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2007

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Digitized by the Internet Archive in 2015

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Alvo: RS 350 mil reais

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Cristã Missionária

úe junho

PROJETO INTEGRADO DE ORAÇÃO E MISSÕES

PROMI

Projeto Mulheres Intercessoras

"Orai por nós para que a palavra do Senhor se propague"

(Tessalonicenses 3.1).

Esta é uma proposta para envolver mulheres num projeto integrado de oração por missões no lar, na igreja e na denominação, com o propósito de:

Clamar pelas almas sem Jesus e pela integração destas no corpo de Cristo.

Clamar pelas pessoas e instituições que são canais para que vidas sejam transformadas pelo evangelho de Jesus Cristo.

1 . Orar pelo lar:

Seu testemunho pessoal na família.

Conversão dos filhos, dos esposos, familiares etc.

Unidade da família.

Violência na família.

Filhas, sobrinhas

FTIhos(as) mais velhos, sobrinhos

Filhos . mais novos

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2. Orar pela igreja e denominação:

Visão missionária da igreja - a tarefa missionária é confiada à igreja. Missõo

Unidade da iqreja

~> J Igreja ^

Fidelidade doutrinária nflf)

Ação pastoral í

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- Ministérios Mão Direita

- Denominação

- Comprometimento da liderança com Deus.

Educanda rios para vocacionados

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3 Orar por Missões

Responsabilidade pessoal de cada crente para com o IDE de Jesus, aceitando o desafio de fazer Cristo conhecido.

Comprometimento de cada crente, de forma efetiva, com orações e ofertas, para com a obra missionária desenvolvida na cidade por Missões Urbanas; no Brasil, pela Junta de Missões Nacionais; no mundo, pela Junta de Missões Mundiais.

Pelos educandários e seminários no preparo de vocacionados.

Corpo docente, discente, corpo administrativo - seminários, CIEM (IBER/CCM), SEC etc.

Pela União Feminina Missionária Batista do Brasil (UFMBB), e seu comprometimento com a educação cristã missionária das crianças, meninas, jovens e mulheres.

Tempo de Oração

Escolher o melhor horário e local para esse momento especial de oração e firmar um compromisso pessoal de se envolver no projeto. A mão esquerda será usada para os motivos de oração pela família.

A mão direita será usada para os pedidos relacionados a: denominação; Igreja; Missões; educandários para vocacionados; UFMBB.

Importante

Fazer pedidos específicos.

Mencionar o nome e as necessidades de cada um. Lembrar de agradecer, quando os pedidos forem atendidos.

Fazer destes momentos um tempo especial na presença do Senhor.

Envolver outras mulheres nesse projeto.

Anotar experiências - ter um caderno especial para isso.

A pessoa que deseja participar do "Correio de Oração"deve enviar à Divisão Nacional de MCA nome e endereço, para receber os nomes para correspondi

Em Todas as Edições \

2 Correspondência

3 Conversando

4 Gente Nossa

31 Jovens Mulheres

35 Mulher Cristã em Ação

Missões 8 Educando para a Vida 10 Brasil, diga sim a Jesus!

Família

12 Elias e Maria Coelho dos Santos 14 Sugestões para assistir televisão

em família 16 Maternidade sem risco 39 Programação para o Mês da Família

Ano 84 N* 2 2006

MISSIONARIA

Nossa Capa

Educação Cristã Missionária

Histórico UFMBB 28 UFMB Maranhense

Ação Social

20 Ação Social e a história transformadora

Saúde ^^^^

23 Artrite ou Artrose?

Beleza

24 Dicas de beleza

Culinária 24 Receitas

Artesanato

26 Chaveirinho de fuxico

Educação Cristã Missionária

27 Dia de Educação Cristã Missionária 52 Oração Pró-Educação Cristã

Missionária

54 Educação Cristã Missionária - encenação

55 Promovendo a oferta do coração

Atividade Especial 36 Mulher Cristã em Ação em Foco 61 Congresso de Reestruturação familiar

Estudos Mensais 44 A Amnésia de Deus 46 0 Grande Século Missionário 49 A Caminho da Fidelidade

Programa Especial

56 Mãe para todos os tempos

57 Festa - "Um casamento em Caná'

58 Celebrando o Dia do Pastor

Estudo Bíblico

62 A glória de Deus e a ética do reino

UFMBB Visão Uma instituição comprometida com a formação cristã missionária para expansão do reino de Deus

UFMBB Missão Viabilizar a educação cristã missionária de crianças, meninas, adolescentes, jovens e mulheres, a fim de que se comprometam com a expansão do reino de Deus.

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MCA da PIB Quitandinha, Petrópolis, RJ

"E com imenso prazer que escrevo para esta maravilhosa re- vista Visão Missionária que, através de seus estudos, muito tem contribuído para o crescimento espiritual das mulheres cristãs do nosso país Que Deus continue abençoando todas vocês que fazem parte dessa equipe. Parabéns pelo cuidado e amor com cada estudo, planejamentos, programas especiais, atividades e até as dicas de saúde e outras mais, que muito tem nos ajudado. Todo esse amor e dedicação às mulheres, a revista Visão Mis- sionária tem demonstrado. Obrigada".

MCA da IB Guaritá, Itaperuna, RJ

Comemoração do 2o aniversário da MCA. A mensageira foi a irmã Lídia Pierott (coordenadora nacional de Amigos de Missões). A nossa MCA tem sido ricamente abençoada pelos maravilhosos estudos que muito têm contribuído para nosso crescimento espiritual e relacionamento pessoal. Que Deus abençoe toda a equipe desta maravilhosa revista, dando-lhes sabedoria para continuarem escrevendo sob a orientação do Senhor. Lúcia Helena Foligno - Coordenadora

A Comemoração do 18° aniversário da MCA da PIB no Jardim Maia, SP

aniversário da MCA da PIB Cidade Kemel, Poá, SP

"Parabenizamos às queridas irmãs por terem permitido a Deus usá-las com tanta dedicação no preparo destas revistas que contribuem para o nosso crescimento espiritual. Em nossa MCA podemos ver irmãs se colocando nas mãos do Senhor, contri- buindo na edificação do corpo de Cristo". Magnólia dos Santos e Rute Góes - Coordenadoras

32° aniversário da MCA da Igreja Batista Beira Mar, Duque de Caxias, RJ

Comemoração do 35° aniversário da MCA da PIB de Jaú, SP

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Mulher Cristã

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Ao iniciar mais esse trimestre, que possamos dizer como Nair de Araújo Portes: "Estou muito feliz comigo mesma e com os anos que Deus me tem permitido viver... procurando fazer minha parte para conviver bem com as pessoas, entendendo-as e atendendo-as em suas necessidades materiais, emocionais e espirituais".

Visão Missionária chega em suas mãos com temas os mais variados, sempre no propósito de glori ficar a Deus, inspirar vidas e fazer o precioso nome de Jesus conhecido. Entre outros, destacamos:

A Junta de Missões Mundiais dos batistas brasileiros marca presença em vários países da África e da América Latina também em ministério educacional, reconhecendo que, "às vezes, é preciso alfabetizar o povo antes de levar-lhes a Palavra de Deus", argumenta o pr. Luiz Cláudio, e o pr. Stélio Rega complementa: "Uma pessoa que não acaba ficando fechada em seu próprio mundo, como ave ciscando o chão a procura de comida, sem ver o horizonte com mais amplitude."

Brasil, diga sim a Jesus! Tema da campanha de Missões Nacionais para 2006. "Só podere- mos ter esperança de dias melhores se as pessoas se converterem aos valores e princípios do evangelho", afirma Marize Gomes, mas como, pois, "invocarão aquele em que não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão se não quem pregue" (Rm 10.14). Esse é o apelo de muitos e que nos impulsiona a fazer nossa parte em anunciar Jesus.

Neste trimestre, quando se focaliza a família, vale se inspirar com a história do sr. Elias e da sra Maria, um casal que serve de exemplo de vida conjugal e familiar e que merece ser imitado.

Nesses dias estamos vivendo as emoções da Copa do Mundo. Qual será o desempenho final do Brasil, não sabemos. Mas um fato que jamais esqueceremos, relembra Peggy, mesmo aqueles que não viveram na época - a final da Copa de 1950, quando o Brasil perdeu para o Uruguai. Ainda bem que com Deus não é assim. Ele promete não se lem- brar de nossas iniquidades e pecados. Maravilhoso remédio, não é? Confira a Amnésia de Deus, de autoria de Peggy Smith Fonseca, a quem, juntamente com seu esposo, o pr. João, com muita alegria, damos as boas-vindas por estarem de volta ao Brasil, depois de algum tempo no Canadá.

A educadora Gladys Seitz, em segundo estudo, prossegue nos informando sobre a história missionária - a história de homens e mulheres que se colocaram à disposição de Deus para levar o evangelho aos mais remotos lugares do planeta. Vale conferir.

O tema do ano, "o aperfeiçoamento dos santos no cultivo da fidelidade", serve de base para o estudo de junho, preparado pela Dra Maria Bernadete, Diretora Executiva do CIEM, dedicado à Educação Cristã Missionária. Outras sugestões seguem-se com o objetivo de incentivar orações e ofertas em dinheiro e em vidas, para que a obra de educação dos vocacionados prossiga: "A fidelidade na entrega da oferta para educação cristã missioná- ria fará diferença no cumprimento da missão do vocacionado". 0 alvo de 350 mil reais é desafiador e exige esforço de cada pessoa para que seja alcançado.

0 pr. Tomé Fernandes continua nos ajudando a refletir sobre a carta de 1 Coríntios. Neste segundo estudo focaliza os capítulos 5 a 10, discorrendo sobre a glória de Deus e a ética do reino. Vale conferir.

A programação da MCA em foco, sugerida pela irmã Jurema Schmidit, da UFMB Pio- neira, tem em sua maioria atividades relacionadas a professores. Está muito interessante e desafiadora. Envolvam-se em sua realização.

Não menos interessante está a programação para o Mês da Família. A criatividade da prof3 Onely da Paz Carneiro, orientada pelo Espírito Santo, fê-la sugerir três abençoadas programações: uma para o Dia das Mães, outra para um encontro com os casais, uma ter- ceira para culto em família e ainda um artigo sobre relacionamento conjugal e familiar. Envolva as famílias nas programações.

Que em mais esse trimestre as bênçãos do Pai eterno inunde nossas vidas, como canais de sua graça abençoadora, alcançando tantos outros com o maravilhoso amor de Deus.

Elza SantAnna do Valle Andrade, Redatora/Editora Coordenadora nacional da MCA

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"O passado nos inspira, o presente nos coloca em ação e o futuro nos de- safia para uma obra ainda maior."

É, sem dúvida, um grande privilégio falar de alguém que no decorrer de sua caminhada cristã tem sido exemplo fiel de submissão e entrega ao serviço do Mestre.

Compartilhar suas experiências e conhecer um pouco de sua vida, ins- pira-nos e desafia-nos a seguir na dependência incondicional da vontade do Pai.

Assim é Nair de Araújo, serva fiel, que por seu exemplo e envolvimento na causa do Mestre tem deixado por onde passa um rastro de luz, reflexo do amor de Jesus que transborda seu bondoso coração.

Deus me protegeu ao nascer

Gosto de ouvi-la falar do plano de Deus para sua vida.

"No dia do meu nascimento - 31 de julho de 1931, em Sapucaia, interior do Estado do Rio de Janeiro - não tive ninguém para me receber e nem sorrir, pois cheguei sozinha com minha mãe e Deus. Até que apareceu alguém para cortar o meu cordão umbilical e Deus me poupou até agora!... Meus pais chamam-se José Luiz de Araújo e Alzi- ra Maria Esteves, tiveram 21 filhos dos quais sobreviveram 12 apenas. Estou muito feliz comigo mesma e com os anos que Deus tem me permitido vi- ver na terra, por isso estou consciente de que devo sempre procurar fazer a minha parte, na hora certa, especial- mente para conviver com as pessoas, procurando entendê-las e atendê-las em suas necessidades materiais, emo- cionais e espirituais.

Penso que se alguém deixar de fazer o que deveria ser feito, é problema de quem deixa de fazer. Nosso Pai do céu nos cobrará um dia. Faça sempre a sua parte e teremos um mundo melhor. Sei que poderia ter sido melhor como filha, mãe, mulher e, especialmente, como esposa de pastor, mas procurei fazer o 'melhor possível'. Procuro ser feliz comigo mesma e estar sempre consciente da presença de Deus na minha vida. Não sou perfeita, mas procuro sempre fazer tudo conforme as minhas forças, procurando honrar e amar aquele que me amou primeiro."

Desafios e bênçãos do senhor

No dia 6 de julho de 1946, Nair foi batizada na Primeira Igreja Batista de Petrópolis pelo pr. Emanoel Fontes de Queiroz. "Aceitei a Jesus Cristo como meu Salvador após ouvir a mensagem

Cecília SanfAnna do Valle Marques Pedagoga

proferida pelo pr. Alberto Araújo. Pa- rece-me ouvir a mensagem do hino: 'Deixa a luz do céu entrar, abre bem a porta do teu coração...' Felizmente, nunca me arrependi desta atitude, Deus foi fiel comigo e nunca me de- cepcionou. Até tomar a decisão de seguir a Cristo enfrentei muitas di- ficuldades. 0 inimigo sabia que Deus queria me usar na sua causa bendita. Mas importava 'obedecer a Deus do que aos homens'".

Foi no período de 1948-1951 que Nair estudou no Colégio Batista Flumi- nense em Campos. Ali foi preparar-se melhor para fazer a obra do Mestre. Sempre levou muito a sério tudo que vinha às suas mãos para fazer, espe- cialmente quando se tratava das coisas de Deus e sempre deu muitas graças a Ele por isto, pois nunca arrependeu-se de agir assim.

As coisas não foram fáceis. Desde a hora que decidiu estudar, tudo se tornou ainda mais difícil. Encontrou oposição da família, da igreja, pois era muito complicado conseguir recomen- dação para estudar no Colégio Batista. Era longe da cidade serrana e, naquela época, havia trens, as estradas eram sem asfalto e a viagem era muito demo- rada. Tinha que ir para o Rio de Janeiro e depois para Campos e, além do mais, jovem de boa família não podia sair só, pois era visada e observada... mas o Se- nhor a impulsionava a preparar-se mais e foi vencendo todas as barreiras como que um teste. Foi pela fé, não tinha quase nada do enxoval para o interna- to. Difícil, também, foi ficar longe da família, da igreja, dos colegas, do amor de adolescente... que saudade! 0 desejo era de voltar. A direção do colégio era firme, rígida e não permitia sequer que escrevesse cartas. Mas Nair venceu as primeiras dificuldades. Começou a estu-

dar e trabalhar no próprio colégio para manter-se. Aos domingos frequentava a igreja, à tarde ajudava nos trabalhos com crianças nos pontos de pregação, enquanto estudava teologia com a mis- sionária miss Simpson.

Os anos se passaram e, agora, no fim do curso ginasial, precisava deci- dir onde e como prosseguir os estudos. Foi então que descobriu que não po- dia continuar como havia planejado. Adoeceu e ficou ainda mais doente por saber que tinha que parar su- as atividades por algum tempo. Mas Deus continuava agindo em sua vida e, enquanto estava de repouso, todo o material didático que preparara, como histórias ilustradas e outros, era usa- do por líderes das igrejas, esposas de pastores e outras pessoas que sempre a procuravam para orientação de tra- balhos. E a obra de Deus prosseguia e sua palavra era levada, mesmo estando doente, através de outras pessoas que usavam o material que com amor, de- dicação e zelo era confeccionado.

De volta a Petrópolis, sua cidade natal, para dar continuidade ao seu tratamento, Nair deixou em Campos o jovem Antonio, por quem seu coração batia mais forte e com ele conheceu o amor puro nascido em troca de tímidos olhares. Durante quatro anos trocaram cartas de compromisso, pois ele estu- dava no Seminário Teológico na cidade de Campos, preparando-se para ser um grande obreiro na Seara do Mestre. Após este período de noivado, e totalmente curada, puderam, enfim, casar-se.

0 casamento de Nair e Antonio re- alizou-se no dia 2 de junho de 1956, na PIB de Petrópolis (RJ). Dessa aben- çoada união nasceram os filhos, "jóias preciosas de muito valor". 0 primeiro a chegar foi Paulo; depois, Esthér, que nasceu no Dia do Pastor; Josias chegou no Dia das Mães e, por último, Marco Antonio. Hoje, todos estão casados e integrados aos trabalhos das igrejas em que congregam, honrando e ser- vindo ao Rei Jesus. Este filhos vieram completar a felicidade do lar. Paulo é casado com Tânia e tem dois filhos,

Thiago e Paula; Esthér é casada com Walter Guedes Filho e Deus a presen- teou também com dois filhos, Eduardo e Juliana; Josias é casado com Bernar- da e são três os seus filhos, Bernardo, Felipe e Júlia; e Marco Antonio e sua esposa Roseane estão felizes com a chegada do pequeno João Vítor.

Durante 28 anos, Deus permitiu ao casal vivenciar momentos marcantes no abençoado ministério pelas igrejas batistas onde Ele os usou, construin- do templos e restaurando vidas atra- vés da pregação do evangelho santo: Petrópolis, São Fidélis, Barra do Pirai, Central de Teresópolis e Serra dos Ór- gãos. Como integrante da família, Nair gosta de lembrar da "Didi", apelido carinhoso dado por sua filha Esthér à querida Maria de Lourdes Dália, serva do Senhor, amiga, íntegra e leal, que durante mais de 30 anos a acompanha e dedica-se com carinho total, doação e zelo a esta família, e hoje ajuda com amor e dedicação na criação dos netos do querido casal. Quer na alegria ou na dor, a "Didi" sempre está pronta a dar sua colaboração. Exemplo de fé, traba- lho e amor em ação.

Muitas pessoas, certamente, gosta- riam de falar da "nossa Dona Nairzinha" e do quanto seus conselhos e cuidados foram úteis em algum momento de suas vidas. Elza SantAnna do Valle Andrade, Coordenadora Nacional das Mulheres Cristãs em Ação e redatora dessa re- vista, foi ovelha de d. Nair e assim nos apresenta esta grande mulher:

"Nair de Araújo Portes foi a compa- nheira dos 28 anos de abençoado mi- nistério do pr. Antonio Moreira Portes. Sempre somou com a maior dedicação às atividades da igreja onde seu esposo exerceu seu ministério - conselheira, amiga, incentivadora e sempre pronta a ajudar em qualquer atividade. Quem não se lembra de suas animadas peças de Natal?

Tenho em d. Nair um exemplo de esposa de pastor. Aprendi e continuo aprendendo muito com ela. Uma, é a lição da hospitalidade. 0 lar do casal se notabilizou pela hospitalidade. Não

foram poucos os que ali tiveram as atenções e sensações de seu próprio lar. Pessoalmente, tive o privilégio de conviver com o casal e sua família, des- frutado, bem de perto, por mais de 10 anos, de seu carinho, cuidado e amor, sendo sua ovelha. no IBER, quando ia a Teresópolis, a fim de dedicar-me mais às atividades da igreja, costumava ficar em sua casa, onde recebia atenção co- mo que de pai, mãe e irmãos. Era como se estivesse com minha própria família.

D. Nair é exemplo notável, também, no trabalho feminino de âmbito asso- ciacional, estadual e nacional. Traba- lhou, quando estudante, no Colégio Batista Fluminense, como itinerante da então União Geral de Senhoras do Estado do Rio, hoje, União Feminina Missionária Batista, promovendo ani- madas EPBs (EBFs) e estudos para adul- tos em diferentes igrejas do interior do Estado. Foi várias vezes presidente das diversas associações por onde passou. Presidente da UFMB do Estado do Rio e membro da comissão executiva da UFMBB. Cargos esses que ocupou por sua comprovada capacidade, mas com humildade e discrição.

Na vida secular, d. Nair atuou como coordenadora de educação religiosa nas escolas estaduais de Teresópolis, movimentando um grande número de professores voluntários das diversas igrejas evangélicas da cidade, reciclan- do toda a equipe para EBE desta for- ma simultânea, mobilizando igrejas e escolas na evangelização de alunos e professores. Também exerceu a função de orientadora educacional, como es- pecialista de educação pelo Estado do Rio de Janeiro.

0 exemplo de maturidade cristã de d. Nair e seu testemunho de sempre fo- ram inspiração. Comprovou isso de for- ma comovente quando do passamento para a eternidade do nosso querido pr. Portes. Mesmo naqueles momentos de separação e dor, não se deixou arrefe- cer. A Deus, toda honra e glória!', foram as suas palavras marcadas de uma con- vicção inabalável de que o Senhor da glória faz tudo muito bem."

Depoimentos

Os filhos Paulo, Esther, Josias e Mar- co Antonio também expressam a grati- dão de seus corações e, com carinho e admiração, assim falam à sua mãe:

Mãe, algumas palavras falam do seu exemplo e daquilo que podemos ver e aprender com você.

Fidelidade, dinamismo, força de vontade, amor e dedicação incondi- cionais...

Como expressar suas inúmeras virtu- des como mãe querida que é, obreira incansável e serva fiel do nosso grande e amoroso Deus?

Sabe, mãe, sua inabalável a faz en- frentar os problemas da vida de forma vibrante. Para cada momento você tem uma palavra de otimismo, um conselho; para cada problema, a solução, e, aci- ma de tudo, temos seu exemplo de fé, esperança, fidelidade e dependência de Deus. Sim, você é fiel ao Pai Celeste e também à sua família e amigos.

É por isso, e por muito mais, que nós, como seus filhos, podemos afirmar que somos privilegiados, abençoados, pre- senteados, de nascer, aprender e con- viver a cada dia com você.

É bom saber que nossa história está sendo escrita tendo você sempre pre-

sente, por isso, damos glórias a Deus por sua preciosa existência.

Como diz o poeta: "palavras não podem expressar o nosso imenso amor por você".

Resta-nos somente agradecer a Deus o grande privilégio de ser seus filhos e também pela certeza de quanto somos amados por você. Com carinho e uma imensidão de beijos.

Pr. Renato Cordeiro de Souza, da PIB de Teresópolis, também fala com cari- nho e respeito desta serva do Senhor, hoje ovelha do seu rebanho:

"Deus me deu o privilégio de ser o pas- tor da irmã Nair Portes. Eu ouvira falar do seu precioso e dedicado trabalho ao lado do pr. Antonio Moreira Portes, mas tenho tido o prazer de tê-la trabalhando comigo nestes últimos anos. Uma de su- as marcas é trabalhar em equipe. Mesmo podendo fazer tudo muito bem feito so- zinha, gosta de envolver outras pessoas na obra. Assim, ensina o que sabe aos outros. Gosta de treinar e encorajar os crentes novos a desenvolverem os seus dons. Tem paciência para consertar o que está errado, sugerir maneiras de melhorar o trabalho e volta e meia vemos seus liderados dando o pulo do gato, ou seja, aos poucos ela vai ficando no cantinho e eles começam a liderar. A irmã Nair não precisa estar na frente. Contenta-se em ficar por detrás vendo o

crescimento dos outros. Mas, inte- ressante, mesmo não estando sob holofotes, vemos claramente o seu dedo na vida dos seus liderados.

Outra característica da irmã Nair é a presteza. Está sempre disponível para ajudar. Se puder fazer, se puder contribuir, conte com ela. É uma pessoa que entra para somar e a sua ajuda é sem- pre uma grande bênção para todos. D. Nair também se des- taca pela excelência. Para Deus, sempre procura fazer o melhor. É que ela encara qualquer ta- refa, mesmo as mais simples no Reino de Deus, como uma coisa muito importante. Tem a preocupação de passar para todos nós este valor. Mas quando as coisas não correm como ela planejara, curiosamente sabe encorajar e motivar os outros. É ótimo trabalhar com ela.

Uma quarta característica da irmã Nair é a discrição. Amiga do pastor, antevendo problemas, chega de man- sinho, quase sempre trazendo uma solução ou uma palavra de encora- jamento. Vê-se claramente que ela gastou tempo diante do altar do Senhor, colocando aquele assunto em oração. Aliás, a irmã Nair procura não causar problemas para o pastor, antes de tudo, ajuda-o a resolvê-los com a graça de Deus. Agora, o melhor de tu- do, a irmã Nair é ótima conselheira.

Por tudo isso, dou muitas graças a Deus pela sua vida. Ela tem sido um instrumento do amor de Deus não para a minha vida, mas para a nossa igreja e para o Reino de Deus. D. Nair é uma bênção."

0 livro Antonio Moreira Portes - Uma vida a serviço de Deus foi es- crito por d. Nair após a chamada do pr. Portes para as mansões celestiais. Nele estão depoimentos e emocionantes experiências marcantes que servem de inspiração e edificação para todos quantos tomam conhecimento de seu conteúdo. Vale a pena conhecer a de- dicação e o compromisso deste servo do Senhor com a causa do Mestre.

Dependência do senhor

Os anos se passaram e foi no "Livro dos livros" que Nair buscou conforto para seu coração e encontrou o "Deus que não falha" de braços abertos a acolhê-la com cuidado e amor, en- xugando-lhe as lágrimas e, de forma imperiosa, dizendo-lhe para prosseguir na missão de compartilhar com muitos o evangelho de salvação.

O ideal de servir ao Senhor norteia sua vida e, a cada amanhecer, Ele tem renovado suas forças para que possa atender com alegria aos muitos con- vites que lhe são feitos para palestras, mensagens e testemunho de em igrejas, congressos e aniversários de MCA. Ensina, também, com carinho e dedicação na EBD de sua igreja. E tal como Samuel, sua resposta tem sido "Fala, Senhor... estou pronta para obe- decer-te... Usa-me como tu queres."

Após quase 10 anos de viuvez, Deus deu a Nair um novo companheiro - Antonio José Medeiros -, crente dedicado e cooperador das atividades de sua igreja, alguém para prosseguir a seu lado nesta caminhada. E seu cora- ção é agradecido por isto.

Muito mais poderia ser contado das experiências marcantes vividas por esta serva fiel e de seu compromisso

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de ser bênção onde quer que esteja, mas agora ouviremos o que ela tem a dizer:

"Com todas as lutas enfrentadas, vitórias, tam- bém, 'nunca estive só', porque sempre estava 'com Jesus ao lado'. Hoje, com 74 anos, posso ver cla- ramente o cumprimento das promessas da Bíblia: 'Fui moço e agora sou velho, nunca vi o justo desamparado, nem sua descendência a mendigar o pão... Tenho sido sus- tentada desde o ventre; sustenta-me até que te- nha anunciado as tuas maravilhas, nem me desampares para anunciar tua força a esta geração e o poder aos vindouros' (SI 37.25; 71.6; 90.10).

Hoje, vive-se mais tempo pelos re- cursos existentes ou pela força física e espiritual de alguns... Estou muito agradecida ao Senhor pelos meus 74 anos de vida! Se fosse começar tudo outra vez, certamente começaria com Jesus ao meu lado. 'Se eu tiver Jesus ao lado e por ele for mandado, a qualquer lugar irei' como diz o hino 318 do CC. A minha oração é: 'Ensina-me a contar

os meus dias de tal maneira que alcan- ce coração sábio' (SI 9.12).

Finalmente, posso afirmar com se- gurança: Estou feliz com as lutas e vitórias alcançadas! Compensa servir ao Senhor Jesus, pois Deus é fiel no cumprimento de todas as Suas Pro- messas encontradas na sua Palavra, a Bíblia Sagrada. Louvado seja o seu nome!"

Fonte de inspiração

A vida de d. Nair tem sido motivo de muita gratidão ao Senhor, por tu- do que representa para aqueles que desfrutam de seu cuidado, carinho, orientação. Somos edificados por seu exemplo de total dependência da von- tade do Pai em sua vida e também de sua disponibilidade para realizar a sua vontade.

Sua preocupação em legar aos mais jovens a inabalável e a consciência da necessidade de se pregar o evan- gelho, através da aceitação do IDE de Jesus, é motivo para nos levar a refle- tir sobre a urgência do momento de falarmos desse amor sem igual, sem fronteiras... o amor de Jesus.

Que o Senhor a abençoe e a use para honra e glória de seu nome como tem sido até aqui. Amém!

EDUCANDO PARA A VIDA

0 trabalho educacional de muitas missionárias nos campos de Missões Mundiais faz de seus ministérios uma forma de ensinar para a vida eterna

O trabalho missionário, em muitos lu- gares, é realizado com ações que ajudam a amenizar o sofrimento do povo e trans- formam a realidade social. Nesse contex- to, muitas missionárias das igrejas batistas do Brasil, em diversos países, realizam o trabalho de evangelização através de pro- jetos educacionais Este é o caso, especial- mente, da África e da América do Sul.

Nesses continentes, a área educacio- nal é um problema social a ser resolvido a longo prazo. Mas, sem esperar pelos governos, e vendo nessas iniciativas muitas portas abertas à proclamação do Evangelho, algumas missionárias da Junta de Missões Mundiais da Conven- ção Batista Brasileira estão à frente de projetos que ajudam a mudar esse qua- dro e a salvar muitas vidas para Jesus.

Projeto Alf a-Beta ajuda a reduzir analfabetismo

Durante 40 anos, os angolanos convi- veram com uma guerrilha que mergu- lhou o país no caos social. Os conflitos terminaram em 2002. Agora, o governo luta para vencer um outro inimigo: o analfabetismo, que atinge cerca de 60% da população economicamente ativa.

Missionárias brasileiras têm participado dessa cruzada e como parte da estratégia de levar o Evangelho ao povo angolano, a Junta de Missões Mundiais iniciou ali, em 1997, um programa inédito para comba- ter o analfabetismo e evangelizar ao mes- mo tempo: o Projeto Alfa-Beta.

0 projeto utiliza a cartilha Leitura é Vida, que foi desenvolvida pela edu- cadora brasileira Léa Teixeira do Nas- cimento e preparada especialmente para alcançar adultos e adolescentes maiores de 1 5 anos.

0 Projeto Alfa-Beta foi lançado em Angola pela missionária Analzira Pereira do Nascimento. Atualmente, o trabalho é realizado por Rosângela Dias Teck (dentro de uma escola para surdos, 15 adultos estão sendo alcançados) e Cris- tiane de Jesus Oliveira.

Esta foi uma porta que se abriu para a evangelização de milhares de angolanos. Enquanto aprendem a ler, os alunos vão conhecendo também a Palavra de Deus. 0 Projeto Alfa-Beta é reconhecido pelo governo angolano e por órgãos internacionais como a Or- ganização das Nações Unidas (ONU).

Apoiando crianças e alcançando famílias

A família da missionária Lília Rita de Souza está na Cidade da Praia, em Cabo Verde. Segundo ela, nesse país africano as crianças vivem nas ruas, pois não conhecem a figura do pai, e as mães precisam trabalhar.

O trabalho missionário é realizado tendo como base a Escola de Vida, que foi iniciada pelos pais de Lília, pr. Fran- cisco e Márcia Venturini de Souza, na época missionários em Cabo Verde.

Pr. Luiz Cláudio Marteletto, redator da Junta de Missões Mundiais

A escola assiste as crianças que es- tejam fora do horário escolar. Hoje, atende a cerca de 60 crianças, em dois turnos (manhã e tarde). São duas tur- mas de crianças de 4 a 8 anos, e mais duas classes de crianças maiores, de 9 a 15 anos. Elas têm aulas de Educação Religiosa, Boas Maneiras, Higiene e Saúde, Trabalhos Manuais e Música.

Importante destacar é que as crian- ças participam ativamente dos cultos na igreja. "Na escola elas são ensinadas sobre a vida abundante que em Cris- to Jesus, pois o principal objetivo é en- sinar o Evangelho através desse projeto, por isso o nome Escola de Vida", conta a missionária Lília Rita.

Em Moçambique (país com 56% de analfabetos), a missionária Noémia Cessito fundou e dirige duas escolas que alcan- çam especialmente filhos de muçulma- nos: a Ftquenas Sementes e a Raio de Sol. Cerca de 350 crianças, de 4 a 8 anos, estão matriculadas A iniciativa é bem aceita pe- la Prefeitura de Dondo e pela sociedade.

Na Guiné-Bissau, a Escola Batista de Bafatá é um modelo para todo o país Dirigida pela missionária Analita Dias dos Santos, conta com a ajuda de Ida Helena Venturini de Souza e Edna Ferreira Dias Ali são 440 alunos, de várias etnias (pre- dominantemente fulas), matriculados A procura pela escola, considerada a me- lhor de todo o país, é grande.

gratificante notar como as crian- ças saem da Escola com os rostos ale-

gres", diz a missionária Edna. Muitas crêem em Jesus; outras, por serem fi- lhos de muçulmanos, sofrem por causa do preconceito, das tradições, pois seus pais têm medo de deixar seus filhos frequentarem uma escola cristã.

