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https://archive.org/details/oestandarte1121igre_1

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Guardiões da Cidadania

O Estandarte entrevista Ronaldo Anacleto, filho de Leyde Maria e do Rev. Ruy Anacleto, que desenvolve trabalho que foi objeto de programa da Rede Globo.

Página 6

Sítio Roda Pião

Em propriedade da família Migliorini, da 1^ IPI de São Paulo, crianças brincam à moda antiga, sinali- zando para o Reino de Deus.

Página 4

Congresso Nacional de Diaconia

Será de 21 a Z4 de abril de 2005, em Ubatuba, litoral norte de São Paulo. As inscrições estão abertas.

Página 31

Holelondeserã realizado o Congresso de Giacoma

Dia da Escola Dominical

Comemorado no dia 1 9 de setembro, a data foi cele- brada no Presbitério de Osasco e na INRI de Santa do Sul.

Páginas 18 e 20

Aniversário de igreja

* Umuarama. PR - 40 anos

* Tupã, SP-62anos

* 1^ de Anápolis, GO -74 anos

* 1' de Santos, SP -86 anos

* TdeCuritiba, PR - lOOanos

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Acampamento Cristo é Vida

Promoverá mais uma Temporada de Férias de 17 a 22 de janeiro, para adolescentes

eiovensdel2al8anos.

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N°11

NOVEMBRO 2004 Exemplar avulso: RS 3.00

anta

NSPIRAÇÃO

SANTA CONSPIRAÇÃO

t Al VlNtll A UNIlJADf l),\ ICIíriA i)| C IÍIMÕ

O final de outubro, os assinantes de O Estandarte tiveram mais uma boa surpre- sa: receberam mais um Caderno de O Es- tandarte gratuitamente. Este novo Cader- no traz o texto "Santa Conspiração: Calvino e a unidade da Igreja de Cristo ", escrito pelo Rev. Lukas Visclier e traduzido pelo Rev. Eduardo Galasso Faria. Foi uma excelente forma de comemorar o aniversário da Re- forma do Século XVI.

Rev. Richard William Irnifin

Atuando como missionário no Brasil 57 anos e escrevendo para 0 Estandar- te há 23 aos, recebeu homenagem especial aos completar 84 anos de vida a serviço do Senhor. Páginas 8 e 9

o Rev Assiterlfegouumaplacaaxnemoraliva pelo aniversário ao Rev Ricardo Irwin

Libertação das drogas e do álcool

A IPI da Freguesia do 0. em São Paulo, SR promove, 10 anos, o "Despertar da Família". O Projeto Mão Amiga, da IPI de Botelhos, MG, trabalha com crianças e adolescentes, A IPI de Tupã, SR desen- volve o projeto Casa da Liberdade. Esses são alguns exemplos de trabalho social que servem de inspiração a todos. Páginas 14. 24 e 25

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Casa da Uberdade, em Tupã. e volulãfM» do Protelo 'Despettdf da Família', da IPI de FregueaiatfQÓ

Assembléia Geral está convocada para se reunir no dia 26 de janeiro, na IMPI de Sorocalia, SP

CARTAS

Tempo de Agradecer

Rev. Gerson Correia de Lacerda

Estamos em pleno mês de novembro. Nossos presbitérios preparam-se para as reuniões ordinárias que costumam acontecer no final de novembro e no começo de dezembro. Nossas igrejas fazem uma avaliação do ano de 2004 e preparam-se para o ano de 2005. Os conse- lhos das comunidades locais procedem às nomeações de praxe, ao passo que as coordenadorias e organismos internos realizam suas eleições para escolha dos lideres do próximo ano.

Em muitas igrejas, tem sido adotada a prática da realização de um Culto das Primícias ou de um Culto de Ação de Graças no penúltimo ou no último domingo do mês de novembro. Tal celebração tem sido inspirada tanto pelo Antigo Testamento como pela prática iniciada pelos puritanos recém chegados à America do Norte no século XVII.

A Festa das Primícias, no Antigo Testamento, nos ensina que devemos ser gratos a Deus pelas bênçãos que recebemos de suas dadivosas mãos. O povo de Israel não ofertava ao Senhor as coisas que. porventura, viessem a sobrar, Ao contrário, consagrava o primeiro fruto, numa demonstração de fé, na certeza de que outros frutos viriam e nada haveria de faltar.

Por outro lado, a experiência dos puritanos ingleses que imigraram para a América do Norte no século XVII foi muito semelhante. Por causa de suas convicções religiosas, eles deixaram a Inglaterra e vieram para um novo continente, onde enfrentaram um rigoroso

inverno, Contudo, foram salvos por uma boa safra que lhes garantiu a sobrevivência e souberam ser gratos a Deus, que lhes providenciara o alimento. Surgiu assim o Dia de Ação de Graças.

É com fundamento nessas duas celebrações que muitas igrejas têm promovido cultos de gratidão a Deus no final de novembro. Como IPI do Brasil, realmente devemos manifestar nossa gratidão ao Senhor pelo ano de cujo término estamos nos aproximando.

Na última reunião da Comissão Executiva da As- sembleia Geral, realizada nos dias 11 e 23 de novem- bro último, tivemos uma palavra inspiradora do Rev. Aury Vieira Reinaldet, tesoureiro geral da nossa igreja. Apos a apresentação dos relatórios financeiros e do orçamento para o ano de 2005. nos quais ficou evidente a exiguidade de recursos diante das grandes necessidades e desafios da igreja, o Rev. Aury manifestou publicamente a sua em Deus. Ele disse que, até agora, em nenhum momento, faltaram os recursos necessários e afirmou que tinha a convicção de que a divina providência não irá permitir que venham a faltar no futuro.

Neste mês de novembro, em nossas reuniões, vamos voltar os nossos olhos para o passa- do, a fim de contarmos as muitas bênçãos de Deus sobre nós e sobre a nossa igreja. E não nos esqueçamos de apresentar ao Senhor o nosso coração cheio de reconhecimento e de gratidão.

No passado, o salmista se interrogava dizendo: Que darei ao Senhor por todos os seus benefícios para comigo? {S\ 116.12)

Deus nos ajude para que tenhamos, constantemente, a mesma interrogação. Deus nos abençoe para que a nossa vida e o nosso trabalho sejam manifestações de reconhecimento por tudo que recebemos de sua bondade e misericórdia.

O Rev. Gerson é o editor de O Estandarte

Em nossas reuniões, vamos voltar os nossos olhos para o passado, a fim de contarmos as muitas bênçãos de Deus sobre nós e sobre a nossa igreja.

A De Robson Gonçalves da Silva, Presbítero e Agente de O Estandarte da 2a IPI de Maringá, PR

Tenho algumas reclamações a fazer e que necessitam de providências imediatas. Recebi pouco os exemplares de O Estandarte de setembro e uma listagem de assinantes datada de 16/9/04. Tanto o número de exemplares enviados como a listagem não retratam a realidade dos assinantes sob minha responsabilidade. Temos atualmente 18 assinantes. Foram enviados 13 exemplares. A outra reclamação é quanto ã matéria enviada por mim para ser publicada, referente ao aniversário de nossa igreja. Quando enviei a matéria e as fotos, coloquei-me à disposição e solicitei informações quanto ao conteúdo, forma, tamanho e demais questões. Até o presente momento não recebi qualquer res- posta a não ser a publicação de parte da matéria com o texto alterado e com uma quantidade razoável excluída. Não sei quem alterou o texto e excluiu parte impor- tante do texto enviado. Inclusive o texto escrito pelo Rev. Saulo foi praticamente todo excluído. Publicou-se apenas um parágrafo do que ele havia escrito. Resposta de O Estandarte: Agradecemos a correspondência do irmão. Quanto á listagem, encaminhamos o assunto a Editora Pendão Real. responsável pela distribuição do jornal Esperamos que a questão tenha sido selecionada. Quanto ao conteúdo da matéria, lamentamos a insatisfação do irmão, mas. infeliz- mente, temos de fazer a edição de todas as matérias que recebemos Procura- mos colocar as notícias de cada igreja no máximo em uma página inteira do jornal. Somente assim podemos publicar todas as matérias que recebemos de nossas igrejas locais. Seria impossível fazer o jornal consultando todas as pessoas que nos remetem matérias a respeito da edição feita. Além disso, buscamos seguir os textos que nos enviam. Por isso, eles são sempre publicados com os nomes das pessoas que o assinaram.

A Do Presb. Ivan Carlos Vieira, da IPI de Vila Leopoldina, SP

É com grande tristeza que ainda encontro nos arraias presbiterianos independen- tes pessoas que se colocam ainda hoje contra a autoridade suprema da Biblia. Quando iremos, de uma vez para sempre, ter a certeza absoluta de que a Biblia é a Palavra de Deus. nossa única regra de e prática, e que é infalível? No artigo, "Mentira e Longevidade", publicado em O Estandarte de setembro de 2004, o autor supõe que as idades no Velho Testamento de alguns servos do Senhor são meras suposições aproximadas. Temos de crer que a Biblia foi escrita pelos homens, porém com o sopro do Espírito Santo, e a idade de cada um é a I idade verdadeira. Será que os cinco pães e os dois peixinhos são suposição do escritor? Na minha querida IPI de Muzambínho tinha um senhor analfabeto que dizia: "Haja o que hajar a Palavra de Deus é verdadeira em tudo que está escrito". Português errado, porém a totalmente correta.

fO Eslandarte conta com 3 assinantes na IPI de Vila Leopoldina. SP}

Do Rev. Ari Botelho, pastor da IPI de Araraquara. SP (ipivx@ig.com.br)

Infelizmente, embora seja de origem anónima (carta mencionada no Editorial de O Estandarte de setembro de 2004}, a verdade não pode ser escondida. Fico pensando se agora, com tanto barulho, temos que aumentar a nossa capacidade de audição para ouvir os reclamos de nossas "ovelhas". Não creio ser verdadeira a afirmação "até hoje não encontrei um pastor que escutasse o seu rebanho". Temos tido, sim, ovelhas que não ouvem o seu pastor Mas isso não é nenhuma novidade. Fiquei triste, mas resla-nos sempre a esperança de que podemos melhorar e parar de transferir a culpa. Sinto que temos sido responsáveis por muitas dificuldades no relacionamento igreja/pastor, mas é verdade também que temos nos esforçado para cumprir a nossa missão com alegria e fazé-lo fielmente ao chamado de Jesus para anunciar a salvação, e termos um ministério que faça diferença imitando o exemplo de lesus, o Supremo Pastor Quero aproveitar e parabenizar o querido Rev Paulo Martins de Almeida pelos artigos interessantes que tem escrito com tanta lucidez. Que nosso Deus o conserve com robustez.

o ESTANDARTE

Publicação mensal

DOFIClALOA-IGREJAPRESBn-ERIANA INDEPENDENTE BRASIL .Fufrfadoefn7(te)ane.ro de 1893,por Rev EduardoCaflos Pereira, Rev Bento FefTaiePresb,JoaquirTiAh'esCorréa.(Sucessorcte1mpferisaEvai^

ASSESSORIA DE IMPRENSAE COMUNICAÇÃO; Rev. Gerson Conwa de Lacenda (ttíatofj. Rev Eduardo Galasso Fana, Presb Nilson Zanella, Presb, Reuel Matos de Oliveira Oofothy Mala cn^nJ^oc"^^**' ^'s^^^^^ de Lacerda Revisto; Rev Gerson Correa de Lacerda Jomalisla responsável; Dr Uassyr Ferreira Reg MT6220-SJPESP65361 Malr Sirtd. n' 12763. EDITORA PENDÃO REAL Eduardo Magalhães lG&eo!eAdwmli3lwl.Sh&ia<Jel<my]m$aíza (AneeEditOfBçáoEleliònicsl. Albeno Jose Siqueira lASendimenloeCada&ro) ?cc^^r°'""^'*™''''°'''^^' CEP012Z1-000 .SãoPaiilo^P. Fone |011|3258-1422 . E-mail e5lanOarte@1p1b.org . Eírpedienle 2*3 6* dasSas 16h

í T l CEP0122OÍ10 .SâoPauk^SP. Fone (011)325748476 3255-3995 AsslnaturapfopofclonahRSI9.00(alèiulho«)05.atravèsdoagenle) RS32.00(recebimenlo

dornwliar) [)epC6rtor)oBradescoAgenca095-70C15V212-9Tíra9em:7 000exemplateslmp

Artigos assinados /láo repmswilam wcessartamente a ofxniéo àa IPI ào Btoiã. nm <Sa ptOfina d-reçáo <fo iom«l- Matérias enviadas sem sotoíaçao <Sa Radaçào seiào publ«adas a cntm da éretaia. Os ongínos fíêo sâo devolvidos.

PALAVRA DA PRESIDÊNCIA

Caminhando pela

Tive o privilégio de falar sobre o tema "Caminhando pela Fé" no Congresso da Coordenadoria Nacional de Adultos, em Belo Horizonte, MG

Rev. Assir Pereira

É impossível pensar na galeria daqueles que caminha- ram pela e não nos reportarmos imediatamente ao texto de Hebreus 1 1. Este capitulo é, sem dúvida, o mais belo registro sobre a vida de dos grandes heróis bíblicos. Co- meça pela única definição de encontrada em toda a Bí- blia, a despeito de ser a palavra mais citada em todas as Escrituras.

Este capítulo é a narrativa da própria revelação de Deus. Em realidade, o que Deus revela a nós é o seu plano de salvação. O texto mostra que a salvação é possível medi- ante a união da do crente com aquele que é o Autor da Salvação.

Deus põe à prova a sinceridade do nosso coração e os propósitos com que fazemos as coisas. Deus conhece a fidelidade, sinceridade e obediência do

nosso coração, frutos da fé.

Pela fé, somos colocados à prova

Temos buscado uma "graça barata" ou a Graça Preciosa de Jesus, como falava Bonhoeffer?

Nossas obras são resultado e consequência da (Graça Preciosa) ou tentativas de mostrar que somos bons com o fim de ganhar a simpatia de Deus (graça barata)? Estamos agradando a Deus ou aos homens (v. 4 e 1 7)?

Não podemos esquecer que Deus "rejeita um culto des- mentido pela vida diária... Repele horrorizado homenagens vindas de lábios hipócritas... Abomina a piedade que serve de máscara a uma vida infame" (R. Martín-Achard).

Temos preferido a escravidão a Cristo e à sua cruz ou a posse dos tesouros deste mundo (v, 26)?

Deus põe à prova a sinceridade do nosso coração e os propósitos com que faze- mos as coisas. Deus conhece a fidelidade, sinceridade e obediência do nosso coração, frutos da fé.

As provas, mesmo as mais dolorosas, são sinais de Deus na vida do crente. E significativo que Deus não prova o descrente, pois a incredulidade é apresentada na Bíblia como terrível mal. Deus exige de nós uma vída voltada para o serviço divino, o direito e a misericórdia.

Pela fé, somos confrontados

o confronto é aquele observado entre o poder absoluto de Deus e a nossa incrível limitação. Pela fé, somos convidados a ser parceiros de Deus.

É o confronto entre o que é e o que não é (v. 3); entre o certo e o errado (v. 33);

entre o que é passageiro e o que permanece para além desta nossa peregrinação (v, 38).

É o confronto entre os valores e lógica deste século e o que é ininteligível, que nenhum valor tem para o mundo (v. 38, 39). Entre a nossa vontade, que teima em dominar-nos, e a vontade de Deus, que deve prevalecer em nossa vida.

Somos confrontados entre um Deus que manda e um povo que obedece; entre um Deus que toma e reivindica a iniciativa.

Deus é quem determina tempo e lugar para Israel e para a Igreja. Deste Deus o ser humano nunca se apodera como faz com os ídolos, que fabricou e cuja existência depende do seu bel prazer.

Ter neste Deus consiste em reconhecer a sua autoridade, absoluta e eterna.

Servir a este Deus é encontrar-se com alguém que exige total obediência e absoluta submissão e que quer ser o único amo de toda e qualquer vida.

Servir a este Deus é entrar em relação com alguém ciumento, que não quer dividir com ninguém o seu amor

Peia fé, somos aprovados [u. 2, 32-40]

Os pais da foram aprovados não porque tivessem feito alguma obra que impressionasse a Deus. Como nós, eram fracos, mas, pela fé, se tornaram fortes,

Obras meritórias, dízimos, jejuns e orações não nos justificam perante Deus, O texto final e o versículo 2 deixam claro que o que nos justifica é a fé.

O crente fie! responde sim e amém ao evangelho de Jesus. Estar comprometido com Jesus e com sua cruz, pela fé, é estar solidário com sua morte e ressurreição, com seu sofrimento e sua vitória (Rm 8. 1 7, 1 Co 4,8).

Aquele que crê participa pessoalmente da última fase da história redentora. Jesus foi aprovado pelo Pai porque se comprometeu com a vontade e missão do seu Pai, Também nós seremos aprovados se estivermos comprometidos com esta vontade e missão, o que é possível pela fé.

Os exemplos referidos nesta bela galeria dos heróis da de Hebreus 11 são a nossa referência de que a vitória será conseguida tão somente pela fé, O mesmo pode ser dito sobre aqueles que edificaram a história da igreja; Agostinho, Lutero, Calvino. Eduardo Carlos Pereira,

o Rev. Assir é o presidente da Assembléta Geral da IPI do Brasil

I

índice

Editorai 2

Cartas 2

Palavra da Presidência 3

As igrejas no mundo 4

Aliança Mundial de Igrejas Reformadas 5

Entrevista - Guardiões da Cidadania 6

Legislação Eclesiástica 7

Centenário da Educação Teológica 7

Nossas Igrejas 8 a 28

Artigo 25, 27,32,39.40

Poucas e Boas 27 a 29

Secretaria de Missões 30

Secretaria de Ação Social e Diaconia 3 1

Acampamento Cristo é Vida 31

Capelania 33

O Culto Reformado 34e35

A Voz do Senhor 36e 37

Sermões 38

Sociedade Bíblica do Brasil 38

Casos Pitorescos 39

Atos Oficiais '*0e41 ^

Notas de falecimento 49 a 51

Novembro de 2004 3

Fotos dw^açSo

Por Rev. Richard William Irwin Integrante da equipe pastoral da IMPlde São Paulo.

SP, e da Congregação do Seminário Teológico de São Paulo, trabalha como missionário no Brasil desde 1947; escreve a pedido de O Estandarte desde 1981

Carta aos leitores desta coluna

Cabe-nos responder às criticas feitas, questionan- do o uso de uma frase do livro apócrifo do Eclesiástico nesta coluna em maio último Oferecemos, portanto as nossas considerações a esse respeito, que se seguem;

1) A efeméride Bicenlenário de um homem de bem, contendo o referido texto apócrifo, não trata de uma questão doutrinária. Trata da recuperação da me- mória de Hercules Florence como cristão reformado exemplar, um fato ignorado pelos organizadores das celebrações de seu bicentenário, e também por muitos de nós que confessamos a mesma Não existe a menor dúvida de que os benefícios para o Brasil, de- correntes da vocação cientifica de Hercules Florence, nunca serão esquecidos Da mesma forma, importa lembrar lambem que, dianie dos olhos de sua própria geração, esse homem de bem engrandeceu a Deus pela maiestade do seu caráter humilde, moldado moral e eticamente pela reformada.

Ao procurar um titulo apropriado para nosso arligo, veio-nos a mente a célebre frase do Eclesiástico, livro apócnto judaico escrito no período entre o Antigo e o Novo Testamento: "Homens de bem. seus benefícios não serão esquecidos" (44 1) Esta frase é tão citada que virou provérbio clássico na literatura ocidental- Nós a escolhemos porque exprime perfeitamente o sen- tido da efeméride, e não para insinuar que os livros apócrifos são inspirados por Deus.

2) Contudo, temos que agradecer as criticas recebidas, pois tiveram o efeito benéfico de nos motivar a fazer uma investigação a respeito da atitude reforma- da sobre os livros apócrifos. Nessa pesquisa, percor- remos diversas autoridades, entre as quais destaca-se o Dr, Guilherme Kerr, que era professor de Hebraico no Seminário Presbitenano do Sul. em Campinas, e eminen- te campeão da orlodoxia presbiteriana, no seu livro O Cânon do Velho Testamento {1952).

Queremos compartilhar os dados recolhidos com nossos leitores:

a) A Igreja Judaica jamais considerou que os livros apócrifos fossem inspirados, porquanto excluiu-os do texto hebraico do Antigo Testamento-

b) "As igrejas protestantes, desde o princípio, ade- riram unanimemente ao cânon restrito dos hebreus, porém os apócrifos vinham sendo incluídos no vo- lume das Escrituras para leitura e instrução, entre- tanto não para ensino de doutrina" (Kerr, p, 135).

c) As primeiras Bíblias distribuídas no Brasil pela Sociedade Biblica Britânica e Estrangeira traziam, portanto, os livros apóchfos. Foi no ano de 1827 que as Sociedades Bíblicas Britânica e Americana desistiram de incluir os apócrifos na publicação da Bíblia, a fim de que não fossem confundidos com o cânon bíblico de livros inspirados.

d) A luz desses dados históricos, compreendemos porque a Bíblia dos 1 57 teólogos da Assembléia de Westminster (1645-1649) continha os livros apócrifos No capitulo I, 3, a Confissão de for- mulada por essa assembleia (adotada pela IPl do Brasil) define o caráter desses livros:

"não sendo de inspiração divina, não fazem parte

do cânon da Escritura";

"os livros apócrifos não têm nenhuma autoridade

na igreja de Deus";

"de modo algum podem os livros apócrifos ser

aprovados ou empregados, a não ser como quaisquer outros escritos humanos" - o que expressamente aprova a maneira pela qual o texto do Eclesiástico foi empregado nesta co- luna.

Vemos citações em escritos devocionals e teológi- cos, e até mesmo em sermões, de autores pagãos e outros sem lormação cristã alguma, valendo os seus pensamentos como reforço literário informativo e des- critivo. Nada mais do que isso ocorreu em nossa seção noticiaria sob o título Bicentenário de um homem de bem.

Fraternalmente em Cristo. Richard William Inwin

Sítio Roda Pião

Feito em Campo Limpo Paulista

"Se não vos tornardes como crianças, não vereis o Reino dos céus!" (Mateus 1 8.3) Ao comentar essas palavras de Jesus, Rubem Alves observou: "Crianças são mensagei- ros do Reino: brinquedos e risos são mais divinos do que normalmente julgamos. (Sinais) de uma ordem por vir, aperitivos do Reino dos céus..." (Variações sobre a Vida e a Morte).

A família Migliorini não compartilha dessa convicção como também a põe em prática na chácara onde reside em Campo Limpo Paulista, próximo ao Acampamento Jotbatá, da de São Paulo.

Ali, por entre as árvores da mata atlântica, a família Migliorini criou o Sitio Roda Pião para proporcionar atividades de arte, lazer e cultura brasileira no meio rural para crianças da 1' à 4' série. O projeto visa unir organização, carinho e bom gosto, com objetivos menos comuns tais como o resgate de brincadeiras antigas, que promovem relacionamentos e integração entre crianças ao brincar.

O projeto foi idealizado pela mãe e filha, Maricy e Flávia, ambas professoras. No exercício do magistério, elas sentiam a falta de espaços apropriados para desenvolver programas de lazer, visando as necessidades emocionais, culturais e físicas de crianças nos primeiros anos escolares. Maricy e Flávia levaram para casa a sua preocupação para discuti-las em família, e estudar a possibilidade de criar na chácara um espaço dedicado a esse fim. Foi assim que nasceu e cresceu o projeto Sitio Roda Pião, da família Migliorini.

A programação de uma tarde no Sitio Roda Pião começa com a chegada das crian- ças de um colégio de ensino fundamental, juntamente com professores e monitores. Dai seguem as tradicionais brincadeiras brasileiras como amarelinha, pular corda, perna de pau, carrinho de rolimà, gude, rodar pião e muitas outras. Na "hora do conto", as crianças ouvem uma história de Rubem Alves, contada por João Daniel Migliorini, especialista nesta arte. Uma estória como a da porquinha Lifi de rabo esticado, em que, além de se divertirem, as crianças aprendem a conviver com pessoas diferentes. Um piquenique à sombra das árvores junto ao riacho é seguido pela oficina de arte, na qual as crianças fazem pintura e colagem, e aprendem dobradura, confeccionando a perso- nagem principal da estória que ouviram. No teatrinho de fantoches, as figuras da estória interagem com as crianças. A tarde dedicada ao brincar à moda antiga termina às 1 6h45, com a hora da despedida: Olha o passarinho", fotos, beijinhos, "tchau!"

Sempre envolvidos nos diversos aspectos da vida e missão da 1^ IPl de São Paulo, os membros da família Migliorini também encontraram nesse projeto centrado no brincar mais uma maneira de expressar a sua vocação cristã e a sua visão especial do Reino de Deus que, na profecia de Zacarias (8.5), terá as praças "cheias de meninos e meninas brincando".

Novembro de 2004

História no bosque, oficina de arte e roda piào são algumas das

atividades feitas com as crianças

111 ANOS SERVINDO A IGREJA

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ALIANÇA MUNDIAL DE IGRE)A REFORMADAS

Para que todos tenham vida

Presba. Eleni Rodrigues Mender Rangel

Confesso que muitas expectativas in- vadiram meu coração desde que fui infor- mada que participaria da 24^ Assembleia Geral da AMIR (Aliança Mundial de Igre- jas Reformadas), em Gana. África, de 30 de julho a 1 3 de agosto, representando a IP! do Brasil. Juntamente com as expecta- tivas, muitos desafios se colocavam dian- te de mim. uma vez que pela primeira vez sairia do pais e teria de me comunicar em outra lingua que não o português. Tam- bém estaria visitando um pais da África, a respeito do qual tinfia poucas informações e não sabia ao certo o que encontraria. Mas, a despeito de tudo que eu pudesse imaginar, o Senhor reservou para mim e para todos o que estiveram experiênci- as e lições maravilhosas e inesquecíveis que marcaram indelevelmente meu cora- ção. Tudo isso se transformou em novo desafio. Afinal, como compartilhar com a igreja as conversas, as reflexões e os de- safios que se colocam diante de nós cris- tãos reformados do século XXI?

O tema geral - "Para que todos te- nham vida em abundância" - conforme as palavras de Jesus em João 10.10; "Euvim para que todos tenham vida, e vida em abundância", nos levou a refletlr acerca do conceito de vida, abundância e seu sig- nificado para nós hoje, através de diver- sos sub-temas não menos desafiadores tais como: justiça económica, a criação, justiça de género, inclusão e participa- ção, guerra e paz, saúde e sanidade, res- peito a diversidade, trabalhando juntos pela missão, renovando nossas igrejas, e outros.

na abertura do encontro, fomos desafiados pelo ministro da agricultura de Gana. Courage Quashigah, que repre- sentava o presidente da república, a cum- prir nossa tarefa profética e denunciar com veemência o pecado da opressão e da desumanização, procurando desenvolver estratégias para ajudar os governos a re- verter as tendências negativas, para sal- var as nações da autodestruição e alcan- çar o progresso e o desenvolvimento dos povos.

O presidente da AMIR,Prof. Choan Seng Song, ao referir-se ao tema da As- sembleia, se perguntou o que poderia sig- nificar essa vida plena em um contexto de dificuldades, conflitos e dor em que vivem tantas pessoas no mundo. Como falar de vida em abundância em casos como o de

mulheres sendo violadas em campos de concentração sérvios, das vítimas das guer- ras tribais em Ruanda, dos massacres na Indonésia, dos intermináveis conflitos en- tre israelitas e palestinos, ou da pandemia de HIV/AIDS na África? Ele mesmo res- pondeu: É possivel falar de vida plena por- que esta provém de Jesus Cristo, que tam- bém sofreu privações. Para Jesus, a vida plena é uma vida em liberdade, é vida no Espírito, uma vida de justiça e esperança, uma existência com um significado e um propósito. Ele não viveu para salvar sua vida, mas para salvar as vitimas da discri- minação e da opressão.

Como cristãos reformados, temos sido chamados a proclamar e manifestar a abundância de vida em Jesus esvaziando- nos de nós mesmos assim como fez o Se- nhor conforme Filipenses 2.7-8: "Antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a for ma de servo, tornando-se em semelhança de homens: e reconhecido em figura huma- na, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz".

A Igreja Presbiteriana de Gana e a Igre-

Parttcipantes da nossa Igreja

ja Evangélica Presbiteriana de Gana fo- ram nossos anfitriões e sua hospitalida- de, carinho e dedicação foram testemu- nho edificante desse esvaziar-se para que todos tenham vida em abundância.

Gana é um jovem país. Sua indepen- dência foi proclamada em 1 957. Tem uma população de aproximadamente 20 mi- lhões de habitantes. Cerca de 65% da população é cristã, sendo que o maior número desses pertencem às igrejas que nos hospedaram. Isso significa que os presbiterianos formam um grupo maior que os católicos romanos e pentecostais no pais. Como resultado disso, as igrejas presbiterianas de Gana têm uma forte in- fluência no pais. em todas as áreas da sociedade ganense, Através de parcerias com outras igrejas cristãs, elas tém uma presença impactante na vida do povo. Foi impressionante visitar suas igrejas, e sa- ber que escolas, clinicas, hospitais e ou- tras instituições tém sido agentes de trans- formação para os segmentos mais pobres da sociedade. Também foi inspirador par- ticipar de celebrações marcadas por uma

Coral e músicos da Igreja de Ghana

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Delegação da IPI do Brasil com o atual presidente da AMIR

devoção e entusiasmo indescritíveis, as- sim como experimentar novos estilos de adoração e louvor.

