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in 2015
https://archive.org/details/oestandarte1065igre
o Estandarte
ARVORAI O ESTANDARTE AS GENTES (Isoios 62.10) - PELA COROA REAL DO SALVADOR
Maio
1999
ANO 106
.„N« 05
Órgão Oficial da Igreja Preshiítriana ItideprnderUe di> Brasil
Exemplar Avulso R$ t.50
A Secretaria de
Educação Teológica esteve
reunida em São Paulo
para planejar o futuro O
L da Educação Teolog.ca
foi comemorado em 21 de
abriU luando o Seminano
de São Paulo comemorou
94 anos com mudanças. Us
Seminários «Pref^
seus formandos de mH.
Livro da série João Calvino é
lançado em São Paulo
hoi tan^'adocm Sào mais um Uvrodas
PublÍLa^iVs JoAt) Calvino A i>l>ra. intitulada (uaiiik s
'rcina.<. Iiadivã» Kctoiíuada. loi cJiluila |H'K> \<v\
Bduardo Galasso Hana, (radu/ula pcloRev (ícimiii
Correia de Lacerda c rcvihuda pcln Rcv. I vmíis
Oliveira do^ Santos.
IPIB participa de encontro
entre igrejas reformadas
A IPIB participou no úllimo mês de enconini a\\iv
ií»rejas reformadas, evento or^MHi/.idoptLi AICKAI .,
Aliança de Igrejas l*resbilcnaius c KclurnuiJ.i^ da
Aménca Lalina. Na ocoJiiSo, csieve prcRcnle o
Sccrel/tno lixeculivo da AMIR (Alíanva Mundial de
Igirjíts Reformadas). Rev. Park Seon^' Won.
Secretários, relatores e
assessores tomam posse
NaCalcdrulHvangclicadc SãoP.itilo. foi i. .ih/.i.i.i ,i
cerimónia de posvet do» %cçni'ãn*' ftil.nittL -. r
asscssorcs da IPIB,
Ainda nesta edição: Mães de Kosovo e soluções da igreja para o Desemprego.
Editorial
o Estandarte
Rev. Eduardo Galasso Faria
Maio/ 1999
AIPlea Educação Teológica
O mès dc abril é dedicado cm nov
sa Igreja à queslSo da cducavàn
icdlóiiita.Falar iicsm: a.ssunln icni a ver
cm primciri) liipai tom a hislrtria c a
ra/ãi) ík ser tl;i Igtcia Pícsbileriana
ImlepL-iKlcnu- dn Hiasil bt-ni cnmo
cum as idéias dti sl-u Itindador, Dois
ailds itpíts a sua iifi;ai)i/avii<) a H-
iilia iTii luiiLKinamcnloa \ua "tasadc
prolclas" para atender à necessidade
da forniavâi' dc paslnrcs para as lyre-
jas Para o Kev. liduardo Carlos Pe-
reira o crihiiu» leològiai devia csiar n»
centro da visiloda novadcnotninavAo
e o scriliiiário devia scrtoilsidci.tddt)
.1 "iiicniiiados iilhos"da ijíreja A pri
iiicira i.aiii|)anlia dc tariílcf iiaiional
rcali/aila |)cla ifiu-\n iiast ciitc Iiiilia a
ver ctiiii (I prCdii) dii st'inin:'iriii c a
Untiiaviíi' diu|ucles ()iic aliiariain nos
lanipos .iiiuiK laiido as boas imvas do
evanjíelhii.
Assunto sempre atual. ele tem sido
retomado niuitas ve/es. Nos últimos
dois anos a lyicja, através dos seus
scmiiiíírios c da Sci iclaria dc lídiíca
Vào lciilójiit a. i'slcve empenhada em
elaborai tini Pii>|elo dc luliiiavai) Ic
ojúf.'ii'a Paia issit os scmin.irios lo
laiu convidados a lelictii siihre a qucs
lao c outras pessoas interessadas tam
Ixím Loiílribiiírani com suas idt'ias em
um processo que ainda nAo esl^l con-
cluído
No Seminlirio dc SAo Paulo iimu
comissilo dc pnifcssorcs ficoii cncur-
ÍNDICE
2 lidiloriul
3 Palavra dti IVcsidcnic
4 As Igrejas no inunUo
5 ScrmtVs
6/7 Nossas Igrqas
8 Nossas Igrejas
9 Diálogo
10/1 ISc crciarios
12 luhicavào 'Icológica
13/14sc IDIIlálioS
15 BrasiIPrcv
Lançamento
Mundo
Homenagem
Notas dc l-alccuncnto
CPAD
16
17
18
19
20
regada dc elaborar subsídios para o
projelo. lendo em visia unia discus-
sào mais ampla c posterior que pu-
desse esqucrnah/iu juntamente tom
outros intcílotuiores uma diretri/ para
esse seior lào viial na vida da igreja.
Parle duque tm distui ido e elaborado
éoque vamos, resumidanienle. apre-
sentar nas hiilias que se seguem e que
ternoifiiilode "Ministérios. Identida-
dcc Missào (.imiribuiviioàclahoravào
de um [irojcto de educai,ào teológica
para a IPI do HraMi" , O tonhecimenio
dessas idéia.s pi>i parte da igreja pode-
na até ampliai o alcaiitc dessa rcílcxâí)
iinttal c ter outras tonlnbuiv^cs.
O dot uinciilo (. nnK%a com a afir-
mav-iiidequc "as igrejas proteslaiiles
em geral, e as presbiterianas em parti-
tulai. dtsImgiii-Mi sc desde ti século
XVI pela itiiporlaiiLiaquealiiliuema
solida linriunão académica, espiritual
e moral de seu minisiéno tirdeiiado".
lembra entílo que uma nova situa^ílo
económica, política, social e cultural
na i.lu-g;idii de um linvo imlcnio mos-
tia umatiesccnic perd.ulc visibilida-
de de um tciloesiil<ipiesbiteíianode
vida c de adorav^io lai paiioiama sc
liaiisliitmacm um veidadcwo desatio
niissinnario que exige, mm urgência,
um iiovii projeto de educarão leológi-
ca,
Assim, i\ formavAo de um minis-
tério ordenado bem como d(*s demais
niinisieiios da Igreia ie(|uer um pro-
jeto i|ue promova as scguuites dimen-
sões da nossa linguagem sttbie Deus:
em pinneiio lugar uma inteligência
missionária da Ic originada na reco-
meiulai, Ao de I Pedro V 1.^. onde so-
mos incitados u responder a qualquer
ijuc pedir a m/Ao dc nossa esperança.
A cdiicai»iii> teológica verdadeira deve
SC voltai para o aparelhamento ilo
povo que é ch.imado por um Deus
que e missuniaiio O "ide e la/ei dis-
cípulos" e o impeiativo no qual a re-
!lo\ãoieol(igK a encontra o seu senli-
du A ati\ idade imssioiíiwia da igreja é
uniu atividade essencialmente leiga c
se este sentido tor perdido passare-
mos a valoii/ar estruturas iiistilU'
cionais e a la/er mero proselitismo e
marketing.
A UiH(,ãoda cducai,ão teológica é
rclacumai as estratégias tia Igreja com
a atividade ledentora que Deus está
realizando no mundo Por isso a igre-
ja-in st itun;ào deve estar sob o julga-
mento e a Cl itica da Pala\ ra de lX'us
sempiv O a-ino por um lado e mais
amplo que as tormas msinucionais
assumidas pelos cristíos através dos
tempos, mas poi oulio osui deiitio do
contexto concreto no qual \iscmos o
e\[>enmentaiuos a tecnsiã Por ivsoé
preciso compreendei os condiciona-
mentos sociais, culturais e religiosos
que limitam a a^^Vi missioiuiria Hm
um minuKí globalizado de meivado
excludente, a Igivia deve ou\ u a voi
dos que sobraram e não pailicq^am do
desenvolvimento. A Igreja deve com-
preender a cidade global tom pessoas
dcslotiidas. eslressad;is c anónimas, a
fim de anuntiar a elas as bo.is novas
A inteligência missionária deve
levar em conta ein sua a^ào política a
tradição democrática c a cidadania
amcavadas pelo poder absoluto dos
poucos privilegiados Deve pensar na
desiruivào da criarão pelo egoísmo
humano, "Urge uma reflexão teológi-
ca a partir dos seminários para se co-
locar em prática unia avão missionária
que vise ganhar as massas urbanas
Uma inicligicncia bíblica da té
sempre acompanhou a igreja relomia-
da desde sua origem e as ciências
bíblicius eonstiluem um dos seus prin-
cipais tampos de aluarão A pregarão
deve ser letla em absoluto respeito a
Palavra de Deus, com n estudo seno c
conslanledas Bscrituras Os scmma
rios devem (ornecer uma prepararão
extremamente sólida nas ciências
biTilicas
Uma inteligência cclesíal de fé
aponta para o (alo de que não há inie-
ligénci.i de tc sem comunidade de íe.
Por ISSO os seminários devem pensar
em oferecer capacitação e assessoria
bíblica, dtmtrinária. teológica e
humanislica aos leigos. I: os estudan-
tes de teologia necesssitam dc estági
os práticos obrigatórios.
t Ima inteligéntia reformada da té
em meio ã desorienla(,ão e falta dc
identidade requer clartis princípio-'
norteadores para se \'ivcr de modo
autêntico o testemunho dc Jesus í "ris
lo no mundo cm que nos achamos. O
que significa ser iclormado cm meio
à cultura brasileira e latino-amenca-
na? Precisamos conhecer melhor a
nossa tradição e busc;u. na libenladc
do Rspírilo. a oncniaçãoquc pode nos
gui;u hoje da mesma lonna que guiou
nossos antepassados na le Uma edu
cação teológica relormada que vise
uma ação transformadora na socicda
de deve. por exemplo, sc inspirar na
atuaçào de Calvino em (íenebra no
século XVI.
n ptrciso buscar na liturgia dc ins
piração rvfoniiada o equili'blio entre
Palavra (pregação) e s.icr.uneiilos, c\i
I;uido-se açiics lilúigicas que se exprc^
sem apenas por meio de tornuil,i>-
intelectUiUizjdas. sem dar liigiu^ lug;u .i
cnatividade.E preciso uma nova com
pircnsão dos tninisténos e dons no
NovoTcsliuncnto, O ministéno da IgR"
|a não de\e estar centralizado apenas
na ação do pasior. mxs pnncipaimcnic
no p<,»vo c ginu em lonio do ministêno
de nosso Senhor Jesus Cnslo.
O Rev. Eduardo e pastor da 2* IPI de
São Caetano do Sul. professor do
Seminário óe São Paulo e membro
dfl Assessoria de Imprensa e
Comunicação
A VEZ DO Leitor
Sorocaba
Sou membro da 5' IPI dc Sorocaba c quero consieslar manchelc do
ultimo í) Kstandarle pois a Igreja d« Sacomã não foi a pnmcira que sofreu
m<idifit3vão após a homol(»gação da nova constiluiçào A I* IPI DE
SORCK ABA SAIU NA HítNTt. perdendo seu vitc-presidentetPresbílen.
Amaun Amaral) por não encontrar, na Bíblia, nenhum fundamento que apro-
se tal ordenação. Infcli/mcnte a manchete SACOMÃ ^AIL NA F-RHN-
TE!" lem marcado muito mais aos simples da igreja e (cm agradado a pi>ucos
que propuseram isto Não é vontade do povo da IPI esl5 ordenação, não é
vontade do pí)vo da IPI a bênção apostólica senão pelo ministro, não é vonta-
de do pino da IPI a participação das tnanças na Sanla Ceia Na forma de
votação no presbitério a representação de cada igreja lotai é prejudicada Ptxlc
trer. Sr Hdilor. esta mudança não esiá sendo aceita pelo povo da IPI
Logicamente, é muito mais preocupante perder membros, muito mais
presbíteros, do que termos posse de novi»s oficiais O Estandarte precisa
parar de ser "marqueiciro". estampando em pnmeira página que alguém saiu
na frente, fa/endo apologia da ordenação dc mulheres numa atitude dc
"marketing" agressivo, e quero entender desesperador, num "por favor,
aceiiem todos!" e ser o órgão itficial da Igreja. ArMirando o Estandarte às
gentes. Pela Coroa Real do SaKador. manifestando todas as correntes exis-
tentes, cnando o debate, m>lu lando lati>'. que afeiam a nossa Igreja
Presb.Davi de Brito Maciel • E-mail: ábrHo@ splicenet.com.br
NR ■ Respeitamos a opinião do innão, mas tida (Uscordamos por várias
razões: li A deciulo pela ordenação femmina foi aprovada pelo Supremo
Com dio. iralando-se de nonmi le^id e em vigor; 2) A manchete simplesmen-
if e um registro histórico da maior importâm ia. pois destaca a primeira IPI
a seguir íi nova legislação. J) A matéria publicada não e nem pretende ser
propaganda, coisa totalmente desnecessária visto que a ordenação feminina
foi amplamente debatida e api ovada peia IPIH. 4 i .\í reditamos que a vvnta-
de do povo presbiteriano independente já se manifestou claramente na vota-
ção ocorrida e que o irmão não lem procuração para se apresentar como
seu legitimo representante Ino máximo, pode continuar a dizer que pensa
diferente). 5) Quanto à.\ base\ bíblicas da ordenação fetninina. admitimos a
pii\sd>ilidadc de dilerenles opiniões s(d>rc o assunto, o que não da aulonda-
de para que o irjnão se considere dono e guardião da verdade e do palavra
final Afinal, quando mais de dos nossos presbitérios apnnaram a
matéria, implicitamente, rei onheceram hou-s bíblicas
Expediente
O Estandarte
Publicação mensal
ÓRGÃO OPICIAL DA
ICKKJA PKKSBH F.KIANA INDKPENDKNTK D<) BRASIL
Fundado em 7 dc janeiro de 18^;^. por Rev Eduardo Carlos Pereira.
Rev. Bento Ferra/ c Presb. Joaquim Alves Conca.
(Suces.sordc 'Imprensa Evangélica', fundada cm 7/9/ IH64)
ASSKSSORIA DE
IMPRENSA E COMUNICA-
ÇÃO
Re\' Gcnyon C, dc Lacerda (relator)
Rev Josué Xavier
Rev. Eduardo Galasso Fana
Presb. Wilson Zanella
Albeno Klcin
Diretor e K^itor:
Re\ Gerson Correia dc Lacerda
Redutora:
Pnscda Dadona
Revisão:
Rev, Ger\on Coneia de Lacerda
Jom^Lsta respoiLsi\el:
Dr, 1'assyr Ferreira
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Redação:
Rua Amaral Gurgcl. 452 - S/L
CEP 01221-000 São PauIo-SP
Fone; (011)255-3995
Fax: 25«>0(K)9
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9à,s 18 horas
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Fololitn:
Dubau Sludio Gráfico Fotolito Itda
Impressão:
Recorp-lmagraf Gráficos Lida
Aniftos assiníuíos não representiun
nrcessanamenie a opinião da IPI
do Brasil, nem da própria direção
do jornal. Matérias enviadas sem
solicitação da Redução só serão
publicadas a critério da direloria.
Oi originai^ não se rãode\ olvidos
Maio/1999 q Estandarte
Palavra do Presidente
Rev. Leontino Farias dos Santos
Pastoral à Igreja Presbiteriana
Independente do Brasil
N.. Últimas publicações de "O Estan-
darte", nossa palavra ressaltou a importância da
comunhão, da unidade, da paz e da esperança
como fatores fundamentais para que a nossa Igre-
ja cumpra a missão de Deus no mundo, Desde
que a atual Direção da Igreja se instalou, em
todos os momentos, sempre se apresentou de
maneira transparente, equilibrada, lúcida, coe-
rente e fiel aos princípios da Palavra de Deus.
aos pnncípios doutrinários da tradição reforma-
da, aos princípios democráticos que norteiam o
presbiterianismo no mundo e fiel às decisões da
Assembleia Geral e da Comissão Executiva re-
centemente reunida.
Lamentavelmente, porém, a atual Direção
tem sido responsabilizada por atitudes e deci-
sões que nunca tomou, por palavras que nunca
pronunciou, por compromissos que nunca assu-
mm. A bem da verdade, a Direção da Igreja só
fez o que determinaram a Assembleia Geral e
sua Comissão Executiva. De maneira responsá-
vel, essa Direção tem procurado administrar cri-
ses e conflitos que já existiam, com sobnedade.
isenção de ânimo e espírito pastoral, sem querer
ser problema para tais situações, mas agente
facilitador de soluções que garantam a saúde, a
paz e a harmonia da Igreja
Apesar desse procedimento coerente e res-
ponsável, a cizânia tem sido semeada no meio do
nosso povo. através de insinuações maldosas,
preconceituosas e mentirosas, que visam
desestabilizar o governo da Igreja e promover a
confusão, a desconfiança, a discórdia, a instabi-
lidade mstitucional e emocional dos nossos fi-
éis, porjiessoas infiéis à Palavra de Deus e à
consciência cristã (porque mentem, agem dolosa
e irresponsavelmente), sem levarem em consi-
deração os riscos e os prejuízos que estão cau-
sando à família presbitenana independente.
De maneira irresponsável, alguns têm dito
que o Presidente da Igreja "está para soltar o
negócio da liturgia", que seria um documento
que determinana a unificação da liturgia da Igre-
ja em todo o país. seguindo o modelo da missa
da Igreja Católica. Ainda de maneira irresponsá-
vel e mentirosa, alguns têm semeado a notícia de
que o Presidente da Assembleia Geral teria con-
vidado um Cardeal Católico para impetrar a bên-
ção sobre a atual Diretoria da I.P.I. do Brasil, no
culto que foi realizado na Pnmeira I.P.I. de São
Paulo no último dia 1 1 de abnl. Os que partici-
param desse culto certamente poderão testemu-
nhar o que de fato aconteceu. Para se ter uma
ideia sobre tais acontecimentos, registro o fato
de um pastor, que acaba de deixar a nossa Deno-
minação, que afirmou que o Presidente da Igreja
está ligado à doutnna da "Nova Era", pois saúda
os seus ouvintes com a paz de Deus. numa gra-
vação em vídeo distribuída pela igreja local que
pastoreia.
Os fatos acima sào algumas das evidências
do descompromisso com a verdade, com a paz e
com a harmonia do rebanho e, além disso, de
que também não entendem bem o que significa o
governo presbitenano na vida da Igreja que fre-
quentam. Essas pessoas pensam que numa Igreja
Presbitenana seu presidente tem autondade para
decretar liturgias, doutnnas, penalidades, usos e
costumes, como se fosse um sistema episcopal.
Certamente não entendem que o Presidente da
Igreja está subordinado às determinações de sua
Assembléia Geral e de sua Comissão Executiva.
Tais aberrações e insinuações são incompatíveis
com o sistema presbiteriano de governo e não se
coadunam com a administração de uma Direto-
na que quer ser. tanto quanto possível, com hu-
mildade, fiel â Palavra de Deus e aos pnncípios
da tradição reformada, os quais não abrem bre-
chas para atitudes políticas que não sejam demo-
cráticas e que não favoreçam a liberdade de ex-
pressão. Como se percebe, tudo não passa de
especulação descabida de quem quer ver a des-
graça, a divisão, a confusão na vida da comuni-
dade.
A propósito desses fatos aqui relatados, que-
remos também fazer referência às manifestações
de um grupo de pessoas, entre elas pastores e
presbíteros, que distribuíram para a Igreja a "Car-
ta do Rio de Janeiro". Lamentamos profunda-
mente as dificuldades que enfrentam as Igrejas e
Presbiténos do Rio de Janeiro Podemos imagi-
nar o solnmento dos membros de nossas Igrejas
nessa região. É possível que. nessa caminhada e
no desejo de acertiir. equívocos possam ter sido
cometidos. No desempenho da missão, muitas
vezes nos entnstecemos com frustrações em vir-
tude de termos sonhado com a realização de pro-
jetos que vão além das nossas possibilidades. E
por conta disso, às vezes nos excedemos nas
nossas reivindicações, muitas vezes de maneira
apaixonada e até irreverente, como nos parecem
implícitas no texto citado.
Embora entendamos o desconforto que a si-
tuação nos impõe, não podemos abnr mão do
princípio de autondade, de disciplina, de hierar-
quia que deve haver na relação entre Igrejas. Pres-
biténos. Sínodos e a Assembléia Geral da Igreja.
