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Full text of "O Estandarte"

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in  2015 

https://archive.org/details/oestandarte1015igre 


Obrigado,  Mãe! 


Nesse  dia,  tão  cheio  de  gratas  evoca- 
ções e  doces  reminiscências,  a  humani- 
dade cristã,  põe  de  lado  os  afazeres  cos- 
tumeiros para  tributar  sincera  homena- 
gem ao  ente  querido  que  nos  deu  a  vida. 
A  abnegação  materna  desperta  em  nós  o 
reconhecimento,  o  respeito,  e  nos  leva  a 
admirar  o  grande  amor  de  Deus  por  nós, 
suas  criaturas. 

Bendita  e  luminosa  idéia  a  daquela 
jovem  que  com  sua  nobre  iniciativa  nos 
legou  o  "Dia  das  Mães"! 

A  jovem  Ana  Jarvis,  de  Filadélfia, 
Estados  Unidos,  sofrera  o  rude  golpe  de 
perder  a  extremosa  mãe,  e  ao  pensar  na 
homenagem  que  iria  tributar  à  memória 
de  sua  progenitora,  ocorreu-lhe  o  plano 
de  consagrar  um  dia  às  mães  em  geral. 

A  idéia  foi  logo  aprovada  pelas  igre- 
jas e  congregações  religiosa^i.  sendo  mais 
tarde  aceita  pelo  público.  Um  decreto  do 
presidente  Wilson,  assinado  em  1914, 
tomava  feriado  o  segundo  domingo  de 
maio,  tomando  daf  por  diante  significa- 
ção nacional,  como  "Dia  das  Mães". 
Hoje,  em  todo  o  mundo  cristão  essa  data 
é  comemorada  com  afcto. 

Neste  seu  dia,  amiga  Mãe,  queremos 
felicitá-la,  orando  ao  Senhor  que  a  cubra 
de  ricas  e  copiosas  bênçãos,  para  que  a 
graça  divina  lhe  acompanhe  ao  cumprir 
sua  nobre  missão  de  formar  caracteres! 


Adeus,  Jessé! 


A  morte  do  cantor  Jessé  movimentou 
toda  a  imprensa  falada,  escrita  e  televisi- 
va de  São  Paulo.  Desde  o  acidente  com 
seu  carro,  próximo  à  cidade  de  Assis, 
suas  passagens  pelos  hospitais,  velório 
na  Câmara  Municipal  de  São  Paulo  e  a 
saída  do  corpo  em  carro  de  bombeiro. 
Milhares  de  pessoas  passaram  para  ver  o 
seu  corpo,  merecendo  destaque  o  signifi- 
cativo número  de  artistas  e  pastores. 

Participaram  do  otfcio  lúnebrc  os 
Revs,  HiUier  Camparnucci  Slulz  e  \'al- 
domiro  Pires  dc  Oliveira,  pastores  da  IPI 
do  Sacomã.  frequentada  pelo  cantor  e 
seus  imiãos  Enos  e  Mamvl,  também 
cantores.  Revs.  M.lrio  Ademar  Fava  e  Is- 
rael Rixlrii:ucs  do  Nascimento  icunhado 
do  cantor)'  pastores  da  IPI  Vida  Nova- 
SP;  Rcvs.  Ahival  Pires  da  Silveira  e  Fli- 
/eu  Rodrigues  Crciiun.  pastores  da  I  -  IPI 
de  São  Paulo.  Nesta  kreja.  recentemen- 
te, Jessé,  seus  innáos  c  filhas  participa- 
ram c;uitando  de  dois  cultos  onde  louva- 
ram a  Deus  cerca  dc  \f>00  pessoas.  Para 
este  ano  estavam  proiiramados  mais  dois 
trabalhos  com  o  querido  artista. 

Até  na  nione  Jessé  deu  testemunho  ao 
inundo  do  aiiK»r  a  Deus  c  ao  próximo,  ao 
doar  ItKlos  os  seus  órgãos,  que  foram  re- 
tirados no  Hospital  das  Clínicas  de  São 
Paulo  loeo  após  a  sua  morte  cerebral. 


O  ESTANDARTE 

UM  ENCONTRO  MENSAL  COM  A  IGREJA  QUE  AMAMOS 


Maio- 1993 


ÓRGÃO  OFICIAL  DA  IGREJA 
PRESBITERIANA  INDEPENDENTE  DO 
BRASIL 

Fundado  em  7  de  janeiro  de  1 893.  por 
Rev  EduardoCaMosPereira.Rev  BentoFerraz 
e  Presb  Joaquim  Alves  Corrêa 

(Sucessor de"lmprensa  Evangélica  . 

fund  em  07  09  1864) 


ASSESSORIA  DE  IMPRENSA  E 
COMUNICAÇÃO 


Rev.  João  Correia  Uma  (relator) 
Rev  Hilder  Campagnucci  Stutz 
Rev  Leonildo  Siiveira  Campos 
Rev  Jonas  Gonçalves 

DIRETOR: 

Rev  Abival  Pires  da  Sllveira 


EDITOR: 

Rev  Vaidomiro  Rir  !S  de  Oliveira 

/' 

COMPOSICAÒ.  I HAGRAMACÃO  E  ARTE 


Potyguara  Gráfica  e  Editora  Ltda. 
Ricardo  Heumuth  Benedetti  -  914  4990 

CAPA: 

Roberto  Almenara  de  Freitas 
REVISÃO 

Rev  Lysias  Oliveira  dos  Santos 

COPY-DESK  ÍNecrolÓQlol 

Presb  Nilson  Zanella 

ASSISTENTE: 

Roseli  Eugênio  da  Silva  Viana 

JORNALISTA  RESPONSÁVEL: 

Uassir  Ferreira 
Reg  MT  n*  65381 
Matr  Sind  1276 

RE  DAÇÃO: 

Rua  Amaral  Gurgel,  452  -  S/L 
CEP  01221-000  -  Sâo  Paulo  -  SP 
Fone  (011)258-1422 
Expediente  2*  a  6*,  das  9  às  17  h, 

ASSINATURA: 

Cr$  100.000.00  (  até  31/06/93). 

Artigos  assinados  não  representam 
necessariamente  a  opinião  da  IPI  do  Brasil 
nem  da  própria  direção  do  jorrial. 
Matérias  enviadas  sem  a  solicitação  da 
Redaçâo  só  serão  publicadas  a  critério  da 
me&ma.  Os  originais  não  serão  devolvidos. 


FAMÍLIA: 

Essa  ideia  não  poJe  mopper 


A  palavra  família  vem  de  um 
vocábulo  que  significa  "pai",  e 
que  servia  para  Indicar  grupos 
como  um  clã.  uma  tribo,  uma  família 
OU  mesmo  uma  nação,  contando 
que  OS  seus  habitantes  descendam 
de  um  mesmo  progenitor. 

Defini-se família  por  conjunto  de 
pessoas  unidas  por  vínculos  de 
parentesco,  os  agregados  "famu- 
lus''=  criado,  empregado,  desse 
modo,  a  família  do  tipo  patriarcal, 
substituía  nas  sociedades  moder- 
nas pelo  tipo  da  família  conjugal, 
composta  exclusivamente  do  casal 
e  seus  filhos. 

São  quatro  as  funções  funda- 
mentais da  família:  1 )  a  função  pro- 
criatíva .  que  assegura  a  permanên- 
cia e  a  eventual  expansão  do  gru- 
po, 2)  a  função  educativa,  que 
dilata  a  precedente  e  dimensiona 
ò  prole  os  meios  necessários  para 
participar  da  vida  em  grupo,  3)  a 
função  económica ,  através  da  qual 
a  família  procura  os  meios  de  subsis- 
tência, busco  o  seu  conforto  e  es- 
tabelece a  base  material 
necessário  às  demais  funções,  4)  a 
função  emocional,  baseada  na 
complementariedade  dos  sexos, 
avaliza  para  os  membros  da  família 
o  equilíbrio  emotivo, 

Ouve-se  constantemente  a  afir- 
mação de  que  a  família  está  em 
crise.  Em  todas  as  épocas  a  família 
enfrentou  crises.  O  que  acontece 
na  atualidade  é  que  os  crises  au- 
mentaram de  volume  e  se  diversifi- 


caram, exigindo  dos  cônjuges  ma- 
turidade, capacidade  e  muita 
prudência  ao  administrá-las. 

A  cuitura  tecnológica .  por  exem- 
plo, agregou  características  novas 
à  família.  Passamos  a  enumerar  al- 
gumas: a)  a  diminuição  de  dimen- 
sões da  família.  As  condições  de 
vida  são  a  cada  dia  mais  hostis  ò 
família  numerosa,  Por  isso  mesmo  a 
sua  redução  é  mais  rápida  nos 
meios  urbanos,  b)  A  estabilidade 
da  família  é  diminuída.  Quanto 
menor  a  família,  mais  instável  se 
torna.  Temos  a  afirmação  que  nos 
garanteser  mais  frequente  asepa- 
ração  judicial,  o  divórcio,  nas 
famílias  reduzidas  do  que  em 
famílias  numerosas,  A  instabilidade 
da  famíla  se  agrava  à  medida  que 
um  número  cada  vez  maior  de  jo- 
vens casa  vendo  no  matrimónio  o 
oportunidade  das  responsabili- 
dades decorrentes  de  tal  decisão. 
Não  temos  dúvida  que  na  vida  ò 
dois.  quando  o  prazer  não  contra- 
balanceia  com  os  sacrifícios,  a 
solução  é  sempre  o  divórcio,  c)  As 
interferências  do  Estado  na  família, 
Atualmente  o  Estado  se  propõe  a 
realizar  tarefas  que  são  da  família , 
às  vezes  de  tal  maneira  veemente, 
ao  ponto  de  querer  substituir  ã 
própria  família.  Introduzir  em  nossas 
porém,  os  malefícios  também 
podem  advir  daí,  se  o  Estado  limitar 
a  liberdade  da  família,  sobretudo 
no  que  concerne  às  suas  funções, 
que  são, concomitantemente,  seus 


direitos  inalienáveis,  para  o  exerck:i. 
cio  dos  quais  é  ela  Insubstituível,  d) 
A  crescente  luta  pela  emanci- 
pação da  mulher,  seja  por  razões 
económicas  ou  ideológicas.  A 
família  brasileira  atravessa  uma  cri- 
se que  é  própria  dos  países  err) 
desenvolvimento:  a  substituição  da 
família  patriarcal  pela  família  con- 
jugal fez  com  que  esta  perdesse  a 
proteção  emocional,  afetiva  e 
económica  que  era  encontrada 
dentro  daquela,  e  não  foi  contem- 
plada pela  sociedade  global  com 
os  substitutivos  que  a  poderiam 
nortear  e  assessorar  no  desempe- 
nho de  suas  funções, 

Afirma-se  que  a  família 
monogâmica  e  conjugal  é  a  obra- 
prima  da  cultura  cristã.  Contudo, 
havemos  de  convir  com  a  neces- 
sidade urgente  de  uma  reforrna 
estrutura!  que  possibilite  a  família 
ser  sujeito  de  deveres  e  de  direitos 
específicos,  sem  o  que  será  mais 
difícil  conservá-la  e  sustentá-la. 

Muitos  há  que  acreditam  na  su- 
peração detodos  os  problemas  da 
família  através  dos  "Encontros  de 
Casais" .  Para  mim,  a  realidade  exi- 
ge reformas  estruturais  profundas  e 
ellminadoras  de  mitos,  preconcei- 
tos e  fábulas.  O  momento  requer 
fé.  convicção,  inteligência,  hu- 
mildade, ética  e  desprendimento 
corajoso, 

J.C.L 


I 


IX  CONGRESSO  DE 
PASTORES 


LOCAL:  Hotel  Fazenda 
Três  Poderes 

TEMA:  Contemplando  o 

Senhor  do  Geú  e  da 
Terra  e  Medilanto 
em  sua  palavra 


Homenageado:  Rev. 
Sebastião  Gomes  Moreira 


Convidamos  o  todos 
os  pastores  da  IPI  do 
Brasil  a  separar  na  suo 
agendo  o  data  de  3  a  7 
de  setembro  paro  mais 
um  encontro  do  minis- 
tério de  nossa  Igreja. 

Estaremos  em  bre- 
ve enviando  o  todos 
programação  detalho- 
do  do  evento. 


1 


Vamos  Celebrar  de  Coração 
IPI  -  90  anos. 


A  Igreja  Presbítería?ka  Inclependente  do  Brasil 
está  completando  noNdiâ  31  de  Julho  vindouro 
90  anos  de  uma  hlstórícYcamínhada.  Celebrações 

especiais  estarão  acontecendo  por  todo  o 
Brasil.  Em  São  Paulo  o  evento  será  comemorado 
com  uma  grande  concentração  no  31  de  Julho, 
às  19h00  na  Primeira  Igreja  Presbiteriana 
Independente  de  São  Paulo. 
Não  marque  outro  compromisso 
nesse  dia.  Vamos  todos 
à  grande  celebração  dos 
90  anos  de 
nossa 
querida 
Igreja. 


Maio  - 1993 


1-  LISTAGEM-AI- 

guns  dos  nossos  agen- 
tes já  receberam  a  lista- 
gem dos  assinantes. 
Pedimos  atuailzá-ia  e 
devolvê-la  para  que 
possamos  fazer  as  cor- 
reções  no  computador. 
As  Igrejas  que  não  têm 
agentes,  estamos  envi- 
ando para  os  conse- 
lhos. Pedimos  aos  mes- 
mos nomear  agentes 
com  urgência. 

2-  PREÇO  DA 
ASSINATURA-  A  partir 
do  dia  01  de  junho  pas- 
sa para  Cr$  150.000,00 
( cento  e  cinquenta  mil 
cruzeiros).  O  custo  de 
"O  Estandarte"é  muito 
maior,  mas  não  quere- 
mos que  alguém  deixe 
de  assinar  o  seu  jornal 
do  coração  por  causa 
do  preço.  A  Igreja  pre- 
cisa investir  na  comuni- 
cação paro  que  a  nos- 
sa comunhão,  como 
Igreja  Nacional,  seja 
mais  visível,  mais  verda- 
deira. 

3-  PARTICI- 
PAÇÃO-  O  irmão  assi- 
nante pode  participar 
de  qualquer  uma  dos 
nossas  colunas  fixas, 
especialmente  de:  "A 
vez  do  Leitor",  "Nossas 
Igrejas",  "Sinalizando  a 
Caminhada"  e  outras. 
Aguardamos  a  sua 
matéria. 

4-  ANUNCIE  EM 
"O  ESTANDARTE"  -  O 

anúncio  de  sua  empre- 
sa é  bem  vindo  ao  nos- 
so jornal,  Agora,  esta- 
mos cobrando  Cr$ 
10.000,00  (dez  mil 
cruzeiros)  o  cm^.  Todos 
os  interessados  em 
anunciar  devem  entrar 
em  contato  com  Roseli 
-  (011)  258-1422.  O  Es- 
tandarte também  está 
aberto  para  notas  so- 
ciais como  casamen- 
to, aniversário  e  outras. 


