A A i ketene mar
? a carte + . micas o sintas
parar peido eram set ~ a paren | resina
PL A + o A
det gta. u e De ru = e . . À q 7 o : pa
oe | = ro un DER nn
tete ar - | sé - : og Meh grt a éd codo Les
AA DEP ES ses ; | - À : ad efe . DEEE RTE PALETTE SEE
DITES whew , Leiter’ étape mir san mm ph ma » 5 a ER 7 tpl
are
Mera pe . , E CE
em trente » né - beira - dead aê remo y - pr rp
Mere y as ; - “ A
qn
” ue Pa à ps yey te à e
Aa
or MAL LE UPS
AI Rs spalatramcteete
a) ae ro etats)
ta
CUS
Ns Pe
x *
248 date ligo Pair 78 ty haere . “40 7 + * - . A r É ed
ha wr à te ta A . ‘ - “ apa ñ - . “ , pein E - “ Eca
Mate Gn pinto Patriot oder es > > À , : e mer 0 y ‘ a > +
; ‘ messi . - ENT a oram
tata opt » R bars A . y 5 i " ” mess
ee A UT A a a .
GANA nina UNS
ms Pro ae
- a os 7
others
Agora se PM - . ¿AER ”
oe et ae a ta > a, > Les ~ by apre eita y
de à _ rpm , ” - nt mada
RE
PENE
IE NS
DA
,
DS ENO
o Ce
s qe
Pa By
A A
QE
NN CT
“ba
ee Sa € r 50
M) NE
OF THE
wt y YE, (o
SCHOOL OF HYGIENE AND PUBLIC HEALTH
RIRE
- 2,31) É POST CE ; x o
AS
>
A y Care 7)
MASS
~
> (ES AN Il A
3 ia ct a > :
LRO et a NE ee
GREC a OS as
ENS LE ER ANA
PA SAY E]
ACs ra ) se (O Ney E . o
4 > a S o
ES A
ç a!
="0
5
e “ON
Fee
E “€
ARA
A os Jc
[ud o
E D 24
Eu » E
€ à TES we" ]
SAS PRA
EC 2
€ ai A E?
iO,
DA 7 »
DA e
PA, £ 7
de
7 < y € 3°
€ DER
À
AE alt ” 4
Zu E
-
M
re
à] o
y»
Ano 1913
Tomo V
Com 31 estampas
|
a
(am 4
¡E
Y)
et, =
e ail
o =
Ss:
= —_
Ed SS
= 5
—
=
o,
eo
Rio de Janeiro - Manguinhos
tor NR ee
MATTITTILLS | h 1 }
Cox 43 6% 1)
MAR 20 (09: UA
HYGIENE.
INDICE
FACICULO I
Dr. ASTROGILDO MACHADO—Sobre o ciclo evolutivo de Schizocystis spinigeri m. sp, gregarina do Intestino
de uma especie de Spiniger (com as estampas n. 1, 2e 3). ...
Drs. ARTHUR NEIVA e GOMES DE FARIA—Notas sobre um caso de miiase humana ocasionada por lar-
vas de Sarcophaga pyophila n. sp. , , RATE AU
Dr. ARTHUR NEIVA—Informaçôes sobre a biolojia da Vinchuca, “Triatoma infestans KLUG | ELO
Dr. ASTROGILDO MACHADO-Citolojia e ciclo evolutivo da Chagasella alydi. Novo coccidio parasito
dum hemiptero do genero “Alydus” (com as estampas 405), , , .
Dr, ADOLPHO LUTZ—Contribuicáo para o estudo das Ceratopogoninas hematofagas do Brazil. ies nisto
matica, segunda O AA E OO ete O EO OO OR DL
Dr. A. NEIVA—Notas hemipterolojicas . . . SD io oo) o IO OO chloe
Dr. ARTHUR MOSES—Tecnica e modificações da Penco de Meana O AO tale
Dr. ASTROGILDO MACHADO—Ueber den Entwicklungskreis einer Gregarine, Schizocystis aii aus Spini-
ger (mit Tafeln 1, 2 und 3). . .
Drs. ARTHUR NEIVA und GOMES DE FARIA—Myiasis Gene ae rer area von Sarcophaga
pyophila, n. sp. . TOS .
Dr. ARLHUR NEIVA—Zur Kenntnis de Biologie de Tux fatextans’ KLUG, vaso inches ELO ls
Dr. ASTROGILDO MACHADO—Zytologie und Entwicklungszyklus der Chagasella Alydi, einer neuen Kokzi-
dienart aus einer Wanze vom Genus “ALYDUS” (mit Tafeln Nº. 4 und 5) . . +. . oie
Dr. ADOLPHO LUTZ—Beitrage zur Kenntnis der blutsaugenden Ceratopogoninem Brasiliens. ie
Teil, zweite Mitteilung (mit Tafeln Nº. 6,7 und 8). . . . . « «© © . .. © wo © +.
Dr. A. NEIVA—Hemipterologische Notizen. . . . O ROO O OO
Dr. ARTHUR MOSES—Technik und Methoden der ra 'achen Reaktion A OO
FACICULO II
Dr. ARISTIDES MARQUES DA CUNHA—Contribuicáo para o conhecimento da fauna de protozoarios do
Brazil (com as estampas n. 9 e 10) . . . . SS
Drs. GOMES DE FARIA e LAURO TRAVASSOS—Notas sobre a “presença “da larva ie iEingastaia serrata
FROELICH no intestino do homem, no Brazil, eae de notas sobre os ie da
coleção do Instituto (com a estampa 11) . .
Drs. ADOLPHO LUTZ e ARTHUR NEIVA.—Contribuiçäo para a biolojia Ee ares com decos
de duas especies novas . . Es A si ks PRE a,
Dr. ADOLPHO LUTZ—Tabanidas do Brazil e de ga Esos ‘visinhos feia as datado pá 12 e 13). eng
Drs ARTHUR MOSES e GASPAR VIANNA—Sobre nova micose humana, causada por cogumelo ainda não
descrito: Proteomyces infestans (com as estampas 14 a 18). . . À
Drs. HENRIQUE DE BEAUREPAIRE ARAGÃO e GASPAR VIANNA—Pesquisas sobre a lgrantions nero
(com as Estampas 19 a 20). « ee 00.
Dr. ARISTIDES MARQUES DA CUNHA—Beitraege zur Kenntnis der Protozoenfauna Brasiliens (mit Tafeln 9
| 663 (1 ) e ah.
Drs. GOMES DE FARIA und LAURO “TRAVASSOS-—Beobachtung de Larve von Late errada FROE-
LICH als Darmparasit des Menschen in Brasilien. und Bemerkungen über die Linguatuliden
der Institutssammlung (mit Taf 11) . .
Drs. ADOLPH LUTZ und ARTHUR NEIVA—Beitrage zur Biologie de Megaeh tutes cad Beschreibung zucler
neuer Arten . . . 5 aye onde proa el sur ec) SAL sis
Dr ADOLPH LUTZ—Tabaniden Brasiliens card einiger NechGarsiwaten (mit Tafeln 12 und 13) . . . +
Drs ARTHUR MOSES und GASPAR VIANNA—Neue Mycose des Menschen, verursacht durch Proteomyces
infestans, einen noch unbeschriebenen Pilz (mit Tafeln 14 und 18) . . . AO
Drs HENRIQUE DE BEAUREPAIRE ARAGÃO und GASPAR VIANNA—Untersuchungen debes das Granu-
loma venereum (mit Tafeln 19 bis 25) . .
O O O O porn ICAA EIA
— e.
101
123
129
142
192
211
101
211
Dr.
FACICUL O III
A. FONTES.—Sobre o bi-iodeto de cobre. Ensaios de farmacodinamica , , oo le 1 o lee
. LAURO TRAVASSOS—Contribuiçôes para o conhecimento da fauna helmintilojica brazileira. Gigantorhyn-
chus aurae n. sp. (com 1 fig. no texto.) . +. . E A H - . HEURE
. ALCIDES GODOY,—Sobre a determinaçäo da acidez urluaria, Ansistente fra 2 tig. no terio) Ro
. HENRIQUE DE BEAUREPAIRE ARAGAO,—Nota sobre algunas coleções de carrapatos brasileiros (com 1
estampa) . .
. LAURO TRAVASSOS, Sobre as A cios a” ‘subfamilia telas RAILLIET & HENRY, (eas
95 estampas 2741315) SU Rol Ue MON SRE a a lah ONE MMS othe Nono bato
. A, FONTES—Ueber Kupferjodid. Pharmakodynamische Untersuchungen , . . . Ae LE
. LAURO TRAVASSOS.—Beitraege zur Kenntnis der Helminthenfauna Brasiliens. Gigautorkynthins PA
n. sp. (mit 1 Textfigur.) . . . . . 3 atte! Vel kel ci: Loh Se
. ALCIDES GODOY—Zur Aziditaetsbestimmung des aries! (mit 2 Textfig) . Ol e
HENRIQUE DE BEAUREPATRE ARAGAO—Bericht ueber einige Zeckensammlungen ans Brazilien (mit
Tafel 26.) . .
LAURO TRAVASSOS > Uber die bravilauiechen Arteh. eo Subfamilie Heterakinae Railliet & Henry
(mit Wake 27— Ble voo MO LI Bae
ZE
Ano 1913
Tomo V
Faciculo I
Y”
EL
S 8
[x]
>>
fee
a
Cd
[as |
es
==
(Dim)
Cd
os
—
—
jp cena
Joc
ferran,
— —
rs
Manguinhos
Rio de Janeiro
ie TE
rr
AWAY O 6
SAEM A
= 4
Le NS
agree SPOTL +
MAR 2 0 1919
Gift of Amthor,
HYGIENE.
«
A A
¿Aa
—
Sumario:
—
Sobre o ciclo evolutivo de Schizocystis spinigeri n. sp. Gregarina do intestino de uma AR de Spiniger.
por ASTROGILDO MACHADO (com as estampas n. 1,2e3) .,.. 5
II Notas sobre um caso de Miiase humana ocasionada por larvas de Sarcophaga pyophila à n. a pela Eira,
ARTHUR NEIVA e GOMES DE FARIA, . . Bae (weary 16
HI Informações sobre a biolojia da Vinchuca, Triatoma infestans KLUG nel Dr. ARTHUR NEIVA. Shel: 24
IV Citolojia e ciclo evolutivo da CHAGASELLA ALYDI. Novo coccidio parazito dum hemiptero do genero “Alydus”
pelo Dr, ASTROGILDO MACHADO (Com as estampas 4 e 5) . . . 32
V Contribuição para o estudo das Ceratopogoninas hematofagas do Brasil. pelo Dr. ADOLPHO LUTZ, Parte
sistematica. Segunda Memoria (com as Estampas 6,7e8)...........~... 45
VI Notas hemipterolojicas pelo Dr. A. Neiva. . . DNS anes OR Se TA
VII Tecnica e modificações da reação de ana o Dr. ARTHUR MOSES . IRIS A RAS
Inhalt:
I Ueber den Entwicklungskreis einer Gregarine, de spinigeri aus ins von ASTROGILDO MACHADO
(mit Tafeln 1, 2 und 3)... . 5
IH Myiase humana, verursacht durch Larven von Donne PART O n. = von ene "ARTHUR NEIVA und
GOMES DE FARIA... . 16
HI Zur Kenntnis der Biologie der Triatoma infestans KLUG, vulgo Vinciinies von Do ARTHUR NEIVA, Asaisibat, 24
IV Zytologie und Entwicklungszyklus der Chagasella Alydi, einer neuen Kokzidienart aus einer Wanze vom
Genus ,,ALYDUS’ von Dr. ASTROGILDO MACHADO (mit Tafeln No. 4 und 5) . . . . . . . 32
V Beitráge zur Kenntnis der blutsaugenden Ceratopogoninen Brasiliens von Dr. ADOLPH LUTZ. Systemati-
scher Teil. Zweite Mitteilung. (Mit Tafeln No. 6, 7 und 8) Sh De road o eb UT A AR
VI Hemipterologische Notizen von Dr. A. NEIVA, Assistent am Institut. . . AE ME ROOT A
VIH Technik und Methoden der Wassermann'schen Reaktion von Dr. ARTHUR MOSES, Actrice rey A CTT
AVI O As « MEMORIAS» serão publicadas em faciculos, que não aparecerão
S em datas fixas. No minimo, aparecerá um volume por ano.
Na parte escrita em portugués foi adotada a grafia aconselhada pela Academia de Letras
do Rio de Janeiro.
Toda correspondencia relativa ás « MEMORIAS » deverá ser dirijida ao «Diretor do In-
stituto Oswaldo Cruz — Caixa postal 926 — Manguinhos — Rio de Janeiro». Endereço tele
grafico: « Manguinhos ».
AVI S Les « MEMOIRES » seront publiés par fascicules qui ne paraitront pas en épos
poques déterminées. Il paraitra chaque année, au moins, un volume.
La partie portugaise est écrite selon la graphie adoptée par l’Académie brésilienne.
Toute correspondance doit être adressée au «Directeur de l’Institut Oswaldo Cruz — Caisse
postale 926 — Manguinhos — Rio de Janeiro». Adresse télégraphique «Manguinhos ».
Orig A E PAR Ss sh Of! TU he Whe) CN #10 NICE ES
»- ARE q SA é er dd 3) ity Pa à LA
E, VANA id
LE
Eis CARTE 10 OAR DE ICRA TUE ME Deas 26 2 Ce
; E Ee mn ata
(ec el ye MTL +
dd a
ya 3 wes b
E a A eee A
| rt sur Ea Woy Br J
ki E = E
ana ad RA de RE
A Cir EA e
frevo Pa
= > =
Crm: ntl pá à
si df o *
Sobre o ciclo evolutivo de Schizocystis spinigeri n. sp.
Gregarina do intestino de uma especie de Spiniger.
por
Astrogildo Machado
(Com as estampas 1, 2 e 3)
Uber den Entwicklungskreis einer Gregarine, Schizocystis spinigeri.
aus Spiniger spec.
von
Astrogildo Machado
(Mit Taf. 1, 2 und 3)
Tese -
i. Material e tecnica | I. Material und Technik.
Em LASSANCE, Estado de MINAS, ti- | Wahrend eines Aufenthaltes in LAS-
vemos ocasiao de encontrar no intestino dum | SANCE (Minas Geraes) fanden wir im
hemiptero da familia Reduviidae e do genero | Darme eines Hemipterons aus dem Genus
Spiniger, a esquizogregarina que constitue o | SPINIGER (Fam. Reduviidae) die Gregariner-
assunto deste pequeno trabalho. . art; welche den Gegenstand unserer kleinen
Os hemipteros hospedadores parecem ser | Arbeit bildet. Diese Wanzenart scheint sehr
muito raros e, durante um ano, só conse- | Selten; wenigstens erlangten wir im Laule
guimos colher dois exemplares, encontrados á | ones) anes DCR RE que ee
noite pelas paredes do laboratorio, atraidos | ae den en nee A o
pela claridade da luz. Ambos apresentavam-se | ne Me E EG es Foie Es E
intensamente parasitados pela gregarina. Es LI h PÉ DAS one a ee HER
Gin ARA A elos: tio zeigten sich mit unserer Gregarine hochgradig
infiziert.
segmento abdominal ao qual ficava aderente Bei der Untersuchung wurde das letzte
um tubo fino, de pouco mais de 1 cm. de | Abdominalsegment mit dem anhângenden
comprimento, que era o intestino. Dissociá- | Darme entfernt; derselbe bildet einen feinen
mol-o cuidadosamente, deixando-o sempre | Schlauch von etwas über Zentimeterlänge.
immerso em liquido da cavidade geral do in- | Er wurde sorgfáltig in der Coelomfluessig-
seto. Depois, cobrindo com laminula, exami- | keit des Wirtes zerzupft und nach Auflegen
navamos ao microscopio. eines Deckglaschens, mikroskopisch untersucht.
Devemos notar, desde já, que não con-
seguimos ver o protozoario fixado ás paredes
intestinais, assim como não observámos ves-
tijio algum de aparelho de fixação, em qual-
quer de seus periodos de evolução. Vimos
formas muito jovens já livres na cavidade
intestinal.
O exame do liquido da cavidade geral não
mostrou parasitos, fato este que exclue a hi-
potese de poder esta gregarina parasitar a
cavidade celomica do inseto. Retirada a lami-
nula era então fixada, a humido, no sublimado
alcool de SCHAUDINN, e depois corada pela
hematoxilina ferrea de HEIDENHAIN. Na
ocasiáo, foi nos impossivel corar, depois do
HEIDENHAIN, pelo ORANGE G., para obser-
var as reações oranjeofilas dos gamontes,
indicadas por LÉGER (1909).
Ate hoje decorridos quasi dois anos, não
conseguimos obter mais nenhum hemiptero.
A escassez deste material justificará, as
falhas que se notarem no decorrer deste
artigo.
Ii. — Esquizogonia.
O esquizozoito, quando ainda reunido a
outros no interior da forma segmentada (Est.
2. fig. 25, 26,) apresenta-se como pequeno
organismo arredondado, provido de nucleo
com cariosoma compacto que, impregnando-se
fortemente pelo córante, nada deixa distinguir
em seu interior.
Raramente se percebe, muito proximo
dele, um pequeno granulo cromatico.
A zona de suco nuclear é percorrida, ás
vezes, por trabeculas de linina que se dirijem
da face interna da membrana nuclear para o
cariosoma.
O plasma é finamente alveolar, não se
percebendo ainda diferenciação fibrilar do
periplasto.
Conforme o esquizozoito evolve para a
formação de esquizonte ou de gametócito,
permanece o plasma ou indiferenciado ou acen-
tuam-se as disposições fibrilares do periplasto
(comparem-se na Est. 1, as figs. 1 a 3 que
evolvem para gamontes e figs. 4 a 7 para
esquizontes).
Na evolução esquizogonica as celulas ofe-
recem o plasma mais grosseiramente alveolar,
ás vezes vacuolizado (fig. 4 e 6, Est.1).
A
Es muss gieich bemerkt werden, dass
wir die Gregarinen weder an den Darm-
wanden fixiert beobachteten, noch iiberhaupt
in irgend einer Entwicklungsphase auch nur
eine Spur eines Fixationsapparates wahr-
nahmen. Wir sahen sehr junge Formen,
welche sich bereits frei im Darmlumen vor-
fanden.
Die Untersuchung der Coelomfluessig-
keit ergab keine Parasiten, was die Vermu-
tung ausschliesst, dass derselbe in der Leibes-
hóle lebe.
Nach Entfernung des Deckgláschens fixier-
ten wir feucht in Sublimat-Alkohol nach
SCHAUDINN und farbten dann mit Eisen-
haematoxylin nach HEIDENHAIN. Es war
damals nicht móglich, eine Fárbung mit
Orange G nachfolgen zu lassen, um so die von
LEGER (1909) angegebenen Farbereaktionen
der Gamonten zu beobachten.
Auch in den seitdem verflossenen zwei
Jahren konnten wir von dieser Wanzenart
kein weiteres Exemplar erhalten. Móge des-
halb das spárliche Material die Liicken in
unserer Arbeit wenigstens teilweise entschul-
digen.
Il. Schizogonie.
Solange sich die Schizozoiten noch nicht
getrennt haben (Fig. 25 und 26, Taf. 2), er-
scheinen sie als kleine, rundliche Organismen
mit einem Kerne, der ein kompaktes Karyo-
som aufweist; letzteres farbt sich so stark,
dass man in seinem Innern nichts unter-
scheiden kann. Sehr nahe an demselben kann
man hie und da ein kleines Chromatinkorn
erkennen. Die Kernsaftzone ist manchmal
von Lininbälkchen durchsetzt, die von der
Innenseite der Kernmembran zum Karyosome
ziehen. Das Plasma ist fein alveolar und
zeigt noch keine Faserbildung im Periplaste.
Je nachdem sich der Schizozoit zum
Schizonten oder Gametozyten entwickelt, bleibt
das Plasma indifferenziert oder es akzen-
tuiert sich eine Fibrillenbildung des Peri-
plastes. (Vergl. Taf. I, Fig. 1-3: Bildung der
Gamonten und 4—7: Schizontenbildung). Bei
letzterer zeigt das Zellplasma gróssere Waben
und manchmal sogar Vakuolen. (Taf. I,
Fig. 4—6). Die Form ist bei allen Phasen
Em qualquer dos estádios deste ciclo o
protozoario apresenta, quasi constantemente,
a forma arredondada, e constitue verdadeira
raridade o aspeto alongado representado na
fig. 4 . E” pelas razões dadas acima, au-
sencia de fibrilas do periplasto e estrutura de
grossos alveolos, que consideramos esta figu-
ra como sendo joven esquizonte.
O nucleo dos esquizontes oferece aspetos
muito variados. Comumente se observa um
granulo cromatico na zona do suco nuclear,
quasi sempre muito proximo e ligado ao ca-
riosoma por delgado filamento de cromatina
(figs. 4, 6 e 8, Est. 1), muitas vezes ele se
apresenta dividido, como vemos na fig. 5.
Acreditamos serem eles os centriolos saídos
do cariosoma, e, por isto, a grande massa es-
ferica de cromatina a que, ás vezes, se acham
ligados, representa um nucleolo [segundo
HARTMANN & PROWAZEK (1907) 1.
O papel de centriolos atribuidos a tais
corpusculos justifica-se plenamente pela obser-
vação da fig. 9, Est. 1, onde notamos o des-
dobramento deles, achando-se um ao outro
ligado por filamento cromatico, aspeto iden-
tico ao observado no início de muitas divisões
mitosicas.
Nunca os vimos no apice de cone acro-
matico-centrocone, constituindo aspetos analo-
gos áqueles tão bem estudados por SCHE-
LLACK, (1907), LÉGER, (1909), LÉGER &
DUBOSCQ, (1908-1909), e outros protozoolo-
jistas, em diversas gregarinas.
E' verdade que não conseguimos surpre-
ender grande numero de celulas em divisões
nucleares, mas as figuras 9 e 22 nos mostram
que o processo de mitose se realiza sem o
aparecimento do centrocone.
Tal processo, efetuado quando o centri-
olo é extra-cariosomico, deverá aproximar-se
daquele que se passa na Pelomyxa palustris
[segundo BOTT (1907)]. A diferença estaria
apenas em que o nucleolo, na Pelomyxa, não
se encontra, no início do fenomeno, no eixo do
filamento cromatico, que liga os centriolos,
ao contrario do que se observa nas figuras
Qe 22
E” provavel tambem se realizar, ás vezes
no esquizonte, quando não ha centriolo exteri-
dieses Zyklus fast stets abgerundet; die läng-
liche Gestalt, wie sie Fig. 4 zeigt, bildet eine
seltene Ausnahme. Nur wegen der eben
angeführten Griinde: Fehien der Fibrillengdes
Periplastes und grosswabige Struktur, spre-
chen wir dieses Bild als junge Schizonten-
form an.
Der Kern der Schizonten zeigt ein sehr
wechselndes Aussehen. Gewohnlich sieht
man in der Kernsaftzone ein Chromatinkorn,
fast immer dicht am Karyosom und mit dem-
selben durch einen Chromatinfaden verbunden
(Taf. I, Fig. 4, 6 und 8); sehr háufig ist es
geteilt, wie in Fig. 5. Es sind dies, wie wir
glauben, aus dem Karyosom ausgetretene
Zentriole, wáhrend die grosse runde Chro-
matinmasse, mit der sie zuweilen in Ver-
bindung stehen, nach HARTMANN und
PROWAZEK (1907) einen Nukleolus dar-
stellt. Die Zentriolennatur, welche wir diesen
KOrperchen zuschreiben, wird durch eine ge-
nauere Betrachtung von Fig. 9 bestatigt; hier
erscheinen sie geteilt und durch einen Chro-
matinfaden verbunden, ein Bild, wie man es
zu Anfang vieler mitotischer Teilungen be-
obachtet. Niemals fanden wir dies Koórper-
chen an der Spitze des achromatischen Zen-
trokonus, wie bei den von SCHELLACK
(1907), LEGER (1909), LEGER und DU-
BOSCQ. (1908 - 1909) und anderen Forschern
bei verschiedenen Gregarinen so eingehend
erórterten Bilder. Freilich ist es uns leider
nicht gelungen, eine gróssere Anzahl von
Zellen im Moment der Kernteilung zu beob-
achten, doch zeigen uns die Figuren 9 und
22, dass der mitotische Prozess ohne Auf-
treten des Zentrokonus verlauft. Vollzieht
sich dieser Prozess wahrend das Zentriol sich
ausserhalb des Karyosoms befindet, so er-
innert er an die Vorgânge bei Pelomyxa pa-
lustris nach BOTT (1907), nur mit dem Unter-
schiede, dass der Nukleolus bei Pelomyxa im
Anfange nicht in der Achse des die Zentriolen
verbindenden Chromatinfadens gefunden wird,
wie es Fig. 9 und 22 fiir unsere Gregarine
zeigen.
Wahrscheinlich kommt es bisweilen beim
Schizonten, wenn kein áusseres Zen-
triol existiert, zu einer wirklichen
or, uma promitose semelhante áquela descrita
na Adelea ovata por JOLLOS, (1908) em que
os centriolos divididos, ao se afastarem já se
acham envolvidos pelos cromosomios do cari-
osoma. Pensamos deste modo porque, não
raro, se notam aspetos semelhantes ao da fig.
10, onde se vê um estrangulamento muito
- acentuado na zona mediana do cariosoma,
o que dá a impressão de ele se dividir apenas
. por estiramento.
Em alguns esquizontes encontrámos gra-
nulações de cromatina, cromidios, que lembram
ser os derradeiros vestijos de nucleos destrui-
dos no plasma (figs. 7, 8, 9, Est. 1).
Quando vai adiantada a divisão nuclear,
inicia-se a segmentação do plasma (figs. 22 a
24, Est. 2), adquirindo os esquizontes, a prin-
cipio, aspetos lobulados. Depois cada nucleo
é envolvido por certa porção de plasma con-
densado, formando-se desta sorte pequenas
celulas arredondadas, que são os esquizozoitos;
estes se acham colocados, em numero variavel,
na periferia da massa do plasma residual e
immediatamente abaixo do revestimento peri-
plastico da primitiva celula (fig. 25, 26, Est. 2).
Pelo que podemos observar, notamos que
a evoloção esquizogonica, nesta gregarina, é
muito menos frequente que a sexuada.
111 — Gametogonia.
Como acima referimos, os organismos que
evolvem para gamontes oferecem o periplasto
constituido por fibrilas lonjitudinais muito de-
senvolvidas (figs. 1 a 3, 11 a 15, etc. Est. 1).
Nos poucos preparados que possuimos
são estas as formas que predominam. Pelo
exame a fresco vimos que são dotados de
certa mobilidade, deslocando-se no campo do
microscopio, na direção de seu eixo lonjitu-
dinal á custa de amplos e lentos movimentos
de lateridade da extremidade anterior do corpo,
que é a porção mais afilada.
Os preparados corados mostram o endo-
plasma constituido de finos alveolos, existindo
ás vezes, zonas de rarefação do plasma, outras
vezes grandes vacuolos. Ha grande diferenci-
ação no plasma periferico determinada pela
formação fibrilar, já referida; devemos notar a
=
Le
ras
Promitose, ahnlich der von JOLLOS (1908)
bei Adelea ovata beschriebenen, wo die neu-
gebildeten Zentriolen schon beim Auseinder-
weichen von den Chromosomen des Karyo-
soms umgeben sind. Wir neigen zu dieser
Auffassung, weil man gar nicht selten Bilder,
wie auf Fig. 10, beobachtet, welche eine starke
Einkerbung des Karyosoms zeigen, die ganz
den Eindruck einer Teilung durch Ausziehen
macht.
Bei einigen Schizonten beobachteten wir
Chromatingranula, Chromidien, welche die
letzten Ueberbleibsel im Plasma zerstórter
Kerne zu sein scheinen (s. Taf. 1, 7, 8 u. 9).
Wenn die Kernteilung schon vorgeschrit-
ten ist, beginnt die Segmentierung des Plas-
mas (Taf. 2, Fig. 22 bis 24), indem die
Schizonten zunächst ein gelapptes Aussehen
annehmen. Alsdann umgibt sich jeder Kern
mit einer gewissen Menge kondensierten Plas-
mas, wodurch kleine rundliche Zellen ent-
stehen; es sind dies die Schizozoiten, welche
in wechselnder Zahl an der Peripherie des
Plasmarestkôrpers und unmittelbar unter der
Periplasthülle der ursprünglichen Zelle liegen.
(Fig. 25 und 26).
Soweit ich beobachten konnte, ist bei
dieser Gregarine die schizogonische Entwick-
lung weit seltener, als die sexuelle.
Hi. Gametogenie.
Wie bereits erwahnt, zeigen die in Ent-
wicklung begriffenen Gamonten ein aus gut
entwickelten Langsfasern gebildetes Periplast.
(Ta Big. 103, 11-15 ete).
In den wenigen Práparaten, die wir be-
sitzen, sind dieselben am zahlreichsten. Frisch
untersucht zeigten uns dieselben eine gewisse
Beweglichkeit; sie verschieben sich im Ge-
sichtsfelde in der Richtung der Lángsachse
durch langsame aber ausgiebige seitliche Be-
wegungen des stárker zugespitzten Vorder-
endes.
Gefarbte Práparate zeigen das Endoplasma
von feinwabiger Struktur; manchmal erscheint
das Plasma stellenweise reduziert oder es
zeigt grosse Vakuolen. An der Peripherie
- zeigt es sich durch die bereits erwahnte Fase-
rung stark differenziert; das anscheinende Feh-
ausencia aparente de fibrilas transversais nestas
celulas.
Os gamontes são sempre organismos muito
alongados e alguns estiram-se a tal ponto que
o nucleo fica ocupando aproximadamente dois
terços do diametro transverso da celula (fig.
15; a fig. 15 a é continuação da precedente).
Depois de certo desenvolvimento os ga-
montes passam por modificações morioloji-
cas interessantes que vamos referir. Seu endo-
plasma, ao condensar-se aos poucos em torno
do nucleo, forma volumosa esfera que, ás vezes
fica situada na extremidade posterior da ce-
lula (fig. 18, Est. 1); é, porém, mais comum,
achar-se localizada na zona mediana (figs. 19,
20, 21, 27, Est. 2), recoberta parcial ou to-
talmente pelo periplasto. A's vezes este se
rompe e ela faz hernia, em determinado ponto
como se observa na fig. 16; outras vezes,
ainda, o periplasto correspondente á porção que
envolvia a extremidade posterior do gamonte,
semelhante agora a um tubo, vazio de plas-
ma, dobra-se, contornando a rejião mais di-
latada (fig. 20, Est. 2).
O nucleo dos gamontes muito jovens, é
pobre em substancia cromatica e apresenta
tenue membrana, que limita a zona clara de
suco nuclear, em cujo-centro se acha o cario-
soma, ou melhor, o nucleolo. Proximo deste
se nota um ou dois granulos cromaticos que
muitas vezes se acham a ele ligados por te-
nue filamento (figs. 2, 3, Est. 1).
Com o crecimento dos gamontes, o nu-
cleo adquire certo acumulo de substancia
acromatica, como nos mostram as figs. 12 a 21.
Notam-se trabeculas de linina que, partindo
do centro terminam na face interna da mem-
brana, em cuja inserção se notam, ás vezes,
granulações cromaticas. Outras vezes a linina
se dispõe nitidamente sob aspeto reticulado,
havendo nos pontos de cruzamento os mes-
mos granulos de cromatina (fig. 19a, Est. 2).
Frequentemente ela tambem se acumula em
um dos polos do nucleo, simulando um cre-
cente que abraça, pela parte concava, a zona
de suco nuclear para onde envia alguns septos
(ies. 12, 13, 15a 17, 22, Est.l e 2).
O ou os granulos cromaticos existentes
proximo ao nucleolo, acreditamos represen-
9
len transversaler Fibrillen verdient hervorge-
hoben zu werden.
Die Gamonten haben stets eine lângliche
Form und einige erscheinen derart gestreckt,
dass der Kern etwa zwei Drittel des Quer-
durchmessers der Zelle einnimt (Fig. 15 und
deren Fortsetzung 15 a).
Auf einer gewissen Entwicklungsstufe
zeigen die Gamonten interessante morpholo-
gische Veránderungen: ihr Endoplasma ver-
dichtet sich allmáhlich um den Kern und bil-
det eine volumóse Kugel, welche manchmal
am Hinterende der Zelle liegt (Taf. 1, Fig.
18), haufiger aber ganz oder teilweise vom
Periplast bedeckt, im mittleren Teile getroffen
wird: (Figs .19).° 20,21, 27 auf Tak 2)
Manchmal reisst das Periplast an einer
bestimmten Stelle ein, wobei das Plasma vor-
fallt, wie man auf Fig. 16 sieht; in an-
dern Fallen biegt sich der Teil, welcher das
Hinterende des Gamonten umhiillte, in Form
eines Schlauches um und legt sich um. die
erweiterte Portion (Taf. 2, Fig. 20).
Der Kern der ganz jungen Gamonten
enthalt wenig achromatische Substanz und zeigt
eine zarte Membran, welche die klare Kern-
saftzone umschreibt; diese enthalt im Zen-
trum das Karyosom oder richtiger den Nu-
kleolus. In seiner Nahe trifft man ein oder
zwei Chromatinkórnchen, welche gar nicht
selten durch einen diinnen Faden mit dem-
seben in Verbindung stehen (Fig. 2 und 3,
Pah 1)
Bei der Weiterentwicklung der Gamonten
hauft sich im Kern achromatische Substanz
an, wie es Fig. 12—21 zeigen. Man sieht
Lininfäden vom Zentrum nach der Innenseite
der Membran verlaufen und an der Anhef-
tungsstelle manchmal Chromatinkôrnchen. An-
dere Male erscheint das Linin deutlch reti-
kulir nnd an den Kreuzungsstellen finden
sich dieselben Kórnchen chromatischer Sub-
stanz. (Taf. 2, Fig. 19a). Manchmal hâuft sie
sich auch an einem der Kernpole an, in Form
eines Halbmondes, der die Kernsaftzone
umfasst und einige Septa in dieselbe hinein-
sendet (Taf. l und 2, Fig.12, 13, 15—17 und 22).
Das oder die nahe am Nukleolus gele-
genen Chromatinkórnchen spielen nach un-
tarem o mesmo papel que aquele descrito nos
esquizontes, isto é, consideramol-os como cen-
triolos extra cariosomicos. Eles têm a mesma
predominancia na divisão nuclear, orientando
pelo seu desdobramento a cinese, como se vê
em um dos nucleos da fig. 11, em inicio
de mitose.
E’ comum encontrarmos gamontes isola-
dos providos de dois ou mais nucleos (figs. 11,
13, 15, 27, Est. 1 e 2), sendo alguns destes de
identica estrutura no mesmo individuo (fig.
15). Ha destes nucleos que dejeneram no
plasma, como se vê claramente pela observação
das figuras 3, 16, 17 que mostram granulos
volumosos de cromatina, os quais não passam
de cariosomas de nucleos dejenerados, envol-
vidos ainda pela orla clara que correspondia
á zona de suco nuclear. Igual destino terá sem
duvida, o nucleo mais anterior representado
na fig. 13. Acontece, porem, ás vezes, que
esses nucleos secundarios se dividem dando
outros filhos (fig. 11, Est. 1).
Pesquizas de BERNDT (1902) sobre as
Eugregarinas vieram mostrar que os cistos
solitarios não conseguem realizar sua com-
pleta evolução, entrando logo em dejenera-
ção.
Interpretamos a existencia dos gamontes
multinucleados no Schizocystis spinigeri como
tendo identica significação dos encistamentos
solitarios não alcançando, como estes, o termo
de sua evolução. E é por isto que encon-
tramos ás vezes, gamontes, cujo plasma está
semeado de granulações cromaticas, sem ne-
nhuma estrutura (fig. 34, Est. 3) e outros
que só se podem reconhecer pela persisten-
cia do periplasto fibrilar.
A união dos gamontes realiza-se entre
individuos de identica morfolojia. As celulas
juntam-se pelas extremidades mais rombas
(fig. 28, Est. 2). Nesta ocasião não sabemos
si os gamontes perdem sempre o apendice
periplastico observado nas figs. 19, 20 e 21,
ou si eles persistem algumas vezes.
Depois de unidos, os gamontes arredon-
dam-se (fig. 20, Est. 2) e aparece a mem-
brana cística comum que os envolve. Não
podemos decidir se ha formação de septo
mediano separando as duas celulas, ou se as
serer Auffassung, dieselbe Rolle, wie die bei
den Schizonten angegebene; es sind ausser-
halb des Karyosoms gelegene Zentriolen. Für
die Kernteilung sind sie eben so bedeutungs-
voll, indem sie durch ihre Teilung die Rich-
tung der Kinese bestimmen, wie es auf Fig.
li bei einem im Anfangsstadium der Mitose
befindlichen Kerne zu sehen ist.
Ein haufiger Befund sind isolierte Ga-
monten mit zwei oder mehr Kernen (Fig. 11,
13, 15 und 27), deren einige bei demselben
Individuum gleiche Struktur zeigen. (Fig. 15).
Es gibt auch Kerne, welche im Plasma dege-
nerieren, wie auf Fig. 3, 16 und 17 deutlich
zu sehen; hier sieht man grosse Chromatin-
kórner, welche nichts anderes als entartete
Kerne sind, noch deutlich von einem hellen
Saume, der früheren Kernsafizone, umgeben.
Auch den auf Taf. 1 Fig. 13 nach dem Vorder-
ende zu gelegenen Kern erwartet zweifellos
dasselbe Geschick; es kommt aber auch vor,
dass solche sekundáren Kerne sich weiter tei-
len und Tochterkerne produzieren (Fig. 11).
Die Untersuchungen von BERNDT (1902)
úber die Eugregarinen haben gezeigt, dass
solitare Zysten ihre Entwicklung nicht voll-
enden kônnen, sondern bald der Degeneration
verfallen.
Wir betrachten das Vorkommen der multi-
nukleáren Gamonten bei Schizoscystis spinigeri
als gleichbedeutend mit den solitáren Inzystie-
rungen, indem sie ebensowenig ihre Entwick-
lung vollenden. Dies ist auch der Grund, wes-
halb wir bisweilen Gamonten zu sehen be-
kommen, deren Plasma von strukturlosen Chro-
matinkôrnern durchsetzt ist (Taf. 3, Fig. 34)
und andere die nur noch an dem persistie-
renden fibrillären Periplast erkennbar sind.
Die Vereinigung der Gamonten vollzieht
sich zwischen morphologisch identischen
Individuen. Die Zellen verschmelzen mit dem
stumpferen Ende (Fig. 28), worauf die gemein-
same Hüllmembran erscheint. Es bleibt dabei
unentschieden, ob die Gamonten immer den
Periplastanhang, der in Fig. 19-21 sichtbar
ist, verlieren oder ob er manchmal bestehen
bleibt.
Nach ihrer Vereinigung runden sich die
Gameten ab (Taf. 2, Fig. 29); wir kónnen nicht
paredes internas mais condensadas, vistas nas
figs. 29 a 31, significam apenas condensação
do periplasto que reveste cada uma das faces
em contato.
Em seguida os nucleos sofrem repetidas
divisões para a formação dos gametos. Não
pudemos verificar os processos iniciais que
neles se passam; só conseguimos observar
nucleos em reconstituição, como os das figu-
ras 30 e 31.
Não vimos tambem os gametos forma-
dos, pelo que não sabemos si nesta grega-
rina ha iso — ou anisogamia.
Observamos na fig. 32 um cisto onde se
notam ainda algumas copulas, que são re-
conheciveis, além da forma oval, pela exis-
tencia de nucleos em polos opostos, dos quais
um é provavelmente o do microgámeto ainda
não fundido ao outro. No mesmo cisto en-
contram-se individuos em início de divisões
nucleares, chamando-nos a atenção aquela
forma cujos centriolos já se acham dividi-
dos.
O esporocistos tem forma oval, com as
extremidades mais ou menos afiladas. O nu-
mero deles é variavel e pudemos observar
até 24 em cada cisto (fig. 33, Est. 3).
Seu nucleo é fortemente cromatico; uns
são constituidos por bloco compacto de cro-
matina, outros por granulações dispostas ir-
regularmente.
O plasma é alveolar, isento de quaisquer
especies de inclusões e muito siderofilo, per-
manecendo ainda bem azulado depois de pro-
longada diferenciação pelo alume ferrico.
Na zona central dos cistos encontra-se a
massa de plasma residual que muitas vezes
apresenta granulações com pouca afinidade
para a materia corante.
Apesar do grande numero de esporocis-
tos livres no intestino, nunca conseguimos
verificar a formação de seus esporozoitos.
IV — Considerações gerais.
Pelo que fica exposto, verificámos certas
particularidades na evolução desta gregarina:
ausencia de aparelho de fixação ás celulas
do intestino; fenomenos curiosos na evolução
dos gamontes; e, sobretudo, processos de
entscheiden, ob ein medianes Septum gebil-
det wird oder ob die dichteren Innenwánde
nur einne Verdickung des Periplastes darstell:,
welcher jede der Kontaktfláchen überzieht.
In der Folge voliziehen sich bei der
Gametenbildung wiederholte Kernteilungen.
Die ersten Vorgánge, die sich dabei abspielen,
haben wir nicht verfolgen kónnen; wir beob-
achteten nur eine Rekonstitution von Kernen
(Fig. 30 und 31).
Auch die fertigen Gameten trafen wir
nicht an, so dass wir im Zweifel blieben, ob
bei unserer Gregarine Iso-oder Anisogamic
stattfindet.
Fig. 32 zeigt uns eine Zyste, welche
einige Copulae aufweist, welche durch die
ovale Form und das Vorkommen von Kernen
an entgegensetzten Polen kenntlich sind. Wahr-
scheinlich gehdrt der eine Kern dem Mikro-
gameten an. In derseiben Zyste findet man
auch Individuen im Anfangsstadium der Kern-
teilung, wobei die Form mit bereits geteilten
Zentriolen beachtungswert erscheint.
Die Form der Sporozysten ist ein Oval
mit mehr weniger zugespitzten Enden. Ihre
Zahl wechselt; wir haben bis 24 in einer
Zyste beobachten kónnen (Taf. 3, Fig. 33).
Der Kern: ist stark chromatinhaltig, manch-
mal aus einem kompakten Chromatinb!ocke,
andere Male aus unregelmássig angeordneten
Kórnchen gebildet.
Das Plasma ist alveolar und frei von
Einschliissen, dabei stark siderophil, da es
auch nach langer Differenzierung mit Eisen-
alaun deutlich blau bleibt. Im Zentrum der
Zysten findet sich eine Masse von Residual-
plasma, welche häufig schwer farbbare Gra-
nulationen enthalt.
Trotzdem freie Sporozysten im Darme
sehr zahlreich waren, haben wir die Bildung
von Sporozoiten nie beobachten kônnen.
VI. Allgemeine Betrachtungen.
Wie unsere Darstellung zeigt, haben wir
bei der Entwicklung dieser Gregarine manche
Besonderheiten beobachtet, wie Fehlen eines
Apparates zur Fixation an den Darmzellen,
merkwiirdige Erscheinungen bei der Ga-
montenentwicklung und besonders primitivere
divisão nuclear muito mais simplificados que
em outros protozoarios do mesmo grupo.
Colocámos esta esquizogregarina no ge-
nero Schizocystis apenas provisoriamente, e á
espera de que estudos posteriores. realizaveis
io go que dispuzermos de material, fornecen-
do-nos outras minucias necessarias, venham
decidir definitivamente sobre sua colocação
nesse ou em outro genero.
Bem sabemos que, atualmente, não se
pode colocar a gregarina de Spiniger no ge-
nero Schizocystis, cuja diagnose foi assim es-
abelecida por LÉGER: «Schizogregarina de
es quizontes extracelulares vermiformes e mo-
veis, ou massiços (arredondados), com nu-
m erosos nucleos, cuja multiplicação se rea-
liza no decorrer do crecimento da celula:
Gamontes ovoides terminados em ponta, pos-
teriormente. Cistos ovoides ou sub-esfericos-
Gametos aniscgamicos do tipo atinocefalídio.
Fsporocistos pouco numerosos, octozoicos,
de forma biconica do tipo atinocefalidio. Uma
unica especie conhecida atualmente: Schizo-
cystis gregarinoides.»
Tivemos ocasião de notar, como já foi
referido, a rara frequencia da evolução esqui-
zogonica desta gregarina; pensamos que este
fenomeno seja determinado pelas condições
de vida extra-celular constante, que facilitam
extremamente o contato reciproco dos ga-
metócitos. Este fato vem confirmar as opi-
niões de LÉGER que, opondo-se ás de FA-
THAM 1908 sobre ser a esquizogonia um fe-
nomeno posteriormente adquirido, acredita
serem as Eugregarinas derivadas das esqui-
zogregarinas pela perda do ciclo esquizogonico.
Acreditamos que o estudo desta gregari-
na veio mostrar, com a evolução abortiva de
alguns gamontes, o vestijio remoto, o esboço
ancestral do encistamento solitario das Eugre-
garinas, fenomeno este que, na Porospora
gigantea, atinjiu a tal aperfeiçoamento, ex-
presso na formação completa de novos in-
cividuos, que LÉGER foi levado a considerar
como um estádio esquizogonico na evolução
cessa eugregarina.
Zellteilungsvorgánge, als sie bei andern Ver-
tretern derselben Gruppe bekannt geworden
sind.
Wir stellen diese Schizogregatine nur
provisorisch zum Genus Schizocystis, bis wei-
tere Studien, deren Ausführung von neuem
Material abhângt, uns andere notwendige
Einzelheiten erkennen lassen, welche über
die Klassifikation der Art endgiiltig zu ent-
scheiden gestatten. Wir wissen auch, dass
zur Zeit unsere Gregarine nicht in das Genus
Schizocystis gestellt werden kann, fiir welches
LEGER folgende Diagnose gab: «Schizo-
gregarine mit extrazellularen, beweglichen,
wurmfôrmigen oder massiven, abgerundeten
Schizonten, mit zahlreichen Kernen, deren
Vermehrung wahrend des Wachstums der
Zelle erfolgt. Ovoide oder subspharische,
hinten zugespitzte Gamonten. Ovoide oder
subsphärische Zysten. Anisogame Gameten
von actinocephaloidem Typus. Spárliche, octo-
zoische Sporozoiten von bikonischer actino-
cephaloider Form. Zur Zeit nur eine Spezies
bekannt, namlich Schizocystis gregarinoides.
Wie erwahnt, fiel uns bei dieser Grega-
rine die Seltenheit der schizogonischen Ent-
wicklung auf; wir glauben, dass diese Er-
scheinung durch die Bedingungen des stets
extrazellularen Lebens verursacht wird, wel-
che den gegenseitigen Kontakt der Gameto-
zyten begiinstigen. Diese Tatsache bestatigt
die Auifassung von LEGER, der, im Gegen-
satz zu den Ideen von FATHAM (1908),
welcher die Schizogonie fiir eine spatere
Acquisition hielt, der Ansicht ist, dass die
Eugregarinen durch Verlust des
Schizogoniezyklus aus den Schizo-
gregarinen hervorgingen.
Wir glauben, dass das Studium dieser
Gregarine durch die abortive Ent-
wicklung einiger Gamonten, das
letzte Ueberbleibsel und die Andeutung der
ursprünglichen solitären Inzystierung
der Eugregarinen zeigt, ein Phânomen, wel-
ches bei Porospora gigantea eine solche Vol-
lendung erfuhr (wie die Erzeugung neuer In-
dividuen beweist) dass LEGER veranlasst
wurde, sie als schizogonisches Stadium in
der Entwicklung dieser Eugregarine anzuseher.
1
“sentar os mais sinceros agradecimentos aos
“nossos mestres Drs. CARLOS CHAGAS e
_A. LUTZ pelos inestimaveis auxilios que nos
dispensaram para a realização deste tra-
balho. .
Manguinhos, 4—11—1912.
LR espeto
Zum Schlusse erfüllen wir die Pflicht,
unseren Lehrern Drs. CARLOS CHAGAS
und A. LUTZ fiir die unschátzbare Hilfe, A
welche sie uns bei der Ausfiihrung obiger
kurzer Arbeit leisteten, unseren aufrichtigsten
Dank auszusprechen.
Manguinhos, 4—11—1912,
Explicação das figuras das Estampas 1-2 e 3
Estes desenhos foram obtidos com Oc.
comp. 4 e Obj. apocr., 2 mm. de ZEISS,
exceção para a fig. 192 obtida com Oc.
comp. 8 e mesma objetiva.
Fig. 1 a 3--Formas jovens, evolvendo para
gamontes.
Fig. 4 a 6—Formas jovens, evolvendo para
esquizontes.
Fis. 1 —Joven esquizonte com nucleo
em divisão.
Fig. 8 a 10—Esquizontes mono—e binuclea-
dos. Notar os centriolos dividi-
dos na fig. 9.
Fig. 11 a 18—Gamontes em diversas fases
de evolução.
11, 13 e 15—Gamontes, bi— e multinu-
cleados que entrarão em dejene-
ração.
Fig.
Fig. 15 a — Porção anterior da figura pre-
cedente.
Fig. 16, 18 a 21 e 27—Gamontes, cujo endo-
plasma se condensou em torno
do nucleo.
19 a —Nucleo da figura precedente,
obtido com maior aumento para
mostrar a rede de linina com
granulações cromaticas.
Fig.
22 e 24—Diversos periodos da esquizo-
gonia. Notar as mitoses dos nu-
cleos da fig. 22.
Fig.
Fig. 25 e 26—Estádio final da esquizogonia,
vendo-se os esquizozoitos ainda
reunidos.
Fig. 28 —União dos gamontes.
Fig. 29 a 31—Cistos em formação de game-
tos.
Fig. 32 —Cisto onde se vêm algumas
copulas.
Fig. 33 —Cisto com numerosos esporo-
cistos.
Fig. 34 —Gamonte dejenerado.
A
14
Erklárung der Figuren auf den Tafeln i, 2, u.3.
Diese Zeichnungen wurden mit Comp.
oc. 4 und Apochr. obj. 2mm. von Zeiss ent-
worfen; nur bei Fig. 19a kam Comp. oc. 8
zur Anwendung.
Fig. 1-3 Junge, zu Gamonten anwachsende
Formen.
Fig. 4-6 Junge zu Schizonten anwachsende
Formen.
Fig. 7 Junger Schizont mit Kernteilung.
Fig. 8-10 Mono-und binukleáre Schizonten.
Man beachte die geteilten Zen-
triolen in der Figur 9.
Fig. 11-18 Gamonten in verschiedenen Ent-
wicklungsphasen.
. 11-13 u. 15. Mono-und binukleãre Gamon-
ten, die der Degeneration anheim-
fallen.
. 15 a Vorderpartie der vorigen Figur.
Fig. 16-18-21. Gamonten, deren Endoplasma
sich um den Kern herum konden-
siert hat.
Fig. 19 a Der Kern der vorigen Figur,
mit grosser Vergrôsserung ge-
sehen, um das Lininnetz mit den
Chromatinkôrnern zu zeigen.
Fig: 52228 Verschiedene Perioden der
Schizogonie. Man beachte die
Mitosen des Kernes auf Figur 22.
Fig. 25-26 Schlussphase der Schizogonie,
die Schizoiten sind noch bei-
sammen.
Fig. 28 Vereinigung der Gamonten.
Fig. 20-31 Zysten mit Bildung von Game-
ten.
Fig. 32 Zysten mit einigen sichtbaren
Copulae.
Fig.133 Zyste mit zahlreichen Sporo-
zysten.
Fig. 34 Degenerierter Gamont.
MEMORIAS DO INSTITUTO OSWALDO CRUZ
Tomo Y - 1913
ESTAMPA |
HA
e
aed
Bae
CastroSilva. del.
MEMORIAS DO INSTITUTO OSWALDO CRUZ
ESTAMPA 2
Tomo W - 1913
CastroSilva. del.
MEMORIAS DO INSTITUTO OSWALDO CRUZ
Tomo V-|93 ————— ESTAMPA 3
CastroSilva. del.
BERNDT, A.
BOTT
FATHAM, H. B.
HARTMANN, M. &
PROWAZEK, S. VON
JOLLOS
LÉGER, L.
LEGER, L. &
DUBOSCA, O.
LÉGER, L. €
DUBOSCQ, O.
SCHELLACK, C.
1902
1907
1908
1907
1908
1909
1908
1909
1907
i5
BIBLIOGRAFIA,
Beitrag zur Kenntnis der im Darme der Larven von
Tenebrio molitor lebenden Gregarinen.
Arch. f. Protistenkunde Bd. 1
Pelomyxa palustris.
Arch. f. Protistenkunde Bd. 18
The schizogregarina: a review and a new classifica-
" tion.
Parasitology Vol. 1 N.o 4
Blepharoplast, Karyosom u. Centrosom.
Arch. f. Protistenkunde Bd. 10
Multiple Teilung und Reduktion bei Adelea ovata
(A. SCHN.).
Arch. f. Protistenkunde Bd. 15
Les Schizogrégarines des Trachéates. II. Le genre
Schizocystis.
Arch. f. Protistenkunde Bd. 18
L’évolution schizogonique de PAggrégata ( Eucoccidium )
eberthi (LABBE ).
Arch. f. Protistenkunde Bd. 12
Etudes sur la sexualité chez les Grégarines
Arch. f. Protistenkunde Bd. 17.
Ueber Entwicklung und Fortpflanzung von Echinomera
hispida (A. SCH.)
Arch. f. Protistenkunde Bd. 9.
Notas sobre um Caso de Milase humana ocasionada por larvas de Sarcoghaga Quoghila N. Sp
pelos
Drs. Arthur Neiva e Gomes de Faria.
Mutasís humana, verursacht durch Laruen von aro ponha, A. Sp,
von
Drs. Arthur Neiva und Gomes de Faria.
No presente trabalho rejistamos uma
observação de. miiase por larvas de Sarcopha-
ga, seguida de algumas considerações que
nos parecem dignas de menção.
Trata-se do caso duma menina de cerca
de 10 anos de idade, que sofrera uma con-
tusão na rejião parietal direita. Descuidado
o tratamento estabeleceu-se abundante supu-
ração, favorecida pela presença de longos
cabelos.
Foi nestas condições que procurou a cli-
nica cirurjica da Policlinica das Crianças, on-
de, reconhecida a miiase, foram as larvas ti-
radas e enviadas ao Laboratorio onde chega-
ram ainda vivas. Criadas pelo metodo que
vai descrito mais adiante, deram moscas, que |
não
cies conhecidas; por isso criamos
conseguimos identificar com as espe-
nova es-
Nachstehende Mitteilung enthalt einen
Fall vom Myiasis durch Sarcophagalarven und
einige einschlagige Bemerkungen, welche uns
mitteilenswert erscheinen.
Es handelte sich um den Fall eines Mad-
chens, von 10 Jahren welches eine Kontusion
der rechten Parietalgegend erlitten hatte. In
Folge vernachlässigter Behandlung kam es zu
starker Eiterung, weiche durch die langen
Haare noch begiinstigt wurde. In diesem Zu-
stande kam sie in die chirurgische Abteilung
der Kinderpoliklinik, wo die Myiasis erkannt
und einige Larven gesammelt wurden. Die-
selben wurden dem Laboratorium úbersandt,
| woselbst sie noch lebend ankamen. Bei nach-
stehend beschriebener Ziichtungsweise ergaben
sie Fliegen, die wir mit den bekannten Arten
nicht identifizieren konnten; wir stellten da-
pecie, cuja descrição passamos a dar, deixan- | fiir eine neue Art auf, deren Beschreibung
do a sua discussão para outra parte do ar-
tigo.
Descrição:
Sarcophaga pyophila n. sp.: Cabeça ama-
relada; antenas castanho-escuras com pu-
becencia esbranquiçada; terceiro articulo mais
de 3 vezes mais longo que o segundo;
arista plumosa nos dois terços bazais. Probo-
cida e palpos castanho-escuros.
Torax amarelo acinzentado sujo, com 3
faixas lonjitudinais negras, bem distintas, sen-
do que a do meio atinje o apice do escutelo.
As pleuras e bordo do. escutelo com cerdas
pretas, grossas e longas. Escutelo da côr
geral do escudo.
Abdome: o fundo igual ao do torax,
percorrido por 3 linhas transversais e 3 lon-
jitudinais negras brilhantes que formam um
xadrez. Marjens apicais dos 2 ultimos se-
gmentos revestidas de macroquétas.
Azas com a costa amarela na base. Te-
gula desenvolvida e de côr esbranquiçada.
Pernas com os femures e tibias de fun-
do amarelado, revestidos porém de pêlos e
cerdas negras; tarsos pretos revestidos den-
samente de pêlos grossos e negros; lado in-
ferior dos femures acinzentado a olho nit.
Descrição feita de 4 femeas, obtidas de
culturas em laboratorio. As azas de todos os
exemplares estavam mais ou menos enco-
lhidas.
Comprimento: 7 mm.
Tipo no Instituto Oswaldo Cruz.
No Brazil, ou, melhor, em toda a Ame-
rica as moscas que mais ocasionam as miiases
são; a Chrysomyia macellaria F. ea Derma-
tobia hominis L.; a primeira produz as afe-
ções conhecidas por bicheira ou bicheiro; a
larva da outra é chamada berne por aqui e
ura no Pará e Amazonas. Geralmente os cli-
nicos descuidam-se de criar as larvas das
bicheiras e por isso as miiases ocasionadas
pelos dipteros do genero Sarcophaga não são
mais conhecidas.
E’ muito dificil determinar larvas dos
dipteros produtores de bicheiras; por isso, é
lamentavel que, geralmente, os observadores
rejistem ter sido a miiase produzida pela
C. macellaria, mesmo quando não obtiveram
EA
nachfolgt und weiter unten noch náher erórtert
werden soll.
Beschreibung:
Kopf gelblich; Antennen dunkelbraun mit
weisser Pubescenz, das dritte Glied mehr, als
dreimal so lang, als das zweite; Borste gefie-
dert mit Ausnahme des letzten Drittels; Riis-
sel und Palpen dunkelbraun.
Thorax schmutzig graugelb mit drei deut-
lichen, glanzenden schwarzen Längsbinden,
von denen die mittlere bis zum Ende des
Schildchens reicht. Rand des letzteren und
Pleuren mit dicken und langen Borsten von
schwarzer Farbe. Farbe des Scutellums gleich
derjenigen des Scutums.
Abdomen: Grund, wie am Thorax, aber
mit je drei schwarzen Langs und Querlinien,
sodass eine Wiirfelung entsteht. Hinterrander
der beiden letzten Abschnitte mit Makrocháten.
Fliigel am Basalteil der Costa gelblich.
Schiippchen gut entwickelt, weisslich.
Beine: Schenkel und Schienen mit schwar-
zen Borsten auf gelblichem Grunde; die schwar-
zen Tarsen mit dicken schwarzen Haaren be-
deckt; Unterseite der Schenkel, von blossem
Auge gesehen, graulich.
Die Beschreibung bezieht sich auf vier im
Laboratorium geziichtete Weibchen, die alle
etwas verkiimmerte Fliigel aufweisen.
Gesammtlange 7 mm.
Type im Instituto Oswaldo Cruz.
In Brasilien, besser gesagt, in ganz Ame-
rika sind die Fliegen, welche am haufigsten
eine Myiasis erzeugen: Chrysomyia macellaria
F. und Dermatobia hominis L.; erstere er-
zeugt die als bicheiro oder bicheira bekannten
Affektionen; die Larve der anderen heisst
hier berne, in Pará und Amazonas ura. Ge-
wohnlich vernachlássigen - die praktischen
Aerzte die Maden zu ziichten, weswegen durch
Sarcophagaarten hervorgerufene Myiasen we-
nig bekannt sind.
Die im Myiasisherden gefundenen Maden
zu bestimmen, ist sehr schwierig; deshalb
ist es auch bedauerlich, dass die Beobachter
die Chr. macellaria auch dann als Krank-
heitserreger angeben, wenn die Fliege gar
nicht geziichtet worden ist. Dabei ist die
Zuechtung nach der bereits in dieser Zeit-
schrift angegebenen Technik gar nicht schwie-
o inseto adulto. No entanto ha uma tecnica
facilima já exposta nestas Memorias: colhi-
das as larvas, guarda-se parte em qualquer
liquido conservador, como o alcool; as outras
são colocadas vivas em um frasco contendo
fragmentos de carne fresca. O fundo do vi-
dro deve conter uma camada bastante alta
de serrajem que serve não só para absorver
o liquido resultante da deliquecencia da car-
ne, como principalmente, para abrigo das
larvas que ali se enterram quando se trans-
formam. (Vid. LUTZ — Mem. Inst. Osw. Cruz.
T. II, fac. I. p. 61). O vidro é rotulado com
a indicação da data afim de se observar qual
o tempo de duração dos diferentes estádios.
Coloca-se gaze na abertura afim de permitir
o arejamento e de impedir a fuga dos inse-
tos que se transformarem. E’ indispensavel
cobrir-se o frasco com uma campanula de
vidro ou caixa de madeira, visto que moscas
do exterior podem depositar larvas sobre a
gaze, as quais por sua vez, procurando a
carne putrefata, contaminariam a cultura com
especie estranha. O fato já foi varias vezes
observado por nós. Deste modo, obtêm-se as
moscas que permitem fazer-se a diagnose da
especie causadora da miiase, pelo estudo do
inseto adulto.
Mesmo para entomolojistas que se espe-
cializaram no estudo dos dipteros, é tarefa
dificil determinar as especies de Sarcophagi-
dae, bastante numerosas, pouco distintas e
incompletamente descritas nos documentos
bibliograficos. Entre as sarcofagas causadoras
de miiases humanas são conhecidas as seguin-
tes especies: S. carnaria L., S. magnifica
SCHINER; S. latifrons FALLEN na Europa;
S. ruficornis na India; S. lambens, e a nossa
Sarcophaga pyophila no Brazil; Sarcophaga
sp.? colhida por DANIELS na Guyana.
Esta lista ficaria maior se por ventura
pretendessemos tratar das miiases em geral,
incluindo portanto a intestinal; limitamo-nos
porém excluzivamente á miiase cutanea.
A maioria dos autores constitue uma
familia a parte: Sarcophagidae, formada por
muitos generos. O estudo biolojico das sar-
cofajidas é muito incompleto; tem-se obser-
vado, no emtanto, que as larvas podem se de-
[#2]
rig. Nachdem man von den gewonnenen
Larven einen Teil in einer Flüssigkeit, wie
z. B. Alkohol konserviert hat, werden die
úbrigen unter Zugabe von rohem Fleisch in
ein Glas gebracht, dessen Boden ziemlich
hoch mit Sagespanen bedeckt ist. Letztere
dienen nicht nur zur Absorption der beim
Faulen des Fleisches abgesonderten Fliissig-
keit, sondern auch zum Schutze der Larven,
welche sich bei der Verpuppung darin ver-
graben. (S. LUTZ, Mem. Inst. Osw. Cruz,
T. II, Heft I. S. 61). Das Glas erhált eine
Etikette, auf welcher das Datum angegeben
ist, so dass man die Dauer der verschiedenen
Phasen feststellen kann. Um die Flucht der
Fliegen zu verhindern und den Luftzutritt zu
gestatten, verschliesst man die Oeffnung jmit
Gaze und bedeckt das Glas mit einer Glocke
oder einem Kasten; es ist dies von Wich-
tigkeit, weil sonst andere Fliegen, von dem
faulenden Fleisch angezogen, Eier oder Lar-
ven auf die Gaze ablegen kónnen, wodurch
die Kulturen mit Larven fremder Arten infi-
ziert werden, wie schon ófters beobachtet
wurde. Auf diese Weise erhalt man leicht
die Fliegen, welche gestatten, die Art zu be-
stimmen, welche die Myiasis veranlasste.
Selbst fiir Spezialisten auf dem Gebiete
der Dipterologie ist es eine schwierige Auf-
gabe die Sacophagaarten zu bestimmen, da
dieselben zahlreich, wenig verschieden und in
den Litteraturquellen nur unvollkommen be-
schrieben sind. Von Sacophagaarten, welche
beim Menschen Myiasis hervorrufen, kennt
man die folgenden: S. carnaria L., magnifica
SCHINER, Jatifrons FALLEN in Europa;
ruficornis in Indien, dambens in Brasilien,
unsere pyophila ebendaselbst und überdies
eine unbestimmte Art von Daniels aus Guyana.
Wir beschranken uns ausschliesslich auf die
Myiasis cutanea; wollten wir alle Formen,
wie z. B. dic intestinale besprechen, so wiirde
die Liste noch langer.
Die Mehrzahl der Autoren klassifiziert die
Sarcophagidae als eigene Familie, welche
zahlreiche Genera enthált. Ihr biologisches
Studium ist noch sehr unvollkommen, man
weiss jedoch, dass ihre Larven sich in Lei-
chen von Wirbeltieren und Arthropoden und
e De”
senvolver nos cadaveres vertebrados e artro-
podes; criam-se tambem nas fezes humanas
e atacam até ovos de insetos, como observou
RILEY no caso dum ortoptero, o Melanoplus
spretus. Os cadaveres de molusco são tam-
bem atacados e MIK observou a S. haemor-
rhoa MG. parasitar um molusco ainda vivo,
o Helix hortensis L. Algumas especies pare-
cem viver a modo das Tachinidae, familia
muito vizinha.
BRAUER e V. BERGENSTAMM assim
abrem a chave da classificação da seção Sar-
cophaga :
«Proboscis longa, margine inferiore ca-
pitis duplo longior, apice acuta ut in G.
Stomoxys, labellis nullis. Palpi longi, baculi-
formes. Arista dimidio brevissime pilosa fere
nuda, medio alba, articulus secundus brevis.
Vena transversa posterior magis transversa
quam apicalis, praeceps, sinuata. Cubitus ob-
tusangulus non appendiculatus, vena trans-
versa apicalis recta. Cellula posterior prima
ad alarum apicem ad marginem clausa. Vena
tertia tantum ad basin setulosa. Machrochetae
tantum marginales. Antennarum articulus ter-
tius secundo bis longior. Genae nudae vel tan-
tum in superiore parte setis paucis brevibus,
peristoma modice latum (1/3 altitudinis oculi).
Margo oris paulum productus. Color cinereus,
nigro striatus vel tesselatus.
Em seguida estes autores dáo uma cha-
ve de classificacáo para os generos e a dia-
gnoze seguinte para o genero que mais
nos interessa:
«Sarcophaga: Abdomen cinereo nigroque
plus minus argenteo vel aureo variegatum vel
unicolor rubrum vel tantum ad apicem rubrum.
Macrochaetae tantum marginales. Arista dis-
tincta plumata, triente apicale nuda. Oculi
maris approximati, nudi. Vena tertia plerum-
que setulosa et cubitus appendiculatus. »
A maior parte das sarcofajidas é de
côr uniformemente mate com o escudo es-
triado e abdome ladrilhado; todavia ha ge-
neros que possuem especies de colorido
metalecente como se observa entre os Cyno-
myía e Onesia. As sarcofagas são viviparas.
19
in menschlichen Fázes entwickeln kónnen.
Sie befallen auch Eier von Insekten, wie
RILEY bei Melanopterus spretus, einer Orthop-
terenart, beobachten konnte. Auch tote Mol-
lusken werden verzehrt und selbst lebende
befallen, wie MIK an S. haemorrhoa beob-
achtete, welche in Helix hortensis schmarotzte.
Mehrere Spezies scheinen, wie die Tachinen
zu leben, mit denen sie nahe verwandt sind.
BRAUER und VON BERGENSTAMM
beginnen ihren Schlüssel zur Bestimmung
der Sektion Sarcophaga mit folgender Defi-
nition:
«Proboscis longa, margine inferiore ca-
pitis duplo longior, apice acuta ut in G.
Stomoxys, labellis nullis. Palpi longi, ba-
culiformes. Arista dimidio brevissime pilosa,
fere nuda, medio alba, articulus secundus
brevis. Vena transversa posterior magis
transversa quam apicalis praeceps, sinuata.
Cubitus obtusangulus, non appendiculatus,
vena transversa apicalis recta. Cellula pos-
terior prima ad alarum apicem ad marginem
clausa. Vena tertia tantum ad basin setulosa.
Macrochaetae tantum marginales. Antenna-
rum articulus tertius secundo bis longior.
Genae nudae vel tantum in superiore parte
setis paucis brevibus, peristoma modice la-
tum (1/3 altitudinis oculi). Margo oris pau-
lum productus. Color cinereus, nigro stria-
tus vel tesselatus.»
Hierauf geben die Autoren einen Schlüssel .
fiir die Bestimmung der Arten mit folgender
Diagnose fiir die Art, welche uns am meisten
interessiert:
«Sarcophaga: Abdomen cinereo nigro-
que plus minus argenteo vel aureo variega-
tum vel unicolor rubrum, vel tantum ad api-
cem rubrum. Macrochaetae tantum margi-
nales. Arista distincta plumata, triente apicale
nuda. Oculi maris approximati, nudi. Vena
tertia plerumque setulosa et cubitus appen-
diculatus.»
Die Mehrzahl der Sarcophagiden haben
eine einfórmige matte Farbe mit gestreiftem
Seutum und gewiirfeltem Abdomen; doch
gibt es auch Gattungen mit Metallglanz, wie
Cynomyia und Onesia. Die Sarcophagaarten
sind vivipar.
AZARA referindo-se ás bicheiras no Pa-
raguay narra o seguinte:
«Por el mes de Enero, hallandome hacia
los 280 de Lat., fui sorprendido por grandis-
simo aguacero; poco despues, reapareció el
sol entre las nubes y el calor se hizo terri-
ble; vime entonces asaltado por uma tan
grande cantidad de moscas de esta especie
que, en menos de media hora, mis vestidos
estaban completamente blancos, tantos eran
los gusanos que habian depositado sobre
ellos, y, para sacarlos, fué preciso raspar con
un cuchillo como si aquello hubiése sido
“barro.»
ARRIBALZAGA, comentando esta pas-
sajem diz que se relaciona com a Compso-
myia, tendo AZARA tomado a queresa (ovos
de moscas) por —larvas. As observações pos-
teriores que demonstraram .ser as sarcofagas
tambem produtoras de miiases humanas levam
a interpretar o fenomeno presenciado por
AZARA como tendo sido talvez produzido
por moscas da familia Sarcophagidae, a não
ser que se trate de um fato completamente
novo e que moscas de outras familias pos-
suam os mesmos habitos. Em certas zonas
de Matto Grosso é corrente entre o povo,
que moscas do genero Echinomyia depositam
larvas sobre a pele humana, nela penetran-
do por vezes. Não podemos desmentir ou
afirmar, registamos a observação aliaz com
a prevenção que temos sobre as observações
desta orijem sempre mal feitas, segundo a
nossa experiencia.
Recentemente um de nós em viajem ao
sul de Goyaz teve ocazião de ouvir a mesma
observação popular; sendo possivel que haja
engano com a Dermatobia. O povo ou não
conhece a mosca que produz o berne ou des-
creve-a com os caracteres da Echinomyia.
A literatura nacional só encerra um caso
de miiase ocasionada por larvas de Sarco-
phaga; foi observado pelo Dr. A. SPLEN-
DORE em S. Paulo e produzido pela Sar-
cophaga lambens WIED.
Sob o titulo: Sobre um caso de miyases
dos orgãos genitaes externos com gangrena
parcial consecutiva o Dr. ACYLINO DE LIMA
publicou no N. 2, pp. 113-117 na Medicina
Bei Erwahnung der bicheiras in Paraguay
erzählt AZARA, wie folgt:
«Por el mes de Enero, hallandome hacia
los 280 de Lat., fui sorprendido por grandis-
imo aguacero; poco despues, reapareció el
sol entre las nubes y el calor se hizo ter-
rible; víme entonces asaltado por una tan
grande cantidad de moscas de esta especie
que, en menos de media hora, mis vestidos
estaban completamente blancos, tantos eran
los gusanos que habian depositado sobre
ellos, y, para sacarlos, fué preciso raspar con
un cuchillo como si aquello hubiése sido
barro.»
Bei Besprechung dieser Stelle sagt ARRI-
BALZAGA, dass diese Stelle sich auf Compso-
myia beziehe und AZARA die Fliegeneier
(«queresa») fiir Larven angesehen habe. Spa-
tere Beobachtungen, welche zeigten, dass
auch Sarcophagaarten beim Menschen Myiasis
hervorrufen kônnen, gestatten die Vermutung,
dass die von AZARA beobachtete Erscheinung
vielleicht von einer Sarcophagidenart hervor-
gerufen wurde, wenn es sich nicht um etwa
eine ganz neue Tatsache handelt und Fliegen
aus anderen Familien dieselben Gewohnheiten
zeigen. In gewissen Zonen von MATTO
GROSSO ist es eine landlâufige Behauptung,
dass Fliegen von Genus Echinomyia Larven
auf die menschliche Haut legen, welche zu-
weilen in dieselbe eindringen. Wir kônnen
dies weder bestátigen, noch in Abrede stellen
und geben nur die Angabe wieder, tibrigens
mit dem Misstrauen, welches wir gegen solche
populäre Beobachtungen hegen, die, soweit
unsere Erfahrung reicht, immer ungenau sind.
Neuerdings fand einer von uns im Siiden
von Goyaz dieselbe populáre Anschauung
wieder; vielleicht handelt es sich um eine
Verwechslung mit der Dermatobia. Das Volk
kennt die Fliege der «berne» nicht oder
schildert sie mit den Charakteren der Echino-
myia.
In der einheimischen Litteratur findet
sich nur ein Fall von Myiasis durch Sarco-
phagalarven. Die Beobachtung ist von Dr. A.
SPLENDORE in Sao Paulo gemacht; es han-
delte sich dabei um Sarcophaga lambens WIED.
Militar do Rio de Janeiro, Julho de 1910, um
artigo onde denunciava uma outra especie, a
Sarcophaga magnifica LABOULBENE como
a causadora da miiase; cremos tratar-se de
um engano, porquanto, sob esta designação
especifica só conhecemos a Sarcophila magni-
fica SCHINER (S. Wohlfahrtia de varios au-
tores) colocada posteriormente por BRAUER
e BERGENSTAMM no genero Wohlfahrtia
e que é especie européa. Acrece que a espe-
cie foi determinada pelas larvas conserva-
das em alcool. Acreditamos ser impossivel
fazer-se, por emquanto, determinações especi-
ficas na familia das Sarcophagidae por inter-
medio de larvas e dos ganchos bucais. A
determinação das larvas de moscas, bazea-
da na estrutura da placa estigmatica acha-se
ainda na faze inicial; o que ha de feito,
apenas adianta para a determinação de al-
guns generos entre as Muscinae. BRUMPT
cita o cazo de uma Sarcophaga de especie
ainda indeterminada, cujas larvas foram colhi-
das por DANIELS na Guiana, nas mesmas
condições em que se encontra a Wohlfahrtia
magnifica SCH.; comparando a estrutura da
placa estigmatica poude verificar, que se tra-
tava de especia proxima da européa. E’ pos-
sivel que a cultura tivesse revelado um dipte-
ro pertencente a genero diferente da daquela
especie, mas para o cazo pouco importa, o
que ha de certo é que foi atribuido a uma
Sarcophagidae e na America do Sul, onde as
miiases são tão comuns. É digno de nota
que o total conhecido ceja apenas de 3 cazos,
incluindo o nosso.
Esforçamo-nos para identificar a especie
de que ora nos ocupamos com as anterior-
mente descritas por varios autores, mas não
nos foi possivel; a exiguidade das descri-
ções, a auzencia de tipos, a propia dificulda-
de em diferençar as especies, nos obrigam a
considerar esta especie como nova.
Na coleção do Instituto encontram-se va-
rias especies brazileiras, já identificadas por
intermedio . das descrições, e entre elas se
acha a Sarcophaga lambens WIED.; pudemos
então verificar a diferença da nossa especie,
EL see
Unter dem Titel: «Ueber eine Myiase
der áusseren Genitalorgane mit nachfolgender
partieller Gangraen» verôffentlichte Dr. ACY-
LINO DE LIMA in «Medicina Militar» (N. 2,
pag. 113—117, Juli 1910 — Rio de Janeiro),
einen Artikel, in welchem er Sarcophaga mag-
nifica LABOULBENE als Erreger der Myiasis
beschuldigte; -wir glauben, dass es sich um
einen Irrtum handelt; unter diesem Gattungs-
namen kennen wir nur die Art von SCHI-
NER, die bei manchen Autoren Sarcophaga
Wohlfahrtia heisst. Sie wurde nachtraglich
von BRAUER und V. BERGENSTAMM in
das Genus Wohlfartia gestellt und ist eine
europäische Art. Fragliche Art wurde úber-
dies nach in Alkohol konservierten Larven
bestimmt. Wir halten es zur Zeit fiir un-
môglich Artbestimmungen bei Sarcophagiden
bloss nach Larven zu machen. Die Unter-
scheidung der Muscinenlarven, welche haupt-
sachlich auf der Struktur der Stigmenplatten
und der Kieferhaken beruht, befindet sich
noch im Anfangsstadium; das Bekannte ist
nur bei der Bestimmung einiger Muscinen-
gattungen verwendbar. BRUMPT fiihrt den
Fall einer unbestimmten Sarcophagaart an,
deren Larven von DANIELS unter áhnlichen
Verháltnissen gesammelt wurden, wie sie fiir
die Wohlfahrtia magnifica SCH. bekannt
sind; durch Vergleichung der Stigmenplatte
konnte er feststellen, dass es sich um eine
der europáischen nachstehende Art handle.
Vielleicht hatte die Kultur eine Fliege aus
einem anderen Genus ergeben, doch ist dies
weniger wichtig, da es sich nach den An-
gaben um eine Sarcophagine handelt und es
bemerkenswert erscheint, dass in Siidamerika,
wo doch Myiasis so haufig ist, mit unserem
nur drei solche Falle bekannt sind.
Wir bemiihten uns unsere Art nach den
Beschreibungen frueherer Autoren zu be-
stimmen, j-doch ohne Erfolg. Die Diirftig-
keit der Beschreibungen, das Fehlen von Ty-
pen und die Schwierigkeit die Arten zu unter-
scheiden, zwingen uns, die Art als neu zu
betrachten.
In der Sammlung des Institutes befinden
sich verschiedene noch den Beschreibungen
identifizierte Arten und darunter die Sarcophaga
pois o Dr. LUTZ que auxiliou a determinação
no caso da miiase de S. Paulo, possue na
sua coleção exemplares daquella Sarcophaga
proveniente do material recolhido por SPLEN-
DORE.
O procedimento, adotado por nós neste
cazo, já foi seguido por Van der Wulp; á
pag. 266 da Biologia Centrali- Americana, Di-
ptera, V. 11. Lond. 1903 ao se referir as Sar-
cophagas diz este autor: The descriptions are,
unfortunately, for the greater part imperfect,
and do not give the most essencial characters
to distinguish the apparentely homogeneous
forms, and in many cases it is impossible to
recognise the species intended by the authors.
For this reason I am compelled to describe as
new the whole of the Mexican species represen-
ted in the collections before me.
Manguinhos—20—XII—12,
22
lambens W1ED*; wir konnten so die Unter-
schiede von unserer Art feststellen, da Dr.
LUTZ, der bei der Bestimmung im Myiasis-
falle von S. Paulo half, in seiner Sammlung
Exemplare dieser Art besitzt, welche aus dem
von SPLENDORE gesammelten Materiale
stammen.
Der Weg, den wir in diesem Falle ein-
schlugen, wurde schon von VAN DER WULP
befolgt; in der «Biologia Centrali-America»,
Abt. Diptera, Bd. II (London 1903) sagt dieser
Autor über die Sarcophagaarten: «The des-
criptions are unfortunately, for the greater
part imperfect, and do not give the most
essencial characters to distinguish the appa-
rently homogeneous forms, and in many cases
it is impossible to recognise the species in-
tended by the authors. For this reason I am
compelled to describe as new the whole of
the Mexican species represented in the col-
lections before me.»
Manguinhos, 20—XII--12.
NA aa ae
BIBLIOGRAFIA,
BRAUER F. und VAN BERGENSTAMM, E. J.: Die Zweifliiger des Kaiserlichen Museum-
zu Wien. Muscaria Schizometopa (Exclusive Anthomyidae) Pars. II, III, IV
Wien 1891, 1893, 1894.
BRUMPT, E.: Précis de Parasitologie. Paris 1910.
AZARA, F.: Voyages dans l'Amerique méridionale. — I pp. 215—217. 1809.
ARRIBALZAGA, L. E.: Compsomyia macellaria F. Annales de la Sociedad Cientifica Argen-
tina. T. X., pp. 82. Buenos Aires 1880.
SPLENDORE, A.: Contribuzione allo estudio delle miasi. Nuova specie de mosca antropo-
faga e caso di miasi intestinale verificate in S. Paulo. (Brazile). Arch. de Para-
sitologie. Paris. 1908. V. XII, pp.
Informações sobre a biolojia da Vinchuca, Triatoma infestans KLUG
pelo
Dr. ARTHUR NEIVA.
Assistente.
Zur Kenntnis der Biologie der Triatoma infestans KLUG, vulgo Vinchuca
von
Dr. ARTHUR NEIVA.
Assistent.
O nosso Diretor, Dr. OSWALDO CRUZ,
recebeu de varias procedencias: Chile, Argen-
tina e Brazil ( Estados de Rio Grande do Sul
e São Paulo ) exemplares vivos de vinchuca,
os quais nos foram dados para pesquizas bio-
lojicas. Referindo os resultados destas, apro-
veitamos a oportunidade para dar tambem o
resultado das nossas pesquizas em varios mu-
seus estranjeiros onde, além do itipo que se
encontra no Kgl. Zoologisches Museum de Ber-
lim, ainda em bom estado de conservação,
pudemos reunir dados, não só sobre a des-
tribuição geografica da especie, como tambem
sobre es questões concernentes á sinonimia
a qual ficará bem elucidada.
No Naturhistorika Riksmuseet de Stock-
holmo achámos o Cororhinus Renggeri H. S.
©
na coleção determinada por STAL e verificá-
mos, se tratar certamente da 7. infestans. Da-
mos aqui a sinomia:
Unser Director, Dr. OSWALDO CRUZ,
erhielt lebende Exemplare der «Vinchuca»
von verschiedenen Fundorten aus Chile, Ar-
gentinien und Brasilien (Rio Grande do Sul
und São Paulo), welche mir zu biologischen
Beobachtungen iibergeben wurden. Ich be-
richte hier úber dieselben und benútze zu-
gleich die Gelegenheit, um die Resultate
meiner Nachforschungen in verschiedenen
Museen des Auslandes mitzuteilen; ich sah
dabei nicht nur den Typus, welcher sich im
Kgl. Zoolog. Museum in Berlin noch in gu-
tem Zustande befindet, sondern konnte auch
Feststellungen iiber die Verbreitung der Art
und über ihre Synonymie machen. Letztere
wird dadurch in befriedigender Weise auf-
geklárt.
Im «Naturhistorika Riksmusset» in Stock-
holm fanden wir in der von STAL bestimm-
ten Sammlung den Conorhinus Renggeri H. S.
und fanden, dass es sich unzweifelhaft um
Triatoma infestans KLUG (1834)
Sinonimia: Reduvius infestans KLUG ME-
YER, Reise um die Erde T. I, p. 412— 1834.
Reduvius sp. — POEPPIG, Reise in Chile, Peru
etc. , 1, pp. 255 — 56 — 1835. Conorhinus Ren-
ggeri Herr SCHAEFFER. Wanz. Ins, VIII p.
71. PI. CCLXXI, fig. 838 (ins. comp. col.)
1848. Conorhinus sextuberculatus. SPIN. GAY
Hist. de Chile. Zool. Vol. VII, pp. 218 —21 —
(1) 1852. Conorhinus Renggeri STAL. Berl.
Ent. Zeitschr; Vol. HI p. 112 (10) 1859. Co-
nurhinus infestans. PHIL. Reise durch die
Wueste Atacama, p. 173 (1) 1860. Conorhi-
nus sextuberculatus PHIL. Viaje al Desierto de
Atacama, p. 156 (1)- 1860. Conorhinus gigas
BURM. Reise durch die La Plata Staaten.
—p. 167 e sp. inc. id ibidem p. 320-1861.
(122) — 1863. Conorhinus Renggeri — SIGNO-
RET, Am. Soc. Ent. France, T. III (4e), p.
580 (122) — 1863. Conorhinus Renggeri— MA-
YR, Nov. Hem., p. 151—1866 Conorhinus
sextuberculatus STAL. Hem. Fabr, I p. 124
(11) 1868—Enum. Hem. 11 p. 112 (13)—
1872. Conorhinus Renggeri—WALK., Cat.
Hem. Het. Vol. VIII, p. 13, 16 (17) — 1873.
Conorhinus infestans BERG, Hem. Arg., p.
165 (202)—1879 LET. & SEV, Cat. Hém
Hét. p. 116 — 1806.
Responsabilisamo-nos completamente pe-
las citações bibliograficas pois consultámos
sem exceção todos os autores referidos.
A’ esta sinonimia poderá se acrecentar
talvez as especies de PHILIPPI: Conorhinus
gracilipes, C. octotuberculatus, C. Paulseni des-
critas de larvas e cujas descrições são encon-
tradas nas pp. 173—174 da obra citada: Reise
durch die Wueste Atacama.
Nos paizes hispano-americanos, onde
existe, a 7. infestans é vulgarmente conheci-
da sob a denominação de Vinchuca, no Bra-
zil por barbeiro em S. Paulo e Minas; no Rio
Grande do Sul a especie é encontrada sob as
denominações de fincão, chupão ou barbeiro,
segundo informa o Dr. ANTONIO RONNA.
Os ovos são postos em intervalos, comtu-
do, ás vezes, pode a Vinchuca desovar em dias
sucessivos; um exemplar fez posturas durante
5 dias consecutivos.
25
T. infestans handelt.
Synonymie:
Triatoma infestans KLUG (1834).
Synonymie: Reduvius infestans KLUG
— MEYER, Reise um die Erde, Bd. I, pg. 412,
1834. Reduvius spec.— POEPPIG, Reise in
Chile, Perti etc., I, pg. 255—256, 1835; Co-
norhinus Renggeri, Herr SCHAEFFER, Wanz.
Ins., VIII p. 71, Taf. CCLXXI, Fig. 838 (Ins.
comp. col.) 1848. Conorhinus sextuberculatus
SPIN.—GAY, Hist. de Chile. Zool. Vol. VII.
pg. 218—221 (1), 1852. Conorhinus Renggeri
STAL — Berl. Ent. Zeitschr., Vol. III, pag.
112 (10), 1859. Conorhinus infestans PHIL.
— Reise durch die Wiiste Atacama, pg. 173
(1), 1860. Conorhinus sextuberculatus PHIL.
— Viaje al Desierto de Atacama, pag. 156 (1),
1860. Conorhinus gigas BURM.— Reise durch
die La Plata Staaten, I, pg. 167 und spec.
inc. id. ibidem pg. 320, 1861. Conorhinus
Renggerí — SIGNORET, Ann. Soc. Ent.
France, T. II (4e), pg. 580 (122), 1863. Co-
norhinus Renggeri MAYR, Nov. Hem.,
pg. 151, 1866. Conorhinus sextuberculatus
STAL, Hem. Fabr., |, pg. 124(11), 1868.
Enum. Hem. II, 9g. 112 (13), 1872. Co-
norhinus Renggeri WALK., Cat. Hem. Vol.
VIII, pg. 13, 16 (17), 1873. Conorhinus infes-
tans — BERG, Hem. Arg., pg. 165 (202), 1879.
LET. € SEV., Cat. Hém. Hét., p. 116, 1896.
Ich kann fiir die Zitate aus der Litteratur
einstehen, da ich in jedem Falle die ange-
fuhrten Autoren konsultiert habe.
Ich gebe hier dessen
Dieser Liste von Synonymen kann man
vielleicht folgende Arten von PHILIPPI hin-
zufiigen: Conorhinus gracilipes, octotuber-
culatus, Paulseni, deren auf Larven basierte
Beschreibungen auf pg. 173—174 des ange-
führten Werkes, (Reise durch die Wiiste Ata-
cama) stehen.
In den spanisch-amerikanischen Landern
ist 7. infestans, wo sie vorkômmt, unter dem
Namen «Vinchuca» bekannt, in Brasilien dage-
gen unter dem Namen «barbeiro» (S. Paulo und
Minas). Nach Mitteilungen von Dr. ANTO-
NIO RONNA wird er in Rio Grande «fincão»,
«chupão» oder «barbeiro» genannt.
Outro exemplar conseguiu desovar 163
ovos em 26 posturas, realizadas no decurso
de 75 dias. Esta observação é excepcional; em
geral, o total das posturas é muito inferior.
Cada postura varia de 1— 21 ovos, os quais
em regra desalagam. AQ pode desovar inde-
pendente de copula.
Os ovos são um pouco maiores que os da
T. megista e sofrem a mudança de côr re-
jistada para esta especie (Vide A. NEIVA
Beitraege zur Biologie des Conorhinus me-
gistus, BURM., Mem. do Instituto Oswaldo
Cruz B. II. Heft II, 1910), geralmente de-
salagam depois de 20-25 dias; mas já obser-
vámos um minimo de 16 e maximo de 33
dias. A temperatura do laboratorio onde pes-
quizamos, sendo muito elevada noite e dia
explica a evolução de ovo á larva em 16 dias;
aliaz todas as funções são ativadas pelo calor.
Em muitos pontos o desenvolvimento
biolojico da T. infestans opera-se do mesmo
modo que na 7. megista; assim, é indispen-
savel o hematofajismo para que se opere a
mudança de pele nas larvas; depois de cada
ecdise, torna-se imprecindivel um periodo de
repouso para que o inseto possa sugar. A
4a mudança de pele tambem assinala o pe-
riodo ninfal; esta fase dura para a 7. in-
festans de 22 a 41 e geralmente de 30-35
dias (o prazo de 22 dias foi observado só-
mente em um caso). As ninfas que se vão
transformar em dd parecem evolver mais
demoradamente.
No laboratorio a T. infestans se desen-
volve de ovo a imajem em 220—240 dias;
mas na vida livre o desenvolvimento se deve
completar em um ano, porquanto, os insetos
alados só são encontrados em determinados
mezes.
Após a ultima muda em que o inseto se
transforma em imajem, esta só começa a su-
gar depois de 2 dias, no minimo. Ao cabo
de 1 mez depois da transformação a Y pode
desovar.
A alimentação faz-se tambem intervalada-
mente; as larvas sugam durante 5’ no ma-
ximo; as ninfas gastam cerca de 10' e os
insetos alados podem levar 20’ sugando. Os
intervalos variam de 4 dias a mezes. FAIR-
26
Die Eier werden in lângeren Zwischen-
raumen abgelegt; doch kann die «Vinchuca»
auch an aufeinanderfolgenden Tagen Eier le-
gen; in einem Falle geschah dies an finf
sukzessiven Tagen.
Fin anderes Exemplar legte wahrend 75
Tagen 26 mal, im Ganzen 163 Eier; es ist
dies ein Ausnahmefall, da gewôühnlich die
Eierablage weit unter diesen Zahlen bleibt.
Die jeweilige Ablage schwankt zwischen 1
und 21 Eiern, die gewóhnlich ausschlipfen.
Die Eier kônnen auch ohne vorhergehende
Copula geiegt werden.
Die Eier sind etwas grósser als bei 7.
megista und zeigen die bei jener Spezies an-
geführte Farbenverânderung (S. A. NEIVA:
Beitrage zur Biologie des Conorhinus me-
gistus BURM. — Mem. do Inst. Osw. Cruz
Bd. II, Heft II, 1910); gewóhnlich schlüpfen
sie nach 20-25 Tagen aus, doch habe ich
ein Minimum von 16 und ein Maximum von
33 Tagen beobachtet. Da in unserem La-
boratorium die Tages- und Nachttemperatur
sehr hoch ist, so erklart sich dieses Minimum,
wie auch sonst alle Funktionen durch Warme
begiinstigt werden.
In mancher Hinsicht verlauft die Ent-
wicklung der 7. infestans in ahnlicher Weise,
wie diejenige der 7. megista; so ist die Er-
nahrung mit Blut fiir das zu Stande Kommen
der Háutung bei den Larven unerlasslich und
nach jeder Ecdyse gibt es eine notwendige
Ruhepause bevor das Tier wieder saugen
kann. Auch hier fiihrt die vierte Hautung
zum Nymphenstadium; diese Phase dauert
22—41; gewohnlich 30—35 Tage; 22 wurden
nur einmal beobachtet. Es scheint, als ob
die mannlichen Nymphen sich langsamer ent-
wickelten. ê
Im'Laboratorium verläuft die Entwicklung
vom Ei bis zur Imago in 220—240 Tagen;
im freien Leben muss sie ein Jahr dauern,
da die geflügelten Individuen nur in bestimm-
ten Monaten angetroffen werden.
Nach der letzten Metamorphose, aus der
die Imago hervorgeht, fängt diese, frühestens
nach zwei Tagen, an, Blut zu saugen. Ein
Monat nach dem Ausschlüpfen kann das
Weibchen Eier legen.
21
MAIRE teve ocasião de apresentar á Socie-
dade Entomolojica de França por intermedio
de LABOULBENE, um exemplar vivo de T.
infestans, proveniente da Argentina (Cordova),
o qual havia 7 mezes não se alimentava.
A vinchuca adulta procura alimentar-se
semanalmente; comtudo se a refeição não
fôr completa, este prazo é diminuido e al-
guns exemplares sugam em dias sucessivos;
quando isto acontece, as refeições são curtas.
Todavia, um exemplar Y que se alimentou
durante 10', repetiu a refeição 3 dias após,
tendo sugado pelo espaço de 15’.
As vinchucas chilenas, arjentinas e bra-
zileiras comportaram-se praticamente do mesmo
modo.
São de DARWIN no «Journal of a Na-
turalist> p. 330, 1845 as seguintes observações
sobre o modo de se comportar da vinchuca:
«We slept in the village of Luxan, which
is a small place surrounded by gardens and
forms the most southern cultivated district in
the Province of Mendoza; it is five leagues
south of the capital. At night I experienced
an attack (for it deserves no less a name)
of the Benchuca, a species of Reduvius, the
great black bug of the Pampas. It is most
disgusting to feel soft, wingless insects about
an inch long crawling over one's body. Be-
fore sucking they are quite thin, but after-
wards they become round and bloated with
blood and in this state are easily crushed.
One which I caught at Iquique (for they are
found in Chile and Perú) was very empty.
When placed on a table and though surroun-
ded by people, if a finger was presented,
the bold insect would immediately protrude
its sucker, make a charge and, if allowed,
draw blood. No pain was caused by the
wound. It was curious to watch its body
during the act of sucking, as in less than
ten minutes it changed from being as flat as
a wafer to a globular form. This one feast,
for which the benchuca was indebted to one
of the officers, kept it fat during four whole
months; but, after the first fortnight, it was
quite ready to have another suck».
FAIRMAIRE diz que a picada da vin-
chuca é muito temida, porque faz inchar o
Die Ernahrung erfolgt ebenfalls in Zwi-
schenráumen. Die Larven saugen durch-
schnittlich hóchstens wahrend 5’; die Nym-
phen brauchen 10’ und die erwachsenen
Wanzen kônnen 20’ saugen. Die Zwischen-
raume wechseln von 4 Tagen bis zu Mo-
naten. FAIRMAIRE konnte der Société En-
tomologique de France durch LABOULBENE
ein lebendes, aus Argentinien (Cordova)
stammendes Exemplar von 7. infestans vor-
zeigen, welches vier Monate ohne Nahrung
geblieben war.
Die erwachsene Vinchuca sucht wóchent-
lich einmal Nahrung; war die letzte Mahlzeit
ungeniigend, so wird diese Frist kiirzer und
einige Individuen saugen an sukzessiven Ta-
gen; dann dauern aber die Mahlzeiten kürzer.
Doch sah ich ein mánnliches Individuum,
das wahrend 10’ gesaugt hatte, schon nach
drei Tagen wieder und diesmal wahrend 15’
saugen.
Die Exemplare aus Chile, Argentinien
und Brasilien zeigten keine Unterschiede des
Verhaltens.
DARWIN gab im «Journal of a Natu-
ralist» (p. 330 1845) folgende Beobachtungen
úber das Verhalten der Vinchuca:
«We slept in the village of Luxan, which
is a small place surrounded by gardens and
forms the most southern cultivated district in
the Province of Mendoza; it is five leagues
south of the capital. At night I experienced
an attack (for it deserves no less a name) of
the Benchuca, a species of Reduvius, the great
black bug of the Pampas. It is most dis-
gusting to feel soft, wingless insects about
an inch long crawling over one’s body. Be-
fore sucking they are quite thin, but aiter-
wards they become round and bloated with
blood and in this state are easily crushed.
One which I caught at Iquique (for they are
found in Chile and Perú) was very empty.
When placed on a table and though sur-
rounded by people, if a finger was presented,
the bold insect would immediately protrude
its sucker, make a charge and, if allowed,
draw blood. No pain was caused by the
wound. It was curious to watch its body
during the act of sucking, as in less than ten
REA ys
membro atacado de modo inquietador; a
nossa experiencia está em desacordo com
este observador, comtudo, não participamos
do otimismo de DARWIN;
dá-se o mesmo que com a T. megista; a fer-
com a vinchuca
Eq
roada é suportavel e incapaz de despertar a
quem esteja dormindo profundamente.
KLUG assim se refere aos habitos da
vinchuca :
«Eine ausserordentliche Plage in den
Hiitten dieser Gegend ist die Vinchuca, das-
selbe wanzenartige Tier, das óstlich von der
Cordilleren-Kette und zwar siidlich vom Rio
de La Plata so ausserordentlich háufig ist
und schon von D’AZARA beschrieben ist.»
«Die Vinchuca ist geflügelt und hat eine
Lange von 7 bis 8 Linien; bei Tage ver-
steckt sie sich in den Ritzen und hinter
Decken und Vorhangen, kommt aber Nachts
hervor und saugt, nach Art der Wanzen, das
Blut der Menschen. Reisende miissen oft die
Wohnungen solcher Gegenden verlassen, wo
sich dieses Tier befindet und sich unter freiem
Himmel betten.»
POEPPIG deste modo se refere: «Aus
der Gattung der Reduvien des Fabricius
gleicht sie an Gestalt der gróssten unserer
Baumwanzen, an úblen Geruch der gewóhn-
lichen Bettwanze, allein an Blutgierigkeit,
List und Giftigkeit lasst sie diese weit hinter
sich. In grósster Menge hált sie sich in den
Strohdächern der Hútten auf und verbirgt sich
am Tage so sorgfáltig in denselben, dass
man umsonst nach irgend einer Spur suchen
werde. Kaum ist aber das Dunkel einge-
treten, so kommt sie aus ihrem Versteck her-
vor und fliegt geráuschlos umher. Selbst auf
einer minder empfindlichen Haut lásst ihr
Biss Anschwellungen, die unter mehreren
Tagen nicht verschwinden und peinlich schmer-
zen. Niemand wagt daher, im hohen Som-
mer innerhalb der Hauser zu schlafen. Die
nächtliche Kúhle und ein Lager in Entfernung
von zehn Schritten von der Hiitte gibt ziem-
liche Sicherheit gegen das Insekt, welches
nur im Innern der Wohnungen vorkommt.
Das Klima von Chile scheint weiter nach der
minutes it changed from being as flat as a
wafer to a globular form. This one feast,
for which the benchuca was indebted to one
of the officers, kept it fat during four whole
months; but, after the first fortnight, it was
quite ready to have another suck».
FAIRMAIRE gibt an, dass der Biss der
Vinchuca sehr gefiirchtet werde, weil er zu
einer beunruhigenden Schwellung des ver-
letzten Gliedes führe; meine Erfahrung wi-
derspricht dem, obgleich ich auch den Opti-
mismus von DARWIN nicht teile; bei der
Vichuca liegen die Verhältnisse, wie bei
T. megista; der Stich ist ertráglich und daher
nicht im Stande einen tiefen Schlaf zu unter-
brechen.
KLUG spricht sich über die Gewohn-
heiten der Vinchuca in folgender Weise aus:
«Eine ausserordentliche Plage in den
Hiitten dieser Gegend ist die Vinchuca, das-
selbe wanzenartige Tier, das óstlich von der
Cordiilerenkette und zwar siidlich vom Rio
de la Plata so ausserordentlich haufig ist und
schon von D’AZARA beschrieben ist.»
Ki tis Goods Die Vinchuca ist gefliigelt und
hat eine Lange von 7 bis 8 Linien, bei Tage
versteckt sie sich in den Ritzen und hinter
Decken und Vorhângen, kommt aber Nachts
hervor und saugt, nach Art der Wanzen, das
Blut der Menschen. Reisende miissen oft
die Wohnungen solcher Gegenden verlassen,
wo sich dieses Tier befindet und sich unter
freiem Himmel betten.»
POEPPIG áussert sich folgendermassen:
«Aus der Gattung der Reduvien des Fabricius
gleicht sie an Gestalt der gróssten unserer
Baumwanzen, am iiblen Geruch der gewóhn-
lichen Bettwanze, allein an Blutgierigkeit,
List und Giftigkeit lásst sie diese weit hinter
sich. In grósster Menge halt sie sich in den
Strohdáchern der Hiitten auf und verbirgt
sich am Tage so sorgfáltig in denselben, dass
man umsonst nach irgend einer Spur suchen
werde. Kaum ist aber das Dunkel einge-
treten, so kommt sie aus ihrem Versteck her-
vor und fliegt geráuschlos umher. Selbst auf
einer minder empfindlichen Haut lásst ihr
Biss Anschwellungen, die unter mehreren
Tagen nicht verschwinden und peinlich schmer-
Kiiste zu der Vinchuca nachteilig, denn schon
in Santa Rosa gehórt sie zu den selteneren
Erscheinungen und ist eigentlich nur in den
- Bauernhütten der Anden, ganz besonders um
den Rio Colorado haufig, wohin sie ohne
Zweifel erst in neuern Zeiten durch Reisende,
die aus den Pampas kamen, verpflanzt wurde.»
No Brazil a vinchuca comporta-se da
mesma maneira, referida pelos observadores
acima citados; sua distribuição pelo paiz não
é tão larga como, por exemplo, na Argen-
tina, onde no dizer de BERG abranje toda
a republica: «a muita conhecida e detestada
vinchuca possue distribuição muito vasta na
Republica Argentina, encontrando-se nas pro-
vincias ocidentais e boreais e na parte austral
desde o territorio das Missões de Corrientes
até o Rio Negro na Patagonia. Tambem é
encontrada na Banda oriental do Uruguay,
no Paraguay e no Chile desde o deserto de
Atacama até a provincia de Valdivia. Em
Buenos Aires é muito escassa».
BERG diz ter encontrado larvas de vin-
chuca em baixo de pedras e pedaços de ma-
deira; todavia penso que a T. infestans, é em
todas as fases, Gomiciliaria, abrigando-se nas
frestas das paredes, na palha das choupanas ou,
ocultando-se nas camas e outros moveis do-
mesticos.
Até hoje o Instituto recebeu exemplares
sómente de 3 Estados, a saber:
Minas Geraes (Alfenas) Dr.
MACHADO.
São Paulo (Itoby e arredores do Rio Doce,
Dr. GOMES DE FARIA, S. João da Bôa
Vista, Jahú, Ribeirão Preto, Descalvado, Pi-
rajú, Pitangueiras, Mogyguassú, Inhahyba,
material fornecido pelos Srs. BRUNO RAN-
GEL PESTANA e Dr. ADOLPHO LUTZ.)
Rio Grande do Sul: Pelotas Dr. A. DA
NOVA GOMES. Barro Vermelho, Municipio
da Cachoeira, Dr. PARREIRAS HORTA.
NEREU
29
zen. Niemand wagt daher, im hohen Sommer
innerhalb der Hauser zu schlafen. Die nácht-
liche Kühle und ein Lager in Entfernung von
zehn Schritten von der Hiitte gibt ziemliche
Sicherheit gegen das Insekt, welches nur im
Innern der Wohnungen vorkommt. Das Klima
von Chile scheint weiter nach der Kiiste zu
der Vinchuca nachteilig, denn schon in Santa
Rosa gehórt sie zu den selteneren Erschei-
nungen und ist eigentlich nur in den Bauern-
hütten der Anden, ganz besonders um den
Rio Colorado hâufig, wohin sie ohne Zweifel
erst neuern zeiter durch Reisende, die ausden
Pampas kamen, verpflanzt wurde.»
In Brasilien verhalt sich die Vinchuca in
derselben Weise, die von den-eben zitierten
Beobachtern geschildert wird; ihre Verbrei-
tung im Lande ist geringer, als in Argentinien,
wo sie nach der Angabe von BERG die ganze
Republik umiasst: «Die sehr bekannte und
verabschente Vinchuca hat eine sehr weite Ver-
breitung in der Argentinischen Republik und
findet sich in den westlichen und nórdlichen
Provinzen und im óstlichen Teile vom Ge-
biete der Missionen von Corrientes bis zum
Rio Negro in Patagonien. Sie findet sich
auch in der Banda oriental von Uruguay, in
Paraguay und in Chile von der Wiiste von
Atacama bis zur Provinz Valdivia. In Buenos
Aires ist sie sehr selten.»
BERG gibt an, Larven der Vinchuca unter
Steinen und Hoiz gefunden zu haben; doch
bin ich der Meinung, dass sie in allen ihren
Phasen ein Hausbewohner ist und sich im
Stroh der Hiitten, in Betten und anderen
Môbelstücken verbirgt.
Bis jetzt hat das Institut nur aus drei
Staaten Exemplare erhalten, namlich:
Minas Geraes (Alfenas) von Dr. NEREU
MACHADO.
S. Paulo (Itoby und Gegend des Rio Doce
von Dr. GOMES DE FARIA, fernerS. João da
Boa Vista, Jahú, Ribeirão Preto, Descalvado,
Pirajú, Pitangueiras, Mogyguassú, Inhahyba,
gesammeit von den Hrn. BRUNO RANGEL
PESTANA e Dr. ADOLPHO LUTZ.)
Rio Grande do Sul (Pelotas von Dr. A.
DA NOVA GOMES, Barro Vermelho im Mu-
nicip von Cachoeira von Dr. PARREIRAS
HORTA).
E’ de supor que outros Estados do Sul
do Brazil possuam a 7. infestans. No Norte
ha uma especie, 7. brasiliensis NEIVA, que
apresenta grandes afinidades com a vinchuca;
nesta zona do paiz a 7. infestans não é en-
contrada simplesmente pelo fato de ser uma
rejiao muito quente.
No estranjeiro a vinchuca é encontrada:
no Uruguay, Arjentina, Paraguay e Bolivia.
Provavelmente a area abranjida pela
especie € muito maior; no Museu de Stock-
holmo encontramos um exemplar rotulado com
a procedencia de «Salvador»; talvez se trate
da republica da America Central onde por
informações do Dr. SISTO ALBERTO PA-
DILLA a especie é encontrada.
Manguinhos, Novembro de 1912.
30
|
Man darf annehmen, dass noch andere
Staaten im Siden Brasiliens die Vinchuca
beherbergen. Im Norden gibt es eine Art,
T. brasiliensis NEIVA, welche der Vinchuca
sehr nahe steht, wahrend sich infestans wegen
des sehr warmen Klimas nicht mehr findet.
Im Auslande findet sich die Vinchuca in
Uruguay, Argentinien, Paraguay und Bolivien.
Wahrscheinlich ist das Ausbreitungsge-
biet der Art noch viel grósser; im Museum
von Stockholm fand ich ein Exemplar mit
der Bezeichnung «Salvador»; vielleicht han-
delt es sich um die mittelamerikanische Re-
publik, wo die Art nach Dr. SISTO ALBERTO
PADILLA vorkommt.
Manguinhos, November 1912.
A a EE
BERG, CARLOS 1879
FAIRMAIRE, L. 1876
J. D. H. 1910
KLUG 1908
POEPPIG, EDUARD 1835
REMY : sp REA
BIBLIOGRAFIA.
Hemiptera Argentina: Ensayo de una monografía de los hemi-
pteros, heterópteros y homópteros de la República Argentina.
Anales de la Soc. Cientifica Argentina T. VII Entrega VI
—p. 266/67.
Annales de la Soc. Entomologique de France,
(5) T. VI pp. XXI— XXII — Paris.
The blood sucking Conorhinus.
Nature (The) Vol. LXXXIV p. 172 —London de 11 Agosto.
In: Reise um die Erde in den Jahren 1830, 1831 und 1832,
ausgefuehrt von Dr. J. F. Meyer. Teil I. p. 412— Berlin.
Reise in Chile, Peru und auf dem Amazonenstrome waehrend
der Jahre 1827 — 1832.
Teil I. p. 255—256 — Leipzig.
Citolojia e ciclo evolutivo da CHAGASELLA ALYD!
Novo coccidio parazito dum hemiptero do genero "Alydus“,
pelo
Dr. ASTROGILDO MACHADO
(Com as estampas 4 e 5)
Zytologie und Entwicklungszyklus der CHAGASELLA ALYDI
Einer neuen Kokzidienart aus einer Wanze vom “Genus Alydus”.
von
Dr. ASTROGILDO MACHADO
(Mit Tafeln 4 u. 5)
Introdução.
Na rejião norte do Estado de Minas ti-
vemos ocasião de encontrar, em pequeno
hemiptero pertencente ao genero Alydus (fa-
milia Coreídae), um coccidio que, a principio,
nos pareceu ser da mesma especie descrita
por CHAGAS sob a denominação de Adelea
hartmanni, parazito do intestino do Dysder-
cus ruficollis.
Só encontrámos 4 intensamente parazi-
tados; os outros que examinámos, em gran-
de numero, não apresentavam nenhuma forma
do coccidio.
Destacavamos a extremidade do abdome
do resto do corpo, por meio de agulha fina,
pondo assim a descoberto quasi todo o con-
teudo da cavidade abdominal do inseto (in-
testino, organs genitais, tubos de MALPIGHI,
etc. ). Isolando o intestino dos outros organs,
dissociavamos aquele e estes separadamente,
cobrindo com laminula para o exame a fres-
co. O material era depois fixado no subli-
mado-alcool de SCHAUDINN e corado pela
hematoxilina ferrea de HEIDENHAIN.
Einleitung.
Im nordlichen Teile von Minas fand ich
gelegentlich in den Wanzen vom Genus
Alydus, (Fam. Coreidae) ein Kokzidium, wel-
ches mir anfânglich dieselbe Art zu sein
schien, welche CHAGAS unter dem Namen
Adelea hartmanni beschrieben hat und welche
im Darme des Dysdercus ruficollis lebt. Ich
fand nur vier stark parasitenhaltige Exem-
plare; zahlreiche andere zeigten bei der Unter-
suchung keine Kokzidienform.
Mittelst einer Nadel lósste ich das Hinter-
ende des Abdomeits vom Reste des Kórpers
ab, wodurch fast der ganze Inhaber des Bau-
ches, Darm und Malpighische Gefasse, innere
Geschlechtsorgane etc. freigelegt wurden. Der
Darm wurde dann von den anderen Organen
getrennt und beide Teile gesondert und im
Deckglaspraeparat frisch untersucht. Nachher
wurde das Material nach SCHAUDINN in
Sublimatalkohol fixiert und nach HEIDEN-
HAIN in Eisenhaematoxylin gefarbt.
REV SN
O exame das preparações, por este mo-
do obtidas, nos convenceu que se tratava de
protozoario de especie diversa da Adelea hart-
manni CHAGAS, apezar de haver estádios
evolutivos, no ciclo do parazito, que aproxi-
mavam as duas especies.
Ambas oferecem tres esporoblastas no
esporocisto. Por isto, como CHAGAS já
observára no coccidio do Dysdercus, não podia
permanecer no genero Adelea (cujo esporo-
cisto apresenta 4 esporoblastas), e LÉGER,
no seu trabalho sobre a sistematica dos co-
cidios, criou para elle o genero Chagasia.
Em nota preliminar que publicámos no
«Brazil Medico» (1911), sobre o coccidio por nós
encontrado, fizemos ver que a denominação
de Chagasia, proposta por LÉGER não po-
dia permanecer, visto já ter sido dada a uma
culicida — Chagasia Fajardoi, e criámos então
a de Chagasella, em homenajem a nosso
mestre Dr. CARLOS CHAGAS, incluindo
neste genero os dois coccidios então conheci-
dos: Chagasella hartmanni ( Adelea hartmanni
de CHAGAS) e Chagasella alydi, cujo estu-
do passamos a fazer.
Esta especie é encontrada no intestino
do inseto hospedador, mas parazita tambem
seus organs genitais. O coccidio provavelmen-
te atravessa as paredes do tubo intestinal,
cáe na cavidade celomica e passa daí para
os ovarios ou testiculos. É pouco provavel a
infeção ter inicio nesses organs, si assim fos-
se, a transmissão do protozoario, de inseto
a inseto, talvez se fizesse por intermedio da
copulação deles.
Os generos Adelea e Chagasella são bas-
tante aproximados entre si; distinguem-se
principalmente pela existencia de 4 esporo-
blastas no esporocisto daquelle e de 3 no
deste. Ambos, de acordo com a classificação
de LÉGER, (que é uma ampliação da de
LUEHE) ficam incluidos na familia Adelei-
dea.
Ciclo asexuado.
Macroesquizogonia.
E’ bem evidente, na Chagasella alydi,
a ,dupilicidade de aspetos nos processos es-
quizogonicos, que foi, pela primeira vez, sor-
Die Untersuchung der so erhaltenen Pra-
parates bewies mir, dass es sich um einen von
Adelea hartmanni CHAGAS verschiedenen
Organismus handelte, obgleich bei demselben
Entwicklungsformen, vorkamen, welche auf
nahe Beziehungen beider Parasitenarten hin-
wiesen. Beide zeigen 3 Sporoblasten im Sporo-
cysten. Deswegen kann, wie schon CHAGAS
bemerkte, das Kokzidium des Dysdercus nicht
im Genus Adelea verbleiben, dessen Sporo-
cyst 4 Sporoblasten zeigt und LEGER er-
richtete dafiir in seiner Arbeit iiber die Syste-
matik der Kokzidien das Genus Chagasia.
In einer vorlaufigen Mitteilung úber unser
Kokzidium, welche im Brazil-Medico (1911)
erschien, zeigte ich, dass der von LEGER
vorgeschlagene Name Chagasia nicht Geltung
haben kônne, da er schon an eine Culicidenart
vergeben war und ersetzte ihn durch denjeni-
gen von Chagasella zu Ehren unseres Leh-
rers, Dr. CARLOS CHAGAS; in dieses
Genus kommt ausser der zuerst als Adelea
hartmanni beschriebenen Art auch die hier
studierte Chagasella alydi.
Die letzt erwahnte Art wird im Darm
des Wirtes gefunden, befallt aber auch die
Geschlechtsdriisen. Wahrscheinlich durchsetzt
der Parasit die Darmwánde, gerát ins Zoelom
und tritt von da in die Ovarien und Hoden
über. Es ist wenig wahrscheinlich, dass die
Infektion in diesen Organen beginnt; wáre
dies so, so kónnte die Uebertragung des Pa-
rasiten bei der Copulation stattfinden.
Die Genera Adelea und Chagasella stehen
einander ziemlich nahe; der Hauptunterschied
liegt in dem Vorkommen von 4 Sporoblasten
bei ersterem und 3 beim letzteren. Beide
kommen nach der Klassifikation von LÉGER
(welche eine Erweiterung derjenigen von
LUEHE ist) in die Familie Adeleidea.
Ungeschlechtlicher Zyklus.
Makroschizogonie.
Bei der Cagasella alydi ist das Auf-
treten zweier ver: chiedener Bilder bei den
Schizogonievorgângen sehr deutlich. Eine
prendida por SIEDLECKI na Adelea ovata, e
posteriormente confirmada por outros pes-
quizadores.
Os macromerozoitos se apresentam como
celulas alongadas, recurvadas, providas de nu-
cleo com cariozoma muitas vezes formado
pela reunião de pequenos granulos de cro-
matina, que estão circundados pela orla clara
da zona de suco nuclear.
Esta é limitada externamente por tenue
membrana (Est. 4, figs. 1, 2). O plasma
apresenta grossos alveolos e, raras vezes, al-
guns vacuolos com finos granulos cromaticos.
Alguns individuos oferecem o nucleo com ca-
riozoma compacto, fortemente impregnado de
materia corante, o que impede de se tornar
vizivel o centriolo (Est. 4, fig. 4.). Podemos
considerar O parazito representado nesta fi-
gura, apezar dele já ter penetrado numa ce-
lula, como macromerozoito, visto não ter
ainda sofrido nenhuma modificação de fórma
e volume.
O aspeto destes nucleos, com cariozoma
indiviso, zona clara de suco nuclear e ime-
diatamente para fóra dela a membrana, lem-
bra, muito de perto, o trofonucleo dum binu-
cleata.
Penetrando na celula, o macromerozoito
aumenta de volume, suas extremidades se
atenuam, transformando-se em macroesqui-
zonte que apresenta forma oval (fig. 13.) ou
arredondada (figs. 10, 11, Est. 4). O aspeto
do seu plasma é aproximadamente o mesmo
do observado no macromerozoito, sendo ape-
nas maiores os seus alveolos. O nucleo se
modificou sensivelmente, apresentando agora
rica zona acromatica provida de tenues tra-
beculas de linina. Dentro dele o cariozoma,
por ocasião da multiplicação da celula, fra-
gmenta-se multiplas vezes, dando outros me-
nores que, pela rutura da membrana nuclear,
são expulsos para o plasma; aí, ás vezes,
sofrem ainda posteriores divisões, e consti-
tuem novos nucleos (figs. 13, 15, Est. 4).
Em torno destes se junta certa porção de
plasma que se segmenta depois, formando
então um agregado de macromerozoitos (Est.
4 e 5, figs. 22, 23, 24). Pela superposição
destes elementos, na forma segmentada, tor-
34
solche wurde zuerst von SIEDLECKI bei
Adelea ovata entdeckt und nachher von an-
deren Forschern bestátigt.
Die Makromerozoiten erscheinen als láng-
liche gekriimmte Zellen mit Kern und Kar
ryosom; letzteres besteht ófters aus einer
Gruppe von kleinen Chromatinkórnern mit
einem hellen Saume der Kernsaftzone. Das
Plasma zeigt grosse Waben und in seltenen
Fallen einige Vakuolen mit feinen Chromatin-
kórnchen. Bei einigen Individuen hat der
Kern ein kompaktes Karyosom, das von den
Farbstoffen stark imprágniert wird, was das
Erkennen des Zentriols verhindert (Taf. 4,
Fig. 4). Den in dieser Figur ausgebildeten
Parasiten kónnen wir, obschon er bereits in
eine Zelle eingedrungen ist, als Makromero-
zoiten ansprechen, da sein Volum noch un-
verándert erscheint.
Das Bild dieser Kerne mit ungeteiltem
Karyosom, und heller, unmittelbar von der
Membran umgebener Kernsaftzone erinnert
sehr an den Trophonukleus der Binucleata.
Nach dem Eindringen in die Zelle ver-
gróssert sich der Makromerozoit, seine Enden
runden sich ab und er wird so zum Makro-
schizonten von ovaler (Fig. 13) oder runder
(Fig. 10, 11; Taf. 4) Form. Sein Plasma gleicht
im Aussehen dem des Makromerozoiten, nur
sind einige der Alveolen grósser. Der Kern hat
sich dagegen deutlich verándert, indem er
jetzt eine reichliche achromatische Zone bie-
tet, welche diinne Lininbálkchen enthált. In-
nerhalb derselben sieht man bei der Zell-
teilung das Karyosom in viele kleinere zer-
fallen, welche durch Ruptur der Kernmem-
bran ins Plasma austreten; hier teilen sie
sich manchmal noch weiter und bilden neue
Kerne (Taf. 4, Fig. 13, 15). Um dieselben
háuft sich eine Plasmamasse, welche sich
weiter teilt und dann ein Agregat von Ma-
kromerozoiten bildet (Taf. 4 und 5, Fig. 22
bis 24). In Folge ihrer Ueberlagerung bei
der segmentierten Form wird es schwierig,
ihre Zahl genau festzustellen. Fig. 22 zeigt
ein vorgeriicktes Teilungsstadium, aber die
Tochterzellen, welche sich dort abgerundet
zeigen, werden wahrscheinlich weitere Teilun-
na-se dificil saber exatamente o numero deles.
A fig. 22 mostra um periodo adiantado de
multiplicação, mas as celulas filhas, que aí se
acham arredondadas, sofrerão provavelmente
outras divisões até que cheguem aos aspetos
das figs. 23 e 24.
A disposição dos macromerozoitos, entre
si, é, quasi sempre, diversa da dos microme-
rozoitos; aqueles estão colocados em planos
perpendiculares e obliquos, estes se acham
dispostos em planos mais ou menos parale-
los, as suas extremidades internas encaixam-
se reciprocamente, como se observa pela
comparação das figs. 18, 21 e 23, 24.
Outra diferença consiste nos alveolos do
plasma, que são mais grossos nos macro do
que nos micromerozoitos, o que se nota ain-
da pela comparação das mesmas figuras.
As formas de segmentação esquizogoni-
ca na Chagasella alydi são sempre envolvi-
das por membrana, como verdadeira capsula
formada pelo parazito. Adiante estudaremos
sua natureza, apenas notando agora, que ela
representa os restos da celula em que evolveu
o coccidio.
Nos diversos estádios do nucleo, na evo-
lução do macroesquizonte, nunca pudemos
observar aspeto algum que lembrasse, ao me-
nos lonjinquamente, um processo de divisão
binaria homopolar. O mesmo acontece na
microesquizogonia e, por isso, acreditamos
ser este coccidio desprovido de qualquer ou-
tro processo de divisão nuclear, além do que
se realisa por meio da formação de poli-
carios.
Microesquizogonia.
O micromerozoito oferece aspeto um
pouco diverso do macromerozoito. E’ de me.
nor dimensão e seu plasma, sendo mais trans-
parente, é mais finamente alveolado.
O nucleo possue pequeno cariozoma
formado, quasi sempre, por pequenos gra’
nulos de cromatina, o que torna impossive]
saber qual deles seja o centriolo.
Logo apoz a segmentação do microes-
quizonte, os micromerozoitos, ainda reunidos
entre si, já apresentam, ás vezes, o cariozoma
com esse aspeto, como se vê em algumas
celulas da figura 18.
35
gen eingehen, bis sie die Formen von Fig.
23 und 24 erreichen.
Die gegenseitige Lagerung der Makro-
merozoiten ist fast immer von derjenigen der
Mikromerozoiten verschieden; jene liegen in
perpendikularen und schragen, diese in nahezu
parallelen Ebenen, wobei die Enden der
letzteren sich in einanderlegen, wie man auf
den Fig. 18, 21, 23 und 24 sieht.
Ein anderer Unterschied besteht in den
Plasmaalveolen, welche bei den Makromero-
zoiten grósser sind, als bei den Mikromero-
zoiten, was ebenfalls aus den angegebenen
Figuren ersichtlich ist.
Die Teilstiicke sind bei der Schizogonie
von Chagasella alydi immer von einer Mem-
bran umgeben, welche wie eine, dem Para-
siten angehórende Kapsel, aussieht. Ihre Na-
tur soll spáter erórtert werden; hier geniigt
die Angabe, dass es sich um die Reste der
Zelle handelt, in welcher das Kokzidium sich
entwickelte.
Wahrend der Entwicklung des Makro-
schizonten habe ich bei den verschiedenen
Kernstadien niemals ein Bild beobachtet,
welches auch nur entfernt an eine homopo-
lare Zweiteilung erinnerte. Dasselbe trifft
fiir die Mikroschizogonie zu und mir scheint
deshalb, dass bei diesem Kokzidium keine
andere Kernteilung vorkommt, als die durch
Polykaryonbildung.
Mikroschizogonie.
Der Mikromerozoit unterscheidet sich
einigermassen vom Makromerozoiten; er ist
kleiner und sein Plasma ist durchsichtiger
mit kleineren Alveolen.
Der Kern hat ein kleines Karyosom, das
fast stets aus kleinen Chromatinkórnern be-
steht, weshalb es unmoóglich ist zu erkennen,
welches dem Zentriol entspricht.
Schon gleich nach der Segmentierung
des Mikroschizonten zeigen die noch ver-
bundenen Mikromerozoiten manchmal ein so
gestaltetes Karyosom, wie man in einigen
Zellen der Fig. 18 sieht.
— 36
Envolve o cariozoma a zona de suco nu-
clear que se acha tambem limitada pela mem-
brana nuclear.
Penetrando na celula (fig. 5, Est. 4) o
microesquizonte crece e adquire frequente-
mente a forma ovoide, algumas vezes a arre-
dondada (Est. 4, figs. 6, 7,8 e 9). Devemos
notar, desde já, que as trez celulas represen-
tadas na fig. 6 e as da figura 7, são micro-
esquizontes, como bem nos mostra o aspeto
finamente alveolar de seu plasma. Posterior-
mente referir-nos-emos a tais associações. No
estado adulto o microesquizonte apresenta o
nucleo com zona acromatica bastante apre-
ciavel (fig. 9, Est. 4), chegando, raras vezes,
a se realisar uma verdadeira hipertrofia nesta
parte dele, como nos mostra a fig. 12.
O cariozoma, sempre envolvido por orla
clara, ás vezes aparece compacto, outras vezes
oferece a cromatina disposta frouxamente
(fig. 9), sendo, neste estado, viziveis diver-
sos centriolos no interior dele.
Este fato representa, certamente, o inicio
da formação dos cariozomas filhos anterior a
esquizogonia da celula. Estes resultam da se-
gmentação do primitivo cariozoma e ficam,
a principio, como pequenos granulos de cro-
matina disseminados dentro da membrana
nuclear (fig. 14, Est. 4); posteriormente, pela
rutura desta ou pelo seu atravessamento
(como mostra a fig. 15), os novos cariozo-
mas espalham-se no plasma (figs. 7, 15, 16,
Est. 4), onde constituem os nucleos de no-
vas celulas que são os micromerozoitos (figs.
17, 18, 19, 21, Est. 4). Estes apresentam-se,
como na macroesquizogonia, quasi sempre
envolvidos por uma membrana. Raras vezes,
ela não existe (fig. 19), o que indica, cer-
tamente, ter se realizado a esquizogonia em
parasito que se achava fóra da celula hospe-
deira.
Não encontrámos explicação razoavel
para o aspeto observado na fig. 20, a não
ser que ele represente a esquizogonia pre-
coce dum microesquizonte ainda jovem.
Em toda a evolução dos microesquizontes,
como já tizemos notar nos macroesquizon-
tes, não vimos nenhum estádio do nucleo que
se assemelhasse a processo de divisão bina-
Das Karyosom wird von der Kernsaft-
zone umgeben, welche wieder von der Kern-
membran begrenzt wird.
Nach sein Eindringen in die Zelle (Taf. 4,
Fig. 5) wachst der Mikroschizont und nimmt
Ofters eine Ei-, seltener eine Kugelform an
(Taf. 4, Fig. 6, 7 und 9). Es muss schon jetzt
bemerkt werden, dass die drei Zellen in
Fig. 6 und diejenigen der Fig. 7 Mikroschi-
zonten sind, wie das feinwabige Plasma deut-
lich zeigt. Spáter werden wir solche Asso-
ziationen erórtern. Im ausgewachsenen Zu-
stande zeigt der Mikroschizont einen Kern
mit ziemlich deutlicher achromatischer Zone
(Taf. 4, Fig. 9), selten vollzieht sich eine
formliche Hypertrophie dieses Bestandteiles,
wie in Fig. 10. Das immer von einem hellen
Saume umgebene Karyosom, erscheint manch-
mal kompakt, manchmal mit lose ange-
ordnetem Chromatin (Fig. 9); in letzterem
Falle sieht man verschiedene Zentriole in
demselben.
Dieser Befund entspricht zweifellos dem
Beginne der Bildung der Tochterkaryosome
vor der Schizogonie der Zelle. Sie entstehen
durch Teilung des ursprtinglichen Karyosoms
und bleiben zunáchst als kleine Chromatin-
kórner innerhalb der Kernmembran verstreut ;
spater nach Zerreissung oder Durchsetzung
(Fig. 15) desselben, verteilen sich die neuen
Karyosome im Plasma (Taf. 4., Fig. 7, 15
und 16) wo sie die Kerne neuer Zellen bil-
den, welche Mikromerozoiten sind (Taf. 4,
Fig. 17, 19 und 21). Diese zeigen sich, wie
die Makromerozoiten, fast immer von einer
Membran umgeben. Selten fehlt dieselbe
(Fig. 19), was zweifellos beweist, dass die
Schizogonie sich bei eninem Parasiten vollzog.
der sich ausserhalb einer Wirtszelle befand.
Fiir das Bild, welches Fig. 20 zeigt, fin-
den wir keine befriedigende Erklarung, es
sei denn, dass dasselbe eine verfrühte Schizo-
gonie bei einem noch jungen Mikroschizoiten
darstelle.
Wie aber schon fiir die Makroschizonten
bemerkt, fand ich auch in der ganzen Ent-
wicklung der Mikroschizonten kein Kern-
stadium, welches an einen bináren Teilungs-
ray AR Sie a
1
qu >
ria. Estamos certo de que o unico processo
de multiplicação, aqui, é ainda reprezentado
pela formação de policarios.
Ciclo sexuado.
Os processos sexuados, na Chagasella
alydi, aproximam-se dos conhecidos nos coc-
cidios de genero Adelea: associação previa
de micro a macrogametocito, com formação
ulterior de microgametas no elemento macho
e redução nuclear no macrogametocito.
Tivemos ocasião de observar certo as-
peto do parazito, que expressava, seguramen-
te, um estádio de redução nuclear do macro-
gametocito. Infelizmente não pudemos obter
o desenho no momento e perdemos o ponto
em que se achava na preparação, nunca mais
nos sendo dado ver forma identica a essa.
O macrogameta a que nos referimos, mos-
trava, adhrente á periferia, pequena porção
de plasma arredondada, tendo em seu inte-
rior um granulo de cromatina que se achava
ligado ao cariozoma por tenue fibrila croma-
tica.
O nucleo no macrogameta apresenta-se
desprovido da abundante zona de linina que
possuem os macroesquizontes (comparem-se
os macrogametas das figs. 26 e 27 com os
macroesquizontes das figs. 10 e 11). Nossa
observação sobre esta minucia não nos auto-
risa todavia a considerar como fenomeno
constante. A fig. 25 mostra a celula femea
ainda com o nucleo rico em substancia acro-
matica, o que indica não se ter realisado ain-
da a redução nuclear, representando este as-
peto uma associação precoce de gametocitos
jovens devida ao parazitismo deles na mesma
celula.
O microgametocito adere á superficie do
macrogameta, ás vezes recurvando-se sobre
este. Seu nucleo se divide, dando orijem á
formação os microgametas (figs. 26, 27, est.
5). O processo de formação e o numero
deles não pudemos saber exatamente; as
figuras 26 e 27 mostram apenas dois micro-
gametas no elemento macho.
Não sabemos si o granulo de cromatina
situado proximo ao nucleo do macrogameta,
na fig. 26, represente um microgameta, tendo
an
vorgang erinnerte. Ich bin sicher, dass auch
hier die Polykaryumbildung den einzigen Ver-
mehrungsvorgang darstellt.
Sexueller Zyklus.
Die geschlechtlichen Vorgânge nãhern
sich bei der Chagasella alydi den schon von
den Arten des Genus Adelea bekannten:
vorhergehende Vereinigung von Mikro- und
Makrogametozoten und folgende Bildung von
Mikrogameten im mánnlichen Elemente und
Kernreduktion im Makrogametocyten.
Ich hatte Gelegenheit ein Bild des Pa-
rasiten zu beobachten, welches zweifellos ein
Stadium der Kernreduktion beim Makroga-
metocyten darstellte. Leider konnte ich nicht
sofort eine Zeichnung erhalten und verlor
die betreffende Stelle des Präparates, ohne
spáter eine entsprechende Form wieder fin-
den zu kónnen. Der Makrogamet, auf den
ich mich bezog, zeigte eine kleine, rundliche,
der Peripherie adhaerirende Masse und in
seinem Innern ein Chromatinkorn, welches
durch eine zarte Chromatinfaser mit dem
Karyosom verbunden ist.
Dem Kerne der Makrogameten fehlt die
betráchtliche Lininzone, welche die Makro-
schizonten aufweisen. (Man vergleiche die
Makrogameten der Fig. 26 und 27 mit den
Makroschizonten der Fig. 10 und 11). Doch
gestattet mir meine Beobachtung über dieses
Détail nicht, dasselbe als konstante Erschei-
nung aufzufassen. Fig. 25 zeigt die weib-
liche Zelle noch mit einem, an achromatischer
Substanz reichen Kerne, ein Zeichen, dass
die Kernreduktion noch nicht statteefunden
hat; dieses Bild zeigt eine frühzeitige Ver-
einigung junger Gametozyten als Folge des
Parasitismus in derselben Zelle.
Der Mikrogametozyt haftet an der Ober-
flache des Makrogameten, indem er sich ófters
an deren Kriimmung anschmiegt. Sein Kern
teilt sich und leitet die Bildung der Mikro-
gameten ein (Taf. 5, Fig. 26 und 27). Ihre
Zahl und Bildungsweise konnte ich nicht ge-
nau erkennen; die Figuren 26 und 27 zeigen
nur zwei Mikrogameten im mánnlichen Ele-
mente,
¡y RE +
penetrado na celula; achamos tal hipoteze
pouco provavel visto não observarmos, aí, o
fuso de copulação. Este fato tambem nunca
nos foi possivel verificar.
Depois da fecundação forma-se o oocine-
to (fig. 28, Est. 5), cujo nucleo oferece pro-
cesso de divisão, uma verdadeira tríplice mi-
toze, até o presente ainda não observado nos
protozoarios. À cromatina nuclear se fragmen-
ta em diversas porções; estas se afastam para
a periferia da celula em trez direções opostas,
como os raios duma estrela, ficando ligadas
entre si, durante algum tempo, por delgadas
fibrilas (figs. 28, 20, Est. 5). Não sabemos
si estas fibrilas são provenientes do estira-
mento de multiplos centriolos contidos nas
diversas porções da cromatina, ou si elas
têm a mesma orijem daquelas que formam
o fuso cromatico nas mitozes comuns; ou
por outra, si elas são homologas á cen-
trodesmoze ou provêm da zona cromatica
do nucleo.
Os aspetos desta ¢riplice mitoze lembram,
até certo ponto, aquele referido por HART-
MANN, que se efetua em individuos jovens
nas colonias de Collozoum.
Em seguida, depois de formados os nu-
cleos filhos, o plasma do oocineto se fen-
de em trez pontos diversos e equidistan-
tes da periferia para o centro, constituindo
então trez celulas isoladas, que são os epo-
roblastas. Estes apresentam o plasma muito
transparente, podendo, apenas por este crite-
rio, ser facilmente distinguidos dos outros
estádios do parazito.
Cada esporoblasta oferece sempre, mais
de um nucleo; não apresentam, porém, por
serem nucleos em organisação e em fase de
atividade cinetica, aspeto tipico uniforme. São
formados por volumosos granulos de croma-
tina, de contornos variados, comumente en-
volvidos por zona clara, espalhados irregular-
mente no plasma (figs. 30, 31, Est. 5).
A principio os esporoblastas têm forma
arredondada ou ovoide e se acham envol-
vidos e reunidos por uma membrana que se
formára no oocineto; depois se alongam, seus
Ich weiss nicht, ob in Fig. 26 das nahe
ans Kerne des Makrogameten gelegene Chro-
matinkorn einen eingedrungenen Mikroga-
meten darstellt; ich halte diese Annahme fiir
wenig wahrscheinlich, da man daselbst keine
Kopulationsspindel beobachtet. Auch sonst
konnte ich diese Erscheinung nie beobachten. .
Nach der Befruchtung bildet sich der
Okinet (Taf. 5, Fig. 28), dessen Kern den
Teilungsprozess einer dreifachen Mitose
zeigt, wie sie bisher bei den Protozoen noch
nicht beobachtet wurde. Das Kernchromatin
zerfallt in verschiedene Teile, welche in drei
Richtungen nach der Peripherie der Zelle
wandern, wie die Strahlen eines Sternes, in-
dem sie noch einige Zeit durch einige diinne
Fibrillen verbunden bleiben (Taf. 5, Fig. 28
und 29). Ich kann nicht entscheiden, ob die-
selben durch Ausziehen mehrerer in ver-
schiedenen Chromatinportionen enthaltenen
Zentriolen entstehen oder ob sie desselben
Ursprungs sind, wie diejenigen, welche bei
den gewóhnlichen Mitosen die Chromatin-
spindel bilden oder anders gesagt, ob sie den
Zentrodesmosen entsprechen oder aus der
Chromatinzone des Kernes entstehen.
Die Bilder dieser dreifachen Mitose
erinnern einigermassen an die von HART-
MANN erwáhnte, welche sich bei den jungen
Individuen der Collozoumkolonien vollziehet.
Nach der Bildung der Tochterkerne teilt
sich dann das Plasma des Ookineten von der
Peripherie nach dem Zentrum in 3 gleiche
Teile, welche darauf drei isolierte Zellen, die
Sporoblasten, bilden. Dieselben zeigen ein sehr
helles Plasma und kónnen bereits durch dieses
Kennzeichen leicht von den anderen Stadien
des Parasiten unterschieden werden.
Die Sporoblasten zeigen immer mehrere
Kerne, welche aber, weil in der Organisation
und in kinetischer Tátigkeit begriffen, kein
einfórmiges und typisches Bild bieten. Sie
bestehen aus grossen Chromatinkórnern von
verschiedener Form, gewóhnlich von einem
hellen Hofe umgeben und unregelmássig im
Plasma verteilt (Taf. 5, Fig. 30 und 31).
Anfánglich sind die Sporoblasten rundlich
oder eifórmig, wobei eine, im Innern des
Ookineten gebildete Membran sie umgibt und
SSI |
nucleos väo para as extremidades, sofrendo
as celulas certo gráo de torsão em sentido
lonjitudinal (fig. 34).
E’ facil observar-se o cisto de esporo-
blasta, envolvido pela membrana propria, den-
tro daquela que foi proveniente da celula
hospedadeira (fig. 33, Est. 5). Entre estas 2
membranas, ás vezes, são observados os ves-
tijios residuais do microgametocito.
Muitas vezes se rompe a membrana pro-
prie do esporocisto, provavelmente por pres-
são determinada pelo crecimento dos espo-
roblastas, e, neste caso, um só deles fica
dentro da membrana cistica (fig. 32, Est. 5).
Para a formação dos esporozoitos, os
esporoblastas sofrem duas divisões: na pri-
meira cada um dá orijem a 3 celulas; na se-
gunda estas celulas se dividem por processo
binario formando os esporozoitos. Quando se
efetua essa primeira divisão cada esporoblas-
ta apresenta uma nova membrana que en-
volve as cetulas dai resultantes, (fig. 35).
A’s vezes, os 3 esporoblastas, cada um
envolvido por esta membrana, chegam a rea-
lisar toda sua evolução dentro da antiga
membrana que tivera orijem no oocineto,
como nos mostra a fig. 35, onde, pela divi-
são binaria de cada uma das celulas, ficarão
constituidos 3 cistos de esporozoitos. Deve-
mos notar que esta figura não mostra mais
a membrana que representa os vestijios da
celula em que evolveu o coccidio.
Não soubemos minuciosamente os pro-
cessos de divisão nuclear na multiplicação dos
esperoblastas; parece que seus nucleos so-
frem multiplos estiramentos, estrangulando-se
em seguida (figs. 31, 32, 33, Est. 5).
Cada esporoblasta dá um cisto de 6 es-
porozoitos (fig. 36, Est. 5); todavia acredita-
mos que, ás vezes, seja muito mais elevado
o numero deles. Pensamos desse modo porque
ha aspetos de cistos, como o da fig. 37, on-
de se observa, além da maior riqueza cro-
matica dos nucleos, um plasma cuja trans-
parencia e feitio são absolutamente iguais
aos dos esporozoitos dos cistos de 6 uni-
dades.
verbindet; nachher strecken sie sich, die Kerne
wandern an die Enden und die Zellen er-
leiden einem gewissem Grade von Torsion
in der Lângsaxe (Fig. 34).
Die Sporoblastenzyste, von der eigenen
Membran umgeben, lásst sich leicht im In-
nern derjenigen erkennen, welche von der
Wirtszelle herrührt (Taf. 5, Fig. 33). Zwi-
schen diesen beiden Membranen sieht man
zuweilen Spuren der Residuen des Mikro-
gametozyten. Manchmal zerreisst auch die
Haut der Sporozyste, wohl in Folge des
Druckes von Seiten der wachsenden Sporo-
blasten; es bleibt dann nur einer derselben
im Innern der Membran (Taf. 5, Fig. 32).
Zur Bildung der Sporozoiten teilen sich
die Sporoblasten zweimal; bei der ersten
Teilung entstehen drei Zellen, bei der zwei-
ten zerfallen diese in zwei Teile und bil-
den die Sporozoiten, deren jede wiederum
bei der Bildung der Sporozoiten in zwei
zerfallt. Bei der ersten Teilung zeigt jeder
Sporoblast eine neue Membran, welche die
neu entstehenden Zellen umgibt (Fig. 35).
Manchmal vollenden die drei von dieser
Membran umgebenen Sporoblasten ihre Zwei-
teilung im Innern der urspriinglichen, im
Ookineten gebildeten Membran, wie Fig. 35
zeigt, wo drei Zysten mit Sporozoiten zu
sehen sind. Es ist zu bemerken, dass diese
Figur die Membran nicht mehr zeigt, welche
der urspriinglich von Coccidium befallenen
Zelle entspricht.
Den Kernteilungsvorgang bei der Ver-
mehrung der Sporoblasten habe ich nicht ge-
nau beobachten kônnen; es scheint, dass die
Kerne: mehrfach in die Lange gezogen wer-
den und sich dann durchschniiren (Taf. 5,
Fig. 31—33).
Jeder Sporoblast wird zu einer Zyste mit 6
Sporozoiten (Tef. 5, fig. 36); doch glaube ich,
dass gelegentlich ihre Zahl weit grôsser ist. Man
sieht namlich Zysten (Fig. 37), wo man ne-
ben grósseren Chromatinreichtum der Kerne
ein Plasma erkennt, welches in Gestalt und
Durchsichtigkeit demjenigen der Zysten mit
6 Sporozoiten vóllig gleich sieht.
Os esporozoitos são pequenos organis-
mos alongados, recurvados, de plasma muito
transparente e nucleo fortemente cromatico.
Tivemos ocasião de encontrar uma vez
o parazito representado na fig. 38, que pen-
samos ser uma forma anomala de microes-
quizonte ou gametocito, em virtude da estru-
tura finamente alveolar de seu plasma.
Considerações gerais.
Verificamos, pelo que ficou exposto, di-
ferenças existentes nos processos citolojicos
da Chagasella alydi, Chagasella hartmanni e
Adelea ovata, que basta fartamente para, jus-
tificando o novo genero, individualisar aquela
especie.
Constatámos neste protozoario muitas
das observações de SIEDLECKI, SCHAU-
DINN, LÉGER, JOLLOS, CHAGAS, e ou-
tros pesquizadores, realisadas no grupo dos
coccidios, especialmente no genero Adelea, não
tendo podido, porém, surpreender certas mi-
nucias, como o processo de formação e nu-
mero exato dos microgametas e o fuso de
copulação no macrogameta.
Uma das particularidades mais curiosas,
neste parazito, é a ausencia de processos de
mitose homopolar em qualquer dos estadios
de sua evolução.
A triplice mitoze que se realisa no ooci-
neto (expressando certo gráo de polienerjia
nuclear, apezar de se efetuar em nucleo re-
sultante da fusão de duas cromatinas diver-
sas), e a formação de policarios, nas multipli-
cações de ambos os ciclos sexuados colo-
cam a Chagasella alydi, em relação ás fun-
ções de seu nucleo, em elevado gráo de aper-
feicoamento no grupo dos coccidios, onde, já
se havendo observado esse processo de mul-
tiplicação, permanece todavia com predomi-
nancia o de divisão binaria homopolar.
Outro fato interessante, aqui verificado,
é a existencia muito frequente duma mem-
brana, como verdadeira capsula, que circun-
da o parazito em diversos periodos de sua
evolução.
Na Chagasella hartmanni, CHAGAS obser-
vou esta minucia e julga ser a membrana
formada, provavelmente, pelo periplasto do
coccidio. Na Chagasella alydi é possivel tal
orijem, mas estamos certo de que, a maioria
40
Die Sporozoiten sind kleine lângliche und
gebogene Organismen mit sehr hellem Plasma
und chromatinreichem Kerne.
Allgemeine Beobachtungen.
Wie aus meiner Darstellung hervorgeht,
konstatierte ich in den zytologischen Vor-
gangen bei Chagasella alydi, Chagasella hart-
manni und Adelea ovata Unterschiede, welche
die Aufstellung der neuen Gattung und die
Unterscheidung der neuen Art rechtfertigen.
Ich bestatigte bei derselben viele Beobach-
tungen, welche SIEDLECKI, SCHAUDINN,
LEGER, CHAGAS und andere Forscher bei
den Kokzidien und besonders beim Genus
Adelea gemacht hatten; dagegen gelang es
nicht, gewisse Einzelheiten, wie die Bildungs-
weise und genaue Zahl der Mikrogameten
und die Kopulationsspindel beim Makroga-
meten festzustellen.
Eine sehr merkwiirdige Eigenheit dieses
Parasiten ist das Fehlen einer homopolaren
Mitose in allen seinen Entwicklungsphasen.
Die dreifache Mitose beim Ooki-
neten (die eine gewisse Polyenergie andeutet,
obwohl sie sich in einem Kerne vollzieht,
der durch Verschmelzung von zwei Chroma-
tinteilen verschiedenen Ursprungs gebildet
wurde) und die Bildung von Polykarien bei
Vermehrung der beiden ungeschlechtlichen
Entwicklungskreisen stellen die Chagasella
alydi, in Hinsicht auf die Kernfunktionen,
auf eine hohe Stufe der Vervollkommnung in
der Gruppe der Kokzidien. Zwar ist dieses
Vermehrungsprozesses bei denselben bereits
beobachtet ; doch bleibt derjenige der homo-
polaren binaeren Teilung der vorwiegende.
Ein anderes, hier beobachtetes, merkwiir-
diges Faktum ist das Vorkommen einer Mem-
bran, welche in Form einer eigentlichen Kap-
sel den Parasiten wáhrend seiner verschie-
denen Entwicklungsstadien umgibt.
CHAGAS beobachtete dieses Vorkommen
bei Chagasella hartmanni und halt dafür,
dass die Membran wahrscheinlich vom Peri-
plaste des Kokzidiums gebildet sei. Bei
Chagasella alydi ist diese Entstehung zwar
môglich, doch bin ich sicher, dass sie in der
das vezes, ela provem dos restos da celula
hospedadeira, sendo portanto extranha ao
parazito. 3
Os merozoitos penetram em uma celula,
produzindo logo dejeneração do plasma, que
se torna muito vacuolisado (figs. 4, 5, Est. 4
— estas celulas são: a primeira dos ovarios,
a segunda do testiculo do inseto). Em torno
do parazito, ás vezes, se esboça verdadeira
membrana de defeza que a celula produz.
E' muito comum, dada a intensidade de in-
feção nos insetos contaminados, as celulas
serem invadidas por mais de um merozoito.
Pelo crecimento, ai, eles se reunem; a mem-
brana que os envolvia em separado, prova-
velmente se destróe e o plasma celular, de-
jenerado e liquefeito, é expelido da celula,
persistindo sómente a membrana em torno
dos parazitos figs. 6, 7, 8, 14, 16, Est. 4).
Este fato torna-se muito evidente pela
observação das figs. 6, 7, 8, onde, vemos in-
dividuos do mesmo sexo, ou melhor, do
mesmo tipo de esquizogonia, envolvidos por
membrana, a qual não pode deixar de ser
senão a da celula em que evoluiram esses
parazitos.
A fig. 6 representa trez microesquizontes,
estando o da parte central mais desenvolvido
que os dois laterais.
A fig. 7 mostra dois parazitos em inicio
de microesquizogonia, apresentando-se o nu-
cleo da celula hospedadeira, muito dejenera-
do, como duas manchas escuras nos polos
opostos.
A fig. 8, finalmente, oferece dois macro-
gametocitos dentro da membrana comum.
Outras vezes um só parazito evolue den-
tro da celula e aprezenta tambem a mesma
membrana, como nol-o mostram as figs. 14
e 16. Chegado o estado adulto, o coccidio
entra em esquizogonia, permanecendo as uni-
dades de segmentação, quazi sempre, inclu-
zas na referida membrana (figs. 17, 18, 21,
22, 23,24, Est. 4, 5).
Agora devemos referir a existencia fre-
quente de diversos microgametocitos, dois e
trez, associados ao macrogametocito, envol-
vidos todos por uma membrana. Acredita-
mos que este fato, muitas vezes, não signi-
41
Regel von den Resten der Wirtszelle her-
rúhrt und deshalb dem Parasiten fremd ist.
Beim Eindringen in eine Zelle bewirken
die Merozoiten sofort eine Degeneration des
Plasmas, das stark vakuolosiert wird (vergl.