Esta é soberana. Os concílios menores devem se
subordinar às determinações da Assembléia Ge-
ral. Isto não significa que não possamos discor-
dar de suas decisões e orientações. Tudo, porém,
tem o seu lugar próprio e o seu momento opor-
tuno para acontecer: nunca, porém, em espíniu
de rebeldia, numa postura de insubmissão e des-
respeito à autondade e governo da Igreja, Tais
atitudes não ajudam a resolver os problemas já
existentes Apenas dificultam mais a descoberta
de soluções necessárias para que a paz se estabe-
leça
A Direção da Igreja está alenta às manifesta-
ções extemporâneas e inconvenientes que amea-
çam o bem-estar da comunidade presbitenana
independente e quer entender pastoralmenie os
problemas que vierem a surgir em sua adminis-
tração, estando disposta a lutar, com amor, pela
garantia da paz e da estabilidade na vida da Igre-
ja. Mas não pode omitir-se diante das necessida-
des de ordem e respeito ao patrimônio moral,
espintual e matenal da igreja.
Diante do acima exposto, queremos expres-
sar nossa tnsieza e repúdio em relação a essas
manifestações de maldade e perversidade dos
que querem ver a Igreja confusa e desconfiada
de sua liderança. Lembramos que ninguém da
Direção se fez Diretor da Igreja. A escolha do
grupo que a dirige resulta de um esforço e de
uma resposta de Deus às orações de seu povo.
Os que dingem a Igreja Presbiteriana Indepen-
dente do Brasil hoje não são os senhores da
Igreja, mas servos de Deus para uma missão
espinhosa e desafiadora. E é com humildade que
nos reconhecemos à disposição de Deus, para
ser agentes facilitadores de Sua missão no mun-
do através do ministéno da I.P.I. do Brasil.
Reafinnamos aqui nosso compromisso de
lealdade e de fimiezadoulnnãnas tendo por base
a Palavra de Deus e os nossos símbolos dc fé.
contomie estabelece a Constituição de nossa Igreja.
Se, por um lado. vivenciamos nunnenios de
tnsieza e preocupação, por oulru. percebemos
que o Deus da históna está do nossit lado. mos-
Irando-nos a cada dia novas oportunidades de
serviço, com manifestações de Siui glória sobre
os projetos que pouco a pouco vão sendo postos
em prática, confirmando assim "... as obras de
nossas mãos". Acredilanms que a tiirefa que Deas
nos confia é supenor às nossas mesquinharias,
às malícias dos nossos corações, às limitações
de nossas mentes e vontade Pois enquanto al-
guns tentam desestabiliziu o muiislério d.i Igreja
e desviar a atenção dos que trabalham construin-
do o Reino de Deus nesie mundo, muitos, fora
das paredes dos nossos templos, eslâo a sucum-
bir sem Cristo e sem salvação, ameaçados pelas
forças da morte.
Não temos tempo a perder. Assim, deixe-
mos de lado pesstmismos e ressentimentos e, de
mãos dadas, trabalhemos pela transformação do
ser humano e sua redenção através de Cristo, o
nosso Redentor!
Que o Senhor nos abençoe e nos guarde,
que o Senhor taça resplandecer o seu rosto so-
bre nós e tenha misencórdia de nós. Que o Se-
nhor sobre nós levante o seu rosto e nos dê a
paz!
"Pela Coroa Real do Salvador"!
Rev. Leontino Farias dos Santos
Presidente da Assembleia Geral da Igreja
Presbiteriana Independente do Brasil
Datas e Eventos
Encontro de Casais Encontro Nacional dos Sós
A Coordenadoria Regional de Adultos do
Presbitério Bandeirante realiza no dia 22 de
maio. a partir das 9h. na IPI de Vila Sabnna o
1 " Encontro de Casais do Presbiténo Bandei-
rante. O tema será a Família. O evento é só
para casais.
Informações: (011) 201-8885 (Presb.
Mário) e (01 1 ) 201-4682 fNicinhaZemuner)
Nos dias 3 a 6 de junho o grupo dos SOS
(Solteiros. Descasados e Viúvos) terá um En-
contro Nacional em Brasília. DF O tema do en-
contro será "Virando a página".
Mais informações:
(035 ) 34 1 -2 1 77 e 34 1-2079.
Convocado
Por ordem do Senhor Presidente. Rev, Val-
dir Mariano de Souza, convoca-se o Sínodo Se-
tentrional para sua reunião ordinána nos dias 22
a 25 de julho, no Acampamento Mar Dunas, na
cidade de Natal, RN.
Umpistas do Bandeirante
A Coordenadona Regional de Umpismo
do Presbitério BandeuTinte apresenta agenda
de ativ idades:
19 de junho - Festa das Nações
21 de agosto - PalesUa "Música Evangé-
lica" com Rev. Edilson Botelho
1 1 de setembro - Festival de música
"Celebrai"
16 de outubro - Pic-nic
1 3 a 1 5 de novembro - Acampamneto
o Estandarte
Maio/ 1999
As IGREJAS NO MUNDO - Feitos, Ditos e Acontecidos
Rev. Richard William Irwin
Igrejas disfanciam-se das seitas apocalípticas
(FEITO E DITO em Jerusalém • 24 de fevereiro)
Ao invés de enfocar as preparações feilas pelas igrejas do inundo para festejar o 2000° aniversá-
rio da vinda de Cristo no raiar do novo milénio, os meios de comunicação estão dando um destaque
desproporcional às pequenmas seitas norte-aniericanas. delemiinadas a transformar a ocasião num
evenit) de violência e horror, miagmando assim apressar o fim dos tempos Em visia desse problema,
líderes protestantes e católicos reuniram-se em Jerusalém para debater o lema: "Fervor Milenar -
Motivo para Pânico ou Celebração '.' "
Comentando o assunto, disse o Núncio Apostólico do V^ilicano para Israel, monsenhor Pietro
Sambi; "É de lamentar-se que tais alegações bizarras (das seitas) nscebam a atenção maciça da mídia,
enquanto o sentido espintual do ano santo é colocado em segundo plano. As seitas extremistas
representam um número relativamente pequeno, talvez até perigoso, contudo um número muilo
pequeno. Para cnstãos. o novo milénio lem pouco sentido se divorciado do evento central, que é o
nascimento de Cristo",
Sinagoga colonial em restauração
(ACONTECIDO em Recife)
Primeira
Sinagoga
crguiíla
pelos judeus
hrasileiws
em Curação
no ano de
1674
Foi aprovado, faz poucas semanas, o proje-
lo de historiadores pernambucanos, de desapro-
priar e restaurar u antigo casarão no centro de
Recife., o qual serviu de sinagoga para 1,200
judeus, durante a ocupação holandesa de 1630
até 1 654. Fugindo da Santa Inquisição em Por-
tuga!, eles vieram para o Brasil, atraídos pela
liberdade religiosa, que os holandeses começa-
vam a instalar no territ(')ri<> recém -conquistado
no Nordeste O velho prédio, antes ignorado
como monumento histórico, será transformado
no Centro de Documentação e Pesquisas da His-
tórica Judaica, a fim de tomar conhecido o papel
significativo exercido pelos judeus, na fundação
da cidade de Recife.
Em 1654. com a retomada portuguesa das
terras dominadas pelos holandeses, a comunida-
de israelita se viu mais uma vez sujeita às siste-
máticas perseguições da Inquisição, Três meses
depois da expulsão dos holandeses, os judeus
resolveram abandonar tudo o que haviam conse-
guido em Recife, procurando refúgio novamen-
te sob a bandeira da Holanda. Um pequeno gru-
po partiu para Nova Amsterdã. na Aménca do
Norte ■ hoje a cidade de Nova Iorque - onde
fomiaram o pnmeu"o núcleo judaicu naquela parte
do mundi» Mas a maioria buscou abngi> num
domínio holandês mais próximo du Brasil - a
Ilha de Curaçao. no Mar do Canbe AU fundou a
Congregação Mikvé Israel CA Esperança de Is-
rael"), que consagrou sua pnmeira sinagoga no
ano de 1 674. Com a passagem do lempo. a co-
munidade israelita de Curaçao desenvolveu-se
na maior, mais próspera e mais influente das
Américas. Em 1 729. quando a congregação mais
pobre de Nova Iorque esforçava-se parta cons-
truir sua primeira sinagoga, os judeus de Curaçao
lhes enviaram uma generosa doação para ajudar
naquela construção.
Contra as fogueiras da Santa Inquisição nos
séculos 16 e 17. nem judeus convertidos ao ca-
tolicismo romano (cnstãos novos) estavam se-
guros Não é por acaso que a Holanda calvinista
dava abrigo ao povo judeu nesse lempo de hor-
renda intolerância religiosa. A Reforma
Calvinista, com .sua insistência na importância
do Antigo Testamento, fez com que nascesse uma
nova apreciação do lugiu" ocupado pelos israelitiLs
na economia de Deus. o que, por sua vez. contri-
buiu para acabar com o opróbno e perseguição
dos judeus em países de lê Reformada, como a
Holanda e a Inglaterra e suas respectivas colóni-
as do além-mar. Calvino ensinou que os judeus
"são os primogénitos na fanulia de Deus". Em-
bora rejeitassem o Evangelho, "a bênção de Deus
continua a habitar com eles" (As Instituías. Li-
\To4. Capítulo 16. Seção 14). Em l619,aRepú-
blica Unida da Holanda concedeu aos judeus
todos os direitos de cidadania.
Durante a ocupação holandesa no norte do
Brasil, si)b o govemo de João Maurício. Conde
de Nassau. embora a religião oficial fosse o Cul-
to Reformado, era permitido o exercício tanto do
catolicismo romano como das celebrações
israelitas. Até hoje, o anii-semiiismo nunca en-
controu solo propício entre povos de tradição
Reformada.
O fato número um do segundo milénio
(ACONTECIDO em Estrasburgo, no ano de 1455)
Na edição especial, MILÉNIO, a revista Veja
destaca os 1 (X) fatos, que mudaram o mundo duran-
te o Segundo Milénio (1(X)1 a 1999). Escolheu como
fato de primeira importância a publicação da Bíblia
por Johanes Gulemberg, inventor do primeiro sis- 1
tema de tipos móveis na Europa, nos meados do
século 15. Antes de Gutemberg, os livros eram co-
piados à mão. Pouca gente tinha acesso à leitura.
Para Gutemberg, a Bíblia era de tiimanha importân-
cia, que só ela merecia ser o pnmeiro livro impresso
no mundo. (Que contraste neste fim de milénio,
quando se vê a maravilha dos novos meios de co-
municação criados pela ciência, como a televisão e a
internei, sendo utilizados não só para transmitir in-
fonnações valiosas, mas também banalidade, su-
perstições, pornografia e preconceitos. )
Embora muito trabalhoso, o sistema de impressão feito por Giiiemherg - provavelmente cada
página levava um dia para ser montada - uma vez lendo os tipos no lugar, era relativamente
fácil reproduzi-lo com rapidez. Sem a imprensa de Gutemberg, que tornou possível a larga
puhlica(;ão de Bíblias, tratados teológicos, .saltérios e hinário.'!, é quase certeza que a Reforma
Protestante, sem meios de propagar-se. feria abortado
Primeira Prova da Imprensa de Gulemberg
Protesto contra perseguição religiosa
(FEITO em Nova Dèlhi, capital da índia, no dia 18 de março último)
Em 16 de março, quase 1 500 cnstãos pobres perderam suas casas, incendiadas num surto de
sentimento anti-crístão fomentado por fundamentalistas hindus no vilarejo de Ranalei. estado de
Onssa no leste da índia - o mesmo estado onde. há dois meses, um missionário baiisia da Austrália
foi queimado vivo juntamente com os dois filhos, por fanáticos do hinduísmo ultraconservador
Dois dias depois, mais de 200 oficiais eclesiásticos, reunidos em Nova Délhi para uma conven-
ção nacional sobre a pobreza, marcharam até a sede do govemo numa manifestação de protesto
silencioso, contra esse mais recente ato de violência aos cristãos. Uma delegação de seis membros,
liderados por K Rajarainam. presidente do Conselho Nacional de Igrejas da índia, foi escoltada pela
polícia alé o gabinete do pnmeiro ministro, a quem iria entregar um memorando de protesto. Na
ausência do pnmeiro ministro, a delegação recusou-se a entregar o documento aos seus auxiliares/
Exigindo medidas severas para garantir a segurança da população cnslã, o memorando afinnava
que "as atrocidades cometidas contra cnstãos representam uma reação ao processo em andamento
(feito pelas igrejas) com o propósito de habilitar a oprimidae marginalizada casta dos intocáveis na índia
( A maioria dos cristãos pertence à faixa de renda mais baixa da .sociedade indiana).
Apoio dado a Caio Fábio
(FEITO em Recife)
O Concílio da Diocese Anglicana de Recite, reunindo o clero e as forças leigas do Pará à Bahia,
aprovou, por unanimidade, voto de solidariedade ã pessoa e ministéno de Caio Fábio de Araujo
Filho, no recente "pretenso" escândalo político pelo qual foi acusado e que se tomou notóno através
da mídia secular O Rev. Caio Fábio é pastor presbiteriano, dingente da VINDE, presidente de honra
da AEVB (Associação Evangélica Beneficente), escritor e evangelista. Sua carta aberta ao povo
evangélico, dando a própna ótica sobre a situação infeliz em que caiu, foi recentemente publicada em
O Estandarte.
(DITO por Robinson Cavalcanti, bispo da Diocese Anglicana de Recife, sobre "Caio Fábio e seus
amigos-da-onça" )
"Os heróis da fé do protestantismo brasileiro não são constituídos a partir de uma perspectiva
bíblica ou rcfomiada - vasos de barro disponíveis nas mãos do Senhor - mas perspectiva católica
romana da nossa cultura popular, de santos perfeitos, supercristãos, em estado de graça. Projeta-se e
espera-se perfeição A qualquer comportamento aquém da pretendida perfeição destrói-se
impiedosamente o ídolo, em um processo que já foi denominado por uma de suas vítimas de
"inquisição sem fogueiras".
O ponto de vista de Caio Fábio, assim como a solidariedade de um punhado de abnegados
amigos, ficou restnlo a uma desigual veiculação pelo correio eletrónico,
A imprensa evangélica, denominacional ou não. em quase sua totalidade, manteve-se em culposo
silêncio (racionalizado com prudência), como se nada tivesse acontecido. O povo evangélico não teve
acesso a outra ótica sobre a questão, relorçando-se a suspeita de que a grande imprensa eslava
certa, ..A sociedade secular passou a perceber claramente que líderes evangélicos apedrejados (como
Estêvão) morrem sós. enquanto colegas sustentam as vestes dos apedrej adores".
FONTES: Músca Sacra Evangélica no Brasil, Henriqueta R. F. Braga; Noticias Ecuménicas Intemacionales'
Synagogue Guidebook: Curaçao, "Rie Church's Mission !o the Jews. R,W, Irwin; Ultimato; Veja,
O Rev. Richard é obreiro fraterno da IP (EUA), membro da equipe pastoral da
P IPI de São Paulo, professor do Seminário Teológico de São Paulo e escreve
a pedido de O Estandarte desde 1981
Maio/1999
O Estandarte
Ordenação Feminina
Mais uma presbítera em São
Paulo
A IPI do Grajaú ordenou no dia
14 de fevereiro a Presbítera Ildemara
Quinna Bonifim. Ildemara. ou Mara,
é missionária do Presbiténo São Pau-
lo e cursa o 3° ano do curso do CTM
de Cuiabá, MT Nordestina do inten-
or da Bahia. Mara tem uma filha de 1 4
anos. Daniela, e está trabalhando na
IPI do Grajaú. São Paulo.
A presbítera também está cunhando
o r ano no Semináno de São Paulo.
Enfim, a ordenação
feminina!
Alguns fatores influenciaram pani
que a igreja fosse, durante muito tem-
po, contra a ordenação feminina. Sem
dúvida o fator de maior influência foi
a liderança predominantemente mas-
culina existente no meio eclesiástico
no decorrer dos séculos. A mulher foi
negado o direito de opinar e. até mes-
mo, de exercer sua capacidade de de-
cisão e liderança, Entrentanto. mesmo
diante das dificuldades, a mulher ven-
ceu a barreira do preconceito e mos-
trou seu talento, desenvolvendo tra-
balhos brilhantes na igreja, mostran-
do-se indispensável, tanto para a obra
de Deus. quanto para o próprio ho-
mem.
Há pouco mais de tiés meses a
IP!B entendeu que era chegada a hora
(já não era sem tempo) de reconhecer
o trabalho feminino pela ordenação e.
hoje. já é possível participarmos dire-
tamente da direção da Igreja.
Como pnmeira presbítera do pres-
biténo de São Paulo, eleita pela IPI de
Grajaú e participando ativamente das
decisões do Conselho, eu louvo a Deus
por esse grande e importante pa.sso
dado pela IPIB. rogando a Ele as suas
bênçãos sobre nós mulheres para que
Sá/ JÍÍÉI
Preshii
'liara í' ordenada
possamos criar modelos de Presbíteras
e Pastoras que contribuam para o en-
grandecimento do Seu Reino aqui na
terra.
Presb. e Miss. Udemara Bonfim
Sínodo Brasil Central
elege presbítera
É com muita alegria e. ao mesmo tempo, satisfação que
estamos informando às IPls do Brasil a eleição da primeira
presbítera do Sínodo Brasil Central. A escolha aconteceu
no dia 14 de março, por ocasião da Assembléia Extraordi-
nána da IPl do Jardim América. Goiânia, GO, A pnmeira
mulher eleita foi a irmã Ana Francisca Resende.
No momento da eleição da irmã Ana houve grande emo-
ção, pois. quando lhe foi perguntada se aceitaria o desafio ela.
com lágnmas e muito emocionada, respondeu positivamen-
te Toda a igreja, também emocionada, teve certeza neste
momento que Deus conduziu e apnwou a escolha.
"A grande satisfação nisso tudo é ver que a luta de
vários anos se transformou em vitóna. Tenho certeza que a
IPIB está cada vez mais se inovando e se preparando para
adentrar no novo milénio com novos desafios missionári-
os. Com a graça de Deus e agora com mais a ajuda da
capacidade feminina, a IPIB caminha para o seu centenáno
fazendo história", diz o Lie. Adilson de Souza Filho.
Jd. Amerua- {esq p/ dir) Presbs Kohson it»n U'llty(. lu.
Fernando. Ana e esposo Maiinr. Jantar. Lic Adilson e
Presb. Alberro e Euridice
Candidatas ao ministério: uma
realidade no Presbitério São
Paulo
o Presbitério de São Paulo viveu, no último dia 27
de março, uma expenência inédita e ao mesmo tempo
gratificante. Tratando-se de reunião exiraordmána com
agenda definida dava a impressão, num pnmeiro mo-
mento, que aquela seria apenas mais uma reunião de Pres-
biténo, No entato, havia uma fato novo e inédito aconte-
cendo naquele momento: quatro mulheres apresentavam-
se como candidatas oficiais ao Sagrado Ministério.
Ainda que o Presbiténo de São Paulo lenha atual-
mente nove candidatos oficiais (5 homens e 4 mulheres),
pela primeira vez no Presbitério mais antigo da IPIB
procedia-se ao exame de número tão grande de candidatas
ao Ministéno da Palavra e agora oficialmente, em função
da nova constituição.
Lá estavam Carmem Silvia I. dos Santos. 4" ano.
Ildemara Querina Bonfim. 1° ano. íris Marli Hansen. 5°
ano. e Regiane Claudia Barbosa, 2" ano. convictas de seu
chamado e determinadas a mostrarem o quanto sentem-
se vocacionadas a cumprirem a missão a que foram cha-
madas.
Novo é o fato. nova é a situação e acima de tudo novo
é o momento que a IPIB desfruta nesse novo contexto
histórico. Não há mais o porquê falar sobre a conquista
de um espaço de direito para as mulheres. Vivemos agora
o momento em que homens e mulheres submetem-se à
vontade de Deus para cumpnrem única e tão somente a
missão e vocação a que foram chamados: Pastorear um
rebanho que quer continuar a participar da construção do
Reino de Deus.
Necessário se faz apoiar as nossas futuras pastoras
orando por elas. incentivando-as e, pnncipalmente. ofe-
recendo-lhes oportunidades de trabalhar nas igrejas des-
te e de outros presbitérios. Que Deus as abençoe!
Iris Marli Hansen
Sermões
"ENVOLVE. TE COM ESTE JUSTO"
(Mateus 27.11. 26}
Neste texto. Jesus está sendo interrogado por Pilatos, que tinha a res-
ponsabilidade de decidir sobre Seu futuro, se Ele sena condenado ou absol-
vido. Na sequência vemos que a opção dc Pilatos foi pela condenação de
Jesus, santo e justo, e a absolvição dc um homicida chamado Barrabás,
pessoa comprovadamente comprometida com tantas maldades a seres hu-
manos. Mas não é sobre isto que falaremos nesta nicdilação, O que nos
chama a atenção, é o faio da mulher de Pilatos niandar-lhe um recado
quando ele eslava no tnbunal; "Não te envolvas com este justo porque hoje
em sonhos muito sofri por teu respeito" (versículo 19). A pergunta que
fazemos é esta; Por que esta mulher sofreu tanto ao sonhíir com Jesus? Qual
é o conteúdo deste sonho que lhe trouxe tanta preocupação?
