Ea at A ar atçd e To ar nm E ua oo mia Tar ms ano ato demorado 7 mama” aaa me oo era mo emana mm 0 ando mare tim tamo cada enama do nm 20» tam ve a tamo ma mo neo a pç < = & E .< E E E < “= 5 z = Zz =i z E z E Ê E z E E E E E õ + 5 5 2 õ z õ e 5 à | TUTION NOINLILSNI HH a LIBRARI ES SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNJILSNI NVINOSHLINS S3Iuva: e 5 = EG (70) uu o ui É — .& É o au j “ e < = oe c e co pa = (5) Re: E) = / E - > - = = E Deal a z E vugi7 LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNLILSNI NVINOSHLIAS SIIHVHSIT LIBRARIES SMITHSONIANTINSTITU ) - Zz E = E . = E z rs — (o) E cs cas [o] es [04] — joe] Es [os] Es o — E 3 m 5 o NR 5 o a » > a E 2) RR = a = ; = » E sa a a S od q [= a m nº m m NS , m o” EE: 7 z 7 = (70) E E (77) < o) TUTION NOILNLILSNI NVINOSHLIAS SIIHVHBIN LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNLILSNI NVINOSHLIAS SITUVAE : E = ERA Pê E Sa ma = pa = = po em -— se, A, Y 5 = = ne E Z Rr 3 = a AA 8 ã A 5 fo 5 o NA E : & 5 “AN” O E O E [e) T MAN O E a A NS 2. E E, E : E NS £ E SM A Eai z 5 se (70) = õ Ráo z 5 = vaga LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION SNOIANALESNI NVINOSHLINS sd LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITUT] e E = a = É “ 5 - É É É uu z > = [e Z + [o a = es = [ea : a c = NE ss e = = e E a o A o = pa = EA pr) o Eh o er e) — (e) E o z a z = -! nd 5 >. > = ; = E É E E a — = Ed E z m EL Em z a = E z ; = w . É [04] — a — W a VU BIN LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION, NOLLAJILSNI NVINOSHLINS SITUVEBII LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITUT ma ds = Mo pads ES < Es .< Rods E EN (S5 E SNS & 5 = - 5 = E E *R AS 9 Mo [o] E [o] EE O: E õ Z 2RW8 E ê E Ê E É ê ê O ENVE E 2 É z E z E = ção s : > — > = > = FA » 2 SEE n z fo) É ue Fr TUTION NOILNLILSNI NVINOSHLINS” S3 ruvagim LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNLILS Jo ce E AS pe = CAS E o E e < = E «< = Ly. e < a < [na = NS [a = “ Gas par pr = = ma - ” mm = o 4% = — m E SR = (e) es o = ES E 2 dr A er Zz =| 2 É v4gIi7 LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNLILSNI NVINOSHLINS SIIHVIBIT LIBRARIES SMITHSONIAN [a z U=z a | FT, >» a Er z = & o <. o = Ds = po a m Es E o E o N 5 E = » a [a ea - pa: te - E se past H —- [o — RS RV ba -— - ” = m nº m E m NS o m alo m | n = o = un : = w = n | TUTION NOILNLILSN! NVINOSHLINS SIIHVHBIT LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNLIASNI NVINOSHLINS SIIHVE! [7 = n . EEEda rã - = “ z E | z < = «< E RA z < 7» E ES = 44 EMA 5 = = z 3º Li 44 É Es + Wlp. é E 5 a ve : 4% SNS 5 2 EM 2 NB : B E: E WS 2 É z CE MS: É z E 2 A >' >" ey > > > A z õ z õ A O ada õ z õ z | ivua [7 LIBRARI ES SMITHSONIAN INSTITUTION a NOUNA SNI AI OSAS, “LIBRARI ES SMITHSONIAN INSTIT 7! É É É nó SP o É ER”: 2 el 2 + Es = 4 as — :: — [o PR [o -— [aa — fed 4 — A a < gér « E NANNS < a < p= 4 E E E E 30 NAN E E = E » o e o e o EM — o ces o z É g = A » + Zz Es Zz ! TUTION NOILNLILSNI NVINOSHLINS SIlgvagIT pt IBRARIES Es MEIHISONIAN ANS TT AO o DRA NVINOSHLINS SaIIHY , Tr . ó = dão É = õ fe õ - a | E > E a E: as E >: Es E a E s = É = a = o) o) m m m Eu z Zz E z o E n Zz z = u = = “ EE IVYBI7 LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNLILSNI NYINOSHLIAS SITAVEBIN LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITU EK E Es: E : E a A A «< Er < = EL k = ARS mé SS É z E z 5 Ha AY E 2 NV á dp O NOR SE o) ; EE [o] Em [o] RY : o Oo M DS dm NR 8 - ê : 8: : 8 é NN ; E W = as > E z = z E Ê 4 — — — = = = —- E > = > = > = > Ea a ad E pi = Es = si Qui dE z 2 E E z 2 m RARI ES ,SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNLLLSNI NVINOSHLINS 83 ruvagin LIBRARI ES, SMITHSONIAN INSTITUTION NOLNLI, j = E 2: o Í So < ars 2 X q 5 É EQ Er E : Na 5 ê à ps ME 3 Na 5 ú COLA: E.) 67) [7a pt NEN S Dc SA. DO 3 [e] LT MN NV O T O És E R “NS e T MAN O SN Z E NS z E = E E E MS z JLMLILSNI NVINOSHLIAS S3/4V4BIT LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION | NOILNLILSNI NVINOSHLINS SIIUVUBIT LIBRAR a q Zz co = us FA u Z u Ex n = un = pi — n E me 5 o a me = = E E a E E e E 5 WS E É - o sa o. a o 20 8WSº qm = (S| — o = 0) - IS, BN — o La = + z = z = A | z BRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNLILSNI NVINOSHLINS saluvagin LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION NOLL ó e É - õ = õ E ó E 4 > E >: > > EM > e - o o - o E Es - o E - à -— Ea z m 2 a 2 em 2 NMIASNI NVINOSHLINS S31HVEBIT LIBRARI ES, SMITHSONIAN — vo NOLUNLILSNI NVINOSHLIAS SIIHVUBIT LIBRAR | | ds E RE NS E A fes «< = E K z a > NS 5 > 5 z = 2 dg SN (o) E. O NWGR Õ E [e E 4% ” o NS ê gi Nx g ê g E Bda ERR E z EN z E z = 2 U; E SN BRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNLILSNI NVINOSHLINS Sa HH 917 LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION NOINLI »: wu z a Z 4 q z * z q E Pr da ad a — bd > E — PAS NRÇÃo 4 do — ES — [oa = — OS, — [aa SINNVUBIT LIBRAS B. - õ — õ ” = o) es TER O = om h = [95] — om += [98] à a [oe] E NY = o E D = E SK = o > R > > > NX - > o» Pe RS = » Ls E.) E o) »w NR — És) — 8 QN t= es - — = = W I- = m ANN Lo m o m ot m EN EL m | wo E = o z o z [ão ; = a BRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNLILSNI NVINOSHLINS S31HVHBIT LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION NON Wo s aa 2 O Í a A E Ea: = = E UR a = q E : A = 4 E ENS 2 E z E NS z E z ARE: o 5 : Ra A E E ILOLILSNI NVINOSHLINS SI/HVHBIT LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION NOIINLILSNI | Bio > y [9p) = 174] 5 [75] > (ip) = Ss w tu a us An tal e) = FT) | Es + a =| = + Eee = 3 = E o e E a < a E e a < Fa < c pose c =] O ml [ea par) mc E E - o e E) ch o a E) - e) = = Zz Er = En Zz ) Er = ÁRIES SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNLILSNI NVINOSHLINS S3/HVYgI7 LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNL Eos E z E E - É a õ E co) = o o q = “mm E >. Fes > o 5 a EM cl = -s > F- P: Ps > Es > E = E E Ei E Ed [e e; = = Mae E 5 2 z po : > NVINOSHLINS SI1HVEA Li BRARI ES ,SMITHSONIAN INSTITUTION NOISAHESNI NUNOSHUNS SITUAM MDA] < Es E a É E a O < z .< N Zz aq z YE a = SAS = z — > EN 2 õ ; O AN. | ja o 2 o; S A Ea O: I W fo) 2 Fi Eq o: = ÃO E z - = — = E < - N - o = o = = — > sz 81 Q ja SS) x TIO! » Jg o) o) õ É) TIO! STE STA DM. Tio! » 81 o 7 TIO! PEIXES PLAGIOSTOMOS PRIMEIRA PARTE ESQUALOS POR PROFESSOR DE ZOOLOGIA NA ESCÓLA POLYTECHNICA DIRECTOR DA SECÇÃO ZOOLOGICA DO MUSEU DE LISBOA SOCIO EFFECTIVO DA ACADEMIA REAL DAS SCIENCIAS DE LISBOA MEMBRO ESTRANGEIRO DA SOCIEDADE ZOOLOGICA DE LONDRES MEMBRO CORRESPONDENTE DA SOCIEDADE DE HISTORIA NATURAL DE STRASBOURG E DA SOCIEDADE IMPERIAL E REAL DE ZOOLOGIA E BOTANICA DE VIENNA E FELIX DE BRITO CAPELLO NATURALISTA-ADJUNTO DA SECÇÃO ZÓNLOGICA DO MUSEU DE LISBOA Y COM A VERSÃO EM FRANGEZ LISBOA TYPOGRAPHIA DA ACADEMIA REAL DAS SCIENCIAS M DCCCLXVI no A, á A F = AT UERR E) oDntada NAN ON sr / '; ue as a r APONTAMENTOS PARA A IGHPHNOLOGIA DE PORTUGAL PEI PRIMEIRA PARTE ESQUALOS POR JOSÉ VICENTE BARBOZA DU BOCAGE PROFESSOR DE ZOOLOGIA NA ESCÓLA POLYTECHNICA DIRECTOR DA SECÇÃO ZOOLOGICA DO MUSEU DE LISBOA SOCIO EFFECTIVO DA ACADEMIA REAL DAS SCIENCIAS DE LISBOA MEMBRO ESTRANGEIRO DA SOCIEDADE ZOOLOGICA DE LONDRES MEMBRO CORRESPONDENTE DA SOCIEDADE DE HISTORIA NATURAL DE STRASBOURG E DA SOCIEDADE IMPERIAL E REAL DE ZOOLOGIA E BOTANICA DE VIENNA E FELIX DE BRITO CAPELLO NATURALISTA-ADJUNTO DA SECÇÃO ZOOLOGICA DO MUSEU DE LISBOA LISBOA “TYPOGRAPHIA DA ACADEMIA M DCCCLXVI Q ss No 4 2 NOTES POUR SERVIR À DICHTVOLOGHE DU PORTUGAL POISSONS PLAGIOSTOMES PREMIÉRE PARTIE SQUALES PAR JOSÉ VICENTE BARBOZA DU BOCAGE PROFESSEUR DE ZOOLOGIE À LÉCOLE POLYTECHNIQUE DIRECTEUR DE LA SECTION ZOOLOGIQUE DU MUSEUM DE LISBONNE MEMBRE DE L/ACADEMIE ROYALE DES SCIENCES DE LISBONNE MEMBRE ETRANGER DE LA SOCIETÉ ZOOLOGIQUE DE LONDRES MEMBRE CORRESPONDANT DE LA SOCIETÉ D HISTOIRE NATURELLE DE STRASBOURG ET DE LA SOCIETÉ IMPERIALE ET ROYALE DE ZOOLOGIE ET BOTANIQUE DE VIENNE ET FELIX DE BRITO CAPELLO 4IDE-NATURALISTE AU MUSEUM DE LISBONNE (SECTION DE ZOOLOGIE) , CAN A Hs ASR (2 5 Zi DN (Mar siga 5) Nega Sed q 4 LISBONNE IMPRIMERIE