Foram dias muito especiais nos quais eu e mais, aproximadamente, mil delega- dos de todas as partes do mundo pude- mos viver um verdadeiro pentecostes e, mais uma vez, tivemos a certeza de que realmente somos um em Cristo Jesus, nos- so Salvador.

A Presba. Eleni é a 3" vice- presidente da Assembléia Geral da IPI do Brasil

Novembro de 2004 5

Guardiões da Cidadania

O Rev. Eduardo Galasso Faria, membro da Secretaria de Imprensa e Comunicação, responsável pela edição de O Estandarte, entrevistou Ronaldo Anacleto, a propósito da ONG (Organização Não Governamen- tal) "Guardiões da Cidadania", que foi objeto de uma reportagem do Jornal Nacional, da Rede Globo de Televisão, no dia 24/9/2004,

O Ronaldo, 52 anos, nasceu em Bebedou- ro, SR onde seu pai, o Rev. Ruy Anacleto, hoje com 88 anos, foi pastor por 40 anos, ao lado de sua mãe, Leyde Maria. Frequentou a 1* IPI de São Paulo, onde fez sua profissão de e, depois, foi presbítero da IPI de Bebedouro, quando retornou àquela cidade em 1 982. Atualmente, trabalfia como diretor superintendente do grupo Montecitrus, em Monte Azul Paulista.

i Quais os motivos que levaram vocês a se reunirem e formarem o grupo dos "Guardiões da Cidadania"?

A cidade onde vivemos, seja ela Bebedou- ro ou qualquer outra, é parte da nossa vida, queremos que ela cresça e se desenvolva. Apesar de situada em área de grande desenvolvimento do agronegócio brasileiro (suco de laranja e cana de açúcar), Bebedouro passa por crises politicas e económicas, como a maioria das nossas cidades. Algo precisava ser feito e desse estado de inconformismo nasceu o grupo dos Guardiões.

i As dificuldades com a formação de um grupo como esse costumam ser várias. Como vocês conseguiram vencer os obstáculos? Chegaram a pensar em desistir? Um grupo ou ONG é formado por pessoas. Nào para ter ONG com máquinas, e a dificuldade é lidar com as pessoas, seus interesses próprios, particulares, às vezes oportunistas. Muitos passaram pela ONG, mais de 50, creio eu, expuseram suas angústias e necessidades. As que ficaram tinham realmente o idealismo de trabalhar por uma cidadania ativa, no interesse de todos, e não do pensamento dela. Vencemos os obstáculos com perseveran- ça. A Milita Almeida, nossa presidente, é a pessoa que estimula, faz avançar e não deixa a ideia de desistir passar pela nossa cabeça.

< Qual tipo de atívídades vocês realizam? Qual é o foco da atenção de vocês?

Iniciamos o trabalho acompanhando a Câmara Municipal, fiscalizando os vereadores. Depois fomos para a área de Orçamento Público do Executivo. Se detectamos coisas erradas, recorremos ao Judiciário com ações populares. Participamos dos Conselhos Municipais, lutando por politica pública. Fizemos trabalhos junto às entidades assistenciais, campanhas contra aumento de taxas e impostos, palestras de conscientização em escolas, igrejas, bairros, entidades. Fizemos um projeto para acompanhar as eleições em 2000 e registrar as promessas de campanhas. No nosso site wvi/w.guardioes.org.br existe uma página chamada Linha do Tempo com as atividades que fizemos.

I Como é que o trabalho tem sido visto na cidade? Vocês sofrem pressões? Recebem apoios?

No inicio era algo inédito. Todos queriam saber e conhecer, Depois, os políticos passaram a ver que nào era a favor deles, mas a favor dos cidadãos. Nos pressionaram, moveram ação judicial contra o grupo, tentaram nos envolver com grupos partidários; até contrataram, pela Prefeitura, nosso advogado. Quando a pressão é grande, temos a humildade de recuar, esperar ela passar e depois voltar ã carga. Por incrível que pareça, apoios são poucos, somente daqueles que realmente vão conhecendo o grupo e vendo o valor do trabalho. Agora que saimos no Jornal Nacional da Rede Globo, em todo o Brasil, as pessoas ficaram emocionadas e passam a entender que isso é impor- tante na vida de todos e em todas as cidades. Na cidade, temos simpatizan- tes que elogiam e apoiam, mas ainda temos muito a fazer para mobilizar a maioria da população,

i Em que momento vocês sentiram que era preciso organizar-se como uma ONG e por que isso é importante?

Depois de 2 anos de experiência, nos organizamos para poder lutar em nome de todos. Por exemplo, uma ação na justiça de uma pessoa pode estender o benefício somente para ela; no caso da ONG, estende-se a todos os cidadãos da cidade.

I É difícil organizar uma OiUG?

É difícil porque dependemos das pessoas, do seu trabalho, do seu talento e dedicação a favor de todos. Isso é trabalho voluntário. Na verdade, contribu- ímos para a ONG se desenvolver e custear sua manutenção. Tirando a questão do relacionamento entre as pessoas e comando das atividades do Grupo, o resto é fácil. Lidar com ser humano sempre é difícil, mas vale a pena, certo?

i Como ê que você percebe a relação entre o trabalho em uma ONG como a de vocês e o testemunho de Jesus Cristo? Existem fundamentos bíblicos para o crente se empenhar nesse tipo de trabalho? Pode parecer a todos um pouco de presunção dizer sim à sua pergunta. Uma pessoa que muito admiro pelo seu ministério é o meu pai, Rev. Ruy Anacleto. Ele veio para Bebedouro em 1 944, pastoreou crentes até o sertão de Goiás, no lombo do burro, perto de Brasília quando essa não existia. Ficou à frente da igreja 40 anos; ordenou inúmeros pastores, presbíteros, diáconos, e batizou, casou e enterrou muitos crentes. Deu mais de 30 anos de aulas para mais de 1 5.000 alunos em mais de 1 4 matérias. Hoje, ele diz que nosso trabalho é maior que o dele. Não concordo. Isso é coisa de pai coruja, mas entendo a idéia dele. Cristo foi uma pessoa de ensino, reflexão, orientação, missão de salvar, mas, mais do que isso, ele agiu, não ficou no proselitismo, nem na cura somente. Enfrentou, lutou, foi traido, mas fez sua missão pelos outros e por todos. Os fundamentos bíblicos estão no Novo Testamento, no inconformismo com aquela situação e na esperança da salvação, Mais do que isso, o Reino era ali, na terra, no meio dos homens. Não devemos ficar esperando pela vinda do Reino, temos que lutar para a implantação dele, sempre e a qualquer hora.

I Uocê acredita que a igreja poderia se valer de uma OIUG para melhor desempenhar a sua missão? O fato de um grupo como esses funcionar, muitas vezes com pessoas que nem sempre são da igreja, é um fator negativo ou positivo? Por que?

A igreja é uma ONG, sociedade civil de fins religiosos. Existem ONGs com fins ambientais, educacionais, assistenciais e promocionais. Enfim, uma rede de organização da sociedade com múltiplas finalidades. Elas devem sempre se integrar de forma a suprir a todas as necessidades complementares sejam materiais ou espirituais. Aprendemos no nosso trabalho que ele não deve ser partidário, pois fiscalizamos os políticos. Não devemos ser candidatos, pois fiscalizamos os eleitos. Não devemos ser de uma religião, mas de todas, pois pretendemos lutar pela cidadania, na sua diversidade. Reconhecemos que dos recursos públicos deve vir o atendimento às necessidades básicas dos cidadãos. Os impostos são coletados de todos os cidadãos, No Brasil, temos o Estado coletando quase 40% da nossa riqueza gerada ano a ano em impostos e taxas. Devemos todos acompanhar e orientar essa aplicação do nosso dinheiro. Esse é

0 fator positivo. Esse é o grande instru- mento de justiça social e, na diversidade de opiniões, credos e crenças, educação e formação profissional, segmentos sociais e económicos, enfim em toda essa diversidade temos a sociedade e a cidadania. Restringir por um motivo ou outro é perder a amplitude do problema e também da solução.

1 Gomo foi que a TV Globo se interessou pelo trabalho que vocês realizam?

A associada da Rede Globo de Ribeirão Preto, a RPTV, fez uma reportagem sobre o grupo para o jornal regional, e eles disseram que mandariam para a

Cristo foi uma pessoa de ensino, reflexão, orientação, missão de salvar, mas, mais do que isso, ele agiu, não ficou no proselitismo, nem na cura somente. Enfrentou, lutou, foi traído, mas fez sua missão pelos outros e por todos.

6 Novembro de 2004

111 ANOS SERVINDO A IGREJA

O ESTANDAIlf E

, iO ECLESIÁSTICA

Rev. Mário Ademar Fava

central os assuntos interessantes. Acho que fomos selecionados e a Central de jornalismo do Rio mandou o repórter especial Marcelo Canellas fazer a reportagem e refazer as imagens. Foram mais de 5 horas de gravação. Depois, voltaram especialmente para gravar a Palavra Livre na Tribuna da Câmara, num pronunciamento que fiz de 10 minutos. Colocaram no ar o essencial da palavra que era: "mais do que

to Público que se pode praticar a verdadeira justiça social". O trabalho deles é muito profissional,

I Após a reportagem, um importante comentarista político mencionou o trabalho de vocês como sendo um exemplo de cidadania para os brasileiros. É isso mesmo? Por que?

Na nossa reportagem, por estarmos no período eleitoral, não era possivel falar em nomes ou denúncias. Por isso, eles colocaram no ar a essência do trabalho da ONG, Creio que o Arnaldo Jabor, com toda a sua ênfase e capacidade de síntese, traduziu o nosso pensamento. Todo político no poder se comporta de forma igual, superior aos eleitores. Depois que ele se elege, vira importan- te, senhor de todas as coisas, Esquece que quem paga o salário dele e é seu patrão somos nós, cidadãos, que pagamos impostos. A nós, eles devem servir e trabalhar Daí a última frase do labor, invertendo os papéis e derruban- do arrogância dos poíiticos com a pergunta: "O senhor sabe com quem está falando? Com o cidadão, seu patrão!!!"

i Qual foi a repercussão da reportagem sobre os Guardiões no Jornal Nacional, na noite de 24/9/04?

Naquela noite, ligaram os parentes, muito emocionados. Mas ligaram também os cidadãos bebedourenses. surpresos e mais emocionados ainda. No dia seguinte, nosso síte. a única forma de contato disponível, saltou de 1 5 visitas por dia para 70. Tivemos até hoje mais de 70 cidades pedindo ajuda para implantar os Guardiões da Cidadania, E você leitor, por que não implantar em sua cidade?

I Vocês têm um site sobre os Guardiões. Como é que a Internet ajuda a desenvolver esse trabalho de vocês?

0 site wvw.guardioes.org.br foi gentil- mente desenvolvido por duas pessoas, Roberta e Rachel, com muita técnica e totalmente gratuito, por admiração ao nosso trabalho. É um instrumento poderoso e rápido para os informatizados. Nele podemos colocar noticias na hora. atualizar arquivos e mostrar, com exemplos, nossa atuaçào. Visite as páginas com cuidado e veja o que pudemos fazer em cinco anos de atuação.

1 Quais têm sido os desdobramentos da atuação dos Guardiões e o que vocês pretendem para os próximos anos?

Os desdobramentos são lentos. Quando do início do Grupo, uma pessoa experiente disse que o pai havia sido prefeito numa pequena cidade e que I idealizara muitos projetos em beneficio da população. Dos planos todos idealizados, ele conseguiu implantar apenas alguns, mas ficou satisfeito por ter feito algo, Podemos idealizar muito, mas temos de reconhecer que o pouco é uma conquista. Isso nos anima, Sabemos que estamos fazendo algo hoje para gerações futuras. ^

I É muito difícil desenvolver um trabalho como este? O que é preciso para ter êxito?

Por ser um trabalho inédito aqui e inovador, é difícil e sempre soubemos das dificuldades que enfrentaríamos. Mas, como dissemos antes, sempre achamos saídas e alternativas de atuação em busca do objetivo. Se as pessoas fixarem um objetivo bem definito, saberão encontrar os caminhos e alternativas para chegar lá. seja breve ou demorado.

i Você estaria disposto a ajudar outras pessoas que, na ígrejai gostariam de fazer um trabalho semelhante?

Estamos sempre dispostos. Pela minha relação com a igreja, muito prazer me daria colaborar com qualquer iniciativa que vise o bem da cidadania. Mas temos que implantar o conceito da Cidadania Ativa, aquela que busca ações em todas as dimensões da sociedade.

Podemos conceder carta de transferência a membros da nossa igreja para a Igreja Presbiteriana do Brasil?

o Conselho poderá expedir carta de transferência tanto para a Igreja Presbiteriana do Brasil como para qualquer outra denominação reconhecidamente cristã.

O problema é de quem recebe. A Igreja Batista, por exemplo, não recebe.

Quanto ao recebermos membros de outras igrejas evangélicas por transferência, devemos observar o Art. da Constituição ("A Igreja reconhece como ramos legítimos do Cristianismo todas as comunhões eclesiásticas que mantêm a vida dos sacramentos, a virtude da Cristã e a integridade do ensino Palavra de Deus"), tendo o cuidado de nos certificarmos se a pessoa está em plena comunhão com a igreja de origem e se aceita nossas normas e doutrinas. Não se deve, por exemplo, receber como membro um crente que não admite o batismo infantil ou que não concorde com o nosso sistema de governo.

o Rev. Mário é pastor da Congregação Presbiterlal do Parque Novo Mundo e

emérito da 3' IPI de São Paulo

Perguntas para esta seção devem ser amadas a estar}darte@ipib.org ou rua Amaral Gurgel. 452, sobreloia, 01221-000. São Paulo, SP

CENTENÁRIO DA EDUCAÇÃO TEOLÓGICA

Formatura no Seminário de São Paulo

o Seminário Teológico de São Paulo completou 99 anos no último dia 21 de abril. Está, portanto, vivendo o ano de seu centenário de organização,

As solenidades de formatura de sua Turma do Centenário serão realizadas no próximo dia 4 de dezembro de 2004, no templo da la IPI de São Paulo, SP, à rua Nestor Pestana. 1 52, a partir das 1 9h00.

A turma leva o nome de Rev, Roberto Vicente Cruz Themudo Lessa. O paraninfo será o Prof. Danilo Di Manno de Almeida. Será pregador o Rev. Paulo Sérgio de Pro- ença, deão do Seminário de São Paulo. A oradora escolhida pela turma é a Ruthe Ventura Cuesta.

Os formandos são os seguintes: Abner da Cunha Borges iúnior, Daniel Maia Martins, Giovanni Campagnucci Alecrim, losé Francisco Ramos Teixeira, Leandro de Proença Lopes, Manoel Rodrigues de

Sousa, Marcos Wagner Rodrigues dos Santos, Marilene Lázaro da Silva, Renato Gimenes Fialho. Ricardo de Oliveira Souza. Robson Brísola de Almeida, Rogério Vieira de Carva- lho. Ronaldo Cardoso Alves, Ruthe Ventura Cueste. Sandro Soares de Souza. Sinval Dias Martins (do Curso de Extensão no Rio de laneiro) e Sung Woo Choí.

Seminário de Sáo Paulo

Novembro de 2004 7

I

Homenagem ao Rev. Richard UUillianii

Todos os meses, O Estandarte traz duas colunas, cuidadosamente prepara- das, pelo Rev, Richard William Irwin, com a informação de que ele é um missionário que trabalha no Brasil desde 1 947 e que escreve, a pedido de nosso jornal, desde 1 981 , As datas são profundamente signi- ficativas Indicam que o Rev, Ricardo (como nós o chamamos) trabalha em nosso pais 57 anos e que desenvolve parte de seu ministério colaborando com O Estandar- te há 23 anos.

No último dia 30 de agosto, o Rev. Ricardo completou 84 anos de existência. A 1 MPI de São Paulo, na qual atua como um dos pastores, e a IPI do Brasil rende- ram grafias a Deus por sua preciosa vida e lhe prestaram justa homenagem

O Estandarte não poderia deixar de participar deste ato de gratidão e de ho- menagem a seu fiel colaborador. Nossa oração é para que Deus preserve e conti- nue a utilizar o Rev. Ricardo como servo bom e dedicado.

Rev. Gerson Correia de Lacerda, editor de O Estandarte

A 1^ IPI de Sáo Paulo e o Rev. Ricardo

A r IPI de São Paulo tem tido o privilégio de contar com o relevante ser- viço do Rev. Ricardo William Irwin, des- de 1978.

No 29 de agosto passado, durante o culto de domingo pela manhã, agra- decemos a Deus pelos 84 anos de vida do Rev. Ricardo, bem como pelos 25 anos de ministério dedicados à nossa igreja, dos mais de 50 como missioná- rio no Brasil, repletos dos frutos do seu trabalho a serviço do Reino de Deus. Nessa ocasião, o Rev. Abival Pires da Silveira passou às mãos do Rev. Ricardo, em nome do Conselho da igreja, uma placa, em reconhecimen- to pelo tempo em que está conosco. I A homenagem teve continuidade durante culto realizado no dia de setembro, quando lhe

foi entregue pelas mãos do presidente da Assembléia Geral, Rev. Assir Perei- ra, placa comemorativa pelos anos de trabalho como missionário na Igreja Presbiteriana Independente do Brasil.

Em ambos os cultos a mensagem foi entregue pelas palavras inspiradas do Rev. líwin, Registramos a nossa gra- tidão, primeiramente, a Deus e ao Rev. Irwin, pela bênção de tê-lo entre nós.

Mary Ferreira, membro da IPI de São Paulo

Uma vida de serviço ao Senlior

o Rev. Richard William Irwin nasceu no dia 30 de agosto de 1920, em Los Angeles, Califórnia. EUA. Nasceu num lar cristão e teve uma infância feliz sob os cuidados dos pais e na companhia dos ir- mãos. Recebeu uma educação normal, terminando o curso de Bacharel em Artes pela Universidade da Califórnia, aos 24 anos. Continuou seus estudos, concluindo seu Mestrado em Teologia pelo Seminá- rio de Princeton, em 1947. Fez vários cursos de especialização na área de co- municação (rádio e televisão), pela Uni- versidade da Califórnia do Sul. Capacita- va-se dessa forma para o exercício de um ministério frutífero iniciado com sua or- denação pelo Presbitério de Los Angeles da Igreja Presbiteriana dos Estados Uni- dos em 1947, quando foi comissionado pela junta de Missões Estrangeiras para prestar serviços no Brasil. Trabalhou como obreiro da Missão Presbiteriana do Brasil Central desde a sua ordenação até seu

Onde nos levam os pés [Isaías 52.7]

Um dos inddentes da vida missionária que lembro, sem muitas saudades, acon- teceu a alta norte, viajando sozinho numa estrada deserta e perigosa. Furou o pneu traseiro direito do meu velho fusca azul. Tentei trocá-lo, mas não houve a menor possibilidade. Uma das porcas parecia soldada no lugar. Lutei, não sei por quan- to tempo, mas a porca obstinada não quis ceder Resolvi por o peso do corpo em cima da chave de roda. A porca conti- nuou firme, Para aumentar a força con- tra a porca rebelde, pulei em cima da chave, mas, com o impacto, deslizei, dan- do um mau jeito no pé. Até mesmo com isto, a porca não se soltou. Acabei se- guindo viagem com o pneu murcho e o doendo muito. Além do estrago no pneu e na câmara de ar, descobri, dias depois, que na tentativa de descolar a porca, havia quebrado um osso do pé, Devo acrescentar ainda que foi necessária a força combinada de três homens para soltar a porca e arrancar a roda, O final da história é que tive que andar com o engessado por quarenta dias, e ainda le-

vou uns meses para ele voltar ao normal. Pior que o gesso e o desconforto era ter a impressão, quando caminhava, que gente passando-me na caçada ia pisar em cima do meu delicado pé.

Normalmente, nem pensamos nos pés. Mas, quando se machuca um deles, somos obrigados a reconhecer o papel importante que desempenham. pensamos, por exem- plo, que a linguagem popular está cheia de expressões que falam dos pés? "Sofrer que de cego"; "estar com o no estribo"; "meter os pés pelas mãos"; "com um nas costas": "pé de anjo"; e muitas outras ex- pressões,

A Biblia também fala muito sobre os pés e. especialmente, para indicar a direção para a qual a vida se dirige: para Deus ou para a futilidade e destruição. Temos em Isaias 59.7- 8, também citado por Paulo na Carta aos Romanos: "Os seus pés correm para o mal. e se apressam para derramar o sangue inocente.,. desconhecem o caminho da paz". (Parece que o mundo não mudou muito nes- ses 2.700 anos!) Em contraste, temos as palavras do salmista: "Desviei os meus pés

do caminho mau. para observar a tua Pala- vra" (SI 1 1 9, 1 01 ). E, adiante, o amado ver- so 1 05: "Lâmpada para os meus pés é a tua Palavra, e luz para os meus caminhos". E, no livro de Isaias, ouvimos: "Que formosos são sobre os montes os pés do que anuncia as boas-novas, que faz ouvir a paz, que anuncia coisas boas. que faz ou\flr a salvação, que diz a Sião: O teu Deus reina!"

A primeira vista, poderíamos estranhar estas formas de chamar a atenção para os pés do portador de boas-novas. Por que não os lábios, ou os olhos? Ou até mesmo o cora- ção do mensageiro, cheio de zelo? No en- tanto. Isaias aponta para os pés do arauto. Os pés que sobem montanhas de obstáculos para levar o evangelho ao povo. Os pés, sem os quais, não haveria proclamação alguma.

O profeta não comenta a experiência religiosa do mensageiro, nem o modo pelo qual teria recebido, no coração e mente, as boas-novas da paz e salvação. Isaías está vendo o que o arauto está fazendo com a mensagem que Deus lhe deu, E, em última análise, sáo os pés que decidem isto. Talvez seja sempre assim.

Quando as mulheres, no jardim, encon- traram o Cristo ressurreto. naquele domingo de espanto e terror, após a sua morte hor- renda, elas quiseram tocar nele para verifi- car se era sonho ou realidade. Notemos que elas não tocaram em suas mãos, que outro- ra haviam curado os enfermos e abençoado as crianças. Também não tocaram nos seus lábios, que haviam proclamado o evangelho do reino de Deus. Nem puseram as mãos no seu sagrado coração. Diz Mateus: "E elas, aproximando-se, abraçaram-lhe os pés e o adoraram"(Mt 28,9). Foram nos pés de Je- sus que as mulheres tocaram. Os mesmos pés calejados, que o ha\flam levado da Galileia até Jerusalém, Os mesmos pés que haviam tropeçado ao subir o monte Calvário, onde o que havia de acontecer aconteceu.

Em geral, são os pés, mais do que qualquer outra parte do corpo, que reve- lam o que realmente somos.

Diz o ditado popular: "Lá vão os pés para onde pede o coração".

Fiquemos de olho nos pés e notemos bem para onde estão nos levando. Pois são os pés que definem a nossa fé, o nos-

8 Novembro de 2004

É

NOSSAS IGREJAS

Irwin

Notícias de Alterosa

Rev. Ricardo durante as filmagens de "O Punhal", no sertão baiano, em 1959

término, em 1 980, Durante esse período, serviu no campo missionário de Goiás Cen- tral, como pastor evangelista, supervisio- nando 5 escolas primárias, ao mesmo tempo em que desenvolvia seu trabalho pastoral nas congregações de Planaltina, Formosa, Veadeiros, Cavalcante e São Vidal. Serviu como diretor do Instituto Cristão Veadeiros e fundou o Hospital Cristão de Goiás Central, na cidade de Cavalcante.

Em Formosa, reinaugurou a Escola Evangélica, fundada em 1935 pelo Rev. Fraklin Graham, que estava desativada. Em São Vidal, fundou a Escola Evangélica

Viajando á caualo nas visitações as congregações e pontos de pregação

so caráter e o que colocamos acima de tudo em nossa vida.

Ora, Àquele que é poderoso para nos guardar dos tropeços e para nos apresentar com exultação. imaculados diante da sua glória, ao linico Deus. nosso salvador, mediante Jesus Cristo, Senhor nosso, glória, majestade, im- pério e soberania, antes de todas as eras, e agora, e por todos os séculos. Amém!

Mensagem proferida pela Rev. Richard William Irwin, na capela da 1- IPI de São Paulo, no dia r/9/2004

Rui Barbosa, Nos vilarejos e cidadezinhas de seu campo missionário, como Santo Antônio, Arraias, Chapéus, São Domingos. Posse, lassiara, Mambai e Sitio da Aba- dia, ao lado das pequenas igrejas e pon- tos de pregação, funcionavam escolas ru- rais com professores protestantes, Ai es- tava uma marca do trabalho missionário: ao lado da igreja, uma escola; junto com o trabalho de evangelização, a educação, O Rev. Irwin sempre foi amigo da juventude e muito fez em seu ministério para incen- tivar o trabalho jovem nas igrejas. Em to- das as suas igrejas, organizou a União de Mocidade, alternando as reuniões para discutir estratégias de evangelização com momentos de sociabilidade. Sempre sol- teiro, o Rev. Irwin entregou-se de corpo e alma ao trabalho da igreja. Aos poucos foi renunciando os hábitos urbanos para as- similar costumes rurais. Viajava pelos campos missionários a pé. a cavalo, de ctiarrete e de jipe. A iluminação das igrejas era feita por lampiões a querosene. Amigo dos livros, criava nas igrejas pequenas bi- bliotecas e instalava pontos de venda de livros, Bíblias e literatura cristã...

O Rev. Inwin foi assim um verdadeiro bandeirante do evangelho na região cen- tral de Goiás, onde escreveu uma das mais belas páginas do trabalho missionário em nosso país.

Solicitado pela Missão, veio para Cam- pinas, onde desenvolveu intenso e profí- cuo ministério na área de comunicação.

A convite da 1MPI de São Paulo, tor- nou-se membro do Presbitério de São Paulo em 6 de janeiro de 1978. Iniciava uma nova fase do seu ministério, continu- ando a produzir programas na área de sua especialidade, lecionando no Seminário de São Paulo e servindo, como obreiro fra- terno, no pastorado da 1MPI de São Pau- lo, onde se encontra até hoje. De sua igre- ja de origem nos Estados Unidos é pastor jubilado pelo Presbitério do Pacifico des- de 28 de fevereiro de 1991.

Ao Rev. Ricardo nossa homenagem e reconhecimento, e a Deus nossa gratidão portão profícuo ministério.

Do jornal Visão 2004. órgão oficial da 1' IPI de São Paulo, Ano 4, número 14

Rev. Almir Pozzolo

Criança - Esperança de um futuro melhor

Sob esse tema, a IPI de Alterosa, MG. em parceria com a Policia Militar do Município e a direção da Escola Municipal Secretária Olinda, realizou, no último dia 10 de outubro, o Encontrão da Criança

Em uma tarde ensolarada, recebemos, na escola citada, aproximada- mente 200 crianças, em especial dos bairros carentes da nossa cidade. Em um deles, o Cruzeiro, temos um ponto de pregação.

O encontro iniciou-se às 1 3hOO, tendo o seu encerramento às 1 6h00. Desenvolveu programação com circuito de brincadeiras (cama-elástica; queimada: corrida; cordas; etc); apresentação do grupo Aba Pai (coreo- grafia) e uma mensagem evangelística através de um teatro de fantoches.

Terminamos com um delicioso lanche a todos os presentes, incluindo mães, avós e alguns pais.

Todos os departamentos da igreja se fizeram presentes e o alvo foi atingido.

Concentração do 31 de Julho

Foi realizada, no último dia 3 1 de julho, a comemoração do aniversá- rio da Igreja Nacional, na IPI de Areado. MG. com a participação das igrejas de Areado, Alterosa, Conceição da Aparecida e congregação do Carmo do Rio Claro.

Neste ano, com a finalidade de facilitar a participação, o Presbitério Sudoeste de Minas dividiu as igrejas por regiões, para a realização desse evento, simultaneamente.

Em nossa região de Alterosa, tivemos aproximadamente 1 80 partici- pantes, com representação de todas as igrejas e participação ativa de todas elas na liturgia do culto com o coral infantil, grupos de coreografias e de louvor.

Co-celebraram o referido culto, os Revs. Almir e Marcelo e o licencia- do Carlos, sendo pregador o Rev. Almir.

Louvamos ao Senhor por mais essa data que pudemos compar- tilhar juntos como povo de Deus.

o Rev. Almir é o pastor da IPI de Alterosa, MG ''~m

ÍO Estandarte conta com 12 assinantes na IPI de Alterosa) t». ?