Será que em sonhos ela viu Jesus cheio de ternura, estendendo a mão
e curando alguém dc fornia maravilhosa'' Será que em sonhos ela viu Jesus
sendo crucificado, agredido e ao
mesmo tempo atendendo ao clamor
de um pecador na cruz: "Em verdade
te digo que hoje mesmo estarás co-
migo no p;u"aíso'"' Ou será que em
sonhos ela viu Jesus estendendo a
mão sobre o mar revoltado ordenan-
do "Aquieia-le" e o mar imediata-
mente se tranquilizando ' Será que em
sonhos cia VIU o momento sublime
da ressurreição de Jesus'' Ou será
que ela viu o Trono de Deus e o
Senhor à Sua direita em majestade e
glóna'' Jamais saberemos o conteú-
do do sonho desta mulher Todavia,
é claro que este fato lhe transtornou
a mente e o coração a ponto de levá-
la a aconselhar o marido a não preju-
dicar a Jesus que era santo e justo, "Não te envolvas com este justo".
Mas nossa palavra a você nesta mensagem é : "Envolve-te com este
justo chamado Cnsio ", Vale a pena o envolvimento em profundidade com
Ele, O testemunho bíblico é de que todas as pes.soas que se envolveram com
Ele com smcendade. seriedade e fé. foram profundamente abençoadas pelo
seu grande amor Envolve-te com este justo chamado Cnsto.
r- Envolve-te. no sentido dc receber Sua salvação.
Só Ele pode salvar a vida humana do distanciamento de Deus c da
morte eterna. Atos 4:12 diz que. abaixo do céu. não existe nenhum outro
nome pelo qual importa que sejamos salvos. Só Jesus pode. Por isso,
envolve-te envolvas mais com Ele Só Ele pode dar alívio às pessoas
cansadas e aflitas em nossos dias (Mt 11,28-30) Envolve-ie com Ele e
cante com alegria: "É Cristo só meu salvador, por Ele cu lenho paz. Jesus
a Ti, louvor darei, pois tudo Tu medas" Que doce privilégio o envolvimento
com Jesus, para amá-Lo mais. obedecé-Lo mais, adorá-Lo mais e ter Nele a
segurança de uma salvação eterna.
Rt v. Valdir
2"- Envolve-te. no sentido dc te consagrares inteiramente ao Seu serviço.
Este justo deseja que seus discípulos se envolvam mais com Ele. Alme-
ja que cada um diga "Senhor. eis-me aqui. para servir-te enquanto aqui
viver Usa-me em algum ministério que engrandeça o teu Reino na terra. Na
evangelização, para que mais vidas alegremente se envolvam contigo e com
a salvação. No trabalho missionáno. a fim de que todas as nações conheçam
Teu nome. Tua glória e confessem que Tu és Senhor, Na prática da
misericórdia para com os abandonados, doentes, mendigos e pobres deste
mundo, para levar-lhes o pão. a justiça, o consolo c a salvação. Na igreja
local, contribuindo, participando dos cultos e dc algum ministéno que con-
tnbuirá para seu fortalecimento, para a glória dc Deus O cnstianismo atual
precisa de maior consagração. Há muitos anos auás. um marajá da índia
vinha por uma estrada e encontrou urn mendigo com uma sacola cheia de
arroz e disse-Ihe: dá-me um pouco do seu arroz. O mendigo pegou três
grãos de arroz e lhe deu. Então o marajá tomou três pedras de ouro e
colocou na mão do mendigo e se foi estrada a fora, O mendigo abrindo a
mão e vendo as três pedras dc ouro. fechou os olhos e chorou dizendo:
"Por que eu não dei tudo ' Envolve-ie mais com este justo, fazendo mais era
sua obra e recebendo dele bênçãos sem medida.
Conclusão
Você já se envolveu com Jesus'' Você O serve com alcgna ' Dê este passo
e você verá que pnvilégio incomparável é se envolver com Jesus Vale a pena.
Escreva para o Rev. Valdir Alves
Av. Senador Souza Neves. 455 Apto 101 ■ 86900-000 - Jandaia do Sul - PR-
tone fax (043) 432-3329 • aevreis&inbrapenetcom.br
s
Nossas Igrejas
O Estandarte
Maio/ 1999
r-iiiin Divulgaçaii
IPI da Casa Verde comemora Jubileu de Ouro
A IPI de Cxsa Verde completou no dij 27
de marv"o seu Jubileu de Ouro. Os 50 anos da
Igreja foram comemorados com dois cultos,
um no dia 27 (sábado) e outro no dia 2K (do-
mingo), A IPI da Casa Verde foi organizada
em 1949,0 culto de ai,"ào de gradas do dia 27
contou com a panicipa^âo da IPI do Cambuci,
do seu coral e do .seu pastor. Rev, Assir Perei-
ra, como pregador da nojte. O culto de a(,ão de
graças do dommgo contou também com a pre-
sença de visitantes de igrejas de São Paulo e
teve como pregador o Rev. Cláudio Oliver dos
Santos, pastor da igreja Participaram t;uiibém
grupos musicais da igreja local.
As mensagens tanto do sábado quanto do
domingo tiveram uma abordagem desafiadora
"no senudo de esiimulare convocar a igreja local
para uma maior inserção pastoral na sociedade
em que vive. retomando sua missão numa pers-
pectiva global", disse o Rev Cláudio,
A IPI de Casa Verde tem 120 membros e
conta como membros do conselho, além do pas-
tor, o Rev. Adílio Gomes, emérito, e os presbs.
Valdoir Marinelli (vice-presidente), João Ferreira
Franco Filho ( secretánn 1. Jomar Franco. ( tesou-
reiro). Edson Nascimento Gonçalves. Fábio
Mannelli. José Roberto, Wilson Izzo e Wilson
Cruz. aJém dos presbíteros eménio Hermínio
Sticio. fundador da igreja, e Levi Vieira Ramos,
já falecido
A Igreja mantém uma congregação em Vila
Nova Cachoeinnha e é mãe da IPI de Vila Santa
Maria. Sustenta projelos sociais como a entrega
de cestas básicai. cursos profisssionalizantes de
Cimumarai,íií): Conselho de mãos dadas: Revs.
Cláudio € Assir (ao centro)
datilografia e informática para jovens de família |
de baixa renda e. em parcena com o Sesi (Servi-
ço Social da Indústria), um curso básico da 1' à
4' série
HISTÓRIA - A IPI de Casa Verde começou
no bairro em 1933. quando membros
da família Amaral Camargo se transfe-
riram para São Paulo Com visão
missionária, os irmãos Presbs
Juvenlino e Osias Amaral pediram aju-
da para a 4' IPI de São Paulo para aber-
tura de uma congregação. Em 1937.
foi alugado um pequeno salão na rua
Lençóis. 5-A e instalado o ponto de
pregação com a família dos presbíteros
e assessorada pelo Rev. Francisco
Augusto P Júnior, da 4' IPI.
Em 2S de março de 1 938 o ponto
de pregação foi transformado em con-
gregação, lendo como pnmeiro diretor
Jaime Domingos Correia, Em I94fí
comprou uma sede própria (Rua
Urbano Duarie. 63) e no dia 27 de
março de 1 949 f bi transformada em
igreja.
Fizeram parte da comissão
organizadora os Revs Alfredo
Borçes Teixeira. Roldão Tnndade
de Avila. Adolpho Machado Cor-
reia e os Presbs , José da Costa Júnior
e Ricardo Casarino. O pnmeiro pas-
tor foi o Rev. Alfredo Borges
Teixeira,
Pensando no futuro, a IPI de
Casa Verde está durante todo o ano de
1 999 ( Ano do Jubi leu ) realizando reuniões, trei-
namentos e planejando estrategicamente sua re-
lação entre missão e niimsténos na igreja local
dentro da nova visão da IPIB para o século 2 1
Jidnleu- festa com cultos no sábado e domingo
Palavra: Rev- Cláudio,
pastor, fala à congregação
Templo lotado: muitos
vtMiaram a IPI de
Casa Verde
IPI do Tucuruvi: 36 anos de lutas e bênçãos
Com um clima de festa, a IPI do Tucuruvi
comemorou no dia 20 de março, sábado. 36 anos
Seu pastor atual. Rev. Izaias de Souza Can alho.
iniciou o trabalho agradecendo a Deus pela pre-
sença de ttxlos. em especial daqueles que ajuda-
ram a fazer a históna da igreja Muitos não são
mais membros, mas estiveram no evento.
Muitas pessoas foram homenageadas Entre
elas as filhas dos fundadores, as irmãs da extinta
SAS (Sociedade Auxiliadora de Senhoras), jo-
vens da LfMP! e desbravadoras do início da igreja
em 1.963 Em especial foi homenageada Dona
Hortência Rodrigues de Souza, 86 anos, que. no
passado, foi presidente e vice da SAS Com
torça e vigor Dona Hortência trouxe uma pala-
vra de ânimo a Iodos os presentes.
Participou também da festa o Coral da Igre-
ja Metodista da Vila Nivi, que entoou hinos de
louvor a Deus numa homenagem aos seus par-
ceiros de muito tempo na pregação do Reino de
Deus na zona Norte de São Paulo. Seu pastor, o
Rev José Gonçalves Pereira, foi o pregador da
noite extraindo a sua mensagem do Livro do
Apocalipse cap 1
O Conjunto Maranata participou cantando
hinos de louvor a Deus e dingindo os cânticos
congregacionais. A homenagem final ficou por
conta da Coordenadona de Adultos, quando sua
coordenadora. Maura Nunes de Andrade
Ravazzi. leu o histónco da igreja.
Históna - No dia 1 5 de fevereiro de 1 953 o
casal Benedito Nunes de Andrade e Leonídia
Conselho da ii^reja: J6 anos dc lufas c bêm^ãos
Martins de Andrade recebeu em sua casa a visita
do seminarista Emiliano Gomes de Brito e do
Presb. José Boletti. ambos da 3' IPI de São Pau-
lo, no Brás. convidando-os para que fossem
dirigentes de uma escola dominical no TUcuruvi.
Foi aceito o convite e começaram a procurar o
local, que foi prontamente cedido pelo Sr. Jorge
da Silveira Barros e sua esposa Dna Sebastiana
Pereira Banos, residentes à Rua do Campo. 09.
O trabalho teve início no dia 22 de fevereiro
de 1953, com a presença de 20 pessoas entre
adultos e cnanças, entre eles o Sr Jorge Silveira
Banos. Dna Sebastiana, sua esposa, e os filhos
Ademar. Ruth, Carlos e Isaura, Sr. Benedito
Nunes de Andrade, sua esposa Leonídia e os
lilhos Milso. Moacyr. Martinho e
Maura. Dna Antónia Gianini e as fi-
lhas Doracy e Esther. Dna Clementina
dos Santos e os seminaristas Emiliano
Gomes de Bnto e o Rev. Silas Silveira
(pastorem Brasília), Este trabalho fun-
cionou neste local até abnl de 1953
passando posteriormente para Rua
Tanque Velho. 51, na residência dos
irmãos Deoclides Lula e Dna Isaura
Lula de Matos, que cederam a casa
onde a congregação esteve durante 7
anos.
ISIi
Hoinengagem. D. Hortência,
uma das fundadoras
Com muito esforço e dedicação os irmãos
trabalhavam imensamente com a finalidade de
arrecadar fundos para compra de um teneno e a
construção de um templo, E foi assim que o iní-
cio de 1960 os trabalhos passaram a funcionar
em seu leneno e sede prõpna à Rua Dragões da
Independência. 2 1 , ainda como congregação até
o dia 09 de março de 1963. No dia 10 se organi-
zou como IPI do Tucuruvi.
PASTORES - O Rev. Dr. João Bernardes
da Silva foi o pnmeiro pastor e ficou 3 anos
sendo sucedido pelos pastores Rev, Darcy do
Amaral Camargo. 3 anos, Rev Benedito Antó-
nio dos Santos. 9 anos; Rev. Saulo de Castilho,
1 2 anos,;Rev, Irdo Vargas Riveira, 2 anos e atu-
almente o Rev Izaias. que pastoreia a igreja há 7
anos. A Igreja prosperou e frutificou tendo saído
daqui 4 pastores: Rev, Edson Rios, IPI de Dou-
rados; Rev. José Carlos da Silva, Sul; Rev,
Israel Piacente, Rev, José Carlos Nímia { já fale-
cido) e a missionária Sulamita, casada com o
Rev. Daniel, que está se preparando junto à mis-
são Sepal para o trabalho de evangelização dos
Maias na Guatemala ( Am. Central). No mo-
mento contamos com a valiosa cooperação da
Bel em Teologia Mara Cnstina e dos seminaris-
tas Edy, Jane e o mais recente seminarista Ricardo
Vidal,
Coordenadoria de Adultos do Presb.
Bandeirante. Texto Presb. Wagner J. Costa
Maio/ 1999
Nossas Igrejas
O Estandarte
Ma/S uma IPI em Cambé
Desde o dia 7 de fevereiro deste ano a 1
progressista cidade de Cambé. Paraná, per-
tencente à região metropolitana de Londnna.
passou a ter mais uma Igreja Presbiteriana
independente. A sede provisóna da Igreja é
um imóvel alugado à Rua Pascoal Moreira
Cabral. 1.135. região leste da cidade quase na
divisa com a cidade de Londrina, no Jardim
Novo Bandeirantes, Esta é uma região bem
típica de uma cidade em desenvolvimento. O I
bairro é cortado por uma rodovia federal qiw
liga o sudoeste do Estado de São Paulo, re-
gião de Assis, com a região Sul do Paraná,
caminho para Ponta Grossa e Curitiba, A
margem desta rodovia, no territóno de Londri-
na, está a Universidade Estadual (UEL). nosso
Seminário Teológico, um dos maiores shopping
do sul do país. bem como indústrias de confec-
ções e laticínios. No território de Cambé o co-
mércio também é pujante. Aqui estão sendo ins-
taladas grandes firmas comerciais e indústrias
de transformação Entretanto, o problema social
e religioso é muito sério Há muitas famílias po-
Conselho: a IPI de Cainhe já tem uma preshíleni
Templo parle da igreja de Cambé, recém i ruída
bres. ausência de emprego, cnanças desnutndas
e jovens sem rumo na vida. A região onde está
agora a Igreja também não possuía uma Igreja
Reformada. Existem muitas comunidades peque-
nas que aparecem e logo desaparecem. Por isso
a Igreja foi organizada com um objetivo essenci-
almente missionário.
A organização esteve sob a responsabilida-
de de comissão designada pelo Presbi-
tério Norte do Paraná e formada pelos
Reverendos Leonardo Mendes. Anto-
nio Carlos Cardoso, Uriel Silveira,
presbíteros Jorge Fidelino. Sidney Luiz
Tiziani e Luiz Carlos de Almeida. Na
oportunidade foram reeleitos os
presbíteros Daniel de Lima. Giomar Ri-
beiro dos Santos. Saul Dias Duarte e
eleita a presbítera Sandra Zequim
Rodrigues. Esta. certamente, uma das
primeiras presbíteras a ser eleita após a
reforma de nossa Carta Magna, Para
compor a Mesa Diaconal foram reeleitos
Marcos da Silva, Ereni de Moraes Pereira de
Lima e eleitos Daniel da Silva. Pedro Chaves
Cardoso. Helena Corrêa e Mana Aparecida
Borim. Também foram aprovados os estatutos
da Igreja e empossado ao seu novo pastor. Rev
Unel Silveira.
Durante sua fase de gestação a Igreia esteve
ligada á IPI de Cambé, pastoreada pelos Reve-
rendos Antonio Carlos Cardoso e Leonardo
Mendes, Ela recebeu também o acompanhamen-
to espontâneo e eficaz de pastores que prega-
vam, ensinavam e que estavam sempre ao lado
dos irmãos: Reverendos Éber Ferreira Silveira
Lima. Antonio de Godoy Sobrinho. Aldo Anto-
nio Gonçalves e Carlos Roberto Metittier Re-
gistnimos ainda o trabalho relevante do missio-
náno e músico Fams McDaniel Goodrun e es-
posa Telma Boasorte Goodrun, membros da nova
Igreja.
Mesmo sendo Congregação, esta comuni-
dade atuava como se fosse Igreja, pois possuía
uma liderança íorte e atuanie. umaCoordenadona
de Adultos organizada, uma UMPI ativa. uma
Escola Dominical dinâmica, uma receita finan-
ceira razoável, e cobria seus compromissos par^i
com o Presbiténo e Supremo Concílio, via Igrt'
ja mãe.
Neste momento em que o povo Presbiienam <
Independente é informado oficialmente sobre a
existência desta Igreja, pedimos de todos as ora
çôes para que não seja ela apenas mais uma igreja,
porém que seja uma Igreja nova para fazer dile
rença no lugar em que está A Deus toda glón^i'
Presb. Giomar Ribeiro dos Santos
Secretário do Conselho
Coordenadoria de Adultos começa
atividades com vigília
A Coordenadoria Regional de Adultos do
Presbiténo Bandeirante iniciou suas atividades
de 1999 com um culto de vigília. Reuniram-se
no dia 19 de março no templo da P IPI de
Guarulhos cerca de 50 pessoas com o firme pro-
pósito de orar a Deus em vigília e também para
estudar a palavra num debate onde o lema central
era a família.
Este é o pnmeiro trabalho realizado pelos
coordenadores regionais. Presb. Wagner Jardim
da Costa e Elza
DEBATES
-Durante o cul-
to aconteceram
três foros de
debates. O pn-
meiro com o
tema"Asrefe-
r è n c i a s
bíblicas sobre
a família no
Velho e no
Novo Testa-
mentos" foi
ministrado
!iex_ Fernando deh.'J<-
pelo Rev. Fernando Bortolleto
Filho, pastor da igreja. Den-
tre as conclusões tiradas da
exposição se destaca a respon-
sabilidade dos pais nos tem-
pos bíblicos perante a educa-
ção dos filhos.
O segundo tema foi "Os
desafios da vida moderna na
igreja", sob a responsabilidade
do Rev. Edson Tadeu Duran,
pastor da 3' IPI de Guarulhos
Na discussão, o pastor procurou
mostrar as características da pós-
modemaidade e suas influéncixs
sobre as famílias da igreja. "A pnncipal caracte-
rística é a falta de compromisso com as institui-
ções, pnncipalmente a igreja".
O terceiro e último tema foi "A família na
igreja" exposto pelo Rev Jesus Ross Martins,
pastor da IP! de Vila Sabrina, que procurou iden-
tificar que tipo de família cultua a Deus nos nos-
sos dias. concluindo que esta família é a família
comum, que vive seu dia a dia. A única diferen-
ça, disse o pastor, "é que a famíha não deve estar
Paieslrantes: Rev. Jesus (à esq) e Rev. Edson
somente na igreja, mas a igreja dentro da fami-
Ua".
A intenção da Coordenadoria de Adultos é
continuar a debater a família pois. segundo os
coordenadores, este é o caminho para que haja
um resgate das coisas essenciais e importantes
para o Reino de Deus.
Texto originai WJC
IPI de Maracaju
comemora um ano
A IPI de Maracaju. Mato Grosso do
Sul. completou no dia 1" de março um ano
de existência. A comemoração foi realiz;ida
no dia 28 de fevereiro A data também teve
outK> nmtivo de comemoração o recebimento
de mais 1 1 irmãos e imiãs como mcmbnís c
S menores. totali7.ando 54 membros comun-
gantes e 37 menores.
Na ocasião a igreja recebeu várias pes-
soas visitantes c após o culto ã noite todos
puderam se alegrar cortando o bolo de ani-
versário,
Missionário Paulo Alves Domingues
Hora do Holo: lesq p/dir) PcncHvâma.
nu.\. Paulo, Eli inéia e Rev- Edson
Cantinho do Umpismo
A Coordenadoria Regional do Umpismo
do Presbitério Bandeirante reuniu no dia 1 6 de
março na IPI do Tucuruvi 200 jovens, O en-
contro marcou o início das atividades da CRU
para 1999, O louvor loi a pnncipal atração
liderado pela equipe dos Jovens da Verdade,
quando também apresentaram hinos de louvor
a Deus outros grupos das igrejas da CRU
Na ocasião, também foram empossados,
pelo presidente do Presbiténo. Presb. Ervio de
Mattos, os coordenadores da CRU. A mensa-
gem foi ministrada pelo bacharel William, es-
tudante no 2" semestre do Seminário Teológi-
co de São Paulo.