PEPE se consolida como estratégia missionária

PEPE é a sigla do Programa de Edu- cação Pré-Escolar, que se originou através da Associação Batista de In- centivo e Apoio ao Homem (ABIAH). Desde 1970 esse trabalho é realizado em comunidades carentes da cidade de São Paulo e está sendo expandido para muitos lugares no Brasil e agora também no exterior.

0 PEPE é um projeto da igreja local, responsável pela sua implantação e manutenção. É um trabalho missioná- rio porque, além de dar às crianças de 5 e 6 anos de idade todo o preparo pré- escolar, também as evangeliza, bem co- mo suas famílias e a comunidade.

As crianças têm uma série de ativi- dades pedagógicas que vão auxiliá-las no processo de alfabetização. Através do PEPE elas são alcançadas de manei- ra integral, ou seja, social, educacional e espiritualmente.

Vários campos de missões mundiais implantaram o PEPE com sucesso. 0 primeiro foi Moçambique, na África, com a missionária Terezinha Candieiro (até o ano passado era a coordenadora nacional, tendo passado o cargo em razão de sua volta ao Brasil de onde coordenará o projeto em nível interna-

cional, através da Sociedade Britânica Missionária - BMS). Em 2005, 1.080 crianças estavam matriculadas nos 23 núcleos espalhados pelo país.

Além de Moçambique, outros paí- ses do continente africano também o implantaram. Na Guiné, a missionária Kerley Permínio de Souza implantou dois núcleos entre o povo sussu. No Senegal, a obreira Ivonete Maria dos Reis inaugurou o Programa em julho do ano passado e, em São Tomé e Prín- cipe, a missionária Uca Gomes Guedes implantou e está à frente de um PEPE.

Na América do Sul, o Programa está consolidado no Paraguai, Peru, Bolívia, Colômbia, Equador e Chile, apresentan- do resultados bastante satisfatórios. A coordenadora geral do PEPE nessa região é a missionária Lídia Klava da Silva, que trabalha em Assunção (Paraguai). Nesse campo, a missionária ajudou a implantar 23 núcleos, em várias cidades.

Recompensa

0 trabalho missionário desenvolvido através do ensino tem-se mostrado como um dos mais eficazes. Às vezes, é preciso alfabetizar o povo antes de levar-lhe a Pa- lavra de Deus É um trabalho difícil, lento, mas que compensa pelos resultados.

"0 Senhor tem-nos dado muitas alegrias através das oportunidades que temos de falar de Jesus por intermédio da Educação e por meio de aconselha- mentos fora da sala de aula", resume a missionária Edna Ferreira Dias sobre o ministério missionário através da edu- cação.

I Congresso do Cone-Sul

Congresso de Mulheres Batistas do Cone Sul Argentina, Brasil, Chile, Paraguai, Uruguai "Vendo com Novos Olhos" Viva os melhores momentos do Congresso Mundial da Inglaterra! Celebremos o Dia Mundial de Oração juntas.

Lugar: Uruguai Data: 3 a 6 de novembro de 2006 Inscrição: 10 dólares

Caravaneira Oficial - Mércia Madeira Informações: (11) 3875-3543 / 3875-0846

MISSIONARIA

WR PAf TOR

r DOMINCO DI JUNUO

Ser Pastor É ser amor

Que convive com a alegria, tristeza e a dor!

É ser modelo e continuador Na obra e ensinamentos, Do Senhor...

Ser Pastor

É Ter a mente aberta

Para o mundo ser alerta

Na oposição contra o pecado,

Levando a todos o recado

Que a salvação

os justos têm!

Ela não é dada pelas obras,

Mas em Cristo e por Cristo

E pela sua graça vem!..

Ser Pastor

É ouvir o "ide" de Jesus, Que desde cedo segue Pelo caminho da cruz... Sua vida é doação, Tudo faz para ao mundo Trazer salvação.

Ser Pastor

É ser obreiro missionário,

Administrador

Na seara do Senhor!

As ovelhas do Pai

Ele colocou em suas mãos,

A responsabilidade de buscá-las

Em qualquer direção...

Ser Pastor

É ser pai, amigo, orientador... É ser sal da terra, É ser do mundo a luz, É deixar de viver para si, Como fez o mestre Jesus...

Ser Pastor

É preferir entrar pela porta estreita

Para multiplicar de Deus a colheita!

Vive no mundo,

Mas dela não é,

Sua vida é movida pela fé...

Seu objetivo é transformar,

A igreja militante,

Em igreja triunfante,

E ao lado de Jesus

Gozar eternamente de sua luz...

Missões - JMN

rasil

diga sim a Jesus!

Marize Gomes Redatora da Area de Comunicação e Marketing de Missões Nacionais

Nos últimos anos convivemos com um quadro nacional cada vez mais alarmante. A falta de esperança e de pers- pectivas se alastra e faz parte da vida de cada cidadão. A violência não tem limites, está presente nos lares e ruas; o desemprego cresce, passando de uma taxa de 4,03% em agosto de 1991 para 9,6% em outubro de 2005, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE. No cenário político, escândalos são divulgados com frequência, envolvendo inclusive o nome de alguns irmãos. A nação se pergunta: solução? 0 Brasil tem jeito? 0 que pode ser feito para mudar este cenário?

0 homem busca saídas através de reformas, planos, campanhas, líderes..., mas a decepção é questão de tempo e nova onda de desesperança invade a alma da sociedade. Nós humanos somos imperfeitos, nosso coração, engano- so, nossos planos falíveis. um plano perfeito e capaz de transformar nossa história e nos trazer esperança. 0 Senhor, através do profeta Jeremias, no versículo 11 do ca- pítulo 29, disse: "Pois eu bem sei os planos que estou pro- jetando para vós, planos de paz, e não de mal, para vos dar um futuro e uma esperança". podemos ter esperança de dias melhores se nos convertermos aos valores e princípios de nosso Deus. Precisamos depositar nossa esperança no único que é capaz de realizar esta obra, precisamos clamar ao Onipresente, Onisciente e Onipotente. "Como pois invo- carão aquele em quem não creram? E como crerão naque- le de quem não ouviram falar? E como ouvirão, se não quem pregue?" (Rm 10.14) Para conhecermos os princípios e valores que norteiam a vida de uma pessoa, precisamos desfrutar de um relacionamento profundo com a mesma, não através de um contato superficial. Então o primeiro passo é fazer Jesus conhecido de todos para que depois de conhecê-IO, as pessoas tenham condições de aprofundar seu relacionamento com Ele e assim ir descobrindo e as- sumindo para si Seus valores e princípios.

Valores do mundo e os valores de Deus

Os valores de nossa sociedade estão em constante mutação, a família, considerada como uma instituição

transmissora de valores, passa a ser substituída neste papel pela força e al- cance da mídia, que propaga cada dia novas ideias que se tornam facilmente novos valores. Não é raro ver a apresen- tação do homossexualismo como algo natural, uma opção que pode e deve ser tomada por cada um, em nome da liberdade. A violência está a todo tem- po sendo ensinada, mostrada e conse- quentemente incentivada. Pessoas que se casam não com a pessoa que ama, mas com uma outra, seja pela situação financeira ou qualquer outro motivo, e no decorrer das histórias o encon- tro com aquele que era o grande amor, e se não estamos vigilantes, passamos a "torcer" por eles, esquecendo-nos que isso significa apoiar o adultério. Tudo passa a ser tão normal e desta forma sutil os valores do mundo vão sendo amplamente divulgados, desde a infância, através de desenhos, por exemplo. Nas telenovelas, sempre aquele que, através de meios escusos, obtém êxito e prosperidade. Depois reclamamos da corrupção envolvendo nossos políticos. Esses são alguns dos valores que norteiam nossa sociedade. 0 apóstolo Paulo, em sua carta aos Romanos, no capítulo 12, versículo 2, faz uma exortação muito válida para nossos dias: "E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pe- la renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradá- vel, e perfeita vontade de Deus."

Quando aceitamos a Cristo, 0 acei- tamos como Salvador e Senhor de nos- sas vidas. Através do sacrifício de Jesus, passamos de servos a filhos de Deus, como tais precisamos ser obedien- tes ao Pai. Jesus o filho amado, veio a nós em carne, mas completamente obediente ao Pai, daí sua perfeição. As escrituras sagradas dizem que fomos feitos à imagem e semelhança de Deus. Então o que nos falta para que sejamos perfeitos? Foi através da desobediência de Eva e Adão que o pecado entrou na história, e este pecado tem causado se- paração entre os homens e Deus, nosso criador. Desde então estabeleceu-se a luta entre a carne e o espírito. Nos-

sa carne é representada pelos nossos desejos, pensamentos, ideais, atitudes, enfim o nosso EU. Se aceitamos a Jesus como Senhor de nossas vidas, nosso Eu precisa estar submisso a Ele. À medida que conhecemos Jesus, suas atitudes, seus valores, precisamos assimilá-los e vivê-los, assim faremos diferença e poderemos ajudar na construção de um país diferente, baseado nos valores de Deus. Nossa sociedade necessita de exemplo e o único exemplo é Jesus, justo, piedoso, compassivo e irrepreen- sível. Nós o conhecemos e somos cha- mados a divulgar a Sua palavra e o Seu exemplo a este mundo sem esperança.

0 Ministério de Jesus

A vida de Jesus nos traz ensinamen- tos desde o seu nascimento. Sendo Ele filho do Rei dos Reis, nasceu em uma manjedoura, entre os animais, foi cria- do por um carpinteiro e sempre serviu, dando-nos o exemplo de humildade. Em suas ações, sempre esteve voltado às necessidades do próximo, curando enfermidades, libertando os cativos, ensinando nas sinagogas e pelas ruas, rodeado de multidões, providenciando alimento para os que tinham fome. Não havia distinção entre seus ou- vintes ou entre os que recebiam suas bênçãos. Bastava querer ouvir ou rece- bê-las. Jesus não era individualista, es- tava sempre pronto a estender as mãos, não para receber, mas para dar. Jesus quebrou algumas tradições de sua épo- ca, como o constante lavar de mãos, mostrando que o que verdadeiramente nos contamina não é o que vem de fo- ra, mas de dentro de nossos corações. Para seus discípulos, chamou pessoas simples e comuns como os irmãos pescadores Pedro e André, entre al- guns outros de maior cultura e posição como o cobrador de impostos, Mateus. Jesus adverte sobre o apego aos bens materiais, não simplesmente por ser algo errado possuir, mas porque preo- cupados em ajuntar riquezas, passamos a olhar apenas para nós mesmos, o que contraria seus ensinamentos. Vale lem- brar que na igreja primitiva, depois da ressurreição de Jesus, tudo era comum

a todos. É bastante difícil para nós pensarmos nesta realidade em nossos dias atuais. Lembro-me do pânico pelo qual algumas pessoas eram tomadas ao imaginar que com Lula na presidência de nosso país, teríamos que dividir nos- sos lares com aqueles que não tinham. Que distância dos valores da igreja pri- mitiva. Jesus não concedeu favores ou lugares de destaque a ninguém por an- dar próximo a Ele, não havia conchavos. Quando seus discípulos Tiago e João, os filhos de Zebedeu, pediram para que na glória pudessem se assentar um à sua direita e outro à esquerda, tiveram seus pedidos negados e, junto aos de- mais discípulos, os advertiu todos que aqueles que quisessem ser servidos se- riam os que serviriam, pois Sua própria missão era servir.

É nosso dever mostrar ao nosso Pa- ís que é preciso dizer sim a Jesus, que precisamos estar sob o senhorio dEle, mas para fazermos isso é necessário que esta seja a realidade de nossas vidas. Que quem esteja na direção de nossas atitudes, nossos pensamentos, nosso falar seja o nosso Deus. Do con- trário estaremos manchando o evan- gelho de Cristo. Não podemos pregar algo que não praticamos em nosso dia-a-dia. Temos o exemplo que é Je- sus, sendo seus imitadores, precisamos servir de exemplo para que nossa Pá- tria seja alcançada por Ele, através de nosso testemunho verdadeiro. uma frase de autor desconhecido que diz: "Nós sabemos muito. 0 que precisa- mos é praticar o que sabemos". Muitos deixamos de testemunhar a obra re- dentora e transformadora de Cristo, por não praticarmos os ensinamentos presentes nas Escrituras Sagradas.

Através do tema: "Brasil, diga sim a Jesus!" e da divisa, que se encontra em Salmos 33.12, da campanha deste ano, Missões Nacionais visa anunciar à nos- sa nação que viveremos dias melhores, quando andarmos sob a autoridade de nosso Senhor, nEle esperança. Conclamemos nosso Brasil para que diga sim a Jesus, pois "feliz é a nação cujo Deus é o Senhor".

jantes,

~Dlòas que. fcala

Rosane Eilen dos Santos Antunes, RJ

"Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora que v ai brilhando mais e mais até ser dia perfeito". - Provér- bios 4. 18

Essa é uma promessa que tem se cumprido na vida dos nossos queridos pais, Elias e Maria, que com 92 anos (ele), 88 anos (ela) e 66 anos de ca- sados, continuam servindo ao Senhor com dedicação e muita alegria.

Elias Coelho dos Santos, nascido na cidade de Aperibé, no dia 1o de mar- ço de 1913, é filho do pastor Joaquim Coelho dos Santos (pioneiro no campo fluminense) e Emerentina Amélia Co- elho dos Santos. Foi batizado aos 11 anos de idade por seu pai, na Igreja Batista de Macuco, RJ. Maria Vieira dos Santos, nascida na cidade de São Se- bastião do Alto, RJ, no dia 15 de maio de 1917, filha de Clarimundo Vieira da Silva e Maria Helena Vieira da Silva, foi batizada aos 8 anos de idade pelo pas- tor Joaquim Coelho, na mesma igreja. Casaram-se no dia 20 de setembro de 1939, na IB de Macuco, cerimónia di- rigida pelos pastores Joaquim Coelho e Alfredo Reis.

Este casal abençoado morou durante os seis primeiros anos de vida conjugal em Macuco, mudando-se, em 1945, para Conceição de Macabu, RJ, onde reside até hoje.

Deus os abençoou com sete filhos: dois homens e cinco mulheres. Todos crentes e casados com crentes atuantes em suas igrejas. São eles: Paulo Roberto (diácono), casado com Neuza; Rosane

Eilen, casada com o pastor Edelto; Car- los Alberto, casado com Edalva (diaco- nisa); Rosele, casada com Paulo Afonso (diácono); Lígia Mara, casada com Almir (diácono); Marília (diaconisa), casada com Amaro (diácono) e Maria Helena (diaconisa), casada com Edmo (diáco- no). Seus filhos lhes deram 16 netos, 15 casados. Todos crentes. Seus netos lhes deram 23 bisnetos, dos quais 10 são batizados. Acrescentamos Dora, Aci- linho, Helen Cristina e André que tam- bém fazem parte da nossa família. Do tronco Elias e Maria a frondosa árvore possui 72 frutos.

Papai e mamãe souberam e sabem trilhar o caminho do amor, da união, da paz, da fidelidade e, sobretudo, da e da sabedoria que sempre busca- ram no Senhor.

Com seus sete filhos ainda pequenos, lembro-me muito bem do cuidado da mamãe em preparar nossas roupas, calçados e fitinhas para os cabelos das meninas, deixando tudo bem arrumado para que em uma charrete fôssemos à Igreja, à EBD, junto com os queridos tios Sebastião e Ruth e nossos primos. Que alegria! Quando não podíamos ir à Igreja por motivo de chuva, ligavam o rádio em programas evangélicos e todos juntos cultuávamos a Deus. Que herança maravilhosa! Porque souberam colocar em prática o "Instrui o menino no caminho em que se deve andar", Pv 22.6, hoje vêem a promessa do Salmo 1 28 sendo cumprida em suas vidas Na- quela época moravam na Escola Agríco- la Rego Barros, 6km da cidade, e como os filhos estavam crescendo e não havia

condução própria, organizaram em sua casa a "Congregação da Mangueira", pois funcionava embaixo de uma fron- dosa mangueira em formato de um guarda-chuva, plantada por mamãe. nos reuníamos aos domingos pela manhã para o estudo bíblico e culto e toda quarta-feira para o culto de ora- ção. Muitas famílias foram levadas aos pés de Cristo através daquele dedicado trabalho. E com alegria no coração e gratidão a Deus podemos ver pastores atuantes, também, como fruto daquele trabalho.

A Congregação da Mangueira teve o seu templo construído e hoje é a 4a Igre- ja Batista em Conceição de Macabu.

Papai, excelente pai, foi funcioná- rio público por muitos anos, também vereador por três mandatos em Con- ceição de Macabu. Foi presidente da Câmara Municipal, diretor do Acam- pamento Batista em Rio Bonito por 10 anos, é professor da EBD, diácono, vice-presidente da Igreja e pregador da Palavra de Deus.

Mamãe, mãe maravilhosa, exímia dona-de-casa, trabalhou muitos anos ajudando no orçamento da casa como costureira e professora. Até hoje reco- nhecida pelo trabalho prestado à co- munidade, recebeu aos seus 88 anos, no dia 7 de setembro de 2005, o título de "Cidadã Macabuense", título também conferido ao papai anos atrás. Juntos assim e sob a direção do nosso Deus, conseguiram dar aos seus filhos um adequado preparo, educando-os para uma caminhada segura nesta vida.

Nossa casa sempre teve suas portas abertas para hospedar. Todos os con- ferencistas, missionários, seminaristas e iberistas que passavam pela cidade e pela Igreja tinham o seu lugar pre- parado com carinho na casa do irmão Elias e da irmã Maria. Assim, eles colo- cavam em prática Hebreus 13.2: "Não vos esqueçais da hospitalidade, porque por ela alguns, não o sabendo, hospe- daram anjos".

Até hoje, a qualquer hora, a casa dos nossos pais tem sido abrigo para muitos que passam por ali. A mesa es-

tá sempre pronta para um cafezinho. "Mulher virtuosa, quem a achará?" Quando leio este abençoado trecho da Palavra de Deus, vejo nele o retrato da nossa querida mãe ao lado do nosso querido pai.

Nós, os seus filhos, genros, noras, ne- tos e bisnetos agradecemos e louvamos a Deus pelos pais, sogros, avós e bisavós que temos, pois até hoje, "na velhice ainda dão frutos viçosos e florescentes para anunciarem que o Senhor é reto" (SI 92.14 e 15).

Elias e Maria, 66 anos de feliz matrimónio

M I M I O MlTÍA

"Põe as minhas lágrimas no teu odre. Não estão elas no teu livro?"

Salmos 56.8b

Põe minhas lágrimas no teu odre, Esconde-as contigo. Sejam elas para ti, Como diamantes preciosos. As lágrimas que brotam do meu peito, Que invadem a minha alma, Que escorrem da minha face, Que me perguntam em desalento: On- de está o teu Deus? Põe-nas te peço nos teus odres Para que tu não venhas a se esquecer delas

Elas que são meu mantimento

0 alimento da minha dor.

Lágrimas da rejeição,

Lágrimas da solidão,

Lágrimas do desprezo,

Lágrimas de vaguear, vaguear, vaguear....

Lágrimas de não ver o futuro,

De morrer no presente

De lembrar o passado

Daquilo que foi e não volta mais.

Escreve cada lágrima no teu livro

Faze delas um memorial

Do meu coração sofrido

Dos meus sonhos perdidos.

Escreve no teu livro e não te esqueça

Das noites vazias

Do desalento

Do ser roubada e espoliada. ..escreve,

pois, no teu livro

Quem que me socorra?

Quem que veja minhas lágrimas?

Quem que as enxugue?

Põe minhas lágrimas nos teus odres

Escreve cada uma no teu livro

E faze delas um memorial.

Cândida Maria Ferreira da Silva

e

MER Rúbia de Cunto, RJ Legrand - (Adaptado)

Os filhos devem ser ensinados pelos pais a ver progra- mas televisivos gratificantes e enriquecedores, como a não ver aqueles que possam trazer degradação à sua dignidade humana. Se os pais não ensinarem os filhos a ver televisão, quem o fará?

Temos de ensinar aos filhos que não se deve "ver te- levisão", mas sim "ver programas de televisão". Assim teremos capacidade de selecionar e discriminar os programas que são construtivos e os que não são. Devemos perguntar aos nossos filhos: "Que programa querem ver?", e não: "Querem ver televisão?".

Evite ficar "preso" a televisão vendo o que estiver passando no momento.

Uma boa maneira de pôr em prática as ideias ante- riores é não ter à mão o controle remoto, que nos cria o costume de mudar constantemente de canal, e dessa forma "ver qualquer coisa" que estiver passan- do e não selecionar anteriormente a programação.

Nunca coloque um aparelho de televisão no quarto de seus filhos. Este costume incentiva o isolamento e provoca uma dependência da televisão que é contrá- ria à vida de família. Uma dependência sem regras da televisão impede o convívio familiar e a intimida- de que a família deve cultivar.

É conveniente ter um horário pré-estabelecido para ver programas de televisão. Como todas as coisas, a televisão tem de ter "o seu lugar" na vida familiar, juntamente com outras atividades.

Não use a televisão como uma "babá eletrônica", pois ela não cuida verdadeiramente dos nossos filhos, especialmente se os deixarmos ver "o que está pas- sando", principalmente quando os pais trabalham.

A capacidade de imitação que nossos filhos têm deve ser orientada para o conhecimento de personalida- des reais e exemplares (por exemplo: esportistas, he- róis da nossa história, poetas destacados, etc) e não para "heróis imaginários" e inexistentes como os dos filmes e desenhos.

MliSION**!/

St' for possível, é muito convenien- te que os pais vejam televisão com os filhos. De maneira que possam observar as reações e efeitos que o programa que estão assistindo provoca neles.

Nem todos os programas são vantajosos. Prefira aqueles que têm a ver com o revelar de valo- res familiares e espirituais, amor pela natureza, ocupação positiva de tempos livres, estudo e desen- volvimento da cultura, etc, e não aqueles programas superficiais e sem fundamento.

Nem todos os programas chama- dos "infantis" ou voltados para uma determinada faixa etária têm um conteúdo adequado. Nós, pais, devemos orientar os nossos filhos nesse sentido, o que vai nos obri- gar a obter informações sobre este programa e conversar amistosa- mente com nossos filhos sobre as vantagens e acréscimo deste con- teúdo em suas vidas.

Qualquer programa que inclua ero- tismo, sexualidade, violência, mal- dade, promiscuidade, delinquência, racismo, etc, não é apto para o de- senvolvimento da personalidade, a formação do caráter e aquisição de bons costumes, e principalmente a inclusão dos princípios bíblicos em nossas vidas.

que ter presente que os filhos devem aprender os valores morais antes de tudo, no domínio e no convívio familiar, e não com os personagens e ações da televisão.

Os pais devem fazer esforços para procurar outras alternativas de dis- tração à televisão: visitas a museus e parques naturais, sessões de tea- tro, projeção de vídeos, fomentar conversas familiares, praticar ações solidárias a favor dos outros, enfim, algo que possa substituir o tempo levado na frente da televisão.

Inevitavelmente, e apesar dos nos- sos esforços, haverá conteúdos televisivos contrários aos valores familiares, na escola, na casa do co-

lega, etc É por este motivo que nós, pais, devemos fazer o necessário para analisar e discutir os conteú- dos televisivos, de preferência nu- ma reunião em família. Isso não enriquece a comunicação familiar, mas também é uma boa maneira de dar um apoio à educação dos nos- sos filhos, evitando que se enraízem neles maus conteúdos televisivos.

^^As famílias, pouco a pouco, podem criar uma coleção de vídeos com filmes e documentários de interes- se dos seus filhos, porém que este- jam inseridos os valores espirituais e morais praticados pela família. Preste atenção especial aos anún- cios comerciais, estes podem ser tão perigosos como os maus programas de televisão. Fique atento para que a televisão não os torne pessoas su- perficiais ou consumidores de tudo o que se anuncia. Nunca se deve fazer caso da publicidade de jogos que incitem à violência, à discrimi- nação ou ao racismo.

^^\£r ou não ver televisão, não deve significar para nossos filhos, uma questão de prémio ou castigo. Isso valorizará a televisão sem que ela mereça.

^^Os pais devem iniciar os seus filhos, segundo a sua idade e desenvolvi- mento, numa prudente e positiva educação sexual, na qual se evite que uma imagem distorcida da mu- lher e do sexo seja transmitida, pou- co a pouco, por meio da televisão.

Devemos lutar para que qualquer programa de televisão, realizado em ética, sem respeito pelos valores e pelos direitos das crianças e jo- vens, seja qualificado como um de- lito pela legislação nacional. A televisão ou "programação-lixo", tem como origem o desprezo pelos jovens e crianças como pessoas.

"programação-lixo" faz com que nossos filhos confundam realidade e ficção, desorientam-se e ficarão equivocados na compreensão do valor e do sentido da vida, e irão deformar a sua própria consci-

ência. Não podemos compactuar com a qualidade desses pro- gramas deixando-os ver, isso equi- vale a tornar-se cúmplice dessas pessoas que distorcem os valores e os direitos de nossos filhos.

A "programação-lixo" é caracte- rizada pela prática de atitudes grosseiras, os hábitos e compor- tamentos anti-sociais, as lingua- gens obscenas, a perda do sentido da autoridade, a vulgaridade e a frivolidade, a visão distorcida do sexo, o direito a condutas menos corretas, desrespeito a vida huma- na, coloca em dúvida a utilidade dos valores morais e espirituais, abala as estruturas familiares pon- do em dúvida o sentido de famí- lia, impõe heróis imaginários com práticas contrárias aos nossos cos- tumes, desqualifica a igreja e seus ensinamentos, e principalmente: questiona a existência de Deus, in- serindo outros "deuses" e objetos de adoração.

Como pais e educadores, devemos fazer compreender aos nossos fi- lhos e alunos que a televisão não é imprescindível nem é o único meio para ocuparem o seu tempo livre.

Finalmente, o exemplo é uma tera- pia eficaz. Se os pais vêem muita televisão, e televisão de quali- dade, com que critério vão evitar que os seus filhos vejam os progra- mas que são negativos para eles? Portanto sirva como exemplo a sua família, amigos, alunos e igreja.

Ministra de Educação Religiosa Profa. Rúbia de Cunto

Pedagoga, Pós-Graduada em Psicope- dagogia e Bacharel em Educação,

Profa. do ICER, Seminários e do Estado RJ de Ensino Religioso e

Presidente da AERC-BC - Associação de Educadores Religiosos

Membro da Igreja Batista Memorial em Rocha Miranda

rubiacunto@iq.com.br

Dra. Eliane de Souza Hauch Médica, membro da Primeira Igreja Batista de Vitória, ES

"Mulher virtuosa, quem a achará? 0 seu valor excede o de jóias finas."

Provérbios 31.10

A maternidade é uma bênção de Deus! É um privilégio da mulher.

Poder gerar dentro de si um ser, alimentando-o através do seu corpo, dando-lhe todo o seu afeto; poder sentir seu corpinho sendo transfor- mado a cada mês, no sentido de abri- gar em seu ventre seu futuro bebé, é realmente uma grande dádiva e é um privilégio nosso, da mulher!

São nove meses, quarenta e duas semanas, duzentos e noventa e quatro dias de muita troca, de muita intera- ção. Mas, para que nosso bebé chegue no momento certo e bem, devemos adotar algumas medidas básicas para que tenhamos uma gravidez bem-su- cedida, isto é, uma maternidade sem risco.

Mulheres morrem durante a gravidez

Cerca de 500 mil mulheres morrem anualmente por problemas durante a gravidez, parto ou puerpério (período que decorre desde o parto até que os órgãos genitais e o estado geral da mulher voltem às condições anteriores à gestação). Quase todas essas mortes se dão em países em desenvolvimento. Enquanto na Europa a taxa de morta- lidade materna é da ordem de 1 para 9.850 recém-nascidos vivos, na América do Sul é de 1 para 73.

No Brasil, a mortalidade materna é de 141/100.000 nascimentos vivos, bas- tante alta quando comparada com a de países desenvolvidos (6 e 7/100.000 no

Canadá e nos Estados Unidos, respecti- vamente).

A maioria dessas mortes poderia ser evitada, se fossem proporciona- das às mulheres melhores condições sócio-econômicas e ações de saúde que diminuíssem o risco de vida da gestante.

As principais causas de mortalida- de materna no Brasil são hipertensão complicando a gravidez, parto e puer- pério, hemorragias, aborto induzido ilegalmente e infecção puerperal.

A experiência de países mais desen- volvidos mostra que bons padrões de serviços obstréticos, combinados com serviços de aborto seguro e legal, re- duzem significativamente a mortalida- de materna.

Para reduzir a mortalidade materna são necessários acesso rápido a um serviço obstétrico de urgência, progra- mas eficazes de planejamento familiar, maternidades de boa qualidade e uma assistência pré-natal adequada.

No entanto, sem a educação da mãe e da comunidade em geral, muitos dos esforços para a redução da mortalida- de materna serão infrutíferos. Cabe a nós auxiliar na divulgação dos conhe- cimentos que venham a auxiliar essas mulheres.

Jovens adolescentes engravidam

Vemos um fenómeno dos tempos atuais: jovens adolescentes engravi- dando precocemente. Tanto a mãe quanto o filho podem levar uma vida satisfatória. A menina, todavia, acha- se envolta na busca de si mesma e de sua inserção na sociedade. A relação passada ou presente com o pai do seu

filho pode ser imatura e se não se ca- sam e vivem juntos, ela terá que lidar com os problemas de encontrar uma nova família.

Por outro lado, o recém-nascido tem as necessidades básicas de toda criança, inclusive a mais importante: uma mãe com habilidades maduras e apoio social.

Se os pais da moça em questão se unem para ajudar, tal como se espera, também rompem com suas funções evolutivas, voltando a um estilo de vida que pensavam haver vencido muito tempo. A estas alterações, se podem acrescentar outras e assim sucessivamente.

Engravidar antes dos 18 anos, ou depois dos 35, aumenta os riscos de saúde tanto para a mãe como para a criança

Mas, antes destes problemas viven- ciais que focalizamos acima, do dia a dia da criança com sua mãe e avós, te- mos o risco, pois engravidar antes dos 18 anos, ou depois dos 35, aumenta os riscos de saúde tanto para a mãe como para a criança.

A cada ano, mais de meio milhão de mulheres morrem devido a pro- blemas ligados à gestação e ao par- to, deixando mais de um milhão de órfãos. A maioria dessas mortes po- deria ser evitada pela aplicação dos conhecimentos atuais sobre a impor- tância do planejamento familiar.

Por questões de saúde, nenhuma jovem deveria engravidar antes dos 18 anos. Uma mulher não está fisicamen- te madura para engravidar antes des- sa idade. Bebés nascidos de mulheres com menos de 18 anos são mais pro-

pensos a nascer prematuramente e a pesar muito pouco. Têm mais chances de morrer durante o primeiro ano de vida. 0 risco para a saúde da própria mãe também é maior.

Toda jovem deveria ter tempo para se tornar mulher antes de se tornar mãe. Nas sociedades onde as jovens se casam muito cedo, os casais de- veriam usar o planejamento familiar para adiar a primeira gravidez, até a mulher completar, no mínimo, 18 anos.

Depois dos 35 anos, o risco de com- plicações durante a gravidez e o parto aumenta novamente. Se uma mulher tem mais de 35 anos e teve quatro ou mais gestações, uma nova gravidez é um sério risco para sua própria saú- de e a de seu futuro bebé.

O risco de morte para os bebés au- menta em cerca de 50% se o inter- valo entre os partos for menor que dois anos

Pelo bem da saúde da mãe e da criança, os pais devem esperar até que o filho mais novo tenha pelo menos dois anos de idade antes de ter outro bebé.

Uma das maiores ameaças à saúde e ao crescimento de uma criança com menos de dois anos de idade é o nas- cimento de outro bebé. 0 aleitamento é interrompido muito repentinamen- te (mas não contra-indicação se a mãe quiser continuar amamentando) e a mãe terá menos tempo para pre- parar a alimentação especial de que a criança pequena necessita.

Além disso, ela pode não conseguir dar à criança mais velha os cuidados e a atenção necessários, principalmente durante as doenças. Em consequência, o crescimento e o desenvolvimento adequados da criança ficam compro- metidos.

0 organismo da mãe necessita de dois anos para se recuperar totalmen- te da gravidez e do parto. Portanto, o risco para a saúde da mãe é maior se o parto for muito próximo do ante-

rior. A mãe precisa de tempo para recuperar suas forças e suas energias antes de engra- vidar novamente.

Se a mulher en- gravida antes de estar completamente recuperada de um parto anterior, gran- des chances de seu bebé nascer prematuramente e com pouco peso. Bebés com baixo peso têm menos possibilidades de se desenvolver bem, mais probabilidades de adoecer e quatro vezes mais chances de morrer no primeiro ano de vida do que os bebés com peso normal.