Dirigentes da concentração do 31 de Julho

Em Alterosa, 180 pessoas no aniversário da IPI do Brasil

Novembro de 2004 9

111 ANOS SERVINDO A IGR

NOSSAS IGREJAS

31 de Julho no Presbitério Centro Oeste Paulista

Presb. Edvander Santos Esteves

O Presbitério Centro Oeste Paulista comemorou os 101 anos de existência da nossa denominação.

O encontro festivo foi realizado no dia 31 de julho, em Adamantina, SR no anfi- teatro da FAl, faculdade local, com a pre- sença de caravanas das seguintes igrejas: 1 a de Araçatuba, Mirandópolis. Andradina, Tupi Paulista, Irapuru. Adamantina. Os- valdo Cruz, Tupâ e as congregações presbiteriais de Rinópolis e Bastos.

O encontro começou às 1 7h00 e en- cerrou-se às 22h30.

Contamos com a presença do Rev. Valdinei Aparecido Ferreira, pastor da 1 a IPI de São Paulo e 2o secretário da dire- toria da Assembleia Geral da IPI do Brasil, que foi o pregador da noite,

Durante o encontro, tivemos momentos de descontraçào, de reencontro com irmãos e de compartilhamento das novidades.

Foi boa a participação das igrejas, com a presença de cerca de 300 pessoas,

No culto, tivemos o envolvimento de todas as igrejas, O dirigente foi o subscritor desta matéria, com a colaboração de toda

Presbitério Centro-Oeste Paulista com o Rev. Valdinei Aparecido Ferreira (centro)

Celebração da Ceia do Senhor

Rev. Valdinei Aparecido Ferreira proclama a Palavra na Celebração do Presbitério Centro Oeste Paulista

a diretoria do presbitério.

Saímos da celebração ainda mais con- victos de que devemos resgatar o nosso passado e amar cada vez mais a nossa querida IPI do Brasil, igreja na qual o Se- nhor Jesus nos resgatou, justificou e colo- cou para trabalhar pelo seu Reino,

Pela Coroa Real do Salvadori

o Presb. Edvander é o presidente do Presbitério Centro-Oeste Paulista

Cruzeta celebra os 1 01 anos da IPI do Brasil

Lie. Marcos Rodrigues Vallim

Foram dias de expectativa, trabalho e muita alegria para a preparação do culto de ação de graças pelos 101 anos da IPI do Brasil, na Congregação de Cruzeta, RN. Todos os irmãos e irmãs estavam empe- nhados em fazer o melhor - primeiramen- te para Deus - em gratidão pelo aniversá- rio de nossa denominação.

Finalmente, no dia 1 ° de agosto, reali- zamos o nosso culto de louvor, adoração e gratidão a Deus por mais esta caminhada.

Contamos com a presença de 80 pes- soas entre jovens, adultos e crianças. Re- cebemos muitos visitantes que ouviram a Palavra de Deus pregada e expressada através do grupo de coreografia que está se formando na igreja. Também foram apresentados à igreja alguns dos vários departamentos e projetos que a igreja nacional possui, tais como os Seminários, os trabalhos missionários (Projeto Sertão,

Projeto Natanael, Projeto Amazónia, etc) e a Editora Pendão Real.

Apesar de todas as lutas que enfren- tamos, sabemos que Deus tem um propó- sito para esta igreja e para a nossa cida- de, onde os Índices de dependência de álcool e prostituição infantil são alarman- tes.

A Congregação Presbiterial de Cruze- ta faz parte do Presbitério do Nordeste e está vinculada ao Projeto Sertão da Se- cretaria de Missões. Atualmente, está ini- ciando um trabalho de evangelização com crianças, com uma frequência média de 30 crianças por domingo em um bairro carente da cidade chamado Alto dos Re- médios.

Também nesse local estamos lançan- do as bases para um trabalho com os ado- lescentes e jovens do bairro. Queremos anunciar e demonstrar às famílias que o único remédio para o ser humano é a graça e o amor de iesus Cristo em nossas vidas.

Membros da Congregação Presbiterial de Cruzeta

Contamos com as orações de todo o povo de Deus em favor de nossa Congre- gação, de seus membros e da cidade de Cruzeta.

O Licenciado Marcos trabalha na Congregação Presbiterial de Cruzeta, RN

10 Novembro de 2004

NOSSAS IGREIAS

86® aniversário da IPI de Santos

Rev. Paulo Martins de Almeida

No dia 14 de setembro, a 1MPI de Santos comemorou o seu 86" aniversário de organização.

Bem curiosa é a origem desta igreja, surgida 15 anos apenas após a nossa emancipação eclesiástica. Não resultou da dissidência de nenhuma comunidade presbiteriana que, porventura, tenha ade- rido ao movimento de nossa independên- cia, nem de qualquer esforço evangelistico da igreja nacional. A 1^ IPI de Santos sur- giu graças a uma Iniciativa do missionário inglês Fitzgerald Holmes. que veio ao Bra- sil para dar assistência aos marinheiros ingleses, bem como a outros cidadãos da Inglaterra que para vieram para traba- lhar em empreendimentos ingleses nesta cidade.

Ao retornar ao seu pais, o Rev. Fitzgerald entregou o trabalho que orga- nizara em terra santista aos cuidados da 1* IPI de São Paulo, cujo pastor na oca- sião era o Rev. Eduardo Carlos Pereira.

No dia 1 4 de setembro de 1 9 1 8. uma comissão composta dos Revs. Eduardo Carlos Pereira, Isaac Gonçalves do Valle e Presb. Alberto da Costa organizavam a congregação em igreja, sendo arrolados

Templo da IPI de Santos, SP

na ocasião 57 membros.

Uma vez organizada em igreja, foi designado para o seu pastoreio o Rev. Isaac Gonçalves do Valle. Foi durante o pastorado deste obreiro que a igreja construiu a "Casa de Ora- ção para todos os Povos", ainda hoje um dos mais belos templos evangélicos de nossa cidade.

Para comemorar os 86 anos de existência da igreja foi elabo- rado uma programação para todo o mês

Quarteto da 2' Igreja de Tatui, com pastores e presbíteros

da IPI de Santos

de setembro, sendo que, no dia 1 9, o mais próximo do aniversário da igreja, contou-

se com a colaboração do quarteto Maranata, da IPI de Tatui, que tem par- ticipado de eventos especiais em nume- rosas igrejas, graças à excelência de suas apresentações.

O pregador foi o Rev. Lauri de Almeida, também da 2^ IPI de Tatui. com edificantes mensagens proferidas nos cultos da ma- nhã e da noite.

Desde a sua organização até a pre- sente data, numerosos obreiros têm pas- sado por esta igreja. Nos últimos quatro anos, ela tem estado sob a orientação pastoral do jovem pastor, Rev. Helinton Rodrigo Zanini Paes,

Localizada num ponto privilegiado desta bela cidade praiana e dotada de amplas acomodações, a igreja dispõe de Iodas as condições para desenvolver um grande trabalho.

Parabéns, igreja, pelos 86 anos de existência. Que revestida da divina graça possa prosseguir em tua marcha triunfan- te. Avante, pois!

O Rev. Paulo, pastor jubilado do Presbitério Litoral Paulista, pastoreou por 21 anos a IPI de Santos e atualmente. com 85 anos, auxilia esporadicamente ocupando o púlpito desta Igreja

Sul do Paraná celebra o 31 de Julho

Rev. Luciano Proença Lopes

O Presbitério Sul do Paraná realizou uma concentração no dia 31 de julho no Espaço Vida, da la IPI de Curitiba, PR, para comemorar os 101 da IPI do Brasil.

As igrejas do presbitério se fizeram representar. O Espaço Vida ficou repleto. Tivemos uma liturgia abençoada, dirigida pelos membros da diretoria do Presbité- rio. Contamos com a presença do Coral Gospel, de Curitiba, que abrilhantou a ce- lebração.

Na oportunidade, foi realizada a ceri- monia de jubilação do Rev. Josué Soares da Silva, que dedicou sua vida a Deus e à IPI do Brasil, servindo durante muitos anos em nosso presbitério.

A proclamação da palavra esteve a cargo do Rev. Valdomiro Pires de Oli- veira.

Ao final do culto, com alegria e en- tusiasmo, foi entoado o hino oficial da nossa igreja. Deus nos ajude a glorificá-

Rev Valdomiro Pires de Oliveira, pregador da noite no Presbitério Sul do Paraná

Pastores e congregação na celebração de aniversário da IPi do Brasil

lo pelo nosso passado, a viver no pre- sente servindo com amor e a visualizar um futuro de fortalecimento para a vida de nossa igreja.

Pela Coroa Real do Salvadori

o Rev. Luciano é o secretário executivo do Presbitério Sul do Paraná

Rev. Carlos Fernandes Meyer entrega placa de prata ao Rev. Josué Soares da Silva

Comissão Executiva do Presbitério Sul do Paraná e Coral Gospel de Curitiba

Novembro de?004 11

Comemorações do Centenário da 1 ^ IPI de Curitiba

Gloecir Bianco

Ao completar 99 anos, em 8/10/ 2003, o Conselho da 1^ IPI de Curitiba, PR. começou a sonhar e a preparar a pro- gramação de seu primeiro centenário. Fo- ram 1 2 meses de preparação até o dia 3/ 10/2004, A programação, publicada em O Estandarte de setembro, foi rigorosa- mente cumprida e "vivida".

As comemorações se iniciaram no dia 12 de setembro, com o Rev, Juarez Marcondes Filho, da Igreja Presbiteriana de Curitiba e o Coral Fraternidade. Neste domingo, membros antigos da igreja reu- niram-se no Espaço Vida, anexo ao tem- plo, para relembrar os velhos e bons tem- pos. O Rev. Juarez trouxe uma mensagem bastante inspirada. O dia 1 2 de setembro se encerrou com mensagem do Rev. Jean Carlos Selleti. presidente do Presbitério Sul do Paraná, e a participação do Coral da Faculdade Evangélica do Paraná.

No sábado. 18 de setembro, iniciou- se o Seminário de Oração. O convidado especial foi o Rev, Messias Anacleto Rosa. da 1 ^ IPI de Londrina, que trouxe um novo e contundente desafio à igreja centená- ria, e permaneceu conosco também no domingo, dia 19, continuando o seminá- rio de oração. Coube ao Rev, Paschoal Piragine Júnior, Pastor da r Igreja Ba- tista de Curitiba, acompanhado do Coral levem de sua igreja, encerrar com chave de ouro a programação do dia 1 9 de se- tembro.

O Rev. Abival Pires da Silveira, pastor da 1^ iPI de São Paulo, abrilhantou as co- memorações do dia 26 de setembro, quan- do trouxe mensagem tremendamente edificante no culto da manhã e foi acom- panhado pelo Coral Gospel de Curitiba. O culto da noite foi marcado pela apresen- tação do grupo Abba Pai, grupo de coreo- grafia da 1^ IPI de Curitiba formado por crianças, adolescentes e jovens,

O dia 2 de outubro foi especial, A co- memoração foi na Chácara Paraiso, um recanto ecológico nos arredores de Curitiba com acomodações para 1 50 pes- soas e que. neste ano do centenário, con- sagra a Deus uma capela deslumbrante, com capacidade para aproximadamente 400 pessoas. A consagração representa uma grande conquista. Participaram do pique-nique aproximadamente 250 pes- soas, que dividiram seu lanche e partici-

param de um saboroso churrasco.

O dia 3 de outubro chegou. Chegou a Curitiba o Rev. Assir Pereira, presidente da Assembléia Geral da IPI do Brasil, Fo- ram 2 cultos abençoados, dignos dos 1 00 anos da igreja.

Ainda durante culto da manhã, além da brilhante participação do coral jovem da Igreja Adventista de Curitiba, foram consagrados ao Senhor Jesus uma Pia Batismal e uma Cruz Céltica que passam, a partir de agora, a compor a decoração do Espaço Vida.

A celebração da noite foi o ponto alto. O Rev, Assir, inspirado pela consagração da cruz realizada no culto da manhã, mudou sua palavra e presenteou a igreja com uma "Mensagem da Cruz". As crian- ças, a mocidade e o Grupo Abba Pai. acom- panhados do Grupo Berith (grupo de lou- vor da 1^ IPI de Curitiba), tiveram partici- pação especial e receberam a "responsa- bilidade" de escrever os próximos 100 anos da trajetória da Igreja de Cristo nes- te local. A celebração terminou com mui- tos balões coloridos caindo do teto da igre-

ja e fazendo, literalmente, uma grande festa. O bolo? Claro que tivemos bolo. Não foi fácil, pois a igreja estava lotada. Aproximadamente 700 pessoas se acotovela- ram para saborear o bolo do centenário.

Durante todo o período das comemo- rações, um dos maiores sucessos foi a ex- posição de fotografias organizada no sa- lão social da igreja. Muitas lembranças, risadas e até protestos de alguns, que não gostaram de ser identificados em anos tão remotos da vida da igreja, mas, no fundo, tudo era uma grande festa.

Continua a ser comercializado o selo comemorativo emitido pela Empresa Bra- sileira de Correios e Telégrafos especial- mente para a comemoração do centená- rio e, em breve, será lançada a Revista do Centenário, uma publicação que preten- de, além de contar toda a história da tra- jetória da 1* IPI de Curitiba, registrar to- dos os atos. detalhes e muitas fotos das comemorações.

Ql

Durante todo o período das comemorações, um dos maiores sucessos foi a exposição de fotografias organizada no salão social da igreja.

o Gloecir é diácono e agente

de O Estandarte da V IPI de _

Curitiba, PR 8"='

(O Estandarte conta com 125 -. 75

assinantes na 1' IPI de Curitiba) *'

111 ANOS SERVINDO A IGREJA

NOSSAS IGREJAS

' Wo^s membros na"^

' Igreja do Rio Acima

Nelson Natal de Siqueira

No dia 3/8/2004, a 1 a IPI de Anápolis, GO, completou 74 anos de consagração ao trabalho presbiteriano independente e, principalmente, ao reino de Deus.

As atividades da igreja se iniciaram com a vinda de algumas famílias expulsas de Silvânia, antiga Bonfim, Estas famílias se juntaram a outras que aqui se encontra- vam e fundaram a primeira igreja evangéli- ca de Anápolis, que, durante muitos anos, foi abrigo para todo aquele que, persegui- do ou não, procurava servir a Deus.

A 1MPI de Anápolis também foi pio- neira na educação, sendo uma das igrejas fundadoras da Associação Educativa Evan- gélica, hoje Centro Universitário.

O primeiro presbítero da cidade foi o Dn Carlos Pereira de Magalhães, membro de nossa igreja e fundador do Colégio Couto Magalhães, que deu origem ao re- ferido Centro Universitário. Ele era filho do Rev. Eduardo Carlos Pereira, um dos organizadores da IPI do Brasil,

Mas a 1 ^ IPI de Anápolis não vive ape- nas do passado. Hoje, temos uma congre- gação no bairro Boa Vista e estamos com um trabalho social com crianças carentes, que necessitam de reforço escolar, e uma escolinha de esportes, trabalho este de- nominado de Associação Cristã de Inclu- são Social, que é coordenado pelo vice- presidente do Conselho, Presb, Olímpio

A primeira igreja evangélica de Anápolis foi abrigo para todo aquele que, perseguido ou não. procurava servir a Deus.

Ferreira Sobrinho, que foi, inclusive, prefeito da cidade,

O culto de louvor a Deus pelos 74 anos da igreja teve como pregador o Rev, Eido Machado, presidente do Presbitério Bra- sil Central e pastor da IPI de Rio Verde. Foi uma noite de bênçãos para toda a igre- ja, que compareceu em bom número para a celebração, após a qual tivemos uma bela recepção, coodenada pelas irmãs da Mesa Diaconal.

Como disse, a igreja não vive apenas do passado, pois Deus tem acrescentado novos membros, tanto por profissão de e batismo quanto pelo nascimento de cri- anças, como o ocorrido no dia 28 de ju- lho, com o nascimento de Lucas, filho dos irmãos Angelita e Célio Júnior. Trata-se de uma linda criança que veio para ale- grar mais ainda a vida da igreja e de seus avós Inezita e Célio.

O Conselho atual está assim constituído:

Rev. Silvio de Araújo Lobo, presidente;

Olímpio Ferreira Sobrinho, vice- presidente;

Nelson Natal de Siqueira, secretáro;

Francisco Barbosa Alencar, tesoureiro;

Joaquim Jacinto de Lima;

Paulo José de Carvalho:

David Lopes Camargo;

José Francisco de Oliveira. Colaborando com a congregação do

bairro Boa Vista temos o Rev. Samuel Levy Trindade Júnior.

o Presb. Nelson é o agente de O Estandarte da la IPI de Anápolis, GO

(O Estandarte conta com 17 assinantes

na la IPI de Anápolis) "

Novos membros da IPI do Rio Acima, em Votorantim

Presba. Deusana e Presb. José Mauro Jordão Bressane

Na noite de 26/9/2004, a IPI do Rio Acima, em Votorantim, SP, viveu um momento de muita alegria com a re- cepção de 10 novos jovens membros,

É com muita alegria e gratidão a Deus que destacamos o recebimento deles à comunhão da igreja, pois, con- forme afirmou o Presb. Emérito Paulo dos Santos, que fora convidado por um dos jovens para participar do exame dos candidatos à pública profissão de fé, "nunca, em tanto tempo de presbiterato. tivera o prazer de rece- ber tanta gente jovem". Ele deixou uma mensagem de estimulo a todos com base no texto de 1 João 2. 1 4: "Escrevo a vocês, jovens, porque são fortes. A mensagem de Deus vive em vocês e vocês venceram o maligno".

O primeiro grupo a ser recebido por profissão de e batismo foi o dos jo- vens: Anderson Roberto Neves, Maria Elizabete Nunes Martins Campos, Ma- ria Tatiane Bortolli Carrara, Rodnei Pedrozo e Ronaldo Bueno da Silva Ferreira.

Por profissão de fé, valorizando as- sim a fidelidade dos pais, que por oca- sião do batismo prometeram criar seus filhos e educá-los no temor do Senhor, foram recebidos: Daniele Camargo Ferraz, Eduardo Bueno Bressane, José Augusto Rabello Bressane, Nádia Cam- pos Neves e Solange Laureano,

Os atos pastorais foram ministra- dos pelo pastor da igreja. Rev, Jairo Honório Corrêa, Também estava pre- sente o Rev. José Ausberto Bressane, que muito se emocionou por partici- ú par da recepção de mais dois de seus i netos como membros da querida igre- ja.

Somos gratos a Deus pela vida des- tes nossos irmãos, por tão importante decisão, e rogamos a Deus que os aben- çoe grandemente e que eles possam ^ viver e testemunhar para honra e gló- ria do nosso Senhor.

I

1

A Presba. Deusana é a secretária do Conselho e o Presb. José Mauro é o agente de O Estandarte da IPI do Rio Acima, em Votorantim. SP (O Estandarte conta com 29 assinantes na IPI do Rio Acima)

NOTÍCIAS SOBRE A IGREJA NO PORTAL DA IPI DO BRASIL, ACESSE:

UUUUUV.IPiB.ORG

NOTÍCIAS SOBRE O CONGRESSO

NACIONAL DE ADULTOS NO SITE: UUUUW.CNAIPIB.ORG.BR

Novembro de 2004 13

IPI de "nipã - Uma igreja que conta com a simpatia do povo

Rev. Agnaldo Pereira Gomes

Com 62 anos de organização, a IPI de Tupã, SR vive um momento especial em sua vida e em seu envolvimento com a co- munidade tupãense,

Vários cultos em ação de graças foram realizados, sendo estes muito concorridos, para agradecer a Deus: pelo seu aniversá- rio, no mês de maio; pelos dois anos de implantação do Projeto Casa da Liberdade daAssociaçâoBethel;e pelos 101 anos da IPI do Brasil.

O ano de 2004 tem sido o nosso "ano da colheita", pois dezenas de novos mem- bros foram recebidas e uma nova safra está sendo preparada para ser colhida por oca- sião dos Cultos das Primicias, em novem- bro próximo.

Deus tem aberto tantas portas e nos tem dado tantas oportunidades de servi- lo, que não poderíamos deixar de compar- tilhar isso com os queridos irmãos da IPI do Brasil.

1 . Investimento no Patrimônio

A IPI de Tupã possui um belo patrimônio, sendo um amplo tempo com capacidade para cerca de 400 pessoas, salão social, inúmeras salas de aulas para uso da educação cristã e casa de zeladoria, Todas as dependências, exceto o templo, passaram por uma ampla reforma. Aguar- da-se o momento propicio para que o tem- plo seja remodelado. A casa pastoral tam- bém está passando por uma reforma pro- funda há mais de 6 meses.

A igreja possui ainda uma chácara com 1 0.800 metros em um condomínio fecha- do com várias benfeitorias e um outro pré- dio todo reformado, que abriga o Projeto Casa da Liberdade da Associação Bethel de Tupã.

2. Escoia Dominical

Tem ampliado o numero de alunos e realizado várias atividades que contam com a simpatia dos membros, como. por exem- plo, almoços na chácara da igreja, piqueni- ques com as crianças, bem como visitas aos lares de enfermos e idosos no horário de aula.

Almoço na Escola Oominícal

Semana da Solidariedade em Tupã

Templo da IPI de Tupã

3.Assoclaçáo Bethel

o Projeto Casa da Liberdade está com dois anos e meio de funcionamento em Tupã, aluando com adolescentes em conflito com a lei, executando, em parceria com a FEBEM e com a Prefeitura Munici- pal, as medidas sócio-educativas de Pres- tação de Serviço à Comunidade e de Liber- dade Assistida em Tupã e nos municípios vizinhos (Herculândia. lacri, Rinópolis, Queirós eArco-Íris).Com cerca de 25 funci- onários, o Projeto também desenvolve ou- tras atividades como:

ZONA AZUL - Em parceria com outras 3 entidades sociais do município, administra todo estacionamento controla- do na área central de Tupã;

ESCOLA DE PAIS - está na segunda turma do curso sobre educação de filhos, com duração de cerca de 3 me-

Bethel

Projeto Zona Azul

1 4 Novembro de ^

Reforma da casa pastoral da IPI de Tupá

ses, orientando gratuitamente pais da co- munidade tupãense sobre a arte criar fi- lhos, através dos princípios cristãos;

BRINQUEDOTECA - Este proje- lo. coordenado pela terapeuta ocupacional Gisele Beluci de Paula, acontece em parce- ria com a igreja, que cede uma ampla sala, onde a brinquedoteca foi montada e, gra- tuitamente, é aberta durante dois dias da semana para atender crianças da comuni- dade e da igreja,

CORAL DE SINAIS - Um grupo de adolescentes da igreja e da comunida- de participou do curso patrocinado pela Associação Bethel que, através da sua terapeuta ocupacional, ministrou aulas ba- seados na Linguagem Brasileira de Sinais (Libras), e têm participado de cultos espe- ciais interpretando cânticos de louvor a Deus através dos sinais de Libras.

PADARIA COMUNITÁRIA - Após ter recebido um kit da Padaria Comu- nitária, através da Prefeitura Municipal, a Associação Bethel se prepara para iniciar mais uma atividade, em parceria com o Departamento de Ação Social e Diaconia da igreja, que deverá envolver adolescen- tes e familiares atendidos pelo projeto e também outros interessados em "colocar a mão na massa".

UM SONHO PARA 2005 - A As- sociação Bethel tem sonhado para 2005 e se organiza através da elaboração de pla- no de trabalho e na busca por recursos fi- nanceiros para implantara "Bethel Melhor Idade", que consistirá num Centro Dia para atender Idosos que necessitam de cuida- dos especiais, os quais nem sempre podem ser oferecidos pelas familias.

4. Disquepaz

mais de 5 anos, a igreja mantém este serviço gratuito de mensagens pelo telefone, onde uma central computa- dorizada emite mensagens cristãs diárias e grava os recados na secretária eletròni- ca, para posterior contato e acompanha- mento.

5. Projeto Moradia

Num gesto de solidariedade e fé, a IPI de Tupã tomou a iniciativa e, após demolir a casa da diaconisa Benedita Maria dos Santos (cujas condições estruturais apre- sentavam riscos à vida da irmã), decidiu construi-la e está em fase de acabamen- to, com 60 metros quadrados.

6. Festa da Fogueira

Este é um evento festivo, com 3 noites de duração, nos moldes de uma festa junina, que está na sua sétima edição, contando com grande envolvimento da igreja e am- pla participação da comunidade. O objeti- vo deste evento é angariar recursos para investir no patrimônio da igreja.

7. Projeto Didalcê

Outra experiência inovadora e interes- sante foi a criação de um curso preparató- rio para o concurso de oficial de justiça. Com o objetivo de levantar recursos para investir no patrimônio da igreja, alguns de seus membros (profissionais da área jurí- dica e professores da rede pública e parti- cular de ensino) foram selecionados e mi- nistram as aulas do referido curso em uma das salas do edifício de educação religiosa.

8. Novos instrumentos

Os grupos musicais da igreja, como co- ral e louvor jovem, estão investindo em equi- pamentos: piano digital, contra-baixo, gui- tarra, bateria eletrônica e também violi- nos, violas e violoncelos, usados para ensi- nar os adolescentes interessados. Este tra- balho acontece sob a coordenação do Presb. Evandro, ministro do louvor, e do irmão Luiz de Souza, regente do coral.

Além disso, o pastor da igreja tem tido o prívilégio de representar a igreja em vá- rios segmentos da sociedade, tais como: na Presidência do Conselho Municipal da Assistência Social; como Delegado Paulista na IV Conferência Nacional da Assistência Social - Brasilia/2003; e como Diretor do Conselho Permissionário da Zona Azul.

Por tudo isso, damos graças a Deus pelo prívilégio de servir a Deus. sinalizan- do, através de ações concretas e de fé. que o Reino de Deus está implantado em nosso meio.

O Rev. Agnaldo é o pastor da IPI de Tupã. SP

10 Estandarte conta com 20 assinantes na IPI de Tupã)

Encontro de iViissões no Centro Oeste Paulista

No dia 21 de agosto, o Presbitério Centro Oeste Paulista realizou o seu Encontro de Missões.

Rev. Márcio Ferré Fontao

Este era um sonho de todos. muito queríamos reunir a liderança das igrejas do presbitério para tratarmos desse assunto tão relevante para a vida do povo de Deus: a obra missionária.

Contando com a maioria das igre- jas do presbitério, representadas por seus lideres, bem como visitantes de outras denominações, recebemos a palavra que foi transmitida pelo Rev. Marcos Kopeska Paraizo. membro da Secretáría de Missões da IPI do Brasil, a qual nos trouxe ensino e desafio vin- dos do coração de Deus para cada um que esteve presente.

Orando, indo e contribuindo são aspectos que. presentes na vida dos filhos de Deus, serão determinantes no crescimento de todo trabalho missionário.

A 2* IPI de Araçatuba, SR nos acolheu com carinho sem par, permitindo que tivéssemos todas as condições para aprender dos sonhos de Deus para o trabalho de nossa igreja.

o Rev. Márcio é o pastor da la IPI de Araçatuba. SP, e secretário de missões do Presbitério Centro Oeste Paulista

Revs. Marcos Kopeska Paraizo e Márcio F9rré Fontío

Grupo que participou do Ertcontro de Missões

Entre em contato com a Secretaria de Missões. Saiba quais são os projetos em desenvolvimento e como contribuir.

Secretaria de Missões da IPI do Brasil

Rua Amaral Gurgel. 452, sobreloja. Vila Buarque. 01221- 000, São Paulo. SP, Fone (11) 3258-1422, ramal 233 Fax ramal 220, ou e-mail para srT)Í@lpib.org, www smi.ofg.br Conta Bancária: Bradesco.

Agência 0560-6, Conta Corrente 82220-5

Novembro de 2004 15

NOSSAS IGREJAS

111 ANOS SERVINDO A IG

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1 ^ Igreja de IMatal realiza a 8^ Conferência Missionária

A Conferência teve 160 inscritos das igrejas do Presbitério do Nordeste e outras denominações evangélicas.

Presba. Themis Andréa Lessa Machado de Mello

Nos dias 17 a 19 de setembro de 2004. foi realizada a 8^ Conferência Missionária da 1^ IPI do Natal, RN, com 160 inscritos das igrejas do Presbité- rio do Nordeste e outras denominações evangélicas.

O evento foi realizado nas depen- dências do Seminário Batista Potiguar.

Durante os cultos, a média de par- ticipantes foi de 200 pessoas,

O tema da conferência foi "Igreja Perseguida" e o lema "Missões, senão for agora, quando? Se não for você, quem será?"

O preletor foi o Rev. Saulo Silas, re- presentante da Missão Portas Abertas para as regiões Norte e Nordeste. Ele trouxe informações impactantes sobre a igreja nos paises onde persegui- ção aos que professam a cristã, de- safiando todos a interceder e orar por missões, principalmente pela igreja perseguida.

Também estiveram testemunhando os missionários Elias e Ruth Santos, da Missão Horizontes. Eles compartilha- ram a experiência de pregar o evange- lho para povos muçulmanos.

Também foi realizado um trabalho sobre missões com as crianças. O de- partamento infantil da igreja organizou a 8^ Conferência Missionária Infantil, que contou com a participação de 60 crianças.

