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in 2015
https://archive.org/details/oestandarte1015igre
Obrigado, Mãe!
Nesse dia, tão cheio de gratas evoca-
ções e doces reminiscências, a humani-
dade cristã, põe de lado os afazeres cos-
tumeiros para tributar sincera homena-
gem ao ente querido que nos deu a vida.
A abnegação materna desperta em nós o
reconhecimento, o respeito, e nos leva a
admirar o grande amor de Deus por nós,
suas criaturas.
Bendita e luminosa idéia a daquela
jovem que com sua nobre iniciativa nos
legou o "Dia das Mães"!
A jovem Ana Jarvis, de Filadélfia,
Estados Unidos, sofrera o rude golpe de
perder a extremosa mãe, e ao pensar na
homenagem que iria tributar à memória
de sua progenitora, ocorreu-lhe o plano
de consagrar um dia às mães em geral.
A idéia foi logo aprovada pelas igre-
jas e congregações religiosa^i. sendo mais
tarde aceita pelo público. Um decreto do
presidente Wilson, assinado em 1914,
tomava feriado o segundo domingo de
maio, tomando daf por diante significa-
ção nacional, como "Dia das Mães".
Hoje, em todo o mundo cristão essa data
é comemorada com afcto.
Neste seu dia, amiga Mãe, queremos
felicitá-la, orando ao Senhor que a cubra
de ricas e copiosas bênçãos, para que a
graça divina lhe acompanhe ao cumprir
sua nobre missão de formar caracteres!
Adeus, Jessé!
A morte do cantor Jessé movimentou
toda a imprensa falada, escrita e televisi-
va de São Paulo. Desde o acidente com
seu carro, próximo à cidade de Assis,
suas passagens pelos hospitais, velório
na Câmara Municipal de São Paulo e a
saída do corpo em carro de bombeiro.
Milhares de pessoas passaram para ver o
seu corpo, merecendo destaque o signifi-
cativo número de artistas e pastores.
Participaram do otfcio lúnebrc os
Revs, HiUier Camparnucci Slulz e \'al-
domiro Pires dc Oliveira, pastores da IPI
do Sacomã. frequentada pelo cantor e
seus imiãos Enos e Mamvl, também
cantores. Revs. M.lrio Ademar Fava e Is-
rael Rixlrii:ucs do Nascimento icunhado
do cantor)' pastores da IPI Vida Nova-
SP; Rcvs. Ahival Pires da Silveira e Fli-
/eu Rodrigues Crciiun. pastores da I - IPI
de São Paulo. Nesta kreja. recentemen-
te, Jessé, seus innáos c filhas participa-
ram c;uitando de dois cultos onde louva-
ram a Deus cerca dc \f>00 pessoas. Para
este ano estavam proiiramados mais dois
trabalhos com o querido artista.
Até na nione Jessé deu testemunho ao
inundo do aiiK»r a Deus c ao próximo, ao
doar ItKlos os seus órgãos, que foram re-
tirados no Hospital das Clínicas de São
Paulo loeo após a sua morte cerebral.
O ESTANDARTE
UM ENCONTRO MENSAL COM A IGREJA QUE AMAMOS
Maio- 1993
ÓRGÃO OFICIAL DA IGREJA
PRESBITERIANA INDEPENDENTE DO
BRASIL
Fundado em 7 de janeiro de 1 893. por
Rev EduardoCaMosPereira.Rev BentoFerraz
e Presb Joaquim Alves Corrêa
(Sucessor de"lmprensa Evangélica .
fund em 07 09 1864)
ASSESSORIA DE IMPRENSA E
COMUNICAÇÃO
Rev. João Correia Uma (relator)
Rev Hilder Campagnucci Stutz
Rev Leonildo Siiveira Campos
Rev Jonas Gonçalves
DIRETOR:
Rev Abival Pires da Sllveira
EDITOR:
Rev Vaidomiro Rir !S de Oliveira
/'
COMPOSICAÒ. I HAGRAMACÃO E ARTE
Potyguara Gráfica e Editora Ltda.
Ricardo Heumuth Benedetti - 914 4990
CAPA:
Roberto Almenara de Freitas
REVISÃO
Rev Lysias Oliveira dos Santos
COPY-DESK ÍNecrolÓQlol
Presb Nilson Zanella
ASSISTENTE:
Roseli Eugênio da Silva Viana
JORNALISTA RESPONSÁVEL:
Uassir Ferreira
Reg MT n* 65381
Matr Sind 1276
RE DAÇÃO:
Rua Amaral Gurgel, 452 - S/L
CEP 01221-000 - Sâo Paulo - SP
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Expediente 2* a 6*, das 9 às 17 h,
ASSINATURA:
Cr$ 100.000.00 ( até 31/06/93).
Artigos assinados não representam
necessariamente a opinião da IPI do Brasil
nem da própria direção do jorrial.
Matérias enviadas sem a solicitação da
Redaçâo só serão publicadas a critério da
me&ma. Os originais não serão devolvidos.
FAMÍLIA:
Essa ideia não poJe mopper
A palavra família vem de um
vocábulo que significa "pai", e
que servia para Indicar grupos
como um clã. uma tribo, uma família
OU mesmo uma nação, contando
que OS seus habitantes descendam
de um mesmo progenitor.
Defini-se família por conjunto de
pessoas unidas por vínculos de
parentesco, os agregados "famu-
lus''= criado, empregado, desse
modo, a família do tipo patriarcal,
substituía nas sociedades moder-
nas pelo tipo da família conjugal,
composta exclusivamente do casal
e seus filhos.
São quatro as funções funda-
mentais da família: 1 ) a função pro-
criatíva . que assegura a permanên-
cia e a eventual expansão do gru-
po, 2) a função educativa, que
dilata a precedente e dimensiona
ò prole os meios necessários para
participar da vida em grupo, 3) a
função económica , através da qual
a família procura os meios de subsis-
tência, busco o seu conforto e es-
tabelece a base material
necessário às demais funções, 4) a
função emocional, baseada na
complementariedade dos sexos,
avaliza para os membros da família
o equilíbrio emotivo,
Ouve-se constantemente a afir-
mação de que a família está em
crise. Em todas as épocas a família
enfrentou crises. O que acontece
na atualidade é que os crises au-
mentaram de volume e se diversifi-
caram, exigindo dos cônjuges ma-
turidade, capacidade e muita
prudência ao administrá-las.
A cuitura tecnológica . por exem-
plo, agregou características novas
à família. Passamos a enumerar al-
gumas: a) a diminuição de dimen-
sões da família. As condições de
vida são a cada dia mais hostis ò
família numerosa, Por isso mesmo a
sua redução é mais rápida nos
meios urbanos, b) A estabilidade
da família é diminuída. Quanto
menor a família, mais instável se
torna. Temos a afirmação que nos
garanteser mais frequente asepa-
ração judicial, o divórcio, nas
famílias reduzidas do que em
famílias numerosas, A instabilidade
da famíla se agrava à medida que
um número cada vez maior de jo-
vens casa vendo no matrimónio o
oportunidade das responsabili-
dades decorrentes de tal decisão.
Não temos dúvida que na vida ò
dois. quando o prazer não contra-
balanceia com os sacrifícios, a
solução é sempre o divórcio, c) As
interferências do Estado na família,
Atualmente o Estado se propõe a
realizar tarefas que são da família ,
às vezes de tal maneira veemente,
ao ponto de querer substituir ã
própria família. Introduzir em nossas
porém, os malefícios também
podem advir daí, se o Estado limitar
a liberdade da família, sobretudo
no que concerne às suas funções,
que são, concomitantemente, seus
direitos inalienáveis, para o exerck:i.
cio dos quais é ela Insubstituível, d)
A crescente luta pela emanci-
pação da mulher, seja por razões
económicas ou ideológicas. A
família brasileira atravessa uma cri-
se que é própria dos países err)
desenvolvimento: a substituição da
família patriarcal pela família con-
jugal fez com que esta perdesse a
proteção emocional, afetiva e
económica que era encontrada
dentro daquela, e não foi contem-
plada pela sociedade global com
os substitutivos que a poderiam
nortear e assessorar no desempe-
nho de suas funções,
Afirma-se que a família
monogâmica e conjugal é a obra-
prima da cultura cristã. Contudo,
havemos de convir com a neces-
sidade urgente de uma reforrna
estrutura! que possibilite a família
ser sujeito de deveres e de direitos
específicos, sem o que será mais
difícil conservá-la e sustentá-la.
Muitos há que acreditam na su-
peração detodos os problemas da
família através dos "Encontros de
Casais" . Para mim, a realidade exi-
ge reformas estruturais profundas e
ellminadoras de mitos, preconcei-
tos e fábulas. O momento requer
fé. convicção, inteligência, hu-
mildade, ética e desprendimento
corajoso,
J.C.L
I
IX CONGRESSO DE
PASTORES
LOCAL: Hotel Fazenda
Três Poderes
TEMA: Contemplando o
Senhor do Geú e da
Terra e Medilanto
em sua palavra
Homenageado: Rev.
Sebastião Gomes Moreira
Convidamos o todos
os pastores da IPI do
Brasil a separar na suo
agendo o data de 3 a 7
de setembro paro mais
um encontro do minis-
tério de nossa Igreja.
Estaremos em bre-
ve enviando o todos
programação detalho-
do do evento.
1
Vamos Celebrar de Coração
IPI - 90 anos.
A Igreja Presbítería?ka Inclependente do Brasil
está completando noNdiâ 31 de Julho vindouro
90 anos de uma hlstórícYcamínhada. Celebrações
especiais estarão acontecendo por todo o
Brasil. Em São Paulo o evento será comemorado
com uma grande concentração no 31 de Julho,
às 19h00 na Primeira Igreja Presbiteriana
Independente de São Paulo.
Não marque outro compromisso
nesse dia. Vamos todos
à grande celebração dos
90 anos de
nossa
querida
Igreja.
Maio - 1993
1- LISTAGEM-AI-
guns dos nossos agen-
tes já receberam a lista-
gem dos assinantes.
Pedimos atuailzá-ia e
devolvê-la para que
possamos fazer as cor-
reções no computador.
As Igrejas que não têm
agentes, estamos envi-
ando para os conse-
lhos. Pedimos aos mes-
mos nomear agentes
com urgência.
2- PREÇO DA
ASSINATURA- A partir
do dia 01 de junho pas-
sa para Cr$ 150.000,00
( cento e cinquenta mil
cruzeiros). O custo de
"O Estandarte"é muito
maior, mas não quere-
mos que alguém deixe
de assinar o seu jornal
do coração por causa
do preço. A Igreja pre-
cisa investir na comuni-
cação paro que a nos-
sa comunhão, como
Igreja Nacional, seja
mais visível, mais verda-
deira.
3- PARTICI-
PAÇÃO- O irmão assi-
nante pode participar
de qualquer uma dos
nossas colunas fixas,
especialmente de: "A
vez do Leitor", "Nossas
Igrejas", "Sinalizando a
Caminhada" e outras.
Aguardamos a sua
matéria.
4- ANUNCIE EM
"O ESTANDARTE" - O
anúncio de sua empre-
sa é bem vindo ao nos-
so jornal, Agora, esta-
mos cobrando Cr$
10.000,00 (dez mil
cruzeiros) o cm^. Todos
os interessados em
anunciar devem entrar
em contato com Roseli
- (011) 258-1422. O Es-
tandarte também está
aberto para notas so-
ciais como casamen-
to, aniversário e outras.
