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o EUandtmé

ARVORAI O ESTANDARTE ÀS GENTES (Isaias 62.10) PELA COROA REAL DO SALVADOR

Órgão Oficial da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil

Novembro 1997

ANO 104 11

Exemplar Avulso R$ 1 .00

Presbitérios: expansão se

com soniio e planeíamentoa^

Esta realidade deve nortear as reuniões ordinárias dos presbitérios, que acontecem agora em dezembro. O Rev. Noidy Barbosa de Souza, Secretário Executivo da IPIB, ensina que "quando não sabemos para onde ir corremos o

risco de ir para qualquer lugar". Mas

com este alerta, alguns presbitérios estão utilizando o planejamento estratégico da igreja e sonhando uma IPIB pronta para o futuro. Página 11.

se prepara para o Milénio

Nos dias 30 e 31 de outubro, a IPIB e a IPB realizaram junías a 1" Consulta Teológica da Família Reformada com o forte tema: "A Identidade reformada a caminho do 3" Milénio". Página 9

Aborto contradiz o milagre da vida

Texto do Prof. Wilson Costa dos Santos esclarece esta questão tão polemica nos dias de hoje. Página 11

Rev. Assir é

ATIPI de Maringá realizou

um curso de Discipulado, que

teve a participação de

500 pessoas

Página 10

n

vereador em São Paulo

O pastor assumiu por um

mês como vereador em São Paulo Página II

Fditorial

o Estandarte

Rev. Altamiro Carlos Menezes

É tempo de planejar

Estamos chegando ao final de mais um ano e o mes de novembro se mostra como uma boa oportuni- dade para planejarmos o novo tem- po que se aproxima Em deircmbro. 05 presbitérios e alguns sínodos de- vem se reunir para avaliar as coisas que ja aconteceram e planejar aque- las que deverão acontecer Nesta edição, destacamos exemplos de concílios que conseguem "burlar" a rotina burocrática das reuniões e planejar novos trabalhos para a cres- cimento da igreja, É bom nos conscientizamios de que quando nõo sabemos onde estamos, lemos mais dificuldade de saber para onde va- mos Ainda falando de concílios, o Sínodo São Paulo e o Presbitério da Igreja Presbiteriana de Formosa estão conversando sobre uma possí- vel aproximação e união daquele concilio à IPIB, Os nossos irmãos chineses querem unir-se a nós num gesto de amor. de testemunho de unidade e de uma verdadeira parce- ria contemplando oportunidades e desafios no exercício da vida cristã.

Qualquer naçào que queira rom- per as pnsòes da miséria, da vio- lência e da ignorância, terá de obri- gatoriamente tratar com seriedade a educação. O Presb, Zacarias Perei- ra Borges nos alerta que. como igre- j'a, devemos estar atentos a essa inadiável exigência. Com a falência do Estado, a educação está se tor- nando preocupação de grandes e megas empresários que estão arre- gaçando as mangas para melhorar o ensino no Brasil. Tra/emos também um texto de profunda e oportuna reflexão sobre aborto, escrito pelo Prof Wilson Costa dos Santos, edi- tor da Revista Teológica do Semi- nário Presbiteriano do Sul. Aliás, tal questão cobra de nos. evangélicos, uma posição clara, definida e orientadora.

Ainda nesta edição você conhe- cerá a nova coluna abordando temas atuais da teologia e da vida eclesi- ástica que serão tratados cm "Teo- logia em Debate" sob a responsabi- lidade do Rcv Áureo Rodrigues de Oliveira, diretor do Seminário de Fortaleza,

Quando falamos em planeja- mento e construção, devemos nos lembrar do nosso Pai Celestial, que fez a nós e ao mundo, de forma mui- to organizada. Aliás. Pcicr Dna ker, o pai da administração, aprendeu muito bem esta lição, e nos ensina que planejar é preciso, mas. a partir daí. organização, controle e direv.io são passos fundamentais, O Estan- darte está se planejando neste final de ano para fazer ainda mais por você !

Rev. Altamiro é diretor e editor do prnal e pastor da 2' IPI de Campinas

Rfv Altamiro: "planejar c preciso, mas. a partir dai ai-gamzação. controle e dnL\ uo são passos fundamentais"

2

Editorial

3

Pastoral do Presidente

4

As igrejas no mundo

5

Poucas e Boas

6/7

Igrejas que Brilham

8

Missões

9

Consulta Teológica

10

Rei. Intereclesiásticas

11

Manchete

12

Aborto

13

Diálogo IPIB/IPB

14

Teologia em Debate

15

0 Leitor Pergunta

Expediente

O Estandarte

Publicação mensal ÓRGÃO OFICIAL DA IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE DO BRASIL

Fundado em 7 de janeiro de 1893. por Rev. Eduardo Carlos Pereira. Rev, Bento Ferraz e Presb. Joaquim Alves Corrêa. (Sucessor de 'Imprensa Evangélica", ftindada em 7/9/1864)

ASSESSORIA DE

IMPRENSA E COMUNICAÇÃO

Rev, Altamiro Carlos Menezes Presb. Hélio Sabino Rulli Presb, Francisco de Almeida Presb. Arnaldo de Carvalho Filho Rev. Josué Xavier Priscila Dadona Érica Ruiz Veloso Milton Alves

Diretor c Editor:

Rev, Altamiro Carlos Menezes

Rcdatores:

Priscila Dadona Hélio Sabino Rulli

Fotografia:

Moizeth Gonçalves Rulli Revisão:

Prof. Gerson Correia de Lacerda

Jornalista responsável:

Dr Uassyr Ferreira

Reg MT 6220 -SJPESP 65381

Matr. Smd. n'' 12763

Redação:

Rua Amaral Gurgel. 452 - S/L CEP 01221-000 - São Paulo-SP Fone/Fax {011 )255-3995/ 2590009 E-mail: estandarte@ipib.org Expediente; 2' a 6"' feira, das 9 às 1 8 horas.

Diagramaçâo e Cadastro;

Sheila de Amonm Souza

Assinatura anual: RS 12.U0 Tiragem: 10.000 exemplares. Fotolito:

Dubau Studio Gráfico Fotolito Itda Impressão:

Recorp-Imagraf Gráficos Ltda

Artigos assinados não representam necessariamente a opinião da ÍPl do Brasil, nem da própria direção do jornal. Matérias enviadas sem solicitação da Redaçào serão publicadas a critério da direloria. Os originais não serão devolvidos.

Novembro/1997

A VEZ DO Leitor

Maringá

Estive no II Congresso Nacional dos Adolescentes e ouvi dizer que o objeiívo de O Estandarte é ler um exemplar em cada lar presbiteriano. Acho que podena ser cnado uma coluna específica para os adolescentes para que eles pudessem participar enviando maténas a serem publicadas. Agradeço desde tudo o que for decidido com base no versículo que diz: "Em tudo dai graças". Meu nome é Fabrizio Meller da Silva, membro da I ' IPI de Maringá

e tenho 17 anos. _ ...... ^

Fabrizio Meller da Silva

Av. Gastão Vidigal. 1097 - Aeroporto - 870050-440 - Maringá PR.

Botucatu

Apraz-me expressar minha satisfação pela nova apresentação de O Es- tandarte. Colonda. alegre, com informações objetivas de assuntos atuais e, afinal, bom conteúdo. O leitor de hoje. em principio, é desinteressado e in- dependente Por isso. um jornal, uma revista ou um livro precisam ser atra- entes a fim de envolvê-lo e conquistá-lo. Parabéns pela nova fisionomia do nosso quendo O Estandarte, Um abraço.

B3S/7/0 Hunes de Alvarenga Botucatu

São Paulo

Eu li O Estandarte de setembro com admiração e tristeza. Admiração porque é atraente, colondo e cheio de fotos e informações. Tristeza porque parece que as mulheres da IPIB quase não importam, Quem é a mulher na capa com o Rev, Galasso ? Quem são elas com o seminansta Horácio na página 4 ? Quem são elas com o Presb. Zenas na página 5 ? Gosto de saber das alividades da Shirley M. Santos Proença, mas quem são Ester e Dina ? Além de Shirley, a pequena Vitória e a falecida Florinda Valença Goulart Santos são as únicas que têm sobrenomes. Mulheres da IPIB existem somen- te como pano de fundo dos homens

O jomal está perdendo a oportunidade de homenagear mais da metade de seus membros e muito mais do que a metade do seu apoio. Com vocês na luta pela justiça,

Linnis Cook Missionária da IPEUSA R Gravatai, 46 Apto 4 Consolação 01303-040 - São Paulo SP

São Caetano do Sul

Peço o favor de que seja publicado em nosso jornal "O Estandarte" o passamento do Presbítero Ederval Pereira do Lago como segue:

A fi'ase acima, grifada, foi a maneira com que iniciei a carta datada de 08 de julho de 1997. que teve como corpo o texto do passamento do Presb, Ederval Pereira do Lago. A frase abaixo, grifada, foi a maneira que a con- cluí,

Quero manifestar a tristeza e o descontentamento de minha parte e de parte da Primeira IPI de Sào Caetano do Sul. que pastoreio seis anos e meio. pela indiferença e desconsideração que os responsáveis pela publica- ção dos artigos têm tido para conosco, A impressão que tenho é que a l'' IPl de ses não é parte da IPI do Brasil, tal é o desrespeito com que tem sido tratada pelo nosso Órgão Oficial. para conhecimento, o artigo que enviei sobre o aniversário da Igreja, no mês de fevereiro/97, foi reduzido a um terço do seu conteúdo. O artigo sobre o lançamento do 4" CD do cantor Demeval de Campos foi reduzido. Os artigos sobre o passamento de Erik e Antônia Maia, foram reduzidos, e a parte publicada constou de erros gramaticias.

Diante destes fatos, pergunto: Qual a garantia de que posso continuar enviando artigos com a certeza de que serão publicados como os envio?

Pelo zelo e pelo amor que temos para com a nossa querida IPIB, quero atribuir tudo Isto como tendo sido um grande mal entendido e que os nossos irmãos estão lutando para pôr em ordem todas estas confusões que número após número temos visto. Portanto, peço 2 favores. Primeiro; publicar nova- mente o artigo sobre o passamento do Presb. Ederval Pereira do Lago. Se- gundo; Publicar na integra esta carta. Deixo também à disposição do corpo de reportagem de "O Estandarte", o Conselho da nossa Igreja, para o que for necessário.

Rev. Pedro Teixeira Filho

Nota da Redaçâo

É apreciável o cuidado pastoral do quendo irmão. Queremos ajudà-lo a se recordar de que desde fevereiro deste ano a linha editorial do O Estandarte deixou de publicar "Necrológio", opiando por "Notas de Falecimento", sem contabilizar prejuízo à infor- mação. Os textos enviados lambem são adequados aos devidos espaços, ficando ao corpo editorial o direito da devida adequação Entendemos que em momento algum relegamos a devida atenção à 1^ IPI de São Caetano do Sul, lanto é que o imião está testificando com sua própna carta que publicamos todas as solicitações dessa igreja.

Novembro/1997

O Estandarte

Pastoral do Presidente

COMUNICADO

Unidade no Essencial

Aproximam-se as reuniões dos concílios da nossa Igreja neste final de ano. Os presbitérios geralmente reúnem-se na primeira quinzena de dezembro. Alguns sínodos terão também suas reuniões.

Dc acordo com o cronograma aprovado, o Supremo Concílio lerá reunião no próximo ano para decidir sobre reforma constitucional, Assun- tos importantes e. alguns, polémicos estarão em pauta. Pesa sobre nós a responsabilidade de preservar e aper- feiçoar a unidade da Igreja no vincu- lo da paz em todas essas reuniões conciliares,

Podemos aprender lições preci- osas da reunião do Concilio da Igre- ja Primitiva em Jerusalém, confor- me o texto de Atos dos Apóstolos, capitulo 15.

1) Paulo e Barnabé tiveram sé- ria discussão com cnstàos-judeus sobre a necessidade de os gentios convertidos submeterem-se à circun- cisão e aos demais preceitos da lei mosaica. Para os judaizantes. a prá- tica da circuncisão era essencial para a salvação; para Paulo e Barnabé, não. Não havendo acordo, resolve- ram encaminhar o assunto aos após- tolos e presbíteros que se reuniram em concilio para resolver a questão Também hoje, assuntos que dividem as nossas opiniões devem ser discu- tidos e resolvidos no lugar próprio.

2) Houve grande debate naquele Concílio, mas prevaleceu o equili-

Rev. Afathías Quintela de Souza

MmítlhRiJ

A Comissão de Estatística e Estado Espiritual vem comunicar aos PRESBITÉRIOS que as igrejas abaixo relacionadas estão impedidas dc participar das reuniões presbiíeriais nos termos das resoluções do Supre- mo Concílio, pois não enviaram as estatísticas dc 1996 ao Escritório Cen- tral . Rua Amaral Gurgel. 452 - SL-CKP.0 122 1-000, Solicitamos UROKN- TES providências no encaminhamento do documento ao endereço acima ou FAX(OII) 259-0009. Informações (011) 258-1422 Lúcio ou Mcire,

Rcv- Maíhias. "no essencial devemos estar unidos e nos supérfluo com amor "

brio, O testemunho de Pedro deixou claro que os gentios são salvos pela graça de Deus, mediante a fé, sem nenhuma exigência das obras da lei. O altíssimo preço da nossa salvação foi pago por Crisjo na cruz. As boas obras são resultado da salvação. Tiago, por sua vez. demonstrou o tiindamento bíblico da experiência de Pedro. Precisamos usar o mesmo critério em nossas reuniões para que possamos discernir o que é essenci- al do que é secundário. Ou seja. pre- cisamos conhecer as Escrimras e o poder de Deus.