DE L'ACADEMIE M DCCCLXVI oo erga , CINTOS “o É ” ERADQE Ed ss | E o sabes plc rá A anmEçÃo e” à +» RA moro profis its ue RE do: My nr APONTAMENTOS PARA A ICHTHYOLOGIA DE PORTUGAL INTRODUCÇÃO Póde-se affirmar, sem receio de contradieção, que o estudo dos peixes que frequentam os nossos mares está inteiramente por fazer, e que até as especies mais communs, empregadas na ali- mentação e conhecidas por nomes vulgares, não se acham ainda scientificamente determinadas. Encontram-se, é verdade, nas Memorias da nossa Academia dois ensaios zoologicos cujos ti- tulos parecem, á primeira vista, estar promettendo alguns auxilios a quem emprehenda o estudo da ichthyologia patria. São elles: o Specimen faunae lusitanica, do dr. Vandelli, publicado em 1797 no volume I das Memorias da Academia, e as Observações sobre alguns peixes do mar e rios do Algarve, impressas sem nome d'auctor no volume HI das mesmas Memorias. D'estes tra- balhos porém pouco ou nenhum partido se póde tirar. O Specimen fauna lusitanicae menciona apenas 86 especies de peixes dos nossos mares € rios, e este algarismo por si só o está accusando de deficiente. Não é este porém o defeito capital do ensaio de Vandelli. Se essas 86 especies se achassem ali bem descriptas ou citadas por tal modo que fosse possivel reconhecel-as sem hesitação, se ao menos viessem, bem averiguados, os nomes vulgares de todas ellas, sempre lucraria em consultar esse trabalho quem emprehendesse agora no- vas investigações sobre o mesmo assumpto. Infelizmente Vandellh publicou tão sómente uma lista de nomes latinos, dispostos conforme as regras da nomenclatura linneana, e apenas em parte acom- panhados das denominações vulgares, nem sempre exactas. Não cita os auctores onde encontrou descriptas as especies que menciona, nem as estampas que, no seu entender, melhor as represen- tam. O laconismo de Vandelli, a omissão dos nomes dos auctores, a que deveria referir-se, a au- sencia dos termos vulgares, o incompleto d'algumas, raras, descripções de especies que reputára ineditas, tudo isso obsta as mais das vezes a que se possa dizer com segurança quaes sejam das especies eflectivamente nossas as que Vandelli conseguiu vêr e quiz mencionar. Acrescentaremos comtudo, para sermos justos, que os erros e defeitos do nosso escriptor são em geral os de todos os zoologistas seus contemporaneos, que por menos rigorosos e miudos, do que se é hoje, no exame dos caractéres e confrontação das descripções, confundiam especies aliás bem distinctas, multiplicavam sem necessidade outras dando realidade a variantes de synonimia, e deixavam passar despercebidas muitas boas especies e até vulgares. Não se deve pois, em nosso conceito, julgar com severidade as faltas de Vandelli; antes é de rigorosa justiça que se lhe tome em conta as difficuldades com que teve a luctar, desajudado de li- vros e de colleeções de typos, isolado da sciencia e dos sabios, desamparado de todo o applauso e incentivo, sem um leitor talvez para seus escriptos. Estudar e escrever no meio de condições tão desfavoraveis é já um acto de coragem e de heroica abnegação. O outro escripto que citámos, Observações sobre os peixes do mar e rios do Algarve, con- tém os nomes vulgares de 76 especies, a cada uma das quaes o auetor juntou, conforme pôde, a synonimia scientifica e as informações que os pescadores da localidade lhe deram ácerca da sua frequencia e habitos. Os nomes scientificos vem auctorisados com a citação da Ichthyologia do ab- bade Bonnaterre, inserta na Encyclopedia Methodica, e a esta obra tambem se refere quasi exclu- sivamente nas estampas que aponta. Adivinha-se, ou antes percebe-se bem, ao percorrer este tra- balho, que o auctor, mal preparado para elle, foi confrontando os peixes que lhe apresentavam com as estampas da Encyclopedia, que tinha á mão, e sempre que lhe pareceu descobrir concordancia na fórma geral e caractóres do exemplar e da figura, coneluiu pela identidade especifica. Ora, de exame e confrontação tão superficiaes bem póde imaginar-se quantos erros e equivocos deveriam resultar. Em uma publicação muito mais recente, o Ensaio da topographia medica de Lisboa pelo dr. Santos Cruz, vem transcripta uma lista dos animaes que vivem em Lisboa e seus arredores, e ahi se lêem os nomes d'alguns peixes. De semelhante escripto porém não tem nada, absolutamente nada, a aproveitar este ou outro qualquer ramo da zoologia patria. Na ausencia de trabalhos scientificos nacionaes, seja-nos permittido citar um impresso que, com quanto absolutamente destituído de valor scientifico, nos prestou algum auxilio no começo das nossas investigações. Referimo-nos a uma lista de nomes vulgares dos peixes de Portugal, que a ad- ministração do pescado usava juntar aos seus relatorios annuaes. Nºesta lista encontrámos, a pri- meira vez que a examinámos, varios nomes de peixes que não conheciamos, e foi-nos depois facil reclamal-os dos pescadores. Deste modo conseguimos augmentar as colleeções do Museu, e verificar a existencia de especies que nos fóra mui dificil obter se lhes ignorassemos os nomes vulgares. “sforçâmo-nos ha muito por fazer cessar esta penosa situação de que acabamos de ser since- ros historiadores. Temos dado particular atenção ao estudo dos nossos peixes, talvez a parte mais rica e interessante da nossa fauna; porêm, a despeito da nossa boa vontade, não possuimos ainda todos os documentos precisos para podermos dar começo à publicação de uma od de Por- tugal, onde se não encontrem omissões dignas de reparo. Resolvemos por isso dar ao prélo sob a [órma de apontamentos, e por monographias com respeito aos diversos grupos naturaes, as observações que formos colligindo ácerca dos peixes que frequentam os nossos mares. Os esqualos ou peixes de coiro, grupo a que pertencem as lixas € cações que toda a gente conhece, são os primeiros de que vamos oceupar-nos, precisamente por ser esse o grupo de que nos consideramos habilitados a tratar com menos risco de commetter imexacti- “dões de grande monta ou de deixar em aberto lacunas importantes. Como se verá pela leitura d'este nosso opusculo, a lista dos nossos esqualos comprehende 27 especies. O eseripto mais recente que conhecemos ácerca dos peixes que habitam os mares da Pe- ninsula, o Catalogo dos peixes de Cadiz por D. Antonio Machado, menciona sómente 17 especies deste grupo, numero assaz inferior ao nosso. Tambem o Catalogo dos peixes de Cette por M. Dou- * Catalogo de los peces que habitan ó frecuentan las costas de Cadiz e Huelva por D. Antonio Machado. Sevilla, 1857. 1 met!, publicação que data de 1860, não contém mais de 18 especies, e n'esse numero figuram duas duvidosas. Para ter o numero total dos esqualos que devem provavelmente pertencer á nossa fauna, bastará acrescentar ao nosso algarismo as especies do Oceano e do Mediterraneo, já conhe- cidas e descriptas, cuja descoberta em nossos mares não póde ter-se por impossivel. Ora essas es- pecies não vão além de 5 ou 6, e por conseguinte o numero total das nossas especies não deverá exceder a 32 ou 33º. Á mingoa d'outros merecimentos, podemos affiançar que este nosso trabalho tem o de ser es- crupulosamente verdadeiro. Não citamos especie que não fosse por nós attentamente estudada; e de quasi todas existem exemplares authenticos no Museu de Lisboa. Se acaso errarmos na deter- minação de alguma dºellas, sempre será facil reconhecer o erro e rectifical-o. Vão comprehendidas nas especies de que damos conta 4 novas: duas pertencem ao genero Centrophorus; para as outras duas porém julgámos necessario crear dois generos novos (Scymno- don e Centroscymnus). Nos Proceedings da Sociedade Zoologica de Londres de 1864, e n'um breve escripto inserto no tomo HI parte II das Memorias da Academia Real das Sciencias, démos as dia- gnoses d'esses generos e especies: agora descrevemol-as mais extensamente, e aproveitamos tam- bem a occasião para supprimir uma especie que então nos parecera inedita, mas que hoje, ajuda- dados de melhores observações, reputamos identica a outra já conhecida. Para determinar com exactidão as especies de que conseguimos exemplares recorremos aos melhores escriptores no assumpto. Bastar-nos-ha citar a Iconographia da Fauna italica pelo prin- cipe Ch. Bonaparte, a Ichthyologia de Nice e a Historia Natural da Europa meridional de Risso, a obra magistral de Muller et Henle sobre os Plagiostomos, além de varias publicações mais fugi- tivas, para que se acredite que nos não poupámos a diligencias para conseguir o cabedal de ins- trucção pratica de que dependia o bom exito d'este nosso ensaio descriptivo. Quando o tinhamos já quasi concluido é que nos veiu ás mãos a excelente monographia dos Elasmobranchios, publi- cada mui recentemente pelo erudito professor do Museu de Paris, o sr. A. Dumeril?. Se a tivesse- mos obtido mais cedo, ter-nos-hia poupado algumas laboriosas investigações; mas ainda assim a sua leitura foi-nos de bastante proveito, pois que além de nos ajudar a firmar as nossas determi- nações especificas, animou-nos a publicar desde já os resultados de observações nossas ácerca da estructura das escamas de varios esqualos*, assumpto que ou tem escapado à attenção de mui dis- ! Catalogue des poissons recueillis ou observês à Cette par N. Doumet. Revue et Mag. de Zoologie, 1860. 