Assis dá exemplo
Acreditando de novo
Foi com alegria
que reeebemos na
redação de^^O Es-
tandarte*^ a visita do
Rcv. Valmir, pastor
da l.a IPI de Assis.
Ele nos informou
qwe a IPI vai bem na
região e que a sua
igreja loeal está
crescendo muito. O
projeto ^Assis para
Crísto^tem sido o
grande estimulo. Na
qualulade de I*resi-
dente do Pres-
bitério trouxe a boa
nova de que a con-
gregação de Mara-
caí, ainda este ano,
será ot^anizada em
Igreja. Está de para-
béns o Rev. Esmael
Arcas, pastor que,
com a graça de
Deus, levou o tra-
balho para esse
momento bonito.
J^ssa rápida pas-
sagem pela redaçâo
o colega Valmir
comprou 50 assi-
naturas de Es-
tandarte** como iní-
cio de um trabalho
de divulgação de
nosso jornal no
presbitério. Ele
pretende levar os
independentes da
região a ler e assi-
nar o órgão ofícixd
da Igreja. Ele é m^s
um irmão que está
acreditando de
novo na recupera-
ção de Estandar-
te**e na sua força
como meio de comu-
nhão e integração
da IPI do Brasil.
Todos os leitoi^s
estão convidados
pelo Rev. Valmir
para ajudar na
tarefa de reWgorar
o Estandarte. ^ al-
guém precisar de
material para esse
tral>alho é só entrar
em eontato com a
re dação. Temos
talões de recibos e
exemplares das
várias edições para
distribuição gratui-
ta.
V.P.O.
d4Xá
Sfft 0Mã^ MtS^ é ^tu^ec^
caó^
Sfft ttlíde é âMv a^9m *í4r
^í^jíWrtà /Í4^ âf4^
c^m^eett^^ds, am^.
mu.
Am^ tt ^^uiUi»
O <féuáu^ ãem é^ea^íéf^éa,
l^tíim^ com ^eaa ^
Lea/ /c:t4a, ed/êaa^ emde/
S^u^ ^^^^^ S^^^
mi N AMENTO NA IPI DO SACOMÂ
Nos dias 24 e 25 de abril
a IPI do Sacomã realizou
um grande encontro para
treinamento de Professores
para Escola Dominical. Ela
contou com o apoio da Se-
cretaria de Educação Cris-
tã que enviou seus profes-
sores para dar os diferen-
tes cursos. O trabalho foi
.aberto para as Igrejas da
grande Sâo Paulo as quais
demonstraram enorme
interesse. Mais de 1 50 pes-
soas não conseguiram
inscrições, pois as vagas se
esgotaram. Os que se
inscreveram dentro do prazo -
(120) fizeram o curso e gost-
aram muito.
1- Palestra Básica: Mar-
lene Almenara de Freitas;
2- Devocional Musical:
Regina Célia Matias Pires
de Oliveira - (Ensinou várias
músicas novas sobre a cri-
ança e para criança);
3- Cursos para Professo-
res de Escola Dominical
- MOCIDADE E
ADULTOS - Rev. Julio Zaba-
tiero
-ADOLESCENTES
- Rev. Silas de Oliveira e
Rev. José Carios Volpato
-CRIANÇAS-Marlene
Almenara de Freitas
4- CURSOS ESPECIAIS
-BANDINHA rítmica
- Elizabete Jansen Cintra
Damião,
Mais de 20 pessoas fizeram
esse curso, muito útil para o
trabalho com crianças, ado-
lescentes e até com adultos.
-EVANGELIZAÇÃO E
DISCPULADO - Este curso
foi ministrado pelo Rev.
Lucimar, da Secretaria de
Missões, com excelente
avaliação dos partici-
pantes. Nossa Igreja pre-
cisa crescer, porisso cada
comunidade deve retomar
o espírito evangelizador
dos primeiros anos. Sal-
var pessoas é a nossa
mais importante tarefa.
potyguara
GRÁFICA E EDITORA LTDA.
De Evangélico para
Evangélicos
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Maio -1993
puipiro
IND€P€ND€NK
DEUS NOS CHAMA PARA A UBERDADE
"Pora a liberdade foi
que Cristo nos libertou"
(Gl. 5.1,13-151
É inegável o foto de que
na história humano estão
estampados os sinais do
injustiça, da opressão e da
dominação dos mais fortes
sobre os mais fracos. Daí o
clamor por liberdade que
atravessa a história da tiu-
monldade, tão bem expres-
sos nos versos: 'Uberdade,
liberdade abre asas sobre
nós r
O evangélico, porém, pa-
rece sofre do doença diag-
nosticada por Erich Fromm
como "medo da liber-
dade'. É difícil um evangéli-
co produzir nas pessoas o
sensação de ser livre e di-
fundir a liberdade. Somos
identidícados, sim, por nos-
sa ética negativista Inão pro-
testar, não frequentar cer-
tos ambientes, nõo se rebe-
lar , etc). Assim, não é de se
estranhar que certos movi-
mentos libertadores aca-
bem fomentando também
a liberdade com relação ã
religião: porque vêem nela
uma nova forma de
opressão, dominação e ca-
tiveiro.
Pauto, porém, estava
conscientedequeo chama-
do de Deus (expressão
equivalente ò eleição e à
salvaçãolé poro a liberdade.
E ele diz isso exatamente
aos gálatas, envolvidos com
a consciência de culpa gera-
do pelo não cumprimento
da lei religiosa e moral do
[udoísmo. Por Isso essa epís-
tola tem sido chamada de
'manifesto à liberdade'
pelos estudiosos. Para ori-
entar aqueles cristãos no
exercício dessa vido livre, é
que o apóstolo oferece, na
carta, algumas implicações
da liberdade cristã.
l-AUBEf$DADE ROMPE
COM TODAS AS FORMAS
DE LEGAUSMO.
O legalismo é herdeiro
do farisaísmo tão combati-
do por Jesus; é o tentativa
dejulgar a vido religiosa dos
outros petos padrões que
nós criamos e transfor-
mamos em lei. O legalismo
sufoca a vida, impede o cres-
cimento e maturidade
porque mantém a todos
cativos de seu sistema. Além
disso, o legalista sente pra-
zer em controlar os outros.
Tal como Lênis, seu lema é:
'confiar é bom; controlar é
melhor'. Sofrem com Isso
principalmente os jovens
das igrejas. Quantos jovens
há, afastados da igreja
porque os fariseus 'lhes fe-
charam o reino dos céus,
não entrando, nem deixan-
do entrar (Mt. 23.131. A es-
ses, Pauto chama de 'fal-
sos Irmãos, que se introme-
tem para espiar a liberdade
que temos em Cristo' (Gl.
2.4). Querem nos escravizar;
engoioiar pássaros prontos
para voar e nos tornar cúm;
pllces da sua hipocrisia. É
preciso coragem para lutar
contra todas as formas de
legalismo, principalmente
aquelas escondidas na co-
nhecida frase 'a liberdade
termina onde começa a do
outro.' Embora tal frase seja
verdadeira, geralmente é
usada não para defender a
liberdade, mas sim para re-
primí-la.
II -A UBERDADE UMITA-
SE PaO AMOR.
A liberdade não pode ser
usada para satisfazer o
corne (Gl.5.131. 'Carne' é
nossa natureza humana
enquanto afastada de Deus,
em orgulho e prepotência. E
o que faz com que uns se
julguem melhores que ou-
tros. Na carne, a pessoa bus-
ca sua própria satisfoção e
uso o próxima (controlan-
do-o , reprimlndo-o, etc.)
paro se satisfazer. Viver na
corne é não conseguir res-
peitar o outro. É não amar.
Por isso o liberdade é como
a pipa: voa alto, mos é con-
dicionada por uma linha
para não se perder no ar; a
linha do cristão é o amor,
'porque toda a lei cumpre-
se em um só preceito: Ama-
rás o teu próximo com a ti
mesmo' (Gl.5.14).
Ill-AUBERDAOESECON-
CRETIZA NO SERVIÇO AO
PRÓXIMO.
Esta deve ser a grande
descoberta do cristão: so-
mos livres para sen/ir. Não
somos livres simplesmente
para 'curtir a liberdade e
nem para nos auto-destruir,
mos somos livres para ser-
vir: 'sede, antes, servos uns
dos outros, peto amor' (Gl.
5.13). Lutero descobriu isso
com muita agudeza e pro;
fundldade'em seu tempo. É,
aí que uma pessoa demos-
tra ser realmente tivre: na
capacidade de aut.o-
doação. Esse serviço deíe
promover também a liber-
dade do próximo e, se feito
com amor, não será peso
ou fardo, mas motivo de júbi-
lo e alegria.
CONCLUSÃO:
A tiberdade cristã é re-
sultado daquilo que Deus já
fez. 'Conhecereis a ver-
dade, e a verdade vos liber-
tará '(Jo 8.32). Aprendamos
pois, o viver com respon-
sabilidade, amor e sen/Iço a
liberdadequeChsto nos ofe-
rece, "porque vós, irmãos,
fostes chamados ó liber-
dade". Que a liberdade
realmente abra as asas so-
bre nós, sobre nossa vida,
sobre a igreja e sobre o
mundo.
Rev. Carlos Eduardo
Brandão Calvani
(IPI do Jabaquara - 06/1 1/92)
O (STfíMDniITt
Há lOOfíMOS
Entre as datas gloriosas de
nossa hísióriaconta-seodia 13de
maio de 1888.
Esse dia, assignalando uma
grande vicloria na cruzada saneia
da liberdade, relembra um fato
altamente significativo para to-
dos nós - a liberdade dos escravos.
Ha um lustro foi promulgada
essa lei áurea, que. varrendo a
negra instituição, arrancou da
capliveiro milhares de nossos com-
patnolas.
Constituindo, por si só. um
rasto luminoso e indelével de nos-
sa hislona pátria, este facto as-
sume proporções verdadeiramente
colossaes, quando o encaramos
sob o ponto de vista sociológico:
como desabrochar de uma aspi-
ração palnolica, incubada duran-
te annos por uma propaganda
|>acienle e desinteressada, como a
bússola indicadora de que no
coração da pátria não tinha atro-
phiado os sentimentos nobres e
elevados, como a esUella d'alva
da idéa republicana, transforma-
da em realidade no memorável
dia 15 de novembro de 1889.
O ^pessimismo insipiente,
desnaturado, ora procura detur-
par os factos, amesquinhando es-
sas datas memorandas, quando
ellas são reveladoras de nossa Ín-
dole republicana; ora attribue ao
governo da monarchia as con-
quistas inolvidáveis da democra-
13 PE MAIO
cia inodema.
E assim que uns vêm na
abolição da escravatura o resulta-
do de uma propaganda egoislica,
despeitada: o fruclo da ambição e
da inveja em sua mais baixa man-
ifestação; outros vêm nella a
philantropia dos legisladores do
império ou da princeza que sanc-
cionou a lei; ainda outros, aconte-
cimento fortuito sem o mínimo
alcance social ou politico!!...
Entretanto, essa lei não foi o
fhicto da philantropia dos legisla-
dores, muito menos da ex-prince-
za, d. Izabel: não foi nem siquer
uma retratação tardia do
imperialismo.que, por tanto tem-
po, havia conservado tão barbara
instituição; não foi tampouco um
acontecimento fortuito sem sig-
nificação lógica, em face da phi-
losophia da historia.
Foi a corporização da idéa
sublime enunciada pelo Wilber-
force paulista: "Desde a arvore
gigante do píncaro agreste da ser-
rania até a pedra isolada do valle
Deus, estampou o vebo eterno da
liberdade, e antes que o houvesse
estampado na face da natureza, já
o havia gravado na consciência do
homem".