Igrejas Participantes

Estiveram presentes representan- tes das seguintes igrejas do Presbité- rio do Nordeste: Pendências; Alto do Rodrigues; 2' de Natal; 3' de Natal; e Felipe Camarão.

Também estiveram representadas várias congregações das nossas igrejas de Natal: Parnamirim; Vera Cruz; Cida- de Nova e Graça (todas da V IPI de Natal); Pajuçara; Nova Natal e Nova Ci- dade (da 2' IPI de Natal).

Os alunos do Centro de Treinamen- to Missionário Nordeste também parti- ciparam, assim como um grupo de ir-

Encenação teatral pelo grupo Servos

I

Grupo Vida ministrando o louvor

mãos do Projeto Sertão.

O grupo Servos, da 1'' IPI de Natal, apresentou coreografias e uma peça te- atral. Os grupos Vida e Cabras de Cris- to, ambos da 1 ^ IPI do Natal, estiveram ministrando o louvor.

Louvamos a Deus por mais este tra- balho missionário que a cada ano vem despertando não a 1^ IPI de Natal, mas também muitas igrejas para o envolvimento na obra de missões!

A Presba. Themis Andréa é a secretária de missões da

r IPI do Nata), RN -

(O Estandarte conta com 32 t assinantes na V IPI de Natal)

R$ 19,00

(assinatura proporciona la jullio/2005J

1 6 Novembro de 20CM

O agente é o canal de comunicação entre a igreja e o jornal. Procure o agente na igreja. Se não tiver, solicite ao Conselho a nonneação de um.

VI Conferência Missionária em

Umuarama

A IPI de Umuarama, PR, realizou a conferência nos dias 17 a 19 de setembro, sob o tema: "Somos uma igreja que Deus quer usar?"

Presb. Denivaldo Moraes

A igreja que Deus quer usar é missionária,..

O tema definido pelo COMUM (Conse- lho Missionário da IPI de Umuarama) foi escolhido com o propósito de levar a igre- ja a refíetir sobre sua atuação como agen- te de Deus na evangelização do mundo.A conferência fez parte da programação de celebração do 40° aniversário da nossa igreja, o que tornou seu tema ainda mais significativo.

As preleções da conferência estiveram a cargo do Rev. Paulo de Melo Cintra Damião, pastor da IPI Centrai de Presi- dente Prudente, PR. Tremendamente ins- pirado por Deus, o Rev. Paulo baseou-se nas igrejas de Antioquia, Filipos e Damas- co para apresentar modelos de igrejas que foram grandemente usadas por Deus em sua atuação missionária.

Uma equipe do MIAF (Missão para o Interior da África), de Londrina, PR, trou- xe informações sobre os desafios missio- nários do continente africano, especial- mente na Angola e no Sudão. A IPI de Umuarama, desde março deste ano. assu- miu a adoção do Povo Fur, que reside en- tre o Sudão e o Chad. e desde então vem orando sistematicamente pela salvação desse povo, buscando informações e se mo- bilizando para contribuir no envio de missio- nários aos Furs, em parceria com a MIAF

Outros dois seminários voltados para jovens e adolescentes foram coordenados pelo JOCUM (Jovens com Uma Missão), da base de Maringá, PR. sob a liderança do Rev. Wellington de Oliveira, atual lider daquela base. Com ele estiveram as duas missionárias da nossa igreja que estão no JOCUM desde 2001: Andréa e Meiriellen. agora casadas com os também missioná- rios Roberto e Alexandre.

Desde a primeira conferência, o CO- MUM tem dedicado atenção especial às nossas crianças. Desta feita, contamos mais uma vez com a presença da Missionária Patrícia de Maia e sua bo- neca Paty. Cerca de 50 crianças participa- ram e foram edificadas pelo trabalho sem- pre cativante da turma da Paty & Cia.

Os jovens da igreja participam da con- ferência com encenação de duas peque-

Ao centro o Miss- Paulo Feniman. que coordena o projeto de implantação de igrejas entre os Kalungas (comunidade quilombola em Goiás), Ao seu lado os missionários norte- americanos Randy e Susan Carpenter que ha 26 anos prestam serviços na Airica, e . agora se preparam para um

rjÊ nomo projeto em Angola.

Rev. Paulo durante a pregação no encerramento da conterència.

Fachada da IPI de Umuarama, em fase tinal de construção,

ADOTE ESSA IDEIA...

Em agosto de 2002 recebemos em nossa Igreja a visita do Miss. Robson Bueno, então ligado à Secre- taria de Missões da IPI do Brasil, que pouco tinha chegado da jordânia. onde trabalhou por alguns anos. Robson nos falou de uma visita que tinha feito ao Sudão, onde conheceu o Povo FUR. cerca de 1 milhão de pessoas, onde ainda não havia qual- quer presença cristã.

A IPl de Umuarama vinha orando com o objetivo de adotar um povo. e desde então, nosso coração começou a arder, e sentimos que Deus abria as portas para um envolvimento maior de nossa igreja com aquele povo afri- cano, até que em março deste ano, em nossa Semana Missionária, assi- namos o compromisso de adoção do Povo Fur.

Atualmente temos conhecimen- to de três igrejas que oficialmente adotaram esse povo: a IPI de Martinópolis/SP. a Igreja Evangélica Congregacional do Rio de Janeiro e a IPI de Umuarama.

Muitos são os desafios para que o evangelho chegue até os Furs. Se você ou sua igreja sentirem que po- dem ajudar nesse projeto. entrem em contato conosco pelo e-mail comum@comum.org.br.

nas peças teatrais que enfatizaram a ne- cessidade de envolvimento com a evangelização urbana.

Temos a certeza de que a VI Confe- rência foi mais um importante marco na escalada missionária da IP! de Umuarama, uma igreja madura e disposta a ser cada vez mais a igreja que Deus quer usar. A Ele toda a glória.

Outras fotos da conferência e mais informações podem ser vistas no site vww.comum.org.br

o Presb. Denivaldo é o presidente do COMUM, da IPI de Umuarama, PH

(O Bstandarie conta com 28 ~ , »■ assinantes na IPI de Umuarama)

Novembro de 2004 17

(ívulga^ào

Dia da Escola Dominical em Osasco O Ponto Fora da Curva

Presb. Levy von Sohsten Rezende

Se fossemos colocar na forma de um gráfico o relatório do número de pessoas que habitualmente frequentam as nossas escolas dominicais e comparássemos com o relatório do número de pessoas que com- pareceram ao III Encontro de Escolas Do- minicais do Presbitério de Osasco, reali- zado na 1^ IPI de Osasco, no dia 19 de setembro último, teríamos um ponto fora da curva.

Vejamos: 20 crianças, 37 adolescen- tes, 57 jovens , 180 adultos, além dos 7 superintendentes e 25 professores. São 426 pessoas, fora a classe de cate- cúmenos que o Rev Dimas Barbosa Lima, pastor da 1^ IPI de Osasco e presidente do nosso presbitérío. dirigia e que esque- cemos de contabilizar. Resumindo, isso é muito mais do que estamos habituados a ver em nossas igrejas,

Somente percebemos o grande núme- ro de pessoas, quando nos reunimos para o encerramento da escola, visto que a abertura foi realizada sem a presença das crianças.

Além do queridos irmãos das nossas 7 igrejas, que frequentam assiduamente suas escolas dominicais, contamos com a presença de convidados especiais para a condução dos estudos. Foram eles: Rev. Antônio Gouvéa Mendonça (que ficou com a maior classe, a de adultos}. Rev. Eliseu Fonda da Silva (que trabalhou com o jo- vens) e a Seminarista Ruthe Ventura (que se dedicou aos adolescentes).

O tema escolhido para o departamen- to infanto-juvenil foi: "A natureza que Deus criou" e cada igreja assumiu uma faixa etária, fato que refletiu grande integração entre as igrejas do Presbitério.

A 1 IPI de Osasco, além da acolhida, disponibilizando todos os recursos da igre- ja, responsabilizou-se pelos alunos do berçário (O a 3 anos), A classe de 4 a 6 anos ficou a cargo da IPI de Jardim Bonan- ça; a IPI de Vila Yara responsabilizou-se pelas crianças de 7 a 9 anos: e a IPI de Bela Vista ficou com a classe de juvenis (lOe 11 anos).

A abertura do departamento infanío- juvenil ficou a cargo da IPI de Vila São losé, que literalmente deu um show, Du- rante o encerramento com toda a escola reunida, ficamos encantados com a parti- cipação vibrante das crianças.

Desta forma comemoramos mais um Dia da Escola Dominical em nosso Presbi- tério, dando graças a Deus pela instrumentalidade da comissão de supe- rintendentes que organizou este III En- contro, pelos convidados especiais men- cionados, pelos professores de departa- mento infantil de todas as nossas igrejas irmãs e pela acolhida dada pela 1 \ IPI de Osasco, liderada pelo Rev. Dimas Barbosa Lima, que é o atual presidente do nosso presbitério,

Deus nos ajude como igrejas, preocu- padas com o futuro da principal agência de educação cristã de que dispomos, a Escola Dominical,

o Presb Levy é o secretário de educação cristã do Presbitério de Osasco

A festa esfiiritual

Presb. Schubert Custódio Nascimento

A confraternização entre as igrejas de Vila Sabrina e Vila Carrão, ambas em São Paulo, SR continua com muita alegria.

No dia 1 5 de agosto, a escola domini- cal da IPI de Vila Carrão visitou a IPI de Vila Sabrina. Desta vez, foram os profes- sores das classes de adultos que dirigi- ram a aula (Presbs. Adailton e Antônio Caporrino).

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Michelle, Sandra e Maria José; Escola Dominical da Vila Carrão

1 8 Novembro de 2004

Paranavaí promove EBF

Nos dias 1 5, 1 6 e 1 7 de julho de 2004, a IPI de Paranavaí, PR. teve a alegria de receber mais de 80 crianças que participaram da Escola Bíblica de Férias

Cristiane A. Mílczareck Budzinski Marques

O tema da EBF foi: tempo de festa!" As crianças aprenderam sobre as principais fes- tas do Antigo Testamento, relacionadas com os nossos dias.

Somos gratos a Deus por todos os irmãos e irmãs que participaram desta EBF. Muitos oraram, prepararam o almoço e o lanche, mi- nistraram as lições, fizeram doações, ajuda- ram na organização, ou seja, tivemos a parti- cipação de muitos membros da igreja. De maneira especial, louvamos a Deus pela vida da Karina (coordenadora no nosso Departa- mento Infantil), que não mediu esforços para o sucesso desta EBF Tivemos também a par- ticipação de alguns irmãos da Igreja Batista Renovada na ministração do louvor.

Durante a gincana, entre as muitas brin- cadeiras, tivemos a famosa "torta na cara", onde nem o Licenciado Mareio Marques nem o Presb. Everton Renato Gouveia Moreira es- caparam. Para a grande alegria das crianças, o Presb. Everton levou uma grande "tortada".

Foi um tempo muito bom! Algumas das crianças que não faziam parte da igreja con- tinuam conosco,

A Cristiane é a agente de O Estandarte da IPI de Paranavaí, PR

continua

No dia 22 de agosto, a IPI de Vila Carrão recebeu a classe dos adolescen- tes da IPI de Vila Sabrina, que tem como professora a irmã Tatiana Sanches,

E. terminando a etapa, no dia Z6 de setembro, as classes Sementinhas e Soldadinhos de lesus, que tiveram como professora a irmã Patrícia Vanessa, fi- zeram um encerramento maravilhoso, pois a comitiva da Vila Sabrina foi de 1 5 irmãos.

Esta confraternização tem sido uma grande bênção.

Estãos de parabéns as igrejas de Vila Sabrina e de Vila Carrão.

o Presb. Schubert é o agente de O Estandarte da IPI de Vila Carrão, em São Paulo, SP

(O Estandarte conta com 21 assinantes na IPI de Vila Carrão)

Participantes da E8F na IPI de Paranavaí. PR

Integrantes do grupo de dança

Equipe organizadora da EBF da IPI de Paranavaí

(O Estandarte com 18 assinantes na r

IPl de Paranavai.PR) j^'

Dia dos Pais na inia Carrão

Foi uma manhã emocionante a do segundo domingo de agosto. Dia dos Pais, na IPI de Vila Carrão, em São Paulo, SP

A diretoria da escola dominical e o grupo Hoje fize- ram uma homenagem aos pais.

O Presb. losé Ribamar, que, por motivo de doença grave, com impossibilidade de locomor-se, está tempora- riamente afastado, esteve presente e foi o primeiro a ser homenageado, tendo sido abraçado e beijado pela sua filha, a pequena Mariana.

Como diz o Rev. iesus Ross Martins, pastor da IPI de Vila Sabrina, em São Paulo, SP: assim que se faz igre- ja". Só mesmo a IPI do Brasil pode ter uma escola domini- cal tão bonita.

Presb. Sctiubert Custódio Nascimento, agente de O Estandarte da IPI de Vila Carrão, em Sào Paulo, SP

(O Eslandaile conta com 2I as^nantes na IPI de Vila Carrão) "

Presb. José Ribamar (em pé) com a filha Mariana

Grupo Hoje

Novemhro fle?004 19

111 ANOS SERVINDO A IGREJA

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NOSSAS IGREJAS

1 a Igreja de Santa do Sul comemora o Dia da Escola Dominical

Rev. Osmair Martins Garcia

O dia 1 9 de setembro foi especial para a la IPI de Santa do Sul, SR Comemo- ramos o Dia da Escola Dominical.

A escola dominical é de fundamental importância para o crescimento e fortale- cimento da fé. Infelizmente, algumas igre- jas não a têm valorizado muito. Mas ela é indispensável na edificação do lar, no tra- balho de evangelização, discipulado e cres- cimento da igreja.

É na escola dominical que temos a oportunidade de estudar em grupos, re- fletir sobre os ensinamentos bíblicos e sua aplicação na solução de problemas na fa- mília, na vida pessoal e na comunidade.

O apóstolo Paulo, escrevendo a Ti- móteo, exortou-o a permanecer naquilo que aprendeu desde a infância para a sal- vação em Cristo Jesus {2 Tm3. 14-15). Dai a importância da escola dominical. Todas as pessoas, de todas as faixas etárias, podem estudar a Palavra de Deus. Na es- cola dominical, temos a oportunidade de "ensinar a criança no camintio em que deve andar e, ainda quando for velfio, não se desviará dele" (Pv 22.6).

Participantes do Dia da Escola Dominical em frente ao templo da

V IPI de Santa do Sul

Foi pensando nisso tudo que a la IPI de Santa do Sul comemorou o Dia da Escola Dominical.

A programação começou com um de- licioso café da manhã, às 8h00, no salão social da igreja, Após o café, tivemos uma gincana bíblica. Falou-se sobre a origem da escola dominical, seu desenvolvimen- to e sua chegada ao Brasil. A igreja foi separada em duas equipes. Foram feitas perguntas de conhecimento geral da Bi- blia. versículos para serem completados, endereço dos versículos, perguntas avul-

Café da manhã e gincana bíblica no Dia da Escola Dominical na igreja em Santa do Sul

sas. etc. A equipe vencedora ganhou uma Biblia, que foi doada para uma pessoa da equipe que estava nos visitando.

Foi uma festa muito especial. Estamos com 70 alunos matriculados. Os superin- tendentes são o Presb. José Bernardo Co- elho e a irmã Rosângela Rossafa R da Sil- va. Os secretários são a Diac. Rosa Moreti

e Ednilson Gonçalves.

Louvamos a Deus pela existência da escola dominical.

o Rev. Osmair é o pastor da 1" IPI de Santa do Sul. SP

(O Eslandarle conta com 7 assinantes

na 1a IPI de Santa do Sul) g^. ?

Dia do Presbítero na Vila Carrão

Presb. Schubert Custódio Nascimento

A escola dominical da IPI de Vila Carrão, em São Paulo, SR comemorou, com muita alegria, o Dia do Presbítero, exata- mente no dia primeiro de agosto. Foi uma festa alegre e comovente. Na oportunida- de, o Presb. Schubert rememorou o 3 1 de julho de 1903, comentando alguns deta- lhes que são pouco comentados como. por exemplo, onde estava sendo realizada a reunião do Sinodo de 1 903. quem presi- diu a primeira reunião, quem secretariou, quantos dias durou a reunião e quando terminou (dia e hora).

Comentou também as atividades pa- ralelas de alguns pastores daquela épo- ca, inclusive sobre o 1 1 de agosto. Dia do Advogado, pois a primeira advogado for- mada em São Paulo teve o incentivo de um professor muito conhecido nosso, que deu total apoio a uma de suas ex-alunas que, desejando cursar direito, não tinha

Diaconisas e Pastor homenageiam os Presbíteros da Igreja de Vila Carrão

Oportunidade, pois o preconceito quanto à mulher era muito grande. Ela pediu a sua ajuda e, em dia e hora marcados, esta sua ex-aluna adentrou nos corredores da Faculdade de Direito do Largo São Fran- cisco de mãos dadas com seu ex-profes- sor. O nome desta aluna era Pérola Byington. O professor era o Rev. Eduardo Carlos Pereira.

Parabéns, Sandra Regina Fernandes Dutra, Michelle de Faria Ribeiro e Maria José Silva Sousa, diretoras da escola do- minical pela realização do evento.

o Presb. Sctiubert é agente de O Estandarte da IPI de Vila Carrão, em São Paulo, SP

(O Eslandarle conta com 21 assinantes na IPI de Vila Carrão}

POUCAS E BOAS

Eleição de Presbítera

A 1 MPI de São Paulo, em São Paulo, SR elegeu a sua primeira Presbitera, em assembléia realizada no domingo dia 1 7 de outubro.

É a Prota, Rosely Maldonado Santos, membro da igreja desde 1965. quan- do fez sua pública profissão de fé. A Rosely é casada com o Presb. Daltro Izidio dos Santos, com quem teve 3 filhos: Guilherme (falecido aos 20 anos de idade), Mauricio e Cibele, e dois ne- tos: Nicolas Alexandre e Guilherme. Exerceu o diaconato de 1990 até o presente,

Canta no coral desde a sua pública pro- fissão de fé.

Presb. Daltro Izídio dos

Santos "g^

(O Estandarte conta com 115 =m assinantes na 1" IPI de São Paulo)

20 t^ovembrode2004

111 ANOS SERVINDO A IGREJ

NOSSAS IGREJAS

Encontros de Mesas Diaconais

Presbitério Litoral Paulista realiza l""

no Presbitério Sul de São Paulo caravana da Díacoma

Diac. Miriam da Costa Arruda

"Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Se- nhor, o vosso trabalho não é vão" (1 Co 15.58).

É muito gratificante saber que em cada IPI diáconos que, mesmo sem orienta- ção, curso de formação diaconal, recur- sos financeiros, etc, estão dando o me- lhor de si para realizar a obra que Deus colocou em suas mãos.

Faz parte do planejamento de ativi- dades do Presbitério Sul de São Paulo para o ano de 2004 a formação da liderança regional e uma das áreas objetivo é a Diaconia, especialmente enfocando as Mesas Diaconais. Esta atividade está em prática através de encontros realizados pela Secretaria Regional de Diaconia do presbitério,

Das 10 igrejas do presbitério, 8 esti- veram reunidas com seus diáconos e al- guns pastores, em 3 encontros setoriais, Isso serviu de estimulo para os que esta- vam desanimados e abriu novas possibili- dades para aqueles que desejavam se

engajar mais na obra do Senhor. Nos en- contros aconteceram trocas de experiên- cias, comunhão entre os diáconos e diaconisas, e planejamento de atividades para cada Mesa Diaconal.

Temos certeza que. depois de cada encontro, saímos com novo ânimo para continuar servindo ao Senhor da seara.

A Diac. Miriam é a secretária de diaconia do Presbitério Sul de São

Paulo

I No dia 10 de julho, a IPI de Miracatu, SP, pastoreada pelo Rev. Ernesto Sossai, foi a sede do r Encontro para Diaconia do Presbitério Litoral Paulista. Este evento, Idealizado pelos presidentes de Mesas Diaconais das igrejas que compõem o Presbitério, trabalhando em con- junto com o Secretário Presbiterial de Diaconia, Lie. Homero Diaz, visava preencher uma lacuna existente em nosso presbitério; uma maior tro- ca de experiências e uma aproximação real das mesas diaconais da região. 50 pessoas partici- param do evento, sendo que 36 formaram a caravana, que se deslocou desde o Guarujá, passando por Santos, São Vicente. Praia Gran- de e Mongaguá. até chegar a Miracatu.

No período da manhã, a palestra foi minis- trada pelo Lie. Homero Diaz e, à tarde, o Rev, Mareio Mota foi o palestrante. À noite, todos participaram de um culto em louvor ao Senhor, no qual o Presb. Sem. Fernando Farias trouxe a mensagem.

Os resultados foram tão animadores que se pensa em oficializar essa data em nosso ca- lendário regional, tornando tradicional esse evento direcionado para a diaconia.

Além de diáconos e diaconisas, estiveram presentes também aquelas pessoas que têm um espirito diaconal.

Esperamos, em Deus. que esse dia possa ter sido um despertar para que mais irmãos e irmãs envolvam-se com diaconia e ação social na igreja e para o mundo.

Dia do Pastor

Fátima Vitória Dainesi

A IPI de Chavantes, SP, no dia 4 de setembro, acolheu o Presbi- tério de Durinhos para homenagem a seus pastores, numa programa- ção desenvolvida pela Coordenadoria Regional de Adul- tos,

Foi oferecido a eles um dia es- pecial, num rancho à beira da re- presa hidrelétrica de Chavantes, onde, além do saboroso churrasco na hora do almoço, puderem desfrutar do aconchego do local, com uma vista invejável das belezas da natureza.

Além disso, juntamente com seus familiares, puderam desfrutar da pis- cina, de jogos e até arriscaram uma pescaria.

À noite, tivemos o encerramento na igreja local, com a liturgia a cargo do coordenador Ângelo )osé da Mota

Pastores do Presbitério de Ourinhos

Bordin e a proclamação da palavra com o Presb, Silas Rocha das Neves, da IPI de Ourinhos.

Agradecemos a Deus por este dia, pelos nossos pastores e pela igreja lo- cal que ofereceu mais esse trabalho,

A Fátima Vitória é agente de O Estandarte da IP) de ^ Chavantes. SP

{O Eslandane conta com 17 assinantes na IPI de Chavantes)

Dirigentes do Culto

Rev. Márcio Mola palestrante do encontro

Llc. Homero DÍbz

Novembro de 2004 21

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NOSSAS IGREJAS

Fmos: dvulga^

Athfídacles da 1 ^ IPI de São Caetano

Rev. Pedro Teixeira Filho

1"* Congresso de Diaconia

Com alegria compartilhamos com to- dos os objetivos alcançados, pelo exce- lente desempenho dos diáconos e diaconisas da 1' IPI de São Caetano do Sul. SP. que, desde o início do ano. traba- lharam com afinco na organização do 1" Congresso de Diaconia, em parceria com a Secretaria de Diaconia do Presbitério do ABC e participação de vários oficiais das igrejas jurisdicionadas.

O evento foi realizado nos dias 9 a 1 1 de maio. No dia 9, sexta-feira, às 20hO0, deu-se a abertura, com culto de adoração. Na oportunidade, foi especial- mente convidado para ministrar a palavra o Rev. losé Gonçalves de Oliveira (pastor da 2* IPI de Diadema e secretário de diaconia do Presbitério do ABC), com a participação da 2' IP! de Diadema minis- trando os momentos de louvor. Tivemos também a presença do Presb. Moisés José de Lima, presidente do Presbitério.

No dia 1 0. o Rev. Valdomiro Pires de Oliveira comandou as atividades, com grande inspiração, desde as 9h00, com palestras e dinâmicas, com a assistência da Sirley Tarrago Urbani (assistente soci- al da Intese). No final do dia, às 19hOO, foi celebrado culto público, quando o Rev. Marcos Nunes, que é o Secretário de Diaconia da IPI do Brasil, pregou a pala- vra e o cantor Emmanuel foi usado por Deus, louvando-o com belíssimas canções.

No dia 11, aconteceu o íulto de en- cerramento, às 18h00. 0 Rev. Valdomiro, com especial inspiração, pregou edificante mensagem,

Congresso de Diaconia

Maio/2004

Culto de abertura e o grupo de coreografia no Congresso de Diaconia

Damos graças a Deus por nos permitir trabalharna sua obra.

Oficiais da Mesa Diaconal: Nadir, Rosa, Darcy, Édina. Marly, Dirce. Guaracy. Daniel, Valdemar, Izildo Carlos, Rubens e Clóvis.

Acampamento no litoral

Deus nos deu o privilégio de reunir a juventude da nossa igreja e outros jovens que foram convidados, para um momento de recolhimento espiritual e lazer. Estamos falando do acampamento orga- nizado pelas coordenadorias dos jovens e adolescentes, realizado nos dias 17 a 19 de setembro, nas dependências do Hotel Três Poderes, divisa de São Sebastião e Caraguatatuba.

O preletor convidado pela juventude foi o seminarista Vagner Camacho (semi- narista na 2* IPI de São Bernardo do Cam- po e presidente do Diretório Académico do Seminário de São Paulo) que, com au- toridade e inspiração, foi usado por Deus para tocar a sensibilidade de todos, trans- formando os momentos de culto em ver- dadeira festa espiritual. Foi convidado, também, o seminarista Anderson "Feijão", que foi o responsável pela ministração do louvor em todas as celebrações.

Coordenadores: Cintia e Verônica (mo- cidade) e Nayara e Náthaly (adolescentes).

3' Encontro de Casais da 1* IPI de São Caetano do Sul

3*" Encontro de Casais

Sábado, dia 25 de setembro, foi uma data muito especial para a nossa Coordenadoria Local de Adultos, que pode ver concretizado o fruto do seu esforço na realização do 3" Encontro de Casais.

O evento teve início às 8h00, com um delicioso café da manhã, envolvendo os participantes para um primeiro contato. Na sequência, foi desenvolvido o tema "Conflitos Familiares: Um Enfoque Sistémico", pelos preletores especialmen- te convidados Revs. Marcos e Sueli Inhauser que, de uma maneira dinâmica e diferente, prenderam a atenção de todos o tempo todo. Destacamos o especial em- penho da comissão organizadora no ma- ravilhoso preparo do local para o almoço e chá de encerramento às 16h30, bem como a equipe da cozinha, que não pou- pou esforços no preparo das guloseimas.

Coordenadores de Adultos: Diva e Eliaci Rangel.

o Rev. Pedro é o pastor da 1* IPI de São Caetano do Sul. SP

(O Estandarle conta com 23 = assinantes na 1' IPI de São Caetano «i do Sul)

Acampamento de Carnaval 2004

Lie. André Luís de Oliveira

Nos dias 21 a 24 de fevereiro de 2004, a Coordenadoria de Jovens do Presbitério Centro Oeste Paulista con- tou com a ajuda da IPI de Mirandópolis, SR para realizar um acampamento de carnaval naquela cidade.

Foram dias de louvor e adoração a Deus e, também, de muita diversão.

As preleçòes e palestras foram fei- tas pelo Rev. Paulo Coppelletti.

Contamos com a participação das seguintes igrejas do nosso presbitério:

1 a de Araçatuba, 2a de Araçatuba. Osval- do Cruz, Adamantina, Andradina. Tupã, Mirandópolis e congregações de Lucélia e Bastos.

Também estiveram conosco jovens da Igreja Presbiteriana de Adamantina, da IPI de Santos e da IPI de Fernandópolis.

Somos gratos da Deus por este traba- lho que realizamos com o auxilio dos pas- tores que trouxeram suas igrejas e cola- boraram na sua elaboração.

O Lie. André Luís é o coordenador de jovens do Presbitério Centro Oeste Paulista

Participantes do Acampamento em Mirandópolis

22 Novembro de 2004

NOSSAS IGREIAS

Presbitério Umpismo e

Rev. Osmair Martins Garcia

No dia 25 de setembro, os jovens do Presbitério Noroeste Paulista estiveram reunidos no templo da IPI de Votuporanga, SP, para comemorar o mês do Umpismo, Tivemos a oportunidade de receber o Rev Ismael Gomes Júnior, pastor da IPI de São Manoel, SP, e relator da Secretaria de Música e Liturgia da IPI do Brasil.

Contamos com representantes das seguintes igrejas; la de Santa do Sul; 2a de Santa do Sul, lales, Fernandópolis e Votuporanga, com cerca de 50 pessoas presentes.

A programação teve a seguinte ordem; as 1 5h00 - oficina de música e liturgia; às 1 7hOO - eleição da Coordenadoria Regio- nal de lovens; às 17h30 - lanche; às 19h30 - culto de celebração do Mês do Umpismo.

Ficamos felizes em receber o Rev. Ismael. Ele destacou o que é o culto refor- mado e qual é a sua importância, como deve ser o louvor no culto, os cuidados que os músicos devem ter para evitar que o momento do louvor seja dissociado do culto.

Na capa do boletim do culto, o Rev, Marcos Roberto dos Anjos Pinto, presi- dente do Presbitério Noroeste Paulista, escreveu:

"Mocidade, sempre avante!

Assim começa o hino oficial do Umpismo. E deve, sem dúvida, ser o lema da mocidade presbiteriana independen- te.

