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o ÉsUmãarte
ARVORAI O ESTANDARTE ÀS GENTES (Isaías 62.10) — PELA COROA REAL DO SALVADOR
Setembro
1999
ANO 107
N° 09
Órgão Oficial da Igreja Presbiteriana Independente do Hrasd
Exemplar Avulso R$ 1 .50
Festa maior da IPIB
comemorada em
fodas as regiões
o 31 de Julho foi comemorado em
grande estilo nas diversas regiões
do País. Veja como foram essas
abençoadas comemorações nas
páginas H e 9
Educação Cristã é tema de reflexão
Neste mês comemoramos o Dia da
Educação Cristã. O Rev. Silas de
Oliveira faz uma ampla reflexão sobre
esse assunto abordando o que
podemos fazer para que tenhamos
uma educação verdadeiramente cristã.
O Presb. José Maria Siqueira fala
sobre um dos instrumentos mais
importante dessa educação: a Escola
Dominical. Páginas 14 e 15
Past%e5 e L
congrtósoWstóri
o Estandarte
ÍNDICE Editorial
Setembro/1999
Rev. Gerson Correia de Lacerda
2 Editorial
3 Palavra do Presidente
4 As Igrejas no mundo
5 SermtVs
6/7 Nossas Igrejas
8/9 31 de Julho
10/1 1 Novos Projclos
12/13Knconlro de Líderes
14 Bducação Cristã
15 Educação Críslíl
16 Umpi em Açâo
Capelania
18 legislação Eclesiástica
19 Notas de Falecimento
20 Poucas c Boas
Estamos investindo na Educação Cristã?
Atenção
A conta corrente para
contribuição em nome da
IPI de Boquim (edição 8
página 6) é: Banco Bradesco
Aqència 2005-2 C/C 2689-1
Um dos mitií, graves problemas
brasileiros loculi/a-sc no campo da
cducav^o. Apesar dc termos um pre-
sidente dii república que J.1 foi profes-
sor, observamos que. nessa área. não
lém cKomdo mudanças significativas.
Ao contrário, ao que tudo indica, tia
cntnida do lerceiro milénio, nosso pafs
lem regrediuii cada \ez mais em ter-
mos educacionais.
São muitas as dificuldades da edu-
carão brasileira. Uma delas é que ela
recebe uma parcela muito pequena dos
recursos públicos. A verdade é que se
investe muito pouco em educação.
Para lenlar superar essa dificulda-
de, foram criadas leis estabelecendo
percentuais mínimos a serem aplica-
dits na educavão. No entanto, autori-
dades "espertas" sempre conseguem
driblar aquilo que cstã esabelecido nas
normais legais, Dessa maneira, nem
mesmo esses pea^enluais mfnimos aca-
bam sendo respciiados. O rvsultado é
desasln)so. Temos um sistema educaci-
onal praticamente falido em nosso pius.
Sem dúvida alguma, essa situa-
rão merece a nossa crítica e o nosso
repúdio. Será. porém, que como igre-
ja lemos agido dc maneira diferente
Expediente
O Estandarte
l'ublita(,ão mensal
ÓRGÃO OFICIAL DA
ICRIvIAPRICSIlITKRiANAIMJEFENDENrKIM) BRASIL
Fundado em 7 tle janeiro de 1 893. por Rev. Fxluardo Carlos Pereira.
Rev. Bento Ferra/ e Presb, Joaquim Alves Corrêa.
(Succs,sorde 'Imprensa Evangélica', fundada cm 7/9/1864)
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SA E COMUNICAÇÃO
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do jornal. Malèrias enviadas xem
anlií iuiçàu da Redação só serão
/nddi( (ida\ a i riiério da dtretoria.
Os originais não serão devolvidos.
em rela(;ão à educa^'ão cristã? Como é
que estão os nossos investimentos na
formarão dos membros de nossas co-
munidades?
No próximo dia 1 9 de setembro,
cslanemos comemorando o Dia da Es-
cola Dominical. Essa é uma rica opor-
tunidade para fa/ermos uma avalia-
ção criteriosa a respeito de como te-
mos procedido no campo da educa-
ção cristã.
A primeira coisa a ser observada
aqui é que. infelizmente, ainda predo-
mina em nosso meio uma visão muito
pobre da educação cristã. Ainda con-
sideramos a Escola Dominical como
a línica agência da etiucação cristã. São
muitos os que pensam que. com a
Escola Dominical, esgola-se a tarefa
educacional cnslâ,
Precisamos corrigir essa visão
distorcida e equivocada, A educação
cristã precisa ser valori/,ada e amplia-
da. Ela deve ser desenvolvida em til-
das as atividadcs da igieja. Além disso,
precisa ser assumida por todos os mem-
bros de nossas comunidades, dentro e
fora dos ambientes eclesiásticos. Em
outras palavras, os pais e mães têm de
a.ssumir a educação cristã de seus fi-
lhos e filhas no seio de seus liu-es. Os
cristãos precisam descobrir meios de
aluarem na vida em sociedade, trans-
mitindo Os valores cristãos.
Em segundo lugar, a igreja neces-
sita aprender quo vale a pena investir
na educação cnslã. Recursos nela apli-
cados nunca se perdem, pois são re-
cursos investidos na construção do
Reino de Deus. Por isso é necessário
que a educação ocupe um lugar
prioritário na vida da igreja.
Nessa linha lemos de perguntar:
Será que não temos nos preocupado
mais com a edificação de belos e até
suntuosos templos do que a educação
cristã? Será que não perdemos mais
tempo com o tão difundido louvor,
entoando músicas de qualidade duvi-
dosa e letras paupérrimas, do que com
a boa formação de nossos membros?
Será que temos valori/ado a função
docente dc nossos pastores ou temos
preferido que eles sejam bons anima-
dores de auditório?
Em terceiro lugar, está na hora de
descobrirmos que a educação cristã é
muito mais do que a simples instru-
ção para transmissão de doutrinas. Na
verdade, ela tem como objetivo maior
preparar para a vida cristã em socie-
dade para a glória de Deus. Foi isso
que escreveu o apóstolo Paulo, quan-
díi redigiu as seguintes palavras a Ti-
móteo: "T<ida Escritura é inspirada por
Deus e útil para o ensino, para a re-
preensão, para a correçãu. para a edu-
cação na justiça, a fim de que o ho-
mem de Deus seja perfeito e perfeita-
mente habilitado para toda boa obra"
(2 Tm 3. 16- 17).
Nesse mesmo espírito. John A.
Mackay. ilustre pastor, missionário e
educador presbiteriano, que na.sceu na
Escócia em 1896 e morreu nos Esta-
dos Unidos em 1 983. ao desenvolver
,seu ministério no Peru resumiu sua
rilosolla de educação cristã em três
afirmações básicas que merecem ser
recordadas: "O princípio pedagógico
é que a escola é para o aluno. O prin-
cípio sociológico é que o aluno é para
a vida, E o princípio transcendental é
que a vida é para Deus".
Quando surgiram as primeiras
escolas dominicais, na época da Re-
volução Industrial na Inglaterra, sem
dúvida alguma era isso que estava no
coração e mente de seus organizado-
res. Eles estavam profundamente in-
teressados pelas crianças pobres, que
viviam exploradas nas indústrias nas-
centes. Não queriam simplesmente
Iransmitir-lhes retas doutrinas. Preten-
diam muito mais Buscavam prepará-
las para uma vida que agradasse a
Deus. Seja assim também conosco.
Que a nossa atuaçâo no campo da
Educação Cristã prepare para a vida.
E que a vida seja p.ira a glória de Deus.
Rev. Gersori é diretor do jornal,
pastor da 1- IPI de Osasco e diretor
do Seminário de São Paulo
A VEZ DO Leitor
IPIBNet
Acabo de ler o último número
de O Estandarie, Parabéns 1 Está
muito bom. Aprecio cm especial o
debate sobre temas muito atuais para
a IPI. tais como "A Palavra do Pre-
sidente", as questões da legalidade
(a pn.)pósito, há um bom debate en-
tre o Fava e o professor do seminá-
rio - acho que este tem ra/ão teoló-
gica sobre a ire) ordenação pasto-
ral). Continuem assim e boa sone.
Eliézer Rizzo de Oliveira,
eíiezer @unicamp.br
ERRATA - Na edição de agos-
to, página 5. onde foi pubhcado
"Orientadores reati/am seu '^f Con-
gresso" leia-sc; "Oncniadorcs rea-
lizam seu 4" congresso". Na página
1 9. na seção Notas de Falecimento,
na informação a respeito do imião
João Adolfo do Amand Silveira,
leia-se "deixou 7 irmãos", e não 7
netos, aimo publicado emineamcn-
te.
Botucatu
Estou profundamente triste e desconcertada, em primeiro lugar, pelo gra-
ve erro acometido no artigo sobre o falecimento de João Adolfo do Amaral
Silveira, Onde seria "7 irmão,s" colocou-se "7 netos" sendo que seus filhos
nem sequer casados são. Foi muito constrangedor e desagradável. Grave
descuido! Em segundo lugar, compreendo o problema de espaço, mas lamen-
to que o meu ariigo lenha sido tão cortado, sendo que não escrevi coisas banais
ou infomiaçôes supéfiuas e. sim. um forte testemunho de vida. Ficou omitido
seu dedicado ministério diaconal que nunca trocou pelo presbiieraio quando,
por várias vezes, votado. Seu ministério incansável de testemunho pessoal e
distribuição de Bíblia, pelo que inbutei glórias a Deus. também foi omilido.
Faíia questão dessa glorificaçãolE assim outras coisas mais. Será porque
teríamos que pagare não sabíamos? Ou leríamos que ofertar e não o fi/emos?
Espero, pelo menos, seja feita a correção do erro.
Maria Júnia $. M. Pereira
Rua Major Mateus, 228. CEP 18609-630 - Botucatu ■ SP
NH - Prezada irmã, houve uma rroc u por parte da redação em relação
aos " 7 trmãas ". Estamos fazendo a devida correção através de uma errata
(ao lado). Quanto aos cortes, infelizmente, ainda estamos nos adequando a
este respeito. Por enquanto. O Estandarie optou em publicar "notas" de
falecimento e não artigos, como foi o seu caso. Gostaríamos apenas dc
dizer-lhe que a A.\sessoria de Imprenso e Comunicação, mentora deste jor-
nal, está estudando novas fonnas de publicação a respeito. De qualquer
forma agradecemos a sua atenção.
Setembro/1999
O Estandarte
Palavra do Presidente
U8RAJTY OF PfllNCrrON
SEP 7 71999
THEOLOGICAL SEMINARY
~mv. Ltontino Farias dos Ssntot
''Grandes coisas fez o Senhor por nós''
Nas muitas viagens que temos feito visitan-
do Igrejas, Presbitérios e Sínodos, temos parti-
cipado de grandes momentos na vida de nossa
Igreja, em meio a um mtenso entusiasmo e mani-
festações de fé e esperança do povo em relação
ao nosso futuro como comunidade presbiteriana
independente. E é nesse espírito que queremos
lestemunhar as "Grandes coisas que o Senhor
tem feito por nós", de maneira singular, para que
sirva de inspiração e motivação para as nossas
comunidades onde quer que elas estejam.
Nosso pnmeiro destaque refere-sc ao que
Deus está fazendo na IPI de Bom Jardim, locali-
zada em Giiiús, perto da cidade de Anápolis, A
igreja de Bom Jardim está na zona rural. Apesar
disso, trala-se de uma comunidade eclética, for-
mada por pessoas do campo e da cidade, onde se
percebe uma interessante e rica diversidade cul-
tural . tendo, porém, como denominador comum
a fé cristã.
Causou-nos boa impressão a Igreja de Bom
Jardim, tendo em vista seu grande interesse pe-
los projelos da denominação e seu desejo de par-
ticipar de maneira competente das soluções em
relação aos grandes problemas e desafios que a
Igreja tem pela frente. Dentro de seus limites, os
membros dessa igreja discutiram em alto nível
os grandes temas que nos inquietam em nossa
administração, oferecendo-nos alternativas váli-
das para serem consideradas em nossas reuni-
ões de trabalho com as diversas Secretarias e
Comissões que assessoram e executam os pro-
jelos de nossa administração.
Um outro destaque que fazemos refere-se
ao que pequenas comunidades locais estão con-
seguindo fazer apesar de suas limitações.
Referimo-nos em especial ao trabalho da IPI de
Jales, no interior do Estado de São Paulo. Essa
Igreja de 38 membros, quase todos assalariados,
conseguiu constríiir seu novo e belíssimo santu-
ário para 200 pessoas, com seus prõprios recur-
sos. Trata-se de uma construção moderna, ousa-
da, significativa para a cidade. Na festa de inau-
guração do novo templo, foi grande o número de
pessoas que compareceu para agradecer a Deus
o que Ele fez através do seu povo. não havendo
lugar para grande númen>dos pre.sente.s. Na ver-
dade, todiis queriam participar das alegrias da-
quela comunidade e testemunhar o que é possí-
vel reali/ar. mesmo quando os recursos são
muito limitados.
"Grandes coisas" "também aconteceram no
Presbitério de Sergipe. Primeiro, nas comemo-
rações do "31 de julho" na cidade de Boquim,
intenor do Estado, Naquela cidade, a igreja,
pastoreada pelo Rev. Edival Ferreira Brandão,
comprou um cinema, com capacidade para 51)0
pessoas que. aos poucos, eslí sendo transfor-
mado em santuário. Ali o Presbitério já realizou
a sua primeira reunião, com a nossa presença,
para ouvir a exposição dos projetos da Igreja
Nacional. A compra desse patrimônio, por uma
comunidade que arrecada em lomo de R$ 1 ,(XX)
(hum mil reais) ptir mês. é um grande sinal de fé
e esperança para todos nós. O culto comemora-
tivo, que aconteceu ainda no templo antigo da
Igreja, foi uma expressão de grande amor e cari-
nho pela Igreja Presbiteriana Independente do
Brasil, com a participação de uma multidão de
pessoas, entre elas. o prefeito da cidade e parte de
seu secretariado c vereadores da Câmara li^al .
O outro grande evento do Presbitério de
Sergipe, agora em nível regional, aconteceu na
cidade de Aracaju, por ocasião das comemora-
ções dos 96 anos da Igreja Presbitenana Inde-
pendente do Brasil. De acordo com os líderes da
região, foi a maior concentração de presbiterianos
independentes na cidade. Participaram do encon-
tro aproximadamente 1.000 pessoas, com um
coral de 100 vozes, reunidas no imenso salão do
Sebrae na capital sergipana. Ao participar da-
quele culto ficamos cheios de grande alegria e
entusiasmo, por percebermos a força do presbi-
terianismo independente naquele e-stado não ape-
na.s numericamente, como também em qualida-
de, compromisso e espírito missionário.
Também merece evidência a comemoração
do "3 1 de julho" no Presbitério Vale do Paraíba.
em Soledade de Minas. Ali. na reunião com as
lideranças do Presbitério, pudemos sentir a for-
ça e a vibração daqueles innáos em relação às
novas perspectivas e possibilidades de nossa
Igreja a caminho do seu priniein>centenáno, F-oi
realmente emocionanic ver o entusiasmo de lo-
dos na grande comemoração que reuniu carava
nas de pessoas provenientes do campo c das
cidades próximas.
De um niiHlo geral, temos percebido que o
nosso povo leni demonsinido imensa vontade
de colaborar com a Igreja, a liin dc que cumpra-
mos bem e melhor a nossa vocação missionária
e profética na s(K;icdade brasileira. São grandes
as maniícslaçôes de espcrançae de compromis-
so dc oração em favor do nosso trabalho.
Fa/endo uma avaliação dessas, cnire muitas
outras experiências que lemos lido em novso traba-
lho à freme d;i Dia-loria da Igreja Nacional, querer-
mos chamar a atenção p;ira algumas verdades que
estão implícilas na vidada IPIB na atualidade.
Em primeiro lugar, apesar de alguns terem
perdido, no passado, a aulo-eslima cm relação ã
sua participação na IPIB. ainda é niuilo forte o
amoreocarinho de muitas comunidades locais
pela históriae ministério de nossa Igreja na sikí-
edude brasileira. Por onde lemos passado é no-
tória a preocupação de irmãos e irmãs em rela-
ção ao futuro de nossa Igreja e à execução de
seus novos projetos, em especial o Projclo
Natanael (que tem cau.sado grande cuíona entre
os membms de nossas Igreja com a possibilida-
de de cada um ganhar mais um), o Projelo Pe-
quenas Igreja. Grandes Ministérios (com o ob-
jetivo de fortalecer as pequenas Igrejas da deno-
minação) e o Pnyeiode criação da Universidade
Presbiteriana Independente (com a possibilida-
de de podermos anunciar os primeiros vesiibu-
lares no segundo semestre do próximo ano. para
os cursos que funcionarão nas dependências dos
três Seminários da Igreja),
O entusiasmo que temos percebido na Igre-
ja e as manifestações dc solidariedade que nos
têm chegado de todas as parles do país nos per-
I»
ff
Kt v. lA iiruimi. "A Í);irjn Wvr um hum
momento de entusiasmo "
initcm di/er não apenas que "Grandes coisas o
Senhor leni loilo por nós", como também que
muitas tvutias coisas Ele uindu vai fazer nu vido
de nossa Igreja.
Em segundo lugar, percclvmos que o esforço
das Igrejas locais no sentido de oferecerem o me-
lhor para Deus. a fidelidade dcnoniinacional de-
monstrada e o interesse eindisculir com seneduilc
seus pnijetos dc Inibalho nos indicam que a n<issa
Igreja vive unilN)ni moinenlo.molivada fiara aten-
der aos gnindcs des;ilios do nossa história.
Hm terceiro lugar, lais manifesiaçiVs nos
animam na caminhada e na execução dos nossos
projelos. E tudo isso nos fa/ pensar que ainda
não fi/emos o que ptelondemos e prometemos ã
Igreia. embtira outros latos jã estejam aconte-
cendo (como o seguro de vida pura lodos os
paslores e os estudos jij avançados para termos
até uma emissoni de rádio)e continuem no hori-
zonte de nossas preocupações projelos que cer-
tamente mareanlo signillcativameiile a nossa Igre-
ja. Mas. com essa torça c com os estímulos que
têm vindo da base, certanieiile avançaremos mais
c poderemos la/rr o melhor para a Igreja de Deus
e seu Reino, desde que não confiemos "em car-
ros e cavalos", mas n' A(|ucle a quem verdiidci-
rainenle pertence toda a glória, toda a honra c
todo o poder.
fíèv. Leontlno é Presidente da
Assembleia Geral da IPIB e pastor da
IPI de Bela Vista
Olimpíada em Sáo Luís
A Coordcnadoria de Jovens da 2' IPI de São Luís, MA.
realizou dia 7 de setembro a (Olimpíada da UMPI).0 objetivo
foi a maior integração entre os jovens das igrejas locais.
Simpósio de Música Sacra
Nos dias 20 a 23 de outubro acontece o 1° Simpósio de
Música Sacra ■ Cantatas e Oratórios.
Local: Fellowship Community Church - Rua Carlos
Sampaio, 107 - São Paulo - SP. Direção: Profa. Lucilla Guima-
rães - Coordenação: Isva Rulh Xavier. Maestros Hermes Coe-
lho e Pérsio Gomes de Deus/ Maestro convidado: Joaquim
Paulo do Espírito Santo
Informações e inscrições: Lucilla (01 1 279-3652). Isva (01 1
3865-4653) e Hermes Coelho (hcoelho@rip.nel)
Conferência Missionária em Marília
A Z' IPI de Marilij esteve reali/uiido de I I a 12 de setembro
a I' Conferência Missionária.
O tenw do encontro é "Ganhando o mundo em obediência a
Deus" Este evento teve apoio da Secretaria de Missões. Mais
informações: ( 14) 427-2448 com Rev. Odemir Batista Suplano.
1 3" Conferência Missionária
Entre os dias 25 e 26 de setembro será realizada na IPI do
Ipiranga, SP. a 13' Conferência Missionária "Dívida externa ■
também lemos a nossa", com os preletorcs: Revs. Bertil Ekstrom,
Josué Martins e Osvaldo Prado. Na <K'asião serão apresenlados
os seminários: Na mída missionária (Tadeu de Oliveira); Retomo
do missionário do campo (Josué Martins)l: Os que sustém as
cordas (Rúbia Gui/i): Base bíblica dc missões (Loure-nço Kraft):
Missões urbanas (Rev. Enock Coelho dc Assis); Adoraçàoe Mis-
sões (Angela Camala); A vida de missionário no campti (Miss.