A consciência popular depes-
lada pelo sublime e invencível
sentimento da liberdade já tinha
de facto abolido a escravidão.
quando appareceu a lei de 13 de
maio de 1888
As camarás foram impellidas
para para a premulgação desta lei
pela onda do abolicionista que
invadia todas as classes de nossa
sociedade de uma maneira írre-
sislivel
A lei de 1 3 de maio foi, portan-
to, o resultado fecundo de uma
elaboração lenta, mas progressi-
va, operada na consciência popu-
lar, pela propaganda abolicionis-
ta, cujo histórico não pode conter-
se nos estreitos limites deste arti-
go; foi ainda a confirmação prac-
lica e eloquente do gue disse o
grande democrata : "E mais fácil
tirar uma pedra do fundo do
oceano, que arrancar do coração
do povo o amor á liberdade "
E por isso que a abolição rece-
bida no meio de applausos c ac-
clamaçõcs populares, no meio da
mais justa e enthusiastíca efíusão
de jubilo; e sendo uma verdadeira
revolução, embora incluenla, não
produziu o mínimo abalo no or-
ganismo social.
Seguiu-se immediatamente a
transformação do trabalho escra-
vo pelo trabalho livre: e , sendo
hoje o quinto anniversario dessa
lei áurea, a lavoura no seu pro-
gresso simplesmente espantoso,
consequente dessa transformação,
saúda agradecida esse evento
abençoado, que ímmortaliza a
nossa historia, fazendo-a digna
da admiração da posteridade ...
E assim que nós encaramos
esse facto de nossa historia,
Foi uma doce e suave meta-
morphose em que a pátria horror-
izada, arremessando para longe a
chrysalida da escravidão, como a
borboleta, voou gloriosa nas azas
brancas da liberdade, e imppelída
pela pujança desse sentimento
nobre e elevado, fez echoar por
toda a parle a exclamação sublime
do immortal poeta brazíleiro:
"Andrada, arranca esse pendão
dos ares; Colombo, fecha a porta
dos teus mares"!! ...
O espaço é o templo de
Deus, e a consciência é o Sancto
dos Sanctos.
E. Quinei
Mato - i99S
M€CttOlOGIO
o cantor Jessé Flo-
rentino dos Santos, foi o
décimo filho entre os 13 do
Presbítero Manuel Flo-
rentino dos Santos e
Nathair Nery dos Santos,
ambos falecidos. Nasceu
em Niterói - RJ, no dia 25
de abril de 1952, quando
seu pai pertencia à Primeira
Igreja Presbiteriana de Ni-
terói, onde foi batizado pelo
Rev. Raul Vilaça. Quando
Jessé estava com 7 anos,
sua família mudou-se para
Brasília- DF. Emjunhode
1961 o seu pai começou,
no bairro Cruzeiro, o tra-
balho que é hoje a 2a. IPI
de Brasília.
Jessé com apenas 9 anos
Conhecendo «fessé
ajudou na cons-
trução do templo e
também ajudou ao
seu pai a fazer os
bancos para o povo
de Deus sentar.
Seu talento mu-
sical se manifestou
logo cedo: com 9
anos, sem saber ler
as notas musicais,
se tornou organista
da Igreja e com 1 1
anos cantava o tenor
no coral. Nessa
época o seu pastor
era o Rev. Sebastião
Gomes Moreira
que havia celçbrado
o casamento de seus
pais.
Por ser de família
numerosa,
Jessé, logo
cedo
procurava
ajudar seu
pai no sus-
tento dos
13 irmãos.
Ensinou
violão e to-
A IPI do Cruzeiro - Brasília - DF, que se orgulha
de tê-los como filhos, sente-se profundamente cons-
ternada pela perda do convívio do nosso querido
Jessé.
Rogamos a Deus que conforte os seus corações
diante deste momento tão difícil. Tenham a certeza
de que agora, Jessé estará cantando na glória
celestial, junto com os anjos, onde todos nos encon-
traremos.
Abraços de toda a igreja.
Rev. João Batista Dias • Pastor
:ou nos conjuntos
'Os Inocentes",
'Correntes de
Força", "Placa
Luminosa" e gra-
.'ou com o nome
Je Tony Stevens.
Em 1975 deixou
Brasília e mudou-
ie para São Paulo e
;omeçou uma nova
:tapa de sua vida
irtística. Em 1980
bt convidado para
)articipardo Festi-
val MPB-Shell,
;anhouoprêmiode
nelhor intérprete,
:om a música
'Porto Solidão".
Logo após a
morte de
_ seu pai,
Jessé gra-
vou um dis-
co dc hinos
tradicionais,
a maioria do
"Salmos e
Hinos",
com o nome
"Ao Meu
Pai". FoÍjO jeito que ele
encontrou para agradecer a
Deus tudo que seu pai lhe
ensinou do evangelho dc
Cristo. Como evangélica,
sempre testemunhou nas
entrevistas em rádio, TV,
jornais e revistas sua fé. Nos
últimos anos, com os irmãos
Manuel e Enos, frequen-
tou a IPI do Sacomã, can-
tou com o coral da la. IPI
de São Paulo. Também fez
um contrato para gravar três
discos evangélicos com a
gravadora "Bom Pastor".
Nos últimos anos tive a
oportunidade de pergun-
tar para Jessé sobre a sal-
vação e ele testemunhou
sobre o seu compromisso
com a palavra de Deus e a
certeza da salvaçãoem Cris-
to. Nós, familiares que o
recebíamos em nossa casa,
semanalmente, temos tam-
bém certeza, Jessé está com
Cristo.
Rev. Israei Hodrigtus do
Nascimento
IPI VtdaNova
Jessé - um Salmo
Ccirtci paro Florízci
Jessé se parecia muito
com um salmo, uma poesia,
uma canção. Podemos dizer
que os primeiros versículos
do Salmo 108 sâo uma ver-
dadeira biografia do artista.
O seu coração flutuava como
uma pena, mas em Deus era
firme. Cantar para ele era
um momento de profunda
entrega, cantava com a alma.
Seu corpo minúsculo, nos
palcos e altares, se tomava
um verdadeiro Instrumento
musical.
O salmista despertava o
saltério, a harpa e, com estes
instrumentos e a sua voz, à
meia noite, parecia querer
acordara manhã. Jessé com
o teclado, a guitarra, o violão
e a voz tinha a magia de
mexer com o nosso Interior.
Mesmo fora de tempo acor-
dava o poeta, o cantador, a
bailarina, o artista, a criança
que mora dentro de cada um
de nós. Esses lindos perso-
nagens, que povoam o inte-
rior de cada pessoa, andam
sedados por diferentes me-
dos. sufocados pelo lufa-lufa
da vida moderna que nos
exige ter e nâo nos liberta
para ser.
O salmista escapou dos
limites de Israel e, com a
grandeza dos seus talen-
tos, celebrou ao Senhor
entre as nações. Jessé ven-
ceu os limitesda nossa Igre-
ja, para ser o cantor dos
evangélicos; do seu Esta-
do, para ser o cantor do
Brasil; rompeu a barreira
da língua e cantou para
encantar o mundo.
Nas suas fraquezas e
dificuldades, a misericórdia
de Deus, que vai para além
dos céus, com certeza nun-
ca o abandonou. Quem
sabe, por isso a sua voz
que ia para além das nu-
vens, nunca deixou de ce-
lebrar o Deus da misericór-
dia.
Hoje Jessé está na eter-
nidade com o Pai celeste.
Temos certeza: ele está
feliz.
Rev. Valdomiro Pires de
Otivein
Sem querer fazer sangrar a ferida tão violentaniente aberta no seu coração, como nos coraçílcs
de todos os demais membros da querida família igualmente atingidos pelo mesmo rude golpe, cnvio-
Ibe daqui, no meu nome e no de mintia família, a expressão do nosso mais profundo pesar por tãu
doloroso acontecimento, assim como com todos nos solidarizamos tanto na dor como na saudade. Pelo
que nós mesmos sentimos, podemos imaginar o que vocês sofreram, estão sofrendo e vão sofrer por
muito tempo ainda; mas e.stamos orando para que Deus os conforte e console. Podemos não saber
entender como, "mas sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que
Amam a Deus. daqueles que são chamados pof* seu decreto*" (RÍn 8:28). Circunstâncias assim só nos
podem levar k plena submissão de Jó; Senhor o deu, o Senhor o tirou, bendito seja o nome do
Senhor.** ^
Eu sei, Floríza, que você sabe tudo isso, e sei também que o Rev. Israel tem prestado a todos toda
a constante e eficiente assistência pastoral de que necessitamos; mas ainda nao me saiu de lodo da
mente a consciência de aue ainda sao ovelhas do meu pastoreio, Í.s(oé, de que ainda sou pastor de cada
um, além da boa amizade que tão bem soubemos cultivar e espero nunca sofra qualquer diminuição.
Como você sabe, Jessé chegou aqui, em Brasília, menino bem pequeno ainda. Aqui cresceu, foi
aluno da nossa Escola, aprendeu a cantar cantando hinos na Igreja, no Cruzeiro, dono de uma voz
bonita e bem afinada, passou a ser admirado pelos companheinnnos da içreia c da vizinhança;
começou a tocar, mesmo contra a vontade de Manuel Florentino, com quem ainaa tive oportunidade
de conversar, aconselbando-o a não se opôr muito, límitando-se a uma inteligente orientação, porque
amúsícaeraumaarie sublime. Finalmente, ele se tomou o mavioso cantor que era. Já com empresário
e tudo, vindo a Brasília, foi k igrejinha de Cruzeiro. Após o culto, levei-o até o púlpito, tirei de uma
gaveta a Bíblia grande de Manuel, já velhinha, que nos guardamos com muito carinho, e abri nas
páginas destinadas a **Registro de Família". Ele foi lendo.. . lendo.. .Ém certo ponto, pôs o dedo, olhou
Sara a porta e chamou a esposa; quando ela chegou, ele tirou o dedo e lhe mostrou, murmurando:
essé...È eu senti que ele estava sob forte emoção. Agora, quando se deu o desastre fatal, pessoas de
lá da Igreja, me disseram que. fazia uns IS dias, Enos havia estado lá e tinha pedido a Bíblia - que ele
tinha mandado pedir. Eu fiquei contente, por sentir que a sua formução evangélica estava viva no seu
mundo interior. E senti mutto que Manuel não tivesse ouvido os seus LPs '^Ao Meu Pai**. "Cidade
Santa**e "No Primeiro Natal**, e as suas declarações públicas de sua origem evangélica.
Não sei se esta carta lhes (você e todos da família) fará bem ou mal, mas eu a escrevi com alma de
pastor e amigo.
Diga ao Rev. Israel que o seu sobrenome oio vai completo no envelope porque não o tenho» e me
mande o endereço de Vastí .
Finalmente, para todos os amados irmftos, o abraço do velho pastor amiga
ÍV«r. Smbagtíã» A. Mmrmkm
Maio- 1993
6
N€CttOLÓGIO
OLivcmn
NOGUcinn
Faleceu em Altero-
sa, sul de Minas, no dia
04/06/92 Leitora assí-
dua do Bíblia e do Es-
tandarte, Adélia co-
nheceu o evangelho
na infância. Foi dos
primeiros membros da
IPI de Alterosa, criada
quando ocorreu o êxo-
do rural naquela
região, devido ã for-
mação do lago de Fur-
nas.
Casada com o
Presb, Joel Nogueira
em 1948, deixou 5 fi-
lhos e 5 netos, além do
exemplo de uma mu-
lher de muita fé, que
pregava o evangelho
com destemor.