2 Essas especies provaveis a que alludimos são : 1 Zygaena tudes. Cuv., de que existem exemplares de Nice e da Argelia no Museu de Paris (V. A. Dumeril, Elas- mobr., pag. 38%), e que é citada por D. A. Machado no seu Catalogo dos peixes de Cadiz. 2 Mustelus laevis. Mull. et Henle, o qual habita o Oceano e o Mediterraneo. 3 Hepianchus cinereus. Rafin., que tambem é commum ao Oceano e ao Mediterraneo, mas parece raro em ambos os mares. 4 Acanthius uyatus. Mull. et Henle, citado como do Mediterraneo. 5 Spinax niger. H. Cloquet, do Mediterraneo e do Oceano; encontrado tambem pelo nosso amigo Lowe nos mares da Madeira, e incluido por D. Antonio Machado no Catalogo dos peixes de Gadiz com a designação de cochino, o que nos faz suspeitar erro de diagnose. 6 Squatina fimbriata. Mull. et Henle, do Mediterranco. 3 Histoire naturelle des poissons ou Ichthyologie générale par A. Dumeril, t. 1; Elasmobranches : premiere et seconde parties. Paris, 1865 (Nouvelles suites à Buffon). 4 As estampas que acompanham este opusculo, onde se acham representadas as escamas de varios esqualos, estão lithographadas ha dois annos, a obra de M. A. Dumeril saiu à luz em fins do anno passado. Estas datas previnem e respondem a qualquer accusação de plagiato que porventura se nos quizesse fazer. tinctos zoologistas, ou lhes não pareceu tão digno de ser tomado em consideração, como a nós se nos figura. Em vez de darmos a lista concisa dos esqualos que vivem nos nossos mares, pareceu-nos van- tajoso apresentar nuns breves quadros os caractéres distinctivos das familias e generos a que per- tencem, e bem assim a diagnose summaria de cada especie. Assim fica este nosso modesto traba- lho em circumstancias de aproveitar a quem deseje conhecer e discriminar as especies, sem com- tudo querer dar-se ao estudo minucioso de cada uma d'ellas. Precisamos porém advertir, quanto aos caractéres diflerenciaes de que fazemos uso, que a verdade d'elles e a opportunidade da sua adopção devem subentender-se tão sómente com referencia ás especies de que nos occupamos. Mencionamos para cada especie, além do nome scientifico que julgâmos dever adoptar em conformidade com as regras da boa nomenclatura, aqueles por que vem designada nos livros a que teria de recorrer-se quando se quizesse fazer um estudo mais profundo d'esta parte da ichthyo- logia. Tivemos sempre o cuidado de citar o Catalogo dos peixes de Cadiz por D. Antonio Ma- chado e o Specimen faunae lusitanicae do nosso Vandelli. Não quizemos porém, muito de propo- sito, fazer alardo de facil erudição multiplicando as citações de synonimia, com o que não attingi- riamos nenhum resultado util. Não concluiremos sem manifestar aqui o nosso reconhecimento a todas as pessoas que nos tein auxiliado remettendo-nos exemplares dos nossos peixes, e mui especialmente aos srs. João de Brito, Luiz Miguel da Cunha Freire e S. Pedroso Gamitto, que nos teem feito de Setubal valiosis- simas remessas. 15 de dezembro de 1865. US PLAGIOSTONOS DE PORTUGAL PRIMEIRA PARTE ESQUALOS Na ordem dos Plagiostomos entram os peixes car- tilagineos de mais elevada organisação ou os mais perfeitos. Dividem-se em Esqualos e Raias, grupos bem dis- tinctos por caracteres exteriores, e mórmente pela situação das aberturas branchiaes ou fendas das guel- ras, que são lateraes nos primeiros, em quanto que nas segundas occupam a face inferior ou ventral do corpo. Em attenção a este caracter differencial, quiz até o professor C. Dumeril substituir os nomes de Pleurotremes e Hypotremes aos de Esqualos e Ruas, de que todavia preferimos usar por serem os mais geralmente adoptados. É dos Esqualos, e tão sômente dos que vivem nos nossos mares, que temos a occupar-nos aqui. Tencionavamos a principio acrescentar a este nosso trabalho a lista das nossas Raias, afim de o tornar mais completo; porém como até hoje só tenhamos podido examinar poucas especies deste grupo, pa- receu-nos melhor addiar a sua publicação até que te- nhamos conseguido maior cópia de observações. No mappa que publicamos em seguida, achar-se- hão indicados os caracteres differenciaes das fami- lias de Esqualos que tem representantes na nossa fauna ichthyologica. LES PLAGIOSTOMES DE PORTUGAL PREMIERE PARTIE SQUALES L'ordre des Plagiostomes comprend les poissons cartilagineux les plus élevés en organisation ou les plus parfaits. Ils se divisent en Squales et en Raies, grouppes bien distincts par leur conformation externe, et sur- tout par la position des fentes branchiales, placées chez les prémiers sur les cotês du corps, tandis qu'el- les se trouvent chez les derniéres à leur face inférigure ou ventrale. S'attachant à ce caractére principal le professeur €. Dumeril avait même proposé les noms de Plewrotremes et d'Hypotremes pour remplacer ceux de Squales et Raies, aux quels cependant nous accorderons la préférence comme étant les plus gé- néralement adoptés. Nous n'avons à nous occupper ki que des Squales, et seulement de ceux qui vivent dans nos mers. Pour rendre ce travail plus complet nous avions d'abord Vintention dy ajouter la liste de nos Raies; mais n'ayant pu examiner jusqu'à present qu'un pe- tit nombre d'espéces, il nous a semblé plus conve- nable d'ajourner leur publication jusqu'à ce que nous ayons recueill un plus grand nombre d'observa- tions. Le tableau ci-aprés présente les caractéres diffe- rentiels de toutes les familles de Squales comprises dans notre faune ichthyologique. 10 SYNOPSE DAS FAMILIAS SYNOPSIS DES FAMILLES a o eo O Ae o o ERES s s a o o Ss o a SD q em DO PAD e Senna RAE os = S oco tm ms s Ep AR E Ss o qm ss TD =: 3 o JERS O TRES SO e PS ds Ric a 3. 3 PS AS GR E SU O RS ES é, - = = -— .- RS = = E .- = sz Ss = Ao “o = = = o Emir Ro 1 E = s = = = ME ho: SA = = Ss E = = (ELECTRA RBS E = UEp io ARS ORE TRRVUR PES E MAGUERS ES PES A a O ES pa = | Sed en Sd = E 9 CS RA RT pe Die] EO ha em ea e RA O a A mei JON PRO, ND gov Ds GO = ID me CO 69, MM DD DD a DO . . . . . . ” [A . º º . . . Rd dE aii ES: poe do ae E . . . Eme - Ê : ; z SoR . . - = Sã . . . . . : tos O ; ; , Eo &, : 5 » 5 > fam . . . > = . . q a isu ã : . . . Ze : : : dps ca : . . S > E E q ' & o) . . . e so . . . . . R a O er A . . . = a [= 4 - s ã a E e : Ses Lo: à E SS das o is e ca ac AR Ê É à = . . e ne 5 3 E Ro. : E ; - : ZA G . - . E - a = - po NEANA, is Pu Shit 05 IAPEUNAIR 32 SOMOD, Dois shgralo viadÊ ea £ ; o = E=| . js mm 3 . . . = = . 24) ma = º . aa . . . e . . . [1 .