Taf. 4,| Fig. 4, eine Zelle des Ovariums und
Fig. 5 eine solche des Hodens). Um den
Parasiten markiert sich Ofters eine wirkliche,
von der Zelle zur Abwehr gebildete Mem-
bran. In Folge der intensiven Infektion ist
es háufig, dass mehrere Merozoiten in die-
selbe Wirtszelle eindringen. Hier nahern sich
dieselben durch fortschreitendes Wachstum
und die Einzelmembranen, welche sie tren-
nen, gehen wahrscheinlich zu Grunde, wah-
rend das degenerierte und verfliissigte Plasma
aus der Zelle austritt und nur noch die
Membran um die Parasiten übrig bleibt
(Taf. 4, Fig. 6, 7, 8, 14 und 16).
Dieser Verlauf ist deutlich in den Fi-
suren 6—8 zu erkennen, wo man verschie-
dene Individuen desselben Geschlechtes oder
vielmehr desselben Schizogonietypus von der-
selben Membran umgeben sieht, welche nur
diejenige der Wirtszelle sein kann.
Fig. 6 stellt drei Mikroschizonten dar,
von denen der mittlere mehr entwickelt ist,
als die beiden seitlichen.
Fig. 7 zeigt zwei Parasiten im Beginn
der Mikroschizogonie, wobei der Kern der
Wirtszelle sehr entartet erscheint und an den
entgegengesetzten Polen zwei dunkle Flecken
aufweist.
Fig. 8 zeigt endlich zwei Makrogameto-
zyten im Innern einer gemeinschaftlichen
Membran.
In anderen Fallen entwickelt sich nur
ein Parasit in der Zelle und zeigt dieselbe
Membran, wie in Fig. 14 und 16 zu sehen.
Im letzten Stadium angekommen, geht das
Kokzidium zur Schizogonie iiber, wobei die
durch Teilung gebildeten Individuen fast im-
mer in der Membran verbleiben (Taf. 4 und
5, Fig. 17, 18 und 21—24).
Es bleibt jetzt noch zu erwáhnen, dass
in einer gemeinschaftlichen Membran haufig
zwei oder drei verschiedene Mikrogameto-
zyten dem Makrogametozyten angelagert vor-
fica nenhum fenomeno previo de fecundação,
expressando apenas a coincidencia de evolu-
ção, em uma mesma celula, de diversos pa-
razitos.
E’ frequente encontrarmos figuras, como
verdadeiras asociações anomalas, constituidas
de celulas diversas dentro de membrana
comum; ás vezes acham-se reunidos dois
macrogametocitos a um só microgametocito,
outras vezes vimos uma celula em esquizo-
gonia unida a gametocitos de sexos diver-
sos.
E’ possivel, é quasi certo, que a fecun-
dação neste coccidio se realise dentro da ce-
lula hospedeira, visto nunca se encontra-
rem unidos gametocitos de sexos diversos,
sem que estejam envolvidos por membrana.
Pensamos não haver razão para consi-
derarmos de natureza diversa a membrana
existente nas formas que sofrem esquizogo-
nia e aquella que se apresenta, envolvendo
os gametocitos.
Neste coccidio ha, realmente, duas mem-
branas proprias: uma, se forma em torno do
oocineto, a outra aparece envolvendo os es-
poroblastas, quando se inicia a divisão deles.
Ao terminar cumprimos o grato dever
de rejistar nossos melhores e mais sinceros
agradecimentos ao Dr. ADOLPHO LUTZ,
pelos grandes auxilios que nos dispensou na
realisação deste pequeno trabalho.
PO Voie.
kommen. Ich glaube, dass dies meistens
nicht eine, die Befruchtung die einleitende
Erscheinung ist, sondern nur einer gleich-
zeitigen Entwicklung mehrerer Parasiten in
derselben Wirtszelle entspricht.
Haufig sieht man Bilder von ganz anor-
malen Vereinigungen, bei welchen sich ver-
schiedene Zellen in derselben Membran vor-
finden; manchmal trifft man zwei Makro-
gametozyten und nur einen Mikrogameto-
zyten an; in anderen Fallen sahen wir eine
Zelle in Schizogonie zusammen mit Gameto-
zyten beiderlei Geschlechtes.
Es ist móglich, ja fast gewiss, dass die
Befruchtung bei dieser Kokzidie in der Wirts-
zelle stattfindet, da man die Gametozyten
verschiedenen Geschlechtes niemals ohne eine
Hüllmembran antrifft.
Ich glaube, dass kein Grund vorliegt,
die Membran der Schizogonieformen für ver-
schieden von derjenigen zu halten, welche
die Gametozyten umgibt.
Bei diesem Kokzidium gibt es tatsächlich
zwei verschiedene Eigenmembranen; eine
bildet sich um den Ookineten, die andere
erscheint als Hiille der Sporoblasten, welche
ihre Teilung eingehen.
Zum Schlusse erfülle ich eine angenehme
Pflicht, indem ich Herrn Dr. ADOLPH LUTZ
fiir die mir bei Ausfúhrung dieser kurzen
Arbeit gewáhrte Unterstiitzung meinen auf-
richtigsten Dank ausspreche.
20—V—1912.
1
À
|
|
|
Ds E mi ee Tá à.
ne Sd:
CHAGAS, CARLOS
HARTMANN, MAX
JOLLOS, V.
LEGER, LOUIS
LUEHE, M.
MACHADO, A.
SCHAUDINN, F.
SIEDLECKI, M.
me! de: SNS Ye CO le
BIBLIOGRAFIA.
1910 Estudos de citolojia em nova especie de coccidio, Adelea
1909
1909
1904
1906
1911
1900
1899
hartmanni, do intestino do Dysdercus ruficollis. L.
Mem. do Instituto Oswaldo Cruz Tomo II, pag. 168.
Polyenergide Kern.
Biolog. Centralbl. Bd. 29.
Multiple Teilung und Reduktion bei Adela ovata.
Arch. f. Protistenkunde.
Sporozoaires de "Embia Solieri.
Arch. f. Protistenkunde Bd. 3.
In «Handbuch d. Tropenkrankh.» de MENSE.
Sobre um novo coccidio do intestino de um hemiptero.
Brazil-Medico No 39.
Untersuchungen ueber den Generationswechsel bei Coccidien.
Zoolog. Jahrbuecher, Abt. f. Anatomie.
Etude cytologique et cycle évolutif de Adelea ovata.
Annales de l’Institut Pasteur.
ESTAMPAS No. 4 e 5
Explicação das figuras
Os desenhos foram feitos com Obj.
apocr. 2 mm. Zeiss e Oc. comp. 8. Alguns
foram obtidos com Obj. hom. 1/12 de Zeiss
e mesma oc.
Figs. 1, 2: Macromerozoitos.
» 3 : Macroesquizonte jovem.
» 4 : Celula do ovario parazitada por
macroesquizonte muito jovem.
» 5 : Muito jovens microesquizontes,
parazitando uma celula do tes-
tículo.
» 6 : Associação de trez microesqui-
zontes.
» 7 : Associação de dois microesqui-
zontes em início de esquizo-
gonia.
» 8 : Associação de dois macrogame-
tocitos.
» 9 : Microesquizonte, em cujo cario-
zoma são visiveis diversos centriolos.
fios. 10, 11, 13:
> 12,14,15,16:
Macroesquizontes adultos.
Microesquizontes em inicio
de esquizogonia.
» 17, 18,21: Formas segmentadas da
microesquizogonia.
» 19: Esquizogonia fora de ce-
lula parazitada.
» 20: Divizäo provavelmente pre-
coce em microesquizonte.
» 22, 23, 24: Formas segmentadas na
macroesquizogonia.
» 25, 26, 27: Associação de gametocitos
de sexos diversos e for-
mação de microgametas.
» 28, 29: Oococineto em triplice mi-
toze para formação de esporoblastas.
Fig. 30, 31, 32, 33,34: Esporoblastas no
esporocisto.
Fios. 35: Esporoblastas que já so-
freram uma divizão para
formar esporozoitos.
Fgs. 36, 37: Cistos de esporozoitos.
» 38: (?) Microesquizonte ou mi-
crogametocito anomalo.
TAFELN No. 4 und 5
Erklarung der Figuren.
Die Zeichnungen wurden mit Aprochr.
obj. 2 mm. und Comp. oc. 8 von Zeiss ent-
worfen; bei einigen wurde Hom. Imm. 1/12
von Zeiss mit demselben Ocular verwendet.
Fig. 1,2: Makromerozoiten.
» 3: Junger Makroschizont.
» 4: Ganz junger Makroschizont im
Innern einer Ovarialzelle.
Fig. 5: Ganz junge Mikroschizonten im
Innern einer Hodenzelle.
Fig. 6: Vereinigung dreier Mikroschi-
zonten.
Fig. 7: Vereinigung zweier Mikroschi-
zonten im Beginn der Schizogonie.
Fig. 8:
metozyten.
Fig. 9: Mikroschizont der im Karyosom
verschiedene Zentriolen zeigt.
Fig. 10—13: Erwachsene Makroschizon-
ten.
Fig. 12—16: Mikroschizonten im Be-
ginn der Schizogonie.
Fig. 17, 18 und 21: Mikroschizogonie.
Teilungsformen.
Vereinigung zweier Makroza-
zelle.
Fig. 20: Wahrscheinlich vorzeitige Tei-
lung des Mikroschizonten.
Fig. 20, 23 und 24: Makroschizogonie.
Teilungsformen.
Fig. 25—27: Vereinigung von Gameto-
zyten verschiedenen Geschlechtes und Bil-
dung von Mikrogameten.
Fig. 28 und 29: Ookinet in dreifacher
Mitose, welche die Sporoblastenbildung ein-
leitet.
Fis. "3034
der Sporozyste.
Fig. 35: Sporoblasten, die sich fir die
Bildung der Sporozoiten schon einmal . ge-
teilt haben.
Fig. 35 und 37: Sporozoitenzysten.
Fig. 38: Mikroschizont oder anormaler
Mikrogametozyt ?
Sporoblasten im Innern
Fig. 19: Schizogonie ausserhalb der Wirts-
MEMORIAS DO INSTITUTO OSWALDO CRUZ
Tomo V -1913
ESTAMPA 4
Rub. FISCHER, del.
à
4 dE Os ré e
a de
e <:
a
$
e
LIA
]
»
©
A
|
a
MEMORIAS DO INSTITUTO OSWALDO CRUZ
Tomo V -1913
ESTAMPA 5
RUD. FISCHER, del.
C LITH. HARTMANN REICHENBACH. 5 PAULO RIO
Contribuição para o estudo das Ceratopogoninas hematofagas do Brazil.
pelo
Dr.
ADOLPHO LUTZ.
Parte sistematica
Segunda Memoria
(COM AS ESTAMPAS 6, 7 e 8)
Beitráge zur Kenntnis der blutsaugenden Ceratopogoninen Brasiliens.
von
DEADO' BP LUTZ
Systematischer Teil.
Zweite Mitteilung.
(MIT TAFELN 6, 7 und 8)
As Ceratopogonidas hematofagas
algumas tem azas hialinas, igualmente cober-
tas com pélos bastante densos e escuros. Por
estas especies que tém tambem o corpo e as
pernas de cór uniforme e escura estabeleci o
genero Centrorhynchus que se distingue de
Ceratopogon sensu strictiori por ter todos os
estiletes bem desenvolvidos. A sua evoiução
não é conhecida e tão pouco conhecem-se es-
pecies marinhas, como são observadas entre |
os Culicoídes e outros generos.
As varias especies de Culicoides são bem
caraterizadas; as diferenças, posto que mi-
nuciosas, são claras e assaz constantes. Real-
mente basta uma comparação cuidadosa das
por |
mim observadas no Brazil são todas peque- |
nas. À maior parte tem azas manchadas e |
pertence ao genero Culicoides LATREILLE; |
| haart.
Die von mir in Brasilien beobachteten
blutsaugenden Ceratopogoniden sind durch-
Die Mehrzahl hat gefleckte Flü-
gel und gehórt zum Genus Culicoides La-
wegs klein.
treille ; bei einigen Arten sind sie hyalin, aber
eleichmássig, ziemlich stark und dunkel, be-
Für die hiehergehórigen Arten, bei
denen auch Leib und Beine einfarbig und
dunkel sind, habe ich das Genus Centrorhyn-
chus errichtet, welches sich von Ceratopogon
sensu strictiori durch die vollkommene Aus-
bildung der Stechórgane unterscheidet. Ihre
Lebensgeschichte ist noch unbekannt; marine
Arten habe ich darunter nicht beobachtet,
während solche nicht nur bei Culicoídes, son-
dern auch bei anderen Gattungen gefunden
werden.
azas para distinguir as especies. Para este fim
são necessarias boas estampas, que procurei
dar de todas as nossas especies, repro-
duzindo ao mesmo tempo as que ja fo-
ram publicadas de especies exoticas. Assim
se pode dispensar uma descrição, que é
dificil e não dá uma ideia bem clara. Duas
“especies do genero Culicoides não foram
observadas no ato de chupar sangue, mas
tem os estiletes completos e bem desenvol-
vidos, o que, junto com os outros caracteres,
garante a sua posição. Quanto aos outros
generos, que contêm especies hematofagas,
não pareciam existir entre nós: ultimamente,
porém, recebi do Dr. ASTROGILDO MA-
CHADO uma nova especie de Tersesthes do
rio Tocantins.
Passo á descrição das nossas especies,
entre as quais só encontrei trez que já rece-
beram nomes e uma destas tinha sido forne-
cida por mim. Darei as indicações necessa-
rias para completar as descrições já publi-
cadas.
Genero Culicoides LATREILLE.
(Veja tambem a definição na parte geral ).
Caracteres gerais: Pequenas especies pou-
co pilosas com os caracteres gerais das Cera-
topogoninae. O corpo mede em comprimento
de um pouco abaixo de 1 até um pouco
acima de 2 mm.; sua côr geralmente é cas-
tanha ou enegrecida, raras vezes mais clara,
côr de mogno. Tromba subcilindrica, com
labelos pequenos, tendo todos os organs bem
desenvolvidos; os da femea são maiores e
apropriados ao ato de picar. Antenas com o
tóro escuro e geralmente maior no macho; o
flajelo mais claro, tendo no articulo terminal
uma cerda apical ou subapical; o penacho
do macho quasi alcança a ponta da antena.
Palpos de cinco articulos, o primeiro menos
destacado do que os outros; o terceiro es-
pessado e quasi sempre munido dum orgam
excavado, contendo cerdas ou bastonetes pe-
quenos e situado no meio ou na metade api-
cal; no primeiro caso o articulo tem a forma
Die verschiedenen Culicoidesarten sind
gut charakterisiert; die Unterschiede sind
zwar minutiós, aber deutlich und nur ge-
ringen Variationen unterworfen. Eigentlich
genügt schon eine genaue Vergleichung der
Flügel, um die einzelnen Arten von einander
zu unterscheiden. Zu diesem Zwecke sind
aber genaue Abbildungen unentbehrlich und
ich werde daher solche von den Fliigel sámt-
licher hier vorkommender Arten geben und
bereits vorliegende von exotischen Arten re-
produzieren. Es wird dadurch die schwie-
rige und wenig anschauliche Beschreibung
der Flügelzeichnnng entbehrlich gemacht. Un-
ter den hier beschriebenen Culicoidesarten
sind zwei, die niemals beim Biutsaugen be-
obachtet wurden; sie gehdren indessen zwei-
fellos zu diesem Genus, da sie wohl ent-
wickelte Stechorgane haben. Die anderen
Genera mit blutsaugenden Arten schienen
hier zu Lande nicht vertreten zu sein; doch
erhielt ich neuerdings durch Dr. ASTRO-
GILDO MACHADO eine neue Tersesthesart
vom Tocantins.
Ich gehe nun zur Beschreibung der ein-
zelnen Arten iiber. Ich habe unter denselben
nur drei auffinden kónnen, welche bereits
beschrieben waren und eine derselben war
von mir entdeckt und eingesandt worden. In
diesen Beschreibungen gebe ich noch eine
Ergânzung, um sie von áhnlichen Arten un-
terscheiden zu kónnen.
Genus Culicoides LATREILLE.
(Vergl. auch die Definition im allgem. Teile.)
Allgemeine Kennzeichen: Kleine, wenig
behaarte Arten mit den allgemeinen Cha-
rakteren der Ceratopogoninen. Kórperlânge
von wenig unter 1 bis etwas über 2 mm.
Allgemeine Fárbung gewôhnlich braun oder
schwärzlich, selten heller, mahagonyfarben.
Riissel subzylindrisch, mit kleinen Labellen;
alle Stechorgane wohi entwickelt, beim Weib-
chen langer, zum Stechen und Blutsaugen
geeignet. Antennen mit dunklem, beim Mann-
chen gewôhnlich grósserem, Torus und hel-
lerer Geissel, deren letztes Segment eine
apicale oder subapicale Borste trágt; der
Haarbusch des Mánnchen erreicht beinahe
al
ovoide. Ultimo segmento com algumas cer-
das apicais.
O escudo frequentemente deformado pela
desecação, apresenta ás vezes desenhos cara-
cteristicos. —O abdome geralmente um pouco
mais escuro na rejião dorsal, mas sem cara-
cteres distintivos. — As azas pouco mais com-
pridas e largas no sexo feminino com a ner-
vatura caracteristica; a costa passa um pouco
da metade ou aproxima-se do apice, alcan-
çando 3/5, 3/4 ou 2/3; as nervuras finas pou-
co distintas, muitas vezes tarjadas de escuro
e ladeadas de fileiras de pêlos, o fundo com
grande numero de pêlos microscopicos e ou-
tros maiores mais raros, ás vezes limitados a
borda apical e franjas marjinais; mostram
sobre o fundo enfumaçado algumas manchas
escuras e outras hialinas, produzindo um as-
peto muito característico, principalmente em
certa iluminação, quando o fundo se torna
azulado e as manchas amareladas ou doura-
das. — Halteres compridos, de forma simples
e geralmente de côr muito clara. Pernas oc-
raceas, acinzentadas ou enegrecidas, ás vezes
com manchas ou aneis escuros ou claros; no
apice da tibia I ha sempre um pequeno es-
porão, ora claro, ora escuro; apice da ul-
tima tibia um pouco alargado, com dois es-
DECT
pinhos curtos e escuros, seguidos ‘dum pente
de outros mais compridos; unhas simples. —
Os machos, pouco menores do que as femeas,
com que se parecem, não chupam sangue. —
As dimensões do corpo são influenciadas pela
conservação; é preferivel rejistar as das azas,
que regulam em comprimento de 0,8 para
1,5 e em largura de 0,36 para 0,5 mm. — As
especies são caracterisadas pelas azas, contri-
buindo a forma dos palpos, o desenho do
escudo e das pernas, assim como os habitos,
para uma determinação mais rapida.
die Spitze der Antenne. Palpen mit fünf
Segmenten, von denen das erste weniger ab-
gesetzt erscheint; das dritte fast immer ver-
dickt und mit einem napifôrmigen, innen mit
Harchen oder Stábchen besetzten Organe
ausgestattet; das letzte Segment mit einigen
endstándigen Bórstchen. — Das Scutum zeigt
oft charakteristische Zeichnungen, die aber
zum Teil in Flüssigkeiten undeutlich werden;
auch wird dasselbe sehr háufig beim Trock-
nen deformirt.—Abdomen gewóhnlich oben
dunkler, meist ohne auffallende Zeichnung.—
Fliigel beim Weibchen etwas breiter und langer,
als beim Männchen, mit charakteristischem
Geáder; Costa etwas iiber die Mitte hinaus-
gehend 3/5, 3/4 oder 2/3 der Randlange re-
reichend; die feineren Adern wenig deutlich,
oft braun gesáumt und von Reihen dunklerer
Haare begleitet; Fliigelgrund von zahlreichen,
feinsten Hárchen gleichmássig punktiert; da-
neben finden sich weniger dicht und in ver-
schiedener Weise angeordnet lángere Har-
chen, welche ausnahmsweise auf den apika-
len Flügelrand und die Flügelfransen be-
schrankt sind; ausserdem sieht man dunklere
und hellere Flecke, die ein sehr charakteris-
tisches Bild geben, besonders bei gewisser
Beleuchtung, welche den Grund bláulich und
die hellen Flecken blasgelb oder golden er-
scheinen lásst. — Halteren lang, einfach ge-
bildet und gewóhnlich von sehr heller Farbe.
—Beine ockergelb, grau oder bráunlich, manch-
mal mit dunkleren Flecken und hellen Rin-
gen; am Ende der ersten Tibia immer ein,
bald heller, bald dunkler Sporn; Apex der
letzten Tibia etwas verbreitert, vorne mit
zwei kurzen und dunkleren Dornen, auf die
ein Kamm von längeren und helleren folgt;
Krallen einfach und gleich. — Die Mánn-
chen, etwas kleiner, aber sonst dem Weib-
chen áhnlich, saugen kein Blut. — Die Dimen-
sionen des Kórpers werden durch die Kon-
servation beeinflusst; es ist deshalb besser
sich an diejenigen der Flügel zu halten, wel-
che für die Linge 0,8—1,5, für die Breite
0,36—0,5 mm. betrágt. — Die Arten sind
schon durch die Fliigel gekennzeichnet, wo-
bei noch die Formen der Palpen, die Zeich-
nung des Skutums und der Beine, sowie die
1. Culicoides maruim n. sp.
Q : Cór geral enegrecida; comprimento
do corpo ca.de 1,75; das azas ca de 1,4 mm.
por 0,65 de largura.
Tromba castanha; palpos pardo-acin-
zentados, o artículo basal curto, o segun-
do comprido, subcilindrico, o terceiro em
forma de fuso truncado nas extremidades,
sem depressão apreciavel, os ultimos re-
lativamente curtos, cilindricos ou ovoides.
Antenas pardo-acinzentadas, o tóro pardo-
ocraceo, segundo e ultimo segmento mais
compridos do que os visinhos, o ultimo com
pequena cerda apical. Occiput com pêlos
maiores. Olhos escuros com pigmento ver-
melho.
Torax pardo (na preparação microscopi-
ca côr de mcgno); o escudo, com duas faixas
lonjitudinais indistintas e o metanoto um
pouco mais escuros, o escutelo um pouco
mais claro.
Abdome pardo, com indicação duma faixa
dorsal, formada de manchas mais escuras.
Pernas, inteiramente pardo-ocraceas nas
preparações e enegrecidas nos exemplares
secos. Esporões das tibias anteriores pardo-
amarelos, tibias do meio com apice hialino,
inermes; as posteriores têm no apice pouco
dilatado um ou dois espinhos curtos e es-
curos, sucedidos por um pente de espinhos
claros, primeiramente compridos e tornando-
se gradualmente mais curtos.
Azas pontilhadas de pêlos microscopicos
pretos, um pouco mais claros nas zonas hia-
linas; os pêlos maiores, distribuidos entre as
nervuras, muito caducos e deixando no cair
um resto que aparece como escamula micros-
copica. À costa, que ocupa 5/7 da marjem
anterior, as nervuras lonjitudinais e transversal
obliauas marcadas de côr escura. Às manchas
hialinas de percepção menos facil do que em
outras especies. Perto do apice ha uma man-
cha parda com direção obliqua.
Halteres claros na base, tornando-se par-
do-acinzentados na extremidade.
AO anna
Gewohnheiten eine rasche Bestimmung er-
môglichen.
1. Culicoides maruim n. sp.
Y Allgemeinfarbung schwärzlich. Lange
des Kórpers ca. 1,75, des Flügels ca. 1,4 mm.;
Breite des Flügels ca. 0,65 mm.
Rüssel braun; Palpen graubraun, Basal-
glied kurz, zweites Segment lang, subzylin-
drisch, drittes abgestutzt spindelfürmig, ohne
Vertiefung, die letzten beiden relativ kurz,
zylindrisch bis eifórmig. Antennen graubraun,
Torus mehr gelbbraun, die ersten acht Seg-
mente der Geissel abgestutzt eifórmig, das
basale etwas grósser und dicker; letzte
fiinf Segmente mehr langgestreckt, das termi-
nale am Langsten mit apikalem Bórstchen.
Hinterkopf mit langeren Haaren. Augen
dunkel mit rotem Pigment.
Thorax braun, im mikroskopischen Prã-
parate mahagonyfarben; das Scutum (mit
zwei undeutlichen Langsbinden, und das Me-
tanotum etwas dunkler, das Scutellum da-
gegen heller.
Abdomen braun, das Dorsum mit ziem-
lich undeutlicher, aus dunklen Flecken ge-
bildeter Langsbinde.
Beine in toto bráunlich ockergelb, am
nicht montirten Exemplare dunkler; Tibia I
mit 1—2 graugelben Sporen, IJ ohne solche,
mit hyalinem Apex, III am kaum verbreiterten
Apex mit zwei schwarzen Doórnchen, und
einem Kamme von hellen, langen, aber all-
malig abnehmenden Dornen.
Fliigel schwarz punktiert von mikrosko-
pischen Hárchen, welche an den hyalinen
Stellen etwas heller erscheinen; zwischen den
Adern stehen langere Harchen, welche leicht
abfallen, wobei ein Rest in Form eines klei-
nen Schüppchens zurückbleibt. Costa, Langs-
adern und die schrág gerichtete Querader
braun pigmentirt; erstere erstreckt sich auf
5/7 des Vorderrandes; die hyalinen Flecken
sind weniger auffallend, als bei anderen
Arten; daneben findet sich besonders ein
schráger brauner Fleck nahe der Flügel-
spitze.
Halteren mit heller Basis und graubrau-
nem K6pfchen.
O macho se distingue apenas pelos ca-
racteres sexuais e pelas dimensões menores.
Pode ser apanhado á luz ou nas janelas
dos quartos.
Esta especie é o verdadeiro maruim dos
Estados Rio de Janeiro e São Paulo, mas a
sua zona estende-se muito mais lonje. Na
Bahia é comum na zona do mangue. Recebi de
WASHINGTON exemplares de TRINIDAD
determinados como C. phlebotomus WILL., o
que certamente é um erro. E’ sempre perio-
dico e proprio da vizinhança do mangue,
aparecendo ás vezes com tanta abundancia,
que as outras especies parecem raras, com-
paradas com ela. Pica indiferentemente pes-
sOas e animais maiores, cavalos, mulas, bois
e cães, atacando tambem passaros e animais
menores.
As larvas são dificeis de achar; vivem
sem duvida no mar, mas muito escondidas
no lodo; os casulos são encontrados vasios
e, ás vezes, ainda cheios na superficie do
lodo ou boiando; deitadas sobre areia humi-
da, dão a imajem carateristica. Todavia a sua
procura dá muito trabalho e o resultado não
está em relação com a grande abundancia
com a qual os adultos aparecem nas mesmas
ocasiões. Obtive a postura in vitro mas nun-
ca a observei no mangue. Os ovos de forma
de banana são postos isoladamente e tornam-
se completamente negros. O casulo na sua
forma geral, se parece com os das outras es-
pecies.
À imajem se carateriza pela côr enegre-
cida, as pernas escuras, o desenho das azas,
e principalmente, a falta dum orgam palpal
distinto.
2. Culicoides reticulatus n. sp.
Q . Cor geral ferujinea pardacenta. Com-
primento do corpo ca. de 1,5, da aza ca. de
1,2 mm. Antenas com o tóro castanho sobre
uma saliencia pilosa, muito grande, o flajelo
da forma do costume; tromba castanha com
algumas cerdas, palpos com articulo basal
curto e pouco destacado, segundo e terceiro
segmentos duas vezes mais compridos do que
al) Whe eee
Das Manncnen unterscheidet sich durch
die Geschlechtscharaktere und kleinere Di-
mensionen; es lásst sich mit dem Lichtappa-
rat oder an Fenstern fangen.
Diese Art ist der wirkliche Maruim der
Staaten Rio de Janeiro und São Paulo, hat
aber eine weit gróssere Verbreitung. In Bahia
ist sie in der Mangrovezone gemein. Von
WASHINGTON erhielt ich Exemplare aus TRI
NIDAD, welche als C. phlebotomus WILL. be-
stimmt waren, was aber zweifellos unrichtig
ist. Die Art tritt in der Nahe des Mangue
und ausgesprochen periodisch auf, manchmal
in solcher Menge, dass die andern Arten,
mit ihr verglichen, selten erscheinen. Sie
sticht ohne Auswahl Menschen und gróssere
Haustiere, wie Pferde, Maultiere, Ochsen und
Hunde, greift aber auch Vôgel und kleinere
Tiere an.
Die Larven sind schwer zu finden; sie
leben zweifelsohne im Meer, aber sehr ver-
steckt im Schlamm; die Puppen findet man
leer oder, in seltenen Fallen, noch mit In-
halt, schwimmend oder an der Oberflache des
Schlammes ; auf feuchten Sand gelegt, liefern
letztere die charakteristische Imago. Das Auf-
suchen derselben ist aber sehr mühsam und
das Resultat steht in keinem Verhältnisse
zur Haufigkeit, welche die erwachsenen Muk-
ken gleichzeitig zeigen. Ich erreichte eine
Eiablage in vitro, beobachtete sie aber nicht
in der freien Natur. Die Eier haben Bana-
nenform und werden einzeln abgelegt; sie
werden bald ganz schwarz. Die Puppe gleicht
in ihrer Form derjenigen von anderen Arten.
Die Mücke erkennt man an ihrer schwärz-
lichen Farbung, den einfarbig dunkeln Beinen,
der Zeichnung der Fliigel und besonders an
dem Mangel eines deutlichen Palpenorganes.
2. Culicoides reticulatus n. sp.
©. Allgemeinfarbung bräunlich rostgelb.
Lange des Kórpers ca. 1,5, des Flügels ca.
1,2 mm. Antennen mit braunem Torus auf
behaartem Protorus; Geissel heller, von der
gewóhnlichen Form; Riissel braun mit eini-
gen Borsten; Palpen: das Basalglied kurz,
wenig abgesetzt, die beiden nachsten Glieder
etwa doppelt so lang, wie die beiden letzten,
os dois ultimos, todos de forma subcilindri-
ca, apenas o terceiro dilatado e fusiforme,
com excavação esferica muito distinta na base
da metade terminal; olhos escuros, occiput,
com algumas cerdas escuras.
Torax em geral pardo ferujineo; sobre o
escudo e invadindo as pleuras existe uma
coloração pardacenta, incluindo varias manchas
redondas ou ovais de côr ferujinea; quatro
destas, situadas na parte posterior, são dispos-
tas como uma folha de trevo com quatro
foliolos. Escutelo manchado, prevalecendo
o claro sobre o escuro; metanoto escuro.
Este desenho é muito carateristico, mas pode
ser dificil de apreciar, tratando-se de exem-
plares antigos de côr bastante escura ou de
preparados microscopicos.
Todas as pernas ocraceas com cerdas e
pêlos pardos, as extremidades articulares do
joelho pardo-enegrecidos, com aneis claros
dos dois lados; ha outro anel claro na ex-
tremidade posterior da tibia do ultimo par.
Unhas simples. Tibias do primeiro par com
esporão terminal longo, de côr clara, as do
meio inermes, as ultimas com apice dilatado,
tendo adiante dois espinhos curtos e pretos,
seguidos dum pente de espinhos mais claros
e compridos, diminuindo gradualmente. Unhas
simples.
Azas com espinhos escuros, extremamen-
te curtos e finos, que nas partes claras pa-
recem deficientes ou muito reduzidos; na
parte apical com numerosos pêlos mais com-
pridos que, quando caem, deixam pequenas
escamulas. As outras particularidades resal-
tam do desenho (Fig. 2).
Halteres amarelos, com mancha escura
na extremidade.
Os machos mostram apenas as diferen-
ças usuais.
À especie foi encontrada no Rio de Ja-
neiro, em Santos e na Bahia. As larvas e ca-
sulos são encontrados excluzivamente nos
buracos de guaiami, situados na marjem do
mangue e contendo agua mais ou menos
doce. A imajem pode sair do casulo boiando
e aparece muito na luz. A femea tambem
alle subzylindrisch, nur das dritte spindel-
fórmig angeschwollen, mit deutlicher kreis-
fórmiger Einsenkung an der Basis der ter-
minalen Hálfte, Augen dunkel, Hinterkopf
mit einigen dunklen Borsten.
Thorax im Ganzen braungelb, das Scu-
tum mit auf die Pleuren iibergreifender brau-
ner Zeichnung, die zahlreiche, langliche oder
runde Flecke von rostgelber Farbe freilásst;
vier derselben, die nach hinten liegen, erinnern
in der Form an ein vierbláttriges Kleeblatt ;
Scutum gefleckt, mehr hell, als dunkel; Me-
tanotum dunkel. Die Zeichnung ist sehr
charakteristisch, aber bei aelteren Exemplaren
oder in mikroskopischen Práparaten nicht
immer deutlich.
Beine sámtlich mit feinsten braunen
Haaren oder Borsten; die Gelenkenden am
Knie schwarzbraun mit hellen Ringen auf
beiden Seiten; ein ebensolcher am Apex der
hintersten Tibiae. Vorderste Schienen mit
endstándigem langem Sporn von heller Farbe,
mittlere unbewafínet, letzte am Ende etwas
verbreitert, vorne mit zwei kurzen schwarzen
Dornen, nach hinten ein Kamm von langeren
hellen Stacheln, die allmálig kiirzer werden.
Krallen einfach.
Flügel mit feinsten dunkeln Dôrnchen,
an zahlreichen hellen Stellen fehlend oder
ausserst reduziert; ausserdem an den Flügel-
enden mit zahlreichen langeren Hárchen, die
beim Abbrechen schuppenartige Gebilde zu-
rücklassen. Das Geäder und die Form der
hellen und dunkeln Flecken sind aus der Ab-
bildung zu ersehen. (Fig. 2).
Halteren gelb, am Ende mit braunem
Flecken.
Die Mannchen zeigen nur die gewóhn-
lichen Unterschiede.
Die Art wurde in Santos, in Rio de Ja-
neiro und in Bahia gefunden. Die Larven
und Puppen finden sich ausschliesslich in
Krabbenléchern (von Cardiosoma guayamin),
welche, am Rande der Mangrovesiimpfe liegen
und mehr weniger siisses Wasser enthalten.
Die Imago kann aus der schwimmenden
Puppe ausschliipfen und erscheint haufig am
Lichte. Das Weibchen sticht auch Menschen,
besonders gewisse Individuen, wenn dieselbe
pica pessóas, de preferencia certos individuos,
quando estes se acham perto do mangue.
Ataca tambem cavalos e bois. Não mostra
periodicidade bem acusada e não se afasta
muito do mangue.
A côr mais amarela de mogno, o dese-
nho carateristico do escudo, visivel já com
aumento fraco e a conformação dos palpos
permitem reconhecer facilmente esta espe-
cie.
3. Culicoides insignis n. sp.
9 Cór geral pardo-enegrecida; compri-
mento do corpo pouco menos de 2, da aza
1,5 mm. Antenas pardo-acinzentadas; o tóro
pardo avermelhado, de tamanho regular, a
base dos segmentos um pouco mais clara.
Palpos castanhos, o primeiro segmento curto,
como tambem o quarto e quinto; o segundo
e terceiro mais compridos, este ultimo um
tanto dilatado, a abertura do orgam palpal
no meio da metade apical e dirijida para
diante. Tromba castanha, do comprimento
dos palpos.
Torax pardacento, em cima trez estrias
escuras, formando um m fechado por di-
ante.
Abdome pardo, mais escuro em cima e
com pêlos maiores no apice.
Pernas pardo-amarelas, as tibias e o ul-
timo femur mais escuros; os pares anteriores
com os joelhos mais claros, amarelados, a
tibia de traz nas duas extremidades com zona
bastanta larga de côr amarela; unhas simples
com angulo um pouco saliente. Tibia I com
esporão comprido e escuro, II inerme, III
um pouco alargado no apice com um espi-
nho curto e escuro seguido de alguns mais
compridos e claros.
Azas em geral bastante escuras com de-
senho muito carateristico; as zonas claras em
forma de manchas ou estrias. Na costa trez
manchas escuras. Nervuras normais e espu-
rias marcadas de escuro, a veia transversal
obliqua e em parte largamente marcada de
preto.
Halteres pardo-amarelados, a base mais
clara.
sich in der Nahe des Mangue aufhalten und
verfolgt auch Pferde und Ochsen. Die Miik-
ken zeigen keine deutliche Periodizitat und
entfernen sich nicht weit vom Mangue.
Die hellere Mahagonyfarbe, die charakte-
ristische netzartige Zeichnung des Scutum,
sowie die Bildung der Palpen lassen die Art
leicht erkennen.
3. Culicoides insignis n. sp.
92 Allgemeinfarbung schwarzbraun; Lange
des Kórpers etwa unter 2, des Flügels 1,5 mm.
Antennen bräunlichgrau, Torus rotbraun, die
Basis der Segmente etwas heller. Palpen
braun, erstes, viertes und fiinftes Segment
kurz, zweites und drittes langer, das dritte
etwas erweitert, die Oeffnung des Palpen-
organes in der Mitte der Apikalhálfte und
nach vorne gerichtet. Riissel braun, so lang,
wie die Palpen.
Thorax braunlich, auf der Oberseite drei
dunkle Striemen, die ein nach vorne ge-
schlossenes m bilden.
Abdomen braun, oben dunkler, am Ende
mit langen Haaren.
Beine gelbbraun, die Schienen und der
letzte Schenkel dunkler,
helleren, gelblichen Knieen, hinterste Tibia
an beiden Enden mit ziemlich breiter Zone
von gelber Farbe; Krallen einfach, mit etwas
vorspringendem Winkel. Tibia I mit langem
und dunklem Sporn, II unbewaffnet, III an
der Spitze etwas verbreitert, mit kurzem und
dunklem Dorn, auf welchen einige langere
und helle folgen.
Fliigel im Ganzen ziemlich dunkel, mit
sehr charakteristischer Zeichnung; die hellen
Zonen in der Form von Flecken und Streifen ;
an der Costa drei dunkle Flecke; die rich-
tigen und falschen Lángsadern braun be-
zeichnet, die schráge Querader zum Teile
breit und sehr dunkel markirt.
Halteren gelbbraun, die Basis heller.
vordere Paare mit
O macho se distingue pelos caracteres de
costume, a parte basal da pinça anal muito
grossa.
A especie se reconhece facilmente a olho
nú pelo tamanho maior e as azas muito va-
riegadas. As femeas picam o homem, mas
não com muita frequencia e atacam tambem
os bovinos; ambos os sexos são apanhados
á luz com bastante facilidade. Podem tam-
bem ser obtidos em aparelhos que cobrem
o fundo do mar, a seco nas marés peque-
nas. Ocorrem no Rio de Janeiro e na Bahia,
onde pareciam mais abundantes.
As ninfas são maiores que as ninfas das
outras especies; as pontas terminais são diri-
jidas para traz e têm a extremidade preta. A
rejião do clipeo com espinhos finos e cur-
tos. q
4. Culicoides pusilius n. sp.
Y : Côr geral parda. Comprimento do
corpo 1,2, da aza pouco mais de 0,8 para
uma largura de quasi 0,4 mm.
Cabeça parda. Palpos e antenas mais
acinzentados, apenas o tóro desta mais es-
curo, quasi preto; segmentos dos palpos como
de costume, apenas o terceiro pouco dilata-
do, com a abertura circular do orgam na
base da metade apical. Os estiletes bem de-
senvolvidos.
Torax pardo, em cima mais escuro, mas
aparentemente sem desenho carateristico.
Abdome pardo na sua totalidade.
Pernas de pardo amarelado diluido, mar-
cadas de escuro nas articulações e principal-
mente nos joelhos. Os trocanteres e a base
dos femures claros, dos dois lados dos joe-
lhos aneis claros, faltando apenas no apice
do femur de traz. Unhas e apice das tibias
como de costume, as primeiras com esporões
claros.
Azas com a largura alcançando quasi a
metade do comprimento; a costa terminada
pouco além da metade (7:6); mancha do es-
tigma, larga, curta e bastante escura; as man-
chas claras pouco vistosas; pêlos maiores ape-
nas na marjem apical.
Halteres muito claros em todo o com-
primento.
52
Männchen mit den gewóhnlichen Ge-
schlechtscharakteren, an der zweigliedrigen
Zange der Basalteil sehr dick.
Die Art ist schon von blossem Auge
durch bedeutendere Grósse und sehr bunte
Flügel leicht zu erkennen. Die Weibchen
stechen den Menschen, aber nicht besonders
háufig, und greifen auch Rindvieh an; beide
Geschlechter lassen sich ziemlich leicht am
Lichte fangen. Man erhált sie auch in Ap-
paraten, welche den, wahrend schwacher Ge-
zeiten trocken gelegten, Meeresboden be-
decken. Sie finden sich in Rio und in Bahia,
am letzteren Orte scheinbar haufiger.
Die Puppen sind grósser, als diejenigen
anderer Arten, die endstandigen Spitzen sind
nach hinten gerichtet und am Ende schwarz;
die Gegend des Clypeus mit feinen und kur-
zen Spitzen.
4. Culicoides pusillus n. sp.
? Aïlgemeinfärbung braun. K6rperlange
ca. 1,2 mm. Flügel wenig über 0,8 lang und
nahezu 0,4 breit.
Kopf braun; Riissel, Palpen und An-
tennen mehr grau, nur der Torus antennarum
dunkel, fast schwarz; Segmente der Palpen,
wie gewóhnlich, das dritte wenig erweitert,
mit kreisfórmiger Oeffnung des Palpenorga-
nes etwas apikalwárts von der Mitte. Stech-
organe gut ausgebildet.
Thorax braun, oben etwas dunkler, aber
anscheinend ohne auffallende Zeichnung. Ab-
domen durchwegs braun.
Beine verwaschen gelbbraun, die Ge-
lenkenden, besonders an den Knieen, dunkler
markirt. Trochanteren und obere Femuren-
den hell, auf beiden Seiten der Knie helle
Ringe, nur der letzte Femur unten nicht deut-
lich heller. Krallen und Bewaffnung der Ti-
bien, wie gewóhnlich, Sporen der vordersten
Tibiae hell.
Flügel nahezu halb so breit, wie lang.
Die Costa endet etwas nach der Halfte (7:6);
Stigmenfleck breit, kurz und ziemlich dunkel.
Helle Flecke wenig deutlich; langere Har-
chen nur ganz am Spitzenrande.
Halteren in ganzer Lange sehr hell.
ha
ar
st Sá
LIFE Sire Do
ri}
pie,
(Descrito de preparados microscopicos ).
Os machos se distinguem pelos caracteres
de costume.
A especie é certamente marinha, mas
parece rara e, até hoje, só foi encontrada: em
Manguinhos. Uma @ foi colhida no ato de
picar; outros exemplares foram apanhados
á luz ou criados da lama do mangue. Numa
ocasião apareceram varios machos e femeas
mas janelas dum quarto, no qual tinha ficado
aberto, por bastante tempo, um balde cheio
de lodo do mangue.
A especie se distingue das outras mar i-
nhas pelo tamanho pequeno e as azas cara-
teristicas. Embora um tanto aberrante deve
ser considerada como especie de Culicoides.
5. Culicoides maculithorax WILLISTON.
descrita por WILLIS-
TON com o nome generico de Ceratopo-
Esta especie foi
gon, servindo de tipo um unico exemplar pro-
veniente de São Vicente ( Antilhas). Examinei
dois exemplares procedentes do Museu
de Washington; foram determinados como
Culicoides (Oecacta) furens POEY e levam
CE’ a Isla
dos Pinos perto de Cuba). Combinam tao
o rotulo /s/. of Pines, Columbia.
bem com muitos exemplares colecionados
aqui e caraterisados por varias particularida-
des que não pode haver duvida sobre a iden-
tidade de especie. Visto isso tambem não se
deve hesitar em identificial-os com a especie
de WILLISTON, porque as diferenças são in-
significantes, levando em conta que se trata
dum só exemplar e este conservado durante
bastante tempo. Trata-se evidentemente duma
especie marinha que deve encontrar as mes-
mas condições numa zona muito vasta. A
comparação com a descrição orijinal exclue
a identidade com a especie de POEY. Dou
aqui uma tradução da descrição de WILLIS-
TON, seguida de uma que fiz independente-
mente antes da identificação.
«Isl.
(Beschreibung nach mikroskopischen Pra-
paraten).
Die Mannchen unterscheiden sich von
den Weibchen in der gewôhnlichen Weise.
Die Art ist zweifellos marin, scheint aber
selten und wurde bisher nur in Manguinhos
gefunden. Einmal wurde ein Y beim Ste-
chen ertappt. Die andern Exemplare wurden
im Lichtapparate gefangen oder aus dem
Mangueschlamm geziichtet. Einmal fanden
sich verschiedene Weibchen und Männchen
am Fenster eines Zimmers, in welchem ein
Eimer mit Mangueschlamm lângere Zeit ge-
standen hatte.
Von anderen marinen Arten ist diese
durch ihre Kleinheit und die Beschaffenheit
der Flügel leicht zu unterscheiden. Obwohl
etwas abweichend, muss sie dennoch zu
Culicoides gerechnet werden.
5. Culicoides maculithorax WiLLISTON.
Diese Spezies ist von WILLISTON nach
einem Exemplare aus St. Vincent als Cerato-
pogon maculithorax beschrieben und abgebil-
det worden. Ich habe ferner zwei Exemplare
aus dem Museum von WASHINGTON un-
tersuchen kónnen, welche als Culicoides fu-
rens POEY bestimmt sind und die Etiquette
of Pines, Columbia» tragen. (Es ist
dies die /sla dos Pinos bei Cuba). Sie stim-
men mit zahlreichen hier gesammelten Exem-
plaren so gut überein und die Art hat so
viele Eigentiimlichkeiten, dass Zweifel an der
Identitát kaum bestehen kónnen. Es ist da-
her auch kein Grund an der Identität meiner
Exemplare mit den von WILLISTON be-
schriebenen Art zu zweifeln, da die kleinen
Differenzen nicht über das Maass hinausgehen,
welches bei der Beschreibung nach einem
einzigen, obendrein langer konservirten Exem-
plare zu erwarten war. Es handelt sich of-
fenbar um eine weit verbreitete Spezies, was
um so weniger befremden darf, als die Art
streng marin ist und daher in weiter Aus-
dehnung dieselben Bedingungen findet. Die
Identifizierung mit der Art von POEY ist
nicht gerechtfertigt, wie die Originalbeschrei-
bung ergibt. Ich reproduzire die Beschrei-
bung und Abbildung von WILLISTON und
Es ndo do
Ceratopogon maculithorax 1. sp. (E. IX,
fig. 36, aza ).
© : Aza com o apice piloso, nervura III
contigua com I, terminando no meio da aza-
ou perto desta. Nervura IV com prefurca
pouco distinta; metatarsos do comprimento
de todos os segmentos seguintes. Tromba,
palpos, face, fronte e articulo basal das ante-
nas pardo-amarelados; tromba delgada; se-
gundo segmento dos palpos entumecido; an-
tenas amarelas, mais curtas do que o torax.
Mesonoto opaco, cinzento-amarelado com
muitas manchas arredondadas, pequenas, par-
do-escuras sobre fundo cinzento-amarelado;
pêlo escasso e pouco comprido. Escutelo
amarelo nos lados, pardo no meio. Halteres
amarelo-claros. Pleuras pretas e amarelas com
lijeira pruina cinzenta. Pernas amarelas; to-
dos os femures e as tibias do primeiro e
ultimo par com anel enegrecido largo; apice
extremo dos femures tambem enegrecido.
Azas com desenhos pardo-claros e manchas
e estrias hialinas ou alvacentas; uma mancha
enegrecida na extremidade das nervuras I e
HI. Comprimento 2 mm. — Um exemplar.»
Descrição de exemplares de Mangui-
nhos feita por mim:
Especie pequena e escura com os cara-
cteres do genero. Comprimento do corpo 1,4,
da aza pouco mais de 1 mm.
2 : Cabeça e antenas cinzento de ardo-
sia, o tóro das antenas e o occiput mais es-
curos. Palpos: Segmento I curto, I] um pou-
co mais comprido, subcilindrico, III um pou-
co mais curto, entumecido, o orgam na me-
tade apical com a abertura dirijida para di-
ante, IV e V curtos, a soma dos comprimen-
tos igual ao do II; IV um pouco mais
grosso e V um pouco mais comprido. Ul-
timo segmento da antena com cerda apical
curta.
Escudo: Com fundo pruinoso cinzento-
amarelado, apresentando uma tarja escura e
visto de lado duas estrias lonjtudinais largas
e escuras; dos lados da linha media cerca
de 20 manchas redondas, muito escuras. Os
desenhos se modificam conforme a inciden-
cia da luz, como se observa no dorso do
abdome de muitas mucidas. Pronotum como
nachher meine eigenen, unabhângis ge-
machte.
Ceratopogon maculithorax n. sp. (pl. IX,
fig. 36, wing.)
2 «Wings hairy at the tip; third vein
contiguous with the first, terminating at or
near the middle of the wing; fourth vein
with a prefurca, though indistinct; metatarsi
as long as the following joints together.
Proboscis, palpi, face, front and basal joint
of antennae yellowish-brown; proboscis slen-
der; second joint of palpi thickened. An-
tennae yellow, not as long as the thorax.
Mesonotum opaque yellowish-grey, with nu-
merous, small, rounded, dark-brown spots on
a yellowish-grey ground, hair not abundant
or long, yellow. Scutellum yellow on the
sides, brown in the middle. Halteres light
yellow. Pleurae black and luteous, lightly
greyish pruinose. Legs yellow; all the fe-
mora, and the front and hind tibae with a
broad blackish ring; the immediate tip of the
femora also blackish. Wings with pale brown
markings with hyaline or whitisch spots and
streaks; a spot a the tip of the first and
third veins blackish. Length 2 mm. One
specimen. »
Culicoides maculithorax WILLISTON. Ei-
gene Beschreibung.
Dunkel gefarbte, kleine Spezies mit den
Charakteren der Gattung. Lange der Fliigel
1,4, des Kórpers etwas úber 1 mm.
© Kopf und Antennen schiefergrau, das
kugelige Basalglied der Antennen und der
Hinterkopf etwas dunkler. Palpen: Glied 1
kurz, 2 etwas langer, subzylindrisch, 3 wenig
kürzer, verdickt, das Organ in der apikalen
Hälfte mit vorwärts gerichteter Oeffnung,
4 und 5 kurz, zusammen etwa, “wie 2: 4
etwas dicker und 5 etwas länger. Letztes .
Antennenglied mit kurzer endständiger Borste.
Scutum: In seitlicher Richtung zwei breite
dunklere Langsstreifen zeigend, graugelblich
chagrinirt, jederseits der Mittellinie mit ca.
20 dunklen Augenflecken und dunkel ge-
säumt. Diese Zeichnungen verândern sich
je nach der Beleuchtungsrichtung, áhnlich
wie die Wiirfelung am dorsum abdominis
vieler Musciden. Pronotum, wie das Scu-
~
te ee Y EMIR
o escudo, de cada lado uma mancha redon-
da e uma tarja escura, escutelo com aparen-
cia igual e muito proeminente. Pleuïas e es-
terno de cinzento de ardosia escuro.
Abdome de cinzento de ardosia escura,
fortemente anelado.
Pernas: as coxas e trocanteres claros,
cinzento-amarelados, com pêlos escuros; nas
articulações a parte superior com tarja api-
cal estreita e escura; todos os femures e ti-
bias um pouco mais escuros; os joelhos to-
dos escuros, tendo dos dois lados um anel
largo branco-amarelado.
Azas muito variegadas com manchas es-
curas e claras, pêlos escuros e nervuras par-
das e tarjadas de pardo, na costa ha uma
mancha escura bastante estreita, subquadra-
tica. Um grupo de trez manchas claras na
marjem anterior é muito carateristico.
Halteres claros, um pouco mais escuros
na parte terminal.
Na preparação microscopica as pernas
parecem mais claras e todas as partes mais
amareladas, desaparecendo quasi completa-
mente o desenho singular do escudo.
O macho se distingue pelos caracteres
sexuais primitivos e secundarios; é um tanto
menor e mais claro, porém mais piloso. Os
apendices genitais muito desenvolvidos, do
comprimento dos trez aneis anteriores.
Obtive numerosos machos e femeas, co-
brindo o lodo do mangue, exposto durante
o tempo das marés pequenas, por meio do
aparelho descrito na parte geral. As femeas
não parecem ser avidas de sangue humano.
6. Culicoides paraensis GOELDI.
Como já declarei, de acordo com a su-
posição de outros autores, a especie, descri-
ta por GOELDI sob o nome de Hae-
matomyidium paraense é um Culicoides tipico,
sendo por isso superfluo reproduzir a defini-
ção do seu genero que, além de incompleta,
é inexata no que se refere á nervatura das
azas. Depois de muitos esforços, só neste
ano consegui obter bastante material ( pela
maior parte bem conservado em meio liqui-
do ) desta especie que pode ser reconhecida
tum, jederseits mit einem dunklen Augen-
flecke und dunklerem Rande; Scutellum
ebenso, stark prominent. Pleuren und Ster-
num dunkel schiefergrau.
Abdomen dunkel schiefergrau, stark ge-
ringelt.
Beine: Coxae und Trochantern hell,
gelblich grau, aber mit dunkleren Haaren,
nur an den Gelenken jeweilen der obere Teil
mit apikalem, schmalen und dunklen Saum.
Femur und Tibia aller Paare etwas dunkler;
samtliche Knie dunkel, auf beiden Seiten mit
breiter, gelblichweisser Binde.
Flügel durch helle und dunklere Fleck-
chen, dunkle Haare, sowie braune und braun
gesaumte Adern sehr bunt; an der Costa ein
relativ schmaler und dunkler, subquadratischer
Fleck (S. Fig. ). Eine Gruppe von 3 hellen
Flecken ist besonders charakteristisch.
Halteren: weisslich, kaum am Ende et-
was dunkler gefarbt.
Im mikroskopischen Praparate erscheinen
die Beine heller und alle Teile mehr gelblich,
wahrend die eigentiimliche Zeichnung des
Scutums fast vóllig verschwindet.
S mit den primáren und sekundáren
Geschlechtscharakteren, wenig kleiner, etwas
heller gefarbt und starker behaart. Die Ge-
nitalanhânge stark entwickelt, von der Lange
der drei vorhergehenden Ringe.
Durch Bedecken des zur Zeit kleiner Ge-
zeiten anhaltend trocken liegenden Meeres-
bodens mit dem im allgemeinen Teile be-
schriebenen Apparate wurden zahlreiche Sd
und 99 erhalten. Letztere scheinen nicht be-
sonders blutgierig zu sein, wenigstens, so-
weit der Mensch in Betracht kômmt.
6. Culicoides paraensis GOELDI.
Die von GOELDI als Haematomyidium
paraense beschriebene Art ist, wie schon ge-
sagt und auch von anderer Seite vermutet,
ein typischer Culicoides; ich sehe daher von
Wiedergabe der unvollständigen und in Be-
ziehung auf das Geáder nicht richtigen Ge-
nusdiagonose ab. Die Spezies, von der ich
nach wiederholten Bemiihungen erst in die-
sem Jahre reichliches und gutes, allerdings
meist nass konserviertes Material erhalten
O
\ pela descrição e as figuras, tanto mais que
se trata dum hematofago comum e bem
conhecido na zona. Concordam não somente
es desenhos carateristicos da aza e das per-
mas, mas tambem a forma do terceiro se-
gmento palpal, visivel na figura e que é cla-
viforme, correspondendo á situação do orgam
palpal, cujo orificio está perto do apice. A
disposição das nervuras da aza tambem cor-
responde ao tipo comum de Culicoides; jo
que GOELDI considera como quarta nervu-
ra lonjitudinal simples nacendo da base das
azas, na realidade é o ramo posterior da
forquilha da quarta nervura, cuja base é pou-
co nitida nas preparações microscopicas. Nos
exemplares secos reconhece-se claramente
que o fundo do escudo é finamente granu-
lado e de côr cinzento-amarela com trez faixas
lonjitudinais escuras de forma um tanta ir-
regular.
GOELDI se inclina a considerar a sua es-
pecie como marinha, o que me levou a com-
paral-a com as conhecidas especies de mos-
quitinhos do mangue, sem encontrar ne-
#huma igual. Tenho todavia exemplares do
interior do Estado de São Paulo (Piedade,
perto de Tiété) que não podem ser distin-
guidos do C. paraensis. Das informações dos
colecionadores tambem resulta claramente
que só aparece no tempo das chuvas, em
quanto que nos climas quentes as especies
marinhas, posto que periodicas, são observa-
das em todos os mezes do ano. Durante os
mezes secos não consegui obter material do
Pará, embora fosse procurado assiduamente
pela comissão de febre amarela, trabalhan-
do nas condições mais vantajosas. Com o
periodo de chuva adiantado recebi do Snr.
A. DUCKE material de varios pontos do Es-
tado do Pará e do Dr. ASTROGILDO MA-
CHADO mais exemplares do rio Tocantins;
foi somente em Janeiro que os mosquitinhos
habe, lässt sich nach Beschreibung und Ab-
bildung wiedererkennen, um so mehr, als es
sich um einen daselbst gemeinen und wohl
bekannten Blutsauger handelt. Ausser der
charakteristischen Flügel- und Beinzeichnung
und den iibereinstiminenden Dimensionen ist
auch das, aus der Figur ersichtliche, Ver-
halten des dritten Palpengliedes zu erwáhnen,
welches keulenforinig erweitert ist, entspre-
chend dem nahe dem Apex sich 6ffnenden
Palpenorgane. Das Flügelgeäder entspricht
dem gewóhnlichen Verhalten bei Culicoides ;
was GOELDI als einfache, aus der Wurzel
entspringende, vierte Langsader auifasst, ist
der hintere Ast der vierten Langsader, deren
Gabelung im mikroskopischen Praparate nicht
deutlich erscheint, was aber auch sonst vor-
kommt. Am getrockneten Exemplare lásst
sich auf dem Scutum deutlich ein graugelber
Reif erkennen, neben drei unregelmässigen
in der Mitte erweiterten, dunklen Langsstrei-
fen; der Rand des Scutellums ist ebenfalls
heller, graugelb.
GOELDI ist geneigt, die von ihm beob-
achiete Art als marin auszusprechen. Dem-
entsprechend habe ich sie mit den bisher
bekannten Mangrovemiicken verglichen, aber
nirgends eine Uebereinstimmung gefunden.
Dagegen sind einige Exemplare aus Piedade
in der Nahe des Tiété (Staat São Paulo) nicht
von paraensis zu unterscheiden. Nach den
Informationen, welche ich von den Sammlern
meines Materiales erhielt, ist aber unzweifel-
haft, dass die Art nicht marin ist. GOELDI
selbst giebt an, dass sie in der Regenzeit
auftrete, wahrend marine Arten im warmen
Klima in jedem Monate beobachtet werden,
selbst wenn sie periodisch sind. Während
der trockenen Zeit konnte ich kein Material
aus Pará erhalten, trotzdem - die Gelbfieber-
kommission, welche unter den günstigsten
Verháltnissen arbeitete, bestândig darauf ach-
tete. Dagegen erhielt ich mit. vorgeschritte-
ner Regenzeit sowohl von mehreren Orten
im Staate Pará durch Hrn. A. DUCKE, als
auch von den Ufern des TOCANTINS durch
Hrn. ASTROGILDO MACHADO reichliches
Material. Die Miicken traten erst im Januar
in grósserer Menge auf. Die Vermutung des
3
a
57
apareciam em grande numero. À suposição |
do Snr. DUCKE que eles se criem na agua
de inundação, em vista disso, não deixa de
ter bastante probabilidade.
Dou em 'seguida a descrição do Snr.
GOELDI copiada do orijinal.
«Haematomyidium paraense nov.
GOELDI (1905).
Habitus geral da imago feminina ($) vi-
sivel na figura 143. Colorido em vida um
é atravessada de
spec.
azulado cinzento. A aza é
cima para baixo, por quatro series de gran-
des espaços claros redondos (janellas) em
campo geral ligeiramente escuro. Estas
conspicuas janellas disseminadas sobre os
intervallos entre as veias da parte distal da
aza conforme 'o schema 2, 3, 3, 3 (de fora
para dentro), enchendo quasi os respectivos
vãos. Campo das azas crivado de pequenis”
simos cabellos curtos, entre os quaes se per
cebem algo maiores, regularmente acompa.
nhando o percurso longitudinal das veias |
circumferencia guarnecida de cabellos um
pouco mais fortes, os mais robustos encon-
trando-se na margem antero-medial. Fitas
claras transversaes atravez das articulações
trochanter-femur e femur-tibia dos dois pares
de pernas anteriores (I e II) e uma fita cla-
ra atravez da parte medial da tibia do ter-
ceiro par (III), perto da articulação tibio-
femoral. Um forte espinho lanceolado pelo
lado externo da tibia, na articulação tibio-
tarsal. Dimensões: Comprimento total 1.54
mm. — Comprimento da antenna 0,5 mm. —
Largura do thorax 0,4 mm. -— Comprimento
do abdomen 0,93 mm. -— Maior largura do
abdomen 0,48 mm. — Comprimento da aza
0,83 mm. — Largura da aza 0,36 mm.
Pequena mosca invadindo as casas, im-
pertinentissima chupadora de sangue; picada
dolorosa, produzindo regularmente uma zona
circular inflammada bastante grande. Fre-
quente na epocha das chuvas, sobretudo nas
horas de maré baixa, o que parece apontar
para uma creatura littoral. Pará e arredo-
res».
(Observo que a tibia do ultimo par tem
um anel bazal e o apice claros, o que está
de acordo com a estampa mas não com a
ersteren Herrn, dass sie sich im Ueber-
schwemmungswasser der Flüsse entwickeln,
erscheint durchaus wahrscheinlich in Anbe-
tracht ihres massenhaften Auftretens.?
Ich gebe hier die GOELDI’sche Artbe-
schreibung in deutscher Uebersetzung wie-
der:
Haematomyidium paraense nov.
GOELDI (1905).
Allgemeiner Habitus der weiblichen Imago
(2) aus Figur 143 zu ersehen. Farbung
wahrend des Lebens bláulichgrau. Der Flü-
gel wird von oben nach unten von vier Rei-
hen grosser, runder heller Flecken (Fenster)
in allgemein leicht verdunkeltem Felde durch-
quert. Diese auffallenden Fenster in den
Zwischenraumen der Adern des distalen Flü-
gelteiles nach dem Schema 2, 3, 3, 3 (von
aussen nach innen) verteilt, dieselben fast
ausfiillend. Fliigelfeld von kleinsten und kur-
zen Haaren besát, zwischen welchen man
etwas gróssere sieht, welche regelmássig dem
Laufe der Langsadern folgen; der ganze Rand
mit etwas starkeren Haaren besetzt, von de-
nen die starksten am antero-medialem Rande
stehen. Helle Querbinden durch die Tro-
chanter-Femur- und Femur-Tibia-gelenke der
vorderen Beine (I und II) und eine helle
Binde durch den Mittelteil der Tibia des drit-
ten Paares (III), in der Nahe des Tibiotarsal-
gelenkes. Ein starker lanzettlicher (lanceo-
lado) Dorn an der Aussenseite der Tibia, am
Tibio-tarsalgelenk. Dimensionen: Gesammt-
lange 1,54 mm. — Lange der Antenne 0,5
mm. — Breite des Thorax 0,4 mm. — Lange
des Abdomens 0,93 mm. — Grósste Breite
des Abdomens 0,48 mm. — Lange des Flü-
gels 0,83 mm. — Breite des Fliigels 0,36 mm.
Kleine in die Hauser eindringende Fliege,
ausserst zudringliche Blutsaugerin; schmerz-
hafter Stich, der regelmássig einen ziemlich
grossen entziindlichen Hof veranlasst. Hau-
fig in der Regenzeit, besonders in den Stun-
den der Ebbe, was auf ein littorales Ge-
schópf deutet. Pará und Umgebung.»
(Ich bemerke, dass die dritte Tibia einen
basalen hellen Ring zeigt und auch apikal
hell ist, was mit GOELDI’s Abbildung, nicht
aber mit der Beschreibung stimmt, in die
spec.
descrição de GOELDI, na qual se parece ter
introduzido um erro. O esporão comprido
está, como sempre, na tibia do primeiro par ).
Aditamento: À especie combina em mui-
tos pontos com C. stellifer COQ. mas uma
comparação minuciosa com a descrição e a
estampa não permite identifical-a. O desenho
do tóro é dificil de descrever; parece um
pouco variavel e modifica-se muito conforme
a incidencia da luz. Em exemplares conser-
vados só excecionalmente aparece distincto.
Ao passo que a especie de COQUILLETT
mostra no dorso do abdome duas series de
pontos escuros, o paraense pode apresentar
no mesmo lugar manchas transversais retan-
gulares de côr escura.
7. Culicoides guttatus COQUILLET.
Y. Esta especie foi descrita de exemplares
mandados por mim e colecionados em Ca-
choeirinha, na Serra da Cantareira perto de
São Paulo. A especie é caraterizada pelo ta-
manho grande e o desenho esquisito da aza
que se percebe na estampa e do qual a des-
crição minuciosa de COQUILLET não con-
segue dar uma idea clara. O escudo finamen-
te granuluso tem a parte anterior ocracea ou
amarelo-clara, para traz ha manchas, ora pre-
tas, ora branco-nacaradas, mudando de aspe-
to e forma segundo a incidencia da luz. A
marjem do escudo é de côr clara; o escutelo
preto com marjem branca; o protorax tesse-
lado de branco e preto. As azas podem apa-
recer distintamente amareladas. As pernas
pardas têm os joelhos e as duas extremida-
des da tibia de traz mais claras. Os palpos
são finos, o terceiro articulo um pouco dila-
tado em forma de clava, com orgam excava-
do perto do apice, nem sempre distinto.
Esta especie foi tambem encontrada em
Xerém no Estado do Rio de Janeiro pelo
Dr. NEIVA; costumava aparecer em casa.
São Paulo gesammelt worden waren.
sich ein Fehler eingeschlichen haben muss.
Auch der lângere Sporn sitzt, wie immer,
nur an der ersten Tibia.)
Nachtrag. Diese Art zeigt mit Cerato-
pogon (Culicoides) stellifer Coq. weitgehende
Uebereinstimmung, darf jedoch nach den An-
gaben in Beschreibung und Abbildung nicht
mit demselben identifiziert werden. Die Zeich-
nung des Thorax ist schwer zu schildern;
sie scheint etwas variabel und verândert sich
ausserdem ungemein je nach dem Einfallen
des Lichtes. Bei konservirten Exemplaren
ist sie nur ausnahmweise deutlich zu er-
kennen. Sie kann derjenigen von stellifer
ahnlich erscheinen, stimmt aber niemals ganz
überein. Wahrend bei letzterer Art auf dem
Dorsum abdominis zwei Reihen dunkler
Punkte erscheinen, lassen sich bei paraense
manchmal quergelagerte dunkle Rechtecke
erkennen.
7. Culicoides gutiatus COQUILLET.
©. Diese Art wurde nach von mir ein-
gesandten Exemplare beschrieben, die in Ca-
choeirinha in der Serra da Cantareira bei
Die
Art ist durch ihre Grósse und die eigentúm-
liche Fliigelzeichnung leicht erkennbar ; leiztere
ist aus der Abbildung leicht zu erkennen,
während die minutidse Beschreibung von CO-
QUILLET doch keine klare Vorstellung da-
von erwecken kann. Das fein chragrinirte
Scutum ist im vorderen Teile cckerfarben
oder heligelb, nach hinten zu finden sich
teils schwarze, teils perimutterweisse Flecke,
welche je nach der Beleuchtung in Form und
Aussehen wechseln. Der Rand des Scutums
ist hell; das Schildchen ist schwarz mit weis-
sem Rande und der Prothorax ist weiss und
schwarz gewiirfelt. Die Fliigel kénnen deut-
lich gelblich erscheinen. Die Beine sind
braun, die Kniee und die beiden Ende der
letzten Tibia hell, gelblichweiss. Die Palpen
sind dünn, das dritte Segment etwas keulen-
fórmig verdickt, die Oeffnung des oft wenig
deutlichen Organes liegt in der Nahe der
Spitze.
Diese Art wurde von Dr. NEIVA auch
in Xerém im Staate Rio de Janeiro gesam-
Apanhei-a tambem numa altura de 1200 me-
tros na fazenda Bonito (serra da Bocaina),
em cavalos nos quais procuravam o pescoço,
ora em janelas onde eram atraidas pela luz.
Não se pode considerar frequente; os ma-
chos não foram encontrados.
Os primeiros estadios são desconhecidos.
Do em seguida a tradução da descrição
de COQUILLET.:
Ceratopogon guttatus nova especie.
Preto, antenas e porção apical dos tarsos
amarelo-pardacentas ; mesonotum pardo-amare-
lado, hombros, escutelo e uma porção api-
cal estreita das tibias amarelados, halteres es-
branquiçados, todos os pêlos amarelos; antenas
bastante mais longas do que a cabeça e o torax
reunidos; mesonotum opaco, com pruina ama-
rela, a parte posterior com pruina branca; abdo-
me opaco; pernas delgadas, sem espinhos, com
algnns pêlos bastante compridos nas tibias,
o primeiro segmento dos tarsos posteriores
quasi duas vezes mais comprido do que o
segundo; o penultimo quasi duas vezes mais
longo do que o ultimo, unhas iguais, peque-
"nas, empodios faltam; azas com a metade
apical pilosa, base da aza até aos apices da
primeira e quinta nervura branco-hialina e
marcada com cerca de oito manchas cinzen-
tas, uma subtriangular, estendendo-se da cos-
ta até a nervura quarta um pouco antes da
transversa pequena, uma subquadrada, cor-
rendo da costa até á terceira nervura um
pouco antes do apice da primeira nervura,
um risco sobre a nervura transversa pequena
e outro sobre a quarta nervura a pouca dis-
tancia desta, uma mancha pequena no lado
superior da quinta nervura pouco além do
meio e uma mais larga do lado inferior an-
tes do meio, uma mancha larga seguindo a
marjem posterior da celula axilar perto do
meio e uma curvada no apice desta celula;
59
melt, wo sie in's Haus kam. Ich fing sie
bei 1200 M. in Bonito (Serra da Bocaina),
teils am Halse von Pferden, teils, vom Lichte
angezogen, an Fenstern. Sie ist keineswegs
háufig. Mánnchen wurden nicht gefunden.
Die ersten Stânde sind noch unbekannt.
Nachstehend reproduziere ich die Original-
beschreibung von COQUILLET.
Ceratopogon gutiatus, new species.
Black, the antennae and apical portion
of tarsi brownish yellow, mesonotum yellow-
ish brown, humeri, scutellum and narrow
ends of tibiae yellow, halteres whitish, all
hairs yellow; antennae considerably longer
than the head and thorax united; mesono-
tum opaque, yellow pruinose, the posterior
portion whitish pruinose; abdomen opaque;
legs slender, devoid of spines, a few rather
long hairs on the tibiae, first joint ol hind
tarsi nearly twice as long as the second, the
penultimate joint nearly as long as the last
one, claws equal, small, empodia wanting ;
wings hairy on about the apical half, base
of wings to apices of first and fifth veins
whitish-hyaline and marked with about eight
gray spots, a subtriangular one extending
from costa to the fourth vein a short dist-
ance before the small crossvein, a subqua-.
drate one extending from costa to the third
vein just before apex of first vein, a streak
on small crossvein and another on fourth
vein a short distance beyond the latter, a
small spot on upper side of fifth vein slightly
beyond its middle and a larger one on the
under side before its middle, a large one
along hind margin of axillary cell near its
middle and a curved one in apex of this cell;
remainder of wing gray, a large whitish hy-
aline spot at apex of third vein nearly cros-
sing the first posterior cell and extending
along the third vein to the hyaline portion
at base of wing, a second large whitish
hyaline spot midway between apices of third
vein and upper branch of the fourth, almost
crossing the first posterior cell, a small
hyaline spot in apex of second posterior cell
and another a short distance before it, a
larger one on middle of lower branch of
fourth vein, one in apex of third and ano-
resto da aza cinzento, uma larga mancha es-
branquiçada no apice da terceira nervura,
atravessando a celula posterior e estendendo-
se seguindo a terceira nervura até a porção
hialina da base da aza, outra mancha larga
branco-hialina entre os apices da terceira
nervura e o ramo superior da quarta, atra-
vessando quasi a primeira celula posterior,
uma mancha pequena hialina no apice da se-
gunda celula posterior e outra anterior a pou-
ca distancia desta, uma maior no meio do
ramo inferior da quarta nervura, uma no
apice da terceira e outra perto do meio da
marjem posterior da quarta celula posterior;
ramo superior da quarta nervura, porção api-
cul do ramo inferior e ambos os ramos da
quinta nervura estreitamente tarjadas de hia-
lino; terceira nervura reunida perto do seu
meio á primeira por uma transversal, apice
da terceira a mais de dois terços do com-
primento da aza, da primeira perto do cen-
tro do primeiro terço, a quarta nervura se
bifurca pouco antes da transversal pequena,
angulo axilar da aza bem desenvolvido; com-
primento 1,4 mm.
Trez femeas colecionadas pelo Dr. A.
LULZ:
Habitat — São Paulo, Brazil.
Tipo — No. 7724, U. S. National Mu-
seum.»
8. Culicoides debilipalpis n. sp.
© : Comprimento do corpo e da aza ca.
de 1 mm., largura desta 0,36—0,38 mm. Cor
geral parda.
Antenas com pêlos de brilho branco;
palpos com pequeno segmento basal, o
segundo bastante comprido, o terceiro um
pouco espessado com abertura subtermi-
nal do pequeno orgam palpal, quarto e quin-
to como de costume. Occiput mais escuro
do que os apendices.
Escudo mais escuro do que o resto do torax.
Abdome pardo um pouco amarelado.
Pernas com os joelhos escuros, os primei-
ros pares com anel claro de cada lado, o ultimo
com anel branco-amarelado só na base e no
apice da tibia. Esporão do primeiro par claro.
Azas com a costa terminada no fim dos
3/5 basais, com muitas manchas claras e
ther near middle of hind edge of fourth pos-
terior cell; upper branch of fourth vein, api-
cal portion of the lower branch, and both
branches of fifth vein narrowly bordered with
hyaline; third vein connected near its middle
by a crossvein with the first, apex of third
vein beyond two-thirds length of wing, apex
of first vein near middle of the third, fourth
vein forks slightly beyond the small cross-
vein, axillary angle of wings well developed;
length, 1,4 mm.
Three female specimens collected by Dr.
A. LUTZ.
Habitat. — São Paulo, Brazil.
Type. — No. 7724, U. S. National
Museum.»
8. Culicoides debilipalpis n. sp.
Y Lange des Kórpers und der Flügel ca.
1 mm., Breite des letzteren 0,36—0,38 mm.
Allgemeinfarbung braun.
Antennen mit weissglanzenden Haaren;
Palpen mit kleinem Basalgliede, das náchste
ziemlich lang und diinn, das dritte mássig
verdickt, mit subterminaler Cefínung des
kleinen Palpenorganes, Endglieder, wie ge-
wôhnlich. Hinterkopf dunkler, als die An-
hange.
Scutum dunkler als der Rest des Thorax.
Abdomen gelbbraun.
Beine mit dunklen Knien, denen an den
vordern Paaren jederseits ein heller Ring
anliegt. Am dritten Paare tragt die Tibia
an beiden Enden einen gelblichweissen Ring.
Vorderste Tibien mit je einem hellen Sporn.
Fliigel: Die Costa endet am Ende der
basalen drei Fiinftel des Vorderrandes. Es
inden sich viele helle Flecke und ein ziem-
lich dunkler am Stigma, auch die Basis von
Costa und Subcosta ist mit dunklen Strichen
bezeichnet. Zwischen den sepiabraun ge-
Se
iii:
uma bastante escura no estigma; costa e
subcosta marcadas com riscos escuros. Al-
guns pêlos entres a marjem da aza e as ner-
vuras que são lijeiramente tarjadas de par-
do sepia.
Recebi esta especie de Anhemby no Es-
tado de São Paulo e apanhei outras femeas
em Formoso (Serra da Bocaina), em cavalos,
na hora do crepusculo. Parece atacar tam-
bem as pessõas.
9. Culicoides horticola n. sp.
© : Tamanho do corpo 1,2, da aza 0,8
mm. Largura da aza 0,36 mm. Côr geral ene-
grecida. Cabeça pardo de veado escuro, os
apendices mais amarelados, apenas o tóro
volumoso da antena mais escuro. O terceiro
segmento dos palpos um tanto dilatado com
abertura distinta do orgam palpal na base da
metade apical.
Escudo com pruina branca e pêlos cla-
ros, com quatro manchas grandes de forma
oval e de côr escura, converjindo para o meio;
as anteriores são transversais, as posteriores
orientadas obliquamente para traz e para
fóra. Escutelo, pleuras e esterno pardos. Ab-
dome pardo.
Pernas de côr ocracea, mais ou menos,
escura; os joelhos muito escuros e ladeados
nos pares anteriores dum anel claro, tanto
acima com abaixo, no terceiro par somente
abaixo. Esporões nos apices das tibias ante-
riores claros.
Azas bastante curtas com a costa termi-
nando pouco depois do meio, com manchas
elaras e fileiras de pêlos maiores, acompa-
nhando as nervuras.
Halteres amarelados,
noso em extensão variavel.
Em Tatuhy (E. de São Paulo) foram
apanhadas varias femeas numa horta, mas
em anos posteriores não foram mais encon-
tradas. Uma femea que parece da mesma
especie foi apanhada em Formozo (Serra de
Bocaina) em Janeiro deste ano quando chu-
pava num cavalo, á tarde. Talvez se trate dum
habitante de bromelias.
À especie é bem caraterizada em estado
fresco pelo desenho do escudo. A pequena
tintos de feruji-
61
säumten Nerven und am Flúgelrande einige
Haare.
Ich erhielt einige Weibchen und ein
Männchen von Anhemby im Staate São Paulo
und sammelte andere in Formozo (Serra da
Bocaina) des Abends an Pferden. Sie schei-
nen auch Menschen anzugreifen.
9. Culicoides horticola n. sp.
2 Kôrperlänge 1,2 mm.; Flügellänge 0,8,
Breite 0,36. Allgemeinfárbung schwärzlich.
Kopf dunkel rehbraun, die Anhängsel heller,
mehr gelbbraun, nur der grosse Torus der
Antennen dunkler. Das dritte Segment der
Palpen eifórmig erweitert, zeigt über der
Mitte deutlich die Oeffnung des Palpen-
organes.
Scutum weiss bereift, mit hellen Haaren
und vier, grossen und dunklen, eifôrmigen
Flecken, der Spitzen nach der Mitte kon-
vergieren; die vorderen sind transversal,
die hinteren schrãg nach hinten und aussen
gelagert. Scutellum, Pleura und Sternum
braun. Abdomen braun.
Beine heller oder dunkler ockergelb.
Knie dunkel, an den vorderen Paaren auf
beiden Seiten mit einem hellen Ringe, am
letzten nur auf der Tibialseite. An der vor-
dersten Tibia apikal ein heller Sporn.
Fliigel: Die Costa endet wenig jenseits
der Mitte. Mehrere helle Flecke und paral-
lel mit den Adern angeordnete langere Här-
chen.
Halteren gelblich, die Basis in wechseln-
der Ausdehnung rostfarben.
Eine Anzahl von Weibchen dieser Art
wurde in Tatuhy im Staate São Paulo in
einem Garten gefangen. In spáteren Jahren
konnte sie daselbst nicht mehr aufgefunden
werden. Ein einzelnes Weibchen, welches
derselben Art anzugehóren schien, wurde in
Formoso, in der Serra da Bocaina im Januar
dieses Jahres gegen Abend an einem Pferde
gefangen. Es kónnte sich um einen Brome-
lienbewohner handeln.
In frischem Zustande ist die Art durch
die Zeichnung des Schildes leicht zu erken-
nen. Auch die kleine Statur, die Form und
estatura, a forma das azas e o desenho des-
tas e das pernas ajudam para caraterizal-a.
10. Culicoides bambusicola n. sp.
Q : Cór geral parda. Comprimento do
corpo 1,6, da aza ca. de 1,2 mm. Cabeça
parda. Tromba com os estiletes bem desen-
volvidos, antenas pardo-claras, o tóro mais
ocraceo, palpos com o terceiro segmento um
tanto entumecido, com orgam distinto no
meio da metade apical.
Escudo mais escuro do que o resto do
torax, mas com pruina clara e trez faixas Jonji-
tudinais, cada uma com fileira de pélos es-
curos, dos quais ha tambem alguns entre as
faixas.
Abdome pardo, as marjens dos segmen-
tos e o lado inferior mais claros.
Pernas pardo-claras, os joelhos com man-
chas escuras e com anel claro de ambos os
lados; o terceiro femur sem anel apical.
Femur | e II com base clara.
Azas com a costa alcançando a base do
do ultimo terço, como forma tipica das ner-
vuras e com pelos bastante compridos; as
manchas claras pouco numerosas e incon-
spicuas.
Halteres com base chocolate, capitulo
branco-amarelo (côr de rosa de chá).
A larva do tipo comum, com mancha
ocelar dupla e 8 cerdas anais, é encontrada
frequentemente em grande numero na agua
do faquarassú. A ninfa com tubos branquiais
curtos em forma de azeitona; os segmentos
abdominais na metade apical com pequena
cerda ventral e mediana a ninfa termina, em
dois apendices agudos que correm parale-
los para traz.
A femea não ataca ao homem de dia,
mesmo na sombra escura do mato.
Centrorhynchus n. g. (Typus C. stylifer
n. sp.)
Pequenas Caratopogoninas de côr escu-
ra, bastante peludas, com estiletes bucais e
empodios bem desenvolvidos, antenas com
protóro; azas hialinas, sem manchas, mas
62
Zeichnung der Fliigel und die Zeichnung
der Beine tragen zur Kennzeichnung bei.
10. Culicoides bambusicola n. sp.
© Allgemeinfárbung braun; Lange des
Kórpers ca. 1,6, des Fliigels ca. 1,2 mm.
Kopf braun, der Riissel mit wohlent-
wickelten Stileten; Antennen hellbraun, der
Torus mehr ockerfarben; Palpen mit etwas
angeschwollenem dritten Segmente, welches
in der Mitte der Spitzenhálfte ein deutliches
Organ zeigt.
Scutum dunkler, als der Rest des Thorax,
aber hell bereift und mit drei dunklen Langs-
streifen auf denen je eine Reihe dunkler
Haare steht, wie sie sich auch in den Zwi-
schenrâumen finden.
Abdomen braun, die Rânder der Seg-
mente und die Unterseite heller.
Beine helibraun, die Knie mit dunklen
Flecken, die jederseits von einem hellen
Ringe begleitet werden; der driite Femur
ohne apikalen Ring. Femur I und Ii mit
heller Basis.
Fliigel mit bis zur Basis des letzten Drit-
tels reichenden Costa, mit typischen Geader
und ziemlich langen Haaren; die hellen
Fiecke wenig zahlreich und auffailend.
Halteren mit brauner Basis und thee-
rosengelbem Capitulum.
Die Larve von gewôhnlichen Typus mit
doppeltem Augenfleck und acht Analborsten,
findet sich háufig und zahlreich im Wasser
der kletternden Riesenbambus. Die Nymphe
hat kurze, olivenférmige Respirationshórn-
chen, die Abdominalsegmente zeigen in der
Mittellinie oben je eine Borste in der Api-
kalhalfte und endigen in zwei zugespitzte An-
hange, welche parallel nach hinten laufen.
Das Weibchen verfolgt dem Menschen
bei Tage, selbst im dunkelsten Waldesschat-
ten nicht.
Centrorhynchus n. gen. (Typus C. sty-
lifer n. sp.)
Kleine, ziemlich behaarte, dunkelfarbige -
Ceratopogoninen mit wohlentwickelten Stech-
organen und Empodien, Antennen mit Pro-
torus, einfarbigen Fliigeln mit diffuser Be-
* 5
Te te AS in vii a É
AO ma
com muitos pelos maiores, pelo resto como
Culicoides e Ceratopogon s. str.
11. Centrorhynchus stylifer n. sp.
©: Cór geral pardo-enegrecida. Com-
primento do corpo ca. de 1,5; o das azas
de 1,5 por 0,45 mm. de largura.
Cabeça chocolate, os olhos com brilho
claro e os apendices de côr mais clara. An-
tenas com o tóro situado numa eminencia
(protóro), tóro grande com reflexos claros
na sua parte interna; os segmentos basais
do flajelo subesfericos, os ultimos cinco sub-
cilindricos, o terminal com apendice apical
estiliforme, todos com pêlos compridos de
brilho claro. Palpos com o terceiro segmen-
to fusiforme, a grande abertura circular do
orgam cupuliforme situada no meio.
Torax chocolate, o escudo quasi preto
com reflexos claros e pêlos escuros, bastan-
te compridos. Escutelo com macroquetas.
Metatorax hemisferico, quasi preto.
Abdome chocolate, em cima com pêlos
assaz compridos de côr escura e reflexos bron-
zeados claros.
Pernas chocolate, os femures com mui-
tos pêlos compridos, os pés mais claros,
pardo-avermelhados, principalmente no ul-
timo par. Unhas iguais e simples. Os empo-
dios bem desenvolvidos, pinatifidos, afas-
tando-se das unhas na base e voltando en-
tre elas mais acima. Tibias do primeiro e
ultimo par com esporões bem desenvolvidos,
de côr parda.
Azas sem desenho com numerosos pêlos
escuros, bastante compridos (50-70 micros.)
e distribuídos igualmente sobre toda a su-
perficie.
Halteres de côr chocolate; o capitulo
muito claro na extremidade.
A especie é muito escura, praticamente
unicolor e abundantemente guarnecida de
pelos escuros com brilho mais ou menos
claro. E’ caraterizada pelo apendice do ultimo
segmento das antenas como indica o nome.
Em Lassance (Minas) apanharam-se umas
vinte femeas na cabeça e nas orelhas de ca-
63
haarung; in den iibrigen Charaktaren wie
Culicoedes und Ceratopogon s. str.
11. Centrorhynchus stylifer n. sp.
© Allgemeinfarbung braun bis schwarz.
Lange des Kórpers ca. 1,5 mm. Flügel 1,5
mm. lang, 0,45 mm. breit.
Kopf braun, die Anhângsel etwas heller
und die Augen mit hellerem Glanze. Torus
der Antennen auf einer Erhebung (Protorus),
gross, inwendig mit hellen Reflexen, die
basalen Glieder des Flagellums nahezu
kugelig, die letzten fiinf subzylindrisch, alle
mit léngeren hell schimmernden Haaren be-
setzt, das letzte Glied nur wenig linger,
mit zylindrokonischem Spitzenfortsatz. Pal-
pen fiinfeliedrig, die grosse Oeffnung des
Organes in der Mitte des spindelfôrmigen
dritten Segmertes wund.
Thorax schokoladenbraun, das Scutum
fast schwarz, mit dunkieren Haaren und hel-
len Reflexen. Schilichen mit zahlreichen
langen und dunkien Makrochaeten.
Metathorax halbkugelig, fast schwarz.
Abdomen schokoladenbraun, oben mit lan-
gen dunklen, bronzeartig glânzenden Haaren.
Beine schokoladenbraun, Femora stark
und lang behaart, Fiisse, besonder die letzten,
heller, rótlichbraun. Krallen einfach, gleich.
Empodien ziemlich gut entwickelt, gefie-
der:, an der Basis auswárts und dann wieder
zwischen die Krallen zuriickgebogen. Die
Tibien des ersten und letzen Paares mit
gut entwickelten, braunen Sporen.
Fliigel ohne Fenster, die einzelnen Haare
dicht, dunkel und von betrachtlicher Lange
0,05—0,07 mm, gleichmássig über die ganze
Flache verteilt.
Halteren schokoladenbraun; Capitulum
am Ende ganz hell gefarbt.
Die Art ist einfórmig dunkel gefarbt und
stark behaart, die Haare sind dunkel mit
hellem Glanze. Besonders charak.eristisch
fiir die Ari ist das letzte Antennenglied, wie
der Speciesname andeutet.
In Lassance (Minas) wurden ca. 20 Exem-
plare an Kopf und Ohren von Pferden ge-
fangen; weitere Exemplare kamen aus der-
selben Zone vom Eingange der Hôhle von
Valos, outros exemplares foram colhidos em
pessoas na entrada da gruta de Maquiné
(Minas). Já muito antes tinha recebido de
Anhemby (São Paulo) exemplares dum mos-
quito polvora que parecem pertencer á mes-
ma especie. Podia tratar-se duma especie
bromelicola, faltando taquaras no seu habitat.
12. Centrorhynchus setifer n. sp.
Y : Cór geral pardo-amarelada, com pêlos
pouco compridos e abundantes. Comprimen-
to do corpo 1,5 mm. Aza longa de 1,2—1,3
e larga de 0,5 mm.
Cabeça parda, com os apendices mais
claros, antenas com protóro, tóro e 13 se-
gmentos, com pélos curtos; o segmento ter-
minal um pouco mais comprido do que os
anteriores, tendo uma cerda subapical igual
em comprimento a metade do segmento.
Palpos pouco mais compridos do que a
tromba; o primeiro articulo claro, pouco des-
tacado, segundo comprido e delgado, tercei-
ro assaz comprido e espessado em forma de
clava, sendo a maior espessura entre o meio
e o apice, onde tambem existe a abertura
do orgam cupuliforme, dirijida obliquamen-
te para diante e para dentro; segmento 4 e
5 curtos, subfusiformes, o ultimo com algu-
mas cerdinhas na extremidade.
Torax pardo-amarelado, apresentando lu-
gares onde cairam as macroquetas.
Abdome pardo de sepia, os aneis dor-
sais mais claros na marjem anterior e pos-
terior.
Pernas pardo-claras, com marcas mais
escuras nas juntas, principalmente nos joe-
lhos; tibia anterior com dois esporões api-
cais de côr pardacenta, as do meio inermes,
as ultimas com dois espinhos curtos e es-
euros, seguidos dum pente de espinhos mais
elaros e compridos. Empodio pinatifido,
muito fino mas assaz longo e recurvado en-
tre as unhas.
Azas pardacentas na rejião costal, os
pêlos maiores só têm 0,02 a 0,03 micros.
Halteres com o capitulo de pardacento
muito diluido.
O material era conservado a humido,
tendo perdido muitos pêlos na viajem. Assim
Maquiné, wo sie auch Menschen angriffen.
Früher erhaltene Exemplare aus Anhemby
(S'aat S. Paulo) scheinen ebenfalls hierher
zu gehóren.
Die Larve ist unbekannt; móglicherweise
lebt sie in Bromeliaceen, wáhrend an den
Fundorten keine Bambuse vorkommen.
12. Centrorhynchus setifer n. sp.
Y Allgemeinfirbung gelbbraun, Behaa-
rung ziemlich gering. Kórperlânge 1,5 mm.
Fliigel 1,2—1,3 mm. lang und ca. 0, 5 breit.
Kopf braun, die Anhángsel etwas heller;
die Antennen mit Protorus, Torus und 13
Gliedern, kurz behaart; das letzte Glied et-
was lánger, als die vorhergehenden, mit
halb so langem subapikalem Bórstchen. Pal-
pen wenig lánger, als der Riissel; erstes
Glied wenig abgese'zt, hell, ziemlich kurz,
zweites diinn und lang, drities mássig lang,
keulenfoermig verdickt, die groesste Dicke
zwischen Mitte und Apex, wo sich auch die
schrág nach innen und vorn gerichtete Oeff-
nung des Palpenorganes befindet, viertes
und fiinftes Glied kurz, subfusiform, das
letzte mit einigen Bórstchen an der Spitze.
Thorax dunkel gelbbraun; das Schild-
chen hell mit graugelb bestáubten Grund,
die Makrochaeten bei meinen Exemplaren
abgebrochen.
Abdomen sepiabraun, am Dorsum Vor-
der- und Hinterrand der Ringe etwas heller.
Beine hellbraun, an den Gelenken, be-
sonders an den Knien etwas dunkler mar-
kirt; vorderste Tibia hinten mit zwei apika-
Jen helibraunen Sporen, mitilere unbewaff-
net, letzte mit zwei dunklen kurzen und
einem Kamme langerer und heller Dornen
am Apex. Empodien gefiedert sehr fein,
aber ziemlich lang und zwischen die Kral-
len gebogen.
Fliigel an der Costa hellbraun, die lán-
geren Hárchen nur 0,02—0,03 mm. lang.
Halteren am Capitulum sehr verwaschen
braunlich.
Das Material war feucht konserviert und
auf der Reise hatten sich viele Haare abge-
stossen. Trotzdem ist es klar, dass die Art
weniger lang behaart ist, als die beiden an-
PE Cal de. bé de.
E
mesmo pode se perceber que a especie têm
pêlos menos compridos do que as duas ou-
tras, sendo tambem a côr mais clara. Dis-
_tingue-se facilmente pela forma do ultimo
segmento das antenas.
Recebi muitas femeas dessa especie envia-
das pelo Dr. E. VON BASSEWITZ em Santa
Victoria do Palmar (Estado Rio Grande do
Sul). Trata-se dum hematofago comum e abun-
dante no verão, que, provavelmente, será en-
contrado tambem no Uruguay e na Argen-
tina.
13. Centrorhynchus pusillus n. sp.
Y : Comprimenio do corpo e da aza ca.
de 1, largura da aza ca. de 1/3 de mm. Es-
pecie peluda e preta a olho nú.
Cabeça e apendices côr de chocolate até
preto. Antenas muito pilosas, o segmento
apical sem prolongamento, nem cerda api-
cal.
Torax chocolate escuro, em cima com
pêlos isolados e compridos. Escutelo com
pruina amarelo-pardacenta e ca. de seis ma-
croquetas compridas e fortes.
Abdome da côr do torax, ¿bastante pe-
ludo.
Pernas da mesma côr, apenas os pés
um pouco mais claros.
Azas parecidas com as de C. séylifer, os
pêlos muito finos e direitos, francamente
pretos, em comprimento de 50 micros.
As nervuras mais grossas, pretas, o fundo
hialino com reflexos amarelos.
Halteres com a haste [parda e o capi-
tulo da côr das rosas de chá.
Esta especie se parece com o C. stylifer,
distingue-se porém pelo tamanho menor, a
côr geral mais escura, o escutelo claro e a
forma do ultimo segmento palpal. Até hoje
só foram observadas trez femeas, das quais
uma se perdeu. Picam tanto o homem, como
os cavalos. Foram observadas em Bonito, na
Serra da Bocaina.
Genero Tersesthes TOWNSEND (1893).
Especie tipo 7. torrens TOWNSEND; Si-
nonimos do genero: Centrotypus GRASSI
(1900) e Mycterotypus NOÉ (1905).
NINE
dern, auch ist die Farbe etwas heller. Durch
das letzie Antennenglied uníerscheidet sie
sich leicht.
Ich erhielt zahlreiche Weibchen durch
Hrn. Dr. E. von BASSEWITZ in Santa Vic-
toria do Palmar (Staat Rio Grande do Sul).
Es handelt sich um einen im Sommer ge-
meinen und lástigen Blutsauger, der auch in
Uruguay und Argentinien vorkommen diirfte.
13. Centrorhynchus pusillus n. sp.
Y Lánge des Kórpers und der Fliigel
ca. 1 mm., die Breite der letzteren ca. 1/3
mm. Stark behaarte, makroskopisch schwarze -
Art.
Kopf und Anhángsel dunkel schoko-
ladenbraun bis schwarz. Antennen siark
behaart, das letzte Glied ohne Fortsatz oder
endständige Borste.
Thorax dunkel schokoladenbraun, oben
mit einzeln stehenden langeren Haaren.
Schildchen bráuniichgelb bereift, mit ca.
sechs langen und starken Makrochaeten.
Abdomen von der Farbe des Thorax
ziemlich stark behaart.
2
Beine von derselben Farbe, nur die Füsse
etwas heller.
Fligel ähnlich, wie bei stylifer, die
Haare fein, sehr gerade und schwarz, im
der Lânge ca. 0,05 mm. Die dickeren Adern
schwarz; Flügelgrund hyalin, mit gelben
Reflexen.
Halteren mit theerosenfarbenem Capi-
tulum und braunem Stiel.
Diese Art gleicht dem C. stylifer, unter-
scheidet sich aber durch kleinere Statur,
schwarzere Farbe, das hellere Schildchen
und durch die Form des leizien Palpen-
gliedes. Es wurden bisher nur drei Weib-
chen beobachtet, von denen eines verloren
ging. Sie stechen sowohl den Menschen,
als die Pferde. Fundort Bonito in der Serra
da Bocaina.
Genus Tersesthes TOW NSEND (1893). (Ty-
pus 7. torrens TOWNSEND. Syn. Centroty pus
GRASSI (1900), Mycterotypus NOE (1905.)
Tive ocasião de examinar exemplares de
Tersesthes torrens TOWNSEND e das duas es-
pecies italianas de Mycterotypus, recebendo
a especie americana do Sr. HOWARD, di-
retor do Bureau of Entomology em Washin-
gton, e as italianas do Sr. Prof. MARIO
BEZZ! em Turim. Concordando com a su-
posição de KIEFFER, considero os generos
identicos, tendo Tersesthes a precedencia
cronolojica. Das diferenças citadas por
KIEFFER uma que se refere a existencia
duma nervura transversal não é de grande
monta, a ou ra não tem absolutamente nada
de distintivo para o genero Mycterotypus.
As trez especies e uma nova, que des-
creverei abaixo, têm os carateres seguin'es
em comum. As antenas se distinguem de
todos os outros generos por ter apenas o
ultimo segmento alongado e os outros em
forma esferica, um tanto achatada no eixo
da antena, na femea falta um segmento; a
tromba é completamente adatada á punção
(tendo todos os estiletes) e todas as especies
são avidas de sangue; os palpos parecidos
nestas especies se distinguem dos dos outros
generos por ter o numero de segmentos re-
duzido. As tibias se distinguem por terem
todas esporões; as unhas podem ser denta-
das. As azas são caraterizadas pela falta de
manchas e pêlos maiores; as nervuras, ás
vezes um pouco indistintas, nacem na base
existindo tambem a nervura II. O abdome
atenuado na parte apical e munido de oos-
capto é muito parecido em todas as especies
formando um carater tipico. As especies
tambem concordam na coloração parda uni-
forme.
14. Tersesthes brasiliensis n. sp.
Q : Cor geral parda de sepia; compri-
mento do corpo pouco mais de 2, da aza
“1,1 mm., largura da aza 0,4—a 0,45 mm.
Oviscapto ca. de 1/4 de mm. em ‘compri-
mento.
Cabeça e apendices pardos; antenas
com protóro, tóro e 11 segmentos arre-
dondados, seguidos dum cilindrico com ex-
tremidades conicas; palpos com pequenos
Ich hatte Gelegenheit ein Exemplar von
Tersesthes torrens TOWNSEND und Exem-
plare der beiden italienischen Mycterotypus-
arten zu untersuchen. Ersteres erhielt ich
von Hrn. HOWARD, Direktor des Bureau
of Entomology in Washington und letztere
von Hrn. Prof. M. BEZZI in Turin. Die
Uebereins immung der Arten ist eine so
weitgehende, dass ich in Uebereinstimmung
mit der Ansicht von KIEFFER das Genus
von NOE als Synonym von Tersesthes aut-
fassen muss welches die Prioritaet hat.
Den drei erwáhnten Arten und einer
neu zu beschreibenden sind folgende Cha-
raktere gemeinsam: Die Antennen haben
nur das letzte Segment lang, die übrigen
sind fast kugelig, beim 9 fehlt ein Segment ;
der Riissel ist zum Stechen volls:ândig ein-
gerichtet, wie denn auch alle Arten sehr
bluigierig sind. Die Palpen sind von dem Ty-
pus anderer Arten sehr verschieden, indem
die Zahl der Segmente reduziert ist. Die
Bewafinung der Tibiae ist auffallend, indem
sie an allen Paaren Sporen tragen; dagegen
ist das Vorkommen eines sekundären Kral-
lenzahnes nicht konstant. Die Fliigel sind
durch Mangel an Flecken und lângeren
Haaren auffallend; das Geader ist im Gan-
zen nicht sehr deutlich; alle Adern ent-
springen an der Basis, auch eine zweite ist
vorhanden. Das zugespitzte, mit einem
Ooscapt versehene Abdomen ist bei allen
Arten sehr áhnlich und sehr typisch. Auch
in der einfórmigen braunen Fárbung stim-
men sâmmtliche Arten überein.
14. Tersesthes brasiliensis n. sp.
© Gesammtfarbung sepiabraun, Lange
des Kórpers etwas über 2, der Flügel 1,1;
Breite der letzteren 0,4:0,45 mm. Oviscapt
ca. 1/4 mm. lang.
CT a
> ee eS ET ae ee
pelos laterais e subterminais; segmento I e
II fundidos de côr clara e de comprimento
ovalar; segue outro segmento comprido com
anel basai claro que se pode considerar
como fusão dos dois ultimos segmentos, pre-
sentes em Outros generos.
Torax pardo, mais escuro do lado dor-
sal.
Abdome em cima pardo-escuro, com a
marjem anterior e posterior dos segmentos
mais clara; face ventral pardo-clara, as
membranas laterais mais claras ainda. Ovis-
capto composto de duas partes, de pardo
diluido com a base mais escura, formando
um cone alongado, coberto de pêlos, ora
muito finos, ora um pouco maiores.
Pernas pardas, os pés um tanto mais
claros, segmentos tarsais, tornando-se mais
curtos em sentido do apice, apenas o ultimo
aumentado outra vez; todas as tibias com
esporões sendo os do ultimo par os mais
compridos. Empodios curvados para traz,
mais curtos do que as unhas inermes.
Azas hialinas, na parte basal da rejião
costai de pardo diluido; todas as nervuras
presentes nacendo da base; com exceção
das franjas não ha pêlos maiores no fundo;
a costa não é bem definida, nervura Ie II
pouco distintas não passando do meio da
marjem anterior, a terceira nervura termina
pouco antes do apice.
Halteres com haste escura e capitulo
claro.
O Dr. ASTROGILDO MACHADO apa-
nhou maior numero de femeas na parte in-
ferior do Rio Tocantins. Trata-se de especie
hematofaga, atacando tambem o homem. Os
estadios anteriores são desconhecidos, mas o
oviscapto indica que os ovos não são postos
superficialmente.
CAR E a
Kopf und Anhangsel braun; Antennen
mit Protorus, Torus, 11 rundlichen und einem
zylindrischen, mit konischen Endflachen ver-
sehenen Segmente, mit kiirzeren und lán-
geren, wenig auffallenden Harchen; Palpen
mit seitenstandigen und einigen subtermi-
nalen Harchen; erstes und zweites Segment
verschmolzen, lang, drities von hellerer
Farbe, erweitert, nahezu eifórmig, mit gros-
sem ovalen Palpenorgane; auf dieses folgt
nur ein langeres Segment mit einem basalen
hellen Ringe, das man als Verschmelzung
der bei anderen Gaitungen vorhandenen
zwei Endglieder auffassen kann.
Thorax braun, oben dunkler.
" Abdomen oben dunkelbraun, mit hellen
Vorder- und Hinterrandern der Segmente,
Unterseite hellbraun, die Seitenmembran
noch heller. Oviskapt aus zwei Teilen be-
stehend, verwaschen braun, nur die Basis
dunkler, im Ganzen gestreckt kegeformig,
mit teils grósseren, teils sehr feinen Här-
chen besetzt.
Beine braun, die Füsse etwas heller;
Tarsalglieder apikalwárts kiirzer werdend,
nur das letzte wieder langer; alle Tibien
gespornt, die letzten am langsten. Empo-
dien nach rückwäris gebogen, kürzer als
die Krallen.
Fligel hyalin, nur am Basalteil der
Costa verwaschen gelbbraun; sammtliche
Adern aus der Wurzel entspringend; langere
Hãrchen fehlen ausser den Fransen. Costa
nicht deutlich abgesetzt, erste und zweite
Ader undeutlich, nicht über die Mitte des
Vorderrandes reichend, dritte Ader miindet
vor dem Apex.
Halteren mit braunem Stiele und hellem
K6pfchen.
Dr. ASTROGILDO MACHADO brachte
zahlreiche Weibchen von dieser Art vom
un eren Teile des Tocantins. Es handelt sich
um eine blutsaugende Art, welche auch den
Menschen nicht verschont. Ueber die Lar-
ven ist nichts bekannt, doch deutet das Vor-
kommen einer Legeróhre darauf, dass die
Fier nicht oberflächlich abgelegt werden.
Aditamento :
I
De fins de Abril até principio de Julho
fiz uma viajem ao Rio São Francisco de
Pirapora até ao Joazeiro, seguindo depois
pela estrada de ferro até a Capital de Bahia.
Embora a estação não me favorecesse, ha-
vendo lá uma seca bem acusada, sempre
consegui fazer algumas observações sobre
Ceratopogonidas hematofagas. De Culicoides
foi encontrada uma especie, o paraensis de
GOELDI, em numerosos exemplares na terma
Paulista e com ele havia rarissimos exem-
plares dum pequeno Centrorhynchus parecen-
do ser o pusillus. É singular que tambem
nos Estados Unidos foram encontrados Cu-
licoides em dois lugares, cujo nome indica
a existencia de termas. Paulista está no
Estado da Bahia, cerca de 40 quilometros
para dentro de Urubú, pequena cidade da
marjem do São Francisco e muito distante
do mar. No proprio rio peguei alguns exem-
plares de C. guttatus 4 noite numa lampada
de acetileno. A mesma especie foi colhida
em Boqueirão, na confluencia do Rio Verde
com o Rio Grande, tributario maior do São
Francisco. Os mosquitos incomodavam de
manhã cedo, picando as pessõas, mas desa-
pareceram durante o dia. A natureza da re-
jião indica que as larvas não precizam de
agua de bromeliaceas ou taquaras para o
seu desenvolvimento.
Perto de Villa Nova, onde não havia
seca, foram cupturados muitos exemplares
de Centrorhynchus stylifer, na marjem dum
corrego. Sentavam-se quasi que exclusiva-
mente na face externa das orelhas dos ca-
valos.
Num artigo intitulado Notes on punkies
de C. PRATT (U.S. Dep. of Agric, Bur.
of Entomol. — Bull. N.o 64) encontram-se es-
tampas de Ceratopogon (Culicoides) gutti-
pennis e stellifer COQ., dos quais serão re-
produzidas as azas. As larvas de guttipennis
foram encontradas em coleções de agua em
troncos de arvores. Tambem num trabalho
de AUSTEN (Bull. of. Ent. Research 1912
Nachtrag.
]
Von Ende April bis Anfangs Juli machte
ich eine Reise auf dem Rio Sáo Francisce
von Pirapora bis nach Joazeiro und von da
per Bahn bis nach der Hauptstadt von Bahia.
Obgleich wegen bereits eingetretener trocke-
ner Jahreszeit die Verháltnisse wenig giinstig
lagen, gelang es doch noch, einige Beob-
achtungen iiber die blutsaugende Ceratopo-
goniden zu machen. Von Culicoidesar em
wurde C. paraensis GOELDI bei der Therme
von Paulista in zahlreichen Exemplaren ge-
funden. Daneben fand sich ganz verein-
zelt ein kleiner Centrorhynchus, wahrschein-
lich pusillus. Es ist auffállig, dass auch in
Nordamerika Culicoidesarten zweimal an Or-
ten gefunden wurden, deren Namen auf das
Vorkommen von heissen Quellen deutet.
Paulista lieg in Bahia, e'wa 40 Kilometer
landeinwárts von dem Siadtchen Urubú am
Sao Francisco, weit entfernt vom Meere.
Auf dem Flusse selbs wurden einige Exem-
plare von C. guítatus Abends an einer Ace-
tylenlaterne gefangen. Dieselbe Art fand
sich auch in Boqueirao, am Zusammenfluss
des Rio Verde und Rio Grande. (Letzterer
ist ein bedeutender Nebenfluss des São Fran-
cisco, im Staaie Bahia). Die Verháltnisse
zeigten, dass die Larven nicht auf die Was-
seransammlungen in Bambus- oder Brome-.
lienarten angewiesen sind. Die Miicken.
mach.en sich am friihen Morgen durch ihre
Stiche bemerklich, erschienen aber wahrend
des Tages nicht wieder.
In der Nahe von Villa Nova, wo keine
Trockenheit herrschie, wurden zahlreiche
Exemplare von Centrorhynchus stylifer in der
Nahe eines Baches gefangen. Sie setzten
sich fast ausschliesslich an die Ohren der
Pferde und zwar an die Aussenseite.
In einem Arikel: «Notes on punkies»
von F C. PRATT (U.S. Deparim. of Agri-
cult., Bur. of Entomol. — Bull. No. 64)
finden sich Abbildungen von Ceratopogon
(Culicoides) guttipennis Cog. und stellifer Coq.,
von denen ich die Fliigel reproduziere. Die
Larven der ersteren Art wurden im Wasser
gefunden, dass sich in Hóhlungen von Bäu-
Vol. ill., No 1, pg. 99) ha uma descrição |
de trez novas especies africanas de Culicoi-
des, acompanhadas de estampas das azas.
Cita tambem especies hematofagas de Cera-
topogon que provavelmente deverão entrar |
| nem Genus Centrorhynchus gehóren.
no meu genero Centrorhynchus.
Devo citar tambem duas novas especies
africanas de Tersesthes (Mycteromyia), T. in-
terruptus SCHULTZE e T. Laurae WEISS.
(V. Denkschr. der med. naturw. Ges. Bd.
XIII e Arch. de PInst. Past. de Tunis, 1912 1.)
Com estas o numero de especies conhecidas
chega a seis, das quais duas europeas, duas
africanas, uma da America do Norte e ou-
tra da America do Sul.
H
Culicoides acotylus n. sp.
Y Cor geral parda, em grandes exem-
plares o comprimento do corpo ca. de 1.6,
da aza de 1,5 e a largura da aza de 0,6 mm.
Cabeça chocolate, o occiput com brilho
esbranquiçado e alguns pêlos mais claros;
tromba cilindrica de 0,25 mm. de compri-
mento; palpos pouco mais longos, com 5
segmentos distintos, os ultimos quatro pro-
gressivamente mais compridos na ordem se-
guinte: 4, 5, 2, 3, o terceiro articulo entu- |
mas sem orgam |
mecido tóro fusiforme,
cupuliforme. Antenas: O toro castanho, o flaje-
lo pardo-acinzentado, tendo os oito primeiros
segmentos bastante curtos, os outros pouco
mais compridos com exceção do ultimo que
é mais de 1 1/2 vezes mais comprido do que
o penultimo, sem prolongamento, mas com
cerda sub-apical bastante comprida.
Torax chocolate, o escudo com pêlos
claros espaçados e densamente pontilhad o
de papilas microscopicas transparentes que
macroscopicamente aparecem como incrus-
tação de brilho branco, formando manchas
ovalares cujos contornos mudam conforme a
posição; no escudo são lonjitudinais, no es-
cutelo e no metatorax transversais.
Abdome com poucos pêlos, pardo, as
membranas laterais enegrecidas com dobras
e pontuações elevadas escuras, muito den-
sas.
69
men angesammelt hatte. Ferner findet sich
in einer Arbeit von AUSTEN (Bulletin of
Ent. Research 1912, Vol. III, No. 1, pg. 99)
die Beschreibung dreier neuer Culicoides-
arten angeführt, d.e wahrscheinlich zu mei-
Zu den angefiihrien Tersesthes- (Myctero-
myia) Arten kommen noch zwei neue aus Afrika
| hinzu, nâmlich 7. interruptus SCHULTZE
und 7. Laurae WEISS. (S. Denkschr. de
med. naturw. Ges., Bd. XII und Arch. de
PInst. Past. de Tunis, 1912 I.) Damit steig ,
die Anzahl der bekannten Arten auf sechst
je zwei aus Europa und Afrika und je eine
aus Nord- und Siidamerika.
il
Culicoides acotylus n. sp.
© Allgemeinfarbung braun, grosse Exem-
plare zeigen folgende Masse: Lange des
Kôrpers 1,6, des Flügels 1,5, bei einer Breite
von 0,6 mm.
Kopf schokoladenbraun, Hinterkopf weiss
| glänzend, mit einigen helleren Haaren; Rüssel
zylindrisch 0,25 mm lang; Palpen wenig
lânger, mit fiinf deutlichen Segmenten, die
letzten vier progressiv lânger in folgender
Ordnung: 4, 5, 2, 3; der dritte Abschnitt
spindelfórmig verdickt, aber ohne napffôrmi-
ges Organ; Antennen: der Torus braun, die
Geissel bráunlich grau, die acht ersten Ab-
schnitte derselben ziemlich kurz, die anderen
wenig linger, mit Ausnahme des letzten, der
mehr als 11/2 mal so lang ist, als der vor-
letzte und keinen Fortsatz, aber eine ziemlich
lange subapikale Borste aufweist.
Thorax schokoladenbraun, der Schild mit
zerstreuten hellen Haaren und dicht gekórnt
von mikroskopischen, durchscheinenden Pa-
pillen, die dem blossen Auge als weisse reif-
artige Kruste erscheinen, welche ovale Flecken
bildet, deren Umrisse je nach der Licht-
richtung wechseln; am Schilde sind sie langs-,
am Schildchen und Metathorax quergerichtet.
Abdomen braun, wenig behaart, die
Seitenmembranen schwärzlich mit dicht ste-
henden erhabenen Punkten und stark gefaltet.
'
Pernas de pardo de sepia, mais ou me-
nos, carregado; a base de todos os femures
mais clara, como tambem a das tibias, prin-
cipalmente das quatro posteriores, e a do |
maior numero dos tarsos. A ultima tibia tem |
tambem o apice branco, porem um tanto
amarelado. Tibias I e III] com esporões par-
dos. Unhas sem particularidades.
Azas: Terceira nervura separada da sub- |
costal em toda a sua extensáo, muito espes-
sada e enfuscada na sua parte apical, a
quarta e quinta enforquilhada; todas elas,
incluindo a transversal, marcadas de pardo.
Pélos mais compridos em fileiras paralelas |
ás nervuras e espalhados, principalmente no
terco apical.
tampa 8.
Halteres bastante claros, apenas a face
apical mais escura.
Recebi numerosas Y Y colecionadas pelo
Dr. MURILLO DE CAMPOS perto do
Salto Augusto, no Rio Tapajoz. Náo estavam
muito bem conservadas, porem o que se
percebe basta para caraterizar a especie. O
desenho da aza que se vé na figura é muito
carateristico.
Explicação das figuras:
Estampa 6. Reprodução de desenhos de
azas de especies já descritas de Culicoides
LATREILLE.
Fig. 1. Aza de femea de Ceratopogon
(Culicoides) varius WYNNERTZ.
Fig. 2. Aza de femea de Ceratopogon
(Culicoides) fascipennis STAEG.
Fig. 3. Aza de femea de Ceratopogon
(Culicoides) pictipennis STAEG.
Fig. 4. Aza de femea de Ceratopogon
( Culicoides) arcuatus WINNERTZ.
Fig. 5. Aza de femea de Ceratopogon
(Culicoides) pulicaris L.
Fig. 6. Aza de femea de Ceratopogon
(Culicoides) marmoratus SKUSE.
Fig. 7. Aza de femea de Ceratopogon
(Culicoides) molestus SKUSE.
Fig. 8. Aza de femea de Ceratopogon
(Culicoides ) maculithorax WILLISTON.
Fig. 9. Aza de femea de Ceratopogon
(Culicoides) phlebotomus.
70
Beine von hellerem oder dunklerem Sepia-
braun, Basis sâmtlicher Schenkel heller, ebenso
die der Tibien, besonders der vier letzten,
und der meisten Tarsen; die letzte Tibia am
Tibia 1 und III mit
braunem Sporen, Krallen ohne Besonder-
heiten. |
Apex gelblich weiss;
Flügel: Dritte Längsader von der Sub-
costalis in ganzer Ausdehnung getrennt, an
ihrem Ende stark verdickt und gebräunt;
vierte und fiinfte gegabelt, alle und auch die
Querader braun markiert. Längere Haare in
Reïhen längs der Adern und, besonders am
O desenho apparece na fig. 1 da es- | Apikaldrittel, über die Fläche zerstreut. Die
Zeichnung aus Fig. 1, Tafel 8, ersichtlich.
Halteren ziemlich hell, nur die Endflache
etwas dunkler.
Ich erhielt zahlreiche 99, welche von
Dr. MURILLO DE CAMPOS bei SALTO
AUGUSTO am TAPAJOZ gesammelt wurden.
Die Erhaltung war nicht sehr gut, doch ge-
núgt sie zur Charakterisierung. Die Flúgel-
zeichnung, welche aus der Figur zu ersehen,
ist sehr charakteristisch.
Erklarung der Abbildungen:
Taf. 6. Reproduktion der Fliigel schon
beschriebener Arten von Culicoides LATR.
Fig. 1. Flügel von Weibchen von
Ceratopogon (Culicoides) varius WINNERTZ.
Fig. 2. Flügel von Weibchen von
Ceratopogon (Culicoides) fascipennis STAEGER
Fig. 3. Flügel von Weibchen von
Ceratopogon (Culicoides) pictipennis STAEGER
Fig. 4. Flügel von Weibchen von
Ceratopogon (Culicoides) arcuatus WINNERTZ.
Fig. 5. Fligel von Weibchen von
Ceratopogon (Culicoides) pulicaris L.
Fig. 6. Flügel von Weibchen von
Ceratopogon (Culicoides) marmoratus SKUSE.
Fig. 7. Flügel von Weibchen von
Ceratopogon (Culicoides) molestus SKUSE.
Fig. 8. Flügel von Weibchen von Cera-
topogon (Culicoides) maculithorax WILLISTON
Fig. 9. Flügel von Weibchen von Cera-
topogon (Culicoides) phlebotomus WILLISTON
Et
OMAN ANNE PE da AT Ou AI
Aa ON GA MO EH
by? pues
o 1e À »
Fig. 10. Aza de femea de Haematomyi-
dium (Culicoides) paraense GOELDI.
Fig. 11. Aza de femea de Psychophaena
(Culicoides) pictipennis PHILIPPI.
Fig. 12. Aza de femea de
Milnei AUSTEN.
Fig. 13. Aza de femea de Culicoides Bru-
cei AUSTEN.
Fig. 14. Aza de femea de Culicoides
Grahami AUSTEN.
Fig. 15. Aza de femea de Ceratopogon
(Culicoides ) stellifer COQUILLET.
Fig. 16. Aza de femea de Ceratopogon
(Culicoides) guttipennis COQUILLET.
Os desenhos orijinais achão-se na litera-
tura enumerada mais adiante, as de 1—5, no
n.0 J, 6—7, no n.º II, 8—9 no n.º III, 1—0
no n.º IV, 1—1 no n.o V, 12—14 no no VI,
15—16 no n.º VII. Os desenhos de C. stelli-
fer e guttipennis não estão bem de acor-
do com a descrição orijinal.
Culicoides
Explicação das figuras.
Estampa 7.
1. Aza de Culicoides maruim 9.
reticulatus $.
insignis Y.
pusillus Y.
maculithorax 9.
paraensis 92.
guttatus 9.
debilipalpis 9.
horticola 92.
bambusicola 9.
Sendo as azas todas feitas do mesmo
tamanho o aumento varia entre ca. de 40
até ca. de 70 vezes. O tamanho natural está
indicado no texto.
» » »
ae
3. » » »
4
5
6. >
Tie » » »
8
9
0
10.
Na fig. 1 no processo de redução houve
uma pequena alteração nas proporções sain-
do a aza lijeiramente larga demais.
Explicação das figuras.
Estampa 8.
11.
12.
Culicoides acotylus, aza. Aum. 20 vezes.
Centrorhynchus stylifer, aza. Aum. 40 vezes.
setifer, » ADAL
Fig. 10. Flügel von Weibchen von Haema-
tomyidium (Culicoides) paraense GOELDI.
Fig. 11. Fliigel von Weibchen von Psycho-
phaena (Culicoides) pictipennis PHILIPPI.
Fig. 12. Fliigel von Weibchen von
Culicoides Milnei AUSTEN.
Fig. 13. Fliigel von Weibchen von
Culicoides Brucei AUSTEN.
Fig. 14. Fliigel von Weibchen von
Culicoides Grahami AUSTEN.
Fig. 15. Flügel von Weibchen von Cera-
topogon (Culicoides) stellifer COQUILLET.
Fig. 16. Flúgel von Weibchen von Cera-
topogon (Culicoides) guttipennis COQUILLET.
Die Originalabbildungen finden sich in
der unten angegebenen Litteratur in folgender
Ordnung: 1—5 in No. I, 6—7 in No. II,
8—9 in No. III, 10 in No. IV, 11 in No. V,
12—14 in No. VI, 15—16 in No. VII. Die
Zeichnungen von C. stellifer und guttipennis
stimmen nicht recht mit der Originalbeschrei-
bung. |
Erklarung der Abbildungen:
Tats 7
1. Flüg. eines Weibch. v. Culicoides maruim
2 » » » » » reticulatus
JE itis » » » » insignis
4 > » » > » pusillus
Ben's > » » » maculithorax
Gos > » » » paraensis
7/ » » » » » guttatus
8 > » » » » debilipalpis
0. > » » » horticola
101: + » » » » bambusicola.
Da sämtliche Flügel in gleicher Grósse
gezeichnet sind, wechselt die Vergrósserung
und zwar von ca. 40 bis ca. 70 mal. Die
natiirliche Grôsse ist aus dem Texte zu er-
sehen. Bei Fig. 1 ist durch den Reduktions-
prozess eine kleine Verschiebung der Pro-
portionen entstanden, so dass der Flügel
etwas zu breit erscheint.
Erklarung der Abbildungen:
Taf. 8.
11. Culicoides acotylus, Flügel: Vergr. ca. 20,
12. Centrorhynchus stylifer, Flüg: Vergr. ca. 40,
13: » setifer, » » » 40.
12
14. Culicoides maruim, ovos. Aum. 25 vezes. | 14. Culicoides maruim, Fier. Vergr. 20.
15: > reticulatus, Larva. Anm. 7 vezes. | 15. > reticulatus, Larve. Vergr. 7.
16. » maruim, nympha » 15 » | 16. > maruim, Nymphe. Vergr. 15.
17. » reticulatus,imajem 3.27 > | 17. > reticulatus, Imago d'. Vergr. 27.
28. Tersesthes brasiliensis, >» 92.36 > 18. Tersesthes brasiliensis, » 9. >» 36.
19. Culicoides maruim, palpo. Aum. 135 vezes. | 19. Culicoides maruim, Palpus-Vergr. 135.
20. >» retichlatas 3» >» | 20. » reticulatus > > | 135
21. > acotylus » » > 24. » acotylus > > > 408
12. Centrorhynchus stylifer, palpo nes | 22. Centrorhynchus stylifer >» > 1195
Manguinhos, Maio 1912. Manguinhos, Mai 1912.
AA
MEMORIAS DO INSTITUTO OSWALDO CRUZ
Tomo V - 1913
ESTAMPA
2
ES SSS
aS
da
MEMORIAS DO INSTITUTO OSWALDO CRUZ
Tomo V -I91]3
ESTAMPA
10
© LUTA. HARTMANN - A
ICRENGACH 3 PA
Rub. FISCHER, del
MEMORIAS DO INSTITUTO OSWALDO CRUZ
Tomo Y - 1913
ESTAMPA 8
AT WP,
GR
{ Je] | Hi] #
RUD. FISCHER, del.
AUSTEN, E.
GOELDI, E.
PHILIPPI, A.
PRATT, F.
SKUSE, F.
WILLISTON, S.
WINNERTZ, J.
ie
BIBLIOGRAFIA,
LITTERATURVERZEICHNIS.
1909
1905
1865
1911
1889
1896
1852
Illustr. of Afric. bloodsucking flies. London.
Mem. Mus. Paraense. p. 137.
Aufzaehlung der chilenischen Dipteren.
Verhandl. der k. k. zool. bot. Ges. Vol. 15.
Notes on Punkies
U. S. Dep. of Agric. Bureau of Entom. Bull. N.o 64
Washington. (Proc. of the U. S. Nat. Museum. Vol.
23. Washington 1911)
Diptera of Australia.
Proc. Linn. Soc. N. S. Wales, Vol. 4.
On the diptera of St.-Vincent.
Trans. entom. Soc. London.
Beitrag zur Kenntniss der Gattung Ceratopogon MEIGEN
Linn. Ent. Bd. 6.
Notas hemipterolojicas
pelo
Dr.
A NEIVA
Assistente.
I.
Hemipterologische Notizen
von
Dr. A. NEIVA
Assistenten am Intitut.
l:
o
Quando STAL publicou o notavel tra-
balho Monographie der Gattung Conorhinus
und Verwandten, entre os novos 5 generos
que criou, encontra-se o Belminus, fundado
na especie rugulosus. Sabendo que o tipo se
encontrava no Museu de Berlim, tratámos
de examinal-o; ficámos muito admirado ao
deparar com um hemiptero já por nós conhe-
cido e estudado como especie talvez nova,
pertencente ao genero Triatoma LAP. (—
Conorhinus. )
De fato no U. S. National Museum de |.
Washington, encontrámos, na coleção de
hemipteros a cargo do Snr. OTTO HEIDE-
MANN, 2 exemplares dum pequeno hemi-
ptero proveniente de Sparta (Costa Rica), o
qual se nos afigurava como uma nova es-
|
In der wichtigen Arbeit von STÁL:
Monographie der Gattung Conorhinus und
Verwandtem stellte er unter fiinf neuen Gat-
tungen auch das Genus Belminus mit dem
Typus rugulosus auf. Da mir bekannt war,
dass das Originalexemplar im Berliner Mu-
seum existiere, suchte ich Gelegenheit, es
zu untersuchen. Zu meiner Verwunderung
erkannte ich in demselben ein mir bereits
bekanntes und als, môglicherweise neue,
Art des Genus Triatoma studiertes Hemip-
teron.
Ich hatte nâmlich in der, Hrn. OTTO
HEIDEMANN unterstehenden Hemipteren-
sammlung des U. S. National Museum in
Washington zwei Exemplare einer kleinen,
aus Sparta (Cosia Rica) stammenden Art
gefunden, welche mir nach der Beschreibung
|
|
|
75
pecie muito proxima, pela descrição, do
Conorhinus diminutus WALK.
Ora, na divisão que STAL estabeleceu
para os generos no trabalho já citado, assim
se encontra diagnosticado o genero Belmi-
nus: Scutello prope basin utrimque obtuse
spinoso; femoribus nonnihil incrassatis fusi-
formibus, antennis capite parum longioribus ;
ocellis nullis.
Com grande interesse examinámos o
hemiptero e, com surpreza verificámos fa-
cilmente a presença de ocelos, cuja falta era
o unico carater, que separava na referida
monografia, o genero Belminus de todo o
grupo. Desta maneira verificado o engano
de STAL e a não razão da existencia do
genero Belminus, procurámos resolver o ca-
so da especie ser ou não nova e para esse
fim, estudámos a coleção de hemipteros do
British Museum of Natural History onde pro-
curámos o tipo do Conorhinus diminutus
WALK.
Em 1902 DISTANT deu á publicidade
in the Annals and Magazine of Nat. Hist.,
Vol. X, p. 191, ao novo genero
que o autor considerava afim de
Marlianus
Rhodnius
STAL e, baseado justamente sobre o Cono-
rhinus diminutus WALK. Procedendo ao es-
tudo do tipo do genero Marlianus, logo ve-
rificámos se tratar da especie descrita por
STAL, sob o nome de Belminus rugulosus;
ao Snr.. DISTANT que nos acompanhava
nestas pesquizas, podemos facilmente de-
monstrar e identidade dos 2 generos Belmi-
nus e Marlianus.
Provada portanto a insubsistencia destes
2 generos, procurámos colocar a especie
como desde a principio se nos apresentava,
i. é.: como uma Triaíoma e isto mau grado
não ignorarmos que STAL em 1868 no He-
miptera Fabriciana pars 1. p. 123 nota a, re-
descreve o genero Belminus, adicionando-lhe
alguns caracteres com a modificação «Ocellis
obsoletissimis, aegerrime distinguendis» e que
tambem WALKER, a p. 81 part VII do Cat.
of Het. 1873 admite a nova diagnose pro
dem Conorhinus diminutus WALK. sehr nahe
zu siehen schien.
Nun findet sich in der Einteilung, welche
STAL in der oben erwáhnten Arbeit fiir die
verschiedenen Gattungen gab, für das Ge-
nus Belminus folgende Diagnose:» Scutello
prope basin utrimque obtuse spinoso; femori-
bus nonnihil incrassatis, fusiformibus, anten-
nis capite parum longioribus; ocellis nullis».
Mit grosser Gespanntheit un ersuchte icht
das Exemplar und konstatierte ohne Schwie-
rigkeit das Vorhandensein von Ocellen, de-
ren Fehlen, nach obiger Monographie, allein
das Genus Belminus von dem Reste der
Gruppe trennte. Nachdem ich so konstatiert
hatte, dass STAL sich geirrt hatte uud das
Genus Belminus nicht zu Rechte bestand,
suchte ich festzustellen, ob die Art neu sei
oder nicht und studierte in der Hemipteren-
sammlung des British Museum of Nat. Hist.
den Typus von Conorhinus diminutus WALK.
Im Jahre 1902 verôfientlichte DISTANT
in den Ann. and Magaz. of Nat. Hist., (Vol.
X, pg. 191) das neue Genus Marlianus, das
er für verwandt mit Rhodnius STAL hielt;
als Typus diente gerade der Conorhinus di-
minutus WALK. Beim Studium dieses Ty-
pus des Genus Marlianus konstati erte ich
sofort, dass es sich um die vof STAL als
Belminus rugulosus bestimmte Ar. handle.
Hrn. W. C. DISTANT, der mich bei diesen
Nachforschungen begleitete, konnte ich die
Uebereinstimmung der Genera Belminus und
Marlianus \eicht demonsirieren.
Nachdem erwiesen war, dass die beiden
Genera der Berechtigung entbehrten, ver-
suchte ich, meinem ersten Eindrucke ent-
sprechend, die Art in das Genus 7riatoma
einzureihen, obwohl mir bekannt war, dass
STAL in den Hemiptera Fabriciana (1, pg-
123 Note a) das Genus Belminus wieder be.
schrieb, wobei er einige Charaktere hinzu-
fiigte und folgende Modifikation gab: «Ocel-
lis obsoletissimis, aegerrime. distinguendis>
posta por STAL. Este autor com o retoque
que fez do novo genero, foi talvez sem
querer exajerado porquanto, os ocelos são
perfeitamente aparentes; note-se aliás que,
trata-se da menor especie conhecida de to-
do o grupo tratado por STAL na sua mo-
nografia, (Belminus, Eratyrus, Rhodnius,
Conorhinus, Meccus, Lamus), e o proprio no-
me de C. diminutus WALK. é bem sujestivo;
a especie em questão mede cerca de 10 mm.
e'no grupo acham-se representantes que me-
dem 35 mm. de comprimento e todas as
outras especies conhecidas com exceção de
Triatoma circummaculata (=Conorhinus cir-
cummaculatus STAL), que mede 15 mm. pos-
suem pelo menos quasi o duplo do tama-
nho da Triatoma rugulosa STAL. Este nome
em nossa opiniao deve prevalecer, porquan-
to, por todos os caracteres, o hemiptero tao
discutido entra neste genero.
Na nova diagnose dada ao genero Bel-
minus, STAL acrecenta : «femoribus nonnihl
incrassatis, subtus versus apicem spinulis dua-
bus vel tribus instructis» o que aliás é justa-
mente a regra no genero Triatoma (=Co-
norhinus) e basta reler as descrições e re-
descrições que o proprio STAL faz das es-
pecies deste genero, para facilmente se veri-
ficar o que afirmamos. WALKER 20 descre-
ver o Conorhinus diminutus que é identico ao
Triatoma rugulosa STAL como já provámos,
diz: «Closely allied to C, circummaculatus but
differing from it in the markings of the conne-
xivum.» Não é exato; examinámos tambem o
tipo desta especie, que se acha em bom estado
de conservação no Kgl. Zool. Museum de
Berlim; trata-se duma especie muito diferente.
Concluindo damos a sinonimia da es-
pecie que tem sido encontrada em Colum-
bia, Venezuela e Costa Rica:
und dass auch WALKER im Cat of Het.
(P. VII, pg. 81:1873) die von STAL ge-
gebene Diagnose annimm'. Letzterer ging
bei der Korrektor des neuen Genus, viel-
leicht unwillkirlich, etwas zu weit, denn
die Ocellen sind ganz deutlich; ausserdem
ist zu bemerken, dass es sich um die kleinsie
Art der von STAL in seiner Monographie
besprochenen Gruppe (Belminus, Eratyrus,
Rhodnius, Conorhinus, Meccus, Lemus) han-
deit und auch der von WALKER gegebene
Name diminutus weist darauf hin. Die frag-
liche Art misst námlich 10 mm., während
die Gruppe Arten von 35 mm. Lânge ent-
hali; auch sind alle anderen bekannten Ar-
ten (ausgenommen Triatoma circummaculata
o
(Conorhinus circummaculatus STAL), die 15
mm. misst, mindestens annáhernd doppeli
so lang, als Triatoma rugulosa STAL. Dieser
Name muss, meiner Ansicht nach, gelten,
da die viel besprochene Art allen Charak-
teren dieses Genus entspricht.
Bei der neueren Diagnose des Genus
figi STÁL hinzu: «femoribus nonnihil in-
crassatis, subtus versus apicem spinulis dua-
bus vel tribus instructis», was eben beim
Genus Triatoma (Conorhinus) die Regel ist.
Es geniigt die alteren und neueren Beschrei-
bungen zu lesen, welche STAL selbst von
den Arten dieser Gattungen gab, um die
Richtigkei. meiner Angaben zu bestátigen.
Bei Besprechung von Conorhinus diminutus,
der, wie oben gezeigt, mit Triatoma rugu-
losa STAL indentisch ist, sagt WALKER:
«Closelly allied to C. circummaculatus but
differing from it in the markings of the
connexivum. «Dies ist unrichtig, denn ich
habe auch von dieser Art den Typus unter-
sucht, der sich wohl erhalten im Kgl. Zool.
Museum von Berlin befindet; es handelt sich
um eine recht verschiedene Art. Zum Schlusse
gebe ich die Synonyme der Art, welch in
Columbia, Venezuela und Costa Rica ge-
funden wurde.
|
py
A
E
ú
E
J
=.
EY.
oer oe
PAR a RÃ E a tt o UE A Es
- Triatoma rugulosa STÂL — 1859.
- Triatoma rugulosa STÁL— 1859.
Belminus rugulosus STAL 1859.
Conorhinus diminutus WALK. 1873.
Conorhinus rugulosus WALK. 1873.
_ Belminus rugulosus (STAL) LEA: eh
SEV. 1896.
. Conorhinus diminutus (WALK.) LET. et
— SEV. 1896.
Marlianus diminutus DISTANT 1902.
Belminus rugulosus STAL 1859. iis
Conorhinus diminutus WALK. 1873.
Conorhinos rugulosus WALK. 1873.
Belminus rugulosus (STAL BET e
SEV. 1896. ,
Conorhinus diminutus (WALK.) LE Co
SEV. 1896. pe
Marlianus diminutus DISTANT 1902. — 4
CAT
Manguinhos, 25 de Novembro de 1912. Manguinhos, 25. November 1912.
tye!
LUN ta
}
Tecnica e modificações da reação de Wassermann
pelo
DR. ARTHUR MOSES
Assistente
Technik und Methoden der Wassermann'schen Reaktion
von
Dr. ARTHUR MOSES
Assistent
Nao visa este trabalho exclusivamente
contribuir com os resultados de exames pra-
ticados no correr de quatro anos, desde que |
sobre o assunto publicámos a dissertação
inaugural. Ocioso seria voltar a discutir com
dados de estatistica o valor pratico da rea-
ção, porque embora divirjam largamente os
pesquisadores em questões de tecnica e so-
bre seu mecanismo para o qual não en-
contram explicação satisfatoria, predominan -
do a opinião que a explica como combina-
ção especial de lipoides, congregam se na
maioria para afirmar a vantajem pratica da
mesma.
Apezar da entrada definitiva para as di-
versas especialidades clinicas onde constitue
auxiliar valioso, fornecedor de uteis indica-
ções em grande serie de casos, quando ou-
tro caminho não haveria para conseguir es-
Diese Arbeit soll sich nicht darauf be-
schranken, einen Bericht iiber die im Laufe
von 4 Jahren — seit Publikation meiner
Inauguraldissertation — gemachten Unter-
suchungen mitzuteilen. Es ware ja wohl
úberflissig an der Hana statistischer An-
gaben den praktischen Wert dieser Reaktion
nochmals zu besprechen; sind doch die
meisten Autoren darin einig, dass sie den
grossen praktischen Nutzen anerkennen.
Allerdings gehen ihre Ansichten úber die
Technik und das Wesen dieser Reaktion
weit auseinander; im allgemeinen iiberwiegt
| die Anschauung, welche sie durch eine be-
sondere Verbindung der Lipoide erklart.
Troizdem diese Reaktion in den ver-
| schiedenen klinischen Spezialitáten endgúltig
Eingang gefunden hat, indem sie in einer
| ganzen Anzahl von Fallen wertvolle Anhalts-
PASA nd ae
clarecimento é entretanto erroneo conside-
ral-o milagroso solvedor de todos os pro-
blemas.
Não msistiremos em fastidiosas questões
de tecnica. Lembraremos apenas alguns cui-
- dados que não podem ser abandonados des-
de que se queira evitar a incidencia nas mais
flagrantes causas de erros.
E” indispensavel em cada reacáo empre-
gar diversos antijenos, nunca em numero
menor de trez. Ha quem tenha recomenda-
do para dosagem a mixtura de extratos que
denominam antijeno principal. E” pratica
pouco recomendavel, porque é fato bem
commum a adição de extratos exercer ação
impediente em quantidade menor que o de
cada um dos que entram na mistura.
Deve-se usar .extratos de preparo diver-
so, um poderá ser de coração humano, ou-
tro de coração de boi, o terceiro de coração
de boi reiorçado por uma solução de coles-
terina. SACHS lembra adicionar a 1 gr. de
coração de boi ou de cobaia 5 cc. de al-
cool e conservar a— 100 durante dois dias.
Decanta-se e filtra-se para adicionar uma
solução de colesterinaja 1:1000 ou 1:2000. O
extrato ás vezes precisa ser diluido e só então
se adiciona colesterina na proporção de
0,8 0/0.
Cada extrato deve ser ensaiado com di-
versos soros sifiliticos e muitos normais e
principalmente com estalões bem conheci-
dos porque só assim se pode ajuizar do
valor do produto para a reação de Wasser-
mann. Só nas mãos de pesquisadores expe-
rimentados tem valor este ensaio que forma
a base de qualquer trabalho.
Não é recomendavel ensaiar o extrato
com um só soro de sifilitico em periodo se-
cundario em que o resultado é francamente
positivo com um extrato estalão e sim com
outros em que a reação anteriormente rea-
lizada tenha acuzado fracamente positivo. A
falta deste cuidado dá logar ao emprego de
extrato de valor ocilante de modo a poder
acusar resultado negativo com soro pobre
em produtos especificos, assim como, forne-
cendo hoje resultado positivo, poderá ama-
79
punkte bietet, wo ein Aufschluss auf keinem
anderen Wege erreichbar ist, so ware es
dennoch irrig, sie als ein iiber alle Probleme
Aufklärung gebendes, sozusagen wunder-
bares Mittel ansprechen zu wollen.
Ich vermeide es auf ermiidende Einzel-
keiten bei der Technik einzugehen; es sollen
hier vielmehr nur einzelne Punkte erwahnt
werden, die man nicht vernachlässigen darf,
ohne in grobe Irrtiimer zu verfallen.
Zuerst ist es fiir jede Reaktion unerlass-
lich mindestens 3 verschiedene Antigene an-
zuwenden. Manche Untersucher empfehlen
zur Dosierung eine Mischung von Extrakten,
welche sie als Hauptantigen bezeichnen.
Das ist jedoch kaum zu empfehlen, ist-
es doch durchaus nicht selten, dass die Mi-
schung hochgradiger hemmend wirkt als die
einzelnen Extrakte, welche sie zusammen-
setzen.
Es empfiehlt sich ferner Extrakte ver-
schiedener Herkunf: zu verwenden; z.
eines aus Menschenherz und ein zweites
aus Ochsenherz; endlich eim drittes aus
Ochsenherz, verstárkt durch Cholesterinló-
sung. SACHS empfiehlt, zu 1 gr. Ochsen-
herz oder Meerschweinchenherz 5 ccm. Al-
kohol hinzufiigen und dann 2 Tage lang bei
einer Temperatur zehn Grad unter Null auf-
zubewahren. Nach dem Absitzen filtriert
man und vermischt das Filtrat mit einer
Cholesterinlósung von 1:1000 oder 1:2000.
Zuweilen muss das Extrakt erst verdünnt
werden; man setzt dann 0,8 0/0 Cholesterin zu.
Jedes Extrakt sollte iiberdies mit ver-
schiedenen Proben von syphilitischen und
Normalseris gepriift werden; man wahle be-
12e
- sonders solche, die nach ihrem Werie be-
kannt sind, da man nur so beurteilen kann,
inwiefern sich das Produkt iür die Wasser-
mannsche Reaktion eignet. Natürlich hat
diese Priifung, welche die Basis jeder Unter-
suchung bildet, nur dann einen vollen Wert,
wenn sie durch geiibte Untersucher gemacht
wird. Die Prüfung des Extrakt bloss mit
einem Serum von sekundáres Syphilis — das
mit einem Standardextrakt positive Resultate
gibt — empfiehlt sich nicht, sondern man
verwende auch andere, bei denen friiher ge-
nhã não preencher as condições acusando
um resultado negativo.
Antes de fazer estes ensaios é preciso
com a maxima cautela pesquisar o poder
impediente do extrato porque a menor ação
neste sentido pode determinar um resultado
falso, devido á somação de efeitos de ação
impediente de extrato e soro. Dá-se ás vezes
o caso de um extrato impedidor proporcio-
nar resultado negativo devido á presença de
hemolisinas ou substancias auxiliticas no soro.
Se possivel deve se usar ainda de rigor
maior ensaiando o com soro de ação impe-
diente.
Na pratica corrente temos empregado
as dozes aconselhadas na primitiva tecnica
por WASSERMANN; recomendamos porem
a dosagem quantitativa para verificar qual a
maior quantidade que não impede ação he-
mclitica para então, de acordo com o re-
sultado, diluir ou concentrar o extrato. Nes-
as diluições convem ter presentes os traba”
lhos de SACHS — RONDONI que tivemos
ocasião de confirmar.
A diluição de um extrato alcoolico em
solução tisiolojica quando fracionada dá lo-
gar a um produto turvo e exerce forte im-
pedimento. Apezar de todos estes cuidados
não se deve esquecer de fazer um tubo tes-
temunha com antijeno porquanto mais de
uma verificação existe do extrato impedir
subitamente a hemolise.
São interessantes os trabalhos de BLACK
e FRIEDEMANN que conseguiram reativar
extratos, que guardados na geleira tinham
provado inativos, colocando-os na estufa a
370 durante 3 dias. Algumas horas a 400 ou
vinte quatro horas a 370 não eram suficien-
tes. Quando voltava para a geleira o extra-
to de novo tornava se inativo.
Alguns de nossos extratos conservados
no «Frigo» e tornados inativos levados á es-
tufa não puderam ser reativados. E” verdade
que os autores citados confirmam que não
conseguiram com qualquer extrato este re-
sultado Apezar disto tivemos sempre o cui-
machte Reaktionen ein schwach positives
Resultat gaben. Vernachlassigt man diese
Vorsichtsmassregel, so erhált man ein Ex-
trakt von schwankendem Werte, welches mit
einem an spezifischen Produkten armen Se-
ruin eine negative Reaktion geben kann, oder
es kann heute ein positives Resultat geben
und vielleicht schon morgen negativ rea-
gieren, wodurch es sich als den Anspriichen
nicht geniigend erweist.
Bevor man diese Versuche anstellt, soll
man zuvor mit aller Genauigkeit auf hem-
mende Wirkung priifen, da schon ein gerin-
ger Grad derselben durch Summierung der
hemmenden Wirkungen von Extrakt und Se-
rum ein falsches Resultat herbeifiihren kann.
Zuweilen kommt es vor, dass ein hemmen-
des Extrakt wegen der Anwesenheit von
Haemolysinen und auxilytischen Substanzen
ein negatives Resultat gibt.
Wenn moóglich, soll man noch strenger
vorgehen, indem man es mit einem Serum
von hemmender Wirkung ausprobiert.
In der Regel habe ich die bei der ur-
spriinglichen Wassermannschen Technik em-
pfohlenen Dosen angewendet; jedoch em-
pfehle ich die quantitative Dosieiung zur
Bestimmung der gróssten Menge, welche die
Haemolyse in keiner Weise hemmt, um als-
dann je nach dem Resultate das Extraki zu
diinnen oder zu konzentrieren. Bei diesen
Verdiinnungen beriicksichtige man die Ar-
beiten von SACHS — RONDONI, deren An-
gaben ich bestatigen kann.
Wird die Verdiinnung eines alkoholi-
schen Extraktes mit Kochsalzlósung funktio-
niert gemacht, so bildet sich ein triibes und
stark hemmendes Produkt. Trotz aller Vor-
sichtsmassregel vergesse man nicht, Kontroll-
tubus mit Antigen auszusetzen, da zuweilen
das alkoholische Extrakt plótzlich hemmend
wirkt.
Von Interesse sind hier die Arbeiten von
BLACK und FRIEDEMANN, denen es ge-
lang, Extrakte, welche nach Aufbewahrung
im Eisschranke sich inaktiv zeigten, zu re-
aktivieren, indem sie dieselben wáhrend 3
Tage im Thermostat bei 370 aufbewaluten.
À
Be
dado de retirar da geleira o extrato e deixal-o
algum tempo no laboratorio empregando de-
pois de adquirir a temperatura ambiente.
Dos extratos o mais duravel é o alcoolico.
Tivemos excepcionalmente ocasiäo de tra-
balhar com o mesmo extrato alcoolico du-
rante um ano.
Os antijenos de constituição quimica de-
finida não são recomendaveis nem mesmo O
de SACHS e RONDONI, mistura de oleato
acido de sodio, acido oleico, lecitina, agua
distilada e alcool em proporções diversas.
FACCHINI VALENTINO atribue-lhe poder
hemolitico. Ainda é o melhor, mas longe de
bom.
Quanto ao soro do paciente um dos pon-
tos muito discutidos é o da inativação bas-
tando aquecel-o durante 1/2 hora a 560, em-
bora queiram SACHS e ALTMANN que
nesta temperatura e tempo se altere o poder
de reação do soro.
E” inexato que nesta temperatura o com-
plemento não seja destruido deixando em
liberdade o suficiente para provocar homo-
lise como afirmam alguns pesquisadores.
Exijem alguns aquecer o soro durante 1 hora,
porque em 30 minutos resta no soro quan-
tidade consideravel de hemolisinas. Não só
o aquecimento durante 1 hora não retira as
hemolisinas como a ação da temperatura de
56° por tão dilatado prazo pode influir so-
bre o poder da reação como em raros ca-
sos pudemos observar.
O emprego do soro ativo humano levou
nos a proclamar positivos varios casos ve-
rificados negativos com o soro inativado,
fato verificado primeiramente por SACHS e
confirmado depois por HALBERSTAEDTER,
SWIFT, PLAUT E BOAS. RQ
BOAS rejistou resultados positivos em
individuos com intenso tratamento mercu-
rial, quando o soro era ativo e o contrario,
quando inativo. Existem ainda observações
outras de resultados positivos com soro
ativo de individuos com cancer, tuberculose
e nefrite.
mm SS
Dagegen einige Stunden bei 400 oder 24
Stunden bei 370 zu diesen Zwecke vermoch-
ten das nicht. Brachte man das Extrakt in
den Eisschrank zuriick, so wurde es wieder
inaktiv.
Einige meiner Extrakte, welche durch
den Aufenthalt im «Frigo» inaktiv geworden
waren, konnten im Thermostat nicht reakti-
viert werden. Uebrigens ist auch den oben
genansten Untersuchern dieser Versuch nicht
bei jedem Extrakt gegliickt. Nichtdesto-
weniger habe ich jedes Mal das Extrakt,
nach der Herausnahme aus dem Eisschrank
eine Zeit lang im Laboratorium stehen las-
sen, sodass es bei Zimmertemperatur ange-
wandt wurde. Am dauerhaftesten erweist
sich das alkoholische Extrakt; so konnte ich
ausnahmsweise ein solches Extrakt noch
nach Jahresfrist verwenden.
Die chemisch definierten Antigene, selbst
das von SACHS und RONDONI (eine Mi-
schung von saurem Natriumoleat, Olein-
sáure, Lezithin, distilliertem Wasser und Al-
kohol in bestimmien Verháltnissen) sind
nicht zu empfehlen. FACCHINI VALEN-
TINO glaubt sogar, dass es haemolytisch
wirkt. Es ist zwar das beste, aber trotzdem
durchaus nicht gut.
Die Inaktivierung des Serums des Kran-
ken bildet eine viel umstrittene Frage. Er-
warmung desselben auf 560 wahrend einer
halben Stunde geniigt vollkommen, obwohl
diese Temperatur nach SACHS und ALT-
MANN die Reaktion des Serums beeinflussen
soll. Es ist nicht richtig, dass das Komple-
ment bei dieser Tempera ur unvollstándig
zerstórt werde, und, wie von einigen Unter-
suchern behauptet wird, geniigend übrig
bleibe, um Haemolyse zu bewirken. Einige
Autoren empfehlen Erhitzen des Serums wáh-
rend 1 Stunde, da nach 30 Minuten noch
eine betráchtliche Menge von Haemolysinen
im Serum verbleibt. Allein auch ein Er-
hi zen während 1 Stunde schliesst Haemo-
lysine nicht aus, und eine so lange andau-
ernde Einwirkung von 56° kann den Reak-
tionsgrad beeinflussen, wie ich es einige
Male beobachten konnte.