Sueli Nogueira òosta
lfleN€ FRANCO
fiRB€LLO
Descansou no
Senhor, no dia 24/11/
1992, aos 64 anos de
idade, vítima de
atropelamento, na
cidade de Sorocaba,
essa querida irmã em
Cristo. Natural de
Sarutaió-SP, onde
nasceu no dia 23/05/
1 928;era filha do casal
Juvenal e Vitória
Franco. Professou sua
fé publicamente na
l a IPI de Sororcaba
em 30/07/1967. diante
do Rev. Onésimo A,
Pereira Crente exem-
plar e muito assíduo
nos trabalhos. Deixou
viúvo Augusto Rabello
da Silva, além de filhos
e netos. Oficiaram seu
sepultamento o seu
pastor Rev. João
Batista Barros,
acompanhado dos
pastores: Paulo de
Goes. Valdir Mendes,
Jonas Gonçalves, José
A. Bressan! e Doraci
Natalino de Souza,
diante de um templo
superlotado.
Presb. Accácio Cagnoni
Agente
JOS6 CASTILHO
Faleceu no dia
17/12/1992.aos67anos
de idade. Nascido em
Andrades-MG no dia
1 2/03/1 925, chegou ao
Paraná em 1932,
converteu-se a Cristo
em 1956, professando
sua fé diante de Deus
noanode 1958. como
Rev. Paulo Boeno de
Alvarenga. Eleito
presbítero em 1960. foi
superitendente daE.D,
em 1980 e
pQsteriormente
tesourteiroda igreja de
Quatiguó ■ PR, Servo
consagrado, sempre
deu bom testemui«iho.
Deixa viúva a irmã
Aparecida Soares
Castilho, além de 6
filhos, noras, genros e
netos. Deus apascente
os corações enlutados.
"O Senhor o deu, O
Senhor o tirou. Bendito
seja o nome do Senhor".
Rev. Paulo R.R.
Monteiro
IPI de Quatiguá
/s/^s€L penem
emfíos
Nascida em Barirí-SP . no
aia 09/09/ IÇ) 4. madefran-
cisco Pereira Barbosa e Ma-
rta Augusta óe Barros. Con-
verteu-se na adolescência
Deixou o esposo Joaquim
Saritos. os filhos. Maria Cecília
eferr\ar\do. alémde4netos
Irtcansàvel no trabalho do
Senhor. 'Isobelzinha: como
era chamada, foi diaconisa
na sua igrela. participando
sempre com muito alegria
de todos os atividades. até
seu falecimento, no dia 08/
01/1993. Acompanhamos
com emoção sua vida cnstò
nos últimos vinte anos em
Bauru e podemos testemu-
nhar com alegrias estes fa-
tos Seu ministério predileto
era ajudar o próximo, nunca
desepcionando àquele que
tinha uma necessidade. Figu-
ra conhecida na sociedade
de Bauru, prendada docei-
ra. era sempre requisitada,
não perdendo nenhuma
oportunidade em falar de
JesusCristo Jamais declinou
de sua condição de
'pfotestante'da qual multo
se orgulhava. Atendia a to-
dos sempre com um sorriso
estampado no rf.to. Viveu
Intensamente o evangelizo t-
sua partida deixou muila
saudade entre os familiares
e seus irmãos, da sua 'Primei-
ra Igreja', como elo sempre
repetia.
Oficiou em seu
sepultamento ante um tem-
plo totado. o Rev Laudelino
de Abreu AJvorenga. 'isabei
zinho' com certeza, esto ago-
ra participon do da glória do
Senhor.
Pfetb. Nilton Zanella
i.^lPi de Bauru
jose iNáao ofí
cosm
MOfícifí G. oe
mfíújo
juuemRfíMOS
viem
Nasc eu no dia 26/07/ 1916
e faleceu em 05/06/1992. na
cidade de São Paulo.
Convertido em 1943. fez sua
pública profissão de fé e
batismo na IPI de Tupà
perante o Rev. A/varo Simões.
Casado c o/ 1 1 Maria Carbon e
da Costa, deixou 9 riihos. 21
netos e um bisneto. Era
membro da IPI de Vila lório.
Oficiou seu sepultamento
o Rev, José PoLrfo Bfocco.
pastorda T^IP Conservadora
da capitei.
fiev, José Paulo Brocco
Faleceu em Fortoleza-CE.
aos 7 1 anos de idade, depois
de uma existência dedicada
a igreja onde ftliou-se ainda
adolescente por volta de
1930 Participou ativamente
dos trabalhos da mocidade,
por longos anos. Foi velado
no templo da 1'- IPI de
Fortaleza, oficiando o Rev
Áureo Rodrigues, seu pastor
Foi um exemplo de
dignidadeefirmezaem toda
a sua vida.
Deus conforte os corações
entristecidos da Igreja e dos
familiares.
Presb. Carias Morais « Sitva
Faleceu na cidade de
Muzambinho-MG. nodia 16/
01/1993 a irmã em Cristo .
esposo do Presb. João Gon-
çalves Vieira. Aceitou o Se-
nhor Jesus como seu único e
suficiente Salvador no ano
de 1958 e foi fiel até a morte.
Dedicou a sua vida ao lar. à
família e ao salvador Jesus.
Cantava hinos de louvor a
Deus. Inclusive, duranteoseu
trabalho doméstico Deixou
7 filhos. 6 netos e muita
saudade no seio da família e
na IPI de Muzambinho. onde
era multo querida
Oficiaram o sepultamento
os Revs Clóvis Luciano Ribei-
ro e Gerctído A. dos Santos.
Rev Carloi Esaú doi Santos
cufls Gnivíto
Entoando hinos de lou-
vor o Deus. a Igreja de Vila
Santa Maria - SP. despediu-
sede último presbítero funda-
dor, um pioneiro na pre-
gação da palavra, naquele
bairro paulistano.
Elias Galvão era um
homem de oração Nascido
em 05/08/1900. foi promovi-
da ã eternidade, em Dezem-
bro último, depois de uma
vida consagrada, onde ocu-
pou muitos cargos na igreja,
sempre com multa alegria.
Oficiaram o seu sepulta-
mento. o seu pastor, o Rev
Roberto e o Rev. João Do-
mingos
'Val-se um Bem-aven-
turado pois sua confiança
era só em Cristo, mas se firma
a fé. pois seu exemplo e seus
frutos continuam vivos.
Rev, Roberto
IPI Vila Santa Maria
SeBfíSTIfíO
reixeiRfí FefíReiRfí
Nosso Irmão a presença do
Senhornodia )9/02/l993aos
80 anos deidade Era natu-
ral de Santa Cruz do l^o Por-
do-SP. ondenasceua 15/08/
1912. filho deFronctsco Teixei-
ra e Ana Ferreira Professou
sua fé no Senhor no I" IPI de
Sorocaba em 1977 no pre-
sença do Rev OnésImo Au-
gusto Pereira.
Procedente do Romanis-
mo. trouxe para a igrejamuita
forço de trabalho, sendo um
crente fiel. esposo epal dedi-
cado e bondoso. Deixou es-
poso D Jurema dos Santos
Pereiro, dois filhos e dois ne-
tos
Foi velada naOFB&AS. sen-
do oficiante o seu pastor..
Rev. João Batista Barros
Presb Accòcro Cognoni
Agente
fíuipifíesDe
CfíMmGO
Nosso Irmão Rui Faleceu
no dia 21/10/1992. em Ri-
beirão Preto, onde era mem-
bro da Congregação Ms
sionária da IPI do Brasii Neto
dePresb Fundador de nossa
denominação naqu^a ci-
dade, veio para Ribeirão em
I960. procedente de Aia-
pongas estado do Paranã.
Equilibrado, sereno, es-
tava preparado para patir.
deixou a esposa Geni. 4 fi-
lhos. 2 noras. 3 netos e muita
saudade
Que a paz de Deus que
excede todo entendimento
possa guardar a mente e o
sentimentos da família
Rev, Mário Sérgio de Goes
Maio - 1993
7
M€CttOLOGIO
Mê-
LAZRRn
DOMINGOS
Nasceu no dia 04/07/
1916. Foi criada na Igre-
ja, tendo professado sua
fé em Jesus Cristo no
início da adolescência
perante o povo de Deus
e o Rev, Kocken na Igre-
ja Congregacional de
Siqueira Campos. Casou-
se com José Domingos,
com o qual foi mãe de
Josué David. Na IPI de
Jacarezinho, por22 anos.
foi presidente da SAS e
diaconisa. Na IPl de Qua-
tiguá, por 13 anos, foi
também presidente da
SAS e diaconisa.
Seu ministério não
parou ai, pois participou
com seu companheiroda
fundação da IPI de São
Sebastião da Amoreira.
Por certo ficou conheci-
da como mãe carinhosa
6 mulher dedicada ao
reino de Cristo na IPI do
Brasil.
No dia 04/1 1/93, foi se
encontrar com ele nova-
mente, mas agora na
morada que o Senhortem
preparado para os seus
fiéis. Aqui ficaram além
do filho, os netos queri-
dos: Matheus David e
Murilo José,
a redação
JOSé DOMINGOS
Nasceu em Siqueira
Campos, PR. no dia 26/
02/1925, transferindo-se
para a IPIB em Sebastião
da Amoreira naquele Es-
tado, e posteriormente
para Quatiguá. onde aju-
dou inclusive na cons-
trução do atual templo.
Em 1969 o saudoso
irmão veio para Jacarezi-
nho constituindo-se para
a obra. uma figura sím-
bolo Presbítero durante
20 anos lutou sempre
para a expansão do reino
incrementando com sa-
bedoria o patrimônio da
Igreja. Foi chefe da Exa-
tona Estadual de Ren-
das, gozando de grande
prestígio na cidade e nun-
ca escondendo a sua con-
dição de cristão O Se-
nhor o chamou no dia 04/
11/1992 deixando sau-
dosos sua esposa Lázara,
seu filho Josué David,
sua noras e netos.
Oficiaram no sepulta-
mento o seu pastor Rev.
Oséias da Silva e mais
os Revs, João Leonel
(Batista); Evaldo Duque
Estrada (IPI) e João Araú-
jo Cardoso, da fPC,
Leon/r
M. Madureira
Diaconisa
ANTONIO De
SOUZfi
Natural de
Fartura-SP, onde
nasceu no dia 02/06/
1913. faleceu em
Maringã-PR, nodia 1 1/
01/1993, esse nosso
irmão na fé, Casado
com D, Sofia Leme de
Souza, deixou 7 filhos;
Manoel, casada com
Luzia Marcos de Souza.
Mercedes, viúva de
Daniel Peres de Melo;
Durvalino, casado
com Anancy Wiz de
Souza; Neuza, casada
com H aroldo Rodrigues
Rocha, Edinéia.
casada com José
Regivoldo Nascimento
eMoacir, casado com
Regina Anselmo <;je
Souza Deixou 15 netos
e 1 bisneto.
Foi sempre
membro atuante da
sua igreja, na II IPI de
Maringó-PR, desde a
época da sua
organização. Oficiou o
ato fúnebre o Rev,
Saulo de Melo,
Presb. Victor de Matos
Camargo
II IPI de Mahngá-PR
RNTONIO D€
SOUZfi PINTO
Nascido em 16/08/1929.
faleceu em Sào Paulo no dia
17/02/1993, o Ifmão Antonio
que era casado com D,
Clarice B,C, Pinto, Era mem-
bro do IPI de vila Sonla, ten-
do anteriormente colabora-
do Intensamente com a IPI
do Tatuopó, onde professou
a suo fé em 1 960, com o Rev
Jonas Nogueira,
Foi diretor do Coral e
Agente do ESTANDARTE nos
onos 1986/7
Deusconsoleos corações
entristecidos de seus fami-
liares.
