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o Estandarte

ARVORAI O ESTANDARTE ÀS GENTES (Isaías 62.10) - PELA COROA REAL DO SALVADOR

DEZEMBRO 1996

ANO 103 N"12

Natal: tempo de avaliação

chegada do Natal e das festas de fim de ano são sempre motivo de muita alegria e esperança para todos os crentes. Estas comemorações vêm como oportunidade para a reflexão sobre as diversas realizações do exercício que se finda. O momento de profunda meditação ocorre, e deve ocorrer, principalmente no campo espiritual. E tempo de avaliação. Na seção "Pastoral do Presidente" deste mês, o Reverendo Mathias Quintela de Souza chama a atenção para o assunto e alerta sobre o uso devido do tempo. Segundo o seu relato, os cristãos devem aproveitar bem o tempo como valiosas dádivas de Deus. "Remir o tempo significa resistir ao mal e fazer a vontade de Deus'*, cita o artigo. (Página 2). O final do ano também se mostra como desafiador para a avaliação espiritual. O prèsbítero Francisco de Almeida destaca em sua coluna (Página 3) a importância da auto-avaliação

na vida dos crentes nesses tempos de festas. O Estandarte de dezembro quer, com esses artigos, desejar aos seus leitores mais que um Feliz Natal e Próspero Ano Novo, uma vida plena com Deus.

m

Uma jóia da nossa história

A IPI de Mogi Mirim comemora neste ano 120 anos de existência. A igreja, fruto das primeiras expedições missionárias de nossa denominação é um marco do presbiterianismo no Brasil. Em 1903, a igreja aderiu ao movimento liderado por Eduardo Carlos Pereira se tornando Presbiteriana Independente. Alualmente, a jóia de Mogi Mirim possui 220 membros e realiza diversos trabalhos sociais como a alfabetização de adultos e o fornecimento de cestas básicas para famílias carentes. Leia mais sobre a IPI de Mogi Mirim na Página 4.

A Igreja Presbiteriana no Chile

Três facções chilenas do presbite- rianismo se unem para formar a Igre- ja Presbiteriana do Chile. A previsão dos organizadores é que até 1'J'Í7 haja í) novos presbitérios e que até 1 998 a unificação seja plena. Página 5.

Supremo Concílio

Convocarão

De ordem do Sr. Presidente, convoco o Supremo Concí- lio da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil para reu- nir-se em Assembleia Geral Ordinária nos dias 20 a 24 de fevereiro de 1997, em Mariápolis - Município de Vargem Grande-SP.

O culto de abertura será celebrado ás 9 horas do dia 20 de fevereiro de 1997, razão pela qual recomendamos a to- dos os delegados oficiais e diretores da Igreja que progra- mem a chegada ao local da reunião a partir das 14 horas do dia 19 de fevereiro.

Solicitamos aos participantes que confirmem sua pre- sença, contatando o Escritório Central (fone (011) 258-1422 ou Fax (01 1) 259-0009] até o dia 30 de janeiro de 1997. para que possamos providenciar acomodação adequada para todos.

Será cobrada a diária de R$ 30,00 por pari:icipante.

Informamos que não é necessário levar roupa de cama. Os delegados deverão dirigir-se ao local da reunião por meios próprios de locomoção.

Rev. Hircio de Oliveira Guimarães Secretário Executivo

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da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil

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AL DO PRESIDENTE

O ESTANDARTE

Publicação mensal

ÓRGÃO OnCUL DA IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE DO BRASIL

Fundado cm 7 dc janeiro de 1893. por Rcv Eduardo Carlos Pereira, Rev Bento Ferraz e Prcs. Joaquim Alves Correa, (Sucessor dc 'Imprensa Evan- gélica", fundada cm 7/9/1864)

ASSESSORU DE IMPRENSA E COMUNICAÇÃO

Presb. Francisco dc Almeida Rev Paulo Cintra Damião Prcsb.Arnaldo dc Carvalho Filho Prcsb Dcusdcdith M. Medeiros Presb. Hclío Sabino RuUi Rev Josué Xavier Srta Priscila Dadona

Diretor e rcdator:

Rev Paulo Cintra Damião

API - Matnc 1840

Editoração eletrônica:

Vanderlei Marques

Revisão:

Rev Paulo Cintra Damião

Jornalista responsável: Dr, Uassyr Ferreira Rcg, MT n" 6220/ldcnt, SJPESP n" 65381 Matr. Sind, 12763

Rcdaçao:

Rua Amaral Gurgcl, 452 - S/L CEP 01221-000 - São Paulo-SP Fone (011) 255-3995 Expediente: 2' a 6* feira, das 9 às 17 horas.

Assinatura anual: RS 10,00

Tiragem: 5,000 exemplares

Artigos assinados nSo represen- tam necessariamente a opinião da IPI do Brasil, nem da própna di- reção do jomal, Maténas envia- das sem solicitação da rcdação serão publicadas a cntério da di- retoria. Os origmais não serão devolvidos.

Remindo o tempo

Rev. Mathias Quintela de Souza

IPI do Brasil Por uma Jornada feliz

o tempo em sua marcha não pára. Estamos chegando ao final de 1996, prestes a adentrar os umbrais de 1997 em direção à virada do sécu- lo e do milénio. Este é um tempo propício para medita- ção. O que fizemos do preci- oso tempo que recebemos como dádiva de Deus no ano que chega ao seu fim? Q.^e vi- são temos do futuro? O que seremos como cristãos e como Igreja no milénio que se aproxima?

Deus nos exorta em sua Pa- lavra a remirmos o tempo por- que os dias são maus (Ef 5.1 6). A mesma exortação é feita na carta aos Colossenses 4.5: "Portai-vos com sabedoria para com os que são de fora; aproveitai as oportunidades. "

Os dias são maus, mas de- vemos estar atentos para as oportunidades que Deus co- loca diante de nós. O discernimento é essencial. Aos fariseus e saduceus que pediram a Jesus um sinal vin- do do céu, ele perguntou: "Sabeis, na verdade, discernir o aspecto do céu e não podeis discernir os sinais dos tem- pos?" (Ml 16.3).

A leitura dos "sinais do tempo", sob a ótica da Pala- vra de Deus, nos mostra duas realidades: as oportunidades

de Deus e as ameaças do dia- bo. O discernimento é neces- sário porque as ameaças de- moníacas são apresentadas através de tentações sulis que se assemelham muito com as oportunidades divinas. O di- abo tentou, com sutilezas, desviar Jesus do caminho da obediência. Identificados com Jesus pela e obediência, sofremos as mesmas investi- das, mas "naquilo que ele (Cristo) mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados" (Hb. 2.18).

Remir o tempo significa resistir ao diabo e fazer a von- tade de Deus. Para isso, Pau- lo faz três exortações que de- vemos observar com atenção:

1 - Andem com sabedoría. "Vede prudentemente como andais, não como néscios e sim como sábios" (Ef 5.15). Todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão ocultos em Cristo (Cl 2.2-3). Por isso, ele convida: "Aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração" (Mt 11.29).

Andar com sabedoria sig- nifica ter o mesmo modo de agir que Cristo tinha (Fp 2.5- BLH). Com ele aprendemos a prudência jJa serpente e a sim- plicidadejTpomba, aliando a um coração terno e piedoso a

perspicácia de uma mente ar- guta e penetrante.

As Escrituras Sagradas são a fonte dessa sabedoria. Timó- teo conhecia, desde a infân- cia, as sagradas letras que podiam fazê-lo sábio para a salvação, pela que em Cristo Jesus (2 Tm 3.15). Para andar com sabedoria, remin- do o tempo, é indispensável o estudo, a meditação e a prá- tica das Escrituras.

2- Compreendam a vonta- de do Senhor. "Não ajam como pessoas sem juízo, mas procurem entender o que o Senhor quer que vocês façam" (Ef 5.17- BLH). Ávida de in- timidade com Deus, através da meditação da Palavra e da oração, é necessária para discernirmos os caminhos de Deus para nós. Fora dos ca- minhos do Senhor, ficamos privados da sua bênção e di- reção. O servo de Abraão deu este testemunho: "Quanto a mim, estando no caminho, o Senhor me guiou" (Gn24.27). Remimos o tempo quando estamos no caminho certo, quando compreendemos e fa- zemos a vontade do Senhor em nossa vida diária.

3- Busquem a plenitude do Espírito Santo. A exortação é clara: "Enchei-vos do Espíri- to" (Ef 5.18). Essa ordem foi

dada aos cristãos que ti- nham o Espírito, pois os que crêem em Cristo são selados com o Santo Espírito da pro- messa (Ef 1.13). " Se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele"(Rm 8.9). No entanto, o contexto de Efésios 5.18 mostra que o crente pode ser controlado pela carne e não pelo Espíri- to. Isso é tão grave quanto o cristão embriagar-se com vi- nho. Não outra opção: ou nós buscamos a plenitude do Espírito e somos por ele con- trolados ou nos sucumbimos às tentações da carne, do mundo e do diabo e caímos sob o juízo de Deus como os cristãos de Corinto (1 Co 11.30-32). Os cristãos cheios do Espírito vencem as tenta- ções e aproveitam as oportu- nidades de Deus.

Que o ambiente festivo das festas natalinas e do ano novo seja também oportuni- dade para arrependimento do mau uso que fizemos do tem- po em 1996 e para busca da graça, para que no ano novo que se avizinha vivamos tam- bém em novidade de vida para a glória de Deus.

Mathias Quintela de Souza é pastor da riPI de Curitiba e Presidente do Supremo Concãio da ÍPIB.

Um bom exemplo

Aconteceu no dia 28 de setem- bro, sábado, na 1* IPI de Santos. Atendendo ao convite do Presbité- rio do Litoral Paulista, o Rev. Mathias Quintela de Souza, Presidente do Supremo Concílio, participou de um encontro com os pastores, presbíte- ros e liderança do litoral. Após a abertura, às 20 h, e momentos de louvor, o presidente explanou sobre as atividades de nossa Igreja nacio- nal. No encerramento, o Rev. Jonas Nogueira, Presidente do Presbitério do Litoral Paulista, convidou os pas- tores e presbíteros presentes para que se colocassem à frente, a fim de

participarem da oração final para pe- dir as bênçãos de Deus para a tPI do Brasil. Vimos o presidente, num sim- ples gesto, ajoelhar-se para orar, en- quanto toda a Igreja encontrava-se orando em pé. A maneira que o Rev. Mathias se pôs mostra um exemplo a ser seguido: humilhar-se perante Deus, dobrando os joelhos, é uma atitude correta que precisa ser segui- da, não somente em nossa casa na hora de dormir, mas também nas igrejas. Dobrar os joelhos em ora- ção pode ser o começo de uma gran- de vitória.

/Vesft. Arnaldo de Carvalho Filho

Os Presbiterianos e as Igrejas históricas:

NA FORÇA DO ESPÍRITO

Um texto que procura refletir sobre os desces levantados pelas várias ondas pentecostais aos protestantismos históricos.

Pediáos: Fone iôU) 257-4847 Fax(0n}259-0009

DEZEMBRO/ 1996

O Estandarte

COMUN CAÇÕES E COMENTÁRIOS

Encontros Regionais

Rev. Mafhias Quintela de Souzo

Com o objetivo de incentivar os Sínodos, Presbitérios e Conselhos das igrejas locais a planejarem de acordo com as diretrizes gerais do Plano Estra- tégico da denominação, visitamos, nes- te 2* semestre, as seguintes regiões:

1) Sínodo Borda do Campo

No dia 31 de agosto, com a presen- ça de representantes dos Presbitérios do Ipiranga, Litoral Paulista e ABC, que compõem o Sfnodo, na Igreja da Vila D. Pedro I. No domingo, dia T de setem- bro, pregamos na Igreja de Diadema.

2) Sul do País

No dia 21 de setembro, a Região Sul do Paraná e de Santa Catarina em Curitiba, com a participação de mais de 70 líderes. A tónica desse encontro foi o desafio para alcançarmos as fronteiras missionárias que são comuns aos dois Presbitérios.

3) Litoral Paulista

No dia 28 de setembro, na 1* IPI de Santos, com a liderança do Presbitério Litoral Paulista. No domingo, dia 29, encerramos as celebrações do aniversá-

rio da 1^ Igreja de Santos.

4) Sínodo Ocidental

No dia 1 2 de outubro, em São José do Rio Preto, com lideranças do Sfnodo Oci- dental. No domingo, dia 1 3, pregamos no culto de Ação de Graças pelo aniversário da 1^ IPI de São José do Rio Preto.

5) Maringá

No dia 2 de novembro, tivemos um encontro com os pastores e líderes lei- gos das 4 igrejas de Maringá e congre- gações. No domingo, dia 3, ministramos na Escola Dominical da 2^ Igreja e pre- gamos nos dois cultos vespertinos da 1 * IPI, às 18 e 20 horas.

Em todos esses encontros enfatiza- mos a importância dp Planejamento Es- tratégico, incentivamos os líderes a se- rem mais proativos, dentro de um plano fundamentado, desafiante e exequível, do que serem meramente reativos dian- te dos problemas que surgem. Aprovei- tamos, também, a oportunidade para dar Informações gerais e para ouvir os anseios, as perguntas e as contribuições dos irmãos.

3- Consulta Missionária

Foi realizada, com resultados além da expectativa, a 3* Conferência Missionária promovida pela Secretaria de Missões, nos dias 21 a 24 de outubro, em Mariápolis, com a participação de pastores e irmãos envolvidos na obra missionária. O mode-

rador da Igreja Presbiteriana dos Estados LJnidos da América participou dessa con- sulta, juntamente com uma equipe daque- la Igreja irmã. Cremos que essa Consulta será um novo marco na trajetória missionária da nossa Igreja.

Pedimos Orações:

1) Em favor da Reunião do Supremo Concílio, que será realizada nos dias 21 a 24 de fevereiro de 1997, em Mariá- polis, São Paulo.

2) Em favor do Congresso dos Missio- nários da IPI do Brasil, que acontecerá no Acampamento Paraíso, da 1 * IPI de Curitiba, nos dias 20 a 26 de janeiro de 1 997.

MANUAL DO CULTO

E o manual do culto calvinista que nos faltava!

Material indispensável para as celebrações litúrgicas da Igreja

Pedidos: Associação Evangélica Literária Pendão Real

Fone (01 1) 257-4847 - Fax (01 1) 259-0009

COLUNA DO presbítero

Avaliação

Estamos encerrando mais um ano de trabalho árduo, em que podemos dizer como Samuel: "Até aqui o Deus Eterno nos ajudou." Damos graças a Deus porque ele nos deu a oportunidade de lutar, preservou nossa vida, dando-nos saúde e condições de luta. Conta- mos com inúmeras vitórias alcan- çadas e rejubilamos com a confor- tadora companhia do Senhor da Seara. "Se não conseguimos ser uma frondosa árvore, pelo menos, fomos um pequeno arbusto..."