A formação de complementoides é um
dos inconvenientes da inativação. Quando
em grande proporção no soro podem falsear
o resultado.
Para esta causa de erro WECHSEL-
MANN primeiro chamou atenção recomen-
dando tratar o soro com sulfato de bario.
BLUM acredita que do soro assim trata-
do desaparecem tambem os amboceptores
hemoliticos.
Empregamos sempre o sulfato de bario
de preparo recente adicionando para isto
10 cc. de cloreto de bario a 5 oo a 15 cc.
de sulfato de sodio em solução a 5 o/o. De-
poiz de centrifugado lavamos com solução
fisiolojica para fazer uma suspensão em
25 cc. de sol fisiolojica.
A 0,9 de soro inativado juntamos 3 de
solução fisiolojica e 0,5 cc. de suspensão a
7 0/o de sulfato de bario.
Em 54 cazos em que empregámos com-
parativamente o metodo de WASSERMANN
e o de WECHSELMANN rejistámos 41
casos positivos ou 75 º/o pelo primeiro me-
todo e 44 ou 81 o/o pelo segundo.
Outra questão importante a estudar é a
dos amboceptores normais que sempre que
possivel devem ser eliminados. De todos os
metodos indicados para este fm o mais re-
comendavel é o de saturação por estromas
ou simplesmente por globulos lavados.
ROSSI recomenda adicionar 0,5 cc. de
globulos lavados a 1,5 cc de soro inativado
centrifugando apoz 2—30 minutos de perma-
nencia na geleira para então decantar.
JACOBAEUS lembra adicionar 0,2 de
soro, 1 cc de suspensão a 5 c/o de globulos
lavados e 2,5 cc de solução fisiolojica visando
com esta tecnica retirar do soro amboce-
ptores e complementoides.
82
Bei Gebrauch eines aktiven Menschen
serums gaben verschiedene Fälle ein posi-
tives Resultat, wahrend es mit inaktiviertem
Serum negativ ausfiel, was zuerst SACHS
beobachtete, und spater von HALBERSTAED-
TER, SWIFT, PLAUT und BOAS bestátigt
wurde. Nach intensiver Quecksilberbehand-
lung verzeichnet BOAS positive Resultate
mit aktivem Serum, und negative mit inakti-
viertem.
Es gibt auch Beobachtungen úber posi-
tive Resultate ¡mit aktivem Serum von Pa-
tienten mit Karzinom, Tuberkulose und Ne-
phritis.
EinerFider Nachteile der Inaktivierung
ist die Bildung von Komplementoiden; be-
finden sich dieselben in grosser Menge im
Serum, so kónnen sie zu einem falschen Re-
sultate fiihren.
Auf diese Fehlerquelle machte WECH-
SELMANN zuerst aufmerksam und empfahl
Behandlung des Serums mit Baryumsulfat.
BLUM glaubt sogar, dass durch diese Be-
handlung die haemolytischen Amboceptoren
aus dem Serum verschwinden.;
Ich habe das Baryumssulfat stets frisch
zubereitet angewendet, indem ich 10 ccm.
einer 5 0/o Lósung von Chlorbaryum 15 cem.
einer 5 o/o Natriumsulfatlósung versetzte,
zentrifugierte und dann den Niederschlag in
25 ccm. physiologischer Kochsalzlósung au-
fldsste.
Zu 0,9 inaktivierten Serums fiigte ich 3
ccm. physiologischer Lósung und 0,5 ccm.
einer 7 °/o Baryumsulfatsuspension.
Bei 54 Fallen, wo zum Vergleiche die
WASSERMANN’sche und die WECHSEL-
MANN ’sche Methode benutzt wurde, waren
bei Anwendung der ersten Methode 41 Falle
positiv:(=75 0/0), bei der zweiten 44 (=81 o/0)*
Eine andere wichtige Frage, die hier
besprochen werden soll, betrifft die Nor-
malamboceptoren, welche nach Móglichkeit
ausgeschieden werden miissen. Von allen
hierfür empfohlenen Methoden ist die Sát-
tigung durch gewaschene Blutkórperchen
oder das Stroma solcher, was einfacher ist,
die beste.
A SITE AZ EN
“iS A 1 it, à
Apoz meia hora de permanencia na es-
tufa a 370 centrifuga e decanta.
Outra tecnica lembrada é a de adicionar
a 2 cc de soro inativado 8,9 cc de uma sus-
pensão a 5 00 de globulos lavados, centri-
fugar e decantar apoz 1/2 hora de perma-
nencia na estufa a 370,
MINTZ recomenda tratar o soro por glo-
bulos de carneiro para retirar amboceptores
e complementoides. A 0,4 de soro adiciona
1,6 cc; de
globulos de carneiro em suspensão a 5 9/o.
solução fisiolojica e 2 cc de
À permanencia na estufa é de 1/2 hora.
A saturação dos amboceptores hemoliti-
cos por estromas globulares forneceu nos
muitas vezes, quando o soro era rico em
hemolisinas, excelente resultado. Nunca
vimos um soro normal dar resultado posi-
tivo depois da absorção das hemolisinas.
Nem todos os pesquisadores são parti-
darios da jretirada dos amboceptores nor-
mais do soro. BRIEGER e RENZ, pelo con-
trario, lembram utilisal-os para a reação re-
forçando os pelo clorato de potassio em
solução a 1:150. GARBAT, MUNK, LEVY,
HAYNN e SCHMITT negam a este produto
quimico a ação que lhe atribuem.
Negada por uns, aceita por outros o
papel atribuido ao ¿clorato de potassio é
exercido pelas proprias hemolisinas em quan-
tidade maior ou menor. Retirámos do soro
com estromas as hemolisinas e adicionámos
clorato de potassio na proporção indicada
e o resultado foi totalmente negativo.
Continuando ainda a estudar o soro do
doente lembramos outras precauções que se
devem tomar. Uma delas é a pratica da
reação nas 24 horas que se seguem á colhei-
ta do sangue.
Um soro, embora normal quando exa-
minado, apoz conservação durante 36 ou 48
83
ROSSI empfiehlt, 1,5 ccm. inaktivierten
Serum zu 0,5 cem. gewaschener Blutkór-
perchen zuzusetzen, die Flüssigkeit 2—30
Minuten im Eisschrank aufzubewahren und
dann zu zentrifugieren und abzugiessen.
JACOBAEUS schlagt vor, zu 0,2 ccm.
Serum und 1 ccm. einer 5 °/o Suspension von
gewaschenen Blutkôrperchen 2,5 ccm. einer
Kochsalzlósung zu versetzen, um so die
Amboceptoren und Komplementoide aus dem
Serum zu entfernen. Nach einer halben
Stunde im Thermostat bei 370, zentrifugiert
man und giesst ab.
Vorgeschlagen ist auch folgende Tech-
nik: zu 2 cem. inaktivierten Serums fiigt
man 8,9 ccm. einer 50° /o Suspension von
gewaschenen Blutkórperchen, zentrifugiert
und giesst ab, nachdem die Mischung eine
halbe Stunde lang im Thermostat bei 370
gestanden hat.
MINTZ empfiehlt dem Serum Hammel-
blutkórperchen zuzusetzen, um Amboceptoren
und Komplementoide zu entfernen. 0,4 ccm.
Serum werden mit 1,6 ccm. Kochsalzlosung
u. 2 ccm. von einer 5°/o Suspension von Ham-
melblutkórperchen gemischt und eine halbe
Stunde im Thermostat aufbewahrt. Bei
Sattigung der haemolytischen Amboceptoren
durch Erythrocytenstroma habe ich Ofters
ausgezeichnete Resultate erzielt, wenn das
Serum reich an Haemolysinen war. Nie-
mals sah ich ein Normalserum nach Ab-
sorption der Haemolysine ein positives Re-
sultat geben.
Nicht alle Forscher sind Anhânger der
Beseitigung der Normalamboceptoren aus
dem Serum. BRIEGER und RENZ schlagen
vielmehr vor, dieselben fiir die Reaktion zu
verwenden, indem sie durch eine Lósung
chlorsáures Kali (1:150) verstárkt werden.
GARBAT, MUNK, LEVY, HAYNN und
SCHMITT bestreiten die diesem chemischen
Produkte zugeschriebene Wirkung.
Die einerseits bestrittene Funktion, an-
derseits behauptete des chlorsáuren Kali von
Haemolysinen selbst in grósserem und klei-
nerem Massstabe ausgeübt. Entfernte ich
die Haemolysine aus dem Serum mittelst
des Stromas von Erythrocyten und fügte
horas na geleira, devido ao aparecimento
dos denominados corpos impedientes poderá
dar resultado fracamente positivo. Estes
casos embora pouco comuns devem ser evi-
tados.
Muito se tem escrito sobre soros para-
doxais que aparecem entre os soros que apoz
inativação se guardam por longo tempo na
geleira.
Cuidadoso exame de antijeno, bem assim
do soro hemolitico diminue consideravel-
mente o numero destes soros.
Não tivemos ocasião de observar a trans-
formação do resultado francamente positivo
para negativo ou vice-versa, quando preen-
chidas todas as condições exijidas: empre-
go de diversos antijenos, dosajem recente
do soro hemolitico e do complemento. Se
a tecnica não for rigorosa e os antijenos
não tiverem sido experimentados com o cui-
dado descrito pode se dar o cazo, conforme
observação nossa, que um soro tendo reaji-
do antes como fracamente positivo em ve-
rificação posterior se manifeste positivo ou
negativo.
Hoje com o apuro da tecnica o numero
destes casos diminue sensivelmente e embo-
ra admitido que qualquer antijeno pode fa-
lhar uma vez, tivemos na pratica o cuidado,
e por “isto recomendamol-o, de eliminar
qualquer antijeno que apresente ação impe-
diente.
Sobre o complemento digamos que é
certamente util dozal-o, quer com o sistema
hemolitico, quer em presença do extrato. A’
força de se repetir que o soro de cobaia é
de todo o mais estavel o que constitue ver-
dade tem se esquecido que ha variações in-
dividuais de uma para outra cobaia. Para
maior rigor poder se a fazer uma dosagem
do poder absorvente de complemento que
exerce o soro do doente, contribuindo assim
para afasiar resultados positivos provenien-
tes de somação de efeitos devidos a ação
impediente de extrato e soro.
84
chlorsâures Kali in der oben angegebenen
Weise zu, so war das Resultat ganz nega-
tiv. Noch andere Vorsichtsmassregeln sind
beim Studium des Serums der Patienten zu
berücksichtigen: so soll z. B. die Ausfüh-
rung der Reaktion in den nachsten 24 Stun-
den nach der Blutentnahme ausgeführt wer-
den. Selbst normales Serum kann bei der
Untersuchung, wenn es 36 oder 48 Stunden
im Eisschrank gestanden hat, infolge Auf-
tretens der sogenannten Hemmungskorper
ein schwach positives Resultat geben. Dieser
Fall ist zwar selten, muss aber doch beriick-
sichtigt werden.
Viel besprochen sind auch die para-
doxen Sera, das heisst, solche, welche man
unter den nach ihrer Inaktivierung lange
Zeit im Eisschrank aufbewahrten Serum-
proben findet. Genaue Untersuchung des
Antigens und des haemolytischen Serums
führt zur grosser Verminderung solcher Fälle.
Ich habe keine Gelegenheit zu beob-
achten gehabt, dass ein deutlich positives
Resultat in negativ umschlug oder umge-
kehrt, selbstverstandlich unter der Voraus-
setzung, dass alle nótigen Bedingungen rich-
tig erfüllt wurden, wie die Anwendung von
verschiedenen Antigenen, Dosierung des
haemolytischen Serums und des Komple-
ments kurz vor Anwendung. Wenn also
die Technik nicht genau befolgt wird und
die Antigene nicht zuvor sehr sorgiältig
ausprobier' wurden, kann es geschehen, wie
selber beobachtete, dass ein vorher schwach
positiv reagierendes Serum bei spáterer
Untersuchung positive oder negative Wir-
kung zeigt.
Heutzutage geht die Zahl solcher Fálle
dak der Verfeinerung der Technik immer
mehr zuriick, und wenn auch zugegeben
werden muss, dass ein jedes Antigen gele-
| gentlich ein Mal versagen kann, so trachtete
ich doch bei meinen Arbeiten jedes hem-
mend wirkende Antigen auszuschalten und
kann diese Vorsichtsmassregel nur em-
pfehlen.
Was das Komplement anbetrifft, halte
ich es entschieden fiir angebracht, dasselbe
| zu dosieren, sowohl im haemolytischen Sys-
| tem als auch in Gegenwart des Extraktes.
Quanto aos globulos a variação individual
do numero e da frajilidade das hematias
de carneiro, nem sempre evitavel, deve ser
cerceada o mais possivel, empregando car-
neiros que tenham descansado algum tempo.
Em carneiros muitas vezes sangrados não
só se pode observar hemolise espontanea,
mas ainda o que é fato mais curioso — aglu-
tinação intensa dos globulos impedindo pro-
nunciar-se sobre o resultado.
Mudemos agora de rumo para estudo
de algumas modificações que no correr dos
estudos tivemos ocazião de empregar.
Das modificações que se tem apresentado
visam algumas simplificar a tecnica e outras
aumentar a sensibilidade. As tentativas de
simplificação tem provado prejudiciais porque
redundam em sacrificio do rigor.
Embora paradoxal, parece nos que não
haveria inconveniente em tornar ainda mais
complexa a tecnica desde que com isto
aumente a sensibilidade e portanto a espe-
cificidade, porquanto a reação não deve ser
posta ao alcance de todos.
Na Dinamarca é este o modo de enca-
rar o problema pois o Instituto oficial re-
servou para si o direito exclusivo de prati-
car a reação.
Aplaudimos os metodos que procuram
85
| rums bestimmen;
| det man positive Resultate, welche durch
In Folge der immer wiederholten Ver-
sicherung, dass das Meerschweinchenserum
von allen das stabilste — was allerdings
der Wahrheit entspricht — hat man ganz
vergessen, dass unter den einzelnen Meer-
schweinchen individuelle Verschiedenheiten
vorkommen. Behufs noch grósserer Ge-
nauigkeit kann man die Absorptionsfähig-
keit fiir das Komplement des Patientense-
auf diese Weise vermei-
Immunisierung der hemmenden Wirkung
des Extraktes und des Serums entstehen.
Die individuelle Schwankung der Blutkór-
chenzahl und der Fragilitat der Hammel-
hematien, die sich nicht ganz ausschliessen
lásst, ist nach Móglichkeit eingeschrankt,
indem man die Hammel einige Zeit aus-
ruhen lásst. Bei Hammeln, denen oftmals
Blut entnommen wurde, kann man nicht nur
spontane Haemolyse, sondern auch, was
besonders merkwiirdig ist, eine intensive
Agglutination der Blutkôrperchen beobach-
ten, wodurch die Beurteilung des Resultates
gestórt wird.
Ich wende mich nun zur Besprechung
der Modifikationen, welche ich gelegentlich
bei meinen Arbeite: benutzte. Dieselben
streben einerseits eine Vereinfachung der
Technik an, andrerseits eine Erhóhung der
Empfindlichkeit der WASSERMANN’schen
Reaktion. Die Versuche, die Technik zu
vereinfachen, habe keine besondere Erfolge
| gehabt, weil die Genauigkeit darunter leidet.
tornar mais sensivel a reação. Não devemos |
continuar no mesmo ponto em que estivemos |
ha seis anos quando WASSERMANN publi- |
cou o primeiro trabalho. Não é racional que se | fitit gesteigert wird, denn es ist gar nicht
mantenha a reação rigorosamente dentro da
primitiva tecnica com o fito unico de facilitar
a estatistica. Sirva de baze o trabalho ori-
tinal permitindo a introdução de alterações
que a pratica tenha provado vantajosas.
As modificações em que se procurou Empfindlichkeit der Reaktion zu erhóhen,
diminur as doses a empregar tem a desvan-
tajem de aumentar as causas de erro. Quan-
Es mag vielleicht befremden, dass ich
es nicht fiir unzweckmássig halte, die Tech-
nik noch komplizierter zu gestalten, unter
der Bedingung natiirlich, dass damit die
Empfindlichkeit und damit auch die Spezi-
nótig, dass die Ausfiihrung einem jeden zu-
gánglich sei. In Dánemark ist dies die vor-
herrschende Auffassung, denn dort reserviert
sich das staatliche Institut das ausschliess-
liche Recht der Ausführung dieser Reaktion.
Alle Methoden, welche bezwecken, die
verdienen meinen Beifall. Wir diirfen des-
halb nicht auf demselben Standpunkte blei-
to aos metodos que empregam o prejudicial
sistema de gotas é tal a irregularidade das
mesmas que, diversas vezes, repetindo o en-
saio no mesmo dia, sempre com os mesmos
elementos, obtivemos resultados diversos. Ha
ainda a rejistrar a influencia da tensão su-
perficial de modo que as microreações de
WEIDANZ e ENGEL, de MULLER e ou-
tros são segundo experiencia propria con-
denaveis.
Em dois grupos se dividem as modifi-
cações aventadas conforme tomam por in-
dice a fixação de complemento ou a preci-
pitação de albuminas ou lipoides, salientan-
do entre estas como das mais interessantesa
a precipitação verificada ao ultra-microscopio
por JACOBSTHAL, quando ao extrato junta
soro de sifilitico, o que no dizer de proprio
autor não pode substituir a reação de WAS-
SERMANN.
No primeiro grupo temos a modificação
de BAUER que recomenda empregar a he-
molisina normal do soro do doente. A rea-
ção não permite o testemunha que visa ex-
cluir a possibilidade de haver por parte do
extrato ação impediente, de modo que em
raros casos observámos quando comparati-
vamente praticavamos a reação de WASSER-
MANN e de BAUER que o extrato não fun-
cionava e a ausencia de hemolise na reação
de BAUER traduzir se ia por um resultado
positivo se não tivessemos na ocasião a con-
tra prova. Era isto o suficiente para conde-
nar em absoluto o metodo.
Acrece ainda a variação das hemolisinas
dando se ás vezes o cazo de 0,1 cc de soro
destruir 1 cc de suspensão a 5 0/0 de globulos
e outras de haver no soro quantidade minima
como acontece nas mulheres gravidas e cre-
anças de peito. Alem das observações de
diminuição de complemento tambem as ha
ben, wie vor 6 Jahren, als WASSERMANN
seine erste Arbeit verôffentlichte.
Es ist nicht rationell, bei dieser Reak-
tion die urspriingliche Technik stricte bei-
zubehalten, nur um die Statistik zu erleich-
tern. Die Originalmethode bleibe als Grund-
lage, gestatte aber die Einführung derjeni-
gen Modifikationen, welche die Erfahrung
| als vorieilhaft erwiesen hat.
Die Modifikationen, welche die Antigen-
mengen zu verringern suchen, haben den
Nachteil, dass sie an Fehlerquellen ver-
mehren.
Bei den Verfahren, welche sich der nicht
zu billigenden Tropfenmethode bedienen,
ist die Ungenauigkeit so gross, dass ich
wiederholt verschiedene Resultate erhielt,
wenn ich die Reaktion zweimal ausfiihrte,
obgleich ich mit denselben Fakioren arbei-
tete. Dabei ist noch die Oberflachenspan-
nung zu beriicksichtigen, sodass die Mikro-
reaktionen von WEIDANZ und ENGEL,
von MULLER, u. a. nach meiner Meinung
verworfen werden miissen.
Man kann die vorgeschlagenen Aende-
rungen in 2 Gruppen teilen, je nachdem
man von der Komplementbindung oder von
der Prazipitierung der Albumine und der
Lipoide ausgeht; unter den letzteren, ist
die interessanteste die Prazipitierung, wel-
che JACOBSTHAL im Ultramikroskop be-
obachtete, wenn er dem Extrakte Syphili-
tikerserum zusetzte, was aber nach seiner
eigenen Angabe die WASSERMANN’sche
Reaktion nicht ersetzen kann.
Zur ersten Gruppe gehórt die Modifi-
kation von BAUER, welcher vorschlagi, die
normalen Haemolysine des Patientenserums
anzuwenden. Diese Reaktion gestattet keine
Gegenpriifung, welche die Móglichkeit einer
hemmenden Wirkung von Seiten des Ex-
traktes ausschliessen kônnte, sodass ich, wenn
zum Vergleiche die WASSERMANN’sche
und BAUER’sche Reaktionen gemacht wur-
den, in einzelnen Fallen beobachten konnte,
dass das Extrakt keine Wirkung ausübte,
und das Ausbleiben der Haemolyse in der
BAUER’schen Reaktion als positives Resul-
tat gelten miisste, wenn ich bei diesen Ge-
à a
À
de amboceptor em casos de resfriamento,
alcoolismo, molestias infetuosas diversas,
entre elas a sifilis e desta diminuição deve
participar mui as vezes o resultado.
Observámos variações individuais muito
largas na proporção de hemolisinas no soro.
O proprio autor admi'e casos de insuficien-
cia de amboceptores, lembrando entáo adi-
E?
curioso chamar de simplificação este metodo,
cionar soro humano normal inativado.
porque bem executado exije a dosagem de
hemolisinas do soro a empregar e do soro
que se tenha de adicionar e que deve ser
rigorosamente normal o que nem sempre é
facil obter. Exije portanto todas estas difi-
culdades para evitar o preparo do soro he-
molitico tão facil de se obter e conservar.
Não se diga que a quantidade de soro ne-
cessaria seja menor que na reação de WAS-
SERMANN porque quem fizer todas estas
dosajens precisará grande quantidade de soro
e no final não terá as mais importantes tes-
temunhas. Pareceria inutil empregar a rea-
ção depois dos inconvenientes apontados,
mas mesmo assim ensaiamol-a em compa-
ração com a de WASSERMANN. Entre casos
de sifilis nos tres periodos empregámos a
reação em 50 doentes e obtivemos 37 ou
74 o/o positivos na reação de WASSERMANN
e 31 ou 62 %o na de BAUER. Estes porem
não podiam merecer inteira fé.
Em 3 casos de malaria e dois de pneu-
monia em que tanto quanto é possivel acre-
ditar na anamnese e no exame clinico se
poderia excluir o diagnostico de sifilis o re-
sultado foi fracamente positivo pelo metodo
de BAUER e negativo pelo de WASSER-
MANN. Tentámos ainda a modificação de
STERN embora dosajens diversas nos tives-
sem provado a variabilidade do poder com-
plementar do soro humano.
87
legenheiten nicht die Gegenprobe gehabt
hatte. Dieser Grund war hinreichend, um
absolut das Verfahren zu verwerfen.
Dazu kommen noch die grósseren oder
kleineren Variationen der Haemolysinmenge,
sodass einmal 0,1 ccm. imstande ist 1 ccm.
von 5 0/o Blutkórperchensuspension zu zer-
stóren, wáhrend ein anderes Mal, z. B. bei
Schwangeren und Sâuglingen sich im Serum
nur eine ganz minimale Menge vorfindet.
Ausser den Beobachtungen, wo das Kom-
plement vermindert war, gibt es auch sol-
che mit Verminderung der Amboceptoren,
z. B. bei Erkaltungen, Alkoholismus, ver-
schiedenen Infektionskrankheiten, darunter
auch die Syphilis, wodurch gar oft das Re-
sultat beeinflusst wird.
Sehr grosse individuelle Schwankungen
habe ich im Gehalte des Serums an Hae-
molysinen beobachtet. BAUER selbst gibt
zu, dass Falle von Amboceptoreninsuffizicaz
vorkommen, und in diesem Falle schlagt er
vor, normales, aber inaktiviertes Menschen-
serum hinzufiigen. Es ist iibrigens sonder-
bar, ein solches Verfahren ein vereinfachtes
zu nennen, denn seine exakte Ausführung
verlangt die Dosierung der Haemolysine,
sowohl im untersuchten, als auch im hinzu-
gefügten Serum; letzteres muss überdies
noch ganz normal sein, was auch nicht im-
mer leicht zu erlangen ist. Mit alle diesen
Schwierigkeiten muss man rechnen, um die
Herstellung des haemolytischen Serums zu
meiden, welches doch so leicht zu bereiten
und zu konservieren ist. Auch sage man
nicht, dass eine geringere Menge Serums
nôtig als bei der WASSERMANN’ schen Re-
aktion, denn wer alle diese Dosierungen
macht, braucht eine grosse Menge von Se-
rum und am Ende hat er doch nicht die
wichtigsten Kontrollen. Bei den soeben ge-
zeigten Nachteilen kônnte es zwecklos er-
scheinen, diese Reaktion anzuwenden; trotz-
dem aber habe ich sie erprobt, um sie mit
der von WASSERMANN zu vergleichen.
In 50 Syphilisfállen aller 3 Perioden habe
ich diese Reaktion mit folgendem Resultate
verwendet: 37 (= 74 0/0) waren positiv nach
WASSERMANN und 31 (= 620/0) nach
Tivemos realmente impedimento de he-
molise por este metodo quando era negativo
o WASSERMANN. Não sabemos porem se
é possivel considerar positivos estes casos.
Na sifilis como na maior parte das moles-
tias infetuosas diminue muito o poder com-
piementar do soro. Neste sentido ha cuida-
dosos trabalhos de JOUSSET e PARASKO-
VEPOULOS, JACOBAEUS, BACHMANN e
KATHE.
FRITZ HOEHNE e R. KALT viram ca-
sos em que empregavam 0,2 cc de soro para
ter o complemento necessario ao passo que
em outros 0,01 cc possuia dose suficiente.
83
EAUER, doch konnte diese nicht als voll-
| giltig betrachtet werden.
In 3 Malariafällen und in 2 von Pneu-
monie, wo man, soweit auf Grund der
Anamnese und des klinischen Examens die
Diagnose Syphilis ausgeschlossen werden
konnte, war das Resultat mit der BAUER?”-
| schen Methode schwach positiv und nega-
tiv mit der WASSERMANN'schen.
ich versuchte auch die von STERN an-
gegebene Modifikation, obwohl mir ver-
schiedene Bestimmungen die Variabilitát des
Komplementengehaltes im menschlichen Se-
rum gezeigt hatten. Taisáchlich erfolgte
bei dieser Methode eine Hemmung der Hae-
| molyse, wenn die WASSERMANN’sche Re-
Pelo metodo de STERN empregado em |
50 outros casos tivemos 25 ou 50 o/o positi-
vos e 32 ou 64 0/0 pelo de WASSERMANN.
TSCHERNOGUBOW e GURD FRAZER
empregam hemolisina normal de soro huma-
no para globulos de cobaia e complemento
do soro do doente. Da discussão a proposi-
to de outras modificações conclue se facil-
mente os prejuizos do metodo em questão.
Em 40 casos tivemos 29 ou 72,5 9/0 po-
sitivos na reação de WASSERMANN e 18
ou 45 0/0 na de TSCHERNOGUBOW.
O metodo de HECHT que joga com o
complemento e hemolisina para globulos
de carneiro, do soro a examinar, sendo uma
combinação de 2 metodos condenados, parti-
aktion negativ war, doch weiss ich nicht,
ob man solche Falle als positiv ansprechen
darf. Der Komplementgehalt des Serums
ist bei Syphilis, sowie auch bei den meisten
Infektionskrankheiten betrachtlich abgesetzt.
Ueber diese Frage sind von JOUSSET und
PARASKOVEPOULOS, JACOBAEUS,
BACHMANN und KATHE sorgfältige Un-
tersuchungen ausgefiihrt worden.
FRITZ HOEHNE und R. KALT brauch-
ten in einigen Fallen 0,2 ccm. Serum, um
die nótige Menge Komplement zu erhalten,
wahrend in anderen schon 0,01 ccm. hin-
| reichte.
cipa dos defeitos de um e outro e por isto |
resolvemos nao experimental-o na pratica.
O metodo de FLEMING que emprega |
extrato de coração humano que se prepara | fikationen sich zu erheben pflegen, ergeben
adicionando 5 cc de alcool absoluto a 1 gr.
de coração para depois aquecer a 600 durante |
| (= 725 0/0) positive Ergebnisse mit der
| WASSERMANN'schen Reaktion, bei der von
uma hora. Deixa se sedimentar a 370 durante
24 horas para depoiz diluir com solução fi-
siolojica até atinjir o ponto do fixar com-
plemento sem determinar hemolise devido ao
alcool.
In 50 Fallen, wo ich die STERN'sche
Methode anwandte, waren nur 25 Fälle
(= 500/0) positiv, wahrend diejenige von
WASSERMANN 32 (= 640/0) ergab.
TSCHERNOGUBOW und GURD FRA-
ZER benutzten das Haemolysin eines Se-
rums von normalen Menschen für Meer-
schweinchenblutkórperchen und Komplement
des Serums eines Patienten. Aus den Dis-
kussionen, die bei Gelegenheit andere Modi-
sich die Nachteile der respektiven Modifi-
kation. In 40 Untersuchungen hatte ich 29
TSCHERNOGUBOW dagegen nur 18
(= 45 0/0).
Ich unterliess es, die Methode von HECHT
zu untersuchen, da sie eine Kombination
Usamos de relativa asepsia na obtenção |
de globulos de carneiro ao contrario do
autor que recebe o sangue do matadouro e
ainda o guarda durante sete dias no labora-
torio.
São utilisadas as hemolisinas normais e
o complemento do soro do doente e quando
kumano normal contendo complemento e
amboceptor.
Faltam os testemunhas de importancia,
ha a possibilidade de se empregar excesso |
de complemento e ha a obrigação de se pro-
ceder á reação pouco depois de sangrado o
doente, se bem que o autor afirme que em-
pregou soro guardado no laboratorio ou na
geleira durante uma semana.
Em 40 casos examinados tivemos 30 ou |
75 olo positivos pelo metodo de WASSER-
MANN e 20 ou 50 o/o pelo de FLEMING.
W. D’ESTE EMERY emprega comple-
mento de soro do paciente e hemolisinas de |
coelho para globulos humanos. O antijeno é o
extrato alcoolico de coração normal. Trata
se de uma reação de quantidades muito pe-
quenas e que se passa em tubos capilares
em termostato para opsoninas. A extrema
simplicidade do processo que consta de dois
tubo tendo alem do soro e sistema hemo-
litico, um o extrato e outro solução fisiolo-
jica, fez com que nem cojitassemos de em-
pregal-o.
RÉNÉ BERNARD e JOLTRAIN acon-
selham o emprego de complemento e hemo-
lisina de soro humano e globulos de car-
neiro. Toda a reação se processa em 10-20
minutos na estufa. No processo classico de
WASSERMANN não conseguimos que na
estufa os tubos tomassem neste tempo a tem-
peratura ambiente.
89
D
a=
von bereits verworfenen Methoden ist,
und die Fehler beider vereinigen muss: bei
derseiben werden Komplement und Haemo-
lysine fiir Hammelblutkórperchen und die
| des zu untersuchenden Serums verwendet.
Die FLEMMING'sche Methode gebraucht
Extrakt von Menschenherz, welches dadurch
gewonnen wird, dass man zu 1 gr. Herz 5
A EM E | cem, Alkoho! ab- und hinzufiigt und dann
faltam as primeiras adiciona se mais soro 8
eine Stunde lang auf 600 erwármt. Dann
lásst man bei einer Temperatur von 370
| wáhrend 24 Siunden absitzen, um dann so-
lange mit Kochsalzlósung zu verdiinnen, bis
das Komplement gebunden wird und keine
Haemolyse durch den Alkohol hervorgeru-
fen wird. Ich habe die Blutentnahme beim
Hammel mit relativer Asepsis ausgefiihrt,
wahrend FLEMMING das Blut aus dem
Schlachthause bezieht und ausserdem noch
während 7 Tage im Laboratorium aufbe-
wahrt. Man beniitzt normales Haemolysin
und das Komplement des Krankenserums,
und wenn erstere fehlen, fiigt man noch
mehr normales Serum hinzu, welches Kom-
plement und Ambozeptor enthált. Es feh-
len die nótigen Kontrollproben bei der Ge-
fahr einen Komplementeniiberschuss anzu-
wenden; ausserdem muss die Reaktion bald
nach Gewinnung des zu untersuchenden
Blutes gemacht werden, obwohl FLEMMING
| angibt, Sera verwendet zu haben, welche
schon eine Woche im Laboratorium oder
im Eisschrank gestanden hatten. In 40 von
mir untersuchten Fallen waren 30 (= 750/0)
positiv bei dem WASSERMANN’schen Ver-
fahren und nur 20 (= 50 0/0) bei dem FLEM-
MING'schen.
Das Komplemeni, mit welchem W.
D’ESTE EMERY arbeitete, stammt aus dem
Serum des Kranken und das Haemolysin
fiir die Menschenerythrocyten von Kanin-
chenblut; das Antigen ist das alkoholische
Extrakt eines normalen Herzens. Es han-
delt sich dabei um sehr kleine Mengen,
deren Reaktion im Thermostat und in Ka-
pillarrôhrchen fiir Opsonine verfolgt wird.
Das Verfahren, welches nur mit 2 Kapil-
laren arbeitet, welches ausser dem Serum
und dem haemolytischen System einmal Ex-
FOIX lança mão das hemolisinas nor-
mais para globulos de coelho existentes no
soro humano. Substitue a pipeta graduada
pelas gotas e é o quanto basta para que se
lhe negue sanção.
O metodo de VON DUNGERN não o
empregámos nas condições por ele indi-
cadas.
Empregámos no emtanto em diversas
ocasiões o extrato de coração de cobaia que
não funcionava muito bem. Não é bom o
emprego do antijeno embebido em papel.
Varias vezes falhou nos o complemento se- |
: a dl | graduirte Pipette durch die Tropfenmethode,
co embebido em papel. Náo é orijinal, alem |
,
de condenavel, este processo de fixar os ele-
mentos da reação em papel porque anterior- |
mente empregado por NOGUCHI foi depoiz
por ele abandonado.
Ha alem destas uma serie de modifica-
ções que se distinguem pelo sistema hemo- |
lítico empregado e que não tivemos o cui-
dado de verificar, tais são as de THOM- |
SEN, DETRÉ, BALLNER, DECASTELLO,
BROWNING, MCKENZIE, MASLAKOWITZ
e LIEBERMANN.
Uma das mais recentes e atraentes mo-
dificações pela base cientifica apresentada é a
de JACOBSTHAL que propõe realisar a pri-
meira parte da reação em baixa temperatura.
Obteve assim mais 2 o/o de resultados
positivos.
Em 20 casos em que 16 ou 80 oo foram
positivos pelo processo de WASSERMANN
tivemos 14 ou 70 o/o pele modificação de
JACOBSTHAL. Dois que foram positivos
pela reação de JACOBSTHAL foram nega-
tivas pela de WASSERMANN e quairo po-
sitivos pelo metodo clasico não o foram
quando observada a reação na geleira.
GUGGENHEIMER que acredita que em
baixa temperatura creça o poder impediente
trakt und das andere Mal eine Kochsalzló-
sung enthalten, ist so primitiv, dass ich da-
von absah, es zu erproben.
RENE BERNARD und JOLTRAIN schla-
gen vor, Komplement und Haemolysin von
Menschenserums und Hammelblutkórperchen
zu verwenden. Die ganze Reaktion dauert nur
10—30 Minuten im Thermostat. Beim klas-
sischen Verfahren von WASSERMANN ge-
nügte diese kurze Zeit nicht, um die Róh-
| ren im Thermostate auf die Bruttemperatur
zu bringen.
FOIX benutzt die im normalen Men-
schenserum existierenden Haemolysine fur
Kaninchenblutkórperchen und ersetzt die
ein fiir mich geniigender Grund, um das
Verfahren abzulehnen.
V. DUNGERN?s Methode habe ich in
| der von ihm angegebenen Weise nicht be-
niitzt, habe aber zu verschiedenen Malen
mit dem Extrakt aus Meerschweinchenherz
gearbeitet, welches sich nicht besonders
auglich zeigte. Auch die Verwendung des
mit Antigen getrankten Papieres ist nicht
zu empfehlen. Wiederholte Male hat das
trockene am Papier fixierte Komplement
sich nicht bewährt. Dieses Verfahren, die
Elemente fiir die Reaktion von Papier auf-
saugen zu lassen, ist weder neu noch zu
billigen, wie denn auch NOGUCHI, der
früher damit arbeitete, es spáter aufgab.
Es gibt ausser den genannten noch eine
ganze Reihe von Modifikationen, welche sich
durch das System der Haemolysin unter-
scheiden lassen und die ich nicht alle un-
tersuchen wollte: so z. B. die von THOM-
SEN, DETRE, BALLNER, DECASTELLO,
BROWNING, MCKENZIE, MASLAKO-
WITZ und LIEBERMANN.
Eine ganz neue und wegen ihrer wis-
senschaftlichen Grundlage anziehende Mo-
difikation ist die von TACOBSTHAL; er
schlagt vor, den ersten Teil der Reaktion
bei niedriger Temperatur zu machen. Da-
| bei stiegen die positiven Kesultate um 2 0/0.
Bei 20 Syphilisfálien, wo das WACSER-
MANN’sche Verfahren 16 (= 300/0) posi-
tive Resultate ergab, erhielt ich mit der von
do extrato rejista 8 o/o de cazos negativos
pelo processo de JACOBSTHAL e positivos
pela tecnica primitiva.
Deixamos propositalmente para o fim o
metodo de NOGUCHI que é uma das boas
aquisições que tem feito a ciencia. Deixá-
mos completamente de lado a tecnica do em-
prego de complemento amboceptor e antijeno
embebido em papel pela inconstancia do ti-
tulo obtido na dosajem.
SLEESWIJK, e SWIFT PEDERSEN acu-
sam o metodo de fornecer resultados não
especificos e outros a‘ribuem 4 precipitação
formada entre a precipitina e o precipitino-
jeno do soro humano os resultados rejistra-
Eq
dos, o que é evidentemente exajerado.
Este metodo, que desde 1910 é oficialmen-
te adotado no exercito americano, fornece
resultados que muito se aproximam dos da
reação de WASSERMANN.
Em 100 casos examinados tivemos 76
positivos pelo processo de WASSERMANN
e 70 pelo de NOGUCHI.
Não se pode censurar a NOGUCHI
pelos resultados positivos na lepra e bouba
por quanto com a tecnica orijinal nestas
duas molestias obtem se resultados iden-
ticos.
Temos observação de quatro casos de
bouba em que foi um positivo, um negativo
e dois fracamente positivos.
Embora secundario ha um ponto lem-
brado por NOGUCHI que se poderia apro-
veitar para os outros metodos é o do em-
prego da mistura de soro de 2 cobaias em
cada ensaio.
Não nos parece que mereça a denomi-
nação de simplificação o metodo de NO-
GUCHi, porquanto a exijencia de um soro
hemolitico para globulos humanos acarreta
trabalho maicr que o preparo de um outro
para globulos de coelho. O preparo do ex-
trato acetonico é mais dificil que o do al-
coolico. E” certamente um processo sensivel
que se pode empregar ao lado do de WAS-
SERMANN com grande vantajem.
91
JACOBSTHAL nur 14 (= 70 0/0). Zwei
waren nach JACOBSTHAL positiv und bei
WASSERMANN negativ, wenn die Reaktion
im Eisschrank gemacht wurde.
GUGGENHEIMER, welcher glaubt, dass
niedrige Temperatur die Hemmungskraft des
Extraktes steigert, verzeichnet 8 0/o der Fálle
als negativ mit dem Verfahren von JA-
COBSTHAL und als positiv mit der primi-
tiven Technik.
Absichtlich habe ich die Methode von
NOGUCHI zu Schluss gelassen; dieselbe
bildet eine wirkliche Errungenschaf: der
Wissenschaft. Die Technik mit Komple-
ment, Ambozeptor und auf Papier fixiertem
Antigen habe ich wegen der Unsicherheit
bei der Bestimmung des erhaltenen Titers
ganz ausgeschlossen.
SLEESWIJK und SWIFT PEDERSEN
machen der Methode den Vorwurf, dass sie
keine spezifische Resultate gábe und andere
schreiben der Fällung, welche durch die
Verbindung des Präzipitins mit dem Präzi-
pitinogen des menschlichen Serums entsteht,
die als positiv verzeichneten Falle zu, was
augenscheinlich sehr iibertrieben ist.
Diese Methode, welche seit 1910 beim
Amerikanischen Heere offiziell angenommen
ist, gibt Resultate, welche denen der WAS-
SERMANN’schen Reaktion sehr nahe kom-
| men.
Von 100 untersuchten Fallen habe ich
| mit der WASSERMANN ’schen Reaktion 76
positiv gefunden und mit der von NOGU-
CHI nur 70.
Man kann NOGUCHI die positiven Re-
sultate bei Lepra und Framboesie nicht vor-
werfen, da solche auch mit der Original-
technik erhalten werden. In 4 Fallen von
Framboesie, die wir zur Beobachtung hat-
ten, war das Resultat in einem Falle posi-
tiv, beim anderen negativ und in 2 schwach
positiv.
Auch das Benutzen einer Serummischung
von 2 Meerschweinchen fiir jede Reaktion,
| wie NOGUCHI vorgeschlagen hat, ist, ob-
wohl nebensächlich, doch bei anderen Me-
thoden verwertbar.
De todos os metodos é ainda o de WAS-
SERMANN que nos merece mais confiança
é o que recomendamos como metodo de
diagnostico, que embora não sendo infalível
não é menos Seguro que qualquer outro mo-
todo biolojico.
Em 23 casos de sifilis primaria obtive-
mos 13 pozitivos ou 57 o/o, em 158 de sifilis
secundaria 127 positivos ou 80 o/o e em 201
de sifilis terciaria, 120 positivos ou 60 0/o.
Diremos ainda algo sobre a transformação
da reação de qualitativa em quantitativa.
Seria de grande vantajem poder utilisar a
dosajem quantitativa para indicações tera-
peuticas e de prognostico clinico.
Dos metodos de dosajem um dos mais
antigos é o de NEISSER, BRUCK e SCHU-
CHT que primeiro lembraram verificar qual
a maior quantidade de antijeno que em pre-
zença de quantidade fixa de soro sifilitico é
capaz de fixar complemento.
Secam no vacuo o soro e empregam no
como estalão. Fazem então o estudo com-
parativo entre o poder fixador de comple-
mento do estalão e de outro soro que te-
nham a pesquisar, em presença do extrato
que se emprega em doses decrecentes desde
0,2 até 0,005.
SORMANI e JOHN RODDY dosam a
menor quantidade de complemento necessa-
ria para produzir hemolise em presença do
extrato e de soro. Embora de tecnica escru-
pulosa não nos parece que se possa ver nis-
to uma dosajem qualitativa.
ZEISSLER eleva gradualmente a quanti-
dade de complemento e diminue o de extra-
to e soro o que é sobremodo complicado.
OLUF THOMSEN dosa complemento
e hemolisina absorvido pelo extrato. Empre-
ga depoiz quantidades decrecentes de soro
92
Mir scheint allerdings die Bezeichnung
Vereinfachung fiir die Methode von NO-
GUCHI unrichtig, denn sie fordert ein hae-
molytisches Serum fiir menschliche Erythro-
cyten, dessen Herstellung doch vielmehr
Arbeit mit sich bringt als die eines Serums
für Kaninchenerythrocyten. Die Bereitung
eines Acetonextraktes ist doch schwieriger
als eines alkoholischen. Es ist ein sehr
empfindliches Verfahren, das mit grossem
Nutzen neben dem WASSERMANN ’schen
benutzt werden kann.
Es ist doch immer die WASSERMANN?-
sche Reaktion, welche sich unter allen Me-
thoden als die zuverlássigste erwiesen hat;
natúrlich ist sie nicht unfehlbar, bietet uns
aber doch dieselbe Sicherheit wie die bio-
logischen Verfahren im allgemeinen.
In 23 Fallen von Primarsyphilis erhielt
ich 13 (= 570/o) positive Resultate, in 158
sekundärer 127 (= 800/0) und in 201 ter-
tiárer Syphilis 120 (= 60 0/0).
Nunmehr will ich zur Besprechung der
Versuche, aus einer qualitiven eine quanti-
tative Reaktion zu gestalten iibergehen. Es
wiirde uns doch wohl grosse Vorteile bie-
ten, wenn man aus der qualitativen Be-
stimmung therapeutische und prognostische
Schliisse fiir die Praxis ziehen kônnte.
Eine der áltesten Methoden hierfür ist
diejenige von NEISSER, BRUCK und
SCHUCHT, welche zuerst das Maximum
von Antigen zu bestimmen suchten, welches
durch eine bestimmte Komplementmenge im
Syphilitikerserum gebunden wurde. Als £tan-
dard diente das im Vakuum getrocknete Se-
rum. Hierauf wird des Standards Bindungs-
kraft fiir Komplement untersucht, mit der
des zu untersuchenden Serums verglichen,
und zwar mit immer geringeren Mengen
von Extrekt von 0,2 bis 0,005.
SORMANI und JOHN RODDY be-
stimmen die noetige Minimalmengen von
Komplement, welche in Anwesenheit von
Extrakt und Serum Haemolyse herbeifuehrt,
Trotz der gewissenhaften Technik glaube ich
doch nicht, dass man eine solche Dosierung
eine qualitative nennen kann.
a examinar: 0,2 0,1 0,05 0,025 0,012. O grão |
da reação se exprime em porcento de hemo-
lise comparando o resultado da reação com
uma escola organisada com diversas dilui-
ções de sangue de carneiro em agua disti-
lada.
E” dos metodos que bons resultados nos
ofereceram. Não temos ainda observação su-
ficiente para recomendal-o na pratica. Para
terminarmos duas palavras sobre a ação do
mente o resultado da reação. Em poucos ca-
sos de individuos alcoolisados que nos pro-
curaram para uma reação e em alguns do-
entes da clinica hospitalar a quem facilita-
mos durante um dia quantidade razoavel de
vinho do Porto não observamos influencia
manifesta. São tão poucas as observações
neste capitulo que não podemos ter opinião
a respeito.
Outra questão contraversa que nos pren- |
deu a atenção é a da ação do iodeto de |
potassio sobre a reação.
por HOHNE, BERNHARD, BLUMENTHAL,
FISCHER e em raros casos por ENZO BIZ-
ZOZERO.
Em cinco casos observados na clinica
civil e hospitalar o que constitue numero
muito pequeno, submetidos exclusivamente
ao tratamento iodado obtivemos ainda re-
sultados positivos.
Manguinhos — Janeiro de 1913.
ZEISSLER steigert graduell den Kom-
_ plementgehalt, dagegen vermindert er den
| des Extraktes und des Serums, was hóchst
kompliziert ist.
OLUF THOMSEN bestimmt die durch
das Extrakt absorbierte Menge an Komple-
| ment und Haemolysin und benutzt dann
immer kleinere Mengen des zu untersuchen-
den Serums: 0,2—0,1—0,05—0,025—0,012.
Der Grad der Reaktion wird durch den
Prozentgehalt an Haemolyse ausgedrückt,
welchen man an einer besonderen, aus
alcool que segundo CRAIG altera notavel- | Hammelblut und distilliertem Wasser, in
| verschiedenen Verdiinnungen, aufgestellten
Skala abliest.
Mit dieser Methode habe ich zwar gute
Resultate erzielt, kann aber deren Anwendung
aus Mangel an eigener Beobachtung nicht
empfehlen.
Zum Schlusse will ich noch kurz die
Wirkung des Alkohols besprechen, welcher
| nach CRAIG einen wesentlichen Einfluss
| auf das Resultat der Reaktion ausüben soll.
Bei den wenigen alkoholisierten Patien-
ten, deren Reaktion ich machte, sowie bei
anderen Kranken im Spital, welche während
eines Tages ein beträchtliches Quantum
| Portwein zu trinken bekommen hatten, beo-
Negada por Mc. DONAGH, JAWORSKI, |
MUHSAM,KAREWSKT e LESSERe admitida |
bachtete ich keinen wesentlichen Einfluss;
hieriiber jedoch sind meine Beobachtungen
so sparlich, dass ich kein Urteil darueber
geben moechte.
Eine andere viel umstrittene Frage ist
die Wirkung des Jodkaliums auf die Re-
aktion: Mc. DONAGH, JAWORSKI, MUEH-
SAM, KAREWSKI und LESSER bestreiten
dieselbe, doch von HOEHNE, BERNHARD,
BLUMENTHAL, FISCHER und ENZO BIZ-
ZOZERO (in seltenen Faellen) wird sie
angenommen.
Bei 5 Patienten meiner Praxis und des
Spitals war das Resultat positiv, obwohl
ausschliesslich Jodbehandlung stattgefunden
hatte.
Manguinhos — Januar 1913.
—————— “20 D) 0 <—————
BERNARD, RÉNÉ & JOL-
TRAIN, E.
BLACK & FRIEDEMANN
BRIEGER, L. & RENZ, H.
BIZZOZERO, ENZO
BROWNING, CARL H.
& MCKENZIE, IVY
BROWNING, CARL H.
& MCKENZIE, IVY
CRAIG, CHARLES F.
DANIELS, POLAK L.
EISENBERG, PHILIPP
EMERY, W. D’ESTE
FLEMMING, ALEXAN-
DER
FLEMMING, ALEXAN-
DER
dd Hiei
BIBLIOGRAFIA.
1910
1910
1910
1910
1909
1909
1910
1911
1910
1910
1909
1909
Résultats comparés de la méthode de WASSERMANN
et d'une méthode de simplification pratique pour le
diagnostic de la syphilis.
Compt. rend. à. 1. Soc. de Biol. de Paris T. LXIX,
N.o 28 pg. 241-243.
Ueber thermoreversibile Zustandsaenderungen der bei
der Wassermannschen Reaktion verwendeten alkoho-
lischen Leberextrakte.
Zeits. f. Immunitaetsf. Bd. IV Teil I Orig. pag. 108
123;
Chlorsaeures Kali bei der Serodiagnose der Syphilis.
Deut. med. Wochenschr. N.o 2 p. 78.
Ueber den Einfluss der lodkalibehandlung auf die Was-
sermannsche Reaktion.
Mediz. Klinik. N.o 31 pg. 1222-1223.
The biological syphilis reaction, its significance and me-
thod of application.
The Lancet, May pg. 1521-1523.
Modifications of serum and organ extract due to phy-
sical agencies and their effect on the Wassermann
reaction.
The Journ. of Path. and Bacter. VOL. 13 p. 325.
Observations upon the Noguchi modification of the Was-
sermann complement fixation test in the diagnosis of
Lues in the military service.
The Journ. of exp, Med. Vol. 12 N.o 6 Nov. 1, pg.
726-745.
Ueber die Bedeutung der Verwendung von Antigenen
verschiedener Herkunft bei der Wassermannschen Re-
aktion.
Zeits. f. Immunitaetsf. Bd. 2 S. 206-215.
Zur Technik und Theorie der Wassermann'schen Reaktion.
Zeits. f. Immunitätsf. Bd. IV pg. 331-348.
The technique of a simplified form of the Wassermann
reaction.
The Lancet, Sept. 3 pg. 732-734.
The serumdiagnosis of syphilis.
Brit. med. Journ., Oct. 2, pg. 984-985.
A simple methode of serumdiagnosis of syphilis.
The Lancet, pg. 1512-1515.
GUGGENHEIMER, HANS
GURD, FRASER B.
HAYNN, FR. & SCHMITT, A.
HOEHNE, FR. & KALB,
RICHARD
JACOBAEUS, H. C.
JACOBAEUS, H. ;C. &
BACKMANN, E. LOUIS
JACOBSTHAL, ERWIN
JOLTRAIN, E. & BING, L.
LANGE, CARL
LESSER, FRITZ
MASLAKOWITZ, P. &
LIEBERMANN, J. J.
MCDONAGH, J. E. B.
MINTZ, S.
1911
1911
1910
1910
1911
1910
1911
1911
1910
1910
1909
1910
1911
ES SR ns
Ueber den Einfluss der Temperatur auf die Wasserman-
nsche Syphilisreaktion.
Muench. med. Wochenschr. N.o 26 pg. 1392-1394.
The use of active human serum in serumdiagnosis of
syphilis.
The Journ. of infect. diseases, June 15th, pg. 427
443.
Ueber die angebliche Brauchbarkeit des Chlorsaeurenka li
fuer die Serodiagnose bei Syphilis.
Dermat. Zeits. Bd. XVII, H. 5 Pg. 325-334.
Vergleichende Untersuchungen der Originalmethode nach
Wassermann mit den uebrigen gebraeuchlichen Modi-
fikationen.
Arch. f. Dermat. u. Syphilis, Bd. .CIV pg. 3837-412
Die stoerende Wirkung der im Menschenserum enthalte-
nen natuerlichen Ambozeptoren bei Wassermann’s Re-
aktion.
Zeits. f. Immunitaetsforsch. Teil I, Orig. Bd. VIII
H. 5/6 pg. 615-625.
Ueber verschiedene Modifikationen der Wassermannschen
Reaktion.
Zeits. f. Immunitaetsf. Bd. IV, H. 1/2 pg. 78-102.
Versuche zu einer optischen Serodiagnose der Syphilis:
Zeits. f. Immunitaetsf. Bd. VIII, H. 1 pg. 107-128.
Méthodes de simplification du procédé de Wassermann
pour le séro-diagnostic de la syphilis. Etude analyti-
que et critique.
Arch. f. Dermatol. & Syphilis. Bd. CVI, pg. 337-344.
Ergebnisse der Wassermannschen Reaktion bei Vorbe-
handlung der Sera mit Baryumsulfat nach Wechselmann-
Deut. med. Wochenschr., N.o 5 Pg. 217-219.
Verschiedene Modifikationen der Wassermannschen Re-
aktion und ihre Bedeutung.
Dermatol. Zeits., Bd. XVII, H. 7 p. 504-512.
Zur Technik der Wassermannschen Reaktion.
Zeits. f. Immunitaetsforsch., Bd. II. H. 5 p. 554-566.
The value of Wassermann reaction.
Brit. med. Journ., May, pg. 150-156.
Zur Frage der Vervollkommnung der Wassermannschen
Reaktion.
Zeits. f. Immunitaetsforsch. Bd. IX, H. 1 p. 29-41.
NOGUCHI, HIDEYO
NOGUCHI, HIDEYO
NOGUCHI, HIDEYO
NOGUCHI, HIDEYO &
BRONFENBRENNER, J.
NOGUCHI, HIDEYO &
BRONFENBRENNER, J.
NOGUCHI, HIDEYO &
BRONFENBRENNER, J.
NOGUCHI, HIDEYO &
BRONFENBRENNER, J.
NOGUCHI, HIDEYO &
BRONFENBRENNER, J.
RODDY, JOHN
ROSSI, OTTORINO
SACHS, H.
SORMANI, B. P.
1909
1910
1911
1911
1911
1911
1911
1911
1911
1911
1911
1909
E QE ui
A new and simple method for the serumdiagnosis of
syphilis.
The Journ. of exp. Med. Vol. II pg. 392-401.
Weitere Erfahrungen mit vereinfachte Methode der Se-
rumdiagnose der Syphilis.
Zeits. f. Immunitaetsforsch. Bd. VII H. 3, pg. 353-372.
Die quantitative Seite der Serodiagnostik der Syphilis mit
Bemerkungen ueber den Globulin-und natuerlichen an-
tihammel-Ambozeptorgehalt syphilitischer Sera sowie
ueber die angebliche Gefahr von Auftreten des Neis-
ser Sachsschen Phaenomen beim Verwenden des
antimenschlichen Ambozeptors.
Zeits. f. Immunitaetsf. Bd. O., H. 6 pg. 715-748.
Variations in the complement activity and fixability of
guinea pig serum.
The Journ. of exp. Med., Vol. 13 pg, 69-77.
The interference of inactive serun and egg white in the
phenomenon of complement-fixation.
Journ. of exp. Med., Vol. 13 pg. 92-98.
The biochemical studies on so-called syphilis antigen.
Journ. of exp. Med., Vol. 13 pg. 43-68.
The comparative merits of various complemen s and am-
boceptors in the serum diagnosis of syphilis.
Journ. of exp. Med. Vol. 13 p. 78-91.
Barium sulphate absorption and the serumdiagnosis of
of syphilis.
Jonrn. of exp. Med., Vol. 13 pgs 217-228.
A resumé of one hundred Wassermann tests.
N. Y. med. Journ., Sept. 23 pg. 634-636.
Ueber die Methodik der Wassermannschen Syphilisre-
aktion. Ein Verfahren zwecks Absorption der im Men-
schenserum normalerweise enthaltenen Ambozeptoren
gegen rote Hammelblutkoerperchen.
Zeits. f. Immunitaetsf. Bd. X, H. 3 pg. 321-326.
Ueber den Einfluss des Cholesterins auf die Verwend-
barkeit der Organextrakte zur Wassermannschen Sy-
philisreaktion.
Berl. klin. Wochenschr. N.o 46 pg. 2066-2067.
Quantitative Bestimmung der Luetischen Serumveraen-
derungen mittels der Reaktion von Wassermann, Neis-
ser und Bruck.
Arch. f. Dermat. u. Syph. Bd. 98. pg. 73-90.
4
ee tite > she
— se. ee a à: à À,
As TE
ERAN VAN
STERN, MARGERETE
THOMSEN, OLUF
THOMSEN, OLUF &
BOAS, HAROLD
VALENTINO, FACCHINI
1912
1910
1911
1909
RE AN AE
Ueber die Brauchbarkeit der Baryumsulfatbehandlung von
Leichenseren zwecks serodiagnostischen Untersuchung.
Zeits. f. Immunitaetsf. Bd. 13, H. 6, pg. 688-694.
Die quantitative Ausfuehrung der Wassermannschen Re-
aktion.
Zeits. f. Immunitaetsf. Bd. 7. H. 4 pg. 389-407.
Ueber die Thermoresistenz der in der Wassermannschen
Reaktion wirksamen Antikoerper in den verschiedenen
Stadien der Syphilis und bei anderen Krankheiten.
Zeits. f. Immunitaetsf. Bd. 10, H. 3 pg. 337-361.
Beitraege zur Technik der Wassermannschen Reaktion.
Zeits. f. Immunitaetsf., Bd. 2, H. 3 pg. 257-304.
TORA TOS
dE FE 3 finir La i
Lie, pac
OA
A IO:
EIN À
y y
Ano 1913
Tomo V
Faciculo II
MEMORIAS
INSTITUTOOSWALDO CRUZ
Rio de Janeiro - Manguinhos
ae #1
di dx d
A O eN da
sa bin, tres te. AA
Y he PART
4 LE
Pia
Sumario:
I Contribuição para o conhecimento da fauna de protozoarios do ipi pelo Dr. ARISTIDES MARQUES DA
CUNHA (com as estampas n. 9 e 10) . . . 101
Il otas sobre a presença da larva de Linguatula serrata FROELICH no intestine do ‘nomen no Brazil,
seguido de notas sobre os linguatulideos da coleção do Instituto a Dr. GOMES DE FARIA
e LAURO TRAVASSOS (Com a estampa 11) . . . y 123
II Contribuição para a biolojia das megarininas com descrições de duas Cancela: novas pelos Dis. ADOLPHO
LUTZ e ARTHUR NEIVA. : ...,, : 129
IV Tabanidas do Brazil e de alguns Estados visinhos nate Dy! ADOLPHO LUTZ (icons as Sp 12 e 13). 142
V Sobre nova micose humana, causada por cugumelo ainda não descrito: Proteomyces infestans pelos Drs.
ARTHUR MOSES e GASPAR VIANNA (Com .as estampas 14 a 18). . . . 192
VI Pesquisas sobre o Granuloma venereo pelos Drs. HENRIQUE DE BEAUREPAIRE ARAGÃO. e GASPAR
VIANNA ¿(cont as Estampas taza) y ion e eV AE IA ay REA a SAN UBV DR RA RE
Inhalt:
I Beitraege zur Kenntnis der Protozoenfauna Brasiliens von Dr. ARISTIDES MARQUES DA CUNHA (mit
Dafels 974.10) fee 0 101
II Beobachtung der Larve von Linguatula ‘serrata FROELICH als Darth des Menschen in ‘Brasilien und
Bemerkungen über die Linguatuliden der NT von Dr. GOMES DE FARIA und
LAURO TRAVASSOS (Mit Taf. 11) ae 123
WI Beitrage zur Biologie der Megarhininen und Beschreibung zweier neuer AE von ois ADOLPH LUTZ
und ARTHUR NEIVA . . . . «ieee
IV Tabaniden Brasiliens und einiger Naclba rien ted von DE ADOLPH LUTZ (mit Tafeln 12 ua 13) ANT
V Neue Mycose des Menschen, verursacht durch Proteomyces infestans, einen noch unbeschriebenen Pilz
von Drs. ARTHUR MOSES und GASPAR VIANNA (Mit Tafeln 14 und 18). . . . 192
VI Untersuchungen ueber das Granuloma venereum von Dr. HENRIQUE DE BEAUREPAIRE ARAGAO ee
GASPAR: VIANNA) (MitiTafeln, 19) DIS 28) Rm a Pen) Oumar ga, AN PR
AVI S O As « MEMORIAS» serão publicadas em faciculos, que não aparecerão
em datas fixas. No minimo, aparecerá um volume por ano.
Na parte escrita em português foi adotada a grafia aconselhada pela Academia de Letras
do Rio de Janeiro.
Toda correspondencia relativa ás « MEMORIAS » deverá ser dirijida ao «Diretor do In-
stituto Oswaldo Cruz — Caixa postal 926 — Manguinhos — Rio de Janeiro». Endereço tele-
grafico: « Manguinhos ».
AVI S Les « MEMOIRES » seront publiés par fascicules qui ne paraitront pas en épo-
poques déterminées. Il paraitra chaque année, au moins, un volume.
La partie portugaise est écrite selon la graphie adoptée par l’Académie brésilienne.
Toute correspondance doit être adressée au «Directeur de l’Institut Oswaldo Cruz — Caisse
postale 926 — Manguinhos — Rio de Janeiro». Adresse télégraphique «Manguinhos ».
iy ay A non
CE i il Meat era À Binds mis |
À
DAME A ial it VE yin
UN oD
Bi
Le a Rendas, we to Mia iH
“o Eh
ER
NOIA pn ua (ies erie
Pau med, oi
ns 1 o « 15
; ' a
ee at neg AYURE Ree ain u À
ule RR! EAR LUO A Vip Wan) a ila
(NE 28.) PIS et is ia
(LT Se LP COPA
Wi da! Ane
es pee 1 PCT
hn
EN ors M
DRM Main te ot RE
RICAS tad e) 7e
a ARO AMU ,
ER PRB dO Why RUE
j LA
PL AMA
ALR dr
Tet CAM]
ne RE alums (ie AN
j i k el
ANA
EN AA
IHM, AFS {y Er
MIE SAN it
pave Prt wah
A ARE
lle UA Oh
'
TE pita a nr
HOT PTT 5
e
A vit? oK lens Agi ti de,
Ro Tout Ne
paid Se Lt Meek ah Pra AE Se ote }
Any! adds TOR ETR AA AO e pt se 1m
$ 4 pi 4 UI q PA Y db fes
A LATA
ye ener y PR d'ou ye re:
Cees AN
AUS UN LR UE
VU NICE ia
A { ta)
LOT LE
NEC |
CELA MX
UPA i
i ih
Contribuição para o conhecimento da fauna de protozoarios do Brazil
pelo
Dr. Aristides Marques da Cunha.
(Estampas 9 e 10)
Beitraege zur Kenntnis der Protozoenfauna Brasiliens
von
Dr. Aristides Marques da Cunha.
(Mit Tafeln 9 u. 10)
As primeiras referencias 4 fauna de pro-
tozoarios do Brazil datam de 1841 e devem-
se a EHRENBERG. Esse autor assinalou as
trez especies seguintes:
Centropyxis aculeata,
Euglypha alveolata,
Trinema enchelys.
Estas são as unicas mencionadas como
existentes no Brazil por SCHEWIAKOFF em
1893.
DADAY, em 1905, encontrou no Estado
de Matto Grosso 30 especies das quais 2 |
novas.
PROWAZEK (1910) cujo trabalho é o
mais completo até então existente sobre o
assunto assinala 91 especies nos arredores
de Manguinhos e em algumas localidades do
Estado de S. Paulo.
Die ersten Angaben úber die Protozoen-
fauna Brasiliens datieren von 1841. Wir
verdanken sie EHRENBERG, der folgende
drei Arten verzeichnete:
Centropyxis aculeata,
Euglypha alveolata,
Trinema enchelys.
Es sind dies auch die einzigen Arten,
welche SCHEWIAFOFF 1893 als in Brasilien
vorkommend verzeichnet.
DADAY fand 1905 im Staate Matto
Grosso dreissig Arten, darunter zwei neue.
PROWZEK (1910), welchcr die umfass-
endste Arbeit über diese Fauna verôffentlichte,
führte 91 Arten aus Manguinhos und einigen
Lokalitaten im Staate São Paulo an.
Além disso ARAGÃO (1909-1910) men-
ciona 2 especies novas e HARTMANN e
CHAGAS (1910) 8 especies das quais 2
novas.
| Nas pesquizas que empreendemos sobre
esse assunto conseguimos classificar 216 es-
pecies 12 das quais consideramos novas.
O material para esses estudos provinha
das cercanias de Manguinhos, arredores des-
ta capital e de algumas localidades dos es-
tados de S. Paulo, Minas Geraes, Rio de
Janeiro, Ceará, Piauhy e S. Catharina.
Às especies encontradas constam da lista
que abaixo transcrevemos:
1 — Amoeba proteus ( ROESEL 1755).
2 limax DU]. 1841.
3 verrucosa EHRB 1838.
4 — » striata PENARD 1890.
5
6
= »
—— »
— Pelomyxa palustris GREEF 1874.
— Cochliopodium echinatum KOROTT-
NEFF 1877.
7 — Pyxidicula operculata (AGARDH 1827.)
8 — Arcella vulgaris EHRB. 1830.
9 — discoides EHRB. 1830.
10 — costata EHRB. 1847.
11— > mitrata LEIDY 1876.
12 — rota DADAY 1905.
19 brasilienssis n. sp.
14 — Difflugio acuminata EHRB. 1830.
15 — > constricta EHRB. 1841.
16 — » piriforme PERTY 1849.
17 — » corona WALLICH 1864.
18 — > tuberculata W ALLICH 1864.
19 — urceolata CARTER 1864.
20 — > elegans PÉNARD 1890.
AO: curvicaulis PENARD 1899.
22 — » limnetica (LEVANDER 1900).
23 — gramen PÉNARD 1902.
24 — D aculeata (EHRB. 1830).
25 — » laevigata PÉNARD 1890.
26 — > impressa (DADAY 1905).
27 — Lecquereusia spiralis (EHRB. 1840).
28 — Euglypha alveolata DUJARDIN 1841.
29 — » brachiata LEIDY 1878.
30 — Trinema enchelys (EHRB.) 1838).
31 — Cyphoderia ampulla (EHRB. 1840).
32 — Diplophys archeri BARKER 1868.
33 — Actinophrys sol(O. F. MUELLER 1773).
34 — Actinosphaerium eichorni (EHRB. 1840).
Ausserdem erwähnt auch ARAGÃO
(1906—1910) zwei neue Spezies und HART-
MANN und CHAGAS bezeichnen acht Arten,
darunter zwei neue.
Bei meinen Untersuchungen gelang es
mir 216 Arten festzustellen, von denen ich
12 für neu halte.
Das Material für diese Studien stammt
aus der Umgegend von Rio, besonders Man-
guinhos, sowie einigen Oertlichkeiten in den
Staaten São Pauio, Minas Geraes, Rio de
Janeiro, Ceará und Pyauhy. Die beobach-
teten Arten ergeben sich aus nachfolgendem
Verzeichnis :
1 — Amoeba proteus (ROESEL 1755).
2 — » limax DUJ. 1841.
3 — » verrucosa EHRB. 1838.
4 — > striata PENARD 1890.
5 — Pelomyxa palustris GREE 1874.
6
— Cochliopodium echinatum KOROT-
NEFF 1877.
7 — Pyxidicula operculatal ARGARDH 1827)
8 — Arcella vulgaris EHRB. 1830.
9— » discoides ERB. 1843.
10 — » costata EHRB. 1847.
11 — > mitrata LEIDY 1876.
12 — » rota DADAY 1905.
ME brasiliensis n. sp.
14 — Difflugia acuminata EHRB. 1830
15 — » constricta EHRB. 1841.
16 — piriforme PERTY 1849.
17 — > corona WALLICH 1864.
18 — tubercalata WALLICH 1864.
19 — > arceolata GARTER 1864.
OS elegans PÉNARD 1890.
21 — curvicaulis PÉNARD 1899.
22 — limnetica (LEV ANDER 1900).
23 — gramen PÉNARD 1902.
24 — CODE aculeata (EHRB. 1830).
25 — > laevigata PENARD 1890.
26 — > impressa (DADAY 1905.
27 — Lecquereusia spiralis (EHRB. 1840).
28 — Eugiypha alveolata DUJARDIN 1841.
20 > brachiata LEIDY 1878.
30 — Trinema enchelys (EHRB. 1838).
31 — Cyphoderia ampulla (EHRB. 1840).
32 — Diplophrys archeri BARKER 1868.
33 — Actinophrys sol (O. F. MUELLER 1873)
34 — Actinosphaerium eichorni (EHRB. 1840).
103
Raphidiophrys elegans HERTWIG e
LESSER 1874.
Clathrulina elegans CIENK. 1867.
Mastigina setosa GOLDSCHMIDT
1907.
Cercobodo longicauda
1841).
Oicomonas termo (EHRB.)
Monosiga ovata KENT 1881.
Monas vivipara EHRB. 1835.
Dendromonas laxa (KENT 1881).
Anthophysa vegetans (O. F. MUELLER
1786).
Bodo saltans EHRB. 1831.
» caudatus (DUJ. 1841).
angustatus (DUJ. 1841).
Rhynchomonas nasuta (STOKES 1888).
Cyathomonas truncata (FRES. 1858).
Polytomella agilis ARAGAO 1910.
Rhipidodendron splendidum STEIN
1878.
Poteriodendron petiolatum STEIN 1878.
Tetramitus descissus PERTY 1852.
Collodictyon triciliatum CARTER 1865.
Trepomonas rotans KLEBS 1892.
Spironema multiciliatum KLEBS 1892.
fee viridis (O. F. MUELLER 1786).
acus (O. F. MUELLER 1786).
sanguinea EHRB. 1830.
spirogyra EHRB. 1830.
deses EHRB. 1833.
geniculata DU]. 1841.
> tripteris (DUJ. 1841).
> oxyuris SCHMARDA 1846.
pisciformis KLEBS 1883.
gracilis KLEBS 1883.
, velata KLEBS 1883.
» variabilis KLEBS 1883.
chrenbergi KLEBS 1883.
» fusca KLEBS 1883.
> terricola DANGEARD 1901.
polymorphaDANGEARD 1901
Pan ovum (EHRB. 1840).
» texta (DUJ. 1841).
» Jusiformis (CARTER 1859).
» steini LEMM. 1901.
» piriformis n. sp.
mammillata n. sp.
ris pleuronectes (O. F. MUELLER
1773).
(DUJARDIN
35 — Raphidiophrys elegans HERTWIG und
LESSER 1874.
Clathrilina elegans CIENK. 1867.
Mastigina setosa GOLDSCHMIDT
Cercobodo longicauda
1841
Oicomonas termo (EHRB. 1829).
Monosiga ovata KENT 1881.
Monas vivipara EHRB. 1835.
Dendromonas laxa (KENT 1881). |
Anthophysa vegetans (O. F. MUELLER
1786).
(DUJARDIN
Bodo saltans EHRB. 1831.
» caudatus (DU). 1841).
angustatus (DUJ. 1841).
Rhynchomonas nasuta (STOKES 1888).
Cyathomonas truncata (FRES. 1858).
Polytomella agilis ARAGÃO 1910.
Rhipidodendron splendidum STEIN
1878.
Poteriodendron petiolatum STEIN 1878.
Tetramitus descissus PERTY 1852.
Collodictyon triciliatum CARTER 1865.
Trepomonas rotans KLEBS 1892.
Spironema multiciliatum KLEBS 1892.
Euglena viridis (O.F. MUELLER 1786)
> acus (O. F. MUELLER 1786).
» sanguínea EHRB. 1830.
» spirogyra EHRB. 1830.
> deses EHRB. 1833.
> geniculata DUJ. 1841.
> tripteris (DUJ. 1841).
» oxyuris SCHMARDA 1846.
> pisciformis KLEBS 1883.
> gracilis KLEBS 1883.
> velata KLEBS 1883.
variabilis KLEBS 1883.
> ehrenbergí KLEBS 1883.
» fusca KLEBS 1883.
» terricola DANGEARD 1901.
polymorphaDANGEARD 1901
Beats ovum (EHRB, 1840).
> texta (DUJ. 1841).
» Jusiformis (CARTER 1859).
> steini LEMM. 1901.
» piriformis n. sp.
mammillata n. sp.
— Dh pleuronectes (O. F. MUELLER
1773).
7 —
80 —
Eire
paie
Due
84 —
85 —
86 —
Bree
cee
ye
90 —
91 —
ae
Phacus longicauda (EHRB. 1830).
» pyrum (EHRB. 1830).
» triquetrus (EHRB. 1833).
» hispidulus(EICHW ALD 1847).
» alatus KLEBS 1883.
brevicaudatus KLEBS 1883.
parvulus KLEBS 1883.
orbiculatus (STOKES) 1886.
gigas n. sp.
bacillifer n. sp.
Trachelomonas volvocina EHRB. 1831.
» armata (EHRB. 1831).
cylindrica EHRB. 1833.
hispida (PERTY 1852).
hispida var. cylindrica
KLEBS 1883.
» hispida var. crenulato-
collis MASKELL 1886.
cervicula STOKES 1890.
affinis LEMM. 1898.
» affinis var. lenisLEMM.
1905.
> intermedia DANGEARD |
1901.
elobularis AWERIN-
ZEW 1901.
obtusa PALMER 1905.
curta n. sp.
echinata n. sp.
spinigera n. sp.
> * tubulata n. sp.
Colacium vesiculosum EHRB. 1833.
Cryptoglena pigra EHRB. 1832.
Astasia inflata DUJ. 1841.
» curvata (KLEBS 1883).
Menoidium pellucidum PERTY 1852.
incurvum ( FRES. 1858).
Peranema trichophorum (EHRB. 1830).
Petalomonas mediocanellata STEIN 1878
steini KLEBS 1892.
Heteronema acus (EHRB. 1840).
» globuliferum STEIN 1878.
Anisonema acinus DUJ. 1841.
Entosiphon sulcatum (DUJ. 1841).
Synura uvella EHRB. 1831.
Cryptomonas ovata EHRB. 1831.
Chilomonas paramaecium EHRB. 1831.
Chilomonas prowazeki n. sp.
79 — Phacus longicauda (EHRB. 1830).
80
81
82
83
84
85
86
87
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
111
112
113
114
115
116
117
118
» pyrum (EHRB. 1830).
» triquetras (EHRB. 1833).
hispidulus (EICHW ALD 1847).
> alatus KLEBS 1883.
» brevicaudatus KLEBS 1883.
» parvulus KLEBS 1883.
» orbiculatus (STOKES) 1886.
> gigas n. sp.
» bacillifer n. sp.
hehe nos volvocina EHRB. 1831.
armata (EHRB. 1831).
cylindrica EHRB. 1833.
hispida (PERTY 1852).
hispida var. cylindrica
KLEBS 1883.
; hispida var. crenulato-
collis MASKELL 1886.
» cervicula STOKES 1890.
affinis LEMM. 1898.
affinis var. lenis LEMM.
1905.
> intermedia DANGEARD
1901.
globularis AWERIN-
ZEW 1901.
obtusa PALMER 1905.
curta n. sp.
echinata n. sp.
spinigera n. sp.
tubulata n. sp.
oe vesiculosum EHRB. 1833.
Cryptoglena pigra EHRB. 1832.
Astasia inflata DUJ. 1841.
curvata (KLEBS 1883).
Menoidium pellucidum PERTY 1852.
> incurvum (FRES. 1858).
Peranema trichophorum (EHRB. 1830).
Petalomonas mediocanellata STEIN
1878.
> steini KLEBS 1892.
Heteronema acus (EHRB. 1849).
globuliferum STEIN 1878.
Anisonema acinus DUJ. 1841.
Entosiphon sulcatum (DUJ. 1841).
Synura uvella EHRB. 1833.
Cryptomonas ovata EHRB. 1831.
Chilomonas paramaecium EHRB. 1831.
> prowazeki n. sp.
119 — Chlamydomonas pulvisculus (O. F.
MUELLER 1786).
120 — Phacotus lenticularis (EHRB. 1831).
121
122
em NA ont
Polytoma uvella EHRB. 1831.
Spondylomorum quaternariam EHRB.
1848.
Volvox aureus EHRB. 1831.
Gonium pectorale O. F. MUELLER
1773.
Pandorina morum (O. F. MUELLER
1786).
Eudorina elegans EHRB. 1831.
Gymnodinium fuscum (EHRB. 1833).
> viride PENARD 1891.
Glenodinium cinctum EHRB. 1835.
Holophrya ovum EHRB. 1831.
Urotricha farcta CLAP. e LACH. 1858.
Spathidium spathula (O. F. MUEL-
LER 1786).
Lagynus elegans (ENGELMANN 1862).
Lacrgmaria olor (O. F. MUELLER
1786 ).
coronata CLAP. & LACH,
1859 var. aqua-dulcis ROUX 1901.
Prorodon teres EHRB. 1833.
Perispira ovum STEIN 1859.
Actinobolus radians STEIN 1867.
Coleps hirtus (O. F. MUELLER 1786).
Dinophrya lieberkuehni BUETSCHLI
1889.
Didinium nasutum (O. F. MUELLER
1786).
. Mesodinium acarus STEIN 1862.
Amphileptus incurvatus (DUJ. 1841).
Lionotus lamella (O. F. MUELLER
1786 ).
fasciola (O. F. MUELLER
1786).
folium (DUJ. 1841).
Loxodes rostrum (O. F. MUELLER
1786).
Trachelius ovum EHRB. 1833.
Dileptus anser (O. F. MUELLER 1786).
bivacuolatus n. sp.
Nassula rubens (PERTY 1852).
Chilodontopsis depressa (PERTY 1852).
Chilodon cucullulus (O. F. MUELLER
1773).
119 — Chlamydomonas pulvisculus (O. F.
MUELLER 1786).
120 — Phacotus lenticularis (EHRB. 1831).
121 — Polytoma uvella EHRB. 1831.
122
123
124
125
126
127
128
129
130
131
Spondylomorum quaternarium EHRB.
1848.
Volvox aureus EHRB. 1831.
Gonium pectorale O. F. MUELLER
1773.
Pandorina morum (O. F. MUELLER
1786).
Eudorina elegans EHRB. 1831.
Cymnodinium fucum (EHRB. 1833).
> viride PENARD 1891.
Glenodinium cinctum EHRB. 1835.
Holophrya ovum EHRB. 1831.
Urotricha farcta CLAP. und LACH.
1858.
Spathidium spathula (O. F. MUELLER
1786).
Lagynus elegans (ENGELMANN 1862)
Lacrymaria olor (O. F. MUELLER
1786).
> coronata CLAP u. LACH.
1859 var. agua-dulcis ROUX 1901.
Prorodon teres EHRB. 1833.
Perispira ovum STEIN 1859.
Actinobolus radians STEIN 1867.
Coleps hirtus (O. F. MUELLER 1786).
Dinophrya lieberkuehni BUETSCHL!
1889.
Didinium nasutum (O. F. MUELLER
1786).
Mesodinium acarus STEIN 1862.
Amphileptus incurvatus (DUJ. 1841).
Lronotus lamella (O. F. MUELLER
1786.)
fasciola (O. F. MUELLER
1786).
> folium (DUJ. 1841).
Loxodes rostrum (O. F. MUELLER
1786).
Trachelius ovum EHRB. 1833.
Dileptus anser (O. F. MUELLER 1786).
> bivacuolatus n. sp.
Nassula rubens (PERTY 1852).
Chilodontopsis depressa (PERTY 1852).
Chilodon cucullulus (O. F. MUELLER
1773).
Chilodon uncinatus EHRB. 1835.
caudatus STOKES 1885.
Loxocenhalus granulosus KENT 1881.
Glaucoma sciniillans EHRB. 1830.
Dallasia frontata STOKES 1885.
Colpidium colpoda (EHRB. 1831).
Colpoda cucullus O. F. MUELLER 1773.
steini MAUPAS 1883.
Frontonia leucas EHRB. 1833.
Frontonia acuminata (EHRB. 1833).
vesiculosa n. sp.
Disematostoma Buetschlii
BORN 1894.
Ophryoglena flava (EHRB. 1833).
> atra LIEBERKUEHN
1856.
Cinetochilum margaritaceum ( EHRB.
1831).
Drepanomonas dentata FRES. 1858.
Microthorax pusillus ENGELMANN
1862.
Paramoecium bursaria (EHRB. 1831).
caudatum EHRB. 1833.
Urocentrum turbo (O. F. MUELLER
1786).
Lembadion bullinum (O. F. MUEL-
LER 1786).
Pleuronema chrysalis (O. F. MUEL-
LER 1786.
Cyclidium glaucoma O. F. MUELLER
1786.
Cristigera pleuronemoides ROUX 1886.
Cyrtolophoris mucicola STOKES 1885.
Blepharysma lateritia (EHRB. 1831).
Metopus sigmoidis CLAP. e LACH.
1858.
contortus LEVANDER 1894.
bacillatus LEVANDER 1894.
Spirostomum ambiguum (EHRB 1830).
; teres CLAP. e LACH
LAUTER-
1858.
Bursaria truncatella O. F. MULLER
1773.
Stentor polymorphus (O. F. MUEL-
LER 1773).
Stentor caeruleus EHRB. 1830.
roeselii EHRB. 1835.
Caenomorpha medusula PERTY 1852.
Strombilidium gyrans (STOKES 1887).
» uncinatus EHRB. 1835.
caudatus STOKES 1885.
Loxocephalus granulosus KENT 1881.
Claucoma scintillans EHRB. 1830.
Dallasia frontata STOKES 1885.
Colpidium colpoda (EHRB. 1831).
Colpoda cucullus O. F. MUELLER 1773
steini MAUPAS 1883.
Frontonia leucas EHRB. 1833.
> acuminata (EHRB. 1833).
» vesiculosa n. sp.
Disematostoma buetschli
BORN 1894.
Ophryoglena flava (EHRB. 1833).
> atra LIEBERKUEHN
1856. >
Cinetochilum margaritaceum (EHRB.
1831).
Drepanomonas dentata FRES. 1858.
Microthorax pusillus ENGELMANN
1862.
Paramoecium bursaria (EHRB. 1831).
» caudatum EHRB. 1833.
Urocentrum turbo (O. F. MUELLER
1786).
LAUTER-
- Lembadion bullinum (O. F. MUELLER
1786),
Pleuronema chrysalis (O. F. MUELLER
1786).
Cyclidium glaucoma O. F. MUELLER
1786.
Cristigera pleuronemoides ROUX 1889.
Cyrtoloproris mucicola STOKES 1885.
Blepharysma lateritia (EHRB. 1831).
Metopus sigmoidis CLAP. u. LACH.
1858.
> contortus LEVANDER 1894.
bacillatus LEVANDER 1894.
Spirostomum ambiguum (EHRB. 1830).
» teres CLAP. und LACH.
1858.
Bursaria truncatella O. F. MUELLER
PS:
Stentor polymorphus (O.F. MUELLER
1773).
caeruleus EHRB. 1830.
» roeselii EHRB. 1835.
Caenomorpha medusula PERTY 1852.
Strombilidinm gyrans (STOKES 1887).
ca
a E
e.
191
192
193
194
195
196
197
198
199
200
201
202
203
204
205
206
207
208
209
210
211
212
213
214
215
216
Al
Halteria grandinela (O. F. MUEL-
LER 1776).
Urostyla viridis STEIN 1859.
Stichotricha secunda PERTY 1849.
Uroleptus musculus (O. F. MUELLER
Lite):
piscis (EHRB. 1830).
mobilis ENGELMANN 1862.
Pleurotricha lanceolata (EHRB. 1835).
Gastrostyla steini ENGELMANN 1862.
Oxytricha pelionella (O. F. MUEL-
LER 1713).
platystoma EHRB. 1831.
ferruginea STEIN 1859.
Stylonychia mytilus (O. F. MUELLER
1773).
pustulata (O. F. MUELLER
Balladina parvula KOWALEWSKY
1882.
Euplotes patella (O. F. MUELLER
1773).
charon (O. F. MULLER 1773).
Aspidisca lynceus (O. F. MUELLER
1773).
costata (DUJ. 1841).
Vorticella convallaria LINN. 1767.
citrina O.F. MUELLER 1773.
microstoma EHRB. 1830.
campanula EHRB. 1831.
Carchesium polypinum (LINN. 1758).
Epistylis umbellaria (LINN. 1758).
plicatilis EHRB. 1831.
Opercularia nutans (EHRB. 1831).
»
»
»
ém das especies acima os autores que
referimos encontraram no Brasil as seguintes
(que não conseguimos rever):
Amoeba quadrilineata CARTER 1856.
villosa WALLICH 1863.
hyalina DANGEARD 1900.
diplomitotica ARAGAO 1909.
Peni IO radiosum (EHRB.
1831).
Arcella marginata DADAY 1905.
Pena globulosa DUJ. 1841.
lobostoma LEIDY 1879.
avellana PENARD 1890.
lebes PÉNARD 1899.
capreolata PÉNARD 1902.
107
de
192)
193
194
195
196
197
198
199
200 —
201
202
203
204
205
206
207
208
209
210
211
212
PANG
214
215
BIG
- Vorticella convallaria LINN.
Halteria grandinella (O. F. MUELLER
1776).
Urostyla viridis STEIN 1859.
Stichotricha secunda PERTY 1849.
Uroleptus musculus (O. F. MUELLER
1773).
piscis (EHRB. 1830).
mobilis ENGELMANN 1862.
Pleurotricha lanceolata ¡EHRB. 1835).
Gastrostyla steini ENGELMANN 1862.
Oxytricha pelionella (O. F. MUELLER
1773).
platystoma EHRB. 1831.
ferruginea STEIN 1859.
Stylonychia mytilus (O. F. MUELLER
1773).
pustulata (O.F. MUELLER
1786).
Balladina parvula KOWALEWSKY
1882).
Euplotes patella (O.F. MUELLER 1773)
charon (O. F. MUELLER 1773)
Aspidisca lynceus (O. F. MUELLER
1773).
costata (DUJ. 1841)
1767.
citrina O. F. MUELLER 1773.
microstoma EHRB. 1830.
campanula EHRB. 1831.
Carchestum polypinum (LINN. 1758).
Epistylis umbellaria (LINN. 1758).
plicatilis EHRB. 1831.
Opercularia nutans (EHRB. 1831).
»
»
»
»
»
Ausser diesen Arten fanden die ange-
führten Autoren in Brasilien noch folgende,
welche uns nicht wieder zu Gesicht kamen :
OP WN ma
= © © von ©
Dh bd
Amoeba guadrilineata CARTER 1856.
villosa WALLICH 1863.
hyalina DANGEARD 1900.
diplomitotica ARAGÃO 1909.
Dactylosphaerium radiosum (EHRB.
1831).
Arcella marginata DADAY 1905.
e Aan globulosa DUJ. 1841.
lobostoma LEIDY 1870.
avellana PENARD 1890.
lebes PÉNARD 1800.
capreolata PÉNARD 1902.
>
12 — Nebela collaris (EHRB. 1848).
13 — Trinema lineare PENARD 1890.
14 — Microgromia socialis HERTWIG e
LESSER 1874.
15 — Cercomonas parva HARTMANN e
CHAGAS 1910.
16 — Codonosiga botrytis (EHRB. 1831). |
17 — Salpingoeca amphoridium J. CLARCK
1868.
18 — Colponema loxodes STEIN 1878.
19 — Spongomonas uvella STEIN 1878.
20 — Prowazekia cruzi HARTMANN e
CHAGAS 1910.
— Eutreptia viridis PERTY 1852.
Trachelomonas annulata DADAY 1905.
— Astasia margaritifera SCHMARDA
1846.
Ochromonas mittabilis KLEBS 1802.
— Enchelys farcimen (O. F. MUELLER
1773).
B88
|
ù À
|
12 — Nebela collaris (EHRB. 1848).
13 — Trinema lineare PENARD 1890.
14 — Microgromia socialis HERTWIG und
LESSER 1874.
15 — Cercomonas parva HARTMANN und
CHAGAS 1910.
16 — Codonosiga botrytis (EHRB. 1831).
| 17 — Salpingoeca ambhoridium J. CLARCK
1368.
| 18 — Colponema loxodes STEIN 1878.
19 — Spongomonas uvella STEIN 1878.
| 20 — Prowazekia cruzi
HARTMANN und
CHAGAS 1910.
| 21 — Eutreptia viridis PERTY 1852.
| 23 — Astasia margaritifera
Trachelomouas annulata DADAY 1905.
SCHMARDA
1846.
| 24 — Ochromonas mutabilis KLEBS 1892.
26 — Enchelyodon farctus CLAP. e LACH. |
1859.
27 — Nassula elegans EHRB. 1832.
28 — Leucophrys patula EHRB. 1830.
29 — Stentor viridis
30 — Urostyla flavicans WRZESNIOWSKI
1770.
31 — Onychodromus grandis STEIN 1859.
32 — Trichodina pediculus EHRB. 1830.
1. Árcella brasiliensis n. sp. (Estampa 9,
figs. 1, la e 1b). *
Carapaca de côr parda, hemisferica, com
marjem em forma de aba plana; face inferior
mais ou menos plana na periferia e lijeira-
mente invajinada junto da boca. Esta é cir-
cular e tem cerca dum quarto do diametro
da carapaça.
senta um desenho em pequenos hexagonos
que se prolonga na marjem sob a forma de
raios separados por espaços lisos. O proto-
plasma apresenta dous nucleos e numerosos
vacuolos contrateis.
Dimensões:
Diametro da face bucal com a marjem 80,
Largura da marjem 8, Diametro da boca 20, |
Altura da carapaça 40 p.
25 — Enchelys farcimen (O. F. MUELLER
1773).
26 — Enchelyodon farctns CLAP. u. LACH.
1859.
27 — Nassula elegans EHRB. 1832.
A superficie da ultima apre- |
28 — Leucophrys patula EHRB. 1830.
29 — Stentor viridis
30 — Urostyla flavicans WRZESNIOWSKI
1770.
31 — Onychodromus grandis STEIN 1859.
Trichodina pediculus EHRB. 1830.
1. Arcella brasiliensis n. sp. (Taf. 9, Fig 1,
la und 1b).
Schale braun, hemispherisch mit flachem
Randteil.
in der Nahe des Mundes eingestiilpt. Mund
Unterseite aussen ziemlich flach,
rund, sein Durchmesser ca. ein Viertel des-
jenigen der Schale. Letztere mit kleinen
Sechsecken. welche am Rande in Strahlen
úbergehen, welche durch glatte Felder getrennt
Protoplasma mit zwei Kernen und
Dimen-
sind.
zahlreichen kontruktilen Vakuolen.
sionen, wie folgt:
Durchmesser der Unterseite einschl. des
Randes 80, Breite des Randes 8, Durchmesser
des Mundes 20, Hôhe der Schale 40 p.
PES Mm ee
Pela marjem em aba esta especie distin-
gue-se das demais do genero com exceção
da Arcella marginata DADAY. Desta ela se
distingue por não ter a face bucal fortemente |
| eingesenkten Mundfläche, sowie einer farb-
invaginada, nem ser a carapaça incolor e
coberta de saliencias.
Habitat: Manguinhos (Rio de Janeiro).
2 Lepocinclis piriformis n. sp. (Estampa 10
fig. 1).
Corpo piriforme com a extremidade an-
terior mais larga e arredondada e a posterior
terminada em prolongamento hialino, longo,
fino e ponteagudo. Membrana estriada em
espiral. Cromatoforos discoides. Paramilo
representado por dois corpusculos em anel
colocados um de cada lado immediatamente
abaixo da membrana. Mancha ocular situada
na parte anterior. Flajelo de comprimento
mais ou menos igual ao corpo.
Em preparados corados observa-se que
o nucleo se acha colocado para trás da par- |
te media do corpo e é constituido por um
cariosoma redondo cercado de abundante cro-
matina periferica sob a forma de granulações.
Dimensões:
Comprimento com o prolongamento 35. |
Largura 16. Comprimento do prolongamen-
to 8 a 10 pn.
Esta especie deve ser colocada junto das
L. ovum (EHRB.) e L. Steini LEMM., delas
se distinguindo pela forma do corpo.
Habitat.— Manguinhos e Gavea (Rio de
Janeiro).
3 Lepocinclis mammillata n. sp. (Estampa 10
fig. 2).
Corpo ovoide com a extremidade poste-
rior mais larga e terminada em um prolon- | mit kurzem und stumpfem, von der Langs-
gamento curto e rombo, um tanto desviado
do eixo lonjitudinal do corpo. Membrana es-
triada em espiral. Cromatoforos discoides.
Corpusculos de paramilo elipticos, numerosos, |
kórper im Protoplasma zerstreut; ein grósserer
esparsos pelo protoplasma, havendo sempre
um maior junto do vacuolo principal. Man- |
| Augenfleck gross und unregelmássig, im Vor-
cha ocular grande, irregular situada na parte
anterior. Flajelo longo, maior que o compri-
to do corpo.
Die Art unterscheidet sich durch den
Randsaum von den übrigen derselben Gattung
mit Ausnahme von A. marginata DADAY,
von’ dieser aber durch das Fehlen einer stark
losen, mit Erhabenheiten besetzten Schale.
Fundort: Manguinhos (Rio de Janeiro).
2. Lepocinclis piriformis n. sp. (Taf. 10, Fig. 1).
Kórper birntórmig, das Vorderende brei-
ter und abgerundet, das Hinterende in einen:
hyalinen, langen, diinnen und spitzen Fortsatz
auslaufend. Membran spiralig gestreift. Chro-
matophoren scheibenfórmig, Paramylon in
Form zweier ringfôrmiger Korperchen, welche
beiderseits unmittelbar unter der Membran
liegen. Augenfleck beiderseits im vorderen
Teile gelegen. Geissel annahernd von Kôr-
perlange.
In gefarbten Praparaten sieht man, dass
der Kern hinter der Mitte liegt und aus einem
runden Karyosom besteht, welches von reich-
lichem kôrnigem Chromatin umgeben ist.
Dimensionen: Lange einschliesslich des
Fortsatzes 35, Breite 16, Lange des Fort-
satzes 8—10 p.
Diese Art steht in der Nahe von L. ovum
EHRB. und L. Steini LEMM., von denen sie
sich durch ihre Form unterscheidet.
Fundort: Manguinhos und Gavea (Rio
de Janeiro).
3. Lepocinclis mammillata n. sp. (Taf. 10, Fig. 2).
Kórper eifórmig, das breitere Hinterende
achse etwas abweichendem Fortsatze. Mem-
bran spiralig gestreift. Chromatophoren schei-
benfórmig. Zahlreiche eliptische Paramylum-
Konstant in der Nahe der Hauptvakuole.
derende gelegen. Geissel lánger als der
Kórper.
Em preparados corados observa-se que
o nucleo fica situado na parte media do fla-
jelado, e é constituido por um cariosoma re-
dondo cercado de abundante cromatina peri-
ferica sob a forma de granulações.
Dimensões:
Comprimento 42. Largura 25 p.
Pelos corpusculos de paramilo esta espe-
cie distingue-se das demais do genero exce-
tuando a £ texta (DUJ.) Desta ultima ela
se distingue por possuir um prolongamento
caudal.
Habitat: Manguinhos e Cascadura (Rio
de Janeiro ).
4 Phacus gigas n. sp. (Estampa 10 fig. 3)
Corpo achatado de forma oval muito
larga com a extremidade anterior mais es-
treita e arredondada e a posterior terminada
em prolongamento longo, fino e inclinado
em relação ao eixo lonjitudinal do corpo.
Membrana com estrias lonjtidunais. Croma-
toforos discoides numerosos e juntos na par-
te ceniral tornando-se mais raros e esparsos
para a periferia onde ha uma orla completa-
mente hialina. Paramilo sob a forma de nu-
merosos corpusculos em anel esparsos pelo
protoplasma. Mancha ocular situada na parte
anterior. Flajelo mais ou menos de compri-
mento do corpo.
O nucleo aparece a fresco sob a forma
dum espaço circular mais claro situado na
parte media do flajelado. Em preparados co-
rados observa-se que a cromatina do nucleo
acha-se disposta na parte media em blocos
de forma irregular e na periferia em granu-
lações.
Dimensões:
Comprimento, com o prolongamento, cer-
ca de 100, largura 70, comprimento do pro-
longamento 20 p.
Pelos corpusculos de paramilo distingue-
se esta especie das demais do genero.
Habitat: Manguinhos (Rio de Janeiro).
5 Phacus bacillifer n. sp. (Estampa 10 fig. 4)
Corpo achatado de forma oval muito
alongada terminada posteriormente em pon-
ta. Membrana estriada em espiral, cromoto-
foros discoides, Paramilo sob a forma dum
corpusculo em bastonete, mancha ocular si-
tuada na parte anterior, flajelo menor que o
comprimento do corpo.
110
|
|
In gefarbten Práparaten erkennt man den
Kern im mittleren Teile des Kórpers; er
besteht aus einem runden Karyosom mit
reichlichem peripheren Chromatin in Kórn-
chenform.
Dimensionen: Lange 42, Breite 25 y.
Durch die Paramylonkórperchen unter-
scheidet sich diese Art von den übrigen
ausser L. texta DUJ.; von dieser aber durch
den Schwanziortsatz.
Fundorte: Manguinhos und Cascadura
(Rio de Janeiro).
4. Phacus gigas n. sp. (Tai. 10, Fig. 3).
Kôrper abgeflacht, von oben gesehen
breit oval, das diinnere Vorderende abge-
rundet, das Hinterende in einen langen und
diinnen, von der Langsachse abweichenden
Fortsatz auslaufend. Membran mit Langs-
streifen. Chromatophoren scheibenformig.
Die im mittleren Teile zahlreichen und
dicht gelagerten Chromatophoren werden
nach aussen seltener und entfernter; der
periphere Saum ist ganz hyalin. Das Para-
mylon in Form zahlreicher ringfôrmiger Kor-
perchen im Protoplasma zerstreut. Augen-
flecken im vorderen Teile des Kórpers. Geissel
ungefahr von Korperlánge.
Der Kern erscheint im mikroskopischen
Práparate als runder, heller Raum in der
Mitte des Kórpers. Nach der Farbung sieht
man das Chromatin im Zentrum in Form
von unregelmássigen Brocken, an der Peri-
pherie in Kórnchenform angeordnet.
Dimensionen: Lánge des Kórpers mit
Fortsatz ca. 100, Breite 70, Lánge des Fort-
satzes 20 y.
Von den anderen Arten der Gattung
unterscheidet sich diese durch die Paramylon-
kórper.
Fundort: Manguinhos.
5. Phacus bacillifer n. sp. (Taf. 10, Fig. 4).
Kôrper abgeplattet, von oben gesehen
langgestreckt eifórmig, hitten in eine Spitze
auslaufend. Membran spiralig gestreift. Chro-
matophoren scheibenfôrmig, Paramylon in
Form eines Stábchens. Augenfleck im vor-
deren Teile. Geissel kitrzer als der Kórper'
Em preparados corados observa-se o nu-
cleo que fica situado na parte posterior e é
constituido por um cariosoma redondo cer-
cado de abundante cromatina periferica sob a
forma de granulações.
Dimensões:
Comprimento 36, largura 12 u.
É a unica especie do genero que possue
um corpusculo de paramilo em bastonete.
Habitat: Manguinhos.
6. Trachelomonas curta n. sp. (Estampa 10
fig. 5).
Capsula subglobulosa um pouco achata-
da no sentido antero-posterior, côr parda es-
cura, superficie lisa, abertura do flajelo com
um espessamento anular. Cromatoforos dis-
coidos numerosos.
Mancha ocular grande, irregular situada
proxima da parte media do flajelado, flajelo
longo, maior que o comprimento da capsula.
O nucleo que aparece a fresco sob a
forma dum espaço circular mais claro acha-se
colocado para trás e para o lado da mancha
ocular.
Não foi possivel obter preparados desta
especie pelo que deixamos de descrever a
estrutura do nucleo.
Dimensões:
Comprimento 30, largura 32 y.
Esta especie aproxima-se muito da Tra-
chelomonas Bernardi WOLOSYNSKA que é a
unica achatada no sentido antero-posterior
até então conhecida.
Sendo, porém, na nossa especie o achata-
mento menos pronunciado e as dimensões
quasi duplas das daquela pensamos consti-
tuir essa Trachelomonas especie indepen-
dente.
Habitat: — Manguinhos (Rio de Janeiro).
7 Trachelomonas echinata n. sp. (Estampa 10,
fig. 6).
Capsula ovoide com a extremidade an-
terior romba e um‘ pouco mais estreita que
a posterior. Côr parda escura. Superficie co-
berta de espinhos retos e pequenos nas par-
tes laterais e anterior, longos na parte poste-
rior.
111
In gefärbten Praparaten erscheint der im
hinteren Teile gelegene Kern aus einem
runden Karyosome bestehend, um welches
reichliches, aus Kórnchen bestehendes peri-
pherisches Chromatin liegt.
Dimensionen: Lange 36, Breite 12 y.
Diese Art ist die einzige ihrer Gattung,
welche ein stâbchenfôrmiges Paramylon be-
sitzt.
Fundort: Manguinhos.
6. Trachelomonas curta n. sp. (Taf. 10, Fig. 5).
Kapsel nahezu kugelig, von vorne nach
hinten etwas abgeflacht. Farbe dunkelbraun.
Oberfläche glatt. Geisselófinung ringfôrmig
verdickt. Chromatophoren zahlreich, scheiben-
fôrmig. Nahe der Mitte ein grosser Augen-
fleck. Geissel langer als die Kapsel.
Der Kern, welcher im Leben als helle
Liicke erscheint, liegt nach hinten zu und
seitlich vom Augenfleck.
Ich konnte von dieser Art keine Praparate
erhalten und unterlasse daher die Beschrei-
bung der Kernstruktur.
Dimensionen: Lange 30, Breite 32 y.
Diese Art steht Trachelomonas bernardi
WOLOSYNSKA sehr nahe; letziere war
bisher die eiuzige bekannte Art, welche im
Langsdurchmesser abgeflacht ist. Da aber
bei unserer Spezies die Abflachung geringer
ist, wahrend die Masse fast das Doppelte
betragen, glaube ich, dass sie eine eigene
Trachelomonasart darstellt.
Fundort: Manguinhos.
7. Trachelomonas echinata n. sp. (Taf. 10, Fig. 8).
Kapsel eifórmig, das Vorderende stumpf
und etwas diinner, als das Hinterende. Farbe
dunkelbraun. Oberflache mit geraden Dornen,
dia vorne und seitwárls kurz, am Hinterende
aber lang sind. Zwischen denselben ist die
Oberfliche punktiert. Geisselofínung ring-
fôrmig verdickt. Zahlreiche scheibenformige
Chromatophoren. Augenfleck im vorderen
Teile. Geissel zwei bis dreimal so lang als
die Kapsel. Kern mit rundem Karyosom in
der Mitte und zahlreiche Chromatinkórnchen
um dasselbe.
Entre os espinhos a superficie da capsula
é pontuada. Abertura do flajelo com um es-
pessamento anular. Cromataforos discoides
numerosos, mancha ocular situada na parte
anterior, flajelo longo, tendo 2 a 3 vezes o
comprimento da capsula.
O nucleo apresenta um cariosoma re-
dondo central cercado de numerosas granu-
lações de cromatina.
Dimensões:
Comprimento 42, largura 28 y.
Esta especie aproxima-se das Trachelo-
monas spinosa STOKES e Trachelomonas
horrida PALMER, da primeira ela se distin-
gue por não ter os espinhos curvos, da se-
gunda pela forma da capsula, forma dos es-
pinhos e dimensões relativas destes.
Habitat: — Manguinhos (Rio de Janeiro).
8 Trachelomonas spinigera, n. sp. (Estampa 10
fig. 8).
Corpo elipsoide tendo nos polos prolon-
gamentos subcilindricos, um tanto estreitados
na parte media e terminados em quatro pon-
tas. O prolongamento anterior é um pouco
mais largo que o outro dá passajem ao fla-
jelo; em cada extremidade e na zona equa-
torial da parte media do corpo existe uma
cinta de espinhos; os espinhos da parte me-
dia são menores que os outros e perpendi-
culados á superficie da capsula. Os das ex-
tremidades são inclinados, os anteriores para
diante e para fóra e os posteriores para trás
e para fora. Cor parda, cromatoforos discoi-
des, mancha ocular situada na parte ante-
rior. Flajelo mais longo do que a capsula.
O nucleo é constituido por um cariosoma
redondo central e abundante cromatina peri-
ferica sob a forma de granulações:
Dimensões:
Comprimento 45 y, comprimento da par-
te media 30 y, largura 20 p.
Pela' formada capsula esta especie aproxima-
seda Trachelomonas acanthophora STOKES,
dela se distinguindo pela disposicáo dos es-
pinhos. o
Habitat : — Manguinhos (Rio de Janeiro).
9 Trachelomonas tubulata n. sp. (Estampa 10
fig. 7).
Capsula cilindrica terminando anterior e
posteriormente em cones sendo o anterior
provido dum prolongamento tubular que dá
passajem ao flajelo, côr parda clara. Superfi-
cie lijeiramente rugosa. Protoplasma não
ocupando toda a capsula. Cromotoforos dis-
coides. Mancha ocular situada na parte an-
terior. Flajelo mais longo que a capsula.
BID" a
Dimensionen: Lange 42, Breite 28 p.
Die Art steht der 7rachelomonas spinosa
STOKES uud der 77. horrida PALMER sehr
nahe. Von der ersten unterscheidet sie sich
durch nicht gebogene Dornen, von der letzte-
ren durch die Form der Kapsel und der
Dornen, sowie durch die Gróssenverháltnisse
der letzieren. ‘
Fundort: Manguinhos.
8. Trachelomonas spinigera n. sp. (Taf. 10,
Fig. 8).
Korger ellipsoid, an den Polen mit sub-
zylindrischen Fortsátzen, die in der Mitte
etwas eingezogen sind und in vier Spitzen
enden. Der vordere Fortsatz lasst die Geissel
austreten und ist etwas breiter, als der hintere.
An jedem Ende und in der äquatorialen Zone
des Kórpers befindet sich je ein Kranz von
Dornen. In der Mitte sind sie dinner, als
an den Enden und stehen senkrecht zur
Kapseloberflache. An den Enden sind die
vorderen nach vorn und aussen, die hinteren
nach aussen und rückwärts geneigt. Farbung
dunkelbraun. Chromatophoren scheibeniôr-
mig. Augenfleck im Vorderende. Geissel
langer als die Kapsel.
Der Kern besteht aus einem zentralen
runden Karyosom und reichlichen peripheren
chromatinkôrnern.
Dimensionen: Lange 45, Lange des
Mittelstiickes 30, Breite 20 y.
Durch die Form der Kapsel gleicht diese
Art der Trachelomonas acanthophora STOKES,
unterscheidet sich aber durch die Anordnung
der Dornen.
Fundort: Manguinhos.
9. Trachelomonas tubulata n. sp. (Taf. 10,
Fig. 7).
Kapsel zylindrisch, vorn und hinten kegel-
formig zulaufend, die Spitze des vorderen
Kegels durch eine rôhrenfôrmige Verlanger-
ung ersetzt, durch welche die Geissel austritt.
Färbung hellbraun. Oberflache leicht ge-
runzelt.
Das Protoplasma ïjüllt die Kapse: nicht
ganz aus. Chromatophoren scheibeniórmig.
Augenfleck im vorderen Teile. Geissel langer
als die Kapsel.
DAS ah GANE
O nucleo apresenta um cariosoma re-
dondo, central, cercado de abundante croma-
tina sob a forma de granulações.
Dimensões:
Comprimento total 46. Comprimento da
parte cilindrica 20. Largura 16 y.
Pela forma da capsula essa Trachelomo-
nas distingue-se das demais especies do ge-
nero.
Habitat: — Manguinhos.
10 Chilomonas prowazeki n. sp. (Estampa 9
fig. 2).
Corpo alongado, fortemente achatado la-
teralmente sobretudo na parte posterior. Ex-
tremidade anterior obliquamente cortada e
terminada em saliencia curta e arredondada.
Boca situada na extremidade anterior conti-
nuando por um tubo até proximo da parte
media do corpo. Vacuolo contratil na parte
anterior. Flajelos em numero de dois, iguais,
partindo da extremidade anterior.
O comprimento dos flajelos é mais ou
menos igual á metade do corpo.
O nucleo, situado na parte media é cons-
tituido por um cariosoma redondo central
cercado por um nucleo exterior bastante de-
senvolvido e formado por granulacóes de
cromatina.
Dimensões :
Comprimento 50, largura 12 p.
Pela sua forma e pela posição do nu-
cleo esta especie distingue-se das demais do
genero.
Habitat: — Manguinhos (Rio de Janeiro)
e Pacau (Estado de Minas Geraes).
11 Dileptus bivacuolatus n. sp. (Estampa 9,
fig. 3).
Corpo alongado cilindrico, com um pro-
longamento anterior em forma de tromba.
Na parte porterior estreita-se gradualmente
terminando em prolongamento caudal. A su-
perficie do corpo é coberta de cilios finos,
dispostos em linhas lonjitudinais que dáo ao
ciliado um aspeto estriado. Na face ventral
da tromba existe uma linha de cilios mais
desenvolvidos que comeca na extremidade
anterior, percorre a borda direita até á ex-
tremidade posterior, contorna a boca para
voltar pela borda esquerda até a extremidade
anterior. Entre essas linhas de cilios ha uma
linha de tricocistos. Existem ainda tricocistos
esparsos pelo protoplasma.
Der Kern zeigt ein zentrales rundes
Chromosom und darum reichliche Chromatin-
kôrner.
Dimensionen: Gesamilânge 46, Lange
des zylindrischen Teiles 20, Breite 16 y.
Die Kapselform unterscheidet diese Spe-
zies von den anderen Trachelomonasarten.
Fnndort: Manguinhos.
10. Chilomonas prowazeki n.
Fig. 2).
sp. (Taf. 9,
Kôrper verlângert und seitlich, besonders
im hinteren Teile stark abgeplattet. Das
Vorderende schräg abgeschnitten und mit
einer kurzen abgerundeten Erhebung endend.
Mund am Vorderende durch eine Róhre bis
zur Kôrpermitte fortgesetzt. Im Vorderteile
eine kontraktile Vakuole. Zwei gleiche
Geisseln, die vom Vorderende ausgehen und
in ihrer Lánge ungefáhr derjenigen des halben
Kôrpers entsprechen.
Der im mittleren Teile gelegene Kern
besteht aus einem zentralen Karyosom, um-
geben von einem ziemlich entwickelten, aus
Chromatinkórnern bestehenden Aussenkerne.
Dimensionen: Lange 50, Breite 12 p.
Durch ihre Form nnd die Lage des
Kernes unterscheidet sich diese Art von den
úbrigen derselben Gattung.
Fundorte: Manguinhos (Rio de Janeiro)
und Pacau (Staat Minas Geraes).
11. Dileptus bivacuolatus n. sp. (Taf. 9, Fig. 3).
Kôrper zylindrisch, vorne in einen rússel-
fórmigen Fortsatz auslaufend. Das Hinter-
ende verschmälert sich allmählig und endet
in einen Schwanzfortsatz. Kórperoberfláche
mit feinen, in Lângslinien angeordneten Zilien,
durch welche dieselbe gestreift erscheint.
An der Ventralseite des Rússels befindet sich
eine Reihe stark entwickelter Zilien, welche
am Vorderrand beginnt, dem Seitenrande bis
zum Hinterrande folgt, um unter Umgehung
des Mundes am linken Seitenrande zum Vor-
derende zuriickzukehren. Hinter dieser Reihe
von Zilien verläuft eine solche von Tricho-
zysten; letztere finden sich auch zerstreut im
Plasma.
A boca acha-se situada no centro duma
elevação circular existente na base da trom-
ba e se continua por um farinje cercado de
finos bastonetes.
Macronucleo formado por duas massas
elipsoides ligadas entre si. Micronucleos em
numero de dois colocados respetivamente ao
los contrateis tambem em numero de dois
situados do lado dorsal um na parte ante-
rior, outra na posterior.
Dimensões:
Comprimento 100150. Largura 20-30 y.
Esta especie distingue-se das outras do
. genero pela forma de macronucleo e pelo
numero dos vacuolos contrateis.
Habitat: — Manguinhos, Gavea (Rio de
Janeiro), Merity (Estado do Rio de Janeiro)
e Boituva (Estado de S. Paulo).
( Estampa 9, fig. 4).
Syn. Daliasia frontata STOKES 1886.
Acreditamos ter observado esta especie
mas achamos alguma diferenca na constitui-
ção da boca. A abertura desta tem a forma
de elipse cujo maior diametro forma um an-
gulo agudo com o eixo do corpo. Segue-se
uma excavacao que constitue o farinje cuja
forma é a que se vê na figura 4. Ha duas
membranas ondulantes: uma externa que se-
gue as bordas esquerda e anterior em todo
o seu comprimento e a metade anterior da
borda direita; outra interna, situada no fa- |
rinje.
O macro nucleo é cilindrico; junto a ele
ha dous micronucleos.
A constituição da boca indica que esta |
especie deve pertencer ao geneio Glaucoma
ficando o genero Dallasia obsoleto.
13 Frontonia vesiculosa n. sp. (Estampa 9,
fig. 5).
Corpo, achatado no sentido dorso-ven- |
tral, com as extremidades arredondadas sen-
do a anterior mais larga. Lado direito reto
e o esquerdo convexo.
finos dispostos em linhas lonjitudinais. Na
face ventral essas linhas chegando á parte
anterior curvam-se para dentro indo encon-
Der Mund liegt in der Mitte einer rnnden
Erhebung der Riisselbasis und setzt sich in
einen feinen, von Stabchen umgebenen Pha-
rynx fort.
Der Makronukleus besteht aus zwei ver-
bundenen ellipsoiden Massen, von denen
lado de cada metade de macronucleo. Vacuo- | jede einen Mikronukleus zur Seite Hat.
Auch von kontraktilen Vakuolen gibt es
zwei; sie liegen dorsal, eine nach vorn, die
andere nach hinten zu.
Dimensionen: Lange 100—150, Breite
| 20—30 y.
Unsere Art unterscheidet sich von den
úbrigen durch die Form des Makronukleus
und die Anzahl der kontraktilen Vakuolen.
Fundorte: Manguinhos und Gavea (Rio
de Janeiro), Merity (Staat Rio de Janeiro)
| und Boituva (Staat São Paulo).
i2. Glaucoma frontatum (STOKES 1886). |
12. Glaucoma frontatum (STOKES 1886).
(Tafel 9, Fig. 4).
Syn. Dallasia frontata STOKES 1886).
Ich glaube diese Art beobachtet zu haben,
finde aber den Bau des Mundes etwas ver-
schieden. Seine Oefinung ist elliptisch und
der grósste Durchmesser bildet mit der Kor-
perachse einen spitzen Winkel. Unter dem-
selben liegt der Pharynx, dessen Form aus
der Figur 4 ersichtlich ist. Es finden sich
zwei undulierende Membranen, eine áussere,
welche dem ganzen linken und vorderen und
der vorderen Halfte des rechten Seitenrandes
folgt und eine innere, im Pharynx gelegene.
Der Macronucleus ist wurstiórmig; dicht
an demselben sieht man zwei Mikronuklei.
Die Bildung des Mundes erweist, dsss
dies Art in das Genus Glaucoma gehórt;
das Genus Dallasia wird dadurch hinfállig.
13. Frontonia vesiculosa n. sp. (Taf. 9, Fig. 5).
Kórper dorsoventral abgeflacht und an
den Enden abgerundet, das vordere derselben
breiter. Rechte Seite gerade, linke konvex.
Kôrperoberfläche von feinen, in Langslinien
| angeordneten Linien bedeckt. An der Bauch-
A superficie do corpo é coberta de cilios |
seite krimmen sich die Linien am vorderen
Teile nach innen und treffen sich mit den
entsprechenden der anderen Seite, so dass
| Bogen entstehen.
E ual PILHA
HO) MP hed
trar-se com as linhas correspondentes do lado
oposto, formando arcos.
Na parte cortical do protoplasma existem
numerosos tricocistos. A boca, situada no
terço anterior da face ventral, tem a forma
oval com a extremidade anterior terminada
em ponta.
Á boca segue-se uma excavação cujas
bordas esquerda e posterior são talhadas a
pique ao passo que as bordas direita e an-
terior se aprofundam gradualmente. Na parte
posterior da boca essa escavação se prolonga
em uma cavidade sacciforme que constitue
o farinje. Da parte inferior da borda direita
da boca parte um longo sulco peristomiano
que se dirijindo para traz prolonga-se até o
terço posterior da face ventral. Presa á bor-
da esquerda da boca existe uma grande mem-
brana ondulante de forma triangular. Na boca
e no sulco peristomiano existem 4 linhas de
cilios mais fortes que os demais porem mais
curtos. À primeira dessas linhas começa na
parte posterior do sulco peristomiano, segue
pela borda direita deste, borda direita da
boca terminando na extremidade anterior
desta. A segunda começa tambem na parte
posterior do sulco peristomiano e segue
pela parte media deste. Chegando á parte
anterior da boca curva-se para trás paralela-
mente a sua borda esquerda terminando após
curto percurso. A terceira começando no
mesmo ponto, segue a borda esquerda do
sulco peristomiano até a parte anterior da
boca. Aí curva-se para trás paralelamente á
borda esquerda da boca e termina no farinjo.
A quarta começa na extremidade anterior do
sulco peristomiano e daí dirije-se para dian-
te. Chegando á parte anterior da boca curva-
se para trás paralelamente a borda esquerda
deste para terminar no farinje.
Os vacuolos contrateis em numero de 6
a 8 formam uma fileira na borda direita do
corpo.
Macronucleo eliptico alongado. Micronu-
cleos numerosos colocados junto do macro-
nucleo.
Dimensões :
Comprimento 300 a 340, excionalmente
chegando até 500. Largura 120160 y.
115
in der Rindenschicht des Protoplasma
befinden sich zahlreiche Trichozysten. Der
im vorderen Drittel der Ventralseit gelegene
Mund ist ringfórmig, mit spitz endendem
Vorderende. Auf den Mund folgt eine Ein-
senkung, deren linker Seiten- und Hinterrand
steil abfallen, wahrend Vorderrand und rechter
Seitenrand sich alimahlig vertiefen. Am
Hinterende des Mundes geht diese Einsenkung
in eine sackfórmige Hôhle über, welche den
Pharynx darstellt.
Vom unteren Teile des rechten Seiten-
randes des Mundes geht eine lange Peristo-
malfurche aus, welche rückwärts bis zum
letzten Drittel der Ventralseite verlauft. Dem
linken Seitenrande das Mundes anliegend
befindet sich eine grosse undulierende Mem-
bran von dreieckiger Form.
Im Munde und in der Peristomalfurche
sieht man vier Reihen von Zilien, die starker,
aber kiirzer sind, als die tibrigen. Die erste
derselben begint am hinteren Ende der Peri-
stomfurche, folgt ihrem rechten Rande und
geht dann auf den rechten Seitenrand des
Mundes über, um an dessen vorderem Ende
aufzuhóren. Die zweite geht ebenfalls vom
hinteren Ende der Peristomalfurche aus und
verlauft in deren mittlerem Teile. Am vor-
deren Ende des Mundes angelangt, biegt sie
nach hinten um, parallel zum linken Seiten-
rande, und endet nach kurzem Verlaufe.
Die dritte beginnt am selben Punkte und
folgt dem linken Rande der Peristomiurche
bis zum vorderen Teile des Mundes. Hier
biegt sie sich nach hinten um, parallel zum
linken Mundrande, und endet im Pharynx.
Die vierte beginnt am Vorderende der Peri-
stomfurche und verlâuft von da nach vorn.
Am vorderen Teile des Mundrandes angelangt,
biegt sie nach hinten um, parallel zum rechten
Vorderrande, und endet im Pharynx.
Die kontraktilen Vakuolen, 6—8 an der
Zahl, bilden eine Reihe am rechten Kórper-
ende.
Makronukleus lánglich ellipsoid; neben
demselben liegen zahlreiche Mikronuklei.
Dimensionen: Lange 300 — 340, aus-
nahmsweise bis 500, Breite 120—160 p.
Pela forma do corpo esta especie é muito |
proxima da Frontonia leucas (EHRB.) Dela
se distingue pelo nuimcro de vacuolos con-
trateis.
Habitat: — Manguinhos, Gavea (Rio de
Janeiro), Parahyba do Sul (Estado do Rio
de Janeiro ).
Ao terminar cumpre-nos deixar consi-
gnados nossos agradecimentos ao Dr. H. B.
ARAGÃO pelo valioso auxilio que nos pres-
tou no decorrer do presente trabalho.
Manguinhos, Janeiro 1913.
116
Durch die Kórperformen steht diese Art
der Frontonia leucas EHRB. sehr nahe, unter-
scheidet sich aber durch die Zahl der Va-
kuolen.
Fnndorte: Manguinhos und Gavea (Rio
de Janeiro), Parahyba do Sul (im Staate Rio
de Janeiro).
Zum Schlusse liegt mir noch ob, Herrn
DR. H. B. ARAGÃO fir seine wertvolle
Hilfe bei dieser Arbeit meinen besten Dank
auszusprechen.
Manguinhos, Januar 1913.
an
BIBLIOGRAFIA.
Bibliographie.
ARAGÁO, H. B. 1909 Sobre a Amoeba diplomitotica n. sp.
Mem. do Inst. Oswaldo Cruz. Tomo I. facil.
pp. 33—42 est. 2 Rio de Janeiro.
ARAGÁO, H. B. 1910 Pesquizas sobre a Polytomella agilis n. g. sp.
Mem. do Inst. Oswaldo Cruz. Tomo II fac. 1
pp. 42—57 est. 3. Rio de Janeiro.
AWERINZEW, A. 1901 Zur Kenntnis der Protozoenfauna in der Umgebung
der biologischen Station zu Balogoje.
Ber. d. biol. Siisswasserstat. d. K. Naturf.
Ges. zu st. Petersbourg vol. I pp. 205—238.
BLOCHMANN, F. 1895 Mikroskopische Tierwelt des Siisswassers.
T. Abt. Protozoa. Hamburg. (2 Aufl.)
BUETSCHLI, O. 1878 Beitrage zur Kenntnis der Flagellaten und einiger
verwandten Organismen.
Zeits. f. wiss. Zool. Vol. 30, pp. 205—281; Taf.
XI—XV.. Lpz.
BUETSCALI, O. 1887/9 Protozoa, BRONN'S Klassen und Ordnungen des
Tier-Reiches.
Bd. 1, Abt. I—III. Lpz.
CARTER, H. J. 1859 On fecundation in two Volvoces, and their specific
differences; on Eudorina, Spongilla, Astasia, Eu-
glena and Cryptoglena.
Annals and Mag. of Natural History, Ser. 3 No, 3,
pp. 1—20; plate I. London.
CIENKOWSKI, L. 1865 Beitrage zur Kenntnis der Monaden.
Arch. f. mlkrosk. Anat. Bd. I. pp. 204—232.
Taf. XII—XIV. Bonn.
CIENKOWSKI, L. 1876 Ueber einige Rhizopoden und verwandte Organismen.
Arch. f. mikrosk. Anat. Bd. XII pp. 15—232.
Taf. IV—VII Bonn.
CLAPAREDE & 1859—61 Etudes sur les infusoires et les rhizopodes.
LACHMANN Geneve.
CLARK, J. 1868 On the Spongiae ciliatae as infusoria flagellata.
Annals and Mag. of Natural History Ser. 4 Vol. I
pp. 133— 142, 188—215, 250 — 264 pl. V— VII
London.
DADAY, E. 1905 Siisswasser-Mikrofauna Paraguays. Protozoa.
Bibliotheca zool. Heft 44 pp. 4—46 Taf. I. Stuttg.
DADAY, E. 1907 Siisswasser-Mikrofauna Deutsch-Ost-Afrikas. Pro-
tozoa. Bibliotheca Zool., Heft 59 pp. 6-38; Taf. I.
Stuttg.
DANGEARD, P. A.
DANGEARD, P. A.
DELAGE, Y. &
HEROUARD
DUJARDIN, F.
EHRENBERG, CHR. G.
ENGELMANN, W.
FRANCE, R.
FROMENTEL, E.
HANSGIRG, A.
HARTMANN, M. &
CHAGAS, C.
HARTMANN, M. &
CHAGAS, C.
HENDERSON, W. D.
KENT, W. S.
KLEBS, G.
KLEBS, G.
LAUTERBORN, R.
LAUTERBORN, R.
1889
1901
1896
1841
1838
1862
1897
1874
1886
1910
1910
1905
1880/2
1883
1892
1896
1894
118
Recherches sur les Cryptomanadines et les Euglenae.
Le Botaniste, Sér. I. pp. 1—38 pl. I.
Recherches sur les Eugleniens.
Le Botaniste, Sér. 8. pp. 95—357 pl. I—IV. Poi-
tiers.
Traité de Zoologie concréte. Vol. I. La cellule et
les protozoaires, Paris.
Histoire naturelle des Zoophytes infusoires. Paris.
Die Infusionstierchen als vollkommene Organismen.
Lpz.
Zur Naturgeschichte der Infusionstiere.
Zeits. f. wiss. Zool. Bd. 11 pp. 347—393.
Taf. XXYIII—XXXI. Lpz.
Protozoen. Die Fauna des Balatonsees.
pp. 1—64 Vienna.
Etudes sur les microzoaires ou infusoires propre-
ment dits. Paris.
Prodromus der Algenflora von Boehmen. Prag.
Estudos sobre flajelados.
Mem. do Inst. Oswaldo Cruz. Tomo Il, fac. I.
pp. 64—125, est. 4—9. Rio de Janeiro.
Sobre a divizão nuclear da Amoeba hyalina DANG.
Mem. do Inst. Oswaldo Cruz. Tomo II, fac. II.
pp. 159—167. Est. 10 Rio de Janeiro.
Notes on the Infusoria of Freiburg im Breisgau.
Zool. Anzeiger Bd. 29, pp. 1—24. Lpz.
A manual of the infusoria London.
Ueber die Organisation einiger Flagellaten-Gruppen.
Unters. aus d. nat. Inst. zu Tuebingen, Bd. I.
pp. 234—362, Taf. II & III.
Flagellaten—Studien.
Zeits.f. wiss. Zool. Bd. 55: pp. 2653415
352—445; Taf. XIII—XVIII Lpz.
Diagnose neuer Protozoen aus dem Gebiete des
Oberrheins.
Zoolog. Anzeiger, Bd. 19, pp. 14—18. Lpz.
Ueber die Winterfauna einiger Gewásser des Ober-
rheins. Mit Beschreibung neuer Protozoen.
Biolog. Centralbl., Bd. 14, pp. 3900-398. Lpz.
LAUTERBORN, R.
LEIDY, J.
LEMMERMANN, E.
LEMMERMANN, E.
LEMMERMANN, E.
LEMMERMANN, E.
LEMMERMANN, E.
LEMMERMANN, E.
LEMMERMANN, E.
LEMMERMANN, E.
LEMMERMANN, E.
LEMMERMANN, E.
LEVANDER, R. M.
MAUPAS, E.
1908
1879
1898
1898
1899
1901
1905
1905
1908
1910
1894
1883
Ho ———
Protozoen-Studien. V. Teil. Zur Kenntnis einiger
Rhizopoden und Infusorien aus dem Gebiete des
Oberrheins.
Zeits. f. wiss. Zool., Bd. 90 pp. 645—669.
Taf. 41-43, Lpz.
Freshwater Rhizopodes of North America. Wash-
ington.
Beitraege zur Kenntnis der Planktonalgen.
Bot. Centralbl., Bd. 76, pp. 150—156.
Der grosse Waterneverstorfer Binnensee. Eine bio-
logische Studie.
Forschungsber. der biol. Station an Ploen.
Teil 6. Abt. II. pp. 166—205 Taf. V. Stuttgart.
Ergebnisse einer Reise nach dem Pacific (H.
Schauinsland 1895—97). Planktonalgen.
Abh. Nat. Ver. zu Bremen. Bd. XVI. Heft. 2 pp.
313—398. Taf. I—II Bremen.
Beitraege zur Kenntnis der Planktonalgen.
Ber. der Deutsch. bot. Ges. Bd. XIX, Heft 2.
pp. 85—95; Taf. IV Berlin.
Das Plankton schwedischer Gewaesser.
Arkiv foer Botanik. Bd. 2 No 2. pp. 1—210 Taf.
I e II. Stockholm.
Brandenburgische Algen. III Neue Formen.
Forschungsber. der biolog. Station zu Ploen, Teil.
XII, pp. 145—153; Taf. IV. Stuttg.
Beitraege zur Kenntnis der Planktonalgen.
Forschungsber. der biolog. Station zu Ploen.
Teil. XII. pp. 154—168. Stuttg.
Ueber die von Herrn Dr. WALTER VOLZ auf
seiner Weltreise gesammelten Suesswasseralgen.
Abhd. Nat. Ver. zu Bremen, pp. 143—174. Bremen,
Das Phytoplankton des Menan.
Hedwigia Bd. 48 pp. 126—139. Taf. III. Dresden.
Algen I. (Schizophyceen, Flagellaten und Peridi-
neen). Kryptogamenflora der Mark. Brandenburg.
Bd. 3. Lpz.
Beitrage zur Kenntnis einiger Ciliaten. Helsingfors.
Contribution à l'étude morphologique et anatomique
des infussoires ciliés.
Arch. de Zool. exp. et gén. Ser. 2, Tome I., pp.
427—664; Planches XIX—XXIV Paris.
MEYER, H.
MOROFF, TH.
PALMER, P. J.
PALMER, P. J.
PENARD, E.
PROWAZEK, S.
PROWAZEK, S.
ROUX, J.
ROUX, J.
SCHEWIAKOFF, W.
SCHEWIAKOFF, W.
SCHEWIAKOFF, W.
SCHOUTEDEN, FR.
1897
1904
1902
1905
1902
1903
1910
1899
1901
1889
1893
1896
1906
120
Untersuchungen über einige Flagellaten.
Rev. Suisse de Zool., Tome V., pp. 43—98, pls. II
e III. Genève.
Beitrag zur Kenntnis einiger Flagellaten.
Arch. f. Protistenk. Bd. III, pp. 69—106, Taf. VII
e VIII, Jena.
Five new species of Trachelomonas.
Proc. of the Acad. of Nat. Sc. of Philadelphia,
Vol.54, pp. 791—795; pl. 35. Philadelphia.
Delaware Valley Forms of Trachelomonas.
Proc. of the Acad. of Nat. Sc. of Philadelphia,
Vol.57, pp. 665—675 (with 1 plate). Philadelphia.
Faune rhizopodique du bassin du Léman.
Flagellatenstudien.
Arch. f. Protistenk., Bd. II, pp. 195—212. Taf. V.
u. VI. Jena.
Contribuição para o conhecimento da fauna de pro-
tozoarios do Brasil.
Mem. do Inst. Oswaldo Cruz. Tomo II., fac. 2,
pp. 149—158. Rio de Janeiro.
Observations sur que e ques infusoires ciliés des
environs de Genêve avec la description de nou-
velles espèces.
Rev. Suisse de Zoologie. Tome 6. pp. 557—635.
pl. 13 e 14. Genêve.
Faune infusoirienne des eaux stagnantes des envi-
rons de Genêve. Genêve.
Beitrage zur Kenntnis der holotrichen Ciliaten.
Biblioth. Zool. Heft 5. pp. 1—78. Taf. I—VII.
Cassel.
Ueber die geographische Verbreitung der Siisswasser-
Protozoen.
Mém. de "Acad. Imp. des Sc. de St. Pétersbourg.
Sér. VII, Tome 41, No. 8, pp. 1—201. Taf. I—IV.
St. Petersbourg.
Infusoria aspirotricha (Holotricha auctorum).
Mer. Acad. Imp. des Sc., de S. Pétersbourg.
Sér. VII. T. IV. No. 1. pp. 1—395. Taf. VII.
S. Pétersbourg.
Les Rhizopodes testacés d’eau douce d'aprês la
monographie du Prof. A. AWERINZEW.
Ann. de Biologie Lacustre, T. I. pp. 327—382.
Bruxelles.
SCHOUTEDEN, H.
SCHROEDER, B.
SCHMITZ, FR.
SENN, G.
STEIN, FR.
STERKI, V,
STEUER, A.
STOKES, A. C.
STOKES, A. C.
STOKES, A. C.
STOKES, A. C.
WOLOSZYNSKA, J.
WRZESNIOWSKI, A.
1906
1897
1900
1859—83
1904
1885
1886
1890
1894
1912
1870
A ee
Les Infusoires aspirotriches d’eau douce.
Ann. de Biologie Lacustre T. I. pp. 383—468.
Bruxelles.
Die Algenflora der Versuchsteiche.
Forschungsber. der biol. Station zu Ploen. Teil
V, pp. 29—66. Taf. II—IV. Stuttgart.
Beitrage zur Kenntnis der Chromatophoren.
Jahrb. f. wiss. Bot., Bd. XIL, pp. 1—177. Taf. 1.
Berlin.
Flagellaten, Engler und Prantl.: Natiirliche Pflanzen-
Familien.
Bd. I, Abt. la., pp. 93—192. Leipzig.
Der Organismus der Infusionstiere. Leipzig.
Beitráge zur Morphologie der Oxytrichinen.
Zeits. f. wiss. Zool., Bd. 31.; 29 —58. Taf. IV.
Ueber eine Euglenoide (Eutreptia) aus dem Canale
Grande von Triest.
Arch. f. Protistenkunde, 126—137. Jena.
Some apparently undescribed Infusoria from fresh
water.
Amer. Naturalist. Vol. XIX, pp. 18—27. Phila-
delphia.
Some new Infusoria from American Fresh-Waters.
Ann. and Mag. of Nat. History, Ser. 5. Vol. XVII,
pp. 98—112 pl. 1. Philadelphia.
Notices of new fresh-water Infusoria.
Proc. of the Americ. Phil. Soc., Vol. XXVIII,
pp. 74—80, pl. 1. Philadelphia.
Notices of presumably undescribed Infusoria.
Proc. of the Amer. Phil. Soc. Vol. XXXIII, pp.
338—344, pl. 1. Philadelphia.
Das Phytoplankton einiger javanischer Seen, mit
Beriicksichtigung des Sawa-Planktons.
Bull. Intern. de l’Acad. des Sc. de Cracovie,
Sér. B. sciences naturelles, No. 6 et 7, pp. 648
—709. PI XXXII-XXXVI. Cracovie.
Beobachtungen über Infusorien aus der Umgebung
von Warschau.
Zeits. f. wiss. Zool., Bd. XX, pp. 467—51 1. Taf.
XXI—XXIIL Leipzig.
Explicação das figuras.
Com exceção da fig. esquematica 1 b»
est. 9, todas as outras foram desenhadas de
preparados a fresco com a camara clara e na
altura da mesa.Na est. 9 as fig. 1,1 a 2 foram
desenhadas com oc. 2 e obj. D,3 e 4 com
oc. 2 e obj. 1/12 e 5 com oc. 5e obj. A. Na
est. 10 a fig. 3 foi desenhada com oc. 2 e
obj. D, as demais com oc. 2 e obj. 1/12. O
comprimento do tubo era de 14,5 mais a al-
tura do revolver.
Estampa 9.
Fig. 1. Arcella brasiliensis em perfil.
as à 3 » vista de cima.
» 1b.Estructura da carapaça com aum.
maior.
Chilomonas prowazeki.
Dileptus bivacuolatus.
Glaucoma frontatum.
Frontonia vesiculosa.
Su ibs
Estampa 10.
Lepocinclis piriformis.
» mammillata.
Phacus gigas.
» bacillifer.
Trachelomonas curta.
» echinata.
» spinigera.
» tubulata.
A SL
122
Erklárung der Abbildungen.
Alle Figuren, ausser der schematischen
1b auf Tafel 9, wurden mit der Camara clara
auf Tischhóhe gezeichnet. Auf Tafel 9 sind
die Fig. 1, la und 2 mit Oc. 2. Obj. 3 und
4 mit Oc. 2 und Obj. 1/12 und Fig. 5 mit
Oc. 5 und Obj. A gezeichnet. Auf Tafel 10
wurde Fig. 3 mit Oc. 2 und Obj. D, die
úbrigen mit Oc. 2 und Obj. 1/12 entworfen.
Die Tubuslánge betrug 14,5 und die Hóhe
des Revolvers.
Tafel 9.
Fig. 1 Arcella brasiliensis im Profil.
HN MRC » von oben
» 1b Struktur der Schale bei stárkerer Vergr.
» 2 Chilomonas prowazeki.
» 3 Dileptus bivacuolatus.
» 4 Glaucoma frontatum.
» 5 Frontonia vesiculosa.
Tafel 10.
Lepocinclis piriformis.
» mammillata.
Phacus gigas.
» bacillifer.
Trachelomonas curta.
» echinata.
» spinigera.
» tubulata.
Oo] ON mm
ESTAMPA 9
Tomo V -1913
INSTITUTO OSWALDO CRUZ
sr
MEMORIAS DO
at el
RD,
A A
IS
Da
"A:Cunhe del.
© ATH. HARTMANN REIGHENBACH 5 PAULO RIO
MEMORIAS DO INSTITUTO OSWALDO CRUZ
Tomo Y - 1913
ESTAMPA lO
A.Gunha del.
C.L/TH. HARTMANN -REICHENEACH. $ PAULO RIO
Nota sobre a presença da larva de Linguatula Serrata FROELICH no intestino do homem,
no Brazil, seguida de notas sobre os linguatulideos da coleção do Instituto
pelo
Dr. Gomes de Faria e Lauro Travassos,
(Com a estampa 11)
Beobachtung der Larve von Linguatula Serrata FROELICH als Darmparasit des Menschen
in Brasilien und Bemerkungen über die Linguatuliden der Institutssammlung
von
Dr. Gomes de Faria und Lauro Travassos,
(Mit Taf. 11)
Recebemos em Janeiro 1912 do Dr. CE-
ZAR GUERREIRO abundante material de
nematoides colhidos em uma autopsia no Hos-
pital da Misericordia, no qual pudemos
reconhecer a existencia das duas bem conhe-
cidas especies: Agchylostoma duodenale DUB.
e Necator americanus STILES. Infelizmente
não pudemos colher informações clinicas, nem
o protocolo da autopsia, podendo apenas
saber que se tratava de um caso de anci-
lostomose, falecendo o individuo em conse-
quencia da grave anemia provocada por aqueles
parasitos.
Entre os ancilostomos encontrámos um
outro parasito, que se apresentava como um
helminte achatado de seção convexo-concava,
com uma estremidade alargada e outra mui-
to afilada, de coloração esbranquiçada e de
Im Januar 1912 erhielten wir von Dr.
CEZAR GUERREIRO ein reichliches Material
von Nematoden, welches die bekannten Arten:
Agchylostoma duodenale DUB. und Necator
americanus STILES enthielt; dasselbe stammte
von einer im hiesigen Misericordiaspitale ge-
machten Sektion. Leider konnten wir weder
das Protokoll derselben noch klinische Notizen
erhalten und erfuhren nur, dass es sich um
einen Fall von Ankylostomiasis handelte, bei
welchem der Tod infolge hochgradiger, durch
die Parasiten herbeigefiihrter Anaemie ein-
getreten war.
Zwischen den Rundwiirmern fanden wir
einen anderen Parasiten; derselbe zeigte die
Form eines abgeplatteten Wurmes von weisser
Farbe und einer Lange von ca. 4 mm. bei
einer gróssten Breite von 0,9 mm. und konvex-
cerca de 4 mm. de comprimento e 0,9 mm.
de maior largura. O exame microscopico mos-
trou a organisação tipica das larvas de Lin-
guatula serrata FROELICH, apresentando cerca
de 86 aneis. A nossa fotografia e o perfeito
conhecimento que já se tem pelos diversos
trabalhos dos autores da organisação deste
parasito, nos dispensa dar a descrição com-
pleta.
O parasitismo das larvas de Linguatula
serrata FROELICH no homem, é desde longa
data conhecido na Europa pelos trabalhos de
HESCHL, VIRCHOW, WAGNER e FRE-
RICHS, o mesmo não acontecendo com a
forma adulta da qual só se conhece o caso
descrito por LANDON em 1878.
Na America só dois casos são até hoje
conhecidos e devidos ás observações de DAR-
LING e CLARK, na zona do Canal do
Panamá, sendo ambos em nativos da Ameri-
ca Central. Nisto se resume todo o nosso
conhecimento atual sobre a ocorrencia deste
aracnideo no Novo Continente como parasito
humano.
Como é bem conhecido é a Linguatula
serrata no estado adulto normalmente um
parasito das fossas nasais de cão e outros
carnivoros.
Já ha bastante tempo procurámos este
parasito no correr de outras pesquizas so-
bretudo em cães, tendo até agora sido in-
frutiferas essas investigações, razão pela qual,
nada podemos informar sobre a sua frequen-
cia entre nós, mesmo porque essas investi-
gações limitam-se na sua maior parte a ani-
maes desta cidade, e como FRIEDBERGER
e FROEHNER assinalam, variam em fre-
quencia de um lugar para outro.
Sendo de toda atualidade a questão das
porocefaloses no homem, fato comum na
Africa, ainda não observado no Brazil, adita-
mos a este trabalho uma nota sobre a ocor-
rencia de diversos linguatulideos em animaes
nativos no paiz, servindo-nos para isso do
material já colecionado e presente na coleção
do Instituto. Até este momento nada se sabe
sobre a ocorrencia de larvas de pentastomos
no homem na America do Sul, mas com isto
124
konkavem Durchschnitt; derselbe war an
einem Ende verbreitert, am andern stark zu-
gespitzt. Das Mikroskop zeigte die typische
Struktur der Larven von Linguatula serrata
FROEHLICH mit 86 Ringen. Die beigege-
bene Photographie des Parasiten, dessen
Organisation durch die Arbeiten verschiedener
Autoren bereits geniigend bekannt ist, lassen
eine eingehende Beschreibung unnótig er-
scheinen.
Das Vorkommen der Larven von Lingua-
tnla serrata FROEHLICH 1789 als Parasiten
des Menschen in Europa ist durch die Ar-
beiten von HESCHL, VIRCHOW, WAGNER
und FRERICHS langst bekannt; dagegen
kennt man von der erwachsenen Form nur
den 1878 von LANDON beschriebenen Fall.
Aus Amerika kennt man nur zwei Fille,
beide bei Eingeborenen von Zentralamerika ;
sie wurden von DARLING und CLARK in
der Zone des Panamakanals gemacht. Darauf
beschrankt sich die gegenwártige Kenntnis
vom Vorkommen dieses Parasiten beim
Menschen in der neuen Welt.
Wie allgemein benannt, ist Linguatula
serrata im erwachsenen Zustande normaler-
weise ein Parasit der Nasenhóhle von Hunden
und anderen Fleischfressern.
Schon vor lángerer Zeit haben wir wáh-
rend anderer Untersuchungen auf diesen
Parasiten besonders bei Hunden gefahndet,
aber immer ohne Erfolg; wir kónnen daher
über die Háufgkeit desselben hierzulande
keine Angaben machen, um so mehr, als
nur Hunde aus der Stadt untersucht wurden,
wáhrend der Grad der Infektion, wie FRIED-
BERGER und FROEHNER hervorheben, je
nach dem Orte verschieden ist.
Da Porocephalosen des Menschen aktu-
elles Interesse besitzen und in Brasilien noch
nicht beobachtet wurden, obwohl sie in
Afrika háufig sind, so geben wir hier
noch eine Notiz über das Vorkommen ver-
schiedener Linguatuliden in einigen hiesigen
Tieren, auf Grund der im Institute vorhan-
denen Sammlung. Bis jetzt ist in Súdamerika
über das Vorkommen von Pentastomalarven
beim Menschen nichts bekannt; wir hoffen
aber so auf diese Frage aufmerksam zu
procuramos chamar a atenção, dada a possi-
bilidade de se observar o fato em muitos pon-
tos do interior de nosso paiz, onde pululam
as cobras e outros animaes infetados e onde a
falta de cuidados hijienicos certamente favo-
rece a possibilidade da infeção no homem.
Listas das especies.
1. Linguatula serrata FROEHLICH, 1759.
Intestino do homem. Rio de Janeiro 1913.
2. Linguatula recurvata DiES. 1836.
Sinonimia: Pentastomum recurvatum DIES.,
1836.
Os aduitos desta especie não existem na
nossa coleção. Em 1909 colecionámos algumas
larvas de pentastomos no coração direito de
um Dicotyles labiatus CUVIER caçado em
apura (Estado de S. Paulo).
Às larvas eram em numero de oito e
foram encontradas livres apresentando gran-
de mobilidade. Eram de côr branca leitosa
translucidas, de dimensões pouco variaveis
sendo que a maior medía 6,5 mm. de com-
primento e 2,5 mm. de maior largura; a
maioria media 5 mm. de comprimento e
2 mm. de largura maxima.
Corpo ovoide com a extremidade ante-
rior arredondada e cauda muito afilada com
extremidade bilobada. O corpo não é per-
feitamente reto e em geral com a extremida-
de posterior recurvada para cima e um pouco
para fora. A face dorsal é fortemente conve-
xa e a ventral concava. A superficie do corpo é
regularmente anelada, podendo-se contar cerca
de 112 aneis que se estendem por toda ela.
A boca de forma eliptica é cercada de rebordo
quitinoso quadrangular, distando cerca de
0,27 mm. da extremidade anterior. Lateral-
mente á boca ha, de cada lado, 2 grandes
ganchos talciformes de contorno reforçado.
Póro genital nos machos dista cerca de
0,68 mm. da extremidade anterior.
Comparámos este material com a des-
crição dada por DIESING da Linguatula
recurvata que aqui transcrevemos:
Corpus lanceolatum retrorsum attenuatum
recurvatum, apice caudali emarginatum, ventre
125
machen, da einschlagige Beobachtungen leicht
an manchen Orten des innern gemacht werden
kônnten, wo Schlangen und andere infizierte
Tiere haufig sind und ungiinstige hygienische
Zustánde die Môglichkeit einer Infektion be-
gúnstigen.
Liste der Arten.
1. Linguatula serrata FROEHLICH 1759.
Menschlicher Darm. Rio de Janeiro 1913.
2. Linguatula recurvata DIES. 1836.
Syn. Pentastomum recurvatum DIES. 1836.
Erwachsene Exemplare dieser Art exi-
stieren nicht in unserer Sammlung. Dagegen
fanden wir 1909 einige Pentastomumlarven
im rechten Herzen eines Dicotyles labiatus
CUVIER, welcher in Itapura (Staat S. Paulo)
erlegt worden war.
Die Zahl der Larven betrug acht. Sie
lagen frei und waren sehr beweglich, von
durchscheinend milchweisser Farbe und etwas
wechselnden Dimensionen. Die grósste war
6,5 mm. lang und 2,5 mm. breit; die Mehr-
zahl zeigte ein Lange von 5, bei einer Breite
von 2 mm.
Der Kórper war eifórmig, mit stumpfem
Vorder- und sehr spitzem, am Ende zwei-
lappigem, Schwanze, dabei nicht ganz gerade,
indem das Hinterende nach oben und etwas
nach aussen gekriimmt erscheint. Die Dorsal-
seite ist stark konvex, die ventrale konkav.
Die Oberflâche des Kórpers ist regelmassig
geringeit und man kann 112 Ringe zahlen,
welche über die ganze Lange verteilt sind.
Der Mund ist elliptisch und von einer vier-
eckigen chitinoesen Leiste eingefasst, welche
ca. 0,27 mm vom Vorderende absteht. Zur
Seite des Mundes stehen je zwei grosse
chitinoese Hacken von Sichelform mit sehr
deutlichem Umriss. Der Genitalporus beim
Mannchen ca. 0,68 mm vom Vorderende.
Wir verglichen dieses Material mit
DIESING’S Beschreibung seiner Linguatula
recurvata: Corpus lauceolatum retrorsum
attenuatum recurvatum, apice caudali emargi-
natum, ventre planiusculum, dorso convexius-
culum, annulato-plicatum, marginibus crenatum.
planiusculum, dorso convexiusculum, annulato-
plicatum, marginibus crenatum. Caput trunca-
tum. Os ellipticum inter bothria arcuatim dis-
posita, hamulos simplices vaginantia sítum.
Tivemos a impressão de que estas larvas se
ligassem a Linguatula recurvata de DIESING,
o que os dados anatomicos parecem confir-
mar. Outrosim, são justamente as onças os
animaes que mais frequentemente e que com
sucesso podem atacar um maniifero forte e
grande como o Dicoytiles labiatus, fato que
concorda com esta evolução do parasito. Não
podemos encontrar descrição desta larva o
que faz crer que até agora fosse desconhe-
cida.