— [e] ' . PR = ARRAES PAS = UR = a dad irc RR ER da Pe RR . E . . . s [eb] o . . [| . . á o - . “ . . . Co a . [em | . . . Ras o 2] . E 2) . . . g E & . . . . . EA 5) GS . : . . . [o] o . . > . . . - o) . g Ss q ú a o o - é [=] a 5 5 o [a] 74] q — . . a . . . o . . a 3 0, Sto! Sa cHayaDOa | É : o entintrul cg] do) ANSA : a é 3 = EIA EE . ; =) 5 E a Sm . S a O penso ES e Ê E2 - ATE RORE co RE : = o . » [= fe) = K Lg) CA E Gba od [=| fm a = = E . &o Es) =] = . o 5) = . . a E = cs per . [| E & . “ o E . o O E E fm o ! & > q So = . == Ss, . co - . : HER So - E e q . O cn . . o . s [at & E op : E = so TIIVUIASA a > [= o : SINTA : ; 2 o = . mn Su E O á Di . = = Ee) o : o [= = E 2 DO OS AIR Eu Co eira, — E =| = = A = = Ee = =| : E Ep Sp = Ê S 5 LES a : = E ER z E O o e Ca . e CO IA a nd A IvsHOd “OVUIASA RIULSOH k WTysHOd SINHAM NVASAR ê e e a mm DR id . nas e, | O o Sed > . . . . q z o o E g - = : Ss 5 = : = ie E : = 2 E S —. Ay l = D = x = Z = E E Z = E = res = S = res =. B e ms e e a Am a a a ALNVILILIIN VNVHERAIR v904 HINVILILOIN ANVHERAR 4Honoa e a as E o e Sd q = Ee») o e E) e — = j— o o Cm o e ———————mem — TYNV VNVIVANVE MIVNY AHIOMIVN I Fam. SCYLLIDAE Caracteres: Barbatana anal distincta; duas dor- Caractéres: Nageoire anale distincte; deux dor- saes, e dessas a primeira situada na direcção das sales, dont la premiére est placée au-dessus ou en ventraes ou por detraz delas; espiraculos grandes; — arriére des ventrales; évents grands; pas de mem- sem membrana nictitante ou terceira palpebra. brane nictitante ou troisiême paupiére. SYNOPSE DOS GENEROS SYNOPSIS DES GENRES com a margem superior lisa. ..... Seyllium à bord supérieur lisse........... Seyllium CAUDAL com a margem superior dentada... Pristiwrus CAUDALE à bord supéricur dentelé. ........ Pristiurus 1. SCYLLIUM CANÍCULA. Patarroxa. Sq. canicula et catulus. L. Syst. nat. ed. Gm. t. 1, p. 1490; Seyll. canicula. Bp. Icon. faun. ital. fig.; Mull. et Henle. Plagistomen. p. 6, tab. 7; Gray. Cat. Chondr. Brit. Mus. p. 29; Pintarroja. D. Antonio Machado. Catalogo de los peces de Cadiz, p. 9; A. Dumeril. Elas- mobranches. p. 315. Sq. canicula. Vandelh. Specimen faunae lusitanicae. Mem. Ac. R. Se. Lisboa. t. 1, pag. 70. Caracteres: Superiormente de côr cinzenta aver- melhada com malhas pequenas escuras ou negras no dorso e lados; inferiormente d'um cinzento sujo; dentes ponteagudos com denticulações lateraes; ros- trum breve; ventraes estreitas e triangulares. Distingue-se facilmente da especie seguinte por ter as malhas mais pequenas e em maior numero. É vulgar na nossa costa. Não parece attingir gran- des dimensões : o maior exemplar que temos no Mu- seu de Lisboa mede apenas 0",50 de comprimento ; no emtanto já os temos visto maiores. Caractéres: Coloration d'un gris rougeâtre sur les regions supérieures et laterales avec des petites ta- ches brunes ou noires, d'un gris sale en dessous ; dents à pointe mediane et à dentelures laterales ; museau court; ventrales étroites, triangulaires. On peut toujours le distinguer fort bien de VPes- péce suivante à cause de ses taches, qui sont en même temps plus petites et en plus grand nombre. Com- mun dans nos mers. Ti ne parait pas atteindre une grande taille: le plus grand individu du Museum de Lisbonne n'a que 0",50 de longueur totale; mais nous en avons déja rencontrê d'autres plus grands. 2. SOYLLIUM CATULUS. Gata. Sq. stellaris. L. Syst. nat. ed. Gm. t. 1, p. 1491; Seyllium catulus. Bp. Faun. ital. fig.; Mull. et Henle. Plagiost. p. 9, tab. 5; Gray. Cat. Chondropt. Brit. Mus. p. 30; Sc. stellare. El Ali- tan. D. Antonio Machado, Cat. peces de Cadiz, p. 9; A Dumeril, Elasmobr. p. 316. Sq. stellaris. Cação? Vandelli, Loc. cit., p. 70. Caracteres: No dorso e lados uma côr pardacenta com malhas grandes, espaçadas, pardas e negras; dentes como os da especie precedente; ventraes mais largas e quadrangulares; rostrum arredondado. É menos vulgar que a Patarroxa. Alcança dimen- sões muito superiores às della. Temos no Museu de Lisboa exemplares de 1”,00 e 17,24. Citamos em duvida na synonimia d'esta especie o Sq. stellaris. Vandelli. (Spec. faunae lusitanicae) por- que o mesmo auctor lhe junta o nome vulgar Cação, que compete a uma especie mui distincta, o Muste- lus vulgaris, tambem mencionado por elle, mas sem designação de nome vulgar. Caractéres: Teinte générale brunátre avec de gran- des taches brunes ou noires, assez espacées, sur le dos et les flancs; dents semblables à celles de Pes- péce précêdente; ventrales plus larges et quadran- gulaires; museau arrondi. Moins commun que Pespéce précédente. Tl peut arriver à une taille plus forte: le Museum de Lis- bonne posséde un individu de 1,00 et un autre de 47 24. Nous avons cité avec un point d'interrogation le Sq. stellaris. Vandelli. (Spec. faunae lwsit.) parceque cet auteur fait suivre le nom linnéen du nom vul- gaire Cação appartenant à une espéce tout-a-fait dif- ferente, le Mustelus vulgaris, qu'on trouve également dans la liste de Vandelli, mais sans nom vulgaire. à. PRISTIURUS ARTEDI. Leitão. Seyllium Artedi. Risso. Hist. nat. Europe mérid, t. HI, p. 447; Pristiurus melanostomus. Bp. Faun. ital. fig.; Mull. et Henle. Plagiost. p. 15; Gray. Catal. Chondr. B. M. p. 32; A. Du- meril, Elasmobr. pag. 329. Caracteres: Côr geral d'um pardo va com malhas mais escuras orladas de branco; den Caractéres: Teinte d'un brun grisâtre clair avec com des taches plus foncées cerclées de blanc; dents à um ou dois denticulos lateraes; na margem superior da caudal uma aresta espinhosa ; rostrum allongado. Apparece com mais frequencia em nossos mares que a nossa Gata (Seyllium catulus). É muito para admirar que o não comprehenda D. Antonio Machado na sua lista dos peixes de Cadiz, visto darem-o diversos ichthyologistas como proprio do Mediterraneo e do Oceano. 1 une ou deux dentelures laterales; sur le bord supé- rieur de la caudale une petite carêne épineuse; mu- seau allongé. Il se montre plus souvent dans nos mers que V'es- péce précédente (Sc. catulus). Hy a lieu de s'étonner que D. Antonio Machado n"ait pas compris dans son Catalogue ce poisson, que plusieurs ichthylogistes citent comme appartenant en même temps à Ocean et à la Mediterranée. II Fam. LAMNIDAE Caracteres: Anal distincta; duas dorsaes; espira- culos pequenissimos; sem membrana nictitante; cau- dal regular na fórma e dimensões. SYNOPSE DOS GENEROS muito pequenos e numerosos ... Selache a VE « [Tecortadas ............. Carcharodon nIsa4 E(S s o O : : Algas sem dentic. na base. Oxyrhina E É Jlisase Eo E com dentic. na base. Lamna Caractéres: Anale distincte ; deux dorsales ; évents três petits; pas de membrane nictitante ; caudale de forme reguliére. SYNOPSIS DES GENRES três petites et nombreuses. ..... Selache E HEDÍBIÁS SER soa E E Carcharodon [a e] Élds E: AJSEl: «(pas de saillies.. Oxyrhina S = )lisses; à ão la base des sailles. .... Lamna 4. LAMNA CORNUBICA. Sardo. Sq. cornubicus. L. Syst. nat. ed. Gm. t. 1, p. 1497; Lamna cornubica. Bp. Faun. ital. tig.; Mull. et Henle. Plagiost. p. 67; Isurus cornubicus. Gray. Cat. Chondr. B. M. p. 59; El Marrajo. D. Antonio Machado, Cat. peces de Cadiz, p. 9; A. Dumeril, Elasmobr. p. 405. Caracteres: Côr cinzenta carregada no dorso, es- batendo nos flancos, branca no ventre; dentes trian- gulares, estreitos, com as margens lisas, mas com um denticulo de cada lado da base, nos adultos; rostrum conico, ponteagudo, levantado. Bastantemente vulgar. Encontram-se a miudo exem- plares de grandes dimensões. No Museu de Lisboa temos um de 2",05, mas é facil vêr outros ainda maiores nos nossos mercados de peixe. Vandelli não cita esta especie por seu nome vul- gar ou scientifico, nem faz menção de qualquer ou- tra com que podesse havel-a confundido. D'aqui de- verá concluir-se que não teve conhecimento algum Pesta especie. Caractéres: Teinte gênérale d'un cendré foncé en dessus, devenant plus clair sur les flancs, et blanc en dessous; dents triangulaires, étroites, à bords lisses mais portant une petite dentelure de chaque coté de la base, chez les adultes; museau conique, pointu et retroussé. Poisson trés commun dans nos mers, et dont les individus d'une forte taille ne sont pas rares. Le Mu- seum de Lisbonne possede un exemplaire monté de 2” 05, mais on trouve souvent d'autres encore plus grands sur nos marchês de poisson. Les noms scientifique et vulgaire de cette espéce ne se trouvent pas dans le catalogue de Vandelli (loc. cit.), d'ou sont egalement absentes les espéces avec lesquelles il aurait pu la confondre. La conelu- sion à tirer c'est que Vandelli ne connaissait pas ce poisson. à. OXYREINA GOMPHODON. Annequim. (Tab. III, fig. 3.