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Full text of "O Estandarte"

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o  ÉsUmãarte 


ARVORAI  O  ESTANDARTE  ÀS  GENTES  (Isaías  62.10)  —  PELA  COROA  REAL  DO  SALVADOR 


Setembro 
1999 

ANO  107 
N°  09 


Órgão  Oficial  da  Igreja  Presbiteriana  Independente  do  Hrasd 


Exemplar  Avulso  R$  1 .50 


Festa  maior  da  IPIB 
comemorada  em 
fodas  as  regiões 

o  31  de  Julho  foi  comemorado  em 
grande  estilo  nas  diversas  regiões 
do  País.  Veja  como  foram  essas 
abençoadas  comemorações  nas 
páginas  H  e  9 


Educação  Cristã  é  tema  de  reflexão 


Neste  mês  comemoramos  o  Dia  da 
Educação  Cristã.  O  Rev.  Silas  de 
Oliveira  faz  uma  ampla  reflexão  sobre 
esse  assunto  abordando  o  que 
podemos  fazer  para  que  tenhamos 
uma  educação  verdadeiramente  cristã. 
O  Presb.  José  Maria  Siqueira  fala 
sobre  um  dos  instrumentos  mais 
importante  dessa  educação:  a  Escola 
Dominical.  Páginas  14  e  15 


Past%e5  e  L 
congrtósoWstóri 


o  Estandarte 


ÍNDICE  Editorial 


Setembro/1999 


Rev.  Gerson  Correia  de  Lacerda 


2  Editorial 

3  Palavra  do  Presidente 

4  As  Igrejas  no  mundo 

5  SermtVs 
6/7  Nossas  Igrejas 

8/9  31  de  Julho 
10/1 1  Novos  Projclos 
12/13Knconlro  de  Líderes 

14  Bducação  Cristã 

15  Educação  Críslíl 

16  Umpi  em  Açâo 
Capelania 

18  legislação  Eclesiástica 

19  Notas  de  Falecimento 

20  Poucas  c  Boas 


Estamos  investindo  na  Educação  Cristã? 


Atenção 

A  conta  corrente  para 
contribuição  em  nome  da 
IPI  de  Boquim  (edição  8 
página  6)  é:  Banco  Bradesco 
Aqència  2005-2  C/C  2689-1 


Um  dos  mitií,  graves  problemas 
brasileiros  loculi/a-sc  no  campo  da 
cducav^o.  Apesar  dc  termos  um  pre- 
sidente dii  república  que  J.1  foi  profes- 
sor, observamos  que.  nessa  área.  não 
lém  cKomdo  mudanças  significativas. 
Ao  contrário,  ao  que  tudo  indica,  tia 
cntnida  do  lerceiro  milénio,  nosso  pafs 
lem  regrediuii  cada  \ez  mais  em  ter- 
mos educacionais. 

São  muitas  as  dificuldades  da  edu- 
carão brasileira.  Uma  delas  é  que  ela 
recebe  uma  parcela  muito  pequena  dos 
recursos  públicos.  A  verdade  é  que  se 
investe  muito  pouco  em  educação. 

Para  lenlar  superar  essa  dificulda- 
de, foram  criadas  leis  estabelecendo 
percentuais  mínimos  a  serem  aplica- 
dits  na  educavão.  No  entanto,  autori- 
dades "espertas"  sempre  conseguem 
driblar  aquilo  que  cstã  esabelecido  nas 
normais  legais,  Dessa  maneira,  nem 
mesmo  esses  pea^enluais  mfnimos  aca- 
bam sendo  respciiados.  O  rvsultado  é 
desasln)so.  Temos  um  sistema  educaci- 
onal praticamente  falido  em  nosso  pius. 

Sem  dúvida  alguma,  essa  situa- 
rão merece  a  nossa  crítica  e  o  nosso 
repúdio.  Será.  porém,  que  como  igre- 
ja lemos  agido  dc  maneira  diferente 


Expediente 


O  Estandarte 

l'ublita(,ão  mensal 
ÓRGÃO  OFICIAL  DA 
ICRIvIAPRICSIlITKRiANAIMJEFENDENrKIM)  BRASIL 

Fundado  em  7  tle  janeiro  de  1 893.  por  Rev.  Fxluardo  Carlos  Pereira. 
Rev.  Bento  Ferra/  e  Presb,  Joaquim  Alves  Corrêa. 
(Succs,sorde  'Imprensa  Evangélica',  fundada  cm  7/9/1864) 


ASSESSORIA  DE  IMPREN- 
SA E  COMUNICAÇÃO 

Rev,  Gerson  C_'.  de  lj\cen\a(relíUor) 

Rev.  Josué  Xavier 

Rev.  Eduard*!  Galasso  Fana 

Presb.  Nilson  Zancla 

Alberto  Klciii 

Diretor  cEdilor: 

Rev,  Gerson  Correia  de  Lacerda 

Redatora: 

Priscila  Dadona 

Revisão: 

Rev.  Gerson  Coneia  de  Ijieerda 

Jornalista  responsável: 

Dr  Uassyr  Fcrreini 

Reg,  MT622I)-  SJPESP  ft.SilRl 

Matr  Sind,  n"  12763 

Redu(;ãa  e  Cadastro: 

Rua  Rego  Freitas,  530  -  l.oja  O 
CEP0122()-OIO  -  São  Paulo-SP 
Fones:  (01 1)255-3995/257^847 
Fax:  255  3995 
mail:  cstandarte@ipib.org 
pedicnte:  2*  a  6'.  das  9  às  1 8  hs. 


Kdttadd  por  A«oriaçãr>  Evangé- 
lica Littrária  Pviidào  Real 

Presb,  José  Maria  .Siqueira 
(Gerente  Comen  tali 

Roberto  AImcnara  de  Freitas 
f  Produtor  Gráfico) 

Sheila  de  Amorim  Sou/a 
tliiajtrama^ão) 

Avslnatura  anual:  RS  15.00 
Depósito  nu  Hradesco 
Agência  095-7  C/C  151.212-9 

Tiragem:  4,000  exemplares. 

Fotolito  e  Impressão: 
Anes  Gráficas  Guaru  Lida. 
(011)  6421-2220 

A  rtifioi:  asshuuios  não  representam 
necexsahametile  a  opinião  da  fPl 
do  Hraxil.  nem  da  própria  direç  ão 
do  jornal.  Malèrias  enviadas  xem 
anlií  iuiçàu  da  Redação  só  serão 
/nddi(  (ida\  a  i  riiério  da  dtretoria. 
Os  originais  não  serão  devolvidos. 


em  rela(;ão  à  educa^'ão  cristã?  Como  é 
que  estão  os  nossos  investimentos  na 
formarão  dos  membros  de  nossas  co- 
munidades? 

No  próximo  dia  1 9  de  setembro, 
cslanemos  comemorando  o  Dia  da  Es- 
cola Dominical.  Essa  é  uma  rica  opor- 
tunidade para  fa/ermos  uma  avalia- 
ção criteriosa  a  respeito  de  como  te- 
mos procedido  no  campo  da  educa- 
ção cristã. 

A  primeira  coisa  a  ser  observada 
aqui  é  que.  infelizmente,  ainda  predo- 
mina em  nosso  meio  uma  visão  muito 
pobre  da  educação  cristã.  Ainda  con- 
sideramos a  Escola  Dominical  como 
a  línica  agência  da  etiucação  cristã.  São 
muitos  os  que  pensam  que.  com  a 
Escola  Dominical,  esgola-se  a  tarefa 
educacional  cnslâ, 

Precisamos  corrigir  essa  visão 
distorcida  e  equivocada,  A  educação 
cristã  precisa  ser  valori/,ada  e  amplia- 
da. Ela  deve  ser  desenvolvida  em  til- 
das as  atividadcs  da  igieja.  Além  disso, 
precisa  ser  assumida  por  todos  os  mem- 
bros de  nossas  comunidades,  dentro  e 
fora  dos  ambientes  eclesiásticos.  Em 
outras  palavras,  os  pais  e  mães  têm  de 
a.ssumir  a  educação  cristã  de  seus  fi- 
lhos e  filhas  no  seio  de  seus  liu-es.  Os 
cristãos  precisam  descobrir  meios  de 
aluarem  na  vida  em  sociedade,  trans- 
mitindo Os  valores  cristãos. 

Em  segundo  lugar,  a  igreja  neces- 
sita aprender  quo  vale  a  pena  investir 
na  educação  cnslã.  Recursos  nela  apli- 
cados nunca  se  perdem,  pois  são  re- 
cursos investidos  na  construção  do 


Reino  de  Deus.  Por  isso  é  necessário 
que  a  educação  ocupe  um  lugar 
prioritário  na  vida  da  igreja. 

Nessa  linha  lemos  de  perguntar: 
Será  que  não  temos  nos  preocupado 
mais  com  a  edificação  de  belos  e  até 
suntuosos  templos  do  que  a  educação 
cristã?  Será  que  não  perdemos  mais 
tempo  com  o  tão  difundido  louvor, 
entoando  músicas  de  qualidade  duvi- 
dosa e  letras  paupérrimas,  do  que  com 
a  boa  formação  de  nossos  membros? 
Será  que  temos  valori/ado  a  função 
docente  dc  nossos  pastores  ou  temos 
preferido  que  eles  sejam  bons  anima- 
dores de  auditório? 

Em  terceiro  lugar,  está  na  hora  de 
descobrirmos  que  a  educação  cristã  é 
muito  mais  do  que  a  simples  instru- 
ção para  transmissão  de  doutrinas.  Na 
verdade,  ela  tem  como  objetivo  maior 
preparar  para  a  vida  cristã  em  socie- 
dade para  a  glória  de  Deus.  Foi  isso 
que  escreveu  o  apóstolo  Paulo,  quan- 
díi  redigiu  as  seguintes  palavras  a  Ti- 
móteo: "T<ida  Escritura  é  inspirada  por 
Deus  e  útil  para  o  ensino,  para  a  re- 
preensão, para  a  correçãu.  para  a  edu- 
cação na  justiça,  a  fim  de  que  o  ho- 
mem de  Deus  seja  perfeito  e  perfeita- 
mente habilitado  para  toda  boa  obra" 
(2  Tm  3. 16- 17). 

Nesse  mesmo  espírito.  John  A. 
Mackay.  ilustre  pastor,  missionário  e 
educador  presbiteriano,  que  na.sceu  na 
Escócia  em  1896  e  morreu  nos  Esta- 
dos Unidos  em  1 983.  ao  desenvolver 
,seu  ministério  no  Peru  resumiu  sua 
rilosolla  de  educação  cristã  em  três 


afirmações  básicas  que  merecem  ser 
recordadas:  "O  princípio  pedagógico 
é  que  a  escola  é  para  o  aluno.  O  prin- 
cípio sociológico  é  que  o  aluno  é  para 
a  vida,  E  o  princípio  transcendental  é 
que  a  vida  é  para  Deus". 

Quando  surgiram  as  primeiras 
escolas  dominicais,  na  época  da  Re- 
volução Industrial  na  Inglaterra,  sem 
dúvida  alguma  era  isso  que  estava  no 
coração  e  mente  de  seus  organizado- 
res. Eles  estavam  profundamente  in- 
teressados pelas  crianças  pobres,  que 
viviam  exploradas  nas  indústrias  nas- 
centes. Não  queriam  simplesmente 
Iransmitir-lhes  retas  doutrinas.  Preten- 
diam muito  mais  Buscavam  prepará- 
las  para  uma  vida  que  agradasse  a 
Deus.  Seja  assim  também  conosco. 
Que  a  nossa  atuaçâo  no  campo  da 
Educação  Cristã  prepare  para  a  vida. 
E  que  a  vida  seja  p.ira  a  glória  de  Deus. 

Rev.  Gersori  é  diretor  do  jornal, 
pastor  da  1-  IPI  de  Osasco  e  diretor 
do  Seminário  de  São  Paulo 


A  VEZ  DO  Leitor 


IPIBNet 

Acabo  de  ler  o  último  número 
de  O  Estandarie,  Parabéns  1  Está 
muito  bom.  Aprecio  cm  especial  o 
debate  sobre  temas  muito  atuais  para 
a  IPI.  tais  como  "A  Palavra  do  Pre- 
sidente", as  questões  da  legalidade 
(a  pn.)pósito,  há  um  bom  debate  en- 
tre o  Fava  e  o  professor  do  seminá- 
rio -  acho  que  este  tem  ra/ão  teoló- 
gica sobre  a  ire)  ordenação  pasto- 
ral). Continuem  assim  e  boa  sone. 

Eliézer  Rizzo  de  Oliveira, 
eíiezer  @unicamp.br 

ERRATA  -  Na  edição  de  agos- 
to, página  5.  onde  foi  pubhcado 
"Orientadores  reati/am  seu  '^f  Con- 
gresso" leia-sc;  "Oncniadorcs  rea- 
lizam seu  4" congresso".  Na  página 
1 9.  na  seção  Notas  de  Falecimento, 
na  informação  a  respeito  do  imião 
João  Adolfo  do  Amand  Silveira, 
leia-se  "deixou  7  irmãos",  e  não  7 
netos,  aimo  publicado  emineamcn- 
te. 


Botucatu 


Estou  profundamente  triste  e  desconcertada,  em  primeiro  lugar,  pelo  gra- 
ve erro  acometido  no  artigo  sobre  o  falecimento  de  João  Adolfo  do  Amaral 
Silveira,  Onde  seria  "7  irmão,s"  colocou-se  "7  netos"  sendo  que  seus  filhos 
nem  sequer  casados  são.  Foi  muito  constrangedor  e  desagradável.  Grave 
descuido!  Em  segundo  lugar,  compreendo  o  problema  de  espaço,  mas  lamen- 
to que  o  meu  ariigo  lenha  sido  tão  cortado,  sendo  que  não  escrevi  coisas  banais 
ou  infomiaçôes  supéfiuas  e.  sim.  um  forte  testemunho  de  vida.  Ficou  omitido 
seu  dedicado  ministério  diaconal  que  nunca  trocou  pelo  presbiieraio  quando, 
por  várias  vezes,  votado.  Seu  ministério  incansável  de  testemunho  pessoal  e 
distribuição  de  Bíblia,  pelo  que  inbutei  glórias  a  Deus.  também  foi  omilido. 
Faíia  questão  dessa  glorificaçãolE  assim  outras  coisas  mais.  Será  porque 
teríamos  que  pagare  não  sabíamos?  Ou  leríamos  que  ofertar  e  não  o  fi/emos? 
Espero,  pelo  menos,  seja  feita  a  correção  do  erro. 