Juventude pressupõe movimento e di- namismo; traz consigo o conceito de avan-

Noroeste Paulista: Liturgia

Encontro de Corais em Carapicuíba

i A IPI de Carapicuíba, SP, que é pastoreada pelo Rev, Evangivaldo de Queiroz, promoveu, no dia 25/9/2004, às 20hOO, um encontro de corais.

Diversos corais de igrejas irmãs partici- param, juntando-se ao coral da igreja local, para louvar e exaltar o nome do Senhor,

O evento foi idealizado pelo Diác, Remillon Monteiro e contou com a cola- boração de todos os irmãos e irmãs.

Foi uma grande bênção para todos os presentes.

Este foi o VII Encontro de Corais da 1 a IPI de Carapicuíba,

Participantes da Oficina de Música e Liturgia ministrada pelo Rev. Ismael Gomes Júnior

Dirctoria da Coordenadoria dos Jovens do Presbitério Noroeste Paulista, com os Revs. Marcos, Osmair e Ismael (atrás)

ço, de mudança, de implantação do que é moderno. Porém, precisamos analisar em quais áreas a juventude da igreja precisa avançar.

Em primeiro lugar, a nossa juventude precisa avançar em seu amor pela IPI do Brasil. Não haverá IPl forte sem uma UMPI que ame as marcas históricas da nossa igreja. Não haverá IPI forte, se os umpistas não respeitarem a herança doutrinária re-

Conjunto de louvor da IPI de Mirandópolis

Rev. Paulo Coppelletti

J

formada e se todos os membros não co- nhecerem e não defenderem essas dou- trinas como identidade da nossa igreja,

Em segundo lugar, os umpistas devem avançar o senso critico, na percepção de que nossa igreja não pode ser refém do chamado mercado "gospel", que não tem produzido nada de qualidade e não pode ser parâmetro musical nem compor- tamental para a nossa juventude. (E obri- gação dos pastores de nossa igreja o en- sino da doutrina reformada e orientação dos membros da igreja sobre excessos e desvios doutrinários,)

Em terceiro lugar, nossos umpistas devem avançar no testemunho fiel do evangelho, expresso por um viver digno e moderado, rejeitando os apelos da cultu- ra corrompida do nosso século. Nossa ju- ventude deve seguir sempre avante no envolvimento com a missão integral da igreja; adoração, evangelização, discipulado e diaconia. expressando a paz. o amor e a justiça do Reino de Deus."

A nova Coordenadoria eleita ficou as- sim constituída: Karen Talita Rossafa P da Silva, da 1a IPI de Santa do Sul, coordenadora; Renata Cristina Esteves, da IPl de Fernandópolis, secretária; Dielson Machado, da IPl de Fernandópolis, asses- sor espiritual; Gilmar Vieira dos Santos, da IPl de Fernandópolis, assessor social, À noite, tivemos o encerramento com o culto de louvor e adoração em come- moração ao mês do Umpismo, quando o Rev. Ismael Gomes Júnior proclamou a Palavra do Senhor e foi empossada a di- retoria eleita.

Deus continue abençoando os jovens presbiterianos independentes de todo o nosso Brasil.

o Rev, Osnfiair é o secretário presbiterial de jovens do Presbitério Noroeste Paulista

(O Eslandarle conta com i5 assinantes na fa IPl da Carapicuíba)

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Coro da V IPI de Carapicuíba

POUCAS E BOAS

Lançamento musical

A IPl de Maracaju, MS, esteve em festa

no dia 4/9/2004,

Nessa data. foi feito o lançamento do CD "Meu Maior Amor", do Rev Paulo Alves Domingues. Estiveram presentes os membros da igreja e muitos convidados, tais como: autoridades, jornalistas etc. Parte das vendas (20%) deste CD está e será rever tida para missões. Maiores detalhes no site: www.paulodomingues.com, br Contatos com o Rev Paulo podem ser feitos por e-mail

(pastorpaulo@terra.com.br) ou telefone (067-9973-0883).

flev. Paulo Alves Domingues, pastor da IPI de Maracaju, MS

fO Estandarte conta com 7 . assinantes na IPI de Maracaju}

Novembro de 2004 23

Despertar da Família

Dez anos libertando vidas que estão sendo arrastadas para a nnorte por meio das drogas e do álcool

Presb. Aristeu de Oliveira

Em 4 de setembro de 1 994, nasceu o Despertar da Família, na IPI da Freguesia do Ó. em São Paulo. SR O Conselho era formado por: Rev, Cleibe de Morais Palone e os Presbs, Aristeu de Oliveira, Carlos Reginaldo Nogueira. Evilásio Ferreira Fi- lho, Massar Shiono e Valdemir Caetano dos Santos. Hoje. não está mais conosco o Presb, Massar Shiono; em seu lugar, encontra-se o Presb. Abel de Oliveira, que tem dado grande contribuição ao trabalho.

Esse trabalho tem funcionado como os grupos de auto-ajuda a dependentes de álcool e drogas, familiares de dependentes e apoio a ex-dependentes. É um trabalho interdenominacional. que hoje tem o nome "Despertar da Família Projeto Génesis". dez anos. pessoas são libertas das dro- gas e do álcool, e reintegradas na família e na sociedade. Têm elas o privilégio de con- templar a dádiva maior que é aceitar Jesus como salvador pessoal em suas vidas e de suas famílias.

Na rua Dom Meinrado. 465, Freguesia do Ò, todas as se)ctas-f eiras as 1 9h00. fa- miliares levam mendigos e pessoas vicia- das em álcool e drogas para enviá-las a chácaras na região do Vale do Paraíba. Muitos não vão às chácaras, e recuperam- se apenas com a participação, ás sextas- feiras. às 19h00, da terapia cristã.

Chegam até o local dependentes envi- ados do Denarc. hospitais, fórum {pelos juizes), policia militar, civil, municipal, ca- tólicos romanos, pessoas de todas as igre- jas evangélicas e outras comunidades.

Durante o periodo de internação do dependente nas chácaras, a família parti- cipa de reuniões semanais, em que são ori- entadas sobre o fato de que o internando é uma pessoa especial, em busca de uma vida nova; isto. porém, não significa pactuar com suas ações ou atitudes erradas, mas amá- la de coração.

É um grupo de cerca de 30 irmãos en- volvidos no trabalho, que seguem o man- damento de Jesus: não aceitar o pecado, mas amar o pecador. Não podemos jogar no lixo o pecado e o pecador juntos; temos como objetivo jogar no lixo o pecado, enquanto o pecador é alguém muito espe- cial que precisa do nosso amor e carinho.

Nas reuniões semanais, os familiares são orientados sobre a necessidade de um relacionamento interpessoal que promova

Colaboradores do trabalho Despertar da Familla que completou dez anos de existência na IPI da Freguesia do Ó

um ambiente sadio e agradável, prin- cipalmente no lar. O amor de Jesus deve estar sempre presente em suas vidas. O amor dos que participam do trabalho não pro- cura seus próprios interesses; os que estiveram conosco

e procuraram seus próprios interesses não conseguiram permanecer. Deve ser um amor sem esperar nada em troca.

Os familiares são instruídos a traba- lhar com prevenção, informando seus fi- lhos sobre o mal que o vicio causa, princi- palmente na pré-adolescência e adolescên- cia; devem ser amigos e companheiros em todos os momentos. Sua ajuda e seus es- clarecimentos são fundamentais para a re- cuperação do viciado e prevenção dos de- mais.

O templo da igreja e suas dependênci- as têm sido uma clinica espiritual; ai as pessoas recebem a bênção de Deus, ficam físsuradãsem Deus. com Jesus nas ve/as, "crack "na Bíblia e a cada dia darão baque ou técoúe amor ao próximo.

O remédio para curar as drogas e o álcool tem sido a "BO" Bíblia e Oração. Para outras doenças, os médicos prescre- vem todo tipo de remédio; para a cura da dependência, apenas a "BO".

Somos gratos aos Revs. Cleibe de Mo- rais Palone, Rivaldo da Silva Xavier e, atu- almente, ao Rev. Adalto Geraldo Beltrão.

O templo da igreja e suas dependências têm sido uma clínica espiritual; as pessoas recebem a bênção de Deus ficam fissuradas em Deus. com Jesus nas veias, "crack" na Bíblia ea cada dia darão baque ou íéco de amor ao próximo.

Todos deram sua ajuda íncondido- nal. Os irmãos ad- vogados, psicólo- gos, assistente so- cial, pedagogos e administradores têm dado sua par- ticipação na rein- tegração do ex-de- pendente no lar e na sociedade. Com esse trabalho, a IPI de Freguesia do Ó conseguiu envolver-se na sociedade, dando sua contribuição no mundo, sem per- der sua identidade, de igreja cristã refor- mada e presbiteriana independente.

Nossa missão

1 ) Mudar a vida de pessoas que estão no pecado, provocando a morte em seu viver e no viver de sua família;

Z) Reintegrar as pessoas na família, na sociedade, com Cristo no coração;

3} Mudar de inútil para iJtil;

4) Dizer ao mundo que não amamos o pecado, mas que amamos o peca- dor.

Os últimos dez anos

Tivemos no templo e suas depen- dências mais de 2.000 dependen- tes;

Mais de 500 pessoas, pela graça de Deus, estão libertas e espalha- das nas mais diversas igrejas evan- gélicas;

Foram entregues mais de 1 .200

Bíblias e 50.000 folhetos em hos- pitais, delegacias, semáforos, ca- sas, etc.

O presidente do Presbitério Freguesia, Rev. Wellington Ribeiro, é fruto deste tra- balho, pois era viciado em álcool.

Resultados do nosso trabalho

Alexandre Lopes Freires (cursando 4" ano de engenharia), ex-usuário de crack por alguns anos; Cirilo Batista do Nasci- mento, ex-alcoólatra por mais de 1 5 anos; Edmar Alves Fonseca (presidente da coordenadoria de adultos), 1 5 anos na co- caína e crack. Sebastião Hélio Brás (diácono e missionário), ex-traficante e usuário por 25 anos; Alexandre dos Santos (seminaris- ta) ex-craqueiro por mais de 1 0 anos; Aldo Pedro da Silva (técnico de segurança no trabalho) ex-craqueiro por mais de 1 5 anos e outros espalhados por todo o Brasil.

Durante 1 0 anos, tivemos inúmeras vi- tórias e continuamos a dizer: "Tudo posso naquele que me fortalece" (Fl 4.13).

Que o amor de Jesus continue sendo o árbitro em nossas vidas. Rogamos ao Se- nhor porção dobrada de sua abundante gra- ça para que sejamos, em tudo e por tudo, fiéis na seara do Mestre.

Vamos salvar quem está sendo arras- tado para a morte!

o Presb. Aristeu é orientador e palestrante das famílias da IPI da Freguesia do Ó, em São Paulo, SP

(O Estandarte não (em agente nem assinantes na IPI da Freguesia do ój

24 Novembro de 20(M

Botelhoss Projeto Social Mão Amiga

o projeto social atende crianças e adolescentes usuários de drogas na faixa dos 8 aos 14 anos

Rev. Esmael Salgado Arcas

Deus tem abençoado a IPI de Botelhos, MG. Estamos com um projeto social com crianças e adolescentes usuários de dro- gas na faixa dos 8 aos 1 4 anos. Esse proje- to começou na casa da irmã Celina de Oli- veira com duas adolescentes. O trabalho foi crescendo e o Conselho da IPI de Botelhos resolveu encampar o trabalho da Celina. Hoje. trabalhamos com cerca de 20 crianças e adolescentes nas dependências do salão social da igreja de segunda a sex- ta feira. Elas recebem a alimentação, re- forço escolar, aulas de informática, assis- tência dentária, aulas de música, evangelismo e muitas outras atividades.

A Celina é uma pessoa comprometida com Deus, com uma vocação voltada para esse tipo de ministério.

Crianças e adolescentes do Projeto Mão Amiga, da IPI de Botelhos

ARTIGO

DEUS RESTAURA POR MEIO DA DISCIPLINA

Presb. Naur do Valle Martins

"Filho nneu, não menosprezes a correção que vem do Senhor, nem desmaies quando por Ele és reprovado, porque o Senhor corrige a quem ama, e açoita a todo filho a quem recebe"

(Hebreus 12.5,6).

Um irmão em nossa igreja disse- me, com certo desânimo, que, na sua vida, ultimamente, recebia castigos e que nada estava dando certo. Bus- quei animá-lo com a lembrança do versículo acima, que me ocorreu na hora. Em casa. lendo a Biblia, encon- trei muitas respostas, mas o livro do profeta Oséias contém exemplo notá- vel da graça de Deus, especialmente nos capítulos 2 e 3. Tão imenso é o seu

amor que Ele estende esta maravilfiosa promessa de restauração,

Nós não queremos esses períodos de provação e de adversidade, mas o cristão deve estar pronto a ver que Deus usa es- sas experiências para o seu enriquecimen- to e bênção.Mesmo entre os cristãos, aqueles que estão tão preocupados per- guntando o "porquê" da provação que, frequentemente, se esquecem de pergun- tar "o que". Dizem: "Por que preciso pas- sar por isso?", quando deveriam pergun- tar; "Senhor, que ensinamento tu queres que eu tire desta experiência?"

desconhecimento dos meios adotados por Deus para tratar com eles. assim como seus motivos para agir dessa forma. Muitos pregam: "Venha a lesus e você será feliz!", como se a profissão de em Cristo fosse um meio de escapar às dificuldades, Esta ideia não está de acor- do absolutamente com os ensinamentos do Novo Testamento, e tende a produzir "avestruzes" espirituais, que fogem do perigo, ocultando a cabeça em uma falsa segurança, por terem aprendido que a salvada adversidade,

A segurança que Cristo oferece é a

proteção nele, quando chega a dificuldade.O crente deixa de ser víti- ma das circunstâncias, e compreende que as circunstâncias são os meios adotados pelo Senhor para a sua disci- plina. São a lixa que suaviza as arestas, o cinzel que arredonda os cantos agu- dos. É, portanto, salutar descobrir tudo o que Deus revelou sobre o uso que Ele faz da disciplina, suas razões para ela e os resultados que Ele espera.

Deus fez o próprio Oséias passar por experiências profundas, a fim de prepará-lo para ser instrumento do Se- nhor e fazer com que o povo voltasse a Ele.

Sejamos nós também Instrumen- tos nas mãos de Deus e saibamos en- tender as dificuldades que se nos apresentam a cada momento em nossa vida. mesmo que para isso tenhamos de experimentar a disciplina de Deus para que a nossa vida possa tornar-se um canal purificado para uso do Mestre,

o Presb. Naur é membro da 1" IPI de São Paulo. SP

(0 Estandaríe conla com 115 assinantes na V IPI àe São Paulo)

Na presidência do projeto está a irmã Ora. Dulce Vieira Franco.

O nosso objetivo nesse projeto não é outro senão trazer as crianças e adoles- centes com suas famílias aos pés de lesus.

Além do trabalho com as crianças, os irmãos Sérgio Roberto. Wagner, Rui lorge e Anderson fazem um trabalho de apoio às famílias.

Nossa gratidão aos irmãos e amigos colaboradores e voluntários desse projeto.

Lembremo-nos sempre das palavras de lesus: "Sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes".

o Rev. Esmael é o presidente

do Presbitério Sudoeste de _^

Minas 0'^

fO Estandarte conís com 5 assinantes . « na IPI de 8o(e/fios. MG)

Visite nosso site

Fernanda

Estamos enviando a foto da nova fachada da igreja da IPI de Mirandópolis, SR Saiba mais sobre a nossa comunidade de visitan- do o nosso site: www.ipimirflogbrasil.com.br

A Fernanda é tesoureira da UMPI de Mirandópolis,

SP

(O estandarte conta com 6 ' g^

assinantes na IPI de . Mirandópolis)

Templo da IPI de MlrandopoliB

I

Novembro de 2004 25

111 ANOS SERVINDO A IGREJA

NOSSAS IGREJAS

I

Lançamento do livro: O Paraíso Restaurado

Rev. Levi Franco de Alvarenga

Um livro

Uma vida de amor à igreja escrito com amor

A noite do dia 1 0 de outubro foi ansi- osamente aguardada por todos da família e, em especial, pelo autor do livro O Pa- raíso Restaurado, o Rev. Brasílio Nunes de Alvarenga.

Após três anos de pesquisas e compo- sição do texto, e mais um ano de corre- ções e acertos de detalhes, a obra saiu da gráfica e chegou às mãos da família. O sonho estava se realizando. Mas restava ainda a oportunidade para que os ami- gos, pastores e ex-ovelhas conhecessem a obra. O lançamento foi então agendado para esta data, fazendo parte das come- morações do centenário da IPI Central de Botucatu, SR

A homenagem e o culto

A noite era ctiuvosa, mas o templo fi- cou lotado. Após o canto do coral, o Rev. Brasílio foi conduzido à frente. Com o de- vido cuidado, auxiliado pelo seu filho e genro, o Pastor de 77 anos assentou-se na cadeira centenária da igreja local.

A seguir, foi projetada uma montagem de fotos de sua vida. desde 1 946, quando era sócio da UMPI de Botucatu, passando por sua formatura na Escola Normal de Rancharia, em 1 952, e por seu ministério em Marília (1960), Bauru (1969-1971). Garça (1972), Botucatu (1974-1980) e Avaré (1990-1992). entre outras igre- jas. Também foram projetadas fotos com os filhos, netos e familiares.

Depois, sua filha, Presba. Silvia Maria Alvarenga, da IPI Parque Edu Chaves, em S. Paulo, fez uma homenagem em nome dos 5 filhos. Também algumas manifesta- ções especiais aconteceram, por meio de homenagens da 1' e 2^ IPIs de Avaré.

No final, o pregador, com 47 anos de ministério e agora escritor e poeta, teve o momento de agradecer e comentar sua obra de 31 2 páginas, publicada pela Edi- tora Pendão Real (com recursos da famí- lia). Com boa memória, voz firme e muita clareza, discorreu sobre o texto de ficção evangélica que escreveu.

O culto teve a participação do Coral Canaã e do grupo Dóxa. A direção dos trabalhos ficou com o pastor da IPI Cen- tral de Botucatu, Rev Clayton Leal da Sil- va. Estiveram presentes o Presidente do Presbitério de Botucatu, Rev. Ruy Goraib

Na Noite de Autógrafos, rodado por cunhadas Irene, Rute, Geni, esposa Dirce e João Franco

U

Venda de livros: Paulo de Tarso (filho) e Osmar (genro)

Familiares do Rev. Brasílio no culto

Homenagem ao Rev. Brasílio

Na década de 40. um jovem sonhador sai do lugar onde mora com sua família, na zona rural da cidade de Pardinho, em busca de realizar seus sonhos! Sonhos de aprender, crescer, estudar, trabalhar, realizar, conquistar e construir Jovem esforçado, inteligente, estudioso e criativo. Disposto a lutar e vencer! Foram inúmeras as dificuldades a serem vencidas, porém, o tempo todo havia alguém no comando de sua vida, protegendo, iluminando, inspirando e orientando. Era o nosso quendo Deus e Pai, o qual foi aceito por esse jovem de maneira muito especial, Tão especial que se tornou seu servo até o presente! E foi com muita dedicação que orientou seus filhos a seguirem esse maravilhoso Deus!

Pai, neste dia tão especial, teus filhos queridos que criaste com muita dedica- ção, estão felizes e orgulhosos por terem um pai como o senhor. Agradecemos por tudo que fizeste por nós, pela educação, orientação, mas, acima de tudo, por nos teres ensinado as Santas Escrituras, "presente" mais valioso para nós!

O teu exemplo sempre foi o melhor ensinamento! A tua vontade de viver nos contagia e alegra. Dá-nos mais coragem para conti- nuar lutando!

A tua faz os milagres acontecerem em nossas vidas! Faz as pessoas encontra- rem Jesus Cristo, e nos ensina que "tudo nós podemos em quem nos fortalece"! Tua família está muito feliz com a realização desse sonho! Esta realização é um pouco de todos nós!

É muito gratificante ter um pai como o senhor! Obrigada, Senhor Deus, por essa benção!

Texto da Presba. Sílvia Maria de Alvarenga Martins

1

Júnior, e o Rev. Mauro Fernandes Pacheco (que escreveu a introdução do livro), Foi o pregador o filho do Rev. Brasílio, o Rev, Levi Franco de Alvarenga, pastor da 1 ^ IPI de Avaré.

Noite de autógrafos

Após o culto, houve a noite de autó- grafos e coquetel. no recém inaugurado Salão Rev. Francisco Lotufo e D, Amazília Lotufo. O salão encheu-se de gente. Foi uma memorável noite da primavera botucatuense.

A esperança do autor é que este livro seja um instrumento para edificação e evangelização.

Um homem de oração

Sempre foi um sonho do meu pai pu- blicar um livro. Parecia muito distante e difícil. Com o agravamento da sua saúde, parecia impossível. Mas o nosso Deus é grande e muito amoroso.

Meu pai é um homem de oração, Lem- bro-me que deixava a porta do quarto um pouco aberta para que percebessem que estava orando. Vi, também, meu pai orar no escritório. Nos últimos tempos, apro- veitava para orar nas madrugadas. Este exemplo marcou minha vida.

Deus olhou para este homem de ora- ção e deu-lhe os recursos, os digitadores, os corretores, a arte da capa e até uma editora que autorizou a utilização da mar- ca e das facilidades para publicação. Cor- remos contra o tempo, mas tudo se encai- xou perfeitamente. Nada faltou.

Agora ele visitará algumas igrejas que pastoreou para divulgar a sua obra. Esta é a bênção do Deus Eterno sobre a família Alvarenga, que começou na pequenina Pardinho e hoje está em Botucatu, Cam- pinas, Avaré, Aquídauana e São Paulo.

o Rev. Levi é o pastor da 1' IPI de Avaré. SP

Você poderá adquirir o Livro "O Paraíso Restaurado" na Livraria Pendão Real! 10 Faça o seu pedido'

Fone (11) 3257-4847 ou

E-Mail: pendaoreal@ipib.org (R$ 20.00 mais despesas de envio)

2 6 Novembro de 2004

60 ANOS? ... OUVI BEM?

Neide Oliveira Barros

Estou com 60 anos. E você? Quantos anos viveu?

parou para pensar na bênção da vida? Parou para refletir no que reali- zou e no tanto que ainda não fez?

A Bíblia nos diz claramente: "Tudo que te vier às mãos para fazer, fazê-o confor- me as tuas forças".

As perguntas que sempre faço a mim e. depois, a Deus são: Tenho feito tudo que posso e da melhor forma possivel? Tenho obedecido ao mandado divino? Te- nho sido fiel em minha performance de vida?

60 anos é idade boa, diria a minha saudosa avó. que era de uma sabedoria espetacular e. aos 92 anos. foi para Deus completamente lúcida.

60 anos é idade maravilhosa, diria a minha sempre lembrada mãe, que firme e fiel esteve atenta às palavras de Deus e o seguiu até os 85 anos, quando foi encon- trar-se com o Pai.

Para mim, 60 anos é a idade ideal. Nem tão velha, nem tão moça! Uma idadezinha supimpa! Experiência de vida para passar aos mais novos, cabelos bran- cos para tingir da cor da moda. passagem de ônibus gratuita e ainda o privilégio de me tornar avó.

Também uma dorzinha aqui, outra ali.

NEIDE

Para mim, 60 anos é a idade ideal. Nem tão velha, nem tão moça! Uma idadezinha supimpa!

que não me deixa esquecer que o tempo está passando, isto sem falar nos esque- cimentos ocasionais, que me fazem te- mer e ficar meio assustada.

Neide comemorando seus 60 anos de idade

60 anos. para você que tem 20. é "vida toda vida": para você que tem 30. é motivo para pensar "já estou na metade"; para você que tem 40. é tempo de refletir "entrei nos entas e não saio mais".

Quando fiz 2 1 . nem acreditei e gritei: "Independência ou morte!" Minha mãe, no entanto, sábia e vigorosa, argumen- tou: "Não. senhora! Filha minha, debaixo do meu teto, será sempre dependente de minha vontade e da vontade de Deus". A lição foi aprendida. Nunca fui independen- te de Deus. pois Ele dirige a minha vida e dele dependo para tudo.

Quando fiz 40. lembro-me que pen- sei: "Agora é um encarar de entas, mas serão todos de vida e bênçãos, se eu esti- ver nas mãos do Pai".

Como é bom viver! Quantas histórias para contar,.

Na vida em família e com os amigos, quantas alegrias. lágrimas, companheirismo, ombros amigos foram compartilhados...

Na vida da igreja, quanta coisa gosto- sa, engraçada, assustadora, feliz e, acima de tudo. edificante e de crescimento espi- ritual com os irmãos e a irmãs da té... Enfim, como Deus é bom! 60 anos! Não parece que é tudo isso. Não sei o que você acha, mas me sinto uma garota.

Sou feliz porque Deus tem me esco- lhido para trabalhar para Ele, Sou muito feliz porque posso estar agora conversando com você e o incentivando a prosseguir. Que você viva alegre e feliz como eu. louvando a Deus pelos anos. meses, dias, que viveu e que ainda viverá.

Obrigada, porque você existe em mi- nha vida. Sou rica por isso!

Deus assim nos ajude e nos abençoe! (Lembrança dos meus 60 anos 1 8/7/ 2004)

A Neide é a coordenadora regional de adultos do Presbitério Santana

Formatura em Campo Mourão

Presba. Soraia Teixeira Sonsin

A IPI de Campo Mourão, PR, no dia 20 de agosto, celebrou sua primeira for- matura do Curso "Casados para Sempre".

A iniciativa partiu da Coorde- nadoria de Adultos desta igreja, tendo como casal lider em treinamento os ir- mãos Dejair e Lucélia Palma,

Os ministrantes lideres na cerimó- nia de formatura foram os irmãos Arely e Maria Umbelina Geraldo.

Os casais que participaram deste curso foram: Job e Márcia Perdoncine, Pedro e Erenice Palma, Davi e Cleuza de Oliveira.

Para este primeiro grupo de trei- namento do Ministério de Casados para Sempre promovido pela IPI de Campo Mourão esteve presente como convida-

do para dar testemunho o juiz aposenta- do Dr. Emilio Luiz Augusto Prohmann, de Curitiba.

O Curso foi ministrado uma vez na semana com duração aproximada de duas horas e meia, por treze semanas conse- cutivas. Além disso, houve uma semana para o encerramento e formatura.

Contando com o apoio do pastor des-

Participantes do Curso "Casados para Sempre" da IPI de Campo Mourão

ta igreja, o Rev. Edison Aparecido Gutierres, louvamos a Deus pelas vidas envolvidas neste ministério,

A Presba. Soraia é agente de O Estandarte da IPI de Campo Mourão. PR

(O Estandarte conta com 10 assinantes na IPI de Campo »^ Mourão) , "

POUCAS E BOAS

Formatura: Casados para Sempre

No dia l2/IO/04,na 3'IPI de Marilia, SR foi realizada, festivamente, no salão nobre da igreja, às 20h00, a formalura da 1 ' Turma do curso Casados Para Sempre, realiza- do em Marilia.

Os lideres do grupo foram: Rev. David e Eva, e os lideres de treinamento Presb. Sebastião e Sueli.

Os diplomas foram expedidos pela Uni- versidade da Família de Pompeia, SR Casais participantes: Adriano/Mónica: Artino/Carmem; Rev. David/Eva; Marlo/ Crisley: Presb. Sebastião/Sueli; e luarez/ Fátima. Foi uma bênção!

Juarez Elias, agente de O Estandarte da 3"IPI de Marília.

SP "b^

(0 Estandarte conta com 8 assinantes _

na 3* IPI de Marilia -

Novembro de 2004 27

111 ANOS SERVINDO A IGREJA

NOSSAS IGRE)AS

EJA

Rolim de Moura recebe Presbitério

Presb. Eduardo M. Tomiyoshi

A IPI de Rolim de Moura, RO, foi pre- senteada ao acolher a reunião extraordi- nária do Presbitério Mato Grosso/ Rondònia. ocorrida nos dias 24 a 26/9/ 2004, nas dependências do auditório do Hotel Transcontinental.

No dia 24 de setembro, tivemos a reu- nião da Comissão Executiva

Nos dias 25 e 26 foi realizada a reu- nião extraordinária, tendo uma grande presença dos conciliares.

Atualmente. o Presbitério Mato Gros- so/Rondònia e dirigido pela seguinte di- retoria: presidente: Rev, Elvio de Almeida; vice-presidente: Rev. Denis Silva Luciano Gomes; 1" secretário; Presb. Eduardo M. Tomiyoshi; secretário; Rev. )oào Batis- ta Azevedo; tesoureiro: Presb. Alberto Wagner dos Santos; secretário executivo: Rev. Luis Alberto Sanches.

Pela Coroa Real do Salvador!