3. Linguatula subtriquetra DIESING 1836.
Esta especie foi encontrada uma vez em
material colecionado pelo DR. NEIVA em um
Caiman sclerops GRAY apanhado no Rio
Iguassú (Estado do Rio de Janeiro).
4 Porocephalus crotali HUMBOLDT 1808.
Esta especie existe na nossa coleção pro-
veniente das seguintes cobras:
Lachesis lanceolatus LACEP.
Crotalus horridus L.
Spilotes pullatus WAGLER.
Este porocefalo se encontra principalmen-
te nas cobras do Estado de S. Paulo donde
recebemos muito material, principalmente cole-
cionado pelo Dr. RUY LADISLAO na zona
da Estrada Noroeste e do Instituto de Bu-
tantan. No Estado do Rio de Janeiro parece
ser raro ou não ocorrer visto nunca ter sido
ai encontrado, apezar do grande numero de
cobras examinadas.
Sobre a biolojia desta especie existem
observações ineditas, feitas ha muitos anos,
em £40 Paulo, pelo Dr. ADOLPHO LUTZ.
Observou que dum lote de ratos brancos,
comprados na mesma ocasião, morriam logo
todos em consequencia de uma infeção
por larvas de Porocephalus. Estas eram bem
desenvolvidas e bastante grandes, de côr
branca. Tinham as extremidades um tanto
AM ar
Caput truncatum. Os ellipticum inter bothria
arcuatim disposita, hamulos simplices vaginan-
tia situm'. Wir hatten den Eindruck, dass
diese Larven zur Linguatula recurvata DIE-
SING'S gehórten, was die anatomischen An-
gaben zu bestátigen scheinen. Aussesdem
sind es gerade die Jaguare, welche am hau-
figsten und leichtesten so kráftige Tiere wie
diese Wildschweine anfallen kônnen, was zu
dieser Entwicklungsweise des Parasiten passt.
Eine Beschreibung der Larve haben wir nicht
gefunden, was vermuten lásst, dass dieselbe
noch unbekannt war.
3. Linguatula subtriquetra (DIES. 1836)
Diese Art wurde einmal von Dr. NEIVA
unter dem Materiale aufgefunden, welches
von einem im Staate Rio de Janeiro im
Yguassúflusse gefangenen Caiman sclerops
GRAY herstammte.
4. Porocephalus crotali (HUMBOLDT, 1808).
Wir besitzen diese Art in unserer Samm-
lung aus folzenden £chlangen.
Lachesis lanceolatus LACEP.
Crotalus horridus L.
Spilotes pullatus WAGLER.
Dieser Porocephalus findet sich haufig
in Schlangen aus dem Staate São Paulo, von
wo wir viel Material erhielten. Dasselbe
stammte grósstenteils von Dr. RUY LADIS-
LAO, der in der Zone der Eisenbahn nach
Matto Grosso sammelte und aus dem Insti-
tute von Butantan. Im Staate Rio de Janeiro
fehlt diese Art oder ist wenigstens selten, da
sie trotz der Untersuchung zahlreicher Schlan-
gen niemals gefunden wurde.
Ueber die Biologie dieser Art hat Dr.
ADOLPH LUTZ schon vor Jahren in Sao
Paulo unverôffentlichte Beobachtungen ge-
macht. Derselbe fand, dass einige angekaufte
weisse Ratten in kurzer Zeit zu Grunde
gingen und zwar ausschliesslich in Folge
einer Infektion mit zahlreichen gut entwickel-
ten Porocevaluslarven. Dieselben waren
ziemlich gross, von weisser Farbe und an
den Enden' eingerollt; sie lagen teils frei
zwischen den Eingeweiden, teils im Innern
der Lungen, wo sie eine tódliche Pneumonie
enroladas e se achavam livres entre as vice-
ras ou nos pulmões onde determinaram uma
pneumonia fatal, caraterisada por um exsu-
dato gelatinozo, de côr clara. Foi bem esta-
belecido que a infeção só podia ter tido
lugar numa gaiola, antes ocupada por cas-
caveis que continham nos pulmões pentasto-
mos adultos que pareciam corresponder ás
larvas e produziam muitos ovos. Verificou-se
experimentalmente que os ovos se desenvol-
viam em pequenos roedores. Assim se ex-
plica que o parasito é encontrado somente
em cobras grandes capazes de engulir ca-
mondongos. Escolheu-se então para uma ex-
periencia uma pequena cobra coral, certa-
mente não infectada. Introduziu-se no esto-
mago dela algumas larvas vivas, o que não
era dificil. A cobra morreu depois de algum
tempo e o exame mostrou o mesmo numero
de larvas, um tanto crecidas, fora do intesti-
no estando já fechadas as aberturas produzidas.
5 Porocephalus bifurcatus DIES. 1836.
Esta especie foi encontrada em Itapura
(S. Paulo) em uma cobra cuja determinação
zoolojica não foi feita.
6 Porocephalus lari MEGNIN 1883.
Esta especie foi encontrada uma vez nos
sacos aereos de Larus dominicanus LICHT.
caçado na Bahia do Rio de Janeiro. Parece
comtudo ser bastante rara nos animaes desta
zona pois, já temos examinado para mais
de duzentas destas aves tendo encontrado
apenas uma deles infetada com dois parasitos.
Ainda se encontra na literatura o Poro-
cephalus gracilis DIES. que SHIPLEY pensa
ser muito comum no Brazil, dado o numero
extraordinario de exemplares que se encontra
no Museu de Vienna na coleção DIESING.
Até agora não temos podido encontral-o,
apezar do grande material que temos subme-
tido a estudo.
127
hervorgerufen hatten. Letztere war durch
ein eigentümliches helles und gelatinóses
Exsudat charakterisiert. Genaue Nachfor-
schungen ergaben, dass die Infektion in
einem früher von Klapperschlangen bewohn-
ten Káfige erfolgt sein musste. Letztere ent-
hielten ausgewachsene Pentastomen in den
Lungen, welche den Larvenformen zu ent-
sprechen schienen und viele Eier lieferten.
Es liess sich auch experimentell feststelien,
dass die Fier sixin kleineren Nagetieren zu
Larven entwickeln. So erklart sich auch, dass
die Pentastomen nur bei grósseren Schlangen
gefunden werden, welche im Stande sind,
Máuse herunterzuschlucken. Es wurde daher
zu einem Experimente eine kleine Korallen-
schlange gewáhlt, von der man sicher sein
konnte, dass sie nicht infiziert war. Derselben
wurden einige Penjastomenlarven lebend ein-
gestopft, was leicht zu machen ist. Als die
Schlange nach einiger Zeit zu Grunde ging,
fanden sich die Larven, etwas gewachsen,
ausserhalb des Darmkanals, an welchem die
Durchtrittsstellen sich bereits geschlossen
hatten.
5. Porocephalus bifurcatus (DIES. 1836).
Diese Art wurde in Itapura (St. S. Paulo)
in einer zoologisch nicht bestimmten Schlan-
genart gefunden.
6. Porocephalus lari MEGNIN 1883.
Diese Art wurde in zwei Exemplaren in
den Luftsácken von Larus dominicanus LICHT.
gefunden. Die Móve war auf der Bai von
Rio erlegt worden der Parasit, scheint jedoch
selten zu sein, da er in mehr als zweihundert
Individuen derselben Móvenart umsonst ge-
sucht wurde. Dagegen wurde er schon
früher von LUTZ in Santos konstaiiert.
In der Litteratur wird noch Porocephalus
gracilis DIES. erwahnt, den SHIPLEY für
hierzulande haufig halt, wegen der grossen
Zahl von Exemplaren, welche das Wiener
Museum in der Sammlung von DIESING
besitst. Bis jetzt haben wir denselben trotz
grossen Untersuchungsmateriales nicht auf-
finden kônnen.
DIESING
DARLING, S. T.
DARLING, S. T., and
CLARK, F.C.
ZO
BIBLIOGRAFIA
Litteratur.
1836 Monographie der Gattung Pentastomum. Ann. des Wiener
Museuns der Naturgeschichte. Wien.
1912 A note on the presence of Linguatula serrata in man in
Central America. Bull. de la Soc. de Path. Exot. T. V.
N.o 2, p. 118. Paris.
1912 Linguatula serrata (larva) in a Native Central American.
The Arch. of Internal Medicine, V. 9, N.o 4, p. 401.
Chicago.
FRIEDBERGER & FROENER 1908 Veterinary Pathology, V. I, P. 21. London.
LANDON
SHIPLEY, A. E.
STILES, CH. W.
1878 Ein casuisticher Beitrag zur Aetiologie der Nasenblu-
tungen. Berliner klinische Wochenschrift N.o 49, p. 730.
Berlin.
1898 An attempt to revise the Family “Linguatulidae”. Arch,
de Paras.; TAL. p.:52:. Paris.
1891 Bau und Entwicklungsgeschichte von Pentastomum pro-
boscideum Rud. et P. subcylindricum Dies.
Inaugural-dissertation der Universitat Leipzig.
y
MEMORIAS DO INSTITUTO OSWALDO CRUZ ESTAMPA II
Tomo V - 1913
Contribuições para a biolojia das megarininas tom descrições de duas especies NOVAS
pelos
Drs. ADOLPHO LUTZ e ARTHUR NEIVA.
I
Boitráge cur Biologie der Megarhininen und Besthrelbung zavel er never Arden
von
Drs. ADOLPHO LUTZ und ARTHUR NEIVA.
|
er ————
Até recentemente consideravam-se as me-
garininas como hematofagas, atribuindo-se-lhes,
provavelmente por causa do seu tamanho,
picadas muito dolorosas, como indicam os
nomes immuisericors e ferox, dados por WIE-
DEMANN e WALKER a uma especie ori-
ental e outra americana. Na publicação de
GOELDI a mesma acusação é feita a uma
especie do Pará (M. haemorrhoidalis F. =
separatus ARR.), citando observações de
DUCKE. Este conhecido himenopterolojista
compara a dôr produzida com aquela que
resultaria da picada duma vespa. Aqui toda-
via ha uma explicação facil, supondo-se um
simples equivoco com uma das especies me-
talecentes de Psorophora que ocorrem nos mes-
mos lugares e têm o mesmo tamanho; eram
aliás pouco conhecidas naquele tempo. O
proprio autor da observação admite a possi-
Bis in den letzten Jahren sah man die
Megarhinus - Arten als Blutsauger an und
schrieb ihnen, wahrscheinlich ihrer Grosse
wegen, sehr schmerzhafte Stiche zu, wie
dies die Namen immisericors und ferox an-
deuten, welche WIEDEMANN und WALKER
einer indischen und einer amerikanischen
Art verliehen. In einer Publikation von
GOELDI wird diese Anklage fiir M. haemor-
rhoidalis F. (= separatus ARR.) in Para wie-
derholt, gestiitzt auf Beobachtungen von
DUCKE. Dieser bekannte Hymenopterologe
vergleicht den Schmerz mit demjenigen
eines Wespens:iches. Diese Angabe erklárt
sich indessen leicht, wenn man eine Ver-
wechslung mit einer der metallisch glanzenden
Psorophoraarten annimmt, welche dieselbe
Grósse haben und in derselben Zone vor-
kommen, übrigens damals nur wenig bekannt
bilidade, visto que a especie não foi deter-
minada na ocasião. Tambem AUSTEN, ba-
seado em informações de Manaos, diz que o
M. haemorrhoidalis F. dá picadas dolorosas;
BLANCHARD o repete e THEOBALD em
varios volumes da sua monografia se refere
a este suposto habito das megarininas.
De outro lado, nenhum de nós, em muitos
anos de observações independentes, conseguiu
verificar similhante fato. Não sómente não
atacavam pessóas ou cavalos que se usa com
muito proveito para atrair as especies hema-
tofagas, mas PERYASSÚ e NEIVA, experi-
mentando com diversas especies e numerosos
individuos no laboratorio, sempre verificaram
que eram incapazes de picar. Conseguiu-se
conservar durante 39 dias um exemplar do
M. fluminensis NEIVA, o que constitue um
record para a vida em cativeiro, porque neste
sentido apenas encontrámos uma observação
de GREEN que conservou vivo um M. im-
misericors WLK. durante 11 dias.
As experiencias de LUTZ feitas com
femeas, tanto criadas, como apanhadas, con-
cordam perfeitamente. Foram feitas com va-
rias especies, incluindo um exemplar de
haemorrhoidalis F.
São pouco numerosos os trabalhos que
se referem á biolojia das megarininas. Os
ovos foram descritos de quatro especies: M.
haemorrhoidalis F., immisericors WLK., Mar-
schallii THEOB. e speciosus SKUSE. São pos-
tos isoladamente ou em grupos. O ultimo
caso se daria para o haemorrhoidalis, segun-
do observação de GOELDI, que obteve 19
ovos agrupados aos quatro e aos seis; eram
claviformes, longos de 1,02 mm. e tinham
metade do comprimento revestido de tuber-
culos. O M. immisericors, segundo GREEN
que estudou muito bem a biolojia desta es-
pecie, põe ovos isolados que medem 0,55 mm.
de comprimento por 0,37 de largura, tendo
o colorido branco-crême e a superficie granu-
losa. BANCROFT verificou que o speciosus
põe ovos isolados. THEOBALD publicou a
respeito de M. Marschallii observações de
BILLINGTON que criou a especie duas
e A =
waren. Diese Môglichkeit wird von dem
Beobachter selbst zugegeben, da die Art
nicht bestimmt wurde. Aber auch AUSTEN
schreibt, nach Angaben aus Manaos, dass
M. haemorrhoidalis F. empfindlich steche;
BLANCHARD wiederholt dies und THEO-
BALD spielt in verschiedenen Bánden seiner
Monographie auf diese vermein:liche Ge-
wohnheit der Megarhinusarten an.
Dagegen konnten wir beide, während
vieler Jahre unabhangiger Beobachtung,
nichts dergleichen konstatieren. Nicht nur
griffen sie weder Personen an, noch Pferde,
welche blutsaugende Insekten sonst so
sicher anziehen, sondern PERYASSU und
NEIVA experimentierten auch mit zahl-
reichen im Laboratorium geziichteten Indi-
viduen verschiedener Arten und fanden sie
immer unfahig zu stechen. Ein Exemplar
von M. fluminensis NEIVA konnte dieser
39 Tage am Leben erhalten, was fiir das
Leben in der Gefangenschaft einen Rekord
bildet, da wir nur eine einschlagige Be-
obachtung von GREEN kennen, welcher,
einen M. immisericors WLK. wahrend 11
Tagen am Leben erhielt.
Die von LUTZ mit .eils geziichteten,
teils gefangenen Weibchen gemachten Be-
obachtungen stimmen vóllig überein. Sie
wurden mit verschiedenen Ar:en angestellt,
worunter auch haemorrhoidalis F. einmal
vertreten war.
Die Zahl der Arbeiten, welche sich mit
der Biologie der Megarhinusarten befassen, ist
gering. Die Eier wurden von 4 derselben be-
schrieben: M. haemorrhoidalis F., immisericors
WALK., Marschallii THEOB. und speciosus
SKUSE. Sie werden isoliert oder in Gruppen
gelegt. Letzteres ist bei dem M. haemorr-
hoidalis der Fall, nach einer Beobachtung
von GOELDI, der 19 Eier in Gruppen von
vier und sechs erhielt; sie waren 1,02 mm
lang, keulenférmig und zur Hälfte mit Knôt-
chen bedeckt. Nach GREEN, der M. immi-
sericors sehr gut studierte, legt das Weibchen
die Eier einzeln ab; sie sind 0,55 mm lang
und 0,37 mm breit, rahmfarben, mit kórniger
Oberfläche. BANCROFT konstatierte, dass
speciosus die Eier einzeln legt. Ueber M.
‘ Lo
E
4
AI
vezes, verificando que punha até 20 ovos iso-
lados. O tempo até o desalagamento era de dois
dias, o mesmo que GREEN notou no M.
immisericors; a larva, ao sair, divide o ovo em
duas partes, diferindo da do haemorrhoidalis,
que, segundo GOELDI, escapa por uma dei-
cencia lonjitudinal do ovo. O periodo do
ovo até a imajem era de 3 semanas o que
deve ser considerado como minimo, por-
que, em outras larvas, o desenvolvimento pode
durar mezes.
LUTZ observou na agua da cavidade
central de uma Aechmea tinctoria MEZ. 4 ovos
bastante grandes boiando isoladamente. Eram
de côr crême nacarada. Houve desenvolvi-
mento de larvas, mas estas morreram antes
de abandonar os ovos. Julga que se tratava
de ovos de M. solstitialis, cujas larvas eram
encontradas com muito regularidade nesta
situação.
As larvas, embora diferentes, parecem
oferecer todas uma côr semelhante, devida a
pontos vermelhos, situados principalmente
na face dorsal. O fundo é amarelado. Além
disso observam-se manchas brancas de leite
e desenhos pretos; o M. violaceus WIED., a
que corresponde indubitavelmento o M. Ma-
riae de BOURROUL (como LUTZ verificou
na Bahia), tem larvas vermelhas com brilhan-
tes manchas nacaradas que rivalizam em
beleza com as côres dos adultos.
As larvas de Megarhinus têm sido obser-
vadas em ôÔcos de arvores e mesmo em tinas.
Todavia as nossas especies são todas ou bro-
melicolas (a maior parte, incluindo o haemor-
rhoidalis *) ou bambusicolas (duas especies).
Estes dois habitat não se confundem, mesmo
quando especies das duas categorias ocorrem
no mesmo mato. De outro lado, temos varias
observações, referindo-se a especies das duas
categorias (haemorrhoidalis ** e fluminensis ***)
onde as larvas se desenvolveram em tinas e
tanques habitadas por outras larvas. Mas isso
deve ser considerado como exceção, rara,
* verificado por LUTZ em Marajó.
** LUTZ, GOELDI e PERYASSU.
**& T UTZ, no Estado dé São Paulo, PERYASSU e
NEIVA no Rio.
Marschallii verôffentlichte THEOBALD Be-
obachtungen von BILLINGTON, der diese
Species, welche bis zu 20 Eier einzeln legt,
zweimal ziichtete. Die Zeit bis zum Aus-
schlüpfen betrug zwei Tage, wie dies GREEN
auch fiir immisericors beobachtete; dabei
teilt die Larve das Ei in zwei Teile, wah-
rend dagegen die von haemorrhoidalis nach
GOELDI durch eine Lángesspalte das Ei
verlasst. Die Periode vom Ei bis zur Imago
betrug 3 Wochen, was als Minimum gelten
darf, da bei anderen Larven die Entwicklung
Monate dauern kann.
LUTZ fand im zentralen Trichter einer
Aechmea tinctoria MEZ. 4 ziemlich grosse Eier,
die isoliert flottierten. Sie waren rahmfar-
ben, mi Perlmuiterglanz. In denselben ent-
wickelten sich Larven, die aber vor dem
Ausschliipfen starben. Er glaubt, dass es
sich um Eier von M. solstitialis handelte,
der daselbst sehr regelmássig vorkam.
Die Larven scheinen, trotz mancher Un-
terschiede, alle dieselbe, aus roten Punkten
bestehende, Fárbung zu haben, die besonders
auf der Dorsalseite hervortritt. Der Grund
ist gelblich. Ausserdem beobachtet man
auch milchweisse Flecke und schwarze Zeich-
nungen. Der M. violaceus WIED., welchem
zweifellos der M. Mariae von BOURROUL
entspricht (wie LUTZ in Bahia feststellte),
hat rote Larven mit glanzenden Perlmutter-
flecken, die an Schônheit den Farben der
Imagines nicht nachstehen.
Megarhinuslarven sind in Hóhlungen von
Báumen und in Bottichen gefnnden worden.
Doch sind unsere einheimischen Arten der
Mehrzahl nach (darunter auch haemorrhoi-
dalis*) Bromeliaceenbewohner, wáhrend we-
nigstens 2 Arten in Bambus leben. Diese
beiden Wohnorte werden nicht vertauscht,
selbst wenn Arten beider Kategorien im
selben Walde vorkommen. Zwar haben wir
von haemorrhoidalis * und fluminensis **
mehrere Beobachtungen tiber das Vorkommen
in Boitichen und Reservoirs, die andere
* Beobachtet von LUTZ auf Marajó.
** [UTZ (Manaos), GOELDI und PERYASSÚ (Para).
vs LUTZ (Staat S. Paulo), PERYASSÚ und NEIVA
in Rio.
quando comparada com as posturas normais,
e observada apenas nestas duas especies.
Dados os conhecidos e constantes habitos
carnivoros das larvas, estas só podem existir
onde ha outras larvas. No mesmo 6co de
bambú ou de bromeliacea não se costuma
encontrar mais de uma larva do mesmo tama-
nho, porque estas se devoram entre si. É pro-
vavel que nestas condições as posturas sejam
em regra muito fracionadas, distribuindo os
ovos sobre muitas cavidades, porque só assim
ume reprodução suficiente pode ser garanti-
da. LEICESTER, que foi o primeiro a men-
cionar larvas de mosquitos de bambú, é
tambem desta opinião.
O fato, de serem as bromeliaceas o cria-
douro de megarininas, foi observado primeiro
por LUTZ e confirmado depois por varios
autores. Entre nós, os Ankylorhynchus solsti-
tialis em São Paulo e chrysocephalus no Rio
(Manguinhos) são frequentes em bromelia-
ceas, tanto terrestres. como arboreas. O An-
kylorhynchus purpureus habita especies arbo-
reas perto de Santos e na Serras do Rio eo
neglectus é encontrado nas mesmas condições,
porém em lugares mais elevados. Megarhinus
violaceus WIED., descrito da Bahia, mas de
modo insuficiente, foi criado por BOURROUL
de agua de bromeliaceas e redescrito com o
nome de M. Mariae; LUTZ verificou mais
tarde que era comum em bromeliaceas, en-
contradas em mangueiras da mesma rejião.
Os M. guadelupensis e superbus de DYAR e
KNAB foram criados por BUSCK e URICH
de agua de bromeliaceas.
O M. immisericors, conforme GREEN,
habita um bambú (Dendrocalamus giganteus ),
podendo tambem ser encontrado em 6cos de
arvores. Entre nós, o taquarussú (Guadua
tagoara KUNTH ), outra especie muito gros-
sa, é o habitat de duas especies que descre-
veremos mais abaixo.
Às larvas ocupam, geralmente, posi-
ção obliqua, aproximando-se mais ou menos
da horizontal; as novas, como foi indicado
por GREEN a respeito de M. immisericors,
mostram, de preferencia, posição horizon-
132
Larven enthielten. Doch muss dies als eine,
im Vergleich zu der normalen Eierablage
seltene, Ausnahme gelten und wird iiber-
dies nur bei diesen beiden Arten beobachtet.
Bei der bekannten, stets râuberischen Lebens-
weise kónnen die Larven nur in Gegenwart
von solchen anderen Arten leben. In der-
selben Wasseransammlung in Bromiliaceen
oder Bambus pflegt man nur eine Larve
derselben Grósse zu finden, da eine die
andere auffrisst. Es ist deshalb auch wahr-
scheinlich, dass unter diesen Bedingungen
die Eier jeweilen in kleinster Zahl, aber über
viele Hôhlungen verteilt abgelegt werden,
weil nur so ein genúgender Nachwuchs
garantiert wird. Dieselbe Ansicht vertritt
LEICESTER, welcher zuerst Mosquitos aus
Bambus erwáhnt.
Dass die Bromeliaceen die Brutstatte von
Megarhinen sind, wurde zuerst von LUTZ
beobachte: und dann von verschiedenen Au-
toren bestatigt. Hier zu Lande sind Anky-
lorhynchus solstitialis bei São Paulo und
chrysocephalus bei Rio (Manguinhos) in Erd-
und Baumbromeliaceen háufig. Der Anky-
lorhynchus purpureus findet sich bei Santos
und in den Bergen von Rio in Aiten, die
auf Bâumen wachsen und der neglectus eben-
so, aber in hôheren Lagen. Megarhinus vio-
laceus WIED., nach einem Exemplar aus
Bahia ungeniigend beschrieben, wurde von
BOURROUL aus Bromiliaceenwasser ge-
ziichtet und unter dem Namen M. Mariae
neu beschrieben. LUTZ stellie spáter fest,
dass er in den auf Mangobáumen wachsenden
Bromeliaceen derselben Gegend háufig ist.
M. guadelupensis und superbus, beide von
DYAR und KNAB benannt, wurden von
BUSK und URICH aus Bromeliaceenwasser
geziichtet.
M. immisericors bewohnt nach GREEN
den Riesenbambus, Dendrocalamus giganteus,
kann aber auch in Hohlungen von Báumen
gefunden werden. Beiuns ist es eine andere,
ebenfalls dicke Art, die in Bergwáldern vor-
kommt und unter dem Namen Taquarussú
(Guadua tagoara KUNTH) bekannt ist, welche
den Aufenthalt zweier nachstehend beschrie-
bener Arten bildet.
Die Larven verharren gewôhnlich in
schrager, von der horizontalen mehr oder
RR Too ee sy Ea 7 PA RO
oe nes
Eq
tal. O tubo respiratorio é pouco comprido
mas bastante grosso e bem distinto; os apen-
dices branquiais, ao contrario, são reduzidos
ou completamente ausentes. Tambem os olhos
são apenas indicados, sendo de pouca utilida-
de para as especies, que muitas vezes vivem
em escuridão completa em internodios de bam-
bús, porque estes têm apenas um furo peque-
no; isto faz pensar que os ovos são deitados,
sem que a femea entre completamente na ca-
vidade. Sobre o clipeo de muitas especies
vê-se uma figura de pigmento escuro, em
forma de X, que falta em outras.
O tamanho das larvas adultas das espe-
cies maiores como haemorrhoidalis F. e flu-
minensis NEIVA pode atinjir 17 a 18 mm.
Às larvas podem permanecer muito tempo
no fundo da agua, segundo PERYASSÚ
5—8'. O mesmo menciona que as larvas de
M. solstitialis LUTZ e chrysocephalus THEOB.
agarram as larvas que vão devorar sempre
pela nuca, ao contrario do que notou na
Psorophora ciliata. F. Observámos o mesmo
habito, como notámos tambem que o processo
de deglutição é vagaroso e frequentemente
se vê um fragmento da vitima protruzo da
boca destas larvas. Todas as especies são
carnivoras, alimentando-se de preferencia de
larvas de mosquitos.
As ninfas são naturalmente muito gran-
des; apenas as das Psorophorae e as da
Lutzia Bigoti têm o tamanho aproximada-
mente igual. Todas apresentam o mesmo
tipo, mas existem diferenças apreciaveis, prin-
cipalmente na forma e na côr das palhetas
caudais.
GOELDI cita a evolução duma ninfa de
M. haemorrhoidalis no curto espaço de 24
horas, mas trata-se aqui certamente dum equi-
voco, porque todos os autores rejistam pelo
menos cinco dias para o estadio ninfal, o que
está de acordo com as observações que fizemos
independentemente. Segundo PERYASSÚ a
ninfa do A. chrysocephalus pode ficar im-
mersa durante 8— 0”,
As imajens são sempre diurnas; os ma-
chos voam frequentemente e com rapidez,
ficando as femeas mais socegadas e escon-
weniger abweichenden Lage; die jungen
liegen, wie von GREEN fiir M. immisericors
angegeben, gewóhnlich horizontal. Die At-
mungsróhre ist nicht lang, aber dick und
deutlich, dagegen sind die Branchialanhinge
rudimentär oder fehlen ganz. Auch die
Augen sind kaum angedeutet und fast ohne
Nutzen fiir die Larven, welche in nahezu
vollständiger Dunkelheit Bambusinternodien
bewohnen, die nur ein so kleines Loch auf-
weisen, dass man glauben móchte, das
Weibchen lege die Eier ohne vollstándig in
die Hohlung einzudringen. Auf dem Clypeus
vieler Arten sieht man eine x-fórmige dunkle
Pigmenifigur, die bei andern fehlt. Die
Lange erwachsener Larven kann bei grósseren
Arten, wie haemorrhoidalis F. und fluminensis
NEIVA 17 bis 18 mm erreichen.
Die Larven kônnen lange auf dem Grunde
des Wassers bleiben, nach PERYASSU 5-8”,
Derselbe erwáhnt auch, dass die Larven von
solstitialis LUTZ und chrysocephalus THEOB.
andere Larven, welche sie verzehren wollen,
im Nacken erfassen, im Gegensatz zu dem,
was er bei Psorophora ciliata F. feststellte.
Wir beobachteten dieselbe Gewohnheit und
überdies, dass der Schlingakt langsam vor
sich geht, so dass man oft ein Stiick des
Opfers aus der Mundôfinung hervorragen
sieht. Alle Arten sind ráuberisch und
nahren sich mit Vorliebe von Larven an-
derer Miicken.
Die Nymphen sind natiirlich sehr gross;
nur diejenigen der Lutzia Bigoti und der
Psorophoraarten haben eine áhnliche Grósse.
Sie zeigen alle denselben Typus, doch gibt es
deutliche Unterschiede in Form und Farbung
der Schwanzflossen.
GOELDI erwáhnt die Entwicklung einer
Nymphe von M. haemorrhoidalis in der kurzen
Frist von zwei Tagen, doch handelt es sich
hier zweifellos um einen Irrtum, denn alle
Autoren geben für den Nymphenzustand
wenigstens 5 Tage an, was mit unseren un-
abhangigen Beobachtungen übereinstimmt.
Nach PERYASSU kann die Nymphe von A.
chrysocephalus 8—9’ unter Wasser bleiben.
Die Imagines sind Taginsekten; die
Mannchen fliegen häufig und rasch, wahrend
didas. Na ocasião de trovoadas e temporais
procuram, ás vezes, abrigo nas casas, onde
não são observadas em outras condições. En-
contrámos as imajens, ora voando, ora sen-
tadas em folhas e principalmente numa Rhyp-
salis, cactacea pendente muito comun em
mangueiras e produzindo pequenas bagas
brancas em grande numero, que talvez sirvam
para alimento destes mosquitos. Entre nós
nunca foram observados em flores.
Referindo-se ao M. haemorrhoidalis F.
(M. separatus ARR.) diz THEOBALD no
Vol. HI p. 114 da sua monografia: The pupal
stage lasts eight days. They are called cara-
pana and bite very badly in day-time and at
night.
Isso não é exato em relação ás megari-
ninas; pelo resto, o nome indio Carapaná
ou Carapanã significa culicideos em geral.
O primeiro autor, que combate publica-
mente a lenda das megarininas picarem, foi
KNAB no Journ. of the New York Ent. Soc.
Vol. 15, pg. 219.
Em Abril de 1911 publicou um estudo
relativo ao modo de alimentar-se das mega-
rininas. Já em 1907 tinha observado o maior
culicida norte-americano, o M. septentrionalis
D. & K., alimentando-se em flores da Hy-
drangea arborescens L.; informa agora que
M. superbus e trinidadensis D. & K. foram
vistos alimentando-se numa composta, conhe-
cida em Trindade pelo nome de Christmas-
bush, o Eupatorium odoratum. Em 1905
GREEN, ocupando-se do M. immisericors
WLK, já manifestara duvidas, dizendo : Though
this species is popularly known by the name of
«Elephant Mosquito» and «Stinging Elephant
Mosquito», I have never experienced its bite, nor
have I been able to induce it to bite me by the
methods, successful with other biting Culicidae.
Theobald quotes Captain James to the effect
that «it bites very severely in South India and
that its bite is very poisonous» (Mon. Cul.
I, p. 226). J have been unable to ascertain the
origin of the name Elephant Mosquito. Does
o ia mr
die Weibchen ruhiger und verborgen bleiben.
Bei Gewittern und Stirmen kommen sie
wo sie sonst nicht
gefunden werden. Wir fanden die Imagines
bald fliegend, bald auf Blattern sitzend oder
an dem hangenden Stengel einer Rhypsalis.
Es ist dies eine an Mangobaumen sehr hau-
fige hángende Cactacee, deren zahlreiche
weisse Beeren vielleicht zur Ernahrung dieser
manchmal in Hauser,
Mosquitos dienen. Dagegen sind sie hier
noch nie an Blumen beobachtet worden.
Ueber M. haemorrhoidalis F. (M. separatus
ARR.) sagt THEOBALD in Bd. III, pag. 114
seiner Monographie: ,,The pupal stage lasts
eight days. They are called «carapana» and
bite very badly in day-time and at night.“
Dies ist fiir die Megarhininen nicht richtig;
iiberdies bezeichnet der indianische Name
Carapaná oder Carapana alle Culiciden.
Der erste Autor, der das Marchen von
den blutsaugenden Megarhinen óffentlich be-
kampfte, war KNAB im Journ. of the New
York, Ent. Soc, Bd. 15, pag. 219. Im April
1911 veróffentlichte er eine Studie über die
Nakrungsaufnahme der Megarhininen. Schon
in 1907 hatte er beobachtet, dass die grósste
nordamerikanische Culicidenart, der Megar-
hinus septentrionalis D. & K., an Bliten
von Hydrangea arborescens L. sog. Er be-
richtet, dass M. superbus und trinidadensis
D. & K. beim Saugen an den Bliiten von
Eupatorium odoratum beobachtet wurden.
Diese Composte ist in Trinidad unter dem
Namen Christmasbush bekannt. Schon 1905
äusserte GREEN bei Besprechung des M.
immisericors WALK. einige Zweifel mit fol-
genden Worten: , Though this species is
populary known by the name of «Elephant
Mosquito» and «Stinging Elephant Moqui:o»,
I have never experienced its bite, nor have
I been able to induce it to bite me by the
methods, successful with other biting Culi-
cidae. Theobald qnotes Capitain James to
the effect that «it bites very severely in South
India, and that its bite is very poisonous»
(Mon. Culic., I, p. 226). 1 have been unable
to ascertain the origin of the name «Elephant
it attack the elephant? Or has its large size
and bent proboscis earned for it this sobriquet ?
BANCROFT em 1908, referindo-se ao
M. speciosus SKUSE, é positivo: /t is not a
biting mosquito.
GRAHAM, citado por THEOBALD, apa-
nhou o M. phytophagus em flores ás 9 horas
da manhã.
Além dessas observações, o exame das
partes bucais vem ainda confirmar que estes
bonitos mosquitos não se alimentam de san-
gue, sendo antes uteis do que nocivos.
As megarininas mostram mais dimor-
fismo sexual do que se observa nos outros
culicidas, o que pode fazer considerar como
duas especies machos e femeas da mesma.
A respeito do M. haemorrhoidalis, F. ARRI-
BALZAGA cometeu o erro, de supor, que a
femea devia ter pernas unicolores como o
macho, o que provocou a confusão desta es-
pecie com o M. separatus ARR. Não só a
extensão na côr branca das pernas varia,
mas pode haver tambem diferença na colo-
ração do corpo, como se dá no M. fluminensis
NEIVA.
NEWSTEAD diz que os colecionadores
do Congo afirmam a respeito do M. mars-
challii THEOB.: The adults fly with a
characteristic loud humming. Se não distin-
guimos ao ar livre o zunido destes mosqui-
tos, notamol-o todavia no cativeiro.
As especies deste grupo acham-se em
grandes altitudes. E. GREEN encontrou o
M. immisericors WLK. a 1200 metros e WIL-
LISTON capturou no Mexico, numa altura de
2400 metros, exemplares duma especie que
determinou como haemorrhoidalis e que cor.
respondem ao superbus D. & K. Por nosso
lado encontrámos na Serra dos Orgãos, a
cerca de 2200 metros, na agua de bromelia-
ceas, as larvas duma especie que não conse-
guimos criar.
GREEN verificou que uma ninfa de M.
immisericors vivia durante 24 horas numa so-
lução de formol a 4 o/o. PERYASSÚ tambem
observou uma grande resistencia dos adultos
para ajentes quimicos, verificando que os
adultos do M. fluminensis NEIVA resistiam
5’ aos vapores de cloroformio e 8’ aos de
xilol.
135 ———
Mosquito». Does it attack the elephant?
Or has its large size and bent proboscis
earned for it this sobriquet?“
BANCROFT sagt 1908 von Megarhinus
speciosus SKUSE ganz bestimmt: “I: is not
a biting mosquito.“
GRAHAM fing nach THEOBALD den
M. phytophagus um 9 Uhr morgens an Blumen.
Ubrigens beweist auch die Untersuchung
der Mundteile, dass diese schônen Miicken
kein Blut saugen und eher niitzlich als schãd-
lich sind.
Die Megarhininen zeigen mehr Ge-
schlechtsdimorphismus, als die andern Culi-
ciden, so dass man Mánnchen und Weibchen
derselben Art als verschiedene Species an-
sehen kônnte. So hat F. ARRIBALZAGA
bei M. haemorrhoidalis irrtümlich angenom-
men, dass das Weibchen einfarbige Beine
haben miisse, wie das Mannchen, was die
Verwechslung mit M. separatus ARR. her-
beifiihrte. Es wechselt aber nicht nur die
Ausdehnung der weissen Farbe an den
Beinen, sondern es kommen auch Unter-
schiede in der Kórperfárbung vor, wie bei
M. fluminensis NEIVA.
THEOBALD gibt nach NEWSTEAD an,
dass die Sammler vom Congo von M. mar-
schallii THEOB. sagen, dass «The adults
fly with a characteristic low humming».
Wenn wir dieses Summen auch nicht im
Freien hóren konnten, so bemerkten wir es
doch bei gefangenen Exemplaren.
Die Arten dieser Gruppe kônnen bedeu-
tende vertikale Erhebungen erreichen ; GREEN
fand M. immisericors WLK. bei 1200 M. und
WILLISTON fing in Mexiko bei 2400 M.
Exemplare, welche er als /aemorrhoidalis
bestimmte, die aber zu superbus D. & K,
gehóeren. Unsererseits fanden wir im Orgel-
gebirge bei ca. 2200 M. im Wasser von
Bromeliaceen Exemplare einer Art, deren
Zúchtung nicht gelang.
GREEN stellte fest, dass eine Nymphe
von M. immisericors 24 Stunden lang eine
40/o Formollósung ertrug. Auch PERYASSU
beobachtete eine bedeutende Resistenz der
Imagines von M. fluminensis NEIVA, welche
Dampfen von Chloroform 5 und solchen von
Xylol 8? widerstanden.
Com execção da Europa todos os con-
tinentes possuem representantes desta sub-
familia. A maioria das especies vive nas re-
jiões tropicais, mas o M. septentrionalis su-
porta até o clima do Canadá.
Damos em seguida a descrição de duas
especies novas de Megarhinus, ambas encon-
tradas numa altura de 800 a 900 m.
Megarhinus bambusicola n. sp.
3 Probocida 7—8 mm. de comprimen-
to, curvada na metade apical, muito fina e
coberta principalmente de escamas violaceo-
escuras. Palpos com pequeno articulo basal,
soldado ao segundo em linha obliqua, este
mais curto do que o terceiro, ambos retos,
quarto como o segundo porém mais grosso,
lijeiramente curvado para cima e dirijido obli-
quamente para fora; quinto do comprimento
do segundo e terceiro reunidos, em forma
de sovela, um tanto achatado lateralmente e
curvado para cima, dirijindo-se obliquamente
para fora e para cima; côr metalica, violaceo-
escura, articulos 2—4 em cima côr de ame-
tista no apice, em baixo dourados com exce-
cio das extremidades; comprimento total dos
palpos ca. de 8 mm. Antenas: o toro com
fundo preto e enduto granuloso com brilho
de prata, flajelo com os verticilos enegrecidos
com brilho de bronze; segmento basal
com os verticilos mais curtos mas distribui-
dos sobre toda a extensão; em cima, do lado
externo, com escamas compridas e salientes,
de côr escura e brilho metalico; segmentos
2—11 mais curtos com verticilo bazal com-
prido, 12 ca. de seis vezes mais longo do
que estes, com verticilo bazal comprido e
coberto de pêlos mais curtos, ultimo com
poucas cerdas grossas e compridas na baze,
no resto com pêlos finos e curtos, um tanto
entumecido abaixo do apice e tendo em com-
primento pouco mais da metade do penul-
timo. Clipeo como o tóro das antenas.
Olhos escuros, a marjem porterior em cima
tarjada de azul, em baixo de branco nacara-
do; o resto do occiput com refiexos de
bronze, cobre e violaceo metalico. Ha 2 tufos
de pêlos escuros com brilho claro na baze
da tromba e na rejião mental.
Torax com fundo chocolate, mais escuro
em cima; os lobulos protoracicos em cima
de azul brilhante; escudo aveludado, pardo-
olivaceo escuro, com brilho de bronze, a me-
O
Mit Ausnahme von Europa weisen alle
Kontinente Vertreter dieser Subfamilie auf.
Die Mehrzahl der Arten lebt in tropischen
Lándern, doch ertrágt M. septentrionalis sogar
das Klima von Kanada.
Nachstehend geben wir die Beschreibung
zweier neuen Megarhinusarten, welche in einer
Hoehe von 800—900 m. gefunden wurden.
Megarhinus bambusicola n. sp.
3 Riissel 7—8 mm lang, mit gebogener
Apikalhálfte, sehr diinn, mit vorwiegend
dunkelvioletten Schuppen. Palpen mit kurzem,
mit dem nächsten in schräger Linie ver-
schmolzenem Basalgliede, das zweite kiirzer,
als das dritte, beide gerade; viertes, wie das
zweite, aber dicker, dabei leicht nach oben
gekriimmt und schrág nach aussen gerichtet;
fünftes so lang, wie zweites und drittes zu-
sammen, pfriementórmig, aber seitlich etwas
abgeflacht und aufwárts gekriimmt, dabei
schrág nach aussen und oben gerichtet; Fár-
bung glânzend dunkelviolett, zweites bis
viertes Glied an der Spitze amethystfarbig,
unten mit Ausnahme der Enden mattgolden;
Gesammtlánge der Palpen ca. 8 mm. An-
tennen: Torus auf schwarzem Grunde mit
feinkórnigem, silberglanzendem Belage, Geissel
mit schwärzlichen, leicht bronzeschimmernden
Quirlen, das Basalglied, verlangert, mit kur-
zen, über seine ganze Lange verteilten Quirlen,
oben und aussen mit langen abstehenden
dunklen, aber metallisch glanzenden Schuppen;
die Glieder 2—11 kiirzer mit langem basalen
Quirle, das 12. ca. 6 mal langer, als diese,
mit kurzen Haaren und langem basalen
Quirle, das letzte an der Basis mit einigen
dicken und langen Borsten, sonst kurz und
fein behaart, vor der Spitze etwas verdickt
und etwa halb so lang, als das vorletzte.
Clypeus wie die Tori. Augen dunkel, der
Hinterrand oben blau, unten perlmutterweiss
gesäumt, der Rest des Hinterkopfes bronze-,
kupfer oder metallisch violettglänzend. An
der Basis des Riissels und in der Kinngegend
dunkle, aber weiss schimmernde Haarbiischel.
Thorax: Der Grund schokoladefarben,
oben dunkler; Lobuli prothoracici oben
glanzend blau; Scutum sammtartig, dunkel
olivenbraun mit Bronzeglanz; hintere Hälfte
tade posterior e o escutelo tarjados de azul
celeste brilhante. Metatorax pardo, glabro.
Pleuras e quadris branco-nacarados.
Abdome estreito e um tanto achatado
em cima, a metade apical, alargando-se até o
fim do setimo anel; em cima o primeiro
anel verde-pavão azulado, no segundo até ao
quinto azul metalico muito escuro, passando
depois ao escuro violaceo; a baze dos se-
gmentos 8 e 9 côr de ametista; gonapofizes
com o primeiro segmento grosso e o segun-
do fino e quasi trez vezes mais comprido.
No abdome ha filas laterais de cerdas
finas e claras, tornando-se mais escuras no
apice, sem formar apendices laterais bem ca-
raterizados. Ventre com baze ocracea, mos-
trando depois escamas violaceo-escuras numa
faixa lonjitudinal mediana; dos lados são
branco-nacaradas na baze, tornando-se de-
pois ouro mate palido. Os ultimos aneis in-
teiramente violaceo-escuros.
Pernas com a face ventral desde a baze
até ao joelho dourado mate, o resto violaceo.
Unhas dos pares anteriores desiguais, a maior
com grande dente bastante afastado da baze;
nas pernas de trás as unhas são iguais e
menores.
Azas com a conformação tipica dos Me-
garhinus, longas de 8 mm. e largas de pouco
mais de 1 1/2 mm., bastante encolhidas no
apice da quinta nervura. Nervura subcostal e
a costal na marjem anterior pretas, as outras
mais ou menos enegrecidas, com escamas
bastante escassas, de côr escura e brilho
violaceo; primeira celula forquilhada muito
curta, não alcançando um terço do compri-
mento do pedunculo, nem 2/3 da extensão da
outra celula forquilhada, que tem quasi a me-
tade do comprimento do respetivo pedunculo.
As 3 nervuras transversais vizinhas em posi-
ção um tanto variavel, a geralmente um tan-
to obliqua e mais perta do apice ca. de 4
vezes O seu comprimento; be c na mesma
altura, formando ás vezes uma linha conti-
nua obliqua no outro sentido, 6 é quasi
transversal e c nace um tanto mais perto do
apice.
Halteres com a haste ocracea; o capi-
tulo, mais ou menos enegrecido e coberto de
escamas miudas.
ICONS
und Schildchen glänzend himmelblau ge-
säumt. Metathorax braun, kahl. Pleuren und
Coxae perlmutterweiss.
Abdomen schmal, oben etwas abgeflacht,
die Spitzenhälfte bis zum 7ten Ringe ver-
breitert; der erste oben pfauengriin, aber
etwas ins Blaue ziehend, 2—5 sind dunkel
stahlblau, das nachher in dunkles Violett
úbergeht; die Basis der Segmente 8 und 9 ist
amethystfarben. Gonapophysen mit dickem
basalen und diinnem, dreimal langerem, End-
glied. Am Seitenrande des Abdomens jederseits
eine Reihe diinner und heller Borstenhaare,
die am Apex dunkler werden, aber ohne
typische Seitenanhânge. Bauchseite an der
Wurzel ockergelb, nachher eine mediane
Langsbinde von violetten Schuppen, zur Seite
derselben an der Basis perlmutterweiss, nach
hinten zu in matte und blasse Goldfarbe
úbergehend. Die letzten Ringe sind ganz
violett.
Beine ventral von der Basis bis zu den
Knien mattgolden, der Rest violett. Krallen
der vorderen Paare ungleich, die gróssere
mit einem, von der Basis ziemlich entfernten,
Zahn; das letzte Paar mit gleichen und
kleinen Krallen.
Flügel von der für Megarhinus typischen
Bildung, 8 mm. lang und etwas’über 1 1/2 mm.
breit. am Ende der 5ten Ader ziemlich stark
eingezogen. Subcostalis und Costa am Vor-
derrande schwarz, die iibrigen Adern mehr oder
weniger schwärzlich, mit spärlichen dunklen,
aber violettschillernden Schuppen ; erste Gabel-
zelle sehr kurz, kiirzer als der dritte Teil
des Stieles oder zwei Drittel der Lange der
andern Gabelzelle, welche fast halb so lang
ist, als ihr Stiel. Die drei benachbarten
Queradern variieren etwas; gewóhnlich ist a
etwas schrage und der Spitze um viermal
ihre Lange genáhert; 6 und c stehen auf
derselben Hóhe und bilden eine in umge-
kehrter Richtung schráge Linie oder b liegt
nahezu quer und c entspringt etwas naher
der Spitze.
Halteren mit ockerfarbenem Stiele; Ca-
pitulum mehr weniger schwárzlich, mit kleinen
Schuppen bedeckt.
A femea, além dos caracteres sexuais pri-
mitivos e secundarios, pouco difere do ma-
cho. Talpos, tipicos de Megarhinus, o que
quer dizer que falta o ultimo articulo do
macho e o penultimo é rombo como no
macho, porém sem escamas douradas. O fla-
jelo das antenas muito menos plumoso, com
14 segmentos iguais, o bazal com escamas;
o apical subdividido. Abdome com as mes-
mas côres, porém mais curto e mais largo,
sem tufos, nem cerdas laterais. Unhas de to-
das as pernas iguais e inermes, as do ultimo
par bem menores.
Damos aqui a côr das escamas como
aparece macroscopicamente 4 luz direta.
Como se sabe, trata-se aqui de côres que
não são proprias, mas devidas á interferencia
de luz e mudando conforme a incidencia des-
ta, passando por exemplo o violaceo em azul
de aço e cobre polido e o ametista em azul
celeste ou lilaz esbranquiçado. Além disso
ha, quasi sempre, uma mistura de escamas de
varias córes e, mesmo quando prevalece uma
côr, o microscopio costuma mostrar algumas
escamas de outra côr. No escudo, por exem-
plo, ha mistura de córes e percebe-se tambem
o fundo escuro, de modo que o aspeto varia
um tanto, sem que se possa falar em es-
pecie variavel. Encontram-se raras vezes
exemplares muito pequenos, devido á nutri-
ção insuficiente, mas é raro, porque as lar-
vas podem ficar muito tempo sem alimento,
sem morrer ou transformar-se antes do tempo.
A larva desta especie vive exclusivamen-
te na agua dos internodios do taquarussú,
alimentando-se das larvas ali existentes. Não
é rara, porém não costuma haver mais de
uma em cada internodio. Transforma-se em
ninfa que apresenta a mesma côr vermelha
como a larva; iorna-se finalmente parda
e dá saida depois de ca. de cinco dias ao in-
seto adulto.
À nossa descrição é bazeada num ma-
terial muito abundante, proveniente de Pe-
tropolis e reunido na menor parte por um
de nós e na maior parte pelo Snr. J. G.
FOETTERLE, ali residente que, tambem tra-
tou da criação que é o unico meio seguro
de obter os adultos.
138
d bis auf die primaeren und sekundären
Geschlechtsmerkmale vom Y wenig verschie-
den. Palpen fir Megarhinus typisch, d. h.
das letzte Glied fehlt und das vorletzte ist
stumpf, wie beim Mánnchen, aber ohne
goldene Schuppen. Geissel der Antennen
weit weniger buschig, mit 14 gleichen Glie-
dern, das erste mit Schuppen, das letzte
segmentiert. Abdomen mit denselben Farben,
ohne Borstenhaare und Seitenanhánge, kiirzer
und breiter. Krallen an allen Beinen klein
und zahnlos, an den hintersten kleiner.
Die Farben sind hier so gegeben, wie
sie dem blossen Auge bei direkter Beleuch-
tung erscheinen. Es handelt sich hier be-
kanntlich um Interferenzfarben, welche sich
je nach der Beleuchtungsrichtung verándern,
indem z. B. violett in stahlblau und kupfer-
rot iibergeht, wahrend Amethyst himmelblau
oder blasslila schillern kann. Ueberdies be-
steht fast immer eine Mischung von Schuppen
verschiedener Farben und selbst, wenn
eine Farbe anscheinend vorwiegt, zeigt das
Mikroskop doch einige anders gefaerbte
Schuppen. So besteht am Skutum eine
Mischung von Farben, wáhrend der dunkle
Grund durchscheint, so dass das Aussehen
etwas wechselt, ohne dass man von einer
verânderlichen Art sprechen kônnte. Hie
und da findet man Exemplare, welche in
Folge ungenügender Nahrung sehr klein
geblieben sind; doch ist dies selten, da die
Larven lange hungern kónnen, ohne zu
sterben oder sich vorzeitig zu verpuppen.
Die Larve dieser Art lebt ausschliesslich
im Wasser der Internodien das als «Taqua-
russú» bekannten riesigen Kletterbambus und
nahrt sich von den daselbst lebenden Larven.
Sie ist nicht selten, doch findet man ge-
wôhnlich nicht mehr als eine in demselben
Internodium. Sie verwandelt sich in eine
Nymphe, welche dieselbe rote Farbe zeigt,
wie die Larve, aber spáter braun wird; die
Miicke schlúpft nach fiinf Tagen aus.
Die Beschreibung stützt sich auf ein
sehr reiches Material von Petropolis, welches
zum kleineren Teile von einem von uns
gesammelt wurde. Den weitaus gróssten
Teil verdanken wir Herrn FOETTERLE in
Petropolis, der auch die Ziichtung durch-
führte, welche den einzigen sicheren Weg
bietet, um die Imagines zu erhalten.
Megarhinus posticatus n. sp.
Esta especie se parece muito com o M.
bambusicola, distinguindo-se todavia pelos ca-
rateres abaixo expostos. As larvas foram en-
contradas em Petropolis na mesma localida-
de em internodios de taquarussú e fornece-
ram um material abundante de machos e
femeas. Temos aqui uma especie bem defini-
da que pode ser separada do conjunto de
especies semelhantes que foram reunidas de-
baixo do nome Megarñinus ferox WIED. Pa-
rece diferente do M. fluminensis NEIVA, tan-
to por carateres exteriores como pelo ha-
bitat.
d. Tromba e palpos como no M. bambu-
sicola, apenas o penultimo segmento palpal
com pêlos mais curtos e escassos; tambem
as antenas um tanto menos plumosas. Occiput
com escamas côr de bronze claro no meio,
branco-nacaradas do lado e em baixo; na
marjem orbital ha escamas com brilho azul
celeste.
Lobulos protoracicos em cima com bri-
lho de cobre e violaceo, na marjem azul ce-
leste. Escudo de olivaceo bronzeado, com li-
nha mediana e tarja marjinal azul celeste; a
linha é mais larga na marjem anterior, adel-
gaça-se depois e termina no meio do escu-
do; a tarja passa por cima do escutelo. No
escudo as escamas são soltas, de bronze dou-
rado ou escuro com algumas verdes; na li-
nha mediana e na tarja, ha tambem algumas
escamas verde-pavão.
Abdome, no dorso, o primeiro segmento
azul celeste, com escamas azuis e verdes, no
segundo azul de aço escuro, virando nos sub-
sequentes em violaceo, que predomina a par-
tir do quinto segmento; ventre côr de ouro
palido e mate, com faixa lonjitudinal mediana
violacea. Não ha apendices laterais.
Pernas violaceas, cambiando para azul
de aço. Todos os joelhos, a face ventral dos
femures Il e Ill e a da tibia Ii de dourado
palido; segundo tarso do par II com esca-
mas brancas na face ventral; tarsos 4 e 5
do ultimo par brancos, o quinto com linha
ventral e apice violaceos. Unhas como no
M. bambusicola.
Le
Megarhinus posticatus n. sp,
Diese Art ist dem M. bambusicola sehr
ähnlich, unterscheidet sich aber durch die
unten angegebenen Kennzeichen. Die Larven
wurden in Petropolis an denselben Orten in
den Internodien des Kletterbambus gefunden
und ergaben ein reichliches Material von
Männchen und Weibchen. Wir haben so
eine gut umschriebene Spezies, welche von
dem Gemenge áhnlicher Arten, welche unter
dem Namen M. ferox WIED. vereinigt wurden,
gctrennt werden kann. Sie scheint vom M.
fluminensis NEIVA nach áusseren Merkmalen
und nach dem Fundort verschieden.
g'. Rüssel und Palpen, wie bei M. bam-
busicola, nur das vorletzte Palpensegment
mit kiirzeren und sparlicheren Haaren; auch
die Antennen etwas weniger buschig. Am
Occiput in der Mitte die Schuppen von
hellem Bronze, seitlich und unten perlmutter-
weiss; am Orbitalrande solche von glänzen-
dem Himmelblau.
Lobuli prothoracici in der Mitte kupfer-
glänzend oder metallisch violett, am Rande
himmelblau. Skutum olivenfarben mit Bronze-
glanz, mit himmelblauer Mittellinie und eben-
solchem Randsaume; die Linie ist vorn breiter,
verschmálert sich dann und endigt in der Mitte,
der Saum geht über das Schildchen. Auf dem
Scutum sind die Schuppen lose, hell oder
dunkel bronzefarben, mit einigen griinen ge-
mischt. Auch in der Mittellinie und am Rand-
saume stehen einige pfauengriine Schuppen.
Abdomen, oben das erste Segment him-
melblau, mit blauen und griinen Schuppen,
das zweite dunkel stahlbiau, nach hinten
zu allmáhlich in violett übergehend, welches
vom fünften Ringe an vorherrscht; Bauch-
seite blass und matt golden, mit violetter
mittlerer Langsbinde. Seitenanhange fehlen.
Beine violett, stahlblau schillernd. Alle
Knie und die Unterseite der Schenkel am
zweiten und dritten und der Schienen am
zweiten Paare blassgolden; zweiter Tarsus
des zweiten Paares mit weissen Schuppen
an der Unterseite, am letzten der vierte und
fiinfte Tarsus weiss, letzterer an der Spitze
und unten in der Mittellinie violett. Krallen
wie bei M. bambusicola.
Na perna do meio, o branco pode inva-
dir a baze do terceiro tarso; pode tambem
desaparecer ou ser substituido apenas por
algumas escamas azuladas.
Azas do tipo das do M. bambusicola.
Halteres com haste ocracea e capitulo ene-
grecido.
A femea se conhece pelos carateres sex-
uais essenciais e acessorios e as diferenças
seguintes: Occiput com marjem ocular verde,
partes azuis do torax e do primeiro anel
abdominal com verde-pavão claro, substituin-
do o azul celeste; tambem o escudo com li-
jeiro brilho verde-pavão. Todos os pés com
branco, em extensão um tanto variavel, se-
guindo a localização seguinte:
Par 1: Segundo tarso e baze do terceiro.
Rar Mo. - > » » metade do ter-
ceiro.
Par III: Quarto e quinto e, ás vezes, um
anel apical do terceiro. Um pou-
co violaceo no apice do quinto.
A proporção das escamas brancas e de
côres diferentes pode variar um pouco, toda-
via dentro de limites bastante estreitos. As
cores são sempre metalicas.
A larva pouco difere da do M. bambu-
sicola, mas a ninfa se distingue facilmente
pelas palhetas natatorias.
Manguinhos, Março 1913.
IE
Am mittleren Beinpaare kann das Weisse
auf die Wurzel des dritten Tarsus uebergreifen;
doch kann es auch fehlen oder nur durch
einige blaeuliche Schuppen ersetzt werden.
Flügel vom Typus von M. bambusicola.
Halteren mit ockergelbem Stiel und schwärz-
lichem Kôpfchen.
Das 9 zeigt ausser den primaeren und
sekundären Geschlechtscharakteren folgende
Unterschiede: Hinterkopf mit griinem Augen-
rande; am Thorax und ersten Abdominal-
segment das Himmelblaue durch Pfauengriin
ersetzt; auch der Riickenschild mit leichtem
pfauengriinem Schimmer. Alle Füsse zeigen
Weiss in wechselnder Ausdehnung, aber im
Ganzen nach folgendem Schema:
Erstes Paar: Tarsus II und Basis von Tar-
sus III.
Zweites Paar: Tarsus II und obere Hálfte
von Tarsus III.
Drittes Paar: Tarsus IV und V und manch-
mal ein Ring an der Spitze von III.
An der Spitze von V etwas violett.
Das Verháltnis zwischen den weissen
und bunten Schuppen wechselt etwas, aber
in ziemlich engen Grenzen. Die Farben sind
immer verschieden.
Die Larve unterscheidet sich wenig von
der des M. bambusicola, aber die Nymphe
ist durch die Schwanzflossen deutlich ver-
schieden.
Manguinhos, Marz 1913.
141
BIBLIOGRAFIA.
Litteratur.
BANCROFT, L. T. 1908 List of the Mosquitos of Queensland. Annals of Queens-
BLANCHARD, R. 1905
BOURROUL, C. 1904
GOELDI, A. E. 1905
GREEN, E. 1905
KNAB, F. 1907
KNAB, F. 1911
LEICESTER, F. G. 1903
LUTZ, A. 1903
NEWSTEAD, R. DUT- 1907
TON, E. J.& TODD, L. J.
PERYASSU A. G. 1908
THEOBALD, V. F. 1901-1910
WILLISTON, S. W. 1900
land Museum, No. 8, pp. 16—18.
Brisbane.
Les moustiques. Histoire naturelle et médicale. Paris.
Mosquitos do Brazil. Bahia.
Os Mosquitos no Para.
Memorias do Muzeu Goeldi. IV, pp. 124-127. Para.
On Toxorrhynchites immisericors (Walker), the Elephant
Mosquito. «Spolia Zeylanica», Vol. II, Part VIII.
Mosquitoes as flower visitors.
Journ, N. York. Ent. Soc., Vol. XIV, pp. 215-219, cf.
p. 219, Dec.
The food habits of Megarhinus.
Psyche Vol. XVIII N.º 2, pp. 80, 82; April.
-
A breeding place of certain forest mosquitoes in Malaya.
Journ. of trop. Med., Vol. IV, N.º 18, pp. 291.
London.
Waldmosquitos und Waldmalaria.
Centralbl. f.. Bakt, Parasit. u. Infektionskrankh. Erste
Abt., Bd. XXXIII, pp. 282-292.
Insects and other Arthropoda collected in the - Congo
Free State.
Ann. Trop. Med. and Parasitology, Vol. I, p. II
Liverpool.
Os Culicideos do Brazil. Rio de Janeiro.
A Monograph of the Culicidae of the World.
Vols. I— V, London.
Biologia Centrali-Americana. Diptera. Supplement, p. 224.
London.
—_=_A30-—
Tabanidas do Brazil e de alguns Estados visinhos
pelo
Dr. ADOLPHO LUTZ,
(Com as estampas 12 e 13.)
Tabaniden Brasiliens und einiger Nachbarstaaten
von
Dr. ADOLPH LUTZ.
(Mit Tafeln 12 und 13.)
O trabalho seguinte é continuação da
minha monografia de Tabanidas brazilei-
ras. À primeira parte que trata das Tabani- |
dae opisthacanthae (Pangoninae e Chrysopi-
nae) apareceu nos Zoolog. Jahrbiicher, Suppl.
X. Heft. 4 1909. Jena, Gustav Fischer.
Houve em 1911 um suplemento nas Memo-
rias do Instituto Oswaldo Cruz Vol. HI, N.o 1.
Vou iniciar agora o estudo das Opisth-
anoplae, compreendendo as outras subfamilias
e tratarei em primeiro lugar das Diachlorinae.
Constituo esta familia para as especies do
genero Diachlorus.
Il. Tabanidae opisthanoplae.
As Opisthanoplae se distinguem das Pan- |
goninae e Chrysopinae, já descritas, pela falta
de esporões nas tibias do ultimo par. Cor-
respondem ás Tabaninae e duas outras
Nachfolgende Arbeit ist eine Fortsetzung
meiner Monographie der brasilianischen Ta-
baniden. Der erste Teil, welcher die Taba-
nidae opisthacanthae (Pangoninae und Chryso-
pinae) behandelte, erschien in: Zoolog.
Jahrbiicher Suppl. X, Heft 4, 1909. (Jena,
Gustav Fischer) Ein Nachtrag dazu findet
sich in den Memorias do Instituto Oswaldo
Cruz, Vol. HI, No. 1. Ich beginne jetzt das
Studium der Opisthanoplae, welche die
anderen Subfamilien umfassen, und wende
mich zunáchst zu den Diachlorinae. Diese
Subfamilie errichte ich fiir die Arten, welche
dem Genus Diachlorus zugerechnet werden.
Zweite Abteilung: Tabanidae opisthanoplae.
Die Opisthanoplae unterscheiden sich von
den bereits beschriebenen Pangoninen und
Chrysopinen durch das Fehlen der Sporen an
AS |
subfamilias que fazem transição para as Chry-
sopinae. Aproximam-se destas pelo tamanho,
o aspeto geral e o desenho dos olhos de tal
modo, que náo se pode estranhar, que certas
especies fossem descritas pelos autores anti-
gos no genero Chrysops. Estes dois grupos
que merecem ser elevados a subfamilias, em-
bora consistam de numero limitado de espe-
cies, pertencentes geralmente ás zonas mais
quentes do continente americano, são as Dia-
chlorinae e as Lepidoselaginae. Em ambas as
familias ha especies muito avidas de sangue,
não somente dos animais maiores, mas tam-
bem do homem, o que dá um valor pratico
a este estudo.
Dou em primeiro lugar uma definição das
Diachlorinae.
Especies pequenas, coradas em matizes
amarelos, pardos ou pretos, tendo em regra
uma calosidade oral distinta, calo frontal lar-
go, abdome bastante estreito, pouco abau-
lado e de comprimento medio, pernas ge-
ralmente bicolores, com as tibias anterio-
res mais ou menos curvadas e espessadas, e
as azas na sua maior parte hialinas, marcadas
com manchas bastante carateristicas.
Antenas bastante compridas, quasi fili-
formes e um pouco inclinadas, o primeiro
articulo um pouco alongado, o segundo cur-
to, o terceiro sem dente com o segmento
basal comprido e os outros quatro curtos.
Articulo terminal dos palpos de forma lan-
ceolar, um tanto asimetrica, lijeiramente cur-
vado. Olhos escuros, glabros, com desenhos
verdes muito esquisitos. Faltam ocelos.
Escudo geralmente de duas côres, com
faixas lonjitudinais ou transversais, frequen-
temente apagadas. Abdome pouco mais largo
do que o escudo, geralmente com as mar-
jens laterais paralelas e brevemente arredon-
dado atrás, com desenho composto de se-
ries de manchas ou faixas lonjitudinais;
den Hinterschienen. Das Hauptkontingent
derselben wird durch die Tabaninen s. str.
gestellt, doch sind von denselben zwei kleinere
Gruppen abzutrennen, welche den Uebergang
zu den Chrysopinen vermitteln. Diesen
stehen sie in manchen Charakteren, wie Ha-
bitus, Grósse und Augenzeichnung zum Teile
so nahe, dass es begreiflich erscheint, wie
manche Arten von fritheren Autoren irrtiimlich
als Chrysops angefiihrt werden. Diese beiden
Gruppen, welche auf den Rang von Sub-
familien Anspruch erheben kônnen, obgleich
sie nur aus wenigen, meist im wármeren
Amerika vorkommenden Arten bestehen, sind
die Diachlorinae und Lepidoselaginae. Bei
beiden kommen sehr blutgierige, auch den
Menschen nicht verschonende Arten vor, so
dass ihre Kenntnis keineswegs der praktischen
Bedeutung entbehrt.
Ich gebe hier zuerst die Definition der
Diachlorinae.
Kleine Arten, deren Farben sich in gelben,
braunen und schwarzen Tônen bewegen, mit
fast stets vorhandener deutlicher Gesichts-
und breiter Stirnschwiele, massig langem und
ziemlich schmalem, dabei wenig gewólbtem
Hinterleibe, gewôhnlich zweifarbigen, an den
Vorderschienen auffallig gebildeten: Beinen
und grossenteils nahezu hyalinen, meist mit
ziemlich typischen Flecken bezeichneten
Fliigein.
Antennen mássig lang, fast fadenfórmig
und etwas nickend, das erste Glied mássig
verlángert, das zweite kurz, das dritte ohne
Zahn, mit langem Basal- und vier kurzen
Endgliedern. Palpenendglied von, etwas un-
symmetrisch, lanzettlicher Form und leicht
gekniet. Augen nackt, mit sehr charakteristi-
schen grünen Zeichnungen auf dunklem
Grunde. Keine Nebenaugen. Rückenschild
meist zweifarbig, mit, háufig verwischten,
Längs- und Querzeichnungen. Abdomen
kaum breiter, als der Thorax, meist mit
parallelen Seitenrándern und hinten kurz ab-
gerundet, die Zeichnung in Lângsstriemen
oder Fleckenreihen bestehend, selten einem
abgeplatteten Kegel áhnlich und dann auch
mit Querbinden versehen. Die Beine zeichnen
ás vezes em forma de cone achatado e com
faixas transversais. As pernas se distinguem
pelo contraste de segmentos claros e escuros,
frequente tambem em especies de Tabaninae
genuinas; as tibias anteriores com espessa-
mento fusiforme sempre apreciavel e frequen-
temente muito acusado, com convexidade an-
terior, sendo quasi direitos atrás e um pouco
achatadas lateralmente. As azas, meio aber-
tas no descanso, quasi sempre apresentam
Eq
uma nuvem escura, limitada á marjem ante-
rior e o apice da aza, algumas vezes fenes-
trada; pelo resto são hialinas, lijeiramente
amareladas ou enfumaçadas, apenas com o
estigma e, ás vezes, com as veias transver-
sais mais escuras; não ha apendice e as ce-
lulas da marjem posterior são igualmente
Eq
abertas”; a anal todavia é fechada perto da
marjem.
As especies são pouco numerosas e se
substituem, de modo, que, geralmente, num
dado territorio existem uma ou duas, raras
vezes mais especies. Têm uma grande pre-
dileção para a visinhança da agua, principal-
mente de rios, onde são observadas tanto nas
marjens, como durante a navegação; abundam
nas baixadas pantanosas do litoral. Procuram
muito atacar pessõas a qualquer hora do dia;
a picada é dolorosa, produzindo papulas in-
flamatorias. Tambem penetram nas casas exis-
tentes no territorio delas e picam os inqui-
linos.
Pelo que me consta, os machos deste
genero são desconhecidos, como tambem os
primeiros estados.
O nome Diachlorus foi dado por OSTEN-
SACKEN (1876). (Mem. Bost. Soc. Nat. Hist.
II, 475), em substituição do nome dado por
MACQUART que era Diabasis e caducava por
já pertencer a um coleoptero. MACQUART
criou seu genero com a seguinte definição:
«Palpes Y alongés, subulés. Face courte,
convexe, nue; point de fossettes; joues
velues. Front assez étroit 9, a callosité un
ee ae
sich durch kontrastierende hellere und dunklere
Abschnitte aus, wie sie áhnlich auch bei
echten Tabaniden vorkommen; die vorderen
Schienen sind immer etwas, meist ziemlich
stark, spindelfórmig verdickt, nach vorn konvex
nach hinten fast geradlinig verlaufend und
auch seitlich etwas abgeplattet. Die, in der
Ruhe halb offenen, Flügel zeigen meist eine
schwarzliche Zeichnung, welche sich auf
Vorderrand und Flügelspitze beschrankt und
auch gefenstert auftreten kann; sonst sind
dieselben mit Ausnahme des Randmales und
manchmal der Queradern, ohne dunkle Zeich-
nungen, hyalin, gelblich oder nur leicht und
diffus getriibt; ein Aderanhang fehlt und die
Hinterrandzellen sind gleichmássig offen,
wahrend die Analzelle dicht vor dem Rande
geschlossen ist.
Die Arten sind nicht sehr zahlreich und
lósen sich gegenseitig ab, so dass gewohn-
lich in demselben Gebiete nur eine oder
zwei, selten drei derselben vorkommen. Sie
zeigen eine auffállige Vorliebe fiir die Náhe
des Wassers, namentlich der Fliisse, wo man
sie sowohl an den Ufern, wie auf dem
Strome selbst beobachtet; besonders reich-
lich kommen sie in den wasserreichen und
háufig sumpfigen Niederungen in der Náhe
der Meereskiiste vor. Dabei greifen sie den
Menschen mit besonderer Vorliebe an und
zwar wahrend des ganzen Tages; der Stich
ist empfindlich und verursacht gerótete und
schmerzhafte Papeln. Sie dringen auch in
die Háuser, wenn dieselben in ihrem Gebiete
gelegen sind und stechen dann auch in den
Wohnráumen.
Die Mánnchen sind von diesem Genus,
soviel ich weiss, noch ganz unbekannt; das
selbe gilt von den ersten Zustánden.
Der Name Diachlorus stammt von OSTEN-
SACKEN (1876) (Mem. Bost. Soc. Nat. Hist.
II. 475), wahrend MACQUART die Gattung
zuerst unter dem Namen Diabasis, der
schon fiir ein Coleopteron vergeben war,
unterschied und folgendermassen definierte :
»Palpes $ alongés, subulés. Face courte,
convexe, nue; point de fossettes; joues velues.
Front assez étroit 9, à callosité un peu con-
A
peu convexe. Antennes couchées, alongées,
insérées plus bas que la moitié de la hauteur
de la téte; premier article um peu alongé,
cylindrique, conique, deuxieme court, cya-
thiforme; troisième triple du premier, coni-
que, arqué, de cinq divisions, dont la pre-
miére plus longue et plus épaisse a la base.
Yeux ronds. Point d'ocelles. Jambes antérieures
um peuarquées et élargies. Ailes écartées; deux-
iéme cellule sousmarginale sans appendice,
à nervure extérieure ordinairement presque
droite.»
No catalogo de KERTÉSZ (L. 20) ha
vinte especies de Diachlorus citadas, entre as
quais uma do Piemonte, uma de Maroccos, uma
da Australia e uma das Philippinas que não
parecem pertencer a este genero. Tres outras
são da America do Norte e uma quarta exis-
te tambem na America Central. De outro lado,
das especies citadas como sul-americanas, uma
do Chile e a globicornis WIED. do Brazil,
não parecem entrar neste genero e outras, ou
não pertencem ao territorio contemplado, ou
não foram identificadas, de modo que achei
apenas quatro das especies descritas. Ha
mais duas especies citadas por WIEDE-
MANN no genero Chrysops e seis especies
minhas que parecem novas. Parece oportuno
conserval-as ainda todas no genero Diachlorus,
posto que algumas difiram no aspeto geral.
O desenho dos olhos pode variar em espe-
cies, aliás muito parecidas. Passo á enume-
ração e descrição das especies observadas :
1. Diachlorus ( Haematopota, Tabanus )
curvipes FABR. (Lit. 8).
(Est. 12 n0 E)
Descrições orijinais de FABRICIUS e
WIEDEMANN:
FABR. Syst. Anil. 107,3.—<H. fulva,
alis albis, apice fuscis, tibiis anticis subclava-
tis. — Habitat in America meridionali.
Statura praecedentium. Antennae elonga-
tae, flavae. Caput flavum, puncto medio atro.
Thorax fulvo sublineatus. Abdomen fulvum
linea dorsali albida, ano obscuriore. Alae albae,
vexe. Antennes couchées, alongées, insérées
plus bas que la moitié de la hauteur de la
tête; premier article un peu alongé, cylindri-
que, conique; deuxiême court, cyathiforme:
troisieme triple du premier, conique, arqué,
de cinq divisions, dont la premiêre plus
longue et plus épaisse à la base. Yeux ronds.
Point d’ocelles. Jambes antérieures un peu
arquées ct élargies. Ailes écartées; deuxiême
cellule sous-marginale sans appendice, à
nervure extérieure ordinairement presque
droite.»
Im Kataloge von KERTESZ (L. 20) finden
sich 20 Arten von Diachlorus angeführt, da-
runter eine aus dem Piemont, eine aus
Marocco, eine aus Australien und eine
von den Philippinen, die wohl schwerlich
hierher gehóren diirften. Von den übrigen,
durchwegs amerikanischen, gehdren drei
Nordamerika an, wahrend eine vierte aus-
serdem auch in Centralamerika gefunden
wurde. Von den iibrigen aus Siidamerika
stammenden Arten gehóren eine aus Chile
und globicornis WIED. aus Brasilien kaum
zu diesem Genus; andere sind nicht sicher
zu identifizieren oder kommen nicht im
Gebiete vor, so dass ich von den an-
gefiihrten nur vier nachweisen konnte. Da-
zu kommen noch zwei von WIEDEMANN
unter Chrysops angefiihrte Arten und sechs,
die, soweit ich ersehen kann, neu sind. Es
dürîte vorderhand angebracht sein, dieselben
sâmtlich im Genus Diachlorus zu belassen,
selbst, wenn der Habitus etwas abweicht. Die
Zeichunng der Augen variiert im Détail bei
einigen Arten, welche sonst nicht auffallend
verschieden sind. Ich gehe nun zur An-
führung der einzelnen Spezies über:
1. Diachlorus (Haematopota, Tabanus) curvipes
FABR. (Lit. 8).
(Taf. 12, Fig. 1.)
Originalbeschreibungen von FABRICIUS
und WIEDEMANN:
FABR. Syst. Antl. 107,3. —H. fulva, alis
albis, apice fuscis, iibiis anticis subclavatis.
— Habitat in America meridionali.
Statura praecedentium. Antennae elon-
gatae, flavae. Caput flavum: puncto medio
atro. Thorax fulvo sublineatus. Abdomen
apice late fuscae. Pedes flavi, tibiis anticis
incurvis, subclavatis, atris.»
WIEDEMANN, Aussereurop. zweifl. Ins.
Vol. I, pg. 176: «Fulvus; thorace vittato;
abdomine ferruginoso; vitta sulphurea; alis
apice fuscis; tibiis anticis incrassatis. — Ama-
relo dourado; escudo estriado, abdome pardo-
ferujinoso com estria côr de enxofre; azas
com a ponta parda; tibias anteriores espes-
sadas. — 5 linhas $.—Da America do Sul.
Pelo primeiro articulo das antenas mais
comprido e o terceiro sem dente e a face
glabra esta especie difere de algumas outras
que serão descritas mais adiante.
Antenas e palpos ferrujineos; face infe-
rior liza, parda, as rejiões laterais com boni-
ta côr amarelada; fronte quasi citrina, esbran-
quiçada no meio, e em baixo com calosida-
de oval, de côr parda. Escudo com estria
media, dividida por uma linha côr de enxofre;
por tráz de cada lado com outra estria parda,
interrompida anteriormente e separada da es-
tria mediana por uma linha côr de enxofre
mais larga, e parecendo tambem coberta de
tenue camada amarelada. Pleuras mais côr
de mel, com grandes manchas opalecentes
de côr parda; escutelo pardo. Abdome quasi
côr de mel, os ultimos tres segmentos parda-
centos dos dois lados. Azas um pouco ama-
reladas com o estigma côr de mel e o apice
pardacento; halteres côr de mel com o capi-
tulo esbranquiçado. Pernas côr de mel, apice
dos femures anteriores, tibias e tarsos pardos
na sua totalidade, nas pernas do meio a base
das tibias e tarsos esbranquiçada; as ultimas
tibias pardas. — Na coleção de Fabricius.»
A descrição de WIEDEMANN basta para
que se reconheça a especie; observam-se pe-
quenas variações no desenho do escudo e na
estria mais clara do dorso do abdome e no
enfuscamento do apice da aza. O meu desenho
representa um exemplar, colecionado no Pará
por BATES; a parte posterior do escudo e o
desenho dos olhos, que não segue o tipo
mais comum, foram copiados dum exemplar
mais fresco. Tenho seis femeas do Pará;
quatro destas peguei em novembro e dezem-
146
fulvum: linea dorsali albida, ano obscuriore.
Alae albae, apice late fuscae. Pedes flavi,
tibiis anticis incurvis, subclavatis, atris.»
WIEDEMANN: (L. 8, Bd. I, pg. 176):
»Fulvus; thorace vittato; abdomine ferrugi-
noso; vitta sulphurea; alis apice fuscis;
tibiis anticis incrassatis“. Goldgelb; Riicken-
schild gestriemt; Hinterleib rostbraun mit
schwefelgelber Strieme; Fliigel mit brauner
Spitze; vorderste Schienen verdickt. — 5
Linien Y. — Aus Siidamerika.
Es ist dies eine, durch lângeres erstes
und ungezahntes drittes Fiihlerglied und ein
glattes Untergesicht von den übrigen ab-
weichende Art, deren unten noch einige vor-
kommen.
Fiihler und Taster rotgelb; Untergesicht
glatt, braun, Backen schôn gelblich; Stirne
fast zitronengelb, mitten weisslich, unten
mit eirunder brauner Schwiele. Riickenschild
mit miitlerer, durch eine schwefelgelbe Linie
geteilter und hinten an jeder Seite einer
andern, braunen Strieme, welche vorn unier-
brochen und von der mittleren durch eine
breitere schwefelgelbe Linie geschieden und
selbst gleichsam mit gelblich überlaufen ist.
Brustseiten mehr goldgelb, mit grossen opa-
lisierenden braunen Flecken; Schildchen
braun. Hinterleib fast honiggelb, drei letzte
Abschnitte an jeder Seite braunlich. Fliigel
etwas gelblich mit honiggelbem Randmale
und bräunlicher Spitze; Schwinger honiggelb
mit weisslichem Kopfe. Beine honiggelb;
vorderste Schenkel an der Spitze, Schienen
und Fusswurzeln iiberall braun, an den mitt-
leren Beinen sind Schienen und Fusswurzeln
an der Wurzel weiss; hinterste Schienen
braun. — In Fabricius Sammlung.
Diese Beschreibung von WIEDEMANN
geniigt zur Erkennung; es kommen kleine
Variationen in der Zeichnung des Riicken-
schildes und der hellen Strieme am dorsum
abdominis vor, sowie in der Ausdehnung
der Verdunkelung der Fliigelspitze. Meine
Zeichnung stellt ein Exemplar dar, welches
von BATES in Pará gesammelt wurde und
bei dem der hintere Teil des Riickenschildes
und die Augenzeichnung, welche von der
gewohnlichen abweicht, nach einem frischen
bro nas janelas dum quarto, onde não mos-
travam disposição para picar. O comprimento
é de 9—10 mm.
Outra femea, muito escura, que foi trazi-
da do Rio Madeira pelo Dr. OSWALDO
CRUZ, não pertence a esta especie mas á
outra, bastante parecida que descreverei mais
abaixo.
Sobre o Diachlorus curvipes escreve Miss
RICARDO (L. 3) o que segue em tradu-
ção portuguêsa:
Tipo de Chrysops varipes $ WALKER
de Pará (col. SAUNDERS) e de outra do
mesmo lugar (BATES coll.), uma femea de
S Paulo (BATES coll;) 5:. 9). 74; «uma
femea de Mandos, 12. 2. 96 (AUSTEN);
uma femea de Gurupá, 23. 1. 96 (AUSTEN).
No tipo de WALKER as pernas de diante
não são tão escuras, como costumam ser nes-
ta especie, mas dum pardo-amarelado diluido.
A especie se aproxima de D. ferrugatus, mas
pode ser facilmente distinguida pelas estrias
pardas sobre o escudo coberto de pêlos
amarelos; consistem duma estria parda de
cada lado, começando na altura dos hom-
bros, distante da marjem anterior do torax,
e continuando até a marjem posterior, com
um ramo diverjente, dirijindo-se á base da
aza, que é amarela na marjem anterior e tem
o apice pardo mais largo, do que no D. fer-
rugatus, mas o estigma é amarelo e não par-
do, sendo tambem as nervuras amarelas; as
pernas tambem são mais palidas, a base dos
tarsos posteriores branca como as dos tarsos
medios, como indicado por WIEDEMANN.
Os lugares citados todos pertencem á
rejião amazonica; combinados com os meus,
os dados indicam que a especie aparece de
Outubro até Fevereiro, mas este periodo pode
bem ser mais longo.
WILLISTON (L. 9) descreveu 4 exem-
plares do Rio Paraguay (Leg. H. H. SMITH)
como D. curvipes, mas não posso concordar
com o diagnostico dele e tambem o habitat
fala contra a identidade. Trata-se antes do
Diachlorus ochraceus MACQUART. Dou em
E ee
Exemplare eingetragen ist. Ich besitze sechs
Weibchen aus Pará, von denen ich vier im
November und Dezember an Fensterscheiben
fand, wahrend sie keine Lust zum Stechen
zeigten. Lange 9—10 mm.
Ein áhnliches, sehr dunkles Weibchen
wurde von Dr. OSWALDO CRUZ am Rio
Madeira gesammelt. Dasselbe gehórt indessen
zu einer verschiedenen Art, welche ich nach-
stehend beschreibe.
Zu Diachlorus curvipes schreibt Miss
RICARDO (L. 3):
Type of Chrysops varipes, ©, WALKER
from PARÁ (SAUNDERS Coll.), and another
from the same place (BATES coll.); one
female from St. Paul's (BATES coll.), 5.9.74;
one female from MANAOS 12. 2. 96. (AU-
STEN); one female from GURUPA, 23. 1.96
(AUSTEN). In the WALKER type the fore
legs are not so dark as is usual in the
species, being a faint yellowish brown. This
species is nearly allied to D. ferrugatus, but
may de distinguished by the brown stripes
on the yellowhaired thorax, consisting of a
brown stripe on each side, beginning on a
level with the shoulders far from the fore
border of the thorax, continued to the poste-
rior border, with a branch diverging from it
and running to the base of the wing, which
is yellow on the fore border, with the apex
more widely brown than in D. ferrugatus, but
the stigma is yellow, not brown, and the
veins yellow; the legs are also paler, the
base of the hind tarsi white besides those
of the middle tarsi as stated by WIEDE-
MANN.
Die oben angegebenen Fundorte liegen
alle im Gebiete des Amazonenstromes; in
Verbindung mit meinen Beobachtungen kann
die Flugzeit auf Oktober bis Februar ange-
geben werden, doch dauert sie wahrschein-
lich noch langer.
WILLISTON (L. 9) hat vier Exemplare
vom RIO PARAGUAY (Leg. H. H. SMITH)
als D. curvipes beschrieben, doch kann ich
seiner Diagnose nicht beistimmen und der
Fundort spricht dagegen. Wahrscheinlich
handelt es sich um die von MACQUART
seguida uma tradução da descrição de WIL-
LISTON:
«Femea. Fronte um pouco mais larga em
baixo, de amarelado opaco, o tuberculo ver-
tical proeminente, revestido de pêlo preto
curto, a calosidade preta ou pardo-escura
brilhante, mais larga do que comprida. An-
tenas vermelhas, o terceiro articulo preto na
parte distal; o segundo apenas dum terço do
comprimento do primeiro, o terceiro com-
pletamente sem dente. Face largamente en-
tumecida no meio, de pardo-amarelado bri-
lhante, orbitas e rejiões laterais de amarelo
opaco. Mesonotum dos lados, na frente e
para trás numa zona estreita, como tambem
numa estria media delgada, coberto com a
mesma penujem amarela. Pleuras pela maior
parte pretas, lijeiramente pruinosas ; em fren-
te e por baixo das azas amarelas. Abdome
de amarelo avermelhado ou pardacento bri-
lhante com delgada estria mediana de penu-
jem dourada. Todos os femures amarelo-aver-
melhados ou pardacentos; as tibias anterio-
res dilatadas, pardo-escuras, como tambem os
tarsos; tibias de trás na maior extensão par-
das; tibias do meio e tarsos, com exceção
dos segmentos terminais, amarelo-claros. Azas
hialinas, amareladas, na marjem anterior parda-
centas, o apice pardo. Comprimento 9—10 mm.
A descrição não combina plenamente
com a descrição orijinal, nem por isso póde
haver duvida sobre a identidade.»
2. Diachlorus fuscistigma n. sp.
(Est. 12, fig. 9.)
Tromba preta; palpos ocraceos no pri-
meiro articulo e na base do segundo, o res-
to pardo-escuro. Antenas ocraceas com O
apice do terceiro articulo enegrecido. Calosi-
dade facial grande, preta. Barba amarelo-alaran-
jada ao lado da tromba, tornando-se amarelo-
clara mais para trás. Fronte ocracea atraz das
antenas, enegrecida entre os olhos, semeada
de pêlos curtos e finos; a parte anterior es-
treita, alargando-se lijeiramente por trás. A
calosidade sub-triangular parda, um pouco
mais clara em frente, pequena e mal defini-
da. Os olhos escuros, depois de amolecidos,
com desenho verde muito simples, carateris-
tico da especie. Occiput preio.
148
als ochraceus beschriebene Form. Zum Ver-
gleiche gebe ich hier die Beschreibung von
WILLISTON :
, Female. Front a little broador below,
light opaque yellow, the prominent vertical
tubercle clothed with short black hair, the
black or deep brown, shining callosity broa-
der than long. Antennae red, the third joint
blackish distally: second joint not more than
one third the lenght of the first, the third
wholly without tooth. Face broadly swollen
in the middle, shining yellowish brown, the
orbits and the cheeks opaque yellow. Meso-
notum on the sides and in front, and narrowly
behind, as also a slender median stripe,
covered with the same yellow pile. Pleurae
for the most part black, lightly pruinose; in
front and below the wings yellow. Abdomen
shining reddish or brownish yellow, with a
slender median stripe ot golden yellow pile.
All the femora reddish or brownish yellow;
the dilated front tibiae and the tarsi dark
brown; hind tibiae for the most part brown;
middle tibiae and their tarsi, except the
terminal joints, light yellow. Wings yellowish
hyaline, brownish in front, the apex brown.
Length 9—10 mm.
The description does not fully agree
with the original, nevertheless there can be
little doubt of the identity.“
2. Diachlorus fuscistigma n. sp.
(Tak. 12; Fig. 195)
Riissel schwarz, Palpen am ersten Gliede
und der Basis des zweiten ockergelb, der
Rest dunkelbraun. Antennen ockergelb, Spitze
des dritten Gliedes schwärzlich. Gesichts-
schwiele gross, schwarz. Bart neben dem
Riissel hochgelb, nach hinten zu heller. Stirne
hinter den Antennen ockergelb, zwischen den
Augen schwárzlich mit hellen Harchen, vorne
sehr eng, nach hinten etwas erweitert. Schwiele
subtriangulár, braun, vorne etwas heller,
nicht gross und undeutlich abgegrenzt. Augen
dunkel, nach dem Aufweichen mit eigen-
tiimlicher und anscheinend sehr einfacher
Zeichnung. Hinterkopf schwarz.
Escudo desnudado, pardo-enegrecido, no
meio com pêlos claros curtos e finos, como
tambem a rejião subalar e grande parte do
esterno. A parte escura dilatada entre as
raizes das azas, mais acima estreitada por
alargamento triangular da marjem ama-
rela. Marjem anterior, hombros, pleuras e
escutelo ocraceos com pêlos amarelos.
Abdome, em cima amarelo-pardacento
nos primeiros tres aneis e na base do quar-
to, uma estria mediana e a face ventral dos
mesmos aneis de amarelo mais claro; o res-
to do abdome enegrecido, as marjens dos
aneis em parte amareladas.
Pernas em grande parte amarelas de
mel, femures, tibias e tarsos do primeiro par
pretos, mas a base dos primeiros e um pon-
to no joelho amarelos; no terceiro par a
tibia e o pé enegrecidos, porém a base da
tibia e dois terços basais do metatarso de
côr clara e os femures em cima com cilios
pretos.
Azas hialinas, área costal amarela, o es-
tigma se destaca por sua côr muito escura.
Ponta da aza cinzento-escura, a parte escura
mais enegrecida na marjem anterior e pro-
longada, na marjem posterior, em ponta que
atinje a extremidade da celula anal; a celula
axilar lijeiramente acinzentada. Escamula pe-
quena, parda; halteres pardacentos.
A descrição se refere a um exemplar
femeo trazido do Rio Madeira pelo Dr. OS-
WALDO CRUZ.
3. Tabanus bivittatus WIED. (L. 8)
(Est. 12, fig. 4.)
Descrição orijinal:
«Thorace fusco, utrinque flavido; abdo-
mine flavo, vittis duabus brunneis; alis costa
apiceque fuscanis. — Com escudo pardo ten-
do o apice amarelado, abdome amarelo com
duas estrias francamente pardas e azas par-
dacentas na costa e no apice. —3 2/3 linhas
°.— Do Brazil.
Antenas côr de couro amarelo, pardas
na extremidade; palpos e calosidade arre-
dondada da face inferior de preto pardacen-
to; fronte de cinzento, côr de mofo ou de
ocraceo claro; com a calosidade quadrangu-
lar um pouco alongada e preta e com linha
elevada muito fina, dirijindo-se para o ver-
RAM ese
Riickenschild abgerieben, braunschwarz,
in der Mitte mit helleren Harchen, ebenso
eine Stelle unter den Fliigeln und der gróssere
Teil des Sternums. An der Fliigelwurzel das
Schwarze verbreitert und dariiber durch Ein-
springen des gelben Saumes stark verengt.
Vorderrand, Schultern, Brustseiten und Schild-
chen ockergelb mit gelben Haaren.
Hinterleib, oben die drei ersten Ringe
und Basis des vierten bráunlich gelb, eine |
mittlere Strieme oben und die Unterseite
heller ; Rest des Hinterleibes schwärzlich, nur
die Rander der Abschnitte zum Teile gelblich.
Beine grossenteils honiggelb; am ersten
Paare die Schenkel mit Ausnahme der Basis,
ferner Tibia und Tarsen schwarz, nur am
Knie ein gelber Punkt; am letzten Paare
Schiene und Fuss schwárzlich, mit Ausnahme
der Tibialbasis und der basalen zwei Drittel
des Metatarsus, die hellgefarbt sind. Schenkel
oben schwarz bewimpert.
Fliigel hell, Rippenfeld gelblich. Stigma
auffallend dunkelbraun. Fliigelspitze grau-
braun, am Vorderrande dunkler, nach hinten
zu heller, die Trübung am Hinterrande mit
einer bis zur Analzelle verlaufenden Spitze;
auch die Axillarzelle leicht getriibt. Schiipp-
chen klein, braun, Halteren braunlich.
Beschreibung nach einem Weibchen,
welches von Dr. OSWALDO CRUZ am
RIO MADEIRA gesammelt wurde.
3. Tabanus bivittatus WIED. (L. 8)
(Taf. 12, Fig. 4)
Originalbeschreibung :
» Thorace fusco, utrinque flavido: abdo-
mine flavo, vittis duabus brunneis ; alis costa
apiceque fuscanis. — Mit braunem an der
Spitze gelblichem Riickenschilde, gelbem Hin-
terleibe mit zwei reinbraunen Striemen, und
an der Rippe und Spitze bráunlichen Flügeln.
37/3 Linien $. — Aus Brasilien.
Fühler ledergelb, an der Spitze braun;
Taster und die rundliche Schwiele des Unter-
gesichtes braunlichschwarz; Stirne schimmel-
graulich, auch wohl licht ockergelb; mit
wenig lânglich viereckiger schwarzer Schwiele
und von ihr zum braunen Scheitel aufsteigen-
EA aa
tice pardo. Escudo pardo ou preto, em certa
direção cinzento de mofo diluido com tres
estrias esbranquiçadas, dos lados largamente
amarelo com pêlos dourados; escutelo par-
dacento, com larga marjem lijeiramente es-
branquiçada. Pleuras e esterno pardo-enegre-
cidos. Abdome amarelado claro, com pêlos
amarelos e duas faixas lonjitudinais de par-
do puro, ocupando todo o comprimento.
Ventre amarelado translucido, com o apice
pardo. Azas, na costa e no apice apenas na
extensão da quarta parte, pardacentas; es-
tigma mais carregado; escamulas e halteres
de amarelado carregado, halteres com o ca-
pitulo pardo. Pernas anteriores côr de pixe,
os joelhos amarelo de couro; as do meio
amareladas com os tarsos pardos no apice;
ultimas pardas com femures, joelhos e base
dos tarsos amarelos ; as ultimas em certa di-
reção com brilho esbranquiçado. No Muzeu
de Francoforte e na minha coleção.»
Ha no Rio duas especies ás quais se
pode aplicar a descrição de WIEDEMANN.
Sem as diferenças evidentes do desenho dos
olhos não as teria separado, porque as espe-
cies de Diachlorus são um tanto variaveis e
a aparencia, principalmente do escudo, de-
pende muito do estado de conservação que
raras vezes é perfeito, mesmo em exempla-
res recemcapturados. Todavia, depois de se-
parar os exemplares pelos olhos, percebe-se
tambem outras diferenças, minuciosas, mas
bastante carateristicas, que permitem mesmo
decidir com probabilidade, qual será a espe-
cie que WIEDEMANN descreveu. Esta é um
tanto menor do que a seguinte sendo o
comprimento de ca. de 8 mm. e as pernas
do primeiro par são pretas em quasi toda a
extensão, sendo todavia o primeiro anel
abdominal completamente amarelo. As faixas
lonjitudinais escuras do dorso do abdome
são paralelas e não diverjem para trás. Pelo
desenho muito menos complicado dos olhos
esta especie facilmente se distingue de todas
as outras, mas o desenho do escudo, que
raras vezes é bem conservado, varia muito e
por causa disso não permite diferencial-a
de modo seguro.
der äusserst feiner Leiste. Rückenschild
braun oder schwarz, in gewisser Richtung
wenig schimmelgraulich mit drei weisslichen
Striemen, an den Seiten breit gelblich, gold-
behaart; Schildchen braunlich, mit breitem
aber schwach-weisslichem Rande; Brustseiten
und Brust schwãrzlichbraun. Hinterleib
lichtgelblich, mit gelber Behaarung und
zwei breiten, reinbraunen, die ganze Lange
einnehmenden Striemen; Bauch gelblich
durchscheinend, an der Spitze braun. Flügel
an der Rippe und Spitze kaum iiber das
Viertel der Lange hinauf braunlich; Rand-
mal satter braun; Schiippchen und Schwinger
sattgelblich, dieser mit braunem Kopfe.
Vorderste Beine pechschwarz mit ledergelben
Knien; mittlere gelblich mit an der Spitze
braunen Fusswurzeln; hinterste braun, an den
Schenkeln, Knien und Fusswurzelbasen gelb-
lich; diese in gewisser Richtung weisslich
schimmernd. Im Frankfurter Museum, auch
in meiner Sammlung.‘‘
Es gibt in Rio zwei Arten, auf welche
die vorstehende Beschreibung annähernd
passt. Ohne die auffallenden Unterschiede
in der Augenzeichnung wiirde ich dieselben
kaum getrennt haben, da die Diachlorusarten
gerne etwas variieren und ausserdem, nament-
lich bei der Zeichnung des Scutums, viel
von dem Erhaltungszustande abhangt, der
gewôhnlich auch bei frisch gefangenen Exem-
plaren zu wiinschen übrig lásst. Hat man
aber erst die Exemplare nach den Augen
sortiert, so findet man auch sonst einige
kleine, aber ziemlich deutliche Unterschiede.
Auf diese gestützt, kann man auch entschei-
den, welche Art WIEDEMANN bei der Be-
schreibung wahrscheinlich vorgelegen hat.
Dieselbe ist kleiner, als die nachfolgende
(ca. 8 mm lang) und das erste Beinpaar ist
fast in ganzer Ausdehnung schwarz; dagegen
ist der erste Abdominalring ganz gelb und
die dunklen Streifen auf dem Dorsum abdo-
minis sind parallel und nicht divergierend.
Durch die viel einfachere Augenzeichnung
unterscheidet sich diese Art sofort von allen
anderen, wahrend die Scutumzeichnung, die
selten gut erhalten ist und in Folge dessen
sehr wechselt, eine sichere Unterscheidung
nicht gestattet.
La 5
Es
Esta especie não é rara na baixada do:
Rio de Janeiro e de lá segue o litoral em
direção do sul. No Estado de S. Paulo ainda
é frequente e provavelmente será encontrada
ainda mais para o sul. Voa uma grande par-
te do ano como é a regra para as especies
comuns do litoral. As femeas desta especie
são muito agressivas e as suas picadas são
dolorosas.
4. Diachlorus distinctus n. sp.
(Est. 12, fig. 2 e 3.)
Esta especie se parece tanto com a an-
terior que se confundem facilmente, na falta
dum exame minucioso. Fazendo este, acham-
se os seguintes carac.eres diferenciais: O ta-
manho medio é um tanto maior (9-10 mm.),
o primeiro segmento abdominal é de côr es-
cura, mas a perna anterior só é castanho-
escura a partir do apice do femur, sendo
amarela mais acima. Os olhos mostram o
desenho prevalecente nos Diachlorus. As
faixas escuras do dorso do abdome diverjem
para trás, embora nem sempre tanto, como a
estampa o indica.
O distinctus é pelos menos tão comum
na zona do Rio, como a especie anterior,
tendo os mesmos habitos e, frequentemente,
o mesmo habitat. Não foi encontrado mais
para o sul mas achou-se em Minas, mais
para o norte e distante do litoral.
Outras especies bastante vizinhas, que
não achei descritas na literatura, são as se-
guintes que passo a descrever:
5. Diachlerus flavitaenia n. sp.
(Esk 12. 119.5.)
Comprimento 8-10 mm. Antenas lijeira-
mente infuscadas; calosidade facial parda até
preta. Olhos como na especie acima.
Escudo pardo-enegrecido com estria me-
dia amarela, marjens laterais e toda a mar-
jem do escutelo com pélos dourados.
Abdome geralmente de pardo escuro um
pouco avermelhado ou preto, com estria media
dourada, formada de triangulos cujo apice
alcanca a marjem anterior dos segmentos; os
pélos correspondem á cór do fundo sendo
dourados nos triangulo se no resto escuros.
Azas com a base e a celula costal ama-
rela; do estigma pardo até ao apice a mar-
jem apresenta uma tarja bastante fraca e mal
151
Diese Art kommt bei Rio de Janeiro
nicht selten vor und geht von da lángs der
Kiiste nach dem Süden. Im Staate São Paulo
ist sie noch háufig und diirfte noch weiter
siidlich an der Kiiste zu finden sein. Die
Flugzeit ist eine lange, wie dies bei den
gemeinen Arten der Kiistenzone die Regel
ist. Die Weibchen dieser Art sind áusserst
aggressiv und stechen empfindlich.
4. Diachlorus distinctus n. sp.
(Taf. 12, Fig. 2 & 3.)
Diese Art sieht der vorigen so ähnlich, dass
sie auf den ersten Blick leicht zu verwechseln
ist. Sie unterscheidet sich aber durch die
etwas bedeutendere Durchschnittsgrósse, die
braune Farbung des ersten Abdominalringes
und das vordere Beinpaar, welches erst von
der Schenkelspitze an dunkel, weiter oben
gelb gefarbt ist. Die Augen zeigen die bei
Diachlorus gewóhnlichste Zeichnung. Die
dunklen Langsbinden des Hinterleibes diver-
giren nach hinten, wenn auch nicht immer
in dem Masse, wie es die Zeichnung zeigt.
Die Art ist bei Rio wenigstens eben so
haufig, wie die folgende, zeigt denselben
Charakter und findet sich haufig mit ihr
zusammen. Weiter nach dem Siiden ist sie
nicht gefunden worden, dagegen mehr nach
dem Norden und von der Kiiste entfernt, in
Minas.
Dieser Art ziemlich nahe stehend sind
die folgenden, von welcher ich in der Litte-
ratur keine Beschreibung fand:
5. Diachlorus flavitaenia n. sp.
(Tak 127 Fis. 59
Lange 8—10 mm, Antenne nur leicht
gebráunt, Gesichtsschwiele braun bis schwarz.
Augen wie oben.
Rückenschild braunschwarz mit gelber
Mittellinie, die Seitenrânder und der ganze
Rand des Schildchens mit goldgelben Haaren.
Abdomen gleichfôrmig und etwas rótlich
dunkelbraun oder schwarz mit goldgelber
Mittelstrieme; diese ist aus Dreiecken zu-
sammen gesetzt, deren Scheitel den Vorder-
rand der Segmente beriihrt ; die Haare sind,
der Farbe des Grundes entsprechend, gold-
gelb auf den Dreiecken und sonst dunkel.
Flügel mit gelber Basis und Costalzelle
und braunem Randmale; von diesem an bis
limitada, confluindo com a mancha subapical
fraca e ás vezes apenas visivel; as nervuras
são em parte côr de couro, em parte fran-
camente amarelas, a escamula é parda com
marjem estreita mais clara; halteres pardo-
amarelados com pedunculo mais claro.
Bastante comum no interior de S. Paulo
onde acompanha, principalmente, os rios maio-
res e ataca tambem a gente. Voa durante
todo o verão e provavelmente tambem gran-
de parte do inverno. Em Jacutinga foi en-
contrado junto com o bimaculatus. — Foi apa-
nhado tambem no Paraguay, o que indica
que provavelmente ocorrerá tambem no Es-
tado de Matto-Grosso.
6. Diachlorus altivagus n. sp.
(Est. 12, Fig. 10).
Tromba, palpos e calosidade facial pre-
tos. Antenas pardas com pelos pretos; o ar-
ticulo ultimo quasi preto acima da base.
Olhos com desenho especial (V. fig.) O res-
to da cabeça amarelo-pardacento ou pardo.
Calosidade frontal preta, larga; a parte an-
terior em forma de meia lua, a posterior
formando uma ponta. Espaço interocular,
tornandoso mais estreito do traz para di-
ante.
Torax preto; estria mediana e marjens
laterais do escudo e todo o escutelo cober-
tos de pelos dourados; pleuras castanhas
abaixo da raiz da aza.
Abdome quasi todo preto, tendo, porém,
na marjem posterior dos cinco primeiros se-
gmentos uma tarja ocracea, coberta de pêlos
dourados, que no meio se alarga em trian-
gulo pouco elevado. Ha outros triangulos
similhantes, porém mais altos, nas marjens
laterais dos dois primeiros segmentos. Lado
ventral nos primeiros segmentos castanho-
avermelhado.
Pernas: Primeiro par, de cima até um
pouco além do meio do femur e um ponto
apical deste, côr de couro amarelo, o resto
preto. Pares posteriores ocraceos, enegreci-
dos apenas na metade apical dos femures.
Porção apical dos pés pardacenta com unhas
pretas.
Azas hialinas; estigma e celula costal
de amarelo carregado, apice e tarja larga da
152
zur Spitze zeigt der Vorderrand einen ziem-
lich schmalen und undeutlich begrenzten
Saum, der allmáhlich mit dem bei dieser Art
sehr schwachen und manchmal kaum sicht-
baren Subapicalfleck zusammenfliesst; die
Adern sind teils rein gelb, teils lederfarben,
das Schiippchen braun mit schmalem hellerem
Saume; die Schwinger braungelblich mit
hellerem Stiele.
Haufig im Inneren von São Paulo,
wo sie besonders die grósseren Fliisse be-
gleitet und auch den Menschen belästigt.
Flugzeit wahrend des ganzen Sommers und
wahrscheinlich auch zum Teil in den Winter-
monaten. In Jacutinga mit bimaculatus zu-
sammen gefunden.
Die Art wurde ausserdem auch in Para-
guay gesammelt, was ihr Vorkommen im
Staate Matto Grosso hóchst wahrscheinlich
macht.
6. Diachlorus altivagus n. sp.
(Taf. 12, Fig. 10).
Riissel, Palpen und Gesichtsschwiele
schwarz. Antennen braun, schwarz behaart;
letztes Glied oberhalb der Basis fast schwarz.
Augen dunkel, mit eigentiimlicher ankerfor-
miger Zeichnung (s. Fig.) Rest des Kopfes
bráunlichgelb bis braun. Stirnschwiele
schwarz, breit, vorn halbrund, hinten in
Spitze auslaufend. Stirne nach dem Scheitel
zu enger.
Thorax schwarz; Mittellinie und Seiten-
rânder des Scutums und das ganze Scutellum
mit goldenen Hárchen bedeckt; Pleuren un-
terhalb der Fliigelwurzel braun.
Hinterleib nahezu ganz schwarz; oben
am Hinterrande der fiinf ersten Segmenten
ein ockergelber Saum mit goldgelben Haaren,
der sich in der Mitte zu einem niedrigen
Dreieck erweitert. Aehnliche oder etwas
hóhere und mehr rótliche Dreiecke finden
sich an den zwei ersten Segmenten auch
seitlich. Bauch an den obersten Segmenten
mehr rótlich braun.
Beine: Erstes Paar oben bis iiber die
Mitte des Femur und dessen áusserstes Ende
ledergelb, der Rest schwarz. Hintere Paare
ockergelb, nur an der apikalen Hälfte der
Schenkel dunkel. Spitze der Fiisse braunlich
mit schwarzen Krallen.
—— 153 ——
marjem porterior pardo-acinzentado, o apice
muito mais escuro. As nervuras geralmente
de pardo de couro. Escamulas pardacentas.
Halteres castanho-avermelhadas, haste e face
terminal um tanto mais claras.
Desta especie ha apenas uma femea
na coleção do Instituto; esta, porém, esta
quasi perfeita. Foi apanhada pelo Dr. H.
ARAGÃO em Pacáu (Estado de Minas),
numa altura de cerca de 1270 metros acima
do mar.
Na coloração do abdome e das pernas
esta especie difere do Diachlorus glaber de
WIEDEMANN que aliás tem muitos carate-
res semelhantes.
7. Diachlorus bimaculatus WIED. (L. 8,
citado como Chrysops).
(Est. 12, fig. 8.)
Descrição orijinal.: «Thorace nigello,
flavo-limbato; abdomine luteo, basi maculis
duabus fuscis; alis limpidis. Com escudo
enegrecido tarjado de amarelo; abdome ama-
relo de barro, apresentando na raiz duas
manchas pardas e azas hialinas. —3 3/4 linhas
2. — Do Brazil.
Antenas amarelo de barro, pardas no
apice extremo; palpos amarelo de barro, em
cima pardos; face inferior quasi amarelo
de mel, calosa. As partes laterais (genae)
cinzento de mofo tirando sobre o amarelo,
Fronte esbranquiçada, com brilho, ora lijeira-
mente amarelado, ora um tanto acinzentado
como mofo; o calo transversal atrás das an-
tenas pardo, emitindo uma linha elevada ge-
ralmente muito curta. Escudo com tres linhas
amareladas, apenas perceptiveis; para trás
de cada lado com estria polida resultando
talvez de desnudação; a marjem amarela um
tanto interrompida diante do escutelo e fal-
tando na marjem anterior do escudo; em
exemplares perfeitos co erta com pequenos
pelos de dourado bonito; raiz do escutelo
parda, marjem distintamente mais clara;
pleuras e esterno enegrecidos. Abdome ama-
relo (de barro), segundo segmento com
duas grandes manchas arredondadas de côr
branca; raiz do quarto segmento de cada lado
pardo-enegrecida até as marjens laterais que
conservam a mesma côr nos segmentos 5 e 6;
Flügel hyalin; Stigma und Costalzelle
satt gelb. Apex und ein breiter Hinterrand-
saum graubraun getrúbt, der Spitzenteil weit
dunkler. Adern meist lederbraun. Schiipp-
chen braun. Haltern rotbraun, Endflache
und Stiel etwas heller.
Von dieser Art existiert in unserer
Sammlung nur ein Weibchen, das aber ziem-
lich perfekt ist. Dasselbe ist von Dr. H.
ARAGÃO in Pacáu in Staat Minas bei ca.
1270 m. über dem Meeresspiegel erbeutet.
Wegen der verschiedenen Farbung des
Abdomens und der Beine kann die Art, trotz
ziemlich weitgehender Aehnlichkeit, nicht mit
Diachlorus glaber von WIEDEMANN iden-
tifiziert werden.
7. Diachlorus bimaculatus WIED. (L. 8, als
Chrysops bezeichnet).
(Taf. 12, Fig. 8.)
Originalbeschreibung : ,,Thorace nigello,
flavo-limbato ; abdomine luteo, basi maculis
duabus fuscis; alis limpidis. Mit schwarzlichem
gelbgesäumtem Riickenschilde; lehmgelbem
an der Wurzel zwei braune Flecken tragendem
Hinterleibe und wasserklaren Flügeln.—3 9/4
Linien © .—Aus Brasilien.
Fiihler lehmgelb, an der áussersten Spitze
braun; Taster lehmgelb, oben braun; Unter-
gesicht fast honiggelb, schwielig. Backen
gelblichschimmelgrau; Stirn weisslich, bald
ein wenig gelblich, bald schimmelgrau schim-
mernd; die Querschwiele hinter den Fühlern
braun, eine gewôhnlich nur áusserst kurze
Leiste geht von ihr aus. Riickenschild mit
drei, kaum merklichen, gelblichen Linien;
hinten an jeder Seite mit einer glatten Strieme,
vielleicht durch Abreibung entstanden; der
gelbe Saum vor dem Schildchen ein wenig
unterbrochen, am Vorderrande des Riicken-
schildes fehlend; in vóllig unabgeriebenen
Exemplaren mit sehr schón goldnen Hárchen
besetzt; Wurzel des Schildchens braun, Rand
ungleich lichter; Brustseiten und Brust
schwärzlich. Hinterleib lehmgelb, zweiter
Abschnitt mit zwei grossen runden braunen
Flecken; Wurzel des vierten Abschnittes an
jeder Seite bis zu den Seitenrândern, und
die Seitenrânder des 5. und 6. Abschnittes
bráunlich schwarz; Bauch gelblich. Flügel
ventre amarelado. Azas hialinas, costa e es-
tigma amarelos, apice da costa pardo, halte-
res côr de barro amarelo. Pernas da mesma
côr, tibia e tarsos do primeiro e ultimo par
pardos, no ultimo a base dos tarsos esbran-
quiçada; pernas do meio em toda a extensão
amarelas (de barro), apenas no primeiro
tarso esbranquicadas.— No Museu de Berlim.
Possuo uma serie de exemplares que,
embora sejam um pouco maiores, combinam
bastante bem com a descrição de WIEDE-
MANN, que erradamente colocou a especie
entre os Chrysops. Por esta razão considerei
a principio os meus exemplares como espe-
cie nova, fazendo a descrição seguinte que
pode servir para complemento da de WIE-
DEMANN:
«2. Comprimento cerca de 9 mm. Trom-
ba preta, palpos cór de mel, enegrecidos no
apice; antenas ferujineas com extremidade mais
escura; face fronte e vertice com tomento ama-
relado, o centro da face formado por calosi-
dade grande cór de mel. Calosidade frontal
quasi quadrada, com pequenos prolonga-
mentos para trás. Olhos com o desenho habi-
tual, como em D. bivittatus. Occiput com po-
len dourado.
Escudo dourado, mostrando o fundo es-
curo em forma de 4 faixas lonjitudinais;
pleuras e esterno pardo-escuros, com poucos
pélos dourados em baixo da raiz das azas;
escutelo com tomento da mesma cór.
Abdome diafano, amarelo, enfuscado do
quarto segmento para trás; no meio uma
faixa lonjitudinal com tomento amarelo dou-
rado, vistoso; no segundo segmento de cada
lado uma mancha pardo-escura sub-quadran-
gular de tamanho muito variavel. Na base
do quarto segmento uma faixa transversal
escura, interrompida no meio, as marjens la-
terais do quarto ao setimo segmento da
mesma cór.
Pernas castanhas, com exceção dos qua-
dris e femures anteriores e de quasi a totali-
dade do par medio, assim como da base dos
tarsos do ultimo par que sáo de branco, mais
ou menos, amarelado.
Azas de cinzento muito diluido, quasi
hialinas; estigma, costa e algumas nervuras
154
wasserklar, Rippen und Randmal gelb ; Spitze
der Rippe braun, Schwinger lehmgelb. Beine
lehmgelb, vorderste und hinterste Schienen
und Fusswurzeln braun; erstes Glied der
hintersten Fusswurzeln weisslich; mittlere
Beine úberall lehmgelb, nur am ersten Fuss-
wurzelgliede weisslich.—Im Berliner Museum.
Ich besitze eine Anzahl von Exemplaren,
die, obwohl etwas grósser, doch im Ganzen
mit der Wiedemann’schen Beschreibung über-
einstimmen, wo irrtiimlicherweise der Genus-
namen Chrysops gebraucht wird. Ich hielt
sie deshalb zuerst fiir neu und entwarf davon
folgende Beschreibung, welche die WIEDE-
MANN’sche erganzen kann:
»2 Lange ca. 9 mm. Rüssel schwarz,
Palpen honiggelb, an der Spitze verdunkelt ;
Antennen rostgelb, am Ende dunkler; Gesicht,
Stirne und Scheitel mit gelblichem Tomente,
die Mitte des Gesichtes von einer grossen
honiggelben Schwiele eingenommen. Stirn-
schwiele schwarz, fast quadratisch, nach
hinten zu mit kleinen Fortsátzen. Augen
mit der gewóhnlichen Zeichnung (d. h., wie
bei D. bivittatus). Hinterkopf goldgelb be-
stáubt.
Thorax oben goldgelb, der schwarze
Crund in Form von vier Lángsstreifen sicht-
bar; Pleuren und Sternum dunkelbraun, nur
unter den Flügelwurzeln mit wenigen gold-
gelben Haaren. Schildchen mit ebensolchem
Toment.
Abdomen durchsichtig gelb, vom vierten
Abschnitte nach hinten gebráunt; in der
Mitte ein Langsstreifen mit schôn goldgelbem
Tomente; auf dem zweiten Segmente auf
jeder Seite ein dunkelbrauner subquadran-
gulärer Fleck von sehr wechselnder Grósse.
An der Basis des vierten Segmentes eine
schmale, in der Mitte unterbrochene, dunkel-
braune Binde, die Seitenránder vom 4ten
zum 7ten Segment ebenso gefarbt.
Beine kastanienbraun, ausgenommen die
vorderen Coxae und Femora nnd fast das
ganze mittlere Paar, sowie die Basis der
hintersten Fusswurzeln, die mehr oder weni-
ger gelblich weiss sind.
Flügel sehr verwaschen grau, fast hyalin,
Costa und einige Adern gelblich, die úbrigen
amareladas, os outros cinzentos, a macula
subapical parda bastante estreita e menos
acusada do que em D. bivittatus; escamulas
e halteres pardo-amarelados, as primeiras
com marjem mais clara».
Descrição tirada de algumas femeas pro-
cedentes da lagoa de Mandicoré no Estado
de Matto-Grosso. Parece bastante frequente
em todo este Estado e foi tambem encon-
trada no noroeste de São Paulo ( Jacutinga,
fins de maio 1907), mas estes exemplares
são um pouco maiores até 10,5 mm. Foram
tambem colecionadas muitas femeas no nor-
te de Minas perto de Lassance e Pirapora.
Vi uma femea defeituosa de S. Antonio de
Curary (Equador) que talvez pertença a esta
especie.
8. Diachlorus (Chrysops) immaculatus
WIED. (Lit. 8.).
(Est. 13, fig. 13 e 14.)
A descrição abaixo segue á de bimaculatus.
Descrição orijinal (L. 8.):
«Parecido com o anterior, mas o escu-
telo de côr uniforme, acinzentado como mofo,
abdome sem manchas, bases do quarto e quin-
to segmento pardas dos lados; no sexto e
setimo apenas um vestijio da mesma côr na
marjem lateral. Talvez apenas uma variedade
do anterior.»
Esta forma, que considero especie leji-
tima, foi encontrada por mim em Buritys das
Mulatas perto de Pirapora (norte de Minas ).
Encontrava-se junto com a especie anterior
porém em numero menor. Ambas as especies
são um tanto variaveis.
Dou em seguida a descrição orijinal do
Diachlorus interruptus MACQ. (Lit. 2), que
considero como sinonimo de immaculatus.
«DIABASIS INTERRUPTA Nob.
Antennis fulvis. Thorace cinereo-flavican-
te. Abdomine rufo, fasciis tribus nigris, in-
terruptis. Pedibus rufis; tibiis fuscis.
Long. 3 1/2 1.9.
Palpes fauves, épais, à extrémité pointue.
Face luisante, jaune, à tache brune au milieu;
côtés mats. Front d'un fauve grisatre, à cal-
losité noire, cordiforme. Antennes fauves;
les quatre derniéres divisions du troisiéme
article un peu brunátres. Thorax noir, à duvet
155 —
grau, der subapicale braune Fleck ziemlich
schmal und weniger ausgesprochen, als bei
D. bivittatus; Schiippchen und Schwinger
gelbbraun, erstere mit hellerem Rande.“
Beschreibung nach einigen Weibchen
aus Matto Grosso (Lagoa de Mandicoré).
Die Art ist in diesem Staate iiberhaupt
nicht selten und wurde auch im Nordwesten
von S. Paulo (Jacutinga, Ende Mai 1907)
gefunden, doch sind die Exemplare von da
grósser, bis 10,5 mm. Auch im Norden von
Minas bei Lassance und Pirapora wurden
zahlreiche Weibchen gesammelt. Vielleicht
gehórt auch ein defektes Exemplar aus São
Antonio de Curaray (Ecuador) hierher.
8. Diachlorus (Chrysops) immaculatus
WIED. (Lit. 8.).
(Taf. 13, Fig. 13 & 14.)
Die nachstehende Originalbeschreibung
| folgt derjenigen von bimaculatus WIED. (L. 8.):
»Dem vorigen vollkommen áhnlich; aber
das Schildchen einfarbig schimmelgraulich,
Hinterleib ohne Flecken, Wurzel des 4. und
5. Abschnittes an jeder Seite schmal braun;
am 6. und 7. kaum eine Spur von solchem
Braun am Seiienrande. Vielleicht nur eine
Abanderung des vorigen.“
Diese Form, welche ich als eine richtige
Art ansehe, wurde von mir in Buritys
das mulatas bei Pirapora im Norden von
Minas gesammelt. Sie fand sich neben der
vorigen, jedoch weit seltener. Beide Arten
sind ziemlieh variabel.
Nachstehend gebe ich auch die Original-
beschreibung von Diachlorus interruptus
MACQ. (Lit. 2), welchen ich als identisch mit
immaculatus ansehe :
»DIABASIS INTERRUPTA Nob.
Antennis fulvis. Thorace cinereo-flavi-
cante. Abdomine rufo, fasciis tribus nigris,
interruptis. Pedibus rufis; tibiis fuscis.
Long. 312 1. 9.
Palpes fauves, épais, à extrémité pointue.
Face luisante, jaune, à tache brune au milieu;
cótés mats. Front d'un fauve grisátre, à
callosité noire, cordiforme. Antennes fauves;
les quatre derniéres divisions du troisiéme
article un peu brunátres. Thorax noir, à
jaunátre. Abdomen d'un fauve luisant; qua-
trième, cinquième et sixième segments à
bord antérieur noir, interrompu au milieu.
Pieds fauves; jambes brunes, épaisses, arquées;
tarses antérieurs bruns. Ailes claires; stigmate
et petite tache, au bord postérieur près de
l’extrémité, brunâtres ; deuxième cellule sous-
marginale à nervure extérieure un peu arquée.
Du Brésil, à l’ouest de la Capitainerie
des mines».
A’ descrição de MACQUART tenho de
acrecentar o seguinte:
As antenas são pardacentas no apice do
ultimo segmento. O abdome descrito por
MACQUART como fauve luisant é côr de
mel; a tibia do meio não é parda como as
outras, mas amarela. O comprimento num
e
dos meus exemplares é um pouco abaixo,
no outro um pouco acima de 8 mm. Este
ultimo tem uma faixa mediana e dorsal no
abdome que é composta de triangulos forma-
dos por pêlos amarelos. Estas diferenças se
explicam de diferentes modos e a meu modo
de vêr não prejudicam a identificação.
9. Diachlorus conspicuus n. sp.
CEsi 42, 19: TA.
Comprimento total 11-12 mm. — Tromba
curta, de côr preta; palpos pardos com pêlos
dourados e segmento bazal em parte amarelo;
calosidade facial muito grande, de preto lu-
zidio; antenas amarelas, segundo segmento e
face externa do terceiro pardacentas, apice
do terceiro enegrecido; calo frontal muito
pequeno, ovalar, preto; fronte e vertice com
polen amarelo de ouro; rejião ocelar preta,
sem vestijio de ocelos; olhos com fundo
preto e desenho verde, semelhante ao de
D. curvipes ; abaixo do angulo inferior des-
tes ha um tufo de pêlos pardos; as marjens
com poucos pelos de côr dourada, como se
vê tambem na barba escassa; resto da face
e occiput com pó dourado, mais ou menos,
palido.
Torax em cima com fundo preto e es-
tria mediana dourada, principiando fina na
+
duvet jaunátre. Abdomen d’un fauve luisant ;
quatrième et sixième segments à bord an-
térieur noir, interrompu au milieu. Pieds
fauves; jambes brunes, épaisses, arquées;
tarses antérieurs bruns. Ailes claires; stig-
mate et petite tache, au bord postérieur
près de l'extrémité, brunátres; deuxième .
cellule sous-marginale à nervure extérieure
un peu arquée.
Du Brésil, à l’ouest de la Capitainerie
des mines.»
Der MACQUART'schen Beschreibung
habe ich folgendes beizufügen :
Die Antennen sind an der Spitze des
letzten Abschnittes bräunlich. Das Abdomen,
nach MACQUART «fauve luisant», ist honig-
gelb, die mittlere Tibia ist gelb, nicht braun,
wie die übrigen. Die Länge eines meiner
Exemplare ist etwas unter, die des anderen
etwas über 8 mm. Letzteres zeigt am dorsum
abdominis eine mittlere Längsbinde, welche
sich aus, von gelben Haaren gebildeten, Drei-
ecken zusammensetzt. Diese Unterschiede
erklären sich in verschiedener Weise und
kônnen, meiner Ansicht nach, die Identifi-
zierung nicht beeinträchtigen.
9. Diachlorus conspicuus n. sp.
(Pat 12 2107 7.).
Gesamtlânge 11—12 mm. — Rússel kurz,
von schwarzer Farbe; Palpen braun, mit
goldenen Haaren besetzt und das Basal-
segment teilweise gelb; Gesichtsschwiele
sehr gross, glánzend schwarz; Antennen
gelb, zweites Glied und Aussenseite des
dritten bráunlich; die Spitze des letzten
schwárzlich; Stirnschwiele sehr klein, ei-
férmig, schwarz; Stirne und Scheitel gold-
gelb bestáubt; Ocellenhôcker schwarz,
ohne Spur von Ocellen; die Augen mit
schwarzem Grunde und griiner, derjenigen
von D. curvipes entsprechenden Zeichnung;
unter ihrem nach abwárts gerichtetem Winkel
ein Busch von braunen Haaren, an ihren Ran-
dern wenig Haare von goldgelber Farbe, wie
sie auch der schwachentwickelte Bart zeigt;
der Rest des Gesichtes und der Hinterkopf
mehr oder weniger blass goldgelb bestaubt.
Thorax oben mit schwarzem Grunde
und einer goldenen Langsbinde, welche am
— 157
marjem anterior e terminando larga na pos-
terior; duas outras, submedianas, são unifor-
mes, mais largas e ocupam apenas a metade
anterior do escudo; uma zona larga da mesma
côr se estende dos hombros ás raizes das
azas, atraz das quais o escudo tem uma tarja
dourada bastante larga; o escutelo, o resto
das pleuras e o esterno são pretos.
Abdome bastante comprido e estreito,
os dois primeiros segmentos diafanos, de côr
alaranjada pardacenta; o resto mais ou me-
nos enegrecido, mas, em cima, com tomento
dum dourado escuro, mais apreciavel na linha
mediana, onde ha tambem indicação de tri-
Eq
angulos, cuja base corresponde á marjem
posterior dos segmentos 3 a 5.
Pernas : quadris e femures côr de mel, nos
pares de traz mais escuros, cobertos com
pelos amarelados finos; as tibias anteriores
brilhantes, espessadas no meio, tornando-se
mais finas nas extremidades, convexas por
diante e achatadas por traz, de côr preta,
como tambem os tarsos e o apice do femur;
no segundo par, tibia e metatarso branco-
amarelados, o resto pardo, no ultimo a base
da tibia e do metatarso branco-amarelados,
o resto preto.
Azas hialinas, as celulas basais lijeira-
mente amareladas, base da aza, costa e es”
tigma mais escuros, côr de mel; as nervuras
em parte da mesma côr, as outras mais ou
menos enegrecidas, principalmente a primei-
ra transversal no meio da aza; parte apical
da aza com grande mancha preta, cuja mar-
jem apical é um tanto mais clara e a basal
concava e de contornos um tanto irregu-
lares; para baixo esta mancha termina
em ponta fina e mais clara que acompanha
a marjem posterior da aza até a celula anal;
a marjem concava passa bastante para fóra
da celula discoidal sobre a bifurcação da
celula forqueada, cujo ramo anterior não
forma angulo, nem tem apendice. A primeira
celula da marjem posterior é largamente aber-
ta, a celula anal fechada antes da marjem;
Vorderrande fein anfángt und am Hinter-
rande breiter aufhórt; zwei andere sub-
mediane sind gleichfórmig, breiter und nur
auf der vorderen Hálfte des Schildes vor-
handen; eine breite goldgelbe Zone erstreckt
sich von den Schultern nach den Flügel-
wurzeln; hinter den letzteren zeigt das
Scutum einen ziemlich breiten goldenen
Saum; das Scutellum, der Rest der Pleuren
und das Sternum sind schwarz.
Abdomen ziemlich schmal und lang,
die zwei ersten Segmente durchscheinend,
bráunlich orangefarben; der Rest mehr oder
weniger schwárzlich, aber oben mit dunkel
goldfarbenem Tomente, welches in der Mittel-
linie deutlicher ist, wo sich auch Dreiecke
angedeutet finden, deren Basis dem Hinter-
rande des dritten bis fünften Segmentes
entspricht.
Beine: Hiiften und Schenkel honiggelb,
an den hinteren Paaren etwas dunkler und
fein gelblich behaart; die vordersten Tibien
in der Mitte verdickt, nach den Enden zu
dünner werdend, vorne convex und hinten
abgeplattet, von glânzend schwarzer Farbe,
wie auch die Tarsen und die Schenkelspitze;
am zweiten Paare Tibia und Fusswurzel
gelblichweiss, der Rest braun, am dritten
die Basis der Tibia und Fusswurzel gelblich-
weiss, der Rest schwarz.
Flügel hyalin, die Basalzellen leicht
gelblich, Basis, Costa und Stigma dunkler,
honigfarben; ein Teil der Adern von der-
selben Farbe, die andern mehr oder weniger
schwärzlich, besonders die erste mittlere
Querader; Spitzenteil der Fliigel mit einem
grossen schwarzen Fleck, dessen Spitzenrand,
namentlich am rechten Fliigel, etwas heller
ist, während der basale im allgemeinen
koncav, aber etwas unregelmássig kontouriert
ist; nach unten zu endigt dieser Fleck in
einer helleren feinen Spitze, welche den
Fliigelhinterrand bis zur Analzelle begleitet;
der concave Rand geht ziemlich nach Aussen
von der Discoidalzeile iiber die Bifurcation
der Gabelader, deren Vorderast weder Winkel,
noch Fortsatz zeigt; die erste Hinterrandzelle
ist weit offen, die Analzelle vor dem Rande
escamula pardo-clara com marjem mais es-
cura; halteres pardo-avermelhados.
Trata-se duma especie bem caraterizada,
aproximando-se do D. curvipes. A descrição
foi feita do primeiro exemplar Y, apanhado
em fins de 1909 pelo Dr. ARTHUR NEIVA
em Magé, Estado do Rio de Janeiro. Des-
cobri depois a mesma especie em Sarapuhy
apanhando varias femeas e um macho, que
achei pousado no chão. A configuração dos
olhos pela qual se distingue da femea é re-
produzida na estampa. As femeas se conhe-
cem, quando voam, pela côr alaranjada do
abdome. Procuram picar as pessôas que en-
contram.
E’ possivel que esta especie já exista em
alguma coleção, mas não parece ter sido des-
crita. Pelo que se sabe, ocorre somente na
baixada que cerca a baia do Rio de Janeiro.
As especies até agora descritas e enu-
meradas formam um grupo bastante homo-
jenio. Ha mais algumas especies aberrantes.
Aqui os caracteres são modificados de modo
a produzir uma semelhança com himenopte-
ros, tendencia bastante comum entre os ta-
banideos brazileiros. Achei no Pará uma
das duas especies descritas de exemplares
apanhados em outros paizes sul - america-
nos e descreverei mais uma especie nova
procedente do Matto-Grosso.
10. D. scutellatus MACQ. (L. 2,7).
(Est. 13, fig. 16.)
Descrição orijinal: «Nigra. Antennis scu-
telloque rufis. Pedibus nigris; tibiis posticis
albis. Alis nervis transversalibus fusco mar-
ginatis. (Tab. 18, f. 2.)»
«Long. 3 1. 2.— D'un noir luisant. Front
à léger duvet grisátre et callosité saillante.
Thorax à tache triangulaire, jaune, de chaque
côté, en avant des ailes; épaules brunes; bord
postérieur fauve, à poils jaunes; écusson
fauve. Abdomen d'un noir luisant. Pieds
noirs; intermédiaires à jambes et premier ar-
ticle des tarses blanc; postérieurs: jambes
158
geschlossen ; Schüppchen hellbraun mit
dunklerem Rande; Haltern rótlichbraun.
Es handelt sich um eine wohl charak-
terisierte, D. curvipes nahestehende Art. Die
Beschreibung wurde nach dem ersten Weib-
chen entworfen, welches von Dr. ARTHUR
NEIVA in Magé im Staate Rio de Ja-
neiro gefangen wurde. Spater entdeckte
ich dieselbe Art in Sarapuhy, wo ich ver-
schiedene Weibchen und ein am Boden
sitzendes Mannchen fing. Die Bildung seiner
Augen, welche es besonders vom Weibchen
unterscheidet, ist auf der Abbildung wieder-
gegeben. Die Weibchen, welche schon im
Fluge durch die Orangefarbung des Abdomens.
kenntlich sind, greifen auch Menschen an.
Es ist wohl móglich, dass diese Art
schon in einer Sammlung existiert; doch
scheint sie bisher nicht beschrieben worden
zu sein. Soweit bekannt, kommt sie nur
in dem Tieflande vor, welches die Bai von
Rio umgibt.
Die bisher beschriebenen und aufgezahl-
ten Arten bilden eine ziemlich homogene
Gruppe. Es gibt indessen noch einige ziem-
lich abweichende Arten, bei denen die ge-
wôhnlichen Charaktere teilweise so ver-
andert sind, dass dadurch eine Aehnlichkeit
mit Hymenopteren entsteht, eine bei bra-
silianischen Tabaniden recht haufige Tendenz.
Von zwei aus anderen siidamerikanischen
Landern beschriebenen Arten habe ich eine
in Pará wiedergefunden; ausserdem be-
schreibe ich noch eine neue Art aus Matto
Grosso.
10. Diachlorus scutellatus MACQ. (L. 2, 7).
(Taf. 13, Fig. 16.)
Originalbeschreibung: ,,Nigra. Antennis
scutelloque rufis. Pedibus nigris; tibiis pos-
ticis albis. Alis nervis transversalibus fusco
marginatis. (Tab. 18, f. 2.)
Long. 31. Y. — D'un noir luisant. Front
à léger duvet grisátre et callosité luisante.
Thorax à tache triangulaire, jaune, de chaque
coté, en avant des ailes; épaules brunes;
bord postérieur fauve, à poils jaunes; écusson
fauve. Abdomen d'un noir luisant. Pieds
noirs; iniermédiaires à jambes et premier
article des tarses blanc; postérieurs: jambes
blanches, à extrémité noirátre; premier arti-
cle des tarses blanc. Balanciers jaunes. Ailes
claires; bord extérieur jaunátre; stigmate brun;
nervures transversales terminant les cellules
basilaires bordées de brun; une bande trans-
versale étroite, brune, passant sur la base de
la deuxiême cellule sous-marginale.
De Cayenne, Muséum.
Il est probable que Pindividu que nous
décrivons avait quelque duvet dont il a été
dépouillé.
Il ressemble au Bicincta; mais, outre que
Pabdomen n’a pas de bandes, le premier ar-
ticle des antennes est plus court.»
Em 5 de Dez. 1907 apanhei um bom
exemplar desta especie em Pará numa ja-
nela.
11. Diachlorus (Tabanus) bicinctus FABR.
(L. 2, 7, 8 15).
(Est. 12, fig. 6.)
Descrições orijinais de WIEDEMANN e
FABRICIUS:
«Niger; thoracis maculis, scutello, fasciis-
que duabas baseos abdominis albidis; alis
costa fusca. 31/2 Linhas Y. — Da America
meridional.
FABR. Syst. Antl. 102. 42. Tabanus bi-
cinctus: ater, thorace albo matulaio, abdo-
minis segmentis duobus anterioribus albis.
Caput albidum, puncto in medio frontis
nigro. Antennae pallidae apice nigrae. Thorax
ater, utrinque maculis duabus lateralibus pal-
lidis. Scutellum basi atrum, apice album.
Abdomen airum, segmentis duobus anticis
margine albis. Alae albidae; costa late nigra.
Pedes nigri, apice albi.
Esta especie é intermediaria de Chrysops
e Tabanus. Antenas amareladas, no extremo
apice pretas; face inferior e fronte cinzentas,
ambas com grande calosidade castanha, a
da fronte quadrangular. Escudo preto com
hombros amarelo de palha e uma estria bran-
ca, emitindo na parte anterior de cada lado
uma linha transversal espessa, de côr branca
para o hombro; angulos posteriores do es-
cudo transversalmente marcados de branco»
pleuras preto-pardacentas com reflexos bran-
cos; escutelo amarelo de palha com a base
estreitamente preta. Abdome preto; a pri-
op
blanches, à extrémité noirátre; premier article
des tarses blanc. Balanciers jaunes. Ailes
claires; bord extérieur jaunátre; stigmate
brun; nervures transversales terminant les
cellulus basilaires bordées de brun; une bande
transversale étroite, brune, passant sur la
base de la deuxiéme cellule sous-marginale.
De Cayenne. Muséum.
Il est probable que l’individu que nous
décrivons avait quelque duvet dont il a été
dépouillé.
Il ressemble au Bicincta; mais, outre
que l’abdomen n’a pas de bandes, le premier
article des antennes est plus court.“
Von dieser Art fing ich am 5. Dez.
1907 ein gutes Weibchen in Pará an einem
Fenster.
11. Diachlorus (Tabanus ) bicinctus FABR.
(E, 2753, 19)
(Tar. 12, Fig:-0.)
Originalbeschreibung von WIEDEMANN
und FABRICIUS :
»Niger; thoracis maculis, scutelle, fas-
ciisque duabus baseos abdominis albidis;
alis costa fusca. 312 Linien 9. —Aus Süd-
amerika.
Fabr. Syst. Antl. 102. 42. Tabanus bi-
cinctus: ater, thorace albo maculato, abdo-
minis segmentis duobus anterioribus albis.
Caput albidum, puncto in medio frontis
nigro. Antennae pallidae apice nigrae. Thorax
ater, utrinque maculis duabus lateralibus
pallidis. Scutellum basi atrum, apice album.
Abdomen atrum, segmentis duobus anticis
margine albis. Alae albidae: costa late nigra.
Pedes nigri, apice albi.
Diese Art steht zwischen Chrysops und
Tabanus mitten inne. Fithler gelblich, an
der äussersten Spitze schwarz; Untergesicht
und Stirne greis, beide mit grosser brauner
Schwiele, die auf der Stirne viereckig. Riicken-
schild schwarz mit strohgelben Schultern und
einer weissen Strieme, von welcher vorne
auf jeder Seite eine dicke weisse Linie quer
zur Schulter geht; hintere Riickenschildswin-
kel querweiss; Brustseiten braunlichschwarz
weissschillernd; Schildchen strohgelb, an der
áussersten Wurzel schwarz. Hinterleib
schwarz; die erste braunlichweisse Binde der
Spitze des ersten und Wurzel des zweiten
meira cinta branco-pardacenta comum ao
apice do primeiro e a base do segundo se-
gmento; a segunda, pouco mais larga, no
apice do segundo segmento. No ventre os dois
primeiros segmentos pardacento-amarelos, o
resto preto. Azas quasi hialinas, a marjem ex-
terior parda, com maior largura em direção
ao apice; as veias transversais do meio e a
base da nervura forqueada, com tarja parda.
Pernas pardas, as tibias do meio e os metatar-
sos posteriores brancos, estes, porém, parda-
centos no apice. No Museu de Copenhague.»
O exemplar figurado provem de Surinam.
12. Diachlorus paradoxus n. sp.
(Est. 13, fiz, 15)
9. Fronte muito larga, abrindo-se para
diante, com pelos cinzentos e fundo preto
com polen cinzento-amarelado, como tam-
bem a face, que apresenta, de cada lado, de-
baixo do olho uma grande calosidade de preto
luzidio; outro calo igual principia na base
das antenas, extendendo-se para trás. A ca-
losidade frontal normal é curta e larga, de
forma ovalar. Tromba preta, palpos e ante-
nas pardas, estas com a base do primeiro
articulo amarelada, o ultimo falta em parte
ou completamente. Olhos escuros com de-
senho verde, diferente dos observados em
outras especies. (V. a estampa).
Torax e abdome pretos; escutelo, mar-
jem posterior do escudo e parte da anterior,
e tambem dos hombros cobertos com esca-
mas nacaradas, a maior parte lineares e po-
dendo fazer transição para pêlos; ha todavia
outras mais curtas e mais largas. A parte
posterior do abdome é mutilada.
Todas as pernas enegrecidas até aos
joelhos, destes para baixo ocraceas. Do par
anterior falta a perna esquerda completamen-
te e a direita abaixo da base da tibia que
não parece ser espessada.
Azas hialinas, lijeiramente enfumaça-
das; a raiz parda, celula costal e estigma
côr de couro amarelo, as outras nervuras
pardas.
A coleção do Instituto possue uma femea
de Campos Novos (Matto-Grosso), bastante
alterada em consequencia dos ataques dum
inseto destruidor. Todavia mostra distinta-
Abschnittes gemein; die zweite kaum breitere
an der Spitze des zweiten Abschnittes. Zwei
erste Bauchabschnitte bráunlichgelb, übrige
schwarz. Flügel fast wasserklar, am Aussen
rande und zwar gegen die Spitze hin breiter
braun, Saum der mittleren Queradern und
Wurzel der Gabeiader gleichfalls braun. Beine
braun, mittelste Schienen und hintere Fuss-
wurzeln weiss, diese an der Spitze wieder braun-
lich werdend. Im Kopenhagener Museum.“
Das abgebildete Exemplar ist von Surinam.
12. Diachlorus paradoxus n. sp.
(Taf. 13, Fig. 15.)
P. Stirne sehr breit, nach vorne diver-
gierend, mit gelblichgrau bestaubtem dunklem
Grunde und grauen Haaren. Gesicht ebenso,
unter den Augen beiderseits eine grosse
glanzendschwarze Schwiele; eine andere eben-
solche Schwiele erstreckt sich von der An-
tennenbasis nach hinten. Die gewóhnliche
Schwiele kurz queroval. Rüssel schwarz,
Palpen und Antennen braun; an letzteren
die Basis des ersten Gliedes gelblich, das
letzte ganz oder teilweise fehlend. Augen:
Grund schwarz, die griine Zeichnung, wie
aus der Abbildung ersichtlich, von derjeni-
gen anderer Arten verschieden. (S. Abb.).
Thorax undAbdomen schwarz; Scutel-
lum und am Scutum der Hinterrand und
einige Stellen des Vorderrandes, sowie der
Schultergegend mit Perlmutterschiippchen
besetzt, die zumeist lineãr sind und dann einen
Uebergang zu Haaren darstellen kônnen; doch
finden sich auch kiirzere und breitere darun-
ter. Der hintere Teil des Abdomens ist defekt.
Samtliche Beine bis zu den Knien schwárz-
lich, von da an ockerfarben, die vordersten
links ganz, rechts von der halben Tibia an
fehlend, letztere anscheinend nicht verdickt.
Flügel durchscheinend, leicht getriibt;
Wurzel braun, Costalzelle und Stigma leder-
gelb, die anderen Adern braun.
Die Institutssammlung besitzt nur ein
Weibchen aus Campos Novos in Matto
Grosso. Obgleich dasselbe durch Insekten-
frass ziemlich beschádigt ist, lässt es doch
so viele Eigentiimlichkeiten erkennen, dass
ich dasselbe nicht übergehen kann. Die Art
bildet offenbar einen Uebergang zu Lepi-
— 161
mente tantas particularidades que não posso
deixar de descrever a especie. Evidentemen-
te forma uma transição para as Lepidosela-
ginae, com as quais tem varios carateres em
comum. Do outro lado o habitus, como tam-
bem o desenho dos olhos e a semelhança
com himenopteros (especialmente a Polybia
scutellata), lembram muito mais os Diachlorus,
especialmente o scutellatus, de modo que pre-
firo incluil-a provisoriamente neste genero.
13. Diachlorus vitripennis n. sp.
(Est. 12, fig. 11.)
Corpo em parte pardo de canela, em
parte preto; azas sem manchas; comprimen-
to 7-8 mm.
Cabeça etromba pretas, palpos pardo de
bolota, antenas tambem, os dois primeiros
segmentos porém mais claros; o primeiro
bastante comprido, o segundo, sem os pêlos,
quasi esferico, o terceiro um tanto enegre-
cido no apice. Toda a rejião facial compos-
ta de calosidades abauladas, de preto luzidio,
achando-se tambem uma muito larga logo
atrás das antenas. Fronte larga, na parte an-
terior pouco mais que para traz, preta; calo-
sidade frontal e tuberculo ocelijero transver-
sais e subovais; entre estes, como entre as
calosidades faciais, o fundo preto mostra ves-
tijios dum tomento esbranquiçado, curto e
fino. Os olhos com desenho especial e ca-
rateristico.
Torax com poucos pêlos, côr de canela,
mais clara em cima, mais escura por baixo ;
o escutelo muito mais claro.
Abdome preto, lijeiramente brilhante e
sem desenho aparente.
Pernas na totalidade pardas; as tibias
anteriores, lijeiramente curvadas, na metade
basal e as outras até perto do apice com
fundo ocraceo claro e pêlos brancos; tam-
bem a base dos 4 metatarsos posteriores e
todos os empodios de côr muito clara; pés
com pêlos pretos, unhas negras.
Azas de cinzento muito claro, sem man-
chas; as nervuras de pardo, ora mais claro,
ora mais escuro; estigma pardacento, celula
costal amarelada; ramo anterior da nervura
forquilhada com angulo e, ás vezes, com
apendice retrogrado curto; primeira celula
doselaginen, mit denen sie verschiedene Eigen-
tiimlichkeiten gemein hat. Andererseits er-
innert sie in ihrem ganzen Habitus, sowie
der Augenzeichnung und durch die Anklânge
an Hymenopteren (spec. Polybia scutellata)
weit mehr an Diachlorus und speziell an
D. scutellatus, so dass ich es vorziehe, sie
vorlaufig in diesem Genus unterzubringen.
13. Diachlorus vitripennis n. sp.
(Taf. 12, fig. 11.)
Kórper zimmtbraun bis schwarz, Fligel
ohne Zeichnung; Lange 7-8 mm.
Kopf und Riissel schwarz, Palpen eichel-
braun, Antennen ebenso, aber die zwei ersten
Glieder heller; das erste ziemlich lang, das .
zweite, ohne die Haare, fast kugelig, das
dritte am Ende fast schwárzlich. Das ganze
Gesicht glánzend schwarz, aus mehreren
hóckerigen Schwielen zusammengesetzt, eine
ebensolche breite hinter den Antennen ge-
legen. Stirne breit, vorne etwas mehr als
hinten, schwarz; Stirnschwiele quer suboval,
ebenso der Ocellenhécker; zwischen beiden
der Grund schwarz mit Spuren von weissli-
chem Toment und ebenso zwischen den Ge-
sichtsschwielen. Die Augen mit auffalliger
fiir die Art charakteristischer Zeichnung.
Thorax wenig behaart, oben hell zimmt-
braun, unten dunkler; das Schildchen weit
heller.
Hinterleib schwarz und leicht glanzend,
anscheinend ohne Zeichnung.
Beine im ganzen braun; die leicht ge-
bogenen vordersten Schienen bis zur Hälfte,
die anderen bis fast zur Spitze mit hell
ockergelbem Grunde und weissen Härchen;
auch die Basis der vier hinteren Metatarsen
und sámtliche Empodien heller; Fiisse schwarz
behaart, Krallen schwarz.
Fliigel sehr hell grau, ohne Zeichnung,
die Adern heller oder dunkler braun; Stigma
bráunlich, Costalzelle gelblich; vorderer Ast
der Gabelader winklig gebogen, manchmal
mit kurzem rückläufigen Anhange; erste
da marjem posterior largamente aberta, anal
fechada antes da marjem.
Halteres com haste enegrecida e capitulo
pardo-escuro.
Descrição baseada em seis femeas, trazi-
das pelo Dr. GOMES FARIA de Quixadá
(Ceará). A conservação é bastante boa,
apenas os pêlos parecem um tanto defici-
entes.
Dou em seguida as descrições orijinais
das especies que não me foi possivel identi-
ficar e que se costuma incluir no genero
Diachlorus:
14. Diachlorus (Haematopota) podagricus
(-a) FABR. (L. 2, 3, 6, 8, 15).
FABRICIUS Syst. Antl. 108.5: <Haema-
topota podagrica: Nigra thoracis limbo,
abdominisque basi ferrugineis, alis albis, apice
fuscis, tibiis posticis incrassatis atris.
Habitat in America meridionali Dom.
Schmidt. Mus. Dom. Sehestedt.
Parva. Antennae nigrae, basi flavae.
Caput flavum, labio punctoque frontali atris.
Thorax niger limbo scutelloque flavis. Abdo-
men base flavum, dorso apiceque nigris. Alae
albae, apice fuscae. Pedes flavi tibiis anticis
vix incrassatis, posticis incurvis, crassioribus
atris tarsisque niveis.
WIEDEMANN (L. 1): «Preto; tarja do
escudo e base do abdome amarelas, esta
com mancha e apice pretos; azas com apice
pardo; tibias do ultimo par entumecidas e
côr de pixe. — 3 2/3 linhas Y. — Da America
meridional.
Antenas amarelas tornando-se pardas no
apice. Face inferior dourada. Escudo tarjado
de amarelo palido. Base do abdome côr de
mel clara. Tibias e metatarsos das pernas
anteriores piceas em vez de amarelas, as ti-
bias do ultimo par igualmente piceas e não
francamente pretas; os metatarsos do ultimo
par não são niveos, mas de branco menos
brilhante e com apices amarelados. — No
Museu Real».
15. Diachiorus (Tabanus) glaber WIED.
(L. 2, 3, 6, 8).
Descrição orijinal: «Escudo enegrecido,
esbranquicado dos lados; escutelo com faixa
162
Hinterrandzelle weit offen, Analzelle vor
dem Rande geschlossen.
Halteren mit schwärzlichem Stiele und
dunkelbraunem Capitulum.
Beschreibung nach sechs Weibchen, die
Dr. GOMEZ FARIA von Quixadá im
Staate Ceará brachte. Die Erhaltung ist
eine geniigende, doch diirften die Haare
zum Teile etwas abgerieben sein.
