP, D. S. — Notas sobre el género Lius... mente giboso hacia el vértice escutelar y hacia el ápice contra la sutura (un ligero callo preapical), con las depressiones látero- basales y posthumerales bastante marcadas; costados comprimi- dos contra los callos humerales que son algo alargados y salientes. Escultura formada por séries alternes, no muy regulares y poco marcados, de puntos finos y gruesos, disminuyendo gradualmente de calibre hasta casi borrarse en el ápice; fondo casi liso, brillante, marcados, de puntos finos y gruesos, disminyyendo gradualmente calibre hasta casi borrarse en el ápice; fondo casi liso, brillante, con restos de microescultura, presentando además pequenas arru- gas transversales en los costados y en el disco. Árgulos infero-externos de las metacoxas subagudos y visi- bles por encima. Ranura del ventrito anal incompleta en los la- dos, truncada en medio; borde apical subacuminado, muy ligera- mente bilobullado e apenas crenulado. Edeago (f. 20) estrecho, 4,1/2 veces más largo que su máxima dilatación — ésta antemediana —, oscuro algo metálico, brillante, esclarecido en la base. Parämeros muy atenuados hacia adelante, breve y fuertemente acuminados por ambos lados en la extremi- dad apical. Zonas sensoriales translúcidas bastante anchas y alargadas, presentando algunas cortas sedas laterales en el 1/3 anterior. Pene terminado en una breve punta roma; dorsalmente surcado en medio. Habiendo tenido la oportunidad de examinar al tipo de esta taxa, he creído conveniente aprovecharla para ofrecer una neuva descripción actualizada. AGRADECIMIENTOS Aprovechando la oportunidad, expreso mis más sinceros agradeci- mientos al Sr. Manuel Mendizábal Villalba, Director del Instituto de Aclimatación de Almeria, que me permitió trabajar y alojarme en este Centro y, muy especialmente, al entomólogo especialista Sr. Antonio Cobos que, con inestimable ayuda y estímulo, colocando a mi disposi- cion todos los medios necessários y, principalmente, su extensa expe- ra en el campo científico, me ha posibilitado la realización de este rabajo. REFERENCIAS COBOS, A. (1967) — Décimo-Cuarta Nota sobre Bupréstidos NeoTropi- cales — Archos Mus. Bocage (2.2 Serie), Lisboa, v. 1, n. 11, p. 171- 239, f. 29-30. DE CASTELNAU, L. & GORY, F. L. H. (1841) — Monographie des Buprestides, Paris, v. 2, Brachys, p. 356, t. 1, £. 6. KERREMANS, C. (1896) — Trachydes Nouveaux — Annls Soc. ent. Belg., Bruxelles, v. 40, n. 6, p. 306-333. THERINGIA — Zoologia, n. 41 — 29 DE ABRIL DE 1972 17 — — (1897) — Buprestides du Brésil — Mem. Soe. r. ent. Belg,, Bruxelles, v. 6, p. 2-146. —,— (1900) — Buprestides Nouveaux et Remarques Synonymyques — Annls Soc. ent. Belg., Bruxelles, v. 44, n.º 8, p. 282-350. OBENBERGER, J. (1924) — De Buprestidarum Speciebus Novis (Di- agnosis Praeliminares) — Sb. ent. Odd. nár. Mus. Praze, v. 2,n. 16, ».93-119. — ,— (1932) — Neve Neotropishe Trachydinen (Col. Bupr.) — Folia Zool. hydrobiol., v. 4, p. 223-239. —,— (1936-1937) — Buprestidae II in Coleopterorum Catalogus, W. Junk, Berlim, v. 13(157): 6. THERY, A. (1927) — Etudes sur les Coléoptéres Buprestides apparte- nant aux Corrections des GrandsMusées lre Note-British Museum — Annls Soc. ent. Fr., Paris, v. 96, p. 247-261. NAPP, D. S. — Notas sobre el genero Lius... ILUSTRACIONES Lius poseidon n sp.: Fig. 1, holötipo macho, vista dorsal; Fig. 2, aedeagus vista dorsal. Lius aterrimus KERREMANS, 1900: Fig. 3, vista dorsal; Fig. 4, aedeagus vista dorsal. Lius elarus KERREMANS, 1897: Fig. 5, vista dorsal; fig. 6, ventrito anal de la hembra; fig. 7, aedeagus vista dorsal (Lectötipo). Lius hector n. sp.: Fig. 8, holötipo hembra, vista dorsal; Fig. 9, ventrito anal de la hembra. Lius nereirai COBOS, 1967: Fig. 10, ventrito anal de la hem- bra. Lius magnus KERREMANS, 1897: Fig. 11, vista dorsal; Fig. 13, ventrito anal del macho; Fig. 15, ventrito anal de la hem- bra; Fig. 17, aedeagus vista dorsal. Lius conicus CASTELNAU & GORY, 1840: Fig. 12, vista dorsal; fig. 14, ventrito anal del macho; Fig. 16, ventrito anal de la hembra; Fig. 18, aedeagus ‚vista dorsal. Lius nigerrimus KERREMANS, 1896: Fig. 19, vista dorsal; Fig. 20, aedeagus vista dorsal SS | | | IHERINGIA | Zoologia | n.41 | p.21-34 | 8f | Porto Alegre-RS | 29.4.1972 | | | | | | MORFOLCGIA DO SISTEMA DIGESTIVO DE Castalia undosa martensi (IHERING, 1891) — (BIVALVIA, HYRIIDAE) (*) Maria Cristina Dreher Mansur (**) RESUMO Sumariamente säo descritos os caracteres gerais morfolögicos da concha e partes moles da Cästalia undesa martensi (IHERING, 1891). Atencäo especial & dada ao sistema digestivo do qual fazem parte, além do canal alimentar propriamente dito, os órgãos de apreensão, se- leção e expulsão: manto, aberturas branquial e exalante, brânquias e palpos labiais. Castalia undosa martensi é um molusco bivalve dulciaquicola ti- pico das águas do sistema Guaíba — Patos do Estado do Rio Grande do Sul, ocorrendo também no Rio Uruguai. Os exemplares examinados são do Guaíba, onde a espécie é abundante. SUMMARY The general morphology of the shell and soft parts of Castalia un- dosa martensi is described. Particular attention is given to the diges- tive system including the organs involved in food collection, sorting and digestion. C. undosa martensi is a typical freshwater bivalve from the Guaíba — Patos drainage at Rio Grande do Sul State, Brazil. The species also po in the Uruguay river. Speciemens studied are from Guaíba river, INTRODUÇÃO O objetivo dêste trabalho é descrever a moriologia interna desta espécie sobre a qual praticamente nada existe e com o in- tuito de mais tarde, fazendo a anatomia comparada do gênero, encontrar novos valores sistemáticos interespecíficos. O gênero Castalia possui espécies relativamente fáceis de determinar ape- nas com dados conquiliológicos; porém êstes são insuficientes na classificação de muitas espécies principalmente do gênero Diplo- () Aceito para publicação em 30 de agôsto de 1971 e realizado em parte com Auxílio de Pesquisa da “Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul’ (FAPERGS). Apresentado no V Congresso Latinoameri- cano de Zoologia, 18 a 23 de outubro de 1971, em Montevideu. (**) Bolsista do “Conselho Nacional de Pesquisas”, Rio de Janeiro GB, (T. C. n.º 8337/67), no Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais. 22 MANSUR, M. C. D. — Sistema digestivo de Castalia undosa martensi... don e Anodontites. As larvas, que muitas vezes ajudam na clas- sificação, não são encontradas facilmente e de muitas espécies até hoje nunca foram vistas. Portanto êste trabalho é uma introdu- ção à morfologia interna dos moluscos bivalves dulciaquícolas su- lamericanos. Baseamos nossos estudos de anatomia nas obras de GRAHAM ((1948/49), PURCHON (1956, 1958), FRANC in: GRASSE (1960), DINAMANI (1967). O sistema digestivo das naiades sulamericanas não foi ainda estudado. IHERING, (1891, 1893), SIMPSON (1914), ORT- MANN (1921) e BONETTO (1965) fazem referências apenas sôbre aberturas branquial e exalante, brânquias, palpos, múscu- los, sem entrarem em detalhes. IHERING (1891) menciona como espécie nova Castalina mar- tensi sem descrevê-la, citando apenas a localidade típica e fa- zendo comparação com outras espécies, descreve as estrias dos dentes lamelares e diz que entre oito especimens observados, um possuia abertura branquial aberta. No mesmo trabalho, descreve o gênero novo Castalina que reunia um grupo de espécies que o autor considerava intermediárias entre Unie (= Diplodon) e Cas- talia. Logo a seguir em 1893, finalmente descreve detalhada- mente a espécie e a ilustra. BONETTO (1965) coloca Castalina na sinonimia de Castalia LAM. e comenta a confusão feita pelos autores desde a criação do gênero por IHERING que deu uma diagnose baseada em carac- teres vagos e sem maior importância. HAAS (1969) ignorando o trabalho de BONETTO, conserva o gênero Castalina com dúvidas. A localidade típica da espécie em estudo é o Rio Camaqua que desemboca na laguna Lagoa dos Patos. Esta por sua vez se comunica com o Guaíba que recebe as águas dos rios que drenam a região central do Estado. A espécie em estudo é a única repre- sentante do gênero nestas águas. O material que serve de base para nossos estudos foi coletado no Guaíba e pertence às coleções do Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais; foi fixado em formol e preservado no álcool 70%. DADOS ECOLÓGICOS C. undosa martensi é uma espécie abundante no Guaíba e facilmente encontrada juntamente com as demais naiades, a uma profundidade de 80 em a 1 m (não foram feitas coletas em lu- gares mais profundos) com 2/3 da concha ou mais, enterrados no IHERINGIA — Zoologia, n. 41 — 29 DE ABRIL DE 1972 23 substrato. A parte anterior é voltada para baixo, ficando a re- gião posterior a descoberto, na água. É comum a existência de uma variação de colorido da concha, que deixa perceber quanto o animal se enterra e qual a parte que fica em contato com a água livre. Ocorrem mais comumente nas proximidades de “juncos”, Seirpus californicus (C. A. MEY) STEND., em solos onde há pre- dominância de areia fina. CONCHA A concha foi estudada por IHERING (1893), SIMPSON (1914), ORTMANN (1921), HAAS (1931, 1969), FIGUEIRAS 1965) e BONETTO (1965). Segundo êste último autor ela se distingue de C. undosa por ter os característicos próprios da es- pécie, mais atenuados. Assim ela é mais lisa e comprimida, com aresta posterior suave, umbos pouco proeminentes, ondulações transversas raras e menos visíveis na parte posterior e uma área nodosa de menor desenvoltura no setor anterior. Estes dois úl- timos característicos verificamos que ocorrem somente em 50% dos espécimes observados. aço, MANTO E ABERTURAS O manto é aberto inferiormente desde a extremidade ante- rior do ístmo, logo acima do músculo adutor anterior, apresen- tando soldadura dos lobos internos abaixo e acima das aberturas branquial e exaltante até a extremidade posterior do istmo bem acima do músculo retrator posterior. É de côr creme uniforme, apresentando pigmentação de côr marrom na região posterior do sulco sensitivo e bem mais acentuadamente ao redor das aber- turas. O manto é bastante delicado e menos espesso nos bordos marginais, comparando-o com o manto das demais naiades do Guaíba com o mesmo tamanho. A abertura branquial é isolada por fusão de uma pequena região dos lobos internos do manto. IHERING (1891) diz que entre 8 exemplares um apresentava a abertura branquial aberta. Em 40 exemplares que examinamos encontramos apenas dois com abertura branquial aberta. Eram pequenos e apresentavam nos lobos internos proeminências que permanecem justapostas dando a impressão de estarem ligadas. Muitas vêzes a sutura in- ferior é mínima deixando ver uma linha de fusão. A abertura branquial é rodeada por tentáculos de diferentes tamanhos variando em número de 80 a 180 tentáculos. Os ten- 24 MANSUR, M. C. D. — Sistema digestivo de Castalia undosa martensi... taculos internos säo os maiores, apresentam forma cönica e estäo