PER BV2520.A1 V57 Visco missionaria.

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https://archive.org/details/visaomissionaria8222unia

Soneeíto BíbJLçfíi ~"

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NacionaM^UFMBB

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vida glorifica

a Deus?

Louvor Adoração Estudo bíblico Mensagens

Painel conn assuntos

do interesse da mulher cristã

Encontro especial

com a liderança das organizações

da UFMBB

Momentos misionários

Noite cultural Confraternização

e muito mais

26 a 29 agosto

2004

Centro de Convenções Fiesta Salvador - BA

Oradora convidada: Dra. Amparo de Medina - Colômbia

Promoção

Informações - Inscrições

Union Quality

Tel (21) 2570-2B48 Fax (21 ) 2278-0561

Telefone (21)2492-2065

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TABELA DE

Cupom Pedido 2T04

O Ministério Indo... 36 Como Organizar uma Viagem Missionária 26 Amizade em Família

Ano 82 N-2 2004

Nossa Capa

Família: Vale a Pena Investir!

Si Dicas

) Biscuit

ensais)

; Impactadas Pelo Deus

>/ale a Pena Investir!

imento das Mulheres em D Cristã Missionária

Crista Missionaria

Sobre a Farinha e o Azeite

)ração em Prol da Oferta ;ão Cristã Missionária

Como Promover a Oferta .^30 Cristã Missionária

Atívídades Especiais^

40 Mês da Família

41 MCA em Foco

Programas Tspécíàis

56 O Dia do Pastor

58 Dia das Mães - As Mãos Mais Lindas

60 Culto do Bebé

61 Resgatando Valores

62 Os Meus Sonhos São Teus, oh, Senhor!

^ Jubileu de Ouro da PIB em Japuiba. É com muita alegria que parabenizamos as irmãs pela maravilhosa literatura produzida pela UFMBB, que nos ajuda tanto na nossa vida espiritual quanto pessoal, especialmente Visão Missio- nária e Manancial. MCA da PIB em Japuiba

Ék Estamos muito alegres pelo privilégio de conhecermos e aprendermos desta maravilho- sa revista que nos tem proporcionado um cres- cimento grandioso na presença de Deus, e que ele continue capacitando-os na direção des- ta revista. Maria Tânia da Silva, secretária da MCA da IB Califórnia, itabuna, BA

É com muito prazer que escrevo esta car- ta falando do privilégio de pertencer à MCA de minha igreja, e poder receber trimestral- mente esta revista. Ela tem sido preciosa para minha vida e para meu desenvolvimento espiritual. Maria das Graças Coelho, coordenadora da MCA da IB de Paudalho, PE

^ Sentimo-nos privilegiadas em ter em nossas mãos a revista Visão Missionária, que nos tem proporcionado grande crescimento espiritual e também intelectual. Que Deus continue abenço- ando esta equipe responsável por esta maravilhosa obra. MCA da PIB em Pirapetinga, MG

4 A MCA da IB Central de Ipatinga, nos 40 anos de organização da igreja, externa a sua mais grata satisfação pela revista Visão Missi- onária, este instrumento de Deus que muito contribuiu para a vida desta igreja durante estes 40 anos. A motivação missionária da igre- ja deve-se muito à UFMBB e seu propósito no reino de Deus para todas as igrejas batistas no Brasil. MCA da IB Central de Ipatinga, MG.

WV^MuiHms fiíis NO mjiiDO K ^

Semana MCA EM FOCO da IB Jardim Garcia, São João de Meriti, RJ.

▲. Mês em Foco da MCA da IB setor univer- sitário, Goiânia, GO.

É com muita gratidão a Deus que para- benizo a equipe da revista Visão Missionária que tem edificado muito a minha vida e a Igreja Batista do Conforto, onde sou voluntá- ria. V&lmira Mercês de Assis, Vbita Redonda, RJ

Abertura do Mês da Semana em Foco da MCA da IB Monte Tabor, Salvador, Ba.

^ Oueremos parabenizá-las pelas matéri- as da revista do 2T03 que nos incentivou muito, com destaque para a matéria da MCA em Foco. MCA da PIB em Brasnorte, MT, As- sociação Feminina Batista Noroeste.

Por E-mail:

- Meu nome é Sílvia, tenho 22 anos e sou leitora da revista Visão Missionária. Trabalho com música na igreja e estou me formando em Musicoterapia. Gostei muito do artigo "A Influência da Música na Vida Humana", do 4T03, de Ivone Boechat de Oliveira. Parabenizo a reda- ção pela qualidade das matérias publi- cadas e pelo visual. Que Deus continue abençoando vocês cada vez mais.

Silfer.pg@bol.com.br

V y

•A A toda equipe de Visão Missionária os nossos agradecimentos de coração, e digo mais, o que seria de nós sem uma revista tão completa e com uma linguagem tão fácil de entender? Quando digo completa, é porque não falta nada, desde beleza até culinária, os estudos são exatamente o que precisamos para hoje e amanhã. Deus abençoe toda a equipe ricamente. MOA DA IB EM SÃO BERNARDQ CAMPINAS, SP

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Mulher Cristã

"As Famílias e os Desafios de um Tempo Moderno" - sugestivo tema da CBB para 2004. A divisa, anteriormente planejada de Efésios 6.10,11, foi substituída pelo texto bíblico de Salmos 78.3,4: "O que ouvimos e aprendemos, o que nos contaram nossos pais, não o encobriremos a seus filhos; contaremos à vindoura geração os louvores do SENHOR, e o seu poder; e as maravilhas que fez."

Família é tema que não se esgota, pois, como afirma a professora Lúcia Cerqueira de Sou- za, é criação de Deus. Ele mesmo a instituiu e nela nos colocou para abençoarmos e ser- mos abençoados. Vfeja desenvolvimento do tema em ÍAMILIA - Vale a Pena Investir.

A figura da mãe é marcante na vida familiar. A Bíblia está cheia de exemplos de mães que, com a sabedoria divina, foram capazes de desempenhar essa sublime missão dada por Deus. Um desses exemplos é Joquebede, a mãe de Moisés. Segundo o Pr. Roberto do Amaral Silva, é mãe verdadeira a que se sacrifica, levada pela fé, a favor do filho, (...) na certeza de que estes são "herança do Senhor", e de que são pessoas especiais.

Em família, se um relacionamento que precisa ser cultivado e vivenciado a cada dia é a relação entre nora e sogra, enfatiza a professora Elizete Fragoso da Silva, e acrescenta: é preciso estreitar os laços sadios de amizade entre ambas. Confira o exem- plo bíblico de Rute e Noemi - Mulheres Impactadas pelo Amor de Deus.

É no lar e na igreja que a formação cristã é adquirida rumo ao alvo da perfeição em Cristo. A educadora Lídia Pierott, escrevendo sobre a Importância da Educação Cristã fbrmal, adverte que é necessário que as igrejas continuem valorizando a edu- cação cristã, pois é através do ensino que as pessoas aprendem a viver a vida cristã - um processo contínuo, que se através das experiências formais e informais de ensino, que são oferecidas às pessoas que freqiientam os templos.

Pensando na família do pastor, o Pr Márcio Antunes apresenta significativo tra- balho quanto à expectativa que a igreja tem do filho do pastor e sua influência sobre ele, bem como da expectativa que a própria família tem, e como tal expectativa influ- ência a vida do filho do pastor V&le refletir sobre o tema.

O idoso tem seu lugar em família. O Conceito Bíblico de Idoso mostra que o pro- cesso de envelhecer é algo normal, que deve ser vivido normalmente, firmado na promessa bíblica: "Na velhice ainda clarão frutos, serão viçosos e florescentes, para proclamarem que o Senhor é reto" (Salmos 92.14-15), é o que aborda o escritor e gerontólogo Samuel Rodrigues de Souza.

O Ministério Indo... surgiu como resposta de Deus às orações da família de llza Ribeiro Franco dos Santos, desde que se tornou aluna do Curso de Formação Missio- nária no CIEM. Um projeto missionário arrojado e desafiador, que vale ser conhecido, mesmo que apenas alguns destaques.

Em junho, no dia 23, comemora-se o Dia de Educação Cristã Missionária. Quando for observado o dia em sua MCA/igreja seja sua oferta a resposta do seu grande amor para com a obra do preparo de vocacionados. O SEC e o CIEM - educandários sob a égide da UFMBB, tem a missão e o compromisso com o propósito de Deus de preparar obreiros para ministérios especiais. A professora Ábia Saldanha Figueiredo apresenta boas sugestões para inspirar a observação do dia.

Esses, e tantos outros assuntos formam a pauta de sua Visão Missionária, neste segundo trimestre.

"Vbcê fará muito mais se se concentrar em suas habilidades e não em suas limitações." A promessa bíblica é: 'A minha graça te baste, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza" (2 Co 12.9).

Um abraço amigo.

Elza Sant'Anna do Valle Andrade, Redatora/Editora Coordenadora nacional da MCA

VISÃO MISSIONÁRIA é uma publicação trimestral da União Feminina Missinária Batista do Brasil, órgão de Convenção Batista Brasileira. C6C 33.973.553.0001 - 80

REDAÇÃO - União Feminina Missionária Batista do Brasil - Rua Uruguai, 514, Tijuca l - 20510-060 - Rio de Janeiro, RJ

DARCILIA MOREIRA PEREIRA

Dra. Lia dos Santos, advogada

ÃIO de março de 1926 nascia, no bairro do Engenho Novo, no - - lar de d. Helena e "seu Morei- ra", assim amorosamente tratado o diá- cono José Moreira, uma menina a quem deram o nome de Darcília. A mãe, dedi- cada, cedo levava-a para a IB de São Cris- tóvão, hoje 4= Igreja Batista do Rio de Janeiro, RJ, onde teve como primeira professora Penha Masson, que lhe en- sinou o Salmo 23, gravado para sempre. Na igreja, na EBD, aconteceu sua pri- meira festinha. Fazia parte da classe George Cowsert, filho dos queridos mis- sionários Cowsert.

Desde pequenina Darcília demons- trava ardor evangelístico. Aos 7 anos, distribuía folhetos na Praça da Bandei- ra, se alegrando porque seus convida- dos iam à igreja! Teve como boa profes- sora de juniores Clary Coelho, que lhe ensinou como se comportar e se vestir para estar na casa de Deus. Lição da in- fância aprendida para toda a vida. Aos 10 anos conheceu outra serva de Deus que também marcou sua vida - Eularina Cardoso de Mello.

Com 11 anos Darcília presidiu a novel Sociedade Juvenil. Era muito le- vada, porém, séria nas coisas de Deus. Orava pela conversão de seu pai junto com a mãe. A família mudou-se para Jacarepaguá, e nessa época "seu" Mo- reira se converteu durante pregação do saudoso Pr. Antônio Maurício. Conten- te e espantada Darcília olhou para sua mãe, que lhe respondeu: "Filhinha, nós duas orávamos por essa conversão, não

é?" A menina entendeu naquela hora o amor de Deus, e no mesmo ano, duran- te pregação do Pr. Pedro Gomes de Mello, também se decidiu, pois era convertida, sendo batizada em 1937 na IB de São Cristóvão, RJ. A família esta- va na IB do Rocha, que ainda não tinha batistério.

Com 14 anos, Darcília foi estudar Logarítimos (matemática era seu fraco), com "Reis", que era muito romântico! Um dia, debaixo de uma árvore, com d. Helena, a mãe, perto, perguntou: "Darcília você quer namorar comigo?" Encabulada, ela concordou (ele era bo- nito, de bigodinho, posudo!). E, no de Maio - programa de todos no então Orfanato Batista - estavam eles, juntinhos. Noivaram um ano antes do casamento.

Darcília valoriza, feliz, as pessoas im- portantes em sua vida. Dentre elas, sua tia Jorgina Mota, que lhe ensinava a orar: "Agora me deito para dormir, e se eu morrer sem acordar, recebe minha alma. Senhor". Outra pessoa de quem fala com emoção e gratidão é o Pr. Francisco Nas- cimento - Vbvô Nascimento - como o chamava, que lhe ensinou tudo sobre os batistas, que ela tanto amava, inculcan- do-lhe o respeito, a participação e a fi- delidade na obra. Passou-lhe, também, as primeiras noções sobre o casamento, aconselhando: " U)cê deve ser uma boa esposa... e de pastor!" Ela lhe tributa gra- tidão e admiração como pastor zeloso.

O Pr. Francisco Nascimento foi de- dicado secretário executivo do então

Distrito Federal. Com muito amor, tira\^^ do seu salário recursos para suprir ne- cessidades do Orfanato Batista e dos idosos! Servia, sem descanso, às juntas e entidades. Passou a Darcília o amor à denominação batista!

D. Helena, a mãe de Darcília, ficou órfã de mãe aos 6 anos e de pai aos 14, sendo criada por uma tia, muito católi- ca, que a proibia da prática batista.

O Pr. Francisco Nascimento foi o anjo bom de sua vida, que a acolheu em seu lar, a adotou e a batizou, quando ele era pastor da IB de Laranjeiras, RJ.

Darcília guarda também, com cari- nho, a lembrança do Pr. Francisco Fulgêncio Soren, quem celebrou o ca- samento de sua mãe, e de D. Jane, quem contou todas essas histórias para ela. Essas pessoas são rememoradas com com grande emoção, pelo bem que lhe fizeram.

Darcília estudou piano no Conser- vatório Brasileiro de Música, mas detes- tava tocar. Sempre encontrava um jeiti-

Darcilia e Reis noivaram-se um ano antes do casamento - 1942

r

Primeiro passeio da Sociedade de Moças da qual Darcília fazia parte - 25/04/42

nho de escapulir para brincar, quando a mãe a chamava para estudar. Gostava, entretanto, da teoria. Mais tarde, ensi- nou jovens da igreja. Com bela voz de soprano, estudou canto com o famoso italiano prof. Gambardella. Foi regente e solista de coros; atuou, com brilho, nas audições do Coral Excelsior.

Como membros da IB de São Cristó- vão, sua família colaborava com uma congregação na rua Conselheiro Mayrink, que no ano de 1937 se orga- nizou em Igreja Batista do Rocha, es- tando d. Helena, sua mãe, entre os fun- dadores. Darcília secretariou a soleni- dade. Na igreja, exerceu todos os car- gos, sempre se destacando pela pontu- alidade, organização, energia e compe- tência. No seu caderno de anotações registrava tudo. Por conhecer a deno- minação, orientava as organizações. Os jovens pediam conselhos e a procura- vam nas dificuldades, principalmente as noivas. Darcília visitava os casais jovens e participava dos momentos de alegria, ajudando nos momentos difíceis. Sua casa sempre esteve aberta para todos, principalmente seminaristas, que eram tratados como filhos. Muitos lerão esta reportagem e se lembrarão dos momen- tos gostosos vividos no lar de Darcília e Pr. Reis, com alegria e gratidão a Deus. Lembra com carinho dos Salovi, pai e filho, Daltro Keidan, Manfred Grellert, Teófilo Purin, Joel Lopes, Bertholdo Gatz, e tantos outros.

Amigas Darcília tem uma coleção: Sônia Tikerp (dos dias de casamento!), D. Mírthes Barsotti, Célia Reis (com sau- dade), Creusa Lima, Helena Nascimento e outras queridas.

Darcília é trabalhadora, franca, sin- cera, características que se vão rare- ando em nossos dias. Sobretudo é pes- soa modesta, mas de personalidade e caráter fortes.

Com estas qualidades construiu sua fa- mília ao lado do Pr. José dos Reis da Silva Pereira - o "Reis", seu primeiro e único namorado por quem se apaixonou, as- sim me disse. Desse casamento nasce- ram Clóvis Moreira Pereira e Helena Pe- reira Mazoni Andrade, casados com Ignês Beland Pereira e Cláudio Henrique Morati Mazoni Andrade, respectivamen- te. Clóvis é pastor (exerceu abençoado pastorado por 10 anos na IB Central do Jacarezinho, RJ). Hoje prega nas igre- jas, é professor de História no Centro Integrado de Educação e Missões e no Instituto Carioca de Educação religio- sa. Deu ao casal Reis Pereira dois netos: José, casado, com Viviane, e Rachel, ca- sada com Deivis Ferreira; Helena é pro- fessora de História e deu ao casal seis netas: Cláudia Helena, mãe de Carolina; Ida Helena (missionária da JMM), casa- da com o Pr. Dr. Joed Venturini de Sousa, pais de Gabriel e Rebeca; Lúcia Helena, casada com Alexandre Couto, pais de Felipe; Darcília, casada com o Pr. Josué Bueno, pais de Lael, Isabel, Ariel, Uziel, Daniel, Israel; mais as jovens estudantes Elizabeth e Denise.

Darcília foi eleita para diversos car- gos na denominação, e em todas as áre- as serviu com desembaraço, diligência e sabedoria. A última foi a participação na Comissão Especial da CBB para respon- der à carta da CBN, em 2001. Sentiu-se grata e honrada, e com alegria deu sua colaboração, mesmo porque conhece o episódio como poucos batistas!

Desempenhou cargos na UFMBB e na UFMBC. Como líder de Moças reali- zou o Intercâmbio com São Paulo no Colégio Batista Shepard, no Rio de Ja- neiro. Liderou as Mensageiras do Rei,

tendo realizado o Acampamento. Pre- sidiu em diversos mandatos a UFMBC, onde exerceu vários cargos. Dedicou- se ao preparo de nova liderança.

No âmbito nacional, participou da Junta de Beneficência. Lembro-me de sua garra visando solucionar os proble- mas que essa Junta enfrentava na As- sembléia da CBB realizada em Salvador, quando da importante decisão de que o SEC e o IBER deveriam preparar edu- cadores religiosos para servir às igrejas. Partiu dela a iniciativa da discussão.

Na ocasião presidia a Comissão de Educação Religiosa. Também foi a pro- ponente, na Comissão Executiva, na gestão de Minie Landrum, de que a UFMBB tivesse Estatuto. O Pr. Reis aju- dou-a a elaborar o Estatuto da UFMBB, que foi rejeitado! Na Conven- ção seguinte, realizada no Colégio Ba- tista Shepard, RJ, o Estatuto, tendo como relatora a querida Olinda Lopes, foi aprovado e Darcília eleita pela pri- meira vez presidente da CE (Comissão Executiva).

Escrever toda a vida desta serva fiel, irmã em Cristo, é para mim agradável, além de se constituir um privilégio. Ela é um exemplo de mulher. Nunca a vi envolvida em fatos desagradáveis! Sua vida é parcimoniosa, económica, regra- da. Prevalece a sólida educação que recebeu. Sempre bonita, cuidadosa da

Homenagem da CBB ao casal Darcília e Pr. José dos Reis Pereira

A família no 48° aniversário de casamento do casal Darcília e Pr. Reis

aparência, veste-se com apuro adequa- do. É culta (sempre tem um livro à mão!), aprecia a música erudita. É co- rajosa. Leitora e conhecedora da Pala- vra Sagrada como poucas pessoas. A Bíblia é seu arrimo e companheira cons- tante. Inspiração donde tira a fortaleza que transparece. Aproveita todas as oportunidades para falar de Cristo aos moradores de seu prédio, onde é bem conhecida, e à vizinhança, quando faz pequenas caminhadas. Cumprimenta os comerciantes e alguns se decidi- ram pelo batismo e são membros de igrejas. É familiarizada com a oração. Nas assembléias e convenções sempre

é convidada para orar. confia no poder e que Deus responde às orações.

Hoje não exerce tantas atividades, mas não se abate e o sorriso é per- manente. Está congre- gando na Igreja Batista no Guarabu - Ilha do Governador, des- de 1992. Ama seu Pr. Rubens Lota. Os jovens tratam-na de "tia Darcília" e a ajudam nas dificuldades. Outra paixão sua é a EBD, onde foi professora de todas as faixas etárias. Ama a MCA. Não trabalha muito na organização porque a saúde é pequena.

Sou grata ao Senhor por conhecê-la 60 anos (é, não se pasmem. Isto ain- da existe!). Tê-la como amiga e através da sua preciosa amizade, mais antiga ainda com meu marido Jorge e outros colegas de infância. Os dois se tratam de maninhos. Daí nasceu a outra grande e fraterna amizade com o amado Pr. Reis. Jorge o levou da cadeira até o carro do

Dr. Wagner Carvalhaes, outro amigo, para o hospital, de onde não mais saiu e foi se encontrar com o seu Senhor a quem ser- viu fiel e dignamente.

Que a vida de Darcília Moreira Pe- reira possa inspirar àquela irmã que ain- da não tenha encontrado seu lugar ver- dadeiro e corajoso no seu lar. Destemi- da diante dos problemas, onde houver necessidade. Seja na igreja ou na socie- dade sem qualquer complexo. Como es- posa de pastor, uma ajudadora. Humil- de e ao mesmo tempo altaneira!

Amiga leitora, são muitas as bênçãos sobre sua serva, e não quis dizer que esta vida sempre tenha sido plácido lago azul cercado de belas flores, mas que ela pela graça e o amor de Jesus Cristo tem descansado, confiantemen- te, no poder de nosso Deus que nunca falha, acalmando-lhe, guiando seus passos, nestes tempos, com sabedoria e muita fé.

Antonieta Borges Alves

Acompanhando o esposo em suas lides, aqui, ali, além, onde Deus quer, a esposa do Pastor é a mulher forte, o verdadeiro exemplo de mulher! Ser boa esposa, meu Deus, é tão difícil! Quanto mais ser esposa de Pastor! Ele, em seu ministério, que seria. Sem esse misto de mulher e flor?

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Ela é aquela que ora, canta, vive

espalhando entre os crentes a esperança; tem mãos para servir, serve contente, é a heroína do lar que não se cansa! Pois nesta noite, de alegria tanta, entre orações e cânticos e flores, roguemos ao Senhor abençoar e muito as Esposas de todos os Pãstores!

(Extraído do Boletim do PIB de Niterói)

Dia das Mões - Domingo de Maio

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A MÃE QUE SE TORNOU MAE

o titulo parece redundância, mas não é. É estranho dizer que uma mãe se tornou mãe. Mas justifico: mães que simples- mente dão à luz e pronto. É mais uma cri- ança no mundo. outras que até aban- donam seus bebes nas portas e nas ruas.

Fbrtanto, mães que não são mães Todavia, a Bíblia registra a história de uma mãe que se tornou mãe. Exatamente num momento difícil. Ela era da tribo de Levi. Ficou grávida numa época em que o rei do Egito decretara a morte de todos os bebés do sexo masculino. as meninas seriam poupadas da morte (Êxodo 1:15-22).

A mãe se chamava Joquebede. Quan- do o filho nasceu, ela ao menino se ape- gou. Era bonito, mas não podia ser mos- trado a ninguém. Teve de escondê-lo por três meses. Nada de visitas para ver a bela criança. Mas Deus visitava o coração do pai e da mãe enquanto o escondiam na- queles tempos difíceis, pois eles agiam pela (Hebreus 11.23). Depois a mãe, 'como" não podia mais escondê-lo, pegou um cesto feito de junco e o vedou com piche e betume. Colocou nele o menino e deixou o cesto entre os juncos, à margem do Nilo" (Êxodo 2.3-NVI).

Imaginemos a dor no coração de Joquebede. E sua pergunta: o que seria do menino? Apesar da que lhe fora

dada pelo Senhor, pensemos em seus olhos marejados de lágrimas acompa- nhando o trajeto do berço improvisado, que mais parecia um barquinho, sobre as águas do rio Nilo.

Mas a providência divina não falha. Deus guiou a irmã do menino até o local onde a filha do rei do Egito se banhava. De repente, chega às margens a criança dentro do cesto. A criada da filha de Faraó abre o berço flutuante. De dentro, ouve o choro infantil. Seria uma criança abandonada? Não era bem o caso. Mais do que rápida, uma menina estava ali perto. Preocupada com o irmãozinho, ela pergunta com interesse: "A senhora quer que eu chamar uma mulher dos hebreus para amamentar e criar o meni- no?" Como Deus é o Senhor da história, a resposta foi um "sim". Assim Deus fez com que a mamãe Joquebede se tor- nasse mãe do neném tirado das águas, o qual foi chamado Moisés. Aquele que se tornaria mais tarde o libertador do povo de Israel da escravidão do Egito.

Logo, não basta uma mulher ficar grávida e gerar biologicamente uma cri- ança. A mãe verdadeira é a que se torna Mãe (com M maiúsculo). Joquebede, a mãe que se tornou mãe, inspira as mães cristãs. Primeiro porque a inspirou nela

uma ação que lhe poderia custar caro. Ela agiu contrariamente ao decreto de Faraó. É Mãe verdadeira, portanto, a que se sacrifica, levada pela fé, a favor do filho, diferentemente das mães que se importam mais consigo mesmas, dei- xando os filhos em segundo plano. Em segundo lugar, Joquebede viu que seu filho "não era uma criança comum" (Hebreus 11.23). A verdadeira mãe cris- tã precisa saber que "os filhos são he- rança do Senhor, uma recompensa que ele dá" (Salmo 127.3-NVI). Os filhos que Deus não são qualquer coisa. Como Joquebede, a mãe (também o pai) deve ver nos filhos pessoas especiais que Deus concede temporariamente para, depois, usá-los, como aconteceu com Moisés. Por último, o exemplo de Jo- quebede é que ela deixou seu filho nas mãos de Deus. Ao colocar o pequeno Moisés, acomodado no cesto, sobre as águas do Nilo, ela agira impulsionada pela na providência divina. A mãe que se torna mãe não é apenas uma mãe que crê. Ela ora e zela pelo filho, mas tam- bém o entrega ao Senhor.

Pr. Roberto do Amaral Silva Pastor da Igreja Batista em Vila Pedroso - Goiânia (GO) Professor do Seminário Teológico Batista Goiano e-mail: robertosamaral@bol.com.br

A Importância da

Educação Religiosa

Cristã Formal

Lídia Pierott - Coordenadora Nacional da AM

Algum tempo atrás, ouvimos muitas noticias sobre o Afeganistão, um país que estava sob uma ditadura religiosa. O que impressionou a muitos naquele pe- ríodo foi saber que essa ditadura havia começado algum tempo e através de um processo educacional. Os que que- riam implantar o novo regime espalha- ram por todo o país escolas nas quais o programa educacional visava a formar pessoas que fossem fiéis ao novo regi- me que seria implantado.

A educação é de fato um processo que visa a formar o sujeito para que ele atue na sociedade de seu tempo. Aque- les que educam têm que ter uma intencionalidade, ou seja, saber que tipo de pessoa querem formar. No caso dos talibãs, eles pretendiam formar pessoas que pudessem servir ao regime que pre- tendiam implantar.

Toda sociedade precisa ter uma for- ma de passar sua cultura, suas tradições e seus conhecimentos para os mais no- vos, a fim de perpetuar-se e possibilitar uma atuação responsável dos indivíduos dentro da realidade em que vivem. Isso ocorre através do processo educacional.

O processo educacional é valorizado por Deus, pois seu plano para a vida do homem incluía o ensino. A sua ordem para o povo escolhido era de que suas leis deveriam ser transmitidas no lar, a fim de que a herança histórica fosse passada às novas gerações, o comportamento éti- co aprendido e principalmente que to- dos aprendessem a adorar a Deus.

Durante toda a história do povo de Israel, vemos o ensino tendo lugar de destaque.

Quando Jesus veio, grande parte de seu ministério foi dedicado ao ensino,

preparando os discípulos, através do con- vívio diário que teve com eles, para que pudessem dar continuidade à sua obra. Ao retornar ao céu, deixou com eles a responsabilidade de ensinarem todas as nações a guardarem todas as coisas que ele havia mandado (Mateus 28.20).

O apóstolo Paulo ensinou as igrejas através de suas cartas. Era o ensino à distância. Os novos crentes precisavam aprender a doutrina cristã para firma- rem-se em sua vida de fé.

No decorrer da história, vemos que quando o ensino foi deixado de lado, o povo ficou sem conhecimento e sujei- to ao que os poderosos da época dizi- am ser a verdade. Foi o que ocorreu no período anterior à Reforma. Martinho Lutero, um dos principais líderes da Reforma, defendia que todos deveriam ter acesso à educação, para que pu- dessem ler a Bíblia e alcançarem a Ver- dade. Por outro lado, quando o ensino era valorizado, a igreja de Jesus crescia. Foi o que ocorreu com o movimento das Escolas Dominicais. Na Inglaterra, por volta de 1780, Roberto Raikes ini- ciou um trabalho com meninos de rua, aos domingos. Fazia parte de seu pro- grama educacional o ensino da Bíblia. Sua idéia se espalhou por toda a Ingla- terra e chegou à América.

Atualmente, é necessário que as igre- jas continuem valorizando a educação cristã, pois é através do ensino que as pessoas aprendem a viver a vida cristã. A educação cristã um processo pelo qual Cristo é formado nas pessoas, vi- sando à transformação, formação e cres- cimento da pessoa toda e da igreja toda em todo o tempo" (George, 1993). Esse processo não ocorre de um dia para o outro. Ele se através das experiências

formais e informais de ensino, que são oferecidas às pessoas que frequentam os templos.

Essas experiências de ensino preci- sam ser coordenadas por alguém. É ai que entra o ministro de educação religi- osa na igreja local. Ele tem que ter "em vista o aperfeiçoamento dos santos para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo" (Efésios 4.12), a fim de que todos cheguem à unidade da e do pleno conhecimento do Filho de Deus. Toda a sua ação e todo o processo educacional terá como livro-texto a Bí- blia. Os alunos e professores/líderes são as pessoas com as quais o educador re- ligioso trabalhará, vendo suas necessi- dades, selecionando o que será estuda- do e provendo um ambiente educacio- nal que facilite a aprendizagem. Prover esse ambiente implica organizar horári- os e grupos para encontros regulares de estudos, qualificar a liderança que esta- rá atuando, verificar o espaço físico apro- priado para o funcionamento de diver- sas classes de estudos e organizações, gerenciar o orçamento de sua área, a fim de adquirir os recursos didáticos pró- prios para o trabalho educacional das diversas faixas etárias.

O ministro de educação religiosa e os líderes da área de ensino, em con- junto, estarão sondando as necessi- dades das pessoas, planejando e ava- liando as ações educacionais que se- rão realizadas visando ao crescimento do reino de Deus.

O programa de ensino na igreja lo- cal pode ser desenvolvido através da Es- cola Bíblica Dominical, bem como das organizações que fazem parte da Divi- são de Crescimento Cristão (uniões de treinamento e organizações missionári-

1

as). É necessário que o ministro de edu- cação religiosa, com a aprovação da igre- ja, estabeleça os objetivos a serem alcan- çados em relação à formação cristã de seus membros. A partir daí, deverão ser escolhidas as organizações que farão parte do programa formal de ensino da igreja, levando-se em conta a sua pro- posta educacional. A proposta educaci- onal da organização escolhida tem que possibilitar o alcance dos objetivos pro- curados. Por exemplo, se a igreja quer oferecer uma formação cristã missioná- ria aos seus membros, ela não pode abrir mão das organizações missionárias.

É necessário que os líderes somem esforços e procurem realizar trabalhos em conjunto, a fim de alcançar os obje- tivos que têm em comum. Agindo as- sim, evitarão desperdício de recursos materiais e humanos e rivalidades entre as organizações. Todos devem buscar a integração dos trabalhos a serem desen- volvidos. O que deve ser levado em con- ta na hora de realizar um trabalho é o objetivo, ou seja, que resultado se dese- ja alcançar em relação à vida das pesso- as que dele participarão. Agindo com essa visão, os líderes deixarão de pensar no seu sucesso pessoal, ou no sucesso da organização que lideram, e passarão a pensar nos valores do Reino que de- vem ser implantados nos corações dos que estarão participando do trabalho.

Ter uma vida cristã madura implica viver de acordo com os princípios da Palavra de Deus. Para tanto, é necessá- rio que a igreja ensine, a fim de que seus membros possam aprender. Na vida cristã, não basta saber o que o Mestre ensinou, é preciso, acima de tudo, viver o que ele ensinou. E cada líder deve ser um exemplo vivo dos en- sinos do Mestre.

Uma igreja que ensina é uma igreja forte, que resplandece como luz no mundo e anuncia Jesus através do exem- plo de vida de seus membros.

Referência Bibligráfica

GEORGE, Sherron K. Igreja ensinadora. Ed. Luz para o Caminho: Campinas, 1993.

O homem, criado por Deus à sua imagem e semelhança, vem, ao longo de toda a história da humanidade, mostrando-se digno, eficaz e respei- tável, sempre que se colocou, como servo do Senhor, pronto a ouvir o cha- mado divino.

A Bíblia registra a biografia de ho- mens extraordinários, que entraram para a história como heróis da fé.

Enoque, homem que andou tão perto de Deus, que Ele para si o to- mou (Génesis 5.24).

Noé, o engenheiro do Senhor, pai da ecologia, designado para iniciar o novo projeto de civilização (Génesis 6 a 9).

Abraão, pai da fé, amigo de Deus (Daniel 12 e Tiago 2.23).

José, o jovem conciliador, homem que dignificou e traçou o perfil do político que governa e honra o cargo que exerce (Génesis 41).

Moisés, líder fantástico, homem que teve a honra de marcar o limite ao redor do monte, estabelecendo o ter- ritório que lhe foi ordenado por Deus para a santificação, recebeu de Deus os Dez Mandamentos (Êxodo 20).

Jetro, o sacerdote de Midiã, asses- sor respeitável que soube desempe- nhar o importante papel de conselhei- ro e amigo na obra santa (Êxodo 1 8.19).

Josué, o general de exército que, corajosamente, entrou na Terra Pro- metida com o povo de Deus (Josué 3).

Gideão, o homem de Deus que, com apenas 300 soldados, obedeceu à voz do Senhor e venceu a batalha (Juízes 7).

Samuel, último juiz e profeta de Is- rael, que iniciou uma nova ordem soci- al e espiritual, norteando o povo de Deus pelas veredas santas (1 Samuel 3).

Davi, rei, poeta, escritor, homem "se- gundo o coração de Deus"(Atos 13.22).

Salomão, o homem mais sábio da anti- guidade, poeta, escritor (2 Crónicas 1.7.12).

Elias e Eliseu, corajosos profetas

do Senhor, que enfrentaram reis maus e corruptos, para levarem a mensa- gem do Senhor (1 Reis 1 7 a 2 Reis 8).

Isaías, profeta messiânico, consul- tor, escritor notável e cientista, que durante sessenta anos de sua vida as- sessorou reis e poderosos, porque seu nome foi e é respeitável.

Jeremias, profeta que viveu na época em que o povo de Deus foi le- vado ao cativeiro. Mesmo no calabou- ço, nunca se catou e, com firmeza, enfrentou perseguições e torturas.

Neemias, o assessor do rei, ho- mem de confiança, prestigiado, e que foi designado pelo rei Arta- xerxes para reconstruir os muros de Jerusalém (Ne 1).

Daniel, profeta, homem dedicado à oração, temente a Deus e não hesi- tou ao ser lançado na cova dos leões.

No Novo Testamento uma ga- leria de servos do Senhor que honra- ram a participação do homem, desde a preparação do nascimento de Jesus até os últimos versos do Apocalipse.

Como Maria, mãe de Jesus, pode- ria submeter-se, plenamente, à von- tade de Deus, se não tivesse, ao seu lado, José, "homem justo?"

Registram-se profetas, sacerdotes, reis, escritores, mártires, apóstolos, discípulos, missionários, homens que se colocaram nas mãos do Senhor, como vasos de bênçãos, prontos a darem suas vidas, sacrificando-se para a honra e a glória de Deus.

Neste Dia do Homem Batista, a or- ganização Mulher Cristã em Ação presta uma homenagem aos homens que formam as fileiras do exército do Senhor, atuais heróis, proclamados ou anónimos, pelo seu desempenho nas múltiplas funções no processo de transformação da sociedade atual.

Pr. Márcio Antunes, RJ

INTRODUÇÃO

O filho do pastor tem sido alvo de questionamentos e preocupações des- de que se percebeu que em muitos ca- sos ele não seguia o caminho do pai e nem sequer a mesma e compromisso com a igreja, ou, mesmo, muitos que permaneceram na execravam a possi- bilidade de se tornarem pastores. No entanto, que se reconhecer que um grande número deles tem-se constituí- do em cristãos comprometidos, respon- sáveis com a obra de Deus, colaborado- res no ministério de seus pais e alguns vindo a se tornar pastores. Baseado nesta realidade, o estudo em questão procu- rará levantar questionamentos que aju- dem na compreensão desta realidade delimitando o assunto estudando filhos de pastores que tenham entre 14 e 22 anos e que estejam ajustados com suas famílias, bem como ajustados na igreja, no trabalho do Senhor

O interesse pessoal para tal assunto se pelo fato de ser o autor filho de pastor e ser pastor, conhecendo casos em que ser filho de pastor serviu de empecilho para o desenvolvimento da fé, e obviamente conhecendo muitos casos em que tal filiação serviu e tem servido como fonte de fortalecimento na caminhada cristã e pela ausência de material sobre tão importante tema.

A pesquisa foi realizada com filhos de pastores integrados à igreja. Após en- trevistar dezenas deles, foi feita uma se- leção que define as cinco entrevistas que foram analisadas na presente pesquisa. Nomes fictícios são usados no intuito de preservar a privacidade dos entrevis- tados, embora as respostas sejam exa- tamente tal qual dada pelos entrevista- dos. É bom que se reforce que todas as entrevistas tiveram como ponto de par- tida entrevistados que estão integrados à igreja, ocupando funções no trabalho

de Deus. A consulta a material publi- cado foi pequena, pois é praticamente inexistente.