Cabe-nos agora, com humilda- de, fazer uma avaliação de como nos comportamos na "Seara do Mestre" neste ano que se finda. Conseguimos realizar algumas coi- sas para a expansão do Reino de Deus? Se o Senhor da Seara hoje pedisse contas do que você reali- zou durante este ano, receberia dele: "Vem servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu Senhor." Ou o ouviríamos dizer: "Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno... Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de be- ber; sendo forasteiro, não me hospedastes; estando nu, não me vestistes; achando-me enfermo e preso, não fostes ver-me..." Ama- dos Presbíteros (docentes e regen- tes), o que a voz de sua consciên-

cia está falando agora ao seu cora- ção? Durante este ano, você cui- dou bem do "Rebanho do Senhor" ou negligenciou o suficiente para ser penalizàdo pelo Senhor da Igre- ja. Qual foi à sua atuaçâo? Tudo o que veio às suas mãos para fa/er foi feito da melhor maneira possí- vel? Neste mês, precisamos, como Conselho, fazer uma reunião com a participação de toda aíiderança para avaliarmos o que foi feito durante todo o ano e precisamos registrar, glorificando a Deus, para que fique na memória da Igreja. Isso é história... O que não foi possível realizar merece uma análise mais profunda para que possamos justificar, com hones- tidade, perante o Senhor da Igre- ja a razão pela qual não foi con- quistada a vitória. Se chegarmos à conclusão de que houve negli- gência de nossa parte como lí- deres da Igreja, precisamos pe- dir perdão pelo pecado cometi- do. Sem transferência de culpa, devemos assumir com responsa- bilidade, o fracasso da vitória não alcançada. Que nos sirvam de desafio para que possamos conseguir muitas outras vitórias em Cristo Jesus no ano que se aproxima. Até breve. Francisco de Almeida é Presidente do Sínodo Oriental e membro da CE do Supremo Concílio

IPI de Ponta Porá presente na política local

Pela primeira vez na história po- lítica do município, o Partido dos Trabalhadores elege um represen- tante à Câmara Municipal. Para nossa alegria, trala-se de um mem- bro de nossa querida IPI. O Prof. Moysés S. Kaveski, 33 anos, é ca- sado e pai de 3 filhos. Formado em Adminstração, Pós-graduação em Planejamento Estratégico e Siste- mas de Informação; Pós-graduan- do e'm Metodologia do Ensino da Matemática e Processamento de

dados e Informática. Professor na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, na Faculdade de Ciências Administrativas de Ponta Porã e na Faculdade de Ciências e Letras de Ponta Porã; também é professor de adolescentes na EBD. Louvamos a Deus pela presença atuante desse servo do Senhor tan- to na igreja quanto nos mais diver- sos segmentos da sociedade local.

IPI de Ponta Porã

A mais antiga Igreja Protestante de Mogi Mirim

Nos dias 1 4 e 1 5 de setem- bro de 1 996, a Igreja Presbi- teriana Independente de Mogi Mirim realizou programações especiais em comemoração aos seus 120 anos de organi- zação eclesiástica. Naquelas datas, foram realizados cultos em ação de graças, tendo como pregador o rev. Paulo de Melo Cintra Damião, 2"Více- Presrdenle do Supremo Con- cílioda Igreja Presbiteriana In- dependente do Brasil. No cul- to do dia 15 (domingo), hou- ve um momento muito singe- lo e emocionante, quando se prestou uma homenagem à D. Hermengarda Gomes, o membro mais antigo da igre- ja, e que continua muito ati- va nos trabalhos, sendo um exemplo para todos os demais membros. Ao se fazer isso, homenageavam-se todos aqueles que deram a sua con- tribuição para que a IP! de Mogi Mirim chegasse aos 120 anos com muita disposição para continuar servindo ao Senhor da Igreja pelos anos que ainda virão.

Um pouco de História

O Presbiterianismo que deu origem às igrejas pres- biterianas que hoje existem veio para por meio do mis- sionário Rev. Ashbel Green Simonton, que desem- barcou no Rio de Janeiro, vin- do dos Estados Unidos da América, no dia 1 2 de agosto de 1859. O historiaor pres- biteriano Rev. Vicente The-" mudo Lessa, escrevendo sobre os Anais da Primeira Igreja Presbiteriana de São Paulo, fala sobre a vinda dos pres- biterianos para Mogi Mirim, realizando a primeira reunião no segundo semestre de 1 871 . A partir desse ano, vários mis- sionários, pastores pres- biterianos, visitavam nossa cidade, dando apoio ao reba- nho que pouco a pouco foi se formando. Mas foi em 13 de setembro de 1 876 que passou a existir aqui uma Igreja Presbiteriana organizada, ten- do sido o primeiro pastor re- sidente em nossa cidade o Rev. John Boyle. O Rev John Boyle manteve aqui uma es- cola cujo objetivo era prepa-

rar jovens vocacionados, dan- do-lhes desde a instrução bá- sica, preparando-os para o ministério pastoral. Boanerges Ribeiro escreveu sobre esse fato (A igreja Presbiteriana da autonomia ao cisma), citando informações dadas por Agnes Boyle sobre o ministério de seu falecido marido no perió- dico Ifie Missionary, em de- zembro de 1 892, com o se- guinte teor: "...abriu escola em Mogy (Mirim), apoiada pelas melhores pessoas do lugar. A escola foi fundada para ajudar vários moços que queriam seguir o ministério. O Sr. Teixeira (Delfino dos Anjos) foi ordenado no início da década de 80 e tem sido fiel ministro. O Sr. Álvaro (Reis) era quase jovem incré- dulo, mas foi ganho para Cris- to, estudou com o Sr. Boyole e é hoje um dos jovens minis- tros de mais futuro na Igreja do Brasil." É digno de desta- que o apoio que os primeiros missionários tiveram nesta ci- dade da parte do Padre José. A esse respeito o Missionário Chamberlain incluiu uma in- teressante nota em um dos relatórios sobre o desenvol- vimento do trabalho presbi- teriano em nossa cidade, a qual foi publicada pelo Rev. Themudo Lessa nos seguintes termos: "fomos visitados e obsequiados pelo venerável vigário dessa cidade, que nos disse ser assirtante da Impren- sa Evangélica desde o princí- pio de sua publicação e que parilhava das ideias dela. Proibira os seus coadjuntores de pregarem contra nós di-

zendo que estimava a nos- sa presença na cidade." A

simpatia do Padre José para com os presbiterianos pode ser explicada pela amizade que aquele sacerdote tinha com José Manuel da Concei- ção, o ex-padre que se tor- nou o primeiro brasileiro a ser ordenado pastor pres- biteriano no Brasil.

Em 1 903, quando da orga- nização da IPI do Brasil, logo no início do mês de agosto, a Igreja de Mogi Mirim aderiu ao movimento liderado por Eduardo Carlos Pereira. Era pastor na ocasião o Rev. Ben- to Ferraz e um dos presbíteros mogimirianos havia estado no histórico Concílio que culmi- nou com a separação no presbiterianismo brasileiro, o Presb. João Garcia Novo. É também interessante o fato de que um grupo, que não acei- tou fazer parte da nova Igre- ja, tenha continuando a con- gregar com os demais, sendo visitado e pastoreado regular-

mente por um ministro presbiteriano, o qual, quan- do de sua vinda à cidade, di- ria normalmente os cultos para os dois grupos, na au- sência do ministro pres- biteriano independente. Com o passar do tempo, tal grupo foi totalmente integrado à IPI de Mogi Mirim.

A IPI de Mogi Mirim, no decorrer de sua existência, procurou sempre proclamar o evangelho de Jesus Cristo e, em testemunho do amor de Deus, atuar em favor da sociedade, de forma coleti- va ou por meio de seus mem- bros, pessoas que se desta- caram por serviços prestados à comunidade.

A IPI de Mogi Mirim hoje A IPI de Mogi Mirim tem cerca de 220 membros maio- res e é pastoreada pelo Rev. Gerson Mendonça de Annun- ciação, que está em nossa ci- dade desde 1992. No come- ço deste ano, foi organizada, como fruto da visão da neces- sidade de crescimento da igre- ja, a IPI Jardim Nazareth. So- mos, portanto, duas IPIs em Mogi Mirim. Existe, na Vila Dias, uma Congregação, onde se reúne um grupo dos mem- bros da IPI de Mogi Mirim. Hoje como noutras épocas, a IPI de Mogi Mirim procura testemunhar o amor de Deus proclamando o evangelho de Jesus e servindo à sociedade. Quando da criação do Comi- té de Combate à fome, a IPI esteve presente e ainda se faz representar nesse importante trabalho; na Vila Dias, funcio-

na uma sala de alfabetização de adultos; a Mesa Diaconal da IPI de Mogi Mirim fornece cestas básicas para famílias carentes; um grupo de senho- ras confecciona roupas para asilos e instituições filantrópi- cas e enxovais de bebés para gestantes carentes. Foi criada em 1 992 a Escola Prof. Abigail Leme Camargo com a finali- dade de oferecer um ensino de qualidade a um custo aces- sível. Algumas crianças neces- sitadas de um melhor acom- panhamento educacional têm se beneficiado dessa Escola por causa das mensalidades mais acessíveis ou, até mes- mo, por meio de bolsas, que, em alguns casos, são conce- didas. Quando da organiza- ção do programa de recupe- ração de viciados "mor exi- gente", a IPI de Mogi Mirim deu o seu apoio cedendo suas instalações para o uso daque- la entidade. O Vereador Abner de Oliveira (PT), mem- bro da IPI de Mogi Mirim, tem mantido uma postura coeren- te com sua cristã e por isso foi reeleito com expressiva votação. A Pedagoga Maria Teresa Del Pretti Pancieira (Teca) recebeu recentemente a honraria de destaque da ci- dade na área da educação. Assim tem sido no decorrer da história dessa igreja onde pessoas que, por seu amor a Deus, servem à comunidade.

Enfim, isso é um pouco do que é a Igreja Presbiteriana Independente de Mogi Mirim. Em seus templos, na Rua Chico Venâncio 1 40 (Centro) ou na Rua Cuba 57 (Vila Dias), qualquer pessoa é sem- pre bem recebida. Para dar continuidade a essa história, os membros da IPI de Mogi Mirim aceitaram o desafio de priorizar em 1 997 o trabalho que é realizado na Vila Dias, o bairro que mais tem cresci- do em nossa cidade. Isso in- cluí termos um pastor que se dedique exclusivamente ao cuidado daquele grupo. Uni- dos em torno desse objetivo e convictos de que estamos dentro dos propósitos de Deus, no futuro teremos mais uma IPI em nossa cidade.

AS IGREJAS NO MUNDO

Feitos, Ditos e Acontecidos

Rev. Richard William Irwin

Alvísaras chilenas

Santiago

Em l*de novembro último, representantes de 3 ramos do presbilerianismo no Chile reu- niram-se a fim de assina- rem um pacto de união, fomnando a Iglesia Presbi- teriana em Chile. Foram a Igreja Evangélica Pres- biteriana, a Igreja Pres- biteriana Nacional e a Igreja Cristã Presbiteriana do Chile. Os representan- tes elegeram como mode- rador (presidente) da as- sembléia geral (Supremo Concílio) da nova Igreja o Rev. Cláudio Gerrido Bobba e nomeraram comissões para formular a nova Constituição. Espera-se que haverá 6 novos presbiiérios organizados até abril de 1997. É previsto que

todas as convenções legais se- rão completadas até o fim de 1 998, permitindo a unificação total das 3 igrejas chilenas.

Uma das questões mais deba- tidas foi a ordenação de mu- lheres para todos os cargos da nova igreja, a qual acabou sen- do aprovada.

Uma das principais preo-

cupações da nova Igreja é a preparação teológica de seus obreiros, que será concretiza- da no Instituto Reformado de Estudos Pastorais. Trata- se de uma nova forma de Seminário, que deve funcionar nos centros das várias regiões - uma necessidade num país como o Chile, cuja ex- tensão é de 4.300 Km.

Atualmente estão servindo como missio- nários da Igreja Pres- biteriana Independente do Brasil, junto à nova Iglesia Presbiteriana em Chi- le, o Rev. Celso Machado (em Antofagasta, desde 1 988) e o Rev. Jefferson Mar-' cos Caldeiras (em Vallemar, desde 1995).

Igrejas incentivadas por roqueiros

Osh, Noruega

"Matem os cristãos! Des- truam seus lares! Torturem seus filhos! Incendeiem suas igrejas!" São estes os lemas que circulam entre os roquei- ros da Noruega, em sua mai- or parte, satanistas. Até ago- ra, pelo menos uma dessas ordens foi cumprida.

Nos últimos 4 anos, 20 igrejas de madeira, preserva- das por centenas de anos, fo- ram incendiadas, restando agora somente 29. Construí- das entre os séculas I2e15, "são sofisticadas estruturas de madeira com encaixes feitos para permitir adapta- ção ao vento e às mudanças de temperatura.

Resistiram 800 anos sem uma gota de cola ou um pre- go. Pertencem à Igreja Lute- rana, com que 90% da popu- lação se identificam. Como l)arte do patrimônio histórico da Noruega, são símbolo da própria nação norueguesa. Por esse motivo, essas belas igrejas se tornam um alvo atraente para a violência anár- quica contra o "establish- ment" norueguês. O governo está procurando proteger as igrejas que sobram, (Hfuif)an- do-as com sensores de fuma- ça e sistema de combate ao fogo automático no lado de dentro. No lado de fora. cãmeras de vídeo ajudam a vigiar movimentos suspeitos.

Edição rara das Instituías

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Oliua Robctii Sicphani.

RIchmond, EUA

O Seminário Teológico de Virgínia, da Igreja Presbite- riana (EUA), acaba de adqui- rir uma rara primeira edição de as Institutas da Religião Cristã, de João Calvino. Tra- ta-se da última de várias edi- ções - a de 1559. Em cada edição sucessiva, Calvino am- pliou o conteúdo original da primeira, de 1536.

Essa obra é considerada uma das mais importantes exposições teológicas da Re-

forma Protestante.

Nas "Instituías", Calvino se propõe a apresentar um su- mário de Cristã, fundamentado na Palavra de Deus e apoiado pelo ensino da Igreja dos pri- meiros 3 séculos do Cristianismo. A edi- ção de 1559 divide- se em 4 Livros: Livro I, sobre nosso conhecimento de Deus, o Criador; Livro II, a respeito de nosso conhecimento de Deus, o Redentor; Livro III, acerca da obra de Deus, o Es- pírito Santo; e Livro IV, sobre a Igreja, o ministério e os sa- cramentos.

Calvino começa as "Ins- tituías" escrevendo: "A sabe- doria verdadeira e essencial consiste principalmente no co- nhecimento de Deus e no co- nhecimento de nós mesmos."

Imagem vetada

Piovdid, Bulgária

Membros da Igreja Ca- tólica Romana na Bulgária desistiram de planos para erguer uma gigantesca estátua de Cristo no topo de uma colina, na cidade de PIovdid, diante das obje- ções da prefeitura e da Igreja Ortodoxa Búlgara.

O plano dos católicos romanos era colocar a imagem de doze metros de altura, feita de níquel e cromo, no lugar ocupa- do hoje por um memorial aos soldados soviéticos.

Paz e vida, sim! Instrumentos de morte, não!

Fontes: ENI Bulletin, Folha de S.P., Presbyterian Outlook, Rápidas

Buenos Aires

O Congresso Mundial Menonita ÍCMM) enviou ao presidente Bill Clinton, dos Estados Unidos, um forte protesto contra pla- nos visando ao levanta- mento da restrição que impede o governo norte- americano de vender ar- mas sofisticadas a países lalino-americanos. Numa carta que acompanha o protesto, o pastor argenti- no Rev. Raul Garcia, pre- sidente do CMM, destacou que "tal medida possibili- tará a destinação de verbas para a aquisição de instru- mentos de violênciae mor-

te, que bem poderiam ser investidas em favor da paz e da vida".