Dcici Esteves) e Desafio Missionário ( Sérgio dc (Juciro/),
Informações (1 1)273-0 146/272-5746 ou ipiipi O* zaz.coni.br
3^ Encontro nacional de solteiros
adultos
"Santificai-vos"éotema do encontro promovido pela I' IPI
dc l-ondrina, a ser rcalÍ7.ado de 9 a 1 2 de outubro no Acampamen-
to Valdomiro F. da Silva. Londrina. PR. O evento faz parte do
ministério Refa/^ndoa Vida .Informações: (43) 324-7443 ou 327-
7653 com Madalena.
Encontro de pastores e lideres
O Sínodo Vale do Rio Paraná realiza o Encontro de pasio^
rcs, presbíteros c cônjuges . O tema *crá "A integridade minis-
terial de presbíteros e pastores ' Dala: I a 3 dc outubro
Local: Recanto Park Hotel Foz do Iguaçu
Prcieiorcs: Revs. Naamã Mendes. Waldemar dc Moura c
Mário Balduíno O. Júnior.
inscrição e infonnação: (45) 522-3000 ou junta às igiejl
dos presbitério.s.
1
Presb. Dionísio Dias da Silva. Vice-presidente do Sínodo
Convocação
Conví>co o Presbitério de São Paulo para a reuiiián imltní-
riana IMPInodia I0(20h) e II (8h30) dc de/tmbro. Solici
íamos aos pastores e presbíteros (as) agendarem estas datas
paraestarTnosàdiíposição do Presbitério duraiKc lodootempt»
fíev. Odilon de Carvalho. Presidente
o Estandarte
MUNDO
Setembro/1999
Rev. Richard William Irwin
A Bíblia na Rússia
FEITO em Moscou
Começa a funcionar uma nova Casa
da Bi^hlia na capitai da Federavão Russa.
A Sociedade Bíblica da Rússia acaba de
.idquinr uma propriedade de três prédios
para a expansão dc suas alividades. Os
planos são para usar um dos prédios para
liijae eschlórios. O segundo servirá como
depósitos c salas de trabalho, enquanto o
icrveirn será demolido para dar espaço para
iim estacionamenlo. Graça.s à ajuda de So-
> iedades de outros países, espera-se que
cni breve o cimiplexo de construções jí
L steja em pleno luncionamcnlo, servindo
|i.ira a distribuição das Escrituras Sagra-
das nas Ifngua-s da Federação Russa.
Niivn.\ insíalo{ òi's da SociviUuie Hlhlii n iln Hii\siti
O exército do salvarão à moda russa
FEITO em Moscou com Amor
Em maio último, o Exército da Salvação comissionou 20 novos oficiais rus-sos assinalando
assim a sua expansão na Federação Russa com trabalho em 20 cidades. O Exército da Salva-
ção, estabelecido em I ÍÍ65 por William Bnotil na Inglaterra, opera hoje em mais dc 60 países.
Apesar de seu estilo militar de organi/avão, o Exército da Salvação é reconhecido e respeitado
mundialmente por causa de sua disciplina e obras sociais. Entrou nu Rússia em 1917, porém,
tal como outros grupos missionários estrangeiros foi banido da Uniào Soviética nos anos
1920. Entretanto, em 1992. apósoeolapsodo comunismo, o Exército da Salvação está sendo
mais iwm aceito, tendo conseguido registrar-se como "organização religiosa", conforme exige
uma nova lei tie I9*)7, leila para evitar a invasão de seitas proselitistas, Afirmou Keniieth Baile,
o coronel (administrador) das operações do Exército da Salvação da Rússia: "Não estamos
aqui para competir com outras igrejas e sim para complementar o trabalho delas".
A igreja face à globalização
FEITO r)o Canadá
O Rev. Bill Phipps, moderador da Igreja Unida do Canadá, deu início a uma consulta sobre a fé
c a economia, abrangendo a Igreja toda. A cada dia. disse ele. milhares de cristãos buscam saber
como os valores de sua lé cristã devem ser expressos, face ã devoção da sociedade para com o
mercado. A Igreja Unida do Canadá possui uma história rica no engajamento social. Hoje a Igreja em
confronto com as forças da globalização, da tecnologia e da privatização, necessita de uma nova
forma de expressão para a sua teologia, bem como para a ética e a ação social,
( Constituída em 1925, pela união das Igrejas Congregacional, Metodista e Presbiteriana, a
Igreja Unida do Canadá é lioje a maior igreja protestante daquele país, contando com mais de 3
milhões de membros).
O Espírito fala nos concílios da Igreja
DITO pelas pastoras. Rev. Joanm Gray e Rev. Joyce Túcker. da Igreja Presbiteriana (EUA), a
respeito da fonna presbiteriana de governo eclesiástico: "Nossa forma de governo presbiteriano
fundamenta-se na convicção de que o Espirito de Deus atua através de ações dos concílios da Igreja.
O debate, o diálogo e as decisões feitas de um modo ordeiro, estão entre os modos pelos quais
buscamos juntos a vontade de Deus e ouvimos a \or dc Deus. Tomamos com seriedade a promessa
de Jesus de que "onde estiverem dois ou ires reunidos em meu nome. ali estou no meio deles" (Mt
1 8,20). Cremos que esta promessa abrange reuniões de comissões, conselhos, presbitérios, sínodos
e assembléias gerais. Quando panicipamos destas reuniões, praticamos o que cremos através de
debate e votação. Esta teologia requer que respeitemos a decisão do grupo, até mesmo quando
discordamos da mesma. Cedemos diante da vontade da maioria, crendo que mesmo podendo estar
errada a decisão. [>eus ainda pode tirar o bem do nosso fracasso."
Participação evangélica na campanha da fraternidade
ACONTECIDO em abril ultimo
A Campanha da Fraternidade no ano 2000 terá caráter ecuménico, pela primeira vez nos seus 37
anos de existência. ( A Campanha da Fraternidade, realizada durante a Quaresma de cada ano,
procura recuperar o sentido primitivo do período, exprimido em Isaías 58.6-7: "O jejum que eu quero
é que jjonham em liberdade os que e^tão sendo oprimidos. ..que repartam a sua comida com os
famintos...)". Sob o lema "Um milénio sem exclusão", a campanha está sendo preparada em conjunto
pela Igreja Católica Romana e algumas igrejas evangélicas tradicionais, como a Luterana. Metodista,
Presbiteriana e Presbiteriana Independente.
Nomeação inédita
FEITA em Genebra
A Aliança Mundial de Igrejas Reformadas (AMIR) acaba de nomear para seu próximo
secretário geral o Dr Setri Nyomi. pastor c teólogo oriundo da República de Gana na Africa
Ocidental. O Dr, N^omi. .secreláno da principal entidade ecuménica africana - a Conferência de
Igrejas de Toda a Africa, será o pnniciro nâo-europeu a ocupar este cargo importante na AMIR
O aluai .secretário geral é o Dr. Milan Opocensky. teólogo tcheco, que se aposentará no ano que
vem. após I O anos de serviço.
O Dr, Nyomi. cristão de segunda geração, é pastor da Igreja Presbiteriana Evangélica de
Gana Ao lhe perguntarem por que entrou no ministério, o Dr, Nyomi respondeu: "Descobri que
eu eslava cultuando a Deus de um modo que não me agradava,. Eu estava criticando as mensa-
gens que ouvia na igreja por não serem fundamentadas na Bíblia, relevantes à vidado dia-a-dia de
segunda a sábado. Revolvi que. ao invés de só criticar, cu devia deixar de ser parte do problema
para tom ar- me parte da solução".
Evangelização integral
FEITA no Centro-Sul da África
A Igreja Reformada de Zâmbia
acaba de lançar uma campanha de
evangelizjjção que abrange integral-
mente o ser humano com suas n^'-
cessidades espirituais, físicas e ni.i
leriais. Um dos alvos desta campa-
nha é dar assistência às vítimas de
HIV/AIDS. órlãos. viúvas e cri-
anças de rua. A Igreja opera um
centro comuniláno em Chipau-a. a
WH) km de Lus;ika, a capital do pal^
O programa de extensão realizadi ■
naquele local já produziu o fruiu
de 6 congregações com um total de
2(K)0 membros, metade dos quais
são jovens com menos de 25 anos.
A Aliança Mundial de Igrejas Reformadas, através de seus Fundo de Parceria, contribuiu com
apoio financeiro para ser construído e equipado aquele centro comunitário. Atualmenie o centro
oferece um curso de treinamento para alfaiates e também fornece educação cristã pré-escolar para 70
crianças. Zâmbia se encontra entre os países africanos onde impera mais miséria.
O Rev. Richard é obreiro fraterno da IP (EUA), membro da equipe pastoral da 1-IPI de São Paulo,
professor do Seminário Teológico de São Paulo e escreve a pedido de O Estandarte desde 1981
Ccnlni CoiiHtntlúiio de Cliijniui
FONTES: A Bíblia
no Brasil,
FolhaBrasil. Notíci-
as Ecuménicas
Intemacionales
(CMI),
Presbytefian
Outlook (IP-EUA) e
Update (AMIR).
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Setembro/1999
Entrevista
o Estandarte
Visita à Deici e à Casa da Formiga
T
ir/a Guimarães,
membro d;i Secrelaria de
Missões da IPIB. esleve em
Moçambique em junho e
eritrevisiou a missionária
DeIci Esteves dos Santos,
membro da IPl de São
Caetano do Sul e missioná-
ria apoiada pela SMl,
Delci comanda um projeto
chamado "Casa da Fonni- Fábru a dt
ga". no bairro de Matola. na cidade de
Maputo.
Delci - É mais que um pro-
Tirza ■ Por (fiii' você saiu do Brasil e veio
para a África com um propósito missionário '
Delci - Para nbedecer a um chamado de Deus.
mesmo sem saber qual seria o trabalho a real i/ar,
Tirzo - Em que ano chegou?
Delci - Em 1 989, em meio à guerra civil de
Moçambique, O tratado de paz deu-se em 1992,
Tirzc ■ Como começou o trabalho?
Delci - Contando histórias debaixo de uma
árvore. Os ouvmies eram crianças deslocadas da
guerra. Vinham de longe, fugindo das atrocida-
des. Iniciamos uma escola dominical e, em 1 995.
foi oficializada a "Casa da Formiga", num terre-
no doado pelo governo moçambicano.
Ttrza - Por que tem este nome?
Delci - Em Provérbios 30.25 diz "as formi-
gas são povo sem força; contudo preparam no
verão a sua comida". Percebi que as crianças,
que surgiam da mata tais quais muitas formigas,
nunca tenani um verão se alguém não as pegasse
pela mão.
Tir:a - Qual a situação que mais a impres-
sionou durante estes dez anos.'
Delci - A desesperança do povo. No dia do
acordo de pa/. aguardava uma festa, porém não
notei nenhum entusiasmo Era um povo sem es-
perança que não cria na paz Lidar com o saldo
da guerra é muuo difícil. As crianças não têm
auto-eslima. O trabalho deve proporcionar uma
mudança de dentro para fora.
Tirzíi ■ O que é a Casa da Fonniga hoje?
Oedu<não: Ueiatas cnumas da Cusa da lormi^u
jeto. é uma realidade. Como entidade esiá devi-
damente registrada. E reconhecida pelo gover-
no, podendo atuar em lodo o território nacional.
Sou vice-prcsidente. tesoureira da direioria e tam-
bém taço lodo o trabalho de supervisão. Treinei
22 funcionários que têm contrato de trabalho.
Atendemos dírelamenle 580 crianças e adoles-
centes. Temos escola primária, cursos
profissionalizantes e escola bíblica. Damos re-
feição e contamos com uma assistente de enfer-
magem para primeiros socorros e acompanha-
mento ambulaiorial.
Ttrza - Como você atende as crianças ne-
cessitadas '
Delci - Tenho em minha casa 12 crianças
que não têm famili;ires. Destas cuido pessoal-
mente. O mais novo tem três anos.
Ttrza - Estou venda um segundo terreno,
um poço e uma cozinha com um depósito em
construção. Fale -me deste novo projeto.
Delci - Tenho como projeto futuro o término
da cozinha, a construção de salas de aula para os
cursos profissionalizantes, o refeitório e o galpão
Tenho também a intenção de construir um prédio
para a Escola Bíblica em um terceiro terreno que
já conseguimos, Pretendo ficar aqui em
Moçambique mais de/ anos e. pouco a pouco,
dar autonomia aos projetos para que possam
continuar depois do meu retorno ao Brasil.
Ttrza - Quais as necessidades atuais para o
desenvolvimento da ohra missionária?
Delci - Precisamos de material didálico para
os cursos profissionalizantes. Roupas velhas,
couro e meias usadas. Dou graças a Deus peluv
igrejas brasileiras que. de tempos cm tem-
pos, nos abastecem com esse material
"Após a entrevista, estávamos nós.
brasileiros. Ião longe da pítria. debaixo &.<
ãrvorc falando de nossas esperanças, en
(|uanto as crianças à nossa volla brinca
vam e conversavam, ora em português, nr.i
em xangán, dialeto da região. Lá dentro,
nas salas, as adolescentes alegres continu
avam seus tapetes e os rapa/es aprendiam
a fabricar calçados Todos ■sentimos como
é importante contribuir para o resgate d.,
ilignidadc da vida a que os filhos de Deu^
témdireito".
A Piof- Tina e membto da Secretaria àe
Missões da IPIB e urtta das
coordet^adorês do Departamento de
Mulheres deAIPRAL. Cone Sul
Sermões
Rev. Valdir Alves dos Rel$
Uma grande missão, um grande
conselho e uma grande promessa
(Josué 1.1-9)
Josué desenvolveu um ministério marcante nu vida do povo de IJcus. Um homem a quem
Deus usou e abençoou de forma cxtraorthnária, ApiW a murie de Moisés, eni preciso um
novo líder que fosse fiel a Deus, para a coiuinuaç.io de sua ohia, A lion» era de c\pci."taliv,i no
eonição do po\ o de Deus, que estava a um paNso do ião esperado momento de se ptissuir
a terra prometida. í) plano de Deus estava se cumprindo de maneira tão maravilhosa. Neste
contexto. Deus vocaciona Josué para condu/ir seu povoe lhe dá:
l°-UMA GRANDF, MISSÃO. í\.2-iy. "Dispõc-te aeom. passa este Jordflo.iuc todo
este povt). ã terra que eu dou aos filhos de Israel", Tratava-se de uma grande missãtt devido
h sua importância liivtórica Afinal, era a consumação de uma promessa linda tie Deus aos
seus filhos. Cabia a Josué a responsabilidade de coiidu/ir este povo A missão não em Ulcil
pois havia conflitos, dificuldades e barreinis a sea"m vencida>, até que a missão se concreti-
zasse. Para dcsenvolvé-la com exilo. Josué precisava de sabedoria, coragem, firmeza espiri-
tual e confiança cm Deus. Sabendo disto. Deus lhe dá;
2°-UMGRANnF CONSELHO, fv.7 8): "Tenliu.s o cuiilado dc fa/cr segundo Uxia a lei
que meu sevo Moi.sés te ordenou" Nesta lei. liavi.'! oricnt:u,<Vs vindas d»» próprio Deus ao»
seus filhos, daí sua imponâiicia. Em síntese o conselho de Deus era: " Valori/ee obedeça
csla lei. Não te desvies dela, nem para a direita, nem paiu a esquerda, Ali eslAo os meu»
ensinos, o meu querer e a iiimha orientação. Deixe sua mente ficar cheiudela. Medite nela,
dia e noite. Não cesses de falar dela ao meu povo. Alimenta-te dela e alimenta o meu povo
com estes ensinos. Então, farás pros[K-rar o leu caminho e serás bem sucedido" iNtoiudo
nos revela, o euidiídi) que Deus tem com seus filhos e com os lidere* que ele coloca a ttentc
do seu [lovo. paru que andem em caminhos seguros. Felizes são aqueles que ouvem oi
conselhos de Deus. Após este grande conselho a Josué, Deus ainda lhe dá:
r- UMA GRANDE PROME.SSA .fv 91: "Sé forte e corajoso, não lemas, nem te
espantes, porque o Senhor teu Deus é contigo, por onde quer que andares". Que linda
promessa- Fico pcns;indo na segurança que essas palavras provocaram no conição dc Josué,
Éa promessa da companhia de Deus, da sua presença, do seu amor, e do seu cuidado com
os seus servos. Que expressão consoladora: "O senhor teu Deus é cont ifio ptir onde quer que
andares". A missão era difícil e o desafio era grande, todavia, onde quer que Josué tosse a
.serviço do Reino, a graça dc Deus o acompanharia, estaria bem junto, lado a lado, para
abençoá-lo c guardá-lo.
CONCLUSÃO:
Hoje. na maioria da.s nossas cidades, existem muitas pcssoa-i que precisiun de pa/. alegria
c salvação e^piritual Há também aqueles que precisam de pão para saciai a fome. dc casa pura
morar e de um pedaço de icrra para plantar. Outros precisam se livrar do álcool, das droga»,
das enfcniiidades c há ainda aqueles que precisam restaurar a pa/ familiar. Muitos são os
desajustes. Por isso. Deus chama seus filhos para alcançarem csla.s pc»soa.s com a mensa-
gem do evangelho integral. Deus quer que tenhamos sede de vei novos convertidos confes-
sando que Jesus é o único Senhor, mas que lenhamos também sede dc ver a justiça M
derramando sobre lodov abandonados c oprimidos c. aindit sede dc ver vidas sc libertando
dos vícios que as agndem, criando ministérios relevantes nesla direção. Portanto. Deus nos
dá UMA GRANDI: MUíííAQ. nos enviando ao mundo para proclamar, com aios c palo-
vra-s. o seu ev angcUio.t Jo 20 2 1 ). Oremos para (|ue surjam mais e mais vocacionados para
SC envolverem com as várias áreas do trabalho missionário, tio urgente neste Icmpo em que
vivemos.
Deusiambéin dá LHvLLíRAtíDJÊ-CO^^^iiLllQ aos seus filhos: Firmcm-sc no
conhccimento"(Jo 5.391 da Palavra, que é litil paia exortar, ensinar, tomgir, c preparar oi
cristãos c habilitá-los para toda boa obra. além de lorn.^i los >ábios para a salvaçio" (II Tim
3 14-17) Osfdhosde Deus precisam de firmeza bíblica e doutrinária.
Por ultimo, podemos di/cr que Deus nos dá ]J}>iA. ORAPiDJLPROMtSSA no^
tonnitos e pos^síveis pcrseguiçócv devido ao sério envolvimenlo missionário, l-,le esi.irá
peno dos seus filhos para ajudá-los cm cada nisiante; "f :is que csiou convosco todos os dia»
alé a consumação dos séculos" ( Mt 28:20f c "De maneira alguma te deixarei, mmca jaiiiam
te abandonarei"(Hcb 1 3:5-6). Que doce promessa! Que consolo! Que o Senhor nos abençoe
c nos dê a Paz.
Escreva para o Rev. Valdir Alves
Av. Senador Souza Neves. 455 Apto 101 ■ 86900-000 ■ Jandaia do Sul ■ PR-
fone fax (043) 432-3329 ■ aevrels&lnbrapenet.com.br
Nossas Igrejas
O Estandarte
Setembro/1999
Duas décadas de lembranças
*20 anos da nossa UMPI" reúne a "velha'' mocidade da Primeira IPI de Campinas
Roberto Costa
O primeiro a chegar foi n Nelson Maririlio.
"Tocador dc flaiila" da época e um dos alores da
peça "Os filhos", exibida naquele ano. veio sozi-
nho (tem dois filhos). Depois chegou a Cleide,
que agora mora em Alibaia c tem duas filhas.
Logo apareceu o Guio com o casal de filhos, o
Éssio (idem), o pastor Ze/inho e a Loide, sua
esposa. Quase meio dia, 7 de agosto, exposição
de fotos pronta e lá estào chegando o doutor
Jayro. cardiologista cm Pedreira, e Ana. sua es-
posa. Hii pelo menos 30 pessoas no salão social
da Primeira IPI de Campinas, As emoções dos
"20 anos da nossa UMPI". evento que reuniu
cerca de 40 umpistas e jovens dc 1979. estavam
apenas no início.