A base deste trabalho é a análise quanto à expectativa que a igreja tem do filho do pastor e sua influência sobre ele, bem como, da expectativa que a pró- pria família tem e como tal expectativa influencia a vida do filho do pastor

I - A Expectativa da Igreja Vista Pelos Filhos de Pastores

1.1 -A Visão dos Filhos de Pastores -

Uma série de entrevistas realizadas com filhos de pastores que estão entrosados à igreja, filhos que estão realizando algo para Deus, desempenhando funções jun- to à liderança da igreja faz-se pensar sobre a influência de uma expectativa sobre seres humanos passíveis de erros, no entanto, cobrados como se fossem infalíveis. Para se obterá ótica dos filhos de pastores, umas perguntas foram fei- tas a alguns deles, perguntas que, res- pondidas, servem de ajuda à compre- ensão da pessoa do filho do pastor. Eis algumas perguntas e interessantes constatações:

1 Como se sentem como filhos de pastores? Entendem isso como um privilégio ou somente uma responsabilidade?

Vítor - "Sinto-me muito honrado em ser filho de pastor, e para mim isso é um privilégio, pois ser filho de pastor é ser filho de um minis- tro do Senhor"

Ana - "Quando criança, pensava ser

somente um privilégio, mas hoje, na minha juventude, creio haver mais responsabilidade do que privilégio. No entanto, ter tido o privilégio de nascer num lar cristão supera todo e qualquer obstáculo."

Mário - "Sinto-me muito bem, apesar de que para a maioria das pessoas tenho que ser o certinho, acho isso tanto um privilégio como uma responsabilidade."

2 No seu entender, o que a igreja espera de você, filho do pastor?

Mário - "O melhor A igreja espera que eu seja o melhor, o mais responsável."

Carlos - "Que eu seja o melhor, pois se meu pai tem a responsabilidade de educar e ensinar os membros da igreja, no mínimo ele deve ter feito o mesmo com seu próprio filho."

Vítor - "Na maioria das vezes, es- pera que seja perfeito".

3 Você acha justa tal expectativa?

Todos, de forma unânime, respon- deram: "Não".

2.1- O Privilégio que Pode se Tornar Um Fardo - Tendo a oportunidade de se manter um diálogo aberto e sincero com filhos de pastores que estejam in- tegrados à igreja, percebe-se claramen- te que em princípio todos consideram um privilégio ser filho do pastor da igre- ja, têm orgulho disso, sentem-se honra- dos até que começam a conviver e a perceber que são vistos e exigidos de forma diferente dos demais e que mui- tas vezes se vêem oprimidos por expec-

tativas de perfeição e cobrança das pes- soas, muitas delas em pecado, que tor- nam a vida do filho do pastor uma gran- de vidraça onde, com facilidade, se po- dem jogar pedras.

Uma das maiores reclamações de fi- lhos de pastores está contida exatamen- te no fato de "não poder errar", ou ver o seu erro sendo considerado maior do que o de outro. Numa ocasião, um líder dos Embaixadores do Rei, não conse- guindo pôr seus liderados dentro de uma sala para a reunião, usou do seguinte artifício: "Antônio (filho do pastor), se você não entrar, os outros não entrarão também. O seu pai me autorizou a cha- mar a sua atenção, pois você tem que dar o exemplo". Na verdade, o líder er- rou, primeiro por sua atitude, e depois por ter usado de mentira ao afirmar a autorização do pai, o que não era ver- dade. Foi estimulado por sua esposa a pedir desculpa ao menino, e não o fez. Como este menino passará a ver o fato de ser filho do pastor da igreja? Será isso para ele um privilégio ou um pesado fardo?

O que parece claro é que a igreja pre- cisa rever tal expectativa, que nunca deveria passar do fato de que se espera do filho do pastor que ele seja bem-ins- truído na verdade e que cresça espiritu- almente, sendo respeitado em cada fase de sua vida e que seja um bom cristão, não se tornando paradigma de condu- ta, apenas estimulado a que seja um ver- dadeiro servo de Deus. Percebe-se que ele cresce com a idéia de que é um privi- legiado por ser filho do homem que Deus escolheu para guiar o rebanho, mas que ao longo desta caminhada este privilé- gio se transforma num fardo, que para alguns se torna difícil e até mesmo im- possível de carregar. No entanto, para outros, uma ajuda que os possibilita a continuar "olhando para Jesus, autor e consumidor da fé" {Hebreus 12.2).

II - A Expectativa da Família na Visão dos Filhos de Pastores

2.1- Os Filhos que Vivem Entre Duas Forças - Quando a expectativa familiar

segue na mesma direção da expectativa da igreja, e se esta for opressora, discriminatória, exigindo do filho do pastor uma perfeição que não se exige de outro membro qualquer, tem-se per- cebido que o resultado demonstra fi- lhos rebeldes, arredios c na maioria das vezes afastados da igreja. No entanto, a intenção do presente artigo é analisar a influência familiar na vida de filhos que estão integrados à igreja.

A pesquisa feita demonstra um as- pecto muito interessante no que diz respeito à postura da família e do filho do pastor. Eis algumas perguntas que foram respondidas de forma muito interessante:

1 O que sua família espera de você, filho do pastor?

Mário - "Espera que eu seja fiel e obediente a Deus e que seja verda- deiro e integrado à igreja. Eu concordo com este desejo de minha família."

Beth - "Que eu tenha intimidade e compromisso com Deus. Este de- sejo é legítimo."

Vítor - "Espera apenas que eu o exemplo e o testemunho atribuído a um servo de Deus."

Ana - "Não existe qualquer tipo de cobrança feita por minha família. É dentro da minha própria casa que às vezes não me sinto a filha do pastor. Meu pai espera de mim aquilo que ele espera de qualquer outra ovelha."

2 Você se sente mais cobrado por seus pais do que os demais mem- bros de sua turma? E pela igre- ja? Como você lida com isso?

Ana - "Pelos meus pais, não, mas pela igreja com absoluta certeza. Algumas vezes me revolto, outras, compreendo e me fio na seguran- ça do meu pai."

Carlos - "Meus pais, não. A igreja, com certeza. Quando alguém da minha turma faz alguma besteira, eu também levo a culpa, mesmo que não tenha nada a ver com o erro. A minha reação é a de manter

as aparências para não demonstrar que estou aborrecido."

Mário - "Da parte dos meus pais, não. Da igreja, com certeza. Tudo o que a minha turma fizer de errado eu também estarei no meio do erro como o filho do pastor A minha reação é procurar ser eu mesmo, e do jeito que quiserem me julgar eu aceitarei."

3 Você está integrado à igreja?

Todos os entrevistados responde- ram a uma voz: "Sim. Somos muito felizes". Dentre eles Mário respondeu: "Sou muito feliz, pois tenho Jesus em meu coração".-

2.2 - A Benéfica Atuaçâo da Família

- Baseado nas respostas obtidas, torna- se clara a importância da visão correta da família pastoral, não impondo aos fi- lhos uma postura diferente da desejada a todos os membros da igreja, não lhes impondo o peso, o fardo de ser filho de pastor, mas dando-lhes a exata noção de que isso é um privilégio e que todo privilégio vem acompanhado de algu- mas responsabilidades.

Está claro que na medida exata en- tre privilégio e responsabilidade os fi- lhos de pastores sabem discernir e acom- panhar os anseios dos pais sobre a vida cristã de cada um deles, servem a Deus por convicção e sentimento de missão, como afirmou Beth: "Procuro ser eu mesma, portando-me como uma serva fiel e não dando motivos para que rótu- los e cobranças desnecessárias e injus- tas prejudiquem minha comunhão com Deus. Agindo assim, posso contribuir em muito com o trabalho do meu pai".

Ill - Filhos integrados. Porém indignados

3.1- O que Causa Tristeza no Cora- ção dos Filhos de Pastores - Um dos

aspectos mais interessantes da pesqui- sa foi perceber que os filhos de pasto- res, embora tenham muitos motivos para tristeza, nenhum deles se compara ao fato de muitas vezes observarem o pai pastor sofrendo por injustiça causada por membros de igreja, ou, como todos

os entrevistados afirmaram: "Nossa tris- teza é ver o membro de igreja em peca- do envergonhando a igreja e prejudi- cando o trabalho do pai pastor e com certeza produzindo tristeza e sofrimen- to ao coração do pastor, que para nós, acima de tudo, é pai". É impressionante o depoimento de Beth sobre este tema: "O que mais me incomoda na posição de filha de pastor é perceber o pecado na vida de muitas pessoas servindo de tropeço para o trabalho que meu pai foi chamado por Deus para desenvolver Isto me incomoda, por ver muitas vezes meu pai sofrer, e ao mesmo tempo, vejo como um desafio, quando me sinto na obrigação de ajudá-lo, de ser uma bên- ção e não mais um problema. Por todas estas coisas acredito ser um grande pri- vilégio poder ver meu pai desempenhan- do uma das mais lindas e difíceis tarefas ordenadas pelo nosso Deus".

3.2 - Uma Visão Correta Promove União Familiar e Crescimento Espiritual - Pais e filhos, em se tratando da família de um pastor, podem ver nos desafios apresen- tados uma grande oportunidade de crescimento familiar e espiritual. Famili- ar, porque as dificuldades e as cobran- ças podem servir como um forte elo de defesa mútua, de demonstração de ad- miração e carinho quando tais manifes- tações se tornam escassas para um dos familiares. Para a vida espiritual, é uma vitória poder ver o caminhar do pai que é pastor ser acompanhado por seus fi- lhos que compartilham de suas alegrias, mas também de suas tristezas, talvez, usando a expressão bíblica no contexto familiar: "Um ao outro ajudou, e ao seu companheiro disse: Esforça-te" (Isaías 41.6). Uma família pastoral pode viver assim, com filhos ajustados que acom- panhem seus pais no labor do ministério, e pais que saibam discernir entre o ser pastor e ser pai para seus filhos, um aju- dando o outro nesta longa caminhada.

3.3 - Ajudando a Vencer o Bpectativa -

Uma das respostas mais interessantes dadas na pesquisa realizada foi a de Ana sobre a expectativa de sua família sobre ela:"... é dentro da minha própria casa

que às vezes não me sinto a filha do pas- tor". Parece que para Ana sua casa era um refúgio da pressão e do estigma de sua filiação, no entanto, fica evidente que seus pais exercem a paternidade responsável quanto à vida de sua filha, não lhe fazendo uma cobrança exage- rada de comportamento, muito mais preocupados com a impressão dos ou- tros do que com o bem-estar e evidên- cia cristã de sua filha.

Obviamente, a postura da família in- fluencia favoravelmente na vida dos fi- lhos quando são bem equilibrados os conceitos de vida cristã, sem usar o es- tigma de filho de pastor para pressionar uma boa conduta. Filhos de pastores que não vivem sob pressão dentro do lar, se tiverem passado pela experiência da conversão, dificilmente se rebelarão contra seus pais, contra igreja, pois te- rão um equilíbrio abençoado que parte de dentro da própria família.

IV- Afinal, É um Privilégio ou Fardo ser Filho de Pastor?

4.1- A Igreja RDde Fazer Parecer um Fardo - A grande questão que se deseja resolver é se verdadeiramente pode-se considerar o fato de alguém ser filho de pastor um privilégio que deve ser enca- rado como uma grande bênção ou um pesado fardo que se tem de carregar mesmo contra a vontade, mesmo por- que, ninguém escolhe ser filho de pastor.

O que parece estar claro após esta pesquisa é que do ponto de vista da ex- pectativa da igreja sobre o filho de pas- tor, parece ser um pesado fardo, difícil de ser carregado. Um fardo pelo fato de sempre existir cobrança, de sempre es- tar sendo observado e normalmente por olhos extremamente críticos, vivendo na expectativa de ter que ser melhor, de não poder errar sem que haja uma grande e pesada culpa.

A impressão deixada pelos filhos de pastores entrevistados é a de que uma angústia está presente em suas vidas, uma impressão de que estão sendo al-

vos, como no romance de George Orwel: 1984. A figura do "Grande Irmão" que está sempre a observar o movimento das pessoas por todo o tempo e em todo o lugar. Com certeza, a partir desta expec- tativa, ser filho de pastor pode se trans- formar num grande fardo.

4.2 - A Família Rode Transformar o Fardo num Privilégio - Do ponto de vista da família do pastor, parece que os entrevistados encontraram descanso e alívio no fato de não serem alvos da mes- ma cobrança dentro da própria casa. que se refletir na afirmação de Ana: "... é dentro da minha própria casa que às vezes não me sinto a filha do pastor". Literalmente ela afirma que se considera uma pessoa normal, com direitos e obri- gações normais, que qualquer outro tem.

Vale observar que os pais destes fi- lhos servem de base para que enfren- tem uma cobrança injusta por parte da igreja, sem, contudo, se rebelarem con- tra a mesma. Apesar das marcas da co- brança, não se abandonou a igreja. Com absoluta convicção pode-se afirmar que ai está a positiva influência de pais pas- tores que olham seus filhos como filhos e como ovelhas, nada mais do que isso.

Entende-se que neste aspecto os fi- lhos mencionados concebem a idéia de serem filhos de pastores como sendo um privilégio, com seus espinhos, mas um privilégio. Por isso, a resposta unânime à pergunta quanto ao fato de serem ou não felizes, eles responderam com um sonoro e gostoso "SIM".

Em última análise, pesou mais o equi- líbrio paterno quanto à vida eclesiástica e cristã dos filhos do que a exigência pesada e legalista da igreja. Graças a Deus este peso maior tem influenciado a vida de cada um dos entrevistados. Eles são cristãos antes de serem mem- bros da igreja, e são filhos de seus pais antes de serem os filhos de pastores. Definitivamente, um grande privilégio.

Conclusão

A tese que sustenta que "filho de peixe, peixinho é" não encontra res- paldo na Bíblia nem na vida prática.

( Dia do Pastor )

Ser filho de pastor é viver sob um estigma. Criam-se expectativas irre- ais e injustas, fazendo com que tor- ne uma obrigação ser melhor do qualquer outro de sua idade. Em que esta pesquisa pretende ser útil para ajudar na solução deste problema?

Em primeiro lugar, alertar aos membros das igrejas, bem como a sua liderança, que os filhos de pastores podem e devem ser vistos como os filhos de outro membro qualquer, e que deles espera-se vida cristã, teste- munho, mas também compreensão quanto às suas limitações e possíveis falhas. Exigir deles algo mais do que isso é colocar sobre seus ombros um grande fardo, e fazer com que eles sofram com o fato de serem os filhos do homem que Deus escolheu para conduzir a igreja.

Em segundo lugar, a família pas- toral e principalmente o pastor de- vem agir de forma que os filhos en- contrem o equilíbrio de uma família cristã normal, e que sejam tratados como tais. Ser pai primeiro para de- pois ser pastor, mas ser pastor de seus filhos com o mesmo carinho, dedica- ção e cuidado que dispensa aos de- mais. Não admitir cobranças injustas e preconceituosas e ao mesmo tem- po, valorizar a igreja para que os fi- lhos a amem também.

Espera-se que, após uma reflexão da igreja e da família pastoral, os fi- lhos de pastores - o seu filho, pastor, mas também o filho do pastor da sua igreja, querido irmão - possam dar a mesma resposta dada por Mário quando perguntado se ele era real- mente feliz. Eis a resposta: "SOU MUI- TO FELIZ, POIS TENHO JESUS EM MEU CORAÇÃO".

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CASIMIRO, Arival Dias. "Pastoreando a Família". Revista Educação Cristã. Imprensa da Fé. 6' ed. São Paulo: SOCEP. 2002.48p.

DOS SANTOS, Ebenézer Carlos. Pas- tor, Salve o Seu Filho. São Paulo: Edi- ções Vida Nova, 1997. 35p.

ORWELL, George. 7984. Tradução: Wilson Velloso. 16' ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1983. 277p.

Senhor.

Toma o evangelista da cidade,

Dos púlpitos do mundo,

Dos estádios e holofotes,

Ou dos sombrios corredores

de hospitais,

E transborde sobre eles

tantas bênçãos,

Pois, com certeza,

sobre as ovelhas vão derramar.

Fortalece, Senhor, os pés dos

teus profetas,

Sustenta a todos que os

ajudam a trabalhar.

Dá-lhes sabedoria,

para erguer mais alto ainda

O estandarte triunfante

das tuas igrejas.

Senhor,

aos teus ungidos

a capa do conforto,

Vèste-os com a túnica

da justiça e do amor.

Jamais consintas que nenhuma flecha,

Da perseguição ou da maledicência.

Penetre nos umbrais da Tua Casa

E perturbe a comunhão

dos escolhidos teus.

Senhor,

Amplia a visão das Tuas igrejas Para que possam entender a visão celestial. Ah! Senhor, que maravilha. E afastar as nuvens densas Do pessimismo, do desânimo e da omissão

Para muito longe e, sim. Aparecer, nas cores do arco-írís, A silhueta do pastor e da igreja. Gravando no azul do firmamento As torres imensas da Tua Catedral. AMÉM!

Diaconisa Ivone Boechat de Oliveira (Original: Homenogem ao Pr. Fanini)

MIS&IOHARIA

Domingo de junho - Dia do Rastor

o PASTOR DE ALMAS PRECISA TER

A paciência de

A de Abraão

A integridade de José

A mansidão de Moisés

A obediência de Samuel

A coragem de Davi

A amizade de Jônatas

A fidelidade de Elias

A simpatia de Isaías

A humildade de Jeremias

A firmeza de Daniel

A sinceridade de Natanael

A consolação de Barnabé

A pureza de Timóteo

O amor de João

O espírito evangelístico de Paulo

A plenitude do Espírito de Estêvão

PORQUE, MUITAS VEZES

Ama deveras e não é amado.

Exorta e não é obedecido.

Visita e é friamente recebido.

Cumprimenta e é indiferentemen- te correspondido.

Solicita cooperação e esta lhe é negada.

Repreende amorosamente e é desprezado.

Falam-lhe com sorriso e desacreditam-no na ausência.

Tem bom êxito na sua obra e é invejado.

Busca a glória de Deus e a salvação das almas e não é compreendido.

Prega a piedade e a pureza e membros se mundanizando.

Sofre privações e necessidades e vê-se desamparado.

Traça planos para o bem da obra e não é coadjuvado.

Consome-se na preparação do melhor alimento espiritual e não o apreciam.

Eis a cruz de um pastor de almas. Mas um sincero e fiel pastor de almas. Quando encontra tais dificuldades, apresenta-as a Deus em oração e pros- segue adiante, olhando somente para Cristo e buscando a Sua glória. "Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus, a dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver" (Hebreus 1 3.7).

(Extraído)

Conceito

Bíblico de Idoso

Somuel Rodrigues de Souzo

Gerontólogo do Sociedade Brasileiro de Geriotrio e Gerontologio

"Ainda nas praças de Jerusalém sen- tar-se-âo velhos e velhas, levando cada um na sua mão o seu cajado, por causa da sua muita idade" (Zacarias 8.4).

Introdução

A Bíblia mostra o processo de en- velhecimento como algo normal, que se tem de viver naturalmente. Inevitá- vel e irreversível, as condições cróni- cas e incapacitantes que freqiiente- mente acompanham o envelhecer po- dem ser prevenidas ou retardadas não por intervenção médica, mas tam- bém por intervenções sociais, econó- micas e ambientais.

A Bíblia menciona a cegueira de Isaque que sente a morte aproximar-se (Génesis 27.1); a fadiga de Moisés, re- nunciando prosseguir na sua missão (Deuteronômio. 31.2); a decrepitude de Davi, incapaz de resolver ele mesmo o problema de sua sucessão (1 Reis 1.1).

Conquanto não sejam esquecidas as fraquezas e deficiências ou incapacida- des da velhice: "Lembra-te do teu Cria- dor nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos em que dirás: não tenho prazer neles" (Eclesiastes 12.1). Existe a certe- za divina de seu cuidado com os ido- sos... "Até a vossa velhice eu sou o mes- mo, e ainda até as cãs eu vos carregarei; eu vos criei, e vos levarei; sim, eu vos carregarei e vos livrarei" (Isaías 46.4).

Freud nos o exemplo da bela flor que dura apenas uma noite; seu tempo de duração não a faz menos bela, mas provoca diferentes olhares e apreciações:

1) Não vale a pena admirá-la, pois logo pela manhã não estará mais aqui.

2) Deve ser admirada na capacidade humana máxima, porque justamente logo ela vai perecer.

Também nas Escrituras, não obstante o olhar lúcido sobre as misérias reserva-

das ao ser humano no fim de sua existência, a vida é considerada o maior de todos os bens, que per- mite todos os outros, e seu prolon- gamento como evidente sinal da bên- ção divina.

"Na velhice ainda darão frutos, se rão viçosos e florescentes, para procla marem que o Senhor é reto. Ele é a mi nha rocha, e nele não injustiça" (Sa mos 92.14,15).

É um desafio, pois, continuar a viver abençoadamente na idade avançada, ser fonte jorrando boa água para os que precisarem beber em nós, saciando a sua sede de bons conselhos, amor, compre- ensão, passando alegria, servindo de exemplo para quem ficar velho depois de nós, e expandindo capacidades.

Os idosos são muito valorizados no Velho Testamento

Os judeus, como os orientais em geral, tinham em alta estima a velhice: "Coroa de honra são as cãs, a qual se obtém no ca- minho da justiça" (Provérbios 16.31).

O conselho de anciãos de Israel ti- nha grande significação. Convocados por Deus, cabia-lhes propagação dos ensinos e dos feitos do Senhor: "\/a\, ajunta os anciãos de Israel e dize-lhes: O Senhor, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, apare- ceu-me, dizendo: Certamente vos tenho visitado, e visto o que vos tem sido feito no Egito" (Êxodo 3.16).

Os anciãos são mais uma vez convo- cados, juntamente com os sacerdotes e com Moisés; isto implica preeminência: "Depois disse Deus a Moisés: Subi ao Senhor, tu e Arão, Nadabe e Abiú, e se- tenta dos anciãos de Israel, e adorai de longe" (Êxodo 24.1).

A importância nos propósitos de Deus é clara em relação aos anciãos, para ajudar o povo. Foram eles que ajudaram

Moisés a conduzir o povo, na orientação e no cuidado: "Disse então o Senhor a Moisés: Ajunta-me setenta homens dos anciãos de Israel, que sabes serem os anciãos do povo e seus oficiais; e os tra- rás perante a tenda da revelação, para que estejam contigo. Então descerei e ali falarei contigo, e tirarei do espírito que está sobre ti, e o porei sobre eles o peso do povo para que tu não o leves só" (Números 11.16,17).

Grandes seriam as dificuldades na peregrinação em direção à terra prome- tida. A sabedoria dos idosos seria fun- damental para o sucesso da empreita- da. Em nossos dias, desafios fabulosos exigem também que a força dos idosos entre em ação, no apoio aos adultos em momentos de crise, na orientação a cri- anças e jovens, levando palavras de e esperança aos desalentados. Os idosos de sua igreja podem ser os "setenta" que o Senhor necessita para concretizar seus propósitos no mundo contemporâneo.

Os judeus consideram a longevida- de como a suprema recompensa da vir- tude. Só pode envelhecer quem rece- beu de Deus a bênção de viver. A longe- vidade é uma promessa ao obediente: "Não te esqueças da minha instrução, e o teu coração guarde os meus manda- mentos; porque eles te darão longura de dias e anos de vida e paz" (Provérbios 3. 1,2). "Porque esta palavra não vos é vã, mas é a vossa vida, e por esta mesma palavra prolongareis os dias na terra à

qual ides, passando o Jordão, para a possuir" (Deuteronômio 32.47).

nos anciãos um desejo de conti- nuidade em servir, e jamais de ociosida- de: "Agora, quando estou velho e de ca- belos brancos, não me desampares, ó Deus, até que tenha anunciado a tua força a esta geração, e o teu poder a todos os vindouros" (Salmos 71.18). O ministério com os idosos da igreja deve oferecer oportunidades que possibilitem a integração de elementos positivos para a vivência desta nova etapa da vida.

Abençoada por Deus, a velhice exige obediência e respeito: "Diante das cãs te levantarás, e honrarás a face do ancião, e temerás o teu Deus" (Levíticos 19.32).

No Novo Testamento os anciãos tam- bém têm papel destacado.

Posições oficiais eram atribuídas aos idosos, tanto no Antigo Testamento como no Novo: "E havendo-lhes feito eleger anciãos em cada igreja e orado com jejuns, os encomendaram ao Se- nhor em quem haviam crido" (Atos. 14.23). "De Mileto mandou a Éfeso cha- mar os anciãos da igreja" (Atos 20.17) O apóstolo Paulo, fazendo eco ao salmista, nos Salmos 92.12,14, escreve na carta a Tito: "Exorta os velhos a que sejam temperantes, sérios, sóbrios, sãos na fé, no amor e na constância; As mu- lheres idosas, semelhantemente, que se- jam reverentes no seu viver, não calunia-

doras, não dadas a muito vi- nho, mestras do bem, Para que ensinem as mulheres novas a amarem aos seus maridos e fi- lhos" (Tito 2.2-4).

Azevedo (1999) analisa assim estes textos: "Pessoas idosas po- dem ser notáveis conselheiras, amigas da juventude, para mostrar aos jovens a maneira correta de viver e os perigos a evitar no caminhar, como sua própria experiência lhes ensinou. (...)

Quanto às mulheres idosas, que bên- çãos podem e devem ser:

Vida de piedade e dedicação ao Se- nhor - "vida santa"; Uso prudente do falar, que não deve ser maldizente;

Moderação e boa educação no co- mer e beber;

Serem "mestras do bem", do que é bom e edifica;

Dar apoio ao casamento das mulheres mais jovens, estimulando-lhes o amor aos maridos e aos filhos;

Dar apoio às mais jovens em como proceder no lar e em seu trabalho. Na igreja os idosos têm grande po- tencial, especialmente no ministério da visitação, do aconselhamento, da inte- gração, com casais, e no ministério da oração" (p. 20-22).

O Novo Testamento mostra a respon- sabilidade dos filhos e da família com relação aos idosos: "Não repreendas as- peramente a um velho, mas admoesta- 0 como a um pai..."(1 Timóteo 5.1a). "Mas, se alguma viúva tiver filhos, ou ne- tos, aprendam eles primeiro a exercer pi- edade para com a sua própria família, e a recompensar seus progenitores; porque isto é agradável a Deus" (1 Timóteo 5.4).

A sabedoria é companheira da velhice...

A espiritualidade para idosos de- veria ser incrementada na difícil meia- idade, pois é que encontramos a consciência de mortalidade social e física. Ocorrem perdas sofridas de pa- rentes e amigos através da morte. O idoso pode sentir a perda de seu valor ao afastar-se do trabalho. Esses even- tos transformam-se em oportunidades para o crescimento, uma espécie de "crescimento pela diminuição".

"Dizia eu: Falem os dias, e a multidão dos anos ensine a sabedoria" (Jó 32.7).

Em certo sentido a velhice é a época da sabedoria fruto da experiência, por- que o tempo é um grande mestre.

"Teve o rei Roboão conselho com os anciãos que tinham assistido diante de Salomão, seu pai, quando este ainda vi- via, e perguntou-lhes: Como aconselhais vós que eu responda a este povo?" (1 Reis 12.6). Esta pergunta surge porque os reis e os governadores sabiam da sa- bedoria dos anciãos e como Deus os ungia. Neste caso particular, todos sa- bemos o que aconteceu ao rei por não ouvir os conselhos dos anciãos.

Pela sabedoria alcançada, por expe- riências acumuladas, foram dadas aos idosos funções de liderança e autorida- de, como aconteceu com Calebe: "E agora eis que o Senhor, como falou, me conservou em vida estes quarenta e cin- co anos, desde o tempo em que o Se- nhor falou esta palavra a Moisés, andan- do Israel ainda no deserto; e eis que hoje tenho oitenta e cinco anos; Ainda hoje me acho tão forte como no dia em que Moisés me enviou; qual era a minha for- ça então, tal é agora a minha força, tan- to para a guerra como para sair e entrar" (Josué 14.10,11).

Mas a longevidade vale a pena se vivida com propósitos definidos

No templo de Jerusalém, Maria e José, que levaram Jesus para oferecê-lo ao Senhor, encontraram o velho Simeão, que havia longo tempo esperava o Messias: "E lhe fora revelado pelo Espírito Santo que ele não morreria antes de ver o Cristo do Senhor" (Lucas 2.26). "Havia também uma profetisa, Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser... E era viúva, de quase oitenta e qua- tro anos. Não se afastava do templo, ser- vindo a Deus noite e dia em jejuns e ora- ções... Falou a respeito do menino a to- dos que esperavam a redenção de Jeru- salém" (Lucas 2.36a, 37,38).

Simeão e Ana tiveram sua vida pro- longada para que pudessem presenciar o cumprimento das promessas de reden- ção da humanidade, com a chegada do Filho de Deus para salvação de todo aquele que nele crê.

Fernandes (1997) incentiva idosos a

desempeharem atividades variadas em sua vida ativa, para que assim possam ter possibilidades de opções, ao entrarem para a aposentadoria, a fim de que vol- tem a conjugar e praticar uma infinidade de verbos: amar, passear, criar, visitar, es- tudar, viajar, escrever, bordar, etc, mos- trando que a ocupação, criação, produ- ção, ver resultados... é que dão alegria, ânimo, e prazer de viver (p. 29).

A tarefa amorosa da velhice é repassar a sua experiência

Os idosos devem deixar seus legados para a posteridade e podem comparti- lhar suas especialidades e experiências. Deve haver uma entrega e superação dos limites rumo ao alcance de renovadas produções que nos imortalizem, por obra e graça do legado que deixamos.

Nicodemos, no momento da sepul- tura de Cristo, levou uma mistura de mirra e aloés (João 19.39). A viúva pobre co- locou como oferta todo o pouco que possuía (Lucas 21.1-4). Lídia foi gene- rosa, abrindo sua casa para Paulo e para a pregação do evangelho (Atos 16.13- 1 5). Dorcas viveu para ajudar os pobres, e com sua morte, diante do apóstolo: "Todas as viúvas o rodearam, chorando e mostrando as túnicas e vestidos que Dorcas fizera quando estava com eles" (Atos 9.39). Choraram, pois deixara um legado de amor e de cuidado, que per- manece como lição para todo o sempre. Herdamos dos avós e pais o que pode ser chamado de ancestralidade, deixan- do para as gerações que nos seguem algum tipo de legado. Qual o legado que o grupo de idosos de sua igreja estará deixando? Que impacto gostaríamos que nossa vida causasse em quem nos conhece?

A Bíblia valor às relações intergeracionais

Outra lição que a Escritura nos é que jovens e idosos têm seu valor incon- fundível. Eles se completam e comple- mentam; jamais devem competir: "A gló- ria dos jovens é a sua força; e a beleza dos velhos são as cãs" (Provérbios. 20.29). "Os vossos anciãos terão sonhos, os vos- sos mancebos terão visões" (Joel 2.28).

A esse respeito, Azevedo(1999) nar-

ra sobre um pregador norte-americano contando de sua infância vivida no in- terior dos EUA e de seu pai, lavrador: "O velho arava a terra com equipamento rude, de tração animal. Ele então costu- mava prender ao jugo, para puxar o ara- do, uma mula nova e outra idosa. E ex- plicou por quê: a nova tinha mais força e podia fazer os sulcos do arado mais pro- fundos; e a idosa, porque sabia o cami- nho, podia fazê-los mais retos. A força do jovem e a experiência do idoso pre- cisam de juntar-se, disse o pregador, para que a obra de Deus seja bem-sucedida no mundo" (p. 14).

Problemas, no entanto, podem surgir na velhice.

Existem também velhos péssimos, que chegam a maltratar crianças e entrar em conflito com adolescentes e jovens: "Melhor é o mancebo pobre e sábio do que o rei velho e insensato, que não se deixa mais admoestar" (Provérbios 4.13). Por isso o idoso deve ser temente ao Se- nhor, abrindo espaço para sua atuação em sua vida: "Como o vaso, que ele fazia do barro, se estragou na mão do oleiro, tornou a fazer dele outro vaso, conforme pareceu bem aos seus olhos fazer. Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? diz o Senhor. Eis que, como o barro na mão do oleiro, as- sim sois vós na minha mão, ó casa de Israel" (Jeremias 18.4-8).

Conclusão

Qs idosos podem recomeçar sempre: "Ensina-nos a contar os nossos dias de tal maneira, que alcancemos corações sábios" (Salmos 90.12).

Mesmo idosos de poucas letras con- seguem acumular cabedal de sabedoria e entendimento que a vida longa concede: "Lembra-te dos dias da anti- guidade, atenta para os anos, geração por geração; pergunta a teu pai, e ele te informará, aos teus anciãos, e eles to dirão" (Deuteronômio 32.7).

Jesus é descrito no Apocalipse não como jovem no vigor de seus anos, mas como ancião de cabelos brancos: "E a sua cabeça e cabelos eram brancos como branca, como a neve; e os seus olhos como chama de fogo" (Apocalipse 1.14).

A história de Deus com seu povo foi inaugurada por um casal idoso, sem descendência. Sara era estéril; Abraão, carregado de anos. Nada podiam espe- rar do futuro. Caminhavam para a mor- te, mas foram atravessados por uma pro- messa de vida.

"Sara concebeu, e deu a Abraão um filho na sua velhice, ao tempo determina- do, de que Deus lhe falara" (Génesis 21. 2).

As Escrituras Sagradas nos convidam a refletir sobre a velhice como bênção de Deus, não apenas um prolongamen- to de dias. Mostram-nos que não é um tempo de ficar aguardando a morte che- gar, mas pode ser palco de novas con- quistas e superação de dificuldades.

Referências bibliográficas: SOUZA, Samuel Rodrigues de - Ao Encontro dos Amanhãs / O Envelhecer Feliz - Rio de Janeiro: UFMBB, 2001. AZEVEDO, Irland Pereira de - Terceira Idade ou Feliz ldade?São Paulo: Gráfi- ca Círculo, 1999.

FERNANDES, Rosália de Araújo Oliveira

- Estudo de Formação de Grupos de 3" Idade em Igrejas - Vitória: Monogra- fia de Conclusão do Curso de Especiali- zação em Gerontologia - Departamen- to de Serviço Social - UFES, 1997.

Contatos para palestras, oficinas com idosos e cursos para preparo de líderes de idosos:

Samuel Rodrigues de Souza - Telefone (021) 25773097 celular - 9695-9381 Rua Visconde de Santa Isabel, 161/ 1201

- Cep 20560-120 - Vila Isabel, RJ *Pós-Graduado em Geriatria e Geronto- logia Interdisciplinar/UFF; e Especializa- ção sobre Envelhecimento e Saúde do Idoso/ Escola Nacional de Saúde Públi- ca - FioCruz

Membro da Equipe Multidisciplinar do Programa de Geriatria e Gerontologia da UFF/Niterói e Coordenador da Oficina PRCN/E Pintura no Projeto de Valorização do Envelhecer - Instituto Neurológico Deolindo Couto - UFRJ - Botafogo / RJ.

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MItStONARIA

Diariamente, em jornais e pela Inter- net, milhares de pessoas recorrem a ho- róscopos a fim de saberem o que os as- tros têm a dizer-lhes. Alguns dizem não acreditar muito; outros afirmam que consultam apenas por curiosidade ou brincadeira. Existem até crentes que não resistem à tentação e dão uma olhadi- nha para ver como será o seu dia.

Afinal, o que é horóscopo? O dicio- nário Novo Aurélio - Século XXI diz que é "o prognóstico acerca de uma pes- soa, tirado, segundo pretendem os as- trólogos, da situação de certos astros na hora do nascimento dessa pessoa". Examinando alguns textos de horósco- po, vejamos que ensinos eles passam para os seus adeptos. Que conselhos ou oroentações são encontrados nas pre- visões astrológicas?

Primeiramente, os textos de horós- copos ensinam crenças ocultistas. O horoscopista do jornal goiano O Popular (2/ 12/01) orienta aos que se dizem de capricórnio: "Você está mais brincalhão do que nunca, mas deve se cuidar contra os vampiros de energia, que grudam em quem está numa boa". E no Jornal do Brasil (19/05/02), os de Câncer lêem: "Vénus caminha para o seu signo e isso mostra reações instintivas e emocionais domi- nando seu comportamento."

Vemos claramente no primeiro a idéia de "vampiro" que, segundo o ocul- tismo, é um espírito não evoluído que possui o corpo de uma pessoa para des- frutar da vida física. É o que os umban- distas chamam de "encosto", mas os

cristãos não cremos nisso. Não é à toa que a Bíblia diz que, em tempos posteri- ores, "as pessoas se recusarão a dar ou- vidos à verdade, voltando-se para os mitos" (2 Timóteo 4. 4 - NVI). E, no se- gundo, a crença no determinismo de um planeta no comportamento humano bate de frente com o ensino bíblico. Em Génesis 4. 5 e 6, lemos que Caim ficou furioso com Abel por inveja. Mas Deus inquiriu sobre seu estado emocional e lhe propôs mudança: "Se você fizer o bem, não será aceito? Mas se não o fizer, saiba que o pecado o ameaça à porta; ele deseja conquistá-lo, mas você deve dominá-lo". Ao contrário do que ensina a astrologia, o ser humano pode vencer suas emoções e instintos maus quando se volta para Deus.

Segundo, os horóscopos visam "agradar a gregos e a troianos". Exami- nemos os horóscopos de O Popular, de 19/05/02, para confirmar isso: Áries - Os astros tornarão os arianos mais ge- nerosos e expansivos; Gémeos - Dispo- sição bem-humorada atraindo toda sor- te; Câncer - Dia de muita sorte; Virgem - Boas vibrações; Leão - Período de vigor físico e mental; Escorpião - Os astros trazem brilho e sensualidade; Sagitário - Momento agradável; Capricórnio - Apesar de paz e briga, momento favorá- vel; Aquário - Tudo bem na vida profis- sional; Peixe - Concretização dos dese- jos com a ajuda dos astros. Examinando outros jornais, vemos afagos semelhan- tes. As palavras de Jeremias são bem atu- ais, alertando contra falsas previsões: "Assim diz o Senhor: Não ouçam o que

os profetas estão profetizando para vocês; eles os enchem de falsas espe- ranças. Falam de visões inventadas por eles mesmos, e que não vêm da boca do Senhor" (Jeremias 23. 16 - NVI).