,0 Presb. Eduardo é o secretário do Presbitério Mato Grosso/Rondônia

(O Eslandaile conta com 14 assinantes na IPI de Rolim de Moura. RO)

Culto solene do Presbitério Mato Grosso/Rondónia

, ^ A mmúmi # ^ # #

Faixa de Boas vindas: Presb, Alberto Wagner Rev, Elvio de Almeida (Cuiabá), Seminarista {AriGuemes} e Miss. Jorge Tomás (Juara) Ervin Dorna (Pimenta Bueno}. Rev. Dênis

Silva Luciano Gomes (Rolim de Moura)

Fotos. dNvtgs^

POUCAS E BOAS

Gratidão por aniversário

O dia 8 de agosto foi um dia de muita alegria para a IMPI de Mauà, SR amigos, familiares e principalmente para a irmã Iraciida Honório de Lima. Nesse dia, com um culto especial organizado pelos familiares, tivemos a opor- tunidade de comemorar mais um ano de vida da irmã.

Após o culto, com o templo completamente tomado, numa confraternização muito agra- dável no salão social, a irmã recebeu um abra- ço carinhoso de todos os presentes pelos seus 80 anos de CKistência, Mui querida por lodos, sua vida tem sido um exemplo. Vida de consagração. Vida que se "confunde" com a história da 1' IPI de Mauá, pois, em sua casa, no ano de 1950, a l'' IPI de Santo André organizou a congregação que, posteriormente (1962), seria organizada em igreja, tornando-se a IPI de Mauá, Com 05 seus 80 anos. a irmã participa ativa- mente de todos os trabalhos da igreja, está sempre ao lado daqueles que necessitam de uma palavra amiga, uma palavra de carinho, uma palavra de oração. Que as bênçãos de Deus inundem cada vez mais a vida de nossa irmã. "De fato, o Senhor fez grandes coisas por nós e por isso estamos alegres" (SI 126,3).

Presb. Moisés José de Lima

fO Eslandarle conta com 28

assinantes na 1' IPI de Mauà, SP) '""jp-

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Rondônia recebe visita

Presb. Eduardo M. Tomiyoshi

I As congregações de Alta Floresta e Nova Brasilândia, em Rondônia, rece- beram a visita, no mês de setembro, do Seminarista Natal Monteiro Ferreira, do Presbitério de Assis,

Na ocasião, o seminarista teve a I oportunidade de estar compartilhando com os irmãos a Palavra do Senhor

Temos a plena convicção que foi edificante para a igreja,

Pela Coroa Real do Salvador!

o Presb. Eduardo é o secretário executivo do Presbitério Mato Grosso/Rondônia

Fachada da Congregação de Alta Floresta

Seminarista Natal Monteiro Ferreira

Agenda 2005 da IPI do Brasil

É a Linica que contém todas as informações a respeito de nossas igrejas, pastores e pastoras, missionários e missionárias. Além disso, traz o calendário litúrgico e as leituras bíblicas segundo Lecionário. Adquira a sua na Livraria Pendão Real

Pendào^Real

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28 Novembro de 2004

Olívia Martins de Almeida, 92 anos de trabalho, saúde e

Presb. Adilís Martins de Almeida

É com muita alegria que, mais uma vez, escrevo ao jornal de nossa igreja, para compartilhar o aniversário de minlia que- rida mãe.

No dia 1 8/7/2004, nós os filhos, genros, noras, netos e bisnetos, bem como a fa- mília da fé, reunimo-nos na IPI de Torre de Pedra, 5R para prestarmos mais um culto de louvor e açào de graças ao nosso Deus, pelos 92 anos de D. Olivia, Não obstante nossa mãe ter completado 33.580 dias de vida, conforme calculou o pregador da noite, o Presb. Vausdeni Martins de Almeida, neto da aniversarian- te, Deus a tem conservado com uma saú- de invejável, pois, além de cuidar da casa, ainda faz deliciosos bolos e doces, cultiva sua hortinha no fundo do quintal e fre- quenta assiduamente os trabalhos normais

da igreja (cultos e escola dominical). Por isso fazemos a nossa incessante ora- ção de gratidão a Deus pela bênção de termos conosco a nossa mãe com saúde, disposição e firme na em nosso Senhor Jesus Cristo.

o Presb. Adilís é o agente de O Estandarte da IPI de Vila Yara. em Osasco, SP

(O Estandarte conta com 38 assinantes na IPI de Vila Yara)

Lançamento de livro

Miro - O nnenino vernnelho

Rev. Abival Pires da Silveira

O Valdô sempre surpreende a gente. Seu texto não poderia ser diferente. Mais uma vez ele trouxe uma grata e inspiradora surpresa. "Miro, o menino vermelho" é poesia feito prosa. Também pudera, o Valdô tem alma de poeta. As suas histórias resgatam um mundo que se foi. Não existe mais. mas. como um grande arquétipo, continua a morar den- tro da gente. Valdô o desperta e o revela através de seu texto permeado de ima- gens fortes e vazada numa linguagem que é um verdadeiro código que. ao mesmo tempo, revela e esconde os mistérios e a beleza desse mundo singular. "Miro" é o moleque esperto e maroto que

mora dentro da gente. É o moleque calça- curta, no chão e estilingue no pescoço, fadado a passar por um verdadeiro parto cultural numa travessia dolorosa e inevitá- vel do sitio para a cidade. "Miro. o menino vermelho" é o resga- te da utopia sem a qual ninguém vive, Ela está presente de ponta a ponta nesse tex- to cheio de inspiração. Nada mais oportuno para tempos como os de hoje onde a utopia cede lugar à desesperança e, quando aparece, vem desfigurada pelos sonhos de consumo. Obrigado. Miro. Obrigado por despertar mais uma vez a criança que mora em nós!

O Rev. Abival é pastor da 1' IPI de São Pauto, SP

11 de dezembro de 2004 às18h30

Histórias de uma infância na roça

Depois do lançamento, o livro estará à venda na LIVRARIA PENDÀO REAL

I Nascimento: Beatriz

No dia 14 de setembro de 2004, com 49 cm e 2.800 g. nasceu, em Maringá, PR, Beatriz de Almeida Silveira Lima. Ela é filha da Erika e do Rev, Éber Ferreira Silveira Lima. Quando chegou no quarto do hospital, estava de lacinho na cabeça.

Nascimento: Lucas

Na 1' IPI Anápolis. GO, no mês de julho, mais preosamente no dia 28, nasceu, para alegria de seus pais, Célio de Sousa Ra- mos lúnior e Angelita Moreira Ramos, o pequeno Lucas Moreira Ramos. Nasceu forte e saudável. O menino é neto do Diac. Célio de Sousa Ramos e Inezita Ramos.

(O Estandarte conta com 17 assinantes I na 1' IPI de Anápolis. GO)

Vila Sabrina está nnais rica

É com muita alegria que comunicamos que a IPI de Vila Sabrina, em São Paulo. SR está duplamente mais rica. Nos dias 16/ 4/2004 e 1 6/6/2004, nasceram, respec- tivamente, o Pedro (filho do casal Deni e Eduardo) e a Nathalia (filha de Hélita e Fernando}.

O nosso desejo é que estas crianças se- jam bênçãos para a família e para a igreja.

Presb. Schubert Nascimento Custódio

fO Estandarte conta com 22 assinantes na IPI de Vila Sabrina)

Eduardo e s«u« país Hellta e íernando

Batismo de Nathalia

João Victor Nunino Scalice

Os filhos são um presente do Senhor: eles são uma verdadeira bênção [S\ 127.3)

Os pais, Clóvis Augusto Scalice e Valéria Guimarães N. Scalice. receberam em 1 2 de julho essa bênção de Deus. Nossa comunidade, IPI de Monte Paulista, SR suplica a Deus que ilumine a vida do João Victor, seu presente e seu

futuro. Ora também para que Deus oriente e anime a sua família na tarefa educadora, guardando-o e protegen- do-o de todo perigo e mal, sob a graça de lesus Cristo. ^

Rev. Jofté Pereira de Lima Filtio {Zezito)

(Q Estandarte conta com 6 assinantes na IPI de hfonte Azul Paulista)

Novembro de 2004 29

111 ANOS SERVINDO A IGRI

POUCAS E BOAS

Bodas de Ouro - Julieta e João Carvalho

No dia 4 de setembro, o casal lulieta e João Carvalho, membros da IPI de Fazenda Grande, em Salvador. BA. celebrou suas Bodas de Ouro. O casal tem 6 filhas, l filhos. 4 netos e 3 netas. Todos se fizeram presentes. Quem trouxe a mensagem foi o Rev. Jeriel, filho do casal.

Rev. José Rómulo de Magalhães Filho (www.jrmf.pro.br)

{O Estandarte conta com B assinantes na IPI de Fazenda Grande. Salvador. BA)

Um romance que perdura

A irmã Ruth Freire, natural de Martinópolis. SR e o Presb. Antônio Panassiol. de Botucatu, SP. amigos desde crian(;a, casaram-se em Jandaia do Sul, PR. perante o Rev. Elpídio do Carmo Alves, em 29/7/54,

Membros fundadores da IPI em Jandaia do Sul, PR, e residentes em Campo Grande, MS. 16 anos, membros da 1* IPI. têm 3 filhos: Joel, casado com Rosemeire; Presb. Adiel, casado com Rosidelma; e Rosilda, casada com o Presb. M floacir, Netos: Maycon. Ivaldo, Suelen. Ricardo, Samuel, Daniel e Ana Ruth.

A cerimónia de Bodas de Ouro, realizada no templo da 1 * IPI de Campo Grande, MS. presidida pelo Rev. Raul Hamilton, contou com a participação dos familiares, do conjunto Bálsamo de Gileade e do conjunto coral, Decorridos 50 anos, ao renovar publicamente seus votos de amor e de fidelida- H de. podemos aplicar ao casal Panassiol as seguintes palavras do salmista; "Eles I ainda produzem frutos; são cheios de seiva e de verdor". B Parabéns, queridos irmãos!

r

!

Rev. Raul Hamilton de Souza

(O Estandarte conta com 32 assinantes na 1* IPI de Campo Grande. MS)

I I

Bodas de Prata: Mary e Maurílio

O mês de julho foi muito especial para a 2a IPI de Poços de Caldas. MG. Nesse mès o casal Presb. Maurilio Clóvis dos Sanlos e Diac. Mary Araújo Ferreira dos Sanlos completou 25 anos de casamento. No dia 24. foi realizado culto de gratidão a Deus. Estiveram presentes os Revs. Ablandino Saturnino de Souza e Rodolfo José de Araújo. O templo ficou lotado. Depois do culto, houve uma agradável recepção. O casal tem duas filhas: Priscila e Keilla.

Louvamos a Deus por esta família que tem servido a Deus com amor e despreendi mento.

Bodas de Ouro: Lourdes e Alvim

No dia 27 de julho, o casal Presb. Aivim Silva e Lourdes Caetano da Silva comple- tou 50 anos de vida conjugal.

O culto de gratidão a Deus foi realizado no dia 31 de julho, na 2* IPI de Poços de Caldas, MG. Estiveram presentes 8 dos 9 filhos, acompanhados dos respectivos genros e noras, além de 1 0 netos e netas, além de outros parentes. O culto foi dirigido pelo Rev, Rodolfo José de Araújo. Agradecemos a Deus pela vida do casal que tem servido fielmente ao Senhor

Edson José de Lima, agente de O Estandarte da 2a IPI de Poços de

Caldas. MG

fO Esíandarte conta com 10 assinantes na 2a IPI de Poços de Caldas)

Casamento: Lúcia e Moacyr

No dia 9 de outubro de 2004. foi celebrada a cerimónia religiosa de casamento pelo Rev. Dénis Silva Luciano dos irmãos Moacyr Franco de Moraes Neto e Lúcia Camargo dos Santos, ambos membros professos da IPI de Rolim de Moura, RO,

Presb. Eduardo M. Tomiyoshi

fO Estandarte conta com 14 assmantes na IPI de Rolim de Moura. RO

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Matrículas

abertas

o grande desafio missionário do novo milénio são as multidões sem Cristo, sem justiça e sem esperança, nas grandes cidades em todos os continentes.

A seara precisa de homens e mulfieres capacitados pelo Espirito, preparados pela igreja!

O CTM-SUL está à disposição para formar pessoas vocacionadas para as missões urbanas e transculturais. Instalado na bela e multicultural cidade de Florianópolis.SC. temos professores e professoras capacitados e experientes na obra da evangelização e educação missiológica.

Requisitos para matrícula

-Primeiro grau completo (minimo) - Diploma ou Histórico Escolar -Recomendação escrita de sua igreja local ou agência missionária -2 fotos (3x4) Investimento

1 2 mensalidades no valor de meio salário minimo

Moradia e Sustento

Responsabilidade da igreja, presbitério ou agência que envia o estudante. O CTM se dispõe a apoiar o/a estudante na procura de local adequado à moradia durante o ano de residência.

Contatos

Rev. jonas ou Cinira no endereço postal, telefone ou e-mail; rua João Cruz Silva, 50, Estreito, Caixa Postal 7523,88070-971. Florianópolis, SC,

Fone(48) 244-6721,

ctmipib@brturbo.com

30 Novembrode2004

111 ANOS SERVINDO A IGREJA

SECRETARIA DE AÇAO SOCIAL E DIACONIA

Vem nosso Congresso Nacional

Nos dias 21 a 24 de abril de 2005. será realizado o X Congresso Nacional de Ação Social e Diaconia,

Rev. Marcos Nunes da Silva

O local escolhido foi o Água Doce Praia Hotel, na bela cidade de Ubatuba, litoral norte do Estado de São Paulo.

O tema será; "Fé a Serviço da Vida: falando o que vive e vivendo o que fala". O texto base encontra-se na 1 ^ Carta de João 3. 8: "Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade ".

O tema faz referência ã vivência da fé, de maneira concreta, através de atitudes que demonstrem o verdadeiro amor de Deus. Por isso, essa tem de estar a ser- viço da vida. porque cremos no Deus que gera vida e vida em abundância.

Estamos abrindo as inscrições a par- tir deste mês, com número limitado de 600 pessoas que é a capacidade do hotel.

O local oferece uma infra-estrutura ex- celente com apartamentos com ar condici- onado. TV e interfone. Na área recreativa temos quadras, piscinas com tuboáguas. sauna e piscina aquecida, além da praia, que fica a 200 metros do hotel. Teremos uma programação que nos propiciará usu- fruir de tudo que o hotel oferece.

Não deixe para a última hora! Faça sua inscrição através do fax ou fone; (11) 3258-1422. Falar com a Diac. Dirce, às terças e quintas, no periodo da tarde, ou pelo e-mail; sad@ipib.org

o Rev. Marcos é o relator da Secretaria de Ação Social e Diaconia da IPI do Brasil

Inscrição

Até 30/11/2004

R$185,00

(parcela única)

Até 30/11/2004

R$ 200,00

6XR$ 33,00

Até 15/12/2004

R$ 200.00

5 X RS 40,00

Até 15/1/2005

R$ 200,00

4 X RS 50,00

Até 15/2/2005

R$ 200,00

3XR$ 66,00

Até 15/3/2005

R$200,00

2 X R$1 00.00

Até 15/4/2005

R$ 200,00

1 No congresso

R$230,00

Temporada de Férias

Local: às margens da Represa Jurumirim, ena Avaré. SP Datas: Início - 17 de janeiro, a partir das 17ti00

Término: 22 de janeiro, a partir das 10hOO Idade: 12-18 anos Tema: Caminhos para a Felicidade Envie seus filhos ao Acampamento Cristo é Vida: Louvor - Palestras - Noites Especiais - Atividades Esportivas - Represa - Caiaques - Novos Amigos

Investimento: R$85,00 a vista ou R$90,00, em 2 ou 3 vezes, sendo o último pagamento em fevereiro de 2005

VenKa curtir suas íérias corvosco, AO Acafwpa(V>en-to da PI do ^'rasili

Informações: «Sem. Renato Pereira (14) 9790-1509

^^^!mT. .732-1754 . Email acvida@uol.com.br .Site: www.cristoevlda.org

Novembro de 2004 31

111 ANOS SERVINDO A IGREJA

ARTIGO

Lave seu sofrimento com a Lágrimas da Esperança!

Rev. Ézio Martins de Lima

O massacre das crianças na pequena cidade de Beslan, Rússia, chocou o mundo. A brutalidade e a insanidade dos terroristas fizeram com que o texto das Lamentações de jeremias viesse à minha mente: "Com lágrimas se consumiram os meus oiiios. turbada está a miniia aima. e o meu coração se derramou de angústia por causa da calamidade da filha do meu povo; pois desfalecem os meninos e as crianças de peito pelas ruas da cidade " (Lamentações 2.11},

O livro das Lamentações de Jeremias é um relato do olhar do profeta para a cidade de Jerusalém, assolada, destruída e com cheiro de morte, situação causada pelo desterro de boa parte de sua população para a Babilónia.

O livro das Lamentações de Jeremias é esse olhar para o sofrimento, numa tentativa de tentar compreendê-lo e, ao mesmo tempo, harmonizar a realidade com a fé.

Compreender o sofrimento é uma tentativa constante do ser humano, C. 5. Lewis escreveu que; "O erro e o pecado são um mal mascarado: o sofri- mento é um mal às claras, indiscutível Todo t)omem sabe que algo está errado quando sente dor ".

É justamente a anormalidade ào sofrimento que nos traz os mais tene- brosos questionamentos. momentos na vida em que o céu parece estar longe demais e a terra não pode ser sentida sob os pés, em que o nosso olhar não consegue vislumbrar absolutamente nada à frente. Nossos conhe- cimentos não explicam; nossa parece ser pequena demais; nossos credos parecem perder o sentido. Não como pensar ou falar; tão somente senti- mos a dor.

Diante do sofrimento, podemos reagir de muitas maneiras:

1] Indiferença

Numa sociedade voltada para o consumo e para o bem-estar pessoal, a indiferença frente ao sofrimento dos outros é quase sempre a primeira alternativa a ser seguida.

MarkTwain escreveu; multo fácil lidar com a adversidade. Cornados outros, especialmente".

Jeremias não foi indiferente, mas sentiu o sofrimento da cidade. Ele chorou a dor da cidade e questionou a Deus pelo sofrimento da cidade. Também orou a Deus para que consolasse os aflitos e angustiados. Ele sabia que somente Deus poderia consolar.

Como temos reagido frente ao sofrimento dos outros?

Jesus ensina-nos a reagir frente ao sofrimento dos outros. As palavras "compaixão" e "misericórdia" sào frequentemente utilizadas para as ações de Jesus frente aos que sofriam. Precisamos pedir a Deus que encha nosso coração de compaixão por este mundo que sofre! O egoismo e a indiferença são as marcas do inferno, mas o amor. a marca do Reino de Deus, nos faz voltar nossos olhos ao próximo e estender-lhes as mãos!

2] Revolta

Jeremias não se deixa dominar pela indiferença e tampouco pela revol- ta. A rebeldia pode ocupar nosso coração, se nossa visão sobre Deus for

distorcida ou nosso conhecimento sobre Ele for superficial.

A revolta é a rebelião contra aquele que está no poder. Diante do sofri- mento, muitos permitem que a revolta ocupe lugar no coração. A revolta contra Deus é, em suma, o sentimento que nasce por se considerar Deus impotente e, ou, indiferente.

Jeremias não se revolta contra Deus. Ele fica indignado com o sofrimento, mas não fica indignado com Deus.

O que Jeremias faz?

3] Jeremias lava seu sofrimento nas lágrimas da esperança (Jeremias 3.19-25]

Jeremias percebe que o olhar para o sofrimento pode secar a no cora- ção, Sem Deus, o sofrimento torna-se absoluto. Mas a em Deus é a certeza de que não outro absoluto senão Ele mesmo (v 17-18).

Jeremias torna as suas lágrimas de indignação pelo sofrimento em lágri- mas de esperança. Não é o soluço do rebelde e desesperado, mas o pranto do que crê e. por isso, espera em Deus,

Minhas próprias experiências com o sofrimento levaram-me a perceber o quanto a igreja evangélica brasileira é carente de um aprofundamento bíblico e teológico deste tema. Nossa teologia triunfalista e ufanista não consegue assimilar a realidade da dor e do sofrimento negando-o ou espiritualizando- o, A teologia do mérito (pessoas boas não sofrem coisas ruins) leva quase sempre as pessoas a afastarem-se de Deus quando passam pelas agruras da vida.

Transcrevo abaixo as palavras do teólogo Jurgem Moltmann a fim de que possamos refletir sobre o que a cristã tem a dizer sobre o sofrimento:

"/K? cristã, a angústia não nos separa de Deus. mas ao contrário nos conduz a uma comunhão mais profunda com Deus A cristã em Deus é essencialmente comunhão com Cristo, e a comunhão com Cristo é essencialmente a comu- nhão com o Cristo que foi tentado e que sofreu e se sentiu abandonado. Em sua própria angústia, o homem participa na angústia de Cristo, pois Cristo em seus sofrimentos passou pelos mesmos sofrimentos e angústias que afetam os seres humanos (...) "Por isso. na espiritualidade cristã. Cristo cru- cificado sempre serviu de consolo na angústia e no medo. E. certamente, não precisamente porque Cristo, como Filho de Deus. pode viver essencialmente livre da angústia e incapaz de sofrer, mas sim precisamente por causa da sua 'angústia e seu castigo '(...) Isto se expressa de um modo impressionan- te naqueles versos de Paul Gerhardt: 'Quando meu coração se encontra/ na angústia mais profunda/ livra-me das angús- tias/por tua angústia e teu tormento ".

o Rev. Ézio é o pastor da IPI Central de Brasília, DF ~]

fO Es\anóarie conta com 20 assinantes na tPI Central de Brasília) «i

32 Novembro de 2004

o Ordinário e o Extraordinário

Transformar o ordinário em extraordinário é um desafio para todos que foram tocados pela graça de Deus.

Rev. Luiz Henrique dos Reis

O que é transformar o ordinário em extraordinário? O fotógrafo Dewit Jones recebeu, inúmeras vezes, a missão de fotografar locais explorados por muitos profis- sionais de seu ramo de ação. Intimamente, sentia o dese- jo de fugir dos padrões de resultados alcançados. A indagação que sempre surgia era a seguinte; Como ino- var, se o alvo a ser fotografado era conhecido e fiavia sido explorado por outros? A questão, então, era sair do ordi- nário e entrar nas esferas do extraordinário, Dewit lones descobriu que sempre a melhor idéia para um determi- nado desafio vem a partir de uma perspectiva diferenci- ada. Buscar uma alternativa incomum. Sair do ordinário e entrar no extraordinário significa, em um primeiro mo- mento, encontrar uma perspectiva diferenciada,

Vários lideres religiosos fazem opção pelo ordinário, quando a perspectiva cristã é capaz de nos oferecer potencialidades extraordinárias. Algumas vezes, fui abor- dado por pessoas que me sugeriram adotar determina- das práticas pentecostais e neopentecostais. Nada te- nho contra, em absoluto, tais movimentos. São compos- tos por irmãos e irmãs de religiosa. O mesmo, algumas vezes, não acontece conosco. Notem os cânticos que en- toamos. São comuns de todas e quaisquer igrejas, advindos dos novíssimos movimentos religiosos. O que revela um poder de influência de tais movimentações e uma fraqueza absurda de nossa denominação em influ- enciar a hinologia moderna entoada por todo o Brasil. Em muitas comunidades, não se cantam mais hinos da nossa tradição. As igrejas são todas comuns. Que atrati- vos terão para encantar o ser humano moderno?

)oão Batista, depois de Jesus Cristo, foi o grande pro- feta neotestamentário. Sua forma de falar, vestir e agir. seus hábitos alimentares e sua forma de pregar eram totalmente incomuns. Tamanha foi a penetração de seu tra- balho que chegou a ser confundido com Jesus Cristo, Ele poderia sentir-se ten- tado a usurpar o lugar de Jesus. Con- tudo, preferiu cumprir o papel de um bom e digno lavrador, que preferiu pre- parar a "terra", a almejar uma posi- ção que pertencia única e exclusiva- mente ao Senhor, o grande e perfeito Agricultor.

O comum ou ordinário seria alme- jar coisas maiores. O extraordinário seria levar a palavra da salvação, com simplicidade e amor. com carinho e desejo de levar as pessoas a serem

definitivamente salvas pelo sangue do Cordeiro.

O que é extraordinário para nós?

Dewit lones recebeu, certa ocasião, a incumbên- cia de fotografar a pesca de salmão em rios da Es- cócia. Em suas mãos foram

depositadas inúmeras fotos de brilhantes fotógrafos que tinham feito o mesmo. Ao se dirigir para a região, resolveu conversar com os pescadores e percebeu que as referên- cias recebidas foram amplamente remodeladas, Foram elas: 1") O melhor horário para se fotografar os salmões não é o principio do dia, mas o final dele; Z*^) A perspecti- va privilegiada não é o centro do rio. mas a margem direi- ta, de onde se poderia fotografar não o peixe, como também a extensão de todo o rio, os barcos, os pescado- res, as árvores e o pór do sol; 3°) Verificou, ainda, que os pescadores de salmões vestem ternos e chapéus apropri- ados, em respeito a natureza acolhedora. Jones verificou que o ordinário poderia perfeitamente ser transformado em extraordinário, bastando, para isso, encontrar a posi- ção privilegiada para que a objetiva de sua máquina foto- gráfica registrasse a beleza e grandeza do cenário natu- ral oferecido por Deus. O fotógrafo teve de diminuir para que a imagem fotografada crescesse. O resultado final do trabalho foi um extraordinário sucesso de encantamento dos leitores da Revista "National Geografic".

loão Batista foi um inusitado e extraordinário profeta, que soube, ao diminuir, abrir o espaço para que lesus crescesse, visando salvar toda a humanidade,

Nós, como igreja, precisamos diminuir, de modo a per- mitir que o Senhor cresça e faça sua obra através da cada um de nós. Não vamos nos preocupar em correr atrás do que todos fazem nas co- munidades religiosas, o co- mum ou ordinário, mas va- mos nos preocupar com que Jesus Cristo faça a obra atra- vés da comunidade a que pertencemos, de modo que sua figura, extraordinaria- mente bela e redentora, nos cubra de luz e que o mesmo

suceda no mundo obscuro

que nos cerca.

o Rev. Luiz Henrique é pastor da 1* IPI de Limeira

Precisamos diminuir, de modo a permitir que o Senhor cresça e faça sua obra através da cada um de nós

Se.,ço de Cape,an,a, praça Dr, Lucano Es.e.es, 33. Cen,ro, 13 480-048, Umeira, (19)3453-2724, capelao@widesoft.com.br .

Novembro de 2004 33

"líeiíiy Senhor Je

o Rev. Richard

integra a equipe pastoral da l'IPl de São Paulo, SP, e a Congregação do Seminário Teológico de São Paulo; trabalha como missionário no Brasil desde 1947; escreve a pedido de O Estandarte desde 1981

Bibliografia

Book ol Common Worship (PCUSA); Cali lo Worship, Yeat C (PCUSA), Calvin Tlieological Journal (ICR), Cfinstian Worship m Refotmed Churches Pasl and Presenl. Lukas Vischer (AMIR)í EncydopeOia ol Ifie Relonned Failh, Donald K McKim, HaniJbooK lot lhe Lecbonary, HoraceTAIlen, Manual do Cullo(IPtdo Brasil). O CuKo Cnstáo, J J. von Allmen. Relormed Ulurgy and Music (PCUSA), TheolOQy Today, The Revsed Comnxxi Lecbonary (Consultaton on Common Texts)

Em 2004. o período do Advento co- meça no domingo, 28 de novembro, mar- cando o início de um novo Ano Cristão. Paradoxalmente, ao ingressarmos no novo ano de graça, o Advento nos chama para pensar nas últimas coisas. "O Principio nos faz lembrar o Fim. e a Primeira Vinda evoca a Segunda." Ai temos o significado do Advento na letra do poeta anglicano T. 5. Elliot. Os cristãos assinalam o começo do tempo litúrgico preparando-se para o fim dos tempos,

Com raizes na palavra adventus, do latim, que significa vinda, o Advento nos proporciona um período de preparação es- piritual, cujo enfoque é duplo:

a preparação para comemorar o Natal, a primeira vinda de Jesus, de um modo consoante com a sim- plicidade do evangelho. Pedimos a graça de vê-lo nascer de novo em nossa vida e em todos os nos- sos relacionamentos humanos;

a urgência de nos preparar moral, ética e espiritualmente para a Se- gunda Vinda de Cristo, quando eclodir o Juizo Final e a manifes- tação plena do Reino justo e paci- fico, que ele proclamou "nos dias de sua carne" (Hebreus 5.7), Pe- dimos que sejamos revestidos do Senhor lesus Cristo, enquanto aguardamos a sua vinda em ma- jestade e glória, não com temor, mas com a esperança que nasceu em Belém. Como o prisioneiro )oão. na ilha de Patmos. oramos com fervor: "Vem, Senhor Jesus!" (Apocalipse 22.20)

Celebrando o Advento com integridade

1) Os cultos, durante o Advento, devem refletir expectativa, ante- cipação e esperança. Devem con- tribuir para a nossa preparação espiritual pela atenção mais in- tensiva aos multiformes meios de graça proporcionados por Deus, entre eles: Escritura, sacramen- tos, oração, cântico, silêncio, sím- bolo e comunhão cristão com ou- tros.