inseridos em largas bases. Frequentemente se bifurcam (podem ter cinco ou mais ramificações, num só plano, lembrando uma mão, ou em diferentes planos). Os tentáculos internos são de coloração marrom alaranjada com uma marca longitudinal clara no lado externo. Depois dêstes, encontram-se tentáculos media- nos da mesma coloração e idênticos na forma só que menores e dispostos muito desordenadamente. Os tentáculos externos são os menores mais claros e uniformes, tanto no tamanho como na dispesição, enfileirando-se no bordo que circunda a abertura. Este bordo num animal fixado (sem relaxante) eleva-se da base de 1/2 a 1 milímetro. Em exemplares vivos o bordo distende-se 2mm para fora da concha. Os tentáculos ainda ultrapassam o bordo em Imm. Nem sempre existe esta sequência de tentáculos internos me- dianos e externos. Aparecem falhas frequentes e comumente há uma maior concentração de tentáculos na região dorsal da aber- tura. Observamos também em alguns exemplares, grandes le- sões na abertura branquial, isto é, falta de tentáculos e bordo. O mesmo foi observado em bivalves conservados em aquários juntamente com muitos peixes. Estes constantemente mordis- cavam os bordos e tentáculos extendidos do manto de bivalves semiabertos, antes que pudessem fechar as valves A abertura exalante não possui tentáculos, é levemente afu- rilada, apresentando-se como uma fenda alongada. É de côr marrom menos no bordo da abertura; êste é ondulado, levemente rosado e se projeta para fora. A abertura exalante é circundada por rugas; também podem aparecer pequenos tubérculos nesta região. Ei Entre as duas aberturas podem aparecer, no sulco sensitivo, manchas ou tubérculos grandes, irregulares, dispostos de cada lado nas paredes dos lobos internos, um em frente ao outro. Esporadicamente podem aparecer até 4 tubérculos acima da abertura exalante, com a mesma disposição. BRANQUIAS, PALPOS LABIAIS E SULCOS ALIMENTARES As brânquias de €. undosa martensi seguem o padrão dos Hyriidae. Não apresentam pregas e parecem lisas a ôlho desar- mado. As demibrânquias externas são livres na porção anterior. prendendo-se dorsalmente ao manto na região sub-umbonal até o septo posterior (diafragma) cobrindo mais de 2/3 das demibrân- quias internas (fig. 1). IHERINGIA — Zoologia, mn. 41 — 29 DE ABRIL DE 1972 25 A lamela interna é concrescida anteriormente ac manto e ao corpo do animal formando nesta região um canal anterior muito largo e bem visível a ôlho desarmado, que desce dos umbos e se continua entre os palpos labiais. Os palpos labiais são alongados antero-posteriormente. Na linha dorsal os pares são unidos até a metade onde se nota um aprofundamento no qual desemboca e canal anterior (fig. 2). O sulco alimentar marginal, que existe só na demibrânquia interna, é pouco conspícuo e praticamente desaparece ao entrar em contato com as margens dos palpos labiais internos (figs. 4 e 9). Existe ainda um sulco bastante notörio que acompanha no manto o canal anterior e vai dar no dorso dos palpos externos. BÔCA, ESÔFAGO E ESTÔMAGO A bôca é alargada com uma reentrância inferior em forma de “V”. Segue-se um esôfago afunilado e comprimido, inicial- mente largo com uma curvatura no lado esquerdo; a seguir es- treito, alongado e sulcado longitudinalmente. Na entrada do es- tômago os sulcos se interrompem dando lugar a sulcos sem orien- tação definida, mais parecendo glomérulos. Em frente ao esö- fago, para o lado direito sai a dobra anterior que percorrendo a região dorsal do estômago vai entrar no ceco dorsal. Inicial- mente a dobra anterior é grossa e saliente, tornando-se muito delgada e baixa na região dorsal. A dobra anterior é acompa nhada pelo sulco dorsal. Paralelo a êste sulco dorsal existe outro mais a direita ne teto do estômago, que faz parte da área de seleção desta região. Êste sulco se comunica com o sulco intestinal que por sua vez acompanha a tiflossole maior até a abertura comum do intestino e saco do estilete. O estômago tem 4 aberturas além do esôfago. Três são aberturas comuns dos ductos dos divertículos digestivos, sendo que a primeira (fig. 6: ACD,) está localizada na região anterior, abaixo da dobra anterior onde os condutos seguem para a direita. A segunda (fig. 6: ACD,) localizada no lado esquerdo anterior onde entra a tiflossole maior e onde se abrem os ductos da região anterior e da esquerda. A terceira é o bolso esquerdo, onde se abrem dois ductos, um dos quais segue para trás, na região dorsal posterior ao estômago e o outro para o lado esquerdo. A última abertura é comum do saco do estilete e do intestino, localizada no chão, abaixo da dobra posterior da parede do estômago. A tiflossole maior sai da abertura comum do intestino e saco 26 MANSUR, M. C. D. — Sistema digestivo de Castalia undosa martensi... do estilete, vem para a frente e vira para o lado esquerdo entran- do na abertura comum dos ductos dos diverticulos digestivos do lado esquerdo (fig. 6: ACD,). Alguns exemplares dissecados quase näo apresentam cone da tiflossole maior (elevacäo pröxima à abertura comum do intestino e saco do estilete, provindo de uma dobra da tiflossole maior) outros têm um cone bastante acentuado. A tiflossole menor ao entrar no estômago, vira para trás, dobra para a esquerda e termina em seguida como se fôsse uma pequena vírgula. A parede posterior do estômago sofre uma invaginação (do- bra posterior), cobrindo boa parte do chão do estômago onde se encontram a abertura comum do intestino e saco do estilete e o bolso esquerdo com as duas aberturas dos ductos dos divertículos digestivos. O escudo gástrico prende-se a dobra da parede posterior e com uma alça apoia-se na entrada do ceco dorsal, estende-se muito para trás até o chão do estômago e dobra para a frente até o cone. Existe um sulco que sai do cone para o lado esquerdo, se transforma em dobra e vai terminar no bôlso esquerdo. No lado direito existe a área de seleção posterior, que é muito desenvolvida, apresentando duas bôlsas superpostas uma mais an- terior e a outra mais em baixo e posterior. Em cima da dobra posterior do estômago existe uma área de seleção muito reduzida, que vai dar no ceco dorsal, tornando-se indistinta da metade em diante. INTESTINO O intestino com o saco do estilete desce do estômago e segue até a região posterior do pé. É grosso e reto com as tiflossoles bem demarcadas separando a luz do intestino, que é reduzida, do saco do estilete (fig. 8, corte 1). O saco do estilete termina na região posterior do pé onde o intestino dobra para baixo e segue para a frente, vira para a direita e segue novamente para trás até a metade da massa viceral (fig. 8 cortes 2 e 3). Nesta região o intestino é muito largo, muito comprimido e pregueado anelar- mente. As tiflossoles estão presentes, porém é difícil acompa- nhá-las devido as pregas do intestino. A seguir êste sobe, en- grossa, dá uma volta em espiral e segue para a frente e para cima; nesta região a tiflossole maior torna-se muito volumosa e comu- mente há aglomerados de fezes endurecidas onde a tiflossole deixa demarcações em zigue-zague. Depois dêste engrossamento do in- testino, êste dá uma volta grande para trás, atravessa o ventrículo IHERINGIA — Zoologia, m. 41 — 29 DE ABRIL DE -1972 27 cardíaco e desce por cima dos músculos retratores posteriores e adutor posterior, acompanhando a volta dêste último. Abre-se no ânus que é ornamentado com um par de membranas retangu- loides e mais anteriormente existe ainda outro par de membranas semelhantes. ste trecho final do intestino, o reto, também apre- senta tiflossole, só que bastante mais reduzida como mostra a fig. 8 corte 6. AGRADECIMENTOS Agradecemos ao Professor José Willibaldo Thomé, Diretor do Mu- seu Rio-Grandense de Ciências Naturais, toda orientação e incentivo dado ao nosso trabalho bem como o auxílio prestado na redação final do trabalho. Também agradecemos à colega Inga Ludmila Veitenhei- mer e ao Professor de Botânica José Valle, da U.F.R.G.S.. BIBLIOGRAFIA BONETTO, A. A. (1965) — Las almejas sudamericanas de la tribu Cas- taliini. — Physis, B. Aires, v. 25, n. 69, p. 187-196, 1 map. DINAMANI, P. (1967) — Variaton in the stomach structure of the Bi- valvia. — Malacologia, v. 5, 2, p. 225-268, 22 f. FIGUEIRAS, A. (1965) — La malacofauna dulceacuicola del Uruguay. (Parte ID. — Comun. Sce. Mal. Uruguay, Montevideo, v. 1, n. 8, p. 223-270. FRANC, A. (1960) — Classe de Bivalves. In GRASSE, P. — Traite de Zoologie. Paris. Masson e Cie. Ed. v. 5, fasc. 2, p. 1845-2164. GRAHAM, A. (1948/49) — The moluscan stomach. — Trans. R. Soc. Edinb., v. 61, n. 3, p. 737-778, 24 f., 23 est.. HAAS, F. (1931) — Versuch einer kritischen Sichtung der suedameri- kanischen Najaden, hauptsaechlich an Hand der Sammlung des bee Museum. II. — Senckenbergiana, v. 13, n. 1, p. 30-52, . 24-32. —,— (1969) — Das Tierreich. Berlim. Walter de Gruytes e Co. — Superfamilia Unionace2, Lief. 88, p. x-+663. IHERING, H. von (1891) — 1. Anodonta und Glabaris. Leipzig. [Sepa- rata de Zool. Anz., v. 14, n. 380/381, 14 p.] —,— (1893) — Najaden von S. Paulo und die geografische Verbrei- tung der Suesswasser-Faunen von Suedamerika. — Arch. Natur- gesh., ano 59, v. 1, n. 1-3, p. 45-140, est. 3-4. MANSUR, M. C. D. (1970) — Lista dos moluscos bivalves das familias Hyriidae e Mycetopodidae para o Estado do Rio Grande do Sul. — Iheringia, zool. n. 39, p. 33-95. ORTMANN, A. E. (1921) — South American naiades: A contribution to the knowledge of the freshwater mussels of South America. — Mem. Carneg. Mus., v. 8, n. 3, p. 451-684, est. 34-48. PAIN, T. & WOODWARD, F. R. (1964) — A monograph of the african Bivalves of the genus Pleiodon CONRAD. — Annls Mus. r. Afr. Cent., v. 8, zool n. 130, p. 1-33, 4 est. PURCHON, R. D. (1956) — A note on the biology of Martesia striata L. (Lamellibranchia). — Proc. zool. Sec. Lond., v. 126, p. 245-258. —,— (1958) — The stomach in the Eulamellibranchia; Stomach type IV. — Proc. zool. Soc. Lond., v. 131, p. 487-525. 