Por último, os horóscopos reconhe- cem como válidos valores anticristãos. A orientação aos que se declaram do signo de peixe de acordo com o horocopista de O Popular (19/05/02) fala de dois astros "ajudando na con- cretização de desejos e esperanças dos amigos e amantes". E aos de escorpião promete: "Você estará mais sedutor, ou- sado e charmoso". E o de 14/04/02 tra- zia as expressões "fase favorável ao amor", "sorte no amor" e "bom dia para o amor" em seis dos doze signos.

Diferentemente das seduções e das aventuras amorosas legitimadas pelos horóscopos, a Bíblia traz o exemplo de Isaque que, sob a orientação de Deus, casou-se com Rebeca, "fez dela sua mulher, e a amou".

Uma leitura atenta e crítica dos prognósticos dos "astros" nos leva à conclusão de que horóscopo é a arte de dizer e predizer tudo o que é desejá- vel a todos. Ironizando a afirmação de que os astros nunca mentem, o astró- nomo Ronaldo Mourão resumiu: cla- ro que os astros não mentem jamais. Eles não dizem nada mesmo".

Isaías, ao predizer a queda de Babilónia, também ironiza os astrólo- gos babilónios: "Apesar de todos os conselhos que tem, você não poderá escapar. Que os seus astrólogos se apre- sentem e a ajudem! Eles estudam o céu e ficam olhando as estrelas a fim de dizer, todos os meses, o que vai acon- tecer com você" (Isaías 47.13 - NTLH). Entretanto, o povo de Deus segue esta orientação: "Eu sou o Senhor, o seu Deus, que lhe ensina o que é melhor para você, que o dirige no caminho em que você deve ir" (Isaías 48.17-NVI).

Pr Roberto do Amaral Silva Pastor da Igreja Batista em Vila F^droso - Goiânia, Go Professor no Seminário Teológico Batista Goiano e-mail: robertosamaral@bol.com.br

Lesões Orais e Períorais

Mônica G. Macau Lopes - Cirurgiõ-dentista, RJ

Sâo diversas as patologias que atin- gem as regiões orais e periorais. Muitas vezes se faz necessária uma biópsia para se chegar a uma conclusão. Várias são as lesões que se assemelham, ou são ra- ras de se encontrar. Decidimos enume- rar algumas das mais comuns, visto que por falta de informação o próprio paci- ente complica o seu estado.

a) Lesões fúngicas - Como o nome mesmo diz, são lesões provocadas por fun- gos. A mais comum é a candidiase, causa- da pela Cândida albicans, microrganis- mo semelhante à levedura. Apresenta-se de formas clínicas variáveis. Exemplos:

Pseudomembranosa (sapinho) - Sua forma, placas brancas, lembra quei- jo cottage ou leite coagulado. Podem ser removíveis com gaze, deixando des- nuda uma camada normal ou averme- lhada. Se ocorrer sangramento, é sinal de que essa camada interna foi afetada também por outro processo. É comum em crianças, devido ao pouco desen- volvimento de seu sistema imunológico. Também é vista com frequência em paci- entes expostos a antibióticos mais fortes e naqueles com o sistema imunológico comprometido ou alterado {pacientes com leucemia) ou com o vírus do HIV

Queilite angular - Apresenta um eritema (avermelhado), fissuração (racha- duras) e descamação na região do ângu- lo formado pelos lábios. Frequentemen- te ocorre sozinha, característica em pes- soas idosas, devido à redução de dimen- são vertical e sulcos acentuados, resul- tante da perda de dentes e colocação de próteses sem supervisão de profissional habilitado (cirurgião-dentista). A saliva se acumula nessa região, retendo umidade, o que cria um ambiente propício à infec- ção por leveduras.

Atrofia papilar central - Ocorre na região posterior do palato (céu da boca) e na região do centro da língua. São áreas vermelhas e sem qualquer dor ou desconforto.

b) Infecções virais - A mais comum des- te grupo é causada pelo vírus do herpes simples Vamos relatar apenas o tipo 1.

Infecção primária - Ocorre uma exposição inicial em faixas etárias jovens, sendo frequentemente assintomática, e passa despercebida. O vírus se instala nos nervos e então entra em estado de latência (como se adormecesse).

Infecção secundária ou recorren- te - Ocorre quando o vírus se reativa (acorda). Sua transmissão (contágio) para um indivíduo não-infectado pode se dar com facilidade durante os perío- dos de infecção sem sintomas (dor, por exemplo) ou a partir de lesões ativas. Várias condições acordam o vírus, tais como estresse, gravidez, traumatismo, raios solares, menstruação e neoplasias malignas (câncer). Sua localização pre- ferida é o vermelhão do lábio e a pele próxima. De 6 a 24 horas antes do de- senvolvimento das lesões, surgem sinais e sintomas, como dor, ardência, ponta- das ou queimação. Vão aparecendo pe- quenas bolinhas com um líquido den- tro. Essas vesículas rompem-se, forman- do crostas. A cicatrização ocorre entre 7 e 10 dias. Não cura, mas o descon- forto pode ser atenuado com medica- mento específico.

Não é raro crianças entre 6 meses e 5 anos, que foram expostas ao vírus do herpes tipo 1, apresentarem gengi- voestomatite herpética aguda, cujo iní- cio abrupto é acompanhado por febre alta, falta de apetite, irritação e lesões orais dolorosas. Primeiramente, a mu-

cosa afetada desenvolve numerosas vesículas, que após romperem formam lesões pequenas e avermelhadas. Estas lesões, então, aumentam de tamanho e desenvolvem úlceras no centro. A gen- giva torna-se inchada, dolorosa e extre- mamente vermelha. São administrados medicamentos para alívio desta condi- ção. É necessário ter cuidado para a cri- ança não passar (contágio) essa situa- ção para outros locais do corpo, como dedos, olhos e áreas genitais. Casos mais leves desaparecem em 5 a 7 dias. Casos mais graves podem durar mais ou me- nos duas semanas.

c) Lesões bacterianas - Entre as le- sões mais comuns temos: faringite e amigdalite estreptocócica, sífilis e im- petigo (vamos relatar apenas as duas primeiras).

Faringite e amigdalite estrepto- cócica - Os sintomas variam de leves a intensos, podendo incluir dor na garganta, falta de apetite, inchaço das amígdalas acompanhado ou não de líquido amarelado, e gânglios pal- páveis no pescoço. Sintomas sistémi- cos costumam acompanhar, como febre, mal-estar, dor de cabeça, dor abdominal, vómito. A faringite é uma doença potencialmente séria e dever ser tratada de igual modo, tendo em vista suas complicações, tais como fe- bre reumática e glomerulonefrite aguda (esta última atinge os rins). O tratamento deve ser imediato, para evitar a disseminação e o prolonga- mento da infecção, diminuindo o ris- co para o paciente.

d) Injúrias traumáticas - Podem ser causadas por diversos fatores mecânicos (alimentos cortantes ou mordidas aciden- tais, próteses mal-adaptadas), químicos

(queimadura por aspirina), físicos (tatu- agem por amálgama) ou térmicos/elé- tricos (ingestão de alimentos quentes, mordida em fios elétricos).

e) Doenças imunológicas e alérgi- cas - Neste grupo temos a famosa afta (estomatite aftosa recorrente). Sabemos hoje que como responsáveis temos as aler- gias, a predisposição genética, influênci- as hormonais, agentes infecciosos, alte- rações nutricionais, trauma, estresse. Neste grupo de doenças também incluímos a estomatite alérgica por contato (causada por contato com substâncias como pas- ta de dentes, canela - óleo de canela usa- do como aromatizante em sorvetes, ba- las, chicletes e até em fios dentais).

f) Doenças periodontais - Neste grupo, temos aquelas que acometem a região ao redor dos dentes.

E se as deixarmos se desenvolver, teremos odor fétido e perda de elemen- tos dentários. Podemos enumerar em:

Gengivite - Inflamação que se instala de forma limitada nos tecidos gengivais. São vários os tipos de gen- givite, como por exemplo o relaciona- do à falta de cuidados na higiene oral. Podemos ter também a gengivite in- fluenciada por medicação (a nifedipina causa aumento excessivo da gengiva), a GUNA (gengivite ulcerativa necrosan- te aguda), alérgica, relacionada à in- fecção específica e a relacionada à dermatose.

Periodontite - É o processo que afeta as estruturas de suporte dos den- tes. O resultado é a mobilidade e perda de dentes. Várias são as causadas por doenças sistémicas, tais como diabete melito e leucemia. A periodontite ju- venil , localizada ou generalizada, é vis- ta entre crianças de 5 anos até adoles- centes de 1 7 anos. Nesta, a velocidade de destruição óssea é três vezes mais rápida do que na vista no adulto.

Asma

É uma dificuldade respiratória em que o ar penetra facilmente nos pulmões, ocorrendo, contudo, na hora de sair, o espasmo dos brôn- quios, dificultando a expiração.

O mecanismo é alérgico e famílias com propensão para a asma. Além da falta de ar, o bebé externa tosse, sibilo, contração dos músculos costo-abdominais e cansaço.

A crise deve ser debelada por medicação prescrita por médico. E bom deixar-se o doentinho em quarto arejado, com janelas aber- tas. O ambiente provido de ar-con- dicionado é benéfico. A aparelha- gem filtra o ar que penetra e faz a exaustão do ar viciado. O filtro do aparelho deve ser limpo periodi- camente. Nele se acumulam poei- ras e mofos.

Durante a crise é prudente mi- nistrar-se bastante água, soro ou suco de frutas. O petiz necessita de apoio: procure animá-lo e dis- traí-lo.

Em hipótese alguma deve-se fumar junto ao lactente sujeito a asma. Após a crise está indicado tratamento antialérgico e dessen- sibilizante (vacinas).

Fimose e Parafimose

Na extremidade livre do pênis existe uma peie que a recobre: o prepúcio. Toda criança masculina nasce com fimose, isto é, excesso de pele, estreitamento da boca pre- pucial e dificuldade de exterioriza- ção da glande (cabeça do membro). Costuma haver aderência da cama- da interna do prepúcio com a superfície da glande. No sulco bálano-prepucial existente na base

Dr. Joel de Souza

da glande ocorre a elaboração e secre- ção de uma substância sebácea (esmegma) que pode se infectar pela urina, pela roupa ou por outro meio, pro- duzindo as balanites.

Os recém-nascidos judeus fazem, a partir do dia, ressecção da parte an- terior da pele do prepúcio: é a circunci- são. Fazem-na como rito religioso e como medida higiénica.

Deve-se ou não submeter todo re- cém-nascido masculino à circuncisão? A opinião médica se divide: uns são fa- voráveis e outros desfavoráveis pela pos- sibilidade de provocar hemorragia inco- ercível. Devido à situação da coagulabi- íidade sanguínea, a intervenção de cir- cuncisão não deve ser praticada antes do dia de vida. Se necessário, ela pode ser procedida em crianças maiores, ado- lescentes e adultos.

Ocorrendo balanite no bebé, o que é raro, ela deve ser tratada. O pediatra pres- creverá medidas gerais e locais.

médicos que, em lugar da circun- cisão, fazem uma dilatação com pinça da boca prepucial, exteriorizando a glande.

A manobra de, na hora do banho, levar, por meios manuais, a boca prepu- cial para trás é perigosa por poder pro- vocar parafimose, um estrangulamento que poderá necessitar de cirurgia para ser desfeito e aliviar o bebé.

Tremor do Queixo

Certos bebés exibem, do nascimen- to aos seis meses, um tremor de queixo. Os pais ficam preocupados pensando que estão sentindo frio ou com febre, principalmente porque ocorre quando despidos ou vão tomar banho.

São bebés sensíveis, que se excitam com facilidade. A ocorrência não tem significação e não necessidade de agasalhá-los exageradamente.

Extraído do livro A Saúde do Bebé

elez

( HAASSAOMlíO

Nesta edição falaremos sobre este assunto de acordo com a escolha de va- rias irmãs que gentilmente escreveram para a irmã Ceiça por carta ou e-mail.

A massagem é uma prática milenar que vem se aperfeiçoando a cada dia, o sentido do toque é uma forma de co- municação muito sensível e intensa, to- car é uma reação natural, por ela senti- mos a forma e a textura das coisas. Vbcê percebeu que a primeira reação quan- do leva uma topada ou machuca aci- dentalmente uma região qualquer do corpo é levar a mão ao lugar afetado e MASSAGEAR? Quando a mãe acaricia o bebé ele reage ao seu toque instintiva- mente, não é? Pois o toque é maravilho- so e às vezes não lhe damos muita im- portância.

A massagem estimula e relaxa o corpo e os músculos, melhorando a circulação, retenção de líquidos, edemas, câimbras, estresses, dores, e ainda auxilia na renova- ção celular, removendo as toxinas Os be- nefícios não param por aqui.

Nosso sistema nervoso é uma rede complexa de milhões de terminações nervosas que transmitem mensagens para o corpo inteiro controlando seu funcionamento. Dependendo da pro- fundidade da massagem, essas termi- nações são sedadas ou estimuladas. A cada minuto de massagem a pele é agra- ciada com o aumento da circulação sanguínea, fazendo assim uma leve es- foliação da camada superficial que aju- da a renovação celular, tonifica, esti- mula as fibras de colágeno e ativa as glândulas sudoríparas e sebáceas que hidratam a pele.

no sistema circulatório e linfático a massagem ajuda a circular o sangue corretamente evitando varizes, celulite e qualquer problema nos membros in- feriores. Melhora também o sistema

imunológico, tornando-o forte contra infecções e doenças.

Com a prática regular da massagem, o sistema digestivo melhora problemas como prisão de ventre e flatulência.

Mas atenção: massagens vigorosas e doloridas, que podem romper pequenos vasos além de machucar a pele causando equimoses (roxos), não recomendo.

A massagem pode ser feita em ido- sos ou qualquer pessoa em bom estado de saúde, mas têm algumas contra- indicações, a saber:

- Nunca massagear diretamente a coluna;

- Problemas cardíacos;

- Pressão alta;

- Infecção bacteriológica ou virai;

- Febre;

- Feridas abertas ou doenças de pele;

- Câncer;

- Dor de cabeça muito forte; e

- Crianças (existe uma massagem própria para elas).

Se você vive correndo contra o tem- po, trabalho, levar crianças na escola, cuidar da casa e tantas outras preocu- pações, procure acabar com estresse antes que ele acabe com você. Reserve um tempo para sua saúde e beleza, em torno de uma hora do seu dia, duas ou três vezes na semana, e relaxe o corpo com uma gostosa massagem. As vanta- gens são inúmeras além de saber que aquele momento é seu.

Existe também a automassagem que se faz nos pés e nos ombros quando estamos no chuveiro com óleo de bebé ou perfumados. Aja assim: fazendo amassamentos na região mais tensa do pescoço, com a mão direita no lado es- querdo e vice-versa, um lado de cada vez, e no final deixe a água bater nos ombros por alguns segundos. É muito relaxante.

BENEFÍCIOS DA MASSAGEM NO COMBATE À CELULITE

A celulite nada mais é que a célula de gordura que aumentou de tamanho, forçando e comprimindo vasos como se quisesse chegar de qualquer jeito à su- perfície da pele, formando aquelas fa- mosas depressões e buraquinhos, apre- sentando-se da seguinte maneira:

A celulite de primeiro grau será vista quando se contraem os músculos ou se apalpam o local.

A de segundo grau é visível e forma pequenas ondulações na região afetada.

A de terceiro grau é visível até pela roupa e as depressões são mais profun- das (casca de laranja).

E a de quarto grau, as mais avança- das, são doloridas, e onde elas se insta- lam chega a ficar sem circulação, tor- nando o lugar mais frio do que o resto do corpo.

A celulite pode ser hereditária, cau- sada por retenção de líquido, circu- lação, alimentação, roupas apertadas que dificultam a circulação de retorno, ficar muito tempo em ou sentada, estresse, não beber água o suficiente para limpar as toxinas do corpo, prisão de ventre e muito mais. Se você tem al- guns desses problemas, procure se ali- mentar melhor, fazer exercícios físicos e caminhadas e, claro, uma maravilhosa massagem ou drenagem linfática.

Os resultados são maravilhosos, mas é preciso paciência e disciplina, pois para se livrar de uma celulite que você carrega dois anos ou mais não vai ser em dez sessões que ela vai desaparecer Ainda existe um pequeno agravante: é preciso saber qual o grau desta celulite, pois em alguns casos no bisturi!

Como a massagem pode ajudá-la?

Sua circulação vai melhorar muito fazendo a linfa trabalhar e limpar todas as toxinas do organismo, que serão eli- minadas pela urina, suor e fezes.

A temperatura das mãos da esteti- cista quando entra em contato com a pele da cliente aumenta a temperatura do local em 3 a 4 graus centígrados, em relação ao corpo, ajudando com os movimentos a desmanchar os nódulos.

Se você tem celulite, não deixe a pro-

vidência para amanliã: faça massa- gem, endcrmologia, drenagem linfá- tica. Tenho certeza de que logo depois de alguns meses, dependendo do esta- do como se encontra, elas não lhe incomodarão.

Outra coisa muito importante é sa- ber que a massagem estética não emagrece ninguém. Para emagrecer e perder a gordura corporal você deve seguir uma dieta balanceada e fazer exercícios aeróbios, complementando com a massagem para modelar o cor- po, essa é a grande diferença.

Então da próxima vez que for fazer massagem estética não se iluda pen- sando que irá emagrecer. Se alguém lhe disser isso estará mentindo, não procure massagem estética para ob- ter milagres, tudo é uma questão de disciplina. Pense comigo: se você está acima do seu peso normal, come bo- bagem a toda hora, não dispensa aquele lanche gostoso mesmo saben- do que irá jantar daqui a duas horas, do que precisa para emagrecer? Mas- sagem? Acho que não. V&i ter que se alimentar com moderação, fazendo as três refeições balanceadas e no inter- valo delas uma fruta ou um iogurte, mas isso todo mundo está cansado de saber e ainda assim tem gente que procura fazer massagem estética para emagrecer e reclama ou se ilude colo- cando a culpa no profissional.

Quero que vocês sejam bem-infor- madas e nunca mais caiam nessas ci- ladas. Portanto, não custa repetir: massagem não emagrece, MODELA e tonifica o corpo trazendo inúmeros benefícios, melhorando o aspecto da pele, dissolvendo nódulos celulíticos, melhorando a circulação. A massagem deve ser encarada como um momen- to só seu. Escolha uma hora do dia e deixe seu corpo e músculos descan- sarem. Tenho certeza de que irá en- frentar o dia com muito mais vigor ou terminá-lo com chave de ouro!

Bem, irmãs coloco-me a disposição para qualquer dúvida ou consultoria.

Graça e paz . e-mail: ceicabacelar@uol.com.br Cartas: SQS 209 bl F - apto 604 Cep 70272-060 Brasília - DF

RECEITAS PREFERIDAS DE ELISIONETE, ELIZABE SUFLÊ DE CENOURA

INGREDIENTES

- 3 xícaras (chá) de cenouras cozidas em rodelas.

- 3 gemas

- 3 claras

- 1 xícara (chá) de cheiro verde

- 1 pitada de noz moscada

- sal a gosto

MODO DE FAZER

Bata as cenouras, as gemas, o cheiro-verde, a noz moscada e o sal no liquidificador até obter uma pasta homogénea. Bata as claras em neve e misture suave- mente a essa pasta. Coloque em uma fôrma untada e asse em banho-maria por 45 minutos.

(Receita preferida de Elizionete)

PÃO COM CENTEIO E TRIGO PARA KIBE

INGREDIENTES P Massa

- 1 copo de água morna

- 3 colheres (sopa) de açúcar

- 2 tabletes de fermento Flieischmann

- 1/2 copo de farinha de trigo Preparar de noite ou de vés- pera, deixando fermentar numa tigela grande.

- 1 copo de trigo para quibe

- 1 copo de água fervente Colocar o trigo para quibe numa tigela e adicionar a água fervente. Quanto estiver morno, colocar 3 colheres (sopa) de vinagre e uma pitada de sal.

2^ Massa

- 1/2 kg de farinha de trigo

- 1/2 xícara (chá) de farinha de centeio

- 3 colheres (sopa) de óleo Colocar na tigela da P massa a farinha de trigo, o centeio e o óleo e, por cima, colocar o pre- parado do trigo para quibe (não deve estar quente).

DILMAI

\

Misturar tudo amassando com as mãos. Quando a massa desprender do fundo, deixar descansar na pró- pria tigela, coberta com um pano de prato, até a massa dobrar de ta- manho (cerca de 1 hora).

Depois amassar novamente um pouco e colocar em uma fôrma de pão grande ou 2 pequenas untadas.

Novamente deixar descansar para

crescer um pouco.

Deixar em forno quente por 1 h.

(Receita preferida da Elizabeth

Molochenco)

PAVÊ DELÍCIA INGREDIENTES

- 2 latas de creme de leite

- 200 grs. de manteiga sem sal

- 200 grs. de açúcar

- 300 grs. de biscoitos"Maizena"

- 150 grs. de amendoins torrados

- 4 gemas

MODO DE FAZER

Bata a manteiga e o açúcar até clarear.

Acrescente as gemas uma a uma, batendo sempre. Junte a massa, o creme de leite (sem soro), me- xendo bem. Por último, coloque o amendoim torrado e moído.

Unte um pirex com manteiga e coloque alternadamente uma camada de creme e uma de bo- lacha. A primeira e a última ca- mada devem ser de creme. Leve à geladeira.

Obs.: Na receita da Diumar, ela substitui as 150 grs. de amendo- im torrado por 6 paçocas "Amor".

Artesanato

A ARTE DO NOBRE ( BISCUIT )

A massa que forma a arranjos de flores, finas lembrancinhas de casamen- tos e aniversários e objetos decorativos, na verdade imita o mármore branco com que os artistas dos séculos 15 e 16 es- culpiam suas obras. Os ingredientes es- tão logo ali, na sua cozinha. E aqui da- mos a receita, bem explicada. Aprenda passo a passo como fazer peças para enfeitar mesas em ocasiões especiais, ou até mesmo para vender e lucrar. Então... vamos pôr a mão na massa?

RECEITA BÁSICA DE BISCUIT INGREDIENTES

2 xícaras (chá) maisena (amido de milho)

2 xícaras (chá) de cola cascorez (rótulo azul)

2 colheres de óleo de cozinha

1 xícara (café) de água

1 colher (chá) de formol (não deve ser substituído) - Compra-se na farmácia

1 colher (sopa) de creme para mãos (não gorduroso), para amassar.

PRER^RO

Misture o óleo, a água, a cola e o formol em uma panela antiaderente. Depois acrescentando a maisena aos poucos para não empelotar. Mexa sem- pre com uma colher de pau, até soltar do fundo. Coloque em uma pedra már- more ou granito untada com creme para mãos para sovar ainda quente. so- vando até a massa esfriar.

Dica: não ultrapasse estas medidas

( PORTA-GUARPANAPÕJ

Simplesmente encantador

i 1 Estique a massa com um pe- daço de cano ou rolo de pastel, marcar (a massa) com um pires, pratinho ou tampa e cortar.

2 Cortar toda a volta com o auxí-^ lio do cortador de babado ou te- soura (se for de picotar, melhor), para dar a idéia de babado.

i 3 Frise todos os gomos, com alguma coisa que pode decorar os bicos. Pode usar a esteca.

4 Cole um lado no outro, fechan-^ do o porta-guardanapo.

5 Pinte as laterais do porta-guardanapo e as pétalas da ^l^dHBB P°'^ dentro e por fora. Se de- I^T j^lWHJ^^B sejar, pinte as bordas de dourado.

6 Para enfeitar, monte um arran-^ \ jo com 4 folhas, pistilos e rosas.

( ROSINHAS) ^

i 1 Faça um pequena bolinha eaper- te-a entre os dedos para afina-la bem.

2 Enrole bem uma das pétalas, para formar o centro da rosa.

i 3 Faça várias pétalas e colo- cando-as, uma sobrepondo a ou- tra, até formar a flor do tamanho desejado.

4 Corte as sobras e faça o arranjo. -

Para a rosa maior fazer uma goti- nha (bolinha) para iniciar o miolo.

Obs.: existem materiais próprios (boleadores, formas) para o traba- lho em biscuit, que podem ser ad- quiridos em casas especializadas de artesanato. Se preferirem po- dem comprar a massa pronta. Guardar o restante da massa em saco plástico dentro de um pote.

CIEM e SEC

oferecem preparo excelente em Educação Religiosa e Missões

CURSOS OFERECIDOS PELO:

CENTRO INTEGRADO DE EDUCAÇÃO E MISSÕES - CIEM

Ru;\ I runuai, 514 - I iiuci - 2(I.S1(M)Í>() Rio cif lanciri) - RJ Tti: (21) 2.S"0-6793 l'ax: (21) 2371-9597 CIEM l l-mail: cicm@vdoxmail.com.br

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM TORMAÇÃO MISSIONÁRIA -

Para vocacionados que tenham concluído o Curso Teológi- co ou o Curso de Educação Religiosa, ou ainda um curso superior, e feito as matérias bíblicas designadas pelo Centro Integrado de Educação e Missões. O Curso tem a duração de 10 meses de estudos intensivos e mais um estágio de, no mínimo, 4 meses, em um campo da preferência do aluno.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO RELIGIOSA -

Para irmãos que tenham concluído o grau, visando à capa- citação de docentes para o Ensino Superior de Educação Re- ligiosa e a formação de pesquisadores em Educação Cristã. O curso é dividido em quatro módulos, em regime intensivo de duas semanas cada um, nos meses de fevereiro e julho. É possível também matrículas em disciplinas avulsas com dura- ção de 30h/»

CURSO DE EDUCAÇÃO RELIGIOSA - Para vocacionados que tenham concluído o grau e sentem o chamado de Deus para liderança da Educação Religiosa na igreja local, nas es- colas, nas associações e convenções. O Curso tem a duração de 3 anos.

CURSO DE MISSÕES - para vocacionados que tenham con- cluído o ensino médio e sentem o chamado de Deus para atuar nos campos missionários, estadual, nacional e transcul- tural. O curso tem duração de 3 anos.

CURSO DE CAPACITAÇÃO MISSIONÁRIA - Para irmãos que podem estudar à noite. O curso terá a duração de dois anos, com aulas duas vezes por semana; mensalmente haverá um encontro no final de semana, nas dependências do CIEM. Como este curso funcionará apenas duas vezes por semana, o aluno não terá direito a residir na instituição.

Primeiro Fórum de Educação Religiosa e Missões

Rara Professores de Seminários e Educadores Religiosos

Data - 20 a 22 de maio de 2004

Local - CIEM - Centro Integrado de Educação e Missões

Rio de Janeiro, RJ Hospedagem - Nas dependências do CIEM - vagas limitadas

Inscrição: R$ 14D,Q0

Hospedagem com café da manhã: R$ 60,00 Alimentação; R$ 1 5,00 [quilo]

Informações e reservas CENTRO ItVITEGRADO DE EDUCAÇÃO E MISSÕES - CIEM

Rua Uruguai. 514 - Tiiuca - 2051 OÍIBO - Rio de Janeiro -RJ

Tel (21)25706793- Fax: (21) 2571-9597 c I E

E-mail: cjem@veloxmail.com.br

CURSOS OFERECIDOS PELO:

I MINÁRIO DE EDUCAÇÃO CRISTÃ - SEC

i<u.i Padre Inulc-N 14.^ - Boa Vista S(Kl.S(l 2.3(1 Rixitc, Plv rdcfonc- (81) .M2-V33% - FAX: (81)

Site \>-\\w„scc(>r|;br - Eí-maiL scqx:totcn3.a im.br

PÓS-GRADUAÇÃO

Objetivo: aprofundar os conhecimentos científicos e religi- osos dos obreiro em áreas específicas, através de estudos teóricos, organizacionais, metodológicos, contextualizados à prática religiosa.

Mestrado em Educação Religiosa - Mestrado em Ministério Social Cristão - Mestrado em Missiologia Duração: dois anos em quatro módulos e um ano para ela- boração e apresentação da dissertação.

Especialização em Missiologia (em regime residencial) Duração: dezoito meses: dois semestres de aulas teóricas e um semestre de estágio no campo missionário. Especialização em Ministério Social Cristão Duração: três módulos teóricos e um semestre de estágio e/ ou monografia.

Requisito: ser graduado em cursos de áreas afins. GRADUAÇÃO

BACHAREL EM EDUCAÇÃO RELIGIOSA

Curso diurno: 3 anos (seis semestres) Curso noturno: 4 anos (oito semestres)

Habilitação e Propósitos

Missiologia: capacitar obreiros para o trabalho missionário no Brasil e no mundo e educar missiologicamente os líderes das igrejas.

Ministério Social Cristão: capacitar obreiros para atuar na área social da igreja.

Requisito: conclusão da educação básica e carta de recomendação da igreja e pastor.

CURSOS PARA FORMAÇÃO DE LIDERANÇA NA IGREJA LOCAL

Formação Missionária - quatro módulos Liderança em Educação Cristã - quatro módulos Liderança Musical e Artística na Igreja - quatro módulos Duração: um ano

CURSO BÁSICO DE LIDERANÇA A DISTÂNCIA

Objetivo: proporcionar noções básicas para o trabalho educacional da igreja local.

Requisito: saber ler e escrever e carta de recomendação da igreja. Duração: um ano

OSJ>ATJS

Othon Avila Amaral, historiador

Em qualquer parte do mundo onde nunca existiu nenhum batista mas onde o Novo Testamento chegou é possível, mediante a ação do Espirito de Deus, alguém lê-lo e através de sua leitura acei- tar e praticar os seus ensinamentos e vivê-los. A história registra alguns casos notáveis de crentes que se tornaram batistas sem saber a existência dos mes- mos V&mos mencioná-lo antes de dar uma cronologia de igrejas batistas em alguns países do mundo.

A. R. Crabtree (1889 -1965] na intro- dução de sua história narra duas experi- ências extraordinárias: "O Sr. Vbronin, o primeiro batista russo, foi convertido e suas convicções estabelecidas pelo es- tudo do Novo Testamento antes de saber coisa alguma da existência de um povo que mantinha os princípios batistas". (1)

Ainda é A. R. Crabtree quem narra a conversão de outro batista: "Soren Bolle, o primeiro batista da Noruega, quando levado preso diante do magistrado, por- que tinha batizado biblicamente alguns crentes, declarou: 'Eu confesso que ne- nhuma pessoa me instruiu nesta ques- tão. Nem segui as palavras e o exemplo de outras pessoas, mas fui ensinado por Deus, pelo Dom do Espírito, e creio ago- ra que o discípulo de Cristo deve ser batizado'."(2)

João Geraldo Oncken (1880-1884) foi outro caso de estudo sistemático do Novo Testamento que o levou a se identificar com os batistas ainda sem conhecê-los. Descobriu que necessita- va de ser batizado. "Chegou à conclu- são de que todo aquele que desejasse seguir à risca o ensino bíblico deveria dar testemunho de sua pelo batismo (...) amigos ingleses o aconselharam a repetir João Smith, batizando-se a si mesmo (...) um professor batista norte-

americano visitou a Alemanha e o bati- zou no dia 22 de abril de 1834, nas águas do rio Elba (...) também com ele sua esposa e mais cinco. No dia seguin- te o grupo organizou a Primeira Igreja Batista na Alemanha" (3).

No princípio do século XVIII, na al- deia de Noumain, um camponês achou um exemplar da Bíblia escondido num canto de sua velha casa. Ele e os vizi- nhos leram-na com grande ansiedade e expectativa e, finalmente, reuniram-se em 1819 para formarem uma igreja. Um evangelista escocês, Henrique Pyt, con- vertido de Roberto Haldame, ensinou- Ihes os princípios batistas durante de- zoito meses (4). Foi essa a primeira igre- ja batista na França no ano de 1819.

Esse Roberto Haldane (1764-1842) com seu irmão James Alexandre Haldane (1768-1851), leigos, foram os primeiros líderes do despertamento espiritual es- cocês e organizadores de Sociedades Pro- motoras de Reavivamento. W. V\felker afir- ma que "os começos do reavivamento podem ser, em parte, ligados ao movi- mento evangélico na Escócia, pois Roberto Haldane foi o instrumento estimulador do despertamento na Fran- ça e na Suíça francesa, em 1816" (5). Fe- cho a digressão. Como se percebe, uma Bíblia encontrada por acaso, escondida numa velha casa, deu origem à primeira igreja batista organizada na França.

Dois marinheiros suecos, convertidos um nos Estados Unidos e outro na Ale- manha, que deram início à disseminação dos princípios batistas na Suécia. G. W. Schroeder, membro da Igreja Batista dos Marinheiros, em Nova York, em 1843, foi um deles. O outro, R 0. Nilson, tornou-se batista como resultado de contatos com Schroeder, na Alemanha. Nilson foi bati-

zado por Oncken em 1847 (6) e tornou- se instrumento de Deus para o estabele- cimento da primeira igreja batista na Su- écia, em 1848, perto de Gotemburgo. Depois de consagrado em Hamburgo, foi chamado para pastor da igreja mencio- nada. Sofreu vigorosa perseguição da igreja luterana. Foi, em 1851, banido da Suécia (7).

Continuando essas informações so- bre o trabalho batista no mundo menci- onaremos a presença dos batistas na Dinamarca. Por influência dos batistas alemães através de Oncken e de Kobner, em outubro de 1839 foram batizados 11 dinamarqueses em Copenhague, dando origem à primeira igreja batista dinamarquesa. O primeiro pastor, Múnster, e anos depois um seu irmão, que o substituiu, foram presos. A perse- guição prosseguiu até 1 850, quando foi estabelecida a tolerância religiosa (8). Nesta ocasião havia cerca de 400 batis- tas em seis igrejas na Dinamarca.

Nesse grupo de crentes que pelo es- tudo sistemático do Novo Testamento tor- nou-se batista incluiremos Joseph Jones (1848-1929), o primeiro batista portu- guês. Em 1871, com 23 anos, foi a Lon- dres para ser batizado por J. C. Spurgeon (9), irmão do grande C. H. Spurgeon, no Tabernáculo Batista de Londres (10). Du- rante 17 anos trabalhou com os meto- distas até que em 6 de setembro de 1 888 batizou cinco candidatos e organizou a Primeira Igreja Batista em Portugal (11). Como se vê, Voronin, Soren Bolle, Oncken e Joseph Jones foram batistas que pelo estudo das Escrituras, à semelhança dos Bereanos (12), tornaram-se êmulos dos discípulos de Jesus.

Vamos enumerar não somente o re- gistro desse notáveis batistas mas tam-

M I ii I o N <

bém uma cronologia de igrejas batistas, de forma que nossa visão seja comple- ta. Eis, pois, uma concisa relação de al- gumas primeiras igrejas em alguns paí- ses do mundo.

1608 - Igreja Batista de Ingleses,

em Amsterdam, Holanda (13); 1611 - Igreja Batista de Spitalfieids,

Inglaterra (14); 1639 - Igreja Batista de Providence,

em Rhode Island, EUA (15); 1819 - Igreja Batista de Noumain,

França (16); 1834 - Igreja Batista de Hamburgo,

Alemanha (17); 1839 - Igreja Batista de Copenhague,

Dinamarca (18); 1848 - Igreja Batista em Gotemburgo,

Suécia (19); 1861 - Igreja Batista em Demerara,

Guiana Inglesa (20); 1838 - Igreja Batista em Tífilis, na

Geórgia (21); 1871 - Igreja Batista em Santa Bárbara,

SP, Brasil (22); 1888 - Igreja Batista da Ilha do Mas- tro, Porto, Portugal (23);

BIBLIOGRAFIA

01 - História dos Batistas do Brasil até o ano de 1906, Asa Routh Crabtree, 1937, página 2;

02 - Idem, página 2;

03 - Breve História dos Batistas, José dos Reis Pereira, 1972, páginas 108 e 109;

04 - Esboço da História dos Baptistas, Roberto G. Torbert e Samuel D. Faircioth, 1959, página 83;

05 - História da Igreja Cristã, de W. Walker, 1980, páginas 667 e 672; História dei Cristianismo, Tomo 2, Kenneth Scott Latourette, 1980, páginas 407, 429, 553;

06 - Esboço da História dos Baptistas, Roberto G. Torbert e Samuel D. Faircioth, 1959, página 86;

07 - Idem;

08 - Idem, página 88;

09 - A Obra Missionária em Portugal, João Virgílio Ramos André, 1981, página 22;

10 - Vidas Convergentes, Eduardo Moreira, 1957, páginas 347 e 348;

11 - Idem, pág.348; A Obra Missionária em Por- tugal, João Virgílio Ramos André, 1981, pág 22;

12 -Novo Testamento, Atos dos Apóstolos,

17.11-12;

13 -Roteiro dos Batistas, Lauro Bretones, 1948, páginas 49 e 50;

14 - Idem, página 50; Breve História dos Ba- tistas, José dos Reis Pereira, 1972, página 79;

1 5 - Breve História do Los Bautistas, Enrique C.Vedder, 1908;

1 6 - Esboço da História dos Baptistas, Robert G. Tolbert e Samuel D. Faircioth, 1 959, pág.83;

17 - Breve História de los Bautistas, Enrique C.\^dder, 1908, página 284;

18 - Esboço da História dos Baptistas, pág.88;

19 - Idem, página 86;

20 - Primeira Convenção Batista Latino-Ame- ricana, William Buck Bagby 1930, pág. 87 e 88;

21 - Roteiro dos Batistas, Lauro Bretones, 1948, página 36;

22 - Soldado Descansa, Judith Mac Knight 1967, pág. 263; História dos Baptistas do Brasil, Asa Routh Crabtree, 1937, pág. 39; Centelha em Resto- lho Seco, BettyAntunesde Oliveira, 1985, pág. 177;

23 - Vidas Convergentes, Eduardo Moreira, 1957, página 348;

QUANDO (Extraído)

Quando o sonho se desfaz, Deus reconstrói...