Dar à luz a mais de quatro crianças aumenta o risco de saúde nos partos e gesta- ções

Após uma mulher ter tido quatro filhos, uma nova gravi- dez traz grandes riscos para a vida e a saúde da mãe e da criança. Prin- cipalmente, se os par- tos anteriores não tiveram intervalos de mais de dois anos, o organismo de uma mulher pode facilmente chegar a exaustão, devido a várias gestações, partos, amamentação e cuidados com crianças pequenas. Uma nova gravidez geralmente significa que sua própria saú- de começa a enfraquecer.

Depois de quatro partos, um enorme risco de sérios pro- blemas de saúde, como anemia

e hemorragia (perda de grande quan- tidade de sangue). O risco de dar à luz crianças deficientes ou com baixo peso também aumenta depois de quatro partos e quando a mãe tem mais de 35 anos.

Cuidados

Os riscos do parto podem ser drasti- camente reduzidos se a gestante pro- curar o agente de saúde para exames periódicos durante a gravidez.

É preciso acompanhar a evolução da gravidez, de modo que, caso ha- ja a probabilidade de ocorrer algum problema, a futura mãe possa ser encaminhada a um hospital na hora do parto.

É preciso verificar, frequentemen- te, a elevação da pressão arterial, que pode representar algum risco para mãe e filho.

É preciso dar à mãe medicação para a prevenção da anemia.

É preciso dar à mãe as duas doses de vacina antitetânica, protegendo mãe e filho.

É preciso verificar se o bebé está crescendo adequadamente.

É preciso, quando necessário, dar medicação contra a malária.

É preciso preparar a mãe para a ex- periência do parto e aconselhá-la so- bre amamentação e cuidados para com o recém-nascido.

Conselhos

Enjoos matinais

Náusea e vómito são problemas co- muns no início da gravidez e ocorrem devido a mudanças hormonais. Não se preocupe, não causarão mal ao bebé, que continuará a receber toda a nutri- ção necessária.

Consulte seu médico antes de to- mar remédios contra enjôo, pois eles podem passar através da placenta e prejudicar o bebé. Raramente os enjo-

os matinais são tão sérios a ponto de exigir internação hospitalar. A auto- ajuda inclui:

Procure fazer refeições mais leves e regulares.

Nas refeições, evite as comidas muito gordurosas.

Não fique períodos muito longos sem comer.

•Tente comer uma torrada ou um bis- coito água e sal antes de se levantar.

Se os vómitos lhe causam preocupa- ções, vá ao médico. Este de exami- ná-la para se certificar se os vómitos afetam o seu estado físico e verificar se a causa está em alguma infec- ção urinária. Um exame apenas para tranquilizá-la pode ser o suficiente para levá-la a não se importar com os sintomas até que eventualmente desapareçam. Se assim não acontecer, o médico poderá prescrever-lhe um medicamento antiemético.

Conclusão

A Bíblia nos fala que "toda mulher sábia edifica a sua casa; a insensata, porém, derruba-a com as suas mãos" (Pv 14.1). Ter filhos exige da mulher, sabedoria. Tim e Beverly LaHaye, em O Ato Conjugal, mostram-nos quatro razões para se ter filhos:

As crianças são um dom singular de criatividade humana

Marido e mulher têm a capacidade de produzir um ser eterno. Ter filhos é um mandamento de Deus: "Então Deus os abençoou e lhes disse Frutifi- cai e multiplicai-vos; enchei a terra e sujeita i-a..." (Gn 1.28).

Os filhos são uma bênção para toda a vida

"Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão. Como flechas na mão dum homem valente, assim são os fi- lhos da mocidade" (SI 127.3,4).

Por vezes, os homens consideram os filhos como uma grande responsabili- dade, um peso financeiro ou um aci- dente, mas a Bíblia os considera uma bênção.

Os filhos são uma prova tangível do amor do casal

Gerar filhos não é apenas um ato biológico. Somente a paternidade pos- sibilita ao indivíduo enxergar alguns traços da pessoa amada ligados aos seus, em outro ser humano. Quando o casal se torna uma carne, os dois unem seus genes, na maneira por Deus estipulada, e produzem uma pessoa de uma carne, que é uma combinação dos dois.

Os filhos realizam um desígnio da nossa mente

É natural ao homem casar, gerar filhos e tornar-se avô. Seria preciso que a mente humana fosse seriamente modificada, para achar antinatural ser pai ou mãe. Deus conferiu à psiquê do homem certos instintos que operam em harmonia com os mandamentos dele, e isto produz aquela sensação de equilíbrio natural tão necessária a uma vida feliz. Quanto aos casais que não podem ter filhos, "a graça de Deus lhes basta". Mas, para aqueles que se recusam egoisticamente a gerar filhos, o desejo humano natural de viver em família resultará numa vida vazia e frustrada.

Referências bibliográficas

Alguns dados para o preparo deste artigo foram extraídos do Jornal de Pediatria - Sociedade Brasileira de Pediatria, 1994. LaHaye, Tim e Beverly. O Ato Conjugal. Editora Betânia, MG, 1989 Enciclopédia Médica da Família - Vol. II - Dr. Tony Smith. Edições Melhoramentos, São Paulo, 1994

Guia da Vida Saudável. Dr. Stephen Car- ral, Dr. Tony Smith. Editora Globo, São Paulo

Nào saber

DUSCflllDO fl SI MES

Wanda Denise Calvente (SP)

Atua na área da educação e da saúde mental

Três assuntos, entre outros, que per- turbam o ser humano e o faz deixar de gostar de si mesmo, são:

Afaltadoautoeonheeimento-Quem sou eu?

A falha da comunicação - eu falo algo e você entende outra coisa.

Não saber o que se quer da vida. Nesse artigo, o primeiro deles:

Quem sou eu???

Maria, Joana, Tereza, etc... NÃO!

Vbcê é uma vencedora nata, é isso mesmo. Deus fala que Ele nos escolheu antes mesmo da fundação do mundo. Você venceu a grande maratona de milhões de espermatozóides e chegou em primeiro lugar. Portanto, quem chega em primeiro lugar é vencedor. PARABÉNS! Pare de pensar que você é uma derrotada, uma fracassada, que ninguém a ama. Génesis 1.26-27, diz: "Façamos o homem a nossa imagem, conforme a nossa semelhança (...) Criou Deus o homem à sua imagem".

Você se ama?

Marcos 12.32 diz: "Ame o seu próxi- mo como a si mesmo". Então, a primei- ra necessidade básica é o amor. Quem é que não quer ser amado? Ser reconhe- cido? Ser livre?

Afinal, o que é o amor? Será um sen- timento forte, que nos atinge e nos faz vibrar de emoção, a ponto de nos tirar do sério e cometer loucuras, ou um sentimento que nos faz crescer, sem sentirmos culpas dos nossos atos, nos trazendo a sensação de infância por alguns momentos.

E, falar de amor não é fácil. Cada um ama e sente de forma diferente. Então, como definir o amor para termos cer- teza que estamos amando de forma correta?

AMOR - 1 Coríntios 13.4: "0 amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha, não maltrata, não se ira, não guarda rancor."

Digo mais: "Ainda que eu fale a língua dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine. Ainda que eu tenha o dom de profecia e saiba todos os mistérios e todo o conhecimento. E tenha uma de mover montanhas, se não tiver amor, nada serei".

sabe o que é AMOR?, pois bem, veja:

AMOR - Se tirarmos o MO, ficará AR, isto significa que se você estiver viven- do sufocado isso não é amor.

AMOR - Se tirarmos o 0 e trocarmos a posição do M, ficará MAR. Se você está vivendo um maremoto, isso não é amor.

AMOR - Se você ler de trás para frente, ficará ROMA. a César o que é de César, ou seja, o seu próprio mundo, aquele que Deus escolheu para você.

Entre os "amores" da vida, podemos destacar:

Amor ágape: é o amor que recebe- mos de Deus e que Deus tem por nós;

Amor eros: é o amor carnal, sen- timento de apreciação por alguém, acompanhado do desejo de lhe fazer o bem, no relacionamento conjugal envolve atração sexual e sentimento de posse;

Amor filéo: é o amor de pai para fi- lho e vice versa.

Deus é amor, o princípio e o fim de todas as coisas (Ap 1.8). 0 amor então nunca acaba.

que você conquistou a vida, por que você não está de bem com ela?

Talvez, também até agora ninguém lhe disse que o "homem" é o resultado de seus pensamentos. Põem a culpa na crise, no governo, no sistema, etc Per- de-se muito tempo em achar culpados.

Devemos direcionar nosso tempo em encontrar soluções (2Co 12.9). "Minha graça é suficiente para você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza".

Foram nas piores crises que o mundo evoluiu. Por exemplo, com as guerras descobriu-se a anestesia. 0 Japão tor- nou-se primeiro mundo após uma des- truição atómica. Para sair da crise é fácil, é tirar o S da palavra e colocá-lo fora dela, veja: CRIE saídas, soluções, opor- tunidades financeiras (Rm 3-4)). Não isso, mas também nos gloriamos nas atribulações, porque sabemos que a atri- bulação produz perseverança; a perseve- rança, um caráter aprovado; o caráter aprovado, esperança. E a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que Ele nos concedeu.

Pense positivo, pense em alegria, pense em vitória, e veja sempre o lado bom da coisa, assim o dia-a-dia será melhor.

Concluindo, "buscai primeiro o reino de Deus., e as demais coisas lhe serão acrescentadas" (Mt 6.33-34), portanto, não se preocupem com o amanhã, pois o amanhã trará suas próprias preocupa- ções Basta a cada dia o seu próprio mal.

Viva o hoje, o agora, pois ele é o dia mais importante de sua vida. Viva in- tensamente e não loucamente.

Renove-se a cada amanhecer (Rm 12-2). "E não vos conformeis com esse mundo, mas transformai-vos pela reno- vação de vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita a vontade de Deus."

I

cão social e a história transformadora

Eleuza Alves de Oliveira Membro da Igreja Batista Capela da Videira Representante da Harvest, www.harvestbrasil.com

Curitiba, Paraná

Histórias e a História Transformadora

Em setembro de 2005, o drama das indiazinhas zuruahã, meninas que nas- ceram com problemas físicos e foram abandonadas para morrer, dividiu a opinião pública brasileira. Estranha para nós, esta prática dos indígenas zuruahã é baseada nas suas histórias culturais.' Os zuruahã cultuam a natureza, crendo que tudo tem espírito, desde uma pedra até as árvores Assim, seu modo de ver o mundo desvaloriza a vida física a ponto de praticarem infanticídio no caso de bebés que nascem doentes

Histórias têm consequências Muito do nosso jeito de ver e explicar a vida é resultado dos mergulhos que nossa imaginação faz nas histórias que nos são contadas Através de histórias, trans- mitimos valores por muitas gerações, instruímos crianças sobre quem somos e como crescemos, e também orientamos e encorajamos pessoas a mudar. Histórias nos convidam a pensar e, com o passar dos anos, resultam em práticas que nem questionamos Não é à toa que, assim que adquirimos linguagem, pedimos que nos contem histórias, a fim de povoar a mente com personagens e situações que nos ajudam a entender os acontecimen- tos elaborar idéias e tomar decisões

É curioso pensar que a revelação divina também nos foi dada através de história. Deus escolheu dar-se a conhecer e instruir seu povo desta ma- neira. Em toda atividade missionária, e íarticularmente na ação social, somos

mensageiras de uma história poderosa, transformadora, capaz de mudar men- tes, tirar pessoas da miséria e edificar nações justas, livres e misericordiosas. Existem histórias culturais, mas também existe uma história transformadora. O encontro entre as histórias culturais e a história bíblica da redenção deve ser ferramenta para ação social - seja com indígenas isolados na selva ou pessoas de rua que vivem nas grandes cidades.

Tipos de Histórias Culturais

As histórias culturais refletem a visão de mundo e a mentalidade das pesso- as2 Onde este ensino é encontrado na Bíblia? Colossenses 2.8,17 e 3.1-8 nos falam disso. No capítulo 2, v. 8 apare- ce a palavra "rudimentos" (Ed. Revista e Atualizada), no original stoicheon (plural stoicheia). Este é o vocabulário de Paulo para os elementos básicos, rudimentares, princípios primários e fundamentais da cultura. Histórias cul- turais são classificadas em muitos tipos. No entanto, podem ser reunidas em três grupos maiores: animismo (afirma que a realidade é espiritual, como pensam os zuruahã), secularismo (afirma que a realidade é física, como pensam os con- sumidores modernos) e teísmo (afirma que a realidade é pessoal, como devem pensar os cristãos).

Por que as histórias culturais são importantes?

(1) Porque elas devem ser tratadas. situações alojadas na cultura, co-

mo, por exemplo, infanticídio, despre- zo pelos pobres, machismo, dizer que "drogado não tem jeito" e "brasileiro é preguiçoso". Estas histórias que escra- vizam pessoas, comunidades e nações inteiras devem ser expostas à mensa- gem redentora de Deus e tratadas

(2) Porque padrões de pecado devem ser desaprendidos. Seres humanos, cria- dos à imagem e semelhança de Deus são capazes de fazer escolhas coerentes com o evangelho e ter nova vida. Mes- mo que por muito tempo os costumes tenham sido perversos - matar crianças que nascem doentes; abandonar os po- bres, dependentes químicos e corruptos à sua sorte; ou abusar de mulheres - à luz do evangelho estas práticas devem ser abandonadas.

(3) Porque histórias culturais enga- nosas e escravizadoras competem com a mensagem do evangelho. As menti- ras da cultura local cegam e imobili- zam pessoas e precisam ser removidas Mentiras geram culturas mirradas (não desenvolvidas), dependentes e retrógra- das Sob este ponto de vista, a causa da miséria são histórias culturais mentiro- sas, que aprisionam pessoas na penúria.

Dois Livros de Histórias

A história poderosa que temos para contar começa em um jardim e termina em uma cidade, começa com um casal e termina com um casal. Vamos fazer um exercício imaginário e pensar em dois li- vros Um contém esta história que pode ser escrita em doze capítulos, distribuí-

2

ís desta maneira: (1) A criação trata do poder das palavras de Deus produzindo recursos a partir do nada. (2) A rebelião descreve o mal natural, fruto do pecado contrário ao plano original de Deus (3 a 9) A parte mais extensa do livro trata da missão, a ação de Deus redimindo, mostrando que seu povo deve ser canal e não apenas reservatório de bênção. (10) A cruz é o tema principal e central do livro, mas não é o único capítulo em toda a história. Aqui, de forma contrária ao costume dos pagãos, Deus entrega seu Filho, em vez de receber o sacrifí- cio dos filhos dos seus adoradores (11) A tarefa relata a Grande Comissão que foi dada a um povo. Esta tarefa deve ser cumprida integralmente, entretanto o risco de que seja feita pela metade. (1 2) A volta do Rei narra a celebração de um casamento. Para isso, a noiva deverá estar vestida com esmero e presentes deverão ser entregues ao noivo.

Muito bem, descrevemos o livro com a história completa. Mas, na nossa tarefa missionária, e particularmente na ação social, corremos o risco de não contar a história completa. Por muitos anos nossas igrejas têm se escusado de fazer ação social, dizendo que isso é trabalho "do governo", "das associações" - enfim, "dos outros". 0 que está acontecendo quando damos estas desculpas? Acon- tece que mesmo nas igrejas temos outro ivro, o livro das histórias culturais. Por xemplo, as histórias animistas que levam em conta a espiritualidade, as íistórias materialistas que defendem a i\ do mais forte (logo, "salve-se quem juder" e "lembre que o orçamento da jreja é curto") ou as histórias da mente :ristã dividida (que defende a salvação ia alma e o descaso com o corpo). O }ue fazemos? Arrancamos o capitulo ), a mensagem da cruz, do livro da his- )ria completa e o enxertamos no livro

das histórias culturais. Assim, a mara- vilhosa, perene e fundamental história da cruz fica erroneamente "embalada" com os valores do mundo. Ficamos es- cravos da moda cultural. 0 ensino das Escrituras fica incompleto.3

Uma breve avaliação da situação na maioria das igrejas é que cristãos con- somem a cultura sem discriminação de valores. Todo dinheiro do mundo não pode resolver este problema. O aspecto redentor do nosso trabalho missioná- rio, e, de modo especial na ação social, se define como a capacidade de contar a história completa. Fomos criadas para mudar as histórias culturais de destrui- ção semeadas sutilmente e devemos estar preparadas para fazer isto.

Como tratar histórias culturais

Mulheres cristãs em ação precisam aprender a distinguir histórias. 0 que o mundo está ensinando? 0 que tra- zemos como valores transmitidos pela mãe e pelas avós? Como é a história bíblica, transformadora e completa, que temos para contar a nossas filhas? Nossa deve informar a nossa forma de pensar, sentir e agir. Precisamos ser tratadas e fazer a obra de Deus de mo- do integral! Como?

1. Remover mentiras e plantar as ver- dades das Escrituras. Devemos procla- mar o Evangelho com esta perspectiva (Colossenses 3.1-8, Efésios 2.4-5).

2. Renovar a mente, conscientes de que trazemos histórias culturais que precisam ser mudadas (Romanos 12.2, 2Coríntios 10.5, 1 Pedro 1.13).

3. Contar a história completa - isto é discipular a nação; devemos ensinar pessoas a obedecer TUDO que Jesus ensinou (Mateus 28.19-20). Qual tem sido a ênfase no nosso ensino mis- sionário? Geralmente o IDE é muito

enfatizado no nosso ensino. Pessoas bem-intencionadas vão a muitos lu- gares, a campos distantes. Quando chegam lá, descobrem que as necessi- dades são semelhantes às do seu local de origem. Muitas vezes voltam cansa- das e frustradas, tendo descoberto que "ir" é parte, mas não cumpre a Grande Comissão de Jesus com integralidade.

Nossa ênfase deveria ser "ir E fazer discípulos, ensinando-os a obedecer TUDO". Para isso precisamos contar a história completa. Mostrada no livro que imaginamos anteriormente com 12 capítulos, ela inclui a preocupação de Deus com: (1) Toda a criação: corpo físico, alimento, ambiente, casa, solo, ar, rios e matas. (2) 0 pecado, tratado em todas as dimensões, tanto na causa dentro do coração e mente da pessoa, como nas consequências nos relaciona- mentos e estruturas sociais e institucio- nais em todas as áreas da vida. (3 a 9) A missão da igreja, que é sair das quatro paredes e não se acomodar a progra- mas bem elaborados e confortáveis Devemos ser investidoras em todas as áreas da missão, sem desculpas de que quem contribui não precisa orar nem fazer. (10) A cruz de Jesus, que deve ser lembrada no sacrifício exigido a todos que se chamam seus seguidores (11) A tarefa que deve ser bem feita e de for- ma completa. (12) 0 Noivo que voltará e a noiva que deve estar vestida com as boas obras que vão embelezá-la para o casamento, tendo em mãos os presentes para Ele, que são a glória das nações

"Chegou a hora do casamento do Cordeiro, e a sua noiva se aprontou. Para vestir-lhe, foi-lhe dado linho fino, brilhante e puro. 0 linho fino são os atos justos dos santos.

As nações andarão na luz [do Cordeiro] e os reis da terra lhe trarão a sua glória."

Apocalipse 19.7b, 21.24

V

Exercício e questões para reflexão

Identificar histórias culturais menti- rosas, que aprisionam pessoas no local onde vivemos (por exemplo: "homem vale mais do que mulher"). Reorientar a vida conforme a verdade bíblica que combate esta mentira.

Temos iniciativas que refletem a his- tória completa? Programamos ativida- des em nossas igrejas que mostram o cuidado de Deus em todas as áreas da vida do ser humano, ou apenas tratam com a espiritualidade?

Estudamos a Bíblia considerando a história completa? Do que é capaz a mente renovada?

NOTAS

' Histórias culturais: as histórias que as pessoas contam sobre si mesmas e a sua realidade, expressando sua maneira de ver a vida e o mundo.

2 Visão do mundo e mentalidade: o termo técnico é "cosmovisão", o conjunto de su- posições, mantidas consciente ou incons- cientemente, sobre a constituição básica do universo e como ele funciona. Muitas vezes as palavras história ou metanarrativa são usadas como sinónimos.

3 Quando o ensino das Escrituras é incom- pleto, diz-se que geramos animismo evangé- lico, secularismo evangélico, ou gnosticismo evangélico. A forma de pensar é do mundo, embora a mensagem seja bíblica.

Próximo artigo: 0 Papel da Igreja na Sociedade

Referências Bibliográficas

DISCIPULANDO NAÇÕES, Darrow L. Miller,

FatoÉ e Harvest, Curitiba, 2000

LEAP OVER A \AALL, Eugene H. Peterson,

Harper SanFrancisco, New York, 1997

0 drama de duas indiazinhas Zu-

ruahã, 18/9/2005, Disponível em:

http://fantastico.globo.com/Jornalismo/

Fantástico

A Páscoa deveria ser, para a cristan- dade, a maior festa religiosa. Deveria ser mais comemorada que o Natal, o Ano Novo e, evidentemente, que Carnaval ou outra manifestação festiva de qualquer natureza. Nenhuma solenidade tem o mesmo significado que a Páscoa.

Infelizmente, as igrejas cristãs deram mais ênfase às festas religiosas de santos padroeiros que as de significado bíblico e permanente como a Páscoa. Além de diminuírem o seu valor, emprestaram- Ihe símbolos e imagens que vieram do paganismo, como o coelho e os ovos de páscoa. Ainda mais, em virtude do mun- do globalizado dirigido pelo capitalismo ganancioso, no qual o lucro financeiro é o objetivo primeiro de todos os em- preendimentos, a ênfase da Páscoa está, assim como no Natal, nas vendas.

Hoje é praticamente impensável ter- se Páscoa sem ovos de chocolate e pão doce recheado de frutas cristalizadas ou chocolate, a famosa "Colomba Pascal", (Pomba de Páscoa). Evidente- mente, não nenhum mal ou pecado em comer chocolate ou pão doce, a não ser a gula que nos leva a exagerar na dose. Quem não gosta de chocolate ou de pão recheado com uvas passas, mamão, cidra, figo, e outras iguarias cristalizadas? Qual criança que não se regala com ovinhos ou coelhinhos de chocolate?

O problema não está em uma co- mida típica, consagrada a um período do ano, mas sim na ênfase que se à comida, tirando o significado do que se pretende comemorar. Por exemplo, fazer da semana chamada santa, ou do período entre o carnaval e a Páscoa, chamado de Quaresma, um período no qual não se pode comer carne e tem-se que comer peixe, alegando que é peca-

Pastor Paulo Robe

do comer carne, é um absurdo posto que não tem respaldo bíblico.

Assim como não é pecado comer carne na sexta-feira da Paixão, não o é tampouco comer chocolate em for- mato de peixe, coelho, galinha, ovos, tablete ou qualquer outra forma.

O pecado está em se substituir a pes- soa de Jesus, como se faz no Natal, pe- lo Papai Noel, pelo presente de Natal, pela árvore ou qualquer outro símbolo natalino. Da mesma forma, é contra a Bíblia, contra a Palavra de Deus, contra a vontade de Deus ter-se Páscoa com símbolos pagãos, idólatras e consumis- tas. Vamos mostrar para as crianças e adultos, para o mundo todo, que nossa Páscoa significa a Ressurreição de Nos- so Salvador Jesus Cristo, que se sacrifi- cou na Cruz do Calvário por nós.

Vamos declarar: "Por mim morreu Jesus, cravado numa cruz, no monte do Calvário, por mim morreu Jesus. Por mim ressuscitou, e veio para luz, e um dia voltará e ao céu me levará."

Os verdadeiros símbolos da Páscoa são: Jesus ressurreto, o túmulo vazio, a pedra do túmulo removida, os lençóis e panos no túmulo, as aparições de Jesus aos discípulos e sua ascensão aos céus.

Páscoa com coelhos e ovos fazem parte da fantasia e de uma tradição pagã e herege.

A verdadeira Páscoa é Cristo vivo, reinando no nosso coração, no seio de nossa família e de nossa igreja. Prepa- re-se para uma verdadeira Páscoa.

Feliz Páscoa com o Ressuscitado.

"Car quiconque invoquera le nom du Seigneur sera sauvé."

Romains 10.13

Tome nota de meu novo endereço eletrônico: pastorsoria@iebam.org.br

aúde

M i U I O M » I i *

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Hoje, grande parte da população mundial apresenta algum tipo de "pro- bleminha", ainda mais se passar dos 40 anos de idade. Sabemos que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, por isso, devemos zelar por ele, respeitar seus limites e cuidar dele, tratando-o ou mesmo prevenindo as doenças que porventura possam aparecer.

Todos estamos sujeitos às doenças que tanto nos incomodam e trazem transtorno ao nosso corpo.

Este artigo visa demonstrar a diferen- ça entre estas duas patologias, a artrite e a artrose, que muitas vezes são con- sideradas a mesma coisa. Quem nunca ouviu: "Tenho artrite ou artrose, sei lá, sei que dóem as juntas dos dedos".

Realmente, as duas patologias aco- metem as articulações (ou juntas), mas são completamente diferentes.

Existem mais de 100 formas de artri- te e outras doenças reumáticas, dentre elas: osteoartrite, lúpus eritematoso sistémico, gota, artrite reumatóide juvenil, etc.

om artrose?

Silvani Barreto Assumpção Cardoso Fisioterapeuta, membro da PIB em Jardim Boa Esperança, Nova Iguaçu, RJ

"A artrite reumatóide consiste de uma doença inflamatória sistémica e crónica de causa desconhecida, que afeta, principalmente, as membranas sinoviais de múltiplas articulações" (Tierney et ai).

Esse processo inflamatório pode se iniciar depois dos 20 anos de idade, pois antes dessa época ele é conhecido como artrite reumatóide juvenil.

Como mencionado anteriormen- te, a origem da artrite reumatóide é desconhecida. Ela é considerada uma patologia auto-imune, que pode estar ligada a fatores genéticos. Doenças auto-imunes, de modo simplificado, são alterações no sistema imunológi- co, no qual as nossas células de defesa, que formam um exército a nosso favor, passam a lutar contra o nosso próprio corpo, no lugar de defendê-lo contra antígenos (vírus, fungos, bactérias, etc).

Os sintomas da artrite reumatóide são edemas (inchaços), vermelhidão e dor na articulação acometida. No início, geralmente insidioso, ocor- rem: mal-estar, rigidez matinal, perda de peso, calor local e sensibilidade ^aumentada na região, tardiamente, podem aparecer febre baixa, fadiga e fraqueza. É necessário que se pro- cure, imediatamente, o médico para ser feita uma avaliação e posterior diagnóstico.

Infelizmente, não cura para a artrite reumatóide. Pior ainda, se não for tratada com eficácia, poderá trazer transtornos ao paciente e até mesmo provocar deformidades em membros superiores e inferiores, como mãos, joelhos e pés.

Se a artrite reumatóide é uma in- flamação das articulações, a artrose é uma degeneração articular. A artrose

é um processo degenerativo da carti- lagem articular, que envolve e protege o osso. Esse desgaste é decorrente de um processo de uso excessivo de deter- minada articulação, ou seja, esforços repetitivos ou excesso de carga (peso) podem afetar, também, a coluna cervi- cal, torácica ou lombar.

As regiões mais acometidas pela so- brecarga e movimentos repetitivos são: joelhos, tornozelos, coxa e região lom- bar da coluna.

Os sintomas da artrose são muito parecidos com o da artrite reumatói- de. Inicia-se com dor e rigidez local, podendo irradiar, dependendo da lo- calização, para outras partes do corpo. Essa patologia, também, não tem cura, mas, feito um tratamento específico, pode-se manter a enfermidade sob controle, diminuindo o quadro álgico que tanto transtorno traz à pessoa acometida por essa patologia.

Diante disto, necessidade de conscientização e de procura de um diagnóstico correto e isso poderá ser feito por meio de exames específi- cos, o que ocasionará uma melhora do quadro da doença.

tempo para tudo, inclusive o de tratarmos e cuidarmos do nosso corpo, que nos foi dado por Deus.

Referências bibliográfiucas:

Leitão & Leitão, 1995. Clínica de reabili- tação.

Sullivan, 1993. Fisioterapia, avaliação e tratamento.

Tierney, LM. Jr. et al, 2001. Tratamento & diagnóstico.

Vieira, E.S, 1987. Manual de Reumatologia.

www.copacabanarunners.net/artrite.html

www.abcdasaude.com.br/artiqo.phpP310

Acne

A acne traz preocupação para muitas pessoas. O que muita gente não sabe, no entanto, é que a acne antes de ser uma preocupação de beleza deve ser vista como doença, que sua causa é hormonal e de tratamento complexo, afirmam especialistas. Por isso, além de um esteticista, a pessoa deve ser acom- panhada por um dermatologista, que é o profissional indicado para prescrever tratamentos longos. Também, é bom frisar que mais de 20 anos a lite- ratura médica comprovou que não nenhuma relação entre a ingestão de chocolate e acne. Outros fatores bioló- gicos estão relacionados, nem sempre ligados à alimentação. Tratar da acne vai além da busca pela vaidade.

Comer à noite faz engordar?

A resposta, segundo especialistas, é que sim. pois a partir das 20 horas o

metabolismo torna-se mais lento, o que dificulta a queima das calorias e abre caminho para o acúmulo de gordura. 0 ideal é que se faça várias refeições ao longo do dia, procurando se alimentar a cada quatro horas no máximo. Assim não corre o risco de exagerar à noite. No jantar reduza a quantidade de carboidratos, preferin- do pães ricos em fibras e cereais inte- grais, que ajudam a manter a glicemia e dão sensação de saciedade por mais tempo.

Chá verde para limpar a pele

É isso mesmo! 0 chá verde pode ser usado para limpar a pele, clarear olhei- ras e acalmar as espinhas. Coloque meio litro de água para ferver, retire do fogo e adicione 100 gramas de chá. Tampe, deixe descansar por uma hora, coe e guarde na geladeira por 20 dias. Aplique no rosto com um algodão, an- tes, porém, deixe por alguns minutos em temperatura ambiente. Esse tónico age praticamente no mesmo instante.

Transpiração excessiva

Embora pessoas mais velhas sejam as que apresentam o problema, crianças podem aparecer com forte odor, por suarem muito nas axilas, mãos e pés. 0 ambiente úmido favorece a prolifera- ção das bactérias que provocam o mau cheiro. É fácil combater o odor com sa- bonetes antisépticos ou desodorantes, sempre com orientação médica. Para tirar possíveis dúvidas de puberdade precoce marque uma consulta com o pediatra ou dermatologista.

Dieta vegetariana

Não comer carne é prejudicial à saú- de, principalmente aos adolescentes? Essa é a pergunta de muitas mães cujos filhos não querem comer carne. A res- posta é não necessariamente, se a pes- soa mantiver leite e ovos. Se eliminar completamente os produtos de origem animal, pode ter problemas futuros de anemias por falta da vitamina B 1 2, o que vale também para adultos.

Ingredientes: 8 a 10 tomates para molho (não serve o tomatão para sala- da), bem maduros; 60ml de azeite ex- travirgem e mais 3 colheres (de sopa); sal, o quanto baste; 2 colheres (de chá) de majericão seco; 1 berinjela grande; 300g a 400g de penne (a quantidade varia se a massa for prato principal ou entrada); 1 a 2 dentes de alho bem picados; 100ml de mozarela ralada; 100ml de manjericão fresco cortado com tesoura; sal e pimenta-do-reino, o quanto bastem.

1. Corte os tomates em quatro partes e coloque-os numa assadeira. Dis- tribua sobre eles as três colheres de azeite e polvilhe sal e manjericão seco. Deixe aproximadamente duas horas e meia no forno preaquecido, mas em temperatura baixa. Deixe descansar meia hora e depois corte cada pedaço pela metade. Reserve.

2. Corte a berinjela (com ou sem cas- ca) em cubos de aproximadamente três centímetros. Aqueça os 60ml de azeite restantes numa frigideira e refogue/frite a berinjela, cerca de 1 5 minutos.

3. Cozinhe o penne em bastante água. Escorra e coloque a massa de volta na panela. Junte a berinjela, os to- mates, o alho, a mozarela ralada e o manjericão fresco. Tempere com sal e pimenta-do-reino. Misture bem e sirva imediatamente.

Nota: Esta massa é bem fácil de ser preparada, principalmente se você as- sar os tomates com antecedência. Ou se comprar um pouco de tomate seco em azeite.

Rendimento: Para 4 pessoas.