Nos Estados Unidos, o Comité Central Menonita, juntamente com outras or- ganizações pró-paz, inclu- sive o "Escritório Presbite- riano de Washington", rea- liza uma campanha de persuasão dirigida aos membros do Congresso, com o objetivo de con- vencê-los a não levantarem a restrição da venda de ar- mas norte-americanas de alta tecnologia a países la- lino-americanos. Essa res- trição está em vigor desde a década de 70.

DEZEMBRO/ 1996

O Estandarte

Presbitéi lO Leste Paulistano

Dala: 31 de agoslo de 1996. Local: IPI de Cidade Patriarca Presenças: Revs. Carlos Barbosa, Rodrigues Sanlos Almeida, Roberto Viani e Luiz Pereira de Sou- za e o Presb. Ismael de Oli- veira. Ausente: Presb. Carlos Alberto Cardoso. Resoluções: a) Estatuto da IPI de Itaim Paulista - A Comissão Executiva rece- beu o Estatuto e o Livro de Atas da Igreja de Itaim Pau- lista, conforme decisão do Presbitério Leste Paulista- no, através do Rev Rober- to Viant, que apresentou relatório verbal favorável, indicando a conformidade do lexlo do novo Estatuto com as normas e práticas em vigor. Tendo sido veri- ficada a transcrição do Es- tatuto no corpo da Ala do Conselho, o Estatuto foi aprovado com a seguinte observação: acrescente-se ao artigo primeiro a expres- são: "e reformado em (es- paço para colocar a data da reforma)", após a expressão "1996". b) Transferência do Rev. Venicio Nogueira - O Sr. presidente recebeu carta do Rev, Venício, soli- citando sua transferência para o Presbitério Paulista- no, para assumir, de ime- diato, pastorado de igreja daquela jurisdição, e, con- siderando a urgência e re- gularidade da matéria, con- cedeu transferência "ad re- ferendum" desta Comissão. Aprova-se a transferência por unanimidade, c) Can- didato ao Ministério Diá- cono Celso Silva - Recebe- se carta da 1 * IPI do Tatuapé comunicando que o candi- dato referido foi baixado do rol de membros daquela igreja no dia 2/2/96, em ra- zão de carta renunciando à jurisdição da IPIB. Regtstre- se que sua candidatura ao ministério seja imediata- mente cassada, d) 1- IPI do Tatuapé - O Rev. Carlos Barbosa presta informações verbais sobre o seu pastora- do à frente daquela igreja, comunicando o bom anda- mento e a regularidade das aiividades daquele campo, e) Tesouraria O Presb Ismael de Oliveira presta relatório verbal sobre a Te- souraria do Presbitério, co- municando, entre outras coisas, que: 1) o saldo dis-

ponível em 31/8/96 monta a R$ 1.819,77, conforme cópia de extrato bancário de nossa conta corrente no Unibanco, de nM 17.400-5, apresentado na ocasião; 2) as contas do Presbitério es tão rigorosamente em dia; 3) várias igrejas enconiram- se em atraso com suas con- tribuições, porém vários créditos bancários não fo- ram identificados, por falta de consignação dos códigos combinados. Decide-se co- municar às igrejas cujas contribuições estão em aberto a decisão de regula- rizar imediantamente, a sa- ber Jardim as Oliveiras, Ci- dade Patriarca, Itaim Paulista, Vila Carrão, São Mateus (igreja e congrega- ção) e São Miguel Paulista. O Proieto Calmon Viana - O Presb. Ismael de Oliveira apresenta relatório verbal sobre o andamento das obras daquela Congiega- ção, comunicando também que o orçamento aprovado para esse fim encontra-se esgotado, faltando ainda al- gumas obras essenciais. Aprova-se o relatório e de- cide-se autorizar o Tesourei- ro a dar continuidade às obras, dentro das possibili- dades, mesmo ultrapassan- do o orçamento, g) Rev. José Guimaiães - O Rev. Carlos Barbosa informa verbalmen- te que o irmão referido não tem comparecido às ativida- des da Primeira IPI do Tatuapé, conforme determi- nação do Presbitério e nem justificado sua ausência, h) No decurso da reunião, re- gistra-se a presença dos Presbíteros Sérgio Feliciano Machado e Sebastião Batis- ta dos Santos, Secretário do Conselho da IPI de Mogi das Cruzes e Presbítero em dis- ponibilidade daquela igreja, respectivamente, que apre- sentam informações sobre a igreja e questionamentos vários sobre o pastorado daquele campo. O Sr. Pre- sidente orientou-os sobre as providências constitucio- nais a serem tomadas pelo Conselho daquela igreja, visto que o pastor daquela igreja é pastor efetivo. i) Seguro Pastoral - O Sr. Pre- sidente informa que recen- temente foi passada às mãos da esposa do saudoso Rev. Ezequias dos Santos impor-

tância referente à indeniza- çâo por morte de ministro, paga através do seguro de vida mantido pelo Presbité- rio para seus ministros, j) Próxima reunião ordinária do Presbitério - Decide-se mírcar a próxima reunião para os dias 6 e 7 de de- zembro, a partir das 20 ho- ras, na IPI de Guararema. I) Próxima reunião ordinária do Sinodo Rio-São Paulo O Rev. Roberto Viani infor- ma que a próxima reunião do Sínodo será no dia 9 de novembro, na IPI de Cruzei- ro íl*). m) Transferência Sinodal - Considerando-se que, com a divisão do Pres-

bitério do Rio de Janeiro, o Sínodo Rio-São Paulo pas- sou a contar com quatro Presbitérios, levando-se em conta as repetidas dificulda- des encontradas por ocasião das reuniões desse Concílio, devido às distâncias geográ- ficas existentes entre os Pres- bitérios membros, decide- se, "ad referendum" da pró- xima reunião do Presbitério, pedir filiação do Presbitério Leste Paulistano ao Sínodo São Paulo e o consequente desligamento do Sínodo Rio-São Paulo.

Rev. Roberto Viani Secretário Permanente

Presbitério de Sorocaba

Presbitério de Santana

8a. Reunião Ordinária - la.Sessão:Local: IPIde Vita Santa Maria. Data: 10/12/ 95. fnfcio: 14h55min. Pre- sidência: Rev. Fernando Bortolleto Filho. Pastores presentes: Rev. Cláudio Oliver dos Santos, Rev. Enzo Basílio Roberto, Rev. Femando Bortolleto Filho, Rev. FHermínio Munhoz, Rev. Isaar Soares Carvalho, Rev. Márcio Pereira de Sou- za, Rev. Odair Pedroso Ma- teus, Rev. Paulo Sergio de Proença. Pastores ausentes: Rev. Adílio Comes, Reva. Beverly |. Rice Swayze, Rev. Darcy do Amaral Camargo, Rev. Derly Jardim do Ama- ral, Rev. Luís Antônio Ciral- di, Rev. Paulo Tarso Amaral, Rev. Richard Knox Swayze Jr. igrejas representadas: IPI de Santana - Pres. Raif Miron; IPI de Casa Verde - Pre^. Ismael Alves de Pau- la; IPI do Imirim - Presb. Hélio Ferreira; IPI do |d. Tremembé - Presb. Noé Tavares da Silva; IPI de V. Santa Maria - Presb. Levi F. Machado; IPI do Jd, Ondina - Presb. Jeremias Baptista. Diretoría eleita: Presidente: Rev. Paulo Sergio de Proen- ça; Vice-Presidente - Rev. Femando Bortolleto Filho; 1" Secretário - Presb. Raif Miron; 2". Secretário - Presb. Ismael Alves de Pau- la; Tesoureiro - Presb. Edil- son Souza de Oliveira. O Rev. Paulo assume a presi- dência. São recebidos os documentos e nomeadas as comissões de trabalho. En- cerramento: 17h35min. 2a. Sessão: o mesmo local. Data: 16/12/95. Início: 9h30min, Presidência: Rev.

Paulo Sergio de Proença. Presença dos pastores: úni- ca alteração em relação à 1' sessão: ausência do Rev. Enzo Basílio Roberto. Igre- jas Representadas: a mesma representação da 1^ sessão. Principais decisões / infor- mações: - Igrejas / Pastores: IPI de Santana: Rev. Derly Jardim do Amaral ( comis- sionado ); IPI de Casa Ver- de: Rev. Fernando Borto- lleto Filho (efetivo ); IPI do Imirim:- Rev. Isaar Soares Carvalho ( comissionado ); IPI do Jd. Tremembé: Rev, Márcio Pereira de Souza ( comissionado }; IPI de V. Santa Mana: Rev. Enzo Ba- sílio Roberto ( efetivo ); IPI do Jd. Ondina: Rev. Márcio Gimenez de Paula { comis- sionado ), O licenciado Márcio Gimenez de Paula foi examinado, e o Presbi- tério decidiu pela sua orde- nação. Dados estatísticos: Presbíteros em atividade: 29; Diáconos: 19; Diaconi- sas: 30; Seminarista: 1 ; Alu- nos em Escolas Dominicais: 474; Congregações: 2; Pro- jetos Sociais: 3; Membros Comungantes: 507; Mem- bros não-comungantes: 230. O Presbitério manifes- ta a sua alegria pelo Rev. Odair Pedroso de Mateus, que concluiu o seu douto- rado na França. Atendendo à determinação da Igreja nacional no que se refere ao Plano de Açâo para 1996: o Presbitério decide progra- mar a apartir da sua Comis- são Executiva uma reunião com as lideranças das igre- jas, para a confecção do Plano de Ação. Encerra- mento: 19hlOmin.

Data: 5 e 6 de janeiro de 1996. Local: 8* IPI de Sorocaba - Rua luvenal Ferraz Martins, 541 - |d. São Marcos - Sorocaba - SP. Pas- tores presentes: Rev. Aldo Antônio Gonçalves; Rev. Carlos Aparecido de Lima; Rev. Isaias Vargas Riveira; Rev. Jonas de Araújo; Rev. José Ausberto Bressane; Rev. José llson Venâncio; Rev, Lysias Oliveira dos Santos; Rev. Paulo de Goés e Rev. Simeâo Ladeira. Pas- tor ausente: Rev. João Ba- tista Barros. Presbíteros respresentantes das Igrejas: Presb. Hélio Teixeira Ca- llado - IMPI de Sorocaba; Presb. Sérgio Floriano Leite - 3* IPI de Sorocaba; Presb. Eraldo Teixeira Calado - 4* IPI de Sorocaba; Presb. João Rodrigues Sobrinho - 5^ IPI de Sorocaba; Presb. Laudi- nei da Silva Almeida - 6* IPI e Sorocaba; Presb, Maurício de Almeida Machado - 8* IPI de Sorocaba; Presb. Joa- quim Pereira dos Santos - IPI de Alumínio; Presb. Jair Coelho Ramalho - IPI de Ibiúna; Presb. |osé Maria Siqueira - IPI de Salto e Presb. Luiz Rodrigues - IPi do Bairro do Cedrinho. Di- retoria do Presbitério de Sorocaba eleita para 1996: Presidente Rev. Lysias Oli- veira dos Santos; Vice-pre- sidente - Rev, lonas de Araú- jo; 1» Secretário - Presb. Hé- lio Teixeira callado; Se- cretário - Presb. José Maria Siqueira; Tesoureiro - Rev. Carlos Aparecido de Lima e Secretário Permanente - Presb. losé Mana Siqueira. Transferência: Concedeu-se ao Rev. João Batista Barros, para o Presbitério da Fraguesia do ó. Licenciatu- ra: Após exames, o Bacha- rel em Teologia Edson Alcântara será aprovado para o início de sua licen- ciatura. Distribuição de Forças e Orçamento: 1^ IPI de Sorocaba - Rev. Paulo de Góes - Comissionado e Rev. Lyzias Oliveira dos Santos

- Comissionado; 3' IPI de Sorocaba - Rev. José Ausber- to Bressane - Comissiona- do; 4' IPI de Sorocaba - Rev. Isaías Vargas Riveira - Co- missionado (atos pastorais); 5' IPI de Sorocaba - Rev. Isaías Vargas Riveira - Efei- to; 6" IPI de Sorocaba - Rev. Jonas de Araújo - Efetivo; 8' IPI de Sorocaba - Rev. Semião Ladeira - Comissio- nado; IPI de Alumínio - Rev. Aldo Antônio Gonçalves - Comissionado; IPI de Ibiúna

- Rev. José llson Venâncio - Comissionado; IPI de Salto

- André Luiz Paes - Comis- sionado (após ordenação pelo Presbitério) e IPI do Bairro do Cedrinho - Ânge- lo Sotelo - Comissionado (após ordenação pelo Pres- bitério), Estabeleceu-se que as igrejas contribuam com 4% (quatro por cento) ao Presbitério de Sorocaba, fi- cando o sustento dos pas- tores a cargo das mesmas. Despesas mensais: Sem. Aparício Soares Carvalho - R$ 160,00; Sem. laqueline Regina Paes - R$ 160,00; Seminários (São Paulo e Londrina) -R$ 200,00; Uni- med Sorocaba - R$ 700,00; Coordenadoria de Adultos

- R$ 200,00; Coordenadoria da Mocidade - R$ 200,00; Betei - Lar da Igreja - R$ 200,00. Secretarias: Secre- tário Presbiterial de Diaco- nia - Presb. Eraldo Teixeira Calado; Secretário Presbite- rial junto à Coordenadoria de Adultos - Presb. Sérgio Florindo Leite; Secretário Presbiterial junto à Coorde- nadoria da Mocidade - Presb. Benedito Carlos Gonzaga e Secretário Pres- biterial junto aos Adolescen- tes - Lie. Edson Alcântara. Representações: Supremo Concílio - Rev. Lysias Olivei- ra dos Santos, Rev. Jonas de Araújo, Presb. Hélio Teixeira Callado e Presb. Eraldo Teixeira Calado - Suplentes

- Rev. )osé Ausberto Bressane e Presb. Sérgio Flo- rindo Leite; Sínodo Sul de São Paulo - Rev, Lysias Oli- veira dos Santos, Rev. Jonas de Araújo, Rev. Isaías Vargas Riveira, Rev, Semião Ladei- ra, Presb. Hélio Teixeira Callado, Presb. Eraldo Teixeira Calado, Presb. Sér- gio brindo Leite e Presb. Laudinei da Silva Almeida - Suplentes - Rev. Aldo Antô- nio Gonçalves, André Luiz Paes (após ordenação), Presb. Manoel Paes, Presb. Maurício de Almeida Ma- chado. Tutores Eclesiásticos: Rev. Lysias Oliveira dos San- tos - Sem. Aparício Soares Carvalho / S.T. São Paulo - Rev. José llson Venâncio - Se. Jaqueline Regina Paes / S.T. Londrina. Registraram votos de pesar pelos faleci- mentos: Rev. Luthero Cintra Damião e Presb. Oswaldo Genesi. Estabeleceu-se a data da próxima Reunião Ordinária: Dala - 1 0 e 1 1 de janeiro de 1997 - Local: 5* IPI de Sorocaba - Rua Fernandes Camacho, 41 - Vila Fiori - Sorocaba-SP.

Presb. José Maria Siqueira Secretário Permanente

DEZEMBRO/1996

O Estandarte

Visitando o Cabo Bruno

Nesta tarde de sábado (24 de agosto de 1 996), estou chegando da visita que fiz ao Cabo Bruno, que está preso no Centro de Observação Criminológica, no complexo car- cerário do Carandiru, na Zona Nor- te de São Paulo.