Quando se acabam as forças, Deus as renova...

Quando é inevitável conter as lágrimas. Deus alegria...

Quando não mais amor. Deus o faz renascer...

Quando a maldição é certa. Deus a transforma em bênção...

Quando parece ser o final, Deus novo começo...

Quando a aflição quer persistir, Deus nos envolve com a paz...

Quando o impossível se levanta, Deus o torna possível...

Quando faltam as palavras, Deus sabe o que queremos dizer...

Quando tudo parece se fechar. Deus abre uma nova porta...

Quando você diz não vou conseguir. Deus está com você...

Quando o coração é machucado por alguém, Deus o cura...

Quando morte. Deus nos faz persistir...

Quando a noite parece não ter fim, Deus faz nascer o amanhecer...

Quando caímos no profundo abismo, Deus estende sua mão...

Quando tudo é dor. Deus o refrigério...

Quando o calor da provação é grande. Deus a sombra da sua presença... Quando não existe mais fé. Deus diz: acreditai...

Quando estamos a um passo do inferno. Deus nos a direção do céu... Quando não temos nada, Deus nos tudo...

Quando alguém diz que nada somos, Deus diz que somos mais que vencedores.

Quando difícil se torna o caminhar. Deus nos carrega no colo.

"Entrega teu caminho ao Senhor, confia nele e o mais ele fará" (Salmo 37.5).

"U)cês serão meus amigos, se fizerem o que eu lhes ordeno" (João 1 5.14 - NVI).

Num mundo de tanta violência, desconfianças, desarmonia familiar, a CASA EAFISTA DA AMIZADE completa seus 50 anos propondo um resgate de um valor máximo: AMIZADE COM CRISTO, pois foi assim que tudo começou.

NOSSA HISTÓRIA

A União Geral de Senhoras Batistas do Brasil (hoje União Feminina Missio- nária Batista do Brasil - UFMBB), cm sua assembleia anual em 1939, idealizou ter uma casa para apoio espiritual e atendi- mento social às comunidades carentes.

Este sonho tornou-se realidade com a chegada da missionária norte-ameri- cana Catherine Fio Chappell, convida- da pela então União Geral para dirigir a Casa Batista da Amizade, após a sua fun- dação em agosto de 1954.

As atividades, com ênfase sócio- educativa, começaram a ser desenvol- vidas em sede provisória no bairro do Rio Comprido, no Rio de Janeiro. Em 1956, missionários batistas norte-ame- ricanos adquirem a propriedade da Rua Miguel Galvão, 30 - Engenho Novo, que mais tarde passa a pertencer à UFMBB.

Em 1970 a Casa passa a ser dirigida pela missionária Marilois Kirkesy, perma- necendo nesta função por 18 anos.

Funcionária da Casa desde 1978, Zuleica Goulart Faria de Moraes assume a direção em 1988, tendo à sua frente um grande desafio: o sustento da Casa, que até então vinha sendo feito por mis- sionários batistas norte-americanos, passa gradativamente a ser responsabi- lidade da UFMBB.

O processo de auto- nomia financeira tem percorrido todos estes anos. Em 1998 surge o GRUPO AMAM (Amigos da Amizade), composto por pessoas físicas, igrejas, instituições particulares, associações e empresas que desejam apoiar financeiramente este projeto, visando seu auto-sustento.

Buscando implementar as ativida- des desenvolvidas e viabilizar maiores parcerias, assume a administração a Sra. Sônia Maria dos Anjos Santos, em 2001 . Em 2002, ela passa a direção da Casa para a Sra. Márcia Fernandes Kopanyshyn.

No dia 29 de novembro de 2002, com o objetivo de adequar as ativida- des da Casa às leis municipais, com au- torização e apoio de UFMBB, acontece uma assembléia de constituição do PRO- JETO EDUCACIONAL E SOCIAL CASA DA AMIZADE. Com 35 pessoas presentes, entre Amigos da Amizade, Vbluntários atuantes na Casa, antigos colaborado- res e funcionários da UFMBB, a Casa Ba- tista da Amizade passa a ter personali- dade jurídica em 31 de janeiro de 2003.

Hoje a Casa Batista da Amizade tem a continuação de sua história através da razão social PROJETO EDUCACIONAL E SOCIAL CASA DA AMIZADE (RE.S.C.A.).

A CASA BATISTA DA AMIZADE come- mora, em 2004, seu Jubileu de Ouro - 50 anos acreditando que é melhor pre- venir do que remediar, oferecendo em seus objetivos, no ano da família, a bus- ca pelo melhor amigo: JESUS.

QUEM SOMOS

A Casa Batista da Amizade, assumindo seu papel na sociedade como propaga- dora da verdade de amor ao próximo através do amizade com Cristo, organi- zação não governamental de fins não económicos, de facilitadora de acesso

a bens e serviços e colaboradora do Es- tado, propõe a convergência de es- tratégias metodológicas adaptáveis às peculiaridades das famílias que utilizam seu atendimento, buscan- do equacionar as questões sociais pre- sentes nestas famílias. Questões estas que possam estar prejudicando o de- sempenho dos papéis sociais, principal- mente em relação às suas crianças e adolescentes.

NOSSOS OBJETIVOS:

A CBA tem por finalidade promover a assistência social, moral e educacio- nal às crianças e adolescentes da co- munidade alvo, juntamente com suas famílias, sem discriminação de etnia, género, orientação sexual e religiosa, através das seguintes ações:

1. Criação e administração de projetos sociais educativos, visando à forma- ção do indivíduo;

2. Promoção de atividades recreativas, educacionais e culturais através de projetos, cursos comunitários e eventos que visem à melhoria da qua- lidade de vida da clientela assistida;

3. Realização de campanhas preventivas e educativas com relação à dependên- cia química, através de palestras, de- bates, seminários e encontros, objeti- vando melhor orientação de crianças, adolescentes, jovens e adultos;

4. Prestação de assistência às pessoas desprovidas de recursos financeiros ou bens materiais, em parceria com serviços e politicas públicas, e enca- minhamento escolar, alimentar, habitacional, profissional, médico e hospitalar;

5. Colaboração com promoções e cam- panhas de iniciativa governamental ou particular, visando à melhoria das con- dições de vida da população atendida.

As ações são desenvolvidas numa pro- priedade privilegiada e mantida pela UFMBB, observando-se as seguintes diretrizes:

M I S S I o N A Tl »

Desenvolvimento de projetos sociais e educativos nas diversas faixas etárias;

Entrevista social, visando ao levanta- mento das necessidades da criança e do adolescente, assim como de suas famílias;

Visitas domiciliares;

Encaminhamento e direcionamento das necessidades para os projetos oferecidos;

Promoção de eventos sociais (festas, passeios, encontros) que visem à inte- gração do grupo, à valorização do in- divíduo e à avaliação de resultados;

Reuniões de grupo para pais, crian- ças, adolescentes e jovens;

Palestras educativas e informativas;

Programas de geração de emprego e renda através de oficinas e cursos de capacitação;

Articulação de parcerias com órgãos governamentais e entidades particula- res, viabilizando a execução das ações;

Mapeamento e articulação de redes e serviços;

Implementação de um programa de balcão de empregos e cooperativa.

NOSSAS ATIVIDADES

Grupo de Pais

Reuniões bimensais como espaço para discussão e reflexão de questões e te- mas atuais referentes às famílias orga- nizadas pela Administração e Capelania.

Capelania

Apoio emocional e espiritual às famílias, individual e coletivamente. Cultos são realizados diariamente com os alunos, com a equipe, e em todas as reuniões de grupo um momento devocional.

Projeto CRIARTE

Desenvolvido no Hospital Municipal do Andaraí, junto às mães com filhos in- ternados por longo período, visa à habi-

litação em atividades manuais voltadas para o artesanato. As professoras, vo- luntárias evangélicas, têm oportunida- de de falar de Jesus enquanto minis- tram suas aulas.

Esporte e Lazer

O Clube Amizade possibilita à criança e ao adolescente atividades de lazer e pre- paro esportivo, visando ao melhor de- senvolvimento físico, moral e social. É desenvolvido por voluntários que assu- miram este ministério junto a meninos de 7 a 14 anos.

Creche para crianças de 2 a 3 anos e 11 meses

Garantir à criança seu direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à cultura, à dignidade, ao respeito, à convivência familiar e co- munitária e, aos pais, possibilidade de buscarem melhores condições de vida e subsistência para sua família. A Cre- che Cantinho da Amizade recebe fi- lhos e netos de alunos de outrora.

Complementação Escolar

Atender à criança em idade escolar, ofe- recendo-lhe apoio às tarefas escolares e atividades recreativo-esportivas que cooperem com seu desenvolvimento psicossocial, emocional e social. O Pro- jeto Boa-Tarde tem sido a tranquilidade de muitos pais, que por trabalharem fora confiam o dever de casa e a segu- rança de seus filhos à nossa equipe.

Alfabetização Para Adultos Atualmente, 1 6 adultos têm tido a opor- tunidade de adquirir o conhecimento da leitura e escrita, tomando por base a consciência de cidadania e valorização do indivíduo. Vbluntária incansável, a professora sempre investe mais e mais nesta turma.

Apoio à Terceira Idade Por meio de uma parceria com a Secre- taria Municipal da Terceira Idade é possí- vel oferecer oportunidade de valoriza- ção da vida a um grupo de 35 idosos, através do desenvolvimento de ativida- des artesanais, educação corporal e so- cialização e distribuição de cesta básica.

Atendimento Comunitário Em parceria com a Fundação Souza Marques e a atuação de voluntários, tem sido realizado semanalmente o atendi- mento à comunidade nas seguintes áre- as: Clínica Geral, Pediatria, Psicologia, Fonoaudiologia, Assistência Social, Ori- entação Jurídica e outros.

NOSSOS SONHOS

Balcão de Empregos

Tendo entre as famílias atendidas pela Casa pais desempregados, sentimos a necessidade de oferecer à comunidade a possibilidade de inserção e reinserção no mercado de trabalho.

Capacitação Digital

Uma das lacunas de atendimento é para a faixa etária compreendida entre 15 e 18 anos. Nosso maior sonho para ela é capa- citar jovens e adolescentes para o uso in- teligente da internet e recursos computa- cionais. Já temos o projeto escrito e estamos fazendo contatos em busca de patrocinadores que o viabilizem.

Reciclagem de Garrafas PET

A Casa está localizada no Morro do En- contro. A relação harmoniosa com a Associação de Moradores tem favoreci- do a elaboração de um projeto voltado para a reciclagem. O objetivo é formar educadores adolescentes habilitados em conscientizar a comunidade sobre a importância na preservação do meio ambiente, gerando catadores de garra-

fas PET que serão recicladas em parce- ria com a Associação de Moradores do Morro do Encontro.

PROGER

Oferecer capacitação profissional e ge- ração de renda através de oficinas e cur- sos de manicure, cabeleireiro, maquia- gem, babysittcr, auxiliar de creche, ven- das e outros.

NOSSA EQUIPE

O "espirito de servo" e a consciência de que trabalhar na Casa Batista da Amiza- de é uma questão de ministério cristão, damos graças pelos testemunhos:

"Eu não vou distribuir o meu currículo não. Eu espero a creche abrir" Palavras da tia Elisabete que, quando impossibi- litada de lecionar na creche, atuou sem vinculo empregatício por três meses em um dos nossos projetos. Hoje ela é pro- fessora das crianças de 2 anos.

"Eu vou embora daqui se você me mandar." Diz tia Nilza, professora de re- forço escolar para crianças de 4 a 7 anos, quando inquirida sobre suas ex- pectativas para quando concluir o Cur- so de Educação Cristã no Centro Inte- grado de Educação e Missões.

"Eu vim com o propósito de servir ao Senhor nesta Casa, seja em que área for". Palavras do tio Luis, seminarista do STBSB, quando informado de que sua atuação seria redirecionada para outro

projeto além do que vinha desenvol- vendo com as crianças de 8 a 11 anos.

"O meu ministério é de amor nesta Casa e não em um Ministério Público, por melhor que seja o salário. "Resposta da auxiliar de administração, tia Cristiane, ao partilhar com a equipe, na hora do culto, que não aceitou uma oferta de trabalho como assessora de um alto funcionário público.

"Trabalhar aqui é fazer missões. Eu me sinto uma verdadeira missionária." Tes- temunha a Dra. Prisca, psicóloga volun- tária, que auxilia as crianças, seus fami- liares e outros da comunidade através de sua atuação.

"Vir pra é um relax. Eu me sinto mui- to bem". Ouvir isto do Dr. Gumercindo, clínico geral voluntário, após atender 1 5 pacientes e ainda ter que voltar para o hospital onde trabalha, é gratificante.

"Eu sei que eu não posso faltar", diz a irmã Cecília, voluntária que mantém o bazar, cuja renda é para a compra de carnes e legumes da semana.

Testemunhos semelhantes podem ser compartilhados sobre o zelador, o co- zinheiro, o capelão, o pediatra, a fo- noaudióloga, os professores da esco- linha de futebol, a professora de alfa- betização, as professoras de artesana- to e muitos outros voluntários que passam pela Casa em uma atividade ou outra.

A MARCA DE CRISTO

Não tem como contar as vidas alcança- das no decorrer destes 50 anos. Neste pequeno período à frente da Casa des- cobrimos que o vice-presidente da As- sociação de Moradores do Morro do En- contro foi aluno quando ainda era ado- lescente: "Até hoje me lembro dos hinos que dona Catherine ensinou". Um outro é monitor de um projeto social da pre- feitura no topo do morro: "Eu achava o trabalho da Amizade muito importante. Isso influenciou a minha vida". "Vim tra- zer meus filhos (adolescentes) para co- nhecerem o lugar onde eu cresci e co- nheci Jesus", diz uma mãe no dia da fes- ta de aniversário de 49 anos da Casa.

Muitos outros testemunhos poderiam ser relatados. O importante é que a CASA BATISTA DA AMIZADE continua sendo o "carimbo" de Deus para selar vidas com a mensagem do evangelho. Cremos que como Ele nos sustentou até aqui, o con- tinuará fazendo. Você pode ser o ins- trumento de Deus para a manutenção desta importante obra.

Os recursos financeiros são derivados da co-participação das famílias, doa- ções diversas e voluntárias, como tam- bém do GRUPO AMAM. O Grupo Ami- gos da Amizade é composto de pesso- as, igrejas, organizações missionárias, classes de Escola Bíblica, associações, empresas e instituições particulares que desejam apoiar financeiramente esta obra, que visa a atender as carências sociais e espirituais da comunidade. U)cê também pode ser membro do GRU- PO AMAM. Faça sua doação através do Banco Bradesco, Agência 1434-6, Con- ta n° 41103-5. Envie a cópia do depósi- to para a Rua Miguel Galvão, 30 - Engenho Novo - Rio de Janeiro, RJ - CEP 20715-230 ou envie-nos um fax pelo Telefax: {Oxx21 ) 2201 -01 48. Se pre- cisar, enviaremos o recibo.

Os próximos 50 anos conta com você!

Márcia Fernandes Kopanyshyn Diretora da CBA-RJ Mais informações sobre a CBA ver: Visão Missionária 4T1985 Visão Missionária 3T1998

1897 - Tem-se conhecimento, em- bora sem registro, de que a primeira Sociedade de Senhoras (hoje Grupo Mulher Cristã cm Ação) foi organizada por Ida Nelson, em Belém, na Primeira Igreja Batista do Pará.

1936 - Primeiro registro de presi- dente, irmã Adelina Ayres.

1981 - Hospedou a Assembléia Anual da UFMBB, ocasião em que foi eleita presidente nacional a irmã Dalva de Andrade Barros, líder no campo.

1 983 - Participou do Concurso Ju- bileu de Brilhante, obtendo destaque e classificação entre as Uniões Estaduais participantes.

Grande ênfase na implantação das Associações.

1993 - Intercâmbio de Correspon- dência entre iberistas e secistas com as moças batistas do Pará.

Em 30 de outubro ofereceu a Deus o Culto Comemorativo do Centenário das SFMBs no Brasil dentro da Assem- bléia Anual, realizada na Igreja Batista da Pedreira, quando foi oradora oficial a irmã Nancy Gonçalves Dusiíek.

1 995 - Aconteceu o Primeiro Con- gresso de Liderança da UFMBB com a participação expressiva de senhoras e moças inscritas, tendo a presença de seis das suas oito Associações existen- tes até aquele momento.

Neste evento, recebeu o privilégio de ter como preletoras as lideres nacio- nais: Aildes Soares Pereira, Elza

Sanfanna do Vale Andrade, Denise Azeredo de Araújo, Celina Veronese, Peggy Smith Fonseca e a representante regional da UFMBB, Ábia Saldanha Figueiredo.

A Convenção da UFMB do Pará- Amapá realiza a 56' Assembléia Anual para a organização da UFMB do Amapá, na cidade de Macapá, nos dias dois e três de novembro. Aconteceu na Sessão Solene - sessão histórica do desmem- bramento dessa duas Convenções.

Na ocasião, como parte da apoteo- se, "Unidas Para Multiplicar", saudaram a novel Convenção representantes de entidades tais como: a Secretária de Promoções da UFMBB - Aildes Soares Pereira, oradora oficial dessa Assem- bléia; o Secretário Geral da Junta de Missões Nacionais - Pr. Ivo Augusto Seitz; o Presidente da Missão Batista Equatorial - Pr. Donald McNeall; o Se- cretário Geral da Convenção Batista do Pará - Pr. Milton Pereira Macedo, e o Presidente da Convenção Paraense - Pr. Shirleyton Gonçalves do Nascimento.

"Unidas por Cristo, Frutifiquemos" o tema escolhido para esse evento, retrata o pensamento dos membros dessas uni- ões, reforçado pela letra do Hino Oficial da Assembléia - "Por Cristo Convocadas" - escrito por Hiram Rollo Júnior - Superin- tendente de música da JUERR

Não houve nenhum ponto negativo para que se processasse esse desmem- bramento. O trabalho feminino possui uma estrutura que permite a continui- dade tranquila dentro da realidade de

cada campo. Houve a divisão para o tra- balho, mas continuará o elo de comu- nhão necessário para a colheita de fru- tos para a expansão do reino de Deus.

1 996 - Continua então a União Fe- minina Missionária do Pará a realizar suas atividades de forma separada da Convenção Amapaense, mas sempre voltada para a cooperação dentro do possível com a mais nova Convenção da região norte. Durante esse ano é feito o trabalho para sucessão de car- go da secretária executiva que culmi- na com a indicação do nome da irmã Iolanda Pinto Leão, que assume o car- go por ocasião da Assembléia Anual da Convenção, em novembro desse mes- mo ano. Atendendo a solicitação do Secretário Geral da Convenção, a União Feminina assume a responsabilidade pelo programa do Culto Missionário por ocasião da Assembléia da referida Convenção, participando assim dos trabalhos denominacionais do Estado. Como desde o início tem sido a preo- cupação das mulheres deste campo de permanecerem fiéis ao seu Deus, te- mos trabalhado como organização no sentido de sermos fiéis mordomos de Jesus, e incentivarmos a que todos o também o sejam. Durante o ano em que o tema da CBB foi "Sejamos Mordomos de Cristo", foram muitos os eventos e as exortações feitas nesse sentido.

1 997 - 2003, A UFM recebeu a visi- ta da Secretária Geral da UFMBB, irmã Lúcia Margarida de Brito, que a convite da 1' Igreja Batista do Pará participou das comemorações dos 100 anos de or-

^ I

ganização da SFM, hoje MCA, sendo a oradora oficial do marcante evento. Dentre as várias atividades realizadas com o objetivo de enriquecer, fortale- cer e oferecer conhecimento às mulhe- res batistas paraenses, foi realizado o trabalho de informações e preparo para as mudanças que estavam sendo traba- lhadas pela UFMBB quanto às novas ter- minologias da organização. A UFM tem sido abençoada e acredita também que tem sido bênção na vida de tantos mis- sionários das nossas diversas juntas missionárias que têm passado em nos- so estado, pois está sempre pronta a participar dos trabalhos promocionais quando do tempo de Missões. Sempre que possível, todo esforço tem sido feito para que a UFM esteja partici- pando dos eventos estaduais que acre- ditamos nos edificar e contribuir para que possamos nos fortalecer.

A organização tem realizado vários encontros, congressos, e muito tem se preocupado para que aumente o nú- mero de pessoas comprometidas e pre- paradas para dar continuidade a obra missionária estadual. Tem tido o privilé- gio, durante estes 106 anos, de receber pessoas servas do Senhor que têm dei- xado marcas indeléveis nesta organiza- ção, a começar por D. Ida Nelson, que foi a mulher destemida e pioneira do trabalho feminino em nosso estado. A exemplo dela, poderíamos citar tantas outras que se encontram na glória mas, cujos nomes continuam registra- dos nos anais da nossa organização.

Essas mulheres do passado fizeram esta história que hoje continua conosco, porque também temos contado com a cooperação de líderes comprometidos com a obra do Senhor. A presença e o trabalho de Sandra Mara Souza e do Pr. Nilton Souza, por ocasião do 2" Con- gresso Estadual da UFM, da irmã Celina Veronese, quando da realização do Congresso Estadual de Mensageiras do Rei e recentemente no ano de 2003, quando recebeu a visita das irmãs Lú- cia Margarida de Brito e Maria Berna- dete, já fazem parte também de nossos registros históricos. Faz parte também da nossa história a nossa participação mais constante nas programações, quer da UFMBB, quer da CBB, não apenas no que se refere ao planejamento, mas também nos eventos, os quais têm nos edificado e incentivado a participar- mos sempre.

Não temos perdido de vista durante este tempo o crescimento da UFM em nosso campo, tanto que no momento estamos trabalhando com líderes de divisões em diferentes regiões de forma

a atender a demanda que é ocasionada pela acidental condição físico-geográ- fica de nosso Estado.

No decorer de todos esses anos a UFM esteve voltada permanentemente para o trabalho de visitação e ação social, prá- ticas essas que continuam sendo reali- zadas ainda hoje. Quando o trabalho começou em 1897, éramos um estado com apenas uma Sociedade de Senho- ras, anos depois éramos um estado e um território (Amapá) que juntos desenvol- viam um trabalho de forma harmoniosa e integrada com a participação de 10 so- ciedades e hoje, com o desmembramento ocorrido em 1995 do território do Ama- pá, quando da sua emancipação territo- rial optou por ser uma nova Convenção Estadual, voltamos a ser apenas um Esta- do como iniciamos em 1897. Continua- mos a realizar o trabalho com os mes- mos ideais e objetivos missionários, com a diferença de que hoje somos um gru- po bem maior, totalizando aproximada- mente 11.800 participantes da obra fe- minina, assim distribuídos: 105 MCA, 22 JCA, 90 MR e 62 AM.

PRESIDENTES DA UFMBPA

SECRETÁRIAS EXECUTIVAS

1. Emília Gama - 1938/39/40/41/44

2. Jóia Lunsford - 1942/1943

3. Hulga Santos - 1946

4. Zita Cruz - 1947

5. Edith Weller - 1950/51/52

6. Martha Sanderson - 1953/57/59

7. Sue Vernon - 1954/55/58

8. Mary Elizabeth Halsell - 1960/64

9. Sulamita Rocha das Neves - 1961

10. Marjorie Grober - 1962/63/71/75

11. Cecília Rocha - 1965/67

12. Janice Harvey - 1966

13. Dalva de A. Barros - 1968/69/70

14. Waldelice R de Souza - 1972/86/87/88/89 1 5. Mary Moon - 1973

16. Maria Costa Mendes - 1974/76/77

17. Virgínia Oliver - 1978/79/80/81/82

18. Léia dos Santos Ramos - 1983/84

19. Beth Marie Smith - 1985

20. Maria das Graças Lima - 1990

21. Damiana A. Santos - 1991/92

22. Ester Godoy Coelho - 1993/94/95/96

23. Iolanda Pinto Leão - 1997/98/99/2000/2001/ 2002/2003

1 . Adelina Ayres

- 1936/1937

2. Cecília Barros

- 1938/39/45

3. Isolina Amanajás - 1940

4. Angelita Caldeira - 1941

5. Arvila Brelaz - 1942/43

6. Emília Gama - 1946

7. Beatriz Ferreira - 1947

8. Belmira F. Barros - 1950

9. Sue Vernon

- 1951/1952/1957

10. Mildred Schall - 1954

11 . Sylvia de A. Mendes

- 1955/56/58/60/61/6 /64/71/79 e 1981

12. Sulamita R. das Neves

- 1959

1 3. Alzemira Araújo

- 1963/1965

14. Dalva de A. Barros

- 1966/1967

1 5. Mary Hazel Moon

- 1968

16. Maria da Glória Rocha

- 1970/1972

17. Waldelice Pinto de Souza

- 1973/82/83/92/97/98/ 2001/02/03

1 8. Júlia Lupper

- 1974/75/76/78/80

19. Onésima R de Barros

- 1977

20. Rita D. de Andrade

- 1984/85/86

21. Sónia Cabral Nascimento

- 1987

22. Alba Márcia de Souza

- 1988/89/90/91

23. Iolanda Pinto Leão

- 1993/1994

24. Léia dos S. Ramos

- 1995/1996

25. Crenilda Pereira G.Vianna

- 1999

26. Irenice Guedes Teodoro

- 2000

s

Referências Bibliográficas.

Livros de Atas da UFMBPA Centro de História Viva da Primeira Igreja Batista do Pará. De Almeida, Antonio Batista - 80 Anos Construindo para a Glória de Deus - setembro de 1 981 .

* Enfermeira Técnica, Educadora Religiosa, Pós-Graduanda em Educação Religiosa e Pós-Graduanda do Curso de Formação Missionária no CIEM

- Centro Integrado de Educação e Missões

APRESENTAÇÃO

O MINISTÉRIO INDO... é uma proposta de trabalho radical realizado sobre rodas.

A família missionária se propõe a levar o evangelho às comunidades ru- rais que vivem em assentamentos, acampamentos e quilombos, no Esta- do do Rio de Janeiro, permanecendo em cada local por um período aproxi- mado de dois anos. Devido à curta per- manência em cada comunidade, nos- so lar será em um trailer.

O MINISTÉRIO INDO... surgiu como resposta de Deus às orações que minha família e eu vínhamos fazendo desde que chegamos no CIEM (Centro Integrado de Educação e Missões), pedindo a Ele que nos mostrasse o nosso campo.

O primeiro sinal que Deus nos deu foi através da Sua Palavra, no livro de Ezequiel.

"E dísse-me: Filho do homem, eu te envio aos filhos de Israel, às nações re- beldes que se rebelaram contra mim; eles e seus pais prevaricaram contra mim, até este mesmo dia."

"Porque tu não és enviado a um povo de estranha fala, nem de língua difícil, mas à casa de Israel; nem a muitos povos de estranha fala e de língua difícil, cujas palavras não possas entender; se eu aos tais te enviara, certamente te dariam ou- vidos. Eia, pois, vai aos do cativeiro, aos filhos do teu povo, e lhes dirás: assim diz o Senhor Jeová; quer ouçam quer dei- xem de ouvir" (2.3 e 3.5,6,11).

Percebemos claramente que o nos- so ministério seria entre brasileiros. A princípio, pensamos que o nosso cam- po missionário fosse com brasileiros emigrados, por causa do versículo 11.

Chegamos a sondar a possibilidade de ser nos Estados Unidos, junto aos brasileiros que ali residem. Afinal, eles vivem uma espécie de "exílio", longe da sua pátria e dos seus familiares.

Continuamos orando a Deus e pe- dindo a sua confirmação. Porém, cada vez que pensávamos nisso, mais nosso coração ficava apreensivo, pois não sen- tíamos o menor entusiasmo ante essa possibilidade.

Até que, após um período de muita oração e busca. Deus nos mostrou cla- ramente que o nosso lugar era junto a um grupo de brasileiros "exilados", sim, mas no Brasil: os que vivem em assen- tamentos, acampamentos e quilombos.

Esses grupos são formados por pes- soas que migraram de suas origens e se

juntaram em torno do mesmo sonho: ter o seu pedaço de chão e que, quan- do o conseguem, às vezes até pela for- ça, continuam vivendo em situações precárias, parecidas com aquela que o povo de Israel vivenciou no cativeiro. Longe de suas raízes, cativos da miséria e do pecado, sem perspectiva de futu- ro, entregues à própria sorte...

À medida que sondávamos ser esta a vontade de Deus para nós. Ele nos tra- zia à memória nossa história recente. Como missionários voluntários, nos tor- namos moradores de uma área de as- sentamento por nove anos e sentimos na pele todas as angústias, frustrações e carências que todos passam vivendo nessas condições. Conhecemos muito bem o que quer dizer tudo isso.

Apesar de tantos dissabores que ti- vemos de enfrentar ao optar pelo estilo de vida do campo, acreditamos que Deus nos permitiu viver esse tempo ali como forma de treinamento para o que viria pela frente, o que nos deixa muito felizes, pois aprendemos a amá-los e entendê-los.

Tendo a confirmação do nosso cam- po, o projeto fluiu do coração como água. Quanto mais orávamos, mais Deus ia mos- trando o que Ele queria que fosse feito.

Estar no centro da vontade de Deus, esse é o nosso objetivo maior.

Saber que Deus quer nos dar o pri-

vilégio de alcançar esses grupos e le- var-lhes a mensagem do Seu amor de forma prática, conquistando discípulos comprometidos em dar continuidade à tarefa missionária, é motivo de agrade- cimento constante.

Que a missão será árdua, não temos dúvidas, mas isso não nos amedronta. Deus está conosco.

nos resta agradecer a Deus por nos dar a oportunidade de contribuir para a implantação do Seu Reino aqui na terra, de mãos dadas com os irmãos que estarão "segurando as cordas".

Que o Senhor da Seara nos capacite e nos use como bem lhe convier Amém.

HISTÓRICO

No Estado do Rio de Janeiro, existem atualmente (ano 2003). cerca de 30.000 pessoas vivendo em projetos de assenta- mentos, quilombos e acampamentos.

No momento, existem 32 projetos de assentamentos em fase de regulari- zação fundiária. Neles encontramos uma gama variada de pessoas vindas de lugares os mais diversos, desde mora- dores das periferias das grandes cida- des que acorrem para fugindo da mi- séria e da violência, até trabalhadores rurais desempregados em busca de um futuro melhor.

Os 23 quilombos reúnem centenas de famílias remanescentes de escravos que para se dirigiram fugindo de seus se- nhores nos tristes tempos da escravidão no Brasil, ou que herdaram suas ter- ras com a abolição da es cravatura, que m a n -

têm os traços culturais e práticas religio- sas trazidas pelos seus antepassados.

De acordo com dados oficiais, exis- tem atualmente no Estado do Rio cerca de 10 acampamentos formados recen- temente por milhares de sem-terra, que invadiram fazendas improdutivas que ainda não foram desapropriadas pelo INCRA, vivendo em situação irregular e bastante precária, em abrigos feitos de lona ou plástico ou em casebres de es- tuque cobertos de sapê.

O INCRA - Instituto Nacional de Co- lonização e Reforma Agrária, órgão do Governo Federal responsável pela exe- cução do programa de reforma agrária em todo o país - vem trabalhando ar- duamente com a finalidade de regulari- zar a situação dessas famílias através da emissão de títulos de posse da terra, o que tem contribuído grandemente para a implantação da justiça soci- al no Brasil, ao propiciar-lhes a oportunidade de viver no seu próprio pedaço

de chão. Porém, ainda muito a ser feito para que essas famílias atinjam uma qualidade de vida pelo menos ra- zoável.

A grande maioria dessas comuni- dades não conta com nenhum tipo de infra-estrutura, como saneamento básico, estradas, escolas, postos de saúde, meio de transporte ou comu- nicação. Dentre todas essas carênci- as, a que mais interfere na melhoria da qualidade de vida dos moradores é a falta de políticas governamentais para as áreas de saú- de e educação básica, e a geração de em- prego e renda.

ACAMPAMENTO CHICO MEND£S 1

ACAMPAMENTO AZErTONA

GRANDE

UEVAPJl ACAMPAMENTO CHE GUEVARA

Pqf NACIONAL OA SERRA DA BOCAINA

PA TAQUARI 01 PA SÃO ROQUE

PA B GRANDE

RESERVA EXTRATIVISTA MARINHA DO ARRAIAL DO CABO

QUILOMBO CAMPiNHOlNOEPENDÉNCIA

MARI^ DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO FEDERAIS E ESTADUAIS E PROJETOS DE ASSENTAMENTO DO INCRA NO ESTADO DO RIO

Aliada a tudo isso, e potencializada ao máximo, está a ausência de cristãos comprometidos com os ensinamentos de Cristo que venham fazer diferença na vida e no cotidiano dessas famílias.

Entre os anos de 1993 e 2002, tive- mos a oportunidade e o privilégio de residir em um desses assentamentos do INCRA (PA Morro Grande, 4." Distrito de Duque de Caxias) e realizar um trabalho missionário junto à comunidade rural da localidade.

Foram nove anos convivendo diari- amente com as dificuldades e carências de um povo que aprendemos a amar profundamente e respeitar seu modo de vida, sofrendo junto com eles as mes- mas angústias pela falta de infra-estru- tura e de conforto, lutando juntos pela educação, saúde e geração de empre- go e renda, tentando minorar o sofri- mento desses pobres, desamparados e esquecidos camponeses.

Ali conseguimos alfabetizar mais de 100 jovens e adultos e cerca de 200 cri- anças. Realizamos atendimentos de en- fermagem, inclusive partos. Oferecemos cursos de capacitação profissional, vi- sando à geração de emprego e renda.

Foram promovidos vários eventos nas áreas de saúde e ação social. Foram en- caminhadas várias pessoas para tirar documentos. Até casamentos foram re- alizados. Em todas as situações, pro- curamos promover relacionamentos e estreitar os laços de amizade e compa- nheirismo entre nós e os moradores, mostrando de forma prática o amor que Jesus tem por cada um.

Todo esse trabalho foi feito ao mes- mo tempo em que desenvolvemos um ministério de evangelismo e discipula- do, alcançando todos os assentados com estudos bíblicos, tendo a oportu- nidade de ver muitas pessoas aceitan- do a Jesus como seu Salvador, tornan- do-se discípulos comprometidos com o Mestre e com o próximo.

Ao deixarmos o assentamento, tive- mos o cuidado de passar para uma igre- ja próxima a responsabilidade pela Mis- são, que contava com 14 membros com- prometidos e 10 adolescentes sendo discipulados e preparados para o batismo.

Reconhecemos que o número de membros é reduzido se levarmos em con- ta a realidade brasileira, porém, as con- dições para realizar o ministério eram bastante precárias devido à falta de apoio e de infra-estrutura adequada e mais ain- da pela nossa inexperiência em organi- zar estratégias, o que percebemos clara- mente após participar do curso de For- mação Missionária e de pós-graduação em Educação Religiosa no CIEM.

Ao tomarmos conhecimento da exis- tência das comunidades referidas anteri- ormente, sentimos um grande desejo de ir até elas e repetir essa experiência junto a pessoas igualmente carentes de conhe- cer e vivenciar o amor de Deus, agora de maneira organizada, aproveitando as ex- periências adquiridas no campo e as no- vas informações recebidas.

Esseprojeto- MINISTÉRIO INDO... - é resultado de muita oração e entrega total a Deus por parte de toda a família. Também fizemos pesquisas e estudos para descobrir a melhor forma de agir para alcançar os resultados que o Se- nhor espera.

Porém, poderemos chegar até essas localidades e realizar esse Minis- tério a partir do momento que Deus le- vantar irmãos comprometidos com o Senhor da Seara para nos apoiar através de oração, sustento e doação de recur- sos necessários.

ESTRATÉGIA

O ministério será desenvolvido atra- vés de parcerias entre a Junta de Mis- sões Nacionais e a Convenção Batista Fluminense, juntamente com igrejas, ONGs e/ou empresários evangélicos, que poderão contribuir assumindo o compromisso com uma dessas áreas:

Para a família missionária: Sustento financeiro, trailer, automóvel, alimentação, material de sobrevivência.

Para o ministério:

Tenda, equipamentos, literatura, mate- rial didático.

Implantação dos programas:

Sustento dos professores, do agen- te de saúde, infra-estrutura para gera- ção de renda, preparo teológico e aca- démico do líder local.

JUSTIFICATIVA

"Quando se admira um mestre, o coração ordens à inteligência para aprender as coisas que o mestre sabe. Saber o que ele sabe (e fazer o que ele faz) passa a ser uma forma de estar com ele". Rubem Alves

Sabemos que em cada uma dessas localidades vivem centenas de indiví- duos desesperançados, sob o peso de seus fracassos e frustrações, precisan- do ouvir uma palavra de esperança e a boa nova do amor de Deus manifestado em Jesus.

As carências sociais são gritantes, e como discípulos de Cristo, não pode- mos tapar os olhos e ouvidos para essa realidade.

Com este projeto queremos aten- der cada pessoa dentro de uma visão holística, tentando suprir as carências de ordem social, moral e espiritual, vi- vendo o evangelho através de ações que

façam diferença, promovendo a melho- ria da qualidade de vida e a elevação da auto-estima, tratando-os com o mes- mo cuidado e o mesmo amor que Jesus demonstrou durante todo o seu minis- tério, deixando-nos o exemplo.

