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in 2015

https://archive.org/details/oestandarte1173igre

ÓRGÃO OnclAL DA IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE DO 8RASIL

ARVORAIOESTANDARTEÀSGENTES(lsaías62.10)-PELACOROAREAL DO SALVADOR

Exemplar nvulso RSS.OO

Campanha Nacionipl de

Missões

Durante todo o mês de mar- ço, nossas igrejas estarão empenhadas na promoção da Campanha Nacional de Mis- sões. Nosso alvo é arrecadar R$ 150.000,00. Com o em- penho de todas as igrejas, pela graça de Deus, ele have- rá de ser ultrapassado. PÁGINA 32

Convocações oficiais

A Comissão Executiva da As- sembiéia Geral terá reunião nos dias 27 e 28/3/2009. A Asso- ciação Bethel e a Associação Evangélica Literária Pendão Real estão convocadas para o dia 28/3/2008. Todas as reu- niões serão no Escritório Cen- tral da IPI do Brasil. i PÁGINA 6

Pastoial de Negritude

o Conselho Latino America- no de Igrejas (CLAI) promo- veu importante reunião para reconstrução de sua Pastoral de Negritude. O evento acon- teceu em São Paulo, SP. nos dias 24 e 25/1/2009. PÁGINA 23

R^Miarização de imóveis

Uma mudança na legislação estadual de São Paulo ofere- ce oportunidade para regula- rização de imóveis de institui- ções religiosas. O Rev. José Carlos Vaz de Lima deu en- trevista sobre o assunto. ••PÁGINA 9

Aniversário de igrejas

Jardim Califórnia, Osasco, SP - 38 anos Vila Carrão, São Paulo, SP - 49 anos Casa Verde, São Paulo, SP - 60 anos Central de Prudente. SP - 80 anos

I

adquire nova propriedade

Em cumprimento a decisão da Assembléia Geral da IPI do Brasil, a Fundação Eduardo Carlos Pereira, entidade mantenedora da educação teológica de nossa igreja, acaba de adquirir belíssima propriedade de 65 alqueires paulistas (cerca de 1.500.000 metros quadrados), em Santa Isabel, nas proximidades de São Paulo, SR Pelo tamanho da propriedade, poderemos ter ali não a Faculdade de Teologia, mas também outras faculdades, além de centro de convenções e outros projetos da IPI do Brasil.

i

Consultqjie

Missão

Transcuttural

A IPI do Brasil, através do seu Ministério da Missão, hospedou importante Consulta de Missão Transcultural. Foi nos dias 2 a 5/2/2009, no Acampamento Cristo é Vida, em Arandu, SR Estiveram representadas as igrejas presbiterianas de Gana. do Egito. dos Estados Unidos e do Brasil. Existem boas perspectivas de estabelecimento de parcerias entre essas igrejas para a realização de tra- balho missionário. MPÁGINA 26

Falecimentos

Mis-Edíth Troqueze Rev. Alírio

Camilo

No dia 16/11/

2008, faleceu a Mis. Edith Troquez, que serviu na Missão Evangélica Caiuá durante 49 anos, ao lado de seu marido, Rev. Benedito Troquez. No dia 14/2/

2009, faleceu o Rev. Alírio Camilo, consa- grado pastor da IPI do Brasil, que exerceu longo e profícuo ministé- rio em várias igrejas de nossa denominação.

14 PÁGINA 58

NOV9S Igrejas

No dia 4/1/2009, o Presbitério do Ceará organizou mais uma igreja. É a IPI de Colónia, Fortaleza. A nova Igreja conta com 60 mem- bros e possui estrutura física com- pleta. É fruto do trabalho da 1^ IPI de Fortaleza. No dia 24/1/ 2009, o Presbitério Freguesia or- ganizou a IPI de Caleiras, SP, com 51 membros. É fruto do trabalho da IPI de Vila Brasilándia. PÁGINA 20

lempiQ iPí de Coioma

EDITORIAL

fracasso

índice

REV. GERSON CORREIA DE UCERDA

Na IPI do Brasil, março é o mês das missões, Nosso Dia Nacional de Missões é 28 de fevereiro, em homenagem ao Rev. Caetano Nogueira Júnior. Mas é durante o mês de março, em todos os domingos, que nos- sas igrejas são desafiadas e in- centivadas a se engajar no tra- balho missionário.

Neste ano, um ingrediente especial no mês das missões. Estamos também celebrando, em nossas igrejas, presbitérios e sínodos, o V Centenário do Nascimento de João Calvino. E!e não nasceu no mês de março. Seu nascimento ocorreu no dia 10 de julho de 1509. Mas, na biografia de Calvino, existem fatos que ligam a sua vida ao traba- lho missionário no Brasil, E esse fato, coincidentemen- te, aconteceu no mês de março.

Foi em março que foi rea- lizado o primeiro culto pro- testante na América (10/3/ 1557). Foi em março que foi celebrada pela primeira vez, em todo o continente americano, a Ceia do Se- nhor de acordo com a liturgia reformada (21/3/ 1557),

Esses dois cultos foram re- alizados no Brasil e foram dirigidos por pastores mis- sionários enviados por João Calvino ao nosso pais.

Na edição de fevereiro, o

Rev. Eduardo Galasso Faria es- creveu importante texto a respei- to desse assunto, relembrando a heróica história desses notá- veis acontecimentos.

Existe um detalhe nessa histó- ria que merece a nossa atenção. O Rev. Galasso mencionou em seu artigo que esse primeiro empreendimento missionário protestante desenvolvido em nosso continente não prosperou. De fato, fracassou. Na verdade, fracassou tragicamente. Alguns dos participantes desse proieto missionários foram mortos. Tor- naram-se os primeiros mártires protestantes da América, no dia 9/2/1558,

O Rev. Galasso assim descre- veu o martírio:

"Ao saber da sentença, Jean du Bourdel recusou os conselhos para recuar, pois, "se acorremos ao Senhor Jesus... ele nos assis- tirá consoante a sua promessa. Coragem, pois, meus irmãos!" Em grilhões, com pesos aos pés, cantou Salmos, tendo pedido para orar de joelhos antes de ser asfixiado e lançado ao mar. Matthieu Verneuil indagou porque estava sendo executado. Então, orou: Deus, pela causa de teu filho Jesus Cristo e pela defesa da tua santa Palavra hoje morre- mos. Senhor Jesus, tem piedade de mim. " Pierre Bourdon, muito doente, orou: "Senhor, peço-te que me concedas a graça de não sucumbir".

Diante dessa história, seria o caso de perguntar: Será que va- leu a pena todo esse esforço missionário? Não foi tudo com- pletamente inútil? Afinal de con- tas, não restou nada desse tra- balho missionário! Tudo acabou num tremendo fracasso! Para que serviu tudo isso?

Na verdade, essa história de um empreendimento missioná- rio fracassado é profundamente inspiradora!

Ela nos ensina que o trabalho missionário não é feito somente de retumbantes sucessos. Ao contrário, é um trabalho de mui- tas lutas, de vários sacrifícios, de diversos martírios e de mui- tas derrotas. Apesar disso tudo, não deve haver lugar algum para o desânimo. Sacrifí- cios e martírios são transformados em poderosos testemu- nhos do poder de Deus, Fracassos e derrotas tornam-se. pelo poder do Espi- rito Santo, em fon- tes de desafio.

Deus abençoe a IPI do Brasil para que. neste mês de março, seia despertada para o trabalho missioná- no, Que até mesmo os momentâneos fracassos sejam uti- lizados por Deus para nos inspirar.

Editorai

Palavra da Presidência Calvino - 500 anos Atos Oficiais Cartas

Prática Pastoral

Fundação Eduardo Carlos Pereira Entrevista Nossas Igrejas Nossos Presbitérios

o Rev. Gerson é o editor de O Estandarte

2 3 4 6 6 7 8 9 10 19

Artigo 21,24,36,41,44,54

cNu 22

Testemunho Diaconal 22

CNA 22

CLAI 23

A Língua Nossa de Cada Dia 25

Secretaria de Evangelização 26

Poucas e Boas 38

X-Tudo 38

Administração e Liderança 42

A Voz do Senhor 48

O Culto Reformado 50

Sermões 53

Casos Pitorescos 55

Notas de Falecimento 56 Encarte infantil

O Estandarte^

Publicação mensal '

ORWOOFICIWOAlGRUAPRESBilERIflNAlKDEPEHOEHTEDO BRASIL -Fundado em7de,ane,.odel893,po-Rev.^^

rli.nQ.L.llAr . t^^^'5""Cor>etadelacetc)a REVISAO:Rev Gerson Coiteia de Lacerda JORNALISTA RESPONSÁVEL: Sheila de AmonmSowa Reg MT31751

. ?^ Cleber C Coelho íá(/™«oí, Albério Jose Siqueira íAlena>n,en!oeC3Ósml%ím[} ftrtes(ll7S45-7555) lAneeEmêçàoEmmcô) A sThaÍuRAS^« (011)2596-1903 .E™i «rte^ipiD.org . E^ediente 2^ a 6' das 9h00 as 18h00

ASSIHAIURASE NÚMEROS AVULSOS flua da Consolação, 2121. CEP0130M00 . SãoPaulo-SP . fone- 1011)3105.7773 OepósilonoBradesco Agér>c,a095-7CA; 151.212-9 Ti«^^^^^^^

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PALAVRA DA PRESIDÊNCIA

Continuamos uma iglreja em missão

REV. ASSIR PEREIRA

Por mais de uma década, os documentos e im- pressos da nossa igreja saiam com a frase: "IPI do Brasil - Uma igreja em missão". Mais que uma idéia força, este slogan tomou conta do coração de muitos colegas pastores e igrejas que saíram a semear. Alguns eventos nos quais a nossa igreja está envolvida dão bem a dimensão de que feliz- mente não abandonamos a vocação de igreja em missão. Assim vejamos:

B Fevereiro - Consulta Egito, Gana, EUA e Brasil

Começamos o ano com o privilégio de hospedar a III Consulta Missionária levada a cabo pelas Igrejas Presbiterianas dos Estados Unidos, Egito, Gana e IPI do Brasil. O primeiro encontro foi no Egito, o segundo em Gana e agora no Brasil. O tema abordado foi "Missão Transcultural". O Encontro ocorreu no Acampamento Cristo é Vida, em Avaré, SP Os representantes do exterior, além de visitarem várias de nossas igrejas, tive- ram uma recepção feita pela Fundação Eduardo LGarlos Pereira na fazenda recém adquirida onde erá a sede do futuro seminário, centro de con- ençôes e centro universitário da IPI do Brasil. que o tema era ranscultural, não tive- los dúvida quanto ao luidado de revelar aos irmãos de fora um pou- co de nossa cultura, quer nas comidas típi- cas, cânticos e outras ^manifestações. Tivemos durante a Consulta uma importan- te reunião com os repre- sentantes das Igrejas Presbitenanas de Gana. ^Egito e Brasil. Nessa LOportunidade, foi trata- [da a possibilidade de ístabeleci mento de par- ;erias da nossa igreja com as igrejas do Egito e de Gana. Foi feito um :onvite para estas igre- jas estarem presentes na

I reunião da Assembléia peral de nossa igreja, no próximo mês de julho. Èm Bauru. SR I

■Março - Mês das Missões

No nosso calendário da IPI do Brasil, 28 de fe- vereiro é dedicado ao Dia de Missões, Neste dia nasceu aquele que é considerado o maior de nos- sos missionários, o Rev. Caetano Nogueira Júnior.

Nos últimos anos, a Secretaria de Evangelização tem feito campanhas especiais para atender um projeto da igreja. Este ano não será diferente. O que será diferente neste ano é que, ao invés de um projeto especifico, a campanha terá o objetivo de atender mais de um projeto. O alvo da grande cole- ta para missões é de R$ 150.000,00 e servirá para atender regiões onde a IPI não está presente, como Caxias do Sul, RS, cidade com quase 500 mil ha- bitantes e onde nossa presença é pequena como em Santarém, onde estamos mais de duas décadas, mas precisamos consolidar o que foi plan- tado. Outros dois desafios dizem respeito á nossa identidade presbiteriana independente. Parte dos re- cursos irá para a preparação de um kit de educa- ção cristã para nossos campos missionários. A outra parte será utilizada para promover um encontro de missionános. não com fins motivacionais, mas também para reciclagem ou educação continuada, como temos com os pastores. Espera-se que, nes- te ano. repitamos o que ocorreu no ano passado, quando o alvo foi mais que dobrado.

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Temos muitos motivos para celebrar nossa herança missionária e para jamais negligenciar nosso compromisso com a missão de Deus.

Março - 1- missão calvinista no Brasil

Finalmente, não poderíamos terminar esta pa- lavra sem uma menção à primeira experiência missionária protestante no Brasil.

Quando visitamos o grande monumento da Re- forma, em Genebra, um mural de cerca de 200 metros de extensão, inaugurado em 1917 para celebrar os 400 anos da Reforma, vemos 4 gran- des estátuas dos reformadores Calvino, Farei. Beza e Knox. Para muitos, passa despercebido, mas não para nós brasileiros, um baixo relevo que apre- senta o Almirante Coligni em sua missão ao Bra- sil, como enviado especial de Calvino.

Este foi o pnmeiro esforço missionáho de tradi- ção reformada no Brasil. Em O Estandarte do mês passado, um precioso texto do Rev. Eduardo Galasso Fana sobre a chegada desta missão em 1557, na Baia da Guanabara. O Rev. Eduardo entre outras coisas escreve: "Ao pisar em solo bra- sileiro, no ano de 1557. 14 huguenotes. com dois pastores à frente enviados por Calvino e pela Companhia de Pastores de Genebra, chegaram à Frar)ça Antàrtica, atendendo a um apelo mis- sionário. Como parte de uma expedição com cer- ca de 290 pessoas, eles vieram para edificar uma Igreja Reformada segundo a Palavra de

Deus, nos moldes da igreja gene- brina. empenhan- do-se para anunci- ar as boas novas do evangelho aos indí- genas".

Em 21/3/1557, foi realizada, pela primeira vez, a cele- bração da Santa Ceia segundo a tra- dição de Calvino no continente america- no.

Como vemos, te- mos muitos motivos para celebrar nossa herança missionária e para jamais negli- genciar nosso com- promisso com a missão de Deus.

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o Rev. Assir é o presidente da Assembléia Geral da IPI do Brasil

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III

o ESTANDARTE

MARÇO

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□9 CALVINO - 500 ANOS

Calvino entre Paulo

Calvino entre

2 Coríntios e as

profecias de Amós

REV. LYSIAS OLIVEIRA SANTOS

Continuando nosso exame e comparação dos comentários de Calvino sobre as episto- las paulinas e os profetas menores, observa- remos alguns pontos mais interessantes pre- sentes no Comentário a 2 Coríntios e ao livro de Amós, seguindo a orientação anterior: al- gumas informações e um exemplo da inter- pretação do Reformador sobre cada um dos dois livros e a busca de alguns pontos co- muns entre ambos os comentários.

A - O Comentário de Calvino a 2 Coríntios

"Os bens que você doar são os únicos que você sempre possuirá" (Provérbio popular ci- tado por Calvino, comentando 2Co 8.1).

1) Duas observações gerais:

a) Problema de impressão dos Comentários

Calvino começou a imprimir seus comentá- rios em Estrasburgo, com o livreiro W. Ritielius, § o qual também o ajudou nas dificuldades que enfrentou em sua estada na cidade alemã. Por isso, quando retornou a Genebra, viu-se na obrigação de continuar enviando seus ori- ginais para aquela cidade alemã. A distância de mais de 300 quilómetros e as dificuldades de transporte e comunicação, porém, causa- ram a ele grandes problemas, como o desa- parecimento por mais de um ano do manus- crito do Comentário a 2 Coríntios. Por conta

deste extravio, aconteceu um fato que intriga os historiadores. Calvino escrevia os seus comentári- os em latim e, depois, os traduzia para o francês, mas 2 Coríntios aparece impresso em francês.

b) Os dois extremos do método de Calvino

Os livros da Bíblia eram interpretados versiculo a versículo, mas, ao mesmo tempo, ele tinha uma grande preocupação com a unidade não do texto, mas de todo o livro, prática nem sempre observada pelos seus continuadores até hoje, os quais se contentam em expor um versículo total- mente isolado de seu contexto, Temos em 2 Coríntios um ótimo exemplo desta preocupação de Calvino em harmonizar o conteúdo do livro sagrado, que esta carta paulina é a que mais apresenta sinais de fragmentação em seu conjun- to. Dos 7 pontos discutidos pelos críticos, vere- mos se Calvino nota algum problema em 2 deles: Em 6.13, Paulo interrompe a sua defesa para fa- lar de assunto referente ao jugo desigual. Calvino explica que Paulo, tendo conquistado a confiança dos coríntios, está mais à vontade para tratar de assuntos ligados ao relacionamento dos crentes com os idólatras. Os capítulos 8 e 9 tratam da Coleta para a Igreja de Jerusalém, em dois textos aparentemente independentes entre si. Comentan- do o início do capítulo 9, ele diz que a declaração inicial não aparece aiustável àquilo que a antece- de. Paulo parece estar apresentando, como se fos- se um problema novo, os mesmos assuntos que vinha tratando. Mas não nisto problema e continua normalmente sua interpretação.

2) Exemplo da análise de Calvino a 2 Coríntios

Vejamos, de forma resumida, como Calvino ana- lisa a atitude de Paulo em relação à oferta levan- tada na igreja, registrada nos capítulos 8 e 9. Co- mentando estes textos, o Reformador sente-se mui- to à vontade quando o assunto é dinheiro. Ele elogia em Paulo a estratégia que o apóstolo usou para motivar os coríntios a contribuir, a interpre- tação que deu à participação da igreja naquela Coleta e o cuidado que demonstrou na maneira de lidar com o dinheiro da igreja.

a) Segundo Calvino, apesar da urgência do as- sunto, Paulo tocou nele somente após acal- mar a igreja e conquistar sua confiança. Ele usou como estímulo o exemplo das igrejas vi- zinhas, da Macedónia, que, apesar de pobres

e atribuladas, rogaram pela participação na- quela tarefa, deram mais do que Paulo espe- rava e fizeram isto em clima de muita alegna, Paulo fala muito em fartura e em riqueza, como que a lembrar a posição da igreja de Corinto, bem mais rica que as vizinhas da Macedónia. Por isso, deveriam esforçar-se a fim de não se envergonharem, comparadas a elas.

b) Paulo usa os termos graça, entrega, amor. igualdade, recompensa, para dar àquela açáo, material por natureza, um sentido teológico, lembrando a graça de Cristo que, "sendo rico, se fez pobre", a renúncia pessoal e a entrega a vontade de Deus, o amor que gera a esponta- neidade e a alegria em contribuir. Calvino pen- sa que a igualdade refere-se à proporção do valor em relação às posses de cada um. A recompensa é a bênção de Deus sobre os que cooperam para a sua igreja. Enfim, Calvino no apelo de Paulo a afirmação da unidade da igreja tanto no espaço, todas ajudando as que mais necessitam, como no tempo, que a situação pode mudar para as que agora têm fartura.

c) Calvino finalmente elogia a prudência de Paulo na arrecadação da oferta em Corinto e no seu encaminhamento para Jerusalém, procuran- do ser honesto diante de Deus e das pessoas. E por isso que envia, para cumprir esta tarefa, Tito, que era pessoa de sua total confiança, um irmão conhecido da igreja de Corinto e um irmão da igreja onde ele está, na Macedónia

B - Comentário de Calvino ao livro de Amós

"O macaco finalmente mostrou sua cara de ma- caco" (Ditado popular citado por Calvino, comen tando Am 7.13).

1 - Duas observações iniciais:

a) As dores de cabeça de Calvino

O registro integral das aulas de Calvino, feito pelos seus alunos, proporciona a nós dados im- portantes sobre a real situação em que trabalha-

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e os Profetas

va o Reformador. Ao iniciar uma de suas aulas sobre Amós, ele retoma um ponto importante da aula anterior que deixou passar, devido à forte dor de cabeça que estava sentindo então. É uma con- firmação de que seu precário estado de saúde di- ficultava em muito as suas atividades.

b) Uma corajosa contextualização

A aplicação dos ensinos bíblicos aos aconteci- mentos de seu tempo é mais ou menos rara nos Comentários de Calvino, principalmente envolvendo nomes de pessoas e lugares. Contudo, impressio- nado com a atitude do sacerdote Amazias, proi- bindo Amós de profetizar em Betei e de proferir palavras contra o rei Jeroboão (Am 7.10-17), foi levado a proferir, sem meias palavras, uma longa acusação contra a situação semelhante, a qual ele mesmo estava vivendo. Ao ver que estavam perdendo terreno para os "bárbaros" príncipes ale- mães, os "papistas" procuram segurar as "civili- zadas" Espanha, França e Itália. Como Amazias, estavam, na verdade, defendendo seus próprios interesses, falando em lugar dos reis. fingindo pro- teger o profeta, ao aconselhar que parasse de fa- lar e fugisse dos perigos de Betei, Calvino cita en- tão o endeusamento do rei Henrique da Inglater- ra, ao qual consentiram que interferisse diretamente no culto e nas doutrinas da igreja. Lembra a atitu- de do bispo de Winchester, "chanceler de Prosérpina" (Rainha do Inferno), que o contestou no debate de Ratisbon, não com as Escrituras, mas como representante do rei. Criticou os própri- os príncipes alemães por atitudes ambíguas na defesa dos princípios da Reforma. E concluiu: "E muito útil comparar nossa situação com este exemplo do profeta para que possamos empregar em nossa tarefa as mesmas armas com as quais ele combateu e não nos deixando levar por estas artes diabólicas".

2 - Um exemplo da interpretação de Calvino ao livro de Amós

Calvino entre os pobres e os ricos de Amós: Calvino começa dizendo que, para ele, Amós não era fazendeiro, como muitos afirmavam, mas morador de uma aldeia pobre, possivelmente tra- balhando como assalariado de outros proprietári- os. Com isso, parece estar preparando a análise de um livro que, em todos os seus capítulos, trata do conflito entre a pobreza e a riqueza. Logo, ele

passa a constatar também que as profecias de Amós são quase sempre dirigidas às classes dominadoras, aos ricos e às autoridades com poder de decisão: os governadores e os juízes. Na primeira vez que enfrenta o problema, porém, interpreta a questão de vender o justo por dinhei- ro ou por um par de sapatos (2.6) como uma acusação às autoridades que se vendem por qual- quer coisa. Mas, na sequência dos textos, passa a caracterizá-los como casos de opressão social. Em 2.7, movidos pela avareza, pisam a cabeça do pobre até reduzi-lo a pó; em 2.8, cultuam a Deus com bens espoliados dos pobres; em 3.15. condena a luxúria dos que têm casas de verão e de inverno, enquanto o pobre enfrenta as mu- danças do tempo dentro do seu barraco; em 4.1, os ricos são gordos como as vacas das abun- dantes pastagens do monte Basan; em 4.2, as vacas gordas se transformarão em peixinhos fis- gados pelo anzol da justiça do Senhor; em 4.3, as vacas gordas fugirão sem rumo, como acon- tece no estouro da boiada, Assim, Calvino segue condenando a exploração, a corrupção, a luxúria dos grandes de Israel. E, quando Amós repete a história do par de sapatos (8.6), ele agora diz que o texto refere-se à avareza dos ricos que, em tempos de escassez, sujeitam os pobres e os re- duzem à escravidão.

3 - Calvino entre as mensagens de 2 Coríntios e Amós

a) o Amós de Calvino cita 2 Coríntios

o livro de Amós é citado duas vezes 2 Coríntios. O texto de 2Co 9.14 é lembrado para dizer que Satanás assumiu a forma do sumo sacerdote Ananias a fim de tentar o profeta (Am 7,12). A citação de 2Co 1.20, porém, é crucial para o entendimento da interpretação do Reformador E sabido que Calvino faz uma leitura cristològica do Antigo Testamento, isto é, que tudo no Antigo Testamento deve ser entendido como prefiguração do advento de Cristo e sua igreja. Contudo, até o final do capítulo 8, não qualquer interpreta- ção cristològica, apesar de passagens que pode- riam provocar esta leitura: o dia do Senhor (8.9); a morte do filho unigénito (8.10); o tempo em que a justiça correrá como água (5.24). Mas é exatamente onde cita 2Co 1.20 (Am 9.11) que ele começa a fazer suas importantes afirmações: •'Todas as vezes que os profetas falam de uma

esperança ao povo oprimido, eles se referem ao Messias, porque nele o Sim e o Amém". Para ele, então, depois de falar da destruição dos dois reinos, Amós termina anunciando o reino do Messias. A restauração da Casa de Davi refere-se ao advento de Cristo. Porque Cristo aparecerá para ser o legítimo rei. o qual. após ressuscitar dos mortos, assentou-se à destra de Deus em seu trono,

b) Calvino alegoriza?

A interpretação alegórica e a que às pala- vras um sentido diferente daqueles que estão no dicionário. Ela foi muito empregada desde os primeiros séculos do cristianismo até os tempos de Calvino, Comentando 2Co 3.6, ele ataca fortemente Origenes e outros adeptos deste método, por ser "fonte de muitos ma- les", "corromper o significado natural", apre- sentar-se como "principal virtude exegética", "jo- gar as palavras como se arremessa uma bola", introduzir "idéias malucas e perversas" na in- terpretação. Como Calvino termina o Comen- tário de Amós dizendo que os profetas e todas as Escrituras alegorizam, podemos deduzir, pela interpretação deste profeta, que o Reformador unifica a leitura da Bíblia em uma ampla visão do trabalho redentor de Deus em Cristo.

c) Mensagens de amor e justiça

Finalmente podemos dizer com Calvino que Amós, condenando a opressão, e Paulo, le- vantando recursos para os pobres de Jerusa- lém, encarnam a teoria e a prática do amor como o centro da mensagem do Reino de Deus.

o Rev. Lyslas é pastor da 6' IPI de Sorocaba, SP. e professor do Seminário Teológico de São Paulo

Preparando o novo texto

se o leitor, ulser saber a opmo de Calvino

íR Artur Gomes. 552 - oennw conosco (ti. A""' p Fone-

CEP 1803^90 - Sorocaba. SP. Fone % 3232.7697.lyslasosmg.com.br).

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ATOS OFICIAIS

( C CARTAS

Convocação da Comissão Executiva da Assembléia Gerai

De ordem do senhor presidente, Rev, Assir Pe- reira, convocamos a Comissão Executiva da As- sembléia Gerai para se reunir nos próximos dias 27 a 28 de março de 2009 (sexta-fetra e sába- do), no Escritório Central da IPI do Brasil, à rua da Consolação, 2,121, São Paulo. SR O início dos trabalhos está marcado para as 9h00,

Quaisquer documentos a serem examinados nessa reunião devem ser encaminhados à Se- cretaria Geral da IPI do Brasil até o dia 12/3/ 2009.

No sábado, dia 28 de março, a partir das 9h00, estaremos reunidos como assembléia da Associação Pendão Real e, a partir das lOhOO, como assembléia da Associação Evangélica Li- terária Pendão Real. Se houver necessidade, de- pois desta reunião continuaremos os trabalhos como Comissão Executiva da Assembléia Ge- ral.

Pela Coroa Real do Salvador! Rev. Gerson Correia de Lacerda, secretário geral

Despojamento Administrativo de Ministro

O Presbitério do ABC reunido ordinariamente de 10 a 13/12/2008. tomou a seguinte deci- são: "Consíderando-se que o Rev. Clemildo Anacleto da Silva está em licença 6 anos: considerando que o mesmo não tem compare- cido às reuniões do Presbitério e nem prestado relatórios de suas atividades; considerando que a Comissão Executiva oficiou o ministro das con- sequências do não comparecimento ao Presbi- tério e cumprimento de outras obrigações cons- titucionais, o Presbitério do ABC decide que o referido ministro seja despojado administrati- vamente, sem censura, conforme a Constitui- ção da IPI do Brasil, artigo 37. parágrafos e 5°, que o mesmo seja comunicado da decisão, além de se providenciar a devida publicação em "O Estandarte"."

Louvamos a Deus por sua vida e agradecemos o trabalho desenvolvido pelo irmão ao longo do tempo em que colaborou conosco. Deus o aben- çoe!

Presb. Hermes Mender Rangel, secretário executivo

do Presbitério ABC

Convocação da Associação Betiiel

Convoco a Associação Bethel para se reunir ordinariamente no próximo dia 28 de março de 2009, sábado, às 9h00, no Escritório Cen- tral da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil, à rua da Consolação. 2.121, São Pau- lo, SP.

Rev. Marcos Nunes da Silva Presidente

Convocação da Associação Evangéiica Literária Pendão Real

Convoco a Associação Evangélica Literária para se reunir ordinariamente no próximo dia 28 de março de 2009. sábado, às lOhOO, no Escritório Central da Igreja Presbiteriana Inde- pendente do Brasil, à rua da Consolação. 2.121, São Paulo, SR

Presb. Jeferson Barbosa Borges Presidente

Despojamento de Ministro

O Presbitério do Distrito Federal, na sua 35^ reunião ordinária, realizada em 21/11/2008, na P IPI do Distrito Federal, decidiu acatar o pe- dido de renúncia expressa do Rev, Sérgio Roberto dos Santos, com o consequente despojamento do ministério, de acordo com o Art. 42, inciso II, da Constituição da IPI do Brasil.

Rev. Rui de Araújo Lobo, presidente, e Rev. Marcos Edivan, secretário executivo

® Do Presb. Paulo Pereira de Souza, agente de O Estandarte da IPI Betei, de Campo Grande, MS

Na edição de O Estandarte de laneiro de 2009. página 4. as informações referentes aos assinantes da IPI Betei (Campo Grande, MS) estão in- correias. Os dados foram registrados para a IPI Betei (Campinas, SP). Nos sa Igreja possui 11 assinantes.

Do Presb. Célio José Ferreira, agente de O Estandarte da IPI do Jardim Eulina, Campinas, SP

Favor corrigir a cidade da IPI do Jar- dim Eulina na listagem de agentes de O Estandarte, publicada na edição de janeiro de 2009. Consta como São Paulo, SP. mas é Campinas. SR Tam- bém o número de assinantes correto é 18 e não 17 conforme informado.

® De Samuel Campos Ferreira, Botelhos, MG

Externo o meu mais profundo pesar pelo falecimento do saudoso Rev. Orlando Braidotti. Com a sua ausência, desaparece o maior arquivo da minha família, que o querido e abençoado pas tor acompanhou de muito perto. en contramos paralelo com a vida nele nos patriarcas bíblicos. Parabéns à IPI do Brasil por ter visto nele um grande ho mem e um pregador incansável e talentoso.

Tabela

promocional de assinatura do O

Estandarte

Março a julho de 2008

R$ 17,50

Abril ajulho de 2008

R$ 14,00

Maio ajulho de 2008

R$ 10,50

Junho e julho de 2008

R$ 7,00

(Estes valores são referentes à assinatura via agente, que fará a distribuição do jornal)

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E viu Deus que era muito lx>m

REV. MARCOS NUNES DA SILVA

Nas minhas férias, tive a oportunidade de pas- sar alguns dias na praia. Foi um momento muito bom com a família. Pude contemplar o mar, ven- do o pôr do sol e tomando uma água de coco. Mas, infelizmente, o que mais me chamou a aten- ção e me deixou indignado foi a sujeira que as pessoas deixavam na praia. No final do dia, dava para ver o estrago de um dia cheio de pessoas que brincaram nas areias da praia e não se preo- cuparam em preservar aquela beleza natural cria- da por Deus. Olhando para aquela sujeira, fiquei pensando na irresponsabilidade do ser humano quanto à natureza. Por isso, quero aproveitar essa coluna para chamar a atenção para a nossa res- ponsabilidade cristã quanto ao meio ambiente. A vivência da cristã nem sempre tem sido vista como uma ação em favor da vida. A maioria dos cristãos vivência uma intimista, exclusivista e até mesmo utilitansta, sem ne- nhuma relação com a vida em abundância que Jesus veio tra- zer a todos.

No entanto, a cristã deve estar sempre a favor da vida e, nesse sentido, o cuidado e a preservação do meio ambiente devem estar presentes na vivência dessa e na nossa prática pastoral. As questões ecológicas devem fazer da pau- ta de nossas reuniões, de nos- sos cultos e de nosso serviço a Deus e ao próximo. Em Génesis 1.31 está escrito: "E Deus viu que tudo o que havia feito era muito bom". Portanto, cuidar da natureza e do meio ambiente é um compromisso com Deus, que criou todas as coisas, e com a vida, dádiva maior de Deus para nós.

O compromisso da cristã com as questões ecológicas leva-nos a proclamar que a natureza e o meio ambiente foram criados por Deus e que a criação não foi de maneira aleatória, mas plane- jada, cada coisa no seu lugar e com uma função. A criação foi um gesto do amor de Deus e que trouxe grande satisfação ao Criador. Deus não criou a natureza para ser destruida e. por isso, não preservar o meio ambiente, os animais, a natureza é um crime contra a vida e um pecado diante de Deus.

Os recursos naturais de nosso planeta são finitos e, se não cuidarmos de maneira correta da água,

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das florestas, da fertilidade do solo, da camada de ozõnio. poderemos comprometer o futuro da humanidade. Ainda estamos em tempo de rever- ter essa situação, se queremos preservar a vida que Deus criou e assegurar que as futuras gera- ções possam usufruir desses recursos. O ser fiu- mano, na busca do progresso e do desenvolvi- mento, se esquece de que a vida é o bem maior que Deus nos deu e que deve ser garantida sem- pre. Não sou contra o desenvolvimento e acho que ele é bem vindo, mas deve ser um desenvolvi- mento sustentável, que leve em consideração a preservação do meio ambiente, justamente para não comprometer o próprio desenvolvimento.

A vida depende do meio ambiente, pois Deus criou o mundo e tudo o que nele existe com uma grande harmonia, como uma orquestra em que cada instrumento deve estar afinado e em har- monia uns com os ou- tros. Se um instrumento desafina, prejudica toda a orquestra. Assim está à natureza em relação ao ser humano e vice-versa. Se causamos danos ao meio ambiente em que vi- vemos, estamos prejudi- cando a nós mesmos e as gerações futuras.

Fomos criados por Deus para cultivar e guardar a natureza. Génesis 2.15 diz que é nossa respon- sabilidade defender e cui- dar do meio ambiente. Deus nos deu essa res- ponsabilidade. Temos de proteger a natureza con- tra qualquer tipo de exploração indiscriminada e irresponsável. Como cristãos, não podemos nos omitir. Devemos defender o meio ambiente de to- dos aqueles que, pensando somente no progres- so, não se importam em destruí-lo. O ser fiumano foi criado para glorificar a Deus. Portanto, preser- var e defender a natureza significa glorificar a Deus, o nosso Senhor e Criador da vida.

A cristã é uma a favor da vida, que deve assumir sua vocação profética de denúncia quan- do o meio ambiente é agredido, anunciando a vida em meio ã morte. Esse é o compromisso de uma cristã autêntica, que vive o que fala e fala o que vive!

o Rev. Marcos, pastor da V IPI de Diadema. SP. é o presidente da Associação Bethel

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A cristã é uma a favor da vida, que deve assumir sua vocação profética de denúncia quando o meio ambiente é agredido, anunciando a vida em meio à morte. Esse é o compromisso de uma cristã autêntica, que vive o que fala e faia o que vive!

FUNDAÇÃO EDUARDO CARLOS PEREIRA

temos nova propriedade

PRESB. ARNOLD HERMANN FERLE

O Grupo de Trabalho, formado pelos conselheiros da Fundação Eduardo Carlos Pereira. Direto- ria da Assembleia Geral da IPI do Brasil, Rev. Valdinei Apareci- do Ferreira (Ministério de Educa- ção da IPI do Brasil) e Presb. Walter Signonni (presidente do Conselho Fiscal da Fundação), re- cebeu e analisou propostas, fez inúmeras visitas e, com base em Laudo de Avaliação elaborado por perita designada pelo Ministério Público de S.Paulo (Curadoria de Fundações), seguido de análise e aprovação do próprio curador de fundações do Ministério Público, Dr. Ayrton Graziolli, optou pela propriedade localizada no muni- cípio de Santa Isabel, na divisa com o município de Arujá. SP

A propriedade possui 65 alqueires paulistas (cerca de 1.500,000m2), localíza-se nas proximidades da cidade de S, Paulo, com acesso pelas Ro- dovias Ayrton Senna (Trabalha- dores) e Dutra, além de acessos secundários (como estrada ve- lha Mogí-Dutra-Santa Isabel); fica distante de 12/15 km do aeroporto de Guarulhos e o rodoanel está projetado para passar próximo à propriedade. Pelo tamanho da propriedade, é possível ter-se no futuro, além da Faculdade de Teologia, outras faculdades (centro universitário), um grande centro de conven- ções, congressos e formação de lideranças da IPI do Brasil, um centro de convivência comunitá- ria, alojamentos para alunos e professores, um centro de abri- go e convivência para pastores jubilados e sem recursos pós- ministério; permitirá, também, desenvolver projetos de respon- sabilidade sócio-ambiental, como áreas florestais, eco-turls- mo e similares. A propriedade, conhecida como Sítio Floresta, possui uma casa sede de cerca de 2.000 m-', alo- jamento anexo com lavanderia, casa de hóspedes, piscina, pra- ça de esportes gramada e uma

área ajardinada maravilhosa. Possui, ainda, 14 casas, algu- mas em condições para servirem como alojamento de alunos ou moradia do pessoal que traba- lha na manutenção do local, O Sítio Floresta foi adquirido pela Fundação Eduardo Carlos Pereira, no valor de R$ 9 mi- lhões, sendo a entrada paga com parte da venda da proprie- dade de Londrina e o saldo par- celado em 36 meses, que será pago parcialmente com o recebi- mento das parcelas vincendas de Londrina e o restante com um fundo que está sendo constituí- do para esse fim e venda, opor- tunamente, de outros imóveis da Fundação, sempre com a asses- soria e orientação da Curadoria de Fundações, com aprovação da Comissão Executiva ou da As-

Piscina

sembléia Geral da IPI do Brasil.