Assis  dá  exemplo 
Acreditando  de  novo 


Foi  com  alegria 
que  reeebemos  na 
redação  de^^O  Es- 
tandarte*^ a  visita  do 
Rcv.  Valmir,  pastor 
da  l.a  IPI  de  Assis. 
Ele  nos  informou 
qwe  a  IPI  vai  bem  na 
região  e  que  a  sua 
igreja  loeal  está 
crescendo  muito.  O 
projeto  ^Assis  para 
Crísto^tem  sido  o 
grande  estimulo.  Na 
qualulade  de  I*resi- 
dente  do  Pres- 
bitério trouxe  a  boa 
nova  de  que  a  con- 
gregação de  Mara- 
caí,  ainda  este  ano, 
será  ot^anizada  em 
Igreja.  Está  de  para- 
béns o  Rev.  Esmael 
Arcas,  pastor  que, 
com  a  graça  de 
Deus,  levou  o  tra- 
balho para  esse 
momento  bonito. 

J^ssa  rápida  pas- 
sagem pela  redaçâo 
o  colega  Valmir 
comprou  50  assi- 
naturas de  Es- 
tandarte** como  iní- 


cio de  um  trabalho 
de  divulgação  de 
nosso  jornal  no 
presbitério.  Ele 
pretende  levar  os 
independentes  da 
região  a  ler  e  assi- 
nar o  órgão  ofícixd 
da  Igreja.  Ele  é  m^s 
um  irmão  que  está 
acreditando  de 
novo  na  recupera- 
ção de  Estandar- 
te**e  na  sua  força 
como  meio  de  comu- 
nhão e  integração 
da  IPI  do  Brasil. 

Todos  os  leitoi^s 
estão  convidados 
pelo  Rev.  Valmir 
para  ajudar  na 
tarefa  de  reWgorar 
o  Estandarte.  ^  al- 
guém precisar  de 
material  para  esse 
tral>alho  é  só  entrar 
em  eontato  com  a 
re  dação. Temos 
talões  de  recibos  e 
exemplares  das 
várias  edições  para 
distribuição  gratui- 
ta. 

V.P.O. 


d4Xá 


Sfft  0Mã^  MtS^  é  ^tu^ec^ 

caó^ 

Sfft  ttlíde  é  âMv  a^9m  *í4r 

^í^jíWrtà  /Í4^  âf4^ 
c^m^eett^^ds,  am^. 


mu. 

Am^  tt  ^^uiUi» 

O  <féuáu^  ãem  é^ea^íéf^éa, 
l^tíim^   com    ^eaa  ^ 

Lea/ /c:t4a,  ed/êaa^  emde/ 


S^u^  ^^^^^  S^^^ 


mi N AMENTO  NA  IPI  DO  SACOMÂ 


Nos  dias  24  e  25  de  abril 
a  IPI  do  Sacomã  realizou 
um  grande  encontro  para 
treinamento  de  Professores 
para  Escola  Dominical.  Ela 
contou  com  o  apoio  da  Se- 
cretaria de  Educação  Cris- 
tã que  enviou  seus  profes- 
sores para  dar  os  diferen- 
tes cursos.  O  trabalho  foi 
.aberto  para  as  Igrejas  da 
grande  Sâo  Paulo  as  quais 
demonstraram  enorme 
interesse.  Mais  de  1 50  pes- 
soas não  conseguiram 
inscrições,  pois  as  vagas  se 
esgotaram.  Os  que  se 
inscreveram  dentro  do  prazo  - 
(120)  fizeram  o  curso  e  gost- 
aram muito. 

1-  Palestra  Básica:  Mar- 
lene Almenara  de  Freitas; 

2-  Devocional  Musical: 
Regina  Célia  Matias  Pires 


de  Oliveira  -  (Ensinou  várias 
músicas  novas  sobre  a  cri- 
ança e  para  criança); 

3-  Cursos  para  Professo- 
res de  Escola  Dominical 

-  MOCIDADE  E 
ADULTOS  -  Rev.  Julio  Zaba- 
tiero 

-ADOLESCENTES 
-  Rev.  Silas  de  Oliveira  e 
Rev.  José  Carios  Volpato 


-CRIANÇAS-Marlene 
Almenara  de  Freitas 
4-  CURSOS  ESPECIAIS 
-BANDINHA  rítmica 
-  Elizabete  Jansen  Cintra 
Damião, 

Mais  de  20  pessoas  fizeram 
esse  curso,  muito  útil  para  o 
trabalho  com  crianças,  ado- 
lescentes e  até  com  adultos. 

-EVANGELIZAÇÃO  E 
DISCPULADO  -  Este  curso 


foi  ministrado  pelo  Rev. 
Lucimar,  da  Secretaria  de 
Missões,  com  excelente 
avaliação  dos  partici- 
pantes. Nossa  Igreja  pre- 
cisa crescer,  porisso  cada 
comunidade  deve  retomar 
o  espírito  evangelizador 
dos  primeiros  anos.  Sal- 
var pessoas  é  a  nossa 
mais  importante  tarefa. 


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MORVIIM  VEUIO     -      IPIRAfVGA     -    SÂO  PAITLO    -  SP 


Maio -1993 


puipiro 

IND€P€ND€NK 


DEUS  NOS  CHAMA  PARA  A  UBERDADE 


"Pora  a  liberdade  foi 
que  Cristo  nos  libertou" 
(Gl.  5.1,13-151 

É  inegável  o  foto  de  que 
na  história  humano  estão 
estampados  os  sinais  do 
injustiça,  da  opressão  e  da 
dominação  dos  mais  fortes 
sobre  os  mais  fracos.  Daí  o 
clamor  por  liberdade  que 
atravessa  a  história  da  tiu- 
monldade,  tão  bem  expres- 
sos nos  versos:  'Uberdade, 
liberdade  abre  asas  sobre 
nós  r 

O  evangélico,  porém,  pa- 
rece sofre  do  doença  diag- 
nosticada por  Erich  Fromm 
como  "medo  da  liber- 
dade'. É  difícil  um  evangéli- 
co produzir  nas  pessoas  o 
sensação  de  ser  livre  e  di- 
fundir a  liberdade.  Somos 
identidícados,  sim,  por  nos- 
sa ética  negativista  Inão  pro- 
testar, não  frequentar  cer- 
tos ambientes,  nõo  se  rebe- 
lar ,  etc).  Assim,  não  é  de  se 
estranhar  que  certos  movi- 
mentos libertadores  aca- 
bem fomentando  também 
a  liberdade  com  relação  ã 
religião:  porque  vêem  nela 
uma    nova    forma  de 


opressão,  dominação  e  ca- 
tiveiro. 

Pauto,  porém,  estava 
conscientedequeo  chama- 
do de  Deus  (expressão 
equivalente  ò  eleição  e  à 
salvaçãolé  poro  a  liberdade. 
E  ele  diz  isso  exatamente 
aos  gálatas,  envolvidos  com 
a  consciência  de  culpa  gera- 
do pelo  não  cumprimento 
da  lei  religiosa  e  moral  do 
[udoísmo.  Por  Isso  essa  epís- 
tola tem  sido  chamada  de 
'manifesto  à  liberdade' 
pelos  estudiosos.  Para  ori- 
entar aqueles  cristãos  no 
exercício  dessa  vido  livre,  é 
que  o  apóstolo  oferece,  na 
carta,  algumas  implicações 
da  liberdade  cristã. 

l-AUBEf$DADE  ROMPE 
COM  TODAS  AS  FORMAS 
DE  LEGAUSMO. 

O  legalismo  é  herdeiro 
do  farisaísmo  tão  combati- 
do por  Jesus;  é  o  tentativa 
dejulgar  a  vido  religiosa  dos 
outros  petos  padrões  que 
nós  criamos  e  transfor- 
mamos em  lei.  O  legalismo 
sufoca  a  vida,  impede  o  cres- 
cimento  e  maturidade 
porque  mantém  a  todos 


cativos  de  seu  sistema.  Além 
disso,  o  legalista  sente  pra- 
zer em  controlar  os  outros. 
Tal  como  Lênis,  seu  lema  é: 
'confiar  é  bom;  controlar  é 
melhor'.  Sofrem  com  Isso 
principalmente  os  jovens 
das  igrejas.  Quantos  jovens 
há,  afastados  da  igreja 
porque  os  fariseus  'lhes  fe- 
charam o  reino  dos  céus, 
não  entrando,  nem  deixan- 
do entrar  (Mt.  23.131.  A  es- 
ses, Pauto  chama  de  'fal- 
sos Irmãos,  que  se  introme- 
tem para  espiar  a  liberdade 
que  temos  em  Cristo'  (Gl. 
2.4).  Querem  nos  escravizar; 
engoioiar  pássaros  prontos 
para  voar  e  nos  tornar  cúm; 
pllces  da  sua  hipocrisia.  É 
preciso  coragem  para  lutar 
contra  todas  as  formas  de 
legalismo,  principalmente 
aquelas  escondidas  na  co- 
nhecida frase  'a  liberdade 
termina  onde  começa  a  do 
outro.' Embora  tal  frase  seja 
verdadeira,  geralmente  é 
usada  não  para  defender  a 
liberdade,  mas  sim  para  re- 
primí-la. 

II -A  UBERDADE  UMITA- 
SE  PaO  AMOR. 


A  liberdade  não  pode  ser 
usada  para  satisfazer  o 
corne  (Gl.5.131.  'Carne'  é 
nossa  natureza  humana 
enquanto  afastada  de  Deus, 
em  orgulho  e  prepotência.  E 
o  que  faz  com  que  uns  se 
julguem  melhores  que  ou- 
tros. Na  carne,  a  pessoa  bus- 
ca sua  própria  satisfoção  e 
uso  o  próxima  (controlan- 
do-o  ,  reprimlndo-o,  etc.) 
paro  se  satisfazer.  Viver  na 
corne  é  não  conseguir  res- 
peitar o  outro.  É  não  amar. 
Por  isso  o  liberdade  é  como 
a  pipa:  voa  alto,  mos  é  con- 
dicionada por  uma  linha 
para  não  se  perder  no  ar;  a 
linha  do  cristão  é  o  amor, 
'porque  toda  a  lei  cumpre- 
se  em  um  só  preceito:  Ama- 
rás o  teu  próximo  com  a  ti 
mesmo'  (Gl.5.14). 

Ill-AUBERDAOESECON- 
CRETIZA  NO  SERVIÇO  AO 
PRÓXIMO. 

Esta  deve  ser  a  grande 
descoberta  do  cristão:  so- 
mos livres  para  sen/ir.  Não 
somos  livres  simplesmente 
para  'curtir  a  liberdade  e 
nem  para  nos  auto-destruir, 
mos  somos  livres  para  ser- 


vir: 'sede,  antes,  servos  uns 
dos  outros,  peto  amor'  (Gl. 
5.13).  Lutero  descobriu  isso 
com  muita  agudeza  e  pro; 
fundldade'em  seu  tempo.  É, 
aí  que  uma  pessoa  demos- 
tra ser  realmente  tivre:  na 
capacidade    de  aut.o- 
doação.  Esse  serviço  deíe 
promover  também  a  liber- 
dade do  próximo  e,  se  feito 
com  amor,  não  será  peso 
ou  fardo,  mas  motivo  de  júbi- 
lo e  alegria. 

CONCLUSÃO: 

A  tiberdade  cristã  é  re- 
sultado daquilo  que  Deus  já 
fez.  'Conhecereis  a  ver- 
dade, e  a  verdade  vos  liber- 
tará '(Jo  8.32).  Aprendamos 
pois,  o  viver  com  respon- 
sabilidade, amor  e  sen/Iço  a 
liberdadequeChsto  nos  ofe- 
rece, "porque  vós,  irmãos, 
fostes  chamados  ó  liber- 
dade". Que  a  liberdade 
realmente  abra  as  asas  so- 
bre nós,  sobre  nossa  vida, 
sobre  a  igreja  e  sobre  o 
mundo. 

Rev.  Carlos  Eduardo 
Brandão  Calvani 
(IPI  do  Jabaquara  -  06/1 1/92) 


O  (STfíMDniITt 
Há  lOOfíMOS 


Entre  as  datas  gloriosas  de 
nossa  hísióriaconta-seodia  13de 
maio  de  1888. 

Esse  dia,  assignalando  uma 
grande  vicloria  na  cruzada  saneia 
da  liberdade,  relembra  um  fato 
altamente  significativo  para  to- 
dos nós  -  a  liberdade  dos  escravos. 

Ha  um  lustro  foi  promulgada 
essa  lei  áurea,  que.  varrendo  a 
negra  instituição,  arrancou  da 
capliveiro  milhares  de  nossos  com- 
patnolas. 

Constituindo,  por  si  só.  um 
rasto  luminoso  e  indelével  de  nos- 
sa hislona  pátria,  este  facto  as- 
sume proporções  verdadeiramente 
colossaes,  quando  o  encaramos 
sob  o  ponto  de  vista  sociológico: 
como  desabrochar  de  uma  aspi- 
ração palnolica,  incubada  duran- 
te annos  por  uma  propaganda 
|>acienle  e  desinteressada,  como  a 
bússola  indicadora  de  que  no 
coração  da  pátria  não  tinha  atro- 
phiado  os  sentimentos  nobres  e 
elevados,  como  a  esUella  d'alva 
da  idéa  republicana,  transforma- 


da em  realidade  no  memorável 
dia  15  de  novembro  de  1889. 

O  ^pessimismo  insipiente, 
desnaturado,  ora  procura  detur- 
par os  factos,  amesquinhando  es- 
sas datas  memorandas,  quando 
ellas  são  reveladoras  de  nossa  Ín- 
dole republicana;  ora  attribue  ao 
governo  da  monarchia  as  con- 
quistas inolvidáveis  da  democra- 


13  PE  MAIO 


cia  inodema. 

E  assim  que  uns  vêm  na 
abolição  da  escravatura  o  resulta- 
do de  uma  propaganda  egoislica, 
despeitada:  o  fruclo  da  ambição  e 
da  inveja  em  sua  mais  baixa  man- 
ifestação; outros  vêm  nella  a 
philantropia  dos  legisladores  do 
império  ou  da  princeza  que  sanc- 


cionou  a  lei;  ainda  outros,  aconte- 
cimento fortuito  sem  o  mínimo 
alcance  social  ou  politico!!... 

Entretanto,  essa  lei  não  foi  o 
fhicto  da  philantropia  dos  legisla- 
dores, muito  menos  da  ex-prince- 
za,  d.  Izabel:  não  foi  nem  siquer 
uma  retratação  tardia  do 
imperialismo.que,  por  tanto  tem- 
po, havia  conservado  tão  barbara 
instituição;  não  foi  tampouco  um 
acontecimento  fortuito  sem  sig- 
nificação lógica,  em  face  da  phi- 
losophia  da  historia. 

Foi  a  corporização  da  idéa 
sublime  enunciada  pelo  Wilber- 
force  paulista:  "Desde  a  arvore 
gigante  do  píncaro  agreste  da  ser- 
rania até  a  pedra  isolada  do  valle 
Deus,  estampou  o  vebo  eterno  da 
liberdade,  e  antes  que  o  houvesse 
estampado  na  face  da  natureza,  já 
o  havia  gravado  na  consciência  do 
homem". 