28 MANSUR, M. C. D. — Sistema digestivo de Castalia undosa martensi... ABREVIATURAS DAS FIGURAS A — Ânus AB — Abertura branquial. ACD, — Abertura comum dos ductos dos divertículos digestivos do lado direito. ACD, — Abertura comum dos ductos dos divertículos digestivos do lado esquerdo anterior. ACD, — Bolso esquerdo onde se encontram duas aberturas dos ductos dos divertículos digestivos do lado esquerdo e posterior. ACIS — Abertura comum do intestino e saco do estilete cristalino. AE — Abertura exalante. AS — áÁrea de seleção. B — Böca. C — Concha. CA — Canal anterior. CD — Ceco dorsal. CO -— Cone. DA — Dobra anterior. DBA — Demibrânquia externa. DBI — Demibrânquia interna. E — Esôfago. EG — Escudo gástrico. EST — Estômago. L — Ligamento. LEM — Lobo externo do manto. LIM — Lobo interno do manto. LOM — Lobo mediano do manto. LP — Linha paleal. LUI — Luz do intestino. M — Manto. MAA — Músculo adutor anterior. MAP —- Músculo adutor posterior. MD -— Músculos dorsais. MRA — Músculo retrator anterior. MRP — Músculo retrator posterior. MP — Músculo protrator do pé. P — Pé. Pl — Palpos labiais. PP — Prega do periostraco. R — Reto. S — Sulco do manto. SAM — Sulco alimentar marginal da brânquia interna. SC — Estilete cristalino. SD — Sulco dorsal do estômago. SI — Sulco intestinal. SS — Saco do estilete. T — Tiflossole maior. Tm — Tiflossole menor. TE — Tentáculos. TU — Tubérculos. U — Umbo. VV — Válvula do ventrículo. IhERINGIA — Zoologia, n. 41 — 29 DE ABRIL DE 1972 29 Fig. Fig. Fig. Fig. Fig. Fig. Fig. Fig. y mise gas: LEGENDA DAS FIGURAS Vista gerai de Castalia undosa martensi com a retirada da valve esquerda e maior parte do manto. Frequen- temente aparece ainda uma faixa da demibrânquia in- terna surgindo sob a externa na metade posterior. Vista da região posterior do animal para mostrar as aberturas branquial e exalante. A böca vista de frente. Os palpos foram abertos para mostrar onde iniciam as estrias. Vista dorsal posterior dos palpos do lado esquerdo. o manto foi virado para a frente para mostrar o sulco que desce pelo manto e vai dar no dorso do paipo ex- terno. Vista dorsal posterior dos palpos do lado esquerdo. Neste caso também a demibrânquia interna foi virada para a frente para mostrar o sulco alimentar marginal por onde são conduzidos os alimentos da demibrânquia ao palpo interno. Nota-se que SAM termina antes do ponto onde a demibrânquia interna se liga ao corpo. Vista interna dorsal do estômago. À parede dorsal foi virada para a frente. Vista do chão do estômago. Representação esquemática do intestino. Os números correspondem aos cortes efetuados nas posições das setas. st IV Fig 4 Big 5 Bild 3 | | | | | | IHERINGIA | Zoologia | ndo o D.35-580 [ist Porto Alegre-RS | 29.4.1972 | | | AN | | SOBRE Micrurus putumayensis LANCINI, 1962 E SUA OCORRÊNCIA NO BRASIL — (SERPENTES, ELAPIDAE). (*) Thales de Lema (**) RESUMO Micrurus putumayensis LANCINI, 1962, é uma “cobra coral” apa- rentemente muito rara, da qual apenas se conhecia o tipo, procedente do nordeste do Peru. Neste artigo, são descritos mais três exemplares de Benjamin Constant, Amazonas, no Brasil, próximo à localidade tipo, que são considerados plesiótipos e reformulada a descrição original. SUMMARY Micrurus putumayensis LANCINI, 1962, is a very rare coral snake, from Upper Amazon, and it was described based upon only one speci- men (holotype), from notheastern Peru. In this paper the redescrip- tion of the species, based on three specimens from Benjamin Constant, Brasil, vicinity of the type-locality, is given. They was considered ple- siotypes. The author also reformulates LANCINTI's data. LANCINI (1962-A) descreveu Micrurus schmidti baseado em um exemplar procedente de Puerto Socorro, Peru, fronteira com Equador e Brasil. Sua descrição é um pouco sucinta, mas per- mite notar-se que a coloração destoa do comum por sua irregu- laridade, tanto na fregiiência como na largura dos anéis negros e vermelhos. Em 1962(B), o mesmo autor corrigiu o nome de sua espécie para Micrurus putumayensis, por estar o nome original preocu- pado para Micrurus schmidti DUNN (1940) do Panamá. ROZE (1967) invalidou Micurus schmidti DUNN, sinonimi- zando-a com Micrurus stewarti BARBOUR & AMARAL (1928). ficando esta homenagem prejudicada. Desde então, nada mais foi comunicado sôbre esta espécie, o que achamos seja decorrente da ausência de coleta naquela região. Alguns anos atrás, A. C. PRADEL AZEVEDO, encarregado da coleção de Elapídeos no Setor de Herpetologia do Museu Rio- Grandense de Ciências Naturais, encontrou três exemplares na (12) Entregue para publicação em 21.9.1971. (**) Naturalista do Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais e Professor do Instituto de Biociêcias da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Pôrto Alegire. 36 LEMA, T. de — Sobre Micrurus putumayensis... coleção do Museu Nacional do Rio de Janeiro, que estavam iden- tificados como Micrurus sp., e os determinou come Micrurus pu- tumayensis. Examinamos o referido material e o comparamos com o de outras formas da mesma procedência, bem como com a descrição original e única, logo nos despertando interêsse a irregulari- dade do padrão cromático e a pobreza de dados registrados, como ainda, o pouco que se estudou de Elapídeos da referida região, daí a iniciativa desta comunicação, que visa contribuir para o conhecimento da espécie e alertar sôbre o problema melânico que talvez aí esteja envolvido. MATERIAL E MÉTODOS Três exemplares do Museu Nacional do Rio de Janeiro (MNRJ), numerados como: MNRJ.1008, MNRJ.1300 e MNRJ.1542, todos pro- cedentes de Benjamin Constant, Estado do Amazonas, coletados pelo célebre naturalista viajante, PARKO, em maio de 1942. Todos adultos e fêmeas, bem conservados em älcool, apresentando a coloração verme- lha relativamente nítida, apesar de descorada e alterada para côr púr- pura. Isso vem elucidar a dúvida de LANCINI quanto à coloração real dos anéis claros, que são, portanto, todos vermelhos, não havendo anéis brancos, creme ou amarelos. Os dentes foram examinados “in situ”, tendo-se dissecado e dese- nhado um crânio. Dados em geral, tomados e apresentados de acordo com nossa orientação usual (LEMA, 1964). Desenhos — Figuras 1 a 5, pelo desenhista Ruy D. Costa; de 6 à 11, pelo autor; 12, 14 e 15, pelo autor e R. D. Costa; e de n.º 13, por Marta E. Fabián e o autor. A coloração foi estudada por meio da análise comparativa dos de- senhos esquemáticos de cada exemplar; foram tabulados os dados nu- méricos (número de escamas por tipo de anel), sendo a largura de cada anel computada pela linha mediana dorsal, contando-se todos os escudos ventrais e subventrais. A coloração cefálica foi anotada em fichas im- pressas com os contornos dos escudos e das escamas. DESCRIÇÃO DOS EXEMPLARES 1) MNRJ 1008 — Adulto; fêmea. Dentição — maxilares: 1/1 + 1/1 (subst.); mandibulares: 10/10, subiguais; palatinos: 7/9, grandes; pterigóideos: 5/5, pequenos. Lepidose — D.: 15; V.: 3 + 192 (= 195); SC.: 40/40 + 94 T = 49 + T, distribuídos em 1/1. +8 4 39/39 4-1 -+ T; cloacal: 1/1; SL.: 7 (Wi-iv), vure.o maior, destacado; IL.: 7 (i-iv); mentais anter. menores que post.; préoc.: 1/1; postoc.: 2/2, sup. maiores que inf. Coloração — SL.: i-iv negros, v-vii vermelhos anteriormente e negros posteriormen- te; IL.: i-iii negros com tons vermelhos, iv-vii vermelhos anterior- mente e negros posteriormente; préoc. negros; postoc. ne- “gros; sinfisal negro; mentais ant. negros, post. vermelhos com IHERINGIA — Zoologia, ın. 41 — 29 DE ABRIL DE 1972 37 bordos internos posteriores negros; dorsais vermelhas com ápice negro, variando o grau de invasão do negro nas diferentes re- giões do corpo, mas, no máximo até a metade de cada escama. Anéis negros: 1 + 9 + 3 = 13, dorsal e ventralmente; anéis vermelhos: 1 + 9 + 2 — 12, com escamas manchadas e escudos em geral imaculados; largura dos anéis: negros variando de 1-18 (média 13) escamas, e de 4-21 (média 13) escudos; vermelhos variando de 5-13 (média 10) escamas e de 4-16 (médial0) escudos. 2) MNRJ 1300 — Adulto; fêmea. Dentes max.: 1/. Glând. anais grandes. Lepidose — D.: 15; V.:3 + 216 + 2/1 (= 220); SC.: 33/32 + T = 32 + T; terminal longo, cerca do dôbro do último par de SC.; cloacal: 1/1; SL.: 7 (iii-iv), sendo o vii maior, destacado; IL.: 7 (i-iv); mentais ant. menores que post.; préoc.: 1/1; postoc.: 2/2, sup. maiores que inf.; temporais: 1 + 1/1 +:1, ant. maiores que post., sendo os ant. quadrados e post. pentago- nais; nasais: 1-1/1-1, grandes, narinas grandes, ocupando quase todo o nasal ant.; rostral mais largo que alto, visível de cima cerca de 1/2 da sutura entre internasais, sendo êstes mais largos que longos e cerca de 2/3 dos pref. no comprimento e na largura; prefr. mais largos que longos, grandes, de comprimento igual a 2/3 do comprimento do frontal; frontal grande, largo, menor que parietais; estes são pouco mais longos que largos. Morfologia — Focinho largo e achatado; olhos relativamente grandes, cabendo cerca de 2,5 vêzes na distância até ponta do focinho, pouco me- nor que sua distância ao bordo oral, com pupila ovalada vertical- mente; depressão cervical nítida. Medidas (mm) — Comprimen- tos: 18 + 624 + 66 — 708; proporções (n/total): 0,0254 (cabeça), 0,8813 (tronco), 0,0931 (cauda); altura da cabeça: 7 (no frontal), 9 (nos parietais); largura da cabeça: 9 (prefr.), 12 (pariet.). Co- loração: Cabeça: negra em geral, com um colar incompleto ver- melho latero-oeipital, com a região gular vermelha com tarjas ne- gras posteriores nos escudos e escamas, mas o sinfisal negro; SL.: i-ii negros, iv negro anteriormente e vermelho posteriormente, v-vii vermelhos anteriormente e negros posteriormente; IL.: i-ili negros, iv-vii vermelhos anteriormente e negros posteriormente, sendo os i/i e o -/iii manchados de vermelho; mentais ant. ver- melhos com bordos post. internos negros; mentais post. vermelhos anteriormente e negros posteriormente; rostral negro; temporais negros, avermelhados posteriormente; préoc. negros, avermelha- dos posteriormente; postoc. negro-avermelhados. Anéis negros: 1+ 14 + 2 = 17 dorsal e ventralmente; anéis vermelhos: 1 + 14 + 2 — 17; largura dos anéis: negros variando de 2-17 (média 10) escamas e escudos; vermelhos variando de 4-10 (média 7) esca- mas e 2-10 (media 7) escudos. - = 38 LEMA, T. de — Sobre Micrurus putumayensis... 3) MNRJ 1542 — Adulto. Fêmea. Dentição — max.: 1/1; mand.: 11/10; palat.: 7/7, grandes; pterig.: 5/5. Lepidose — D.: 155. V.: 3.4. 