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Desse estudo derivou a am- pliação do habitat de algumas especies conhecidas das nossas posses- sões de Africa. E este o motivo do presente escripto. N'elle vão in- cluidas especies pertencentes ao Museu Bocage, com a noticia das quaes se dá um augmento de ambito à sua distribuição geographica, que para algumas é, a nosso parecer, muito interessante. 1. Xantho vermiculatus, Lamk. Habitat: Ilheo do Sal (Cabo Verde). Exemplar pertencente ao Museu Bocage e enviado pelo sr. F. Newton. 2. Epixanthus Helleri, A. Edw. Habitat: Ilheo do Sal. Exemplar pertencente ao Museu Bocage e enviado pelo sr. F. Newton. 3. Thelphusa perlata, A. Edw. Habitat: a) Ambaca; b) Novo Redondo (Cumba). Exemplar pertencente ao Museu do Porto. 4. Thelphusa margaritaria, A. Edy. Habitat: Angola. Exemplar pertencente ao Museu do Porto, JuLHo, 1905, Da 42 uranian Instity x À APR + 150 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS (2) 5. Ocypoda ippeus, Oivier.— d e q. Habitat: Ilheo do Sal. Exemplar pertencente ao Museu Bocage e enviado pelo sr. F. Newton. 6. Gelasimus Tangeri, Eydoux. Habitat: Ilha de Loanda. Exemplar pertencente ao Museu do Porto e enviado pelo sr. Fs Newton. 7. Grapsus pictus, Latr.— É e q. Habitat: Ilheo do Sal. Exemplar pertencente ao Museu Bocage e enviado pelo sr. F. Newton. 8. Pagurus striatus, Latr. Habitat: Bahia de Anna Chaves (Ilha de S. Thomé). Exemplar pertencente ao Museu do Porto e enviado pelo sr. F. Newton. 9. Coenobita rubescens, Greeff. Habitat: Ilha de S. Thomé, Rio Agua Izé. Exemplar pertencente ao Museu do Porto e enviado pelo sr. F. Newton. 10. Atya scabra, Leach. Habitat: Ilha de S. Thomé, Rio Agua Izé. Exemplar pertencente ao Museu do Porto e enviado pelo sr F. Newton. 11. Palaemon Jamaicensis, Olivier. Nome vulgar: Camarão do Rio. Habitat: Ilha de S. Thomé, Rio Agua Izé. Exemplar pertencente ao Museu do Porto e enviado pelo sr. F. Newton. 12. Lepas anserifera, Linn. Exemplares adherentes a um osso de chôco colhido no Ilheo do Sal. Exemplar pertencente ao Museu Bocage e enviado pelo sr. F. Newton. (3) " PHYSICAS E NATURAES 151 NOTICIA SOBRE UMA ESPECIE À JUNTAR ÃO CATALOGO DOS PEIXES DE PORTUGAL DE FELIX CAPELLO POR BALTHAZAR OSORIO Solea lascaris, Risso. Pleuronectes lascaris, Risso, Ichth., 1810, p. 311, pl. VII, fig. 32; Gunther, Cath. Fish., t. 1v, p. 467; Solea aurantiaca, Gunther, Cath. Fish., t. Iv, p. 467; The Lemon sole, Yarr., t. 1, p. 662; Couch., t. 111, p. 205; Solea lascaris, Moreau, Poiss. de France, t. 111, p. 307. Esta especie, que é na realidade nova para a collecção de peixes “de Portugal do Museu Bocage, e que seria talvez nova para todas as colleeções portuguezas de peixes, não foi todavia encontrada agora pela primeira vez em Portugal, pois Gunther, citando a especie Solea aurantiaca, que segundo Moreau é a mesma que Solea lascaris, Risso, diz que sê encontra nas costas de Inglaterra e do nosso paiz, e men- ciona entre os exemplares do Museu Britannico um de dimensões me- “dianas que foi adquirido em Lisboa. Não temos duvida alguma em subscrever a opinião de Moreau re- lativa á identidade das duas especies consideradas tanto por Gunther como por outros ichthyologistas como differentes, e devemos dizer tam- bem que não conhecemos publicação portugueza sobre peixes que men- cione qualquer das especies 8. aurantiaca ou S. luscaris. Para nós é uma especie rara das