O Ministério INDO... trará grandes benefícios às comunidades atingidas, pois as pessoas ali alcançadas, tendo como base os princípios cristãos de amor a Deus e ao próximo (e a si mesmos), terão condições de fazer diferença, in- fluenciando positivamente a cultura do lugar, o que fará com que se tornem co- munidades saudáveis e prósperas.

Acreditamos que a nossa experiên- cia, vivendo durante quase 10 anos em uma área de assentamento, nos ajudará a realizar este Ministério, pois conhe- cemos um pouco da cosmovisão des- sas pessoas. Além disso, o curso de For- mação Missionária alargou nossos co- nhecimentos teóricos e nos deu ferra- mentas para uma atuação mais eficien- te e eficaz. Acima de tudo, temos a cer- teza do chamado de Deus para realizar- mos essa tarefa e a Sua promessa de que sempre estaria conosco.

MINISTÉRIO INDO...

"...Portanto, INDO, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo; en- sinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado. Eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos" (Mateus 28.19-20).

METODOLOGIA

O Ministério INDO... será desenvol- vido em uma tenda que será montada em terreno cedido por um morador do assentamento, por um período médio de 24 meses.

A família missionária fixará sua resi- dência em um trailer no mesmo terre- no, ao lado da tenda.

O primeiro momento será de apro- ximação visando a formar laços de ami- zade com os moradores e com as lide- ranças locais.

Serão realizados eventos-ponte com serviços relevantes nas áreas de saúde e ação social, que ajudarão a conquistar a confiança e a amizade das pessoas, ao mesmo tempo em que trata de proble- mas que afligem as famílias.

Através de pesquisa, descobrir cris- tãos entre os moradores, e convidá-los a formar o primeiro grupo de discipula- do. Em seguida, organizar Núcleos de Estudos Bíblicos nos Lares que servirão de laboratório para os discipulandos que, depois de capacitados, formarão novos grupos.

Fazer descoberta de dons, com vis- tas ao treinamento de monitores para atuar nos programas de educação, saú- de, geração de renda e para a liderança da missão.

A partir do momento que tiver lide- rança capacitada, plantar os programas: discipulado permanente, geração de renda, agente de saúde, alfabetização e reforço escolar de crianças e alfabeti- zação de adultos.

Inaugurar cada programa à medida que completar a capacitação da lide- rança correspondente, sempre com a parceria de uma ONG ou igreja, que de- verá se comprometer com o programa por um período de 2 anos. Após esse tempo, os próprios irmãos da missão deverão assumir a responsabilidade pela manutenção do mesmo, e o financia- mento será direcionado para o próximo assentamento onde estará sendo plan- tada uma nova igreja.

Ao final de dois anos, espera-se que todos os lideres e monitores tenham assumido seus postos e se familiarizado com a sua tarefa e que os membros te- nham alcançado um grau de maturida- de que os capacite a caminhar sozinhos. Então, a igreja poderá ser organizada, tendo à frente um líder que seja da pró- pria comunidade, deixando a família missionária livre para ser encaminhada a outro local onde serão realizadas as mesmas atividades, retornando perio- dicamente à igreja recém-organizada para possíveis ajustes nos programas e apoio à liderança local.

RECURSOS

Humanos - Família missionária, líder da missão e dos programas. Didáticos - Para capacitação de liderança dos programas. Materiais - Para o ministério, família missionária e programas. Financeiros - Sustento da família missionária e ajuda de custo para líderes e monitores.

AVALIAÇÃO

A avaliação do ministério e dos pro- gramas será realizada em três momen- tos: no início (diagnóstico), durante (for- mativa) e ao final do processo (somati- va), através de pesquisas junto às famí- lias, questionários preenchidos pelos novos crentes e relatórios dos novos lí- deres, para identificar o nível de rele- vância dos projetos na vida dos mem- bros participantes e na comunidade, e proceder aos devidos ajustes através de um sistema de retroalimentação.

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COMO ORGANIZARIUMA"''

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Como o próprio nome descreve, é uma viagem com uma missão específi- ca para ser cumprida pelos organizado- res e participantes.

Uma viagem missionária é um pro- grama sério que requer planejamento, organização e compromisso dos que se habilitam a participar.

Uma viagem missionária é um tra- balho voluntário onde cada participan- te assume todos os custos da viagem e, caso seja necessário, de hospedagem e alimentação também.

A seguir darei algumas dicas de como organizar uma viagem missionária.

Organização:

A viagem precisa ser planejada com pelo menos de 12 a 08 meses de ante- cedência, pois até a sua realização mui- tas providências precisam ser tomadas e muitas coisas precisam ser acertadas.

Preparativos

1) Decidir se a viagem será realizada no campo missionário estadual, nacio- nal ou internacional.

2) Definido o campo, fazer contato com o diretor executivo da junta esco- lhida, para fazer a apresentação do pro-

jeto e pedir sugestões na indicação da cidade a ser atendida.

**Casoa igreja tenha o campo defi- nido, por ter ali uma congregação ou uma família conhecida, é prosseguir no de- senvolvimento do projeto.

3) Fazer, com o diretor executivo da junta escolhida o levantamento das prin- cipais necessidades da cidade escolhi- da, incluindo o nome do missionário ou pastor da igreja que receberá o grupo.

4) Ter em mãos os telefones dos líde- res da igreja hospedeira para avisá-los caso surja algum imprevisto no percur- so da viagem ou na cidade durante a realização das atividades.

5) Para ajudar os hospedeiros, prepare uma lista com o nome completo dos par- ticipantes, idade e estado civil, isso vai ajudar muito os hospedeiros. Não esque- cer dos motoristas.

6) Preparar crachás especiais com o nome dos integrantes do grupo para ser usado na chegada e se for preciso no período da viagem. Isso facilitará a iden- tificação dos hospedeiros e no contato na rua, quando estiverem realizando as atividades na cidade ou na igreja.

Contato com a igreja que vai receber o grupo

1) Fazer o primeiro contato com o mis- sionário ou pastor da igreja para infor- mar o desejo do grupo de voluntários em fazer missões e ajudá-lo durante al- guns dias.

2) Novos contatos precisam ser feitos com a igreja que vai receber o grupo para acertar os seguintes detalhes:

a) Informar o número de participantes.

b) Data da viagem.

c) Definir se a hospedagem será nas re- sidências dos membros da igreja, na própria igreja ou colégio ou ainda se será em uma pousada ou hotel.

d) Caso seja em pousada ou hotel, pe- dir o valor da diária com café da ma- nhã ou pensão completa que inclui café da manhã, almoço e janta.

e) Caso venha a ser nas dependências da igreja ou colégio, saber se a igreja providenciará os colchonetes ou se cada participante deverá levar o seu.

f) Alimentação (café da manhã, almo- ço e janta, como serão servidos? Nas residências onde estão hospeda- dos? Na igreja ou no colégio, para todos? Sendo na igreja ou colégio, a igreja vai providenciar os alimentos e também uma equipe para preparar a alimentação?

*** É muito importante obter respostas claras para todas as perguntas e ou- tras que forem surgindo. Caso o cam- po não tenha condições de oferecer alimentação, o grupo de voluntários precisa providenciar e se possível le- var uma equipe para prepará-lo.

3) Fazer o levantamento das necessi- dades da igreja, bairro e cidade onde o grupo vai atuar para que os voluntários possam se sentir motivados a participa- rem da viagem.

4) Se possível, solicitar ao pastor ou missionário um histórico da cidade para que os participantes a conheçam antes de chegarem e também comecem a orar em favor da mesma.

5) Mantenha contato permanente com a igreja hospedeira, procurando conhecer todas as suas necessidades e também as necessidades do município.

6) Mantenha contato com o respon- sável pela recepção do grupo, no cam- po escolhido, para saber como andam os preparativos.

Contato com a empresa de ônibus

1) Depois que definir a ( ^ data e o local, entrar em

contato com as empresas de ônibus e solicitar orça- mentos. Importante: se na volta você pretende fazer um turismo, visitando uma cidade próxima, precisa incluir essa informa- ção na descrição do percurso.

2) Ônibus - È muito importante que seja o melhor e que ofereça o conforto necessário para o grupo.

3) O organizador da viagem precisa, com mais alguns voluntários, visitar a empresa de ônibus escolhida para fazer uma vistoria evitando problemas futuros no período da viagem.

4) Uma dica importante: se o ônibus tem 40 lugares, a nossa sugestão é que o valor cobrado seja dividido por 30 pes- soas. Caso consiga os 40 passageiros, ótimo. O valor excedente poderá ser apli- cado em outras partes do programa. Lembre-se também de que alguns des- ses lugares poderão ser ocupados por membros da equipe: (médico, cozinhei- ro e outros que o grupo designar). Ago- ra, se de tudo conseguir somente os 30 passageiros, sua viagem vai acontecer normalmente, pois o ônibus está pago.

5) Parceria e patrocínio para pagar o ônibus - Nada impede de o organizador correr atrás, precisa apenas saber a quem e que tipo de empresa procurar, lembran- do que o testemunho fala muito alto e que não deverá se comprometer nem comprometer nenhum participante da viagem. Toda negociação precisa ser fei- ta com seriedade, com testemunhas e documentação assinada.

6) Assim que tiver todos os valores fe- chados, ônibus, alimentação, hospeda- gem (se for necessária], faça a soma to- tal e divida de maneira que possa parce- lar, possibilitando assim uma participa- ção maior das pessoas interessadas.

7) Prepare um carnê e estabeleça pelo me- nos três datas para fazer o pagamento.

8) Prepare uma ficha de cadastro com

M I s 1 1 o N aTT

os dados principais, inclusive o número da carteira de identidade ou CPF. A em- presa de ônibus vai solicitar uma listagem com esses dados, para autori- zar a viagem.

9) Continue mantendo contato com a empresa de ônibus efetuando os paga- mentos na data estabelecida. Faça o ro- teiro, inclua o endereço do local de onde o ônibus vai sair e o horário, bem como o endereço do local do destino.

Divulgação e formação do grupo

1 ) Intensifique a promoção usando to- dos os meios de comunicação disponí- veis na igreja e fora dela. Leve informa- ções para outras igrejas.

2) À medida que o grupo for sendo formado, marque encontros com o ob- jetivo de fortalecer e promover a inte- gração da equipe. Aproveite esses en- contros para dividir as atividades que serão realizadas.

3) Marque reuniões de oração, faça um calendário de oração e distribua para os participantes e para os membros da igre- ja. Envie cópias para a igreja que vai receber o grupo.

4) Aproveite as reuniões e faça dinâmi- cas de integração, conhecimento, traba- lho em equipe, comportamento.

5) Ao formar a equipe, veja se é possí- vel incluir médico(a), enfermeiro(a), res- ponsável pelo som e também pela mú- sica, lembrar de incluir uma pessoa para cuidar da parte jornalística (fotos, filma- gem, reportagem para o informe da igreja e outros meios de comunicação).

6) Uniforme (camiseta, boné)? - Defi- nir se o grupo vai usar uniforme e man-

dar confeccionar pelo menos 2 para cada pessoa. O uniforme identifica o grupo e causa impacto na comunidade. Procure parcerias para confeccionar os uniformes, caso não consiga, incluir esse valor no parcelamento total da viagem.

7) Escolha alguém no grupo para cui- dar do relacionamento do grupo antes, durante e depois da viagem. Essa pessoa promoverá a integração através de brin- cadeiras, dinâmicas, sorteios, amigo ocul- to, bolo de aniversário (se algum integran- te do grupo fizer aniversário no período da viagem) dentre outras atividades.

8) Preparar com muito carinho um lanche especial para ser servido no ôni- bus na ida e também na volta.

Elaboração do programa e atividades

1) O programa a ser desenvolvido no período pode constar das seguintes ati- vidades: Visitação - estudos bíblicos nos lares, capacitação dos líderes da igreja, evangelismo pessoal, EBE oficinas (cor- te da cabelo, aplicação de flúor, consul- tas médicas, atividades esportivas, nu- trição, etc), culto evangelístico, dentre outras necessidades levantadas..

2) Antes da viagem, organize cam- panhas (escolher uma ou duas), de- pendendo da necessidade levantada e do período em que a viagem será rea- lizada: roupas, alimentos não perecí- veis, remédios, material escolar, mate- rial de higiene pessoal, folhetos, Bíbli- as, revistas da EBD e outras organiza- ções (usadas). Envolva toda a igreja e outras igrejas próximas.

3) Elabore toda a programação com o horário e atividades e distribua para todo o grupo, assim como para toda a liderança da igreja hospedeira. Qual- quer alteração deverá ser comunicada ao grupo.

4) Dependendo do programa a ser re- alizado na cidade ou no bairro, os orga- nizadores precisam preparar fichas de cadastros com os dados que interessam à igreja e à junta missionária responsá- vel pelo trabalho e também à igreja que organizou a viagem.

Quando estiver aproximando a data da viagem:

a) Ligar para a empresa de ônibus, enviar a listagem dos passa- geiros com nome completo, número da identidade ou do CPE Confirmar o horário e o local da saída.

b) Organizar e identifi- car os materiais reco- lhidos através das campanhas.

c) Verificar a lista dos hospedeiros para saber se todos os participantes estão com hospedagem garantida.

d) Verificar o programa, horário, ativi- dades, material que será usado, líde- res de equipes.

Viagem missionária internacional

Quando a viagem missionária ultra- passar as fronteiras do Brasil, seja por via aérea ou terrestre, observar os se- guintes itens:

a) Fazer contato com a junta missionária responsável.

b) Eazer contato com o missionário que receberá o grupo.

c) Buscar orientações seguras no con- sulado do país escolhido.

d) Providenciar passaporte.

e) Providenciar o visto (caso seja exigido pelo país a ser visitado).

f) Verificar as orientações para a vacina contra a febre amarela.

Com certeza, muitas coisas relacio- nadas nos itens acima, poderão ser fei- tas com tranquilidade, mas outras pas- sarão a fazer parte de sua listagem pois o grupo vai para outro país e a progra- mação exige um preparo adequado à região que será visitada. Lembrando também que o material que será prepa- rado deverá ser impresso na língua ofi- cial do país.

Outros meios de transporte

Dependendo das regiões do Brasil, a viagem missionária será feita por outros

meios de transporte como trem, barco, carros pequenos. O importante é tomar todas as providências necessárias para cada meio de transporte a ser utilizado.

Depois da realização da viagem

1 ) Preparar um relatório simplificado das atividades realizadas e dos resultados al- cançados. Publicar no informe da igreja, no jornal da Associação, da Junta, Jornal Batista, página na internet. Revelar os fil- mes e fazer a edição da fita de vídeo (caso o a viagem tenha sido filmada).

2) Preparar um mural com os princi- pais acontecimentos e resultados. Ao fa- zerem a leitura das legendas das fotos ou do texto impresso, muitos se motivarão.

3) Marcar, com o pastor ou responsá- vel pela promoção de missões da igreja, o dia da apresentação do relatório para a igreja. Se possível passar o vídeo. Será interessante se todos os participantes estiverem usando uniforme.

4) Marcar um encontro com todos os participantes para fazer uma avaliação da viagem e do programa realizado e acima de tudo para agradecer a Deus o privilé- gio de terem participado da viagem.

5) Manter contato com a igreja visita- da. Se possível enviar cópias de algu- mas fotos, e também do vídeo editado. Enviar também uma carta de gratidão para igreja e uma cópia do relatório pre- parado.

Aildes Soares Pereira Secretária de Promoção da UFMBB

PROJETO MULHERES INTERCESSORAS - correio de orarão »j

MltllONADI*

Novas integrantes: PROMI 2T04

- Jarlita do Couto Alves,

R. Pará, Lt 37, Qd 48, Petrópolis, RJ, 25650-320

- Leni Pereira \t"rdan,

R. Dona Lelia N" 109, Magé, RJ, 25910-000

- Maria do Socorro R. Silva, Est. Jacarepaguá 5.502,

Rua "D" N"'02, RJ, 22753-040

- Odila Monteiro de Mattos,

R. Antonio de Queiroz Filho N ° 41, São Vicente, SR 11340-160

- íris Lomeu Campos,

Hamanlar Meukii 2 Cadde, R. Cansit VillalarY-Zekerivakcy 04, Istanbul, Istanbul, 80930

- Maria Mar(;al da Silva,

R. Moacir de Souza Rocha N°lll, Iguatu, CE, 63500-000

- Severina Rosa de Carvalho,

R. José Anizio 160, Alto José Leal, Vitória de Santo Antão, PE, 55600-000

- Nathalina de Oliveira,

R. Padre Eustáquio 1092, Suzano, SR 08600-110

- Idalice de Oliveira Andrade,

Pu Cel. Moacir José da Silva N°1061, Jaiba, MG, 39508-000

- Cirlei Souza R. Oliveira,

Pu Cel. Moacir José da Silva N°1061, Jaiba, MG, 39508-000

- Maria Soares Alves,

R. Vitorino Luiz n''226, Jaiba, MG, 39508-000

- Maria Célia da Silva Adorne,

R. Gioconda Turini 522, Bauru, SR 17056-450

- Ana Cristina Rangel Gonçalves Malaquias,

R. Jerônimo Cerqueira, N°30, Rio de Janeiro, RJ, 22780-100

- lisa Batista dos Santos Cruz,

Residencial CDR Antunes dos Santos 1809 C/ 222, Santo Amaro, SR 05861-260

- Ubiracilda Pereira da Silva,

Rua Cunha Melo N°1941, Manaus, AM, 69063-450

- Elzir Pereira de Paula,

Bairro Nova Alvorada, R. Democrata, N°123, Sabará, MG, 34700-480

- Maria Salete da Silva,

R. Giruá, N°826, Centro, Santa Rosa, RGS, 98900-000

- Maria Goretti dos Santos Silva,

R. José Pedro Gonçalves, N"396, lúna, ES, 29390

- Edna Maria Ferreira Maciel, R. Juruena, Lt 08, Quadra 117, Duque de Caxias, RJ, 25036-510

- Maria Francislete Gonzaga Sales,

R. 337, Cl 78, 2' Etapa, Conjunto Ceará 78, Fortaleza-CE, 60530-740

- Silvana Prado Manzano,

R. Joaquim Fernandes Lopes, N°361, Válparaiso, SR 16880-000

- Maria Lúcia Lira,

Rua do Bomfim, 391, Neopólis, SE, 49980-000

- Francisca Tereza do Nascimento,

R. Sf. Antonio, N°15, Neopólis, SE, 49980-000

- Tânia Maria Silva de Araújo,

Conjunto Santa Catarina, São João da Barra, N°2785, Natal, RN, 59112-260

- Aurorina de Almeida Ralhares,

R. Quatro, Lt. 17, Qd. I, Bairro Francisco Russo, Engenheiro Pedreira, Japeri, RJ, 26380-140

- Reneuza Correia da Silva, R. 652,

Casa 222, Bairro Sideropólis, Vbita Redonda, RJ, 27257-180

- Divina Maria \*loso do Carmo,

R. Prof. Salvador Santos, Qd. C, Lt.l6, Anápolis, GO, 75140-120

- Maria Inácio da Luz,

Rua Dom Aquino, 260, Ap 13, São F^ulo, SR 02652-170

- Geisa Machado Barbosa Alves,

R. Mora, BI. B, Ap. 301 , 477, Rio de Janeiro, RJ, 23013-620

- Maria Teresa Ifenssen de Camargo, Heitor Vila Lobos, Pq. Vfersalles, 226, Sumaré, SR 13171-730

- Edna Maria da Silva,

R. Paulo Mangabeira Albernaz,

Bairro Campo Belo, Sumaré, SR 13174-240

- Maria Bernadete B. de Lima,

Rua D. Pedro II, Jardim João Paulo II, N°27, Sumaré, SR 13172-673

- Irene D'Aurea da Silva,

Rua Porto NacionaL N'197, Sumaré, SR 13178-040

- Elha Thompson de Oliveira,

Rua Engenheiro Oscar Costa, N'110, Engenho de Dentro, RJ, 20730-130

- Almezinda de Souza Gonçalves, R. Coronel Lincon, N''22, Cachoeiro Itapemirim, ES, 29305-160

- Maria Luiza da Silva Sales,

R. Nossa Senhora da Guia, N°434, Capitão Enéas, MG, 39445-000

- Ivonete Henrique Bezerra Alves,

R. Domingos Bicudo, 470, São Paulo, SR 05786-080

- Helga Kcplex Faricei,

Praia João Caetano 51/701, Niterói, RJ, 24210-400

- Lúcia Helena Folignn,

Rua José Rafael Vieira, N°115, Itaperuna, RJ, 28300-000

- Maria Rosa Lopes,

R. Manoel Quadrado Martins, N°t54, São Paulo, SR 03272-110

- Amélia Azevedo de Aguiar Abreu,

R. Eraldo Moulin, N°51, Alegre, ES, 29500-000

- Paula Luiza Vitorino Ramos,

R. Nobre de Lacerda, N°40, Centro, Jaboatão, PE, 54080-370

- Silvana Maria da Silva Brito,

R. 05, Qd. 11, Guarujá Parque, N°05, Trindade, GO, 73380-000

- Edna Santos da Silva,

R. 01 Qd. 36, Lt. 07, Trindade, GO, 75380-000

- Célia D. A. S. Santos,

Vila João Braz, Qd. 01, Lt. 04, Trindade, GO, 75380-000

- Iraci Francelino Alves Pacheco, R. Alfredo Feitosa, n" 30, Ap. 303, Itapetinga, MG, 35162-354

- Regina Barbosa de Souza,

R. Dom Rinaldi, N°119, Carpina, PE, 55819130

- Denise de Oliveira Ferreira,

R. Antonio Cordeiro, N°212 F, Freguesia, Jacarepaguá, RJ, 22750-310

- Camila Marinho da Silva,

R. Izolina Porto Lopes, N°132, Marambaia, Itabocai, RJ, 24800-000

- Arliete Alves dos Santos Nascimento, Rua São Geraldo, N°119, São Gotardo, Bom Jesus da Lapa, BA, 47600-000

- Ana Lúcia Santos Machado,

R. Marcilio Dias, N°729, Arraial do Cabo, RJ, 28930-000

- Dayse Silva Alves,

R. Cónego Diamantino, N°83, Rua Nova, Catu, BA, 48110-000

- Vfera Lúcia Baehense Aquino da Silva,

Rua Carmelita Villar de Andrade, Lote 25, Quadra A, Jardim Sumaré, São João de Meriti, RJ, 25575-570

- Holanda Bertaçoni,

Com. Antonio Domingues de Barros, N°319, 82520670, QBA, PR, 82520-670

- Kelita Costa Ramos,

CSB 03, Lote 03, Ap. 102, Ed. \*randas, Taguatinga, DF 720155-535

- Orquidéa Santos Oliveira,

Sítio Vàle da Mata, Rio Muraítema, Zona Rural, Inhangapi, R^, 68743-050

- Nilce Mendonça Pinto,

R. Pastor Josué Florêncio 107, Canapi, AL, 57530-000

- Marise Guimarães Ribeiro Rodrigues, R. Gardênia, 141, Jardim das Flores, Osasco, SR 06110-240

- Cirene Maria Vargas 0. Livramento,

A/. Neaipe, Condomínio, \^lparaiso I, BI. A2, Ap. 205, 5/ N, Serra, ES, 29175-120

- Selma Gomes de Oliveira,

R. Bárbara Heliodora, N°2095, BI. 03, Ap. 504, Sulacap, Rio de Janeiro, RJ, 21741-050

- Eunice Feitosa Gomes,

R. Afonso Schwab, N°750, Guaranhuns, Vila Vfelha, ES, 29103-680

- Marta Maria Batista Silva,

R. Santa Maria da Boa Vista, N°105, Caruaru, PE, 55038-180

- Edalva Barreio Antunes dos Santos,

R. Jesuíta Manoel da Silva, N*62, Macaé, RJ, 27943-74ÍJ

- Eulália Costa da Silveira,

R. Benedito Nicolau, Vinhosa, N*301, Itaperuna, RJ, 28300-000

- Sueli Francincte dos Santos Campista,

R. Caminho do Calharims, N*155, Taguara, RJ, 22723-420

- Maria Isa A. Rodritjucs,

R. Paraibuna, N°120, Campinas, SR 13093-300

- Mariza Borges Diniz Coutinho,

R. Belo Horizonte, N"200, Ponta Negra, RJ, 29400-000

- Idalina Maria Dias de Aragão,

R. Elísio Medrado, N''153, Centro, Sta. Terezinha, BA, 44590-000

- Ruth da Silva Silveiro,

R. Monsenhor Gilbert, N°56, Fundos, Laguna, SC, 88790-000

- Sebastiana Pereira da Silva Lima,

R. Jardim Terezópolis, Betim, MG, 32664-090

- Wíilmira do Espirito Santo,

A/ São Paulo, N°55, Fundos, Jardim Primavera, Duque de Caxias, RJ, 25225-660

- Marilza de Oliveira Jatobá,

R. Miguel Tomás Cimino Correia de Almeida, N°80, Barbacena, MG, 36200-000

- Rúbia Evangelista de Araújo,

R. Professor Tobias, S/N, Centro, Condeúba, BA, 46200-000

- Luzinete da Silva,

h/. da Paz, Qd. 156, Lts, 10/12, Setor Garavelo, Aparecida de Goiânia, GO, 74590-000

- Ana Lúcia Silva de França,

R. Jeanleprince, N°10, São Paulo, SR 02311-040

- Maria das Mercês Mendes Bastos,

R. Tupinambás, Bairro Funcionários, N°310, Montes Claros, MG, 39401-033

- Ana Cristina de Almeida Ferreira,

R. Pedro Limeira, Engenheiro Pedreira, Japeri, RJ, 26310-470

- Marcella Agostini Araújo Campos, R. Oliveiros Cruz Reis, N°30, Eugenópolis, MG, 36855-000

- Lilian Dionízio Alves,

R. Itanhaem, 230, Guarujá, SR 11454-550

- Léa Augusta Beray Andrade,

R. Adalto Parreiras de Moraes, Fidalgo, Pedro Leopoldo, MG, 3362-000

- Mareia Navogim Pego,

A/. Rebouças, N°1490, Ap. 92, BI. B, São Paulo, SR 054402-100

- Francisca de Fátima Costa da Silva, Alameda 2, Bloco J, Ap. 402, Condomínio IPEM, Bequimão, São Luís, MA, 65061-020

- Mirian Lopes Bastos Mendes,

h/. Henrique Dias , N°39, SSA, BA, 40423-000

- Maria da Conceição Macêdo Vidal, Caminho Q, N°01,URBIS I, Jequiezinho, Jequié, BA, 45200-000

- Teresa Portes,

R. Euclides da Cunha, N°538, Larangeiras, Serra, ES, 29165-310

- Márcia Barbosa Almeida,

R.06 Qd.06, Cohab Sâo Mateus, ES, 29930-000

- Tuane Pereira Ferreira,

R. Joaquim Caetano, N°374, Itaperuna, RJ, 28300-000

- Sity da Silva Silvério,

Al/. Mendonça Jumor, N°160, Macapá, AM, 68902-060

- Vânia Dantas Batalha,

Conj. Cidade Nova 02, N°20, Od.127, Rua 35, Manaus, AM, 69095-350

- Cláudia Costa Freitas da Silva,

SQS 103, BI. C, Ap. 604, Asa Sul, Brasília, DF, 70342-030

- Alana Cláudia de A. Santos, Rua Adelaide Novais, N°100-A, João Pessoa, Paraíba, 58070-580

- Vtiléria Pires Cardoso da Silva,

Rua João Gomes da Silva, N°52, São Rdélis, RJ, 28400-000

- Vinete Ramos Santos,

Praça Duque de Caxias, N°18, Pau Brasil, BA, 45890-000

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Atívidades Especiais

Sugestões de atívidades

Erly Barros Bastos, RJ

Sendo 2004 o ano em que a CBB (Convenção Batista Brasileira) terá como ênfase a família, temos estudos, pales- tras e outras programações visando envolvê-la. Assim, sugerimos atividades especiais para serem desenvolvidas no Mês da Família, como é conhecido o mês de maio. Cada família procurando exe- cutar as atividades com carinho e criati- vidade poderá envolver a todos, propor- cionando momentos agradáveis de lazer, bem como de crescimento espiritual. Escolha as atividades que preferir, na ordem que lhe convier. E que o Senhor abençoe a cada um em sua execução.

Adotando, em Oculto, uma Família Especial

Com antecedência, escolher uma família carente de afeto, atenção em outras áreas (não evangélica). Durante o mês, envie cartões, bilhetes com tex- tos bíblicos, falando do Grande Amor de Deus, dizendo que sua família está orando por ela, e torne isso uma reali- dade. Pode enviar frutas, flores ou o que preferir, sempre assinando "Família Ami- ga". No final do mês, convide-a para um lanche em seu lar, ou em um encontro conjunto na igreja, onde será revelado o motivo da adoção. Pode ofertar um Novo Testamento, convidando-a a ir com sua família assistir ao culto em sua igre- ja no Domingo da Família.

Duplas Familiares de Oração

No princípio do mês, formar duplas de oração. Não sendo possível se reunir com frequência para orar, usar até o te- lefone para isso. Cada dupla deve esta- belecer uma agenda de oração. No final do mês, procurar reunir para agradecer. O resultado vai surpreender.

Crianças da Família em Destaque

Marque uma tarde e convide todas as crianças da família para um Encontro Especial, onde ouvirão histórias bíblicas, cântico e o plano de salvação sendo apresentado de maneira simples para alcançá-las. Muitas vezes levamos a mensagem a outras crianças, esquecen- do as nossas. No final, pode haver brin- cadeiras e distribuição de pipocas, ba- las etc. Elas vão gostar.

Talentos para o "Amigo Oculto"

No início do mês serão sorteados os "Amigos Ocultos". O presente será em forma de poema, música, trabalho ma- nual, crónica ou qualquer outra coisa elaborada para o "Amigo" e que demons- tre o amor em forma de talentos. Use a criatividade.

Um Passeio Legal

Planejar, com uma família da igreja, um passeio, onde poderão confraterni- zar-se, brincando, curtindo juntas as obras de Deus na natureza, parando para agradecer por elas. Pode ser um dia na praia, na piscina, no sítio ou o que esti- ver ao alcance das famílias. O objetivo maior é estreitar os laços do amor cris- tão. Hoje, isso tem sido tão difícil, não é? Experimente! Vài ser abençoador.

Quitutes das Gerações

Separar uma data em que todos pos- sam comparecer, de preferência em casa dos pais. Pratos diversos serão prepara- dos pelo maior número de componen- tes da família. Antes da refeição, realizar um culto de gratidão pela família.

Refletindo em Família

Numa tarde ou noite, reunir toda a família para refletir sobre o tema: Nossa família está vivendo de forma que agra- da ao Senhor? O que eu posso fazer para melhorar? Todos devem discutir, opinar e, no final, a divisa Efésios 6.10,11 e o tema 'A Família e os desafios de um novo tempo" devem ser enfocados. A seguir, um momento de oração onde todos se com.prometem a se esforçar no sentido de buscar mais ao Senhor e fazer Sua vontade.

Recordar (e Rever) é Viver

A família se reunirá para ver retratos antigos. As pessoas mais idosas conta- rão histórias engraçadas do passado da família, e as crianças e adolescentes de- verão ouvir com atenção. Após algumas histórias, os pequenos e os jovens se caracterizarão e encenarão alguns des- ses acontecimentos. Certamente que entre boas risadas ou lágrimas, valores serão resgatados e os laços fraternais estreitados. W\ ser muito divertido!

Família se Destacando na Igreja

Com antecedência, procurar quem de direito (pastor, diretor da EBD, edu- cador religioso) e pedir que, num do- mingo, sua família fique responsável por dirigir a EBD e lecionar todas as classes (podem ser duas famílias). O objetivo é colocar toda a família de- senvolvendo seus dons numa mesma ocasião. O contato com antecedência, bem como o preparo da família, serão fundamentais para o sucesso dessa atividade e vai surtir efeito.

Família Testemunhando Através da Ação Social

Em sua cidade ou bairro deve haver uma creche, asilo, orfanato ou outra ins- tituição do género. Escolha uma, entre em contato com a direção da mesma e fale de seus objetivos. Marque um tem- po para sua família mostrar amor em forma de trabalho, bem como contan- do histórias e ouvindo histórias (no caso de idosos) ou outra atividade que os faça felizes. Se houver condições, leve bis- coitos ou o que preferir. Tenho certeza de que a família vai se sentir abençoada e bem mais feliz. Experimente!

Final de Festa, Bolo Surpresa

(deixe essa atividade para o final)

Prepare um bolo surpresa, em que todas as fatias tenha algo escrito para ser feito e guarde (sugestões: cantar, re- citar, contar um "caso" etc). Reúna a fa- mília e agradeça a participação de to- dos nas diversas atividades. Dedique momentos de gratidão ao Senhor pela família. Cante, ore e recite com todos o tema e a divisa do ano. oportunida- de para alguém testemunhar uma expe- riência durante o mês. No final, convide todos para comerem o bolo. Quem não fizer o sugerido dará o bolo para o que fez, até acabar todo o bolo. Todos vão gostar muito.

Prece da Família

(Ivone Boechat)

Senhor, minha família é

o projeto do mundo que sonho ter,

É o ninho construído com o

propósito de ser perfeito!

Toma as diferenças e as imperfeições:

impaciência, ansiedade, inveja,

contendas, tribulações,

e pelo milagre do teu poder,

torna estas preces atendidas.

Reforma tudo, todo dia,

para que ninguém desista de crescer,

neste laboratório de vidas.

M I S S IO N ÍÍTTa

cMC4

A família E OS DESAFIOS DE UM NOVO TEMPO

Divisa - "O que ouvimos e apren- demos, o que nos contaram nossos pais, não o encobriremos a seus fi- lhos; contaremos à vindoura gera- ção os louvores do Senhor, e o seu poder; e as maravilhas que fez (Sal- mos 78.3,4).

As sugestões apresentadas para a Diretora de Programa e as Áreas de Ação no primeiro trimestre (2004) valem para esse também, acrescidas das atividades para as datas especiais do trimestre em curso:

MCA em Foco. Escolher uma se- mana ou mês para executar as suges- tões da programação que se encontram nas páginas 42 e 43 desta revista.

Dia Nacional da Mulher - 30

de abril. Observar a data com pro- gramação especial na igreja, nos nú- cleos locais ou em outro lugar apro- priado. O livro de programações es- peciais sobre Mulher, Páscoa, 15 Anos e Ações de Graças tem boas sugestões.

Mês da Família. Na página 40 encontram-se sugestões que podem ser realizadas pelas famílias durante o mês. O livro de programações especi- ais sobre Pai, Mãe e Família e ainda Antologia do Lar Cristão, publicações da UFMBB, traz boas sugestões.

Sábado de junho - Dia Mun- dial de Oração pela Criança e Ado- lescente em Risco - uma campanha internacional de intercessão promo- vida pela NETWORK, com parcerias com igrejas e ministérios cristãos como a Visão Mundial e a Compassi- on Internacional.

Domingo - Dia do Pastor.

Planejar uma homenagem para o pas- tor e família que demonstre o cari- nho das mulheres. Pode ser um café da manhã, um almoço, um passeio etc. Se decidirem por uma progra- mação, o livro de programas especi- ais sobre Pastor e Igreja, publicação da UFMBB, tem boas sugestões.

23 de junho - Dia de Educação Cristã Missionária. A sugestão da programação encontra-se nas pági- nas 50 a 56 desta revista.

PROMI - Projeto Mulheres Intercessoras. Envolver todas as mu- lheres da igreja no projeto. \kr encarte.

JIÍC4

1^

Mulher Cristã em Ação em Foco

1 . Planejamento

No inicio do trimestre reúna adireto- ria para o planejamento;

Verifique a possibilidade de realizar as atividades durante o mês e não apenas em uma semana, isso ajudará a ter um maior aproveitamento das atividades.

Decida as atividades que serão reali- zadas: data, local e horário.

Verifique junto ao pastor e educador religioso da igreja se não haverá su- perposição de atividades.

Confeccione marcadores de Bíblia com a agenda das atividades para as mulheres da igreja. Mesmo para aque- las que não participam das reuniões mensais ou semanais.

Dia da Mulher Passeio Turistico

Dia: Dia:

Hora: Hora:

2. Sugestão de Cartaz Propaganda

Fixar um cartaz com as atividades que serão realizadas ajudará as mulhe- res a se manterem informadas a respeito das atividades.

Área de Ação Espiritual

(Vida Cristã, Evangelismo e Missões)

1. Juntas em Oração - A secretária deverá dividir todas as mulheres da igreja em duplas de oração. Cada mulher deverá receber o nome da sua parceira de oração por escrito. Procurar evitar que parentes fiquem juntas e as que são muito amigas também, isso ajudará a formar um outro círculo de amizade. Informar que deverão escolher um dia e ho- rário próprio para orar. Poderá ser na igreja, em casa ou em outro lo- cal. As duplas deverão orar por suas famílias, igreja, missionários e co- nhecidos não evangélicos. No en- contro poderão com- partilhar a refle- xão do Ma- nancial do dia. Caso não

tenham Mananci- al, compartilhar uma leitura bíblica.

2. Cartas Evangelísticas - A secretária ou pessoa designada para tal deverá fazer um cadastro de pessoas inte- ressadas no evangelho. Essa materi-

Local: Local:

MULHER CRISTÃ EM AÇÃO EM FOCO

Dia da Mulher Dia: Hora:

Intercâmbio Dia: Hora: Local:

ANOTE EM SUA AGENDA

mmm

ai pode ser fornecido pelas mulhe- res e membros da igreja. A secretária da MCA deverá distribuir os endere- ços com nome e faixa etária para as mulheres. Cada mulher deve rece- ber pelo menos um endereço. Com endereço em mãos deverá enviar uma carta testemunhando o quanto Deus tem realizado em sua vida e o que ele significa para ela. Junto ao testemunho, enviar folheto evange- lístico e um convite para as progra- mações da igreja. Se a igreja tiver um folder, envie junto. No caso de algu- ma mulher que não saiba escrever, pedir que outra escreva a carta. O interessante é que cada mulher tes- temunhe o que Deus significa em sua vida.