Os assuntos fonim colocados em dia num
rcNlaurDnic pnWimo. a bola correu ;l tarde para as
duas gerações (a de 79 e a de 99) na mesma qua-
dm dc grandes "racha.s" c íi noite chegaram os que
faltavam pani a parte espiritual c os filmes do pas-
sado, A geração 79, mais pais, filhos, amigos de
outnisUMPIs,j;íchegavaii quase 100, Entre eles.
Zilion Bicudo, presidente da Confederação da
Mocidade Presbiteriana IndepcTuIente do Brasil
(CMPIB) dc duas décadas atrás. Lá estava tam-
bém Wagner B;irbosa. que presidia a Federação
da Mocidade do Presbitério do Ocsie — de onde
saiu o Presbitério Campina,s.
Era presidente para ninguém bolar defeito.
Geração de 79: pariicipanres do culto da noiu- dos 20 anos da UMPI de Campinas
Zezinho, hoje pastor na IPI do Jardim Eulina e
presidente do Presbitério Campinas, havia co-
mandado a mocidade de 73 a 79 Roberto Cosia,
hoje casado com Sueli (pai de Felício e Fabíola),
jornalista e presidente de 79, comandou a reu-
nião da saudade Para completar lá estava, tam-
bém. Jõnalas de Oliveira Costa, presidente da
UMPI-80. Da direloria da UMPI 79 só faltou
uma secretária: presentes o Éssio (vice). Giovana
(secretária). Jayro (tesoureiro) e Regina (orado-
ra). Entre cânticos do passado foi possível ouvir
a música de hoje, com o Rev. Edilson Botelho,
aluai pastor. Lá não estava mais o Rev.Ferraz
(José Coelho Ferraz), falecido recentemente e
pastor da igreja por muitos anos.
Os umpistas e jovens que no final dos anos
70 sonhavam com uma profissão rentável e
uma família estável já vivem esta realidade. Há
médicos, pedagogas, psicíilogos. professores,
contadores, dentistas, empresários e pastores, só
para citar alguns.
Os filhos chegaram, cresceram, assim como
aparecem a cada diacabelos brancos em boa par-
te do pessoal. Quem ganhou o futebol (masculi-
no e fetninino) entre as gerações 79 e 99? Pouco
importou, apesar da vontade de se levara melhor
em cada lance. Nos olhos de alguns pais da gera-
ção-79 ali presentes se notava a alegria de ver
filhos formados, Em 79 eles se preparavam, tam-
bém, para mais um congresso do Umpismo. o
de São José do Rio Preto, no ano seguinte. Mui-
tos estavam entrando na faculdade. O acampa-
mento de carnaval daquele ano foi em Borda da
Mata. no Sul de Minas Gerais. Cerca de 50 par-
ticipantes e muita animação.
A Primeira IPI. que naquela época era mais
conhecida como a "CenU"ar'. é outra igreja. Pre-
para-se para se transformar em uma igreja em
células. Fisicamente há poucas mudanças: o
mesmo templo, o mesmo edifício de educação
religiosa e a mesma quadra. Muitos de 79 deixa-
ram de frequentar seus cultos, A maioria está em
alguma igreja. Uma pessoa morreu. A geração-
79 sabe que valeu a pena aquele ano ter existido,
graças a Deus
Roberto é jornalista e membro da 1- IPI de
Campinas
Presbitério do NE elege
primeiras presbíteras
A riPI de Natal foi a pnmeira igreja do
Presbitério do Nordeste a eleger e ordenar
irmãs para o presbiterato. A eleição aconte-
ceu no dia ! S de julho e a ordenação na festa
de .11 de Julho. As eleitas foram as mnãs
Thcmis Machado de Mello e A/enale de Sou-
za Lima.
Elas concorreram com mais quatro candi-
datos, sendo irés homens e uma mulher, a
quauxi vagas no Conselho da IMgreja. Iliemis
e A/cnate entraram, assim, para a história da
IPI no Nordeste.
A presbíteni Thcmis lembrou a importân-
cia do momento pela quebra de mais uma bar-
reira coi!tra as mulheres e a oportunidade ([ue
elas tem de contribuir com a lidenmça na igre-
ja. "Eu acredito que a capacidade das pessoas
não está no sexo. mas sim no que a pessoa
pode contribuir para o crescimento do Reino
dc Deus aqui na terra", declarou, Themis é
Secretária Local de Missões na I' IPI de Na-
tal, trabalhando, também, com os adolescen-
tes e em uma congregação da igreja, que fun-
ciona no Centro de Treinamento Missionário
do Nordeste.
Trabalhando com o discipulado na igreja
há algum tempo, a presbítera A/enate conquis-
tt»u o seu respeito. Além disso, é aluna do
terceiro ano no CTM-Nordeste, "Espero que
esse momento não fique marcado apenas como
uma vitória de um sexo. mas sim como uma
vitória do Senhor, através de pessoas que po-
dem trabalhar para Ele. independentemente de
quem são ou onde estão, segundo a Sua von-
tade", disse A/eiiale.
As duas estão aguardando um grande im-
pacto sobre a vida da Igreja, "principalmente
porque, infeli/mente. há muita resistência à
idéia. inclusive entre as mulheres", lembrou
A/enate. "Vivemos cm uma sociedade
machista e nossa igreja adquire os hábitos des-
sa sociedade", disse Themis. "Imagine que
impacto nãt» pn>v(Kiirá uma mullier impetnuido
a Bênção dos apóstolos!", concluiu A/enate.
O batismo no Rio Jordão
Rev. Mário Ademar Fava
Tenho ouvido sobre turistas cristãos que
ao visitarem Israel, fazendo o "roteiro santo"
são levados ao batismo nas águas do Rio
Jordão. Aliás, isso passou a ser um dos itens
constantes do pacote de viagem.
Diante disso, alguns questionamentos pas-
saram a ocupar minha mente.
1 - As pessoas que são balizadas são mem-
bros de igrejas cristãs evangélicas? Estão sen-
do rebati/.adas?
Assim sendo devo entender que ao serem
balizadas em suas igrejas não foram sinceras?
Não estavam cenas do que faziam? Ou seria a
miponãncia das águas do Rio Jordão? Nesse
caso. o mais importante do batismo é a água,
sua pmcedência e quantidade?
2 - São pessoas que ainda não haviam sido
batizadas?
Eiit.ão. qual teria sido a igreja que decidiu
recebé-las e baii/á-las? Em se tratando de um
presbiteriano, qual o Conselho que resolveu
recebê-las ctnno membros? Em que Igreja se-
rão arroladas?
3 - Qual a forma de batismo? Imersão ou
aspersão?
No caso de membros e pastores da IPI. que
é o que nos interessa, no mínimo há desrespei-
to às ordenações litúrgicas, pani não se lalat em
convicção religiosa. Pois. quando uma pessoa
convertida deseja tomar-se membro da Igreja, é
batizada, depois de examinada pelo Conselho
que é a autoridade constituída para receber ct)mo
membros aqueles que querem filiar-se à Igreja,
fato que não ocorre nessas viagens, O batismo
realizado pela Igreja é por aspersão, enquanto os
que ali são balizados o são por imersão e por
qualquer pastor presente.
Os pastores da IPI que se rcbalizam manif&s-
tam total falia de respeito pela sua Igreja, pelas
nonna.se douinnas que prometeram respeitar, en-
sinar e defender Os que batí/am os outros, o
fazem sem o consentimento do Conselho, que é
quem decide se a pessoa pode ou não receber o
batismo, e nesse caso nem poderão invocar a
excepcionalidade que a Constituição assegura, a
qual lhes dá autoridade para realizarem o ato sem
decisão prévia daquele concílio. Além. é claro, de
praticarem o imeniionismo. prática não pemiitida
pelo Supremo Concílio (hoje Assembléia Geral).
Na verdade há. por parte dos crentes, um ledo
engano proviK ado pela emoção de caminhar por
onde o Senhor Jesus caminhou. E. no caso de
quem organiza essas viagens, há um interc.sse eco-
nómico que está acima dos votos de fidelidade à
IPIB, Em ambos os casos, é lamentável I
O Rev. Mário é pastor da IPIB e colunista do
jomat
Setembro/1999
Nossas Igrejas
o Estandarte
iPI de Jales inaugura novo templo
■ ão: Revs (e p/dir) Edson. Oioniel. Unniuw e S.ri;,o
Comernortição
Depois de quase quatro anos de trabalho
árduo, está erguido o novo templo da IPI de
Jales. A inaugunivão íificral aconteceu no dia 24
de julho com um culto solene de consagração
com a presença do Rev. Leontino Farias dos
Santos, presidente da Assembléia Geral da IPIB.
O culto foi dingido pelo Rev. Otoniel Mari-
nho de Oliveira e contou com a presença de au-
londades e inúmeros convidados, lotando com-
pletamente o recinto.
Com a apresentação do canto coral e um
quarteto de vozes, foi efetuada a entrega solene
das chaves do novo templo e homenageados os
que ajudaram na obra. Coube ao Rev. Leontino
proferir a mensagem sob o tema: "Até aqui nos
ajudou o Senhor", baseada em ! Samuel 7.5- 1 2.
Vereadores, representantes de entidades de
ciasse e de clubes de serviço participaram do
culto. Presentes também pastores e irmãos das
igrejas Presbiteriana, Batista. Brasil para Cnsto.
Assembléia dos Anciãos e Assembléia de Deus.
Da IPI estavam presentes os Revs. Edson
Avelino Silva, presi-
dente do Presbilério
Noroeste: Raul Hamil-
ton de Sou/a. de São
José do Rio Preto;
Adalto Geraldo Bel-
irào. de Santa Fii do
Sul. e Sérgio Camargo,
presidente do Presbi-
tério da Araraqua-
rense.
O novo templo
leve a sua ct»nstrução
iniciada cm 26 de no-
vembro de 1 WS, com
o lançamento de sua
[Kdni fundamental. O
Rev. Otoniel foi o responsável pela coor-
denação geral dos trabalhos de construção. A
Igreja vive um momento de euforia.
Animados com o novo templo os seus mem-
bros têm agora projetos para
incrementar o trabalho de
evangcli/ação. na expectativa de
crescimento, envolvendo- se fir-
memente no'Projeio Nalanael".
NOVO TEMPLO
A construção só foi possível
graças ao Deus Eterno que ori-
entou e deu forças a todos os
envolvidos na obra e a umacam-
panlia mensal de venda de pi/yas
confeccionadas pelos irmãos.
Além disso, as doações recebi-
das em livro de ouro e ofertas
de outras igreja-s possibilitaram
a conclusão da obra.
Antes mesmo de seu térmi-
no, o templo vinha sendo usa-
do para di versa> programações
evangélicas. Na vésjTera do Natal
de 1 996 foi rcali/iido um culto, com
uma cantata natalina pelos coniis
das Igrejas Presbiteriana c
Presbiteriana Independente, uni
dos sob a regência da Professora
Esmarici Henrique de Carvalho
Melli.
HISTÓRIA ■IWo come-
çou em 1 94 1 , A região começava
a ser coloni/ada com a chegada dos
pioneinis. A mata virgent. que co
briii quase todo o Oeste Paulista,
era derrubada e dava lugar às pn
meiras lavouras de café. Hm pe
queno grupo de irmãos se reunia
para louvar a Deus na casa de Jo-
aquim Muni/, A pnmeira célula
pa-sbiteriana em Jales foi constituída pelas famí-
lias Arlindo. Alcides e Noelino Amhró/io Gon-
çalves, Benedito Alves, José Alves ["igueiredoe
Velho Templo: inuuaiirado pelo Rev. Jorne do Amaral Pinto
Fachada: O novo templo da IPI de Jales
Joaquim Muni/,
Km ly.Sfi. num saKlode madeira inslalou-se
o primeiro templo. Na iniiuguraçi^o pregou a Pa-
lavra de Deus o Rev. Cilas Dias, A pe(|uena con-
gregação R-cebeu a visita dos Revs, Rui Anacleto.
Rnssine Sales Peniandes, João Bernardes da
Silva. Orlando Herra/. Josué Cintra Damiflo.
Rubens Aversari e do provisionado Joaquim
,'\mancio de Campos,
O salão foi vendido posteriormente e os ir-
iriãos lie Jales passaram a congregar cnm os
presbiterianos. Hm MJ.*»?, no pastorado do Rev.
Jorge do Amaral Pinto, da IPI de F-eniandrtpolis,
íin constmfdo um (lequcno templo em terreno
iliiado pelo tund.idor da cidade, engenheiro
baiphly Jalles, Nesta ép<Ka, fi/eniin pública pni-
hssãodeféosinnãosJacira Vital Capela, I-.li/eu
f-emandes Capela c Manoel dos Santos, Vieram
para Jales e integraram a igreja as famílias: Jo.stí
Rosa. João Rodrigues de Andrade. Joaquim Fa-
riase família e a irmã Messias Ferreira Machado
e família.
PCUSA apresenta programa a Sínodo
Um programa para a formação de pregado-
res leigos da IP dos Estados Unidos (PCUSA)
foi apresentado por alguns irmãos daquela igreja
durante a reunião do Sínodo Setentrional. O
Rev. Hugh Berry. Secretário Executivo do Pres-
bitério do Vale do Muskingum. o Rev. Eriberto
Solo e o Presb. Jimmy Spain falaram na sessão
de abenura do Sínodo sobre o programa, desti-
nado exclusivamente a presbíteros, que podem,
a partir dele, serem comissionados para pregar e
exercer outros atos pastorais, O programa tem
do/e cursos, sendo flexível em relação ao tempo
de conclusão. O Presb, Jimmy Spain. por exem-
plo, cstã a ponto de concluí-lo no terceiro ano. O
Rev. Eriberto .Soto, Secretário para América La-
tina da PCUSA, concedeu esta entrevista, que
esclarece alguns pontos do programa,
O senhor veio à reunião do Sínodo Setentri-
onal com uma dupla de none-americanos. o
Rew Hugh Berry e o Prexh. Jimmy Spain. apre-
sentar um programa da sua igreja para a for-
mação de pregadores leigos. Gostaria que o
Senhor falasse alguma coisa a re.ipeito disso:
Soto - A PCU.SA tem mais ou menos 1 1 mil
igrejas em todo o país. Muitas igrejas são pe-
quenas, em áreas nirais. e não têm condiv*ôe> de
pagar um pastor permanente. Então, uma pro-
posta levada ao Supremo Concilio da igreja era a
possibilidade de treinamento de leigos, que iri-
am ajudar com a pregação, os sacranienlos. e
outras funções pastorais, mas sob autoridade de
um presbitério, O programa inclui um programa
de estudo, para que os leigos possam ter orienta-
ção básica que inclui doutrina, homilética,
evangelização, etc, Eniâo, os presbíteros, à me-
dida que vão fa/endo o curso, podem ir sendo
autorizados a ajudar essas igrejas que não tem
pastorem tempo integral Em outros casos, aju-
dam alguns pastores que precisam de auxílio,
mas que a igreja não tem condição de pagar um
segundo pastor. Esse programa ajuda a muitos
que trabalham secularmente, mas sentem o cha-
mado para trabalhar na igreja. Ele existe há cerca
de três anos c tem ajudado irmãos que não estão
interessados em serem pastores em tempo inte-
gral, mas querem usar os seus dons para aglória
de Deus e o funcionamento da igreja.
Este é um programa eminentemente práti-
co. Na sua opinião, essa é uma vantagem '
Soto - O curso tem um aspecto académico,
mas tem um aspecto muito prático, porque foi
estruturado de lai maneira que a pessoa fa/ oque
tiver condições de fa/er dentre os do/e cursos
do programa, É um programa muito positivo,
porque é um programa que, ao mesmo tempo em
que estuda, já coloca em prática aquilo que estu-
dou. Isso é o que Jesus te/ com os seus discípu-
los. A medida que o Mestre ensinava, eles pra-
ticavam. Esse programa é uma maneira de recu-
perar aquela visão bíblica dc que o Corpo de
Cristo todo está funcionando.
É passível implantar esse projeta no Bra-
sil? O que o senhor sugere?
Soto - Cada situação e cada contexto é dife-
rente- É muito difícil ter uma sugestão fixa para
umcontextodilerentedomeuconlexiD- Agora,
existem princípios que podemos procurar apli-
car a um conte xlii determinado. E aí temos que
depender dos princípios do programa e da dire-
ção do Fspínio Santo, para que a liderança deste
delerminado contexto possa aplicar um progra-
ma que seja mais adequado,
O íenhin considera que o CJM pode \et
uma forma hranleira de um programa como t»
da PCUSA '
Solo • Talve/ possamos di/rr isso sim. por-
que o CTM está aplicando um programa que é
bíblico, como uma estratégia para a misvão da
Igreja, e está sendo aplicado na prática, segundo
a realidade do Nordeste, do .Sertão, da cidade de
Natal e outras cidades do Nordeste.
[l
96 ANOS
o Estandarte
31 de Julho em Tocantins
Setembro/1999
Na semana de aniversário da IPIB.
o campo missionário do Tocantins
comemorou telebrandocullo naCí)n-
gregaçào dc Taquarallo. Tí), na noiíe
de 3 1 de julho. O rnisMonário Insom;ir
Silva proclamou a palavra aos mem-
bros daquela coiigregavào e da con-
gregavão dc Palmas, que receberam
divcr\iLs visiias; dentre elas. a do se-
minartMa Heliomar Ferreira Barbosa,
do Semmário dc Sáo Paulo.
Heliomar esicve visitando o cam-
po missKtnário e ministrando na r-\-
cola Dominical na Congregarão de
Palma.s. Tí), no culto notunio na con-
gregação dc Taquarallo. TO. cm l-dc
agosto.
Aliím dc seminarista da IPt do
bairro pauli stano ifc Amcricanópoli»,
Presbitério do Ipiranga, Heliomiir tam-
bíin lí prolívsional da área médica. Ele.
de recesso dos trabalhos da Igreja,
pediu uma licença do seu trabalho
hospitalar e foi visitar o Ambulatório
Evangélico de Palmas, administrado
pela missionária Fabiane Zemuner
KjftLM PRESBUElflANA INDEPEND^E
(folo)c seu marido Daniel Zemuner,
Esteve também cm visita aos missio-
nários Irisomar. Selma Silva e seus
filhos Pnscilla e Diego (foto) que o
acompanh;irjm em visita à IPI de Pono
NacionalyTO. dingida pelo casal de
missionários Ivan e Luciiede.
■ ■ Mis\. Insoinar J ilho
A congregação dc Palmas é
dirigida pelo Rcv Wagner Mango,
auxiliado pela esposa Sueli e as filhas
Caroline e Jaqueline, Naquela oea.siâo.
o Rcv. Wagner encontrava-se em via-
gem de IraballiQ em nsunião em impe-
ratriz. MA.
Sorocaba: 96 anos vos conduzi
Foi com muita alegria e Jiíbilo
que o Piíshilério de Sorocaba es-
teve n;ali/ando. no dia 1 1 de julho
na I' IPl de Sorocaba, mais um
culto dc gratidão a Deus pelos 'Jíi
anos de IPIB. Uma noite muito
ccíebraliva. onde o povo
presbileriano independente esteve
adorando, refictindo. agradecendo
e sentindo-se enviado a proclamar
al.ibenaçãoea Vida.
As Igrejas do Presbitério esti-
veram presentes (I*. 3". 4\ 5', 6V
8*, Bairro do Ceilnnho , Alumí-
nio. Salto e Ibiúna) para mais uma
celebração ao Eterno, pois "quem
se lembra sempre celebra e quem
celebra sempre se lembra". Com
um número significativo do ir-
mãos (8(X), mais ou menos), a pre-
sença de quase todos os pastores
e um boniic) coral lormado por al-
gumas igrejas do Presbiténo (I'.
3'.5* e 6*) comemoramos com
muita consciência histórica.
Quem esteve pa'sentc pôde
confenr e. acima de tudo. sentir o
quanto Deus tem sido presente na
vida da IPIB na regiãti. Todos se
sentiram chamados a cantar com
tamanha vibração a fé no "Deus
dos Antigos", que ci>m "fone mão"
tem sustentado e regido a Igreja.
Bendido seja Deus!