Ingredientes: Abóbora madura sufi- ciente para dar 3 xícaras (de chá) bem

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cheias de polpa; 2 e 1/2 xícaras e açú- car; I xícara de creme de leite; 4 ovos inteiros e 4 gemas; I xícara de leite de coco e I colher (de sopa) de coco ra- lado; 1/4 de xícara de amêndoas cruas; açúcar cristal para fazer a cobertura crocante

1. Cozinhe a abóbora com a casca, porção que seja suficiente para as três xícaras de polpa. Depois de co- zida, descasque e passe na peneira ou num processador. Se a abóbora não estiver bem enxuta, esprema em um guardanapo para sair a água. Coloque a colher (de sopa) de coco ralado para hidratar no leite de coco. Soque para moer 1/4 de xícara de amêndoas depois de tirar a pele.

2. Junte as três xícaras da massa de abóbora com o açúcar e o creme. Depois de misturado coloque os quatro ovos inteiros e as quatro ge- mas e depois a mistura de leite de coco e coco ralado.

3. Quando a mistura estiver homogé- nea, junte as amêndoas. Distribua em pequenas vasilhas individuais rasas, de preferência as próprias para creme brulê que possam ir ao forno. Nas boas lojas você encontra- rá com facilidade.

4. Asse em banho-maria por aproxi- madamente 30 minutos, depen- dendo do tamanho das formas, em forno não muito quente.

5. Retire as vasilhas do forno e deixe esfriar fora do tabuleiro (onde a água quente provocaria a conti- nuação do cozimento) e deixe na geladeira até esfriar bem. Na hora de servir, polvilhe com açúcar cris- tal e "queime" com o maçarico ou então coloque no forno, desde que seu forno tenha queimador também na parte de cima. Para servir, espere um minutinho, para que a camada de açúcar se solidifique, formando a crosta crocante, característica da receita.

Rendimento: Para seis pessoas

Ingredientes: 300 gramas de fusi- li; 250 gramas de tomate maduros; 1 bom punhado de folhas de rúcula, bem lavadas e secas; 100 ml de azeite extravirgem; sal e pimenta-do-reino, o quanto bastem.

1. Coloque três litros de água para fer- ver, com uma colher (de sopa) de sal. Depois de ferver, junte o espaguete e cozinhe para que fique al dente.

2. Corte os tomates em quatro par- tes e elimine as sementes. Coloque num processador ou liquidificador juntamente com a rúcula. Tempere com sal e pimenta-do-reino. Com o motor funcionando, juntando o azeite aos poucos. A mistura deverá ficar como a de um pesto. prove e corrija o sal e a pimenta-do-reino.

3. Escorra a massa e coloque-a numa saladeira. Junte a metade do mo- lho e misture bem. Deixe esfriar até ficar na temperatura do ambiente. Coloque o restante por cima e sirva.

Nota: Se quiser, decore com um pouco de tomate picado e folhas intei- ras de rúcula.

Rendimento: Para quatro pessoas.

Ingredientes: 2 colheres (de sopa) de manteiga sem sal; 2 maçãs fuji descascadas e cortadas em gomos de 1,5cm; 2 pêras descascadas e cortadas em gomos de 1,5cm; 1 pitada de noz- moscada e outra de canela; V2 colher (de sobremesa) de raspas de casca de limão; 4 bolas de sorvete de creme.

1. Derreta a manteiga numa frigideira grande em fogo forte. Junte a maçã e refogue 3 minutos. Acrescente as pê- ras e refogue mais 2 minutos. Acres- cente a noz-moscada e as raspas de limão e deixe tudo mais uns 2 minu- tos até as frutas ficarem macias.

2. Sirva sobre a bola de sorvete de creme e polvilhe com um pouco de canela.

Nota: Se desejar a mistura de frutas mais doce, junte um pouco de açúcar ao mesmo tempo que as pêras.

Rendimento: Para quatro pessoas.

Arroz de brócolis e amêndoas

Ingredientes: 3 xícaras do arroz de sua preferência; 1 cebola média; 1 litro de caldo, feito com 2 tabletes de caldo de galinha; 1 e V2 colher (de sopa) de azeite; 1 molho de brócolis; 1 xícara de salsinha picada e V2 de cebolinha verde picada; de 1 e V2 a 2 xícaras de amên- doas cruas e descascadas; sal e pimen- ta-do-reino, o quanto bastem.

1. Retire os talos grossos do brócolis. Não descarte as folhas mais tenras. Lave tudo muito bem em água cor- rente. Cozinhe em bastante água com sal. Escorra e esfrie com água gelada. Enxugue com pano de prato e pique em pedacinhos pequenos (de 1 cm).

2. Coloque as amêndoas cruas numa assadeira e leve ao forno médio para assar um pouco, mas sem deixar que escureçam, para evitar que fiquem amargas.

3. Pique muito bem a cebola e dou- re-a com azeite na panela onde vai ser feito o arroz. Acrescente o arroz lavado e escorrido e refogue bem. Quando começar a frigir, jun- te o caldo, mexa bem, espere ferver, diminua o fogo e tampe a panela. Quando o arroz começar a secar, acrescente os pedacinhos de bróco- lis, a salsinha e a cebolinha. Corrija o sal e adicione um pouco de pimen- ta, se desejar. Termine o cozimento com a panela destampada.

4. Na hora de servir, acrescente as amêndoas e misture bem.

Nota: As amêndoas apenas incre- mentam o arroz. Podem ser subs- tituídas por castanhas de caju ou suprimidas.

Rendimento: Para seis pessoas.

Fonte de consulta: Revista 0 GLOBO

Artesanato

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Como Fazer

Com a cartolina, corte os moldes 1, 2, 3

Pegue o molde 1 e corte no tecido liso quatro rodinhas para fazer os pés e as mãos. Deixe à parte. Com o molde 2 no tecido estampado, corte dez rodinhas, cinco para cada braço, mais doze, seis para cada perna. Malte ao tecido liso e com o mesmo molde corte cinco rodinhas para o corpo. Agora, com o molde 3 num tecido branco, rosa clarinho ou salmão corte uma rodinha para a cabeça.

Obs.: Corte todas as rodinhas, um pouco maior que o molde, para franzir.

Faça todos os fuxicos dobrando um pouquinho a beirada do tecido para que fique um acabamento bonito. Arremate bem o franzido. Não esqueça que a cabecinha, mãos e pés precisam ser cheias com algodão ou acrilon.

Agora, monte as partes colocando os fuxicos um sobre o outro com linha bem reforçada para não arrebentar. Monte o bonequinho começando pelo corpo. Coloque os braços, as pernas e, por fim, a cabeça. Com a linha grossa, faça os cabelos colando-os bem. Faça os detalhes do rosto. Se preferir, coloque olhi- nhos próprios. Costure a correntinha e faça o lacinho. Está pronto o seu cha- veirinho.

Gostou? Faça bom uso!

Obs.: Vbcê pode usar carinhas, mãos e pés de porcelana.

Colaboração

Valdecira Sacramento e Genalva Liasck Congregação Batista em Florai - Paraná

Material:

tecido estampado tecido liso

cartolina para moldes correntinha para chaveiro tinta para tecido (preta e vermelha) linha grossa, pode ser Anne (preta, marrom, amarela etc.) um pincel fino para fazer os deta- lhes do rostinho

tesoura, lápis preto, agulha para costura, cola, algodão ou um peda- ço de manta acrílica (acrilon) um pedaço de fita de cetim de 1cm de largura e florzinha de massa

issionária

D\a de Educação Cristã Missionária

Em 1938, quando a então União Geral de Senhoras com- pletava 30 anos, foi deliberado em Assembleia Geral que o dia do aniversário da União, 23 de junho, fosse dedicado à educação cristã de jovens vocacionados que desejassem um preparo especial, com ênfase em oração, despertamen- to de vocação e o levantamento de uma oferta.

Essa oferta tem o apoio da Convenção Batista Brasileira, conforme registro nos anais da CBB de 1966, página 196: "Considerando a grande ajuda que é dada na preparação de moças vocacionadas, com a oferta do "Dia de Educação Feminina", e considerando, também, o entusiasmo com que todos tomam parte em tal movimento, somos de parecer que uma maior propaganda seja feita quanto ao levan- tamento da referida oferta, visando ajudar a um número maior de moças que se preparam nas duas instituições, e que tal dia seja uma oportunidade para que outras moças atendam ao chamado divino para a obra do Reino de Deus". (Anais da CBB - 1966, p. 196)

A União Feminina Missionária Batista do Brasil tem sob sua responsabilidade duas escolas de preparo de vocacionados: 0 Seminário de Educação Cristã (SEC), no norte do Brasil - Re- cife (PE) e o Centro Integrado de Educação e Missões (CIEM), no sudeste - Rio de Janeiro (RJ), que dependem dessas ofertas para somarem-se a outras fontes e propiciar o preparo dos vocacionados.

0 dia 23 de junho, hoje denominado pela UFMBB de Dia de Educação Cristã Missionária, se tornou um dia muito querido às mulheres, jovens, meninas e crianças de nossas igrejas e, por que não dizer, às igrejas de modo geral. Nesse dia, orações intercessórias sobem ao trono divino em favor de jovens vocacionados, dos professores, das escolas - CIEM e SEC -, dos pais dos alunos e das igrejas que os ; enviam e que os recebem. É um dia em que o amor à obra de educação cristã missionária é concretizado através de ofertas. Essa contribuição possibilita o preparo de voca- cionados que se sentem chamados, mas não têm recursos próprios para o seu sustento. 0 CIEM e o SEC não recebem auxílio financeiro de outras fontes, a não ser o pagamen- to feito pelos próprios alunos, portanto, dependem muito dessas ofertas de amor levantadas no aniversário da União Feminina Missionária Batista do Brasil.

Quanto mais o amor é expresso através de orações inter- cessórias e ofertas voluntárias tanto maior será o número de obreiros em nossas igrejas e nos campos de missões! Participe dessa obra!

Alvo: Trezentos e cinquenta mil reais - 2006

Demonstre seu interesse pela obra de EDUCAÇÃO CRISTÃ MISSIONÁRIA contribuindo com a sua oferta de amor para o CIEM e o SEC.

Prosseguindo nos históricos das Uniões femininas estaduais, nesse trimestre temos a

União Feminina Missionária Batista

"Tudo posso naquele que me fortalece"

Filipenses 4.13

Ao contar a história da União Femi- nina Missionária Batista do Maranhão, estaremos reconhecendo o trabalho de mulheres que se deixaram usar, vi- venciando renuncias, lutas, desânimos, sem contudo perder a visão do IDE e da possibilidade de obediência ao cha- mado divino.

0 primeiro relato do trabalho femi- nino batista maranhense data de 1906, após organização da 1 a Igreja Batista, em São Luis-Maranhão. No Jornal Batista do ano de 1919, encontramos a seguinte notícia: "Temos uma sociedade de se- nhoras no estado". Esta nota foi dada pela Missionária Anna Parker. Os anos passaram e com parte da nossa historia conta o registro de que em 1939, haviam 05 (cinco) Sociedades de Senhoras

Motivadas pelo cumprimento da Grande Comissão as senhoras Mara- nhenses continuaram na estruturação do trabalho missionário visando o crescimento do reino do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Assim, em 12 de junho de 1950 foi realizada a 1a As- sembleia Estadual da União Feminina Missionária, onde foi eleita a primeira Diretoria, a qual for assim constituída: Presidente- Josefa Cardoso Amorim (in memoriam); Secretaria Arquivis- ta- Otaciana Silva (in-memóriam); Se- cretaria Correspondente - Gesuina Borges Cunha, (in memoriam); Tesou- reira - Loide Cunha Rocha. Na ocasião foi eleita a primeira Secretária Execu- tiva- Rute Tavares

Quando da realização da 21a Assem- bléia da Convenção Batista Maranhen-

se, em 1955 a irmã Gesuina Borges Cunha, no exercício da função de Se- cretária Arquivista apresenta relatório informando que o Campo Maranhense conta com 07 (sete) Sociedades Femi- nina Missionária , 02 (duas) organi- zação Mensageiras do Rei e 01 (uma) Sociedade de Moças Batistas.

As mulheres batistas no afã de me- lhorar a estruturação da organização realizaram a segunda Assembleia das mulheres batistas, nos dias 28 e 29 do mês de julho de 1956, quando da realização da 22a Assembléia da Convenção Batista Maranhense. Nes- sa Assembléia foi concedida a grati- ficação para a secretaria itinerante do campo - Elza Pereira Gomes. Não encontramos registros que nos per- mita historiar os feitos, a dedicação das laboriosas mulheres escolhidas por Deus para fazer uma semeadura tal qual escrito nos Salmos "Aquele que leva a preciosa semente gemen- do e chorando voltará com alegria trazendo consigo os seus molhos". Na Assembléia da Convenção Batista Ma- ranhense no ano de 1960, foi eleita como Secretária Executiva a Missio- nária Cosette Parker, que ao prestar relatório naquela Assembléia re- gistra 15 Sociedades de Senhoras, 08 Sociedade de Moças, 04 Organização Mensageiras do Rei.

Deus colocou a frente do traba- lho feminino mulheres corajosas que assumiram com alegria a tarefa de servirem como presidente são elas: Josefa Cardoso Amorim, Elza Pereira Gomes, Lisbela Monteiro Brelaz, Arzely Souza, Gesuina Borges Cunha, Loide Cunha Rocha, Marilyn Boles, Elizabeth Gwynn, Maria de Lourdes Silva Gonsal- ves, Maria do Socorro Coelho Raposo

Raimunda Ribeiro Brito Diretora executiva

Tavares, Irani Mendes Câmara, Neusa Souza Ataíde, Isavane Pereira Louren- ço, Teresalva Campos Souza, Elzita Oli- veira Barbosa, Terezinha de Jesus Brito da Silva, Suzana Elida da Silva Farias, Maria do Socorro Bezerra, Maria do Socorro Dias, Demilda Nunes Lima,

0 ano 1973 foi marcado pela reali- zação do 1o Retiro Estadual das Moças Batistas, Retiro Regional envolvendo os estados: Maranhão, Ceará e Piauí.

Em 1974 foi realizado o primeiro jubileu de mensageira do rei e neste mesmo ano, quando da realização da Assembléia Convencional Maranhen- se foi aprovado que a União Femini- na Missionária passe a receber 10°/o do orçamento do Campo, através da Junta Executiva da Convenção Batista Maranhense, onde também registra- se a aprovação de que a Assembléia da União Feminina passe a aconte- cer no mesmo período da Assembléia Convencional Maranhense. 0 trabalho das mulheres no Campo maranhense, desta feita fortalecido nas Igrejas, intensifica a razão de seus propósitos ao fazer Evangelismo e Missões, on- de além de colaborar na abertura de novas frentes missionárias, procurou também demonstrar a necessidade de disponibilidade de vidas para o preparo do cumprimento da Grande Comissão. Como resultado muitas moças levanta- ram-se apresentando-se para um pre- paro vocacional específico.

Em 1977 a Junta da Convenção Batista Maranhense concede à União Feminina Missionária a grande tarefa de administração do Acampamento Batista do Araçagi (ABA), onde pode- mos afirmar que foi uma tarefa muito abençoada, uma vez que além de rece-

Maranhense

bermos a comunidade batista de todo estado de modo programado, tivemos ali momentos brilhantes, onde muitas vidas foram salvas e edificadas para honra e gloria do Nosso Senhor e Sal- vador Jesus Cristo.

Em Julho de 1981 em reunião de 16 de agosto a Comissão Executiva insti- tuiu a Bolsa Josefa Amorim que tinha por finalidade ajudar no preparo de uma moça que estivesse no SEC em preparo para trabalhar na causa do nosso Senhor. 0 nome escolhido em homenagem a uma mulher batalhado- ra, serva do Senhor, esposa do Pastor Capitulino Lázaro Amorim, Josefa Car- doso Amorim.

Em Julho de 1982 com o objetivo de preparar os futuros lares, possibili- tando fortalecimento das famílias, que deve estar alicerçado no ensinamento da palavra de Deus, foi realizado o 1o Acampamento para namorados e noi-

Maria do Amparo Uchôa, atual Lider Estadual de Amigos de Missões

Marildes,

ex-diretora executiva

Demilda Nunes Lima, presidente por 3 anos e atual presidente. 1" Vice- presidente da UMFBB (2006)

secretária Executiva por 6 anos

Lisbela Brelaz, presidente por vários mandatos e atual vice presidente

Socorro Coelho, presidente por vários mandatos

Loide Cunha, ex-presidente

Raimunda Ribeiro Brito, atual Diretora Executiva

Reconhecimento de etapa Associação dos Lençóis, Maranhenses, 2004

Maria do Socorro Bezerra, presidente por vários mandatos

rar.

Teresinha Brito,

diretora-executiva por 2 mandatos

Semana da MCA em foco da Associação dos Cocais, 2004

Congresso de Mensageira do Rei, na Associação da Baixada Maranhense, 1995

vos. Neste período a UFMBM, inicia o trabalho com as esposas de pastores.

Em Julho de 1984 comemoração do Jubileu de Brilhante da União Feminina missionária Batista Maranhense, onde tivemos a oportunidade de levantar a primeira oferta para compra do terre- no do SEC que totalizou em trinta e cinco mil reais. 0 SEC homenageou a ex-aluna Jesuina Borges Cunha. Nes- te mesmo ano oferece um curso para realização de mutirão missionário com 130 mulheres inscritas.

Neste ano de 1985 destacamos e manutenção do trabalho de assis- tência aos vocacionados ajudando no sustento de 12 moças que estavam se preparando no SEC. Temos registro da participação da irmã Luzinete Borges Cunha que possibilitava a vinda de Secistas para realizarem trabalho de férias, entre elas, a irmã Berenice Ro- cha. As informações e o contacto com as alunas servia de motivação para o apoio às duas escolas missionárias. Em uma das reuniões da comissão executiva fica decidido que o dia de Educação Feminina, hoje Educação Cristã missionária, seja realizado nas Associações em um Culto especial. Na ocasião cada Igreja entregará alem da oferta de Educação Feminina, entrega- remos a chuva de bênçãos que consiste em materiais e utensílios para uso dos nossos seminaristas.

É recompensador olhar para trás e reconhecer a generosidade daquelas que vieram da outra América, assu- mindo o Brasil como sua pátria, o povo brasileiro como seu povo, com a finalidade de apoiar e revelar Deus ao povo maranhense, elas venceram as diferenças sociais, culturais. Somos gratas a Deus pelas vidas das irmãs: Anna Parker, Marylin Boles, Wanda McNeal, Dóris, Louise Donaldson, Ro- berta Crissey e Beth Smith.

1992. Neste ano a Comissão Executi- va estudou sobre a importância do tra- balho de Multiministério Cristão, onde resolveu e implantou este trabalho. Como resultado podemos registrar que

vidas foram alcançadas pelo plano de salvação, além da oferta ajuda entre- ga de alimentos, remédios, orientação profissional o que oportunizou aos in- tegrantes do projeto uma participação na renda familiar.

Queremos registrar nossa gratidão a todas as líderes estaduais que se colocaram a disposição de Deus: Cada uma exerceu papel fundamental para a concretização de sonhos e projetos.

Diante da missão de executar o tra- balho feminino no estado contamos com a participação das irmãs: Rute Tavares, Elza pereira Gomes, Cosete Parker, Maria de Lourdes da Silva Gon- salves, Marta Moura, Terezinha de Je- sus Brito, Teresalva Campos, Humberta Furtado Barbosa, Marildes Oliveira Silva, Loide Cunha Rocha, Percídes Menezes, Suzana Elida da Silva Farias, Raquel Florêncio, Deusenir Teixeira de M Guerra, Raimunda Ribeiro Brito.

Poderíamos ainda destacar os be- nefícios de cada mensagem exposta pelas oradora oficiais que souberam compartilhar com autoridade e au- tenticidade o desejo de Deus para as nossas vidas.

0 Senhor nos permitiu crescer, aprender, treinar, sustentar, conquistar espaços, conquistar almas, fortalecer lares através de congressos como o realizado na cidade de Pindaré Mirim com mais de 600 mulheres inscrita, tendo como oradora a missionária, Demilda Nunes Lima; acampamentos como o das Mensageira do Rei 300 inscritas realizado no acampamento da Araçagi; encontros de líderes, trei- namentos, confraternizações, mutirões missionários, feiras missionárias, ações sociais, programas de educação cristã com entrega de oferta e donativos, gincanas, retiros de orações, chás, en- contros de planejamentos, banquetes reais e intercâmbios.

Nossa atual liderança Estadual: Di- retora Executiva - Raimunda Ribeiro Brito. Presidente - Demilda Nunes Li- ma. Primeira Vice presidente - Lisbela Monteiro Brelaz. Segunda Vice-presi-

dente - Roseli Vieira. Secretária- Elcyr. Coordenadora estadual de MCA - Ana- cleta Moraes. Coordenadora estadual de JCA - Enna Nidia de Jesus Lima. Coordenadora estadual de MR Ana Farias. Coordenadora estadual de AM - Amparo Ulchoa.

O ultimo Congresso Estadual das Mulheres Cristãs em Ação aconteceu nos dias 04 a 06 de novembro de 2005, nas dependências da Primeira Igreja Batista de Imperatriz. 0 tema: "Deus, Refencial do meu Ser", norteou todas as palestras. Tivemos como oradora oficial a irmã Lúcia Margarida Pereira de Brito, atual diretora executiva da UFMBB. Com a participação de aproxi- madamente mil mulheres vivenciamos o agir de Deus através das mensagens e momentos inspirativos.

A presença da irmã Severina Ramos dos Santos, coordenadora da região nordeste, em nossas Assembléias e encontros de treinamento, tem nos proporcionado momentos marcantes de crescimento e integração.

Temos ao longo dos anos partici- pado das Assembléias da UFMBB. Na Assembléia realizada no dia 14 de Ja- neiro de 2006, na cidade de Teresina, a Missionária Demilda Nunes Lima foi eleita 1a Vice presidente. Louvamos a Deus pela participação das mulheres maranhenses.

Cremos que Deus age por nós e por isso estamos confiantes, apesar das mudanças ocasionadas pelos novos modelos de funcionamento das igrejas, que em alguns casos, têm dificultado o trabalho feminino no estado.

Cremos que o Senhor dos exércitos fará proeza porque a sua mão for- te e poderosa está sobre nós e isto nos possibilitará ajudar as mulheres maranhenses a buscarem o aperfei- çoamento e o cultivo da verdadeira fidelidade.

Cremos que a misericórdia de Deus dura por todo o tempo e é a causa de não sermos consumidos.

A Ele, pois exclusiva Honra e Glória.

As mulheres mais jovens - mães de filhos pequenos, casadas de pouco, adaptando-se à nova condição de mãe e de esposa - naturalmente encontram dificulda- des de horários compatíveis aos das mulheres de mais idade, somado ao fato de que suas necessidades são outras.

Por essas e outras razões, estamos sugerindo que as jovens mulheres tenham algumas reuniões em horário compatível com as suas possibilidades. É importante, no entanto, que algumas das atividades sejam realiza- das em conjunto. As experiências das mais velhas, so- madas à vivacidade e dinamismo das mais jovens, dão um resultado gratificante que não deve ser perdido de vista. Afinal, a organização é uma só, embora muitas das reuniões possam ser realizadas em horários e dias diferentes.

Para muitas mães de filhos pequenos é difícil reservar um grande tempo para sua meditação diária, tão im- portante para a saúde espiritual e emocional do crente. Para não perder de vista esse ideal, algumas estratégias precisam ser tomadas. Ouvi de uma mãe a seguinte experiência: espalhava pela casa, fora do alcance das

crianças, canetas e blocos de anotação. Durante o dia, quando passava por aquele lugar, anotava os pedidos de oração, suas reflexões, ou versículos que lhe vinham à mente. À noite, juntava todas as anotações e sabo- reava sua refeição espiritual, preparada durante o dia, cheia de significados e, assim, aquela mãe fortalecia sua comunhão com Deus - "Se buscarmos a Deus em cada minuto, iremos encontrá-lo em todas as horas", diz um provérbio popular. Seja qual for o método ou estratégia que você se proponha a usar, tenha como meta diária seu tempo com Deus. Isso fará grande di- ferença no seu dia-a-dia.

Veja nas revistas do 3T, 4T05 e no 1T06, sugestões de como formar o grupo, se ainda não o fez.

Escreva suas experiências e envie-as para a Divisão MCA, da UFMBB. Nosso e-mail: ufmbbmca@veloxma il.com.br. Correspondência: ver endereço na página 3 da nossa revista.

Bênçãos especiais do Pai eterno.

Elza

Obs. Essas são as sugestões para somar e não dividir

PROMI - Projeto Mulheres Intercessoras. Envolva-se nesse projeto dedicando algum tempo em orações específicas, diariamente

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PLANEJANDO

Visão Missionária edita artigos e estudos de interesse das mulheres jovens - quer pela função de esposa e mãe, quer para atenção pessoal ou envolvimento com outras pessoas. Entre estes, destacamos:

Sugestão para assistir televisão em família: 24 suges- tões oferecidas pela ministra de educação cristã Rúbia de Cunto que merece avaliação criteriosa. Conferir na página 14;

Maternidade sem risco. Ver página 16;

Programação para o mês da família: Páginas 39 a 43;

Programação para a MCA em Foco: Páginas 36 a 38;

Estudos missionários e temáticos:

- Ação Social - 20

- Estudos mensais - 44 a 51

Estudo bíblico: Páginas 62 e 63;

Programação para a comemoração do Dia de Educação Cristã Missionária: Páginas 52 a 55.

DATAS ESPECIAIS DO TRIMESTRE

MCA em foco

19 - Dia do Livro

30 - Dia Nacional da Mulher

Mês da família

Segundo domingo - Dia das Mães

DINÂMICA

As dinâmicas a seguir foram sugeridas pela jornalista Maria José Rezende, a quem agradecemos o carinho de prepará-las. Ao todo são oito dinâmicas que estaremos editando nos trimestres seguintes.

Dinâmicas de grupo para reuniões criativas

Maria José Resende

Que tal movimentar as programações de sua igreja com dinâmicas bem criativas e alegres? Essas atividades podem ser realizadas nos encontros da MCA; de cresci- mento emocional; reuniões da feliz idade; jovens ou ado- lescentes. É preciso apenas que se possa contar com uma facilitadora de grupo (que seja alguém de temperamento alegre e compreensivo) e algum material muito simples e fácil de adquirir. Não vale esquecer que é preciso ter tudo preparado com antecedência, para evitar embaraços de última hora.

As cadeiras ou bancos devem estar colocados em círculo para que o grupo possa ver os rostos uns dos outros, faci- litando a perda da inibição. Lembrar sempre, ao início de cada atividade, que todos devem manter total sigilo sobre o que for compartilhado na reunião, em respeito ao irmão ou irmã que poderá ter comentado algo de sua vida parti- cular para os demais.

A líder deve evitar o aconselhamento que também não pode ser feito por outra pessoa no momento em que são compartilhados os temas, pois isso poderia criar constran- gimentos. Facilitar apenas o desabafo. Deixar claro, no entanto, que se alguém precisar de orientação deverá pro- curar a facilitadora ao final do encontro. Se não for algo que ela mesma possa ajudar, poderá encaminhar o proble- ma ao pastor ou, se for o caso, a um terapeuta cristão. Ao final de cada reunião, fazer a leitura bíblica e orar sobre as questões que foram compartilhadas.

E então, gostou da idéia? Vamos ver agora como fazer:

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Segundo domingo - Dia do Pastor

23 - Dia de Educação Cristã Missionária

1) Qual a minha virtude?

Preparar etiquetas autocolantes ou pequenos pedaços de papel recortados nos quais se escreverão, com ante- cedência, algumas virtudes (que podem ser repetidas,

dependendo do número de participantes). Veja algumas: bondade, fé, justiça, perseverança, compreensão, paciência, domínio próprio, amizade, amor, esperança, coragem, cria- tividade, beleza interior, organização, equilíbrio, mansidão, solidariedade, obediência, otimismo, oração, simplicidade, compaixão, fidelidade, alegria, sinceridade, entusiasmo, desprendimento, amor próprio, determinação.

Objetivo: Facilitar o autoconhecimento e a reflexão so- bre a caminhada cristã.

Como executar: Caso se usem as etiquetas, elas poderão ser coladas, antes da reunião, debaixo da cadeira de cada participante. Deixar algumas cadeiras extras preparadas com as etiquetas, caso cheguem mais pessoas. Na hora determinada, cada participante procurará sua "virtude" na cadeira. Na impossibilidade de usar cadeiras, caso sejam os bancos da igreja muito pesados ou a reunião aconteça ao ar livre, os papéis escritos estarão dobrados dentro de uma sacola. Cada pessoa vai tirar o seu para ler no momento apropriado.

Para compartilhar: Ao ler, cada um dirá o que pensa sobre o que está escrito em seu papel. Tem encontrado di- ficuldades em viver de acordo com aquela virtude? Qual a outra virtude que gostaria de ter?

Leitura bíblica: Antes de as pessoas lerem seus papéis, alguém escolhido fará a leitura do texto de Filipenses 4.8,9. Evitar a pregação comum, de modo a facilitar a participa- ção do grupo no comentário do texto.

2) A beleza da esperança

Em local de fácil acesso a todos, colocar uma mesa com uma bonita toalha e um vaso de planta natural. Ao lado do vaso uma terrina bem apresentável e cheia de água.

Objetivo: Restaurar o sentimento de esperança na vida de todos.

Como executar: Depois da leitura bíblica (que sugeri- mos em seguida), colocar um louvor bonito no rádio, que mencione a esperança, ou pedir a alguém que faça um so- lo com o louvor adequado. Enquanto a música está sendo ouvida, a facilitadora pedirá a todos que façam uma fila e que cheguem, um de cada vez, até a plantinha para mo- lhar com um pouquinho de água que vai tirar, com uma das mãos, da terrina. Isso as fará lembrar que a esperança,

assim como uma plantinha, deve ser também conservada todos os dias.

Leitura bíblica: Lamentações 3.21 (da tradução Revista e Atualizada). Se der tempo, todos poderão compartilhar as experiências que tiveram durante a atividade.

LIVROS SUGERIDOS

A série os pequeninos crescem... é composta de três li- vros sobre o desenvolvimento espiritual, físico, mental e emocional da criança de 0 a 3 anos e se constitui num excelente auxílio para aqueles que cuidam dos pequeni- nos. Pode ser adquirida na sede da UFMBB, ou nas lojas credenciadas.

COMPARTILHANDO

Atendendo pedido da irmã Elza SanfAnna, editora da re- vista Visão Missionária, estamos escrevendo para as leitoras da Sessão Jovens Mulheres experiências de três sócias da MCA da Segunda Igreja Batista em Goiânia.

Elas foram escolhidas por serem jovens, dinâmicas e o di- namismo delas tem contagiado a nossa organização como um todo.

Após um ligeiro histórico, apresentamos os três teste- munhos.

Atenciosamente,

Miraci das Graças Teles da Costa, coordenadora geral

A MCA da Segunda Igreja Batista em Goiânia é consti- tuída por dois grupos: um de mulheres mais idosas, outro de jovens mulheres. 0 importante é que todas são bem integradas nas várias atividades que a organização de- senvolve. As sócias mais experientes colaboram com suas ricas experiências de vida cristã no crescimento espiritual das mais jovens. Estas, com um maior vigor, impulsionam a consecução das ações planejadas.

Nesta dinâmica, temos caminhado com sucesso na rea- lização dos objetivos de glorificar o nosso Deus, em Cristo Jesus, de edificar vidas para efetivo testemunho do Evan- gelho e de ganhar almas para o reino de Deus. Eis o teste- munho de algumas irmãs.

Neuma Barbosa de Almeida Lopes: cinco anos faço parte da MCA da minha igreja (2a IBG). Esta organização tem uma importância muito grande no crescimento da minha vida espiritual. Os estudos desenvolvidos mensal- mente, os trabalhos evangelísticos e sociais e o testemunho das sócias da MCA tem sido uma bênção para minha vida, como filha, esposa e mãe. É através desta organização que tenho a oportunidade de levar a mensagem do Evangelho, semanalmente, aos hospitais Materno-lnfantil, Araújo Jor- ge (de cancerosos) e Hospital das Clínicas.

Andréa de Oliveira Guilarde Ancelmo: Tenho dois filhos pequenos e trabalho como oficial da Justiça e, sem medir esforços, participo da organização Mulheres Cristãs em Ação da Segunda Igreja Batista em Goiânia. Como sócia

ativa, tenho comprovado que pertenço a uma organização que conduz muitas almas a Cristo e ora, continuamente, pelas famílias, pela Igreja e restabelecimento da saúde de enfermos. Também, como escola de liderança, possibi litou- me desenvolver talentos e descobrir os dons ainda não manifestados na minha vida cristã, através dos estudos mensais, cujos temas enriquecem a nossa experiência como filha, mãe e, principalmente, como membro da Igreja.