O trabalho agora em fase de desenvolvimento consiste no mapeamento completo da pro- priedade, na definição das suas vocações, na elaboração de um plano diretor de aproveitamento do espaço, e na implementação do projeto de educação teológi- ca e missionai, aprovado pela reunião da Assembleia Geral em Santo André, e das diretrizes aprovadas na reunião da Assem- bléia Geral na 1^ IPI do Tatuapé.

Um grande sonho está se con- cretizando, o que contribuirá para o atendimento de muitas necessidades, expectativas e desafios educacionais da IPI do Brasil.

o Presb. Ferie é o presidente da Fundação Eduardo Carlos Pereira

Casa de hóspedes

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Campo de futebol e lateral da casa sede Itlllllllllllllllllllllllllllllll'

ENTREVISTA

Instituições reii^osas podem regularizar seus imóveis

o Estandarte recebeu cópia de entrevista dada pelo Rev. José Carlos Vaz de Uma, ministro jubilado da IPI do Brasil e deputado estadual em São Paulo. Por ser matéria de interesse de nossas igrejas, nós a divulgamos para conhecimento geral.

Uma mudança na legislação estadual criou con- dições para que as instituições religiosas possam acertar a situação de imóveis que eventualmente se encontrem em situação irregular.

Na entrevista a seguir, o presidente da Assem- bléia Legislativa de São Paulo, deputado Vaz de Lima, do PSDB, explica o que aconteceu.

o que mudou na legislação em relação aos imóveis de instituições religiosas?

Vaz de Lima - No dia 15/12/2008, a Mesa Di- retora da Assembléia promulgou a Emenda Cons- titucional n° 26. Ela mudou o artigo 180 da Cons- tituição do Estado, que proibia alterar a destinação, fim e objetivos originais das áreas definidas em projetos de loteamento como áreas verdes ou institucionais. Criou-se uma exceção. Agora, com essa mudança na Constituição, torna-se possível alterar a destinação da área, se for para regulari- zar imóveis ocupados por organizações religiosas para suas atividades finalísticas, quer dizer, o lo- cal onde se realizam os cultos.

^Existe alguma outra condição?

Vaz de Lima - Sim. A regularização somente será possível nos casos em que a situação das áreas públicas objeto de alteração da destinação esteja consolidada até dezembro de 2004. Nos- so objetivo foi resolver uma situação crítica do passado, com responsabilidade, sem criar incen- tivo para problemas futuros. Além disso, quando a autoridade municipal exigir, deverá ser aplicada a compensação de área para que a população local não seja prejudicada. Nesse aspecto, reafir- mamos nossa permanente preocupação com o meio ambiente.

Esse artigo da Constituição havia sido mudado anteriormente?

Vaz de Lima - Já. Em 2007, nós aprovamos a Emenda Constitucional 23, permitmdo a regu- larização das áreas ocupadas por moradias de interesse social, mas esquecemos de fazer men- ção aos terrenos ou lotes ocupados por organiza- ções religiosas. Foi um erro, uma injustiça, que tivemos a humildade de reconhecer e reparar.

Pof que existem tantos imóveis irregulares?

Vaz de Lima - Essa situação, presente em mui- tos municípios do nosso Estado, foi produzida pela forma desordenada com que se desenvolveu a expansão das periferias das grandes cidades nas últimas décadas. Muitos loteamentos destinados à população de baixa renda foram implantados sem qualquer infra -estrutura e em desacordo com as exigências estabelecidas pela legislação urba- nística.

ponCAS ^ ROAS

Vaz de Lima, governador em exercício

o presidente da Assembléia Legislativa de São Paulo, deputado José Carlos Vaz de Lima. que é ministro jubilado da IPI do Brasil, tomou posse como governador do Estado de São Paulo no último dia 8/1/2009. Vaz de Lima ficou à frente do Executivo Estadual por 4 dias. O governador José Serra estava em Nova York tratando de as- suntos de interesse público e o vice-govemador Alberto Goldman estava na Costa Rica assinan- do convénios. Em seu discurso oficial, Vaz de

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£ por isso que muitas instituições religiosas também enfrentam esse problema?

Vaz de Lima - Sim. porque acabaram envolvi- das nesse ambiente de descontrole. O mais im- portante, porém, é que as organizações religiosas precisam e querem regularizar sua situação em termos justos. Elas tornaram-se referência para a comunidade em função do trabalho que realizam. Essa mudança na legislação era necessária para tranquilizar tanto seus responsáveis, como tam- bém as pessoas que nelas encontram o espaço para a manifestação de sua e ação social. Es- tou certo de que demos um importante passo.

Mcomo fazer para regularizar?

Vaz de Lima - Procurar o prefeito (ou vereado- res), levar ao conhecimento a íntegra da Emenda Constitucional n" 26. O processo depende do Po- der Público Municipal. A Assembléia fez a sua par- te. Criou a exceção para a regularização. Agora, compete às Prefeituras.

Que mensagem o senhor pode deixar em relação a esse momento de sua vida politica. Vaz de Lima - Na minha opinião, a atividade parlamentar se valoriza, se engrandece, quando leva em conta pelo menos três fatores: o interesse público, a melhoria das condições de vida da po- pulação e a correção de injustiças. Foi o que fize- mos ao aprovar a Emenda Constitucional n" 26. Estou no meu quarto mandato como deputado estadual, e procuro me guiar sempre pelo diálogo, pelo respeito à pluralidade e pela sensibilidade so- cial. É assim que se mantém e se reforça a demo- cracia.

Lima expressou o que sentia com uma frase do escritor Machado de Assis: "O homem é um al-H fabeto de sensações". Segundo ele. a decisão de pronunciar o compromisso de posse na própria sede do Legislativo é uma forma de homenagear a Casa. "Quero que todos os deputados estadu- ais se sintam um pouco governadores comigo", disse o chefe do Executivo em exercício.

Assessoria de Imprensa da Presidência Assembléia Legislativa de São Paulo

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NOSSAS IGREJAS

Central de Prudente - 80 anos

REV. PAULO MELO CINTRA DAMIÃO

' O carvalho e a nogueira sào as árvores usadas como sím- bolo, para as celebrações de bodas ou jubileu de 80 anos. Ambas são árvores fron- dosas, com raízes profundas, e que podem atingir até 25 metros, indicando robustez, durabilidade e resistência. São madeiras de lei, aplicando-se muito bem ã tão admirável conquista.

No dia 22/12/2008, a IPI Central de Presidente Pruden- te, SR comemorou seu Jubi- leu de Carvalho ou Nogueira, tendo sido organizada em 1928. Os primeiros cultos datam de 1919.

Nossas celebrações ocorre- ram durante todo o ano e se concentraram nos últimos meses, coincidindo com o pe- ríodo do Advento.

No dia 30/11/2008, com a participação da Orquestra Triunphal, regida pelo irmão Cylas Albano, e do Ministério de Música da Igreja, celebra- mos o início do Advento, cul- minando com a inauguração da iluminação especial na fa- chada do templo, que teve duas ênfases: na parte supe- rior, uma grande fita vermelha, terminando num grande laço, representando que a igreja é um grande presente de Deus para a cidade; na parte infe- rior, anjos tocando trombetas e uma grande estrela, anun- ciando a gloriosa mensagem de que Jesus nasceu. Muitas luzes contornavam todo o templo.

Esta iluminação foi destaca- da pelos meios de comunica- ção da cidade e famílias pa- ravam o carro para apreciá-la.

No dia 7/12/2008, fomos agraciados com a recepção de novos membros, com muita festa, alegria, emoção e júbilo diante do Senhor. Os novos membros, além de frequenta- rem a Classe Nova Vida, par-

Ministério de Música e Orquestra Tríunphal

ticipam de um final de semana chamado: "Vida Vitoriosa".

Com a presença e a palavra poderosa do Rev. Marcelo Gló- ria Gomes Paula, da P IPI de Maringá, PR, no dia 14/12/ 2008, celebramos o nosso ju- bileu e, num momento de pro- funda emoção, despedimo-nos do Rev. Evandro Lucchini e sua esposa Jane, enviando-os para a obra missionária, depois de trabalharem 16 anos conosco. Uma placa reconhecendo seus ministérios foi entregue ao ca- sal. É uma perda grande para a igreja e um grande ganho para o Reino, pois são pessoas com- petentes, capazes e dedicadas. Com certeza, farão um grande trabalho através da Missão "Co- municando Cristo Internacional- mente", que tem como maior foco a evangelização de muçul- manos. Nós os recomendamos a todo arraial presbiteriano in- dependente, para serem convi- dados e ajudar as igrejas a se envolverem ainda mais na obra missionária.

A liturgia previa a oração dos presbíteros, com unção com óleo pelo rebanho, momento em que o Espirito de Deus se mani- festou profundamente.

Pela graça de Deus, temos em nosso meio membros menores fundadores da Igreja e um mo- mento muito tocante foi quan- do foram homenageados, fican- do uma cadeira vazia, simboli- zando os novos membros que chegarão.

A música e a dramatização dominaram o culto do dia 21/ 12/2008, com a apresentação das cantatas pelo Coral Espe- rança e pelas crianças. Estes co- rais, durante o mês, cantaram em hospitais e shoppings da ci- dade.

Com a presença do cantor Dinal Cruz. membro da igreja, ex- perimentamos um momento úni- co no dia 24/12/2008. véspera de Natal. Com a rua fechada para o trânsito e com cadeiras nela colocadas, hinos de Natal foram cantados da janela prin- cipal da fachada do templo. Um grande número de pessoas se fez presente.

No dia 31/12/2008, além das celebrações com o culto de pas- sagem de ano, louvando a Deus pelos irmãos que plantaram esta igreja e estão com o Senhor, e por todos que hoje dão continui- dade ao seu ministério, tivemos a inauguração de uma das prin- cipais rotatórias da cidade, que leva o nome do Rev. Luthero Cintra Damião, numa homena- gem aprovada pela Câmara Mu- nicipal, sendo autor do proieto o então Vereador, Presidente da Câmara e Presbítero em Dispo- nibilidade Arlindo Munuera Júnior.

Temos sido como o carvalho ou a nogueira. Temos nossas raízes aprofundas na Palavra de Deus! Nossos frutos são saudá- veis, têm alimentado a muitos e sào reconhecidos pela socieda- de! Em nossa sombra, muitos

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Fachada do templo ornamentada

Rev. Marcelo Glória

Coral Esperança

Coral das crianças no shopping

Família do Rev. Lutero, prefeito Biancardi e vereador Munuera i'

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o ESTANDARTE 11

NOSSAS IGRBAS

Revs. Evandro e Paulo

Novos membros

têm encontrado alívio e refrigério! Nossas folhas verdes anunciam que temos muita vida pela frente, até quando o Senhor da Igreja o permitir!

Para mim, redator da notícia, tem sido um privilégio fazer parte da IP! Central de Presidente Prudente. Nela fiz minha pro- fissão de e recebi o chamado para o ministério da Palavra. Dela fui enviado ao Presbitério e deste para o Seminário. Nela, tenho exercido meu ministério desde 1979, sendo. 8 anos como pastor auxiliar do meu querido e saudoso pai, Rev. Luthero Cintra Damião e, desde 1987, como pastor titu- lar. Assim, completei Jubileu de Pérola de mmistério, junto com o Jubileu de Carva- lho ou de Nogueira da Igreja.

Louvamos ao Senhor por tão expressiva vitória!

o Rev. Paulo é pastor da tPI Central de Presidente Prudente. SP

(O Estandarte conta com 29 assinantes na Igreja Central de

Prudente)

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Casa Verde convida

REV. EMERSON RICARDO PEREIRA DOS REIS

O mês de março será o mes comemorativo do 60" aniversá- no de organização da IPI de Casa Verde, em São Paulo, SR Apro- veitamos esta página do jornal O Estandarte para convidar os irmãos e as irmãs de nossas igre- jas para as atividades comemo- rativas.

Desejamos rever ex-pastores, ex- membros e amigos da igreja! To- dos os que atenderem ao nosso convite serão muito bem-vindos!

Congregação de Casa Verde, 1942

O Domingo, de março, 19hOO - será o ínído do mês festivo. Pregará nesse primeiro domingo o Rev. Fernando Bortolleto Filho (pastor da igreja de 1988 a

1997).

O Domingo, 8 de março, 19hOO-No segundo domingo do mês, pregará

o Rev. José Ausberto Bressane (pastor da igreja de 1972 a 1974). Nessa mesma ocasião, será inaugurada a Placa Comemorativa dos 30 Anos do Templo e, após o culto, será tirada uma foto oficial dos membros e frequentadores dentro do templo.

O Domingo, 15 de março, 19h00-No terceiro domingo do mês, pregará no culto o Rev. Ezequiel Tamarozzi (pastor da igreja no ano de 1978).

O Domingo, 22 de março, lOhOO e 19h00 - será inaugurada a

Nova Placa do "Pavilhão Rev. Adílio Gomes", por ocasião da Escola Dominical. Aprovei- taremos essa oportunidade para tirar mais uma foto oficial da igreja (desta vez em frente ao templo). No culto da noite, haverá a celebração do 5" Centenário do Nasci- mento do Reformador João Calvino, conforme orientação da Igreja Nacional.

O Sexta-Feira, 27 de março, 20h00 - Nossa igreia foi organizada no dia 27/3/1949. Reuniremo-nos, portanto, no dia 27 de março, dia de nosso aniversário. Haverá um momento devocional e, em seguida, a abertura da Exposição Histórica e Fotográfica dos 60 Anos da Igreja. A exposição permanecerá aberta no sábado e no domingo.

O Sábado, 28 de março, 19h00- Realizaremos Culto de Gratidão pelos 30 Anos do Templo. O atual templo da igreja foi consagrado em dezembro de 1978. No ano passado, ele completou 30 anos de existência. E agora, aproveitando o aniversário de 60 anos da igreja, renderemos graças a Deus pelo nosso templo. Será mensageiro da Palavra de Deus o Rev. Leontino Farias dos Santos (pastor da igreja de 1985 a 1991).

O Domingo, 29 de março, lOhOO e IShOO- Encerraremos o nosso mês festivo. Apresentaremos na Escola Dominical um filme com entrevistas de membros fundadores e antigos. À noite, teremos um culto muito especial, com sermão pelo Rev. Assir Pereira (pastor da igreja de 1979 a 1984) e com a participação do Coro Misto da 1^ IPI de São Paulo. Haverá, provavelmente, cerimónias de batísmo e de profissão de fé.

o Rev. Emerson Ricardo é pastor da IPI de Casa Verde. São Paulo. SP (O Eilandarte conta com 24 assinantes na Igreia de Casa Verde)

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kRÇO 009

NOSSAS IGREJAS

Aniversário da IPI do Jardim Califórnia

PRESBA. MARIA CONCEIÇÃO TOLEDO PITTERRI

No dia 31/1/2009, completou 38 anos a nossa amada IPI do Jardim Califórnia, em Osasco, SP Começou como congregação da IPI de Quitaúna, Osasco, com a evangelização feita pelos irmãos Benedita e Albertino Silva e sua família. A principio, os trabalhos eram feitos num barracão.

Por aqui passaram os Revs. Jairo Jacob, Ismael Ramos Teixeira, Nilton Vieira, Sinésio Pe- reira Lima Filtio, Sérgio Pereira de Souza e Eliseu Fonda da Silva, que é o pastor atual.

Nossa igreja tem uma filha, que é a IPI do Jardim Novo Hori- zonte, Já formou 2 pastores, os Revs. Ronaldo Cardoso Alves e Luciano de Souza.

Festa de aniversário

A celebração de aniversário ocorreu nos dias 30 e 31/1/ 2009, No dia 30. sábado, o pre- gador foi o Rev. Elizeu Fonda da Silva. Após o culto, nos deliciamos com um lanche e o tradicional bolo de aniversário preparado pelo Ministério de Açáo Social e Diaconia.

No dia 31, domingo, contamos com a presença do cantor Gláuber Placa, sua esposa Crislaine. o Guga e a Juliana. O pregador foi o Rev. Ronaldo Car- doso Alves.

Conselho atual

Rev. Eliseu Fonda da Silva, pre- sidente; Presbs. Newton Rocha da Silva, vice-presidente, Márcia Regina Wagner, secretária, Aderson Gomes, tesoureiro. Mar- cos Henrique de Freitas e Maria Conceição Toledo Pitterri.

A Pfesba. Maria Conceição é agente de O Estandarte da IPI do Jardim CaUfómla. Osasco. SP (O Estandarte conta com 1 4 assinantes na Igreia do Jaidim Calilomia)

Equipe de louvor - IPI do Jardim Califórnia

Conselho: Marcos, Del, Rev. Eliseu.

Márcia e Conceição

Acampamento da Igreja de Vila Diva

DIVA PEDRO DO PRADO

A IPI de Vila Diva, São Paulo, SP, promoveu acampamento em Guararema, SR em novembro de 2008. Este acampamento foi um pedacinho do céu com a nature- za, o verde, o cantar dos pássa- ros, a água, a paz e, principal- mente, o amor em Cristo Jesus.

Foi maravilhoso refletirmos so- bre a Palavra de Deus. O encon- tro teve como objetivo geral inte- grar, impactar, desafiar, motivar e despertar para o amor no Pai

Eterno. Contou com a participa ção de mais de 70 irmãos com o propósito de cultuar a Deus Dentre os participantes, 13 eram do Projeto Planalto, no qual a IPI de Paulo Silas vem trabalhan- do há mais de 20 anos. Esses irmãos que estão sendo evangelizados pela nossa igreja tiveram a oportunidade de viver a comunhão da igreja de Cristo, comunhão que cura e salva.

A Diva é membro da IPI de Vila Diva. São Paulo, SP

(O Estandarte conta com S assinantes na Igreja úe Vila Diva)

Posse de pastor em Roiím de Moura

No dia 4/1/2009. a IPI de Rolim de Moura, RO, esteve em festa, agradecendo ao Senhor por sua fidelidade. Foi empossado como pastor da igreja o Rev. Rodrigo de Lima Ferreira. Juntamente com sua família {sua esposa Mônica e suas filhas Vitória e Raquel), o Rev. Rodrigo foi convidado a assumir os trabalhos de nossa Igreja, o que. depois de muita oração consultando a vontade do Senhor, aceitou, entenden- do ser este o querer de Deus tanto para a Igreja quanto para o ministro.

Tanto a igreja quanto o pas- tor estão felizes e alegres por essa nova etapa, onde o apren- dizado mútuo e o crescimento na graça de Deus serão uma

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Rev.Rodrigo e família

Oração pelo ministério do Rev. Rodrigo

Ceia do Senhor

constante. Sim, grandes coi- sas fez o Senhor por nós, e por isso estamos alegres (SI 126.3).

o Presb. Eduardo é membro da IPI de Rollm de Moura. RO (O Estandarte conta com 15 assinantes na Igreja de Rolim de Moura]

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NOSSAS IGREJAS

Nova Brasilândia com visão missionária

Alta Floresta em ritmo de bênção

Escola Durniiiicdl em Nova Brasilândia

Templo da Congregação de Nova Brasilândia

PRESB. EDUARDO M. TOMtYOSHI

A Congregação de Nova Brasilândia, da IPI de Rolim de Moura, RO, tem atualmente em média 20 membros, tendo o Presb. João Franco de Moraes como líder, sob a supervisão do Rev. Rodrigo de Lima Ferreira. Como bom observador, tentio notado que esta congregação tem visão missionária. Sabe* mos que o crescimento não acontece em minutos. As ve- zes, o desânimo aparece, mas as falhas estão sendo corrigidas para alcançarmos o pteno amadurecimento ensina- do pelo Senhor. Temos visto a poderosa mão de Deus trans- formar muitas vidas; famílias que eram rejeitadas e discrimi- nadas hoje são transformadas pela ação do Espírito Santo e fazem parte de uma geração eleita para reinar ao lado do Rei dos reis. Rogamos a todos que não fechem os olhos, mas es- tejam orando por esta congre- gação com visão missionária.

o Presb. Eduardo é da IPI de Rolim de Moura, RO

10 Estandarte conta com 1 5 assinantes na Igreia de Rolim de Moura)

Culto em Nova Brasilândia

Presb. João e sua mãe Anita

Cleuza e Ananias

Temos visto a poderosa mão de Deus transformar muitas vidas

Após o delicioso almoço na residência do Natalino

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PRESB. EDUARDO M. TOMIYOSHI

A Congregação de Alta Flores- ta D Oeste, RO, está sob os cui- dados do Rev. Alecksando Goulart Araújo. Sempre contan do com os esforços dos Presbs, Abel Silvério Santos Filho e Rómulo Damasceno Correa, tem a visão de edificar uma igreja engajada em sua vocação soci- al que expresse os valores do Rei- no de Deus, através da implan- tação de projetos sociais.

No dia 14/2/2009, o conse- lho da IPI de Rolim de Moura, RO, se fez presente na Congre- gação de Alta Floresta para com- partilhar a alegria pelas maravi- lhas que o Senhor tem feito na congregação. O Rev. Rodrigo de Lima Ferreira trouxe a mensagem no culto de açáo de graças. Vi- mos a alegria dos irmãos pelo fato de conseguirem, em tempo recorde de 15 dias, construir a casa pastoral. Para conseguirem essa bênção, os Irmãos traba- lharam até na calada da noite. Puderam, assim, entregar a casa para a família do Rev. Alecksandro Goulart Araújo. Após o culto, a família ofereceu um delicioso bolo e refrigerantes. Não poderia deixar de registrar o delicioso almoço oferecido pela família do Diac. Natalino.

o Eduardo é presbítero da IPI de Rolim de Moura, RO

(O Estandarte conta com 1 5 assinanteí na Igreja de Rolim de Moura)

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Equipe de louvor de Alta Floresta

Culto

Fachado do templo de Alta Floresta

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NOSSAS IGRDAS

Evangelismo e Missões Urbanas em Novo Osasco

PAULO ROBERTO DA SILVA

No dia 7/2/2009, na Praça dos Levitas, no bairro de Novo Osasco, em Osasco, SP, aconte- ceu a II Feira Cultural. A iniciati- va foi possível graças à parceria de várias organizações e pessoas do município de Osasco. Desta- camos a presença da Sociedade Bíblica do Brasil, que se uniu mais uma vez ao Instituto Abya Yala e fez uma grande doação de Bíblias e literatura bíblica para os partici- pantes e moradores. Contamos ainda com a presença da IPI de Novo Osasco e o "Cristo é Vida", que enviou alguns jovens para can- tar e apresentar a peça de teatro "O Redentor", que foi o clímax da festa. Na ocasião, tivemos tam- bém a revitalização da praça com o plantio de 15 árvores, com a pre- sença do Secretário do Meio Am- biente de Osasco,

Essa é a segunda iniciativa feita nessa praça. Na primeira, que aconteceu no dia 20/12/2008, ti- vemos a presença de várias orga- nizações e pouca presença evan- gélica. Nessa segunda, mobiliza- mos as igrejas do Presbitério Novo Osasco e sentimos a disposição dos jovens para o trabalho de evangelização. Destaco o talento da jovem Gabi Ramos, da IPI de Jardim Califórnia, que é atriz em Osasco e tem usado a arte cénica como uma ferramenta missionária.

instituto Abya Yala

o Instituto Abya Yala desenvol- ve um trabalho com famílias de catadores de sucata e de pesso- as em vulnerabilidade social. A partir de março de 2009. vai in- tensificar o trabalho missionário e oferecer ações concretas para os moradores do bairro como, por exemplo, um curso de teatro. A feira não aconteceria sem a grande ajuda de Ângela Donda, secretária executiva da SICA (Se- cretaria de Indústria. Comércio e Abastecimento de Osasco). O Secretário de Cultura de Osasco se interessou pela iniciativa e de- seja transformar essa feira cultu- ral num referencial para outros bairros. Assim, poderemos des- pertar nas nossas igrejas um pa- pei inovador de fazer missões ur- banas e revelar novos talentos.

o Paulo Roberto é aluno do Seminário Teológico de São Paulo

Participantes do Curso de Capacitação

Curso de capacitação

PAULO ROBERTO SILVA

O Sem. Paulo Roberto da Silva começou o ano na Congregação Presbiterial da IPI do Jardim Conceição, em Osasco, SP, ofe- recendo aos fiéis e à comunida- de local um curso de capa- citação profissional "Unidos so- mos fortes", ministrado pelo capacitador Edvaldo, do SEBRAE, nos dias 27,28 e 29/ 1/2009, no horário das IShOO às 22h00.

Foi um curso riquíssimo em conteúdos e conhecimento sobre a importância do coopera- tivismo, com a participação de 30 pessoas membros da igreja e moradores do bairro, Passa- mos 3 dias de verdadeira interação coletiva, apreenden- do um pouco mais sobre o cooperativismo e outros assun- tos relacionados.

O resultado foi muito positivo. Os certificados foram entregues no culto do dia 31/1/2009. com

Sem. Paulo Roberto com alunos do Curso de Capacitação

direito a premiação com livros e Bíblias doadas pela Socie- dade Bíblica do Brasil.

Os momentos que juntos passamos foi de grande im- portância. Já estão nos co- brando outro curso para as férias de julho.

A Congregação está fazendo sua parte em relação às ques- tões sociais. Deus abençoe ri- camente a vida dos irmãos que se mobilizaram para a realização deste curso.

o Paulo Roberto é aluno do Seminário Teológico de São Paulo

III.

III!

Conheça os projetos da Secretaria de Diaconia, visite o site:

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NOSSAS IGRDAS

Culto das Primícias em Fernandópoiis

PRESB. OZIAS JÚLIO DE CARVALHO

Somos gratos ao Senhor nos- so Deus pelos seus grandes fei- tos. A Ele devemos toda honra e toda glória!

O ano de 2008 foi marcado por renovação, entusiasmo e motivação na IPI de Fernandópoiis, SP, envolvendo o Conselho, o Ministério de Ação Social e Diaconia, a Escola Do- minical, o Ministério da Música e Liturgia e demais segmentos, de forma que, assim como o salmista, todos podemos dizer: "Com efeito, grandes coisas fez o Senfior por nós, por isso estamos alegres" (SI 126.3).

Entre estes grandes feitos está o Culto das Pnmícias, realizado com grande entusiasmo e alegria no dia 30/11/2008, Como bem disse o nosso pastor, Rev. Antô- nio Carlos Alves, na mensagem do boletim dominical: "Hoje tra- zemos ao altar do Senhor os nos- sos dízimos, as nossas ofertas em mantimentos para as famíli- as carentes e as frutas, simboli- zando as delícias dos primeiros alimentos".

Tivemos sobre a mesa, expos- ta à frente do púlpito, farta quan- tidade de frutas típicas da nos- sa região, que encantavam nos- sos olhos. Contudo, o ápice da celebração foi quando se ofertaram as primícias da colhei- ta do ministério da igreja com um total de: 6 pessoas profes- sando sua e sendo batizadas 4 pessoas professando sua uma restauração à comunhão e 3 batismos infantis.

O Culto das Primícias foi uma celebração muito especial que ainda está ecoando na nossa mente e coração. Deus continue abençoando o Rev, "Toninho" bem como o Conselho e demais lideranças da nossa amada igre- ja local, além da Congregação na cidade de Meridiano.

Como o profeta Samuel pode- mos também dizen "Ebenézer,

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Batismos e profissão de em Fernandópoiis

Novos membros

Ministério aprovado em Engeniieiro Goulart

DANtEL COSTA JÚNIOR

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o Conselho da IPI de Engenheiro Goulart, em São Paulo. SP, reunido em dezembro de 2008, por unanimidade, deliberou solicitar a permanência do Rev. Sandro Soares à fren- te de suas atividades, dando pros- seguimento ao seu mi- nistério pas- toral durante o ano de 2009.

Deus aben- çoe e oriente

o Rev. Sandro, dando-lhe sabedoria e discernimento para conduzir seu rebanho nos caminhos do Senhor.

Na condição de membro professo da IPIi Engenheiro Goulart, cumpre-me destaci trabalho que vem sendo realizado pelo Rev. Sandro Soares à frente da igreja.

Embora com pequeno tempo de ministério, vem apresentando bons resultados e tem se mostrado capaz para administrar as si- tuações adversas que lhe surgem.

o Daniel é membro da IPI de Engenheiro Goulart, São Paulo, SP (O btandarte conta com 1 5 assinantes na lateja de Engeniieiro Goul3rt)

O Culto das Primícias foi uma celebração muito especial que ainda está ecoando na nossa mente e coração.

até aqui nos ajudou o Senfior" (ISm 7.12).

o Presb. Ozias Júlio é agente de O Estandarte da IPI de Fernandópoiis. SP

(O Estandarte coita com 24 assinantes na Igreia de Femandopolis)

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III

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NOSSAS IGRDAS

Final de ano em Guaricanga

MARIA APARECIDA FERREIRA DA SILVA

A IPI de Guaricanga, em Presi- dente Alves, SR chegou ao final de mais um ano muito abenço- ado por Deus. Projetos, desafi- os, trabalhos especiais, procla- mação do evangelho, estudo bí- blico dominical, reuniões de ora- ção... Tudo foi realizado com muita dedicação por parte dos servos do Senhor que se reúnem para prestar-lhe o culto.

Novas vidas aceitaram a Jesus

Minístração da Palavra pelo Rev. Ademinr

como Senhor e Salvador, pesso- as foram embora, pessoas per- maneceram e outros chegaram para o rebanho de Cristo.

Motivos para comemorar não faltaram. Por isso, no dia 24/ 12/2008, a igreja se reuniu para celebrar o nome do Senhor com alegria, relembrando do nasci- mento do menino Jesus. Hinos e cânticos natalinos foram en- toados com muita emoção e pra- zer. A palavra foi ministrada pelo novo pastor, o Rev. Ademir Pe- reira da Silva.

Não foi muito diferente no cul- to de passagem de ano. Os ir- mãos cultuaram a Deus, agra- decendo por tudo que fez em 2008 e rogando suas misericór- dias para o ano de 2009. Ao término do culto, houve uma confraternização na qual sabo- reamos pratos deliciosos trazi- dos pelos próprios irmãos.

A María Aparecida é agente de O Estandarte da IPI de Guaricanga.

Presidente Alves. SP (O Estandarte conta com B assinantes na Igreja de Guaricanga)

Recepção do Rev. Ademir e família

Ministério de Louvor Reluz

Presbíteros reeleitos

Tempo de chegada - Tempo de partida

No segundo domingo de dezembro, a IPI de Guaricanga estava repleta. Havia vári- os motivos para que a alegria contagiasse a todos: ocorreu o batismo do irmão Rubens, a profissão de da írmà Maria, além da chegada do Rev. Ademir Pereira da Silva para o trabalho do ano de 2009.

Porém, não foi a alegria que os irmãos vivenciaram. Também choraram e se emo- cionaram ao se despedirem do Rev. Flávio

Despedida do Rev. Ftávío e sua família

(IPI de Pirajuí), o qual desempenhou o tra- balho pastoral por alguns anos na igreja, e do Lie. André (4^ IPI de Bauru) que, com sua esposa Denise, esteve conosco em to- dos os primeiros e segundos finais de se- mana de cada mês, no decorrer de 2008.

Ao final do culto, o Ministério de Louvor Reluz e toda a igreja cantaram uma can- ção de despedida para aqueles que termi- navam ali mais uma etapa de suas vidas. A emoção foi geral!

Finalizado o culto, todos os presentes pu- deram saborear deliciosos bolos, salgados e doces e, assim, passar por um agradá- vel momento de comunhão.

Louvamos a Deus pelas vidas do Rev. Flávio, do Lie. André e de todos os seus

familiares. Rogamos que suas bênçãos sejam derramadas sobre essas vidas continuamente. Também rendemos graças pela vida do Rev. Ademir e de sua família, que chegam á nossa igreja para proclamar a mensagem do Senhor.

Despedida do Lie. André e sua esposa Denise

1- de Fortaleza na er

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Novos membros

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PRESB. CARLOS MORAIS E SILVA

No dia 4/12/2008, a V IPI de For- taleza, CE, fez realizar a sua Assem- bléia Geral Extraordinána com a finali- dade de eleger ou reeleger presbíteros, a fim de compor o seu quadro de ofici- ais, cujos mandatos estavam vencen- do. Como novidade para a realização do pleito, o Rev. Áureo Rodrigues de Oliveira, pastor da igreja, envidou es- forços a fim de que a eleição fugisse ao sistema de escrutínio secreto e con-

tagem manual dos votos. Detonou seu prestígio junto ás autoridades do Tri- bunal Regional Eleitoral e conseguiu duas urnas eletrônicas para a concretização da eleição. Como as ma quinas recebem o número do candi- dato, como facilitação ao eleitor em digitar, 30 dias antes da reunião tive- mos o cuidado de abrir inscnçôes aos membros que desejassem se candidatar ao ofício de presbítero. Pre- enchido o formulário, cada candidato recebeu o seu nijmero. E assim acon-

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NOSSAS IGRBAS

A primeira Ordenação de Oficiais em presbítera de Osvaldo Cruz

Paulo Siias

Ordenação e investidura da Presba. Márcia

DIAC. AUDENI

Foi eleita a pri- meira presbitera da IPI de Paulo Silas, São Pau- lo, SP, na elei- ção da Assem- bléia Extraordi- nária do dia 15/ 6/2008, nossa amada irmã Márcia Tosetti Lopes. Sua or- denação e in- vestidura ocor- reram no culto do dia 27/7/ 2008.

A Presba. Marcintia é uma serva fiel, dedi- cada, amorosa e está sempre disposta a traba- lhar na obra de Deus. Não mede esforços pra aju- dar. É uma mulher de oração, que está sempre presente quando um irmão precisa de uma pala- vra de consolo e de conforto. No seu abraço calo- roso, traz aquela paz que Jesus pode dar ao coração aflito e necessitado. A Marcinha é muito amada por todos. Louvamos a Deus por sua vida e por seu ministério.

A Diac. Audenl é agente de O Estandarte da IPI de Paulo Silas, São Paulo, SP (0 Estandarte conta com 30 assinantes na Igreja de Paulo Silas)

Presbs. Marcelo e Márcia

DfAC. CARLA ROMANO CAMPOY E REV. ARI BOTELHO

No dia 23/11/2008, a IPI de Osvaldo Cruz. SP, esteve em grande festa. Foi o dia da orde- nação e investidura dos pres- bíteros e presbiteras eleitos em Assembléia Extraordinária con- vocada para essa finalidade. Os irmãos eleitos foram: Aparecida Costa, Marta Murbach, Benedi- to Rocha e Eli Gentili Rodrigues, que foram examinados pelo Con- selho e aceitaram a eleição para o ofício do presbiterato na IPI do Brasil. Todos os irmãos são membros da IPI do Brasil desde longa data, sempre na IPI de Os- valdo Cruz, de acordo com a nossa Constituição. Fato interes- sante foi a eleição de duas presbíteras: a Diac. Cida Costa e a nossa missionária Marta Murbach que, juntas ao Eli e ao Benedito, comporão o Conselho da IPI de Osvaldo Cruz ao lado dos Presbs. Mauro Guerra e Daniel Garcia.

Nessa mesma noite, após a ce- rimónia de ordenação, tivemos a ministração da Ceia do Senhor, e a experiência marcante do ato da unção com óleo. exercida pelo Rev. Ari e os presbíteros e

presbíteras aos doentes presen- tes no Culto.

A despeito de muitas lutas nes- se ano de 2008, temos a certe- za de que o novo Conselho será abençoado e, então, poderemos continuar realizando grandes coi- sas em nome de Jesus!

As fotos mostram vários mo- mentos do culto que prestamos ao nosso Deus na certeza de que temos procurado cumprir nossa missão de semear a boa semen- te da salvação em Cristo Jesus.

A Diac. Caria é agente de O Estandarte e o Rev. Arí é pastor da IPI de Osvaldo Cruz, SP

(O Estandarte conta com 1 2 aainantes na Igreia de Osvaldo Cnu]

eletrônica

teceu: 122 membros aptos a votar passaram pelas urnas, digitando o nij- mero de seus candidatos, e a cada número verificava a foto e o nome dos seus preferidos, para depois confirmar.

Tudo sucedeu sem nenhum embara- ço, na mais perfeita ordem.

Ao final, tivemos o seguinte quadro de eleitos: Gláucia da Silva Andrade, U5 votos; Francisca Cléia Florenço Lima, 113 votos; José Braz do Nasci- mento, 109 votos; Isac Gomes Car- neiro, 104 votos; Carlos Morais e Sil-

POIJCAS F ROAS

va, 103 votos; e Ruthe Marques de Oliveira, 102 votos. Assim transcorreu a eleição de presbíteros para os próximos 3 anos. Todos aplaudiram a iniciativa do Rev, Áureo, em sua prolongada e abençoa- da gestão à frente da P IPI de Forta- leza, com a graça de Deus.

O Presb. Carlos é agente de O Estandarte da 1' IPI de Fortaleza. CE

(O Estandarte conta com 16 assinantes na 1' Igreia de

Fortaleza)

111.

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Família Marques do Valle no Congresso de Adultos

Foram momentos felizes para os primos integrantes da Família Marques do Valle, que testemunham o nome precioso de Nosso Senhor Jesus Cristo. Estavam pre sentes no Congresso Nacio nal de Adultos, em Poços de Caldas. MG: Presb. Francis- co Marques Pereira (P IPI de Botucatu); os irmáos Alfredínho (!'' IPI de Avaré). Iaci (Presbítera da IPI de Vila Ipé. Campinas) e Inaié (Coor- denadora de Adultos da P IPt de As- sis); e também a Presba, Eliana França Marques Bannwart (1^ IPI de Avaré). Sáo vidas dedicadas ao trabalho do

Mestre em diversas cidades do Estado de Sáo Paulo, servindo na IPi do Brasil.