Décio, coordenador da CRU
o Estandarte
Maio/ 1999
Nossas Igrejas
O ir aniversário da 3" IPI de São Paulo
Nos dias 27 e 28 de março, a 3' IPI de
São Paulo comemorou o seu 77" aniversã-
no. Foram realizadas vána,s atividades ao
longo dos dias. A programação foi iniciada
no sábado com o Torneio de Fulsal. con-
tando com a participação das IPIs
Betânia. Vila Formosa e Carandini. além dos
times da 3' IPI.
Após o torneio, houve um Louvoriào
sob a direção do Rev. William Souza
(Willião) da IPI do Carandiru. juntamente
com a equipe de divulgação do Seminário
Jovens da Verdade.
No domingo, a Escola Dommical foi
dingida pelo Rev, João Rodngues. da 5°
iPI de Manngã. além da presença da banda
J.V. ministrando o louvor.
77 anos: Rev. João Icom iJaJo) t- o l otiselho da igrejti aniversananle
No culto vespertino,
trouxe a palavra, novamente,
o Rev, João Rodrigues e con-
tou com a participação do
Coral Mama e do Quarteto
Renovação, da IPI de Cida-
de Palnarca.
Finalizando a noite, hou-
ve o tradicional "Parabéns" e
o bolo de aniversáno propor-
cionando momentos de co-
munhão e reencontros com
aniigos membros e visitantes
Flávia Adorno e Tatiana
Aguiar
Pariu ipaf^õo: jovem tia 3" IPI e convidados
IPI de Cidade Patriarca comemora 7 anos de Conjunto Ágape
No dia 5 de abril o conjunto Ágape co-
memorou 7 anos- A festa começou cedo no dia
10. com um café da manhã que reuniu todas as
integrantes para um momento de comunhão e
bale-papo com a Leila de Carv alho Coutinho,
psicóloga que realiza trabalho de conscienuzação
e integração através de dinâmicas de grupos À
noite, cerca de 1 00 pessoas estiveram reunidas
no culto de agradecimento na IPI de Cidade Pa-
triarca, onde o grupo congrega. O pregador foi
o Rev. Carlos Bartiosa, pastor da igreja. Além
da participação do conjunto, cantou o quarteto
masculino RenovAção. que também faz parte
do ministério da música da igreja.
O conjunto já viveu momentos difíceis
como a saída de integrantes ou mesmo proble-
mas técnicos, mas nunca desanimou, foi além
e perseverou. "Nosso ministéno é louvar e é
isso que estamos fazendo graças às nossas ora-
ções e da amada igreja", diz Gislene Portela de
Souza, integrante do Ágape.
Com um repertório bem variado, o conjun-
to já fez e participou de algumas cantatas. aJém
de atender convites para cantar em outras igre-
LOUVAMOSaDEUS
f^/o 7-Anmr9ano
J
Ágape: 15 integrantes na comemoração do 7° aniversário
Quartelo Renovação: minisu rio musica!
jas. casamentos e formaturas. Vários músicos aju-
daram o conjunto Ágape como Ronaldo de Sou-
za. Célia Medina. Fábio Santana. Wesley Portela.
Atualmente. o grupo recebe o apoio das pianistas
Cristiane Jordão. Priscila Spósito e Telma de Sou-
za. A formação atual é composta por com 1 5 mo-
ças: Alessandra. Ana Paula. Carolina. Francine,
Gisele. Gislene. Graziela. Karina, Patrícia.
Paulinha, Priscila, Sara, Sheila.
Tatiana e Telma.
A oração do Conjunto Ágape
é de agradecimento ao Senhor pe-
las vozes e vidas que são
dedicadas ao serviço do Reino,
"Obrigado, ó Deus, por apenas
nos amar".
CafcdaManiwiniegraçi
scimento
2° IPI de São Bernardo vive novo tempo
A 2' IPI de São Bernardo do Campo está
vivendo um novo tempo. Há exatamente quatro
meses esta Igreja está vivendo um momento ma-
ravilhoso de renovo espiritual. No dia 3 de janei-
ro tomou posse como pastor da igreja, que fica
no bairro de Baeta Neves, o Rev. Pedro Sanches
Vierma.
"Sempre que nos reunimos para o louvor do
Senhor nosso Deus. temos sentido a doce presen-
ça do Espínto Santo"
Domingo após domingo, o templo tem esta-
do cheio e como não podena deixar de ser. atual-
mente, conta com uma Escola Dominical dinâ-
mica em que a esposa do pastor, a senhora Mana
Ester Lyra Sanches, tem desempenhado papel
importantíssimo, ensinando, onentando. tendo
em vista o crescimento espintual de todos. Tam-
bém, neste curto espaço de tempo, fomiaram-se
conjuntos de louvor de jovens e adultos. O con-
junto coral está se organizando novamente.
As terças-feiras há reunião de oração no tem-
plo, no período da manhã. Ás quartas-f eiras te-
mos cultos nos lares, no período da tarde, e às
quintas-feiris, à noite, há estudos bíblicos mi-
nistrados pelo Rev. Pedro. Em todas as ocasi-
ões, há um número considerável de irmãos que
se reúnem para louvar, orar e aprender mais so-
bre a Palavra de Deus.
A Igreja continua crescendo. Seu progresso
é visível. "Temos a certeza que a mão do Senhor
está nos guiando. Ainda há muito o que fazer
para o crescimento da obra neste local, damos
graças ao Senhor da Igreja pelos obstáculos ven-
cidos e as vitórias alcançadas. Estamos cami-
nhando, prosseguindo, olhando fixamente para
Jesus Cnsto. o autor e consumador da nossa fé.
portanto, a Ele seja dada toda honra e toda gló-
ria".
A semelhança de Samuel, também nós dizemos
" Ebenézer, até aqui nos ajudou o Senhor".
Marla Raquel Olmo
Verzegnassi
Novo Tempo: 2°
IPI de São
Bernardo do ^
Campo durante
um culto de açâo
de graças .
Maio/1999
Diálogo
o Estandarte
Aipral promove encontro de igrejas reformadas
No último dia 17 de abni a AIPRAL
Aiiiuiça de Igrejas Presbitenanas e Reíormadas
da América Lalina - promoveu um verdadeiro
enconlro de cooperavâo Em forma de reunião,
o trabalho com a participarão de 12 igrejas re-
formadas entre presbitenanas e congregacionais.
A organizarão das aiividade.s ficou por conta
do presidente da AIPRAL. Rev. Hírcio de Oli-
veira Guim;irães. pastor da fPIB e r Secretário
da Assembleia Geral,
Segundo ele. a reunião teve dois objelivos
a cnaçâo de meios de conhecimentos mútuos
entres as igrejas presbitenanas. reformadas e
congregacionais no Brasil e a recepção do Se-
cretário Executivo do Departamento de Coope-
ração e Testemunho da AMIR (Aliança Mundi-
al de Igreja Reformadas). Rev. Dr. Park Seong
Won (veja maiéna). A IPIB mantém várias par-
cerias com igrejas presbitenanas e reformadas
entre elas a IPB, IPU e IPUSA.
A participação do Dr Park teve como obje-
livo fazer com que a AMIR conhecesse igrejas
não membros e aproximasse as já fiUadas "O
Dr. Park veio em nome da AMIR dar uma pala-
vra de estímulo para que as igrejas brasileiras
estejam se unindo", diz o Rev. Hírcio. A AMIR
atua em 105 países e possui 208 denominações
filiadas, somando cerca de 80 milhões de mem-
bros em todo o mundo.
PARTICIPAÇÕES - O encontro foi realiza-
do na I ' IPl de São Paulo e contou com a presen-
ça de representantes das seguintes denomina-
ções: Igreja Presbiteriana do Bra-
sil. Igreja Presbiteriana Unida,
Igreja Presbitenana Renovada d* <
Brasil, Igreja Luterana, Igre).i
Pres-bitenana Coreana do Brasi i.
Igreja Evangélica Árabe. Igreja
Evangélica Congregacional do
Brasil, Igreja Presbiteriana de
Formosa. Igreja Presbiteriana
Tradicional do Brasil. Igreja
Evangélica Refomiada no Brasil.
Igreja Presbiteriana Antioquia
Coreana do Brasil e Igreja
Presbiteriana Independente do
Brasil.
Questionados sobre o encon-
tro a maioria dos participantes
mostrou-se muito estimulada:
"Sempre um encontro como este é impor-
tante, edificante. Conhecendo o trabalho de ou-
tras denominações aprendemos e ensinamos",
diz o Rev. Egon Lindoifo Gund, pastor e um dos
diretores da Igreja Evangélica Congregacional
do Brasil, que atua principalmente no Sul do
Brasil. Mato Grosso e Mato Grosso do Sul
Desde 1 972. a igreja atua no Paraguai
"Acho importante este tipo de encontro, pois
entendo que o evangelho devena ser uma comu-
nidade de fé e amor. Não só dentro da igreja, mas
fora. no mundo. À medida em que a igreja pensa
em se unir neste espírito, acho muito bom Me
preocupo um pouco quando a igreja está muito
voltada para si mesmo, com seus princípios e se
esquece do evangelho de que o Jesus veio para a
salvação e para o mundo", disse Elinele Paes,
presbítera da Igreja Presbiteriana Unida em
Indaiatuba,
Para os representantes das igrejas, a reunião
também trouxe momentos de reflexão, "Uma
oportunidade excelente de refletir sobre uma vi-
l^rejm refonnadm: 12 igrejas estiveram reunidas
são mais ampla da igreja até sob o aspecto da
Aliança Mundial de Igreja Refonnadai, Esta reu-
nião foi para mmi muito benéfica", disse o Rev.
Wilson de Souza Lopes. Secretário Executivo
da IPB "A meu ver. a reunião ajudou a despertar
a responsabilidade da igreja no sentido de dar
respostas eclesiolõgicas para o mundo, pnnci-
paimente neste mundo globalizado e tão rápido
Também ajudou a tomar consciência da impor-
tância da unidade entre as igrejas quando estas
tiverem de dar à sociedade uma resposta de
Deus", diz Chang Lien Chuan, pastor titular da
Igreja Presbitenana de Formosa de São Paulo e
presidente do Presbitério desta igreja.
IhiiloKo: enconlro st-rvu paro
troco ileidémsenireãmommKÕes
Rev. Rtrk (à esq) jiihmdo cm coreano e traduzido pelo
Se/n. Shung
Participantes
!PU:Presbs, Elinele Paes, Celso de Oliveira.
Marcos dos Santos;_!PB; Rev, Wilson Lopes
e Presb, Custódio Pereira, Cary de Souza;
(PR; Revs, Ciaudenir de Pien e Carlos Pe-
reira; IP Tradicional: Rev Benon Paes; iP
Coreana Revs, Sung Kang. Kang Hl Dong;
IP de Formosa Rev Chang Chuan; IP
Antioquia: Sem Shung Choi; Iq.Ev.Árabe:
Rev. Khalil e Tereza Samara , lg. Ev. Refor-
mada: Rev Marcos Lourenço: Ig.Ev.
Congregacional Rev Egon Gund; Ig,
Anglicana Luiz Caetano Teixeira; IPIB
Revs, Leontino dos Santos, Hirdo Guima-
rães, Luís Sabanay, Éber Lima, Abival Silveira,
Odair Mateus, Leonildo Campos; Presb. Alcy
da Silva. Vera Roberto. Tirza Guimarães e
Rev, Archibald Woodruff.
Representante da Amir
incentiva cooperação
programa de Cooperação e Unidade desenvolvido pela Aliança. "O objelivo é ajudar a promo-
ver entre as jgreja.s membros e as que ainda não são um espínio de cooperação c entendinien-
lo , disse o Dr, Park em entrevista a O Estandarte.
Segundo ele, outras metas norteiam o trabalho da AMIR para as igrejas no Brasil como
umameIhorprolm^■ãodaJustlçaeconômicaeacongn^gaclonallz;lçãodomov,nlenI..ecun.ê^
Ou seja. levar o espinlo ecumêmco à.s comunidades locais, "Não é objetivo da AMIR impor
suas ideias e. sim. compartilhar com as bases as necessidades das igrejas. Vejo um grande
potencial das igrejas locais e a Aliança
deve estimular essas pessoas para o tra-
balho ecuménico", diz o pastor.
Além do Brasil, o pastor visitou ou-
tros dois países da América Latina. Peru
e Bolívia. Esta é a pnmeira vez que ele
visita os latino americanos.
Durante a reunião entre as igreja.s re-
formadas, o Dr Park esteve falando por
alguns minutos sobre a Aliança, seus oh-
jetivos e a importância da troca de idéia.s
entre as igrejas reformadas. "Estou mui-
to impressionado com a proposta das
Igrejas se reunirem para conversar Um
evento como este na Coreia, por exem-
plo, seria mais difícil acontecer, pois as
pessoas lã estariam um pouco pessimis-
tas. Aqui as pessoas tiveram coragem de vir. de falar e de ouvir", disse o pastor.
Para o Dr Park a ordenação de mulheres é muito positiva, "Na minha igreja na Coréia. que
so há três anos começou a ordenar mulheres, já começamos a colher frutos positivos Os
membros do conselho tiveram de se comportar mais gentilmente com a presença das mulheres
e elas estão dando reais contribuições ã vida da igreja", disse ele. O pastor sugere que lalvez
na IPIB aconteça a mesma coisa e. lambem, deseja que ela possa ser exemplo para outras
igrejas que ainda não adotaram a ordenação feminina.
O Dr Park é coreano, pertence ã Igreja Presbitenana da Coréia (IPK) e mora em Genebra,
Ele é formado em Teologia por um dos Seminános da Igreja Presbiteriana da Coréia. em
música pela Universidade de Seul. e e doutor em Teologia pelo Seminário Teológico de São
Francisco, nos Estados Unidos, O Dr Park está envolvido com a AMIR desde 1986. quando
era um dos articuladores das conversas entre as igrejas coreanas e a Aliança. Desde 1995.
trabalha como Secretário Executivo em Genebra, na Suíça, sede da AMIR.
I
10
O Estandarte
Maio/1999
Secretários
Secretários e relatores tomam posse
No dia 1 1 de abril a direioria da Assembleia
Geral da IPIB realizou um culto na 1 ' IPI de São
Paulo para celebrar a posse dos novos secretári-
os, secreiánas, relatores e assessores das diver-
sas áreas da igreja.
"Este é um momento do compromisso com
a IPIB e com o reino de Deus", disse o Rev. Éber
Ferreira SiK eira Lima, Secreláno Executivo da
IPIB. Estiveram presentes os secretários e se-
cretárias de área; Rev Gerson Annunciação.
Missões; ProP Shirley Mana dos Santos Pro-
ença. Cnanças; Noemi Machado. Adolescentes;
Ronaldo Dias de Andrade. Juventude; Rev Luís
Sabanay. Diaconia; Elisabete Cinira Damião.
Música e Liturgia: Presb. Francisco de Almeida.
Adultos: Presb Reuel de Matos Oliveira. Ad-
nunistração e Planejamento; Rev. Silas Oliveira,
Educação Cristã; Rev. Júlio Paulo Zabatiero.
Educação Teológica; Rev. Valdinei
Aparecido Ferreira. Ação Pastoral.
Também estiveram presentes os as-
sessores e relatores, Rev Carlos
Barbosa, Jurídico; Rev Eduardo
Galasso Fana. Imprensa e Comu-
nicação: Rev Tiago Escobar Fun-
dação Eduardo Carlos Pereira. Ou-
tros membros das secretarias, as-
sessorias e comissões também par-
ticiparam.
O pregador da manhã foi o pa,s-
torda Igreja hospedeira. Rev Abival
Pires da Silveira, que falou sobre
paixão; "Temos de ter paixão pela
Glòna de Deus. pela Palavra, pela
Missão e pela Unidade de Deus". Sua mensa-
gem que foi baseada em João 1 7.
Fnin oficial, /xrvsc ilos secretários, si i i t hinti\. relatores e assessores
Rev. Eber ia dir): desafio ao compromisso
A celebração contou com a parti-
cipação do coral feminino da l' IPI de
São Paulo sob a regência da maestnna
Dorotéa Ken
Durante a posse dos novos secre-
tános. secretánas. relatores e assesso-
res o Rev, Leontino Farias dos Santos,
presidente da Assembléia Geral, disse
da importância em termos "os olhos
voltados para Deus neste compromis-
so com o Remo dele. E também da nos-
sa responsabilidade em levar este com-
promisso para fora da igreja'".
Algumas secretarias e comissões
estiveram se reunindo desde que fo-
ram nomeadas, no dia 1 2 de março pela
Comissão Executiva, Até o fechamento desta
edição recebemos informações das Secretarias
de Adultos. Criança, Missões, Educação Teoló-
gica e da Fundação Eduardo Carlos Pereira, As
reuniões e decisões das outras áreas da igrejas
deverão ser publicadas nas próximas edições.
'"'^^decercadeSOpes:
"'"''-^ci.ersas éreas da U
igreja
Inu IO Jo irahollio: secretarias começam a planejar o finura
Agora você tem a oportunidade de conhecer mais sobre a vida e a trajetória
de um dos mais notáveis expoentes da igreja evangélica nesse século.
A DIDAQUÈ acaba de lançar "JOHN A. MACKAY: UM ESCOCÊS COM ALMA
LATINA". Nesta obra. de autoria de John H. Sinclair, você se defrontará
com o teólogo, o missionário e missiólogo, o militante peia justiça, o
líder da igreja, o escritor e intérprete do ecumenismo.
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pensadores evangélicos. Você não pode deixar de conhecer a biografia
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Tradução: Rev. Joás Dias de Araiíjo
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O Estandarte
Missões
Nova diretoria da SMI realiza primeira
reunião
A nova direiona da Secretaria de Missões
se reuniu pela primeira vez nos dias 1 6 e 1 7 de
março. O Rev. Gerson Mendonça Annunciação
foi reconduzido para mais uma gestão como
Secretário de Missões da IPIB. trabalho com o
qual está envolvido desde 1990 tendo, neste
periodo. ocupado também a função de Secretá-
rio Executivo Os demais direlores nomeados
pela Comissão Executiva da Assembléia Geral
são: Sra. Tirza Guimarães. Sta Vera Maria
Roberto e os Revs, Silvânio Silas Ribeiro Cabnal.
Valdir Alves dos Reis, Antônio Carlos Alves!
Ademar Rogalo. Aury Vieira Reinaldei. José
Rómulo Magalhães Filho. Valdir Bnzola de
Almeida e Marco Antônio Barbosa, O Rev
Enock Coelho de Assis foi convidado a conti-
nuar na Secretana Executiva da SMI. respon-
dendo pelo andamento do trabalho na sede da
Secretana e executando as decisões da diretona,
A reunião, que teve início por volta das 1 5h
do dia 1 6. contou com a presença do Rev. Éber
Ferreira Silveira Lima, Secretário Executivo da
IPIB. Ao dingir uma reHexão bíblica, ele expres-
sou também a esperança do presidente da As-
sembleia Geral. Rev Leontino Fanas dos San-
tos, em relação ao trabalho missionário.
Foi apresentada, principalmente àqueles
que pela primeira vez fazem parte da diretoria.
SMI: Rev. Gerson {centro) e a nova equipe da Secreta
a situação da SMI. como projetos em andamen-
to, os que ainda serão executados e o cuidado
com os missionários- Dentre as atividades de-
senvolvidas pela Secretana. a atenção dispensa-
da aos missionános e missionánas tem se desta-
cado.
Nesta gestão lerão atenção também : 1 ) a
retomada do Plano Missionário Global (PMG).
avaliando-se o que foi alcançado e novas metas
a serem incluídas; 2) a discussão junto aos par-
Fundação reúne nova
diretoria
A nova diretoria da Fundação Eduardo
Carlos Pereira se reuniu pela primeira vez no
dia 1 9 de março em São Paulo. Na ocasião foi
dada posse aos novos direlores nomeados pela
Comissão Executiva da Assembléia Geral. O
Rev Eber Ferreira Silveira Lima, Secretáno Exe-
cutivo da IPIB. deu posse ao Rev Tiago Escobar
de Azevedo, presidente, Rev Paulo Cintra
Damião, Vice-presidente. Rev Filippo Blancato.
Secretário. Presb Lindemberg da Silva Pereira .