Maria  Júnia  $.  M.  Pereira 
Rua  Major  Mateus,  228.  CEP  18609-630  -  Botucatu  ■  SP 

NH  -  Prezada  irmã,  houve  uma  rroc  u  por  parte  da  redação  em  relação 
aos  "  7  trmãas  ".  Estamos  fazendo  a  devida  correção  através  de  uma  errata 
(ao  lado).  Quanto  aos  cortes,  infelizmente,  ainda  estamos  nos  adequando  a 
este  respeito.  Por  enquanto.  O  Estandarie  optou  em  publicar  "notas"  de 
falecimento  e  não  artigos,  como  foi  o  seu  caso.  Gostaríamos  apenas  dc 
dizer-lhe  que  a  A.\sessoria  de  Imprenso  e  Comunicação,  mentora  deste  jor- 
nal, está  estudando  novas  fonnas  de  publicação  a  respeito.  De  qualquer 
forma  agradecemos  a  sua  atenção. 


Setembro/1999 


O  Estandarte 


Palavra  do  Presidente 


U8RAJTY  OF  PfllNCrrON 


SEP  7  71999 


THEOLOGICAL  SEMINARY 


~mv.  Ltontino  Farias  dos  Ssntot 


''Grandes  coisas  fez  o  Senhor  por  nós'' 


Nas  muitas  viagens  que  temos  feito  visitan- 
do Igrejas,  Presbitérios  e  Sínodos,  temos  parti- 
cipado de  grandes  momentos  na  vida  de  nossa 
Igreja,  em  meio  a  um  mtenso  entusiasmo  e  mani- 
festações de  fé  e  esperança  do  povo  em  relação 
ao  nosso  futuro  como  comunidade  presbiteriana 
independente.  E  é  nesse  espírito  que  queremos 
lestemunhar  as  "Grandes  coisas  que  o  Senhor 
tem  feito  por  nós",  de  maneira  singular,  para  que 
sirva  de  inspiração  e  motivação  para  as  nossas 
comunidades  onde  quer  que  elas  estejam. 

Nosso  pnmeiro  destaque  refere-sc  ao  que 
Deus  está  fazendo  na  IPI  de  Bom  Jardim,  locali- 
zada em  Giiiús,  perto  da  cidade  de  Anápolis,  A 
igreja  de  Bom  Jardim  está  na  zona  rural.  Apesar 
disso,  trala-se  de  uma  comunidade  eclética,  for- 
mada por  pessoas  do  campo  e  da  cidade,  onde  se 
percebe  uma  interessante  e  rica  diversidade  cul- 
tural .  tendo,  porém,  como  denominador  comum 
a  fé  cristã. 

Causou-nos  boa  impressão  a  Igreja  de  Bom 
Jardim,  tendo  em  vista  seu  grande  interesse  pe- 
los projelos  da  denominação  e  seu  desejo  de  par- 
ticipar de  maneira  competente  das  soluções  em 
relação  aos  grandes  problemas  e  desafios  que  a 
Igreja  tem  pela  frente.  Dentro  de  seus  limites,  os 
membros  dessa  igreja  discutiram  em  alto  nível 
os  grandes  temas  que  nos  inquietam  em  nossa 
administração,  oferecendo-nos  alternativas  váli- 
das para  serem  consideradas  em  nossas  reuni- 
ões de  trabalho  com  as  diversas  Secretarias  e 
Comissões  que  assessoram  e  executam  os  pro- 
jelos de  nossa  administração. 

Um  outro  destaque  que  fazemos  refere-se 
ao  que  pequenas  comunidades  locais  estão  con- 
seguindo fazer  apesar  de  suas  limitações. 
Referimo-nos  em  especial  ao  trabalho  da  IPI  de 
Jales,  no  interior  do  Estado  de  São  Paulo.  Essa 
Igreja  de  38  membros,  quase  todos  assalariados, 
conseguiu  constríiir  seu  novo  e  belíssimo  santu- 
ário para  200  pessoas,  com  seus  prõprios  recur- 
sos. Trata-se  de  uma  construção  moderna,  ousa- 
da, significativa  para  a  cidade.  Na  festa  de  inau- 
guração do  novo  templo,  foi  grande  o  número  de 


pessoas  que  compareceu  para  agradecer  a  Deus 
o  que  Ele  fez  através  do  seu  povo.  não  havendo 
lugar  para  grande  númen>dos  pre.sente.s.  Na  ver- 
dade, todiis  queriam  participar  das  alegrias  da- 
quela comunidade  e  testemunhar  o  que  é  possí- 
vel reali/ar.  mesmo  quando  os  recursos  são 
muito  limitados. 

"Grandes  coisas"  "também  aconteceram  no 
Presbitério  de  Sergipe.  Primeiro,  nas  comemo- 
rações do  "31  de  julho"  na  cidade  de  Boquim, 
intenor  do  Estado,  Naquela  cidade,  a  igreja, 
pastoreada  pelo  Rev.  Edival  Ferreira  Brandão, 
comprou  um  cinema,  com  capacidade  para  51)0 
pessoas  que.  aos  poucos,  eslí  sendo  transfor- 
mado em  santuário.  Ali  o  Presbitério  já  realizou 
a  sua  primeira  reunião,  com  a  nossa  presença, 
para  ouvir  a  exposição  dos  projetos  da  Igreja 
Nacional.  A  compra  desse  patrimônio,  por  uma 
comunidade  que  arrecada  em  lomo  de  R$  1  ,(XX) 
(hum  mil  reais)  ptir  mês.  é  um  grande  sinal  de  fé 
e  esperança  para  todos  nós.  O  culto  comemora- 
tivo, que  aconteceu  ainda  no  templo  antigo  da 
Igreja,  foi  uma  expressão  de  grande  amor  e  cari- 
nho pela  Igreja  Presbiteriana  Independente  do 
Brasil,  com  a  participação  de  uma  multidão  de 
pessoas,  entre  elas.  o  prefeito  da  cidade  e  parte  de 
seu  secretariado  c  vereadores  da  Câmara  li^al . 

O  outro  grande  evento  do  Presbitério  de 
Sergipe,  agora  em  nível  regional,  aconteceu  na 
cidade  de  Aracaju,  por  ocasião  das  comemora- 
ções dos  96  anos  da  Igreja  Presbitenana  Inde- 
pendente do  Brasil.  De  acordo  com  os  líderes  da 
região,  foi  a  maior  concentração  de  presbiterianos 
independentes  na  cidade.  Participaram  do  encon- 
tro aproximadamente  1.000  pessoas,  com  um 
coral  de  100  vozes,  reunidas  no  imenso  salão  do 
Sebrae  na  capital  sergipana.  Ao  participar  da- 
quele culto  ficamos  cheios  de  grande  alegria  e 
entusiasmo,  por  percebermos  a  força  do  presbi- 
terianismo  independente  naquele  e-stado  não  ape- 
na.s  numericamente,  como  também  em  qualida- 
de, compromisso  e  espírito  missionário. 

Também  merece  evidência  a  comemoração 
do  "3 1  de  julho"  no  Presbitério  Vale  do  Paraíba. 


em  Soledade  de  Minas.  Ali.  na  reunião  com  as 
lideranças  do  Presbitério,  pudemos  sentir  a  for- 
ça e  a  vibração  daqueles  innáos  em  relação  às 
novas  perspectivas  e  possibilidades  de  nossa 
Igreja  a  caminho  do  seu  priniein>centenáno,  F-oi 
realmente  emocionanic  ver  o  entusiasmo  de  lo- 
dos na  grande  comemoração  que  reuniu  carava 
nas  de  pessoas  provenientes  do  campo  c  das 
cidades  próximas. 

De  um  niiHlo  geral,  temos  percebido  que  o 
nosso  povo  leni  demonsinido  imensa  vontade 
de  colaborar  com  a  Igreja,  a  liin  dc  que  cumpra- 
mos bem  e  melhor  a  nossa  vocação  missionária 
e  profética  na  s(K;icdade  brasileira.  São  grandes 
as  maniícslaçôes  de  espcrançae  de  compromis- 
so dc  oração  em  favor  do  nosso  trabalho. 

Fa/endo  uma  avaliação  dessas,  cnire  muitas 
outras  experiências  que  lemos  lido  em  novso  traba- 
lho à  freme  d;i  Dia-loria da  Igreja  Nacional,  querer- 
mos chamar  a  atenção  p;ira  algumas  verdades  que 
estão  implícilas  na  vidada  IPIB  na  atualidade. 

Em  primeiro  lugar,  apesar  de  alguns  terem 
perdido,  no  passado,  a  aulo-eslima  cm  relação  ã 
sua  participação  na  IPIB.  ainda  é  niuilo  forte  o 
amoreocarinho  de  muitas  comunidades  locais 
pela  históriae  ministério  de  nossa  Igreja  na  sikí- 
edude  brasileira.  Por  onde  lemos  passado  é  no- 
tória a  preocupação  de  irmãos  e  irmãs  em  rela- 
ção ao  futuro  de  nossa  Igreja  e  à  execução  de 
seus  novos  projetos,  em  especial  o  Projclo 
Natanael  (que  tem  cau.sado  grande  cuíona  entre 
os  membms  de  nossas  Igreja  com  a  possibilida- 
de de  cada  um  ganhar  mais  um),  o  Projelo  Pe- 
quenas Igreja.  Grandes  Ministérios  (com  o  ob- 
jetivo  de  fortalecer  as  pequenas  Igrejas  da  deno- 
minação) e  o  Pnyeiode  criação  da  Universidade 
Presbiteriana  Independente  (com  a  possibilida- 
de de  podermos  anunciar  os  primeiros  vesiibu- 
lares  no  segundo  semestre  do  próximo  ano.  para 
os  cursos  que  funcionarão  nas  dependências  dos 
três  Seminários  da  Igreja), 

O  entusiasmo  que  temos  percebido  na  Igre- 
ja e  as  manifestações  dc  solidariedade  que  nos 
têm  chegado  de  todas  as  parles  do  país  nos  per- 


I» 


ff 


Kt  v.  lA  iiruimi.  "A  Í);irjn  Wvr  um  hum 
momento  de  entusiasmo  " 

initcm  di/er  não  apenas  que  "Grandes  coisas  o 
Senhor  leni  loilo  por  nós",  como  também  que 
muitas  tvutias  coisas  Ele  uindu  vai  fazer  nu  vido 
de  nossa  Igreja. 

Em  segundo  lugar,  percclvmos  que  o  esforço 
das  Igrejas  locais  no  sentido  de  oferecerem  o  me- 
lhor para  Deus.  a  fidelidade  dcnoniinacional  de- 
monstrada e  o  interesse  eindisculir  com  seneduilc 
seus  pnijetos  dc  Inibalho  nos  indicam  que  a  n<issa 
Igreja  vive  unilN)ni  moinenlo.molivada  fiara  aten- 
der aos  gnindcs  des;ilios  do  nossa  história. 

Hm  terceiro  lugar,  lais  manifesiaçiVs  nos 
animam  na  caminhada  e  na  execução  dos  nossos 
projelos.  E  tudo  isso  nos  fa/  pensar  que  ainda 
não  fi/emos  o  que  ptelondemos  e  prometemos  ã 
Igreia.  embtira  outros  latos  jã  estejam  aconte- 
cendo (como  o  seguro  de  vida  pura  lodos  os 
paslores  e  os  estudos  jij  avançados  para  termos 
até  uma  emissoni  de  rádio)e  continuem  no  hori- 
zonte de  nossas  preocupações  projelos  que  cer- 
tamente mareanlo  signillcativameiile  a  nossa  Igre- 
ja. Mas.  com  essa  torça  c  com  os  estímulos  que 
têm  vindo  da  base,  certanieiile  avançaremos  mais 
c  poderemos  la/rr  o  melhor  para  a  Igreja  de  Deus 
e  seu  Reino,  desde  que  não  confiemos  "em  car- 
ros e  cavalos",  mas  n' A(|ucle  a  quem  verdiidci- 
rainenle  pertence  toda  a  glória,  toda  a  honra  c 
todo  o  poder. 


fíèv.  Leontlno  é  Presidente  da 
Assembleia  Geral  da  IPIB  e  pastor  da 
IPI  de  Bela  Vista 


Olimpíada  em  Sáo  Luís 

A  Coordcnadoria  de  Jovens  da  2'  IPI  de  São  Luís,  MA. 
realizou  dia  7  de  setembro  a  (Olimpíada  da  UMPI).0  objetivo 
foi  a  maior  integração  entre  os  jovens  das  igrejas  locais. 

Simpósio  de  Música  Sacra 

Nos  dias  20  a  23  de  outubro  acontece  o  1°  Simpósio  de 
Música  Sacra  ■  Cantatas  e  Oratórios. 

Local:  Fellowship  Community  Church  -  Rua  Carlos 
Sampaio,  107  -  São  Paulo  -  SP.  Direção:  Profa.  Lucilla  Guima- 
rães -  Coordenação:  Isva  Rulh  Xavier.  Maestros  Hermes  Coe- 
lho e  Pérsio  Gomes  de  Deus/  Maestro  convidado:  Joaquim 
Paulo  do  Espírito  Santo 

Informações  e  inscrições:  Lucilla  (01 1  279-3652).  Isva  (01 1 
3865-4653)  e  Hermes  Coelho  (hcoelho@rip.nel) 

Conferência  Missionária  em  Marília 

A  Z'  IPI  de  Marilij  esteve  reali/uiido  de  I  I  a  12  de  setembro 
a  I' Conferência  Missionária. 

O  tenw  do  encontro  é  "Ganhando  o  mundo  em  obediência  a 
Deus"  Este  evento  teve  apoio  da  Secretaria  de  Missões.  Mais 
informações:  ( 14)  427-2448  com  Rev.  Odemir  Batista  Suplano. 