214 = 1217; SC: 31/31 1 # T= 32" Ri disixs buidos 23/23 + 1 + 8/8 + T; terminal longo, cerca do dobro do último par de SC.; cloacal: 1/1; SL.: 7 (iii-iv), vii maior; IL.: 7 (iv); mentais ant. menores que post.; préoc.: 1/1; postoc.: 2/2, sup. maiores que inf.; temporais: 1 + 1/1 + 1, ant. maiores que post., ant. alto mas alongado, post. pentagonal; nasais: 1-1/1-1, grandes, narinas grandes, nasal post. contata préoc.; rostral mais largo que alto, visível de cima cerca do comprimento da sutura entre internasais; internasais pouco mais larges que longos, me- nores que prefrontais; prefr. grardes, mais largos que longos, e a sutura entre êles é cerca de 1/2 do comprimento do frontal; êste é grande, mais ou menos hexagonal, pouco menor que parie- tais, medindo o frontal 4 mm e cada parietal 5 mm de compri- mento; parietais largos e curtos, distando 4,5 mm dos internasais. Morfologia — Focinho largo, achatado; olhos relativamente gran- des, menores que a metade da distância até a ponta do focinho, menores que sua distância ao bordo oral, possuindo 6 mm de al- tura (diâmetro) e sua distância ao bordo bucal 7,5 mm; depressão cervical nítida. Medidas — comprimentos: 18 + 525 + 60 = 603 mm; proporções (n/total): 0,0298 (cabeça), 0,8706 (tronco), 0,0995 (cauda); altura cabeça: 6 (nos preir.), 8 (parietal); lar- gura da cabeça: 9 (nos prefr.), 12,5 par.). Coloração — Cabeça em geral negra, com o colar vermelho latero-ocipital anegrado, e a região gular vermelha anteriormente e negra posteriormente em cerca de 3/4 do conjunto a partir dos mentais; SL.: i-iv ne- gros, v-vii negros, com uma tarja vermelha anterior em cada um; IL.: i-iii negros, iv com bordo anterior avermelhado, v-vii vermelho anteriormente e negro posteriormente; mentais negros; rostral negro; topo da cabeça negro; temporais negros; préocula- res e postoculares negros. Anéis negros: 1 + 11 + 2 — 14 dorsal e ventralmente; anéis vermelhos: 0 + 12 + 1 = 13 dorsal e ventralmente; largura dos anéis: negros variando de 6 a 14 (mé- dia 12) escamas, e 5 a 18 (média 11) escudos; vermelhos variando de 6 a 11 (média 7) escamas e 5 a 13 (média 10) escudos. TABELA DOS ANÉIS DO TRONCO Na tabela seguinte, figuram os números de escamas e de es. cudos em cada anel negro ou vermelho do tronco dos exemplares examinados, apresentando-se a indicação dos anéis negros com números romanos, e dos vermelhos com números arábicos. IHERINGIA — Zoologia, ın. 41 — 29 DE ABRIL DE 1972 39 m A largura de cada anel esta indicada com dois algarismos se- parados por uma barra (/), indicando DORSAIS/VENTRAIS, isto é, o número de séries transversais de escamas e o número de escudos. Nos anéis negros foram considerados no lado ventral, além dos escudos totalmente negros, também os manchados que lhes antecedem e/ou seguem; os ventrais manchados situados entre os anéis vermelhos não foram considerados como vestigiais de negros, apesar de sugerirem isso, mas foram indicados. Os escudos ventrais manchados estão indicados entre parên- teses e assinalados em negrito. Um algarismo situado entre colchetes indica um anel ves- tigial. Os anéis estão indicados por seus números na ordem em que aparecem nos exemplares, da frente para trás. Sobre Micrurus puiumayensis... LEMA, T. de 40 CH) É | | | Em ll, | | (CET | | 01/01 | | EM | | (ee 6) 07/9 | | £ /g | | OT/TI | (EI) BL AT | (pe aces CC) OT/OT | (OT FD STL/RLT | (DEZE T) I1/01 | AR, | e /8 | GE Gr ce) 6/0 | GEC CD 66 9/1 | 8/9 Ger Sr) eT/PT | CRS Tia DReL/ET La | »/9 (OT =: T). LI/ZI | WARE er DENAIAR 8/9 | £ /9 cl/FI | GERT ZEN. BEE | 223 (91 ST) 0/0 | (ERR zo COMO Ac 8:/L | Pp /L EI/PI | (0-47. D-11707 8:/L | FP /9 CLS Lys TT) 6/01 | 7922.26) 0776 6 /L | CL E1/91 | (OT + T) TI/TI 6 /L | Lu /9 (e Cr o) EL/EI | ELO ET) 946 LL/6 BL (6,+.D 01/21 Ä (6 GS) 21/01 | COST FUN ! 0081 FHNW | | AIX SPL = SSTIEX GE = ae SS TESE ESSES 7 EX E Ola = Fazer ale 8/01 N se RD Dera hi] REST 6/6 Bee (SAO PLN EI | TIA 01/6 Vs A (T+ DS BL/ST EIERN OT/01 ge (5) Pp /[S] IA IL/6 Ve (I du 1) Gl/PI | A 01/01 a = (DE 8 12 2).170/81 BEAT OT/Z1 ça EI/SI IT ZU/T1 [=> ee (pe po pola = TE 9T/81 es qu: CL/SE | I | 3001 fUNH IHERINGIA — Zoologia, n. 41 — 29 DE ABRIL DE 1972 41 REDESCRIÇÃO Micrurus putumayensis LANCINI (“cobral coral”, “boicoral’”) Micrurus schmidti LANCINI, 1962-A: 1-3, 1 fig. Localidade tipo: Puer- to Socorro, a 270 km de Iquitos, Rio Putumayo, Dpto. de Loreto, Peru. Micrurus putumayensis LANCINI, 1962-B: 1. Nome novo. Micrurus putumayensis KLEMMER, 1963: 317. Referência ao tipo. Micrurus putumayensis ROZE, 1967: 42. Referência ao tipo. Micrurus putumayensis PETERS & OREJAS-MIRANDA, 1970: 217. Re- ferência ao tipo. Morfologia. Focinho arredondado, achatado, pouco se projetando sôbre mandíbulas. Narinas grandes, ocupando, cada uma, quase töda a nasal anterior (Fig. 10). Olhos relativamente grandes, cabendo cerca de 2,5 vêzes na distncia entre si e a ponta do fo- cinho, menor ou pouco menor que sua distância ao bordo oral, cerca de 6/7 dessa distância; pupila oval verticalmente. Cabeça grande, achatada, pouco alta e reforçada; depressão cervical acen- tuada (suave no tipo). Medidas. Cabeça cerca de 1/33 a 1/39 do comprimento total, metade do comprimento na largura, ao nível dos prefrontais, e cerca de 1,5 ao nível dos parietais; cerca de metade do compri- mento ou um pouco menos, na altura média. Cauda cerca de 1/10 do comprimento total, que é geralmente de 600 a 700 mm no adul- to. Dentes. Maxilares: 1/1, dentes de substituição: 1/1: mandibu- lares: 10 — 11/10 subiguais, grandes; palatinos: 7/7-9 grandes; pterigoidianos: 5/5 pequenos. Lepidose: Dorsais: 15 séries; ventrais: 3 + 192 a 217; caudais: 32 a 49, podendo ou não haver ímpares no início e/ou no fim da cauda; terminal longo, cerca de 2 vêzes o último SC; cloacal partido. SL (órbita): 7/7 (Gii-iv), vii mais desenvolvido; IL (M ant.): 7/7 (i-iv), primeiras se tocam por trás do sinfisal; mentais anteriores menores que posteriores; rostral moderado, mais ou menos visível de cima, cerca de metade ou igual à sutura entre internasais, sendo mais largo que alto; préoculares: 1/1, posto- culares: 2/2, superior maior que inferior; temporais: 1 + 1/1 +1, anterior maior que posterior, alongado e alto (grande) o primeiro, e pentagonal o posterior; nasais: 2/2, grandes, posterior contata préocular; internasais mais largos ou pouco mais largos que lon- gos, muito menores que prefrontais, cerca de 2/3 no comprimento 42, LEMA, T. de — Sobre Micrurus putumayensis... e na largura; prefrontais grandes, mais largos que longos, com- primento cerca de 2/3 o comprimento do frontal, e a sutura entre eles cerca de 1/2 do comprimento do frontal; êste último é mais ou menos hexagonal, grande e largo, seu comprimento é cerca do dôbro da largura, sendo pouco menor que os parietais em cerca de 1/5 destes; parietais pouco mais longos que iargos, pouco maiores que sua distância até internasais; sinfisal separado dos mentais. Coloração. Em geral melânica, com as escamas vermelhas com ápice negro e sombreadas até metade da porção distal, com escu- dos cefálicos marginados de negro. Apenas os ventrais são to- talmente vermelhos, mas havendo alguns, contíguos aos escudos negros, que são manchados de pontos negros. Cabeça em geral negra, avermelhando na nuca, nos escudos labiais e na região gular; os primeiros supralabiais (1-4) são negros, os demais são negros apenas posteriormente; primeiros infralabiais (1-3) são negros, demais são negros apenas posteriormente; rostral negro; região supracefálica negra; região sub e postorbital é vermelho- anegrada; temporais avermelhados anteriormente, tendendo ao negro; pré e postoculares negros, avermelhados anteriormente, sinfisal negro; mentais anteriores geralmente negros ou verme- lhos no bordo interno, mas sempre negros nos bordos posteriores; mentais posteriores geralmente vermelhos com bordos internos posteriores negros ou totalmente negros; região gular vermelha com escamas e escudos marginados de negro posteriormente. Tronco melânico avermelhando para a região paraventral, sendo totalmente vermelho nos escudos ventrais dos anéis vermelhos, e nas escamas do anéis vermelhos em sua porção proximal, onde apenas a porção distal é negra; ventre anelado de negro e ver- melho, com alguns ventrais manchados de pontilhado negro em seu bordo distal ou em todo êle, mas sempre mais denso de pig- mento no bordo livre. Cauda perfeitamente anelada de negro e vermelho equitativamente. Anéis negros em número de um na cabeça, 9-14 no tronco e 2-3 na cauda, tanto dorsal como ventral- mente (completos), de largura muito variável, s vêzes vestigial sob a forma de uma cinta estreita ou de uma mancha ovóide dor- sal longitudinal, variando de 2 a 18 séries transversais de esca- mas e de 2 a 21 escudos ventrais, com maior frequência em torno de 10 a 13 escamas e escudos. Anéis vermelhos em número de um na cabeça, posteriormente, 9 a 14 no tronco e 1-2 na cauda, tanto dorsal como ventralmente, com largura variando de 4-13 escamas e 4-16 escudos, sendo a maior frequência de 7 a 10 as- camas e escudos. IHERINGIA — Zoologia, n. 41 — 29 DE ABRIL DE 1972 43 Distribuição. NE de Loreto, Peru e O do Amazonas, Brasil. Material tivo. MCNC.1117, holótipo, fêmea, adulto, procedente de Puerto Socorro, Loreto, Peru; MNRJ.1008, MNRJ.1300 e MNRJ. 1542, plesiótipos, fêmeas, adultos, procedentes de Benja- min Constant, Amazonas, Brasil. REGIÃO DE OCORRÊNCIA A localização dos exemplares descritos é praticamente, a mesma do holótipo, inclusive mesmo ambiente natural, isto é, margem de rio, os primeiros da margem do Rio Javarí, e o último citado, da margem do Rio Putumayo. Benjamin Constant situa-se na foz do Rio Javari, o qual de- sagua no Rio Solimões pela margem direita, na fronteira com o Peru, ficando a cidade à margem direita do Rio Solimões. Situa- ção: 4º 14’-21’ 42-45” Jat. S e 69º 54º 13” long. 0. Altitude media: 65 m. Cerca de 3.300 vivem na sede e 11.200 no município, que se emancipou do de São Paulo de Olivenca. A região é de mata tropical exuberante, dentro da Planície Amazônica, elevando-se para a Colômbia ao N, e para a Bolívia e Peru ao S. Clima muito úmido, sendo que a isoterma de verão de 26º passa sôbre a sede. Os três exemplares descritos aqui fo- ram coletados em localidade a 96 m de altitude As margens arenosas dêsses rios devem favorecer ao encontro de Elapídeos, que costumam sair do mato para a praia, talvez em busca de sol ou de serpentes e sáurios, que aí venham, coincidindo o horário dessas formas associadas, cerca do meio da manhã, co- mo constatamos em outras regiões do extremo sul do Brasil de habitat semelhante, isto é, rios ou baias de margens arenosas e limitadas por densa mata. Da mesma região procedem vários outros exemplares de “co- bras corais”, que estão colecionados no Museu Nacional do Rio de Janeiro, e que tivemos ocasião de examinar, sendo êles os se- guintes: MNRJ.969, MNRJ.970, MNRJ.971, MNRJ.996, MNRJ. 1299, MNRJ.1533, MNRJ.1534, MNRJ.1535, MNRJ.1536 e MNRJ.1541 — todos procedentes de Benjamin Constant, mais os números MNRJ.973 e MNRJ.974, que foram encontrados em có- pula, à margem esquerda do Rio Solimões, próximo à sede. Todos os exemplares de cobras corais procedentes dessa re- gião, tanto os descritos aqui, como os das espécies e subespécies aí ocorrentes, próprias ou não da região, apresentam um aspecto comum em sua coloração: uma taxa elevada de coloração negra 44 LEMA, T. de — Sobre Micrurus putumayensis... em seu “pattern”. Não sabemos se estamos diante de uma região de melanismo do tipo biológico, ou se há convergência melânica nos padrões dessas formas. CONCLUSÕES É registrada mais uma espécie de cobra-coral para a fauna brasileira, Micrurus putumayensis LANCINI, ampliando a distri- buição geográfica dessa espécie para a Amazônia Brasileira. Além disso, os dados dessa espécie são ampliados, acentuando as dife- renças que tem com as demais espécies, esclarece dúvidas, infor- mando que as cintas claras são sempre vermelhas. Infelizmente, não foi conseguido exemplar macho, para conhecimento do hemi- pênis e análise de provável dimorfismo sexual. Micrurus putumayensis destoa dos demais Elapídeos ameri- canos pela irregularidade dos anéis. A espécie mais próxima seria Micrurus spixi, e devido a essa semelhança e por ocorrer exata- mente no limite entre as duas áreas de distribuição das subespé- cies Micrurus spixi spixi (WAGLER) e Micrurus spixi obscurus (JAN), logo recordou-se da possibilidade de Mierurus putumayen- sis ser uma população