0 exemplo da minha mãe, Margarida de Oliveira Guilar- de, que prioriza, em sua lida diária, as reuniões da MCA, foi a força propulsora pra me integrar como sócia e, ao lado dela, assumir responsabilidades e propagar o evangelho de Cristo.

Neide Lacerda Andrade: Mulheres Cristãs em Ação é uma organização muito importante para mim. Todas as terças-feiras passamos momentos de comunhão e enlevo espiritual, orando umas pelas outras, pelas famílias e pela igreja no seu ministério de evangelização ensino.

Os estudos da nossa revista, Visão Missionária, têm si- do instrumento de Deus para a edificação da minha vi- da, principalmente, os temas relacionados à área familiar. Quando eu cresço espiritualmente, a minha família cresce comigo. Visão Missionária, entre muitas outras publicações da UFMBB, se evidencia, não pela qualidade de impres- são, mas, principalmente, pelos assuntos que desenvolve.

Parabenizo a direção de Visão Missionária pela revista que nos chega às mãos trimestralmente.

MCA em ação

Tema - 0 aperfeiçoamento dos san- tos no cultivo da fidelidade

Divisa - "requer-se nos dispensei- ros que cada um se ache fiel" (1 Co 4.2b).

Hino - "Usa, Senhor, 433 HCC - Le- tra e música de Mônica Coropos de Oliveira

Datas especiais do trimestre:

Abril

MCA em foco

19 - Dia do Livro

30 - Dia Nacional da Mulher

Maio

Mês da família

Segundo domingo - Dia das Mães Junho

Segundo domingo - Dia do Pastor

23 - Dia de Educação Cristã Missio- nária

Estudos mensais

Abril - A Amnésia de Deus - Es- tudo escrito pela profa Peggy Smith Fonseca. Ela focaliza que Deus é fiel no esquecimento dos nossos pecados. Eles foram apagados pelo sacrifício de Jesus. Confira as páginas 44 e 45 desta revista.

Maio - 0 Grande Século Missio- nário - Neste estudo, a educadora Gladys Seitz discorre sobre as pri- meiras sociedades missionárias - que reuniam igrejas e grupos interessados em fazer missões. Apresenta, também,

alguns homens e mulheres, entre tan- tos, que servem de inspiração e exem- plo nas igrejas de todo o mundo. Ver páginas 46 a 48 desta revista.

Junho - 0 Caminho da Fidelidade - Escrito pela dra Maria Bernadete, diretora executiva do CIEM, o estu- do é uma reflexão sobre o tema e a divisa da CBB para o ano de 2006. Encontra-se nas páginas 49 a 51 des- ta revista.

Sugestão de atividades e programações

As pessoas responsáveis pelas áreas de ação estarão envolvidas com o planejamento e execução das ati- vidades especiais listadas abaixo, entre outras, de interesse e que atendam necessidades específicas da organização e mulheres das igrejas locais.

MCA em Foco. Escolher uma se- mana ou mês para realizar as su- gestões da programação que se encontram nas páginas 36 a 38 desta revista.

Dia Nacional da Mulher - 30 de abril. Observar a data com pro- gramação especial na igreja, nos núcleos locais ou em outro lugar apropriado. 0 livro de programa- ções especiais sobre Mulher, Pás- coa, 15 Anos e Ações de Graças tem boas sugestões e, também, a revista do 1T06.

Mês da Família. Nas páginas 39 a 43 encontram-se sugestões para serem realizadas pelas famílias e outras que precisam ser planeja-

das pela MCA e/ou departamento de educação cristã da igreja. Entre em entendimento sobre isso. 0 livro de programações especiais sobre Pai, Mãe e Família e ainda Antologia do Lar Cristão, publica- ções da UFMBB, traz boas suges- tões, também.

Dia Mundial de Oração pela Crian- ça e Adolescente em Risco - Io sábado de junho - uma campa- nha internacional de intercessão promovida pela NETWORK, com parcerias com igrejas e ministérios cristãos como a Visão Mundial e a Compassion Internacional. Lem- brem dessas crianças nesse dia.

Dia do Pastor - 2o Domingo. Plane- jar uma homenagem para o pastor e família, que demonstre o carinho das mulheres. Pode ser um café da manhã, um almoço, um passeio etc. Se decidirem por uma progra- mação, ver sugestão nas páginas 58 a 60 desta revista. 0 livro de programas especiais sobre Pastor e Igreja, publicação da UFMBB, tam- bém tem boas sugestões.

Dia de Educação Cristã Missio- nária - 23 de junho. As sugestões para a programação e promoção do dia encontram-se nas páginas 52 a 55 desta revista. Um esforço especial deve ser feito para o en- volvimento de todas as mulheres, jovens, meninas, crianças, enfim, de toda a igreja. Coloque os cartazes em lugares visíveis. Confeccione os envelopes sugeridos. Promova a tarde de oração, o estudo e a pro- gramação inspirativa.

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TEMA: O aperfeiçoamento dos san- tos no cultivo da fidelidade

DIVISA: "requer-se nos dispensei- ros que cada um se ache fiel" (1 Co 4.2b).

HINO: Usa, Senhor, 433HCC

PLANEJAMENTO

MCA em Foco não é a realização de muitas atividades específicas em que a organização se envolve. MCA em Foco é um momento muito especial na vida da organização e de toda a igreja.

É uma oportunidade de causarmos impacto na igreja e nos corações que não conhecem a Jesus. É uma opor- tunidade de darmos testemunho do quanto Deus fez em nossas vidas, do quanto fomos aperfeiçoadas e o quanto a organização MCA tem colaborado para que sejamos servas fiéis do nosso Salvador e Senhor Je- sus Cristo. É o momento de abrirmos o nosso coração e mostrarmos a justi- ça. É o momento de dizermos em alto e bom som, na grande congregação: "o Senhor é a verdade, e eu, mulher cristã em ação, reconheço a Sua benignidade em minha vida agora e sempre."

Se você, coordenadora, aceitar este desafio, converse com seu pastor para que ele esteja ciente e apóie a realiza- ção da MCA em Foco.

Reúna a MCA e orem para que Deus oriente todas as atividades e que estas sejam para o crescimento de toda a igreja e para a expansão do Evangelho de Jesus Cristo. Considere este mo- mento o principal, pois sem a orienta- ção de Deus fracassaremos.

Cada MCA e cada igreja possuem características diferentes, portanto, as atividades devem ser escolhidas pen-

sando nas possibilidades de sua MCA e nas características de sua igreja. Mas também deve ser levado em conta que as atividades servem de desafios para o crescimento.

0 tempo recomendado para realiza- ção da MCA em Foco é de um mês, mas você verá que sugestões em que o tempo deve ser estipulado pelo grupo.

Considerando o acima exposto, re- úna sua liderança para o PLANEJA- MENTO.

1) Definam o início e o término da MCA em Foco. Para isso converse com o pastor a fim de que ele dis- ponha de um tempo no culto de do- mingo para o lançamento da MCA em Foco. Para este momento, suge- re-se que um grupo da MCA cante o hino e convide todas as mulheres presentes para recitarem em o tema e a divisa que poderão estar escritos na tela através do retropro- jetor, data show ou no boletim da igreja. 0 pregador poderá, em sua mensagem, enfatizar o tema.

2) Definam as atividades que serão de- senvolvidas, fazendo as adaptações necessárias para a sua MCA, para sua igreja e sua comunidade.

3) Definam as datas e horários das atividades. Lembre sempre de quem você quer que participe para que os dias e horários estabelecidos não se- jam empecilhos para a participação.

4) Escolham a equipe que será respon- sável por cada atividade ou, se a MCA não puder contar com muitas mulheres, use a mesma equipe para todas as atividades escolhidas.

5) Definam o que cada uma da equi- pe irá fazer. Seria ótimo se vocês escrevessem numa planilha (uma folha de papel dividida em itens): a atividade a ser realizada em letras

Jurema Schmidt UFMB Pioneira

grandes e no alto da folha, abaixo, o que deverá ser feito, quem fará, até quando deverá fazer (data e horário), como fará e que recursos precisarão ser usados.

6) Definam uma equipe de divulgação. Esta equipe terá grande respon- sabilidade. Dela dependerá a par- ticipação da MCA, da igreja e até de outras pessoas da comunidade. Portanto, não poupem esforços nes- ta tarefa. Algumas sugestões: escre- vam uma carta para cada membro da MCA (toda mulher membro da igreja é membro da MCA), usem o boletim da igreja, façam encartes especiais para serem entregues nas programações da igreja. Antes das programações, anunciem no mi- crofone as atividades com as datas e horários. Se houver oportunidade, coloquem no jornal de sua comuni- dade, anunciem na rádio, distribu- am cartazes que chamem atenção em locais estratégicos.

ATIVIDADES DA AREA ESPIRITUAL

Vida cristã

Encontro de professoras - O ob-

jetivo é sustentar em oração as irmãs que têm o privilégio de trabalhar com crianças e jovens tão à mercê deste mundo cheio de perigos. Também é um momento de compartilhar as suas difi- culdades e alegrias e de mostrarmos o que a MCA pode fazer para auxiliá-las. Se não houver professoras em sua igre- ja ou se o número for muito pequeno chame as professoras da EBD.

Mandem um convite personalizado (com o nome da convidada) onde deve constar o horário, o local, a da- ta e também um incentivo para que ela participe.

Peça para mulheres da igreja que normalmente não participam das

programações regulares da MCA que escolham uma professora para orarem por ela (coloque os nomes de todas as professoras em papéis como se fosse amiga oculta). Isto deve ser feito com antecedência.

Convidem a MCA para participar (todas as mulheres da igreja).

Para abrir o programa, usem uma atividade de integração. Uma su- gestão é "Uma mulher chamada amor", da Visão Missionária 2T05, página 39.

Num primeiro momento, coloquem quais os objetivos da MCA (para que existimos) e deste programa (por que escolhemos compartilhar com as professoras).

Passem a palavra para as profes- soras para que elas possam dizer o que fazem, quais as suas dificulda- des, como se sentem no exercício de sua profissão, o que elas gostariam que fizéssemos como MCA e pelo que devemos orar.

Proporcionem um momento onde as mulheres intercessoras se encon- trem com as professoras por quem estão orando.

Proporcionem um momento de compartilhamento entre as profes- soras.

Sirvam um chá gostoso com alguns comes que cada uma poderá trazer.

Passando adiante - Esta atividade é resultado da anterior e tem como objetivo demonstrar o amor de Jesus.

No dia do Encontro de Professoras, desafiem-nas a organizarem um encontro convidando suas colegas.

Neste encontro, as professoras es- colhem nomes de suas colegas para orarem (Cuidem para que todas as convidadas tenham uma inter- cessora. Se não houver professora suficiente para interceder, designe outras mulheres da MCA.)

Deverá ser trazida uma mensagem especial falando da importância da

profissão e de como Deus quer nos usar (deixe que as próprias professo- ras tomem a direção de tudo). As ou- tras mulheres participam dando o seu apoio e, quem sabe, ajudando na hora de fazer o chá e trazer os comes.

Proporcionem um momento de compartilhamento entre as inter- cessoras e as professoras por quem estão orando.

Proporcionem um momento de compartilhamento com as profes- soras convidadas.

No final, sirvam um chá gostoso.

Revivendo - Quando achar neces- sário, proporcione um novo encontro entre intercessoras e professoras para que elas dêem testemunho de como Deus respondeu a orações.

Missões

Professora amiga - Esta atividade tem como objetivo conhecer outra realidade escolar. Dar testemunho de Jesus Cristo e orar para que Deus abra portas para os nossos missionários.

Através da Junta de Missões Na- cionais ou Mundiais, escolha missionários para os quais vocês escreverão, pedindo que eles lhes enviem nomes, endereços, e-mails e/ou telefones de professoras que serão "adotadas" por professoras da igreja. Estas entrarão em con- tato, para compartilhar de seu trabalho, para se conhecerem, pa- ra orarem e, principalmente, para levar a mensagem do evangelho e assim também abrir portas para o missionário.

Programa na Escola - Esta atividade tem como objetivo levar a mensa- gem de Jesus.

Conversem com a direção de uma escola que fica perto de sua igreja (ou onde houver professores de sua igreja atuando) para que vocês pos- sam fazer uma programação para

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crianças (contando histórias, can- tando, fazendo brincadeiras).

Evangelismo

Folhetos - Se vocês realizaram as atividades com as professoras, com certeza vocês evangelizaram. Mas, ainda assim, poderão ser entregues folhetos evangelísticos nas escolas.

Numa tarde em que a escola esteja funcionando, convoquem as mulheres para a distribuição de folhetos para professores e para os demais funcio- nários A UFMBB, Divisão Criança, editou o folheto "0 Plano de Deus para você". E para os adultos, podem ser adquiridos os folhetos: "Ha Vida em Jesus" e o "Plano de Salvação".

ATIVIDADES DA AREA SOCIAL

Aedo Social

Ajudando quem precisa - Toda mu- lher da MCA (as mulheres da igreja) deverá ser convocada para ajudar.

No dia do Encontro de Professoras, a MCA. poderá se dispor a ajudar alunos ou famílias carentes indicados pelas professoras. Muitos alunos precisam de roupas, calçados para praticarem esportes ou mesmo para frequenta- rem as aulas e até de alimentos.

Num dia designado e com o en- dereço da família em mãos, ou se for ajudar ao aluno o endereço da escola, as mulheres juntarão o que foi pedido pelas professoras e irão fazer a entrega.

Lazer

Bom é estarmos juntas - Na ati- vidade com os professores vocês puderam oferecer momentos de la- zer, mas, se for possível, naquele dia combinem com todo grupo da MCA e também com o grupo de professoras que não são membros da igreja uma tarde de jogos, uma caminhada ou ainda um piquenique.

ATIVIDADES NA AREA PESSOAL

Vida emocional

De coração para coração - Muitas mulheres receberam o nome de uma professora indicada por um missioná- rio. Elas deverão escrever cartas bem pessoais, compartilhando coisas do coração: alegrias, tristezas e aflições. Às mulheres que não receberam nomes de professoras, sugere-se que entrem em contato com alunas do SEC e CIEM para se corresponderem de coração para coração.

Vida física

Mexa-se - Na atividade de lazer, se vocês optaram por caminhada ou jogos estarão se exercitando. Se optaram por um piquenique, prepare um mo- mento em que um professor de educa- ção física, previamente contactado, irá fazer alguma atividade física. Se vocês deixaram o lazer para a tarde do pró- prio Encontro de Professoras, não per- cam a oportunidade de chamar uma professora de educação física para fa- zer alguns exercícios para os quais não sejam necessárias roupas adequadas.

Vida profissional

Escolhendo a profissão - Esta ativi- dade tem como objetivo principal criar laços com escolas e, claro, trazer infor- mações aos jovens sobre o mercado de trabalho.

Contactem a escola na qual vocês fizeram o trabalho com crianças pa- ra fazer um com os jovens que estão saindo do Ensino Médio (se a escola não possuir Ensino Médio, contac- tem outra).

Planejem uma palestra sobre o mercado de trabalho. Se na igreja não houver pessoa que esteja ca- pacitada, vocês poderão pedir a um professor ou professora do Ensino Médio que faça este trabalho depois de alguma pesquisa. Se ainda não for possível realizar a palestra, vocês

poderão buscar alguém na comuni- dade.

AREAS ESPECIFICAS

Família

Amigo oculto - Esta atividade tem como objetivo integrar as famílias da igreja, compartilhar a palavra de Deus e repartir as bênçãos do nosso Senhor.

Coloquem em papéis os nomes de todas as famílias da igreja.

Cada família tira uma outra família para uma visita (telefona ou conver- sa na igreja para marcar o dia).

As duas famílias visitam e recebem a visita.

Na visita deve-se compartilhar a pa- lavra, orar, servir um lanche, um chá, um café.

Culto doméstico - Na visita vocês poderão realizar o culto doméstico juntos. Se gostarem de cantar, aprovei- tem para louvar ao Senhor.

Terceira idade

Trocando experiências - 0 objetivo desta atividade é a integração entre as gerações.

Reúnam o grupo de terceira idade e distribuam entre eles nomes de adolescentes, juniores e jovens estu- dantes da igreja para que orem por eles.

Escrevam uma carta para cada um destes estudantes dizendo o nome de quem está orando por eles e in- centivando-os para que procurem o seu intercessor para deixar com ele pedidos de oração.

Promovam um encontro entre as duas gerações onde a terceira ida- de poderá contar aos mais jovens como era a escola do seu tempo de estudante e os estudantes poderão contar como é hoje.

Bebés

Adote um bebé - Através da escola onde a MCA fez trabalho com crian- ças, descubram uma família carente que possua um recém-nascido. Con- voquem a MCA para uma visita. \£jam quais são as necessidades, retornem para a igreja e procurem pessoas que possam ajudar no suprimento dessas necessidades. Retornem até a família carente e, além de levar o que foi ar- recadado, orem com os pais ou com a mãe. Trabalhem para que esta família conheça a Jesus e que este bebé se torne uma bênção.

Jovens mulheres

Compartilhando - Esta atividade tem como objetivo compartilhar o que as mulheres mais jovens têm de difi- culdades e alegrias.

Promovam um encontro de mulhe- res jovens.

Tragam uma mensagem que venha ao encontro de suas necessidades: educação de filhos, os muitos papéis da mulher, como equilibrar profissão e lar ou outro que vocês achem ne- cessário.

Deixem um tempo para que elas possam compartilhar coisas simples do dia-a-dia como, por exemplo, a receita de um bolo nutritivo que as crianças gostam; como se limpa uma meia branca depois do futebol; como fazer as crianças arrumarem o quarto e assim outras coisas que ajudam no dia-a-dia.

Façam duplas de oração para que possam orar umas pelas outras.

Encerrem com um gostoso chá pre- parado por elas mesmas.

Compartilhando com amigas - Se

vocês puderem, façam mais um en- contro com as mulheres jovens no qual elas convidam uma amiga ou vizinha para um programa nos moldes da ati- vidade acima.

MliSIONAIIA

Programação para o Mês da Família

Atividades sugeridas

1 - Artigo sobre relacionamento conju- gal e familiar

2- Programa especial para o Dia das Mães

3- Programa para um culto em família

4- Programa para Encontro de Casais

POESIA

Mulheres e as razões de Deus

Onely Mabel da Paz Carneiro

Existem de todos os tipos,

Altas, baixinhas, esguias, gordinhas,

Ativas, perspicazes, intuitivas.

A partir de uma observação:

"Não é bom que o homem esteja só",

Deus a fez com um propósito:

Que enquanto o mundo existisse

E houvesse a busca de alguém

Inteligente, sensível, empreendedor,

Companheiro, conselheiro,

Capaz de suportar e até de superar

A dor, seja qual for...

Ela seria encontrada.

Nos subúrbios, nas avenidas,

Nas favelas, nos condomínios,

Entre os sem-teto e os sem-terra

E também nas suntuosas residências

Da parte nobre das cidades.

A aparência poderá vir a ser

Diversa, por várias razões...

Mas o interior será sempre

O mesmo seja aonde for.

Mulheres que trabalham em casa

E fora dela, também.

Que sustentam, que levantam,

Que ajudam, que se expõem...

Que cumprem, enfim, seu papel.

Mulheres, Deus as fez

Porque sabe ter nelas

0 seu braço direito.

Mais que isso, o seu ponto

De apoio, seu porto seguro,

Sua aliada fiel.

Relacionamento conjugal e familiar - consertando estragos

Introdução

Na mente de Deus, houve um projeto completo no ato da criação. Nele esta- va inserido o que veio a ser denomina- do núcleo familiar.

No princípio, houve uma constata- ção divina: "Não é bom que o homem esteja só". Em seguida, uma iniciativa: "Far-lhe-ei uma companheira".

Deus mesmo tomou para si a incum- bência de realizar o primeiro casamen- to, de ministrar o papel de cada um, assim como sinalizou as dificuldades que poderiam advir se não observas- sem as suas orientações.

A falta cometida pelo primeiro casal ao desobedecer as prescrições estabe- lecidas por Deus gerou, gradativamen- te, um estrago de enormes proporções no núcleo gerador da estabilidade do homem e da mulher.

A inversão de papéis

Com a introdução do pecado no mundo, o mentor intelectual do es- trago não se contentou em estragar o projeto inicial de Deus. Aliás, Sata- nás também tem os seus projetos. Eles sempre vão de encontro aos desejos e propósitos do Senhor.

A partir da queda, aquela conversa que acontecia diariamente ao cair da tarde, não aconteceu mais. As instru- ções passaram a ser ditadas por Sata- nás. Ora, se um objetivo claro em inverter os desejos de Deus, nada mais natural do que instruir de forma con- trária ao que o Senhor havia ensinado. Começam a surgir sentimentos negati- vos como a inveja, o ciúme e atitudes

Onely Mabel da Paz Carneiro, BA Educadora, esposa de pastor

de descaso como a falta de cuidado pelo mundo criado por Deus.

Ocorre o primeiro crime, irmão contra irmão. Caim matou Abel. 0 primeiro afastamento do filho rebel- de da casa dos pais. Caim passou a andar como errante sobre a terra e foi estigmatizado pelos homens. Como consequência natural, houve tristeza e pesar na família de Adão e Eva. 0 pe- cado lhes roubou dois filhos queridos e certamente a paz.

Quando Deus não está no controle da família e esta não observa e busca a Palavra do Senhor, a ruína começa a acontecer.

Consertando os Estragos

É interessante, a narrativa bíblica sobre o fato de que ao nascer, aquele que ocupou o lugar de Abel e Caim, Sete, exerceu tal influência sobre seu filho Enos, que, a partir dele, "0 nome do Senhor começou a ser invocado". Deduzimos, então, que concerto quando o nome do Senhor começa a ser invocado.

Há, da parte de Deus, um interesse muito grande na construção e con- solidação da família e dos relaciona- mentos familiares. 0 Salmo 24.1 nos lembra que "Se o Senhor não edificar a casa em vão trabalham os operá- rios".

A presença de Deus e a execução das suas orientações trazem como conse- quência a harmonia do núcleo familiar. Os problemas existirão, mas sempre haverá discernimento para tratá-los de forma correta. Um forte aliado da fa- mília ao atravessar períodos de dificul- dade é o exercício da oração. A oração como elemento de comunicação entre o homem e Deus, se praticada de forma

/

sistemática e natural pela família, lhe será de grande valia nos períodos de turbulência.

REORGANIZANDO 0 PROJETO FAMILIAR

Nunca se viu tantos desencontros e tantos afastamentos entre casais, co- mo os que vemos, atualmente. um descompromisso na continuidade do relacionamento e uma falta de serie- dade no trato com a relação familiar. Apesar de muitas famílias pertence- rem a grupos evangélicos isto não as tem isentado da praga do divórcio, do adultério e da irresponsabilidade. As causas expostas à luz das avalia- ções contemporâneas não recebem da parte de Deus, leia-se, do que nos é ensinado através da Palavra, nenhuma aprovação. complacência e tolerân- cia com a introdução de idéias munda- nas na condução da família que as tem arrastado a uma situação de penúria e desassossego.

Dentro de nossas igrejas convive- mos com famílias constituídas da mes- ma forma que as que não pertencem ao corpo de Cristo. Pais e mães que trocaram seus ou suas companheiras e convivem "naturalmente" no mesmo ambiente de culto e que são aceitos e absorvidos pela congregação e por seus líderes.

0 relógio avança e o tempo de Deus se aproxima. Ainda tempo para que o projeto familiar original se organize. Para isso é necessário que nós eduque- mos corretamente nossos filhos com conselhos e, sobretudo, com o nosso exemplo de pais piedosos que cami- nham juntos com o Senhor. Não deve haver receio em considerar o "tempo ao redor da mesa" como o mais im- portante da família. Ali, canta-se hi- nos, ouve-se a Palavra e conversa-se com o Senhor. Este é um hábito que os "tempos modernos" jamais deverão destruir. Pensemos nisso! Voltemos às nossas origens e resgatemos o Projeto Familiar de Deus.

CONCLUSÃO

A Bíblia, aqui e acolá, faz perguntas e não espera respostas, pelo menos ao continuar suas afirmações como se não tivesse tempo para nos escutar. Ocorre que o papel da Palavra é nos conduzir à reflexão. Daí encontrarmos perguntas e afirmações como estas: (*) O cordão de três dobras é mais difícil de ser quebrado; Dois andando juntos é melhor, uma vez que se um cair o ou- tro o ajuda a levantar-se; Um ao outro ajudou e ao seu companheiro disse: esforça-te!; Derramar-se-iam as tuas fontes por fora, e pelas ruas os ribeiros das águas?; Eis que os caminhos dos homens estão perante os olhos do Se- nhor e Ele pesa todas as suas veredas; Toda mulher sábia edifica a sua casa; mas a tola a derruba com as próprias mãos. Refletir na Palavra e permitir que o Senhor nos ajude a vivê-la com in- teireza deve ser o nosso objetivo.

(*) Ref.: Eclesiastes 4.12 e 4.10; Isaías 41.6; Provérbios 5.16, 6.21, 5.21 e 14.1

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Programa especial para o Dia das Mães

Sugerimos que seja realizado um chá para as mães. Um dos seus filhos poderá vir representando a família ou apenas a mãe estará presente. Um convite, personalizado, deverá ser entregue a cada uma, informando o local, a data e o horário do chá.

PROGRAMA

Devocional - Hino: Que feliz é o lar (595 HCC) Leitura bíblica responsiva - Provérbios 31.10-12, 28-31 Oração

Palavra de boas-vindas às mães presentes Música especial -

Poesia - Mulheres e as razões de Deus (ver página 39)

Conversa à mesa - Estamos com problemas. Vamos resolvê-los? (encenação)

Oração de ação de graças pelas mães

Entrega de presentes (*)

Confraternização (Um chá completo deverá ser servido aos presentes)

(*) Os presentes são pequenos brindes que deverão ser entregues às mães que estiverem no evento.

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Conversa a mesa Estamos com problemas! Vamos resolvê-los?

Onely Mabel da Paz Carneiro

Local: Uma casa de chá.

Ambiente: Um salão de festas onde ocorrerá um chá bene- ficente.

Participantes: Oito mulheres conversam, em torno de uma

mesa, sobre seus problemas domésticos.

Eva - Filhos rebeldes

Mulher de Noé - Ambiente inadequado

Sara - Expectativas sobre impossibilidades humanas

Joquebede - Uma luz no final do túnel

Abigail - Convivendo com um alcoólatra

Ana - Convivendo com "a outra"

Betseba - Desejada pelo chefe

Salomé, mãe de Tiago e João - Quero meus filhos "lá"

Início

Uma mesa redonda, de oito lugares, será colocada em lu- gar visível, no centro ou à frente do grupo que irá participar do chá. Sugerimos que as outras mesas estejam postas em círculo, a fim de que a mesa da representação possa ficar em lugar de destaque, no meio das outras. A mesa deverá estar decorada da mesma forma que as outras, na forma, mas a louça, a toalha e a própria mesa e as cadeiras deverão ser de modelo antigo. Os personagens poderão se servir e co- mer, naturalmente, durante a conversa. Podem servir umas as outras.

Após se ouvir uma música instrumental, suave, as oito mulheres começarão a chegar e sentar-se-ão à mesa. De- verão demonstrar que se conhecem ao se cumprimentarem de forma alegre, revelando amizade antiga. Logo após todas haverem chegado, começam, em voz audível, uma conversa sobre os problemas que cada uma delas viveu e como con- seguiram resolvê-los.

Eva - Que bom termos nos encontrado aqui, hoje à tarde. Faz tanto tempo que não nos encontramos. É bem verdade que cada uma de nós sempre tem notícia da outra. E isso é muito bom. Nossa amizade, nem o tempo tem conseguido apagar. Sou grata a vocês por haverem sido solidárias comi- go quando da tragédia que se abateu sobre o meu lar. Sei que tenho muita culpa por não haver obedecido às orienta- ções do Senhor. 0 pecado se instalou entre nós a partir de mim. Meu lar não foi poupado. Meu filho Caim tornou-se amargo, rebelde e permitiu que a inveja e o ciúme tomassem conta de sua vida. Matou Abel. Deus na sua infinita mise- ricórdia nos deu mais filhos e filhas e quando nos foi dado nosso neto, Enos, o nome do Senhor começou a ser invocado

em nossa casa outra vez. Isso mudou tudo. Nosso relaciona- mento familiar melhorou, a vida tornou-se bem mais agra- dável em nossa família.

Mulher de Noé - Pena que as outras famílias não tenham seguido o exemplo da sua, querida Eva. As pessoas tornaram- se muito más e chegaram a tal ponto de desobediência que Deus resolveu destruir tudo que havia construído a partir do paraíso onde vocês tiveram a sua primeira residência. Meu marido recebeu a incumbência de construir uma grande embarcação. Eu não conseguia entender porque Noé se em- penhava tanto nessa construção e, ao mesmo tempo, falava a todos que se aproximavam dele sobre a destruição que es- tava por vir. Até o dia quando ele nos chamou, a mim, nossos três filhos e nossas noras. Informou-nos que por um período nós iríamos morar dentro daquela embarcação. Imaginem vocês... Não poderíamos levar nada de nossa antiga casa. E o que era pior, teríamos que conviver com uma porção de ani- mais silvestres com aquele cheiro insuportável. No início não gostei nem um pouco. Confesso que resmunguei, lembrando o que de bom havia deixado em minha antiga casa. Até o dia em que Noé me chamou a atenção para o fato de que, a partir de nossa família, Deus iria recomeçar a história da hu- manidade. Reconheci que não basta um ambiente agradável para se viver se Deus estiver ausente dele.

Sara - Vbcês falando sobre rebeldia de filhos, sobre am- biente físico e eu aqui pensando como para mim o desejo de ser mãe foi intenso e cheio de expectativa. Quando meu marido e eu tivemos de sair de nossa terra, obedecendo a uma orientação de Deus, partimos para um outro lugar que nunca havíamos ouvido falar. Foi-nos feita uma promessa que teríamos um filho e que através dele todas as famílias da terra seriam abençoadas. Eu até que esperei, durante al- guns anos, acreditando ser possível. Mas, à medida que fui ficando mais velha a descrença começou a tomar conta de mim. Não haveria como, pensava eu, ter filhos na minha si- tuação. Do ponto de vista do meu corpo... jamais seria pos- sível. Eu estava com mais de 89 anos. Mas quero afirmar a vocês, queridas amigas, para Deus não existe impossibilidade. Quando ele nos faz uma afirmação ou promessa, como vocês queiram chamar, o prometido acontece. Fui mãe aos 90 anos de idade. Parto normal. Tive um filho saudável e através dele a promessa de que todas as nações da terra seriam abenço- adas, se concretizou.

Joquebede - a minha situação foi a seguinte: Como sobreviver em tempos de crise? Descobri que é necessário ter a família unida em torno da solução que Deus nos ins- pira. Todos precisam estar atentos para executar a sua parte. em casa foi assim. Nosso bebé estava correndo perigo de vida. Nos unimos, distribuímos as tarefas, todos se solidari- zaram e conseguimos, como família, sobreviver à crise. Ha- via um plano específico de Deus em relação ao nosso filho mais novo e era necessário que contribuíssemos com nossa obediência às suas orientações. Aprendemos, também, que a

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família que se une para enfrentar uma crise sempre sai mais fortalecida. No nosso caso foi assim que aconteceu.

Abigail - Eu era muito jovem quando me casei com Nabal. Ele era um homem bem mais velho do que eu e tinha hábi- tos que me desagradavam. Além de ser ríspido com as pes- soas, chegava a se tornar embrutecido quando se entregava ao vicio da embriaguez. Resolvi desenvolver um comporta- mento prudente em relação à sua maneira de ser. Nunca o enfrentei nem contestei sua maneira de ser ou agir. Geral- mente, me colocava por perto dos estragos que ele cometia com as pessoas e procurava reparar com atitudes gentis e pedidos de desculpa os males que ele causava. Deus me re- compensou. Afinal, se a palavra dura suscita a ira, a resposta branda desvia o furor. Consegui, certa vez, aplacar a ira do meu Rei quando este foi agredido pelos maus modos do meu marido. Quando fiquei viúva, o Rei Davi lembrou-se de mim. Convidou-me ao seu palácio e me pediu em casamento. Fui feliz com meu segundo marido.