A  consciência  popular  depes- 
lada  pelo  sublime  e  invencível 
sentimento  da  liberdade  já  tinha 
de  facto  abolido  a  escravidão. 


quando  appareceu  a  lei  de  13  de 
maio  de  1888 

As  camarás  foram  impellidas 
para  para  a  premulgação  desta  lei 
pela  onda  do  abolicionista  que 
invadia  todas  as  classes  de  nossa 
sociedade  de  uma  maneira  írre- 
sislivel 

A  lei  de  1 3  de  maio  foi,  portan- 
to, o  resultado  fecundo  de  uma 
elaboração  lenta,  mas  progressi- 
va, operada  na  consciência  popu- 
lar, pela  propaganda  abolicionis- 
ta, cujo  histórico  não  pode  conter- 
se  nos  estreitos  limites  deste  arti- 
go; foi  ainda  a  confirmação  prac- 
lica  e  eloquente  do  gue  disse  o 
grande  democrata :  "E  mais  fácil 
tirar  uma  pedra  do  fundo  do 
oceano,  que  arrancar  do  coração 
do  povo  o  amor  á  liberdade  " 

E  por  isso  que  a  abolição  rece- 
bida no  meio  de  applausos  c  ac- 
clamaçõcs  populares,  no  meio  da 
mais  justa  e  enthusiastíca  efíusão 
de  jubilo;  e  sendo  uma  verdadeira 
revolução,  embora  incluenla,  não 
produziu  o  mínimo  abalo  no  or- 


ganismo social. 

Seguiu-se  immediatamente  a 
transformação  do  trabalho  escra- 
vo pelo  trabalho  livre:  e  ,  sendo 
hoje  o  quinto  anniversario  dessa 
lei  áurea,  a  lavoura  no  seu  pro- 
gresso simplesmente  espantoso, 
consequente  dessa  transformação, 
saúda  agradecida  esse  evento 
abençoado,  que  ímmortaliza  a 
nossa  historia,  fazendo-a  digna 
da  admiração  da  posteridade  ... 

E  assim  que  nós  encaramos 
esse  facto  de  nossa  historia, 

Foi  uma  doce  e  suave  meta- 
morphose  em  que  a  pátria  horror- 
izada, arremessando  para  longe  a 
chrysalida  da  escravidão,  como  a 
borboleta,  voou  gloriosa  nas  azas 
brancas  da  liberdade,  e  imppelída 
pela  pujança  desse  sentimento 
nobre  e  elevado,  fez  echoar  por 
toda  a  parle  a  exclamação  sublime 
do  immortal  poeta  brazíleiro: 
"Andrada,  arranca  esse  pendão 
dos  ares;  Colombo,  fecha  a  porta 
dos  teus  mares"!! ... 


O  espaço  é  o  templo  de 
Deus,  e  a  consciência  é  o  Sancto 
dos  Sanctos. 

E.  Quinei 


Mato  -  i99S 


M€CttOlOGIO 


o  cantor  Jessé  Flo- 
rentino dos  Santos,  foi  o 
décimo  filho  entre  os  13  do 
Presbítero  Manuel  Flo- 
rentino dos  Santos  e 
Nathair  Nery  dos  Santos, 
ambos  falecidos.  Nasceu 
em  Niterói  -  RJ,  no  dia  25 
de  abril  de  1952,  quando 
seu  pai  pertencia  à  Primeira 
Igreja  Presbiteriana  de  Ni- 
terói, onde  foi  batizado  pelo 
Rev.  Raul  Vilaça.  Quando 
Jessé  estava  com  7  anos, 
sua  família  mudou-se  para 
Brasília-  DF.  Emjunhode 
1961  o  seu  pai  começou, 
no  bairro  Cruzeiro,  o  tra- 
balho que  é  hoje  a  2a.  IPI 
de  Brasília. 

Jessé  com  apenas  9  anos 


Conhecendo  «fessé 


ajudou  na  cons- 
trução do  templo  e 
também  ajudou  ao 
seu  pai  a  fazer  os 
bancos  para  o  povo 
de  Deus  sentar. 

Seu  talento  mu- 
sical se  manifestou 
logo  cedo:  com  9 
anos,  sem  saber  ler 
as  notas  musicais, 
se  tornou  organista 
da  Igreja  e  com  1 1 
anos  cantava  o  tenor 
no  coral.  Nessa 
época  o  seu  pastor 
era  o  Rev.  Sebastião 
Gomes  Moreira 
que  havia  celçbrado 
o  casamento  de  seus 
pais. 

Por  ser  de  família 
numerosa, 
Jessé,  logo 
cedo 
procurava 
ajudar  seu 
pai  no  sus- 
tento dos 
13  irmãos. 
Ensinou 
violão  e  to- 


A  IPI  do  Cruzeiro  -  Brasília  -  DF,  que  se  orgulha 
de  tê-los  como  filhos,  sente-se profundamente  cons- 
ternada pela  perda  do  convívio  do  nosso  querido 
Jessé. 

Rogamos  a  Deus  que  conforte  os  seus  corações 
diante  deste  momento  tão  difícil.  Tenham  a  certeza 
de  que  agora,  Jessé  estará  cantando  na  glória 
celestial,  junto  com  os  anjos,  onde  todos  nos  encon- 
traremos. 

Abraços  de  toda  a  igreja. 

Rev.  João  Batista  Dias  •  Pastor 


:ou  nos  conjuntos 
'Os  Inocentes", 
'Correntes  de 
Força",  "Placa 
Luminosa"  e  gra- 
.'ou  com  o  nome 
Je  Tony  Stevens. 
Em  1975  deixou 
Brasília  e  mudou- 
ie  para  São  Paulo  e 
;omeçou  uma  nova 
:tapa  de  sua  vida 
irtística.  Em  1980 
bt  convidado  para 
)articipardo  Festi- 
val MPB-Shell, 
;anhouoprêmiode 
nelhor  intérprete, 
:om    a  música 
'Porto  Solidão". 
Logo    após  a 
morte  de 
_     seu  pai, 
Jessé  gra- 
vou um  dis- 
co dc  hinos 
tradicionais, 
a  maioria  do 
"Salmos  e 
Hinos", 
com  o  nome 
"Ao  Meu 


Pai".  FoÍjO  jeito  que  ele 
encontrou  para  agradecer  a 
Deus  tudo  que  seu  pai  lhe 
ensinou  do  evangelho  dc 
Cristo.  Como  evangélica, 
sempre  testemunhou  nas 
entrevistas  em  rádio,  TV, 
jornais  e  revistas  sua  fé.  Nos 
últimos  anos,  com  os  irmãos 
Manuel  e  Enos,  frequen- 
tou a  IPI  do  Sacomã,  can- 
tou com  o  coral  da  la.  IPI 
de  São  Paulo.  Também  fez 
um  contrato  para  gravar  três 
discos  evangélicos  com  a 
gravadora  "Bom  Pastor". 

Nos  últimos  anos  tive  a 
oportunidade  de  pergun- 
tar para  Jessé  sobre  a  sal- 
vação e  ele  testemunhou 
sobre  o  seu  compromisso 
com  a  palavra  de  Deus  e  a 
certeza  da  salvaçãoem  Cris- 
to. Nós,  familiares  que  o 
recebíamos  em  nossa  casa, 
semanalmente,  temos  tam- 
bém certeza,  Jessé  está  com 
Cristo. 

Rev.  Israei  Hodrigtus  do 
Nascimento 
IPI  VtdaNova 


Jessé  -  um  Salmo 


Ccirtci  paro  Florízci 


Jessé  se  parecia  muito 
com  um  salmo,  uma  poesia, 
uma  canção.  Podemos  dizer 
que  os  primeiros  versículos 
do  Salmo  108  sâo  uma  ver- 
dadeira biografia  do  artista. 
O  seu  coração  flutuava  como 
uma  pena,  mas  em  Deus  era 
firme.  Cantar  para  ele  era 
um  momento  de  profunda 
entrega,  cantava  com  a  alma. 
Seu  corpo  minúsculo,  nos 
palcos  e  altares,  se  tomava 
um  verdadeiro  Instrumento 
musical. 

O  salmista  despertava  o 
saltério,  a  harpa  e,  com  estes 
instrumentos  e  a  sua  voz,  à 
meia  noite,  parecia  querer 
acordara  manhã.  Jessé  com 
o  teclado,  a  guitarra,  o  violão 
e  a  voz  tinha  a  magia  de 
mexer  com  o  nosso  Interior. 
Mesmo  fora  de  tempo  acor- 
dava o  poeta,  o  cantador,  a 
bailarina,  o  artista,  a  criança 
que  mora  dentro  de  cada  um 
de  nós.  Esses  lindos  perso- 
nagens, que  povoam  o  inte- 
rior de  cada  pessoa,  andam 
sedados  por  diferentes  me- 
dos.  sufocados  pelo  lufa-lufa 


da  vida  moderna  que  nos 
exige  ter  e  nâo  nos  liberta 
para  ser. 

O  salmista  escapou  dos 
limites  de  Israel  e,  com  a 
grandeza  dos  seus  talen- 
tos, celebrou  ao  Senhor 
entre  as  nações.  Jessé  ven- 
ceu os  limitesda  nossa  Igre- 
ja, para  ser  o  cantor  dos 
evangélicos;  do  seu  Esta- 
do, para  ser  o  cantor  do 
Brasil;  rompeu  a  barreira 
da  língua  e  cantou  para 
encantar  o  mundo. 

Nas  suas  fraquezas  e 
dificuldades,  a  misericórdia 
de  Deus,  que  vai  para  além 
dos  céus,  com  certeza  nun- 
ca o  abandonou.  Quem 
sabe,  por  isso  a  sua  voz 
que  ia  para  além  das  nu- 
vens, nunca  deixou  de  ce- 
lebrar o  Deus  da  misericór- 
dia. 

Hoje  Jessé  está  na  eter- 
nidade com  o  Pai  celeste. 
Temos  certeza:  ele  está 
feliz. 

Rev.  Valdomiro  Pires  de 
Otivein 


Sem  querer  fazer  sangrar  a  ferida  tão  violentaniente  aberta  no  seu  coração,  como  nos  coraçílcs 
de  todos  os  demais  membros  da  querida  família  igualmente  atingidos  pelo  mesmo  rude  golpe,  cnvio- 
Ibe  daqui,  no  meu  nome  e  no  de  mintia  família,  a  expressão  do  nosso  mais  profundo  pesar  por  tãu 
doloroso  acontecimento,  assim  como  com  todos  nos  solidarizamos  tanto  na  dor  como  na  saudade.  Pelo 
que  nós  mesmos  sentimos,  podemos  imaginar  o  que  vocês  sofreram,  estão  sofrendo  e  vão  sofrer  por 
muito  tempo  ainda;  mas  e.stamos  orando  para  que  Deus  os  conforte  e  console.  Podemos  não  saber 
entender  como,  "mas  sabemos  que  todas  as  coisas  contribuem  juntamente  para  o  bem  daqueles  que 
Amam  a  Deus.  daqueles  que  são  chamados  pof*  seu  decreto*"  (RÍn  8:28).  Circunstâncias  assim  só  nos 
podem  levar  k  plena  submissão  de  Jó;  Senhor  o  deu,  o  Senhor  o  tirou,  bendito  seja  o  nome  do 
Senhor.**  ^ 

Eu  sei,  Floríza,  que  você  sabe  tudo  isso,  e  sei  também  que  o  Rev.  Israel  tem  prestado  a  todos  toda 
a  constante  e  eficiente  assistência  pastoral  de  que  necessitamos;  mas  ainda  nao  me  saiu  de  lodo  da 
mente  a  consciência  de  aue  ainda  sao  ovelhas  do  meu  pastoreio,  Í.s(oé,  de  que  ainda  sou  pastor  de  cada 
um,  além  da  boa  amizade  que  tão  bem  soubemos  cultivar  e  espero  nunca  sofra  qualquer  diminuição. 

Como  você  sabe,  Jessé  chegou  aqui,  em  Brasília,  menino  bem  pequeno  ainda.  Aqui  cresceu,  foi 
aluno  da  nossa  Escola,  aprendeu  a  cantar  cantando  hinos  na  Igreja,  no  Cruzeiro,  dono  de  uma  voz 
bonita  e  bem  afinada,  passou  a  ser  admirado  pelos  companheinnnos  da  içreia  c  da  vizinhança; 
começou  a  tocar,  mesmo  contra  a  vontade  de  Manuel  Florentino,  com  quem  ainaa  tive  oportunidade 
de  conversar,  aconselbando-o  a  não  se  opôr  muito,  límitando-se  a  uma  inteligente  orientação,  porque 
amúsícaeraumaarie  sublime.  Finalmente,  ele  se  tomou  o  mavioso  cantor  que  era.  Já  com  empresário 
e  tudo,  vindo  a  Brasília,  foi  k  igrejinha  de  Cruzeiro.  Após  o  culto,  levei-o  até  o  púlpito,  tirei  de  uma 
gaveta  a  Bíblia  grande  de  Manuel,  já  velhinha,  que  nos  guardamos  com  muito  carinho,  e  abri  nas 
páginas  destinadas  a  **Registro  de  Família".  Ele  foi  lendo.. . lendo.. .Ém  certo  ponto,  pôs  o  dedo,  olhou 

Sara  a  porta  e  chamou  a  esposa;  quando  ela  chegou,  ele  tirou  o  dedo  e  lhe  mostrou,  murmurando: 
essé...È  eu  senti  que  ele  estava  sob  forte  emoção.  Agora,  quando  se  deu  o  desastre  fatal,  pessoas  de 
lá  da  Igreja,  me  disseram  que.  fazia  uns  IS  dias,  Enos  havia  estado  lá  e  tinha  pedido  a  Bíblia  -  que  ele 
tinha  mandado  pedir.  Eu  fiquei  contente,  por  sentir  que  a  sua  formução  evangélica  estava  viva  no  seu 
mundo  interior.  E  senti  mutto  que  Manuel  não  tivesse  ouvido  os  seus  LPs  '^Ao  Meu  Pai**.  "Cidade 
Santa**e  "No  Primeiro  Natal**,  e  as  suas  declarações  públicas  de  sua  origem  evangélica. 

Não  sei  se  esta  carta  lhes  (você  e  todos  da  família)  fará  bem  ou  mal,  mas  eu  a  escrevi  com  alma  de 
pastor  e  amigo. 

Diga  ao  Rev.  Israel  que  o  seu  sobrenome  oio  vai  completo  no  envelope  porque  não  o  tenho»  e  me 
mande  o  endereço  de  Vastí . 

Finalmente,  para  todos  os  amados  irmftos,  o  abraço  do  velho  pastor  amiga 

ÍV«r.  Smbagtíã»  A.  Mmrmkm 


Maio-  1993 


6 


N€CttOLÓGIO 


OLivcmn 
NOGUcinn 

Faleceu  em  Altero- 
sa, sul  de  Minas,  no  dia 
04/06/92  Leitora  assí- 
dua do  Bíblia  e  do  Es- 


tandarte, Adélia  co- 
nheceu o  evangelho 
na  infância.  Foi  dos 
primeiros  membros  da 
IPI  de  Alterosa,  criada 
quando  ocorreu  o  êxo- 
do rural  naquela 
região,  devido  ã  for- 
mação do  lago  de  Fur- 
nas. 