3) Houve refrigério espiritual naquela reunião. Após a palavra de Pedro, todos ficaram em silêncio e passaram a ouvir a Barnabé e a Pau- lo que contavam quantos sinais e pro- dígios Deus fizera por meio deles entre os gentios. Hoje, também, pre- cisamos abrir espaço em nossas reu- niões para ouvir o testemunho dos

sinais e prodígios que Deus está fa- zendo em nosso meio através do mi- nistério dos seus consagrados servos para o nosso conforto e refngério

4) A decisão do Concilio de Je- rusalém evitou a divisão da Igreja Primitiva em igreja Judaica e Igreja Gentia. Isto foi possível porque sub- meleram-sc à orientação dc Deus de tal maneira que puderam afirmar; "Pois pareceu bem ao ESPIRITO SANTO e a NÓS não vos impor mai- or encargo além destas coisas essen- ciais". Que estejamos tão submissos a Deus em nossas reuniões para que jamais sejam impostor sobre nossos mem- bros, igrejas e concíli- os encargos além das coisas essenciais. Co- nhecido líder evangé- lico brasileiro imagi- nou o que leria acon- tecido naquela reunião se prevaleces- se o espirito sectário tão comum atu- almente em nosso meio. Com ênfa- se em textos bíblicos isolados sobre as maneiras de Deus falar c agir, po- dena ter surgido, por exemplo, a Igre- ja da Bnsa Amena (Elias no Monte Horebe) e a Igreja do Vento Impem- oso (Pentecostes); a Igreja da Unção com Óleo Santo e a Igreja da Unção sem Óleo; a Igreja Conservadora e a Igreja Liberal; a Igreja Tradicional e a Igreja Carismática. Apesar de se- rem jocosas, essas observações são pertinentes e nos fazem refletir.

Em resumo, o Concílio de Jeru- salém nos ensina que, no essencial devemos estar unidos, nas coisas se- cundárias, podermos ter liberdade e, em tudo. deve prevalecer o amor

Rev. Mathias é presidente do Supremo Concilio da IPIB e pastor da VfPlde Curitiba

Soemus Sociedade Evangélica de Música Sacra

Partíturas: IMataI, Páscoa e outros CoUtâneas: Maetro Rev. João WíIson Faustíní "Hínos TRAdicioNAis (Ie INataI" "Os CÉUS procIamam" ' 5 voIumes "Ecos dE Louvor" ' 10 voIumes "Louvemos a Deus" - voIume 1 Hínos avuIsos

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Fazemos projelo para igrejas

pKESsrrf.Rio A ma/on ís IPI l" MANAUS IPI 1' MANAUS IPI _V MANAUS IPI SANTARÉM

Presbitério Botviatv Falta csimíslica geral IPI AGUDOS

pRFSHnÊRioBR*su CeyTitu IPICASSlí.ÃNDIA IPlRIOVnRDE IPI JATAÍ

IPI SERRANÒPOLIS IPI CHAPADÀO DO SUL

Presbitério Ipir t ví. t

IPI IPIRANGA

IPI CAMBUCI

IPI JABAQUARA

IPI VILA MOINHO VIÍLllO

IPI VILA D PEDRO 1

IPI SACOMÀ

IIM rSAlJDE

IPl AMERICANÓPOLIS

Presbitério Leste Pavusjano Falia cslalislica geral IPI l-TATUAPE IPIClDADt LÍDER IPI CIDADE PATRIARCA IPI IMD DAS OLIVEIRAS IPI ENGENHEIRO GOULART IP! ERMELINO MATARAZZO IPI GUAIANAZES IP! GUARAREMA IPilTAIM PAULISTA IPi MOGI DAS CRUZES IPi SÃO MATEUS IP! VILA CARRÃO

pRESBITdMO ABC

IPIMAUA

IPi r DIADEMA

IPl l 'STO ANDRE

IP! !'S BERNARDO DOCAMPO

IPI rs CAETANO DO SUL

IPI 3- MAUA

IPI 3- S CAETANO DO SUL IPirSAO MATEUS IPI 5- STO ANDRE IPI FILADÉLFIA IPIUTINGA

PrtshitFRIO Mato Grosso iwSvi

IPI l'Dt)URADOS

IPl 2' CAM!'0 GRANDE

IPl |'()NTAPORA

iPIJD PROGRESSO NAVIRAI

MM 3' CAMPO GRANDE

Presbitério Oeste

IPIJD, NOVA EUROPA

!PI PIRACICABA

IP! LIMEIRA

IPI r LIMEIRA

!l»! RIBEIRÃO PRETO

IP! V AMERICANA

IPICOSMOPOLIS

IPIJD. DAS OLIVEIRAS

Presbitério Oéste no Pakanà Falia csl;ilisln:agtTal IPI UMUARAMA IPIFOZ DO IGUAÇU IPI TERRA ROXA [pITAPfJARA IP! CIANORTE

IP! GUAIRÁ

IPI CAMPINA DA LAGOA IPl CAMPO MOURÃO IPl CRUZEIRO DO OESTE

Presbitério \'tiE oo ParaIrí IPl 2' CRU/EIRO IPI 2°JACAREÍ IP! SÃO LOURENCO !!'! I-SÀO JOSI- DOS CAMPOS IPI SÃO JOSE !30S CAMPOS IPIIORI-NA IPl r CRUZEIRO IPl SOLEDADE DE MINAS IP! rJACAREÍ

pRESBrrfiRIO OSASCO

IP! r OSASCO IPI VILA IARA IPl VILA SÃO JOSÉ IPI JD DE PIRATININGA IPI HF! I NAMARIA IPlBEFAViSIA IPI JD BONANÇA

Prksbiiério Raiiia - SeRGIFF. Falia csialislica geral IP! AI.AGOINHAS IPI SALVADOR IP! FAZENDA GRANDE

Presbitério Rio nt Janeiro IPIBRASDF PINA lP!CAMPOGRANS(RJ) !P! BANGÚ

IP! PENIIACIRCULAR IPI mo DF JANEIRO IP! 2' RIODEJANEIIÍO IPI 5' RIO DE JANEIRO IP! STA CRUZ

Presbitério Svl de Minas

IPi 2' MACHADO

IP! ALFENAS

lIMFiLADELFlA/MG

iPICAMPi-STRF

IPI HELO HORIZONTE

IP! r MACHADO

PiiESBiTf.MO Svi ao ParasA Estatísiica gcnil incomplcui IPI 2' CURITIBA IPi V CURITIBA IP! 4'CURITiBA

IPi CASTRO

lIMiTAgiJI

IPI JD SOLITUDE

lP!!'ONTAGROSSA

iPISJDOS PINHAIS

IPITELEMACO BORBA

PMESBITÉRIO CiRAPItVlBA

Faita estalÍNtica gera!

Presbitério PÉ.itsA»BVCt>-AnoOAS

Falta cstatislicagcra!

IPI 2* RECIFE

IPI y RECIFE

IP! C ASA CAIADA

PRESBITf.RIO FLVMINENSE

Falia cstatislicagcra! IPl 2' VOLTA REDONDA IP! SÃO JOÃO DOMERiTI !P!I'DUQUEDECAX!AS IPI EDSON PASSOS IPl VOLDAC IPl VOLTA REDONDA IP! FRAGOSO IPl 2' DUQUE DE CAXIAS

o Estandarte

Novembro/1997

As irrRt-í NO MlíNDO - Feitos, Ditos e Acontecidos

Algo belo para Deus

Rev. Richard William írwin

\t,ii/'\ fcrcui í/c Calcutá

Calcutá. índia - Nào podemos deixar de mencionar o passamento de Agnes Cionxha Hojaxhiu, mais co- nhecida por Madre Teresa de Cal- cutá, aos 87 anos no dia 5 de setem- bro passado, Baixinha e doentia, esta mulher foi capaz de capiar a atenção pública com seu testemunho vivido do Deus que escolhe o que é fraco e desprezível aos olhos do mundo para revelar a glória de seu poder salva- dor. Nem elogios, nem criticas de- vastadoras fizeram com que Madre Teresa se desviasse da missão para

a qual se sentia chamada por Deus: a de servir a Cristo na pessoa dos mais pobres e abandonados da terra, con- vivendo com eles e ajudan- do-os a recuperar a dignida- de de seres humanos criados à imagem do cnador. A or- dem religiosa fundada por Madre Teresa em 1950. a Congregação das Missio- nárias da Candade. segue a mesma diretn/ que a orien- tava: "Que tudo feito por mim seja algo belo para Deus".

Na cidade de Calcutá, existe um templo de uma poderosa deusa hindu, con- corrido por pessoas desen- ganadas à procura de uma bênção final Porém, muitos encontram a paz final no Lar. próximo ao templo, estabelecido por Madre Teresa como o primeiro projeto das Missionánas da Canda- de. Naquele Lar os pobres de Calcutá, que muitas vezes morrem em abandono nas ruas. encontram um ambiente bem cuidado e a solidarie- dade humana para os últimos momen- tos da vida.

Hoje. cerca de 4000 Missionárias da Caridade, juniamenle com 450 irmãos numa ordem separada para homens, continuam a obra de Madre Teresa numa rede de 569 missões em 120 paises. todas centradas no ser-

viço aos pobres: oficinas de trabalho para os desempregados, dispensários de alimentos para os famintos, orfa- natos, leprosários e hospícios.

É notável o fato do governo da índia - um pais onde 80% da popu- lação praticam o hinduísmo - ter hon- rado Madre Teresa com um funeral cristão patrocinado pelo estado. O primeiro ministro da índia compa- receu à igreja onde o corpo estava sendo velado. Nas suas palavras de despedida, ele comparou Madre Te- resa com Mahtma Gandhi na sua luta contra pobreza e injustiça.

Entre as muitas manifestações feitas por lideres religiosos do mun- do inteiro, destacam-se as palavras do célebre evangelista batista Billy Graham, que conheceu Madre Tere- sa pessoalmente: "Sua vida ensinou a cristãos de todas as denominações, muitas lições de sacnfício humilde, de visão e de dedicação a Cnsto. A vida de Madre Teresa exerceu uma influência moral e espiritual sobre o mundo raramente visto. O legado de amor e esperança que ela deixou con- tinuará VIVO através dos tempos".

Rompendo as cadeias da injustiça

Debrecen. Hungria - Sob a li- derança de seu novo presidente, o teólogo taiuanês, CS. Song, a Ali-

ança Mundial de Igrejas Reformadas (AMIR) encerrou seu 23" Concílio Geral conclamando as igrejas mem- bro para reconhecer como central à cristã a luta contra a injustiça eco- nómica e a destruição ambiental. Entre outras decisões, o Concilio Geral reafirmou a "necessidade ur- gente para as igrejas reformadas de prosseguir com a luta a longo prazo contra o pecado do sexismo" (atual- menie dois terços das igrejas afilia- das à AMIR ordenam mulheres). O Concilio também reafirmou o com- promisso ecuménico da AMIR e apoiou a iniciativa do Conselho Mundial de Igrejas (CMI) de convo- car um concilio de todas as igrejas cnstàs no ano 2000 para superar as diferenças q^ue as separam.

O Rev Áureo Rodrigues Olivei- ra da IPIB, diretor do Seminário Te- ológico de Fortaleza, foi eleito como um dos novos vice-presidentes da AMIR, Pregando no culto de encer- ramento, o novo presidente disse que é necessário que "o século 21 seja do Espírito, que conduz seres huma- nos à renovação espiritual, que ins- pira a justiça e a compaixão uns pe- los outros, e o que nos o poder de escolher a vida aqui e agora".

Missão e visão reformada

México - Sob o tema "Missão e Vísào da Igreja Presbitenana e Re- formada na América Latina", foi convocada a Assembléia Gera! da Associação de Igrejas Presbiterianas e Reformadas (Aipral). que terá lu- gar no México entre os dias 25 e 30 de novembro. Serão delegados da IPIB os pastores: Revs. Gerson Men- donça Annunciaçào, Hírcio de Oli- veira Guimarães. Luiz Alberto Sabanay, Noidy Barboza de Souza, Silas de Oliveira. D. Tirza Guima- rães e o jovem Ronaldo Dias de Andrade,

Rev. Richard é obreiro fraterno da equipe pastoral da Primeira 1" IPI de São Paulo e professor do Seminário de São Paulo

Fontes- Fellowshlp {Associação. Internacional de Reconciliação} Highlígtits {lP-EUA).lmprensa Evangélica.

Igreja de Formosa busca aproximação com a IPIB

hulO ^>l^<.lllI l>dJ<>l1

o Presbiténo de Formosa é com- posto de oito igrejas e possui 1000 membros. Destas oilo igrejas, cinco estão localizadas em São Paulo. I no Rio de Janeiro, 1 em Botucatu e 1 em Cidade Del Leste, no Paraguai, A diretoria do concílio é formada por 8 pastores e 2 pastoras.

Estiveram presentes ã reunião de aproximação o presidente do Sínodo,

Rev, Valdemar Soares Barbosa, o presidente do Presbitério de Formo- sa, Chow Shew Yu. e os pastores Rev. Roberto Viam. Rev. Carios Bar- bosa, Rev. Noidy Barbosa de Souza, Chang Lien Chian e Wu Tu Hing,

Para se agregar o presbitério de Formosa ao Sínodo é preciso que haja uma adaptação nas constituições das duas igrejas.

