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in 2015

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Obrigado, Mãe!

Nesse dia, tão cheio de gratas evoca- ções e doces reminiscências, a humani- dade cristã, põe de lado os afazeres cos- tumeiros para tributar sincera homena- gem ao ente querido que nos deu a vida. A abnegação materna desperta em nós o reconhecimento, o respeito, e nos leva a admirar o grande amor de Deus por nós, suas criaturas.

Bendita e luminosa idéia a daquela jovem que com sua nobre iniciativa nos legou o "Dia das Mães"!

A jovem Ana Jarvis, de Filadélfia, Estados Unidos, sofrera o rude golpe de perder a extremosa mãe, e ao pensar na homenagem que iria tributar à memória de sua progenitora, ocorreu-lhe o plano de consagrar um dia às mães em geral.

A idéia foi logo aprovada pelas igre- jas e congregações religiosa^i. sendo mais tarde aceita pelo público. Um decreto do presidente Wilson, assinado em 1914, tomava feriado o segundo domingo de maio, tomando daf por diante significa- ção nacional, como "Dia das Mães". Hoje, em todo o mundo cristão essa data é comemorada com afcto.

Neste seu dia, amiga Mãe, queremos felicitá-la, orando ao Senhor que a cubra de ricas e copiosas bênçãos, para que a graça divina lhe acompanhe ao cumprir sua nobre missão de formar caracteres!

Adeus, Jessé!

A morte do cantor Jessé movimentou toda a imprensa falada, escrita e televisi- va de São Paulo. Desde o acidente com seu carro, próximo à cidade de Assis, suas passagens pelos hospitais, velório na Câmara Municipal de São Paulo e a saída do corpo em carro de bombeiro. Milhares de pessoas passaram para ver o seu corpo, merecendo destaque o signifi- cativo número de artistas e pastores.

Participaram do otfcio lúnebrc os Revs, HiUier Camparnucci Slulz e \'al- domiro Pires dc Oliveira, pastores da IPI do Sacomã. frequentada pelo cantor e seus imiãos Enos e Mamvl, também cantores. Revs. M.lrio Ademar Fava e Is- rael Rixlrii:ucs do Nascimento icunhado do cantor)' pastores da IPI Vida Nova- SP; Rcvs. Ahival Pires da Silveira e Fli- /eu Rodrigues Crciiun. pastores da I - IPI de São Paulo. Nesta kreja. recentemen- te, Jessé, seus innáos c filhas participa- ram c;uitando de dois cultos onde louva- ram a Deus cerca dc \f>00 pessoas. Para este ano estavam proiiramados mais dois trabalhos com o querido artista.

Até na nione Jessé deu testemunho ao inundo do aiiK»r a Deus c ao próximo, ao doar ItKlos os seus órgãos, que foram re- tirados no Hospital das Clínicas de São Paulo loeo após a sua morte cerebral.

O ESTANDARTE

UM ENCONTRO MENSAL COM A IGREJA QUE AMAMOS

Maio- 1993

ÓRGÃO OFICIAL DA IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE DO BRASIL

Fundado em 7 de janeiro de 1 893. por Rev EduardoCaMosPereira.Rev BentoFerraz e Presb Joaquim Alves Corrêa

(Sucessor de"lmprensa Evangélica .

fund em 07 09 1864)

ASSESSORIA DE IMPRENSA E COMUNICAÇÃO

Rev. João Correia Uma (relator) Rev Hilder Campagnucci Stutz Rev Leonildo Siiveira Campos Rev Jonas Gonçalves

DIRETOR:

Rev Abival Pires da Sllveira

EDITOR:

Rev Vaidomiro Rir !S de Oliveira

/'

COMPOSICAÒ. I HAGRAMACÃO E ARTE

Potyguara Gráfica e Editora Ltda. Ricardo Heumuth Benedetti - 914 4990

CAPA:

Roberto Almenara de Freitas REVISÃO

Rev Lysias Oliveira dos Santos

COPY-DESK ÍNecrolÓQlol

Presb Nilson Zanella

ASSISTENTE:

Roseli Eugênio da Silva Viana

JORNALISTA RESPONSÁVEL:

Uassir Ferreira Reg MT n* 65381 Matr Sind 1276

RE DAÇÃO:

Rua Amaral Gurgel, 452 - S/L CEP 01221-000 - Sâo Paulo - SP Fone (011)258-1422 Expediente 2* a 6*, das 9 às 17 h,

ASSINATURA:

Cr$ 100.000.00 ( até 31/06/93).

Artigos assinados não representam necessariamente a opinião da IPI do Brasil nem da própria direção do jorrial. Matérias enviadas sem a solicitação da Redaçâo serão publicadas a critério da me&ma. Os originais não serão devolvidos.

FAMÍLIA:

Essa ideia não poJe mopper

A palavra família vem de um vocábulo que significa "pai", e que servia para Indicar grupos como um clã. uma tribo, uma família OU mesmo uma nação, contando que OS seus habitantes descendam de um mesmo progenitor.

Defini-se família por conjunto de pessoas unidas por vínculos de parentesco, os agregados "famu- lus''= criado, empregado, desse modo, a família do tipo patriarcal, substituía nas sociedades moder- nas pelo tipo da família conjugal, composta exclusivamente do casal e seus filhos.

São quatro as funções funda- mentais da família: 1 ) a função pro- criatíva . que assegura a permanên- cia e a eventual expansão do gru- po, 2) a função educativa, que dilata a precedente e dimensiona ò prole os meios necessários para participar da vida em grupo, 3) a função económica , através da qual a família procura os meios de subsis- tência, busco o seu conforto e es- tabelece a base material necessário às demais funções, 4) a função emocional, baseada na complementariedade dos sexos, avaliza para os membros da família o equilíbrio emotivo,

Ouve-se constantemente a afir- mação de que a família está em crise. Em todas as épocas a família enfrentou crises. O que acontece na atualidade é que os crises au- mentaram de volume e se diversifi-

caram, exigindo dos cônjuges ma- turidade, capacidade e muita prudência ao administrá-las.

A cuitura tecnológica . por exem- plo, agregou características novas à família. Passamos a enumerar al- gumas: a) a diminuição de dimen- sões da família. As condições de vida são a cada dia mais hostis ò família numerosa, Por isso mesmo a sua redução é mais rápida nos meios urbanos, b) A estabilidade da família é diminuída. Quanto menor a família, mais instável se torna. Temos a afirmação que nos garanteser mais frequente asepa- ração judicial, o divórcio, nas famílias reduzidas do que em famílias numerosas, A instabilidade da famíla se agrava à medida que um número cada vez maior de jo- vens casa vendo no matrimónio o oportunidade das responsabili- dades decorrentes de tal decisão. Não temos dúvida que na vida ò dois. quando o prazer não contra- balanceia com os sacrifícios, a solução é sempre o divórcio, c) As interferências do Estado na família, Atualmente o Estado se propõe a realizar tarefas que são da família , às vezes de tal maneira veemente, ao ponto de querer substituir ã própria família. Introduzir em nossas porém, os malefícios também podem advir daí, se o Estado limitar a liberdade da família, sobretudo no que concerne às suas funções, que são, concomitantemente, seus

direitos inalienáveis, para o exerck:i. cio dos quais é ela Insubstituível, d) A crescente luta pela emanci- pação da mulher, seja por razões económicas ou ideológicas. A família brasileira atravessa uma cri- se que é própria dos países err) desenvolvimento: a substituição da família patriarcal pela família con- jugal fez com que esta perdesse a proteção emocional, afetiva e económica que era encontrada dentro daquela, e não foi contem- plada pela sociedade global com os substitutivos que a poderiam nortear e assessorar no desempe- nho de suas funções,

Afirma-se que a família monogâmica e conjugal é a obra- prima da cultura cristã. Contudo, havemos de convir com a neces- sidade urgente de uma reforrna estrutura! que possibilite a família ser sujeito de deveres e de direitos específicos, sem o que será mais difícil conservá-la e sustentá-la.

Muitos que acreditam na su- peração detodos os problemas da família através dos "Encontros de Casais" . Para mim, a realidade exi- ge reformas estruturais profundas e ellminadoras de mitos, preconcei- tos e fábulas. O momento requer fé. convicção, inteligência, hu- mildade, ética e desprendimento corajoso,

J.C.L

I

IX CONGRESSO DE PASTORES

LOCAL: Hotel Fazenda Três Poderes

TEMA: Contemplando o

Senhor do Geú e da Terra e Medilanto em sua palavra

Homenageado: Rev. Sebastião Gomes Moreira

Convidamos o todos os pastores da IPI do Brasil a separar na suo agendo o data de 3 a 7 de setembro paro mais um encontro do minis- tério de nossa Igreja.

Estaremos em bre- ve enviando o todos programação detalho- do do evento.

1

Vamos Celebrar de Coração IPI - 90 anos.

A Igreja Presbítería?ka Inclependente do Brasil está completando noNdiâ 31 de Julho vindouro 90 anos de uma hlstórícYcamínhada. Celebrações

especiais estarão acontecendo por todo o Brasil. Em São Paulo o evento será comemorado com uma grande concentração no 31 de Julho, às 19h00 na Primeira Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo. Não marque outro compromisso nesse dia. Vamos todos à grande celebração dos 90 anos de nossa querida Igreja.

Maio - 1993

1- LISTAGEM-AI-

guns dos nossos agen- tes já receberam a lista- gem dos assinantes. Pedimos atuailzá-ia e devolvê-la para que possamos fazer as cor- reções no computador. As Igrejas que não têm agentes, estamos envi- ando para os conse- lhos. Pedimos aos mes- mos nomear agentes com urgência.

2- PREÇO DA ASSINATURA- A partir do dia 01 de junho pas- sa para Cr$ 150.000,00 ( cento e cinquenta mil cruzeiros). O custo de "O Estandarte"é muito maior, mas não quere- mos que alguém deixe de assinar o seu jornal do coração por causa do preço. A Igreja pre- cisa investir na comuni- cação paro que a nos- sa comunhão, como Igreja Nacional, seja mais visível, mais verda- deira.

3- PARTICI- PAÇÃO- O irmão assi- nante pode participar de qualquer uma dos nossas colunas fixas, especialmente de: "A vez do Leitor", "Nossas Igrejas", "Sinalizando a Caminhada" e outras. Aguardamos a sua matéria.

4- ANUNCIE EM "O ESTANDARTE" - O

anúncio de sua empre- sa é bem vindo ao nos- so jornal, Agora, esta- mos cobrando Cr$ 10.000,00 (dez mil cruzeiros) o cm^. Todos os interessados em anunciar devem entrar em contato com Roseli - (011) 258-1422. O Es- tandarte também está aberto para notas so- ciais como casamen- to, aniversário e outras.