Casada  com  o 
Presb,  Joel  Nogueira 
em  1948,  deixou  5  fi- 
lhos e  5  netos,  além  do 
exemplo  de  uma  mu- 
lher de  muita  fé,  que 
pregava  o  evangelho 
com  destemor. 

Sueli  Nogueira  òosta 


lfleN€  FRANCO 
fiRB€LLO 


Descansou  no 
Senhor,  no  dia  24/11/ 
1992,  aos  64  anos  de 
idade,  vítima  de 
atropelamento,  na 
cidade  de  Sorocaba, 
essa  querida  irmã  em 
Cristo.  Natural  de 
Sarutaió-SP,  onde 
nasceu  no  dia  23/05/ 


1 928;era  filha  do  casal 
Juvenal  e  Vitória 
Franco.  Professou  sua 
fé  publicamente  na 
l  a  IPI  de  Sororcaba 
em  30/07/1967.  diante 
do  Rev.  Onésimo  A, 
Pereira  Crente  exem- 
plar e  muito  assíduo 
nos  trabalhos.  Deixou 
viúvo  Augusto  Rabello 
da  Silva,  além  de  filhos 
e  netos.  Oficiaram  seu 
sepultamento  o  seu 
pastor  Rev.  João 
Batista  Barros, 
acompanhado  dos 
pastores:  Paulo  de 
Goes.  Valdir  Mendes, 
Jonas  Gonçalves,  José 
A.  Bressan!  e  Doraci 
Natalino  de  Souza, 
diante  de  um  templo 
superlotado. 

Presb.  Accácio  Cagnoni 
Agente 


JOS6  CASTILHO 


Faleceu  no  dia 
17/12/1992.aos67anos 
de  idade.  Nascido  em 
Andrades-MG  no  dia 
1 2/03/1 925,  chegou  ao 
Paraná  em  1932, 
converteu-se  a  Cristo 
em  1956,  professando 
sua  fé  diante  de  Deus 


noanode  1958. como 
Rev.  Paulo  Boeno  de 
Alvarenga.  Eleito 
presbítero  em  1960.  foi 
superitendente  daE.D, 
em  1980  e 
pQsteriormente 
tesourteiroda  igreja  de 
Quatiguó  ■  PR,  Servo 
consagrado,  sempre 
deu  bom  testemui«iho. 
Deixa  viúva  a  irmã 
Aparecida  Soares 
Castilho,  além  de  6 
filhos,  noras,  genros  e 
netos.  Deus  apascente 
os  corações  enlutados. 

"O  Senhor  o  deu,  O 
Senhor  o  tirou.  Bendito 
seja  o  nome  do  Senhor". 

Rev.  Paulo  R.R. 
Monteiro 

IPI  de  Quatiguá 


/s/^s€L  penem 
emfíos 


Nascida  em  Barirí-SP  .  no 
aia  09/09/ IÇ)  4.  madefran- 
cisco  Pereira  Barbosa  e  Ma- 
rta Augusta  óe  Barros.  Con- 
verteu-se  na  adolescência 
Deixou  o  esposo  Joaquim 
Saritos.  os  filhos.  Maria  Cecília 
eferr\ar\do.  alémde4netos 
Irtcansàvel  no  trabalho  do 
Senhor.  'Isobelzinha:  como 
era  chamada,  foi  diaconisa 
na  sua  igrela.  participando 
sempre  com  muito  alegria 
de  todos  os  atividades.  até 
seu  falecimento,  no  dia  08/ 
01/1993.  Acompanhamos 
com  emoção  sua  vida  cnstò 
nos  últimos  vinte  anos  em 


Bauru  e  podemos  testemu- 
nhar com  alegrias  estes  fa- 
tos Seu  ministério  predileto 
era  ajudar  o  próximo,  nunca 
desepcionando  àquele  que 
tinha  uma  necessidade.  Figu- 
ra conhecida  na  sociedade 
de  Bauru,  prendada  docei- 
ra.  era  sempre  requisitada, 
não  perdendo  nenhuma 
oportunidade  em  falar  de 
JesusCristo  Jamais  declinou 
de  sua  condição  de 
'pfotestante'da  qual  multo 
se  orgulhava.  Atendia  a  to- 
dos sempre  com  um  sorriso 
estampado  no  rf.to.  Viveu 
Intensamente  o  evangelizo  t- 
sua  partida  deixou  muila 
saudade  entre  os  familiares 
e  seus  irmãos,  da  sua  'Primei- 
ra Igreja',  como  elo  sempre 
repetia. 

Oficiou  em  seu 
sepultamento  ante  um  tem- 
plo totado.  o  Rev  Laudelino 
de  Abreu  AJvorenga.  'isabei 
zinho' com  certeza,  esto  ago- 
ra participon  do  da  glória  do 
Senhor. 

Pfetb.  Nilton  Zanella 

i.^lPi  de  Bauru 


jose  iNáao  ofí 
cosm 


MOfícifí  G.  oe 
mfíújo 


juuemRfíMOS 
viem 


Nasc  eu  no  dia  26/07/ 1916 
e  faleceu  em  05/06/1992.  na 
cidade  de  São  Paulo. 
Convertido  em  1943.  fez  sua 
pública  profissão  de  fé  e 
batismo  na  IPI  de  Tupà 
perante  o  Rev.  A/varo  Simões. 
Casado  c  o/ 1 1  Maria  Carbon  e 
da  Costa,  deixou  9  riihos.  21 
netos  e  um  bisneto.  Era 
membro  da  IPI  de  Vila  lório. 

Oficiou  seu  sepultamento 
o  Rev,  José  PoLrfo  Bfocco. 
pastorda  T^IP  Conservadora 
da  capitei. 

fiev,  José  Paulo  Brocco 


Faleceu  em  Fortoleza-CE. 
aos  7 1  anos  de  idade,  depois 
de  uma  existência  dedicada 
a  igreja  onde  ftliou-se  ainda 
adolescente  por  volta  de 
1930  Participou  ativamente 
dos  trabalhos  da  mocidade, 
por  longos  anos.  Foi  velado 
no  templo  da  1'-  IPI  de 
Fortaleza,  oficiando  o  Rev 
Áureo  Rodrigues,  seu  pastor 

Foi  um  exemplo  de 
dignidadeefirmezaem  toda 
a  sua  vida. 

Deus  conforte  os  corações 
entristecidos  da  Igreja  e  dos 
familiares. 

Presb.  Carias  Morais  «  Sitva 


Faleceu  na  cidade  de 
Muzambinho-MG.  nodia  16/ 
01/1993  a  irmã  em  Cristo  . 
esposo  do  Presb.  João  Gon- 
çalves Vieira.  Aceitou  o  Se- 
nhor Jesus  como  seu  único  e 
suficiente  Salvador  no  ano 
de  1958  e  foi  fiel  até  a  morte. 
Dedicou  a  sua  vida  ao  lar.  à 
família  e  ao  salvador  Jesus. 
Cantava  hinos  de  louvor  a 
Deus. Inclusive,  duranteoseu 
trabalho  doméstico  Deixou 
7  filhos.  6  netos  e  muita 
saudade  no  seio  da  família  e 
na  IPI  de  Muzambinho.  onde 
era  multo  querida 

Oficiaram  o  sepultamento 
os  Revs  Clóvis  Luciano  Ribei- 
ro e  Gerctído  A.  dos  Santos. 

Rev  Carloi  Esaú  doi  Santos 


cufls  Gnivíto 


Entoando  hinos  de  lou- 
vor o  Deus.  a  Igreja  de  Vila 
Santa  Maria  -  SP.  despediu- 
sede  último  presbítero  funda- 
dor, um  pioneiro  na  pre- 
gação da  palavra,  naquele 
bairro  paulistano. 

Elias  Galvão  era  um 
homem  de  oração  Nascido 
em  05/08/1900.  foi  promovi- 
da ã  eternidade,  em  Dezem- 
bro último,  depois  de  uma 
vida  consagrada,  onde  ocu- 
pou muitos  cargos  na  igreja, 
sempre  com  multa  alegria. 

Oficiaram  o  seu  sepulta- 
mento. o  seu  pastor,  o  Rev 
Roberto  e  o  Rev.  João  Do- 
mingos 

'Val-se  um  Bem-aven- 
turado  pois  sua  confiança 
era  só  em  Cristo,  mas  se  firma 
a  fé.  pois  seu  exemplo  e  seus 
frutos  continuam  vivos. 

Rev,  Roberto 

IPI  Vila  Santa  Maria 


SeBfíSTIfíO 

reixeiRfí  FefíReiRfí 

Nosso  Irmão  a  presença  do 
Senhornodia  )9/02/l993aos 
80  anos  deidade  Era  natu- 
ral de  Santa  Cruz  do  l^o  Por- 
do-SP.  ondenasceua  15/08/ 
1912.  filho  deFronctsco  Teixei- 
ra e  Ana  Ferreira  Professou 
sua  fé  no  Senhor  no  I"  IPI  de 
Sorocaba  em  1977  no  pre- 
sença do  Rev  OnésImo  Au- 


gusto  Pereira. 

Procedente  do  Romanis- 
mo.  trouxe  para  a  igrejamuita 
forço  de  trabalho,  sendo  um 
crente  fiel.  esposo  epal  dedi- 
cado e  bondoso.  Deixou  es- 
poso D  Jurema  dos  Santos 
Pereiro,  dois  filhos  e  dois  ne- 
tos 

Foi  velada naOFB&AS.  sen- 
do oficiante  o  seu  pastor.. 
Rev.  João  Batista  Barros 
Presb  Accòcro  Cognoni 
Agente 


fíuipifíesDe 

CfíMmGO 

Nosso  Irmão  Rui  Faleceu 
no  dia  21/10/1992.  em  Ri- 
beirão Preto,  onde  era  mem- 
bro da  Congregação  Ms 
sionária  da  IPI  do  Brasii  Neto 
dePresb  Fundador  de  nossa 
denominação  naqu^a  ci- 
dade, veio  para  Ribeirão  em 
I960.  procedente  de  Aia- 


pongas  estado  do  Paranã. 

Equilibrado,  sereno,  es- 
tava preparado  para  patir. 
deixou  a  esposa  Geni.  4  fi- 
lhos. 2 noras.  3  netos  e  muita 
saudade 

Que  a  paz  de  Deus  que 
excede  todo  entendimento 
possa  guardar  a  mente  e  o 
sentimentos  da  família 

Rev,  Mário  Sérgio  de  Goes 


Maio  -  1993 


7 


M€CttOLOGIO 


Mê- 


LAZRRn 
DOMINGOS 

Nasceu  no  dia  04/07/ 
1916.  Foi  criada  na  Igre- 
ja, tendo  professado  sua 
fé  em  Jesus  Cristo  no 
início  da  adolescência 
perante  o  povo  de  Deus 
e  o  Rev,  Kocken  na  Igre- 
ja Congregacional  de 
Siqueira  Campos.  Casou- 
se  com  José  Domingos, 


com  o  qual  foi  mãe  de 
Josué  David.  Na  IPI  de 
Jacarezinho,  por22  anos. 
foi  presidente  da  SAS  e 
diaconisa.  Na  IPl  de  Qua- 
tiguá,  por  13  anos,  foi 
também  presidente  da 
SAS  e  diaconisa. 

Seu  ministério  não 
parou  ai,  pois  participou 
com  seu  companheiroda 
fundação  da  IPI  de  São 
Sebastião  da  Amoreira. 
Por  certo  ficou  conheci- 
da como  mãe  carinhosa 
6  mulher  dedicada  ao 
reino  de  Cristo  na  IPI  do 
Brasil. 

No  dia  04/1 1/93,  foi  se 
encontrar  com  ele  nova- 
mente, mas  agora  na 
morada  que  o  Senhortem 
preparado  para  os  seus 
fiéis.  Aqui  ficaram  além 
do  filho,  os  netos  queri- 
dos: Matheus  David  e 
Murilo  José, 

a  redação 


JOSé  DOMINGOS 


Nasceu  em  Siqueira 
Campos,  PR.  no  dia  26/ 
02/1925,  transferindo-se 
para  a  IPIB  em  Sebastião 
da  Amoreira  naquele  Es- 
tado, e  posteriormente 
para  Quatiguá.  onde  aju- 
dou inclusive  na  cons- 
trução do  atual  templo. 

Em  1969  o  saudoso 
irmão  veio  para  Jacarezi- 
nho constituindo-se  para 


a  obra.  uma  figura  sím- 
bolo Presbítero  durante 
20  anos  lutou  sempre 
para  a  expansão  do  reino 
incrementando  com  sa- 
bedoria o  patrimônio  da 
Igreja.  Foi  chefe  da  Exa- 
tona  Estadual  de  Ren- 
das, gozando  de  grande 
prestígio  na  cidade  e  nun- 
ca escondendo  a  sua  con- 
dição de  cristão  O  Se- 
nhor o  chamou  no  dia  04/ 
11/1992  deixando  sau- 
dosos sua  esposa  Lázara, 
seu  filho  Josué  David, 
sua  noras  e  netos. 

Oficiaram  no  sepulta- 
mento  o  seu  pastor  Rev. 
Oséias  da  Silva  e  mais 
os  Revs,  João  Leonel 
(Batista);  Evaldo  Duque 
Estrada  (IPI)  e  João  Araú- 
jo Cardoso,  da  fPC, 

Leon/r 
M.  Madureira 

Diaconisa 


ANTONIO  De 
SOUZfi 


Natural  de 
Fartura-SP,  onde 
nasceu  no  dia  02/06/ 
1913.  faleceu  em 
Maringã-PR,  nodia  1 1/ 
01/1993,  esse  nosso 
irmão  na  fé,  Casado 
com  D,  Sofia  Leme  de 
Souza,  deixou  7  filhos; 
Manoel,  casada  com 
Luzia  Marcos  de  Souza. 


Mercedes,  viúva  de 
Daniel  Peres  de  Melo; 
Durvalino,  casado 
com  Anancy  Wiz  de 
Souza;  Neuza,  casada 
com  H  aroldo  Rodrigues 
Rocha,  Edinéia. 
casada  com  José 
Regivoldo  Nascimento 
eMoacir,  casado  com 
Regina  Anselmo  <;je 
Souza  Deixou  15  netos 
e  1  bisneto. 

Foi  sempre 
membro  atuante  da 
sua  igreja,  na  II  IPI  de 
Maringó-PR,  desde  a 
época  da  sua 
organização.  Oficiou  o 
ato  fúnebre  o  Rev, 
Saulo  de  Melo, 

Presb.  Victor  de  Matos 
Camargo 

II  IPI  de  Mahngá-PR 


RNTONIO  D€ 
SOUZfi  PINTO 


Nascido  em  16/08/1929. 
faleceu  em  Sào  Paulo  no  dia 
17/02/1993,  o  Ifmão  Antonio 
que  era  casado  com  D, 
Clarice  B,C,  Pinto,  Era  mem- 
bro do  IPI  de  vila  Sonla,  ten- 
do anteriormente  colabora- 
do Intensamente  com  a  IPI 
do  Tatuopó,  onde  professou 
a  suo  fé  em  1 960,  com  o  Rev 
Jonas  Nogueira, 

Foi  diretor  do  Coral  e 
Agente  do  ESTANDARTE  nos 
onos  1986/7 

Deusconsoleos  corações 
entristecidos  de  seus  fami- 
liares. 