Er folgen nun die Originalbeschreibun-
gen der Arten, welche ich nicht identificieren
konnte, die aber hierhergerechnet werden.
14. D. (Haematopota) podagricus (-a)
FABR. (L. 2;°3; 6,8, 15);
FABRICIUS, Syst. Antl. 108. 5. ,,Haem.
podagrica: Nigra thoracis limbo, abdominis-
que basi ferrugineis, alis albis, apice fuscis,
tibiis posticis incrassatis atris.
Habitat in America meridionali Dom.
Schmidt. Mus. Dom. de Sehestedt.
Parva. Antennae nigrae, basi flavae.
Caput flavum, labio punctoque frontali atris.
Thorax niger limbo scutelloque flavis. Ab-
domen base flavum, dorso apiceque nigris.
Alae albae, apice fuscae. Pedes flavi tibiis
anticis vix incrassatis, posticis incurvis, cras-
sioribus atris tarsisque niveis.“
WIEDEMANN (L. 1): ,,Schwarz; Saum
des Riickenschildes und Wurzel des Hinter-
leibs gelb, dieser mit schwarzen Flecken und
Ende; Fliigel mit brauner Spitze; hinterste
Schienen verdickt und pechschwarz.— 333
Linien © .—Aus Siidamerika.
Fühler gelb, Spitze allmahlich braun.
Untergesicht golden; Rückenschildssaum
bleich gelb. Hinterleibswurzel licht honig-
gelb. Schienen und Fusswurzeln der vorder-
sten Beine nicht gelb, sondern pechschwarz,
hinterste Schienen nicht tief, sondern auch
pechschwarz; Fusswurzeln der hintern Beine
nicht schneeweiss, sondern minder blendend
weiss mit gelblichen Spitzen.— Im Kônig-
lichen Museum.“
15. D. (Tabanus) glaber WIED. (L. 2,3, 6, 8).
Originalbeschreibung : ,,Rückenschild
schwärzlich, an jeder Seite weisslich; Schild-
cinzento de moio; abdome pardo com cin-
tas amarelas, dilatadas em triangulos; azas
com costa e apice pardacentos. — 3 3/4 linhas
Q.—Do Brazil.
Antenas amarelo de couro; palpos pre-
tos. Calosidade facial grande, arredondada,
de côr preta com marjem amarelada; fronte
acinzentada com duas pequenas estrias ene-
grecidas; calosidade não alargada, quasi qua-
drangular, pardacento-preta; vertice enegre-
cido. Escudo enegrecido, dos lados com zona
esbranquiçada interrompida e pêlos amarelo-
claros; escutelo com larga cinta de côr cin-
zento de mofo; pieuras e esterno pardo-ene-
grecidos. Abdome castanno luzidio, apice
de todos os segmentos com cinta amarela,
revestida de pelos amarelo-claros; no segun-
do segmento os lados e a mancha amarela,
em forma de triangulo agudo, em contato
com a cinta, são dispostos assim que se po-
deria tambem dizer que todo o segmento é
amareko com duas manchas pardacentas al-
cançando a base, onde confluem; nos aneis
seguintes ha apenas uma mancha triangular
saindo da cinta apical; nos dois ultimos a
cinta coalece com as manchas de modo que
somente os lados sejam pardacentos. Ventre
pardo, com os dois primeiros segmentos
amarelos e translucidas. Azas hialinas, com
pouco mais do que o quarto apical parda-
cento; marjem costal amarela até ao estigma
da mesma côr, mas mais carregada; as ner-
vuras transversais do meio lijeiramente tar-
jadas da pardacento. Escamas e halteres par-
dacentas. Pernas pardo-enegrecidas com joe-
lhos amarelo de couro, tibias do meio com
brilho branco, metatarsos posteriores brancos
na base. — No Museu de Francoforte.»
Esta descrição não pode ser aplicada ao
Diachlorus altivagus, não obstante a concor-
dancia de muitos carateres.
16. Diachlorus (2?) (Chrysops) afflictus
WIED. (L. 8, Vol. I, pg. 204).
«Escudo cinzento de mofo com os lados
e tres estrias ocraceas; abdome amarelo de
mel, com duas manchas pardas na base e
os lados com marjem parda; ponta das azas
ia fi A
chen mit schimmelgraulicher Binde; Hinter-
leib braun, mit gelben dreieckigen Flecken
ausgebenden Binden; Fliigel an Rippe und
Spitze bráunlich.—33/4 Linien © .—Aus Bra-
silien.
Fiihler ledergelb; Taster schwarz; Unter-
gesichtsschwiele gross rundlich schwarz mit
gelblichem Rande; Stirne etwas haargreis,
mit zwei kleinen schwárzlichen Striemen;
Schwiele fast viereckig, nicht querliegend,
braunlichschwarz; Scheitel schwãrzlich. Riik-
kenschild schwárzlich, an jeder Seite unter-
brochen weisslich mit lichtgelben Haaren;
Schildchen schwárzlich mit breiter schimmel-
grauer Binde; Brustseiten und Brust schwárz-
lichbraun. Hinterleib glánzend braun, jeder
Abschnitt an der Spitze mit gelber Binde,
die auch mit lichtgelben Hárchen besetzt ist;
am zweiten Abschnitte sind die Seiten und
der spitzdreieckige mit der Binde zusammen-
hângende gelbe Fleck so, dass man auch
sagen kônnte, der ganze Abschnitt sei gelb,
mit zwei die Wurzel erreichenden und da-
selbst zusammenhângenden braunlichen Flek-
ken; in den folgenden geht aus der Binde
der Spitze nur ein dreieckiger Flecken hervor;
in den beiden letzten fliesst die Binde so
mit den Flecken zusammen, dass nur die
Seiten bráunlich bleiben. Bauch braun, an
den zwei ersten Abschnitten gelblich durch-
scheinend. Fliigel wasserklar, kaum bis über
das Spitzenviertel hinaus braunlich; Rand-
mal satter gelblich; Rippenfeld bis zum Rand-
male gelb, Saum der mittleren Queradern
wenig bráunlich. Schiippchen und Schwinger
bráunlich. Beine schwárzlichbraun mit leder-
gelben Knien, mittlere Schienen weissschim-
mernd, hintere Fusswurzeln an der Basis
weiss.—Im Frankfurter Museum.»
Trotz weitgehender Aehnlichkeit lässt
sich die Beschreibung nicht auf Diachlorus
altivagus beziehen.
16. Diachlorus (?) (Chrysops) afflictus WIED.
(L. 8, Vol. I, pg. 204).
»Riickenschild schimmelgrau mit drei
ockergelben Striemen und Seiten; Hinterleib
honiggelb mit zwei braunen Wurzelflecken
und Seitenrándern; Flügelspitze und Wisch
e uma nuvem no meio da aza pardacentas.
— 3 1/2 linhas. — Do Brazil.
Um tanto parecido com Tab. ferrugatus,
porém menor. Antenas côr de mel; o tercei-
ro articulo pardo com ponta preta; face in-
ferior e fronte muito mais largas, em relação
ao tamanho do animal, do que no 7. ferru-
gatus, com calosidades dum preto pardacen-
to. Escudo, quando desnudado, de preto par-
dacento, quando não, cinzento de mofo, com
pêlos amarelos; escutelo cinzento de mofo;
pleuras pardas, na parte anterior amarelas
com pêlos dourados. Abdome côr de mel,
muito clara na base e mais carregada em
direção ao apice; de cada lado dos segmen-
tos 2e 3. uma dupla mancha pardacenta, me-
diana e um pouco obliqua, e do segundo se-
gmento para trás uma estria marjinal bas-
tante larga, de cór parda. Ventre cór de mel,
os ultimos segmentos de cada lado com es-
tria pardacenta. Azas hialinas, area costal e
estigma amarelos, uma nuvem, incluindo as
nervuras transversais e indistintamente limi-
tada, pardacenta. Porção apical, incluindo a
base da nervura forqueada, pardacenta, tornan-
do-se muito clara em direção da marjem alar
interna. Femures cór de mel; as tibias do
meio esbranquicadas, as outras pardas, tarsos
anteriores inteiramente pardos, posteriores
apenas no apice e alvacentos na base. — No
Museu de Berlim.>»
Parece que aqui não se trata dum Chry-
sops, mas de especie ou variedade, afim de
Diachlorus bimaculatus e immaculatus.
Das especies náo mencionadas de MAC-
QUART a Diabasis ataenia («Carolines et
Brésil») corresponde sem duvida ás espe-
cies ferrugatus e curvipes; a fuscipennis me
parece ser uma pequena especie de Tabanus.
Diachlorus diversipes, não obstante algumas
pequenas diferenças, concorda tão bem com
o D. bicinctus FABR. que não se pode con-
siderar especie independente.
17. Diachlorus (Diabasis) ochracea
MACA. (L. 2).
(L. 2.) («Du Brésil, Corrientes. M. d’OR-
BIGNY>) podia ser considerada sinonima
de curvipes se certas diferenças e principal-
ma ———
in der Mitte braunlich.—3 1/2 Linien © .— Aus
Brasilien.
Dem Tab. fcrrugatus einigermassen áhn-
lich, aber kleiner. Fihler honiggelb; drittes
Glied braun mit schwarzer Spitze; Unter-
gesicht und Stirne ockergelb; Stirn nach
Verháltnis der Grósse des Tieres viel breiter,
als bei 7. ferrugatus, mit bráunlichschwarzen
Schwielen. Riickenschild nach starkem Ab-
reiben bráunlichschwarz, sonst schimmelgrau,
gelb behaart; Schildchen schimmelgrau; Brust-
seiten braun, vorn gelb und goldgelb behaart.
Hinterleib an der Wurzel sehr licht, nach der
Spitze hin allmáhlich satter honiggelb; auf
jedem der Abschnitte 2. und 3. ein mittlerer
schwacher bráunlicher etwas schrág liegender
Doppelflecken, und vom zweiten Abschnitte
an eine ziemlich braune Randstrieme. Bauch
honiggelb, an jeder Seite der letzten Ab-
schnitte eine braune Strieme. Flügel wasser-
klar, Rippenfeld und Randmal gelb, ein die
mittleren Queradern einschliessender, nicht
scharf begrenzter Wisch lichtbráunlich; Spitze
bráunlich, welches die Wurzel der Gabelader
einschliesst, aber gegen den Innenrand des
Fliigels áusserst licht wird. Schenkel honig-
gelb; mittlere Schienen weisslich, die übrigen
braun, vorderste Fusswurzeln ganz, hintere
nur an der Spitze braun, hingegen an der
Wurzel weisslich.—Im Berliner Museum.»
Es scheint sich hier nicht um einen
Chrysops, sondern um eine Diachlorus bima-
culatus und immaculatus nahestehende Art,
resp. Varietat zu handeln.
Von den noch nicht erwahnten MAC-
QUART'schen Arten entspricht Diabasis
ataenia ( «Carolines et Brésil, environs de
Pará») zum Teil ferrugatus, zum Teile curvipes
und fuscipennis wahrscheinlich einer kleinen
Tabanusart.
Diachlorus diversipes MACQ. stimmt mit
D. bicinctus FABR. so weitgehend überein,
dass trotz einiger kleiner Unterschiede an
eine andere Species nicht ernstlich gedacht
werden kann.
17. Diachlorus (Diabasis) ochracea
MACQ. (L. 2).
(Du Brésil, Corrientes. M. d'ORBIGNY) ware
als Synonym von D. curvipes aufzufassen,
+ es
mente o habitat não causasse duvidas. Por
isso parece acertado reproduzir a descrição
orijinal:
«Long. 4 1. ©. Palpes d'un fauve bruna-
tre, atteignant l’extrémité de la trompe, assez
épais à leur base. Face jaune, luisante. Front
jaune, à duvet blanc; callosité brune. Anten-
nes fauves, troisième article à extrémité brune.
Thorax noir, à duvet jaunâtre; une bande
ochracée passant audessus de l’insertion des
ailes; poitrine noire; écusson ochracé; un
peu de noir à la base. Abdomen ochracé,
quelquefois brunâtre; bande dorsale d’un
jaune pâle; ventre entièrement ochracé.
Pieds fauves; jambes et tarses antérieurs
e'un noir brunâtre; jambes postérieures
brunes, à base testacée; tarses postérieurs et
intermédiaires noirâtres, à metatarse blanc.
Ailes claires, à bord extérieur jaune; une tache
brunâtre à l’extrémité du bord extérieur.»
Chrysops varipes WALKER é sem duvida um
sinonimo ne D. curvipes, o que fica confirma-
do por Miss RICARDO (L.3);a mesma de-
clara que D. varius WALKER do Chile é
uma Pangonina.
D. varipes RONDANI, citado por Miss
RICARDO (L. 9), mas não por KERTESZ
(L. 20), segundo uma das minhas anotações
seria identico com D. curvipes; a Dichelacera
scutellata, que WILLISTON descreve como
estando perto de Diachlorus, não tem nada
de ver com este genero.
A especie seguinte, incluida por KERTESZ
no genero Diachlorus, me parecia a primeira
vista de posição duvidosa porque a formação
das antenas não concordava com a das especies
conhecidas. Todavia esta se repete na nova
especie vitripennis. Por isso dou em seguida
a tradução da descrição de WIEDEMANN
(LS):
18. Diachlorus? (Tabanus) globicornis HFFG.
Fuscus; abdomine vitta alba; alis costa
apiceque fuscis; antennarum articulo secundo
globiformi. — Fusco com estria branca do ab-
16. ——
wenn nicht einige kleine Unterschiede und
besonders der Fundort zu Zweifeln Anlass
gaben. Ob diese Form auf heutzutage bra-
silianischem Gebiete vorkommt, bleibt vor-
derhand ebenfalls dahingestellt. Zu grósserer
Sicherheit reproduziere ich die Original-
beschreibung:
«Long. 4 1. ©. Palpes d'un fauve bru-
nátre, atteignant Vextrémité de la trompe,
assez épais à leur base. Face jaune, luisante.
Front jaune, a duvet blanc; callosité brune.
Antennes fauves; troisième article à extrémité
brune. Thorax noir, à duvet jaunâtre: une
bande ochracée passant au-dessus de l’inser-
tion des ailes; poitrine noire; écusson och-
racé; un peu de noir à la base. Abdomen
ochracé, quelquefois brunâtre ; bande dorsale
d'un jaune pale; ventre entièrement ochracé.
Pieds fauves; jambes et tarses antérieurs
d’un noir brunâtre; jambes postérieures
brunes, à base testacée; tarses postérieurs
et intermédiaires noirâtres, à metatarse blanc.
Ailes claires, à bord extérieur jaune; une
tache brunátre à Vextrémité du bord ex-
térieur.»
Chrysops varipes WALKER ist zweifel-
los synonym für D. curvipes, wie auch von
Miss RICARDO (L. 3) bestätigt wird; die-
selbe erkläri auch D. varius WALKER aus
Chile für eine Pangonine.
Der nicht von KERTESZ (L. 20), wohl
aber von Miss RICARDO angeführte D.
varipes RONDANI soll nach einer meiner
Notizen mit D. curvipes identisch sein, wah-
rend die vor WILLISTON als Diachlorus
nahestehend beschriebene Dichelacera scutella-
ta absolut nicht zu den Diachlorinen gehórt.
Folgende Spezies, welche von KERTESZ
unter Diachlorus aufgezahlt wird, erschien
mir zuerst in ihrer Stellung als zweifelhaft,
da die Bildung der Antennen derjenigen
der bekannten Diachlorusarten nicht zu ent-
sprechen schien. Indessen beobachtete ich
dieselbe neuerdings auch bei einer neuen
Art: D. vitripennis. Ich gebe daher die nach-
o Beschreibung von WIEDEMANN:
18. Diachlorus? (Tabanus) globicornis HFFG.
Fuscus; abdomine vitta alba; alis costa
apiceque fuscis; antennarum articulo secun-
dome, azas pardas na costa e no apice e an-
tenas com o segundo articulo esferico.—3 1/3
linhas 9— Do Brazil.
Dois articulos basais das antenas de preto
pardacento luzidio, o segundo esferico um
tanto alongado; o terminal ferrujinoso, acha.
tado e dilatado, sem dente; palpos côr de
camurça muito clara; face inferior grisalha.
fronte quasi grisalha, com mancha mediana
parda e calosidade transversal. Escudo em
certa direção azulado claro com tres estrias
brancas. Abdome com larga estria alvacen-
ta e as incisuras um tanto esbranquiçadas;
ha alguns vestijios de tomento amarelado.
Azas quasi hialinas, celula costal e apice
pardos; estigma e nervuras transversais de
pardo mais carregado. Femures pardacentos ;
tibias mais ou menos amareladas, com ex-
ceção dos apices; tarsos anteriores total-
mante pardos, as posteriores na maior parte
do apice.— No Museu de Berlim e na minha
coleção.»
Segue a descrição de duas especies, re-
cebidas depois da conclusão deste trabalho.
19. Diachlorus fascipennis n. sp.
(Est. 12, fig. 12)
Corpo preto e amarelo. Azas com faixa
transversal escura. Comprimento pouco mais
de 7 mm., sem as antenas.
Tromba com fundo e pêlos pretos, pal-
pos tambem em grande parte, mas fusco-
ocraceos na base e uma parte da face ven-
tral; antenas de côr de mel, o segundo ar-
ticulo e o apice do terceiro pardos. Face
preta, pela maior parte calosa e brilhante,
apenas as genae e as marjens orbitais mates.
Rejião atráz das antenas fusco-ocracea mate;
o calo frontal grande, preto luzidio, por
diante quasi semicircular, por trás terminan-
do em ponto triangular, resto do espaço
interocular e occiput preto mate. Barba muito
escassa, cinzento-amarela ou enegrecida.
Torax todo com fundo preto, apenas em
cima um triangulo antes da base das azas,
a marjem posterior do escudo e o escutelo
com fundo ocraceo e pêlos côr de ouro.
REDES e
do globiformi. — Braun mit weisser Strieme
des Hinterleibes, an der Rippe und Spitze
braunen Fliigeln und kugelfórmigem zweiten
Fihlergliede.—31/3 Linien 2.— Aus Brasilien.
Zwei Wurzelglieder der Fiihler glanzend
braunlichschwarz, das zweite wenig lânglich
kugelfôrmig; Endglied rostgelb, zusammen-
gedrückt, erweitert, ohne Zahn; Taster sehr
licht gemsfarben; Untergesicht haargreis;
Stirne fast haargreis, mit braunem Mittel-
flecken und Querschwiele. Riickenschild in
gewisser Richtung vorn hechiblaulich mit
drei weissen Striemen. Hinterleib mit breiter
weisslicher Strieme und wenig weisslichen
Einschnitten; hin und wieder Spuren gelb-
licher Behaarung, Fliigel fast wasserklar,
Rippenfeld und Spitze braun; Randmal und
Queradern satier braun. Schenkel braunlich;
Schienen mehr weniger gelblichweiss mit
Ausnahme der Spitzen; vorderste Fusswurzeln
ganz, hintere am gróssten Teile der Spitze
braun. — Im Berliner Museum und meiner
Sammlung.»
Nach Abschluss dieser Arbeit sind noch
zwei neue Arten eingetroffen, deren Be-
schreibung ich hier anschliesse.
19. Diachlorus fascipennis n. sp.
(Tar 12, Fig. 12)
Kórper schwarz und gelb. Fliigel mit
dunkler Querbinde. Lange, ohne Antennen,
etwas über 7 mm.
Riissel schwarz behaart; Palpen grossen-
teils ebenso, aber an der Basis und an einem
Teile der Unterseite braungelb; Antennen
honiggelb, das zweite Glied ganz, das dritte
am Ende braun. Gesicht glânzend schwarz,
schwielig, nur Backen und Augenrânder matt.
Raum hinter den Antennen gelbbraun, matt;
die Stirnschwiele gross, glânzend, vorne fast
halbrund, nach hinten in eine dreieckige
Spitze ausgezogen; der úbrige Raum zwischen
den Augen mattschwarz, ebenso der Hinter-
kopf. Der spárliche Bart gelbgrau bis
schwärzlich.
Thorax überall schwarz, nur oben ein
Dreieck vor den Flügeln; der Hinterrand
des Scutums und das Schildchen ockerfarbig
und goldgelb behaart.
Ventre diafano, de amarelo corneo, pas-
sando mais atrás em côr de mel; em cima
ha, de cada lado, uma faixa lonjitudinal preta
bastante estreita, acompanhando a marjem,
do sexto até ao quarto anel; no terceiro
converjem obliquamente, sendo todavia quasi
apagadas; no segundo são distintas e unidas
na base onde terminam; ventre enfuscado
no apice, enegrecido nas marjens laterais do
terceiro até ao sexto segmento.
Pernas côr de mel, tibias anteriores to-
talmente fuscas, as posteriores tambem, mas
com exceção da base; pés de côr amarela,
ora mais clara, ora mais escura, os ultimos
enfuscados no apice, os primeiros fuscos
com exceção da base.
Azas quasi hialinas, apice e marjem pos-
terior de cinzento muito diluido. Marjem
costal côr de mel; abaixo desta as nervuras
visinhas e o estigma formam uma barra lon-
jitudinal enegrecida; antes do apice ha uma
faixa transversal enegrecida, em forma de
virgula larga, com marjens um tanto ondu-
ladas; nace na marjem anterior, tornando-se
gradualmente mais fraca e perde-se na se-
gunda e terceira celula posterior na tarja
cinzenta diluida que acompanha a marjem
posterior. Nervuras em parte pardo de couro,
em parte enegrecidas. Halteres pardacentos
passando em côr de mel no apice.
Descrita duma femea apanhada pelo Dr.
NEIVA em Goyaz, no dia 20 de Julho 1912.
20. Diachlorus Neivain. sp.
(Est'13, fig.*17.)
Comprimento (sem antenas) ca. de 7
mm.; preto e amarelo; dorso do abdome com
faixa lonjitudinal mediana ferrujinea, azas
com faixa transversal escura.
Antenas: os dois articulos basais parda-
centos com pêlos amarelos e pretos, aqueles
principalmente na face dorsal, estes no lado
de fóra e no apice; articulo basal bastante
comprido, segundo curto, subciatiforme; ter-
minal um pouco achatado de lado a lado,
sem dente e sem ponta aguda, sendo a parte
terminal um pouco estreitada e arredondada
167
Hinterleib durchsichtig horngelb, nach
hinten zu mehr honiggelb; oben finden sich
zwei schmale schwarze Längsstreifen, die
vom sechsten bis zum vierten Ringe rand-
standig sind; am dritten Ringe wenden sie
sich schrag nach innen, sind aber kaum an-
gedeutet; am zweiten Ringe werden sie
wieder deutlich und vereinigen sich in der
‘ Mittellinie, wo sie am Vorderrande endigen;
der Bauch wird gegen das Ende zu braun,
die Seitenrander des dritten bis sechsten
Ringes sind schwärzlich.
Beine honiggelb, Vorderschienen ganz,
hinterste, mit Ausnahme der Basis, braun;
die Fiisse heller oder dunkler gelb, die letzten
nach der Spitze zu bráunlich, die ersten, mit
Ausnahme der Basis, braun.
Fliigel fast glashell, die Spitze und der
Hinterrand verwaschen grau. Vorderrand
honiggelb, dahinter bilden die nachsten Adern
und das Stigma einen schwárzlichen Langs-
strich; nahe der Spitze eine schwärzliche
breite kommafórmige Querbinde mit leicht
gewellten Randern; sie entspringt am Vor-
derrande und verschmilzt, allmählich schwá-
cher werdend, in der zweiten und dritten
Hinterrandzelle mit dem verwaschen grauen
Saum des Hinterrandes. Adern zum Teile
lederbraun, grósstenteils schwárzlich. Hal-
teren bráunlich, an der Spitze in honiggelb
übergehend.
Beschrieben nach einem Weibchen, das
am 20. Juli 1912 von Dr. NEIVA in Goyaz
gesammelt wurde.
20. Diachlorus Neivai n. sp.
(Lat. 13," Fins 17.)
Lânge ohne Antennen ca. 7 mm.; schwarz
und goldgelb, dorsum abdominis mit mitt-
lerer, hell rostroter Lângsbinde; die Fligel
mit dunkler Querbinde.
Antennen: die beiden ersten Glieder
bráunlich, mit gelben und schwarzen Haaren,
erstere besonders auf der Oberseite, letztere
aussen und an der Spitze; Basalglied ziem-
lich lang, das zweite kurz, nahezu napffôrmig,
das letzte etwas seitlich abgeplattet, ohne
Zahn und ohne scharfe Spitze, in der Spitzen-
hálfte verschmälert und am Ende abgerundet ;
Basis dieses Gliedes und Innenseite bis naeh
no apice; a base deste articulo e a face in-
terna até perto do apice é ferrujinea, o resto
enfuscado. Tromba enegrecida, com pelos
pretos. Palpos pardo-amarelados, tornando-se
pretos em direção ao apice, com pelos, ora
amarelos, ora pretos. Fundo da cabeça preto,
na face luzidio, formando calosidade; genae e
toda a marjem ocular, incluindo a interna,
com enduto granuloso de amarelo acinzen-
tado claro, a barba escassa da mesma côr,
Atrás das antenas existe uma calosidade
transversal oval, preta nas marjens laterais e
no resto côr de mel; o calo normal atinje as
marjens oculares; tem a côr preta e a forma
quadrada com um prolongamento triangular
posterior. Os olhos, que se afastam um pou-
co na parte anterior do espaço interocular,
têm o fundo escuro, com desenho verde cara-
teristico.
Torax com todo o fundo pardo-enegre-
cido até preto. Escudo na parte anterior mais
claro, com pélos amarelos; entre os hombros
e a raiz das azas, nace de cada lado um pro-
cesso triangular horizontal coberto com pó
e pêlos de ouro mate que não atinje a linha
mediana; na parte posterior até a base das
azas ha tambem uma tarja larga de ouro
mate; o resto do escudo é preto com lijeiro
brilho de ouro. Escutelo, mais escuro na par-
te anterior e dos lados, pelo resto de pardo-
ocraceo claro e coberto com pêlos de ouro
mate.
Abdome, ocraceo nas marjens laterais da
base do dorso e na porção anterior do ven-
tre, tornando-se subferrujinoso numa faixa
mediana que ocupa os tres quartos poste-
riores do dorso e a metade apical do ventre.
Em cima ha duas faixas lonjitudinais pretas,
nacendo unidas no meio da base e diverjin-
do para as marjens que alcançam na base do
terceiro segmento, continuando paralelas até
ao apice; em baixo ha outras duas marjinais
e paralelas, apagadas na base, mas distintas
a partir da base do terceiro segmento. A
faixa dorsal ferrujinea é semeada de pêlos
amarelo-claros que persistem, mesmo quando
a propria faixa é apagada por descoloração
do abdome, como acontece em individuos
que chuparam sangue.
168
der Spitze rostrot, der Rest gebraunt. Riissel
schwãrzlich, mit schwarzen Haaren. Palpen
gelbbraun, nach der Spitze zu schwarz wer-
dend, mit teils gelben, teils schwarzen Haaren.
Der Grund des Kopfes schwarz, im Gesicht
glanzend und eine Schwiele bildend; Wangen
und Augenrander, einschliesslich der innern,
hell graugelb chagriniert, auch der schwache
Bart von derselben Farbe. Hinter den An-
tennen liegt eine querovale Schwiele, die an
den Seitenrandern schwarz und sonst honig-
gelb ist. Die gewóhnliche Schwiele reicht
bis an die Augen; sie ist schwarz und qua-
dratisch, hinten mit aufgesetzter dreieckiger
Spitze. Die Augen weichen nach vorne et-
was auseinander; sie zeigen auf dunklem
Grund eine charakteristische griine Zeichnung.
Thorax iiberall mit schwarzlichbraunem
bis schwarzem Grunde; Scutum in der vor-
deren Hälfte heller, mit gelben Haaren; ein
mattgold bestáubtes und behaartes Dreieck
springt jederseits zwischen Schulter und
Flügelwurzel nach innen vor, ohne die
Mittellinie zu erreichen; auch der Hinterrand
ist bis zu den Flügelwurzeln breit golden
gesiumt, der Rest des Schildes ist schwarz
mit leichtem goldenen Schimmer. Schildchen.
vorne und an den Seiten dunkler, sonst ist
der Grund bráunlich ockerfarben und mit
mattgoldenen Haaren besetzt.
Abdomen dorsal an den basalen Seiten-
rândern und ventral am Basalteile ockergelb,
an einer mittleren Langsbinde auf den hinte-
ren drei Vierteln des Riickens und an der
Apikalhälfte des Bauches ins rostrôtliche
übergehend. Oben finden sich auch zwei
schwarze Längsbinden, die vereint in der
Mitte der Basis entspringen und nach den
Seitenrändern divergieren, welche sie an der
Basis des dritten Ringes erreichen, worauf
sie parallel bis zur Spitze verlaufen; unten
stehen zwei laterale schwarze Lângsbinden,
welche erst vom dritten Segmente an ganz
deutlich werden. Die rostrótliche Langsbinde
ist mit hellgelben Haaren besát, welche auch
dann erkennbar sind, wenn die Langsbinde
verschwindet, wie dies manchmal durch eine
Verfärbung nach erfolgter Blutaufnahme:
vorkômmt.
ESTEPE UAI Mer mio
Pernas com base chocolate e femur par-
do, um tanto ocraceo; base das tibias de
diante e de trás, toda a tibia do meio e tres
quartos basais do metatarso do meio e pos-
terior com pó e pêlos brancos, sendo geral-
mente tambem o fundo mais claro; o resto
dos pés chocolate com alguns pêlos claros e
os empodios ocraceos.
Azas quasi hialinas; todas as nervuras
transversais e a parte transversal do ramo
anterior da nervura forqueada, assim como a
celula costal, marcadas de pardo de sepia;
estigma pardo-enegrecido. Na base do terço
anterior da aza ha uma faixa triangular de
pardo sepia com base na costa e apice, um
tanto curvado na direção da base, situado na
segunda celula da marjem posterior sem al-
cançar esta marjem; o resto do apice lijei-
ramente mais enfumaçado do que os terços
basais da aza. Nervuras de pardo mais ou
menos enegrecido. Primeiro ramo da celula
forqueada com angulo obtuso sem apendice;
primeira celula da marjem posterior larga-
mente aberta, anal fechada muito perto á
marjem. Escamula pardo sepia diluido. Hal-
teres com haste parda e capitulo branco.
Esta especie foi colecionada em Goyaz
(de Duro até Natividade) pelo Dr. ARTHUR
NEIVA a quem foi dedicada. Apanhou mui-
tas femeas que procuravam os cavalos e, ás
vezes, as pessoas durante o dia; mostram
lijeiras variações. A descrição baseia-se prin-
cipalmente num exemplar especialmente bem
conservado.
A especie lembra pelo corpo o D. bivit-
tatus e pelas azas o D. scutellatus. Forma
assim uma transição entre dois grupos bas-
tante diferentes. Faltando a faixa subferruji-
nosa distingue-se ainda facilmente do scutel-
latus pela faixa transversal da aza que na
nova especie é mais larga.
Seguem agora as
LEPIDOSELAGINAE.
Em redor do genero homojeneo e bem
definido denominado Lepiselaga por MAC-
QUART grupam-se algumas especies sul-
americanas, que, ao lado de certas diferen-
ças, apresentam no seu habito geral bastantes
Beine: Basalsegmente schokoladebraun,
Schenkel braun mit Beimischung von ocker-
gelb; die ganze mittlere, sowie die Basis der
ersten und letzten Tibia und die oberen drei
Viertel der Metatarsen der letzten Paare
weiss bestáubt und behaart, auch der Grund
etwas heller; Rest der Fiisse schokoladebraun
mit einigen helleren Haaren und ockergelben
Empodien.
Flügel fast hyalin; sämtliche Queradern
und der quere Teil des Vorderastes der
Gabelader, ferner die Costalzelle sepiabraun
markiert; Stigma schwärzlich braun. An der
Basis des letzten Fliigeldrittels entspringt am
Costalrande eine dreieckige sepiabraune Binde,
deren etwas basalwárts gekriimmte Spitze
in der zweiten Hinterrandzelle endigt, ohne
den Rand zu beriihren. Rest der Spitze mehr
getriibt, als die beiden ersten Drittel der
Fliigel. Alle Adern mehr oder weniger
schwärzlich braun. Erster Ast der Gabelader
ohne Anhángsel stumpfwinklig ; erste Hinter-
randzelle weit offen, Analzelle nahe am Rande
geschlossen; Schiippchen verwaschen sepia-
braun. Halteren mit braunem Stiel und
weissem Koepfchen.
Diese Art wurde von Dr. ARTHUR
NEIVA, nach dem sie benannt ist, in Goyaz
zwischen Duro und Natividade gesammelt.
Er fing zahlreiche Weibchen, welche Pferde
und Menschen während des Tages zu stechen
suchten. Die Beschreibung stüizt sich beson-
ders auf ein sehr gut erhaltenes Exemplar.
Die Art ist etwas variabel.
Die neue Art gleicht am Korper dem
bivitlatus und an den Flügeln dem scufellatus
und bildet so einen Uebergang zwischen
zwei ziemlich abweichenden Gruppen. Auch
bei Fehlen der rostrôtlichen Längsbinde
unterscheidet sie sich von der letzten Art
durch die breitere Querbinde des Flügcls.
Es folgen nun die
LEPIDOSELAGINAE.
Um das homogene und gut charakteri-
sierte Genus Lepiselaga MACQ. gruppieren
sich einige siidamerikanische Arten, welche
bei manchen Abweichungen doch in ihrem
Habitus genügend übereinstimmen, um aus
analojias permitindo estabelecer uma sub-
familia separada. Esta não se limita ao con-
tinente sulamericano, mas é representada
tambem na Australia, sendo que na Africa
ha outros tipos pertencentes a ela ou cons-
tituindo, pelo menos, uma transição para as
tabaninas. Não podendo nelas serem apro-
veitados os caracteres, aliás tão uteis e cons-
tantes, fornecidos pelas antenas e os olhos,
prevalecem aqui o aspeto geral, o desenho
das azas e a formação das pernas que, com-
binadas com o integumento, em grande par-
te glabro e frequentemente brilhante, per-
tencem em comum a todas estas especies.
A necessidade da separação deste grupo das
tabaninas lejitimas certamente já foi senti-
da, mas não parece ter sido declarada na
literatura. Os caracteres comuns deste grupo
podem ser resumidos do modo seguinte:
Especies pequenas ou de tamanho me-
dio, de forma curia e grossa e côr escura
tendo o integumento em grande extensão
liso e com brilho metalico. Antenas bastan-
te curtas e um pouco inclinadas nacendo
em ponto bastante baixo; os dois primeiros
articulos pouco compridos, terminando em
cima com pequena saliencia; o terceiro mais
longo, lateralmente comprimido e formado
de cinco segmentos, dos quais o primeiro
excede em comprimento á totalidade dos
outros. Palpos com segmento terminal fal-
ciforme, bastante largo. Tromba curta, com
labelos bem desenvolvidos. Olhos quasi ou
totalmente glabros; ocelos faltam completa-
mente. Cabeça singularmente curta e mais
larga do que o torax; occiput muito concavo.
Torax muito robusto, em cima quasi gla-
bro. Abdome bastante largo e grosso perto
do meio, os ultimos aneis muito reduzidos.
Pernas curtas e unicolores (não levando em
conta os tarsos ); todas as tibias dorsalmen-
te convexas e lateralmente achatadas, cilia-
das, mas somente as do meio com esporões.
Azas compridas e largas, meio abertas no
descanço, escuras na base, até ao fim do
segundo (ou excecionalmente apenas do pri-
meiro ), terço, mais intensamente na marjem
anterior, havendo frequentemente gotas ou
janelas claras na rejião escura; o resto da
aza quasi hialino; primeiro ramo da nervura
A
denselben eine eigene Subfamilie zu
bilden. Dieselbe ist nicht auf Siidamerika
beschránkt, sondern auch in Australien ver-
treten, wahrend sich in Afrika einige Typen
finden, die ebenfalls in die Verwandschaft
gehoren oder wenigstens einen Uebergang
zu den Tabanninen vermitteln dürften. Wah-
rend die sonst so konstanten und nützlichen
Charaktere der Augen und Antennen uns.
hier im Stiche lassen, sind es mehr der
Gesamthabitus, die Fliigelzeichnung und die
Bildung der Beine, welche in Verbindung.
mit dem wenig behaarten und oft glanzenden
Integumente den verschiedenen Arten ge-
meinsam sind. Die Notwendigkeit der Ab-
trennung dieser Gruppe von den echten
Tabanien ist meines Wissens noch nicht
ausgesprochen, wenn auch sicher vielfach
empfunden worden. Die allen gemeinsamen
Charakter lassen sich etwa, wie folgt, resu-
mieren :
Kleinere oder mittelgrosse Arten von
gedrungener Form und dunkler Farbe, mit
in grosser Ausdehnung glattem, metallglan-
zendem Integumente. Fühler ziemlich kurz,
tief angesetzt und etwas gesenkt, die zwei
ersten Glieder kurz, oben zugespitzt, das
dritte lánger, seitlich komprimiert, fiinf-
gliedrig, das erste Segment langer, als
der Rest. Palpen mit ziemlich breitem, sichel-
fôrmigem Endgliede. Riissel kurz, mit stark
entwickelten Labellen. Augen nackt oder
kaum behaart; Ocellen gánzlich fehlend.
Kopf auffallend kurz und breiter, als der
Thorax, Hinterkopf stark konkav; Thorax
stark gebaut und wenig behaart; Hinterleib
nahe der Mitte sehr breit, die letzten Ringe
stark verengt. Beine kurz und, hóchstens mit
Ausnahme der Tarsen, einfarbig, sâmtliche
Schienen oben konvex und seitlich abgeflacht,
gewimpert, nur die mittleren mit zwei starken
Sporen. Fliigel lang und breit, in der Ruhe halb
offen, die ersten zwei Drittel (ausnahmsweise
nur das erste), besonders nach dem Vorder-
rande zu, stark verdunkelt mit hellen Tropf-
chen oder Fenstern, das letzte nur leicht ge-
triibt; erster Ast der Gabelader mit abge-
rundeter Beugung und ohne Anhang; erste
und vierte Hinterrandszelle breit offen, Anal-
zelle kurz vor dem Rande ges chlossen.
ce
forqueada geralmente com angulo arredon-
dado, sempre sem apendice; a primeira e
quarta celula marjinal posterior largamente
abertas, a anal fechada antes da mariem.
Ha variações bem apreciaveis na forma-
ção da face, da fronte, do espaço interocular
e das suas calosidades, na forma do terceiro |
articulo das antenas e no desenho dos olhos.
A similhança com especies de Chrysops, Dia-
chlorus e Tabanus tambem varia conforme
os generos.
Até hoje houve dois generos, aos quais
junto mais dois novos; todos parecem bem
fundados. A classificação de certas formas
duvidosas será reservada ao futuro.
Começo pela descrição do genero
Lepidoselaga MACQ. (L. 2, pg. 157).
A primeira especie deste genero foi des-
crita por FABRICIUS que lhe deu o nome
Haematopota crassipes. WIEDEMANN (L. 8)
que reproduziu e aumentou esta descrição
descreveu tambem um Tabenus lepidotus que
parece ser a mesma especie. Para esta e o
T. tibialis WIED. PERTY (L. 11) fez o ge- |
nero Hadrus, nome já usado na coleoptero-
lojia. MACQUART por isso deu o nome
Lepiselaga, corrijido para Lepidoselaga por
OSTEN-SACKEN. Segue a reprodução das
descrições mais importantes:
«H. crassipes Fabricius (Systema Ant-
liatorum pg. 108.): H. atra, alis ad marginem
crassiorem fuscis albo punctatis, tibiis com-
presso incrassatis. Habitat in America meri-
dionali Dom. Smidt, Mus. Dom. Lund.
Statura praecedentis at paulo minor.
Caput atrum, antennis ferrugineis. Thorax et
abdomen, atra, immaculata. Alae ad margi-
nem crassiorem, usque ad medium fuscae
punctis aliquot minutis, albis. Pedes atri,
tibiis incurvis incrassato compressis. Tarsi
basi albi».
Descrição de WIEDEMANN (L. 8.):
«Haem. crassipes FABR.
Picea; alis ad costam fuscis: albo sep-
tempunctatis; tibiis anticis compresso dila-
tatis. Preto de pixe; com azas fuscas na cos-
ta com sete pontos brancos, e tibias anterio-
res comprimidas e dilatadas. — 3 linhas $ —
Da America do Sul.
vá!
Deutliche Verschiedenheiten finden sich
in der Bildung des Gesichtes, der Stirne,
des Scheitels, sowie ihrer Schwielen, in der
Form des dritten Antennengliedes und in
der Zeichnung der Augen. Die Aehnlich-
keit mit Chrysops-, Diachlorus- und Tabanus-
arten wechselt in den verschiedenen Gat-
tungen.
Zu den zwei bisher aufgestellten Gat-
tungen kommt eine dritte, die ebenso, wie
die ersten, gut begriindet ist. Die Unter-
bringung zweifelhafter Formen muss dagegen
der Zukunft tiberlassen bleiben.
Ich beginne mit der Beschreibung des
Genus
Lepidoselaga MACQ. (L. 2, pg. 157).
Die erste hierhergehórige Art wurde von
FABRICIUS als Haematopota crassipes be-
schrieben. WIEDEMANN (L. 8), der seine
Beschreibung wiedergab und ergânzte, be-
schrieb wahrscheinlich dieselbe Art als Ta-
banus lepidotus. Für diesen und 7. tibialis
WIED, stellte PERTY (L. 11) das bereits für
einen Kafer vergebene Genus Hadrus auf.
MACQUART gebrauchte den Namen Lepi-
selaga, der von OSTEN-SACKEN in Lepido-
selaga verbessert wurde. Ich gebe hier kurz
die wichtigsten Beschreibungen wieder:
«H. crassipes Fabricius (Systema Antliato-
rum pg. 108.): H. atra, alis ad marginem cras-
siorem fuscis albo punctatis, tibiis compresso
incrassatis.
“Habitat in America meridionali Dom.
Smidt. Mus. Dom. Lund.
Statura praecedentis at paulo minor.
Caput atrum, antennis ferrugineis. Thorax
et abdomen atra, immaculata. Alae ad
marginem crassiorem, usque ad medium
fuscae punctis aliquot minutis, albis. Pedes
atri, tibiis incurvis, incrassato compressis
Tarsi basi albi.“
Beschreibung von WIEDEMANN (L. 8.):
«Haem. crassipes FABR.
Picea; alis ad costam fuscis: albo sep-
tempunctatis; tibiis anticis compresso dila-
tatis. Pechschwarz; mit an der Rippe brau-
nen weisssiebenpunktierten Fliigeln, und zu-
sammengedriickt erweiterten vordersten Schie-
nen.—3 Linien 2. — Aus Siidamerika.
Cabeça inteiramente preta, brilhante, na
proeminencia que suporta as antenas um pon-
to saliente; vertice mate; o resto do corpo
preto de pixe; no escudo existem ainda ves-
tijios dum enduto ferrujineo. A parte fusca
das azas alcança a marjem anterior antes do
apice da aza, sendo aqui cortada por uma
linha reta e limitada por uma linha muito
hialina; o resto do apice é um tanto enfu-
maçado. — No Museu real.»
Os exemplares descritos evidentemente
eram defeituosos sendo melhor conservado
aquele cuja descrição segue agora:
«Tab. lepidotus» (L. 8, 1 pg. 193) «Ni-
ger, viridaureo-squamulosus ; alis nigris: gut-
tulis albis, apice limpido. Preto, com esca-
mas de verde dourado; com azas escuras,
com gotas brancas, sendo hialinas no apice.
— 3 1/3 linhas $. — Do Brazil.
Antenas ferrujineas; palpos, face inferior,
genae e parte inferior da fronte de preto lu-
zidio; fronte com escamas verde-douradas,
com calosidade preta. Torax, abdome e ven-
tre pretos, com escamas de verde-dourado.
Azas na metade da raiz preto-pardacentas,
alargando-se o preto em direção ao apice e
terminando em linha quasi reta com tarja
branca, deixando o terço apical hialino; o
limite do preto para a marjem interior menos
claro, tocando a propria marjem interior das
azas apenas em extensão pequena; o nume-
ro das pequenas gotas brancas é de 8 para
9; pernas pretas, a base dos tarsos branca;
as tibias da frente espessadas. — Na minha
coleção e no museu de Francoforte.»
Do livro de PERTY (Delet. animal,
brazil. L. 11) copio o seguinto:
«Genus Hadrus Perty. Differt a tabanis
tibiis incrassatis, antennarum articuli ultimi
et palporum structura.
Hadrus lepidotus Wiedemann. — Niger,
viridi-aureo squamulatus; alis nigris; guttulis
albis, apice limpido. Lg. 3 2/3”. Latid. alar.
expans. 7 1/3”. — Hab. Bahiae».
MACQUART (L. 2,1, pg. 157) escreve:
«G. Lepiselaga, Nob.; Tabanus Wied.
Car. gén. des Taons. Corps revétu d’écail-
les. Palpes © allongés, ovales, obtus. Face
courte, saillante, nue. Front alongé, un peu
172
Kopf überall glanzend schwarz, über der
die Fühler tragenden Erhóhung ein vor-
ragender Punkt; Scheitel matt; der übrige
Kórper vollkommen pechschwarz; am Riicken-
schild sind noch Spuren eines rostgelben
Ueberzuges. Der braune Teil der Fliigel
erreicht vor der Fliigelspitze den Innenrand
und ist hier gradlinig abgeschnitten und von
einer sehr wasserklaren Linie begrenzt; der
iibrige Teil der Spitze ist ein wenig rauch-
grau.—Im Kôniglichen Museum.“
Die Exemplare waren offenbar abge-
rieben, wahrend das nachstehend beschriebene
besser erhalten war.
«Tab. lepidotus» (L. 8, I pg. 193) «Niger,
viridaureo-squamulosus; alis nigris: guttulis
albis, apice limpido. Schwarz, griingolden
beschuppt; mit schwarzen weissgetropften
an der Spitze wasserklaren Flügeln.— 313
Linien 9.—Aus Brasilien.
Fühler rostgelb; Taster, Untergesicht,
Backen und Unterteil der Stirne glánzend
schwarz; Stirne griingolden beschuppt mit
schwarzer Schwiele. Mittelleib, Hinterleib
und Bauch schwarz, mit grüngoldenen Schüpp-
chen. Flügel an der Wurzel zur Hälfte
bräunlichschwarz, das Schwarze nach der
Spitze zu an Breite zunehmend und in einer
fast geraden Linie von einem weissen Saume
begrenzt, endigend, so dass das Spitzendrittel
wasserklar bleibt; die Grenze des Schwarzen
nach dem Innenrande hin weniger deutlich,
aber den Innenrand der Flügel selbst nur
an einem kleinen Teile beriihrend; die Zahl
der kleinen weissen Trópfchen ist 8 bis 9.
Beine schwarz; Basis der Fusswurzeln weiss;
vorderste Schienen verdickt. — In meiner
Sammlung und im Frankfurter Museum.»
Aus PERTY (Delect. animal. brazil.
L, 11, pg. 128) entnehme ich folgende An-
gaben:
«Genus Hadrus Perty. Differt a Tabanis
tibiis incrassatis, antennarum articuli ultimi
et palporum structura.
Hadrus lepidotus Wiedemann. — Niger,
viridi-aureo squamulatus; alis nigris; guttulis
albis, apice limpido. Lg. 3213”. Latid. alar.
expans. 71/3”. Hab. Bahiae'“
MACQUART (L. 2, I, pg. 157) schreibt*
plus large que dans les Taons. Antennes in-
sérées plus bas que les yeux sur une petite
&lévation antérieure; troisiéme article non
échancré, rétréci, mais sans pointe à Vex-
trémité. Jambes élargies, surtout les antérieu-
res, doit en dedans, arquées en avant. Ailes
a demi ouvertes.
Le Tabanus lepidotus Wied. diffère des
autres Taons par ces divers caractéres et
nous parait constituer un genre particulier
-voisin des Diabases. Le port écarté des ailes
-et leur coloration le font rassembler aux
Chrysops et trompent d’abord sur son com-
-pte; mais l’erreur se dissipe au premier exa-
men. La forme du front, de la face, des an-
tennes différe également de celle des Chry-
sops et des Taons, et en joignant à ces ca-
ractéres differentiels la dilatation des jambes
et les écailles qui revétent le corps, il ne
reste aucun doute sur la nécessité de consi-
dérer ce Tabanien comme type d’un nouveau
genre, auquel nous donnerons le nom de
Lépisélage de Aertç et de Zerayéw, écailles
‘brillantes.
Ce joli diptère appartient à l’Amérique
méridionale. M. Wiedemann a décrit des
individus venant du Brésil. Celui dont je
donne la figure et la description en diffère
par les pieds: il a é.é rapporté de la Guyane
par M. Leprieur et se trouve au Muséum
d'histoire naturelle de Paris.
1. Lepiselaga lepidota. Tabanus lepidotus,
WIED., N.º 123.
Viride auratus. (tab. 18, f. 3.) Long. 3 I.
Noir à écailles d'un vert doré. Palpes,
face et joues d’un noir luisant. Front à écail-
‘les vertes, à partie antérieure et callosité
noire. Antennes fauves. Pieds noirs; premier
article des tarses antérieurs à ligne longitu-
dinale blanche du côté antérieur; premier
article des autres entièrement blanc Y. — De
Ja Guyane et du Brésil.»
A especie, descrita varias vezes acima,
deverá chamar-se Lepidoselaga crassipes; ao
“mesmo genero pertence L. albitarsis MACQ.
(= parva WILL.) da Argentina e do Paraguay
-e recta LOEW (= lepidota BELL.) do Mexico.
Por falta de material não posso formar juizo
| je ME
«G. Lepiselaga, Nob.; Tabanus Wied.
Car. gén. des Taons. Corps revêtu:
d'écailles. Palpes © alongés, ovales, obtus.
Face cour.e, saillante, nue. Front alongé,
un peu plus large que dans les Taons. An-
tennes insérées plus bas que les yeux sur
une petite élévation antérieure; troisième
artikle non échancré, rétréci, mais sans pointe
à l'extrémité. Jambes élargies, sutout les
antérieures, droites en dedans, arquées en
avant. Ailes à demi ouvertes.
Le Tabanus lepidotus WIED., diffère des
autres Taons par ces divers caractères et
nous paraît constiteur un genre particulier
voisin des Diabases. Le port écarté des ailes
et leur coloration le font ressembler au
Chrysops et trompent d’abord sur son compte;
mais l’erreur se dissipe au premier examen.
La forme du front, de la face des antennes,
diffère également de celle des Chrysops et
des Taons, et en joignant à ces caractères
différentiels la dilatation des jambes et les
écailles qui revétent le corps, il ne reste aucun
doute sur la nécessité de considérer ce Ta-
banien comme type d’un nouveau genre,
auquel nous donnons le nom de Lépiselage
de Aertç et de Leruyéw, écailles brillantes.
Ce joli diptère appartient à l’Amérique
méridionale. M. Wiedemann a décrit des
individus venant du Brésil. Celui dont je
donne la figure et la description en diffère
par les pieds: il a été rapporté de la Guyane
par M. Leprieur et se irouve au Muséum
d’histoire naturelle de Paris.
1. Lepiselaga lepidota. Tabanus lepidotus,
WIED., N.º 123.
Viride auratus. (tab. 18, 1.3.) Long. 3 1.
Noir, à écailles d'un vert doré. Palpes,
face et joues d'un noir luisant. Front à
écailles vertes, à partie antérieure et callosité
noire. Antennes fauves. Pieds noirs; pre-
mier article des tarses antérieurs à ligne
longitudinale blanche du côté anterieur ; pre-
mier article des autres antiérement blanc ©.
De la Guyane et du Brésil.“
Die hier mehrfach beschriebene Art
muss wohl unter dem Namen Lepidoselaga
crassipes gefiihrt werden; zu demzelben Ge-
nus gehórt L. albitarsis MACQ. (= parva
sobre a diversidade da ultima especie; quan-
to 4 primeira é sem duvida diferente, em
174
bora talvez possa ser encontrada na mesma |
rejião. Selasoma tibiale não pode entrar neste
genero, como julgava PERTY, e as diferenças
da especie não são insignificantes como
sadas.
Para comparação dou em seguida os ca-
rateres dos generos:
1. Especies pequenas, com integumento
escuro, revestido de escamas muito caducas,
de brilho metalico. Face com calosidades fa-
zendo uma saliencia na parte inferior. Olhos
da femea com fitas transversais verdes sobre
fundo escuro. 2do. Articulo palpal preto com
brilho metalico. Antenas, destacando-se pela
coloração ferrujinea, o ultimo articulo sem
dente e de altura igual. Abdome de grossura
media e largura quasi igual, até ao fim do
quarto anel, depois triangular com apice
curto. Tibias da frente especialmente grossas |
| Basis heller.
im dunklen Teile:..... Lepidoselaga MACQ..
e convexas em cima, os tarsos mais claros
na base. Azas com gotas claras na parte es- |
“Sais SE AS Lepidoselaga MACQ. |
| tenteils glânzendem Integumente, ohne Schup--
2. Especie de tamanho medio com in-
tegumento escuro, na maior parte brilhante, |
| vorspringend. Augen ohne Zeichnung. An-
tennen mit langem, seitlich komprim:ertem,.
vorne abgerundetem und in der Mitte nicht.
mas sem escamas. Face com calosidades mas
não saliente em baixo. Olhos sem desenho. |
Antenas com o articulo terminal comprido |
e lateralmente achatado de altura igual e ar-
redondado na extremidade (em forma de cor-
reia). Segundo segmento palpal de côr parda,
luzidia. Abdome muito abaulado, em cima
| WILL.) aus Argentinien und Paraguay und’
| recta LOEW (=lepidota BELL.) aus Mexico.
| Ob leiztere Art wirklich verschieden ist,
kann ich aus Mangel an Vergleichsmaterial
nicht entscheiden; erstere ist es aber un-
zweifeihaft. Selasoma tibiale gehórt nicht
| hierher, wie PERTY glaubte und die Genus-
pensa WILLISTON (L.9), mas bem acu- |
| am Ende zugespitzt.
grosso perto da base e com o apice afilado. |
Todas as tibias espessadas
te abauladas, os tarsos mais claros do que
e dorsalmen- |
as pernas. Parte basal da aza escura, em ex- |
tensão muito menor do que nas outras es-
pecies, abaixo da metade e sem gotas hia- |
A aoe Himantostylus n. gen.
3. Especie bastante grande. Integumen- |
to preto com brilho metalico, sem escamas.
Segundo segmento palpal preto com brilho
metalico. Antenas escuras, o ultimo segmen-
| gender Ecke, nahe der Mitte auffallend hoch;.
Gesicht matt, im Profil abgerundet; Augen:
unterschiede sind nicht so «trivial», wie
WILLISTON (L. 9) glaubt, sondern recht.
ausgesprochen.
Zum Vergleiche gebe ich nachfolgend die
Kennzeichen der verschiedenen Genera:
1. Kleine Arten mit dunklem Integumente, .
metallisch.
auf dem sich sehr hinfallige,
glanzende Schiippchen finden. Gesicht schwie-
lig, im Profil unten vorspringend. Augen
des griinen Weibchens mit griinen Quer-
bandern auf dunklem Grunde.
penglied metallisch glanzend, schwarz. An-
tennen auffallend rostgelb, das letzte Glied'
ohne Zahn, der Hóhendurchmesser desselben
nicht auffallig vergróssert. Hinterleib mássig
dick, bis am Ende des vierten Ringes nahezu
gleich breit, dann dreieckig mit kurzer'Spitze.
Die vorderen Schienen besonders auffallend
verdickt und oben konvex, d.e Tarsen an der
Fliigel mit hellen Trópfchen
2. Mittelgrosse Art mit dunklem, gróss-
pen. Gesicht schwielig, aber unten nicht
erhóhtem (riemenfórmigem) Endgliede. Zwei-
tes Palpenglied glanzend braun. Hinterleib
dorsal stark gewólbt, nahe der Basis dick,
Samtliche Schienen
verdickt und dorsal gewólbt, die Tarsen heller,
als die Beine. Der basale dunkle Teil der
Fliigel viel kiirzer, als bei den anderen Gat-
tungen, nicht einmal die Halfte betragend,.
ohne klare Tropfchen. . . Himantostylus n. gen.
3. Ziemlich grosse Art. Integument me-
tallglanzend, ohne Schuppen. 2tes Palpen-
glied schwarz, metallglänzend. Aniennen
dunkel, das letzte Glied oben mit vorsprin-
Zweites Pal--
to em cima com angulo saliente, muito alto
na parte media. Face mate com o perfil ar-
redondado. Olhos unicolores. Pernas como em
2e os tarsos da mesma côr escura. Azas na
parte escura com algumas janelas, mas, sem
gotas hialinas Selasoma MACQUART.
4. Tamanho, forma do corpo e colora-
ção geral como em 2, o corpo sem esca-
mas, com algum brilho metalico, porém
menos glabro do que nos outros generos.
Segundo segmento palpal sem brilho me-
talico; antenas escuras, o articulo termi-
nal em cima com angulo saliente. Face mate
com perfil arredondado. Olhos de côr es-
quizita, divididos por uma facha transversal.
Pernas e tarsos unicolores, mas as tibias
apenas lijeiramente convexas em cima e
pouco espessadas na parte media. Azas como
Stigmatophthalmus n. gen.
Segue agora a descrição das especies:
1. Lepidoselaga crassipes FABR.= /epi-
Hale Wise O 15273; 1; 11):
(Est. 13, fig. 19.)
Com os carateres do genero e as descri-
ções reproduzidas compare-se tambem a fi-
............ »
gura feita de exemplares, colhidos no Pará. |
Seguem tambem algumas observações suple- |
mentares:
Toda a face, incluindo os palpos e a fron- |
te luzidia, espaço interocular de largura re-
gular, a parte anterior não é distintamente
alargada. O desenho dos olhos difere de tudo
que se conhece em tabanideos de outros gene-
ros (V. fig.). As escamulas, com brilho metali-
co, amarelo, verde ou azulado, variam em tama- |
Eq
nho e parecem limitadas á cabeça e ao cor- |
po. O infuscamento avermelhado da base e
da rejião media da aza, que diminue bas-
tante em direção á marjem posterior, varia
em intensidade e extensão sendo que o pro-
cesso pontudo, de côr mais diluida, que corre
do meio para a marjem porterior, não raras
vezes é pouco distinto ou falta completamen-
te; tambem o numero e a disposição das
gotas hialinas parece variavel. Tambem a
extensão do branco nos tarsos anteriores não
é constante; como MACQUART observou,
frequentemente não se estende á face in- |
ferior.
175
einfarbig; Abdomen sehr dick, nahezu
ei fórmig; Beine, wie bei 2, aber ganz einfar-
big; Flügel im dunklen Teile mit weni-
gen grósseren Fenstern, ohne klare Trópt-
Selasoma MACQUART.
4- Grósse, Kórperform und Allgemein-
farbung wie bei 2, Kórper schuppenlos.
O Mele sae IAS
| und glánzend, aber mehr behaart, wie bei 1
und 2. Zweites Palpenglied nicht metall-
glânzend. Antennen dunkel, das dritte Glied
| oben mit zahnartig vorspringender Ecke.
Gesicht matt, Gesichtsprofil abgerundet,.
Augen auffallig gefárbt und durch ein Quer-
band geteilt. Beine einfarbig, aber die
Schienen in der Mitte nur wenig verdickt
und oben nur leicht convex. Fliigel wie bei
Stigmatophthalmus n. gen.
Es folgen nun die Beschreibungen der
Arten:
1. Lepidoselaga crassipes FABR. =/epi-
dota WIED. (E: 425357; 11)
(Taf, 13; Fig. 19.)
Zu den Gattungscharacteren und den
obigen Beschreibungen vergleiche man auch
die Abbildung, welche nach Exemplaren aus
Pará gezeichnet ist. Im Uebrigen ware noch
folgendes hinzuzufiigen :
Das ganze Gesicht, inklusive Palpen und
Stirne, glanzend, Scheitel mássig breit, in
seinem Stirnteile nicht deutlich erweitert.
Augenzeichnung (siehe Figur) von allen, nicht
zur selben Gaitung gehórigen, Tabaniden ganz.
verschieden. (S. Fig.). Die metallisch gelb,
grün und bläulich schimmernden Schüppchen
sind von wechselnder Breite und scheinen auf
Kopf und Rumpf beschrânkt. Die rótlich
braune Verdunkelung der Flügelbasis und.
-mitte wird nach dem Hinterrande zu be-
deutend schwácher und variiert in Intensitat
und Ausdehnung, indem ein von der Mitte
nach dem Hinterrande zu verlaufender, etwas
verwaschener Zipfel oft wenig deutlich ist.
oder ganz fehlt; auch die Zahl und Anord-
nung der hellen Trópfchen scheint etwas zu
wechseln. Auch das Weisse an den Vorder-
tarsen variiert in seiner Ausdehnung; in
Uebereinstimmung mit MACQUARTS An-
gabe, erstreckt es sich meist nicht auf die:
Unterseite.
CCC 0.
A femea persegue varios animais e ataca
tambem o homem, chegando sem ruido e
sentando-se de preferencia nas pernas, ao
contrario dos Chrysops. Antes de picar é
arisca, mas deixa-se apanhar facilmente no
ato de sugar e, quando repleta, torna-se muito
lerda.
Habitat: no litoral a especie pode ser
encontrada no Rio de Janeiro e um pouco
mais para o sul, em Santos e Iguape, onde
tadavia é escassa, como tambem no noroeste
de Sáo Paulo, onde em companhia do
Dr. NEIVA a encontrei nas marjens do
Tieté e Paraná. Parece bastante comum no
Matto Grosso principalmente no norte. Foi
encontrada em Minas perto do Rio Doce
pelo Dr. SOLEDADE. Mais ao norte torna-
se comum e geralmente conhecida pelo nome
de cabo verde. Os exemplares de WIEDE-
MANN procediam da Bahia. BATES achou
a especie no Amazonas, onde continua a ser
comum, como tive ocasião de verificar. Tam-
bem recebi muitos exemplares de S. Pedro
do Pindaré em Maranhão e outros foram
colhidos em Quixadá (Ceará) durante a
viajem do Dr. FARIA.
A especie é encontrada tambem fora do
Brazil, tanto na America do Sul, como na
‘Central.
A estação em que se encontra parece
comprida; no sul provavelmente corresponde
a todo o verão; mais no norte provavelmen-
te aparece durante todo o ano, sendo todavia
mais rara no tempo da seca.
2. Lepiselaga albitarsis MACQUART (L. 2).
(Est. 13, fig. 20.)
Descrição orijinal: LEPISELAGA ALBI-
TARSIS, Nob.
Nigricans. Tarsis albis. Alis dimidiato
fuscis puncto albo, parte basilari interne excisa.
Long. 2 1/21. 9. Palpes bruns. Face e
front d'un noir luisant. Antennes insérées
entre la ligne médiane et le bas des yeux;
les deux premiers articles fauves; troisiéme
noir à base fauve. Thorax et abdomen d'un
noir luisant, a léger duvet roussátre. Pieds
noirs; tarses blancs; les deux derniers artic-
les brunâtres. Ailes: les deux tiers des ailes
176
Die Art greift verschiedene Tiere und
auch den Menschen an, indem sie sich ge-
ráuschlos náhert und, im Gegensatz zu den
Chrysopiden, gerne an die Beine setzt. Vor
dem Stechen scheu, lasst sie sich wahrend
des Saugens leicht greifen und erscheint
nachher ziemlich trag.
Vorkommen: Diese Art ist an der
Kiiste bei Rio de Janeiro und noch etwas
weiter südwestlich (Santos, Iguape), in-
dessen nur ziemlich sparlich zu finden. Das-
selbe gilt vom Nordwesten von São Paulo,
woselbst sie an den Ufern des Tiété und
Paraná von mir und Dr. NEIVA nach-
gewiesen wurde. In Matto Grosso, beson-
ders im nórdlichen Teile scheint die Art
sehr haufig. In der Gegend des Rio
Doce wurde sie in Minas von Dr. SO-
LEDADE gesammelt. Weiter gegen Norden
wird sie haufiger und ist allgemein bekannt.
Die WIEDEMANN’schen Exemplare stamm-
ten aus Bahia. BATES fand sie haufig am
Amazonenstrome, woselbst sie noch heute
gemein ist, wie ich selbst konstatieren konnte.
Auch aus dem Innern von Maranhão (São
Pedro do Pindaré) erhielt ich zahlreiche
Exemplare und andere aus Quixadá (Ceará)
von der Reise von Dr. FARIA.
Die Art findet sich auch ausserhalb von
Brasilien, in Siid- und Centralamerika.
Flugzeit: Die Flugzeit ist anscheinend
eine lange und diirfte im Siiden des Gebietes
dem ganzen Sommer entsprechen; mehr im
Norden fliegt sie wahrscheinlich während
des ganzen Jahres, ist aber wahrend der
trockenen Zeit seltener.
2. Lepiselaga albitarsis MACQUART (L. 2).
(Taf. 13, Fig. 20.)
Originalbeschreibung: LEPISELAGA
ALBITARSIS, Nob.
Nigricans. Tarsis albis. Alis dimidiato
fuscis puncto albo, parte basilari interne excisa.
Long. 21/2 1. ©. Palpes bruns. Face et
front d'un noir luisant. Antennes insérées
entre da ligne médiane et le bas des yeux;
les deux premiers articles fauves; troisiéme
noir à base fauve. Thorax et abdomen d'un
noir luisant, à léger duvet roussâtre. Pieds
noirs; tarses blancs; les deux derniers ar-
ticles brunâtres. Ailes: les deux tiers des
bruns, à point blanc; une échancrure blan-
che, triangulaire au bord intérieur.
De Buénos Ayres. M. d'Orbigny. Muséum.
— Cette espéce est dénuée d'écailles brillan-
tes.» ;
Esta descrição parece ter escapado a
WILLISTON, porque não a cita na descrição
seguinte duma especie que ele considera
nova.
«Hadrus parvus
dução ).
«Femea. Face, genae e a calosidade onde
nacem as antenas preto-escuro luzidio. Fron-
te em baixo bastante mais larga, sendo a
sua largura igual ao comprimento; na sua
maior parte de pre.o luzidio (ha um pouco
de pó acinzentado nas marjens laterais e
abaixo da calosidade vertical). Antenas fer-
rujineas, o terceiro articulo preto na extre-
midade. Palpos preto de pixe escuro. Torax
preto luzidio, o mesonoto mais pardo e com
pouco brilho, revestido de tomento com iri-
decencia amarelada. Azas fuscas e hialinas;
o fusco extende-se até ao fim da primeira
nervura lonjitudinal, não alcança completa-
mente a marjem posterior e tem um proces-
so angular extendendo-se até a quinta nervu-
ra no meio da celula discoidal; uma mancha
hialina se extende atravez da quarta nervura,
um tanto em frente da celula discoidal. Per-
nas de pardo escuro, os quatro tarsos pos-
teriores amarelo-claros, o metatarso da frente
amarelo ou amarelado ; todas as tibias dila-
tadas. Comprimento 5,6 mm.
Dois exemplares, Rio Paraguay, H. H.
SMITH. A especie se distingue immediata-
mente de S. lepidotus pelo tamanho inferior
e a fronte mais larga. Da Haematopota cras-
sipes WIED. pode ser distinguida pela man-
cha hialina sinjela e os tarsos amarelados.»
n. sp. (L. 9.). (Tra-
Vê-se que nas descrições o tamanho, a
côr das antenas e o desenho das azas estão
de accordo; quanto as particularidades da
fronte e do espaço interocular MACQUART
pode ter deixada de reparar ou mencional-as;
ele dá os tarsos, que WILLISTON acha ama-
relos, como sendo brancos, mas um exemplar
meu da Argentina os tem amarelados, de
modo que esta diferença parece pouco im-
177
ailes bruns, à point blanc; une échancrure
blanche, triangulaire au bord intérieur.
De Buénos-Ayres. M. d’Orbigny. Mu-
séum. — Cette espéce est dénuée d'écailles:
brlllantes.>
Diese Beschreibung von MACQUART
ist wohl WILLISTON (L. 9.) entgangen,
da er sie bei der nachfolgenden Beschreibung
einer, nach ihm neuen, Art, nicht erwahnt.
«Hadrus parvus, n. Sp.
Female. Face, cheeks, and the callosity
upon which the antennae are situated deep
black, shining. Front considerably broader
below, where the width is equal to the length;
for the most part shining black (there is
some grayish dust below the vertical callosity
and on the tateral margins). Antennae ferru-
ginous, the third joint black at fhe extremity.
Palpi dark pitchy black. Thorax shining:
black, the mesonotum more brown and but
little shining, and clothed with yellowish
irridescent tomentum. Wings brown and
hyaline; the brown extends as far as the
tip of the first longitudinal vein, does not
quite reach the hind border, and has an an-
gular sinus extending to the fifth vein at
the middle of the discal cell; a hyaline spot
extends across the fourth vein a little iu front:
of the discal cell. Legs deep brown; the
four hind tarsi light yellow, the front meta-
tarsi yellow or yellowish; all the tibiae
dilated. Length 5,6 mm.
Two specimens, Rio Paraguay, H. H.
SMITH. This sp-cies is at once distingui-
shable from S. lepidotus by th smaller size
and wider front. From Haematopota crassi-
pes WIED. it will be distinguished by the
single hyaline spots and the yellow tarsi.“
Wie man sieht, stimmen Grósse, Farbe
der Antennen und Fliigelzeichnung überein;
die eigentiimliche Bildung von Stirne und
Scheitel kann MACQUART iibersehen oder
zu erwáhnen vergessen haben; die Tarsen
gibt derselbe zwar als weiss an, wahrend sie
WILLISTON gelb findet; da ich aber ein
Exemplar aus Argentinien besitze, bei welchem.
sie gelblich sind, so ist der Unterschied kaum
als wichtig anzusehen und der Fundort spricht
mehr fiir, als gegen die Identitat der ver-
portante e o habitat fala mais em favor do
que contra a identidade, visto que o meu
exemplar arjentino está bem de acordo com
o de WILLISTON. Em todos eles as esca-
mas metalicas parecem ter faltado, como se
da tambem no meu, mas, sendo estas muito
-caducas na especie comum, não se pode ex-
cluir a sua presença em exemplares bem con-
servados. O meu exemplar é um tanto maior
com um comprimento de 7 mm.
Genero Selasoma MACQUART.
Já em cima dei alguns carateres deste
genero; a descrição orijinal de MACQUART
é a seguinte: .
«Caracteres génériques des Taons. Corps
comprimé, à couleurs métalliques. Tête Y
déprimée, surtout en-dessus. Palpes Z épais,
un peu relevés, convexes dans toute leur lon-
gueur en-dessus, terminés en pointe mousse,
courte. Face courte. Front Y assez étroit ; im-
médiatement au-dessus des antennes une cal-
losité arrondie, à sillon longitudinal; une
autre callosité contigue à la première, plus
petite, un peu longitudinale, à enfoncement
triangulaire en avant; une troisième callosité
s'étendant depuis le milieu du front jusques
prês du vertex, terminée en pointe aux deux
extrémités, et sillonnée longitudinalement.
Point d'ocelles. Yeux nus. Antennes insérées
vers le bas de la tête, sous le bord de la
premiere callosité; premier article assez court,
épais et cylindrique; deuxiéme tres-court,
cyathiforme; troisième à première division
très-large, comprimée, sans pointe, de forme
ovalaire; les autres divisions courtes; le der-
nier petit et pointu. Pieds: cuisses menues;
jambes très larges, convexes et ciliées anté-
rieurement; les postérieures un peu moins
que les antérieures. Ailes à deuxième cellule
sous-marginale appendiculée.
Un Tabanus, tibialis FAB., que nous avons
observé depuis la publication de la première
parie, nous ayant offert tous les caractères
que nous venons de décrire, nous croyons
devoir le détacher de ce genre pour en faire
le type de celui-ci. Parmi ses caractères plu-
sieurs, à la vérité, se retrouvent dans d’autres
Tabaniens. La dépression de la tête, l’inser-
tion des antennes, la dilatation des jambes
178
schiedenen Exemplare, da das meinige aus
Argentinien mit denen von WiLLISTON gut
übereinstimmt. Bei allen scheinen die me-
tallischen Schuppen gefehlt zu haben, wie
dies auch bei meinem der Fall ist, doch
lässt ihre Hinfälligkeit bei der gemeinen Art
ein früheres Vorhandensein nicht ausschliessen.
Mein Exemplar ist etwas grôsser, 7 mm.
Genus Selasoma MACQUART.
Ich habe oben bereits einige Charaktere
dieses Genus gegeben; die Originalbeschrei-
bung von MACQUART lautet wie folgt:
«Caractères génériques des Taons. Corps
comprimé, à couleurs mé alliques. Tête 2
déprimée, surtout en-dessus. Palpes © épais,
un peu relevés, convexes dans toute leur
longueur en-dessus,terminés en pointe mousse,
courte. Face courie. Front © assez étroit;
immédiatement au-dessus des antennes une
callosité arrondie, à sillon longitudinal; une
autre callosité contigue à la première, plus
petite, un peu longitudinale, à enfoncement
triangulaire en avant; une troisième callosité
s'étendant depuis le milieu du front jusques
près du vertex, terminée en pointe aux deux
extrémités, et sillonnée longitudinalment.
Poin: d'ocelles. Yeux nus. Antennes insé-
rées vers le bas de la tête, sous le bord de
la première callosité; premier article assez
court, épais et cylindrique; deuxième très-
court, cyathiforme; troisième à première
division trés-large, comprimée, sans pointe,
de forme ovalaire; les autres divisions cour-
tes; le dernier petit et pointu. Pieds: cuisses
menues; jambes três-larges, convexes et
ciliées anterieurement; les postérieures un
peu moins que les antérieures. Ailes à
deuxiéme cellule sous-marginale appendiculée.
Un Tabanus tibialis, FAB., que nous
avons observé depuis la publication de la
premiére partie, nous ayant offert tous les
caractéres que nous venons de décrire, nous
croyons devoir le détacher de ce'genre pour
en faire le type de celui-ci. Parmi ces carac-
têres plusieurs, à la vérité, se retrouvent dans
d'autres Tabaniens. La dépression de la
téte, l'insertion des antennes, la dilatation
das jambes ne lui appartiennent pas exclusi-
Ate:
TL
ne &
me lui appartiennent pas exclusivement; mais
la conformation des palpes et des antennes
et l’ensemble de l’organisation nous paraissent
réclamer la séparation. Les jambes dilatées
le font ressembier à quelques Taons et aux
Lépiselages ; mais elles le sont d'une manière
différente: toutes le sont, et de plus elles
sont ciliées. L'éclat métallique dont brille le
corps, non par des écailles dorées comme
dans ce dernier genre, mais par le fonds
même, qui, sur l’abdomen au moins, ne pré-
sente pas de duvet, est assez remarquable
dans une tribu qui n'offre guère d’autre
exemple de cette sorte de beauté. Nous soup-
connons que le 7. cyaneus WIED., qui en est
également orné, appartient 4 ce nouveau gen-
re; mais l’individu décrit par ce savant en-
tomologiste était privé d’antennes et de pieds,
c'est-à-dire des caracteres les plus propres à
éclairer sur ses rapports avec le fibialis.
Le nom que nous lui donnons fait al-
lusion aux couleurs brillantes du corps.»
3. Selasoma tibiale (= Tabanus tibialis
FABR.) WIED. (L.8.).
CES ie, 2. )
Descrição orijinal de FABRICIUS (em
latim ):
«T. ater alis apice albis, tibiis incrassatis.
— Habitat in America meridionali. Dom.
Smidt. Mus. Dom. de Sehestedt.
Medius. Caput atrum, antennis nigris.
Thorax niger, obscurus. Abdomen atrum,
cyaneo nitidum. Alae basi atrae punctis duo-
bus minutis hyalino albis, apice albae. Pedes
atri tibiis omnibus crassis, gibbis.»
Tradução da descrição orijinal de WIE.
DEMANN: É
«Chalybeo violaceus; alis fusco-nigris
apice limpidis, tibiis incrassatis. Azul violaceo
de aço, azas pardacento-pretas com apice
hialino, e tibias entumecidas. — 5 1/4—5 1/2
linhas S9.— Da America do Sul.
Estatura mais compacta do que nos outros,
Antenas muito grossas, com a base violacea
e o articulo terminal preto; palpos violaceos;
face inferior e fronte pretas, esta com linha
elevada glabra; o escudo pelado violaceo-
enegrecido com estrias lineares esbranquica-
das muito fracas; escutelo mais claro na
marjem, pleuras e peito violaceos, com pelos
|
Thorax niger, obscurus.
179 ——
vement; mais la conformation des palpes et
des antennes et l’ensemble de l’organisation
nous paraissent réclamer la séparation. Les
jambes dilatées le font ressembler à quelques
Taons et aux Lépiselages; mais elles le sont
d’une manière différente: toutes le sont, et
de plus elles sont ciliées. L’éclat métallique
dont brille le corps, non par des écailles
dorées comme dans ce dernier genre, mais
par le fond même, qui, sur l’abdomen au
moins, ne présente pas de duvet, est assez
remarquable dans une tribu qui n'offro guères
d’autre exemple de cette sorte de beauté,
Nous soupconnons que le 7. cyaneus WIED.,
qui en est également orné, appartient á ce
nouveau genre; mais Vindividu décrit par ce
savant entomologiste était privé d'antennes
et de pieds, c’est-à-dire des caractères les
plus propres á éclairer sur ses rapports
avec le tibialis.
Le nom que nous lui donnons fait allu-
sion aux couleurs brillantes du corps.»
3. Selasoma tibiale (—Tabanus tibialis
FABR.) WIED., (L. 8.).
(Tak 137 Fis 2%)
Originalbeschreibung von FABRICIUS:
«T. ater alis apice albis, tibiis incrassatis.
— Habitat in America meridionali. Dom. Smidt.
| Mus. Dom. de Sehestedt.
Medius. Caput atrum antennis nigris.
Abdomen atrum,
cyaneo nitidum. Alae basi atrae punctis
duobus minutis hyalino albis, apice albae.
Pedes atri tibiis omnibus crassis, gibbis. »
Originalbeschreibung von WIEDEMANN:
«Chalybeo violaceus: alis fusco-nigris
apice limpidis, tibiis incrassatis. Veilchen-
rótlich stahlbiau; Flügel bráunlich-schwarz
mit wasserklarer Spitze und verdickten Schie-
nen. — 514 bis 512 Linien SP. — Aus
Siidamerika.
Statur gedrungener als bei den andern.
Fühler sehr dick, mit veilchenblaulicher Wur-
zel und schwarzem Endgliede; Taster veil-
chenblaulich ; Untergesicht nnd Stirne schwarz,
diese mit glaiter Leiste. Der abgeriebene
Riickenschild veilchenbláulich - schwarz mit
äusserst schwach weisslichen linienartigen
Striemen; Schildchen am Rande lichter,
Brustseiten und Brust violblâulich, mi: brau-
pardos. Abdome violaceo-azul de aço. Azas
pardacento-pretas até além do meio, na base
com pontos hialinos muito pequenos, outro
maior sub-quadrangulare uma estria pequena
no meio da marjem exterior. Pernas violaceo-
azuis de aço com pelos pretos, as tibias cilia-
das.—Na coleção de FABRICIUS e na mi-
nha.»
Observações de MACQUART (L. 2):
«Chalybeo-violaceo seu viridi-aurea. Alis
fusco-nigris, apice limpidis.
Long. 5 1/4, 6 L. SY.
La partie obscure des ailes a une tache
hyaline, três petite, pres de la base de la
cellule discoidale, et un petit trait hyalin a la
base de la marginale. La partie claire des
5
ailes a un point brunátre à la base de la
deuxiême sous-marginale.
Du Brésil au milieu de la capitainerie de
Goyaz.»
Hadrus chalybeus PERTY (L. 11, pg. 138)
deve ser considerado um sinonimo, como re-
sulta da descrição abaixo:
«HADRUS CHALYBEUS: Nigrocyaneus;
alis dimidio basali fusco-nigro, apicali hyalino.
Lg. 5 2/3”. Latit. alar. expans. 13>.
Habitat in montibus Provinciae Minarum.
Specie precedente plus duplo major. Hy-
postoma cum palpis nigro-cyaneum. Thorax
cyaneus, nitidus, cupreo-micans. Scutellum
cyaneum. Abdomen nigrocyaneum, nitidum,
parce nigro-pilosum. Subtus com pedibus
nigro-cyaneus. Antennis articulis primis nigris»
ultimo ferrugineo. Tibiae omnes valde incras-
satae, nigro-pilosae.»
Observações proprias:
E” singular que tantos autores mencio-
nem o macho (que eu não conheço), sem
procurar descrevel-o. Isso faz supor que ele
pouco se distingue da femea como se torna
provavel pelo fato, de serem os olhos da
femea unicolores e muito aproximados. Des-
confio tambem que todos os autores se refi-
ram ao mesmo exemplar. MACQUART pa- |
rece ter disposto apenas duma femea de seis
linhas de comprimento, citando as medidas
inferiores de WIEDEMANN e FABRICIUS.
| ner Behaarung.
150: >
Hinterleib veilchenrótlich-
stahlblau. Flügel bis über die Halfte bráun-
lichschwarz mit sehr kleinen wasserhellen
Punkten an der Wurzel, einem grósseren
fast viereckigen und einem kleinen Striem-
chen mitten am Aussenrande. Beine stahl-
veilchenblâulich, schwarz behaart, Schienen
bewimpert. — In FABRICIUS und meiner
Sammlung.»
Bemerkungen von MACQUART (L. 2):
«Chalybeo-violacea, seu viridi-aurea. Alis
fusco-nigris, apice limpidis.
Long. 54, 6.1. o 9.
La partie obscure des ailes a une tache
hyaline, três-petite, prês de la base de la
cellule discoidale, et un petit trait hyalin
à la base de la marginale. La partie claire
des ailes a un point brunatre a la base de
la deuxiéme sous-marginale.
Du Brésil, au midi de la capitainerie
de Goyaz.»
Hadrus chalgbeus PERTY (L.11, pg. 138)
muss als ein Synonym angesehen werden,
wie aus nachfolgender Beschreibung hervor-
geht.
«HADRUS CHALYBEUS: Nigrocya-
neus; alis dimidio basali fusco-nigro, apicali
hyalino. Lg. 523”. Latit. alar. expans. 13.»
Habitat in montibus Provinciae Minarum.
Specie precedente plus duplo major.
Hypostoma cum palpis nigro-cyaneum. Tho-
rax cyaneus, nitidus, cupreo-micans. Scutell-
um cyaneum. Abdomen nigro - cyaneum,
nitidum, parce nigro-pilosum. Subtus cum
pedibus nigro - cyaneus. Antennis articulis
primis nigris, ultimo ferrugineo. Tibiae om-
nes valde incrassatae, nigro-pilosae.»
Eigene Bemerkungen :
Es ist auffallend, dass alle Autoren das
mir unbekannte Männchen erwähnen, ohne es
zu beschreiben. Man kônnte daraus schliessen,
dass dasselbe sich vom Weibchen kaum
unterscheidet, wie das bei der engen Stirne
und den einfarbigen Augen nahe liegt. Wahr-
| scheinlich beziehen sich auch samtliche Citate
auf dasselbe Exemplar. MACQUART selbst
hatte vielleicht nur ein Weibchen von sechs
Linien Lânge und zitiert die kleineren Masse
nach WIEDEMANN und FABRICIUS. Dies
Isso é tambem indicado pelo fato que MAC-
QUART na sua descrição diz «Corps com-
primé>, O que se pode explicar apenas por
uma deformação casual do seu exemplar (de
Govaz), visto que precizamente nesta especie
o corpo se mostra extraordinariamente arre-
dondado nos córtes transversais.
Conheço muitos exemplares que atinjem
e até excedem um tanto o comprimento de
14 mm., mas algumas femeas da cidade da
Barra, no Estado da Bahia, são, geralmente,
assas pequenas, as menores mal atinjindo
o comprimento de 10 mm., o que parece
consequencia de alimentação insufficiente
(no periodo larval), talvez em- tempo de
seca. — O escudo, mesmo em exemplares
bem conservados, mostra poucos pêlos e
estes principalmente dos lados; tem o brilho
menos intenso do que o abdome onde ha
pêlos microscopicos disseminados, um pouco
mais ambundantes no apice. Na parte clara
da aza as nervuras costal e subcostal são
de côr ferrujinea clara, as outras nervuras
pardacentas. Em alguns exemplares, principal-
mente nos da Barra e de Xique-xique
(Estado da Bahia), existe numa ou nas duas
azas um pequeno apendice e, raras vezes, uma
indicação da pigmentação, descrita por MAC-
QUART, na parte basal do ramo anterior da
nervura forquilhada; na regra, falta completa-
mente.
A especie é encontrada tambem fora do
Brazil por exemplo na Venezuela. No Brazil
existe nos Estados de São Paulo, Rio de Ja-
neiro, Minas Gerais, Goyaz, Ceará e prova-
velmente em todo o norte. Passa facilmente
desapercebida por aparecer de preferencia no
crepusculo e procurar sem muito barulho a
barriga dos animais, como em companhia do
Dr. NEIVA verifiquei muito bem em Itapura.
Em alguns lugares é conhecida pelo povo que
lhe dá o nome de motuca preta, por causa da
sua côr escura que o brilho iriante não con-
segue cobrir.
No sul a especie voa durante o verão;
os exemplares da Barra foram colecionados
no mez de Maio.
1h eee
ist um so wahrscheinlicher, als MACQUART
in der Genusbeschreibung sagt: «Corps com-
primé», was ganz unverstándlich ist, wenn
es sich nicht um eine zufallige Deformierung
eines Exemplares handelt, da gerade bei dieser
Art der Kórperdurchschnitt sich ueberall
aussergewóhnlich rundlich erweist.
Ich kenne zahlreiche weibliche Exemplare,
die eine Grósse von reichlich 14 mm. errei-
chen; einige Exemplare von Cidade da Barra
im Staate Bahia sind durchschnittlich schwach
entwickelt und die kleinsten sind kaum 10
mm. lang; vielleicht ist dies die Folge ungiins-
tiger Nahrungsverhältnisse waehrend der
Larvenzeit, wie sie etwa durch anhaltende
Trockenheit bedingt sein kônnte. Das Scutum
ist auch bei gut erhaltenen Exemplaren kaum
behaart (am Meisten noch an den Seiten) und
weniger glânzend; auf den Abdomen stehen
zerstreut mikroskopisch feine Haare, die am
Hinterende reichlicher auftreten. Dem hellen
Theile der Fliigel entsprechend ist Costa
und Subcostalader sehr hell rostgelb, die
andern Adern braunlich. Bei einem Theile der
Exemplare, besonders solchen von Cidade da
Barra und Xique-xique (Staat Bahia) findet
sich auf einer oder auf beiden Seiten ein
ganz kurzer Aderanhang und ganz verein-
zelt eine Andeutung der von MACQUART
erwaehnten Pigmentierung des Basalstiickes
am Vorderast der Gabelader, welche gewóhn-
lich ganz fehlt.
Die Spezies ist wahrscheinlich weit tiber
Brasilien hinaus verbreitet, z. B. in Vene-
zuela; von Brasilien ist mir ihr Vorkommen
aus den Staaten São Paulo, Rio de Janeiro,
Minas, Goyaz, Ceará und Bahia bekannt.
Sie fehlt sicher in keinem der nórdlichen
Staaten. Doch wird sie leicht uebersehen, da
sie (wie ich mit Dr. NEIVA in Itapura beoba-
chten konnte) sich besonders an der Untersei-
te des Bauches der Thiere zum Stechen hinsetzt.
Mancherorts ist sie aber dem Volke doch als
motuca preta (schwarze Bremse) bekannt,
wegen der dunkeln Farbe, welche durch das
Farbenspiel keineswegs verdeckt wird.
Die Flugzeit ist im Siiden wahrend der
Sommermonate; die Exemplare aus Barra
waren im Mai gefangen.
Selasoma giganteum n. sp.
Côr geral muito escura, em parte preto
brilhante. Comprimento, sem antenas, ca. de
20 mm.
Face apenas no meio um tanto brilhante,
no resto fulijinosa, como a barba e a parte
conservada dos apendices; a rejião por trás
das antenas e a marjem ocular enegrecidas
com vestijios de pó amarelado. Calosidade
frontal de preto luzidio, claviforme. Não ha
ocelos, nem tuberculo distinto. Olhos pardo-
escuros. Os dois primeiros segmentos das
antenas e o basal dos palpos formados como
em S. tibiale; o resto falta. A tromba bastante
comprida. Occiput preto.
Torax, em cima enegrecido com brilho
fraco e linhas lonjitudinais deprimidas, porém
pouco distintas; dos lados e em baixo cho-
colate, com muitos pêlos fulijinosos e algumas
faixas mais claros. Escutelo luzidio com pe-
queno proscutelo. Chamo assim uma for-
mação comum nos tabanideos ; repete a forma
do escutelo, porém inversa e reduzida, ficando
em contato com a base deste.
Abdome na sua totalidade com côr e
brilho de antracite; lado dorsal muito abau-
lado nos dois sentidos, ventre só trasversal-
mente e apenas nos cinco primeiros aneis.
Pernas pretas, na sua maior parte com
pelos pretos, tibias polidas e entumecidas,
principalmente as do primeiro par, com con-
vexidade dorsal bem acusada. Empodios e
alguns cilios nos tarsos pardo-avermelhados.
Azas bastante mutiladas, de côr sepia,
apenas algumas janelas e uma pequena porção
apical translucidas, porém lijeiramente em-
fuscadas; costa e nervuras mais grossas côr de
pixe. Acima da parte anterior da escamula
enegrecida um pincel de pélos claros. Halteres
chocolate-escuros.
Desta especie existem apenas duas femeas
muito mutiladas que deixaria de descrever, se
não se tratava de especie tão carateristica e,
já pelo tamanho, de identificação facil. Não
obstante a falta de partes importantes o aspeto
geral permite incluil-a com bastante certeza
no genero Selasoma. Os exemplares provem
Selasoma giganteum n. sp.
Allgemeinfarbung sehr dunkel, zum Teil
glanzend schwarz. Laenge, ohne die Antennen,
ca. 20 mm.
Gesicht, nur in der Mitte etwas glanzend,
sonst wie die Anhaengsel, soweit vorhanden,
russchwarz; Partie hinter den Antennen und
Rand der Augen schwärzlich mit Spuren
gelber Bestäubung. Stirnschwiele glánzend
schwarz, keulenfórmig. Ozellenhócker undeut-
lich. Nebenaugen fehlen. Augen dunkelbraun.
Die zwei ersten Antennenglieder und das
Basalglied der Palpen in der Form, wie bei
S. tibiale. Endglieder fehlen. Ruessel ziemlich
lang. Hinterkopf schwarz.
Thorax oben schwärzlich, mit matten
Glanz und vertieften, wenig deutlichen Langs-
linien, seitlich und unten chokoladebraun, teil-
weise russchwarz behaart, dazwischen einige
kleine Bueschel hellerer Haare. Schildchen
glanzend mit kleinem Proscutellum. So nenne
ich eine bei Tabaniden haufige Bildung von
der Form eines umgekehrten und verkleinerten
Schildchens, we!ches vor demselben liegt und
mit dessen Basis im Kontakt steht.
Hinterleib überall glânzend, anthrazit-
schwarz, die Oberseite stark lângs und quer
gewolbt, Bauch nur quer und nur an den
fiinf ersten Ringen.
Beine schwarz und grósstenteils schwarz
behaart, Tibien, besonders die vordersten,
dorsal stark konvex und glanzend. Empodien
und einige Hárchen an den Tarsen hell
rotbraun.
Fliigel defekt, mit Ausnahme einiger
Fenster und eines kleinen Apikalteils, sepia-
braun, Fenster und Spitze durchscheinend,
mit verwaschen bráunlicher Truebung ; Cos-
ta und dickere Adern pechschwarz. Vorne
ueber der Basis des schwärzlichen Schüpp-
chen ein heller Haarpinsel. Halteren dunkel
schokoladefarben.
Von dieser Art existieren nur zwei, auss-
erst defekte, Weibchen, deren Beschreibung ich
unterlassen hatte, handelte es sich nicht um
eine so charakteristische, schon durch ihre
Grosse leicht zu erkennende Art. Obgleich
einige wichtige Teile fehlen, lásst sie sich
doch nach dem ganzen Habitus mit ziemlicher
Sicherheit in das Genus Selasoma einreihen.
«le Campos Novos (Matto Grosso), onde
foram apanhados em 1 de Dezembro 1911.
Devo ao obsequio do Snr. Ch. T. TOWN-
SEND que a colecionou no Perú
a especie seguinte.
Oriental,
E intermediaria entre
as formas descritas e deve entrar num genero
novo, distinguindo-se principalmente pela for-
ma das antenas. Em seguida dou a descrição
do unico exemplar conhecido.
4. Himantostylus intermedius, n. g., n. sp.
3. Cor geral pardo escuro de pixe ou
preto brilhante. Comprimento sem as antenas
ca. de 9 mm.
S. Tromba preta; palpos com o primeiro
articulo enegrecido, o segundo pardo-escuro
brilhante, muito entumecido e dobrado para
dentro e para cima. Antenas pardo-avermelha-
das, pretas no apice; o primeiro articulo
bastante comprido, o segundo curto, o terceiro
lateralmente comprimido e arredondado no
apice, em forma de correia. Face e barba
preta; abaixo do olho de cada lado um
calo preto brilhante, muito grande, obliquo,
outro, mediana o transversal, logo atrás da
base das antenas e por diante do triangulo
frontal mate. Nos olhos, unidos na linha me-
diana, a parte inferior com facetas pequenas é
preta, formando apenas a quarta parte de todo
o olho, a outra é antes chocolate, mostrando
ambas-reflexos avermelhados; o occiput muito
excavado, é preto.
Torax preto de antracite, um tanto mate,
em baixo e dos lados, com pélos mais com-
pridos e densos.
Abdome abaulado, subconico, cór de
antracite, os tres primeiros aneis um tanto
mates, o resto brilhante.
Pernas pardacento-pretas com pêlos escu-
ros; todas as tibias com entumecimento dorsal,
mais forte no meio, a face ventral achatada.
Todos os empodios amarelo-pardacentos e
tambem os ultimos tres tarsos dos pares
posteriores; os pés da frente pardo-averme-
lhados; todos os metatarsos com o tarso se-
guinte palido-ocraceo nos pés ha cilios pretos.
Die Exemplare stammen aus Matto Gros-
so (Campos Novos), woselbst sie am 1ten
Dezember 1911 gesammelt wurden.
Nachfolgende Form, welche ich Herrn
CH. T. TOWNSEND verdanke, der sie
im Ostlichen Peru sammelte, steht zwischen
den beschriebenen Formen und wird, da
besonders die Fuehler sehr abweichen, in ein
eigenes Genus untergebracht. Ich gebe hier
die Beschreibung des einzigen bekannten
Exemplares.
4. Himantostylus intermedius, n. g., n. sp.
d'. Allgemeinfarbung glanzend pechbraun
bis schwarz. Lânge ohne Antennen ca. 9 mm.
S. Ruessel schwarz; Palpen am ersten
Gliede schwärzlich, das zweite glanzend pech-
braun, sehr verdickt und schrag nach innen
und oben geschlagen. Antennen rótlich braun,
am Ende schwarz; erstes Glied ziemlich lang,
zweites kurz, drittes seitlich komprimiert und
am Ende abgerundet, daher deutlich riemen-
fórmig. Gesicht und Bart schwarz; jederseits
unter dem Auge eine sehr grosse und glan-
zend schwarze, schrag gestellte Schwiele und
eine quere dicht hinter der Antennenbasis, auf
welche ein mattschwarzes Stirndreieck folgt.
An den zusammenstossenden Augen ist der
kleinfazettierte untere Teil schwarz und
betraegt kaum ein Viertel des ganzen Auges,
der obere ist mehr schokoladenfarben; beide
zeigen rótliche Reflexe. Der stark ausgehôhl-
te Hinterkopf ist schwarz.
Thorax anthrazitschwarz, aber ziemlich -
matt, seitlich und unten mit lângeren und
dichten schwarzen Haaren.
Hinterleib gewólbt, subkonisch, die drei
ersten Ringe oben matt, der Rest glânzend
anthrazitschwarz.
Beine etwas braunlich schwarz mit dunk-
len Haaren, alle Tibien dorsal, nach der
Mitte zunehmend, stark verdickt, ventral flach.
Saemmtliche Empodien braunlich gelb, ebenso
die letzten drei Tarsen der hinteren Paare;
vorderste vótlichbraun, Metatarsen und nach-
ste Tarsen iiberall hell, blass ockergelblich,
die Fiisse schwarzbehaart.
Azas lijeiramente infuscadas, a base e o
estigma amare os; celula costal e as basais
pardo de sepia com nervuras pretas, celula
anal um tanto mais clara, a axilar mais escura,
o resto das nervuras côr de couro amarelo;
ramo anterior da nervura enforquilhada a
esquerda com angulo arredondado, a direita
quasi reto; primeira celula posterior larga-
mente aberta, celula anal fechada antes da
marjem.
Halteres com a hasta escura e o capitulo
pardo-avermelhado diluido.
Procedencia: Yahuarmayo, Perú.
5. Stigmatophthalmus altivagus n. gen., n. sp.
(Para os carateres do genero v. acima.)
Comprimento 17 a 19 mm. Cór geral
preta em parte lustrosa.
©. Probocida, palpos e antenas pretas, as
ultimas no terceiro articulo com dente curto
e agudo e estilo comprido; face e fronte com
com fundo preto, polvilhado levemente de
branco; vertice com calosidade lustrosa, cla-
viiorme, mostrando na parte anterior duas
linhas salientes; olhos, glabros, pretos nos
exemplares secos, mas, quando frescos, dum
verde brilhante cambiante para azul celeste,
e dividido por uma linha transversal que dos
dois lados não atinje completamente a peri-
feria ; occiput preto, lijeiramente polvilhado de
branco, barba insignificante, preta.
Torax, em cima glabro, com quatro es-
trias lonjitudinais mais claras sobre fundo
preto; em baixo preto mate; escutelo preto
brilhante; pleuras com pelos pretos.
Abdome muito convexo em sentido lon-
jitudinal e transversal; em cima preto bri-
thante, quasi glabro, mas com pêlos no apice
e nos bordos laterais; primeiro segmento em
cima chanfrado adiante e atrás, a parte estreita
dividida por uma depressão linear lonjitudi-
nal mediana; a marjem posterior do segundo
segmento apresenta dos lados e a do quarto
e quinto no meio uma mancha linear trans-
versal, formada por pequenos pelos brancos;
o resto das marjens posteriores mostra alguns
pelos pretos, principalmente no meio do ter-
ceiro segmento; em baixo a côr é geralmente
184
Flügel leicht getrübt, Wurzel und Stigma
gelb; Costal-und Basalzellen sepiabraun mit
schwarzen Adern, die Analzelle etwas heller,
die Axillarzelle mehr schwárzlich, die andern
Adern ledergelb; vorderer Ast der Gabelader
links mit abgerundetem Winkel, rechts fast
gerade, erste Hinterrandszelle breit often,
Analzelle vor dem Rande geschlossen.
Halteren mit dunklem Stiele und hellem
rótlichbraunem Koópfchen.
Fundort: Yahuarmayo, Peru.
5. Stigmatophthalmus altivagus (n. gen., n. sp.
(Charactere des Genus siehe oben.)
Allgemeinfárbung schwarz, theilweise
glânzend. Grosse 17-19 mm.
Y. Ruessel, Palpen und Antennen schwarz,.
das dritte Glied der letzteren mit kurzem und
spitzen Zahne und langem Stylus; Gesicht
und Stirne mit schwarzem, leicht weissbe-
stäubtem Grunde; Scheitel mit glánzender
keulenfórmiger Schwiele, die vorne zwei
erhabene Linien zeigt; Augen unbehaart, an
trockenen Stuecken schwarz, an frischen gruen,
in’s Himmelblau e schillernd und durch eine
dunkle Querlinie getheilt, welche beiderseits
den Rand nicht erreicht; Hinterkopf schwarz,
leicht weiss bestaubt; Bart unbedeutend,.
schwarz.
Thorax oben unbehaart, mit vier helleren
Streifen auf schwarzem Grunde, unten matt--
schwarz, Pleuren schwarzbehaart, Scutellum
glänzend schwarz.
Abdomen in Langs-und Querrichtung stark
convex; oben glánzend und fast unbehaart,
an den Seiten und am Ende mit schwarzen
Haaren; das erste Segment vorne und hinten
ausgeschnitten, der enge Theil in der Mitte
durch eine vertiefte Lángslinie geteilt; die
Hinterránder der Segmente zeigen am vierten
und fiinften in der Mitte, am zweiten dagegen
an den Seitenrándern je einen Fleck in Form
eines Querstriches, der von weissen Hárchen
gebildet ist; der Rest der Hinterránder zeigt
einige schwarze Haare, besonders derjenige
des dritten in der Mitte; unten ist die Farbe
durchwegs schwarz und ziemlich glánzend,
\
preta, bastante lustrosa, apenas no bordo pos-
terior dos segmentos mais mate e clara.
Pernas pretas na sua totalidade, apenas
com os empodios dum pardo ferrujinoso;
tibias de todos os pares pouco espessadas,
mas distintamente curvadas, as do ultimo par
do lado exterior com cilios pretos densos,
mas poucos comprido.
Azas com apice cinzento claro ou mais
escuro, o resto pardo mais ou menos enegre-
cido; uma mancha linear, passando da celula
discoidal para a quarta posterior e interrompi-
da no meio pela nervura, uma faixa, entre o
apice e a parte escura da aza, e o centro de
algumas celulas são quasi hialinos. Esca-
mulas pretas; balancins pretos.
Descrito de tres exempiares femeos pro-
cedentes de Petropolis e apanhados numa
altura de 800 a 2150 metros no principio de
Dezembro e na segunda metade de Abril.
Dois outros exemplares foram apanhados em
Janeiro e Março na Serra da Bocaina numa
elevação acima de 1200 m.
Ainda mais tarde recebi do Dr. PINTO
GUEDES exemplares apanhados numa serra
do estado de Santa Catharina.
Si a especie, descrita em ultimo lugar, já
se aproxima ás tabaninas, isso se dá ainda
mais com o Tabanus fenestratus descrito por
MACQUART. Esta especie, que MACQUART
dá como brazileira, nunca mais foi observada
e eu tenho algumas duvidas sobre a sua pro-
cedencia, como tambem sobre a sua posição
sistematica.
Embora diferindo em diversos pontos das
Lepidoselaginae e não podendo ser incluido
num dos generos citados, parece-se muito com
elas no seu aspeto total, pelo que se vê no de-
senho que é pouco detalhado. Do outro lado
lembra as especies africanas do grupo fascia-
tus e latipes. As relações de parentesco destes
tabanideos devem ser estudados mais minu-
ciosamente.
Dou em seguida a copia da descrição de
MACQUART:
“Tabanus fenestratus, Nob. (MACQUART)
(1.21 po. 139,28; Tab. 16, fig: 3: 1,2).
1938 Vte!
nur an den Hinterrândern der Ringe heller
und matter.
Beine überall schwarz, nur die Empodien
von bräunlicher Rostfarbe; Tibien aller Paare
nur wenig verdickt, aber deutltch gebogen,
die hintersten aussen mit dichten, aber kurzen
schwarzen Harchen.
Flügel mit heller oder dunkler grauem
Spitzendrittel, sonst braum bis schwarz;
von der Discoidalzelle geht ein heller, in der
Mitte durch die Ader unterbrochener, Strich
nach der vierten Hinterrandszelle; ein schmaler
Saum zwischen dem dunkleren und helleren
Theile des Flügels und die Mitte einiger
Zellen sind fast hyalin. Schiippchen und Hal-
teren schwarz.
Die Beschreibung ist nach drei Exem-
plaren gemacht, welche bei Petropolis in
einer Hohe von 800 bis 2150 m. im Dezember
und in der zweiten Halite des Aprils ge-
fangen wurden. Zwei weitere wurden im
Januar und Marz bei über 1200 m. in der
Serra da Bocaina gefangen.
Noch spáter erhielt ich von Dr. PINTO
GUEDES Exemplare aus den Bergen von
Santa Catharina.
Wenn die letztbeschriebene Art bereits
einen Uebergang zu den Tabaninen vermit-
telt, so ist diess noch mehr mit dem von
MACQUART beschriebenen Tabanus fenes-
tratus der Fall, dessen systematische Stellung
mir noch unsicher erscheint. Auch úber seine
Heimat, nach MACQUART Brasilien, hege
ich einige Zweifel; da er nie mehr gefunden
wurde. Obgleich in mancher Hinsicht von
den Lepidoselaginen abweichend, so dass er
in keinem der angefiihrten Genera unterge-
bracht werden kónnte, erinnert er doch in
seinem Gesammthabitus auffaliend an diesel-
ben, soviel man aus der wenig detaillirten
Zeichnung entnehmen kann. Andererseits
scheint er den afrikanischen Tabanus fasciatus
und /atipes nahezustehen. Die verwandt-
schaftlichen Beziehungen dieser verschiedenen
Arten bediirfen sehr eines genaueren Studiums.
Unterdessen rekapituliere ich hier die MAC-
QUART ’sche Beschreibung:
« Tabanus fenestratus, Nob.(MACQUART)
(L. 2, L 1. pg. 139. 28, tab. 16 fig. 3; L. 2.)
Testaceus. Antennis rufis. Pedibus nigris;
tibiis anticis dilatatis. Alis fuscis, macula api-
ceque hyalinis.—(Tab. 16, fig. 3) Long.61/21. Y.
Palpes fauves. Face et front d'un fauve
jaunátre; partie supérieure de ce dernier
brunátre, a bande calleuse brune. Antennes
fauves. Thorax violátre, a poils et bandes
noires peu marquées et léger duvet blanc;
cótés fauves. Abdomen testacé; les trois der-
niers segments bruns; ventre fauve. Balan-
ciers fauves, à extrémité brune. Cuillerons
bruns. Ailes d'un brun noirátre depuis la base
jusqu’un peu au delà de la cellule discoidale ;
le reste clair; une petite táche hyaline a la
base de la discoidale. — Du Bresil.
6. Lepidoselaga aberrans n. sp.
Recebida depois da conclusáo do manuscrito.
Cór geral preta com parte do abdome
subferrujinosa. Comprimento do corpo (sem
antenas) 6-7 mm.
Cabeca preta; face em forma de calosidade
lustrosa, apenas na parte inferior com alguns
pêlos claros ou escuros; no espaço entre a
calosidade antenal e a da face e numa tarja
estreita da marjem interna dos olhos o fundo
coberto com pó esbranquiçado. O espaço
entre os olhos muito largo atrás e alargando-
se um tanto em direção anterior. A calosidade
frontal preta, subquadrangular, ocupa um terço
do espaço que, de cada lado desta, é um tanto
lustroso e preto; o resto é pardo-enegrecido
com exceção do tuberculo ocelar que forma
uma barra transversal ocupando toda a marjem
posterior. Em redor e principalmente para
trás da base das antenas o fundo lustroso
forma uma calosidade em forma de trapezio.
Tromba preta, palpos pardo-enegrecidos com
pélos pretos e segundo segmento lustroso;
calo antenal e antenas de pardo-olivaceo bri-
lhante, nos dois ultimos segmentos um pouco
escondido por pelos pretos; o primeiro arti-
culo bastante comprido, o segundo subglo-
bular, o terceiro enegrecido na face anterior
Testaceus. Antennis rufis. Pedibus nigris;
tibiis anticis dilatatis. Alis fuscis, maculã
apiceque hyalinis. (Tab. 16, fig. 3)-Long.
6-12 LE:
Palpes fauves. Face et front d'un fauve
jaunâtre; partie supérieure de ce dernier
brunatre, à bande calleuse brune. Antennes
fauves. Thorax violatre, á poils et bandes
noires peu marquées et léger duvet blanc;
côtés fauves. Abdomen testacé; les trois
derniers segments bruns; ventre fauve. Pieds
noirs; jambes antérieures élargies et arquées
antérieurement; jambes et tarses intermé-
diaires et postérieures fauves. Balanciers
fauves, à extrémité brune. Cuillerons bruns.
Ailes d'un brun noiratre depuis la base
jusqu’ un peu au delà de la cellule discoi-
dale; le reste clair; une petite tache hyaline
à la base de la discoidale. — Du Brésil».
6. Lepidoselaga aberrans n. sp.
Nach Schluss des Manuskriptes erhalten.
Allgemeinfárbung schwarz, ein Teil des
Abdomens rostrótlich. Lânge des Kórpers
ohne Antennen 6-7 mm.
Kopf schwarz; Gesicht in Form einer
glânzenden Schwiele, nur nach unten zu mit
einigen hellen oder dunklen Haaren; der
Raum zwischen Gesichts - und Antennen-
schwiele, sowie ein enger Saum am inneren
Augenrande mit weisschagriniertem Grunde.
Der Raum zwischen den Augen schon hinten
sehr weit und nach vorne zu noch mehr
erweitert; die schwarze subquadratische Stirn.
schwiele nimmt nur einen Drittel der Breite
ein, doch ist der Grund daneben ebenfalls
schwarz und etwas glanzend; der Rest ist
schwarzlich braun, nur der Ocellenhócker
ist schwarz und begrenzt den ganzen Hinter-
rand in Form eines Querstreifens. Um die
Antennenwurzeln und besonders hinter den-
selben bildet der glanzende Grund eine trapez-
fórmige Schwiele. Riissel schwarz; Palpen
schwärzlichbraun mit schwarzen Haaren und
glanzendem zweiten Segmente; Antennen-
callus und Antennen glanzend olivenbraun,
welches an den beiden letzten Gliedern durch
schwarze Haare etwas verdeckt wird; das
erste Glied ist ziemlich lang, das zweite
e no apice. Olhos com desenhos verdes ca-
rateristicos sobre fundo escuro com reflexo
vermelho.
Torax de castanho muito escuro, um
tanto lustroso, virando para preto na face
dorsal, onde existem disseminadas as escamas
típicas de genero com brilho nacarado.
Abdome preto, com pelos amarelados no
primeiro e nos ultimos aneis; os segmentos
187
| nahezu kugelig, das dritte an Aussenseite und
Spitze schwãrzlich. Die Augen zeigen auf
dunklem, rotglanzendem Grunde eine charak-
teristische griine Zeichnung.
Thorax sehr dunkel und etwas glanzend
braun, auf der Riickenseite ins Schwarze
úbergehend; daselbst finden sich auch, ziem-
lich zerstreut, die fiir die Gattung charakteri-
stischen perlmutterglanzenden Schuppen.
Abdomen am ersten und an den letzten
| Segmenten schwarz und gelbbehaart; der
2-4, em cima, com uma côr viva entre mogno |
do apenas as marjens posteriores escuras.
Pernas de preto luzidio, com pêlos pretos;
zweite bis vierte Ring zeigt oben eine lebhaft
e ferrujinoso, em baixo amarelo de couro, sen- | Färbung zwischen Mahagony und rostrot,
unten ist sie ledergelb; die Hinterrander
| dieser Abschnitte sind oben dunkel.
todas as tibias entumecidas, convexas no lado |
dorsal e planas na face ventral; todos os pés
ocraceos, ora bastante claros, ora pardacentos.
Azas com os dois tergos basais pardo |
sepia, terminando em linha irregular, tarjada |
de branco, e espaco triangular branco na parte
media da marjem posterior; a celula costal e
parte da base amarelada; no escuro ha umas
manchas claras, em numero variavel. Halteres
pardos com apice mais claro.
A cor especial do abdome, que deve ser
considerada come resultante de mimicria de
himenopteros, nao deixa logo apreciar a afi-
nidade com as outras especies de lepidoselaga.
Todavia a especie entra naturalmente neste
genero, como provam as escamas e o desenho
dos olhos.
A descrição se baseia num grande ma-
terial de femeas colecionadas pelo Dr. AR-
THUR NEIVA no municipio de Santa Rita
(Estado da Bahia) no mez de Julho de 1912.
Foram pegadas ás tres horas da tarde em
cavalos e pessõas, monstrando-se muito avidas
de sangue. O seu habitat parece muito limi-
tado.
Beine glanzend schwarz und schwarzbe-
haart; alle Tibien in der Mitte verdickt,
dorsal konvex und ventral abgeflacht; alle
Fiisse ockerfarben, zum Teil sehr hell, zum
Teil braunlich.
Flügel: die unteren zwei Drittel sepia-
braun mit unregelmássiger Begránzung und
weissem Saume, ferner mit einem hellen
und zum Teile weissbegránzten, dreieckigen
Ausschnitt. Costalzelle und ein Teil der Basis
gelblich, im dunkeln Teile findet sich ein
| heller Fleck oder deren mehrere, in wech-
' nicht sofort erkennen.
selnder, aber geringer Zahl. Halteren braun
mit hellerem Ende.
Die merkwiirdige Fárbung des Abdomens,
die als Folge einer Hymenopterennachahmung
aufgefasst werden muss, lasst die Verwandt-
schaft mit den anderen Lepidoselagaarten
Indessen kômmt die
Art ganz natiirlich in dieses Genus, wie die
Schuppen und die Augenzeichnung erweisen.
Die Beschreibung stiitzt sich auf eine
grosse Zahl von Weibchen, welche von Dr.
ARTHUR NEIVA im Munizip Santa Rita (im
Staate Bahia) im Juli 1912 gesammelt wurden.
Sie wurden um drei Uhr Nachmittags an
Pferden und Personen gefangen und zeigten
sich sehr blutgierig. Ihr Vorkommen erscheint
| lokal sehr beschränkt.
Explicação das figuras.
Est. 12.
Fig. 1. Diachlorus curvipes FABR.
2 » distinctus LUTZ.
» 3: > » » exem-
plar aberrante.
4. » bivittatus WIED.
AS: flavitaenia LUTZ.
6. bicinctus FABR.
Te conspicuns LUTZ.
RITO, > bimaculatus WIED.
A A fuscistigma LUTZ.
10. altivagus LUTZ.
Sad: » vitripennis LUTZ.
12. > fascipennis LUTZ.
Est 13.
13: > immaculatus WIED.
14. exem-
plar muito fresco.
US: » paradoxus LUTZ.
16. scutellatus MACQ.
TM > Neivai LUTZ.
18. Lepidoselaga aberrans LUTZ.
19. crassipes FABR.
20. albitarsis MACQ.
21. Selasoma tibiale WIED.
22. Himantostylus intermedius LUTZ.
23. Stigmatophthalmus altivagus LUTZ.
»
As figuras mostram de cada especie a
cabeça, o corpo e as extremidades do lado
direito na posição mais favoravel, de modo
que a posição da cabeça não corresponde
completamente á que se observa durante a
vida e que se acha representada no desenho
em perfil, que acompanha as figuras. Estas
são mais ou menos aumentadas sendo o com-
primento do corpo com a cabeça indicada
por um risco ao lado.
Os desenhos forão executadas debaixo
da minha direcção, as fig. 1-6, 19-21 e 23
por ZUCCHI, 9—18 e 22 por FISCHER e
os outros por CASTRO SILVA.
188
Erklárung der Abbildungen.
Tafel 12.
Fig. 1. Diachlorus curvipes FABR.
E distinctus LUTZ.
a: » > » abwei-
chende Form.
4. bivittatus WIED.
PS. » flavitaenia LUTZ
6. bicinctus FABR.
é > conspicuns LUTZ.
ae bimaculatus WIED.
9. fuscistigma LUTZ.
10. altivagus LUTZ.
10. > vitripennis LUTZ.
12. fascipennis LUTZ.
Tafel 13.
119; immaculatus WIED.
14. » sehr
frisches “.
15. paradoxus LUTZ.
16. scutellatus MACQ.
17. » Neivai LUTZ.
18. Lepidoselaga aberrans LUTZ.
19. crassipes FABR.
put). albitarsis MACQ.
21. Selasoma tibiale WIED.
22. Himanthostylus intermedius LUTZ.
23. Stigmatophthalmus altivagus LUTZ.
Die Zeichnungen stellen Kopf, Kórper
und rechtsseitige Extremitáten joder einzelnen
Art in môglichst giinstiger Lage dar; in Folge
dessen entspricht die Lage des Kopfes nicht
ganz der natiirlichen Stellung, welche indessen
auf der Profilzeichnung zu erkennen ist. Die
Zeichnungen sind mehr oder weniger ver-
gôsscrt, indessen ist die natürliche Lange des
ganzen Kórpers durch einen Strich daneben
angegeben.
Die Zeichnungen sind alle unter meiner
Kontrolle ausgeführt, Fig. 1—6, 19—21 und
23 von ZUCCHI, 9—18 und 22 von FISCHER
die übrigen von CASTRO SILVA.
Additamento.
Diachlorus afflictus (WIED.) Conforme |
uma nota minha o tipo desta especie vem |
da Bahia e foi colecionado por GOMEZ. Pa- |
rece-se com o D. curvipes de FABRICIUS.
|
Recebi do Dr. PIRAJÁ um Diachlorus do |
Sul do Estado da Bahia que corresponde á
descrição de WIEDEMANN tendo porém uma
terceira estria escura no meio do dorso do
abdome a partir do quarto segmento. Prova-
velmente será uma variedade que se pode
chamar var. trivittata.
|
|
|
|
Nachtrag.
Diaclorus afflictus ( WIED.) Nach einer
meiner Notizen stammt der Tipus aus Bahia
und wurd e von GOMEZ gesammelt; derselbe
gleicht dem D. curvipes von FABRICIUS.
Aus dem Siiden des Staates Bahia erhielt ich
von Dr. PIRAJA einen Diachlorus, welcher
der Beschreibung von WIEDEMANN ent-
spricht, aber auf dem Dorsum abdominis vom
vierten Ringen an eine mediane dunkle Lang-
sbinde zeigt. Ich betrachte ihn als eine Va-
| rietat, welche ich Var. trivittata nenne.
— 190 ——
LITERATURA.
Litteratur.
Repertorios de especies descriptas e denominadas.
Quellen fuer beschriebene und benannte Arten.
1. BIGOT 1892 Mém. Soc. zool. de France, Vol. 5.
2. MACQUART 1834-5 Diptêres exotiques nouveaux ou peu connus, Paris.
Idem, Mém. Soc. Sc. Arts. Lille 1838, 1840, 1847,
1849, 1855.)
3. RICARDO, Miss G. 1900-5 Ann. & Mag. nat. Hist.
4. RONDANI 1848 Studi entomologici.
5. SCHINER 1868 Diptera, Reise der oesterr. Fregatte Novara, Zool.
Theil. Wien.
6. WALKER 1848-55 List of the specimens of dipterous insects in the
collection of the British Museum, London.
7. WALKER 1850-6 Insecta Saundersiana. Diptera. London.
8. WIEDEMANN 1828 Aussereuropaeische zweiflueglige Insecten, Hamm.
(contem tambem as especies de Fabricius, Syst.
Antliator ).
(enthaelt auch die Arten aus Fabricius, Syst. Antl.)
©
WILLISTON 1905 Exotic Tabanidae. Kansas Univ. Quart. Journ.
Vol. III.
Repertorios para descrições de especies isoladas ou recapituladas na literatura acima.
Quellen fiir einzelne oder in obiger Litteratur rekapitulierte Beschreibungen.
10. GUERIN Voyage de la Coquille, Zool. Vol. 2.
11. PERTY, MAXIMILIAN 1830-4 Delectus animalium quae... collegerunt Dr. SPIX
und Dr. MARTIUS. Monachi.
12. ROEDER, V. 1892 Dipteren, ges. etc. von ALPHONS STUEBEL. Berlin..
13. RONDANI 1850 Nuovi Ann. Soc. Sc. nat. di Bologna.
14. WALKER Description of the insects collected by Captain KING.
in the survey of the Straits of Magellan.
Trans. Linn. Soc. London XVII.
15. WIEDEMANN 1824 Diptera exotica. Kiliae.
Notas sobre a classificação de tabanideos exoticos encontram-se nos trabalhos seguintes:.
Angaben ueber die Klassifikation auslaendischer Tabaniden finden sich in folgenden Werken:.
16. BIGOT 1874-83 Diptères nouveaux et peu connus.
17. LOEW 1860 Dipterenfauna Sued-Afrikas, Berlin.
MEMORIAS DO INSTITUTO OSWALDO CRUZ
Tomo Y - 1913
ESTAMPA 12
MEMORIAS DO INSTITUTO OSWALDO CRUZ
Tomo Y - 1913
ESTAMPA 13
RUD. FISCHER et ZUCCHI del.
A A ea
18. OSTEN-SACKEN, V. 1875-78 Prodrome of a monograph of the Tabanidae of the
United States.
Mem. Boston Soc. nat. Hist.
19. RONDANI 1864 Dipterarum genera aliqua exotica etc. — Archivio
Canestrini, Vol. 3, Fasc. 1, 1864.
(Diptera exotica, Modena 1863)
Catalogo das especies conhecidas com referencias :
Katalog der bekannten Arten mit Litteraturangaben:
20. KERTESZ 1900 Catalogus Tabanidarum orbis terrarum universi-
Budapestini.
Dos tabanideos indijenas tratam as communicações seguintes:
Angaben ueber die hiesigen Tabaniden finden sich in folgenden Mitteilungen:
A LUTZ, AD. 1905-6 Beitraege zur Kenntnis der brasilianischen Tabaniden.
Revista da Soc. scient. de São Paulo. N.o 1 & 3-4.
22> LUTZ, AD. 1907 Bemerkungen ueber die Nomenklatur und Bestim-
mung der brasilianischen Tabaniden. |
Centralbl. f. Bakteriol. etc. Berlin (G. Fischer)
Bd. XLIV.
237 LUTZ, AD. 1909 Tabaniden Brasiliens und einiger Nachbarstaaten.
Zoolog. Jhrb., Suppl. X, Heft 4.
24. LUTZ & NEIVA 1909 Memorias do Inst. Osw. Cruz, Vol. I, Fasc. 1.
25.0 LUTZ, AD. 1911 Ibidem, Vol. II], Fase. 1.
Sobre nova micose humana, causada por
PRA O A ET Wear
ts: UA
cogumelo
ainda não descrito: Proteomyces infestans
pelos
Drs. ARTHUR MOSES e GASPAR VIANNA
Assistentes.
(Com as estampas 14 a 18)
Neue Mycose des Menschen, verursacht durch Proteomyces infestans,
einen noch unbeschriebenen Pilz
von
Drs. ARTHUR MOSES und GASPAR VIANNA
Assistenten.
(Mit Taf. 14 und 18)
As micoses até hoje rejistadas no homem |
contribuimos com um caso novo pelo seu
«quadro clínico e determinado por cogumelo
cuja descrição não encontrámos na literatura.
Começamos pela historia clínica. Trata-se
de um doente (B. S. L.), natural do Rio de
Janeiro, de cor preta e de 18 anos de idade.
Zu den bisher verzeichneten Mycosen des
Menschen geben wir nachstehend einen neuen
Beitrag in einem Krankheitsprozess, der nach
| seinem klinischen Bilde neu erscheint und
Empregado de cocheira, ocupava-se diariamen- |
te em cuidar de cavalos.
No dia 18 de Fevereiro de 1911, procurou
a Santa Casa de Misericordia e obteve entrada
para o serviço clinico do Prof. FERNANDO
TERRA, sendo nesta ocasião examinado pelo
assistente da clinica dermatolojica, Dr. VICTOR
TEIVE, a quem devemos a gentileza das
presentes notas clinicas.
Nada informou o doente sobre antece-
dentes hereditarios ou pessoais.
dessen Erreger wir in der Litteratur nicht
beschrieben fanden.
Mit dem klinischen Bilde zu beginnen,
handelte es sich um einen 18-jaehrigen, in
Rio geborenen Neger, der in seiner Stellung
taglich mit Pferden umzugehen hatte.
Am 18-ten Februar 1911 suchte er den
| hiesigen allgemeinen Spital auf und wurde in
der klinischen Abteilung von Prof. FERNAN-
DO TERRA aufgenommen. Bei dieser Gele-
genheit wurde er von Dr. VICTOR TEIVE,
Assistenten der dermatologischen Klinik unter-
sucht, dessen Guete wir nachstehende Notizen
verdanken.
Dificil era mesmo obter esclarecimentos
sobre o estado morbido devido á confusão
de ideas e a pouca facilidade que tinha o
doente de falar.
Apenas conseguimos saber que era grande
a fraqueza dos membros inferiores, forte a cefa-
lea, acusando ainda o paciente mão estar geral.
Com dificuldade locomovia-se, simulando
nesta ocasião a incoordenação motora dos
tabidos.
A inspeção permetia o rejisto de grande
numero de abcessos pequenos, endurecidos e
fortemente aderentes ao tecido subjacente e
localizados de preferencia nos membros supe-
riores e inferiores.
Ueber Hereditát und persônliche Ante-
zedentien gab der Patient keine Auskunft und
selbst über den bestehenden Prozess war
wegen bestehender geistiger Verwirrung und
Schwierigkeiten bei Sprechen nur wenig Auf-
klarung zu erhalten. Doch wurde festgestellt
dass grosse Schweche der unteren Extremi-
táten, starker Kopfschmerz und allgemeines
Úbelbefinden verspiirt wurde. Das Gehen war
schwierig und erinnerte an die Koordina-
tionsstórungen der Tabetiker.
Fie!
A palpacao indicava que havia tambem
pontos de empastamento profundo, intensa-
mente dolorosos. Havia alem disto numerosas
flictenas.
Dos abcessos, diversos estavam abertos e
deles saia liquido purulento, contendo sangue.
Das flictenas, algumas facilmente se rompiam,
deixando escapar liquido claro.
Fig. 2
Die Inspection liess besonders an dem
Extremitáten zahlreiche kleine Abszesse er-
kennen, welche sich hart anfiihlten und dem
unterliegenden Gewebe adhãrierten. Durch
die Palpation erkannte man auch tieferliegende,
sehr schmerzhafte Infiltrationen. Ausserdem
bestanden zahlreiche Phlyktanen.
Muito edemaciados estavam os membros
superiores e inferiores, principalmente os pés
e as mãos, as quais nos ultimos dias de
molestia já não era mais possivel fechar.
Dias apoz a entrada na enfermaria nota-
vam-se no torax, face anterior e posterior,
formação de pequenos abcessos semelhantes
aos encontrados nos membros e de flictenas
que predominavam na face (Fig. 1 e 2 do texto).
Nos ultimos dias multiplicaram-se de modo
extraordinario as lesões cutaneas e subcuta-
neas, aparecendo a face crivada de abcessos.
Dada a ruptura expontanea das flictenas
formavam-se dias depois crostas escuras.
Desde o dia em que se apresentou o
doente no hospital esteve sempre em estado
de subdelirio que ainda mais nos embaraçou
a colheita de informações; a temperatura
esteve sempre elevada, ocilando entre 39 e 400,
O exame clinico acusou lingua saburrosa,
forte timpanismo abdominal, acompanhado de
constipação intestinal que só se manifestou
dias antes da morte e abolição de respiração
em alguns pontos, revelados pela asculta do
pulmão.
Ás 3 horas da madrugada do dia 16 de
Fevereiro faleceu o doente. Cinco horas apoz
a morte realizou-se a autopsia da qual daremos
sucinta nota.
Inspeção. Cadaver de homem adulto de côr
preta, bem desenvolvido, com os membros
superiores e inferiores fortemente edemacia-
dos e com fenomenos pouco pronunciados
de rijidez cadaverica. Dos orifícios naturais
liquido algum transudava.
Disseminados na superficie cutanea com
predomínio nos membros superiores e infe-
riores apresentava o cadaver vesiculas forma-
das por elevação da pele. A’ menor abertura
delas escapava liquido de côr amarela clara.
Quando isolados o volume não excedia o de
uma avelã: quando confluentes formavam
extensa lesão sendo que a maior, do diametro
de 6 cm., estava localisado no hombro esquer-
194 o
Verschiedene Abszesse hatten sich geóff-
net und liessen blu igen Eiter austreten,
wahrend sich aus einigen geplatzten Phly-
ktânen eine klare Fliissigkeit ergoss.
Die Extremitáten waren sehr ódematós,
besonders die Fiisse und Hände; letztere
konnten wáhrend der letzten Tage der Krank-
heit nichtmehr geschlossen werden.
Einige Zeit nach der Aufnahme bemerkte
man an Brus.-und Riickenseite des Thorax
die Bildung von kleinen Abszessen, áhnlich
denjenigen der Extremitáten und von Phly-
ktanen, die an der Brustseite zahlreicher
waren. In den letzten Tagen nahmen die
kutanen und subkutanen Herde ausserorden-
tlich zu und das Gesicht erschien von Absze-
ssen besat (Textfig. 1 u 2). Wenn die Phlyk-
tanen spontan aufbrachen, bildeten sich nach
einigen Tagen dunkle Krusten.
Vom Tage der Aufnahme an befand sich
der Patient bestandig in einem Zustande von
Subdelirium, der die Aufnahme der Kranken-
geschichte noch mehr erschwerte; die Tem-
peratur war immer ho h und bewegte sich
zwischen 39 und 400.
Die Untersuchung ergab eine belegte
Zunge, starken Meteorismus, begleitet von
Verstopfung, welche erst einige Zeit vor dem
Tode auftrat und bei der Auscultation der
Thorax Unterdriickung der Atmungsgerausche
an einigen Stellen.
Patient starb am 16ten Februar, 3 Uhr
Morgens. Fünf Stunden spater fand die Auto-~
psie statt, úber welche wir kurz berichten.
Inspection: Gut entwickelte Leiche eines
erwachsenen Mannes von schwarzer Haut-
farbe. Leichenstarre gering. Die Extremitaten
stark ódematós. Kein Erguss aus einer der
natürlichen Kôrperôffnungen.
Uber die Hautoberfláche zerstreut, aber
besonders an den Extremitäten finden sich
durch Abhebung der Haut entstandene Bläs-
chen, aus denen bei der geringsten Verletzung
hellgelbe Flüssigkeit aussickerte. Isolirt waren
sie nicht über haselnussgross; beim Zusam-
menfliessen bildeten sie ausgedehnte Läsionen,
von den die grósste mit einem Durchmesser
von 6 cm. an der rechten Schulter lokalisiert
— , 105
do. Abertas estas extravasava-se o liquido,
deixando descoberto tecido francamente in”
flamatorio. Nas mãos, principalmente na
direita, eram muito pronunciadas estas lesões,
ocupando quasi todo o dorso. Estendiam-se
ainda sobre os dedos, principalmente o me-
dio, onde havia foco purulento bastante pro-
gundo. Entretanto, mesmo ai não atinjia o
tecido osseo.
Em pontos varios do corpo, sem predile-
ção para este ou aquele, encontravam-se por
palpação zonas endurecidas que se não des-
jocavam no tecido onde estavam situadas.
O volume variava do de azeitona ao de ovo
de galinha, alias raro e apenas percebido na
parte infero-externa da perna esquerda.
À propria inspeção ocular muitos delas
se apresentavam sob a forma de saliencias
mais ou menos claras.
Destes abcessos alguns, supraaponevro-
ticos, se assentavam no tecido celulo-gordu-
roso, outras, subaponevroticos, situados prin-
cipalmente nas pernas e nos braços, continham
denso puz, não havendo entretanto a rejistar
destruição notavel da massa muscular.
Nos musculos estriados encontravam-se
focos purulentos, perfeitamente isolados ás
vezes, em numero pequeno, outras, em nu-
mero elevado, como acontecia no deltoide
esquerdo; sempre pouco volumosos, atinjiam,
no maximo, a dimensão de ervilha.
Nos musculos profundos era total a
ausencia de tais focos. É curioso assinalar a
falta de correspondencia entre os focos intra-
musculares e os subaponevroticos. Coração
normal. Pulmões de volume pouco aumentado
e consistencia maior que a normal; a super-
ficie coberta de pequenas granulações de côr
clara, de volume de ervilha e, mais raramente,
de outras maiores de volume de avelã.
Cortado o pulmão, granulações similares
eram encontradas em toda superficie de seção,
em numero relativamente menor que na parte
periferica. Ganglios do mediastino de côr
escura carregada, aumentados de volume.
Rins de volume aumentado, capsula fi-
brosa destacando-se com certa dificuldade
apresentam ao corte desenho de coloração
war. Nach Erófínung und Abfluss der Flússi-
gkeit erscheint eine stark entzündete Ge-
websflache. An den Hánden, besonders an
der rechten, waren die Veránderungen sehr
ausgesprochen und nahmen die ganze Dor-
salseite ein. Sie erstreckten sich über die
Finger, besonders den Mittelfinger, wo ein
ziemlich tiefer Eiterheerd vorlag, der aber
auch hier nicht bis auf den Knochen reichte.
An verschiedenen Koórperstellen, ohne
Bevorzugung einer bestimmten Gegend, fühlte
man Infiltrationen, welche sich innerhalb der
Gewebsschichten nicht verschieben liessen.
Ihre Volume schwankte von Oliven bis zu
Hiihnereigrósse; letztere war selten und wurde
nur im unteren Teile der Aussenflache des
linken Beines beobachtet. Schon bei der Besi-
chtigung traten viele derselben als mehr oder
weniger deutliche Erhebungen hervor.
Von diesen Abszessen lagen einige úber
den Fascien im Paniculus adiposus; andere,
besonders an Armen und Beinen, waren
unter der Fascie gelegen, und enthielten dicken
Eiter, doch war keine deutliche Zerstórung
der Muskelmasse zu beebachten.
Ganz isoliert fanden sich in den quer-
gestreiften Muskeln Eiterheerde, bald sparlich,
bald in grosser Zahl, wie im linken Deltoi-
des; sie waren sehr klein, hóchstens erbsen-
gross. In den tiefer liegenden Muskeln fehlten
sie vollständig. Das Fehlen eines Zusammen-
hanges zwischen subfascialen und intramus.
kularen Heerden verdient hervorgehoben zu
werden.
Herz normal. Lungen etwas volumôser
und konsistenter wie gewóhnlich; die Ober-
flache besat mit kleinen hellen Granulationen
von Erbsen-und seltener von Haselnussgrósse.
Auf der Schnittflache zeigen sich überall
ahnliche Granulationen, jedoch in geringerer
Zahl, als an der Oberflache. Mediastinal-
driisen sehr dunkel gefarbt und vergróssert.
Nieren vergróssert, die Kapsel nicht leicht
abziehbar; auf der Schnittflache eine helle
gefarbte Zeichnung mit deutlichen Gefassen.
Leber normal. Milz vergróssert, blutreich und
miirbe. Nebennieren und Schilddriisen ohne
clara com vasos bem nitidos. Figado normal,
Baço aumentado de volume, rico de sangue
e muito friavel. Nada havia a rejistar nas
capsulas suprarenais e na g'andula tireoide.
Ganglios inguinais de volume exagerado.
Cerebro com as meninjes pouco turvas,
existindo na subaracnoide grande quantidade
de liquido. Os vasos estavam fortemente
distendidos pelo sangue. Aspeto das meninjes
medulares identico ao das do cerebro.
De todos os organs, pontos lesados e
abcessos foram retirados fragmentos e fixados
em formol a 10 0/0 e liquido de ZENKER para
ulterior exame histolojico. De dois abcessos
foi colhido abundante material para ensaios
de cultura.
Fizemos na mesma ocasião esfregaços de
tecido, corando-os pelo metodo de GIEMSA
e observámos bastonetes, na maior parte
curtos, outras mais compridas, ás vezes dico_
tomos (Est. 17 Fig. 2), constituídos por proto.
plasma que se corava em azul claro, semeiado
de granulações de cromatina que tomavam
coloração vermelha intensa.
Bastante variavel é o numero destas gra-
nulações; ás vezes numerosas, outras não
passam de duas, colocadas nos polos do
bastonete.
Em continuação vemos ainda outras for-
mas parasitarias, verificadas em cortes corados
pela hematoxilina ferrea. Estas foram bem
observadas nas capsulas suprarenais, onde
existiam em numero grande e tambem no
baço e pulmão.
Formadas, ás vezes, por uma granulação
de cromatina, corada em negro pela hemato-
xilina e dispondo-se no extremo de uma
parte protoplasmica clara (Est. 17 Fig. 5 e 7);
outras vezes dividiam-se, o que se depreende
da fig. 6 da mesma estampa, onde se encon-
tram duas massas de cromatina intensamente
coradas, bem separadas por um septo. Em
estados mais adiantados de desenvolvimento
vimos outras constituidas por segmentos
diversos. São verdadeiras cadeias, onde se
observam massas bem grandes de cromatina
que podem ocupar toda extensão do segmento.
Pelo que posteriormente foi observado
nos animais inoculados acreditamos que
5
do, ss
Besonderheiten. Inguinaldriisen ungewóhnlich
gross.
Am Gehirn die Háute etwas getriibt, im
Subarachnoidalraum reichliche Fliissigkeit.
Gefässe mit Blut iiberfiillt. Die Riickenmark
haute bieten dasselbe Bild wie diejenigen
des Gehirnes.
Von allen Organen, sowie von den Lásio-
nen und Abszessen wurden Stiicke entnommen,
welche zur histologischen Untersuchung in
10 o/o Formol und ZENKER’scher Flüssigkeit
fixiert wurden. Aus zwei Abszessen wurde
reichliches Material fiir Kulturen entnommen.
Gleichzeitig wurden auch Ausstrichspra-
parate gemacht und nach GIEMSA gefárbt.
Wir beobachteten in denselben Stabchen,
welche der Mehrzah! nach kurz, in der Min-
derzahl lânger und manchmal gegabelt waren
(Taf. 17, Fig. 2). Sie bestanden aus Proto-
plasma, welches sich hellblau färbte, und
eingeschlossenen, intensiv rotgefarbten Chro-
matinkórnern. Die Zahl dieser Korner war
ziemlich schwankend; manchma! betrachtlich,
manchmal auf zwei beschrankt, welche sich
an den Polen der Stabchen befanden.
Ausserdem sind noch andere parasitáre
Formen in mit Eisenhamotoxylin gefarbten
Schnitten zu verzeichnen. Diese wurden deu-
tlich in den Nebennieren beobachtet, wo sie
sehr zahlreich waren; ausserdem in Milz und
Lungen. Manchmal bestanden sie aus einem
durch Hämatoxylinlôsung schwarz gefárbten
Chromatinkorn, am Ende einer hellen Proto-
plasmaportion gelegen (Taf. 17, Fig. 5 & 7);
andere Male waren sie in Teilung, wie an
Figur 6 ersichtlich, wo zwei stark gefarbte
Chromatinmassen deutlich durch ein Septum
getrennt erschienen. Auf einer weiteren Ent-
wicklungsstufe sahen wir andere aus ver-
schiedenen Segmenten bestehen. Sie bilden
wirkliche Ketten, in denen man grosse Chro-
matinmassen sieht, welche die ganze Lange
derselben erfüllen kónnen. Nach spateren
Beobachtungen an geimpften Tieren glauben
wir, dass die Teilung des Pilzes an den
="
nestes pontos, onde se aglomera a cromatina,
é que se processa a divisão do cogumelo.
Das formas observadas nos tecidos pas-
semos para aquelas observadas no puz dos
abcessos e que, de acordo com posteriores
verificações em cultura e esfregaços de ani-
mais de experiencia, julgamos-nos autorisados
a interpretar como formas de cultura. Corados
pelo metodo de GIEMSA apresentam-se, nos
esfregacos de puz, longos filamentos septados
e corados em azul com pontos diversos de
cromatina, esparsos.
Destes filamentos micelianos nacem bro-
tos arredondados sem distribuição precisa,
pontos de orijem de novo micelio que se dico-
tomiza dando ramos claviformes, o que niti-
damente se vé na Est. 17 fig. 1.
Nesta mesma figura chamou nos atenção
um ponto, onde existe reunião de formas
isoladas, em que o protoplasma e cromatina
são muito nitidos e que constituem provavel-
mente formas em evolução dos bastonetes
anteriormente descritos.
Este modo de pensar é corroborado pelo
exame das formas em cultura (Est. 16 Fig.
59, 60, 61) e em tecido de animal inoculado
(Est. 17 Fig 33, 34, 35).
As figuras 3 e 4 da Est. 17 representam
ainda esfregacos de puz do cadaver em que
o desenho foi feito com ampliação maior, o
que permitiu melhor verificar longos filamen-
tos micelianos com septos mais proximos,
limitando curtos segmentos, constituidos por
protoplasma e cromatina bem evidenciados,
estando alguns em via de divisão,
A principio a segmentação se faz no inte-
rior de membrana bem visivel, que só mais
tarde acompanha a divisão, permitindo a
separação de segmentos que, a nosso ver,
nada mais são que aquelas formas, que em
cultura constituem pontos de orijem de mice-
lio. Anterior a esta segmentação, rejistámos,
que o protoplasma em alguns pontos se
estrangula para em seguida se dilatar.
Justamente nos pontos de estrangula-
mento processa-se a segmentação, que, termi-
nada, permite que se isole o segmento no
interior da membrana, que então se apresenta
197
Stellen stattfindet, wo sich das Chromatin
anhauft.
Von den im Gewebe beobachteten Formen
gehen wir zu den im Abszesseiter beobach-
teten über. Nach spateren Untersuchungen
von Kulturen und Ausstrichspraparaten von
Versuchstieren halten wir uns fiir berechtigt,
dieselben als Kulturformen zu erkláren. Bei
GIEMSAfarbung sieht man in den Ausstri-
chspraparaten lange septirte Faden von blauer
Farbe mit zerstreuten Chromatinpunkten.
Aus diesen Mycelfâden entspringen unre-
gelmassig verteilte, rundliche Sprossen, aus
denen ein neues Mycel hervorgeht, welches
unter Zweiteilung keulenformige Aeste bildet,
welche man auf Taf. 17, in Fig. 1 deutlich
erkennt. Ebendaselbst fallt ein Punkt auf,
wo eine Ansammlung von isolierten Formen
besteht, bei welchen Protoplasma und Chro-
matin deutlich hervortreten; wahrscheinlich
bilden sie Entwicklungsformen der friiher
beschriebenen Stâbchen.
Diese Auffassungsweise wird durch die
Uniersuchung der Kulturformen ( Taf. 16, Fig.
59, 60 und 61) und solcher von geimpften
Tieren (Taf. 17, Fig. 33-35) gestützt. Fig. 3 & 4
auf Taf. 17 zeigen noch Ausstriche von Eiter
aus der Leiche, die bei stárkerer Vergrósserung
gezeichnet wurden; man erkennt so deutlich
lange Mycelfáden mit nahe zusammenstehen-
den Septen, welche kurze Teilstiicken begren-
zen, die deutlich aus Protoplasma und Chro-
matin bestehen und teilweise in Teilung be-
griffen sind.
Anfânglich erfolgt die Teilung im Innern
einer deutlichen Membran, die erst spater die
Teilung begleitet und die Trennung von Se-
gmenten gestattet, welche nach unserer Auff-
assung eben die Formen sind, welche in der
Kultur die Ausgangspuukte des Myzels bilden.
Vor dieser Teilung bemerken wir, dass sich
das Protoplasma an einigen Stellen eins-
chniirt, um sich nachher wieder auszudehnen.
Gerade an diesen Einschniirungen findet die
Segmentation statt, welche nach ihrer Voll-
endung gestattet, dass sich das Segment im
Innern der Membran isoliert, welche dann
besonders deutiich erscheint, da zwischen ihr
und dem Protoplasma ein heller Zwischenraum
muito mais nitida, havendo entre o proto-
plasma e a membrana um espaço claro. Facil
é verificar este fato na figura 3 Est. 17 enas
formas individualisadas em muitos dos mice-
lios da fig. 4. À fig. 25 Est. 16 indica clara-
mente que ainda em cultura seguimos estes
fatos.
Na fig. 4 dois fatos curiosos se salientam:
a presença de celulas redondas limitadas por
membranas, de onde parte micelio, o que
ainda verificámos em rato inoculado e em
cultura (Est. 16 Fig. 16), e a presença de mi-
celio esteril, em que o protoplasma, inteira-
mente descorado, apresenta rara cromatina
esparsa em finas granulações e outras muitas
granulações que, pela reação corante, certa-
mente não são de cromatina. Fato identico
se verifica em cultura.
Descritas as formas verificadas no cadaver
passemos áquelas rejistadas em animais ino-
culados com puz colhido na autopsia.
Salientemos que nunca em animal conse-
guimos reproduzir abcessos de marcha lenta
semelhantes aos do doente, razão pela qual
julgamos explicado, não termos verificado
formas identicas ás descritas no puz humano.
_ As figuras numero 12 a 30 da Est. 17
referem-se todos a esfregaços de gomas no
pulmão de ratos brancos inoculados com puz
humano e corados pelo metodo de GIEMSA.
Do exame microscopico cuidadoso de
esfregacos de organs diversos concluimos que
só ro pulmão deste animal se encontravam
as formas micosicas que descreveremos. Alem
deste nenhum outro germe foi observado.
A figura 12, Est. 17 representa uma forma
isolada com protoplasma e nucleo central; a
figura 13 nada mais é que a precedente que
se divide e de 14 a 19 o germe crece, os
nucleos se afastam e novamente se dividem
dando logar ás figuras 20, 21 e 22.
Divisões successivas de cromatina dão
lugar á formação de filamentos semeiados de
cromatina que se asemelham ao descrito no
puz humano (Fig. 23, 24-25-26-27-29 Est. 17).
À figura 30 oferece o caso interessante
de filamentos que se segmentam nos pontos
em que se divide a cromatina cuja distribui-
ção nos permite concluir pela formação de eie-
198
besteht. Man kann dies leicht in Fig. 3 auf
Taf. 17 konstatieren und fiir die individuali-
sierten Formen bei vielen der Myzelien der
Fig. 4. An Taf. 16, Fig. 25 geht deutlich
hervo:, dass wir diese Vorgánge auch in den
Kulturen verfolgten.
In Fig. 4 fallen zwei eigentiimliche Er-
scheinungen in die Augen: das Vorkommen
runder, von einer Membran begrenzter Zellen,
von welchen Myzel ausgeht (welches wir
auch bei geimpften Ratien und in Kulturen
beobachteten) Taf. 16 Fig. 16 und dasjenige
eines sterilen Myzeles, in welchem das ganz
entfarbte Protoplasma wenig in feine K6rn-
chen verteiltes Chromatin aufweist neben
vielen anderen K6rnern, welche nach der
Farbungsreaktion zu schliessen, sicher kein
Chromatin sind. Ein ähnliches Verhalten
wird auch in der Kultur beobachtet.
Von der Beschreibung der Leiche festge-
stellten Formen gehen wir zu denjenigen
über, welche bei Tieren beobachtet wurden,
welche mit dem bei der Autopsie gewonnenen
Eiter geimpft wurden.
Wir heben hervor, dass es uns niemals
gelang, beim Tiere langsamverlaufende Abs-
zesse hervorzurufen, wie sie bei dem Kranken
bestanden; aus diesem Grunde scheint es uns
erklárlich, warum wir niemals Formen beoba-
chteten, welche den aus menschlichem Eiter
beschriebenen entsprachen.
Die Figuren 12-30 auf Tafel 17 beziehen
sich alle auf Ausstriche von Knótchen aus
den Lungen mit menschlichen Eiter geimpfter
weisser Ratten, bei Anwendung der GIEMSA-
fárbung.
Aus der genauen Untersuchung von Ausstri-
chen der verschiedenen Organe schliessen
wir, dass die von uns zu beschreibenden
Pilzformen sich nur in den Lungen dieser
Tiere vorfanden. Ausser diesen wurden keine
anderen Keime gefunden.
Fig. 12 auf Tafel 17 zeigt eine isolierte
Form mit Protoplasma und zentralem Nu-
cleus; 13 die vorhergehende in Teilung; von
14-19 wáchst der Keim, die Kerne entfernen
sich und teilen sich dann auf's neue, wie Fig.
20-22 zeigen.
mentos isolados constituidos por protoplasma
com duas granulações polares de cromatina
como já acima foi descrito no puz humano.
Da figura 28 depreende-se a existencia no
rato de uma forma inicial da cultura.
Descrito o que observámos em tecidos e
puz humano em exame microscopico direto
diremos do resultado das culturas e das ino-
culações em animal de laboratorio do material
colhido em autopsia.
Semeiado o puz nos meios habituais para
isolamento de cogumelo, pois do quadro cli-
nico nos tinha nacido a idea de se tratar de
uma afeção micosica, estereis resultaram todas
as culturas.
Inoculámos o puz colhido de abcessos
superficiais e profundos em coelhos, cobaias
e ratos brancos e cinzentos por via subcuta-
nea, peritoneal e intraarticular.
Os coelhos morreram um mez depois,
sendo que o primeiro, embora apresentasse
no ponto de inoculação uma zona ulcerada
rica em puz espesso foi despresado devido a
contaminação por numerosos bacterios.
O segundo apresentava ao exame micros-
copico granulações pequenas no pulmão e nos
esfregacos dos rins multiplas formas micosi-
cas, algumas das quais em divisão.
As cobaias foram inoculadas nas articu-
lações das extremidades posteriores com puz
de cadaver, morrendo ambas vinte dias depois,
apresentando nos pontos de inculacáo focos
supurados e grande inflamação em todos os
membros.
Outra cobaia com inoculação no peritoneo
morreu, cerca de um mez depois.
À autopsia deste animal mostrou nas duas
articulações dos membros posteriores e na
de um membro anterior artrite purulenta e
inflamação de todo o membro. No peritoneo
grandes massas limitadas por espessas mem-
branas, fortemente aderentes ao peritoneo
constituidas por substancia caseosa de côr
amarela suja e delas um aderia inteiramente
ao figado.