Part erui: {esif p.dft) Revs. Chow. Wu que mostrou o uueresse da Igreja de

O Presbitério das Igrejas Presbiterianas de Formosa no Bra- sil esteve reunido com represen- tantes da IPIB para promover uma aproximação entre as duas igrejas. O objetivo da igreja, originária de Taiwan, é unir-se à Igreja Pres- biteriana Independente do Brasil através do Sínodo São Paulo, Re- presentantes das duas igrejas

[' Chang e Wií iluniiiic LOiíversa Foèwosa em filuir-se à IPIB

estiveram conversando em São Paulo sobre essa aproximação. Se for aprovada, o Presbiténo de Formosa se integrará ao Sínodo São Paulo, mas terá autonomia por ser composto de membros de outra tradição cultural que. consequentemente, lêm cos- tumes diferentes, O processo ainda está cm discussão e ainda se fala apenas em ações conjuntas,

fc-sy/?. dii} Revs Carlos. Hu. iuidemur. Chang. Noidy. Chang e Roberto: tradição cultural c costumes serão levados em conta

Líder chinês é condenado à prisão

Xu Yongze, protestante chinês, foi condenado a dez anos de prisão num campo de trabalhos forçados, A condenação foi anunciada no final de setembro na cidade de Zhenghou. província de Henon. Esta é a deci- são mais dura contra um evangélico desde 1982. O líder chinês foi julga- do por crime de "perturbação da or- dem pública"

Além de Yongze foram presas mais sele pessoas, inclusive sua es- posa Quing Jing. O chinês é o líder do movimento "Nascer de Novo", que pode ter atingido mais de 3 mi- lhões de membros nas províncias centrais chinesas, Acredita-se que a prisão de Yongze contítui um caso de perseguição religiosa por parte do governo daquele país contra igrejas domésticas não registradas.

Informações dadas pelo "Missão Portas Abertas"

ovembro/1997

Educação

o Estandarte

Educação: uma preocupação atual?

Presb. Zacarias Pereira Borges

É impressionar! le como o tema Educação tem ultimamente ocupado a mídia: artigos, editoriais e repor- tagens contendo opiniões diversifi- cadas de personagens, grupos e au- toridades sobre o assunto têm sido publicados. As empresas, que antes exigiam pouca titulação, hoje fazem questão de curso médio e até superi- or para contratação de empregados, Considerando a educação como o processo de preparação do ser hu- mano para a vida nas dimensões in- dividual, social e espinmal, podemos concluir que a Igreja, como corpo de Cristo, muito tem que se preocupar com o tema.

Não advogamos a idéia de que educação acontece na escola, Nem também de que deve haver escolas especiais para os filhos dos crentes. Nem ainda de que a Igreja deve ne- cessanamente fundar escolas. Sen- do o crente o sal da terra e a luz do mundo, nele deve atuar

Como eleitos de Deus - afinal, somos calvinistas - vejamos nossa história:

A educação dos israelitas, de quem herdamos o Messias, foi a marca distintiva, durante os séculos, quer de prosperidade ou de desven- tura: os princípios de vida deviam ser guardados, sob pena de esconjuro de seus profetas;

Jesus, o autor e consumador de nossa fé. percoma aldeias e po- voados, pregando e ensinando. Sua pregação nos trouxe a salvação e seus ensinos nos dão vida. Por fim exor- tou seus discípulos a pregar, balizar e ensinar;

Os apóstolos, que nos legaram a doutrina, preocuparam-se com a educação dos neo-convertidos. per- manecendo nas igrejas nascentes pelo tempo necessário, e declarando em seus escritos que as sagradas le- tras são úteis para o ensino e educa- ção na justiça, e recomendando que os lideres da igreja devem ser aptos

para ensinar;

O que dizer dos reformadores?

Lutero queria escola básica para to- dos; Calvino propôs uma escola mo- delo em sua famosa Academia, de Genebra; Melanchton foi um pensa- dor da educação, considerado até hoje;

E no Brasil? Eduardo Carios Pereira e Otoniel Mota. para citar poucos dos grandes cristãos que se preocuparam, foram exemplos na área educacional de nossa terra,

O que fazer, innãos? Nestas pou- cas linhas, podemos dizer o seguin- te: a classe dominante que sempre manteve a direção do país. também sempre propiciou boas escolas e con-

dições educacionais a seus filhos, e escolas de qualidade aos filhos dos outros, para a manutenção do status quo e da dominação Agora vem elevando o nível de seu discur- so, uma vez que a globalização e a tecnologia exigem pessoas melhor preparadas para maior produção, A classe dirigente, fiel à dominante, alardeia, em épocas de eleições, dis- cursos em prol da qualidade do en- sino, buscando votos. Após empossada, nega verbas e condições de trabalho à vocacionada categoria dos educadores.

Pensamos que cabe ao cristão dos dias atuais esmerar-se, enquanto ci- dadão dos céus aqui na terra, para educar a si própno e a sua família, pagando o verdadeiro preço da edu- cação em seus aspectos moral, inte- lectual e espiritual Cabe á Igreja uma ação firme e permanente em prol da educação exigindo dos polí- ticos uma posição de respeito aos cidadãos que pagam seus impostos, aliás, cada vez mais altos e injustos, para em troca terem uma educação gratuita, de boa qualidade em todos os níveis, pois esta paga pelo tri- buto de todos. Cabe ainda à Igreja o papel de grande educadora, orientan- do seus membros a exercerem com ética cristã suas profissões de modo a dignificarem a que professam nas "sagradas letras... úteis para edu- cação na Justiça".

Deve a Igreja, quando e se tiver oportunidade de fiindar escolas, ga- rantir que as mesmas sejam institui- ções que verdadeiramente possam ser chamadas de cristãs.

CRIANÇAS NA ESCOLA

em milhões

rCrau- Grau - Analfabetos: acima de 15 anos Taxa da ; população

33.13 5,73 103.32

15.6%

^^^^^^^

Poucas e Boas

Vale do Paraíba realiza encontro de coordenadores

o Presbitério Vale do Paraíba realizou no final de setembro o Encontro Nacional de Coordenadores de Adultos do Vale do Paraíba. O evento foi realizado no Centro Técnico Aeroespacial. CTA. em São José dos Campos. Com o tema "Caminhando com a IPI", o encontro teve a participação dos coordenadores nacio- nais de adultos Paulo e Iaci Pereira Nogueira, de coordenadores locais e representantes de sete igrejas do Presbitério. "Foi uma grande bênção para lodos que ali compareceram, debatendo, tro- cando idéias. experiências, tudo em prol da obra do Senhor Je- sus e do fortalecimento da nossa amada igreja", afirmaram Mo- acir de Campos Filho c Helena Maria S, Campos, coordenado- res regionais.

Coofdenaàores

Zacarias Pereira Borges, 53 anos, é presbítero na 2' iPI de Campinas. B professor na Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas/Unicamp. Exerceu o cargo de Delegado de Ensino em Campinas no período de 1983 a 1995

Fontes: Mec (Ministério da Educa ção). INEP (Instituto Nacional de Es tudòs e Pesquisaas Educacionais) IBGE (Instituto Brasileiro de Geogra fía e Estatitica) Dados de 95 e 96

nacionais e locais: caminhando juntos c om a IPIB

IPI de Cruzeiro homenageia presbítero

No último mês de setembro, a T IPI de Cruzeiro realizou um culto de açào de de Graças pelo "Jubileu de Ouro" de presbiteralo do irmão João Alves de Oliveira, Estiveram presentes na solenidade os pastores Rcys. Mitchel Rosemberg Galdino. José Xavier de Freitas. Walter Car\'alho da S.Iva Natanael da Mata Costa e Nercio Bernal, O Presbítero João frequenta a Igreja de C ruzei- ro desde a intanca, onde ocupou todos os cargos inclusive o de diretor das congregações do Itagaçaba. Vila Batista, Volta Redonda. Embau de "Utros trabalhos missionários da Igreja. Foi tesoureiro do Presbitério Vale do Paraíba por vários anos, O Presb, João é casado com Luzia Viana de Oliveira e tem seis filhos do primeiro casamento.

Presb João- dedicação

Rev, Éber vai lg trabalhar nos EUA

o Rev. Éber Ferreira Silveira Lima está de casa nova. dois meses, foi para os Estados Unidos a fim de trabalhar com a Igreja Presbiteriana daquele país,

O Rcv. Éber irá ffabalhar com a igreja norie-americana até julho de 1998, Seu endereço do pastor é 1 044 Alta Vista Road, Furlouguhe Home apt. U I Louisville, KY 40205 USA.

Pastor é recebido por Prefeito

Rcv. Agnaldo é recebido pelo Prefeito de Tupâ. Manoel Gaspar

Secretaria de Ação Pastoral - mais um Refrigério

Refrigério. 30 pastores de vários regiões participaram

Com o objelivo de promover um tempo de comu- nhão, descanso e atendimento ao pastor como pes- soa a Secretaria de Ação Pastoral realiza dois Rh- FrÍgÉRIOS por ano. O último foi realizado em Lon- drina de 6 a 8 de outubro e contou com a participação de 30 pastores de várias regiões do pais. Ultimamen- te esses encontros tem acontecido na Chácara da I IPI de Londrina, que oferece suas dependências e as refeições sem nenhum custo aos participantes. Se- gundo representantes da Secretaria, a expencncia com esses encontros tem sido muito boa c o testemunho dos participantes bastante positiva.

Informações sobre o Refrigério podem ser obti- das no Escritório Central, com o Rev. Noidy (011) ■>58-l4''2 fax (011) 259-0009 e.mail csc(í_í>ipib.org.

IPI de Teresina tem semana diaconal

A IPI de Teresina. Presbitério do Norte, realizou a Semana Diaconal com o tema -Igreja Cidadã . Nos mo- mentos de estudos bíblicos, houve depoimentos de pes- soas da Igreja que participaram ativamente de movi- mentos sociais na sua comunidade. Irmãos e .mias que exerceram cargos no Conselho municipal de Saúde, no Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Ado- lescente e até em Associação de Moradores. Todos fa-

laram de suas experiências c da importância da presen- ça da Igreja nestes setores da sociedade como exercício efelivo da cidadania e responsabilidade no testemunho cristão. -A nossa semana diaconal fo. inspiradora e pro- dutiva, animando a igreja a continuar na busca e lu a por uma igreja cidadã, que tem na diaconia o poder de

: maiorlisibilidade da cnstã mundo - a^^ Mana Laura Gonçalves, diacoma na IPI de Teresina.

o Estandarte

Novembro/1997

Igrejas que Brilham

Pinhal do Campestre comemora centenário, relembra passado e projeta futuro

Mais de 250 pessoas presentes em cada um dos dois cultos de agradecimento

o

reverendo Malliias Ouinlcl.i de Sou7a, presidente do Suprcmu ("oncilio e convidado especial p.ir.i as comemorações do centenáno d.i IPI dc Pinhal do Campestre, em Mi- nas (icrais. ilustrou seu sermão, lu noite dc 4 dc outubro, com uma agra- dável recordação. Lembrou que seu avô. Antonio dc Souza, veio a conhe- cer o Evangelho através do reveren- do Miguel Torres, o mesmo que se- meou igrejas pelo Sul de Minas (ic- rais. entre elas a dc Pinhal do Cam- pestre. O Rev Mathias relatou que o Rev, Miguel Torres estava hospe- dado em uma pensão de Muzambinho. quando pediu a sua propnetária para falar de Cristo aos presentes Pela graça de Deus Anto- nio de Souza converteu-sc ali e Mathias. um século depois, esta- va pregando por causa daquele que evangelizou a região e que. por pro- blema de saúde, nem viu a organi/íi- ção da Igreja de Pmhal

Mathias não era o único a estar alegre e demonstrar isso na noite agradável dc outubro, nas montanhas mineiras, O templo do inicio do sé- culo ficou pequeno para as muitas pessoas que participaram do cente- nário, que se estendeu pelo dommgo quando o reverendo Jonas Gon- çalves, ex-pastnr da Igreja, atualmen- te em Votorantim. também trouxe sua mensagem. Muitos vieram de outros Estados e diferentes cidades, como a caravana de Bauru (veja texto ane- xo). Calcula-se que 250 pessoas, em média, lenham participado de cada um dos cultos comemorativos e do almoço otérecido pela igreja local.

Notava-se no rosto de cada um a alegria pela data. Afinal de contas não é à loa que se lembra de 1 00 anos dc uma igreja. A Igreja de Pinhal é simples, mas guarda, orgulhosa, a fa-

A Igreja Presbitenana Inde- pendcnie de Nova Metrópole, cm Caucaia. Presbitério do Ceará, recebeu com uma grande festa 12 novos membros este ano. A festa foi realizada durante as co- memorações de aniversário da Igreja Presbitenana Inde- pendente do Brasil, A igreja em Caucaia é pastoreada pele Rev, Leonardo Péclat Coordenadona de Forças Le gas local está bem organizada tendo como coordenador c Presbítero Enoque Lira.

A

Folci de SaK-nJor Franco* Sueli Francn Aílitu

Folo ojiciai do cefUenano dv Pinhal: permancm ia de cerca de 250 pessoas t-m cada celebração

çanha dc ler abastecido muitas ou- tras Igrejas no oeste do Estado de São Paulo, norte do Paraná c Rondônia, A exposição fotográfica montada para a ocasião registrou algumas dessas pessoas. Hoje a igreja c dirigida pelo reverendo Juraci Moraes Cabral e conta com cerca de meia centena de membros, a grande maiona formada por agricultores da região, rica cm plantação dc café,

A Igreja se preparou para relembrar seus 100 anos e projetar o futuro. Uma amplo galpão, compos- to de cozinha, banheiros e área co- berta ficou prtnito na véspera das co- memorações A IPl de Pinhal do Campestre quer continuar a ser uma igreja formadora de outras, através da aluação de seus membros A sua condição de comunidade rural faz com que muitas familias deixem o local em busca de novas oportunida- des de trabalho, estudo c posição so- cial, o chamado êxodo rural. Mas os que ali permanecem estão firmes no trabalho, centralizado na Escola Do- minical e nos cultos nas casas c no templo.