Presb. Eliana França Marques Bannwart, agente de O Estandarte da 1^ IPI de Avaré. SP

(O Estandarte conta com 3S assinantes na I ' Igreta de Avaré)

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NOSSAS IGRBAS

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Vila . Carrão

As bênçãos continuam

PRESB. SCHUBERT CUSTODIO NASCIMENTO

A primeira etapa da construção do novo templo da IPl de Vila Carrão, São Paulo, SR está pronta. A pri- meira laje foi concluída. Vamos ago- ra partir para a segunda laje, Conti- nuamos sem dinheiro. Temos ape- nas o suficiente para a obra. Estamos sem dinheiro, mas também sem dívidas. Creio que os irmãos do Brasil estão nos ajudando com suas orações, pois o que estamos cons- truindo não é para honra e glória da IPl do Brasil, nem para honra e gló- ria da IPl de Vila Carrão, mas para honra e glória de Deus e de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A edificação não será somente de um templo. Teremos também outras de- pendências. Faz parte de nossos pla- nos a instalação de salas para es- cola, consultório médico e assistên- cia social a carentes e necessitados. Por isso, continuo pedindo ajuda. Suas orações são de grande valia para nós.

Não leia a próxima maténa deste jornal sem antes orar pela IPl de Vila Carrão, intercedendo a Deus pela nossa construção.

o Presb. Schubert é agente de O Estandarte da IPl de Vila Carrão. São Paulo. SP

Uma verdadeira e bela história

%relo que os

"relo que os irmãos do Brasil estão nos Mudando com suas orações, pois o que estamos construindo não é para honra e glória da IPl do Brasil, nem para honra e glória da IPl de Vila Carrão, mas para honra e glória de Deus

PRESB. SCHUBERT CUSTODIO NASCIMENTO

Em março de 1946, João Gabriel da Silva, de família presbiteriana independente, ca- sado com Jovita Maria de Jesus e Silva, veio sozinho para São Paulo com intuito de proporcio- nar à sua família que aumenta- va uma vida mais confortável e com possibilidades de progres- so. Chegando a São Paulo, sem nenhum rumo certo, foi parar no Largo do Carrão. Sentado em um banco esperava por orientação divma. Sentou-se ao seu lado um homem estranho. Era um fazendeiro na região. Puxaram conversa e o homem perguntou ao João o que ele almejava em São Paulo e o que sabia fazer. João disse o motivo da vinda para a cidade grande e contou que trabalhava em olaria. De pronto, o homem deu-lhe empre- go. João foi morar no local do trabalho. Em pouco tempo, veio toda a família para São Paulo. Junto com a esposa e os filhos vieram também alguns irmãos, Todos foram bem sucedidos aqui em São Paulo.

Como o João era protestante e de origem presbiteriana indepen- dente, não demorou a encontrar uma IPl na região. Tornou-se membro da então IPl da Quinta Parada (hoje P IPl do Tatuapé). Dominicalmente, a família se deslocava da Vila Carrão para o Tatuapé. A viagem era longa, aproximadamente 10 km, que eram percorridos a pé, pois a condução era precária e cara. Faziam o percurso com alegria e cuidado, pois não existia asfal- to nem iluminação pública. O Jeremias, que era irmão do João. guiava a família na viagem no- turna com uma tocha de estopa. Foram sempre muito felizes. D. Jovita sempre foi uma mulher linda e maravilhosa, sempre dedicada à família e à igreja. Era uma diaconisa por excelência. Com o passar do tempo, o João iniciou em sua casa um ponto

Jovita, 84 anos, e familiares

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de pregação, o que foi para D. Jovita uma grande satisfação. A IPl da Quinta Parada deu todo o apoio. O ponto de pregação cresceu e tornou-se congregação em 30/7/1950, em sua residên- cia na Rua Barão de Itamaracá, 41. Em seguida, a congregação comprou um terreno num local mais estratégico, na Av. Aricanduva, e construíram um salão que serviu por alguns anos. Em 9/3/1960, no en- dereço atual, Rua Rogério Giorge, 1.971. a congregação tornou-se igreja. Na época, o Presbitério Paulistano {ao qual estávamos jurisdicionados) era presidido pelo Rev. Herculano Sampaio.

Em 24/12/1974, por volta de 19h00, a filha Loide acompa- nhava o pai, Presb. João no Hospital Municipal e ele disse a ela: "Hoje é véspera de Natal. para a igreja porque você tem compromisso. Amanhã você vol- ta". Loide foi para a igreja e D. Jovita continuou no hospital. Por volta das 23h45, Deus levou para a glória o Presb. João. Cou- be à D. Jovita continuar cuidan- do da família. A vida desta que- rida irmã sempre foi de muita luta. mas ela sempre teve em seus lábios um lindo sorriso. D.

Foto de 1962, com João Gabriel (centro, última fila)

Jovita foi uma excelente mãe, avó, bisavó, e tataravó, D Jovita nasceu em 28/5/1924 e, em 18/8/2008, enquanto sua filha, a Diac. Loide. segurava fir- me as suas duas mãos e canta- va o hino "Um rebanho" a nossa querida irmã Jovita...

Esta é realmente uma linda his- tória sem fim. A IPl de Vila Carrão nasceu em um lar, numa pequena casa na periferia de São Paulo, A igreja cresceu e hoje, pastoreada pelo Rev. Luiz Pereira de Souza, casado com a grande colaboradora e compa- nheira Maria José Souza e Sil- va, está aí, vitoriosa, comemo- rando 49 anos de organização e 59 de evangelização.

Aqui fica o nosso agradecimen to a Deus por ter posto no cora- ção do Presb. João Gabriel da Silva e da Diac. Jovita Mana de Jesus e Silva o desejo de implan- tar um trabalho tão lindo, qLie não cresceu como também e mãe de duas lindas congrega- ções. Jardim Iguatemi e Cidade Tiradentes.

o Presb. Schubert é agente de O Estandarte da IPl de Vila Carrão- São Paulo. SP (O Estandarte conta com 1 1 assinantes na Igreja ú« Vila Cartaoi

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MARCO

O ESTANDARTE 19

NOSSAS IGRBAS

Noticias da 2- IPI de Dourados

NOSSOS PRESBITÉRIOS

REV. RODSON COSTA

No começo de 2009, a co- munidade presbiteriana do Jar- dim Água Boa (2^ IPI de Dou- rados, MS) esteve envolvida na pintura do templo. Tivemos a graça de ter muitos irmãos e irmãs dispostos a trabalhar, alguns com doações, outros preparando o lanche e o bom tereré. Com a graça de Deus concluímos a obra.

o Rev. Rodson é pastor da IPf do Jardim Água Boa (2^ de Dourados), Dourados, MS

(O Estandarte conta com 3 assinantes na igreja do Jardim Agua Boa)

Fachada do templo

Pastor com a mão na massa

Presba. Lúcia e Odelino

Douglas, o "peto peto"

Diretoria do Presbitério Sul do Paraná 2009

Presidente - Presb Luiz Carlos Morosini IVice-Presidente - Rev. Jean Carlos Selleti ll° secretário - Rev. Welsey da Cunha Carvalho 12° secretário - Rev. Luiz Alexandre Laaf iTesoreiro - Rev Antonio de Aguiar Madeira ISecretáno Executivo: Rev. Alessandro Richter

Diretoria do Presbitério Sul do Paraná

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As últimas do Presbitério Rondônia

PRESB. EDUARDO M. TOMIYOSHI

No dia 10, U e 12/12/2008. o Presbitério Rondônia se reuniu na IPI de Caçoai. Estive- ram presentes os Revs. Alecksandro Goulart Araújo, Edivaldo Maciel de Góis, Élvio de Almeida, Jaqueline Regina Paes Ribeiro, Joa- quim Francisco Ribeiro Neto, Ovídio Eliseu do Amaral, José Joaquim Dourado e Rodrigo de Lima Ferreira, e os Missionários Valdivino Dorna, Hamilton César Nascimento e Alberto Wagner dos Santos. Na ocasião, foi eleita a nova diretoria do Presbitério Rondônia, que ficou assim constituída: presidente - Rev. Joaquim Francisco Ribeiro Neto; vice-presi- dente - Rev. Ovídio Eliseu do Amaral; secretário - Presb. Eduardo Mutsuo Tomiyoshi;

secretário: Rev. Alecksandro Goulart Ara- újo; secretário executivo: Rev. Rodrigo de Lima Ferreira; tesoureiro: Presb. Rómulo Damasceno Correa.

Moto para 2009; "Não vos entristeçais, por- que a alegria do Senhor é a vossa força" (Ne 8.10).

Igrejas

o Presbitério Rondônia é composto pelas igre- jas de Caçoai, Rolim de Moura, Ji-Paraná e Porto Velho, além das Congregações de Alta Floresta, Nova Brasilândia, Linha 110. Senn- gueiras, Linha 14, Linha 123, Vilhena, Pimenta Bueno, Ariquemes e Rio Branco, AC.

Nomeações

Foram feitas as seguintes nomeações: Se- cretaria de Comunicações: Mis. Hamilton; Se- cretaria de Diaconia: Presb. Benedito de Almeida e Diac. Mana Luiza de Almeida; Se- cretaria de Missões: Rev. Ovídio; Secretaria de Família: Rev. Alecksandro; Secretaria de Ensi- no: Rev. Rodrigo; Tutor Eclesiástico: a) Sem. Hélder Maciel: Rev. Elvio; b) Licenciado Ervin Dorna: Rev. Rodrigo.

Objetivo

Temos por ob|etivo ser um presbitério pre- sente e visível, com igrejas fortes, inseridas, conhecidas e respeitadas, atuando de forma apostólica e profética, com grande influência no seu contexto local e regional. Pedimos apoio em oração para que o Senhor continue a aben- çoar este presbitério nos planos e sonhos ain- da a serem realizados.

o Presb. Eduardo é secretário do Presbitério

Rondônia

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Posse da nova diretoria do

Presbitério Rondônia

Rev. Ovídio Eliseu do Amaral

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Revs. Rodrigo de Lima Ferreira e Élvio de Almeida

Rev. Alecksandro Goulart Araújo e Miss. Hamilton César Nascimento

Revs Joaquim Francisco Ribeiro Neto e Jaqueline Regina Paes Ribeiro

Rev. Rodrigo e Miss. Valdivino Dorna

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20 I O ESTANDARTE I ySSt

NOSSOS PRESBITÉRIOS

Colónia agora é igreja

Organizada a iPi

PRESB. CARLOS MORAIS E SILVA

O Presbitério do Ceará, na sua reunião ordinária de 2008, no mês de dezembro, deliberou, por unanimidade, acolher e aprovar o pedido dos membros da Con- gregação de Colónia, até então vinculada à 1^ IPI de Fortaleza, de sua organização em igreja. Satisfeitos os trâmites legais, o presidente do presbitério. Rev. Flávio Façanha, nomeou a co- missão especial de organização da nova igreja. O ato ocorreu no dia 4/1/2009, em culto solene no suntuoso templo, à rua Walter Pompeu, 760, bairro da Colónia, zona oeste de Fortale- za.

No dia aprazado, em clima de festa e muita alegria, cerca de 300 pessoas superlotaram a nave e adjacências.

Os trabalhos foram abertos pelo Rev. Flávio Façanha. Ele deu posse aos presbíteros eleitos em Assembleia Geral realizada pela manhã. São eles: Manoel Portela Mena Barreto, Avaldiza Silva de Oliveira, João de Jesus do Nas- cimento e Vasthi Vasconcelos Marques.

Também foram eleitos 5 diáconos para o Ministério de Ação Social e Diaconia. Para completar o quadro de oficiais, também tomou posse o pastor da nova igreja, Rev. Enos Lira de Vasconcelos, designado pelo Presbitério do Ceará.

A mensagem foi entregue pelo

Templo da IPI de Colónia, Fortaleza, CE

Rev. Áureo Rodrigues de Olivei- ra, com base em Esdras 8.21- 23. A seguir, fez a doação de um conjunto de peças raras para a celebração da Santa Ceia. oriundo da Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos, como pre- sente da igreja-màe. Os grupos musicais se reveza- ram nos cânticos, fazendo vibrar todos aqueles que viviam mo- mentos e pleno regozijo e júbilo pela realização de um sonho que durou 22 anos, tempo em que a Igreja da Colónia foi congrega- ção.

A nova igreja conta com 60 membros. Sua estrutura física conta com o que existe de mais moderno. O templo, de formato semicircular, é assentado em base de concreto, paredes em pergolatos com entrada de ar em toda extensão linear, cobertura metálica, com espaço funcio- nais, além de gabinete pastoral, cantina. 2 apartamentos no pri- meiro andar. 3 salas para esco- la dominical, um amplo pátio para eventos e. na parte fronteiriça, local para estaciona- mento de veículos protegido por gradil de ferro. A nave comporta até 200 pessoas e mais 7 luga- res no púlpito.

Assim está plantada a sétima Igreja do Presbitério do Ceará, para honra e glória de nosso Se- nhor Jesus Cristo.

o Presb. Carlos é agente de O Estandarte da 1^ IPI de Fortaleza. CE

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ALESSANDRA LOPES SOUSA

"Sim, grandes coisas fez o Senhor por nós, e por isso estamos alegres"

(SI 126.3),

IPI de Caieiras - o sonho que se tornou realidade para a glória de Deus!

É assim que estamos nos sen- tindo, após 11 anos do início da Congregação de Caieiras, SR na casa dos irmãos Maria José e Otoniel Nascimento. É como se Deus tivesse realizado o sonho de um povo, que lutou muito para que isso pudesse acontecer.

Durante o ano de 1993, pastoreava a IPI de Vila Brasilândia o Rev. Salatiel Navarro Dias. Aconteciam, nas dependências da igreja, toda tar- de de terça-feira. cursos de tri- cô, croché, pintura em tecido, etc. Maria José Araújo de Souza começou a frequentar estes cur- sos. Eram professoras: Quitéria Fausto Ivo Rodrigues, Ivonete Torres Freitas, Rosa Prudente Souza e Judite Caetano da Sil- va. Logo a seguir, imprimiu-se na IPI de Vila Brasilândia o estudo bíblico nos lares. Foram realiza- dos estudos bíblicos pelo Diac. Ezequiel da Silva Freitas e Ivonete Torres Freitas na casa de Maria José. seu esposo Otoniel Nascimento Souza e filhos. Co- meçaram a ter contato com o evangelho e a vir à Igreja, onde foram recebidos como membros por profissão de e batismo. Esta família, ainda em 1995, mudou-se para a cidade de Caieiras, em um bairro novo chamado Jardim dos Pinheiros, na Rua Raimundo Reis, 329, manifestando a vontade da rea- lização de cultos nos finais de semana em sua nova residência.

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Comissão organizadord

Conselho da IPI de Caieiras

Irmãos recebidos por profissão de e batismo

E daí em diante não parou mais Em 173/1997, por falta de espaço, com a aprovação do Conselho, foi alugado um imo vel na Rua Vereador Alfredo Casaretto, 456, agora com cul- tos regulares inclusive durante a semana. No dia 5/4/1997, aconteceu a organização da Con- gregação de Caieiras com um grande culto, estando o salão completamente lotado.

Durante estes 11 anos, os ir- mãos enfrentaram muitas lutas e dificuldades, mas não desam maram e não desistiram. Sabi am que Deus tinha um projeto para aquela pequena congrega ção e não poderiam deixar de viver os sonhos e as promessas de Deus.

O Presbitério Freguesia, em sua última reunião, decidiu organizar a Congregação de Caieiras em igreja, passando a ser chamada

ARTIGO

de Caieiras

100 anos de presbiterato

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Membros da IPI de Caieiras

Templo da IPI de Galerias lotado com os irmãos do Presbitério

IPI de Caieiras. No dia 24/1/ 2009, a comissão, formada pelos Revs. Wellington Ribeiro. Jessé Navarro Dias, Sandro de Oliveira Sanches Baena e Fábio Tavares Ribeiro e pelos Presbs. Brivaldo Brasilino Bueno, Carlos Alberto dos Santos e José Leite de Almeida, realizou a Assem- bléia para a organização da igre- ja com a eleição para o Conse- lho dos irmãos Clayton Cabral Juvenal, Denir Pereira Tomé, Rogério Mendes da Silva e Enedina Felícia de Souza Tomé. Para o Ministério de Ação Social e Diaconia foram eleitas os ir- mãos Célia Felícia Souza, Isa- bel Cristina Mendes e Vanessa Mendes da Silva Juvenal e Arquimedes Silva Juvenal. Após a Assembléia. tivemos um culto abençoado com a participação de todos os grupos da igreía e a pregação feita pelo Rev. Fábio

(IPI de Cajamar).

No culto, foram ordenados e investidos os presbíteros e diáconos. O Rev. Manoel Rodrigues foi empossado como pastor titular. Ainda ti- vemos o recebimento de 8 novos membros por batismo e profissão de fé. A igreja foi organizada com 51 mem- bros, com sede própria na Rua Angelina Fava Schiavo, 580, Jardim dos Pinheiros, Caieiras.

Foi realmente uma grande festa, um momento histórico. Agradecemos a Deus pela nossa igreja, pelo sonho rea- lizado e pela oportunidade que Ele está nos concedendo como igreja de glorificar e en- grandecer seu nome aqui em Caieiras.

A Alessandra è agente de O Estandarte na IPI de Caieiras. SP

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SERGIO GINI

A disponibilização no sitio da IPI do Brasil, na internet, da coleção de O Es- tandarte, dos anos de 1893 a 1987. foi um grande presente para historiado- res e memorialistas. Especialmente para a minha família, os fascículos têm con- tribuído para reconstruir a história das suas gerações amplamente ligada à IPI do Brasil. Genealogista amador que sou, tenho descoberto, nas notas sobre batizados, noivados e casamentos e, especialmente, nos necrológios e notí- cias das visitas dos pastores aos seus campos, informações preciosas sobre nossa família.

Em uma dessas "ga rim pagens," encon- trei o relato do Rev. Francisco Lotufo sobre a eleição do nosso patriarca Belizário Antônio Pinto e de seu filho, Leodoro de Oliveira Pinto, como presbíteros da IPI de Cachoeirinha do Avaré. Surpreendeu-me a efeméride: faz 100 anos do ocorrido. Como uma cri- ança que acaba de ganhar um presen- te, apressei-me em enviar a noticia para o nosso órgão oficial para que as futu- ras gerações tenham a perpetuação da mesma.

No dia 20/12/1908, um domingo à tarde, o Rev. Francisco Lotufo reuniu a assembléia da Igreja da Cachoeirinha para a eleição de 2 presbíteros e 2 diáconos. Conforme relato feito em O Estandarte de 7/1/1909, os presbíteros eleitos foram Belizário António Pinto e Leodoro de Oliveira Pinto, pai e filho.

Belizário nasceu em 1859, em Araraquara. Filho de imigrantes portu- gueses, Rita Mana e Jesuíno Antonio da Paixão, ainda garoto tornou-se tropeiro acompanhando os pais que se radicaram na Fazenda Rosáno, no nas- cente distrito de Rio Novo, que mais tar- de se tornaria a cidade de Avaré, Órfão de pai, se converteu ao evangelho pro- vavelmente aos 14 ou 15 anos (1875) na Igreja Presbiteriana que fora organi- zada na Fazenda Rosário, em 16/3/ 1873, pelo Rev. João Fernandes Dagama. Foi aluno da escola rural que era dirigida pelo professor João Vieira Bizarro, que posteriormente se tornou pastor presbiteriano.

Em 21/12/1877, Belizário, com 18 anos, contraiu núpcias com Josepha Maria da Silva, de 16 anos, em cerimô-

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nia oficializada pelo Rev. Antônio Pedro de Cerqueira Leite, no templo da Igreja da Cachoeirinha. Dessa união nasceram os filhos Claudino, Leodoro, Ozório, Eulália. Leonor, Leopoldina, Laurentina, Laurinda e Maria. Enviuvando logo após o nascimento da filha caçula, casou-se em segundas núpcias com Anna Maria Angélica, com quem teve os filhos: Lú- cio, José. Joaquim e Gabnel.

Em 28/8/1903. como diácono da igreja, foi arrolado como membro da IPI de Cachoeirinha de Avaré, em assem- bléia presidida pelo Rev. Francisco Lotufo. Pessoa muito benquista em Avaré, principalmente no meio rural, ocupou também a função de jurado da comarca. Eleito presbítero em 1908, exerceu o presbiterato até a sua morte em 21/4/1933, aos 75 anos.

O Estandarte digitalizado tem contribuído para reconstruir a história das suas gerações

amplamente ligada á IPI do Brasil.

De vida exemplar para a igreja e os filhos, não deixou herança material, mas um legado espiritual significativo. Den- tre seus filhos, Claudino de Oliveira Pinto foi presbítero da IPI de Cachoeirinha do Avaré e da IPI de São Luiz do Guaricanga, Leodoro de Oliveira Pinto foi presbítero da IPI de Cachoeirinha do Avaré, Ozório de Oliveira Pinto foi presbítero da IPI de São Luiz do Guaricanga e da IPI de Formosa, e Lú- cio Antônio Pinto foi presbítero da IPI de Cachoeirinha do Avaré. Vários de seus netos e bisnetos também foram e são presbíteros da IPI do Brasil.

Dentre os atuais pastores da IPI são seus descendentes o Rev, Osmar Menezes Pires, da IPI de Pirapozinho, seu bisneto, e o Rev. Esdras de Camargo, pastor auxiliar da IPI Alvorada, de Maringá, seu trineto.

Sérgio GInl, trineto do presbítero Belizário António Pinto, membro da IPI Jeová Raphá.

Maringá, PR sergloginl@gmall.com (O Eilandarte conta com 37 aisinanlw na Igíeia Jeová Raplia)

Testemunho Diaconal >

22 I O ESTANDARTE I "A^^?,

CNU

Diretoria da UMPI de cara nova!

Alguém ouviu aquela ex- pressão: "Em time que está ganhando não se mexe"? Pois é. Eu também concordo. Mas nem sempre isso é possível. E foi o que aconteceu com a equi- pe da CNU (Coordenadoria Nacional da Umpi). A juventu- de é uma fase da vida quando fazemos muitas escolhas, to- mamos decisões importantes e nos deparamos com novos ru- mos e novas possibilidades.

No começo de fevereiro, após reunião da Coordenadoria Na- cional, a diretoria da CNU se reformulou. Nosso irmão e amigo Darli Alves, que fazia parte da diretoria, aceitou no- vos desafios. Recentemente foi escolhido para assumir o car- go de Secretário Geral do CLAI (Conselho Latino Americano de

Igrejas) da Região Brasil. Para nós. é uma alegria e desejamos a este irmão que Deus continue derra- mando ricas bênçãos sobre sua vida juntamente com sua famí- lia.

Nilciane Mieko Rangel, membro da 3^ IPI de Santo André, SR que vinha trabalhando na equipe de apoio da CNU, agora se junta ofi- cialmente ã diretoria, assumindo o cargo de tesoureira.

Agradecemos a Deus por tudo que tem feito na vida da UMPI e por tudo que ainda tem prepara- do para este ministério tão impor- tante na vida dos jovens da IPI do Brasil. Oremos pela diretoria, pela equipe de apoio e pelos even- tos que estão sendo planejados para o ano de 2009.

Pela Coroa Real do Salvador!

Conheça a Equipe

o Denise - Coordenadora Nacional - 3- IPI de

Carapicuíba, SP, é Pedagoga. O Ana Paula - Secretária - IPI Campo Grande^

RJ, cursa Administração. O André - Assessor de Comunicação - IPI de

Aracaju, SE, é Publicitário. Z Nilciane Rangel - Tesoureira - 3^ IPI de

Santo. André, SP, é formada em

Comunicação Social. Z Rafael Rangel - Assessor Administrativo - 3^

IPI de Santo André, SP, é Matemático.

Diaconia na rua de Vila Carrão

PRESB. SCHUBERT CUSTODIO NASCIMENTO

O Diac. Samuel Pereira de Castro nasceu na cidade de Santa Cruz do Rio Pardo, SP, filho de Zilda e Seth Pereira de Castro (de saudosa memó- ria). Sua família sempre foi presbiteriana independente. Na infân- cia e na adolescência, o Samuel viveu na zona rural. Seu pai iniciou e dirigiu um ponto de pregação no sítio. Sem- pre foi um homem de Deus, A IPI de Santa Cruz do Rio Pardo dava o apoio espiritual necessário. Com o decorrer do tempo, a família do Irmão Seth veio para São Paulo. Morando na Zona Les- te, conheceu a IPI de Vila Carrão e hoje boa parte da família é membro da igreja. O Samuel, além de diácono, é também coordenador de adultos na igreja local. Logo após o Natal, o Samuel fez um ato de pura e bela diaconia. Vamos a ele!

Deslocando-se de sua casa logo após o Natal, o Diac. Samuel deparou-se com um transeunte que veio em sua direção e estendeu-lhe a mão para cumprimenta-lo. A princípio, o Samuel recusou-lhe a mão, mas o Espirito Santo tocou-lhe de imediato e ele não vacilou. Estendeu a mão e apertou a do transeunte. Após algum diálogo, o transeunte pediu-lhe dinheiro para di- rigir-se à casa da irmã, pois havia bri- gado com 3 mãe e esta o colocara fora de casa. Precisava de dinheiro para ir à casa de uma irmã. O diácono quis saber o motivo da briga com sua mãe. O transeunte disse apenas que brigou com a mãe por ter comido toda a co- mida e não sobrou nada para ela, pois

Presb. Schubert e Samuel

a quantidade era pouca e dava para uma pessoa.

Por alguns instantes, o diálogo entre o diácono e o transeunte virou evangelização e ação. O Samuel cha- mou o transeunte para sua casa e, após uma boa conversa, sempre pon- do Deus no diálogo, fez uma bela mar- mita e deu para o transeunte.

O Samuel não sabe como, pois a mar- mita, que comportava comida para uma pessoa, foi suficiente para mais de duas pessoas. Ao entregá-la, o Samuel disse ao transeunte: "Volte para sua casa, peça perdão para sua mãe e fa- çam bom proveito deste alimento".

Ao receber a marmita, o transeunte chorou, abraçou e agradeceu muito. Disse que voltaria feliz para casa, pe- diria perdão para a mãe e, junto com ela, iria agradecer a Deus por ter en- contrado alguém ungido do Senhor.

O Samuel, com esta atitude, mos- trou que diaconia se faz em qualquer lugar.

o Presb. Schubert é agente de O Estandarte da IPI de Vila Carrão, São Paulo. SP

(O Estandarte conta com 1 7 assinantes na Igreja de Vila

Carrão)

Cadastro Nacional de Adultos

A Coordenadoria Nacional de Adultos está cadastrando os nomes de todos os coordenadores locais e regionais de adultos. Solicitamos que todos os coordenadores, tanto locais como regionais, colaborem com este trabalho, que tem extrema importância para propiciar o fortalecimento da comunicação entre os líderes da CNA.

Para cadastramento. açessem o portal da IPI do Brasil WWW.Ípíb.Org ou diretamente o

cadastro www.ipib.org/cadastros/cna/

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CLAI

Pastoral de Negritude

VERA MARIA ROBERTO

"Retomar la Reconstrucción de esta Pastoral de Negritud es un mar)dato de la Asamblea de Buenos Aires" - Com esta frase o presidente do CLAI (Conselho Latino Americano de Igrejas), Bispo Julio Ernesto Murray, ini- ciou a reunião do grupo com re- presentantes da América Latina e Caribe, dando as boas vindas para a reconstrução da Pastoral de Negritude do CLAI, até então uma iniciativa da Região BrasiL

Estiveram reunidos em São Paulo, nos dias 24 e 25/1/ 2009, 8 pessoas que são do Grupo de Referência do CLAI para retomar a construção des- ta pastoral: Ashiey Hodson (Igre- la Morava da Nicarágua), Darli Alves (IPI do Brasil, Secretário Executivo do CLAI, Região Bra- sil), Diná da Silva Branchini (Co- ordenadora do Ministério de Ações Afirmativas Afrodescen- dentes da Igreja Metodista do Brasil), Hernâni Silva (Igreja Pentecostal "O Brasil para Cns- to" e Secretário Executivo da CENACORA), Bispo Julio Ernesto Murray (Igreja Episcopal Anglicana do Panamá e presi- dente do CLAI), Marilia Schúller (Igreja Metodista e Koinonia - Presença Ecuménica e Serviço), Romer Portillo (Igreja Pentecostal da Venezuela e Diretor da Escuela Ecuménica y de Investigación Ramon Castillo) e Vera Mana Roberto (IPI do Bra- sil).

A devocional de abertura (sá- bado) foi dirigida pelo Bispo Murray e pelo Presb. Darli Alves que, com base em Efésios 1.15- 23, falaram que devemos ser gra- tos pela esperança na reconstru- ção de todas as coisas e especi- almente pela oportunidade de nos reunirmos como Aménca La- tina e Caribe para mais uma re- construção.

A representante do Brasil Vera Roberto apresentou o histórico do Movimento de Negritude no CLAI, que teve seu inicio em 2002 na Assembléia do CLAI,

Região Brasil, seguido do Encon- tro de Afrodescendentes Evangé- lico em Itapecerica da Serra, SR com a participação de todas as igrejas membros do CLAI e ou- tras igrejas convidadas. Relatou que a maior dificuldade foi pros- seguir tais ações devido à falta de aporte financeiro.

No período da tarde, foram apresentados alguns cenários atuais sobre o movimento de negntude evangélica na Nicará- gua (Ashiey Hodson), Panamá (Bispo Murray), Venezuela (Rev. Romer Portillo) e Brasil (Profa. Vera Roberto). Todas as apresen- tações deram subsídios à dis- cussão para buscarmos respos- tas ás perguntas: "Quantos so- mos", "Quem somos?" e "Onde estamos?".

No domingo pela manhã, Marilia Schúller e Diná Branchini levaram-nos a refletir sobre o cuidado com o outro. Pergunta- ram: "Que tipo de cuidado estamos dispensando ao povo afrodescendente em nossas igre- jas?". Com base em Filipenses 1.9-11 e Romanos 5.3-4, des- tacaram que o amor que senti- mos um pelo outro vem do co- ração de Jesus Cristo e que o lavar as mãos uns dos outros é comunhão, é sentir-se próximo e é cuidado mútuo.

''CLAI e Negritude: o que se pretende?"

Em busca desta resposta, após o presidente ter feito uma retros- pectiva de tudo que foi apre- sentado e de sua vivência como membro da Junta Diretiva, desta- cou as dificuldades que foram en- frentadas para que, em 2007, pu- déssemos ter o mandato da As- sembléia Geral para a construção da Pastoral de Negritude e que o desafio estava lançado, porém de- veríamos traçar planos e metas com objetividade e por prioridade para iniciarmos com firmeza e de maneira progressiva.

Diante de tamanho desafio e

Participantes da Pastoral da Negritude

Momento da reunião em São Paulo

Bibliografia

CEERJ - Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades. Políticas de Promoção da Igualdade Racial na Educação. São Paulo.

Coritato: ceert@uol.com.br / site: www.ceert.org.br

PEREIRA. Francisco José. Apartheid o horror branco na África do Sul. Editora Brasiliense. 6' ed. 1994. BARBOSA. José Carlos. Negro na entra na igreja - espia da banda de fora. Ed. UNIMEP, Piracicaba. 2002.

SILVA. Edilson marques. Negritude e o resgate da aulo-estírna. Faculdade óe Filosofia Ciências e letras "Carlos Queiroz" (FFCLCQ). Santa Cruz do Rio Pardo. 1998. e.mail: fafil.oapec@televideonet.com.br OLIVEIRA. Paulo Sousa. Os negros da Bíblia e os do Brasil. Editora Sete. Resende. RJ. 2001.

SILVA. Carmelindo Rodrigues da Silva. Povoadores de aiém-mar - portugueses e africanos no século XVI. Piracicaba. Edição do autor. 2002.

HRONBAUER. Selenir Correa Gonçalves (orgs). Negra sim. negro sim. como Deus me criou. Centro de Estudos Bíblicos. São Leopoldo. RS 2006.

NASH. Peter. Relendo raça. Bíblia e religião. Centro de Estudos Bíblicos. São Leopoldo. RS 2005.

SHINELO. Jair de Oliveira (orgf. Bíblia e negritude - pistas para uma leitura afro- descendente. Centro de Estudos Bíblicos. São Leopoldo. RS. 2005.

:amos respostas às perguntas; "Quantos somos", "Quem somos?" e "Onde estamos?".

disposição do grupo numa reu- nião realizada em espanhol e português, considerando que a Pastoral Aborigine Negra e Con- tra Toda Discriminação (PANCTD) foi desarticulada na América Latina, o grupo numa voz conclamou que "Se faz necessário uma Pastoral de Negritude do CLAI que trabalhe com pessoas Afrodescendentes na América Latina e Caribe", priorizando inicialmente o públi- co interno de nossas igrejas.

O grupo, entendendo a impor- tância de se trabalhar o concei- to de Negritude, seus valores culturais e espirituais, levantou algumas ações que deverão compor a pastoral: comunicação às igrejas membros, gestão de fundos, traduções de materiais recopilados, recopilação de ma- teriais, memória e publicações em geral, mapeamentos dos pro- gramas e conteúdos existen- tes no CLAI para inserção da temática da negritude, capa- citações, oficinas, encontros, fóruns, )ornadas para retomar a proposta de esperança a partir da espiritualidade negra, ações estas que serão transmitidas por meio de uma carta à Junta Diretiva do CLAI que se reunirá no mês de março de 2009.

Documentos

Os que tiverem interesse em receber os documentos apresen- tados nesta reunião poderão solicitá-los diretamente à Secre- taria do CLAI da Região Brasil:

Presb Darli Alves-

darii@claiweb.org,

telefone

1111 8268-2668.

A Vera Maria, membro da IPI do Brasil, é do Grupo de Referência Pastoral de Negritude do CLAI

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24 I O ESTANDARTE

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2009

ARTIGO

RUY VILELU GUIGUER E PAULO SÉRGtO DO NASCIMENTO

"Dai, pois. a César o que é de César e a Deus, o que é de Deus" (Mt 22.21).

O ano de 2009 teve seu início envolto por uma grande nuvem de acontecimentos que certamente afetará o futuro de forma global. Não se trata apenas dos fenómenos climáticos, mas também das mudanças que têm acontecido no âmbito po- lítico mundial e suas consequências. Temos, por exemplo, a mudança do governo norte-america- no, o colapso financeiro nos Estados Unidos, os conflitos na faixa de Gaza, as crises socioeconómicas, etc.

No Brasil, terminamos o ano de 2008 com mu- danças no quadro de governantes municipais. O ano de 2009 começa, portanto, com a expectati- va de que todas essas mudanças abram portas para um futuro melhor.

Mas o que a Biblia tem a dizer sobre as pessoas às quais foi confiado o governo sobre os povos?

O apóstolo Paulo diz que toda autoridade é cons- tituída por Deus; "Obedeçam às autoridades, to- dos vocês. Pois ner)huma autoridade existe sem a permissão de Deus, e as que existem foram colocadas nos seus lugares por ele" {Rm 13.1). Portanto, rebelar-se contra elas é rebelar-se con- tra aquele que as constituiu.

Extraem-se grandes ensinamentos das Escrituras Sagradas para a eficiência nas áreas empresariais e na administração política. Tais preceitos, se se- guidos fielmente, levarão a uma gestão vitoriosa.

O primeiro deles diz respeito às virtudes destes governantes. A integridade de caráter, os padrões de juízo e dominio próprio, o ser justo e honesto, tolerante, perseverante, hospitaleiro, leal são alguns dos temas abordados pelas Escrituras que dizem respeito às autoridades políticas. O apóstolo Paulo ainda acrescenta: "Quanto ao mais, irmãos, tudo o

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que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude, e se algum louvor, nisso pensai" (Fl 4.8).

Ainda exemplos dignos de nota de pessoas que exerceram a liderança do povo que seriam modelos a serem seguidos. Foram sacerdotes, reis e profetas do Antigo Testamento, como IVloIsés, Neemias, Esdras e tantos outros líderes, que trou- xeram paz e prosperidade a seus liderados.

Aquele que abraça a carreira política deve possuir a habilidade de "interpretar os sonhos do povo". Não somente isso. Precisa "sonhar com o seu povo", sentir com o povo seus anseios e angústias, inter- pretar os desejos do povo e suas necessidades e transformá-las em realidade. Precisa liderar com o povo, pelo povo e para o povo. Precisa acreditar na intuição pessoal como inspiração divina e combinar informações ra- cionais com sentimentos popula- res, estabelecendo prioridades a serem realizadas. Essa é a obri- gação de todos os políticos, as- sim como foi com José no Egito antigo. José saiu em circunstân- cias adversas do seio de sua pa- rentela. Foi vendido como escra- vo por seus próphos irmãos. Con- tudo, alcançou o posto de mordomo-mór de Potifar, um im- portante administrador do império. Durante sua gestão, foi seduzido pelas várias artimanhas do po- der, mas manteve-se integro a seus princípios e à sua fé. Foi injuriado e, tendo continuado firme em seus conceitos éticos e morais, foi atirado na pri- são por um crime que não cometeu. Tempos de- pois, tendo feito o bem ao copeiro e ao padeiro- mór de faraó, foi por eles lembrado por ocasião de um sonho atormentador do grande faraó. Os dois se lembraram de que José possuía o dom de inter-

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Estamos vivendo tempos em que a sociedade sofre uma inversão de valores

pretar sonhos. Este foi chamado à presença de faraó e, interpretando seu sonho, recebeu dele o mais alto posto de governo, trazendo prosperidade á na- ção que o mantivera cativo. A história de José reve- la o que mais tarde seria escrito pelo rei Salomão: "A memória do justo será abençoada, mas o nome dos ímpios perecerá" (Pv 10.7).