DIVINO CflRDI
o Irmão foi chamada o pre-
sença do Sephor no dia 06/
01/1993, aos 84 anos de
idade, opóslongo sofrimento
físico. Noturoi de São Manuel-
3P, onde nasceu no dia 28/
02/1908. professou sua fé em
31/07/1983. diante do Rev.
Paulo de Goes Humilde,
bom amigo. Divino deixou D,
Araci Pereira dos Reis. além
de 1 filha. õnetoseSbisnetos,
Oficiou o féretro o seu
pastor, Rev. João Batista Bar-
ros. ,
PfBsb. Accacfo Cagnoni
Agente
€Ne!ns JOSé
Dfl SILVfi
Nascido no dia 13/10/
1930, o diácono Eneias foi
promovido às alturas no dia
16/09/1991. depois de uma
vida consagrada ao Senhor
da seóra. Ocupou diversos
corgos na suo Igreja, a IPI de
Santo Albertino Deixa viúva
D Maria do Silva e 6 filhos e
10 netos.
Oftciorom no seu sepulta-
mento. os pastores Sidnel
Toledo Garcia, Otoniel Marin-
ho de Oliveira, Josué de
Campos, José dos Passos e
Getro Pereira, além do pas-
tor Idequim Condido de Oli-
veira, do Igreja Cristã Presbi-
teriana.
Presb. Matcílk) G. Pereira
flN€LOM SILVfi
O Senhor chomou para a
eternidade nosso querido
irmão. Finelom Sivo, fotecido
em Sorocaba, no dia 24/01/
1993. aos 79 anos de Idade
Natuol de São Paulo, nasceu
nodlo 10/02/1913. tendo pro-
fessado sua fé no Senhor em
3 1 /07/1 932. como Rev. Jorge
Bertolaso Steio
Filho de Olímpio Antonio
da Silvo e Camilo Cardoso
Silvo, o extinto era crente
multo dedicado e de bom
testemunho Acompanhou
sempre nos trabalhos da igre-
ja, o sua esposa que era or-
ganista Era membro da 1 a
IPI de Sorocaba e deixou 1
filho, 4 netos e 2 bisnetos Foi
velado no OFÉBAS oficiando
o Rev Paulo de Gois,
Presb. AccQck) Cagnon
FLORlC€Nfi
CO€LHO GOM6S
NodioC . - ■ . ! ■ -.lanos
aetdodG. foi chamada o p'eien-
çodeDeus Era nofutal de Espe-
ro Fellz-MG, onde nosceu no dia
28/01/1929 Foi coiólico, porttcl-
pou de movimenlos espífffaj.
Isto até 1976 quando aceitou o
Jesus como seu salvador pesso-
al Foi evangelizado pelo Missio-
nário Gerson José Bueno Fezsuo
público profissão de ré diante
do Rev Ryosche icuco sendo
uma dos organuodorosdo IPI da
Pimento 6ueno-l?0 onde teste-
munhou com fidelidade suo tè
Deixou esposo Valdir Gomes e
filhos João, Luiz Valdir e Soma
alèm de 12 netos Oficiou o se-
pultomento o Rev Gerson J
Bueno G^noc Jotè êumno
FRfiNCISCO
fiM€LIO D€
OLIV€lfifi
Nascido em Compôs
Novos Paulista nodio 10/07/
1887, faleceu em Londrina-
PR. Foi sempre fiel oo Senhor
eà Igreja, sendo membro do
IPI por mois de 60 onos
Deixoumuitosomtgos Paide
13 filhos, deixou 28 netos, 40
bisnetos e 3 totaranetos
Pode dizer como Paulo em li
Timóteo; "Combati o bom
combate, acabei o cofreifo.
guardei o fé"
Quatro postores
reoiízofom o oficio fúnebre
Lázara Amelto de Oliveira
H€N€DINfi
fiMfiRfiL fiflCHêRO
Irmã Henedina, nascida
em Porangaba. faleceu em
Sôo Paulo, no dia 12/01/1 992,
com 86 anos de idade
Crente diei e dedicada õ
obra do Senhor, revelou-se
sempre mãe extremosa, vi-
vendo e participando das
alegrias, tristezas e preocu-
pações de seus fomiiiores
Deixou viúvo o Prot Aquiles
Archéro Júnior, as filhas Heloí-
sa, Heloide, Heloiny e Heloí-
na, genros, netos e bisnetos
Oficiaram no sepultamen-
to os Revs. Abival Pires da
Ailvelra. Elizeu Rodrigues
Cremm e Gerson Correia de
Lacerda, da l.a IPI de São
Paulo
Registramos a nosso
gratidão ao Senhor da Vida
pelo precioso legado que
nossa mãe nos deixou.
Diaconisa HekMsa A. Araujo
HONOfíRm
F€fíNflND€S
No cHa Lo de Outubro, aos
69 anos de Idade, em
Sorocaba, toi chamada a
presença do Senhor aquela
que em vida foi a esposa do
Irmão Presb Eduardo
Fetnan des. Natural de
Potinnduvo, estado de São
Pau/o. nasceuem 2 t/l 2/1922.
aceitou aCnsto com o Idade
de 8 anos
Teve longo expefiénciano
evangelho de Jesus Cristo,
criando í I fílhosno lemordo
Senhor Deixou ' / nefos e
multa saudade entre seus
familiares Oficiou o téietro o
pastor do sua igreja, ftev.
João Batista Barros
Accàeio Cagnon I
Agente
MfCaOLÓGIO
Nascida em 07/00/
1918, "Tia Barbinha*,
como era conhecida
foi promovida a eter-
nidade no dia 17/08/
1992. na cidadedeSào
Paulo.
Deixou 8 filhos, 19 ne-
tos e 1 1 bisnetos e dis-
tribuiu durante todo a
sua vida muita fé,
amor, humildade, de-
dicação ao próximo e
trabalho. Eia agora
pertence ao Senhor!
"Preciosa é aos
oihos do Senhor, a
morfe de seus santos, "
(SI. 116.15)
Rev. Carios Roberto
CnSTOniNfl D€
ARRUon Pines
Faieceu aos 86 anos
de idade, em Soroca-
ba a querido irmã,
naturoi de Porto Feiiz.
onde nasceu o 11/06/
1906, Professou sua fé
noSenhorem 1926. na
IPi de Porto Feiiz. Trans-
feriu-se paro Sorocaba
em 1950 onde sempre
se reveiou crente de
bom testemunho, Foi
promovida às mora-
das eternas no dia 21/
09/1992, Era viúva de
Sebastião de Barros,
tinha 4 fiihos tendo
deixado 22 netos, 28
bisnetos e 2 tatarane-
tos.
Seu corpo foi* vela-
do no l.a IPi de Soro-
caba oficiando o Pas-
tor da Igreja , Rev. João
Batista Barros e mais os
Revs. Aggeu Mariano
da Silva , Paulo deGoes
e Gamaliel Floriano
Pires,
Accácio Cagnoni
Agente
josé Ang€LO jos^ cicvnné
CHfíOfíS
Faleceu na cidade
de Macaubal - SP, no
dia 21 de março de
1992, Nascido aos 19/
ll/1898,estavacom93
anos. Deixa viúvo a
irmã Júlia Perroni
Chagas, com a qual
se casara há 72 anos,
e numerosa família
composto de 12 filhos,
32 netos e 34 bisnetos.
Oficiou no residência,
o subscritor desta noto.
Desçam dos céus as
consoloções do Espírito
Santo sobre o famílio
enlutada. 'Deus
enxugará de seus olhos
toda o lágrima.
"Bem-aventurado e
santo é aquele que
tem parte no primeira
ressureiçâo; sobre
esses o segundo morte
não tem autoridade;
pelo contrário, serão
sacerdotes de Deus e
de Cristo e reinarão
com Ele". (AP. 20,6)
Rev. Josué de Campos.
Nosso amado irmão
José faleceu inespero-
domente no dia 7 de
Julho de 1992, deixan-
do saudades entre
seus familiares e muitos
omigos. Nascido em
Borro Bonita - SP em
23/01/1925.era filho de
Domingos Cievaré e D.
Maria Cougo. Deixou
viúva a irmã Morio Lui-
za dos Santos Cievaré.
Dotodo de um
génio alegre e um
gronde coração, foi
assíduo nos trabalhos
da sua igreja, no 1 ,a IPI
de Bauru , onde conhe-
ceu o evangelho do
solvaçào. Oficiaram
no seu seputtomento,
o seu pastor, o Rev,
Valdemar de Souza, e
mais os Revs. Josué
Xavier e Milton Oliveira
Guerra,
"O Senhor o deu, o
Senhorotirou, bendito
o nome do Senhor".
(Jó 1,21)
Presb. Nilson Zanela
1 .a IPI de Bauru
ROB€RTO
RODRIGUES
Foi chamodo o pre-
sença àe Deus o irmão
Roberto Rodrigues,
queero natural depor-
to Feliz, onde nasceu o
07/06/1923, Professouo
suo fé no dia 24/06/
1940 no IPI de Porto
Feliz de onde se trans-
feriu para Sorocaba,
filiando-seà l,alPI,até
que o Senhor o levou
no dia 26/08/1992.
Crente exemplar,
dedicodo ao trabalho
da Igrejo, deixou viúvo
D. Mafoido Vieiro Ro-
drigues, 4 filhos e 7 ne-
tos. Oficiou o serviço
fúnebre o Presb, An-
tenor Leite de Oliveiro,
"Bem-oventurodos
ps mortos que desde
ogoro morrem no Se-
nhor." (Ap. 14.13),
Presb. Accácio
Cagnoni
Agente
THCRCZINHR
PCRCIRR PINTO
Folecidode nd dio
31/07/1992 no cidode
de Cruzeiro onde era
membro do l.a IPI,
nosso irmã pediu d seu
filho, em meio òs doTes:
"Ore o Deus não poro
me curar, mos poro
queeutenhopoz, "Eo
Senhor a levou num.
ambiente de colmo e
misericórdia.
Therezinha profes-
sou suo fé em Dezem-
bro de 1988, Seu oficio
fúnebre foi realizodo
pelo seu pastor, o Rev.
José Xavier de Freitas.
'■ Certamente que o
bondade e o mi-
sericórdia me seguirão
todos os dios do minha
vida; e habitarei no
caso do Senhor por
longos dios." (SI. 23.6).
Presb. Renato Diniz
Pereira Pinto.
PRESTANDO
CONTAS
Rev. Pedro Sanches
Vierma
Tesoureiro
Presb. Cláudio
Rocha
Contador
Magali Ramos
Basilico
Auxiliar
Tesouraria do Supremo Concílio - A^ov. Financeiro
RECEITAS (ENTRADAS)
JANEIROm
FElEREIRO/93
MARÇO/93
TOTAL
Contribuições Sistemáticas(10%)
718.320.280,81
641.722,352,75
1.127.818.229,16
2.487.850.762,72
Aluguéis j
78.727.349,00
78.727.349,00
78.727.349,00
236.182.047,00
Rendas Financeiras
121.339.301,34
453.812.351,42
469.271. 712,39
1.044.423.365,15
Seminários (Mensalidades)
35.560.004,00
79.719.966.00
200.887.112,97
316.167.082,97
0 Estandarte
32.117.000,00
16.781.046,54
21.199.046,54
70.097.093,08
Secretaria de Missões
53.516.537,63
28.453.958,65
63.917.549,00
145.888.045,28
Acampamento Cristo é Vida
22.169.722,40
20.189.799,97
17.037.498,50
59.397.020,87
Outros
39.652.857,94
98.637.904,64
185.714.807,52
324.005.570,20
Total
1.202.393.053,12
1.418.044.728,97
2.164.573.205,08
4.684.010.987,17
DESPESAS (SAÍDAS)
Escritório Centrai (Pess. eAdm.)