Mais importante do que ser neto

ou descendente de alguma das famí- lias pioneiras de Pinhal, de acordo com o reverendo Mathias, é seguir suas pisadas, com exemplos de fc e firme/a na palavra do Senhor, O re- verendo Jonas Gonçalves, que 25 anos atrás pastoreou a igreja, usou o texto bíblico "Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós e vos nomeei para que vades e deis

Rev. Jonas durante culto do dia 5

bons frutos", para sua mensagem de exortação á igreja. Recordou peda- ços da história, aplicando nesses exemplos o ensinamento bíblico, com o desejo de que o trabalho na- quele local continue a frutificar.

Colaborou Maria Franco do Lago Vieira, Dulce Vieira Franco de Souza, Sueli Franco Askins e Rev.

Juraci Moraes Cabral

Cornélio Danzigcr, inngr;uite alemão, foi balizado na IPl dc Pi- nhal do Campestre em 1915. Sua família chegou ao sul de Minas Gerais no inicio do século.

Cornélio permanece firme na igreja cm que foi presbítero e que hoje frequenta ao lado de filho netos e bisnetos.

Cornélio: presença desde inicio

Notícias do Ceará

IPl lie Mc" »

„opotc Kt^ y novos membros

Família Moraes Pessoa participa do centenário

o Estandarte de julho publi- cou um histórico da IPl de Pinhal do Campestre e um convite para que pessoas ligadas àquela igre- ja, de outras cidades e Estados, prestigiassem o centenário ocor- ndo Atendendo ao convite, como parte da família de Severo de Moares Pessoa, um dos pioneiros na Igreja de Pinhal do Campes-tre. organizou uma caravana com cer- ca de 50 pessoas e rumou para Minas Severo é o mesmo que saiu do Sul de Minas Gerais num carro de boi. percorreu com a fa- mília 500 km, indo se estabelecer em São Luís do Guaricanga. pró- xima a Bauru,, Depois do festival espiritual em Pinhal, voltamos for- talecidos em Jesus Cristo, porque sentmios a emoção maravilhosa de sermos resposta à oração do mis- sionáno Migue! Torres, que dizia; "Senhor, guia-me aos teus esco- lhidos" e sentmdo a responsabili- dade pela continuação da obra ini- ciada há um século.

Que lodos que comparece- mos tenhamos sido renovados em nossa fé, em nosso amor por Cns- to e tenhamos um desejo maior de levar avante, onde estivermos, a Palavra que salva. Parabéns á IPI de Pinha! do Campestre por esta lesta maravilhosa que nos propor- cionou.

Família Moraes Pessoa, de Bauru

A

^""fUc Fona

r Igreja Presbite-riana ndependente de Fortaleza também manda notícias da realização de reforma do templo. A obra teve o apoio de vãnos irmãos e irmãs norte-americanos. No cul- to de consagração do novo templo, - que coincidiu com o aniversário da Igre- ja Presbiteriana Indepen- dente do Brasil - o pre- gador foi o Rev, Áureo Rodrigues de Oliveira, 3" Vice-Presidenie do SC da IPIB.

Novembro/ 1997

O Estandarte

Igrejas que Brilham

IPI de Paranavaí faz 45 anos

A

IPI de Paranavaí comemorou no final de agosto os seus 45 anos de existência com um presente: oito novos membros comungantes e mais cinco crianças. A comemoração teve como pregador o Rev. Jean Carlos Selleti, da IPI de São José dos Pi- nhais, que desafiou a Igreja a per- manecer firme em seu crescimento sem perder a identidade reformada. Estima-se que estiveram presentes cerca de 1 50 pessoas nos três dias de comemorações, que contou alé com o tradicional 'Bolo de Aniver- sário',

A IPI de Paranavaí tem uma fi-e- qilência de aproximadamente 80 pes- soas desenvolvendo um trabalho na área de evangelização e educação cristã. Seu pastor é o Rev Paulo Cesar Colussi Riva e os Presbíteros Lonval Hedler e Valdenir dos San- tos Corrêa.

Tradição - A IPI de Paranavaí foi a primeira igreja a se instalar na ci- dade, localizada no noroeste do Pa- raná. Sua históna está fortemente re- lacionada ao surgimento do Presbi- tenanismo no Brasil. A vinda das seguintes famílias: "Herculano Rolim Toledo. Altamiro Gomes Ri- beiro. Emílio Hanziger. Egídio Evaristo Cruz. Daniel Bnorges dos

Santos, da IPIB. e João dias e Bene- dito da Silva, da IPB. deu origem ao primeiro trabalho evangélico em Paranavaí, em 1948.

Em 1949 foi organizada pelo Reverendo Herculano de Almeida Sampaio. 24/04. a congregação Presbiteriana Independente de Paranavaí, ficando a mesma sob a res- ponsabilidade do Sr. Daniel Borges dos Santos, e se reunindo na residência do Sr. Egídio Evansto Cru/ Como a Igreja Presbitenana do Brasil possuía um pequeno templo que es- tava desocupado, pois não existiam mais famílias desta Igreja, o mesmo passou a ser usado pelos irmãos presbiterianos independentes com o consentimento do Rev, Oscar Chaves(IPB), Neste mesmo ano. foi organizada a União de Moços Presbiterianos Independentes.

Em 1951 houve grande crescimen- to no número de membros da congre- gação e. em 1 952. houve enfim o ter- mino da construção do templo e or- ganização da Igreja pelo Presbitério da Sorocabana. Quando organizada, a congregação possuía um número de 190 membros aproximadamente. O culto de organização da Igreja foi rea- lizado dia 24 de agosto de 1952 às 12:00 horas. Os pastores represen-

Festa: Comemora<, òes dc lrc\ Jias reuniram cerca de 150 pessoas

tantes do Presbitério de Sorocabana foram: Revs, Azor Et? Rodrigues. Herculano dc Almeida Júnior. Ciro Machado, Jonas Dias Martins c o presbítero Waldomiro Candido Wenceslau, Os primeiros presbíteros a serem eleitos pela Igreja foram: Vergílio Aleixo e José Fernandes Pedrosa.

Nasce a Universidade Metodista de São Paulo

Depois de dezenas após a transformação do Mackenzie em Universidade, a região metro- politana da Grande Sào Paulo ga- nhou no mês de junho, por decreto assinado pela Presidência da Repú- blica, a UMESP - Universidade Metodista dc São Paulo, Foram pra- ticamente sete anos de trabalho ár- duo intenso dos irmãos metodistas para ver aceita a proposta de trans- formar a antiga Federação de Es- colas Superiores do ABC (Instituto Metodista de Ensino Superior) em uma Universidade reconhecida.

A cerimónia festiva dessa transformação aconteceu no dia 19 de agosto de 1997. aniversário de São Bernardo do Campo, municí- pio onde, em 1937, se instalou a Faculdade de Teologia da Igreja Metodista do Brasil, O dia come- çou com um culto de gratidão a Deus. abrilhantado pela presença do bispo Adncl dc Sou/a Maia, pre- sidente do colégio de bispos da Igre- ja Metodista no Brasil e por dois corais: um formado por funcionári- os da limpeza da UMHSP e outro por funcionários administrativos e

Leonildo Silveira Campos

\'nva Universidade cerimónia aconieceii no nieuno dia do aniversário da cidade

professores da Universidade, Na ce- rimónia da noite estiveram presen- tes, no salão nobre da UMHSP, cer- ca de oitocentos convidados, além do prefeito da cidade e outras autorida- des brasileiras e estrangeiras.

Na oportunidade, o novo reitor professor Jacob Daglian apresentou os planos da Universidade para os

próximos anos, O reitor Daglian é um alivo membro da Igreja Metodista da Moóca. muito ligado a ADMONEP c que nunca faz segredo a ninguém de que possui uma que lhe tem trazido muitas alcgnas, in- clusive, segundo o seu testemunho, uma cura de câncer, alguns anos. O novo reitor, às vezes, espanta as

pessoas ao propor o nome de alguém para algum cargo alegando que: "es- tive até altas horas da madrugada consultando a Deus cm oração, en- tão optei por este nome para o cargo tal..."

A nova Universidade c uma en- tidade educacional muito cara ao mundo presbiteriano. Nessa Institui-

if

los or

çào labutaram por muitos anos reverendos l.ui/ Pereira Boaven- tura, Samuel Barbosa. Paulo Cintra Damião. Eduardo Galasso Fanas, Geraldo Aparecido Sorano O reve- rendo e doutor Antonio Gouvca Mendonça, ao completar 75 anos dc idade e mais de 20 anos de magis- tério naquela Universidade, recebeu recentemente o titulo de "professor emérito", senuo na oportunidade ho- menageado com o lançamento de mais um livro seu: "Protestantes, pcntecostais c ecuménicos; novos atorcs no campo religioso", O reve- rendo c doutor Leonildo Sdvcira Campos Icciona na UMESP 12 anos c o reverendo Isaar Soares de Carvalho quatro anos. Por outro lado. o reverendo Abival Pires da Silveira é presidente do Conselho que coordena o trabalho do Inslilti- to hcuniénic<) de Põs-Graduação em Ciências da Religião, com represen- tante de nossa Igreja. ,

O Rev. Leonildo é professor na Universidade Metodista e no Seminário Teológico de Sào Paulo

OE§tandarte

fovel/]

Missões

Igreja de refugiados da Namíbia faz três anos e 500 se decidem por Cristo

A festa na igreja africana contou com a presença de cerca de 1.200 pessoas

l\ igreja do campo de refugia- dos na Namíbia. África, comemorou, no segundo semesire, Irès anos dc exis- Icncia, O cullo de ação de graças - que contou com a padicipaçâo de 1 .200 pessoas - foi um presente: 500 pes- soas decidiram por Cnsto e hoje es- lào sendo discipuladas petos obrei- ros do campo, "Já fazia muito (empo que estávamos orando por um des- pertar maior no campo dc refugiados, o que agora podemos ver acontecen- do dia após dia", afirmou o missioná- no Silmar Artur Wilbert.

Segundo o missionário, hoje

Missionário Silmar e os refugiados da Namihia: "Deci- são por Cristo vem acontecendo dia após dia"

Presos: "irmãos testemunham a seus colegas nas cadeias"

camente que estavam arrependidos da velha vida e queriam morrer para o mundo e ressuscitar para o Senhor Jesus Cnsto. "Este trabalho lem me alegrado muito e tenho aprendido com este novos irmãos. Hoje a congrega- ção do presidio tem 42 membros balizados", disse o missionáno Silmar.

Creche - Segundo Silmar. os missionários estão terminando a cons- trução de uma creche no campo dos refugiados que deve abrigar 2 1 2 cri- anças, que todos os dias são alimen- tadas e recebem educação básica nos princípios da palavra de Deus

frês mil pessoas no campo, sendo que 65% delas estão frequentando as 1 1 congregações existentes naquele local "Continuem orando por este aviva- mento, pois cremos que muitas vidas ainda vão conhecer c aceitar o Senhor Jesus, antes do repatriamento dos refugiados no final deste ano", disse Wilbert. Silmar allmiou que os refu- giados do Zaire e Ruanda voltaram ao seus paiscs em setembro e os de Burundi e Angola devem aguardar negociações entre os partidos daque- les paiscs.

Presídios - Ouiro trabalho que

está tendo muito resultado é o proje- to de salvação de almas no presidio central de Windhoek. capital da Namíbia. "Muitos deles se conver- tem na pnsão e quando são deporta- dos para Angola, voltam cheios de e da Palavra de Deus e acabam se tomando missionários em potenci- al", se emociona Laerle Augusto Car- doso, de Porto Alegre, que esteve vi- sitando a região em junho deste ano. Em agosto, segundo Silmar, foram realizados batismos no presidio, quan- do 23 irmãos que se converteram na prisão puderam testemunhar publi-

Informações no Brasil: (051) 328-4087 com Élton Para ajudar: Bradesco 0324-7 C/C 9319265-6

Conferência Missionária reúne 1 20 pessoas

Encontro foi realizado, de 3 a 5 de outubro, na IPI Vida Nova, em São Paulo

CoNSiLTA Teológica

Família reformada discute o milénio

A Comissão Paritária de Diálogo - COPAD. composta de membros da IPIB e da IPB promoveu nos dias 30 e 31 de outubro a 1" Consulta Teológica da Família Reformada,

T

o evento teve como tema "Identidade Re- formada a caminho do Milénio" e discutiu os principais desafios lançados às igrejas de tradi- ção reformada para o próximo século. Partici- param do encontro, que ocorreu na l"" IPI de Sào Paulo, 106 representantes da IPIB e da IPB de diversas regiões do pais - na sua maioria pasto- res (veja estatística), "Esta Consulta contribuiu para que tomássemos consciência de que, ao mesmo tempo em que nos alegramos com o privilégio da eleição, devemos assumir com disposição renovada a responsabilidade da mis- são" - afirmou o Rev. Mathias Quiniela de Sou- za, presidente do Supremo Concilio da IPIB, "O melhor que podemos 1 aprender é nos perdoar mutuamen- te enquanto Família Reformada"- completa Rev, Guilhermino Cunha, presidente do Supremo Concílio da IPB, "Tivemos com a consulta um grande avanço pelo fato de as duas Igrejas terem se sentado juntas para falar de identidade", afirmou o Rev, Abival Pires da Silveira, pastor da 1^ IPI de São Paulo e membro da Copad. "Atingimos nossos objetivo pois hou- ve diálogo, integração e as prospectivas são muito otimistas. ". disse o Rev, Wilson de Souza Lopes, secretário exe- cutivo da IPB e membro da Copad. Este é o primeiro encontro da Copad. que tem como tarefa realizar encontros que promovam o diálogo entre as duas igrejas. "Há muito tempo a igreja não se senta para discutir a tradição reformada", afirma o Rev. Paulo Melo Cintra Damião. Vice-presi- dente da IPIB.iambém é membro da Copad.