Assis exemplo Acreditando de novo

Foi com alegria que reeebemos na redação de^^O Es- tandarte*^ a visita do Rcv. Valmir, pastor da l.a IPI de Assis. Ele nos informou qwe a IPI vai bem na região e que a sua igreja loeal está crescendo muito. O projeto ^Assis para Crísto^tem sido o grande estimulo. Na qualulade de I*resi- dente do Pres- bitério trouxe a boa nova de que a con- gregação de Mara- caí, ainda este ano, será ot^anizada em Igreja. Está de para- béns o Rev. Esmael Arcas, pastor que, com a graça de Deus, levou o tra- balho para esse momento bonito.

J^ssa rápida pas- sagem pela redaçâo o colega Valmir comprou 50 assi- naturas de Es- tandarte** como iní-

cio de um trabalho de divulgação de nosso jornal no presbitério. Ele pretende levar os independentes da região a ler e assi- nar o órgão ofícixd da Igreja. Ele é m^s um irmão que está acreditando de novo na recupera- ção de Estandar- te**e na sua força como meio de comu- nhão e integração da IPI do Brasil.

Todos os leitoi^s estão convidados pelo Rev. Valmir para ajudar na tarefa de reWgorar o Estandarte. ^ al- guém precisar de material para esse tral>alho é entrar em eontato com a re dação. Temos talões de recibos e exemplares das várias edições para distribuição gratui- ta.

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mi N AMENTO NA IPI DO SACOMÂ

Nos dias 24 e 25 de abril a IPI do Sacomã realizou um grande encontro para treinamento de Professores para Escola Dominical. Ela contou com o apoio da Se- cretaria de Educação Cris- tã que enviou seus profes- sores para dar os diferen- tes cursos. O trabalho foi .aberto para as Igrejas da grande Sâo Paulo as quais demonstraram enorme interesse. Mais de 1 50 pes- soas não conseguiram inscrições, pois as vagas se esgotaram. Os que se inscreveram dentro do prazo - (120) fizeram o curso e gost- aram muito.

1- Palestra Básica: Mar- lene Almenara de Freitas;

2- Devocional Musical: Regina Célia Matias Pires

de Oliveira - (Ensinou várias músicas novas sobre a cri- ança e para criança);

3- Cursos para Professo- res de Escola Dominical

- MOCIDADE E ADULTOS - Rev. Julio Zaba- tiero

-ADOLESCENTES - Rev. Silas de Oliveira e Rev. José Carios Volpato

-CRIANÇAS-Marlene Almenara de Freitas 4- CURSOS ESPECIAIS -BANDINHA rítmica - Elizabete Jansen Cintra Damião,

Mais de 20 pessoas fizeram esse curso, muito útil para o trabalho com crianças, ado- lescentes e até com adultos.

-EVANGELIZAÇÃO E DISCPULADO - Este curso

foi ministrado pelo Rev. Lucimar, da Secretaria de Missões, com excelente avaliação dos partici- pantes. Nossa Igreja pre- cisa crescer, porisso cada comunidade deve retomar o espírito evangelizador dos primeiros anos. Sal- var pessoas é a nossa mais importante tarefa.

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De Evangélico para Evangélicos

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Maio -1993

puipiro

IND€P€ND€NK

DEUS NOS CHAMA PARA A UBERDADE

"Pora a liberdade foi que Cristo nos libertou" (Gl. 5.1,13-151

É inegável o foto de que na história humano estão estampados os sinais do injustiça, da opressão e da dominação dos mais fortes sobre os mais fracos. Daí o clamor por liberdade que atravessa a história da tiu- monldade, tão bem expres- sos nos versos: 'Uberdade, liberdade abre asas sobre nós r

O evangélico, porém, pa- rece sofre do doença diag- nosticada por Erich Fromm como "medo da liber- dade'. É difícil um evangéli- co produzir nas pessoas o sensação de ser livre e di- fundir a liberdade. Somos identidícados, sim, por nos- sa ética negativista Inão pro- testar, não frequentar cer- tos ambientes, nõo se rebe- lar , etc). Assim, não é de se estranhar que certos movi- mentos libertadores aca- bem fomentando também a liberdade com relação ã religião: porque vêem nela uma nova forma de

opressão, dominação e ca- tiveiro.

Pauto, porém, estava conscientedequeo chama- do de Deus (expressão equivalente ò eleição e à salvaçãolé poro a liberdade. E ele diz isso exatamente aos gálatas, envolvidos com a consciência de culpa gera- do pelo não cumprimento da lei religiosa e moral do [udoísmo. Por Isso essa epís- tola tem sido chamada de 'manifesto à liberdade' pelos estudiosos. Para ori- entar aqueles cristãos no exercício dessa vido livre, é que o apóstolo oferece, na carta, algumas implicações da liberdade cristã.

l-AUBEf$DADE ROMPE COM TODAS AS FORMAS DE LEGAUSMO.

O legalismo é herdeiro do farisaísmo tão combati- do por Jesus; é o tentativa dejulgar a vido religiosa dos outros petos padrões que nós criamos e transfor- mamos em lei. O legalismo sufoca a vida, impede o cres- cimento e maturidade porque mantém a todos

cativos de seu sistema. Além disso, o legalista sente pra- zer em controlar os outros. Tal como Lênis, seu lema é: 'confiar é bom; controlar é melhor'. Sofrem com Isso principalmente os jovens das igrejas. Quantos jovens há, afastados da igreja porque os fariseus 'lhes fe- charam o reino dos céus, não entrando, nem deixan- do entrar (Mt. 23.131. A es- ses, Pauto chama de 'fal- sos Irmãos, que se introme- tem para espiar a liberdade que temos em Cristo' (Gl. 2.4). Querem nos escravizar; engoioiar pássaros prontos para voar e nos tornar cúm; pllces da sua hipocrisia. É preciso coragem para lutar contra todas as formas de legalismo, principalmente aquelas escondidas na co- nhecida frase 'a liberdade termina onde começa a do outro.' Embora tal frase seja verdadeira, geralmente é usada não para defender a liberdade, mas sim para re- primí-la.

II -A UBERDADE UMITA- SE PaO AMOR.

A liberdade não pode ser usada para satisfazer o corne (Gl.5.131. 'Carne' é nossa natureza humana enquanto afastada de Deus, em orgulho e prepotência. E o que faz com que uns se julguem melhores que ou- tros. Na carne, a pessoa bus- ca sua própria satisfoção e uso o próxima (controlan- do-o , reprimlndo-o, etc.) paro se satisfazer. Viver na corne é não conseguir res- peitar o outro. É não amar. Por isso o liberdade é como a pipa: voa alto, mos é con- dicionada por uma linha para não se perder no ar; a linha do cristão é o amor, 'porque toda a lei cumpre- se em um preceito: Ama- rás o teu próximo com a ti mesmo' (Gl.5.14).

Ill-AUBERDAOESECON- CRETIZA NO SERVIÇO AO PRÓXIMO.

Esta deve ser a grande descoberta do cristão: so- mos livres para sen/ir. Não somos livres simplesmente para 'curtir a liberdade e nem para nos auto-destruir, mos somos livres para ser-

vir: 'sede, antes, servos uns dos outros, peto amor' (Gl. 5.13). Lutero descobriu isso com muita agudeza e pro; fundldade'em seu tempo. É, que uma pessoa demos- tra ser realmente tivre: na capacidade de aut.o- doação. Esse serviço deíe promover também a liber- dade do próximo e, se feito com amor, não será peso ou fardo, mas motivo de júbi- lo e alegria.

CONCLUSÃO:

A tiberdade cristã é re- sultado daquilo que Deus fez. 'Conhecereis a ver- dade, e a verdade vos liber- tará '(Jo 8.32). Aprendamos pois, o viver com respon- sabilidade, amor e sen/Iço a liberdadequeChsto nos ofe- rece, "porque vós, irmãos, fostes chamados ó liber- dade". Que a liberdade realmente abra as asas so- bre nós, sobre nossa vida, sobre a igreja e sobre o mundo.

Rev. Carlos Eduardo Brandão Calvani (IPI do Jabaquara - 06/1 1/92)

O (STfíMDniITt lOOfíMOS

Entre as datas gloriosas de nossa hísióriaconta-seodia 13de maio de 1888.

Esse dia, assignalando uma grande vicloria na cruzada saneia da liberdade, relembra um fato altamente significativo para to- dos nós - a liberdade dos escravos.

Ha um lustro foi promulgada essa lei áurea, que. varrendo a negra instituição, arrancou da capliveiro milhares de nossos com- patnolas.

Constituindo, por si só. um rasto luminoso e indelével de nos- sa hislona pátria, este facto as- sume proporções verdadeiramente colossaes, quando o encaramos sob o ponto de vista sociológico: como desabrochar de uma aspi- ração palnolica, incubada duran- te annos por uma propaganda |>acienle e desinteressada, como a bússola indicadora de que no coração da pátria não tinha atro- phiado os sentimentos nobres e elevados, como a esUella d'alva da idéa republicana, transforma-

da em realidade no memorável dia 15 de novembro de 1889.

O ^pessimismo insipiente, desnaturado, ora procura detur- par os factos, amesquinhando es- sas datas memorandas, quando ellas são reveladoras de nossa Ín- dole republicana; ora attribue ao governo da monarchia as con- quistas inolvidáveis da democra-

13 PE MAIO

cia inodema.

E assim que uns vêm na abolição da escravatura o resulta- do de uma propaganda egoislica, despeitada: o fruclo da ambição e da inveja em sua mais baixa man- ifestação; outros vêm nella a philantropia dos legisladores do império ou da princeza que sanc-

cionou a lei; ainda outros, aconte- cimento fortuito sem o mínimo alcance social ou politico!!...

Entretanto, essa lei não foi o fhicto da philantropia dos legisla- dores, muito menos da ex-prince- za, d. Izabel: não foi nem siquer uma retratação tardia do imperialismo.que, por tanto tem- po, havia conservado tão barbara instituição; não foi tampouco um acontecimento fortuito sem sig- nificação lógica, em face da phi- losophia da historia.

Foi a corporização da idéa sublime enunciada pelo Wilber- force paulista: "Desde a arvore gigante do píncaro agreste da ser- rania até a pedra isolada do valle Deus, estampou o vebo eterno da liberdade, e antes que o houvesse estampado na face da natureza, o havia gravado na consciência do homem".