Mas também foi uma ocasião
oportuna para que o povo de Deus
reunido não ficasse apenas na cele-
bração e com muita maturidade pu-
desse avaliar o seu caminhar, e com o
coração arrepeiididoe coninto bu.scar
o perdão e o auxilio divino Os textos
de EsdriLs 9.4-6 e Salmo 32..'i-6 fo-
ram bem próprios piíni esse momen-
to. Momcnio dc auto-exame. avalia-
ção, confissão iwssoal e intensa bus-
ca da ajuda daquele que tem sido fiel o
tempo lodo. Pudemos declarar: "Tu
és fiel. Senhor'" Mais que cântico, uma
confissão de toda Igreja, reconhecen-
do o quanto Deus tem rcali/ado. Ain-
da que indigna e imperteila. a igreja
pediu (|ue o Senhor a tonaleça mais e
mais, erguendo aos céus um grande
clamor "Fortalece a Tua Igreja..." "Vi-
vifica nossas almas,,,". Afinal, Ele é a
torça e a vida do seu povo.
"Noventa c .seis anos vos condu/i
nesta caminhada: não se envelhece-
ram vossas vestes no corpo nem se
gastaram os sapatos em vossos pés"
(Dt 2.9), Assim começava a litania
preparada para aquele momento dc
lembrança e gnitidào. que foi capa/ de
produ/ir em todos um grande senti-
mento de que de fato; "O Senhor é
único Deus!"
E o povo cantou, ..com muito en-
tusiasmo, Com vo/ese corações uni-
dos, relembrando a "noite memorá-
vel", reavivando a memória e
reacendendo a esperança.
Um momento muito marcante é
chegado. O momento de ouvir.
Ouvir atentamente. Â semelhança
do povo de Deus no passado é pre-
ciso parar c ouvir. Ouvir e apren-
der. Aprender que: "Somos um só
rebanho", Aprenderquc: "O reino
do mundo se tomou do nosso Se-
nhor e do seu Cristo, e ele reinará
pelos séculos dos séculos" (Ap
11.15),
A Igreja mais uma ve/ foi ins-
tniída. consolada, alimentada, mas
também dcNafiada, Desafiada a sair
pelo mundo como testemunha viva
e fiel de tudo o que viu e ouviu ao
longo desses anos - "caminhando
e cantando", "vivendo e anuncian-
do", "praticando e prtKlamando".
a todos que: "Jesus Cristo é o Se-
nhor da IPIB e que Ele tem para
nós um grande projetti. Esse pro-
jeto tem nome. Seu nome é Reino
de Deu.s". Louvado seja o Deus da
Vida! Por tão boa oportunidade e
por tão rica bênção de podermos
celebrar, miis também refletir. ava-
liar, pedir perdão, reconhecer, agra-
decer, ouvir e sentir ainda mais a
Vida", "sem temor! Por Cristo
prontos a sofrer!. Firmes, sim.
sempre fímies Fimies sempre, até
morrer".
Rev. Jonas de Araújo,
Presidente do Presbitério
"Estou muito impressionado e
contente com o nível dos trabalhos
desenvolvidos pelos nossos missio-
riários e missionárias naquele campo.
E um grande desafio e precisamos nos
empenhar na ajuda àqueles corajosos
irmãos e irmãs que aceitaram o desa-
fio e estão trabalhando arduamente
para a expansão do Reino de Deus"
Heliomar é seminarista, cursando o
2^ ano no Seminário de Sào Paulo
Ambulatório Evan^elu a: MiMionurioa Heliomar e l-abiant em Palmos
de Guarulhos
comemora o 31 de Julho
rumo ao ano 2000
Novos
Membros:
Profissão
defé
realizada
perante o
Rev.
Fernando
Há 2 anos escrevemos uma maté-
ria aO Estandarte com o título "A 1'
IPI de Guanilhos vai mujto bem. Obri-
gado!!!".
Nesta matéria colocávamos a.s vi-
tónas alcançadas pela comunidade re-
sumida há pouco mais de 40 mem-
bros depois de uma expenência tnste
e negativa, culminada com uma inter-
venção que durou 2 anos.
Quatro anos depois podemos dar
graças a Deus nosso Pai. pois alcança-
mos bênçãos e estabilidade necessári-
as para levarmos avante os novos mi-
nisténos propostos peloconselhoe pelo
nosso pastor Rev. Fernando Bortolleto.
Muito embora, de acordo com a
estatística, no inicio do ano, ficou di-
minuída em quase 100 membros. ÍS.SO
não esmoreceu os ânimos daqueles
que ficaram firmes e fiéis à IPI do
Brasil.
Neste 3 1 de Julho, comemoramos
os 96 anos com a participação de to-
dos os segmentos da igreja. Foi uma
comemoração bastante musical: o co-
ral acompanhado pelos mstrumentos
da mocidade, os conjuntos Ómega.
Ágape, AUa e AJA da igreja tiveram a
sua participação de louvor a Deus,
pelo aniversário da IPI do Bmsil.
Oportunidade também para rece-
bimento de novos membros por ba-
tismo e profissão de fé; Sergio Ferraz.
Cleber Ayres da Costa, Euder Ayres
da Costa. Patrícia Grácia, Maria de
Fátima. Maijorie Mozart. Élder Sou-
/.a. Aos novos a igreja recebeu de bra-
ços abertos.
Quanto à I' IPI de Guarulhos
continua muito bem. Obngado.!!!
"Pela Coroa Real do Salvador".
Wagner J. Costa , presb. em disponi-
bilidade da 1» IPI de Guarulhos
Setembro/1999 q Estandarte
96 ANOS
2
Campinas comemora em grande estilo
I dc agosto de 1 999. lambétn pri-
meiro domingo do mes, dia escolhido
para comemorar, no Prc^bité^io de
Campinas, o aniversário da nossa
querida igreja, a Igreja Presbiteriana
Independente do Brasil, organizada a
31 de julho de 1903.
Podemos dizer que a prfipria ci-
dade de Campinas estava em festa
naquele memorável dia. uma ve/ que
muitas foram as contribuições recebi-
das para a realizarão do evento come-
morativo, celebrativo, mas. acima de
tudo. de ai;ões de graças.
O local, dos mais apropnados. foi
o Ginásio de Esportes Municipal do
Parque Taquaral, gentilmente cedido
pela Secretaria de Esportes e Turis-
mo, juntamente com a Cultura, hoje
dirigida pelo Prof. Antônio de Pádua
Báfero. a quem agradecemos e roga-
mos a Deus as mais ricas bênçãos.
Logo após as 17h. o público co-
meçou a chegíir. lotando praticamente
o espaço que foi reservado para uma
vibrante congregação, que compare-
ceu num número superior a 2.tKK) pes-
soas. As 14 igrejas do Presbitério, as
08 Congregações e 15 pastores esta-
vam presentes, na composição da
mesa que dirigiu os trabalhos, junta-
mente com convidados especiais e
autondades. Um maravilhoso Coral
de 1 60 vozes, integrado por membros
das igrejas, regido sob a leveza da
Prof, Cely Ferraz, com acompanha-
mento ao piano pela ProP, Renata
31 de Julho: mais de 2.000 pessoas estiveram presentes à festa
Volpini, arrancou suspiros emociona-
dos e até aplausos de uma platéia
estarrecida também pelas apresenta-
ções brilhantes das crianças, adoles-
centes e jovens, que cantaram e en-
cantaram, com suas vozes e expres-
sões corporais, em alguns momentos
culminantes, quando os adolescentes
absolutamente integrados com o "Gm-
po Metamorfose", da rede Kings Kids.
deram um verdadeiro show de apre-
sentação ou quando as crianças invo-
caram a paz. através de Jesus, e "sol-
taram" simbolicamente uma pomba
branca, enaltecendo um momento ines-
quecível, que subiu aos céus com aro-
ma suave do louvor daquela noite.
Aliás, o louvor daquela noite foi
um capítulo à parte. Uma "Bailda" ex-
traordinária, "quase uma ortiucslra".
tiiTmada fKír um gnipc í' vo/es e um
coniuntu instmmcnlal de 9 iwssoas.
nijos integrantes eram paslores.
pieshileros. jovens e adolescentes,
harmoniosamente composto, integra-
do, sincmni/jido. com limos e cânticos
escolhidos, ensaiados e pivpiínidos
para momentos de pura emoçSo. a'-
llexãoemspiraçío,
A liturgia dirigida pelo Rev. Ha-
milton Sant' Ana Moreira, vite-prvsi-
dente do Pnísbitério. foi solene, su-
blime e festiva, O pregador da noite
especialmente convidado piíra o evento
foi o Rev. Áureo Rodrigues Oliveira.
Diretor de nosso .Seminário de l-orta-
le/a. cuja pregação basecui se no Sal
Hw""
idadf.ORev.Tossmi
oradejoifiho^P^
mo 78 c falou da solwnmia de Deus.
tomo Criador e Senhor, cuja graça nos
|Hw>ibilila vivere vivfr inieiisamentc.
Falou também da Igieja como respos-
ta de Deus hs necessidades humanos,
destacando que Deus c nosso Paí c a
lga'ja nossa Míie, Concluiu arirman-
do que c tcm|Hide se puxliimiir a IXhis
tomo soberano e livri- na sua graça,
sendo a Igreja o lugar mais precioso
que Deus tem reservado pam o ser
humano, pclu suu bondade e miseri-
córdia.
No enteiTamenlo. além das oní-
çiVs que toram feitas em lavor de to-
dos os segmentos da Igreja, do Pa*sbi-
lério. do .Sínodo (Kidenlal e du As-
semhléia Cieral. outni agradável sur-
presa ainda havia sido reservada: ()
Presidente do Presbiténo de Campi-
nas. Rev, José Amo Tossini, de manei-
ra voluntária e "quebrando o protoco-
lo", como Pastor de fí<S\ todos c de
nossa Igreja do Jardim IíuIuki. de joe-
lhos orou com humildade e submis-
são, pedindo Wnçàos e toi alxínçoado
]>or todos os pastores ptescntcs. que
de mãos estendidas imixnraram iam-
hém a bênção aposliWica sobre lodos
os irmàtvs que conipareeenim ao ines-
quecível evento e siibre toda a se;ira
Presbiteriana Indejvndenle
Presb. Hélio Sabino Rulll, membro
da 2* IPI de Campinas
Sínodo São Paulo: a IPIB e a missão
Mais uma vez nos reunimos
como Sínodo São Paulo em um
culto de louvor ao Deus Eterno,
para comemorar agora os noventa
e seis anos de existência de nossa
IPIB
Para essa comemoração, a Co-
missão de Eventos e Liturgia do
Sínodo São Paulo, em parceria com
o Presbitério Paulistano, promoveu
uma série de palestras durante a
semana do 31 de julho, visando
fornecer subsídios ao povo
presbiteriano independente, e que
permitirão, por certo, umacaminha-
da mais firme e segura nos propó-
sitos da Palavra de Deus e no que
ela nos fala sobre a realidade da
missão na IPIB neste final de milé-
nio,
A comemoração foi realizada
na IPl de Água Rasa. Participaram
do culto o Grupo Cantares da IPI dc
Vila Prudente e o Quaneto Renova-
ção, da IPI de Cidade Patriarca, A
mensagem foi proferida pelos pasto-
res Re\'" Sueli Zanetti inhauser c Rev.
Marcos Roberto Inhauser. pastores da
Igreja Evangélica Mcnonila do Bra-
sil, em Campinas. O tema da mensa-
gem foi "Evangelização ;Vs avessas".
Se queremos ver na IPIB um cres-
cimento sério e veniginosíi de cris-
tãos verdadeiros e comprometidos
com Jesus Cristo e Seu Reino, deve-
mos assumir o compromisso de anun-
ciar a salvação com fervor evan-
gclístico. e sair pelas ruas e vielas de
nossos bairros, convidando a todos
para as Bodas de Cristo
Rev. Roberto Viani,
relator da Comissão de Eventos e
Liturgia do Sínodo São Paulo
1'urticipação musicai: o Quarteto Renovação esteve presente
Oferecemos
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OEstutuiarte
Seteníbiro/1999
Novos Projetos
IPIB conquista Sorocaba
^^onsidero a visita de vocês uma
benção de Deus. Sinto-me muilo lionrado em
recebê-los, A hora é boa c estamos precisando
dc parceria". Com eslas palavras, o prefeito de
Sorocaba, Renato Amary, mostrou a uma comi-
tiva da IPIB. que o visitou no dia H dc agosto,
que a Igreja conquistou a cidade. Pelo menos o
seu chefe maior se mostrou muito receptivo em
relação aos projetos apresentados pela comis-
são. Entre eles, o da construção dc casas-lares,
mantido pela Associação Betei, a traiisfercncia
da sede administrativa de São Paulo para
Sorocaba e a instalação da Universidade
Prcsbilcnana Independente, na anliga sede de
Belcl. Além do prefeito, participou da audiên-
cia a secretana interina de educação e a presi-
dente do Fundo Social de Solidariedade. Maria
Lucía.
Além dc elogios íi IPIB. o prefeito Amary
se comprometeu a rcaii/.ar no próximo ano um
■Ml W mm^:,
convénio entre a Prefeitura e a Associação Betei
para a construção de mais casas-lares (casas para
cerca de I O crianças carentes e órtas). "Conheço
o projeto e n considero de alta relevância social
e ajudarei no que for preciso", disse o prefeito
Amary.
■Queremos que acasa matriz
seja um modelo capa/ de influen-
ciar as pessoas", disse o Rev.
Leontino Farias dos Santos, pre-
sidente da Assembléia Geral da
IPIB durante a exposição do pro-
jeto das casas-lares. Dentro de
ceR.a de um mês serão construídas
duas casas, num terreno de 3.'Í0
metros quadrados.
Encabeçada pela direção na-
cional - pelo Presidente da As-
sembléia Geral, Rev. Leontino,
pelo Secretário Executivo. Rev.
Eber Ferreira Silveira Lima, e pelo
Passo à frente: projetos da
IPIB foram bem aceitos
Vice-Presidente, Rev. Otoniel Gonçalves, a co-
mitiva foi formada por 28 pessoas. Entre os
diversos líderes locais esteve participando tam-
bém do encontro o deputado estadual. Rev. José
Carlos Vaz de Lima. pastor da IPIB.
SEDEADMINISTRATIVA
A proposta de transferência da sede da IPIB.
que engloba Escritóno Central. Secretarias e De-
partamentos, foi recebida pelo prefeito Renato
Amary como uma honra. "Sinto-me muito hon-
rado pela escolha e gostaria de agradecer a
credibilidade depositada em Sorocaba". Além
disso, confirmou a possibilidade de colaborar:
"Darei todo o apoio logístico para esta mudan-
ça". Para o prefeito, os projetos complementam
os da prefeitura. "Quando vocês chegam, senti-
mos: estamos no lugar certo",
UNIVERSIDADE
A criação da primeira universidade
presbiteriana independente foi vista pelo pre-
feito como um projeto bastante ousado e mui-
to oportuno. "Sorocaba não tem hoje nenhu-
ma criança fora da escota. Esta proposta che-
ga para nós como uma bênção de Deus", disse
o prefeito Renato Amary.
Mesmo sem garantir ajuda, num primeiro
momento, o prefeito se mostrou bastante re-
ceptivo à proposta, "Não posso dizer que
vou ajudar, mas estou disponível para vocês".
Depois de ouvir as palavras de vários
membros da comitiva, o prefeito recebeu das
mãos do Rev. Éber Lima uma flâmula com o
símbolo da IPIB. vários livros, exemplares das
publicações e orou junto com os presentes,
Ao final lodos puderam sair da bela sede
da prefeitura com a certeza de um saldo posi-
tivo, conforme as palavras do nosso presi-
dente:
"A partir destas perspectivas poderemos
fazer a história do homem, do cidadão, para
viver com dignidade nesta terra que é nossa e
que Deus nos deu".
Lançada a pedra fundamental das casas-lares
No dia 8 de agosto, autoridades da IPIB, da
cidade dc Sorocaba c da região estiveram parti-
cipando da cerimi^nia de lançamento da Pedra
Fundamental das primeiras casas-lares dc Betei.
Estas casas ahngarâo cerra de 20 crianças carcn
les e órfãs, que monim hoje cm Betei.
De acordo com o ECA - Estatuto da Crian
ça e do Adolescente - as crianças não podem
mais ser atendidas em instituições como orlana
tos, "Agora é preciso que cada uma delas tenha
um lar como qualquer outra cnaiiça". afirmou
durante a cenmònia a direiora dc Betei. Cássia
Ciano. Por esse motivo as casas esiâo sendo
construídas em um bairro comum. "Com vizi-
nhos, escolas, praças e tudo o que deve possuii
uma criança para crescer saudível".
complementa Cássia, As crianças serão asses-
soradas por pais adotivos - um casal contratado
pela igreja que cuidará dessas crianças,
A IPIB começou a construir as casas desde
o dia do lançamento da pedra fundamental. Es-
sas casas fazem parte do projeto piloto de cons-
trução de outras similares. O terreno é de 330
metros quadrados.
Durante a cerimónia, que contou com várias
Pfdra funíiamenliil: Prfsh. Ctilhitlo
duranU- a í frimônia dc lançamento
autoridades locais e da IPIB. foi
destacado o trabalho dos primei-
ros presbiterianos independen-
tes no Betei, Entre eles, os
Presbs. Carios René Egg. Fan-
tasia e Gaitado.
Após a leitura da Bíblia e
oração, os presentes puderam
participar do lançamento da Pe-
dra Fundamental- Dentro dc
uma caixa de concreto foram
depositados símbolos da tPIB
edições da Revista Alvorada t
de O Estandarte, jornais locais
e do Estado do dia e outros per-
tences.
Entre os presentes estavam o Presidente da
Assembléia Geral, Rev. Leontino Farias dos
Santos, o Secretário Executivo, Rev. Éber
Ferreira Silveira Lima. o 1° Vice-presidente da
AG. Rev. Otoniel Gonçalves, o Secretário de
Diaconia, Rev. Luis Sabanay, o Secretário de
Educação Teológica. Rev. Júlio Zabatiero. . o
Secretário Executivo de Missões, Rev. Enock
Coelho, o presidente do Sínodo Sul de São Pau-
Cerimónia: presença de anluridadt \ da IPIB c da cidade
Io. Rev. Mauro Antunes, a diretora de Betei.
Cássia Ciano, o Secretário de Adultos. Presb.
Francisco de Almeida, o \° Secretário da AG.
Rev. Hírcio Guimarães, o Tesoureiro da IPIB.
Presb, Alcy Tomé da Silva, o relator da Secreta-
ria de Patrimônio. Rev. Diina.s Barbosa, o gerente
comercial da Associação Pendão Real. Prcsb
José Mana Siqueira e outras pessoas. Ao Itido
estavam presentes 60 adultos e 20 crianças.
A IPIB rumo ao crescimento
No dia 31 de julho foram lançados dois projetos importantes para a IPIB: Pequenas Igrejas^ Grandes Ministérios e Natanael
'om o propósito de rea-
bilitar comunidades pequenas, fm
lançado em agosto o Projeto Pe
quenas Igrejas, Grandes Ministõ-
rios. A cerimónia de lanijamento
Liamteceu no dia rdurante um cul-
to de ação de graças a Deus reali-
zado na IPI de Bela Vista. Osasco.
EnIc projeto nasceu no coração do
Presidente da Assembléia Geral.
Rev. Leontino Farias dos Santos, e
fa/ parle do Plano de Ação apre-
sentado pela atual diretoria duran-
te a campanha eleitoral. Ele visa
ijudar as pequenas igrejas (com
Fiienos de 79 membros) através de parcerias
com igrejas grandes e presbitérios. Essa "aju-
da" será nas áreas financeira, de recursos huma-
nos e social.
Durante a cerimónia, o Rev. Nenrod
Douglas de Oliveira Samos, coordenador do
NATANAEL DESAFIA A
LIDERANÇA
Bela Visla: lançamento do Projeto
Pequenas Igrejas, Grandes Ministérios
Além do Rev- Douglas, es-
tão no projeto o Rev. Cláudio
Oliver dos Santos (administra-
ção e planejamento); o Rev. Jean
Carlos Selleti (planejamento
pastoral): Presb. Eng" Salomão
Silva Neto (infra-estrulura e
construção civil) e Marcos
Gianelli (assessoria de comu-
nicação).
Affresenlação: Rev.
Doufilíis e Luiz Pereira
(centro) falam do projeto
No dia .^1 de julho foi lançado cm todo o
país o Pntjeto Natanael, que visa dobrar o
número de membros até 20().í (centenário)
Nesse dia. o entusiasmo, a alegria c a espe-
rança tomaram conta de toda a família
presbiteriana independente que. através de
seus pastores, líderes e membros, sentiram-
se motivados a trabalharem juntos pela seara
do Senhor O projeto prevê que cada membro
traga mais um para a IPIH.