O exame microscopico revelou a existen-
cia de ce'ulas dejeneradas, detritos celulares
Ly aia mas
Sukzessive Chromatinteilungen führen zur
Bildung von mit Chromatin besáten Faden,
welche den aus menschlichem Eiter beschrie-
benen gleichen (Taf. 17, Fig. 23-29).
Fig. 30 bildet den interessanten Fall von
Faden, welche sich an den Stellen segmen-
tieren, wo sich das Chromatin teilt; seine
Verteilung lasst uns auf die Bildung isolierter
Elemente schliessen, welche aus Protoplasma
mit zwei polaren Chromatinkórnern bestehen,
wie sie schon oben aus menschlichem Eiter
beschrieben wurden. Aus Fig. 28 kann man
auf das Vorkommen einer initialen Kulturform
bei der Ratte schliessen.
Nach Beschreibung dessen, was wir bei
mikroskopischer Untersuchung des Eiters des
Kranken beobachteten, wollen wir das Resultat
der Kulturen und der mit dem bei der Sektion
gewonnenem Materiale geimpften Laborato-
tiustiere besprechen.
Der Eiter wurde auf die gewóhnlichen
zur Isolierung von Pilzen gebrauchten Medien
geimpft, da das klinische Bild die Méglichkeit
mykotischer Affektion nahe gelegt hatte; doch
blieben alle Kulturen steril.
Wir verimpften den aus oberflachlichen
und tiefliegenden Abszessen gewonnenen Eiter -
auf Kaninchen, Meerschweinchen, weisse und
graue Ratten subcutan, intraperitoneal und
intraarticular.
Die Kaninchen starben nach einem Monat,
doch wurde das erste wegen Verunreinigung
durch zahlreiche Bakterien vorworfen, obwohl
dasselhe an der Inokulationsstelle eine an
dickem Eiter reiche geschwiirige Zone zeigte.
Das zweite zeigte bei mikroskopischen
Untersuchung kleine Granulationen in der
Lunge und auf Ausstrichen der Nieren zahl-
reiche Pilzformen, von denen einige in Teilung
begriffen waren.
Die Merschweinchen wurden mit dem
Eiter aus der Leiche in die Gelenke der
hinteren Extremitáten geimpft; beide starben
nach zwanzig Tagen, wobei sie Eiterherde
an dem Impístellen und eine starke Ent
zündung oder Extremitäten zeigten. Ein
anderes, ins Peritoneum geimpftes, Meersch-
weinchen starb nach einem Monat. Die Sektion
dieses Tieres zeigte an beiden Gelenken der
e leucocitos, nada adiantando quanto 4 pes-
quisa etiolojica.
Retirámos deste material o suficiente para
inocular coelho que morreu 15 dias depois,
tendo o exame microscopico revelado muitas
formas micosicas nos esfregaços de rim.
Em quatro ratos, dois brancos e dois
cinzentos inoculámos puz do cadaver na arti-
culação uns e no peritoneo outros. Os dois
brancos morreram 32 dias depois e os outros
cerca de 60 dias apoz a inoculação.
Todos apresentavam os pulmões inçados
de focos purulentos miliares semelhante ao
que se dá na esporotricose experimental,
contendo puz viscoso que ao microscopio
revelou formas identicas ás já observadas e
descritas no puz humano.
Em esfregaços de pulmão, rim, figado e
baço as formas acima mencionadas eram
muito abundantes.
Foi semeiado em agar com maltose, de
SABOURAUD, o material das gomas pulmo-
nares, aparecendo as primeiras manifestações
de cultura 20 dias depois.
Com o pulmão deste rato fizemos ino-
culação por via peritgneal em cobaia, coelho
e ratos, morrendo os ultimos em dois dias, o
que não permitiu tirar conclusões.
As cobaias apresentaram no peritoneo
coleções purulentas, espessas e esverdeadas
e os coelhos morreram 42 dias depois com
formas micosicas, em esfregacos de pulmão
e rim.
Daremos agora a descrição macroscopica
da cultura que transplantada para agar com
maltose de SABOURAUD em balão de
ERLENMEYER, rapidamente se desenvolveu
de modo a se ter em 24 horas impressão de
crecimento vizivel. Em poucos dias (3-4) a cul-
tura começa a tomar o aspeto que a carateriza,
De côr havana clara e aspeto cerebriforme,
elevando-se suficientemente acima do nivel
do meio de cultura, apresenta contorno
redondo. (Est. 15 Fig. 4).
200
hinteren und einem der vorderen Extremitaten
purulente Arthritis und Entziindung des ganzen
Gliedes, im Peritoneum ein grosses Exsudat
welches aus einer kásigen Masse von schmutzig
gelber Farbe bestand und von dicken, dem
Peritoneum fest anhaftende Pseudomem-
branen begrenzt war. Eine derselben war ganz
mit der Leber verklebt.
Die mikroskopische Untersuchung zeigte
degenerierte Zellen, Detritus von soichen und
Leukozyten, ohne fiir die Aetiologie etwas zu
ergeben.
Mit diesem Materiale impften wir ein
Kaninchen, welches 15 Tage spater starb und
bei der mikroskopischen Untersuchung zahl-
reiche Pilzformen in den Nieren zeigte.
Vier Ratten, zwei weisse und zwei graue,
impften wir mit dem Eiter aus der Leiche,
erstere intraperitoneal, letztere intraarticular.
Die weissen starben 32, die anderen ca. 60
Tage nach der Impfung.
Alle zeigten die Lungen von miliaren
Eiterheerden durchsetzt, ahnlich wie bei der
experimentellen Sporotrichose ; der in dense-
Iben enthaltene záhe Eiter zeigte unter dem
Mikroskope ahnliche Formen, wie sie bereits
im Eiter von der Leiche beobachtet und
beschrieben wurden.
In Ausstrichen von Lungen, Nieren Leber
und Milz fanden sich die oben erwáhnien
Formen sehr reichlich.
Material von Lungenknotchen wurde auf
Maltoseagar nach SABOURAUD verimpft
und nach 20 Tagen erschienen die ersten
Anzeichen einer Kultur.
Mit Lunge von dieser Ratte impften wir
Meerschweinchen Kaninchen und Ratten intra-
peritoneal; letztere starben schon nach zwei
Tagen und waren daher nicht zum Studium
verwendbar.
Die Meerschweinchen zeigten im Peri-
toneum dicke, grünliche Eiteransammlungen
und die Kaninchen starben nach 42 Tagen
mit Pilzformen in Lungen-und Nierenausstri-
chen.
Wir lassen hier die makroskopische Beschrei-
bung der Kultur fo'gen. (Est. 15 Fig.4) Auf
SABOURAUD'schen Maltoseagar in ERLEN-
MEYER'schem Kólbchen iibertragen, entwi-
Posteriormente forma-se a zona periferica
que se dispõe numa zona circular bem larga
em que alternam numa disposição radiaria
elevações e sulcos mais ou menos profundos.
Na parte mais externa desta zona passa-se;
sem solução de continuidade para outra mais
lisa ménos humida que insensivelmente ter-
mina no meio de cultura.
Em culturas antigas a zona periferica em
primeiro logar cobre-se de enduto branco mais
ou menos continuo, depois na parte central
algumas das circumvoluções se apresentam
pulverisadas de branco.
Nunca a cultura fica inteiramente branca
como acontece na de Mastigocladium. Nem
sempre as zonas central e perifericas são limi-
tadas por duas linhas circulares concentricas,
assim como ás vezes as circumvoluçôes da
parte central podem ser bem mais elevadas.
A cultura acima descrita é a tipica. No
mesmo meio porem outros aspetos se apresen-
tam embora mais raramente. Descreveremos
tres obtidos com mais frequencia no correr
das transplantações. |
Uma pouco se eleva acima do nivel do
meio. Não apresenta zona periferica lisa com
a distribuição de raios anteriormente falado,
não tem contorno regular e termina mergu-
lhando no meio de cultura. A côr é havana
clara, as circumvoluções muito finas em nu-
mero maior e muito mais enoveladas. É raro
encontrar se ponto esbranquiçado.
Outras vezes o aspeto é de uma seção
de cone, cortado proximo a base, sendo que
a face interior é constituida por circumvolu-
ções dispostas de modo mais regular. A côr
que é escura, aproxima-se da do chocolate e
é mais esbranquiçado na periferia e pulveri-
zada de pontos brancos no centro. A parte
periferica no ponto onde se encontra com a
superfície de seção apresenta pequena salien-
cia. À superficie de seção mais escura com
circumvolugóes mais iregulares apresenta-se
fracamente pontilhada de branco. Destes
ckelte sie sich rasch, so dass anscheinend
schon nach 24 Stunden etwas Wachstum
erkennbar war. In 3-4 Tagen beginnt die
Kultur das charakieristische Aussehen zu zei-
gen. Sie hat einen runden Kontour, hellbraune
Farbe, hirnartige Oberfláche und ist deutlich
erhoben. Spáter bildet sich eine peripherische
Zone, die breit ringfôrmig erscheint und in
welcher radiár gestellte Erhebungen und
Furchen von verschiedene Tiefe mit einander
abwechseln. Nach aussen geht diese Zone
kontinuirlich in eine glattere und weniger
feuchte über, welche allmählich im Nährboden
aufhort. à
In alten Kulturen bedeckt sich zuerst die
Peripherie mit einem weissen, mehr oder
weniger zusammenhängenden, Belage; nachher
erscheinen einige der Windungen im zentralen
Teile weiss bestäubt. Niemals wird die Kultur
ganz weiss, wie dies bei Mastigocladium der
Fall ist. Die zentrale und die peripherische
Zone sind nicht immer von zwei konzentri-
schen Kreisen begrenzt; auch konnen man-
chmal die Windungen in der zentralen Zone
mehr erhoben sein.
Die soeben beschriebene Kultur isttypisch.
Doch erscheinen auf demselben Nährboden,
allerdings seltener, auch solche von anderem
Aussehen. Wir werden drei beschreiben, wel-
che im Verlaufe der Uberimpfungen haufiger
auftraten :
Eine derselben erhebt sich iiber den
Náhrboden und zeigt weder die erwahnte
periphere glatte Zone mit der radiáren Stru-
ktur, noch den regelmássiggen Kontour und
endet indem sie in den Nährboden eindringt.
Die Farbe ist hellbraun, die Windungen sind
zahlreicher, feiner und komplizierter. Selten
finden sich weissliche Punkte.
Andere erinnern in der Form an einen
nahe der Basis gemachten Kegelschnitt, wobei
der Kegelmantel aus regelmássige angeor-
dneten Windungen besteht. Die dunkle, fast
schokoladenbraune Farbe ist an der i eri-
pherie mehr weisslich und im Zentrum weiss
bestaubt. Der peripherische Teil zeigt einen
leichten Vorsprung, wo er mit der Oberflache
des £chnittes zusammentrifft. Diese ist dunkler
mit unregelmässigeren Windungen und
dois, transplantando o germe, ora se obtem
o mesmo tipo, ora o primitivo que tomámos
por carateristico.
Outro aspeto mais curioso é o da Est. 15
Fig. 3 que consideramos de involução. Dela
em transplantações successivas só se consegue
o mesmo tipo sem nunca voltar ao primitivo.
A cultura é côr castanha escura, muito hu-
mida, com as circomvoluções de dobras muito
mais largas, limitando ás vezes, partes, da cul-
tura de superficie lisa e de côr escura tocando
ao negro.
Agar de SABOURAUD com glicoze. Cul-
tura côr de creme muito elevada, contorno
regular, circumvoluções numerosas e aproxi-
madas. (Est. 15. Fig. 1).
Meio de conservação. — À cultura não se
“eleva acima do nivel do meio. A parte central,
quasi inteiramente lisa, apresenta raros pontos
que pouco se salientam e alguns sulcos que
se dispoem como raios de circulo. À parte
periferica estreita apresenta curtos sulcos por
vezes muito proximos uns dos outros e que
se dispoem ainda como raios, outras vezes
os sulcos são muitos afastados e constituem
continuação dos assinalados na parte central.
Em parte da porção periferica ha a notar o
aspeto branco que aparece tambem ainda em
alguns pontos do centro. (Est. 15 Fig. 2).
Cenoura. — O meio é muito favoravel,
obtendo-se em pouco tempo ricas culturas
côr de creme com circumvoluções muito altas,
bem largas e que rapidamente se cobrem de
um enduto branco. Desenvolve-se bem na
agua glicerinada no fundo dos tubos, formando
uma espessa pele que pela ajitação se destaca.
O liquido ás vezes se turva, mas em geral
mantem-se claro. (Est. 14. Fig. 2 e 3.)
Em batata, meio igualmente favoravel, o
aspeto é identico, sendo de assinalar que se
produzem em algumas das culturas elevações
piliformes o que se observa bem na Est. 14
Fig. 1. No mais, a cultura é bastante semelhante
a da cenoura, verificando-se ainda o mesmo
aspeto na agua glicerinada.
202
schwach weiss bestäübt. Ubertragt man diess
beiden Kulturen, so erhalt man entweder
denselben Typus oder den ursprünglichen,
von uns als charakteristisch angesehenen.
Ein anderes, sehr sonderbares Bild, ist
dasjenige von Fig. 3 Taf. 15, welche wir als
Involution auffassen. Man erhält von diesen
Kulturen bei weiterer Ubertragung immer
dasselbe Bild und der primitive Typus erscheint
niemals wieder. Diese Kulturen sind dunkel-
braun, sehr feucht, mit breiteren Windungen,
welche manchmal Stellen umgeben, welche
glatt und sehr dunkel, fast schwarz sind.
Auf Agar von SABOURAUD mit Glykose
erscheint die Kultur rahmfarbig, sehr erhoben,
mit regelmássigem Umriss und zahlreichen,
dicht stehenden Windungen. (Est. 15. Fig. 1).
Auf dem Náhrboden fiir die Konservierung
ist die Kultur nicht erhoben; im nahezu ganz
glatten zentralen Teile erscheinen wenige
leicht erhobene Punkte und einige radiare
Furchen. Der schmale peripherische Teil zeigt
kurze, manchmal dicht stehende und ebenfalls
radiáre Furchen; andere Male sind die Furchen
sehr entfernt und bilden eine Fortsetzung
der im zentralen Teile beschriebenen. An
einem Teile der peripherischen Zone bemerkt
man ein weisses Aussehen, wie es auch an
einigen Stellen im Zentrum erscheint. (Est. 15
Fig. 225):
Rúben bilden einen sehr giinstigen Náhr-
boden, auf welchem man in kurze Zeit úppige,
rahmfarbene Kulturen erhált; die Windungen
sind breit und hoch und bedecken sich rasch
mit einem weissen Belag. Sie entwickelt sich
gut im glyzerinhaltigen Wasser am Grunde
der Róhrchen und bildet eine dicke Haut,
welche sich beim Schiitteln ablóst. Die Fliissi-
gkeit trübt sich zuwe:len, bleibt aber gewóhn-
lich klar. (Est. 14. Fig. 1 u 3).
Auf Kartoffel, welche ein eben so guen-
stiges Nährmedium bilden, ist das Aussehen
dasselbe, nur dass man bei einigen Kulturen
das Aussehen von haarartigen Erhebungen
bemerkt, wie Fig. 1, Taf 14, deutlich erkennen
lásst. Der Nährboden ist demjenigen der
Riiben iibrigens sehr áhnlich und man beoba-
chtet auch dasselbe Bild auf dem glyzerinhai-
tigen Wasser.
weak ATO); ppa
Agar simples e agar de LOEFFLER —
Germinação abundante, côr de creme com a
superficie rugosa e resistente.
Gelatina. — Germina na superficie, lique-
fazendo o meio.
Caldo maltosado. — Na superficie forma
se pele muito espessa com abundantes cir-
cumvoluções largas e elevadas.
Caldo cenoura. — O germe se cultiva
bem neste meio, assim como na agua pepto-
nada, formando na superficie pele que adere
ás paredes dos tubos e que pela ajitação se
desprende.
Abordemos agora á descrição microsco-
pica da cultura. Oito horas de cultura em
meio de SABOURAUD permitiu nos verificar
formas iniciais de cultura que se reproduziam
de modo analogo ao dos levedos o que nos
foi permitido verificar em outras preparações
de culturas mais antigas (Fig. 2, 22, 23, 24 e
28 Est. 16). Alem disso, conseguimos ainda ve-
rificar formacáo de micelio. Em geral o esporio
torna-se piriforme com a cromatina dissemi-
nada como se vé da figura 3-9. Em outras
figuras 11, 13 e 14 dispõe se a cromatina em
faixa no ponto onde posteriormente se vae
processar a divisão.
O conidio continua com pouca cromatina,
alonga-se o micelio para depois se segmentar.
Os segmentos estão sempre constituidos de
protoplasma e cromatina (Fig. 18, 19, 26, 27).
Na figura 25, vêm-seno interior do filamento
miceliano muitos conidios.
Posteriormente rompem-se os filamentos,
dando saida aos conidios, como bem se veri-
fica nas figuras 24, 27, 28.
Dos conídios em liberdade nace o micelio,
como nitidamente se observa na figura 28.
Da figura 29 a 52 Est. 16 estão represen-
tadas formas de culturas de quatro dias. Ao
lado de conidios eliminados, encontram-se
filamentos segmentados e alguns dos segmen-
tos mais longos em via de ramificação. Alem
destas, rejistamos ainda a presença de mi-
celio esteril. (Fig. 47 e 52).
As figuras 53 a 59 são de cultura de seis
dias. Ha a assinalar entre estas a presença de
formas inteiramente analogas ás verificadas
no tecido humano e de animais inoculados.
Auf einfachem Agar und solchem nach
LOEFFLER erhált man üppige, rahmfarbige
Kulturen mit runzeliger und resistente Ober-
flache.
Auf Gelatine wachst der Pilz unter Ver-
fliissigung.
Auf Bouillon mit Maltose bildet sich an
der Oberflache eine Haut mit breiten und
hohen Windungen.
Auf Riiben dekokt wáchst der Pilz gut,
ebenso, wie in Peptonwasser, indem er an
der Oberfiáche eine Haut, bildet, welche der
Wand des Róhrchens anhaftet und sich beim
Schiitteln ablóst.
Wir wenden uns nun zur Beschreibung
der Kulturen im mikroskopischen Praparate.
Acht Stunden nach Ubertragung auf den
Nährboden von SABOURAUD konstatierten
wir initiale Kulturformen, welche sich nach
Art der Hefen vermehrten, wie wir es auch
in anderen Praparaten von 4lteren Kulturen
beobachteten (Taf. 16, Fig. 2, 22, 23, 24 & 28).
Ausscrdem konnten wir auch Myzelformen
konstatieren. Gewôhnlich wird die Spore
birnfórmig mit zerstreutem Chromatin, wie
Fig. 3-9 zeigen. Anderemale (Fig. 11, 13 &
14) lagert sich das Chromatin in Bandform
da, wo nachher die Teilung stattfindet.
In den Konidien bleibt das Chromatin
spárlich; das Myzel streckt sich und teilt
sich darauf. Die Teilstiicke bestehen immer
aus Protoplasma und Chromatin (Fig. 18,
19, 26 & 27). In Figur 25 sieht man zahlreiche
Konidien im Innern eines Myzelfadens.
Spáter zerreissen die Faden und lassen
die Konidien austreten, wie die Fig. 24, 27
& 28 deutlich zeigen. Aus den frei gewor-
denen Konidien entwickeln sich die Myzelien,
wie in Fig. 28 klar zu sehen ist.
In Fig. 29-52 der Taf. 16 sind Formen aus
viertagigen Kulturen wiedergegeben. Es sind
darunter Formen hervorzuheben, welche denen
im menschlichen Gewebe und bei geimpften
Tieren beobachte‘en vollstandig entsprechen.
Die Fig. 59-61 stammen einer noch
álteren Kultur von 15 Tagen und zeigen
dieselben Formen, wie sie bereits von
Nierenausstrichen von mit Kulturfiltrat
geimpften Tieren beschrieben worden sind.
As figuras 59, 60, 61 são de cultura ainda
mais antigas, de 15 dias e apresentam formas
identicas áquelas já descritas em esfregaços de
rim de rato inoculado com filtrado de cultura,
As demais figuras da estampa nada mais
são que restos de cogumelo dejenerados e
observados em cultura de 8 mezes.
e
A evolução do germe é extremamente
rapida, a ponto de uma cultura de 8 horas
oferecer esbocada toda evolução e em poucos
dias (3-4) observarmos formas adiantadas de
dejeneração.
Os desenhos da cultura foram todos rea-
lisados com obj. de 2 mm. Ocul. comp. 3 e
platina ao nivel da mesa de desenho.
Sobre a biolojia do cogumelo pouco
adiantamos. Alem da liquefagao da gelatina
e coagulação do leite verificámos a não pro-
dução de indol, mesmo em culturas antigas,
e a ausencia de fermentação em meios de
cultura, contendo glicose lactose e manita.
Foi tambem verificada a resistencia ao
calor, tendo sido notado que o aquecimento a
800 destruia o germe em uma hora, ao passo
que apoz aquecimento de 1/2 hora conseguia
se não só cultura em meio artificial mas
ainda infetar animais sensíveis.
O que de mais curioso temos a rejistar
é a filtrabilidade em velas BERKEFELD e
CHAMBERLAND F.
Preparavamos para filtração fortes emul-
sões e inoculavamos quantidades grandes do
filtrado por via peritoneal e em grande pro-
porção dos animais inoculados conseguimos
infeção.
Nunca do filtrado por mais larga que
fosse a semeiadura, conseguimos cultura.
Estudada a cultura, digamos agora das
inoculações.
Inoculámos pombos, galinhas, ratos, coe-
lhos, cobaias e saguis. Com exceção dos
dois primeiros que não contraiam a infeção
todos os outros morriam em espaço variavel
de tempo segundo a dose inoculada, tendo
um sagui morrido 6 dias depois da inoculação.
Certo é que para se observar lesões
comparaveis aos dos animais inoculados com
204
Die übrigen Figuren derselben Tafel
zeigen nur Reste degenerierter Pilze, wie sie
in einer acht Monate alten Kultur beobachtet
wurden.
Die Entwicklung des Pilzes ist eine
ausserst rasche, so dass schon eine achtstun-
dige Kultur die Umrisse der Entwicklung zeigt
und bereits nach 3-4 Tagen beobachteten wir
vorgeschrittene Degenerationsformen.
Die Zeichnungen der Kulturen wurden
alle mit einem Obj. von 2 mm., Comp. oc.
3 auf der Hóhe des Objekttisches gezeichnet.
Úber die Biologie des Pilzes haben wir
nicht viel festgestellt. Neben Verflüssigung
der Gelatine und Gerinnung der Milch beoba-
chteten wir das Fehlen von Indolbildung
selbs in alten Kulturen, sowie der Gahrung
in Náhrbóden, welche Glykose und Mannit
enthielten.
Es wurde auch die Resistenz gegen
Hitzegrade geprúft und konstatiert, dass
Erwarmen auf 800 wáhrend einer Stunde den
Pilzes tótete, wahrend nach einer halben
Stunde derselbe noch auf kiinstlichen Náhr-
bóden wuchs und empfangliche Tiere infi-
zierte.
Als besonders merkwiirdig miissen wir
die Filtrabilitat durch BERKEFELD filter und
CHAMBERLAND'sche Kerzen (F) verzeich-
nen.
Fúr die Filtration bereiteten wir starke
Emuisionen und verimpften grosse Quantitaten
des Filtrates intraperitoneal und erhielten so
die Infection eines grossen Teiles der geim-
pften Tiere.
Im zentrifugierten Filtrate fanden wir
Pilzformen, doch gab uns dasselbe auch in
reichlichster Aussat niemals Kulturen.
Nach Besprechung der Kulturen wenden
wir uns zu den Tierversuchen.
Wir impften Tauben, Hiihner, Ratten,
Meerschweinchen, Kaninchen und Seidenaf-
chen. Die Vôgel liessen sich nicht infizieren,
aber die andern Tiere starben alle in verschie-
denen Zeitraumen nach der Infektion, das
eine Afichen schon nach sechs Tagen.
Will man Veranderungen erzicien, wie
sie denjenigen entsprechen, welche bei den
4
——— «205
material humano era necessario inocular dose
muita pequena para que fosse lenta a evolu-
ção da infeção, como tivemos ocasião de
observar em um rato, onde é fato curioso a
pobreza de germes nos esfregaços.
Assim mesmo, deste material tão pobre
pudemos isolar o germe cuja cultura era em
tudo semelhante ao do isolado do rato inocula-
do com puz humano.
Alem das formas já descritas em animais
inoculados com puz humano, nos inoculados
com a cultura encontrámos ainda outras que
convem salientar.
São entre estas, mais interessantes as
verificadas em esfregaços de rim de rato branco
inoculado com filtrado de cultura em vela
CHAMBERLAND F. posteriormente aquecido
a 800 durante 1/2 hora.
Desta figura torna-se clara a evolução
do cogumelo o que aliás já foi descrito em
cultura.
Dos conidios alguns ainda protejidos de
membrana, tendo cromatina ás vezes em di-
visão (Est. 17 fig. 32, 33) nacem pequenos
brotos, constituidos a principio exclusivamente
por protoplasma (Est. 17 fig. 36, 37,38) possuin-
do depois um nucleo, como se observa nas
figuras 39 e 40 da mesma estampa. Observa-se
tambem que de outros conidios ainda não
inteiramente libertados já começa a nacer
micelio. (Fig. 48). Da figura 41 a 54 acompanha
se a evolução do micelio até que terminada
a segmentação se formam os elementos indi-
vidualizados.
Pelo descrito facilmente se evidencia a
dificuldade em colocar o cogumelo citado
entre qualquer das especies já conhecidas.
Aproveitámos os ensinamentos de MA-
TRUCHOT a proposito da classificação do
genero Mastigocladium e colocámos o cogu-
melo entre as mucedineas hialosporas.
Consideramol-o ascomiceto imperfeito
que se aproxima do genero Mastigocladium
e portanto dos generos Cephalosphorium e
Verticilliuam. Propomos para ele novo ge-
nero e nova especie pela impossibilidade de
identifical-o com qualquer dos cogumelos
patojenicos descritos.
mit menschlichen Material geimpiten Tieren
vorkamen, so muss man zweifellos sehr kleine
Dosen einimpien, damit die Infektion langsam
verlaufe, wie wir Gelegenheit hatten bei
einer Ratte zu beobachten, wo die Armut der
Ausstrichpraparate an Pilzen ganz merkwiirdig
war. Dennoch konnten wir aus diesem so
armen Materiale einen Pilz isolieren, dessen
Kultur ganz derjenigen glich, welche von der
mit menschlichem Eiter geimpften Ratte
isoliert wurde.
Ausser den schon beschriebenen Formen
bei mit menschlichem Eiter geimpften Tieren,
fanden wir bei den mit Kultur geimpften noch
andere, welche hervorgehoben zu werden
verdienen. Zu den interessantesten gehóren
diejenigen in Ausstrichspraparaten aus den
Nieren weisser Ratten, welche mit durch die
CHAMBERLAND’sche Kerze geimpften und
wáhrend einer halben Stunde auf 800 er-
hitzten Kultures geimpft waren. Auf diese
Weise kann man die Entwicklung des Pilzes,
welche iibrigens schon in den Kulturen
beschrieben wurde, gut verfolgen.
Aus den Konidien, welche zum Teil noch
von der Membran umgeben sind, zum Teil
auch Chromatin in Teilung zeigen (Taf. 17,
Fig. 32 & 33) entstehen kleine Sprossen,
welche urspriinglich nur aus Protoplasma
bestehen (Taf. 17, Fig. 36-38), spater aber
einen Kern erhalten, wie Fig. 39 & 40 der-
selben Tafel zeigen. Man sieht, dass auch
Myzel aus andern, noch nicht vóllig frei
gewordenen Konidien entspringt. In den
Fig. 41-54 kann man die Entwicklung des
Myzels bis zur Vollendung der Segmentierung
und Bildung isolierter Formen verfolgen.
Aus der Beschreibung erkennt man die
Schwierigkeit unseren Pilz bei einer der
beschriebenen Arten unterzubringen. Gestiitzt
auf die Lehren von MATRUCHOT über
die Klassifikation des Genus Mastigocladium
stellen wir den Pilz zu den Muzedineen mit
hyalinen Sporen und taxieren ihn als imper-
fekten Askomyzeten, der dem Genus Masti-
gocladium und daher auch Cephalosporium
und Verticiilium nahe steht. Da er sich weder
mit diesen noch mit einem der bekannten
pathogenen Pilze identifizieren lásst, stellen
Seguindo a proposição do Dr. ADOLPHO
LUTZ, a quem muito agradecemos o inte-
resse que tomou por nosso trabalho e os
ensinamentos que nos ministrou, denomina-
mos o novo cogumelo Proteomyces infestans,
nome este que se explica pelas formas ru-
dimentares de reprodução apresentadas e pela
intensa ação patojenica observada.
Diremos agora o que observámos em
exame histo-patolojico.
Os abcessos cutaneos, referidos na au-
topsia erão difusos e atinjindo o tecido ce-
lular subcutaneo. Na parte mais central
existiam muitas celulas migradoras, principal-
mente polimorfonucleares, ao lado de de-
tritos celulares. Viam-se ai raras formas mi-
cosicas, quasi sempre isoladas. A proporção
que se aproxima da periferia encontram-se
tecido conjuntivo e gorduroso, invadidos por
muitas celulas fagocitarias cujo numero di-
minue até insensivelmente passar para o te-
cido são.
As celulas proprias do tecido sofrem ás
vezes divisão, e não raro na parte periferica
de alguns abcessos existem fibroblastas em
formação.
Na zona mais externa é intensa a vas-
cularisação formada por vasos muito dila-
tados e completamente cheios de sangue, dos
quais alguns sofreram rutura da parede de
onde sair sangue que se infiltrou até a parte
central do abcesso. Entre as fibras dos ner-
vos, invadidos pelos abcessos ha numero
elevado de celulas inflamatorias.
Nos pontos, onde o abcesso não chega e
não ha lesão do epitelio, este pode apresentar
altura redusida, devido á compressão. Nos
pontos onde a lesão se estende á epiderme,
esta apresenta as celulas dissociadas por
substancia liquida coagulada peios fixadores.
Esta dissociação é tanto mais notavel, quanto
mais proximo se chega das camadas mais
externas.
Os vasos das papilas estão fortemente dis-
tendidos por sangue. O tecido da papila
POO) Sea
wir fiir denselben ein neue Genus auf. Wir
folgen einem Vorschlage von Dr. A. LUTZ
welchem wir auch sein Interesse fiir unsere
Arbeit und seine Belehrungen bestens ver-
danken, nennen wir den neuen Pilz: Proteomy-
ces infestans, ein Name, der sich aus der
Vielgestaltigkeit seiner Formen und der in-
tensiven und progressiven pathogenen Eigen-
schaft erklárt.
Wir schliessen hier noch einige histo-
pathologische Beobachtungen zu:
Die bei der Autopsie beobachteten Abs-
zesse waren diffus und griffen auf das sub-
kutane Bindegewebe iiber. In ihrem Zentrum
fanden sich neben Zelldetritus Wanderzellen,
besonders solche mit polymorphen Kernen.
Man sah hier spárliche Pilzformen, die fast
immer isoliert waren. Bei Annáherung an die
Peripherie findet man Binde-und Fettgewebe
von vielen Phagozyten erfiillt, deren Zahl
allmáhlich abnimmt, wáhrend das Gewebe
nach und nach normal wird.
Die Gewebszellen selbst gehen manchmal
Teilungen ein und nicht selten beobachtet
man an der Peripherie der Abszesse die
Bildung von Fibroblasten. In der äussersten
Zone ist die Vaskularisation sehr intensiv, die
Blutgefásse sind sehr erweitert und mit Blut
überfüllt; einige derselben sind geplatzt und
lassen Blut austreten, welches den Abszess
bis zu seiner Mitte infiltriert. Zwischen den
Nerven, welche von den Abszessen erreicht
wurden, finden sich entziindliche Zellen in
grosser Zahl. Wo die Abszesse das Epithel
nicht erreichen, kann dieses in Folge des
Druckes in seiner Hóhe stark reduziert erschei-
nen. Wo sich die Veránderungen auf die
Epidermis erstrecken, sind die Zellen derselben
durch eine Fliissigkeit getrennt, welche in
Folge der Fixierung geronnen erscheint. Diese
Anordnung wird um so deutlicher, je mehr
man sich den áussersten Schichten náhert.
Die Blutgefásse der Papillen sind stark
injiziert. Das Gewebe derselben ist mit Fltissi-
gkeit durchtrankt, welche nach der Fixierung
ein Fibrinnetz mit sehr dicken Balken zeigt.
Hámorrhagien sind daselbst sehr haufig.
In den Muskeln, welche unter den sub-
aponeurotischen Abszessen liegen, haben wir
está infiltrado por liquido que, apoz fixação,
apresenta uma rede de fibrina, de traves muito
espessas.
Muito frequente é a hemorajia nas papilas.
Nos 'musculos, situados abaixo dos ab-
cessos subaponevroticos, temos a assinalar a
intensa reação inflamatoria no ponto corres-
pondente á coleção purulenta e á destruição
de varias fibras musculares. Nos musculos,
onde se assestam lesões limitadas, o processo
está perfeitamente circumscrito. Por vezes em
plena massa muscular observa-se bem limitado
foco supurado, formado pela destruição de
fibras musculares, não se verificando reação
inflamatoria ao redor do nodulo. Este contem
na sua parte central restos de fibras muscu-
lares, leucocitos integros ou em destruição,
celulas conjuntivas alteradas e raras hematias,
Mergulhados neste tecido em destruição, en-
contra-se em muitos pontos capilares finos
não destruidos. Na parte mais externa deles,
vêm-se fibras musculares destruidas por celulas
migradoras. Para fóra desta zona, o tecido
não apresenta a menor alteração.
Dos organs descrevemos a capsula supra-
renal, baço e pulmão que ao microscopio
apresentavam lesões.
A capsula suprarenal estava profunda-
mente alterada em todas as camadas.
As celulas perderam as conexões intimas
e, em alguns pontos estavam completamente
destacadas.
As celulas glandulares em todo o orgam
coravam-se com dificuldade.
Principalmente na zona faciculada vêm-se
numerosas formas micosicas, ora isoladas, ora
dispostas em feixes. (Est. 18. Fig. 1.)
Baço: Raros pontos hemorajicos disse-
minados no parenquima e nestes pontos, ás
vezes infiltrações lencocitarias. Raras formas
micosicas, irregularmente dispostas.
Pulmão: Abcessos bem limitados no pa-
renquima pulmonar e, ao redor deles, os alveo-
los cheios de exsudato fibrinoso, rico em
celulas epiteliais e polinucleares. Em varios
pontos dos tecidos pequenos focos de hepa-
tisação vermelha.
No pulmão de animais de experiencia
verifica-se bronco-pneumonia, pneumonia com
207 ==
eine intensive Entziindungsreakiion an den,
der Eiteransammlung am Nächsten gelegenen,
Stellen und den Untergang verschiedener
Muskelfasern zu verzeichnen. Wo in den
Muskeln gut begrenzte Eiterherde existieren,
ist der Prozess scharf umschrieben. Manchmal
beobachtet man in der Mitte der Muskelmasse
einen scharf begrenzten Eiterherd, in welchem
die Muskelfasern zerstórt sind, wahrend man
um das Knôtchen keine entziindliche Reaktion
erkennt. Letzteres enthált im zentralen Teile
Reste von Muskelfasern, veránderte Bindegé-
webszellen und spárliche rote Blutkórperchen,
wahrend mancherorts inmitten dieses zerstór-
ten Gewebes feine Kapillaren erhalten sind.
Ganz nach aussen sieht man durch Wander-
zellen zerstórte Muskelfasern, wahrend ausser-
halb dieser Zone das Gewebe nicht die
geringste Veránderung zeigt.
Die Nebennieren waren in allen Schichten
stark verándert. Die dichte Verbindung der
Zellen erscheint gestórt und manchmal liegen
dieselben vollstándig frei. Die Driisenzellen
farben sich überall schwer. Besonders in der
faszikuláren Zone sieht man zahlreiche Pilz-
formen, bald isoliert, bald in Biindeln geordnet.
(Taf. 18. Fig. 1.)
Im Milzparenchym findet man spárlich
kleine Hámorrhagien, manchmal von leuko-
zytáren Infiltrationen begleitet, und unregel-
mássig verteilte Pilzelemente in geringer
Zahl.
Die Lungen zeigen im Parenchym gut
abgegrenzte Abszesse und um dieselben
Alveolen, die mit einem, an Epithelien und
polynukleáren weissen Blutkórperchen reichen,
fibrindsen Exsudate erfiillt sind. An ver-
schiedenen Stellen finden sich kleine Herde
mit roter Hepatisation.
In den Lungen von Versuchstieren kon-
statiert man Bronchopneumonie, rot oder
grau hepatisierte Pneumonien, Knótchen und
Abszesse. In solchen Verânderungen findet
man die Parasiten immer in geringerer oder
grósserer Zahl. In den Abszessen wird die
an von Pilzfâden reiche Wandung von Leuko-
zyten mit polymorphen Kernen und oft sehr
zahlreichen Plasmozyten durchsetzt Eine
andere merkwiirdige Beobachtung ist auf
208
hepatisação vermelha ou cinzenta, nodulos e | Taf. 18, Fig. 2, abgebildet, wo die Wand
abcessos. Nestas lesões sempre se encontra | einer Arterie von den Pilzen befallen erscheint.
o parasito com maior ou menor frequencia.
No abcesso, a parede cheia de filamentos
micosicos, é invadida por celulas polimorfo-
nucleares e plasmocitos, ás vezes muito
abundantes.
Outro fato curioso se vê representado na
Est. 18 Fig. 2, onde se observa a parede de um
vaso arterial invadida pelo cogumelo. Obser-
vámos fato identico em paredes de bronquio.
Que seja o Proteomyces infestans o cau-
sador do quadro morbido observado, prova-se
pelo resultado positivo da inoculação em rato,
coelho e cobaia, peia ausencia de outro cogu-
melo ou de bacterio nos pontos lesados, pela
cultura pura, obtida de animais inoculados,
pelo quadro histo-patolojico e finalmente pelo
reisolamento do cogumelo de animais inocu-
lados com a cultura pura.
Trata-se pois de nova micose humana.
Prof. FERNANDO TERRA que sempre nos
permite a mais absoluta liberdade de tra-
balho no serviço clinico que dirije e ao Dr.
VICTOR TEIVE que muito nos auxiliou,
fornecendo a observacáo do doente.
Manguinhos, Janeiro de 1913.
Ahnliche Beobachtung machten wir auch an
| den Bronchien.
Die Griinde, welche dafiir sprechen, dass
| das beobachtete Krankheitsbild durch den
Proteomyces infestans hervorgeruten wird,
sind folgende: Positives Resultat der Uber-
tragung auf Ratten, Kaninchen und Meer-
schweinchen, Abwesenheit von anderen Pilzen
oder Bakterien an den verânderten Stellen,
Gewinnung von Reinkulturen von den geim-
pften Tieren, das histopathologische Bild und
endlich die Wiedergewinnung des Pilzes aus
den Geweben der mit Reinkulturen geimpften
Tiere.
Es liegt also eine neue Mykose des Men-
schen vor.
Zum Schlusse sprechen wir Hrn Prof.
; . | TERRA, der uns in seiner Krankenabteilung
Ao terminar, nossos agradecimentos ao |
stets vóllige Arbeitsfreiheit gestattete, unse-
ren besten Dank aus und ebenso Hrn. Dr.
VICTOR TEIVE, der uns durch Mitteilung
der Krankengeschichte einen wichtigen Bei-
trag lieferte.
Manguinhos—Rio de Janeiro, Januar 1913.
Est. 14 — Fig. 1.
»
>
Explicação das estampas:
Cultura em batata.
> 283. > »
» — cenoura.
15 — » 1. > >» agar de SA-
BOURAUD com glicose. |
» — » 2. Cultura em meio de con- |
servação.
BOURAUD com maltose.
Pl Nee
» 3&4. Cultura em agar de SA- |
16 — Formas de culturas em diferentes |
estadios de evolução
pelo metodo de GIEMSA.
17. — Fig.
de cadaver. Coloração pelo me-
todo de GIEMSA.
== »
das em cortes de organs huma-
1-2-3 e 4. Preparações de puz |
corádas |
5-11 Formas micosicas encontra- |
nos. Coloração pela hematoxilina |
ferrea.
metodo de GIEMSA,
ÿ
Y
branco inoculado com filtrado
de cultura em vela CHAMBER-
LAND F. Coloração pelo me-
todo de GIEMSA.
» 1. Capsula supra-renal invadida
pelo cogumelo.
» 2. Parede de vaso arterial inva-
dido pelo cogumelo.
17
» 12-30 Esfregaços de gomas pul- |
monares de rato, córados pelo
31-54 Esfregaços de rim de rato |
>
»
Erklaerung der Abbildungen
| Taf. 14—Fig. 1. Kultur auf Kartoffel.
»— 2283 » » Riibe.
15— » 1. » » Glykoseagarnach
SABOURAUD.
»—> 2. Kultur auf Conservirungs-
medium.
» — » 3&4 Kultur auf Maltoseagar nach
SABOURAUD.
16 —Kulturformen verschiedener Entwi-
cklung. GIEMSAfarbung.
17 —Fig. 1, 2, 3 & 4: Praparate von Eiter
aus der Leiche, nach GIEMSA
gefarbt.
5-11: Pilzformen, die in Schnitten
menschlicher Organe gefunden
wurden. Eisenhamatoxylinfar-
bung.
—» 12-30: Ausstrichpráparate von
Knótchen aus der Rattenlunge.
GIEMSA.
31-54: Ausstrichpraparate aus
der Niere einer mit durch CHAM-
BERLAND'sche Kerze (F.) fil-
trierten Kultur.
1. Von dem Pilz befallene Ne-
benniere.
2. Von dem Pilz befallene Arte-
rienwand.
AA
=> AA >
o En Me
BIBLIOGRAFIA,
Bibliographie.
BLOCH, BR. UND VISCHER AD — 1911. Die Kladiose, eine durch einen bisher nicht
bekannten Pilz (Mastigocladium) hervorgem-
fene — Dermatomykose.
Arch. I. Dermat u Syphilis Bd 5 CVill
H 3 Pg. 477-512.
MEMORIAS DO INSTITUTO OSWALDO CRUZ
spo WZ SS) ==> ESTAMPA |4
. ON Co
AA
4
4
Rub. FISCHER, del
MEMORIAS DO INSTITUTO OSWALDO CRUZ
Tomo Y - 1913 ESTAMPA 15
Rup. FISCHER, del.
MEMORIAS DO INSTITUTO OSWALDO CRUZ
Tomo Y - 1913
ESTAMPA |G
CastroSilva. del.
MEMORIAS DO INSTITUTO OSWALDO CRUZ
ESTAMPA |7
Tomo V - 1913
CastroSilva. del.
MEMORIAS DO INSTITUTO OSWALDO CRUZ
ESTAMPA 18
Tomo Y - 1913
CastroSilva. del.
YUE E LU
PARTIR - RETCMENERES, S.
A LITA
Pesquizas sobre o Granuloma venereo
pelos
Drs. HENRIQUE DE BEAUREPAIRE ARAGÃO e GASPAR VIANNA.
(Com as estampas 19 a 25.)
Assistentes.
Untersuchungen ueber das Granuloma venereum
von
Drs. HENRIQUE DE BEAUREPAIRE ARAGAO e GASPAR VIANNA.
( Mit Tafeln 19 bis 25.)
Assistenten.
As investigações que desde algum tempo
vimos fazendo, no Hospital da Misericordia
do Rio de Janeiro, sobre o granuloma venereo,
serviram de assunto a duas pequenas notas |
anteriormente publicadas (Brazil Medico 22-
6-12 e 5-2-13). Até hoje já conseguimos obser-
var 8 casos de molestia, o que nos per-
mitiu tornar mais completas as nossas pes-
quizas a respeito da etiolojia e tratamento
do granuloma. O presente trabalho tem por
fim dar conta dos resultados até agora alcan-
cados. Comecamos pelas
Observacóes dos doentes.
Doente I. A. R., espanhol, solteiro, com
21 anos de idade, cozinheiro, morador no Rio
Die Untersuchungen, welche wir seit
einiger Zeit im Misericordiaspitale in Rio
über Granuloma venereum anstellten, bil-
deten bereits den Gegenstand zweier kurzer
Mitteilungen im Brazil Medico (22-V1-12 und
5-I1-13). Bis jetzt konnten wir schon acht
Falle. Von dieser Krankheit beobachten
und in Folge dessen unsere Versuche úber
| deren Atiologie und Behandlung vervoll-
standigen. Die bis jetzt erzielten Resultate
sollen in nachstehender Arbeit auseinan-
dergesetzt werden. Wir beginnen mit den
Krankenbeobachtungen.
Fall 1. A. R., 21 Jahre alt, unverheiratet,
Koch; von Geburt Spanier, aber seit vielen
de Janeiro ha muitos anos. O pai ainda vive
e goza de boa saude, mãi já falecida ha bas-
tante tempo. Teve 7 irmãos dos quais 4 ainda
vivem e são sadios; ignora de que faleceram
os seus 3 irmãos. Ha cerca de 4 anos teve
blenorrajia e cancros venereos seguidos de
adenites crurais e cervicais que foram opera-
das; diz ter sofrido, depois disso de reuma-
tismo e duma afeção vesiculosa na parte
inferior do corpo, cuja natureza não póde
precizar. Ausencia de sinais de sifilis. A reação
de WASSERMANN, feita duas vezes, em
periodos diferentes, foi sempre negativa.
O doente adquiriu o granuloma no Rio
de Janeiro, donde nunca se afastou, ha cousa
de 16 mezes. Diz que as primeiras manifesta-
ções começaram 8 dias depois de ter tido
relações sexuais com uma mulher, aliás, não
portadora de lesão ulcerosa alguma.
As lesões iniciais da molestia se apre-
sentaram sob a forma de pequenas vesiculas
na glande e prepucio e que se romperam
dando saida a um liquido claro. Uma vez
aberta uma dessas vesiculas não cicatrisava
mais, cedo apareceram nas proximidades das
primeiras outras que se foram rompendo igual-
mente e assim se formaram nos primeiros
pontos de ataque as ulcerações que o doente
aí apresentava. Do prepucio e da glande a
molestia propagou-se ás rejiões inguinal e
escrotal, onde, pelo mesmo processo não tar-
daram a se formar novas ulcerações. Estas se
ampliaram com mais rapidez ainda que as
primeiras e ao cabo de dois mezes atinjiam
um tamanho quasi igual ao que fomos obser-
var depois dum ano de molestia.
Vendo o doente seu mal progredir, reco-
lheu-se ao Hospital da Misericordia, onde
esteve em varias enfermarias sofrendo raspa-
jens e tratamentos diversos sem resultado,
cada vez se depauperando mais. Nestas con-
dições o fomos encontrar em Junho de 1912
no serviço do professor DOMINGOS DE
GOES, que julgando o caso digno de estudo
colocou o doente á nossa inteira disposição.
O doente se apresentava então muito ane-
miado, extraordinariamente magro e enfra-
212
is a
a à
Jahr. in Rio ansässig. Vater noch lebend
und und, Mutter vor lângerer Zeit ver-
storb Von 7 Geschwistern sind vier am
Leber. uid gesund, die Todesursache der
úbrigen ist nicht bekannt. Vor ca. 4 Jahren
hatte er eine Blennorrhoe und Schanker, mit
inguinalen und cruralen Bubonen, welche
inzidiert wurden. Nachher will er an Rheu-
matismus und einer Blascheneruption an
der unteren K6rperhalfte gelitten haban; über
die Natur der letzteren kann er nichts angeben.
Anzeichen von Syphilis sind nicht vorhanden,
Die zweimal, in verschiedenen Zeitráumen
angestellte WASSERMANN, sche Reaktion
blieb stets negativ. —
Das Granulom acquirierte er in Rio, von
wo er sich nicht mehr entfernt hat, vor ca.
18 Monaten. Er gibt an, dass die ersten
Ausserungen 8 Tage nach einem Koitus auf-
traten; doch habe die Frau keine Geschwiire
gehabt.
Die Krankheit begann mit kleinen Bla-
schen an Eichel und Vorhaut, die platzten
und eine helle Flüssigkeit austreten liessen.
Dieselben schlossen sich nicht und in ihrer
Umgebung traten andere auf, die ebenfalls
platzten. Diese Lasionen fúhrten dann zu den
Geschwiiren, die noch an denselben Stellen
bestehen. Von Glans und Praputium breitete
sich die Krankheit auf Inguinal und Skrotal-
gegend aus, wo bald in derselben Weise neue
Geschwiire entstanden. Dieselben breiteten
sich noch rascher aus, als die ersten, und
zeigten nach zwei Monaten fast dieselbe
Grósse, welche wir nach einjährigem Bestande
der Krankheit beobachteten.
Da der Patient sah, dass sein Leiden
Fortschritte machte, liess er sich im Miseri-
cordiaspitale aufnehmen, wo er auf verschie-
denen Stationen verweilte und ohne Erfolg
Auskratzungen und andere Behandlungen
erduldete, wáhrend er immer mehr herunter-
kam. In diesem Zustande fanden wir im Juni
1912 auf der Abteilung von Prof. DOMIN-
GOS DE GOES, der den Fall fiir genaueren
Studiums wert hielt und den Patienten ganz
zu unserer Verfiigung stellte. Derselbe war
sehr anámisch und ungewóhnlich mager und
schwach, so dass er kaum mehr gehen konte.
quecido, quasi já não podendo andar. Tinha
então 7 ulceras de tamanho variado na glande,
no prepucio, no escroto, na rejião pubiana e
no abdome pouco acima da arcada de Poupart
esquerda, medindo a maior 12: 7 cm. O aspeto
geral destas lesões era mais ou menos o mes-
mo, com fundo muito elevado, ás vezes plano,
outras vezes, nas ulcerações maiores, com o
centro deprimido e anfratuoso. Nas ulcerações
aparece tecido finamente granuloso, de colo-
rido roseo vermelho, sangrando com facilidade
e coberto de secreção purulenta que se acu-
mula nas partes deprimidas. As bordas são
estreitas, de côr avermelhada, pouco infiltradas
e rodeadas de tecido normal. As ulcerações,
quando tocadas, são muito dolorosas, não
provocam prurido. Não ha enfartamento gan-
glionar.
Do aspeto e sede das lesões se pode ter
uma idea muito precisa examinando a fig. 1
da estampa 24, reprodução fotografica, e a
estampa N.0 21 em que apresentamos uma
copia colorida das ulcerações que apresentava
o doente.
Depois de vermos pela primeira vez este
doente ele ainda permaneceu no Hospital
durante 8 mezes. Nos primeiros 5 mezes o
seu estado tornou-se bastante precario. As
ulcerações cada vez creceram mais, o depau-
peramento se acentuava, o doente já não
podia andar e finalmente entrou em franca
cachexia. Neste estado permaneceu até que
o tratámos pelo processo que descreveremos
mais abaixo.
Doente II. F. M., de côr parda, 33 anos,
brazileiro, morador no Rio de Janeiro.
Deu entrada para o serviço de dermato-
lojia da Faculdade de Medicina, a cargo do
professor F. TERRA ,em 10-7-912, já agonizante
em consequencia duma infeção estreptococica.
Não foi por isto possivel colher com o
doente informação alguma a respeito dos seus
antecedentes pessoais e hereditarios e sobre
o granuloma do que era portador. As lesões
granulomatosas neste caso, ao contrario do
precedente, eram baixas, deprimidas e menos
humidas. Elas consistiam em uma estreita
perda de substancia de 1 a 3 cm. de largo,
começando na sinfise pubiana e se estendendo
Er hatte sieben Geschwiire verschiedener
Grósse an Glans, Práputium, Skrotum, Pubes
und am Abdomen etwas oberhalb dem rechten
Poupartschen Bande, von denen das grósste
12:7 cm. mass. Das Aussehen derselben war
ziemlich gleichfôrmig, der Grund sehr erha-
ben, bald flach, bald (bei den grôsseren
Geschwiiren) im Zentrum deprimiert und
buchtig. In den Ulzerationen erscheint das
Gewebe fein granuliert, blassrot, leicht blutend
und mit eitrigem sekrete bedeckt, welches
sich in den Vertiefungen anhauft. Die Rinder
sind in geringer Breite gerótet und infiltriert,
aber von normalen Gewebe umgeben. Die
Geschwiire jucken nicht, sind aber auf Beriih-
rung sehr sehmerzhaft. Die Lymphdriisen sind
nicht vergróssert,
Eine gute Vorstellung vom Aussehen nnd
Sitz der Geschwiire gibt Fig. 1, Taf. 24 in
photographischer Reproduktion und Fig. 21,
welche sie in Farben wiedergibt.
Nachdem wir den Patienten zum ersten
Male gesehen hatten, blieb er noch acht
Monate im Spitale. In den ersten fiinf Monaten
war sein Zustand ziemlich prekãr; die Ge-
schwúre nahmen immer zu, das Befinden
verschlimmerte sich, der Patient konnte nicht
mehr gehen und war ausgesprochen kachek-
tisch. Der Zustand blieb derselbe, bis wir die
unten beschriebene Behandlung einleiteten.
Fall Il. F. M. 33 jahriger Mulatte, Bra-
silianer und in Rio ansássig.
Patient war bereits agonisierend in Folge
einer Streptokokkeninfektion, als er (10 VII
1912) auf der Abteilung von Prof. F. TERRA
aufgenommen wurde. Es war daher nicht
môglich von dem Kranken Informationen
úber Anamnese und Krankheitsgeschichte zu
erhalten. Die granulierenden Stellen waren
bei diesen Kranken im Gegensatz zum ersten
Falle, vertieft und wenigor feucht. Sie bestan-
den aus einem schmalen, 1-3 cm. breiten
Substanzverluste, welcher an der Symphyse
begann und sich beiderseits oberhalb des
Poupartschen Bandes bis zur Spina anterior
superior ossis itei erstreckte. Von hier verliefen
para ambos os lados, por acima do ligamento
de Poupart indo até a espinha iliaca anterior
e superior. Daí decia de ambos os lados, ca-
minhando pela rejião inguinal, até atinjir a
dobra escrotal, e continuando depois pela
rejião perineal até proximo ao anus. A raiz
do penis em toda a circumferencia estava to-
mada pela lesão.
O doente faleceu no dia seguinte ao da
entrada em consequencia septicemia estrepto-
cocica, cujo germe, muito provavelmente, teve
como porta da entrada as ulceras que apre-
sentava.
O cadaver foi autopsiado pelo prof.
DUERCK, então entre nós, sendo por essa
ocasião colhido material para estudo.
Doente III. J. A., 18 anos, trabalhador,
de côr branca, natural de Montes Claros,
Estado de Minas, onde adquiriu a molestia.
Entrou para o serviço de dermatolojia da
Faculdade de Medicina a cargo do prof. Dr.
F. TERRA em 12 de julho de 1912.
Projenitores falecidos, o pai repentina-
mente e a mãi de tuberculose. Tem 3 irmãos
vivos e sadios.
O doente é um individuo alto, bem consti-
tuido, um pouco palido e portador dum lijeiro
bocio.
Teve em criança sarampo e cataporas,
durante muito tempo, até cerca dum ano
apresentou periodicamente epistaxis. Mostra
na parte posterior e inferior da perna esquerda
a cicatriz duma ulcera que teve ha 4 anos
em consequencia dum ferimento. WASSER-
MANN e mais indagações com fim identico
negativas.
O doente diz que as lesões granuloma-
tosas tiveram inicio em uma pequena espinha
que se formou proximo ao anus. Esta lesão
inicial depois se ulcerou, permanecendo porem
durante os primeiros 4 mezes sem tendencias
invasoras. Só depois deste prazo é que a
ulceração começou a se ampliar, invadiu o
perineo e avançou até a base do escroto e
cercou completamente o anus não se exten-
dendo porem em torno dele a mais de 3 cm.
Neste estado entrou o doente para o Hospital.
A lesão que apresenta é hipertrofica, de
côr rosea, sangrando com facilidade, dolorosa,
214 —
sie beiderseits in der Leistengegend bis zur
Skrotalfalte und über den Damm bis zum
After. Die Wurzel des Gliedes war ringsum
ergriffen.
Der Kranke starb am náchsten Tage in
Folge der Streptokokkeninfektion, deren Ein-
gangspforte wahrscheinlich in den Geschwiiren
gelegen war.
Die Sektion wurde von Prof. DURCK
gemacht, welcher sich damals hier aufhielt.
Dabei wurde auch das Studienmaterial ge-
wonnen.
Fall Ill. J., 18jahriger Arbeiter, weisser
Hautfarbe, gebiirtig aus Montes Claros (Mi-
nas), wo er auch seine Krankheit acquirierte,
wurde 12 VIII 1912 auf die dermatologische
Klinik der medizinischen Fakultát, Abteilung
von Prof. TERRA, aufgenommen.
Vater plotzlich, Mutter an Tuberkulose
verstorben. Drei Geschwister sind gesund.
Patient ist gross und gut gebaut, aber
etwas blass und hat einen kleinen Kropf.
In seiner Kindheit hatte er Masern und
Varizellen; bis vor ungefahr vor einem Jahre
litt er an periodischem Nasenbluten. Am
linken Beine, hinten und unten, eine Narbe,
die von einem, vor vier Jahren nach einer
Verletzung eutstandenen Geschwiire herrührt.
WASSERMANN’ sche Probe und Nachfragen
in Bezug auf Syphilis negativ.
Der Kranke gibt an, dass das Granulom
mit einer kleinem Pustel in der Nahe des
Afters begann, welche dann ulzerierte, aber
wahrend der ersten vier Monate keine Ten-
denz zum Fortschreiten zeigte. Erst nach
dieser Frist begann das Geschwiir um sich
zu greifen, befiel zuerst den Damm, indem es
bis zur Basis des Skrotums fortschritt und
umgab den After, um welchen es sich aber
nicht,mehr, wie 3 Cm. weit, ausbreitete. In
diesem Zustande trat er ins Spital ein.
Die bestehende Lásion ist hypertrophisch,
blassrot, leicht blutend und bei Beriihrnng
schmerzhaft, aber nicht juckend. Die Ober-
quando tocada; não é prurijinosa. A super-
ficie é granulosa sem haver contudo forma-
ção de papiloma; é um pouco irregular, e só
lisa nas partes em contato e em torno ao
anus. Na base das ulcerações não ha dureza
e tão somente enfartamento dos tecidos.
O doente permaneceu pouco mais ou
menos neste estado até que nele foi iniciado
o tratamento eficaz.
Doente IV. B. R.S., brazileiro, preto de
28 anos de idade, carregador, natural da ci-
dade do Rio de Janeiro. Diversas entradas
para o Hospital, sendo a ultima para o ser”
viço do professor F. TERRA em 13-8-12.
O pai já falecido era alcoolista inveterado;
a mãi e uma irmã estão vivas e com bôa
saude.
O doente é um individuo de pequena
estatura, porem robusto, teve em criança sa”
rampo, nenhum acidente venereo; reação de
WASSERMANN negativa. É alcoolista.
As primeiras manifestações do granuloma
começaram segundo ele entre 1906 e 1907,
nao sabe precizar bem. Foram a principio
alguns pequenos furunculos, na porção supe-
rior e interna da rejião inguinal esquerda;
eles se formaram proximos uns aos outros,
eram prurijinosos, e estavam situados no meio
duma zona de coloração avermelhada. Devido
ao prurido o doente, coçando provocou a
formação da ulceração. Uma vez constituida
esta, foi ela, aos poucos, aumentando, auxi-
liada por cauterisações e outros tratamentos
locais, que teve ocasião de fazer durante os
varios periodos, que esteve em tratamento
no Hospital. Lentamente a lesão se propagou
para o sulco escrotal e o prepucio tambem
foi atacado.
Em 13 de Agosto de 1912 o doente veiu
ter pela 4.2 vez ao Hospital depois de cerca
de 6 anos de molestia e foi internado no
serviço do professor TERRA, aonde tivemos
ocasião de o observar. Apresentava então
varias lesões granulomatosas, mas todas elas
baixas e deprimidas como no doente II
e não salientes e vejetantes como nos demais
que temos observado. A maior destas lesões
estava situada entre a porção superior interna
da rejião inguinal e a rejião pubiana e daí
215:
fláche ist granulós, aber nicht papillomartig,
etwas unregelmássig und nur an den sich
beriihrenden Fláchen in der Náhe des Afters
glatt. Der Geschwiirsgrund ist nicht induriert,
aber etwas infiltriert.
Der Zustand des Patienten blieb ziemlich
derselbe, bis die wirksame Behandlung ein-
geleitet wurde.
Fall IV. B. R. S., 28jahriger Neger aus
Rio, Gepacktrager, war mehrmals in Spital-
behandlung, das letzte Mal von 13 VIII 12
an bei Prof. F. TERRA.
Vater war Potator und ist bereits ver-
storben; Mutter und eine Schwester sind
gesund.
Patient ist von kleiner Statur, aber kraftig ;
als Kind hatte er Masern. Von Geschle-
chtskrankheiten ist nichts bekannt und die
Wassermann’sche Reaktion ist negativ. Pota-
torium zugegeben.
Nach seinen unsicheren Angaben traten
die ersten Erscheinungen des Granuloms
zwischen 1906 und 1907 auf. Zuerst bestanden
sie in einigen kleinen Furunkeln im obern und
innern Teile der linken Leistengegend. Sie
traten nahe beisammen auf, in der Mitte einer
rot gefarbten Zone, und waren mit Juckreiz
verbunden. Patient kratzte in Folge dessen,
was zur Bildung von Geschwiiren fiihrte.
Dieselben nahmen dann nachtzu,wozu Kautund
nach terisationen und andere Behandlungen,
welche Patient im Hospital durchmachte,
beitrugen. Allmahlich breitete sich die Lasion
auf die Skrotalfalte aus und auch die Vorhaut
wurde befallen.
Am 13 August 1912 kam Patient nach
sechsjahriger Krankheit zum 4ten Male ins
Spital und zwar auf die Abteilung von Prof.
TERRA, wo wir Gelegenheit hatten, ihn zu
untersuchen. Er zeigte nun verschiedene
Granulomlokalisationen, welche aber alle
niedrig und vertieft waren, nicht erhaben und
wuchernd, wie in anderen, von uns beoba-
chieten, Fallen. Die grósste Lásion lag zwi-
schen dem obern und inneren Teile der
se prolongava pelo sulco escrotal esquerdo.
Media a ulcera cerca de 10 cm. de compri-
mento por 4 cm. de largura. O centro era
vermelho, deprimido, granuloso, limpo e um
pouco humido ; as bordas, lijeiramente roseas,
sangram faciimente e são pouco infiltra-
das. Tocada a ulceração o doente sente
fortes dores. A lesão do prepucio pouco
difere no aspeto e caracteres da anteriormente
descrita.
A fotografia N.o 1 da estampa 25 e a
estampa colorida N.º 22 dão uma idea muito
clara do aspeto e sede das lesões que apre-
sentava o doente. O estado geral era bom;
o doente apenas se achava um pouco mais
magro do que habitualmente.
Doente V: M. de C., preta, com 21 anos
de idade, solteira, criada, natural de Ouro
Preto, Estado de Minas. Projenitores vivos
e sadios; assinala que seu pai teve numa
perna uma ulcera causada pela picada dum
inseto e que só cicatrizou depois de 2 anos
de tratamento. A doente é baixa mas bem
constituida, sempre gozou de bôa saude e
nega qualquer acidente venereo ou sifilitico.
Reação de WASSERMANN negativa. Narra
que as primeiras manifestações do granuloma
apareceram após 5 dias duma febre intensa
seguida de dores de cabeça e cuja causa
ficou obscura. Depois disto observou ela que
se tinham formado na rejião perineal e junto
ao anus algumas vesiculas acompanhadas de
prurido e que coçadas pela doente se rom-
peram, dando saida a um liquido claro. Não
houve cicatrização nesse ponto e aí se for-
maram pequenas ulceras, que depois conflui-
ram e tomaram uma marcha invasora. Ao
cabo de 3 mezes as ulcerações tinham inva-
dido o anus, o perineo, o orificio vajinal,
uma bôa parte dos grandes e pequenos labios
e o clitoris. Contaminações isoladas geraram
ulcerações granulomatosas nas rejiões ingui-
nais de ambos os lados. Neste estado fomos
encontrar a doente, já com um ano de mo-
lestia, em agosto de 1912 no serviço de
cirurjia de mulheres do Hospital da Mizeri-
cordia a cargo do Dr. DANIEL DE ALMEIDA.
As ulcerações nesta doente eram franca-
mente vejetantes, de fundo muito elevado
—— 216
Leistengegend und der Regio pubica, von
wo sie sich auf die linke Skrotalfurche fort-
setzte; sie war ungefahr 10 Zm. lang. und 4
Zm. breit. Das Zentrum war vertieft, granu-
liert, von roter Farbe, ganz rein und etwas
feucht deibei, mit leicht gerôteten, leicht
blutenden und wenig infiltrierten Rándern,
Bei Beriihren des Geschwiires fühlt Patient
heftige Schmerzen. Das Geschwiir am Prapu-
tium unterscheidet sich im Aussehen und
anderen Eigentiimlichkeiten kaum von dem
eben beschriebenen. Abbildung 1 auf Tafel
25 und die farbige Abbildung N.o 22 geben
eine deutliche Vorstellung von Aussehen
und Sitz der Lásionen des Patienten. Der
Allgemeinzustand war gut, nur war der Patient
etwas magerer, als gewóhnlich.
Fall V. M. de C., unverheiratete, 21jáhrige
Schwarze aus Ouro Preto gebürtig, von Beruf
Dienstbote. Eltern gesund, nur hatte der Vater
am Beine ein durch Insektenstich veranlasstes
Geschwiir, welches erst nach zweijáhriger
Behandluug heilte. Patientin ist klein, aber
gut konstituiert, war stets gesund und stellt
venerische oder syphilitische Antezedentien in
Abrede. Die WASSERMANN'sche Reaktion
ist negativ. Sie berichtet, dass die ersten
Erscheinungen des Granuloms nach 5tágigem,
von Kopfschmerzen gefolgtem, Fieber aus
unbekannter Ursache auftraten. Nach diesem
bemerkte sie, dass sich am Damm und in
der Nahe des Afters einige juckende Blaschen
gebildet hatten, welche sie zerkratzte, wobei
eine helle Fliissigkeit austrat. Die Stelle heilte
nicht zu; vielmehr bildeten sich kleine Ge-
schwiire, welche spáter zusammenflossen und
um sich griffen. Nach drei Monaten waren
After, Damm, Scheidendffnung, ein grosser
Teil der grossen und kleinen Labien und die
Klitoris befallen. Durch sprungweise An-
steckung waren auch beiderseits in der Leisten-
gegend granulomatóse Geschwiire entstanden.
Im August 1912, ein Jahr. nach Beginn der
Krankheit, fanden wir die Patientin in diesern
zustend im Misericordiaspitale auf der chirur-
gischen Frauenabteilung des Dr. DANIEL DE
ALMEIDA.
Bei dieser Kranken waren die Geschwiire
deutlich gewuchert mit stark erhabenem,
blassrotem, und fein granuliertem Grunde,
CAES
roseo vermelho, finamente granuloso, anfra-
tuoso e purulento; sangravam com facilidade,
não provocavam prurido. Nos grandes labios
o tecido em torno das ulcerações se acha
infiltrado e endurecido. As ulcerações das
rejiões inguinais, uma de cada lado, eram
pequenas, não medindo mais de 4 a 5 cms.
de comprimento por 2 de largura; no aspeto
se assemelhavam ás já descritas. Na estampa
7 apresentamos uma reprodução fiel do aspeto
e sede das lesões que tinha esta doente.
Doente VI. A.M.C., preta, com 20 anos
de edade, solteira, lavadeira, natural do Es-
tado do Rio de Janeiro. Entrou pela 3.2 vez
para o hospital da Misericordia a 21-3-1913,
para o serviço do Dr. WERNECK MACHADO.
Pai já falecido, ignorando a doente de
que morreu ele; tem mãi e 3 irmãos vivos
e sadios. A doente é bem constituida e sadia;
nega de ter tido molestias venereas. Em
criança teve sarampo.
Narra a doente que o seu mal começou
ha cerca de um ano e meio. A primeira
manifestação do granuloma venereo de que
é portadora apareceu sob a forma de uma
pequena espinha no perineo, junto a vulva.
Depois em torno a esta primeira espinha
outras apareceram que confluiram e final-
mente se ulceraram. Essas espinhas provo-
cavam forte prurido e, quando comprimidas,
deixavam sair com facilidade um liquido
claro. Uma vez formada a ulceração, esta se
foi extendendo, invadiu as partes genitais,
tomando a lesão o aspeto que nos foi dado
observar, quando pela primeira vez vimos a
doente. Apresentava então ela uma vasta
lesão ulcerosa de fundo granuloso e elevado
que se extendia pelo perineo, propagava-se
até o orificio vajinal, abranjia, depois a
parte interna dos grandes labios, os pequenos
labios, e o clitoris. A extensão das lesões
era de cerca de 15 cms. do lado direito elas
eram continuas e do lado oposto interrom-
pidas por partes de tecido não atacadas.
As ulcerações eram elevadas, tinham a
superficie humida, de colorido vermelho e
sangrando com facilidade. O tecido que cer-
cava as lesões não se apresentava alterado.
217
dabei stark eiternd nnd buchtig; sie bluteten
leicht, juckten aber nicht. Um die Geschwiire
der Labia maiora ist das Gewebe infiltriert
und verhartet. Die Geschwiire in den Leisten-
gegenden waren klein, nicht mehr als 4-5
Zm. lang und 2 breit; im Aussehen glichen
sie dem soeben beschriebenen. Fig. 7 gibt
eine getreue Abbildung von Asusehen und Sitz
der Geschwiire bei unserer Kranken.
Fall VI. A. M. C. 20jahrige, unverheiratete
Wascherin, schwarzer Rasse, aus dem Staate
Rio de Janeiro, kam 21-3-1913 zum dritten
Male in Spitalbehandlung und zwar auf der
Abteilung von Dr. WERNECK MACHADO,
Vater schon früher an unbekannter
Krankheit verstorben, Mutter und drei Ge-
schwister lebend und gesund. Patientin, gut
gebaut und gesund, gibt an keine Geschle-
chtskrankheiten gehab: zu haben; dagegen
machte sie als Kind Masern durch.
Patientin berichtet, dass ihre Krankheit
von ungefahr anderthalb Jahreb begann. Die
erste Aeusserung des Granuloma venereum
zeigte sich als ein kleiner Pickel am Damm,
nahe der Vulva. Um diesen herum traten
andere auf, welche verschmolzen und schliess-
lich ulserierten. Diese Lasionen juckten sehr
und liessen auf Druck eine klare Flissigkeit
austreten. Das gebildete Geschwiir dehnte
sich aus und griif auf die Geschlechtsteile
ueber, so dass zur Zeit der ersten Untersu-
chung, das bestehende Bild zu Stande kam,
námlich eine grosse Geschwiirsflache mit
granulôsem und erhabenem Grunde. Sie
erstreckte sich auf den Damm und verbreitete
sich bis zur Scheidendffnung und umfasste
die Innenflache der Labia maiora, die Nym-
phen und die Klitoris. Der Durchmesser der
Lásionen betrug ca. 15 cm.; rechterseits
waren sie zusammenhángend; links durch
verschont gebliebenes Gewebe unterbrochen.
Die Oberflache der erhabenen Geschwiire
war feucht, von roter Farb und leicht bletend;
das umgebende Gewebe war nicht verán-
dert.
—— 218
Doente VII. S. F. F., branco com 24 anos
de edade, solteiro, guarda de estrada de ferro»
natural do Estado do Rio de Janeiro. Entrou
pela 5.2 vez para o hospital da Misericordia
a 12-4-1913 para o servico do Prof. F. Terra.
Projenitores já falecidos; o pae de tu-
berculose e a máe de afecáo cardiaca. O
doente é um individuo de compleicáo franzina
e magro; narra que crianca teve sarampo,
coqueluche e reumatismo; aos 18 anos teve
furunculose reacio de WASSERMANN fran-
camente positiva. À primeira manifestação do
granuloma venereo neste doente, apresentou-
se ha cerca de 9 anos. Notou então ele o
aparecimento de uma pequena espinha no
perineo, junto ao anus. Não tardou a que»
junto a esta primeira espinha, outras se for-
massem que cOnfluiram entre si e se ulcera-
ram constituindo o granuloma venereo. As
espinhas acima mencionadas eram pruri-
jinosas e quando comprimidas deixavam
sair um liquido claro. A lesão não tardou
a se propagar no perineo, formando uma
faixa, de cerca de 2 dedos de largura, em
torno ao anus e se estendeu egualmente para
a rejião pubiana com a mesma largura,
contornando o saco escrotal e penis. As
ulcerações neste docente, são deprimidas
dolorosas ao toque, tem o fundo granuloso,
de côr vermelho-rosea; a superficie é pouco
humida e sangra com facilidade. As bordas
da lesão se apresentam apenas lijeiramente
inflamadas. Da ulceração se desprende um
cheiro fetido.
Doente VIII. E. O., branco, com 26 anos
de edade, pedreiro, natural da Cidade do
Rio de Janeiro. Entrou em 30-4-1913 no hos-
pital da Misericordia para o serviço do Prof.
Domingos de Goes.
O doente tem pais vivos e sadios. Tra-
ta-se de um individuo bem constituido porem
magro e um tanto anemiado; em criança
teve sarampo e já adolecente foi atacado de
variola. Nega de ter tido molestias venereas;
reação de WASSERMANN negativa.
Quando vimos este doente a sua molestia
datava apenas de mez e meio; tambem as
ulcerações que apresentava eram relativa-
mente reduzidas. Narra o doente que as
,
Fall VII S. F. F. 24jahriger, lediger Eisen-
bahnwärter, weisser Rasse, aus dem Staate
Rio de Janeiro, 12-4-1913 zum fünften Male
im Misericordiaspitale auf genommen, jetzt
auf der Abteilung von Prof. F. TERRA.
Eltern verstorben, der Vater an Tuber-
kulose, die Mutter an einen Herzleiden. Pa-
tient, mager und von schwáchlicher Konsti-
tution, gibt, an als Kind Masern, Keuchhusten
und Rheumatismus durchgenacht zu haben,
mit zwanzig Jahren hatte er Furunkulose
WASSERMANN'sche Reaktion schwach po-
sitiv.
Die ersten Erscheinungen des Granuloma
venereum traten bei diesem Patienten vor
neun Jahren auf. Er beobachtete damals das
Auftreten eines kleinen Pickels am Damme,
nahe beim After. Bald traten neban demselben
neue auf, welche verschmolzen, ulzerierten
und so das urspriingliche Granuloma vene-
reum bildeten. Die erwáhnten Pickel juckten
und liessen auf Druck eine klare Fliissigkeit
austreten. Die Lasion breitete sich bald am
Damme aus, indem sie einen, ca. zwei Finger
breiten, Streifen um den After bilden und in
derselben Breite um Scrotum und Penis auf
die Regio pubia uebergreifen. Bei diesem
Patienten sind die Geschwiire vertieft, auf
Berührung schmerzhaft, der Grund granulós
und von rosiger Farbe, mit kaum feuchter
und leicht blutender Oberflache. Die Rander
der Lasion sind nur leicht entziindet. Das
Geschwiir ist uebelriechend.
Fall VIII. 26jahrigen Steinhaiir, weisser
Rasse, aus der Staate Rio de Janeiro, 30-4-1913
im Misericordiaspitale auf der Abteilung von
Prof. Domingos de Goes aufgenommen.
Die Eltern des patienten leben und sind
gesund. Er selbst ist von guter Konstitution,
aber abgemagert und etwas anaemisch. Als
Kind hatte er Masern und als junger Mann
Pocken. Venerische Krankheiten stellt er in
Abrede; die WASSERMANN ’sche Reaktion
ist negativ.
Als wir den Patient sahen, war seine
Krankheit anderthalb Monate alt, daher waren
lesões que apresenta se iniciaram em espinhas
que davam saida a liquido claro e que
ulieriormenie se ulceraram. As ulcerações
que apresentava o doente eram em numero
de cinco a saber: uma de cerca de 5 cms. de
comprimento por um e meio de largura
colocada acima, pararelamente e na parte
externa da arcada de Poupart, esquerda; do
lado oposto, em posição quasi simetrica a
precedente se vê uma outra ulceração, esta
porem circular e medindo apenas dous e
meio centimetros de diametro; uma terceira
lesão granulomatosa se vê assestada sobre
a simfise pubiana e mede um e meio cen-
timetros de diametro; com as mesmas di-
mensões desta se vê uma outra na porção
media e lateral direita do escroto; finalmente
a 5.2 e ultima ulceração está situada na face
dorsal do penis, ao nivel da base da glande,
e tem 3 cms. de diametro. Todas estas lesões
começaram quasi ao mesmo tempo e apresen-
tam o mesmo tipo; são salientes de fundo
granuloso, roseo-vermelho, humido, sangran-
do com facilidade recoberto de uma ligeira
secreção purulenta. A pele em torno das le-
sões está apenas lijeiramente inflamada, com
exceção da do penis que se acha edemaciada.
As ulcerações não são prurijinosas mas em
compensação dolorosas quando tocadas.
Diagnostico.
O diagnostico de granuloma venereo nos
doentes acima mencionados, foi baseado não
só no aspeto clinico, bastante carateristico,
dos casos observados, como pelo estudo
anatomo-patolojico das lesões e pelas veri-
ficações microbiolojicas.
Causador do granuloma.
A etiolojia microbiana do Granuloma
venereum tem sido anteriormente assunto de
não poucos trabalhos e outras tantas opiniões
correm a respeito dela. Somente de algum
tempo para cá começa a haver uma certa
unidade de vistas entre os diferentes pesqui-
zadores sobre o assunto.
A opinião de que o granuloma era uma
manifestação sifilitica deu lugar a que os
treponemas fossem procurados por muitos
autores nas lesdes. WISE (1906) e MAITLAND
ra
auch die Geschwiire, welche er hatte, relativ
klein. Nach fseiner ¿Angabe begannen die
Veránderungen mit Pickeln, welche eine klare
Fliissigkeit absonderten uns spáter ulzerierten.
Die Zahl der Geschwiire betrug fiinf, nám-
lich ein 5 cm. langes und 1 !/2 cm. breites
oberhalb und parallel dem aeusseren Teile
des linken Poupart’schen Bandes; auf der
andern Seite, fast symmetrisch gelegen, sieht
man ein anderes Ulcus, das jedoch rund ist
bei einem Durchmesser von ca. 2 12 m., ein
drittes Granulom sitzt auf der Symphyse und
hat 1 '/2 m. Durchmesser, ein eben so grosses
rechts auf dem mittleren Teile des Scrotums;
ein fiinftes Geschwiir von 3 m. Durchmesser,
befindet sich endlich auf der Riickseite des
Penis, in der Hohe der Eichelbasis. Alle
diese Lásionen entstanden beinahe zur selben
Zeit und zeigen denselben Typus; sie sind
erhaben, ihr Grund ist rosig. granuliert, feucht,
leicht blutend und von leicht eitriger Sekretion
bedeckt. Die Haut der Umgebung ist nur
leicht entziindet, ausser am Penis, oedematós
ist. Die Geschwiire jucken nicht, sind aber
bei Beriihrung schmerzhaft.
Diagnose.
Die Diagnose des Granuloma venereum
stützte sich bei unseren Kranken auf das
ziemlich charakteristische klinische Bild,
ausserdem aber auch auf die pathologisch-
anatomischen Verânderungen und den bak-
teriologischen Befund.
Erreger des Granuloms.
Úber die Erreger des Granuloms exis-
tieren verschiedene áltere Arbeiten und eben
so viele Ansichten. Erst neuerdings beginnen
die Ansichten der Untersucher einigermassen
úbereinzustimmen.
Die Vermutung, dass das Granulom sy-
philitischer Natur sei, liess zahlreiche Autoren
nach Treponemen suchen. WISE (1906) und
MAITLAND (1906) behaupten das Vorkom-
5 ES
(1906) assinalam a presença de Treponema
pallidum nas ulceras. MAC LENNON (1906)
encontrou o Treponema refringens, CLELAND)
e BOSANQUET são de opinião que a mo-
lestia está em relação com treponemas pecu-
liares a ela.
JEANSELME compara o granuloma ao
Lupus e LE DANTEC (1905) chegou mesmo
a conseguir obter infeções tuberculosas em
animais inoculados com material colhido nas
ulceras granulomatosas.
Na verdade, porém, nenhum destes ger-
mes tem iogrado ser aceito como causador
do granuloma. A existencia de treponemas
nas ulceras é de todo acidental e inconstante
e a do bacilo da tubercuiose não tem sido
confirmada. Atualmente, o que tende a ser
unanimamente aceito como ajente etioloj:co
do granuloma, são os microbios muito cara-
teristicos, encontrados no interior de celulas,
nos tecidos granulomatosos e que foram pela
primeira vez vistos por DONAVAN (1905)
e mais tarde bem descritos por SIEBERT
(1907) e recentemente por FLU (1911). O
mesmo germe foi sempre encontrado no
Brazil pelo prof. E. RABELLO (1912), que
primeiro entre nós o assinalou e tambem
nos nossos casos, ele nunca deixou de estar
presente, quer nos esfregaços, quer nos cortes.
O aspeto do microbio do granuloma é
muito especial. Ora, mais raramente ele se
apresenta sob a forma de pequenos cocos de
2 a 3 decimos de micros de diametros cerca-
dos duma capsula, ora de bastonete, de ex-
tremidades arredondadas, medindo cerca de
Y a 1» de comprimento, cercadas igual-
mente duma capsula bem limitada ou desprovi-
do dela. Além desta forma em bastonete se
observam outras com aspeto de haltere ou
então de diplococo sempre tambem encapsu-
ladas conforme a fase mais ou menos adian-
tada da divisão. A forma em bastonete, em
haltere e diplococo pertencem a fases sucessi-
vas de bipartição transversal do germe. Nas
fases adiantadas da segmentação do microbio
a capsula tambem se divide transvelsalmente,
estreitando-se na parte central. As formas de
repouso do germe são redondas e medem
men des Treponema pallidum in den Ge-
schwiiren. MAC LENNON (1906) fand Tre-
ponema refringens, wahrend CLELAND und
BOSANQUET die Krankheit mit einer beson-
deren Treponemaart in Beziehung bringen.
JEANSELME vergleicht das Granulom
mit Lupus und LE DANTEC (1905) gelang
es sogar, bei den mit Granulommaterial geim-
pften Tieren tuberkulôse Infektionen fest zu
stellen.
Tatsachlich wurd jedoch keiner von diesen
Keimen als Erreger des Granuloms anerkannt.
Das Vorkommen von Treponemen in den
Geschwiiren ist vóllig zufállig und inkonstant
und das Vorkommen des Tuberkelbazillus
bestatigte sich nicht. Was gegenwártig ein-
stimmig als Erreger des Granuloms ange-
sehen wird, ist ein sehr charakteristisches
Bakterium, welches im Innern der Zellen des
Granulnmgewebes vorkômmt, zuerst von
DONAVAN (1905) gesehen, spáter von
SIEBERT (1905) und neúrdings von FLU
(1911 ) gut beschrieben wurde. Dieser Keim
wurde hier regelmássig von Prof, E. RA-
BELLO (1912) gefunden, der ihn zuerst in
Brasilien feststellte und auch in unseren
Fállen, einschliesslich der in der Anmerkung
angeführten, wurde er, sowohl in Ausstrichs-
práparaten, als in Schnitten, stets gefunden.
Der fragliche Keim sieht Ausserst chara-
kteristisch aus. Bald zeigt er sich in der Form
kleiner von einer Kapsel umgebener, Kokken
von 0,2-0,3 Mikren Durchmesser, bald als
Stábchen mit abgerundeten Ecken, welche 1/2
bis 2 Mikren lang und ebenfalls von einer
gut umschriebenen Kapsel umgeben sind.
Ausser Stábchen beobachtet man auch Halte-
renformen und Diplokokken im Innern der
Kapseln, je nachden die Teilung mehr oder
weniger vorgeschritten ist. Stabchen, Halteren
und Diplokokken entsprechen sukzessiven
Teilungsformen. In den spáteren Phasen des
Teilungsvorganges schniirt sich die Kapsel
in der Mitte ein und teilt sich ebenfalls quer.
Die Ruheformen des Keimes sind rund und
4
{
Î
4
L
4
ge
com a sua capsula 1 a 1!/2 » ao passo que
as que estão em fase de divisão são ovais e
medem 2 a 2,5 de comprimento. As formas
em repouso do germe são em geral menos
numerosas do que as em periodo de segmen-
tação.
Em face da morfolojia especial do germe
do granuloma e especialmente por causa do
processo particular e proprio de sua divisão,
diferente do que se observa em outros bacte-
rios julgamos acertado colocar o microbio
do granuloma em um genero especial de
bacterios para o qual propuzemos a denomina-
ção de kalymma-bacterium (de Kalymma man-
to), que deve ser emendado em Calymmato-
bacterium e á especie que nos ocupa terá a
denominação de Calymmatobacterium granu-
lomatis.
A estrutura do germe, tal como a descre-
vemos, só aparece claramente nos preparados
corados pelo GIEMSA e quando não é feita
supercoloração, nem tão pouco o preparado
é corado de menos.
Alcançadas as boas condições de colo-
ração, a capsula aparece com o colorido ver-
melho carregado muito bem jimitado e o
microbio no seu interior toma então um
colorido vermelho quasi preto.
O microbio do granuloma não toma o
Gram; cora-se pelas cores de anilina comuns,
porem muito francamente, principalmente no
que se refere a sua capsula, de modo que,
neste caso, ele se apresenta com uma estru-
tura muito menos clara do que quando corado
pelo GIEMSA. As vezes mesmo parece se
estar diante dum germe completamente dife-
rente quando náo se obtem ao menos uma
lijeira coloracáo da capsula.
Um carater muito tipico do germe do
granuloma é a sua localização nos tecidos
granulomatosos; tem sido por isso assinalado
por todos os autores e chama logo a atenção
de quem o observa pela primeira vez. O mi-
crobio do granuloma é geralmente encontrado
no interior do protoplasma de celulas, e isso
tanto nos esfregaços como muito especial-
mente nos cortes. Nos preparados os micro-
bios livres são em geral menos abundantes
do que os inclusos em celulas conjuntivas e
messen, die Kapsel eingeschlossen, 1-1 1/2 p,
wahrend die in Teilung begriffenen, ovalen
2-2 1/2 messen. Die Ruheformen sind
gewôhnlich seltenr, als die Teilungsformen.
Mit Rücksicht auf die eigentiimliche
Morphologie des Granulombakteriums und
seinen eigenartigen Teilungsprozess, der sich
von demjenigen anderer Bakterien unter-
scheidet, erschiten es uns angebracht, dieses
Bakterium in einem eigenem Genus unter-
zubringen, fiir welches wir den Name
Kalymmabacterium (von Kalymma-Mantel)
vorschlugen, der in Calymmatobacterium
verbessert werden muss. Die uns bescháfti-
gende Spezies wiirde dann Calymmatobacte-
rium granulomatis heissen.
Die von uns beschriebene Struktur des
Keimes erscheint in GIEMSApräparaten nur
deutlich, wenn dieselben weder überfärbt
sind, noch die Farbung zu schwach ausgefallen
ist. ist dieselbe richtig, so erscheint die
Kapsel gutumschrieben und intensiv rot,
wahrend der eingeschlossens Keime schwarz-
rot erscheint.
Das Granulombakterium farbt sich nicht
nach Gram. und mit den gewóhnlichen
Anilinfarben nur schwach; besonders gilt
dies fiir die Kapsel, so das dann seine Struktur
weit weniger deutlich ist, als bei der GIEMSA-
farbung. Ja manchmal, wenn sich die Kapsel
nicht im Geringsten gefarbt hat, glaubt man
einen ganz anderen Keim vor sich zu haben.
Ein typisches Kennzeichen des Granulo-
merregers ist seine Lokalisation in den gra-
nulomatósen Geweben; sie wurde von allen
Autoren hervorgehoben und fállt schon bei
der ersten Beobachtung auf. Das Granulom-
bakterium wird gewóhnlich im Zellplasma
gefunden, sowohl im Ausstrich, als auch
ganz besonders in Schnitten. Freie Keime
sind in den Práparaten seltener, als die in
Bindegewebszellen und Leukozyten einge-
schlossenen. Die im Granulomgewebe immer
leucocitos. Quanto ás celulas plasmaticas
sempre tão abundantes nos tecidos granulo-
matosos elas não apresentam microbios in-
clusos no seu protoplasma, diverjindo neste
ponto as nossas observações das de FLU.
No interior das celulas os germens apa-
recem ás vezes, destituidos de envolucro,
que só ulteriormente nace em torno deles.
Os microbios formam então uma zooglea,
de tamanho variavel, a principio junto ao
nucleo da celula, lembrando o aspeto dos
clamidozoarios, como assinalou FLU (Est.
19, fig, 1-4).
Ulteriormente os elementos destas zoo-
gleas se isolam mostrando então as capsulas
caraterísticas. (Est. 19, fig. 5-6).
As celulas em cujo protoplasma estao
incluidos muitos germes, a principio se hiper-
trofiam acentuadamente, mais tarde o seu
plasma se rompe e se desfaz. O nucleo é a
principio recalcado para um ponto da peri-
feria da celula e ulteriormente tambem se
altera e fragmenta.
Nao sao de todo raras as celulas em
que se pode ver massas azuis semelhantes
á plastina como igualmente assinalou aquele
autor.
Si, por um lado, as celulas frequentemente
são destruidas pelo germe, não raro estes
dejeneram naquelas. Por isso se vêm celulas
com grandes massas de bacterios completa-
mente alterados, fragmentados, reduzidas a
simples corpos vermelhos ou então os germes
reduzidos apenas a vestijios quasi irreconhe-
civeis.
O microbio do granuloma é encontrado
na ulcera granulomatosa em toda a extensão
da lesão e principalmente nos pontos em
progressão. Nos casos em franca vejetação a
sua abundancia é verdadeiramente surpreen-
dente e, sob este ponto de vista, os cortes
fornecem um aspeto dos mais demonstrativos.
Nos casos de marcha lenta, menos invasora,
ou nos pontos, em que a molestia regride, a
regra é a escassez do germe.
222 ——
sehr háufigen Plasmazellen zeigen in ihrem
innern keine Keime. In dieser Hinsicht stimmen
unsere Beobachtungen mit denjenigen von
FLU nicht iiberein.
Im Innern der Zellen sieht man die Keime
ohne Hiille, welche erst nach-
Sie bilden
dann eine Zooglóa von wechselndem Umfang,
zúrst in der Naehe des Zellkernes, ein Bild,
manchmal
traglich um dieselben erscheint.
welches demjenigen der Chlamidozôn glei-
cht, wie zuerst FLU hervorhob (Taf. 19.
Fig. 1-4).
Spater trennen sich die Elemente dieser
Zooglóen und zeigen dann die charakteris-
tischen Kapseln. (Taf. 19 Fig. 5-6).
Die Zellen, welche in ihrem Protoplasma
zahlreiche Keime einschliessen, werden zuerst
deutlich hypertrophisch, spáter platzen sie
und desaggregieren sich. Der Kern wird
zuerst nach der Peripherie verdrângt, bis er
sich ebenfalls verândert und zerfallt.
Auch die von demselben Autor angege-
benen Zellen, in welchen man plastinâhnliche
blaue Massen sieht, sind keineswegs unge-
wohnilich.
Wenn einerseits die Zellen durch die
Keime zerstórt werden, so kónnen letztere
auch nach der Aufnahme degenerieren. So
sieht man Zellen mit grossen Massen von
Bakterien, die vóllig verándert, fragmentietr
un din rote Schollen verwandelt sind; anderer-
seits werden auch die Bakterien auf fast
unkenntliche Reste reduziert.
Der Granulomerreger wird in der ganzen
Ausdehnung der Läsionen gefunden und
besonders da, wo dieselben fortschreiten.
Bei den lebhaft wuchernden Prozessen ist
deren Menge eine ganz erstaunliche und die
Schnitte zeigen dann ein sehr iiberzeugendes
Bild. Verläuft die Krankheit langsam, ohne
Neigung, um sich zu greifen, so sind die
Keime in der Regel sparlich, besonders da,
wo man ein Zuriickweichen konstatiert.
ETN ES Va PO]
ds ee
dia (
Nos oito doentes citados neste trabalho
o microbio do granuloma sempre foi encon-
trado. A estes podemos juntar mais dois casos
ainda em estudo tambem com verificação
positiva. Por colegas temos informações de
mais 3 doentes com verificação do mesmo
microbio, sendo dois do Prof. RABELLO e
um dos Drs. A. MACHADO, LEOCADIO
CHAVES e E. VILLELA.
Nas figuras 1a 6 da estampa 19 e fig. 1
da estampa 20 damos diversos desenhos do
germe no interior de celulas, em esfregaço.
Alem do germe do granuloma só temos
visto nos esfregaços e cortes das lesões dos
nossos casos e sempre em menor numero
que aquele, alguns germes comuns em todas
as ulceracóes como sejam estreptococos,
estafilococos e um ou outro bacilo. Vimos
alguns raros treponemas grossos, de espiras
largas, e pouco abundantes, sem a minima
semelhança com o Treponema pallidum, nos
esfregaços do nosso 2.º doente e, quanto ao
bacilo da tuberculose, ele não foi encontrado
até agora em nenhuma das lesões, nem verifi-
cado pelas inoculações em animal.
Cultura do microbio do granuloma venereo.
As primeiras pesquizas culturais com o
microbio do granuloma foram feitas por
FLU que conseguiu obter 2 vezes em agar
acite colonias muito pequenas, constituidas
por bastonetes pequenos sem capsula e náo
tomando o Gram. O germe era só cultivavel.
em agar e caldo acite e morria depois de 3
passajens nesse meio de cultura. FLU consi-
dera os seus resultados ainda muito incertos
para poder tirar qualquer conclusáo.
Fazendo pesquizas culturais com material
de granuloma venereo chegámos a resultados
muitos diferentes dos de FLU. Conseguimos
tambem cultivar um germe das lesóes de 3
dentre os 8 doentes que temos Observado,
mas o nosso microbio é totalmente diferente
do descrito por FLU não tendo obtido
culturas do germe por ele isolado. Ele tem
a seu favor apresentar a capsula e todos os
223
Bei den acht in dieser Arbeit angefiihrten
Kranken wurde das Granulombakterium
immer konstatiert. Zu diesen kônnen wir
noch die zwei Falle rechnen, deren Studium
noch nicht beendet ist. Von Kollegen besitzen
wir noch Mitteilungen úber drei weitere
Patienten, bei welchen derselbe Keim gefun-
den wurde: von diesen verdanken wir zwei
Hrn. Prof. E. RABELLO und einen den
Herren Drs. A. MACHADO, LEOCADIO
CHAVES und E. VILLELA.
In Fig. 1-6 auf Taf. 19 und Fig. 1 auf Taf.
20 geben wir verschiedene Zeichnungen der
Keime im Innern von Zellen aus Ausstrichs-
praparaten.
Ausser dem Granulomerreger sahen wir
bei unseren Fallen in Ausstrichen und
Gewebsschnitten nur in geringerer Zah einige
Keime, die bei allen Geschwiiren vorkommen,
wie Streptokokken, Staphylokokken und verein-
zelte Bazillen. Wir sahen auch in Ausstrichen
des zweiten Falles einige Treponemen mit
spárlichen und weiten Windungen, welche
mit pallidum gar keine Ahnlichkeiten hatten;
hatten; dagegen wurde der Tuberkelbazillus
weder in Präparaten, noch durch Imptung
von Tieren nachgewiesen.
Kultur des Erregers des Granuloma venereum.
Die ersten Versuche, dan Erreger des
Granuloms zu kultivieren, machte FLU, dem
es gelang, auf Ascitesagar zweimal sehr kleine
Kolonien zu erhalten, welche aus kleinen,
kapsellosen und nach Gram nicht farbbaren
Stábchen bestanden. Der Keim liess sich
nur auf diesem Medium kultivieren und ging
nach drei Uberimpfungen ein. FLU fand
seine Erfolge noch nicht geniigend, um daraus
irgend welche Schliisse zu ziehen.
Bei unserem Kulturversuchen mit Granu-
lommaterial kamen wir zu ganz anderen
Resultaten, als FLU. Es gelang uns ebenfalls
aus den Lásionen von drei unter den acht
Fallen einen Keim zu isolieren, aber derselbe
ist von dem von FLU beschriebenen ganz
verschieden während wir die von ih beschrie-
benen Kulturen nicht erhielten. Zu seinen
Gunsten spricht, dass er eine Kapsel und
demais minucias morfolojicas do microbio
encontrado nos tecidos e isso tanto nas
culturas como nos animais por ele infetados,
mas, por outro lado, tem contra si, em desa-
cordo com a facilidade com que vejeta, só
ter proliferado em tres dos oito casos posto
que os microbios nos tecidos fossem sempre
muito abudantes. Isso nos leva actualmente
a duvidar um tanto da especificidade do
microbio, que muito se aproxima do pneu-
mobacilo de Friedlander. Só ulteriores pes-
quizas poderão resolver esta questão. (Fig. 11,
estampa 19 e fig. 2, estampa 20).
Para o isolamento inicial do germe
temos recorrido ao meio maltosado de
SABOURAUD que tem a propriedade de
impedir o desenvolvimento dos germes banais
encontrados nas ulceras granulomatosas, ao
passo que em nada prejudica o do microbio
que isolamos do granuloma venereo.
As sementeiras são feitas com material
colhido na base da ulcera e os tubos são
colocados na estufa a 370 por 24 horas.
Uma vez obtida a cultura inicial no meio de
SABOURAUD, o microbio é passado para os
outros meios nos quais geralmente se desen-
volve bem.
As colonias do germe isolado do granuloma
no meio de SABOURAUD, ao cabo de 24 horas
já são perfeitamente carateristicas. Elas apa-
recem então sob a forma de pequenos discos
de 1 a 1,5 mms. de diametro; são muito
humidas, brilhantes, de côr esbranquiçada ou
amarelada e têm a consistencia duma pasta
rala e um pouco viscosa. Com o decorrer do
tempo as colonias aumentam de tamanho,
vão aos poucos perdendo o aspeto humido
e brilhante e tomando um colorido e aspeto
de chocolate. Nos tubos de agar inclinados,
semeados por estria, a cultura não raro escor-
rega e se acumula na agua de condensação.
Caldo simples, glicerinado e glicosado :
o germe se desenvolve bem em qualquer
destes meios e turva-os ao começo, formando-
se uma pelicula esbranquiçada que sobe pelas
paredes do tubo, na superficie, ao mesmo
tempo que no fundo se forma um deposito
andere morphologische Details des im Ge-
webe beobachteten Keimesaufweist und dies
sowohl in den Kulturen, als auch bei mit
demselben infizierten Tieren dagegen aber,
im Gegensatz zu der Leichtigkeit, mit der
er wáchst, der Umstand, dass er nur in
drei von den acht Fallen anging, obgleich
die Keime im Gewebe immer sehr zahlreich
waren. Deswegen sind wir gegenwärtig
etwas im Zweifal ueber die Spezitizitat
des Keimes das grosse âhnlichkeiten mit dem
friedlândische Pneumobazillen. (Taf. I, Fig. 11
und Taf. II, Fig. 2).
Zur ersten Isolierung des Keimes ver-
wandten wir den maltosehaltigen Nahrbodem
von SABOURAUD. Er hat die Eigenschaft,
die gewóhnlichen Keime, welche in den
Geschwiiren vorkommen, nicht auswachsen
zu lassen, wahrend er dem Gedeihen des
Keimes, welchen wir esoberten haben, nichts
in den Weg legt.
Zur Impfung verwenden wir Material
von der Basis des Geschwiires und bringen
die Róhrchen dann fiir 24 Stunden in einen
auf 370 eingestellten Briitschrank. Die, auf dem
Nährboden von SABOURAUD gewonnene,
erste Kultur wird auf andere Nährbôden
iibertragen, auf welchen sie sich gewóhnlich
gut entwickelt.
Die Kulturen des Keim das wir von
Granulom isolierten auf dem SABOURAUD’-
schen Medium sind nach 24 Stunden ganz
charakteristisch. Sie haben dann die Form
kleiner Scheiben von 1-15 mm. Dur-
chmesser und die Konsistenz einer diinnen,
etwas klebrigen Paste: dabei sind sie sehr
feucht, glânzend und weisslich oder gelbiich
gefarbt. Mit der Zeit vergróssern sie sich,
verlieren das feuchte und glânzende Aussehen
und nehmen dafür Fárbung und Aussehen
von Schokolade an. Auf dem schrägen
Abschnitte der Róhrchen fiir Strichkulturen
kann die Kolonie herabgleiten und sich im
Kondensationswasser anháuten.
In Bouillon, einfach oder, mit Glyzerie
und Glykose, entwickelt sich der Keim unter
Trúbung und Bildung einer weisslichen
Kahmhaut, welche an den Wanden dos Tubus
ara), eS
esbranquiçado, viscoso, cada vez mais abun-
dante. Com o correr do tempo o meio vai
clareando. O caldo glicosado é fermentado.
Agar simples: o germe se desenvolve
bem neste meio, quando semeado em placa;
as colonias profundas são lenticulares, homo-
jeneas, amareladas; as superficiais apresentam-
se grandes, homojeneas, lijeiramente viscosas,
brancas, um pouco salientes, com as bordas
regulares. Em tubo de agar inclinado a cul-
tura se desenvolve, muito abundante, ao longo
da estria e, no agar em pé, tanto na superficie,
como ao longo da picada. No agar glicosado
e latosado a cultura se faz do mesmo modo
que no agar simples, porem com grande pro-
dução de gazes.
Gelatina: em placa já ao cabo de 24
horas se podem ver diminutas colonias, pun-
tiformes, homojeneas, amarelas; ulteriormente
as que se espraiam são brancas, elevadas,
redondas, brilhantes e um pouco viscosas;
podem atinjir até 2 a 3 mms. de diametro
O meio não é fluidificado.
Batata: cultura muito abundante sob a
forma dum induto pardacento, acompanhado
de forte produção de gazes; a batata escurece.
Cenoura: cultura branca, suja, menos
abundante e com menor produção de gazes
do que na batata.
Leite: Coagulação do meio ao cabo de
48 horas.
Meios com acite: vejetação abundante.
Meios com sangue: o germe prolifera
bem e os hemoliza.
Meios turnesolados: envermelhecimento
duradouro.
A morfolojia do germe varia um pouco
nos diferentes meios e conforme a natureza
deles e idade de cultura. Nos meios liquidos
e na agua de condensação se bem que não
seja a regra, muitas vezes o microbio apre-
senta tendencia a formar filamentos mais
ou menos longos; geralmente porem são os
germes arredondados e isolados; cadeias de
microbios não tem sido vistas. No inicio da
vejetação, quando mais rapida é a multipli-
cação do microbio, ele aparece um pouco
in die Hohe steigt. Zu gleicher Zeit bildet
sich am Boden ein weisslicher, záher Nie-
derschlag, der immer reichlicher wird. Mit
der Zeit helit sich das Medium auf. Die
glycosehaltige Bouillon geht in Gahrung iiber.
In gewóhnlichem Agar auf Platten aus-
gesat, entwickeln sich die Bakterien gu; die
tief gelegenen Kolonien sind linsenférmig,
homogen und gelblich, die oberflachlichen
gross, homogen, leicht klebrig, weiss, etwas
erhaben und regelmássig begrenzt. In Tuben
mit schragem Agar entwickeln sich die Kul-
turen reichlich lângs des Striches und in
Stichkulturen sowohl an der Oberfláche, als
lângs des Impfstriches. Auf Glykose-und Lak-
toseagar entwickelt sich die Kultur, wie auf
einfachem Agar, aber mit starker Gasbildung.
In Gelatineplatten sieht man schon nach
24 Stunden, kleine punktformige, homogene
und gelbliche Kolonien; zuletzt sind die
oberflachlichen weiss, erhaben, rund, glanzend
und etwas klebrig; sie erreiehen einen Durch-
schnitt von 2-3 Mm. Der Nährboden wird
nicht verflüssigt.
Auf Kartoffeln wird die Kultur sehr iippig
und bildet einen braunlichen Belag mit starker
Gasentwicklung, wahrend die Kartoffel dunkel
wird.
Auf Rúben ist die Kultur schmutzigweiss
und weniger üppig, als auf Kartoffeln; auch
ist die Gasentwicklung geringer.
Milch gerinnt nach 24 Stunden.
Auf Ascitesnãhrbôden findet ein reich- :
liches Wachstum statt.
Auf Blutnährbôden tritt unter starker
Entwicklung Hamolyse ein.
Nährbôden mit Lakmuszusatz werden
dauernd rot.
Die Morphologie der Bakterien wechselt auf
den verschiedenen Náhrbóden einigermassen,
je nach dem Substrat und dem Alter der Kultur.
In fliissigen Nährbôden und im Konden- |
sationswasser zeigt der Keim ausnahmsweiss
die Tendenz mehr oder weniger lange Faden
zu bilden; gewóhnlich sind die Keime jedoch
rund und isoliert; Kettenbildung wurde nicht
beobachtet. Im Beginne des Wachstums, wenn
die Vermehrung rascher ist, erscheint derselbe
langer, mit wenig deutlicher Kapsel und
mais longo, com a capsula pouco visivel e
então é menos tipico. Depois, porém, a capsula
torna-se muito aparente e o germe se apre-
senta com aspeto e morfolojia identicas
áquelas, que se veem nos tecidos granuloma-
tosos (estampa 19, fig. 11).
O microbio que isolámos dos nossos
casos de granuloma é facultativamente aero-
bio e vejeta bem a temperatura de 37º; dotado
de propriedades fermentativas enerjicas, não
produz indol, nem acido sulfidrico; a sua
produção de acidos no meio de cultura
“aumenta nos primeiros dias e depois decrece
até um certo ponto, mantendo-se porem, daí
em diante, constante. A vitalidade do germe
é grande; ao cabo de 6 mezes as culturas
ainda permanecem vivas.
Poder patojenico.
O germe que isolámos dos 3 casos de
granuloma é patojenico para os animais de
laboratorio. Os coelhos, cobaias, ratos e
saguis, inoculados por via peritoneal com
Io a 1 cc. de cultura recente em caldo, morrem
em 24 até 48 horas e, ás vezes, em menos
tempo. Depois deste prazo, os animais, que
sucumbem ás inoculações morrem já sem
microbios no organismo. Nos animais que
morrem rapidamente as lesões são em geral
pouco caraterísticas; cifram-se a conjestões
de organs e aumento do figado e baço. Em
todos os organs destes animais encontra-se
o microbio inoculado.
Muito recentemente E. MARTINI (1912
e 1913) isolou dum caso de granuloma vene-
reo, por meio de culturas, em agar sangue,
um diplococo encapsulado, formando cadeias
e não tomando o Gram. O microbio se
desenvolve mal nos meios comuns, não turva
o caldo e só vejeta, nele, na profundidade.
Não é patojenico para coelhos e cobaias.
Em 50 0/0 dos camondongos, inoculados com
esse microbio obteve MARTIN! a formação
dum abcesso, que se rompia para o exterior,
dando lugar a formação duma pequena ulcera,
que ele compara a do granuloma, mas que,
finalmente cicatriza. Só um dos animais
daher weniger typisch. Spáter wird aber die
Kapsel sehr deutlich und die Bakterien glei-
chen nach Aussehen und Struktur denen,
welche man im Granulomgewebe beobachtet
(Taf. 19, Fig. 11).
Das Bakterium das wir aus Granulom
zúchten ist fakultativ aérob und wáchst gut
bei 370; es ist ein kráftiger Gáhrungserreger,
bildet aber weder Indol, noch Schwefel-
wasserstoff. Die Sáurebildung in den Kulturen
nimmt in den ersten Tagen zu, sinkt dann
bis zu einem gewissen Punkte, von dem an
sie konstant bleibt. Die Lebensfáhigkeit der
Kulturen ist bedeutend; nach sechs Monaten
sind sie noch lebensfáhig.
Pathogene Eigenschaften.
Der Keim, den wir aus drei Granulom-
fallen isolierten, ist fiir Laboratoriumstiere
pathogen. Kaninchen, Meerschweinchen,
Ratten und Uistitis, welche intraperitoneal
mit 1/2 —1 kzm. frischer Bonillonultur geimpft
werden, sterben in 24-48 Stunden und man-
chmal noch schneller. Tiere, welche nach
dieser Frist der Impfung erliegen, zeigen
bereits keine lebenden Keime mehr. Bei
raschem Tode sind die Veranderungen in der
Regel wenig charakteristisch und beschranken
sich auf Milz-und Leberschwellung und
Hyperamie Organe. Der eingeimpfte Keim
wird in allen Organen dieser Tiere wie-
dergefunden.
Neuerdings isolierte MARTINI (1912-1913)
von einem Granulomfall auf Blutagar einem
eingekapselten, kettenbildenden und gramne-
gativen. Diplokokkus, der sich auf gewóhn-
lichen Nahrbôden schlecht entwickelt, Bouil-
lon nicht trúbt und darin nur in der Tiefe
wachst. Fiir Kaninchen und Meerschweinchen
ist er nicht pathogen. Bei 50 o/o der mit
diesem Keime geimpften Mãuse erzielte
MARTINI die Bildung eines Abszesses, wel-
cher sich nach aussen óffnete und zur Bildung
eines kleinen Geschwiires fithrt, welches er
mit dem Granulom vergleicht, das aber
schliesslich heilt. Nur eines der Tiere starb
in Folge Eindringens der Eiterung ins Peri-
morreu por invasão do peritoneo. O mi-
crobio é encontrado no puz do abcesso. O
microbio cultivado por MARTINI é absolu-
tamente diverso do que isolámos e mais se
assemelha ao de FLU.
As nossas pesquizas para o isolamento
do germe assinalado por MARTINI foram
completamente negativas. Assim, a questão
da cultura do causador do granuloma per-
manece indecisa em vista dos diversos resul-
tados obtidos pelos varios investigadores.
Tratamento do granuloma.
A dificuldade em se obter a cura com-
pleta do granuloma venereo é um fato reco-
nhecido unanimamente por todos os que se
têm ocupado do assunto. Numerosos têm
sido os metodos terapeuticos recomendados;
mas todos dão pouco resultado. Muitas
aplicações locais, antiseticas ou causticas,
foram tentadas e tambem tratamentos gerais
pelo mercurio, iodeto de potassio, 606 e
outros.
À cirurjia recomenda a extirpação com-
pleta da lesão, mas esta, nem sempre pode
ser empregada dada a extensão que apresen-
tam, ás vezes, as lesões e a sua sede.
Só um tratamento tem sido reconhecido,
ultimamente, ser de eficacia, é o emprego
dos raios X. Com o uso deste meio tera-
peutico já se tem obtido a cura de numerosos
casos, se bem que em prazo ás vezes bastante
longo. Mas se o metodo de aplicação dos
raios X é eficaz, tem contra si, depender dum
aparelhamento complicado e que nem sempre
se pode ter á mão, além do incomodo e
tempo que requisita para produzir a cura
do granuloma. Nestas condições desde que
começámos a observar os nossos doentes
tivemos como principal objetivo conseguir
melhor metodo de cura da molestia.
Ensaiámos ao começo a vacinoterapia
com o microbio que isolavamos do granu-
loma, mas sem obter o sucesso desejado.
Resolvemos então recorrer ao tratamento por
meio de injeções de tartaro emetico, cuja
eficacia está provada na cura das ulcera”
ções cutaneas produzidas pela Leishmania
ey cee
toneum. Das Bakterium wird im Abszesseiter
gefunden. Der von MARTINI kultivierte
Mikroorganismus ist von dem unsrigen total
verschieden und gleicht mehr demjenigen
von FLU. y
Unsere Untersuchungen zwecks Isolierung
des von MARTINI angegebenen Keimes blie-
ben ohne Resultat. So bleibt also die Frage
der Kultus des Granulomerregers noch unen-
tschieden, mit Riicksicht auf die verschiedenen
Resultate der einzelnen Beobachter.
Behandlung des Granuloms.
Die Schwierigkeit, eine vollstaendige
Heilung des venerischen Granuloms zu erzi-
elen, wird von Allen, die sich mit dem
Gegenstande beschäftigten, einstimmig zuge-
geben. Die empfohlenen Behandlungsmetho-
den sind zahlreich, aber der erzielte Erfolg
ist gering. Lokale Behandlung mit Antisepticis
und Causticis wurdeu vielfach versucht, ebanso
Allgemeinbehandlungen mittelst Quecksiber,
Jodkalium, 606 und anderen Mitteln.
Chirurgisch wurde die Totalextirpation
der Lasion aber, in Folge des Sitzes derselben
und ihrer oft sehr grossen Ausdehnung, kann
dieselbe leider nicht immerangewandt werden.
Nur eine Behandlung wurde neuerdings
wirksam befunden, nâmlich die, mit Rôntgens-
trahlen, durch welche schon zahlreiche Fálle
geheilt wurden, obwohl oft erst nach langer
Zeit. Aber, wenn dieselben auch wirksam
sind, so haben sie den Nachteil von kompli-
zierten Apparaten abhângig zu sein, die man
nicht immer zur Hand hat, abgesehen von
der Múhe und Zeit, welche fiir die Heilung
des Granulome erforderlich sind. Wir verfol-
gten deshalb, seitdem wir mit der Beobach-
tung der Kranken begannen, als hauptsäch-
lichstes Ziel eine geeignetere Methode zur
Heilung der Krakheit.
Wir versuchten zuerst die Vaccinotherapie
mittelst des isolierten Bakteriums, ohne indess
den gewiinschten Erfolg zu erreichen. Wir
entschlossen uns dann die Injektionen mit
Brechweinstein zu versnchen, deren Wirksam-
keit bei den durch Leishmannia verur-
(GASPAR VIANNA) e com este metodo
colhemos o resultado o mais brilhante possi-
vel, pois os doentes em que aié agora em-
pregámos este tratamento todos curam-se
completamente.
As injeções intravenosas de tartaro eme-
tico nenhum perigo oferecem para o doente
e só são dolorosas quando o liquido sai da
veia. Repetidas inoculações com pequeno
intervalo são perfeitamente suportadas.
A solução de tartaro emetico, que mais
comumente empregamos, tem o titulo de 1
por mil, é feita em agua fisiolojica e esteri-
lisada nor filtração.
Faziamos as injeções nos nossos doentes
em dias alternados. A quantidade da solução
inoculada de cada vez ocilando entre 60 a 120
ccs. o que corresponde a 0,06 a 0,12 de tartaro
emetico. Ulteriormente resolvemos, afim de
simplicar a tecnica, empregar a mesma dose
de emetico em solução mais concentrada. Ve-
rificámos então que as soluções a 1 0/0 em
soro fisiolojico eram perfeitamente suportadas
talvez mesmo melhor do que as primeiras,
pois os acessos de tosse, as dôres reumati-
cas e outras que os doentes apresentavam
com a solução a um por mil desapareceram
quasi por completo com o uso do medi-
camento concentrado. Geralmente na primei-
ra injeção empregavamos uma dóse menor
de tartaro para avaliar da resistencia do
doente ao medicamento e depois então ele-
vamos a quan idade.
Os doentes de granuloma, em que até
agora empregámos o tartaro emetico, viram
todas as suas lesões cicatrisarem rapidamente.
A pratica nos ensinou, porém, que não se
deve parar com as injeções no momento,
em que as ulceras aparecem cicatrisadas,
porque isso não prova o desaparecimento
de todos os germes e, parando o tratamento,
ha toda probabilidade de uma reincidencia.
Convem então continuar com mais dez a doze
injeções afim de assegurar a cura compteta.
Aos 7 casos de granuloma por nos tra-
tados com tartaro emetico juntamos uma
observação feita em Lassance (Minas) pelos
Drs “A. MACHADO, L. CHAVES"e E.
VILLELA.
sachten Hant geschwiiren durch GASPAR
VIANNA erwiessen wurde. Mit dieser Me-
thode erzielien wir die glânzendsten Resulta-
te, denn sammtliche Kranke, bei denen wir
bisher diese Behandlung versuchten, wurden
vollstandig geheilt.
Die intravenósen Injektionen von Tartarus
emeticus sind ohnc Gefahr fiir den Patienten
und nur schmerzhaft, wenn die Fliissigkeit
aus der Vene austritt.
Gewohnlich wenden wir bei der ersten
Injektion eine geringere Dose an, um die
Empfindlichkeit des Patienten gegen das
Mittel zu erproben erproben und erhóhen
dann spater die Dosis.
Neiirdings beschlossen wir, behufs, Ve-
reinfachung der Technik, die gleiche Dose
der Brechweinstein in konzentrierterer Form
anzewenden; dabei stellten wir fest, dass
1 o/oige Lósungen in physiologischem Serum
sehr wohl ertragen wurden, vielleicht soger
besser, als die ursprünglichen, da die Hus-
tenanfalle, rheumatische Schmerzen und an-
dere Erscheinungen, welche die Patiente bei
der schwächeren Lósung gezeigthatten, bei
der stárkeren ganz verschwanden.
Die Granulompatienten, bei welchenwir
bisher den ( Brechweinstein anwandten, sahen
alle Geschwiire rasch verschwinden. Die
Erfahrung zeigte uns aber, dass man die
Injectionen nicht in dem Momente unterbre-
chen darf, in dem die Ueberháutung einge-
treten ist, wail die se nicht das Verschwinden
samtlicher Keime beweist; vielmehr folgt
auf die Unterbrechung mit grósster Wahrs-
cheinlishket ein Riickfall. Man muss daher
noch 10 oder 12 Einspritzungen machen, um
eine vóllige Heilung zu garantieren.
Zu den sieben Granulomfallen, welche
mittelst Brechweinstein behandelt wurden,
figen wir noch eine Beobachtung, welche
in Lassance (Minas) von Drs. A. MACHA-
DO, L. CHAVES und E. VILLELA gemacht
wurde.
|
:
i
As injeções de tartaro emetico nos doentes
de granuloma são seguidas de fenomenos
locais dos mais interessantes. Logo depois
das 1.4 e 2.2 injeções a secreção das feridas
aumenta, o doente começa a sentir picadas
e formigamento na base das ulceras; com as
inoculações seguintes estes fenomenos con-
tinuam, mas observa-se que a secreção começa
a diminuir; da quarta inoculação em diante,
a secreção se reduz muito ea cicatrização
começa. Esta se inicia não só pelas bordas
das ulcerações como tambem no centro das
lesões, proliferam os epitelios de elementos
glandulares que não foram destruidos; for-
mam-se então ilhotas epiteliais que crecem
na periferia, confluem uma com as outras e
cicatriza finalmente a lesão. A cicatrização
pelo modo que descrevemos se faz rapida-
mente e, ás vezes, 10 injeções de emetico já
são suficientes para que ela seja completa.
Com os primeiros sinais da cicatrização das
ulcerações coincide uma rapida diminuição
dos microbios do granuloma dos tecidos
lesados e já muito antes da cura completa
do mal o exame microscopico é negativo.
Esta ação do emetico sobre igranuloma e o
seu microbio é toda especial, porquanto não
é observada em outras ulcerações com exceção
das leishmannioses.
Em seguida vamos resumidamente apre-
sentar as notas relativas aos 7 doentes que
tratamos pelo emetico e cujas observações
já foram dadas no começo deste trabalho.
Doente I. A. R. Este doente se achava
extremamente depauperado, anemiado e
magro quando nele resolvemos fazer o trata-
mento pelo emetico. Já não mais se levantava
da cama e a grande ulcera que apresentava
no abdome a todo o momento aiieacava
propagar-se, á cavidade peritoneal terminação
não muito rara no granuloma. A molestia
datava de dois anos e até então o doente
tinha empregado sem sucesso variados trata-
mentos antiseticos locais, cauterizações pelo
termo cauterio, aplicações topicas de cloreto
de zinco, raspajens, além do tratamento geral
pelo iodeto, arenal etc. Devido ao estado
de fraqueza do doente e ao tamanho das
ulceracóes o tratamento foi mais demorado;
HO
Die Injektionen führen bei den Granu-
lompatienten zu interessanten lokalen Reak-
tionen. Kurz nach der ersten und zweiten
Einspritzung nimmt die Wundsekretion zu
und der Patient beginnt im Geschwürsgrunde
Stiche und Kriebeln zu fühlen; bei den
spateren Injektionen dauern diese Erscheinun-
gen fort, aber man bemerkt eine Abnahme
der Sekretion. Von der vierten an wird die-
selbe sehr gering und die Vernarbung beginnt.
Lettere aussert sich nicht nur an den Randern
der Ulcera, sondern auch in deren Mitte
wuchern die Epithelien nicht zerstórter Drii-
senreste; es bilden sich dann Epithelinseln,
welche sich peripher ausbreiten und mit
einander verschmelzend zur Vernarbung führen.
ist. Die Vernarbungen geht in der von uns
beschriebeneu Weise rasch vor sich und
manchonal genuegen schon zehn Injektionen,
um eine vollstandige Heilung herbeizufiihren.
Mit den ersten Anzeichen der Heilung der
Geschwiire koinzidiert ein rasches Verschwin-
den der Granulombakterien aus den kranben
Geweben und der mikroskopische Befund
wird schon lange vor der vólligen Heilung
negetiv. Diese Wirkung des Brechweinsteins
auf das Granulom und seinen Erreger ist
ganz spezifisch und wird bei anderem nicht
durch Lishmanniose hervorgerufenen Gesch-
wiiren nicht beobachtet.
Nachfolgend geben wir kurze Notizen
úber die vier von uns beobachteten Patienten,
úber deren Krankengeschichten wir schon zu
Anfang dieser Arbeit berichteten :
Fall I. A. R. Dieser Patient war schon
ausserordentlich heruntergekommen, anâmisch
und mager, als wir die Behandlung mit Tar-
tarus emeticus begannen.
Er konnte bereits nicht mehr aufstehen
und das grosse Gerchwiir am Unterleib drohte
plótzlich ins Peritoneum durchzubrechen, ein
bei Granulom nicht seltener Vorgang. Die
Krankheit war schon zwei Jahre alt und
Patient hatte ohne Erfolg verschiedene lokale
Behandlungen mit antiseptischen Mittel,
Thermocauter und Chlorzink, sowie Auskra-
tzungen versucht, neben Allgemeinbehandlung
mit Jodkalium, Arrhenal etc. In Folge der
Schwache des Patienten und der Grosse der
começou em 8 de Novembro de 1912 e ter-
minou em 4 de Março de 1913; durou por-
tanto quasi 4 mezes.
Durante este periodo o doente recebeu
21 injeções intravenosas de tartaro emetico,
sendo a 1.2 injeção de 0,05 grm. de emetico,
a 2.2 de 0,08. da 3.4 a 13.4 injeções a dose
foi de 0,1 grm., da 14.4 a 17a a dose foi 0,08
de 18.2 a 21.2 de 0,1 grm. Ao todo portanto
cerca de 1,8 grm. de tartaro.
Logo em seguida á primeira injeção o
doente se queixou de formigamento e picadas
nas ulcerações e a secreção aumentou; a
partir da 6.4 injeção começou lentamente a
cicatrização, os microbios desapareceram dos
tecidos e ao mesmo tempo que o doente
recuperava as forças e engordava a olhos
vistos. Ao fim do tratamento estava perfeita-
mente robusto, as feridas se apresentavam
de todo cicatrizadas como se pode ver com-
parando as fotografias 1 e 2 da estampa 24
tiradas antes e depois do tratamento.
Este doente retirou-se a 4 de Março,
apenas terminada a cicatrisação das ulcera-
ções alegando necessidade de trabalhar:
Voltou ao hospital em 4 de Junho com pe-
quenas ulceracóes nos pontos por ultimo
cicatrisadas. Esfregaços destas ulcerações re-
velaram a presença do microbio carateristico.
Recomecou-se o tratamento em 5—VI—13,a
principio com solução a 1 por mil e depois
com outra a 1 0/0. Recebeu, ora em dias alter-
nados, ora em dias seguida quatorze injeções
de 0,1 e uma de 0,8, ao todo 1,48 de sal.
Logo depois das 6 primeiras injeções os
pontos ulcerados cicatrisaram, porem o tra-
tamento ainda foi continuado por mais nove
injeções para assegurar uma cura completa.
Durante o tratamento salvo algumas
lijeiras dores de cabeça e reumaticas nenhuma
outra alteração notavel teve o doente durante
o tratamento pelo emetico. Raramente teve
tosse e sempre dormiu bem.
Doente II. J. de A. Quando começámos
neste doente o tratamento pelo emetico a
sua molestia já datava dum ano e quatro
230
Geschwiire daürte die Behandlung lânger,
namlich vier Monate, von Sten Nov. 1912
bis zum 4ten Marz 1913.
Wahrend dieser Zeit erhielt Patient 21
Injektionen von Tartarus emeticus, die erste
von 0,05, die zweite von 0,08; bei der dritten
bis dreizehnten Einspritzung war die Dose
0,1 bei der vierzehnten bis siebenzehnten
0,08, bei der achtzehnten bis einundzwanzig-
sten betrug sie 0,1, im Ganzen also 1,8
Gramm.
Gleich nach der ersten Injektion beklagte
sich der Patriente über Kriebeln und Stiche
in den Geschwiiren, wahrend die Sekretion
zunahm ; von der sechsten Injektion an fingen
diese langsam an, sich zu iiberhauten, die
Bakterien verschwanden, wáhrend Patient
seine Krafte wieder gewann und zusehends
dicker wurde. Am Ende der Behandlung war
er ganz kráftig und alle Geschwiire vernarbt,
wie man durch Vergleichung der Photogra-
phien 1 und 2 auf Tafel 24 ersehen kann.
Dieser Patient trat am 4ten Mai, nach
kaum erfolgter Ueberháutung, aus, da er
angab, seine Arbeit wieder aufnehmen zu
musen. Am 4ten Juni kehrte er zurück mit
kleinen Ulzerationen an den zuletzt vernabten
Steller. Daselbst entnommenes Material zeigte
im Ausstrich den spezifischen Keim, Die
Behandlung wurde 5—VI—13 wieder auf-
genommen, ziirst mit der schwacheren und
dann mit der stárkeren Lósung; im Ganzen
erhilt er 1,48 Tartarus emeticus in 14 Eins-
pritzungen von 0,1 und einer von 0,8, welche |
taeglich oder jeden zweiten Tag gemacht
wurden. Schon nach den ersten sechs injek-
tionen waren die ulzerierten Stellen wieder
vernarbt, doch wurden noch weitere neun
Injektionen gemacht, um eine vóllige Heilung
zu garantieren.
Ausser einigen leichten Kopf-und Glie-
derschmerzen zeigte Patient wahrend der
Behandlung keine weitere Reaktion. Husten
trat selten auf und der Schlaf war immer
gut.
Fall Ii. J. de A. Als bei diesem Patienten
die Behandlung mit Tartarus emeticus einge-
leitet wurde. war die Krankheit schon ein
Jahr und vier Monate alt. Lokale applika-
Os tratamentos antiseticos locais,
mezes.
vaporizações de iodo nas ulcerações, o 606 e
o iodeto de potassio já tinham sido usadas
sem sucesso. À primeira inoculação de eme-
tico foi feita a 26-10-12 e a dose foi de 0,09
grms- e a seguir de 0,1 gr. em 30-10-12 e 1,5,
8, 12, 14, 16, 21, 23, 26 e 28 de novembro,
1, 7 e 10 de dezembro, ao todo 15 injeções
de emetico ou 1,49 grms. do medicamento.
Em meiados de dezembro o doente estava
completamente curado. As melhoras come-
caram a se manifestar nele a partir da 4.
injeção; a cicatrização apareceu tanto nas
bordas como no centro das ulcerações e os
microbios desapareceram rapidamente. Em
fins de dezembro o doente deixou o Hos-
pital sem que houvesse a menor tendencia
de recidiva das lesões. O tratamento deste
doente correu igualmente sem complicações;
logo ás primeiras injeções sentia prurido na
garganta e picada na base das lesões, ulte-
riormente sentia nauseas á simples vista do
frasco com a injeção, mas nunca chegou a
vomitar. O estado geral deste doente me-
lhorou bastante com a cura do granuloma,
ficando ele mais robusto do que antes do
tratamento.
Doente III. B. R. S. Este doente era
particularmente interessante por se tratar dum
caso muito antigo e rebelde da molestia
datando de quasi 7 anos. Todos os trata-
mentos locais e gerais nele tinham igualmente
falhado, especialmente as cauterizações, os
antiseticos e as raspajens locais e as medica-
ções ioduradas e mercuriais muito intensas.
A primeira injeção de tartaro emetico foi
feita a 12-11-12 e as seguintes a 14, 23, 26,
28, 30 de novembro e 3 e 5 de dezembro.
Recebeu ao todo 10 injeções de 0,1 grms.
de emetico cada uma ou 1 grm. do medi-
camento.
As primeiras injeções foram seguidas de
prurido nas lesões e de algumas doses mus-
culares, depois tudo desapareceu. A partir
da 4.2 injeção a ferida estava completamente
seca, começou a cicatrizar rapidamente, os
microbios desapareceram e em menos dum
mez (10-12-12) o doente parecia curado.
Em maio de 1913 o doente voltou ao
tionen, Behandlung der Geschwiire mit
Joddámpten, 606 und Jodkalium warem bereits
erfolglos versucht worden. Die erste Injektion
von 0,09 machten wir 26 X 12, die úbrigen
von 0,1 erfolgten 30 X, 1, 5, 8, 12, 14, 16,
21, 23, 26, 28 XI und 1, 7, 10 XII, im Ganzen
waren es 15 Einspritzungen mit einem Ver-
brauch von 1,49 des Medikamentes. Mitte
Dezember war der Patient vollstandig geheilt.
Von der vierten Injektion an begann eine
deutliche Besseru::g; die Uberhautung zeigte
sich sowohl an den Rándern, wie in der
Mitte der Geschwiire, wáhrend die Bakterien
rasch verschwanden. Ende Dezember verliess
Patient das Spital, ohne dass sich sie geringste
Neigung zu Rezidiven gezeigt hátte. Auch
bei diesem Patienten verlief die Behandlung
ohne Komplikation; gleich bei den ersten
Einspritzungen verspürte er Kitzel im Halse
und Stiche im Geschwiirsgrunde, spáter
empfander auch Ekel beim blossen Anblick
der Flasche mit der Injektionsfliissigkeit ;
doch kam es niemals zum Brechen. Der
Allgemeinzustande besserte sich bedeutend
durch die Heilung des Granuloms, so dass
Patient nach der Behandlung kráftiger war,
wie zuvor.
Fall IM. B. R. S. Dieser Patient war
besonders interessant, weil es sich um einen
alten und sehr hartnáckigen Granulomfall
handelte, der schon fast acht Jahre daiirte.
Auch bei diesem war jede lokale und allge-
meine Behandlung erfolglos gewesen, unter
welcher Antiseptica, Kauterisationen und
Auskratzungen, sowie sehr intensive Queck-
silber-und Jodbehandlung zu nennen sind.
Die erste Injektion erfolgte 12 XI 12 und
die übrigen 14, 23, 26, 28, 30 XI und 3 und
5 XII. Im Ganzen erhielt er 10 Einspritzungen
jede von 0,1, also im Ganzen ein Gramm
Tartarus emeticus.
Auf die ersten Injektionen folgte Jucken
in den Lásionen und Muskelschmerzen;
verschwand dies. Nach der vierten Einspri-
tzung erschien das Geschwiir trocken und
Uberháutung begann sehr rasch, wáhrend die
Bakterien verschwanden. Am 10 XII 12, nach
weniger als einem Monate war Patient geheilt.
Im Mai 1913 kam Patient ins Spitalzuriick;
hospital, narrando que a lesão recidivou um
mez depois de terminar o tratamento, mas o
processo foi tão lento, que ele não julgou
necessario, submeter-se a novas injeções.
Começou a tratar-se com topicos até que
o mal o obrigou a voltar ao hospital. Apre-
sentava agora uns pontos ulcerados sobre a
antiga cicatriz. Foi novamente tratado pelo
tartaro emetico a partir de 14 V 13, recebendo
16 injeções de 0,05, 0,08 e 0,1 em dias alter-
nados, ao todo 1,35 do sal. Com as seis
primeiras injeções as lesões estavam fechadas
mas se deram mais 10 para garantir a cura. As
fotografias 1 e 2 da Est. 25 tiradas neste doente
antes e depois do tratamento, evidenciam o
resultado alcançado.
Doente IV. M. de C. doente ha cerca de
2 anos. Foi injetada 3 vezes com o 606, ao
todo recebeu 120 centigr., sofreu tratamento
iodetado e mercurial intensos. Localmente
foi submetida a variados tratamentos antise-
ticos, cauterizações etc., tudo como nos casos
anteriores, sem suceso.
Nesta doente tentámos com resultado
negativo a vacinoterapia por meio do micro-
bio cultivado das lesões; chegámos a fazer
nela 5 injeções partindo de 50 e chegando
até 400 milhões de microbios no periodo
dum mez.
Apesar da doente apresentar traços de
albumina na urina, resolvemos fazer nela o
tratamento pelo emetico. A primeira injeção
foi feita a 7-1-13 e foi de 0,06 grm., a seguir
foi ela injetada em 9, 15, 19, 22, 24, 27 de
Janeiro de 1913 com 0,1 grm. de emetico e
em 1, 13 e 15 de fevereiro com 0,06 gr.,
0,08 e 0,08 gr. respetivamente.
As primeiras injeções foram seguidas de
tonteiras, ardor nas ulcerações, aumento de
secreção, formigamentos e picadas. Nas in-
jeções seguintes estes fenomenos diminuiram.
A partir da 5.2 injeção era notavel a dimi-
nuição da secreção e começou rapidamente
a cicatrização das ulceras tanto no centro
como na periferia um pouco mais lentamente
porem na mucosa.
No fim do tratamento a doente apresen-
tou alguns edemas em varios pontos e cuja
formação era precedida de prurido. Uma vez
erminado o tratamento tudo desapareceu, a
er gab an, dass ein Monat nach Schluss der
Behandlung ein Rückfall aufgetreten sei, doch
war der Prozess so langsam, dass er es nicht
fiir nótig hielt, sich einer neiin Injektionsbe-
handlung zu unterziehen. Er behandelte sich
lokal, bis die Zunahme des Uebels ihn auf’s
Neue inos Spital führte, Erzeigte jetzt auf
der Narbe einige neue geschwiirige Stellen.
Vom 14 V 13 an wurde er wieder mit Injek-
tionen behandelt; er erhielt deren 16 jeden
zweiten Tag mit 0,05, 0,08 und 0,1, im Ganzen
1, Tart, emet, Nach den ersten sechs waren
die Geschwiire vernarbt, doch wurden noch
zehn Einspritzungen gegeben, um die Heilung
zu garantieren. Die Photographien 1 u 2 Taf.
25 welche vor und nach der Behandlung auf-
genommen wurden, beweisen Resultat, wel-
ches bei diesem Patient erreicht wurde.
Fall IV. M. de C., seit 2 Jahren krank,
hatte 3 Injektionen von 606, im Ganzen 1,2
erhalten und ausserdem eine intensivo Queck-
silber-und Jodbehandlung durchgemacht. Wie
bei den obigen Fallen, wurden auch lokal
Antiseptica und Atzungen ohne Erfolg ange-
wandt. Bei diesem Patienten versuchten wir
die Vaccinotherapie mittelst des aus den
Lasionen gewonnenen Bakteriums doch eben-
falls ohne Resultat; wir machten innerhalb
eines Monates fiinf Injektionen, indem wir
von 50 auf 400 Millionen anstiegen.
Obgleich Patient Spuren von Eiweiss im
Urin zeigte, entschlossen wir uns zur Behand-
lung mit Tartarus stibiatus. Die erste Injek-
tion, am 7 I 13, enthielt 0,06, weitere erfol-
gten 9, 15, 19, 22, 24, 27 I mit 0,1 und 1,13
und 15 Il mit je 0,06, 0,08 und 0,08.
Auf die ersten Injektionen folgte Sch-
windel, Brennen in den Geschwiiren mit
vermehrter Sekretion, Kriebeln uud Stichen;
diese Erscheinungen nahen bei den nãchsten
Einspritzungen ab. Nach der fiinften war die
Abnahme der Sekretion auffallend, die Ges-
chwiire überhäteten sich sowohl von den
Randern, wie von der Mitte aus diejenigen
der Mukosa indessen etwas langsamer.
Mit dem Ende der Behandlung schwanden
alle Lasionen; Patientin nahm zu und konnte
doente engordou bastante e a partir dos
meiados de fevereiro pode ser considerada
completamente curada. Deixou o Hospital
um mez e meio depois a 31 de março, pa-
receu absolutamente definitiva a cura alcan-
çada.
Doente V. A. M. C., doente ha um ano
e sete mezes, tendo sido durante este tempo
sumetida sem resultado aos mais variados
tratamentos locais antiseticos, á cauterisações
e medicada internamente com preparações
mercuriaes e iodetadas, pois o seu mal foi
a principio considerado como manifestação
luetica. O tratamento pelo emetico começou
em 24 de abril de 1913 porem, por motivos
independentes da nossa vontade, neste mez
e no de maio a doente só recebeu 2 injeções;
o tratamento regular dela foi feito em junho
e julho. Nestes dous mezes recebeu a doente,
ora em dias seguidos, ora espaçados, 22
injeções de emetico, variando a quantidade
de sal de 0,05 a 0,1 grs. ao todo 2,03 grs.
do medicamento. Já ao cabo das 10 primeiras
injeções as lesões granulomatosas estavam
francamente cicatrizadas, mas nós julgámos
util, para manter a cura, fazer ainda mais
12 injeções na doente. Nenhum acidente foi
observado durante o tratamento da doente;
ela apenas acusava ligeiras nauseas após as
injeções, o seu estado geral robusteceu-se
visivelmente com a cicatrisação das lesões.
Doente VI. S.F. F., acha-se atacado de
granuloma ha cerca de 9 anos, tendo dado
durante esse periodo diversas entradas no
hospital da Misericordia, onde foi sumetido,
sem resultado, aos mais variados tratamen-
tos locais e gerais; internamente tomou em
largas doses mercurio e iodeto de potassio,
foi injetado com 606 e trez vezes com 914 ao
todo 1,35 grs., recentemente aconselhado por
SABELLA (1913) no tratamento do granu-
loma venereo, porem sem resultado algum.
Egualmente sem sucesso foram as cauteri-
sações e as mais variadas aplicações antise-
ticas locais, empregadas na cura do granu-
loma venereo neste doente.
O tratamento pelo emetico neste doente
começou em 21-6-1913 e se prolongou ora
em dias seguidos, ora com interrupções, até
233
von Mitte Februar an als vollstandig geheilt
gelten. Sie verliess das Spital 1 ‘2 Monat
spáter, am 3lten Marz, anscheinend definitiv
geheilt.
Fall V. A, M.C. Patientin erkrankte vor
einem Jahr und sieben Monaten und unter-
warf sich seitdem ohne Erfolg den verschie-
densten Lokalbehandiungen mit Antisepticis
und Causticis, bei innerlicher Anwendung
von Quesilber-und Jodpraparaten, da man
ihr Leiden urspriinglich fiir syphilitisch hielt.
Die Brechweinsteinbehandlung begann 24 IV
13, doch erhielt die Patientin gegen unseren
Willen in diesem und dem nachsten Monate
nur 2 Injektionen. ,Die regelmassige Behan-
dlung erfolgte ert im Juni und Juli; in diesen
Monaten erhielt sie taglich oder in lângeren
Zwischenraumen 22 Injektionen von 0,05
oder 0,1 im Ganzen 2,03, Tart. emet. Schon
nach den ersten 10 Injektionen waren die
Lasionen ganz geheilt, doch hielten wir es
fiir angebracht, zum Zwecke einer bleibenden
Heilung, noch 12 Injektionen zu machen.
Wahrend der Behandlung trat keine Stórung
ein; sie empfand nach den Injektionen nur
leichte Nausea und der Allgemeinzustand
besserte sich wahrend der Vernarbung der
Geschwiire zusehend.
Fall V. S.F.F. Patient leidet ca.9 Jahren
an Granulom und hielt sich wáhrend der-
selben verschiedene Male im Misericordia-
hospitale auf, wo er ohne Erfolg den ver-
schiedenten lokalen und allgemeinen Behand-
lungen unterworfen wurde. Er nahm Merkur
und Jodkali; erhielt Injektionen von 606 und
neiirdings drei von 0,45 grs. von 914, welches
von SABELLA 1913 fiir die Behandlung des
Granuloms empfohlem wurde. Ebenso erfol-
glos blieben die Kauterisationen und die
verschiedenen lokal angewandten Antiseptica.
Die Behandlung des Patienten mittelst
Tartarus emeticus begann 21 VI 1 und wurde,
táglich oder mit Unterbrechungen, bis 21
VIII 13 fortgesetzt, so dass der Patient wäh-
rend dieser Zeit in 26 Injektionen 2, 125
qye
ee AR.
21-8-913, recebendo ele durante esse periodo
em 26 injecóes 2,125 grs. de tartaro emetico.
A serie das injecóes foi a seguinte: junho
de 21, 24, 26, 27, 28, doses de 0,1 gr. de
emetico. Julho 3 0,1 gr. 5 e 7, 0,09 grs. 10»
14, 16, 18, 19 com 0,1 gr. 22, 23, com 0,05
grs. 25 e 26 com 0,1 gr. Agosto 4 com 0,05
grs. 5 0,085 grs. 6 0,05 grs. 7, com 0,08 grs.
8, 9, 13, e 15 0,05 grs. 17 com 0,07 grs. 21
com 0,05 grs. O doente suportou perfeita-
mente o tratamento pelo emetico, a partir
da 5.4 injeção as lesões começaram a sarar
e ao fim da 16 estavam de todo cicatrisadas.
Ficou o doente assim livre do mal, que o
perseguia ha 9 anos. Desde que começou a
cura das ulcerações tambem se acentuaram
as melhoras no estado geral do doente: ele
começou a se alimentar com melhor apetite
e a engordar a olhos vistos, apresentando-se
logo perfeitamente bem nutrido.
Durante o tratamento o doente apresen-
tou algumas vezes após as injeções um pouco
de tosse, salivação mais abundante e dores
em um dente cariado fenomeno estes de
pouca duração. Tambem acusava ele ao co-
meço do tratamento picadas e formigamentos
ao nivel das lesões por ocasião das injeções.
Doente VII. E. O., este doente era porta-
dor do granuloma mais recente dentre os casos
tratados pois apenas tinha a molestia ha 4
mezes quando nele iniciámos o tratamento
pelo emetico. As lesões granulomatosas neste
doente eram bastantes reduzidas porem mui-
tas ricas de germes, principalmente de for-
mas zoogleicas juxta nucleares e talvez por
isso as lesões cicatrisaram mais lentamente,
sob a ação do emetico, do que nos casos
anteriormente citados. O tratamento começou
aser feito a partir de 16-7-13 recebendo o
doente neste dia e no dia 18, 0,05 grs. de
emetico, no dia 19 a dose foi de 0,1 gr.;
dai em diante, nos dias 22, 24, 25, 26, 28,
30, 31, de julho e nos dias 4, 7, 11,13, 15,
17, 21, 23, 25, 28, 30 de agosto o doente
foi inoculado com 0,1 gr. de tartaro emetico
porem em solução a 1°/o em agua fisiolo-
jica. Ele recebeu ao todo durante o trata-
mento 21 injeções e 2, 1 gr. de tartaro ao
todo. Desde as primeiras cinco injeções co-
Brechwenstein erhielt und zwar in folgender
Weise: 21, 24, 26, 27, 28 V je 0,1.3 VI: 0,1.5
und 7 VI: 0,09, 10, 14, 17, 18, 19 VI je
0,1'22 und 23 je 0,5 und 25 und 26 je 0,1-4
VII: 0,05-5 VII: 0,085-6 VII: 0,05-7: 08-8,
13 und 15 VIII je 0,05-17 VII: 0,7. VIII: 0,05.
Er vertrug die Behandlung sehr gut; nach
fiinf Injektionen begannen die Geschwiire zu
heilen und nach 16 waren sie ganz ueber-
hâutet und der Kranke war von dem uebel
geheilt, an welchen er seit 9 Jahren gelitten
haite. Mit Beginn der Heilung der Gesshwiire
besserte sich auch das Allgemeinbefinden
zusehends, der Appetit nahm zu, der Erna-
hrung szustand hob sich und wurde zusehends
vollkommener. Während der Behandlung
hatte Patient einige Male nach der Einsprit-
zung etwas Husten und Schmerzen in einem
kariôsen Zahn, doch waren die Erscheinungen
von kurzer Daiir.
Auch gab er zu Beginn der Behandlung
nach den Einspritzungem Stiche und Amwei-
senlaufen in der Gegend der Geschwiire an.
Fall VII. E. O. Unter unseren Patenten
zeigte dieser den kiirzesten Bestand des Gra-
nulome, da seine Krankheit erst seit vier
Monaten bestand, als die Behandlung mit
Brechweinstein begann. Die Lasionen waren
bei diesem Patienten ziemlich geringfiigig,
aber sehr reich an Keimen, besonders an
jutanukleáren Zooglóen; vielleicht war diess
der Grund, warum bei diesem Falle die
Lasionen bei der Brech wein steinbehandlung
langsamer heilten, als bei den anderen Pa-
tienten. Die Behandlung begann 16 VII 13;
an diesem Tage und am 18ten erhielt der
Patient je 0,05, am 19ten 0,1 Tart. emet.;
von da an am 22, 24, 25, 26, 28, 30, 31 VII
und (4, 1,11, 13, 15, 17, 21, 23, 25; 220008
30 VIII je 0,1 aber von 1 o/o Tart, emet. in
physiologischer Kochsalzlônung, Im Ganzen
erhielt er 21 Einspritzungen und 2,1 Tart.
emet. Schon nach den ersten fiinf Injektionen
begann die Vernarbung des Granuloms, war
aber erst ach 15 vollendet, obwohl die ge-
meçou a cicatrisação das ulcerações granulo-
matosas do nosso doente porem ela só se
tornou completa depois de 15 injeções ao
passo que o pequeno tamanho das lesões em
relação aos demais casos fazia prever uma
cura mais rapida. Depois de cicatrizadas as
ulcerações ainda fizemos mais 6 inoculações
de tartaro no nosso doente para garantia da
cura. O tratamento decorreu sem o menor
acidente tendo ele deixado o hospital mais
forte e bem dispoto do que quando nele en-
trara.
A's 7 observações, acima citadas de cura
do granuloma pelo tartaro emetico temos a
juntar mais uma que foi feita pelos Drs. A.
MACHADO, LEOCADIO CHAVES e E.
VILLELA em Lassance, Estado de Minas.
Esses colegas, tendo conhecimento dos nossos
resultados com o tartaro aplicaram esse tra-
tamento em uma doente de granuloma, al-
cançando igualmente cura completa e rapida
da molestia. O Dr. LEOCADIO CHAVES
substituiu a esterilização da solução de
tartaro emetico pela filtração por uma es-
terilização previa do sal colocando em clo-
roformio por algum tempo e depois eva-
porando esta substancia. Uma vez privado
o tartaro emetico do cloroformio, era ele
dissolvido, na proporção de 10/00 em agua
fisiolojica e estava pronta a solução para ser
injetada. Esta modificação simplifica muito
a tecnica das injeções e as torna possiveis
com recursos muito limitados e que se en-
contram por toda a parte.
A observação da doente tratada pelos
nossos colegas é a seguinte:
MARIA ANNA, brazileira, de 25 anos»
solteira, residente em Lassance, Estado de
Minas. Apresenta na entrada da vajina uma
ulcera de fundo granuloso e bordas um pouco
salientes, datando de 10 mezes. Os esfrega-
ços desta ulcera revelaram a presença do
germe de granuloma. Submeteu-se a varios
tratamentos antisifiliticos e a diversas aplica-
ções locais, sem sucesso. Foi tratada com 10
injeções de tartaro emetico num periodo de
30 dias. A cura foi completa tambem neste
caso e se deu pelo mesmo processo que nos
nossos.
DNS
ringe Grósse der Lásionen eine raschere
Heilung hätte erwarten lassen. Nach Ver-
narbung der Geschwüre machten wir noch
vier Einspritzungen, um die Heilung zu
garantiren. Die Behandlung verlief ohne den
geringsten Zwischenfall und Patient verliess
das Spital kräftiger und besser dispomiert,
als er eingetreten war.
Den oben angeführten vier Granulom-
heilungen durch Tartarus emeticus ist noch -
eine anzureihen, welche von den Drs. A.
MACHADO, LEOCADIO CHAVES und E.
VILLELA in Lassance, Staat Minas, erzielt
wurde. Diese Kollegen, welchen unsere Erfolge
bekannt waren, wandten in einem ähnlichen
Falle die Brechweinsteinbehandlung bei einem
Granulomkranken an und erreichten ebenfalls
eine vollstândige und rasche Heilug der
Krankheit. Dr. LEOCADIO CHAVES ersetzte
die Sterilisation der Lósung durch Fil-
trieren durch eine vorhergehende Sterili-
sierung des Salzes, welches einige Zeit in
Chloroform gebracht wurde, welches man
dann verdampfen liess. Dann wurde- der
chloroformfreie Brechweinstein im Verhóltniss
von 1 promille in physiologischem Serum
gelóst und war so zur Injektion fertig. Diese
Modifikation erleichtert die Injektionstechnih
bedeutend und gestattet ihre Anwendung mit
Hilfsmitteln, die iiberall zu beschaffen sind.