º, juv.) Ox. spallanzani. Bp. Faun. ital. fig.; Ox. gomphodon. Mull. et Henle. Plagiost. p. 68, tab. 28; Gray. Cat. Chondr. B. M. p. 60; Ox. spallanzani. A. Dumeril. Elasmobr. p. 408. Caracteres: Côr geral d'um pardo anegrado su- periormente, branco sujo inferiormente, no adulto, e nos individuos novos d'um azul ferrete por cima e esbranquiçado por baixo ; dentes mais compridos que os da Lamna cornubica e sem denticulos na base; rostrum comprido e ponteagudo. Não é rara. O nosso maior exemplar tem 2”,30. Não vem citada esta especie no catalogo de D. An- tonio Machado; mas para nós esta omissão não si- gnifica que seja mais rara nas costas de Cadiz, por isso que póde ter sido confundida com a Lamna cor- nubica, especie que aquelle auctor cita. Para evitar este equivoco precisa-se ter presente, que os dentes da Oxyrhina, como com muita razão o mostra o pro- fessor Agassis, são proporcionalmente maiores, mais achatados e mais elegantemente lançados, e que além d'isso não teem na base, de um e outro lado, os denticulos ou saliencias que se encontram bem dis- tinctas sempre nos dentes da Lomna cornubica adulta. (V. Est. II, fig. 3.º d. e.) Caratéres: Teinte générale d'un brun noirâtre foncé en dessus, d'un blanc sale en dessous (Vadulte), d'un bleu foncé en dessus et blanchátre en dessous (le jeune); dents plus longues et plus élancées que celles du Lamna cornubica, et sans dentelures à la base; museau long et pointu. Elle n'est pas rare. Le plus grand de nos speci- mens a 2",30. Cette espéce manque dans le catalogue de D. An- tonio Machado; mais pour nous cette omission ne prouve pas qu'elle soit plus rare sur les côtes de Ca- diz, attendu qu'on aurait pu la confondre avec le Lamna cornubica, espéce citée par cet auteur. Pour éviter une telle méprise il faut se rapeller que chez POxyrhina les dents sont, comme Fa fort bien re- marquê M. Agassis, proportionellement plus gran- des, plus aplaties et plus élancées, et qu'elles ne pre- sentent pas les saillies qu'on trouve bien prononcées des deux cotés de la. base chez les dents de Lamna adultes. (V. PI. II, fig. 3º d. e.) 6. CARCHARODON RONDELETIL Tubarão? Carcharodon lamia. Bp. Faun. ital. fig.; Carch. rondeletii. Mull. et Henle. Plagiost. p. 70; Gray. Cat. Chondr. B. M, p. 61; A. Dumeril. Elasmobr. p. 411. Caracteres: Côr geral d'um cinzento azulado, mais claro inferiormente; dentes grandes, triangulares, re- ctos, serrados nas margens; rostrum mediano, pon- teagudo. Não ha no Museu de Lisboa exemplares d'esta es- pecie, nem tivemos ainda occasião de os vêr pesca- dos nas costas de Portugal. Tendo-nos comtudo alguns pescadores deseripto uma especie rara de Esqualo, a que chamam Tuba- rão, cujos caracteres nos parecem concordar com os de €. Rondeletii, attrevemo-nos a mencional-o aqui com a devida reserva. Vandelli attribue o nome vulgar de Tuberão (ou antes Tubarão) ao seu Sg. carcharias, especie que ninguem póde aflirmar qual seja. Caractéres: Teinte générale d'un cendré bleuatre, plus clair en dessous; dents grandes, triangulaires, droites, à bords dentelés; museau pointu, médiocre. IH ny a pas d'individus de cette espéce dans le Museum de Lisbonne, et jusqu'à present il nous a été impossible d'en rencontrer pris sur les côtes du Por- tugal. Cependant, quelques pêcheurs nous ayant décrit plusieurs fois une espéce rare de Squale, appelée par eux Tubarão, en lui prêtant des caractéres qui nous semblent être ceux de Carcharodon Rondeletii, nous lui accordons ici une place sous toute réserve. Pour Vandelli le nom vulgaire Tuberão (on doit lire Tubarão) appartient à son Sg. carcharias, es- péce impossible de determiner. 7. SELACHE MAXIMA. Sq. maximus. L. Syst. nat. ed. Gm. p. 1498; Selache maxima. Mull. et Henle. Plagiost. p. 71; Cetorhinus maximus. Gray. Cat. Chondr. B. M. p. 61; Selache maxima. D. Antonio Ma- chado, Cat. peces de Cadiz, p. 8; A. Dumeril, Elasmobr. p. 413. Caracteres: Côr d'um pardo anegrado uniforme, mais claro inferiormente; dentes muito pequenos, ponteagudos, curvos, dispostos em muitas series con- centricas; rostrum curto e aguçado ; escamas extre- mamente pequenas, ponteagudas e espinhosas. Fazia parte das collecções do Museu de Lisboa, no tempo em que este estabelecimento se achava a cargo da Academia Real das Sciencias, um exemplar muito grande d'esta especie, que, se nos não falha a memoria, fôra para ali mandado de Vianna em 1840; mas como se achasse muito deteriorado, foi depois forçoso inutilisal-o, por ser impossivel con- serval-o nas collecções. ; Tambem tivemos occasião de observar o anno pas- sado na Povoa de Varzim a pelle d'outro individuo da mesma especie, e tambem de grandes dimensões, medindo não menos de 12 a 13 metros de compri- mento. Segundo nos informou com a maior benevo- lencia o sr. M. de Sousa Guerra, a quem este exem- plar pertencia, fôra elle pescado em 1850 na Povoa de Varzim no sitio chamado Mar-novo. Infelizmente não se achava já a pelle em circumstancias de poder ser aproveitada para o nosso Museu. Caractéres: Teinte générale d'un brun noirátre, moins foncé en dessous; dents três petites, poin- . tues, courbes, à bords lisses, en plusieurs rangées concentriques ; museau court et pointu ; scutelles três petites, pointues et épineuses. Á Vépoche ou le Museum de Lisbonne etait sous la direction de VAcademie Royale des Sciences, ses collections renfermaient un individu de cette espéce, d'une taille enorme; il avait été envoyé de Vianna, ville de nord du Portugal, en 1840, sinotre memoire ne nous trompe pas. Quelque temps aprés il a bien fallu le rejeter à cause de son mauvais état, qui ne permettait plus de Je garder dans nos galeries. L'année derniére nos avons eu encore Poccasion dexaminer à Povoa de Varzim une peau appartenant à un individu de cette même espéce d'une forte taille aussi, mésurant 12 à 13 mêtres de longueur totale. Cet individu, d'aprés les renseignements que nous a obligeament donnés mr. M. de Sousa Guerra, à quiil appartenait, aurait été peché à Povoa de Varzim en 1830. Malheureusement cette peau ne se trouvait plus en état d'être montée. HI Fam. ALOPIADIDA E Caracteres: B. anal distincta; duas dorsaes; es- piraculos pequenissimos; sem membrana nictitante ; caudal com o lobulo superior enorme. Um unico genero. — Alopias. Caractéres: Anale distincte; deux dorsales; évents três petits; pas de membrane nictitante; caudale à lobe supérieur ênorme, Um seul genre. — Alopias. 8. ALOPIAS VULPES. Raposo. Sq. vulpes. L. Syst. nat. ed. Gm. t. |, pag. 1496; Alopias vulpes. Bp. Faun. ital. fig.; Mull. et Henle. Plagiost. p. 7%: Gray. Cat. Chondr. B. M. p. 64; Pez zorro, D. Antonio Machado, Cat. peces de Cadiz, p. 9; A. Dumeril, Elasmobr. p. 424. Caracteres: Côr geral d'um pardo azulado por cima, e branco nas regiões inferiores; dentes cha- tos, triangulares, sem denticulos nas margens, em ambas as maxillas; rostrum breve e conico; Jobulo superior da caudal egual ou maior do que a metade do comprimento total, Apparece com frequencia nos nossos mares : po- rém, apesar disso, não figura na lista de Vandelli. Caractéres: Teinte générale d'un brun bleuatre en dessus, blanc en dessous; dents plates et triangulai- res, sans dentelures, aux 2 machoires; museau co- nique et court; lobe supérieur de la caudale êgalant ou dépassant la moitié de la longueur totale. N se montre assez souvent dans nos mers: mal- gré cela Vandelli ne la pas compris dans sa liste. Distingue-se facilmente de todos os outros esqua- los pelo extraordinario desenvolvimento da caudal, que representa por si só mais da metade do com- primento total. Trés distinct de tous les autres squales à cause du develloppement extraordinaire de sa caudale, qui a, à elle seule, plus de la moitiê de la longueur to- tale. IV Fam. NOTIDANIDA E Caracteres: B. anal distincta; uma só dorsal: es- piraculos pequenos; sem membrana nictitante; seis ou sete aberturas branchiaes. SYNOPSE DOS GENEROS 6 Notidanus ABERTURAS BRANCHIAES...........