2) A fim de celebrar o Advento com integridade, o Lecíonário é de alta valia. O seu uso na leitura pública da Escritura, na exposição

da Palavra e no planejamento da liturgia garante que a mensagem escatológica do Advento seja realçada nos cultos ao longo desse período.

3) Para salvaguardar a integridade do Avento, é também preciso que seja claramente distinguido do Natal, Nesse respeito, as cores litúrgicas são de grande présti- mo, pois transformam o ambiente do culto de acordo com o clima religioso de cada estação do Ano Cristão. Maior não poderia ser o contraste entre o roxo solene do Advento e o branco e a cor de ouro, simbolizando a luz e alegria sem medida da Véspera e dos 1 2 dias do Natal cristão.

4) Descaracterizamos o Advento, quando montamos a árvore tradi- cional no recinto do culto logo no começo de dezembro. Além de in- conscientemente imitar o que fa- zem os shoppings nesta época do ano, contundimos o Advento com o Natal na mente de nosso povo,

5) Pela mesma razão, o cântico de hinos natalinos deve começar na Véspera do Natal, e não antes, durante o Advento.

Encontramos hinos apropriados para esse período de esperança escatológica no hinário da IPI do Brasil, Cantai Todos os Povos:

Ò Vem, Emanuel (314) -expres- sa o anelo pela vinda do Messias;

Vem, Jesus, nossa esperança (3 1 5) - canta o novo advento de Deus;

Vossas cabeças levantai (315)- exulta diante da vinda prometida do Rei da Glória (Salmo 24);

Sentinela, vai-se a noite (325) - indaga sobre a vinda do Reino de "doce amor e paz";

Estrela da Alva (172) - suspira pelo raiar do Sol da Justiça.

6) O uso da Guirlanda do Advento, com a sua liturgia, desempenha um papel significante na preser- vação da integridade deste tem- po de preparação espiritual. Seu efeito tende a neutralizar a eufo- ria do Natal consumista, que toma conta da sociedade nesta época do ano, podendo, se deixarmos.

até deturpar a autenticidade e sin- geleza crístãs das nossas celebra- ções do Advento e do nascimento de Jesus.

A Guirlanda do Advento advém de um antigo costume protestante da França e da Alemanha, cuja popularidade difun- diu-se entre as mais diversas etnias e cul- turas do mundo cristão. Como parábola visual encenada, a Liturgia da Guirlanda representa a crescente ante- cipação do povo de Deus que, ao prepa- rar-se para comemorar a primeira vinda do Messias, levanta os olhos para o futuro com a expectativa do seu segundo adven- to em poder e glória para estabelecer o Reino pelo qual ele próprio nos ensinou a orar.

O círculo de folhagens simboliza o amor de Deus para conosco, eternamente fiel, As velas da Guirlanda representam as quatro semanas do Advento e evocam também os séculos de espera do antigo povo de Israel, aguardando com o cum- primento da promessa de Deus para fazer brilhar sobre eles a luz do nascimento do Redentor do mundo, Acendem-se as ve- las, uma a cada domingo, até que todas estejam acesas no quarto domingo do Advento. O simbolismo é da antecipação crescente da igreja diante da aproxima- ção da chegada da Luz Verdadeira, cujo esplendor as trevas jamais conseguirão apagar

A Liturgia da Guirlanda envolve crianças, família e congregação na pro- clamação do evangelho do Advento por símbolo, palavra e cântico. A cada domin- go uma família da igreja, escolhida e ori- entada com antecedência, oficia na Liturgia da Guirlanda do Advento.

O momento mais apropriado para esta Liturgia é logo no início do culto, após o hino de adoração, a fim de estabelecer o tom de esperança que deve caracterizar todos os cultos no período do Advento.

Subsídios para o Advento são disponíveis no Manual do Culto da IPI do Brasil, p 129 a 133. 315 a 317, 317 a 320 (simbolismo). As leituras do Lecionário Comum Revisado para o Advento se encontram no Manual do Culto, p, 322, e na Agenda 2004 da IPI do Brasil

[nibro de 2004

111 ANOS SERVINDO A IGREJA

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A Liturgia da Guirlanda

envolve crianças, família e congregação na proclamação do evangelho do Advento por símbolo, palavra e cântico.

Liturgia da Guirlanda do Advento

1] Primeiro Domingo do Advento

(Durante o cântico do primeiro hino do culto, a família preparada se posiciona por detrás da guirlanda armada à frente da congregação.)

Família (em uníssono e de cor): Advento quer dizer "a vinda", Acendemos esta vela

como sinal da vinda da luz de Cristo (um dos membros da familia acende a primeira vela) ,

No Advento, nós nos preparamos para o tempo quando "as nações transformarão as suas

espadas em arados e as suas lanças em foices. Nunca mais as nações farão guerra, nem

se prepararão para a batalha" ' . Vem, Senhor lesus!

Hino congregacional: Ó Vem, Emanuel (Cantai Todos os Povos, 314)

(A familia permanece junto à guirlanda, cantando, até o fim das quatro estrofes do hino.

A vela continua acesa durante o culto,)

2] Segundo Domingo do Advento

(Durante o cântico do primeiro hino do culto, a familia preparada se posiciona por detrás da guirlanda armada à frente da congregação.)

Família (em uníssono e de cor): Advento quer dizer "a vinda". Acendemos estas velas

como sinais da vinda da luz de Cristo (um dos membros da familia acende duas velas).

No Advento, nós nos preparamos para o tempo quando "os lobos e ovelhas viverão em

paz, leopardos e cabritinhos descansarão juntos; Bezerros e leões comerão uns com os

outros, e crianças pequenas os guiarão"* *. Vem. Senhor lesus!

Hino congregacional: Ó Vem. Emanuel (Cantai Todos os Povos, 314)

(A familia permanece junto à guirlanda, cantando, até o fim das quatro estrofes do hino.

As duas velas continuam acesas durante o culto.)

3] Terceiro Domingo do Advento

(Durante o cântico do primeiro hino do culto, a familia preparada se posiciona por detrás da guirlanda armada á frente da congregação.)

Família (em uníssono e de cor): Advento quer dizer "a vinda", Acendemos estas velas como sinais da vinda da luz de Cristo (um dos membros da familia acende tres velas}. No Advento, nós nos preparamos para o tempo quando "o deserto se alegrará, e cresce- rão flores nas terras secas: cheio de flores, o deserto cantará de alegria Vem,

Senhor Jesus!

Hino congregacional: Ô Vem, Emanuel (Cantai Todos os Povos. 314)

(A familia permanece junto à guirlanda, cantando, até o fim das quatro estrofes do hmo.

As três velas continuam acesas durante o culto.)

4] Quarto Domingo do Advento

(Durante o cântico do primeiro hino do culto, a familia preparada se posiciona por detrás da guirlanda armada à frente da congregação.)

Família (em uníssono e de cor): Advento quer dizer "a vinda". Acendemos estas velas como sinais da vinda da luz de Cnsto (um dos membros da familia acende quatro velas). No Advento, nós nos preparamos para o tempo quando "o Senhor mesmo nos dara um sinal: a virgem dará à luz um filho e porá nele o nome de Emanuel, que significa Deus esta conosco""'*.Vem,Senhor)esus!

Hino congregacional: Ó Vem. Emanuel (Cantai Todos os Povos, 314)

(A familia permanece junto à guirlanda, cantando, até o fim das quatro estrofes do hino.

As quatro velas continuam acesas durante o culto.)

Novembro de t

111 ANOS SERVINDO A IGRI

Subsídios para o estudo dos textos do Lecionário Comum Revisado - Ano C

Cristo, o Rei do Universo

2 Ide novembro

de 2004

Salmo 100

Textos complementares:

Jr 23.1-6; Cl l.n-20: Lc 23.33-43

o Rev. Lysias

é pastor da 5" IPI de Sorocaba, SP, e está lecionando no Seminário Teológico de São Paulo

Aprovado com

A avaliação da atuação daqueles que ocupam uma posição de liderança no meio do povo é o assunto nos tex- tos complementares. Em Jeremias, os pastores são totalmente reprovados, enquanto que o rei anunciado é apro- vado com grandes elogios. Em Lucas, I os príncipes dos judeus, os soldados e um dos condenados reprovam a iesus com censura e escárnio, ao passo que ^ o outro condenado aprovou-o total- mente, Paulo reprova as potestades das trevas e plena aprovação ao Reino do Filho de Deus. O salmista está ^ fazendo uma grande convocação para que todos prestem uma homenagem a Deus. Aproveitando os textos comple- i mentares, vamos buscar no salmo as razões para uma tào entusiástica apro- * vação.

A grande

homenagem ao Rei do Universo [Salmo 100.1]

Nos textos, três coisas podem se fazer com os chefes; homenageá-los pelos grandes feitos; reprová-los ou destitui-los de seus cargos, como acon- tece com os maus pastores de ieremias; condená-los á prisão ou à morte, como fizeram com Jesus, Nos- so salmo começa com um convite aber- to a todos para que venham homena- gear a Deus. Pelo termo "celebrai", conduímos que o homenageado reali- zou grandes feitos que devem ser ce- lebrados. O termo usado pelo salmista opõe-se diretamente ao "ai" dirígido aos pastores de jeremias como sinal de total reprovação. diferenças de grau na intensidade das homenagens que prestamos e nos simbolos nelas utilizados; assim, "com júbilo" é um reforço que exalta a excelência da ce- lebração, Mas, ao usar também a pa- lavra "alegria", o salmista está pedin- do uma participação ativa por parte de todos os que vão prestar a home- nagem. O homenageado é chamado de Senhor. Senhor é o chefe, jeremias

chama-o de Pastor e também de Rei, "Rei dos Judeus" é o titulo dado a jesus pelos seus algozes. Não zombando, mas sin- ceramente confessando, um dos ladrões reconhece a Jesus como Rei do Reino dos Céus. Podemos, então, dizer que o ho- menageado é o grande Rei do Universo. Quem vai participar desta grande festa? jeremias diz que Deus vai percorrer to- das as terras para trazer os filhos de Judá. O salmo, ao convidar todos os mo- radores da terra, está mais afinado com o texto de Colossenses, que relaciona todos os tronos, dominações, principa- dos, potestades e até as forças invisíveis dos céus como seres que pertencem ao dominio de Deus, devendo, portanto, comparecer ao grande evento comemo- rativo.

Homenagem é serviço [Salmo 100.2]

Festa é diferente de trabalho; é a que- bra da rotina, do compromisso e do des- gaste provocado pelo trabalho,

O salmista, porém, não pensa assim. Se estamos dispostos a homenagear ale- gremente o nosso Rei. devemos confir- mar nossa reação favorável a ele no cum- primento diário de nosso serviço. De nada adianta reverenciá-lo na festa e não mos- trar a mesma alegria no dia-a-dia das obrigações para com ele. Mas esta satis- fação tem de ser reciproca. Não estava o povo de Jeremias disposto a servir com alegria a pastores que nada faziam por ele e ainda exploravam o seu trabalho. Esses maus lideres seriam trocados por outros que realmente iríam cuidar do povo, e ajudá-lo a frutificar e multiplicar o resultado de seu trabalho, Um dos con- denados entende a homenagem como uma troca de favores e diz que reco- nhecerá jesus como o Rei dos judeus se milagrosamente descesse da cruz e os salvasse. Mas o salmista espera daque- les que vão celebrar uma atitude espon- tânea, sem constrangimento. assim o cântico será a interpretação fiel daquilo que vai no coração de cada um. Nesta direção estão as palavras de Paulo, acon-

selhando a que tudo seja feito com paci- ência, longanimidade, gozo, dando em tudo graças ao Pai.

Preparados para a homenagem [Salmo 100.3)

Sendo a celebração um ato de apro- vação á obra de Deus. o salmista quer que todos os celebrantes estejam aptos a fazer esta aprovação. A primeira exi- gência é conhecer bem o homenageado. Eles devem saber que o responsável por toda a proteção recebida é o próprio Deus. Deus é o seu Senhor, o seu Pastor, o seu Rei. Pouco sabiam de seus líderes, os dispersos do tempo de jeremias e eles exploravam isto na busca de vantagens pessoais. O novo líder deveria, então, ser conhecido como era conhecido Davi, o grande rei de Israel. Em Lucas, o povo ficou de longe e consentiu com a grande atrocidade contra Jesus por não saber o sentido verdadeiro da expressão "Rei dos judeus". Para o salmista, é também im- portante saber o que credencia cada par- ticipante de tão grande manifestação, E, agora, o salmista resolve um problema que vem desde o início. Não nenhuma restrição, quando convida todos os mo- radores da terra. Até aqui ficava a im- pressão de que cabia às pessoas, após receber o convite, tomar a iniciativa de comparecer à festa do grande louvor. Mas o salmista explica que é Deus quem con- vida e quem escolhe o seu povo, Para fazer esta afirmação o salmista usa a simpática figura do pastor e do pasto das ovelhas. A mesma figura em Jeremias estabelece o contraste entre os pasto- res maus e o Deus de Israel. Os pastores maus destroem, dispersam, afugentam, não visitam as suas ovelhas. Deus casti- ga os pastores maus, recolhe o que so- brou das ovelhas, as conduz novamente ao aprisco e escolhe bons pastores que as apascentem bem, livrando-as da mor- te, A exposição de Paulo mostra que Deus, em Cristo, nos incluiu na herança dos santos, transportando-nos das tre- vas para o seu Reino, reunindo-nos com

Novembro de 2004

111 ANOS SERVINDO A IGREJA

louvor

a terra e os céus agora reconciliados por meio de Cristo,

As portas então se abrem (Salmo 100.4]

Assim, estamos a vontade na com- panhia de Deus. Antes as portas do aprisco estavam abertas, mas as ovelhas tinham medo de se aproximar porque os maus pastores as espantavam. O malfei- tor na cruz está ao lado da Porta, Jesus, mas se julga estranho ao companheiro de crucificação, Os de Tessalônica antes estavam perto, mas não se julgavam idó- neos, dignos de por ela entrarem; agora, porém, sabem que todos foram incluídos no rol dos herdeiros dos bens divinos. As ovelhas, agora, reconhecem que aquela é a porta de seu aprisco, O ladrão na cruz reconhece que. ao seu lado. está a porta de sua salvação, Os crentes de Tessalônica sentem-se idóneos para se aproximarem do Deus Redentor. E não entram assustados e temerosos, mas to- talmente à vontade, louvando o nome do Senhor. Tudo mudou, A casa que antes parecia tão estranha, agora é totalmen- te familiar. Seus átrios que pareciam re- servados a cultos estranhos, agora é o nosso templo, diz o salmista, onde can- tamos hinos a Deus, O Deus que antes parecia distante, agora tem um nome. leremias diz que ele se chama o Senhor, Justiça Nossa, As pessoas de Lucas cha- mam-no de lesus e. mesmo zombando, chamam-no de Rei dos Judeus. Paulo identifica-o como Pai. Filho e outras de- nominações: Imagem do Deus invisível. Primogénito da criação. Cabeça da Igre- ja, Primogénito dentre os mortos. Nosso Deus tem um nome, diz o salmista, e é este nome que vamos louvar e bendizer para todo o sempre.

Final do poema (Salmo 100.5]

o salmista chega ao final de seu po- ema. Entusiasmado em convocar o povo para o grande louvor, não se lembrou de elaborar uma biografia do homenagea- do. Agora não mais tempo- Então ele

uma das definições mais sintéticas de Deus; "o Senhor é bom", Mas é também a definição mais completa. "Bom" condensa todas as qualidades e ações divinas contidas em nossos textos. Deus é bom porque salva o seu rebanho, por- que perdoa aqueles que o estão cruciíí- cando, porque perdoa o pecador conde- nado pela justiça humana, porque redi- me o seu povo de todos os seus pecados abrigando-o no Reino do Filho de seu amor. Em um último espaço, o salmista fala um pouquinho mais a respeito da misericórdia divina. Como que prevendo todos os atos de bondade vividos pelas pessoas de nossos textos e pensando na perspectiva de Paulo que estende na di- reção dos céus todas as boas ações de Deus. ele completa seu pensamento. Deus é bom, e sua bondade é eterna. Firmado nesta conclusão, o salmista vol- ta ao convite inicial, não mais convocan- do apenas os moradores do seu tempo, mas também os que moraram e os que ainda vão morar nela. Todas as gerações são convidadas a reverenciar o verda- deiro Senhor. E todas as pessoas virão, nem uma delas faltará, conforme afirma Jeremias.

A avaliação da atuação daqueles que ocupam uma posição de liderança no meio do povo é o assunto nos textos

complementares. Em Jeremias, os pastores são totalmente reprovados, enquanto que o rei anunciaclo é aprovado com grandes elogios. Em Lucas, os príncipes dos judeus, os soldados e um dos condenados reprovam a Jesus com censura e escárnio, ao passo que o outro condenado aprovou-o totalmente.

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Novembro

111 ANOS SERVINDO A

SERMÕES

Cornélio: uma vida que inspira e ensina gAu» 10 j|

SOCIEDADE bíblica DO BRASIL

Aventuras da Bíblia

Rev. Valdir Alves dos Reis

Gosto muito de biografias. Recentemen- te, estive em uma reunião de lideres cris- tãos em Atlanta, GA. Consegui separar algumas horas para visitar lugares histó- ricos relacionados à vida do Rev Martin Luther King )r Foi emocionante ver a casa onde nasceu, visitar um museu com parti- cularidades de sua vida, o túmulo onde está sepultado e o antigo templo da Igre- ja Batista Ebenézer, onde foi um dedica- do pastor, Ele nasceu como "Martin" e morreu como "Mártir" Luther King Jr. Nossa mensagem de hoje é biográfica. Falaremos de um homem de Deus. cha- mado Cornélio. Ele viveu em Cesaréia, uma cidade portuária às margens do Me- diterrâneo. Sua vida nos inspira e ensina.

Cornélio, centuriâo (oficial que comandava cem soldados) no exército do Império Romano, foi o primeiro não-judeu a ser batizado em Cristo

O texto mostra que:

1] Cornélio foi elogiado por Deus tv. 2]

A Bíblia diz que Cornélio tinha profundo respeito pelas coisas do Senhor. Era pie- doso, temente a Deus com toda a sua casa. ajudava os necessitados e orava frequen- temente.

Às vezes, os seres humanos são escravos dos elogios de outras pessoas. Todavia, o elogio mais importante aos servos de Deus é aquele que vem do próprio Deus. Cornélio foi elogiado por Deus. Cabe aqui uma pergunta. Como Deus tem visto você? Tem visto como um servo bom efiel?

2] Cornélio foi escutado por Deus [v. 4]

Cornélio orava continuamente ao Senhor e teve suas orações ouvidas pelo gran- de e poderoso Deus. Um anjo do Se- nhor fez esta afirmação a Cornélio: "As tuas orações têm subido para a memória diante de Deus".

Deus presta atenção às orações sinceras. Ele inclina seus ouvi- dos e ouve com atenção, misericória e amor. Em Jeremias 33.3 está escrito: "Clama a mim e responder-te-ei, e anunciar- te-ei coisas grandes e firmes que não sabes".

Deus escutou as orações daque- le humilde servo. O Senhor escu- ta as orações sinceras e atende, segundo sua vontade e graça. Deus é bom. Deus é muito bom, Deus é bom demais. Cornélio foi ouvido pelo Senhor. Que palavra inspiradora! Ela de- safia a orar!

Você tem tido uma sincera vida de oração?

3] Cornélio foi escolliido por Deus (v. 51

Cornélio foi vocacionado para uma gran- de e preciosa obra, O arijo do Senhor lhe disse: "Envia seus homens a Jope e man- de chamar Simào. que tem por sobreno-

me Pedro". Cornélio foi escolhido por Deus para trazer Pedro para pregar o evange- lho em Cesaréia. Ele obedeceu e mandou buscar a Pedro, Deus escutou Cornélio, mas Cornélio também escutou a Deus. quando foi vocacionado para uma missão especial.

Jope era a cidade de onde Jonas partiu, fugindo da vontade de Deus. Foi exata- mente daquela cidade que Deus trouxe Pedro para promover o avanço da sua obra em Cesaréia, Deus escolheu Cornélio para organizar uma necessária e abençoada "campanha" evangelística, O verso 24 diz que ele reuniu parentes e amigos íntimos, e convidou várias pessoas para ouvir a mensagem de salvação, Pedro pregou ali e a mensagem foi profundamente aben- çoada.

Louvado seja o Senhor, que escolhe seus filhos com propósitos missionários. Você tem valorizado o chamado de Deus para a sua vida?

Conclusão

A vida de Cornélio nos desafia. Ele foi elo- giado por Deus. foi escutado por Deus e foi escolhido por Deus para realizar uma missão gloriosa em sua cidade. É inspirador saber que Deus chama cada um de seus filhos para uma vida cheia de piedade, integridade, generosidade, ora- ção e simplicidade,

Ele também almeja elogiar cada um no dia final, dizendo: "Bem está servo bom e fiel! Foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei. Entra para estar eternamente com teu Senhor",

É inspirador, também, lembrar que Deus, como fez com Cornélio, escuta as orações de seus filhos, quando apresentadas a Ele com sinceridade e fé. Por último, é inspirador ainda saber que, a exemplo de Cornélio, somos escolhidos de Deus em Cristo Jesus para escutar seus desafios missionários e abraçá-los com amor,

O que será escrito em nossa biografia?

Deus nos ajude a deixar marcas bonitas na história para a sua glória!

o Rev. Valdir está pastoreando a S.

Paurs Presbyterian Church, em Newark, NJ, EUA (172, Lafayette St, Ist floor, Newark, NJ, USA, 07105)

Denise Lima e Luciana Gamberlíni

Co/eção de mini-livros com histórias de personagens bíblicos e dedicada ao público infantil ganha nova edição com embalagem diferenciada.

A coieção de mini-livros Aventuras da Biblia vai encantar ainda mais o pij- blico infantil. A Sociedade Biblica do Bra- sil desenvolveu um novo projeto gráfico para a série de 24 volumes, que englo- bou, além de uma diagramação mais moderna, a reformulação de todas as ilustrações das histórias, Além disso, foi desenvolvida uma embalagem diferen- ciada, que confere praticidade na hora de armazenar os mini-livros, Cada em- balagem reúne oito títulos da coieção. está à disposição do público a Série que reúne algumas das mais conhecidas histórias das Escrituras Sagradas: Noe, Moisés, Sansão, Davi, Daniel, Jonas, O Nascimento de Jesus e a Ovelha Perdida.

Produzida com tinta especial atóxica, a coieção Aventuras da Biblia adota em seus textos o critério da tradu- ção e não da adaptação. Ou seja, trala- se de uma tradução da Biblia feita espe- cialmente para crianças pequenas,Todoi os volumes contêm, em suas últimas páginas, a integra do texto bíblico da história abordada na Nova Tradução na Linguagem de Hoje,

O kit Aventuras da Biblia - Série 1 - é formado por oito mini-livros, no formato 6x8 cm. acondicionados numa caixa ilustrada em cores.

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A Denise e a Luciana sác assessoras de comunicação Sociedade Bíblica do Brasil

38 Novembrode2004

A nossa igre)a eslava realizando uma vigília numa sexta-feira e eu decidi ir. a despeito de ler trabalhado multo e dormido pouco naquela semana.

pelas tantas, o dirigente pediu que todos se ajoelhassem e que, depois de alguns instantes de oração silenciosa, dois irmãos orassem.

Eu . como a maiona dos irmãos, me ajoelhei e encostei a cabeça no assento do banco para começar a orar.

Não resisti e, antes mesmo que alguém começasse a orar. peguei no sono.

Após algum tempo (que eu não tinha noção de quanto), eu acordei com o rosto entre os braços

e. após me lembrar de onde eslava, não tintia coragem de levantar a cabeça e talvez descobrir

que tinha ficado sozinho dormindo no templo, uma vez que o silêncio era absoluto.

Depois de alguns segundos, para o meu alivio, uma irmã começou a orar e eu dei uma olhada

de rabo de olho para confimiar que todos continuavam de joelhos,

Para minha sorte aquela era a segunda oração e, depois disso, não sei porque, o meu sono passou.

k J)ídMçãjo prícípiiada, C4)

ARTIGO ^

A HORA E AGORA

Rev. Márcio Alexandre de Vasconcellos

"Mas vem a hora e chegou, em que verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espirito e em verdade'\ )o 4.24)

uma música cantada em muitas de nossas igrejas que tem, em uma de suas estrofes, a seguinte frase; "Se eu quiser adorar a Deus tenho de entender seu filfio".

Desde criança, tenho visto igrejas passando por dificul- dades no que diz respeito ao ministério da música. Onde esta a raiz deste problema? Qual será a causa principal destes sentimentos que. ao invés de trazerem "harmonia", têm trazido um "desafino total"?

Se realmente queremos ser adoradores, precisamos pas- sar por uma experiência concreta e real com Jesus. Passan- do por esta experiência, estaremos consequentemente apren- dendo a ser adoradores. Para sermos adoradores do tipo que o Pai procura, precisamos ser como Jesus, esvaziarmo- nos de nós mesmos e assumirmos a cruz, existe adoração a partir do momento que passamos pela experiência do auto- esvaziamento.

Adoração passa longe dos holofotes, microfones, equi- pamentos, até mesmo da técnica. Deus esta à procura de adoradores de "verdade", que vivam a verdade não no templo, mas em todos os lugares, pois Ele é "Espirito". Ser adorador é deixar ambições, desejos pessoais, opiniões pró- prias e assumir a posição de servo.

A hora é agora. Diante de tantas ameaças e tentações, precisamos nos posicionar, olhar para lesus. Ele não é o modelo da nossa adoração, mas o principal motivo. Fique- mos firmes diante da besta e dos dragões, e que nossa ado- ração seja dada somente ao Cordeiro de Deus.

Que todo louvor, glória, sabedoria, ações de graças, hon- ra, poder e força sejam dados somente a Jesus Cristo, agora e pelos séculos dos séculos. Amém!

o Rev. Márcio Alexandre é relator da Comissão de Música e Liturgia do Presbitério do Distrito Federal e pastor da 1" IPI do Distrito Federal

(O Estanàarie conta com 30 assinantes na ^-^ 1' IPI tio Distrito Federal) „, "

Ç.br; prmarcio©ipitlt.org.br

Estávamos fazendo uma celebração da santa ceia em nossa igreja e alguém teve a idéia de empregamios pães parecidos com os utilizados na ceia original. Eu estava no primeiro banco da igreja, quando recebi um pão parecido com aquele se usa para preparar beirute e, como vi que estava sendo distribuído um por fileira de bancos, deduzi que aquele pão deveria ser divido entre os irmãos de cada banco.

Olhei para o lado, venfiquei que tinha mais três irmãos comigo no banco e parti o pâoem quatro

pedaços, passando os outros três quartos para o imião do lado,

Coloquei todo aquele pedaço na boca e comecei a mastigar Enquanto sofna para mastigar

aquele monte de pão, que virava uma massa compacta em minha boca, percebi que os

demais irmãos apenas retiravam um pequeno pedaço e passavam o restante adiante.

O mais dificti foi tomar o vinho, pois não havia espaço para ele. Demorei vários minutos para

mastigar e engolir todo aquele pão.

O dirigente da ceia me obsen/ava com um somso no canto dos lábios enquanto conduzia a reunião e, para minha sorte, não me pediu para orar

J)ídMçaJ3 prídpctajdjL Cl)

Quando jovem, participei de um grupo de evangelização que se chamava VAE (Vamos Anunciar o Evangelho), que era composto por pvens do Presbitério do Ipiranga e também de outras igrejas, que tinha por objetivo evangelizar em pequenas cidades e em bairros mais afastadosdacidade.

Estávamos celebrando o culto de encerramento de um dia de evangelização num bairro de São Paulo e eu (como bom fanseu) mais uma vez estava no pnmeiro banco da igreja e sozinho. Estávamos no momento de louvor e o grupo musical de uma igre)a local eslava conduzindo a adoração Vez por outra, um dos componentes do grupo incentivava a congregação com palavras de ordem do tipo; "Quem quer adorar a Deus comigo hoje?" ; "Quem entregou sua vida a Jesus?" A cada pergunta a congregação se levantava e respondia emocionada, Ocorreque.numadessasinten/enções, ele perguntou; "Quem aqui NAOacreditaquenosso

Deus è poderoso?" ,^ , , ,

Não seiseaintençãodeleerade fazer uma "pegadinha"com algum d.straido,masofaloe

que, naminhaemoção.comoeu não percebioNÂOdafrase.levanteidumpulodo banco, com a mão levantada e dizendo. "Eu^

Oconjuntoquase parou delocare.diantedos olhares assustadosdoscomponentesdogrupo de louvor, eu percebi que tinha alguma coisa errada,

Depoisde alguns segundos,de.umaolhadaparalráseverifiquequeapenaseuestavadepee com a mão levantada.

Nesse instante,odirigentemedisse;1mião,eupergunte.quem aqui NAO acredita

que nosso Deus è poderoso", a que eu respondi, vermelho como um pimentão: "Claro que eu acredito", eme sentei. A partir dali, eu era sempre o último a responderas perguntas.

(Os três casos relatados ocorreram com o Presb. Alexandre Cano, da IPI do Jabaquara, em São Paulo, SP Esperamos que. com Isso, mais leitores se sintam encorajados para relatarem casos" em que foram os protagonistas.)