O Cabo Bruno tornou-se famoso por suas bravatas na capital paulista, principalmente na Região Sul da ci- dade, em Santo Amaro, área em que, como autêntico justiceiro, desenvol- via violenta atuação no mundo do crime. Condenado em dezenas de processos a que passou a responder. Cabo Bruno acumulou 119 anos, que deve à justiça brasileira. Preso, empreendeu fugas espetaculares da Casa de Detenção, da Penitenciária do Estado, do Presídio Militar do Bar- ro Branco. Mas foi recapturado e le- vado para a Casa de Custódia de Taubaté, presídio de alta segurança, onde era vigiado, dia e noite. Mas foi naquele cubículo, onde não restava mais mínima esperança, que a luz do perdão divino brilhou no coração entenebrecido do homem que todos temiam, àquela Bíblia, enviada ao matador profissional por uma mulher desconhecida, começou a agir no coração do Cabo Bruno de maneira transformadora, poderosa. Era obra do Espírito Santo, desenvolvida de forma inquestionável; era a regene- ração que a maravilhosa graça de Deus realizava naquela vida total- mente perdida. O vingador da Zona Sul de São Paulo estava nescendo de novo, nascendo para Deus.

O que aconteceu na vida do Cabo Bruno começou a chamar a atenção das autoridades carcerárias e jurídicas do Estado de São Paulo. A imprensa passou a divulgar o fato. Porque o homem que estava lá, na Casa de Custódia de Taubaté, enjau- lado, trancafiado a sete chaves não era mais o mesmo. E, de fato, não era. Porque o Cabo Bruno morria para nascer o irmão Florisvaldo de Oliveira, pregador do evangelho, evangelista de mão-cheia, que não se cansava de dar o testemunho de sua vida transformada pela miseri- córdia e pelo poder do sangue do Senhor jesus. Constatando a mudan- ça operada na vida, no comporta- mento do Cabo Bruno, as autorida- des judiciárias transferiram-no de

Taubaté para São Paulo, onde pude visitá-lo hoje, conhecendo-o pesso- almente, o que foi motivo de gran- de alegria para o meu coração.

fazia quatro anos que nos correspondíamos, com assiduidade, desde o primeiro pedido que o Cabo Bruno me fez, de Taubaté, de uma Concordância Bíblica, que lhe reme- ti e que ele conserva, insepara- velmente, como verdadeiro tesouro. Sobre ele escrevi crónica, que diver- sos jornais e revistas publicaram e que provocou a enorme correspon- dência que é mantida, com rigorosa pontualidade. Aliás, é bom que se diga que o ministério, por cartas, do hoje evangelista Florisvaldo de Oli- veira é singularmente efetivo: cartas para ex-companheiros das rodas do crime, cartas para gente que ele per- seguiu e prejudicou, cartas para crentes dos diversos Estados brasilei- ros, trocando experiências e teste- munho, no revigoramento da fé, da paciência, da esperança.

O Cabo Bruno mostrou-me os quadros que está pintando, na soli- dão da cela em que ficará até quan- do Deus o determinar. Porque ele está consciente do ministério que o espe- ra, quando recuperar a liberdade. Precisa dar seu testemunho, contan- do a história de sua conversão, em todos os lugares a que puder chegar.

Enquanto isso, o ex-exterminador de vidas vai ganhando almas para Cristo, atrás das fortíssimas grades que o detêm. E ele graças a Deus por ter estado em Taubaté, onde dei- xou, funcionando, congregação de reclusos, com mais de dez membros. E, aqui em São Paulo, o milagre se repete, com almas preciosas que Je- sus está salvando, em pleno comple- xo do Carandiru.

Senti-me feliz e recompensado, conhecendo, pessoalmente, o ex- Cabo Bruno, o irmão Florisvaldo de Oliveira, por quem continuarei oran- do e pedindo as orações intercessó- rias do povo de Deus.

Para correspondência, eis o en- dereço do Cabo Bruno:

Florisvaldo Oliveira (52.540) Rua Dom José Maurício, 15 CEP: 02088-900 - São Paulo/SP

Ivan Espíndola de Avila

Notícias da 1^ IPI de São Luís do Maranhão

Uma das grandes coisas que acon- teceram na IPI do Brasil foi a criação das coordenadorias. Para a 1* IPI de São Luís, está sendo uma boa coisa, depois do devido tempo de adapta- ção. A Coordenadoria de Adultos está na 5^ gestão: a 1** foi orientada pelo casal Sundar Veloso Cutrim e Rachel; a 2^, por Enileida de Figueirêdo Matos e seu esposo Israel (período de 2 anos); a 3'*, pelo Presbítero )oão Serra Amorim e So- lange Amaral (período dc 2 anos para o mesmo e sua esposa Mariléia); e, por fim, o Presb. Edmilson de Araújo Pires e sua esposa Elaine, que têm ativado mais a igreja. A Coordenadoria está auxiliada por as- sessorias: Assessoria de Evangeli- zação e Oração, Assessoria de Visitação, Assessoria de Liturgia e Música, Assessoria de Estudo Bíblico e a última. Assessoria de Eventos So- ciais. Essa organização torna a igreja mais atuante, mais produtiva, e, como resultado, contamos com grandes coisas, escrevemos sobre a nova

Casa Pastoral e o alão de eventos (veja o Estandarte de agosto, n" 8), e o plano de construção ainda vai se estender até 200 í. A igreja está com o projeto de ter mais jje um pastor. Agora comprou uma Kombi O Km.

Nós gostaríamos também de es- crever sobre a Coordenadoria da Mocidade , hoje sob a orientação de Laércio Leão do Amaral, o que fare- mos, se Deus permitir, oportunamen- te. Esse crescimento não se refere á Igreja de São Luís, mas toda a IPI do Brasil. Quem o resumo das atas dos Presbitérios em "O Estandarte" quanto a Igreja cresceu. pas- tores que eu não conheço, igrejas novas. Isso revela como a Igreja vem crescendo. Nosso Presbitério, de al- gum tempo para cá, vem crescendo a olhos vistos, c grande parle do seu crescimento se deve ao Seminário Teológico de Fortaleza.

Louvado seja Deus! Glória ao seu nomel

Rev. Adiel Tito de Figueiredo.

IPIB também em Morretes

Com a Graça de Deus e pela Co- roa Real do Salvador, o Senhor tem aberto as portas para a IPI em Morretes.

No dia 1 8 de agosto, realizamos a cerimónia de lançamento da Pe- dra Fundamental do templo que ini- ciamos em abril deste ano, no qual, graças ao bom Deus, estamos re- alizando nossas reuniões.

Nossa congregação ainda é pe- quena, com apenas sete membros, mas também uma frequência de cer- ca de trinta pessoas, e, que dentre estas, a expectativa é que oito serão batizados e recebidos como mem- bros este ano.

Embora seja uma congregação pequena, ela é muito forte, forte pela união e ousadia dos irmãos, pois em apenas cinco meses levantamos um

templo de 200 metros quadrados.

Na ocasião da cerimónia, conta- mos com a presença de muitos ir- mãos da igrcja-mãe, a IPI Central, da IPI do Batel Mergulhão e represen- tantes do Presbitério. O presgador oficial convidado foi o Rev. Paulo Cesar Colucci Riva, o qual deu iní- cio a esse trabalho no ano de 1 995.

A congregação de Morretes é composta pelos membros V\/iIson de Souza, Angelize de Souza, Luiz Cesar, Luiz Fabiano, Geni Borges, Presbítero Aroldo Fernandes e a Diaconisa Rosenira Fernandes.

Com certeza podemos dizer: "Grandes coisas fez o Senhor por nós; por isso estamos alegres."

Rev. Edison Ap. Gutierres

A Bíblia enterrada

o grande sonho de Elizabeth Ceies de Araújo era casar-se com um homem crente. Ela temia ao Senhor e fez voto de servi-lo enquanto vivesse.

Porém seu casamento com Francis- co Bibiano de Araújo trouxe-lhe mui- tas lutas. Bibiano dizia-se crente, mem- bro da Assembléia de Deus, mas logo depois abandonou o evangelho. Des- viando-se dos benditos caminhos, pas- sou a votar profundo ódio à Bíblia Sa- grada e ao povo que proclamava. Vi- vid na mais profunda impiedade, zom- bando dos crentes, ridicularizando a fc, tudo fazendo para que a vida de Elizabeth se transformasse num verda- deiro Calvário. Que noite prolongada aquela que desabou sobre a temente serva do Senhor Jesus. Lágrimas, mui- tas lágrimas, ela derramava, ajoelha- da junlo ao irono da divina graça, cla- mando por misericórdia. Mas as afli- ções servem, não raras vezes, para aproximar a criatura do bendito Cria- dor. E, no meio daquelas sombras, Elizabeth sentia que Deus era presen- ça que a confortava e ajudava, ilumi- nando seus passos, forlalecendo-lhe a esperança.

No grande ódio que votava às coi- sas de Deus, Francisco Bibiano, certo dia, pegou uma Bíblia que Elizabeth ganhara de presente e, sem que nin- guém desconfiasse, enterrou o livro no fundo do quintal. Queria Uaduzir, com aquele gesto, a extensão do seu ódio à Palavra de Deus. E a Bíblia fi- cou lá, sozinha, esquecida, em seu túmulo improvisado. E o tempo pas- sou, mudando tantas coisas. Bibiano adquiriu outra casa, para residir com a família, e alugou a outrem à casa em que a Bíblia for enterrada. Elizabeth continuava carregando sua cruz, oran- do sempre, esperando sempre, choran- do sempre...

Certo dia, porém. Deus olhou para as aflições daquela mulher. E raiou, na vida de Bibiano, um novo dia. Cansa- do da vida de pecados, não podendo mais resistir à graça divina, qual filho pródigo da parábola imortal, Francis- co Bibiano reconcilia-se com Deus. Arrepende-se de seus pecados. Faz novos propósitos de nova vida. Faz e cumpre. Reintegra-se na igreja. Quer recuperar o tempo perdido, na longa noite do pecado.

A família volta a residir em Areia Branca, bairro de Belford Roxo, no Rio de Janeiro. A casa é a mesma em cujo

quintal, nove anos, Bibiano enter- rara a Bíblia que Elizabeth ganhara...

E foi movido por inquebrantável curiosidade que Bibiano resolveu de- senterrar a Bíblia. Ninguém sabia da- quele capítulo de sua vida pecamino- sa; só ele e Deus.

Quando Bibiano desferiu os primei- ros golpes de enxada naquela terra que ele pisoteará sacrilegamente, seu co- ração batia descompassado. Que emo- ção diferente, agora, como homem verdadeiramente regenerado pelo Es- pírito Santo!

Até que a enxada vibrou pancada oca, abafada, rouquenha. Era a Bíblia! Seria a Bíblia? E era mesmo! E que milagre! A Bíblia estava quase intacta, apesar de nove anos de sepultamento!

Correndo, Bibiano leva a Bíblia desenterrada à esposa. Conta-lhe a história inteirinha, em vibrante teste- munha de profunda transformação que sua vida experimentara.

Hoje, a Bíblia desenterrada dois anos é preciosidade que Elizabeth mantém, com invulgar carinho. É rari- dade na história que conta, no teste- munho que anuncia.

Eu vi essa Bíblia, em Brasília, no Congresso promovido pela Assembléia de Deus. Nem pareceu que foi sepul- tada tantos anos! Dela me havia fa- lado o Pastor Paulo Macalão, meu ve- lho amigo.

Na Bíblia de D.Elizabeth, na Bíblia agora desenterrada, sublinhei o versículo 5 do Salmo 30: "Ao anoite- cer, pode vir o choro, mas a alegria vem pela manhã."

É a alegria da manhã, que demo- rou tanto, mas que, finalmente, ralou, que D. Elizabeth e Francisco Bibiano não se cansam de cantar. Ele, agora, é dirigente do trabalho da Assembléia de Deus em Rocha Miranda-RJ. Seu lar transformou- se em verdadeiro santuá- rio, onde 6 filhos, realmente jubilosos, servem ao Senhor, o Senhor dos cami- nhos misteriosos, cuja história aqui relatada é singular capítulo para a gló- ria de seu nome.

Bendito seja, pois, o Deus da Bíblia esenterrada! Texto extraído da Revista Alvorada/

1976.

Escrito por Ivan Espíndola de Ávila e enviado a "O Estandarte'' por Neuza

Danziger.

Acampamento Cristo é Vida

Um grupo de acampantes durante temporada de inverno.

O ano de 1996 foi especial para o Acampamento Cristo é Vida (ACV).

Com a administração e manuten- ção pela Associação Evangélica Maanaim, formada pelos Presbitérios de Botucatu e Durinhos, o ACV tem tomado um novo rumo. Aproveitamos este espaço para noticiar à IPI do Bra- sil o que ocorreu durante este ano.

Acampamento de carnaval e páscoa

O Presbitério de Durinhos utilizou o ACV durante o carnaval, lotando-o com os seus jovens e convidados tam- bém as IPIs de Avaré e Oswaldo Cruz. O Rev. Rogério César esteve à frente, com uma equipe bem organizada da IPI de Piraju.

O Presbitério de Durinhos utilizou o ACV o "Retiro de Páscoa", também ocupando todos os seus quartos e mui- tas barracas. Aproximadamente 140 jovens e adolescentes ali estiveram, sendo a direção do evento realizada pelo Rev. Levi epelo Lie. Ismael, con- tando com as inspiradas palavras do Rev. Assir Pereira, Rev. Silas de Oli- veira, Rev. Clayton Leal Silva e Dr. Dsvaldo Drlega. Nessa ocasião, foi realizada a eleição para nova direlo- ria da Coordenadorla Regional do UMPISMO.

1- de maio - Encontrão da Família

O ACV promoveu, no feriado do "Dia do Trabalho", o Encontrão da Família, unindo quase todas as Igrejas dos Presbitérios de Botucatu e Durinhos. Mais de 650 pessoas esti- veram presentes, desfrutando da natu-

reza e da comunhão cristã. Pela ma- nhã houve a apresentação das carava- nas, louvor e palestra para os adultos e jovens, proferida pelo Rev. Uriel Silveira (Seminário de Londrina), sen- do que as crianças foram orientadas pelo Armandinho, da IPI de Agudos. Foram momentos de alegria, lazer e reencontro de muitos amigos.

Temporada inverno / 96

Nas férias escolares de julho, o ACV promoveu dois acampamentos especiais: um para crianças de 8 a 11 anos e outro para adolescentes de 12 a 16 anos. Foi a primeira vez que a atual direção realizou um acampa- mento de crianças, e o resultado íòi excelente. As palestras foram dirigidas pela Sra. Ivera Vaz e Lima, com desta- que para o culto da lareira, passeios a cavalo e multas atividades pedagógi- cas no gramado e no salão principal. O acampamento de adolescentes tam- bém foi excelente, tendo como preletor o Rev. José Carlos Volpalo, que tocou a todos com sua mensagem e técnicas especiais.

Apesar do frio, os resultados foram além dos esperados, com a participa- ção e apoio da mesma equipe da "Tem- porada Verão/96", acrescida de alguns novos elementos.

Constante movimento

O ACV tem sido alugado por vári- as denominações evangélicas (Metodistas, Batistas, IPB, Pentecostals em geral), entidades como o "Alcoó- latras Anónimos" e por várias IPIs dos Presbitérios de Botucatu e Durinhos e

DEZEMBRO/ 1996

O Estandarte

da Capital Paulista. A cada ano, temos notado que o ACV está mais conheci- do e tem sido mais utilizado pelos evangélicos e outros.