Outra qualidade a destacar ao bom político é a de tornar-se servo. O servir é a prática de ser prestativo, trabalhador incansável pelo bem da- queles que confiaram a ele uma missão. Não po- demos confundir, contudo, o termo servir com ser vil, torpe, baixo ou bajulador. Moisés, chamado a servir aos propósitos de Deus e, ao mesmo tem- po, a ocupar o cargo maior de libertador, líder, legislador, profeta e governador de uma nação em formação, não perdeu sua capacidade de ser ser- vo. Assim foi também com Josué. A autoridade política, ao tomar posse, passa a ser "serviçal" pelo bem do povo a quem serve. O que vemos hoje é uma inversão de valores. Aqueles que são elei- tos assumem uma postura de "maiorais" e de detentores de grande poder. Jesus ensina que a hierarquia do Reino é inversa- mente oposta à do mundo ao afirmar: "O maior entre vós seja como o menor; e quem governa como quem serve" (Lc 22.26). Todo político que assim agir será exaltado pelas suas obras. Placas serão postas em memória de seus feitos e a histó- ria registrará seus méritos e Deus o exaltará entre todos (Ne 2.19,20).

Uma terceira qualidade a se esperar de um poli- tico é a "fidelidade". Muito comum é ver o slogan: "Deus é fiel". Precisamos interpretar a frase sob o prisma de uma reflexão ao chamado a uma postura ética e moral. O ser humano deve ser fiei

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assim como Deus o é. Gostamos da primeira parte des- se versículo, mas não podemos esquecer a segunda par- te que díz: "e justo". Deus é fiel e justo com todos aque- les que obedecem às suas leis e preceitos, mas Deus não pode ser fiel nas práticas ilícitas e injustas.

Batalhamos por uma sociedade mais justa, mas nos esquecemos da fidelidade em muitos atos e atitudes que tomamos na política, nas ações partidárias, nos proje- tos de vida, na vida conjugal, nas relações contratuais e na administração económica. A infidelidade tem se tor- nado marca registrada na sociedade contemporânea. Paul Henie di2: "A todo momento se deve lutar contra si mes- mo a mais pesada luta e vencer-se a si mesmo a mais bela vitória". Isto tem a ver com as lutas contra as tenta- ções que orbitam em torno do poder e de não entregar-se a elas. Carneiro Azevedo faz coro a HenIe ao afirmar: "O homem é raciocínio e instinto. Usando o raciocínio, ele domina tudo, todavia, usando o instinto, é por tudo do- minado". Aos líderes cabe atender o conselho: "Apren- dam a aplicar-se às boas obras, nas coisas necessárias para que não sejam infrutuosos" (Tt 3.14).

Estamos vivendo tempos em que a sociedade sofre uma inversão de valores. Vemos constantemente poderes pa- ralelos enfrentando o Estado de direito. Neste mundo con- turbado, há um chamamento aos políticos e ao povo em geral: 'levanta e anda" (Mc 2.9). Esta é a missão que nos é proposta com administradores do Reino de Deus. Concito aos eleitos a tremular suas bandeiras partidárias considerando o lema: "Sê fiel até a morte". A estes está reservada a coroa da vida (Ap 2.10). O ser humano é ^alho e limitado em seus atributos e em seu proceder. Todavia, quando Deus o conduz e ele e tem a coragem de consultar o Eterno em seus projetos e liderança, sua caminhada será sempre bem sucedida e ele colherá os louros da vitória.

o Ruy é membro da 1^ IPf de Curitiba. PR, e o Paulo Sérgio do f^ascimento é académico de Teologia ria Faculdade Evangélica

do Paraná

(O Estandarte conta com 84 assinantes na V Igreja de Curitiba)

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A língua nossa de cada dia

A lingMqgem dos idosos e

REV. ODILON DE CARVALHO

A fluência

Tem grande importância a fluência na fala do idoso.

A fluência da fala se refere às variações de velocidade e às pausas e sua duração. Ou seja, diminui a velocidade e mais pausas na fala do idoso. uma certa dificuldade com a própria organização do discurso. Além disso, "a descontinuidade é um fenómeno abso- lutamente normal na linguagem oral, nos falantes de qualquer faixa etária". Muito mais na linguagem do falante idoso. A descontinuidade são as rupturas do tema, a ocorrência de frases interrompidas, as hesitações e truncamentos de vocábulos e a presença de pausas prolongadas. O problema de continuidade na fala pode aumentar por deficiências psicofísicas ou por problemas sociais. Por isso, a linguagem do idoso fica marcada. Organizar o discurso e falar, qua- se simultaneamente, produz a fragmentação do discurso orai. Daí a lentidão do idoso ao falar.

Os temas do discurso do idoso são caracterizados pela presença constante da experiência passada. Todo assunto dele se volta ao antes. Isto ocorre, sobretudo, com os idosos velhos (acima de 80 anos).

Na conversação fluente de qualquer pessoa, é normal transitar de um tópico a outro com naturalidade. Contudo, na linguagem do idoso, essa passagem fica marcada pelas constantes pausas. O ouvinte precisa estar atento para poder relacionar os tópicos do intedocutor, pois a descontinuidade da fala interfere não no dis- curso, como na boa compreensão.

Os parênteses são frequentes na linguagem do idoso. Eles sobre- põem os tópicos. Ao tratar de um tópico, o idoso passa a outro sem anunciar o início do que se segue.

"Agravando esses problemas, temos os lapsos de memória que atingem o "vocabulário ativo", que decresce com a idade. Quando uma carga acentuada de indecisões, de gaguejamento, corre- ções, retomadas e repetições, diz-se que houve disfluência, isto é, grandes prejuízos na fluência da fala.

Duas observações:

O 1) A oralidade (a fala) passou a ter maior relevância com o advento dos estudos linguísticos;

O 2) No Brasil, recentemente, com o projeto NURC (Norma Urbana Culta), liderado pelo professor Dr. Ataliba de Castilho, iniciaram-se os estudos sobre a interação verbal. Antes, a gramática normativa se preocupou com a escrita. Usuários da mesma língua, o Português, por exemplo, de regiões diversas, dife- rem na sua expressão oral. Daí o interesse pelo estu- do da fala.

A fluência da fala é sinal de boa comunicação de qualquer pes- soa, muito mais do idoso.

o Rev. Odilon é professor do Seminário Teológico de São Paulo

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26 O ESTANDARTE

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2009

SECRETARIA DE EVANGELIZAÇÃO

Consulta de Missão Transculhi

No dia 2/2/2009, no Acampa- mento Cristo é Vida. em Arandu, SR teve inicio a Consulta de Mis- são Transcultural, com participa- ção de representação da Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos (PCUSA), da Igreja Presbiteriana de Gana, da Igreja Evangélica Presbiteriana do Egíto e da IPI do Brasil. Foi o terceiro encontro des- se grupo de igrejas, sempre sob o patrocínio da Fundação Outreach, da PCUSA. Os encon- tros anteriores aconteceram no Egito e em Gana, na África. Os participantes chegaram ao Brasil na sexta-feira, dia 30/1/ 2009. e no sábado, dia 31, vi- sitaram a propriedade que foi adquirida recentemente pela Fun- dação Eduardo Carlos Pereira, em Santa Isabel. SR onde será estabelecida a Faculdade de Te- ologia de São Paulo. No domin- go, dia 172/2009, participaram de cultos na V IPI de São Pau- lo, SR no período da manhã, e na IPI do Cambuci, em São Pau- lo, à noite. Além disso, tiveram a oportunidade de visitar o Es- cntório Central da IPI do Brasil, no dia 2/2/2009.

Abertura Oficial da Consulta

A abertura aconteceu depois do jantar, com uma reunião devocional dirigida pela Rev. Jonas Furtado do Nascimento.

Ele destacou que a consulta tem por objetivo promover o aprendizado mútuo para o de- senvolvimento do trabalho mis- sionário. De fato. apesar de lo- calizadas em continentes dife- rentes, as Igrejas participantes têm muito a compartilhar entre si. Por ISSO, está se estabelecen- do entre elas uma caminhada de parceria para a promoção do Reino de Deus.

Participantes reunidos no Escritório Central

Apresentação das igrejas de Gana, Egito e Estados Unidos

Participantes

Igreja Presbiteriana de Gana: Revs. William Ofosu- Addo, Gideon Buernor Puplampu e Herbert Antm Opong.

igreja Presbiteriana dos Estados Unidos: Revs. Jefferson Ritchie, Charles Timothy Carriker e Sherron K. George.

■igreja Evangélica do Egito: Revs. Shenf Salah Habib, Tharwat Wahba e Reda Adiy.

■IPI do Brasil: Revs. Assir Pereira, Paulo de Melo Cintra Damião, Mário Sérgio de Góis, Casso Mendonça Vieira, Jonas Furtado do Nascimento, Clayton Leal da Silva e Grytje Couperus. Ricardo José Bento. Carlos Ribeiro e Gerson Correia de Lacerda, e Presba. Eleni Rodrigues Mender Rangel.

Colaboração fundamental

E importante destacar a im- portante colaboração dos se- guintes irmãos:

-Rev. Carlos Ribeiro Júnior, pastor da IPI de Botucatu, SR

responsável pela tradução;

-Mis, Isaias de Góis e equipe de apoio do Acampamento Asa Vida. responsáveis pela hospedagem;

-Cinira Barbosa Furtado Nas-

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cimento. Ione Rodrigues Martins e Presb. Odair Mar- tins, responsáveis pela prepa- ração das refeições e apoio logístico.

2- Dia da Consulta

Às 8h40, o Rev. Assir Pereira deu abertura aos trabalhos. Ele destacou o Projeto Semeando e seu texto bíblico básico: Quem semeia generosamente também colherá generosamente (2Co 9.2).

Uma devocional bem brasileira

A devocional começou com um toque bem brasileiro. O Rev. Casso Mendonça Vieira, do Projeto Presbitério Gaúcho, com seu violão, comandou os cânticos, em que se destacaram algumas^^ canções brasileiras que integram o hinário oficial da IPI do Brasil, Cantai Todos os Povos.

O Rev. Paulo de Melo Cintra Damião, vice-presidente da Assembleia Geral e diretor do Ministério da Missão, proclamou a Palavra de Deus com base no texto de Atos 2.

O momento foi encerrado com o cântico entusiasmado do Aleluia Jamaicano (hinário Cantai Todos os Povos. 433).

Painel: A IPI do Brasil, história e desafios atuais

o Rev. Assir Pereira coordenou o painel sobre a IPI do Brasil, sua história e seus desafios. Participaram do painel o Rev. Paulo de Melo Cintra Damião, que fez uma exposição a respeito do Ministério da Missão, e a Presba. Eleni Rodrigues Mender Rangel, que falou sobre o Ministério da Comunicação. A apresentação sobre o Ministério da Educação foi feita pelo próprio Rev. Assir.

Presba. Eleni durante o painel

ral: Brasil, Egíto, Gana e EUA

1- Palestra: Missões Transculturais - desafios para a igreja atual

o Rev. Timóteo Carriker, missionário da PCUSA, teve a oportunidade de apresentar a primeira palestra desta Con- sulta.

Ele fez uma apresentação geral a respeito do Brasil. Destacou a situação económica de nosso país e chamou a atenção para o crescimento do número de evangélicos no Brasil. Falou sobre a história da missão na IPI do Brasil, apresentando as instituições missionárias da nossa igreja. A seguir, fez uma apresentação do trabalho missionário transcultural no Brasil, destacando que 99% das igrejas de nosso pais nâo têm nenhum trabalho dessa natureza. Mesmo assim temos trabalhos transculturais no Brasil, no mundo todo e o número de missionários protestantes brasileiros está aumentando, especialmente o

Revs. Sherron, Timóteo e Paulo

número de missionários que atuam em outros países. Terminou destacando três grandes desafios no trabalho de missão transcultural no Brasil: o estabelecimento de parcerias; a necessidade de treinamento para a atuação transcultural; e a importância do cuidado pastoral junto aos missionários que trabalham em missão transcultural.

Na discussão que se seguiu, destacou-se que os missionários brasileiros pouco atuam em países muçulmanos. Este seria um campo em que poderia se estabelecer parceria, por exemplo, entre o Brasil e o Egito. A igreja do Egito pode ajudar missionários brasileiros que atuam em tais áreas. Ao mesmo tempo, muitos árabes no Brasil, cuja evangelização pode contar com o suporte da Igreja do Egito. Infelizmente, tem faltado comunicação entre as igrejas do Brasil e do Egito para o desenvolvimento de tais trabalhos missionários trans- culturais.

2- Palestra: Missões

Transculturais - A experiência da IPI do Brasil

A segunda palestra da Consulta foi feita pelo Rev. Gerson Correia de Lacerda, secretário geral da IPI do Brasil. Ele fez uma apresentação a

respeito da história da IPI do Brasil e suas experiências transculturais. Apontou para o fato de que ainda são poucas tais experiências. Elas começaram com o trabalho da Missão Evangélica Caiuá, em 1928. Intensificaram-se depois que a IPI do Brasil se abriu para um relacionamento mais intenso com outras igrejas. Com o estabele- cimento de parcerias, tiveram início trabalhos missionários em outros países, princi- palmente com o apoio da Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos. Assim, foram enviados missionários brasileiros para outros países. Ao término de sua exposição, destacou a importância do relacionamento ecuménico da IPI do Brasil para o seu envolvimento em trabalho missionário transcultural.

Apresentação da ASA Vida

Na terça-feira, a Associação Sócio-Ambiental Vida, res- ponsável pelo Acampamento Cristo é Vida, teve a opor- tunidade de fazer uma apresentação de seu tra- balho, destacando sua responsabilidade pelo meio ambiente.

Reunião Gana, Egito e Brasil

Antes do encerramento das atividades da terça-feira, ainda ocorreu uma reunião com os representantes das igrejas presbiterianas de Gana, Egito e Brasil. Nessa oportunidade, o Rev. Assir Pereira falou a respeito do desejo da IPI do Brasil de estabelecer parcerias com a Igreja Presbiteriana do Egito e com a Igreja Presbiteriana de Gana, convidando-as para estarem presentes na reunião da Assembléia Geral de nossa igreja.

Dia

Uma devocional bem africana

A devocional da quarta-feira foi dirigida pelos irmãos da Igreja Presbiteriana de Gana, Cânticos daquele país, em idiomas tribais, foram entoados. Com base no texto de Judas 3.20- 23, o Rev. Herbert Anim Opong destacou que Deus nos quer fiéis no cumprimento de sua missão. Perguntou se nossas igrejas têm paixão por levar a mensagem de salvação ao mundo, afirmando que este é o grande problema que temos diante de nós.

A devocional terminou com um momento de oração. Ao final, todos fizeram, iuntos. a oração do Senhor, utilizando, para tanto, seus diferentes idiomas.

Painel: A Igreja Presbiteriana de Gana, sua história e desafíos atuais

o painel da manhã de quarta-feira foi dirigido pelo Rev. William Ofosu-Addo. Não foi fácil o estabelecimento da Igreja Presbiteriana de Gana. Os primeiros missionários suíços trabalharam durante muito tempo, com muitas mortes provocadas por doenças, sem nenhuma conversão. Depois deles, vieram missionários escoceses, Em 1957, Gana conquistou sua independência. Hoje, a Igreja de Gana tem 14 sínodos, 700.000 membros, 2.679 igrejas, 991 pontos de pregação, 1 1 campos missionários e 216 presbitérios. Mantém 1.966 escolas de ensino fundamental, hospitais e universidades.

Hoje, a Igreja de Gana tem 14 sínodos, 700.000 membros, 2.679 igrejas, 991 pontos de pregação, 11 campos missionários e 216 presbitérios.

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28 O ESTANDARTE I "ÍÍS^^

SECRETARIA DE EVANGELIZAÇÃO

4^ Palestra: Missões

Transculturaís no Contexto de Gana

A 4^ palestra ficou por conta do Rev. Gideon Buernor Puplampu. Ele forneceu algumas informações sobre Gana, tais como: é um país com 284.000 quilómetros quadrados, 21 mi- lhões de habitantes, 68.8% de cristãos, 15,9% de muçulmanos, 8,5% de igrejas tradicionais e 6.1% que declaram não ter reli- gião. A Igreja de Gana nasceu com mentalidade transcultural, 5 grupos linguisticos na igre- ja, com 60 idiomas e 200 diale- tos. Os pastores são enviados sempre para trabalhar com gru- pos linguisticos diferentes dos seus. Ao serem ordenados, eles assumem compromisso com ministério transcultural. A situa- ção da Igreja Presbiteriana de Gana é a seguinte: 622.609 membros em 2.267 igrejas; 585 pastores, 1.150 catequistas, 1.950 pregadores leigos. Em média, cada igreja possui 275 membros; cada pastor tem 4 congregações.

Painel: A Igreja Evangélica do EgitOy história e desafios atuais

No período da tarde, foi a vez do Rev. Tharv^at Wahba condu- zir um painel a respeito da histó- ha e desafios atuais da Igreja do

Culto na 1^ IPI de Avaré

A noite da quarta-feira foi reservada para uma visita à 1^ IPI de Avaré. SR Os Revs. Levi Franco de Alvarenga e Rubens Renato Pereira, res- pectivamente da P e 2^ IPI de Avaré, acolheram com alegria os visitantes. O pre- gador foi o Rev. Reda Adly, da Igreja Presbiteriana do Egito, contando com a efici- ente colaboração do Rev. Carlos Ribeiro Júnior na tra- dução.

Egito. O cristianismo chegou ao Egito no século I. Até o século VII, o Egito era cnstão. A partir daí, passou a prevalecer o islamismo. No século XIX, mis- sionários presbiterianos norte- amencanos começaram a atuar no Egito a partir de 1854. Uma das ferramentas utilizadas para a evangelização foi o estabeleci- mento de escolas. Outras foram o trabalho entre as mulheres, a fundação de hospitais e a esco- la dominical. O Sinodo do Nilo foi organizado em 1899 como um dos sínodos da igreja dos EUA. Em 1958, a Igreja Pres- biteriana do Egito tornou-se in- dependente.

Quanto á experiência de mis- são transcultural, a primeira foi o no Sudão, a partir de 1900, onde se organizou a primeira Igreja em 1907. Em 1961, foi

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organizado o Conselho Missio- nário do Egito.

Situação da Igreja

Presbiteriana do Egito

A palavra do Rev. Tharwíat Wahba foi seguida pela do Rev. Sheriff Salah, que fez uma apre- sentação da situação religiosa atual do Egito. Destacou ele que 86,9% da população é muçul- mana, ao passo 12,1% é cris- tã. Há um crescimento dos mu- çulmanos e uma diminuição dos cristãos. O Sínodo da Igreja Presbiteriana do Egito possui 8 presbitérios, com 311 igrejas, das quais 128 não têm pastor Por causa disso, a igreja desen- volve um Programa de Prepara- ção de Pastores Leigos.

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Os participantes plantaram árvores no Acampamento

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Devocional

A devocional foi dirigida pela Reva. Sherron K. George, da pCUSA. Com base na carta de Paulo aos cristãos de Éfeso, ela destacou que a missão de Deus envolve todo o cosmos. Ela não se limita à igreja, derruba os muros de separação construídos pelos seres humanos e promove a reconciliação. Trata-se de uma missão ecuménica, pois envol- ve todos os povos do mundo. Inclui uma variedade enorme de atividades: evangelização, diaconia, integridade da criação, justiça social, educação, saúde, etc. Todas elas estão conectadas e integradas.

5- Palestra: Missões

Transculturaís no Contexto da Igreja Egípcia

A quinta e última palestra da consulta foi apresentada pela delegação do Egito. sob a lide- rança do Rev. Reda Adiy. Ele começou chamando a atenção para o fato de que a Igreja do Egito tem sua origem no inicio da história da Igreja Cristã. Re- cordou que essa igreja está lo- calizada na África, um continen- te que sofreu por causa do im- perialismo de outros países, os quais, ao mesmo tempo, leva- ram o desenvolvimento tecno- lógico aos afncanos. Recordou, também, que o Egito tem sofri- do por causa do conflito entre diferentes civilizações. Atualmen- te, ocupa um papel fundamen-

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tal no mundo islâmico. Mas o mundo islâmico está dividido entre sunitas e xiitas. A pergun- ta, diante disso, é: qual a mis- são dos cristãos em tal contex- to? Sua resposta foi: a missão cristã é a da promoção da paz. O problema, porém, é que, aos olhos dos países muçulmanos, países ocidentais têm sido con- siderados como cristãos. Essa situação torna difícil a pro- moção da paz pelos cristãos, especialmente no caso da Igreja do Egito. De fato, a política dos Estados Unidos na região tem complicado demais a situação dos cristãos no mundo islâmico. Por outro lado, a Igreja Pres- biteriana do Egito não tem dado prioridade à evangelização. Na verdade, sua preocupação tem sido mais a de não perder mem- bros. Enquanto isso, os muçul- manos estão conquistando mui- tos adeptos. Assim, a situação da Igreja do Egito torna-se, real- mente, dramática. Por conta dis- so, a exposição terminou com um apelo por colaboração e ora- ção em seu favor.

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Avaliação e Projeção

Sob o comando do Rev. Jeff Ritchie, da Fundação Outreach, aconteceu uma avaliação do tra- balho realizado até agora e foi feita uma projeção para o futu- ro. Percebeu-se que uma con- cordância. Todos estão de acor- do sobre a importância da troca de experiências desenvolvida até

Todos estão de acordo sobre a importância da troca de experiências desenvolvida até o presente.

o presente. A continuidade des- sa caminhada oferece ricas pos- sibilidades. Podemos trocar ex- periências em diversos campos: na educação teológica, na im- plantação de igrejas, no relacio- namento com o movimento carismático-pentecostal, no despertamento da consciência missionária, etc.

Rev. Gerson Correia de Lacerda, secretário geral da IPI do Brasil

Encerramento: Celebração da Ceia e Almoço

o encerramento aconteceu com os agra- decimentos à Fundação Outreach pelo patrocínio da Consulta e à IPI do Brasil pela hospedagem. Logo após, Ceia do Senhor foi celebrada. Estiveram à frente os Revs. Paulo de Melo Cintra Damião, Herbert Anim Opong, Reda Adly e Jeff Ritchie, cada um ministrando em seu pró- pno idioma.

Depois da Ceia, todos almoçaram e embarcaram de volta a São Paulo. A Con- sulta de Missão Transcultural terminou. Mas, graças a Deus, as perspectivas de desenvolvimento e aprofundamento do re- lacionamento devem continuar e são ex- celentes.

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A Ceia do Senhor foi celebrada em 4 idiomas

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SECRETARIA DE EVANGELIZAÇÃO

Aconteceu nos

Campos Missionários

Dia 7/1/2009

Culto evangelístico etn Salinas, MG, com tea- tro, apresentação de coreografia e louvor, com a presença de 30 pessoas.

mostrando o projeto de Deus para o ser hu- mano em relação à sexualidade. No final, o Rev. Sidney ressaltou que a melhor pessoa para esclarecer o adolescente sobre sexuali- dade são os próprios pais, sendo estes seus melhores amigos.

Dia 1V2/2009

Primeiro culto em Vila Velha, ES, na resi- dência do casal Priscilla e Marcelo e dos fi- lhos Verônica e Henrique, com a presença de 15 pessoas, sendo 3 crianças e 12 adultos. Foi um culto de ação de graças pelo amor e pela misericórdia de Deus. sendo este um novo começo das atividades nesta cidade. Oremos por este trabalho!

Dia 30/1/2009

Palestra sobre Adolescência e Sexualidade eni Jaciara, MT. Diante de tantas doenças e gravi- dez entre adolescentes, a IPI de Jaciara pro-j moveu uma palestra de conscientização, comi a participação de membros do campo

Jaciara e visitantes. O Rev. Sidney fez a aber- tura, abordando o problema da gravidez na adolescência e suas consequências, citando exemplos e falando sobre a atitude do cristão diante desses problemas. O Dr. Roberto mos- trou um vídeo. "Idade dos brinquedos", que fala sobre o assunto e fez uma abordagem bíblica,

Agenda dos

Campos

Missionários

Muitas são as atividades que ocor- rem em nossas igrejas durante o ano e não é diferente nos campos missioná- rios. Durante este ano, comunicaremos as várias atividades que acontecem em nossos campos para que todos orem pelo trabalho. Os que estão mais pró- ximos podem aproveitar para partici- par, apoiando a obra missionária.

Março de 2009

O 1 ° - Abertura da Campanha Na- cional de Missões 2009.

O 1*^ - Mis. César Ramirez estará na IPI Vila Romana, SR para a divulgação da Campanha.

o 15 - Comemoração de aniver- sário da IPI de Passo Fundo, RS,

Z> 15 Mis. César Ramirez esta- rá na IPI Santa Cruz do Rio Par- do, SR para divulgação da Cam- panha.

o 17 a 22 - Viagem "Missão Comunidade", nos Lagos Guedes, Teste e Cacau, com o Barco Pendão Real II (Programa Amazónia).

o 22 - M,s. César Ramirez esta- rá na 4^ IPI de Sorocaba, SP, para divulgação da Campanha.

o 29 - Mis. César Ramirez esta- rá na IPI Porto Feliz. SR para di- vulgação da Campanha.

o 29 - Encerramento da Campa- nha Nacional de Missões 2009.

ENSINA A CRIANÇA NO CAMINHO EM QUE DEVE ANDAR (PROVÉRBIOS 22.6)

Estamos juntos aqui de novo!

t, pessoal! Tudo bem por aí? Gente, enho tanta coisa boa pra contar que nem sei por onde começar. Nos meses de janeiro e fevereiro, eu vivi momentos muito especiais na minha vida. Um deles me marcou muito. Foi a minha participa- ção no Projeto Férias no Sertão. Vocês não têm idéía de quanta bênção eu tenho pra contar de lá. Tanto que a minha his- tória dessa edição é sobre ele. Também estivemos no Acampamento Cristo é Vida em Avaré, que hoje é conhecido como ASA VIDABETHEL. ASA significa: Asso-

ciação Sócio Ambiental, ou seja, uma associação de preservação do meio ambiente. É, nossa igreja tem isso também. Ela se preocupa com o meio ambiente. Passamos uma semana lá, junto com as crianças que participaram da Temporada Kid s 2009. Você sabia que todos os anos tem essa temporada e qualquer criança da nossa IPl pode participar? Pois é, também estive no Acampamento Maanain em Machado, MG. Gente, quase 300 jovens participaram. Foram momentos muito abençoados por

Deus. O Acampamento Maanain é muito lindo. Ahl Se você quer saber mais sobre esses dois acampamentos, entre no site deles: http: www.asavida.org ou www.acampamentomaanaim.com.

E, nessa edição, tem muita coisa boa também! Aproveite, informe-se e divirta- se. O Estandartinho é feito com carinho pra você. Ah! Não esqueça das cartinhas e das sugestões. Continuo esperando, bom? Bom Estandartinho pra você! Um abraço.

Zequinha

CONTINUAMOS ESPERANDO POR VOCÊ!

Escreva para nós!

Mande sua cartinha, desenho ou foto para publicarmos aqui em O Estandartinho.

I

Escreva agora:

zequinhaesuaturma@uol.com.br

O Estandartinho

Rua da Consolação, 2.121

CEP 01301-100 - São Paulo/SP

o MUNDO QUE DEUS CRIOU

oje, eu quero apresentar pra vocês um bichinho lindinho e maravilhoso. Essa na foto ao lado é a Nina, minha Calopsita de estimação. Eu a trouxe pra minha casa quando ainda era um bebezinho e precisava dar comida {um mingau) na boquinha dela com uma seringa. Meu tio comprou em um criadouro onde havia dezenas delas. A Calopsita ou Caturra é uma ave dócil e um ótimo bichinho de estimação. Ela tem várias cores: amarelo, branco, cinza, rajadinha e geralmente possui uma pinta alaranjada em cada tado da face que protege seus ouvidos. Ela tem uma crista no alto da cabeça. Mede uns trinta centímetros e é uma ave bastante barulhenta, prin- cipalmente quando está sozinha. Elas podem aprender a assobiar músicas ensinadas a elas e algumas até falam. A minha aprendeu a assobiar o cântico: "Três palavrinhas só". E agora estou ensinando: "Sou uma florzinha de Jesus". Aqui em casa ninguém aguenta mais os seus assobios, pois passa o dia inteiro cantando "Três palavrinhas só". hehehehe\ A Calopsita é uma ave bem resistente, desde que você a abrigue em lugares protegidos dos ventos fortes e frios e a alimente direitinho, com uma comida adequada. Ela pode viver até 25 anos. Existem frutas e legumes que não são indicados, mas outros, como maçã, banana, milho cozido, verduras verde escuras, esses podem. Aves que não tenham possibilidade de fazer exercícios não devem ter incluídos na sua comida os alimentos gordurosos como a semente de girassol. Para este animal poder ingerir semente de girassol, por exemplo, precisana voar muitos quilómetros para gastar a energia acumulada.

Ela pode ter filhotes a partir dos 1 2 meses de idade, e pode colocar de 4 a 7 ovos por vez, que levam de 17 a 22 dias para chocarem. Os filhotes devem ser separados dos pais com oito semanas de vida. A Calopsita é uma ave que surgiu nas florestas Australianas e no Brasil, apareceu em 1970. Hoje, existem muitos criadouros como aquele onde meu tio

comprou a minha.

Está mais um bichinho lindo desse mundo que Deus criou.

NO CAMPO MISSIONÁRIO!

I^To dia 8 de janeiro de 2009, saí da minha casa com meu tio e minha tia J- ^ para mais uma viagem. Pegamos um avião em São Paulo e fomos até Recife, no estado de Pernambuco, e depois entra- mos em outro até Juazeiro do Norte, no Ceará. Foram quase 4 horas de viagem, Quando chegamos lá, havia um missionário muito simpático, chamado Nataniel, com um sotaque bem nordestino que. junto com sua esposa Cláudia, nos esperavam com muita alegria.

De carro seguimos por quase 200 km até o estado da Paraíba, pra uma cidade chamada Sousa. É o campo em que eles trabalham. Nos levaram para uma escola, onde estavam acampados todos os par- ticipantes do Projeto Férias no Sertão 2009. Tinha gente de vários lugares do Brasil. No total, umas 25 pessoas,

Pois bem. esse pessoal estava com um propósito, e não era pra passar as férias descansando. Pelo contrário, estavam pra falar de Jesus para o povo do sertão da Paraíba. Ops! Você não sabe o que é sertão? É o interior do estado. Nós ficamos três dias juntos com essa turma valente e disposta, na cidade de Sousa. Participamos de uma escola bíblica para crianças, visi- tamos o hospital da cidade e conversamos com alguns doentes . Falamos no culto de

encerramento que foi realizado na escota onde estávamos hospedados. Muitas das pessoas com quem a equipe teve contato estavam lá.

Três dias depois seguimos para a cidade de Cajazeiras, uns 40 km de Sousa. ficamos distribuídos em vários lugares. Eu fiquei com meu tio na casa do missionário Adão. Foram momentos muito especiais. Ouvir suas histórias do trabalho missionário me fizeram chorar de alegria. Fiquei encan- tado em ver pessoas apaixonadas pela obra missionária e pelo campo missioná- rio. No domingo à noite, dia 11 de janeiro, foi realizado o culto de abertura com pessoas da igreja e o grupo envolvido no projeto. Na terça-feira, visitamos um asilo de velhinhos e encontramos uma senhora chamada Umbelina com 107 anos de idade. Acredita? Pois é, mas além da dona Umbelina, tinha também dona Josefa com 101 anos. E outros com 96, 94, 89. Eu, meu tio e o Ching-Ling nos apresentamos para eles e depois todo o grupo do projeto cantou uma música, aliás, a música de que o Rev. Ed- milson mais gosta: (a música do Zaqueu). O Edmilson é pastor na igreja de João Pessoa e esteve envolvido em todo o projeto de férias. Um homem trabalhadore dedicado à obra.

Na quarta-feira. começamos a Escola Bíblica de Férias de dois dias. Muitas crianças chegaram pra participar. Naquele mesmo dia o grupo foi para um lugar es.

PRATICANDO MISSÕES

Março é o mês da Campanha Nacional de Missões 2009 da IPI do Brasil e nós queremos ver se você está bem informado. Para realizar as tarefas abaixo, busque informações em O Estandarte ou no site da Secretaria de

Evangelização: www.smi.orq.br

VOCÊ VIU O CARTAZ DA CAMPANHA? NA SUA IGREJA DEVERIA TER UM. SE NÃO TEM, FALE COM O SEU PASTOR. MARQUE COM UM *X' QUAL É O CARTAZ DA I CAMPANHA NACIONAL DE MISSÕES 2009:

chamado Leblon. havia anoitecido, fize- ram uma roda. começaram a cantar e depois alguns deram testemunho da sua vida pessoal com Cristo. No dia seguinte, realizamos mais uma EBP com muitas crianças e, à noite, aconteceram dois cul- tos: um para adultos e outro para crianças (onde eu falei). Foram momentos mar- cantes na vida de muitas pessoas, tanto dos que trabalhavam no projeto como daqueles que eram evangelizados através deles.

Na sexta-feira. dia 16 de janeiro, fomos para Pombal, a terceira cidade do sertão da Paraíba onde aconteceu o Projeto Férias no Sertão 2009. encontramos os missio- nários Valdivia e Raimundo. A igreja é uma belezinha e o povo acolhedor. Fizemos uma única apresentação lá, pois no domingo, quando toda a equipe se dirigiria para Pombal, nós estaríamos voltando pra casa para nos preparar para a Temporada Kid's, do Cristo é Vida em Avaré, SP.

Quero dizer para vocês que foram mo- mentos únicos aqueles vividos no sertão. Um momento especial para as nossas vidas, para o ministério Zequinha e sua Turma e para meus tios também. E queremos desafiar a todos os adultos e jovens que neste momento estão lendo esta coluna, que é para as crianças (hehehehe): Participem do Projeto Férias no Sertão no ano que vem e envolvam-se no projeto mis- sionário da nossa igreja. Você será tremen- damente abençoado!

JESUS DISSE: "Vão pelo munao inteiro e anunciem o

evangelho a

todas as pessoas." (mc16.i5) Se não podemos ir, podemos ajudar a quem vai! Faça a sua parte, mesmo sendo criança.

Você sabe quanto é que a Secretaria de

Evangelização deseja arrecadar na Campanlia Nacional de Missões 2009? Faça um círculo em volta do valor correto. Aproveite e separe o seu dinheiro para dar uma oferta de amor para missões.

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é na Estrada

Gente! Se eu fosse colocar aqui todas as fotos tiradas nos últimos 6 meses nas 26 Igrejas por onde passamos, com certeza não haveria espaço nem no ano inteiro. Mas quero dedicar o meu *Pé na Estrada' desse mês para o Projeto Férias no Sertão. Foi um momento muito marcante na vida do Zequinha e sua Turma. Podemos dizer que, nesses 12 anos de existência, o Projeto Sertão foi um dos momentos mais marcantes na nossa história. Bom, vou deixar que as fotos falem.

Equipe do Projeto Férias no Sertão 2009

Nataniel e Márcia, Adão. Ligia e Família Valdivia e Raimundo Rev, Jango, Coordenador

Missionários em Sousa PB Missionânos em Cajazeiras, PB Missionários em do Projeto Sertão

Pombal. PB

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Rev. Edmilson - pastor em João Pessoa. PB

EBF na IPI de Cajazeiras. PB

IPI de Sousa. PB

Um montão de crianças na EBF de Cajazeiras, PB

A EBF em Sousa, PB

Falando na EBF em Sousa, PB

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Chiquinho e Márcio ajudando a animar as crianças

Ching-Ling falando num asilo em Cajazeiras. PB

Dona Umbelina. 107 anos. vive no asilo.

Distribuindo carinho para os velhinhos

Culto de encerramento na IPI de Cajazeiras. PB

Ceia Sertaneja, um momento único.

O dia de descanso! Passeando pelo sertão.

Seu Oséias, um amigão que eu fiz lá!

A família do seu Oséias, sempre pronta

Igreja em Pombal. PB

% FAZENDO ARTE

A MtrZ I>AS N©SSA* CRIANÇAS

Cadê â sua arte daqui? Estamos esperando o seu desenho, a sua cartinha, a sua foto. Manda logo, vai! Não esqueça de colocar o seu nome, sua idade e a sua igreja.

Visita ao Hospital de Sousa. PB

Igreja em Cajazeiras. PB

Os velhinhos do asilo cantando conosco.

Casa que visitamos em Cajazeiras, PB

Apresentação em Pombal, PB

AGENDA DE MARÇO

08 -2' IPI PILAR DO SUL, SP

14,15 -IPI FRAGOSO, RJ

21- IPI MOGI-MIRIM,SP

22 - IPI VILA SÔNIA, São Paulo, SP

29-2' IPI LIMEIRA, SP

VOCÊ SABIA?

CÓDIOO tiECHKXO

Vooê sabe o que Jesus disse aos discípulos ames de subir aos céus? VocÔ pode descobnf agora, desvendando o código secreto Use os símbolos para Iraduztr o que está esc/ito abaixo.

A = ã|

E = G = Jiu

ii J, 9 it* A ^ ^

l = lâi

P

= IA

L= f

R

M = m

T

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N = a>

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V

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A resposta está em Marcos 16:15

CONTE QUANTAS MOEDAS ABAIXO E DEPOIS

NOS ESCREVA INFORMANDO QUANTAS SÃO. TODOS OS QUE ESCREVEREM VÃO PARTICIPAR DE UM SORTEIO DE DOIS DVD S DO 2EQUINHA, UM PARA VOCÊ E OUTRO PARA UM AMIGO A QUEM VOCÊ ESTÁ FALANDO DE JESUS.

Que no mundo existem mais de 6 bilhões de habitantes?!

E informações das Nações Unidas dizem que 191 países no mundo e metade dos habitantes da terra moram em apenas 4 deles?

Eu fiz uma pesquisa na Wikipédia e descobri que esses quatro países juntos tem quase 3 bilhões de habitantes. O maior é a China com mais de 1 bilhão e 300 milhões. Depois vem a índia com quase 1 bilhão e 200 milhões. Os Estados Unidos está em terceiro lugar com 301 milhões de habitantes e em quarto lugar fica a Indonésia com mais de 230 milhões. Agora, olhem só: o BRASIL é o quinto, com quase 200 milhões de habitantes.