A consciência popular depes- lada pelo sublime e invencível sentimento da liberdade tinha de facto abolido a escravidão.

quando appareceu a lei de 13 de maio de 1888

As camarás foram impellidas para para a premulgação desta lei pela onda do abolicionista que invadia todas as classes de nossa sociedade de uma maneira írre- sislivel

A lei de 1 3 de maio foi, portan- to, o resultado fecundo de uma elaboração lenta, mas progressi- va, operada na consciência popu- lar, pela propaganda abolicionis- ta, cujo histórico não pode conter- se nos estreitos limites deste arti- go; foi ainda a confirmação prac- lica e eloquente do gue disse o grande democrata : "E mais fácil tirar uma pedra do fundo do oceano, que arrancar do coração do povo o amor á liberdade "

E por isso que a abolição rece- bida no meio de applausos c ac- clamaçõcs populares, no meio da mais justa e enthusiastíca efíusão de jubilo; e sendo uma verdadeira revolução, embora incluenla, não produziu o mínimo abalo no or-

ganismo social.

Seguiu-se immediatamente a transformação do trabalho escra- vo pelo trabalho livre: e , sendo hoje o quinto anniversario dessa lei áurea, a lavoura no seu pro- gresso simplesmente espantoso, consequente dessa transformação, saúda agradecida esse evento abençoado, que ímmortaliza a nossa historia, fazendo-a digna da admiração da posteridade ...

E assim que nós encaramos esse facto de nossa historia,

Foi uma doce e suave meta- morphose em que a pátria horror- izada, arremessando para longe a chrysalida da escravidão, como a borboleta, voou gloriosa nas azas brancas da liberdade, e imppelída pela pujança desse sentimento nobre e elevado, fez echoar por toda a parle a exclamação sublime do immortal poeta brazíleiro: "Andrada, arranca esse pendão dos ares; Colombo, fecha a porta dos teus mares"!! ...

O espaço é o templo de Deus, e a consciência é o Sancto dos Sanctos.

E. Quinei

Mato - i99S

M€CttOlOGIO

o cantor Jessé Flo- rentino dos Santos, foi o décimo filho entre os 13 do Presbítero Manuel Flo- rentino dos Santos e Nathair Nery dos Santos, ambos falecidos. Nasceu em Niterói - RJ, no dia 25 de abril de 1952, quando seu pai pertencia à Primeira Igreja Presbiteriana de Ni- terói, onde foi batizado pelo Rev. Raul Vilaça. Quando Jessé estava com 7 anos, sua família mudou-se para Brasília- DF. Emjunhode 1961 o seu pai começou, no bairro Cruzeiro, o tra- balho que é hoje a 2a. IPI de Brasília.

Jessé com apenas 9 anos

Conhecendo «fessé

ajudou na cons- trução do templo e também ajudou ao seu pai a fazer os bancos para o povo de Deus sentar.

Seu talento mu- sical se manifestou logo cedo: com 9 anos, sem saber ler as notas musicais, se tornou organista da Igreja e com 1 1 anos cantava o tenor no coral. Nessa época o seu pastor era o Rev. Sebastião Gomes Moreira que havia celçbrado o casamento de seus pais.

Por ser de família numerosa, Jessé, logo cedo procurava ajudar seu pai no sus- tento dos 13 irmãos. Ensinou violão e to-

A IPI do Cruzeiro - Brasília - DF, que se orgulha de tê-los como filhos, sente-se profundamente cons- ternada pela perda do convívio do nosso querido Jessé.

Rogamos a Deus que conforte os seus corações diante deste momento tão difícil. Tenham a certeza de que agora, Jessé estará cantando na glória celestial, junto com os anjos, onde todos nos encon- traremos.

Abraços de toda a igreja.

Rev. João Batista Dias Pastor

:ou nos conjuntos 'Os Inocentes", 'Correntes de Força", "Placa Luminosa" e gra- .'ou com o nome Je Tony Stevens. Em 1975 deixou Brasília e mudou- ie para São Paulo e ;omeçou uma nova :tapa de sua vida irtística. Em 1980 bt convidado para )articipardo Festi- val MPB-Shell, ;anhouoprêmiode nelhor intérprete, :om a música 'Porto Solidão". Logo após a morte de _ seu pai, Jessé gra- vou um dis- co dc hinos tradicionais, a maioria do "Salmos e Hinos", com o nome "Ao Meu

Pai". FoÍjO jeito que ele encontrou para agradecer a Deus tudo que seu pai lhe ensinou do evangelho dc Cristo. Como evangélica, sempre testemunhou nas entrevistas em rádio, TV, jornais e revistas sua fé. Nos últimos anos, com os irmãos Manuel e Enos, frequen- tou a IPI do Sacomã, can- tou com o coral da la. IPI de São Paulo. Também fez um contrato para gravar três discos evangélicos com a gravadora "Bom Pastor".

Nos últimos anos tive a oportunidade de pergun- tar para Jessé sobre a sal- vação e ele testemunhou sobre o seu compromisso com a palavra de Deus e a certeza da salvaçãoem Cris- to. Nós, familiares que o recebíamos em nossa casa, semanalmente, temos tam- bém certeza, Jessé está com Cristo.

Rev. Israei Hodrigtus do Nascimento IPI VtdaNova

Jessé - um Salmo

Ccirtci paro Florízci

Jessé se parecia muito com um salmo, uma poesia, uma canção. Podemos dizer que os primeiros versículos do Salmo 108 sâo uma ver- dadeira biografia do artista. O seu coração flutuava como uma pena, mas em Deus era firme. Cantar para ele era um momento de profunda entrega, cantava com a alma. Seu corpo minúsculo, nos palcos e altares, se tomava um verdadeiro Instrumento musical.

O salmista despertava o saltério, a harpa e, com estes instrumentos e a sua voz, à meia noite, parecia querer acordara manhã. Jessé com o teclado, a guitarra, o violão e a voz tinha a magia de mexer com o nosso Interior. Mesmo fora de tempo acor- dava o poeta, o cantador, a bailarina, o artista, a criança que mora dentro de cada um de nós. Esses lindos perso- nagens, que povoam o inte- rior de cada pessoa, andam sedados por diferentes me- dos. sufocados pelo lufa-lufa

da vida moderna que nos exige ter e nâo nos liberta para ser.

O salmista escapou dos limites de Israel e, com a grandeza dos seus talen- tos, celebrou ao Senhor entre as nações. Jessé ven- ceu os limitesda nossa Igre- ja, para ser o cantor dos evangélicos; do seu Esta- do, para ser o cantor do Brasil; rompeu a barreira da língua e cantou para encantar o mundo.

Nas suas fraquezas e dificuldades, a misericórdia de Deus, que vai para além dos céus, com certeza nun- ca o abandonou. Quem sabe, por isso a sua voz que ia para além das nu- vens, nunca deixou de ce- lebrar o Deus da misericór- dia.

Hoje Jessé está na eter- nidade com o Pai celeste. Temos certeza: ele está feliz.

Rev. Valdomiro Pires de Otivein

Sem querer fazer sangrar a ferida tão violentaniente aberta no seu coração, como nos coraçílcs de todos os demais membros da querida família igualmente atingidos pelo mesmo rude golpe, cnvio- Ibe daqui, no meu nome e no de mintia família, a expressão do nosso mais profundo pesar por tãu doloroso acontecimento, assim como com todos nos solidarizamos tanto na dor como na saudade. Pelo que nós mesmos sentimos, podemos imaginar o que vocês sofreram, estão sofrendo e vão sofrer por muito tempo ainda; mas e.stamos orando para que Deus os conforte e console. Podemos não saber entender como, "mas sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que Amam a Deus. daqueles que são chamados pof* seu decreto*" (RÍn 8:28). Circunstâncias assim nos podem levar k plena submissão de Jó; Senhor o deu, o Senhor o tirou, bendito seja o nome do Senhor.** ^

Eu sei, Floríza, que você sabe tudo isso, e sei também que o Rev. Israel tem prestado a todos toda a constante e eficiente assistência pastoral de que necessitamos; mas ainda nao me saiu de lodo da mente a consciência de aue ainda sao ovelhas do meu pastoreio, Í.s(oé, de que ainda sou pastor de cada um, além da boa amizade que tão bem soubemos cultivar e espero nunca sofra qualquer diminuição.

Como você sabe, Jessé chegou aqui, em Brasília, menino bem pequeno ainda. Aqui cresceu, foi aluno da nossa Escola, aprendeu a cantar cantando hinos na Igreja, no Cruzeiro, dono de uma voz bonita e bem afinada, passou a ser admirado pelos companheinnnos da içreia c da vizinhança; começou a tocar, mesmo contra a vontade de Manuel Florentino, com quem ainaa tive oportunidade de conversar, aconselbando-o a não se opôr muito, límitando-se a uma inteligente orientação, porque amúsícaeraumaarie sublime. Finalmente, ele se tomou o mavioso cantor que era. com empresário e tudo, vindo a Brasília, foi k igrejinha de Cruzeiro. Após o culto, levei-o até o púlpito, tirei de uma gaveta a Bíblia grande de Manuel, velhinha, que nos guardamos com muito carinho, e abri nas páginas destinadas a **Registro de Família". Ele foi lendo.. . lendo.. .Ém certo ponto, pôs o dedo, olhou

Sara a porta e chamou a esposa; quando ela chegou, ele tirou o dedo e lhe mostrou, murmurando: essé...È eu senti que ele estava sob forte emoção. Agora, quando se deu o desastre fatal, pessoas de da Igreja, me disseram que. fazia uns IS dias, Enos havia estado e tinha pedido a Bíblia - que ele tinha mandado pedir. Eu fiquei contente, por sentir que a sua formução evangélica estava viva no seu mundo interior. E senti mutto que Manuel não tivesse ouvido os seus LPs '^Ao Meu Pai**. "Cidade Santa**e "No Primeiro Natal**, e as suas declarações públicas de sua origem evangélica.

Não sei se esta carta lhes (você e todos da família) fará bem ou mal, mas eu a escrevi com alma de pastor e amigo.

Diga ao Rev. Israel que o seu sobrenome oio vai completo no envelope porque não o tenho» e me mande o endereço de Vastí .

Finalmente, para todos os amados irmftos, o abraço do velho pastor amiga

ÍV«r. Smbagtíã» A. Mmrmkm

Maio- 1993

6

N€CttOLÓGIO

OLivcmn NOGUcinn

Faleceu em Altero- sa, sul de Minas, no dia 04/06/92 Leitora assí- dua do Bíblia e do Es-

tandarte, Adélia co- nheceu o evangelho na infância. Foi dos primeiros membros da IPI de Alterosa, criada quando ocorreu o êxo- do rural naquela região, devido ã for- mação do lago de Fur- nas.

Casada com o Presb, Joel Nogueira em 1948, deixou 5 fi- lhos e 5 netos, além do exemplo de uma mu- lher de muita fé, que pregava o evangelho com destemor.