Seminário de São Paulo
Seminário de Londrina
Seminário de Fortaleza
Secretaria de Missões
Acampamento Cristo é Vida
Ministros Jubilados
Viúvas de Ministros
Eventos (S.C.. Com.Exec.,Secrets.)
Reformas e Conservações
O Estandarte
Outros
TOTAL
Total entre Receitas e Despesas
APLICAÇÕES FINANCEIRAS
133.308.
1.040.
36.111.
78.275.
225.546.
38.282.
24.642.
28.550.
29.376.
8.824.
22.669
3.286.
499.803.
575,21
000,00
453,14
921,72
372,61
843,14
000,00
000,00
000,00
751,90
170,00
960,00
047,72
601.590.005,40
513.200.000,00
140.489.188,92
15.114.631,00
90.992.064.74
72.240.027,03
182.462.538,60
26.091.066,01
14.641.000,00
18.550.000,00
232.945.800.00
3.435.141,00
1.200.000,00
3.472.720,00
700.533.177,30
717.511.551,67
359.500.000,00
254.065
88.369.
139.532.
124.428.
205.939.
26.047.
23.030.
37.100.
41.887
7.696.
13.031.
961.228.
182,62
972,93
042,67
792,13
559,85
805,60
000,00
000,00
560,00
393,00
0,00
111,00
415,80
527.862.
104.524.
266.634.
274.734.
512.948.
90.421.
52.312.
74.200.
204.209.
19.946.
13.869.
19.790.
2.161.454.
945, 75
602,93
559,55
739,88
471,06
714,75
000,00
000,00
360,00
285,90
170,00
791,00
640,82
2.203.454.789,28
774.700.000,00
2.522.556.346,35
1.647.400.000,00
Maio - 1 993
9
/voms e
NOTíans
No dia 20 de Dezem-
bro de 1 987 , reuniu-se um
grupo de irmãos no
residência do presbítero
Nathanael A. da Boa
Morte e sua esposa D, Isa-
bel. Era uma reunião de
oração e consulta, ten-
do como objetivo o cri-
ação ou iniciação da
igreja presbiteriana , ago-
ra, a Presbiteriana Inde-
pendente. No dia 1 de
Abril de 1988, o Rev, Assir
Pereira deu sua palavra
de instalação oficial da
congregação em Teixei-
ra de Freitas, Bahia. O
presbítero Nathanael foi
instalado como evange-
lista desta congregação
até o dia 22 de Março de
1991 porque nosso Senhor
Deus o chamou para fi-
CONGREGAÇÃO NA BAHIA
car com Ele para sem-
pre. Foi um excelente pro-
fessor e amigo que a con-
gregação perdeu.
Eu e Irene, chegamos
ao Sul do Bahia em Janei-
rode 1989. Estávamos tra-
balhandoi em
Itamarajú, Ba-
hia, naquele
tempo, mas
vínhamos
sempre à Tei-
xeira e par-
ticipóvamos-
nos trabalhos
desta congre-
gação. Vi que
a congrega-
ção tentou
fazer o máxi-
mo possível
para agradãre honrar so-
mente ao Senhor Jesus
Cristo. Depois que passa-
mos um ano fora do Bra-
sil, voltamos novamente
ao Sul do Bahia e esta vez
como pastor em residên-
cia desta amada congre-
gação. Estamos morando
em Teixeira desde Agosto
de 1992.
O trabalho está Indo
bem. Estamos com 47
membros comungantes e
8 membros não comun-
gantes. A Escola Domini-
cal está crescendo e ago-
ra temos 5 classes com 5
professores e 4 auxiliares
para atenderem a ne-
cessidade desde os cri-
ancinhas até aos adul-
tos. Hoje, estamos com
86 alunos matriculados
no Escola Do-
minical com
a frequência
de 85%. O
nosso alvo é
100 alunos na
escola e 60
membros co-
mungantes
até o fim des-
te ano, se
Deus permitir!
Estamos
construindo o
primeiro an-
dar do prédio da Edu-
cação Cristã. Come-
çamos em Setembro de
1 992 e concluiremos em
Junho de 1993. Estamos
planejando o construção
do nosso templo em Ju-
lho de 1993. depois que
passarmos a congregar
no prédio- da Educação
Cristã. Se for da vontade
de Deus, estaremos
pedindo, a organização
da congregação em
Igreja em Janeiro de 1995.
Orem por nós, porque
brevemente começare-
mos a treinar os que vão
servir a Deus como pres-
bíteros e diáconos.
Se os irmãos vierem vi-
sitar os lindas praias da
Bahia, por favor venham
odorar a Deus conosco.
A congregaçãode Teixei-
ra fica na Rua Duarte
Costa, Centro (Perto da
Praça Joel Almeida), Tel.
073-291-2470.
Aguardamos a sua visita!
Rev. Miguel e Miss. Iiene Srvalee
UMA ff OTA DE GRATIDÃO "Estive pteso 6 fostes ver-me"
é conhecida aquela história de cer-
to homem que plantara . emseujordim,
uma roseira, dispensou-lhe todos os
cuidados, mas o tempo hl passando,
passando, sem que ela florisse. Nem
uma só rosa despontara. Teriam, por-
ventura, sido Inúteis os esforços dis-
pendidos, as atenções prodigaliza-
das, o tempo gasto? Tudo Indicava
que sim. Certo dia. porém, uma desco-
berta, feita ao acaso, trouxe um novo
alento àquele que plantara a roseira
que ■ segundo imaginava - recusava-
se o enflorar. €le observou que um dos
galhos da planta, penetrando por uma
brecha que se abrira no muro, passara
para o quintal vizinho e aí, na ponta do
ramo, estava a ostentar magnifica-
mente os seus encantos uma grande
rosa recém-desabrochada.
Lembramo-nos dessa história ao
sentir que em nossa vida verificom-se,
por vezes, coisas semelhantes. Nem
sempre nos é dado conhecer os frutos
dos nossos esforços, fico então em
nosso espirito a desalentadora Im-
pressão de que tudo o que fizemos
resultou em nada. Por Isso acredita-
mos que aos colaboradores anónimos
da seara do Mestre, o caso que vamos
relatar aqui poderá servir de estímulo
e incentivo.
/9 pessoa responsável, no momen-
to, pelo Departamento de Música, na
IPldo Imlrlm. decidiu-se a organizar um
coral e. ao mesmo tempo, dlspôs-se a
ministrar aulas de piano às pessoas
interessadas. No mês de dezembro
p.p.. houve uma audição de músicas
pelo coral, quando os alunos de piano
tiveram a oportunidade de apresentar
também sua colaboração, participan-
do assim daquele momento de música
e inspiração, fí bela página musical
que a tantos emocionou diz bem do
importância do ministério da música
na Igreja de Cristo.
Mas. o propósito desta noto - con-
forme o título acima - é traduzir o
nosso agradecimento a uma organis-
ta que. na IPI "Getsêmoni". em San-
tos, orientou aquela que dava então
os primeiros passos (ou seriam com-
passos?), contribuindo destarte para
que viesse desabrochar uma nova
vocação para a música, fieferimo-nos
à Sra. Divaci ... que. apesar de ser
membro da Igreja Evangélica Congre-
gaclonalde Santos ( onde era organis-
ta), emprestava tambémasua colabo-
ração à IPl "Getsêmoni". /? ela lhe
agradará, certamente, saber que o
Impulso Inicial foi de grande valia,
assim como é de imenso proveito a
atividade da mestra que ensina as
primeiras letras aos que Iniciam no
cominho do saber, á semelhança do
roseira que foi florir no quintal vizinho,
a vocação para a música, uma vez
despertada, velo desabrochar e fruti-
ficar na IPldo Imlrlm. na capital Paulis-
ta, onde a que realizava o ministério
da música está residindo no momen-
to. Mos isso é de menos, O que impor-
ta é que tudo se foça paro a glória de
Deus. à Sra. Divaci. portanto, deixa-
mos aqui as expressões do nosso
reconhecimento, fí dedicada organis-
ta, esta nota de gratidão.
R9¥. Pavio Martins de fílmeído,
a podido dm Hótio ferreira
A maioria dos Irmãos,
quem sabe, nunca ouviu talar na IPI de
Vila Sónia. Ela está numa travessinha da Av.
Francisco Morato, acesso do "Corredor da Morte"
ou a BR-116 que liga a capital paulista com a
paranaense. A comunidade de Vila Sonla tem uma
Secretaria de Missão operosa, hoje ela participa da
manutenção de 4 missionários no Brasil e 3 no exterior.
E muito ajuda a Associação dos Deficientes Físicos de Taboão
da Serra, um projeto de reforço escolar no
Cemitério da Paz. a capelania do Hospital das Clinicas de São Paulo e
laz um traballio de Educação Cristã numa escola estadual.
Mesmo com todas essas frentes de trabalho, aquela igreja aceitou mais um
desafio. No último dia 28 de abril deu início ao Projeto 'Estive Preso e
Fostes Ver-me" no 34.o Distrito Policial de São Paulo, que tem os seguintes
objetivos: 1- Evangelizar;
2- Atender aos presos em suas necessidades mínimas;
3- Dar apoio jurídico, médico e participar do esforço para reintegrar os
ex-detentos na família, na igreja e na sociedade.
No primeiro trabalho foi entregue a 140 presos um novo testamento, uma pasta
dental um sabonete, um preslobarba e uma escova de dentes. Essas doações
apenas aliviaram o sofrimento dessas 140 pessoas que sobrevivem aos
lerigos da marginalidade, apinhados em um espaço onde caberiam apenas 40
presos Chamou a nossa atenção o fato da maioria absoluta ser de cor
branca e jovens , aparentando menos de 30 anos. E preciso crer que Deus
pode transformar esses jovens em pessoas salvas, felizes e úteis para a
sociedade.
Os irmãos que desejarem ajudar o projeto, ou obter um xerox do
texto devem entrar em contato com o Presbítero Abner A.
Machado pelos telefones: (011) 275-2909 - res. 532-1399.
A Secretaria de Missão
da IPl de Vila Sónia
conta com o apoio dos irmãos leitores
de "O Estandarte".
V.P.O.
10
Maio- 1993
SVSAUZAXOO A CAMEVHADA
O JOIO
PÇNTGSCOSTnL
Jesus deixou bem claro que não
podemos escapar da mistura do trigo
com o joio: "O reino dos céus é seme-
lhante a um homem que semeou boa
semente no seu campo. mas. enquan-
to os homens
dormiam,
veiooinímigo
dele, semeou
ojoionomeio
do trigo e re-
tirou-se"(Mt
13.24-25),
O trigo e o
joio estão
juntos na
história da igreja. Da
ascensão de Jesus até a sua
volta em poder e glória. Do pentecosle
até a colheita do trigo, quando o joio há
de ser atado em feixes e queimado.
Além desta diferença entre os filhos
do reino (a boa semente) e os filhos do
maligno (o joio), a presença constante
do trigo e do joio pode significar tam-
bém, por extensão, a incómoda mistu-
ra em todas as áreas da Igreja do
espiritual com o carnal, do zelo com o
fanatismo, da ortodoxia com o legalis-
mo. do amor com a licenciosidade, da
piedadecom a hipocrisia, da humildade
com a jactância e da autoridade com a
prepotência.