1 3"  Conferência  Missionária 

Entre  os  dias  25  e  26  de  setembro  será  realizada  na  IPI  do 
Ipiranga,  SP.  a  13'  Conferência  Missionária  "Dívida  externa  ■ 
também  lemos  a  nossa",  com  os  preletorcs:  Revs.  Bertil  Ekstrom, 
Josué  Martins  e  Osvaldo  Prado.  Na  <K'asião  serão  apresenlados 
os  seminários:  Na  mída  missionária  (Tadeu  de  Oliveira);  Retomo 
do  missionário  do  campo  (Josué  Martins)l:  Os  que  sustém  as 
cordas  (Rúbia  Gui/i):  Base  bíblica  dc  missões  (Loure-nço  Kraft): 
Missões  urbanas  (Rev.  Enock  Coelho  dc  Assis);  Adoraçàoe  Mis- 
sões (Angela  Camala);  A  vida  de  missionário  no  campti  (Miss. 
Dcici  Esteves)  e  Desafio  Missionário  ( Sérgio  dc  (Juciro/), 

Informações  (1 1)273-0 146/272-5746 ou  ipiipi O* zaz.coni.br 

3^  Encontro  nacional  de  solteiros 
adultos 

"Santificai-vos"éotema  do  encontro  promovido  pela  I'  IPI 
dc  l-ondrina,  a  ser  rcalÍ7.ado  de  9  a  1 2  de  outubro  no  Acampamen- 
to Valdomiro  F.  da  Silva.  Londrina.  PR.  O  evento  faz  parte  do 
ministério  Refa/^ndoa  Vida  .Informações:  (43)  324-7443  ou  327- 
7653  com  Madalena. 


Encontro  de  pastores  e  lideres 

O  Sínodo  Vale  do  Rio  Paraná  realiza  o  Encontro  de  pasio^ 
rcs,  presbíteros  c  cônjuges  .  O  tema  *crá  "A  integridade  minis- 
terial de  presbíteros  e  pastores  '  Dala:  I  a  3  dc  outubro 

Local:  Recanto  Park  Hotel  Foz  do  Iguaçu 

Prcieiorcs:  Revs.  Naamã  Mendes.  Waldemar  dc  Moura  c 
Mário  Balduíno  O.  Júnior. 

inscrição  e  infonnação:  (45)  522-3000  ou  junta  às  igiejl 
dos  presbitério.s. 


1 


Presb.  Dionísio  Dias  da  Silva.  Vice-presidente  do  Sínodo 
Convocação 

Conví>co  o  Presbitério  de  São  Paulo  para  a  reuiiián  imltní- 
riana  IMPInodia  I0(20h)  e  II  (8h30) dc de/tmbro.  Solici 
íamos  aos  pastores  e  presbíteros  (as)  agendarem  estas  datas 
paraestarTnosàdiíposição  do  Presbitério  duraiKc  lodootempt» 

fíev.  Odilon  de  Carvalho.  Presidente 


o  Estandarte 


MUNDO 


Setembro/1999 


Rev.  Richard  William  Irwin 


A  Bíblia  na  Rússia 

FEITO  em  Moscou 


Começa  a  funcionar  uma  nova  Casa 
da  Bi^hlia  na  capitai  da  Federavão  Russa. 
A  Sociedade  Bíblica  da  Rússia  acaba  de 
.idquinr  uma  propriedade  de  três  prédios 
para  a  expansão  dc  suas  alividades.  Os 
planos  são  para  usar  um  dos  prédios  para 
liijae  eschlórios.  O  segundo  servirá  como 
depósitos  c  salas  de  trabalho,  enquanto  o 
icrveirn  será  demolido  para  dar  espaço  para 
iim  estacionamenlo.  Graça.s  à  ajuda  de  So- 
>  iedades  de  outros  países,  espera-se  que 
cni  breve  o  cimiplexo  de  construções  jí 
L  steja  em  pleno  luncionamcnlo,  servindo 
|i.ira  a  distribuição  das  Escrituras  Sagra- 
das nas  Ifngua-s  da  Federação  Russa. 


Niivn.\  insíalo{  òi's  da  SociviUuie  Hlhlii  n  iln  Hii\siti 

O  exército  do  salvarão  à  moda  russa 

FEITO  em  Moscou  com  Amor 

Em  maio  último,  o  Exército  da  Salvação  comissionou  20  novos  oficiais  rus-sos  assinalando 
assim  a  sua  expansão  na  Federação  Russa  com  trabalho  em  20  cidades.  O  Exército  da  Salva- 
ção, estabelecido  em  I ÍÍ65  por  William  Bnotil  na  Inglaterra,  opera  hoje  em  mais  dc  60  países. 
Apesar  de  seu  estilo  militar  de  organi/avão,  o  Exército  da  Salvação  é  reconhecido  e  respeitado 
mundialmente  por  causa  de  sua  disciplina  e  obras  sociais.  Entrou  nu  Rússia  em  1917,  porém, 
tal  como  outros  grupos  missionários  estrangeiros  foi  banido  da  Uniào  Soviética  nos  anos 
1920.  Entretanto,  em  1992.  apósoeolapsodo  comunismo,  o  Exército  da  Salvação  está  sendo 
mais  iwm  aceito,  tendo  conseguido  registrar-se  como  "organização  religiosa",  conforme  exige 
uma  nova  lei  tie  I9*)7,  leila  para  evitar  a  invasão  de  seitas  proselitistas,  Afirmou  Keniieth  Baile, 
o  coronel  (administrador)  das  operações  do  Exército  da  Salvação  da  Rússia:  "Não  estamos 
aqui  para  competir  com  outras  igrejas  e  sim  para  complementar  o  trabalho  delas". 

A  igreja  face  à  globalização 

FEITO  r)o  Canadá 

O  Rev.  Bill  Phipps,  moderador  da  Igreja  Unida  do  Canadá,  deu  início  a  uma  consulta  sobre  a  fé 
c  a  economia,  abrangendo  a  Igreja  toda.  A  cada  dia.  disse  ele.  milhares  de  cristãos  buscam  saber 
como  os  valores  de  sua  lé  cristã  devem  ser  expressos,  face  ã  devoção  da  sociedade  para  com  o 
mercado.  A  Igreja  Unida  do  Canadá  possui  uma  história  rica  no  engajamento  social.  Hoje  a  Igreja  em 
confronto  com  as  forças  da  globalização,  da  tecnologia  e  da  privatização,  necessita  de  uma  nova 
forma  de  expressão  para  a  sua  teologia,  bem  como  para  a  ética  e  a  ação  social, 

(  Constituída  em  1925,  pela  união  das  Igrejas  Congregacional,  Metodista  e  Presbiteriana,  a 
Igreja  Unida  do  Canadá  é  lioje  a  maior  igreja  protestante  daquele  país,  contando  com  mais  de  3 
milhões  de  membros). 

O  Espírito  fala  nos  concílios  da  Igreja 

DITO  pelas  pastoras.  Rev.  Joanm  Gray  e  Rev.  Joyce  Túcker.  da  Igreja  Presbiteriana  (EUA),  a 
respeito  da  fonna  presbiteriana  de  governo  eclesiástico:  "Nossa  forma  de  governo  presbiteriano 
fundamenta-se  na  convicção  de  que  o  Espirito  de  Deus  atua  através  de  ações  dos  concílios  da  Igreja. 
O  debate,  o  diálogo  e  as  decisões  feitas  de  um  modo  ordeiro,  estão  entre  os  modos  pelos  quais 
buscamos  juntos  a  vontade  de  Deus  e  ouvimos  a  \or  dc  Deus.  Tomamos  com  seriedade  a  promessa 
de  Jesus  de  que  "onde  estiverem  dois  ou  ires  reunidos  em  meu  nome.  ali  estou  no  meio  deles"  (Mt 
1 8,20).  Cremos  que  esta  promessa  abrange  reuniões  de  comissões,  conselhos,  presbitérios,  sínodos 
e  assembléias  gerais.  Quando  panicipamos  destas  reuniões,  praticamos  o  que  cremos  através  de 
debate  e  votação.  Esta  teologia  requer  que  respeitemos  a  decisão  do  grupo,  até  mesmo  quando 
discordamos  da  mesma.  Cedemos  diante  da  vontade  da  maioria,  crendo  que  mesmo  podendo  estar 
errada  a  decisão.  [>eus  ainda  pode  tirar  o  bem  do  nosso  fracasso." 

Participação  evangélica  na  campanha  da  fraternidade 

ACONTECIDO  em  abril  ultimo 

A  Campanha  da  Fraternidade  no  ano  2000  terá  caráter  ecuménico,  pela  primeira  vez  nos  seus  37 
anos  de  existência.  (  A  Campanha  da  Fraternidade,  realizada  durante  a  Quaresma  de  cada  ano, 
procura  recuperar  o  sentido  primitivo  do  período,  exprimido  em  Isaías  58.6-7:  "O  jejum  que  eu  quero 
é  que  jjonham  em  liberdade  os  que  e^tão  sendo  oprimidos. ..que  repartam  a  sua  comida  com  os 
famintos...)".  Sob  o  lema  "Um  milénio  sem  exclusão",  a  campanha  está  sendo  preparada  em  conjunto 
pela  Igreja  Católica  Romana  e  algumas  igrejas  evangélicas  tradicionais,  como  a  Luterana.  Metodista, 
Presbiteriana  e  Presbiteriana  Independente. 


Nomeação  inédita 

FEITA  em  Genebra 

A  Aliança  Mundial  de  Igrejas  Reformadas  (AMIR)  acaba  de  nomear  para  seu  próximo 
secretário  geral  o  Dr  Setri  Nyomi.  pastor  c  teólogo  oriundo  da  República  de  Gana  na  Africa 
Ocidental.  O  Dr,  N^omi.  .secreláno  da  principal  entidade  ecuménica  africana  -  a  Conferência  de 
Igrejas  de  Toda  a  Africa,  será  o  pnniciro  nâo-europeu  a  ocupar  este  cargo  importante  na  AMIR 
O  aluai  .secretário  geral  é  o  Dr.  Milan  Opocensky.  teólogo  tcheco,  que  se  aposentará  no  ano  que 
vem.  após  I O  anos  de  serviço. 

O  Dr,  Nyomi.  cristão  de  segunda  geração,  é  pastor  da  Igreja  Presbiteriana  Evangélica  de 
Gana  Ao  lhe  perguntarem  por  que  entrou  no  ministério,  o  Dr,  Nyomi  respondeu:  "Descobri  que 
eu  eslava  cultuando  a  Deus  de  um  modo  que  não  me  agradava,.  Eu  estava  criticando  as  mensa- 
gens que  ouvia  na  igreja  por  não  serem  fundamentadas  na  Bíblia,  relevantes  à  vidado  dia-a-dia  de 
segunda  a  sábado.  Revolvi  que.  ao  invés  de  só  criticar,  cu  devia  deixar  de  ser  parte  do  problema 
para  tom  ar- me  parte  da  solução". 


Evangelização  integral 

FEITA  no  Centro-Sul  da  África 


A  Igreja  Reformada  de  Zâmbia 
acaba  de  lançar  uma  campanha  de 
evangelizjjção  que  abrange  integral- 
mente o  ser  humano  com  suas  n^'- 
cessidades  espirituais,  físicas  e  ni.i 
leriais.  Um  dos  alvos  desta  campa- 
nha é  dar  assistência  às  vítimas  de 
HIV/AIDS.  órlãos.  viúvas  e  cri- 
anças de  rua.  A  Igreja  opera  um 
centro  comuniláno  em  Chipau-a.  a 
WH)  km  de  Lus;ika,  a  capital  do  pal^ 
O  programa  de  extensão  realizadi  ■ 
naquele  local  já  produziu  o  fruiu 
de  6  congregações  com  um  total  de 
2(K)0  membros,  metade  dos  quais 
são  jovens  com  menos  de  25  anos. 

A  Aliança  Mundial  de  Igrejas  Reformadas,  através  de  seus  Fundo  de  Parceria,  contribuiu  com 
apoio  financeiro  para  ser  construído  e  equipado  aquele  centro  comunitário.  Atualmenie  o  centro 
oferece  um  curso  de  treinamento  para  alfaiates  e  também  fornece  educação  cristã  pré-escolar  para  70 
crianças.  Zâmbia  se  encontra  entre  os  países  africanos  onde  impera  mais  miséria. 

O  Rev.  Richard  é  obreiro  fraterno  da  IP  (EUA),  membro  da  equipe  pastoral  da  1-IPI  de  São  Paulo, 
professor  do  Seminário  Teológico  de  São  Paulo  e  escreve  a  pedido  de  O  Estandarte  desde  1981 


Ccnlni  CoiiHtntlúiio  de  Cliijniui 


FONTES:  A  Bíblia 

no  Brasil, 
FolhaBrasil.  Notíci- 
as Ecuménicas 
Intemacionales 

(CMI), 
Presbytefian 
Outlook  (IP-EUA)  e 
Update  (AMIR). 


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Setembro/1999 


Entrevista 


o  Estandarte 


Visita  à  Deici  e  à  Casa  da  Formiga 


T 


ir/a  Guimarães, 
membro  d;i  Secrelaria  de 
Missões  da  IPIB.  esleve  em 
Moçambique  em  junho  e 
eritrevisiou  a  missionária 
DeIci  Esteves  dos  Santos, 
membro  da  IPl  de  São 
Caetano  do  Sul  e  missioná- 
ria  apoiada  pela  SMl, 
Delci  comanda  um  projeto 
chamado  "Casa  da  Fonni-  Fábru  a  dt 

ga".  no  bairro  de  Matola.  na  cidade  de 
Maputo. 


Delci  -  É  mais  que  um  pro- 


Tirza  ■  Por  (fiii'  você  saiu  do  Brasil  e  veio 
para  a  África  com  um  propósito  missionário  ' 

Delci  -  Para  nbedecer  a  um  chamado  de  Deus. 
mesmo  sem  saber  qual  seria  o  trabalho  a  real  i/ar, 

Tirzo  -  Em  que  ano  chegou? 
Delci  -  Em  1 989,  em  meio  à  guerra  civil  de 
Moçambique,  O  tratado  de  paz  deu-se  em  1992, 

Tirzc  ■  Como  começou  o  trabalho? 

Delci  -  Contando  histórias  debaixo  de  uma 
árvore.  Os  ouvmies  eram  crianças  deslocadas  da 
guerra.  Vinham  de  longe,  fugindo  das  atrocida- 
des. Iniciamos  uma  escola  dominical  e,  em  1 995. 
foi  oficializada  a  "Casa  da  Formiga",  num  terre- 
no doado  pelo  governo  moçambicano. 

Ttrza  -  Por  que  tem  este  nome? 