Die Beobachtung des von unseren Kolle-
gen behandelten Falles folgt nachstehend :
MARIA ANNA, 25 Jahre alt, unverhei-
ratet, Brasilianerin, wohnhaft in Lassance,
zeigt am Scheideneingang ein Geschwiir mit
granulierendem Grunde und etwas erhabenen
Randern, welches seit 10 Monaten besteht.
Sie unterzong sich ohn Erfolg verschiedenen
Behandlungen fiir Syphilis und lokalen Appli-
kationen. Sie erhielt dann 10 Injektionen mit
Tartarus stibiatus in einem Zeitraume von 30
Tagen. Die Heilung erfolgte in derselben
Weise, wie ben anderen Fallen und war eine
vollstándige.
Agora, ao terminar, é o nosso dever tes-
temunhar, ainda uma vez os nossos mais
sinceros agradecimentos aos Snrs. Professores
Drs. DOMINGOS DE GOES, FERNANDO
TERRA, EDUARDO RABELLO, DANIEL
DE ALMEIDA e WERNECK MACHADO
por terem colocado á nossa inteira disposi-
ção os doentes dos seus serviços, para todos
os estudos e pesquizas que quizessemos em-
preender, facilitando por todos os modos o
nosso trabalho e acompanhando com o maior
interesse os nossos resultados.
Rio, Setembro de 1913.
236
Zum Schlusse bezeugen wir noch einmal
den Herrn Professoren Drs. DOMINGOS DE
GOES, FERNANDO TERRA, EDUARDO
RABELLO, DANIEL DE ALMEIDA und
WERNECK MACHADO unseren aufrichti-
gsten Dank dafiir, dass sie uns die Kranken
ihrer Abteilung fiir alle unsere Stndien und
Untersuchungen vollstandig zur Verfiigung
stellten, indem sie unsere Arbeit in jeder
Hinsicht erleichterien und unsere Erfolge mit
grôsstem Interesse verfolgten.
Rio, im September 1913.
= PEO]
Explicação das estampas:
Estampa 19 (Zeiss Ocul 6 Obj. apochromat.
2 mm.)
Fig. 1 a 6: Diferentes aspetos do microbio
do granuloma no interior de
celulas — GIEMSA; 1 a 4 zoo-
gleas.
Fig. 5-6: Microbios encapsula dos isolados.
Fig. 7: Esfregaço de cultura do micro-
bio de granuloma mostrando o
germe com o mesmo aspeto que
nos tecidos. GIEMSA.
Estampa 20 (Zeiss ocul. 6 Objec. apochrom
2 mm.)
Fig. 1:
ma venereo GIEMSA.
Esfregaço de ulceração de granulo- |
Fig. 2: Esfregaço de figado de coelho in- |
fetado com cultnra do microbio do |
granuloma venereo.
Estampa 21: Aspeto das lesões do doente I. |
q 22: Aspeto das lesões da doente
Iv.
á 23: Aspeto das lesões do doente |
WV;
Estampa 24.
Fig. 1: Doente I antes do tratamento.
Fig. 2: Doente I depois de curado.
Estampa 25.
Fig. 1: Doente IV antes do tratamento.
Fig. 2: Doente IV depois do tratamento.
Erklaerung der Abbildungen :
Tafel 19 (ZEISS, Oc. 6, Apochrom. Obj.
2 mm.
Fig. 1-6: Verschiedene Bilder des Granu-
lombakteriums im Innern von Zel-
len bei GIEMSA faerbung; fig. bis
4 zoogleeu.
Fig. 5-6: Isoheste microbeu mit Kopseln.
Fig. 7: Ausstrichpraeparat aus einer Kul-
tur des Granulombakteriums, in
welchem es dasdelbe Aussehen
zeigt, wie im Gewebe. (GIEM-
SAfaerbung).
Tafel 20 (ZEISS Oc. 6, Apochr. Obj. 2 mm.)
Fig. 1: Ausstrichpraeparataus einem Granu-
lomgeschwuer ( GIEMSAfaerbung).
Ausstrich aus der Leber eines Ka-
ninchens, welches mit eienr Kultur
des Granulombakteriums infiziert
wurde.
Fig. 2:
| Tafel 21: Bild der Laesionen von Fall I.
o area a 5 ie’ | os
RAE Goa RD ET se BROS? Vd o
Tafel 24.
Abb. 1: Fall I vor der Behandlung.
Si 2:
Tafel 25.
Abb. 1:
eS
Ders. nach der Behandlung.
Fall IV vor der Behandlung.
Ders. nach der Behandiung.
“E NP
aa
¥ pee
E eee
BIBLIOGRAFIA.
Bibliographie.
CLELAND, J. 1909 On the etiology of ulcerative granulom of pudendi.
Journ. of trop. Med. & Hygiene Vol. XII N. 10.
DANOVAN 1905 Indian med. Gazette. Vol. 39 Nov., cit por FLU.
BRU: PC. 1911 Die Etiologie des Granuloma venereum.
Archiv f. Schiffs u. Tropen Hygiene. Beiheft 9.
LE DANTEC 1905 Précis de pathologie exotique.
MAC LENNAN, A. 1906 Memorandum on the observation of spirochaeta in yaws
and granuloma pudendi.
Brit. med. Journal Vol. II 20 de Outubro
MAITLAND 1908 Etiology of granuloma pudendi.
Brit. med. Journal.
MARTINI, E. 1912 Reinkultur des Erregers von Granuloma venereum.
Muench. med. Wochenschr N. 14.
MARTINI E. 1913 Ueber ein Fall von Granuloma venereum und seine
Ursache.
Arch. f. Schiffs- u. Tropenhygiene Vol. 17 Heft 5.
RABELLO, E. 1912 Pesquizas sobre o granuloma venereo.
Comunicação á Sociedade brazileira de Dermatologia.
SABELLA P. 1913 Due casi di “Granuloma ulcerosi delle pudendi” guariti
col neo-salvarsani a Tripoli.
Malaria (ital) 1913 anno 4 N.o 2.
SIEBERT 1912 Zur Aetiologie des infektioesen oder venerischen Gra-
nuloms.
Arch. f. Schiffs- u. Tropenhygiene Vol. 16 N. 8.
SIEBERT 1907 Zur Aetiologie des venerischen Granuloms.
Arch. f. Schiffs- u. Tropenhygiene Vol. II N. 12.
WISE, K. S. 1906 A note on the etiology of granuloma pudendi.
Brit. med. Journ. Vol. I, 2 de Junho.
MEMORIAS DO INSTITUTO OSWALDO CRUZ
== OM er WEIS) Fs
8 ® © “e SS >
Va 88 PAN o, PRES ® © ©
ES Sº* 0% 9G! “4 &
arg Ss o Ge 0 pa
A Ne, En” sie
0 ©0 © ® @° ®
0 y e O e od
Ly @ ego 0 ©
ASS ge ®
0) ar 0 & ® 0 99 9 Y o 8
95 © 9 a? % « da
St Se Rev a” E o. & ©
e Y do ae 7 2” =e ef
2 00 8 £ soe “e o
0 Y . a ANS Lo > es e 00
ISS @ Pg A . ® = |
o © © 0 o e 0
9 oa A | L 4
| a». .º o Ra A |
E
C LATA HARTMANN -REICHENBaArH S PAULO- CID
CastroSilva. del.
ESTAMPA I9
MEMORIAS DO INSTITUTO OSWALDO CRUZ
TOMOM OS ESTAMPA 20
CastroSilva. del.
MEMORIAS DO INSTITUTO OSWALDO CRUZ
ESTAMPA 21.
TOMO V - 1913
RUD. FISCHER, del
Py
as. Al É
Mba E | | à
a na a |
Pret = À | E
AA à
DO bs 7e |
+
MEMORIAS DO INSTITUTO OSWALDO CRUZ
ESTAMPA 22
Tomo VW - 1913
Rub. FISCHER, del
MEMORIAS DO INSTITUTO OSWALDO CRUZ
Tomo VW - 1913
ESTAMPA 23
Rub. FISCHER, del
MEMORIAS DO INSTITUTO OSWALDO CRUZ
Tomo V - 1913
ESTAMPA 24
Ano 1913
Tomo V
Faciculo III
MEMORIAS
INSTITUTO OSWALDO CRUZ
Rio de Janeiro - Manguinhos |
Sumario:
I Sobre o bi-lodeto de cobre. Ensalos de farmacodinamica, pelo Dr. A. FONTES. Assistente. . . . . . 239
II Contribuições para o conhecimento da fauna helmintilojica brazileira. Gigantorhynchus aurae n. sbi Dr.
LAURO TRAVASSOS (com lfig. no texto.) . . a ian Aa
III Sobre a determinação da acidez urinaria, pelo Dr. ALCIDES GODOY, tdo: (cond 2 fig. no pen 2) a ee
IV Nota sobre algumas coleções de carrapatos brazileiros, pelo Dr. HENRIQUE de BEAUREPAIRE ARAGÃO,
Assistente. (com 1 estampa) . . 263
V Sobre as especies brazileiras da subfamilia torbe RAILLIET & HENRY, elo Dr. LAURO TRAVASSOS,
(contas estampas Zara II aye) ta EN ROM SL UNS ‘ IAS 2 RUN 271
Inhalt:
I Ueber Kupferjodid. Pharmakodynamische Untersuchungen, vom Dr. A. FONTES (Assistent) . . . 239
Il Beitraege Zur Kenntnis der Helminthenfauna Braziliens. Sa eet EN aurae n sp. vom Dr. LAURO
TRAVASSOS. (Mit1 Textfigur.) . aie sa NRA
II Zur Aziditaetsbestimmung des Harnes. vom Dr. ALCIDES GODOY, Restate (Mit 2 Textfig.) PERES o D
IV Bericht ueber einige Zeckensammlungen aus Brazilien vom Dr. HENRIQUE de BEAUREPAIRE ARAGÃO,
Assistent, (Mit Tafel 26.) . . . . oi Behe ABRE UI O Chek
V Uber die brazilinianischen Arten der Subfamilie cab “Railliet e PART vom De LAURO TRA-
VASSOS: (MIE Ta 227-310), cs: viet MINS ONE E RO le a aL, hts EN GA A MR PR ET
AVI SO As «MEMORIAS» serão publicadas em faciculos, que não aparecerão em
datas fixas. No minimo, aparecerá um volume por ano.
Na parte escrita em português foi adotada a grafia aconselhada pela Academia de Letras
do Rio de Janeiro.
Toda correspondencia relativa ás «MEMORIAS» deverá ser dirijida ao «Diretor do Ins-
tituto Oswaldo Cruz — Caixa postal 926 — Manguinhos - Rio de Janeiro». Endereço telegrafico:
«Manguinhos».
AVIS Les «MEMOIRES» seront publiés par fascicules qui ne paraitront pas en épo-
poques déterminées. Il paraitra chaque année, au moins, un volume.
La partie portugaise est écrite selon la graphie adoptée par l’Académie brésilienne.
Toute correspondance doit être adressée au «Directur de l’Institut Oswaldo Cruz — Caisse
postale 926 — Manguinhos — Rio de Janeiro». Adresse télégraphique «Manguinhos».
Un
| ' |
cent 2 OA
ATA RI,
VO AL O
\
Kt D ES UNE HER
,
| HONTE BAR MEN A yh: CA LT Ait BARRE PLU GA yl e epee Yi
MO | Hi o E 4“ e oa ul avs. ey, Matin od DA ia et Y ‘ . ae 1
CN dO PER EN E ent MT RAT Sty ely pa od A i A NAG AEE
| | LULU AA RATE
Muda «4
+
A ANR UIE D
LM tty
MA
Rs
in
“ay INIA
UN fy
Sobre o bi-iodeto de cobre.
Ensaios de farmacodinamica
pelo
DR. A. FONTES
(Assistente).
Ueber Kupferjodid.
Pharmakodynamische Untersuchungen
| von
DR. A. FONTES
(Assistent).
O corpo em questão (Cul?) só póde
existir em dissolução que, sendo concentrada
pela evaporação do veiculo deixa precipitar
o iodeto de cobre, ficando parte do iodo
em liberdade (Cul--I). Entretanto, em so-
lução conveniente é relativamente estavel,
conservando-se bem durante mezes. Resiste á
ação dos acidos fortes.
As condições nas quais se fórma este
hidrosol são por demais interessantes e
foram referidas por TRAUBE na comunica-
ção em que apresentou esse composto
cuprico. Assim, misturando uma solu-
ção de sulfato de cobre a 1 9% e outra
de iodeto de potassio sob o mesmo ti-
tulo, determinar-se-á por dupla decomposição
a formação de iodeto de cobre, sulfato de
potassio e iodo livre:
CuSO!t+2KI=K?SO*+-Cul-HI
Die chemische Verbindung Cu]? kann
nur geloest bestehen; wird dieselbe durch Ein-
dampfen konzentriert, so faellt Kupferjodid
aus, wobei ein Teil des Jods in Freiheit
gesetzt wird (CuJ-+-J). Doch besitzt sie in
geeigneter Loesung eine relative Stabilitaet
und haelt sich selbst Monate lang ganz gut.
Gegen die Einwirkung starker Saeuren ist
sie resistent.
Die Verhaeltnisse, unter denen dieses
Hydrosol zu Stande kommt, sind aeusserst
interessant. In seiner Mitteilung darueber aeus-
sert sich TRAUBE bei Vorzeigung der Ver-
bindung, wie folgt: «Mischt man eine 1-pro-
zentige Loesung von Kupfersulfat mit einer
1—prozentigen Loesung von Jodkalium, so
bewirkt man durch eine doppelte Zersetzung
die Bildung von Kupferjodid, Kaliumjodid
und freiem Jod:
CuSO+-+-2KJ=K250'4-CuJ+-J>
Pensa OSTWALD que se pode re-
presentar o fenomeno como se o ion cuprico
perdesse uma carga positiva e neutralizasse
deste modo a carga negativa do ion iodo; o
ion cuproso assim produzido forma logo com
um outro ion iodo o iodeto cuproso que
se deposita.
O ion cuproso (Cu') é, pois, monova-
lente e como tal funciona nessa reação.
Se, porém, se empregam os dois sais,
CuSO‘ e KI (ou Nal) em diluições adequa-
das, poderá funcionar oion cuprico como diva-
lente (Cu) e então combinar-se-á pela sua
segunda valencia com o ion iodo livre,
correspondendo á ligação Cul?. É o que se
consegue pela adição de H2O, em quantidade
suficiente para que o iodo livre desapareça
na solução, o que se reconhece pelo amido
soluvel. A formação do bi-iodeto de co-
bre poderá ser explicada pela dissolução do
iodeto cuproso (Cul), formando com-
binação com o acido iodidrico, represantavel
pelo acido cupro — iodidrico Cu (2H1), seme-
lhantemente ao que sucede com o cloreto
cuproso (CuCl) em solução no HCl, ou pela
iodação direta do sal cuproso que se
consegue pela agua iodada, a quente (cerca
de 80°C) junto á ação de grande excesso
de iodeto cuproso. Este deve ser junto á
solução aquosa do iodo até que ela se
descore. Pela adição de agua suficiente, con-
segue-se fazer desaparecer o iodo livre res-
tante e certa quantidade do iodeto cu-
proso se transforma em bi-iodeto que per-
manece em solução. A reação assim se dá
em virtude do aumento de carga eletrolitica
produzida pelo excesso do ion cuproso o
que orijina a formação do ion cuprico, de
carga eletrolitica mais enerjica. As soluções
que usámos eram preparadas pela iodação
direta do Cul, pelo iodo metalico. Juntava-
se depois tanta agua distilada quanta fosse
necessaria para desaparecimento do I livre, o
que era reconhecido pela ausencia de reação
com a solução de amido.
Dosajem da solução.
100 cc. de solução foram evaporados em
B.M. e o residuo depois de seco entre 1000
240 re
OSTWALD meint: «On peut se repré-
senter le phénomène comme si lion cuivri-
que perdait une charge positive et neutrali-
sait ainsi la charge négative de Vion iode;
Vion cuivreux ainsi produit forme aussitót,
avec un autre ion iode, de l’iodure cuivreux
qui se dépose ». (OSTWALD, Eléments de
Chimie inorganique, traduit par LAZARD,
ll, Ss 258):
Das Cuproion (Cu') ist also
und zwar auch bei dieser Reaktion.
Kommen aber beide Salze, CuSO! und
KJ (oder NaJ) in entsprechenden Verduen-
nungen zur Anwendung, so kann das Cupriion
als zweiwertig (Cu'*) funktionieren und mit
dieser 2ten Valenz das freie Jodion binden,
entsprechend der Formel CuJ? Durch einen
genuegenden Zusatz von H?O gelingt es,
das freie Jod in der Loesung zum Verschwin-
den zu bringen, was durch Staerkekleister
nachgewiesen wird. Die Entstehung des
Kupferjodids kann entweder als Loesung des
Kupferjoduers (CuJ) gedacht werden, welches
mit Jodwasserstofisaeure eine Verbindung
eingeht, die man als Kupferjodwasser-
stoffsaeure Cu (2HJ)auffassen kann, entspre-
chend dem, was beim Kupferchloruer (CuCJ)
in HCJ—Loesung stattfindet, oder als direkte
Jodierung des Kupiersalzes, erhalten durch
den Kontakt ungefaehr 80°C warmen Jod-
wassers bei grossem Ueberschuss an Kupfer-
joduer. Dieses soll solange der waessrigen
Jodloesung zugesetzt werden, bis sie ganz
farblos wird. Durch genuegenden Wasser-
zusatz bringt man den Rest von freiem
Jod zum Verschwinden, waehrend ein Teil
des Kupferjoduers sich in Kupferjodid
umsetzt und in Loesung bleibt. Diese Reak-
tion kommt zustande, weil durch den Ueber-
schuss an Cuproionen eine Erhoehung der
elektrolytischen Ladung bewirkt wird,
welche ihrerseits die Entstehung der elek-
trolytisch energischeren Cupriionen veran-
lasst.
Die von uns angewandten Loesungen
wurden durch direkte Jodierung des CuJ
mittelst metallischen Jodes erhalten. Dann
wurde die zum Verschwinden des freien Jods
noetige Mangevon Aqu. dest. zugesetzt, was
einwertig
me RI ee
e 1500 C, foi pesado sob a forma de Cul.
Foi ele igual a 0,0475 gr. Calculado o sal
cuprico correspondente obteve-se como resul-
tado 0,0792 gr de Cul? que se aproxima sen-
sivelmente do resultado obtido por TRAUBE
(1884.) que foi igual a 0,0789 gr.
Reações gerais.
O Cul? resiste aos acidos fortes, preci-
pita pela ação das bases. A agua oxijenada,
quando juntada a ele em doses que variam
de 0,3 a 1 cc. de solução a 1/100/0, o que
equivale ao volume de 0,0060003 a 0,00001
de H202, o decompõe, pondo o l em liber-
dade. A ação do bi-iodeto de cobre sobre a
agua oxijenada neutra a 1 9 (Perhydrol)
resulta da seguinte serie :
Posto em contato durante 2 horas á
360,5 centígrados, e na ausencia de luz.
Balão I
10cc.HºO? + 10cc.Cul? + 20cc.H2O = 2,91
Balão Il
10cc.H?02 + 20cc.Cul2? + 10cc.H?O = 4,97
Balão Ili
20cc.H?0? + 10cc.Cul? + 10cc.HºO = 5,33
Balão IV
2eqh?O* |" 20ce;CuP = 6,71
Balão V
20cc.H202 + 20cc.H?0 = 0,06
A luz o decompüe lentamente. O oxijeno
do ar atmosferico não o decompõe, ainda
mesmo sujeitando a solucáo em questão a
uma corrente de ar que por ele borbulhe por,
21 horas.
Ação da solução cuprica sobre a hematia
Se se faz um preparado de sangue
fresco entre lamina e laminula e se, por ca-
pilaridade se põe em contato com ele, a solu-
ção em questão, verifica-se que as hematias
se descoram rapidamente á proporção que a
solução vai entrando em contato com elas;
os estromas globulares que quasi não se al-
teram em sua forma, continuando discoides,
se apresentam transparentes, sendo só reco-
nhecidos pela sua refrinjencia. A hemo globi-
na desaparece.
A solução de Cul? (0,0949/o) será isotonica
com o sangue humano ?
Fizemos para verificar isso as seguintes
experiencias:
am Fehlen der Staerkereaktion erkannt wurde.
Quantitative Analyse der Loesung.
100 ccm. Loesung wurden im Wasser-
bade eingedampit, der Rueckstand bei einer
Temperatur von 1000—1500 C. getrocknet
und als Cu] gewogen. Das Gewicht betrug
0,0475 gr. . Bei der Berechnung des respekti-
ven Cuprisalzes bekam ich als Resultat 0,0792
gr. CuJ? welches dem Resultate TRAU-
BE’S (0,0789 gr.) sehr nahe kommt.
Allgemeine Reaktionen des CuJ?2.
CuJ? wird vonstarker Saeure nicht ange-
gritfen, dagegen durch Basen gefaellt. Zusatz
von Wasserstoffsuperoxyd, in Mengen von
0,3—1 ccm. einer 0,1°/o Loesung ( einem Vo-
lumen von 0, 00003—0.00001 H202 entspre-
chend), zersetzt es, wobei Jod in Freiheit ge-
setzt wird. Die Wirkung des Kupferjodides
auf neutrales H202 zu 19/0 (Perhydrol) ist aus
nachfolgender Versuchsreihe zu erkennen.
Bei Lichtabschluss und 36,5º bleiben
waehrend 2 Stunden in Kontakt:
Ballon I
10 Kzm. Hº0: + 10 Kzm. CuJ?+- 20 Kzm. H:0
=O
Ballon Il
10 Kzm. H°02+ 20 Kzm. CuJ? + 10 Kzm. HºO
=4,97
Ballon HI
20 Kzm. Hº0º + 10 Kzm. CuJ? + 10 Kzm. HºO
=5,33
Ballon IV
20 Kzm. H*%0: + 20 Kzm. CuJ? = 6,77
Balion V
20 Kzm. H°0° + 20 Kzm. H:20 — 0,06
Bei Belichtung tritt eine allmaehliche
Zersetzung ein. Der atmosphaerische Sauer-
stoff ist ohne Einfluss, selbst wenn man 24
Stunden lang einen Luftstrom durch die
Loesung treibt.
Wirkung der Kupferloesung auf die roten
Blutkoerperchen.
Bringt man einen Tropfen frischen Blu-
tes zwischen Objekttraeger und Deckglaes-
chen durch Kapillaritaet mit obiger Loesung
in Beruehrung, so bemerkt man, wie sich
die Blutkoerperchen rasch entfaerben, sobald
sie mit der Loesung in Beruehrung kommen;
das in seiner Form fast unveraenderte Stroma
bleibt rund, wird aber durchsichtig und nur
durch seine Lichtbrechung erkennbar; das
Haemoglobin verschwindet.
Zur Beantwortung der Frage, ob die
Kupferjodidloesung ( 0,094 0/0) fuer Men-
schenblut isotonisch ist, haben wir folgende
Untersuchungen angestellt:
242
- Soro do
Sangue 5
humano DAE Cul2(0,94 0/00) Resultado
1 gota
2 gotas
1 gota 1 gota
3 gotas | 2 gotas | pequeno descora-
mento das hema-
tias que conser-
Observações
As gotas eram medidas
por pipetas gemeas.
Às gotas eram exami.
nadas ao microscopio
entre lamina e laminula.
Empregava-se como ve-
iculo diluidor o soro
do sangue e não o san-
gue em natureza para
que as hematias, por
uma diminuição relativa
de seu numero pudes-
sem ser mais facilmente
observadas.
“O” significa não ter
havido alterações nas
hematias
— — == dissolução com-
Bemerkungen
Die Tropfen wurden
durch genau entsprechen-
de Pipetten gemessen
und mikroskopisch un-
Als Verduennungsflues-
vam comtudo sua pleta.
forma
Z M h Tsai [a
DR CA gesselhen CuJ2(0,94 0/00) Resultat
such blut
Blutes
1° 1 Tropfen 0
2 2 Tropfen IS
tersucht.
3. |1 Tropfen|1 Tropfen|1 Tropten 0
4. [1 Tropfen|3 Tropfen 2 Tropfen| Geringe Entfaer-
bung der morpho-
logisch unveraen-
derten Blutkoer-
perchen.
sigkeit wurde statt Blut
nur Serum benutzt, da-
mit die Blutkoerperchen
in Folge relativer Ver-
minderung ihrer Zahl
leichter beobacht wer-
den konnten.
20” bedeutet, dass kei-
ne Veraenderung an
den Erythrozyten zu se-
hen waren.
— — = Komplette Auf-
loesung.
A solução em questão não altera a
forma das hematias, quando empregada
em partes iguais ao sangue (14 experien-
cia.) Quando empregada no dobro do vo-
lume do sangue, ela se mostrou hemolitica
(22 experiencia). A ação hemolitica não
dependia ai da quantidade absoluta do
sal como poderia decorrer da experiencia
2 e sim da quantidade do veiculo, co-
mo se vê pelas experiencias 3 e 4 que
guardam a mesma relação de 2:1. O com-
posto em questão não se mostrava veneno
para a hematia considerada morfolojicamente,
pois que em determinada concentração ele
não altera sua forma.
A contraprova foi tirada do seguinte
modo : sea uma solução de Cul? se junta-
va 0,8%o de NaCI tornava-se essa solução
isotonica. Verifica-se então que não se dá
mais a precipitação da hemoglobina. Os
globulos vermelhos se reunem no fundo do
frasco, conservando sua forma. Ajitando-se a
emulsão de globulos e levando-se-a ao espe-
ctroscopio as faixas de oxiemoglobina não
sofrem alteração. Decorre pois que a ação do
sal sobre a hemoglobina só se exerce após a
dissolução desta á custa da agua distilada
que serve de veiculo ao sal cuprico. Isso
ainda nos foi demonstrado pela experiencia
que instituimos com hematias de carneiro
lavadas. As hematias eram destruidas e a
hemoglobina precipitada quando se juntavam
globulos lavados na proporção de 50/0 4 solu-
ção de Cul2. Se se fazia a mistura de emul-
são de tais globulos, sob o mesmo titulo, em
agua fisiolojica, com a solução de Cul? a
redução de hemoglobina era mais ou menos
fraca de acordo com a quantidade de agua
fisiolojica que se juntava 4 solução de Cul?
Não se dava hemolise quando se tornava
isotonica a solução de Cul? pela adição de
NaCl.
As hematias se reuniam no fundo do
frasco, por fenomeno analogo á aglutina-
ção. Transvasado o liquido e substituido por
agua distilada dava-se a hemolise, sendo a
hemoglobina muito lentamente reduzida pe-
los ultimos vestijios de bi-iodeto que havia
ficado aderente ao tubo, o que nos mostrou
mais uma vez que a ação do Cul? sobre a
hemoglobina só se dava após sua saida da
hematia.
Em traços gerais essas conclusões se dedu-
zem ainda da seguinte tabela, organizada
243
Man konnte demnach die betreffende Loe-
sung als dem untersuchten Blute isotonisch
betrachten, wenn sie mit demselben zu glei-
chen Teilen gemischt wurde ( Iste Untersu-
chung ).
Wurde eine doppelte Menge benutzt, so
wirkte sie haemolytisch ( 2te Untersuchung).
Doch haengt in diesem Falle die haemo-
lytische Wirkung nicht vom absoluten Salz-
quantum ab, wie es aus der Untersuchung
2. hervorzugehen scheint, sondern von der
Fluessigkeitsmenge; dies geht aus Untersu-
chung 3 und 4 ( welche dasselbe Verhael-
tnis 2: 1 zeigen) hervor. Diese Verbindung
hat also keine toxische Wirkung auf die
Morphologie der Erythrozyten, denn in einen
bestimmten Konzentrationsgrade veraendert
sie deren Form keineswegs. Als Gegenprobe
wurde eine CuJ?--Loesung durch Zutat von
0,8°/o NaCl isotonisch gemacht; Praezipita-
tion des Haemoglobins wurde dann nicht
mehr beobachtet; die Blutkoerperchen senk-
ten sich zu Boden, behielten aber ihre Form
bei. Schuettelt man eine Blutkoerperchene-
mulsion und untersucht sie spektroskopisch,
so aendern sich die Baenderdes Oxyhaemo-
globins nicht. Es folgt daraus, dass das Salz
nur dann seine Wirkung auf das Haemoglo-
bin entfaltet, wenn sich dieses in dem de-
stillierten Wasser aufgeloest hat, welches dem
Kupfersalz als Vehikel dient. Diese Tatsache
wurde noch durch einen anderen Versuch
bewiesen, welcher mit gewaschenen Hammel-
blutkoerperchen - vorgenommen wurde. Die
Erythrozyten wurden naemlich zerstoert und
das Haemoglobin gefaellt, wenn man der
CuJ?-Loesung 5 %/o gewaschener Blutkoerper-
chen zusetzte. Bei Mischung einer in Koch-
salzloesung gemachten gleichwertigen Blut-
koerperchenemulsion mit CuJ?-Loesung trat
eine mehr oder minder starke Reduktion des
Haemoglobins ein, je nach der Menge der
zugesetzten Kochsalzloesung. Es fand keine
Haemolyse statt, wenn die CuJ?-Loesung durch
Zutat von NaCl isotonisch gemacht wurde. Die
Erythrozyten sammelten sicham Boden des
Roehrchens an, aehnlich wie bei der Agglu-
tination. Wurde die Fluessigkeit abgegossen
und durch Aqua dest. ersetzt, sostellte sich
Haemolyse ein: hierbei wurde das Hae-
moglobin ganz allmaehlich reduziert und
zwar durch die letzten Reste des an den
Waenden zurueckbleibenden Kupferjoduers ;
das ist ein weiterer Beweis dafuer, dass das
Kupferjodid nur dann eine Wirkung auf das
Haemoglobin ausueben kann, wenn dieses aus
den Erythrozyten ausgetreten ist.
Im grossen und ganzen folgen dieselben
Schluesse aus nachfolgender Tabelle, auf
2.Loesung,
0,13413 % Cu]
welche durch direkte Jodierung des CuJ er-
halten und deren Titer aus dem Rueckstande
von 100 ccm. berechnet wurde.
Titer der CuJ?-Loesung
CuJ?-Loesung und von physiologischer Koch-
Loesung A
welcher verschiedene Konzentrationen von
salzloesung verzeichnet sind.
244
2
ão não só
direta do Cul e do-
ão
sada pelo residuo de evaporação de 100 cc.
de concentração de solução de
iodaç
Cul? a 0,13413 0/0. Esta solução foi
Gráos
o
de
da solução de Cul? como da de agua fisio-
com diferentes gráos de concentrac
lojica preparada com NaCl.
preparada por
Cul
Sol.A
*J9)y9eqosq usla13
-NIUIZ ulap yoru surgo3
-OULH SIP UOPANPIY 218qP}
Er = y Jun ysou “9sÁ[OMIPH 19PIM
BIN
PSOE Cale *SUIQO[3OUIIBH sap uonyNpay
313419835 pun ssAjoursepy
“UoyynpaJuigoSom
“22H 33un93 pun asájomovk
»
Loesung B =
Loesung C =
»
*3SÁ[OWIPH
Loesung D
> > 0/0 08‘T
2 > > 0/0 560 ‘Vv
E > » 0/0 580 V
» » » 0/0 GLO a
» » Suns20[ZESH20M 0/0 GO 9
UOIS[NUT-"H}N[Y OH a
ae |nsoy
‘99 GQ U349493d.1909)N/q/911 118 y
3)19/10/S|NUI
02:1 Sunssojzjesysoy ul *n ou
“OYISBMIN) ISÁJOMIDBH *P xapuy
‘99 | IDENHO:H
[9MJYIA SIWS|U0J0S]
‘1199 |
Sunsoo1=:[n9
:0e3e3nJ11 us)
sode sepeoyrioa ‘eyerpouir oes
0/0 O8‘I E
-NP91 Wau ISIPOLMIY aAnoy OPU » » > > "sy OBSNJOS ap ‘29 | Y ap ‘0 1
*eurqo¡ doy op 0/0 S6'0 &
9}IOF SIBur ovSnpa.t à aSIOUIDY » » > > » "Sly OBSNIOS 9p ‘29 [ Y op ‘0 1
<lja aja ola sauqoisomtay op 0/0 S8‘0 E
ogônpas euonbad à astouay > » > > » "sy ov3njos ap ‘22 I Y op '9 1
| | | wo SL'Q Y
ISI[OUIDY > > > » » "sy OBSNIJOS 9p ‘22 [ gap
= O a 90 SO &
ar ISIOWIHY » » > » » *SIJ OLÔN]OS ap ‘NI 9 2p ‘39 I
[e] Y y
YN 3SIJOUIIY SPIJELUOU ap oes¡nu ep GO KH 2p "99 I d ep ‘99 I
‘1199 GO .
Gra put (99 1)
sope}nsay BolfojoIs!] ende wa sepeuols 1) N-+0H
[NS 9 SUPUAU] OJJQUIB) op
199 ap ouinjos
SUB) “ISO ap IPUI
QJUESIUOJOS! OJNIPA
= pio
Por essa tabela vemos que se torna ne-
cessario elevar a dose de NaCl a
1,80 0/0, isto é, a cerca do dobro da quan-
tidade empregada na solução fisiolojica nor-
mal, entre nós usada, afim de que misturada
a igual volume de solução A pudesse consti-
tuir um estado de equilibrio, entre a concen-
tração salina e a hematia.
Vemos por outro lado que, a despeito da
elevação sempre ao dobro da quantidade de
Cul? o gráo de hemolise não acompanhava
essa concentração.
Outrotanto não sucedia com a redução
de hemoglobina que era dependente, na
sua intensidade, do gráo da concentração
de Cul?.
Verificou-se tardiamente que no tubo
onde não houvera hemolise a hemoglobina se
reduzira, ao cabo de 3 horas de contato, o
que pode ser atribuido á dissociação electro-
litica do NaCl. Em realidade, uma solução de
Cul? isotonisada por NaCl ao cabo de algum
tempo deixa depositar Cul e nessas condi-
ções os ions I e Cl poderão ajir, indepen-
dentemente ou combinados ao ion H, sobre
a hematia.
Ação do Cul? sobre a hemoglobina.
Se se trata uma solução concentrada de
oxiemoglobina pelo Cul? em solução dilui-
da obtem-se precipitação incompleta do pig-
mento hematico.
Separando-se por centrifugação a parte
liquida do deposito, aquela revela ao exame
espetroscopico o espetro de metemoglobina.
O deposito dissolvido em agua alcalini-
zada pela soda apresenta o espetro de hema-
tina alcalina, que pela adição do sulfureto
de amonio, reduzir-se-á ao estado de hemo-
cromojeno.
Pela ação de corrente de ar obter-se-
á o espetro da hemoglobina reduzida, depois
o da metemoglobina.
Por oxidação convenientemente feita
pelo H202 (não empregar em excesso) obter-
se-á, finalmente, o espetro da oxiemoglo-
bina. E” o que resulta da seguinte tabela:
Aus der vorstehenden Tabelle geht
also hervor, dass das Chlornatrium auf 1,8 °%/o
( also fast das Doppelte des Prozentsatzes)
erhoeht werden muss, damit bei einer
Mischung mit dem gleichen Volumen der
Loesung A ein Gleichgewichtsverhaeltnis der
Salzloesung und der Erythrozyten zustande
kommt.
Andererseits ersieht man, dass, trotz der
stetig verdoppelten Menge von CuJ?, die
Intensitaet der Haemolyse mit der Konzen-
tration nicht gleichen Schritt hielt. Anders
verhielt es sich mit der Haemoglobinreduk-
tion, deren Intensitaet vom Konzentrations-
grade der CuJ?-Loesung abhing. Erst spaeter
ergab sich, dass das Haemoglobindes Roehr-
chens, in welchen keine Haemolyse statt-
gefunden hatte, reduziert worden war ( nach
3—stuendigen Kontakte), wahrscheinlich in
Folge einer elektrolytischen Dissoziation des
Chlornatriums. In Wirklichkeit laesst eine
durch Chlornatrium isotonisch gemachte Kup-
ferjodidloesung nach einiger Zeit Cu] aus-
fallen, sodass die Jod- und Chlorionen unab-
haengig oder in Verbindung mit dem Was-
serstoffion auf die Erythrozyten wirken koen-
nen.
Einwirkung des Kupferjodids auf
Haemoglobin.
Behandelt man eine konzentrierte Oxyhae-
moglobinloesung mit verduennter CuJ?-Loe-
sung, so erhaelt man eine unvollstaendige
Praezipitierung des Pigmentes der Blutkoer-
perchen. Bei spektroskopischer Untersuchung
der abzentrifugierten Fluessigkeit zeigen sich
die Absorptionsbaender des Methaemoglo-
bins, Eine, durch Natronlauge alkalisch ge-
machte, waessrige Loesung des Rueckstandes
zeigt im Spektroskop die Baender des alka-
lischen Haematins, welches durch Zusatz
von Ammoniumsulfat auf Haemochromogen
reduziert wird. Beim Durchleiten von Luft
zeigt das Spektroskop zuerst reduziertes Hae
moglobin, dann Methaemoglobin.
Durch zweckentsprechende Oxydation
mittelst H202 (nicht zuviel!) erhaelt man
schliesslich das Oxyhaemoglobinspektrum.
Das ergibt sich auch aus nachfolgender
Tabelle :
246
Oxiemoglobina (solução concentrada) + Cul? (solução diluida).
Precipitação incompleta
Centrifugação e exame ao espetroscopico.
parte liquida — Metemoglobina
parte solida (Hematina alca-f Hemocrome- { Hemoglobina { Metemoglo- (Oxiem oglobina
dissolvida lina jeno reduzida bina
em H20 + se E
alcalinisada | sulfureto de
pela NaOH amonio corrente de ar ' corrente de ar H20?
Oxyhaemoglobin (konzentrierte Loes.) + CuJ? (verduennte Loes).
Inkomplette Praecipitierung.
Zentrifugierung und spectroscopische Bestimmung.
Fluessiger Teil: Methaemogiobinspectrum
Fester Bestand-f Alkalisches Í Haemochro-
teil geloest Haematin mogen
in alkalischem{ + ) —
Wasser | Schwefelam- Durchleiten
(NaOH) monium | von Luft
Esses fenomenos não são apreciaveis
quando se injeta a solução na veia do coelho
pois, que o sangue examinado ao espetros-
copio mostra as faixas de absorção da oxi-
emoglobina sem alteração alguma.
Ação sobre os leucocitos.
Sobre os leucocitos exerce o sal ação
fixadora. Se se faz um preparado de sangue
espalhado em lamina e se se deixa atuar a
solução de Cul?, as hematias se dissolvem e
os leucocitos fixados sedeixam corar pelos
corantes de anilina (tionina fenicada).
Sobre os albuminoides do soro do san-
gue exerce o Cul? ação precipitante.
Quanto aos fermentos do sangue, foi in-
vestigada a ação do bi-iodeto de cobre
sobre o fibrin-fermento e sobre a catalase.
Se a solução é misturada em partes iguais
com o sangue em natureza, este não coagula
imediatamente. Entretanto, se se deixa gote-
jar sangue em um tubo que contenha a so-
lução de Cul? a coagulação se dá instanta-
neamente e se acompanha de precipitação
de hemoglobina.
Se se junta 1 parte de sangue, 1 parte
de soro do proprio sangue e 2 partes de so-
lução cuprica, as hematias se mostram conser-
vadas e o coagulo se forma em condições
normais : o fermento da fibrina não é, pois, des-
truido.
Reconhece-se tambem que a catalase não
é destruida, mesmo após precipitação da
hemoglobina e coagulação do sangue, por-
que, se se adiciona a mistura algumas gotas
de H202 esse corpo se decompõe, pondo em
liberdade o iodo que azulece o amilo.
|
Reduziertes | Methaemoglo- Oxyhaemoglo-
Haemoglobin bin bin
— -
Durchleiten |
von Luft H20?2
Diese Erscheinungen werden nicht beob-
achtet, wenn die Loesung einem Kaninchen
intravenoes injiziert wird ; das Blut zeigt spek-
troskopisch die Absorptionsstreifen des
Oxyhaemoglobins, ohne irgend welche Ver-
aenderung.
Wirkung auf die Leukozyten.
Auf die weissen Blutkoerperchen wirkt
das Kupferjodid fixierend. Wird ein Blutstrop-
fen auf einem Objekttraeger ausgestrichen
und mit CuJ?-Loesung uebergossen, so wer-
den die roten Blutkoerperchen zerstoert, die
weissen aber fixiert, sodass sie sich durch
Anilinfarbstoffe (Karbolthionin) faerben las-
sen.
Die Albuminoide des Blutserums werden
durch CuJ? gefaellt.
Hinsichtlich der Blutfermente beschraenk-
ten sich die Untersuchungen auf den Einfluss
des CuJ? auf Fibrinferment und Katalase.
Werden gleiche Mengen frischen Blutes und
Loesung mit einander vermengt, so érift nicht
sofort Gerinnung des Blutes ein. Dagegen
kann man das Blut sofort, unter Ausfallen
des Haemoglobins, zur Gerinnung bringen,
wenn man es tropfenweise in ein Roehrchen
mit Kupferjodidloesung fallen laesst. Mischt
man 1 Teil Blut, 1 Teil Serum desselben
Blutes und zwei Teile der Kupferloesung, so
behalten die Erythrozyten die urspruengliche
Gestalt und die Gerinnung kommt, wie ge-
woehnlich, zustande: das Fibrinferment wird
somit nicht zerstoert. Auch die Katalase wird
nicht zerstoert und zwar weder nach Faellung
des Haemoglobins, noch nach Gerinnung des
Blutes, denn bei Zusatz einiger Tropfen
Sobre esse fermento a ação do Cul?
pode ser melhor estudada pelas seguintes
series, onde foi investigada por dosajem ri-
gorosa a quantidade em peso, do oxijenio
do peridrol que era decomposto pela ação
catalitica do sangue.
Em 4 balões de ERLENMEYER, conten-
do cada um 10 cc. de sangue ao 1/1000, em
agua fisiolojica esterilisada (a 8,5: 1000)
ajuntaram-se: a dois balões 10 cc. de solução
de Cul’, aos outros dois 10 cc. de agua dis.
tilada esterilisada.
A cada balão foram adicionados, poste-
riormente, 20 cc. de solução de peridrol a
1 9/o.
Titulo da solução de peridrol empregada:
20 cc. = 80,8 de KMnO* a 3.7195 : 1000.
Resultado da titulação :
cur] H2O | Resultado
Peridrol a 1 9/0
Ib 10 cc.
II b 10 cc.
Sangue a 1/1000
Ill b
IV b
Balão
«
«
«
247
HO? zersetzt sich dasselbe unter Freiwerden
von Jod und Blaeuung der Staerke.
Die Einwirkung von CuJ? auf diases Fer-
ment, ist am Besten aus nachfolgenden Se-
rien zu ersehen, wo durch genaue Dosierung
das Gewicht des Sauerstoffs bestimmt wurde,
welcher aus dem durch die katalytische Wir-
que des Blutes zersetzten Perhydrol frei wur-
e.
Zwei ERLENMEYER’ schen Ballons mit
je 10 Kzm. einer Blutloesung von 1/1000 in
sterilisierter physiologischer Kochsalzloesung
von 0,85 9/o erhielten einen Zusatz von 10
Kzm. CuJ?, waehrend zwei anderen gleichen
Inhaltes 10 Kzm- Aq. dest. zugesetzt wurden.
Hierauf wurde den vier Ballons je 20 Kzm. .
einer Perhydrolloesung von 10/o zugefuegt.
Titer der verwandten Perhydrolloesung :
20 Kzm. = 80,8 KMnO‘ zu 3, 7195 Pro-
mille. Resultat der Titrierung:
Resultat
Perhydrol 1 0/o
10 «
10 «
10 «
10 «
Blutloesung 1/1000
II b
HI b
IV b
«
«
«
Ballon I b
Dessas experiencias se conclue que o
Cul? decompõe o peridrol, que a catalase do
sangue não é destruida por esse composto
cuprico, que ele tem um pequeno poder im-
pediente sobre a ação catalitica do sangue,
pois que se assim não fosse, as ações dele
e da catalase sobre o peridrol deveriam ser
somadas.
Ação da solução de Cul: sobre os
animais.
O corpo quimico em questão era per-
feitamente tolerado por cobaias, coelhos,
ratos e cãis, quando injetado por via venosa
ou cardiaca. As cobaias de cerca de 300 grs.
de peso suportavam perfeitamente a injeção
de 5 cc. da solução em questão por via
intracardiaca. Coelhos de 1 quilo suportavam
10 a 20 cc. por injeção na veia marjinal da
orelha sem apresentarem indisposição grave.
Outrotanto sucedia aos cãis. Ratos de cerca
de 20-30 grs. suportavam bem injecóis re-
petidas de 2 cc., sob a pele, sem indisposi-
cáo imediata.
No entanto, a via hipodermica mostrou-
se sempre impropria por determinar a solu-
cáo em questáo uma zona de necrose, mais
ou menos extensa, que chegava á formacáo
de ulcera, de cicatrização bastante lenta. Isso
sómente não se deu no cão.
A solucáo náo era tolerada por via pe-
ritoneal; nos casos experimentados os ani.
mais morreram sempre no decurso das pri.
meiras 24 horas que se seguiam á injecáo.
Em virtude de razôis teoricas referentes
4 bio-quimica dos tecidos tuberculizados
(UNNA JNR. & GOLODETZ, WEISS) e
dos resultados experimentais obtidos pela
escola de FINKLER (Prof. Graefin VON
LINDEN) e dos resultados clinicos apresen-
tados por MEISSNER e STRAUSS fui levado
a pensar que a associacáo do iodo ao cobre
poderia ser de grande vantajem no tratamen-
to da tuburculose e das infeções micosicas.
Na verdade as condições impostas:
a) facil solubilidade,
b) rigorosa dosajem,
c) pequena toxidez,
ZAS ———
Aus diesen Versuchen folgt, dass das
CuJº das Perhydrol zersetzt; dass die Katala-
se durch diese Kupferverbindung nicht zersetzt
wird; dass sie auf die katalytische Wirkung
des Blutes etwas hemmend wirkt, weil sonst
ihre Wirkung sich mit derjenigen der Katala-
se auf das Perhydrol summieren muesste.
Wirkung der CuJ?-Loesung auf Tiere.
Meerschweinchen, Kaninchen, Ratten
und Hunde vertrugen ohne Schaden die In-
jektion von CuJ2, intravenoes oder ins Herz.
Fuer Meerschweinchen von ungefaehr 300 gr.
Gewicht war die Injektion von 5 ccm. der
erwaehnten Loesung ins Herz ganz unschaed-
lich. Kaninchen von 1 Kilo Gewicht wiesen
keine sch weren Schaedigungen auf, wenn 10-20
ccm. der Loesung in eine Ohrvene inji-
ziert wurden. Das Gleiche wurde bei Hunden
beobachtet. Wiederholte subkutane Injektionen
von 2 ccm. hatten bei Maeusen von 20-30 gr.
Gewicht keine unmittelbaren Beschwerden
zur Folge.
Ganz ungeeignet erwies sich aber die
subkutane Injektion, da die Injektionsflues-
sigkeit eine mehr oder weniger ausgedehnte
Zone von Nekrose hervorrief, welche bis zur
Geschwuersbildung ging, mit ziemlich langsa-
mer Narbenbildung; die Hunde bilde-
ten davon die einzige Ausnahme.
Intraperitoneale Injektion wurde nicht er-
tragen; der Tod der Tiere erfolgte stets bin-
nen 24 Stunden.
Theoretische Betrachtungen ueber die
Biochemie tuberkuloeser Gewebe ( UNNA
JR. & GOLODETZ, WEISS), experimentelle
Resultate aus der FINKLER schen Schule
( Prof. Graefin VON LINDEN), sowie
die klinischen Erfolge von MEISSNER u.
STRAUSS brachten mich auf den Gedanken,
dass die Verbindung von Jod mit Kupfer von
grossem Vorteil fuer die Behandlung der
Tuberkulose und mykotischer Krankheiten
sein koenne. Denn tatsaechlich erfuellte das
Kupferjodid folgende Anforderungen :
a) grosse Loeslichkeit,
b) genaue Dosierbarkeit,
c) geringe Giftigkeit,
d) grande instabilidade, que facultasse a
facil dissociação dos seus ions positivos e
negativos,
seriam preenchidas pelo bi-iodeto de
cobre.
Na pratica, no entanto, mostrou-se
esse sal de absoluta ineficacia nos referidos
processos morbidos, como decorre das expe-
riencias que fiz sobre ratos e cobaias in-
fetadas com esporotricose os primeiros e com
tuberculose as segundas.
E’ o que demonstram as seguintes ex-
periencias:
Ratos infectados com esporotricose.
I. 5 ratos infetados com esporotricose no pe-
ritoneo. Suportaram 10 cc. da solução
sob a pele, distribuidos sobre o periodo
de um mez.
5 ratos infetados no peritoneo (Testemu-
nhas). Não houve diferenças aprecia-
veis na marcha da infeção e na duração
dela.
5 ratos infetados por picada na base da cau-
da: Suportaram 10 cc. da solução sob a
pele distribuidos sobre o periodo de um
mez.
5 ratos testemunhas: Não houve diferença
apreciavel na marcha da infeção, nem
na duração dela.
As injeções eram espaçadas por causa
das zonas de necrose formadas nos pon-
tos de injeção.
II. 5 Cobaias, inoculadas com tuberculose
humana, por via sub-cutanea, não apre-
sentaram a menor modificação no decurso do
processo infetuoso, a despeito das injeções
do corpo em questão em dóses maximas de
5 cc. por via cardiaca.
Resumo:
O Cul? prepara-se sob a forma de
hidrosol cuja dosajem pode ser rigorosa. De
suas propriedades quimicas já estudadas por
TRAUBE é mais notavel a sensibllidade
desse corpo ao oxijeno nacente. Basta em
verdade 0,00001 de H2O2 para que o Cul?
se decomponha desprendendo-se I. Inversa-
mente ele decompõe a agua oxijenada em
solução neutra a 1 o/o (Perhydrol MERCK).
249
d) grosse Instabilitaet, welche eine rasche
Dissoziation von positiven und negativen
lonen gestattet.
Trotz dieser vorteilhaften Eigenschaften
hat sich jedoch das Kupfersalz fuer die The-
rapie der erwaehnten Krankheiten als absolut
wirkungslos herausgestellt, wie folgende Ver-
suche mit infizierten Ratten ( Sporotrichose)
und Meerschweinchen ( Tuberkulose) gezeigt
haben.
Resultate :
Mit Sporotrichosis infizierte Ratten:
I. 1. 5 mit Sporotrichosis intraperitoneal infizi-
erte Ratten: 10 ccm. der Loesung, im
Verlauf eines Monats subkutan injiziert,
wurden gut ertragen.
2. Kontrollversuche: 5 intraperitoneal infizier-
te Ratten : Kein Unterschied des Ver-
laufes und Dauer der Infektion erkenn-
bar.
3. 4 Ratten, an der Basis des Schwanzes
durch Stich infiziert: 10 ccm. der Loe-
sung, im Verlauf eines Monats subkutan
injiziert, wurden gut ertragen.
4. 5 Kontrollratten: Kein deutlicher Unter-
schied iu Dauer und Verlauf der Infektion
wahrzunehmen.
Die Injektionen mussten wegen der an
den Injektionsstellen entstehenden Nekrosen
in groesseren Zwischenraeumen vorgenommen
werden.
II. 5 mit Tuberculosis humana infizierte Meer-
schweinchen ( subkutane Injektion) zeigten,
trotz ins Herz gemachter Einspritzung von
Kupferjodidloesung in hoechsten Dosen ( 5
ccm. ), gar keine Beeinflussung.
Zusammenfassung.
Kupferjodid wird als Hydrosol herge-
stellt und gestattet eine genaue Dosierung.
Von den chemischen Eigenschaften, deren
Studium schon TRAUBE gemacht hat, ist die
auffallendste die Sensibilitaet fuer Sauerstoff
in statu nascendi, denn es genuegt schon ein
Zusatz von 0,00001 H202, um eine Zersetzung,
mit Freiwerden von Jod, herbeizufuehren. Der
Luftsauerstoff zersetzt es nur sehr langsam;
O oxijeno do ar atmosferico só o de-
compõe muito lentamente. As soluções se
conservam bem por 6 mezes em vidro es-
curo. Mesmo em 24 horas, uma corrente de
ar não o altera.
A ação hemolitica desse hidrosol depen-
de principalmente da H?O distilada que
entra em sua composição. Em uma solução
isotonisada pelo NaCl, a ação hemolitica di-
minue proporcionalmente ao aumento de
concentração de NaCl, ainda mesmo que se
aumente a concentração em Cul?.
A concentração em Cul? só tem influen-
cia manifesta sobre o fenomeno da precipita-
ção da hemoglobina, sobre a qual ele aje
como redutor.
Tem ação fixadora sobre os leucocitos,
e aglutinante sobre as hematias.
Não destroe o fermento da fibrina nem a
catalase do sangue. Precipita os albuminoi-
des do soro, pelo menos in vitro, In vivo»
esses fenomenos não são aparentes. Fo!
possivel a aplicação do Cul? por via venosa,
sem que isso tivesse determinado acidentes
nos animais experimentados (cão, cobaia,
coelho, rato).
Por via peritoneal não era suportado
pelo coelho, nem pela cobaia, morrendo os
animais dentro das primeiras 24 horas.
Por via subcutanea não era tolerado fa-
cilmente por cobaias e ratos. Formava-se
sempre escara no ponto da
O cão tolerava bem as
cutaneas.
Mostrou-se esse hidrosol ineficaz na
esporotricose e tuberculose experimentais.
inoculação.
inoculaçõis sub-
Ao terminar, deixo aqui consignado ao
distinto colega Dr. ANTONIO PINTO JNR.
os meus agradecimentos pelo valioso con-
curso prestado em toda a parte experimental
por ele acompanhada com a maior dedicação
e boa vontade.
Manguinhos, Agosto 1913
250
in Loesung und in einem dunklen Glase
aufbewahrt, haelt es sich waehrend einer
Zeit von 6 Monaten. Auch 24-stuendiges
Durchleiten von Luft zersetzt es nicht.
Die haemolytische Wirkung dieses
Hydrosols haengt in erster Linie, von dem
dest. Wasser ab. Die haemolytische Kraft
einer durch Chlornatrium isotonischen Loe-
sung nimmt im Verhaeltnis zur steigenden
NaCI-Konzentrierung stetig ab, selbst wem
die Konzentration der CuJ?-Loesung gestei-
gert wird. Der Konzentrationsgrad der Kup-
ferjodidloesung uebt nur auf die Faellung
des Haemoglobins einen deutlichen Einfluss
aus ; dasselbe wird durch CuJ? reduziert.
Die weissen Blutkoerperchen werden
fixiert und die roten agglutiniert. Es zer-
stoert weder das Fibrinferment, noch die Ka-
talase des Blutes. Serumalbuminoide werden
gefaellt, wenigstens ix vitro; in vivo kann man
dies nicht beobachten.
Die intravenose Injektionvon CuJ? ging
glatt von statten, ohne irgend einen schaed-
lichen Einfluss aufdie Tiere ( Hunde, Meer-
schweinchen, Kaninchen u. Ratten) erken-
nen zu lassen.
Die intraperitoneale Injektion hatte beim
Kaninchen und Meerschweinchen binnen
24 Stunden den Tod zur Folge.
Auch die subkutane Injektion war bei
Meerschweinchen und Ratten keineswegs
guenstig, denn es entstanden immer Ge-
schwuere an den Injektionsstellen. Hunde
ertrugen die subkutanen
Nachwirkungen.
Injektionen ohne
Das Hydrosol erwies
menteller Sporotrichose
ganz wirkungslos.
sich bei experi-
und Tuberkulose
Zum Schlusse bezeuge ich meinem geehr-
ten Kollegen, Dr. ANTONIO PINTO JR.,
meinen verbindlichsten Dank fuer seine wer-
thvolle Mitarbeit bei den Experimenten, wel-
che er mit groessten Eifer verfolgte.
Manguinhos, Agosto 1913.
GOLODETZ, L.
& UNNA
JNR.
LINDEN, GRAE-
FIN V.
MEISSNER €
STRAUS
OSTWALD, W.
TRAUBE, MO-
RITZ
WEISS
1912
1912
1912
1904
1884
1912
251
BIBLIOGRAFIA.
LAtteratur.
Ueber Peroxydase und Katalase innerhalb der Zelle,
Berl. klin. Wochenschr. Jahrg. 49, N. 24.
Congresso de Roma.
Beitraege zur Klinik der Tuberkulose Bd. XXIII, N. 2.
Eléments de chimie inorganique, trad. de Vallemand par
LAZARD, L.
Ueber Kupferiodid.
Berichte d. Deut. Chem. Ges., Bd. I p. 1064.
Ueber die biochemische Grundlage der besonderen Disposition
des Lungengewebes zur tuberkuloesen Erkrankung.
Wiener klin. Wochenschr. N. 19.
Contribuições para o conhecimento da fauna helmintilojica brazileira.
pelo
DR. LAURO TRAVASSOS.
Gigantorhynchus aurae n. sp.
(Com 1 fig. no texto).
Beitraege zur Kenntnis der Helminthenfauna Brasiliens.
von
DW.
LAURO TRAVASSOS.
Gigantorhynchus aurae n. sp.
(Mit 1 Textfigur).
= —
Entre o material colecionado pelo Dr. A.
NEIVA no Estado de Piauhy encontrámos
exemplares de um Gigantorhynchus que de-
pois de minuciosos estudos julgámos perten-
cer a nova especie. O material, infelizmente,
constava apenas de fragmentos de machos e
femeas e de uma femea adulta perfeita o que
nos permitte dar a seguinte descrição sumaria:
S 92. O corpo cilindroide,
dilatado na parte media,
transversais.
lijeiramente
apresenta rugas
A probocida globular, com diametro de
230 u mostra 12 series lonjitudinais de 3a 4
ganchos em disposição pouco regular. Apre-
sentam 4 tipos principais, a saber: (Vide fig.)
Unter dem, von Dr. NEIVA in Piauhy
gesammelten Materiale fand ich auch einen
Gigantorhynchus, den ich nach laengeren
Studium fuer neu ansehen muss. Leider bes-
tand das Material nur aus einem perfekten
ausgewachsenen Weibchen und im Uebrigen
aus Bruchstuecken von Maennchen und Wei-
bchen, welche mir gestatteten, nachstehende
kurze Beschreibung zu entwerien :
3 92. Koerper zylindrisch, im Mittel-
stueck etwas verdickt, ueberall mit queren
Runzeln.
Ruessel kugelig, 230 u im Durchmesser,
“mit 12 Laengsreihen von 3-4, etwas unre-
gelmaessig angeordneten Haken, von folgen-
den vier Formen: (S. Textfig.)
1. Ganchos da primeira serie transversal:
São muito robustos e munidos de duas raizes
das quais a posterior é mais volumosa. A dis-
tancia das extremidades destas raizes importa
em 61 u;a do apice da raiz posterior para a
ponta terminal em 181 «; o comprimento da
parte livre é de 61 « para 20 u de largura, ao
nivel da cutícula.
2. Ganchos da segunda serie transversal:
Distancia entre os apices das raizes 61 u; do
apice da raiz posterior á ponta do gancho 98
“; comprimento da parte livre 49 « para 20 u
de largura, ao nivel da cutícula.
3. Ganchos da terceira serie transversal.
Distancia entre os apices da raizes 36u; do apice
da raiz posterior á ponta do gancho 90 «; com.
primento da parte livre 41 y e largura maxima
MON
4. ganchos da quarta e quinta serie trans-
versais: As raizes são substituidas por um
nodulo; comprimento total dos ganchos 65 u,
da parte livre 28 uw para uma largura maior de
8 u.
O pescoço é curto, sendo apenas duas
vezes mais comprido que o diametro maior
da cabeça.
1. Haken der
kraeftig, mit zwei
hintere
ersten Querreihe: Sehr
Wurzeln, von denen die
staerker ist. Distanz zwischen den
Spitzen derseben 61, von der Spitze der hin-
teren Wurzel bis zum Ende des Hakens 181
u; der freie Teil 61 u lang und im Niveau
der Haut 20 u breit.
2. Haken der zweiten Querreihe: Entfer-
nung zwischen den Spitzen der Wurzeln 61,
vom Ende der vorderen Wurzel bis zur Spit-
ze des Hakens 98 u; Laenge des freien Tei-
les 49, groesste Breite 20 y.
3. Haken der dritten Querreihe: Groess-
ter Abstand der Wurzeln 36 y; Entfernung
vom Ende der hintern Wurzel bis zur Spitze
des Hakens 90 q; Laenge des freien Teiles
41, groesste Breite 16 y.
4. Haken der vierten und fuenften Quer-
reihe : An Stelle der Wurzeln zeigen die Ha-
ken blos ein Knoetchen. Gesammtlaenge des
Hakens 65 u; freier Teil 28 u lang und 8
breit.
Hals kurz, kum doppelt so lang, als der
Durchmesser des Kopfes.
?. Eier elliptich, mit drei Huellen, 66 u
lang und 44 breit.
© Os ovos são eliticos, com tres envolu-
cros, longos de 66e largos de 44 ut.
Só encontrámos referencias a dous Gigan-
torhynchus de aves: G. mirabilis MARVAL
1905 e compressus (RUDOLPHI 1802), este de
seriema e aquele de um abutre. O mirabilis |
é parasito da mesma familia de aves, mas dis-
tingue-se facilmente por ser a unica especie
com ganchos de uma só raiz. O compressus,
embora seja parasito de especie de ave bem
diferente. aproxima-se muito do aurae; dis-
tingue-se, sobretudo, por suas dimensões su-
periores, a forma achatada, os ganchos robus-
tos, com farpa subterminal e raiz anterior mais
volumosa que a posterior. Tivemos ocasião
de comparar a especie que descrevemos com O
compressus que se acha na coleção do Instituto.
Habitat: Intestino de Cathartes aura
L. Tipo no Instituto OSWALDO CRUZ.
Manguinhos, Abril 1913.
A ee
Ich finde aus Voegeln nur zwei Gigan-
torhynchus arten erwaehn:: G. mirabilis MAR-
VAL 1905 und G. compressus (RUDOLPHI
1802), ersterer aus einem Geier, dieser aus
der Seriema. G. mirabilis \ebt in einem Vo-
gel derselben Familie, ist aber als einzige Art
mit blos einwurzeligen Haken leicht zu un-
| terscheiden. Degegen bewohnt G. compressus
einen ganz verschiedenen Wirt, ist aber sonst
mit aurae nahe verwandt. Er unterscheidet
sich besonders durch bedeutendere Groesse,
abgeplattete Form, subterminalen Widerhaken
und staerkere Vorderwurzel, welche die hin-
tere uebertrifit. Ich hatte Gelegenheit die Art
zu vergleichen, da sie sich in der Instituts-
sammlung vorfindet.
Der Typus wurde in Cathartes aura L.
gefunden und befindet sich in der helmintho-
logischen Sammlung des Institutes OSWAL-
DO CRUZ.
Manguinhos, April 1913.
ui
HAMANN, OTTO 1892.
MARVAL, L. DE 1905.
PORTA, A.- 1907.
» 1909.
14 1909,
255
BIBLIOGRAFIA,
Litteratur.
Das System der Acanthocephalen. Zoologischer Anzeiger, V.XV, p.
105.
Monographie des Acanthocéphales d'oiseaux. Revue suisse de Zoo-
logie,V,13, p. 194.
Contributo allo studio degli Acantocefali dei Pesci. Biologica, V.Lf.
IP.
Gli Acantocefali degli Anfibii e dei Rettili. Archivio Zoologico, V.
HI, p. 225.
Gli Acantocefali dei Mammiferi. Archivio Zoologico, V.IV,f.2: p.239.
Sobre a determinação da acidez urinaria.
pelo
DR. ALCIDES GODO Y.
Assistente.
(Com 2 fig. no texto.)
Zur Aziditaetsbestimmung des Harnes.
von
DR.
ALCIDES GODOY
Assistent.
(Mit 2 Textfigur.)
A urina normal é manifestamente acida;
o gráo desta acidez é um pouco variavel,
sendo sempre, porém, pequeno. Se procurar-
mos julgar, pela literatura, da acidez urinaria
aí encontraremos, na maioria dos autores,
exposição insuficiente, algumas vezes falsa.
J. ANDRÉ (1904) faz notar queaurina é
acida, apezar de não conter acidos livres; a
acidez seria devida aos sais acidos. Não é,
isto, inteiramente verdade; na urina existem
acidos livres, de constante de dissociação
muito baixa. A acidez da urina é, apenas,
indicada pela envermelhecimento do papel de
turnesol. A urina não tem ação sobre o fenol
de ftaleina, tropeolina ou a heliantina.
GÉRARD (1907) faz ainda notar que, ao
contrario do que pensam IMBERT e ASTRUC,
a acidez da urina não póde ser atribuida, so-
mente, ao fosfato acido que ela contem, por-
que, a acidez deste liquido é superior a de
um liquido que contenha a mesma quantida-
Der normale Harn zeigt einen deutlichen
Saeuregehalt; allerdings schwankt, die Azidi-
taet ein wenig, aber doch immer in
engen Grenzen. Suchen wir uns aus der Li-
teratur ueber den Saeuregrad zu orientieren,
so finden wir bei den meisten Autoren un-
genuegende oder selbst unrichtige Angaben.
J. ANDRE (1904) macht darauf aufmer-
ksam, dass der Harn sauer reagiert, obwohl
er keine freie Saeuren enthaelt, und schreibt
diese Aziditaet den sauren Salzen zu. Dem
verhaelt sich nicht ganz so, denn im Harne
existieren freie Saeuren, von sehr niedriger
Dissoziationskonstante. Der Saeuregehalt des
Harnes wird nur durch Lackmuspapier eben
angegeben; auf Phenolphthalein, Tropeolin
und Helianthin hat derselbe keinen Einfluss.
Im Gegensatze zur Ansicht von IM-
BERT und ASTRUC, hebt GERARD (1907)
hervor, dass der Saeuregehalt des Urins nicht
nur dem im Urin befindlichen sauren Phos-
phate zuzuschreiben sei, weil der Saeuregrad
de de fosfato mono-metalico. Assim, julga, deve
ter a sua parte, na acidez total, o acido carbo-
nico, urico, hipurico e seus sais acidos e os
pigmentos.
TYSON (1895) acha que outros elementos
podem contribuir para a reação acida da uri-
na. Cita, entre outros, os acidos latico e aceti-
co. É evidentemente falso, visto o gráo eleva-
do de dissociação desses acidos. Encontramos
neste autor, referido o fato de certa urina po-
der apresentar reação alcalina ao papel de
turnesol e, no fim de algum tempo, a colora-
ção violeta reaparecer. Neste caso, a alcalini-
dade é devida a alcali volatil.
SPAETH (1908) cita o processo de NAE-
GELI comoomais aconselhavel para se obter
informação sobre a reação urinaria. Este
processo é, em resumo, determinar-se quanto
de acido é necessario se adicionar a dada
quantidade de urina para que se determine
a virajem do vermelho de alizarina; isto
informa sobre a quantidade total de fosfatos
secundarios, oxalatos, etc. O mesmo, feito
com o fenol de ftaleina como indicador e
adição de alcali, informa sobre a quantidade
de fosfatos, uratos, oxalatos existentes sob a |
forma de sais acidos.
Em AUERBACH e FRIEDENTHAL (1903)
está relatado que possue a urina reação fra-
camente acida devida ao acido carbonico livre,
assim como a acidos fracos. Neste caso,
feitaa prova com a tintura de turnesol ela
é acida, com o papel, alcalina.
À urina nunca é alcalina, mesmo quando
o individuo absorva grandes doses de car-
bonatos alcalinos e seja vejetariano exclusivo.
Em todos os casos em que a urina é alcalina
ao fenol de ftaleina, trata-se de urina
que sofreu fermentação microbiana.
Toda urina não decomposta reaje como al-
calina ao oranje de metila e acida ao fenol de
ftaleina.
Pode-se, pois, pelo emprego de fenol
de ftaleina determinar quanto de lixivia é
necessario adicionar para que se dê a vira-
jem; o mesmo em relação ao oranje de me-
251
hoeher sei, als bei einer Fluessigkeit, welche
dieselbe Menge monometallischen Phospha-
tes enthalte. Aus diesem Grund glaubt er,
dass Kohlen—, Harn, — Hippursaeure und
ihre sauren Salze, sowie die Pigmente an der
Gesamtaziditaet mitbeteiligt sind.
Nach TYSON (1895) koennen noch an-
dere Elemente zur sauren Reaktion des Urins
beitragen, und zwar zaehlt er zu diesen auch
die Milch— und Essigsaeure. Das ist jedoch
sicher falsch, wenn man den Dissoziations-
grad dieser Saeuren in Betracht zieht. Der-
selbe Autor berichtet uns, dass ein Urin
gegen Lackmuspapier alkalisch reagieren
kann, waehrend nach Verlauf einiger Zeit,
die violette Farbe wieder erscheint; in diesem
Falle haengt die alkalische Reaktion von
einem fluechtigen Alkali ab.
Als empfehlenswerteste Methode fuer
Untersuchung des Saeuregehaltes empfiehlt
SPAETH (1908) die von NAEGELI. Kurz
gefasst besteht der Prozess darin, die Saeu-
remenge zu bestimmen, welche man einem
gegebenen Harnquantum zusetzen muss, um
den Umschlag des Alizarinrots zu bewirken;
auf diese Weise erfahren wir die Totalmenge
von sekundaeren Phosphaten, Oxalaten, u.
s. w. Macht man dasselbe mit Phenolphthalein
als Indikator und Zuzatz von Alkali, so be”
kommt man Aufschluss ueber die Menge von
Phosphaten, Uraten, Oxalaten, u. s. w., welche
in Form saurer Salze vorkommen.
Bei AUERBACH und FRIEDENTHAL
(1903) lesen wir, dass die schwach saure
Reaktion des Uris von freier Kohlensaure und
anderen schwachen Saeuren abhaenge. Macht
man in diesem Falle die Reaktion mit Lack-
mustinctur, so ist sie sauer, dagegen mit
Lackmuspapier alkalisch.
Der Harn ist niemals alkalisch, selbst
wenn man hohe Dosen von alkalischen
Karbonaten einnimmt und bei aussch-
liesslicher vegetarianischer Ernaehrung. In
allen Faellen, wo sich der Harn gegen
Phenolphthalein alkalisch verhaelt, handelt es
sich um bakterielle Fermentation. Jeder un-
zersetzte Harn reagiert alkalisch gegen Methyl-
orange und sauer gegen Phenolphthalein.
en Pe
tila, pela adição de acido. Por este pro-
cesso não se determina a acidez da urina,
nem o total das bases ai existentes, mas só-
mente a parte de bases que não estava li-
gada a acidos fortes.
Quando a determinação é feita pela a-
dição de acido, é a capacidade de ligação de
acidos, no caso de se ajuntar acali, é a
capacidade deligação de bases. Se em dada
urina estas duas capacidades forem eguais
trata-se de urina
capacidade de neutralisação para as bases
neutra, se, porém, a
for maior a urina é acida.
Neste trabalho, procuraremos demonstrar |
que se pode conhecer a reação pela deter-
minação das capacidades acima referidas.
Para isto, a 100 cm. de urina adicionavamos
quantidades variaveis de acido cloridrico nor-
mal e determinavamos a reação pelo metodo
eletrometrico; de modo analogo fizemos no
caso de adição de soda normal. O resultado
está no grafico 1.
|
|
URINA — HARN
| vermoegen
Bei Anwendung von Phenolphthalein kann
man also diejenige Menge Lauge bestimmen,
welche man zusetzen muss, damit der Um-
schlag eintritt, ebenso wie bei Methylorange
die Saeuremenge. Durch diesen Prozess wird
allerdings weder die Aziditaet des Harnes
noch die Gesamtheit seiner Basen festge-
stellt, sondern nur derjenige Teil wel-
cher nicht an starke Saeuren gebunden war.
Bei Saeurezusatz wird das Saeurebindungs
bestimmt, bei Zusatz eines
Alkaiis aber das Bindungsvermoegen fuer
Basen. Ist bei einer Probe das Bindungsver-
moegen der einen dem der anderen gleich, so
handelt es sich um einen neutralen Urin; ist
jedoch das Neutralisierungsvermeegen fuer
Basen groesser, so ist derselbe sauer.
In dieser Arbeit suchen wir also zu zei-
gen, das man die Reaktion durch Bestimmung
der oben erwaehnten Bindungsvermoegen
feststellen kann.
Zu diesem Zwecke fuegten wir zu 100
Kzm. Urin verschiedene Mengen normaler
Salzsaeure und bestimmten die Reaktion nach
der elektrometrischen Methode; in entspre-
chender Weise verfuhren wir, wenn Normal-
lauge zugesetzt wurde.
Das Resultat ersehen wir aus der gra-
phischen Darstellung No 1.
Grafico N.1
Gr. Darstellunng 1.
Neste grafico as ordenadas indicam as
quantidades de HCl e de NaOH que se
ajuntam e as abcissas a reação observada ex-
pressa em expoente do ionio hidrojenio e
representado por pH: À adição de
determinada quantidade de HCl ou NaOH
produz sempre a mesma variação na reação,
dentro dos limites de pelo menos pH: = 4 a
DEE — 4:
Seja-nos permitido expor, o mais rapida-
mente possivel, a noção de reação debaixo
do ponto de vista fisico-quimico. Tomemos,
por exemplo, o acido cloridrico e imajinemos
ue, em solução normal, em lugar de mo-
leculas HCl só existam ionios H' e Cl’- o
ponto indica ionio positivo e a virgula
ionio negativo. —- Tal solução teria tantos H-
quanto 1 litro de hidrojenio. A solução
0,01 normal teria H' = 107, ou segundo a
notação de SCERENSEN (1909) pH'—2. A agua,
sabemos, se acha normalmente dissociada de
modo a ter o valor de pH: = 7, aproxima-
damente. Neste liquido, como existe o mesmo
numero de H: OH” ele deve possuir o
valor de pOH’ — 7, sendo o tipo da neutra.
lidade. Notemos, ainda, que se tomarmos
pH: = 8, já se trata de liquido alcalino
e igual a pOH’ = 6, isto devido a existir
sempre uma relação, tal que,
= constante
Dada a relação simples entre a adição
de acido ou base e a reação, como ficou ex-
posto, e sendo muito simples determinar
quando uma urina atinje pela adição de
acido o valor pH: — 4, visto que, então, se
dá a virajem do oranje de metila, assim como,
quando se adiciona alcali o valor de pH:=3,
corresponde a mudança de cor do fenol de
ftaleina, nada é mais simples que determinar
a reação atual de uma urina.
Tecnica. A 10 cm3 de urina adicionam.
se tantos cm3. de solução 0,1 normal de
HCl até virajem do oranje de metila, pre-
viamente ajuntado como indicador. Do mes.
mo modo, a 10 cm3, de urina adicionam-se
tantos cm3 de NaOH 0,1 normal até colo-
2
9
In dieser graphischen Darstellung reprae
sentieren die Ordinate die zugesetzten HC1
—und NaOH —Mengen und die Abszissen
die beobachtete Reaktion, in Wasserstoffion-
Exponent ausgedruckt und durch pH’ ange-
geben. Dar Zusatz einer bertimmten Menge
HCl oder NaOH hat immer dieselbe Varia-
tion in der Reaktion zur Folge, und zwar
innerhalb der Grenzen von mindestens
pib = 4 bis pH = 9.
Es sei uns nun gestattet, in aller Kuerze
die Reaktion vom physikalisch-chemischen
Standpunkte aus naeher zu erlaeutern. Nehmen
wir z. B. Salzsaeure und stellen uns vor,
dass in einer Normalloesung von derselben, an-
stattder HCI— Molekuele, nur Hr und Cl’ Io-
nenexistierten, wobei der Punkt positive und
das Komma negative Ionen darstellt. Eine solche
Loesung muesste soviel H* haben, wie 1
Liter Wasserstoff. Eine !/100—Normalloesung
wuerde H. — 10° haben, oder nach der Be-
zeichnung von SCERENSEN (1909) pH: = 2.
Wie wir wissen, hat das Wasser bei normaler
Dissoziation den Wert von ungefaehr pH’=7,
Wenn in dieser Fluessigkeit die gleiche An-
zahl H* nnd pH’ vorhanden sind, so muss
¡hr Wert pOH’ = 7 sein, entsprechend dem
Typus der Neutrallitaet. Es muss noch be-
merkt werden, das, wenn wir pH’ = 8 setzen,
die Fluessigheit schon alkalisch uud gleich
pOH’ — 6 ist, und zwar weil immer das
Verhaeltnis besteht.
H: . OH’ = Konstante
OH
In Anbetracht des einfachen Verhaeltnis-
ses des Zusatzes von Saeure oder Base zur
Reaktion, wie schon erklaert wurde, und da
manes sehr leicht bestimmen kann, wann
ein Harn durch Saeurezusatz den Wert pH:
= 4 erreicht, naemlich durch den Umschlag
von Methylorange, ebenso wie bei Alkalizu-
satz der Wert von pH: = 8 wird und durch
den Farbenwechsel von Phenolphthalein er.
kannt wird, ist nichts einfacher als jetzt die
Reaktion eines Harnes zu bestimmen.
Technik: Zu 10 Kzm. Harn setze man
soviel Kubikzentimeter einer 0,1 Normalloe-
——— 260
ração vermelha do fenol de ftaleina. A soma
dos dois valores da o que é necessario
adicionar a essa urina para fazel-a passar de
pil 4a pli’ =.
O valor da soda só, indica, estabele-
cida a proporção, quanto essa urina está dis-
tante de pH: = 8. Exemplo : para 10 cm3 de
urina foram necessarios8 cm? de NaOH 0,1 n.
para o ponto de fenol de ftaleina e 4 cm? |
de HCI 0,1 n. para o de oranje de metila.
Sejam pois, 12 cm3 o necessario para de
DENT passar a pil ="8 e's: cm?
atinjir pH: = 8.
8 — 4 X
4X8
X= Css
12 8 12
O valor de X,—3 neste caso — indica o
quanto de variação é capaz de produzir a
adição de 8 cm3 de soda 0,1 n. em 10 cm3
de urina que precisa de
zer variar de 4 a seu valor pH’. Quer dizer,
que adicionando 8 cm3 de soda 0,1 n. a
12 cm? para fa-
tal urini ela atinje um valor pH’ supe-
rior de 3 ao que tinha antes, ou que a rea-
ção era egual a 8-3 ou 5. Reunindo os dois
calculos em uma formula e representando,
para generalizar, por s o valor da soda e por
S o da soma, temos:
4Xs
DD Eos Ss
S
Aplicado á urina acima:
4X 8
pH =8 — ———=8—3=5
12
Esta mesma urina, dosada a reação pelo
metodo eletrometrico possuia valor de pH.
= 4.9.
Com o fim de julgar do papel do fosfa-
to acido na ligação das bases fizemos com
para |
| 8 Kzm. von 0,1 n. Lauge fuer den Punkt des
sung Salzsaeure, bis ein Umschlag des Me-
thylorange, welches man schon vorher als
Indikator zugesetzt hat, eintritt.
In derselben Weise setzt man zu 10 cem.
Harn soviel Kubikzentimeter einer 1/10 Nor-
mallauge bis sich das Phenolphthalein rot
faerbt.
Die Summe der beiden Werte ergibt
den notwendigen Zusatz, um den Harn von
pH: = 4 auf pH: = 8 zu bringen.
Nach Feststellung der Proportion, zeigt
uns der Alkaliwert allein wie weit dieser
Harn von pH’ = 8 ist.
Beispiel: Zu 10 Kzm. Harn musste man
Phenolpthaleins und 4 Kzm. 0,1 n. Salzsaeure
fuer den Punkt des Methylorange zusetzen.
Angenommen, also, dass man 12 Kzm. zu-
setzen muss, damit pH: = 4 auf pH: = 8
kommt und 8 Kzm., damit pH: = 8 erreicht
wird :
4+8
A
12
so zeigt uns der Wert von x,—in diesem
Falle 3—, wie gross die Variation sein kann,
welche ein Zusatz von 8 Kzm. einer 0,1 n.
Lauge zu 10 Kzm. Harn zur Folge hat, denn
12 ccm. sind noetig, um seinen Wert pH.
um 4 zu aendern. Setzt man naemlich 8 Kzm.
einer 0,1 n. Lauge einem solchen Urin zu,
so bekommt diesser einen um 3 hoeheren
pH: —Wert als er vorher hatte, oder die
Reaktion betraegt 8-3, d. h. 5. Setzt man
nun beide Berechnungen in eine Formel und
nennen wir, allgemein ausgedrueckt, G den
Wert der Lauge und S den Wert der Summe,
so bekommen wir:
4Xs
pH: = 8 - ——
S
Und wenn wir diese Formel auf oben
genannten Harn anwenden, erhalten’ wir
4x8
pH: = 8 — —— = 8—3=5
12
Derselbe Urin hatte bei Anwendung der
elektrometrischen Methode in der Reaktion
fuer pH’ einen Wert von 4,9.
ele o que haviamos feito com a urina. Na
solução que empregámos a concentração de
NaH*PO!* era tal que 10 cm3 necessitavam
11 cm3 de soda 0,1 nm.
pH: = 4 a pH: = 8, valor este, proximo do
para passar de
da urina. O resultado esta no grafico 2,
TOR
Um uns nun darueber klar zu werdem,
inwiefern das saure Phosphat an der Bin-
dung der Basen mitbeteilligt ist, gingen wir
damit in derselben Weise, wie beim Urin,
vor. Bei der von uns benutzten Loesung war
die Konzentration von NaH?PO eine solche,
dass 11 Kzm. von 0,1 n. Lange noetig waren,
um pH. — 4 auf pH: = 8 zu bringen, was
den Annaeherungswert des Harnes darstellt.
Das Resultat sehen wir in der graphi-
schen Darstellung N. 2.
Grafico N. 2.
Como se verifica, pelo grafico, o efeito
da adição de alcali e a variação de reação
não são rigorosamente proporcionais, senão en-
tre pH’ = 6 e pH: = 7.5. Existe, pois, na
urina, como vimos, em limites mais extensos
que no fosfato acido a faculdade de resistir
ás variações de reação.
O processo de determinação da reação
acima não é unicamente aplicavel á urina;
nós já fazemos correntemente a determinação
da reação dos meios de cultura, com ele.
Manguinhos, Maio de 1913,
Gr. Darstellung 2.
Wie aus der graphischen Darstellung
hervorgeht, steht die Wirkung des Alkalizu-
satzes nicht in ganz genauem Verhaeltnis zur
Variation der Reaktion, ausser pH: = 7,5 ist,
Der Harn hat also, wie wir gesehen
haben, in groesserem Masse das Vermoegen,
den Reaktionsvariationen Widerstand zu lei-
sten, als das saure Phosphat.
Der oben erwaehnte Prozess zur
Bestimmung der Reaktion ist nicht aus-
schliesslich fuer Urin anwendlbar, wie man viel-
leich denken koennte, sondern wir benutzen
ihn alltaeglich zur Bestimmung der Reaktion
in den Naehrboeden der Kulturen.
Manguinhos, Mai 1913.
ANDRE., J.
AUERBACH., A. e FRI-
EDENTHAL., H.
GERARD., E.
NAEGLI., O.
SOERENSEN.,'S. P. L,
SPAETH,, E.
TYSON,, J.
——— 262 —
BIBLIOGRAFIA.
Litteratur.
(1904) Conférences pratiques d’urologie clinique.
(1903) Ueber die Reaktion des menschlichen Harnes unter vers-
chiedenen Ernaehrungsbedingungen und ihre quan-
titative Bestimmung. Engelmann Archiv.
(1907) Traité des urines.
(1900) Zur Aciditaetsbestimmung des Harnes.
Zeitschr. f. physiol. Chemie. vol. XXX, p. 366.
(1909) Ueber die Messung und die Bedeutung der wasserstofi
ionenconzentration bei enzymatischen Prozessen. Bio
chemische Zeitschr. vol. 21, p. 201
(1908) Die chemische und mikroskopische Untersuchung des
Harnes.
(1895) Guide pour l’éxamen pratique de l’urine. Tradução de
E. Gautrelet e A. S. Clarke.
Nota sobre algumas coleções de carrapatos brazileiros
pelo
Dr.
Henrique de Beaurepaire Aragão,
Assistente,
(Com a estampa 26.)
Bericht ueber einige Zeckensammlungen aus Brasilien
von
Dr. Henrique de Beaurepaire Aragão,
Assistenten.
(Mit Tafel 26.)
O presente trabalho é baseado no estu-
do de 3 coleções de ixódidas, apanhadas em
pontos diversos do territorio brazileiro.
Devemos esse material aos Drs. MU-
RILLO DE CAMPOS, medico da Comissão
telegrafica, a cargo do Sr. coronel C. RON-
DON e aos nossos colegas do Instituto Drs.
ARTHUR NEIVA e GOMES DE FARIA. A
todos esses colegas deixamos aqui assina-
lados os nossos mais sinceros agradecimentos
pelo precioso material que nos trouxeram de
suas excursões cientificas.
I.
Coleção de carrapatos feita pelo Dr. MURILLO DE
CAMPOS nos Estados de Goyaz e Matto Grosso.
Esta coleção, a cujo respeito já publicá-
mos uma pequena nota (Brazil Medico 1—11
1912), compõe-se de 10 lotes de exempla-
res secos, em geral bem conservados, cuja
determinação e orijem-damos a seguir.
Vorliegende Arbeit befasst sich mit dem
Studium dreier Zeckensammlungen, welche
aus verschiedenen Gegenden Brasiliens stam-
men. Ich verdanke sie Dr. MURILLO DE
CAMPOS, Arzt der telegraphischen Kommis-
sion unter Leitung des Obersten C. RON-
DON, und unseren Kollegen am Institute
Drs. ARTHUR NEIVA und GOMES DE
FARIA, denen ich hier fuer das von ihren
Forschungsreisen mitgebrachte Material mei-
nen verbindlichsten Dank ausspreche.
le
Zeckensammlung von Dr. MURILLO DE CAMPOS aus den
Staaten Goyaz und Matto Grosso.
Diese Sammlung, welche ich schon im
Brazil Medico (1-11-1912) kurz besprach, um-
fasst 10 Gruppen von meist gut konservier-
ten, trockenen Exemplaren, ueber deren Be-
stimmung und Herkunft ich nachstehend be-
| richte.
Lote 1:1 © de Amblyomma fossum Nn.,
apanhado no cão; 1 Qe 3 ninfas de Ornitho-
dorus rostratus ARAG. Esta ultima especie, se-
gundo nos informou o Dr. MURILLO DE
CAMPOS, vive enterrada na areia, no chão
das tapéras, donde sae periodicamente para
sugar o homem, ou qualquer animal que ve-
nha ter a esses lugares. Os habitantes das
zonas, em que é encontrado o Ornithodorus di-
zem que a picada dele é dolorosa e seguida
de formação de ulceras.
Não existem outros dados sobre o para-
sitismo dessa especie.
Todos os exemplares deste lote foram ca-
pturados em Indayá, no suldo Estado de
Goyaz em 24—6—1911.
Lote 2: 4 gd e 2 9 de Amblyomma fossum
Nn., apanhados no cäo, 1 © de Amblyomma
maculatum apanhada em veado, em Utiaretey,
no noroeste do Estado de Matto Grosso, em
2-9-1911.
Lote 3: 1 Y de Amblyomma conspicuum n.
sp. e4 gel Y de Amblyomma fossum Nn.
apanhados no cão, em Corrego Flor, no
noroeste do Estado de Matto Grosso.
Lote 4: 23 de Amblyomma fossum Nn. ca-
pturados em 29—11—1911,1 Y de Amblyomma
maculatum KOCH apanhada no cão, em Maria
Molina, no noroeste do Estado de Matto
Grosso.
Lote 5: 2 Q de Amblyomma maculatum
KOCH, 1 2 de Amblyomma oblongoguttatum
KOCH, 1 G de Amblyomma cayennense KOCH.
capturados em Lageadinha, no sul do Estado
de Goyaz.
Lote 6: 1 GS de Amblyomma fossum Nn.
apanhado no cao, na foz do Arinos, no Esta-
do de Matto Grosso.
Lote 7: 1 Q de Amblyomma maculatum
KOCH, encontrada no veado, e 3 ninfas de
Ornithodorus rostratus ARAG., de Rio Manso no
Estado de Matto Grosso, em 19—7—1911.
Lote 8:1 Je 1 Y de Amblyomma cayen-
nense FABRICIUS, apanhados no homem, em
Ponta da Pedra, no noroeste do Estado de
Matto Grosso.
Lote 9: 29 de Amblyomma fossum Nn. e
13 de Amblyomma maculatum KOCH, apanha-
264
Gruppe 1: 1 Q von Amblyomma fossum
Nn., auf einem Hunde gefunden; 1 © und
3 Nymphen von Ornithodorus rostratus ARAG.
Nach den Angaben von Dr. MURILLO
DE CAMPOS lebt diese Spezies im Boden
der Huetten (tapéras), im Sande vergraben,
den sie periodisch verlaesst, um Menschen
oder Tiere, welche in ihre Naehe kommen,
anzufallen. Die Einwohner solcher Gegenden,
wo dieser Ornithodorus vorkoemmt, geben an,
dass der Stich schmerzhaft und von Ge-
schwuersbildung gefolgt sein soll. Ueber den
Parasitismus dieser Art liegen sonst keine
Angaben vor. Saemmtliche Exemplare dieser
Gruppe wurden in Indayá, im Sueden von
Goyaz, gesammelt. Datum: 24-6-1911.
Gruppe 2: 4 Y und 2 Y von Amblyom-
ma fossum Nn.; auf einen Hunde, 1 © von
Amblyomma maculatum auf einem Hirsche in
Utiaretey (N. W. von Matto-Grosso) gefunden,
Datum 2-9-1911.
Gruppe 3:13 von Amblyomma conspicuum
n. sp. und 4 Y 19 von Amblyomma fossumNn.,
welche aufeinem Hundein Corrego Flor im
N. W. von Matto Grosso gefunden wurden.
Gruppe 4.: 2 Y von Amblyomma fossum
Nn., am 29-11-1911, gesammelt; 1 2 von Ambly-
omma maculatum KOCH, gefunden auf einen
Hunde in Maria Molina, im N. W. von Matto
Grosso.
Gruppe 5: 2 Y von Amblyomma macula-
tum KOCH, 1 2 von Amblyomma oblongo-
guttatum KOCH, 1 d von Amblyomma cay-
ennense KOCH, welche in Lageadinha, im
Sueden von Goyaz, gesalmmelt wurden.
Gruppe 6: Amblyomma fossum Nn. 1
d, von einen Hunde; Fundort: Muendung
des Arinos, im Staate Matto Grosso.
Gruppe 7: 1 2 von Amblyomma macu-
latum KOCH von einen Hirsche und 3 Nym-
phen von Ornithodorus rostratus ARAG. ; Rio
Manso, im Staate Matto Grosso. Datum:
19-7-1911.
Gruppe 8:1 Sund1 © von Amblyomma ca-
yennense FABRICIUS, vom Menschen ;Fundort:
Ponta da Pedraim N. W. von Matto Grosso.
Gruppe 9.:2 2 von Amblyomma fossum
Nn,, und 1 Y von Amblyomma maculatum
dos em Mimoso, ao sul de Cuyabá, no Estado
de Matto Grosso, em 9—8—1911.
Lote 10: 8 2 de Amblyomma fossum Nn.,
23e29 Amblyomma maculatum KOCH, colhi-
dos no cão, em Commemoração Floriano no
noroeste do Estado de Matto Grosso.
Damos aqui a descrição da especie nova:
Amblyomma conspicuum ARAGÃO.
Macho: (estampa 26). Corpo em forma
oval alongada, medindo 8 mm. de comprimen-
to por 4,8 mm. de largura, ao nivel do quarto
par de patas.
O escudo glabro cobre todaa face dorsal
e tem o fundo castanho escuro brilhante, com
manchas de colorido amarelado, que desenham
anteriormente um pseudo-escudo femeo. Na
porção da face dorsal, situada por traz desse
pseudo-escudo, existem diversas elevações;
sendo uma maior, linear, mediana e poste-
rior, cercada de 10 outras menores. Na face
dorsal de cada lado da linha mediana e
pouco acima da elevação mediana, se vê
uma pequena área porosa, de forma circular.
Em todo o escudo existem numerosas pon-
tuações, pequenas e iguais, ás vezes conflu-
entes. Sulcos cervicais, sob a fórma de duas
fossetas profundas, dirijidas para traz e para
dentro. Os olhos são pequenos, amarelados
e estão colocados na marjem do escudo, ao
nivel do 20 par de patas. Sulco marjinal au-
sente, apenas uma pequena depressão do
escudo circumda anteriormente os festões.
Estes têm o mesmo colorido que a face
dorsal, são retangulares, pouco mais longos
do que largos e separados por sulcos distintos.
Uma pequena saliencia quitinosa da face
ventral, abaixo do festão mediano, torna-o
um pouco mais saliente, posteriormente, que
os demais. Face ventral um pouco mais clara
que a dorsal, brilhante e glabra.
Orificio genital ao nivel do espaço,
que separa os dois primeiros pares de patas.
Sulco genital superficial e regularmente
diverjente, atéo 4º par de patas, aonde se
volta para fóra, indo se perder a certa distancia
da borda do corpo. O anus está situado
ao nivel dos peritremas. Sulco ano-marjinal
distinto e terminando na base do festão
265 ———
KOCH. Fundort: Mimoso, im Sueden von
Cuyabá (Matto Grosso). Datum: 9-8-1911.
Gruppe 10.: 8 2 von Amblyomma fossum
Nn., 2 © und 2 G von Amblyomma macula-
tum KOCH, vom Hunde. Fundort: Comme-
moracao Floriano im N. W. von Matto Grosso.
Ich gebe die Beschreibung neuen Art:
Amblyomma conspicuum ARAGAO.
Maennchen (Tafel 26): Koerper laen-
glich-oval, von 8 mm. Laenge und 4,8 mm.
Breite, in der Hoehe des viertem Beinpaares
gemessen.
Das unbehaarte Skutum bedeckt die ganze
Rueckenseite und ist von glaenzend dunkel-
brauner Farbe, mit gelblichen Flecken, wel-
che vorn einen, dem weiblichen Schilde
aehnlichen, Teil abgrenzen. Auf der Ruecken-
seite finden sich hinter diesem falschen Schil-
de mehrere Erhoehungen, von denen eine,
groessere und hintere, median und rueck-
waerts gelegen und von 10 kleineren umge-
ben ist. Zu beiden Seiten der Medianlinie
und etwas oberhalb der medianen Erhebung
sieht man dorsal eine kleine, runde area po-
rosa. Zerstreut findem sich zahlreiche, kleine
und gleichmaessige, zuweilen konfluierende
Punktierungen. Die Zervikalfurchen, in Form
zweier kleinen, tiefer Einsenkungen, sind nach
hinten und innen gerichtet. Die kleinen, gel-
blichen Augen sitzen am Rande des Schildes,
auf der Hoehe des 2. Beinpaares. Eine Rand-
furche fehlt, doch findet sich eine kleine
Einsenkung des Schildes vor den Randlaep-
pchen. Diese zeigen dasselbe Kolorit, wie
der Rest des Rueckens, sind rechteckig, etwas
laenger, als breit, und durch deutliche
Furchen getrennt.
Eine kleine chitinoese Erhoehung an der
Bauchseite unterhalb des medianen Randla-
chens laesst dieser nach hinten zu etwas ueber
die anderen vorspringen. Die Bauchseite ist
etwas heller, als die Rueckenseite, glatt und
glaenzend.
Geschlechtsoeffnung auf der Hoehe des
Raumes zwischen dem 1. und 2. Beinpaar.
Die seichte Genitalfurche divergiert regelma-
essig bis zum vierten Beinpaar; hier wendet sie
aussen und verstreicht in einiger Entfernung
——— 2006 ===
mediano. Os peritremas estão situados atraz
um pouco fóra do 40 par de patas; têm a
forma duma virgula estreita, de fundo branco
acinzentado. O rostro é longo, tem o colorido
castanho escuro, mede 1,22 mm. de comprimen-
to dos quais 0,42 para a base, que é retangular,
mede 0,9 de largura e tem os angulos pos-
teriores um pouco salientes. Os palpos medem
0,8 de comprimento; o 1° articulo é muito
curio, o 2º é cerca de 11/2 vezes maior que o
terceiro. Hipostomio espatulado, com 3 filas
de 7a 8 dentes de cada lado.
Patas longas e fortes, de cor castanha
brilhante, salvo junto ás articulações, em que
as porções distais são cercadas por um anel
amarelo. Quadril do 1º par armado de duas
pontas curtas, mal atinjindo a externa, que é
mais forte, o articulo seguinte; uma ponta es-
pessa e curta no 20e 3º quadris e umespinho
curto, tão longo quanto largo, no 4º. Tarsos
um pouco bruscamente atenuados na extreini-
dade, providos em todos os pares, salvo nos
do 1º de pequena ponta e de 2 espinhos con-
secutivos na face ventral. Caruncula pequena,
atinjindo a cerca de 1/3 do comprimento da
unha.
Femea desconhecida.
Descrição de 1 od bem conservado, apa-
nhado pelo Dr. MURILLO DE CAMPOS no
cão, em Corrego Flor, no noroeste do Estado
de Matto Grosso, e de 3 G, sem pernas, vin-
dos do rio Xingú, no Estado do Amazonas,
e remetidos ao Instituto pelo Dr. ABEN-
ATHAR.
Il.
Coleção de carrapatos feita pelo Dr. ARTHUR NEIVA
nos Estados da Bahia,
Pernambuco, Piauhy e Goyaz
Compreende esta coleção 25 lotes de
numerosos exemplares secos ou conservados
em alcool, cuja determinação e orijem são
as seguintes:
Lote 1: 82 d, 9 Pe 9 ninfas de 4m-
blyomma cayennense FABR.; 1 Y de Amblyomma
parvum ARAG., colhidos sobre capivara (Hy-
drochoerus capibara) em Parnaguá, Estado do
Piauhy a 23-6-1912 (exemplares conservados
em alccol).
vom Rande. Der Anus liegt auf der Hoehe
der Peritremen. Die anomarginale Furche ist
dentlica und endet an der Basis des medi-
anen Laeppchens. Die Peritremen, von der
Form eines schmalen Kommas, liegen etwas
nach aussen vom 4. Beinpaar und haben eine
grauweisse Farbe. Der Ruessel ist lang und
dunkelbraun; die Laenge betraegt 1,22, von
denen 0,42 auf die Basis kommen. Letztere
ist rechteckig, 0,9 mm. breit, mit etwas vor-
springenden hinteren Ecken. Die Palpen sind
0,8 mm. lang; das erste Glied ist sehr kurz,
das zweite ungefaehr anderthalbmal so gross,
als das dritte. Hypostom spatelfoermig, je-
derseits mit 3 Reihen von 7-8 Zaehnchen.
Beine lang und kraeftig, von glanzend
brauner Farbe; nur an den Gelenken zeigt der
distale Teil einen gelben Ring. Coxae des 1.
Beinpaares mit 2 kurzen Spitzen, von denen
die aeussere zugleich die staerkere ist, aber
kaum das naechste Glied erreicht; an
der 2ten. und 3ten. Hueite eine kurze und
plumpe Spitze und ein kurzer, ebenso langer,
wie breiter Dorn an der 4ten. Huefte. Tarsen
am Ende ziemlich ploetzlich verschmaelert,
und, mit Ausnahme des ersten Paares, ueber-
ali mit einer kleinen Spitze und 2 hinterei-
nander stehenden ventreden Dornen. Die
kleine Haftscheibe erreicht etwa ein Drittel
der Krallenlaenge.
Weibchen unbekannt.
Beschreibung nach einem gut erhaltenen
Maennchen, welches Dr. MURILLO DE
CAMPOS auf einen Hunde in Corrego Flor,
im N. W. von Matto Grosso, fand, und 3 G
(denen die Beine fehlten) aus dem Gebiete des
Xingúflusses im Staate Amazonas, welche
das Institut von Dr. ABEN-ATHAR erhielt.
Zeckensammlung von Dr. ARTHUR NEIVA aus den
Staaten Bahia,
Pernambuco, Piauhy und Goyaz.
Diese Sammlung enthaelt 25 Gruppen
von zahlreichen trockenen oder in Alkohol
konservierten Exemplaren, deren Fundort und
Bestimmung hier folgt:
Gruppe 1: 82 G, 9 © und 9 Nymphen
von Amblyomma cayennense FABR., 1 Y von
— 267 —
Lote 2 : 12 Y e192 de Amblyomma concolor
Nn. apanhados sobre tatú bola Dasypus conurus
em Parnaguá, Estado doPiauhy a9—5—1912
(exemplares conservados em alcool).
Lote 3: 5 J e3 © de Amblyomma con-
color Nn. apanhados sobre tatú bola (Dasvpus
conurus) em Duro, Estado de Goyaz, em Julho
de 1912 (Exemplares secos).
Lote 4: 1 6, 1 Y de Amblyomma longi-
rostre KOCH e 1 © de Amblyomma cayennense,
apanhados sobre porco espinho Cercolabes vi-
llosus)no Estadode Goyaz (Exemplares secos).
Lotes: Jd, 22 e 1 nino de Am:
blyomma concolor Nn. e 1 © de Amblyomma cay-
ennense FABR. apanhados sobre tatú peba (Da-
sypus setosus) no Estado de Goyaz.
Lote 6: 2ninfas de Amblyomma cayennen-
se FABR. colhidas sobre cão no Estado de
Goyaz (Exemplares secos).
Lote 7:1 © de Amblyomma fossum Nn.,
19 de Margaropus microplus CANN. e 1 ninfa de
Amblyomma cayennese FABR. (Exemplares secos).
Lote 8: 193, 52Z e 1 ninfa de Am-
blyomma cayennense FABR., 1 P de Amblyomma
parvum ARAG., colhidos sobre anta (Tapirus
americanus) em S. José, no Estado de Goyaz
em Agosto de 1912 (Exemplares secos).
Lote 9 :1G,12e1 ninfa de Amblyomma
concolor Nn. colhidos sobre cangambá (Mephitis
suffocans) em Caracol, no Estado do Piauhy,
(exemplares conservados em alcool).
Lote 10: 37 3, 73 Y e 4 ninfas de Am-
blyomma cayennense FABR. 1 ge 99 de Mar-
garopus microplus CANN., apanhados sobre ca-
valo em Parnaguá, no Estado do Piauhy,
29-6-1912 (Exemplares conservados em alcool).
Lote 11: 10 9 de Margaropus microplus
CANN., apanhadas sobre veado mateiro em
Duro, no Estado de Goyaz (exmplares secos).
Lote 12: 6 Q de Margaropusmicroplus
CANN., apanhadas sobre veado em Duro,
Estado do Goyaz em Julho de 1912 (exem-
plares secos).
Lote 13:49 e 1 ninfa de Amblyomma con-
color Nn., apanhados sobre tatú bola (Dasypus
conurus) em Parnaguá, Estado do Piauhy a 8
de Junho de 1912 (exemplares conservados em
alcool).
Amblyomma parvum ARAG., 23-6-1912 auf
Hydrochoerus capibara in Parnaguá, im
Staate Piauhy, gesammelt. Alkoholkonser-
vierung.
Gruppe 2.: 12 S und 1 2 von Ambly-
omma concolor Nn., von Dasypus conurus;
Fundort: Parnaguá im Staate Piauhy; Da-
tum: 9-5-1912. Alkoholkonservierung.
Gruppe 3. : 5d und3 © von Amblyomma
concolor Nhn., im Juli 1912 in Duro, in Goyaz,
auf Dasypus conurus; gesammelt. Trockene
Exemplare.
Gruppe 4.: 1 3,1 9 von Amblyomma
longirostre KOCH und 1 2 von Amblyomma
cayennense, im Staate Goyaz auf Cercolabes
villosus gefunden. Trockene Exemplare.
Gruppe 5:3 Y , 2 9 und 1 Nymphe
von Amblyomma concolor Nn. und 1 9 von
Amblyomma cayennense FABR. in Goyaz
aut Dasypus setosus gefunden.
Gruppe 6: 2 Nymphen von Amblyomma
cayennense FABR., in Goyaz, auf einem
Hunde gefunden. Trockene Exemplare.
Gruppe 7.:1 9 von Amblyomma fossum
Nn.; 1 2 von Margaropus microplus CANN.
und 1 Nymphe von Amblyomma cayennense
FABR. Trockene Exemblare.
Gruppe 8. : 19 9,529 und 1 Nymphe
von Amblyomma cayennse FABR., 1 © von
Amblyomma parvum ARAG. auf Tapirus
americanus gesammelt. Fundort: S. José im
Staate Goyaz; Datum: August 1912. Trockene
Exemplare.
Gruppe 9.: 1 SJ, 1 9 und 1 Nymphe von
Amblyomma concolor Nn. auf Mephitis suf-
focans. Herkunft: Caracolin Piauhy. Alkohol-
konservierung. .
Gruppe 10. : 37 SJ, 73 9 und 4 Nymphen
von Amblyomma cayennense FABR.; 1 Y und
9 © von Margaropus microplus CANN., voa
einem Pferde. Fundort: Parnaguá im Staate
Piauhy. Datum 29 -6- 1912. Alkoholkonser-
vierung.
Gruppe 11:10 © von Margaropus mi-
croplus CANN. von einem Hirsche, aus Duro
in Goyaz. Trockene Exemplare.
Gruppe 12.: 69 von Margaropus microplus
CANN., von einem Hirsche aus Duro in
Goyaz. Datum: Juli 1912. Trockene Exemplare.
Lote 14: 10ninfas e 2 larvas de Ambly-
onma cayennense FABR., apanhadas sobre Gu-
ariba (Mycetes sp? ) em Antigo, no Estado do Pi-
auhy 3 de Julho de 1912 (Exemplares secos).
Lote 15: 8 © de Murgaropus microplus
CANN. apanhadas sobre veado no Estado
ds, Piauhy a 21 —-6— 1912 (exemplares conser-
vados em alcool).
Lote 16:8 © de Margaropus microplus
CANN. e 2 ninfas de Amblyomma cayennense
FABR. apanhadas sobre boi em Parnaguá, no
Estado do Piauhy a 3—6—1912. (exemplares
conservados em alcool.)
Lote 17 : 21 9,55 ninfas e 9 larvas de
Amblyomma cayennense FABR., 19 de Margaropus
microplus CANN. apanhada sobre cavalo em
Parnaguá, Estado do Piauhy. (Exemplares con-
servados em alcool).
Lote 18:14 © de Margaropus microplus
CANN. trazidas de Formoza no Estado da Ba-
hia (exemplares secos).
Lote 19 : 37 exemplares de Ornithodorus
talaje GUERIN - MÉNEVILLE, apanhados em
tocas de mocó (Kerodon rupestris) no Estado
do Piauhy (exemplares conservados em alcool).
Lote 20:5 de 18 © de Amblyomma cay-
ennense FABR., apanhados sobre cavalo, em
Parnaguá no Estado do Piauhy (exemplares
conservados em alcool).
Lote 21:17 3,49 9 larvasde Amblyomma
concolor Nn., colhidos sobre tatúpeba (Dasypus
selosus) em Tigre, no Estado de Pernambuco
(exemplares conservados em alcool).
Lote 22:5 G,5 Qe 1 larvade Amblyomma
concolor Nn. apanhadas sobre tatú bola (Dasypus
conurus), em Onça, no Estado do Piauhy (e-
xemplares conservados em alcool).
Lote 23: 12 de 2 ninfas de Margaropus
microplus CANN., 5 ninfas de Amblyomma cay-
ennense FABR., apanhados sobre veado, sem
indicação de localidade (exemplares secos).
Lote 24: 5 Ninfas de Amblyomma cayennense
FABR. apanhadas sobre rato Punaré, no Esta-
do do Piauhy em 22 de Junho de 1912 (exem-
plares conservados em alcool).
Lote 25:3 9, 1 Ge 10 ninfas de Am-
blyomma cayennense FABR., 10 3,5 9 e 1 nini”
de Margaropus microplus CANN., colhidos sobre
|
DS =
Gruppe 13. : 4 G und 1 Nymphe von
Amblyomma concolor Nn. von Dasypus conu-
rus. Fundort: Parnaguá im Piauhy. Datum:
8—6—1912. Alkoholkonservierung.
Gruppe 14.: 10 Nymphen und 2 Larven
von Amblyomma cayennense FABR. von einem
Bruellafien (Mycetes sp.?) Fundort Antigo in Pi-
auhy. Datum: 3-7-1912. Trocken e Exemplare.
Gruppe 15.: 8 9 von Margaropus micro-
plus CANN. von einen Hirsche aus dem
Staate Piauhy. Datum: 21-6-1912. Alkohol-
konservierung.
Gruppe 16: 8 Q von Margaropus mi-
croplus CANN. und 2 Nymphen von Am-
blyomma cayennense FABR.von einem Ochsen.
Fundorte Parnagua in Piauhy. Datum: 30-6-
1912. Alkoholkonservierung.
Gruppe 17: 21 9, 55 Nymphen und 9
Larven von Amblyomma cayennense FABR»
1 © von Margaropus microplus CANN. von
einen Pferde aus Parnagua im Piauhy. Al-
koholkonservierung.
Gruppe18: 14 Y von Margaropus micro-
plus CANN. aus Formosa in Bahia. Trockene
Exemplare.
Gruppe 19.: 37 Exemplare von Ornitho-
dorus talaje GUERIN-MENEVILLE, welche im
Bau von Mocós (Kerodon rupestris) in Piauhy
gefunden wurden; Alkoholkonservierung.
Gruppe 20.: 5 Y und 189 von Ambly-
omma cayennense FABR. von einen Pferde aus
Parnaguá im Piauhy; Alkoholkonservierung.
Gruppe 21:17 9, 49 une9 Larven von
Amblyomma concolor’ Nn. auf Tatúpeba
(Dasypus setosus) von Tigre, im Staate Per-
nambuco ; Alkoholkonservierung.
Gruppe 22.: 5 3,5 © und 1 Larvevon
Amblyomma concolor Nn., von einem Tatú-
bola» (Dasypus conurus). Fundort: Onça im
Piauhy ; Alkoholkonservierung.
Gruppe 23: 12 Y und 2 Nymphen von
Margaropus microplus CANN., 5 Nymphen von
Amblyomma cayennense FABR. von einen
Hirsche, ohne Angabe des Ortes. Trockene
Exemplare.
Gruppe 24.: 5 Nymphen von Amblyom-
ma cayennense FABR. von einer einheimis-
chen Rattenart, vulgo Punaré; Datum: 22 -
cavalo em Formoza, no Estado da Bahia, em
Julho de 1912 (exemplares conservados em
alcool).
Coleção de carrapatos, feita pelo Dr. GOMES DE FARIA
nos Estados do Ceará e Piauhy.
. Encerra esta coleção 12 lotes. A determinação
e orijem deles são as seguintes:
Lote 1: 8 © e muitosovos de Margaropus
microblus CANN.
10—9— 1912.
Lote 2: Numerosos exemplares secos de
(conservados em alcool)
Argas persicus, apanhados em um galinheiro em
Agua Doce (Estado de Ceará) 24—-5-— 1912.
Lote 3: Diversos exemplares de Orni-
thodorus talaie GUÉRIN — MÉNEVILLE, apa-
nhados em ninho de Mocó (alcool).
Lotes 4 a 7: Numerosos exemplares do
Margaropus microplus com gd, P P e ninfas apa-
nhados sobre boi e cavalo em Ipú e S. Pedro
no Estado do Ceará (alcool).
Lote 8: 5 Ninfas de Amblyomma cayennense
FABR., apanhadas sobre cão em Therezina
alcool; 15—7—1912.
Lote 9: Diversos od, 2 © e ninfas de
Margaropus microplus CANN., apanhados sobre
veado no Estado de Piauhy.
Lote 10: Numerosas larvas de Ornithodorus
talaje GUÉRIN — MÉNEVILLE retiradas das
palpebras dos mocós em Floriano, no Estado
de Piauhy (alcool).
Lote 11 : Diversas femeas e ninfas de
Margaropus microplus CANN., apanhadas sobre
carneiro em Floriano (alcool).
Pote 12;
na maioria vivos, de Árgas persicus, apanhados
Numerosissimos exemplares,
em galinheiros em Lagoa Grande e S. Pedro
na cidade de Sobral.
Manguinhos, Março de 1913.
269
6— 1912;
vierung.
Gruppe 25: 3 9,1 dSund 10 Nymphen
von Amblyomma cayennense FABR., 10 3, 5
2 und 1 Nymphe von Margaropus micro-
pius CANN. von einen Pferde aus Formoza,
in Bahia; Datum: Juli 1912; Alkoholkonser-
vierung.
Fundort: Piauhy. Alkoholkonser-
Zeckensammlung von Dr. GOMES DE FARIA aus den
Staaten Ceara und Piauhy.
Diese Sammlung enthaelt 12 Gruppen,
deren Fundort und Bestimmung hier folgt:
Gruppe 1: 8 9 undviele Eier von Mar-
garopus microplus CANN., Datum 10-9-1912.
Alkoholkonservierung.
Gruppe 2: Zahlreiche trockene Exem-
plare von Argas persicus aus einem Hueh-
nerhof in Agua Doce (Staat Ceará): Datum:
24-5-1912.
Gruppe 3: Mehrere Exemplare von
Ornithodorus talaje GUERIN-MENEVILLE
aus dem Lager eines Mocó; Alkoholkonser-
vierung.
Gruppe 4-7: Zahlreiche Exemplare von
Margaropus microplus CANN., dd, PP und
Nymphen von Ochsen und Pferden aus Ipú
und S. Pedroim Staate Ceara. Alkohol.
Gruppe 8: 5 Nymphen von Amblyom
ma cayennense FABR. von einem Hunde aus
Therezina (Alkohol), Datum: 15-7-1912.
Gruppe 9: Meherere dd, PSP una
Nymphen von Margaropus microplus CANN.
von einem Hirsche aus Piauhy.
Gruppe 10: Zahlreiche Larven von Or-
nithodorus talaje GUERIN-MENEVILLE,
welche den Augenlidern von Mocés
in Floriano, Piauhy, entnommen wurden.
Alkohol.
Gruppe 11: Mehrere Weibchen und Nym-
phen von Margaropus microplus CANN. von ei-
nen Schafe aus Floriano (Alkohol).
Gruppe 12: Zahlreiche, groesstenteils
lebende Exemplare von Argas persicus aus
Huehnerhoefen bei Sobral, Ceará, (Lagoa
Grande und S. Pedro.)
Manguinhos, Maerz 1913.
210
Explicação da estampa 26. Erklaerung der Tafel 26.
Fig. 1 — Amblyomma conspicuum a. Fig. 1 — Amblyomma conspicuum n. sp. 3
sp. d. Face dorsal. Rueckenseite.
Fig. 2 — Idem. Face ventral. Fig. 2 — Idem. Bauchseite.
MEMORIAS DO INSTITUTO OSWALDO CRUZ
Tomo Y -1913 ——— : ESTAMPA 26
RUD FISCHER, del.
Sobre as especies brazileiras da subfamilia Heterakinae Railliet & Henry.
Dr.
pelo
Lauro Travassos.
(Com as estampas 27 a 31).
Uber die brasilianischen Arten der Subfamilie Heterakinae Railliet & Henry.
von
Dr. Lauro Travassos.
(Mit Tafeln 27-31).
Subfamilia HETERAKINAE RAILLIET &
HENRY, 1912.
Em 1912, RAILLIET & HENRY, criaram
a subfamilia Fleterakinae para os Ascaridae
providos de uma ventosa preanal, e nela in-
cluiram os seguintes generos: Aspidodera
RAILLIET & HENRY, 1912; Heterakis DU-
JARDIN, 1845; Ascaridia DUJARDIN, 1845;
Subulura MOLIN, 1860 e Cissophyllus RAIL-
LIET & HENRY, 1912.
Estes autores estabeleceram a seguinte
chave para determinação dos diversos ge-
neros:
1. Espiculas sem peça acessoria; ventosa
preanal com rebordo quitinoso . . 2
Espiculas acompanhadas de pega aces-
soria; ventosa sem rebordo quiti-
A ence ia On sine ie
2. Labios sem apendice: macho com azas
caudais. . PEAR, de ea À
Labios com apendices posteriores : ma-
chos sem azas caudais LARGE
Aspidodera
3. Bulbo esofajiano; azas caudais bem
deséavoluidas sas e volante
Heterakis
Subfamilie HETERAKINAE RAILLIET &
HENRY 1912.
Fuer die Ascaridae mit praeanalem Saug-
napf errichteten RAILLIET & HENRY im
Jahre 1912 die Subfamilie Heterakinae und
stellten dahin folgende Genera: Aspidodera
RAILLIET & HENRI, 1912; Heterakis DU-
JARDIN, 1845; Ascaridia DUJARDIN, 1845;
Subulura MOLIN, 1860 e Cissophyllus RAIL-
LIET & HENRY, 1912. Zur Bestimmung der
verschiedenen Gattungen gaben sie folgenden
Schluessel :
1. Spicula ohne akzessorisches Stueck; praea-
naler Saugnapf mit chitinoesem Rand-
24 A eM am A NES AT 21 2
Spicula mit akzessorischen Stueck; prae-
analen Saugnapf ohne chitinoesen
RRANGSA A oo ay aero eee 4
2. Lippen ohne Anhaengsel; Maennchen
mit gefluegeltem Schwanzende . .. 3
Lippen nach hinten mit Anhaengseln;
Schwanzende des Maennchens nicht
SCM ERENT a Ma ria aos, EA es na a AS
Aspidodera
3. Oesophagus mit Bulbus; caudale Flue-
gel out ventwitkele. ae) ta
Heterakis
alae PEE 3 PA
Sem bulbo esofajiano; azas caudais pe-
EMOS AN eis Si EA
Ascaridia
4. Com bulbo esofajiano . . . "08
Sem bulbo esofajiano; boca dre
Dacnitis
5. Boca hexagonal ou elitica sem lami-
LES A PC E ee AE E
Subulura
Boca com 3 dentes dorsais, laminas la-
TE TE US MEN NA
Cissophyllus
Os generos Dacnitis e Cissophyllus, têm
conformação bucal muito diversa da do ge-
nero Heferakis tipo da subfamilia; por isso,
somos de opinião que estes dois generos não
devem fazer parte dos Heterakinae.
Os Heterakinae têm organisação muito
semelhante á das Ascarinae.
O corpo é revestido exteriormente pela
cuticula, mais ou menos espessa, quitinosa e
disposta em diversas camadas. A camada ex-
terna apresenta estriações transversais, que
em algumas especies são muito aparentes.
Segue-se depois, a camada subcuticular
que forma os campos laterais e as linhas me-
dianas.
Abaixo da camada subcuticular, encontra-
se o envolucro musculo-cutaneo que é do
tipo polimiario; o sistema nervoso, é repre-
sentado por um colar esofajiano, donde par-
tem filetes lonjitudinais; os organs sensitivos
são representados pelas papilas que no ma-
cho, têm disposição carateristica para cada es-
pecie.
O tubo dijestivo é quasi retilineo, come-
ça na boca que é triangular e guarnecida de 3
labios. Segue-se o esofago, orgam musculoso
dilatado na parte posterior, onde pode existir
um bulbo mais ou menos esferico ou pirifor-
me, de dimensões variaveis. Ha algumas ve-
zes na parte anterior do esofago, um vesti-
bulo que pode ser provido de dentes; o eso-
fago funciona como orgam de sucção.
Em seguida, vem o intestino, formado
por celulas cilindricas revestidas interiormen-
te de cuticula, sem musculos proprios na
Oesophagus ohne Bulbus; caudale Flue-
gel Te. 2 Le OUR O ae o
4. Oesophagus mit Bulbus
Oesophagus ohne Bulbus; Mund
O O
Dacnitis
5. Mund hexagonal oder elliptisch, ohne
Seitentamellenis INT
Subulura
Mund mit drei dorsalen Zaehnen
und Seitenlamellen . :... : a 3c
Cissophyllus
Die Mundbildung bei Dacnitis und Cis-
sophyllas weicht von derjenigen der—fuer die
Subfamilie typischen—Gattung Heterakis, be-
deutend ab, weshalb, nach meiner Ansicht,
erstere Gattungen nicht zu den Heterakinae
gerechnet werden sollten.
Die Organisation der Heterakinae steht
derjenigen der Ascarinae sehr nahe.
Der Koerper ist aussen von einer chiti-
noesen Cuticula bekleidet, welche eine wech-
selnde Dicke und verschiedene Lagen auf-
weist. Die aeusserste derselben ist geringelt,
bei einigen Arten sehr deutlich.
Es folgt darunter eine Subcuticularschicht,
welche die Seitenfelder und Medianlinien
bildet.
Unier der Subcuticularschicht stoesst man
auf den Hautmuskelschlauch, welcher den
Typus der Polymyarier zeigt; das Nerven-
system besteht aus einem Oesophagealring,
von welchem Laengsnerven ausgehen; die
Sinnesorgane sind durch Papillen vertreten,
welche beim Maennchen eine, fuer die ein-
zelnen Arten charakteristische, Anordnung
zeigen.
Der Darmkanal ist fast gerade und be-
ginnt mit dem dreieckigen und dreilippigen
Munde. Auf diesen folgt der Oesophagus,
ein muskuloeses und in seinem hinteren Tei-
le erweitertes Organ, an welchem sich ein
rundlicher oder birnfoermiger Bulbus von
wechselnder Groesse vorfinden kann. Im vor-
deren Teile des Oesophagus findet sich manch-
mal ein Vestibulum, welches Zaehne enthalten
kann. Der Oesophagus hat die Funktion.
eines Saugorganes.
Es folgt hierauf der Darm mit zylindri-
schen, innen von einer Cuticula bedeckten
Zellen, aber ohne eigene Muskeln; in seinem
A O. ———
qual existe, em algumas especies, uma dila-
tação vesiculosa na parte anterior.
Em continuação ao intestino encontra-se
o reto, separado deste por estrangulamen-
to musculoso, o qual se abre para o exte-
rior, juntamente com os organs genitais ma-
chos, pelo póro anal que se acha situado per-
to da extremidade posterior.
Não ha aparelho circulatorio; o liquido
nutridor se acha na cavidade geral e circula
a custa dos movimentos do animal.
4
O aparelho excretor, é representado por
canais que correm pelos campos laterais e se
abrem no exterior, pelo póro excretor que
se acha situado, mais ou menos, ao nivel da
parte posterior do esofago.
Os organs genitais machos constam dum
tubo muito longo e disposto em muitas voltas,
que ocupa grande porção da parte central
do corpo. Divide-se em diversas partes: a
primeira, mais delgada representa o testículo
e se acha repleta de celulas formadoras de
espermatozoides; a segunda representa o ca-
nal deferente; a terceira é a vesicula seminal
e serve de deposito de esperma.
Da vesícula seminal, parte o canal eja-
culador que se abre juntamente com o in-
testino, na parte posterior do corpo; os es-
permatozoides são corpusculos arredondados
sem prolongamento caudal e que se deslo-
cam por movimentos ameboides.
Os organs copuladores, são representa-
dos pelas espículas que são organs quitino-
sos em numero de dois, de forma alongada
e curvados em arco. As espiculas ou são lon-
gas e delgadas, ou curtas e fortes e podem
ser acompanhadas de outro orgam quitinoso
de dimensões inferiores, a peça acessoria.
Podem sei retraidas para dentro da bainha
propria que se acha situada junto do canal
ejaculador.
O aparelho genital femco, consta de dois
tubos muito longos diferenciados em tres
partes : a primeira parte representa o ova-
rio, a segunda o oviduto e, a terceira, de
maior diametro é o utero, onde se encontra
o receptaculo seminal de LEUCKART.
vorderen Teile zeigt er bei einigen Arten eine
blasige Erweiterung.
Am Ende des Darmes und von diesem
durch eine muskuloese Einschnuerung ge-
trennt, sieht man das Rektum, welches beim
Maennchen, zusammen mit den Geschlechts-
organen, durch den, nahe am Hinterende
gelegenen, Analporus nach Aussen muen-
det.
Ein Gefaesssystem ist nicht vorhanden;
die Ernaehrungsfluessigkeit findet sich in der
Leibeshoehle und zirkuliert nur in Folge der
Bewegungen des Tieres.
Der Exkretionsapparat besteht aus Ge-
faessen, welche in den Seitenfeldern verlau-
fen und durch den, ungefaehr auí der Hoehe
des Endteiles des Oesophagus gelegenen,
Porus excretorius nach aussen muenden.
Die maennlichen Geschlechtsorgane be-
stehen aus einer sehr langen und stark gewun-
denen Roehre, welche den mittleren Teil des
Koerpers zum grossen Teile ausfuellt und
in drei Abschnitte zerfaellt. Der ersie laenge-
re entspricht dem Hoden und ist voll von
Spermatoblasten; der zweite stellt das Vas
deferens dar, waehrend der letzte eine Vesi-
cula seminalis bildet und zur Aufspcicherung
des Spermas dient.
Vom letzten Abschnitte geht der Ductus
ejaculatorius aus, der zugleich mit dem Dar-
me, am Hinterende des Koerpers muendet.
Die Spermatozoen sind rundliche Koerper
ohne Schwanziaden, welche amoeboide Be-
wegungen zeigen.
Die Kopulationsorgane bilden zwei laeng-
liche und bogenfoermig gekruemmte, chiti-
noese Spikula. Sie sind bald lang und duenn,
bald kurz und dick; manchmal findet sich
neben ihnenein drittes kleinerer Chitinorgan,
das akzessorische Stueck. Die Spikula koen-
nen in eine, neben dem Ductus ejaculatorius
gelegene, Scheide zurueckgezogen werden. ,
Die weiblichen Organe bestehen aus
zwei sehr langen, in drei Abschnitte geteilten
Roehren, von denen die erste das Ovarium,
die zweite den Eileiter und die dritte, groes-
sere, den Uterus mit dem LEUCKARTschen
Receptaculum seminis darstellt.
EAN 7 ARTE
Os dois uteros se reunem para formar
a vajina que se abre no exterior pelo póro
genital, situado na parte central do corpo.
Os ovos, em corte otico são eliticos, mais
ou menos alongados, de casca pouco espessa,
não apresentando desenvolvimento no mo-
mento da postura.
Em poucas especies de Heterakinae pro-
curou-se estudar a biolojia. Estas tentativas
referem-se principalmente ao Heterakis vesicu-
laris e a Ascaridia perpicilla. Do primeiro
LEUCKART verificou a transmissão direta,
observação esta que RAILLIET confirmou.
Quanto á segunda especie, as experi-
encias de transmissão que RAILLIET fez não
deram resultado; comtudo observou a for-
mação da larva dentro do ovo, a qual se
conservava viva durante muitos mezes.
Nós tentámos verificar a evolução da 4s-
caridia lineata, porém, até agora, apenas pu-
demos verificar a formação de larva que se
observa no fim de 10 a 15 dias. No primeiro
mez, observaram-se larvas que sahiram da
casca e conservavam-se immoveis nas culturas
humidas, adicionando-se, porém, um pouco
d'agua tornavam-se bastante moveis.
Genero Heterakis DUJARDIN, 1845.
( éregos, diferente, azéc, espicula )
Sin. Ascaris L. 1759, pro parte.
O genero Heterakis foi criado em 1845
por DUJARDIN, que tomou por tipo o
Ascaris vesicularis FROELICH.
DUJARDIN incluiu no novo genero
mais tres especies : A. dispar SCHRANK, A.
acuminata SCHRANK e Fusaria brevicauda-
ta ZEDER; destas porém, só a primeira deve
permanecer no genero, como já havia previsto
o proprio DUJARDIN.
Mais tarde este genero, foi enriquecido
por MOLIN, SCHNEIDER, DRASCHE,
LINSTOW e outros. Passaram tambem para
o genero Heterakis muitas especies que RU-
DOLPHI havia incluido no genero Ascaris
L.. DIESING, a principio, não o aceitou (Sys-
tema helminthum), mais tarde, porém, veiu a
adoptal-o ( Revision der Nematoden).
Die beiden Uteri vereinigen sich zur Bil-
dung einer Vagina, welche durch den Porus
genitalis im mittleren Teile des Koerpers
ausmuendet.
Die Eier sind im optischen Durch-
schnitt elliptisch, von kuerzerer oder laengerer
Eiform und haben eine duenne Schale; vor der
Ablage zeigen sie keine Entwicklung.
Die Biologie ist nur bei wenigen Hete-
rakisarten studiert worden; die Untersuchun-
gen bezogen sich besonders auf Fleterakis
vesicularis und Ascaridia perspicilla. Bei erste-
rer wies LEUCKART eine direkte Uebertra-
gung nach, was spaeter von RAILLIET be-
staetigt wurde. Bei der zweiten An haben die
Uebertragungsversuche von RAILLIET kei-
nen Erfolg gehabt; doch beobachtete er in
den Eiern die Entwicklung einer Larve, wel-
che mehrere Monate am Leben blieb.
Ich versuchte die Entwicklung der Asca-
ris lineata festzustellen, konnte aber bisher
nur die Bildung eines Embryos beobachten,
welche 10--15 Tage in Anspruch nimmt.
Waehrend des erten Monates sieht man Em-
bryonen, welche die Schale verlassen und in den
feuchten Kulturen anscheinend leblos verhar-
ren; fuegt man aber etwas Wasser hinzu, so
werden sie ziemlich beweglich.
Das Genus HETERAKIS DUJARDIN, 1845.
( étegos, verschieden, äyés Spiculum. )
Syn. Ascaris L. 1759, pro parte.
Das Genus Heterakis wurde 1845 von
DUJARDIN aufgestellt und zwar mit Asca-
ris vesicularis FROELICH als Typus. Zu
demselben Genus rechnete er noch drei Ar-
ten, naemlich A. dispar SCHRANK, A. acumi-
nata SCHRANK und Fusaria brevicaudata
ZEDER; doch kann von denselben nur die erste
in der Gattung verbleiben, wie diess auch
DUJARDIN seibst erkannte.
Die Gattung wurde spaeter von MOLIN,
SCHNEIDER, DRASCHE, V. LINSTOW
und anderen weiter bereichert. Auch kamen
spaeter viele RUDOLPHische Arten hinzu,
welche er zu Ascaris L. gestellt hatte. DIE-
SING nahm zuerst im Systema helmintium die
Gattung Heterakis nicht an, wohl aber spae-
ter in der Revision der Nematoden.
meme 215 ——
Muitas especies que foram consideradas
por SCHNEIDER, STOSSICH e outros co-
mo fazendo parte do genero Heterakis, devem,
segundo o criterio dos autores modernos,
ser incluidas em outros.
Os Heterakis apresentam a boca provida
de 3 labios, 6 papilas na extremidade ante-
rior, das quais duas submedianas e quatro la-
terais situadas no mesmo plano transversal,
sendo duas na base do labio dorsal e uma
na base de cada um dos ventrais.
Ao longo do corpo, correm duas mem-
branas laterais mais ou menos aparentes,
que nos machos, dão orijem a azas cuti-
culares que formam a bolsa caudal. O esofa-
go tem um bulbo na extremidade posterior.
Os machos apresentam bolsa caudal am-
pla, ventosa preanal circular com rebordo
quitinoso, no qual geralmente existe, na
borda posterior, um nodulo de aspeto papi-
lar. Ha tambem papilas em numero variavel
cuja disposição e numero, são carateristicos pa-
ra cada especie. Excecionalmente observam-se
papilas supranumerarias ou afastadas da po-
sição normal ou mesmo a falta de algumas.
Os organs genitais masculinos se abrem
na parte posterior do corpo, por um orificio
comum ao intestino e, apresentam duas
espiculas que nem sempre são desiguais.
À femea tem a vulva situada na parte
central do corpo, abaixo ou acima do meio,
sendo, em algumas especies, protejida pos-
teriormente por pregas papiliformes da cuti-
cula ( H. valvata SCHN., H. monticelliana
STOSS., H. psophiae mihi).
Especie tipo : Heterakis vesicularis (FRO-
ELICH,1789).
Habitat : Intestino de aves, mamiferos e
repteis.
Lista das especies do genero Heterakis.
1. H. dispar (SCHRANK, 1790).
Sin. Ascaris dispar SCHRANK, 1790.
Fusaria dispar ZEDER, 1800.
Heterakis dispar DUJARDIN, 1845.
2. H. vesicularis (FROELICH, 1791).
Sin. Ascaris papillosa BLOCH, 1782, nec
MOLIN, 1860.
|
|
Viele Arten, welche von SCHNEIDER,
STOSSICH und anderen noch zu Heterakis
gerechnet wurden, muessen, nach der Auf-
fassung der neueren Autoren, in andere Gat-
tungen versetzt werden.
Heterakis zeigt am Munde drei Lippen
und am Vorderende 6 Papillen, von denen
zwei submedian sind und vier seitlich auf
derselben Hoehe liegen, naemlich zwei an
der Basis der dorsalen Lippe und je eine an
derjenigen der ventralen.
Laengs des Koerpers verlaufen zwei,
mehr oder weniger deutliche, Seitenmembra-
nen, von welchen bei den Maennchen die
Hautfluegel entspringen, welche die Bursa
copulatrix bilden. Der Oesophagus zeigt am
Hinterende einen Bulbus.
Die Maennchen zeigen eine weite Bursa
copulatrix und einen runden praeanalen
Saugnapf mit chitinoesem Randsaum,an dessen
Hinterrande gewoehnlich ein papillenartiges
Knoetchen liegt. Daneben finden sich auch
Papillen in wechselnder Zahl, die, zugleich
mit der Anordnung, fuer die einzelnen Arten
charakteristich ist. Ausnahmsweise finden
sich Abnormitaeten der Anordnnng und Zahl;
es kommen ueberzaehlige vor oder es koen-
nen auch einige fehlen.
Die Geschlechisroehre des Maennchens
muendet am Hinterende zugleich mit dem
Darme und die beiden Spicula sind nicht
immer gleich. Beim Weibchen findet sich die
Vulva etwas ober- oder unterhalb der Mitte
und ist bei einigen Arten (H. valvata SCHN.,
H. monticelliana STOSS., H. psophiae mihi)
durch papillenartige Hautfalten geschuetzt.
Typische Art : Heterakis vesicularis (FROE-
LICH, 1789).
Vorkommen: Darm von Saeugetieren,
Voegeln und Reptilien.
Liste der Arten des Genus Heterakis:
1. H. dispar (SCHRANK, 1790).
Syn. Ascaris dispar SCHRANK, 1790.
Fusaria dispar ZEDER, 1800.
Heterakis dispar DUJARDIN, 1845.
2. H. vesicularis (FROELICH, 1791).
Syn. Ascaris papillosa BLOCH, 1782, nec
MOLIN, 1860.
—— 216 ———
Ascaris teres minor GOEZE, 1782.
Ascaris vesicularis FROELICH, 1791,
pro parte.
Heterakis vesicularis DUJARDIN,
1845.
Heterakis papillosa RAILLIET, 1885.
Heterakis papillosa RAILLIET 1895.
3. H. (?) retusa (RUDOLPHI, 1819.)
Sin. Ascaris retusa RUDOLPHI, 1819.
Ascaris retusa DUJARDIN, 1845.
Ascaris retusa DIESING, 1851.
Heterakis retusa SCHNEIDER, 1866.
4. H. (?) uncinata (RUDOLPHI, 1819.)
Sin. Ascaris uncinata RUDOLPHI, 1819.
Ascaris uncinata DUJARDIN, 1845.
Ascaris uncinata DIESING, 1851.
Heterakis uncinata SCHNEIDER
1866.
Heterakis uncinata STOSSICH, 1888.
5. H. (?) laticaudata (MOLIN, 1860).
Sin. Ascaris laticaudata MOLIN, 1860.
Ascaris laticaudata DIESING, 1860»
Ascaris laticaudata DRASCHE, 1883.
Heterakis laticaudata STOSSICH,
1888.
6. H. (?) valdemucronata (MOLIN, 1860).
Sin. Ascaris valdemucronata MOLIN, 1860.
Ascaris valdemucronata DIESING,
1860.
Heterakis valdemucronata STOS-
SICH, 1888.
7. H. serrata SCHNEIDER, 1866.
8. H. (?) flexuosa SCHNEIDER, 1866.
9. H. valvata SCHNEIDER, 1866.
10. H. alata SCHNEIDER, 1866.
11. H. arquata SCHNEIDER, 1866.
12. H. spumosa SCHNEIDER, 1866.
13. H. (?) turgida SCHNEIDER, 1866.
14. H. longecaudata LINSTOW, 1879.
15. H. curvata LINSTOW, 1883.
16. H. (?) tenuicaudata LINSTOW, 1883.
17. H. macrura LINSTOW, 1883.
18. H. (?) gracilis LINSTOW, 1883.
19. H. monticelliana STOSSICH, 1892.
20. H. sonsinoi LINSTOW, 1894.
21. H. ornata LINSTOW, 1897.
22. H. (?) australis LINSTOW, 1897.
23. H. campanula LINSTOW, 1899,
Ascaris teres minor GOEZE, 1782.
Ascaris vesicularis FROELICH, 1791,
pro parte.
Heterakis vesicularis
1845.
Heterakis papillosa RAILLIET, 1885.
Heterakis papillosa RAILLIET, 1895.
3. H. (?) retusa (RUDOLPHI, 1819).
Syn. Ascaris retusa RUDOLPHI, 1819.
Ascaris retusa DUJARDIN, 1845.
Ascaris retusa DIESING, 1851.
Heterakis retusa SCHNEIDER, 1866.
4. H. (?) uncinata (RUDOLPHI, 1819.)
Syn. Ascaris uncinata RUDOLPHI, 1819.
Ascaris uncinata DUJARDIN, 1845.
Ascaris uncinata DIESING, 1851.
Heterakis uncinata SCHNEIDER,
1866.
Heterakis uncinata STOSSICH, 1888.
5. H. (?) laticaudata (MOLIN, 1860).
Syn. Ascaris laticaudata MOLIN, 1860.
Ascaris laticaudata DIESING, 1860.
Ascaris laticaudata DRASCHE, 1883.
Heterakis laticaudata STOSSICH,
1888.
6. H. (?) valdemucronata (MOLIN, 1860).
Syn. Ascaris valdemucronata MOLIN,1860.
DUJARDIN,
Ascaris valdemucronata DIESING,
1860.
Heterakis valdemucronata STOS-
SICH, 1888.
7. H. serrata SCHNEIDER, 1866.
8. H. (?) flexuosa SCHNEIDER, 1866.
9. H. valvata SCHNEIDER, 1866.
10. H. alata SCHNEIDER, 1866.
11. H. arquata SCHNEIDER, 1866.
12. H. spumosa SCHNEIDER, 1866.
13. H. (?) turgida SCHNEIDER, 1866.
14. H. longecaudata LINSTOW, 1879.
15. H. curvata LINSTOW, 1883.
16. H. (?) tenuicaudata LINSTOW, 1883.
17. H. macrura LINSTOW, 1883.
18. H. (?) gracilis LINSTOW, 1883.
19. H. monticelliana STOSSICH, 1894.
20. H. sonsinoi LINSTOW, 1894.
21. H. ornata LINSTOW, 1897.
22. H. (7) australis LINSTOW, 1897.
23. H. campanula LINSTOW, 1899.
—— 2N —
24. H. stroma LINSTOW, 1899.
25. H. (?) francolina LINSTOW, 1899.
26. H. (?) cristata LINSTOW, 1901.
27. H. (?) aegyptia LINSTOW, 1902.
28. H. (?) orthocerca STOSSICH, 1902.
29. H. (?) dolichocerca STOSSICH, 1902.
30. H. circularis LINSTOW, 1903.
31. H. (?) trilabium LINSTOW, 1904.
32. H. (?) styphocerca STOSSICH, 1906.
33. H. caudata LINSTOW, 1906.
34. H. hamulus LINSTOW, 1906.
35. H. circumvallata LINSTOW, 1906.
36. H. isolonche LINSTOW, 1906.
37. H. (?) cordata LINSTOW, 1906.
38. H. (?) paradoxa LINSTOW, 1906.
39. H. (?) pusilla LINSTOW, 1906.
40. H. (?) granulosa LINSTOW, 1906.
41. H. stylosa LINSTOW, 1907.
42. H. (?) magnipapilla LINSTOW, 1907.
43. H. africana GENDRE, 1909.
44. H. elegans, GENDRE, 1909.
45. H. (?) cylindrica BLOME, 1909.
46. H. brevispiculum GENDRE, 1911.
47. H. dahomensis GENDRE, 1911.
48. H. parisi BLANC, 1913.
49. H. fariai n. sp.
50. H. psophiae n. sp.
De algumas especies mencionadas na
lista acima não nos foi possivel, devido á
deficiencia das descrições, verificar se deviam
permanecer no genero Heterakis ou passar
para o genero Ascarídia. Estas especies le-
vam o sinal (?) entre o nome do genero e o
da especie; de uma não conseguimos
obter bibliografia : esta, além do sinal (?)
vai grifada.
Das especies do genero Heterakis são
encontradas no Brazil as seguintes, das quais
daremos descrição e figuras orijinais, ou,
quando não nos foi possivel obter material,
uma descrição que é a resultante das exis-
tentes, e a figura que melhor a essa correspon-
der.
. De algumas especies não obtivemos
exemplares e as descrições são insuficientes,
para estabelecer em qual genero da subfami-
lia Heterakinae devem ser incluidas. Conser-
24. H. stroma LINSTOW, 1899.
25, H. (?) francolina LINSTOW, 1899.
26. H. (?) cristata LINSTOW, 1901.
27. H. (?) aegyptia LINSTOW, 1902.
28. H. (?) orthocerca STOSSICH, 1902,
29. H. (?) dolichocerea STOSSICH, 1902.
30, H. ¢ircularis LINSTOW, 1903.
31. H. (?) trilabium LINSTOW, 1904.
32. H. (?) styphocerca STOSSICH, 1906.
33. H. caudata LINSTOW, 1906.
34. H. hamulus LINSTOW, 1906.
35. H. circumvallata LINSTOW, 1906.
36. H. isolonche LINSTOW, 1906.
37. H. (?) cordata LINSTOW, 1906.
38. H. (2) paradoxa LINSTOW, 1906.
39. H. (?) pusilla LINSTOW, 1906.
40. H. (2) granulosa LINSTOW, 1906.
41. H. stylosa LINSTOW, 1907.
42. H. (?) magnipapilla LINSTOW, 1907.
43. H. africana GENDRE, 1909.
44. H. elegans, GENDRE, 1909.
45. H. (?) cylindrica BLOME, 1909. .
46. H. brevispiculum GENDRE, 1911.
47. H. dahomensis GENDRE, 1911.
48. H. parisi BLANC, 1913.
49. H. fariai n. sp.
50. H. psophiae n. sp.
Von einigen der in obiger Liste ange-
fuehrten Arten war es mir, in Folge ungenue-
gender Beschreibungen, unmoeglich, festzu-
stellen, ob sie im Genus Heterakis bleiben
koennen oder zu Ascaridia gestellt werden
muessen. Bei diesen Arten steht zwischen
Gattungs und Artnamen: (?), waehrend die-
jenigen, ueber welche ich keine Litteratur
kenne, ausserdem in Kursivschrift angefuehrt
sind.
Vom Genus Heterakis finden sich in Bra-
silien folgende Arten, von denen ich Be-
schreibung und Originalzeichnungen gebe ; wo
dies aus Mangel an Material, nicht moeglich
war, ist die Beschreibung aus den in der Lit-
teratur enthaltenen zusammengestellt und eine
derselben am besten entsprechende Figur ge-
geben.
Unter den Arten, von denen ich kein
Material finden konnte, sind einige zu wenig
genau beschrieben, um zu entscheiden, in
vamol-as no genero Heterakis e vão assina-
ladas com uma interrogação entre o nome
do genero e o da especie.
RENA eae ee O CE
A AL
Heterakis brazileiros.
. vesicularis [FROELICH, 1791].
. alata SCHNEIDER, 1866.
. arquata SCHNEIDER, 1866.
. spumosa SCHNEIDER, 1866.
. valvata SCHNEIDER, 1866.
. serrata SCHNEIDER, 1866.
campanula LINSTOW, 1899.
fariai n. sp.
psophiae n. sp.
(?) retusa (RUDOLPHI. 1819).
(?) uncinata (RUDOLPHI, 1819).
. (?) laticaudata (MOLIN, 1860).
. (?) valdemucronata (MOLIN, 1860).
(?) flexuosa SCHNEIDER, 1866.
. (2) turgida SCHNEIDER, 1866.
. (2) orthocerca STOSSICH, 1902.
Chave para determinação dos HETERAKIS
brazileiros.
A. Parasitos de aves:
AA. com 10 papilas de cada
lado:
30 a 60 mm. de com-
primento:
a) 3 papilas preanais Jaticaudata
b) 4 papilas preanais serrata
Comprimento inferior a 30 mm.:
c) 20 mm. de compri-
mento, no maximo psophiae
BB. Com 12 papilas de cada lado:
Comprimento superior a 20 mm.:
a) com 3 papilas preanais arquata
b) com 5 papilas preanais orthocerca
Comprimento inferior a 20 mm:
c) as tres ultimas papilas
formam um grupo
perto da extremida-
de fariai
d) as 2 ultimas papilas
formam um grupo
perto da extremi-
dade vesicularis
278
welches Genus der Subfamilie Heterakinae
dieselben einzureihen sind.
Ich belasse sie im Genus Heterakis und
bezeichne sie mit? zwischen Genus und
Speziesnamen.
£
De aj CO A OT a q
pedo cee pao pul cd
ad tS rae
ot
nf AS
16.
pá
—
ooo a pere
Brasilianische Arten :
. vesicularis [FROELICH, 1791].
. alata SCHNEIDER, 1866.
. arquata SCHNEIDER, 1866.
. spumosa SCHNEIDER, 1866.
. valvata SCHNEIDER, 1866.
. serrata SCHNEIDER, 1866.
. campanula LINSTOW, 1899.
. fariai n. sp.
psophiae n. sp.
. (?) retusa (RUDOLPHI. 1819).
. (?) uncinata (RUDOLPHI, 1819).
. (?) laticaudata (MOLIN, 1860).
. (?) valdemucronata (MOLIN, 1860).
. (?) flexuosa SCHNEIDER, 1866.
. (?) turgida SCHNEIDER, 1866.
. (?) orthocerca STOSSICH, 1902.
Schluessel zur Bestimmung der brasilla-
nischen Heterakisarten:
A. Parasiten von Voegeln:
AA. Mit 10 Papillen jederseits :
Laenge 30-60 Mm.
BB.
a)
b) Vier praeanale Papillen
c)
Drei praeanale Papillen laticaudata
serrata
Laenge hoechstens 20 Mm. psophiae
Mit 12 Papillen jederseits
Laenge mehr als 20 Mm.
a)
b) Fuenf praeanale Papillen
Laenge 22-31 Mm. arquata
orthocerca
Laenge weniger als 20 Mm.
c)
Die drei letzten Papillen
bilden eine Gruppe nahe
am Schwanzende fariai
d) Die beiden letzten Papil-
len bilden eine Gruppe
nahe am Schwanzende vesicularis
CC. Com 13 papilas de cada lado valvaía
DD. Com 14 papilas de cada lado alata
B. Parasitos de mamiferos:
a) com 8 papilas de: cada
lado retusa
b) com 10 papilas de cada
lado spumosa
C. Parasitos de repteis:
a) com 7 papilas de cada
lado campanula
b) com 8 papilas da cada
lado turgida
c) com 10 papilas de cada
lado flexuosa
Especies dubias: valdemucronata
e uncinata
Heterakis vesicularis (FROELICH, 1791).
Sin. Ascaris papillosa BLOCH, 1782, nec
MOLIN, 1860.
Ascaris teres minor GOEZE, 1782.
Ascaris vesicularis FROELICH, 1791,
pro parte.
Heterakis vesicularis DUJARDIN,
1845.
Heterakis papillosa RAILLIET, 1885.
Heterakis papillosa RAILLIET, 1895.
Comprimento: 3 6 a 7 mm.; $ 8 a 10
mm.
Cabeça com tres labios pequenos e
iguais. Esofago com bulbo piriforme de cerca
de 0,630 a 0,680 mm. de maior largura; a
parte delgada mede cerca de 1,6 mm. Intes-
tino com a extremidade anterior enormemente
dilatada, que se percebe a olho nu, como
mancha translucida.
Femea com póro genital mais ou menos
no meio do corpo; ovos com cerca de 0.066
mm. de comprimento por 0,037 de largura,
não segmentados no momento da postura. |
A extremidade caudal dista do anus cerca
de 0,6 mm.
Macho com bolsa grande e ventosa cir-
cular com diametro de cerca de 0,075 mm.,
219
apresentando um nodulo papiliforme na borda |
CC. Mit 13 Papillen jederseits valvata
DD. Mit 14 Papillen jederseits alata
B. Parasiten von Saeugetieren:
a) 8 Papillen jederseits : retusa
b) 10 Papillen jederseits : spunosa
C. Parasiten von Reptilien :
a) 7 Papillen jederseits : campanula
b) 8 Papillen jederseits : turgida
c) 10 Papillen jederseits : Jlexuosa
Zweifelhafte Arten valdemucronata
uncinata
Ohne Litteratur orthocerca
Heterakis vesicularis (FROELICH, 1791).