Testemunhos de pastores a respeito do lan-
çamento do Projclo Natanael mostram sua im-
ponáncía para vida da Igreja:
"Eu entendo que a noite de hoje se toma
memorável na históna da IPIB Que Deus nos
ajude, pelo Espírito Santo, a ganhannos. nSo
mais um. mas para sermos instrumentos de
Deus para levarmos famílias aos pés de Jesus
Cristo, Como membro desse concílio {presbi-
tério de lx)ndrina) digo que. pela graça de Deus.
creio no projeto c na sua eficácia e que a benção
de Deus está sobre ele". (Palavra do Rev. Mes-
sias Anacleto Rosa. pastor da I' IPI de Lon-
drina),
"O Projeto Natanael nfio é somente um
desafio ao conselho, à mesa diaconal ou à Se-
crctana de Missões local. ma.s, sim. um desafio
a iodas os presbiterianos independentes.
Proielo Natanael é um dedo indicador voltado
para a nossa prOpnu lace, Icmbníndo nos de
que a tarefa cvangelíMica é antes de mais nada
um compn>inisso pessoal" (Palavnis do Rev.
Clayton Leal da Silva/Presbiténo de Botucatu/
SP),
"Após um (Krfodo de um ano e meio fora
do Brasil, uma das hoas coisas que encoiilrei
foi esse pn)|eto de crescimento d» Igreja. Ev
tou me juntando a vocês nessa caminhada, tau*
to no campo pastoral como na docência
(Rev. Uveilimd Bairos. professor do Seminá-
rio Teológico de l ortale/a)
"O movimento presbiteriano mdependen
te em nosso Estado e cm nossa cidade tem
sido caracteri/ado ao longo dos anos ptir uiiui
timidez exlraordmílriii t ) Pnijeto Natanael veio"
conscicnti/ar nosso povo que cada membro é
um missionário em potencia! e icm a respon-
sabilidade do crescimento da igreja, pani que
ela seja fone na fcgtit>. Podemos afirmar que
a médio pra/o. podeiemos descrever a IPI e
Belém como uma igreja ptofundamenl
missionária c comprometida com o Remo d
Deus. pois toda a liderança abraçou esse p
jeio". (Rev. Cláudui Lfsias Gonçalves do» R
Silva, panior da 1* IPI dc Belém do Pará).
Projeto, falou sobre como essas igrejas recebe-
rão apoio. "A idéia é criar um banco de ajuda
com nomes de colaboradores, igrejas e até as
necessidades de cada uma das beneficiadas".
A chamada Rede de Parcerias será consti-
tuída por nomes de parceiros do Brasil e do
extenor. interlocutores (presbitérios), execu-
tores (igrejas beneficiadas) e assessores. Segun-
do o pastor, a idéia é difundir o lema:"quem
tem muito ajuda a quem nada tem". Apesar de
complexo, o projeto contará com uma equipe
específica para cada necessidade: Coordenação
(administração); Assessoria de Comunicação
(divulgação): Assessoria Financeira (despesas);
Programa de Administração e Planejamento
(apoio técnico): Programa de Infra Estrutura e
Constnição Civil (orientação para construção e
reformas de templos) e o Programa de Planeja-
mento Pastoral (treinamento de pessoal para
evangelização, ensino, elc).
SITUAÇÃO ATUAL - A IPIB possui qua-
se 70.{K)0 membros. 459 igrejas. 50 presbitéri-
os e 1 3 sínodos. Segundo relatório apresentado
pela Comissão de Estatística em fevereiro des-
te ano. no geral as igrejas locais são pequenas
em número de membros e de arrecadação
(dízimos e ofenas). O tamanho médio de 80%
delas é de 1 1 5 membros e a metade delas pos-
sui menos de 79 membros,
"E são estas que queremos alcançar para
incentivar o espírito de cooperação e procurar
o resgate do entusiasmo e da juto-esiima". afir-
ma o Rev. Douiil
Livros DIDAQUÊ: para quem quer mergulhar mais fundo.
i
«yign htiM Mm» 4* An*«4*
Affora, à sua dbpoilçóo, o t«ouro leolóflico Ío Confiuõo de Fé de
Wtrtmlnster, em 36 roteiro* prótico» e iluitrodos.
PoHens, proftisores dc Seminário, semlttoriitci», prottuom de
bcolo Domlnkol, pngoderes leigos, coordenodore* de Bfwpoe de estudos,
estudiosos da BíbUo wiflwol, enflni, todos os que se dedltom ó torHo de
•minar, poderóo entontror nesse moteriol subsidies poro
focilitar e enriquecer o seu trabalho.
Troto-se de umo tontribu^óo oo resgote do rito heron^o
teológico reformado. Ejtcelente poro ser uHliiodo no bcolo Oomlnltol,
em cuHos semonois de Estudo Siblko e outros grupos de reflexão,
Autor Caria* KMrú CaióoÊ fUhe
Fornwlo: 14x21 cm
N* de pósinoi: 133
Pnç»: RS 9,90
tsu livro opríunio uma onàll» do crtscimenle do FrosbHerlanlimo no
leile de Mlnoi Geral», de 1919 o 19W. A pHmtIre porit enfeío o nnóo do
varHglnoie crMclmento nos prímeiroi dt<adat. A segundo
diognoftko causai do «togno^òo verifitoda noi ullimoi ano».
[ a lertelro porte propõe oltemolivoí e detofloi com vtrto» o rrtomodo
de iFiocímento, numo pwspoeHwo brttgml, wolofn»e o Itologhi de
uewinwnto prepoeto por Ortondo Cortai.
Embora o onállu >• dé a partir do reolidode do tf ilf d« Minai, t no
ombiofTtt Prwbhtriano, no veníode o «tudo é rdevonl* e p«r1in«nle o
várioi outroi conteirto» e ta árttnat deoomlno0« que levem a lério o
questão de creidmento htegrol do lgre|a
I
•^Serviço do StiM^
Caixa Postal 22 - Rua Maria Olinda, 22 - Centro
36970-000 - Manhumlrlm - MG
Telefax: (Oxx33) 341-1572
E-MatI: dldaque@soH-hard.com.br
o Estandarte
Setembro/1999
Encontro de Líderes
Evento foi o maior da história da região
o Sfnodo Setcnirion^nl rcaliirou o
seu 3" Encntiiro de PiíNiores e Lfdc-
fcs, no Acampiímcnio M.irdunníiN, cru
N;il;it/RN. dt- 22 a 25 de julho. Pan-
leliiinenle, ocorreu a Reuiii!i(i Ordifi;i
na (lo Sínodo.
Essa foj a maior rcunifio jamais
Icila no Norle e Nordcsic do Brasil,
com a participação de mais de 330 ir-
mãos da Bahia ao Pai.l A ausência
sentida toi do Presbiléno Aiu:i/onas.
Altím disso, livenios a presença
de diversos convidados, como o Rev,
Enbcrto Solo (veja lexin). que pregou
nos cullos noturnos. o Rev, Éber
Ferreira. Sccrelário Exetulivo da As-
sembléia Geral, que prolcriu três pa-
lestras contando a história da IPIB. o
Presb. Francisco Almeida, Secretário
Nacional de Adultos, e outros irmãos,
(jue ministraram aos grupos de inte-
resses ao longo do Encontro.
O Rev. Éber disse em sua palestra
inicial que aquela era "uma das reuni-
ões mais signitlcativas da nossa igre-
ja nos últimos tempos". E realmente
foi. A reunião do Sínodo foi a maior
da história, com a presença de .16 re-
presentantes de presbitírios. além de
membros visitantes e corresponden-
tes,
A eleição da nova direioría foi
marcada pela tranquilidade e rapidez,
já que os conciliares decidiram-se pelo
voto vinculado (por chapa) e apienas
uma chapa concorreu no pleito. A
nova diretoría do Sínodo Setentrional
é composta por Rev. Kléber Nobre
de Queiio? (Presidente - 1 * IPI de Na-
tal); Rev. Valdir Mariano de Sou/a
(Vice - I' IPl de São Luiz); Rev. Laér-
cio da Silva Júnior ( I" Secretário - I '
IPI de Recife); Rev. Alcides Duque
Estrada (2° Secretário - STF e IPI de
Jcreissali/Foriale/a); Presb, Neilton
Diniz (Secretário Permanente - 1' [PI
de Aracaju); Presb, Assuero (Tesou-
reiro - I' IPl do Recife). O Rev.
Valdir Mariano, antigo presidente e
novo vice-presidente do Sínodo, des-
tacou o momento histórico vivido pela
região nesses quatro dias de Encon-
tro, já que. em quarenta anos de exis-
tência, o Sínodo Setentrional nunca
havia feito uma reunião de tamanha
envergadura. Para ele. os maiores de-
..Vi
C <iiigics.\n lii\tonci' nu lí'lli. nuns tlc 3MI litlfiv.s ila região Norte e Nordeste parlict/nintm do meaa evento
saflos da diretoria são o fortalecimen-
to missionário e uma verdadeira ar-
rancada para o crescimento da igreja.
"Outro desafio é vencer as barreiras
económicas. Creio que nada é impos-
sível e diante da grandiosidade do
nosso Deus as barreiras vão sendo
vencidas, e temos na verdade a gran-
de esperança de que venhamos a ter
bons faitos. Quero sonhar que. antes
de 2003, nós tenhamos a reunião da
As.sembléia Geral de nos.sa igreja em
uma das capitais da nossa região",
concluiu.
Entre outras decisões, o Sínodo
resolveu encaminhar piu"a apreciação
da Assembléia Geral da igreja o pedi-
do de desmembramento em Sínodo
Setentrional, abarcando os Presbitéri-
os Ama/onas. do Norte e Ceará, e
Sínodo Nordeste, com os Presbitéri-
os do Nordeste. Pernambuco/
Alagoas. Sergipe e Bahia.
O Enct)ntro foi coordenado pela
Secretaria Pastoral, juntamente com o
Sínodo e o Presbiténo do Nordeste,
na pessoa do seu presidente. Rev.
Kléber Nobre de Queiroz, Na abenu-
ra. estiveram presentes o pastor José
Segundo da Rocha, presidente da Or-
dem dos Pastores Evangélicos de Na-
tal, c uma comitiva de imiàos da As-
sembléia de Deus, NoenceiTamento.
o vereadtir Antonio Jácomc. pastor da
Assembléia de Deus, levou uma sau-
dação em nome da igreja e da Câmara
de Vereadores de Natal
l'alís!iLt. fh Hti\. tbcr c Lnlurin jiiltiniiii /xvsc/Kfv
As caravanas dos Estados co-
meçaram a chegar na quinta-feira ao
Acampamento Murdunnas. A pri-
meira e maior caravana chegou do
Maranhão: 98 irmãos em dois ôni-
bus. Antes do fim do dia. os irmãos
de Recife, Aracaju, Maceió, João
Pessoa. Teresina já estavam em Na-
tal. Na manhã seguinte, as carava-
nas de Sal vador e Fortaleza comple-
taram os mais de trezentos inscritos
no 3° Encontro de Pastores e Líderes.
Por ser o maior encontro jamais
realizado peia IPIB na região, alguns
pr»iblema.s na acomodação foram sen-
tidos, mas foram superados pela pn;s-
te/a da equipe organizadora da TIPI
de Natal.
O 3" Encontro de Pastores e Lí-
deres teve. em todos os momentos, a
perceptível presença do Espírito de
Deus conduzindo tudo: na pregação
da palavra, através do Rev. Eriberto
Soto; nas palestras, pelo Rev. Éber
Ferreira; nos grupos de interesse; no
louvor, com o Grupo Vida. da I ' Igre-
ja de Natal; nas horas de lazer; e nas
amizades que foram sendo tecidas.
No horário de refeições, por exem-
plo, devido ã participação recorde de
inscritos, foi preciso um reveziímento
das caravanas.
PROGRAMA - No culto de
abertura do Encontro e da reunião
do Sínodo Setentrional, o Rev. Val-
dir Mariano de Souza, pastor na 1'
iPl de São Luis/MA e então presi-
dente do Sínodo, pregou sobre o
tema do Encontro. "Herança e Espe-
rança", falando -iobre a postura da
igreja diante dos desafios dos novos
tempos. Nas demais noites, o pre-
gador foi o Rev, Eriberto Soto. que
falou sobre Jesus Cristo como exem-
plo para a missão da igreja.
Pelas manhãs, o Rev. Éber profe-
riu uma série de palestras. Ele lem-
brou as lutas, as vitónas. as derrotas e
os novos desafios enfrentados pela
nossa igreja. Segundo ele. um mito
estava sendo desfeito por esse encon-
tro, o de que a IPl na região é fraca.
"É hora dessa igreja ajudar a IPI nas
outras regiões" , desafiou.
GRUPOS DE INTERESSE
A participação nos sete grupos de
interesse foi motivadora. O trabalho
dos grupos foi tão bom que, muitas
vezes, o grupo só era desfeito no al-
moço. Ministraram os grupos de inte-
resse os irmãos: Veneziano c Selma
Bento, da 1' IPI de Natal (Crianças);
o Rev. Hugh Berry. Secretário Execu-
tivo do Presbitério do Vale do
Muskingum. do Estado norle-ameri-
cano de Michigan (Organização como
chave para o crescimento da igreja); o
Rev. Carlos Alberto, pastor da IPB
em Campina Grande/PB. que levou
também o Rev. Samuel Vieira, missi-
onário da IPB nos EUA (Jovens, po-
tencial para o crescimento da igreja);
o Rev, Júlio Zabatiero. diretor do CTM
Sul. em Florianópolis/SC (A prática
pastoral reformada); o Rev. Calvino
Camargo, da Secretaria de Ação Pas-
toral, que estava para ser pai naqueles
dias (Crise na igreja): o Rev. Hermany
Rosa Vieira, diretor do CTM Nordes-
te (Pequenas igrejas, grandes minis-
térios); e o Rev. Jorge Rtnlrigues. pas-
tor da IPI em Maceió/AL (Família
como lugar para evangelização e sal-
vação).
Na manhã do sábado a participa-
ção do grupo de coreografia A Turma
do Rei, tia Congregação de Vera Cruz/
RN.da l'Igreja de Natal, emocionou
a todos. No culto da noite, a
ministnição do louvor esteve a cargo
do cantor evangélico. Marconi Pau-
lo.
No culto de encerramento do En-
contro, o louvor foi conduzido pelo
grupo Água Viva, da 4' IPI de São
Luis/MA. Participaram também a
irmã Elizangela. da mesma igreja, o
Miss. Paulo Roberto, aluno do 2"
ano do CTM Nordeste e missioná-
rio em Alto do Rodrigues/RN, O
pregador foi o presidente do Sínodo
Setentrional. Rev, Kléber Nobre de
Queiroz, pastor da I " IPI de Natal e
a Ceia foi a celebrada por quatro pas-
tores e quatro presbíteros, inclusive
apresbítera Ana Mana. do Piauí. A
Bênção foi impetrada pelo Rev.
Jonan Cruz. que estava se despe-
dindo do Sínodo..
A comunhão entre irmãos de
igrejas de lugares e contextos tão di-
ferentes foi notória e só poderia ser
obra do Espínlo Santo nas vidas dos
participantes. "É maravilhoso estar
junto com o Povo de Deus e especi-
almente pani tratar de assuntos do
Reino. Precisamos cada dia mais re-
atar esses laços de amizade, porque
ÍS.SO só vem trazer crescimento à nossa
igreja", declarou o Presb. Jonas Be-
zerra da Costa, da 1 ' IPI de Aracaju/
SE.
O nome do Senhor foi glorifi-
cado em todo o Encontro por aquilo
que Ele estava fazendo no meio da
Igreja, Esse Encontro ficará grava-
do na memória e no coração de to-
dos, porque mostrou que a Igreja do
Norte e Nordeste está viva e
vivificada pelo Espírito de Deus.
Pela Coroa Real do Salvador.
Setenibro/1999
O Estandarte
13
Norte e Nordeste
Sínodo quer dobrar número de membros
Durante o 3° Encontro de Líderes do Norte
c Nordeste aconteceu a reunião do Sínodo Se-
tentnonal. Uma das resoluções foi a eleição do
novo presidente do Sínodo, o Rev. Kléber No-
bre de Queiroz. 3K anos c pastor da I' IPI de
possibilidade, Mas. depois mais três pessoas
falaram a mesma coisa comigo, ccu senti, então,
que era uma direção de Deus para isso. Aí. orei
a Deus pedindo que isso só se concrelt/asse, se
fosse da vontade de Deus. Eu entendo que o
Eleição:
membros
tlu nova
ilirt-roria
tio Sínodo
1 1
4.000 membros. Esse mimem <
muilo pequeno, quando te com
para a dimensão geoarájlcu df
Sínodo y
Rev. Ktéber ■ É verdade qui-
o presente parece um pi)ui.n
desalentador em termos daquilo
que nós sonhamos. Mas o Ro\
Áureo nos trouxe um dado si^
nificalivo. Há <*ilo anos. nos ti
iihamos 2 4(H) membros Hoje
lemos 4.()()0. Isso prova que
estamos em um prtH.vsso de cres
Lunenlo. l- vamos lambCni Ira-
h.ilhat em cima do projelo
Natanael, c fa/cr tom que cada
membro da igreja, nesses quatro
anos. leve uma pessoa a Cristo,
Se conseguirmos ta/er isso. dobraremos o nú-
mero de membros do Sínodo.
Natal desde 1993. ORev. Kléber há dois anos é.
também, o presidente do Prejibitério do Nordes-
le. que abrange as igrejas dos Estados do Rio
Grande do Norte e Paraíba. É membro da Co-
missão de Ética da igreja nacional.
Como foi o desafio de organizflro Enconim
de Pastores e Líderes e a Remido do Sínodo ?
Rev, Kléber - Quando recebi esse desafio
coloquei em meu coração que leria de fazer o
maior enconlro da história da IPIB. no Norte e
Nordeste. Esse era o nosso desafio. E verdade
que encontramos algumas dificuldades, como a
mudança da liderança da Igreja Nacional, das
iideranvas, mas pudemos perceber que Deus es-
lava na condução de todas as coisas. Ele cum-
priu realmente,
E o seu vliamado para presidir o Sínodo?
O senhor esperava? Qual o desafio agora?
Rev Kléber - A princípio, na primeira vez
que ouvi alguém falar sobre isso. descartei essa
meu grande desafio é de motivação. Eu lenho
falado que o maior problema da igreja não é quan-
do ela está em crise, mas é quan-
do ela deixa de sonhar. Eenlen-
do que o nosso papel à frente do
Sínodo é o de f;i/er com que as
pessoas creiam e sonhem com
uma presença marcante, stgnifi-
cativada igreja aqui na região do
nosso Sínodo, Propus em meu
coração, se assim Deus permitir,
visitar as regiões, levando uma
palavra de esperança, de confor-
to, de companhia, para motivar
os nossos colegas que estão tra-
balhando nos campos do Sínodo
Reativamos a Secretaria de Pla-
nejamento e Missões para reali-
zar um planejamento e tentar tra-
balhar para o futuro.
Somos 7 Presbiiéríos. 43 igrejas e perto de
O fiiluro desmembramento do Sínodo vai
ajudarem quê?
Rev, Kleber - Nós trabalhamos com uma
realidade difícil, que é a rcalidade geográfica O
lmposi{tu> de tnâo\ : posse da direloria
Simulo: n-tmiâo uiiithim fui f<'tordf: .ÍH n-preM-nUinlfs
Sínodo Setentrional ocupa cinqUenla c dois por
cento da .Irca do Hnisil. Podemos di/er até de
uma maneira engniçada que mSs somos, talvez, o
maior Sínodo do inundo ein extensão geogiãli-
ca. E. com ceneza. a diminuição da distância
facilita a pt.)ssibilidiule de reunião, coisa queieiíi
acontecido no Pieslutcno do Ceará, quando se
desniembmu do Piesbilério dt» Nordeste A ques-
tão da agilizaçào dasdecisiVs e da possibilidade
de acoiiipantiameiilodos imballios se tomou mais
tacil Com certeza isso ajuda e lamMm se torna
um des.ifio. porque muitas vezes o dividir acat)a
iiuilliplicando (jiiandoo Sínodo se divide, ele
ir.ibaltiii para eri*seer muito mais e superar ai|ue-
la parte das igrejas e presbitérios que saiu. E
como a Igreja é um organismo, um Corpti Vivo,
muitas vezes quando nós perdemos sangue, o
lorpo trabalha para pHKcssar e a'|ior aquilo que
toi perdido. Quem salK- isso taml)ém vai aconte-
cer na vida do Sínodo,
O senhor deseja dizer algo ainda ?