Tesoureiro. Rev Doracy Natalino de Souza. Rev
Silvio Araújo Lobo. Presb Renê Ribeiro da Sil-
va. Presb Darnei Machado, e Presb Nerode
Rodngues de Moraes
Durante a reunião, o Rev Paulo Damião re-
latou, com muita propnedade, a história da Fun-
dação, esclarecendo a ongem da FECP e suas
diferenças em relação a outras fundações exis-
tentes. No histórico, ele contou como tem sido
o relacionamento com a administração do cemi-
téno Congonhas, para captação dos recursos e
como tem sido a relação da entidade com a
Curadoria das Fundações.
A oportunidade também serviu para que os
diretores presentes tomassem conhecimento do
Estatuto e da situação financeira da FECP fi-
cando cada um com uma cópia dos documen-
tos, para uma análise melhor da entidade.
Os novos direlores discutiram a possibili-
dade de buscar novas formas de captação de
recursos, para ampliar sua prestação de servi-
ços e de contabilização, para modernizar a ob-
tenção de informações de seus recursos dispo-
níveis.
DECISÕES - A FECP decidiu continuar
com as condições atuais de funcionamento,
sendo seu prestador de serviços, o Presb Dr
Osias Camargo Lopes. Também foi manifesto
o interesse de adquinr um imóvel para o Semi-
nário de São Paulo, cumprindo a resolução da
Assembléia Geral, Para isso, marcou uma visi-
ta a um prédio, localizado à Rua Genebra, pró-
ximo à Câmara de Vereadores.
Texto original Rev. Tiago,
presidente da FECP
Assinaturas € Anúncios
A pariir de maio. os contatos comerciais
do "O Estandarte" serão feitos através da
Associação Evangélica Pendão Real. sob a
responsabilidade do Presb. José Maria
Siqueira, gerente comercial.
O endereço para atendimento será na Rua
Rego Freitas. 530 - Loja O e o telefone con-
tinua sendo:
(011) 255.3995
ceiros da SMI na Mis-
são Caiuá, que há mais
de 70 anos lem dado as-
sistência ao povo indí-
gena na região de Doura-
dos. MS; 3) Crescimen-
to da IPIB. através do
Projeto Natanael, que
^erá elaborado
detalhadamente e divul-
gado nas igrejas; 4) am-
pliação da açâo irans-
culiural com prioridade
para parcerias entre igre-
jas reformadas; 5) ênfa-
se na questão das Mis-
sões Urbanas, orientan-
do e apoiando o minis-
tério de nossas igrejas
inseridas no contexto das grandes cidades; 6)
início do projelo missionário para o sertão do
nordeste brasileiro e. nos mesmos moldes, a ela-
boração de um projeto para o Sul. estendendo-
se para os países do Cone Sul e 7) a consolida-
ção do projeto dos Centros de Treinamento
Missionários (CTMs).
"Queremos ressaltar que um dos motivos
para que o trabalho da SMI tenha sido bem su-
cedido aié aqui é o apoio recebido das igrejas
locais. Temos cerca de 100 IPIs que se envol-
vem com o nosso trabalho. Nestes tempos de
prenuncio de dificuldades financeiras, a nossa
confiança e que Deus há de continuar desper-
tando cada vez mais as nossas igrejas para que
este u-abalho missionário prospere para a Sua
glona". diz o Rev. Gerson Annunciação.
Planejcwwnio: reunião diloti novos nirnos da
Secrelana de Missões para os próximos 4 anos
Jovens terão mais
atenção com Secretaria
Ronaldo, novo secrelário
Com a divisão da Secretana Nacional de
Forças Leigas em quatro secretarias, o traba-
lhos dos quatro segmentos da IPIB. Adultos.
Crianças, Adolescentes e Jovens, ganharam se-
cretarias próprias, É o caso da Secretana Naci-
onal de Juventude. Formada pelos jovens:
Ronaldo Dias de Andrade (secretário) e pelos
assessores Vera Maria Roberto e Marcelo
Silveira, a nova secretaria terá como objeiivo
principal acompanhar o trabalho da
Coordenadoria Nacional do Umpismo, A Co-
ordenadora Nacional do Umpismo, Maria
Aparecida da Silva Lisboa, também integra a
nova secretaria.
"A meu ver a juventude passará a ler uma
atenção individualizada por parte da secrelana
e um contato ou uma voz mais aliva e mais
próxima da direção da igreja", diz Ronaldo,
Segundo o Secretáno. a Secretaria já esteve
reunida por dua.-. vezes para discutir a elabora-
ção de um Estatuto, "Fizemos duas reuniões
junto com os outros segmentos. O Estatuto,
apesar de individualizado p;ira cada Secrelana.
vai manter um padrão seguido pelas quatro",
afirma Ronaldo.
A SNJ lambem se reuniujuntocomaCNU
para definir os trabalhos para os próximos anos.
Entre as decisões ficou acertada uma rotina de
U-abalho com a implalanção de vános proje-
tos: como o Proli (Programa de Formação de
Liderança); a cnação de uma home page daju-
ventude e o lançamento de um livro e um vídeo
sobre a história do umpismo Destes projelos,
o Proli e a home page já haviam sido apresen-
tados pela CNU durante o Congresso Nacio-
nal, realizado em novembro de 98 no Paraná.
Ronaldo informa que a Secretaria também
acena com a possibilidade de parcenas com
outras secretarias, "Enire elas a de Diaconia
para a cnação de cartilhas para cnanças" Já
para esle ano. a SNJ e a CNU promoverão o
Congresso Nacional para reformulação do Es-
lamto da Juventude
o Estandarte
FmcÁCÁO Teológica
Maio/ 1999
Rev. Júlio Paulo Tavares Zabatiero
Secretaria se reúne para planejar o futuro
No dia 2 1 de abnl a nossa Igreja celebra n
Dia da Educação Teológica, em comemoração à
fundação do Seniinárm Teológico de São Paulo,
no ano de 1905 Esia data convida a Igreja ã
reflexão sobre a importância da formação teoló-
gica emmisterial para sua vida e missão. Lidera-
da por pastores e pastoras bem capacitados e
formados teologicamente, a Igreja realiza com
fervor e inteligência a sua missão, conduz a sua
vida de acordo com a Palavra de Deus. e na
busca de uma permanente e crítica
contextualização na realidade brasileira- Neste
fina) de milénio, as ondas de irracionalismo.
emocionaltsmo e consumismo que assolam as
sociedades (n idenlais, ameaçam reduzir a Igreja
a um mero ajuntamento de pessoas desespera-
das, consumindo avidamente expenèncias reli-
giosas e discursos tranquilizantes. Neste con-
texto de ameaça à prõpna fé crislã. o povo de
Deus necessita, cada vez mais, de homens e
mulheres com fidelidade a Deus. ministros e
ministras que atuem com eficiência e cnatividade
minislenal, profunda e transformadora visão te-
ológica, autêntica e contagiante espiritualidade.
Pasiores e pastora.s que saibam discernir, que
saibam conduzu* o povo de Deus a discernir e a
viver a fé cristã em plenitude, que liderem o povo
de Deus na realização da missão da Igreja na
sociedade. Em busca do aperte içoanien to cons-
lanle da formação teológica e ministenal em nos-
sa Igreja Presbitenana Independente do Brasil, a
Secrelariade Educação Teológica e os Seminári-
os da Igreja esforçar-se-ão, neste quadriénio, para
reali/iu^ os sonhos da Igreja e enfrentar os desa-
fios do nosso tempo.
A SET eíitá composta pelos .seguintes irmãos;
Rev. Júlio Paulo Tavares Zabatiero (Presidente);
Rev. Sérgio Francisco dos Santos {Vice-Presi-
dente): Presb. Neilton Diniz Silva (Secretário);
Rev. Lysias Oliveira dos Santos; Rev. Jonas de
Araújo; Rev. Clayton Leal da Silva; Rev. Gérson
Correia de Lacerda (representando o Seminário
Teológico de São Paulo). Rev. Silas de Oliveira
(representando o Seminário Teológico Rev An-
tônio de Godoy Sobrinho) e Rev Áureo
Rodrigues de Oliveira (representandi) u Semi-
nário Teológico de Fortaleza). Nossa pnmeira
reunião foi realizada no dia 27 de março do cor-
rente ano. durante a qual foram tomadas várias
decisões, das quais apresentamos as mais im-
port;intes.
Foi nomeado, como Diretor do Seminário
Teológico de São Paulo, em substituição ao Rev.
Leontino Farias dos Santos que renunciou ao
assumir a Presidência da Assembleia Geral da
Igreja, o Rev. Gérson Correia de Lacerda, com
mandato ate o final deste ano de I 999, Foraiti
nomeados, no Seminário Teológico Rev. Anto-
nio de Godoy Sobrinho, como Diretor, o Rev.
Uriel Silveira e. como Deão. o Rev. Silas de
Oliveira, ambos com mandato até o final deste
ano de 1999.
Duas comissões estão elaborando a Projeto
de Educação Teológica, que deverá ser discutido
e aprovado pela Comissão Executiva da Igreja, a
fim de nortear as alividadej. da educação teológi-
ca em nossa amada Igreja Presbiteriana Inde-
pendente do Brasil.
Uma comissão está elaborando o projeto para
a cnação de Niícleos de Educação Teológica à
Distância. O objetivo desses núcleos é levar a
educação teológica às regiões da Igreja que care-
cem da mesma e estão distantes dos nossos Se-
minários. Nesses Núcleos será oferecido o cur-
so de Bacharel em Teologia, com o me.smo cur-
rículo e com a mesma busca de qualidade que
regem o trabalho dos Seminários em seus cur-
sos presenciais.
Foi nomeada também uma Comissão para
buscar, junto ao Ministério da Educação, o reco-
nhecimento dos cursos de Teologia dos nossos
Seminános. de modo que os Bacharéis em Teo-
logia e pós-graduandos por eles formados te-
nham acesso aos direitos que tai reconhecimento
proporciona aos profissionais de outras iireas do
saber.
Um projeto especialmente import:mte para a
Igreja é a criação de Faculdades Presbiterianas
Independentes. Através desse projeto buscare-
mos oferecer à sociedade e à cultura brasileira,
homens e mulheres, profissionais formados com
qualidade e com valores cristãos, capazes de
servir à sociedade e ao Reino de Deus. cumprin-
do o ideal calvinista da vocação. Certamente este
projeto é desafiador e já estamos buscando as
parcerias necessárias para concrelizá-Io no tem-
po mais breve possível.
Pedimos, portanto, a todos os irmãos e ir-
mãs membros de nossa Igreja, a todos os pasto-
res e pastoras, que estejam orando por nós e
pelos Seminários, de modo que sejamos guia-
dos e inspirados por Deus para cumprir nosso
trabalho. Pedimos, também, que enviem suas
sugestões e críticas, à Secretaria de Educação
Teológica, contribuindo, assim, para que o currí-
culo e o trabalho dos Semin;'u"ios possam ser
aperfeiçoados e a Igreja receba homens e mulhe-
res sempre melhor preparados para o serviço do
Senhor!
O Rev. Júlio é Secretário de Educação
Teológica da IPIB e diretor do CTM-Sul
Desemprego recorde: igrejas buscam soluções
Neste mês comemoramos o Dia Interna-
cional do Trabalho. Entretanto, o Brasil não
tem muito o que comemorar nesta data. Ao
invés de trabalhadores ativos, temos pessoas
sem renda e. o que é pior. sem perspectiva de
emprego. Os números, infelizmente, confir-
mam esta inste realidade,
O desemprego no país já chegou a 8. 1 5%
em março, segundo dados do IBGE (Instituto
Brasileú^o de Geografia e Estatística) . No pn-
meiro tnmestre, de acordo com o instituto, j
taxa chegou a um recorde hislónco de 7.79%
Recorde também é o desemprego na re-
gião mais rica do Brasil. São Paulo, e chegou
a 19.9% (segundo pesquisa do Seade e
Dieese), Segundo o Dieese/ Seade. este índi-
ce é o mais alio já registrado desde que a pes-
quisa começou a ser feita em 1985- Os I9.9'7f
representam cerca de 1.7 milhão de pessoas
sem emprego na Grande São Paulo.
Outjo dado preocupante é em relação às
mulheres que estão sendo as mais prejudica-
das com o desemprego nesta década. Entre
1 997 e 1 998. a participação delas no mercado
de trabalho cresceu 50.9%. entretanto, houve
aumento de desemprego para elas de 21.2%
no ano passado. Para os homens, o desem-
prego cresceu 16% neste mesmo período-
Uma das causas do desemprego das mulhe-
res ler crescido é o aumento, a cada ano. da
população feminina economicamente ativa,
O tempo de desemprego vem aumentando
progressivamente para os dois sexos. Para os
desempregados com expenência anterior, o tem-
po corresponde a um ano e cinco meses sem
trabalho. Também neste quesito as mulheres es-
tão em desvantagem pois. tradicionalmente, le-
vam mais tempo que os homens para conseguir
outro emprego Desde 1989. elas (mulheres que
já tenham expenência) demoram mais de um ano
para conseguir uma nova colocaçâo-
Outro dado preocupante é que a recessão e os
juros altos provocaram o fechamento de 75 mil
postos de trabalho enire comércio e indústria.
O que a igreja pode
fazer
Diante deste quadro tão
preocupante, a IPIB tem tentado reali-
zar projetos sociais que visam ameni-
zar o problema do desemprego. De
acordo com cadastro da Secretana Na-
cional de Diaconia. alguns projetos
mantidos pelas lP!s locais em todo o
Brasil pretendem ajudar na solução
desse problema.
A IPI de iepé. por exemplo, mantém cur-
so de bordado, tapeçaria e de alfabetização
de adultos- A T IPI de São Luis. Maranhão,
mantém uma Cooperativa Mista de Produ-
ção, Vila Conceição, como é chamada, pro-
duz roupas, sandálias e estofados. Também
realiza programas de preparação de mâo-de-
obra.
A IPI de Votuporanga tem a Associação
Assistencial Evangélica, que será instrumento
de cnação de escolas e creches, promoção de
assistências médica, social
e hospitalar e um posto de
emprego; programas de
proteção à velhice e, ainda,
promove cursos especiais
de aprendizado.
Através da Associação
Comunitária Evangélica
Canaã, a PIPI deCuntiba
organiza e mantém serviços
de assistência social, edu-
cacional e profissional, além
de assistência jurídica e
médica,
A IPI de Teresina pro-
move programas de saúde
e educação para melhoria da
renda das famílias carentes.
Maio/1999
Seminários
o Estandarte
Seminário mais antigo, de São Pauio, faz 94
anos
No dia 2 1 de abril foi comemorado o aniver-
sário do Seminário Teológico de São Paulo, que
completou 94 anos. Esta data representa a inau-
guração do Semináno. a instituição teológica
mais antiga da IPIB. A ocasião foi comemorada
com uma festa em forma de um culto na Capela
da IMPI de São Paulo no dia 19. com a partici-
pação de cerca de 1 50 pessoas.
Estiveram presentes o Secretário Executivo
do Departamento de Testemunho e Cooperação
da AMIR, Rev Park Seong Won. o Presidente
da Assembleia Geral, Rev. Leontino Fanas dos
Santos, o Secretário Executivo da iPIB. Rev.
Éber Ferreira Silveira Lima, o Secretáno Nacio-
nal de Educação Teológica, Rev Júlio Pauio
Tavares Zabatiero. o diretor e o Deão do Semi-
náno. Rev. Gerson Correia de Lacerda e Rev,
Eliseu Rodrigues Cremm. respectivamente, o
pastor da igreja anfitnã. Rev Abival Pires da
Silveira, e o professor Rev Odair Pedroso
Mateus, pregador da noite, O Seminário de São
Paulo está sediado no Prédio da P IPI de São
Paulo e possui um corpo docente composto de
19 professores e professoras, um Departamento
de Música, dingido pela Prof Elisabete J, Cintra
Damião Alves, Otesoureiro é o Rev. Pedro
Sanches Vierma. Hoje a instituição tem aproxi-
madamente 1 00 alunos,
O Dia de Educação Teológica é comemora-
do no dia 21 de abnl em virtude do aniversáno
do Seminário de São Paulo.
Formandos de 1998
Turma Rev. Isaar Soares
de Carvalho"
o Seminário de São PauJo entregou aos Pres-
bitérios do ABC. da Freguesia. Leste Paulistano
e à Igreja Metodista os seus respectivos Bacha-
réis em Teologia: Elias Ribeiro, Robinson de
Souza Brondi. Afonso de Oliveira. Otoniel Ma-
rinho de Oliveira Júnior e Dr. Cláudio de Maio
Ribeiro A cerimónia aconteceu no dia 06 de
dezembro de 1998. no templo da Pnmeira Igreja
Presbiienana Independente de São Paulo, num
culto de açâo de graças, A liturgia esteve sob a
responsabilidade do formando Otomel Mannho
de Oliveira Júnior e do Rev. Prof. Dr. Odau-
Pedroso Mateus, A orgamsta foi a Prof Elisabete
Jansen Cmlra Damião e participaram ainda o Con-
junto Femimno e quarteto da [PI de Cidade Patn-
arca e o Coral da 1 MPI de São Caetano do Sul.
Os bacharelandos, além de homenagearem
o Rev. Prof. Isaar Soares de Carvalho que deu o
nome à turma, homenagearam também o Rev.
Prof. Eduardo Galasso Faria, como Paraninfo e
o Rev, Prof. Paulo Sérgio de Proença, como
Pregador da Palavra.
Foram momentos de grande inspiração! Des-
taca-se o compromisso dos formandos: "Pro-
metemos solenemente, diante de Deus e da Igre-
ja, honrar o grau de Bacharel em Teologia e cul-
tivar, humilde e responsavelmente, a vocação
profética, tendo em vista a glorificação da
Santíssima Tnndade e a promoção de seu Reino
em Ioda a coação. Que Deus nos ajude".
Assim a Igreja fica ennquecida com as vo-
cações agora preparadas para o exercício do mi-
nisténo sagrado.
Seminário de São Paulo, culio de comemoração dos 94 anos e o<:
formandos de 1998 durante cerimónia de formatura (à esq)
Um pedido e um desejo: poder e serviço - Mt 20, 7 7-28
Texto do Rev Paulo Sérgio Proença durante formatura em dezembrv de 98.
"Quero propor uma reflexão breve sobre o
pedido da mãe dos filhos de Zebedeu: queria
ela que seus dois filhos se assentassem, um à
direita, outro à esquerda, " no teu reino", disse
a Jesus, Segundo Marcos, não houve
intermediação da mãe. os própnos interessa-
dos. Tiago e João, é que pedem diretamente a
Jesus ISSO. Para Mateus é providencial a inter-
ferência da mãe; não se nega um pedido, pnn-
cipalmente quando age no interesse de seus
filhos, por quem tem obngação de zelar Nós.
que somos mães e pais. fatalmente faríamos o
mesmo pedido.
Formandos, reparemos um pouco em al-
guns detalhes muito sugestivos:
/ - ANTECEDEIVTES DO PEDIDO
(A MULHER FALAI
Sofrimento e morle: Os vs. 17-19 fazem
referência à preocupação que Jesus teve em
preparar o coração dos discípulos para a sua
morte que se aproximava. Marcos registra que
os discípulos estavam apreensivos, sintoma
própno de quem fareja tragédia, mone. deses-
pero, Jesus e os discípulos estavam sofrendo.
Falta de sensibilidade: O pedido daquela
mãe ocorre num momento de grande tensão e
aperto no coração. Estava preocupada com seus
filhos. Aliás, temos aqui um detalhe; a última
palavra do verso 19 é "ressurgirá", que faz
ligação com o v, 20. no qual entra em cena a
mulher de Zebedeu; portanto, há. sim. estreita
ligação entre os vs, 17-20 e os versículos se-
guintes; na seqiiência. verifica-se que está
'"antenada": se Ele vai ressurgir, vai ter po-
der.,. Aqui reside a gnmde falta de sensibilida-
de: não se preocupou ela com o sofnmento
nem com a morte da qual Jesus estava falando.
Adoração: A adoração da mulher não é
um gesto absoluto e incondicional, próprio da-
queles que se abandonam à ação de Deus; há,
no caso, uma vinculação necessána da adora-
ção ao pedido que ela faz Portanto, a adoração
é motivada pela expectativa de ter seu pedido
aceito. E. como Jesus diz que ela não sabia o
que fazia, podemos admitir então, formandos
amigos, que a mulher não estava adorando Je-
sus, mas um ídt)lo. do qual deriva uma relação
uulitána (que pode explicar a natureza de nossas
relações interpessoais): adora-se Jesus não pelo
que Ele é. mas pelo que Ele pode dar Temo que
esse ídolo esteja sendo adorado em nossos tem-
plos,
// - O PEDIDO: PODER E INTRIGA
lOS DISCÍPULOS FALAM)
A natureza do pedido - Assentar-se ao lado
do rei é índice de poder. Esse poder, para ela.
ocorrena em função da proximidade a Jesus.