Todas essas informações foram de uma pesquisa feita em 2007. Quanta gente, não? Será que não precisam ouvir falar do amor de Deus? É claro que sim. Depende de nós!

É por isso que o nosso missionanozinho em cima está triste, pois muita gente que ainda não ouviu falar da salvação em Jesus, e são poucos os que querem ir até essas pessoas.

Onde Encoí multi

bsiá o lUÍt££ÍCUul*LCailUc?

o missionariozinho está ansioso para ir pregar a palavra de Deus no país

onde habita o maior número de pessoas. Mas. ele não sabe qual é. Você pode ajudá-lo? Você sabe qual é o país com a maior população do

mundo?

Guie o missionariozinho no caminho para esse país. Embaixo, na resposta, escreva qual é a cor do caminho certo:

RESPOSTA CERTA:

aSS I o ESTAimPIE , 31

Não foi a primeira vez e talvez não teniia sido a última

As chuvas que caíram periodicamente sobre Santa Catarina, desde o mês de agosto, especialmente sobre o Vale do Itajaí, que abrange muitos municípi- os, provocaram, no final de novem- bro de 2008, uma tragédia de propor- ções prolongadas. Não foi a primeira vez e talvez não foi a última. Todo o Brasil e muitos outros países acompanharam a angústia e sofrimen- to das famílias atingidas pelas águas, pela lama, pelo lixo. "Foi algo que não dava pra explicar. De repente, a nos- sa casa estava toda cheia d'água. A gente não sabia se acudia as crian- ças ou levantava os móveis. Foi tudo muito rápido". Estas foram as pala- vras de um pai, após socorrermos sua família. Não foi a primeira vez e tal- vez não tenha sido a última. Quando víamos pessoalmente ou pe- tos noticiários as consequências des- ta tragédia, conseguíamos dizer uma única expressão: "Meu Deus!". Nâo foi a primeira vez e talvez não tenha sido a última. Com o passar dos dias e as águas baixando, os rios voltando ao seu lei- to natural, iniciaram-se novos desafi- os: salvar o que tinha sobrado; socor- rer os que tinham perdido tudo; aju- dar os vizinhos que nos ajudaram; buscar água potável onde quer que ela fosse achada; buscar comida ou res- gatar da lama e do monte de lixo o que dava para ser cozido, até que che- gasse ajuda. Não foi a primeira vez e talvez nào tenha sido a última,

E a ajuda chegou. Chegou tão rápida quanto a enchente. Não foi a primeira vez e também não foi a última, A igreja se mobilizou e, através de várias formas, enviou roupas, remédi- os, comida, água potável, dinheiro e até móveis. Famílias inteiras, que es- tavam abrigadas em colégios, ginási- os de esportes, salões de igrejas, ca- sas de parentes e amigos, foram igual- mente atendidas. Não foi a primeira vez e talvez não tenha sido a última.

Recebemos, via telefone, correio ele- trônico e pessoalmente até, palavras e ações práticas de conforto, alento e solidariedade, E pudemos sentir que nMiiMlMIllItllllllllllllllllill

Rev. Marco, missionário em Balneário Camboriú, SC

OS corações de todos, de toda a igre- ja, estavam conosco para enfrentar este desafio de socorrer, alimentar, confortar, pastorear a todos que pu- déssemos alcançar.

Choveu periodicamente quase todas as semanas, desde agosto, o solo fi- cou encharcado e sem nenhum tipo de contenção, os barrancos e morros vieram abaixo levando tudo o que encontravam pelo caminho. Com as galenas pluviais entupidas pelo lixo, a água não tinha para onde ou como escoar. Com o assoreamento dos rios, ficou muito mais rápido o transborda- mento e a saída do leito natural. Por isso estou repetindo: não foi a primeira vez e talvez não tenha sido a última.

Os fenómenos climáticos sempre aconteceram e continuarão acontecen- do, mas cabe a todos nós, como despenseiros, atentar para a respon- sabilidade que temos com toda a cri- ação. Os problemas existentes (a ocupação desordenada de encostas; a destruição da vegetação ciliar de nos e ribeirões; a excessiva impermea- bilização urbana; as galerias pluviais entupidas por lixo) são motivos de pre- ocupação e motivos para que se repi- ta tal tragédia. Cabe a nós, igreja, no exercício de nossa função profética, alertar para tais consequências diante da negligência no cuidado com a cria- ção, para que não voltem a acontecer tragédias como esta.

Não foi a primeira vez e espero que tenha sido a última.

Rev. Marco Aurélio Carvalho Pereira.

Balneário Camboriú. SC

Loucura que ti abençoa

"Alegrei-me sobremaneira no Senhor porque, agora uma vez mais. renovastes a meu favor o vosso cuidado; o qual também tínheis an- tes, mas vos faltava oportunidade" (Fp 4.10).

Janeiro é um mês bem especial. Geralmente as pessoas curtem suas férias e vão para luga- res especiais com o objetivo de descansar e se alegrar. Em minha cidade, recebemos muitos turistas... Moro em Florianópolis, SC, local ex- celente para tirar férias e descansar.

O Rev. Evandro, da P IPl de São José do Rio Preto, SR juntou 18 irmãos em 3 carros e se dispuseram a visitar campos missionários no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Vieram dispostos a ajudar os missionários.

Eu e minha família fomos surpreendidas por tamanho amor e carinho. O olhar da galera era algo maravilhoso, seus rostos revelavam o amor de Deus por nós e nosso campo missionário. Trouxeram presentes com produtos da terra deles. Louvaram a Deus com uma linda can- ção de adoração e desafio, nos auxiliaram com oferta e oração. São servos que abriram mão

I

III

Mil

III

1" IPl Sao José do Rio Preto visita Projelo Siioé

de suas férias com o obietivo de ver e conhecer a realidade missionàna.

gostaria de dizer que valeu! Vocês criaram a oportunidade com uma boa dose de sacrifí- cio. Foi muito massa! Sei que não foi fácil en- frentar o calor, a chuva, a falta de conforto... Tenho certeza que, assim como eu, todos os outros ministérios que receberam seu apoio fo- ram tremendamente abençoados. Louvamos a Deus pela visita dos irmãos. Este presente nos encorajou e nos deu um novo ânimo. Com cer- teza, foi um carinho do Senhor Jesus que veio através dos irmãos da 1" IPl de São José do Rio Preto.

Amamos vocês!

Bugra, família e Projeto Slloó

liiiiiliin N n ii MuUM >i' I ' <

32 I O ESTANDARTE

MARÇO

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SECRETARIA DE EVANGELIZAÇÃO

Campanha Nacional de

É com satisfação que nos dirigimos a você. Nosso propósito é apresentar a Campanha Na- cional de Missões de 2009- Logicamente, estamos preparando esta Campanha lembran- do o que aconteceu em 2008, quando tive- mos uma resposta maravilhosa da parte de todos: membros, líderes de ministérios e pas- tores.

Na verdade, um misto de apreensão e expec- tativa nos sobrevêm, De um lado, questões como: será que seremos alvos da mesma bên- ção? Obteremos igual ou maior êxito? Deve- mos sonhar mais alto? De outro lado. a que nos impulsiona no sentido de que tudo está nas mãos de nosso Deus. É Ele que, pelo seu Espirito, controla tudo, Afinal, a missão é de Deus.

P|r|p^009, a proposta é de uma campanha abrangente e diversificada. algumas ações de nossa igreja que visam atingir nosso país como um todo, "Feliz a naçáo cujo Deus é o Senhor, e o povo que ele escolheu para sua herança" (SI 33.12). Temos uma força missionária, composta por 67 famílias. Estamos planejando a realização de um "En- contro da Família Missionária" da Secretaria de Evangelização, a fim de que haja comunhão e compartilhamento, visando crescimento e integração. Esse será o primeiro objelivo da Campanha Nacional de Missões 2009.

A câdâ ano, iniciamos novos campos, sem- pre com a visão de atingir regiões onde não temos a presença de nossa igreja ou onde esta presença e muito pequena. Por isso. buscamos apoio pard o sustento de um novo campo, du- rante um ano. Um dos desafios que temos enfrentado é o Estado do Rio Grande do Sul. Em 2009, iniciaremos uma nova igreja na im- portante cidade de Caxias do Sul, localizada na serra gaúcha, a 133 km de Porto Alegre. Para este empreendimento, o alvo da campa- nha é arrecadar recursos suficientes para man- ter o novo campo pelo periodo de um ano. Esse será o segundo objetivo da Campanha Nacio- nal de Missões 2009.

CAMPANHA NACIONAL DE

MISSÕES

2009

Deposite sua doação

Bradesco: Ag. 0095-7 C/C 254.963-8

saiba mais: www.ipib.org/evangelizacao

"Afirmo a vocês que eles fizeram tudo o que podiam e mais ainda. E com toda a boa vontade."

2" Co 8:3

[\ vs> Ji l/v, Vi'

I3rn^'tfetceira linha de apoio será para a Igreja de Santarém. PA. Nossa igreja tem uma histó- ria breve, mas rica, naquela cidade. Temos uma igreja organizada, com 4 congregações, que luta para melhorar seu patnmônio físico {templos e salas). Buscamos apoio para esta igreja, per- tencente ao Presbitério do Amazonas. Esse será o terceiro objetivo da Campanha Nacional de Missões 2009.

Finalmçnte. a quarta linha de apoio que busca- mos-^Kfr a Campanha 2009 será para munir nossos campos com recursos pedagógicos, que au- xiliem nossos missionários na obra de Educação Cristã. Sabemos das dificuldades dos campos para conseguir material de boa qualidade. Precisamos oferecer o melhor no trabalho com pessoas que estão dando os primeiros passos na caminhada de em Cristo Jesus, Esse será o quarto objetivo da

Campanha Nacional de Missões 2009.

A IPI nasceu como igreja brasileira, com o alvo bem definido de evangelizar esta grande nação. Ao longo da história, temos sido participes do esforço de evangelizar o Brasil. Sem sermos exclusivistas, temos compromisso com Deus de atingir todos os rincões de nosso imenso e belo territóno, alçando cada vez mais alto o Pendão Real do Salvador.

iiitiiiiiiiiiiiitikiiiiiiiitiiiiiiniiiiiniiiiiiiiitiiiiiiiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiiiiiiiniiiiiMiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii^

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O ESTANDARTE 33

Missões 2009

"ENCONTRO DA FAMÍLIA Y MISSIONÁRIA"

UMA NOVA IGREJA NA IMPORTANTE IDADE DE / CAXIAS DO SUL, SC

Brasil, Pátria Amada! Podemos fazer muito mais!

APOIO PARA A IGREJA DE V SANTARÉM,

^^PA

MUNIR OS

CAMPOS

COM

RECURSOS ^AGÓGICOS, QUE

AUXILIEM

NOSSOS

MISSIONÁRIOS

Em março, desafiamos todas as nossas igrejas a fazerem

levantamento de recursos para a obra missionária da IP! do Brasil!

iilllliilli

Durante este mês, muitas de nos- sas igrejas estào participando da Campanha Nacional de Missões 2009: "Brasil, Pátria Amada! Po- demos fazer muito mais!". Portan- to, não poderíamos deixar de falar a respeito desse assunto. Apresen- tamos um breve histórico e outras informações sobre Caxias do Sul, RS, que é um dos focos da cam- panha deste ano.

Caxias do Sul

Caxias do Sul tem 401.858 ha- bitantes, segundo a última conta- gem do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2008. É uma cidade de grande in- fluência económica, educacional, política e cultural no Rio Grande do Sul. É a principal cidade da Ser- ra Gaúcha, que é composta ainda por cidades como Bento Gonçal- ves, Garibaldi e Farroupilha. Caxias do Sul. como toda a Serra Gaú- cha, tem características culturais muito fortes. Formada por imigran- tes italianos, mostra em sua histó- ria grande capacidade de adapta-

Um pouco de história

Na segunda metade do século XIX, devido à guerra de unificação italiana, a Itália esteve em grave crise económica e social. Os agri- cultores não estavam conseguin- do garantir a sobrevivência. Nes- se mesmo período, o Governo Impenal do Brasil decidiu destinar as terras desocupadas do sul do país à colonização. Incentivou a vinda de imigrantes italianos, à se- melhança do que foi empreendi- do com a imigração de alemães, cujo processo foi bem sucedido.

A partir de 1875, a chegada dos colonos italianos se intensifica. A grande maioria vem da região do

liilllililliliiiliiiiiiliiil.iiilii>i>

ção e superação de desafios.

Religiosamente, Caxias do Sul tem predominância católica, com 86,19% dos habitantes. Ainda ou- tro dado interessante é a não exis- tência de presbiterianos, segundo o censo de 2000 do IBGE. Dos pro- testantes Í8,47%), a maioria é da Assembléia de Deus, seguida de outras igrejas pentecostais. Uma IPI em Caxias do Sul será de gran- de importância para contribuir com a evangelização do estado.

A Serra Gaúcha é o alvo. E a ci- dade de Caxias do Sul é a porta de entrada, Os esforços centrados em Caxias do Sul são o início de um projeto que deve se estender pela Serra Gaúcha, levando ao fortale- cimento da presença em todo o es- tado. Plantar uma igreja em Caxias do Sul é um desafio que precisa ser assumido com seriedade, or- ganização, respeito e visão.

O desafio urbano

Nos dias de hO)e, Caxias do Sul é altamente urbanizada e industria- lizada. O cenário conjuga o moder-

Veneto, nordeste da Itália. As via- gens eram sofridas, duravam cer- ca de um mês, em navios superlotados. Mortes por contágio de doenças eram comuns. Em 1878, Caxias do Sul tinha cerca de 3.800 habitantes. Os italianos tinham que desbra-

no e o colonial, internet e conver- sas caseiras, ceticismo e religiosi- dade. O contexto urbano apresen- ta grande desafio: plantar uma igreja forte, que influencie não ape- nas a cidade, mas toda a região. Uma igreja com visão expansionista, cujo alvo seja au- xiliar o povo no relacionamento com Deus,

Iniciar os trabalhos em um con- texto como o da Serra Gaúcha carece de muita oração. Entre os motives não se pode deixar de mencionar: a necessidade de uma equipe capacitada ao trabalho no contexto daquela região; a neces- sidade financeira, que pode ser bem alta; e a boa aceitação por parte da população.

É valida a menção do versículo citado em nossa Campanha Na- cional de Missões de 2009: "£/es fizeram tudo o que podiam e mais ainda. E com toda a boa vontade" {2Co 8.3). Que possamos repetir as palavras deste versículo no de- senvolvimento da Campanha de Missões.

var as terras, As melhores porções de terras ficaram com os alemães, que chegaram antes à região. Aos Italianos restaram as terras serra- nas e acidentadas, onde hoje se localizam as cidades de Bento Gon- çalves. Garibaldi, Carlos Barbosa e Caxias do Sul. Com nível de vida muito bom. PIB per capita acima da média do Bra- sil, pouquíssimos problemas soci- ais, sede de grandes empresas, in- tensa industrialização e grande pro- dutora de vinhos e espumantes, a região da Serra Gaúcha é testemu- nha de um povo forte, desbrava- dor, inovador e de muita garra que, ao aceitar o desafio de um novo mundo, tem alcançado os frutos do seu trabalho.

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U I o ESTANDARTE

MARÇO

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SECRETARIA DE EVANGELIZAÇÃO

Proieto Minha Esperança Brasil

Milhares de convertidos a Cristo

Aconteceu em Sâo Paulo, no dia 16 de janei- ro, a celebração de encerramento do Projeto Minha Esperança Brasil. Participaram do even- to: Hans Mannegren, diretor Mundial do Proje- to Minha Esperança; William Conard. vice-pre- sidente de Ministérios Internacionais da AEBG (Associação Evangelística Billy Graham); Greg Matthevtfs, diretor para a América Latina da AEBG; Arturo Hotton, representante nacional da AEBG; Joe Mott, coordenador de Mídia, além de todos os coordenadores denominacionais e regionais que treinaram e capacitaram pasto- res e líderes cristãos de mais de 50 mil igrejas espalhadas pelo Brasil.

E houve muito que celebrar! As estatísticas apontam um número de 261.308 pessoas que tomaram a decisão por Jesus Cristo, sendo: 196.642 pessoas que aceitaram Jesus como Salvador de suas vidas e 64.666 pessoas que estavam afastadas dos caminhos do Senhor e retornaram à casa do Pai. "Estes números, que parecem tão frios, representam, em cada dígi- to, uma pessoa eterna! Uma pessoa salva para Jesus!", afirmou William Conard. "Agradece- mos a Deus pela obra que Ele realizou no Bra- sil", finalizou o vice-presidente. Estes números foram contabilizados a partir dos relatórios que chegaram ao Escritório Nacional de mais de 32 mil Igrejas,

"O Proieto Minha Esperança Brasil beneficiou tanto a igreja quanto a nação brasileira. Den- tre esses benefícios, podemos citar a união de milhares de igrejas de diversas denominações, o despertar dos lares cristão para o evangelismo pessoal e eficiente", afirmou o Rev. Marcelo de Souza, "Com tudo isso, podemos nos )untar ao salmista e também dizer; Anunciai entre as nações a sua glória; entre todos os povos as suas maravilhas. Porque grande é o Se- nhor e digno de louvor" (SI 96,3-4),

Após orações e louvores de gratidão a Deus, diversos coordenadores deram testemunhos e relataram conversões e reconciliações que ocor- reram em muitas igrejas. O evento contou com a participação de Fausto Rocha, lornalista e dublê da voz de Billy Graham.

Rev. Jonas Furtado do Nascimento, coordenador do Projeto Minha Esperança na IPI do Brasil

As estatísticas apontam um número de 261.308 pessoas que tomaram a decisão por Jesus Cristo

O Projeto na IPI do Brasil -

Alguns testemuniios

1^ IPI de Avaré, SP

A 1^ IPI de Avaré participou do Minha Esperança, causando grande impacto entre toda a membresia. Os resultados foram: nos 14 grupos Mateus, tivemos a participação de 130 pessoas assistindo aos programas Minha Esperança, sendo que 47 entre- garam-se a Jesus como seu Sal- vador e houve 10 reconciliações de pessoas afastadas,

O Culto da Colheita (no dia 9/ 11/2008) foi muito especial. Cada líder Mateus apresentou os envelopes com os nomes das pessoas que participaram e que se decidiram. Muitos que assis- tiram aos programas foram à

Parque Novo Mundo, São Paulo, SP

Nossa Congregação Presbi-

terial do Parque Novo Mundo

participou de todas as fases da

campanha evangelística Billy

Graham. Para a glória de Deus,

temos a informar que houve

uma conversão a Cristo em um

dos lares Mateus, na residência

do Diac. José Manoel e Neuza

Maria. A irmã convertida chama-

se Lourdes Decrescenso Bove.

Deus seja louvado!

Rev. Roberto Vianl

Campo Missionário de João

PB

Participamos do Projeto Minha Esperança, Fizemos o treinamen- to e divulgamos com empenho. Em minha casa, tivemos, no pri- meiro, dia 9 pessoas; e. no se- gundo dia, 6 pessoas. Prepara- mos um lanche e, ao término da mensagem televisiva, um irmão dava um testemunho de conver- são. Algo ocorreu em nossa

igreja pela primeira vez naquela ocasião. Oremos por aqueles que estão participando dos 4 grupos de discipulado e que es- tão nos primeiros passos da vida cristã.

Rev. Levi Franco de Alvarenga

IPI Central de Dourados, MS

Forma ram-se 45 Lares Mateus, num total de 297 con- vidados. Ocorreram 10 decisões e 3 reconciliações.

1 1 I n > 1 , 1 1 1 1 . ; 1 1 1 1 ; { , 1 1 1 1 1 i 1 . 1 1 M I í 1 . 1 1 1 1 1 L { I i I . N , 1 1 . 1 1 <

casa. Nossa TV, com mais de 15 anos de uso, queimou na véspera dos programas, quando havíamos convida- do uma família. Então, eles não vieram assistir aos pro- gramas, como também trou- xeram sua TV nova. No sá- bado, quando terminou a apresentação, convidamos a todos para a continuidade das reuniões (oração e evangelismo), em meu lar, e eles confirmaram que viriam. O Projeto Minha Esperança teve seu papel fundamental no contexto de nosso campo

missionário.

Rev. Edimilson Oliveira, missionário da Secretaria de Evangelização

Muitas outras Igrejas relataram a colheita, cujos resultados foram enviados ao Escritório da Associação Evangelística Billy Graham. Louvamos ao Senhor pela participação de todos os presbitérios, suas igrejas e congregações. Toda glória ao Senhor Jesus!

":^o\^g I O ESTANDARTE 35

Pelo campo em Pombal, PB, pelo fortalecimento dos irmãos, pelo crescimento da igreja, e pelo Mis. José Raimundo Couto e família.

Pelo campo em Cajazeiras, PB, pelo fortalecimento dos irmãos, pelo crescimento da igreja, e pelo Mis. Adão Farias Silva e familia.

Pelo campo em Sousa, PB, pelo fortalecimento dos irmãos, pelo crescimento da igreja, e pelo Mis. Nataniel Santos Silva e familia.

"Peiõ campo em Cruzeta, RN, peío fortalecimento dos irmãos, pelo crescimento da igreja, e pela Reva. Verônica G. Ferreira Albuquerque e

família. ^

Pelo campo em João Pessoa, PB, pelo fortalecimento dos irmãos, pelo crescimento da igreja, e pelo Rev. Edimilson O. Lima e familia.

"pêlo campo em São Mamede, PB, pelo fortalecimento dos irmãos, pelo crescimento da igreja, e pelo Mis. Elias Ferreira da Silva e família.

Pela IPI de Jardim Queiroz, Patos, PB, pelo fortalecimento dos irmãos, pelo crescimento da igreja, e pelo Mis. Maximiliano Alex Fonseca e familia.

"Pelo Projeto Sertão II, pelo crescimento e fortalecimento dos campos e pelo Coordenador do Projeto, Rev. Jango Miranda, e família.

~Pelo campo de Caico, RN. pelo fortalecimento dos irmãos, pelo crescimento da igreja, e pelo Rev. Francisco Alberto R Soares e família^

~Pelo campo em Malta, PB. pelo fortalecimento dos irmãos, pelo crescimento da igreja, pelo Mis. Adilson Cassiano dos Santos e família.

Tl PelálPÍ "de Salinas, MG, pelo fortalecimento dos irmãos, pelo crescimento da igreja e pelo novo obreiro. Lie. Admilson Rafael, e sua esposa.

T2 Peto campo em Guarapari, ES. pelo

fortalecimento dos irmãos, pelo crescimento da igreja e pelo novo obreiro, Miss. Wallace Mariano.

T3 Pelo'novo campo' em Conceição. TO. pelo inicio do trabalho nesse local, pelo crescimento da igreja, e pelo Mis. Wallace Messias e sua família.

T4 Pelo campo em São Sebastião, Patos. PB. pelo fortalecimento dos irmãos, pelo crescimento da igreja, e pela nova obreira, Mis. Elaine Cristine de Araújo, e familia.

TS ^Pelo campo em Tijucal. Cuiabá, MT. pelo

fortalecimento dos irmãos, pelo crescimento da igreja, e pelo novo obreiro Rev. Edivaldo Maciel de Góis e familia. .

16 Pelo novo campo em Boa Vista. RR, pelo inicio do trabalho nesse local, pelo crescimento da igreja, e pelo Rev, Calvino Camargo e familia,

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Pelo novo campo em Nova Fraiburgo, SC. pelo inicio do trabalho nesse local, pelo crescimento da igreja, e pelo Mis, Robson de Carvalho e

família.

Pelo campo de Vila Velha, ES. pela revitalização dessa igreja, e pelo Mis. Irisomar Fernandes Silva e família, que estão assumindo o campo este ano.

T9 Pela IPI de Sinop. MT pelo fortalecimento dos irmãos, pelo crescimento da igreja, e pelo Mis, Rogério B. Ribeiro e família, que estão assumindo o campo este ano. Pelo novo campo em Brasiléia, AC. pelo micio do trabalho nesse local, pelo crescimento da igreja, e pelo Mis. Laércio Pereira de Araújo e familia.

Pelo novo campo em Nova Andradina. MS, pelo início do trabalho nesse local, pelo crescimento da igreja, e pelo Mis, Paulo Hennque Castro e familia,

"pêlo novo campo em Coari, AM, pelo início do trabalho nesse local, pelo crescimento da igreja, e pelo Mis. Jorge Souza Santos e familia. Pelo campo de Pão de Açúcar. AL, pelo fortalecimento dos irmãos, pelo crescimento da igreja, e pelo novo obreiro, Rev. Marcelo Batista

de Lima. e família^

Pelo campo de Estância. SE. pelo fortalecimento dos irmãos, pelo crescimento da igreja e pelo novo obreiro, Rev. Everaldino de Deus^da Silva Filho. Pelo campo em Itapetmga, BA, pelo fortalecimento dos irmãos, pelo crescimento da igreja, e pelo Lie. Elional Rios Afonseca e família.

~~Pelo campo em Chapecó, SC. pelo fortalecimento dos irmãos, pelo crescimento da igreja, e pelo Mis. Ivan José de Carvalho e

familia,

Pela IPI de Boquim. SE, pelo fortalecimento dos irmãos, pelo crescimento da igreja, e pela Mis. Ailka Cardoso e seu filho.

"Peíã IPI de Santa Mônica, Camaragibe, PE, pelo fortalecimento dos irmãos, peto crescimento da Igreja, e peta Reva. Josefa da Silva e família^

>elo"campo em Recreio dos Bandeirantes. Rio de Janeiro. RJ, pelo fortalecimento dos irmãos, pelo crescimento da igreja, e pelo Rev, Rafael

Viana e família.

Pelo campo em Rio Branco, AC, pelo fortalecimento dos irmãos, pelo crescimento da igreja, e pelo Rev. JoaquínT^beiroeJarnília^

Crianças do Projeto Casa Amarela, Malta. PB

Adolescentes na casa do missionário Admilson. Salinas MG

Míss. Laércio e familia que estão em novo campo. Brasiléia, AC

Pão de Açúcar recebe novo missionário

llll!

36 í O ESTANDARTE

MARÇO

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SECRETARIA DE EVANGELIZAÇÃO ARTIGO

Dia-a-dia do missionário

Proteção em todo tempo

"Não to mandei eu? forte e corajoso; não temas riem te espantes, porque o Senhor teu Deus é contigo por onde quer que andares" (Js 1.9).

Miss. Alex e seu sobrinho

Louvamos a Deus pelas lutas e pelas vitórias. Nesse meu pequeno tempo no campo missionário, vivi muitas situa- ções adversas. Destaco uma delas que aconteceu no dia 23/ 4/2008.

Estava junto com meu companheiro de ministério, visitando uma família. Tudo corria bem quando apareceu um jovem conhecido da comunidade por estar envolvido com a venda de drogas. Ao entrar na casa, ele falou: "Eu tenho um recado de Deus pra vocês e preciso falar agora". Ficou Insistindo durante um bom tempo, até que dissemos que podia falar, mas ele queria falar em nosso ouvido o tal "recado de Deus". Foi que o Mis. Carlos André respondeu: "Se você tem mesmo um recado de Deus, então fale para que todos ouçam". Ele riu e falou: "A missão de vocês é pregar o evangelho e a minha é matar vocês dois hoje", Nós o repreendemos e dissemos que o nosso Deus era maior e que não deixaria isso acontecer. Minha esposa orava e chorava muito. Depois de longo tempo de conversa, oramos repreendendo toda a ação maligna e aquele rapaz mudou o seu discurso. Passou a dizer que Deus havia mudado a nossa sorte, mas exclamou em bom som: "Assim que vocês me derem uma brecha, eu acabo com vocês". Saiu para nunca mais voltar. A noticia que tenho é que ele foi assassinado. Orem pelos jovens de Tobias Barreto, SE.

Foi muito difícil para mim. Era minha primeira experiência como estagiário no campo missionário, mas o Senhor me sus- tentou e tem me sustentado até hoje. Naquele dia, pude ver a mão do Senhor sobre nós. Ele está conosco em todos os mo- mentos e nos livra de toda cilada do Inimigo. As lutas são constantes, mas as vitórias também.,.

Alex Correia, missionário da Secretaria de EvangeUzaçâo em Tobias Barreto. SE

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REV. ADILSON DE SOUZA FILHO

Em 28/8/1963, o Rev. Martin Luther King Jr dis- se: "/ liave a dream" {Eu tenho um sonho). Ele ficou conhecido no mundo todo por causa de seu sonho. Seu sonho era o sonho de Deus, que inclui os seus escolhidos para realizar suas intervenções na história. Martin Luther King dedicou sua vida para combater o flagelo da segregação racial nos Estados Unidos. Ele teve sua vida incluída entre os profetas mártires, que deram a vida pelos ide- ais do reino de Deus. Se estivesse vivo, ficaria multo feliz porque seu sonho foi concretizado. Os EUA ainda enfrentam preconceitos raciais, contudo, não na mesma proporção de cem anos atrás. A elei- ção de Barack Husseln Obama mostrou ao mun- do que somos todos iguais. Fiquei feliz de ver re- portagens na TV mostrando imagens de negros, brancos, latinos, asiáticos juntos, assistindo e re- novando a esperança de um novo tempo. Foi um verdadeiro Kairós! Lembro-me das palavras de Jesus dingidas a João, que o informou haver um homem que, em seu nome, expelia demónios, sem ser discípulo (Mc 9.38-41). Assim como Deus moveu o coração de Ciro, que patrocinou a re- construção de Jerusalém, pode também mover o coração de Barack Obama, para não recons truir novamente a dilacerada Jerusalém de nosso tempo, mas também para promover a paz entre as nações.

A sociedade mundial está vivendo um tempo es- pecial. É tempo de resgatarmos os valores ensina- dos por Jesus Cristo: amor, justiça, piedade, soli- dariedade e paz. Não podemos mais conviver com a intolerância religiosa, com preconceitos, corrupção e fome na terra. Deus está desafiando todos nós a sonharmos os seus sonhos. Os nos- sos sonhos se assemelham aos sonhos de Deus, quando assimilamos os Ideais de Jesus Cristo. Grandes personagens tornaram-se conhecidos porque sonharam. A diferença entre um e outro personagem é que alguns sonharam os sonhos de Deus. ao passo que outros sonharam a partir dos desejos do enganoso e corrupto coração humano Hitler foi um grande sonhador e lutou com todas as suas forças em prol dos Ideais que acreditava, O que faz um sonhador tornar-se grande náo é o fato de seu sonho ser justo ou injusto, certo ou errado; antes, é o fato de o sonhador acreditar com toda sua alma no seu próprio sonho. É Isso que o cantor Belchior narra em uma de suas mu sicas, ao cantar a saga do nordestino que acredi- tou no sonho da cidade grande. De igual modo, o que faz o nosso sonho revelar-se como um kairós de Deus não é apenas o nosso desejo de paz e justiça, mas a nossa luta ávida em prol daquilo que cremos ser os sonhos de Deus sussurrados profeticamente pelo Espirito ao mais íntimo de nosso coração. Essa sensibilidade foi percebida por Madre Tereza de Calcutá ao abdicar-se em

o ESTANDARTE 37

lhavea dream!"

i

Não importa o quanto você pareça pequeno diante de problemas e injustiças globais; importa é sonliar os sonhos de Deus. importa crer que Deus pode utilizar todos nós como instrumentos proféticos.

favor dos desvali- dos na índia; e tam- bém por Albert Schweitzer ao dedi- car o melhor de sua vida em favor dos marginalizados africanos do Ga- bão; por Dietrich Bonhoeffer em meio ao caos do

holocausto; e por Nelson Mandela e sua luta con- tra o apartheid, na África do Sul, O nosso tempo construiu o momento que fica- rá registrado na história como a falência do ca- pitalismo, sistema pen/erso e diabólico que opri- me os nossos iguais. Esta marca será semelhante à de 1929. Não podemos mais suportar notíci- as de atletas do futebol que pagam multas mili- onárias por terem "caído na noite", enquanto mi- lhares de pessoas morrem de fome em países africanos, Não podemos mais suportar bancos brasileiros recebendo exorbitantes quantias de di- nheiro para evitarem a depressão económica e, ainda assim, endurecem as regras de financia- mento para empresas e habitação.

Logo após a "quebra" da economia ocidental, em 1929, o mundo viveu o pior exemplo da flagelação humana, que foi II Guerra Mundial. Não podemos esquecer que, em 1934. quando Hitler foi escolhido primeiro ministro da Alema- nha, o seu principal foco de atuaçáo era lutar contra dominação económica de estrangeiros -i no caso, judeus em maior proporção - dentro da pátria alemã. Espero que Deus ilumine aos lideres mundiais, e os faça aprender a lição da história, para que não se repitam as tragédias de 1914 e 1945.

"/ have a dream" - "Eu tenho um sonho". To- dos nós somos desafiados a fazer coro com Oj sonho de Martin Luther King. Não importa quanto você pareça pequeno diante de proble-^ mas e injustiças globais; importa é sonhar os sonhos de Deus. Importa crer que Deus pode utilizar todos nós como instrumentos proféticos. A Palavra de Deus está repleta de personagens que eram insignificantes quando chamados e se tornaram grandes referenciais para o mundo todo, à medida que se dispuseram a sonhar os scM^ nhos de Deus. Acreditar no sonho é tudo que nosso mundo global precisa e deseja em nosso tempo. Como igreja, precisamos voltar a sonhar os sonhos de Deus. Não estamos nós. como Igreja de Jesus, estressados e preocupados em demasia com nossas coisas pessoais, e por isso não temos mais conseguido nos lembrar dos sonhos de Deus para nós?

o Rev. Adilson é pastor da IPI do Jabaquara,

São Paulo. SP

(O tslandarte conla com 22 a»lnantei na Ipeja do Jabaquara)

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3B I D ESTANDARTE

MARÇO

2009

POUCAS E BOAS

Mais uma ovelhínha na Casa Verde

O rebanho da IPI de Casa Verde, em São Paulo. SP, foi enriqueci- do peta chegada de mais uma ovethinhado Senhor Jesus: Helena Scalezi. filhinha de nos- sos irmãos Fernanda e Osvaldo Scalezi Júnior. Helena nasceu no do- mingo, 18/1/2009,

com 3,855 kg e 47 cm. Os pais. os avós, os tios, os primos (em sua grande maioria, membros da IPI de Casa Verde) se alegram com a chegada da pequena Helena, presente de Deus para sua familia e para sua igreja! "Herança do Senhor sào os filhos; o fruto do ventre, seu galardão" (SI 127.3),

Rev. Emerson Ricardo Pereira dos Reis, pastor da IPI de Casa Verde. Sào Paulo. SP (O Eitandarte conla com 24 assinantes na Igteia da Casa Verte)

Nascimentos em Arapongas

Com alegria comunicamos os nascimentos dos seguintes bebés:

I Em 24/1 1/2007, Isaque, filho de Angelita e Élton Apa- recido de Souza;

« Em 24/11/2008, Rebeca, filha de Valquiria e Pedro Alves da Costa Neto;

I Em 10/1/2009. João, filho de Giovana e Alexandre Rumiatto;

I Em 2/2/2009, Daniel, filho de Érica Aparecida e Daniel

Denizard Marinho- Aos recém nascidos bem como aos papais e familiares, desejamos muitas felicidades e que o Senhor Deus os aben- çoe ricamente.

Presb. Dirceu Ribeiro de Camargo, agente de O Estandarte da IPI de Arapor}gas. PR (O Estandarte conla com 1 2 assinantes na Igieia de Arapongas)

Nascimentos no Jardim Califórnia

Comunicamos o nascimen- to das seguintes crianças na IPI do Jardim Califór- nia, Osasco, SP; -João. no dia 10/6/2008, filho de Carla e Marcos Belinazzi;

-Matheus, no dia 5/1 1/ 2008, filho da Fernanda e do Everson da Silva Soa- res;

-Lucas, no dia 1712/2008, filho de Vanessa e Constan- tino Rosa. neto da Diac. Ivoneteedo Delcione; ■Danilo Wesley, no dia 7/ 12/2008. filho de Leda Maria e Daniel Wesley Ra- mos;

-Maria Clara, no dia 20/ 12/2008, filha de Rosiléia e Dairo Menezes Alvarenga e irmã do Matheus Carlos,

Presba. Maria Conceição Toledo PitterrI, agente de O Estandarte da IPI do Jardim Califórnia. Osasco, SP

Danilo

João

Matheus

Lucas

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Maria Clara

Nascimento - Matheus

Com alegna comunicamos o nascimento de Matheus Bueno Ribeiro Gomes, em 9/ 10/2008, filho de Vivian e Pedro. Ele é o primeiro neto do Presb. Waldomiro Ribei- ro de Jesus.

Waldomiro Ribeiro de Jesus, agente de O Estandarte

da IPI de Astorga, PR

(O Estandarte conta com 9 assinantes na Igreja de Astorga)

Nasceu o Mateus, um presente de Deus

Deus presenteou nossa família com um lindo menino. O nome dele é Mateus Dyna Martins. Ele nasceu no dia 5/2/ 2009. às 7h45min, com 3,235 kg e 50 cm de estatura, em Bauru, SR Somos gratos a Deus por esse presente tão precioso. Que ele faça diferença em sua geração e que sua his- tória seja repleta de bênçãos e realizações para a glória de Deus. Agradecemos a todos

que oraram e nos acompanharam nesses nove meses que antecederam esse momento de vitóna... Louvado seja Deus!