DIVINO  CflRDI 


o  Irmão  foi  chamada  o  pre- 
sença do  Sephor  no  dia  06/ 
01/1993,  aos  84  anos  de 
idade,  opóslongo  sofrimento 
físico.  Noturoi  de  São  Manuel- 
3P,  onde  nasceu  no  dia  28/ 
02/1908.  professou  sua  fé  em 
31/07/1983.  diante  do  Rev. 
Paulo  de  Goes  Humilde, 
bom  amigo.  Divino  deixou  D, 
Araci  Pereira  dos  Reis.  além 
de  1  filha. õnetoseSbisnetos, 
Oficiou  o  féretro  o  seu 
pastor,  Rev.  João  Batista  Bar- 
ros. , 

PfBsb.  Accacfo  Cagnoni 

Agente 


€Ne!ns  JOSé 

Dfl  SILVfi 


Nascido  no  dia  13/10/ 
1930,  o  diácono  Eneias  foi 
promovido  às  alturas  no  dia 
16/09/1991.  depois  de  uma 
vida  consagrada  ao  Senhor 
da  seóra.  Ocupou  diversos 
corgos  na  suo  Igreja,  a  IPI  de 
Santo  Albertino  Deixa  viúva 
D  Maria  do  Silva  e  6  filhos  e 
10  netos. 

Oftciorom  no  seu  sepulta- 
mento.  os  pastores  Sidnel 
Toledo  Garcia,  Otoniel  Marin- 
ho de  Oliveira,  Josué  de 
Campos,  José  dos  Passos  e 
Getro  Pereira,  além  do  pas- 
tor Idequim  Condido  de  Oli- 
veira, do  Igreja  Cristã  Presbi- 
teriana. 

Presb.  Matcílk)  G.  Pereira 


flN€LOM  SILVfi 


O  Senhor  chomou  para  a 
eternidade  nosso  querido 
irmão.  Finelom  Sivo,  fotecido 
em  Sorocaba,  no  dia  24/01/ 
1993.  aos  79  anos  de  Idade 
Natuol  de  São  Paulo,  nasceu 
nodlo  10/02/1913. tendo  pro- 
fessado sua  fé  no  Senhor  em 
3 1  /07/1 932.  como  Rev.  Jorge 
Bertolaso  Steio 

Filho  de  Olímpio  Antonio 
da  Silvo  e  Camilo  Cardoso 
Silvo,  o  extinto  era  crente 
multo  dedicado  e  de  bom 
testemunho  Acompanhou 
sempre  nos  trabalhos  da  igre- 
ja, o  sua  esposa  que  era  or- 
ganista Era  membro  da  1  a 
IPI  de  Sorocaba  e  deixou  1 
filho,  4  netos  e  2  bisnetos  Foi 
velado  no  OFÉBAS  oficiando 
o  Rev  Paulo  de  Gois, 

Presb.  AccQck)  Cagnon 


FLORlC€Nfi 
CO€LHO  GOM6S 


NodioC  .  -  ■ .  !  ■  -.lanos 
aetdodG.  foi  chamada  o  p'eien- 
çodeDeus  Era  nofutal  de  Espe- 
ro Fellz-MG,  onde  nosceu  no  dia 
28/01/1929  Foi  coiólico,  porttcl- 
pou  de  movimenlos  espífffaj. 
Isto  até  1976  quando  aceitou  o 
Jesus  como  seu  salvador  pesso- 
al Foi  evangelizado  pelo  Missio- 
nário Gerson  José  Bueno  Fezsuo 
público  profissão  de  ré  diante 
do  Rev  Ryosche  icuco  sendo 
uma  dos  organuodorosdo  IPI  da 
Pimento  6ueno-l?0  onde  teste- 
munhou com  fidelidade  suo  tè 

Deixou  esposo  Valdir  Gomes  e 
filhos  João,  Luiz  Valdir  e  Soma 
alèm  de  12  netos  Oficiou  o  se- 
pultomento  o  Rev  Gerson  J 
Bueno  G^noc  Jotè  êumno 


FRfiNCISCO 
fiM€LIO  D€ 
OLIV€lfifi 


Nascido  em  Compôs 
Novos  Paulista  nodio  10/07/ 
1887,  faleceu  em  Londrina- 
PR.  Foi  sempre  fiel  oo  Senhor 
eà  Igreja,  sendo  membro  do 
IPI  por  mois  de  60  onos 
Deixoumuitosomtgos  Paide 
13  filhos,  deixou  28  netos,  40 
bisnetos  e  3  totaranetos 
Pode  dizer  como  Paulo  em  li 
Timóteo;  "Combati  o  bom 
combate,  acabei  o  cofreifo. 
guardei  o  fé" 

Quatro  postores 
reoiízofom  o  oficio  fúnebre 
Lázara  Amelto  de  Oliveira 


H€N€DINfi 
fiMfiRfiL  fiflCHêRO 


Irmã  Henedina,  nascida 
em  Porangaba.  faleceu  em 
Sôo  Paulo,  no  dia  12/01/1 992, 
com  86  anos  de  idade 
Crente  diei  e  dedicada  õ 
obra  do  Senhor,  revelou-se 
sempre  mãe  extremosa,  vi- 
vendo e  participando  das 
alegrias,  tristezas  e  preocu- 
pações de  seus  fomiiiores 
Deixou  viúvo  o  Prot  Aquiles 


Archéro  Júnior,  as  filhas  Heloí- 
sa, Heloide,  Heloiny  e  Heloí- 
na, genros,  netos  e  bisnetos 
Oficiaram  no  sepultamen- 
to  os  Revs.  Abival  Pires  da 
Ailvelra.  Elizeu  Rodrigues 
Cremm  e  Gerson  Correia  de 
Lacerda,  da  l.a  IPI  de  São 
Paulo 

Registramos  a  nosso 
gratidão  ao  Senhor  da  Vida 
pelo  precioso  legado  que 
nossa  mãe  nos  deixou. 

Diaconisa  HekMsa  A.  Araujo 


HONOfíRm 
F€fíNflND€S 

No  cHa  Lo  de  Outubro,  aos 
69  anos  de  Idade,  em 
Sorocaba,  toi  chamada  a 
presença  do  Senhor  aquela 
que  em  vida  foi  a  esposa  do 
Irmão  Presb  Eduardo 
Fetnan  des.    Natural  de 


Potinnduvo,  estado  de  São 
Pau/o.  nasceuem 2 t/l 2/1922. 
aceitou  aCnsto  com  o  Idade 
de  8  anos 

Teve  longo  expefiénciano 
evangelho  de  Jesus  Cristo, 
criando  í  I  fílhosno  lemordo 
Senhor  Deixou  '  /  nefos  e 
multa  saudade  entre  seus 
familiares  Oficiou  o  téietro  o 
pastor  do  sua  igreja,  ftev. 
João  Batista  Barros 

Accàeio  Cagnon  I 
 Agente 


MfCaOLÓGIO 


Nascida  em  07/00/ 
1918,  "Tia  Barbinha*, 
como  era  conhecida 
foi  promovida  a  eter- 
nidade no  dia  17/08/ 
1992.  na  cidadedeSào 
Paulo. 

Deixou  8  filhos,  19  ne- 
tos e  1 1  bisnetos  e  dis- 
tribuiu durante  todo  a 
sua  vida  muita  fé, 
amor,  humildade,  de- 
dicação ao  próximo  e 
trabalho.  Eia  agora 
pertence  ao  Senhor! 

"Preciosa  é  aos 
oihos  do  Senhor,  a 
morfe  de  seus  santos, " 
(SI.  116.15) 

Rev.  Carios  Roberto 


CnSTOniNfl  D€ 

ARRUon  Pines 


Faieceu  aos  86  anos 
de  idade,  em  Soroca- 
ba a  querido  irmã, 
naturoi  de  Porto  Feiiz. 
onde  nasceu  o  11/06/ 
1906,  Professou  sua  fé 
noSenhorem  1926.  na 
IPi  de  Porto  Feiiz.  Trans- 
feriu-se  paro  Sorocaba 
em  1950  onde  sempre 
se  reveiou  crente  de 
bom  testemunho,  Foi 
promovida  às  mora- 
das eternas  no  dia  21/ 
09/1992,  Era  viúva  de 
Sebastião  de  Barros, 
tinha  4  fiihos  tendo 
deixado  22  netos,  28 
bisnetos  e  2  tatarane- 
tos. 

Seu  corpo  foi*  vela- 
do no  l.a  IPi  de  Soro- 
caba oficiando  o  Pas- 
tor da  Igreja ,  Rev.  João 
Batista  Barros  e  mais  os 
Revs.  Aggeu  Mariano 
da  Silva ,  Paulo  deGoes 
e  Gamaliel  Floriano 
Pires, 

Accácio  Cagnoni 
Agente 


josé  Ang€LO     jos^  cicvnné 

CHfíOfíS 


Faleceu  na  cidade 
de  Macaubal  -  SP,  no 
dia  21  de  março  de 
1992,  Nascido  aos  19/ 
ll/1898,estavacom93 
anos.  Deixa  viúvo  a 
irmã  Júlia  Perroni 
Chagas,  com  a  qual 
se  casara  há  72  anos, 
e  numerosa  família 
composto  de  12  filhos, 
32  netos  e  34  bisnetos. 
Oficiou  no  residência, 
o  subscritor  desta  noto. 
Desçam  dos  céus  as 
consoloções  do  Espírito 
Santo  sobre  o  famílio 
enlutada.  'Deus 
enxugará  de  seus  olhos 
toda  o  lágrima. 
"Bem-aventurado  e 
santo  é  aquele  que 
tem  parte  no  primeira 
ressureiçâo;  sobre 
esses  o  segundo  morte 
não  tem  autoridade; 
pelo  contrário,  serão 
sacerdotes  de  Deus  e 
de  Cristo  e  reinarão 
com  Ele".  (AP.  20,6) 

Rev.  Josué  de  Campos. 


Nosso  amado  irmão 
José  faleceu  inespero- 
domente  no  dia  7  de 
Julho  de  1992,  deixan- 
do saudades  entre 
seus  familiares  e  muitos 
omigos.  Nascido  em 
Borro  Bonita  -  SP  em 
23/01/1925.era  filho  de 
Domingos  Cievaré  e  D. 
Maria  Cougo.  Deixou 
viúva  a  irmã  Morio  Lui- 
za  dos  Santos  Cievaré. 

Dotodo  de  um 
génio  alegre  e  um 
gronde  coração,  foi 
assíduo  nos  trabalhos 
da  sua  igreja,  no  1  ,a  IPI 
de  Bauru ,  onde  conhe- 
ceu o  evangelho  do 
solvaçào.  Oficiaram 
no  seu  seputtomento, 
o  seu  pastor,  o  Rev, 
Valdemar  de  Souza,  e 
mais  os  Revs.  Josué 
Xavier  e  Milton  Oliveira 
Guerra, 

"O  Senhor  o  deu,  o 
Senhorotirou,  bendito 
o  nome  do  Senhor". 
(Jó  1,21) 
Presb.  Nilson  Zanela 
1  .a  IPI  de  Bauru 


ROB€RTO 
RODRIGUES 

Foi  chamodo  o  pre- 
sença àe  Deus  o  irmão 
Roberto  Rodrigues, 
queero  natural  depor- 
to Feliz,  onde  nasceu  o 
07/06/1923,  Professouo 
suo  fé  no  dia  24/06/ 
1940  no  IPI  de  Porto 
Feliz  de  onde  se  trans- 
feriu para  Sorocaba, 
filiando-seà  l,alPI,até 
que  o  Senhor  o  levou 
no  dia  26/08/1992. 

Crente  exemplar, 
dedicodo  ao  trabalho 
da  Igrejo,  deixou  viúvo 
D.  Mafoido  Vieiro  Ro- 
drigues, 4  filhos  e  7  ne- 
tos. Oficiou  o  serviço 
fúnebre  o  Presb,  An- 
tenor Leite  de  Oliveiro, 

"Bem-oventurodos 
ps  mortos  que  desde 
ogoro  morrem  no  Se- 
nhor." (Ap.  14.13), 

Presb.  Accácio 
Cagnoni 
Agente 


THCRCZINHR 
PCRCIRR  PINTO 

Folecidode  nd  dio 
31/07/1992  no  cidode 
de  Cruzeiro  onde  era 
membro  do  l.a  IPI, 
nosso  irmã  pediu  d  seu 
filho,  em  meio  òs  doTes: 
"Ore  o  Deus  não  poro 
me  curar,  mos  poro 
queeutenhopoz,  "Eo 
Senhor  a  levou  num. 
ambiente  de  colmo  e 
misericórdia. 

Therezinha  profes- 
sou suo  fé  em  Dezem- 
bro de  1988,  Seu  oficio 
fúnebre  foi  realizodo 
pelo  seu  pastor,  o  Rev. 
José  Xavier  de  Freitas. 

'■  Certamente  que  o 
bondade  e  o  mi- 
sericórdia me  seguirão 
todos  os  dios  do  minha 
vida;  e  habitarei  no 
caso  do  Senhor  por 
longos  dios."  (SI.  23.6). 

Presb.  Renato  Diniz 
Pereira  Pinto. 


PRESTANDO 
CONTAS 


Rev.  Pedro  Sanches 
Vierma 
Tesoureiro 


Presb.  Cláudio 
Rocha 
Contador 


Magali  Ramos 
Basilico 
Auxiliar 


Tesouraria  do  Supremo  Concílio  -  A^ov.  Financeiro 


RECEITAS  (ENTRADAS) 

JANEIROm 

FElEREIRO/93 

MARÇO/93 

TOTAL 

Contribuições  Sistemáticas(10%) 

718.320.280,81 

641.722,352,75 

1.127.818.229,16 

2.487.850.762,72 

Aluguéis  j 

78.727.349,00 

78.727.349,00 

78.727.349,00 

236.182.047,00 

Rendas  Financeiras 

121.339.301,34 

453.812.351,42 

469.271. 712,39 

1.044.423.365,15 

Seminários  (Mensalidades) 

35.560.004,00 

79.719.966.00 

200.887.112,97 

316.167.082,97 

0  Estandarte 

32.117.000,00 

16.781.046,54 

21.199.046,54 

70.097.093,08 

Secretaria  de  Missões 

53.516.537,63 

28.453.958,65 

63.917.549,00 

145.888.045,28 

Acampamento  Cristo  é  Vida 

22.169.722,40 

20.189.799,97 

17.037.498,50 

59.397.020,87 

Outros 

39.652.857,94 

98.637.904,64 

185.714.807,52 

324.005.570,20 

Total 

1.202.393.053,12 

1.418.044.728,97 

2.164.573.205,08 

4.684.010.987,17 

DESPESAS  (SAÍDAS) 


Escritório  Centrai  (Pess.  eAdm.) 