Estar próximo a Jesus é o mesmo que estar in-
vestido de poder. Deus não se impõe ao homem
pelo seu poder; aliás. Deus não se impõe a nin-
guém. Ele anula os poderosos, anula o poder no
serviço de resgate que Jesus realiza definitiva-
mente em favor dos homens.
A consequência do pedido - Segundo o v.
24. "os dez indignaram-se contra os dois irmãos".
Aqui a mãe sai de cena - aliás, a "mãe", aqui. não
projeta sobre a mulher nem sobre o papel pró-
pno de mãe nenhum valor negativo; deve-se en-
tender a e^ta "mãe" como representante de todos
o.s humanos: como a mãe é a ongem da vida. do
"poder" procedem todos os males A proporção
é clara: dois dos discípulos causam indignação
nos demais; que grande poder de destruição! O
desejo de poder é a mãe de toda,s as intngas e tem
alto poder de deformação da natureza humana.
/// • A CORREÇÃO DO SERVIÇO
(JESUS FALAI
O serviço - Jesus resolve a intriga dando
uma grande lição: se os povos têm governadores
e governados, quem manda e quem obedece, "não
ê assim entre vós" (v. 26). Em outras palavras: a
comunidade dos discípulos deve anular os efei-
tos danosos do exercício do poder O único poder
admissível na comunidade dos santos é o "poder
de servir". O serviço é a solução, a salvação.
"Entre vós não é assim " - Esta cerimónia
confere a vocês, solenemente, um saber - e, não
posso deixar de dizer, um poder Este momento
é um rito de passagem e de confirmação: agora
vocês podem. Vocês podem ser pastores, vocês
podem ser agentes autorizados do divino,
Infelizmenlc, a intnga. trutn da mal
dislarçada ambição pelo poder, da qual locUis
somos vitimas, leni provocado indignação cm
todos os ambientes: basta olharnio-s para iió.s
mesmos, para nossos desejos inctinfessiivcis;
basta visitarmos nossos templos, onde
edificamos altares ao deus Poder e a outra,s
lomias idolátncas dele denvadas. como o deus
Mamon; basta visitarmos nossos concílios,
transformados pelos agentes auton/ados do
divino em arena autofágica por causa da am-
bição pelo poder...
Infelizmente, há pessoa-s - e até pastores,
como vocês serão - que ao invés de servir a
Igreja, procuram, sempre, servir-se dela'
Ah! Como sena diferente o mundo se to-
dos nos revestíssemos do ideal do serviço.
Ele nos restaura da deformação que nos causa
o poder. Quem serve se completa no outro;
quem serve se humaniza no outro; quem ser-
ve resgata a dignidade dos indignados. Quem
ser\ e. ama. Quem serve sabe adorar correia-
meiíie o Deus verdadeiro.
Saibamos ^er solidános no sofnmento;
saibamos pedir; saibamos adorar; saibamos
servir Lembreni-se do alerta de Jesus: "entre
vós não é assim".
Mas, atenção: servir não significa "ser ser-
vil" a qualquer interesse estranho a ele. Quem
age motivado por interesses estranhos ao ser-
viço toma-se um ser vil.
CONCLUSÃO
Formandos - colegxs, já po.sso di/er -. vocês
tém hoje uma escolha a fazer, um c;uninho a
percorrer Encerro com os seguintes versos:
Nossa geração leve pouco tempo, come-
çou pelo fim. mas foi bela nossa procura; ah!
Moça. como foi bela nossa procura;mesmo
com tanla ilusão perdida; quebrada.mesmo
com tanto caco de sonho, onde até hoje a gen-
te se corta! , Que o nosso sonho seja o servi-
ço. Tenhamos no corpo as marcas deste so-
nho; as marcas do Cnsto sotredor-glonoso,
do Cristo que serve. Amém.
o Estandarte
Seminários
Maio/ 1999
Rev. Uriel Silveira
Seminário "Rev. Antônio de Godoy Sobrinho''
forma 20 novos alunos
No dia 05 de dezembm de 1998. no lemplo
da I*rPIde Londnna realizou-seocultoem ação
de graças e a colação de grau da I y turma de
formandos do Semináno Teológico de Londn-
na. agora denominado Seminário Teológico ' 'Rev
Anlônio de Godoy Sobnnho". Como acontece
lodos os anos, foi uma Imda fesia. Diga-se de
passagem, uma festa que lem se lomado referên-
cia tanto para a IPIB da região quanlo para a
cidade de Londrina. Com o templo repleio de
familiares dos formandos, dos alunos em for-
mação, de muiios membros das igrejas da cidade
e região, de muiios pastores, de lideranças liga-
das ao ensino teológico e de outros visitantes
ilustres, \ibranienienie agradecemos a Deus. o
Senhor da vocação, mais uma vitória da Igreja
de Deus, do Reino de Deus e dos nossos alunos,
Esta é a segunda maior lurma da
histona do Seminário, formada por vinie alunos
do curso de Bacharelado em Teologia e dois alu-
nos do Curso Especialização em Teologia- (A
maior tumia até hoje foi a do ano de 1 9S6. quan-
do se deu a primeira fonnalura.) Quem são eles?
Bacharelandos
São eles: Adilson de Souza Filho. Presbilé*
rio Brasil Central: Antonio Fernandes da Rocha
Rev. Godoy na formatura: seminário leva
seu nome
Neto. Presbilénti Fluminense; Antonio Pedro de
Moraes. Presbiténo Central Paulista; Carlos
Roberto Alves de Souza. Presbiténo Presidente
Prudente; Cleber Riboli Batista. Presbitério Oe.ste
do Paraná: David Aguiar de Oliveira, orador da
lurnia. Presbiténo Distnto Federal. Davi Diniz
de Andrade. Presbitério Norle do Paraná: Dirk
Timóteo Batisia, Presbitério Araraquarense;
Emerson Orenha. Presbiténo Presidente Praden-
te; Emílio Carlos Barbosa, Presbitério de
Maringá: Fabrizio Salabai Barboza. Presbiténo
de Londnna: Israel Marcos da Silva. Presbitério
Norte do Paraná; Iuri dos Santos Silva, Presbi-
téno Norte do Paraná; José Hennque Rosa. Pres-
biténo de Arapongas: José Maria Sena, Presbi-
téno de Londnna da Igreja Presbiteriana do Bra-
sil; Kleuber Leal da Silva, Presbiténo de Botucatu:
Marcos Gonçalves Mannho. Presbiténo Noro-
este Paulista; Máno Jorge Silva Correa Oliveira.
Presbiténo do Rio de Janeiro. Mauro Maldonado.
Presbitério Araraquarense; e Paulo Roberto
Palhão. Presbiténo de Londrina. Destes apenas
três são solteiros
Especialistas em Teologia
Roberto Mauro de Souza Castro, do Presbi-
tério de Manngá. pastor da 3" IPI de Maringá e
Valdir Alves dos Reis. Presbiténo de Arapongas,
Fonnalura: os
20 novos
alunos
fonmdos e a
congrega(;ão
na rjPIde
UmdruHi fã
esq)
pastor da IPI de Jandaia do Sul-Pr.
Homenagens especiais
Os formandos decidiram nominar a turma
com o nome do Rev. João de Godoy, progenitor
do Diretor. Rev Antonio de Godoy Sobrinho,
falecido em 1 996, Emocionado, o diretor recebeu
carinhosamente um cartão de prata. Também rece-
beu merecida homenagem a simpática sra. Maria
Aparecida Teixeira de Souza (tia Cida), pessoa
muito dedicada e querida de todos e que há dez
anos presta serviços ao Senunário. como zeladora.
Coral dos alunos
Os corais de alunos reunidos em um só gru-
po leve participação decisiva no culto. Com mui-
ta satisfação vimos o resultado do trabalho efici-
ente do Prof Fams McDaniei Goodrun. res-
ponsável pelo Departamento de Música, que. ao
piano, com indiscutível eficiência, acompanhou
todos os cânticos congregacionais e do coral,
bem como executou as demais músicas constan-
tes da liturgia. Foi uma vibrante manifestação de
espiritualidade, com arte e doçura. Todos os
cânticos foram regidos pelo seminarista Wagner
Rodngues. aluno do 2" ano.
Paraninfo, pregador e
convidados:
O Rev. Júlio Paulo Tavares Zabaliero. ex-
professor da casa e atualmente Diretor do CTM
de Florianópolis, foi o Paraninfo da turma. A
pregação esteve sob a responsabilidade do Rev,
Silas de Oliveira. O Rev Mário Ademar Fava
representou a Secretaria de Educação Teológica
e. emocionado, usando da palavra enalteceu o
trabalho do Semináno. O Rev Mathias Quintela
de Souza, Presidente do Supremo Concílio, re-
presentou a IPIB. e o corpo pastoral da Igreja
hospedeira.
Ao finalizar esta nota, não podemos esque-
cer que esta formatura ficou indelevelmente
marcada pela alegna e entusiasmo do nosso en-
tão Diretor, Rev. António de Godoy Sobnnho.
agora de saudosa memóna. Como ministro de
Deus, apaixonado pelo Minisléno da Palavra,
como Teólogo que levava a sério a cátedra e que
como ninguém ficava extremamente feliz a cada
formatura, assim ele se expressou logo após a
celebração; "Este foi um dos dias mais felizes de
minha vida. Por este resultado posso dizer que
sou um homem ocamente abençoado por Deus".
O Rev. Uriel é diretor do Seminário
Mestrado no Seminário de Fortaleza é implantado
Em fevereiro, mais especificamente de 22 a
26. foi implantado no Semináno Teológico de
Fortaleza o Programa de Mestrado. A pnmeira
semana de aula foi ministrada pelo Prof. Rev.
António Gouvêa Mendonça, à frente da cadeira
■'Introdução às Ciências da Religião".
A pnmeira turma é numerosa. São 24 alu-
nos e alunas das mais diversas procedências e
confissões religiosas. Mestrandos que vêm de
Mato Grosso do Sul. Belém. Maranhão. Paraíba,
etc, Há alunos da IPIB (8). IPB. Igreja de Cns-
10. Assembléia de Deus. Batista, ele.
Os docentes do Mestrado são professores
conhecidos do mundo académico. São doutores
ou ainda doutorandos que se colocaram ao lado
do Seimnáno Teológico de Fortaleza nesse pro-
cesso de enorme envergadura: Antônio G. Men-
donça. Leonildo Silveira Campos. Jung Mo Sung.
Juan Siam. Frank Arnold. Joyce Every-Ciayton,
Benjamim Gutierrez. Sharon K. George. William
Addley. Ágabo B. de Souza, Carlos dei Pino,
Júlio Paulo T. Zabatiero. Luiz Alexandre Solano
Rossi e Guidoberto Mahecha.
O próximo período para inscrições para o
Mestrado é de 20 de junho a 3 de julho. Para
solicitar um catálogo do Programa de Mestrado
junto ao Seminário basta escrever para;
Seminário Teológico de Forialeza
Av João Pessoa. 5580 - Dornas
CEP 60435-635 ■ Fortaleza - CE
Fone (085) 225-9894
Maio/ 1999
O Estandarte
BrasilPrev
F>'l,i, l)iMitj;,ivli.
Comissão distribui cartillia soire Previdência Privadi
A Comissão Especial que tratará da
BrasilPrev deve distribuir amda este mês uma
cartilha explicativa sobre o Plano de Previdência
Privada oferecida pela IPIB aos pastores e mis-
sionários A assinatura do acordo entre a
BrasilPrev. empresa de Previdência Pnvada do
Banco do Brasil, e a IPIB aconteceu no último
dia 1 3 de março, em São Paulo.
■'Após alguns anos de estudos, estamos con-
vidando nossos amados pastores e missionários
para que se empenhem no sentido de fihar-se ao
plano de Previdência Pnvada", afirma o relator
da Comissão. Presb. AJcy Thomé da Silva, que
também é o Tesoureiro da IPIB.
Para adquirir o plano é preciso ler entre 1 S e
55 anos de idade; estar contribuindo para o INSS
(Instituto Nacional de Segundade Social) so-
bre, no mínimo, três salários mínimos. Quem
não satisfazer essa exigência deverá cumpri-la
em. no máximo 36 meses.
Para se aposentar, é preciso ter no mínimo
60 anos de idade e no mínimo 1 5 anos de contri-
buição ao Plano.
BENEFÍCIOS - Os benefícios oferecidos
pela BrasilPrev aos participantes casados são:
aposentadoria vitalícia; renda por invalidez; pen-
são ao cônjuge e pecúlio. Aos participantes nào
casados e sem filhos menores de 21 anos são
oferecidos: aposentadona vitalícia; renda por
Milénios
invalidez e pecúlio,
O valor mínimo dos benefícios variam de
R$ 390 para aposentadona vitalícia, renda por Comissão
invalidez e pensão ao cônjuge, e de R$ 1 1 700 Executiva:
para pecúlio acordo com a
A divisão do custeio será de 30% para a igre- BrasilPrev foi
ja líder; 20% para Presbiténos e Secretário de Mis- assinado em
sões e 50% cabe ao pastor ou missionáno, março durame
A entrada da aposentadoria será feita através reunião
dos Presbiténos. Qualquer dúvida o pastor ou
missionáno pode entrar em contato com o Presb.
Alcy, pelo fone (01 1 ) 258-1422 ou direto com a
BrasilPrev (01 1 ) 5503-2914. com Sandra.
Um sonho realizado
Nestes 24 anos de ministério, e mui especialmente nestes 4 últimos
servindo a IPIB na Secretana de Ação Pa.storal. sempre chamou a minhà
atenção o grande número de pastores que. após servirem a Igreia por
longos anos. acab;iram ficando esquecidos e. pior. desamparados Diaii-
le disso, foi brotando no coração da SAP o desejo de '"cuidar do pastor
como pessoa". Quem não conhece alguma hisióna a respeito de um
velho pastor ou de uma viúva de pastor, que pa.ssa dificuldades sem
casa para morar e sem a menor assistência por parle da Igreja ' Tocado
por essa realidade, e tentando evitar que essa situação se repita a SAP
passou a estudar, pesquisar, propor e insistir na criação de um Plano de
Previdência Pnvada. Em 97-Mariápolis, foi apresentada proposta nesse
sentido, a qual. porém, não fo. aprovada. Vános pastores morreram
desde então. Os familiares estão ai", sabe Deus como. Por isso nào
desistimos. E agora, com alegna. vemos a conquista. No último dia 13
de março de 1999, o Plano de Previdência Pnvada foi finalmente ^Lssina-
do com a BrasilPrev. Não se trata de uma aposentadoria, mas uma
complementação, pois para ingressar nesse plano é necessário estar
comnbuindo para o INSS, O Plano iiidui um pecúlio que funciona
como um seguro para a família. Que bom' Valeu a pena sonhar!
Rev. Noidy Barbosa de Souza é pastor da VIPI de Campinas
Rev. Gerson Correia de Lacerda
Messianismo: visão histórica
continuação da edição anterior
3. Messianismo Brasileiro
Do messianismo medieval, saltamos para o
messianismo brasileiro. Novamente, o salto é
muito grande. Deve ser antecedido por uma pala-
vra que explique a passagem entre um e ouU-o.
A transição do messianismo medieval para o
messianismo brasileiro pode ser apresentada atra-
vés das crenças sebastianistas, que serviram de
base para alguns movimentos messiânicos ocor-
ndos no Brasil.
E Maria Isaura Pereira de Queiroz quem es-
creve dizendo: "Entre 1530 e 1540, o sapateiro
Bandarra escrevera trovas em que compilava uma
série de profecias então correntes, provenientes
de diversas fontes; prometiam a vinda de um gran-
de principe e senhor, o Encoberto, que dana in-
falivelmente a Portugal a hegemonia sobre as
outras nações".
Podemos perceber que as trovas de Bandarra
se encaixavam perfeitamente no messianismo
medieval que acabamos de descrever Falavam
da vinda de um líder que u-aria o paraíso. Mas. ao
mesmo tempo, revelavam um caráter nacionalis-
la. pois anunciavam a hegemonia de Portugal
sobre outros povos.
Essas trovas tiveram larga circulação em Por-
tugal. Por fim, quando em 1580 morreu o rei
português D. Sebastião e Portugal ficou sob o
domínio espanhol, as trovas de Bandarra tiveram
outra aplicação. O Encoberto, príncipe e senhor,
que dana a hegemonia a Portugal, foi identifica-
do com D. Sebastião, que haveria de retomar
As crenças sebastianistas tiveram vida longa.
Não permaneceram somente em Portugal. Che-
garam também até o Brasil,
Evidentemente, aqui no Brasil, adquiriram
características novas Mana Isaura Pereira de
Queiroz afirma: "NO Brasil . .D. Sebastião é um
grande rei que distnbuirá entre seus adeptos imen-
sas nquezas e cargos honoríficos, instalando no
mundo o paraíso terrestre. ..Em princípio do sé-
culo XIX. não tinha mais sentido para os brasilei-
ros a recondução de Portugal à liderança enu-e as
nações; o que importava era o ennquecimento
individual e a ascensão social, , A figura de D.
Sebastião é. pois, a de um monarca de
magnificência oriental, a distribuir bens às
mancheias".
As crenças sebastianistas estiveram presentes
em alguns dos mais expressivos movimentos
messiânicos ocorridos no Brasil. Dentre eles. des-
tacamos os seguintes:
a) A Cidade do Paraíso Terrestre, fundada
por Silvestre José dos Santos, chamado de O Pro-
feta, por volta de 1817. em Pernambuco. Seus
adeptos cnam quem se fossem atacados. D, Se-
bastião os tomana invisíveis e que. quando che-
gassem a mil pessoas. D. Sebasúào retomana para
instalar o paraíso na terra Ioda.
b) O Reino Encantado, também em
Pernambuco, organizado por João Antônio dos
Santos e João Ferreira, por volta de 1836, e que
anunciava que D. Sebastião estava para chegar e
distribuir riquezas entre os seus seguidores;
c) O Império do Belo Monte, fundado por
Antônio Vicente Mendes Maciel, mais conhecido
como Antônio Conselheiro, na Bahia, no final do
século XIX. que se colocou contra a proclamação
da república, considerando-a como reinado do
Anticnsto, anunciando que D. Sebasúão ina u-azer
o paraíso para a terra, a partir de Canudos,
E claro que nem lodos os movimentos
messiânicos ocomdos no Brasil inspiraram-se em
crenças sebastianistas. Todavia, mesmo quando
as crenças sebastianistas não estiveram presentes,
podemos afirmar que eles apresentavam certas
características em comum: "lodos têm como ful-
cro um indivíduo que se acredita possuir atribu-
tos sobrenaturais e que vaticina catástrofes de que
só se salvarão os seus adeptos, estes buscam ou
desencantar um Reino ou fundar uma Cidade
Santa, pondo para isto em prática os comporta-
mentos aconselhados pelo líder Os caracteres do
Reino messiânico também são do mesmo tipo
geral: trata-se de um Reino Celeste que existirá
neste mundo, dotado de atnbulos maravilhosos,
lugar onde não se adoece, onde não se precisa
trabalhar, onde se é plenamente feliz, onde resi-
dem os santos".
1-endo atentamente essas características his-
tóncas dos movimentos messiânicos, entendemos
porque livemos tantos Messias em no.ssa terra
Afinal, num país religioso, profundamente reli-
gioso, e ao mesmo tempo em que muitos vivem
na miséna. nada é mais compreensível do que o
surgimento de líderes saudados como Messias,
com miraculosas promessas de salvação.
Conclusão:
De tudo o que foi dito a respeito da história
do messianismo, queremos destacar as seguintes
conclusões:
a) sua inspiração é de origem religiosa, isto
é. repousa na crença em uma atuação divina para o
restabelecimento da ordem, do bem e da justiça;
bt sua manifestação se concretiza em épocas
de cnse. quando as pessoas se sentem desonenta-
das e impotentes para a solução de seus proble-
mas ou dificuldades;
c) seu nimo obedece a uma determinada
ordem: a princípio, existe a espera pelo Messias,
depois, surge a figura que encarna os ideais
messiânicos, dando ongem a um movimento; fi-
nalmente, após as desilu.sôes com o fracasso do
movimento messiânico, volta outra vez o tempo
de espera.