Projetos futuros

Estamos em fase de preparação e divulgação da "Temporada Verão/96", para crianças de 8 a 11 anos, nos dias 21 a 25 de janeiro, e para adolescen- tes de 12 a 16, nos dias 27 a 31 de janeiro. A expectativa é que nas tem- poradas tenhamos cada vez mais acampantes, com uma estrutura cada vez melhor.

Com a Assembléia Ordinária da Associação Evangélica Maanaim, rea- lizada em 24 e 25 de maio passado, foram elaborados e aprovados o "Con- trato de Locação para Uso Temporá- rio",e o "Regimento Interno do Acam- pamento Cristo é Vida", que, depois de um período de estudos, está sendo colocado em prática a partir de no- vembro do corrente ano. A partir daí, todas as locações deverão se enqua- drar nestas duas exigências: preenchi- mento do contrato e enviá-lo à tesou- raria do ACV e aceitação plena do re- gimento interno. Esses documentos têm o objptivo de regularizar e docu- mentar as locações em forma de con- trato legal, evitando prejuízos e desencontros para o Acampamento e seus locatários. Pedidos para o envio do Contrato e Regimento podem ser feitos pelos telefones: (014) 722-1754 e 746-1270.

Também nessa mesma Assembléia foi realizada a eleição da diretoria da Associação Evangélica Maanaim para os próximos dois anos:

Presidente: Rev. Clayton Leal Silva (1^ IPI Botucatu)

Vice-presidente: Rev. Ademar Rogato (IPI Durinhos)

l*» Secretário: Rev. Rogério César (IPI Piraju)

2^ Secretário: Presb. José Apareci- do Chagas (IPI) Piraju)

Tesoureiro: Rev. Levi Franco de Almeida (IPI Avaré)

Tesoureiro: Lie. Ismael Comes júnior (IPI Cerqueira César)

Essa diretoria tem vários desafios pela frente e, com muito trabalho, se- riedade administrativa e a bênção do Senhor da Igreja, haveremos de vencê- los com o passar do tempo.

Rev. Levi Franco de Alvarenga Pela Diretoria - ACV

Presb. Onésimo Esteves de Souza recebe título de Presbítero Emérito

"Uma vida devotada ao pres- biterato da IPI do Brasil." Esta frase bem sintetiza a figura do Presb. Onésimo Esteves de Sousa, presbítero em disponibilidade da IPI de Engenheiro Goulart.

Nesse diapasão, o Conselho da igreja decidiu, por maioria de votos conceder o título de Presbítero Emérito ao Presb. Onésimo, reali- zando um culto de gratidão ede lou- vor a Deus para o dia 21 de setem- bro de 1996, às 19h30min, para a outorga do referido título.

O culto aconteceu num clima de bastante emoção, não para os fa- miliares, mas também para toda a comunidade.

O homenageado presente, com seus 87 anos de vida bem vivida na Seara do Mestre, saboreava cada par- te do culto que se desenrolava.

No púlpito, além de todos os presbíteros do Conselho e do Pas- tor, fazia-se presente o genro do ho- menageado, Rev. Misael Ricardo de Freitas.

Na oportunidade, a família do Presb. Onésimo entoou louvor ao Senhor Deus, à frente da igreja, em forma de semicírculo, o hino "Gra- tidão pelo Presbiterato", de autoria de sua filha Olgalina de Souza Freitas, e música do hino 'Tu és Fiel, Senhor", cuja letra, que revela veia poétia da Olgalina, é a seguinte:

Craddão pelo Presbiterato

O nosso preito de louvor erguemos,

Por tantas bênçãos que nos conce- deu,

Grandioso é o nosso privilégio De sermos filhas de um servo teu.

Coro - Quantos exemplos temos registrado,

Fidelidade, amor, dedicação.

Muito zeloso ao cumprir o mandato

De ir ao mundo levar salvação.

Nunca mediu esforços pela causa. Chegou a deixar trabalho secular.

Pois colocou sempre na sua vida Buscar a Deus em primeiro lugar.

Foi na cidade de Vila Sabino,

Em "trinta e nove", que ele recebeu

Imposição das mãos dos companhei- ros.

Quando entre outros Deus o escolheu.

Passados cinquenta c sete anos, esla igreja quer homenagear, Agradecida pelo seu trabalho. Título emérito lhe entregar.

(OfS) 16/9/96)

Sua neta, a cantora Cristina, tam- bém cantou um hino a Deus, em gra- tidão pela vida do avô.

Por fim, no púlpito, o Presb. Onésimo, usando da palavra, teceu considerações sobre sua atuação nos vários setores da vida da ÍP1 do Bra- sil, agradecendo a Deus a oportuni- dade de servi-lo e à Igreja e Conse- lho e a demonstração e carinho ma- nifestada na ocasião.

Eis um pouco de s^a biografia: Nascimento: Guaranésia/MG Data: 1 4 de dezembro de 1 909 l'* casamento com D. Maria Rosa de Souza - filha: Olésia, neto: Marcos.

Casamento com D. Delphina Inácio de Sousa - filhas: IJ Clarice, casada com o Sr. Edmilson Pereira; netos: Diácono Edson, Ebert e Elaine; 2) Dulce, casada com o Sr. Isaar Romero; neto: Milton Carlos; 3) Edna, casada com o Presb. Ge- raldo de Jesus Pereira; netos: Dulcinéia e Wellington; 4) Eunice, casada com o Sr. Joaquim Rodrigues de Abreu; e 5) Olgalina, casada com o Rev. Misael Ricardo de Freitas; netos: Karen Cristina, Kléber Augusto e Keila Mai

Em junho de 193' IPI d< /na Simões, o Presb. C »imo fez sua públic^ profissão de oerante o Rev. Rafael Cam. "í.- Além desta, fre- quentou e foi mer.i, í^"* IPIs do

Novo Horizonte, Borborema, Vila Sabino, Tupã Paulista, Alto do Ipiranga, 5* Parada (hoje, 1* do Tatuapé), Vila Carrão, Vila Formosa, Vila Talarico e Engenheiro Cioulart, sendo nesta última, tfesde o final do ano de 1 968, quando ainda era Con- gregação da 1"* IPI de São Paulo.

Eleito Presbítero nos Idos de 1 939, na IPI de Vila .Sabino, o Presb. Onésimo exerceu nesta e nas demais igrejas pelas quais passou, exercen- do, dentre outros, os cargos de su- perintendente de Escola Dominical, professor de ED, presidente de UMPI, presidente de Sociedade Va- ronil, Diretor da Congregação (Vila Carrão e Itaim Paulisia), hoje igrejas organizadas.

Não da administração Hc igre- jas locais cuidou o Presb. Onésimo, mas também participou de represen- tações nos Concílios da Igreja, em Presbitérios por vários anos e no an- tigo Sínodo, reunido no histórico ano de 1940, no qual se iiscutiu acaloradamente a Quest-.o Doutri- nária, referente às Penas Eternas e Imortalidade da Alma, cujo desdo- bramento teve como consequência uma nova divisão do presbiterianismo pátrio, surgindo a Igreja Presbiteriana Conservadora.

Esse Sínodo, segundo conta o Presb. Onésimo, esteve reunido du- rante quin/c longos dias, e, nos in- tervalos dos mesmos, os f^resbitéri- os também se reuniam, sendo que o seu Presbitério esteve reunido duran- te seis dias.

A casa do "Seu" Onésimo, como é carinhosamente chamado, sempre foi abrigo de pastores e seminaris- tas, que encontravam ali, antes e de- pois de cansativos trabalhos nas igre- jas, o descanso, alento e incentivo.

Hoje viúvo, continua com sua inabalável em Jesus Cristo, nos- so Senhor.

Que Deus continue a abençoar a vida do Presb. Onésimo, tão caro para a história da IPI do Brasil, são os desejos e rogos do Conselho e IPI de Engenheiro Goulart.

Rev. Roberto Viani

Qual a herança dos nossos filhos?

Creio que todos aqueles que são pais devem se preocupar com o futuro de seus filhos; nós sempre queremos o melhor para eles. É cla- ro que estou me referindo àqueles pais que têm consciência de sua responsabilidade nessa área, pois infelizmente muitos "pais" têm es- quecido que a paternidade é mui- to mais que biológica; ela envolve um longo processo de educação e cuidado, muitas vezes negligenci- ado pela visão individualista e ■egocêntrica de nossa sociedade. Bem, mais isso é um assunto para outra ocasião.

Quando pensamos no futuro de nossos filhos, o primeiro pen- samento que vem à nossa mente é sobre a estabilidade financeira deles; penso mesmo que essa pre- ocupação normal e procedente, muitas vezes, é o único alvo de nossos esforços na criação de nossa prole. Daí, buscarmos a melhor educação possível, orien- tarmos sobre a opção de vida pro- fissional que demonstra ser a mais rentável (até mesmo em detrimen- to de vocações profissionais na- turais de nossos filhos); até mes- mo a escolha do futuro (a) com- panheiro (a) passa necessaria- mente peio sonho de fazermos um "bom casamento" para eles (aqui subentenda-se, muitas ve- zes, o nome da família ou saldo bancário do futuro pretendente).

Por vezes, a vida é pródiga conosco, e podemos até pensar em deixar uma boa herança para nos- sos descendentes. O interessante é perceber que justamente essa he- rança tem sido o pivô de grandes e fenomenais brigas entre irmãos, alguns até mesmo fatais, demons- trando assim que o que devia ser uma bênção para a família acaba sendo a sua própria destruição.

Qual a melhor herança que po- demos deixar para nossos filhos? O apóstolo Paulo responde a essa pergunta: "Lembro-me da sua sincera, a mesma que a sua avó Lóide e a sua mãe Eunice tinham.

E tenho certeza de que você tam- bém a tem" (2 Timóteo 1.5).

Paulo aqui estava se referindo ao jovem Timóteo; e ele podia per- ceber nele uma qualidade coeren- te. Interessante notar que uma das razões dadas pelos jovens para não cultivarem uma vida espiritu- al profunda t m sido a acusação de que a religião é hipócrita, ou seja, aquilo que a pessoa professa na igreja não encontra eco no seu dia-a-dia. É claro que o erro dos outros não justifica o meu, mas essa incoerência tem colaborado para o fracasso da fé.

Mas com quem Timóteo apren- deu a ter uma sincera? Paulo nos revela que essa ele tinha visto em sua avó Lóide e sua mãe Eunice, três gerações que levaram a sério sua vida com Deus. Uma criança é reflexo de seus pais, em tudo, inclusive no que diz respeito à prá- tica da fé. Na medida em que nos- sos filhos nos vêem abraçando e beijando pessoas na igreja, seja na missa, seja no culto, chamando-as de meu amado irmão, mas também nos ouvem falar mal e criticar es- sas mesmas pessoas na hora do sagrado almoço dominical, estamos na realidade colaborando para que eles lenham uma vazia de significado, falsa, insegura e fú- til; e, como aquilo que somos, é fácil deduzir que tipo de geração estamos criando: onde tantos bus- cam soluções nas drogas, tantos jovens olham para o casamento como uma instituição falida, sen- do a igreja para muitos apenas um clube religioso sem nenhuma im- portância para a vida real.

Que herança iremos deixar para nossos filhos? Um grande pa- trimônio financeiro ou um caráter firmado nos princípios cristãos de e prática? Depende de cada um de nós. Viva o que você crê, pois palavras convencem, porém exem- plos arrastam.

Rev. Almir Pezzolo IPI de São Manuel

Estatuto da Criança e do Adolescente - A "Cartilha'' ficou pronta!

Nos dias 19, 20 e 21/7/96 pp., aconteceu o Curso para aplicação do ECA pelas igrejas evangélicas. Foram 3 dias de intensos trabalhos com o objetivo de preparar um gru- po de multiplicadores/as para atu- ar como estimuladores e organizadores do processo de es- tudar e fazer aplicar o ECA.

alguns anos, a Secretaria de Diaconia, através de pessoas vo- luntárias, tem participado do Gru- po Ecuménico de Trabalho, que co- ordena e desenvolve formas e pos- sibilidades de se trabalhar com o ECA nas igrejas (grupos societários, missões. Escola Dominical, Diaconia, etc).

A chamada "cartilha" é um li- vro contendo a Lei Federal n-8.069 na integra, acompanhada de tex-

tos bíblicos e comentários que per- mitem o preparo de estudos sobre o ECA à luz d^ Palavra de Deus num contexto adequado à realida- de brasileira.

É de fundamental importância que se conheça, estude, divulgue e aplique o ECA em nossa socie- dade, assim como é de igual im- portância que a criança e o ado- lescente de nossas igrejas, escolas e projetos saibam quais são os seus direitos e deveres perante a lei.

As pessoas interessadas em ad- quirir a "cartilha" poderão entrar em contato com o Grupo de Tra- balho-ECA - Rua Severina, 30, Tatuapé - SP, CEP: 03304-080, Fone (011) 295-7429, ou através do Escritório Central da IPIB.

íris Marli Hansen Ramos

Nascimento de Leonardo Martins Pratt de Almeida

Motta

Registramos o nascimento de Leonardo Martins Pratt de Almeida Motta, filho de Benedito de Jesus Motta júnior ejosjane Martins Pratt de Almeida Motta, ocorrido no dia 23/10/96, em Osasco. Leonardo é

neto do Rev. josias M. de Almeida e da professora Zélia Martins Pratt de Almeida.

Avós paternos: Benedito de Je- sus Motta e D.Luzia e Jesus Motta.

Josias Martins de Almeida

Enlace Joelma e André

Às dezoito horas do dia 21 de setembro de 1 996, em nossa Igre- ja Presbiteriana Independente de Salto-SP, realizou-se o enlace matrimonial dos jovens André Bernini Prestes e Joelma Gonçal- ves da Silva.

Ele é filho de nossos irmãos

Esdras Fonseca Prestes e Ely Bernini Prestes. Ela é filha de OHando Gonçalves da Silva e Maria Batista da Silva.

Rogamos a Deus as mais ri- cas bênçãos sobre o feliz casal.

Rev. André Luiz Paes

Leia e assine: O Estandarte

"O mais novo cidadão riopretense"

No dia 1 3 de setem- bro p.p., em sessão solene realizada no templo da P IPI de São José do Rio Preto, da qual é Pastor Emérito, o Rev. Dr. Rubens Cintra Damião rece- beu o título de Cidadão Ho- norário Riopretense, que lhe foi outorgado pelo Decreto Legislativo n. 580/96, de ini- ciativa do Vereador Dr. Sér- gio Camargo, presbítero da 2- IPI de Rio Preto, e apro- vado unanimemente pelos membros daquela Câmara.

A Sessão da Câmara foi precedida de um Culto de Ação de Graças, dirigido pe- los pastores da igreja, Revs. Mário Sérgio de Góis e Osmar Menezes Pires, que também ministrou a Palavra.

A imprensa local publi- cou amplo noticiário sobre o evento e reportagens so- bre o homenageado e a história de nossa igreja em Rio Preto.

No Boletim Especial do Culto em Ação de Graças, o Rev. Osmar redigiu o seguin- te histórico:

"A 1^ IPI de São José do Rio Preto presta este culto de celebração e ação de graças a Deus pela justa homena- gem que o Município fez ao ilustre pastor Rev. Dr. Rubens Cintra Damião, ao outorgar-lhe hoje o título de Cidadão Riopretense.