Revs. Nllza Cláudia Dyna Martins e Paulo Rodrigues Martins Júnior, pais. e Melina Dyna Martins, irmà

ASSINE

O ESTANDARTE

X-Tudo

POR ROBERTO COSTA

Veja esta coluna e anteriores de O Estandarte em http:// www. robertocosta . jor. br/ xtudo.htm

Mande sua colaboração ou crítica para

xtudo@robertocosta.ior.br

o Roberto é membro da 1' IPI de Campinas. SP

Comunidade X-Tudo

Abro mais uma coluna, agradecendo aos que se aventuraram e foram conhecer no Orkut a Comuni- dade "Eu leio o X-Tudo no Estandarte" (http;// snipurl.com/8bmwr). Fora os velhos amigos, estão os novos; Rev. Geraldo Matias Ferreira (Tapejara, PR), Valdir (Curitiba, PR), Viviane (Cesário Lange, SP), Djalma (Caracas, Portugal) Valquiria {Belém, PA) e Carlos e Lucina (São Luís, MA). Valeu, galera!

Ortografia

Sou colaborador eventual de um site com dicas sobre informática. No dia 12 de fevereiro saiu mais uma, cujo tema foi a nova ortografia. Indi- quei o site http://ramonpage.com/ortografa/, que faz correçòes de textos on line de acordo com a ortografia vigente desde janeiro no Brasil e em países de língua portuguesa. O método é simples: basta incluir textos com até 500 caracteres que, de imediato, aparecem as correções. O detalhe é que o site não corrige outros erros gramaticais. Não deixe de ler essa dica em http;//v^fww.dicas-l.com.br/dicas-l/20090212.ptip.

AI-5

Li com atenção máxima o texto publicado pelo Rev. Éber Ferreira Silveira Lima, em O Estandarte de fevereiro. Sua análise sobre os 40 anos do AI-5 nas igrejas evangélicas é preciso. Eu me senti escrevendo junto com o Éber e seu colaborador e "colega de susto" Carvalhaes. Ele conta um pouco sobre a alienação politica das igrejas em relação aos fatos de 1964 e o período em que o país esteve sob o silêncio e o AI-5, que permitia tudo aos militares no poder. Caso não tenha lido o artigo do Rev. Éber, veja o texto em http://www.robertocosta.jor.br/40anosdoAI5-eber.htm, enviado gentilmente pelo Rev. Gerson Correia de Lacerda, editor de O Estandarte.

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MARÇO

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o ESTANDARTE 39

POUCAS E BOAS

Tauana, Marcelo e os pais da noiva

Noivado: Tauana e Marcelo

o dia 14/1/2009 foi uma data marcante para Tauana e Marce- lo, membros da IPI de Rolim de Moura, RO, que oficializaram o noivado com a presen- ça de familiares e ami- gos. Na oportunidade, oRev. Rodrigo de Lima Ferreira trouxe uma palavra a todos os

convidados. Que nesse começo de união o Senhor conceda toda sorte de bênçãos celestiais.

presb. Eduardo Mutsuo TomIyosM, da IPI de Rolim de

Moura. RO

(O Estandarte conta com 1 5 assinantes na Igreja de Rolim de Moura)

Pedro, 3 anos

Com uma grande festa e muitos presentes, Pedro Lopes Mazzeo comemorou o seu ter- ceiro aniversário, no dia 26/11/2008. em Santa Rosa de Viterbo. SP Eleéfiitiode Carla e do Presb. Marcos José Mazzeo e irmão da Livia. Os avôs ma- ternos, Sônia Maria e Rev. Clóvis Valdemar Lopes, agradecem pela vida do netinho e ro- gam a Deus que o aben- çoe grandemente.

Rev. Clóvis Valdemar Lopes, pastor da IPI de São Miguel Paulista. São Paulo, SP

(O Estandarte conta com 1 1 assinantes na Igreja de São Miguel Paulista)

12 anos de união de Mônica e Rev. Rodrigo

No culto solene do dia l°/2/2009, o Rev, Rodrigo foi sur- preendido pela declaração de sua esposa Mônica sobre sua trajetória de lutas e vitorias, dizendo: "Rodrigo, hoje faz 12 anos da aliança que fizemos com o Senhor. Tenho por ti, meu amado, o sentimento maior que é o amor e achei em ti ternura, compreensão, dedica- ção e também o senti- mento necessário para uma vida conju- gal harmoniosa que sempre esteve basea- da no amor, respeito e fidelidade. Quando sa- ímos de Belo Horizon- te, foi difícil o primeiro ministério na IPI de Machado e desafio maior quando fomos para o sul do Brasil, aceitando o desa- fio na 3^ IPI de Joinville e, depois, na 3^ IPI de Curitiba. Deus também nos presenteou com duas filhas. Vitória e Raquel. O Senhor nos levou para a o Planalto central, ou melhor, para a IPI de Serranópolis. Após muita luta. desembarcamos en- fim na terra das oportunidades. Jamais imaginava um dia estar em Rolim de Moura. Isso é coisa de Deus. Fomos rece- bidos e abraçados com amor e muito carinho pelos irmãos e nos sentimos em casa. Rogamos a Deus que a nossa permanência seja motivo de alegria". Para finalizar, foi feita a declaração de amor baseado em 1 Coríntios 13. Em seguida, o Presb. Joel Franco de Moraes fez uma oração, suplicando a bênção de Deus so- bre o casal e suas filhas. Vitória e Raquel.

Presb. Eduardo Mutsuo Tomiyoshi, da IPI de Rolim de

Moura, RO

lÕBtandarte conta com Í5 assioantes na Ipeja de Rolitn de Mouta)

Batísmo - Isadora

No dia 9/1 1/2008, foi recebida como membro da igreja pelo sacramento do batismo a Isadora Lorrane. ovelhinha da IPI do Setor P Sul, DF. Seus pais são a Diac. Fãtima e

15 anos de Talita

No dia 29/12/2009. completou aniversário a nossa querida irmã Talita. Ela é filha do Rev. Rodson Costa, pastor da 2' IPI de Dourados. MS, Talita e uma jovem bem atuan- te na IPI. faz parte do grupo de coreografia e do louvor (onde toca teclado), é secretária da Escola Dominical e

líder do grupo Geração de Samuel. Louvamos a Deus pela vida da Thaty.

Rev. Rodson Costa, pastor da 2' IPI de Dourados. MS |Q Estandarte conla com 3 assinantes na 2' Igreja de Douiados)

30 Anos e o blog

Bateu a saudade e eu estou organizando os "30 Anos da Nossa UMPI", evento que pretende reunir, ainda sem data certa, mas neste ano, ex- umpistas quarentões, cinquentões e sessentões da mintia igreja, a 1^ IPI de Campinas. Organizei eventos semelhantes nos 20 anos (1999) e em 2004. Em 1979, eu era o presidente da UMPl. Desta vez, tem um blog. com muitas fotos de época - e de hoje - onde conto também o que fazem hoje os nossos ex-umpistas. 1979 é referencial apenas. Umpistas de anos próximos e até de outras igrejas da cidade sao convidados. Em 1979. nos 20 anos, Zilton Bicudo, ex-presidente da Confederação da Mocidade da IPI, esteve presente. Ele faleceu alguns anos depois. O blog, aberto a comentários e sugestões, esta em http:/ /blogs. abril. com.br/umpi30. O e-mail para contatos: 30anosdanossaumpi@ipicamp.org.br.

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Foto de 1979

Em 1999. com a presença de Zilton Bicudo

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ln.,.e, aqui alguns blogs. Desta vez, é o do Lucas TognCo, engenhe,. e,et,,c,sta /^J^^^^f passado. no mercado de trabalho, Lucas tem um costur^e que deve ^ ^f^a^p nas Lucas Tognolo nos cultos e red,ge o esboço em seu blog. Membro da lgre,a do Nazaré o Cent al de Ç -pmjs^ Lu é filho do advogado, cnstâo, pontepretano e am.go do Mano Sergio. Vale a pena conterir g

http://lucastognolo.blogspot.com/.

Júlia - 7 anos

Completou 7 anos a ^ Júlia, no dia 9/12/ 2008. ftlha da Diac Silvana e do Presb. Marcos Henrique de Freitas, membros da IPl do Jardim Califórnia, em Osasco, SP A Julia e uma graça de menina, muito alegre, e partici- pa da escola dominical. Deus lhe muitos anos devida!

Presba. Maria Conceição Toledo PItterri. agente de O Estandarte da IPI do Jardim Califórnia. Osasco. SP (O Estandarte conla com 1 4 assinanles na Igreja do Jaidim Calllóinia)

o Presb. Geraldo. Oficiou a cerimónia religiosa o Rev. Dário.

(0 Estandarte conta com 10 Assinantes na IPI do Setor P Sol, DF)

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Fim de Coluna

Termino este X-Tudo numa sexta-teira 13 (fevereiro), em plena efervescência dos tro- tes universitários e seus exageros, que ga-^ nham as páginas dos jornais. Uma brasilei- ra afirma ter sofrido a ação de skinheads na Suiça. A policia daquele pais afirma que ela nào estava grávida e teria simulado o ata- que e a gravidez. O governo brasileiro pede explicações. Nos EUA, avião cai e 50 mor- rem; no Amazonas, morrem 24 dos 28 pas- sageiros e tripulantes de outro acidente aé- reo. Um mês antes, também nos Estados Unidos, outro avião fez um pouso de emer- gência no rio Hudson, em Nova York, e 155 se salvaram. O 'Castelo de 25 milhões, em Minas' é o fato politico. No futebol, escân- dalo envolveu Robinho e suas aventuras na Inglaterra. Ronaldo Fenómeno ainda nâo es- treou no Corinthians e Felipão, campeão óm mundo com o Brasil, foi despedido pelo Chelsea da Inglaterra.

TTTT

POUCAS E BOAS

Uma vida de vitória e

Aos 90 anos de idade, ela mantém-se lúcida e com uma memória irreparável, com a qual repassa sua vida de lula e glória.

Noémia Souza Dias ajudou a fundar a IP! de Cidade

Patriarca. São Paulo, SR onde mora mais de 50 , anos. As vistas não estào mais como nos tempos da juventude, mas a memória continua intacta. Aos 90 j anos, completados no dia 30 de janeiro, ela consegue

se lembrar de quando tinha 4

anos sem esforço algum. Não

está com a memória intacta,

como também se mantém lú- cida , vivendo na serenidade e

na sabedoria adquirida ao

longo dessas nove décadas. O

marido, José Antônio, se foi

para perto de Deus. Os filhos

estão todos casados, mas nun- ca a deixam sozinha. Noémia

é uma mulher simples. Ela

nasceu numa fazenda de

IVIuzambinho, MG, em 1919,

Casou-se aos 1 7 anos. em

1936, com José Antônio de

Souza, que era seu primo. 8

anos mais velho que ela.

Rotina

A idade não permite que D. Noémia trabalhe muito. Mas não consegue ficar o tempo inteiro parada. Quando se levanta, procura realizar tarefas mais leves. Sua rotina começa bem cedo. "Acordo às cinco da mantiâ , pen- sando no que vou fazer. Preparo o café e fico esperando meus filhos para tomarem comigo", comenta. Esses pequenos serviços fazem D. Noémia se sentir bem consigo mesma. Seu grande prazer, no entanto, é estar com os filhos. O caçula. José Roberto, passa diaria- mente para visitá-la e tomar café com ela, Seu almoço é leve, À tarde, ela toma um lanchinho. Janta ãs 18 tioras e logo vai se deitar. Essa é sua rotina. Sempre com pausas no meio do dia para um cochilo e um mergulho no passado, que é quando pensa em tudo que viveu.

Laços de família

As batalhas a que D. Noémia se refere não foram pou- cas. Antes de ver o primeiro filho vingar, ela sofreu a perda de outros seis. Sua família, portanto, era para ser constituída de 15 filhos. Os outros 9 filhos ainda estão

VIVOS. Além de Edvaldo, Alice e José Roberto, tam- bém Vicente, Carlos, António. Jonatas, Gustavo e Orlando. A tarefa de levar adiante o sangue de dona Noémia fica com a nova geração, composta de 20 netos e 16 bisnetos.

O companheiro de toda a vida

A figura mais presente em suas lembranças é a de seu esposo. José Antônio, que faleceu em 200 1 . Foram 65 anos de amor. "Nunca fui

II il^^gMB deitar com raiva do meu ' ^HH^to marido. Todo casal tem de- ■"^^ savenças aqui e ali, mas em nosso caso não havia nada que não pudesse ser resolvi- do no mesmo dia", comen- ta.

D. Noémia sempre foi uma mulher de fé. Nasceu num ambiente cristão, seus pais congregavam na IPI do Brasil. Quando chegou a São Paulo, ajudou a fundar a igre- ja de seu bairro, que levou 13 anos para ser construída, com o dízimo dos poucos fiéis. "Hoje, me sinto feliz em saber que são 150 membros". Na Igreja, ela é tratada com a maior atenção, inclusive pelo Rev. Carlos Barbosa. Com a mesma serenidade que fala da vida. comenta sobre a velhice e a aproximação da morte. "Não tenho medo de falar da morte, nem de morrer, porque sei que estarei melhor, estarei com Jesus". Sem ter tido a oportunidade de estudar, ela não apren- deu a ler a palavra escrita. Mas isso não impediu que a escola da vida lhe ensinasse a ler a palavra falada, Ela sabe ouvir. E foi ouvindo seu marido na leitura da Biblia e participando dos cultos na igreja que apren- deu muito com a palavra de Deus. Como exemplo desse aprendizado e da integridade de sua memória, ele cita um trecho do Salmo 23: "O Senhor é meu pastor; nada me faltará. Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, nào temerei mal nenhum, porque tu estás comigo".

Gilberto G. Pereira è da IPI de Cidade Patriarca,

São Paulo, SP

(O Estandarle conta com 21 assinantes na Igreja de Cidade Patriarca)

João Guilherme - realizando um sonho

Foi num culto muito abençoado, no domin- go. 4/1/2009. que a IPl de Paulo Silas, São Paulo, SR muito emo- cionada fez uma home- nagem ao jovem João Guilherme Mendes Bim, De partida para a Itália, onde vai iniciar a realização do sonho de jogar futebol profis- sional, nosso amado irmão recebeu um "até breve" e um "seja vito- rioso" dos irmãos, fa- miliares e amigos que tanto o amam. Os amigos cantaram uma canção especial para ele, que dizia: "Eu acredito em você, eu acredito nos sonhos de Deus pra tua vida". E juntos choraram de emoção. Desde pequeno, ele foi ensi- nado por seus pais, Regina e Eliézer, a caminhar com Je- sus; cresceu e se tornou um jovem cheio de responsabili- dade e compromisso com a obra de Deus. Recebeu muitos talentos do Senhor, entre eles locar bateria, violão, guitar- ra, cantar no Coral, no Grupo de Louvor, na Banda Pagiel. E todos esses talentos foram usados para louvar e glorifi- car o nome do Senhor. Temos certeza que. na Itália, o João estará sob a proteção de Deus e vai conquistar mui- tas vitórias, não no futebol, mas em tudo o que fizer, porque Jesus faz a diferença em sua vida.

DIac. Auderti, agente de O Estandarte, da IPI de Paulo

Silas. São Paulo, SP

(O Estandarte conta com 30 assinantes na Igreja de Paulo Silasi

Grupo de Louvor na despedida do João

87 anos da presença de Deus: Rosa Cancissu Feltrin

A matriarca da família Cancissu Feltrin. completou, no dia 28/1/2009. 87 anos repletos de muita paz. Foi com muita alegna que seus 9 filhos, 6 genros, 4 noras. 26 netos e 15 bisnetos comemoraram o aniversário da querida Vovó Rosa.

Nossa família a cada dia cresce um pouco. Queremos agra- decer a Deus, em primeiro lugar, por ter nos presenteado com alguém tão especial, que nos ensinou o mais impor- tante de tudo em nossas vidas, que é amar a Deus acima de tudo.

Nossa avó aprendeu a ler através da Bíblia. Era a única forma que seu pai tinha para ensinar a leitura. Conhecedo- ra das Escrituras, leu a Bíblia toda mais de 22 vezes. Vovó Rosa é uma mulher de fibra, coragem, guerreira e, o mais importante, uma mulher de oração e temente a Deus, que nos ensina a cada dia a palavra de Deus. sendo um exemplo. Obrigada, Vovó Rosa. pelo seu carinho conosco. Deus continue te sustentando em suas mãos. Nós, seus

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Mil

Netas: Regiane. Thais, Flávia, Giselle, Sarah, Sandra. Deise, Thayane. Kelly, Angelita, Renata e Lídia.

Bisnetos: Caio. Deborah, Oanieli.lVlatheus, Ana Luiza e André.

Filhas: Joceli, Elda. Alda, Rosa, Célia, Circe e Shirley

filhos, genros, noras, netos e bisnetos, te amamos muito Seu versículo preferido é: "Grandes coisas fez o Senhor por nós e por isso estamos alegres" (SI 126.3),

Giselle Rosa da Silva RIchter. neta. da 1^ IPI de São

José dos Pinhais, P^ (O Estandarte conta com G assinantes na 1 ' Igreja de Sâo Jose dos Pinhais) llilllllillilllllllllillillllliillillliliHi

I o ESTANDARTE 41

Uma

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cistante

BRASIL, PÁTRIA AMADA

WESLEi DE UMA

Na edição de O Estandarte de dezembro de 2008. li a nota de falecimento do Rev. Orlando Braidotti. Enquanto lia a mara- vilhosa e irretocável nota sobre este servo de Deus, me lembrei de alguns pastores que tive o pri- vilégio de conhecer e de convi- ver.

Do Rev. Braidotti ouvia diaria- mente meu sogro, Hermínio Xavier de Oliveira, com suas his- tórias e relatos de suas andanças abençoadas pelas igrejas e sua marca de visitador evangelista.

Lembrei-me também do Rev. Jorge do Amaral Pinto, que gas- tava todo o seu tempo visitan- do os membros de sua igreja e dirigindo culto com as famílias. Perdi a conta de quantas visi- tas o Rev, Jorge fez em minha casa e na casa do meu querido sogro, quando pastoreava a igre- ja da Parada (ho|e, 1^ do Tatuapé, em São Paulo, SP). Na época, eu era bem jovem, mas o Rev. Jorge conhecia muitos detalhes da minha vida e de nossa família. O que dizer do Rev. Messias Anacleto Rosa, da sua biografia pastoral, dos seus frutos ministeriais? Mais recen- temente, o Rev. Juvêncio Monteiro, mesmo jubilado, com idade avançada e algumas pon- tes de safena, não "perdeu a mania" de visitar suas antigas ovelhas;

O Rev. Valdir Brizola tem um santo defeito. Quando sabe que alguém esta para ser internado num hospital, chega primeiro que o doente para mostrar sua solidariedade e fica com a pes- soa o tempo que for necessá- rio, orando, ministrando a pa-

lavra e contando suas histórias alegres para animar o doente. Sei que como estes pastores outros tantos existiram, mas não tive o privilégio de conhecê-los. O que me preocupa, no entan- to, é a mudança radical que esta ocorrendo nas características ministeriais,

No meu aniversário de 60 anos, recebi muitas mensagens impessoais, aquelas em que aparecem paisagens maravilho- sas e que foram enviadas a milhares de pessoas.

Recebi também alguns e-mails de congratulações. Tive a impres- são que não mereci uns centa- vos que custariam uma ligação telefónica. Mas confesso que gostei mesmo daquele telefone- ma no qual pude ouvir a voz do amigo do outro lado. Da visita pessoal? Dessa nem se fala! Os pastores que mencionei ti- nham uma coisa em comum. Não tinham computador, nem sabiam que existiriam e-mails. Mas sabiam, e muito bem, da importância do contato pesso- al, da presença amiga, da ora- ção de mãos dadas, da ministração confortante e da evangelização pessoal. Gasta- vam todo o seu tempo na mor- domia perfeita para a qual fo- ram vocacionados e agora po- demos contemplar os frutos de seus ministérios. Que os nossos pastores e líde- res reflitam e não troquem a es- sência da visitação e do contato pessoal pela tecnologia fria e comercial de um simples correio eletrónico.

o Weslei é membro da 2" IPI de Curitiba. PR

(O Estandarte conta com S4 assinantes na 2' Igreia de Curitiba)

campanha 2009 Nós podemos faz&r muito mais!

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42 D ESTANDARTE

MAfiÇO

2009

ADMINISTRAÇÃO E LIDERANÇA

O Líder e o Planejamenti

PRESB. ARNOLD HERMANN FERLE

uma indagação complementar que nos leva a con- cluir nossas reflexões sobre a visão do futuro e como construí-la, objeto do artigo anterior sobre o Planeiamento Estratégico - ferramenta que auxilia a desenhar o futuro de uma instituição e a estabelecer os caminhos para que ele aconteça. É sobre essa indagação que vamos refletir nas linhas que se seguem e que tem a ver com "aonde queremos chegar - o que e como desejamos vir a ser". As respostas ao "como desejamos vir a ser" levam-nos a definir um conjunto de princípios ou vaiores básicos do comportamento a serem praticados na caminhada em direção à visão do futuro a ser construído,

Relembramos aqui que "o futuro não foi feito para ser apenas previsto" por um adivinho qualquer, mas para ser inventado, projetado, desenhado e construído! Outra frase popular que complementa a idéia precedente é a de "a única coisa que não podemos mudar é o passado; mas no presente e no futuro podemos dar um jeito!" Basta que queiramos isso ou tomemos decisões e ado- temos atitudes para tanto. Todo ser humano aspira às seguintes razões para sua existência: viver, aprender, amar e deixar um legado para o futuro de sua família, para a sociedade, para sua igre- ja e para o seu país. Essas quatro aspirações constituem "o motor que move a humanidade e cada um de nós". Sem elas, o indivíduo não vive plenamente, nem desen- volve todo o seu potencial, nem realiza açôes de impac- to na igreja e na sociedade; apenas existe... E "tem ouvi- dos, mas não ouve; tem olhos, mas não vê", ou seja, passa a vida ou pela vida sem ter, de fato, vivido na sua plenitude. Espera apenas que as coisas aconteçam, sem se comprometer efetivamente, especialmente com a vida da sua igreja. Está insatisfeito com ela, critica-a, olha-a, mas não que a solução se inicia nele mesmo, se ado- tar atitudes e ações de forma proativa e positiva.

Essas atitudes e ações, entretanto, terão sentido e valor se praticadas em conformidade com um conjunto de princípios ou valores pessoais e coletivos, isto é, agir sim, fazer sim. não de qualquer jeito, mas embasado em regras claras e orientadoras do comportamento hu- mano. Essas bases atitudinais e comportamentais são de fundamental importância especialmente nas nossas igrejas, onde ambas devem se impulsionadas e orienta- das por princípios de conduta conhecidos, internalizados e vividos, primeiro pelos líderes e também por todos os seus membros. Até porque para Deus devemos dar o melhor de nós em tudo o que fizermos.

Essas considerações são de vital importância na fase que a IPI do Brasil está buscando, por meio do Projeto Semeando: alavancar o seu crescimento, o alargamento de suas tendas e construir com novo vigor o seu futuro e um legado para seus filhos, a sociedade e o pais. Para tanto, é preciso que cada comunidade se oriente e atue

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^^^eAosamente

(2 Co 9.6)

ICREIA PRESBITERIANA INDEPENDENTE DO BRASIL

esbiterianos independentes, mas muitas vezes agimos mais como "independentes do que como presbiterianos", abrindo mão dos nossos princípios, em troca de práticas nem sempre conformes à liturgia reformada, com receio de perdermos algumas ovelhas para outros rebanhos

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I o ESTANDARTE 43

Estratégico

conforme uns poucos mas inspiradores e eficazes princípios e valores, aceitos e praticados volunta- riamente por todos ou, ao menos, pela maioria comprometida com a instituição, Em nossa cami- nhada cristã, deixamos rastos para os outros: que tipo de rastos estamos deixando? Para ajudar as lideranças e membros da IP! do Brasil a fortalecerem as bases comportamentais das suas comunidades, vamos recapitular e refor- çar os princípios e valores definidos para a reali- zação e execução do Projeto Semeando, com o objetivo de alcançar o crescimento, não de qual- quer jeito ou a qualquer custo, mas conforme a essência do Presbiterianismo, herança da Refor- ma do Século XVi, especialmente neste ano em que muito se fala sobre João Calvino, nas cele- brações dos 500 anos do seu nascimento. São eles os seguintes:

1) Fidelidade aos princípios reformados: na pregação, no ensino, na administração dos sacramentos e na liturgia

É importante lembrar sempre a nossa origem reformada, fato nem sempre focalizado pelos nos- sos líderes nas celebrações coletivas, oscilando, às vezes entre dois extremos: por um lado, exa- gerando em "celebrações extravagantes", esque- cidos da orientação paulina de "fazer tudo com decência e ordem" e de bom exemplo para os que são de fora; outras vezes, exagerando na inflexibilidade, deixando de lado o "reformanda semper". Pelo fato de a IPI do Brasil ser uma instituição mais do que centenária, ela deveria servir de modelo e não copiar de outros, que, como ondas, passam por nós, deixando seus estragos, nem sempre devidamente avaliados e muito repetidos, enfraquecendo a IPl do Brasil. Entre esses extremos, cabe-nos enfrentar o desa- fio de conciliar as tradições reformadas com as novas realidades do mundo atual, dentro dos li- mites da fidelidade a Deus, à Escritura Sagrada e às lições extraídas da Reforma e aplicadas em todas ações da nossa instituição.

2) Evangelização como estilo de vida

Todos falamos em evangelização como a forma de semear as boas notícias do Reino de Deus; ela é essencial ao crescimento, uma vez que "quem planta pouco colhe pouco e quem planta multo colhe muito" (2Co 9,6) e quem nada planta não tem o que colher. A base de uma boa colheita é

uma eficaz semeadura - com palavras, com exem- plos, com "a nossa casa em ordem" (a igreja) - como fonte de atraçâo e retenção de almas para o Reino de Deus. E o Projeto Semeando veio para incentivar, desafiar e preparar cada igreja local para a missão evangelizadora como seu estilo perma- nente de vida e açâo!

3) Valorização e respeito á forma presbiteriana de governo: democrática, representativa e conciliar

Somos presbiterianos independentes, mas mui- tas vezes agimos mais como "independentes do que como presbiterianos", abrindo mão dos nos- sos princípios, em troca de práticas nem sempre conformes à liturgia reformada, com receio de per- dermos algumas ovelhas para outros rebanhos.

4) Prática dos princípios éticos cristãos: justiça, solidariedade, respeito á dignidade humana

Esse ponto nos relembra sempre a responsabili- dade pelo testemunho pessoal por meio de práti- cas justas, solidárias e de respeito aos seres hu- manos e de resgate da "imagem de Deus" confor- me a qual todos foram criados. Mesmo com essa imagem divina desfigurada pelo pecado, as pes- soas merecem tratamento justo, solidário e res- peitoso. Na afirmação de André Biéler, "o ser hu- mano não é, nos desígnios de Deus, um indivíduo isolado mas um ser social inteiramente solidário com outras pessoas... Essa solidariedade se exprime.. .de modo particular no intercâmbio mú- tuo de bens e serviços" (O Humanismo Social de Calvino, Caderno 11 de O Estandarte - p. 32).

5) Consciência de mordomia: tudo pertence a Deus; dons, talentos e bens são de Deus; somos simples servos do Senhor

Esse principio nos traz à memória que o Senhor governa o mundo, mesmo no meio do caos pro- vocado pelas pessoas dominadas pela maldade decorrente do distanciamento do Criador. Como seus filhos resgatados e reconciliados com Deus, em Cristo, somos instrumentos e mordomos da- quele que nos libertou e por isso cantamos sem- pre: "Tudo vem de ti. Senhor, e do que é teu te damos", reconhecendo que somos instrumentos

pelos quais flui a graça de Deus para todos com os quais convivemos diariamente.

6) Responsabilidade sócio-ambiental que se traduz na defesa e proteção do meio- ambiente, que é criação de Deus, e em compromisso com a transformação social segundo os valores do Reino de Deus

A Escritura diz que "ao Deus Eterno pertence o mundo e tudo o que nele existe; a terra e todos os que nela vivem são dele" (SI 24.1). Além disso, ao concluir a obra da criação Deus "viu que tudo era bom" e pôs o homem no jardim do Éden "para cuidar dele" (Gn 2.15). Esses textos indicam a responsabilidade do ser humano para com o planeta, cabendo-lhe ze- lar pela sua restauração, mesmo com os es- tragos causados pelos desmandos humanos. A preocupação do cristão com o seu planeta é expressão clara da sua fidelidade cristã ao Cri- ador e ao meio-ambiente.

Para concluir, deixamos registrado que os prin- cípios e valores acima expostos não são extáticos, nem eternos, À medida que os indi- víduos e a sociedade mudam, requer-se que sejam revisados e contextualizados, pois "nada é mais contrário ao pensamento de Calvino do que o espirito conservador" (obra citada, p. 66). Cabe-nos, como líderes, conhecer a realidade e interpretá-la corretamente e confrontar a Pa- lavra de Deus e o espírito da Reforma com as novas realidades do nosso tempo.

o Presb. Ferie 6 o presidente da Fundação Eduardo Carlos Pereira e o coordenador nacional do Projeto Semeando

Leituras recomendadas

Liderança baseada em Valores, de Susan S.& Thomas D. Kukj:m3rsi<t - Educator- Editora. SP.

Caso tenha dúvidas ou queira algum esclarecimento sobre Administração Eclesiástica ou Liderança. diri}a-se a O Estandarte - estandarte@ipÍb.org - ou ao autor do texto - ahferíe&hotmalU

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44 I O ESTANDARTE I "/o"^9°

ARTIGO

São Paulo:

o apóstolo e a cidade

(Atos 17. 16-34)

de sermão pregado na 1^ IPI de São Paulo, no m dia 25/1/2009, aniversario da cidade de São Paulo

REV. J. CÁSSIO MARTINS

Que sermão o apóstolo Sâo Paulo pregaria, se viesse a Sâo Paulo em seu 455° ani- versário?

Podemos refletir sobre sua fala no Areópago de Atenas, onde pregou sobre o Deus des- conhecido, revoltado que esta- va com a idolatria politeísta da cidade. Primeiro: o Deus des- conhecido criara o mundo, os seres humanos e dirigia tudo (v. 24). Em segundo lugar, Pau- lo conclama os atenienses a voltar-se para este Deus, ou seja, arrepender-se mudar sua teologia, sua liturgia e sua ética (v. 30). Em terceiro lugar, haveria um julgamento disso tudo (v.31). E uma quarta afir- mação: a ressurreição do tal Jesus, que fora enviado do céu pelo própno Deus (v.31).

Os ouvintes acharam seu ser- mão uma novidade e um ab- surdo inaceitável. Diziam que

um deus perfeito não criaria um mundo imperfeito.

Refletindo sobre o texto, oran- do e olhando para a São Paulo de 2009, podemos dizer que, para Paulo, Atenas tinha muitos deuses, mas precisada de um só. Havia deuses demais, mas não havia um Deus! Era preciso uma drástica reduçào teológica e ética, uma desburocratização espiritual. Atenas era uma cida- de religiosa, mas de facha- da, Seus muitos deuses nào lhe davam um rumo a seguir. Ape- nas recebiam culto, mas não ori- entavam a vida. O paganismo tinha muito ntual, mas não dava esperar)ça. Muitas celebrações sem qualidade espiritual, ou éti- ca. Muita festa, mas nada de paz na alma!

Cada um adorava seu deus, mas este jamais lhe falaria á alma, às dores, aos sofrimentos, às questões e ao sentido de vida. Havia deuses para todos os gos- tos, mas nenhum Deus para

estruturar a vida.

A cidade de São Paulo também tem seus deuses, que, também, nào estão conseguindo orientar os destinos da cidade. Vislum- bro o apóstolo São Paulo, che- gando à cidade de Sâo Paulo, sua "gémea de nome", e vendo, como em Atenas, muitos deu- ses: o deus-indústria, o deus-co- mércio, os deuses-bancos, o deus-Corintians, o deus-Sâo Pau- lo, o deus-Palmeiras. Veria, ain- da, deusas também: a deusa-ar- quitetura pujante, seus prédios, viadutos, o Cebolão, o Minho- cão; outra deusa: a Avenida Paulista, o símbolo da cidade.

Veria a "deusa-cultura", cujas estátuas são a USP, o Mackenzie, a PUC, a UNIP, UNIBAN, e outras universidades "divinais", que estudam coisas maravilhosas, mas com pouco efeito na população. Também o museu do Ipiranga, o MASP o Museu da Imagem e do Som, com acervos maravilhosos, po- rém as pessoas em geral não têm como usufruir deles. O Tea- tro Municipal, o queimado Cul- tura Artística, o São Pedro, Credicard Hall. e outros "halls". Na Sala São Paulo, ficaria en- cantado com sua beleza e acús- tica. Paulo veria a "deusa-indús- tria", ou "produtividade", que, sob a justificativa de criar con- forto, escraviza os que criam e executam sua liturgia. Paulo ve- ria os "úeuses-shoppings" . Cada um maior que o outro, parecen- do labirintos. E ainda o trânsito gigantesco, monstruoso, ensur- decendo e ceifando vidas como ofertas vivas à deusa-velocida- de e à deusa-urgència.

Outros deuses tem São Pauloi a poluição uma deusa a quem os paulistanos oferecem como oferta-queimada rios de combustível, criando o "efeito estufa", mantendo a cidade aba- fada e insalubre.

Paulo precisa pregar em São Paulo que "toda a criação geme sob o domínio daquele que a sujeitou o homem! espe- rando o dia de sua redenção em Cristo" (Rm 8.19-22). São Pau- lo-apóstolo quer dizer à São Pau-

lo-cidãdê que o "Deus desconhe^ eido" se preocupa com o desmatamento e com o envene- namento dos rios, do ar e do mar, com as doenças respirató- rias e com a mortandade de pei- xes; com os desabamentos de morros e templos, e com as en- chentes do sul e do sudeste, e com o prejuízo de bens e vidas. Ele precisa dizer que não foi o Deus desconhecido quem cau- sou nenhum destes desastres, e sim a cobiça e a ambição de ganhos. Por isto, ele está vindo para "preparar o caminho do Senhor", como João Batista.

mais deuses ainda! São Paulo criou e adora também a deusa-pobreza, que esmaga vi- das, destrói famílias, rouba a dignidade e semeia miséria, dis- córdia e morte nas famílias e na população - não nas fave- las. Ela tem também a deusa- violência, uma sanguessuga que vive bebendo sangue derramado no asfalto. Mas a própria cida- de de Sâo Paulo é um deus. um Pantagruel, que devora bilhões de quilow/ats de eletricidade, sugada nos altares das usinas, como um daqueles monstros de desenhos animados.

A "deusa-cidade-de-Sào Pau- lo" detona ainda bilhões de li- tros de água, que é devolvida cheia de muitos tipos de vene nos. Nada vive nas águas pútn- das de seus rios.

Esta "cidade-deusa" tem ain da a "deusa-diversão", a "deu- sa-gastronomia". Quanto restau- rante, quanta comida, e quanto resto de comida, e tantos comen- do estes restos!

Paulo também o "deus-re- ligiào": Pai do céu, que varieda- de de igrejas! Os paulistanos parecem os coríntios, dizendo: 'Eu sou de Paulo, eu sou de Apolo, etc.'" (ICo 3.6). Mas, mesmo com tanta igreja, ainda muita gente sem fé, ou cren- do em coisas absurdas!

Diante disto tudo, o (mpeto de pregar o evangelho do único Deus domina o apóstolo!

Quer contar sua conversão, não do paganismo, mas do farisaísmo. Sim, os fariseus pre-

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cisam conuerter-se a Jesus, que os receberá. Também re- ceberá pagãos sem distinção.

Paulo chega à nossa cidade- deusa. Aonde vamos nós levá-lo para falar? À Câmara Municipal? À Assembléia Legislativa?

Não dá: as agendas estão cheias de discursos.

À Rede Globo? Mas e o cus- to da transmissão?

Paulo tem uns trocados da última barraca de "cam- ping" que fez e vendeu na Pra- ça da República dias. Com- prou a lona na 25 de Março!

Bem, então ele quer que nós, seus irmãos, leitores de suas cartas (se é que o somos!), preguemos, falando a grupos e pessoas que "o viver é Cris- to e o morrer é lucro" (Fp 1.21).

Dizer também: "Eu sei em quem tenho crido e estou bem certo de que ele é poderoso para guardar o meu tesouro de até o dia final" (2Tm 1.12).

Poderão achar absurdo, es- quisito, inaceitável! Não im- porta. Pois "a loucura de Deus é mais sábia do que os ho- mens" (ICo 1.25).

São Paulo-apóstolo gostaria que disséssemos à São Pau- io-cidade que: "Deus, sendo rico em misericórdia, estan- do nós mortos em nossos de- litos, nos deu vida juntamen- te com Cristo... e, juntamen- te com ele, nos ressuscitou e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus". "Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos (judeus e pa- lestinos; americanos e iraquianos; negros e brancos; brasileiros e argentinos) fez um, derrubando a parede de separação" (ICo 2).

Paulo quer o que Cristo quer: que sejamos a cidade de Deus. de um Deus, ainda que desconhecido de muitos.

o J. Cássio é pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil

Crescimento pelo 1^ testemunho li

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PRBSB. NAUR DO VALLE MARTINS

Pois nós não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos (At 4.20).

No mês passado, falamos so- bre o crescimento na vida cristã; agora falaremos sobre o cresci- mento pelo testemunho. Crescer por meio do testemunho é uma das maiores lições que o crente pode aprender. O Senhor Jesus, quando subiu aos céus. com- pletara o seu ministério na terra. Com o fim do seu ministério pes- soal, seu trabalho não terminou. Continua, como foi por ele pla- nejado, através do testemunho de seus seguidores.

Oposição ao testemunho

Atos 4,13-21 narra um dos mais emocionantes incidentes vi- vidos por Pedro e João. Eles ha- viam curado um coxo de nasci- mento e esse fato os levou ao Sinédrio, o supremo tribunal dos judeus. Aproveitando-se do as- sombro do povo, testemunharam do poder de Jesus (At 3.1-4.4). A Suprema Corte dos judeus per- guntou com que poder haviam realizado o milagre, Pedro, cheio do Espírito Santo, voltou a va- ler-se da oportunidade para dar testemunho. Com coragem, de- clarou às autoridades e aos anciãos que o coxo havia sido curado em nome de Jesus Cris- to, o qual haviam crucificado e que Deus havia ressuscitado dos mortos (At 4.8-12).