Sueli Nogueira òosta

lfleN€ FRANCO fiRB€LLO

Descansou no Senhor, no dia 24/11/ 1992, aos 64 anos de idade, vítima de atropelamento, na cidade de Sorocaba, essa querida irmã em Cristo. Natural de Sarutaió-SP, onde nasceu no dia 23/05/

1 928;era filha do casal Juvenal e Vitória Franco. Professou sua publicamente na l a IPI de Sororcaba em 30/07/1967. diante do Rev. Onésimo A, Pereira Crente exem- plar e muito assíduo nos trabalhos. Deixou viúvo Augusto Rabello da Silva, além de filhos e netos. Oficiaram seu sepultamento o seu pastor Rev. João Batista Barros, acompanhado dos pastores: Paulo de Goes. Valdir Mendes, Jonas Gonçalves, José A. Bressan! e Doraci Natalino de Souza, diante de um templo superlotado.

Presb. Accácio Cagnoni Agente

JOS6 CASTILHO

Faleceu no dia 17/12/1992.aos67anos de idade. Nascido em Andrades-MG no dia 1 2/03/1 925, chegou ao Paraná em 1932, converteu-se a Cristo em 1956, professando sua diante de Deus

noanode 1958. como Rev. Paulo Boeno de Alvarenga. Eleito presbítero em 1960. foi superitendente daE.D, em 1980 e pQsteriormente tesourteiroda igreja de Quatiguó PR, Servo consagrado, sempre deu bom testemui«iho. Deixa viúva a irmã Aparecida Soares Castilho, além de 6 filhos, noras, genros e netos. Deus apascente os corações enlutados.

"O Senhor o deu, O Senhor o tirou. Bendito seja o nome do Senhor".

Rev. Paulo R.R. Monteiro

IPI de Quatiguá

/s/^s€L penem emfíos

Nascida em Barirí-SP . no aia 09/09/ IÇ) 4. madefran- cisco Pereira Barbosa e Ma- rta Augusta óe Barros. Con- verteu-se na adolescência Deixou o esposo Joaquim Saritos. os filhos. Maria Cecília eferr\ar\do. alémde4netos Irtcansàvel no trabalho do Senhor. 'Isobelzinha: como era chamada, foi diaconisa na sua igrela. participando sempre com muito alegria de todos os atividades. até seu falecimento, no dia 08/ 01/1993. Acompanhamos com emoção sua vida cnstò nos últimos vinte anos em

Bauru e podemos testemu- nhar com alegrias estes fa- tos Seu ministério predileto era ajudar o próximo, nunca desepcionando àquele que tinha uma necessidade. Figu- ra conhecida na sociedade de Bauru, prendada docei- ra. era sempre requisitada, não perdendo nenhuma oportunidade em falar de JesusCristo Jamais declinou de sua condição de 'pfotestante'da qual multo se orgulhava. Atendia a to- dos sempre com um sorriso estampado no rf.to. Viveu Intensamente o evangelizo t- sua partida deixou muila saudade entre os familiares e seus irmãos, da sua 'Primei- ra Igreja', como elo sempre repetia.

Oficiou em seu sepultamento ante um tem- plo totado. o Rev Laudelino de Abreu AJvorenga. 'isabei zinho' com certeza, esto ago- ra participon do da glória do Senhor.

Pfetb. Nilton Zanella

i.^lPi de Bauru

jose iNáao ofí cosm

MOfícifí G. oe mfíújo

juuemRfíMOS viem

Nasc eu no dia 26/07/ 1916 e faleceu em 05/06/1992. na cidade de São Paulo. Convertido em 1943. fez sua pública profissão de e batismo na IPI de Tupà perante o Rev. A/varo Simões. Casado c o/ 1 1 Maria Carbon e da Costa, deixou 9 riihos. 21 netos e um bisneto. Era membro da IPI de Vila lório.

Oficiou seu sepultamento o Rev, José PoLrfo Bfocco. pastorda T^IP Conservadora da capitei.

fiev, José Paulo Brocco

Faleceu em Fortoleza-CE. aos 7 1 anos de idade, depois de uma existência dedicada a igreja onde ftliou-se ainda adolescente por volta de 1930 Participou ativamente dos trabalhos da mocidade, por longos anos. Foi velado no templo da 1'- IPI de Fortaleza, oficiando o Rev Áureo Rodrigues, seu pastor

Foi um exemplo de dignidadeefirmezaem toda a sua vida.

Deus conforte os corações entristecidos da Igreja e dos familiares.

Presb. Carias Morais « Sitva

Faleceu na cidade de Muzambinho-MG. nodia 16/ 01/1993 a irmã em Cristo . esposo do Presb. João Gon- çalves Vieira. Aceitou o Se- nhor Jesus como seu único e suficiente Salvador no ano de 1958 e foi fiel até a morte. Dedicou a sua vida ao lar. à família e ao salvador Jesus. Cantava hinos de louvor a Deus. Inclusive, duranteoseu trabalho doméstico Deixou 7 filhos. 6 netos e muita saudade no seio da família e na IPI de Muzambinho. onde era multo querida

Oficiaram o sepultamento os Revs Clóvis Luciano Ribei- ro e Gerctído A. dos Santos.

Rev Carloi Esaú doi Santos

cufls Gnivíto

Entoando hinos de lou- vor o Deus. a Igreja de Vila Santa Maria - SP. despediu- sede último presbítero funda- dor, um pioneiro na pre- gação da palavra, naquele bairro paulistano.

Elias Galvão era um homem de oração Nascido em 05/08/1900. foi promovi- da ã eternidade, em Dezem- bro último, depois de uma vida consagrada, onde ocu- pou muitos cargos na igreja, sempre com multa alegria.

Oficiaram o seu sepulta- mento. o seu pastor, o Rev Roberto e o Rev. João Do- mingos

'Val-se um Bem-aven- turado pois sua confiança era em Cristo, mas se firma a fé. pois seu exemplo e seus frutos continuam vivos.

Rev, Roberto

IPI Vila Santa Maria

SeBfíSTIfíO

reixeiRfí FefíReiRfí

Nosso Irmão a presença do Senhornodia )9/02/l993aos 80 anos deidade Era natu- ral de Santa Cruz do l^o Por- do-SP. ondenasceua 15/08/ 1912. filho deFronctsco Teixei- ra e Ana Ferreira Professou sua no Senhor no I" IPI de Sorocaba em 1977 no pre- sença do Rev OnésImo Au-

gusto Pereira.

Procedente do Romanis- mo. trouxe para a igrejamuita forço de trabalho, sendo um crente fiel. esposo epal dedi- cado e bondoso. Deixou es- poso D Jurema dos Santos Pereiro, dois filhos e dois ne- tos

Foi velada naOFB&AS. sen- do oficiante o seu pastor.. Rev. João Batista Barros Presb Accòcro Cognoni Agente

fíuipifíesDe

CfíMmGO

Nosso Irmão Rui Faleceu no dia 21/10/1992. em Ri- beirão Preto, onde era mem- bro da Congregação Ms sionária da IPI do Brasii Neto dePresb Fundador de nossa denominação naqu^a ci- dade, veio para Ribeirão em I960. procedente de Aia-

pongas estado do Paranã.

Equilibrado, sereno, es- tava preparado para patir. deixou a esposa Geni. 4 fi- lhos. 2 noras. 3 netos e muita saudade

Que a paz de Deus que excede todo entendimento possa guardar a mente e o sentimentos da família

Rev, Mário Sérgio de Goes

Maio - 1993

7

M€CttOLOGIO

Mê-

LAZRRn DOMINGOS

Nasceu no dia 04/07/ 1916. Foi criada na Igre- ja, tendo professado sua em Jesus Cristo no início da adolescência perante o povo de Deus e o Rev, Kocken na Igre- ja Congregacional de Siqueira Campos. Casou- se com José Domingos,

com o qual foi mãe de Josué David. Na IPI de Jacarezinho, por22 anos. foi presidente da SAS e diaconisa. Na IPl de Qua- tiguá, por 13 anos, foi também presidente da SAS e diaconisa.

Seu ministério não parou ai, pois participou com seu companheiroda fundação da IPI de São Sebastião da Amoreira. Por certo ficou conheci- da como mãe carinhosa 6 mulher dedicada ao reino de Cristo na IPI do Brasil.

No dia 04/1 1/93, foi se encontrar com ele nova- mente, mas agora na morada que o Senhortem preparado para os seus fiéis. Aqui ficaram além do filho, os netos queri- dos: Matheus David e Murilo José,

a redação

JOSé DOMINGOS

Nasceu em Siqueira Campos, PR. no dia 26/ 02/1925, transferindo-se para a IPIB em Sebastião da Amoreira naquele Es- tado, e posteriormente para Quatiguá. onde aju- dou inclusive na cons- trução do atual templo.

Em 1969 o saudoso irmão veio para Jacarezi- nho constituindo-se para

a obra. uma figura sím- bolo Presbítero durante 20 anos lutou sempre para a expansão do reino incrementando com sa- bedoria o patrimônio da Igreja. Foi chefe da Exa- tona Estadual de Ren- das, gozando de grande prestígio na cidade e nun- ca escondendo a sua con- dição de cristão O Se- nhor o chamou no dia 04/ 11/1992 deixando sau- dosos sua esposa Lázara, seu filho Josué David, sua noras e netos.

Oficiaram no sepulta- mento o seu pastor Rev. Oséias da Silva e mais os Revs, João Leonel (Batista); Evaldo Duque Estrada (IPI) e João Araú- jo Cardoso, da fPC,

Leon/r M. Madureira

Diaconisa

ANTONIO De SOUZfi

Natural de Fartura-SP, onde nasceu no dia 02/06/ 1913. faleceu em Maringã-PR, nodia 1 1/ 01/1993, esse nosso irmão na fé, Casado com D, Sofia Leme de Souza, deixou 7 filhos; Manoel, casada com Luzia Marcos de Souza.

Mercedes, viúva de Daniel Peres de Melo; Durvalino, casado com Anancy Wiz de Souza; Neuza, casada com H aroldo Rodrigues Rocha, Edinéia. casada com José Regivoldo Nascimento eMoacir, casado com Regina Anselmo <;je Souza Deixou 15 netos e 1 bisneto.

Foi sempre membro atuante da sua igreja, na II IPI de Maringó-PR, desde a época da sua organização. Oficiou o ato fúnebre o Rev, Saulo de Melo,

Presb. Victor de Matos Camargo

II IPI de Mahngá-PR

RNTONIO D€ SOUZfi PINTO

Nascido em 16/08/1929. faleceu em Sào Paulo no dia 17/02/1993, o Ifmão Antonio que era casado com D, Clarice B,C, Pinto, Era mem- bro do IPI de vila Sonla, ten- do anteriormente colabora- do Intensamente com a IPI do Tatuopó, onde professou a suo em 1 960, com o Rev Jonas Nogueira,

Foi diretor do Coral e Agente do ESTANDARTE nos onos 1986/7

Deusconsoleos corações entristecidos de seus fami- liares.