intergradante anômala daquela, não fora o fato dos autores considerarem-na como formada por tríades em sua coloração. O tipo de Micrurus spixi está descorado, confor- me os autores, e o próprio desenho de WAGLER (1824: 49) o comprovam, e durante muito tempo havia dificuldade em iden- tificar qual a côr clara das tríades, e que se apresentava creme no exemplar de WAGLER (apud SCHMIDT, 1936: 198). Sendo assim, Micrurus putumayensis é a única cobra coral com anéis isolados, não formando tríades e cujos anéis negros não apresen- tam margens claras (creme, branco ou amarelo). A predominância da cor preta nessa especie e em uma série de outras daquela região, como Micrurus langsdorffi WAGLER, Micrurus hemprichi (JAN), Micrurus steindachneri (WERNER), Micrurus spixi WAGLER e Leptomicrurus narduccii (JAN), em que há formas com padrão anelado ausente ou pouco aparente — sugerem a existência de uma região de tendência melânica, que se estenderia da Venezuela, S e E da Colômbia e do Equador, NE e E do Peru, NO da Bolívia e O do Amazonas. AZEVEDO (1962) comunicou a existência de uma população melânica em cobras- corais do Brasil, somando essa publicação às muitas outras es- critas na América do Norte, destacando-se os trabalhos de LEWIS (1949, 1951) e de HELLMICH (1951), sôbre o melanismo popula- cional em Columbrideos. IHERINGIA — Zoologia, n. 41 — 29 DE ABRIL DE 1972 45 Durante a análise da coloração dos exemplares de Micrurus putumayensis, constatou-se que: (a) os anéis vermelhos possuem escamas dorsais manchadas de negro no ápice até metade da es- cama, ou além, até cerca de 2/3 da mesma; (b) os anéis verme- lhos apresentam os escudos ventrais imaculados, mas há alguns escudos vermelhos que contatam com os negros dos anéis negros, que são finamente manchados (o que ocorre em outros Micrurus anelados); (c) os anéis negros são irregulares em sua extensão e variam em torno de 10 a 14 séries transversais de escamas dor- sais e de 10 a 13 de escudos ventrais; (d) os anéis vermelhos pa- recem ser mais regulares que os negros, variando em torno de 6 a 7 escamas dorsais e de 3 a 6 escudos ventrais, não se levando em conta os escudos vermelhos manchados de negro citados an- teriormente, que foram computados junto com os negros (como critério), ficando os anéis negros mais homogêneos também ven- tralmente; (e) a taxa de melanina nos três exemplares é dife- rente, sendo maior no 1542 e menor no 1008; (f) o exemplar 1008 apresenta maior taxa de vermelho, que se traduz na redução do II e do VII anel negro, a uma mancha ovóide dorsal longitudinal, além da invasão de eritrina nos anéis negros II, VI e IX; os anéis vestigiais negros citados são de tamanhos diferentes, tendo o II o comprimento de 6 escamas e largura maior de 5/6 escamas, enquanto que o VII tem 5 escamas de comprimento e 6 de maior largura, situando-se êste último sôbre os escudos 125º a 128º, os quais são vermelhos manchados de negro; quanto aos anéis ne- gros invadidos por vermelho (ii, iv e vi) são totalmente pigmen- tados de vermelho, tornando-os avermelhados, mas só atingindo o terço posterior do IX anel negro; esses anéis negros avermelha- dos dessa forma, apresentam-se pouco distintos dos anéis verme- lhos; no exemplar 1300 apenas o VI anel negro está reduzido, sob a forma de uma conta estreita da largura de 2 escamas e escudos; (g) os anéis negros são mais largos que os vermelhos; (h) os anéis negros são mais irregulares que os vermelhos; (i) os anéis negros II e VI do exemplar 1008 e VI do 1300 são tipicamente vestigiais; (j) os escudos manchados só podem pertencer aos anéis negros, caso contrário os gráficos formados ficam anárqui- cos, não levando à conclusão alguma; (1) o IV anel negro do exemplar 1008 só pode ser a fusão de dois anéis negros, devido a seu elevado número de escamas e de escudos, aliado ao fato do exemplar possuir tão baixo número de anéis; o mesmo se pode dizer do VIII anel negro do exemplar 1300; (m) em todos os exemplares nota-se uma alta taxa de melanina, se bem que va- riável entre êles: no 1300 e 1542 há cerca do dobro do pigmento vermelho, e no 1008 a melanina ocorre em taxa quase igual a de 46 LEMA, T. de — Sobre Micrurus putumayensis... eritrina, mas em maior grau; além disso, as escamas dos anéis vermelhos sendo escurecidas até metade de melanina, permite- nos efirmar que a melanina domina numa porcentagem geral de 75% nos três exemplares considerados em conjunto. (Esse cäl- culo se fez pelo número de escamas e escudos separadamente pela côr e por exemplar, e a média por cintas separadamente e por cintas somadas.) Há uma aparente discordância no que se refere à depressão cervical quanto à descrição original em que afirma ser ela suave, ao passo que notamos uma depressão nítida. Não sabemos se isso decorre do estado de fixação. De resto, a descrição original é muito pobre de dados, difi- cultando a comparação desejada, e, não se podendo examinar o tipo, ficou-se com muitas perguntas em suspenso, aguardando-se algum esclarecimento após a divulgação dêste artigo. Concluimos que os Micrurus daquela região deviam ser exa- minados como um caso a parte, tendo em vista a possibilidade de melanismo populacional, avaliando-se a taxa real de melanina naquelas formas por meio de tratamento estatístico do grau de invasão melânica nos anéis de todos os exemplares de lá proce- dentes comparativamente com exemplares das mesmas formas que ccorram em outras regiões. AGRADECIMENTOS Registramos nosso agradecimento especial ao Conselho Nacional de Pesquisas, órgão máximo da manutenção das pesquisas científicas bá- sicas no Brasil, bem como à Fundação de Amparo à Pesquisa do Es- tado do Rio Grande do Sul, nor recursos. Graças a êsses órgãos é que podemos levar adiante as investigações herpetológicas no Museu Rio- Grandense de Ciências Naturais. Ao Dr. José Lacerda de Araújo Feio, Diretor do Museu Nacional do Rio de Janeiro, pela franquia das cole- ções daquele estabelecimento, e por sua especial atenção a nossa pes- soca. Ao Professor Antônio Carlos Pradel Azevedo, nosso ex-colega, pela cessão de seus apontamentos de viagem. Ao Dr. Paulo Emílio Vanzolini, Diretor do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo, por sua atenção e sugestões. REFERÊNCIAS AZEVEDO, A. C. P|L — 1962 — Sôbre uma população de Micrurus fron- talis (D. & B., 1854) de Lagöa Santa, Minas Gerais, Brasil. (Serpen- tes, Elapidae). — Iheringia, Zool., n. 27, 3 p., 1 est. BARBOUR, T. & A. do AMARAL — 1928 — A new elapid from western Panama. — Bull. Antivenin Inst. Amer, v. 1, p. 100. COPE, E. D. — 1900 — The crocodilians, lizards, and snakes of North America. — Rept. U. S. Nat. Mus., Part. 2, p. 153-1294, 36 est., 347 fig. texto. IHERINGIA — Zoologia, n. 41 — 29 DE ABRIL DE 1972 47 DUNN, E. R. — 1940 — New and noteworthy herpetological material from Panama. — Proc. Acad. Nat. Sci. Philadelphia, v. 92, p. 105- 122. esto 2. HELLMICH, W. C. — 1951 — On Ecotypic and Autotypic characters, a Contribution to the knowledge of the Evolution of the genus Lio- laemus (Iguanidae). — Evolution, v. 5, n. 4, p. 359-369. KLEMMER, K. — 1963 — Liste der rezenten Giftschlangen — Elapidae, Hydropheidae, Viperidae und Crotalidae. — Die Giftschlangen der Erde, Marburg/Lahn, 464 p., 37 fig. LANCINI, A. R. — 1962-A — Una nueva especie de serpiente coral (Serpentes: Elapidae) del Peru — Publ. Ocas. Mus. Cien. Nat., zool. n. 2, p, 1-3, 1 fig. LANCINI, A. R. — 1962-B — Un cambio de nombre para uma serpiente coral (Elapidae: Micrurus) del Peru. — Publ. Ocas. Mus. Cien. Nat: Zoo! n. 3,1 p. LEMA, T. de — 1964 — Uma nova espécie de serpente do gênero Siphlophis FITZINGER, 1843, do Brasil Meridional (Colubridae, Xenodontinae). — Rev. Brasil. Biol., v. 24, n. 2, p. 221-228, 12 fig. texto. LEWIS, T. H. — 1949 — Dark coloration in the Reptiles of the Tula- rosa Malpais, New Mexico. — Copeia (1949), n. 3, np. 181-184. LEWIS, T. H. — 1951 — Dark coloration in the Reptiles of the Malpais of the Mexican Border. — Copeia (1951), n. 4, p. 311-312. PETERS, J. A. & B. OREJAS-MIRANDA — 1870 — Catalogue of the Neotropical Squamata: Part I. Snakes. — Bull. U. S. Nat. Mus,, n. 297, p. viii + 347, figs. texto. ROZE, J. A. — 1967 — A Check List of ihe New World Venomous Coral Snake (Elapidae), with Descriptions of New Forms. — Amer. Mus. Novit., n. 2287, 60 p., 17 figs. texto. SCHMIDT, K. P. — 1936 — Preliminary Account of Coral Snakes of South America. — Zool. Ser. Fid. Mus. Nat. Hist., v. 20, n. 19, p. 189-203. SCHMIDT, K. P. — 1953 — The amazonian Coral Snake. — Fieldiana, Zool. v. 34, n. 14, p. 171-180, fig: 33-35. 48 LEMA, T. de — Sobre Micrurus putumayensis... Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura ILUSTRAÇÕES Mapa da região de ocorrência. Variação do número de escamas nos anéis negros dos exemplares examinados. Variação do número de escudos nos anéis negros dos exemplares examinados. Variação do número de escamas nos anéis vermelhos dos exemplares examinados. Variação do número de escudos nos anéis vermelhos dos exemplos examinados. Asnecto dorsal dos anéis no exemnlar MNRJ.1300, fo- calizando o VII anel vermelho entre o VII e VIII anéis negros. Asnecto dorsal de anel negro vestigial do exemplar MNRJ.1008, focalizando o II anel negro do tronco, com 6 escamas de largura e de comprimenio. Aspecto dorsal de anel negro vestigial em forma de cinta estreita, do exemplar MNRJ .1300, focalizando o VI anel negro entre o V e VI anéis vermelhos. Aspecto ventral de gastrostegas mostrando o sistema de manchas, no exemplar MNRJ. 1300, focalizando o IV anel negro e III anel vermelho. Vista lateral da cabeça do exemplar MNRJ . 1542. Aspecto lateral externo do ralato do exemplar MNRJ. 1542. Aspecto lateral interno do palato do exemplar MNRJ. 1542. Crânio do exemplar MNRJ.1008, em vista dorsal. Crânio do exemplar MNRJ.1008, em vista ventral. Detalhe dos dentes maxilares observados no crânio do exemplar MNRJ. 1008, em vista ventral. E ER AR Zmmıman, A q NM mm, un SE 2 0 mus), nt“ 47) Streng, Il), ET u rm“ U - Mm In Dry ‚so Fe Y= ESCAMAS NEGRAS(N) xın xiv X= GINTAS DO TRONCO Y= ESCUDOS NEGROS (Nº) x = CINTAS DO TRONCO Y ESCAMAS VERMELHAS Dos: Ruy L.C. X= CINTAS DO TRORCO Yº ESCUDOS VERMELHOS Fio v2 = via El ag 1 ) A e | E 8 N / Vol f, Al 3 IS EA Aa IR ate LM toy vs 4 (A! DR RR Ken a e Jo k E \ \ ee | [o (7 r 1 - 1 vo. ea ” ie bla IHERINGIA | Zoologia | n.41 | 2.5968 | 8f.:.