A parábola do joio combina em par-
te com o ensino de Paulo sobre a
doutrina do galanjão (1 Co 3.10-15).'
De um lado estão o ouro, a prata e as
pedras preciosas (o verdadeiro trigo) e
do outro a madeira, o feno e palha (o
verdadeiro joio). O fogo destruirá os
três últimos elementos e não os três
primeiros. Isto significa que alguns dos
filhos do reino não terão obra alguma
para relatar, não obstante tanta confe-
ria e tanto barulho, Eles sofrerão dano
mas não penlerão a salvação.
No movimento carismático há trigo
pentecostal e joio pentecostal, A pre-
sença do joio pentecostal tem provoca-
do uma resistência enorme dos tradi-
cionais ao pentecostalismo- Como aca-
bar com as deturpações e os excessos
pentecostais é uma tarefa improvável
(em Corinto já havia pentecostalismo
sem o Espirito Santo), a opção que
resta aos tradicionais é fazer distinção
entre o joio e o trigo para não perder a
alegria e o poder do pentecostalismo
com o Espírito Santo,
No joio pentecostal (não no trigo
pentecostal) há profecias que não se
cumprem São profecips deste tipo:
"Jesus voltará em março de 1843",
"Deus me disse que eu serei eleito
prefeito de Cuibá em outubro deste
ano "O Senhor me revelou que não
haverá a Guerra do Golfo".
No joio pentecostal há ações de
graças antecipadas por certas
bênçãos específicasque acabam não
acontecendo. Não são poucos os ca-
sos em que se pede pela cura do
câncer e na mesma oração se agra-
dece por ele, geralmente alguns dias
antes do falecimento do doente.
No joio pentecostal há fenómenos
que definitivamente não procedem
do Espírito, como o que
aconteceu com
aquele crente de
São Paulo que
disse ter recebido
o dom de línguas
com tal intensi-
dade que não sa-
bia como pararpor
dias seguidos. Até
no açougue onde
trabalhava, o
homem falava em línguas.
Foi necessária outra reunião de
oração, desta vez para ele parar de
falarem línguas.
No joio pentecostal há cenas de
exorcismo onde não há demónios.
Tenta-se expulsar demónios de pes-
soasalcoolízadas, drogadas, esquizo-
frênicas ou simplemente doentes. O
diabo pode se valer destas coisas,
mas poucas vezes é o causador Ime-
diato delas.
No joio pentecostal há mani-
festações visíveis de extrema sober-
ba, A vaidade é notória, A humildade
cristã é pulverizada pelo orgulho es-
piritual cego.
No joio pentecostal há cenas em
que se vê claramente a exploração da
credulidade, da carência e do sofri-
mento do ser humano.
No joio pentecostal há até cor-
rupção no sentido de se tirar proveito
financeiro da algazarra, das curas e
do misticismo.
No joio pentecostal não se leva em
conta a unidade da Igreja, o que dá
ensejo á formação de uma quanti-
dade enormedenovasdenominações
pentecostais, algumas delas come-
tendo o grave pecado de se considera-
rem a única igreja na qual o Senhor
realiza a sua obra.
No joio pentecostal a distância en-
tre o zêlo e o fanatismo é ténue de-
mais, dando lugar a certos aconteci-
mentos desastrosos, entre eles. a
morte de algum enfermo que se pre-
tendia curar pela fé e do qual se
retirou precipitadamente a medicação.
Todas essas coisas são feitas em
nome de Jesus e sob a pretensa
direção do Espirito Santo. Não obs-
tante, a Bíblia é muito rigorosa na
cobrança de cada uma destas dis-
torções. Precisamos recuperar urgen-
temente a noção de que aquele que
diz falar da parte do Senhor e a sua
profecia não se cumpre, esse profeta
é um irresponsável, um soberbo";
"Não terá temor dele" (Dt. 18.20-22).
Se o profeta apenas exagerou, mo-
vido por algum descontrole emocio-
nal, ele tem a obrigação moral de
retratar-se publica ni ente.
Os erros proliferam livremente
porque às vezes niriguém critica, nin-
guém reclama, ninguém cobra. Por
esta razão, o movimento cresce , mes-
mo a despeito das berrantes distor-
ções. Este comportamento passivo
tem sido alimentado com a alegação
de que qualquer critica entristece o
Espírito e dificulta o avivamento. Mas,
quando a cobrança é feita construtiva-
mente, banhada em autêntica humilda-
de, cheia de amor e por razões verda-
deiramente nobres e isentas de invejas
e ciúmes, ele é uma necessidade, uma
obrigação e uma bênção. Não se pode
esquecer de Paulo, continuamen^ie
cheio do Espírito Santo, quando ele
resistiu a Cefas, no momento em que
este abençoada liderda igreja primiti-
va se tornou repreensível por retroced-
er quanto ao livre acesso dos gentios à
graça de Deus (Gl. 2.11-21).
ojo/o TfímaoNf=iL
Como acontece no movimento
pentecostal, na igreja tradicional o trigo
(aquilo que é de Deus) e o joio (aquilo
que é da carne) também se misturam. A
presença do joio tradiciononncomoda
muitos fiéis que se desencantam com a
velha igrejalnão com o velho evangelho)
e acabam saindo dela para igrejas mais
novas (denominadas renovados,
pentecostais ou carismáticas) e para as
chamadas comunidades. Os exogeros
tradicionais provocam exageros
pentecostais e os exageros pentecostais
tendem a alimentar ainda mais os
exageros tradicionais. O ideal seria uma
renovação do grupo todo, comedida e
cuidosa. O importante não é um lado
contribuir com o calor do espírito e o
outro com a ortodoxia da Palavra. As
duas coisas (o Espírito e o Palavra) não
devem se desvincular. A igreja que tem
ortodoxia precisa ter também color. A
igreja que tem calor precisa ter também
ortodoxia. Se as partes se separam, mais
cedo ou mais tarde o próprio Espírito vai
exigir de ambos os lados
arrependimento, confissão e humildade
(se o dois ramos quiserem mesmo viver
na plenitude do Espírito).
A igreja tradicional, precisa rever a
sua liturgio. Às vezes, ele é tão pesado
que a maior parte dos crentes não
suporta mais, especialmente os jovens.
A base pode ser bíblica e uma preciosa
herança da Reforma, mos a forma
precisa mudar. A liturgia rígida parece
uma camisa de forço que impede os
movimentos do corpo. É algo importado
de outras culturas e de outras épocas.
É preciso mudar o conceito de
reverência no culto e no cosa de Deus.
Paro muitos, o reverência estã na grovata
e no terno do homem no melhor vestido
da mulher, no rosto fechado e sério de
lodos e na ausência total de palmos e
de cumprimentos efusivos.
A igreja tradicional precisa enfi-entar o
problema do dor com mais afinco, mais
envolvimento e mais poder. Os casos de
doenças, de desemprego, de miséria, de
atritos conjugais, de dependência de
álcool e drogas, de soft'i mento emocior>al,
de problemas e deslises sexuais e outros
são desafios quea igreja não pode rejeitar
nem protelar. Não adianta colocar no
twletim dominical que fulano e beltrano
estão doentes e precisam do oração da
congregação. É necessário ir muito além,
entrar ^ndo no problema e encontrar
uma solução, tanto pela oração da fé,
como sinoise prodígios da porte de Deus,
como por meio do ministério de
conselheiros e profissionais capacitados
e ungidos.
Se alguns pentecostais se mostram
soberbos por causa do fogo espiritual,
alguns tradicionais se mostram
igualmente soberbos por causo do cultura
teológico. Se alguns pentecostais não
levam em conto a unidade visível da
igreja, alguns tradicionais fazem o
mesmo, quando não admitem que
alguém pense diferente deles e agem
como os apóstolos; 'Mestre, vimos certo
homem que em teu nome expelia
demónios, e lho proibimos, porque não
segue conosco". Os tradicionais devem
ouvir a resposta categórica de Jesus: IMão
proibais; pois quem não é contra vós
outros, é por vós' (Lc 9.49-50).
Se o igreja tradicional, que Deus tem
usado extraordinariamente nos séculos
passados e se a igreja pentecostal, que
tem trazido ã tona certas coisas deixadas
de lodo 00 correr dos anos. Se ambas se
derem as mãos numa demostraçõo do
mais puro amor e do mais pura
humildade, quem vai sair ganhando é o
reino de Deus.
Este dever ser o verdadeiro alvo dos
verdadeiros crentes.
Elben Magalhães Lanz Cesar
jornal uttimato.- Set. 92
Maio - 1993
FAMILin
PRCSBITCRinNfl
IDENTIDADE REFORAAADA HOJE
Sob os auspícios da
Aliança Mundial de Igre-
jas Reformadas (AMR) e
da Associação de Igrejas
Presbiterianas e Reforma-
das da América Latina (AI-
PRALlfoi realizada de 5
a Sdemaio próximo passa-
do, a Consiãta Teológica
sobre "Identidade Rrfor-
mada Hoje". Algreja Pres-
biteriana Independente do
Brasil foi a igreja hospedei-
ra, tendo as reuniões acon-
tecido nas dependências do
Edifício deEdticação Reli-
giosa da Primeira Igrtja
Presbiteriana Independen-
te de São Paido,
Participaram dessa con-
sidta as Igrejas do chama-
do Cone Sul da América
Latina: Peru, Bolivio,
Onle, Uruguai e Brasil. Do
Brasil, participaram as
seguintes Igrejas: Presbite-
riana do Brasil, Presbite-
riana Independente, Pres-
biteriana Unida, Presbite-
riana de Formosa no Bra-
sil, Presbiteriana Coreana,
Evangélica Árabe,
Evangâica Reformada no
Brasil (holandesa). Cristã
Refonnadado Brasil(hún-
gara) e Igreja Reformada
Suiça.
Aabertura dos trabalhos
se deu com a apresentação
dos delegados presentes, um
momento devocional e a
conferência de abertura
apresenta-la pelo Dr. Ri-
chard Shaidl, versando so-
bre o tenta da consulta.
Lkios outras conferên-
cias foram apresentadas:
uma pelo Rev. Dr. Antonio
Gouvêa de Mendonça, do
Brasil, sobre "Identidade
Rrformada eNeo- Pentecos-
talismo **, e outra pelo Rev.
Dr. Giiidoberto Maecfui, da
Bolivia, sobre: "Identidade
Reformada e Fundamen-
talismo ".
Ainda como parte do
programa, foram apresen-
tados diferentes "papers"
sobre o tema: "Identidade
Reformada Hoje • uma
perspediva latinoamerica-
na", por ddegados dos dife-
rentes patsoi: Brasil - Rev.
João Dias de Araujo; Uru-
guai - Rev. Ifugo Gmnet;
Oúle - Dr. Jorge Chrdenas
Brito; e Peru - Rev. Pedro
Merino Boyd.
Esta considta faz parte
do programa da Aliança,
de provocar a disaissão do
tema sobre a "Identidade
Refommda" nos diferentes
contextos continentais, para
alimentar a próxima re-
união da Assembleia Geral
que acontecerá em Bitdap-
est, na Hungria, em 1997.
Nessa ocasião será apro-
jundada a disaissão desse
tema pelos delegados do
mundo todo e, é muito im-
portante que da reflita o
pensamento do presbite-
rianismo mundial.