DIVINO CflRDI

o Irmão foi chamada o pre- sença do Sephor no dia 06/ 01/1993, aos 84 anos de idade, opóslongo sofrimento físico. Noturoi de São Manuel- 3P, onde nasceu no dia 28/ 02/1908. professou sua em 31/07/1983. diante do Rev. Paulo de Goes Humilde, bom amigo. Divino deixou D, Araci Pereira dos Reis. além de 1 filha. õnetoseSbisnetos, Oficiou o féretro o seu pastor, Rev. João Batista Bar- ros. ,

PfBsb. Accacfo Cagnoni

Agente

€Ne!ns JOSé

Dfl SILVfi

Nascido no dia 13/10/ 1930, o diácono Eneias foi promovido às alturas no dia 16/09/1991. depois de uma vida consagrada ao Senhor da seóra. Ocupou diversos corgos na suo Igreja, a IPI de Santo Albertino Deixa viúva D Maria do Silva e 6 filhos e 10 netos.

Oftciorom no seu sepulta- mento. os pastores Sidnel Toledo Garcia, Otoniel Marin- ho de Oliveira, Josué de Campos, José dos Passos e Getro Pereira, além do pas- tor Idequim Condido de Oli- veira, do Igreja Cristã Presbi- teriana.

Presb. Matcílk) G. Pereira

flN€LOM SILVfi

O Senhor chomou para a eternidade nosso querido irmão. Finelom Sivo, fotecido em Sorocaba, no dia 24/01/ 1993. aos 79 anos de Idade Natuol de São Paulo, nasceu nodlo 10/02/1913. tendo pro- fessado sua no Senhor em 3 1 /07/1 932. como Rev. Jorge Bertolaso Steio

Filho de Olímpio Antonio da Silvo e Camilo Cardoso Silvo, o extinto era crente multo dedicado e de bom testemunho Acompanhou sempre nos trabalhos da igre- ja, o sua esposa que era or- ganista Era membro da 1 a IPI de Sorocaba e deixou 1 filho, 4 netos e 2 bisnetos Foi velado no OFÉBAS oficiando o Rev Paulo de Gois,

Presb. AccQck) Cagnon

FLORlC€Nfi CO€LHO GOM6S

NodioC . - . ! -.lanos aetdodG. foi chamada o p'eien- çodeDeus Era nofutal de Espe- ro Fellz-MG, onde nosceu no dia 28/01/1929 Foi coiólico, porttcl- pou de movimenlos espífffaj. Isto até 1976 quando aceitou o Jesus como seu salvador pesso- al Foi evangelizado pelo Missio- nário Gerson José Bueno Fezsuo público profissão de diante do Rev Ryosche icuco sendo uma dos organuodorosdo IPI da Pimento 6ueno-l?0 onde teste- munhou com fidelidade suo

Deixou esposo Valdir Gomes e filhos João, Luiz Valdir e Soma alèm de 12 netos Oficiou o se- pultomento o Rev Gerson J Bueno G^noc Jotè êumno

FRfiNCISCO fiM€LIO D€ OLIV€lfifi

Nascido em Compôs Novos Paulista nodio 10/07/ 1887, faleceu em Londrina- PR. Foi sempre fiel oo Senhor Igreja, sendo membro do IPI por mois de 60 onos Deixoumuitosomtgos Paide 13 filhos, deixou 28 netos, 40 bisnetos e 3 totaranetos Pode dizer como Paulo em li Timóteo; "Combati o bom combate, acabei o cofreifo. guardei o fé"

Quatro postores reoiízofom o oficio fúnebre Lázara Amelto de Oliveira

H€N€DINfi fiMfiRfiL fiflCHêRO

Irmã Henedina, nascida em Porangaba. faleceu em Sôo Paulo, no dia 12/01/1 992, com 86 anos de idade Crente diei e dedicada õ obra do Senhor, revelou-se sempre mãe extremosa, vi- vendo e participando das alegrias, tristezas e preocu- pações de seus fomiiiores Deixou viúvo o Prot Aquiles

Archéro Júnior, as filhas Heloí- sa, Heloide, Heloiny e Heloí- na, genros, netos e bisnetos Oficiaram no sepultamen- to os Revs. Abival Pires da Ailvelra. Elizeu Rodrigues Cremm e Gerson Correia de Lacerda, da l.a IPI de São Paulo

Registramos a nosso gratidão ao Senhor da Vida pelo precioso legado que nossa mãe nos deixou.

Diaconisa HekMsa A. Araujo

HONOfíRm F€fíNflND€S

No cHa Lo de Outubro, aos 69 anos de Idade, em Sorocaba, toi chamada a presença do Senhor aquela que em vida foi a esposa do Irmão Presb Eduardo Fetnan des. Natural de

Potinnduvo, estado de São Pau/o. nasceuem 2 t/l 2/1922. aceitou aCnsto com o Idade de 8 anos

Teve longo expefiénciano evangelho de Jesus Cristo, criando í I fílhosno lemordo Senhor Deixou ' / nefos e multa saudade entre seus familiares Oficiou o téietro o pastor do sua igreja, ftev. João Batista Barros

Accàeio Cagnon I Agente

MfCaOLÓGIO

Nascida em 07/00/ 1918, "Tia Barbinha*, como era conhecida foi promovida a eter- nidade no dia 17/08/ 1992. na cidadedeSào Paulo.

Deixou 8 filhos, 19 ne- tos e 1 1 bisnetos e dis- tribuiu durante todo a sua vida muita fé, amor, humildade, de- dicação ao próximo e trabalho. Eia agora pertence ao Senhor!

"Preciosa é aos oihos do Senhor, a morfe de seus santos, " (SI. 116.15)

Rev. Carios Roberto

CnSTOniNfl D€

ARRUon Pines

Faieceu aos 86 anos de idade, em Soroca- ba a querido irmã, naturoi de Porto Feiiz. onde nasceu o 11/06/ 1906, Professou sua noSenhorem 1926. na IPi de Porto Feiiz. Trans- feriu-se paro Sorocaba em 1950 onde sempre se reveiou crente de bom testemunho, Foi promovida às mora- das eternas no dia 21/ 09/1992, Era viúva de Sebastião de Barros, tinha 4 fiihos tendo deixado 22 netos, 28 bisnetos e 2 tatarane- tos.

Seu corpo foi* vela- do no l.a IPi de Soro- caba oficiando o Pas- tor da Igreja , Rev. João Batista Barros e mais os Revs. Aggeu Mariano da Silva , Paulo deGoes e Gamaliel Floriano Pires,

Accácio Cagnoni Agente

josé Ang€LO jos^ cicvnné

CHfíOfíS

Faleceu na cidade de Macaubal - SP, no dia 21 de março de 1992, Nascido aos 19/ ll/1898,estavacom93 anos. Deixa viúvo a irmã Júlia Perroni Chagas, com a qual se casara 72 anos, e numerosa família composto de 12 filhos, 32 netos e 34 bisnetos. Oficiou no residência, o subscritor desta noto. Desçam dos céus as consoloções do Espírito Santo sobre o famílio enlutada. 'Deus enxugará de seus olhos toda o lágrima. "Bem-aventurado e santo é aquele que tem parte no primeira ressureiçâo; sobre esses o segundo morte não tem autoridade; pelo contrário, serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com Ele". (AP. 20,6)

Rev. Josué de Campos.

Nosso amado irmão José faleceu inespero- domente no dia 7 de Julho de 1992, deixan- do saudades entre seus familiares e muitos omigos. Nascido em Borro Bonita - SP em 23/01/1925.era filho de Domingos Cievaré e D. Maria Cougo. Deixou viúva a irmã Morio Lui- za dos Santos Cievaré.

Dotodo de um génio alegre e um gronde coração, foi assíduo nos trabalhos da sua igreja, no 1 ,a IPI de Bauru , onde conhe- ceu o evangelho do solvaçào. Oficiaram no seu seputtomento, o seu pastor, o Rev, Valdemar de Souza, e mais os Revs. Josué Xavier e Milton Oliveira Guerra,

"O Senhor o deu, o Senhorotirou, bendito o nome do Senhor". (Jó 1,21) Presb. Nilson Zanela 1 .a IPI de Bauru

ROB€RTO RODRIGUES

Foi chamodo o pre- sença àe Deus o irmão Roberto Rodrigues, queero natural depor- to Feliz, onde nasceu o 07/06/1923, Professouo suo no dia 24/06/ 1940 no IPI de Porto Feliz de onde se trans- feriu para Sorocaba, filiando-seà l,alPI,até que o Senhor o levou no dia 26/08/1992.

Crente exemplar, dedicodo ao trabalho da Igrejo, deixou viúvo D. Mafoido Vieiro Ro- drigues, 4 filhos e 7 ne- tos. Oficiou o serviço fúnebre o Presb, An- tenor Leite de Oliveiro,

"Bem-oventurodos ps mortos que desde ogoro morrem no Se- nhor." (Ap. 14.13),

Presb. Accácio Cagnoni Agente

THCRCZINHR PCRCIRR PINTO

Folecidode nd dio 31/07/1992 no cidode de Cruzeiro onde era membro do l.a IPI, nosso irmã pediu d seu filho, em meio òs doTes: "Ore o Deus não poro me curar, mos poro queeutenhopoz, "Eo Senhor a levou num. ambiente de colmo e misericórdia.

Therezinha profes- sou suo em Dezem- bro de 1988, Seu oficio fúnebre foi realizodo pelo seu pastor, o Rev. José Xavier de Freitas.

'■ Certamente que o bondade e o mi- sericórdia me seguirão todos os dios do minha vida; e habitarei no caso do Senhor por longos dios." (SI. 23.6).

Presb. Renato Diniz Pereira Pinto.

PRESTANDO CONTAS

Rev. Pedro Sanches Vierma Tesoureiro

Presb. Cláudio Rocha Contador

Magali Ramos Basilico Auxiliar

Tesouraria do Supremo Concílio - A^ov. Financeiro

RECEITAS (ENTRADAS)

JANEIROm

FElEREIRO/93

MARÇO/93

TOTAL

Contribuições Sistemáticas(10%)

718.320.280,81

641.722,352,75

1.127.818.229,16

2.487.850.762,72

Aluguéis j

78.727.349,00

78.727.349,00

78.727.349,00

236.182.047,00

Rendas Financeiras

121.339.301,34

453.812.351,42

469.271. 712,39

1.044.423.365,15

Seminários (Mensalidades)

35.560.004,00

79.719.966.00

200.887.112,97

316.167.082,97

0 Estandarte

32.117.000,00

16.781.046,54

21.199.046,54

70.097.093,08

Secretaria de Missões

53.516.537,63

28.453.958,65

63.917.549,00

145.888.045,28

Acampamento Cristo é Vida

22.169.722,40

20.189.799,97

17.037.498,50

59.397.020,87

Outros

39.652.857,94

98.637.904,64

185.714.807,52

324.005.570,20

Total

1.202.393.053,12

1.418.044.728,97

2.164.573.205,08

4.684.010.987,17

DESPESAS (SAÍDAS)

Escritório Centrai (Pess. eAdm.)