Ana - Estive ouvindo atentamente a conversa de vocês, aliás, o depoimento de cada uma. verifiquei que cada histó- ria retratou uma situação adversa e que todas chegaram a um final feliz. No meu caso, tive que conviver com a "outra" mulher do meu marido. Era uma convivência sofrida, uma vez que ela gerava filhos quase todos os anos e eu era estéril. Essa situação provocava uma tristeza e um desgosto muito grande em mim. Por mais que meu marido me garantisse que me amava eu me sentia em desvantagem e ainda tinha que conviver com o malicioso desdém da "outra". Certo dia, resolvi pedir ao único que poderia me ajudar no meu infor- túnio. Orei, supliquei mesmo ao Senhor que me desse um filho. E fui além. Prometi que se Deus me desse um filho eu o devolveria para Ele todos os dias da sua vida. Deus ouviu minha oração. Meu filho Samuel nasceu e eu o entreguei ao Senhor. Em compensação, vieram mais outros filhos que foram a alegria do nosso lar. A "outra", infelizmente, perdeu todos os seus filhos. Não me alegro com esse fato, mas veri- fico que Deus olha a causa do justo.

Programa para um culto em família

1- 0 pai ou a mãe iniciarão o culto familiar dando boas vin- das a todos. Em seguida, convida-os para acompanharem a leitura da Palavra de Deus (Salmo 127)

2- Uma Oração de adoração e louvor será feita pelo(a) fílho(a) mais velho(a).

3- Hineto - "Eu e a minha casa"

Eu e a minha casa serviremos ao Senhor (BIS)

Haja o que houver, a que preço for.

Euea minha casa SERVIREMOS AO SENHOR.

4- Reflexão - "Quando o Senhor edifica a casa"

5- Testemunhos - Poderão ser voluntários ou previamente solicitados (dois no máximo)

6- Renovação de propósitos - Momento em que os que es-

Betseba - Ser cobiçada pelo homem mais poderoso da minha terra poderia ter sido motivo de orgulho para mim. Mas não foi assim que me senti. Eu era casada e meu marido era um homem honesto, corajoso e leal para com o seu che- fe. Durante uma das suas ausências do lar, ele era soldado e nosso país estava em guerra, fui vista pelo seu chefe que da varanda da sua residência me observou durante um ba- nho que eu tomava ao cair da tarde. Mandou me buscar e tive que acompanhar o seu ajudante de ordens. Não poderia desobedecer às ordens do Rei. Praticamos adultério. Fiquei grávida. Meu marido foi morto durante a guerra. Mesmo casando comigo, a fim de consertar o erro, tanto eu como o Rei fomos alcançados pela justiça de Deus. Aquele nosso filho morreu, afinal era filho do pecado. Em seguida, since- ramente, reconhecemos nosso pecado e nos arrependemos. Deus nos perdoou e nos deu a felicidade de vir a ter um outro filho que até hoje é considerado como o homem mais sábio que viveu na terra.

Salomé - Que mãe não gostaria de ter seus filhos junto a um grande líder? Não apenas servindo-o, mas, principal- mente, assumindo posições de honra e exercendo o poder. Era assim que eu raciocinava. Eu não havia ainda chegado à minha maturidade espiritual. Quando solicitei a Jesus que colocasse meus filhos, um à sua direita e outro à sua esquerda quando o seu reino fosse instalado na terra, fiz uma oração insensata. Não é assim que uma mãe deve orar por seus filhos. Creio que aprendi mais do que nunca, hoje, aqui, ouvindo minha amiga Ana dizer que a oração correta é aquela em que nós entregamos nossos filhos nas mãos do Senhor a fim de que Ele venha a colocá-los no lugar a que foram destinados. um plano específico para cada um dos nossos filhos. Nosso papel é instruí-los no caminho por onde devem andar, o mais o Senhor mesmo completará na vida de cada um.

Final - As mulheres se levantam e se cumprimentam afe- tuosamente. Depois saem de forma natural e se assentam nas demais mesas a fim de participar da tarde festiva.

tão reunidos refletirão sobre a possibilidade e compromisso de praticarem o Culto Familiar. 7- Oração final

Programa para um culto em família

Sugerimos que a família prepare um jantar especial em um fim de semana. Isso propiciará e facilitará, de certa for- ma, a presença da maioria dos membros da família. Se a família for composta por filhos crescidos e com famílias constituídas, estes poderão colaborar com o jantar trazendo algo para compor o cardápio. Se não, o jantar terá como cardápio a comida que a família mais aprecia.

Para tornar o ambiente agradável e propício ao Culto será bom colocar músicas selecionadas, hinos, se possível, como preparação para o que virá após o jantar.

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Programa para Encontro de Casais

Este poderá ser um evento que ocorrerá em um local fora da igreja. Sugerimos um dia de lazer em um sítio ou na casa de alguma sócia onde haja ambiente para reunir, pelo me- nos, de 15 a 20 casais ou na própria igreja no salão de festas (se houver).

Sugestões:

1- Tema - "Construir juntos é melhor"

2- Atividades - A depender do ambiente onde ocorrerá o evento (jogos, atividades físicas, reflexões, aconselhamento, testemunhos, troca de experiências, música, artes cénicas, arte culinária, filmes).

3- Comissão de organização - Esta Comissão ficará com a responsabilidade de distribuir com outras subcomissões a administração das atividades que deverão ocorrer no En- contro.

Tema - "Construir juntos é melhor"

Divisa - "Um ao outro ajudou e ao seu companheiro disse: esforça-te!" (Isaías 41.6 )

Hino - Nestes tempos de incerteza (593 HCC)

Desenvolvimento das atividades:

1- Os casais deverão ser previamente convidados para o evento (através de convites impressos, confirmação por te- lefone ou por e-mail).

2- Se o evento for ao ar-livre, em um sítio, por exemplo, ou em uma casa com espaço aberto, sugerimos o seguinte programa:

Programa

Recepção aos casais (que deverão ser orientados a compa- recer com roupa leve e esportiva)

Atividade para conhecimento (técnica das cores)

Devocional

Hinetos - Bandinha ou grupo de louvor (dirigirá os cân- ticos)

Tema: "Construir juntos é melhor!"

Divisa: "Um ao outro ajudou e ao seu companheiro disse: esforça-te!" (Isaías41.6)

Oração: Pelos casais

Apresentação da ordem do dia - (Orientação sobre o procedimento das atividades e como serão distribuídas as

tarefas. Também deverão ser apresentados os componentes das diversas equipes que trabalharão com o grupo).

1- Primeira atividade - Todos, ao chegar ao local, deverão ter recebido um crachá com cores diversificadas. Neste mo- mento serão convidados a se reunir com seus pares, isto é, com aqueles casais que tenham recebido crachás com cores idênticas. Passarão alguns momentos juntos a fim de se co- nhecerem melhor. Por exemplo, os nomes, o que fazem, quanto tempo estão juntos, o que estão esperando do en- contro. Após a reunião destes casais, cada grupo deverá ter escolhido o seu representante que falará, aos demais, sobre as impressões colhidas no seu grupo.

2- Segunda atividade - duas alternativas, a depender do ambiente físico onde o evento ocorrerá.

(a) Se em ambiente fechado, sugerimos que haja a exibi- ção de um filme com conteúdo educativo sobre relaciona- mento familiar.

(b) Se em ambiente aberto, um campeonato de jogos de mesa ou de futebol ou de voleibol. Nesta atividade sugeri- mos que sejam os maridos x as esposas.

3- Terceira atividade - Deverá ser servido um lanche ao grupo.

4- Quarta atividade - Reflexão: "Como Deus pode nos ajudar a construir?"

5- Quinta atividade - Momentos de aconselhamento: Líderes previamente convidados, que saibam trabalhar com casais, estarão à disposição dos casais em locais diversos pa- ra ajudá-los nas suas dificuldades.

6- Sexta atividade - Almoço

7- Momentos de descanso e descontração - Os casais se- rão liberados para conversarem e se conhecerem melhor.

8- Grupo de teatro - Um grupo de teatro, com prática em Encontro de Casais, deverá encenar um momento vivenciado em família. Deverá ter conteúdo formativo e educativo, mas poderá ser apresentado de forma alegre e descontraída.

9- Nona atividade - Momentos de louvor: Uma bandinha, com prática em Encontro de Casais, dirigirá momentos de louvor. Poderá, também, ser o Grupo de Louvor da igreja.

10- Décima atividade - Deverá, neste momento, haver um compromisso entre os presentes, de levar a sério o seu en- volvimento com Deus, sua palavra e seus propósitos para a família. Um casal previamente escolhido entre os presentes dará o seu testemunho pessoal.

11- Encerramento

A Tragédia de 1950

Mesmo que você não fosse nem nas- cido, há um evento que está na sua memória. Falo da Copa do Mundo de 1950. 0 Brasil foi o anfitrião, e esta- va jogando a final contra o Uruguai. 0 Brasil precisava de um empate para ganhar a Copa, e faltavam al- guns minutos para o jogo acabar com um placar de 1x1. 0 novo estádio de Maracanã estava lotado com 200.000 pessoas. De repente o impensável aconteceu. Uma bola passou entre a trave esquerda e o goleiro Barbo- sa. Com um final de 2x1, o Uruguai sagrou-se campeão do mundo. Foi a "maior tragédia do futebol brasileiro". Para tentar esquecer o fracasso, a sele- ção mudou de uniforme, abandonando a camisa branca pela "amarelinha" que conhecemos hoje. Ninguém esqueceu, especialmente Barbosa, que viveu mais 50 anos, até sua morte, carregando a culpa. Numa entrevista em 1990, ele comentou: "No Brasil, a pena máxima é de 30 anos, por homicídio. Eu estou pagando mais de 40 por um crime que não cometi". Você pode imaginar como foi para esse homem carregar o ódio e culpa do povo durante 50 anos? Estragou a vida dele. Era impossível re- dimir a sua imagem. Para sempre, ele seria o goleiro que deixou a seleção brasileira perder a Copa do Mundo no Brasil. Bem, imagino que ele desejasse que houvesse uma pílula para fazer es- quecer. Uma amnésia coletiva.

W)cê também carrega uma triste lembrança, uma memória trágica, uma culpa pesada, em sua mente? Algo que está invadindo o seu dia-a-dia, destruindo sua felicidade e até atra- palhando sua capacidade de funcio- nar? Tenho uma boa notícia. Existe um

remédio. Não é uma pílula para fazer esquecer, mas é como se fosse.

Abra sua Bíblia e leia Hebreus 10.16- 17 para descobrir o remédio.

Deus é Fiel no Esquecimento

Vbcê leu? Vbcê sabia que esta é uma das mais importantes doutrinas da Igreja? Tem dúvida? Leia alguns versí- culos mais. No Salmo 103.1 2 lemos que Deus afasta nossos pecados de nós. Em Miquéias 7.19 lemos que Deus lança- rá nossos pecados no fundo do mar. Em Romanos 4.7 Paulo diz que Deus enterrou nossos pecados. Isaías 43.35 diz que Deus apagará nossos pecados. Isaías 44.22 também diz que ele desfaz os pecados. U)cê ainda tem dúvida que Deus é fiel no esquecimento dos nos- sos pecados?

Talvez o problema que você tenha esteja no uso da palavra "esquecer". Recentemente li no diário de uma jo- vem na internet (chamado "blog"), um questionamento desse conceito. Ela pensa que um Deus soberano e oni- potente não seria capaz de esquecer de nada.

Isso é especialmente interessante para nós, porque estudamos no trimes- tre passado a idéia de que Deus nunca nos esquece porque estamos gravados nas palmas das mãos dele. Como é que é? Deus lembra para sempre, ou Deus esquece?

Precisamos entender que Hebreus 10.17 não diz que Deus esquece; que o pecado simplesmente começa a desaparecer da memória de Deus do mesmo jeito que eu esqueço onde coloco as minhas chaves ou os meus óculos. A frase é: "jamais me lembra-

Peggy Smith Fonseca, RJ

rei". 0 sentido é que Deus não vai trazer mais essa lembrança a sua mente. Ele, conscientemente, tira a coisa da sua mente. É uma amnésia consciente. 0 acontecimento, o pecado simplesmen- te não existe mais para Deus. 0 evento é cancelado. Ele é neutralizado.

teve a experiência de ter comido algo bem ácido, como abacaxi, e de- pois sofrer de gastrite? 0 que você faz? Nfocê toma um antiácido para "neu- tralizar" os efeitos da comida ácida. 0 remédio faz com que seu estôma- go não se "lembre" mais do que você comeu. Essa pobre comparação talvez nos ajude a entender o que Deus faz com os nossos pecados. Ele neutraliza os pecados para que eles não nos per- turbem mais.

Quando Deus diz que ele não vai lembrar nosso pecado, ele não quer di- zer que Ele tem uma memória fraca e aos poucos a lembrança do pecado vai ficar fraca e esquecida. Ele está dizen- do que os pecados não vão existir mais no presente, que não terão mais efeito. Que serão neutralizados e insignifican- tes. Que eles não existem mais. Os pe- cados são apagados. Nós não podemos esquecer que os nossos pecados foram perdoados e, assim, apagados!

0 conceito de Deus não lembrar dos nossos pecados não contradiz a oni- potência de Deus. Ele simplesmente faz a opção de não fazer mais menção do nosso pecado, nem ter sua opinião sobre nós alterada pelo pecado. Quan- do nós nos lembramos dos nossos pe- cados, nós podemos tomar a mesma decisão. Quer dizer, não temos que deitar e rolar na lembrança das coisas ruins que fizemos. Não temos que deixar essas coisas nos atrapalhar. Não

temos que viver cheios de culpas. Nós podemos optar por lembrar quanto Deus nos perdoou e agradecer o seu perdão e amor, esquecendo o pecado em si. Que diferença isso fará em nos- sa vida!

Tatuagem e Amnésia

Um dia, o filho de um pastor estava, com sua mãe, voltando do shopping, depois de um dia tumultuado. 0 me- nino tinha desobedecido à mãe, com gritarias, pirraças e outras formas de má-criação. Na volta para casa, o me- nino sentiu que a mãe estava bastante chateada e perguntou:

- Mamãe, quando pedimos o perdão de Deus, Ele nos perdoa, não é?

- Sim, meu filho, ela respondeu.

- Deus joga nossos pecados no fundo do mar, não joga? - continuou.

- É isso mesmo que a Bíblia ensina, - a mãe respondeu.

Houve silêncio por um bom tempo. Finalmente, o menino fez o último co- mentário:

- Eu pedi o perdão de Deus, mas ao chegar em casa a senhora vai pescar no mar e achar meus pecados, não é?

Infelizmente, é isso que muita gente faz: tem um prazer perverso em pescar os pecados lançados no mar e assim sofrer a culpa diariamente. Essa culpa paralisa e destrói a alegria. pessoas que acham que aquele que cometeu um "grande pecado" nunca mais deve encontrar alegria na vida, que deve fi- car sofrendo!

É verdade que sofreremos as con- sequências dos pecados. Por exemplo, quando eu como demais, vou sofrer a consequência de engordar. Mas não é verdade que temos que passar o res- to da vida lembrando-nos do pecado cometido e sentindo culpa. Colossen- ses 2:13-14 é muito claro: "Quando vocês estavam mortos em pecados e na incircuncisão da sua carne. Deus os

vivificou com Cristo, Ele nos perdoou todas as transgressões e cancelou a escrita da dívida, que consistia em ordenanças, e que nos era contrária. Ele as removeu, pregando-a na cruz." (NVI). Leia de novo essas palavras. Deus não negou o nosso pecado. Deus não fingiu que não existisse. Deus não esqueceu o pecado. Deus pregou os pecados na cruz e assim cancelou a dívida.

um velho livro de Nathaniel Ha- wthorne em que a personagem prin- cipal comete adultério. Como castigo, ela tem que usar a letra "A" bordada com fio escarlate em toda a sua rou- pa para jamais esquecer o seu pecado. Embora ninguém mais faria isso, eu creio que muitas pessoas têm seus pe- cados "tatuados" no próprio coração. Todo dia, elas olham para o coração e se lembram do pecado. Não lhes é pos- sível olhar para o futuro, devido aos pecados do passado.

Não é isso que Deus quer. 0 que tem que ser tatuado no seu coração é o perdão, não o pecado! Se uma letra para ser bordada na roupa, tem que ser "P", de perdoado.

Um grande filósofo, Kierkegaard escreveu: "Você está descansando no perdão dos pecados quando, ao pen- sar em Deus, você não se lembra mais do pecado. Em vez do pecado, você se lembra que ele foi perdoado. Assim o passado não é uma lembrança de quanto você pecou, mas sim, de quan- to você foi perdoado."1 0 único valor em se lembrar dos pecados é lembrar quanto fomos perdoados. Se nos fo- calizarmos no perdão, ficará mais fácil perdoar os outros.

Irmã, não deixe seus pecados levar você para a depressão. Odeie seus pe- cados. Arrependa-se deles. Chore-os, mas "deixe as lágrimas ser uma lupa para que seus olhos ampliem ainda mais o trabalho da cruz em cancelar o poder do pecado em sua vida. Nunca deixe o pecado abalar sua fé. Não nenhum pecado que o sangue de Jesus não possa perdoar"! 2

Firme nas Promessas

Eu acho que a pergunta que eu te- nho que fazer a você é: "você crê ou não crê na palavra de Deus"? Se a res- posta é afirmativa, você também tem que crer que Deus é fiel de não se lem- brar mais dos seus pecados.

Era uma vez uma pessoa, conhecida como grande pecador, que teve sua vida transformada pela graça de Deus. Numa ocasião, ele estava numa Igreja para contar o que Deus tinha feito em sua vida. Ao levantar-se, alguém deu um envelope a ele. Dentro havia uma carta contendo uma lista de todos os pecados e até crimes que ele tinha cometido no passado. Sua primeira reação foi sair correndo do púlpito. Mas ele se lembrou de Hebreus 10.17. Ele falou com ousadia: "Amigos, vou ler essa carta. Tudo que diz é a verdade, mas Efésios 1 .7 diz: "temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos peca- dos, segundo a riqueza da sua graça" (ARA).3

Quando você se lembra dos seus pecados, você tem a opção de deixar que eles tomem conta da sua vida, sufocando-a com culpa e remorso, si- lenciando assim o seu testemunho do poder do perdão. OU você pode crer na fidelidade de Deus e permanecer fir- me na promessa que Ele fez de não se lembrar mais dos pecados. sua cul- pa a Deus e deixe que Ele cuide disso. Experimente o verdadeiro e completo perdão de Deus. fiel porque Ele é fiel no esquecimento.

1 Moore, Charles E. (compilador). Provo- cations, Spiritual Writings of Kierkegaard. Copyright 2002 pelo Bruderhof Founda- tion, Inc (http://www.bruderhof.com) , p. 284. (livro eletrôníco)

2 Spurgeon, Charles. A SAVIOR SUCH AS YOU NEED - OCTOBER 7, 1866

3 Harbour, Brian The Forgetfulness of God. Copyright® 2001 The Center for Christian Ethics at Baylor University p. 51 www3.baylor.edu/christianethics/Forgivene ssarticleHarbour.pdf

Muitos historiadores registram o ano de 1789 (ano da Revolução Fran- cesa) como o do início do século 19, que termina em 1914, com o iní- cio da Primeira Guerra Mundial. Esse é considerado um dos períodos mais importantes da história missionária mundial.

A sociedade européia saía de uma fase de Iluminismo e Racionalismo para um novo período de Romantis- mo, onde se dava lugar às emoções e à imaginação.

As grandes religiões, como o Hindu- ísmo, o Budismo e o Islamismo, pouco fizeram nesse século. As missões cató- licas tinham ficado financeiramente prejudicadas pela Revolução Francesa, impedindo o crescimento da igreja de Roma.

O mundo vivia grandes avanços na área das comunicações. A descoberta da máquina a vapor e da eletricidade trouxe progresso e industrialização, facilitando o deslocamento de pessoas de um país até outro. Surgiu uma pai- xão pela exploração de terras desco- nhecidas. As viagens do capitão James Cook, relatadas em livros, causavam admiração e mobilizaram muitos para novas aventuras. Os cristãos também foram influenciados por esses novos conhecimentos e despertaram para a evangelização dos povos que habita- vam as terras longínquas.

CIEDADES MISSIONAR!

Para levar a efeito o desejo de levar a a outros povos, era preciso algum tipo de estrutura. As igrejas locais, mesmo com o crescimento rápido em muitas delas, tinham pouca possibi- lidade de, isoladamente, enviar mis- sionários a outras partes do mundo. Surgiram então as Sociedades Missio- nárias, que reuniam igrejas e grupos interessados em fazer missões. Algu- mas eram denominacionais, outras indenominacionais. A Sociedade Mis- sionária Batista foi a primeira a surgir, em 1792. Logo em seguida, em 1795, formou-se a Sociedade Missionária de Londres. Esta dizia, em seu programa: "A Sociedade não visa levar aos pa- gãos o presbiterianismo, independen- tismo, bispado ou ordem eclesiástica, mas o Evangelho glorioso do Deus abençoado."

HOMENS E MULHERES

A história missionária é a história de homens e mulheres que se coloca- ram à disposição de Deus para levar o Evangelho aos mais remotos lugares do planeta. Não foram super-homens ou supermulheres, mas pessoas falhas que, mesmo com limitações, permitiram a ação de Deus no meio das trevas do paganismo e da ignorância espiritual.

Uma das principais transformações revolucionárias deste século foi presen-

Gladis Seitz Educadora, mestre em Educação

ça das mulheres no trabalho de missões. Inicialmente, a ação missionária era fei- ta exclusivamente por homens. As mu- lheres que estavam envolvidas na obra eram mulheres de missionários e não mulheres missionárias. Sua tarefa era cuidar da casa e da família, enquanto os maridos evangelizavam e discipula- vam. em meados do século 19 todas as missões, protestantes e católicas, co- meçaram a enviar mulheres. No início, houve grande oposição entre os líderes, que julgavam que as mulheres seriam fonte de perturbações constantes. Pen- savam que elas iriam solteiras para o campo, se casariam e dariam trabalho para a missão. Havia preconceito contra qualquer outra carreira para a mulher, que não fosse o matrimónio. Mas as jovens vocacionadas perseveraram e sua presença se impôs. No fim do período, o número de mulheres nas missões ultra- passava o dos homens.

\^mos conhecer alguns destes ho- mens e mulheres que causaram tantas transformações nas vidas dos povos que alcançaram e serviram de inspira- ção e exemplo entre as igrejas de todo o mundo.

Guilherme Carey (1761-1834)

É chamado "o pai das Missões Mo- dernas". Nasceu na Inglaterra, de fa- mília pobre. Estudou várias línguas, geografia, história, Bíblia, biografias

missionárias e as aventuras do Ca- pitão Cook. Converteu-se na ado- lescência e pertencia a um grupo de batistas. Dedicava-se ao estudo nas horas de folga. Pastoreava uma igre- ja pequena e, para se sustentar, fazia sapatos. Em 1 792, publicou um livro com o título "Uma inquirição sobre a responsabilidade dos cristãos em usarem meios para a conversão dos pagãos". Demonstrava grande preocu- pação missionária e queria se envolver diretamente na evangelização dos pa- gãos. Numa pregação, falou: "Espere grandes coisas de Deus; tente grandes coisas para Deus".

Em 1792, foi organizada a Sociedade Missionária Batista e, no ano seguinte, Carey rumava para a índia.

A estratégia empregada por Carey se baseava nos seguintes pontos: a) conversão individual; b) formação de uma igreja nacional autónoma; c) uso de leigos bem preparados no es- tudo da Bíblia; d) preparo de pastores nacionais; e) tradução da Bíblia e de literatura cristã; f) participação ativa na sociedade, influenciando a legisla- ção e o ensino.

Carey teve muito sucesso, mas tam- bém enfrentou grandes dificuldades, começando em seu próprio lar. Sua esposa não se adaptou à vida longe da pátria. 0 relacionamento com a Socie- dade Missionária nem sempre foi har- monioso e os problemas económicos se faziam sentir.

Depois de muitos anos de trabalho, pôde colher os resultados evangelís- ticos, fundar uma igreja e traduzir a Bíblia para várias línguas e dialetos. Sofreu, então, um grande abalo, quan- do um incêndio destruiu as traduções que tinha feito e todo o material ti- pográfico. Ele começou tudo de novo. Até agradeceu a Deus, porque sentiu que, na segunda vez, seu trabalho fi- cou melhor. Traduziu a Bíblia para 35 línguas e dialetos e outros livros da cultura indiana, também. Influenciou o governo indiano para a proibição do "sati", a queima das viúvas junto

com o cadáver do marido. Estabeleceu uma sociedade agrícola para melhorar a nutrição. Lutou contra o sistema de castas. Estudou e se tornou mestre dos escritos clássicos em sânscrito.

Carey entendia que a obra missioná- ria incluía a transformação dos para- digmas de uma nação e, para que isso ocorresse, era preciso conhecer pro- fundamente a cultura local.

Adoniram Judson

Adoniram Judson fez parte de um grupo de sete alunos do Seminário An- dover (EUA), que oraram em um monte de feno, onde se abrigaram durante um temporal. Ali sentiram a chamada para Missões. Como resultado, foi fun- dada a primeira sociedade missionária na América do Norte, a Junta Ameri- cana para Missões Estrangeiras (1810). Judson foi para a índia, em 1812, onde se tornou batista (era congregacional) e, em 1813, foi para a Birmânia. Tra- balhou seis anos até ver o primeiro birmanês convertido. Casou-se três vezes. A primeira esposa, conhecida como Ana de Ava, conseguiu preservar os manuscritos da tradução da Bíblia escondidos em um travesseiro, durante a prisão do marido, em uma das muitas perseguições que sofreram.

Para evangelizar, Adoniram Judson ficava em um pagode (zayat, uma ca- bana típica para culto religioso). Era um trabalho lento, que exigia grande persistência. Como dizia Judson: "Con- quistar um convertido, nestas regiões, é como tirar um dente canino de um tigre vivo".

Inglês, com conhecimento de Medi- cina, foi para a China com 21 anos de idade. Na época, todos os missionários ficavam em colónias inglesas nas ci- dades portuárias. Taylor sentiu que os missionários precisavam alcançar o interior. Fundou a Missão para o Inte- rior da China, em 1 865.

Seus métodos de trabalho incluíam:

Não pedir dinheiro ou levantar ofer- tas;

Identificar-se com os chineses na vestimenta, casa, comida, língua, meios de transporte, etc;

Ter autonomia na administração da missão, não dependendo de instru- ções da sede, na Inglatera;

Não pagar salário aos obreiros na- cionais, para evitar o paternalismo;

Viverem todos no mesmo nível, compartilhando as suas rendas e despesas;

Preocupar-se com as necessidades dos missionários. Todos sempre tiravam férias, sabendo que preci- savam de descanso e tempo para meditação;

Ter bom preparo, antes de iniciar o trabalho no campo missionário;

Não batizar antes de ter certeza que os novos convertidos eram de fato cristãos;

Apoiar financeiramente outras or- ganizações e missões;

Estabelecer igrejas autóctones, diri- gidas por chineses;

Servir e não ser servido.

Maria Slessor (1848-1915)

Era escocesa, de família pobre. Quando menina, fugia de casa e passava a noite na rua, para fugir à violência do pai alcoólatra. A mãe tra- balhava muito para sustentar a famí- lia. Crente dedicada, criou os filhos no Evangelho e com visão missionária.

Maria Slessor trabalhou em Cala- bar, na África, onde vivia com simpli- cidade e evangelizava com ousadia e coragem. 0 povo a chamava de "mãe de todos os povos". Vivendo no centro do comércio de escravos, Maria pre- senciava cenas chocantes de morte, tortura e angústia humana. Atendia os oprimidos, cuidava de bebés aban- donados, pregava, ensinava, conso- lava. Geralmente, tinha cerca de 12

bebés em sua casa. Realizou traba- lho tão relevante que conseguiu até a admiração das autoridades. Tinha profundo conhecimento da cultura e das leis do país. Ela foi criticada, jun- to com outros missionários, porque considerava os africanos como seres humanos e irmãos, quando muitos os consideravam seres inferiores na es- cala de Darwin.

Amy Carmichael (1867-1951)

Irlandesa, foi para a índia em 1895 e permaneceu por 55 anos, sem voltar para seu país de origem. Identificou-se completamente com a cultura local. Trabalhou na evan- gelização de mulheres, fundou um orfanato onde abrigou centenas de crianças salvas da prostituição reli- giosa, escreveu livros e influenciou a vida religiosa e social do país. Por sua causa, a prostituição ritual de crian- ças foi proibida.

Outros nomes poderiam ser citados, para nossa grande inspiração: Davi Livingstone, o missionário aventurei- ro e explorador, que descobria novas terras e pregava o evangelho em solo africano; Samuel Zwemer, o "apóstolo aos muçulmanos", que formou a Mis- são Árabe; William Cameron Towsend, o fundador da Missão Wicliffe (atual Sociedade Internacional de Linguís- tica), que possibilitou a tradução da Bíblia para mais de 2 mil línguas dife- rentes. E tantos outros.

0 Grande Século Missionário existiu porque crentes foram avivados pelo Espírito do Senhor e os obreiros voca- cionados atenderam à voz de Deus e partiram para povos ainda não alcan- çados, dentro das fronteiras de suas pátrias ou em terras longínquas. Sua obediência e dedicação à Palavra de Deus levam-nos a louvar ao Senhor e pedir que tenhamos zelo semelhante, para a glória do nosso Deus, um Deus missionário, que enviou o seu próprio Filho para a salvação do mundo.

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Itinerante é palavra que vem do latim itineratem, que é particípio presente de itinerari, que significa viajar, caminhar.

Logo, itinerante é um viajante que se- gue um itinerário, uma ordem. A palavra tem relação com iter, que significa ca- minho. Os latinos tinham duas palavras para caminho: itere via. Conhecidíssima é a Via-Láctea (caminho de leite), que ve- mos, à noite, brilhando no céu.

Depois dessa digressão, entremos no assunto.

Tenho diante de mim o "Diário" da iti- nerante Eulina Hassel da Costa, a quem conheci. Era membro da Igreja Batista de Aperibé que, à época, era pastoreada por meu pai, Pr. Antônio Soares Ferreira. As senhoras batistas fluminenses, desejando desenvolver seu trabalho, enviaram moças vocacionadas para doutrinar as igrejas, re- alizar estudos do seu Manual, EBFs, estudo do livro Como Ganhar Almas para Cristo, e outras atividades de apoio ao trabalho local. A itinerante era, pois, uma espécie de missionária em seu próprio estado.

Pelo referido Diário, que começou a ser escrito em 1941, verifico que a itinerante Eulina Hassel da Costa empreendeu um grande trabalho no Estado do Rio. Na- quela época, o número de pastores era pequeno, havendo os que pastoreavam, ao mesmo tempo, duas ou três igrejas, como era o caso de meu pai.

Lendo seu Diário, revivi vários lugares que conheci na minha infância acom- panhando, a cavalo, o meu pai. Um dos lugares em que Eulina trabalhou, junta- mente com Maninha, sua companheira de itinerância, foi Itacolomi, no muni- cípio de São Fidélis, que fica no meio de altas serras, sendo um lugar de difícil acesso, naquela época. Meu pai foi o pri- meiro pastor dessa igreja, que foi organi- zada em 3 de maio de 1940.

Eis um trecho do diário de Eulina H. Cos- ta, escrito no dia 23 de fevereiro de 1941 :

Manhã: Preparação. EBD. Balas nos sa- quinhos. Irmão Emerenciano (Machado) pregou. Organização da Sociedade das Crianças. Terminamos às 3h30m da tarde e ficamos na igreja. Vanda nos ofereceu o jantar. Muitas crianças. Distribuição de chapéus [creio que da EBF]. Entrada. Colocação dos bancos. Corinhos "Ajuda",

Ebenézer Soares Ferreira, Pastor

"Meu coração", exercício de memória, li- vros da Bíblia. História: "Crucificação"

Verifico, também, que as itinerantes, além dos trabalhos referidos, ainda faziam muitas visitas a não crentes, com o fito de levá-los à igreja.

Leio no diário, no dia 24 de março de 1941, o seguinte: "Levantamos cedo. Afli- ção para que se preparassem os animais. Assistimos ao culto doméstico e saímos. Passamos pelo mato, arranhamos as per- nas nos espinhos e, com sacrifício, che- gamos à casa do irmão Dejair, no alto da serra, pois, a insistência foi tanta que não pudemos deixar de ir, pois ele dormiu onde estávamos, para poder sair cedo. almo- çamos e descemos a serra a pé, pois seria mais fácil do que a cavalo... Não ficamos satisfeitas com o trabalho em Sossego, porque não houve a animação de outras vezes em que trabalhamos. As crianças não compareceram e as senhoras estavam um pouco desanimadas. Ó Senhor, dá-nos força e fervor, mesmo nos lugares difíceis e desanimados. Tu sabes que somos fracos."

A irmã Eulina faz referência ao irmão Emerenciano Machado, que era membro da Igreja Batista de Pádua, RJ. Ele é um dos evangelistas notáveis dos primórdios do trabalho batista. 0 célebre pregador Erodice de Queirós, em suas mensagens, de quando em quando, fazia referências ao ardor evangelístico de Emereciano, de quem foi pastor quando morava em Pádua.