O culto de abertura da consulta toi realizado no templo da I-" IPI de Sào Paulo e o pregador foi o Rev. Mathias Quintela de Souza, presidente do Su- premo Concilio da IPIB. A celebração de encerramento foi no Mackenzie com

I

a presença de mais de 150 pessoas e de um grande coral. O pregador foi o Rev. Guilhermino Cunha, presidente do Supremo Concilio da IPB que falou sobre a unidade que existe no Se- nhor Jesus.

PALESTRAS

A programação da Consulta leve como pon- to culminante as palestras. O Rev. Milan Opocensky. secretáno-geral da AMIR - Alian- ça Mundial de Igrejas Reformadas, discursou sobre "Identidade Refomiada no mundo"; o Rev. Hircio de Oliveira Guimarães e o Rev, Abival, fizeram a leitura da palestra preparada pelo Rev. Ben Gutierrez, da Igre- jas Presbiteirana dos Estados Uni- dos, sobre "Identidade Reformada na América Latina". O Rev. Gutien-ez não pode estar presente à consulta O Rev, Abival Pires da Silveira, falou sobre a "Identidade Reformada no Brasil"

Outro momento bastante aprecia- do pelos participantes foram os Gru- pos de Trabalho que abordaram a Iden- tidade Reformada e as Transformações Sociais, dirigida pelo Rev. Antonio Gouveia de Mendonça (IPIB) e proP Ana Mana Coelho Rocha (IPB), e a Uni- dade na Diversidade, com Revs. Paulo Melo Cintra Damião (IPIB) e Antonio C. Barros (IPB); e a Ação do Espírito, com Rcvs. Antonio de Godoy So- brmho (IPIB) e Rev. Augustus Nicodemus (IPB); e Diaconia. Revs Luis Alberto Sabanay (IPIB) e Honóno Neto (IPB) e o Conteúdo Litúrgico, com Revs. Naamã Men- des (IPIB) e Wilson de Souza Lopes (IPB); Organismos de Unidade com Revs. Hircio e Roberto Brasileiro ( IPB) e os a Evangelização, com Revs. Antonio José ( IPB) e Ariovaldo Ramos.da Sepal ( Serviço de Evangelização para a Aménca Latina).

^'0 nome dado para injustiça hoje é exclusão''

Com esta frase, o Rev. Milan Opecensky. secretario- executivo da AMIR {Aliança Mundial de Igrejas Refor- madas) alertou as igrejas reformadas para que não se con- formem com a realidade, chamada Globalização, que ex- clui em nome de grandes negócios, aquele que sempre toi injustiçado. Para ele. a participação da igreja nào deve ser apenas intelectual, mas essas questões devem ser insendas nas suas confissões de fé. "Questões como discriminação racial, devem fazer parte das constituições das igrejas ,

O Rev Milan que concedeu entrevista exclusiva ao O Estandarte, disse ainda que as igrejas reformadas devem estar atentas à nova realidade de paradoxo no mundo^ b exemplificou; "Se pensa que a riqueza está aumentando, mas nunca se viu tanta pobreza, um volume cada vez maior de produção e do outro lado aumento do desempre- go e falta de dinheiro; uma democracia onde o povo não governa e uma comunicação mundial (Internet) em que as relações interpessoais estão cada vez mais distantes Para

ele este é um dos maiores desafios da igreja. "Devemos combater os ídolos que o mundo cria. como o mercado

IPIB/IPB - Questionado sobre a importância dessa busca de união entre as duas igrejas presbiterianas, o Rey. M.Ian diz acreditar que esta é uma tendência mundial. Ha um .nteressc muito grande por parte da AMIR para que todas as Igrejas membros se tomem mais unidas possível, A divi- são põe em dúvida nosso testemunho perante a sociedade

Setiundo ele. a un.âo entre igrejas reformadas ja esta acontecendo tempo na Aménca Latina, 'ditando como

xemplo Igrejas prcshi.enanas do ^^^^^ ^^^^ n Rev MilandisseconfiarnaaproximaçàoIPiaiPB, Calvin.. Tse que atravessaria m.I mares pela un.dade da igreja. í u não sou Calvino, mas assim que me convidaram a vir ao Brasil, não tive dúvida em aceitar de prorUo o convite O Rev, Milan é tcheco e mora em Genebra, Suiça,

O Rev Roberto Vicente Themudo Lessa foi o " tradutor desta entrevista

estatística

IPIB - homens 65 mulhcrcfi

IPB - homens 33 mulheres 3

Outras igrejas: 1 pastor da Igreja Evangélica Reformada Holandesa; 1 mulher da Igreja Menonita; ^ 1 da Igreja Batista do Morumbi.

Total: 106 participantes

o Estandarte

Novembro/ 1997

Crescimento

Discípulado é tema de Congresso em Maringá

O iiev. Soloncu foi o pivteíor do Congresso

Oijperando as expectativas dos organi^a-dores. o T Congresso de Discipiilado. realizado pela 1" IPI de Maringá, leve a participação de 500 pessoas "Entendemos que Deus eslá levantando um povo que fala a mes- ma língua, que está disposto a ter um compromisso sério, nadar em águas mais profundas, alçar võo mais alto e que entende que Jesus jamais ensinou algo para sabermos, mas sim para vivermos", disse Cristina Lemos Mori Ubaldini. mi- nistério de Discipulado da 1" IPI de Maringá

Além de representantes da IPIB. estiveram presentes no congresso pessoas da Comunidade Evangélica de Maringá; Igreja Nikkey de Evangelização; Igrejas Presbiterianas do Brasil. Renovada e Cristã. Batis-

ta e Batista Beiel de Mesquita e Ba- tista de Sião; Assembleia de Deus. Missionária Central e Unida, Comu- nidade Sara Nossa Terra, do Evan- gelho Quadrangular. Metodista. Avi- vamento Bíblico. Molivi, Ministério de Reconciliação.Evangélica Betânia e Evangélica Livre e Igreja do Cris- tianismo Decidido.

O preletor do congresso foi o Rev. Paulo Solonca. presidente da Associação Mundial dos Discipulos, pastor da Igreja Batista de Flonanópolis, Solonca falou que não liá fórmulas nem regras para o discipulado. mas sim a experiência de luta de cada um contra o pecado, a camalidade e a vontade própria. Se- gundo ele. discipulado não é algo novo. ao contrário, rompe barreiras, transpõe denominações, unindo um

povo que se identifica pela maneira de amar os ir- mãos e pela própria ma- neira de falar, assim como Pedro foi iden- tificado como um dos discí- pulos de Je- sus. "O dis- cipulado é or- dem de Jesus e indispensável para o desenvolvimento equilibrado tanto quantitativo como qualitativo da Igreja. É um processo constante de reconstrução e modificação da vida do discípulo", disse o pastor

O resultado do congresso foi tão satisfatório que o II Congresso de Discipulado está marcado para os dias 14.15 e 16 de agosto do próxi- mo ano.

Relações Intereclesiásticas

Algumas reflexões sobre a relação da CESE com o CMI

Composto de mais de 300 igre- jas evangélicas em mais de 100 paí- ses, o Conselho Mundial de Igrejas (CMl) uma comunidade de igre- jas que confessam o Senhor Jesus Cristo como Salvador, segundo o tes- temunho das Escrituras".

As igrejas que participaram da sua fundação, em 1948, entenderam de maneiras diferentes a bandeira do CMl "comunidade de igrejas". Para o CMl. a unidade é uma realidade dinâmica.

O CMl é um órgão de serviço do movimento ecuménico mundial, que busca favorecer o desenvolvimento de relações entre as igrejas, por meio do diálogo teológico, estimulando-as a compartir os recursos humanos, es- pirituais e materiais. Além disso, procura facilitar seu testemunho co- mum em cada lugar, apoiando-se em sua larefa missionária e de evangelização local, nacional c in- ternacionalmente, ao mesmo tempo em que expressa sua preocupação em servir as pessoas necessitadas, der- rubar as barreiras entre seres huma- nos, promover uma família, na justiça e paz. e salvaguardar a mte- gndade da criação, para que todos possam alcançar a plenitude da vida, Atualmenle, quatro lemas-eixos constituem as Unidades de Trabalho do CMI:

Unidade e Renovação - relacio- nada à unidade eclesíal e à educa-

ção teológica ecuménica.

Missão. Educação e Testemunho - tem como tarefa central a Evangelização e a Educação para todo o Povo de Deus,

Justiça, paz e mtegrida da cria- ção-promove ações concretas con- tra o racismo, pelos direitos huma- nos, de solidariedade às mulheres e à juventude.

Compartir e Serviço - promove a solidariedade, na perspectiva da Diaconia. Preocupa-se com migran- tes, refugiados etc,

A preocupação do Movimento Ecuménico, enquanto Diaconia, deu origem ao centro do CER - Compar- tir Ecuménico de Recursos, Daí o CMl assumiu o decisivo papel, ado- tando o conceito de Diaconia ampla. Nesse processo, o Conselho pnvile- giou a relação entre Diaconia e a CER, incluindo justiça social e o compromisso das igrejas com o de- senvolvimento,

CESE-CMl: Um processo de construção permanente - A relação histórica entre o CMl e a Coordenadoria Ecuménica de Servi- ço - CESE baseia-se na participação c organização de apoio a Consultas Mundiais e em reuniões especificas sobre cooperação internacional,

Mais recentemente, as relações da CESE com o CMl estreitaram -se, com o Companir Ecuménico de Re- cursos - CER, por meio da partici-

pação efetiva em sua Comissão para a América Latina.

Na América Latina, o CER tem impulsionado, acompanhado e de- senvolvido projetos de cooperação e solidariedade com os mais pobres socialmente, procurando direcionar as ações às questões como ética e te- ologia, diversidade cultural e religi- osa e meio ambiente. Além disso, tem procurado fortalecer intercâm- bio entre igrejas e organismos ecuménicos,

A CESE tem participado de tra- balhos do CER-CMl como: Comis- são de Avaliação e Acompanhamen- to e Projetos; Comissão sobre Educação; Rede de Meninos e Meninas Vitimas da Violência.

A CESE também tem participa- do de encontros como o promovido pelo CMl, no ano passado, em Sal-

vador, sobre a Viabilidade Económica do Movimento Ecuménico na Amé- rica Latma.

O CMl tem favorecido conside- ravelmente o diálogo com as agênci- as ecuménicas internacionais, num processo chamado "Dicemindo jun- tos o caminho", entre quatro agênci- as europeias, para definir trajetória conjunta. No Brasil, a Secretaria do CMI para a América Latina passou a integrar o PAD - Processo de Arti- culação e Diálogo entre agências ecuménicas europeias e seus parcei- ros no país.

A mais recente colaboração da CESE com o CMl. em seu conjunto, foi a realização da Conferência Mun- dial sobre Missão e Evangelização, realizada no final de 1996. em Sal- vador.

A Intermediação Política e o apoio

financeiro. No Brasil, além da intermediação política, ao longo de 30 anos, a contribuição financeira do CMI foi determinante para as ações de solidariedade, na busca da Uni- dade e na definição de Políticas de Cooperação-0 Conselho estimulou a criação, no Brasil, de um Fórum Ecuménico do CER - Compartir Ecuménico de Recursos Para isso, convidou o CONIC - Conselho Na- cional de Igrejas Cristãs do Brasil para coordenar o processo e colocou, para apoiá-lo nesta coordenação, os membros brasileiros do CER Latino- /amencano. Foi, então, criado o CER -Brasil, sendo convidadas, a compô- lo as igrejas do CONIC e da CESE, bem como os organismos ecuménicos atuantes no Brasil Texío original de Eliana Rolemberg, da CESE

Novembro/ 1997

Manchete

o Estandarte

Presbitérios: É liora de pensar o futuro

As reuniões dos presbitérios que deverão acontecer agora em dezembro devem ter a tónica no planejamento estratégico

o próximo mês de dezembro, todos os presbitérios - ou pelo me- nos a maioria deles terão sua reu- nião ordinária. Este será um momen- to de suma importância para os con- cílios, pois significa avaliar o que passou e planejar o que está por vir. Entretanto, muitos presbiténos ain- da não conseguem fugir das reuni- ões burocráticas O ideal é planejar para saber quais rumos tomar no pró- ximo ano. "A igreja, o presbiténo que não sabe para onde ir corre o risco de ficar andando em circulo ou de pegar o caminho errado", afirma o Rev Noidy Barbosa de Souza, secre- lário-executivo da IPIB,

Segundo o pastor, o desafio aos presbiténos é para que elaborem pro- jelos com base no planejamento es- tratégico da Igreja Nacional.

REUNIÃO

A reunião ordinária realizada pe- los presbitérios está prevista na Constituição da IPIB, que diz que pelo menos uma vez por ano os con- cílios devem se reunir para tratar de relatórios pastorais e das comissões permanentes, estatística das igrejas; responder a consultas das comunida- des; distribuição de forças e orça- mento e recebimento de obreiros. O

mais importante é que os presbitéri- os descubram sua vocação e neces- sidades, diz o pastor.