Área de Ação Pessoal

(Vida Emocional, Física e Profissional)

1. Dia da Mulher - Promover um dia bem especial para as mulheres da igreja. Manhã: Palestra com gineco- logista "A Importância de se Conhe- cer e se Cuidar''. Objetivo: Que a mulher conheça melhor o seu corpo e não tenha vergonha dele. Ensinar a mulher a fazer auto-exame, enten- der a importância de um preventivo, etc. Tarde: "Cu/cfe-se. Você Merece". Com antecedência, convidar profis- sionais cabeleireira, manicure, este- ticistas, e promover para as mulhe- res que estarão na programação cor- te de cabelo, escova, hidratação, lim- peza de pele, manicure etc. (Obs. Se as pessoas que vão prestar esses ser- viços forem as próprias mulheres da igreja, planeje para que haja um revezamento entre elas para se em- belezarem, ou, quem sabe, a MCA possa patrocinar em um salão o mes- mo tipo de tratamento para a equi- pe. Assim elas não ficarão sem o seu dia especial. Afinal elas estarão ser- vindo também). Enquanto as mulhe- res estiverem se produzindo, podem ser fornecidas dicas de beleza.

M I & S I o H aTT »

Área de Ação Social (Ação Social e Lazer)

1. Intercâmbio - A MCA deverá convi- dar uma organização de outra igreja para um intercâmbio. Pela manhã, receber a organização com um belo café da manhã e um momento de confraternização. Realizar uma dinâ- mica onde as mulheres possam se conhecer um pouco melhor Reali- zar também algumas brincadeiras. A tarde, promover uma festa para as jovens e mensageiras da igreja (a or- ganização convidada poderá ficar responsável por esta festa). À noite, encerramento com culto de adora- ção e louvor para toda a igreja. Cada mulher que participar do intercâm- bio deverá doar um quilo de alimen- to não perecível.

2. Cestas de alimentos - Com o ali- mento recolhido no intercâmbio, fazer cestas e ofertar a um orfanato, asilo ou creche. Combinar com a coordenadora da área espiritual para no dia da entrega levar folhetos e Novos Testamentos. Caso a festa de aniversário da Área Bebés seja reali- zada, as cestas poderão ser ofertadas para o mesmo local. Se o intercâm- bio não for realizado, a coleta de ali- mentos deverá ser realizada em um dia determinado pela diretoria.

3. Presentesde Amor- De acordo com o número de crianças que serão ho- menageadas na festa de aniversário da casa lar, orfanato ou creche, as mulheres deverão assinar uma lista ofertando roupas e brinquedos de acordo com a idade das crianças.

Área de Ação Específica (Bebés, Família, Sozinhos e Terceira Idade)

1. Festa de Aniversário - Promover uma festa de aniversário para crian- ças de um orfanato, casa lar, creche para crianças de 1 a 3 anos. Entrar em contato com a casa, verificar as crianças que fizeram aniversário na- quele semestre e acertar o dia e ho- rário para a realização da festa. Faça brincadeiras, ornamente o local, pense numa festa bem bonita. Se

possível, repita a festa no semestre seguinte, mesmo não sendo uma atividade da MCA em Foco. Para que todas as crianças sintam o mesmo carinho, leve brinquedos e roupas para os aniversariantes.

2. Visitando a Maternidade - Combi- nar antecipadamente com a direção da maternidade e no dia da visita le- var para as mamães um livrinho Os Pequeninos Crescem ou outra lem- brancinha para o bebé, acompa- nhando um cartão, um folheto evangelistico e se possível uma flor para a mamãe. Tome cuidado para não cansar a mamãe, mas se possí- vel leia um texto bíblico e ore com ela agradecendo a chegada do bebé.

Família

1. Culto da Família - Combinar com o pastor a possibilidade de realizar o culto no domingo pela manhã. Con- vidar famílias para participarem can- tando, com jogral etc Pedir ao pastor ou alguém com a autorização do mes- mo que fale sobre o tema "Removen- do as mágoas através do perdão".

2. Juntando os pratos - Realizar um almoço com as famílias da igreja, de preferência no mesmo domingo que o culto for realizado. Cada família deve ficar responsável por trazer uma travessa de comida estipulada pelo responsável do almoço, formando assim o cardápio do dia. Conseguir patrocinadores de brindes e sortear para as famílias presentes.

Terceira Idade

1. Repartindo Talentos - Pedir às mu- lheres com mais de 60 anos que fa- çam alguma coisa que gostem mui- to (doce, bolo, peça de tricô, qua- dro, biscuit, blusa de croché etc). Convidar outras mulheres e amigos da mesma faixa etária para uma tar- de /noite alegre. Os objetos e alimen- tos deverão ser vendidos durante a programação. Escolher alguém para animar a venda. Intercalar a progra- mação com hinos, cânticos, refle- xões. O dinheiro adquirido no leilão poderá ser enviado para um missio-

nário da Junta de Missões Nacionais ou Mundiais. É interessante especi- ficar o missionário.

2. No Palco - Ensaiar com as mulheres

e convidar alguns homens da ter- ceira idade que tenham mais facili- dade em se expressar e decorar e ensaiar a peça "Mãos V&zias" (do li- vro - No Fbico - UFMBB). Fazer adap- tação quando as expressões estive- rem falando a jovens. A apresenta- ção poderá ser em dia especial, rea- lizando assim um culto evangelisti- co ou um domingo à noite. Por não ser comum a terceira idade atuar no palco, será interessante nesta ativi- dade convidar filhos, netos e ami- gos não evangélicos para prestigia- rem a apresentação, e através dessa oportunidade ouvirão a mensagem de Deus.

Sozinhos

1 . Espaço Cultural - Arrume, em uma sala, ampla mesa com livros de vári- os assuntos (ética, oração, relacio- namento, liderança, revistas evangé- licas, CDs evangélicos e aparelho de som. Fitas de vídeo se possível). Dei- xe um instrutor em cada segmento para orientar sobre assuntos, onde encontrar, retirar dúvidas. Deixe que ao chegar as pessoas verifiquem o material. Convide alguém para falar sobre "A Importância de Estarmos Bem Informados". Dividir o grupo para compartilhar informação sobre bons livros que leram e bons CDs. Oferecer um café amigo depois. (Obs: Os livros, CDs e fitas poderão ser emprestados pelos membros da igreja. Se preferir, convidar uma li- vraria para expor seu material sem compromisso de compra nesse dia.)

2. Passeio Turístico - Promover pas- seio a um ponto turístico da cidade ou mais próximo da mesma. No lo- cal, realizar uma dinâmica de grupo em que ajude a amizade e a relação interpessoal. Aproveitar a oportuni- dade e distribuir folhetos para os que estiverem no local.

Mônica Rodrigues Fioravanti Antonio Te/..- 3754-3113

"Deus se lembrou do seu povo, a seca terminou..."

Introdução

A todo momento a mulher cristã está enfrentando desafios para ser fiel no mundo de hoje. Por causa das muitas atividades que desenvolvemos, nós estamos sendo desafiadas a viver uma relação com Deus cada vez mais intensa para podermos ultrapassar esses mo- mentos com coragem, f é e a certeza de que Deus está sempre no controle de nossas vidas. Vamos tomar como exem- plo a vida de Rute. Para compreender- mos melhor as vitórias alcançadas por essa serva de Deus, conheceremos um pouco da história de sua sogra Noemi.

1. Impactada pela

Rute era uma moabita que não co- nhecia Deus. Casou-se com o filho de uma mulher cristã piedosa que obrigada pela seca que assolou sua terra, Judá, teve que deixá-la, seguindo com seu esposo e filhos para uma terra estranha (Moabe).

Os moabitas eram excluídos dos ri- tuais religiosos dos judeus. Portanto, Rute não conhecia Deus. Rute conhe- ceu o Senhor através de sua sogra. Prin- cipalmente depois que perderam seus maridos e chegou a boa nova de Judá: "Deus se lembrou de seu povo; a seca terminou". Então Noemi começou a fa- lar com mais intensidade desse Deus para suas noras.

Será que temos falado desse Deus para nossos filhos, nossas filhas, nossos genros e noras ou pessoas que vivem em nossa intimidade? Qual o testemu- nho que estamos dando aos nossos? Sempre que o povo de Deus alcançava uma vitória, imediatamente eles ergui- am um altar para que futuramente, quando seus filhos perguntassem, eles pudessem testemunhar do grande amor de Deus. Quantos altares temos cons- truído em memória do que Ele tem fei- to? A vem pela pregação, pelo ouvir, e a pregação pela palavra de Deus.

Quando Noemi ouviu a boa nova, fi- cou muito feliz, porque havia perdido tudo, menos a em Deus. E agora ela poderia voltar para o meio do seu povo,

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AMOR DE DEUS

Elizete Fragoso da Silva - Pedagogo, Recife, PE

começarem juntas, tinham uma longa viagem pela frente. \/&mos refletir um pouco sobre quantas viagens nós faze- mos quase todos os dias. Fechamos os olhos e começamos a viajar, às vezes são viagens alegres, às vezes tristes, que ter- minam em lágrimas. Imaginemos Noemi, Rute e Orfa, três viúvas viajando a numa longa viagem. Que pensamentos não invadiam seus corações? Quantas reflexões elas não faziam? Mas foi neste momento que Noemi, na qualidade de sogra, mulher cristã, começou a pensar como aquelas noras foram boas para seus filhos. Qual seu relacionamento com sua nora? Ser mulher fiel no mun- do de hoje, convivendo com sua nora em paz, é um grande desafio. \^ja o que fez Noemi: começou a orar por suas no- ras. (Rute 1.8-9) Observem que Noemi pedia o melhor para suas noras - um marido. Temos nós orado por nossos genros e noras e pedido o melhor para eles? Felizes, quer dizer um bem-estar completo.

Enquanto Noemi orava, Deus traba- lhava no coração de Rute e ela tomou sua decisão pessoal (Rute 1.16-17). Quantas pessoas que vivem ao nosso redor confessaram a Cristo como seu Salvador pessoal por causa do nosso testemunho e das nossas orações?

A de Noemi era tão real que im- pactou Rute, levando-a a uma transfor- mação total de vida.

2. Impactada pela graça

- Após sua conversão e decisão de desligar-se totalmente de seu povo, Rute continuava com sua sogra lutando pela sobrevivência. Como a mulher atualmen- te, ela foi à luta. Saiu para trabalhar, pas- sar o dia fora. Mas quando Deus está no

^1

ir

c o n - trole, a mulher não tem com que se preocupar. Ela saiu para o campo e chegando ali o Senhor havia demarca- do o espaço onde ela iria ga- nhar o pão de cada dia. Ela pre- cisava encontrar um lugar onde pudesse ser aceita, porque o preconcei- to contra as moabitas era muito grande. Veja onde Deus a colocou. (Rute 2.3.) Ela trabalhava sem parar, segundo o relato bíblico (Rute 2.7 e 17). Depois, à tarde voltava para sua sogra, com o suficiente para viverem.

Como tem sido sua vida profissional? Vbcê que sai para trabalhar? E você que passa o dia em casa? Será que você enten- de que seja qual for a sua profissão Deus deve estar no controle? (Salmos 37.5)

Noemi e Rute eram mulheres pobres, as durezas da vida muitas vezes querem nos afogar. As tristezas, a solidão, a falta de apoio, os afagos diários que não são bem aceitos, a rotina de todo dia... e Rute uma estrangeira... as pessoas olhando para ela com indiferença. Mas Rute contava com o seu Deus que não faz acepção de pessoas. Para Ele não existem pessoas diferentes, para Ele não existem filhos prediletos, todos são iguais. E é assim que Ele faz comigo, com você e com todo aquele que desfruta da sua graça e da sua misericórdia. Ele está sempre no controle de nossas vidas.

3. Impactado pelo amor de Deus

Deus transformou toda a vida de

MKSIONÁXA

Rute. Noemi, sua sogra, era parente de Boaz, que amou Rute, casou-se com ela e tiveram um fillio, e de geração em ge- ração nasceu Jesus.

Rute foi impactada por conliecer Deus e agora ser abençoada! Seu fillio, foi o pai de Jessé, que era avô de Davi, do qual veio Cristo.

4. Por que tudo isso aconteceu na vida de Rute?

1. Porque ela teve uma sogra que falou do grande amor de Deus.

2. Noemi orou por ela para que fosse feliz.

3. Noemi conviveu com ela em paz, mesmo em circunstâncias difíceis.

4. Noemi incentivou-a a traba- lhar, e também a conquistar seu novo amor, inclusive dan- do-lhe as coordenadas como mulher mais experiente.

5. Porque ela andou humildemente com o seu Deus.

Como vai ou como está seu relacio- namento com sua sogra e com sua nora? Será que ela pode dizer como Rute?

Vejamos o que diz esse texto, Rute 1.16 e 17. Leia e medite.

Conclusão

Se um relacionamento que preci- sa ser cultivado e vivenciado a cada dia é a relação entre nora e sogra. Porque tantos desencantos , tantos desabafos e tantas mágoas guardadas. Precisamos parar para refletirmos e procurarmos es- treitar os laços de amizade que unem es- ses dois personagens que precisam de- senvolver as relações interpessoais e as- sim viver momentos de alegria e prazer. Lembrando sempre o que nos diz o sal- mista: "Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união". Foi isto que Rute fez, procurou manter um rela- cionamento completo e sadio com sua sogra Noemi e assim tornou-se exemplo para nós, que desenvolvemos esses dois papéis. Vivenciemos este exemplo em qualquer posição que estivermos.

BIBLIOGRAFIA

Every-Clayton, Joyce Elizabeth W. Fale, Mulher. Brasília, Rede de Mobilização de Mulheres, 2000.

AÇÃO DA MULHER CRISTÃ

2. Da Palavra de Deus ressoa a voz

TODAS, de mulheres fortes ou frágeis qual uma de nós;

3. em cujos pés, feridos por espinhos da estrada, TODAS, descobrimos o valor da semente plantada.

1 e 4. Eva sofrendo duplamente a morte de seu filho.

2. A vergonha de Sara transformada em brilho,

3. ser mãe, quando a idade não o permitia, TODAS, o Senhor foi fiel e a promessa cumpria.

2. A morte de Raquel ao dar à luz;

1. Joquebede, instinto protetor que o amor traduz.

4. Raabe, desafiando o rei, oculta espias,

TODAS, conhecendo de Deus o Poder em tão difíceis dias.

3. Ana, exemplo de oração, no templo, com fervor,

2. ao filho almejado renuncia, consagrando-o ao Senhor. 1. Ester - rainha corajosa - ânimo novo,

4. arrisca a própria vida pra salvar seu povo. TODAS. Tantas mulheres que não se podem contar.

1. Lágrimas,

2. sorrisos

3. e desafios sem par.

1 e 4 Semblantes fatigados, lutas infindáveis,

2 e 3 mas em Deus firmadas, corações afáveis.

1 . Mulheres qual Maria - mãe do Salvador,

2. o anjo de Deus saudando-a com amor.

3. E anos depois, co'a alma transpassada,

4. junto à cruz impelida a sofrer calada.

1 e 2. Da outra Maria de Madalena, sincero o

arrependimento;

3. Maria de Betânia a derramar do valioso unguento.

4. Dedicação,

1. fé,

4. renúncia,

2. afeto,

TODAS a primazia de ver o Senhor ressurreto.

TODAS Dorcas -

2. notável pelas obras que fazia;

TODAS Lídia -

4. vendedora de púrpura, a Deus servia.

TODAS Febe -

1. diaconisa com gratidão mencionada;

TODAS Eunice e Lóide -

2 e 3. mãe e avó tendo sua lembrada.

1. Percorrendo o caminho desta rica história,

4. Vidas foram imoladas para que a vitória em campos missionários de fato se fizesse.

TODAS. Vidas que inspiram reverente prece.

TODAS. Hoje, aqui estamos irmanadas,

1,2,3. celebrando com alegria as bênçãos alcançadas,

4. cada uma empenhada neste afã;

TODAS, prosseguir em AÇÂO como MULHER CRISTÃ!

Para ser usado em comemoração de aniversário da organização MCA, ou em outra oportunidade.

Josete Muniz SantAna Almeida - Rua Europa, 150 ap.613 - 88.036-135 Trindade - Florianópolis - SC - Tel. (48) 333-2283

I

L45í

Lúcia Cerqueira de Souza, Educadora Religiosa

Objetivo geral:

Refletir sobre o desejo original de Deus para a família e reconhecer que apesar de o pecado tentar destruí-la, vale a pena in- vestir nessa instituição de que fazemos parte e que nos é tão cara, pois através da família somos fortalecidos e nosso Deus também é honrado e glorificado.

É tão interessante como, entra ano e sai ano, continuamos a falar sobre a fa- mília. Continuamos a discutir temas concernentes a ela, pois a família é para nós obra de Deus. Sim, invenção e cria- ção de Deus. Ele mesmo a instituiu e nos colocou para que nela vivêssemos, para abençoarmos e sermos abençoados em nosso contexto familiar.

Porém, mesmo sendo invenção e criação de Deus, ela sofre embates e consequências do pecado que veio para tentar destruir tudo aquilo de belo que o nosso Deus fez.

A história bíblica nos mostra os fa- tos da criação desde o seu início e de como, apesar dos esforços do inimigo de Deus e de nossas almas, ele não con- seguiu destruir a obra e criação divinas.

Com a entrada do pecado no mun- do, a criação original sofreu abalos, mas não acabou. Apesar dos acontecimen- tos. Deus mais uma vez vem ao nosso encontro e estabelece que o inimigo não venceria a batalha.

Ele iria enviar alguém que nasceria e esmagaria a força das trevas que invadi- ram a nossa intimidade em todas as suas dimensões. A família não ficou de fora desse contexto conturbado, até porque, ela é composta por nós, seres criados e formados por Deus, mas pecadores. Sen- do assim, como não sofrermos as con- sequências do pecado em nosso circulo familiar? É impossível!

As consequências são muitas, porém

vamos pensar em algumas:

> Desconfiança

> Egoísmo

> Intolerância

> Separação

> Arrogância

> Violência física e psicológica

> Abusos os mais diversos, etc.

E o mais incrível é que essas coisas acontecem em nossa família também. Mesmo nós que fomos chamados por Deus e aceitamos o seu chamado para sermos bênção uns para os outros, so- fremos as consequências do pecado.

Hoje não podemos deixar de obser- var que o termo família está ampliado. Não podemos mais enfatizar apenas a fa- mília idealizada por nosso Deus, compos- ta de um pai, uma mãe e seus filhos. Hoje temos diversos tipos de famílias além dessa idealizada por nós. Temos famílias compostas por avós e seus netos, temos famílias onde a mulher é pai e mãe, famí- lias onde o homem é mãe e pai, famílias compostas por pessoas que não são pa- rentes e que por necessidade da vida moderna estão juntos, famílias constitu- ídas somente por irmãos e irmãs, primos e primas, casais que ao se casarem nova- mente levaram consigo seus filhos e jun- tos somam uma grande família, enfim temos hoje em dia uma enormidade de configuração familiar, mas, por mais difí- cil que pareça, penso que vale a pena in- vestir e formarmos nossa família, pois ao nos chamar. Deus deseja que sejamos bênçãos e que as suas bênçãos sejam re- fletidas, reconhecidas e compartilhadas por cada um de nós seus filhos e por aqueles ao nosso redor.

O ideal familiar originalmente pen- sado por Deus deve ser a nossa meta como seus filhos e servos, mas como isso

poderá acontecer? Como fazer o ideal e as bênçãos de Deus refletidas e reconhe- cidas? Isto acontecerá quando cada um de nós reconhecer em primeiro lugar que o reflexo divino começa em nós e como consequência os outros mais próximos a nós o percebem e o desejam também.

Conhecemos um cântico que diz: "A começar em mim...". Assim fazendo, uma grande multidão de servos do Senhor fa- rão que as suas bênçãos sejam comparti- lhadas para a glorificação do seu nome.

Assim como vimos o que as conse- quências do pecado realizaram e podem realizar em nossa vida pessoal e familiar, para a nossa alegria e força no Senhor, vemos também que as consequências das bênçãos de nosso Deus vêm sobre nós.

Nosso Deus deseja que sejamos bên- çãos para todas as famílias da terra. Mas como fazer isto? Como eu e você aqui onde estamos podemos ser bênção para outras famílias? Poderemos e seremos, quando atendermos os preceitos bíbli- cos em sermos:

Jf^ Fundamento:

Jíc Sim, um fundamento na nossa vida. Um fundamento para cada pessoa que faz parte da nossa família tenha ela quantos componentes tiver. Uma segu- rança vinda da parte de Deus, onde a

MISSIONA

Bíblia seja lida e acima de tudo vivida, "A começar em mim...".

Às vezes a gente pensa que o ou- tro é que deve cumprir o que a palavra de Deus manda, mas nos esquecemos que o recado dado por Ele é para nós também.

A Carta de Paulo aos Efésios, livro que tanto utilizamos para lembrar aos outros os seus deveres como pai, mãe, filho, filha, marido e mulher, começa a chamada de atenção à santidade cristã.

Em primeiro lugar somos chamados individualmente à santidade como ser- vos de Deus (cap. 4), depois é que vêm os deveres do casamento (cap. 5), e no capítulo 6 os conselhos aos filhos e pais.

É muito interessante a ordem colo- cada pelo apóstolo. Creio que foi inspi- rada por Deus, pois é assim mesmo que ocorre com cada um de nós. Antes de formarmos uma família estamos sozi- nhos, então é mister que cuidemos de nós mesmos. Após o casamento onde nos unimos ao nosso cônjuge, temos que estar atentos aos conselhos bíblicos, re- lacionados a essa questão, pois são reais e pertinentes. Consequentemente (se- gundo princípios bíblicos), após nos unir- mos, chegam os filhos e nos tornamos pais. Agora as coisas são diferentes e no- vas responsabilidades surgem.

Aos filhos é aconselhado que obede- çam aos pais e que isso é agradável ao Senhor, mas aos pais é chamada a aten- ção para que não provoquem a ira nos filhos. Será que o apóstolo exagerou nes- ses conselhos? Sabemos que não.

Quando em família a mulher se sen- te amada e respeitada por seu marido, ser submissa, companheira e camarada é quase que natural.

E quando o marido percebe em sua mulher o desejo do companheirismo, da camaradagem, da cumplicidade, o amor brota com maior facilidade também.

E em relação aos pais e filhos? A Pa- lavra aconselha que os filhos sejam obe- dientes. Penso que inicialmente todos nós como filhos obedecemos, pois não desejamos desagradar e temos medo de perder o afeto de nossos pais, mas com o tempo as coisas mudam e a obediên- cia tende a desaparecer. A Palavra de Deus não diz que os filhos devem obe- decer aos pais até os sete anos, ou na

adolescência ou até o casamento, nem as circunstâncias para que a obediência ocorra. Ela manda obedecer.

É tão bom quando como pais ouvi- mos ou dizemos isso aos nossos filhos... Mas em contrapartida, a Palavra chama- nos à atenção como pais para não pro- movermos ira em nossos filhos, coisa que infelizmente muita das vezes no exercí- cio de nossa autoridade como pais as- sim o fazemos.

Quantas e quantas vezes a sabedo- ria é colocada de lado e exigimos de nos- sos filhos o que nem nós mesmos gos- taríamos. Respeito e consideração são duas atitudes importantes a serem con- sideradas e cultivadas na relação entre pais e filhos, mas como via de mão du- pla e não apenas de um lado só.

Nós, pais, temos que obedecer à Pa- lavra de Deus e testemunhar aos nossos filhos de tal forma que desejem honrar e amar o Deus e Senhor a quem servimos. Nossa família deve ser um fundamento para todos os seus componentes.

Abrigo:

Um abrigo quando precisamos nos sentir em segurança. Antes de for- mar o meu lar, a minha família, essa era uma idéia muito real para mim. Talvez por ouvir experiências e por ver amigos que não tinham o menor desejo de ir para casa ao final de um dia de trabalho ou ao final da aula ou do curso, por preferirem ficar na rua conversando com amigos...

Quando a idéia de formar uma famí- lia surgiu em meu coração, pensava sem- pre nesse lugar onde todos pudessem sentir-se bem. Ter o desejo de voltar sem- pre e ali ficar abrigado, aconchegado, em segurança. Onde o amor, o respeito, a consideração seriam mútuos e a pre- sença de Jesus seria sentida e vivida.

Um lugar onde as crianças podem brincar, rolar no tapete, soltar boas gar- galhadas e louvarem a Deus. Onde po- dem sentir-se bem e seguras. Que seus amigos sejam bem recebidos e perce- bam que ali existe algo especial.

Um lugar onde marido e esposa encontrem aconchego, camaradagem e segurança. Que desejem ali estar e permanecer.

Sim, um lar-abrigo, onde cada um

de seus componentes viva uma vida o mais verdadeira e em amor possível, uns para com os outros.

<fL/Mf Monumento: ^MWni A idéia aqui é de um monumen- to erigido aos céus para que nossos fa- miliares mais próximos, vizinhos, ami- gos e conhecidos possam ver Deus hon- rado e glorificado.

O testemunho de Jesus é um compo- nente ativo em nosso lar e deve ser uma constante, e isso vai depender de nosso empenho e relacionamento com Deus.

E como as pessoas poderão ver refle- tido em nós o bom testemunho? Quando usarmos de gentilezas entre nós, cada membro da família cuidando um do ou- tro e cultivando o amor, descobrindo o que o outro não gosta e evitar fazê-lo.

Gentileza, amor, bom humor, cama- radagem são qualidades que cultivadas farão o nome de Deus ser glorificado.

Uma coisa a ressaltar é que essas ati- tudes podem ser cultivadas mesmo se em sua família somente você for uma serva ou um servo do Senhor Jesus. Devemos testemunhar do amor do Senhor em to- das as nossas ações e em nosso viver.

f^' ímã: Quando nos sentimos abrigados, consequentemente tendemos a nos apro- ximar mais uns dos outros e isso aconte- ce também dentro da nossa família.

O ímã nos traz a idéia de atração. Assim deve ser a nossa família. Um lugar onde cada um de seus componentes sin- ta-se atraído a compartilhar seus senti- mentos, o amor, o respeito e a conside- ração mútuos.

E quando problemas ou situações adversas chegarem, possam todos uni- dos passar pelos momentos difíceis e juntos agradecerem e louvarem a Deus.

Com o ímã também aprendemos que se virarmos as costas um para o outro nos repeliremos. A força de atra- ção acaba quando viramos as costas para o nosso familiar. Em momentos di- fíceis onde tudo parece ter desmorona- do ou nossas expectativas frustradas ou sofremos um abalo ou uma humilhação, a reação natural é nos afastarmos, po- rém esse não é o ideal de Deus para nós.

Não precisamos fingir que estamos pas- sando momentos difíceis. Deus não de- seja isso para nós. O Senhor Jesus sa- bia muito bem que sofreríamos as con- sequências do pecado enquanto esti- véssemos no mundo. Por isso mesmo no evangelho de João intercedeu por nós seus servos que estariam vivendo as circunstâncias do dia-a-dia. Jesus pe- diu ao Pai que não nos tirasse do mun- do, mas que nos livrasse dos males des- sa vida, das circunstâncias as mais ad- versas pelas quais passamos. Porém a diferença está na forma como iremos enfrentar as situações, esse será o gran- de diferencial.

Pensemos e trabalhemos para que possamos agir de forma a nos atrair e nos aproximarmos uns dos outros em família.

Luzeiro:

Certamente momentos difíceis e di- ficuldades fazem e farão parte de nossa ca- minhada, mas como luzeiro, a família pode ser um indicador, uma luz quando tudo ao redor parecer escuro e sem rumo certo.

Quantas situações difíceis e compli- cadas cada componente da família pode viver. É um assalto, uma doença, a dor da perda de um ente querido, um acidente, decepções, e muitas outras situações. Sim, certamente enfrentaremos situações di- fíceis em nosso viver, mas quando temos o apoio, a segurança e o carinho de nos- sa família, passamos por esses momen- tos de um forma melhor. De certa forma Deus nos demonstra apoio e conforto através de nossa família.

Incentivadora:

'''' O incentivo de nossa família é uma força tão imensa que nos impulsiona a vencer. Sim, vencer os embates dessa vida tumultuada e corrida, passar por tentações e por momentos difíceis e complicados.

Também nos incentiva a sermos me- lhores do que somos, a investir muito mais em nós mesmos ou no que temos de bom e em todas as dimensões de nosso viver. Assim fazendo, o retorno será profícuo e a mais beneficiada será a nossa própria família.

Altar:

L it Um altar dedicado ao Senhor. So- mente você pode dizer se sua família pode ser considerada um altar, mas te- nho certeza de que se não é, ela pode vir a ser um lindo altar ao nosso Deus. "A começar em mim...". Deve haver uma tomada de atitude, um posicionamento que levará cada componente da família a desejar ser reconhecido como altar do Senhor Sabemos que isso não é fácil. Nossa luta não é apenas contra a carne, contra os nossos desejos e interesses pessoais, mas o inimigo de nossas al- mas está e estará a todo o tempo ao nosso redor desejoso de destruir, de rou- bar tudo de bom que tanto tempo cultivamos ou que nos propomos a cul- tivar, dizendo que não vai valer a pena todo o nosso investimento. Colocar dú- vidas em nosso coração e nos desani- mar tem sido uma das armas mais efica- zes de satanás. Com dúvidas e com nos- sos sonhos e expectativas destruídos, de- sanimamos e largamos de mão nossos sonhos e ideais, mas Deus deseja que cada uma de nossas famílias seja um al- tar erigido aos céus para que seu nome seja conhecido.

Sim, queridas, Deus deseja fazer de nossa família muito mais do que ela é. Posso dizer que vale a pena investir em sermos canal de bênçãos de nosso Deus para cada componente de nossa famí- lia, nossos vizinhos, amigos e irmãos. Assim fazendo, certamente seremos bênçãos e essas estarão sendo compar- tilhadas e sentidas ao nosso redor, e cer- tamente o nome de nosso Deus será honrado e glorificado pelo nosso teste- munho familiar.

fuNDAMENTO

Abrigo Monumento

ÊMÃ

ÍUZEIRO

Íncentivadora Altar

Idéias para a realização do progra- ma e ações para que a família possa re- alizar durante todo o período em que estiverem refletindo sobre o tema:

Esse acróstico pode ser apresentado quando o programa for sendo realizado.

Pode ser utilizado em vários contex- tos como a igreja, em casa, num retiro. Somente devemos levar em considera- ção que em cada ambiente deverá haver uma adequada adaptação.

Pode ser feito também em forma de enfeite (como um ímã de geladeira) para cada família da igreja ou da MCA ou par- ticipante da programação onde for rea- lizado. Deverá ser uma lembrança criati- va e cativante que chame a atenção de modo que ao ser olhada desperte boas lembranças e reafirme propósitos.

- Uma outra idéia: cada componen- te da família poderá descobrir o que o outro mais gosta ou deseja e na medida do possível realizar seu desejo. Exemplo:

> Descobrir o que o filho gosta, sua comida ou sobremesa favorita, como gosta de ser acordado ou outra coisa simples que possa pas- sar a ser feita e cultivada a partir da- quele dia em diante e que o amor possa ser expressado e sentido;

> Descobrir o que a mãe ou o pai gostam, e fazer. Às vezes um sim- ples ato de ajudar a tirar a mesa na hora das refeições é uma demons- tração de amor.

> Deixar o pai ou a mãe ver o seu programa favorito na TV;

> Um bilhetinho de amor, de força ou de encorajamento é muito agradável também;

Essas são pequenas atitudes que quando colocadas em prática geram grandes recompensas para todos os componentes da família.

- Existem bons livros que podem ser adquiridos pela família ou pela igreja para que possam ser utiliza- dos em programações ou em cul- to na família. Ex:

- MERKH, David John. 70/ idéias Criativas - Para Grupos Pequenos. Campinas, JUMOC, 1995.

- MERHK, Carol Sue. 101 Idéias Criativas: Para Muliíeres. Campi- nas, JUMOC, 1997.

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Vida que inspirou e edificou vidas

J^da de Freitas nasceu em Floriano I (PI), no dia 11 de abril de 1913. Êj Foi a nona dos 10 filhos de 'Mamoel Dias de Freitas e Maria

Batista de Freitas.

Formou-se como professora normalista em 1933, e exerceu a pro- fissão durante alguns anos.

Casou-se em 12 de dezembro de 1935, com o baiano Mário Dias Pereira. Teve apenas um filho. Albano Sílvio de Freitas, hoje médico da Presidência da República, e atuante membro da Igreja Batista Memorial de Brasília, DF Ida trans- feriu-se para Teresina (PI), em 1936.

Crente fervorosa, muito trabalhou na causa evangélica, sendo organista na Igreja Batista de Floriano e depois na Primeira Igreja Batista de Teresina, além de diversos outros cargos. Du- rante algum tempo trabalhou no Rio de Janeiro e serviu como intinerante da UFMBB.

Na UFMB Piauiense, foi um balu- arte, tendo exercido, por várias vezes, o cargo de Presidente e Secretária Exe- cutiva, quando, por inteira dependên- cia do Espírito Santo, sabiamente e

com brilhantismo dirigiu-a, promoven- do muitas atividades que envolveram todas as igrejas do campo, acentuan- do assim crescimento espiritual, har- monia, participação e integração das organizações missionárias, proporcio- nando ao campo elevado destaque em nível nacional. Na UFMBB, foi por vá- rias vezes secretária da Assembléia e Vice-Presidente.

Escritora muito conhecida no meio evangélico, publicou diversos livros: Pedras Lapidadas Acima do Encontro das Águas. Pedras Lapida- das E não se Cansarão; Apelos que Desafiam; Resplandecer como as Es- trelas; Mordomia Uma tarefa Minha e A Missionária que Abriu Caminhos, dentre outros.

Destaca-se ainda sua atuação na Clínica Batista Peggy Pemble, em Teresina, onde atuou como diretora e também como membro da diretoria por muitos anos.

Também trabalhou com elevado destaque em diversos setores: estadual e federal, chegando a ser por diversas vezes delegada do lAPI, e por sua com-

petência chegou ao mais alto posto, com a unificação dos institutos. Foi a primeira Superintendente do INAMPS - única mulher a exercer tal cargo.

Era membro da Igreja Batista Cen- tenário, em Teresina (PI), igreja que or- ganizou há 15 anos, onde prestou grandes serviços, servindo de exemplo e inspiração para muitas pessoas.

Essa virtuosa e incansável serva do Senhor, que tanto expandiu o reino de Deus na terra, foi convocada à pre- sença do Criador no dia 1 6 de janeiro de 2004. Deixou para todos nós que tivemos o privilégio de conhecê-la a saudade e o exemplo a ser seguido, de obediência, retidão, fidelidade, e oração, pois sua dedicação ao Mestre, aos 90 anos, ainda ardia como uma brasa viva.

Duas frases bíblicas sempre acom- panharam a trajetória de Ida: "Até aqui nos ajudou o Senhor" e "Tudo posso naquele que me fortalece". Hoje, te- mos certeza que uma terceira frase pode ser acrescentada: "Combati o bom combate, acabei a carreira e guardei a fé".

Dia de Educação Cristã Missionária

23 de junho

Como pregarão, se não forem enviados?

Suas orações e ofertas possibilitam o preparo dos vocacionados por Deus que atendem aos desafios missionários de um novo tempo.

Alvo: R$ 315.000,00

^ em EdMcqç^py CrnsSm MisjiMnélíiB

Prof. Abia Saldanha Figueirêdo - Educadora, Escritora Professora no SEC

Justificativa - Porque estamos vi- vendo tempos difíceis nos quais o mun- do clama por salvação e nós mulheres temos a responsabilidade de atender a esse clamor.

Introdução: O século 21 chegou e todas as angústias, vícios, misérias, do- enças, injustiças e guerras continuam desafiando os poderes públicos, civis e religiosos. Organizações não governa- mentais procuram minimizar o sofri- mento do Terceiro Mundo do qual o Brasil faz parte, ocupando o 79° lugar no índice de desenvolvimento humano aferido pela Organização das Nações Unidas, a ONU. O Governo atual lança a campanha "Fome Zero" a fim de mini- mizar o sofrimento dos brasileiros que estão incluídos nos 57 milhões de pes- soas que vivem com menos de meio salário mínimo, ou R$ 68 por mês. Des- tes, 16,5 milhões não têm sequer isto. É gente que não come direito, não es- tuda, não tem onde morar e depende do amor e da solidariedade de outros. (Edésia, dezembro 99)

Desde 1993 foi instituído o sába- do de junho pela Viva Network, em par- ceria com igrejas e ministérios cristãos como a Visão Mundial e a Compassion International, o Dia Mundial de Oração pelas Crianças e Adolescentes em Risco, uma campanha internacional de inter- cessão que alcança 70 países, inclusi- ve o Brasil. São considerados "em ris- co" também vítimas de guerras, explo- ração, abuso, violência, abandono e epidemias como a da aids. "Não para esquecer dos 10 milhões de crianças que estão nos campos de refugiados, dos 250 milhões que trabalham quase que como escravos nos países em desenvol- vimento e dos 23 milhões que ficarão órfãos nos próximos oito anos porque seus pais morrerão de aids", este é o depoimento dado por um dos coorde- nadores do Dia Mundial de Oração no

Brasil e membro da Viva Network, Wesley Meula Vianna. (idem, 2001)

As mulheres batistas brasileiras, prin- cipalmente as que fazem parte ativa das organizações missionárias, são informa- das, através da literatura e dos congres- sos estaduais, regionais nacionais e mundiais, dos projetos sociais realiza- dos pelas igrejas e instituições denomi- nacionais e interdenominacionais, ob- jetivando alcançar àqueles que estão sofrendo a dor de serem incluídos nas terríveis estatísticas acima citadas e da- queles que ainda não foram alcançados pelo poder redentor de nosso Senhor Jesus Cristo.