costas de Portugal, pois não foi vista por Capello e por outros naturalistas que se occuparam do estudo dos nossos peixes. (Os pescadores mesmo falam do linguado preto como de uma especie desconhecida ou que teem visto raras vezes. Refiro-me á opinião dos pescadores de Setubal, onde o nosso exemplar foi colhido. Concordamos, como acima dissemos, com a opinião de Moreau; somos todavia avessos a crear especies novas fundadas em caracteres minimos, e mais uma vez o comprovamos em presença do exemplar de que nos estamos occupando. À existencia de numerosas papillas 152 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS (4) collocadas em volta da bocca, e ainda nos bordos superior e inferior da cabeça, no lado esquerdo, nos levariam talvez a crear com alguma razão uma especie tanto mais legitima quanto é evidente que as pa- pillas em volta da narina, que constituem um dos caracteres de bas- tante importancia n'esta especie, são pouco evidentes no nosso exem- plar. O que ha n'elle de mais notavel é a côr. Cinzento, approximan- do-se de uma côr de ardosia escura, em todo o lado direito, tem esta mesma côr no lado esquerdo, com excepção da cabeça d'este mesmo lado, que é amarellada, e ainda uma faixa de approximadamente um centi- metro de largura em continuidade com ella e que vae desde a raiz da barbatana peitoral até á dorsal. De resto o nosso exemplar concorda pelos outros caracteres com os que são mencionados por Moreau, Gun- ther e outros ichthyologistas, com excepção tambem da côr, que é di- versa, segundo os differentes auctores, e parece ser derivada da natu- reza do habitat (Moreau). Segundo este naturalista, os exemplares pro- venientes do Oceano teem uma côr geral cinzento amarellado. O exemplar de que nos occupamos foi colhido em Setubal e offe- recido ao Museu Bocage pelo sr. Luiz G. do Nascimento, a quem as nossas collecções devem mais algumas valiosas offertas. Batrachus didactylus, Bloch. F, Capello, Cat. de Peixes de Portugal, p. 23. Se mencionamos qui esta vulgarissima especie em seguida à pre- cedente é porque possuimos um exemplar d'ella que é, relativamente á sua pigmentação, a antithese do 8. lascaris. Pode ser tomado o nosso exemplar do genero Solea como o re- presentante de um caso interessante de melanismo nos peixes, em- quanto que o exemplar de B. didactylus, de que escrevemos, repre- senta um caso curioso de albinismo, pois é todo branco, muito raro nos peixes, em manifesta contraposição com a côr escura que lhe attri- buem os ichthyologistas (Gunther e outros). À côr é amarella n'um exemplar estudado por Capello (var. «? flavus). Foi egualmente colhido em Setubal e offerecido tambem pelo sr.. Luiz G. do Nascimento o exemplar a que nos referimos. Extracto do JORNAL DE SCIÊNCIAS MATHEMATICAS, PHYSICAS E NATURAES 2.2 Serip — Tomo VII— N.º XXVII — Lrssosa — 1905 BREVE CONTRIBUIÇÃO PARA O CONHECIMENTO DA FAUNA CARCINOLOGICA DE PORTUGAL POR BALTHAZAR OSORIO Entre o pequeno numero de exemplares zoologicos enviados de Setubal ao Museu Bocage pelo sr. Luiz G. do Nascimento encontrá- mos alguns crustaceos, todos muito interessantes para o conhecimento da nossa fauna, com excepção de um, o Polibius Henslowii, a que, por muito vulgar e conhecido, não faremos qualquer referencia; encontra-se ha muito incluido em publicações relativas á carcinologia portugueza. Uma das especies recebidas do genero Pisa julgamol-a nova, pois não nos foi