Seminário  de  São  Paulo 

Seminário  de  Londrina 

Seminário  de  Fortaleza 

Secretaria  de  Missões 

Acampamento  Cristo  é  Vida 

Ministros  Jubilados 

Viúvas  de  Ministros 

Eventos  (S.C..  Com.Exec.,Secrets.) 

Reformas  e  Conservações 

O  Estandarte 

Outros 

TOTAL 

Total  entre  Receitas  e  Despesas 
APLICAÇÕES  FINANCEIRAS 


133.308. 
1.040. 
36.111. 
78.275. 
225.546. 
38.282. 
24.642. 
28.550. 
29.376. 
8.824. 
22.669 
3.286. 
499.803. 


575,21 
000,00 
453,14 
921,72 
372,61 
843,14 
000,00 
000,00 
000,00 
751,90 
170,00 
960,00 
047,72 


601.590.005,40 
513.200.000,00 


140.489.188,92 
15.114.631,00 
90.992.064.74 
72.240.027,03 
182.462.538,60 
26.091.066,01 
14.641.000,00 
18.550.000,00 
232.945.800.00 
3.435.141,00 
1.200.000,00 
3.472.720,00 
700.533.177,30 

717.511.551,67 
359.500.000,00 


254.065 

88.369. 
139.532. 
124.428. 
205.939. 

26.047. 

23.030. 

37.100. 

41.887 
7.696. 

13.031. 
961.228. 


182,62 
972,93 
042,67 
792,13 
559,85 
805,60 
000,00 
000,00 
560,00 
393,00 
0,00 
111,00 
415,80 


527.862. 
104.524. 
266.634. 
274.734. 
512.948. 

90.421. 

52.312. 

74.200. 
204.209. 

19.946. 

13.869. 

19.790. 
2.161.454. 


945, 75 
602,93 
559,55 
739,88 
471,06 
714,75 
000,00 
000,00 
360,00 
285,90 
170,00 
791,00 
640,82 


2.203.454.789,28 
774.700.000,00 


2.522.556.346,35 
1.647.400.000,00 


Maio  -  1 993 


9 


/voms  e 
NOTíans 


No  dia  20  de  Dezem- 
bro de  1 987 ,  reuniu-se  um 
grupo  de  irmãos  no 
residência  do  presbítero 
Nathanael  A.  da  Boa 
Morte  e  sua  esposa  D,  Isa- 
bel. Era  uma  reunião  de 
oração  e  consulta,  ten- 
do como  objetivo  o  cri- 
ação ou  iniciação  da 
igreja  presbiteriana ,  ago- 
ra, a  Presbiteriana  Inde- 
pendente. No  dia  1  de 
Abril  de  1988,  o  Rev,  Assir 
Pereira  deu  sua  palavra 
de  instalação  oficial  da 
congregação  em  Teixei- 
ra de  Freitas,  Bahia.  O 
presbítero  Nathanael  foi 
instalado  como  evange- 
lista desta  congregação 
até  o  dia  22  de  Março  de 
1991  porque  nosso  Senhor 
Deus  o  chamou  para  fi- 


CONGREGAÇÃO  NA  BAHIA 


car  com  Ele  para  sem- 
pre. Foi  um  excelente  pro- 
fessor e  amigo  que  a  con- 
gregação perdeu. 

Eu  e  Irene,  chegamos 
ao  Sul  do  Bahia  em  Janei- 
rode  1989. Estávamos  tra- 
balhandoi  em 
Itamarajú,  Ba- 
hia, naquele 
tempo,  mas 
vínhamos 
sempre  à  Tei- 
xeira e  par- 
ticipóvamos- 
nos  trabalhos 
desta  congre- 
gação. Vi  que 
a  congrega- 
ção tentou 
fazer  o  máxi- 
mo possível 
para  agradãre  honrar  so- 
mente ao  Senhor  Jesus 
Cristo.  Depois  que  passa- 
mos um  ano  fora  do  Bra- 
sil, voltamos  novamente 


ao  Sul  do  Bahia  e  esta  vez 
como  pastor  em  residên- 
cia desta  amada  congre- 
gação. Estamos  morando 
em  Teixeira  desde  Agosto 
de  1992. 

O  trabalho  está  Indo 


bem.  Estamos  com  47 
membros  comungantes  e 
8  membros  não  comun- 
gantes. A  Escola  Domini- 
cal está  crescendo  e  ago- 


ra temos  5  classes  com  5 
professores  e  4  auxiliares 
para  atenderem  a  ne- 
cessidade desde  os  cri- 
ancinhas até  aos  adul- 
tos. Hoje,  estamos  com 
86  alunos  matriculados 
no  Escola  Do- 
minical com 
a  frequência 
de  85%.  O 
nosso  alvo  é 
100  alunos  na 
escola  e  60 
membros  co- 
mungantes 
até  o  fim  des- 
te ano,  se 
Deus  permitir! 

Estamos 
construindo  o 
primeiro  an- 
dar do  prédio  da  Edu- 
cação Cristã.  Come- 
çamos em  Setembro  de 
1 992  e  concluiremos  em 
Junho  de  1993.  Estamos 


planejando  o  construção 
do  nosso  templo  em  Ju- 
lho de  1993.  depois  que 
passarmos  a  congregar 
no  prédio- da  Educação 
Cristã.  Se  for  da  vontade 
de  Deus,  estaremos 
pedindo,  a  organização 
da  congregação  em 
Igreja  em  Janeiro  de  1995. 
Orem  por  nós,  porque 
brevemente  começare- 
mos a  treinar  os  que  vão 
servir  a  Deus  como  pres- 
bíteros e  diáconos. 

Se  os  irmãos  vierem  vi- 
sitar os  lindas  praias  da 
Bahia,  por  favor  venham 
odorar  a  Deus  conosco. 
A  congregaçãode  Teixei- 
ra fica  na  Rua  Duarte 
Costa,  Centro  (Perto  da 
Praça  Joel  Almeida),  Tel. 
073-291-2470. 
Aguardamos  a  sua  visita! 

Rev.  Miguel  e  Miss.  Iiene  Srvalee 


UMA  ff  OTA  DE  GRATIDÃO      "Estive  pteso  6  fostes  ver-me" 


é conhecida  aquela  história  de  cer- 
to homem  que  plantara .  emseujordim, 
uma  roseira,  dispensou-lhe  todos  os 
cuidados,  mas  o  tempo  hl  passando, 
passando,  sem  que  ela  florisse.  Nem 
uma  só  rosa  despontara.  Teriam,  por- 
ventura, sido  Inúteis  os  esforços  dis- 
pendidos, as  atenções  prodigaliza- 
das, o  tempo  gasto?  Tudo  Indicava 
que  sim.  Certo  dia.  porém,  uma  desco- 
berta, feita  ao  acaso,  trouxe  um  novo 
alento  àquele  que  plantara  a  roseira 
que  ■  segundo  imaginava  -  recusava- 
se  o  enflorar.  €le  observou  que  um  dos 
galhos  da  planta,  penetrando  por  uma 
brecha  que  se  abrira  no  muro,  passara 
para  o  quintal  vizinho  e  aí,  na  ponta  do 
ramo,  estava  a  ostentar  magnifica- 
mente os  seus  encantos  uma  grande 
rosa  recém-desabrochada. 

Lembramo-nos  dessa  história  ao 
sentir  que  em  nossa  vida  verificom-se, 
por  vezes,  coisas  semelhantes.  Nem 
sempre  nos  é  dado  conhecer  os  frutos 
dos  nossos  esforços,  fico  então  em 
nosso  espirito  a  desalentadora  Im- 
pressão de  que  tudo  o  que  fizemos 
resultou  em  nada.  Por  Isso  acredita- 
mos que  aos  colaboradores  anónimos 
da  seara  do  Mestre,  o  caso  que  vamos 
relatar  aqui  poderá  servir  de  estímulo 
e  incentivo. 

/9  pessoa  responsável,  no  momen- 
to, pelo  Departamento  de  Música,  na 
IPldo  Imlrlm.  decidiu-se  a  organizar  um 
coral  e.  ao  mesmo  tempo,  dlspôs-se  a 
ministrar  aulas  de  piano  às  pessoas 
interessadas.  No  mês  de  dezembro 
p.p..  houve  uma  audição  de  músicas 
pelo  coral,  quando  os  alunos  de  piano 
tiveram  a  oportunidade  de  apresentar 


também  sua  colaboração,  participan- 
do assim  daquele  momento  de  música 
e  inspiração,  fí  bela  página  musical 
que  a  tantos  emocionou  diz  bem  do 
importância  do  ministério  da  música 
na  Igreja  de  Cristo. 

Mas.  o  propósito  desta  noto  -  con- 
forme o  título  acima  -  é  traduzir  o 
nosso  agradecimento  a  uma  organis- 
ta que.  na  IPI  "Getsêmoni".  em  San- 
tos, orientou  aquela  que  dava  então 
os  primeiros  passos  (ou  seriam  com- 
passos?), contribuindo  destarte  para 
que  viesse  desabrochar  uma  nova 
vocação  para  a  música,  fieferimo-nos 
à  Sra.  Divaci  ...  que.  apesar  de  ser 
membro  da  Igreja  Evangélica  Congre- 
gaclonalde  Santos  ( onde  era  organis- 
ta), emprestava  tambémasua  colabo- 
ração à  IPl  "Getsêmoni".  /?  ela  lhe 
agradará,  certamente,  saber  que  o 
Impulso  Inicial  foi  de  grande  valia, 
assim  como  é  de  imenso  proveito  a 
atividade  da  mestra  que  ensina  as 
primeiras  letras  aos  que  Iniciam  no 
cominho  do  saber,  á  semelhança  do 
roseira  que  foi  florir  no  quintal  vizinho, 
a  vocação  para  a  música,  uma  vez 
despertada,  velo  desabrochar  e  fruti- 
ficar na  IPldo  Imlrlm.  na  capital  Paulis- 
ta, onde  a  que  realizava  o  ministério 
da  música  está  residindo  no  momen- 
to. Mos  isso  é  de  menos,  O  que  impor- 
ta é  que  tudo  se  foça  paro  a  glória  de 
Deus.  à  Sra.  Divaci.  portanto,  deixa- 
mos aqui  as  expressões  do  nosso 
reconhecimento,  fí  dedicada  organis- 
ta, esta  nota  de  gratidão. 

R9¥.  Pavio  Martins  de  fílmeído, 
a  podido  dm  Hótio  ferreira 


A  maioria  dos  Irmãos, 
quem  sabe,  nunca  ouviu  talar  na  IPI  de 
Vila  Sónia.  Ela  está  numa  travessinha  da  Av. 
Francisco  Morato,  acesso  do  "Corredor  da  Morte" 
ou  a  BR-116  que  liga  a  capital  paulista  com  a 
paranaense.  A  comunidade  de  Vila  Sonla  tem  uma 
Secretaria  de  Missão  operosa,  hoje  ela  participa  da 
manutenção  de  4  missionários  no  Brasil  e  3  no  exterior. 
E  muito  ajuda  a  Associação  dos  Deficientes  Físicos  de  Taboão 
da  Serra,  um  projeto  de  reforço  escolar  no 
Cemitério  da  Paz.  a  capelania  do  Hospital  das  Clinicas  de  São  Paulo  e 
laz  um  traballio  de  Educação  Cristã  numa  escola  estadual. 
Mesmo  com  todas  essas  frentes  de  trabalho,  aquela  igreja  aceitou  mais  um 

desafio.  No  último  dia  28  de  abril  deu  início  ao  Projeto  'Estive  Preso  e 
Fostes  Ver-me"  no  34.o  Distrito  Policial  de  São  Paulo,  que  tem  os  seguintes 
objetivos:  1- Evangelizar; 
2-  Atender  aos  presos  em  suas  necessidades  mínimas; 
3-  Dar  apoio  jurídico,  médico  e  participar  do  esforço  para  reintegrar  os 
ex-detentos  na  família,  na  igreja  e  na  sociedade. 
No  primeiro  trabalho  foi  entregue  a  140  presos  um  novo  testamento,  uma  pasta 
dental  um  sabonete,  um  preslobarba  e  uma  escova  de  dentes.  Essas  doações 

apenas  aliviaram  o  sofrimento  dessas  140  pessoas  que  sobrevivem  aos 
lerigos  da  marginalidade,  apinhados  em  um  espaço  onde  caberiam  apenas  40 
presos  Chamou  a  nossa  atenção  o  fato  da  maioria  absoluta  ser  de  cor 
branca  e  jovens  ,  aparentando  menos  de  30  anos.  E  preciso  crer  que  Deus 
pode  transformar  esses  jovens  em  pessoas  salvas,  felizes  e  úteis  para  a 

sociedade. 

Os  irmãos  que  desejarem  ajudar  o  projeto,  ou  obter  um  xerox  do 
texto  devem  entrar  em  contato  com  o  Presbítero  Abner  A. 
Machado  pelos  telefones:  (011)  275-2909  -  res.  532-1399. 
A  Secretaria  de  Missão 
da  IPl  de  Vila  Sónia 
conta  com  o  apoio  dos  irmãos  leitores 
de  "O  Estandarte". 

V.P.O. 


10 


Maio-  1993 


SVSAUZAXOO  A  CAMEVHADA 


O  JOIO 


PÇNTGSCOSTnL 

Jesus  deixou  bem  claro  que  não 
podemos  escapar  da  mistura  do  trigo 
com  o  joio:  "O  reino  dos  céus  é  seme- 
lhante a  um  homem  que  semeou  boa 
semente  no  seu  campo.  mas.  enquan- 
to os  homens 
dormiam, 
veiooinímigo 
dele,  semeou 
ojoionomeio 
do  trigo  e  re- 
tirou-se"(Mt 
13.24-25), 

O  trigo e o 
joio  estão 
juntos  na 
história  da  igreja.  Da 
ascensão  de  Jesus  até  a  sua 
volta  em  poder  e  glória.  Do  pentecosle 
até  a  colheita  do  trigo,  quando  o  joio  há 
de  ser  atado  em  feixes  e  queimado. 

Além  desta  diferença  entre  os  filhos 
do  reino  (a  boa  semente)  e  os  filhos  do 
maligno  (o  joio),  a  presença  constante 
do  trigo  e  do  joio  pode  significar  tam- 
bém, por  extensão,  a  incómoda  mistu- 
ra em  todas  as  áreas  da  Igreja  do 
espiritual  com  o  carnal,  do  zelo  com  o 
fanatismo,  da  ortodoxia  com  o  legalis- 
mo.  do  amor  com  a  licenciosidade,  da 
piedadecom  a  hipocrisia,  da  humildade 
com  a  jactância  e  da  autoridade  com  a 
prepotência. 

A  parábola  do  joio  combina  em  par- 
te com  o  ensino  de  Paulo  sobre  a 
doutrina  do  galanjão  (1  Co  3.10-15).' 
De  um  lado  estão  o  ouro,  a  prata  e  as 
pedras  preciosas  (o  verdadeiro  trigo)  e 
do  outro  a  madeira,  o  feno  e  palha  (o 
verdadeiro  joio).  O  fogo  destruirá  os 
três  últimos  elementos  e  não  os  três 
primeiros.  Isto  significa  que  alguns  dos 
filhos  do  reino  não  terão  obra  alguma 
para  relatar,  não  obstante  tanta  confe- 
ria e  tanto  barulho,  Eles  sofrerão  dano 
mas  não  penlerão  a  salvação. 