As Mulheres Cristãs em Ação têm participado de estudos excelentes so- bre a responsablidade missionária des- sa organização, bem como das demais organizações pertencentes à UFMBB. O IDE de Jesus está sempre sinalizando a razão da existência da nossa organiza- ção e nós somos conscientes do com- promisso assumido por cada uma de nós quando aceitamos a Jesus como Senhor e Salvador de nossas vidas.

A UFMBB mantém o Centro Integra- do de Educação e Missões - CIEM e o Seminário de Educação Cristã - SEC, duas instituições missionárias que pre- param obreiros para servirem a Deus nas igrejas e nos campos missionários. Seus ex-alunos e ex-alunas obedecem a um chamado de Deus para uma obra deter- minada de edificação e expansão do seu reino aqui na terra.

O desafio tem sido manter estas duas instituições com as ofertas voluntárias do povo de Deus. A importância de en- volver as mulheres das igrejas e congre- gações batistas do Brasil é bíblica e his- tórica. A mulher tem sido fiel a Deus no cumprimento de sua missão de "fazer discípulos de todas nações". Ser alcan- çada pela bendita graça de Deus e ser alvo do seu infinito amor tem como

carolário envolver-se num ministério de regeneração e transformação do ho- mem. A Bíblia traz em suas páginas exem- plos significativos de mulheres que ser- viram a Jesus com inteireza de coração e com seriedade.

1. Mulheres Comprometidas no Ministério de Jesus

Muitas mulheres se envolveram no ministério de Jesus de uma maneira muito significativa, que mereceram seus nomes escritos nas páginas do Novo Tes- tamento e nos dão lições importantes e inspirativas.

a) A sogra de Pedro - Mt 8.14-18

Não sabemos seu nome mas toma- mos conhecimento de sua enfermidade e que depois de ter sido curada serviu a Jesus. Mateus registrou o fato ressaltan- do que ao entardecer daquele mesmo dia muitas pessoas foram libertadas de opressões demoníacas e curadas de en- fermidades diversas. Destaca o escritor que naquele dia cumpriuse-a promessa do profeta Isaías: "Ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e levou as nossas doenças." Uma grande multidão acer- cou-se da casa de Pedro, mas uma mu- lher ali estava firme a serviço de Jesus e sendo bênção para muitas pessoas.

b) A viúva que deu a maior oferta - Mr 12. 41-44

Jesus estava no templo, assentado em frente do cofre, e observava o povo depo- sitando as suas ofertas. Muitos ricos co- locavam bastante dinheiro. Entrou uma pobre viúva e pôs apenas duas pequenas moedas. O Mestre chamou a atenção dos discípulos e falou-lhes dizendo: "Esta mulher deu mais do que todos os outros, pois deu tudo que tinha para o seu sus- tento, enquanto os demais deram do que lhes sobrava". Uma ofertante sincera tor- na-se referência no ministério de Jesus.

c) A mulher que ungiu a Jesus com um perfume caríssimo - Mc 14.1-9

Não sabemos quanto tempo ela tra- balhou a fim de conseguir o dinheiro para comprar o vaso de alabastro, cheio de nardo puro. Marcos deixou escrito que foi caríssimo. Para aquela mulher a vida de Jesus era muito mais preciosa. Tudo que havia feito pelos outros merecia muito mais do que o nardo puro derra- mado sobre sua cabeça. Os que estavam presentes naquela sala consideraram um desperdício e sugeriram que o perfume podia ter sido vendido e o dinheiro dado aos pobres. A repreensão do Mestre foi imediata: "Os pobres sempre tendes convosco, mas a mim, nem sempre o tereis. Ela fez o que pôde". Jesus sentiu o amor demonstrado naquela atitude de reconhecimento público do seu ministé- rio. Afinal era apenas um vidro de perfu- me para uma pessoa que estava dando- se a si mesma para a salvação da humani- dade. Quantos vidros de nardo puro ha- via expostos à venda naquelas redonde- zas! Jesus, no entanto, era o FILHO UNI- GÉNITO DE DEUS que ali estava sendo ho- menageado. Que tristeza: consideraram desperdício o perfume dado ao FILHO DE DEUS. A expressão de Jesus reconhecen- do a nobreza daquela mulher foi uma das mais lindas que encontramos na Bíblia: "Onde quer que o evangelho for prega- do, também o que ela fez será contado, para memória sua."

d) O grupo de mulheres que serviu a Jesus com os bens - Lc 8. 1-3

Cada uma das mulheres citadas nes- ta passagem teve um encontro com Je- sus e suas vidas foram transformadas. Algumas foram curadas de enfermidades e outras tiveram sua vida libertada de es- píritos malignos. Elas fizeram parte ativa do ministério de Jesus, acompanhado-o junto aos demais discípulos. Elas tam- bém o seguiram de aldeia em aldeia, de cidade em cidade. No grupo havia mu- lheres de boas condições financeiras, como Joana, mulher de Cusa, procura- dor de Herodes; Suzana e muitas outras mulheres que serviram a Jesus com os seus bens. Que maravilha! Que privilégio! Serviram ao Mestre com os bens.

e) A Mulher Samaritana - Jo 4. 28 - 30 e 39.

Depois de um diálogo com Jesus, a mulher de Samaria entendeu várias ques- tões de vida. Ela entendeu a diferença entre sede e ansiedade; entre hipocrisia e sinceridade, e entre religiosidade e ado- ração. Ficou segura de que a verdadeira adoração é resultado do conhecimento de Cristo, o Messias vindo de Deus. Ela deixou toda a sua incredulidade junto ao cântaro e foi correndo convidar os ou- tros samaritanos para conhecerem o Cris- to. "E muitos creram nele, por causa da palavra da mulher." (Jo 4.39)

2. Mulheres envolvidas no ministério da igreja primitiva

O livro dos Atos dos Apóstolos faz referências a um grande número de mulheres que estavam ativas no minis- tério da igreja em Jerusalém. Logo nos primeiros dias elas estavam unidas em oração. (At 1.4;2.42-47;12.12).

a) Dorcas - At 9. 36-42

Era uma discípula de Jesus que se preocupava com as necessidades do povo. Usou a sua habilidade de corte e costura para servir ao Senhor Através do seu trabalho muitas pessoas foram aben- çoadas. O grupo das viúvas e das crian- ças ficou profundamente triste quando soube que ela havia morrido. Pedro foi chamado a Jope, com urgência, para resolver aquele problema. O povo pediu que ela fosse ressuscitada. Deus aten- deu ao pedido do povo e Dorcas reviveu. Muitas pessoas creram em Jesus Cristo por causa da vida de Dorcas. Quanta sin- ceridade e simplicidade ao servir o povo com o objetivo de glorificar a Deus!

b) Lídia - At 16. 11-15

Esta mulher comerciante, vendedora de púrpura, aceitou a Jesus Cristo como Salvador e depois de batizada disponi- bilizou a sua casa para que Paulo ali fi- casse pregando o evangelho. Paulo, mis- sionário itinerante, realizou um traba- lho maravilhoso de visitação e evangeli- zação. Ao término da grande maratona, uma igreja ficou implantada, a de Filipos.

As palavras de Lídia foram impulsiona- das pelo Espirito Santo: "Se haveis jul- gado que eu sou fiel, entrai em minha casa e ficai ali."

c) Priscila - At 18.1, 2, 18 e 19; Rm16. 3-5

Uma mulher sempre disponível a cooperar com o seu esposo na prega- ção do evangelho de Jesus Cristo. Pode- mos imaginar os momentos de arruma- ção de bagagem para os viagens missi- onárias. O casal apoiava o trabalho de Paulo. Em algumas de suas cartas, ele faz referência à preciosa colaboração que os dois dispensavam ao seu minis- tério. Todas sabemos que se não hou- vesse a boa vontade de Priscila, o se- nhor Áquila teria dificuldades de prestar apoio tanto a Paulo quanto a Apolo.

e) Febe - Rm16.1,2

Esta era uma uma mulher disponível para fazer o trabalho missionário. Paulo podia contar com a sua cooperação, até para substituí-lo em algumas viagens. Ele recomendou à igreja em Cencréia que recebessem a Febe como se estives- sem recebendo a ele mesmo.

Outras tantas mulheres permanece- ram firmes nas igrejas organizadas por Paulo. Somente na carta aos Romanos, ele saúda e agradece a colaboração de uma dúzia de mulheres.

3. Mulheres envolvidas no ministério da UFMBB

Quando lemos a história da UFMBB, no passado União Geral de Senhoras, vem à nossa lembrança um grande exér- cito de mulheres tementes a Deus que assumiram o compromisso de fidelida- de ao Senhor e trabalharam incansavel- mente para o desenvolvimento da obra missionária no Brasil e no mundo. Se hoje a UFMBB é uma organização que se impõe na história do trabalho batista no continente americano e até mundial é porque muitas outras mulheres do passado não mediram esforços para re- alizar o trabalho. Alguns nomes podem ser lembrados: Ana Bagby Jane Soren, Emma Paranaguá, Ester Silva Dias, Sophia Nichols, Dorine Hawkins, Martha Hairs- ton, Elizabeth Oates, Ruth Menezes,

Peggi Pemble, Celina Azevedo e tantas outras espalhadas por todas as regiões do Brasil que foram presidentes, secre- tárias executivas e enfrentaram as limi- tações de transportes e hospedagens, mas firmaram nas igrejas mais distantes as organizações missionárias e promo- veram com entusiasmo e firmeza o le- vantamento da então oferta de Educa- ção Feminina para a manutenção das duas casas de ensino: IBER e SEC. Somos incapazes de avaliar as longas viagens a pé, a cavalo, de barco, de trem ou em ônibus desconfortáveis que estas servas de Deus experimentaram para poderem realizar acampamentos, treinamento de líderes e estudos bíblico-missionários. Elas cumpriram a sua missão com ale- gria e coragem. Por quase um século a UFMBB tem cumprido a sua missão por- que Deus colocou o seu propósito no coração das mulheres batistas brasilei- ras e elas têm permanecido fiéis.

Hoje a história documentada em li- vros, revistas e jornais do passado e do presente é uma exigência para que se envolvam as mulheres no levantamento da Oferta de Educação Cristã Missioná- ria, e estas, por sua vez, também inspi- rem os pastores e membros das igrejas a atingirem os alvos propostos para que o CIEM e o SEC continuem preparando pessoas para atenderem às necessida- des urgentes dos campos missionários.

Conclusão

As mulheres batistas brasileiras são desafiadas a continuar fazendo missões com a mesma vibração das mulheres do tempo de Jesus que o serviram, fazendo o que podiam, e dedicaram-lhe a vida, o tempo e os próprios bens para o susten- to do seu ministério.

As Mulheres Cristãs em Ação têm o exemplo inspirador de Dorcas, Lídia, Priscila, Febe e de tantas outras que ven- ceram as perseguições e discriminações com oração e trabalho e o reino de Deus se expandiu de maneira maravilhosa.

Finalmente, diante de nós permanece o registro da história como um testemu- nho vivo de amor à obra missionária em- preendida pela UFMBB através dos anos

Ábia Saldanha Figueiredo - Recife - Pe

Sugestões para apresentação do estudo:

Palestra - Uma pessoa entusias- mada com a obra missionária re- alizada pela UFMBB pode ser convidada para fazer uma pales- tra sobre o assunto (ex-aluna do CIEM ou do SEC, professora ou funcionária ou uma líder da MCA)

Entrevista - A dirigente do pro- grama é a entrevistadora e outras senhoras representam as perso- nagens do estudo que estarão caraterizadas conforme a época.

Dramatização - As senhoras que representarão estarão caracteri- zadas e conversarão sobre suas experiências. Poderão ler bem as partes para ficarem seguras quan- to ao texto. (O cenário pode ser uma sala de visitas ou de jantar.) Pode ser apresentada em duas cenas diferentes para focalizar os acontecimento no tempo de Cristo e no tempo de Paulo. Seria bom convidar um homem para tomar parte.

Participação no programa con- forme a maneira tradicional. A dirigente distribui os persona- gens conforme a disponibilidade das participantes. Elas estudam e apresentam no dia do programa. De preferência sem ler na revista.

Programa

Boas-vindas

Oração

Cânticos (apenas dois)

Leitura do texto bíblico - Isaías 32. 9-15

Oração (em duplas) Rogando a Deus pelo programa e pela lide- rança da UFMBB âmbito nacional, estadual e local. Orar pelas direto- ras do CIEM e do SEC. Pela oferta de Educação Cristã Missionária.

Cântico

Estudo

Oração

"Agora, pois, permanecem a fé, a esperança, o amor, estes três; o maior destes é o amor." (ico.13 13)

( Um sábio conselho )

Um esposo foi visitar um sábio conselhei- ro e disse-lhe que não amava sua esposa, que pensava em separar-se. O sábio escutou-o, oihou-o nos olhos e disse-lhe apenas uma palavra;

- Ame-a. E logo se calou.

- Mas nâo sinto nada por ela!

- Ame-a. Disse-lhe novamente o sábio.

E diante do desconcerto do senhor, depois de um breve silêncio, disse-lhe o seguinte:

- Amar é uma decisão, não apenas um sentimento. Amar é dedicação e en- trega. Amar é um verbo, e o fruto dessa ação é o amor. O amor é um exercício de jardinagem.

Arranque o que faz mal, prepare o terre- no, semeie, seja paciente, regue e cuide. Esteja preparado, porque haverá pragas, secas ou excessos de chuvas mas nem por isso abandone o seu jardim. Ame seu par, ou seja, aceite-o, valorize-o, respeite-o, afeto e ternura, admire e compreen- da-o. Isso é tudo. Ame! A inteligência sem amor o faz perverso. A justiça sem amor o faz implacável. A diplomacia sem amor o faz hipócrita. O êxito sem amor o faz arrogante. A riqueza sem amor o faz avaro. A docilidade sem amor o faz servil. A pobreza sem amor o faz orgulhoso. A beleza sem amor o faz ridículo. A autoridade sem amor o faz tirano. O trabalho sem amor o faz escravo. A simplicidade sem amor o deprecia. A oração sem amor o faz introvertido. A lei sem amor o escraviza. A política sem amor o deixa egoísta. A sem amor o deixa fanático. A vida sem amor... sem amor ela nâo tem sentido.

Extraído do Boletim da PIB de Niterói, RJ

- Colaboração Helga Kepler Fanini

3 ^to

M I S S I o M «Tl»

Educação Cristã Missionária

REFLEXÕES SOBRE (A FARINHA E O AZEITÍ)

Dr^ Maria Bernadete da Silva - Diretora do CIEM

"Pois assim diz o Senhor Deus de Is- rael: A farinha da vasilha não se acaba- rá, e o azeite da botija não faltará, até o dia em que o Senhor chuva sobre a terra." (iReis 17.14)

A oferta de Educação Cristã Missio- nária é a expressão de compreensão e compromisso com o extraordinário pro- jeto de Deus de usar os seus servos para a proclamação do seu Reino. Ela nos leva a refletir sobre a f é e suas conse- quências para a vida cristã. A história bíblica da viúva de Sarepta nos ajuda nessa reflexão.

A texto é bem conhecido de todos que têm participado de classes de ensi- no bíblico. A narrativa completa se en- contra em 1 Reis 17.

Logo após o Senhor Deus ter envia- do o profeta Elias para profetizar pe- rante o rei Acabe, sobre uma grande fome sobre Israel, mandou-o para viver junto a um ribeiro de águas em Querite. Lá, ele foi alimentado diretamente pelo próprio Deus (1 Reis 17.6) até que o ribeiro secou e ele foi enviado para a aldeia de Sarepta, onde encontraria uma viúva que iria cuidar dele.

Elias foi e encontrou a viúva apa- nhando lenha para cozinhar o restante do alimento que havia na dispensa, e pediu para que ela ainda dividisse o que tinha com ele.

Confiada na promessa de Deus, dada pelo profeta, de que a farinha da vasilha não se acabaria e o azeite da botija não faltaria até o dia em que cho- vesse sobre a terra, a viúva obedeceu. O resultado foi que ela teve o seu ali- mento garantido e além disso, quando seu filho faleceu, o profeta intercedeu por ele, e Deus lhe retornou a vida.

São muitas as lições que podemos extrair desta história, mas aqui gosta-

ria de salientar apenas duas para a nossa reflexão.

1. As Escolhas de Deus

Deus, como sempre, nos surpreen- de com as suas escolhas. Aqui temos duas pessoas escolhidas pelo Senhor para realização da sua obra: o obreiro - Elias, e o sustentador - a viúva.

Elias, o profeta, foi um dos persona- gens mais interessantes da história hebraica, conhecido por sua coragem, seu zelo e também seu desânimo. O mi- nistério de Elias não foi fácil, pois teve de confrontar os reis Acabe e sua espo- sa Jezabel, Acazias e os profetas de Baal, além de ter que conviver com diversas adversidades.

Apesar de gozar de grande intimi- dade com Deus, Elias era um homem que Tiago descreve "sujeito às mesmas paixões que nós..." (Tiago 5.17). Ele fi- cou tantas vezes desanimado com a ta- refa que até desistiu de lutar. Depois de ver as grandes obras de Deus, ele ainda tinha dificuldades de depender total- mente de Deus.

Talvez, aos nossos olhos, não fosse o homem apropriado para tal tarefa. Mas Deus o havia escolhido para reali- zar através dele grandes feitos. O mes- mo Deus que escolheu Elias para con- frontar a incredulidade e desobediên- cia do povo de Israel continua convo- cando novos obreiros para alcançarem os que ainda não ouviram do Evange- lho. Deus pode estar falando com você neste momento.

Em seguida, temos essa mulher, sem nome, sem marido, sem alimento, sem esperança. Tudo que lhe restava na vida era um punhado de farinha, um pouco de azeite e seu filho e a perspectiva de uma morte iminente, na miséria. Com essa descrição, certamente que ela não

seria escolhida para ser responsável pelo sustento do profeta de Deus.

Coitada, como o profeta poderia pedir para ela dividir o que lhe restava com ele? Jamais a culparíamos se ela tivesse dito que não poderia ajudar

Mas a maravilha dos projctos de Deus é que Ele sempre nos surpreende e nos ensina lições preciosas para nosso cres- cimento. Ele olhou para aquela mulher e viu um coração pronto para servir, pron- to para obedecer, mesmo que isso lhe custasse repartir seu fôlego de vida.

2. Obediência em Tempos Difíceis

A segunda lição diz respeito aos re- sultados da obediência do profeta e da sustentadora.

Elias, por obedecer, viveu durante os três anos de seca sendo alimentado pelo milagre de Deus e cuidado por aquela mulher A cada dia, ao chegar à mesa, era lembrado do poder de Deus e ia sendo preparado para enfrentar Aca- be e os profetas de Baal.

Os anos de preparação daquele que é escolhido por Deus para uma tarefa especial são repletos de situações, que são oportunidades para aprender a obe- decer e depender Dele.

Tenho tido o privilégio de ouvir as histórias de dezenas de alunos, no SEC e no CIEM, sobre a provisão de Deus em tempos difíceis. Quase que diariamente, ouvimos relatos mara- vilhosos de como Deus supriu uma necessidade através de um servo ou de uma serva obediente.

A obediência da viúva transformou a desesperança na esperança, a fome na fartura e a morte na vida. Porque ela obedeceu, sua família foi abençoada, seu filho retornou à vida e o profeta teve suas necessidades supridas.

Que Deus levante em nossos dias um batalhão de mulheres obedientes, que se comprometam fielmente, assim como aquela viúva, a sustentar os escolhidos dele para este tempo. Que a sua oferta reflita esse compromisso.

CIEM

Educação Cristã Missionária

( Tarde de OraçáoJ em Prol de Educação Cristã Missionária

Objetivo: Envolver as Senhoras, Jo- vens e Mensageiras do Rei no planeja- mento, na execução e avaliação do pro- grama da tarde de oração em prol da oferta de Educação Cristã Missionária.

Justificativa: As participantes pre- cisam ser informadas sobre a visão e missão do CIEM e do SEC afim de que seja despertado o amor pela obra reali- zada por estas duas instituições perten- centes aos batistas brasileiros e admi- nistradas pela União Feminina Missio- nária Batista do Brasil.

Planejamento: Aproveitar a boa von- tade e disposição que as mulheres têm de cooperar e dividi-las em comissões para o planejamento da tarde de oração.

a) Comissão de Propaganda: O grupo responsável pela divulgação do progra- ma confeccionará cartazes infomando a data, horário e local onde será realiza- da a tarde de oração. Se houver con- senso, a tarde de oração poderá ser rea- lizada na casa de uma das mulheres des- de que haja espaço suficiente. Esta co- missão poderá fazer também lembretes individuais bem criativos e, não esque- cer o boletim dominical da igreja e o jornal mensal. Parte do sucesso do even- to está nas mãos desta comissão.

b) Comissão de Convites: O grupo res- ponsável pelos convites marcará, com antecedência, um encontro com todos os membros da comissão afim de ideali- zarem o tipo de convite (impresso ou fei- to a mão), para ser distribuído com to- das as mulheres da igreja e das respecti- vas congregações.

c) Comissão de Ornamentação: Esta comissào será responsável pela orna-

mentação do local, de acordo com o tema escolhido. Tudo feito com criativi- dade e bom gosto. Podendo utilizar ob- jetos, figuras, fotografias que lembrem o CIEM e o SEC, ou os campos missioná- rios onde os ex-alunos desta instituição estão servindo a Deus.

d) Comissão de Recepção: Fazer um cra- chá de identificação com o nome da pessoa e da congregação a que perten- ce e na parte atrás escrever os pedidos de oração. Esta comissão poderá usar um uniforme como representantes das duas instituições, identificadas com as siglas: CIEM ou SEC.

PROGRAMA

Sugestão de Programa

Tema: "Pés Formosos" Texto Bíblico: "Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas!" (Rm 10.1 5) Cântico: "Usa, Senhor" 433 HCC

Recepção e boas-vindas

Prelúdio instrumental

Motivo da reunião

Momento Devocional

Oração de Gratidão

Reflexão Bíblica sobre o tema da tarde

Cânticos

Divisão em Grupos menores

Cânticos

Divisão em Grupos menores (pessoas diferentes do grupo)

Cânticos

Reflexão: "Ofertar para Quê?"

Hino: "Eu Aceito o Desafio" 543 HCC (distribuição de envelopes para oferta)

Oração de Compromisso

Palavras de Gratidão

Ábia Saldanha Figueiredo

Lanche Observações:

1 . Distribuir os envelopes para ser entre- gue no dia determinado para o levan- tamento da oferta de Educação Cristã Missionária. Estabelecer um alvo desa- fiador e dividir com as pessoas presen- tes enfatizando a finalidade da oferta.

2. Pedidos de oração:

- Orar pela União Feminina Missionária Batista do Brasil que tem a grande responsabilidade de administrar as duas instituições: CIEM e SEC

- Orar pedindo a Deus que abençoe as duas Diretoras : Maria Bernadete Silva e Iracy Leite no cumprimento de sua missão de administrar estas casas de preparo de obreiros.

- Orar pelas Secretárias e Presidente das diversas Uniões Femininas dos Estados do Brasil para que tenham entusiasmo na promoção do Dia de Educação Cristã Missionária, bem como na promoção da oferta que será levantada nesse dia.

- Orar pelos pastores, pelas comissões de finanças e tesoureiros das Igre- jas para que o Espírito Santo de Deus trabalhe em seus corações convencendo-os da sublimidade da obra de preparação de obreiros para a seara do Mestre.

- Orar por cada mulher batista brasileira para que assuma a sua responsabilida- de na manutenção do CIEM e do SEC.

- Orar pelos alunos que estão se pre- parando para cumprir o IDE de Jesus, para que sejam vitoriosos e prossi- gam para "o alvo da soberana voca- ção de Deus em Cristo Jesus".

3. Lanche - Simples e Gostoso (sandu- íche, bolo acompanhado de chá ge- lado, suco ou refrigerante).

Ábia Saldanha Figueiredo

Idéias de Como

C Promover a Oferta ) de Educação Cristã Missionária

As pessoas contribuem com satisfa- ção para o que conhecem e acreditam. Partindo deste princípio faz-se necessá- rio revisar o que é MISSÕES e as respec- tivas bases bíblicas.

1" Pergunta: Que é Missões?

Missões é obedecer a ordem de Je- sus, levando a mensagem do Evangelho a todos os povos, nações e criaturas, fa- zendo discípulos e plantando igrejas, agindo somente no poder e orientação do Espírito Santo.(Mateus 28.18; Mr 16.14-18; Lucas 24.44-48; João 20.21- 23. O livro de Atos dos Apóstolos é a narração do primeiro período missioná- rio e traz lições importantes sobre mis- sões para os dias de hoje.

2" Pergunta: Quem faz Missões?

Jesus entregou a obra missionária à sua igreja. Missões é a tarefa da família de Deus, do seu povo. É tão grande e desafiadora a tarefa que implica na in- clusão de todos os crentes. Nenhuma igreja pode omitir-se, nenhum crente pode negar sua responsabilidade. Não importa o tamanho da igreja, a respon- sabilidade é a mesma. (Efésios 3.10,11; Atos 2.41-47; 4.32-34; 8.4)

Um leque de oportunidades se abre diante dos membros da igreja na obra missionária. os que são chamados como missionários para seguirem aos campos e os que são convocados para sustentar, para incentivar o avanço do evangelho a lugares mais distantes. Deus abençoa a fidelidades do que vai e do que sustenta porque ambos são indis- pensáveis ao progresso do seu reino.

Sustentar o trabalho missionário é o desafio da igreja. Este é um desafio tão grande quanto sustentar condignamen- te o pastor. Aliás, todos os compromis- sos financeiros da igreja são tidos como desafios de fé. Porque a base do susten- to de todo o trabalho são os dízimos e as ofertas do povo de Deus. Este povo é

movido pela fé. O povo de Deus ora e Ele responde às orações miraculosamente.

A Bíblia tem os ensinamentos sobre a mordomia do tempo, do dinheiro e dos talentos,e do conhecimento de to- dos as lições sobre os dízimos e as ofer- tas. Para Abraão, Jacó, Davi, Salomão e tantos outros, era considerado um pri- vilégio ofertar, dizimar. À proporção que o povo de Israel foi se distanciando do Senhor Deus e se identificando com as nações pagãs, também deixou de ofertar ao Senhor. A Bíblia traz textos muito vee- mentes chamando a atenção do povo para a fidelidade na entrega dos dízimos e das ofertas, conforme o profeta Malaquias (3.10). O Novo testamento traz textos em que o amor a alegria são características do mordomo, do dizimista, do ofertante e do contribuinte. (2 Coríntios 9.7)

3= Pergunta: "Como pregarão se não forem enviados?"

O apóstolo Paulo chama a atenção dos crentes da Igreja de Roma para todo o processo da obra missionária. Em sua carta aos Romanos (10.14-15) ele faz uma série de perguntas para que os crentes reflitam sobre o significado e extensão da obra: "Como, porém, invo- carão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão se não quem pregue? E como pregarão se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos são os pés dos que anun- ciam coisas boas!" A obra missionária é tarefa de todos. os que vão e os que ficam. Os dois grupos são necessá- rios à obra missionária. Se o grupo que ficar não reconhecer a excelência do seu trabalho, não fará o seu melhor. O mes- mo acontece com os que vão.

Plano de Qferta para Educação Cristã Missionária

Quando se executa um plano de ofertas, convida-se todos os membros

da igreja para estudar este plano, envol- vendo toda a diretoria, professores da EBD, Mulher Cristã em Ação, diáconos, terceira idade, novos convertidos, disci- pulado, congregados e assim envolve- se todo o povo da igreja e das congre- gações.

Algumas questões terão de ser discutidas:

V. Levantar oferta para quê?

Para Educação Cristã Missionária. Precisa ficar bem claro. Bem explicado. Para que ninguém tenha dúvida e de- pois queira desviar a oferta levantada. Isso resultaria no descrédito das próxi- mas ofertas.

2\ Qual é, exatamente, a nossa causa?

Estipular a quantia total do dinheiro a ser levantado, explicando a sublimi- dade da causa da educação missioná- ria. Será dinheiro sendo transformado em pessoas se preparando para servir a Jesus como missionários e educadores edificando o reino de Deus em qualquer lugar do mundo.

3". As ofertas serão apenas em dinheiro, ou haverá doação de material ou objeto?

Pode alguém pensar que as ofertas serão apenas em dinheiro, mas qualquer pessoa poderá doar algum objeto de va- lor, ou outra coisa que possa ser vendi- da e o dinheiro ser entregue para Edu- cação Missionária.

4^ Com quem vamos levantar a oferta?

Com todas as pessoas da igreja e das congregações.

5^ Se for uma campanha, será sufi- cientemente bem planejada?

Cada pessoa receberá um pedaço de papel com a propaganda falando do alvo a ser alcançado. Terá cartazes por todos os lugares por onde passar Os cartazes serão atraentes e comunicarão bem a mensagem. Todos os dias de trabalho na igreja as pessoas que estarão envolvidas ouvirão sobre o levantamento da oferta. As crianças estarão envolvidas na cam- panha e terão também seus cofrezinhos.

6^ A equipe de promoção estará bem informada?

Educação Cristã Missionária

Qualquer pessoa da equipe de pro- moção estará bem informada sobre os detalhes da campanha missionária. To- dos deverão saber de tudo e informar com alegria e firmeza.

Características de uma Líder da Campanha da Oferta de Educação Mis- sionária

^\ Esteja Pronta - U)cê tem que estar sempre pronta para dar informa- ções e entregar um envelope de ofertas.

2\ Seja Ousada - Nenhuma líder de promoção de ofertas pode ser tímida. Fale com entusiasmo, de fronte erguida, com bastante competência.

3^ Seja apaixonada - Sem paixão ninguém consegue nada. É preciso re- almente amar a causa que nós abraça- mos. A líder de promoção de ofertas tem que ser totalmente apaixonada pelo que faz. Tem que estar imbuída de corpo, alma e sangue. Isto é uma escolha de vida. Vbcê tem uma mensagem de po- der para passar para o outro.

4^ Seja verdadeira - Esta é uma causa de verdades, e está a questão da ética. Esta verdade que você carrega no seu in- terior é a verdade que vai apaixonar o outro. É o alimento para você e para o outro. Pela natureza deste trabalho, se exigem pessoas que, realmente, tenham uma vida espiritual verdadeira e que de- sejam crescer como servos de Deus.

5^Seja entusiasmada - É óbvio que não para não ser porque, se chegar para os outros, toda desanimada, as outras pessoas ficam desanimadas tam- bém. V&mos ter entusiasmo e alegria pela nossa causa porque é uma causa aben- çoada por Deus.

6^ Diga sempre obrigada - Parece óbvio, mas não é bem assim. Às vezes esquecemos de agradecer àqueles que facilmente colaboram conosco.

Sugestões para Levantar Ofertas para Educação Cristã Missionária

1 ) Campanha do cofre familiar. Man-

ter um cofre no qual todos da família dão uma oferta esporádica. O cofre es- tará colocado num lugar visível e convi- dativo.

2) A oferta de Educação Cristã Missi- onária no orçamento da igreja. Cada membro quando der o seu dízimo tam- bém coloca uma certa quantia no enve- lope destinada ao CIEM e ao SEC. A igre- ja envia mensalmente a oferta.

3) Manter um trabalho informativo atu- alizado sobre a UFMBB, CIEM e SEC nos boletins dominicais e no jornal da Igreja.

4) Organização da Campanha da Oferta de Educação Cristã Missionária durante o mês anterior ao levantamento da oferta.

5) Dividir o alvo da igreja com as clas- ses da Escola Bíblica Dominical de acor- do com a faixa etária e poder aquisitivo dos alunos.

6) Organizar feiras missionárias.

7) Organizar um chá missionário

8) Organizar um bazar bissionário

9) Fazer um mural atualizado sobre o CIEM e o SEC e informar sobre suas atividades, colocando fotos, recortes de jornais ou revistas.

10) Durante as reuniões dedicar 05 mi- nutos de oração em favor do CIEM e do SEC.

Muitas igrejas usam diversos meios para levantar suas ofertas. Os mais efi- cazes são aqueles que desenvolvem a capacidade do crente crescer na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Uma semana de oração não pode faltar durante a cam- panha da oferta de Educação Cristã Mis- sionária. Esta semana deve envolver o maior número de líderes possível. Incluir testemunhos pessoais e experiências missionárias. Lembrar-se de que o pas- tor da igreja é a pessoa-chave que não pode ficar ausente e deve ser primeiro pessoa a ser comunicado de todos os detalhes da campanha.

Ábia Saldanha Figueirêdo

Norma Penido Bernardo

Pronto! Finalmente a obra está completa! Não falta mais nada no grande universo, porque da costela de Adão o Senhor fez você, mulher...

No principio Deus criou os céus e a terra, o dia e a noite, o sol, a lua e as estrelas, mas faltava você... Criou as árvores e as flores do campo, os animais, as aves que voam no céu e os peixes que habitam no mar e ainda assim faltava você...

Então, Deus criou o homem à sua imagem e semelhança. Ah! Que obra maravilhosa e gloriosa! Aquela era a coroa da sua criação, mas mesmo assim, ainda faltava você... Faltava alguém feminina, delicada, submissa... Poderia ser frágil na aparência, mas com uma força interior tão grande, que a tomasse coluna da família, da sociedade e da igreja.

Tão completa, que pudesse gerar um novo ser dentro de si, que o amamentasse e que nas caladas da noite, murmurasse para ele a mais linda canção de ninar. Alguém de valor incalculável, procurada e admirada como as jóias mais preciosas. Alguém disposta a perdoar, compreendeti e renunciar, com capacidade para amar, ainda que não seja amada. Sim, faltava você! A inexplicável, insondável e magnífica mulher. Aquela que não se define, mas que toda beleza e graça exprime. E para preencher o vazio que havia no universo e abençoar toda humanidade, DEUS CRIOU A MULHER...

30 de abril

- Dia Nacional da Mulher

I

o DIA DO PASTOR )

Joelma Cunha

M I S ^ I o N A Tl A

TODOS: Hoje, comemora-se

0 Dia do Pastor.

1- Mas, quem somos nós para dizer que o pastor tem um dia?

2 - Afinal, um ungido de Deus não tem apenas um dia.

3 e 4 - Então, nós como igreja, devemos todos os dias nos lembrar desse servo de Deus.

5-0 segundo domingo de junho serve apenas para homenageá-lo.

6 - Não deve ser o único Dia do Pastor!

2 - Muitas vezes enquanto estamos dormindo, passeando ou até mesmo namorando,

5-0 pastor está orando por nós.

4 e 6 - Por isso, te pedimos, ó Senhor: TODOS - Cuida do nosso pastor!

1 - Ele carrega sobre si a grande

responsabilidade de ser o pai, o conselheiro, o amigo de todos.

2 - Ele é cobrado para estar em todos

os momentos,

3 - Lado a lado com as sua ovelhas.

4 - Mas nem sempre é convidado para

participar das festas de aniversário, dos banquetes, dos churrascos...

5 - Ele, sim, é o mais cobrado em tudo.

6 - E, em muitos casos, é o que menos

direito tem. TODOS - Senhor, proteje o nosso pastor, abençoe sua família.

1 - Muitos esquecem-se de que os

filhos do pastor são iguais aos demais.

2 -Quem quando criança não fez

travessura?

TODOS - Senhor, abençoe os filhos do nosso pastor!

3 e 4 - Pedimos a ti que

TODOS - Guie os passos dessas crianças que são tuas!

5 - E a esposa do pastor?

6 - Ah, se ela não estiver nas reuniões

dos departamentos, nos ensaios,

1 - É tida como desatenta.

2 - Não se importa com nada!

3 - Mas o que muitos precisam saber,

4 - É que:

TODOS - Esposa de pastor 1- É mulher! 2 - É mãe!

4 - É pessoa !

5 - É igual às demais mulheres da igreja!

6 - Também se cansa, tem seus problemas,

3 - Assim como todos nós.

TODOS - Ela também possui direitos, e não apenas deveres.

1 - Senhor, cuide dela também!

TODOS - Senhor, abençoe a nossa irmã (nome da esposa do pastor).

1 - Tu és o seu abrigo,

TODOS - Senhor, cuide de (nome do filhos do pastor).

2 - Tu és o seu amigo fiel,

TODOS - Senhor abençoe a (nome do filho/a do pastor).

3 - Tu és a sua fortaleza.

TODOS - Senhor, proteja a (nome da filha do pastor.

4 - Tu és a sua alegria.

TODOS - Pai eterno, cuide de toda a família do pastor

5 - Senhor, Tua promessa é:

6 - "E tudo o que pedirdes na oração, crendo recebereis" (Mateus 21.22).

Todos - Parabéns, pastor e família.

eiga, submissa, digna, graciosa, singela, paciente nica, sincera, delicada, perseverante, suave, diferente ongânime, formosa, amiga, dinâmica, eficaz, fervorosa umilde, simpática, simples, fiel, trabalhadora, virtuosa quilibrada, verdadeira, feminina, resignada, reverente ara, valorosa, pura, brilhante, confiante, inteligente...

onselheira, terna, compreensiva, notável, benigna, generosa ecatada. santa, caridosa, acolhedora, responsável, preciosa dônea, pontual, invencível, passiva, hospitaleira, ajudadora ábia, intuitiva, sensível, alegre, sóbria, admirada, vencedora ransparente, intercessora, tolerante, útil, triunfante, abençoad mável, corajosa, caprichosa, temente, eficiente e consagrada..