Delci  -  Em  Provérbios  30.25  diz  "as  formi- 
gas são  povo  sem  força;  contudo  preparam  no 
verão  a  sua  comida".  Percebi  que  as  crianças, 
que  surgiam  da  mata  tais  quais  muitas  formigas, 
nunca  tenani  um  verão  se  alguém  não  as  pegasse 
pela  mão. 

Tir:a  -  Qual  a  situação  que  mais  a  impres- 
sionou durante  estes  dez  anos.' 

Delci  -  A  desesperança  do  povo.  No  dia  do 
acordo  de  pa/.  aguardava  uma  festa,  porém  não 
notei  nenhum  entusiasmo  Era  um  povo  sem  es- 
perança que  não  cria  na  paz  Lidar  com  o  saldo 
da  guerra  é  muuo  difícil.  As  crianças  não  têm 
auto-eslima.  O  trabalho  deve  proporcionar  uma 
mudança  de  dentro  para  fora. 

Tirzíi  ■  O  que  é  a  Casa  da  Fonniga  hoje? 


Oedu<não:  Ueiatas  cnumas  da  Cusa  da  lormi^u 


jeto.  é  uma  realidade.  Como  entidade  esiá  devi- 
damente registrada.  E  reconhecida  pelo  gover- 
no, podendo  atuar  em  lodo  o  território  nacional. 
Sou  vice-prcsidente.  tesoureira  da  direioria  e  tam- 
bém taço  lodo  o  trabalho  de  supervisão.  Treinei 
22  funcionários  que  têm  contrato  de  trabalho. 
Atendemos  dírelamenle  580  crianças  e  adoles- 
centes. Temos  escola  primária,  cursos 
profissionalizantes  e  escola  bíblica.  Damos  re- 
feição e  contamos  com  uma  assistente  de  enfer- 
magem para  primeiros  socorros  e  acompanha- 
mento ambulaiorial. 

Ttrza  -  Como  você  atende  as  crianças  ne- 
cessitadas ' 

Delci  -  Tenho  em  minha  casa  12  crianças 
que  não  têm  famili;ires.  Destas  cuido  pessoal- 
mente. O  mais  novo  tem  três  anos. 

Ttrza  -  Estou  venda  um  segundo  terreno, 
um  poço  e  uma  cozinha  com  um  depósito  em 
construção.  Fale -me  deste  novo  projeto. 

Delci  -  Tenho  como  projeto  futuro  o  término 
da  cozinha,  a  construção  de  salas  de  aula  para  os 
cursos  profissionalizantes,  o  refeitório  e  o  galpão 
Tenho  também  a  intenção  de  construir  um  prédio 
para  a  Escola  Bíblica  em  um  terceiro  terreno  que 
já  conseguimos, Pretendo  ficar  aqui  em 
Moçambique  mais  de/  anos  e.  pouco  a  pouco, 
dar  autonomia  aos  projetos  para  que  possam 
continuar  depois  do  meu  retorno  ao  Brasil. 

Ttrza  -  Quais  as  necessidades  atuais  para  o 
desenvolvimento  da  ohra  missionária? 

Delci  -  Precisamos  de  material  didálico  para 
os  cursos  profissionalizantes.  Roupas  velhas, 
couro  e  meias  usadas.  Dou  graças  a  Deus  peluv 
igrejas  brasileiras  que.  de  tempos  cm  tem- 
pos, nos  abastecem  com  esse  material 

"Após  a  entrevista,  estávamos  nós. 
brasileiros.  Ião  longe  da  pítria.  debaixo  &.< 
ãrvorc  falando  de  nossas  esperanças,  en 
(|uanto  as  crianças  à  nossa  volla  brinca 
vam  e  conversavam,  ora  em  português,  nr.i 
em  xangán,  dialeto  da  região.  Lá  dentro, 
nas  salas,  as  adolescentes  alegres  continu 
avam  seus  tapetes  e  os  rapa/es  aprendiam 
a  fabricar  calçados  Todos  ■sentimos  como 
é  importante  contribuir  para  o  resgate  d., 
ilignidadc  da  vida  a  que  os  filhos  de  Deu^ 
témdireito". 

A  Piof-  Tina  e  membto  da  Secretaria  àe 
Missões  da  IPIB  e  urtta  das 
coordet^adorês  do  Departamento  de 
Mulheres  deAIPRAL.  Cone  Sul 


Sermões 


Rev.  Valdir  Alves  dos  Rel$ 


Uma  grande  missão,  um  grande 
conselho  e  uma  grande  promessa 

(Josué  1.1-9) 


Josué  desenvolveu  um  ministério  marcante  nu  vida  do  povo  de  IJcus.  Um  homem  a  quem 
Deus  usou  e  abençoou  de  forma  cxtraorthnária,  ApiW  a  murie  de  Moisés,  eni  preciso  um 
novo  líder  que  fosse  fiel  a  Deus,  para  a  coiuinuaç.io  de  sua  ohia,  A  lion»  era  de  c\pci."taliv,i  no 
eonição  do  po\  o  de  Deus,  que  estava  a  um  paNso  do  ião  esperado  momento  de  se  ptissuir 
a  terra  prometida.  í)  plano  de  Deus  estava  se  cumprindo  de  maneira  tão  maravilhosa.  Neste 
contexto.  Deus  vocaciona  Josué  para  condu/ir  seu  povoe  lhe  dá: 

l°-UMA  GRANDF,  MISSÃO.  í\.2-iy.  "Dispõc-te  aeom.  passa  este  Jordflo.iuc  todo 
este  povt).  ã  terra  que  eu  dou  aos  filhos  de  Israel",  Tratava-se  de  uma  grande  missãtt  devido 
h  sua  importância  liivtórica  Afinal,  era  a  consumação  de  uma  promessa  linda  tie  Deus  aos 
seus  filhos.  Cabia  a  Josué  a  responsabilidade  de  coiidu/ir  este  povo  A  missão  não  em  Ulcil 
pois  havia  conflitos,  dificuldades  e  barreinis  a  sea"m  vencida>,  até  que  a  missão  se  concreti- 
zasse. Para  dcsenvolvé-la  com  exilo.  Josué  precisava  de  sabedoria,  coragem,  firmeza  espiri- 
tual e  confiança  cm  Deus.  Sabendo  disto.  Deus  lhe  dá; 

2°-UMGRANnF  CONSELHO,  fv.7  8):  "Tenliu.s  o  cuiilado  dc  fa/cr  segundo  Uxia  a  lei 
que  meu  sevo  Moi.sés  te  ordenou"  Nesta  lei.  liavi.'!  oricnt:u,<Vs  vindas  d»»  próprio  Deus  ao» 
seus  filhos,  daí  sua  imponâiicia.  Em  síntese  o  conselho  de  Deus  era:  "  Valori/ee  obedeça 
csla  lei.  Não  te  desvies  dela,  nem  para  a  direita,  nem  paiu  a  esquerda,  Ali  eslAo  os  meu» 
ensinos,  o  meu  querer  e  a  iiimha  orientação.  Deixe  sua  mente  ficar  cheiudela.  Medite  nela, 
dia  e  noite.  Não  cesses  de  falar  dela  ao  meu  povo.  Alimenta-te  dela  e  alimenta  o  meu  povo 
com  estes  ensinos.  Então,  farás  pros[K-rar  o  leu  caminho  e  serás  bem  sucedido"  iNtoiudo 
nos  revela,  o  euidiídi)  que  Deus  tem  com  seus  filhos  e  com  os  lidere*  que  ele  coloca  a  ttentc 
do  seu  [lovo.  paru  que  andem  em  caminhos  seguros.  Felizes  são  aqueles  que  ouvem  oi 
conselhos  de  Deus.  Após  este  grande  conselho  a  Josué,  Deus  ainda  lhe  dá: 

r-  UMA  GRANDE  PROME.SSA  .fv  91:  "Sé  forte  e  corajoso,  não  lemas,  nem  te 
espantes,  porque  o  Senhor  teu  Deus  é  contigo,  por  onde  quer  que  andares".  Que  linda 
promessa-  Fico  pcns;indo  na  segurança  que  essas  palavras  provocaram  no  conição  dc  Josué, 
Éa  promessa  da  companhia  de  Deus,  da  sua  presença,  do  seu  amor,  e  do  seu  cuidado  com 
os  seus  servos.  Que  expressão  consoladora:  "O  senhor  teu  Deus  é  cont  ifio  ptir  onde  quer  que 
andares".  A  missão  era  difícil  e  o  desafio  era  grande,  todavia,  onde  quer  que  Josué  tosse  a 
.serviço  do  Reino,  a  graça  dc  Deus  o  acompanharia,  estaria  bem  junto,  lado  a  lado,  para 
abençoá-lo  c  guardá-lo. 

CONCLUSÃO: 

Hoje.  na  maioria  da.s  nossas  cidades,  existem  muitas  pcssoa-i  que  precisiun  de  pa/.  alegria 
c  salvação  e^piritual  Há  também  aqueles  que  precisam  de  pão  para  saciai  a  fome.  dc  casa  pura 
morar  e  de  um  pedaço  de  icrra  para  plantar.  Outros  precisam  se  livrar  do  álcool,  das  droga», 
das  enfcniiidades  c  há  ainda  aqueles  que  precisam  restaurar  a  pa/  familiar.  Muitos  são  os 
desajustes.  Por  isso.  Deus  chama  seus  filhos  para  alcançarem  csla.s  pc»soa.s  com  a  mensa- 
gem do  evangelho  integral.  Deus  quer  que  tenhamos  sede  de  vei  novos  convertidos  confes- 
sando que  Jesus  é  o  único  Senhor,  mas  que  lenhamos  também  sede  dc  ver  a  justiça  M 
derramando  sobre  lodov  abandonados  c  oprimidos  c.  aindit  sede  dc  ver  vidas  sc  libertando 
dos  vícios  que  as  agndem,  criando  ministérios  relevantes  nesla  direção.  Portanto.  Deus  nos 
dá  UMA  GRANDI:  MUíííAQ.  nos  enviando  ao  mundo  para  proclamar,  com  aios  c  palo- 
vra-s.  o  seu  ev angcUio.t  Jo  20  2 1 ).  Oremos  para  (|ue  surjam  mais  e  mais  vocacionados  para 
SC  envolverem  com  as  várias  áreas  do  trabalho  missionário,  tio  urgente  neste  Icmpo  em  que 
vivemos. 

Deusiambéin  dá  LHvLLíRAtíDJÊ-CO^^^iiLllQ  aos  seus  filhos:  Firmcm-sc  no 
conhccimento"(Jo  5.391  da  Palavra,  que  é  litil  paia  exortar,  ensinar,  tomgir,  c  preparar  oi 
cristãos  c  habilitá-los  para  toda  boa  obra.  além  de  lorn.^i  los  >ábios  para  a  salvaçio"  (II  Tim 
3  14-17)  Osfdhosde  Deus  precisam  de  firmeza  bíblica  e  doutrinária. 

Por  ultimo,  podemos  di/cr  que  Deus  nos  dá  ]J}>iA.  ORAPiDJLPROMtSSA  no^ 
tonnitos  e  pos^síveis  pcrseguiçócv  devido  ao  sério  envolvimenlo  missionário,  l-,le  esi.irá 
peno  dos  seus  filhos  para  ajudá-los  cm  cada  nisiante;  "f  :is  que  csiou  convosco  todos  os  dia» 
alé  a  consumação  dos  séculos"  (  Mt  28:20f  c  "De  maneira  alguma  te  deixarei,  mmca  jaiiiam 
te  abandonarei"(Hcb  1 3:5-6).  Que  doce  promessa!  Que  consolo!  Que  o  Senhor  nos  abençoe 
c  nos  dê  a  Paz. 


Escreva  para  o  Rev.  Valdir  Alves 
Av.  Senador  Souza  Neves.  455  Apto  101  ■  86900-000  ■  Jandaia  do  Sul  ■  PR- 
fone  fax  (043)  432-3329  ■  aevrels&lnbrapenet.com.br 


Nossas  Igrejas 


O  Estandarte 


Setembro/1999 


Duas  décadas  de  lembranças 

*20  anos  da  nossa  UMPI"  reúne  a  "velha''  mocidade  da  Primeira  IPI  de  Campinas 

Roberto  Costa 


O  primeiro  a  chegar  foi  n  Nelson  Maririlio. 
"Tocador  dc  flaiila"  da  época  e  um  dos  alores  da 
peça  "Os  filhos",  exibida  naquele  ano.  veio  sozi- 
nho (tem  dois  filhos).  Depois  chegou  a  Cleide, 
que  agora  mora  em  Alibaia  c  tem  duas  filhas. 
Logo  apareceu  o  Guio  com  o  casal  de  filhos,  o 
Éssio  (idem),  o  pastor  Ze/inho  e  a  Loide,  sua 
esposa.  Quase  meio  dia,  7  de  agosto,  exposição 
de  fotos  pronta  e  lá  estào  chegando  o  doutor 
Jayro.  cardiologista  cm  Pedreira,  e  Ana.  sua  es- 
posa. Hii  pelo  menos  30  pessoas  no  salão  social 
da  Primeira  IPI  de  Campinas,  As  emoções  dos 
"20  anos  da  nossa  UMPI".  evento  que  reuniu 
cerca  de  40  umpistas  e  jovens  dc  1979.  estavam 
apenas  no  início. 

Os  assuntos  fonim  colocados  em  dia  num 
rcNlaurDnic  pnWimo.  a  bola  correu  ;l  tarde  para  as 
duas  gerações  (a  de  79  e  a  de  99)  na  mesma  qua- 
dm  dc  grandes  "racha.s"  c  íi  noite  chegaram  os  que 
faltavam  pani  a  parte  espiritual  c  os  filmes  do  pas- 
sado, A  geração  79,  mais  pais,  filhos,  amigos  de 
outnisUMPIs,j;íchegavaii  quase  100,  Entre  eles. 
Zilion  Bicudo,  presidente  da  Confederação  da 
Mocidade  Presbiteriana  IndepcTuIente  do  Brasil 
(CMPIB)  dc  duas  décadas  atrás.  Lá  estava  tam- 
bém Wagner  B;irbosa.  que  presidia  a  Federação 
da  Mocidade  do  Presbitério  do  Ocsie  —  de  onde 
saiu  o  Presbitério  Campina,s. 

Era  presidente  para  ninguém  bolar  defeito. 