Aqui cito um episódio pitoresco ocor- rido com ele mais de 80 anos atrás, e que é narrada em meu livro História dos Batistas Fluminenses. Ele ia pregar em certo lugar. Mas, andando em trilhas, se perdeu, à noite. Como não conseguisse achar o caminho, começou a cantar: "Sou forasteiro aqui, / em terra estranha estou; / do reino do céu / embaixador eu sou." Repetiu várias vezes essa estrofe do hino. De repente, no meio do mato, uma janela se abriu e uma luz brilhou. Alguém veio atender ao clamor do "forasteiro". Aquele encontro com aquela família, naquela noi- te, resultou em frutos para o evangelho.

0 trabalho batista no Brasil muito deve à consagração de itinerantes do quilate de Eulina Hassel da Costa e de evangelis- tas consagrados à Obra do Senhor, como Emerenciano Machado.

E-mail do autor: ebenezersf@uol.com.br

Estudo de junho

0 Caminho

Dr° Maria Bernadete da Sijva-, Diretora Executiva do CIEM *

Este é o mês de Educação Cristã Mis- sionária. 0 tema e a divisa escolhidos para dinamizar a campanha deste ano têm produzido um profundo impacto no meu viver nestes dias. Espero que este momento de estudo e meditação neste texto também possa produzir um efeito abençoador e mobilizador na sua vida.

Como as pessoas mantêm a ordem moral, e como elas lidam com desor- dem e pecado?1

A análise destas questões, à luz das Escrituras, nos leva a uma verdade in- contestável: se crermos na fidelidade de Deus de cumprir as suas promessas

nesta verdade, pois ele não muda. A nossa vida ganha um novo significa- do quando descobrimos as maravilhas desta realidade dirigindo nossos pen- samentos e ações. Deus cumpre todas as promessas que faz e nós podemos confiar totalmente nele.

Na segunda carta escrita para a igreja em Corinto, Paulo afirma que "Pois quantas promessas de Deus, têm nele o sim, e por ele o amém, para a glória de Deus por nosso intermé- dio" (2Co 1.20). Deus fez promessas a homens como Abraão, Isaque, Jacó e Davi e as cumpriu (Gn 12.1-3). Deus fez promessas aos israelitas, e tam- bém as cumpriu (Js 11.23). Deus fez promessas para toda a humanidade, e as tem cumprido, uma a uma. Deus é fiel como Sustentador, Salvador, Se- nhor, Provedor e Redentor nosso. 0 nosso Deus é fiel!

2. A Bíblia revela a fidelidade de Deus

A fidelidade de Deus tem sido reve- lada nas Escrituras. Muitas vezes, no Antigo e no Novo Testamento, Deus afirmou a sua fidelidade para com os homens. Deus havia prometido livrar os israelitas da escravidão do Egito e os levar para uma terra que manava leite e mel, uma terra de fartura e paz, mesmo que isso parecesse im- possível. E assim o fez (Dt 7.9). Mais tarde, quando Salomão, filho do rei Davi, estava dedicando o templo na terra que Deus havia prometido ao povo, ele bendisse ao Senhor porque "nem uma palavra falhou de to- das as boas palavras que falou por intermédio de Moisés" (1Rs 8.56). 0

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"O que se requer desses encarrega- dos é que sejam fiéis". 1Co 4.2

Nestes últimos dias estive traba- lhando na tradução de um livro sobre o cristianismo e as religiões populares e sobre como as pessoas em diferen- tes culturas têm, frequentemente, recebido o cristianismo apenas como mais uma camada religiosa. Elas vão às igrejas aos domingos, mas durante a semana saem em busca de respos- tas para seus problemas em outros lugares. Isto tem sido resultado, em parte, da falta de no Deus Todo-Po- deroso, mas, muitas vezes, é fruto da nossa incapacidade de apresentarmos um cristianismo vivo e confiável que responde as questões da vida diária. 0 autor então trabalha com quatro questões que julga serem básicas na compreensão da natureza da reali- dade:

Como as pessoas encontram signifi- cado na vida aqui na terra, e como elas explicam a morte?

Como as pessoas tentam conseguir uma boa vida e como lidam com os infortúnios?

Como as pessoas procuram discernir o desconhecido para planejar suas vidas?

registradas nas Sagradas Escrituras, teremos respostas satisfatórias para todas essas indagações.

Um segundo olhar nessas quatro perguntas releva que elas não são apenas questões concernentes a outros povos. Nós também fazemos essas mesmas perguntas e desejamos respostas que satisfaçam o nosso ser e o nosso viver. Elas nos remetem ao Deus que cremos e ao que cremos so- bre esse Deus.

I. DEUS É FIEL

1. Esta é a Sua Natureza

0 Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa define fidelidade como "qualidade de fiel, lealdade, firmeza; constância, firmeza nas atenções, nos sentimentos, perseverança; observân- cia da verdade, exatidão".2 Fidelidade é, então, caracterizada pela firme- za e certeza de propósitos, por uma atitude e uma conduta justas, pela devoção de alguém a uma pessoa ou a uma causa, pela incorruptibilidade, pela sinceridade, pela confiabilidade, pelo cumprimento das promessas e votos feitos pela lealdade sincera. To- das estas palavras descrevem o nosso Deus. Esta é a imutável natureza de Deus. Deus é fiel e devemos confiar

próprio rei Davi, que viu a fidelida- de de Deus em muitos momentos de sua vida, escreveu muitos salmos de louvor afirmando essa fidelidade (SI 36.5; 89.1; SI 119). Daniel provou da fidelidade de Deus inúmeras vezes (Dn 1.15; 2.19; 6.22). A vinda de Jesus é o cumprimento da sua promessa de en- viar um Salvador (Mt 32.6). 0 Espírito Santo foi enviado como cumprimento da promessa do Pai (Lc 24.49). Os ser- vos de Deus do passado atestam esta verdade: Deus é fiel.

Ao ler estes e outros textos que afirmam a constância e lealdade de Deus em tudo que ele fala e faz, creia que ele continua fiel e cumprirá todas as promessas que fez para a sua vida, não importa quão impossíveis possam parecer. Creia e siga firme nas pro- messas de Deus.

3. A natureza proclama a fidelidade de Deus

0 salmista diz que "os céus louvam as maravilhas do Senhor e a sua fide- lidade na assembleia dos santos" (SI 89.5). Se Deus retirasse o ar do pla- neta apenas por uns poucos minutos, todos morreríamos imediatamente. Se ele, por um minuto, retirasse a for- ça gravitacional da terra, todos nós despencaríamos no universo. Se ele deixasse toda a terra sem chuva por alguns anos, que seria de nós? Mas, Deus é fiel. Ele prometeu que man- daria a chuva sobre a terra, que nos manteria providos das coisas necessá- rias para a vida, e ele tem cumprido as suas promessas. Por esta razão, o salmista podia exclamar: "A tua fi- delidade estende-se de geração em geração. Tu firmaste a terra, e firme permanece" (SI 119.90).

Muitos dos nossos problemas e ca- tástrofes humanas são resultados de nossa falta de fidelidade na adminis- tração de tudo que ele nos dá.

Louve a Deus por sua fidelidade em sustentar todas as coisas na natureza para que você tenha vida.

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II. DEUS REQUER FIDELIDADE DE SEUS DESPENSEIROS

1. Fidelidade no viver

0 apóstolo Paulo compreendeu e viveu profundamente esta verdade. Ao escrever aos crentes da igreja em Corinto, ele tinha consciência de ser ministro de Deus, e, portanto, despen- seiro (encarregado) dos seus mistérios (1Co 4.1). Diante desta verdade, havia uma atitude a tomar e foi isso que ele fez: foi fiel no cumprimento desse ministério.

A vida do apóstolo Paulo é um exemplo de fidelidade a Cristo. Foram muitas as suas exortações para que as igrejas e novos crentes vivessem vi- das dignas do Senhor. Várias de suas cartas são dirigidas aos "irmãos fiéis em Cristo". Ao escrever para as igrejas, ele mencionou vários de seus compa- nheiros de ministério, que demonstra- vam com as suas vidas que eram fiéis ao Senhor: Timóteo (1Co 4.1 7); Tíqui- co (Ef 6.21); Epafras (Cl 1.7); Onésimo (Cl 4.7). Mesmo enfrentando a morte muitas vezes, como relata em 2Co- ríntios 11.23-12.10, ele permaneceu firme no Senhor.

Estou convencida de que a nos- sa fidelidade a Deus é diretamente proporcional à nossa na fidelidade de Deus. Quanto mais nos apossamos desta verdade, mais dispostos estamos para viver como Deus deseja. Nossa alegria é agradá-lo, demonstrando com nossas vidas que acreditamos em tudo quanto ele nos diz.

Dwight Lyman Moody foi um evan- gelista leigo que "revolucionou os métodos de evangelismo, levou mi- lhares de pessoas dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha aos pés de Cristo, fundou instituições sólidas e deixou um maravilhoso exemplo de caráter cristão"/1 0 que fez de Moody este ho- mem extraordinário foi a incontes- tável que ele tinha nas promessas de Deus registradas nas Sagradas Escri- turas. Um dos seus biógrafos escreveu que "a vida de Moody foi o melhor

testemunho do poder da Bíblia... ele acreditava no Livro vivo, na mensagem viva para os homens, tão complexa e variada como todos os problemas da vida".

Moody acreditava no que Deus dis- se, proclamava a Palavra de Deus com toda a convicção do seu coração e se esforçava para vivê-la. Quando as pessoas o ouviam, sentiam que Deus estava falando para elas, numa lin- guagem que elas entendiam e que respondia às suas inquietações sobre a vida.

2. Fidelidade no falar

Estamos vivendo um momento de grande descrédito na fala do outro. 0 engano e a mentira tornaram-se a normalidade do dia-a-dia de nossa sociedade e até em nossas igrejas. uma grande necessidade da Palavra de Deus ser pregada e ensinada em toda sua inteireza. A Palavra de Deus é a Verdade. Podemos confiar nela, por- que o que está escrito se cumpre. 0 apóstolo Paulo se preocupou em que a sua palavra não consistisse de "pa- lavras persuasivas de sabedoria huma- na, mas em demonstração do Espírito e de poder" para que a das pessoas não estivessem apoiadas na sua sabe- doria, mas no poder de Deus. Se cre- mos que Deus cumpre todas as suas palavras, então, devemos com ousadia compartilhá-la com os outros, com a alegria da convicção de que elas se realizarão. 0 salmista disse "não es- condo a tua retidâo dentro do meu coração; proclamo a sua fidelidade e a tua salvação. Não escondo da gran- de congregação o teu amor e a tua verdade". Quando experimentamos a fidelidade em nossas vidas, nosso desejo é contar aos outros sobre essa fidelidade.

Pense um pouco agora sobre evi- dências da fidelidade de Deus na sua vida. Compartilhe com quem está próximo. Proclame a fidelidade de Deus!

3. Fidelidade no servir

Deus nos chama para servi-lo fiel- mente ( 1 Ts 5.24). Assim como o viver e o falar devem expressar nossa fide- lidade a Deus, o serviço a Ele deve ser feito com toda nossa confiança nEle. Por que servimos ao nosso próximo? Por que gastaríamos tempo para aju- dar pessoas que não nos são queridas? Por que daríamos nossas ofertas para ajudar outros, que não conhecemos, a cumprirem sua missão diante de Deus? A resposta é esta: estamos prontos para fazermos estas coisas, quando as nossas vidas têm sido ver- dadeiramente tocadas pela fidelidade de Deus.

Conhece alguém que vive para ser- vir os outros? Esse alguém tem mui- to para contar sobre como tem sido abençoado com a fidelidade de Deus. Conhece alguém que não é fiel no seu serviço ao Senhor nem nas suas contribuições para a obra de Deus? Eis alguém que ainda não confia plenamente que Deus cumpre as suas promessas.

4. Fidelidade no ofertar

Uma prova concreta da nossa fide- lidade a Deus é a nossa disposição em ofertar. No Antigo Testamento, temos registro de várias ocasiões onde o po- vo foi convidado a ofertar (Ex 25.1 ; Lv 7.38; Ez 20.40; Ml 3.10; 2Co 9.7). As ofertas eram recebidas como demons- tração plena de confiança em Deus. As ofertas eram usadas para a manuten- ção da casa do Senhor e o sustento dos escolhidos para servirem na casa do Senhor. No Novo Testamento, o após- tolo Paulo também instruiu os crentes a contribuírem para o sustento da obra e o sustento dos obreiros. Os irmãos da Macedónia, em especial, os filipenses, foram exemplos nisso (Fp 4.1 5-1 9). Eles ofertaram para o ministério de Paulo, enviaram um ajudador (Epafrodito) e foram recompensados pela sua fide- lidade.

Quando Deus disse para Abraão sair da sua terra e seguir um caminho di-

ferente do que ele havia traçado para si e para a sua família, Deus estava pedindo que ele acreditasse que ti- nha um plano bem melhor para a sua vida e que o cumpriria, mesmo que parecesse impossível. Quando Jesus chamou os seus discípulos para largarem tudo e segui-Lo, ele estava pedindo um voto de confiança na sua Palavra, de que eles verdadeiramente se transformariam de pescadores de peixes, em pescadores de homens. 0 cumprimento disso encontramos em Atos 2 e em outras passagens. Por que você acha que aquela viúva pobre apontada por Jesus (Lc 21.1-4) deu tudo o que tinha para a Casa de Deus? Com certeza, ela confiava plenamente naquele que estava recebendo a sua oferta.

A oferta de Educação Cristã Mis- sionária é a oportunidade que cada crente tem, especialmente as mulhe- res, de contribuir para a formação de novos obreiros para a sua seara. Mas, é também um momento especial pa- ra considerar e aceitar o chamado de Deus. 0 tamanho da sua oferta revela o tamanho da sua confiança no Senhor que irá recebê-la.

III. AS BÊNÇÃOS RESULTANTES DA FIDELIDADE

Que bênção maior poderemos citar, senão a de viver sob a direta e fiel in- tervenção de Deus em todas as áreas de nossa vida? Deus promete isso a seus filhos, e sabemos que ele tem cumprido as suas promessas.

Todas as pessoas na face da terra desejam ter a segurança que Deus nos oferece. Muitas passam sua vida inteira correndo de um lado para outro à sua procura. Nós, que temos a Cristo como nosso Salvador e Senhor, temos nEle as respostas a todas as inquietações da alma.

A Bíblia registra muitas promessas de Deus para aqueles que são fiéis a Ele. Eis algumas para sua meditação:

1. 0 Senhor guarda os fiéis - SI 31.23

2. 0 Senhor cuida de nós - iPe 5.7

3. 0 Senhor nos a força para vencer a tentação - 1Co 10.13

4. 0 Senhor é fiel em perdoar nossos pecados - 1 Jo 1.9

5. 0 Senhor promete a coroa da vida aos que permanecerem fiéis - Ap 2.10b

6. 0 Senhor promete a vitória final contra o inimigo - Ap 17.14

7. 0 Senhor promete coisas que nem podemos imaginar - 1Co 2.9

8. 0 Senhor promete revelar a sua gló- ria aos que confiam - Jo 11.40.

CONCLUSÃO

Como vimos, Deus não é arbitrário nem displicente, pelo contrário, ele é totalmente confiável quanto a tudo que diz e prometeu, pois suas pala- vras são verdadeiras. Vimos também que Deus espera que sejamos fiéis na palavra, no trato, em todas as nossas ações. Quando assim fazemos estamos participando da fidelidade de Deus e podemos triunfar sobre os sofrimen- tos. Ele também espera que sejamos fiéis na nossa participação no serviço aos santos. Isso inclui nossa disposi- ção em nos entregarmos completa- mente com tudo o que temos para a obra do Senhor. A fidelidade de Deus é grande, contínua e permanente e ele não esconde o seu rosto daque- les que não são fiéis. A Bíblia diz que "Se somos infiéis, e/e permanece fiel; porque não pode negar-se a si mes- mo" (2Tm 2.13).

Mas, a minha oração é que você também possa ouvir do Mestre, as pre- ciosas palavras: "...Sem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre

0 muito te colocarei. Entra no gozo do teu Senhor (Mt 25.23b).

1 Heibert, Paul G. e outros. Understanding folk religion. Michigan: Baker Books. 1999.

2 R. N. Champlin. 0 Antigo Testamento In- terpretado. São Paulo: Candeia, 2000.

3 Polloek, John, Moody uma biografia. São Paulo: Editora Vida, 2005.

Educação Cristã Missionária

Oração Pró-Educacão Cristã Missionária

Hino - Exultação, CC 1 5; HCC 228

Leitura Bíblica - SI 66.1-8

Oração

Explicação do motivo da reunião e a origem do Dia de Educação Cristã Missionária. Ver página 53.

Hino Oficial do CIEM - Desejos Es- pirituais, CC 293; HCC 366

Recitação da Divisa do CIEM (Gl 2.20)

Participação especial das Mensagei- ras do Rei e Amigos de Missões

DIVISÃO EM GRUPOS DE ORAÇÃO (Seguir o programa abaixo).

Sugestões para duplas ou grupos de oração

"Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a tua face, Senhor, Rocha minha e Redentor meu!" (SI 19.14).

Cantar - "Quão Preciosas são as horas" (CC 151); (HCC 400).

Quão preciosas são as horas / Na presença de Jesus,

Comunhão mui deliciosa / De minha alma com a luz!

Os cuidados deste mundo / Não po- derão me mover,

Pois é ele meu abrigo / Quando o tentador vier,

Quando o tentador vier,

Ler em conjunto - Salmo 150 - Sal-

Motivos de Louvor

Agradecer a existência das duas es- colas - CIEM e SEC

Agradecer a visão da UFMBB em promover o Seminário de Educação Cristã (SEC) e o Centro Integrado de Educação e Missões (CIEM), reco- nhecendo o grande benefício destas instituições.

"Mas, na verdade, Deus me ouviu; tem atendido à voz da minha oração" (SI 66.19).

Orar em favor das diretoras do SEC e do CIEM - profa Iracy Leite Araújo e dra Maria Bernadete da Silva

Orar em favor do corpo docente (professores)

Orar em favor do corpo discente (alunos)

Orar em favor dos funcionários

"Chegue à tua presença a minha oração..." (SI 88.2).

Cantar - "Quão Preciosas são as horas" (CC 151); (HCC 400).

Se quereis saber quão doce / É com Deus ter comunhão

Podereis, então prová-lo / e tereis compensação

Procurai estar sozinhos / Em conver- sa com Jesus,

E tereis na vossa vida / Paz perfeita, graça e luz,

Ler em conjunto - Salmo 145.9-1 - A Bondade. Grandeza e Providência

KIUIOHAII»

Motivos de Louvor

Agradecer o trabalho desenvolvido pelos ex-alunos do SEC e do CIEM

Agradecer a Oferta de Educação Cristã Missionária e rogar em favor do elemento feminino e de toda a igreja que levanta a oferta.

"Damos-te graças, ó Deus, damos- fe graças, pois o teu nome está perto; os gue invocam o teu nome anunciam as tuas maravilhas" (SI 75. 1).

Pedidos de Oração

Orar em favor dos formandos na de- cisão de seus campos de trabalho;

Orar em favor dos alunos em seus campos de trabalho;

Orar em favor daqueles que não conseguem um lugar de trabalho, dentro de sua vocação, por circuns- tâncias várias;

Orar para que o alvo de R$ 350.000,00 para Educação Cristã Missionária seja alcançado;

Orar para o despertamento de voca- cionados e meios para o preparo.

"Amo ao Senhor porgue ele ouve a minha voz e a minha súplica.

Porgue inclina para mim seu ouvi- do..." (SI 116.1,2).

ENCERRAMENTO

Jogral - DISPONÍVEL PARA DEUS (Apresentado pelas Jovens Cristãs em Ação)

Hino Oficial do SEC - Alegria do Labor (avulso)

Recitação da Divisa do SEC - SI 144.12

Avisos e Agradecimentos

Hino - Senhor, vem me dirigir", 212 HCC

Oração Final

Jogral

Disponível para Deus

Myrtes Mathias

TODAS - PREPARA-TE. 1 - Aprende a sofrer,

2- aprende a servir,

3- a renunciar.

4- Para fazeres o melhor possível é preciso estar disponível quando teu Deus mandar.

TODAS -PREPARA-TE.

1- Aprende tudo quanto de bom puderes,

2- enche tua alma de tal paz

3- e claridade

4- que mesmo distribuindo, 1 - sem peso

2- e sem medida,

3- ainda tanto fique em tua vida

4- que te faça cantar na adversidade. I- 2- Enche teu coração de fé:

3- 4- os obstáculos serão maiores que montanhas

1- de pureza,

2- tolerância

3- e luz.

4- Encontrarás flores no caminho que te espera, mas, quase sempre, para tor- nar suportável o peso de uma cruz.

1- Quando a ordem chegar, não digas: Não quero - ao Senhor de tua vida; não digas: - não posso.

2- (Bem sabes que tudo é possível ao que crê.)

3- Não digas: - espera - a uma ordem de urgência.

4- Não adianta a fuga: TODAS -TEU DEUS TUDO VÊ.

1- Portanto, prepara-te.

2- Aprende a sofrer,

3- a renunciar,

4- aprende a servir.

TODAS - QUANDO TEU DEUS MANDAR, DEVES PARTIR, PREPARA-TE.

1- A convocação pode chegar a qualquer tempo,

2- para qualquer terra,

3- e seja como for,

4- uma resposta que teu Deus aceita: TODAS - ESTOU DISPONÍVEL. EIS-ME AQUI, SENHOR.

Educação Cristã Missionária

enCenaÇãO Ycléa Cervino, RJ

Tema: 0 aperfeiçoamento dos santos no cultivo da fidelidade

Divisa: Salmo 40:10 "Não ocultei no coração a tua justiça; proclamei a tua fidelidade e a tua salvação; não escondi da grande congregação a tua graça e a tua verdade".

Cenário: 0 palco completamente es- curo. Um refletor forte para focalizar as palavras escritas em papel prateado (ou dourado) em lugares de destaque: Justiça, Fidelidade, Salvação, Graça e \£rdade. 0 mesmo refletor vai focalizar os persona- gens quando entrarem falando.

Personagens: Cinco jovens vestindo togas de cores fortes, representando epi- sódios mundiais negativos; cinco jovens vestidos de cores claras, representando as grandes conquistas; cinco jovens para responder o apelo final e um pregador para fazer o apelo.

1 Cena

Entram no palco escuro, um a um, pela direita, param em frente ao refletor e fa- lam com muita ênfase, depois saem.

1 . As guerras armadas existem desde o começo da humanidade, mas a cada dia que passa ela se aperfeiçoa: guerra nu- clear, guerra atómica, guerra fria, guerra económica, guerra política e até guerra religiosa. Até quando?

Sai e entra o próximo, e fala em frente ao refletor.

2. Deus criou o ser humano com o corpo perfeito, mas o pecado trouxe a doença. Quando o homem consegue controlar uma doença aparecem outras e outras: lepra, tuberculose, febre tifóide, câncer, aids etc, e agora epidemias até nos animais. Até quando?

Sai e entra o próximo agindo da mes- ma maneira

3. Nosso planeta terra, tão lindo, tão azul visto do espaço sideral, mas as cala- midades tem se multiplicado em espaço cada vez menor. São vulcões em erupção, ciclones, terremotos, vendavais... Até quando?

Sai e entra o próximo...

4. E a exploração do homem pelo ho- mem? Exploração económica: uns com muito e outros com tão pouco; exploração

sexual; tráfico de jovens para a prostitui- ção, abuso de crianças e adolescentes, uso indiscriminado da sexualidade; exploração religiosa, sim, líderes religiosos explorando os fiéis incautos Até quando?

Sai e entra o próximo...

5. Basta! U)cês sabem falar de mi- séria, de desgraça, de coisas ruins! Será que nada de bom acontece no nosso pla- neta?

Cena II

Por outro lado do palco entram os personagens vestidos com cores suaves e param em frente ao refletor falando com ênfase para o auditório.

1. U)cês não têm visto quanta coisa boa o homem produz? Estamos na era da informática, da televisão, da comuni- cação! Como é fácil falar com qualquer pessoa em qualquer lugar do planeta! Sabemos de todas as notícias na hora do acontecimento! Isto é maravilhoso!?

Sai e entra o próximo...

2. E as grandes descobertas do nos- so século na área do corpo humano? A descoberta do genoma humano, os transplantes de órgãos, recomposição das células, novas drogas de combate às doenças! Não é maravilhoso!?

Sai e entra o próximo...

3. Daqui a alguns anos qualquer pes- soa pode fazer uma viagem espacial. 0 americano foi a lua, o russo também, agora vai um brasileiro ultrapassar a at- mosfera terrestre. Grandes descobertas no espaço sideral. 0 homem conquistando além do seu universo, conquistando a via Láctea. Que coisa maravilhosa!?

Sai e entra o próximo...

4. Na área religiosa muito se tem alcançado. uma grande busca pelo Eterno, uma volta para a religiosidade. 0 Evangelho de Jesus Cristo conquistando os mais logínquos povos e nações. A Bí- blia traduzida em quase todas as línguas conhecidas. Os meios de comunicação usados para a divulgação das verdades eternas! Isto não é maravilhoso! Sai

III Cena

0 refletor agora focaliza as palavras no fundo escuro do palco e os personagens

vêem do auditório um a um colocando- se ao lado da palavra que representa. Aparece o PASTOR fazendo o apelo com a Bíblia na mão:

Pastor - Quem vai se levantar para contribuir para o aperfeiçoamento dos santos? Deus está convocando os jovens para divulgar as verdades eternas antes que seja tarde demais. Quem irá respon- der a chamada divina?

Do auditório vem uma jovem gue se colo- ca ao lado da palavra JUSTIÇA e fala:

Jovem - Eu vou me preparar e lutar para que haja justiça neste mundo con- turbado. Eu irei!

Entra a segunda jovem gue fica ao la- do da palavra FIDELIDADE

Jovem - Eu serei fiel nos meus com- promissos financeiros, darei os meus dí- zimos ao Senhor e contribuirei com meu dinheiro para missões!

Entra a terceira jovem e fica ao lado da palavra SALVAÇÃO

Jovem - Estou pronta para pregar a salvação que Jesus Cristo pode dar porque Ele morreu e ressuscitou. \fou obedecer ao "ide e pregar o Evangelho a toda criatura".

Entra a guarta jovem cantando suave- mente, e se coloca junto da GRAÇA.

Jovem - "A graça eterna de Jesus que veio me libertar..." Eu quero Jesus a tua graça. Não mereço, mas recebo com gratidão.

Entra a última jovem e se coloca junto à VERDADE

Jovem - Jesus é a Verdade. Quero me preparar melhor para anunciar esta ver- dade. Onde poderei fazê-lo?

Pastor responde - A União Feminina Missionária Batista do Brasil mantém duas escolas, uma no Rio - CIEM e outra em Recife - SEC para preparar obreiros visando o aperfeiçoamento dos santos no cultivo da fidelidade. Vocês podem orar, contribuir financeiramente, ou ir e se pre- parar para o trabalho que Deus tem para cada pessoa aqui na terra. Quem mais vai se dispor a responder afirmativamente o chamado de Deus?

Oração Final

I

Educação Cristã Missionária

a~ oferta* Á

Dr°. Maria Bernadete da Silva

"Os filhos de Israel trouxeram oferta voluntária ao Senhor; a saber, todo ho- mem e mulher, eujo coração os dispôs para trazerem uma oferta para toda a obra que o Senhor tinha ordenado se fizesse por intermédio de Moisés... E disseram a Moisés: o povo traz muito mais do que é necessário..."

(Êxodo 35.29 e 36.5a).

Será que poderemos afirmar que a oferta de Educação Cristã Missioná- ria deste ano será a oferta do coração, como vemos nesta passagem bíblica? 0 povo foi convocado a ofertar, e o fez com tanta alegria e convicção de que estava contribuindo para uma grande obra, que deu muito mais do que o ne- cessário. Quando o povo conforme o coração de Deus, a oferta transborda.

Quando li este texto, meu coração se encheu de uma alegria profunda. A alegria da promessa. A alegria da espe- ra. A alegria da gratidão. Porque não falta de recursos quando a oferta é do coração. Tenho certeza de que nós, mulheres cristãs, juntamente com as jovens, meninas e crianças e quem sabe toda a igreja, podemos também dar uma oferta de coração, que ultra- passe o alvo deste ano, que é de R$ 350.000,00.

Chegou a hora de trabalharmos para esta oferta de dedicação ao Senhor. Eis algumas sugestões que nos ajudarão:

Inicie a promoção de Educação Cristã Missionária no início deste trimestre (se não começou ainda).

^ Ore para que o seu alvo seja con- forme o coração de Deus.

^ Incentive seu grupo a contribuir, motivando-as com esse texto bí- blico.

Q Converse com o seu pastor para que a igreja possa ser envolvida.

^ Faça um lembrete para cada pes- soa (envelope, cartão, carta etc).

Promova, se necessário, outras atividades tais como: chá, bazar, feira.

^ Adquira o CD sobre Educação Cris- tã Missionária para usá-lo num encontro. O CD pode ser adquirido na sede da UFMBB, nas duas esco- las, e com as secretárias estaduais.

^ Promova o ministério de preparo de obreiros, através do CIEM e do SEC.

(jj Promova um culto ou reunião para despertamento de vocacionados e levantamento da oferta (Veja sugestões nesta ou em revistas anteriores do 2o Trimestre).

^ Convide, caso seja possível, um professor, ex-aluno ou aluno do CIEM ou do SEC para falar na sua igreja.

Solicite, se necessário, à UFMBB, CIEM ou SEC nomes de pessoas que possam falar nos programas de Educação Cristã Missionária.

TO Incentive as pessoas a entra- rem nos sites do CIEM e do SEC: www.sec.org.br; www.ciem.org.br.

TO Use o cartaz, a página da Inter- net da igreja, boletim, mural etc, para promover o levantamento da oferta.

^ Promova um momento de gratidão pela vitória alcançada.

fftãe favuz todo& o& temft&i

TODOS- Mãe...

1- Pequeno nome. Significado gran- dioso.

2- Está presente na história e existe no mundo todo.

3- Mesmo não estando presente em vida,

4- É inesquecível, TODOS- É nossa querida!!!

5- Na Bíblia nós vemos e ouvimos de mães que sob a direção de Deus,

6- Criaram seus filhos, construíram os lares seus.

7- Levando seus filhos à presença do Senhor

8- Entenderam que os filhos são he- rança do Senhor,

9- Conceberam os filhos como milagre do Senhor.

2 e 3- Ana, Maria, Isabel.

10 e 11- Sara, Joquebede e Raquel

10- Mãe que sofreu a dor de perdê-los 12 e 13- Noemi

1- Que se tornou mãe da própria nora

4- Pois mãe está sempre pronta a amar a toda hora

13- Até os filhos que não são seus.

5 e 6- E como Ana, disposta a entregá- los no altar

14- Ou fazem de tudo pra salvá-los da morte, como fez Hagar.

7, 8 e 9- A mãe verdadeira conhece o seu filho

3 e 4- E luta por ele ainda que tenha

que abrir mão

2- Como a mãe que chorando, suplicou

4- Que não matasse seu bebé ao rei Salomão

5- Mãe tu choras e suplicas ao profeta que ressuscite o filho como fez a sunamita

2 e 4- E apresentando o azeite e a fari- nha pede ao profeta Elias

7- Que não lhe falte o pão nosso de todos os dias

11- E Deus ouviu sua oração TODOS- Mãe, Deus ouve tua oração

12- E mães que oram têm filhos res- taurados

13- Mães que ensinam têm filhos edu- cados

14- Mães que disciplinam têm filhos preparados

1,3,4- Mães-exemplos têm filhos agra- ciados

TODOS- E sobre elas, Salomão escreve:

Meninos- Mulher virtuosa, quem a achará?

TODOS- Quem achará esta mulher vir- tuosa?

1- Seus filhos levantam e a chamam: ditosa

2- Cheia de graça e muito formosa

3- Mas de todas as virtudes é por ser zelosa

11 e 12- E por temer a Deus 13 e 14- que és mais graciosa

8- Isabel, mãe com muita idade

9- Reconhece em seus braços a feli- cidade

liana Nascimento

10- Trazendo ao mundo o precursor

TODOS- João Batista que abriu o cami- nho ao Salvador

4- Uma mãe que entendeu sua missão

5- E em seu ventre trouxe a nossa sal- vação

6- Foi Maria, mulher humilde e esco- lhida

7- Dando à luz o autor da Vida TODOS- Jesus Cristo, Nossa Redenção.