O ideal, segundo o pastor, é fa- zer uma reunião prévia de prepara- ção para a ordinária,

EXEMPLOS

Alguns presbitérios estão conse- guindo "driblar" a burocracia e fa- zer das suas reuniões uma verdadei- ra aula de planejamento. E o caso, por exemplo, do Presbitério Fluminense. Segundo o seu presiden- te, o Rev, Cleber Coimbra Filho, pastor da IPl de Duque de Caxias.

toda a parte burocrática como esta- tística, livro de atas sào encaminha- dos um mês antes. "Chegamos ã reu- nião apenas para decidir". Segundo ele, o presbiténo é dividido em três niicleos de ação e cada secretário de missões estabelece o fortalecimento das congregações para que essas se tomem igrejas. Por isso. estamos am- pliando a figura do secreláno-exe- cutivo para que esle tenha a função de supervisor dos campos. "Com este projeto teremos em três anos mais três presbitérios aqui na região", afir- ma o pastor.

O Presbitério Central Paulista também está trabalhando nesta pers- pectiva. Segundo o presidente do presbitério, Rev, Atílio Fernandes, a reunião preliminar acontece em agos- to e em dezembro a maioria do tem- po é usado para planejar o futuro. Se-

Rev. Cleberexpansão pivvé irés novos pivsbiiérios num prazo curto de ires anos.

gundo ele. o pres- biténo tem estuda- do o planejamento estratégico e ade- quando-o à realida- de da região, "Es- tamos com os olhos voltados para o fu- turo e. especial- mente no que rea- lizaremos em 199S". O presbité- rio Central Paulis- ta tem um projeto dc expansão e conta com um Fun- do Missionário,

Planejar e ex- pandir também são as palavras de ordem do presbitério dc Campinas. O secretário-executí- vo do Presbitério, Rev. Nilson Shoguen Dakuzaku. afirma que o tra- balho voltado para a expansão é muito imporiante. porque qualquer reunião se toma maçante ao iratar do passado. "Quando você começa a planejar, começa a sonhar, ver o lado positivo, ver expectativas", O pres- biténo quando se reúne tem uma agenda pronta. Atualmenlc. ele tem um projeto chamado Jaguaiúna. dc expansão para o circuito das águas.

Fotoa. Mo[?cili Rulli

Rev.Nilson: Presbitério se espelha trabalho dos apóstolos de Jesus

"Os apóstolos tinham esta visão dc crescimento c expansão. É nesta perspectiva que queremos que o presbitério caminhe", finaliza o pastor.

Com base nesses exemplos é necessário que o Presbitério olhe sempre para o futuro. urgente que as igrejas e os presbitérios re- pensem sua vocação c sonho c de- finam onde estão c onde querem chegar Quem nAo sabe para onde ir. qualquer caminho serve", ensi- na o Rev. Noidy.

Rev. Assir assume como vereador em São Paulo

O Rev. Assir Pereira, pastor da IPI do Cambuci e ex-presidente do Supremo Concilio, assumiu, no mês de outubro, uma cadeira como vere- ador de São Paulo. Na última elei- ção para vereador, o Rev. Assir ha- via sido eleito suplente e. agora, fi- cará no cargo durante 31 dias em substituição ao vereador Nelson Gui-

marães Proença. Este prazo poderá ser prorrogado. "Daremos continui- dade à nossa luta na área social. Te- mos projetos que buscam o resgate da dignidade da população desta ci- dade e de nosso pais para que o im- péno do direito e da justiça se esta- beleça", disse o pastor em entrevis- ta exclusiva a O Estandarte,

No discurso de posse, o Rev. Assir citou o filóso- fo russo Nicolas Berdiaeff e comparou o filósofo com o profeta : o primeiro é aquele que conhece a rea- lidade de seu tempo, a in- terpreta e a descreve e o profeta também conhece, interpreta, descreve que se envolve com a realida- de. "Como vereador iremos atuar de modo protélico. Investidos do mandato po- pular, aqui estamos como agentes da história pani transformá-la e construir a nova sociedade que todos sonham".

Posse "aluar deforma profética"

PROJETOS

Rev. Assir (ceniw) recebe apoio dos evangélicos durante sua posse

Os principais projetos que serão apresentados pelo Rev. Assir neste curto mandato são: a cnação do Con- selho Municipal e de Conselhos Re- gionais de Entorpecentes, que deve- rão lutar pela prevenção e educação de drogas; cnação da disciplina de

educação e prevenção às drogas nas escolas municipais c a cnação da Se- mana dc Prevenção às Drogas. "No.s- sa batalha serã no sentido de que o sonho do salmista se concreti/e de que "a justiça abrace a paz"(Salmo K5.I0).

Encontro de Líderes

No dia 7 de novembro, o Pres- bitério Distrito Federal realiza o Encontro de Lideres do presbité- rio Presença conlirmada do Secretário Executivo. Rev. Noidy Barbosa de Souza. O encontro será realizado na l" IPl do Distrito Fe- deral às 2()h e o encerramento será no dia 8, sábado.

Reunião ordinária

No dia 1 2 de de/embro o pres- bitério do Distrito Federal lerá sua reunião ordinária que será reali- zada na IPi de Pontezinha, Ore por esta reunião !

Eeira da Solidariedade

O Presbiténo Leste Paulistano convida a todos para a Feira da Solidanedade. que será realizada nos dias !4(à partir das I8h)e 15 de novembro, em São Paulo. O evento acontecerá na 3'' Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo. Rua Joli. 508 - Brás.

Coluna do Presbítero

Tempo de avaliação

Francisco de Almeida

Eslamos quase no apagar das lu- zes ao ano de mil, novecentos e noven- ta e sele, lerceiro ano da aluai gcsião da Direlona tio Supremo Concílio . Ain- da não é o momento de fazer avaliação do que foram estes três anos para a vida da Igreja , mas creio ser o momento para algumas considerações imporianles.

1 - A Comissão Bxcculiva trabalhou investindo ardorosamente na elabora- ção dc um "Plunf/tinwnto Eslralègi- co" (1995/1998) para que toda a Igreja pudesse trabalhar com objeiivos, estra- tégia, propósitos, missão, princípios de atuação. visão do ftituro, fatores cha- ves do sucesso e análise ambiental in- terna e externa. Cabe aos Concílios in- feriores (Sínodos, Presbitérios e Con- selhos) dar continuidade ao trabalho , fazendo chegar a cada Igreja local as informações indispensáveis para um trabalho integrado Todos os lideres . responsáveis diretos e indireios seg- mentos da Igreja como uni lodo de- vem se empenhar, pnncipalmente nos Presbitérios , em suas reuniões , para que a ênfase não recaia na leitura e aprovação de relatórios (passado), mas no planejamento (futuro);

2 - Na última reunião do Supremo, foi estabelecida a prioridade para aqui- sição de um imóvel destinado ao Semi- náno Teológico de São Paulo, aquisi- ção esta que deverá acontecer por in- termédio da Fundação Eduardo Carlos Pereira, onde ja existem recursos sufi- cientes para tal;

3 - Necessitamos como Igreja de um "plano-mestiv" para o valiosíssimo património chamado Betei;

4 - Foi constituída pela Supremo uma Comissão destinada a elaborar um projeto de reforma constitucional com o objetivo de atualizar e viabilizar nossa Igreja. Damos graças a Deus pelo excelente caminho que tem percorrido as demais Igrejas evangélicas . princi- palmente no Brasil, mas ficamos preo- cupado com os resultados obtidos pela nossa IPl do Brasil.

Finalizando gostaria, que cada Presbítero (docente e regente), numa demonstração de amor e compromisso, fizesse uma avaliação do que tem rea- lizado dentro de cada área de atuação em que o Senhor da Igreja o colocou para sen ir Pergunte a você mesmo: es- tou fazendo acontecer aquilo que pre- cisa ser feito para que nossa Igreja seja "sal da terra e luz do mundo"? Até breve.

O Presb. Francisco é membro da 1' IP! de São Paulo

O Estandarte

Novembro/1997

Polemica

Dizer não ao aborto não é apenas bíblico!

Wilson Costa dos Santos

Os autores L. Pessini e C P Barchifontaine conceituam o aborio como "a expulsão ou a extração de toda e qualquer parte da placenta ou das membranas, sem um feto identificável, ou com um reccni- nascido vivo ou morio que pese menos de quinhentos gramas. Na ausência do conhecimento do peso. uma estimativa da duração da ges- tação de menos de vinte semanas completas, contando desde o pri- meiro dia do último período mens- trual normal, pode ser utilizada", (No livro Problemas Atuais de Bioética, p. 180.)

Os abortos são classificados em espontâneos e provocados. Os pri- meiros decorrem de causas natu- rais; os últimos, pela intervenção do homem. Naturalmente, é para estes últimos que se encontra vol- tada a opinião pública, no Brasil, nestes dias, O aborio é legalizado em vários países, em diferentes cir- cunstâncias. No Brasil, o aborto é admitido de acordo com o artigo 128 do Código penal, nas seguin- tes circunstâncias; quando a vida da mãe está em perigo e em caso de estupro. Mas, evidentemente, nào é consoante a lei que o aborto é praticado no Brasil,

As informações sobre a práti- ca do aborto no Brasil são alarman- tes. Estima-se que o total de abor- tos clandestinos em nosso país ri- valiza com o número de nasclmen- los. Portanto, não adianta fazer de conta que o problema nào existe. Fsta realidade é que fez o então mi- nistro da justiça do presidente Itamar Franco, Mauricio Corrêa, apesar de declarar-se católico e contrário ao aborto, afirmar: "As mulheres brasileiras fazem aborto a torto e a direito, usando para isso clinicas clandestinas. um proble- ma legal para o médico e a pacien- te e um problema de saúde públi- ca Chega de bnncar de avestniz". (Revista Veja, edição de 21/10/92. p. 7-9.)

Toda discussão em torno da prática do aborto está insepara- velmente ligada à discussão sobre o inicio da vida humana. Tanto que a permissão ou não da prática abortiva, em tempos remotos ou atuais, sempre estabelece a vanan- te; tempo de gestação. Religiões antigas que regulam o comporta- mento, como o Judaísmo e o Islamismo, estabeleceram, respec- tivamente, 40 e 120 dias de gesta- ção, para que a atitude abortiva não

fosse considerada um crime contra

o ser humano.

O entendimento sobre esta questão c quase tão variado quantas as diferentes leis dos diferentes pa- íses onde a prática c permitida hoje, A despeito da discussão vigente, o entendimento teológico hebraico- cnstão c que a vida é dom de Deus - ele tem autoridade para tira- la, pois foi ele quem a concedeu, O milagre da vida é Inimitável, pois é resultado do poder criador do

O conceito seguinte diz respei- to á autonomia do sujeito em deli- berar sobre seu destino. Embora o aborto possa parecer a principio tra- tar-se do livre exercício do direito que a mulher tem, descobre-se na prática que. tivessem as mulheres autonomia para exercerem seu pa- pel de sujeito social, trabalhadora e parceira sexual, livres de qual- quer subjugação, não precisariam chegar á eliminação de uma vida humana para livrarem-se de uma

O total de abortos clandestinos em nosso país rivaliza com o número de nascimentos

Deus Criador E o milagre da vida começa na gestação do feto ainda no ventre materno. Um dos textos que melhor expressa esta concep- ção é a visão poética do salmista, nestes termos:

"Tu criaste cada parte do meu corpo:tu me formaste na barriga da minha mãe, Tu viste quando os meus ossos estavam sendo feitos.quando eu estava sendo for- mado na barriga da minha mãe.crescendo ali em segredo, Tu me viste antes de eu ter nascido". (Salmo 139,13. 15 e I6a.) Nesta concepção, a vida é tão sagrada a partir de sua concepção no ventre materno quanto quando o ser hu- mano já sobrevive fora dele Por- tanto, lá como aqui, vale o manda- mento: "não matarás".

Em um ambiente onde a Pala- vra de Deus não é um argumento definitivo, outras considerações éticas que podem ajudar a nortear a questão. O moderno estudo da bioética fundamenta-se em três pnncípios fundamentais chamados "a trindade bioética", a saber: a be- neficência, a autonomia e a justi- ça. A esses é introduzido por um brasileiro o conceito da allendade. (Para mais detalhes vide L PESSINI e CP BARCHIFON. TAINE. no livro Problemas Atuais de Bioética, p. l9-22.)Beneficèn- cla é definida como "fazer o bem"; "nào causar dano". O aborto não causa bem ao feto. nem â mãe Um estudioso do assunto comenta: "Em nivel psicológico, observamos que nenhuma mulher aprecia o aborto- ela o faz com muito sentimento de culpa e carregando uma grande dor".

gravidez indesejada por tantos e va- riados motivos.

O conceito seguinte, justiça, deve ser entendido como sinónimo de igualdade social, bem-estar co- letívo ou equidade. Não dúvida que a injustiça está na base do gran- de percentual de abortos que são praticados e geralmente são vindi- cados como aceitáveis uma vez que a mãe não tinha condições de arcar com a vinda de mais uma vida ao mundo. Mas concordar com tal de- cisão é contemporizar e aceitar a injustiça como palavra final que Impera sobre a históna dos pobres. O principio de justiça requer que o ser humano não permita que a in- justiça obste a vida.

Francisco de A, Correia escre-

ve que "a alteridade. como critério fundamental da bioética, deve. pois. revelar o rosto desse 'outro', aliena- do (tomado coisa, oprimido, margi- nalizado), escutar a voz e tomar-se salda para a sua exterioridade, afir- mando, na praxis, a sua prioridade". Apliquemos isso à mãe em relação ao feto ameaçado de aborto por qual- quer condição que seja que solicite tal ato. Que tal ouvir a voz do outro?