Geração  de  79:  pariicipanres  do  culto  da  noiu-  dos  20  anos  da  UMPI  de  Campinas 


Zezinho,  hoje  pastor  na  IPI  do  Jardim  Eulina  e 
presidente  do  Presbitério  Campinas,  havia  co- 
mandado a  mocidade  de  73  a  79  Roberto  Cosia, 
hoje  casado  com  Sueli  (pai  de  Felício  e  Fabíola), 
jornalista  e  presidente  de  79,  comandou  a  reu- 
nião da  saudade  Para  completar  lá  estava,  tam- 
bém. Jõnalas  de  Oliveira  Costa,  presidente  da 
UMPI-80.  Da  direloria  da  UMPI  79  só  faltou 
uma  secretária:  presentes  o  Éssio  (vice).  Giovana 


(secretária).  Jayro  (tesoureiro)  e  Regina  (orado- 
ra). Entre  cânticos  do  passado  foi  possível  ouvir 
a  música  de  hoje,  com  o  Rev.  Edilson  Botelho, 
aluai  pastor.  Lá  não  estava  mais  o  Rev.Ferraz 
(José  Coelho  Ferraz),  falecido  recentemente  e 
pastor  da  igreja  por  muitos  anos. 

Os  umpistas  e  jovens  que  no  final  dos  anos 
70  sonhavam  com  uma  profissão  rentável  e 
uma  família  estável  já  vivem  esta  realidade.  Há 


médicos,  pedagogas,  psicíilogos.  professores, 
contadores,  dentistas,  empresários  e  pastores,  só 
para  citar  alguns. 

Os  filhos  chegaram,  cresceram,  assim  como 
aparecem  a  cada  diacabelos  brancos  em  boa  par- 
te do  pessoal.  Quem  ganhou  o  futebol  (masculi- 
no e  fetninino)  entre  as  gerações  79  e  99?  Pouco 
importou,  apesar  da  vontade  de  se  levara  melhor 
em  cada  lance.  Nos  olhos  de  alguns  pais  da  gera- 
ção-79  ali  presentes  se  notava  a  alegria  de  ver 
filhos  formados,  Em  79  eles  se  preparavam,  tam- 
bém, para  mais  um  congresso  do  Umpismo.  o 
de  São  José  do  Rio  Preto,  no  ano  seguinte.  Mui- 
tos estavam  entrando  na  faculdade.  O  acampa- 
mento de  carnaval  daquele  ano  foi  em  Borda  da 
Mata.  no  Sul  de  Minas  Gerais.  Cerca  de  50  par- 
ticipantes e  muita  animação. 

A  Primeira  IPI.  que  naquela  época  era  mais 
conhecida  como  a  "CenU"ar'.  é  outra  igreja.  Pre- 
para-se  para  se  transformar  em  uma  igreja  em 
células.  Fisicamente  há  poucas  mudanças:  o 
mesmo  templo,  o  mesmo  edifício  de  educação 
religiosa  e  a  mesma  quadra.  Muitos  de  79  deixa- 
ram de  frequentar  seus  cultos,  A  maioria  está  em 
alguma  igreja.  Uma  pessoa  morreu.  A  geração- 
79  sabe  que  valeu  a  pena  aquele  ano  ter  existido, 
graças  a  Deus 

Roberto  é  jornalista  e  membro  da  1- IPI  de 
Campinas 


Presbitério  do  NE  elege 
primeiras  presbíteras 


A  riPI  de  Natal  foi  a  pnmeira  igreja  do 
Presbitério  do  Nordeste  a  eleger  e  ordenar 
irmãs  para  o  presbiterato.  A  eleição  aconte- 
ceu no  dia  !  S  de  julho  e  a  ordenação  na  festa 
de  .11  de  Julho.  As  eleitas  foram  as  mnãs 
Thcmis  Machado  de  Mello  e  A/enale  de  Sou- 
za Lima. 

Elas  concorreram  com  mais  quatro  candi- 
datos, sendo  irés  homens  e  uma  mulher,  a 
quauxi  vagas  no  Conselho  da  IMgreja.  Iliemis 
e  A/cnate  entraram,  assim,  para  a  história  da 
IPI  no  Nordeste. 

A  presbíteni  Thcmis  lembrou  a  importân- 
cia do  momento  pela  quebra  de  mais  uma  bar- 
reira coi!tra  as  mulheres  e  a  oportunidade  ([ue 
elas  tem  de  contribuir  com  a  lidenmça  na  igre- 
ja. "Eu  acredito  que  a  capacidade  das  pessoas 
não  está  no  sexo.  mas  sim  no  que  a  pessoa 
pode  contribuir  para  o  crescimento  do  Reino 
dc  Deus  aqui  na  terra",  declarou,  Themis  é 
Secretária  Local  de  Missões  na  I'  IPI  de  Na- 
tal, trabalhando,  também,  com  os  adolescen- 


tes e  em  uma  congregação  da  igreja,  que  fun- 
ciona no  Centro  de  Treinamento  Missionário 
do  Nordeste. 

Trabalhando  com  o  discipulado  na  igreja 
há  algum  tempo,  a  presbítera  A/enate  conquis- 
tt»u  o  seu  respeito.  Além  disso,  é  aluna  do 
terceiro  ano  no  CTM-Nordeste,  "Espero  que 
esse  momento  não  fique  marcado  apenas  como 
uma  vitória  de  um  sexo.  mas  sim  como  uma 
vitória  do  Senhor,  através  de  pessoas  que  po- 
dem trabalhar  para  Ele.  independentemente  de 
quem  são  ou  onde  estão,  segundo  a  Sua  von- 
tade", disse  A/eiiale. 

As  duas  estão  aguardando  um  grande  im- 
pacto sobre  a  vida  da  Igreja,  "principalmente 
porque,  infeli/mente.  há  muita  resistência  à 
idéia.  inclusive  entre  as  mulheres",  lembrou 
A/enate.  "Vivemos  cm  uma  sociedade 
machista  e  nossa  igreja  adquire  os  hábitos  des- 
sa sociedade",  disse  Themis.  "Imagine  que 
impacto  nãt»  pn>v(Kiirá  uma  mullier  impetnuido 
a  Bênção  dos  apóstolos!",  concluiu  A/enate. 


O  batismo  no  Rio  Jordão 


Rev.  Mário  Ademar  Fava 


Tenho  ouvido  sobre  turistas  cristãos  que 
ao  visitarem  Israel,  fazendo  o  "roteiro  santo" 
são  levados  ao  batismo  nas  águas  do  Rio 
Jordão.  Aliás,  isso  passou  a  ser  um  dos  itens 
constantes  do  pacote  de  viagem. 

Diante  disso,  alguns  questionamentos  pas- 
saram a  ocupar  minha  mente. 

1  -  As  pessoas  que  são  balizadas  são  mem- 
bros de  igrejas  cristãs  evangélicas?  Estão  sen- 
do rebati/.adas? 

Assim  sendo  devo  entender  que  ao  serem 
balizadas  em  suas  igrejas  não  foram  sinceras? 
Não  estavam  cenas  do  que  faziam?  Ou  seria  a 
miponãncia  das  águas  do  Rio  Jordão?  Nesse 
caso.  o  mais  importante  do  batismo  é  a  água, 
sua  pmcedência  e  quantidade? 

2  -  São  pessoas  que  ainda  não  haviam  sido 
batizadas? 

Eiit.ão.  qual  teria  sido  a  igreja  que  decidiu 
recebé-las  e  baii/á-las?  Em  se  tratando  de  um 
presbiteriano,  qual  o  Conselho  que  resolveu 
recebê-las  ctnno  membros?  Em  que  Igreja  se- 
rão arroladas? 

3  -  Qual  a  forma  de  batismo?  Imersão  ou 
aspersão? 

No  caso  de  membros  e  pastores  da  IPI.  que 
é  o  que  nos  interessa,  no  mínimo  há  desrespei- 
to às  ordenações  litúrgicas,  pani  não  se  lalat  em 
convicção  religiosa.  Pois.  quando  uma  pessoa 


convertida  deseja  tomar-se  membro  da  Igreja,  é 
batizada,  depois  de  examinada  pelo  Conselho 
que  é  a  autoridade  constituída  para  receber  ct)mo 
membros  aqueles  que  querem  filiar-se  à  Igreja, 
fato  que  não  ocorre  nessas  viagens,  O  batismo 
realizado  pela  Igreja  é  por  aspersão,  enquanto  os 
que  ali  são  balizados  o  são  por  imersão  e  por 
qualquer  pastor  presente. 

Os  pastores  da  IPI  que  se  rcbalizam  manif&s- 
tam  total  falia  de  respeito  pela  sua  Igreja,  pelas 
nonna.se  douinnas  que  prometeram  respeitar,  en- 
sinar e  defender  Os  que  batí/am  os  outros,  o 
fazem  sem  o  consentimento  do  Conselho,  que  é 
quem  decide  se  a  pessoa  pode  ou  não  receber  o 
batismo,  e  nesse  caso  nem  poderão  invocar  a 
excepcionalidade  que  a  Constituição  assegura,  a 
qual  lhes  dá  autoridade  para  realizarem  o  ato  sem 
decisão  prévia  daquele  concílio.  Além.  é  claro,  de 
praticarem  o  imeniionismo.  prática  não  pemiitida 
pelo  Supremo  Concílio  (hoje  Assembléia  Geral). 

Na  verdade  há.  por  parte  dos  crentes,  um  ledo 
engano  proviK  ado  pela  emoção  de  caminhar  por 
onde  o  Senhor  Jesus  caminhou.  E.  no  caso  de 
quem  organiza  essas  viagens,  há  um  interc.sse  eco- 
nómico que  está  acima  dos  votos  de  fidelidade  à 
IPIB,  Em  ambos  os  casos,  é  lamentável  I 

O  Rev.  Mário  é  pastor  da  IPIB  e  colunista  do 

jomat 


Setembro/1999 

Nossas  Igrejas 


o  Estandarte 


iPI  de  Jales  inaugura  novo  templo 


■  ão:  Revs  (e  p/dir)  Edson.  Oioniel.  Unniuw  e  S.ri;,o 


Comernortição 

Depois  de  quase  quatro  anos  de  trabalho 
árduo,  está  erguido  o  novo  templo  da  IPI  de 
Jales.  A  inaugunivão  íificral  aconteceu  no  dia  24 
de  julho  com  um  culto  solene  de  consagração 
com  a  presença  do  Rev.  Leontino  Farias  dos 
Santos,  presidente  da  Assembléia  Geral  da  IPIB. 

O  culto  foi  dingido  pelo  Rev.  Otoniel  Mari- 
nho de  Oliveira  e  contou  com  a  presença  de  au- 
londades  e  inúmeros  convidados,  lotando  com- 
pletamente o  recinto. 

Com  a  apresentação  do  canto  coral  e  um 
quarteto  de  vozes,  foi  efetuada  a  entrega  solene 
das  chaves  do  novo  templo  e  homenageados  os 
que  ajudaram  na  obra.  Coube  ao  Rev.  Leontino 
proferir  a  mensagem  sob  o  tema:  "Até  aqui  nos 
ajudou  o  Senhor",  baseada  em  !  Samuel  7.5- 1 2. 

Vereadores,  representantes  de  entidades  de 
ciasse  e  de  clubes  de  serviço  participaram  do 
culto.  Presentes  também  pastores  e  irmãos  das 
igrejas  Presbiteriana,  Batista.  Brasil  para  Cnsto. 
Assembléia  dos  Anciãos  e  Assembléia  de  Deus. 

Da  IPI  estavam  presentes  os  Revs.  Edson 


Avelino  Silva,  presi- 
dente do  Presbilério 
Noroeste:  Raul  Hamil- 
ton de  Sou/a.  de  São 
José  do  Rio  Preto; 
Adalto  Geraldo  Bel- 
irào.  de  Santa  Fii  do 
Sul.  e  Sérgio  Camargo, 
presidente  do  Presbi- 
tério da  Araraqua- 
rense. 

O  novo  templo 
leve  a  sua  ct»nstrução 
iniciada  cm  26  de  no- 
vembro de  1  WS,  com 
o  lançamento  de  sua 
[Kdni  fundamental.  O 
Rev.  Otoniel  foi  o  responsável  pela  coor- 
denação geral  dos  trabalhos  de  construção.  A 
Igreja  vive  um  momento  de  euforia. 

Animados  com  o  novo  templo  os  seus  mem- 
bros têm  agora  projetos  para 
incrementar  o  trabalho  de 
evangcli/ação.  na  expectativa  de 
crescimento,  envolvendo- se  fir- 
memente no'Projeio  Nalanael". 

NOVO  TEMPLO 

A  construção  só  foi  possível 
graças  ao  Deus  Eterno  que  ori- 
entou e  deu  forças  a  todos  os 
envolvidos  na  obra  e  a  umacam- 
panlia  mensal  de  venda  de  pi/yas 
confeccionadas  pelos  irmãos. 
Além  disso,  as  doações  recebi- 
das em  livro  de  ouro  e  ofertas 
de  outras  igreja-s  possibilitaram 
a  conclusão  da  obra. 

Antes  mesmo  de  seu  térmi- 
no, o  templo  vinha  sendo  usa- 
do para  di  versa>  programações 


evangélicas.  Na  vésjTera  do  Natal 
de  1 996  foi  rcali/iido  um  culto,  com 
uma  cantata  natalina  pelos  coniis 
das  Igrejas  Presbiteriana  c 
Presbiteriana  Independente,  uni 
dos  sob  a  regência  da  Professora 
Esmarici  Henrique  de  Carvalho 
Melli. 