Rev Kleber A minha palavra final é sempre
de muita tonliaiiça A minha oração foi que eu
naoquenaapenastK.up.li um pajiel. a|X'nas lei um
cargo na igreja, mas o meu desejuéde fazerdile
rença. lí IX-us sabe que o meu coração esiã dispo-
nível para que pv)ssamos. nesses dois anos, levar
o Sínodo a uma nova rcalidade de crujícimcnto. de
sonhos e espi.Tanças
"A presença da nossa igreja é pequena na região do Sínodo", diz o Rev. Áureo Rodrigues
O Rev. Áureo Rodrigues foi o relator da
Comissão de Estatística e Desmembramento
do Sínodo Setentnonal, Eleépastorda 1'lgreja
em Fortale/a e Diretor do Seminário Teológi-
co, Nessa rápida entrevista, o Rev. Áureo irata
da relevância da presença presbiteriana inde-
pendente na região do Sínodo e de questões
sobre o STF.
Qual a relevância da presença da IPI no
Norte e Nordeste do Brasil, na área do Sínodo
Setentrional?
Rev. Áureo ■ O Sínodo é uma área muilo
extensa, vai da Bahia ao Amazonas. Eonuii-
or Sínodo, geograficamente fidando. Entre-
tanto, a presença da IPIB é pequena. Ela tem
se concentrado apenas no litoral, apesar de
nós estarmos no Nordeste desde o iníc io da
IPIB (igrejas existem desde o surgimento da
denominação}. O que se observa, contudo, é
que nos últimos oito ou nove anos houve uma
mudança e unut participação mais efetiva na
região.
Existe uma estimativa do número de mem-
bros da IPI na região?
Rev. Áureo - Em 91 nós fizemos uma esta-
tística e tínhamos 32 igrejas e. aproxintadamen-
te. 2.400 membros. Hoje temos 43 igrejas e
perto de 4. 000 memhm^ no Sínodo, o que signi-
fica que houve um crescimento, se não expressi-
vo, pelo menos considerável nesses úllimcfs
anos.
Que grau de miportância o senhor dá ao lato
dc que o nosso Sínodo tem um CTM e um Semi-
nário?
Rev Áureo - A liderança éfiindatnental. Ela
é decisiva para qualquer trabalho em qualquer
organização. Não é diferente com a igreja. Uma
liderança preparada garante o suc esso da igre-
ja. È óbvio que só a liderança não resolve. Ma v
graças a Deus hoje está havendo o treinamento
de nuiis liderança, o que tem sido um dos fala-
res chaves para o crescimento da igreja.
O mito de que o CTM roubaria alunos do
Seminário é verdadeiro?
Rev. Áureo ■ Não, em absoluto. São dua\
prtfpostas diferente.^, dois projetos de trabalho
absolutamente distintos. O Seminário visa uma
preparação específica para o ministério pasto
tal. apesar de ter outnis trabalhos também para
o treinamento de leigos na região, mas o pm
grama do CTM é bem específico, bem determi
nado. de maneira que são projetos complemen-
tares, não excludentes ou antagónicos.
Rev Áureo: "igreja na região cresceu
nos últimos anos"
Educação Cristã
o Estandarte
Setembro/1999
Por uma educação verdadeiramente cristã
Educar í um minisiírio complexo, exigente
c de longa duraviio Tmlii formação passa neccs-
sari:imente por diversas faixas do desenvolvi-
nicnio humano, respcilando a formaviiti física,
psicológica, cultural c espiritual das pessoas.
Portanto, falar, discutir, interrogar e elaborar pro-
jeios educacionais s3o coisas de alguns ulíipicos
diante de uma sociedade que em grande piirle
cstil totalmente desmotivada a lais
queslionamenlos. ti impressionante como odes-
easo às questões da educação lém atingido nossa
sociedade, É só observar o índice de evasSo es-
colar, de Ínvesii?nentos e resultados que consta-
taremos tal afirmação com enorme
facilidade. Parece que u discussão do a.ssunto tem
SC restringido a pessoas, que na visão de muitos
já estão fora de moda, como se coisas de maior
inicresse tivessem prioridade.
Quando observamos a real situação stKial e
consequentemente pedagógica do nosso país.
percebemos que como Igreja, infelizmente, mui-
tas ve/-es, também estamos agindo na contra-
mão da história. Quando pensamos em nossa
posição diante de tudo isso. somos questiona-
dos a apresentarmos respostas visíveis que dêem
ra/ão da nossa té ã moda do apóstolo Pedro
quando escrevia aos cristãos da diáspora! I Pe
i , 1 ,2 ), l*reocupado com desenvolvinienio espi-
ritual daquele gmpo de irmãos, desafiou-os a
persistirem em uma vida de santidade ( 1.13-
I partindo do exemplo de Cristo e de seu pro-
cedimento quando pa-senie fisicamente na lerra,
Setembro é o mês da escola dominical . Ape-
sar de suas enoniies dificuldades, crises e em
muitos casos até esvaziamentos, ela continua
sendo instrumento divino para a salvação de vi-
das e desenvolvimento do Corpo de Cristo. En-
tretanto, aproveitando esta data. vale a pena re-
fletirmos sobre nossas dericicncias ( que não
são poucas ). partindo do princípio que a educa-
ção religiosa cristã nos convida a:
1) EdifkflrJií^CoípQjê
CmtQ
Quando observamos alguns textos bllilieos,
percebemos que a educação cristã está ligada
dirtttamcntc à edificação da Igreja como Corpo
vivo de Cristo, e a serviço do Mestre na face da
terra. Cristo nos convoca a tão importante mis-
são, partindo do princípio que somos luz do
mundo e sal da lerra. que se edifica em um corpo
bem ajustado e consolidado ( Ef 4.7- 16 ). tendo
em vista que jíi descobrimos, através da orienta-
ção, quais são os melhores dons ( I Co 12 ).
Grandes dramas poderiam ser evitados cm nos-
sas igrejas e também na vida escolar cotidiana.
se nos apresentássemos diante da sociedade
como verdadeiro Corpo de Cristo, edificado para
a Sua glória, provocando mudanças visíveis em
nosso meio. Precisamos reconhecer t|ue muitas
ve/es é mais fácil não se comprometer, do que
apreseniar-se diante dos grandes problemas como
vo/ profética que denuncia o mal e anuncia a
esperança de um novo tempo. Uma educação
somente será verdadeiramente cristã quando o
Corpo edificado for instrumento de Deus tam-
bém para a edificação da sociedade. De outra
forma, nossos alicerces pedagógicos estarão se-
riamente comprometidos.
2) Vivência de uma ética
crislã
Apesar de falarmos sobre escolas e formas
de ensino, precisamos reconhecer que vivemos
cm nossa sociedade uma enorme crise ética. Esta
crise apresenta-se em forma de discurso, de pro-
mes.sas. de comportamento, de crises familiares
e sociais, enllni. sobre diversas fonnas que in-
fluenciam o discurso social, Quando partimos
do princípio de que ética e moral caminham jun-
tas, ficamos ainda mais assustados. Parece que o
"jeitinho brasileiro" tem sido a ética governante
do nosso tempo. Com absoluta certe/a podemos
afirmar que é tempo de passarmos da ética do
discurso e das formas clássicas de resolvermos
os nossos problemas didáticos e pedagógicos
que envolvem alunos e professores, para uma
ética de resultados onde. a igreja vivendo e a
stKiedade percebendo, provoque mudanças con-
cretas no comportamento do nosso povo. Uma
educação somente será verdadeiramente cristã
quando a Igreja de Cristo aprcsentar-se perante a
sociedade de forma coerente com seu discurso
de vida. consequentemente, comprometida com
os verdadeiros princípios do Reino de Deus.
3) Promover a restaurarão
da dignidade humana
Apesar de convivermos com um sistema
onde o ensino tem sido elemento de preocupa-
ção de poucos interessados, precisamos reco-
nhecer que muitas igrejas e escolas não têm con-
seguido promover, alnivés do ensino, a restau-
ração da dignidade humana e seu reencontro con-
sigo mesmo. É só observar as inúmeras influên-
cias maléficas que penetram em nossas escolas,
como, por exemplo, as drogas, a pregação da
liberdade sexual, a desvalorização da família como
sendo sociedade em decadência, etc. Aqui está
um dos grandes alvos da educação cristã, partin-
do dos princípios do Reino de Deus. A presença
do Mestre no meio da sociedade mostrou-nos
quãogrande é o desafio da verdadeira educação.
Em outras palavras, carecemos fugir da tentação
de iransmiiir conhecimentos, para levarmos nos-
so povo à produção do mesmo, visando a sua
restauração completa, Quando nosso povo pas-
sar de uma vida contemplativa, sem
questionamentos, para uma vida onde cada in-
terrogação seja um desafio a ser vencido, tere-
mos Igrejas compartilhando a visão do Reino e
consequentemente uma sociedade mais abenço-
ada. Uma educação somente será verdadeiramente
cristã quando a Igreja de Cristo, apresentar à
sociedade projetos visíveis da restauração hu-
mana.
Precisamos reconhecer que através da edu-
cação cristã temos uma enorme oportunidade de
proclamarmos as virtudes daquele quer nos cha-
mou das trevas para sua luz ( I Pe 2 9 ), Entre-
tanto, cabe ã Igreja a responsabilidade de deixar
o mundo do improviso ( tanto usado em nossas
escolas dominicais ). e começar a descobrir que
aquele/a que ensina, necessita fazê-lo. com ex-
trema dedicação ( Rni 12.7b). Étempode ensi-
narmos uma nova forma de fazer projetos - uma
nova forma de elaborar objetivos - uma nova
forma de discutir conteúdos - novas estratégias
de ensino, que sejam projetos. objetivos. con-
teúdos e estratégias que colaborem para que si-
nais vivos do Reino de Deus sejam vistos, sen-
tidos e vividos em nosso meio. Que o Mestre
dos mestres nos ensine a ensinar!
Rev. Silas de Oliveira
Secretário de Educação Cristã
Deão do Semiryário Teológico
"Rev. Antônio de Godoy Sobrinho"
Atenção especial às crianças e adolescentes
Pan atender melhor a expectativa da Igreja, quanto íls revistas
da Escola Dominical, a Secretaria de Educação Cristã, em sua
líltima reunião, criou um DeparlaniL-nlo, destinado ã Infância e
Adolescência. Com isso, a igreja ganha maior força e objetivida-
de para o desenvolvimento do material de educação referente a
essas faixas etárias.
Desejamos, com a nova equipe, melhorar a qualidade do
material da Escola Dominical. Pt)r isso, o Depiulamento am-
pliou suas atividades. procurando fornecer uma revista especial
para a faixa de adolescentes que antes era atendida apenas pela
Revista "A Colmeia". Com a reformulação nosso departamento
está assim constituído:
Prof. Noemi Machado Alves
Prof - Shirley M'. dos Santos Proença
Rev. Ontsimu Eugênio Barbosa
Rev. José Carlos Volpalo
O nosso grande desafio, na área infantil, sení a produção de
revistas temáticas, mais ou menos oque já acontece com a revista
" A Scmente"(de adultos).
Neste quadrimestre, que é o último do ano, estamos abordando
os scgumtes lemas:
A COLMÉIA : Destinada a adolescentes
(acima de 12 anos)
I - Estudo bíblico da Cana aos Hebreus^
2- Surgimento e Desenvolvimento da Igreja Cristã
3- Vivendo o Natal
O PEIXINHO JÚNIOR: Destinada às crianças
( 7 e 8 anos)
Várias Histórias da Bíblia { Josias. Miriam e Moisés. Josué.
Zaqueu. Jonas, Zacarias) destacando- se a unidade que conta a his-
tória do Nalal de nosso Senhor
O PEIXINHO: Destinada a juvenis
(9 a 1 1 anos)
1- Deus. o Criador da Vida
2- Viajando pcloEgito
3-É tempo de Natal
A SEMENTINHA: 0^^:,,——^
í A \^ , (5 e 6 anos)
'-A Multiplicação dos Pães
2- Que Bom Ser Criança
A História de Davi
■ — O Primeiro Natal
Estamos à disposição dos imiãos para receber críticas e sugestões que
nos ajudem a produzir um material adequado para o uso das nossas igrejas.
Rev. José Cartos Volpato
(Coordenador do Departamento)
Setembro/1999
O Estandarte
Educação Cristã
Efcoln Bkmínical
o 3" domingo desic mês de
setembro, mais preci-samenie no dia
19.09.1999. dala de fácil
memorização, estaremos comemoran-
do, pelo nosso calendário litúrgico,
mais um aniversário da Ricola Domi-
nical. Não é nosso objetivo narrar a
história desta tão conceituada, difeicn-
(.lada e gratuilamenle frequentada Es-
loI.i Dominical, na qual se transmi-
leni ensinamentos para: cnanças. ado-
lescentes, jovens e adultos de todas a.s
idades, denominações, raça-s e ambos
os sexos. Segundo Antonio Gilbeno.
autor do livro "Manual da Escola
Dominical", na página 1 14, ... "O mo-
vimento religioso que nos deu a Es-
cola Dominical, como a temos hoje,
começou em 1780, na cidade de
Glciucester. no sul da Inglaterra. O
fundador foi o jornalista evangélico
(episcopal) Roberl Raikes. que. aos
44 anos. sendo redaior do "Gloucester
Journal", foi inspirado a fundar a Es-
cola Dominical, ao sentir compaixão
pelas crianças de sua cidade que vivi-
am perambulando pelas ruas, entre-
gues à delinquência, ociosidade e aos
vícios, sem qualquer orientação espi-
ritual. Ele, que já há quin/e anos tra-
balhava entre os detentos das prisões
da cidade, pensou no futuro daquelas
cnanças e decidiu fa/er algo em seu
favor, a rim de que mais tarde não
fossem também parar na cadeia. Pro-
curava as crianças em plena rua e em
suas próprias casas junto aos pais e as
conduzia ao local da reunião, sempre
fazendo apelos para que todos os do-
mmgos estivessem ali reunidas. No
Brasil, consta ler-se iniciado no ano
de 1 855. em Petrópolis, Estado do Rio
de Janeiro, pelo missionário Robert
Kalley e sua esposa Sarah Poulton
K^Iey. da Igreja Congregacional. Com
esse breve resumo do surgimento da
Escola Dominical, queremos eviden-
ciar que os motivos que a tomaram
necessária continuam existindo hoje
até em proporções maiores, e que com
certeza sempre continuarão entre nós.
Nos dias aluais o que mais a nossa
sociedade precisa é do ensinamento
da palavra de Deus. do conhecimento
de Jesus Cristo que é a Caminho, a
Verdade c a Vida; e que ninguém vai
ao Pai, ninguém herdará o Reino dc
Deus sem conhccê-lo. sem aceitá-lo e
principalmente sem imitá-lo, Nossa
sociedade está se corrompendo a cada
dia, e se auto-desiruindo com os
ensinamentos que sào oferecidos tam-
bém gratuitamente pelos meios dc co-
municação, sejam eles escritos, fala-
dos ou televisivos. A televisão mere-
ce uma breve reflexão. Meus irmãos,
□ que ptinto chegamos! No melhor
horário que temos, após um dia dc
trabalho e atividades. quando a tnaio-
riadas famílias têm a oportunidade dc
estarem juntas, para trocar idéias, ide-
ais e perspectivas de uma vida me-
lhor, o que se ouve e vê. no chamado
horário nobre (que a cada dia está mais
pobre), são ensinamentos de ganho
fácil, enganação, traição, adultério e
muitas irregularidades que contrariam
totalmente □ Palavra de Deus. Nes.se
momento é que se fazem necessários
e presentes os ensinamentos da Esco-
la Dominical, exatamentc quando as
pessoas devem saber discernir o que
é certo do que é errado, o que é justo
do que é injusto, o que é lícito do que
é ilícito, o que cdirica do que não
edifica. Vamos juntos, a cada dia. va-
lorizar mais a nossa querida Escola
Dominical. Escola de infinitos bons
momentos, de comunhão com os ir-
mãos que compartilham a mesma fé.
o mesmo amor. o mesmo ideal, a sal-
vação em Cristo Jesus. Vamos viver a
Igreja Militante, almejando a igreja
Triunfante, É tão bom relembrarmos
um pouco da história da E.scola Do-
minical em nossas Igrejas. Nossa su-
gestão, para o dia 19.09. 1999. é que
cada Igreja esteja realmente comemo-
rando esta data com muito entusias-
mo, alegria c esperança, não só na con-
tinuidade dela. mas principalmente no
seu engrandecimento, com aumento
de seus alunos matnculados, aumen-
to do percentual dc frcqtlência. reve-
lando a necessidade do aumento no
quadro dos oficiais c professores, c
exigindo prtividènci;LsdoCon.selho da
Igreja para melhores e maiores aco-
modações, visto que o atual local es-
teja se tornando incapaz dc atender a
demanda, Nessa data. vamos valori-
zar o aluno mais idoso, o aluno por
mais tempo matriculado, os e\-pro-
fessores. os ex-superimendente.s. os
ex-pastores ã frente da Escola Domi-
nical; se possível, ira/croscx-alunos
pura sentirem o calor da Escota que
um dia também os aqueceu. Vamos
dar oportunidades às classes para se
prepararem c apresentarem cânticos,
jograis, poesias; enfim, tudo aquilo
que a criatividade no bom senso cris-
tão nos indicar.
REVISTAS
Aproveitamos a oportunidade para
reforçar a todos os oficiais, professo-
res e alunos da Escola Dominical, que
confoniie conialo através de carta en-
viada a todas as Igrejas (Conselho
e Superintendência da Escola Domi-
nical) clientes da Editora Pendão Real.
já podemos dar graças a Deus pelas
conquistas que conseguimos quanto
à redução dos custos e adequação dos
prazos de entrega na distribuição das
revistas, já neste segundo semestre de
1999.
A seguir divulgamos também aqui
em "O Estandarte" os atuais valores
praticados nas nossas revistas, coin-
panitiv:imente aos custos anterionnente
praticados:
Presb. José Maria Siqueira, gerente
comercial da Associação Per)déo
Real e membro da 1' IPI de
Sorocaba
r
A Semente
O Luzeiro
A Colmeia -Aluno
O Peixinho
O Peixinho Júnior
A Sementlnha
Professor Cnanças
Professor Colmeia
Adultos
Jovens
12 a 15
9a 11
7a 8
5a6
5a 11
12a 15
R$2.60
R$3.60
R$3,60
R$3.60
R$3.60
R$3.60
R$3.60
R$3.60
Custo
Atuai
R$2.00
R$2.00
R$2,00
RS2.50
R$2.50
R$2.50
R$3.00
R$3.00
fíedução
em% 4
23.08
44.45
44.45
30.56
30.56
30.56
16.67
16.67
X^ncerrandocsta breve reflexão, queremos registrar um relato sobre
a Escola Dominical escrita [vrlo Presb, Moacyr Garcia Duarte. innAo que
conhecemos no primcitx) mês de trabalho i\ (rente a Editora Pcndáo Real,
quando de sua visita representando uma tditoni Gráfica oferecendo servi-
çi)s. Apa-ndemos a amá-lo e respeilá-lu como se nos L'onhecês\emos há muno
icmpo. O amado irmão nos presenteou com um exemplai de seu li\ro "O
Tem[h) que pa,ssou". no qual registrou, nas p.iginas U)6 e 107, o seguinte:
Ensina (' etJucíi a crian\ a
Para não sf deiviíir
E a vida bem enfrentar.
E terás axsini con/Íam-a
Que jà na idade madura
Ela estarei bem secura.
Cam este belo ideal
Certa homem sábio e bondoso
Desprendido e muito leal
Uma escota começou.
De coração nenen}SO,
Na criança ele pensou.
Rolleri Hatkes chamou-se
A criança dedicou-se
Com firande e fermente ardor
F. com todo o seu vigor.
Pelo resultado que deu
E necessidade urf{enie.
Que se fazia premente.
Ao adulto se estendeu.
Esta escola diferente
Etlificanle e eficiente.
A pequeno e a grande ensina
O Evangelho, a sã doutrina.
Mostra a figura centrai
Que é a verdadeira luz:
Nosso amtfroso Jesus.
Ensina que o Criador
Com poder, justiça e amor
Guarda, governa e sustenta
Repreende, exorta, orienta
E oferece com bondade
Em Cristo graça e perdão.