possivel identifical-a com a Pisa tetraodon, Penn., ou com a Pisa Gibsii, Leach., as duas unicas especies d'este genero conhecidas das costas de Portugal (Capello)!, e das costas de Inglaterra (Bell)?, ou com qualquer das especies do Mediterraneo. Apesar de lhe encon- trarmos alguns caracteres que a approximam bastante da Pisa coral- lina, Risso, é todavia muito differente d'esta especie, que até agora, segundo carcinologistas antigos e modernos, Risso 3, Milne-Edwards*, Carusê, se tem encontrado sómente em diversas regiões d'este mar. Do mais predominante e saliente dos caracteres do exemplar que pas- samos a descrever derivamos o nome especifico com que n'este logar o incluímos. 1. Pisa spinihirsuta, n. sp. Cascaº tendo de comprimento uma vez e meia a largura (compri- t F. Capello, Jorn. de Scienc. Math. Phys e Nat. (passim). 2 A History of the Brit. Crust. 3 Hist. Nat. des Crust. de Nice. 4 Hist. Nat. des Crust., t. 1, p. 306. 5 Prodromus Faunae Mediterraneae, pars 11, p. 509. $ Reivindico o emprego da pulavra casca em logar do termo francez cara- pace aportuguezado. Fundamento-me n'uma auctoridade de primeira ordem ; Na cabeça por gorra tinha posta Huma mui grande casca de lagosta. (Lusiadas, Cant. vr, Est. xvIt)- Agosto, 1905. ' ao! ai ui “a 154 JORNAL DE SCIENCIAS MATHEMATICAS (2) mento 0",45, largura 0?,30), triangular, côr de coral; tres espinhos no bordo da região branchial e outros tres sobre a mesma região. Es- tes espinhos, assim como todos os outros que existem na casca, quer sejam os que terminam o bordo superior da orbita ou a fronte, teem na extremidade tufos de pêlos claviformes. Na linha mediana encon- tram-se tres tufos de pêlos brancos, um na região gastrica, outro na região cardiaca e outro na região intestinal; este ultimo é o maior e está no meio de dois mais pequenos. Além d'estes ha-dois tufos de pêlos na região hepatica. O mesopodito e o carpopodito das patas do primeiro par teem diversos tuberculos: o mesopodito tem quatro espi- nhos arredondados dispostos quasi em linha recta, o mais anterior dos quaes é o maior; este tem um de egual tamanho de cada lado. Pinças excavadas pelo lado interno; dedos dentados com a extremidade branca. O segundo, terceiro e quarto par de appendices locomotores teem tu- fos de pêlos ao longo dos seus diversos artículos, e a côr geral é a mesma da casca. Relações e diferenças. — Estudando as relações da especie que des- crevemos com as especies do mesmo genero descriptas por differentes carcinologistas notamos em primeiro logar que nem Risso (loe. cit.) nem Carus (loc. cit.) se referem aos tufos de pêlos que se notam na Pisa corallina, a especie que encontramos ter maior numero de affini- dades com a nossa. Milne-Edwards é o unico naturalista que conhe- cemos que menciona este caracter, mas pelo seguinte modo: Corps parsemé de toujjes de poils, o que não corresponde, sem duvida, a uma indicação de situação precisa. Dizemos na nossa diagnose o logar exa- cto em que elles se encontram no nosso exemplar. Segundo Milne-Edwards, as dimensões da Pisa corallina, Risso, são estas: Carapace presque deus fois aussi longue que large, e este caracter, segundo este naturalista, distingue-a de todas as outras es- pecies conhecidas do mesmo genero. Ora a especie de que nos esta- mos occupando tem, já o dissemos, dimensões bem diversas. E certo, porém, que as dimensões assignaladas por cada auctor á Pisa corallina