HISTÓRIA  ■IWo  come- 
çou em  1 94 1 ,  A  região  começava 
a  ser  coloni/ada  com  a  chegada  dos 
pioneinis.  A  mata  virgent.  que  co 
briii  quase  todo  o  Oeste  Paulista, 
era  derrubada  e  dava  lugar  às  pn 
meiras  lavouras  de  café.  Hm  pe 
queno  grupo  de  irmãos  se  reunia 
para  louvar  a  Deus  na  casa  de  Jo- 
aquim Muni/,  A  pnmeira  célula 
pa-sbiteriana  em  Jales  foi  constituída  pelas  famí- 
lias Arlindo.  Alcides e  Noelino  Amhró/io  Gon- 
çalves, Benedito  Alves,  José  Alves  ["igueiredoe 


Velho  Templo:  inuuaiirado  pelo  Rev.  Jorne  do  Amaral  Pinto 


Fachada:  O  novo  templo  da  IPI  de  Jales 

Joaquim  Muni/, 

Km  ly.Sfi.  num  saKlode  madeira  inslalou-se 
o  primeiro  templo.  Na  iniiuguraçi^o  pregou  a  Pa- 
lavra de  Deus  o  Rev.  Cilas  Dias,  A  pe(|uena  con- 
gregação R-cebeu  a  visita  dos  Revs,  Rui  Anacleto. 
Rnssine  Sales  Peniandes,  João  Bernardes  da 
Silva.  Orlando  Herra/.  Josué  Cintra  Damiflo. 
Rubens  Aversari  e  do  provisionado  Joaquim 
,'\mancio  de  Campos, 

O  salão  foi  vendido  posteriormente  e  os  ir- 
iriãos  lie  Jales  passaram  a  congregar  cnm  os 
presbiterianos.  Hm  MJ.*»?,  no  pastorado  do  Rev. 
Jorge  do  Amaral  Pinto,  da  IPI  de  F-eniandrtpolis, 
íin  constmfdo  um  (lequcno  templo  em  terreno 
iliiado  pelo  tund.idor  da  cidade,  engenheiro 
baiphly  Jalles,  Nesta  ép<Ka,  fi/eniin  pública  pni- 
hssãodeféosinnãosJacira  Vital  Capela,  I-.li/eu 
f-emandes  Capela  c  Manoel  dos  Santos,  Vieram 
para  Jales  e  integraram  a  igreja  as  famílias:  Jo.stí 
Rosa.  João  Rodrigues  de  Andrade.  Joaquim  Fa- 
riase  família  e  a  irmã  Messias  Ferreira  Machado 
e  família. 


PCUSA  apresenta  programa  a  Sínodo 


Um  programa  para  a  formação  de  pregado- 
res leigos  da  IP  dos  Estados  Unidos  (PCUSA) 
foi  apresentado  por  alguns  irmãos  daquela  igreja 
durante  a  reunião  do  Sínodo  Setentrional.  O 
Rev.  Hugh  Berry.  Secretário  Executivo  do  Pres- 
bitério do  Vale  do  Muskingum.  o  Rev.  Eriberto 
Solo  e  o  Presb.  Jimmy  Spain  falaram  na  sessão 
de  abenura  do  Sínodo  sobre  o  programa,  desti- 
nado exclusivamente  a  presbíteros,  que  podem, 
a  partir  dele,  serem  comissionados  para  pregar  e 
exercer  outros  atos  pastorais,  O  programa  tem 
do/e  cursos,  sendo  flexível  em  relação  ao  tempo 
de  conclusão.  O  Presb,  Jimmy  Spain.  por  exem- 
plo, cstã  a  ponto  de  concluí-lo  no  terceiro  ano.  O 
Rev.  Eriberto  .Soto,  Secretário  para  América  La- 
tina da  PCUSA,  concedeu  esta  entrevista,  que 
esclarece  alguns  pontos  do  programa, 

O  senhor  veio  à  reunião  do  Sínodo  Setentri- 
onal com  uma  dupla  de  none-americanos.  o 
Rew  Hugh  Berry  e  o  Prexh.  Jimmy  Spain.  apre- 
sentar um  programa  da  sua  igreja  para  a  for- 


mação de  pregadores  leigos.  Gostaria  que  o 
Senhor  falasse  alguma  coisa  a  re.ipeito  disso: 

Soto  -  A  PCU.SA  tem  mais  ou  menos  1 1  mil 
igrejas  em  todo  o  país.  Muitas  igrejas  são  pe- 
quenas, em  áreas  nirais.  e  não  têm  condiv*ôe>  de 
pagar  um  pastor  permanente.  Então,  uma  pro- 
posta levada  ao  Supremo  Concilio  da  igreja  era  a 
possibilidade  de  treinamento  de  leigos,  que  iri- 
am ajudar  com  a  pregação,  os  sacranienlos.  e 
outras  funções  pastorais,  mas  sob  autoridade  de 
um  presbitério,  O  programa  inclui  um  programa 
de  estudo,  para  que  os  leigos  possam  ter  orienta- 
ção básica  que  inclui  doutrina,  homilética, 
evangelização,  etc,  Eniâo,  os  presbíteros,  à  me- 
dida que  vão  fa/endo  o  curso,  podem  ir  sendo 
autorizados  a  ajudar  essas  igrejas  que  não  tem 
pastorem  tempo  integral  Em  outros  casos,  aju- 
dam alguns  pastores  que  precisam  de  auxílio, 
mas  que  a  igreja  não  tem  condição  de  pagar  um 
segundo  pastor.  Esse  programa  ajuda  a  muitos 
que  trabalham  secularmente,  mas  sentem  o  cha- 


mado para  trabalhar  na  igreja.  Ele  existe  há  cerca 
de  três  anos  c  tem  ajudado  irmãos  que  não  estão 
interessados  em  serem  pastores  em  tempo  inte- 
gral, mas  querem  usar  os  seus  dons  para  aglória 
de  Deus  e  o  funcionamento  da  igreja. 

Este  é  um  programa  eminentemente  práti- 
co. Na  sua  opinião,  essa  é  uma  vantagem  ' 

Soto  -  O  curso  tem  um  aspecto  académico, 
mas  tem  um  aspecto  muito  prático,  porque  foi 
estruturado  de  lai  maneira  que  a  pessoa  fa/  oque 
tiver  condições  de  fa/er  dentre  os  do/e  cursos 
do  programa,  É  um  programa  muito  positivo, 
porque  é  um  programa  que,  ao  mesmo  tempo  em 
que  estuda,  já  coloca  em  prática  aquilo  que  estu- 
dou. Isso  é  o  que  Jesus  te/  com  os  seus  discípu- 
los. A  medida  que  o  Mestre  ensinava,  eles  pra- 
ticavam. Esse  programa  é  uma  maneira  de  recu- 
perar aquela  visão  bíblica  dc  que  o  Corpo  de 
Cristo  todo  está  funcionando. 


É  passível  implantar  esse  projeta  no  Bra- 
sil? O  que  o  senhor  sugere? 

Soto  -  Cada  situação  e  cada  contexto  é  dife- 
rente- É  muito  difícil  ter  uma  sugestão  fixa  para 
umcontextodilerentedomeuconlexiD-  Agora, 
existem  princípios  que  podemos  procurar  apli- 
car a  um  conte  xlii  determinado.  E  aí  temos  que 
depender  dos  princípios  do  programa  e  da  dire- 
ção do  Fspínio  Santo,  para  que  a  liderança  deste 
delerminado  contexto  possa  aplicar  um  progra- 
ma que  seja  mais  adequado, 

O  íenhin  considera  que  o  CJM  pode  \et 
uma  forma  hranleira  de  um  programa  como  t» 
da  PCUSA  ' 

Solo  •  Talve/  possamos  di/rr  isso  sim.  por- 
que o  CTM  está  aplicando  um  programa  que  é 
bíblico,  como  uma  estratégia  para  a  misvão  da 
Igreja,  e  está  sendo  aplicado  na  prática,  segundo 
a  realidade  do  Nordeste,  do  .Sertão,  da  cidade  de 
Natal  e  outras  cidades  do  Nordeste. 


[l 

96  ANOS 


o  Estandarte 


31  de  Julho  em  Tocantins 


Setembro/1999 


Na  semana  de  aniversário  da  IPIB. 
o  campo  missionário  do  Tocantins 
comemorou  telebrandocullo  naCí)n- 
gregaçào  dc  Taquarallo.  Tí),  na  noiíe 
de  3 1  de  julho.  O  rnisMonário  Insom;ir 
Silva  proclamou  a  palavra  aos  mem- 
bros daquela  coiigregavào  e  da  con- 
gregavão  dc  Palmas,  que  receberam 
divcr\iLs  visiias;  dentre  elas.  a  do  se- 
minartMa  Heliomar  Ferreira  Barbosa, 
do  Semmário  dc  Sáo  Paulo. 

Heliomar  esicve  visitando  o  cam- 
po missKtnário  e  ministrando  na  r-\- 
cola  Dominical  na  Congregarão  de 
Palma.s.  Tí),  no  culto  notunio  na  con- 
gregação dc  Taquarallo.  TO.  cm  l-dc 
agosto. 

Aliím  dc  seminarista  da  IPt  do 
bairro  pauli  stano  ifc  Amcricanópoli», 
Presbitério  do  Ipiranga,  Heliomiir  tam- 
bíin  lí  prolívsional  da  área  médica.  Ele. 
de  recesso  dos  trabalhos  da  Igreja, 
pediu  uma  licença  do  seu  trabalho 
hospitalar  e  foi  visitar  o  Ambulatório 
Evangélico  de  Palmas,  administrado 
pela  missionária  Fabiane  Zemuner 


KjftLM  PRESBUElflANA  INDEPEND^E 


(folo)c  seu  marido  Daniel  Zemuner, 
Esteve  também  cm  visita  aos  missio- 
nários Irisomar.  Selma  Silva  e  seus 
filhos  Pnscilla  e  Diego  (foto)  que  o 
acompanh;irjm  em  visita à  IPI  de  Pono 
NacionalyTO.  dingida  pelo  casal  de 
missionários  Ivan  e  Luciiede. 


■  ■     Mis\.  Insoinar  J  ilho 

A  congregação  dc  Palmas  é 
dirigida  pelo  Rcv  Wagner  Mango, 
auxiliado  pela  esposa  Sueli  e  as  filhas 
Caroline  e  Jaqueline,  Naquela  oea.siâo. 
o  Rcv.  Wagner  encontrava-se  em  via- 
gem de  IraballiQ  em  nsunião  em  impe- 
ratriz. MA. 


Sorocaba:  96  anos  vos  conduzi 


Foi  com  muita  alegria  e  Jiíbilo 
que  o  Piíshilério  de  Sorocaba  es- 
teve n;ali/ando.  no  dia  1 1  de  julho 
na  I'  IPl  de  Sorocaba,  mais  um 
culto  dc  gratidão  a  Deus  pelos  'Jíi 
anos  de  IPIB.  Uma  noite  muito 
ccíebraliva.  onde  o  povo 
presbileriano  independente  esteve 
adorando,  refictindo.  agradecendo 
e  sentindo-se  enviado  a  proclamar 
al.ibenaçãoea  Vida. 

As  Igrejas  do  Presbitério  esti- 
veram presentes  (I*.  3".  4\  5',  6V 
8*,  Bairro  do  Ceilnnho  ,  Alumí- 
nio. Salto  e  Ibiúna)  para  mais  uma 
celebração  ao  Eterno,  pois  "quem 
se  lembra  sempre  celebra  e  quem 
celebra  sempre  se  lembra".  Com 
um  número  significativo  do  ir- 
mãos  (8(X),  mais  ou  menos),  a  pre- 
sença de  quase  todos  os  pastores 
e  um  boniic)  coral  lormado  por  al- 
gumas igrejas  do  Presbiténo  (I'. 
3'.5*  e  6*)  comemoramos  com 
muita  consciência  histórica. 

Quem  esteve  pa'sentc  pôde 
confenr  e.  acima  de  tudo.  sentir  o 
quanto  Deus  tem  sido  presente  na 
vida  da  IPIB  na  regiãti.  Todos  se 
sentiram  chamados  a  cantar  com 
tamanha  vibração  a  fé  no  "Deus 
dos  Antigos",  que  ci>m  "fone  mão" 
tem  sustentado  e  regido  a  Igreja. 
Bendido  seja  Deus! 

Mas  também  foi  uma  ocasião 
oportuna  para  que  o  povo  de  Deus 


reunido  não  ficasse  apenas  na  cele- 
bração e  com  muita  maturidade  pu- 
desse avaliar  o  seu  caminhar,  e  com  o 
coração  arrepeiididoe  coninto  bu.scar 
o  perdão  e  o  auxilio  divino  Os  textos 
de  EsdriLs  9.4-6  e  Salmo  32..'i-6  fo- 
ram bem  próprios  piíni  esse  momen- 
to. Momcnio  dc  auto-exame.  avalia- 
ção, confissão  iwssoal  e  intensa  bus- 
ca da  ajuda  daquele  que  tem  sido  fiel  o 
tempo  lodo.  Pudemos  declarar:  "Tu 
és  fiel.  Senhor'"  Mais  que  cântico,  uma 
confissão  de  toda  Igreja,  reconhecen- 
do o  quanto  Deus  tem  rcali/ado.  Ain- 
da que  indigna  e  imperteila.  a  igreja 
pediu  (|ue  o  Senhor  a  tonaleça  mais  e 
mais,  erguendo  aos  céus  um  grande 
clamor  "Fortalece  a  Tua  Igreja..."  "Vi- 
vifica nossas  almas,,,".  Afinal,  Ele  é  a 
torça  e  a  vida  do  seu  povo. 

"Noventa  c  .seis  anos  vos  condu/i 
nesta  caminhada:  não  se  envelhece- 
ram vossas  vestes  no  corpo  nem  se 
gastaram  os  sapatos  em  vossos  pés" 
(Dt  2.9),  Assim  começava  a  litania 
preparada  para  aquele  momento  dc 
lembrança  e  gnitidào.  que  foi  capa/  de 
produ/ir  em  todos  um  grande  senti- 
mento de  que  de  fato;  "O  Senhor  é 
único  Deus!" 

E  o  povo  cantou, ..com  muito  en- 
tusiasmo, Com  vo/ese  corações  uni- 
dos, relembrando  a  "noite  memorá- 
vel", reavivando  a  memória  e 
reacendendo  a  esperança. 