Como foi dito. "não adianta tapar o sol com a peneira". Convém detectar entretanto instrumentos que efetivamente possam conduzir as pessoas ao exercício da vida com tal dignidade que nào precisem atentar contra suas consciências. Imbuídos deste propósito, convém citar pelo menos duas atitudes. Primeiro, a anti-concepção ao invés da interrup- ção. Mulheres e homens podem e devem ser orientados quanto à nata- lidade controlada. Em segundo lugar, temos de dizer não ao imperativo económico. A luta contra os males sociais e económicos que assolam os marginalizados deve ter em vista tan- to o direito de que os pobres vivam quanto o direito de que seus filhos venham à vida.

Wilson, Bacharel em Teologia e Administrador Hospitalar, é gerente administrativo do Hospital Evangélico Samaritano de Campinas, SP.

Este artigo encontra-se publicado inte- gralmente na Revista Teológica. Val. 56. 46. editada pelo Seminário Presbi- tenano do Sul. em Campinas. SP

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Novembro/1997

Novo Rumo

Sonho de um cantor

o Estandarte

Depoimento de Paulo Alves Domingues Maracaju - MS

Nasci em lar católico no ano de 1955 em uma pequena cidade do Paraná por nome de Nova Londrina. Até os 1 2 anos morei na zona rural e trabalhava na roça desde os 7. Depois minha família e eu fomos morar na cidade, mas desde criança eu quena ser can- tor, ter uma dupla sertaneja.

Pois bem. aos 18 anos encontrei uma pessoa que também sonhava em ser cantor. Começamos nossa dupla, mas sem nenhu- ma perspectiva de ir para frente, isso em 1973. em Querência do Norte. Paraná.

Com o tempo, cada um tomou seu rumo. Meu companheiro foi para Curitiba e eu fiii mais tarde. recomeçamos nossa du- pla, mas tudo com muita dificuldade. Não tínhamos dinheiro. Trabalhávamos durante a semana e no domingo íamos para a Rádio Curilibana, Até que resolvemos fazer shows e entramos em contato com a Igreja Católi- ca de Querência do Norte, Marcamos nosso primeiro show no salão paroquial, através de nossos parentes que tinham muita influ- ência com o padre local. Fizemos vários shows e depois fomos para São Paulo ten- tar carreira e gravar um disco, mas nada. Nos separamos em 1976. época de eleições.

No ano de 1977 voltei para Santa Cruz de Monte Castelo onde estava minha na- morada que era crente. Em 30 de junho casamos e fomos viver nossa vida a dois . Em 1978. nasceu nosso primeiro filho e eu sempre apegado à música até que resolve- mos vir para Naviraí, no Mato Grosso do Sul. Aceitei Jesus e fiii batizado no começo de 1979,

Em março do mesmo ano mudamos para Dourados e ingressei em um Seminário Batista, fiz o curso de Bacharel em Teolo- gia e atualmente estou dirigindo a congre- gação em Maracaju, que pertence à IPl de Dourados.

Estou como obreiro, pois não pude ser ordenado até que faça a reciclagem. Sou feliz com Jesus e gostaria de ser um cantor para ele. Tenho um programa na rádio local denominada "Manancial da Vida". É esse meu testemunho de fé.

Artigo

Diálogo IPIB-IPB

JZ/m várias partes do mun- do (índia, USA, Escócia, Chile, Holanda, para citar apenas al- guns casos) tem acontecido a união de igrejas da mesma tra- dição e até de tradições diferen- tes. Bem mais perto da nossa his- tória presbiteriana brasileira, te- mos o evento da reunião das duas maiores Igrejas Presbiterianas dos Estados Unidos, depois de 122 anos de separação motiva- da, inclusive, por uma feroz guer- ra, a famosa Guerra da Secessão, que deixou fendas profundas na história daquele pais que nos mandou muitos e muitos missio- nários para o Brasil. Com a reu- nião, em 1983. dessas duas Igre- jas, deu-se fim àquela diferença que, a grosso modo, se estabele- cia entre elas: a do Norte era mais aberta quanto às questões teoló- gicas, enquanto a do Sul era tida como mais conservadora.

Foi a IPIB que. por unanimi- dade, aprovou, em Supremo Con- cilio, reatar as relações com to- das as Igrejas da família refor- mada que atuam no Brasil. Des- ta decisão alguns frutos começam a ser colhidos e os diálogos en- volvem as cúpulas das duas Igre- jas (IPIB e IPB), bem como. paritariamente, os seus mais atu- antes departamentos e secretan-

Rev. Antonio de Godoy Sobrinho

as. Conversar, dialogar, comunicar, faz bem a ambas as Igrejas,

Porém, do diálogo para a união vai uma distância muito grande. Estamos observando que dos dois lados espíritos afoitos e preci- pitados, para os quais a referida união é apenas questão de tempo. Alguns do lado presbiteriano in- dependente estão como que inebriados romanticamente com um possível namoro, noivado e até casamento entre as duas igrejas, se se levar em conta a linguagem que estão usando. Do lado presbiteriano toma corpo o refrão: "O bom filho à casa paterna retoma", Mas não se deve desco- nhecer que esse brocardo é repeti- do com um certo muxoxo no canto da boca. Precisamos dizer que tan- to um lado como o outro não po- dem haver-se como se a história não existisse, não tivesse trazido marcas profundas que ficaram em cada lado. Não podemos relegar a memória a um patamar de insig- nificância e de irrelevância. 1903 deixou muitos ressentimentos e os ressentimentos históricos não po- dem ser desconhecidos por aque- les que querem verdadeiramente superá-los, A superação deles exi- ge uma dose elevadíssima de cri- tica honrada, segura e discernida. Ainda não se escreveu a história

des.ses ressentimentos, para que ambos os lados se curem dos seus efeitos e assumam com dignida- de os seus papéis, mesmo por- que aos ressentimentos originais acrescentaram -se outros ao lon- go da história de nossa convivên- cia mútua em projetos que nos foram episodicamente comuns. Toda reconciliação demanda um grau acentuadíssimo c inques- lionável de verdade. Dc um lado ficou o ressentimento de nàu ser eclesialmente reconhecido. Dc oulro. o ressentimento dc ser evangelicamenie desafiado. De um lado. a resistência a uma polí- tica missionária gerenciadora. De outro, um desdém pela llo- rescência de urna liderança nativa e brava que não quena ver a igreja jungida a poderes que lhe eram externos. Aos olhos dos que remanesceram na Igreja-mâe. a Igreja-filha foi a perdedora, e a mãe prognosticou que a filha não se manteria com o seu próprio ti- rocínio e que, por isso, voltaria, um dia. a recolher-se no colo ma- terno, desapontada. Mas a Igre- ja-filha aprendeu a recolher-se tão somente nos braços do Deus de ioda a promessa, o qual a ali- mentou e a nutriu com o Seu po- der e a Sua verdade. Era com ale- gria e espanto que os bravos de

1 903 se reconheciam como "igreji- nha dos milagres". Choraram mui- to, sofreram muito quando tiveram que encetar a viagem com destino ao futuro K oraram muito aos se porem a caiiunlio. e a suportarem todas as iiilcmpéries que a liistória lhes reservou Portaiiio, como presbiterianos independentes, te- mos que honrar o legado dos nos- sos pais. Diz o livro de Hebreus: "leinhrai-vos dos vossos primõrdios"(10,32).

Mantenhamos os nossos diálo- gos, mas sem açodamentos e pru- ridos meramcnie românticos e idí- licos. Nem rendição nem absorção, nem retirada nem conquista, nem capitulação nem hegemonia, mas a verdade de Crisio e do seu eter- no, sacrossanto e imarcescível Evangelho.

Lutero, num inoiíienio crítico de sua vida, escreveu um lindo opúsculo intitulado "Pelo Evange- lho de Cristo", E nós. presbi- terianos independentes, que "não somos desertores.,.. mas homens (c inuilieres) de fé" (Hebreus 10,39), devemos também viver pelo Evangelho de Cristo, inspirados pela rcfulgêncía da coroa real do Salvador

Rev. Antonio é diretor do Seminário Teológico de Londrina

Opinião: O que dizem nossos Líderes

O Estandarte entrevistou alguns líderes da IPIB e da IPB

sobre a aproximação entre as 2 igrejas:

"Eu lenho acompanhado de longe. Creio que seria bom para ambas as igrejas se houvesse essa união quem sabe nos es- forços para fazer um trabalho mais forte, principalmente na área de missões. Creio que não haveria nada mais justo do que uma união para atingir o mun- do, confonne manda a palavra de Deus. Acho que a grande

vantagem da união seria comba- ter a maçonaria que. dentro da pró- pria IPB, encontra dificuldade de aceitação.

Este é mais um ponto em co- mum entre as duas igrejas, dife- rente do foi no passado",

Rev. Sebastião Eduardo Pelissier. 37, pastor da 2' IP de Londrina e diretor do Seminário Teológico Sul Americano.

"Estamos vendo uma certa preocupação e o item óbvio e ulu- lante é a questão da maçonaria. Sem acertar essa questão acho di- fícil passar à frente. Por isso exi- ge cautela. Num momento de uni- dade mundial, de globalização, é uma coisa bem vista, entretanto perigos

Edinaldo Miguelào. 36, presbitero e membro do Conselho missionário da 1' IPl de Maringá.

"A aproximação vejo com muita alegria e acho que a famí- lia presbiteriana precisa se unir. especialmente nos dias em que vivemos quando tanta divisão. Acho que a aproximação vai dar uma lição de unidade no corpo de Cristo para o povo de Deus".

Rev. Silas Silvânio Cabrial, 50. iPI Presbitério Rio de Janeiro

"Tenho achado positivo. Em termos de parceria, creio que vai se caminhar muito ainda. Leva- rá vários anos para que haja um relacionamento total. Nos próxi- mos anos poderemos ter boas parcerias na educação, intercâm- bios de igrejas e formação e im- plantação de igrejas, quebrando alguns dos embaraços em lennos de relacionamento".

Rubens F. Muzio, 30. Igreja Presb. Rocha Eterna,em Tatui, Missão Avante.

"Vejo com bons olhos essa expenência. mas sinto que a IPI é mais agressiva. Talvez por ser menor, ela tenha condições de trabalhar de fornia mais agressi- va. Realmente a grande dificul- dade que temos é a maçonaria, porque muitas igrejas presbi- terianas ainda adotam membros e pastores maçons. Mas as duas Igrejas tém as mesmas caracte- rísticas".

Luiz Fernando da Silva Costa. 41, presbitero na 1' IPI de Maringá.

"O conhecimento que temos em Fortale/n e no Nordeste é que uma boa aceitação por parte dos oficiais, presbíteros, diáconos e membros. Creio que o envolvimento ê bom. mas po- deria estar mais adiantado"

Reinaldo Florentino de Andrade, Presbitero da IPB de Fortaleza

o Estandarte

Novembro/1997

Tfoí oGíA EM Debate

Rev. Áureo Rodrigues de Oliveira

Ordenação feminina: o que pensa você?

OEstandarte está propondo com esta coluna discutir assuntos estratégicos de ordem teológica eclesial, de suma importância para a

vida da Igreja. Nesta primeira edição, o tema é ordenação feminina: os prós e os contras

Teologia em Debate espera suas opmiòcs sobre lemas variados da teologia e da vida da Igreja, Cartas para Rev. Áureo: Av. João Pes- soa 5570/80 CEP 60435-682 - Fortaleza-CE

Não bases neotestamentarías para o ordenação das mulheres!

As posições tradicionais contra a ordenação feminina foram smtetizadas e defendidas em recente ariigo do Rev. Augustus Nicodemus (IPB) na Revista Fides Reformata, publicada pelo Seminário José Manoel da Conceição, da qual ê o editor. Ali. o autor almha os pnncipais argu- mentos contra, tomando por base os textos paulinos de 1 Co 11.3-16; l4,36-38 e I Tm2, 11-15. além. é óbvio, de analisar, a partir de suas convicções, os textos tradicionalmente usados pelos defensores da ordenação feminma. Neste primeiro artigo, estaremos sintetizando alguns daque- les argumentos ah mencionados, bem como de outras fontes.

a) Deus estabeleceu na criação, portanto antes da queda, papéis distintos para o homem e para mulher. O homem foi feito como cabeça da mulher. Nesse caso o seu papel fundamental é lidcrar.

b) Paulo confirma esse ensino quando menciona o uso do véu (1 Co 1 LIO) como reconheci- mento da autoridade masculina (cabeça) ã qual a mulher devia estar sujeita. Paulo ainda argu- menta que a mulher é a glòna do homem, porque foi criada dele e para ele. Isso. evidentemente implica que a mulher não pode exercer autondade eclesiástica, ou ensinar aos homens a partir do oficio pastoral.

Este principio paulino não se constitue em apenas uma expressão cultural ou apenas ditado pelas circunstâncias locais da cidade e da igreja em Corinto. Um principio teológico supra cultu- ral assume diferentes formas no espaço e no tempo. O véu é apenas uma forma cultural de um princípio que transcende à cultura. Além disso. Paulo apela para o subordinacionismo na Trinda- de, onde Cnsto sujeita-se ao Pai ( 1 1 3). (Conlinua na próxima edição)

Cima para baíxi

p/ dir: Cmiina. Adriana. Sueli. Vera. Cidinha, Eloá. Eliana. Valéria e Mnizelh. Parte das

mulheres que parlii iparam da última reunião do Supremo Concilio, quando foi tratado a

questão da ordenação Jeinimna

I

bases bíblicas para a ordenação feminina!