No  movimento  carismático  há  trigo 
pentecostal  e  joio  pentecostal,  A  pre- 
sença do  joio  pentecostal  tem  provoca- 
do uma  resistência  enorme  dos  tradi- 
cionais ao  pentecostalismo-  Como  aca- 
bar com  as  deturpações  e  os  excessos 
pentecostais  é  uma  tarefa  improvável 
(em  Corinto  já  havia  pentecostalismo 
sem  o  Espirito  Santo),  a  opção  que 
resta  aos  tradicionais  é  fazer  distinção 
entre  o  joio  e  o  trigo  para  não  perder  a 
alegria  e  o  poder  do  pentecostalismo 
com  o  Espírito  Santo, 

No  joio  pentecostal  (não  no  trigo 
pentecostal)  há  profecias  que  não  se 
cumprem  São  profecips  deste  tipo: 
"Jesus  voltará  em  março  de  1843", 


"Deus  me  disse  que  eu  serei  eleito 
prefeito  de  Cuibá  em  outubro  deste 
ano "O  Senhor  me  revelou  que  não 
haverá  a  Guerra  do  Golfo". 

No  joio  pentecostal  há  ações  de 
graças  antecipadas  por  certas 
bênçãos  específicasque  acabam  não 
acontecendo.  Não  são  poucos  os  ca- 
sos em  que  se  pede  pela  cura  do 
câncer  e  na  mesma  oração  se  agra- 
dece por  ele,  geralmente  alguns  dias 
antes  do  falecimento  do  doente. 

No  joio  pentecostal  há  fenómenos 
que  definitivamente  não  procedem 
do  Espírito,  como  o  que 
aconteceu  com 
aquele  crente  de 
São  Paulo  que 
disse  ter  recebido 
o  dom  de  línguas 
com  tal  intensi- 
dade que  não  sa- 
bia como  pararpor 
dias  seguidos.  Até 
no  açougue  onde 
trabalhava,  o 
homem  falava  em  línguas. 
Foi  necessária  outra  reunião  de 
oração,  desta  vez  para  ele  parar  de 
falarem  línguas. 

No  joio  pentecostal  há  cenas  de 
exorcismo  onde  não  há  demónios. 
Tenta-se  expulsar  demónios  de  pes- 
soasalcoolízadas,  drogadas,  esquizo- 
frênicas  ou  simplemente  doentes.  O 
diabo  pode  se  valer  destas  coisas, 
mas  poucas  vezes  é  o  causador  Ime- 
diato delas. 

No  joio  pentecostal  há  mani- 
festações visíveis  de  extrema  sober- 
ba, A  vaidade  é  notória,  A  humildade 
cristã  é  pulverizada  pelo  orgulho  es- 
piritual cego. 

No  joio  pentecostal  há  cenas  em 
que  se  vê  claramente  a  exploração  da 
credulidade,  da  carência  e  do  sofri- 
mento do  ser  humano. 

No  joio  pentecostal  há  até  cor- 
rupção no  sentido  de  se  tirar  proveito 
financeiro  da  algazarra,  das  curas  e 
do  misticismo. 

No  joio  pentecostal  não  se  leva  em 
conta  a  unidade  da  Igreja,  o  que  dá 
ensejo  á  formação  de  uma  quanti- 
dade enormedenovasdenominações 
pentecostais,  algumas  delas  come- 
tendo o  grave  pecado  de  se  considera- 
rem a  única  igreja  na  qual  o  Senhor 
realiza  a  sua  obra. 

No  joio  pentecostal  a  distância  en- 
tre o  zêlo  e  o  fanatismo  é  ténue  de- 
mais, dando  lugar  a  certos  aconteci- 
mentos desastrosos,  entre  eles.  a 
morte  de  algum  enfermo  que  se  pre- 
tendia curar  pela  fé  e  do  qual  se 
retirou  precipitadamente  a  medicação. 

Todas  essas  coisas  são  feitas  em 
nome  de  Jesus  e  sob  a  pretensa 
direção  do  Espirito  Santo.  Não  obs- 
tante, a  Bíblia  é  muito  rigorosa  na 


cobrança  de  cada  uma  destas  dis- 
torções. Precisamos  recuperar  urgen- 
temente a  noção  de  que  aquele  que 
diz  falar  da  parte  do  Senhor  e  a  sua 
profecia  não  se  cumpre,  esse  profeta 
é  um  irresponsável,  um  soberbo"; 
"Não  terá  temor  dele"  (Dt.  18.20-22). 
Se  o  profeta  apenas  exagerou,  mo- 
vido por  algum  descontrole  emocio- 
nal, ele  tem  a  obrigação  moral  de 
retratar-se  publica ni ente. 

Os  erros  proliferam  livremente 
porque  às  vezes  niriguém  critica,  nin- 
guém reclama,  ninguém  cobra.  Por 
esta  razão,  o  movimento  cresce ,  mes- 
mo a  despeito  das  berrantes  distor- 
ções. Este  comportamento  passivo 


tem  sido  alimentado  com  a  alegação 
de  que  qualquer  critica  entristece  o 
Espírito  e  dificulta  o  avivamento.  Mas, 
quando  a  cobrança  é  feita  construtiva- 
mente, banhada  em  autêntica  humilda- 
de, cheia  de  amor  e  por  razões  verda- 
deiramente nobres  e  isentas  de  invejas 
e  ciúmes,  ele  é  uma  necessidade,  uma 
obrigação  e  uma  bênção.  Não  se  pode 
esquecer  de  Paulo,  continuamen^ie 
cheio  do  Espírito  Santo,  quando  ele 
resistiu  a  Cefas,  no  momento  em  que 
este  abençoada  liderda  igreja  primiti- 
va se  tornou  repreensível  por  retroced- 
er quanto  ao  livre  acesso  dos  gentios  à 
graça  de  Deus  (Gl.  2.11-21). 


ojo/o  TfímaoNf=iL 

Como  acontece  no  movimento 
pentecostal,  na  igreja  tradicional  o  trigo 
(aquilo  que  é  de  Deus)  e  o  joio  (aquilo 
que  é  da  carne)  também  se  misturam.  A 
presença  do  joio  tradiciononncomoda 
muitos  fiéis  que  se  desencantam  com  a 
velha  igrejalnão  com  o  velho  evangelho) 
e  acabam  saindo  dela  para  igrejas  mais 
novas  (denominadas  renovados, 
pentecostais  ou  carismáticas)  e  para  as 
chamadas  comunidades.  Os  exogeros 
tradicionais  provocam  exageros 
pentecostais  e  os  exageros  pentecostais 
tendem  a  alimentar  ainda  mais  os 
exageros  tradicionais.  O  ideal  seria  uma 
renovação  do  grupo  todo,  comedida  e 
cuidosa.  O  importante  não  é  um  lado 
contribuir  com  o  calor  do  espírito  e  o 
outro  com  a  ortodoxia  da  Palavra.  As 
duas  coisas  (o  Espírito  e  o  Palavra)  não 
devem  se  desvincular.  A  igreja  que  tem 
ortodoxia  precisa  ter  também  color.  A 
igreja  que  tem  calor  precisa  ter  também 
ortodoxia.  Se  as  partes  se  separam,  mais 
cedo  ou  mais  tarde  o  próprio  Espírito  vai 
exigir  de  ambos  os  lados 
arrependimento,  confissão  e  humildade 
(se  o  dois  ramos  quiserem  mesmo  viver 
na  plenitude  do  Espírito). 

A  igreja  tradicional,  precisa  rever  a 
sua  liturgio.  Às  vezes,  ele  é  tão  pesado 
que  a  maior  parte  dos  crentes  não 
suporta  mais,  especialmente  os  jovens. 
A  base  pode  ser  bíblica  e  uma  preciosa 
herança  da  Reforma,  mos  a  forma 
precisa  mudar.  A  liturgia  rígida  parece 
uma  camisa  de  forço  que  impede  os 
movimentos  do  corpo.  É  algo  importado 
de  outras  culturas  e  de  outras  épocas. 

É  preciso  mudar  o  conceito  de 
reverência  no  culto  e  no  cosa  de  Deus. 
Paro  muitos,  o  reverência  estã  na  grovata 
e  no  terno  do  homem  no  melhor  vestido 
da  mulher,  no  rosto  fechado  e  sério  de 
lodos  e  na  ausência  total  de  palmos  e 


de  cumprimentos  efusivos. 

A  igreja  tradicional  precisa  enfi-entar  o 
problema  do  dor  com  mais  afinco,  mais 
envolvimento  e  mais  poder.  Os  casos  de 
doenças,  de  desemprego,  de  miséria,  de 
atritos  conjugais,  de  dependência  de 
álcool  e  drogas,  de  soft'i  mento  emocior>al, 
de  problemas  e  deslises  sexuais  e  outros 
são  desafios  quea  igreja  não  pode  rejeitar 
nem  protelar.  Não  adianta  colocar  no 
twletim  dominical  que  fulano  e  beltrano 
estão  doentes  e  precisam  do  oração  da 
congregação.  É  necessário  ir  muito  além, 
entrar  ^ndo  no  problema  e  encontrar 
uma  solução,  tanto  pela  oração  da  fé, 
como  sinoise  prodígios  da  porte  de  Deus, 
como  por  meio  do  ministério  de 
conselheiros  e  profissionais  capacitados 
e  ungidos. 

Se  alguns  pentecostais  se  mostram 
soberbos  por  causa  do  fogo  espiritual, 
alguns  tradicionais  se  mostram 
igualmente  soberbos  por  causo  do  cultura 
teológico.  Se  alguns  pentecostais  não 
levam  em  conto  a  unidade  visível  da 
igreja,  alguns  tradicionais  fazem  o 
mesmo,  quando  não  admitem  que 
alguém  pense  diferente  deles  e  agem 
como  os  apóstolos;  'Mestre,  vimos  certo 
homem  que  em  teu  nome  expelia 
demónios,  e  lho  proibimos,  porque  não 
segue  conosco".  Os  tradicionais  devem 
ouvir  a  resposta  categórica  de  Jesus:  IMão 
proibais;  pois  quem  não  é  contra  vós 
outros,  é  por  vós'  (Lc  9.49-50). 

Se  o  igreja  tradicional,  que  Deus  tem 
usado  extraordinariamente  nos  séculos 
passados  e  se  a  igreja  pentecostal,  que 
tem  trazido  ã  tona  certas  coisas  deixadas 
de  lodo  00  correr  dos  anos.  Se  ambas  se 
derem  as  mãos  numa  demostraçõo  do 
mais  puro  amor  e  do  mais  pura 
humildade,  quem  vai  sair  ganhando  é  o 
reino  de  Deus. 

Este  dever  ser  o  verdadeiro  alvo  dos 
verdadeiros  crentes. 

Elben  Magalhães  Lanz  Cesar 
jornal  uttimato.-  Set.  92 


Maio  -  1993 


FAMILin 
PRCSBITCRinNfl 


IDENTIDADE  REFORAAADA  HOJE 


Sob  os  auspícios  da 
Aliança  Mundial  de  Igre- 
jas Reformadas  (AMR)  e 
da  Associação  de  Igrejas 
Presbiterianas  e  Reforma- 
das da  América  Latina  (AI- 
PRALlfoi  realizada  de  5 
a  Sdemaio  próximo  passa- 
do, a  Consiãta  Teológica 
sobre  "Identidade  Rrfor- 
mada  Hoje".  Algreja  Pres- 
biteriana Independente  do 
Brasil  foi  a  igreja  hospedei- 
ra, tendo  as  reuniões  acon- 
tecido nas  dependências  do 
Edifício  deEdticação  Reli- 
giosa da  Primeira  Igrtja 


Presbiteriana  Independen- 
te de  São  Paido, 

Participaram  dessa  con- 
sidta  as  Igrejas  do  chama- 
do Cone  Sul  da  América 
Latina:  Peru,  Bolivio, 
Onle,  Uruguai  e  Brasil.  Do 
Brasil,  participaram  as 
seguintes  Igrejas:  Presbite- 
riana do  Brasil,  Presbite- 
riana Independente,  Pres- 
biteriana Unida,  Presbite- 
riana de  Formosa  no  Bra- 
sil, Presbiteriana  Coreana, 
Evangélica  Árabe, 
Evangâica  Reformada  no 
Brasil  (holandesa).  Cristã 
Refonnadado  Brasil(hún- 
gara)  e  Igreja  Reformada 
Suiça. 

Aabertura  dos  trabalhos 
se  deu  com  a  apresentação 


dos  delegados  presentes,  um 
momento  devocional  e  a 
conferência  de  abertura 
apresenta-la  pelo  Dr.  Ri- 
chard Shaidl,  versando  so- 
bre o  tenta  da  consulta. 

Lkios  outras  conferên- 
cias foram  apresentadas: 
uma  pelo  Rev.  Dr.  Antonio 
Gouvêa  de  Mendonça,  do 
Brasil,  sobre  "Identidade 
Rrformada  eNeo- Pentecos- 
talismo  **,  e  outra  pelo  Rev. 
Dr.  Giiidoberto  Maecfui,  da 
Bolivia,  sobre:  "Identidade 
Reformada  e  Fundamen- 
talismo ". 

Ainda  como  parte  do 
programa,  foram  apresen- 
tados diferentes  "papers" 
sobre  o  tema:  "Identidade 
Reformada  Hoje  •  uma 


perspediva  latinoamerica- 
na",  por  ddegados  dos  dife- 
rentes patsoi:  Brasil  -  Rev. 
João  Dias  de  Araujo;  Uru- 
guai -  Rev.  Ifugo  Gmnet; 
Oúle  -  Dr.  Jorge  Chrdenas 
Brito;  e  Peru  -  Rev.  Pedro 
Merino  Boyd. 

Esta  considta  faz  parte 
do  programa  da  Aliança, 
de  provocar  a  disaissão  do 
tema  sobre  a  "Identidade 
Refommda"  nos  diferentes 
contextos  continentais,  para 
alimentar  a  próxima  re- 
união da  Assembleia  Geral 
que  acontecerá  em  Bitdap- 
est,  na  Hungria,  em  1997. 
Nessa  ocasião  será  apro- 
jundada  a  disaissão  desse 
tema  pelos  delegados  do 
mundo  todo  e,  é  muito  im- 


portante que  da  reflita  o 
pensamento  do  presbite- 
rianismo  mundial. 

A  mnstdta  de  São  Paulo 
éum  primeirrj  e  importante 
passo  que  nós,  latinoame- 
ricams,  damos  para  con- 
tribuir para  unia  disatssão 
importante  e  significativa 
sobre  o  qtw  realmente  signi- 
fica ser  presbiteriano  no 
mundo  dehoje.  É  daro,  qtie 
outros  passos  irão  aconte- 
cer nessa  caminhcuUi  e  nós 
daretnos,  também  sobredes, 
as  informares  devidas  à 
Igreja.  Oretnospdo  Presbi- 
terianismo  mundial.  Pre- 
cisamos ser  uma  família 
forteeunida  "para  a  maior 
glória  de  Deus". 