Apesar de ser ampla e longa a históna do
messianismo, percebemos, nos dia.s dc hoje, que
manifestações de movimentos messiânicos conti-
nuam a oconrer Talvez ne,sse sentido possamos re-
peUr as palavras de um estudioso que disse' "a histó-
na fiiz íis ulopius e as utopias fazem a hisióna"
O Rev. Gerson é diretor do Seminário de São
Paulo e do jornal
Biblio^mfia
Cohn. N . Na Scndu do Miléniu - milenaristas
revoIucKinános c aiurquiMa.s iiiislicos da Idade Médiu
- Ljsbou. Kdilonal Prcseina. 1981
Dcroehc, H , Siiciologju da tispcrunça
São Paulo. Edições Paiilma.<., 1985
Eusebius, The HisUiry i>l fhc Churth
Sullfolk. Pcguin BoDk-., I''86
Nogueira. '. Anlonio Cunscliiciru c Canudoii
São Paulo. Edilnrj Nacional. 1978
Queiroz. Maria Isauni P . O Messianismo no Brasil c
no Mundo
São Paulo. Edilora da Universidade dc Sfio Paulo.
1965
o Estandarte
Maio/ 1999
Lançamento
As Publicações João Calvino
Rev. Eduardo Galasso Faria
Com a publicação de Grandes Temas da Tra-
dição Reformada, de Dtmald K McKim.
estamos recebendo o segundo volume de um
projelo que foi elaborado com simplicidade, mas
com muila esperança, no Seminánu de São Pau-
lo, há mais de dez anos airás. A ongem desse
empreendimento esiá. na verdade, relacionada
com a formação leológica que tive no Semináno
Presbilenano do Sul. onde estudei de I95X a
1961. para em seguida completar o curso no
nosso seminário de São Paulo, em 1963.
Ao terminar o curso colegial no instituto
JMC em 1 957. manifestei ao meu tutor eclesiás-
tico, do Presbitério da Araraquarense, o desejo
de estudar em Campinas, Isso me possibilitou
uma vivência de 4 anos no centro teológict» mais
importante em nosso país naquela época. As se-
manas teológicas que ali se realizavam anual-
mente despertavam enorme interesse e
efervecência intelectual entre os alunos e profes-
sores. As grandes correntes de pensamento teo-
lógico eram estudadas e a influência da teologia
dialéticaedeseu maior representante - Karl Banh
- forneciam uma nova perspectiva para a com-
preensão da fé. vida e missão da Igreja
M.Richard Shaull. notável professor,
faniiiinazou os estudantes com o pensamento
das novas correntes lei)lógicas da Europa e dos
Estados Unidos e deu importante contribuição
para que esse estimulante ambiente de estudos e
Editores. Rcvs Lysiiis. Eduardo e Gerson ni) lançanicnio
Re\ Eduardo: sonho realizado
reflexão teológica fosse uma realidade.
A releitura e a nova compreensão do pensa-
mento de Lutero e Calvino, feita pela teologia
dialética. parecia operar uma nova e pertinente
compreensão do evangelho no mundo contem-
porâneo. Com Barth podíamos ter a critica de
Calvino e ao mesmo tempo, e com muita clareza,
uma nova compreensão da enorme importância
do reformador genebrino Podia-se perceber
também como. nos séculos poslenores à Refor-
ma, os seguidores das ideias de Lutero e Calvino
acabaram enrijecendo o seu pensamento e a mar-
ca do escolasDcismo protestante prejudicava todo
o dinamismo do movimento desenvolvido por
eles no século XVI. Não era difícil perceber
Lomo uma espintualidade que no século XVI foi
Ião vigorosa para a vivificação da Palavra de
Deus acabara ameaçada por discussões doutri-
nárias infinda.s e praticamente estéreis.
Em 1977, quando passei a fazer parte do
corpo de professores do Semináno de São Pau-
lo, procurei estimular o estudo de autores que
contemplassem uma volta a Calvino e a releitura
do seu pensamento e da tradição reformada. Com
outros colegas buscávamos uma atualização do
ensino teológico, acompanhando o que vinha
acontecendo de modo geral em todo o mundo
protestante. Dez anos mais tarde, a Congrega-
ção do Seminário apoiava e incentivava a idéia
de editarmos um texto importante sobre a evolu-
ção do pensamento religioso de João Calvino,
Em busca de verbas, o Rev, Abival Pires da
Silveira, da Fundação Eduardo Carlos Pereira,
sugenu a ampliação do projeto. de modo que
incluísse outros textos e assim fosse encaminha-
l.iuu, .niu nic ,ln livro, parlic
do a agências internacionais que nos pudessem
ajudar. Em 1 989, tínhamos quatro textos seleci-
onados de uma bibliografia especializada em pen-
samento reformado calvinista,
O Dr Julio de Santa Ana participou de al-
guns dos nossos planos e iniciamos uma espé-
cie de peregrinação em busca do dinheiro nece.s-
sário para levar à frente nosso intento.Em agosto
de 1990, quando se reuniu em São Paulo a Co-
missão Executiva da Aliança Mundial de Igrejas
Reformadas, apresentamos nosso projeto ã sua
presidente. Dra Jane Dempsey Douglass. Esse
encontro foi fundamental para que conseguísse-
mos o dinheiro necessário para iniciar e realizar
pelo menos uma parle do que planejamos. Foi por
intermédio dela que uma porta se abnu para nós.
Por outro lado, evoluímos na compreensão
do que deveríamos realmente publicar. A certeza
de que os estudiosos de teologia em nosso país,
dominando línguas estrangeiras, poderiam ter
acesso a textos específicos, nos fez pensar em
outros que atendessem a setores maiores da igreja
como os de pastores, seminanstas e leigos, além
dos professores de teologia. Essa visão, talvez
mais pragmática, nos levou a sub.stituir a escolha
de alguns textos por outros mais atualizados,
com indicações para aprofundamento e que sa-
tisfizessem nossa preocupação com uma educa-
ção teológica contextualizada no Brasil.
Nesse ínterim ocorreu algo muito importan-
te Em um encontro dos professores dos semi-
nários presbitenanos independentes, realizado
em junho de 1 992 em São Paulo, falamos sobre
o projeto e da importância que ele poderia ter no
preparo dos estudantes de teologia na IPI. Em
ipanles Ju festa no l" IPl de São Paulo
dezembro do ano seguinte, o Conselho de Edu-
cação Teológica, que reunia representantes dos
três seminános da IPI. decidiu patrocinar a edi-
ção do nosso primeiro livro, publicado através
da Pendão Real - "A Tradição Re formada, uma
maneira de ser a Comunidade Cnstã". de John
Leith, que saiu em 1997 e tem prestado bons
serviços à causa comum da educação teológica
na Igreja. Colegas e outras pessoas amigas, aqui
anónimas, desempenharam papel importante
para que pelo menos parte do projeto se tomasse
realidade.
Em setembro de 1995. recebíamos um co-
municado da Secretaria Geral da Aliança Mun-
dial informando que lenamos à nossa disposi-
ção o dinheiro para atender a uma parte do que
pedíamos, A verba que recebemos da Aliança
Mundial atendia a apenas um terço da nossa so-
licitação e estará esgotada em breve, mas ela nos
permitiu editar "Grandes Temas" e esperamos
publicar, ainda neste ano, mais um pequeno vo-
lume sobre a perspectiva reformada acerca da
missão da igreja no mundo pluralista de hoje.E.
enquanto nos empenhávamos no trabalho de tra-
dução dos textos vimos, com alegria, o
surgimento dos primeiros Comentários de
Calvino, publicados pelos nossos irmãos
presbiterianos.
Embora tendo já dois volumes do nosso Pro-
jeto prontos e um terceiro em andamento, espera-
mos não ter perdido o importante desafio que per-
manece desde o início e que pretendemos realizar
- a publicação de uma antologia de textos signifi-
cativos e desconhecidos de João Calvino, o nosso
reformador, servo de Jesus Cnsto. nosso Senhor
Curtas
Vke-governadora do Rio louva a Deus
A Vice-govemadora do Rio de Janeiro. Benedita da Silva, esteve em Petrópolis para
participar de um culto de gratidão a Deus pelo aniversário do município e. junto ao Rev
Everaldo Dias Pereira, representante do governador Anthony Garotinho, rogou a Deus
por paz e prospendade para a cidade. Pela pnmeira vez na história, um culto evangélico
fez parte da programação oficiai das comemorações do aniversário de Petrópolis.
A cidade fez 1 56 anos de fundação e cerca de 1 3()0 pessoas, entre pastores e mem-
bros de Igrejas de todas as denominações evangélicas, agradeceram a Deus num culto
realizado pelo Conselho de Ministros Evangélicos do Município de Petrópolis.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social do Governo do Rio de Janeiro
Governo cubano permite campanha de
evangelização
o governo comunista de Cuba deu permissão para as igrejas protestantes fazerem uma
grande cmapanha de evangelização no país. segundo relatórios da World Evangelical
Fellowship,
Os organizadores da Celebración Evangélica Cubana - marcada para maio e junho -
esperam aproximadamente um milhão de cubanos participando em serviços da igreja, semi-
nários, concertos e eventos ao ar livre, disse o diretor da WEF, Johan Candelin. Candelin
retomou recentemente de uma viagem a Cuba e acredita que o país esteja experimentando
um "avivamento religioso".
Fonte CBN News
Maio/1999
Mundo
o Estandarte
Mões de Kosovo: a dura realidade de uma guerra
Há quase três meses o mundo vê de longe a
dura realidade de uma guerra. De perto, mães de
Kosovo. província da lugoslávia em guerra, vêem
a ameaça de uma triste realidade; a morte.
Como se fossem criminosos, albaneses mu-
çulmanos estão sendo obrigados a deixar suas
casas, famílias, filhos para viverem uma vida
incerta, E. o que é pior. sem a oportunidade da
escolha.
Os olhares tristes mostrados pela televisão
demonstram que há algo de errado na guerra.
Mesmo que seja uma atitude de extrema necessi-
dade - a hberdade da província - como dizem
alguns, ela é dolorosa para quem não luta com
armas de fogo. apenas com a vida Isto tudo
porque bngam por um territóno que, afirmam os
sér\'ios. não lhes pertence.
Vidas que muitas mães estão vendo se aca-
bar diante de seus olhos. Inertes, elas não têm o
que fazer a não ser fugir e chorar. A emocionante
anuzade entre cnanças que perderam suas mães
e mães que perderam seus filhos nos leva a uma
comoção nacional.
Quem não se emocionou com a cena da mãe
que. impedida de atravessar a fronteira de
Kosovo com a Macedónia, entregou seu bebé
para que fosse levado por outras pessoas ? É o
símbolo extremo de amor materno. Triste tam-
bém o relato da mulher sérvia que. grávida, teve
um aborto espontâneo ao ouvir uma explosão a
pouco menos de 500 metros de sua casa.
Antes desie conflito, iniciado no dia 24 de
março pelos ataques da OTAN (Organização
do Tratado do Atlântico Norte), muitas mães
albanesa.s talvez realmente quisessem a liberda-
de de Kosovo, uma província que tinha 90% da
população de ongem albanesa e de muçulma-
nos. Talvez tinham realmente problemas com os
sérvios, povo formado por cnstãos ortodoxos
ou fanáticos, e que representam 10% da popula-
ção na província e que são acusados de querer
fazer uma limpeza étnica no pais, Ou seja. expul-
sar todos os albaneses do temióno iugoslávio.
Mas alguns jornais publicaram depoimentos de
albaneses que afirmavam viverem bem com os
sérvios. A partir daí. se imagina que filhos de
sérvios um dia brincaram com o.s filhos dos
albaneses e mães albanesas viviam com mães
sérvias,
LUTA RELIGIOSA - A guerra em Kosovo
começou com a mtervenção da Otan por meio de
bombardeios aéreos na lugoslávia. para inter-
romper a expulsão de albaneses étnicos ■ muçul-
manos que falam o albanês - de Kosovo pelas
forças da Sérvia. Os sén'ios acreditam ler direito
a Kosovo. porque era um territóno da nação
sérvia na Idade Média. Em contrapartida, os
albaneses acreditam ter direito à província por
que desde a Segunda Guerra Mundial foram es-
tabelecidos lá pelos italianos. A limpeza étnica
de que é acusado o presidente da lugoslávia.
Slobodan Milosevic. é uma tática usada por pa-
íses que dominam uma região para retirar uma
etnia ou tomá-la minoritária nessa mesma área.
Vários países próximos ao conflito como a
Macedónia e a Albânia esEâo recebendo
albaneses, mas a situação é muito ruim pc)is, no
caso da Albânia por exemplo, a pobreza é muito
grande e não há estrutura suficiente para abngar
esses refugiados,
Alé agora já foram feitos dois ataques erra-
Poucas e Boas
Jubilaçáo do Rev. Attílio Fernandes
No dia 27/03/99. o Presbitério Central
Paulista, reuniu-se no templo da I ' IPI de Bauru,
para a cerimónia de Jubilação do Rev. Attílio
Fernandes. O templo totalmente tomado, conta-
va inclusive com a presença de vários pastores
do Presbitério e de outras denominações da ci-
dade, tendo como pregador, o Rev. Noidy Bar-
bosa de Souza, da 1" IPI de Campinas.
O Rev. Attriio nasceu no dia 15/2/27. na
cidade de Campinas - SP. converteu-se a Cris-
to, em 1943. no "Orfanato Betei"- Campinas;
em 1 945, fez sua pública profissão de fé Cha-
mado para o ministéno. comunicou sua decisão
aos seus familiares, que lhe disseram; "é mais
lácil um cavalo voar do que você ser pastor",
pelo que ele, convicto do chamado, respondeu-
Ihes: "O cavalo não vai voar, mas eu serei um
pastor". Assim, em 1 947. foi encammhado pelo
Presbitério d'Oeste. como candidato ao minis-
tério para o "instituto José Manoel da Concei-
ção", onde cursou o Ginásio e o Clássico, Em
1958. bacharelou-se pela Faculdade de Teolo-
gia da IPIB - S.Paulo. No dia 1 1/1/59. foi orde-
nado Ministro do Evangelho pelo Presbitério
da Alta Paulista e designado para a IPI de
Marília-SP. No mesmo ano. casou-se com a
Profa, Clarice Nunes Fernandes (falecida em 7/
1 /98). de cujo consórcio nasceram Keila, Kelin,
Keid e Heber, este pastor. Além da Igreja de
Marília, pastoreou as Igrejas; 1" de Bauru.
Pirajuí, Guaricanga. S.Luiz de Guaricanga e
Senhor,
Parabéns. Rev.
Attílio! Que o Senhor
continue abençoando
a sua vidae ministé-
no. servindo de ins-
piração para todos
nós. mais novos.
Rev. Noidy Barbosa
de Souza
desde 1973. a 3' de Bauru. Além do pastorado,
foi Presidente do Con.se lho de Pastores de Baum.
por 7 legislaturas; capelão hospitalar; presidiu e
exerceu outras funçóes no Presbiténo, por vári-
as vezes; por muitos anos representou seu Pres-
bitério junto ao Supremo Concilio e a então Mesa
Administrativa, Sob o seu pastorado, foram
construídos os templos da 2'. 3°. 4*. e já em fase
de organização, a 5" Igreja de Bauru; mais uma
lista de 6 imóveis foram construídos e 1 3 terre-
nos adquiridos.
Rev. Attílio, um pastor sempre amante, mes-
mo com sua jubilação aos 72 anos de idade, não
pretende parar. Diz ter ainda muita "lenha para
queimar" e muita disposição para o trabalho do
Atenção
AJUDA
ACNUR - Alto Comissariado da ONU -
www.unchcr.ch
Escrilório que atende ao Brasil - Cerrilo 836
pisolOBuenosAires, lOIOArgentina
argbu@acnur.ch
DOAÇÕES
Banco do Brasil
Agência 3475-4
C/C 222000-8
dos pela Otan. que mataram vários civis, pesso-
as comuns. Mas. enquanto a guerra não acab;ir
vamos continuar a presenciar vidas sendo dila-
ceradas. Neste mês de maio. talvez muitas mães
estejam chorando a morte de seus filhos ao invés
de estarem sendo homenageadas por eles. Ore-
mos por nossos irmãos naquela região.
Fontes. Folha cJe S. Paulo, Veja. Época e Universo
On Line
Foi IH l)lVljlgJ(ílo
A fé vem pelo ouvir
A Sociedade Bíblica do Bra-sil acaba de lan-
çar a séne A Fé Vem pelo Ouvir Totalmente
dramatizado, o programa gravado em áudio e
apresentado em dois formatos - CD ou fita cas-
sete - iraz na íntegra o texto do Novo Testamen-
to. O objelivo da SBB é estimular o hábito da
leitura da Bíblia por intermédio de sua audição.
O projeto levou mais de quatro anos para ser
executado e o resultado, segundo a entidade, é
levar as Bililia ao alcance de todos aqueles que
querem tomar contato com a Palavra de Deu.s. res-
peitando a fidelidade ao texto bíblico e a reverência
exigida à narração das Escrimras Sagradas.
A Fé Vem pelo Ouvir teve seu lançamento
oficial realizado durante o Salão Internacional
do Livro de São Paulo, que aconteceu na Capital
paulista de 2 1 de abril a 2 de maio.
O programa será apresentado em três traduções
da Bíblia: as duas de Almeida. Revista eAiuaJizada
e Revista e Comgida. e na Linguagem de Htíjc A
primeira vepião disponível é a Revisui e Atualizada.
Ao longo de 99. as demais serão lançadas. O kit é
composto por 1 2 cassetes e 1 8 CDs.
Aos presbiterianos independente de
Pi ndamonhangaba:
"Se você. meu irmão, é presbiteriano inde-
pendente, porém está frequentando outras deno-
minações, por favor, entre em contato comigo,
por caria para o endereço: Rua Gomide Santos.
327 - Monte Castelo, 1 22 15- 1 20 - São José dos
Campos, ou pelo telefone 964-0827.
Rev. Carlos Roberto Mettitíer
o Estandarte
Homenagem
Maio/ 1999
Rev. Uriel Silveira
Tudo para Ele - Romanos 1 1.36
Sermão proferido no ofício fúnebre do Rev. Antônio de Godoy Sobrinho
uando damos conta de que fomos
surpfeeTnTidos por uma situação de sofrimento
e de morte, descobnmos que somos muilo pe-
quenos, finitos, e vulneráveis- A morte do Rev,
Antônio de Godoy Sobnnho mexeu muito com
nossa estrutura, o que nos leva a pensar muito
em Deus e a indagar: Por que pemiile Deus que
apareça em nossa vida situação como a deste
momento tão dura. ião trágica, tão repentina e
justamente neste momento de nossa história?
Por causa de nosso amor e de nossa amizade
perguntamos tantas coisas sobre a morle desie
nosÃO irmão, nosso amigo, nosso colega e nos-
so pastor
Mas neste momento não pensamos apenas
nele. Nós também pensamos em nossa situação
pessoal e eclesial Assim, perguntamos; Por
que nõs sofremos? Por que nós sentimos do-
res? Por que não conseguimos entender muitas
coisas? Por que Deus nos separa fisicamente de
pessoas a quem tanto amamos^ Por que Deus
mexe com nossa situação, deixando-nos como
órfãos?
A razão de tantas perguntas é uma só. Ha
pessoas que nos parecem ser imortais, e ha rea-
lidades que. para nós, não devenam sofrer mu-
tações. Assim acontece em relação a nossos pais.
Também com nossos filhos e tantas pessoas com
quem mantemos relações ou a quem admira-
mos. Nós estamos perguntando muito em rela-
ção à morte do Rev, Godoy Porque nós o que-
ríamos vivo Nós o queríamos presente. Nós o
queríamos trabalhando, como sempre trabalhou.
Nós o queríamos ver prestando seus relevantes
serviços à Igreja, ao Reino de Deus. a Deus. e
aos filhos de Deus Nós queríamos direta ou
indiretamente estar ao lado dele para dele apren-
dermos e para com ele convivermos. Porém Deus
não quis assim.
O que nos resta agora? Resta-nos nesta
hora coniinuarmos bem juntos a Deus. buscan-
do a orientação de Deus. os cuidados de Deus. a
voz de Deus. E nós a buscamos em um texto
bíblico de predileção do Rev Godoy e sobre o
qual estava sempre falando e pregando. Este
mesmo texto nos ajuda neste duro momento. Ei-
lo:
"Ó profundidade da nqueza. tanto da sabe-
doria como do conhecimento de Deus! Quão
insondáveis são os seus juízos e quão
inescrutáveis, os seus caminhos! Quem. pois.
conheceu a mente do Senhor'' Ou quem foi o
seu conselheiro' Ou quem pnmeiro deu a ele
para que lhe venha a ser restituído'' Porque dele.
por meio dele. e para ele são iodas as coisas. A
ele. pois a glória eternamente. Amém".