ESPECIAL DIA DAS MAES

/mis tiNom

Jane - senhora idosa, feição cansada, apresentando nas mãos cicatrizes de quei- madura (o efeito é conseguido fazendo- se riscos que imitem rugas);

Márcia - filha, jovem estudante; Cláudia, Eliane, Marise, Irene e \fera - estudantes, colegas de Márcia.

CENA 1

(Pátio do colégio, onde as seis jovens co- legas, vestidas em seus uniformes, con- versam animadamente. Abre-se o pano.) MÁRCIA - Que maravilha! estamos no mês de maio! Breve estaremos de férias! CLÁUDIA - Neste julho irei passear bastante.

VERA - Podíamos passar as férias jun- tas, que acham? Querem ir comigo à fa- zenda? Papai nos levará e, tenho certeza, passaremos dias alegres e divertidos! MARISE - Quanto a mim, resolvi não fa- zer nenhum gasto com viagem nestas fé- rias. Estou pensando no fim do ano que se aproxima com a nossa formatura! TODAS - É mesmo!

MARISE (continuando)- \/ou economi- zar agora para que possa comprar um belo vestido e também para que ma- mãe vá bem elegante comigo à festa. (Márcia, ao ouvir falar em levar as mães à formatura, retira-se do grupo, per- manecendo ao lado, lendo um livro.)

IRENE - Mamãe também está se pre- parando. Comprou um figurino e está escolhendo os modelos para nossos vestidos. Sempre estou a lembrar-lhe que ela deverá ser a mãe mais bonita e mais bem vestida na minha formatura. (Ouve-se o toque da campainha.)

MÁRCIA (aproximando-se) - \^mos para a sala? O sinal de entrada tocou! TODAS - Vamos!

(Saem e em seguida fecha-se o pano.)

CENA II

(Casa de Márcia. Deve haver uma divi- são imitando um quarto e uma área, onde D. Jane lava roupa numa bacia ou num tanque. Não é visto o interior do quarto, onde Márcia está.) VERA (Batendo à porta ou tocando a campainha.)

D. JANE (atendendo) - Oh, \^ra! Como vai? Ha quanto tempo você não vem à nossa casa! Entre!

VERA - Márcia está em casa, dona Jane? Gostaria de falar com ela. D. JANE - Sim, creio que ela está deita- da. (Chama Márcia.) MÁRCIA (respondendo do quarto) - vou.

D. JANE - Como vai de estudos, Vera? VERA - Udu bem, dona Jane, que este ano as preocupações são maiores. D. JANE - É verdade. Geralmente, o últi- mo ano de um curso é o mais apertado. VERA - Realmente, dona Jane. Além dis- so, temos que pensar na... (interrompe- se com a entrada de Márcia). MÁRCIA - Como vai, \fera? Até que um dia veio à minha casa, hein? VERA - Sim. Vim buscar o livro que lhe emprestei. Amanhã temos prova e pre- ciso estudar. Mas, estava conversando com sua mãe e dizendo a ela que este ano estamos muito atarefadas, porque, além dos estudos, temos que nos preo- cupar com nossa formatura. Tenho le- vado isso muito a sério, ainda mais que quero levar mamãe tão linda quanto uma rainha naquele dia. Vbcê também está pensando assim, Márcia? (Márcia não responde e finge não ter ouvido.) D. JANE - Acho estranho, Vera, você falar que está pensando nos preparativos para você e sua mãe. Márcia jamais falou-me algo sobre como deseja vestir-se ou como deseja que me apresente na festa. VERA - Mas, Márcia, é tempo de pen- sar em nossa formatura!

MÁRCIA - (falando bruscamente) - estou pensando, sim. Mamãe não sabe de nada e fica falando. Não sei se ela deve ir. VERA - Márcia, você deve esforçar-se para levá-la. A ela, também, cabe essa honra, mais do que a você! MÁRCIA - Ih! vem você com essa his- tória... Sabe, \^ra, eu sei muito bem o que devo fazer. Não preciso de conselhos. VERA - Bem, vim aqui para apanhar o livro de ciências. Vbcê pode entregá-lo? (Márcia vai ao quarto para apanhar o livro e demora um pouco. Enquanto isso, atra- vés de mímica, Vera e D. Jane conversam, até que Márcia volta, trazendo o livro.) MÁRCIA - Está aqui. Muito obrigada. Ele me foi muitíssimo útil. VERA - Até logo, dona Jane. Até logo, Márcia.

(D. Jane e Márcia despedem-se de Vera e esta sai. entra novamente no quar- to. Fecha-se o pano.) Márcia, com um ar de pouco caso.

CENA III

(Pátio do colégio, onde as jovens con- versam ao se encontrarem. Vê-se Irene e Marise.)

VERA (chegando) - Alô, Irene! Como vai, Marise?

IRENE e MARISE - V&mos bem. E você, está preparada para a prova? VERA - Mais ou menos. Não pude me preparar muito bem. (Vê que Eliane e Cláudia se aproximam. Cumprimenta- as alegremente.) Olá, Eliane, Cláudia, chegando cedo no colégio? O que será que aconteceu?

CLÁUDIA - É, eu sabia que vocês iriam estranhar, mas é que papai comprou uma casa bem pertinho do colégio. TODAS - Parabéns! CLÁUDIA - Obrigada! Muito obrigada! VERA - Como estava dizendo a Marise e Irene, não pude preparar-me bem para a prova. Fui à casa de Márcia para bus- car o livro e presenciei uma cena tão triste que nem consegui estudar. TODAS (com espanto) - O que foi que você viu, Vfera? Conte-nos! VERA - Conversando com dona Jane, soube que ela é lavadeira e depende dis-

M I s s IO N àTTa

so para o sustento da casa. Vocês preci- sam ver que senhora agradável, meiga. Ela contou-me, também, das dificulda- des que tem passado para sustentar Már- cia nos estudos e, com tristeza, afirmou que sente que Márcia nâo corresponde aos seus esforços. Ao contrário, trata-a mal. Como fiquei compadecida dela! IRENE - Quase não posso crer que Már- cia seja tão ingrata para com sua mãe. MARISE - Também pela minha mente jamais passou tal pensamento. ELIANE - E conosco é tão delicada! VERA - É, mas em casa é muito diferen- te. Se eu somente ouvisse não creria que pudesse existir uma filha tão ingrata. Márcia não quer que dona Jane assista à sua formatura. Márcia não reconhece o valor de sua mãe. É muito orgulhosa e parece achar sua mãe muito humilde, por isso envergonha-se de sair com ela. CLÁUDIA - Que atitude desprezível a de Márcia! Nossas mães merecem tudo que de melhor podemos lhes oferecer Elas merecem todo o nosso carinho e afeição. São elas que nas noites frias passam acordadas ao lado de nossa cama, se não nos sentimos bem. Sacri- ficam seu bem-estar por nossa causa. Ninguém nos ama como nossas mães. TODAS - É mesmo! MARISE - Pena que nem todos têm esse mesmo sentimento de gratidão! Pena que nem todos reconhecem o valor que devem dar às suas mães! (Quve-se o toque da campainha do colégio.) TODAS - V&mos para a sala? (Saem e fecha-se o pano.)

CENA IV

(Área onde D. Jane lava roupa. Deve ser o mesmo lugar da Cena II.) D. JANE - (lavando roupa, chama sua filha.) - Márcia!

MÁRCIA - (respondendo bruscamente do seu quarto) - O que é? D. JANE - Vfenha cá, minha filha, preci- so muito falar com você. MÁRCIA - (entrando após alguns ins- tantes) - Pronto, pode falar! D. JANE - Minha filha, o fim do ano se aproxima. Tenho pensado muito em sua formatura. Da roupa que lavo para fora,

tenho separado sempre algum dinheiro para comprar o seu vestido e, quanto a mim, creio que não irei. Tenho notado que você não deseja a minha presença naquele dia. Sei que suas colegas sem- pre conversam com suas mães, insistin- do com elas para que compareçam su- gerindo-lhes como gostariam que se vestissem. Mas você, ao contrário, tem se tornado cada vez mais indiferente para comigo, tem evitado falar neste assunto e tem me desprezado muito... MÁRCIA (em atitude de desprezo, viro- se e, quase de costas, fala à sua mãe) - Realmente, a senhora adivinhou. Não quero que compareça à minha festa de formatura!

D. JANE (falando com muito sentimen- to) - Márcia, satisfazendo seu desejo, eu não irei. Mas... creia, minha filha, para mim, esta comemoração tem muito mais significado do que para você. Eu estou muito mais feliz por sua formatura do que você, minha filha, porque senti em meu corpo o custo de sua vitória. Para manter você no colégio e cobrir todas as despesas de livros, alimento e roupa, tenho me sacrficado lavando roupa para fora. O pouco dinheiro que ganho é consumido por você. Não viso nenhum benefício próprio. Todo o meu esforço tem sido em prol de seus estudos, mi- nha fillha, por isso, eu me sentiria mui- to mais feliz, muito mais vitoriosa na- quela ocasião do que você. Suas cole- gas têm reconhecido o valor de suas mães e por isso insistem em levá-las tão bem-arrumadas como se fossem elas as formandas.

MÁRCIA (quase interrompendo) - Mi- nhas colegas terão prazer em levar suas mães à festa, mas... elas têm mães boni- tas. A senhora é tão velha... tão enruga- da, e tem as mãos tão franzidas, que terei vergonha de apresentá-la às mães de minhas colegas, quando vierem cumprimentar-nos. (com ênfase) - Pre- firo que a senhora não vá! D. JANE (com lágrimas nos olhos) - Minha filha, minhas mãos ficaram feias e franzidas assim para que você, hoje, pudesse estar viva. Graças a estas mãos é que você pode, hoje, pensar em uma festa de formatura como qualquer ou-

tra moça (Ao ouvir estas palavras. Már- cia vira-se e, atentamente, ouve sua mãe, que continua falando) - Vbcê não sabe por que sua mnãe tem mãos assim tão feias e, por isso me despreza tanto. (Com voz meiga, como se estivesse relembrando o passado) - Mas, mui- tos anos atrás, quando você estava ape- nas com alguns meses de vida e seus irmãos também eram pequenos, nossa casa, que era de madeira, sofreu um in- cêndio. Eu e seus irmãozinhos tenta- mos salvar o que fosse possível, antes que as chamas dominassem tudo, até que, não podendo mais entrar na casa, sentimos falta de você, que estava em seu quarto, no seu bercinho. Não sei como, mas antes de pensar no perigo que corria, mesmo vendo o telhado em chamas a desabar, entrei e fui à sua pro- cura, minha filha. U)cê era a única coi- sa que não estava queimada. Seu berci- nho estava quase destruído, e quando estendi minhas mãos para tirar você do berço, senti nelas a dor produzida pe- las queimaduras. Apertei você em meus braços e procurei sair do meio das cha- mas, usando minhas mãos para impe- dir que você fosse atingida por qual- quer faísca. Chegando com você ao quintal, e salva, apossou-se de mim uma grande emoção e não pude fazer outra coisa senão ajoelhar-me e, ali mesmo, diante do fogo, agradecer a Deus por conservá-la com vida. Oh, minha filha! Considerei-me vitoriosa naquele momento mas... aquela vitória custou-me estas mãos feias. Estas mãos franzidas pelo fogo. (Mostrando as mãos) - Estas mãos, mi- nha filha, significam sua vida! (Márcia, ao ouvir esta declaração, num gesto humilde, abraça fortemente sua mãe e, não resistindo aos soluços que a sufo- cam, diz em tom claro e emocionante): MÁRCIA - Mamãe! Perdoe-me, minha querida mamãe! agora percebo tudo. De hoje em diante, serei uma boa filha! Perdoe-me! A senhora irá comigo à for- matura sim, mamãe! A senhora tem as mãos mais lindas do mundo! (ftcha-se o pano e, de dentro, o piano toca uma canção de ninar.)

Extraído: Revista MR73

Obs.: A situação da encenação pode ser

mudada, conservando-se a mesma idéia da

mensagem.

PROGRAMA ESPECIAL

( Culto do bebé )

Preparar uma bonita caixa com tam- pa revestida com papel de presente e um laço bem bonito. Colocar dentro da caixa: sabonete para bebé, cotonetes, algodão, loçào ou perfume para bebé, óleo, toalha (confeccione uma toalhinha de mão - pinte o nome do bebé e enfei- te com fitas) e um frasco contendo água. Enfeite os produtos com laços de fitas coloridas. tirando um a um à medida que forem sendo citados. Entregue uma folha de papel em branco e uma caneta hidrocor e peça à mamãe do bebé para relacionar 1 2 coisas que podem ser uti- lizadas durante o banho do bebé. Diga a ela que se acertar ao menos a metade, ela ficará com o presente (mostre a ela a caixa de presentes) enquanto a mamãe do bebé escreve, cante alguns corinhos: "O sabão lava o meu rostinho... 1 e 2 e 3 quantos são, os meus cabelos todos?" Introdução: explicar que o banho do bebé é um momento muito especial en- tre mãe e filho. É nessa hora que dis- pensamos muito carinho, atenção e cui- dado em cada objeto a ser utilizado e isso nos lembra a palavra de Deus quan- do nos diz em Jeremias 8.20: "Passou a época da colheita, acabou o verão, e não estamos salvos". E também em Colossen- ses 4.5b "... Aproveitai as oportunidades". Mamãe, este momento é especial, apro- veite! Em cada gesto seu, apresente Je- sus ao seu bebé de uma forma clara, ale- gre e bem criativa. Faça do banho do seu bebé um momento inesquecível!

Qmmm (alegria) - Neemias 8.10b

Na hora do banho, o sabonete é usa- do, às vezes duas, trés, quatro vezes, não importa o número de vezes. Isso nos lembra a alegria, a alegria do cristão independe do tempo, de circunstânci- as. Neemias 8:10b diz que a nossa ale- gria vem do Senhor. O bebé deve perce- ber na mamãe um sentimento de alegria constante.

QcaSSÍãJijaS (sabedoria)

- Provérbios 1.7 / 2.4-6

O cotonete é usado para limpar onde as mãos não alcançam e às vezes onde não estamos vendo, e deve ser usado com muito cuidado, não deve ser usado no ouvido. Usa-se muito nas dobrinhas, no umbiguinho, entre os dedinhos, com muito carinho. Isso nos lembra a Sabe- doria em Provérbios 2.4,5:

"Se buscares a sabedoria como a prata e como a tesouros escondidos a procurares, então entenderás o temor do Senhor, e acharás o conhecimento de Deus. Porque o Senhor a sabedo- ria, da sua boca vem a inteligência e o entendimento". Com sabedoria conse- guimos manter o equilíbrio da família, seja na fartura ou na necessidade. O livro de Provérbios diz que a mulher sá- bia edifica a sua casa... e que devemos clamar pela sabedoria. Mamãe, seja sá- bia aos olhos de Deus. Seu bebé precisa sentir segurança em suas atitudes.

(correção)

- Provérbios 22.15

O algodão é utilizado na higiene sempre acompanhado de algum remé- dio, óleo, água etc... Isso nos lembra a correção. A correção deve sempre ser feita com amor Não corrija seu filho sem amor A Bíblia diz que o pai que ama corrige a seu filho... (há mães que des- carregam o seu mau humor nos filhos, às vezes até os culpam por algum pro-

blema, outras corrigem os filhos sem ao menos explicar-lhes por que estão sen- do corrigidos). Mamãe, seja sábia ao corrigir o seu filho. Corrija-o com amor!

PKKFVMC

(disciplina) - Provérbios 23.13,14

Como é agradável pegar no colo uma criança perfumada, limpinha, cheirosi- nha, com as roupas limpas. Como é bo- nito uma criança disciplinada. A Bíblia diz: "não retires a disciplina da crian- ça..." Há crianças sem disciplina, não tem hora para comer, para dormir, para brin- car, não sabem esperar por alguma coi- sa. Não foram disciplinadas. A disciplina começa em casa, no lar, e cabe a você, mamãe, discipliná-la com amor.

(amor) -Jeremias 31.3

O óleo serve para retirar alguma sujeirinha que não sairia com o sabo- nete. Ao passar o óleo, passa-se com carinho para que a pele do bebé não fique irritada. Isso nos lembra o amor. A Bíblia diz que o amor é paciente, é be- nigno, não se irrita com facilidade. Por que não demonstrar o amor de Deus em cada gesto seu?

(Jesus) - João 4.14

O elemento principal na hora do ba- nho é a água. Como limpar sem a água? A água limpa refresca. A Bíblia diz que Jesus é a nossa água, quem for a ele, jamais terá sede. Ele lava, limpa, purifica e acima de tudo salva. Mamãe, a res- ponsabilidade é sua. Ensine a seu bebé que Jesus é o Salvador do mundo. Que Jesus é o caminho, o pão da vida, a luz do mundo. Cabe a você, mamãe, ensiná- lo que "o Senhor Deus é o único Senhor e em nenhum outro salvação".

VAÍORES

Auricélia Oliveira Gomes

^■iJSSim (diálogo) - Deutcronômio 6.7

A toalha, é lógico, serve para secar. Seca-se com muito cuidado e também muito carinho. Não deve ser esfregada na pele do bebê. Deve-se secar sempre e muito bem. Isso nos lembra Deutcronô- mio 6.7:"... ensine-as com persistência a seus filhos. Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar" (nova versão inter- nacional). Mamãe, tenha o conhecimen- to da palavra, para que possa transmití-lo ao deitar, ao levantar, ao caminhar Não perca esta oportunidade! Provérbios 24.4: "Pelo conhecimento os seus cómodos se enchem do que é precioso e agradável", (nova versão internacional)

Dirigente: ver se a mamãe acertou pelo menos a metade dos itens, caso contrário ela não merecerá a caixa com os presentes, mas as mulheres cristãs de sua igreja são conhecidas e reconheci- das por serem mulheres piedosas, pois assim nos ensina a palavra de Deus, por isso ela irá receber o presente.

Cantar o hino "as Crianças Para Cristo"- música 603 HCC, e encerrar com uma ora- ção de consagração do bebê ao Senhor

As crianças para Cristo, eis a nossa petição, as crianças tão queridas são-lhe jóias de valor! Alcancemos as crianças pois Jesus assim falou, e que sejam consagradas ao serviço do Senhor!

Salve Deus nossas crianças! Conduzindo-as para o bem. Que elas cresçam em amor para a glória do Senhor!

Quero pois, com alegria, ver feliz os pais também, ensinando-as com carinho, testemunho e amor Sejam firmes e leais, em cumprir sua missão, de levar ao céu de luz, essas jóias de valor!

CENÁRIO:

Em frente à casa, Madalena varrendo a porta da rua.

VANDA - Que você tem, criatura? MADALENA - (Enxuga os olhos no avental pára de varrer] - Hoje eu acor- dei assim, pensativa, ou melhor, chate- ada mesmo!

VANDA - Por que tanta preocupação? MADALENA - Vai me dizer que você não fica preocupada com a maneira de ser dos nossos filhos hoje? VANDA - Claro, eu gostaria tanto de encontrar uma maneira diferente para mudar o vício de televisor, rádio alto e internet também em casa. MADALENA - em casa é desse jeito, também, acrescenta um joguinho de baralho e as brigas dos meninos. VANDA - Eu vejo a hora de perder os meus filhos para o mundão. MADALENA - Eles vão à EBD, mas pa- rece que não aprendem nada, à noite nem querem ir mais, preferem a TV. (ENTRAM FWmCIA E ROSA) PATRÍCIA - Sobre o que vocês estão conversando?

VANDA - Nossas preocupações com a frieza espiritual dos nossos filhos. ROSA - um ditado popular que diz: "Se conselho fosse bom, ninguém dava, se vendia". Mas eu vou lhe dar um bom conselho, assim mesmo. MADALENA - \^mos, amiga, diga logo, queremos melhorar o nível espiritual nos nossos lares.

ROSA - É uma receita velha, lembra como eram nossos lares? VANDA - Claro, em casa papai fazia culto doméstico todos os dias, e as nos- sas brincadeiras eram imitando o que acontecia na EBD.

MADALENA - Na minha casa era as- sim também, tenho saudades daque- les tempos bons.

PATRÍCIA - Mas nunca é tarde para re- cuperar Lembra da parábola da dracma

perdida? N^mos procurar o que per- demos.

VANDA - Mas diga, o que temos a fazer?

ROSA - Quantas vezes você ora pelo seu filho durante o dia? Que obriga- ções espirituais você exige deles? Ú)cê perguntou a Deus se está cer- to a sua acomodação? Faz culto do- méstico?

MADALENA - Que vergonha, não faço nada disso. Imagine que eu pen- sei que você iria me dizer: mande eles falarem com o pastor O pastor ora e eles mudariam o modo de ser VANDA - Pensei que você ia dizer: eu mudei de igreja e os meus filhos melhoraram.

PATRÍCIA - Temos que pagar o pre- ço, amiga, cada uma de nós precisa mudar Temos que buscar comunhão com Deus e depois passar para nos- sos filhos.

ROSA - Quantas horas seus filhos passam na escola? E a tarde? MADALENA - Vão para o reforço e depois ficam na televisão. PATRÍCIA - Viu como é gasto o tem- po de seus filhos? Isso precisa mu- dar Tire uma hora para você, mãe, buscar a Deus e uma hora para culto doméstico.

VANDA - Mas o marido chega tarde. ROSA - Inicie você cos filhos e juntos peçam a Deus para seu marido ter tem- po para cultuar junto com vocês. MADALENA - \fou iniciar minha nova vida hoje mesmo. Sei que vai ser uma batalha, mas vou resgatar os valores perdidos.

R^TRÍCIA - V&mos, Rosa, são onze horas VANDA - O tempo voou mas valeu. Creia, amiga, você nos ajudou muito. Deus te abençoe.

TODAS - "Hoje tempo oportuno para resgatar os valores perdidos".

( (2)8 fito)© @®Dí][}d®@"^

(Apoteose escrita para comemoração dos 1 5 anos dos Adolescentes) Prof°. Abia Saldanha Figueiredo

PERSONAGENS:

Os personagens estarão caracterizados Médico Advogado Veterinário Professor Arquiteto Missionário Um rapaz Uma moça

CENÁRIO: Um jardim bem florido, um lugar no centro com uma luz forte vinda de cima.

MÚSICA: Instrumental e de efeito, im- pacto de acordo com a mensagem. (Hino "Deus dos Antigos" - 34 HCC]

CENA ÚNICA

NARRADOR: Eles vivem sempre falan- do alto e sorrindo. Falam dos seus pla- nos e dão risadas. Quem ouve de longe nem pensa que estão conversando so- bre algo que ainda vai acontecer, ou até mesmo, não vai acontecer. Adolescên- cia é tempo de sonhar... Sonhar muitos sonhos.

Sonhar e suspirar Aguardar a realização dos sonhos. Quais sâo os sonhos dos ado- lescentes? Desta idade de 15 anos?

- Todos - Sonhamos com tudo que é bom! Com tudo que é belo!

- Moças - Sonhamos com o presente.

- Rapazes - Sonhamos com o futuro.

- TODOS - Sonhamos com o amor com a justiça.

- Rapazes - Sonhamos com a vida.

- Moças - Isso, sonhamos com a vida!

- VOZ - Uma vida cheia de paz e cheia de amor!

NARRADOR: Estes jovens e adultos do futuro terão sob sua responsabilidade semear a justiça, a paz e o amor. VOZ - Como faremos isto?

NARRADOR: Como profissionais, vocês terão oportunidade de alcançar muitas pessoas e de convivendo com elas se- mear estas virtudes. Agora é necessário que vocês vivam a justiça, vivam a paz e vivam o amor.

Moças - Não existe paz sem justiça. Rapazes - Não existe paz sem justiça. Todos - Não existe paz sem justiça. Voz 1- Não existe amor sem honestidade. Todos - Não existe amor sem honestidade. Voz 2 - Não existe amor sem verdade. Todos - Não existe amor sem verdade.

BURBURINHO DE VOZES: Eu sonho com

vida de paz

Eu sonho com vida de justiça Eu sonho com vida de verdade Eu sonho com vida de honestidade

TODOS: Nós sonhamos com uma vida

dirigida por Deus.

Moças - Vidas cheias de coragem

Rapazes - Vidas cheias de esperança

Todos - Vidas cheias de vida

VOZ 3: Unidos com Cristo

VOZ 4: Vivendo com Cristo

TODOS - Jesus, o caminho, a verdade e

a vida.

NARRADOR: A idade dos sonhos é tam- bém o tempo do sono. Eles também se cansam das tarefas escolares e do dia- a-dia cheio de folguedos. Durante o sono sonham os mais lindos sonhos de amor. Sim, sonham com dia do casamen- to. Desejam um lindo casamento com muitas flores, música, convidados e aquela pessoa que Deus com certeza vai escolher para a formação do seu lar. Marcha nupcial (entra uma jovem vesti- da de noiva)

Ninguém deseja falhar nessa escolha. É vida transmitindo vida. Quanta respon- sabilidade! Neste projeto, Deus precisa ser ouvido, respeitado e obedecido, do contrário, quem perde é a família. No

plano de Deus amor não se acaba, casa- mento não termina e filho é herança dele. A alegria do dia do casamento deve perdurar no dia-a-dia da vida. Sonhei com sorrisos, sonhei também lágrimas e sonhei com vitórias. Que linda é a famí- lia! Que plano maravilhoso Deus teve para nós. Como ele pensou na seguran- ça das criancinhas, na proteção dos ado- lescentes e na privacidade dos jovens. Também pensou no repouso dos adul- tos e na tranquilidade dos anciãos. A vi- tória principal do ser humano está na vida familiar.

MARCHA NUPCIAL

NARRADOR: Deus tem um plano para cada profissional. Ele deseja usar cada um conforme a sua habilidade, confor- me o seu preparo. Sua vontade é que o seu amor seja sentido no viver diário de cada profissional. Em cada amanhecer cada um reconhecendo sua fragilidade para resolver os problemas do povo. Ao anoitecer, cada um reconhecendo que foi bem-sucedido porque o Senhor do universo deu-lhe sabedoria para enten- der e ajudar os que se aproximaram dele. Humildade para viver com Deus e para viver com o próximo. Como estarão so- nhando os jovenzinhos desses dias? Música suave - Ao plano ("Haja Paz na Terra" - 333 HCC) - *a medida que os profissionais se apresentarem, uma me- nina coloca um presente aos pés dos aniversariantes.

MÉDICOS - Sonhos de exercerem me- dicina como o médico dosmédicos. "Vinde a mim os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei". Oferecen- do alívio para as dores, esperança para o sofrimento, vitória para a morte. Tra- tando com amor cada paciente, inde- pendentemente da cor e da dor. Quero ser um motivo de alegria e de vitória para

os pacientes ao meu redor.

Música suave - Piano ("Haja Pdz na Terra")

ADVOGADO: O cumprimento da lei é o amor. Não quero tirar lucro com o sofri- mento alheio. Quero que a justiça corra como um rio. Quero ter a sabedoria de Salomão para julgar os problemas do povo. Quero viver a justiça tendo Deus como meu permanente juiz. Desejo que cada sentença, cada veredicto, Jesus possa também assinar embaixo. Música suave - piano ("Quero Ser Um \^so de Bênção" - 438 HCC)

VETERINÁRIO: Quando Deus criou os animais ele viu que era bom. Ele pediu que o homem cuidasse deles. Eu gosto dos animais. Eu quero cuidar deles. Quero aliviar a dor e o sofrimento dos animais que ficam doentes. Serei sensível com as pessoas e também sen- sível com os animais. Música Suave - piano ("Quero Ser Um Màso de Bênção")

PROFESSOR: Fico muito triste quando encontro pessoas que não sabem coi- sas que são naturais e normais a todos saberem. Quando encontro um adulto que não pode realizar o seu primeiro sonho, aquele sonho de estudar, fico tris- te e tenho vontade de ajudar. Abrir hori- zontes na mente das pessoas que são iguais a mim. Ajudar os outros a desco- brirem um mundo desconhecido que existe dentro de si mesmo e ao seu re- dor. Quero despertar a vontade de pes- soas para o novos. Quero despertar a busca pelo desconhecido. Música suave - piano ("Firme na Ro- cha"- 367 CC)

ARQUITETO: Sonho em criar algo novo. Casas, prédios, pontes, anéis viários. Depois de construídos, passar e ver que Deus me capacitou para, de tijolos, fer- ros, cimento eu construir uma obra de arte, linda, firme, segura e de longe ob- servar empresários, funcionários entran- do e saindo, e aquilo que parecia sem vida agora tem vida, e como tem. Não somente vida, mas beleza também. Solo - Hino "Tua Voz Escuto a Convo- car-me" - 478 HCC

MISSIONÁRIO: Neste mundo cheio de tantas dificuldades, de tantos problemas difíceis para a humanidade, vejo uma si- tuação difícil em minha frente: são crian- ças sofrendo, adolescentes e jovens sem esperança e sem forças para lutar. São adultos frágeis procurando força nos ví- cios, nas armas e na morte. Que mundo cruel arrebenta com a vida da humani- dade. Eu sinto que Deus me chama para cuidar de todos. Ele tem uma tarefa es- pecial para mim. Tenho dentro de mim o desejo de levar alento ao cansado; espe- rança ao desesperado, alegria ao triste, conforto ao solitário, ânimo ao prisionei- ro, palavra de verdade aos que vivem na ilusão. Assim me apresentei a Deus di- zendo: "Eis-me aqui, envia-me a mim". - Cada um vai se levantando bem suave- mente e colocando o objeto de sua pro- fissão no lugar indicado. Formando um semicírculo, viram-se repentinamente para onde estão os objetos e exclamam:

TODOS: "Meus sonhos são teus, oh! Senhor!"

NARRADOR - Para ajudar na realização destes sonhos os pais são a presença indispensável. Sempre indispensáveis! Desde as longas madrugadas de sonos dedicados aos cuidados quando ne- néns, aos problemas corriqueiros da vida familiar, noites varadas no estudo para o vestibular, os pais, presença indispen- sável à realização dos sonhos, trazendo às vezes memórias de carinho e de ter- nura e para tantos outros uma saudade muito grande.

VOZ OCULTA: Deus, o nosso Pai eterno, sempre conosco nos dando inteligên- cia, força e sabedoria para vencermos os desafios que são constantes. TODOS- Nosso Pai eterno cuida dos nossos pais e preserva a vida deles além dos nossos sonhos.

CONJUNTO: "Deus Cuida de Mim" Oração

OBSERVAÇÃO: Qs pais serão chamados a virem receber os filhos na plataforma e saírem com eles.

Espetiais}

Uma série de cinco livros contendo poesias, meditações, jograis e encenações para dias especiais de nosso calendário eclesiástico e secular.

Mulher, Páscoa, 15 Anos çAção de Graças

Compilação: Elza SanfAnna do Valle Andrade

Formato: 15x21 cm 176 páginas

Mõe, Pai, Família

Compilação: Elza SanfAnna do Valle Andrade

Formato: 1 5 x 2 1 cm páginas

Natal e Ano Novo

Compilação: Elza SanfAnna do Valle Andrade

Formato: 15x21 cm 296 páginas

Entrega e Consagração

Compilação: Elza SanfAnna do Valle Andrade

Formato: 15 x 21 cm 1 12 páginas

Pastor, Igreja, Bíblia

Compilação: Elza SanfAnna do Valle Andrade

Formato: 15 x 21 cm 184 páginas

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Centro de Literatura Cristã

Praça Joaquim Nabuco, 167/173 - Santo Antônio

50010-480 - Recife, PE Tel. (81) 3224-4767

PIAUÍ

Joseane Lira Feitosa

Quadra 33, Casa 12 - Parque Piaui

64025-100 - Teresina, PI - Tel. (86) 222-3647

PIAUÍ - MARANHÃO Maria do Socorro Nunes

Rua das Tulipas, 48 - Jóquei Clube

64049-140 - Teresina, PI - Tel. (86) 233-5444

PIONEIRA Viviane Henke

Rua Profa. Maria Assumpção,1870/Frente Vila Hauer

81670-040-Curitiba, PR

Telefax (41) 284-4650/376-0271

RIO DE JANEIRO - CARIOCA UFMB - Carioca

Rua Senador Furtado, 12 - Maracanã

20270-020 - Rio de Janeiro, RJ - Tel. (21) 2284-5840

Criart Gospel (Bazar e l^pelaria Ltda)

Praça da Taquara, 34 S/202 - Taquara

22730-250 - Rio de Janeiro, RJ - Tel. (21) 2435-2675

Livraria Evangélica Cristã da Convenção

Rua Mariz e Barros, 39/Loja D - Praça da Bandeira

20270-000 - Rio de Janeiro, RJ - Tel. (21) 2273-0447

Nova Iguaçu

Rua Otávio Tarquinio, 178

26270-170 - Nova Iguaçu, RJ - Tel. (21) 3767-8308 Campo Grande

Rua Cesário de Melo, 2446 - Campo Grande 23005-268 - Rio de Janeiro, RJ Tel. (21) 394-5942 Magnus Del

Rua do Ouvidor, 10 - Centro

20040-030 - Rio de Janeiro, RJ - Tel. (21) 2252-2628

J.P. Rangel Magazine

Rua Silva Rabelo, 10/Lojas G/H Méier

20735-080 - Rio de Janeiro, RJ - Tel. (21) 2289-1896

Letra do Céu Com e Dist.

Rua da Lapa, 120/Sala 1201 - Grupo 04/PT. A - Lapa 20021-180 - Rio de Janeiro, RJ - Tel. (21) 2507-2944 Aliança Pró-Evangelização das Crianças Rua Camerino, 104 - Centro

20080-080 - Rio de Janeiro, RJ - Tel. (21) 2263-1715

S&R Nova Aliança Livraria Evangélica

Rua Conde de Bonfim, 690/Loja 20 - Tijuca

20530-002 - Rio de Janeiro, RJ - Tel. (21) 2575-8755

G.D.M. Artigos Evangélicos LTDA

Rua Almerinda Freitas, 24 - Madureira

21350-280 - Rio de Janeiro, RJ - Tel. (21) 3359-8405

RIO DE JANEIRO - FLUMINENSE Denir Luz Fonseca

Rua Visconde de Moraes, 231 - Ingá 24210-140 - Niterói, RJ - Tel. (21) 1620-1515 Livraria Monte Mor Av. Nilo Peçanha, 411 - Centro

25010-141 Duque de Caxias, RJ - Tel. (21) 2671-3375

Livraria Caminho Novo

Av. 15 de Novembro, 49/Loja 102 Centro

24020-120 - Niterói, RJ - Tel. (21) 2719-3815

Livraria Evangélica de Campos

Rua 21 de Abril, 232 - Centro

28010-170 - Campos, RJ - Tel. (24) 2733-0450

Livraria Cristã

Av. Alberto Torres, 314 - Centro

28035-580 - Campos, RJ - Tel. (24) 2723-5122

Livraria Rocha Eterna

Rua lo de Maio,170 - Loja 14

25955-010 - Teresópolis, RJ - Tel. (21) 2643-2001

Tudo Novo Artigos Evangélicos

Rua Nelson de Godoy, 74 Loja 2 Centro

27253-460 Volta Redonda, RJ - Tel. (24) 3343-3124

A.R. Melo e Cia. LTDA - ME

Rua 21 de Abril, 235 - Loja 6 B - Centro

28100-000 - Campos dos Goytacazes, RJ

Tel. (22) 2723-0640

A.S. Bazar e Livraria LTDA - ME

Rua Buarque de Nazareth, 396 - Centro

28300-000 - Itaperuna, RJ - Tel. (22) 3822-1931

RIO GRANDE DO NORTE Noémia Barbosa Marques

Caixa Postal 2704

059022-970 - Natal, RN - Telefax (84) 222-5501

RIO GRANDE DO SUL Rosivânia Venâncio de Almeida Rua Cristóvão, 1155 - Floresta 90560-004 - Porto Alegre, RS Telefax (51) 3222-5501 Livraria Luz e Vida

Rua General Vitorino, 49 - Centro

90020-171 - Porto Alegre, RS - Tel. (51) 3224-0664

Nilza Tessmann Castro

Rua Júlio de Castilhos, 442 - Centro

96180-000 - Camaqua, RS Tel. (51) 671-1490

Livraria Evangélica Betei

Rua Cel. Borges Fortes, 567

98900-000 - Santa Rosa, RS - Tel. (55) 3511-1075

RONOÒNIA Márcia Ormy Campos

Av. Lauro Sodré, 1799 - Centro

78904-300 - Porto Velho, RO

Tel. (69) 221-0886 - Fax (69) 224-6750

RORAIMA

Maria do Socorro Santiago Rodrigues

Rua General Penha Brasil, 311 - Centro

69301-440 Boa Vista, RR - Telefax. (95) 623-3780

SANTA CATARINA Inabelzina Rodrigues Araújo

Rua Bento Águido Vieira, 1509 Bela Vista I 88110-130 - Município de São José, SC Tel. (48) 246-0858

SÃO PAULO

Izoleide Matilde de Souza

Rua João Ramalho Sobrinho, 440 - Perdizes 05008-001 - São Paulo, SP - Tel. (11) 3864-2346 Alfa Artigos Cristãos, Bazar e Armarinho Rua 24 de Maio, 116 Andar Sala 42 01041-000 - São Paulo, SP - Tel. (11) 464-8987 Aliança Pró-Evangelização de Crianças Rua Tenente Gomes Ribeiro, 216 Vila Clementino 04038-040 - São Paulo, SP - Tel. (11) 5574-6633 Livraria Evangélica Semeando Paz Rua Miguel Ângelo Lapena, 238

08010-010 - São Miguel Paulista, SP - Tel.(1 1)6133-2239

SERGIPE Eduvirgens da Silva

Rua João Andrade, 766 - Santo Antônio

49060-320 - Aracaju, SE

Tel. (79) 236-3153/Fax. (79) 21 1-2408

TOCANTINS

Dilene Nascimento Rodrigues

Rua Sete, 181 - Setor Flamboyant II 77650-000 - Miracema do Tocantins, TO Tel. (63) 366-2458

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