"Filho do Presb. José Ferreira Damião e de D. Josefina Cintra Damião, na- tural de Pinhal, SP, nascido a 28 de maio de 1 91 8 e ba- tizado a 28 de julho do mes- mo ano pelo Rev. Orlando Ferraz, fez sua pública Pro- fissão de perante o Rev. Daniel de Moraes, aos 15 anos de idade, no dia 11 de novembro de 1 933.

"Fez seus primeiros es- tudos em sua terra natal e, depois, sequencialmente, no Instituto José Manuel da Conceição e Faculdade de Teologia da IPI do Brasil, em São Paulo, e, posterior-

mente, no Seminário Pres- biteriano de Campinas, onde colou grau de bacha- rel em teologia em 14 de novembro de 1 941 . No dia 18 desse mês e ano, con- traiu núpcias com a Prof^. Nair Cerqueira Toledo (nome de solteira), de sau- dosa memória.

"Licenciado em 1 de fe- vereiro de 1 942 e ordenado ao ministério pastoral em 28 de junho desse mesmo ano, transferiu residência para Rio Preto, onde permaneceu e muito trabalhou até janei- ro de 1 996, juntamente com sua esposa, Proí^. Nair. Foi pastor da 1MPI de Rio Pre- to por 24 anos e na ci- dade exerceu sua influ- ência como educador e professor. Como po- lítico, exerceu com bri- lhantismo o cargo de vereador na Câmara Municipal.

"Doutor em Teologia (University Mackinley Rooseveit, Chicago), pro- fessor, advogado, político, prestou importantes e ines- timáveis serviços não so- mente à 1 - IPI e à cidade de Rio Preto, mas também ao Presbitério Araraquarense, pastoreando igrejas e tratan- do de questões gerais do nosso Concílio.

"Jubilado em 4 de janei- ro de 1 985 pelo Presbitério de São Paulo, o Rev. Rubens, em seus 47 anos de pas- torado ininterruptos, com competência e dedicação, teve participação efetiva na IPI do Brasil. Ocupou a pre- sidência de todos os concí- lios da igreja, repetidas ve- zes e, por 30 anos consecu- tivos, participou da Mesa Administrativa. Foi professor em nosso Seminário Teoló- gico em São Paulo, ocupan- do, também, sua reitoria por 9 anos. Destacada foi sua contribuição na assessoria jurídica da IPI do Brasil.

"Em diversas ocasiões foi representante da IPI junto a

organismos nacionais e in- ternacionais. Nessa qualida- de viajou por todo o País, América, Europa, Ásia, Áfri- ca. É atualmente membro da Academia de Letras Munici- pais do Brasil, pastor emérito da 1 - IPI de Rio Preto e hoje recebe o título honorário de Cidadão Riopretense, um re- conhecimento que o Muni- cípio lhe faz, agasalhando- o e fazendo dele seu legíti- mo e brilhante filho."

Dentre as várias citações feitas pela imprensa, desta- camos as seguintes:

"Advogado, pastor e ex- vereador, o Prof. Rubens era idolatrado por sua le- gião de alunos, da qual este colunista fez parte nos áu- reos tempos do Instituto de Educação Monsenhor Gonçalves. Figura doce, severo quando era preciso, Rubens C. Damião marcou com sulcos profundos os corações de todos aqueles que tiveram o privilégio de ser discípulos seus." (Nenê Homsi - Coluna Olho Vivo - Jornal "Diário da Região", de 11/9/96.

No mesmo jornal, no dia 1 3/09/96, um artigo carinhoso e profundo de uma colega, Prof* Dinorah do Valle, do qual tiramos

alguns trechos:

o reconhecimento por relevantes serviços que o querido mestre prestou a Rio Preto como educador, hu- manista e evangelizador, apesar de tardiamente lem- brado. Nada mais merecido e mais sensível do que este ato de resgate da história de nossa vida cultural e educa- cional que sua pessoa repre- sentou, representa e repre- sentará para aqueles que as- sistiram à seus longos anos de dedicação no Colégio Monsenhor Gonçalves e como pastor da 1* IPI de nossa cidade", reíerindo-se à homenagem prestada pela Câmara.

Continuando, a pro- fessora escreve: "Saiba, professor Rubens, que as traduções apressadas que algumas vezes soli- citamos para trechos di- fíceis dc livros de arte c a agilidade com que conseguia passá-los a viva voz de imediato, sem- pre nos encantaram c esti- mularam a estudar e estudar para ser como o senhor, ágil em nossa especialização. É que hoje é um dia de gran- de significado para Rio Pre- to: é o dia do resgate de uma parcela mínima do muito que esta cidade lhe deve. Ci- dade onde encerrou a vida e poesia seu jovem irmão Omar. Cidade onde o se- nhor foi Mestre e Cidadão exemplar."

O jornalista Nelson Gonçalves, em seu artigo, lembrou que o Rev. Rubens foi professor de Adail Veto- rasso, Wilson Romano Calil e de Manoel Antunes, ex- prefeitos e prefeito atual, respectivamente.

Sobre sua participação na vida pública, o citado jor- nalista assinala que: "Na- quela época - quando o Rev. Rubens foi vereador - o ve- reador não ganhava nada e ainda pagava para traba- lhar", referindo-se ao fato de

que o vereador funcionário público, além de não rece- ber nada, ainda sofria des- contos em seu ordenado nos dias em que comparecia às reuniões da Câmara.

Ajá citada Prof''. Dinorah do Valle, escrevendo para o "Diário da Região", do dia 22/9/96, após a cerimónia, assim se expressa, no artigo intitulado: "Prodigioso e Sur- preendente":

"Rubens Cintra Damião não faz um discurso piegas, não tenta recapturar a juven- tude como se ela fosse uma borboleta. Nem comover. Mas comove, transferindo a glória recebida pouco à sua gloriosa igreja. Supera- se contando, não sua vida, mas a história do protestan- tismo em Rio Prelo, desde o primeiro crente saindo das sombras de outro século até os dias atuais."

Em nome dc toda a fa- mília Cintra Damião, para- benizamos o querido tio Rubens pela homenagem recebida c, cm nome da IPI do Brasil, parti( ularmente, em nome da Diretoria do Supremo Concílio, quere- mos agradecer a honra que temos em tê-lo cm nosso quadro de pastores e sua atitude elegante e nobre, em transferir a glória que re- cebeu para a sua Igreja, a IPI do Brasil.

Todo o arraial presbi- teriano independente, todo o povo evangélico brasilei- ro ficam felizes em ver o re- conhecimento que uma ci- dade, como a de Rio Preto, ao Rev. Rubens, manifes- tando, assim, mais uma qua- lidade que um homem de Deus precisa ter: a simpatia dos de fora.

"A quem honra, honra!" mas 'Toda glória ao nosso Deus!"

Rev. Paulo de Melo Cintra Damião, sobrinho do home- nageado e 2' Hce-presidenie do Supremo Concílio a IPÍB

o Estandarte

DEZEMBRO/ 1996

Os desejos latentes da alma

Os desejos latentes da alma foram e continuam sen- do um dos entraves para o aperfeiçoamento da comu- nhão do homem com Deus. Todas as vezes que o cristão vasão aos desejos da alma, ele sai de debaixo da graça (Rm 8) e passa a sofrer e provocar as opressões de uma vida escravizada por regras, normas e Iodo tipo de exigência destituída de liber- dade espiritual e, o que é pior, ele causa prejuízos, muitas vezes irreparáveis, a todos aqueles que convivem nas imediações do seu contexto de vida cristã, pelo que per- de a comunhão com Deus. Conforme Hession (1979, pág.34), "nosso relaciona- mento com os semelhantes e nosso relacionamento com Deus estão ligados de tal for- ma, que não podemos pertur-

bdr um deles sem perturbar u uuuo. ludo que interferir

entre nós e outra pessoa, como a impaciência, o res- sentimento ou a inveja, inter- fere entre nós e Deus."

A Palavra de Deus traz várias ilustrações em que os desejos latentes da alma su- plantaram a subserviência * ao comando do Espírito Santo e o descanso na gra- ça de Deus.

O primeiro caso foi o de Adão e Eva. Segundo Wat- chman Nee (1 988), a exten- são do prejuízo sofrido pela humanidade com a queda de Adão está provavelmente além da nossa imaginação.

Depois de Adão, travou- se no coração du cristão a batalha espiritual que cons- tantemente ameaça sua to- tal dependência da seiva da videira Qo 15.1-5).

Foi devido aos impulsos da alma que:

- Sara, sem paciência para confiar na promessa do Senhor de que daria um fi- lho a Abrão, deu a ele sua serva por mulher (Cn 16);

- Rebeca persuadiu seu fi-

lho mais novo, Jacó, a rou- bar a primogenitura do irmão mais velho, Esaú (Gn 27);

- Miriam e Arão, possuí- dos de inveja e ansiosos pelo poder, murmuraram contra Moisés, provocando a ira do Senhor (Nm 12);

- Moisés, irado e sem pa- ciência, desobedeceu às or- dens do Senhor quanto à for- ma que deveria seguir, p fim de que a rocha fornecesse água no deserto de Zim. Como consequência do seu pecado, perdeu o direito de pisar a^Ten-a Santa (Nm 20. 1 1 );

- Saul consultou uma feiti- ceira, perderxJo a comunhão com o Senhor (1 Sm 28);

- Davi cometeu crime e adultério, causando profun- dos estragos no projeto de Deus para o povo de Israel (2 Sm 11);

- Salomão, apesar de ter recebido todo tipo de dádi- va, fez o que era mau aos olhos do Senhor (1 Reis 11);

- O povo de Israel pre- varicou contra o Senhor e foi levado cativo para a Babilónia (2 Reis 24.8-26);

-Judas Iscariotes traiu Je- sus (Lc 22.3-6).

Os desejos latentes da alma prejudicam a obra de nosso Senhor Jesus Cristo nos mais diversos contextos da vida cristã, na individualida- de de cada crente, na famí- lia, no trabalho, na socieda- de em geral, entre outros.

Os desejos da alma nem sempre se manifestam de modo imediatamente per- ceptível aos olhos humanos. Como no farisaísmo, a influ- ência da alma é, muitas ve- zes, sutilmente imbricada em atividades aparentemente de alta qualidade espiritual, de tal modo que suas sequelas se manifestam quando causaram grandes estragos. A esse respeito Malcoim Smith (1 995, p.23) faz uma aborda- gem pertinente;

A conduta religiosa dos

fariseus era a pior de todas, devido à sua sutileza. Em suas origens, o movimento farisaico edificava-se sobre a Palavra de Deus, de modo que, considerando-se seus objetivos, lorna-se difícil incriminar o sistema farisaico.

Por isso, Jesus, que co- nhece o coração do ser hu- mano (Mt 12.25; Lc 11.17), foi um dos maiores oposi- tores do farisaísmo. Hoje, o Espírito Santo, que perscru- ta a nossa mente, luta cons- tantemente contra as cila- das da carne.

Um dos contextos em que a influência dos pode- res latentes da alma mais causa prejuízo é no Corpo de Cristo, concretizado na vivência cristã das mais di- ferentes denominações reli- giosas. Isso porque, quanto mais uma igreja cresce quantitativamente, mais ela faz uso de normas, regras e lodo tipo de orientação bu- rocrática que possam garan- tir a ordem de sua organi- zação institucional. É exa- tamente no nível das rela- ções hierárquicas que o ví- rus de desejos latentes da alma se instala sorrateira- mente, interferindo nos mais diversos tipos de atividades da igreja, sejam elas de ca- ráter espiritual ou adminis- trativo. E é exalamente nes- se nível que a linha divisó- ria entre o que é carnal e o que é espiritual é perceptí- vel apenas pelo Espírito Santo ou por aqueles com vida profundamente com- prometida com ele.

Um exemplo típico de como a alma milita contra o espírito aconteceu com os apóstolos; em pleno conta- to com Jesus, sedentos pelo poder, eles o indagaram so- bre quem seria o maior no reino dos céus (Mt 18). A resposta de Jesus foi uma desconversa, pois respon- deu no Espírito uma pergun- ta de caráter carnal.

Muitas vezes, os cristãos envolvidos com atividades de real valor espiritual não percebem que, no mais sin- cero desejo de fazer o me- lhor e, conforme diz Smith (op.cit., p.31), crendo que precisam fazer muito para receber o favor divino, estão profijndamenle orientados por forças oriundas do po- der latente da alma. Foi as- sim que aconteceu com Davi, Esaú e outros líderes bíblicos: em pleno exercício de atividades orientadas por Deus, eles não resistiram à ambição de usarem as pró- prias forças para expandir suas obras além os limites di- vinamente determinados. Saul, empolgado pelo uso do poder autorizado por Deus, excede em atitudes em de- trimento da obediência a Deus e é repreendido por Samuel (1 Sm 15.10-31). Davi, incitado por Satanás e influenciado pela ambição, manda contar o povo de Is- rael e foi severamente casti- gado pelo Senhor (1 Cr 21).

A ânsia pelo poder au- menta significativamente o caráter quantitativo do envolvimento do cristão com a igreja, conforme Smith (p.37):

mudança nas amiza- des: só se incluem os ami- gos que adotam o mesmo estilo de via religiosa e que, juntos, estão engajados em todas as atividades sociais aceitáveis segundo o códi- go daquele tipo particular de religião.

Nesse contexto, visí- vel crescimento quantitati- vo, mas a ação do Espírito Santo é sufocada. Embora na superfície das inter-rela- ções sociais a atmosfera seja de aparente alegria, profunda tristeza na infra- estrutura dos bastidores. As maiores evidências do "ve- neno na panela" são: dis- sensões, murmurações, in- vejas, traições, lutas pelo

poder, entre outras.

Nada impede que cris- tãos dotados de dons e talen- tos invistam sua vida na obra de Deus, nada impede que cresçam e floreçam na Sea- ra do Senhor. A Palavra de Deus está. repleta de exem- plos de homens e mulheres que foram verdadeiros balu- artes na expansão do Reino de Deus. Entretanto, a Igreja deve estar atenta para o tipo de fruto produzido. Como diz Smith (p. 62),

As virtudes da vida cris- tã estão claramente descri- tas como tendo sua origem no Espírito Santo agindo no interior do homem transfor- mado. "Mas o fruto do Es- pírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignida- de, fidelidade, mansidão, domínio próprio" (Gl 5.22).

Podemos concluir que as evidências da qualidade es- piritual de um ministério são os frutos do Espírito Santo. As barreiras criadas não podem ser transformadas em véus que nos separem do Senhor Jesus e dos irmãos. "Toda falta de amor precisa ser re- conhecida como pecado e confessada como tal, para que possa ser coberta com o sangue de Jesus" (op. cit;p.35), e possamos usu- fruir da graça debaixo da qual vivemos (Rm 6.14).

Maria Angela de Souza Boer

Bibliografía

1 ' Bíblia Sagrada, trad. de João Ferreira de Almeida, ed. de 1995. 2 - Bíblia Vida Nova - Russel P. Shedd, 1989. 3 - Hession, Roy. A Senda do Calvário, 4^ Ed., MG, Ed. Betânia, 1979, 72 pp.

4. NEE, Watchman. O Poder Latente da Alma. Parousia, 1988, BH, 52 pp.

5. Smith, Malcoim. Esgotamento Espiritual, SP, Ed. Vida, 1981, 205 pp.

Que Deus E Tão Grande Como o Nosso Deus?

Pela lógica, o primeiro "Deus" que aparece no ver- so acima, está indevida- mente grafado com letra maiúscula, pois, trata-se de um deus pagão.