A fi^e final revela por si só e muito bem o
modo como viveu, a forma como pensou e até
mesmo a teologia da escola formal e informal
construída por este nosso querido irmão, dada
sua paixão pelo ensino sobre Deus a partir da
enorme paixão que devotava a Deus. E a melhor
iniciativa e o mais importante passo que pode-
mos tomar nesta hora é buscar reforço para nos-
sa fé. em lugar de ficarmos pergunundo. O fe-
chamento do capítulo 1 1 de Romanos com este
belíssimo hino do apóstolo Paulo nos fortalece
nesta hora. porque nos ensina:
1) Que de Deus são todas
as coisas
Afirmei eu que nós queríamos o Rev.
Godoy para nós. Sena egoísmo de nossa parle''
Sim. nós o queríamos vivo, pela importância
que ele teve para Deus e para nós. Pela relevân-
cia de seu trabalho para a Igreja no Brasil e fora
do Brasil, pela relevantíssima contribuição que
ele poderia continuar oferecendo às instituições
da Igreja. Entre elas. as escolas de Teologia.
Temos que admitir, porém, que nosso que-
rer nem sempre é o querer de Deus. Se nós que-
ríamos tanto este irmão para nós. Deus também
o queria para si- Assim temos de admitir com
muita humildade que o Rev. Godoy nunca foi
propnedade nossa- Mais uma vez nos equivoca-
mos. Ele nunca nos pertenceu. Ele sempre per-
tenceu a Deus. Somente a Deus.
Permiiam-me, amados irmãos que eu lhes
transmita o resumo de uma conversa que manti-
ve com nosso irmão semanas antes da cnse que
o levou à morte. Foi no final de mais um dia de
trabalho, num dos cantos da propnedade do Se-
minário, onde os funcionános jogam as aparas
das gramas podadas. Naquele local, entre os en-
tulhos nasceu uma planta e esta planta exibia no
momento uma lindíssima fior cor de abóbora.
Foi então que ele me perguntou:
- Por que esta linda flor não tem duração
infinita? Não consigo compreender como uma
flor tão bela com esta. surge esplendorosamente
hoje e amanhã murcha, depois seca e logo desa-
parece,
Antes mesmo que eu pudesse contribuu" com
algum argumento, como teólogo, com seu
discernimento espinlual, com sua compreensão
aguda da vontade divina, muito pensativo, com
as mãos no rosto e com o olhar firme para aquela
planta, concluiu:
- Não poderia ser de outra forma. Conosco
também se dá o mesmo. No momento, lembrou-
se do Salmo 90.5-6 e o recitou: "somos como
erva que cresce de madrugada, de madrugada
crescemos e florescemos, e à tarde somos corta-
dos e secamos"- A seguir fez sua própria con-
clusão: E nós que somos plantas de Deus! Plan-
tas de Deus...
Sim, se cremos que de Deus são todas as
coisas, nosso irmão é de Deus, Se é de Deus.
somente a Ele coube a sábia decisão de conservá-
lo ou de tirá-lo do nosso convívio. E foi o que
Deus fez! Por que fez? É a mensagem na se-
quência do texto bíblico:
2) Que por meio de Deus
são todas as coisas
Tem sido muito difícil para a humanidade
entender a intervenção de Deus em todas as coi-
sas. Certamente gostaríamos de ter um Deus e
crer num Deus que fizesse suas intervenções
em apenas algumas coisas, especialmente naque-
las de nossa preferência, deixando as outras por
obras do acaso ou até mesmo por interferência
de poderes que não os divinos. Neste caso Deus
não sena o "Pai Todo-Poderoso coador dos céus
e da terra", como cremos e como afirmamos em
nossa declaração de fé. Mas não é assim que
aprendemos, não é assim que cremos e não é
assim que pregamos. Nós cremos, sim. que "por
meio dele são todas as coisas".
Ah!, irmãos, como é bom crer que tudo é
feito por meio de Deus. Como é bom ler e crer
num Deus que tudo faz conforme o conselho de
Rev. Amónio de Godoy Sobrinho
sua vontade! Como isso nos é extremamente
consolador nesta hora! E nos é consolador não
apenas porque nós cremos que tudo é feito por
meio de Deus. mas, especialmente, porque sabe-
mos que o Rev. Godoy sempre creu assim, e
creu de forma convicta, que tudo se faz confor-
me a vontade soberana de Deus, Dias após a
morte de seu progenitor. Rev, João de Godoy, o
Rev. Godoy lembrava-nos de um trecho da Con-
fissão de Fé de Westminster sobre este assunto.
Sena bom deixá-lo com os irmãos e especial-
mente com os membros da família enlutada:
'Deus tem em si mesmo e de si mesmo toda
a vida, glória, bondade e bem-aventurança. Ele é
todo suficiente em si e para si, pois não precisa
de cnaturas que trouxe à existência, não denva
delas glóna alguma, mas somente manifesta a
sua glóna nelas, por elas. para elas e sobre elas;
dele. por meio dele e para ele são todas as coisas
e sobre elas tem Ele soberano domínio para fazer
com elas. para elas e sobre elas tudo quanto qui-
ser" (Confissão de Fé e Catecismo Maior da
Igreja Presbiteriana, Casa Editora Presbiteriana.
São Paulo. 1957). Se o Rev Godoy viveu com
esta convicção, e viveu, ele mesmo se tomou
agora, e por todo o sempre, pariicipante da von-
tade divina. Ele morreu para Deus. porque...
3) ... Para Ele são todas as
coisas.
Não é sem razão que demos a esta nossa
mensagem o título 'Tudo para Ele". Esta frase
final deste texto bíblico era muiio preciosa ao
nosso irmão e deveria sê-lo para todos nós tam-
bém. E a afeição dele por este texto revela a nós
uma qualidade de vida extraordinária e ao mes-
mo tempo pouco conhecida: um homem que co-
nheceu a Deus. que viveu para Deus e que agora
se entrega nas mãos de Deus. O conhecer, o
viver e o se oferecer a Deus era a marca de sua
piedade cnstã.
O Rev. Godoy era merecidamente conheci-
do como erudito. E o foi. Quem não gostava de
ouvi-lo falando e vibrando com a música! Quem
não se encantava em ouvir suas longas citações
em latim! Quem não se admirava ao ouvir seus
comentários sobre política, sobre filosofia e ou-
tras ciências ! Porém ele era mais conhecido como
■ teólogo. E o foi- Todos nós gostávamos de ouvi-
lo falando de Deus. da natureza de Deus, da
Salvação em Cristo, do Ministéno do Espínto
Santo. Era conhecido como amigo. E o foi. Quem
não gostaria de estar ao lado dele, conversando,
rindo, ouvindo estórias. bnncando e recebendo
sua preciosa atenção. Era conhecido como pas-
tor E o foi- Como tal. visitava, aconselhava,
exortava. Era conhecido como defensor intran-
sigente da ordem da Igreja. E o foi. Era veemente
em seus discursos, firme em suas convicções.
Sempre tive a impressão de que enquanto de-
fendia suas idéias. expressando seu grande amor
pela Igreja, estava ao mesmo tempo sempre pron-
to para morrer por Deus, como se estivesse ca-
minhando com a firme decisão de estar lado a
lado com Cnsio para nos dizer assim: "como
Cristo, eu também amo a Igreja, e estou também
entregando a minha própria vida por amor a ela".
Por estas e outras razões Deus nos está pri-
vando a partu- de agora da companhia de um
irmão profundamente piedoso, E o foi. Homem
de oração, homem de recolhimento. Um rmstico
do nosso tempo. Este homem chorava de emo-
ção ao conhecer, um novo candidato ao ministé-
rio da Palavra de Deus. Este homem ficava com
seu coração embebido de alegna quando ficava
sabendo daquilo que Deus estava fazendo na
vida das pessoas. Por outro lado este homem
ficava com o coração dilacerado ao saber da
morte de alguém.
Nosso irmão era assim, não por vaidade,
Não por interesses- Não em troca de bajulações.
Era assim por conta da graça de Deus. Por isso
tivemos entre nós um irmão, um amigo, um co-
lega, um pastor, um teólogo que viveu para Deus
e que morreu para Deus com a consciência firme
de que "para Deus são todas as coisas"- Inclusi-
ve sua própria vida!
Conclusão. Encerramos nossa palavra ro-
gando a Deus para que nos faça compreender e
viver também esta verdade ensinada por Paulo,
o Apóstolo, a mesma verdade assimilada, ensi-
nada e vivida pelo saudoso Rev- Godoy, consti-
tuindo assim o centro de sua vida: Nós cremos
que de Deus são todas as coisas. Nós cremos
que por meio de Deus são todas as coisas. Nós
cremos que para Deus são todas as coisas.
Se assim é. ao mesmo tempo em que chora-
mos de tnsteza pela enorme falta e louvamos a
Deus pela vida deste irmão, se ainda pudésse-
mos, se ainda vivo ele estivesse, deixaríamos a
ele nossa palavra de despedida, dizendo-lhe; vai.
quendo irmão, vai ã presença de Jesus tnunfan-
temenle; vai com suas vestes pastorais; vai à pre-
sença do grande Pastor: vai cantando os hinos
majestosos que você sempre gostou de cantar;
vai descansar merecidamente, quendo irmão,
pois você já ouviu este solene chamado da voz
de Jesus, a quem você serviu com tanta dedica-
ção: "Vinde, bendito de meu Pai. possuí por he-
rança o reino que vos está preparado desde a
fundação do mundo". Que Deus conforte nos-
sos tristes corações. Amém.
O Rev. Uriel é diretor do Seminário Rev.
António de Godoy Sobrinho
Maio/1999
O Estandarte
O anonimato do serviço cristão
Na realização de nossas alividades à frente
da Capelania do Hospital Evangélico de
Sorocaba, senlimo-nos animados a repartir com
a Igreja um pouco de nossa expenência, propor-
cionada pelo próprio Deus. Autor do chamado e
da vocação. Não nos sentimos no direito de in-
vadir a pnvacidade daqueles a quem. muitas ve-
xes perdendo a própria dignidade, em função da
angústia, da dor e das provações físicas, pode-
mos testemunhar. Contudo, agradecido a Deus
pelo rico aprendizado, que não cessa nem se es-
gota, podemos de maneira genénca e à luz da
Sagrada.s Escnturas. venficar o que é a realidade
da vida humana, no seu viver mais duro. e tentar
perceber o que Deus espera de todos nós. como
servos, naquilo que deve ser. por excelência, o
anonimato do serviço cristão.
Vivemos momento notadamente caractenza-
do pelo individualismo, não só na sociedade,
como também na vida eclesial que desfrutamos.
O que nos leva a crer nesia constatação? Ora. a
própria vida humana, no seu precário desenvol-
vimento e nos desenrolar de sua complicada his-
lóna. nos mostra com todas as letras e cores
mtensas que. quando surgem t>s problemas, sur-
ge conjuntamente a falta de solidariedade. O povo
de Deus, em seu passado tumultuado, não foi o
melhor exemplo de um povo solidário. Nem
mesmo diante de Cristo e de seu exemplo
inigualável, o povo manifestou solidanedade fra-
terna. Na verdade, a grande massa de desvalidos
Rev. Luiz Henrique dos Reis
que percorria as trilhas poeirentas e quentes para
ver e ouvir o nosso mestre eslava preocupada
com seus interesses pessoais e particulares A
expressão bíblica daqueles que se mantiveram
fiéis à vontade e ao chamado de Deus. uma pe-
quena minona. ainda presente desta fornia em
nossos dias. é: -cansados, mas ainda perseguin-
do" (Juízes 8:4). A nossa vida é repleta de lulas,
muitas delas travadas no campo das provações
sejam elas físicas, psíquicas, emocionais ou es-
pirituais. Ao vencermos algumas batalhas, ven-
ficamos de nossa pequenez humana que a luta
não cessa e que deve perdurar por todo o nosso
existir. Quando adentramos uma mstituição hos-
pitalar, por exemplo, e temos contato direto com
as pessoas que esião cansadas, até mesmo esgo-
tadas pela realidade do desgaste físico, proporci-
onado pela enfermidade, podemos notar que
muitas delas prosseguem lutando, perseguindo
com coragem e valentia momentos melhores e
mais saudáveis. Outras, por sua vez. o que nos
causa tristeza, se entregam ao esgotamento e pa-
ram de lutar. Faltam-lhes a fé necessária e o
reerguer de sua auto-estima. Precisam de ajuda
para recuperar a confiança, o espírito de lula. a
crença em Deus e a vontade de prosseguir lutan-
do pela vida. na dura caminhada. Há muitas oca-
siões, na exaustiva jornada de todos nós. em que
começamos a sentir o sabor da derrota. De um
lado, porque nos sentimos impotentes contra o
sofrimento de nosso semelhante; de outro, sente
este sabor ainda mais fone o semelhante que
sofrendo, não sabe o que lhe esiá reser^'ado.
Jesus, em dado momento de seus ministé-
rio, faz um convite, que deve ser interpretado
com clareza e praticidade. Eis os convite do
Mestre: "Vinde a mim. lodos os que estais can-
sados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.
Tomais sobre vós o meu jugo e aprendei de mim.
porque sou manso e humilde de coração; e
achareis descanso para a vossa alma. Porque o
meu jugo é suave e o meu fardo é leve" (Mateus
11-28-30).
Como agiríamos diante daquele que sofi-e
mais do que nós e observando o abatimento no
seu rosto, em função da dor. o meu desânimo da
sua alma, devido à ausência de perspectiva de
vida e o esvair da fé. elemento ainda pnmário em
seu coração * Simplesmente reproduziríamos a
expressão belíssima e vigorosa, proclamada pelo
própno Cnsto. registrada acima, aguardando que
de maneira mística solucionasse seu problema '
O que faríamos então? Quais seriam as opções >
Há muitas abordagens e diversas estratégias para
se tentar minimizar o sofrimento de nosso próxi-
mo. Seguramente a leitura bíbhca é bastante pro-
dutiva neste sentido. Contudo, sentimos que a
busca de sua materialização em gestos e atitudes
práticas, sempre reverterá no melhor consolo.
Daí surge outra indagação: Como ser instrumen-
to vivo do convite do Cnsto. em que Ele mesmo
promete aliviar a opressão do sofrimento e nos
oferecer o descanso que buscamos? Muitas res-
postas virão de nossa comunhão com o Senhor.
A verdade de nossa convicção nos mostra que
precisamos niediíiir mais nos exemplos de Cris-
to. Precisamos viver mais com Ele e busciir o
Seu refngério, Sentimos que viver com o Se-
nhor, embora muitas vezes o cansaço nos alcan-
ce, é como estar de braços abertos c olhos fecha-
dos e ir de enconin. ao vento, e deixá-lo vir ao
nosso encontro, como se estivéssemos vo;indo
Quando o vento tociy suavemenrte o nosso ros-
to, as palmas da.s nossa.s mãos. os nossos braços
e o nosso corpo, poderemos abrir os nossos
olhos e sentir a lorte emoção de esnmnos vivos.
Será que sabemos o niomenlo, na prática, em
que nos sentiremos exaiatnente destii f^mia, com
as mesmas sensações?
Este momento ocorrerá quando. in) anoni-
mato do serviço cristão, i. qual fumos chamados
a abraçar, nos aprtíximaniios do nosso próximo,
aquele que precisa de nossa ajuda, despojado-,'
da imensidão de nossos valores religiosos e. como
fez o Senhor, lhe oferecer pacientemente os ou-
vidos da compreensão, a destra de companhia e
o ombro da amizade fraterna Ainda que nos sm-
tamos cansados, estiiremos. desta lorma. pros-
seguindo na carreira cristã e m» legítimo teste-
munho do Evangelho da graça de Deus.
O Rev. Luiz Henrique é capelão do Hospital
Evangélico de Sorocaba
Notas de Falecimentos
Ana da Cruz Moreira Barbosa
%
Aprouve ao Se-
nhor, em sua sobe-
rana vontade, cha-
mar a nossa irmã
Diaconisa Ana à
sua presença, no
dia 15/02/99, A ce-
rimónia fúnebre
ocorreu na 2" IPI de
Cruzeiro. O Rev
Natanael da Mata
Costa conduziu o ofício fúnebre com a partici-
pação dos Revs José Xavier de Freitas (IPI de
Lorena). Mitchel Rosemberg Galdino (1' IPI
de Cruzeiro) e Eli. da Igreja Assembléia de
Deus. A diaconisa Ana era sen-a fiel e dedicada
ao seu Senhor e deixa muita saudade no cora-
ção dos filhos: Marly, Dôra e Nói. netos e bis-
neto, e também na sua igreja. A Igreja continu-
ará orando, pedindo o conforto da graça e da
presença do Senhor à família.
Rev. Natanael da Mata Costa, pastor da 2^ IPI
de Cruzeiro
Valmir Miranda de Oliveira
Faleceu no dia 20 de dezembro de 1998,
aos 54 anos de idade, Valmir. membro da I"
IPI do Tatuapé. Era diácono e membro atuan-
te, tendo participado do coral da igreja durante
os 33 anos em que
congregou conosco,
22 anos como mem-
bro comungante.
Durante sua vida, tes-
temunhou sua fé com
muita finneza. tanto
na Igreja como entre
seus amigos e paren-
tes. Deixa esposa e
três filhos: Fábio, Pa-
trícia e Cristina. O seu
sepultamento ocorreu
no dia 21 de dezem-
bro e foram oficiantes os Revs, Mário Ademar
Fava, pastor da igreja na ocasião, e Venício
Nogueira.
Conselho da IPI do Tatuapé
Pendia de Almeida
Nascida em 24 de Novembro de 1 927, mor-
reu em 03 de Março de 1999. deixa os filhos;
Melo, Geraldo, Nicéia, Elza. Membro assídua
na Igreja hà mais de 60 anos. Oficiou o funeral:
^eu pastor. Rev. Heitor Beranger Júnior. A
morte da nossa irmã Percília de Almeida, na
quarta-feira. nos traz tristeza e saudades. Nas-
cida em Pilar do Sul em 24 de Novembro de
1 927,era viúva. Foi membro e Zeladora de nos-
sa Igreja, hoje é membro e zeladora da I ° IPI de
Sorocaba, A família necessita de oração e do
consolo de Deus
Rev. Heitor Júnior, pastor da igreja
Eduardo Vieira
Shiozaki
"Saudades"- Nosso amado e querido filho,
Eduardo, com apenas 20 anos e 9 meses, deixou
seus pais Máno e Élida e sua irmã Tatiana no dia
1 8/02/99. A sua partida deixou um enorme vazio
em nossos corações, em nossas vidas e em nos-
so lar, quebrando assim um pedaço da nossa
família que era tão bonita, unida e quase perteila.
Nosso doce menino cursava o 3° ano de Enge-
nharia, Era um menino de ouro, um excelente
filho, cannhoso. amoroso, sem vícios, verdadei-
ramente nosso orgulho e principalmente firme
nos caminhos do
Senhor, Filho, obngado pelos anos que fi-
caste conosco. Foram e serão anos inesquecí-
veis, páginas de
ouro. inigualáveis,
que ficarão grava-
dos eternamente
em nosso cora-
ções.
Dudu, o nos-
so consolo mais
suave e sublime
vem através do
Espírito Santo de
Deus. porque te-
mos certeza que
estás com o Senhor. "O Senhor o deu, o Senhor
o tomou, bendito seja o nome do Senhor". Jo
1,21
Presb. Mário Shiozaki.
pai de Eduardo
Mário Coelho Ramalho
Faleceu no dia 25/02/99. o irmão Mário
Coelho Ramalho. Nascido em 16/08/48 no
bairro do Lageadinho, município de Ibiúna,
Converteu-se ao Senhor e foi recebido
porbatismoe pro-
fissão de fé em
abril de 1994,
Após passar por
uma cirurgia que
amputou uma de
suas pernas ini-
ciou sua "cami-
nhada" entre nós
na Igreja, puis
quando tinha as
duas pernas trazia
sua mãe. esposa e
filhos para o culto e ficava, por pura vergonha,
de longe esperando u término para levar os
seus de volta; após a sua conversão, porém,
não perdia um culto sequer, além de testemu-
nhar com imenso fervor espinlual e ser um
modelo de homem de Deus que. lai qual Jó,
jamais queixou-se de seu estado, sendo fiel e
temente a Deus. Foi rápida sua passagem em
nossa igreja, porém de uma profunda marca
em nossas vidas. Por ocasião de seu funeral
oficiou seu primo o Pr Nelson Manoel da Rosa.
pastor da Igreja Assembléia de Deus Deixa
esposa, filhos, netos e os irmãos das iPIs de
Ibiúna com a dor da separação e o consolo
paternal do Senhor
Presb. Valmir Coelho Ramalho
Agente d'0 Estandarte na IPI de Ibiúna
20
O Estandarte )viaio/i990
A mulher representa um papel de suma importância
na história da igreja e do mundo.
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final de milénio e faça a diferença.
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