Seminário de São Paulo

Seminário de Londrina

Seminário de Fortaleza

Secretaria de Missões

Acampamento Cristo é Vida

Ministros Jubilados

Viúvas de Ministros

Eventos (S.C.. Com.Exec.,Secrets.)

Reformas e Conservações

O Estandarte

Outros

TOTAL

Total entre Receitas e Despesas APLICAÇÕES FINANCEIRAS

133.308. 1.040. 36.111. 78.275. 225.546. 38.282. 24.642. 28.550. 29.376. 8.824. 22.669 3.286. 499.803.

575,21 000,00 453,14 921,72 372,61 843,14 000,00 000,00 000,00 751,90 170,00 960,00 047,72

601.590.005,40 513.200.000,00

140.489.188,92 15.114.631,00 90.992.064.74 72.240.027,03 182.462.538,60 26.091.066,01 14.641.000,00 18.550.000,00 232.945.800.00 3.435.141,00 1.200.000,00 3.472.720,00 700.533.177,30

717.511.551,67 359.500.000,00

254.065

88.369. 139.532. 124.428. 205.939.

26.047.

23.030.

37.100.

41.887 7.696.

13.031. 961.228.

182,62 972,93 042,67 792,13 559,85 805,60 000,00 000,00 560,00 393,00 0,00 111,00 415,80

527.862. 104.524. 266.634. 274.734. 512.948.

90.421.

52.312.

74.200. 204.209.

19.946.

13.869.

19.790. 2.161.454.

945, 75 602,93 559,55 739,88 471,06 714,75 000,00 000,00 360,00 285,90 170,00 791,00 640,82

2.203.454.789,28 774.700.000,00

2.522.556.346,35 1.647.400.000,00

Maio - 1 993

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/voms e NOTíans

No dia 20 de Dezem- bro de 1 987 , reuniu-se um grupo de irmãos no residência do presbítero Nathanael A. da Boa Morte e sua esposa D, Isa- bel. Era uma reunião de oração e consulta, ten- do como objetivo o cri- ação ou iniciação da igreja presbiteriana , ago- ra, a Presbiteriana Inde- pendente. No dia 1 de Abril de 1988, o Rev, Assir Pereira deu sua palavra de instalação oficial da congregação em Teixei- ra de Freitas, Bahia. O presbítero Nathanael foi instalado como evange- lista desta congregação até o dia 22 de Março de 1991 porque nosso Senhor Deus o chamou para fi-

CONGREGAÇÃO NA BAHIA

car com Ele para sem- pre. Foi um excelente pro- fessor e amigo que a con- gregação perdeu.

Eu e Irene, chegamos ao Sul do Bahia em Janei- rode 1989. Estávamos tra- balhandoi em Itamarajú, Ba- hia, naquele tempo, mas vínhamos sempre à Tei- xeira e par- ticipóvamos- nos trabalhos desta congre- gação. Vi que a congrega- ção tentou fazer o máxi- mo possível para agradãre honrar so- mente ao Senhor Jesus Cristo. Depois que passa- mos um ano fora do Bra- sil, voltamos novamente

ao Sul do Bahia e esta vez como pastor em residên- cia desta amada congre- gação. Estamos morando em Teixeira desde Agosto de 1992.

O trabalho está Indo

bem. Estamos com 47 membros comungantes e 8 membros não comun- gantes. A Escola Domini- cal está crescendo e ago-

ra temos 5 classes com 5 professores e 4 auxiliares para atenderem a ne- cessidade desde os cri- ancinhas até aos adul- tos. Hoje, estamos com 86 alunos matriculados no Escola Do- minical com a frequência de 85%. O nosso alvo é 100 alunos na escola e 60 membros co- mungantes até o fim des- te ano, se Deus permitir!

Estamos construindo o primeiro an- dar do prédio da Edu- cação Cristã. Come- çamos em Setembro de 1 992 e concluiremos em Junho de 1993. Estamos

planejando o construção do nosso templo em Ju- lho de 1993. depois que passarmos a congregar no prédio- da Educação Cristã. Se for da vontade de Deus, estaremos pedindo, a organização da congregação em Igreja em Janeiro de 1995. Orem por nós, porque brevemente começare- mos a treinar os que vão servir a Deus como pres- bíteros e diáconos.

Se os irmãos vierem vi- sitar os lindas praias da Bahia, por favor venham odorar a Deus conosco. A congregaçãode Teixei- ra fica na Rua Duarte Costa, Centro (Perto da Praça Joel Almeida), Tel. 073-291-2470. Aguardamos a sua visita!

Rev. Miguel e Miss. Iiene Srvalee

UMA ff OTA DE GRATIDÃO "Estive pteso 6 fostes ver-me"

é conhecida aquela história de cer- to homem que plantara . emseujordim, uma roseira, dispensou-lhe todos os cuidados, mas o tempo hl passando, passando, sem que ela florisse. Nem uma rosa despontara. Teriam, por- ventura, sido Inúteis os esforços dis- pendidos, as atenções prodigaliza- das, o tempo gasto? Tudo Indicava que sim. Certo dia. porém, uma desco- berta, feita ao acaso, trouxe um novo alento àquele que plantara a roseira que segundo imaginava - recusava- se o enflorar. €le observou que um dos galhos da planta, penetrando por uma brecha que se abrira no muro, passara para o quintal vizinho e aí, na ponta do ramo, estava a ostentar magnifica- mente os seus encantos uma grande rosa recém-desabrochada.

Lembramo-nos dessa história ao sentir que em nossa vida verificom-se, por vezes, coisas semelhantes. Nem sempre nos é dado conhecer os frutos dos nossos esforços, fico então em nosso espirito a desalentadora Im- pressão de que tudo o que fizemos resultou em nada. Por Isso acredita- mos que aos colaboradores anónimos da seara do Mestre, o caso que vamos relatar aqui poderá servir de estímulo e incentivo.

/9 pessoa responsável, no momen- to, pelo Departamento de Música, na IPldo Imlrlm. decidiu-se a organizar um coral e. ao mesmo tempo, dlspôs-se a ministrar aulas de piano às pessoas interessadas. No mês de dezembro p.p.. houve uma audição de músicas pelo coral, quando os alunos de piano tiveram a oportunidade de apresentar

também sua colaboração, participan- do assim daquele momento de música e inspiração, bela página musical que a tantos emocionou diz bem do importância do ministério da música na Igreja de Cristo.

Mas. o propósito desta noto - con- forme o título acima - é traduzir o nosso agradecimento a uma organis- ta que. na IPI "Getsêmoni". em San- tos, orientou aquela que dava então os primeiros passos (ou seriam com- passos?), contribuindo destarte para que viesse desabrochar uma nova vocação para a música, fieferimo-nos à Sra. Divaci ... que. apesar de ser membro da Igreja Evangélica Congre- gaclonalde Santos ( onde era organis- ta), emprestava tambémasua colabo- ração à IPl "Getsêmoni". /? ela lhe agradará, certamente, saber que o Impulso Inicial foi de grande valia, assim como é de imenso proveito a atividade da mestra que ensina as primeiras letras aos que Iniciam no cominho do saber, á semelhança do roseira que foi florir no quintal vizinho, a vocação para a música, uma vez despertada, velo desabrochar e fruti- ficar na IPldo Imlrlm. na capital Paulis- ta, onde a que realizava o ministério da música está residindo no momen- to. Mos isso é de menos, O que impor- ta é que tudo se foça paro a glória de Deus. à Sra. Divaci. portanto, deixa- mos aqui as expressões do nosso reconhecimento, dedicada organis- ta, esta nota de gratidão.

R9¥. Pavio Martins de fílmeído, a podido dm Hótio ferreira

A maioria dos Irmãos, quem sabe, nunca ouviu talar na IPI de Vila Sónia. Ela está numa travessinha da Av. Francisco Morato, acesso do "Corredor da Morte" ou a BR-116 que liga a capital paulista com a paranaense. A comunidade de Vila Sonla tem uma Secretaria de Missão operosa, hoje ela participa da manutenção de 4 missionários no Brasil e 3 no exterior. E muito ajuda a Associação dos Deficientes Físicos de Taboão da Serra, um projeto de reforço escolar no Cemitério da Paz. a capelania do Hospital das Clinicas de São Paulo e laz um traballio de Educação Cristã numa escola estadual. Mesmo com todas essas frentes de trabalho, aquela igreja aceitou mais um

desafio. No último dia 28 de abril deu início ao Projeto 'Estive Preso e Fostes Ver-me" no 34.o Distrito Policial de São Paulo, que tem os seguintes objetivos: 1- Evangelizar; 2- Atender aos presos em suas necessidades mínimas; 3- Dar apoio jurídico, médico e participar do esforço para reintegrar os ex-detentos na família, na igreja e na sociedade. No primeiro trabalho foi entregue a 140 presos um novo testamento, uma pasta dental um sabonete, um preslobarba e uma escova de dentes. Essas doações

apenas aliviaram o sofrimento dessas 140 pessoas que sobrevivem aos lerigos da marginalidade, apinhados em um espaço onde caberiam apenas 40 presos Chamou a nossa atenção o fato da maioria absoluta ser de cor branca e jovens , aparentando menos de 30 anos. E preciso crer que Deus pode transformar esses jovens em pessoas salvas, felizes e úteis para a

sociedade.

Os irmãos que desejarem ajudar o projeto, ou obter um xerox do texto devem entrar em contato com o Presbítero Abner A. Machado pelos telefones: (011) 275-2909 - res. 532-1399. A Secretaria de Missão da IPl de Vila Sónia conta com o apoio dos irmãos leitores de "O Estandarte".

V.P.O.

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SVSAUZAXOO A CAMEVHADA

O JOIO

PÇNTGSCOSTnL

Jesus deixou bem claro que não podemos escapar da mistura do trigo com o joio: "O reino dos céus é seme- lhante a um homem que semeou boa semente no seu campo. mas. enquan- to os homens dormiam, veiooinímigo dele, semeou ojoionomeio do trigo e re- tirou-se"(Mt 13.24-25),

O trigo e o joio estão juntos na história da igreja. Da ascensão de Jesus até a sua volta em poder e glória. Do pentecosle até a colheita do trigo, quando o joio de ser atado em feixes e queimado.

Além desta diferença entre os filhos do reino (a boa semente) e os filhos do maligno (o joio), a presença constante do trigo e do joio pode significar tam- bém, por extensão, a incómoda mistu- ra em todas as áreas da Igreja do espiritual com o carnal, do zelo com o fanatismo, da ortodoxia com o legalis- mo. do amor com a licenciosidade, da piedadecom a hipocrisia, da humildade com a jactância e da autoridade com a prepotência.