A mnstdta de São Paulo
éum primeirrj e importante
passo que nós, latinoame-
ricams, damos para con-
tribuir para unia disatssão
importante e significativa
sobre o qtw realmente signi-
fica ser presbiteriano no
mundo dehoje. É daro, qtie
outros passos irão aconte-
cer nessa caminhcuUi e nós
daretnos, também sobredes,
as informares devidas à
Igreja. Oretnospdo Presbi-
terianismo mundial. Pre-
cisamos ser uma família
forteeunida "para a maior
glória de Deus".
APS.
FRONTEIRAS fiissiowrtRifls| ETERNOS SOFREDORES?
"Prefiro enfrentar as dificul-
dades lá do campo missionário
queviveremumacidade grande
como esta".
Foi assim que o nosso mis-
sionário Valdivino Doma, que
trabalha em Rondônia, se ex-
pressou, há poucos dias, diante
dos seminaristas e professores
do Seminário de Londrina. Há
nestas afirmações alguns aspec-
tos fundamentais na vida do
missionário evangélico. Quere-
mos ressahar alguns deles.
O primeiro é que o missioná-
rio não deve ser visto como uma
pessoa tnsalisfeita com seu mi-
nistério. Não raras vezes ouvi-
mos irmãos dizendo aos mis-
sionários: "Como é que o(a)
senhor(a) suporta tanta dificul-
dade?"; "deve ser horrivel viver
em um lugar como este que o
irmão mora. e ainda por cima
longe dc Igrejas", Na verdade,
quando um missionário visila
nossa Igreja e não conta nenhu-
ma experiência exótica, tal como
ser picado por cobra, ter pego
malária ou quase ter passado
fome. senlimo-nosum pouco de-
cepcionados, querendo ouvir
sobre obreiros que passaram por
grandes lutas c perigos
O segundo c que devemos
deixar dcolhar para os missioná-
rios como se fossem eles eternos
sofredores. Os irmàose irmàsque
foram chamados por Deus e que
vendo "os campos brancos para a
ceifa"(Jo. 4:35) se dispuseram a
ir. não são pobres coitados, ansio-
sos de nossa comiseração. São
eles não osinsatisfeitos sofredores,
mas aqueles que responderam
"eis-me aqui, envia-me a
mim"resoluta e alegremente.
Apesar das dificuldades encon-
tradas, foram para o campo.
Melhorando nossa visão sobre
os missionários mudará nossa pro-
posta e relação missionária. O
nosso desejo é que a oração por
missões possa nos levar a amar
ainda mais o trabalho missionário
e o próprio obreiro, sem que ne-
cessariamente o missionário seja
uma pessoa em constante tensão,
■ perigo e sofrimento.
NOTÍCIAS
Agradecemos a Deus e alc-
gramo-nos com a inauguração do,
templo de nossa igreja em Passo
Fundo (RS), onde está trabalhan-^
do o missionário Antonio Carlos
Bier, Foi nos dias I e 2 dc maio de
1993, e o Presb- Honeslálio dc
Castro junlamenle com o Rev,
Lucimar Manoel Vieira e o Diá-
cono Celso Budnv estiveram, cm
nome da Secretaria de Missões,
participando dc tão significativo
evento.
Por determinação da Secre-
taria de Missões os Revs. Aury
Vieira Reinaldet e Antonio Car-
los Alves visitaram, em meados
de maio, os campos missionários
de Aila Floresta. Juara e Sinop
Ali trabalham, respectivamente,
os missionários Ronei Alex Ayres
de Vasconcelos, Wagner Roberto
Mango e Luiz Antonio Teixeira.
c
CRISE - voe A ÇÂO - MISSÃO
)
INTERCEDAMOS
ORAÇÃO:
EM
- Pela missionária Cláudia
Vasques de Oliveira, que aceitou
o desafio missionário de trabalhar
no difícil campo de Imperatriz, no
Maranhão.
- Pelos irmãos dc Feira de
Santana (BA), Eles pretendem
iniciar a construção do templo
ainda cs(e ano. Ali eslão tra-
balhando nossos irmãos missio-
nários Epaminondas Nunes dc
Sou/a c Francisca Anlonia dc
Oliveira.
- Para que o Senhor Todo-
Podcroso nos conceda os recursos
necessários para a compra dc um
terreno para a conslniçào do Icín-
plo cm Jaraguii do Sul, Sanla Ca-
tarina; bem como para a conclusão
das construções cm andamciilo
Palmas (TO) - casa pasloral c
lemplo; Manaus (AM) -templo, c
Sinop - Icmplo.
Crise de vocação missioná-
ria. Isto nâo é novo Nós, da
Igreja Presbiteriana Independen-
te do Brasil, temos sentido bem
de perto esta realidade, A crise
tem pelo menos dois ângulos ; o
da igreja enquanto berço voca-
cional, e o de pessoas, para tal
empreitada.
Nossas igrejas não tèm se
preocupado em discutir muito
sobre missões. Ao lado desta
questão está o pouco envolvi-
mento financeiro com os proje-
tos missionários da IPIB Quan-
tas comunidades passam me-
ses e meses sem falar a respeito
do que deveria ser sua razão
maior - MISSÃO! Prefenmos fi-
car atados à preocupação com
nossos problemas locais e, não
raras vezes, damos mais atenção
às crises que ao trabalho (será
que, se todos nós estivéssemos
mais envolvidos com o trabalho,
não teríamos menos proble-
mas?? ). Prova disto é que de
nossas mais de 400 igrejas, só
30 participaram sistematica-
mente do sustento da Secretaria
de Missões. É a Igreja em crise
de vocação missionária.
Uma igreja que não se preo-
cupa com missões terá muito
mais dificuldade em ter mem-
bros indo para o campo missioná-
rio. Por que será que temos pou-
cos candidatos a missionários?
Será que Deus não esta cha-
mando mais? É óbvio que sim!
f^as quem está disposto para ir
ao campo, enfrentando dificul-
dades de todos os tipos, sem
contar a saudade dos que fi-
cam? É a crise de pessoal dis-
posto para ir ao campo.
Notemos bem: dos nossos
mais de 50 mil membros só 25
Irmãos são contribuintes sis-
temáticos. Isto é triste, mas com
a graça de Deus poderemos re-
verter esta situação e ter mais
pessoas envolvidas com esse
trabalho.
Vamos nos dispor a orar, se
ainda não o fazemos; vamos
continuar orando, se esse jà é
nosso hábito Supliquemos ao
Senhor da seara que mande mais
trabalhadores para a seara e
mais recursos para sustentá-los.
Sem. Enock Coelho de Assis
Sem. Teológico de Londrina
Estagiário da SMI
Maio - 1993
PALAVRA DA PRESIDÊNCIA
com) VAIA FA mu A ?
Talvez por força do comemora-
ção do Dia das Mões o mês de
maio, tradicionalmente, tem sido
consagrado à família. Assim,
palestras, conferências, estudos,
encontros e eventos especiais são
promovidos para tentar diagnosti-
car o estado da família moderna,
E. se formos realistas, o diagnóstico
não pode ser diferente; a família
moderna não vai bem E o que é
pior, o seu estado tende a agrovar-
se ainda mais neste final de século.
São vários os fatores que têm con-
tribuído para esta crise da família,
Tenho para mim que a primeira e
fundamental crise é a do próprio
ser humano. Em outras palavras, o
ser humano está em crise e carrega
essa crise para todas as esferas da
vida. Sabemos que viver é uma
arte. A maior de todas as artes. Mas
viver também é doloroso, Há uma
dor do viver. É a dor existencial, A
dor que nos vem do simples fato de
estarmos vivos. E. essa dor toma
difícil os relacionamentos. Especial-
mente os relacionamentos amoro-
sos. Daí por que a família se ressen-
te dessa contradição intrínseca a
todo ser humano. A família está
doente porque o ser humano está
doente,
Outro fator que tem contribuído
grandemente para a crise da
família é a falta de preparo para a
vida em família. Há um despreparo
para o casamento. Ele é encarado
mais como uma aventura do que
como uma vocação do ser huma-
no. As pessoas se lançam à ex-
periência conjugal sem qualquer
convicção. Há atê mesmo um cer-
to pragmatismo cínico, indisfarça-
do, por parte daqueles que se
casam pensando: "se der, deu; se
não der,
valeu! "
Não é de se
admirar
que os ca-
samentos
entre nós
durem
coda vez
menos. E
esteja de-
sacredita-
do entre a
maioria das
pessoas de
nosso tem-
po.
Outro fa-
tor a ser
destacado
é a falta de maturidade emocio-
nal. Isso se expressa de um lado
através do individualismo exacer-
bado. Se viver a vida a um não é
fácil. Imagine viver a vida a dois!
Todos conhecemos o mandamen-
to bíblico; deixará o homem o seu
pai e a sua mãe, unir-se-á à sua
mulher e serão os dois uma só
carne". E fácil cumprir a primeira
parte: "deixar pai e mãe". O difícil
é cumprir a segunda parte: "serão
os dois uma só carne", A nossa
civilização desenvolveu um estilo
Individualista de ser, de pensar, de
trabalhar, de viver, O ser humano
vive mas não convive. Mesmo casa-
do ele continua a viver como se
fora solteiro. Ignora-seooutro, Viv.e-
se apesar do outro. Usa-se o outro
A família moderna é um escândalo
nesse senti-
do. Vive-se
debaixo do
mesmo teto
mas não há
lar. e muito
menos
família. O
lema é ca-
da um pra
Mas o
mais trági-
co em tudo
isso é aquilo
que Rollo
May cha-
ma de o
perda da
capacida-
de de sen-
tir. Ou seja, o ser humano está per-
dendo cada vez mais a sua sensibi-
lidade. E é isso que está nnatando a
família e a própria humanidade.
Outro fator que tem contribuído
para o agravamento da situação
da família é a falta de fundamento
espiritual da vida humana. Os estu-
diosos do ser humano são unânimes
em dizer que se tem dado ênfase
muito grande ao soma (corpo) e á
psique (parte psíquica) do ser hu-
mano. Aí estão os médicos com
uma infinidade de especialidades
paracuidardo corpo. Aí estàotam-
bém os psicólogos, os psiéânajj^tas
e os psiquiatras paro cuidar do
psiquismo humano com toda sua
complexidade. Mas, pouca ou ne-
nhuma atenção tem sido dada ao
espírito humano, É preciso cuidar
do espírito. Sem os valores espiri-
tuais estão compremetidos todçs e
quaisquer outros valores. De pouco
adiantam os cuidados com o cor-
po e a mente sem os cuidados com
o espirito. Sem espiritualidade é
impossível a experiência profunda
do amor e do perdão, E sem estes
não existe verdadeira família.
A espiritualidade nada mais é do
que Deus vivenciado pela família . É
a espiritualidode que alimenta a
vida de amor; e mais, é a espirituali-
dade que garante a duração do
amor. Precisamos aprender a resol-
ver nossas crises conjugais e nossas
crises familiares com a ajuda de
Deus. Sem Deus de pouco adian-
tam as férias, as viagens e as diver-
sões para se esquecer das crises da
vida em família. Isso é fuga. Pre-
cisamos aprender a enfrentar com
coragem e fé os problemas do dia
a dia da vida familiar, E isso só pode
ser feito se confiarmos na ajuda e
na graça de Deus.
Nossas vidas e as vidas de nossas
famílias precisam ser constituídas
sobre a rocha e não sobre a areia,
conforme Jesus o ensinou em seu
extraordinário sermão da mon-
tanha.
Que Deus abençõe nossas
famílias!
Abwa\ Pires da Silveira
"Arvorai o •standart» is gantas" flamlas 62. i
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