+ 7 Heptanchas Caractéres: Anale distincte ; dorsale unique ; évents petits; pas de membrane nictitante distincte: 6 ou 7 fentes branchiales. SYNOPSIS DES GENRES a Notidanus FENTES BRANCHIALES ............. |7 Heptançhus 9. NOTIDANUS GRISEUS. Albafar. Sq. griseus. L. Syst. nat. ed. Gm. t. 1, p. 1495; Hexanchus griseus. Mull. et Henle. Plagiostom. p. 80; Gray. Cat. Chondr. B. M. p. 67; Notidanus griseus. Bp. Faun. ital. fig.; El boqui- dulce, D. Ant. Machado, Cat. peces de Cudiz, p. 8; Hexanchus griseus. A. Dumeril. Elas- mobr. p. 431. Caracteres: Cinzento por cima, esbranquicado in- feriormente; seis aberturas das guelras de cada lado do pescoço ; rostrum curto e rhombo. Não parece raro, porque todos os pescadores nos dão noticia delle. O nosso maior exemplar tem 2",73. O Heptanchus cinereus, que se diz commum ao Oceano e ao Mediterraneo, é que não está ainda re- presentado no Museu de Lisboa por exemplar au- thentico de Portugal; e tambem não faz delle men- ção D. Antonio Machado. Vandelli não conhecia nenhuma destas especies. Caractéres: Teinte grise en dessus, plus claire en dessous ; six fentes branchiales de chaque coté; mu- seau court et mousse. Il ne doit pas être rare, car tous nos pêcheurs sem- blent le connaitre fort bien. Notre plus grand spe- cimen a 21,73. L'Heptanchus cinereus, au contraire, n'a pas en- core au Museum de Lisbonne de représentant authen- tique de Portugal. Il manque également dans le ca- talogue de D. Antonio Machado. Ces deux espéces etaient inconnues à Vandelli. V Fam. MUSTELIDA E Caracteres: B. anal distincta; duas dorsaes; mem- brana nictitante; espiraculos grandes, bem visiveis; dentes semelhantes aos das Raias. Um só genero. — Mustelus. Caractéres: Anal distincte; deux dorsales; mem- brane nictitante; évents grands, bien visibles: dents semblables à celles des Raies. Genre unique. — Mustelus. 10. MUSTELUS VULGARIS, Cação, Mustelus vulgaris. Mull. et Henle. Plagiost. p. 64; Gray. Cat. Chondr. B. M. p. 56; M. plebe- jus. Bp. Faun. ital. fig.; El cazon, D. A. Machado, Cat. peces de Cadiz, p. 9; M. vulgaris. A. Dumeril. Elasmobr. p. 400. Sq. mustelus. Vandell. Specimen faunae lusitanicae (Joc. cit. p. 70). Caracteres: Côr geral d'um cinzento uniforme, ou malhado de branco dos lados; dentes chatos, collo- cados como as pedras d'uma calçada, sem denticu- lacões no lado externo da base; focinho curto. É muito vulgar. Temos no Museu de Lisboa di- versos exemplares, o maior dos quaes tem 1”,58, uns de côr uniforme, outros com malhas esbranqui- cadas no dorso e lados do corpo. Não podémos ainda encontrar o M. laevis. Mull. et Henle, especie mui bem caracterisada por estes auctores; mas D. Antonio Machado refere a esta es- pecie um Mustelus de Cadiz, que os pescadores dali conhecem pelo nome de Caella. Para não confundir as duas especies, precisa-se examinar bem os dentes, que no M. vulgaris teem as margens perfeitamente lisas, ao passo que apre- sentam no M. laevis proximo da base uma elevação ou recorte pronunciado, do lado externo. É este de todos os caracteres differenciaes o que nos merece maior confiança. Caractéres: Teinte gênérale grisátre uniforme ou tachée de blanc sur les cotés; dents plates, dispo- sées en pavé, ne portant pas de dentelures au coté externe de la base; museau court. Trés commun. Plusieurs individus de cette espéce, dont le plus grand est de 17,58, se trouvent au Mu- seum de Lisbonne : les uns présentent une coloration uniforme tandis que d'autres portent des taches blan- chátres sur le dos et sur les flancs. Nous n'avons pas encore rencontré le M. laevis. Mull. et Henle, espéce assez bien caracterisée par ces auteurs; mais D, Antonio Machado rapporte à cette espéce un Mustelus de Cadiz, que les pêcheurs de la localité appelent Caella. Pour éviter de confondre les deux espéces il faut faire bien attention aux dents, dont les bords sont lisses chez le M. vulgaris, tandis qu'elles portent une dentelure du coté externe de la base chez le M. laevis. De tous leurs caractéres differentiels celui-ci nous parait le plus digne de confiance. VI Fam. SQUALIDAE Caracteres: B. anal e membrana nictitante distin- ctas; duas dorsaes; espiraculos nullos ou pequenis- simos. SYNOPSE DOS GENEROS no extremo de dois prolongamentos lateraes da cabeça. ............ Sphyrna Lo qa Elis < E JE triangulares, serrados nas duas atsa er Prionod. n |2 E ) margens............... rionodon 2154 S[=ã “1 & : p = triangulares, serrados sómente =) a! na margem externa ...... Galeus Caractéres: Anale et membrane nictitante distin- ctes; deux dorsales; évents nuls ou três petits. SYNOPSIS DES GENRES à Pextremité de deux prolongements lateraux de la tête . .. socios. Sphyrna nã E 5 Atriangulaires, à deux bords RISE) dondêane ro. Micos Prionodon = |Da Eu . . . =] triangulaires, à bord externe Es) , E dentelê jam. suf ess poja errei Galeus 17 1H. SPHYRM ZYGEM. Peixe martello. Sq. zygena. L. Syst. nat. Ed. Gm. t. E p. 1494; Splyrna zygoena. Bp. Faun. ital. fig.; Muller et Henle. Plagiost. p. 91; Sphyrnias zygena. Gray. Cat. Chondr. B. M. p. 48; La cornu- dilla à pez martello, D. Antonio Machado, Cat. peces de Cadiz, p. 9; Cestracion zygena. A. Dumeril. Elasmobr. p. 382. Caracteres: Côr parda uniforme, escura no dorso, mais clara inferiormente; os dois lobulos da caudal muito divergentes; dentes ponteagudos: cabeca es- tendendo-se muito para um e outro lado, e com os olhos nas extremidades d'esses prolongamentos. Com quanto vulgar tambem delle não faz menção Vandelli. Conhecem-o os nossos pescadores em toda a costa pelo nome de Martello, mas tambem lhe cha- mam Cormuda, em razão dos cornos ou prolonga- mentos lateraes da cabeça. Caractéres : Teinte d'un brun uniforme, plus foncé en dessus, plus clair en dessous; les 2 lobes de la caudale três divergents ; dents pointues; tête présen- tant de chaque coté un grand prolongement au but duquel se trouve Foeil, Quoiqu'il soit assez commun, c'est encore un des poissons oubliés par Vandelli. Outre le nom de Mar- tello sous le quel il est connu de tous nos pêcheurs, il porte encore celui de Cornuda à cause des pro- longements latéraux de la tête, 12. PRIONODON GLAUCUS. Tintureira, Sq. glaucus. Bp. Faun. ital, fig.; Prionodon glaucus. Mull. et Henle. Plagiost. p. 36, tab. 11; Carcharimus glaucus. Gray. Cat. Chondr. B. M. p. 44; La tintorera, D. Antonio Machado, Cat. peces de Cadiz; C. (Prionodon) glaucus. A. Dumeril. Elasmobr. p. 353. Sq. glaucus. Vandelli. Specimen faunae lusitanicae (Joc. cit. p. 70). Caracteres: Azul ferrete na região dorsal, successi- vamente mais claro nos lados, branco no ventre; den- tes superiores triangulares, denticulados em ambas as margens; dentes inferiores mais estreitos e tam- bem denticulados; um dente pequeno mediano na masxilla inferior ; rostrum comprido e conico. É especie vulgar e de grandes dimensões. Temos um exemplar adulto de 2",38. A linda côr azul do dorso, a que deve o nome de Tintureira, basta para a distinguir da especie se- guinte. A este caracter póde acrescentar-se ainda ou- tro tirado da situação diversa da primeira dorsal nas duas especies: no P. glawcaus fica esta barbatana mais atraz, a menos distancia das ventraes que das pei- toraes; no P. lamia, pelo contrario, está mais adiante, logo por detraz da base das peitoraes. Caractéres: d'un bleu foncê sur le dos, plus clair sur les flancs et blanc en dessous; dents supérieu- res à bords dentelés, triangulaires; dents inferieu- res plus étroites et à bords également dentelés; une dent mediane à la machoire inférieure; museau long et conique. C'est une espéce commune et d'une forte taille. Nous avons un individu de 27,38. Sa belle coloration d'un bleu foncé, à laquelle elle doit son nom de Tintureira, permet de la distin- guer fort bien de Vespéce suivante. A ce caractére differentiel on peut encore ajouter celui tiré de la diverse position de la premiére dorsale chez les deux espéces; cette nageoire étant placée chez le P. glau- cus plus en arriêre, c'est-a-dire, plus prés des ven- trales que des pectorales, tandis que chez le P. la- mia elle se trouve derritre la base des pectorales. 