APS. 


FRONTEIRAS fiissiowrtRifls|  ETERNOS  SOFREDORES? 


"Prefiro  enfrentar  as  dificul- 
dades lá  do  campo  missionário 
queviveremumacidade  grande 
como  esta". 

Foi  assim  que  o  nosso  mis- 
sionário Valdivino  Doma,  que 
trabalha  em  Rondônia,  se  ex- 
pressou, há  poucos  dias,  diante 
dos  seminaristas  e  professores 
do  Seminário  de  Londrina.  Há 
nestas  afirmações  alguns  aspec- 
tos fundamentais  na  vida  do 
missionário  evangélico.  Quere- 
mos ressahar  alguns  deles. 

O  primeiro  é  que  o  missioná- 
rio não  deve  ser  visto  como  uma 
pessoa  tnsalisfeita  com  seu  mi- 
nistério. Não  raras  vezes  ouvi- 
mos irmãos  dizendo  aos  mis- 
sionários: "Como  é  que  o(a) 
senhor(a)  suporta  tanta  dificul- 
dade?"; "deve  ser  horrivel  viver 
em  um  lugar  como  este  que  o 
irmão  mora.  e  ainda  por  cima 
longe  dc  Igrejas",  Na  verdade, 
quando  um  missionário  visila 
nossa  Igreja  e  não  conta  nenhu- 
ma experiência  exótica,  tal  como 
ser  picado  por  cobra,  ter  pego 
malária  ou  quase  ter  passado 
fome.  senlimo-nosum  pouco  de- 
cepcionados, querendo  ouvir 
sobre  obreiros  que  passaram  por 
grandes  lutas  c  perigos 

O  segundo  c  que  devemos 
deixar  dcolhar  para  os  missioná- 
rios como  se  fossem  eles  eternos 


sofredores.  Os  irmàose  irmàsque 
foram  chamados  por  Deus  e  que 
vendo  "os  campos  brancos  para  a 
ceifa"(Jo.  4:35)  se  dispuseram  a 
ir.  não  são  pobres  coitados,  ansio- 
sos de  nossa  comiseração.  São 
eles  não  osinsatisfeitos  sofredores, 
mas  aqueles  que  responderam 
"eis-me  aqui,  envia-me  a 
mim"resoluta  e  alegremente. 
Apesar  das  dificuldades  encon- 
tradas, foram  para  o  campo. 

Melhorando  nossa  visão  sobre 
os  missionários  mudará  nossa  pro- 
posta e  relação  missionária.  O 
nosso  desejo  é  que  a  oração  por 
missões  possa  nos  levar  a  amar 
ainda  mais  o  trabalho  missionário 
e  o  próprio  obreiro,  sem  que  ne- 
cessariamente o  missionário  seja 
uma  pessoa  em  constante  tensão, 
■  perigo  e  sofrimento. 

NOTÍCIAS 

Agradecemos  a  Deus  e  alc- 
gramo-nos  com  a  inauguração  do, 
templo  de  nossa  igreja  em  Passo 
Fundo  (RS),  onde  está  trabalhan-^ 
do  o  missionário  Antonio  Carlos 
Bier,  Foi  nos  dias  I  e  2  dc  maio  de 
1993,  e  o  Presb-  Honeslálio  dc 
Castro  junlamenle  com  o  Rev, 
Lucimar  Manoel  Vieira  e  o  Diá- 
cono Celso  Budnv  estiveram,  cm 
nome  da  Secretaria  de  Missões, 
participando  dc  tão  significativo 


evento. 

Por  determinação  da  Secre- 
taria de  Missões  os  Revs.  Aury 
Vieira  Reinaldet  e  Antonio  Car- 
los Alves  visitaram,  em  meados 
de  maio,  os  campos  missionários 
de  Aila  Floresta.  Juara  e  Sinop 
Ali  trabalham,  respectivamente, 
os  missionários  Ronei  Alex  Ayres 
de  Vasconcelos,  Wagner  Roberto 
Mango  e  Luiz  Antonio  Teixeira. 


c 


CRISE  -  voe  A  ÇÂO  -  MISSÃO 


) 


INTERCEDAMOS 
ORAÇÃO: 


EM 


-  Pela  missionária  Cláudia 
Vasques  de  Oliveira,  que  aceitou 
o  desafio  missionário  de  trabalhar 
no  difícil  campo  de  Imperatriz,  no 
Maranhão. 

-  Pelos  irmãos  dc  Feira  de 
Santana  (BA),  Eles  pretendem 
iniciar  a  construção  do  templo 
ainda  cs(e  ano.  Ali  eslão  tra- 
balhando nossos  irmãos  missio- 
nários Epaminondas  Nunes  dc 
Sou/a  c  Francisca  Anlonia  dc 
Oliveira. 

-  Para  que  o  Senhor  Todo- 
Podcroso  nos  conceda  os  recursos 
necessários  para  a  compra  dc  um 
terreno  para  a  conslniçào  do  Icín- 
plo  cm  Jaraguii  do  Sul,  Sanla  Ca- 
tarina; bem  como  para  a  conclusão 
das  construções  cm  andamciilo 
Palmas  (TO)  -  casa  pasloral  c 
lemplo;  Manaus  (AM) -templo,  c 
Sinop  -  Icmplo. 


Crise  de  vocação  missioná- 
ria. Isto  nâo  é  novo  Nós,  da 
Igreja  Presbiteriana  Independen- 
te do  Brasil,  temos  sentido  bem 
de  perto  esta  realidade,  A  crise 
tem  pelo  menos  dois  ângulos  ;  o 
da  igreja  enquanto  berço  voca- 
cional, e  o  de  pessoas,  para  tal 
empreitada. 

Nossas  igrejas  não  tèm  se 
preocupado  em  discutir  muito 
sobre  missões.  Ao  lado  desta 
questão  está  o  pouco  envolvi- 
mento financeiro  com  os  proje- 
tos  missionários  da  IPIB  Quan- 
tas comunidades  passam  me- 
ses e  meses  sem  falar  a  respeito 
do  que  deveria  ser  sua  razão 
maior  -  MISSÃO!  Prefenmos  fi- 
car atados  à  preocupação  com 
nossos  problemas  locais  e,  não 
raras  vezes,  damos  mais  atenção 
às  crises  que  ao  trabalho  (será 
que,  se  todos  nós  estivéssemos 
mais  envolvidos  com  o  trabalho, 
não  teríamos  menos  proble- 
mas?? ).  Prova  disto  é  que  de 
nossas  mais  de  400  igrejas,  só 
30  participaram  sistematica- 
mente do  sustento  da  Secretaria 
de  Missões.  É  a  Igreja  em  crise 
de  vocação  missionária. 


Uma  igreja  que  não  se  preo- 
cupa com  missões  terá  muito 
mais  dificuldade  em  ter  mem- 
bros indo  para  o  campo  missioná- 
rio. Por  que  será  que  temos  pou- 
cos candidatos  a  missionários? 
Será  que  Deus  não  esta  cha- 
mando mais?  É  óbvio  que  sim! 
f^as  quem  está  disposto  para  ir 
ao  campo,  enfrentando  dificul- 
dades de  todos  os  tipos,  sem 
contar  a  saudade  dos  que  fi- 
cam? É  a  crise  de  pessoal  dis- 
posto para  ir  ao  campo. 

Notemos  bem:  dos  nossos 
mais  de  50  mil  membros  só  25 
Irmãos  são  contribuintes  sis- 
temáticos. Isto  é  triste,  mas  com 
a  graça  de  Deus  poderemos  re- 
verter esta  situação  e  ter  mais 
pessoas  envolvidas  com  esse 
trabalho. 

Vamos  nos  dispor  a  orar,  se 
ainda  não  o  fazemos;  vamos 
continuar  orando,  se  esse  jà  é 
nosso  hábito  Supliquemos  ao 
Senhor  da  seara  que  mande  mais 
trabalhadores  para  a  seara  e 
mais  recursos  para  sustentá-los. 
Sem.  Enock  Coelho  de  Assis 
Sem. Teológico  de  Londrina 
Estagiário  da  SMI 


Maio  -  1993 


PALAVRA  DA  PRESIDÊNCIA 


com)  VAIA  FA  mu  A  ? 


Talvez  por  força  do  comemora- 
ção do  Dia  das  Mões  o  mês  de 
maio,  tradicionalmente,  tem  sido 
consagrado  à  família.  Assim, 
palestras,  conferências,  estudos, 
encontros  e  eventos  especiais  são 
promovidos  para  tentar  diagnosti- 
car o  estado  da  família  moderna, 
E.  se  formos  realistas,  o  diagnóstico 
não  pode  ser  diferente;  a  família 
moderna  não  vai  bem  E  o  que  é 
pior,  o  seu  estado  tende  a  agrovar- 
se  ainda  mais  neste  final  de  século. 
São  vários  os  fatores  que  têm  con- 
tribuído para  esta  crise  da  família, 

Tenho  para  mim  que  a  primeira  e 
fundamental  crise  é  a  do  próprio 
ser  humano.  Em  outras  palavras,  o 
ser  humano  está  em  crise  e  carrega 
essa  crise  para  todas  as  esferas  da 
vida.  Sabemos  que  viver  é  uma 
arte.  A  maior  de  todas  as  artes.  Mas 
viver  também  é  doloroso,  Há  uma 
dor  do  viver.  É  a  dor  existencial,  A 
dor  que  nos  vem  do  simples  fato  de 
estarmos  vivos.  E.  essa  dor  toma 
difícil  os  relacionamentos.  Especial- 
mente os  relacionamentos  amoro- 
sos. Daí  por  que  a  família  se  ressen- 
te dessa  contradição  intrínseca  a 
todo  ser  humano.  A  família  está 
doente  porque  o  ser  humano  está 
doente, 

Outro  fator  que  tem  contribuído 
grandemente  para  a  crise  da 
família  é  a  falta  de  preparo  para  a 
vida  em  família.  Há  um  despreparo 
para  o  casamento.  Ele  é  encarado 
mais  como  uma  aventura  do  que 
como  uma  vocação  do  ser  huma- 
no.  As  pessoas  se  lançam  à  ex- 


periência conjugal  sem  qualquer 
convicção.  Há  atê  mesmo  um  cer- 
to pragmatismo  cínico,  indisfarça- 
do,  por  parte  daqueles  que  se 
casam  pensando:  "se  der,  deu;  se 
não  der, 
valeu!  " 
Não  é  de  se 
admirar 
que  os  ca- 
samentos 
entre  nós 
durem 
coda  vez 
menos.  E 
esteja  de- 
sacredita- 
do entre  a 
maioria  das 
pessoas  de 
nosso  tem- 
po. 

Outro  fa- 
tor a  ser 
destacado 
é  a  falta  de  maturidade  emocio- 
nal. Isso  se  expressa  de  um  lado 
através  do  individualismo  exacer- 
bado. Se  viver  a  vida  a  um  não  é 
fácil.  Imagine  viver  a  vida  a  dois! 
Todos  conhecemos  o  mandamen- 
to bíblico;  deixará  o  homem  o  seu 
pai  e  a  sua  mãe,  unir-se-á  à  sua 
mulher  e  serão  os  dois  uma  só 
carne".  E  fácil  cumprir  a  primeira 
parte:  "deixar  pai  e  mãe".  O  difícil 
é  cumprir  a  segunda  parte:  "serão 
os  dois  uma  só  carne",  A  nossa 
civilização  desenvolveu  um  estilo 
Individualista  de  ser,  de  pensar,  de 
trabalhar,  de  viver,  O  ser  humano 


vive  mas  não  convive.  Mesmo  casa- 
do ele  continua  a  viver  como  se 
fora  solteiro.  Ignora-seooutro,  Viv.e- 
se  apesar  do  outro.  Usa-se  o  outro 
A  família  moderna  é  um  escândalo 
nesse  senti- 
do. Vive-se 
debaixo  do 
mesmo  teto 
mas  não  há 
lar.  e  muito 
menos 
família.  O 
lema  é  ca- 
da um  pra 
Mas  o 
mais  trági- 
co em  tudo 
isso  é  aquilo 
que  Rollo 
May  cha- 
ma de  o 
perda  da 
capacida- 
de de  sen- 
tir. Ou  seja,  o  ser  humano  está  per- 
dendo cada  vez  mais  a  sua  sensibi- 
lidade. E  é  isso  que  está  nnatando  a 
família  e  a  própria  humanidade. 

Outro  fator  que  tem  contribuído 
para  o  agravamento  da  situação 
da  família  é  a  falta  de  fundamento 
espiritual  da  vida  humana.  Os  estu- 
diosos do  ser  humano  são  unânimes 
em  dizer  que  se  tem  dado  ênfase 
muito  grande  ao  soma  (corpo)  e  á 
psique  (parte  psíquica)  do  ser  hu- 
mano. Aí  estão  os  médicos  com 
uma  infinidade  de  especialidades 
paracuidardo  corpo.  Aí  estàotam- 
bém  os  psicólogos,  os  psiéânajj^tas 


e  os  psiquiatras  paro  cuidar  do 
psiquismo  humano  com  toda  sua 
complexidade.  Mas,  pouca  ou  ne- 
nhuma atenção  tem  sido  dada  ao 
espírito  humano,  É  preciso  cuidar 
do  espírito.  Sem  os  valores  espiri- 
tuais estão  compremetidos  todçs  e 
quaisquer  outros  valores.  De  pouco 
adiantam  os  cuidados  com  o  cor- 
po e  a  mente  sem  os  cuidados  com 
o  espirito.  Sem  espiritualidade  é 
impossível  a  experiência  profunda 
do  amor  e  do  perdão,  E  sem  estes 
não  existe  verdadeira  família. 

A  espiritualidade  nada  mais  é  do 
que  Deus  vivenciado  pela  família .  É 
a  espiritualidode  que  alimenta  a 
vida  de  amor;  e  mais,  é  a  espirituali- 
dade que  garante  a  duração  do 
amor.  Precisamos  aprender  a  resol- 
ver nossas  crises  conjugais  e  nossas 
crises  familiares  com  a  ajuda  de 
Deus.  Sem  Deus  de  pouco  adian- 
tam as  férias,  as  viagens  e  as  diver- 
sões para  se  esquecer  das  crises  da 
vida  em  família.  Isso  é  fuga.  Pre- 
cisamos aprender  a  enfrentar  com 
coragem  e  fé  os  problemas  do  dia 
a  dia  da  vida  familiar,  E  isso  só  pode 
ser  feito  se  confiarmos  na  ajuda  e 
na  graça  de  Deus. 

Nossas  vidas  e  as  vidas  de  nossas 
famílias  precisam  ser  constituídas 
sobre  a  rocha  e  não  sobre  a  areia, 
conforme  Jesus  o  ensinou  em  seu 
extraordinário  sermão  da  mon- 
tanha. 

Que  Deus  abençõe  nossas 
famílias! 

Abwa\  Pires  da  Silveira 


"Arvorai  o  •standart»  is  gantas"  flamlas  62.  i 


IGREJA  PRESBITERIANA  INDEPENDENTE  DO  BRASIL 

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