AVISO IMPORTANTE AOS LEITORES

^^=r::.z.;::,:;-ío pa. a

rerrs?o,rbra:as, pa. es,a coluna pa,a o se,„in.e e„de,e,o: R.a Jaci-endi, 91. aplp, 123 A, 03080-0000 - Sao Paulo. SP- Dauloproenca@bol.com.br

^ pauloproenca@bol.com.br

Por Rev, Paulo Sérgio de Proença

Professor do Seminário Teológico de São Paulo

Novembro de 2004 39

111 ANOS SERVINDO AJ

ARTIGO

A POLÍTICA DE DEUS

Presb. Odair Martins

A política é uma referência permanente em todas as dimensões do nosso cotidiano na medida em que este se desenvolve como vida em sociedade,

Embora o termo "politica" seja muitas vezes utilizado de um modo bastante vago. é possível precisar seu significado a partir das experiências históricas em que aparece envolvido,

Em 1 984. após vinte anos de presidentes impostos pelos militares, milhões foram às ruas em comícios por todo o pais na memorável "Campanha das Diretas" para se manifestarem pela eleição direta, secreta e universal do presidente da república,

Este breve recorte da história recente do Brasil elucida exemplarmente o significado da política por meio dos movimentos que visam interferir na realidade social a partir da existência de conflitos que não podem ser resolvidos de nenhuma outra forma,

A politica surge junto com a própria história, com o dinamismo de uma realidade em constante transformação que continuamente se revela insuficiente e insatisfatória, e que não é fruto do acaso, mas resulta da atividade dos próprios seres humanos vivendo em sociedade, que, portanto, têm todas as condições de interferir, desafiar e dominar o enredo da história. Entre o voto e a força das armas está uma gama variada de formas de ação desenvolvidas historicamente que visa resolver conflitos de interesses, configurando assim a atividade políti- ca em sua questão fundamental: sua relação com o poder.

Afinal, a "politica" serve para atingir o poder? Ou então seria a "politica" simplesmente a própria atividade exercida no plano desse poder? As eleições - ou as armas - servem para confirmar ou para transformar ?

Mas um outro conjunto em que a mesma palavra manifesta-se claramente de um modo diverso. Quando se fala da politica da igreja, isso não se refere apenas às relações entre a igreja e as instituições politicas, mas à existência de uma politica que se expressa na igreja em relação a certas questões como a miséria, a violência, etc,

Em primeiro lugar, tenho de dar a mão à palmatória! Os irmãos das trevas são mais prudentes que os da luz; eles têm mais conhecimento da politica do que nós. Por outro lado, entre os chamados bons evangélicos são poucos os que gostam de política. A maioria dos evangélicos não entende nada das coisas do povão. Certo líder evangélico brasileiro disse o seguinte: "Não me envergonho do evangelho de Cristo, mas morro de vergonha dos evangéli- cos".

Mas os políticos nos descobriram. Somos um filão considerável de mais ou menos 1 5 % da população brasileira, para nossa vergonha. Segundo alguns estudiosos, bastariam apenas 2 % organizados de uma população para promover uma revolução social. Nas últimas eleições, os candidatos do medo e da esperança ficaram atentos a tudo isso e entraram na avenida, sambando em carnaval temporão, ao som da marchínha tradicional: Glória . Glória e Aleluia . Para os evangélicos que aceitam entrar na política, o ritmo do reino de Deus tem de ser outro: os princípios éticos inegociáveis do evangelho de Cristo não comportam físiologismos e nego- ciatas em nenhum momento.

Devemos entender que não uma igreja evangélica no Brasil. Existem muitas igrejas evangélicas. Entretanto, o mais importante é o que Deus exige e espera de nos. O apóstolo Pedro disse que devemos ter uma conduta exemplar ( 1 Pedro 2.12). Escreveu que é a vontade de Deus que, pela prática do bem, façamos emudecer a ignorância dos insensatos. Honestida- de não é apenas a melhor politica - é a politica de Deus.

Em segundo lugar, não duvida de que a consciência da própria dignidade vai crescendo nos grupos desfavorecidos, assim como a progressiva superação do individualismo, abrindo- nos à vivência da co-responsabilidade em promover o bem do próximo. Do que adianta alguém se eleger para algum cargo politico, se não tiver o compromisso com o bem comum, a partir dos excluídos? Isso obriga-nos a repensar o nosso pais e a realizar mudanças indispensáveis para que todos tenham acesso a condições de vida digna. Há, portanto, uma exigência de conversão pessoal diante de Deus e das injustiças sociais, que nos leve a lutar para promover os milhões de concidadão que padecem miséria e fome, enfermidades, desemprego e analfabetismo,

"A melhor maneira de corromper a sociedade é exatamente ensiná-la a respeitar o que pensa igual e a desmerecer o que pensa diferente."

O Odair é presbítero da IPI de Podo Feliz, SP

fO Esíandarte conía com J4 assxnmXez m IPI de Porto Feliz)

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Convocação da Assembléia Geral Extraordinária da IPI

do Brasil

De ordem do senhor presidente, Rev. Assir Pereira, convoco a Assembléia Geral da IPl do Brasil para se reunir extraordinariamente no próximo dia 26 de janeiro, quarta-feira. às 1 8h00, no templo da 1 ' IPI de Sorocaba, à rua XV de Novembro, 256. em Sorocaba, SP, a fim de homologar o novo texto da Constituição da IPI do Brasil.

Rev. Gerson Correia de Lacerda Secretário Executivo

Convocação da Assembléia Geral Ordinária da IPI do

Brasil

De ordem do senhor presidente, Rev Assir Pereira, convoco a Assembléia Geral da IPI do Brasil para se reunir ordinariamente no próximo dia 26 de janeiro, quarta-feira, às 20h00, no templo da 1 ^ IPI de Sorocaba, à rua XV de Novembro, 256, em Sorocaba, SR

A reunião terá inicio com culto de abertura, encerrando-se no sábado, dia 29, com culto programado para as 20hOO,

Rev. Gerson Correia de Lacerda Secretário Executivo

presbitério de Sorocaba

tos, sendo: a) ^''^'^^'"/^ "^/o orrente ano; c) rein-

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40 Novembrode2004

Resumo da ata da 2^ reunião extraordinária do Presbitério de Sorocaba

Ata da 87'' Reunião do Presbitério do Ipiranga [Extraordinária]

DATA E LOCAL: 18/9/2004 no templo da V IPI de Sorocaba, SR PRESIDENTE: Rev- Semião Ladeira. SECRETÁRIO: Presb. Elineu Teixeira Calado. MINISTROS PRESENTES: André Luiz Paes, Aparicio Soares Carvalho, Carlos Aparecido de Lima, Edson Alcântara, Fernando Sousa Lyra, Gessé Moraes de Araújo, Isaias Vargas Riveira. Jaqueline Regina Paes Ribeiro, lefferson Carriello do Carmo, Jonas de Araújo, José Butturi, José Corrêa Almeida. José llson Venâncio, Lysias Oliveira dos Santos e Semião Ladeira; IGREJAS PRESENTES; 1' IPI de Sorocaba (Wagner de Souza Arruda), 3' IPl de Sorocaba (João Novaes do Amaral), 4^ IPI de Sorocaba (Elineu Teixeira Calado), 5^ IPl de Sorocaba (Acir Vaz de Brito). 6' IPI de Sorocaba (James Baptista). 8' IPI de Sorocaba (Aumer Ênio Pessoa). IPI do Bairro Cedrinho (Silas da Silva Rodrigues), 1 1* IPI de Sorocaba (Nelson Zacarias Júnior), IPI de Alumínio (Onésimo de Faria), IPl de Salto (Manoel Paes). IPl de Ibiúna (Nestor Pedroso de Oliveira) e 2* IPl de Ibiúna (Adalziro Antonio de Camargo), MINISTROS AUSENTES; Aggeu Mariano da Silva e José Ausberto Bressane. PAUTA DA REUNIÃO; 1 ) Apreciar o relatório do tutor do Rev. Nenrod Douglas de Oliveira Santos. 2) Votar o Projeto de Reforma da Constituição da IPIB. 3) Apreciar o documento da Secretaria Presbiterial de Ação Social e Diaconia. 4) Reunião da Assembleia Geral da IPIB, a realizar-se na 1 ^ IPI de Sorocaba, em janeiro de 2005. 5) Secretária Presbiterial de Açào Social e Diaconia, solicitando parecer do Presbitério de Sorocaba, referente à criação da Associação Bethel - Ação Social e Diaconia de Sorocaba. PRINCIPAIS RESOLUÇÕES: 1) Reabilitar gradativamente o Rev. Nenrod Douglas de Oliveira Santos, sendo: a) Admissão a Santa Ceia a partir desta data; b) Concessão de licença para pregar a partir de outubro do corrente ano: e c) Reintegração do ministério a partir de novembro do corrente ano. 2) Aprovar a reforma da Constituição da IPIB em todos os seus artigos, exceto o artigo 81.3) Arquivar os documentos da lavra do Secretário Presbiterial e do Presidente do Presbitério datados de 2 1 /6/04 e 1 5 e 28/08/04. Quanto ao documento datado de 26/06/04. da Secretá- ria Presbiterial enviado à diretoria executiva do Presbitério, entende-se que: a) As providências que deveriam ser tomadas na ocasião pelo Presidente do Presbitério e não o foram, deram causa aos documentos que estão sendo arquivados, b) Devido à relevância do projeto, que o mesmo seja avaliado de maneira mais detalhada na reu- nião do Presbitério do dia 1 6/1 0/04, 4) Nomear comissão para coordenar a hospeda- gem da Assembleia Geral da Igreja que se realizará no período de 26 a 30 de janeiro de 2005 na T IPI de Sorocaba: Relator: Presb, Elineu; membros; Rev. Fernando. Rev, Edson, Rev^. Jaqueline, Presb. James e Presb, Valter Nielsen.

Presb. Wagner de Souza Arruda, Secretário Executivo

DATA, HORA E LOCAL; 13/03/2004, às 09fi20min na IPI de Vila Moinho Velho. MESA; Presidente; Rev, Esny Cerene Soares; Secretário; Presbítero Moisés Barboza. VERIFICAÇÃO DE PRESENÇA: MINISTROS PRESENTES; Adilson de Souza Filho. Cornélio de Castro Zillner. Douglas Nassif Cardoso. Eber Cocareli, Eliel Martinez de Lima. Esny Cerene Soares. Hilder Campagnucci Stutz. Israel Rodrigues do Nascimen- to, Jair Ribeiro de Mello, Leontino Farias dos Santos, João Alves Filho e Misael Barboza, IGREJAS PRESENTES: Cambuci Presb, Dercy Soares dos Santos: Ebenézer: Presb. Raimundo Alves de Souza; Ipiranga Presb. Kleber Dias do Prado; Jabaquara - Presb, Moisés Barboza; 1 ^ da Saúde: Presb, Sérgio Ricardo Alves; Sacomã - Presb. Ricardo Helmuth Benedetti; Vila Dom Pedro I: Presb. João Américo dos Santos e Vila Moinho Velho - Presb. Ismael Candido de Melo. MINISTROS AUSENTES: Assir Perei- ra. Éber Ferreira Silveira Lima. Jairton Barros de Melo, Jaziel Fausto Botelho. Tiago Escobar de Azevedo e Valdomiro Pires de Oliveira. IGREJA AUSENTE; Americanõpolis. Havendo quorum o presidente declarou aberta a reunião, DEVOCIONAL: Dirigida pelo Rev. Éber Cocareli, LEITURA E APROVAÇÃO DA ATA ANTERIOR; Lida e aprovada a ata da 2' sessão da 86' reunião, ocorrida em 06/12/20O3.RESOLUÇÕES: 1 - Depois de cumpridas todas as exigências constitucionais, resolve-se receber o Rev, José Nilton Lima Fernandez, proveniente da Igreja Assembléia de Deus, como minis- tro da I.RI. do Brasil. Após ter tomado assento, o Rev, Nilton foi colocado em dispo- nibilidade ativa. 2 Não realizar o exame previsto na Constituição da IPIB, com vista à licenciatura da Missionária Adriana de Almeida Machado, devido a não apresenta- ção de documentos complementares exigidos pelo Presbitério. 3 Dar ciência às igrejas quanto ao parecer apresentado pela Comissão Executiva da l,RI. do Brasil, sobre a base financeira de cálculo para contribuição mensal à Assembléia Geral. 4 - Acolher os esclarecimentos dado pela presidência sobre a visita feita ao Rev. Jasiel Fausto Botelho; Manter o ministro em disponibilidade ativa; Notificá-lo sobre suas responsabilidades eclesiásticas quanto a participação nas reuniões e apresentação de relatório anual de suas atividades pastorais. 5 - Aprovar o livro de Atas e os Atos do Conselho da I.RI, de Americanópclis, com as observações registadas no próprio livro, LEITURA DA ATA: Lida e aprovada, sem observações. ENCERRAMENTO: às 1 5h45min, com cântico da 1' estrofe e como do hino "Um Pendão Real", oração e bênção pelo Rev. Esny Cerene Soares.

Presb, Moisés Barboza, secretário

A TODOS OS PRESBITÉRIOS

Planilha de Estatística

Ja encaminhamos, no dia 3 1 de agosto passado, o disquete com a planilha de informações estatísticas da IPl do Brasil, Ela foi preparada pela Assessoria de Estatística e Estado Espiritual em conjunto com a Comissão Executiva da Assembléia Geral da IPI do Brasil,

Ela deverá ser preenchida cuidadosamente a partir das informações das igrejas locais a serem recebidas pelos nossos presbitérios em suas reuniões ordinárias deste final de ano de 2004.

Solicitamos que a planilha preenchida seja encaminhada ao Escritório Cen- tral da IPl do Brasil, impreterivelmente, até o dia 31 de janeiro de 2005.

por carta (rua Amaral Gurgel, 452, sobrelo)a^ V.laBuarque.São Paulo^ SP CEP 01221-000) ou e- mail (esc@ipib-org).

Resumos de Atas

No ano passado, conseguimos publicar em O Estandarte um Caderno de Atas de quase todos os presbitérios da IPl do Brasil. Somente dois de nossos 51 presbitérios deixaram de nos enviar seus resumos de alas. Em 2005. desejamos publicar um Caderno de Atas sem nenhuma lacuna. Será uma grande vitória termos as atas de todos os nossos presbitérios. Nosso apelo é para que sejam encaminhados, impreterivelmente, todos os resumos de atas ao Escritório Central até o próxim^dia 31 de janeiro de 2005.

Por carta {rua Amaral Gurgel, 452. sobreloja^ vía Buarque. São Paulo^ SP CEP 01221-000) ou e- 'fnail (esc@iP'b org).

Rev. Gerson Correia de Lacerda Secretário Executivo

Novembro de 2004 41

111 ANOS SERVINUU A lUhíEJA

NOTAS DE FALECIMENTOj Ana Carolina Venâncio do Carmo

"E Ele enxugará dos olhos toda a lagrima..."

Foi com muito pesar que a IP! do Quilómetro Dezoito, em Osasco. SP. recebeu a noticia do falecimento de jovem Ana Carolina Venâncio do Carmo.

Nascida em Salto. SR no dia 22/1 2/1 977, filha de Nilsinéia Venâncio do Carmo e Clóvis Vitoriano do Carmo, neta materna de Alzira Venâncio e Pedro Venâncio, fale- ceu em Osasco, SR no dia 1 5/6/2004, de parada cardíaca.

O oficio fúnebre foi dirigido pelo Rev Daniel Adriano dos Santos, pastor da igreja.

Ana Carolina deixou uma filhinha de 2 anos, Júlia Roberta, um grande vazio no seio da familia e muita saudade na Igreja do Quilómetro Dezoito, onde fez sua pública profissão de e da qual era membro.

Oramos para que a familia sinta sempre a presença amiga, consoladora e confortadora do Santo Espirito de Deus,

Presba. Lídia Santos Lima dos Reis, secretária do Conselho

Helena Caldeira de Andrada e Silva

No dia de setembro de 2004, nossa preciosa irmã Helena Caldeira de Andrada e Silva foi recolhida à sua eterna morada.

Dona Helena nasceu em Florianópolis, SC, filha de Gílette e Patrício Caldeira de Andrada. Casou-se com Ernâni Born da Silva e teve 4 filhos. 7 netos e um bisneto.

Durante toda a sua vida participou ativamente das programações da Sociedade de Senhoras; foi diaconisa e teve importante participa- ção na organização da IPI do Estreito. SC.

Trabalhou também junto à AEBAS (Associação Evangélica Beneficente de Assis- tência Social).

Até o seu falecimento, continuava frequentando ativamente os cultos da IPI do Estreito, sendo também representante da Sociedade Bíblica do Brasil,

Oficiaram seu sepultamento os Revs. Lucas Araújo Piinder e Cássio Eduardo Buscaratto, contando com a participação de representantes de outras igrejas da cidade.

Seu exemplo e testemunho continuam falando alto e influenciando toda a nova geração da nossa igreja, que cresceu ouvindo as histórias de Dona Helena.

Rev. Lucas Araújo Púnder, pastor da IPI do Estreito. 5C

Presb. Teodoro Pereira de Carvalho

A IPI Filadélfia, em Santo André, SR chora a partida do Presb. Teodoro, falecido em 1 3/9/2004 aos 79 anos.

Era um homem de oração, Não deixava de orar pela igreja, pelo conselho, pelos governantes, etc. Gostava de ler a Bíblia, transcrever textos bíblicos e enviá-los a amigos. Não sabia o que era inimizade. Era assíduo na escola dominical. Na empresa em que trabalhava era muito querido pelos patrões e colegas. interrompeu seu trabalho quando sucumbiu ante a enfermidade,

O Presb. Teodoro nasceu em 24/ 1 1 / 1 924. Professou sua na IPI de Utinga. em 30/1 2/1 962. perante o Rev, iosé Ferreira Filho. Casou-se em 20/4/1 954 com Maria Silva de Carvalho, com quem teve 5 filhos; Edna, Eunides. Edvan. Edson e Eli, Os filhos professam a mesma no Senhor Jesus Cristo, seguindo o exemplo dos pais. O Presb. Teodoro deixou ainda genros, noras e netos,

O oficio fúnebre, no templo da IPI Filadélfia, onde ele foi presbítero por longos anos. foi dirigido pelo Rev. Abimael Lara. ao lado do Rev. Amós de Oliveira Costa, Compareceram, ainda, cerca de 30 pastores de diversas denominações.

à familia enlutada as condolências de toda a IPI Filadélfia,

Rev. Abimael Lara

Romilda Ribeiro de Oliveira

O Senhor nos recomendou: "Brilhe a vossa luz dian- te dos homens". Assim foi a vida da irmã Romilda: uma luz resplandecente durante 87 anos. Nascida em Rancharia, SP em 1 4/9/1917 veio a falecer subitamen- te, enquanto dormia, quando visitava a familia do seu neto, em Brasília, no dia 1 1/9/2004. Seu sepultamento ocorreu em Santo André, SR local onde residia atual- mente. Filha de Arnolfo Ribeiro de Castro e da Diac. Orminda Santana de Castro, foi casada com Benedito Soares Oliveira, com quem teve 3 filhos; Aílton, Ailce e Nilton. Irmã mais velha de 1 2 irmãos, teve 9 netos, 6 bisnetos e 2 tataranetos. Viúva aos 27 anos. morou muitos anos com sua nora Satsiko e seus netos Wellington, Washington e Nilciane. os quais ajudou a criar.

A irmã Romilda passou por várias igrejas presbiterianas independentes: lepê, SP; Martinópolis. SP; Presidente Prudente, SP; Paraguaçu Paulista. SP; Assis , SP; Assai, PR; Ponta Grossa, PR; e 3' IPI de Santo André, SR Teve vida de testemunho, de desprendimento em oferecer seus préstimos, em compartilhar o evangelho, em falar de Jesus e em orar pelas enfermidades ou pelos corações abatidos. Era amável no trato com as crianças, mas firme e contundente na advertência e correção. Era sincera, boa e verdadeira. Amou seus familiares e amigos e as igrejas por onde passou, tendo um carinho especial por seus pastores.

Como sempre dizia: tinha o primeiro ano do "grupo do sitio", mas fez o curso de auxiliar de enfermagem com muito custo. Trabalhou muitos anos como "parteira" e gostava de trabalhar na maternidade do hospital.

Rev. Sérgio Paulo de Almeida, pastor da 3' IPI de Santo André, SP

Francisca Correia Gois

Às últimas horas da tarde do dia 27/9/2004. partiu para a glória do Senhor a nossa querida irmã Francisca, viúva do irmão Manoel de Castro Gois. de saudosa me- mória.

Nascida a 26/5/1 919, com 85 anos, teve uma vida pautada nos ensinamentos bíblicos, dividindo seu tem- po entre o lar e a igreja, deixando a marca do seu traba- lho nos diversos departamentos, especialmente na an- tiga Sociedade de Senhoras.

Constituiu a seguinte família: Eizenir, casada com o Presb, Manoel Portela; Cleano, casado com Rita de Cássia; Israel, casado com Vilaci; Boanerges, casado com Vanílza; Marcos, casado com Elizabete; Cristina, casada com Lúcio; e Ana Lúcia, casada com Evandro; além de grande número de netos e bisnetos,

O velório aconteceu no cemitério Parque da Paz, onde se realizou o sepultamen- to no dia seguinte.

Esteve presente grande número de irmãos, amigos e os Revs, Gilberto Morais. R. Rogério, Carlos Queiroz. António Barbosa e Francisco Ferreira Nunes, que presidiu o ofício fúnebre.

Pedimos ao Senhor as consolações do Espírito Santo aos corações daqueles que forma esta grande familia.

Carlos Morais e Silva, presbítero da la IPI de Fortaleza, CE

Presb. Elias Antônio da Silva

Faleceu em Bofete, SR no dia 5/9/2004, o Presb. Elias Antônio da Silva, nascido em Guarei, SR em 26/10/1923, Deixou a esposa. Rosa Muniz da Silva, e os filhos; Alceu, Darci. írcio. Alcindo, Elizeu, Elias Filho, Denilce e Anderson, além de 1 2 netos e 5 bisnetos.

Ele foi presbítero da IPI de Bofete por longos anos. Em decorrência disso, foi-lhe outorgado o título de Presbítero Emérito.

Oficiou no seu sepultamento o subscritor desta nota.

Rev. Florisval Carbona Costa, pastor da IPI de Bofete

42 Novembro de 2004

S SERVINDO A IGREJA

Eduardo Pereira Braga (Dudu)

No dia 4/9/2004, vitima de um assassinato brutal, morreu ojovem Eduardo Pereira Braga (carinhosamente chamado Dudu). Ele pertencia a uma tamilia tradicio- nal da IPI desta região e era membro atuante da 1^ IPI do Distrito Federal. Deixou em nossa igreja, entre mui- tas outras marcas, a dedicação à música. Dudu tocava contra-baixo no ministério de louvor e cantava o tenor no coral Castelo Forte. Era um jovem simples e amigo de lodos. A igreja tem experimentado momentos de intensa saudade, juntamente com seus familiares e namorada.

É muito dificil para um pastor despedir-se de um membro tão jovem, querido e atuante como era o Dudu e nas circunstâncias como tudo aconteceu. A nossa juventu- de, sempre alegre e faceira, está muito abalada. Porém, todos estamos confiantes no consolo que do Espirito Santo está proporcionando, pela infinita graça do Senhor. Deus está trazendo de volta a alegria de cantar e a igreja vem recuperando a celebra- ção, Para toda a juventude, não somente da 1 ' IPl do DF, mas de todo o Brasil, fica o exemplo do Dudu: jovem comprometido com o reino de Deus. dedicado ao Senhor, que soube aplicar em sua vida as recomendações da palavra de Deus ("Lembra-te do teu criador nos dias da tua mocidade..." - Ec 12.1).

Sabemos que a violência tem assolado o nosso pais e. lamentavelmente, chegou até nós. Mas, diante de todas estas coisas, somos mais que vencedores por meio de Cristo Jesus. Pois estamos convictos de que nem a morte poderá separar-nos do amor e Deus, que está em Jesus Cristo.

Neste momento, familiares, igreja e pastores se juntam em uma expressão de fé: "Deus o deu, Deus o tomou. Bendito seja o nome do Senhor", Pelo tempo de convivên- cia entre nós. rendemos graças a Deus pela vida tão preciosa do Dudu! Ao nome de Jesus seja a honra e a glória, hoje e sempre. Amém!

Maria de Oliveira Martjns

Nasceu em Lençóis Paulista. SP, no dia 21/7/1 93 5. filha de João Paulo de Olivei- ra e Maria F. do Prado Oliveira. Professou sua em 7/12/1952 perante o Rev Francisco Guedelha. Casou-se com Elias Martins em 31/7/1954. Deixou quatro fi- lhos: Loide, Haroldo, Elizete e Ivan Augusto, além de genros e noras, sete netos e uma bisneta.

Enquanto teve saúde, participou ativamente das atividades da nossa igreja. Entre- tanto, há mais de dez anos, foi acometida de grave enfermidade que lhe causou profun- da debilidade física. Neste período de grande luta, manteve firme sua fe em Jesus.

No dia 9/6/2004. aos 68 anos, aprouve ao soberano Deus chama-la ao descanso eterno para as bênçãos eternas lhe dar. _

O ofício fúnebre foi realizado na IPI de Lençóis Paulista pelo Rev. lairo Jerónimo

de Campos. . .

Agradecemos a Deus pela sua vida, pelo exemplo que foi como mae batalhadora, honesta, corajosa e serva fiel. Deus conforte nossos corações. "O Senhor a deu; o Senhor a tomou; bendito seja o nome do Senhor" ()ó 1 .21 ),

Loide Rodrigues Martins Beviláqua

Martlia Araújo Borges

Faleceu no dia 19 de julho de 2004. às 22h30, a minha querida mãe.

Nosso bom Pai a chamou com todo carinho, pois

não deu nem um gemido.

Era presbiteriana independente de coração, desde o seu nascimento, no dia 1 3 de janeiro de 191 3. Por- tanto, tinha completado 91 anos de existência.

José Araújo Vieira, filho

NOTAS DE FALECIMENTO

Maria Martins Carrenho

Em 5/7/2004, com 88 anos, foi elevada ao trono de glória a nossa irmã Maria Martins Carrenho.

Nascida em 15/1/1916. em Amparo, RJ, era filha de Virgínia Maria de lesus e José Joaquim Martins

Sempre foi membro atuante da IPI de Casa Verde, em São Paulo, SP, onde exerceu sua vocação como diaconisa por muitos anos.

Casada com o saudoso Presb. Barnabé Carrenho Ruiz. da IPI de Casa Verde, deixa seus filhos: Diac. Olinda Carrenho de Moraes Sócio e Rev, Paulo Carrenho Martins. Deixou, ainda. 10 netos e 8 bisnetos.

A irmã Maria deixa saudades e um grande exemplo de e dedicação ao trabalho do Senhor que ficará na memória de todos quanto a conheceram. Mesmo em avança- da idade, sempre procurou continuar ajudando as pessoas em sua vocação diaconal, que somente a enfermidade, nos seus últimos anos de vida, a impediu de continuar Agora, está a desfrutar das bênçãos prometidas a todos quanto amam a Deus e professam a Jesus Cristo como único Senhor de suas vidas.

Rev. Salomão Silva Neto

Sebastião R. da Silva

Faleceu, em 24/6/2004, com 7 1 anos. o nosso que- rido irmão Sebatião.

Professou a perante o Rev. Edson Avelino da Sil- va, tornando-se membro da IPI de Fernandópolis. SR Foi aluno assíduo da escola dominical, leitor e assinan- te de O Estandarte. j

Deixa viúva nossa querida irmã em Cristo Lourdes Lemos da Silva.

Deus continue confortando seu coração, bem como de seus filhos e netos. r u €■ a'

■■Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim. diz o Espirito, para que descansem das suas fadigas, pois as suas obras os acompanham" (Ap 14.13).

Oficiou no sepultamento o Rev Edson Avelino da Silva.

Ozias Júlio de Carvalho, agente de O Estandarte da IPl de Fernandópolis, SP

llone Gúther

Em 31/8/2004, faleceu a irmã llone. nascida em 19/1 1/1926. Oriunda da Igreja Luterana, era membro da 2a IPl de Curitiba. PR. desde 1993.

Era extremamente amiga, carinhosa e solidária. Durante os anos em que pertenceu à nossa igreja, con- quistou a amizade de todos, com seu jeito simples e espontâneo.

Amava a obra de Deus e participava de todos os eventos da igreja, Sua residência possui um salão espe- cal. onde eram realizados, durante a semana, ^^'f ,^ ^ .'^^ '^^^^ .^.^ , ^ni

Era viúva de Felício Camatt, e teve 3 filhas: Arlete (falecida). Elizabeth e An,

Frances mais 4 nelos e um bisneto. j c i ^

mZ seu sepul.a.en.o os Rev. Sérgio Paulo Frazão, losue Soares da Silva e

Alessandro Richter.

Presb. Salomão Bueno da Silva, agente de O Estandarte da 2a IPI de Curitiba. PR

Novembro de 2004 43

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