Um  momento  muito  marcante  é 


chegado.  O  momento  de  ouvir. 
Ouvir  atentamente.  Â  semelhança 
do  povo  de  Deus  no  passado  é  pre- 
ciso parar  c  ouvir.  Ouvir  e  apren- 
der. Aprender  que:  "Somos  um  só 
rebanho",  Aprenderquc:  "O  reino 
do  mundo  se  tomou  do  nosso  Se- 
nhor e  do  seu  Cristo,  e  ele  reinará 
pelos  séculos  dos  séculos"  (Ap 
11.15), 

A  Igreja  mais  uma  ve/  foi  ins- 
tniída.  consolada,  alimentada,  mas 
também  dcNafiada,  Desafiada  a  sair 
pelo  mundo  como  testemunha  viva 
e  fiel  de  tudo  o  que  viu  e  ouviu  ao 
longo  desses  anos  -  "caminhando 
e  cantando",  "vivendo  e  anuncian- 
do", "praticando  e  prtKlamando". 
a  todos  que:  "Jesus  Cristo  é  o  Se- 
nhor da  IPIB  e  que  Ele  tem  para 
nós  um  grande  projetti.  Esse  pro- 
jeto  tem  nome.  Seu  nome  é  Reino 
de  Deu.s".  Louvado  seja  o  Deus  da 
Vida!  Por  tão  boa  oportunidade  e 
por  tão  rica  bênção  de  podermos 
celebrar,  miis  também  refletir.  ava- 
liar, pedir  perdão,  reconhecer,  agra- 
decer, ouvir  e  sentir  ainda  mais  a 
Vida",  "sem  temor!  Por  Cristo 
prontos  a  sofrer!.  Firmes,  sim. 
sempre  fímies  Fimies  sempre,  até 
morrer". 

Rev.  Jonas  de  Araújo, 
Presidente  do  Presbitério 


"Estou  muito  impressionado  e 
contente  com  o  nível  dos  trabalhos 
desenvolvidos  pelos  nossos  missio- 
riários  e  missionárias  naquele  campo. 
E  um  grande  desafio  e  precisamos  nos 
empenhar  na  ajuda  àqueles  corajosos 


irmãos  e  irmãs  que  aceitaram  o  desa- 
fio e  estão  trabalhando  arduamente 
para  a  expansão  do  Reino  de  Deus" 

Heliomar  é  seminarista,  cursando  o 
2^  ano  no  Seminário  de  Sào  Paulo 


Ambulatório  Evan^elu  a:  MiMionurioa  Heliomar  e  l-abiant  em  Palmos 

de  Guarulhos 
comemora  o  31  de  Julho 
rumo  ao  ano  2000 


Novos 

Membros: 

Profissão 

defé 

realizada 

perante  o 

Rev. 

Fernando 


Há  2  anos  escrevemos  uma  maté- 
ria aO  Estandarte  com  o  título  "A  1' 
IPI  de  Guanilhos  vai  mujto  bem.  Obri- 
gado!!!". 

Nesta  matéria  colocávamos  a.s  vi- 
tónas  alcançadas  pela  comunidade  re- 
sumida há  pouco  mais  de  40  mem- 
bros depois  de  uma  expenência  tnste 
e  negativa,  culminada  com  uma  inter- 
venção que  durou  2  anos. 

Quatro  anos  depois  podemos  dar 
graças  a  Deus  nosso  Pai.  pois  alcança- 
mos bênçãos  e  estabilidade  necessári- 
as para  levarmos  avante  os  novos  mi- 
nisténos  propostos  peloconselhoe  pelo 
nosso  pastor  Rev.  Fernando  Bortolleto. 

Muito  embora,  de  acordo  com  a 
estatística,  no  inicio  do  ano,  ficou  di- 
minuída em  quase  100  membros.  ÍS.SO 
não  esmoreceu  os  ânimos  daqueles 
que  ficaram  firmes  e  fiéis  à  IPI  do 
Brasil. 


Neste  3 1  de  Julho,  comemoramos 
os  96  anos  com  a  participação  de  to- 
dos os  segmentos  da  igreja.  Foi  uma 
comemoração  bastante  musical:  o  co- 
ral acompanhado  pelos  mstrumentos 
da  mocidade,  os  conjuntos  Ómega. 
Ágape,  AUa  e  AJA  da  igreja  tiveram  a 
sua  participação  de  louvor  a  Deus, 
pelo  aniversário  da  IPI  do  Bmsil. 

Oportunidade  também  para  rece- 
bimento de  novos  membros  por  ba- 
tismo  e  profissão  de  fé;  Sergio  Ferraz. 
Cleber  Ayres  da  Costa,  Euder  Ayres 
da  Costa.  Patrícia  Grácia,  Maria  de 
Fátima.  Maijorie  Mozart.  Élder  Sou- 
/.a.  Aos  novos  a  igreja  recebeu  de  bra- 
ços abertos. 

Quanto  à  I'  IPI  de  Guarulhos 
continua  muito  bem.  Obngado.!!! 

"Pela  Coroa  Real  do  Salvador". 

Wagner  J.  Costa ,  presb.  em  disponi- 
bilidade da  1»  IPI  de  Guarulhos 


Setembro/1999  q  Estandarte 


96  ANOS 


2 


Campinas  comemora  em  grande  estilo 


I  dc  agosto  de  1 999.  lambétn  pri- 
meiro domingo  do  mes,  dia  escolhido 
para  comemorar,  no  Prc^bité^io  de 
Campinas,  o  aniversário  da  nossa 
querida  igreja,  a  Igreja  Presbiteriana 
Independente  do  Brasil,  organizada  a 
31  de  julho  de  1903. 

Podemos  dizer  que  a  prfipria  ci- 
dade de  Campinas  estava  em  festa 
naquele  memorável  dia.  uma  ve/  que 
muitas  foram  as  contribuições  recebi- 
das para  a  realizarão  do  evento  come- 
morativo, celebrativo,  mas.  acima  de 
tudo.  de  ai;ões  de  graças. 

O  local,  dos  mais  apropnados.  foi 
o  Ginásio  de  Esportes  Municipal  do 
Parque  Taquaral,  gentilmente  cedido 
pela  Secretaria  de  Esportes  e  Turis- 
mo, juntamente  com  a  Cultura,  hoje 
dirigida  pelo  Prof.  Antônio  de  Pádua 
Báfero.  a  quem  agradecemos  e  roga- 
mos a  Deus  as  mais  ricas  bênçãos. 

Logo  após  as  17h.  o  público  co- 
meçou a  chegíir.  lotando  praticamente 
o  espaço  que  foi  reservado  para  uma 
vibrante  congregação,  que  compare- 
ceu num  número  superior  a  2.tKK)  pes- 
soas. As  14  igrejas  do  Presbitério,  as 
08  Congregações  e  15  pastores  esta- 
vam presentes,  na  composição  da 
mesa  que  dirigiu  os  trabalhos,  junta- 
mente com  convidados  especiais  e 
autondades.  Um  maravilhoso  Coral 
de  1 60  vozes,  integrado  por  membros 
das  igrejas,  regido  sob  a  leveza  da 
Prof,  Cely  Ferraz,  com  acompanha- 
mento ao  piano  pela  ProP,  Renata 


31  de  Julho:  mais  de  2.000  pessoas  estiveram  presentes  à  festa 


Volpini,  arrancou  suspiros  emociona- 
dos e  até  aplausos  de  uma  platéia 
estarrecida  também  pelas  apresenta- 
ções brilhantes  das  crianças,  adoles- 
centes e  jovens,  que  cantaram  e  en- 
cantaram, com  suas  vozes  e  expres- 
sões corporais,  em  alguns  momentos 
culminantes,  quando  os  adolescentes 
absolutamente  integrados  com  o  "Gm- 
po  Metamorfose",  da  rede  Kings  Kids. 
deram  um  verdadeiro  show  de  apre- 
sentação ou  quando  as  crianças  invo- 
caram a  paz.  através  de  Jesus,  e  "sol- 
taram" simbolicamente  uma  pomba 
branca,  enaltecendo  um  momento  ines- 
quecível, que  subiu  aos  céus  com  aro- 
ma suave  do  louvor  daquela  noite. 
Aliás,  o  louvor  daquela  noite  foi 


um  capítulo  à  parte.  Uma  "Bailda"  ex- 
traordinária, "quase  uma  ortiucslra". 
tiiTmada  fKír  um  gnipc  í'  vo/es  e  um 
coniuntu  instmmcnlal  de  9  iwssoas. 
nijos  integrantes  eram  paslores. 
pieshileros.  jovens  e  adolescentes, 
harmoniosamente  composto,  integra- 
do, sincmni/jido.  com  limos  e  cânticos 
escolhidos,  ensaiados  e  pivpiínidos 
para  momentos  de  pura  emoçSo.  a'- 
llexãoemspiraçío, 

A  liturgia  dirigida  pelo  Rev.  Ha- 
milton Sant' Ana  Moreira,  vite-prvsi- 
dente  do  Pnísbitério.  foi  solene,  su- 
blime e  festiva,  O  pregador  da  noite 
especialmente  convidado  piíra  o  evento 
foi  o  Rev.  Áureo  Rodrigues  Oliveira. 
Diretor  de  nosso  .Seminário  de  l-orta- 
le/a.  cuja  pregação  basecui  se  no  Sal 


Hw"" 


idadf.ORev.Tossmi 


oradejoifiho^P^ 


mo  78  c  falou  da  solwnmia  de  Deus. 
tomo  Criador  e  Senhor,  cuja  graça  nos 
|Hw>ibilila  vivere  vivfr  inieiisamentc. 
Falou  também  da  Igieja  como  respos- 
ta de  Deus  hs  necessidades  humanos, 
destacando  que  Deus  c  nosso  Paí  c  a 
lga'ja  nossa  Míie,  Concluiu  arirman- 
do  que  c  tcm|Hide  se  puxliimiir  a  IXhis 
tomo  soberano  e  livri-  na  sua  graça, 
sendo  a  Igreja  o  lugar  mais  precioso 
que  Deus  tem  reservado  pam  o  ser 
humano,  pclu  suu  bondade  e  miseri- 
córdia. 

No  enteiTamenlo.  além  das  oní- 
çiVs  que  toram  feitas  em  lavor  de  to- 
dos os  segmentos  da  Igreja,  do  Pa*sbi- 
lério.  do  .Sínodo  (Kidenlal  e  du  As- 
semhléia  Cieral.  outni  agradável  sur- 
presa ainda  havia  sido  reservada:  () 
Presidente  do  Presbiténo  de  Campi- 
nas. Rev,  José  Amo  Tossini,  de  manei- 
ra voluntária  e  "quebrando  o  protoco- 
lo", como  Pastor  de  fí<S\  todos  c  de 
nossa  Igreja  do  Jardim  IíuIuki.  de  joe- 
lhos orou  com  humildade  e  submis- 
são, pedindo  Wnçàos  e  toi  alxínçoado 
]>or  todos  os  pastores  ptescntcs.  que 
de  mãos  estendidas  imixnraram  iam- 
hém  a  bênção  aposliWica  sobre  lodos 
os  irmàtvs  que  conipareeenim  ao  ines- 
quecível evento  e  siibre  toda  a  se;ira 
Presbiteriana  Indejvndenle 


Presb.  Hélio  Sabino  Rulll,  membro 
da  2*  IPI  de  Campinas 


Sínodo  São  Paulo:  a  IPIB  e  a  missão 


Mais  uma  vez  nos  reunimos 
como  Sínodo  São  Paulo  em  um 
culto  de  louvor  ao  Deus  Eterno, 
para  comemorar  agora  os  noventa 
e  seis  anos  de  existência  de  nossa 
IPIB 

Para  essa  comemoração,  a  Co- 
missão de  Eventos  e  Liturgia  do 
Sínodo  São  Paulo,  em  parceria  com 
o  Presbitério  Paulistano,  promoveu 
uma  série  de  palestras  durante  a 
semana  do  31  de  julho,  visando 
fornecer  subsídios  ao  povo 
presbiteriano  independente,  e  que 
permitirão,  por  certo,  umacaminha- 
da  mais  firme  e  segura  nos  propó- 
sitos da  Palavra  de  Deus  e  no  que 
ela  nos  fala  sobre  a  realidade  da 
missão  na  IPIB  neste  final  de  milé- 
nio, 

A  comemoração  foi  realizada 
na  IPl  de  Água  Rasa.  Participaram 


do  culto  o  Grupo  Cantares  da  IPI  dc 
Vila  Prudente  e  o  Quaneto  Renova- 
ção, da  IPI  de  Cidade  Patriarca,  A 
mensagem  foi  proferida  pelos  pasto- 
res Re\'"  Sueli  Zanetti  inhauser  c  Rev. 
Marcos  Roberto  Inhauser.  pastores  da 
Igreja  Evangélica  Mcnonila  do  Bra- 
sil, em  Campinas.  O  tema  da  mensa- 
gem foi  "Evangelização  ;Vs  avessas". 

Se  queremos  ver  na  IPIB  um  cres- 
cimento sério  e  veniginosíi  de  cris- 
tãos verdadeiros  e  comprometidos 
com  Jesus  Cristo  e  Seu  Reino,  deve- 
mos assumir  o  compromisso  de  anun- 
ciar a  salvação  com  fervor  evan- 
gclístico.  e  sair  pelas  ruas  e  vielas  de 
nossos  bairros,  convidando  a  todos 
para  as  Bodas  de  Cristo 

Rev.  Roberto  Viani, 
relator  da  Comissão  de  Eventos  e 
Liturgia  do  Sínodo  São  Paulo 


1'urticipação  musicai:  o  Quarteto  Renovação  esteve  presente 


Oferecemos 
acomodações  para 
temporada  na  praia 
de  Itanhaém; 
Casa  a 
aproximadamente 

500m  da  praia; 
Acomodações  para 
até  30  pessoas; 

R$  por  pessoa/ 

por  dia.  Incluindo  café 
da  manhA. 

Reservas  pelo 


(()_  13)973-7506  com 
Anilíal  ou  Silvina 


OEstutuiarte 


Seteníbiro/1999 


Novos  Projetos 


IPIB  conquista  Sorocaba 


^^onsidero  a  visita  de  vocês  uma 
benção  de  Deus.  Sinto-me  muilo  lionrado  em 
recebê-los,  A  hora  é  boa  c  estamos  precisando 
dc  parceria".  Com  eslas  palavras,  o  prefeito  de 
Sorocaba,  Renato  Amary,  mostrou  a  uma  comi- 
tiva da  IPIB.  que  o  visitou  no  dia  H  dc  agosto, 
que  a  Igreja  conquistou  a  cidade.  Pelo  menos  o 
seu  chefe  maior  se  mostrou  muito  receptivo  em 
relação  aos  projetos  apresentados  pela  comis- 
são. Entre  eles,  o  da  construção  dc  casas-lares, 
mantido  pela  Associação  Betei,  a  traiisfercncia 
da  sede  administrativa  de  São  Paulo  para 
Sorocaba  e  a  instalação  da  Universidade 
Prcsbilcnana  Independente,  na  anliga  sede  de 
Belcl.  Além  do  prefeito,  participou  da  audiên- 
cia a  secretana  interina  de  educação  e  a  presi- 
dente do  Fundo  Social  de  Solidariedade.  Maria 
Lucía. 