Vida eterna e salvação.
Emina a ciência prática
Com eficiente látiva.
Devo. pois, retribuir
O favor já retebido.
Jamais por mim merecido
No atender, amar. honrar.
Ajudar, contribuir
E com o dever não faltar
Da geografia da vida
Tão formosa e tão querida
Demarcando bons mteims.
Os mais rlann e certeints.
Indicando i ada abrigo
E também todo perigo
Nos baixios e valados
Cheios de vis asperezas
Onde só medram tristezas
De-iilusões e pecados.
Ensina também história.
E de todas a mais linda,
Falando da excet.w glória.
Grandiosa, perene e infinda.
Que o Santo Deus. tão bondoso.
Infinito f poderoso
A nós homens visitou.
Revelando Seu amor
Seu Filho imiado entregou
Para morrer, em meu favor
Salve Escola querida !
Sou sincero ao declarar:
Tivesse eu mais uma vida
Duas. ainda três.
Não poderia pagar
Todo bem que já mefêz.
Pedidos de Revistas:
Editora Pendão Real
Rua Re^o Freitas, 530 - Loja O
Vila Buarque - São Paulo - SP
(0_ JJ) 257-4S47 ou 255-3995
Umpi em Açãq
O Estandarte
Setembro/ 1999
\ o dia 1 2 dc (timíbro, :i Secre-
taria de Juvcnliide. a Coordcnadoria
Nacional do Umpisiiio e a\
Cixirdenadorias Regionais do
Unipisnio da Grande São Paulo esla-
rão promovendo um evento muito es-
pecial: a Festa daN Navõcs. Oobjelivo
é unir a juventude presbiteriana inde-
pendente.
A festa será realizada na Univer-
sidade Macken/ic, em São Paulo e
começará às I2licom apresentações
dos Presbitérios ; louvor, palestras,
peças teatrais c informações sohrc as
nações representadas pehis Coorde-
nadorias Regionais.
^.
A Festa das Nações lerá à dispo-
sição dos participanies tomidas típi-
cas c artesanato nas barracas decora-
das dos países. Haverá ainda apre^sen-
taçòcs culturais pela-s CRUs e as par-
ticipações especiaíscontam com o gru-
po Vencedores por Cristo, o cantor
João Alexandre e a banda Ágape.
palavra
ADOLESCENTE
(O jovem do próximo milénio)
iZ/ntramos no més de setembro. O que nos reserva este mês?
A primavera, o mês da juventude, o 65 "aniversário do UMPISMO. a
espera de um novo ano. um novo século e novo milénio. É alegria falar que.
num mês com tantas novidades, lemos nossas expectativas.
Se estamos em Cnsto. somos novas cnaluras. as coisas velhas ficam
para trás. ludo se faz novo. Neste clima, queremos homenagear os adoles-
centes da nossa denominação.
Adolescente, assim como as flores desabrocham na primavera, você
também lem seus encantos para revelar, E. como você será jovem no
próximo milénio, dia 25 de setembro queremos hiimenageá-lo.
Participe conosco da Comemoração Festiva pelos 65 anos de organiza-
ção nacional do UMPISMO (União da Mocidade Presbiteriana Indepen-
denle}.
Venha nos ajudar e continuar escrevendo essa história!
E, aos jovens do atua! milénio, sejamos amigos mais chegados que
irmãos àqueles que virão continuar a obra que Deus começou em nós.
Afana Aparecida SHva Lisboa, Coordenadora Nacional do Umpismo
(luruniv ifumuti pura elaborara Fesla das Nações
GS** aniversário do
Umpismo
Dia 25 de Setembro de 1999, às 15hOO. na I.RI- do Tatuapé, estaremos
realizando o culto de gratidão a Deus pelos 65 anos de Umpismo em todo o
Brasil. O tema escolhido para o culto é uma homenagem aos adolescentes: O
jovem de hoje e o jovem do próximo milénio.
O culto terá panicipaçôes de jovens e adolescentes de diversas regiões e está
sendo realizado pela C.N.U. em parceria com a CR U. Leste Paulistano. Anote
na sua agenda e NÃO FALTE. l. PI. do Tatuapé. zona Leste de São Paulo, na
rua Pedro Bcllegarde. 401 , próximo da estação Carrão do metro.
Informações: Manhâ(8-12h) II
-429-3132 com Ronaldo/Tarde (13-
I7h) I i -9963-8000 com Dariie Noi-
te (20-23h) I 1-257-1 105 com
Cidinha.
O Instituto Macken/ie fica na Rua
Ilambé. 135 - Portaria 2 próximo ao
meirô República e Santa Cecília.
países representados
Arábia
Brasil
Espanha
EVA
Cuba
Israel
liália
Jamaica
Japão
México
Portugal
(Presb,
(Presb-
( Presb,
(Presb
(Presb.
(Presb.
(Presb.
(Presb.
(Presb.
(Presb,
(Presb
Carapicuíba)
ABC)
Paulistano)
I piranga)
, São Paulo)
. Novo Osasco)
Santana)
Leste Paulistano)
Osasco)
Bandeirante)
, Freguesia)
Congresso Nacional
do Umpismo
De 1 3 a 1 5 de novembro acoti-
tcce o XIX Congresso NacionáT'
do Umpismo na 3' IPl de São Paii-/ '
lo. Brás. O objeiivo é a reforma'
dos Estatutos do Umpismo. los-'/
cnçôes apenas aos delegados oít-'
ciais, .sendo um representante por
igreja e um por presbitério.
Informações. Rua Amaral
Gurticl, 452 S/L Sflo Panlo-SP
cep' 0 1221-000
e.mail umpismo@ipib.org ou
fexU 1)259-0009
PROt} 99: fovm^çlo <te novos l(<leres umpistâ^s
om o objetivo de formai novos líderes entre os jovens díis nossas Igrejas. ,i
Coordcnadoria Nacional do Umpismo lançou o PROLI - Piojeio Líder, um cur^'
que visa preparar e envolver a juventude para o compromisso da liderança.
As palestras e oricinas abordam temas como; Personalidade e Liderança.
Administração Geral de Eventos. Comunicaçíio e Oratória. Programação do
Evento e Primeiros Socorros.
O PROLI começou no ano passado e esteve em São Luís/MA. Avaní/SP e em
Salvador/BA. Este ano. no período da Páscoa, o curso foi levado ao presbiténo di
Ama/oniLse. durante os diasy a 1 1 de julho, os jovens da Grande São Paulo sv
leuninim no Acampamento Jotbatáem Campo Limpo Paulista para sua 5a edição
As regiões tèni recebido o cui>o com bastante alegria e os resultados desse
uabalho, cada ve/ mais. vêm ganhando torça na \ ida das Igrejas. P;u-a saber in;ii^
sobre o PROLI e como levá-lo para sua região, entre em contato com a
Coordcnadoria Nacional do Umpismo.
paliiyros do Rcv- t-oer
Setenibro/1999
Capelania
o Estandarte
fíev. Luiz Herique dos Reis
Caixinha de oração
o sofrimento provoca senlimentos variados: solidão, isolamento e esque-
cimento. Essas sensações são acentuadas especialmente quando as marcas do
tempo se tornam visíveis nas pessoas. A maturidade do lempo que já passou
U-ansfonna-se em fragilidade diante das enfermidades. A idade avan^-ada. o
peso da doença, crónica ou incurável, nos apontam a necessidade de uma
solidariedade prática. A pessoa humana, especialmente idosa e enferma, preci-
sa ser atendida com certas cuidados e preocupações. A maior precaução, certa-
mente, é de se estar com a pessoa e pemiitir que ela seja, não como gostaríamos
que fosse, mas como ela é na realidade. Não rir, criticar, ou chorar, mas procu-
rar compreender. Como seria, então, esse ministério da compreensão?
Trazemos conosco. como cristãos reformados, a forte tendência de impor,
de imediato, os nossos valores religiosos e. principalmente, nossas verdade
imutáveis. Queremos transmitir as nossas verdades como se fossem absolutas.
Tolstoi, nesse sentido, nos deixa um grande ensino: "Se julgais descrever
vossas verdades lais como são. não haverá em luas palavras senão muitas
mentiras e nenhuma verdade".
Temos, na prática, de uma só vez. imensa facilidade em doutrinar e uma
dificuldade absurda em ensinar. As idéias e doutnnas, cm muitas ocasiões,
ficam caulenzadas em nossa consciência, impedindo-nos de uma atitude com-
preensiveUnente fraterna.
Jesus Cristo, a voz máxima a ser seguida, nos alerta quanto ao conhecimen-
to da verdade, da qual é Dono e Senhor: "e conhecereis a verdade, e a verdade
vos libenará" (João 8.32), Imaginemos quantas verdades já surgiram de inler-
prelações variadas do texto proposto, A verdade que gostaríamos de fa/er
referência, no momento, é a verdade da pessoa que pretendemos atender. Só
poderemos ajudar aquele que sofre, com profundidade de sentimento cristão,
se nos despojíUTiios de discriminações e preconceitos dc toda ordem. Há uma
única verdade a ser respeitada: a verdade do outro. Será que somos capa/es de
uma atitude de respeito dessa ordem ' Não significa que devamos nos despojar
de nossas convicções espirituais, mas precisamos perceber que os outros tam-
bém possuem suas convicções e que o respeito é o mínimo que se deve oferecer
na idade avançada e na dura enfermidade. É Deus quem faz a obra. Nós pode-
mos, quando muito, nos transformar em instrumentos de graça e amor.
Não faz muito tempo, atendemos uma senhora de idade bastante avançada,
portadora de enfermidade incurável e de formação religiosa vanada e com
convicções de fé completamente indefinidas. Percebemos, de sua parte, uma
imensa disposição em receber qualquer tipo e quantidade de atendimento reli-
gioso: quanto mais melhor. Em dado momento da conversa, ela puxou uma
caixinha muito bonita e. ao abri-la, verificamos no seu conteúdo algumas por-
ções bíblicas e folhetos de variadas religiões. Aquela "caixinha de orações",
como a intitulou, era uma preciosidade, um amuleto e um referencial de apoio,
O que fazer? Destruir aquele instrumento de falsa referência religiosa e de fé?
Ou procurar, de alguma forma, transformá-to em instrumento que lhe apontas-
se para a graça e a verdade, que é Cristo?
Sentimos que era fundamental respeitar seus valores, Sena muito fácil
"assaltá-la" espiritualmente, impondo nossos valores. Propor sim. impor nun-
ca! Pois bem. caminhamos na direção da proposta, sem desfazer as sua^s verda-
des. Não selecionamos a literatura existente em sua "caixinha de oração".
Propusemos, então, que acrescentasse neia um texto belíssimo, o mais impor-
tante, o da Bíblia. Gentilmente pediu-nos a leitura de alguns trechos e escolhe-
mos as bem-aventuranças que provocou o seguinte diálogo:
Paciente: Que é ser bem -aventurado?
Capelão; É a pessoa feliz por excelência, dotada de um sentimento inesgo-
tável de alegria.
Paciente: Como podem ser alegres os que choram, os mansos, os faminto.s
e sedentos, os perseguidos e oprimidos?
Capelão: Se acreditarem que serão consolados, saciados em suas necessi-
dades, que alcançarão misencórdia e justiça.
Paciente: (pensativa) Existem coisas interessantes a descobrir neste "livro
de oração".
Exausta, ela adormeceu segurando a Bíblia, batizada por "livro de oração".
Acabamos aprendendo que a presença amiga, fraterna e compreensível, de
apoio, propostas novas e disponibilidade, acompanhada da aptidão para ouvir,
entender, interpretar os anseios e difi-
culdades, devem ser práticas constan-
tes do aprendizado e atendimento cris-
tão.
O Rev. Luiz Henrique é capelão do
Hospital Evangélico de Sorocaba
Escreva para;
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18
O Estandarte
Setembro/1999
Artigos
2 de setembro - Dia do Pastor
j^egiclaçao
Eclesiástica
■* ...à infmiia Gra^a do Senhor Ião somente
devo o lugar etninente de minislm do Evangclho.c
oxalá possa eu sempre di/£r com o Apóslolt): 'A
Sua Grava não lem sido vã cm mim. "do diário
de Eduardo C, Pereira - no dia da sua ordcnavâo
O paslor é humano, e por isso limitado e
imperfeito. Quando ele fci opção pelo ministé-
rio da Palavra, não o fez na ilusão de que apAs a
imposição das muos do PreshiiOrio, ele sc toma-
ria santo, perfeito, fomplelo. No dia a dia do
pastoreio, pode até ser (jue ele não icnlia conse-
guido superar suas tendências negativas, ou pode
ser que as circunstâncias acabaram por fa/c-lo
mais rude c menos simpático e comunicativo do
que outros lantiis pastores que você conhece.
No dia do pastor somos lenlados a procurar
desculpas e explicações para ttxiae qualquer ta-
lha do nosso paslor, Fa/enios um cullo. decla-
mamos poesia, damos alé presentes. O que pre-
cisamos, mais que ludo isso, é acreditar que os
paslores são bem inientionados. pcmianecenili)
diante de uma comunidade cm obediência ã sua
vocação. Eles têm a liberdade de buscar outros
caminhos, como tantos menos realizados fize-
ram, se entendessem não valer a pena continuar
no pastoreio,
É verdade que há pastores para quem a soli-
dão, o cansaço, a triste/a. as incompirensões. os
poucos frutos, o trabalho excessivo, a dureza de
outros, o isolanicnlo. o desânimo acabaram por
lomá-los menos pastor e mais profissional de
Igreja. Mas, resolveria alguma coisa enquadrar
o seu pastor nesta modalidade, se você não
envidar lodo esforço para lomá-lo mais pastor?
O pastor í mais pastor quando o povo se loma
mais Igreja e o povo se tomará mais Igreja quan-
do o paslor SC lomar mais pastor. Portanto a
tarefa de fazer o outro crescer é miiiua.
Ninguém é profissional da fé. Nem o seu
pastor. Ele é um homem chamado p(tr Deus e
consagrado para um ministério particular • con-
tribuir para o aperfeiçoamento dos santos para o
desempenho do seu serviço, pani a edificação
do corpo de Cristo (Ef. 4.12). Nem por isso ele
dispensa ajuda, compreensão e cooperação de
toda a comunidade.
Dois de setembro é o Dia do Paslor. Dala
escolhida com propriedade pela Comissão que
coordenou as comemorações do ano KO da l .P.I
do Brasil (I9S3). tomando como referencial o
dia quando o Presbitério do Rio de Janeiro, pre-
sidido pelo Rc%." Antonio Trajano (02.09. 1H81 ).
impõs as mãos sobre a cabeça daquele que viria
a ser um grande líder do protestantismo brasi-
leiro ■ Rev." Eduardo Carlos Pereira - ordenan-
do-o ministro da Palavra.
O pastor, segundo o anónimo escritor aos
Hebreus S, I -4. precisa ler enorme capacidade
para compreender os humanos, e condoer-se
dos Ignorantes e daqueles que erram, porém,
tomado dentre os homens, portanto humano.
con,sliluído nas coisas concernentes a Deus, pre-
cisa que as família.s da comunidade se lomem a
sua família e companheiras do caminho. Que ao
pastor todos abram as portas e. compreendendo
a sua humanidade, lhe dêem o respeito c a aten-
ção que merece aquele que é guia e ministra a
Palavra de Deus. aquele que vela pelas almas
(Heb. 1 3.7- 1 7 ). Mas, não hesite em otenxer ajuda
e conselho se perceber que o caminho que ele
percorre não é próprio e conveniente a um mi-
nistro da Palavra. Não é apenas o paslor que tem
o direito ao pastoreio. Se os membros da comu-
nidade mais conscientes souberem amparar em
tempo o seu pastor que começa a fraquejar, ou
trabalhar com o pa.stor que pttr sua atitude come-
ça a ser um anti -anúncio do reino de Deus e da fé
cristã, lai vez tivéssemos mais paslores a serviço
da Igreja e com muito mais calor e empenho.
O pastor, aquele em quem você eslá pensan-
do, é um cooperador numa Igreja, grande ou pe-
quena, não importa Ele é humano e propôs para
si e para ttxlo o povo de Deus uma vida de devo-
ção e piedade, pt)rém não o conseguirú se encon-
trar nos membros da Igreja apenas juízes ou es-
pec;adore.s e não irmãos na té pretKupados com a
santidade e o bem estar dos seus ministros.
Portanto, não acham os irmãos ser conveni-
enie aplicarem-se ã oração em favor do seu pas-
tor e, depois disso, trazê-lo para a sua casa?
Jonas Gonçalves é pastor
da IPI Central de Votorantim
Salve o dia do Pastor!
Ao comemorarmos mais um "Dia do Pas-
lor". creio que além da,s declamações de poesias,
cartões, felicitações e alguns presentes inlcres-
siinlcs, deveríamos apn.>vcitiir o ensejo dessa data
para pensar um pouco sobre esse ■'trabalho" que,
como tantos outros, lem passado por profundas
transformações, exigências, especializações e
reavaliações, provocando assim muiias crises e
dificuldades, tanto no relacionamento pastor-re-
banho. quanto a própria vocação.
Você já percebeu o número de bainas que o
"corpo pastoral" tem sofrido?
Quando pensíimos em crise ministerial, vem-
nos ã mente a falta de chamado vocacional, mas
acredito que a dificuldade maior não está nessa
questão mas, sim, com aqueles que estão no exer-
cício pastoral que. na realidade, "não têm se en-
contrado" e nem se realizado. Alguns, a duras
penas, continuam, seja por não lerem opção de
subsistência ou por temerem as explicações que
teriam de dar. Outros têm "chutado o pau do
cajado", por descobrir que não tem nada a ver
consigo, ou por terem "caído" em algum pecado
que os desqualifica para la! E outros ainda, em-
bora vocacionados, sérios, que perderam o en-
tusiasmo. A paixão acabou, "não dã mais",
Por que isso acontece? Quem é o responsá-
vel? O Paslor que não é vtKacionado ou que
"não se cuidou"? A Igreja que exigiu demais,
que não o apoiou? O melhor é não sair à procura
de culpados.
Que bom seria se no "dia do paslor". esse
"santo mortal", que ouve tanta gente, que acon-
selha a tantos e que não mede esforços para aju-
dar os que precisam, uvesse alguém sincero, com
boas intenções, para ouvir seus queslionamentos.
queixas e necessidades. Ah! Se ele tivesse a li-
berdade e coragem de abrir o seu coração!
Quanta gente lem "aberto a boca e o cora-
ção" a ele. "Ah! Paslor. que bênção! Estou tão
aliviado". "O próximo, por favor!".
E a vez dele, quando chega? Paslor lem ne-
cessidades? Tem lido tempo para os seus famili-
ares, para si mesmo? A sua casa está suprida?
Muitas de suas inquietações dizem respeito
ao próprio ministéno, lais como: desejo de se
reciclar, ter alguém com quem dividir a carga,
lempo de lazer, necessidades materiais, etc. Coi-
sas muitas ve/es simples, que a Igreja poderia
ajudá-lo a conquistar, e quem sairia ganhando
seria o próprio rebanho.
Algo de que nunca me esquecerei foi a atitu-
de de umaovelha de uma das igrejas que pastoreei.
De quando em quando, aquela senhora vinha ao
meu gabinete c di/.ia-me: "Pastor, ajoelhe-se por
favor, vini aqui piu^a orar pelo senhor". Impunha
as mãos sobre a minha cabeça e intercedia por
mim.
Creio que você ora pelo seu paslor. mas
quando foi que você orou com o seu paslor?
É importante lembrarmos que por trás de um
pastor, está uni ser humatio-nomial. com suas
necessidades, inquietações, sonhos, frustrações
e limitações.
Acredito também que nem lodos que entram
para o pastorado são realmente chamados, bem
como nem todos os que o deixam, o fazem por
não serem vocacionados. Ambas as situações
provocam uma grande frustração, tanto aquele
que não é vocacionado, mas que eslá no
pastorado, quanto àquele que o é, mas deixa o
miiii.stério.
Ah! Se houvesse o interesse e liberdade de
ajuda mútua entre ovelhas e pastor.
Ah! Se este fosse melhor atendido em suas
necessidades, bem como respeitado e compre-
endido. Então, consolidar-se-ia um grande mi-
nistério para a realização pastoral, paz e cresci-
mento da Igreja e glória de Deus.
Ah! Se isso fosse feito sem receios, cobran-
ças, ofensas, melindres ou pressão,
Ah! Se pastor e ovelhas pudessem ouvir e
ser ouvidos, na ajuda miílua, no suprimento de
condições para a realização de seu papel no cor-
po de Cristo.