11,12,13,14- E assim pergunta a futura

mãe:

1,2,3,4- 0 que virá a ser este menino em meu ventre?

5,6,7,8- Ensina o menino no caminho em que deve andar

9- Como Lóide e Eunice com todo amor

Meninas- Tornaram Timóteo um ama- do pastor,

TODOS- Um servo exemplar

4- Mãe que não gera... mas está sem- pre a cuidar.

6- Zelosa, aquela que ora,

1.3- Educa, ensina e ajuda a criar 5,8- Mãe do coração, mãe de oração 2- Que Deus multiplique a sua alegria

11- e muitos filhos conceda a cada dia

6,7- Mães do passado e do presente

9,10- Que este fruto do seu coração ou do seu ventre

3.4- Seja motivo de gratidão e amor

2- Porque neste dia o que dizemos ao Senhor:

TODOS- É: Muito Obrigado por minha mãe!!!

ijj.i.ij.Li.m.miJ

Esta festa pode ser feita na noite so- cial de um retiro ou acampamento.

ItSIONAllA

Texto: João 2.1-12

C

Preparativos:

Ornamentação: O local principal onde será realizada a festa deve ser um salão com espaço suficiente para o nú- mero de participantes e a encenação. Este lugar representará a casa do noivo. Um canto da frente deverá ser arruma- do com talhas de tamanhos diferentes. No outro canto, poderá ter um tapete no chão com almofadas e, talvez, um vaso com flores secas, galhos de tri- go, etc No centro do salão, distribua as mesas juntas onde serão colocados os alimentos em travessas de madeira, panelas de barro ou de pedra. Deixe es- paço na frente para a encenação. Um alojamento não muito distante deverá ser usado como casa da noiva, onde ela ficará com suas amigas aguardando o noivo e seus amigos.

Convites: Podem ser feitos no for- mato de uma talha avisando que o convidado deve vir com trajes típicos da época.

Ç Material necessário: J

toalhas para as mesas, talhas, pane- las de barro e de pedra, travessas de madeira, cestas, copos descartáveis transparentes.

tapete, almofadas, flores secas, objetos de Israel, tochas feitas de bambu com estopa embebida em querosene ou outro combustível.

CD com músicas israelitas bem ale- gres.

envelopes de suco de uva em pó, de acordo com o número de partici- pantes.

Personagens: noivos, Jesus, discípu- los, Maria, amigos do noivo e da noiva, mestre sala, serventes.

Alimentos: Pão caseiro sem cortar, pão árabe, quibe, cachos de uva, pês- segos, figos, romãs, melões, abacaxi, maçãs, pêras, frutas secas, mel, geléias, doces pastosos para passar no pão.

Execução: Com os convidados esperando na "casa do noivo", apa- gam-se as luzes e, ao som de música israelita bem alegre, o noivo sai com seus amigos com as tochas acesas, can- tando, dançando e batendo palmas em direção à casa da noiva, onde ela está pronta com suas amigas que também poderão acender suas tochas. O cortejo segue e poderá ser aumentado com al- guns convidados que estão ainda pelo caminho. Todos são recebidos no local com muitas palmas, ainda ao som da música. Os noivos e seus amigos dão uma volta ao redor da grande mesa da recepção, saudando a todos, e logo depois se sentam no tapete preparado para eles. As luzes são acesas, enquan- to os outros vão se acomodando. As tochas são levadas para fora e apaga- das. Diminui-se o volume da música e pode ser feita uma mensagem baseada no texto pelo personagem Jesus ou outro convidado. Após a mensagem, o mestre sala as boas-vindas e as orientações necessárias. A música volta a soar e todos podem começar a se servir. Uns 5 a 8 minutos depois, alguns amigos dos noivos começam a cochichar nos ouvidos dos convidados dizendo que o vinho acabou e outros também cochicham dando orientação para que o povo se acomode deixando espaço para a encenação. Jesus e seus discípulos devem estar mais à frente quando Maria chega para avisá-lo. Je- sus dá a sua palavra e os serventes vêm

Silvio Pinheiro D'Avilo, ES

com vasilhas grandes cheias d'água e derramam com força, levantando bem os braços para que todos possam ver a água e a força. Faça com que misture bem o suco em que deve estar colocado na talha maior. As outras talhas podem ser usadas para or- namentar. O mestre sala, usando uma concha grande, que pode estar dentro da talha, uma boa mexida e se ser- ve, admirando-se muito. Todos vibram e dão vivas. A festa continua com mui- ta alegria.

1 14

Obs.: Pode ter suco de uva pronto em um ambiente mais escondido onde os convidados poderão se servir mais rapidamente. No programa do acam- pamento podem ser colocadas algu- mas informações sobre costumes dos tempos bíblicos.

Ê #

Celebrando o Dia do Pastor

Nilza Martins de Andrade

Dirigente: Estamos felizes, nossa igreja está em festa, é o Dia do Pastor. Queremos convidá-lo, junto com sua família, para ocuparem os lugares reservados para eles.

(Aguardando a locomoção da família pastoral, projetar a transparência da canção que segue, cantando-a com a melodia do hino 9 do CC.)

Salve, salve, salve o Dia do Pastor.

Junto com os irmãos, proclamamos seu valor.

Salve, salve, salve o Dia do Pastor.

És um obreiro de Deus proclamador.

Narração: Em nossa igreja, hoje, é realmente um dia de festa. Estamos agradecidos a Deus por ter enviado este (ou estes) obreiro para servi-lo como pastor em nossa igreja. Agradecemos também por sua família que é a extensão do seu ministério. Junto com a nossa gratidão, apresentare- mos, também, o nosso reconhecimento de que não vitória sem lutas. Observando a vida dos pastores, podemos notar que eles são verdadeiros lutadores contra as hostes infernais em lugares celestiais. Satanás odeia os ganhadores de vidas para Jesus, por isso ele luta contra os pastores na tentativa de fazê-los desanimar de sua missão. Neste momento, estare- mos encenando uma reportagem abordando as terríveis astúcias satâni- cas para prejudicar os obreiros de Deus.

Cenário representando uma copa. Vários jovens entram com livros e cadernos como se fossem fazer um trabalho em equipe. No caso de igre- jas maiores, se for possível, usar microfones sem fios.

Nádia- Muito bem, por onde vamos começar?

Gláuber- Você que é a chefe de equipe. Estamos esperando. Você que vai decidir.

Nádia- Sou a líder, mas você é o secretário.

Gláuber- Tudo bem. Vocês pesquisaram a matéria?

Nilva- É claro. Pesquisei uma parte e ela outra.

Nádia (recebendo o trabalho)- Que bom! está digitado?

Nilva- Sim.

Nádia- Qual foi a fonte?

Aline- Foi tudo pela Internet.

Nádia- Depois dessa Internet... vou te contar!

(São interrompidas pelo repórter que entra em cena usando microfone e gravador. Vai falando e colocando o fone na boca de quem vai lhe res- ponder.)

Repórter - Oi turma, tudo bem?

Todos - Tudo bem.

Aline - E aí, trabalhando muito?

Repórter - E como! Estou fazendo uma reportagem para 0 Jornal Ba- tista sobre o Dia do Pastor. Vim entrevistar vocês. (0 repórter continua colocando o microfone na boca dos personagens.)

Todos - Ih! Não temos nada a de- clarar!

Repórter - Ah, têm sim! Bem ou mal, vocês vão falar. Não sairei daqui sem matéria.

Nádia - Ah, pronto!

Repórter - Ah, pronto, o quê? Vamos, o que você me diz sobre o seu pastor?

Nádia - Você sabe muito bem que não gosto do pastor da minha igreja.

Repórter - Se você não gosta dele, tem motivo forte para agir assim. Você está em sua casa, com toda a liberdade, pode falar o que quiser. Conte-me, por que você não gosta de seu pastor?

Nádia - Não gosto do pastor porque ele esquece que sou jovem e preciso me divertir. Ele quer meu tempo todo na igreja. se pode?

Repórter - Tempo todo, como? Quer que você fique na igreja o dia inteiro?

Nádia - 0 dia todo não, mas é toda noite. Não deixa nem uma noite para a gente se divertir.

Repórter - Que tipo de diversão você gosta?

Nádia - Ah! Gosto de namorar, de sair, ir a um bar, numa churrascaria, numa casa de massas, ao cinema, te- atro, festas etc

Repórter -Você é da mesma igreja dela?

Aline - Sim, somos amigas. Eu tam- bém detesto o pastor.

Repórter - Por quê?

Aline - A Nádia disse tudo. 0 pastor quer que a gente seja piolho de igreja.

Repórter - E você, também é evan- gélico?

Gláuber - Sim, sou da Igreja (nome de outra igreja).

Repórter - E você, gosta do seu pastor?

Gláuber -0 problema do meu pastor é falar muito. Ele prega tanto que che- go a dormir durante o sermão.

Repórter - Falta você a dar sua opi- nião. Você gosta ou não do seu pastor?

Max - Eu acho o meu pastor muito devagar. Sem iniciativa e não apóia as nossas iniciativas. Não com nada!

Não gosta de nada. A igreja está pa- rada.

Repórter - Falta a sua opinião. Você está tristonha. Vamos lá, a sua opi- nião sobre seu pastor.

Nilva - Gosto muito e admiro o meu pastor. Não gostei do que acabei de ouvir.

Aline - Ah! Você é do contra.

Nilva - Do contra, não. 0 que está faltando em vocês é transformação de vida. Cuidado, a Bíblia diz que "Ai daquele que tocar no ungido de Deus". Se eles estão atendendo como pastor é porque são escolhidos de Deus. Os pas- tores citados aqui são grandes obreiros de Deus.

Gláuber - Mais sermão? Basta os es- padões lá da igreja.

Repórter - Está bom. vou indo. Uma boa noite para vocês!

Todos - Boa noite!

Narradora - É sempre assim, um gru- pinho aqui, outro ali, usando o pastor como alvo de bate-papo. Em seu traba- lho, o nosso repórter está conseguindo medir com exatidão o grau de espiritu- alidade de cada crente. Quanto maior é a incredulidade, maior a dificuldade em compreender que o pastor é um vaso de bênçãos, escolhido por Deus. Sabemos que, na maioria das igrejas, os pastores têm dois grupos. Um é o grupo dos in- crédulos e destruidores da obra de Deus. São pessoas usadas pelo inimigo para ser calo no sapato do pastor. A estes, diz a Bíblia: "melhor seria amarrar uma pe- dra no pescoço e se atirar no fundo de um rio do que servir de escândalo, atra- palhando a pregação do evangelho".

0 segundo grupo é o dos remidos no Senhor que se juntam ao pastor para levar avante a obra de Deus. São pes- soas que valorizam o seu obreiro, re- conhecendo o seu trabalho e sabendo que mesmo ele sendo ungido de Deus é humano e passível de erros, por is- so estão sempre dispostas a ajudá-lo, compreendê-lo e perdoa-lo. 0 nosso repórter continua o seu trabalho de casa em casa, fazendo um levantamen- to sobre o trabalho dos pastores. Veja-

mos se desta vez ele conseguirá uma matéria de melhor qualidade.

SEGUNDO ATO

(Cenário representando uma casa de família, onde os familiares estão bem arranjados com Bíblia na mão, sain- do para a igreja. Sobre a mesa, vários vasos de flores naturais. 0 repórter entra.)

Repórter - Boa noite. Tudo bem com vocês?

Todos - Tudo ótimo.

Repórter - Acho que cheguei em ho- ra errada. Vocês estão saindo, não é?

Dona-de-easa - É, mas ainda temos um tempinho. A gasolina acabou e meu marido foi buscar.

Repórter - Estou preparando uma matéria para 0 Jornal Batista sobre os pastores. Gostaria de ouvir a opinião de vocês. 0 que você me diz sobre o seu pastor? Você acha que ele tem feito um bom trabalho?

Dona-de-easa - 0 nosso pastor é um homem como o rei Davi. Um pastor que conquistou o coração de Deus.

Repórter - Como assim?

Dona-de-easa - Para entender o que estou dizendo, se você for à igreja e ouvir os sermões do pastor e con- viver com ele no dia-a-dia. Ele é um homem extraordinário. Não tem como explicá-lo.

Repórter (virando para a outra pes- soa) - E você, também gosta do seu pastor?

Tais - Não como não gostar. Ele é muito especial.

Repórter - Especial, como?

Tais - Ah! Pergunte ao Alex. Ele vai te explicar melhor.

Repórter - Então, Alex, relacione algumas qualidades comuns do seu pastor.

Alex - 0 nosso pastor é inteligente, intelectual, corajoso, dinâmico, evan- gelista, amoroso, apaixonado pelas almas perdidas, um grande orador e administrador. Quer mais ou chega?

_

Repórter - Obrigado, estou satisfei- to. Gostei de ouvir vocês. Estas flores tào lindas? vai haver festa?

Dona-de-casa - São para enfeitar a igreja. Hoje é Dia do Pastor.

Repórter - São bonitas e perfuma- das. A igreja vai ficar linda.

Tais - Foram escolhidas de propósito, por causa do perfume e da beleza. Elas significam o perfume e a beleza do trabalho realizado pelo pastor.

Repórter - Gostei da comparação. Obrigado pela atenção de todos vocês e boa noite. (Sai de cena.)

(Chega o esposo e chama.)

Esposo - Vamos embora, estamos atrasados. (Saem todos de cena levan- do as flores.)

Narração - Estes são os verdadeiros obreiros aprovados por Deus que se juntam aos pastores para dar frutos. Deus precisa de gente que faz. Gran- de é a seara e poucos são os ceifeiros. Existe, ainda, aqueles que, enganados, imaginam que os pastores escolheram este ministério olhando para o lado financeiro, querendo vida mansa e pa- paricação ao explorar a boa dos fiéis. Mas é tudo muito ao contrário. Os ver- dadeiros pastores não exploram. É mais fácil eles serem explorados Lidar com pessoas é muito difícil e, na maioria das vezes, boas condições financeiras são abandonadas por eles, para abraçarem o ministério pastoral. Eles são homens inteligentes, corajosos, bem preparados culturalmente, capacitados para criar um trabalho rendoso, montar ou liderar uma boa firma, ou ter um bom emprego e subir na vida financeira, mas eles pre- feriram o ministério pastoral, conscien- tes de que teriam apenas o suficiente para garantir a sua sobrevivência nesta vida, tendo a certeza de que o que Deus tem para eles no céu é mais do que as ri- quezas do mundo inteiro. É glória, gozo, paz e alegria, são riquezas eternas

Neste momento, convidamos o elen- co que esteve representando a voltar ao palco para juntos encerrarmos a nossa homenagem.

(Continuar narrando, enquanto o elenco ocupa o palco.)

vejamos, mais uma vez, como é difícil a tarefa de lidar com pessoas. Cada ca- beça pensa de um jeito. Em muitas cir- cunstâncias, os pastores se encontram em becos sem saída, nos quais Deus pode lhes dar a vitória.

(Escrever as respostas em fichas nu- meradas. Uma pessoa deve ficar no ban- co da frente apresentando estas fichas para o elenco, de modo que o público não perceba que as respostas são lidas.)

Narração - Se o pastor é ativo...

1- Elenco - É ambicioso. Narração - Se o pastor é calmo...

2- Elenco - É preguiçoso. Narração - Se o pastor é exigente...

3- Elenco - É intolerante. Narração - Se não exige...

4- Elenco - É displicente. Narração - Se o pastor visita...

5- Elenco - É incómodo. Narração - Se não visita...

6- Elenco - É irresponsável. Narração - Se o pastor fica com os jovens.

7- Elenco - É imaturo. Narração - Se fica com os adultos...

8- Elenco - É antiquado. Narração - Se fica com as crianças...

9- Elenco - É infantil.

Narração - Se procura atualizar-se...

10- Elenco - É mundano. Narração - Se não se atualiza...

11- Elenco - É mente fechada. Narração - Se cuida bem da sua família...

12- Elenco - Não liga para a igreja. Narração - Se ele prioridade à igreja em lugar da família.

13- Elenco - É descuidado com a família. Narração - Se prega muito...

14- Elenco - Ele é cansativo. Narração - Se prega pouco...

15- Elenco - Não tem mensagem. Narração - Se procura agradar a todos..

16- Elenco - Não tem personalidade. Narração - Se o pastor é positivo...

17- Elenco - É grosseiro. Narração - Se ele se veste bem...

18- Elenco - É vaidoso.

Narração - Se ele não se veste bem...

19- Elenco - É relaxado.

Narração - Se ele sai para conferência...

20- Elenco - Está abandonando a igreja. Narração - Se ele não sai para confe- rência...

21- Elenco - Ninguém gosta dele. Narração - Se ele sai de férias...

22- Elenco - É um folgadão. Narração - Se não sai de férias...

23- Elenco - Não folga para a igreja descansar.

Narração - São diferentes pedras de tropeço atiradas no caminho do pastor para atrapalhar o seu ministé- rio. E como grandes heróis vencedores em Cristo, eles fecham os ouvidos para as críticas satânicas e felizes vão em frente na proclamação de Cristo com a única esperança. Ai daqueles que se deixam ser manipulados pelo inimigo, atrapalhando a obra de Deus. A eles mais uma alerta bíblico:

24- Elenco - Com Deus não se brinca, Ele é amor, mas também justiça. Dura coisa é cair nas mãos do Deus vivo.

Narração - Bem-aventurados são aqueles que aceitam o desafio de Deus e se juntam aos pastores na divulgação da salvação em Jesus. Por tudo isso e muito mais é que...

25 - Elenco - Nós amamos muito o nosso pastor.

(Projetar na transparência o cântico que se segue. O elenco cantará ajuda- do por toda a igreja, usando a melodia do hino 381 do Cantor Cristão.)

0 nosso pastor querido

Que nos ensina a amar,

Ele é muito amigo e pronto a ajudar.

Por isso neste dia, nós vamos suplicar,

De Deus as suas bênçãos a ele derramar.

Felizes nós estamos, que sempre seja assim

E a Deus agradecemos Por sua vida aqui,

As lutas ele sempre suporta sem temor E assim a Deus contentes Louvemos com amor.

Atividade especial

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MllllOHXIMA

Congresso do Reestruturação

Sem sombra de dúvidas, a família é uma área que envolve toda a igreja, afinal, somos uma família. Entretanto, qual tem sido o conceito de família em nossas igrejas?

0 mês de maio é dedicado às famí- lias. São realizadas programações es- peciais que edificam. Há, no entanto, uma parte que fica fragilizada nessas ocasiões, pois não se encaixam nas propostas dessas programações. Que parte é essa? É aquela atingida pelas mudanças estruturais de nossa socie- dade, os que não compõem uma estru- tura familiar planejada por Deus.

Infelizmente, temos que admitir que o número de casais divorciados, mães solteiras, pais solteiros, filhos com pro- blemas decorrentes da falta do pai ou da mãe têm aumentado em nossas igrejas São pessoas que passam por sérios mo- mentos de depressão e que muitas vezes não sabem como lidar com essas situa- ções ou tiveram que "dar o seu jeito".

Pensando nessas questões, estamos sugerindo uma programação que procure atender, de uma certa forma, essas pessoas e ajudá-las a reestrutu- rarem suas bases familiares. É apenas uma sugestão que pode ser adaptada à realidade de cada igreja.

E importante salientar que não es- tamos propondo uma CONFORMAÇÃO com esses tipos de problemas, mas uma BUSCA POR SOLUÇÕES.

EVENTO: Congresso de Reestrutura- ção Familiar

TEMA SUGERIDO: Reestruturando a família de hoje

PÚBLICO-ALVO: homens e mulheres divorciados, pais e mães solteiros e fi- lhos de pais separados da Igreja.

OBJETIVO: reestruturar os valores morais e espirituais das famílias de nossas igrejas atingidas pelas mudan- ças dos padrões da sociedade atual.

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: sugeri- mos o mês de maio. 0 Congresso pode

ser realizado em dois dias: sexta-feíra (noite) e sábado (dia todo).

INSCRIÇÕES: como será um evento realizado em dois dias, pode-se cobrar um preço acessível para cobrir despe- sas com almoço, apostilas, transporte dos ministrantes e outros gastos.

Atividade sugerida:

Abertura: pode ser realizado um cul- to com o seguinte subtema: "Qual o propósito de Deus para a família?" O preletor pode ser um pastor (da igre- ja ou convidado).

Seminários: no sábado podem ser realizados Seminários de Interesse na parte da manhã com algumas das seguintes temáticas (ou outras), de acordo com as necessidades de sua igreja: Vencendo as barreiras do divórcio - ministrante: pastor ou psicólogo; O papel da mãe - minis- trante: psicólogo; As dificuldades de criar os filhos SOZINHA - minis- trante: psicóloga; As dificuldades de criar os filhos SOZINHO - ministran- te: psicólogo; Convivendo com pais separados - ministrante: psicólogo (a) ou psicopedagoga; Gravidez na adolescência - ministrante: psicólo- ga; Conversando sobre drogas - Pais - ministrante: psicólogo; Conversan- do sobre drogas - Filhos - ministran- te: psicólogo ou psicopedagogo.

Almoço: é importante que nesta ho- ra estimule-se uma confraternização entre os participantes.

Aconselhamento: na parte da tarde, pode-se abrir espaço para o aconse- lhamento com os pastores e psicólo- gos presentes no congresso.

Entretenimento e lazer: enquanto as pessoas aguardam a sua vez para o aconselhamento ou para aqueles que preferem não fazer o aconselha- mento, podem-se oferecer exibições de filmes, grupos de discussão e/ou sala de oração.

Encerramento: pode-se realizar um culto com o seguinte subtema: "Eu posso reestruturar minha família".

Gostaríamos de relembrar que as sugestões podem ser adaptadas e me- lhoradas. E importante envolver toda a igreja na realização deste congresso para que os nossos irmãos se sintam valorizados e lembrados. E o mais im- portante, dedicar muitos momentos de oração para a realização deste evento, para que vidas sejam edificadas e fa- mílias sejam reestruturadas para honra e glória do nosso Senhor.

Trabalho desenvolvido para a maté- ria: 0 Ensino de Missões para Adultos, pelas alunas: Jéssica Coelho de Lima, Clotildes de Moraes, Andréa Lobato Campos Barboza, Edite Ribeiro e Maria Gouveia de Oliveira.

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"Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus". (1 Coríntios 10.31)

Introdução: Capítulos 5 e 6. Paulo afirma que uma nova vida pressupõe uma nova conduta (5.1-6.11). Em 6.11 fala dos três aspectos da mesma expe- riência. 0 cristão foi lavado, santificado e justificado. Paulo tece considerações sobre a ética do Reino que deve reger nossas vidas. Usa a imagem de um atleta competindo numa Olimpíada (9.23-27). Não devemos falhar na nos- sa nova conduta. Muito da conduta da igreja era fruto da cultura religiosa de Corinto e da influência da filosofia es- tóica e epicuréia. Vejamos.

Era uma cidade "corintionizada". De- nota fornicação. Era uma cidade louca por sexo. Era uma cidade extremamen- te sensual e permissiva. As religiões de mistérios e a prostituição do corpo eram comuns 0 importante era a alma. Co- rinto era uma cidade comercial. Como vimos, tinha o templo do marinheiro e da deusa do amor, Afrodite, adorada como "porné", prostituta. Tinha também Apolo que era adorado como o deus da música e do ideal da beleza masculina. Portanto, centenas de moços praticavam um homossexualismo livre.

Os estóicos acreditavam que o ser hu- mano não pode determinar seu próprio destino e que o mundo era governado por um deus impessoal. Então "o que será, será". Faz o que tem a fazer. Criam que a pessoa sabia encontrar virtude na força de vontade. Os epicureus criam que tudo o que acontece é por causa do choque dos átomos. Não como evi- tar isso. É fatalismo. Então, coma, beba

e divirta-se. Eram, também, marcantes no pensamento grego as contribuições de Platão, Aristóteles, Arquimedes e ou- tros. Tudo isso repercutiu na mentalida- de da Igreja em Corinto.

Mentalidade da Igreja

Diante da cultura religiosa de Corinto como do pensamento dos estóicos e epi- cureus surgiram duas posturas da Igreja:

a) Tudo é lícito - 1Co 6.12; 5.1; 3.1; 6.1; 13.11; 14.20.

b) Ascetismo - 1Co 7.1.

A igreja se tornou tolerante com a imoralidade (5.1); na ética (5.2) e na doutrina (5.12).

"Mudar da filosofia grega para a teologia cristã nem sempre era um processo fácil para os coríntios. Teria sido difícil mesmo se eles fossem os mais espertos. Mas sua carnalidade aumentou o problema... eles pensavam que eram inteligentes a ponto de po- der ajuntar os ensinos cristãos aos seus gostos" (P. Wagner, p. 103).

1- Espiritualidade e a Teologia / Ética do Corpo - caps. 6 e 7

1.1. Paulo confronta o argumento da permissividade (1Co 6.13). 0 corpo é soma, "myself". Do corpo, Paulo diz o seguinte:

Deus se interessa pelo corpo (6.13)

nosso corpo ressuscitará (6.14)

o corpo pode ser machucado pela imoralidade (6.15-18). Isso é um ato de rebeldia ao corpo.

o Espírito Santo habita no corpo (6.19)

o corpo pertence a Cristo (6.19-20).

1 Coríntios 6.9-11 repudia o adulté- rio, fornicação, sodomia, poligamia, bestialidade, homossexualismo. Contu- do, há uma boa notícia: essas atitudes podem ser mudadas (1Co 6.11).

1.2. Qual é melhor? Ser solteiro/a ou ser casado/a?

Parece que o charme naquele tempo era ser solteiro. Jerônimo e os monges diziam: o melhor". Era visto como o mais santo. Hoje é o casamento que é mais apelativo. A ridicularização hoje é: "Vai ficar pra titia?"

A igreja se torna, às vezes, uma comunidade patológica, pois ser solteiro/a parece ser algo ridículo. Não é o que Paulo diz. Segundo Paulo, ser casado ou solteiro é uma questão de: a) dom (7.7); b) de chamada (7.17); c) dedicação/consagração a Cristo (7.32-35).

É uma questão de dom. Envolve custo como a solidão e a não satis- fação sexual. Contudo pode ser muito recompensador (1Co 7.7,37-38,40). Pode ser libertador (7.28,32-38), isto é, permite mais liberdade para servir. Está livre das distrações (7.33,35). 0 solteiro/a pode ser uma pessoa adorá- vel. 0 termo é "Kalon", isto é, bonito.

Aos casados

1 Coríntios 7.1 parece ser uma contra- dição de Génesis 2.1 8. Não é uma ques- tão de qual é melhor ou pior. A questão é de adoração e dom. As recomendações de Paulo para o casamento são:

a) Casamento no Senhor (7.39). Ilustra a união entre Cristo e seu

povo (2Co 6.14, 1Co 7.14 e iPe 3.1- 2), fala da atitude do cristão para com o cônjuge não cristão.

b) Precisa ser exclusivo (7.2). Verdadeiro para com o outro e lealmente total de um para com o outro. Flexibilida- de para se relacionar com os outros.

c) Precisa ser permanente (7.10). Deus repugna o divórcio. Contudo, a se- paração acontece (7.15, 7.11).

d) Precisa ser equilibrado (7.3-5). Se- xo não é pecado, vs. 4,5. II.: 2 bois amarrados por uma corda curta...

e) Precisa ser espiritual (7.5).

Diante disso devemos refletir acer- ca de nossa vocação:

a) Qual é melhor para a minha vida cristã? (7.32 a 34)

b) Considere as distrações (7.32(35).

c) Considere o autocontrole (7.36).

d) Considere o tempo (7.26-28,29a).

e) Considere a perspectiva de vida (7.29-31). Considere a questão úl- tima da vida. Vivemos entre as duas vindas. Somos peregrinos. Seja sol- teira ou casada deve usar este mun- do, mas não se agarrar a ele.

2- Espiritualidade e Ética Relacional Eclesiástica e Histórica, caps. 8 e 9

duas questões nestes capítulos: uma, é se o cristão deve participar ou não das festividades onde se envolve idola- tria. A outra questão era se devia comer carne comprada no mercado que fora anteriormente sacrificada aos ídolos.

No cap.10, versículos 27,28, o comer carne é amoral. Ela se torna imoral assim que alguém a associa com o ídolo. "Nem todos os assuntos de ética são relativos. A Bíblia apresenta princípios éticos abso- lutos Certas práticas são imorais (1 Co 5). E imoral o adultério, o assassinato, o ho- mossexualismo e bebedice" (RWagner).

Quando a questão é não essencial (não absoluto), então é comum encon- trar pontos de vista éticos tão diferen- tes na mesma igreja. Nessa situação, o amor cristão precisa reinar acima de tu- do. Os coríntios tiveram problemas com

essas diferenças - nenhum grupo res- peitou os sentimentos do outro, nem os fortes e nem os fracos. 0 amor cristão tem procedência sob o conhecimento cristão (8.1-3). Paulo repreende os que colocam o saber em posição absoluta ou elevada. "Os fortes devem adaptar o seu comportamento às consciências dos fracos. Não se atinge nenhum bom propósito em afirmarem eles o que cha- mam de seus direitos" (I. Morris, p. 105).

Privando de certos privilégios, você de- monstra amor para os descrentes e para os irmãos fracos Veja o exemplo de Paulo em 1 Coríntios 9. Paulo tinha certos direi- tos como cobrar pagamento pelo serviço (1Co 9.6-7; 9.11). Paulo renunciou a es- ses direitos voluntariamente (1Co 9.12). "A coisa mais importante para ele era fazer a obra de Deus da melhor maneira possível. E se isto implicava esquecer de alguns direitos, ele estava mais que dis- posto a fazê-lo" (RWagner, p. 69).

Além disso, vemos nestes versículos a íntima conexão entre a mensagem e o mensageiro. Os dois estão interli- gados. No cap. 9.24-27, Paulo diz que a pessoa que comunica o evangelho é tão importante como o evangelho em si. Paulo tinha consciência do perigo espiritual da falta de santidade do comunicador. Aqui fica a advertência para todos nós.

Lembre-se: não dicotomia no Rei- no de Deus. Separar o corpo e alma é mentalidade grega, ocidental e carte- siana. Não é bíblica. Faça do seu traba- lho um meio e não um fim em si. Assim, glorifique a Deus também pela sua éti- ca relacional eclesiástica e histórica.

3- Espiritualidade, Ética e Extensão do Reino - cap. 9.16-23

Paulo era uma pessoa flexível e prá- tica. Totalmente dedicado à missão (1Co 9.19). Enquadrava-se dentro da lei judaica a fim de ganhar os judeus (9.20). Não comia carne de porco e nem a carne sacrificada a ídolos. Con- tudo, seu alvo era muito mais amplo. Ganhar, também, os gentios (9.21). Paulo não mandava os pais gentios cir-

cuncidarem seus filhos do sexo mascu- lino (9.22). No verso 23, Paulo diz que fazia tudo isso por causa do evangelho para ser co-participante dele.

Paulo apresenta aqui o modelo encarnacional como método de tes- temunho. Por cinco vezes Paulo usa a expressão "tornei-me". Seguiu o exemplo de Jesus que "se fez carne e habitou entre nós" (João 1). Pau- lo se fez "escravo de todos", "judeu para com os judeus", "para os da lei como se estivesse sujeito à lei", "para os sem Lei tornei-me como sem Lei" e "fraco para os fracos". A audiência de Paulo era bem ampla. Disse Wes- ley: "0 mundo é a minha paróquia". 0 modelo encarnacional é sacrificial porque um preço precisa ser pago. necessidade de sensibilidade e adap- tação cultural.

Uma vida que glorifica a Deus co- participa do progresso e extensão do Reino (9.23 e Cl 1.24). 0 Brasil e o mundo clamam. Um dos cânticos que ouvimos fala de: "...lágrimas de espe- rança por um futuro que vai chegar...". São os clamores do Brasil e do mundo.

Portanto, glorifique a Deus sendo co-participante na extensão do evan- gelho de Cristo de diversas maneiras. Que sua espiritualidade contribua para o progresso do evangelho.

Conclusão

um provérbio oriental que diz: melhor acender uma vela do que amaldiçoar as trevas". Faça, então, a sua parte refletindo em sua vida uma espiritualidade na ética do corpo, uma ética do Reino nas áreas relacional e histórica e vivendo neste mundo como co-participante do evangelho. Neste sentido, Paulo três palavras de enco- rajamento: a do atleta cristão (9.24-27), porque estamos numa Olimpíada, a da história de Israel (10.1-13) com a ênfase na perseverança e manutenção do foco e o alvo sempre constante da glória de Deus (10.31-33). Lembrem-se que so- mos a Carta aberta (2Co 3.2), o Cheiro de Cristo (2Co 2.15) e os Embaixadores de Cristo (2Co 5.20).

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