| Porto Alegre-RS | 29.4.1972 | I | | | | | | UMA NOVA ESPÉCIE DE Phyllocaulis DO BRASIL — (VERO- NICELLIDAE, GASTROPODA). (*) José Willibaldo Thomé (**) RESUMO Baseado em espécimes provenientes das coleções do Museu de Zo- ologia da Universidade de São Paulo e do Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais, descrevemos uma nova espécie de Veronicellidae sob a denominação de Phyllocaulis boraceiensis sp. n., baseado em ca- racterísticos diferenciais morfológicos, tanto do colorido do noto como, e principalmente, dos órgãos genitais masculinos. ABSTRACT A new species of Veronicellidae, Phyllocaulis boraceiensis sp. n. is described upon study of specimens in the collections of “Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo” and of “Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais”. The new species shows distinctive morphologi- cal features in male genitalia and characteristic color of notum. Tendo ultimado a redescrição dos tipos de Veronicellidae neotropicais existentes nas coleções de Instituições europeias, es- tamos agora procedendo ao exame de material proveniente de diversas coleções tanto nacionais como do exterior, a fim de pre- parar estudos de revisão dos diversos gêneros que compõe a fa- mília. A revisão do gênero Phyllocaulis COLOSI, 1922 acha-se mais adiantada e permite-nos destacar a descrição de uma nova espécie, com característicos diferenciais bem acentuados, desta- cando-se facilmente dentre as 23 espécies descritas anteriormente e seguramente pertencentes ao gênero, e certamente das 8 espé- cies consideradas por alguns autores como deste mesmo gênero. sem qualquer ponto de apoio. O material estudado provém das colecões do “Museu de Zoolo- gia da Universidade de São Paulo” (MZUSP) e do “Museu Rio- Grandense de Ciências Naturais” (MRCN). O nome da nova espécie é uma referência à localidade donde provém o maior espécime dentre os tipos. (=) Trabalho aceito para publicacäo em 17-11-1971. Apresentado e discutido no “V Congresso Latino-Americano de Zoologia”, 18-23/10/71, Montevideo, Uruguni. (**) Do “Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais”, Pörto Alegre, RS: bol- a “Conselho Nacional de Pesquisas”, Rio de Janeiro GB, (T.C€C. n.º 12. 5 60 THOME, J. W. — Nova especie de Phyllocaulis do Brasil... Phyllocaulis boraceiensis sp. n. Diagnose: Caracteriza-se pela cör geral marrom-alaranjada do noto. densamente coberto por pequenos mas muito destacados pontos de côr marrom intenso, que por vêzes podem apresentar-se como manchas es- curas irregularmente dispostas. O pênis é constituído de uma glande curta, cilíndrica, algo dobrada em sentido oposto à espata e com al- guns espinhos na face voltada para a espata. A esnata é delgada, muito desenvolvida, envolvendo totalmente a pequena glande: quando disten- dida tem forma discoide, com os bordos livres denteados; a face externa da espata apresenta alguns espinhos esparsos, enquanto a face interna está uniforme e densamente recoberta de pequenos espinhos, os quais só faltam numa estreita faixa junto ao bordo livre. DESCRIÇÃO 1. MORFOLOGIA EXTERNA (f. 5-8): Animal grande a muito grande, muito mais largo que alto. curvado sôbre a região ventral. Apresenta o noto não tuber- culado, com côr geral marrom-alaranjada, destacando-se no mes. mo pequenas pontuações de côr marrom intenso, irregular mas densamente distribuídas. Perinoto bem destacado como uma larga aba junto ao noto, com a pigmentação do último. Hipono- tos fracamente inclinados, de côr geral marrom-alaranjada, “es. tacando-se minúsculas pontuações claras. Sola de côr clara, sem linha mediana. Os bordos laterais da sola não são lisos, apre- sentando algumas pequenas expansões laterais, algo mais acen- tuadas, próximo a extremidade posterior. Poro genital feminino bem junto ao sulco pedioso e bem à frente da metade do compri- mento do animal. Änus mediano, como um corte em ferradura desde o plano sagital para trás e para a direita, dentro do hipo- noto, achando-se fechado totalmente por desenvolvida e carnosa membrana opercular, que se distende da frente para trás. O ânus acha-se completamente encoberto pela região livre posterior da sola do pé; esta é lisa e pigmentada dorsalmente. Dimensões em mm: Holótipo: MZUSP-18.507: comprimento: 85; largura: 27; al- tura: 9,5; largura do hiponoto direito: 9; largura da sola 9; dis- tância do poro genital feminino, da frente: 38, de trás: 45, do sulco pedioso: 1,2. Parátipos: (mesma disposição das medidas) MRCN — 3.352 : 180; 50; 22,0; 19,2: 17,6; 60; 85; 2,5. MZUSP -— 15.957 : 160; 39; 21,4; 15,2; 15,3; 47; 59; 2,4. IHERINGIA — Zoologia, mn. 41 — 29 DE ABRIL DE 1972 61 MREN — .3.353%a: 148;-38; 19,0; 13,5; 15,0; 47; 65; 1,2. MRCN — 3.405 : 145; 38; 18,0; 12,3; 15,0; 49; 56; 2,0. MZUSP — 18.509 : 144; 36; 14,0; 13,7; 11,3; 50; 67; 2,1. MZUSP — 18.508 : 135; 40; 19,0; 13,7; 13,8; 49; 66; 2,7. MZUSP — 15.979 : 125; 39; 21,8; 13,8; 14,0; 46; 60; 2,3. MZUSP — 15.958 : 110; 30; 17,5; 11,4; 11,6; 38; 48; 1,8. MZUSP — 15.954 : 105; 40; 18,5; 10,7; 14,9; 34; 46; 1,7. MRCN — 3.354 : 102; 27; 8,7; 10,0; 10,0; 41; 47; 1,4. MRCN — 3.353b: 100; 29; 13,3; 10,4; 9,8; 38; 46; 1,6. MZUSP — 15.956: - 100; 28; 14,7; 12,5; 11,5; 30; 39; 1,1. NIZU SE -=.15:.95072° 774; 21: 110: 77,5: 1087 23729213: =. Obs.: considerando o grau de desenvolvimento dos órgãos geni- tais, particularmente os órgãos hermafroditas junto ao poro genital feminino, o espécime mais jovem é o de n.º MRCN-3.354, sendo também considerados imaturos os de n.ºs MZUSP-15.950, MZUSP-15.956 e MRCN-3.353b, além do holótipo. 2. MORFOLOGIA INTERNA (f. 1-4): Alça intestinal anterior recoberta por um lóbulo da glândula digestiva; êste no holótipo tem 5 mm de largura. Reto penetra no tegumento bem para trás e algo acima do oviducto; no holótipo a 5 mm de distância (f. 2). Nervos pediosos, desde a origem, juntos e paralelos até bem próximo da região posterior, quando se afastam lentamente e se dissociam em 4 ramos antes de penetrarem no tegumento bem no final da cavidade geral; são relativamente grossos e em grande parte recobertos por espessa película muscular; inicialmente estão soltos até o encontro da aorta, quando passam a aderir ao tegu- mento até o seu desaparecimento neste último. Dimensões no holótipo: comprimento total: 63mm; afastados: 9mm; afastamento máximo: 1,2 mm; encontro da aorta a 9mm. da origem Glândula pediosa cilindroide, achatada, amarelada, com os bordos laterais finos e como que concrescidos com tecidos adja- centes. Abertura ampla. Extremidade proximal larga, com forte estreitamento logo após, desdobrando-se com largura uniforme estreita até próximo ao ápice, onde está levemente entumescida; acha-se dobrada para a frente, pela direita, no seu 1/3 terminal. Dimensões no holótipo: comprimento em posição natural: 9,4 mm; distendida: 14mm; largura: Imm. (f. 1). Espermateca globuloide, com curta porém destacado canal, que se une ao oviducto dentro do tegumento. Junto ao canal, a espermateca possue desenvolvido cabeçote, também destacado da 62 THOME, J. W. — Nova espécie de Phyllocaulis do Brasil... mesma por leve constricao e apresentando-se afilado para a ex- tremidade livre, onde recebe o muito curto ducto de ligação. (208 Glândula penial com papila cônica, alongada, afilada, sem mamilo terminal. No holótipo com 2,5mm de comprimento por 0,9mm de diâmetro máximo, na base. A glândula penial do holó- tipo possue 20 túbulos externos com 14mm de comprimento por 0,6mm de diâmetro e 8 túbulos internos com comprimentos va- riáveis de 4,5 a 6,5mm por 0,4mm de diâmetro; os túbulos exter- nos acham-se enrugados anelarmente e dois deles estão bifur- cados na extremidade distal; os internos são mais claros, lisos, levemente entumescidos na ponta. (f. 3). Pênis típico com glande e espata. Constitue-se de um so- quete curto, algo mais largo que grosso, do qual se prolonga uma glande cilindroide, curta, curvada para fora (em posição oposta à espata), com a ponta truncada, na qual se abre um grosso ducto deferente. Na face da glande voltada para a espata notam-se nu- merosos e pequenos espinhos dispostos irregularmente. A espata também é um prolongamento do soquete, alargando-se em forma de lâmina delgada, com forma discoide quando distendida e com os bordos denteados. A face externa da espata possue alguns es- pinhos dispersos, enquanto a face interna está densamente reco- berta por pequenos espinhos, que faltam Unicamente numa es- treita faixa ao longo dos bordos. A espata é muito grande em relação a glande, envolvendo-a completamente. Dimensões no holótipo: pênis: compr. 7,5mm; larg.: 5,5mm; espessura: 1,5. Glan- de: compr. 2 mm; larg. 1 mm; espessura: 0,9mm. Espata: compr. 6mm; larg. 5,5mm; espessura: 0,1 mm. (f. 4). TIPOS Holótipo: MZUSP, n.º 18.507, km 48 da estrada para Engenhei- ro Marcilac, sub-município de Santo Amaro, São Paulo; Leme & Biasi col., 9-III-1967. Parátipos: MZUSEP, n.º 15.950, Estação Raiz da Serra, SP; E. Garbe col. 1.1907. — n.º 15.954, Piassaguera, SP; Vanzolini & Tomasi col., 1955. — n.º 15.956, Serra da Cantareira, SP; M. Beron col., 13-XTII-1902. — n.º 15.957, Serra da Cantareira, SP; Luederwaldt col., 23-III- 1907. — n.º 15.958, Serra da Cantareira, SP; Ihering col., VI-1913. — n.º 15.979, Colônia Hansa, Joinvile, SC; W. Ershesdt col., 1903. — n.º 18.508, sem procedência precisa, São Paulo. — n.º 18.509, Cidade Universitária, São Paulo, SP; Rodrigo L. de Castro col., VI-1970. MRCN, n.º 3.352, Estação Biológica de Boraceia, Sale- IHERINGIA — Zoologia, nm. 41 — 29 DE ABRIL DE 1972 63 sópolis, SP; E. X. Rabello col., 13-IV-1967. — 2 exs. n.º 3.353, Rio Grande, SP; M. Wickert col., 1.1902 (leg. MZUSP). — n.º 3.357, Cidade Universitária, São Paulo, SP; Rodrigo L. de Castro col., V1.1970 (leg. MZUSP). — n.º 3.405, Juiz de Fora, MG (21045'35” S — 43°20’50” W, alt. 679 m); Sgto. Osmar D. Zie- gler col., V.1971 (no parque junto ao Hospital Geral do Exército, 4.2 Região Militar — leg. Departamento de Zoologia, UFJF). Observações sobre os parátipos: A maioria dos espécimes está totalmente descorada. O espécime MRCN n.º 3.405 apresenta manchas escuras, irregular e densa- mente distribuídas pelo noto, bem como os hiponotos são de côr quase negra, sobressaindo contudo as minúsculas pontuações cla- ras. Soubemos que o espécime foi fixado quando já em agonia, o que deve ser responsável pelo escurecimento geral do animal. Nos espécimes MZUSP, n.ºs. 15.956 e 18.508 nota-se muito fra- camente e somente da metade para trás a linha mediana da sola. No espécime MRCN n.º 3.352, a extremidade posterior livre da sola do pé não encobre totalmente o ânus. A disposição dos ner- vos pediosos discorda do tipo no espécime MZUSP n.º 15.954, achando-se afastados desde antes da metade de seu comprimento, divergindo continuadamente até o final da cavidade geral. À glândula pediosa do espécime MRCN n.º 3.354 tem no seu 1/3 “anterior um dobramento para a esquerda, para na ponta se asse- melhar ao dobramento do tipo. Na glândula penial há constân- cia na diferenciação nítida entre túbulos internos e externos, va- riando seu número nos diversos espécimes. Assim os túbulos in- ternos vão desde 6 (MZUSP-15.956) até 13 (MZUSP-15.954) e os túbulos externos variam desde 16 (MRCN-3405) até 26 (MZUSP-18.509). A soma dos túbulos varia desde 24 (MRCN- 3.405) até 35 (MZUSP-15.954). O pênis é absolutamente idên- tico em todos os tipos, assim como os órgãos hermafroditas junto ao poro genital feminino. DISCUSSÃO TAXONÔMICA Destaca-se nitidamente de tödas as demais espécies válidas do gênero pelo pênis característico, que apresenta glânde curta e cilíndrica envolvida por delgada mas muito desenvolvida espata, esta com a superfície côncava revestida de espinhos. Também pela pigmentação do noto destaca-se facilmente das espécies pró- ximas como Phyllocaulis tuberculosus (MARTINS, 1868) e Ph. variegatus (SEMPER, 1885). 