Haveria menos frustrações, menos tempo se
perderia nos conflitos iniemos e muito mais tempo
e energia poderiam ser dedicados no confronto
com o mundo, na pregação do verdadeiro amor
de Jesus, manifestado nu relacionamento dentro
da igreja.
Bem. isso é só um ensaio, um incentivo à
reflexão, ou um sincero e htmesto SALVE O
PASTOR!
Rev. Noidy Barbosa de Souza
Pastor na 1* IPI de Campinas ■ SP
O PRESBITERO(A)
PODE CELEBRAR A
CERIMÓNIA
RELIGIOSA DO
CASAMENTO?
As Normas da IPIB permitem que
o(a) Presbítcro(a) celebre a cerimónia do
casamento religioso (Bênção Matrimo-
nial) desde que:
a) não haja pastor para fazê-lo:
b) o casamento religioso não te-
nha efeito civil (confoniie permite a Lei).
Embora isso seja possível, compete
ao paslor presidir todos os ofícios reli-
giosos. E essa substituição somente de-
verá ocorrer em caráier excepcionai.
No caso em que o casamento religi-
o.so lenha eleito de casamento civil, so-
mente o paslor poderá celebrá-lo porque
juridicamente é ele quem representa a
Igreja em Juízo.
Vejamos o que encontramos de
apoio nas Normas Legais da IPIB:
/. Constituirão - Titulo líl - Dos
Oficiais - Art. i3. § 2" - "São Junções
do ministro celebrar o casamento religi-
oso com efeito civil, supervisionar a
liturfiia e ministrar os sacramentos,"
Art. 63 - "Compete ao Presbítero
g) impetrar a bênção apostólica"
2. Normas Litúrgicas (estas têm
força de Lei para toda a IPIB - Art, 1 .34
da Constituição da IPIB):
Título XV - Bênção Matrimonial -
item 3. "Deve ser feita pelo pastor da
igreja que urn dos nubentes frequentar,
ou. mediante entendimento com ele. por
qualquer outro ministm. mesmo de ou-
tra comunhão eclesiástica, convidado
pelos interessados. Na falta do paslor.
um presbítero poderá efetuar a ceri-
mónia. "
Item 4, "Quando as leis permitirem,
o ministro celebrará o casamento tam-
bém para efeitos civis, em cerimónia
única"
Pelo texto da atual Constituição, o
Presbítero(a)p(xle impctrarabênção so-
bre os nubentes, portanto a cerimónia
em nada será diferente se celebrada por
ele(a).
Rev. Mário Ademar Fava
(Membro do Presbitério Leste
Paulistano)
Escreva paraoRev.M^o
R Adelina Gaspanan, 70
PqConunental ,,^.050
São Paulo/ SP- c.r
f
Setembro/ 1999
O Estandarte
Notas de Falecimentos
Presb. João Ferreira Dias
NoiicianiDS o falocimenlo do
Presb. João Ferreira Dias. oaimdo
no dia 26 de maio de 1999, Nascido
no Esiado de ^1illas Gerais aos 9 de
junho de 1 925. o irmão converteu-se
ao Evangelho na I' IP de Belo Hori-
zonte em 1955. lendo sido recebido
em pública profissão de fé naquela
igreja perante o Rev. Carlos Chagas.
Em !97l.oimiàoJoão foi ordenado
presbílero pela mesma igreja e teve a
oportunidade de servir ao Senhor em
várias igrejas daquela cidade. Mais
tarde, transferindo- se para São Paulo,
tornou -se membro da Igreja
Presbiieriana Independente do Jardim
Ondina, onde ocupou o cargo de
presbítero por dois mandatos conse-
cutivos. Chegou ainda a exercer o car-
go de superintendente da Escola Do-
minical. O saudoso Presb. João foi
sempre um irmão dedicado, consagra-
do, zeloso e fiel aos princípios da
Palavra de Deus. Sendo casado em
segundas núpcias com Dona Odete
Dias de Oliveira, o casal leve 1 1 filhos,
um já falecido.
Oficiou a cerimónia lOnebrc no
templo e no cemitério o autor desta
nota.
Rev. Hermínio Munhoz,
pastor da IPI Jardim Ondina
Luíza da Silveira Nogueira (D. Zota]
No dia 2 de agosto de 1999 foi
chamada íi presença do Senhor nossa
queiida mãe. natural de Areado, MG,
Era membro da IPI desde 1 957. quan-
do professou sua fé na IPI de Estiva,
município de Alterosa, perante o Rev.
Erasmo Slul/, Foi fiel à Igreja, esposa
e mãe exemplar. Por ocasião de sua
enfermidade, no seu leito de dor, nun-
ca patnunciou uma palavra de insatis-
fação, sempre demonstrou tranquili-
dade e confiança em Deus, sempre
soube aceitar a vontade de Deus. Dei-
xa irê.s filhos, quatro netos, nora e
genro. Seu corpo foi velado na IPI de
Arcado onde era membro. Seu ofício
fúnebre foi dirigido pelo Rev. Rodollo
José de Araújo, pastor da igreja. Esta-
vam presentes ainda os pastores Revs.
Orlando Braidote. Adevanire Ademir
Pereira da Silva, A igreja estava reple-
ta de parentes e amigos da família.
Para nós nos resta as saudades, e di-
zemos até breve. Bem-aventurados os
que morrem no Senhor.
Presb. Tércio Nogueira
Severa Soares de Campos
Foi chanada aos iabernácul;os
eternos no dia 19/06 a diaconisa Se-
vera. Nascida eni 6/1 1/I906 no muni-
cípio de Ibiúna, Era viúva do saudoso
Presb. Paulo Coelho Ramalho, com
quem, juntamente com mais alguns
irmãos, fundou a primeira comunida-
de evangélica do município, a IPI de
Ibiúna. O primeiro templo da Igreja
foi construído de pau-a-pique no quin-
tal de sua casa. Professou sua fé e foi
balizada no dia 29/1 2/35 perante o Rev.
Alfredo Ferreira.
Eleitadiaconisaem 1961 ecerceu
suas atribuições na Mesa até 1993.
Era hospitaleira, especialmente com os
pastores para os quais reservava um
quarto em sua casa, fazendo relembrar
a sunamita de 2 Re 4. 10. Gostava muito
de fazer visitas e sempre se preocupa-
va com o bem estar de todos. Assídua
aos trabalhos da igrtja e. mesmo com
a idade avançada, fazia questão de es-
tar presente. Deixa 9 filhos. 57 netos.
53 bisnetos e 4 talaraneios. O culto de
ação de graças pela vida da irmã e ro-
gos de consolo para a família foi cele-
brado pelo pastor da igreja, Rev. José
Ilson Venãncioe pelo Rev. Semião La-
deira, e contou com a presença de
muitos irmãos e outras denominações
bem como amigos da famí-
lia."Preciosa é aos olhos do Senhor a
morte de seus Santos". (SI 1 1615).
Jeanete Coelho Ramalho, neta
Argelina de Souza
Nogueira
Partiu c foi morar na cidade
celestial aos 91) anos de idade na cida-
de dc Botucatu-SP, onde nasceu e vi-
veu ioda a sua existência. Viúva de
Lá/aro de Camargo Campos, deixou
cmco filhos, netos e bisnetos. Foi unia
boa mãe e esposa dedicada. Viveu
uma vida simples de fidelidade cons-
tante à igreja que tanto amou e dedi-
cou a sua vida, a IPI Central de
Botucatu. Oficiou o seu sepullamento
o Rev. Clayton Leal da Silva,
Mário de Campos
Otoniel Martins de
Almeida
No dia 24 dc março tui levado aos
tabernáculos eternos o saudoso irmão
Otoniel, falecido em São Paulo e se-
pultado em sua terra naial. Torre de
Pedra. Crente humilde e fiel dizimisia.
foi um dos fundadores da IPI deTaluí.
Tinha muilo prazer em hospedar os
pastores e seminanstas que visitavam
sua casa. Deixou viúva D. Eliziaria
Bueno Pereira e três filhos, além de
netos e bisnetos. Gostava muito do
Salmo 23 c do hino oficial da no.ssa
igreja. Estiveram presentes ao seu fu-
neral o Rev. Florisvaldo e o Rev. Josias
de Almeida, pastor lix:al. e o subscritor
desta nota. Que o Senhor con-sole seus
filhos, e toda a família Almeida.
Jairo Jacob
Cícero da Silva
o Presb t iceio da Silva era um
homem segundo o coração de Deus.
um servo da Igreja do Senhor, Desde
[ovem entregou a vida ao serviço do
Senhor, pregando o evangelho pum.
singular, levando iiiuilos à salvação,
em especial na cidade de São Paulo,
na qual foi um dos fundadores da Igre-
ja Congregational de Arthur Alvim.
Na.scidoemOI/t)7/21.foi bali/ailo(x;lo
pa.stor Climaco Ximenes. Trabalhou
fervorosamente, sempre no priineiio
amor em Cristo no senão Paraibano e
tundou várias igrejas naquel» ivgiáo.
.■\coinpanhiuio sempre pela esposa
Lídia dos Santos Silva, com quem
casou-seemOI/t)2/40.cnou 10 filhos,
unha .^6 netos c 8 bisnetos. Nos últi-
mos 21 anos morava eni Limeira, e
pudemos aio nos leiíibiar do primeiro
dia <nie adentrou cm nossa igreja, u
ll'l do Limeira, da qual tornou-sc
nicinbto de coraçio F.xemplar na
iloutrina. piolessor da P.scola Donú-
nical, defensor da igreja nus crises c
divisões. Visitador amoroso e incan-
sável. olHrdeciacom fervor o "Ide" do
Senhor Jesus; '"Ide e prvgaí". Em I bl
O.S/yn II irmão partiu pura a glória dei-
xando na Igreja Congregacional de
Jardim Coimbra ■ SPe na IPI de Li-
meira uni grande va/io e saudades,
cedos do que um dia estua'nuts jurilos
frente a freme com o Pai, O tesleiíiii
nho do Presb, Cícero lala alto como
era o tom de sua voz, preenchendo
um pouco do vazio e da saudade.
"Obrigado, Senhor, pelii vida de seu
servo,"
Mário José Venâncio
Com a idade de 46 anos faleceu
nodia I ) dejunho. vítima de acidente
automobilístico, o querido irmão Má-
rio José. Deixou alem de muitos ami-
gos em Pilar do Sul, SP, a esposa Sra
M.ina Cristina Goes Venâncio, dois
filhos e dois netos. F.stiveram presen-
tes na cerimónia fúnclw os seguintes
pastores; Revs, Aggeo Mariano da
Silva. Heitor Boranger Júnior. José
Martins, José Ilson Venâncio, l*auri
de Almeida. Saul Ramos de Oliveira.
Sérgio Francisco dos Santos Olivei-
ra, lodos da IPIB eo pastor Raimundo,
da Assembleia de DeusdeTapiraí.
2' IPI de Pilar do Sul
Presb. Boanerges Jacó
Nascido no dia 31 de julho de
1916. na vila de Torre de Pedra. SP
(hoje cidade), filho de Marçal Jacó e
Maria Firmina da Mota. Foi bati/ado
na infância [x:lo Rev Francisco Perei-
ra Jr no dia W de julho de 1942. Ca-
sou-seconi aSra, Miuia Rachel Hueno
Jacó, Foi eleito presbítero da IPI de
Torre de Pedra, em 1 966. e consecuti-
vamente exerceu o prcsbilcnilo por 33
anos ininterruptos.
Faleceu no dia 20 dc maio após
breve enfermidade. Oficiaram seu se-
pultanienio os pastores: Revs.
I lonsval Carbona Costa, pastor da
igreja local. Jairo Jacó. Adelmo de
Oliveira e Geodi Camargo Almeida,
casado com sua neta. O Senhor o deu.
o Senhor o tomou Bciidido seja o
seu santo nome
Rev. Florisval C.Cosla. pastor da Igreja
Benedita Amorim Leite
Faleceu no dia 23 de maio aos 82 do Iminm. onde dedicou, com muilo
anos a irmã Benedita, viúva do Presb.
JoséGabnel Leite Deixa dois filhos:
Dcnezil e Ubirajara. 9 netos e 4 bisne-
tos. Foi uma das fundadoras da IPI
amor. sua vida como diaconisa. Foi
sempre muito querida por Kxlos. Agra-
deço em nome do Senhor Jesus e da
IPI dl» Imiíim
Rev. Eli Marquea, pastor da igreja
20
Poucas e Boas
Medida isenta igrejas
de contribuição
* o governo editou no dia 29 dc
junho uma MP íMcdida Provisória)
isentando do pagamento da Cofins
(Coniribuivão para a Seguridade So-
cial) as igrejas, fundações, sindicatos,
partidos políticos, condomínios, con-
federações profissionais, entidades
filantrópicas e outros, A MP de nú-
mero 1858-fi reconheceu que scna um
absurdo as igrejas recolherem tributo
pelas doaçOes vciluntárias retebidas
para o sustento da obra dc Deus. A
decisSo foi tomada graças à prcssfio
exercida pelos deputados federais
evangílicos em Brasília junto às au-
toridades govemanienlais e à iniciati-
va dc entidades representativas de de-
nominações. Advogados, auditores e
contabilistas também são unânimes
em afirmar que as igrejas evangélicas
não devem pagar a contribuição uma
ve/ que "igreja não í empresa e
dízimos c ofertas não são renda ou
faturamenio".
Crescimento no Ceará
Viirios puriitis de pregação estão
surgindo na grande Fortale/a: Taquara
(da IPI de Vila Nova Metrópole) eo-
orilenailo pelos sem. Leciaiie e Mar-
cos; Barra do Ceará (da IPl do
Pirambu). dirigido pela Miss. Rosele.
c Aldeota (da T IPI de Fortaleza) e
coordenado pelo Rev. Ricardo Green
e pela Bel. Éldia. Com um crescimen-
to de 30% o Presbitério do Ceará pre-
tende acelerar seu ritmo com
envolvimento de suas 5 igrejas, con-
gregações e pontos de pregação e par-
cerias. Na área de p;ilnmõnio, dois
novos templos estão prestes a serem
inaugurados, da IP] de Hennque Jor-
ge e da Congregação de Barrost»
Secretário executivo visita Santa Catarina
"A missão das Igrejas coreanas
no novo milénio"
Nos dias 17c IK
de julho o Rev. f-bci
FeneiraSilveiraLima.
Secretário Executivi)
da IPIB. esteve em
Santa Catanna. onde
teve a oportunidade
de falar a membros dn
Presbitério Catan
ncnsc. O Secretririo
apresentou os proje-
tos da atual direloria
para os próximos 4
anos. Na foto. o mo-
mento em que o secretário entrega ao
Rev. Evaldo Duque Estrada, presiden-
te daquele Presbilério. a llâmula com
o símbolo da nossa igreja. Aprovei-
tou também a oportunidade e. a con-
vite do autor desta nota. esteve pre-
gando na IPI de São Francisco do Sul.
uma das mais antigas da denomina-
ção, fundada em 16 dc novembro de
1904, Foi uma oportunidade singular
para os innãos daquela comunidade k-
Visita ò autoridade
eclesiástica
Em companhia do Rev. Éber
Ferreiry Silveira Lima. Secretário Exe-
cutivo da IPIB, o Rev. Othoniel Gon-
çalves, 1° Vice-presidente, visitou em
M ari ngá no d i a 1 3 de j ul ho o Dr. Jami )
Josephetti. past(tr e Presidente da
Igreja Presbiteriana Renovada.
Na oportunidade, os representan-
tes cm questão ofereceram ao Dr.
Jamtl exemplares de O Estandarte e
do logotipo da IPIB, orando ao Se-
nhor com o irmãoc dcscjando-lhe saú-
de e êxito na caminhada administrati-
va e pastoral.
v
cebercm o Secretário Executivo da Igre-
jx Aproveitando o e ensejo, foi apre-
sentado o Projeto Natanael, já que a
igreja caminha para o seu centenário.
Cremos que a visita do Rev. Éber ao
nosso Presbiténo conuibuiu para que
irmãos pudessem sentir de perto a ca-
minhada atual da IPIB.
Rev. Euclides Luiz do Amaral,
pastor da IPÍ de São Feo do Sul
Câmara de Votorantim
parabeniza IPIB
A Câmara Municipal de Votoran-
tim aprovou em sessão ordinária o
requerimento de congratulações à
IPIB pelos 96 anos O requerimento
foi aprovado pela Casa durante a 23'
Sessão Ordinária realizada em 2 de
agosto. O texto é de autoria do verea-
dor Jaime Augusto Rangel Filho O
nome do Rev- Leontino Farias dos
Santos, presidente da Assembléia Ge-
ral da IPIB. foi citadojuntamente com
todas as igrejas e seus pastores: I'
IPI. Rev. Jonas Gonçalves; 2' IPI.
Rev. Jairo Honório Correia e 3' IPI,
Rev. Adelino de Oliveira.
Sob o tema acima rcali/ou-se em
maio a "Consulta Internacional sobre
Missão das Igrejas Coreanas ao Re-
dor do Mundo", na cidade dc Seul,
Coréia do Sul. A consulta loi promo-
vida pelo Conselho das Igreja
Presbiterianas da Coi-éia. com apoio
da Aliança Mundial de Igrejas Refor-
madas (AMIR)- Foram convidados
delegados ecuménicos de igrejas e or-
ganizações reformadas,
para apresentarem crí-
ticas construtivas e sn ■
gestões com vistas a um
trabalho mais produti-
vo por parte dos obrei-
ros coreanos ao redor
do mundo. Atualmen-
le, a atividade é desen-
volvida por 7.000 mis-
sionários em 120 paí-
ses. Representando a
AIPRAL (Aliança de
Igrejas Presbiterianas e
Reformadas da Amén-
ca Latina) e o Comité Cnnsullivo do
Projeto Missão em Unidade, do cen-
tro Inlemacional Reformado John
Knox e da AMIR. o Rev, Hírcio Gui-
marães apresentou um texto abordan-
do a ação missionária das agências e
Igrejas coreanas, a partir de uma lei-
tura latino-americana. Também ofe-
receu sugestões para um melhor de-
sempenho e relacionamento entre os
obreiros orientais e as Igrejas refor-
madas estabelecidas na América. O
Rev. Hírcio manifestou ainda a espe-
rança de ver uma ação missionária ell-
caz que alcance os diferentes povos,
sem dominações e anulação de cultu-
ras. "Meu desejo é que o novo milénio
traga o florescer dl.' 11111 i.TÍ^liani^rnii ilr
pa/., justiça. Iratemidade e salvação,
prelúdio do reino de Deus", afirmou
ORev. Hircioé 1- Secretário da As-
sembléia Geral da IPIB, Presidente
da AIPRAL e membro do Comité
Cor)sultivo do Projeto Missào em
Unidade da AMIeJCK.
A Pendão Real já tem
^ Salmos e Hinos
^ Chaveiros IPIB
^ BotonsIPIB
^ Porta-cartões
11) 257-4847
255-3995
PENDÃO
LEAL
Grandes Temas da
IVadiçào Reformada
l'nu visão refuntiadi solire
as pnndiKiis lioutrirras
e prítiuis crislis,
Oo/iiàJK McKím
A IhuUção Refonnada
Uma manelrd de ser
a comunidade crisii
Jobn //. LfUb
'•'íOUISE, MEDITE, PW*
^■4 \Smi ■niMl» B
Diaconía ou
Promoçiio
Humana
(ímides momentos
da caminhada da
Diiiiunla na IPIB.
Kir Ailiet lílo
de Figtteirêdo (.p,, ,
do Lspínii'
OsPente«.'asl.iis n.i VmnK.t LiLiii,(,
um desafio is igreias liisluncis
Benjitmín Gutierrez e LeurtiUo S. Campos
Manti ' ' ^ "D
Comi^ il
doMariiiui 111/ 1 iilíi),
át IPI do Brasil
O (*lc5íie Porvir
A Inserção do ProtesiaoUsmo
no ItrastI
Antonio G. Mendonça
O Som da Trombeta
UiTia síntese da visão e da
Giniinliada da IPIB, no
penedo de 1981 a 1995.
Abivaí Pires du Silveira
A Reforma Protestante
e a Teologia da Libertarão
RicbardShaiUi
Eduardo
Carlos Pereira
.Seu apDsloladn no Brasil
Adolpbo M. Corrêa
I