Pedro aproveitava toda oportu- nidade para testemunhar. Nós fa- zemos o mesmo? Estamos pre- parados e dispostos a testemu- nhar ou somos tímidos e medro- sos? Dependemos de nossa pró- pria capacidade ou do poder do Espírito Santo para testemunhar?

É claro que as autoridades e os anciãos se maravilharam, quan- do viram a intrepidez de Pedro e João, sabendo que eram ho-

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mens iletrados e incultos (At 4.13). Tiveram de reconhecer que Pedro e João haviam estado com Jesus. Será que outras pes- soas podem dizer o mesmo de nós? Ou apresentamos descul- pas, dizendo que não testemu- nhamos porque não temos cul- tura suficiente?

Os membros do Sinédrio esta- vam embaraçados, mas, ao mes- mo tempo, maravilhados. Um homem coxo de nascimento, de 40 anos, estava perante eles em pé, são e recuperado. Como con- tradizer ou condenar o milagre que ocorrera? Sempre que o po- der de Deus se manifesta, é as- sim que acontece. É indispensá- vel e invencível. Pode ser ignora- do, porém não pode ser negado. Pode sofrer resistência, mas não será vencido. Jesus Cristo não necessita que o defendamos. Quer. através de nós, manifestar o seu poder.

A oposição foi intensificada com o embaraço do Sinédrio. Se- ria tolice negar o milagre. Por causa do povo eles não se atre- viam a dizer alguma coisa con- tra, porque todos glorificavam a Deus pelo que acontecera (At 4.21). Então, apelaram para as ameaças, Deram ordens a Pedro e João que absolutamente não falassem nem ensinassem em nome de Jesus (At 4.18)

Coragem para testemunhar

Diante da proibição de que fa- lassem no nome de Jesus, Pedro e João responderam: Julgai se é justo diante de Deus ouvir-vos antes a vós outros do que a Deus (At 4.19).

Eis uma resposta que deve- mos lembrar ao dar testemunho. Temos de responder corajosa- mente como esses dois o fizeram. Não podemos nos render ao Ad- versário. Se ficarmos firmes, pelo poder do Espirito Santo, mais ca- pacitados estaremos para resis-

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tir aos seus ataques, no futuro. Ele insistirá, com maior fúria, mas não terá êxito, se perma- necermos fiéis e obedientes a Deus.

Os dois discípulos disseram mais: Não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ou- vimos (At 4.20). Era a convic- ção deles, sem a qual nenhum testemunho pode ser eficiente. Pedro e João tinham nascido de novo. Estiveram com Jesus du- rante o seu ministério na terra.

Jesus não está hoje conosco em pessoa. Mas ele não nos deixou órfãos (Jo 14.18). O Espínto San- to habita em todo aquele que crê. Não poderemos, então, falar com convicção?

As autoridades ainda não es- tavam convencidas da divinda- de de Jesus, porém, não se atre- viam a acusar os dois fiéis dis- cípulos, pois tinham medo do povo. Depois, ameaçando-os ainda, os soltaram, não tendo achado como os castigar, por causa do povo. porque todos glo- rificavam a Deus pelo que acontecera (At 4.21). O que aconteceria se Pedro e João e os outros fiéis seguidores de Je- sus, através dos séculos, per- manecessem silenciosos?

Porque todos glorificavam a Deus pelo que acontecera (At 4.21). Não o testemunho dos discípulos, mas também seus feitos levaram as pessoas a glo- rificar a Deus. Que impressão de Deus nós transmitimos? Nossas ações diminuem ou engrande- cem a Deus?

Se falarmos pela orientação e poder do Espirito Santo, outros glorificarão a Deus pelo que é fei- to por nós. Entreguemo-nos com- pletamente ao Espírito Santo. Que ele governe nossas ações e palavras.

o Presb. Naur ó membro da 1' IPI de São Paulo. SP (naur- martlns&uol.com.br)

{O Eslandarle conla com 4 aisínanles na 1' Igreja de São Paulo)

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ARTIGO

Como a Bíblia

chegou

;OH/V r. CARROLL

A Bíblia que lemos hoje veio até nós através de um processo complexo, um tanto confuso e muito humano.

Náo faz muito tempo, o Evan- gelho de Judas apareceu nas manchetes, descrevendo-o como um discípulo heróico, e não um traidor. De vez em quando, ou- tros livros que náo foram incluí- dos na Bíblia também viram noticia, muitas vezes acompa- nhados de afirmações sensaci- onais a respeito da importância deles.

Os cristãos mais antigos leram as escrituras judaicas como seus textos sagrados. Eles tam- bém preservaram as tradições orais dos ensinos de Jesus e do seu ministério público, os quais tinham autoridade especial so- bre eles. Com a necessidade emergente de material confiável para instrução das crescentes congregações dispersas, docu- mentos foram escritos, preserva- dos, copiados e compartilhados, e eventualmente compilados em coleções.

O apóstolo Paulo, que era um fariseu, adotou o sistema de cartas para nutrir as igrejas, que se reuniam em casas. Aos pou- cos, as coleções dos ensinos de Jesus, bem como relatos das suas açóes, começaram a tomar forma. Depois que o segundo templo foi destruído pelos exér- citos romanos, no ano 70, as tradições orais se tornaram nar- rativas escritas da carreira de Jesus.

O primeiro evangelho a surgir foi o de Marcos; depois, Mateus

e Lucas, ambos usando Marcos como fonte de informação, suplementado com material novo, principalmente com rela- ção aos ensinos de Jesus. Final- mente, surgiu o Evangelho de João. Lucas também foi o autor de uma sequência cronológica das primeiras décadas da mis- são da igreja, sendo ele também o autor do livro de Atos dos Apóstolos. O visionário João, do seu asilo político, falou sobre o desafio da no confronto com a realidade do poder romano (Apocalipse).

Cada um desses livros articu- lou a convicção cristã e mode- lou a vida cristã para uma de- terminada comunidade (ou co- munidades) e por um determi- nado tempo. Mas pessoas de de outras localidades e épo- cas também acharam que esses escritos eram úteis. As igrejas es- palhadas na bacia do Mediter- râneo fizeram cópias múltiplas desses documentos, para usá- los nos cultos e no ensino.

No fim do segundo século, os cristãos reverenciavam os 4 evangelhos e as 13 cartas de Paulo, ao lado do Antigo Testa- mento, que eram as fontes de autoridade para a cristá. Mas muitos outros escritos de géne- ro semelhante também surgiram no decorrer dos anos: mais de uma dúzia de "evangelhos", com narrativas associadas aos primeiros seguidores de Jesus, João. André, Paulo e Tomé, e um crescente número de "car- tas". Algumas dessas cartas, como uma para a igreja da Laodicéia e uma "terceira"carta aos Coríntios, foram atribuídas

a Paulo; outras foram escritas por líderes cristãos, como Cle- mente, Inácio e Policarpo.

Manuais de instruções para a organização e disciplina da igre- ja, como o texto intitulado Didaquê. por exemplo, e visio- nários "apocalipses", um deles como tendo sido escrito por Pedro, também encontravam audiências receptivas. Mas es tes escritos nunca tiveram tan- ta aceitação como os livros que vieram a ser incluídos no Novo Testamento.

Válido ou não?

À medida que o número e a diversidade dos escritos cristãos cresciam, um processo inevitá- vel, difícil, confuso, que se ar- rastou por séculos, precisava definir o cânon bíblico. Isto sig- nificava confirmar alguns textos e excluir outros. Esta separação foi feita com as seguintes preo- cupações:

a) O texto era bem conhecido e usado em todos os lugares pelos cristãos?

b) Ele veio de período inicial da vida da igreja ou era mais recente?

c) O livro continha ensino que discordava dos outros escri- tos? Ele era usado por gru- pos que aceitavam as dife- renças dos demais?

d) O livro apresentava idéias que eram consistentes com o sentido emergente da igre ja e de suas convicções de governo ou "regras de fe'"^ (Por exemplo, o Apocalipse supostamente escrito por Pedro foi excluído porque descrevia o sofrimento e

Marcos da formação do cânon bíblico

50 - O mais antigo livro do Novo Testamento é escnto (1 Tessalonicenses).

70-75 - O mais antigo evangelho (Marcos).

90-100 - O cânon judaico do Antigo Testamento é definido.

303 - Deoclécio, imperador roma-

no, exige que se destrua toda a literatura cristã existente.

325 - Constantino, o primeiro imperador romano cristão, convoca o Concilio de Nicéia.

331 - Constantino ordena o preparo de cópias da Bíblia completa, para serem usadas em Constantinopla.

367 - Anastásio. bispo de Alexandria, descreve o cânon do Novo Testamento com os 27 livros usados hoje.

397 - O Sínodo de Cartago confirma os mesmos 27 livros do cânon do Novo Testa- mento.

382-405 - Jerônimo faz a tradução Bíblia do hebraico e grego e produz uma versão revisada em latim, denominada Vulgata.

\ O ESTANDftRTE 47

John T. Carron é professor do Novo Testamento e deão académico no Union Theologicai Seminary e na Presbyterian Sctiooi of Christian Educatton, em Richmond, VA. EUA. Tradução do original inglês "How Did we Get Our Bible" feita pelo Rev. João Wilson Faustini. Copyright de "Presbyterians Today". Usado com permissão.

morte de Jesus como sendo

uma ilusão.) Ao estabelecer o cânon bíbli- co, a igreja procurou cristalizar suas crenças e práticas e forjar sua identidade em uma cultura dominante, definida por valores, idéias e práticas diferentes. O processo também se tornou par- te de uma luta que procurava ganhar poder e influência entre os grupos e lideranças existen- tes.

Nos séculos segundo e tercei- ro, vários mestres influentes ape- laram aos textos que apoiavam seus pontos de vista. Marcião baseou todo o seu ensino em somente uma versão editada do Evangelho de Lucas e em 10 cartas de Paulo, e rejeitou com- pletamente o Antigo Testamen- to. Um grupo chamado mon- tanista celebrava o reaviva- mento do espírito profético, usando a imagem do Parácleto (Advogado ou Consolador,) do Evangelho de João, com o fim de justificar suas profecias "atualizadas".

Muitos cristãos gnósticos apreciavam as cartas de Paulo. Eles escreveram tratados apoi- ando a convicção gnóstica, de que a salvação era uma ques- tão da compreensão individua! especial (gnosis ou "conheci- mento"), o que significava aban- donar um mundo corrupto. O Evangelho de Tomé, por exem- plo, reformulou os ensinos tra- dicionais de Jesus para advo- gar uma vida desengajada des- te mundo. O Evangelho de Maria (Madalena) desafiava o sistema dos líderes emergentes da igreja, que obtinham sua au-

toridade através de uma cone- xão com Pedro e o circulo dos apóstolos.

A igreja primitiva teve de en- carar um dilema ao combater as diversas variações da e prática cristãs. Deveria ela abandonar todos os escritos aceitos por estes grupos? Ou poderiam alguns, como o Evan- gelho de João e as cartas de Paulo, serem interpretados di- ferentemente?

No ano 303, o imperador Deo- clécio decretou que os escritos cristãos fossem destruídos. Este tipo de perseguição esporádica e intensa forçou os cristãos a se perguntarem: "Para quais destes escritos estaríamos pron- tos a dar a nossa vida?" Alguns também questionavam a auto- ridade do livro de Hebreus, que parecia excluir qualquer espe- rança de uma segunda chance para cristãos que tivessem sal- vado a sua vida negando a sua (Hb 6.4-6).

Porém, uma mudança dramá- tica ocorreu após a conversão do imperador Constantino, Mui- to interessado em unificar seu império com a ajuda da nova religião, Constantino fez pres- são para que as disputas dou- trinarias terminassem e convo- cou um concilio que se reuniu em Nicéia no ano 325. Seis anos mais tarde, ele decretou que 50 cópias da Bíblia fossem feitas para uso em Constantinopla. Esta atitude, implicitamente, forçou os cris- tãos a chegarem a um acordo na definição do cânon bíblico, o que. ao mesmo tempo, apoi- ava o projeto de Constantino de

consolidar o seu império.

O encanto do desconhecido

Qual deve ser a atitude da igre- ja de hoje com relação a estes escritos da igreja phmitiva que foram deixados de lado? Deve- mos lembrar que aquilo que é anunciado como uma nova des- coberta, como uma "nova ver- dade" sobre Jesus ou o cristia- nismo primitivo, (como. por exemplo, o Evangelho de Judas, no qual Judas não era um trai- dor, mas o discípulo mais leal) não passa de um texto ou tradi- ção com que os eruditos sem- pre estiveram familiarizados e co- nheceram. O estranho e desco- nhecido, ou mesmo exótico, nem sempre é melhor do que aquilo que conhecemos.

É bom lembrar também que o processo para a definição do cânon não foi somente uma questão de valor espiritual. Foi também um processo político, no qual algumas vozes foram mar- ginalizadas e silenciadas, A Bí- blia não inclui todas as convic- ções teológicas ou práticas reli- giosas. Ao mesmo tempo, como um conjunto de documentos humanos culturalmente modela- dos, a Bíblia contém algumas idéias problemáticas. Por exem- plo, por questões de cultura, res- trições foram feitas quanto à autoridade da mulher para ensi- nar (ITm 2.8-15) e também quanto ao papel do mestre e seus escravos em casa (Cl 3.18 a 4.1 e Ef 5.21 a 6.9).

Como aceitar estes textos? Como eles foram modelados

1384 - A primeira tradução da Bíblia para o inglês é feita por John Wycliff.

1534 - Martinho Lutero prepara a tradução da Bíblia para o alemão.

1546 - O Concílio de Trento define o cânon bíblico, acrescentando os escritos deuterocanônicos, como literatura necessária para a Católica Romana. A lista dos livros deuterocanônicos é a seguinte: Tobias,

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Judite, 1 Macabeus, 2 Macabeus, Sabedo- ria, Eclesiástico (Ben Sira ou Sirácida) e Baruque. Além disso, ela possui alguns trechos a mais em alguns livros protocanônicos (ou livros do "primeiro cânon") de Ester e Daniel. Outras denomina- ções religiosas consideraram estes livros deuterocanônicos como apócrifos, ou seja, livros ou escntos que carecem de inspiração divina, reconhecendo, porém, o valor históri-

dentro de uma cultura local, e estas palavras foram escritas para um tempo e local específi- cos, a igreja de hoje os ouve aten- tamente e reverentemente, mas com um ouvido critico. Usando as imagens do vidente João de Patmos (Ap 2 e 3), o que o Es- pirito diz através destes textos à igreja e seu testemunho no mun- do de nossos dias? Quem é a Palavra ou Verbo Divino que nos desafia e nos conforta nestas palavras humanas e que requer o nosso completo compromisso e serviço?

A Bíblia chegou até nós atra- vés de um processo histórico, muito humano e complexo. Con- tudo, estes textos, que desper- tam a em nós, continuam a alimentar, instruir e fortalecer aqueles que os lêem. Para os cristãos, a Bíblia é a base da autoridade primária para a e prática. Como os judeus, os cris- tãos encontram nas Escrituras uma história da formação da sua identidade, que aponta para a história de um povo e seu re- lacionamento com Deus. Os pro- pósitos e os feitos divinos são revelados em escritos de diver- sos géneros, como poesia, his- tória, parábolas, cartas e outros. Os autores elaboraram seu ma- terial com diversos objetivos e perspectivas teológicas. O resul- tado foi uma Bíblia que hoje, quando a lemos, expressa uma variedade considerável de e prática.

Afinal, a autoridade para des- pertar a e a vida cristã no mundo não está em livros, mas no Deus que nela encontra- mos.

CO dos livros dos Macabeus.

161 1- A versão inglesa King James é publicada.

Final do século 13 -Primeiros registros de trechos da Bíblia em portugu- ês, feitos por Don Diniz.

1753 - Publicação da Bíblia em português por João Ferreira

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48 I O ESTANDARTE

MARCO

2009

A VOZ DO SENHOR

o Rev. Lysias é pasto f da 6" IPI de Sorocaba. SP, e professor do Seminário Teológico de São Paulo

Subsídios para o estudo dos textos do Lecionário Comum Revisado

29 de março de 2009

Domingo na Quaresma Hebreus 5,5-10

TEXTOS COMPLEMENTARES:

Jr 31.31-34; SI 51. 1-12 ou 119. 9-16; João 12. 20-23

REV. LYStAS OLIVEIRA DOS SANTOS

Nossos textos complementares tratam da renovação do contrato estabelecido por Deus. Jeremias descreve os termos deste novo contrato. Os salmistas rogam a Deus a sua ajuda para o cum- primento consciente do concerto com Deus. Je- sus declara-se no texto de Joào enviado por Deus para estabelecer e cumprir de uma vez por todas o novo concerto de Deus com o seu povo, Hebreus, na par- te que vamos estudar, trata da função de Cris- to como mtermediário no concerto divino. É assim que ele será estu- dado, com o auxilio direto dos textos com- plementares.

O Sacerdote Jesus (Hb 5.5)

o texto é o resumo da tese que a carta está defendendo: Jesus é o verdadeiro Sumo Sacerdote. Nele estão condensadas: a teoria sobre o verdadeiro sacerdócio, uma

Jesus

declara que tudo o que Deus estava fazendo em sua vida era por amor ao seu povo

avaliação da obra de Cristo para obter tal posição e a sagraçáo sacerdotal feita por Deus. O sacerdócio estava estabelecido na lei e. segundo Jeremias, a lei era passada de uma pessoa para outra. No texto do evangelho um exemplo desta forma de transmissão tirada das ex- periências do dia a dia. Fi- lipe recebe o pedido de al- guém, relata-o a André e os dois vão dar ciência do fato a Jesus. Ainda segundo Jeremias, este ensina- mento nem sempre era obe- decido pelos ouvintes, os quais, por isso, transgredi- am as ordens a eles passa- das. Hebreus começa afir- mando que o sacerdócio de Cristo não foi imposto por meio do ensmo. Jesus não disse que ele era sumo sa- cerdote, É o próprio Deus quem declara o sacerdócio de Cristo. Os dois salmistas pedem para serem ensinados diretamente por Deus. pois sabem que Deus ama a ver- dade e transmite a sua sabedoria a quem a ele pedir. Jesus, em Joào, também faz este pedido. Ele pede que Deus confirme a sua glorificação como autoridade para a salva- ção do povo. A declaração de Deus, po-

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200<

o ESTANDARTE 49

rém, é mais profunda. Ele assume a paterni- dade sobre seu Filho. Assim como em Jeremias ele declara-se desposado com Is- rael e reconhece os descendentes como sua geração. Os salmistas entendem esta nova geração como uma renovação interna na qual todos os pecados são apagados para o nas- cimento de um espírito puro e reto. Os assim novamente gerados, em João, seguem a Je- sus e são honrados por Deus. Mas Hebreus diz também que o sacerdócio de Cristo tem suas raízes nas Escrituras, O texto de Jeremias é claro ao dizer que Deus vai fazer um concerto diferente com o povo. que eles não conseguiram entender e obedecer aos mandamentos do concerto antigo, Deus vai fazer diferente agora. Ele vai usar o coração do seu povo, desde o maior até o menor, como páginas nas quais serão escritas as ordens divinas. O salmista confirma que re- cebeu esta nova ordem, guardando a pala- vra do Senhor em seu coração para não pe- car contra ele e para depois poder declarar com os seus lábios todos os juízos do Se- nhor. Então Hebreus deduz: um sacerdote assim, confirmado por Deus e pelas Escritu- ras, tem de ser um sacerdócio eterno. Então deve pertencer a uma ordem diferente dos sacerdotes temporários e frágeis do seu tem- po. E ele encontra na Bíblia esta nova or- dem, a ordem de Melquisedeque.

Jesus, sumo sacerdote da ordem de Melquisedeque (Hb 5.6-8)

A epístola passa então a mostrar o valor desta nova ordem, lembrando a dificuldade que Cristo encontrou para poder ser nela in- vestido. Os comentadores concordam que neste lugar Hebreus está referindo-se aos sofrimen- tos de Cristo. E isto está claro no texto. Mas a ligação que a epistola está estabelecendo com Melquisedeque é tão grande, que se pode pen- sar na possibilidade de o autor ter alguma in- formação atualmente desconhecida, sobre outro lado do enigmático rei, um lado de sofri-

mento e sacrifício. De qualquer forma, a epís- tola lembra a luta de Cristo para escapar da morte. João confirma esta luta na confissão de Jesus, de que a sua alma está angustiada até a morte. O salmista também mostra seu desespero quando clama: Nào me lances fora da tua presença e nào retires de mim o teu Espirito Santo. A certeza de que Deus é quem pode salvá-los leva os salmistas a cla- marem para que Deus não os abandonem. Maior conhecimento tem o Filho, que sabia ser o pai o único que podena livrá-lo daquela hora de morte. Mas o Filho sabe outra coisa também. Os laços que o unem a seu Pai se- rão confirmados pela sua obediência. Pela desobediência, conforme Jeremias, Israel rom- pe os laços do antigo concerto com o seu Deus. No Evangelho, Jesus conhece os planos de Deus e os descreve em linguagem profunda- mente poética. Sua morte representa nova vida, assim como a morte do grão de trigo repre- senta a produção de muitos frutos. O seu cor- po levantado entre os céus e a terra represen- ta a intercessão junto a Deus em favor de to- dos os que a ele forem atraídos. Jesus então percebe que não adiantará clamar por livra- mento porque foi para morrer pelos pecados que ele veio a este mundo,

A eternidade da ordem sacerdotal de Jesus Cristo (Hb 5.9-10)

A conclusão da epístola então é que Jesus consumou em sua vida todo o plano reden- tor de Deus. Ele expulsou com a sua morte o juízo e o principado deste mundo para impor a vontade divina. A morte de Cristo contra- põe à maldade que impera neste mundo, o grande amor de Deus. Os salmistas não se cansam de cantar as muitas misericórdias de Deus. E, em João, Jesus declara que tudo o que Deus estava fazendo em sua vida era por amor ao seu povo, A morte de Cristo con- trapõe a vingança deste mundo ao grande perdão de Deus. Esta promessa está escrita em Jeremias. Deus se dispõe a esquecer das transgressões, dos pecados de seu povo, des-

de que se arrependam e firmem com ele o novo concerto. Mas Hebreus acentua o pon- to básico da obra redentora. Assim como a obediência do Filho foi a causa da consuma- ção do plano divino, ela é também a condi- ção para o cumprimento da eterna salvação em Cristo Jesus. E, como aconteceu com Cris- to, esta obediência será possível pelo ple- no conhecimento da situação e pelo desejo ardente da salvação. Os salmistas são bons exemplos na demonstração deste conheci- mento, Eles conhecem o seu pecado, sabem que são corrompidos desde o ventre mater- no. É com este conhecimento que eles rogam para nunca perderem a alegria da salvação e nunca esquecerem os novos mandamentos de vida dados por seu Deus, O texto de João registra a aprovação por meio da voz de Deus, glorificando perante os discípulos, o seu Fi- lho como portador da grande salvação. A proclamação é entendida somente por aque- les que conhecem a Deus e a Jesus Cristo, o seu Filho. Para os outros, a voz é apenas um ruído semelhante ao de um trovão. Assim glorificado, Jesus é investido pelo Pai na nova ordem sacerdotal. Ao contrário dos costumes do tempo, o autor não se preocupa com a descrição minuciosa da cerimónia da sagração do sacerdote. Ele vai falar mais para frente sobre a pessoa de Melquisedeque, tal- vez mais por uma concessão à curiosidade dos seus leitores do que por uma necessida- de de complementar a sua exposição. O que importa saber é que Jesus é um sacerdote eterno, sagrado por Deus. firmado nas mui- tas misericórdias divinas e que ele cumpriu até as últimas consequências o seu sacerdó- cio. Então a linhagem que mais combina com este perfil é aquela que exalta a justiça e a paz e que empurra para o lado do mistério todas as custosas e inúteis informações so- bre a genealogia dos sacerdotes levitas, em- purrando também todas as fraquezas deste sacerdócio. Então Jesus é da linhagem de Melquisedeque, que, por falta de maiores in- formações, é a linhagem do sacerdócio eter- no que de uma vez por todas purifica o peca- do do mundo.

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o CULTO REFORMADO: FORMAS E REFORMAS

O Rev. Emerson Ricardo, pastor da IPI de Casa Verde, em São Paulo. SP. é o secretário de música e liturgia da IPI do Brasil

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Com alegria, contamos nesta edição da coluna "O Culto Reformado: Formas e Reformas ". com a valiosa colaboração da Prof^. Josely de Moraes Antonio.

Ela é membro da 1^ IPI de Botucatu. SP: bacharela em Composição e Regência, bacharela em Teologia pelo Seminário Teológico de São Paulo da IPI do Brasil, pós graduada em Canto Lírico e mestre em Ciências da Religião. Acaba de ser aprovada para o Doutorado em Teologia na Escola Superior de Teologia de São Leopoldo. RS.

A Prof^. Josely foi docer^te da Universidade Metodista de São Paulo e atualmente ê docente na Universidade do Sagrado Coração em Bauru. SP. Ela tem colaborado no trabalho da igreja local, em seu Presbitério e no trabalho da Secretaria de Música e Liturgia da IPI do Brasil. Agradecemos seu empenho na elaboração deste texto para a nossa coluna e para a orientação dos leitores neste ano em que a contribuição de João Calvino está em evidência. Na edição do próximo mês. mais uma vez contaremos com a sua valiosa participação.

Rev. Emerson R. P. dos Reis, secretário de Música e Liturgia da IPI do Brasil

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"^9 \ O ESTANDARTE 1 51

OSattériode

Genebra

Durante todo o ano de 2009, estamos celebran- do os 500 anos do nascimento do grande reformador João Calvino. E, como parte desta grande festa, vários eventos irão marcar datas importantes na história da igreja reformada pelo mundo todo. Não poderíamos deixar de registrar a importância da música para o reformador e a importante contribuição para o canto congregacional que foi o Saltério de Genebra. A produção musical no século XVI foi muito rica e variada. Isto se deu tanto no âmbito religioso como no secular. O desenvolvimento da música vocal, com a chamada polifonía, foi o ponto alto deste período da história. Podemos destacar dois mo- mentos importantes na his- tória da música sacra vocal neste período, e consequen- temente, do canto congregacional: a criação e desenvolvimento do coral luterano e do Saltério de Ge- nebra.

Com a Reforma protestan- te de Martinho Lutero, a ge- neralização do ofício religio- so em alemão, isto é, na lín- gua que o povo podia com- preender e participar ativa- mente, tornou possível o de- senvolvimento do canto congregacional tal qual conhecemos hoje: todo o povo de Deus cantando junto, a uma voz. Lutero teve a idéia de trans- por os textos da liturgia para poemas curtos e musicá-los da forma mais simples possível, tor- nando-os rapidamente de fácil memohzação para o uso nos cultos.

Ao mesmo tempo, temos registrado como pano de fundo na história da música deste período, o fato de acontecer, na Igreja Católica Romana, um abuso no uso desta arte. Muitos hinos eram can- tados com melodias de canções "irreverentes", muito conhecidas pelo povo. Também havia uma prática de sobrepor poemas "sacros" sobre poe- mas considerados impróprios para o ofício religio- so. Por causa desta confusão generalizada, che- gou-se a cogitar a proibição do uso da música moderna de então. Esta discussão se deu no Con-

cílio de Trento (1545-1563), que acabou definin- do a Teologia da Contra Reforma, definindo tam- bém a música que poderia e deveria ser feita den- tro do espaço sagrado. Em sua primeira atividade pastoral, de 1536 a 1538, João Calvino teve a idéia de organizar um hinário que contena Salmos traduzidos em forma poética para o francês. Até entáo, as Igrejas Re- formadas de língua francesa não cantavam. Em

O Hinário de Calvino foi um grande instrumento utilizado para a conversão de milhares de pessoas. A valorização da voz humana, como o mais puro instrumento capaz de louvar a Deus com a mente e o coração, e a prática do canto impulsionaram o canto congregacional. No mundo reformado, a utilização de hinários para o serviço religioso sempre foi importante.

1537, foi proposto ao Conselho de Genebra que fosse concedida permissão para o uso do cântico congregacional, o que para a época era algo com- pletamente inovador.

Desta forma, dá-se início à elaboração do que viria a ser conhecido como "Saltério de Genebra", que exerceu uma grande influência no mundo cris- tão reformado. Um grande número de arranjos polifónicos surgiu a partir das melodias dos Sal- mos, feitos pelos melhores compositores france- ses da época como Claude Goudimel (1505- 1572), que foi assassinado com tantos outros milhares na trágica "Noite de São Bartolomeu", na cidade de Lyon, na França.

A partir de 1538, Calvino passa a residir em Estrasburgo. Após um tempo na cidade, confes- sou a um amigo que gostaria de realizar a impres- são gráfica do Saltério francês. O próprio Calvino

se encarregou de metrificar 12 Salmos dos tra- duzidos por Clement Marot (1496-1544) e sele- cionou algumas melodias que eram entoadas em Estrasburgo para acompanhar estes Salmos, surgindo assim o primeiro Saltério, em 1539.

Para dar continuidade ao trabalho iniciado. Calvino adotou as traduções versificadas dos Sal- mos de Clement Marot e, próximo ao ano de 1 550, Teodoro Beza (1519-1605) termina a tradução em francês dos 150 Salmos, sendo que outro músico importante da época, Louis Bourgeois, é convidado a musicá-los, contribuindo para a se- gunda edição ampliada do Hinário, que ficou pron- ta em 1562.

Desde a idealização do Saltério até sua finalização, nota-se uma crescente valorização do canto coletivo no culto, o canto congregacional. O uso da voz era privilegiado. No prefácio de seu famoso Hinário, pode-se ler: "Na verdade, conhe- cemos por experiência que o canío tem grande força e vigor de comover e inflamar o coração dos homens, para invocar e louvar a Deus com um zelo mais ardente e veemente... Entre outras coi- sas que são próprias para recrear o homem e transmitir-lhe volúpia, a música é ou a primeira ou uma das prmcipais; e precisamos entendé-ta como um dom de Deus destmado a esse uso...".

O Hinário de Calvino foi um grande instrumento utilizado para a conversão de milhares de pesso- as. A valonzaçào da voz humana, como o mais puro instrumento capaz de louvar a Deus com a mente e o coração, e a prática do canto impulsi- onaram o canto congregacional.

No mundo reformado, a utilização de hinários para o serviço religioso sempre foi importante. A música, como uma das muitas formas de arte. foi valorizada pelos reformadores e por aqueles que se encarregaram de divulgar o ideal da reforma pro- testante, chegando até nossos dias. Encerramos este resumido comentário sobre a importância da criação do Saltério de Genebra, citando mais um trecho do prefácio contido no Hinário:

•'Dificilmente haverá nesse mundo algo que pos- sa modificar ou dobrar aqui e ali os costumes dos homens... E, de fato, experimentamos que a música tem uma virtude secreta e quase inacreditável de comover os corações... Quando a melodia lhe for acrescentada, toda palavra ne- fasta perfura o coração com muito mais dano...".

Josely de Moraes Antonio

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MARÇO

O ESTANDARTE 53

^ .

O dia em que um ladrão se tomou um exemplo para o

mundo

Lucas 23.33-48

REV. VALDIR ALVES DOS REIS

Poderia um malfeitor se tornar exemplo positivo para outras pessoas? A resposta é sim! O texto bíblico mostra que foi exatamente isto que ocor- reu. O Senhor Jesus estava vivendo um momento extremamente difícil, sendo crucificado. Eram os seus últimos momentos de vida antes de sua morte e ressurreição. O texto diz que dois malfeitores estavam sendo crucificados ao lado de Jesus. Eles tiveram atitudes diferentes em relação a Jesus. Um rejeitou e zombou do Filho de Deus, O outro se quebrantou diante de Jesus, confiou nele, se entregou a Ele e foi abençoado por Ele. A história deste ladrão ensina o quanto Deus ama os peca- dores e o quanto ele deseja salvar as pessoas que o buscam. O que aconteceu naquele dia em que um malfeitor se tornou um exemplo de salvação para o mundo?

1) O ladrão reconheceu seu pecado (Lc 23. 41)

Em seu diálogo com o outro malfeitor, ele reco- nheceu que havia feito muitas coisas erradas. Ele confessou que estava sendo condenado por co- meter crimes. Reconheceu que fizera mal a outras pessoas. Sabia que agira erroneamente. Mas, quan- do olhou para Jesus, sabendo que estava sendo condenado sem cometer nenhum pecado, ele se quebrantou diante de Deus. Ele reconheceu seu pecado. Naquele dia especial para o mundo, o dia da morte de Jesus, o ladrão na cruz. olhando para o filho de Deus, reconheceu a gravidade de seu pecado. Você tem reconhecido seus pecados? Você os tem confessado diante de Deus? Você crê que Deus pode te perdoar'

2) O ladrão reverenciou a Jesus (U 23.42)

Ele chamou a Jesus de Senhor. Isto é um exemplo de reverência, grande respeito e since-

ra adoração. Ele sabia que estava diante do Filho de Deus, Senhor dos senhores e Rei dos reis. Ele declarou sua dependência de Deus e sua grande necessidade da misericórdia do céu. Ele desejou o amor. o cuidado e o perdão de Jesus. Ele clamou ao Senhor Jesus, pois que- ria ser abençoado, perdoado e salvo. Naquele dia. aquele homem buscou a Jesus, dizendo: "Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu Reino". Foi um clamor cheio de fé. hu- mildade e esperança. Jesus ouviu o seu cla- mor. O amor. a misericórdia e a glória do Se- nhor se derramaram sobre aquele homem. Ele encontrou salvação. Você tem demonstrado re- verência diante de Jesus? Tem buscado nele a salvação de sua alma?

3) O ladrão recebeu a salvação (Lc 23.43)

Naquele dia, antes de os olhos de Jesus se fe- charem para a morte, ele abriu a porta do paraíso para receber aquele pobre pecador que o buscou. Naquele dia. o ladrão arrependido recebeu a re- denção eterna e isto foi um exemplo de salvação para o mundo. Jesus, que veio buscar e salvar o perdido, assegurou a salvação daquele homem quando disse: "Em verdade te digo que hoje es- tarás comigo no paraiso". Hoje é o dia da salva- ção. Hoje é o tempo do arrependimento. Faça isso hoje!

Conclusão

Naquele dia, um malfeitor perdido em pecados ensinou ao mundo o caminho da salvação eterna. O caminho é Cristo! Naquele dia, houve festa no céu, pois um pecador se arrependeu e uma ovelha perdida foi encontrada e redimida. Não se esque- ça: "Hoje é o dia da salvação". Assim, preguemos o evangelho às pessoas perdidas, malfeitoras e pecadoras, A verdade é que, em Cristo, tais pesso- as podem se tornar novas criaturas, salvas, sendo servas fiéis a Deus.

o Rev. Valdir é pastor da S. Paui s Presbylerlart Church. em Newark. NJ. EUA (172. Lafayetto St.

Ist fíoor. Newark. NJ. USA. 07105. valdlr.nl9&lplb.org)

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U D ESTANDARTE

ARTIGO

Santificação:

uma compreensão reformada

REV. RODSON COSTA

Definição de Santificação

Queremos antes de qualquer coisa atentar para definição de santificação numa perspectiva da nossa Confissão de que descreve a santificação da seguinte maneira:

"1. Os que são eficazmente chamados e regenerados, tendo criado em si um novo coração e um novo espirito são santificados reais e pessoalmente pela virtude da morte e ressurreição de Cris- to, pela sua palavra e pelo seu Espírito, que neles habita; o domínio do corpo do pecado é neles todo destruído, as suas várias concupiscências são mais e mais enfraquecidas e mortificadas, e eles são mais e mais vivificados e fortalecidos em todas as graças salvadores, para a prá- tica da verdadeira santidade, sem a qual ninguém verá a Deus.

II. Esta santificação é no homem todo, porém imperfeita nesta vida; ainda per- sistem em todas as partes dele restos da corrupção, e dai nasce uma guerra continua e irreconciliável - a carne lutan- do contra o espírito e o espírito contra a carne.

III. Nesta guerra, embora prevaleçam por algum tempo as corrupções que fi- cam, contudo, pelo contínuo socorro da eficácia do santificador Espírito de Cris- to, a parte regenerada do homem novo vence, e assim os santos crescem em graça, aperfeiçoando a santidade no te- mor de Deus."

A santificação entendida como separação para o serviço de Deus ocorre simultaneamente com a regeneração e a justificação, porém não significa perfeição.

A santificação tem vários aspectos e é pre- ciso que optemos por um deles. Ela pode ser interpretada dando ênfase ao aspecto da es- colha que Deus faz do ser humano ou ao aspecto da prática da justiça que exige com- promisso do crente para o crescimento espi- ritual. Nosso objetivo é enfatizar a prática das virtudes cristãs, pois permite ver nosso com- promisso diante de Deus como seguidores de Jesus. Os teólogos reformados afirmam que é Deus quem opera a santificação no crente e que ela começa com a regeneração. Po- rém, há também o lado humano que não deve ser Ignorado. Portanto, o crescimento espiri- tual também está sob a responsabilidade do ser humano.

Calvino afirma o seguinte: "k santidade, por- tanto, não é encontrada nem entre os filóso- fos, nem através de uma filiação a uma ins- tituição religiosa. A santidade pode ser encontrada na palavra de Deus". A santidade da vida cristã não é inércia nem quietismo, mas sim dinâmica. Essa di- nâmica tem origem na própria palavra de Deus. É nela também que podemos encon- trar o primeiro fundamento para orientar e dar rumo a nossa vida Cristo.

Nas Escrituras, encontramos que a santi- dade exige regras simples que nos levam a amar a retidão. A santidade não é um mérito que nos leva a receber como recompensa a comunhão com Deus, pois é Cristo quem nos leva à santidade a Deus.