18 15. PRIONODON LAMNIA. Olho branco. Carcharias lumia. Risso. Hist. nat. Eur. mer. 4. HI, p. 119; Prionodon lamia. Mull. et Henle. Plagiost. p. 37, tab. 12; Carcharinus lamia. Gray. Cat. Chondr. B. M. p. 4%; C. (Prio- nodon) lamia. A. Dumeril, Elasmobr. p. 356. Caracteres: Cor geral d'um pardo acinzentado claro Caractéres: d'un brun cendreé clair en dessus, blan- superiormente, esbranquiçado no ventre; dentes com — chátre en dessous; dents à bords dentelês aux deux denticulações de ambos os lados nas duas maxillas, machoires, celles d'en bas plus étroites; une petite os inferiores mais estreitos; um dente mediano, pe- — dent mediane en haut et en bas; museau court et queno em ambas as maxillas; rostrum curto e ar- arrondi. redondado. Vulgar. Commun. Não vem no catalogo dos peixes de Cadiz por D. Manque dans le catalogue des poissons de Cadix Antonio Machado. Tambem Vandelli o não incluiu na par D. Antonio Machado. Manque également dans la sua lista. liste de Vandelli. O nome que lhe dão os nossos pescadores é ti- Le nom que lui donnent nos pêcheurs est tiré de rado da côr do iris, que é branca, côr de leite. la couleur de son iris, d'un blanc laiteux. É peixe de grandes dimensões: temos um exem- C'est un poisson d'une forte taille : nous avons un plar de 2",58. individu monté de 2”, 58. MM. GALEUS CANIS, Dentudo, Sq. galeus. L. Syst. nat. Ed. Gm. t. T, p. 1492; Galeus canis. Bp. Faun. ital. fig.: Mull. et Henle. Plagiost. p. 37; Gray. Cat. Chondr. B. M. p. 52; El pez-peine, D. Antonio Machado, Cat. peces de Cadiz, p. 9; A. Dumeril, Elasmobr. p. 390. Sq. galeus. Vandelli. Specimen faunae lusit. (Joe. cit. p. 70). Caracteres: Côr d'ardosia, mais claro inferiormen- Caractéres: d'un gris d'ardoise, plus clair en des- te; dentes inclinados para fóra e com denticulações sous; dents à pointe inclinée en dehors, dentelées na margem externa; rostrum comprido, obtuso no du coté externe de la base; museau long à pointe apice. obtuse. Encontra-se com frequencia nos nossos mercados On le rencontre souvent sur nos marchés de pois- de peixe. son. VII Fam. SPINACIDA E Caracteres: B. anal nulla; duas barbatanas dor- Caractéres: Anale nulle; deux dorsales, chacune saes, e por diante de cada uma um espinho mais armée d'un aiguillon plus ou moins enveloppé par ou menos envolvido na pelle; boca infera; rostrum les teguments; bouche inférieure; museau ne se pro- sem prolongamento em fórma de serra. longeant pas en bee de seie. SYNOPSE DOS GENEROS PTE TATA AA TUTO o Tu NO A. Dentes triangulares em ambas as maxillas. ............c...... 1. Centroscyllium ! * DERDGs B. Dentes de coroa securiforme : AMME ambaS: ASPIDAXINAS a 4 ,40/0%.4 2:8/2/9/6 0,54) POE UE 2. Acanthias PSL b. na masxilla inferior; na superior: 1. dentes triangulares sem denticulos na base. .3. Centrophorus VA A AA = RR A 2. dentes triangulares com denticulos na base . .4. Spinax O PRETO Pop URANARANAARA, C. Dentes triangulares na maxilla inferior; na superior : Dentes subuliformes dispostos a. em series completas e concentricas. ................ 6. Seymnodon no pia EO VOo 7 b. em series crescentes, de dentes alternados .......... 7. Centrina ! Com quanto este genero, representado por uma só especie, o Centroscyllium Fabricii. Mull. et Henle, seja pri- vativo dos mares do norte, quizemos ineluil-o n'esta synopse para mostrar como pelos dentes se podem differenciar bem todos os generos d'esta familia até hoje conhecidos. 20 SYNOPSIS DES GENRES DATA TATA DO Td do A. Dents triangulaires aux deux machoires .....ccccssscssseeoo 1. Centroscyllium ! É SEC B. Dents à couronne securiforme : a siNUX MÍCUX MNACHOITES » —Carcharodon Rondeletii. Tubarão. ..13 7.» — Selache maxima. - io coro ao od o 14 Famille: HI ALOPIADIDABI 0. seo. 14 GonreluniquesPALOPIAS -telararo cp-fero opofos oo feloba dade 14 8 Espéce — Alopias vulpes. Raposo. .......... 14% Ramillevo NOTIDANIDA EE 15 SnySE ESPE doros cpbbocoaoao doe 15 9 Espéce — Notidanus griseus. Albafar ........ 15 FamilleAVo MUSTELIDA Rr o os 15 Genre unique MUSTERUSS sra o loja op oloatap o opel 15 10 Espéce — Mustelus vulgaris. Cação ........ 16 Famille VI. SQUALIDAE ............. fics ns 16 Sono GAS Poa e do dog creo od 16 11 Espéce — Sphyrna zygoena. Peixe martello., . .17 12» — Prionodon glaucus. Tintureira..... 17 413» —Prionodon lamia. Olho branco. .... 18 14» —Galeus canis. Dentudo. .......... 18 Famille VII. SPINACIDAE .....4.00 000. 18 Sino pSisádes DenTest Ma depara anta Safe e iede 20 15 Espéce — Acanthias Blainvillii. Galhudo. .... 24 16» — Acanthias vulgaris. Galhudo...... 24 17º» —Centrophorus granulosus. Barroso ; Bixay deploiry ar .4= a zorego a a aroragoça 25 18» — Centrophorus squamosus. Arrega- RADAR: vo ave To Ropaog a é o o java orroro 27 19» —Centrophorus crepidater. Sapata pre- Ec ESEC TN AE 27 20 » —Centrophorus crepidalbus. Sapata DEM E ABS ME REe 28 24» —Centroscymnus coelolepis. Pailona . 30 22 » —Seymnodon ringens. Arreganhada . .32 23» —Centrina Salviani. Peixe porco... .32 Familia VII. SCYMNIDAE .................. 54 Synopse dos generos. ..........ccccececo Bh 24 Especie — Seymnus lichia. Lixa; Lixa de pau. .3% 23 » — Echinorhinus spinosus. Peixe prégo 35 Familia IX. PRISTIDAE ............0.-.....% So Genero unico, PRISTISS/.» «iss aitela ce pio /a join e ropurlo E) 26 Especie — Pristis antiquorum. Espadarte ....3% Familia X. SQUATINIDAE .................. 36 Genero unico. SQUATINA ......ccccceseccesoo 36 27 Especie — Squatina vulgaris. Peixe anjo ....36 Famille VII. SCYMNIDAE:-...222. 0220000 -00098 Smopsis des ponres; ss sanbadosaahas nsE By 24 Espéce — Seymnus lichia., Lixa; Lixa de pau. .3% 25 » — Echinorhinus spinosus. Peixe prégo. 35 Famille IX. PRISTIDRE ..:2. = 23is once. 35 Genro IMiquePRISTIS- 455210 / apso de pele SE 35 26 Espece — Pristis antiquorum. Espadarte. .... 35 Famille X. SQUATINIDAE......... “dE 36 Genre unique. SQUATINA ..............00.....36 ae 36 27 Espéce — Squatina vulgaris. Peixe anjo Fig. Fig. Fig. EXPLICAÇÃO DAS ESTAMPAS ESTAMPA 1 1.º — Seymnodon ringens (! do tamanho natural). a. Cabeça vista de frente. b. dentes superiores. c. dentes da maxila inferior. d. dente da maxilla superior, do lado esquerdo. e. f. escamas. 2.º — Centrina Salviani (! do tamanho natural). «3.º — Centrophorus granulosus (4 do tamanho nat.). a. dentes anteriores da maxilla inferior. b. dente mediano da maxilla superior. c. dente do lado direito da mesma. d. dente do lado direito (augmentado), de baixo. e. dente mediano de cima (augmentado). f. scutella ou escama (augmentada). ESTAMPA II 1.º — Centrophorus crepidalbus (4 do tamanho nat.). a. cabeça vista por baixo. b. dente do lado direito da maxilla inferior. c. d. e. escamas augmentadas. f. escama deformada da margem do rostrum, das barbatanas, etc. g. espinho da 2.º dorsal, o qual de ordinario é maior que o da 1.º h. secção deste espinho. 2.º — Centrophorus crepidater (! do tamanho nat.). a. cabeça vista por baixo. b. c. escamas (augmentadas). d. escamas (tam. nat.) e. espinho da 1.º dorsal. 3.º — Centroscymnus cololepis (! do tamanho nat.). a. dentes da maxilla superior. b. dentes anteriores da maxilla inferior. c. escama completa, de perfil (augmentada). d. escama separada do seu pedunculo (augmentada). e. escamas (tamanho natural). ESTAMPA HI 1.º — Centrophorus granulosus, novo (3 do tamanho nat.). 2º —a. escamas do Seymnodon ringens. b. e. escamas de exemplares adulto e novo do Cent. granulosus. d. escamas da Centrina Salviani. e. escamas d"Acanthias Blainvillii. f. escamas do Centr. squamosus. Fig. Fig. EXPLICATION DES PLANCHES PLANCHE 1 — Seymnodon ringens (£ de grandeur naturelle). - tête regardée de front. - dents supérieures. - dents de la machoire inférieure. - dent de la machoire inférieure, du coté gauche. - f. scutelles. — Gentrina Salviani (! de grandeur nat.). — Centrophorus granulosus (4 de grandeur nat.). .