O deus pagão é mencio- nado na Bíblia - Edição Re- vista e Atualizada no Brasil - 291 vezes no masculino e 05 vezes no feminino.

Algumas pessoas, além de serem adeptas do deus pagão, são também portadoras de mentalidade pagã, quando subestimam o Deus vivo e verdadeiro, dizendo: "Ele não faz nem bem nem mal". Sofonias 1:12.

A matéria do deus pagão é variada: ouro, prata, bron- ze, ferro, pedra, gesso, madei- ra, barro e outros.

Salmo 77:13b

Dentre o deuses pagãos, são mencionadosi-deuses no- vatos. Deuteronômio 32:17: - deuses novinhos em folha. Juízes 5:8; - deuses furtáveis . Génesis 31 :30; - deuses cadá- veres. Levítico 26:30. Este é realmente desastrado: era pagão, lornou-se cadáver.

Para se comprar um deus ou uma deusa, bastava ir à casa de Mica, que era um empresá- rio no ramo. Juízes 17:5a.

Os deuses pagãos nada constroem, uma vez que ain- da hoje, são arquitetados por seus semelhantes, os homens. Salmo 115:8.

o Deus vivo e verdadei- ro, aparece na Bíblia, logo no primeiro verso, isto é. Génesis 1:1, criando o céu e a terra. Logo em seguida, criou o mar

Presbitério do Ipiranga

e tudo que neles há. Por isto. Ele é grande até nas dimen- sões numéricas: o termo "Deus" é versado na Bíblia 4002 vezes; o seu sinónimo "Senhor", é pronunciado 6906 vezes; o seu equivalen- te "Jesus", está referido 1194 vezes; finalmente, seu sinóni- mo "Pai", está citado 270 vc^ zes. resta dizer a som: 12372 referências ao seu nome. Os números acima, 291 e 5, estão vermelhos de vergonha.

Que deus pode dizer Sede santos, porque Eu Sou Santo? I Pedro 1:16. Claro que o Deus vivo e verdadeiro.

Que deus é tão grande como o nosso Deus? Amém.

Elias Bonar - diácono da IPl "Paulo SUas"

Tribunal Turco liberta Cristãos

Tribunal Turco Determma Libertação de Cristãos, mas mar}dato de soltura exclui o joalheiro Melek Akyil

Istambul, 1 8 de setembro - Dois dos três cristãos sírios ortodoxos presos sob a acu- sação de colaborarem com o fora-da-lei Hasan Bas, se- paratista do PKK (sigla local do Partido dos Trabalhadores Curdos), foram libertados no dia 17 de setembro, confor- me ordem expedida pelas autoridades judiciais.

Gabriel Tokgoz, 35 anos, e Adnan Kesenci, 23, foram libertados à noite, dez horas após o encerramento da au- diência perante a Corte de Segurança de Estado em Diyarbakir. Na manhã seguin- te, eles retornaram aos res- pectivos lares, em Midyat. Também foram liberados dois muçulmanos que respondiam às mesmas acusações.

O cristão Melek Akyil, 38 anos, foi mandado de volta para a prisão de Mardin, jun- tamente com o muçulmano Sabri Bas, 41. Foi seu sobri-

nho Hasan Bas, 19 anos, quem, após ler sido preso, acusou seis moradores de Midyat de terem-no abrigado e alimentado, mesmo saben- do de suas aíividades terro- ristas. É considerado ato de traição contra o Estado Turco qualquer ajuda a separatistas curdos, os quais têm comba- tido as tropas do governo na região sudeste do país.

Os seis homens foram detidos no dia 23 de junho, oficialmente acusados no Iní- cio de julho e presos por três meses, aproximadamente. Conforme o testemunho de um parente de um dos acu- sados, eles foram submetidos a maus tratos durante o iní- cio do período de detenção.

A próxima audiência está marcada para o dia 1 4 de no- vembro. De acordo com o advogado curdo Shemuz Miroglu, a corte de Diyar- bakir está bastante propensa

a absolver Melek e Sabri.

Em 12 anos, mais de 20.000 pessoas foram mortas pela guerra civil. Tanto a etnia eureka como a pequena minoria de cristãos residen- tes nesta área de conflito têm-se tornado vítimas por estarem bem no meio dos combates entre o PKK, que exije a criação de um Estado Curdo independente na re- gião, e as tropas do governo.

Os cristãos, cuja popula- ção em 15 anos diminuiu de 50.000 para cerca de 2.000 pessoas, denunciam que ca- sos como estes são delibe- radamente arranjados para que grandes somas em di- nheiro sejam extorquidas de cidadãos abastados financei- ramente e para intimidá-los a ponto de abandonarem seus lares, bens e propriedades.

Ricardo Muniz

f Fonte "Porias Aherlas" ^

Data, Hora e Local: Dia

19/10/96, às 9:30 horas, no templo da IPl Ebenézer, Rua Frederico Bartoldi, 382 - Par- que Bristol - São Paulo - Ca- pital. Presidente: Presb. Reuel de Matos Oliveira; Secretário: Rev. Gessé Moraes de Araú- jo. Presentes: Ministros: Revs. Eber Cocarei li, João Alves Fi- lho, Eliel Martinez de Lima, Gessé Moraes de Araújo, Hilder Campagnucci .Stutz, Jairlon Barros de Melo, Os- waldo Baptista, Valdemar de Souza e Valdomiro Pires de Oliveira; Igcçjas: Representa- das pelos Presbíteros como segue: Americanópolis - Josué Bezerra de Albuquerque; Cambuci - Reuel de Matos Oliveira; Ebenézer - Osni Ro- berto de Castro; 1* da Saúde - Osni Pinto da Gama; Ipi- ranga - José Maurício de Fa- ria; Vila Dom Pedro I - João

Américo dos Santos (Tesourei- ro); Vila Moinho Velho - Wal- dir Alves de Souza; Sacomã - Júlio Campagnucci. Presentes ainda o Secretário Permanen- te Presb. Moacir Húngaro e o Rev. Homer Rickabaugh da Igreja Presbiteriana dos Esta- dos Unidos que foi recebido como membro visitante. Au- sentes: Ministros: Revs. Artur de Paula Fernandes, Éber Ferreira Silveira Lima, Israel Rodrigues do Nascimento, Jasiel Fausto Botelho, João Correia Lima, Osvaldo Prado Filho, Silas Borges Monteiro e Valdinei ApareciíJo Ferreira. Igrejas: Jabaquara. Devo- cional: Leitura bíblica em Ro- manos 8.12-17 pelo Presiden- te e oração pelo Rev. Valde- mar de Souza. Motivo da reu- nião: Deliberar sobre a elei- ção de presbíteras na IPI do Sacomã. Documentos: Rece- bido o doe. 1 26 do Conselho da IPl do Sacomã prestando esclarecimentos sí>bre a elei- ção, ordenação e investidura de presbíteras naquela Igreja. O Senhor Presidente comen- tou o teor do documento, como também os registros constantes do livro de alas do Conselho que foi encaminha- do à Comissão Executiva, à pedido desta, diante da qual

compareceu o Pastor da Igre- ja Rev. Hilder Campagnucci Stutz no. dia 30/09/96. Reso- lução 107 - O Presbitério do Ipiranga em sua 70 reunião (extraordinária), de 19/10/96, resolve: a) Considerar nula a eleição, ordenação e investidura das irmãs Loide Miniz Barreros e Valquíria Pelisser Campagnucci ao Presbiterato, por julgar in- constitucionais os atos prati- cados pela Assembléia e Con- selho da IPl do Sacomã, com base em decisões anteriores do Supremo Concílio sobre a interpretação do artigo 67 da Constituição da IPl do Brasil, referindo-se a ordenação fe- minina ao Presbiterato; b) Comunicar referida decisão à Revista Alvorada que em sua última edição. Ano XXIX, nsímbolo 167 \f "MS LineDraw" \s 1211, página

1 8, noticiou o fato; c) Consi- derando as aspirações da IPl do Sacomã quanto ao assun- to, nomear uma Comissão Es- pecial constituída pelo Pres- bítero Moacir I lungaro (rela- tor) e Reverendos Hilder Campagnucci Stutz e jaírton Barros de Melo para colher subsídios, junto as Igrejas do Presbitério th Ipiranga, quan- to a eleição de mulheres ao presbiterado, com vistas a uma avaliação do assunto na próxima reunião ordinária do Presbitério e eventual encami- nhamento de proposta de re- forma da Constituição ao Su- premo Concílio; d) Constituir Comissão Processante, forma- da pela Comissão Executiva, para julgar os atos do Conse- lho da IPl do Sacomã quanto a eleição, ordenação e investidura de presbíteras com base no artigo 9sfmbolo 167 "MS LineDraw" \s 12, alí- neas "a,c,d,e", do Código Dis- ciplinar, a fim de que sendo consicJerado culpaíJo, receba o Conselho a sanção (Jevida. ENCERRAMENTO: Às 14:00 horas registrando votos de agradecimento à Igreja hospe- deira e com oração pelo Pre- sidente. Presbítero Moacir Húngaro Secretário Permanente

14 L ,

^Jnecrologios

o Estandarte

DEZEMBRO/ 1996

Etelvina Pereira Murbaek

Nasceu no dia 10/9/1912, em Presidente Alves-SP. Faleceu no dia 11/9/96, em Londnna-PR,

aos 84 anos de idade. Era viúva de Zaqueu Pires de Camargo e filha de Lourenço Murbaek e Anésia Pereira Murbaek e mãe de 11 filhos. Deixou 6 filhos vi- vos, 18 nelos e 16 bisnetos. Era membro ativo da IPl do )d. Ban- deirante, em Londrina-PR.

Presidiram a cerimónia fúne- bre o Pastor Uriel Silveira, pas- tor da IPl local, e o Pastor Calvino Camargo, nelo .'a fale- cida.

"Preciosa é aos olhos do Se- nhor a morte dos seus santos" (SI 116.15).

Presb. Saul Dias Duarte

Sérgio Paulo de Abreu Alvarenga

Em 14 de maio passado, no velório de seu irmão Mário, o "Missionário do Amazonas", pe- diu a palavra e, emocionado, presiou sua homenagem ao pa- rente querido, exaltando sua vida dedicada ao serviço de Cristo.

Em 27 de setembro, Deus o chamou de uma maneira ines- perada, na cidade de )aú, onde chegara para tratamento médico, lendo sido enterrado no cemité- rio local, em túmulo da família,

Sérgio, filho do Rev. Antônio Corrêa Rangel de Alvarenga e Jocelyna de Abreu Alvarenga, nasceu em Bocaina, na residên- cia de seu avô paterno, um dos pioneiros da IPl do Brasil. Era en- genheiro formado pela Univer- sidade Mackenzie, Tinha 69 anos de idade. Sempre foi muito cren- te e um Ifder nas igrejas a que pertenceu, Em Bauru, foi presi-

dente da UMPI e o principal organizador dos acampamentos para retiros das épocas de car- naval, que são famosos e persis- tem até hoje, mais de 40 anos. Foi diácono na IPl de Bauru e presbítero na IPI de Campinas.

Teve muitas vitórias, mas, como um verdadeiro cristão, enfrentou muilo sofrimento. Car- regou sem queixas sua cmz^ que foi muito pesada; entretanto, recebeu a coroa a vida, de seu Mestre, pois foi um servo fiel.

Em seu funeral, oficiado pelo Rev. Cícero, da Igreja Presbi- teriana de jaú, falaram também seu irmão Rev, Laudelino de Abreu Alvarenga e o Rev. Weslei Triunfo Rocha, da Igreja Presbi- teriana de Piratininga. PresbUero Theophilo Roque de Abreu Alvarenga

Nair Gonçalves Anduz

Faleceu no dia 3 de setem- bro de 1 996.

Nasceu enn Andradina (São Paulo), no dia 18 de se- tembro de 1936. Era membro da 2* IPl de Mauá. Deixou viúvo Deolindo Lopez Anduz e deixou uma filha: Maria Lúcia Anduz Souza, e três netos: Priscila Anduz Souza, Douglas Anduz Souza e Pa- trícia Anduz Souza.

Angelina Sartori Silva

Faleceu no dia 24/8/96, com 83 anos, 9 meses e 20 dias Nas- ceu em 5/11/1912, na cidade de Pereiras , indo posteriormente morar na cidade de Bofete, de onde saiu para Votorantim em 1942. Era membro da t' IPl de Votorantim, desde o dia l*' de agosto de 1 948, quando foi rece- bida por pública profissão de e batismo perante o saudoso Rev. Onézimo Augusto Pereira, pastor da 1* IPl de Sorocaba, quando ainda era Congregação de Votorantim. Mas nossa irmã era participante ativa desde os idos de 1943, quando se iniciou ali no bairro da Chave o ponto de pre- gação e nossa irmã dava seus pri- meiros passos na senda do evan- gelho. Era casada com o estima- do Presbítero Laurindo Alves da Silva, presbítero emérito e deca- no do Conselho, com quem vi- veu desde o dia 6 de fevereiro de 1932, o que representou 64 anos, 6 meses e 1 8 dias de feliz vida matrimonial, testemunhado pelos filhos, netos, bisnetos, pela igre- ja e pela cidade, dada a amizade que gozavam em toda a cidade, pois o texto do Evangelho de Marcos 10.9 foi um imperativo na vida a dois: "O que Deus ajun- tou não o separe o homem." Dona Angelina deixou não aos familiares, mas também a lodos nós, homens e mulheres, seus exemplos de mulher dedicada, solidária e caridosa, esposa fiel e companheira, de vida cristã fer- vorosa, de leitora assídua da Pa- lavra de I3eus, de amor, de ora- ção e testemunho. Nossa irmã era pessoa querida da igreja, das fe- mílias e conhecidos, pela sua per- manente alegria e caridade, pois quantas pessoas tiveram melho- ra e cura definitiva de doenças

com o uso dos remédios caseiros que fezia. Nossa imiã marcou sua vida pela caridade e solidarieda- de, pelos relatos e todos conhe- cidos: cuidou durante 1 2 anos de um parente doente; criou e cui- dou de uma sobrinha; criou o Ari, que saiu de casa casado. Era mulher virtuosa, que fazia de sua vida um tripé: de casa para o tra- balho, do trabalho pata casa e de casa para a igreja e da igreja para casa. Além disso, achava tempo para acompanhar seu marido, o Presb. Laurindo, em Iodas as igre- jas onde era convidado para pre- gar a Palavra de Deus. Eslava em todas as igrejas acompanhando seu esposo e ali no auditório es- tava de olhos fechados orando pelo seu esposo para que Deus o abençoasse na pregação, para que houvesse bênção de reden- ção e conversão dos ouvintes. Era cristã de estar em todos os cul- tos, reuniões de oração, reuniões de sociedade de senhoras, de va- ronis, da mocidade, de adoles- centes, congressos, presbitérios, sínodos, ele, sempre colaboran- do com as irmãs da S.A.S., com a igreja de um modo geral. Era hos-

pedeira de pastores, pregadores, seminaristas, missionários, sem- pre pronta a atender um pedido para hospedar e alimentar um vi- sitante, convidado da igreja.