Eleição para diretoría do Supremo Concílio

A comissão eleitoral composta dos pastores Revs. Dr. Silas Silveira, Valdemar de Souza. Dimas Barbosa Lima e dos Presbíteros Onésimo Mendonça Annunciação e Moacir Benvindo de Carvalho, com fundamento no Código Eleitoral da IPIB anuncia as normas que irão regula- mentar a próxima eleição para a diretoria do Supremo Concilio:

7 O registro da candidatura poderá ser individual ou em grupo, feito perante a comis- são eleitoral, no Escritório Central da Igreja, até três meses antes da abertura do concilio, do qual se dará a eleição.

2 O registro será feito em livro próprio da comissão eleitoral:

j O mesmo depende do apoio expresso do presbitério do candidato e lhe confere o direilo de wr representante de seu concílio na reunião do Supremo Concilio:

4 O candidato poderá comparecer á reunião de outros presbitérios em busca de apoio:

5 Em caso de falecimento ou desistência da candidatura, o candidato deverá ser subs- tituído por indicação dos membros do plenário do Supremo Concdio:

g A propaganda eleitoral poderá ser feita através de O Estandarte após o registro da candidatura:

7 C ompete à comissão eleitoral a supervisão da propaganda eleitoral que não for feiíu através de O Estandarte:

Q O candidato poderá impetrar recurso das decisões da comissão eleitoral perante a Comissão Executiva

O Rev. Dr. Guidoberto Mahecha. do Se- minário Teológico de Fortaleza, alinha os se- guintes argumentos contrapondo-se aos aci- ma expostos:

a) O relato da criação não pode ser usado como base para estabelecimento de diferen- ça, pois ali encontramos: "Criou, pois. Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou" (Gn 1 .27). Portanto, ambos foram criados com a mesma imagem divina. O v.28 salienta a ordem para a administração da criação conferida a am- bos. O texto não fala de submissão nem de funções diferentes. As diferenças são. por- tanto, unicamente em nivel biológico. As de- mais são estabelecidas e aprendidas cultural- mente. No segundo relato da criação (Gn 2.18ss) encontramos a expressão "uma ajudadora idónea." Geralmente pensa-se que a ajudadora ou o ajudador têm uma ftinção subalterna em relação ao ajudado. Contudo, outras passagens como SI 30.10 "sê tu, Se- nhor, meu ajudador"; Hb 13.6 "o Senhor é o meu auxilio"; Is 4 1. 10 "Eu sou teu Deus. eu te fortaleço e te ajudo..." Deus. como nosso auxilio e ajudador, não pode ser considerado infeiior a nós.

b) O segundo elemento a ser considerado é o uso de todo o NT e não apenas alguns textos de Paulo. Os evangelhos têm sido es- quecidos no empenho de se demomonstrar o impedimento à ordenação feminina. O artigo acima mencionado incorre nesse erro.

Os evangelhos mostram que o assunto de governo e superioridade de um sobre o outro foi uma idéia rejeitada por Jesus. "Mas en- tre vós (apóstolos, igreja. IPIB, IPB. etc) não é assim; pelo contrário, quem quiser tomar- se grande entre vós, será esse o que vos sir- va" (Mc 10.43). Dentro da mesma linha de pensamento, encontramos João 1 3. 1 -20, onde Jesus aponta o caminho do serviço. Diante disso, podemos afirmar que o governo na igreja, não é uma questão de poder ou auto- ridade sobre o outro, mas de serviço. Bem nos lembra Dietrich Bonhoeffer que as Es- crituras desconhecem o conceito autoridade. Ela fala apenas de servos e servas.

Os evangelhos ainda nos trazem os rela- tos da ressurreição onde as mulheres foram as primeiras que chegaram ao sepulcro va- zio. Segundo Lucas, os anjos ordenam-lhes que anunciem aos discípulos a ressurreição e aqui usam um verbo derivado de evangelizar. Joào registra que a ordem foi dada por Jesus a Maria, Em ambas as situa- ções as mulheres ensinam um fato desconhe- cido aos discípulos. Mais ainda, elas rece- bem o mandato de proclamar o evento cen- tra! da cristã: o Cristo ressurreto, Parece- nos que a comunidade joanina foi mais aber- ta ao ministério das mulheres. João nos apre- senta a história da mulher samaritana que sai a ensinar sobre Jesus, trazendo muitas pessoas ao conhecimento da salvação (Jo 4.39-42). (Continua na próxima edição)

Novembro/ 1997

O Estandarte

O Leitor Pergunta

Rev. Sérgio Francisco dos Santos

Fim do Mundo é motivo de dúvida

A pergunta vem de Campo Grande (MS) e a consulente é a sra, Telma Malta Queiroz Rozendo.

O i 1

Com a chegada do ano 2000, fala-se muito no "fim do mundo", da destruição da terra, e percebe-se uma certa inquietação e medo nas pessoas. O que devemos esperar do Apocalipse?

, A sua pergunta c a de

^ ^ centenas e talvez milha- res de pessoas, e nos abre espaço para esclarecer algumas coi- sas sobre este Importante assunto.

Primeiramente, devemos dizer que não qualquer relação na trilogia: ano 2000-fim do mundo- Apocalipse, O mundo não vai aca- bar. O mundo é criação de Deus e nada do que Deus criou jamais aca- bará. O que ocorre na criação de Deus são mudanças, transformações e não extermínio. A crença no "fim do mundo" não passa de superstição popular que, por passar de geração a geração, acaba se tomando uma "ver- dade" na mente de muitos.

A Bíblia em nenhum lugar fala do "fim do mundo" no sentido de destruição catastrófica da Criação de Deus. Os três textos seguintes nos falam do "fim", mas de que fim?

a) Mateus 24.14: "E será prega-

do este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então virá o fim".

b) I Corintios 15.24 "E. então, virá o fim, quando ele entregar o rei- no ao Deus e Pai. quando houver destruído todo pnncipado, bem como Ioda potestade e poder"

c) I Pedro 4.7 "Ora, o fim de to- das as coisas está próximo '.

Nos três textos acima e em seus paralelos {incluindo Apocalipse 2-26, 21.6 e 22.13), a palavra grega para "fim" é "télos". e "télos" não tem o sentido de "fim do mundo" como popularmente se crê. Télos" significa sempre o fim de alguma ação. de algum estado de coisas, da presente ordem das coisas, mas nun- ca no sentido de um periodo de tem- po ou do "fim do mundo".

Em Apocalipse 21,6. lemos: "Disse ainda: está cumprido: Eu sou o Alfa e o Ômega, o principio e o

fim (télos)". Aqui. Jesus não é o fim. nem no scnlido do "fim do mundo" nem no sentido temporal, porque Jesus é eterno e não pode ter fim, O lexto quer dizer que "nele tudo tem origem, material ou espintual. e nele tudo encontra realização e propósi- to, destino e cumprimento".

Por outro lado. as pessoas asso- ciam, erradamente, a palavra "Apocalipse" a catástrofe, a desencadeamento de forças perigo- sas do tipo de caiaclisma natural ou explosão nuclear. Mas não é este o sentido do termo "Apocalipse".

"Apocalipse" quer dizer "Reve- lação" e esta revelação é a "Revela- ção de Jesus Cristo" ( Ap 1.1). Sen- do o Apocalipse a "Revelação de Je- sus Cristo", não temos nenhum mo- tivo para ter medo. inquietação e pe- sadelos. Pelo contrário, ele foi escn- to para tra/er alegria, bem- aventurança e felicidade:

2- "Bem-avenfurados" (felizes) aqueles que o lêem" (Ap 1.3);

- "Bem-avenmrados" (felizes) os mortos que. desde agora, morrem no Senhor" (Ap 14 13);

- "Bem-aventurados (felizes) aqueles que são chamados a ceia das bodas do Cordeiro" (Ap- N.9). (Ve- jam lambem 16,15; 20.6; 22.7.14).

É também o livro que espe-

rança, De onde vem essa esperança'' Da visão do "Trono dc Deus" no cii- pílulo 4. que nos mostra que Deus c o Senhor de todas a coisas c tudo esta sob o seu govemo. Vem do capitula 5 que afirma que o Cordeiro (Jesus) foi morio. mas ressuscitou c venceu para sempre a morte.

Esperança que vem dos capítu- los 2 1 e 22. os quais nos apresentam a "Nova Jerusalém", "símbolo da so- ciedade plenamente fraterna", um novo paraíso que desce do céu,

E verdade que a linguagem do Apocalipse c dificil e estranha, clieia de descrição dc "monstros", dc pa- lavras enigmáticas, dc números cabalísticos, de coisas "estranhas" a nós. Mas essa linguagem c própria do género apocalíptico, um tipo es- pecial dc literatura judaica produzi- da entre 200 anos antes de Cristo e 200 anos depois de Cristo. Escrevi- am por "códigos" para não serem descobertos pelo "inimigo". Na épo- ca em que o Apocalipse de João foi escrito (ano 95 d.C). "a maior parte do mundo então conhecido estava sob a dominação do império romano", sob o governo do imperador Domiciano, o qual perseguiu impla- cavehnente os cristãos que se recu- savam preslar-lhe culto (pois se con> siderava um deus), condenando-os ao

martírio

Nesse contexto, o Apocalipse nada mais é, então, do que um escri- to dc resistência a essa dominação injusta sob lodos os apeclos (políti- co, económico, ideológico, religioso). Também um escrito de denúncia do abuso de poder da parte do impera- dor e seus comparsas. Visava enco- rajar os cristãos a pcrniiinccerem fi- éis, não ao imperador lirano, mas ao seu único Soberano c Senhor. Jesus Cristo, o Alfa e o Omega, o princi- pio e o fim de todas as coisas, peran- te quem todo o joelho se dobrará, e a quem é devido todo o louvor, e hon- ra, e glória, e o domínio pelos sécu- los dos séculos (Ap 5.13).

Portanto, nada que temer ou in- quielar-sc. mas agradecer e celebrar, porque ele é a "Revelação" (apocalipse) de Jesus Cristo e do Seu domínio sobre lodos os reis da terra, A "Revelação" daquele que era. que é. e que dc vir.

Escrvva ptiru o Rcv Scifito Francisco Rua João Cadcic. Hft 79044-370 - Campo Gramlr (MS) Telcjonv (067) 741-2<m E-mail: sergio.s@vip-cgr.coin.br

Notas de Falecimento

Rev. Jose' Simionato

Aos 90 anos de idade, no dia 28 de setembro, faleceu o Rev. José Simionato. Pertencia aos Presbitério São Paulo/Mi- nas, Trabalhou vários anos como provisionado em várias igrejas e aca- bou sendo ordenado tardiamente pelo Presbitério Sul dc Minas da Igreja Presbiienana do Brasil, em Pouso Ale- gre, Porém ficou pouco tempo ligado à Igreja irmã. Retomou á IPIB.

Trabalhou na área de evangelização, pregando e distribuindo Bíblias e livros evangélicos,

O Rev. José Simionato leve três fi- lhos com D. Olívia (falecida): Débora. Hayde e Gerson (este último também fa- lecido). Com sua segunda esposa viveu poucos anos, encontrando-se viúvo ulti- mamente.

"Ele foi um exemplo de cristão fiel. e deu exemplo de amor á IPIB e às dou- trinas reformadas. Exemplo que devem ser seguidos pelas novas gerações".

Rev. Rortan Pereira da Silva, Pouso Alegre -MG

Miriam Ribeiro Prado de Freitas

Deixou o nosso convívio aos 39 anos. após longa enfemii- dade, no dia 13 de agosto, para viver eternamente com o Se- nhor Jesus a querida irmã. Nasceu em São Paulo, sendo os últimos 1 2 anos como membro da 3* IPl dc São Paulo, onde foi diaconisa professora da Escola Dominical Foi ainda orientadora regional de crianças do Presbitério Paulistano em 95/96, Orientadora Nacional de Cnanças da IPIB em 93 e 94. Forma- da em Direito pela PUC fez Filosofia na USP Deixa viúvo o Presbítero Abnaziel de Freitas e o filho Josué Ricardo. Oficia- ram o funeral o pastor Rev. Venicio Nogueira e o Rev. Gilberto Rodrigues dos Santos.

Presb. Abnaziel de Freitas, marido, São Paulo. SP

Altair Machado

Faleceu no dia 28 de agosto aos Kl anos cm Santo Inácio. Paraná, O presbítero, natural dc Borda da Mata. foi um dos grandes responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento da nossa Igreja naquela cidade. Era sobrinho do Rev. Alfredo Borges Teixeira Deixa esposa Cierolda Mana Machado e fi- lhos Josefa. Jurandir e Daniel e seis netos. Estiveram ao culto fúnebre os palores Revs. Naamã Mendes. Otonícl Gonçal- ves Oloniel Borges Machado. Joaquim Lacerda. Simão Zambissa, Sérgio R Teixeira. Lá/aro Soares de Oliveira e Heilor B. de O Malvez/i e scminansta lurt.

Rev. Heitor Malvezzi, Stnto Inácio, Paraná

João Alves de Oliveira

No dia 2 de agosto de 1997. ãs I0h30 foi chamado à presença do Senhor o irmão, filho do Presb. Laurindo Alves dc Oliveira e Idalina Camargo de Oliveira, lodos da 2'' IPI de São Caetano do Sul. Deixa espo- sa Mareia c tis filhos Levi e Thais. Participaram do oficio fúnebre os pastores: Kcvs Pedro Teixeira Filho, Eduardo Galasso Farui c Taborda.

Rev. Pedro Teixeira Filho São Caetano do Sul

OEstanáarte

^ovembro/1997

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