Para Berkhof, a palavra que melhor define a santificação no Novo Testamento é hagios. Ela tem o sentido primário de separação, con- sagração e serviço a Deus. Traz consigo a idéia de que a separação para o serviço de Deus deve estar acompanhada de separação da corrupção do mundo e do compartilhar a pureza divina, É por isso que, desde cedo. foi atribuído a este termo um sentido ético.

Segundo Erickson, a santificação entendida como separação para o serviço de Deus ocor- re simultaneamente com a regeneração e a justificação, porém não significa perfeição. A Igreja de Corinto é um exemplo disto. Paulo dirige-se aos Coríntios chamando-os de san- tificados (ICo 1,2) embora talvez fosse a igre- ja mais imperfeita de seu ministério, A santificação em sentido ético, porém, signifi- ca mais que separação formal ou apenas per- tencer a Cristo; significa que os separados devem viver conforme a pureza e a bondade.

Desta forma, podemos afirmar que a santificação é um processo que começa na

regeneração e se estende por toda vida. Este é o sentido pnncipal de santificação nas dis- cussões atuais da teologia sistemática. Ape sar de Paulo usar expressões como estar "li- vres do pecado", "mortos para o pecado", ele também ensina a seus leitores que eles devem abster-se da prática do pecado e não permitir que ele domine suas vidas (Rm 6.12- 13). Consequentemente, segundo o ensino do Novo Testamento, a santificação deve au- mentar durante a vida cristã, porém jamais se completará nesta vida. Somente com a morte e a ressurreição, ela se completará na alma e no corpo.

Calvino ainda diz: "A verdadeira piedade cristã tem como alvo uma vida de obediên- cia a Deus. Mas isto é possível através da santidade".

O que seria a santidade? Como obtê-la? O ser humano é simultaneamente passivo e ativo no processo da santificação. É passivo por- que, pela fé, precisa colocar-se na dependên- cia de Deus e orar pedindo que Ele o santifi- que. E é ativo porque é preciso obedecer a Deus e dar os passos necessários para que a santificação aumente. Grudem adverte con- tra a ênfase exagerada no papel passivo da santificação. As pessoas tornam-se indolen- tes por considerarem apenas parte do pro- cesso da santificação. Isto resulta em irresponsabilidade e negligência diante das ad vertências das Escrituras que ordenam o de- sempenho pessoal na busca pela santificação Esse papel ativo que devemos desempenhar é indicado em Romanos 8.13, onde Paulo diz: "Se pelo Espirito, mortificardes os feitos do corpo, certamente, vivereis". Aqui, Paulo reconhece que é "pelo Espirito" que somos capazes de fazer isso.

o Rev. Rodson é pastor da 2" IPI de Dourados.

MS

(O Estandarte conta com 3 assinantes na 2^ Igreja de Dourados)

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Referência bibliográfica

BERKHOF. Louis. Teologia Sistemática. Campinas: Luz para o caminho. 1990.

CALVINO. João. A verdadeira vida cristã. São Paulo: Novo Século. 2000.

CONfíSSÃO DE E CATECISMO DA IGREJA PRESBITERIANA. São Paulo: Presbiteriana. 1987. ERICKSON Mtllard J. introdução a teoiogia Sistemátic-) São Paulo. Vida Nova. 1997. GRUDEM. Wayner. Teoiogia sistemática. São Paulo: Vida Nova. 1999.

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"^9 \ O ESTANDARTE 55

CASOS PITORESCOS

Por Rev. Paulo Sérgio de Proença

Professor e Deão do Semmário Teológico de São Paulo da IPI do Brasil

( ( ' Crianças falam cada

coisa...

Aconteceu conosco em nossa igreja. Para comemorarmos o Dia da Escola Dominical, fizemos um concurso com toda a igreja. Durante o evento, a pergunta foi feita para os pequeni- ninhos:

-Qual o animal que conversou com Adão e Eva no jardim do Éden?

O Júnior pensou e prontamente respondeu: -A semente.

No mesmo concurso, foi feita outra pergunta para os pequeninos:

-Quem era o irmão do Caim?

O mesmo Júnior respondeu:

-A..,, A..., Abraão.

A igreja toda riu. Então, ele explicou:

-Eu pensei no Abel, mas saiu o Abraão. (Laodicéia de Carvalho Pinto)

C ( c em nossa seniiora

Certa vez, em viagem ao Piauí, visitamos uma igreja evan- gélica e, no momento em que o pastor convidou um visitante à frente para orar por ele, se foi o nosso querido irmão todo empolgado. Depois da oração, o pastor perguntou-lhe:

-Irmão, você está convidado a vir ao próximo culto. O se- nhor aceita o convite? E o visitante respondeu:

-Sim, com em "nossa senhora", eu quero estar aqui no próximo culto.

(Geíaldo, da IPI do Setor P Sul, DF)

( ( ( Reforma ortográfica

Severino Cabral, prefeito de Campina Grande, PB. nos anos 60, ganhou fama tanto pela argúcia política como pelo contorcionismo que praticava com o Idioma. Tinha o hábito de redigir pessoalmente os decretos do município paraibano. Para não dar vexame, contatou um jovem universitário encar- regado de revisar seus escritos.

Numa dessas ocasiões, o prefeito perguntou:

-Como é que se escreve "passu"?

O jovem respondeu:

-Depende. Se for o paço municipal, é com cedilha. Se for do

verbo passar, é com dois esses. A explicação, porém, não satisfez o prefeito: -Seu burro! Eu quero saber é do "passu" que "avoa"!

(Fo//i3 efe São Paulo. "Cor}traponto'\ 4/2/2009).

Anedotário

As mães são o máximo

Minha mulher caminhava com minha filha de 4 anos, quando ela apanhou qualquer coisa do chão e ia pôr na boca. Ralhou com ela e disse-lhe para nunca fazer isso.

-Por que?, perguntou ela.

A minha mulher respondeu que. se estava no chão, esta- va sujo e cheio de micróbios. Nesse momento, a minha filha olhou-a com admiração e perguntou:

-Mãe, como sabe tudo isso? É tão inteligente...

A minha mulher respondeu-lhe:

C ( ( Frases marcantes

(A irmã Camila Gomes Correia encaminhou um punhado de trases extraídas de boletins de igrejas. I\âuitas delas foram publicadas nesta coluna, mas algumas não. Quem não leu pode ler.)

i "No estudo desta noite, nosso pastor trará a mensagem intitulada 'O que é o inferno'. Venha cedo e assista o ensaio do coral."

i "Teremos sorvetada na igreja próximo sábado. As irmãs que fo- rem doar leite cheguem mais cedo."

I "Para aquelas irmãs que têm filhos e não sabem, o berçário fica no segundo andar"

I "Após a feijoada do próximo sábado, teremos uni período de meditação."

i "Os adolescentes apresentarão no dia primeiro uma peça de Shakespeare. Venha assistir esta tragédia."

i "A irmã Laura agradece a todos os muitos irmãos que contribu- íram para que, finalmente, ela engravidasse. Foi muito difícil, foi uma luta, Sem suas orações..."

i "A irmã Zilda estará distribuindo Bíblias na favela na próxima terça. O diabo que se cuide."

i "Precisamos orar intensamente pelo problema de saúde da irmã Cândida. Não tem Cristo que resolva."

I "Os irmãos e irmãs que não sabem ler devem devolver os bole- tins da igreja no final do culto assim que tiverem usado."

i "O novo zelador é o irmão fvlanuel. Não é casado, mas faz tudo que os outros mandam."

i "O pastor viajou para o enterro da mãe do irmão Paulo. No cul- to, cantaremos 'Ouve-se o Júbilo de Todos os Povos'."

i "O Diac. Zaqueu convida os homens da igreja para, no próximo sábado, podarem as árvores."

i "A todos os irmãos que doaram alimentos à família da irmã Lurdes a igreja agradece. Ela morreu em paz."

i "Convidamos a todos para a possessão do nosso novo pastor no dia 25. Traga convidados para assistirem."

I "Quinta feira, ãs 17hOO, haverá uma reunião do grupo de mães. As senhoras que deseiam formar parte das máes devem diriglr- se ao escritório do pastor."

i "Prezadas senhoras, não esqueçam a próxima venda para bene- ficência. É uma boa ocasião para se livrar das coisas inúteis que na sua casa. Tragam seus maridos."

i "Coro dos maiores de 60 anos vai ser suspenso durante o verão, com o agradecimento de toda a igreja."

i "Lembrem-se em suas oraçóes de todos os desesperados e can- sados da nossa igreja,"

I "O preço do curso sobre oração e jejum inclui as comidas."

i "No encerramento deste culto, ouviremos o prelúdio."

-Todas as máes sabem estas coisas. Quando alguém quer ser mãe, tem que fazer um teste e tem que saber todas estas coisas; se não, não pode ser mãe.

Caminharam em silêncio e, depois de alguns minutos pen- sando no assunto, minha filha de repente disse:

-Ah! Entendi! Se você não passasse no teste, você seria o papai.

Exatamente, respondeu minha mulher com um grande sorriso na boca.

(Extraído da Internet)

Mande sua colaboração: Rua Jacirendi. 91 apto 123 A - CEP 03080-000 - Sáo Paulo. SP ou

e-mail pauloproenca@bol.com.br

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MARÇO 2009

NOTAS DE FALECIMENTO

Ruy Ricco

"O Senhor o deu, o Senhor o ti- /j^ÊK^ ^ou. Bendito seja o nome do , Senhor." I 1. ^ pesar, noticiamos o fa-

/ lecimento de Ruy Ricco, no dia ^ 16/11/2008, tendo sido vela- do e sepultado em Sorocaba, SP Tratava-se de um homem que apreciava fazer amizades, cumprimentando todas as pessoas com um largo sorriso. Em todos os lugares em que mo- rou, deixou muitos amigos, principalmente em Pi- lar do Sul, SP, sua derradeira morada até ficar doente. Era trabalhador e alegre; estava sempre disposto a ajudar, colaborando muito na constru- ção dos templos de Porto Feliz, Votorantim e Pilar do Sul,

Ruy tinha uma virtude invejável. Com espírito oti- mista, quando mdagado sobre sua saúde, mes- mo adoecido, respondia que estava bem, com a graça de Deus. Gostava de participar de todas as atividades da igreia, pregando o evangelho, sem faltar a nenhuma reunião de oração. Mas o que mais o fascinava era a música, seja tocando vio- lão e gaita ou cantando nos corais, Com orgulho, afirmava ter participado do Coral de Sorocaba, com o saudoso irmão Eládio, no de Porto Feliz, com o Eli, e em Pilar do Sul, com a Diac. Marta. Aos domingos, com o boletim da igreja nas mãos. se programava para todas as atividades sema- nais, Nada o impedia de comparecer, mostrando a todos a satisfação de estar na companhia dos irmãos. Viveu seus últimos tempos em Pilar do Sul e era membro da IPI, Certa noite, após o en- saio do coral, retornou para casa e foi acometido de derrame cerebral. Faleceu 6 meses depois, dei- xando viúva Julieta de Góes Vieira Ricco, 5 filhos e 10 netos.

A família

Presb. Silas Duque Estrada

Nivaldo e Ruth

Faleceram, no dia 19/10/ 2008. em Ibiúna, Sp vi- timas de aci- dente automo- bilístico os ir- mãos Diac. Nivaldo Cardoso de Oliveira e Ruth Coelho de Oliveira, membros da IPI de Ibiúna, Eram participantes ativos na igreja, mem- bros do coral, assíduos alunos da Escola Domini- cal, O Nivaldo, além de exercer o diaconato, era sempre convidado a pregar na igreja e nos lares. Deixam um profundo vazio na vida dos familiares e de toda a igreja.

"O Senhor os deu, o Senhor os tomou. Louvado seja o nome do Senhor" (Jo 1.21),

Rubens Coelho Ramalho, genro

Uma vida simples que fez diferença!

No segundo semestre de 2007, papai, visi- velmente cansado pelo peso dos seus 94 anos, pedia ao Senhor que lhe abreviasse o tempo. A canseira e o enfado tomavam conta do seu corpo. A resposta lhe veio em forma de uma visão - nela aparecia o 15. Na firme con- vicção de que o seu fim estava determinado, reuniu toda a família no dia 15/5/2007. O dia chegou e nada aconteceu. Desde então, fisicamente ia se definhando, até o dia 24/ 1 1/2008, quando foi recolhido aos tabernáculos eternos. agora quando da sua partida, veio á nossa lembrança outra visão que papai teve algum tempo depois da morte da mamãe 15 anos. Confrontado com aquela morte, perguntou: "Senhor e eu, quan- do vou partir?" Na ocasião, veio-lhe a mesma palavra dada ao rei Ezequias de que teria mais 15 anos de vida. Que extraordinário! Esse tem- po completou-se exatamente agora, com o seu recolhimento - era o 15 que Deus lhe apon- tava há um ano, fazendo-o recordar aquela resposta do Senhor de 15 anos atrás.

Papai nasceu em Pau-d'Álho, hoje Ibirarema, SP, a 13/12/1913. Foi pai de 3 filhos e 1 filha, 10 netos e 17 bisnetos (dois pastores, um presbítero e uma diaconisa). Um dos pastores, o Rev. Álvaro Duque Estrada, está com o Senhor. Trazia no sangue três raças: o branco, o negro e o índio. Seu pai, branco, de origem luso-espanhola de olhos azuis. Luiz Antonio Duque Estrada, pioneiro da IPI do Brasil, representou sua igreja no Sínodo, em Curitiba; sua mãe, de sangue ne- gro e índio, refletia o lado imbatível e guerrei- ro de sua origem. Ambos, servos fiéis ao Se- nhor, legaram-lhe uma inabalável.

Sua primeira missão foi a formação dos fi- lhos, cuja contribuição principal foi da espo- sa, nossa querida mamãe - exemplo, dedica- ção e carinho! Investiram tudo e acreditaram que a palavra nâo volta vazia: "Educa a cri-

ança no caminho que deve andar e. ainda quando for grande não se desviará dele" (Pv 22.6). E assim foi - filhos netos e bisnetos, todos nos caminhos do Senhor.

Residiu nas seguintes cidades: Sertanópolis, onde se casou; Lupionópolis. onde gerou em sua própria casa uma IPI; Roiândia; Londrina; e Curitiba. Foi presbítero em todas essas igre- jas exceto na de Sertanópolis.

Em Curitiba, aposentado, pensava que iria ficar no bem bom. Nada disso! De uma vida pessimista, que não via a hora de parar de trabalhar, Deus mudou a sua sorte - de repen- te, sua existência foi reavivada com dons e mi- nistérios. Uma nova e viva etapa da vida expe- rimentou. Não parou mais de trabalhar: visitação hospitalar, doméstica, oração com un- ção aos enfermos, expulsão de demónios. Mui- tos testemunhos de cura e libertação foram tes- temunhados pelos que desfilaram diante do seu corpo velado no templo 1^ IPI no dia 25/11/ 2008, onde foi presbítero por mais de 30 anos. Presenciei jovens, pessoas de meia idade e anciãos confirmando o que Deus fez em suas vidas através do ministério do papai. Surpre- endeu-nos porque foi muito além do que ouví- amos dizer. Além de tudo, papai viu nascer mais uma Igreja com a participação deles - a IPI de Solitude, em Curitiba.

Deixamos essa biografia-testemunho para afir- mar que, assim como Deus revigorou a vida do nosso papai, poderá fazer o mesmo com você. Será o fim do desânimo, de uma vida sem frutos e o começo de uma vida abundan- te. Desejamos que todo presbiteriano indepen- dente seja impactado por essa biografia-teste- munho e descubra o lado da ação sobrenatu- ral de Deus em sua vida.

O Presb. Silas Duque Estrada partiu, mas fi- cou essa inspiração que todos os que foram inspirados por sua e testemunho guardarão para sempre na memória.

Rev. Alcides Duque Estrada

Rosana de Souza Seule

Nasceu em 2/11/1960 e faleceu em 10/01/ 2009. Era esposa do Carlos e mãe da Carla e Maria Vitóna. É fácil falar da "Zana". Extremamente pre- ocupada com a vida espiritual da família e dos familiares. Sensível a Deus e às coisas do Reino de Deus. Seu desejo sempre foi o de abençoar o pró- ximo. Há algum tempo, apareceu o câncer. Sofreu e lutou muito para vencê-lo. Enquanto isso, o nos- so Deus foi fortalecendo e consolando sua sen/a e familiares. Até que foi vencida pela doença. Mas isso foi bênção na sua vida. Aprendeu, cresceu e, a cada dia mais, era fortalecida e alimentada pela

graça de Deus. A "Zana" é exemplo de uma verdadeira crente. Desprovida dos recur- sos humanos e materiais, mas cheia da graça de Deus. Nossa irmã não morreu; descansou no Senhor.

Os cultos do ofício fúnebre foram dirigidos pelos Revs, Esdras Camargo e João Rodrigues. Deus deu; Deus levou. Louvado seja o nome do Senhor

Rev. IranI José Costa, pastor da IPI Alvorada (3' IPI de Maringá)

Izolína Maria da Silva

No dia 2/11/2008, descansou no Senhor nossa mãe. Nasceu em Pindorama. SP, em 30/ 4/1922. Ainda jovem, veio do catolicismo com sua màe Sa'ustiana Maria de Jesus e seus irmãos Joviniano e Auro- ra e demais familiares, convertidos a Cristo medi- ante pregação e testemunho do Presb. José Alves. Os crentes desta enorme família fazem parte da história da IPI de Fernandópolis, SP Transferiram- se para São Caetano do Sul, SP, em 1960, Desde então foi membro da 1^ IPI de São Caetano. Apesar de pouca escolaridade, leu a Bíblia toda algumas dezenas de vezes e foi sempre uma cren- te fiel e consagrada. Moderada e veraz no falar, fiel e diligente no trabalho, humilde na apresenta- ção de SI mesma, nobre e generosa no trato com os outros, mostrava mansidão de conduta com decisão de caráter. No Senhor estava a sua paz, no serviço dele a sua alegria e no amor a Deus o seu descanso. Serviu-se dos desapontamentos para o cultivo da paciência, de cada bom êxito para o cultivo da gratidão, da preocupação para o cultivo da perseverança, do perigo para o cultivo da cora- gem e dos elogios para o cultivo da humildade. Viúva de Benedito Pereira da Silva havia 15 anos, com ele vivera 53 anos. Deixou os filhos David Azor e Samuel, além de 3 noras, 8 netos e 3 bis- netos.

Davià Oliveira Silva, filho

Presb. Jofre Franco

Nasceu na cidade de Guancanga, SP, em 18/2/1936. Casou-se em 18/7/1959 com Jandira S. Franco; tiveram 4 filhos (Marise, Marilene, Moacir e Maria Gemima) e 10 netos. Fa- eceu em 5/9/2008. Deixou-nos exemplo de fé, de cuidado para com as coisas de Deus, de compromisso com o dízimo. Nasceu e vi- veu a maior parte de sua vida em Guaricanga; pro- fessou sua aos 21 anos perante o Rev. João Tro- te. Foi presbítero durante muitos anos da IPI de Guaricanga; atualmente, era presbítero em disponi- bilidade da 3^ IPI de Bauru, SP Revendo seus escritos com muito carinho e sau- dades, encontrei várias vezes a letra do cântico do Cantor Cristão: "Deus sabe o que faz. Ele é o refúgio e também minha paz. Ele é o caminho que me leva e me traz. Quero estar com ele, viver para ele e não deixá-lo jamais". Agradeço a Deus pela vida do meu pai, por tudo que nos ensinou, sua fé, perseverança e disposi- ção para o trabalho. Apesar da tristeza da sua morte, prevaleceu a memória e a certeza de nos encontrarmos na glória.

Marilene Franco de Souza

Diac Damares Sales de Oliveira

"Mulher virtuosa, querr) a achará? O seu valor muito ex- cede o de finas jôias" (Pv 31.10). Nossa querida irmã Diac. Damares, aos 81 anos, foi cha- mada pelo Senhor aos paramos celestes, no dia 17/1/2009. Falar de Damares é remontar aos nossos ancestrais, cuja árvore genealógica partiu da longínqua Fazendo Aliança, em Pentecoste, CE, cobrindo uma vasta área com a palavra do Se- nhor. Seus pais foram o grande esteio da susten- tação do trabalho na região. Damares e seu ir- mão, hoje pastor, Rev. Damário, sempre estive- ram à frente de grandes campanhas evangelísticas. Casando-se Damares com o Diac. José Dário de Oliveira, de saudosa memória, tornaram-se líde- res, na P IPI de Fortaleza, CE, quando ela de- sempenhou, por várias vezes, a presidência da antiga Sociedade de Senhoras, oportunidade em que deixou fluir o seu amor pelos pobres e neces- sitados, ajudando e evangelizando. Teve apenas um filho, Flávio. Mas não deixou de expandir o seu carisma em adotar, como filhos, alguns pa- rentes, educando-os e onentando-os nos caminhos do Senhor. Damares foi um exemplo vivo de e dignidade, assumindo a expressão da mulher evangelizadora em todos os momentos de sua vida. Louvado seja Deus pela sua caminhada como serva leal do Senhor. Que o Pai Eterno console os corações de todos os seus familiares, sentidos pela separação e saudade.

Presb. Carlos Morais e Silva. 1- IPI de Fortaleza. CE

Joely Bruder Gregoris

Após três meses de sofrimento e hospitalização, faleceu a minha querida irmã Joely, no dia 19/8/ 2008, com 72 anos de idade incompletos. Era filha de Dionísia e Joel Bruder. Viúva de Sérgio Rubens Gregoris, deixou 3 filhas (Sílvia Regina , Márcia Regina e Cláudia Regina) que lhe deram 6 netos e netas. Tinha dois irmãos e a irmã que subscreve esta nota. A Joely fez sua pública pro- fissão de na 1^ IPI de São Paulo, SR Depois de alguns anos, passou para a Igreja Batista, onde também trabalhou com muita dedicação. Muito crente e amorosa, preocupava-se com o bem es- tar de sua família e com o das pessoas ao seu redor. Tinha uma bela voz e participou sempre de corais. Terminou sua missão aqui na terra e agora está na glória de Deus, na companhia de Jesus.

Estiveram presentes no velório os Revs. Elizeu Rodrigues Cremm, da 1^ IPI de São Paulo, George Alberto Canêlhas, da Igreja Presbiteriana da Lapa, e Fábio Bents, da Igreja Batista do Sumarezinho, o qual oficiou no cemitério.

"Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu" (Mt 6.10).

Loyde Bruder Leiva

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Acir Alves da Silva

A IPI do Jardim Califórnia, em Osasco. SR está de luto pela perda de Acir Alves da Silva, que faleceu com 78 anos, por ocasião do desabamento do teto da Igreja Renascer, no dia 18/1/2009, juntamente com sua filha, Maria Amélia, de

60 anos.

A irmã Acir era membro de nossa igreja mais de 40 anos. 2 anos mudou-se para o bairro do Tatuapé, em São Paulo, SR para morar com sua filha, que era membro da Igreja Renascer. Por isso, passou a frequentar essa igreja. Mas, sem- pre que podia, vinha a Osasco. porque amava demais sua igreia, da qual não queria ficar distan- te e sem comunhão.

Sempre foi fiel dizimista e frequentadora assí- dua, trabalhando como diaconisa, professora e superintendente da escola dominical. Colaborou com uma creche que a igreia fundou. Quando a nossa Igreja abriu um ponto de pregação, hoje IPI do Jardim Novo Horizonte, não mediu esforços para ajudar na direção dos trabalhos, Manteve em sua casa uma reunião de oração por quase 25 anos, alcançando muitas vidas para Jesus. Ficava muito feliz quando uma nota sobre seu aniversário era publicada em O Estandarte, do qual foi sempre leitora.

Quando perdeu o segundo esposo, Joaquim, fi- cou com a visão muito limitada, o que a impedia de ir à igreia sozinha e com frequência. Mesmo assim continuava em sua casa como intercessora e pregadora do evangelho.

O oficio fúnebre foi dirigido pelo Rev. Eliseu Fonda da Silva, com a presença de outros que a acom- panharam na sua trajetória de vida cristã (Revs, Sérgio, Sinésio, V^agner, Miquéias, José Francisco e Ronaldo), além de dois pastores da Igreja Re- nascer.

A tristeza pela sua partida é muito grande, mas ela nos deixou um legado de fé, evangelismo e compromisso com a obra de Deus.

Deixou netos, bisnetos e enteadas.

Presta. Maria Conceição Toledo PItterrI

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58 I O ESTANDARTE I rSS°9

NOTAS DE FALECIMENTO

Edith Troquez

A Missionaria Edith Troquez. nascida em 16/11/1931, na cidade de Mafra, SC, filha de Frida e Germano Guths, conheceu o então estudan- te de missões Benedito Troquez no Curso Missionário do Instituto Penlel, em Jacutinga. MG, em 1959. Casaram-se em 18/12/1961 na cidade de Mafra. A cerimónia foi celebrada na Igreja Luterana da cidade de Rio Negro, pois não ha- via IPI na cidade. O Rev. Benedito Troquez. pastor da IPI do Brasil, e sua esposa Edith, em 1962, foram enviados para missões junto às tribos in- dígenas em Dourados. MS. Ficaram ali 3 meses e foram encaminhados junto com a família do Rev. Rubens Carneiro para a cidade IguatemI, MS. a fim de iniciarem os trabalhos de evangelização e assistência social aos indíge- nas da região. Tiveram 6 filhos: Carlos, Germano, Marcos, Walter. Gerson, César. Todos se casaram e lhes deram 9 netos e 3 netas. A irmã Edith também tinha formação missionária e prática em enfermagem, sendo uma grande colaboradora no ministério do Rev. Benedito Troquez, acompanhando seu esposo em todos os momentos na caminhada de levar a Palavra de Deus aos povos indígenas.

Junto com seu esposo, serviu na Missào Evan- gélica Caiuá durante 47 anos. sendo 29 desses na cidade de Dourados.

Nos últimos 12 meses, a irmã Edith lutou con- tra uma enfermidade, tendo sempre ao lado seu esposo e entes queridos. Pol recolhida pelo Se- nhor em 8/12/2008 para o rol daqueles que cumpriram o "Ide" do Senhor Jesus Cristo, abrin- do mão de conforto, prestígio e honraria huma- na, para ser honrada, prestigiada e confortada pelo Senhor Jesus.

Rev. Alessandro Paiva de Aguiar, secretário executivo do Presbitério Mato Grosso do Sul

Izolina Chicolli Leite

^^^^^ Noticiamos com pesar o faleci- /Í^^^K^ mento de Izolina Chicolll Lei- ^^^^^fc te. viúva de Otto Cerqueira Lei- I f »^ ' te. ocorrido no dia 15/1/

y W 2009, em Bauru, SR aos 88 ** anos. Deixou 7 filhos: Otília,

Osnilda. Olga. Osias. Sandra, Edson Oscar. Mareio, além de 13 netos e 10 bis- netos.

Izolina, filha das tradicionais famílias presbi- terianas Cerqueira Leite, Faustinl e Chicoll, frequen- tou por muitos anos as IPI de Pirajui e 1^ IPI de Bauru, da qual era membro e onde recebeu suas últimas homenagens-

Com muita saudade nos lembraremos dos dias felizes em que convivemos com ela e aprendemos pelo seu exemplo, como está registrado em um dos mais belos textos bíblicos que diz: "Po/s será como a árvore plantada junto às correntes de águas, a qual o seu fruto na estação própria, e cuja folha não cai; e tudo quanto fizer prospera- rá" (SI 1.3). Como uma árvore frondosa e frutífe- ra, D, Izolina deixou filhos, filhas, noras, netos e bisnetos, frutos que dignificam a mãe. a sogra, avó e bisavó que foi. Seus filhos, criados nos cominhos do Senhor, testemunham os exemplos recebidos e todos se firmaram na mesma fé. Ár- vore frondosa, suportou os embates da vida com tamanha firmeza que, até seus últimos momen- tos, foram confortantes. Deus a levou de uma ma- neira que nos confortou. Podemos testemunhar que aquela árvore plantada junto ás correntes das águas partiu serena tal qual a água que rola pelo riacho contornando pedras e montanhas. D. Izolina chegou aos braços do Pai. mas deixou lições que jamais serão esquecidas. Seus frutos, dados na estação própria, farão dela um exemplo para nós entendermos o que Deus pode fazer pelos que confiarem nele e seguirem seus ensinos. Temos saudades, mas, confortados, sabemos que ela cumpriu sua missão dignamente e nos resta seguir seu exemplo até o final.

Presb. Caleb Pessoa, genro

Presb. Manoel Ribeiro de Camargo

Milton Flores Mendoza

Preciosa é aos olhos do Senhor a morte dos seus santos ÍSI. 116. 15).

A IPI do Alto de Vila Maria, São

« Paulo, SR registra o falecimen- \ to de nosso quendo irmão Mil- ton Flores Mendoza, membro J ativo e varonil incansável na Casa de Deus. Milton era es- pecial, mas nem por isso sentia obstáculo para estar regularmente nos trabalhos da igreja ou para desenvolver outras atividades. Dis- posto e solicito com os visitantes, sempre lhes en- tregava um cartão de visitas e folhetos bíblicos, Nasceu em São José do Rio Preto, SP, em 17/5/ 1947, filho da Diaconisa Emérita Izabet Flores

Mendoza. Todos o conheciam por sua maneira toda peculiar de fazer comentários sobre a economia e a politica do país com observações bem interes- santes. Faleceu deforma súbita no dia 14/11/2007.

Na cerimónia fúnebre, participaram os Revs. Mil- ton dos Santos e Lázaro Alves da Silva Sobrinho, acompanhados pelo subscritor desta nota que, na época, era Licenciado, tendo feito os atos finais junto á sepultura, no dia 15 de novembro.

Milton deixa saudades no coração de sua mãe, de suas duas irmãs, de seu cunhado, de seus so- brinhos e de amigos e irmãos em Cristo.

Rev. Hebert Rodrigues de Souza, pastor da IPI do Alto de Vila Maria, SP

No dia 20/1/2009, às 21h50, adormeceu o Presb. Manoel Ri- /^^^^^^^k beiro de Camargo, com 93 ( ^^^^^^^^ anos, 19 dias de

i ^V^*^^^Hy Internamento devido à gravi-

^ÊL^^^^H dade de sua enfermidade ^^I^I^^P Nasceu em Irapé, SP (perto de

^^^^^ Chavantes) no dia 9/11/1915 Casou-se no dia 10/6/1939 com Josefina Urba- no e tiveram 8 filhosiMauro, Maura (falecidos), Joel, Marlene, Dirceu, Maria José. Manoel Filho e Roseli, 12 netos e 19 bisnetos.

Foi entre nós grande exemplo e testemunho de uma vida espiritual sempre dedicada às atividades do Reino de Deus. Era membro da P IPI de Londnna, PR, onde exerceu os cargos de presbítero e corista, além de assinante de O Estandarte. Com pouca cul- tura escolar, nunca deixou de ser leitor assíduo da Bíblia e sempre se dedicou a escrever versos, na mai- oria deles familiares, sendo premiado com a poesia "A Bíblia" no Concurso da Ciranda da Poesia pro- movido pela Secretaria de Cultura de Londrina. Foi velado no Espaço Esperança, sendo o ato fúnebre oficializado pelos Revs. Messias Anacleto Rosa e João Marcos, falando também em nome dos fami- liares a filha Reva. Maria José de Camargo. Os fa- miliares agradecem a todos que os confortaram neste transe e principalmente à V IPI de Londrina pelas orações e acompanhamentos.

Presb. Dirceu Ribeiro de Camargo, fillio

Osvaldo Pacheco Prates

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Nascido em 10/8/1950, fale ceu no dia 8/1/2009. Era gen- ro do Rev. João Rodrigues. Det- g.j xou a esposa Carmem Lúcia e os filhos do primeiro casamen- to: Douglas, Yara, Venina e Vanessa. Quando foi fazer o exa- me demissionai para a justa aposentadoria apa- receu a leucemia. A partir desse momento, come- çou o tratamento. Sempre confiou que Deus esta- va no controle de tudo. Não reclamava e nem in- dagava a respeito dos planos de Deus. Sempre confiou. Esposo responsável. Pessoa querida. Ir mão na fé. Amigo em todas as horas. Não era membro de nossa igreja, mas frequentador assí- duo e responsável, sempre preocupado com o tes- temunho dos cristãos perante aos demais e, princi- palmente, perante a sociedade.

Oito pastores estiveram presentes no culto de gratidão a Deus pela sua vida. Isso prova o quan- to o Irmão era querido pela comunidade evangéli- ca de Maringá.

Deus console e conforte a todos nós, família, Igreja e amigos!

Rev. Irani José Costa, pastor da IPI Alvorada (3- IPI de

Maringá)

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MftftÇO

o ESTANDARTE 1 59

Rev. Alírio Camilo

Agora Papai se foi... E levou consigo o meu coração...

Pai, tua hora é chegada, teu tempo, tua mis- são se findam agora. Quiséramos nós, e tu também, que ela fosse mais longa, mais dura- doura. Porém, o Precioso, a quem serviste du- rante todos os dias de tua vida, o chamou para si. Ele é soberano sobre todas as coisas e, como nos ensinaste desde pequeninos. Ele é quem determina a hora de dar e a hora de tirar. A vontade Dele seja feita. Glórias ao Deus Eter- no. Ele o quis agora. Louvado seja o nome do nosso Deus Poderoso. Ele o quis agora para que não sofras mais, para que a dor não lhe seja insuportável, para que seu filho fiel des- canse em seus braços. Vai, pai querido... Vai, pai amado... Vai, grande amigo... Jamais te es- queceremos. Tua paixão, dedicação, carinho e amor pela Igreja de Cristo serão lembrados pra sempre. Toma agora tua recompensa, "A Coroa Real do Salvador". Apossa-te da real promessa que o Eterno nos fez e que agora te entrega. Pela graça e misericórdia do Redentor, nos re- encontraremos em breve. Me lembrarei de to- das as coisas que fizemos juntos. Me recorda- rei sempre das nossas viagens pelos campos do teu ministého pastoral. Jamais me esquece- rei das alegrias que nos proporcionaste, mes- mo em meio às grandes dificuldades. Guarda- rei no coração este último ano da tua vida, pois, na dor, pude estar mais perto de você, pude amá-lo mais, pude beijá-lo e abraçá-lo como

nunca tinha feito antes. Quantas lutas, pai! Mas você venceu tudo isso e. afinal, você pode dizer como o após- tolo Paulo em Filipenses 4.12- 13: "Sei o que é estar necessi- tado e sei também o que é ter mais do que é preciso. Aprendi o segredo de me sentir con- tente em todo lugar e em qualquer situação, quer esteja alimentado ou com fome. quer te- nha muito ou tenha pouco. Com a força que Cristo me dá. posso enfrentar qualquer situa- ção". Pai, você foi a pessoa mais otimista que conheci na vida. Sempre agradeceu a Deus por tudo, mesmo nas dificuldades. Você foi um forte! Um bravo! Pai, queria ter forças agora para suportar tua ausência. Sempre te amei, muito além do que um filho pode amar seu pai. Estive sempre do teu lado, mesmo nos momentos em que parecia errado, pois você precisava do meu apoio e do meu cannho. Tua servidão e fidelidade ao Deus Eterno contagia- ram teus filhos e, com certeza, tuas ovelhas. Minha nesse Deus Grandioso tem agora um pilar centrado no céu, o que me a certeza de, um dia, estar contigo. Adeus, Pai! Te amo!

(O Rev. Alírio Camilo, pastor jubilado da IPl do Brasil, faleceu no dia 14/2/2009. O ofício fúnebre foi realizado no mesmo dia, no tem- plo da P IPl de Osasco.)

Presb. Ricardo Wagner Camilo, da IPl de

Osasco. SP

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Waldemar Felipe Santiago

"Todo aquele, pois, que ouve es- tas minhas palavras e as pra- tica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha" (Mt 7.24). Foi esse o texto bíblico que me ocorreu na manhã do dia 3/11/2008, quando fui comunica- do do falecimento de querido irmáo Waldemar. Lembrei-me desse texto porque ele foi. literalmen- te, um construtor eni sua vida, Trabalhou na cons- trução civil, Em uma mesma empresa do ramo da construção ficou cerca de 30 anos. Construiu uma carreira profissional, Começou executando sen/i- ços gerais de sen/ente, pedreiro, carpinteiro, até chegar a mestre de obras. Construiu uma vida de 93 anos. Nascido em 29/7/1915, em Baependi, lugarejo próximo de Caxambu, MG, veio para São Paulo na década de 40. Enfrentou muitas dificul- dades, mas saiu-se vitorioso. Construiu uma fa- mília. Casou-se com a irmã Alzira, com quem par- tilhou mais de 50 anos de matrimónio. Teve 4 filhos, 6 netos e uma bisneta. Porém, dentre to- das as construções que realizou, certamente a mais importante foi a construção de sua vida espiritu- al. A edificação da vida religiosa foi o alicerce para todas as demais construções que, pela graça de Deus, realizou em sua existência. Desde a juven- tude, em Caxambu, frequentava a Igreja Presbiteriana. Na IPl de Casa Verde congregava cerca de 40 anos. Com seus conhecimentos profissionais, colaborou na construção de nosso atual templo, que acaba de completar 30 anos de consagração. Com o agravamento de sua condi- ção física, por conta da velhice e da enfermidade, alguns anos, visitávamos o seu Waldemar para ler a Bíblia e para ministrar a Santa Ceia. Era sem- pre com emoção e com gratidão que ele participa- va desses momentos. Aproveitava algumas des- sas visitas para encaminhar sua oferta à igreja, Gostava de ler a Bíblia e de cantar hinos. Ele foi aquele homem prudente, mencionado pelo Senhor Jesus, que edificou a sua casa sobre a rocha, que é o próprio Cristo. Nessa hora de luto, damos gra- ças a Deus por sua vida especial.

Rev. Emerson Ricardo Pereira dos Reis. pastor da IPl de Casa Verde. São Paulo, SP

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