No velório, que aconteceu no templo da igreja, e no ofício de despedida, foram muitos os ir- mãos daS igrejas dos Presbitérios de Votorantim e de Sorocaba que vieram trazer aos familiares os sentimentos de pesar e conforlo. Seu hino preferido foi cantado no culto, cujo coro dizia: "No po- der e Cristo, o Mestre, minha vida salva está! Do perigo quer cercá- la; Ele poderá livrá-la: Seu poder Eterno sempre a susterá." Partici- param do culto os pastores: Jonas Gonçalves, Mauro Antunes, José Ausberto Bressane, Lysias de Oli- veira Santos e Aggeu Mariano da Silva. Deixou viúvo o Presb. Laurindo, as filhas: Idair, casada com Eurides; Laiz, casada com o Diácono José Luchetta; deixou 11 nelos e 1 3 bisnetos. "Porque todos nós temos de nos apresentar dian- te de Cristo, para sermos julgados por ele. £ cada um vai receber o que merece de acordo com o que fez de bom ou de mal na sua vida aqui na terra" (2 Co 5.10). Nossa irmã. andou fazendo o beml No rosto de cada irmão ou irmã se via a expressão alegre, como se repre- sentasse uma resposta àquela que sempre estava com o sorriso no rosto. Nossa irmã era filha de Teodoro Sartori e de Filomena Ebúnia, cuja raiz familiar é da re- gião da cidade de Pereiras, espa- Ihando-se por Votorantim e outras cidades próximas. "O Senhor a deu, o Senhor a tomou. Bendito seja o nome do Senhor"

I^esb. Lázaro de Goes Vieira Secretário do Conselho

Rev. Azor Etz Rodrigues

Meu primeiro pastor terreno

Eu soube, agora, recebendo "O Estandarte" de out/96, que o meu primeiro e único pastor ter- reno foi promovido à glória dos Santos de Deus, ao Paraíso dos eleitos em Jesus.

Sempre o admirei, pelo brilhantismo de sua memória em citar fatos históricos e sua espiritualidade inquebrantável e sadia, que transluzia aos que o cercavam.

Homem diáfano, translúcido, não sabia dissimular com dolo. Homem de Deus...

Lembro-me dele e de três iniciativas que demonstram seu amor pastoral e esperan-

ça apostólica:

1- Como tutor eclesiástico, visitando-me no Seminário e dei- xando em minhas mãos uma oferta de sua filha Cleise. O ano devia ser 1964...

2- Oeslocou-se de trem, de Assis a Bernardino de Campos, para orar comigo e me fazer vol- tar ao Presbitério de Assis. O ano devia ser 1965...

3- Fscreveu uma carta ao Rev Josias, da IPl de lepê, citando a passagem de Filemom 17: "Se, porventura, me consideras com- panheiro, recebe-o (a mim, o Pedrinho), como se fosse a mim mesmo," O ano devia ser 1 966...

Será que o Rev. Josias tem essa carta ainda?

Obrigado a família Cleise Etz Rodrigues pelo nosso querido e sempre lembrado Rev. Azor Etz Rodrigues: grande pai, grande pastor de almas, santo homem de Deus!

A presença balsâmica e confortadora do Espírito de Deus envolve os corações de vocês, agora e sempre.

Rev. Pedro Damião; baliza- do pelas mãos do Rev. Azor, em novembro de 1960, na Primeira IPl de Assis.

Pastor da IP de Aguas de Santa Bárbara

NECROLÓGIOS

Elita dos Santos Silva

Durvalino Vieira Pinto

Nasceu em 17/07/36, era fi- lha do presbítero José Ferreira da Silva e de dona Sebastiana Ferreira da Silva, tendo sido jun- (amenle com seus pais, ovelhas do Rev. Lauresto Rufino, na I.P.I. de Araçatuba. Nesta cidade, ain- da em nossa adolescência nos tornamos amigas. Bem mais tar- de, ela professora e cursando um seminário teológico, no qual se bacharelou, reatamos nosso relacionamento, que se tornou mais agradável ainda.

Elita era bem dedicada a cau- sa do Senhor Jesus, a quem ela amava e servia com muita ale- gria. Trabalhou por mais de vin- te anos na "Missão Brasileira Messiânica"( Evangelização aos judeus). Serviu ao Senhor tam- bém entre os chineses, forman- do bons laços de amizade.

Com seu jeito discreto de ser, gostava muito de ajudar as pes- soas, com seus conhecimentos bíblicos, com sua sabedoria, isto redundou em sinceras amizades, ficando bem claro isto na assis- tência que recebeu em sua en- fermidade. Ela vinha sofrendo muitos meses mas com possiblidade de trabalhar, tiran-

Foi promovida à presença de Deus, no dia 14 de outubro de 1 996, a estimada irmã Raimunda Meneses Pereira. Era membro comungante da IPI de Arthur Alvim.

Nasceu no dia 20 e novem- bro de 1941, no estado da Bahia, filha de Raimunda Alves e Meneses, uma das pioneiras da Obra Missionária de nossa que- rida IPI em Arthur Alvim, e de )osé Nunes de Meneses (falecido).

Casou-se, no dia 1 5 de janei- ro de 1966, com Simião Pereira.

do suas férias, fez uma viagem à Israel, de volta, sua saúde ficou seriamente abalada, constatando um câncer adiantado nos pul- mões. Finalmente foi internada, formamos um plantão de assis- tência permanente, revezando três ou quatro amigas, durante onze dias. Na manhã de 20/09/ 96 o Senhor a chamou para ir morar com Ele nos tabernáculos eternos.

Elita foi grande leitora da Bí- blia, lendo-a totalmente 30 ve- zes, deixou muita saudade em nosso lar, onde durante anos vi- nha semanalmente, quase sem- pre posava, sua companhia me era muito valorosa. Lares, igre-

Além do viúvo, que sente mais de perlo com a partida da queri- da esposa, deixou ela três filhas: Zuleide, Denise e Patrícia, e três netinhas: Pâmela, Renan e Rebeca, e os genros: Alexandre, Claudine! e jonas. A saudosa irmã fez sua Profissão de no dia 31 de julho de 1984, sob o pastorado do Rev. Edson Olivei- ra Farias, numa das noites mais felizes de sua vida terrena, pois, afinal, estava ingressando na IPI de Arthur Alvim, igreja onde boa parte de sua família é membro comungante e atuante.

Marcou profundamente a vida de todos que conviveram com a inesquecfvel irmã o seu testemunho, sua assiduidade às atividades da igreja, sua forma mansa, pacífica e generosa de ser verdadeira serva do Senhor jesus, a quem perfeitamente cabe o versículo 13 do capítulo 14 de Apocalipse:

"(...) Bem-avenlurado os mor- tos que, desde agora, morrem no Senhor* Rev. Manoel Francisco da Silva Pastor da ÍPI Arthur Alvim

jas, local de trabalho e outros, servindo sempre e com alegria. Foi apreciavelmente grande o número de amigos presentes em seu sepultamento, conlando-se vários pastores, inclusive o es- poso da subscritora deste artigo; Oficiou-o, o pastor da igreja onde ela era membro.

O Senhor a deu o Senhor a tomou, bendito seja o nome do Senhor.

Dirce Biork Souza Carvalho

\

José Alves de Oliveira

Faleceu em Brotas-SP, no dia 1 7 de agosto de 1 996, aos 95 antos, o Sr. José Alves de Oliveira. O irmão falecido conveneu-se ao evangelho na 3a, IPI de São Paulo por volta de 1930, sendo recebido em profissão de e balismo pelo Rev. Dr. Selh Ferraz, Moran- do no então bairro de Quin- ta Parada, fundou, juntamen- le com D. Adelaide Ferreira, uma congregação sob a as- sistência da 3a. IPI, congrega- ção que resultou na atual 1* IPI do Tatuapé, São Paulo-SP.

Dotado de dons musicais, o irmão |osé organizou o co- ral da congregação, dirigido por ele até 1949, Foi também membro da junta Governa- tiva da Congregação, Pouco antes da organização da con- gregação em igreja (1949), transferiu-se para a Congre- gação Cristã no Brasil, onde permaneceu até o seu faleci- mento. Violonista da orques- tra desta igreja, fabricava artesanalmente seus violinos, tanto para si como para seus companheiros de ofício. Na sua atividade musical, muito serviu a ambas as igrejas.

José Alves de Oliveira foi casado em primeiras núpci- as com D. Teresa Alves de Campos, com quem teve os seguintes filhos: Elisa, casa- da com o susbscritor destas linhas, Anísio, José, Elza, Jeremias e Elisabete. Deixou netos, bisnetos e tetranetos.

Deixa viúva D. Áquila Xavier de Oliveira (Nha- zinha), também uma das fun- dadoras da la.lPI do Tatuapé, da qual é membro ainda.

"Bem-aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos." (SI 12B.1).

Rgv Antonio G Mendonça

Faleceu, na manhã do dia 1 " de julho do 1 996, o nosso que- rido irmão Durvalino Vieira Pin- to.

O irmão Durvalino nasceu no dia 15 de setembro de 1912, no Bairro do Lagea- dinho, neste município de Ibiúna, pertenceu à IPI do Bairro por mais de 60 anos.

Aos 83 anos de idade, par- tiu para a eternidade, deixan- do sua esposa, 9 fi lhos, 46 ne- tos, 11 bisnetos e muitas sau- dades entre os parentes, ami- gos e Irmãos da igreja

Durvalino Vieira Pinto, ho- mem forte na fé, no amor e na esperança, lavrador desde seu nascimento, criado na lida do campo, sempre estava alegre, mesmo sem audição, pois 1 3 anos sofria de várias doenças. Estava em tratamento médico, mas a sua alegria era ppgar sua charrete ou ensinar seu cavalo, com seu costumeiro chapéu de palha, e ir à cidade fazer suas compras ou visitar amigos de longa data.

Na igreja era quem chega- va sempre antes, para fazer a

Com quase 57 anos de ida- de, foi chamado à presença de Deus, no dia 1 5/8/96, o esti- mado Diácono Florindo dos Santos. Em março do corren- te, começou a senlir-se mal e, durante cinco meses, três ve- zes foi internado numa clíni- ca; na última, veio a falecer.

Deixa viúva a irmã Altair, órfã Suzenir (maior), as duas na Casa do Senhor (Josué 24.15).

Homem manso, inimigo de contendas, qualidade que a Palavra de Deus recomen- da (1 Timóleo 3.1-4).

Era conhecido por todos que visitavam a 5* IPI do Rio de Janeiro e deslacava-se pela alegria em distribuir folhetos e Bíblias. Numerosos irmãos em Cristo e amigos compare-

mocidacie t .ml.u os (orinhos de sua prcff.-rênt ia. Antes do culto, ele pedia permissão ao pregador e colocava a igreja toda a cantar com ele.

Os corinhos de que ele mais gostava são os seguintes: Como é bom f)oder andar com Deus, Meu coração alegre eslá e Gozo eu tenho em Jesus.

O irmão Durvalino foi um servo de Deus que combateu o bom combate, acabou a carrei- ra e guardou a fé.

Deus que console os cora- ções enlutados.

Benedita Regina Vieira de Goes, sua fitha

1

n

1 ^1

ceiam ao sepultamento.

Quatro pastores estiveram presentes: Rev. Silvânio Silas, seu pastor; Rc\', Synthio Ilritto, seu cx-paslor- Pa^ior Adilon da Silva, da Igreja Batista de São João de Meriti. Presbítero Manoel Gabriel de Ataífed-5'lPIdoRiode Janeiro

Raimunda Meneses Pereira

Florindo dos Santos

1- Mapil September Fest

O Mapil - Movimento Associativo Presbiteriano Independente de Londri- na, da la. I.P.I. de Londri- na-PR, promoveu no dia 28/09/96, o lo. Mapil September Fest.

Foi demais!!! Para quem perdeu, resta a certeza de que, pelo sucesso, logo, logo teremos outro. Foi uma fes- ta para ninguém botar defei- to, com brincadeiras, jogos, karaokè-cristão quando al- gumas pessoas desfrutaram de seus quinze minutos de fama - vôlei de areia, fute- bol, passeios à cavalo, tudo em comunhão com os ami-

gos e a equipe que veio de Toledo-Pr, especialmente, para preparar os famosos "porco no rolete"e "carnei- ro no buraco", que estavam uma delícia! Pudemos con- versar, trocar ideias e conhe- cer novas experiências das pessoas com jesus em seu dia-a-dia.

Deus tem feito e está fazendo grandes coisas com aqueles que realmen- te o buscam com sinceri- dade e amor.

Glorificamos a Deus pelo sucesso do evento.

Adiloar(Londrina'PR).

Seminário Teológico de

Londrina

Calendário de 1997 Graduação

1. Período de mátricula: c a ^1 ianeiro

2. Exame vestibular: 14 de fevereiro

3. Teste psicológico; 1 5 de fevereiro

4. Início das aulas do ^^ semestre: 1 8 de fevereiro

5. Término das aulas do semestre: 4 de julho

6. Início das aulas do semestre: 28 de julho

7. Término das aulas do 2** semestre: 28 de novem- bro

8. Formatura: 6 de de- zembro

Nota 1 - A anuidade, para os candidatos da IPIB, será dividida em 12 parce- as de R$ 1 20,00, vencíveis a partir de 5 de janeiro.

Nota 2 - Solicite Infor- mações à Secretaria Aca- démica para fazer a matrí- cula pelo correio.

Nota 3 - Informações: Tel. 339-0276, no período de 2*a 6^ das 8 às 12 ho- ras e das 1 4 às 1 7 horas.

Quietude Espiritual

"Arvorai o estandarte às gentes" (Isaias 62.10)

O Estandarte

Pela Coroa Real do Salvador

IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE DO BRASIL Fones (01 1 ) 258- ! 422 / 258- 1 808 - Fax (01 1 } 259<]009 Rua Amarai Gufgol. 452 - Sobre Lojo CeP:0l221-(X» -São Poulo-SP

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Princeton-USA -

Vivemos num mundo de violência e perplexidade. Mas podemos viver em quietude espiritual. As palavras divinas são uma realidade: "Aquietai- vos, porque eu sou Deus"

Não entendo como o sol calor à terra e faz crescer as plantas e desabrochar as flores, mas sei o que faz. Não entendo como a presença de Deus aquece o meu coração e me oferece a vida abundan- te, mas sei que o faz. Não sei onde os pássaros aprendem suas lindas melodias, mas os

ouço cantar. Não entendo como os cantos divinos de esperança, louvor e amor en- tram no meu coração, mas eles estão lá. Não sei como Deus pode sustentar o mun- do iRteiro numa hora como esta, mas sei que ele pode.

No meio dos cuidados e agruras de vida diária, no meio dos conflitos e das tris- tezas. Deus não nos abando- nará, se nele depositamos in- tegral confiança. ^

Rev. Josué Cintra Damião

Presbitério do Ipiranga Convocação

Por ordem do Senhor Pre- sidente, Presb. Reuel de Ma- tos Oliveira e cumprindo de- terminação estalutória, o Presbitério do Ipiranga, Sínodo Borda do Campo da IPI do Brasil, foi convocado para reunir-se ordinária- mente nos dias 06 e 07 de

dezembro de 1996, a partir das 20 hs do dia 06/12, nas dependências da da 1- Igre- ja Presbiteriana Independen- te da Saúde, - Rua Abranches de Moura, 121 - Bairro Saú- de - Capital.

Presb. Moacir Húngaro Secretário Permanente

Novo endereço

O Rev. Venício Nogueira e sua esposa, D. Odette,

informam o seu novo endereço: Rua JoIy, 492 - Brás - São Paulo - CEP. 0301 6-020 Fone: 692.2238

UP-ACF Uns de Vasconcelos