64 THOME, J. W. — Nova espécie de Phyllocaulis do Brasil... ZOOGEOGRAFIA A distribuição geográfica da espécie, baseada na ocorrência dos tipos, localiza-a entre o norte de Santa Catarina e o sudeste de Minas Gerais e, desde o litoral, penetrando em São Paulo até os limites com o Mato Grosso. E a espécie do gênero que se lo- caliza mais ao norte pela costa atlântica, ultrapassando a área de dispersão de Ph. variegatus e contactando no sul com Ph. tuber- culosus. Encontramos também nesta espécie o maior espécime até hoje registrado para a família Veronicellidae, tomando-se por base material fixado. AGRADECIMENTOS Deixamos consignados nossos agradecimentos ao Prof. José Luiz Moreira Leme, do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo, pela gentileza do empréstimo e cessão de espécimes. Também ao Prof. Maury Pinto de Oliveira, do Departamento de Zoologia da Universi- dade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Minas Gerais. pela cessão de um espécime. BIBLOGRAFIA Thomé, J. W. (1965) — Phyllocaulis renschi, eine neue Veronicellidae (Mollusca) aus Rio Grande do Sul/Brasilien. — Zool. Anz., v. 174, n. 3, p. 202-209, 4 f. —,— (1969) — Erneute Beschreibung neotropischer Veronicellidae- Typen (Mollusca, Gastropoda): II. Arten aus der Sammlung des Senckenberg-Museums in Frankfurt a. M. — Arch. Molluskenk., v..99, n. 5/6, p. 331-363, est. 6-13, 50.f. —,— (1971) — Redescricäo dos tipos de Veronicellidae (Mollusca, Gastropoda) neotropicais: VII. Espécies depositadas no “Muséum National d'Histoire Naturelle”, Paris, França. — Iheringia, zool., n. 40, p. 27-527 Fest. 22 f. —,— (1972) — Redescrição dos tipos de Veronicellidae (Mollusca, Gastropoda) neotropicais: VIII. Espécies depositadas no “Institut für spezielle Zoologie und zoologisches Museum” de Berlim, Ale- manha Oriental. — Arg. Zool., S. Paulo, v. 21, n. 5, p. 235-281, 3 est., 135 £.. —— Types of Neotropical Veronicellidae (Mollusca, Gastropoda): in the British Museum (Natural History). — Bull. Brit. Mus. (nat. Hist.), zool., (no prelo). —,— Erneute Beschreibung neotropischer Veronicellidae-Typen (Mollusca, Gastropoda): VI. Arten aus der Sammlung des Univer- sitetets Zoologiske Museum, Kobenhav. — Seenstrupia. (no prelo). IHERINGIA — Zoologia, n. 41 — 29 DE ABRIL DE 1972 65 LEGENDAS DAS ILUSTRAÇÕES “Holótipo, DZUSP n.º 18.507: Fig. 1 — Glândula pediosa, vista dorsal, em posição natural. Fig. 2 — Órgãos hermafroditas junto ao poro genital feminino e posição de penetração do reto no tegumento. Fig. 3 — Glândula penia!, com as extremidades dos túbulos truncados. Fig. 4 — Pênis, com a espata parcialmente distendida, para ob- servação da face côncava. Figs. 5-7: — vistas dorsal, lateral e ventral. Parátipo, MRCN n.º 3.354: Fig. 8 — Vista dorsal, destacando-se a pigmentação caracteristica do noto. ER RER ne. m IHERINGIA — Zoologia, n. 41 — 29 DE ABRIL DE 1972 69 PUBLICAÇÕES DO “MUSEU RIO-GRANDENSE DE CIENCIAS NATURAIS” "IHERINGIA” Serie ANTROPOLOGIA N.º 1 — (1969) — com dois artigos, 116 p.: — BROCHADO, J. J. J. P. — “Histórico das pesquisas arqueo- lógicas no Estado do Rio Grande do Sul”. — p. 3-42, 1 £,; — MILLER, E. T. — “Resultados preliminares das escavações no sítio pré-cerâmico RS-LN-i: Cerrito Dalpiaz (abrigo-sob- -rocha)”. — p. 43-112, 11 £, 9 q.. Série BOTÂNICA INSS INFOR, NS N.º 4 Nº o Nº" 6 INES? 7 NRO INEO O N.0710 N.º 11 N. 12 N.2 13 RAMBO, Pe. B. (S. J.) — (1908) — “Asclepiadaceae Rio- grandenses”. — 58 p.; RICK, Pe. J. (S. J.) — (1958) — “Basidiomycetes Euba- sidii in Rio Grande do Sul, Brasilia: 1. Auriculariaceae, Sirobasidiaceae, Tremellaceae, Dacryomycetaceae”. — 56 p., 1 est.; RAMBO, Pe. B. (S. J.) — (1959) — “Aponynaceae Rio- grandenses” — 24 p.; RICK, Pe. J. (S. J.) — (1959) — “Basidiomycetes Euba- sidii in Rio Grande do Sul, Brasilia: 2. Thelephoraceae” p. 57-124; RICK, Pe. J. (S. J.) — (1958) — “Basidiomycetes Euba- sidii in Rio Grande do Sul, Brasilia: 3. Hypochnaceae, Clavariaceae, Craterellaceae, Hydnaceae”. — p. 125-192; RAMBO, Pe. B. (S. J.) — (1960) — “Bignoneaceae Rio- grandenses”. — 26 p.; RICK, Pe. J. (S. J.) — (1960) — “Basidiomycetes Euba- sidii in Rio Grande do Sul, Brasilia; 4. Meruliaceae, Poly- poraceae, Botelaceae”. — p. 193-296; RICK, Pe. J. (S. J.) — (1961) — “Basidiomycetes Euba- sidii in Rio Grande do Sul, Brasilia: 5. Agaricaceae”. — p. 297-450; RICK, Pe. J. (S. J.) — (1961) — “Basidicmycetes Euba- sidii in Rio Grande do Sul, Brasilia: 6. Melanogastraceae, Calostomataceae, Hymenogastraceas, Eysterangiaceae, Scle- rodermataceae, Tulostomataceae. Lycoperdaceae, Geastra- ceae, Phallaceae, Clathraceae, Nidulariaceae”. — p. 451-480; CERONI, Z. da S. V. — (1962) — “Media anual de trans- piracäo no Eucalyptus rostrata e suas relações com o meio através do método “Cut-leaf”. — 28 p., 1 £., 11 gráficos; RICK, Pe. J. (S. J.) — (1963) — “Basidiomycetes Euba- sidii in Rio Grande do Sul, Brasilia: INDEX”. — 32 p., 1 errata; RAMBO, Pe. B. (S. J) — (1964) — “Acanthaceae Rio- grandenses”. — 36 p RAMBO, Pe. B. (S. 5) — (1965) — “Orchidaceae Rio- grandenses”. — 96 p. 70 Lista das publicações do M.R.C.N. * 14 — (1970) — com 4 artigos, 58 p.: CERONI, Z. S. V. — “Relações entre água periférica e central em troncos de Eucalyptus” — p. 3-18, 2 CERONI, Z. S. V. — “Hipóteses sôbre a hiperacidez do mei de certa apicultura de Santa Cruz do Sul”. — p. 19-22. FERREIRA, A. G. — “Flora da praia de Belas, Pôrto Alegre”. — p. 23-44, 7 É.:; VIANNA, E. C. — “Marchantiales e Anthocerotales coleta- das no Rio Grande do Sul”. — p. 45-54. (1971) — com quatro artigos, 80 p.: VIANNA, E. C. — “Considerações sôbre algumas hepáticas de Gramado, Rio Grande do Sul Brasil”. — p. 3-18, 4 est.. SCHULTZ, A. R. H. & PORTO, M. L. — “Nota- prévia sôbre levantamento florístico de quatro regiões naturais do Rio Grande do Sul”. — p. 19-48, 1 f.. VIANNA, F. M. S. & IRGANG, B. E. — “Levantamento do número cromossômico em espécies do gênero Eryngium L. (Umbelliferae) no Rio Grande do Sul, 17”. — p. 49-52, 1 tab.. CORTE-REAL, M. & AGUIAR, L. W. — “Diatomáceas da ilha de Santa Catarina e regiões vizinhas: I. Baía Norte e Palhoça”. — p. 53-74, 2 £., 2 tab.. Série GEOLOGIA N.º No (1967) — com dois artigos, 90 p.: PINTO, I. D. & CLOSS, D. — “índice remissivo dos fósseis do Rio Grande do Sul”. — p. 3-76, 6 £.; MARTINS, L. R. & GAMERMANN, N. — “Contribuição a sedimentologia da lagöa dos Patos. — III: Granulometria da zona norte e média”. — p. 77-86, 3 £;; (1969) — com três artigos, 160 p.: BIANCHI, L. A. — “Bancos de Ostreídeos pleistocênicos da planície costeira do Rio Grande do Sul”. — p. 3-40, 6 £., 4 est.; MARTINS, L. R. & EICHLER, B. B. & PODOLSKY, V. M. — “Propriedades texturais dos sedimentos litoräneos de Santa Catarina. I. Areias de praia, trecho Mampituba-Ara- ranguá”. — p. 41-54, 4 £.; FORTI, I. R. S. — “Cenozoic mollusks from the drill-holes Cassino and Palmares do Sul of the Coastal Plain of Rio Grande do Sul”. — p. 55-156, 1£., 9 est. (1970) — com cinco artigos, 126 p.; CLOSS, D. — “Estratigrafia da Bacia de Pelotas, Rio Grande do Sul’. — p. 3-76; PAULA-COUTO, C. de — “Nôvo Notoungulado no Riochi- quense de Itaborai”. — p. 77-86, 3 £.; ISSLER, R. S. — “Caracteres magmáticos regionais do vul- canismo da Bacia do Paraná”. — p. 87-100, 2 £;; RIBEIRO, M. — “Sôbre um padrão orogênico evidenciado no Escudo Sulriograndense”. — p. 101-108; RIBEIRO, M. & TEIXEIRA, C.A.S. — “Datações de rochas IHERINGIA — Zoologia, n. 41 — 29 DE ABRIL DE 1972 zn do Rio Grande do Sul e sua influência nos conceitos estrati- gráficos e geotécnicos locais”. — p. 109-120, 1 £.. (1971) — com três artigos, 78 p.: COSTA, C. M. B. da — “Importância palececológica e estra- tigráfica de Erodona macireides DAUDIN (Mollusca, Bival- via)”. — p. 3-18, 27 £.. CLOSS, D. & FORTI, I.R.S. — “Quaternary mollusks from the Santa Vitória do Palmar country”. — p. 19-58, 2 £., 4 est. RIBEIRO, M. — “Uma província alcalina no Rio Grande do Sul = To Estudos preliminares”. —p. 591, 2ER. Série ZOOLOGIA: N-2 N.º N.º NES NO NO IND > BUEKRUR, E82 BUCKUP,E. I. (1957) nl estalogo dos Moluscos do Museu Rio-Grandense de Ciências Natu- raiısı, — 40 p 2 = EROBES, O. Mm — (1957) — “Atualização da nomenclatura dos quelönios brasileiros”. — 24 p.; 3 — BECHYNé&, J. — (1957) — “Provisorische Liste der Alti- ciden von Rio Grande do Sul. (Col. Phytoph., Chrysome- loidea)”. — 52 N de BUCK Pero, o (1057) = Insetos Periados em galhos ER = JOE 5 — LEMA, T. de — (1957) — “Bicefalia em serpentes” — 8 p., 4 est.; 6 — BUCKUP, L. — (1957) — “Pentatomideos Neotropicais. == IL Sôbre o gênero Agroecus Dale 1851, com a descri- ção de duas espécies novas. (Hem., Pentatomidae)”. — 18 D:, 2 est; 7 — BUCKUP, E. H. — (1957) — Estudo das variações de Bo- thriurus bonariensis (Koch, 1342) e sôbre a invalidez de Bothriurus asper Pocock 1893 e Bsthriurus semiellypticus Prado, 1934”. — 18 p., 5 est., 1 tabela; 8 = BAUCKE, O. —. (1957) — “Cerambicideos do. Rio Grande dozsul> 7,2 305p: 9 — UHMANN, E. — (1958) — “Faerbungskreise dreier Hisvi- nae aus Suedbrasilien. — 191. Beitrag zur Kenntnis der Hispinae. (Coleop., Chrysomelidae). — 14 n., 2 est.; 10 — LEMA, T. de — (1958) — “Notas sôbre os Répteis do Es- tado do Rio Grande do Sul, Brasil: Notas I a IV” — 31 p., 6 est.; 11 — UHMANN, E. — (1959) — “Das Schildchen der Hispinae und seine Umgebung. — 198. Beitrag zur Kenntnis der Hispinae. (Coleop., Chrysomelidae)”. — 12 p., 3 est.; 12 — BAUCKE. O. — (1960) — “Notas Entomolögicas. I-III”. — 19 p., 3 est.; 13 — LEMA, T. de — (1960) — “Notas sôbre Répteis do Rio Grande do Sul | Via VER 36 p., Test: 14 — AZEVEDO, A. €C. P. — (1960) — “Studies on Coral Snakes. — Introduction; I. About the eggs of Coral Snakes; II. A New observation of the Behavior of Mierurus frontalis multicinctus and its relationship with folklore”. — 35 p., 6 est.; 15 — BUCKUP, L. — (1960) — “Pentatomideos Neotropicais. — II. Contribuição ao conhecimento dos Asopinae da América do Sul. (Hem., Het., Pentatomidae)”. — 25 p.; NS Lista das publicações do M.R.C.N. 16 — BUCKUP, L. — (1961) — “Os Pentatomideos do Estado do Idi 18 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 sl 32 33 34 Rio Grande do Sul (Brasil). (Hemiptera, Heteroptera, Pentatomidae)”. — 24 p.; LEMA, T. de — (1961) — “Notas sôbre os Répteis do Es- tado do Rio Grande do Sul, Brasil, IX - XT’. — 20 p. 8 est., Pd af; y AZEVEDO, A. C. P. — (1961) — “Notas sôbre cobras corais, (Serpentes, Elapidae. - II a VII”. — 22 p., 14 £.; CLOSS, D. & MADEIRA, M. — (1962) — “Tecamebas e Foraminiferos do Arroio Chuí. (Santa Vitória do Palmar, Rio Grande do Sul, Brasil)” - 43 p., 7 est.; 1 mapa; BUCKUP, L. & THOMÉ, J. W. — (1962) — “I Campanha Oceanogräfica do Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais. — A