não são concordes. Das dimensões já citadas de Milne- Edwards podemos approximar as de Risso, que diz, referindo-se a esta especie: Long. 0",036; larg. 0",018. Carus menciona as seguintes: Long. 26-28 mm., lat. 12-13 mm. A primeira conclusão a tirar d'estes numeros é que a nossa espe- cie tem dimensões maiores em absoluto do que as 'que são notadas na. Pisa corallina, Risso. Este facto não pode pôr-se em duvida, porque Carus cita muitas regiões do Mediterraneo em que esta especie tem sido colhida, e deve inferir-se portanto que tem sido estudada muitas vezes. A segunda conclusão é que as relações entre o comprimento e a largura nos exemplares estudados pelos differentes carcinologistas não concordam com as que observamos no nosso exemplar. Concluimos, portanto, que pelo modo de terminação dos espinhos em tufos de pêlos, pela disposição dos mesmos tufos nas diversas re- , (3) PHYSICAS E NATURAES 155 gides, pelo numero de espinhos sobre a região branchial que os carcei- nologistas não citam quando descrevem a Pisa corallina, Risso, pela relação das dimensões, consideramos a nossa especie distincta das ou- tras do mesmo genero que teem sido descriptas até agora. Habitat: Setubal. d. Proveniente de dragagem. 2. Maia Goltziana, Paulino. Esta especie descripta pelo distincto professor de zoologia da Universidade de Coimbra e notavel naturalista não tinha sido encon- trada até agora senão no mar ao norte de Portugal. Os nossos dois exemplares, dois 3, provem de uma dragagem executada nas proxi- midades de Setubal. 3. Grapsus pictus, Seba. Mus, t. 11x, pl. 18, fig. D e 6; Grapsus pictus, Latr., Hist. Nat. des Crust.,t. vz, p. 69; Milne-Edw., Hist. Nat. des Crust., t. 11, p. 86. Julgamos que esta especie é nova para a fauna de Portugal. Pen- sou-se durante muito tempo que habitava apenas nas Antilhas, mas tem sido encontrada em differentes regiões do globo e nomeadamente na costa occidental da Africa e nas ilhas que lhe ficam proximas. O nosso exemplar é magnifico pelo perfeito estado de conservação e pelas dimensões, que são consideraveis. Setubal. Dragado. d. 4. Dromia vulgaris, Edwards. Hist. Nat. des Crust., t. 11, p. 172, pl. 21, fg 5-8; Bell, A Hist. of the Brit. Crust., p. 369. Especie nova para a fauna de Portugal. Setubal. Dragagem. 5. Squilla mantis, Rondelet. Esta especie, embora pouco vulgar, tem sido adquirida varias ve- zes pelo Museu de Lisboa, nos mercados, sem se lhe poder assignalar um habitat preciso. Possuímos agora um exemplar proveniente de Se- tubal e obtido n'uma dragagem como as especies precedentes. Museu Bocage. — Lisboa, junho de 1905. 4 Pe pes e rd (ar ba ai EA Vu E SD A ala Na, MS mc ND EM ml NT 1 VV OW To Wen ad Mm A A a DR cação | Pa 4: Wa SENA 2 q EN ansd | - | | 7 A Aa. ata PA PAD POE Pa, j RNA e 2 e. a A * a, 48 grs | a a PRI DIANA Pp PE SARA ah! + KAS | rios AMAS NADA f E Gas ja A ay Pass ça : 4 ud VS eta Va j “a ay y. VN £L 14 Ê q A Bio py PEA ms Va es " | Sig MARZO o = E Na A di 28 Ta PE ma ger E q «a - o OS E - enem go a ana ANÃOS A 4 jo Nba ga 4 RARA! SEEN , a “a Pd a A r my Pq eo Maas, dg, SE SAva e Dans - 2» 11 Rs nd Es sas E K nd: 7 & “a is E ras te NA POR CapatD efa SSB AREA man PRARR AM safa a a IRAN, NAM A q a sagaça o) Ma pAbaia aa PR PEV RR NA 60 NA E Pa Da Ro Real a Da | Y E mo am. é Lala " a, 7 ”, h ea” sa a; Aa: % bd pass Apa PES ap AG Sta ava NA AC asa. 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