- dents antérieures de la machoire inférieure. - dent mediane de la machoire supérieure. - dent du coté droit de la même machoire. - dent (grossie) du coté droit de la machoire infé- rieure. e. dent mediane de la machoire supérieure (grossie). [= = ig. 1º e. f. seutelle (grossie). PLANCHE TI — Centrophorus crepidalbus (+ de grandeur nat.). - tête regardée en dessous. - dent du coté droit de la machoire inférieure. d. e. scutelles grossies. scutelle deformée des bords du museau, des na- geoires, etc. . aiguillon de la 2º dorsale, plus grand d'ordinaire que celui de la 1º. . section du même aiguillon. — Gentrophorus crepidater (! de grandeur nat.). . tête regardée en dessous. . e. scutelles (grossies). . seutelles (grandeur nat.). .- aiguillon de la 1º dorsale. — Centroscymnus cololepis (+ de grandeur nat.). - dents de la machoire supérieure. - dents antérieures den bas. . seutelle complête, regardée de profil (grossie). . scutelle separée de son pédoncule (grossie). . scutelles (grandeur nat.). PLANCHE TI — Centrophorus granulosus, jeune (3 de grandeur nat.). R — a. seutelles du Scymnodon ringens. . e. seutelles d'individus adulte et jeune du Cent. granulosus. . scutelles de la Centrina Salviani. seutelles dºAcanthias Blainvillii. seutelles du Centr. squamosus. 40 g. boca do Centr. granulosus mostrando a disposição g. bouche du Centr. granulosus montrant la dispo- dos dentes nas duas maxillas. sition des dents sur les deux machoires. h. escamas do Centroseymnus cololepis. h. seutelles du Centroseymnus celolepis. i. dente do Seymnus lichia, à. dent du Seymnus lichia. 1. dente da maxilla superior do Scymnodon ringens. L dent supérieure du Scymnodon ringens m. dentes da maxilla inferior da Centrina Salviani, m. dents de la machoire inféricure de la Centrina Salviani. n. dentes da maxilla inferior do Acanthias Blainvil- n. dents de la machoire inférieur de VAcanthias lia. Blainvilhii, Fig. 3.º — Oxyrhina gomphodon, nova. Fig. 3º — Oxyrhina gomphodon, jeune. a. b. c. maxillas e dentes da Oxyrhina gomphodon, a. b. c. machoires et dents de "Omyrhina gompho- don. d. e. dentes da maxilla superior d'um individuo d. e. dents inféricures d'un individu adulte. adulto, (ça | Leth. de JA. de Almeida É de M de ZaacosI-, MA ad Te Ta a a o => , FB, f ) ELOS o im Lerotio Ze À Red qua VIR Ae lide Ricocida C.tolh. de Tancas À cid. e ae 123 dz PES Tue nde til A. ; Pre Pa 9 Pa CR A E RS a. = 0 pet NES | al aa a — » - 5 ceia WE > > E : > E > edi a EE o N - » E o E » E - — J= Ex n = n = n Z a ê 2 z E z É — 74) We - = — LIBRARIES, SMITHSONIANS INSTITUTÍGI,, NOILTLASNI NVINoSALIDS (Sao TA õ x 2 < E E É = s ANS E = SME + = - E. E z ENE 9 BM E: ê E é É 2 E Nx £ É » é E z E z E ECN É E E 4 E A E E k + 7 é . N2NOILNLILSNI. NVINOSHLINSO S3 4 VH BIT LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNLILSNI NVINOSHLIAS S31UVE | u Z A õ Ri E o ql ui € = q NE Es =. e. > isca o ps a [e Es. Me NE x E Es = 5 Jin a NO «< e RM, c = e = fa = EN e = ie A = co = mo — Õ é O q a” ; = ai z -* a E IBRARI Es” SMITHSONIAN” INSTITUTION NOILNLILSNI NVINOSHLIAS SIIBVIBIT LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITUT ( IL E E E NV z = z - m 7 = Fo) = O pa = (eo) m = a E o 5 E 5 a ) o > > P > = > E :> | > e E E) = Ee) E | m E. E = — n — D+ = ma E m z o o” E + Eus a | NÉ NOLLNLULSNI, NVINOSHLINS S31 HV4 617 LIBRARIES, SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNLILSNI, NVINOSHLINS, S31HVE 8 2 : - aces a Re E Sa = = = z = z z + 5 z a o (6) E = . R ã 9 — 9 E z E NS = E z Z. = £, = = pm BN Ei à = >" a = > E Wo 3 3 B: — 5 s ú E n T É LIBRARI ES SMITHSONIAN INSTITUTION o NOTLNLILSN NVINOSHLINS, S31NVH BIT LIBRARIES, SMITHSONIAN INSTITU | z vs A us “ = (7 ty) n pe paes a = = [ed a (ta 5 é) à < 4 E E [e »V E” EA 7 = = 3 e » “Ex — — 7 E om — Lou) ; m n m o n q m z , az Zz | É 0 NÉ É a E “ SMITHSONIAN INSTITUTI ITZLIBRARIES, SMITHSONIAN 7 INSTITUTION, NO!LOLILSNI, AVINOSEUNS,, 99! HUB Ea z a ! e ERC e E Rar E - = > MS E = Ê NY E z SN a õ z. é NS E 5 Nida a, S Y a ny ” . | ER 8 EN 3 É Ê ER. É | = NV - É E = > = HR = J a Ene ú pare sá NVINOSHLINS SIIHVEB ON NOILNLILSNI NVINOSHLIAS SIIyVEgIM LIB RARI ES SMITHSONIAN INSTITUTION! NOILNMASMI O a 2 ] n = : x z us a tu = NS ce | = o Mg É E E E = 2 E ao E É E : EN : E Bs > E E < Ei ra o NIAN INSTITUT 3 ÉLIBRAR ESÚSMITHSONIAN INSTITUTION NO!LNLILSNI NVINOSHLINS, S31UVUGIT LIBRARIES, SMITHSONIAN À z : z E Z q j a E E E a = E E E E 3 q < da! «< E E c é Sus) O 5 Ra) é SU E END a SU 5 ay) 27 5 Na E a z e AS SIIUVUÉ s a -— 9) — oO — o = 2) - : O — [e] = = E E E E » = » Es | di = > ESTA >» - >»: 1 [Es > H — m e = E E o = a - - = e ER in ES [74] m a m 2 m = = A z o < [77] = 7) po = Qi Ino ADIPO CMITICANTIANTINGrITITIAR MONINILESNT NVINOSHITAS COS at GD RR RR ES ENERSONIAN INSTITUTI sI1uvae INSTITUTI INSTITUTI saIluvad: INSTITUT! saluvas INSTITUTI ILNLILSNI NVINOSHLINS SIIHVBBIT LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNLILSNI NVINOSHLINS SILBVBBIT LIE NVINOSHLIAS SIIBVHE z op) WU : : E ER: E A É > 5 : : V S E s E ) 6 E E õ 4 MM q 5 W a E A PAS ES Es Ef SG õ NS E 8. E Ni É 4/8 EM ER E E E E = Um 2 Um E s > a = : = N > LU s > =z ç Fe) Z a o (77) ua ra q z (70) IBRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION NOIINLILSNI NVINOSHLINS SI1UVUB 17. LIBRARI ES OMITHSONIAN, INSTITUTION NO va = z Ra z z Es sa sd q E NS Es a = Ps E e. = a = ANS fa = fa E o [e < 3 = a = EN = < = < lo E E E GS e: E A a ok 2 o E o Es [o) Es j (o) ES E a =! Zz a = Zu = z ES OILNLILSNI NVYINOSHLIAS SIIBVBgIT LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNLILSNI NVINOSHLINS SIlUVBgIT LI PRE to = ra - dE E E q Am rt +, [06] = q — » E = E a E » E E A > Ê > E “> E > E > E E = = = cs E ás E o V 79) +” o = o z p z q z a BRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNLILSNI NVINOSHLINS S3lyvygi7 LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION NO a (94) = a " ] £ E Es É z < < ae E w per) =| - X == = 6 MY É õ ú S z 2 Na iG Syã é 2 NR é 8 ã DON 8 2 MR É N s) = : &S 9 = > E E z = AS >. R É = ANN E = É. " = NS &: oz ie E Z E E A di OUNLILSNI S3IIHVYBIT LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNLILSNI NVINOSHLINS SIIUVYBIT LII E q = 4 EE a ENA — [e — [e Po, uu [od [aa — |S = .< A & < ps Ace A [E S [ra E: E RE s els a Er fe q e a E q NV ie m — co. — [60] a [as — o = (o) = o Es o - O = = z q z E) z = z IBRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNLILSNI NVINOSHLINS SIIuVE BIT LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION NO ó = õ — doe — E E z O . (=) pr O O k o E o E - E > E » E o. o Eh 5 =) SS js -: > = > E > E: > EE = ce E o E a - E EN SR E a ne E E ge z OINLILSNI NVINOSHLINS S31EVU E O /LIBRARI ES SMITHSONIAN | co NOLLNLILSNI NVINOSHLINS SI1YVBGIT LI «< z .€ N€ Es = < z .< z q z SF, NE! q = 3 =. O TE. O NNW TI EE O E. OS [72] a a X: [72] (7) [72] (7) [72] N E o 3 TE W O O E o: E IS < E h z Zz H Zz = , = > = > > = > = (99) =, [76] = = — A d 77) Er [op] IBRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION NOIINLILSNI NVINOSHLINS SI/HVHBIT LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION NO : S A LIBRARIES DE Serve NOILNLILSNI LIBRARIES NOILNLILSNI NOIINLILSNI OILNLILSNI NVINOSHLIAS SIIHVYBIT LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNLILSNI NVINOSHLIAS SILHVATIT LI ne “e IBRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNLILSNI NVINOSHLINS S3lyvggi7 LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION NO SIIlduvVagIT LIBRARIES SMITHSONIAN SIIgVASIT LIBRARIES INSTITUTION NOILNLILSNI SIIHVIgIT LIBRARIES INSTITUTION Salgvagia INSTITUTION INSTITUTION sIlyvagia [7 : a E Es 2 É So ud o < É E 4 4 3 = É = 4 NENE 2 MR É 8 õ 2 NS É E 1% VS = = NS = E = E WS E = 2. ARE BE É > A õ E OLNLILSNI NVINOSHLINS S31HVHBIT LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION NOINLILSNI NYINOSHLINS SIIBVEBIT LI — — «a io FA tu A o = uu FA ui o a e A or = Fe . a ESA em) ao -— [ea — o a |2 c pe e < dia < = ve a E [ea o EG = o eg) | a Ea aq = q pe = o IN RA S ] E : : E : s ITHSONIAN INSTITUTION NOIINLILSNI NVINOSHLINS SIIHVHBIT LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION NO ud Le z Fl = E £ Lu < E «mo 2 a e) - S = E) SS 2ASS a 5 E = m = o En aà ! =, R E v/. > [= > E as E: = E - E - = ci E E Ea z E z E z E E o E JOLLNLILSNI NVINOSHLIAS SIIHVEBIT LIBRARIES SMITHSONIAN INSTITUTION NOILNLILSNI! NVINOSHLINS SI/YVEBIT LI da — 177) — ed w E Ao To) -s [64] e. - q gana seus é 0749 Li 9088 00055 ———— 3