Sin. Ascaris papillosa BLOCH, 1782, nec
MOLIN, 1860.
Ascaris teres minor GOEZE, 1782.
Ascaris vesicularis FROELICH, 1791,
pro parte.
Heterakis vesicutaris DUJARDIN,
1845.
Heterakis papillosa RAILLIET, 1885.
Heterakis papillosa RAILLIET, 1895.
Laenge: 3 6-7 Mm., 2 8-10 Mm.
Mund mit drei kleinen und gleichen Lip-
pen. Oesophagus mit birnfoermigem Bulbus
von 0,63—0,68 Mm. groesster Breite; Laenge
des engen Teiles ca.1,6 Mm.. Darm am Vor-
derende enorm erweitert und als durchschei-
nender Fleck erkennbar.
Weibchen mit nahezu zentralem Porus
genitalis. Eier ca. 0,066 Mm. und 0,037 breit,
zur Zeit der Ablage nicht segmentiert.
Schwanzspitze etwa 0,6 Mm. vom Anus ent-
fernt.
Maennchen mit grosser Bursa und rundem
Saugnapfe von 0,075 Mm. Durchmesser, der
am Hinterrande ein papillenartiges Knoetchen
aufweist. Jederseits 12 Papillen in nachste-
E an E
posterior. Papilas, em numero de 12, de cada | hender Anordnung: drei praeanale, von wel-
lado, assim dispostas: 3 preanais, das quais
uma adiante da ventosa, uma sobre a borda
lateral da mesma e a ultima perto do anus;
5 ao lado do anus; duas sobrepostas perto da
extremidade e duas entre estes dois grupos.
Espiculas de cerca de 0,270 mm. Extremidade
caudal, distando do anus cerca de 0,450 mm.
Esta especie é cosmopolita sendo bas-
tante comum no Rio de Janeiro.
Habitat : Coecum e grosso intestino das se- |
guintes aves:
Gallus domesticus L.
Meleagris gellopavo L.
Phasianus colchicus L.
« pictus L.
« nycthemerus L.
Numida meleagris L.
Pavo cristaius L.
Tetrao urogallus L.
« bonasia L.
Perdix cinerea BRISS.
« saxatilis M.W.
Coturnix dactylisonans MEYER
Ortyx virginianus GOULD
Otis tarda L.
« fetrax L.
Anas boschas dom. L.
« tadorna L.
Chenopsis atrata LATH.
Lagopus mutus LEACH
Heterakis alata SCHNEIDER, 1866.
Comprimento: d 17 a20 mm.; $ 35 a
37 mm.
Cabeça com 3 labios pequenos e iguais
e provida de membrana lateral larga. Eso-
fago com bulbo mais ou menos esferi-
co, cuio diametro é de cerca de 0,240 mm.
a 0,300 mm.; a parte delgada mede cerca de
1,2 mm. de comprimento.
Femea com vulva situada na uniáo do
terco anterior com os dois terços posteriores. |
Ovos eliticos e com cerca de 0,059 mm. de
comprimento por 0,037 mm. de maior largu-
ra. À extremidade caudal dista do anus cerca
de 0,460 mm.
Macho com bolsa copuladora ampla, ven-
tosa circular de cerca de 0,180 mm. de dia-
chen eine vor dem Saugnapf, eine an dessen
Seitenrand und die letzte in der Naehe des
Afters, fuenf zur Seite desselben, zwei (im
Profil sich deckend) nahe der Spitze und
zwei zwischen den beiden letzten Gruppen.
Spicula ca. 0,27 Mm. lang. Schwanzspitze ca.
0,45 Mm. von Anus.
Diese Art ist kosmopolitisch und in Rio
de Janeiro ziemlich haeufig.
Vorkommen : Blinddaerme und Dickdarm
der folgende Voegel:
Gallus domesticus L.
Meleagris gellopavo L.
Phasianus colchicus L.
« pictus L.
« nycthemerus L.
Numida meleagris L.
Pavo cristatus L.
Tetrao urogallus L.
« bonasia L.
Perdix cinerea BRISS.
« saxatilis M.W.
Coturnix dactylisonans MEYER
Ortyx virginianus GOULD
Otis tarda L.
« tetrax L.
Anas boschas dom. L.
« tadorna L.
Chenopsis atrata LATH.
Lagopus muíus LEACH
Heterakis alata SCHNEIDER, 1266.
Laenge: S 17-20 Mm., 9 35-37 Mm.
Kopf mit drei gleichen und kleinen Lip-
pen und breiter Seitenmembran.
Oesophagus mit rundlichem Bulbus von
ca. 0,240 — 0,300 Mm. Durchmesser; der
schmale Teil von ca. 1,2 Mm. Laenge.
Vulva des Weibchens am Ende des
ersten Koerperdrittels. Eier ca. 0,059 Mm.
lang, bei einer groessten Breite von 0,037.
Abstand von Anus und Schwanzende ca.
0,460 Mm.
Maennchen mit weiter Bursa und run-
dem Saugnapf von ca. 0,180 Mm. im Durch-
TST ee
metro, com um nodulo papiliforme na borda
posterior. Apresenta 14 papilas de cada lado
assim dispostas: 10 postanais das quais 4,
muito grandes, colocadas lateralmente, uma
pequena e pouco visivel junto a segunda
destas; duas tambem pequenas, proximas da
linha mediana e um grupo de 3, ainda pe-
quenas, perto da extremidade.
Espiculas delgadas, medindo cerca de
0,630 a 0,650 mm. de comprimento. Extre-
midade caudal, distando do anus cerca de
0,270 mm.
SCHNEIDER diz ter esta especie apenas
9 papilas de cada lado, porém, em sua fi-
gura representa 10. As tres outras são faceis
de passar despercebidas.
Esta especie não é comum, comtudo
obtivemos otimo material.
Habitat: Intestino de
Crypturus sp.?
Tinamus sp.?
Heterakis arquata SCHNEIDER, 1866.
Comprimento: Y 14 a 22 mm.; 2 22 a
31 mm.
Cabeca com tres labios pequenos e
iguais. Esofago com um bulbo pequeno e
lijeira dilatação na parte anterior; mede de
1,35 a 1,44 mm. de comprimento.
Femea com o póro genital saliente,
situado pouco acima do meio do corpo;
ovos eliticos com cerca de 0,029 mm.de lar-
gura por 0,052 mm. de comprimento; o anus
dista da extremidade caudal cerca de 1,12 mm.
Macho com a ventosa circular de 0,09
mm. de diametro com um nodulo papilifor-
me na borda posterior. Extremidade posteri-
or com 12 papilas de cada lado, dispostas
da seguinte maneira : 3 preanais, das quais
duas ao lado da ventosa e proximas do anus;
4 laterais, sobrepostas duas a duas, ao lado do
anus, uma logo atrás deste, proxima da linha
mediana, uma outra lateral mais abaixo e
um grupo de tres, pequenas perto da extre-
midade.
Espiculas iguais e delgadas, com cerca
de 0, 26 mm. de comprimento.
A extremidade caudal dista do anus cerca
de 0,27 mm.
messer, am Hinterrande mit einem papil-
lenartigen Knoetchen; 14 Papillen in nachste-
hender Anerdnung : 10 sind postanal, davon
stehen vier sehr grosse seitlich und neben
der zweiten eine kleine und undeutliche; zwei
andere kleine nahe der Mittellinie und eine
Gruppe von drei kleineren nahe der Schwanz-
spitze.
Spicula fein und ca. 0,63—0,65 Mm.
lang. Schwanzspitze ca. 0,27 Mm. vom Anus
entfernt.
SCHNEIDER gibt fuer diese Spezies je-
derseits 9 Papillen an, bildet aber deren 10 ab.
Die anderen vier koennen leicht uebersehen
werden.
Diese Art ist nicht haeufig, doch verfuege
ich ueber sehr gutes Material. Vorkommen:
Darm von
Crypturus sp.?
Tinamus sp. ?
Heterakis arquata SCHNEIDER, 1866.
Laenge: Y 14-22 Mm., 2 22-31 Mm.
Mund mit drei gleichen und kleinen Lip-
pen; Oesophagus mit kleinem Bulbus und
leichter Dilatation im vorderen Teile, 1,35-
1,44 Mm. lang.
Weibchen mit vorstehender Geschlechts-
oeffnung nahe vor der Mitte: Eier ca. 0,052
Mm. lang, bei einer groessten Breite von
0,029; Anus ca. 1,12 Mm, von der Schwanz-
spitze.
Maennchen mit rundem Saugnapfe von 0,09
Mm. Durchmesser, an dessen Hinterrande
ein papillenartiges Knoetchen steht. Schwanz-
ende jederseits mit 12 Papillen in folgender
Anordnung; drei praeanale, von denen zwei
neben dem Saugnapf und nahe am Anus,
vier neben demselben, in zwei Paaren, wel-
che sich im Profile decken, eine etwas wei-
ter rueckwaerts, nahe der Mittellinie, eine
seitlich noch weiter zurueck und eine Grup-
pe von drei kleinen nahe dem Ende.
Spicula gleich und duenn, ca. 0,26 Mm.
lang.
Abstand von Anus und Schwanzende ca.
0,27 Mm.
Esta especie é bastante rara; obtivemos
abundante material proveniente de Porto-
Velho, Rio Madeifa, colecionado pelo Dr.
OSWALDO CRUZ.
Habitat: Intestino de Crypturus tupreus
e Psophia viridis SPIX.
Heterakis spumosa SCHNEIDER, 1866.
Comprimento: ¢ 7 mm.; Y 9 mm..
Cabeça com tres labios pequenos e iguais
e azas laterais bem desenvolvidas. Esofago
com cerca de 0,82 mm. de comprimento,
apresentando um bulbo piriforme.
Femea com a vulva situada mais ou
menos no meio do corpo; ovos quasi re-
dondos com 0,044 mm. de largura por 0,059
mm. de comprimento.
A extremidade caudal dista do anus cerca
de 0,63 mm..
Macho com bolsa copuladora ampla e
ventosa circular de cerca de 0,054 mm. de
diametro, provida de um nodulo papiliforme
na borda posterior.
Papilas em numero de 10 de cada lado
dispostas da seguinte maneira: duas preanais
ao lado da ventosa; duas pequenas internas
ao lado do anus, 3 grandes laterais e um
grupo de 3, pequenas, perto da extremidade.
Espiculas pequenas mais ou menos
iguais com cerca de 0,27 mm. de comprimen-
to. A extremidade caudal dista do anus
cerca de 0,27 mm.
Esta especie é bastante comum no Rio
de Janeiro.
Habitat: Caecum e grosso intestino de
Mus decumanus PALL..
Heterakis valvata SCHNEIDER, 1866.
Comprimento: ¢ 10 mm.; 2 12 a
15 mm..
Cabeca com tres labios pequenos e
iguais. Esofago com bulbo de cerca de
0,217 mm. de diametro, a parte delgada me-
de cerca de 1,45 mm..
Femea com a vulva situada pouco
abaixo do meiodo corpo e guarnecida na
parte inferior de duas pregas papiliformes.
Se
Die Art ist ziemlich selten; doch erhielt
ich reichliches Material von Porto Velho am
Rio Madeira, welches Dr. OSWALDO CRUZ
gesammelt hatte.
Vorkommen: Darm von
Crypturus cupreus, und
Psophia viridis SPIX.
Heterakis spumosa SCHNEIDER, 1866,
Laenge: & 7 Mm., 2 9 Mm.
Kopf mit drei gleichen und kleinen Lip-
pen und gut entwickelten Seitenmembranen.
Oesophagus ca. 0,82 Mm. lang, mit birnfoer-
migem Bulbus.
Weibchen mit nahe der Mitte gelegener
Vulva; Eier fast rundlich, 0,059 Mm. lang
und 0,044 breit.
Schwanzspitze von Anus ca. 0,63 Mm.
entfernt.
Maennchen mit weiter Bursa und rundem
Saugnapf von ca. 0,054 Mm. Durchmesser,
der am Hinterrand ein papillenartiges Knoet-
chen ausweist.
Jederseits 10 Papillen in folgender Anor-
dnung: zwei praeanale zur Seite der Saug-
napfes, zwei kleine mehr nach Innen, zur
Seite des Anus, drei grosse seitlich und eine
Gruppe von drei kleinen nahe der Spitze.
Spicula klein, annaehernd gleich, von za.
0,27 Mm. Laenge. Abstand von Anus und
Schwanzspitze ca. 0,27 Mm.
Diese Art ist in Rio de Janeiro ziemlich
gewoehnlich.
Vorkommen : Blind—und Dickdarm von
Mus decumanus PALL.
Heterakis valvata SCHNEIDER, 1866.
Laenge: d 10 Mm., Y 12-15 Mm.
Kopf mit drei gleichen und kleinen Lip-
pen. Oesophagus mit Bulbus von za. 0,217
Mm. Durchmesser, der duenne Teil za. 1,45
Mm. lang.
Vulva des Weibchens etwas hinter der
Koerpermitte, rueckwaerts mit zwei papillen-
artigen Falten besetzt.
EE ri
Ovos eliticos de 0,074 mm. de compri-
mento por 0,037 mm. de maior largura. À ex-
tremidade caudal dista do anus cerca de
0,780 mm. .
Macho com bolsa copuladora pequena,
com ventosa circular de cerca da 0,090 mm.
de diametro provida de nodulo papiliforme
na borda posterior. Apresenta 13 papilas de
cada lado das quais 4 preanaes, sendo tres
ao lado da ventosa e uma perto do anus;
um grupo de 4 ao lado do anus, uma para
dentro destas proxima do anus, tres na ex-
tremidade e uma equidistante destas e do
grupo de cima.
Espiculas desiguais, a maior mede cerca de
2,60 mm.; a menor mede cerca de 1 mm.
A extremidade caudal, dista do anus cerca
de 0,170 mm.
Esta especie é rara.
Habitat: Intestino de Crypturus cupreus
e C. noctivagus (WIED).
Heterakis serrata SCHNEIDER, 1866.
Comprimento: SY 41 mm.; © 58 mm.
Cabeça com tres labios desiguais; dor-
sal mais largo do que os outros. Extremida-
de caudal conica.
Femea com a vulva situada um pouco
adiante do meio do corpo.
Macho com 10 papilas de cada lado da
extremidade posterior.
Habitat: Intestino de Penelope humeralis.
Heterakis campanula von LINSTOW, 1899.
Comprimento: d 5,5 mm.; 9 7,1 mm.
Esofago delgado, apresenta, na parte pos-
terior, um bulbo esferico, mede de 1/4 a 1/5
do comprimento do corpo.
Femea com a vulva situada na parte an-
terior do corpo. Extremidade caudal muito
afilada. Ovos com cerca de 0,088 de compri-
mento por 0,053 de largura.
Macho com ventosa mais ou menos cir-
cular. Tem 8 papilas de cada lado da extre-
midade posterior, das quais 4 preanais, sendo
duas acima e duas abaixo da ventosa, e 4
postanais, perto da extremidade. Espiculas
com cerca dé 0,46 mm. de comprimento, são
283
| spitze.
Eier mit elliptischem Umriss, 0,074 Mm.
lang, bei einer groessten Breite von 0,037 Mm.
Schwanzspitze ca. 0,78 Mm. von Anus ent-
fernt.
Maennchen mit kleiner Bursa, und run-
dem Saugnapf von ca 0,09 Mm. Durchmesser,
der am Hinterrande ein papillenartiges Knoet-
chen aufweist. Jederseits 13 Papillen, da-
von vier praeanal, drei neben dem Saugnapf
und eine in der Naehe des Anus; eine nach
innen von diessen und sehr nahe am Anus;
drei nahe der Spitze und eine in gleichem
Abstande von dieser und der vorderen Grup-
pe.
Spicula ungleich, das groessere ca. 2,6,
das kleinere ca. 1 Mm. lang.
Schwanzspitze ca. 0,17 Mm. von Anus
entfernt.
Die Art ist selten. Sie findet sich im
Darme von Crypturus cupreus und noctivagus
(WIED.).
Heterakis serrata SCHNEIDER, 1866.
Laenge: Y 41 Mm., 9 58 Mm.
Kopf mit drei Lippen, die dorsale brei-
ter, als die andern. Schwanzende konisch.
Vulva des Weibchens oberhalb der Koerper-
mitte.
Vorkommen: Darm von Penclope hume-
ralis,
Heterakis campanula VON LINSTOW, 1899.
Laenge: d 5,5 Mm., 9 7,1 Mm.
Oesophagus duenn, von 1/4 bis 1/5 der
Laenge des Koerpers, am Hinterende mit
rundlichem Bulbus.
Weibchen mit Vulva im vorderen Teile
des Koerpers und sehr spitzem Schwanzende.
Eier ca. 0,088 Mm. lang und 0,053 breit.
Maennchen mit rundlichem Saugnapf.
Jederseits 8 Papillen, von denen vier praeanal
(zwei oberhalb und zwei unterhalb des Sau-
gnapfes) und vier postanal, nahe der Schwanz-
Spicula ca. 0,46 Mm. lang, mit
providas dum aparelho de sustentação. A cloa-
ca termina-se em uma formação campanular,
onde faz saliencia o aparelho de sustentação
das espiculas.
Habitat: Intestino de Lacerta campestris?
Von LINSTOW tem duvidas sobre o ver-
dadeiro hospedador deste parasito; acha que
deva ser uma especie do genero Agama.
Não conseguimos obter material deste
Heterakis.
Heterakis fariai n. sp.
Comprimento: ¢ 6 mm.: $ 7 mm.
Cabeca com tres labios iguais. Esofago
com cerca de 0,9 mm. de comprimento, pro-
vido de um bulbo.
Femea com a vulva mais ou menos no
meio do corpo. Ovos eliticos com 0,074 mm.
de comprimento sobre 0,033 mm. de largura
maxima ; extremidade caudal distante do anus
cerca de 1 mm.
Macho com bolsa copuladora ampla;
ventosa circular com diametro de cerca de
0,036 mm. e modulo papiliforme na borda
posterior.
A extremidade posterior termina em
ponta muito fina e apresenta de cada lado 12
papilas assim dispostas: 3 preanais, das quais
duas ao lado da ventosa, sendo a anterior
muito longa. e uma perto do anus; 5 em
torno do anus, 3 formando um grupo perto
da extremidade e uma, longa, equidistante
destes dois grupos.
Espiculas longas delgadas e desiguais
medindo 0,17 mm. e 0,81 mm. de com-
primento. A extremidade caudal dista do anus
de cerca de 0,488 mm.
Especie bastante rara. E” muito carate-
ristica, dispensando a comparação com as
demais. O material que nos serve para des-
crição é pouco abundante, mas bem conser-
vado. Foi-nos cedido pelo Dr. GOMES DE
FARIA, a quem dedicamos a especie.
Habitat: Intestino de Odontophurus ca-
pueira (SPIX). Sta. Cruz, Estado do Rio.
Tipo no Instituto OSWALDO CRUZ.
einem Stuetzapparat versehen. Kloake am
Ende mit glockenfoermiger Bildung, in wel-
che der Stuetzapparat der Spicula vorspringt.
Vorkommen: Darm von Lacerta campes-
tris (?)
VON LINSTOW ist ueber die Natur
des Wirtstieres im Zweifel, glaubt aber, dass
es sich um eine Art von Agama handle.
Es gelang mir nicht, Material von die-
ser Art zu erhalten.
Heterakis fariai n. sp.
Laenge G 6, 27 Mm.
Kopfende mit drei gleichen Lippen. Oe-
sophagus ca. 0,9 mm. lang, mit Bulbus.
Weibchen mit Vulva nahe der Koerper-
mitte. Eier 0,074 Mm. lang, bei groesster
Breite von 0,033. Schwanzspitze etwa ein
Mm. vom Anus entfernt.
Maennchen mit weiter Bursa, rundem
Sauguapf von ca. 0,036 Mm. Durchmesser
und einem papillenartigen Knoetchen am
Hinterrande des letzteren.
Das Hinterende sehr fein zugespitzt, je-
derseits mit 12 Papillen in folgender Anor-
dnung: drei praeanale, zwei davon neben
dem Saugnapf (die obere derselben sehr lang)
und eine nahe am After; ferner fuenf, die
den Anus umgeben, eine Gruppe von drei
nahe der Schwanzspitze und eine lange in
der Mitte zwischen diesen Gruppen.
Spicula lang, duenn und ungleich. je 0,17
und 0,81. Mm. Abstand von Anus und Schwanz-
spitze ca. 0,488 Mm.
Die Art ist ziemlich selten, aber so charak-
teristisch dass eine Abgrenzung gegen die
anderen unoetig erscheint. Das Material, wel-
ches der Beschreibung zu Grunde liegt, ist
spaerlich, aber gut konserviert. Ich erhielt es
von Dr. GOMES DE FARIA, nach dem ich
die Art benenne.
Vorkommen: Darm von Odontophorus
capueira (SPIX), Sta. Cruz im Staate Rio. Ty-
pus im Institut OSWALDO CRUZ.
Heterakis psophiae n. sp.
Comprimento: Y 10 mm.; © 12 mm.
Boca com tres labios pequenos e iguaes.
Esofago, com pequeno bulbo e tendo de
1,13 a 1,26 mm. de comprimento. Parte ante-
rior do intestino enormemente dilatada, apre-
sentando-se a olho nú, com mancha translu-
cida.
Femea com vulva situada pouco abaixo
do meio do corpo, guarnecida posteriormen-
te por pregas da cutícula, de aspeto papilar,
em numero variavel de 1 a 6 (mais comu-
mente 4) sendo, ás vezes, reduzidas a ves-
tijios. Distancia do anus á extremidade cau-
dal 0,8 a 0,9 mm. Ovos longos de cerca de
0,052 mm. e largos de cerca de 0,039 mm.
Machos com ventosa circular, de cerca de
0,09 mm. de diametro, provida na borda pos-
terior, de um nodulo papiliforme. Apresenta,
de cada lado, 10 papilas assim destribuidas :
3 preanais, das quais duas ao lado da vento-
sa e uma perto do anus; 7 postanais, sendo
3 grandes laterais e uma, pequena, interna
perto do anus, e um grupo de 3, muito pe-
quenas, perto da extremidade. Espiculas cur-
tas, robustas e iguais, medem cerca de 0,630
mm; distancia do anus á extremidade caudal
cerca de 0,352 mm.
Esta especie, encontrada em material
colecionado pelo Dr. OSWALDO CRUZ pro-
vem de Porto Velho, Rio Madeira. Aproxi-
ma-se um pouco do H. arquata SCHNEI-
DER do qual se distingue, facilmente, sobre-
tudo, pelas particularidades da vulva, nume-
ro e disposição das papilas e dimensões do
corpo. Aproxima-se tambem, pelas pregas
papiliformes da femea, dos H. monticelliana
STOSSICH e H. valvata SCHNEIDER dos
quais se distingue principalmente pela cauda
do macho.
Habitot :
SPIX.
Tipo no Instituto OSWALDO CRUZ.
Intestino de Psophia viridis
285
Heterakis psophiae n. sp.
Laenge: ¢ 10, © 12 Mm.
Mund mit drei kleinen und gleichen Lip-
pen. Oesophagus 1,13 - 1,26 Mm. lang, mit
kleinem Bulbus. Vorderstes Stueck des Dar-
mes sehr stark erweitert, mit blossem Auge
als durchscheinender Fleck erkennbar.
Weibchen mit nach der Koerpermitte
gelegener Vulva, welche hinten papillenar-
tige Cuticularfalten aufweist. Die Zabl der-
selben wechselt von 1 bis 6, gewoehnlich
sind es vier; manchmal sind sie nur angedeu-
tet. Abstand von Anus und Schwanzspitze
0,8—0,9 Mm. Eier ca. 0,052 Mm. lang, 0,039
breit.
Maennchen mit rundem Saugnapf vom
0,09 Mm. Durchmesser, am Hinterrande des-
selben ein papillenartiges Knoetchen. Jeder-
seits 10 Papillen in folgender Anordnung:
drei praeanal, davon zwei seitlich vom Saug-
napf und eine in der Naehe des Anus; sie-
ben postanal, davon drei grosse seitlich und
eine kleine mehr nach innen, nahe an Anus;
endlich eine Gruppe vom drei sehr kleinen
in der Naehe der Schwanzspitze.
Spikula gleich, kurz und dick, ca. 0,630
Mm. lang; Abstand von After und Schwanz-
spitze ca. 0,352 Mm.
Die Exemplare dieser Art wurden im
dem von Dr. OSWALDO CRUZ gesammel-
ten Materiale gefunden und stammen aus Por-
to Velho am Rio Madeira. Sie steht der A.
arquata SCHNEIDER ziemlich nahe, unter-
scheidet sich aber leicht, besonders durch
die Eigenthuemlichkeiten der Vulva, Zahl
und Anordnung der Papillen, endlich durch
ihre Dimensionen. Durch die papillenartigen
Falten des Weibchens naehert sie sich auch
H. monticelliana STOSSICH und HA. valvata
SCHNEIDER, unterscheidet sich aber nament-
lich durch den Schwanz des Maennchens.
Vorkommen: Darm von Psophia viridis
SPIX.
Typus im Instituto OSWALDO CRUZ.
Heterakis orthocerca STOSSICH, 1905.
Comprimento: 35 a 40 mm..
Boca com tres labios subiguaes. Corpo
com estriações transversaes.
Femea com a vulva proeminente situa-
da na parte posterior do corpo; ovos eliticos
de casca lisa; extremidade caudal conica.
Macho com bolsa caudal pouco desen-
volvida, ventosa lijeiramente elitica com um no-
dulo papiliforme na borda posterior. Ha 12
papilas de cada lado, sendo 5 preanais e 7
postanaes das quais a primeira é dupla. Es-
piculas muito longas com as extremidades
lijeiramente curvas.
Habitat: Intestino de Rhea americana
(L.).
Heterakis retusa (RUDOLPHI, 1819),
Sin. Ascaris retusa RUDOLPHI, 1819.
Ascaris retusa DUJARDIN, 1845.
Ascaris retusa DIESING, 1851.
Heterakis retusa SCHNEIDER, 1866.
Comprimento: ¢ 5 mm.; © 10 mm.
Cabeça grande, boca sem labios. Mem-
brana lateral estreita que se estende até o
anus.
Femea com vulva a 3 mm. da extre-
midade anterior; extremidade caudal conica.
Macho com a extremidade posterior
truncada obliquamente ; bolsa copuladora pe-
quena, ventosa circular, 8 papilas de cada
lado.
Habitat: Nodulos do grosso intestino do
Dasypus novemcinctus L.
Não conseguimos obter exemplares desta
especie; SCHNEIDER, que examinou os
exemplares tipos de RUDOLPHI, diz que
estavam em máu estado de conservação; por
isso julgamos dever consideral-a como espe-
cie dubia.
Heterakis uncinata (RUDOLPHI, 1819).
Sin. Ascaris uncinata RUDOLPHI, 1819.
Ascaris uncinata DUJARDIN, 1845.
Ascaris uncinata DIESING, 1851.
Heterakis uncinata SCHNEIDER,
1866.
286
Heterakis orthocerca STOSSICH, 1905.
Laenge: 35-40 Mm.
Mund mit drei fast gleichen Lippen. Koer-
per transversal gestreift.
Vulva des Weibchens in der hinteren
Koeperhaelfte gelegen, vorspringend; Eier
elliptisch, mit glatter Schale; Schwanzende
konisch.
Beim Maennchen die Bursa caudalis we-
nig entwickelt, der Saugnapf elliptisch, mit
papillenartigem Knoetchen am Hinterrande.
Jederseits 12 Papillen, davon 5 prae— und 7
postanal, von letzteren die vorderste doppelt.
Spicula sehr lang, mit etwas gebogenen En-
den.
Fundort: Darm von Rhea americana L.
Heterakis retusa (RUDOLPHI, 1819).
Sin. Ascaris retusa RUDOLPHI, 1819.
Ascaris retusa DUJARDIN, 1845.
Ascaris retusa DIESING, 1851.
Heterakis retusa SCHNEIDER, 1866.
Laenge: Y 5 Mm., $ 10 Mm. lang.
Kopf gross, Mund ohne Lippen. Seiten-
membran schmal, bis zum After reichend.
Vulva des Weibchens drei Mm. von
Vorderende; Schwanzende konisch.
Maennchen mit schraeg abgestutztem
Hinterende; Bursa klein, der Saugnapf rund,
jederseits mit acht Papillen.
Vorkommen: Knoetchen im Dickdarm
von Dasypus novemcinctus L.
Von dieser Art konnte ich keine Exem-
plare erhalten; SCHINEIDER, welche die Ty-
penxemplare von RUDOLPHI untersuchte,
sagte, dass sie schlecht erhalten waren; ich
glaube, sie als zweifelhafte Art ansehen zu
muessen.
Heterakis uncinata (RUDOLPHI, 1819).
Sin. Ascaris uncinata RUDOLPHI, 1819.
Ascaris uncinata DUJARDIN, 1845.
Ascaris uncinata DIESING, 1851.
Heterakis uncinata SCHNEIDER,
1866.
~~
ESET
Heterakis uncinata STOSSICH 1888. |
Comprimento: Y 13 mm.; © 16 mm.
Boca com tres labios; membrana lateral
com um terço do comprimento do corpo.
Os exemplares tipos estão, segundo
SCHNEIDER, em pessimo estado de con-
servação, não permitindo descrição mais mi-
nuciosa.
E” evidentemente especie dubia.
Habitat : Caecum de Cavea aperea ERXH.
e Agouti paca L.
Heterakis laticaudata (MOLIN, 1860).
Sin.: Ascaris laticaudata MOLIN, 1860.
Ascaris laticaudata DIESING, 1860.
Ascaris laticaudata DRASCHE, 1882.
Heterokis laticaudata STOSSICH,
1888.
Comprimento: 9 30 a 45 mm.; d 35 à
60 mm.
Boca com tres labios grandes; membra-
na lateral larga e semilanceolada.
Femea com a extremidade caudal reta,
conica e aguda. Vulva proeminente situada
na parte posterior do corpo.
Macho com a extremidade caudal aguda;
bolsa copuladora ampla. Ventosa grande,
provida de nodulo papiliforme no bordo
posterior. Tem 10 papilas de cada lado, sendo
3 preanais e 6 postanais; destas 4 são gran-
des.
Habitat : Intestino de
Microdactylus cristatus (L.).
Heterakis valdemucronata (MOLIN,
1860).
Sin. Ascaris valdemucronata MOLIN, 1860.
Ascaris valdemucronata DIESING,
1860.
Heterakis valdemucronata STOS-
SICH, 1888.
Boca com tres labios; cabeca alada. Cor-
po atenuado anteriormente. Macho com a
extremidade posterior conica e de apice
agudo.
Habitat: Proventriculus de Enxenura
maguari (GM.).
Esta especie é dubia.
Heterakis uncinata STOSSICH, 1888.
Laenge: Y 13 Mm., 2 16 Mm.
Mund mit drei Lippen, Seitenmembran
so lang wie ein Drittel des Koerpers.
Die Typen befanden sich nach SCHNEI-
DER in sehr schlechtem Zustande und ge-
statteten keine eingehendere Beschreibung.
Es handelt sich offenbar um eine zwei-
felhafte Art.
Vorkommen: Coecum von Cavia aperea
ERXH. und Agouti paca L.
Heterakis laticaudata (MOLIN, 1860).
Sin.: Ascaris laticaudata MOLIN, 1860.
Ascaris laticaudata DIESING, 1860.
Ascaris laticaudata DRASCHE, 1882.
Heterokis laticaudata STOSSICH,
1888.
Laenge: 2 30-45 Mm., Y 35-60 Mm.
Mund mit drei grossen Lippen; Seiten-
membran breit, halblanzettlich. |
Weibchen mit geradem und spitz kegel-
foermigem Schwanzende. Vulva in der hinte-
ren Koerperhaelfte, vorspringend.
Maennchen mit spitzem Schwanzende
und geraeumiger Bursa. Saugnapf gross, mit
papillenartigem Knoetchen am Hinterrande.
Jederseits 10 Papillen, drei prae-und 6 posta-
nal; vier der letzteren gross.
Vorkommen: Darm von Microdactylus
cristatus (L.).
Heterakis valdemucronata (MOLIN,
1869).
Sin. Ascaris valdemucronata MOLIN, 1860.
Ascaris valdemucronata DIESING,
1860.
Heterakis valdemucronata STOS-
SICH, 1888.
Mund mit drei Lippen; Kopf gefluegelt
Maennchen mit zugespitztem, konischem Hin-
terende. Vorkommen: Proventriculus von Eu-
xenura maguari (GM.).
Die Spezies ist zweifelhaft.
fp ggg
Heterakis flexuosa SCHNEIDER, 1866.
Comprimento : d 40 mm.; 2 56 mm.
Boca com tres labios desigualmente lar-
gos.
Macho com a bolsa copuladora pouco
desenvolvida, apresentando de cada lado da
extremidade posterior 10 papilas.
Habitat : Intestino de Crotalus sp. ?
(Crotalus terrificus. LANS. ?).
Heterakis turgida SCHNEIDER, 1866.
Comprimento: g 7 mm.; 9 10 mm.
Boca com tres labios pequenos; membra-
na lateral presente.
Femea com-vulva mais ou menos no
meio do corpo; macho sem bolsa copulado-
ra; com 8 papilas de cada lado da extremi-
dade posterior, sendo as postanais asime-
tricas.
Habitat: Intestino da Tejus teguixim.
Genero Ascaridia DUJARDIN, 1845.
Sin. Ascaris L. 1758, pro parte.
Heterakis SCHNEIDER, 1866, pro
parte.
Heterakis STOSSICH, 1888, pro parte.
Ascaridia RAILLET & HENRY, 1912.
DUJARDIN, em 1845, tomando como
tipo a Ascaris truncata ZEDER, 1803, creou
com o nome de Ascaridia um subgenero de
Ascaris.
Mais tarde, SCHNEIDER e,depois, STOS-
SICH reuniram este subgenero de DUJAR-
DIN ao genero Heterakis do qual RAILLIET
& HENRY recentemente o separararam.
Caracteres : Cabeça com 3 labios mais ou
menos iguais; esofago sem bulbo; membra-
nas laterais bem desenvolvidas. Femea com
a vulva na parte central do corpo, ovos eliti-
cos de casca espessa e sem segmentação
antes da postura.
Macho com espiculas nem sempre iguais;
ventosa mais ou menos circular de rebordo
quitinoso, na borda posterior da qual se en-
contra, geralmente, um nodulo papiliforme;
extremidade posterior com bolsa caudal pou-
co desenvolvida; papilas geralmente funjifor-
Heterakis flexuosa SCHNEIDER, 1866.
Laenge: Y 40 Mm., © 56 Mm.
Mund mit drei ungleich breiten Lippen.
Maennchen mit wenig entwickelter Bursa,
am Hinterende jederseits 10 Papillen.
Vorkommen: Darm von Crotalus sp.?
(Crotalus terrificus LANS. ?).
Heterakis turgida SCHNEIDER, 1866.
Laenge: Y 7, 9 10 Mm.
Mund mit drei kleinen Lippen: Seiten-
membran vorhanden,
Vulva des Weibchens nahe der Koeper-
mitte; Maennchen ohne Bursa, mit 8 Papil-
len jederseits am Hinterende, die postanalen
assymetrisch.
Vorkommen: Darm von Tejus teguixin.
Genero Ascaridia DUJARDIN, 1845.
Sin. Ascaris L. 1758, pro parte.
Heterakis SCHNEIDER, 1866, pro
parte.
Heterakis STOSSICH, 1888, pro parte.
Ascaridia RAILLET & HENRY, 1912,
DUJARDIN errichtete 1845 unter dem
Namen Ascaridia ein Subgenus vom Ascaris,
indem er Ascaris truncata ZEDER, 1803 als
Typus bezeichnete.
SCHNEIDER und darauf STOSSICH
vereinigten spaeter dieses Subgenus von DU-
JARDIN mit dem Genus Heterakis, von wel-
chem RAILLIET & HENRY es neuerdings
wieder trennten.
Kennzeichen: Kopf mit drei ungefaehr
gleichen Lippen; Oesophagus ohne Bulbus;
Seitenmembranen gut entwickelt. Vulva des
Weibechens nahe der Koerpermitte; Eier el-
liptisch, dickschalig, vor der Ablage nicht
segmentiert.
Spicula des Maennchens nicht immer
gleich ; Saugnapf annaehernd rund mit chinitoe
sem Rande, der im hinterem Teile gewoehn-
lich ein papillenartiges Knoetchen aufweist;
Hinterende mit wenig entwickelter Bursa;
Papillen gewoehnlich pilzartig, in einer fuer
ore
ALL BI
mes em numero constante para cada especie;
comtudo se observam algumas anomalias de
forma, posição e numero.
Especie tipo: Ascaridia truncata (ZE-
DER, 1803).
Habitat: Intestino de aves.
O genero Ascaridia consta das seguintes
especies:
1. A. columbae (GMELIN, 1789).
Sin. Ascaris teres GOEZE, 1782.
Ascaris columbae GMELIN, 1789.
Ascaris maculosa RUDOLPHI, 1802.
Heterakis maculosa SCHNEIDER,
1866.
Heterakis columbae NEVEU-LEMAI-
RE, 1912.
2. A. compar (SCHRANK, 1790).
Sin. Ascaris compar SCHRANK, 1790.
Ascaris lagopodis FROELICH, 1802.
Fusaria compar ZEDER, 1803.
Heterakis compar STOSSICH, 1888.
2. A. truncata (ZEDER, 1803).
Sin. Ascaris hermaphrodita FROELICH,
1796.
Fusaria truncata ZEDER, 1803.
Ascaris truncata RUDOLPHI, 1810.
Ascaris (Ascaridia) truncata DUJAR-
DIN, 1845.
Ascaris truncata DIESING, 1851.
Heterakis truncata SCHNEIDER,1866.
Heterakis truncata STOSSICH, 1888. |
4. A. perspicilla (RUDOLPHI, 1803).
Sin. Ascaris gallopavonis GMELIN, 1789. |
Fusaria reflexa ZEDER,
parte.
Fusaria strumosa ZEDER, 1800.
Ascaris perspicillum RUDOLPHI,
1803.
Ascaris gibbosa RUDOLPHI, 1809.
Ascaris inflexa RUDOLPHI, 1819,
pro parte.
Ascaris funiculus DESLONG-
CHAMPS, 1824.
Heterakis inflexa SCHNEIDER 1866.
5. A. lineata (SCHNEIDER, 1866).
Sin. Heterakis lineata SCHNEIDER, 1866.
Heterakis lineata STOSSICH, 1888.
1800, pro |
jede Art konstanten Zahl: doch koennen
Form, Lage und Anzahl Unregelmaessigkei-
ten aufweisen.
Typische Art: Ascaridia truncata (ZE-
DER, 1803).
Vorkommen: Darm von Voegeln.
Das Genus Ascaridia besteht aus den
folgenden Arten:
1. A. columbae (GMELIN, 1789).
Sin. Ascaris teres GOEZE, 1782.
Ascaris columbae GMELIN, 1789.
Ascaris maculosa RUDOLPHI, 1802.
Heterakis maculosa SCHNEIDER,
1866.
Heterakis columbae NEVEU-LEMAI-
RE, 1912.
2. A. compar (SCHRANK, 1790).
Sin. Ascaris compar SCHRANK, 1790.
Ascaris lagopodis FROELICH, 1802.
Fusaria compar ZEDER, 1803.
Heterakis compar STOSSICH, 1888.
3. A. truncata (ZEDER, 1203).
Sin. Ascaris hermaphrodita FROEL'CH,
1796.
Fusaria truncata ZEDER, 1803.
Ascaris truncata RUDOLPHI, 1810.
Ascaris (Ascaridia) truncata DUJAR-
DIN, 1845.
Ascaris truncata DIESING, 1851.
Heterakis truncata SCHNTIDER,1866.
Heterakis truncata STOSSICH, 1888.
4. A. perspicilla (RUDOLPHI, 1803).
Sin. Ascaris gallopavonis GMELIN, 1789.
Fusaria reflexa ZEDER, 1800, pro
parte.
Fusarta strumosa ZEDER, 1800.
Ascaris perspicillunm RUDOLPHI,
1503.
Ascaris gibbosa RUDOLPHI, 1809.
Ascaris inflexa RUDOLPHI, 1819,
pro parte.
Ascaris funiculus DESLONG-
CHAMPS, 1824.
Heterakis inflexa SCHNEIDER 1866.
5. A. lineata (SCHNEIDER, 1866).
Sin. Heterakis lineata SCHNEIDER, 1866.
Hetzrakis lineata STOSSICH, 1888.
o
. A. compressa (SCHNEIDER, 1866).
Sin. Heterakis compressa SCHNEIDER,
1866.
Heterakis compressa STOSSICH,1888.
A. (?) longecirrata (LINSTOW, 1879).
=
Sin. Heterakis longecirrata LINSTOW,
1866. :
Heterakis longecirrata STOSSICH,
1888.
(ee)
. À. (?) amblimoria (DRASCHE, 1882).
Sin. Heterakis amblimoria DRASCHE,
1883.
Heterckis
1888.
. A. brasiliensis (MAGALHÃES, 1892).
Sin. Heterakis brasiliensis MAGALHAES,
1892.
Heterakis brasiliensis RAILLIET, 1895.
10 A. (?) brevicaudata (RATZ 1897).
Sin. Heterakis brevicaudata RATZ 1897.
11. A. brasiliana (LINSTOW, 1899).
Sin. Heterakis brasiliana LINSTOW, 1899.
12. A. numidæ (LEIPER, 1908).
Sin. Hetarakis numide LEIPER 1908.
Heterakis calcarata GENDRE, 1909.
13 A. magalhãesi n. sp.
amblimoria STOSSICH,
o)
Na lista acima, váo acompanhadas duma
interrogação as especies que parecem per-
tencer ao genero Ascaridia, não havendo nas
descrições menção da ausencia do bulbo.
Incluimos tambem nesta lista o Hetera-
kis brevicaudata RATZ, parasito de peixes,
por não apresentar bulbo esofajiano, comtu-
do, o fato deste nematoide parasitar peixes
e a falta de descrição bastante minuciosa da
extremidade anterior, nos deixa em duvida
sobre a sua colocação no genero Ascaridia.
Tivemos oportunidade de verificar que o
Heterakis calcarata GENDRE, 1909, é a mes-
ma especie descrita por LEIPER em 1908 sob
o nome de Heterakis numidae.
Segue-se a esta lista uma outra das es-
pecies deste genero, encontradas no Brazil,
das quais daremos descrições e figuras que
são quasi todas orijinais; quanto ás especies,
de que não conseguimos obter exemplares, re-
produziremos a descrição mais minuciosa exis-
tente, bem como a melhor gravura.
290
6. A. compressa (SCHNEIDER, 1866).
Sin. Heterakis compressa SCHNEIDER,
1866.
Heterakis compressa STOSSICH, 1888.
7. A. (?) longecirrata (LINSTOW, 1879).
Sin. Heterakis longecirrata LINSTOW,
1866.
Heterakis longecirrata STOSSICH,
1888.
8. A. (?) amblimoria (DRASCHE, 1882).
Sin. Heterakis amblimoria DRASCHE,
1883.
Heterakis
1888.
9. A. brasiliensis (MAGALHÃES, 1892).
Sin. Heterakis brasiliensis MAGALHÃES,
1892.
Heterakis brasiliensis RAILLIET, 1895.
10 A. (?) brevicaudata (RATZ 1897).
Sin. Hetcrakis brevicaudata RATZ 1897.
11. A. brasiliana (LINSTOW, 1899).
Sin. Heterakis brasiliana LINSTOW, 1899.
12. A. numide (LEIPER, 1908).
Sin. Hetarakis numidæ LEIPER 1998.
Heterakis calcarata GENDRE, 1909.
13. A. magalhãesi n. sp.
Die Arien, welche zum Genus Ascarídia
zu gehoeren scheinen, waehrend das Fehlen
des Bulbus in den Beschreibungen nicht er-
waehnt ist, sind in obiger Liste mit ? bezei-
chnet.
Ich fuehre in dieser Liste auch einen Fisch-
parasiten, Heterakis brevicaudata RATZ an,
welcher keinen Bulbus oesophagi hat; indes-
sen laesst mich der Unstand, dass er in
Fischen lebt und eine genuegend genaue
Beschreibung des Vorderendes fehlt, ueber
en Stellung im Genus Ascaridia im Zwei-
el.
Ich hatte Gelegenheit festzustellen, dass
Heterakis calcarata GENDRE 1909 mit der
von LEIPER 1908 beschriebenen Heterakis
numidae identisch ist.
Auf diese Liste folgt eine andere der
Arten dieser Gattung, welche in Brasilien ge-
funden wurden und von welchen ich Be-
schreibungen und Figuren gebe, welche zum
groessten Teile Originale sind; konnte ich
von einer Art keine Exemplare erlangen, so
reproduziere ich unter den vorliegenden Be-
schreibungen die eingehendste, zugleich mit
der besten Abbildung.
amblimoria
STOSSICH,
Especies brazileiras do genero Asca-
ridia:
. columbae (GMELIN, 1789).
. truncata (ZEDER, 1803).
. lineata (SCHNEIDER, 1866).
. (2) amblimoria (DRASCHE, 1883).
. brasiliensis (MAGALHAES, 1892).
. brasiliana (LINSTOW, 1899).
. geotrigonae n. sp.
NO UP À D =
> >» à D à à à
Chave para determinaçäo das especies brasi-
leiras do genero Ascaridia.
Cauda do Y com 9 papi-
las de cada lado amblimoria
Cauda do Y com 10 papi-
las de cada lado:
a) tres preanais lineata
b) duas preanais brasiliana
c) uma papila impar en-
tre o ultimo par. brasiliensis
Cauda do 3 com 12 papi-
las de cada lado magalhãesi
Cauda do g com 14 papi-
las de cada lado. columbae
Cauda do Y com 15 papi-
las de cada lado. truncata
Ascaridia columbae (GMELIN, 1789).
Sin. Ascaris teres GOEZE, 1782.
* Ascaris columbae GMELIN, 1789.
Ascaris maculosa RUDOLPH, 1802.
Heterakis maculosa SCHNEIDER,
1866.
Heterakis columbae NEVEU-LEMAI-
RE, 1912.
Comprimento: Y 16 a 26 mm.; 2 20a
34 mm.
Boca com tres labios mais ou menos
iguais; extremidade anterior com azas late-
rais semieliticas.
Femea com vulva situada pouco acima
do meio do corpo. Ovos com cerca de 0,068
mm. de comprimento por 0,042 mm. de lar-
gura.
O macho tem a ventosa circular e 14
papilas de cada lado da extremidade poste-
rior. Espiculas iguais, com 1,58 mm. de com-
primento.
291
Brasilianische Arten des Genus Ascari-
dia:
. columbae (GMELIN, 1789).
. truncata (ZEDER, 1803).
. lineata (SCHNEIDER, 1866).
. (?) amblimoria (DRASCHE, 1883).
. brasiliensis (MAGALHÃES, 1892).
. brasiliana (LINSTOW, 1899).
. magalhãesi n. sp.
NOT Rw! =
ee D ER
Schluessel zur Bestimmung der brasilianischen
Arten des Genus Ascaridia.
Schwanz des d mit 9 Papillen jederseits
a amblimoria
Schwanz des 3 mit 10 Papillen jederseits
a) drei praeanale lineata
b) zwei < brasiliana
c) eine ungerade Papille
zwischen den letzten ge-
paarten brasiliensis
Schwanz des 3 jederseits mit 12 Papillen
magalhãesi
Schwanz des G jederseits mit 14 Papillen
columbae
Schwanz des g jederseits mit 15 Papillen
truncata
Ascaridia columbae (GMELIN, 1789).
Sin. Ascaris teres GOEZE, 1782.
Ascaris columbae GMELIN, 1789.
Ascaris maculosa RUDOLPHI, 1802.
Heterakis maculosa SCHNEIDER,
1866.
Heterakis columbae NEVEU-LEMAI-
RE, 1912.
Laenge: Y 16-26, Y 20-34 Mm.
Mund mit drei annaehernd gleichen Lip-
pen; Vorderende mit halbelliptischen Seiten-
fluegeln.
Vulva des Weibchens etwas oberhalb der
Koerpermitte. Eier ca. 0,068 Mm. lang und
0,042 breit.
Maennchen mit kreisrundem Saugnapf
und jederseits 14 Papillen am Schwanzende.
Spikula gleich, 1,58 Mm. lang.
Habitat: Intestino de Columba livia do-
mestica L.
Ascaridia truncata (ZEDER, 1803).
Sin. Ascaris hermaphrodita, FROELICH,
1796.
Fusaria truncata ZEDER, 1803.
Ascaris truncata RUDOLPHI, 1810.
Ascaris (Ascaridia) truncata DUJAR-
DIN, 1845.
Ascaris truncata DIESING, 1851.
Heterakis truncata SCHNEIDER,1866.
Heterakis truncata STOSSICH, 1888.
Comprimento: Y 25 a 30 mm.; 2 27 a
32 mm.
Corpo duro. Cabeça com tres labios
mais ou menos iguais; esofago com cerca de
1,58 mm. de comprimento.
Femea com vulva no meio do corpo.
Ovos de cerca de 0,081 mm. de comprimento
por 0,051 mm. de maior largura. À extremida-
de caudal dista do anus cerca de 0,86mm.
Macho com bolsa copuladora regular-
mente desenvolvida; ventosa com cerca de
0,250 mm. de diametro, provida dum nodulo
papiliforme no bordo posterior. Ha 15 papi-
las de cada lado assim dispostas: 5 preanais
das quais tres ao lado da ventosa e duas
entre esta e o anus; 4 centrais e uma lateral
muito grande ao lado do anus, 3 centrais e
duas laterais (sendo uma muito grande) entre
o anus e a extremidade caudal. Espiculas
subiguais, delgadas com 2,30 mm. de com-
primento. Extremidade caudal distante do
anus cerca de 0,43 mm.
Habitat: intestino de:
Ara arauna L.
Ara macéo L.
Ara chloroptera GRAY.
Conurus haemarrhous (SPIX).
Conurus solstitialis (L.).
Conurus leucophthalmus (MUELL.).
Conurus aeruginosus (L.).
Phyrrhura leucotis (KUHL).
Amazona vinacea (KUHL.).
Amazona farinosa (BODD.).
Amazona aestiva (L.).
Amazona festiva (L.).
292 ———
Vorkommen: Darm von Columba livia
domestica L.
Ascaridia truncata (ZEDER, 1803).
Sin. Ascaris hermaphrodita, FROELICH,
1706.
Fusaria truncata ZEDER, 1803.
Ascaris truncata RUDOLPHI, 1810.
Ascaris (Ascaridia) truncata DUJAR-
DIN, 1845.
Ascaris truncata DIESING, 1851.
Heterakis truncata SCHNEIDER, 1866.
Heterakis truncata STOSSICH, 1888.
Laenge: d 25-30, 9 27-32 Mm.
Koerper hart; Kopf mit drei nahezu
gleichen Lippen; Oesophagus za. 1,58 Mm.
lang.
Vulva des Weibchens in der Mitte des
Koerpers. Eier za. 0,081 Mm. lang bei 0,051
groesster Breite. Schwauzspitze vom Anus
za. 0,86 Mm. entfernt.
Maennchen mit ziemlich entwickelter
Bursa; Saugnapf za. 0,250 Mm. im Durch-
messer, am Hinterrande mit papillenartigem
Knoetchen. Jederseits 15 Papillen in folgen-
der Anordnung: fuenf praeanal, davon drei
neben dem Saugnapf und zwei zwischen die-
sem und dem Anus; ferner vier nahe der Mit-
iellinie, eine sehr grosse seitlich vom After,
endlich drei submediane und zwei seitliche,
worunter eine sehr grosse, zwischen Anus
und Schwanzspitze. Spicula nahezu gleich,
duenn, 2,30 Mm. lang. Distanz zwischen A-
nus und Schwanzende za. 0,43 Mm.
Vorkommen: Darm von:
Ara arauna L.
Ara macéo L.
Ara chloroptera GRAY.
Conurus haemarrhous (SPIX).
Conurus solstitialis (L.).
Conurus leucophthalmus (MUELL.).
Conurus aeruginosus (L.).
Phyrrhura leucotis (KUHL).
Amazona vinacea (KUHL).
Amazona farinosa (BODD.).
Amazona aestiva (L.).
Amazona festiva (L.).
y
993 —
Pionus menstruus (L.).
Pionus fuscus (MUELL.).
Psittacus dominicensis L.
Psittacus phoenicurus NATT.
Psittacus sulfureus L.
Tivemos ocasiáo de examinar numerosos
exemplares desta especie, nos quais notámos
frequentes variações na cauda do macho. Es-
tas variações constam de modificações na for-
ma, tamanho, posição e mesmo numero das
papilas.
O fato destas alterações, não atinjirem
sempre as mesmas papilas e a circunstancia
das referidas anomalias, não recairem sobre as
mesmas papilas e, a constancia dos demais
caracteres, levou-nos á convição de não se
tratar de especies diversas.
Ascaridia lineata (SCHNEIDER, 1866).
Sin. Heterakis lineata SCHNEIDER, 1866.
Heterakis lineata STOSSICH, 1888.
Comprimento: ¢50a60mm.; © 60 mm.
a 90 mm.
Boca com tres labios lijeiramente des”
iguais. Esofago com 3 a 4 mm. de compri-
mento e cerca de 0,4 mm. de largura.
Femea com a vulva situada mais ou me-
nos no terço anterior do corpo. Ovos eliticos,
medindo cerca de 0,080 mm. de comprimento
por 0,05 mm. de maior largura.
A extremidade caudal dista do anus
cerca de 1,08 mm.. O macho com a ventosa
mais ou menos circular, com diametro de
cerca de 0,217 mm., tendo um nodulo papili-
forme na borda posterior.
Apresenta 10 papilas de cada lado das
quais 3 preanais, sendo uma acima, uma ao
nivel e outra abaixo da ventosa: as 7 outras
são postanais sendo 3 maiores perto do anus,
3 pequenas quasi na extremidade e a res-
tante equidistante destes dois grupos.
Espiculas delgadas, com pequena dilata-
cão na extremidade; medem cerca de 1,4
mm. de comprimento. A extremidade caudal
dista do anus cerca de 0,54 mm.
Habitat : Intestino delgado de
Gallus demesticus L.
Anas boschas dom. L. (TEDTSHENKO).
Pionus menstruus (L.).
Pionus fuscus (MUELL.).
Psittacus dominicensis L.
Psittacus phoenicurus NATT.
Psittacus sulfureus L.
Ich hatte Gelegenheit zahlreiche Exem-
plare dieser Art zu untersuchen und dabei
haeufig Abaenderungen am Schwanzende des
Maennchens zu beobachten. Dieselben betref-
fen Form, Groesse, Stellung und sogar An-
zahl der Papillen.
Der Umstand, dass diese Anomalien und
Abaenderungen bald diese, bald jene Papil-
len betrafen, waehrend die uebrigen Charak-
tere sich gleich blieben, fuehrte mich zur der
Ueberzeugung, dass es sich nicht um ver-
schiedene Arten handelt.
Ascaridia lineata (SCHNEIDER, 1866).
Sin. Heterakis lineata SCHNEIDER, 1865.
Heterakis lineata STOSSICH, 1888.
Laenge: Y 50-60, © 60--90 Mm.
Mund mit drei etwas ungleichen Lippen.
Oesophagus 3-4 Mm. lang und ca. 0,4 breit.
Vulva des Weibchens ungefaehr im er-
sten Koerperdrittel. Eier elliptisch. ca. 0,080
Mm. lang bei 0,050 groesster Breite. Schwanz-
spitze vom Anus ca. 1,08 Mm. entfernt.
Maennchen mit nahezu rundem Saugnapí
von ca. 0,217 Mm. Durchmesser, am Hin-
terrande mit papillenartigem Knoetchen.
Es finden sich jederseits 10 Papillen, da-
von drei praeanal und zwar je eine oberhalb
und unterhalb des Saugnapfes und eine auf
der Hoehe desselben; die anderen sieben sind
postanal, darunter drei groessere in der Naehe
des Afters, drei kleine ganz nahe der Spitze
und die uebrigen in gieichem Abstande von
beiden Gruppen.
Spicula duenn und am Ende etwas er-
weitert, vom ca. 1;4 Mm. Laenge.
Vorkommen: Duenndarm von:
Gallus domesticus L.
Anas boschas dom. L. (FEDSCHENKO).
Especie bastante comum e de que tivemos
ocasião de examinar numerosos exemplares.
E” proxima da A. perpicilla (RUDOLPHI,
1803), tambem parasito da galinha. Em caso
de duvida entre estas duas especies o exame
das laminas cortantes de que são providos os
labios, será decisivo.
Ascaridia amblimoria (DRASCHE, 1882).
Sin. Heterakis amblimoria DRASCHE,
1882.
Heterakis amblimoria STOSSICH,
1888.
Comprimento: d 40 mm.; © 39 mm.
Boca com tres labios de contorno semi-
circular e providos de laminas cortantes. La-
bio dorsal com duas grandes papilas, mede
0,16 mm. de largura na base e 0,09 mm. de
altura.
Macho com a extremidade posterior rom-
ba. Ventosa, grande, mais ou menos circular
e provida de anel quitinoso.
Tem 9 papilas de cada lado, das quais
3 preanais, sendo duas ao lado da ventosa e
uma perto do anus; uma ao lado deste e 5
postanais, das quais 3 perto do anus, uma
perto da extremidade e a ultima entre esta e
as outras. As espiculas são desiguais e rom-
bas.
Habitat: Intestino de Caprimulgos cam-
pestris LIT.
Ascaridia brasiliensis (MAGALHÃES,
1892.)
Sin. Heterakis brasiliensis MAGALHÃES,
1892.
Ascaridia brasiliensis RAILLIET &
HENRY, 1913.
Só foi visto um exemplar macho que
media 24 mm. de comprimento.
E” a seguinte a descrição dada pelo au-
tor:
« Heterakis brasiliensis ( intestino Galli
gallinacei PALLAS).
Longueur du male, 24 mm.; larguer 0,6
mm. au milieu du corps.
Arrondi, jaunatre, avec les deux extrémi-
tés amincies, surtout la postérieure.
294
Eine ziemlich gemeine Art, von welcher
ich zahlreiche Exemplare untersuchen konnte.
Sie steht der A. perspicilla (RUDOLPHI,
1803) welche ebenfalls im Haushuhne lebt,
sehr nahe. Bei einem Zweifel ueber die vor-
liegende Art, kann die Untersuchung der
schneidenden Platten an den Lippen entschei-
den.
Ascaridia amblimoria (DRASCHE, 1882).
Syn. Heterakis amblimoria CRASCHE,
1882.
Heterakis amblimoria STOSSICH,
1888.
Laenge: d 40, 2 39 Mm.
Mund mit drei halbkreisfoermigen Lip-
pen mit schneidenden Platten. Dorsale Lippe
mit zwei grossen Papillen, 0,09 Mm, hoch
und an der Basis 0,16 breit.
Maennchen mit abgestutztem Hinteren-
de. Saugnapi gross, annaehernd rund und
mit einem chitinoesen Ringe versehen.
Jederseit stehen neun Papillen, von denen
drei praeanal und zwar zwei seitlich vom
Saugnapf und eine nahe am Anus; ferner
eine Papille seitlich von letzterem und fuenf
hinter demselben, davon drei in seiner Nae-
he, eine am Schwanzende und eine zwischen
dieser und den drei anderen. Die Spicula
sind ungleich und stumpf.
Vorkommen: Darm von Caprimulgus
campestris LIT.
Ascaridia brasiliensis (MAGALHAES,
1892.)
Syn. Heterakis brasilienis MAGALHÃES,
1892.
Ascaridia brasilienis RAILLIET €
HENRY, 1913.
Es wurde nur ein, 24 Mm. langes, Maen-
nchen beobachiet.
Der Autor
schreibung :
“Heterakis brasiliensis (intestin Galli ga-
llinacei PALLAS).
Longueur du male, 24 mm.; largeur 0,6
mm. au milieu du corps.
Arrondi, jaunátre, avec les deux extrémi-
tés amincies, surtout la postérieure.
gab die nachfolgende Be-
nat: pie
Bouche avec trois grosse lêvres inégales;
avec les papilles submédianes bien distinctes.
Oesophage long de 2 mm. Ventouse cauda-
le circulaire, excavée, ayant 0,09 mm. de di-
ametre interne, et 0,11 mm. de diamétre ex-
terne, de rebord à rebord; dans la partie pos-
téricure de son rebord, on voit une papille
cachée. L’existence d'une papille dans la par-
tie postérieure du rebord de la ventouse des
Heterakis est aussi admise par SCHNEIDER.
Bursa fort peu marquée. Deux spicules
un peu inegaux. Neuf paires de papilles la-
térales: une en avant de la ventouse; deux
paires três rapprochées, en arriére de la ven-
touse; une autre plus postérieure, pres de
Pouverture donnant passage aux spicules;
deux paires tres rapprochées et situées en
arriere du cloaque; une autre paire plus dis-
tante, suivie de deux paires de papilles três
petites et voisines; enfin, une autre paire, la
dernière, plus près de l’extrémité de la
queue. Entre les deux derniéres, se voit une
papiile asymétrique, médiane.»
O autor diz ter o parasito 9 pares de
papilas, porém em seguida, na descrição re-
fere-se a 10 e na gravura representa igual-
mente 10.
Parece-nos ter havido equivoco e tratar-
se de um exemplar muito novo de A. lineata.
A descrição, se bem que um pouco falha,
corresponde de um modo notavel ás formas
novas daquele parasito, sendo que nelas
existe, entre o ultimo par de papilas, uma
formação um pouco refrinjente que pode
com facilidade ser confundida com uma pa-
pila.
Ascaridia brasiliana (LINSTOW, 1899)
Sin. LINSTOW,
S Heterakis brasiliana
1899.
Comprimento : 9 19,5 mm.; Y 34 mm.
Boca com tres labios pequenos. Esofago
com cerca de 1,70 mm. de comprimento.
Extremidade posterior, terminando em
um prolongamento dijitiforme.
Femea com a vulva situada na parte an-
terior do corpo. Ovos eliticos com cerca de
0, 065 mm. de comprimento por 0,44 de lar-
Bouche avec trois grosses lêvres inégales;
| avec les papilles submédianes bien distinctes.
Oesophage long de 2 mm. Ventouse cauda-
le circulaire, excavée, ayant 0,09 mm. de di-
amétre interne et 0,11 mm. de diamétre ex-
terne, de rebord à rebord ; dans la partie pos-
térieure de son rebord, on voit une papille
cachée. L’existence d’une papille dans la par-
tie postérieure du rebord de la ventouse des
Heterakis est aussi admise par SCHNEIDER.
Bursa fort peu marquée. Deux spicules
un peu inegaux. Neuf paires de papilles la-
térales : une en avant de la ventouse; deux
paires très rapprochées, en arrière de la ven-
touse; une autre plus postérieure, près de
l’ouverture donnant passage aux spicules;
deux paires très rapprochées et situées en
arrière du cloaque; une autre paire plus dis-
tante, suivie de deux paires de papilles très
petites et voisines; enfin, une autre paire, la
dernière, plus près de l'extrémité de la
queue. Entre les deux dernières, se voit une
papille asymétrique, médiane.» 1
Der Autor sagt, dass der Parasit neun
Papillenpaare habe, erwaehnt aber nachher
in der Beschreibung deren zehn, wie sie auch
auf der Abbildung dargestellt sind.
Es scheint mir hier ein Jrrtum vorzulie-
gen, indem es sich um ein sehr junges Exem-
plar von A. lineata handelt. Die Beschreibung,
obgleich etwas ungenuegend, entspricht auf-
fallend den jungen Formen dieser Art, indem
bei diesen zwischen den beiden letzten Pa-
pillen eine etwas glaenzendes Gebilde exis-
tiert, welche leicht mit einer Papille verwech-
selt werden kann.
Ascaridia brasiliana (LINTOW, I899).
Sin. Heterakis brasiliana LINTOW, 1899.
Laenge: Y 19,5, 9 34 Mm.
Mund mit drei kleinen Lippen. Oesopha-
gus za. 1,70 Mm. lang.
Hinterende in einem fingeraehnlichen
Fortsatze endend.
Vulva des Weibchens in der vorderen
Koeperhaelfte. Eier elliptisch, 0,065 Mm. lang
und 0,44 breit. Abstand des Anus von der
gura. A extremidade caudal dista do anus
cerca de 1,35 mm.
Macho com a ventosa de cerca de 0,20
mm. de diametro. Tem 10 papilas de cada
lado da extremidade posterior, das quais duas
preanais, longas, ao lado da ventosa; 4 ao
lado do anus, sendo duas maiores e duas
menores colocadas alternadamente, um gru-
po de 3 perto da extrmidade e uma entre
estas e o anus. Espiculas curtas e largas,
medindo cerca de 0,26 mm. de comprimento.
Aextremidade caudal dista do anus cerca
de 0,450 mm.
Habitat : Intestino de Rhynchotus rufes-
cens (TEMM.).
O material desta especie; que obtivemos
é pouco abundante e mal conservado.
Ascaridia magalhãesi n. sp.
Comprimento: d 35 mm.; © 41 a 48
mm.
Boca com tres labios mais ou menos
iguais. Extremidade cefalica com duas azas
laterais de cerca de 0,5 mm. de largura por
3 mm. de comprimento, esofago com cerca
de 3,5 mm. de comprimento.
Corpo muito espesso e duro, com estria- |
ção transversal bem distinta e com cerca de
1,50 mm. de grossura.
Femea com póro genital pouco acima do
meio do corpo. Ovos eliticos, medindo cerca
de 0,074 mm. de comprimento por 0,044 mm.
de largura; distancia do anus á extremi-
dade caudal cerca de 1,07 mm.
Macho com ventosa de cerca de 0,162
mm. de diametro, tendo um nodulo papili-
forme na borda posterior. Ha 12 papilas de
cada lado dispostas da seguinte maneira: |
5 preanais colocadas em linha entre a ven-
tosa e o anus; 4 ao lado do anus e tres
equidistantes entre o anus e a extremidade.
Espiculas iguais e delgadas com cerca
ce 1,66 mm.; distancia do anus á extremida-
de caudal cerca de 0,454 mm.
Esta especie, encontrámos em material
da coleção do Instituto, proveniente do Es-
tado do Rio.
Schwanzspitze ca. 1,35 Mm.
Maennchen mit einem Saugnapf von ca.
0,20 Mm. Durchmesser und jederseits 10 Pa-
pillen am Hinterende. Von diesen sind zwei
lang, praeanal und seitlich vom Saugnapf
gelegen; vier stehen zur Seite des Anus, von
denen zwei laengere und zwei kuerzere
abwechseln, ~waehrend nahe der Schwanz-
spitze drei und eine vierte zwischen dieser
und dem Anus stehen. Spicula kurz und
breit, ca. 0,26 Mm. lang. Abstand des Afters
von der Schwanzspitze ca. 0,450 Mm.
Vorkommen: Darm von Rhynchotus ru-
fescens (TEMM.).
Das Material,
Spezies erhielt, ist
ich von dieser
und schlecht
welches
spaerlich
konserviert.
Ascaridia magalhãesi n. sp.
Laenge: Y 35, Y 41-48 Mm.
Mund mit drei annaehernd gleichen Lip-
9
pen. Kopfende mit zwei Seitenfluegeln von 3
Mm. Laenge und 0,5 Breite. Oesophagus
ca. 3,5 Mm. lang.
dick, hart und deutlich
transversal gestreift. Die Dicke betraegt ca.
1,50 Mm.
Genitalporus des Weibchens etwas ober-
| halb der Koerpermitte. Fier elliptisch, ca.
| 0,074 Mm. lang und 0,044 breit; Abstand der
Schwanzspitze vom Anus ca. 1,07 Mm.
Saugnapf des Maennchens ca. 0,162 im
Koerper sehr
Durchmesser, mit papillenartigem Knoetchen
am Hinterrande. Jederseits 12 Papillen in
folgender Anordnung: fuenf praeanale stehen
| in einer Linie zwischen Saugnapf und Anus,
| vier andere neben demselben und die letzten
drei zwischen Anus und Schwanzspitze.
Spikula gleich, duenn, ca. 1,66 Mm. lang.
Abstand der Schwanzspitze vom Anus ca.
| 0,434 Mm.
Ich fand diese Art
mlung unter Material, welches ausdem Staa-
in der Institutssam-
| te Rio stammte.
REAL, o a
Aproxima-se da A. amblimoria (DRAS-
CHE), da qual se distingue sobretudo pelo
numero e disposição das papilas.
Dedicamos esta especie ao Prof. PEDRO
SEVERIANO DE MAGALHÃES.
Habitat: Intestino de Geofrygon monta-
na (L.).
Tipo no Instituto OSWALDO CRUZ.
Genero Subulura MOLIN, 1860.
Sin. Heterakis SCHNEIDER, 1860, pro
parte.
Heterakis STOSSICH, 1888, pro parte.
Este genero creado por MOLIN em 1860, foi
posteriormente fundido com o Heterakis, cons-
tituindo o grupo dos Heterakis Acheilostomi.
Caracteres : Boca hexagonal ou elitica de
situacio dorso ventral; com tres labios pe-
quenos mais ou menos iguais. Apresenta
uma capsula bucal guarnecida no fundo por
tres dentes. Esofago com um bulbo na extre-
midade posterior; membrana lateral bem
desenvolvida.
Femea com a vulva na parte central do
corpo; ovos eliticos de casca delgada, não
segmentados no momento da postura.
Macho com espiculas desiguais acompa-
nhadas de uma peca acessoria ; ventosa prea-
nal elitica sem rebordo quitinoso; bolsa cau-
dal pequena; papilas em numero constante
para cada especie.
Especie tipo: Subulura acutissima MO-
LIN, 1860.
Habitat : Intestino de aves e mamiferos.
Lista das especies do genero Subulura
1. S. distans (RUDOLPHI, 1819).
Sin. Ascaris distans RUDOLPHI, 1819.
Heterakis distans SCHNEIDER 1866.
Heterakis distans STOSSICH, 1888.
2. S. strongylina (RUDOLPHI, 1819).
Sin. Ascaris strongylina RUDOLPHI,
1819.
Ascaris forcipata RUDOLPHI, 1819.
Ascaris strongylina DUJARDIN, 1845.
Ascaris forcipata DUJARDIN, 1845.
Ascaris strongylina DIESING, 1851.
Ascaris forciparia DIESING, 1851.
Ich widme diese Art Hern. Prof. PEDRO
SEVERIANO DE MAGALHAES.
Vorkommen: Darm vom Geotrvgon mon-
tana (L).
Typus im Institut OSWALDO CRUZ.
Genus subulura MOLIN, 1860.
Syn. Heterakis SCHNEIDER, 1866, pro
parte
Heterakis STOSSICH, 1888 pro par-
te.
Diese Gattung, 1860 von MOLIN errich-
tet, wurde spaeter mit Heterakis vereinigt,
mit welcher sie die Gruppe Heterakinae achei-
lostomae bildet.
Kennzeichen: Mund hexagonal oder dor-
so-ventra! elliptisch, mit drei kleinen, annae-
hernd gleichen Lippen. Derselbe zeigte eine
Mundkapsel mit drei Zaehnen am Grunde.
Oesophagus mit einem Bulbus am Hinteren-
de; Seitenmembran gut entwickelt.
Vulva des Weibchens in der Mitte des
Koerpers ; Eier elliptisch mit duenner Schale,
ohne Furchung zur Zeit der Ablage.
Maennchen mit zwei ungleichen Spicuia
und einem akzessorischen Stuecke; praeanaler
Saugnapf ohne chitinoesen Saum; Bursa klein;
Papillen in fuer die Arten charakteristischer
Anzahl.
Typische Art: Sabulura acutissina MO-
LIN 1860.
Vorkommen:
und Saeugetieren.
Im Darme von Voegeln
Liste der Arten des Genus Subulura.
1. S. distans (RUDOLPHI, 1819).
Sin. Ascaris distans RUDOLPHI, 1819.
Heterakis distans SCHNEIDER 1866.
Heterakis distans STOSSICH, 1888.
2. S. strongylina (RUDOLPHI, 1819).
Sin. Ascaris strongylina RUDOLPHI,
1819.
Ascaris forcipata RUDOLPHI, 1819.
Ascaris strongylina DUJARDIN, 1845.
Ascaris forcipata DUJARDIN, 1845.
Ascaris strongylina DIESING, 1851.
Ascaris forciparia DIESING, 1851.
a
——— 298 ———
Heterakis forcipara SCHNEIDER,
1866.
Heterakis forciparia STOSSICH, 1888.
Subulura strongylina RAILLIET &
HENRY, 1912.
S. suctoria (MOLIN, 1860).
Sin. Heteracis suctoria MOLIN, 1860.
Heteracis suctoria DRASCHE, 1882.
Heterakis suctoria STOSSICH, 1888.
Heterakis forcipara SCHNEIDER,
1866.
Heterakis forciparia STOSSICH, 1888.
Subulura strongylina RAILLIET €
HENRY, 1912.
. S. suctoria (MOLIN, 1860).
Sin. Heteracis suctoria MOLIN, 1860.
Heteracis suctoria DRASCHE, 1882.
Heterakis suctoria STOSSICH, 1888.
WE o
4. S. acutissima MOLIN, 1860. 4. S. acutissima MOLIN, asi
Sin. Subulura acutissina MOLIN, 1860. Sin. Subulura CEUTESSHaD N, 18 pi
Subulura acutissima DIESING, 1860. Subulura acutissima DIESING, 1860.
, ae Subulura acutissima DRASCHE 1882.
Subulura acutissima DRASCHE 1882. ? EA OSSICH 1888
Heterakis acutissima STOSSICH, 1888. A a Gee à
Subulura acutissima RAILLIET & SAUT agia
HENRY, 1912. SR wa
: 5. S. papillosa (MOLIN, 1860).
5. S. papillosa (MOLIN, 1860). : E So
Sin. Ascaris papillosa MOLIN, 1860, nec Sin. Ascaris papillosa MOLIN, 1860, nec
BLOCH, 1782.
BLOCH, 1782. PR arya sie)
Ascaris papillosa DRASCHE, 1882. Pata ph deus e Are ont ee
Heterakis papillosa STOSSICH, 1888. TARN a canis 1 <=
6. S. annulata (MOLIN, 1860).
6. S. annulata (MOLIN, 1860). ; 5
E iets Sin. Heterakis annulata MOLIN, 1860.
Sin. Heterakis annulata MOLIN, 1860. y
: Heterakis annulata DIESING, 1860.
Heterakis annulata DIESING, 1860. Heteraki lata STOSSICH, 1888
Heterakis annulata STOSSICH, 1888. Sa Mies | :
? =}
7. S. (?) perarmata (RATZEL, 1868). ee ee
E : Sin. Heterakis perarmata RATZEL 1868.
Sin. Heterakis perarmata RATZEL 1868. à
: 8. S. differens (SONSINO, 1890).
8. S. differens (SONSINO, 1890). k ASE
e SA Sin. Heterakis differens SONSINO, 1890.
Sin. Heterakis differens SONSINO, 1890.
9. S. recurvata (LINSTOW, 1901).
9. S. recurvata (LINSTOW, 1901). : É
; igs Sin. Heterakis recurvata LINSTOW, 1901.
Sin. Heterakis recurvata LINSTOW, 1901. ‘ A
. 10. S. rimula (LINSTOW 1903).
10. S. rimula (LINSTOW 1903). ; >
E NES Sin. Heterakis mula LINSTOW, 1903.
Sin. Heterakis rimula LINSTOW, 1903. :
: / 11. S. rima (LINSTOW, 1906).
11. S. rima (LINSTOW, 1906). É AGA
: Pit Sin. Heterakis rima LINSTOW, 1906.
Sin. Heterakis rima LINSTOW, 1906. E
JA 12. S. leprincei (GENDRE, 1909).
12. S. leprincei (GENDRE, 1909). E À ae
: 22 QUA Sin. Heterakis leprincei GENDRE, 1909.
Sin. Heterakis leprincei GENDRE, 1909. id se
Tae 13. S. similis (GENDRE, 1909).
13. S. similis (GENDRE, 1909). p USC hw oe
É ROT Sin. Heterakis similis GENDRE, 1909,
Sin. Heterakis similis GENDRE, 1909. :
: 14. S. schebeni (LINSTOW, 1909).
14. S. schebeni (LINSTOW, 1909). E à É
: : : Sin. Heterakis schebeni LINSTOW, 1909.
Sin. Heterakis schebeni LINSTOW, 1909.
15. S. pocullum (LINSTOW, 1909).
15. S. pocullum (LINSTOW, 1909). E :
: à Sin. Heterakis pocullum LINSTOW, 1900.
Sin. Heterakis pocullum LINSTOW, 1909. ;
: 16. S. boueti (GENDRE, 1911).
16. S. boueti (GENDRE, 1911). ; : :
in. Heterakis boueti GENDRE Sin. Heterakis boueti GENDRE, 1911.
Sin. deterakis boueti GENDRE, 1911. Sie steht der A. amblimoria (DRASCHE)
Mencionámos na lista das especies do | nahe, unterscheidet sich aber von derselben
genero Subulura, um parasito que RATZEL
besonders durch die Zahl und Anordnung
der Papillen.
descreveu em 1868 com onome de Heterakis |
perarmata e que STOSSICH colocou entre os
Heterakis Acheilostomi. Este nematoide apre-
senta grande parte dos caracteres do genero
Subulura; comtudo, dele se afasta, pela pre-
sença dum rebordo quitinoso na ventosa, por
isso, ficámos em duvida sobre a sua perma-
nencia neste genero.
Pareceu-nos, pela comparação das gravu-
ras e descrições, que as especies S. strongyli-
na (RUD.), S. suctoria (MOLIN), S. acutissi-
ma MOLIN eS. similis (GENDRE) são si-
nonimas. Obtivemos numerosos exemplares
duma especie proveniente de diversos hospe-
deiros e que correspondiam ás descrições da
S. strongylina dadas por RUDOLPHI (Ent.
syn. p. 659) e SCHNEIDER (Mon. d. Nem.
p. 75) e ficavam perfeitamente intermediarios
entre a do S. suctoria (MOLIN) e acutissima
MOLIN. As diferenças notadas por MOLIN
entre as suas duas especies são minimas e
podiam ser devidas á deficiencia da tecnica de
então. Assim, uma fixação má, pode alterar
completamente a forma da boca e tornar in-
visíveis muitas papilas.
Quanto á S. similis (GENDRE) nos parece
que, as diferenças estabelecidas pelo autor da
especie, não são suficientes para definir uma
especie, tratando-se talvez apenas duma va-
riedade.
Comtudo, mantivemos na lista estas es-
pecies por julgarmos que, uma questão desta
natureza, só poderá ser resolvida pela com-
paração dos exemplares que serviram de tipo
aos diversos autores,
Das 16 especies conhecidas deste genero,
apenas uma é peculiar a animais domesticos
(S. differens, parasito de Gallus domesticus),
duas outras porém, podem, acidentalmente,
parasitar a galinha, S. suctoria (MOLIN) (se-
gundo GENDRE) e S. strongylina (RUD.),
por nós verificada em material colecionado
em Goyaz pelo Dr. A. NEIVA.
Especies brazileiras do genero Subu-
lura.
1. S. strongylina (RUDOLPHI, 1819).
2. S. distans (RUDOLPHI, 1819).
3. S. acutissima MOLIN, 1860.
4, S. suctoria (MOLIN, 1860).
299
In der Liste des Genus Subulura er-
waehne ich eine Parasiten, den RATZEL
1868 unter dem Namen Heterakis pararmata
beschrieb und den STOSSICH zu den Hete-
rakine acheilostomae stellt. Dieser Nematode
zeigt einen grossen Teil der Merkmale des
Genus Subulura, unterscheidet sich aber durch
das Vorkommen eines chitinoesen Saumes
am Saugnapfe, wesswegen ich bezweifle, dass
er in diesem Genus bleiben kann.
Bein Vergleichen von Abbildungen und
Beschreibungen schien es mir, dass S. stron-
gylina (RUD.), S. suctoria (MOLIN), S. acu-
tissima MOLIN und S. similis (GENDRE)
nur eine Art bezeichneten. Ich erhielt, von
verschiedenen Wirtstieren, zahlreiche Exem-
plare einer Art, welche den Beschreibungen
entsprachen, welche RUDOLPHI (Ent. syn.
p. 659) und SCHNEIDER (Mon. d. Nem. p.
75) gaben und welche zwischen denjenigen
von S. suctoria MOLIN und acutissima MO-
LIN in der Mitte stehen. Die von MOLIN
zwischen den beiden Arten gefundenen Un-
terschiede sind minimal und koennen den
Fehlern der damaligen Technik zugeschrieben
werden. So kann eine schlechte Fixation die
Umrisse des Mundes vollstaendig veraendern
und viele Papillen nicht wahrnehmen lassen.
Betreffs der S. similis (GENDRE) scheint
mir, dass die von ihm aufgestellten Un-
terschiede fuer die Umschrcibung einer Art
nicht genuegen; vielleicht handelt es sich nur
um eine Varietaet.
Trotzdem habe ich in der Liste diese
Arten heibehalten, weil ich glaube, dass der-
artige Fragen nur durch Vergleichung der
Exemplare, welche den Autoren als Typen
dienten, entschieden werden koennen.
Von den sechszehn bekannten Arten die-
ses Genus ist nur eine auf Haustiere be-
schraenkt (S. differens, Parasit von Gallus do-
mesticus) ; zwei andere koennen aber gelegent-
lich im Haushuhne vorkommen, naemlich S.
suctoria MOLIN) (nach GENDRE) und S. stron-
£gylina (RUD.), welche ich unter dem Materiale
fand, das von Dr. A. NEIVA in Goyaz ge-
sammelt wurde.
Brasilianische Arten des Subulura.
. strongylina (RUDOLPHI, 1819)
. distans (RUDOLPHI, 1819).
. acutissina MOLIN, 1860.
. suctoria (MOLIN, 1860).
Ca OU Cn
de
2;
EN
4,
E pga ee
Chave para determinação das especies brazi-
leiras do genero Subulura.
I. Parasitos de aves:
A — Extremidade posterior do 4 com 11
papilas de cada lado:
a) Vulva na parte anterior do corpo
strongylina
b) Vulva na parte posterior do corpo |
acutissima
B—Extremidade posterior do & com 10 |
papilas de cada lado:
IL. Parasites de mamiferos
suctoria
distans
Subulura distans (RUDOLPHI, 1819).
Sin. Ascaris distans RUDOLPHI, 1819.
Heterakis distans SCHNEIDER, 1865.
Heterakis distans STOSSICH, 1888.
Comprimento: Y 11 a 25 mm.; 2 17a.
25 mm.
Boca com 3 labios pouco aparentes. |
Esofago provido dum bulbo esferico
com diametro de cerca de 0,210 a 0,270 mm.;
a parte delgada mede cerca de 0,86 a 1 mm.
Extremidade anterior do intestino dilatada.
Femea com a vulva um pouco para trás
do meio do corpo; ovos de forma elitica com
cerca de 0,066 mm. de comprimento com
0,044 mm. de largura. A extremidade caudal
dista do anus cerca de 0,80 a 1,0 mm.
Macho com ventosa elitica, sem rebordo
primento por 0,054 mm. de largura. Apre-
| Schluessel zur Bestimmung der brasili-
anischen Arten des Genus Subulura.
| 1. Parasiten von Voegeln:
A. Hinterende des ¿Y jederseits mit 11
Papillen:
a) Vulva in der vorderen Koerper-
haelfte strongylina
b) Vulva in der hinteren Koerper-
haelfte acutissima
B. Hinterende des ¢ mit 10 Papillen
jederseits suctoria
IL. Parasit von Saeugetieren distans
Subulura distans (RUDOLPHI, 1819).
Sin. Ascaridia distans (RUDOLPHI 1819).
Heterakis distans SCHNEIDER, 1866.
Heterakis distans STOSSICH, 1888.
Laenge: Y 11-25, © 17-25 Mm.
Mund mit drei nicht sehr deutlichen Pa-
pillen.
Oesophagus mit sphaerischem Bulbus
von ca. 0,210-0,270 Mm. im Durchmesser
der duenne Teil ca. 0,86-1,0 Mm. lang. Vor-
derende des Darmes erweitert.
Vulva des Weibchens etwas hinter der
Koerpermitte ; Eier elliptisch, ca. 0,066 Mm.
lang und 0,044 breit. Abstand des Anus von
| der Schwanzspitze ca. 0,80-1,0 Mm.
Maennchen mit elliptischem Saugnapf
| ohne chitinoesen Saum, ca. 0,270 Mm. lang
quitinoso, mede cerca de 0,270 mm. de com- |
senta 10 papilas de cada lado assim dispostas: |
3 preanais, das quais uma ao nivel da vento-
sa, outra entre esta e o anus e, aultima, perto
und 0,054 breit. Jederseits 10 Papillen in
folgender Anordnung: drei praeanal, davon
eine auf der Hoehe des Saugnapies, eine
| zwischen dems2iben und dem Anus, aie letze
deste; duas ao lado do anus, 3 formando um | E :
| After, endlich drei am Hinterende gruppiert
grupo na extremidada e duas entre este grupo
e o anus.
Espiculas finas e longas, medindo cerca
de 1,6 a 1,8 mm.; À extremidade caudal dista
do anus cerca de 0,290 mm.
SCHNEIDER em sua Monographie der
Nematoder descreve esta especie como tendo
11 pares de papilas; nós, porém, verificámos
a existencia de 10 pares apenas.
Temos ainda a notar que sáo raros os
exemplares que apresentam a dimensáo dada
por SCHNEIDER: 25 mm.
nahe an diesem; ferner zwei seitlich vom
und zwei zwischen diesen und dem Anus.
Spicula fein und lang, ca. 1,6 und 1,8
Mm. lang. Abstand des Afters von der
Schwanzspitze z. 0,290 Mm.
In seiner Monographie der Nematoden
beschreibt SCHNEIDER bei dieser Spezies
11 Papillenpaare; ich konnte deren aber nur
10 feststellen. Auch muss ich bemerken, dass
Exemplare mit der von SCHNEIDER abge-
gebenen Groesse (25 Mm.) selten sind.
Esta especie é bastante comum e tivemos
ocasião de examinar numerosos exemplares.
Habitat : Intestino de:
Callithrix jacchus L.
chrysoleucos NATT.
melanurus GEOFF.
Callicebus galigata (WAGNER).
Cercopithecus sabaeus L.
Cercocebus fuliginosus GEOFF.
Midas bicolor SPIX.
Subulura strongylina (RUDOLPHI, 1819).
Sin. Ascaris strongylina, RUDOLPHI,
1819.
Ascaris forcipata RUDOLPHI, 1819.
Ascaris strongylina DUJARDIN, 1845.
Ascaris forcipata DUJARDIN, 1845.
Ascaris strongylina DIESING, 1851.
Ascaris forciparia DIESING, 1851.
Heterakis forciparia SCHNEIDER,
1866.
Heterakis
1888.
Subulura
HENRY, 1912.
Comprimento: y 10 a 14mm.; 2 15a
25 mm.
«
<
forciparia STOSSICH,
Boca com 3 labios iguais. Esofago com
um vestibulo na parte anterior de cerca de
0,036 mm. de comprimento provido no fundo
de tres dentes; com bulbo de cerca de 0,1
mm. de diametro; a parte delgada mede cer-
ca de 0,9 mm. a 1,0 mm. de comprimento.
Azas laterais bem desenvolvidas.
Femea com póro genital acima do meio
do corpo.
A extremidade caudal dista do anus cerca
de 1,4 mm. Ovos elíticos, de cerca de 0,100
mm. de comprimento por 0,074 mm. de lar-
gura, com embrião bem desenvolvido no
momento da postura.
Macho com ventosa elitica de cerca de
0,270 mm. de comprimento por 0,036 mm. de
largura. Tem 11 papilas de cada lado assim
dispostas : tres preanais, das quais uma ao
lado da ventosa e duas entre esta e o anus;
duas ao lado do anus, duas pequenas perto
da extremidade, duas sobrepostas um pouco
“Ui spo
strongylina RAILLIET 8.
|
| drei
Diese Art ist ziemlich haeufig, so dass
ich zahlreiche Exemplare untersuchen konn-
te.
Vorkommen: Darm von
Callithrix jacchus L.
chrysoleucos NATT.
« melanurus GEOFF.
Callicebus galigata (WAGNER).
Cercopithecus sabaeus L.
Cercocebus fuliginosus GEOFF.
Midas bicolor SPIX.
Subulura strongylina (RUDOLPHI, 1819).
Sin. Ascaris strongylina, RUDOLPHI,
1819.
Ascaris forcipata RUDOLPHI, 1819.
Ascaris strongylina DUJARDIN, 1845.
Ascaris forcipata DUJARDIN, 1845.
Ascaris strongylina DIESING, 1851.
Ascaris forciparia DIESING, 1851.
Heterakis forciparia SCHNEIDER,
1866.
Heterakis
1888.
Subulura strongylina RAILLIET &
HENRY, 1912.
Laenge: G 10-14, Y 15-25 Mm.
Mund mit drei gleichen Lippen. Oeso-
«
forciparia STOSSICH,
| phagus im vorderen Teile mit einem Vesti-
bulum von ca. 0,036 mm. Laenge, welches
am Grunde drei Zaehne hat, und einem Bul-
bus von ca. 0,1 Mm. im Durchmesser; der
duenne Teil misst 0,9-1,0 Mm. im Durchmes-
ser. Seitenfluegel gut entwickelt.
Porus genitalis des Weibchens vor der
Koerpermitte. Abstand des Afters vom
Schwanzende ca. 1,4 Mm. Eier elliptisch, ca.
0,100 Mm. lang und 0,074 breit, mit gut entwic-
keltem Embryo zur Zeit der Ablage.
Maennchen mit elliptisciem Saugnapf
| von 0,270 Mm. Laenge und 0,036 Breit. Je-
derseits 11 Papillen in folgender Anordnung:
praeanal und zwar eine neben dem
Saugnapf und zwei zwischen diesem und
dem Anus; ferner zwei zur Seite des letz-
teren, zwei kleine nahe der Schwanzspitze,
zwei ueber einander gelegene etwas weiter
acima destas e duas entre estas e o anus. Espi-
culas desiguais medindo 1,08 e 1,44 mm. de
comprimento. A extremidade caudal dista do
anus cerca de 0,320 mm..
Esta especie varia muito de dimensões
segundo o hospedeiro.
Habitat: Intestino das seguintes espe-
cies :
Gallus domesticus L.
Cripturus sp. ?
Microdactylus cristatus (L).
Caprimulgus ruficolis TEM.
« urutáo LATH.
« nacandua LATH.
Cuculus melanorhynchus VIEILL.
« tinguaçu NATT.
Bucco capensis L.
swainsoni GRAY.
melanoleucos L.
rufiventris NATT.
striolatus NATT.
« tamatia (GM).
Monasa leucops TEMM.
Nonnula rabecula (SPIX).
Chelidoptera tenebrosa (PALL.).
R RAR À
Malacoptila torquata HAHN & KUERST. |
Monasa tranguilla VIEILL.
Odonthophurus capueira (SPIX).
Podager nacunda (VIEILL.).
Crypturus tatuapa (TEMM.).
Subulura suctoria (MOLIN, 1860).
Sin. Heteracis suctoria MOLIN, 1860.
Heteracis suctoria DRASCHE, 1882.
Heterakis suctoria STOSSICH, 1888.
« Caput strictura a corpore reliquo dis-
cretum, os orbiculare, magnum, corpus fili-
forme, densissime transversim striatum; ex-
tremitas anterior attenuata, apice incrassata,
alis utrinque latiusculis linearibus transversim
striatis, caudalis maris longe subulata, fovea
magna suctoria acetabuliformi, papillis utri-
que 6, quarum 2 ante, 4 post aperturam
genitalem ; penis brevis subrectus ; extremita
caudalis feminae. Long. mar. 0,012, crass.
0,0002. »
Já nos referimos a esta especie mais
atrás. Transcrevemos aqui a descripção ori-
jinal de MOLIN e as figuras de DRASCHE.
302
oben und zwei zwischen diesen und dem
Anus. Spicula ungleich, von ca. 1,44 und 1,08
Mm. Laenge. Abstand des Afters von der
Schwanzspitze za. 0,320 Mm.
Diese Art variirt, je nach dem Wirte,
bedeutend in ihren Dimensionen. Vorkom-
men: Im Darme der folgende Vogelarten:
Gallus domesticus L.
Cripturus sp. ?
Microdactylus cristatus (L).
Caprimulgus ruficolis TEM.
« urutáo LATH.
« nacandua LATH.
Cuculus melanorhynchus VIEILL.
« tinguaçu NATT.
Bucco capensis L.
« swainsoni GRAY.
« melanoleucos L.
« rufiventris NATT.
« striolatus NATT.
« tamatia (GM).
Monasa leucops TEMM.
Nonnula rubecula (SPIX).
Chelidoptera tenebrosa (PALL).
Malacoptila torquata HAHN 8: KUERST
Monasa tranquilla VIEILL,
Odonthophurus capueira (SPIX).
Podager nacunda (VIEILL.).
Crypturus tatuapa (TEMM.).
Subulura suctoria (MOLIN, 1860).
Sin. Heteracis suctoria MOLIN, 1860.
Heteracis suctoria DRASCHE, 1882.
Heterakis suctoria STOSSICH, 1888.
« Caput strictura a corpore reliquo dis-
cretum, os orbiculare, magnum, corpus fili-
forme, densissime transversim striatum; ex-
tremitas anterior attenuata, apice incrassata,
alis utrinque latiusculis linearibus transversim
striatis, caudalis maris longe subulata, fovea
magna suctoria acetabuliformi, papillis utri-
que 6, quarum 2 ante, 4 post aperturam
genitalem; penis brevis subrectus; extremita
caudalis feminae... Long mar. 0,012, crass.
0,0002 »
Ich habe diese Spezies bereits oben er-
waehnt und gebe hier die Originalbeschrei-
bung von MOLIN und die Figuren von
DRASCHE wieder.
O
Habitat: Intestino de:
Caprimulgus campestris e
Microdactylus cristatus (L.).
Subulura acutissima MOLIN, 1860.
Sin. Subulura acutissima MOLIN, 1860.
Subulura acutissima DIESING, 1860.
Subulura acutissima DRASCHE, 1882.
Heterakis acutissima STOSSICH, 1888.
Subulura acutissima RAILLIET &
HENRY, 1912.
“Caput corpore continuum, epidermide
stricte adnata, os terminale orbiculare, parvum
papillosum; corpus filiforme, utrinque retror-
sum magis attenwatum; extremitas anterior
apice rotundada caudalis maris subulata apice
acutissimo, inflexa acetabulo, suctoria maximo
ab apice caudaliremoto, aptera,paribus 4 papilla-
rum, quorum duo inter acetabulum et aperturam
genitalem ; duo ante apicem caudalem; vagina
penis dipetala, cruribus longis et latis, aequa-
mibus, spiraliter tortis, ex apertura genitali pro-
minula papillis circumdata ; extremitas caudalis
feminae longissime subulata, recta, apice acu-
tissimo, anus ab apice caudali valde remotus ;
apertura vulvae in posteriori corporis parte
ante anum, eique propingua (?) Long. mar.
0,007, fem. 0,012, crass. 0,0003. »
_ Janos referimos a esta especie no princi-
pio.
Reprodusimos a descrição orijinal de MO-
LIN e as figuras de DRASCHE.
Habitat: Intestino e proventriculus de Piso-
rhina atricapilla (TEMM.) e Coccyzus mela-
coryphus VIEILL.
Genero Aspidodera RAILLIET & HENRY, 1912.
Sin. Aspidocephalus DIESING, 1851, no-
men preoc.
RUDOLPHI, em 1819, mencionou como
especie dubia com o nome de Ascaris Didel-
phidis um nematoide parasito de Didelphis
murina referido no catalogo do Museu de Vi-
enna.
DIESING, em 1851, trabalhando em mate-
rial colecionado por NATTERER, no Brazil,
descreveu uma nova especie para a qual criou
genero novo, Aspidocephalus scoleciformis,
parasito das seguintes especies : Dasypus sex-
Vorkommen: Darm von
Caprimulgus campestris e
Microdactylus cristatus (L.).
Subulura acatissima MOLIN, 1550.
Sin. Subulura acutissima MOLIN, 1860.
Subulura acutissima DIESING, 1860.
Subulura acutissima DRASCHE, 1882.
Freterakis acutissima STOSSICH, 1888.
Subulura acutissima RAILLIET €
HENRY, 1912.
“ Caput corpore continuum, epidermide
stricte adnata, os terminale orbiculare, parvum
papillosum; corpus filiforme, utrinque retror-
sum magis attenuatum; extremitas anterior
apice rotundada caudalis maris subulata apice
acutissimo, inflexa acetabulo, suctoria maximo
ab apice caudaliremoto, aptera,paribus 4 papilla-
rum, quorum duo inter acetabulum et aperturam
genitalem ; duo ante apicem caudalem; vagina
penis dipetala, cruribus longis et latis, aequa-
mibus, spiraliter tortis, ex apertura genitali pro-
minula papillis circumdata ; extremitas caudalis
feminae longissime subulata, recta, apice acu-
tissimo, anus ad apice caudali valde remotus ;
apertura vulvae in posieriori corporis parte
ante anum, eique propinqua (?) Long. mar.
0,007, fem. 0,012, crass. 0,0093, »
Diese Art habe ich bereits aniangs er-
waehnt. Hier folgen die Originalbeschreibung
von MOLIN und die Figuren von DRASCHE.
Vorkommen: Darm und Proventriculus
von Pisorhina atricapilla (TEMM.) und Coc-
cyzus melacoryphus VIEILL.
Genus Aspidodera RAILLIET & HEN-
RY, 1912.
Syn. Aspidocephalus DIESING, 1851, no-
men praeocc.
RUDOLPHI erwaehnte 1819 unter dem
Namen Ascaris didelphidis als zweiteihafte
Art einen Nematoden aus Didelphis murina,
der im Katalog des Wiener Museums ange-
fuehrt ist.
Bei Bearbeitung des von NATTERER in
Brasilien gesammelten Materiales beschrieb
DIESING 1851 eine neue Art, die er auch
in ein neues Genus steilte, als Aspidocepha-
lus scoleciformis. Sie findet sich in folgenden
Wirten: Dasypus sexcinctus L.; D. villosus
De Due." ae 2
cintus L.; Dasypus villosus (FISCHER); Da-
sypus unicinctus L.; Tolipeutes tricinctus (L.);
Didelphis murina L. e Didelphis domestica
(WAG.).
DIESING identificou a esta especie o
Ascaris Didelphidis RUDOLPHI 1819, nomen
nudum.
MOLIN, em 1860, descreveu com o nome
de Histiocephalus sabulatus um novo parasito
de Didelphis nudicaudata (GEOFF); SCH-
NEIDER em 1866, descreveu com o nome de
Heterakis fasciata um parasito do Tatus no-
yemcinctus L.
DRASCHE em 1883, revendo as coleções
de MOLIN, verificou que o parasito descrito
por este helmintolojista com o nome de
Histiocephalus subulatus, não pertencia ao ge-
nero Histiocephalus e sim ao Aspidocephalus.
Tendo DRASCHE nesta ocasião procurado
os tipos de DIESING sem os encontrar.
RAILLIET & HENRY, em 1912, verifi-
caram que o nome Aspidocephalus já tinha si-
do usado (MOTSCHOULSKY, 1839); deram
entao ao genero de DIESING o nome de
Aspidodera e o incluiram na subfamilia Hete-
rakinae.
Mais tarde (1913), estes autores, estudan-
do material de Dasypus villosus (FISCHER)
encontraram duas especies pertencentes ao
genero Aspidodera, uma delas foi conside-
radacomo Aspidodera scoleciformis (DIESING,
1851) e outra como nova foi descrita com o
nome de Aspidodera binansata n. sp. muito
proxima da Aspidodera fasciata (SCHNEI-
DER, 1266). Ficou então o genero Aspidode-
ra constituido pelas seguintes especies: A. |
fasciata SCHN. e A. binansata RAILLIET €
HENRY.
RAILLIET & HENRY, quando descreve-
ram a Aspidodera binansata serviram-se de
material em máu estado de conservação, por
isto não puderam observar as papilas da ex-
tremidade caudal dos machos.
Aproveitando o material de Dasypodidae,
existente no Instituto, muito abundante e em
optimo estado de conservação, encontrámos
duas especies de Aspidodera, uma que corres- |
(FISCHER); D. unicinctus L.; Tolipeutes tri-
cinctus (L.); Didelphis murina L. und D. do-
mestica (WAG.).
Mit dieser Art identifizierte DIESING
Ascaris didelphidis RUDOLPHI 1819, nomen
nudum.
MOLIN beschrieb 1883 unter dem Namen
Histiocephalus subulatus einen neuen Parasi-
ten von Didelphis nudicaudata (GEOFF.);
SCHNEIDER dagegen beschrieb 1886 einen
Parasiten von Tatus novemcinctus L. unter
dem Namen Heterakis fasciata.
Bei Revision der Sammlung von MOLIN
stellte DRASCHE 1883 fest, dass der von
jenem Helminthologen unter dem Namen
Histiocephalus subulatus beschriebene Para-
sit nicht zum Genus Histiocephalus, sondern
zu Aspidocephalus gehoert, waehrend es ihm
nicht gelang, die Typen von DIESING auf-
zufinden.
RAILLIET und HENRY konstatierten
1912, dass der Name Aspidocephalus bereits
vergeben war (MOTSCHOULSKY, 1839);
sie gaben dann dem Genus von DIESING
den Namen Aspidodera und stellten es zur
Subfamilie Heterakinae.
Spaeter (1913) fanden dieselben Autoren
bei dem Studium von Material aus Dasypus
villosus (FISCHER) zwei Arten des Genus
Aspidoderus, von denen eine als Aspidodera
scoleciformis (DIESING, 1851) angesehen und
die andere als neu unter dem Namen 4. bin-
ansata bechrieben wurde, welche der À. fas-
ciata (SCHNEIDER, 1866) sehr nahe steht.
So besteht das Genus Aspidodera aus den
folgenden Arten: A. scolcciformis (DIES.);
scoleciformis (DIES.), A. subulata (MOL.) A. | 4: subulata (MOD.), A. fasciata SCHN. und
A. binansata RAILLIET & HENRY.
Bei der Beschreibung von A. binansata
| benutzten RAILLIET & HENRY schlecht
| erhaltenes Material, weshalb sie sie die Pa-
pillen am Schwanzende des Maennchens
nicht beobachten konnten.
Bei Untersuchung des reichlichen und
gut konservierten Materiales aus Dasypodi-
| den, welches im Institut existiert, fand ich
zwei Arten von Aspidodera, deren eine genau
AL tao o ARRET
ponde exatamente á descrição da Asp. scole-
ciformis (DIES.) de RAILLIET & HENRY e
outra que corresponde á descrição dos mes-
mos autores para a Asp. binansata e cuja dis-
posição das principaes papilas é exatamen-
te a dada por SCHNEIDER para o Het. fas-
ciata, por isso, somos de opinião quese trata
de uma só especie. Quanto á diferença que
notaram RAILLIET e HENRY nas alças
dos cordões da extremidade anterior, parece”
nos insuficiente para distinguir duas especies
pois, uma fixação má, póde com facilidade
deformar estas alças.
Encontrámos, parasitando o Didelphis au-
rita WIED, uma Aspidodera que consideramos
nova e que mais adiante descreveremos.
São estes os caracteres do genero Aspi-
dodera : Boca com 3 labios; rejião cervical
com cordões, semelhantes aos das Acuaria,
descrevendo 6 alças lonjitudinais. De tres das
voltas anteriores partem canais que vão ter-
minar nos espaços interlabiais. Esofago com
um bulbo na extremidade posterior. Membra-
nas laterais pouco aparentes.
Femea com a vulva na parte central do
corpo, acima ou abaixo do meio; ovos eliticos
de casca fina, sem segmentação na ocasião
da postura.
Macho sem bolsa caudal; espiculas iguais,
acompanhadas duma peça acessoria; ventosa
mais ou menos circular, de rebordo quitinoso
com um ou dois nodulos papiliformes.
Especie tipo : Aspidodera scoleciformis
(DIESING, 1851)
Habitat: Intestino de Desdentados e Ma-
surpiais.
Este genero consta das seguintes especies,
das quais apenas uma (A. subulata) ainda
não foi encontrada no Brazil, onde é possivel
que se venha a encontrar visto, o seu hospe-
deiro, habitar tambem este paiz.
1. A. scoleciformis (DIESING, 1851).
Sin. Aspidocephalus scoleciformis DIE-
SING, 1851.
Aspidodera scoleciformis RAILLIET &
HENRY, 1912.
2. A. subulata (MOLIN, 1860).
Sin. Histiocephalus subulatus MOLIN,
1860.
der RAILLIET & HENRY” schen Bechrei-
bung von A. scoleciformis entspricht, (DIES.),
indessen die andere mit der Beschreibung der
A. binansata derselben Autoren uebereinstim-
mt, waehrend die Anordnung der Hauptpapillen
derjenigen entspricht, welche Schneider fuer
H. fasciata gab, so dass ich glaube, dass es
sich um dieselbe Spezies handelt. Die von
RAILLIET & HENRY angegebenen Unter-
schiede an den Schleifen der Krausen des Vor-
derendes scheinen mir nicht genuegend, um die
beiden Arten zu unterscheiden, da eine
schlechte Fixierung diese Schleifen leicht
deformieren kann.
In Didelphis aurita WIED. fand ich eine
Aspidodera, weiche mir neu scheint und wei-
ter unten beschrieben wird.
Folgendes sind die Merkmale des Genus
Aspidodera: Mund mit drei Lippen, Halsge-
gend mit Krausen, aehnlich, wie bei Acuaria
welche sechs Laengsschleifen bilden. Von
drei der vorderen Windungen gehen Kanaele
aus, welche in den Zwischenraeumen der Lip-
pen endigen. Oesophagus mit einem Bulbus
am Hinterende. Seitenmembranen wenig ent-
wickelt.
Vulva des Weibchens nahe der Koerper-
mitte, vor oder hinter derselben; Eier ellip-
tisch mit duenner Schale und ohne Furchung
zur Zeit der Ablage.
Maennchen ohne Bursa caudalis; Spicu-
la gleich, mit kleinem akzessorischem Stueck;
Saugnapf mehr oder weniger rund, mit chi-
tinoesem Saum und einem oder zwei papil-
lenarigen Knoetchen.
Typische Art: Aspidodera scoleciformis
(DIESING, 1851)
Vorkommen: Im Darm von Edentaten
und Marsupialien.
Diese Gattung enthaelt folgende Arten,
von denen nur A. subulata nicht in Brasili-
en beobachtet wurde, wo sie aber auch noch
gefunden werden kann, da ihr Wirt auch hier
einheimisch ist.
1. A. scoleciformis (DIESING, 1851).
Sin. Aspidocephalus scoleciformis DIE-
SING, 1851.
Aspidodera scoleciformis RAILLIET
& HENRY, 1912.
2. A. subulata (MOLIN, 1860).
Sin. Histiocephalus subulatus MOLIN,
1860.
GRAIG)", pets ANG
Histiocephalus subulatus ee ees
1883.
Aspidodera subulata RAILLIET &
HENRY, 1912.
3- A. fasciata (SCHNEIDER, 1866).
Sin. Heterakis fasciata SCHNEIDER, 1866.
Heterakis fasciata STOSSICH, 1888.
Aspidodera fasciata RAILLIET &
HENRY, 1912.
|
Aspidodera binansata RAILLIET & |
HENRY, 1912.
4. A. raillieti n. sp.
Aspidodera scoleciformis (DIESING,
1851).
Sin. Aspidocephalus scoleciformis DIE-
SING, 1851.
Aspidodera scoleciformis RAILLIET
& HENRY, 1912.
Comprimento: ¢ 7 mm.; 2 8 mm.
Boca com tres labios pequenos e iguais.
Alças da extremidade cefalica se estendendo
até cerca de 0,199 mm. da extremidade an-
um bulbo de forma arredondada de cerca de
0,217 a 0,235 mm. de diametro; intestino
com uma dilatação piriforme na extremidade
anterior.
Femea com a vulva pouco acima do |
meio do corpo; ovos eliticos com cerca de
0,040 mm. de comprimento por 0,027 mm. de
largura.
Macho com ventosa circular de cerca de
0,090 mm. de diametro, provida de pequeno
nodulo papiliforme no bordo posterior. Apre-
senta 9 papilas de cada lado, sendo 5 pre-
anais, das quais duas acimae uma abaixo da
ventosa, bem visiveis; tres ao lado do anus,
tres postanais, sendo uma muito pequena |
|
|
|
|
|
| rande ein papillenartiges
Histiocephalus subulatus DRASCHE,
1883.
Aspidodera subulata RAILLIET &
HENRY, 1912.
3- A. fasciata (SCHNEIDER, 1866).
Sin. Heterakis fasciata SCHNEIDER, 1866.
Heterakis fasciata STOSSICH, 1288,
Aspidodera fasciata RAILLIET &
HENRY, 1912.
Aspidodera binansata RAILLIET &
HENRY, 1912.
4. A. raillieti n. sp.
Aspidodera scoleciformis (DIESING,
1851).
Sin. Aspidocephalis scoleciformis DIE-
SING, 1851.
Aspidodera scoleciformis RAILLIET
& HENRY, 1912.
Laenge: 3 7, 2 8 Mm.
Mund mit drei gleichen,kleinen Lippen.
Schleifen des Kopfendes bis 0,199 Mm. vom
: À iched. Oesophagus am Hinter-
terior. O esofago tem na extremidade posterior | OS TO PA
ende mit einem rundlichen Bulbus von ca.
0,217-0,235 Mm. Durchmesser; Darm am
| Vorderende mit birnfoermiger Erweiterung.
Vulva des Weibchens etwas vor der
Koerpermitte; Eier elliptisch, 0,040 Mm. lang
| und 0,027 breit.
Maennchen mit rundem Saugnapf von
ca. 0,000 Mm. Durchmesser, der am Hinter-
Knoetchen zeigt.
Jederseits neun Papillen fuenf sehr deutliche
| praeanal, von denen zwei vor und eine hin-
ter dem Saugnapfe stehen, ferner drei neben
| und drei hinter dem Anus, darunter eine sehr
proxima da extremidade e as outras entre esta |
e o anus. Espiculas iguais, longas e delgadas;
medem cerca de 0,905 mm. de comprimento;
peça acessoria de cerca de 0,181 mm. de
comprimento. A extremidade caudal dista
do anus cerca de 0,362 mm.
Esta especie encontrám empr - | À
A UE A zusammen gefunden, von der sie makrosko-
ciada á A. fasciata com a qual se confunde
macroscopicamente.
aida diesem und dem Anus.
| gleich lang und duenn, ca.
| das akzessorische Stueck nur 0,181,
_kleine nahe am Schwanzende, die andern
Spicula
0,905 Mm. lang,
Abstand
| des Afters vom Schwanzende ca. 0,362 Mm.
|
|
Diese Art habe ich nur mit À. fasciata
pisch nicht zu unterscheiden ist.
ee nr
Habitat: Caecum de:
Tatus novemcinctus L.
Tolypeutes tricinctus (L.)
Dasypus (Dasypus) sexcinctus, L.
Dasypus (Chaetophractus) villosus (FIS-
CHER).
Dasypus (Cabassus) unicinctus L.
? Didelphys (Mormosa) murina L.
? Didelphys (Peramys) domestica (WAG-
NER).
Aspidodera subulata (MOLIN, 1860).
Sin. Histiocephalus subulatus MOLIN,
1860.
Histiocephalus subulatus DRASCHE,
1883.
Aspidodera subulata RAILLIET &
HENRY, 1912.
Cabeça com 3 labios, sendo: o dorsal me-
nor que os ventrais; cordões da extremidade
cefalica em numero de 8.
Macho com ventosa circular de rebordo
quitinoso. Espiculas quasi iguais com a pon-
ta romba. Papilas em numero de 3 de cada
lado, sendo duas preanais, das quais uma
junto ao bordo anterior da ventosa e outra
postanal.
DRASCHE diz, que havia na coleção de
MOLIN, um exemplar macho desta especie
o qual estava com a extremidade caudal par-
tida. Refere este autor a existencia de oito
alças na extremidade anterior, porém, é bem
provavel, como salientam RAILLIET & HEN-
RY, que se trate de erro.
Habitat: Didelphis (Metachirus) nudicau-
data (GEOFF.)
Aspidodera fasciata (SCHNEIDER, 1866).
Sin.: Heterakis fasciata SCHNEIDER,
1866.
Heterakis fasciata STOSSICH, 1888.
Aspidodera fasciata RAILLIET €
HENRY, 1913.
Aspidodera binansata RAILLIET &
HENRY, 1912.
Comprimento : Y 7 a8mm.; 9 9 a 10
mm.
Boca com 3 labios. As alças dos cordões
da extremidade cefalica estendem-se até cer-
|
|
Vorkommen: Coecum von
Tatus novemcinctus L.
Tolypeutes tricinctus (L.)
Dasypus (Dasypus) sexcinctus, L,
Dasypus (Chaetophractus) villosus (FIS-
CHER).
Dasypus (Cabassus) unicinctus L.
? Didelphys (Mormosa) murina L.
? Didelphys (Peramys) domestica (WAG-
NER).
Aspidodera subulata (MOLIN, 1860).
Sin. Histiocephalus subulatus MOLIN,
1860.
Histiocephalas subulatus DRASCHE,
1883.
Aspidodera subulata RAILLIET €
HENRY, 1912.
Kopf mit drei Lippen, die dorsale kuerzer,
als die ventralen; am Kopfende acht Krau-
sen.
Saugnapf des Maennchens rund, mit chi-
tinoesem Saum. Spicula fast gleich, mit abge-
rundeter Spitze. Jederseits drei Papillen, eine
hinter und zwei vor dem Anus; von letzte-
ren eine nahe am Vorderraude des Saugna-
pfes.
DRASCHE sagt, dass sich in der Sam-
mlung von MOLIN ein Maennchen dieser
Art vorfand, bei welchem das Schwanzende
abgebrochen war. Derselbe erwaehnt das
Vorkormmen von acht Schleifen am Vorde-
rende, doch ist es, wie RAILLIET € HENRY
betonen, sehr wahrscheinlich, dass hier ein
frrtum vorliegt.
Vorkommen: Didelphis (Metachirus) nu-
dicaudata (GEOFF.)
Aspidodera fasciata (SCHNEIDER 1866).
Sin.: Heterakis fasciata SCHNEIDER,
1866.
Heterakis fasciata STOSSICH, 1888.
Aspidodera fasciata RAILLIET &
HENRY, 1913.
Aspidodera binansata RAILLIET &
HENRY, 1912.
Laenge: d 7 a 8 mm.; Y 9 a 10 mm.
Mund mit drei Lippen. Die Schleifen
der Krausen am Kopfende erstrecken sich bis
— 308 ———
ca de 0,450 mm. da extremidade anterior.
Esofago, com cerca de 1,44 mm. de compri-
mento, é provido, na extremidade posterior,
dum bulbo mais ou menos esferico de diame-
tro de cerca de 0,20 mm.; o intestino tem
uma dilatação piriforme na extremidade an-
terior.
Femea com a vulva pouco acima do meio
do corpo; ovos eliticos com cerca de 0, 052
mm. de comprimento por 0,043 mm. de lar-
gura. A extremidade caudal, dista do anus
cerca de 0,48 mm; macho com ventosa circu-
lar de cerca de 0,090 mm. de diametro, pro-
vido dum pequeno nodulo papiliforme no
bordo posterior. Tem cerca de 40 papilas de
-cada lado; das quais 12 preanais, sendo duas
entre o anusea ventosa e 6 acima e 4 ao lado
desta ; 26 postanais dispostas em tres filas lon-
jitudinais. Espiculas iguais, curtas e curvas
em arco, medem cerca de 0,36 mm. de com-
primento. Peça acessoria de cerca de 0,150
mm. de comprimento. A extremidade caudal
dista do anus cerca de 0,270 mm.
Habitat :
ctus L.
Tolypentes tricinctus (L.)
Intestino de Tatus novemcin-
Aspidodera raillieti n. sp.
Comprimento: g 4 a 5
mm.
mm.; d 5a 6
Boca com tres labios pequenos sub-
iguais. As alças dos cordões da extremidade
cefalica estendem-se até cerca de 0,126 mm.
da extremidade anterior. Esofago com cerca
de 0,9 mm. de comprimento, com um bulbo
de cerca de 0,1 mm. de diametro. Intestino
com uma dilatação piriforme na extremidade
anterior.
Femea com a vulva abaixo do meio do
corpo; ovos eliticos com cerca de 0,050 mm.
de comprimento por 0,037 mm. de maior lar-
gura; a extremidade caudal dista do anus
cerca de 0,9 mm.
Macho com a ventosa circular de diame-
tro de cerca de 0,071 mm., tendo dois nodu-
los papiliformes, um do bordo posterior e
outro no anterior.
ca. 0,45 Mm. vom Vorderende. Oesophagus ca.
1,44 Mm. lang, am Hinterende mit mehr oder
za. 0,20 Mm.
birnfoermiger Er-
weniger rundem Bulbus von
Durchmesser; Darm mit
weiterung am Vorderende.
Vulva des Weibchens etwas vor der Koer-
permitte ; Eier elliptisch, ca. 0,052 Mm. lang
und 0,043 Mm. breit. Abstand von Anus und
Schwanzspitze za. 0,48 Mm.
Maennchen mit rundem Saugnapf von
za. 0,090 Mm. Durchmesser, am Hinterrande
mit einem papillenartigen Knoetchen. Jeder-
seits za. 40 Papillen, davon 12 praeanal, zwei
derselben zwischen Anus und Saugnapf, 6
vor und 4 neben demselben, ferner 26 pos-
tanal, in drei Laengsreihen angeordnet. Spi-
cula gleich, kurz und gebogen, za. 0,36 Mm.
lang, akzessorisches Stueck za. 0,150. Abstand
von Anus und Schwanzende za. 0,270 Mm.
Vorkommen: Darm von
Tatus novemcinctus L.
Tolypentes trincinctus (L.)
Aspidodera raillieti n. sp.
Laenge: d 4-5, Q 5-6 Mm.
Mund mit drei, kaum verschiedenen Lip-
pen. Die Schleifen der Krausen am Kopiende
erstrecken sich bis ca. 0,126 Mm. vom Vor-
derende. Oesophagus ca. 0,9 Mm. lang, mit
einem Bulbus von ca. 0,1 Mm. im Durchmes-
ser. Darm mit birnfoermiger Erweiterung
am Vorderende. Vulva des Weibchens hinter
der Koerpermitte; Eier elliptisch, von ca.
0,050 Mm. Laenge und 0,037 groesster Bret-
te; Abstand von Anus und Schwanzspitze
ca. 0,9 Mm.
Maennchen mit rundem Saugnapf von ca.
0,071 Mm. Durchmesser, am Vorder und Hin-.
terrande je ein papillenfoermiges Knoetchen.
Tem 10 papilas de cada lado, sendo
tres preanais, bem visiveis, situadas : uma acima
outra junto ao bordo anterior e outra junto
ao bordo posterior da ventosa; uma muito
pequena ao lado do anus; 6 postanais
muito pequenas, sendo uma logo abaixo do
anus e 4 equidistantes entre si perto da extre-
midade. Espiculas muito grandes, medindo cer-
ca de 0,76 mm. de comprimento. Peça acessoria
com cerca de 0,144 mm. de comprimento.
A extremidade caudal dista do anus
cerca de 0.36 mm.
Habitat :
WIED.
Esta especie não é comum e existe sem-
pre em pequeno numero nos animais parasi-
tados; o nome foi dado em homenajem ao
Prof. A. RAILLIET.
Genero Dacnitis DUJARDIN, 1845.
Sin. Pleurorinchus NAU, 1787.
Pleurorhynchus RUDOLPHI, 1810.
Stelmius DUJARDIN, 1845.
Dacnitis V. BENEDEN, 1858.
Heterakis SCHNEIDER, 1866 pro
parte.
Heterakis STOSSICH, 1888 pro parte.
Genero criado por DUJARDIN em 1845;
foi mais tarde fundido ao Fleterakis por
SCHNEIDER e STOSSICH.
Boca elitica de situação dorso ventral,
com duas vaivas laterais; esofago sem bulbo.
Caecum de Didelphis aurita
Femea com a vulva no meio do corpo.
Macho com espiculas iguais, acompanha-
das de peça acessoria; ventosa sem rebordo
quitinoso.
Especie tipo:
JARDIN, 1845.
Habitat : Intestino de peixes.
Como dissemos atrás, somos de opinião
que este genero deva ser retirado desta sub-
familia. Nunca foram encontradas no Brazil,
especies deste genero.
Genero Sissophyilus RAILLIET & HENRY, 1912.
Dacnitis esuriens DU-
Boca com tres labios complexos arma-
dos de dentes e laminas. Esofago dividido
309
Jederseits 10 Papillen, davon drei sehr deu-
tiiche praeanal, von denen je eine vor dem
Vorderrande, sowie nahe am Vorder- und
Hinterrande des Saugnapfes steht, ferner
eine sehr kleine neben dem After und sechs
kleine hinter demselben, eine ganz in seiner
Naehe und vier andere in gleichen Abstaen-
den nahe der Schwanzspitze. Spicula sehr
gross, ca.. 0,76 Mm. lang, das akzessorische
Stueck 0,144. Abstand von Anus und Schwanz-
spitze za. 0,36 Mm.
Vorkommen: Coecum von Didelphis au-
rita WIED.
Diese kleine Art ist nicht haeufig und
findet sich in jedem Wirte nur in geringer
Zahl; sie wurde Hrn. Prof. A. RAILLIET
gewidmet.
Genus Dacnitis DUJARDIN, 1845.
Sin. Pleurorinchus NAU, 1787.
Pleurorhynchus RUDOLPHI, 1810.
Stelmius DUJARDIN, 1845.
Dacnitis V. BENEDEN, 1858.
Heterakis SCHNEIDER, 1866 pro
parte.
Heterakis STOSSICH, 1888 pro par-
te.
Die Gattung wurde 1845 von DUJAK-
IN errichtet und spaeter von SCHNEIDER
und STOSSICH zu Heterakis gezogen.
Mund laengselliptisch mit zwei Seiten-
klappen; Oesophagus ohne Bulbus. Vulva
des Weibchens in der Mitte des Koerpers.
Spicula des Maennchens gleich, von ei-
nem akzessorischen Stuecke begleitet; Saug-
nepf ohne chitinoesen Saum.
Typische Art: Dacnitis esuriens DUJAR-
DIN, 1845.
Vorkommen: Darm von Fischen.
Wie schon oben gesagt, glaube ich, dass
dieses Genus aus unserer Subiamilie entfernt
werden muss. Arten desselben wurden in
Brasilien niemals beobachtet.
Genus Sissophyllus RAILLIET € HEN-
RY, 1912.
Mund mit drei komplizierten, mit Zaeh-
nen und Platten versehenen Lippen. Oeso-
phagus in drei Teile geteilt, mit einem Bul-
bus im letzten.
—— 310 —
em tres partes e com um bulbo na parte
posterior.
Femea com vulva situada no terco pos-
terior; ovos de casca delgada, segmentados
no momento da postura.
Macho sem azas caudais; espiculas quasi
iguais, acompanhadas duma peca acessoria;
ventosa preanal sem rebordo quitinoso.
Especie tipo: Sissophyllus laverani RAIL-
LIET & HENRY, 1912.
Deve ser incluido neste genero, o para-
sito de Testudo sp. ?, descrito em 1890 por
SONSINO sob o nome de Heterakis feae.
Não são conhecidas especies brazileiras de
Sissophyllus. Somos de opinião que este ge-
nero não deve fazer parte da subtamilia Hete-
rakínae.
Damos em seguida a lista dos animais
hospedadores das especies de Heterakinae en-
contradas no Brazil; nesta lista vão tambem
os nomes dos hospedeiros exoticos das es-
pecies cosmopolitas.
Não foi facil procurar os nomes atuais
das aves brazileiras e alguns ha, de que não
encontrámos referencia nos diversos traba-
lhos que consultámos, como por exemplo,
Crypturus cupreus que é evidentemente um
sinonimo, porém, dele, não encontrámos
nenhuma referencia. Muitas aves se apre-
sentavam com dois nomes, como verificámos,
sobretudo na familia Psittacidae.
Servimo-nos para a confeção da lista, dos
trabalhos de HAGMANN, publicados no
Boll. do Museu Goeldi, dos de v. IHERING
publicados pelo Museu Paulista, dos de
GOELDI sobre a fauna brazileira e do ca-
talogo de mamiferos de TROUESSART.
Vulva des Weibchens im hinieren Drittc
gelegen; die duennschaligen Fier bei der
Ablage gefurcht.
Maennchen mit ungefluegeltem Schwan-
ze; Spikula fast gleich, von einem akzesso-
rischen Zwischenstueck begleitet; Saugnapt
ohne chitinoesen Saum.
Typische Spezies: Sissophyllus laverani
RAILLIET & HENRY, 1912.
Der Parasit von Testudo spec., welcher
1890 unter dem Namen Heterakis feae von
SONSINO beschrieben wurde, muss in die-
ses Genus gestellt werden, von welchem bra-
silianische Arten nicht bekannt sind. Ich
glaube, dass die Gattung nicht in die Subfa-
milie Heterakis gehoert.
Nachtraeglich gebe ich eine Liste der
Wirte der brasilianischen Heterakisarten,
welche bei den kosmopolitischen Arten auch
die Namen der exotischen Wirte einschliesst.
Es war nicht leicht, die aktuellen Namen
der Wirtstiere der hiesigen Arten festzustel-
len; einige der angegebenen Namen, die
offenbar Synonyma sind, wie Crypturus cu-
preus, kounte ich in der konsultierten Litte-
ratur nicht anffinden. Viele Voegel waren mit
zwei Namen vertreten, wie ich besonders bei
den Psittaciden feststelite.
Bei Auístellung der Liste benutzte ich die
Arbeiten von HAGMANN in Boll. do Museu
Goeldi, die im Museu Paulista publizierten von
V. IHERING, die von GOELDI ueber die
brasilianische Fauna und den Katalog der
Saeugetiere ven TROUESSART.
MAMMALIA.
CEBIDAE
Callicebus caligata (WAGNER). (Uapussá).
Subulura distans (RUDOLPHI, 1819).
CERCOPITHEC!DAE
Cercopithecus sabaeus L.
Subulura distans (RUDOLPHI, 1819).
Cercocebus fuliginosus GEOFF.
Subulura distans (RUDOLPHI, 1819).
311
CALLITRICHIDA E
Callithrix jacchus L. (Sagui).
Subulura distans (RUDOLPHI, 1819).
Callithrix melanurus GEOFF.
Subulura distans (RUDOLPHI, 1819).
Callithrix crysoleucus (NATT.).
Subulura distans (RUDOLPHI, 1819).
Midas bicolor SPIX.
Subulura distans (RUDOLPHI, 1819).
CAVIDAE
Cavia aperea ERXL. (Preá).
Heterakis uncinata (RUDOLPHI, 1819).
AGOUTIDAE à
Agouti paca L. (Paca).
Heterakis uncinata (RUDOLPHI, 1819).
MURIDAE
Mus decumanus PALL. (Rato comum).
Heterakis spumosa SCHNEIDER, 1866.
DASYPODIDAE
Dasypus yey sexcinctus L. pia dade
spidodera scoleciformis (DIESING, 1851).
Dasypus (Caetophractus) villosus (FISCHER).
Aspidodera scoleciformis (DIESING, 1851).
Dasypus (Cabassus) unicinctus L.
‘ Aspidoderu scoleciformis (DIESING, 1851).
Tatus novemcinctus L. (Tatá galinha).
Aspidodera scoleciformis (DIESING, 1851).
Aspidodera fasciata (SCHNEIDER, 1866).
DIDELPHYIDAE
Didelphys (Mormosa) murina L.
Aspidodera scoleciformis (DIESING, 1851).
Didelphys (Peramys) domestica (WAGNER).
Aspidodera scoleciformis (DIESING, 1851).
Didelphys (Metachirus) nudicaudata (GEOFF.). (Cuica)
Aspidodera subulata (MOLIN, 1860). ;
Didelphys (Didelphys) aurita WIED. [Gambá (Rio), sariguê (Bal. ia), mucura (Pará]
Aspidodera raillieti mihi.
AVES
RHEIDAE
Rhea americana der (Nandú-Ema).
Heterakis orthocerca STOSSICH, 1904.
TINAMIDAE
Tinamus n. sp. ? (Macuco).
Heterakis valvata SCHNEIDER, 1866.
Crypiurus sp. ? (Inhambú, Inambú).
Heterakis alata SCHNEIDER, 1866.
Subulura strongylina (RUDOLPHI, 1819)
Crypturus tataupa (TEMM.). (Inambá chitam).
Subulura strongylina (RUDOLPHI, 1819).
Crypturus noctivagus (WIED.) (Jaó).
Heterakis valvata SCHNEIDER, 1866.
Crypturus cupreus ?
Heterakis arquata SCHNEIDER, 1866.
Heterakis valvata SCHNEIDER, 1866.
Rhynchotus rufescens (TEMM.) (Perdiz).
Ascaridia brasiliana (LINSTOW, 1899).
CRACIDAE
Penelope humeralis (TEMM.) (Jaci).
ME
Heterakis serrata SCHNEIDER, 1866.
Meleagris gallopavo L. (Perú).
é Heterakis vesicularis (FROELICH, 1791).
ODONTHOPHORIDA E
Odonihophorus capueira (SPIX.). (Capoeira, Uri).
Heterakis fariai mihi.
Subulnra strongylina (RUDOLPHI, 1819).
PHASIANIDA E
Phasianus colchicus L.
Heterakis vesicularis (FROELICH, 1791).
Phasianus pictus L.
Heterakis vesicularis (FROELICH, 1791).
Phasianus nyctemerus L.
Heterakis vesicularis (FROELICH, 1791).
Pavo cristatus L. (Pavão).
Heterakis vesicularis (FROELICH, 1791).
Gallus domesticus L. (Galo domestico). y
Ascaridia brasiliensis (MAGALHÃES, 1892).
Ascarídia lineata (SCHNEIDER, 1866).
Heterakis vesicularis (FROELICH, 1791).
Subulura strongylina (RUDOLPHI, 1819).
Subulura suctoria (MOLIN, 1860).
Numida meleagris L. (Galinha d’Angola).
Heterakis vesicularis (FROELICH, 1791).
TETRAONIDAE
Teirao urogallus L.
Heterakis vesicularis (FROELICH, 1791).
Tetrao bonasia L.
Heterakis vesicularis (FROELICH. 1791).
Perdix cinerea BRISS.
Heterakis vesicularis (FROELICH, 1791).
Perdix saxatilis M. W.
Heterakis vesicularis (FROELICH, 1791).
Lagopus mutus LEACH.
Heterakis vesicularis (FROELICH, 1791).
Coturnix dactylisonans MEYER.
Heterckis vesicularis (FROELICH, 1791).
Ortix virginianus GOULD.
Heterakis vesicularis (FROELICH, 1791).
COLUMBIDAE
Columba livia L.
Ascaridia columbae (GMELIN, 1789).
Columba livia domestica L. (Pombo domestico).
Ascarídia columbae (GMELIN, 1789).
Columba gutturosa.
Ascarídia columbae (GMELIN, 1789).
Coluinba speciosa GM. (Rola pedrez).
Ascaridja columbae (GMELIN, 1789).
Columbula picui (TEMM). (Picui peba, rolinha).
Ascaridia columbae (GMELIN, 1789).
Columbigallina apa te & KNIP.). (Picui-caboclo, Pomba cabocla,
olinha).
Ascaridia columbae (GMELIN, 1789).
Turtur risorius SSW.
Ascaridia columbae (GMELIN, 1789).
Stictoenas arquatrix.
Ascaridia columbae (GMELIN, 1789).
Geotrygon montana (L.). (Juriti).
Ascaridia magalhãesi mihi.
313
PSOPHIIDAE
Psophia viridis SPIX (Jacamin una).
Heterakis arquata SCHNEIDER, 1866.
Heterakis psophiae mihi.
CICONIIDAE
Euxenura maguari (GM.). (Cabeca de pedra, Jabirti-moleque).
Heterakis valdemucronata (MOLIN, 1860).
ANATIDAE
Anas boschas L. (Marreco).
Ascaridia lineata (SCHNEIDER, 1866).
Heterokis vesicularis (FROELICH, 1791).
Anas tadorna L.
Heterakis vesicularis (FROELICH, 1791)
Chenopsis atrata LATH.
Heterakis vesicularis (FROELICH, 1791).
CARIAMIDAE
Microdactylus cristatus (L.). (Siriema).
Heterakis laticaudata (MOLIN, 1860).
Subulura strongylina (RUDOLPHI, 1819).
Subulura suctoria (MOLIN, 1860).
Otis tarda L.
Heterakis vesicularis (FROELICH, 1791).
Otis tetrax L.
Heterakis vesicularis (FROELICH, 1791).
BUBONIDAE
Pisorhina atricapilla (TEMM.)
Subulura strongylina (RUDOLPHI, 1819).
PSITTACIDAE
Ara arauna (L.). (Ararauna, Canindé).
Ascaridia truncata (ZEDER, 1803).
Ara macao (L.). (Arara vermelha, Arara piranga, Macao).
Ascarídia truncata (ZEDER, 1803).
Ara chloroptera GRAY. (Arara vermelha, Arara piranga).
Ascaridia truncata (ZEDER, 1803).
Conurus haemorrhous (SPIX.). (Maitaca)
Ascaridia truncata (ZEDER, 1803).
Conurus solstitialis (L.).(Quijuba).
Ascaridia truncata (ZEDER, 1803).
Conurus leucophthalmus (MUELL). (Araguahy).
Ascaridia truncata (ZEDER, 1803).
Conurus aeruginosus (L.).
Ascaridia truncata (ZEDER, 1803).
Phyrrhura leucotis (KUHL.). (Tiriba pequena).
Ascaridia truncata (ZEDER, 1803).
Amazona vinacea (KUHL.). (Juro-eba, Peito roxo).
Ascaridia truncata (ZEDER, 1803).
Amazona farinosa (BODD.). (Juruassú).
Ascaridia truncata (ZEDER, 1803).
Amazona aestiva (L.). (Papagaio verdadeiro).
Ascaridia truncata [ZEDER, 1803].
Amazona festiva (L.).
Ascaridia truncata [ZEDER, 1803].
Pionus menstruus [L.]. (Maitaca).
Ascaridia truncata [ZEDER, 1803].
Pionus fuscus [MUELL.].
Ascaridia truncata [ZEDER, 1803].
Psittacus dominicensis L.
Ascaridia truncata [ZEDER, 1803].
Psittacus phoenicurus NATT.
Ascaridia truncata [ZEDER, 1803].
Psittaccus sulfureus L.
Ascaridia truncata {ZEDER, 1803].
CAPRIMULGIDAE
Podager nacunda [WIEILL.]. (Corucão).
Subulura strongylina (RUDOLPHI, 1819].
Caprimulgus campestris
Ascaridia amblimoria [DRASCHE, 1883].
Subulura suctoria [MOLIN, 1860].
Caprimulgus ruficollis TEMM.
Subulura strongylina [RUDOLPHI, 1819].
Caprimulgus nacandua
Subulura strongylina [RUDOLPHI, 1819].
Caprimulgus urutau LATH. (Urutão).
Subulura strongylina [RUDOLPHI, 1819].
CUCULIDAE
Coccyzus melanocoryphus VIEILL.
Subulura acutissima MOLIN, 1860.
Subulura strongylina [RUDOLPHI, 1819].
Cuculus tinguaçu NATT.
Subulura strongylina [RUDOLPHI, 1819].
BUCCONIDAE
Bucco campensis L.
Subulura strongylina [RUDOLPHI, 1819].
Bucco swainsoni GRAY. (João do mato).
Subulura strongylina [RUDOLPHI, 1819].
Bucco tamatia GM.
Subulura strongvlina [RUDOLPHI, 1819].
Bucco striolatus PELZ.
Subulura strongylina [RUDOLPHI, 1819].
Bucco melanoleucus L.
Subulura strongylina [RUDOLPHI, 1819].
Bucco rufiventris NATT.
Subulura strongylina (RUDOLPHI, 18191.
Malacoptila torquata HAHAN & KUERT. (João barbudo).
Subulura strongylina [RUDOLPHI, 1819).
Nonula rubecola [SPIX.].
Subulura strongylina [RUDOLPHI, 1819].
Chelidoptera tenebrosa [PALL.]. (Andorinha do mato).
Subulura strongylina [RUDOLPHI, 1819].
Monasa leucops TEMM.
Subulura strongylina [RUDOLPHI, 1819].
Monasa tranquilla VIEILL.
ubulura strongylina [RUDOLPHI, 1819].
REPTILIA,
VIPERIDAE
Crotalus sp. ? (Cascavel).
Heterakis flexuosa SCHNEIDER, 1866.
TENDAE
Tupinambis teguixin L. (Lagarto).
Heterakis turgida SCHNEIDER, 1866.
Lacerta campestris ?
Heterakis campanula LINSTOW, 1899.
Manguinhos, Setembro 1913.
BLOME
DIESING
DIESING
DRASCHE
DRASCHE
DUJARDIN
GENDRE
GENDRE
GENDRE
GENDRE
GENDRE
LEIPER
LINSTOW
LINSTOW
LINSTOW
LINSTOW
LINSTO 77
LINSTOW
LINSTOW
LINSTOW
LINS TOY
LINSTOW
LINSTOW
1899
1901
—— 315 —
BIOGRAFIA.
Ueb. zwei neue Wurmspezies: Trichosomum papillosum und
Heterakis cylindrica.
Inaugural-Dissertation. Bern.
Revision der Nematoden.
Sitz. — Ber. Akad. Wiss. Wien. Mathemat.—naturw. Classe
Vol, 42 (28) pp. 595-736.
Sechzehn Gattungen von Binnenwiirmern und ihre Arten. Denkschr.
d. k. k. Akad. d. Wiss. Wien. Mathem,—naturw. Classe
Bd. 9, Abt. 1.
Revision der in der Nematoden -Sammlung des K. K, zoologi-
schen Hofcabinetes befindlichen Original Exemplare Diesin-
g’sund Molin's.
Verhandl. k. k. zool. -bot. Ges. Wien,
Helminthologische Notizen
Verhandl. k. k. zool. -bot. Ges. Wien.
Histoire naturelle des helminthes. Paris.
Notes d’helminthologie africaine.
Proc.—Verb. Soc. Linn. Bordeaux. Janvier
Notes d’helminthollogie africaine.
Proc. - Verb. Soc. Linn. Bordeaux. Avril.
Notes d’helminthologie africaine ( 2me note ),
Proc. Verb. Soc. Linn. Bordeaux. Janvier
Notes d’helminthologie africaine ( 3me note ).
Proc. Verb. Soc. Linn. Bordeaux. Avril.
Sur quelques espéces d’Hétérakis du Dahomey.
Proc. Verb. de la Soc. Linn. de Bordeaux.
An account of some helminthes contained in Dr. C.
Wenyon’s collection from the Sudan.
3rd Report Wellcome Res. Labor. Gordon Mem, Coll.
Khartoum p. 187
Compendium der Héminthologie — Hannover.
Helminthologische Studien.
Arch. f. Naturges, Bd. 44. p. 165
( Taf. XI u. XII fig. 22,224 & 13)
Nematoden, Trematoden und Acanthocephalen, gesammelt von
Prof. Fedtschenko in Turkestan.
Arch. f. Naturges. Bd. 49. p. 274
Helminthologisches.
Arch, f. Naturges. Bd. 50 p. 125
Compendium der Helminthologie — Hannover.
Parasiten, meistens Helminthen, aus Siam,
Arch. f. mikrosk. Anat. u. Entwickl.
Bd. 62. p. 108 (T.V., fig. 5 & 6).
Heterakis sonsinoi.
Centralbl. f. Bakt. u. Parast. Orig. Bd. 15 p. 733.
Nemathelminthen, groesstenteils in Madagaskar gesammelt,
Arch. f. Naturges. Bd. 63 p. 27 (Taf. IV, fig. 5).
Nemathelminten, gesammelt von Herrn Prof. Dr,
F. Dahl im Bismarck — Archipel.
Arch. f. Naturges. Bi. 63 p. 191 (Taf. 1, fig. 10),
Nematoden aus der Berliner zoologischen Sammlung beschrieben.
Mitt. aus d. Zool. Mus. f. Naturkunde Berlin,
Bd. |. Heft 2. ( Taf. IL Fig. 16,19,20,21),
Helminthen von den Ufern des Nyassa—Sees. Ein Beitrag zur
Helminthen — Fauna von Sued — Afrika.
Zeits. 1. Maturwiss, hrsg. von der med. -nat.
Ges, zu Jena. Bd. 35. p. 409. (Taf. XIII, Fig. 7,8,9).
LINSTOW
LINSTOW
LINSTOW
LINSTOW
LINSTOW
LINSTOW
LINSTOW
MAGALHÃES
PARONA
RAILLIET
1902
1904
1906
1906
1906
1907
1909
1892
1890
1895
16
Beobachtungen an neuen und bekannten Nemathelminthen.
Arch. f. mikroskop. Anatomie u. Entwickl. Bd. 60
p. 217 ( Taf. XIII, Fig. 2).
Nematoda in the collection of the Colombo Museum.
Spol. Zeyl Vi fips Ol:
Nematoden des zool. Mus. in apna CR
Arch. f. Naturges. Bd.72, p. 249 ( Taf.XVI & XVII, Fig. 4 a 8).
Neue Helminthen.
Centraibl. f. +4 u. Parasit. Orig. Bd.41 p. 794 [ Taf. 1,
Fig. 1-2).
Helminthes font the collection of the Colombo Museum. Spolia
Zeylanica, Vol. III, p. 163.
[ Pl. I, fig. 9 & P. UT, Fig. 49].
Nematoden aus den Kgl. zoologischen Museum zu Berlin.
Mitt. aus dem Zool. Mus. in Berlin. Bd. 111, Hit. 3 pg. 250.
Neue Helminthen aus Deutsch Suedwest-— Afrika.
Centralbl. f. Bakt. u. Parasit. Orig. Bd.50 hft.4 p. 448.
Notes d’Helminthologie Brésilienne [II note]. Bull. de la Soc.
Zool. de France. V. 17, p. 219.
Sopra alcuni elminti di vertebrati Birmani raccolti da Leonardo.
Annali del Museo Cívico di Storia natur. di Genova Ser.
2. V. VII [ XXVII].
Traité de zoologie médicale et agricole — Paris.
RAILLIET & HENRY 1912 Quelques Nématodes parasites des Réptiles. Bull. Soc. Pathol.
RAILLIET & HENRY 1913
RAILLIET & LUCET 1802
RATZ, STEFAN VON 1897
RATZEL
RUDOLPHI
SCHNEIDER
STOSSICH
STOSSICH
STOSSICH
STOSSICH
1868
1819
1866
1888
1892
1904
1905
éxot. p. 151.
Observations sur les Nématodes parasites du genre Aspidodera
Raill. et Henry, 1912.
Bull. du Muséum nation. d’Hist. natur. No.2 p.93.
Observations et expériences sur quelques helminthes du genre
Heterakis Dujardin. Bull. de la Soc. zool. de France. Vol.17 p.117.
Beitraege zur Parasitenfauna der Balatonfische Centralbl. f.
Bakt. u. Parasit. Bd.22 p.443.
Beschreibung einiger neuen Parasiten— Arch. f. Naturges. Bd.
34 p. 150.
Entozoorum synopsis — Berlin.
Monographie der Nematoden — Berlin.
ll genere Heterakis Dujardin.
[ Prestampano iz “ Glasnika Hrv. Naravoslovnoga Druztva’’]
ZAGREB.
Osservazioni elmintologich [ Bapasa stampano iz “ Glasnika
Hrvatakoga Neravoslovnoga Druztiva”? ZAGREB.
Sopra alcuni nematodi Annuario del Mus. Zool. d. R. Univ.
di Napoli [ Nuova Serie] Vo. I. * 15, p. 1.
Sopra alcuni nematodi della collezione elmintologic del prof.
dott. CORRADO PAROMA. Boll. dei Mus. di Zool. e Anat,
Comparata.
317
Explicação das Figuras. Erklaerung der Abbildungen.
Estampa 27. Tafel 27.
Fig. 1 Heterakis vesicularis Schwanz des Maenn-
. 1 Heterakis vesicularis cauda do macho. chens.
2 « alata « « « ee « alata « « «
3 « arquata « « « « 3 « arquata « « «
4 « spumosa « « « « 4 « spumosa « « «
5 « valvata « € « « 5 « valvata « « «
6 « serrata « « « « 6 « serata « « «
7 « campanula « « « « 7 « campanula « « «
8 « retusa « « « « 8 « retusa « « «
9 <« flexuosa « « « « 9 « flexuosa « « «
Tafel 28.
Pleo ER Fig. 10 Heterakis fariai Schwanz des Maenn-
Fig. 10 Heterakis fariai cauda do macho. chens.
11 « psophiae « « « « 11 « psophiae « « «
12 « « vulva. « 12 ie « Vulva.
13 « laticaudata cauda do macho. « 13 « laticaudata Schwanz des
14 « turgida « « « Maennchens.
15 « orthocerca « « « « 14 « turgida «
16 Ascaridia columbae « « « «15 « ortliocerca «
17 « brasiliana « « « « 16 Ascaridia columbae «
« 17 « brasiliana «
Estampa 29. Tafel 29.
8 Ascaridia truncata Cauda do macho. | Fig.18 Ascaridia truncata Schwanz des Maenn-
19 « lineata « « « chens.
20 « amblimoria« « « « 19 « lineata « « «
21 « magalhäesis « « « 20 « amblimoria « « «
22 Subulura strongylina« + « « 21 « magalhães! « « «
23 . distans « < « « 22 Subulura strongylina « « «
24 « acutissima« « « « 23 « distans ar pe
25 « < Boca. « 24 « acutissima « « «
« 25 « « Mund.
Estampa 30. Tafel 30.
Fig. 26 Subulura suctoria Schwanz des Maenn-
Fig. 26 Subulura suctoria Cauda do macho. chens.
« 27 PAS E Boca. 27 « « Mund.
« 28 Aspidodera subulata Cauda do macho. « 28 Aspidodera subulata Schwanz des
« 29 « Jasciata Cauda do macho, Maennchens.
vista de face. 29 « fasciata K., von vorne ge-
« 30 « raillieti Cauda do macho, sehen.
vista de face. 30 « raillieti lí. , von vorne ge-
sehen.
« 31 « « Cauda do macho, ,
; . 31 « « It., von der Seite
vista de perfil.
gesehen.
Estampa. 31. , . Tafel 31. :
Fig. 32 Aspidodera scoieciformis Schwanz des
Fig.32 Aspidodera scoleciformis Cauda do ma- Maennchens, von
cho, vista de face. |
vorne gesehen.
ao
Fig. 33 Aspidodera scoleciformis Cauda do ma- | Fig.33 Aspidodera scolecifor:ris Schwanze des
cho, vista de perfil. Maennchens, von
der Seite gesehen.
« 34 « subulata Cabeça.
« 34 « subulata Kopf.
« 35 « fasciata Cauda do macho,
/ y « 35 « fasciata It., von vorne ge-
vista de perfil.
: L sehen.
« 36 Aspidodera scoleciformis Cabeça. « 36 Aspidodera scoleciformis Kopf.
« 37 « Jfasciata « « 37 « fasciata «
« 38 « raillieti « « 38 « raillieti «
EM ans totam féiias como Behufs besserer Vergleichung wurden
o a diese Figuren mit derselben Ver-
aumento para melhor comparacao. groesserung entwurfen.
“>
ESTAMPA I
Castro Silva del,
2 - r
RCE RP
+
VE
a
Se ee el
- ae
Te +
MEMORIAS DO INSTITUTO OSWALDO CRUZ
TOMO 2 ESTAMPA 28
Castro Silva del,
MEMORIAS DO INSTITUTO OSWALDO CRUZ
> TOMO! V-1013
ESTAMPA-:#.
1
+
NES 2
SN 23
SS Ze
== Sr,
ES SA
0,52 3
CAS à
E ARS
AS
Y q
A NS
24
SS
MIS
NA
MN
Vo)
AN
AM
il ll
(1
Castro Silva del,
MEMORIAS DO INSTITUTO OSWALDO CRUZ
SOMO Sep!
ESTAMPA 30
a,
WZ
277 \\]
[US
IM
Castro Silva del,
IA A
ou E ES Rad A
ar e
MEMORIAS DO INSTITUTO OSWALDO CRUZ
TOMO V-1913 ESTAMPA 31
Castro Silva del,
ne
MERA A
pó ae
a
ET
RAN
7 ©
«a, ‘
- Fl \
TN
c J
el ae ROUE
LP de . os E CS eY (CN KE NS Eat E 6
on SKS y qn oo = 3,
o
Pp -
YU
E XO, A 5 - El e E. >
af 7 -+ x y y
Ra ARE RS D
“SS AAS E De n SE
Gor
t
9h
+
SoM
3 we
POS Ed
à CL
ve |
3
o =
NE.
Re.
re
a eS op
0) A MU o
AS 52; L LA
2
EX.
Oa =
es
do e
r « VA >
E «
o Pe
E
>
bY. ur
-E
AS)
Y
A À
A
a o
y byt.
beta erre
TE
nara