A parábola do joio combina em par- te com o ensino de Paulo sobre a doutrina do galanjão (1 Co 3.10-15).' De um lado estão o ouro, a prata e as pedras preciosas (o verdadeiro trigo) e do outro a madeira, o feno e palha (o verdadeiro joio). O fogo destruirá os três últimos elementos e não os três primeiros. Isto significa que alguns dos filhos do reino não terão obra alguma para relatar, não obstante tanta confe- ria e tanto barulho, Eles sofrerão dano mas não penlerão a salvação.

No movimento carismático trigo pentecostal e joio pentecostal, A pre- sença do joio pentecostal tem provoca- do uma resistência enorme dos tradi- cionais ao pentecostalismo- Como aca- bar com as deturpações e os excessos pentecostais é uma tarefa improvável (em Corinto havia pentecostalismo sem o Espirito Santo), a opção que resta aos tradicionais é fazer distinção entre o joio e o trigo para não perder a alegria e o poder do pentecostalismo com o Espírito Santo,

No joio pentecostal (não no trigo pentecostal) profecias que não se cumprem São profecips deste tipo: "Jesus voltará em março de 1843",

"Deus me disse que eu serei eleito prefeito de Cuibá em outubro deste ano "O Senhor me revelou que não haverá a Guerra do Golfo".

No joio pentecostal ações de graças antecipadas por certas bênçãos específicasque acabam não acontecendo. Não são poucos os ca- sos em que se pede pela cura do câncer e na mesma oração se agra- dece por ele, geralmente alguns dias antes do falecimento do doente.

No joio pentecostal fenómenos que definitivamente não procedem do Espírito, como o que aconteceu com aquele crente de São Paulo que disse ter recebido o dom de línguas com tal intensi- dade que não sa- bia como pararpor dias seguidos. Até no açougue onde trabalhava, o homem falava em línguas. Foi necessária outra reunião de oração, desta vez para ele parar de falarem línguas.

No joio pentecostal cenas de exorcismo onde não demónios. Tenta-se expulsar demónios de pes- soasalcoolízadas, drogadas, esquizo- frênicas ou simplemente doentes. O diabo pode se valer destas coisas, mas poucas vezes é o causador Ime- diato delas.

No joio pentecostal mani- festações visíveis de extrema sober- ba, A vaidade é notória, A humildade cristã é pulverizada pelo orgulho es- piritual cego.

No joio pentecostal cenas em que se claramente a exploração da credulidade, da carência e do sofri- mento do ser humano.

No joio pentecostal até cor- rupção no sentido de se tirar proveito financeiro da algazarra, das curas e do misticismo.

No joio pentecostal não se leva em conta a unidade da Igreja, o que ensejo á formação de uma quanti- dade enormedenovasdenominações pentecostais, algumas delas come- tendo o grave pecado de se considera- rem a única igreja na qual o Senhor realiza a sua obra.

No joio pentecostal a distância en- tre o zêlo e o fanatismo é ténue de- mais, dando lugar a certos aconteci- mentos desastrosos, entre eles. a morte de algum enfermo que se pre- tendia curar pela e do qual se retirou precipitadamente a medicação.

Todas essas coisas são feitas em nome de Jesus e sob a pretensa direção do Espirito Santo. Não obs- tante, a Bíblia é muito rigorosa na

cobrança de cada uma destas dis- torções. Precisamos recuperar urgen- temente a noção de que aquele que diz falar da parte do Senhor e a sua profecia não se cumpre, esse profeta é um irresponsável, um soberbo"; "Não terá temor dele" (Dt. 18.20-22). Se o profeta apenas exagerou, mo- vido por algum descontrole emocio- nal, ele tem a obrigação moral de retratar-se publica ni ente.

Os erros proliferam livremente porque às vezes niriguém critica, nin- guém reclama, ninguém cobra. Por esta razão, o movimento cresce , mes- mo a despeito das berrantes distor- ções. Este comportamento passivo

tem sido alimentado com a alegação de que qualquer critica entristece o Espírito e dificulta o avivamento. Mas, quando a cobrança é feita construtiva- mente, banhada em autêntica humilda- de, cheia de amor e por razões verda- deiramente nobres e isentas de invejas e ciúmes, ele é uma necessidade, uma obrigação e uma bênção. Não se pode esquecer de Paulo, continuamen^ie cheio do Espírito Santo, quando ele resistiu a Cefas, no momento em que este abençoada liderda igreja primiti- va se tornou repreensível por retroced- er quanto ao livre acesso dos gentios à graça de Deus (Gl. 2.11-21).

ojo/o TfímaoNf=iL

Como acontece no movimento pentecostal, na igreja tradicional o trigo (aquilo que é de Deus) e o joio (aquilo que é da carne) também se misturam. A presença do joio tradiciononncomoda muitos fiéis que se desencantam com a velha igrejalnão com o velho evangelho) e acabam saindo dela para igrejas mais novas (denominadas renovados, pentecostais ou carismáticas) e para as chamadas comunidades. Os exogeros tradicionais provocam exageros pentecostais e os exageros pentecostais tendem a alimentar ainda mais os exageros tradicionais. O ideal seria uma renovação do grupo todo, comedida e cuidosa. O importante não é um lado contribuir com o calor do espírito e o outro com a ortodoxia da Palavra. As duas coisas (o Espírito e o Palavra) não devem se desvincular. A igreja que tem ortodoxia precisa ter também color. A igreja que tem calor precisa ter também ortodoxia. Se as partes se separam, mais cedo ou mais tarde o próprio Espírito vai exigir de ambos os lados arrependimento, confissão e humildade (se o dois ramos quiserem mesmo viver na plenitude do Espírito).

A igreja tradicional, precisa rever a sua liturgio. Às vezes, ele é tão pesado que a maior parte dos crentes não suporta mais, especialmente os jovens. A base pode ser bíblica e uma preciosa herança da Reforma, mos a forma precisa mudar. A liturgia rígida parece uma camisa de forço que impede os movimentos do corpo. É algo importado de outras culturas e de outras épocas.

É preciso mudar o conceito de reverência no culto e no cosa de Deus. Paro muitos, o reverência estã na grovata e no terno do homem no melhor vestido da mulher, no rosto fechado e sério de lodos e na ausência total de palmos e

de cumprimentos efusivos.

A igreja tradicional precisa enfi-entar o problema do dor com mais afinco, mais envolvimento e mais poder. Os casos de doenças, de desemprego, de miséria, de atritos conjugais, de dependência de álcool e drogas, de soft'i mento emocior>al, de problemas e deslises sexuais e outros são desafios quea igreja não pode rejeitar nem protelar. Não adianta colocar no twletim dominical que fulano e beltrano estão doentes e precisam do oração da congregação. É necessário ir muito além, entrar ^ndo no problema e encontrar uma solução, tanto pela oração da fé, como sinoise prodígios da porte de Deus, como por meio do ministério de conselheiros e profissionais capacitados e ungidos.

Se alguns pentecostais se mostram soberbos por causa do fogo espiritual, alguns tradicionais se mostram igualmente soberbos por causo do cultura teológico. Se alguns pentecostais não levam em conto a unidade visível da igreja, alguns tradicionais fazem o mesmo, quando não admitem que alguém pense diferente deles e agem como os apóstolos; 'Mestre, vimos certo homem que em teu nome expelia demónios, e lho proibimos, porque não segue conosco". Os tradicionais devem ouvir a resposta categórica de Jesus: IMão proibais; pois quem não é contra vós outros, é por vós' (Lc 9.49-50).

Se o igreja tradicional, que Deus tem usado extraordinariamente nos séculos passados e se a igreja pentecostal, que tem trazido ã tona certas coisas deixadas de lodo 00 correr dos anos. Se ambas se derem as mãos numa demostraçõo do mais puro amor e do mais pura humildade, quem vai sair ganhando é o reino de Deus.

Este dever ser o verdadeiro alvo dos verdadeiros crentes.

Elben Magalhães Lanz Cesar jornal uttimato.- Set. 92

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FAMILin PRCSBITCRinNfl

IDENTIDADE REFORAAADA HOJE

Sob os auspícios da Aliança Mundial de Igre- jas Reformadas (AMR) e da Associação de Igrejas Presbiterianas e Reforma- das da América Latina (AI- PRALlfoi realizada de 5 a Sdemaio próximo passa- do, a Consiãta Teológica sobre "Identidade Rrfor- mada Hoje". Algreja Pres- biteriana Independente do Brasil foi a igreja hospedei- ra, tendo as reuniões acon- tecido nas dependências do Edifício deEdticação Reli- giosa da Primeira Igrtja

Presbiteriana Independen- te de São Paido,

Participaram dessa con- sidta as Igrejas do chama- do Cone Sul da América Latina: Peru, Bolivio, Onle, Uruguai e Brasil. Do Brasil, participaram as seguintes Igrejas: Presbite- riana do Brasil, Presbite- riana Independente, Pres- biteriana Unida, Presbite- riana de Formosa no Bra- sil, Presbiteriana Coreana, Evangélica Árabe, Evangâica Reformada no Brasil (holandesa). Cristã Refonnadado Brasil(hún- gara) e Igreja Reformada Suiça.

Aabertura dos trabalhos se deu com a apresentação

dos delegados presentes, um momento devocional e a conferência de abertura apresenta-la pelo Dr. Ri- chard Shaidl, versando so- bre o tenta da consulta.

Lkios outras conferên- cias foram apresentadas: uma pelo Rev. Dr. Antonio Gouvêa de Mendonça, do Brasil, sobre "Identidade Rrformada eNeo- Pentecos- talismo **, e outra pelo Rev. Dr. Giiidoberto Maecfui, da Bolivia, sobre: "Identidade Reformada e Fundamen- talismo ".

Ainda como parte do programa, foram apresen- tados diferentes "papers" sobre o tema: "Identidade Reformada Hoje uma

perspediva latinoamerica- na", por ddegados dos dife- rentes patsoi: Brasil - Rev. João Dias de Araujo; Uru- guai - Rev. Ifugo Gmnet; Oúle - Dr. Jorge Chrdenas Brito; e Peru - Rev. Pedro Merino Boyd.

Esta considta faz parte do programa da Aliança, de provocar a disaissão do tema sobre a "Identidade Refommda" nos diferentes contextos continentais, para alimentar a próxima re- união da Assembleia Geral que acontecerá em Bitdap- est, na Hungria, em 1997. Nessa ocasião será apro- jundada a disaissão desse tema pelos delegados do mundo todo e, é muito im-

portante que da reflita o pensamento do presbite- rianismo mundial.