viagem do “Pescal II” em julho de 1959”. — 42 p., 2 est., 1 mapa; LEMA, T. de — (1962) — “Sôbre a espécie Bothrops ita- petiningae (Boulanger, 1907) e sua ocorrência no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. (Serpentes, Crotalidae)”. — 12 p., 4 est.; LEMA, T. de — (1962) — “Ocorrência de Philodryas ar- naldoi (Amaral, 1932) no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. (Serpentes, Colubridae)”. — 4 p., 2 est.; LEMA, T. de — (1962) — “Considerações sôbre dois Sau- rios com cauda dupla. (Reptilia, Squamata)”. — 6 p., 2 est.; LEMA, T. de — (1962) —- “Deformação acidental em Xenodon merremii (Wagler, 1824). (Serpentes, Colubridae)”. — 6 p., 2 est.; BERTELS, A. — (1962) — “Insetos — Hóspedes de Sola- náceas”. — 11 p.; AZEVEDO, A. C. P. — (1962) — “Anomalias observadas em serpentes do gênero Misrurus Wagler, 1824. (Serpentes, Elavidae)”. — 6 p. 1 est., 12 £,; AZEVEDO, A. C. P. — (1962) Söbre uma populacäo de Mierurus frontalis frontalis (D. & B., 1854) de Lagöa Santa, a Gerais, Brasil. (Serpentes, Elapidae)”. — 3 p., 1 est., 6 £.; THOME, J. W. — (1963) — “Um novo Covépodo (Crus- tacea) do gênero Trifur Wilson, 1917”. — 11p., 5 est., 1 £.; GOULART, A. D. — (1963) — “A Hirudofauna do munici- pio de Pörto Alegre. (Estado do Rio Grande do Sul, Brasil)”. —17D; LEMA, T. de — (1963) — “Resultados ictiolögicos da 1 Camranha Oceanogräfica do Museu Rio-Grandense de Ciên- cias Naturais”. — 56 p.; BECHYNÉ, J. & BECHYNE, B. S. de — (1963) — “Bei- traege zur kenntnis der Salvadorenischen Chrysomeloidea”. — 79 p.; UHMANN, E. — (1964) — “Hispinae aus dem Staate Sao Paulo, Brasilien. — 209. Beitrag zur kenntnis der Hispi- nae. (Coleontera, Chrysomelidae)”. — 28 p:: HOFFMANN, G. R. — (1964) — “Contribuição ao conheci- mento de Libinia spinosa Milne-Edwards, 1834. (Crustacea, Decanoda, Brachyura)”. — 40 p., 2 £., 10 gráficos; AZEVEDO, A. C. P. — (1964) — “Variações cromäticas em Micrurus corallinus (Wied, 1820). (Serpentes, Elapidae)”. — 15,p., 3 $£; IHERINGIA Nº 35 — N.º 38 — N.º 39 —- — Zoologia, n. 41 — 29 DE ABRIL DE 1972 7/5) (1967) — com cinco artigos, 88 p.: GOULART, A. D. de A. — “Presença de Helobdella obscura Ringuelet, 1942 e Helobdella duplicata var. tuberculata Ringuelet, 1958, no Rio Grande do Sul, Brasil”. — p. 3-6; CLOSS, D. & MADEIRA M. — “Foraminíferos e Tecame- bas aglutinantes da Lagöa de Tramandaí, no Rio Grande do Sul”. — p. 7-31, 6 est., 2 £.; GRAZIA, J. — “Estudos sôbre o gênero Galedanta Amyot & Serville, 1843 (Hemiptera-Heteroptera, Pentatomidae)”. — p. 45-59, 19 £. LEMA, T. de — “Nôvo gênero e espécie de serpente opisto- glifodonte no Brasil meridional (Colubridae, Colubrinae)”. — p. 61-74, 10 £.; CLOSS, D. & MEDEIROS, V. M. F. — “Thecamoebina and Foraminifera from the Mirim lagoon, southern Brazil”. — p. 75-88, 2 £.; (1969) — com um artigo, 114 p.: BECHYNÉ, J. & BECHYNÉ, B. S. de — “Die Galeruciden- gattungen in Siúdbrasilien”. — p. 1-110, 16 £. (1969) com cinco artigos, 128 p.: MADEIRA, M. L. — “Foraminifera from São Francisco do Sul, state of Santa Catarina, Brazil”. — p. 3-29, 3 est.; PEREIRA, C. A. F. D. — “Recent foraminifera of Southern Brazil collected by hydrografic vessel “Baependi””. DD: 34-95, 2 est. | graf;; THOME, J. W. — “Redescrição dos tipos de Veronicellidae (Mollusca, Gastropoda) neotropicais: I. Espécies depositadas no “Zoologisches Museum” de Kiel, Alemanha”. — »p. 1091-171, 21 £;: LEMA, T. de & AZEVEDO, A. C. P. — “Ocorrência de Mierurus decoratus (JAN) no Rio Grande do Sul, Brasil, (Serpentes, Elapidae)”. — p. 113-117; VOLKMER-RIBEIRO, C. — “New occurence of Uruguaya repens HINDE, 1888 (Porifera-Spongilidae) with redescrip- tion of the. species”. — p. 119-123, 2 É.; (1970) — com trös artigos, 124 p.: ROETTGER, E. U. — “Recent foraminifera from the con- tinental shelf of Rio Grande do Sul collected by the hydro- Srafic vessel’ “Canopus”. — p..3-72, 2 est, à £; THOME, J. W. — “Redescrição dos tipos de Veronicellidae (Mollusca, Gastropoda) neotropicais: III. Especies deposi- tadas no “II. Zoologisches Institut und Museum der Uni- versität” de Göttingen, Alemanha”. — p. 73-88, 28 £.; LEMA, T. de — “Sôbre o “status” de Elapomorphus bili- neatus DUMÉRIL, BIBRON & DUMERIL, 1854, curiosa serpente subterrânea”. — p. 89-118, 7 f.. (1970) — com três artigos, 102 p.: FABIAN, M. E. — Estudo anatômico de Liophis miliaris (L., 1758). Serpentes, Colubridae”. — p. 3-18, 8 f.; THOMÉ, J. W. — “Redescrição dos tipos de Veronicellidae (Mollusca, Gastropoda) neotropicais: V. Espécies depositadas no “Museo ed Istituto di Zoologia Sistematica della Univer- sitä”, de Turim, Itália”. — p. 19-31, 17 £.; MANSUR, M.C.D. — “Lista dos moluscos bivalves das Famílias Hyriidae e Mycetopodidae para o Estado do Rio rande do Sul”. — p. 33-95. 74 Lista das publicações do M.R.C.N. N.º 40 — (1971) — com três artigos. 66 p: — BECKER, M. & GRAZIA-VIEIRA, J. — “Contribuição ao conhecimento da superfamilia Pentatomoidea na Venezuela (Heteroptera)”. — p. 3-26. — THOMÉ, J. W. — “Redescrição dos tipos de Veronicellidae (Mollusca, Gastropoda) neotropicais: VII. Espécies depo- sitadas no “Museum National d’Histoire Naturelle” Paris, Serie DIVULGACAO: N.º N.º Branca@ 22 un. 2214-52. 02258, 3.est. — VOLKMER-RIBEIRO, C. — ‘Houssayella iguazuensis BO- NETTO and DE DRAGO, 1966 (Porifera-Spongillidae) in Itk river, Rio Grande do Sul, Brazil”. — p. 53-60, 6 f. N.º 41 — (1972) — com 4 artigos, 73 p.: — NAPP, D. S. — “Notas sobre o genero Lius H. DEYROLLE — (Coleoptera, Buprestidae)” — p. 3-20. — MANSUR, M. C. D. — “Morfologia do sistema digestivo de Castalia undosa martensi (IHERING, 1891) —- (Bivalvia, Hyriidae)”. — p. 21-34 — LEMA, T. de — “Sobre Micrurus putumayensis LANCINI, 1962 e sua ocorrencia no Brasil — (Serpentes, Elapidae)” — p. 35-58. = TEOMEB, Joomo “Uma nova especie de Phyllocaulis do Brasil — (Veronicellidae, Gastropoda).” — p. 59-68. (1971) — com sete artigos, 52 p.: — Apresentação — p. 1. CóORTE-REAL, M. — “Atividades, projetos e esperanças”. o. S=100 Bi ES: i THOME, J. W. — “Os moluscos da pré-história aos nossos dias”. — ». 11-16. — GRAZIA-VIEIRA, J. — “O maravilhoso ou aterrador mundo dos insetos” = pi 1T=20: — FABIAN, M. E. — “As serpentes, essas temíveis criaturas”. — p. 21-24. LEMA, T. de — “Serpentes peconhentas do Rio Grande do Sul”. — v. 25-32, f. 4. VOLKMER-RIBEIRO, C. — “Porque investir em pesquisa limnológica” mess: 25 — CORTE-REAL, M. — “Poluição da água no Rio Grande do Sul”. — mp. 39-44, f. 6-7. Setores e equipes em atividades no Museu — p. 45-46. — Publicações do Museu (lista) — p. 47-51. (1972) — Com um artigo, 12 p.: i GRAZIA-VIEIRA, J. & GALILEO, M. H. M. — “Lista dos Entomölogos da Região Sul-Brasil”. — p. 1-6. Publicacöes do Museu (lista). — p. 7-12. ki ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL Governador do Estado Coronel EUCLIDES TRICHES Secretário de Estado dos Negócios da Educação e Cultura Tenente-Coronel MAURO COSTA RODRIGUES Diretor do Departamento de Assuntos Culturais Professôra ANTONIETA BARONE Diretor da Divisão de Ciências Professor-Naturalista JOSÉ WILLIBALDO THOME Composto e impresso nas Oficinas Gráficas do Departamento de Imprensa Oficial, da Secretaria de Estado dos Negócios da Administração — Bol. 7965, de 27-9-1971 + 1 le 4 , ‚NOILNLILSNI NVINOSHLINS SIIHVIHTIN LIBRARIES INSTITL FED 4 LIBRARIES SMITHSONIAN _ INSTITUTION NOILNLILSNI NVINOSHLINS SITUVI Gin E oO CHR, E WARS on 3) T GP : GW EN 2 ud: 4 = > - = ; > NTE» >= | (7) = (77) re (77) LIBRARIES — INSTITUTION NOIINLILSNI NVINOSHLINS 53 Rc) , am 74 Ls 2 x Ria Lu 7 = E - q \ N [eg = je = N, N x <: E < EA < - - E Der > = E o E pr as = ae mea | E >ºI14VUBIN LIBRARIES SMITHSONIAN INSTIMS > O = O G = SON o = X = 4 DD 8 a = Ee) 5 Bm, o RR i > > E GB > 2 NV E. a EM 2 | DS 2 7 2 2a LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNLILSNI NVINOSHLIAS S31 av ee [Ep Eta o. < o a = = Hd. = / = = q NS = R VA é BZ = z 23 - BN E 5 Sa - NVINOSHLINS S31BVH BIT LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITUI = tus = Lu = GO ND) = o A = À ATA = & ar te S o = [as] = ca - — > $ 2 2 5 Sa INSTITUTION NOILNLILSNI NVINOSHIIAS SI! | = E = ER = À zw % Pd ul ee) = En) N > f; 2.74, == > =. N = E IR ei es 2 E » CM 2 = 5 z o = q = wo = er su (02) [e) = > 2 SMITHSONIAN NVINOSHLIWS SMITHSONIAN SMITHSONIAN FIT LV Bl. AD EEE NE NAL wu = Mr = REN % Aa - Ne < =) i | | NOILANLILSNI_NVINOSHLINS _S3 I4avyug In LIBRARI ES SMITHSON AN UT 3 e hr ) Be N (o) == =) o, E = Ny 5 = E dp» 7 pas) S N ur Vu = IF EEE: 20) ? m NS dp) = o * BU = de N = 2) = (7) NSTITUTION NOILNLILSNI NVINOSHLIAS S LIBRARIES SMITHSONIAN S 8 in. QUSTITU Q q IN GE O, (6) fo) EPA SA HLIIAS ONIAN HLINS ONIAN HLINS X EN ACARI J A GR a er E ÇÃO = N EN ET RA N = A E RL De GR; = x RUN Ye N = U zen? > = N > galos = NE [97] = [77] = 77 à = % RARIES SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNLILSNI NVINOSHLINS SI3IYVY817 n = n = IM n = ul .o us «a NE w S a u: E ERR E E Cc N c x ker = q N cc E eo - o EN © < PE RT z INLILSNI NVINOSHLIAS S31I9V49171 LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION SUR, unas = Ss = E [o = = 2 x Na É : > bos | es RR r » Bu VA 2 H m N o m u * 7 m é un Rs E 7 z 7 : RARIES SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNLILSNI NVINOSHLINS S31UV4917 ” ZA N NVINOSHLIAS NVINOSHLINS SMITHSONIAN NVINOSHLIWS N NN N N JE $ fr RN NS AS 9, Ee “NS MS .NLILSNI NVINOSHLIAS S31 uva 8911 LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION = < = O [98] E Les > 177) z un => 72) = « 177) u us ; t = E = 2 Lido 2 | = Se 2 jur) Em 7 RB ma [ em b e E X GE Y, en Cc « A co = x Rei Pe ==] ; oO RN er [e) 2 O e «a pe Pr ut: 2 e RARI Es SMITHSONIAN, INSTITUTION NOILNLILSNI NVINOSHLIAS saigva a, zZ É E O acl ES E = = =) = = > = 2 ne 2 = > E “ zZ | on z o z INLILSNI NVINOSHLINS SIlHVITIN LIBRARIES INSTITUTION z [92 = u 12 = = ( < É ps No hrs = = 4% IP Se = NS Wo =| > E 2 mw: So = = : = > a = ee = 175) = (77) » zZ [77] RARIES SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNLILSNI NVINOSHLINS LIBRARIES LIBRARIES s31yvyg11 LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNLILSNI INSTITUTION NOILNLIASNI SIIUVYSIT LIBRARIES s314v4g11 INSTITUTION NOIINLILSNI NVINOSHLINS S31I8V | = 'R [92] == [92] =\ So = E | an = ZZ JE E = DO HED pá N | 3 9088 01257 8118 INN SMITHSONIAN INSTITUTION LIBRARIES | RA EEE Reg 2 5 E E dé Pepe siri AN aan eg 7 er x à X - z R 4 5 ser run van, PRP o DZ ga ça GAIA SO Dica ad pa Seo ar wir x 5 É ar x eyes nie vs E e : ag A £ 5 5 Y A é ã et ea : : h TE gr te Re > : ; : ; : : Re at x À É “ag nim peito A o en pesei 5 : B 5 E y É sa VA Ae rigen Plane cgi rin, Wie x o q É ; q 3 & à E CL gene gp NE no 3 É E : r are ? RE nei eeme are ER EEE ET enge SE if a Vrszre kg an nn Auwunrg ash, er ori DET, Pr Fri Tan Nr en - £ É Epa ah a em Tee dos x pera Sams ee ee “sp N SEE: TEILE Stage N a o E en re k i É 5 - ) ds 5 Zaun IT nen “e ONE nen Se RE Lau Dept en eigen ya engen Verzuen:.ha. En ne RED we Weit re Fe rise ae po a wars ES ORTE de Abe