A mnstdta de São Paulo éum primeirrj e importante passo que nós, latinoame- ricams, damos para con- tribuir para unia disatssão importante e significativa sobre o qtw realmente signi- fica ser presbiteriano no mundo dehoje. É daro, qtie outros passos irão aconte- cer nessa caminhcuUi e nós daretnos, também sobredes, as informares devidas à Igreja. Oretnospdo Presbi- terianismo mundial. Pre- cisamos ser uma família forteeunida "para a maior glória de Deus".

APS.

FRONTEIRAS fiissiowrtRifls| ETERNOS SOFREDORES?

"Prefiro enfrentar as dificul- dades lá do campo missionário queviveremumacidade grande como esta".

Foi assim que o nosso mis- sionário Valdivino Doma, que trabalha em Rondônia, se ex- pressou, há poucos dias, diante dos seminaristas e professores do Seminário de Londrina. nestas afirmações alguns aspec- tos fundamentais na vida do missionário evangélico. Quere- mos ressahar alguns deles.

O primeiro é que o missioná- rio não deve ser visto como uma pessoa tnsalisfeita com seu mi- nistério. Não raras vezes ouvi- mos irmãos dizendo aos mis- sionários: "Como é que o(a) senhor(a) suporta tanta dificul- dade?"; "deve ser horrivel viver em um lugar como este que o irmão mora. e ainda por cima longe dc Igrejas", Na verdade, quando um missionário visila nossa Igreja e não conta nenhu- ma experiência exótica, tal como ser picado por cobra, ter pego malária ou quase ter passado fome. senlimo-nosum pouco de- cepcionados, querendo ouvir sobre obreiros que passaram por grandes lutas c perigos

O segundo c que devemos deixar dcolhar para os missioná- rios como se fossem eles eternos

sofredores. Os irmàose irmàsque foram chamados por Deus e que vendo "os campos brancos para a ceifa"(Jo. 4:35) se dispuseram a ir. não são pobres coitados, ansio- sos de nossa comiseração. São eles não osinsatisfeitos sofredores, mas aqueles que responderam "eis-me aqui, envia-me a mim"resoluta e alegremente. Apesar das dificuldades encon- tradas, foram para o campo.

Melhorando nossa visão sobre os missionários mudará nossa pro- posta e relação missionária. O nosso desejo é que a oração por missões possa nos levar a amar ainda mais o trabalho missionário e o próprio obreiro, sem que ne- cessariamente o missionário seja uma pessoa em constante tensão, perigo e sofrimento.

NOTÍCIAS

Agradecemos a Deus e alc- gramo-nos com a inauguração do, templo de nossa igreja em Passo Fundo (RS), onde está trabalhan-^ do o missionário Antonio Carlos Bier, Foi nos dias I e 2 dc maio de 1993, e o Presb- Honeslálio dc Castro junlamenle com o Rev, Lucimar Manoel Vieira e o Diá- cono Celso Budnv estiveram, cm nome da Secretaria de Missões, participando dc tão significativo

evento.

Por determinação da Secre- taria de Missões os Revs. Aury Vieira Reinaldet e Antonio Car- los Alves visitaram, em meados de maio, os campos missionários de Aila Floresta. Juara e Sinop Ali trabalham, respectivamente, os missionários Ronei Alex Ayres de Vasconcelos, Wagner Roberto Mango e Luiz Antonio Teixeira.

c

CRISE - voe A ÇÂO - MISSÃO

)

INTERCEDAMOS ORAÇÃO:

EM

- Pela missionária Cláudia Vasques de Oliveira, que aceitou o desafio missionário de trabalhar no difícil campo de Imperatriz, no Maranhão.

- Pelos irmãos dc Feira de Santana (BA), Eles pretendem iniciar a construção do templo ainda cs(e ano. Ali eslão tra- balhando nossos irmãos missio- nários Epaminondas Nunes dc Sou/a c Francisca Anlonia dc Oliveira.

- Para que o Senhor Todo- Podcroso nos conceda os recursos necessários para a compra dc um terreno para a conslniçào do Icín- plo cm Jaraguii do Sul, Sanla Ca- tarina; bem como para a conclusão das construções cm andamciilo Palmas (TO) - casa pasloral c lemplo; Manaus (AM) -templo, c Sinop - Icmplo.

Crise de vocação missioná- ria. Isto nâo é novo Nós, da Igreja Presbiteriana Independen- te do Brasil, temos sentido bem de perto esta realidade, A crise tem pelo menos dois ângulos ; o da igreja enquanto berço voca- cional, e o de pessoas, para tal empreitada.

Nossas igrejas não tèm se preocupado em discutir muito sobre missões. Ao lado desta questão está o pouco envolvi- mento financeiro com os proje- tos missionários da IPIB Quan- tas comunidades passam me- ses e meses sem falar a respeito do que deveria ser sua razão maior - MISSÃO! Prefenmos fi- car atados à preocupação com nossos problemas locais e, não raras vezes, damos mais atenção às crises que ao trabalho (será que, se todos nós estivéssemos mais envolvidos com o trabalho, não teríamos menos proble- mas?? ). Prova disto é que de nossas mais de 400 igrejas, 30 participaram sistematica- mente do sustento da Secretaria de Missões. É a Igreja em crise de vocação missionária.

Uma igreja que não se preo- cupa com missões terá muito mais dificuldade em ter mem- bros indo para o campo missioná- rio. Por que será que temos pou- cos candidatos a missionários? Será que Deus não esta cha- mando mais? É óbvio que sim! f^as quem está disposto para ir ao campo, enfrentando dificul- dades de todos os tipos, sem contar a saudade dos que fi- cam? É a crise de pessoal dis- posto para ir ao campo.

Notemos bem: dos nossos mais de 50 mil membros 25 Irmãos são contribuintes sis- temáticos. Isto é triste, mas com a graça de Deus poderemos re- verter esta situação e ter mais pessoas envolvidas com esse trabalho.

Vamos nos dispor a orar, se ainda não o fazemos; vamos continuar orando, se esse é nosso hábito Supliquemos ao Senhor da seara que mande mais trabalhadores para a seara e mais recursos para sustentá-los. Sem. Enock Coelho de Assis Sem. Teológico de Londrina Estagiário da SMI

Maio - 1993

PALAVRA DA PRESIDÊNCIA

com) VAIA FA mu A ?

Talvez por força do comemora- ção do Dia das Mões o mês de maio, tradicionalmente, tem sido consagrado à família. Assim, palestras, conferências, estudos, encontros e eventos especiais são promovidos para tentar diagnosti- car o estado da família moderna, E. se formos realistas, o diagnóstico não pode ser diferente; a família moderna não vai bem E o que é pior, o seu estado tende a agrovar- se ainda mais neste final de século. São vários os fatores que têm con- tribuído para esta crise da família,

Tenho para mim que a primeira e fundamental crise é a do próprio ser humano. Em outras palavras, o ser humano está em crise e carrega essa crise para todas as esferas da vida. Sabemos que viver é uma arte. A maior de todas as artes. Mas viver também é doloroso, uma dor do viver. É a dor existencial, A dor que nos vem do simples fato de estarmos vivos. E. essa dor toma difícil os relacionamentos. Especial- mente os relacionamentos amoro- sos. Daí por que a família se ressen- te dessa contradição intrínseca a todo ser humano. A família está doente porque o ser humano está doente,

Outro fator que tem contribuído grandemente para a crise da família é a falta de preparo para a vida em família. um despreparo para o casamento. Ele é encarado mais como uma aventura do que como uma vocação do ser huma- no. As pessoas se lançam à ex-

periência conjugal sem qualquer convicção. atê mesmo um cer- to pragmatismo cínico, indisfarça- do, por parte daqueles que se casam pensando: "se der, deu; se não der, valeu! " Não é de se admirar que os ca- samentos entre nós durem coda vez menos. E esteja de- sacredita- do entre a maioria das pessoas de nosso tem- po.

Outro fa- tor a ser destacado é a falta de maturidade emocio- nal. Isso se expressa de um lado através do individualismo exacer- bado. Se viver a vida a um não é fácil. Imagine viver a vida a dois! Todos conhecemos o mandamen- to bíblico; deixará o homem o seu pai e a sua mãe, unir-se-á à sua mulher e serão os dois uma carne". E fácil cumprir a primeira parte: "deixar pai e mãe". O difícil é cumprir a segunda parte: "serão os dois uma carne", A nossa civilização desenvolveu um estilo Individualista de ser, de pensar, de trabalhar, de viver, O ser humano

vive mas não convive. Mesmo casa- do ele continua a viver como se fora solteiro. Ignora-seooutro, Viv.e- se apesar do outro. Usa-se o outro A família moderna é um escândalo nesse senti- do. Vive-se debaixo do mesmo teto mas não lar. e muito menos família. O lema é ca- da um pra Mas o mais trági- co em tudo isso é aquilo que Rollo May cha- ma de o perda da capacida- de de sen- tir. Ou seja, o ser humano está per- dendo cada vez mais a sua sensibi- lidade. E é isso que está nnatando a família e a própria humanidade.

Outro fator que tem contribuído para o agravamento da situação da família é a falta de fundamento espiritual da vida humana. Os estu- diosos do ser humano são unânimes em dizer que se tem dado ênfase muito grande ao soma (corpo) e á psique (parte psíquica) do ser hu- mano. Aí estão os médicos com uma infinidade de especialidades paracuidardo corpo. estàotam- bém os psicólogos, os psiéânajj^tas

e os psiquiatras paro cuidar do psiquismo humano com toda sua complexidade. Mas, pouca ou ne- nhuma atenção tem sido dada ao espírito humano, É preciso cuidar do espírito. Sem os valores espiri- tuais estão compremetidos todçs e quaisquer outros valores. De pouco adiantam os cuidados com o cor- po e a mente sem os cuidados com o espirito. Sem espiritualidade é impossível a experiência profunda do amor e do perdão, E sem estes não existe verdadeira família.

A espiritualidade nada mais é do que Deus vivenciado pela família . É a espiritualidode que alimenta a vida de amor; e mais, é a espirituali- dade que garante a duração do amor. Precisamos aprender a resol- ver nossas crises conjugais e nossas crises familiares com a ajuda de Deus. Sem Deus de pouco adian- tam as férias, as viagens e as diver- sões para se esquecer das crises da vida em família. Isso é fuga. Pre- cisamos aprender a enfrentar com coragem e os problemas do dia a dia da vida familiar, E isso pode ser feito se confiarmos na ajuda e na graça de Deus.

Nossas vidas e as vidas de nossas famílias precisam ser constituídas sobre a rocha e não sobre a areia, conforme Jesus o ensinou em seu extraordinário sermão da mon- tanha.

Que Deus abençõe nossas famílias!

Abwa\ Pires da Silveira

"Arvorai o •standart» is gantas" flamlas 62. i

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