Além  dc  elogios  íi  IPIB.  o  prefeito  Amary 
se  comprometeu  a  rcaii/.ar  no  próximo  ano  um 


■Ml      W  mm^:, 


convénio  entre  a  Prefeitura  e  a  Associação  Betei 
para  a  construção  de  mais  casas-lares  (casas  para 
cerca  de  I O  crianças  carentes  e  órtas).  "Conheço 
o  projeto  e  n  considero  de  alta  relevância  social 
e  ajudarei  no  que  for  preciso",  disse  o  prefeito 
Amary. 

■Queremos  que  acasa  matriz 
seja  um  modelo  capa/  de  influen- 
ciar as  pessoas",  disse  o  Rev. 
Leontino  Farias  dos  Santos,  pre- 
sidente da  Assembléia  Geral  da 
IPIB  durante  a  exposição  do  pro- 
jeto das  casas-lares.  Dentro  de 
ceR.a  de  um  mês  serão  construídas 
duas  casas,  num  terreno  de  3.'Í0 
metros  quadrados. 

Encabeçada  pela  direção  na- 
cional -  pelo  Presidente  da  As- 
sembléia Geral,  Rev.  Leontino, 
pelo  Secretário  Executivo.  Rev. 
Eber  Ferreira  Silveira  Lima,  e  pelo 

Passo  à  frente:  projetos  da 
IPIB  foram  bem  aceitos 


Vice-Presidente,  Rev.  Otoniel  Gonçalves,  a  co- 
mitiva foi  formada  por  28  pessoas.  Entre  os 
diversos  líderes  locais  esteve  participando  tam- 
bém do  encontro  o  deputado  estadual.  Rev.  José 
Carlos  Vaz  de  Lima.  pastor  da  IPIB. 

SEDEADMINISTRATIVA 

A  proposta  de  transferência  da  sede  da  IPIB. 
que  engloba  Escritóno  Central.  Secretarias  e  De- 
partamentos, foi  recebida  pelo  prefeito  Renato 
Amary  como  uma  honra.  "Sinto-me  muito  hon- 
rado pela  escolha  e  gostaria  de  agradecer  a 
credibilidade  depositada  em  Sorocaba".  Além 
disso,  confirmou  a  possibilidade  de  colaborar: 
"Darei  todo  o  apoio  logístico  para  esta  mudan- 
ça". Para  o  prefeito,  os  projetos  complementam 
os  da  prefeitura.  "Quando  vocês  chegam,  senti- 
mos: estamos  no  lugar  certo", 

UNIVERSIDADE 

A  criação  da  primeira  universidade 


presbiteriana  independente  foi  vista  pelo  pre- 
feito como  um  projeto  bastante  ousado  e  mui- 
to oportuno.  "Sorocaba  não  tem  hoje  nenhu- 
ma criança  fora  da  escota.  Esta  proposta  che- 
ga para  nós  como  uma  bênção  de  Deus",  disse 
o  prefeito  Renato  Amary. 

Mesmo  sem  garantir  ajuda,  num  primeiro 
momento,  o  prefeito  se  mostrou  bastante  re- 
ceptivo à  proposta,  "Não  posso  dizer  que 
vou  ajudar,  mas  estou  disponível  para  vocês". 

Depois  de  ouvir  as  palavras  de  vários 
membros  da  comitiva,  o  prefeito  recebeu  das 
mãos  do  Rev.  Éber  Lima  uma  flâmula  com  o 
símbolo  da  IPIB.  vários  livros,  exemplares  das 
publicações  e  orou  junto  com  os  presentes, 

Ao  final  lodos  puderam  sair  da  bela  sede 
da  prefeitura  com  a  certeza  de  um  saldo  posi- 
tivo, conforme  as  palavras  do  nosso  presi- 
dente: 

"A  partir  destas  perspectivas  poderemos 
fazer  a  história  do  homem,  do  cidadão,  para 
viver  com  dignidade  nesta  terra  que  é  nossa  e 
que  Deus  nos  deu". 


Lançada  a  pedra  fundamental  das  casas-lares 


No  dia  8  de  agosto,  autoridades  da  IPIB,  da 
cidade  dc  Sorocaba  c  da  região  estiveram  parti- 
cipando da  cerimi^nia  de  lançamento  da  Pedra 
Fundamental  das  primeiras  casas-lares  dc  Betei. 
Estas  casas  ahngarâo  cerra  de  20  crianças  carcn 
les  e  órfãs,  que  monim  hoje  cm  Betei. 

De  acordo  com  o  ECA  -  Estatuto  da  Crian 
ça  e  do  Adolescente  -  as  crianças  não  podem 
mais  ser  atendidas  em  instituições  como  orlana 
tos,  "Agora  é  preciso  que  cada  uma  delas  tenha 
um  lar  como  qualquer  outra  cnaiiça".  afirmou 
durante  a  cenmònia  a  direiora  dc  Betei.  Cássia 
Ciano.  Por  esse  motivo  as  casas  esiâo  sendo 
construídas  em  um  bairro  comum.  "Com  vizi- 
nhos, escolas,  praças  e  tudo  o  que  deve  possuii 
uma  criança  para  crescer  saudível". 
complementa  Cássia,  As  crianças  serão  asses- 
soradas por  pais  adotivos  -  um  casal  contratado 
pela  igreja  que  cuidará  dessas  crianças, 

A  IPIB  começou  a  construir  as  casas  desde 
o  dia  do  lançamento  da  pedra  fundamental.  Es- 
sas casas  fazem  parte  do  projeto  piloto  de  cons- 
trução de  outras  similares.  O  terreno  é  de  330 
metros  quadrados. 

Durante  a  cerimónia,  que  contou  com  várias 


Pfdra  funíiamenliil:  Prfsh.  Ctilhitlo 
duranU-  a  í  frimônia  dc  lançamento 


autoridades  locais  e  da  IPIB.  foi 
destacado  o  trabalho  dos  primei- 
ros presbiterianos  independen- 
tes no  Betei,  Entre  eles,  os 
Presbs.  Carios  René  Egg.  Fan- 
tasia e  Gaitado. 

Após  a  leitura  da  Bíblia  e 
oração,  os  presentes  puderam 
participar  do  lançamento  da  Pe- 
dra Fundamental-  Dentro  dc 
uma  caixa  de  concreto  foram 
depositados  símbolos  da  tPIB 
edições  da  Revista  Alvorada  t 
de  O  Estandarte,  jornais  locais 
e  do  Estado  do  dia  e  outros  per- 
tences. 

Entre  os  presentes  estavam  o  Presidente  da 
Assembléia  Geral,  Rev.  Leontino  Farias  dos 
Santos,  o  Secretário  Executivo,  Rev.  Éber 
Ferreira  Silveira  Lima.  o  1°  Vice-presidente  da 
AG.  Rev.  Otoniel  Gonçalves,  o  Secretário  de 
Diaconia,  Rev.  Luis  Sabanay,  o  Secretário  de 
Educação  Teológica.  Rev.  Júlio  Zabatiero.  .  o 
Secretário  Executivo  de  Missões,  Rev.  Enock 
Coelho,  o  presidente  do  Sínodo  Sul  de  São  Pau- 


Cerimónia:  presença  de  anluridadt  \  da  IPIB  c  da  cidade 


Io.  Rev.  Mauro  Antunes,  a  diretora  de  Betei. 
Cássia  Ciano,  o  Secretário  de  Adultos.  Presb. 
Francisco  de  Almeida,  o  \°  Secretário  da  AG. 
Rev.  Hírcio  Guimarães,  o  Tesoureiro  da  IPIB. 
Presb,  Alcy  Tomé  da  Silva,  o  relator  da  Secreta- 
ria de  Patrimônio.  Rev.  Diina.s  Barbosa,  o  gerente 
comercial  da  Associação  Pendão  Real.  Prcsb 
José  Mana  Siqueira  e  outras  pessoas.  Ao  Itido 
estavam  presentes  60  adultos  e  20  crianças. 


A IPIB  rumo  ao  crescimento 


No  dia  31  de  julho  foram  lançados  dois  projetos  importantes  para  a  IPIB:  Pequenas  Igrejas^  Grandes  Ministérios  e  Natanael 


'om  o  propósito  de  rea- 
bilitar comunidades  pequenas,  fm 
lançado  em  agosto  o  Projeto  Pe 
quenas  Igrejas,  Grandes  Ministõ- 
rios.  A  cerimónia  de  lanijamento 
Liamteceu  no  dia  rdurante  um  cul- 
to de  ação  de  graças  a  Deus  reali- 
zado na  IPI  de  Bela  Vista.  Osasco. 
EnIc  projeto  nasceu  no  coração  do 
Presidente  da  Assembléia  Geral. 
Rev.  Leontino  Farias  dos  Santos,  e 
fa/  parle  do  Plano  de  Ação  apre- 
sentado pela  atual  diretoria  duran- 
te a  campanha  eleitoral.  Ele  visa 
ijudar  as  pequenas  igrejas  (com 
Fiienos  de  79  membros)  através  de  parcerias 
com  igrejas  grandes  e  presbitérios.  Essa  "aju- 
da" será  nas  áreas  financeira,  de  recursos  huma- 
nos e  social. 

Durante  a  cerimónia,  o  Rev.  Nenrod 
Douglas  de  Oliveira  Samos,  coordenador  do 


NATANAEL  DESAFIA  A 
LIDERANÇA 


Bela  Visla:  lançamento  do  Projeto 
Pequenas  Igrejas,  Grandes  Ministérios 


Além  do  Rev-  Douglas,  es- 
tão no  projeto  o  Rev.  Cláudio 
Oliver  dos  Santos  (administra- 
ção e  planejamento);  o  Rev.  Jean 
Carlos  Selleti  (planejamento 
pastoral):  Presb.  Eng"  Salomão 
Silva  Neto  (infra-estrulura  e 
construção  civil)  e  Marcos 
Gianelli  (assessoria  de  comu- 
nicação). 


Affresenlação:  Rev. 
Doufilíis  e  Luiz  Pereira 
(centro)  falam  do  projeto 


No  dia  .^1  de  julho  foi  lançado  cm  todo  o 
país  o  Pntjeto  Natanael,  que  visa  dobrar  o 
número  de  membros  até  20().í  (centenário) 
Nesse  dia.  o  entusiasmo,  a  alegria  c  a  espe- 
rança tomaram  conta  de  toda  a  família 
presbiteriana  independente  que.  através  de 
seus  pastores,  líderes  e  membros,  sentiram- 
se  motivados  a  trabalharem  juntos  pela  seara 
do  Senhor  O  projeto  prevê  que  cada  membro 
traga  mais  um  para  a  IPIH. 

Testemunhos  de  pastores  a  respeito  do  lan- 
çamento do  Projclo  Natanael  mostram  sua  im- 
ponáncía  para  vida  da  Igreja: 

"Eu  entendo  que  a  noite  de  hoje  se  toma 
memorável  na  históna  da  IPIB  Que  Deus  nos 
ajude,  pelo  Espírito  Santo,  a  ganhannos.  nSo 
mais  um.  mas  para  sermos  instrumentos  de 
Deus  para  levarmos  famílias  aos  pés  de  Jesus 
Cristo,  Como  membro  desse  concílio  {presbi- 
tério de  lx)ndrina)  digo  que.  pela  graça  de  Deus. 
creio  no  projeto  c  na  sua  eficácia  e  que  a  benção 
de  Deus  está  sobre  ele".  (Palavra  do  Rev.  Mes- 
sias Anacleto  Rosa.  pastor  da  I'  IPI  de  Lon- 
drina), 

"O  Projeto  Natanael  nfio  é  somente  um 
desafio  ao  conselho,  à  mesa  diaconal  ou  à  Se- 
crctana  de  Missões  local.  ma.s,  sim.  um  desafio 


a  iodas  os  presbiterianos  independentes. 
Proielo  Natanael  é  um  dedo  indicador  voltado 
para  a  nossa  prOpnu  lace,  Icmbníndo  nos  de 
que  a  tarefa  cvangelíMica  é  antes  de  mais  nada 
um  compn>inisso  pessoal"  (Palavnis  do  Rev. 
Clayton  Leal  da  Silva/Presbiténo  de  Botucatu/ 
SP), 

"Após  um  (Krfodo  de  um  ano  e  meio  fora 
do  Brasil,  uma  das  hoas  coisas  que  encoiilrei 
foi  esse  pn)|eto  de  crescimento  d»  Igreja.  Ev 
tou  me  juntando  a  vocês  nessa  caminhada,  tau* 
to  no  campo  pastoral  como  na  docência 
(Rev.  Uveilimd  Bairos.  professor  do  Seminá- 
rio Teológico  de  l  ortale/a) 

"O  movimento  presbiteriano  mdependen 
te  em  nosso  Estado  e  cm  nossa  cidade  tem 
sido  caracteri/ado  ao  longo  dos  anos  ptir  uiiui 
timidez  exlraordmílriii  t )  Pnijeto  Natanael  veio" 
conscicnti/ar  nosso  povo  que  cada  membro  é 
um  missionário  em  potencia!  e  icm  a  respon- 
sabilidade do  crescimento  da  igreja,  pani  que 
ela  seja  fone  na  fcgtit>.  Podemos  afirmar  que 
a  médio  pra/o.  podeiemos  descrever  a  IPI  e 
Belém  como  uma  igreja  ptofundamenl 
missionária  c  comprometida  com  o  Remo  d 
Deus.  pois  toda  a  liderança  abraçou  esse  p 
jeio".  (Rev.  Cláudui  Lfsias  Gonçalves  do»  R 
Silva,  panior  da  1*  IPI  dc  Belém  do  Pará). 


Projeto,  falou  sobre  como  essas  igrejas  recebe- 
rão apoio.  "A  idéia  é  criar  um  banco  de  ajuda 
com  nomes  de  colaboradores,  igrejas  e  até  as 
necessidades  de  cada  uma  das  beneficiadas". 

A  chamada  Rede  de  Parcerias  será  consti- 
tuída por  nomes  de  parceiros  do  Brasil  e  do 
extenor.  interlocutores  (presbitérios),  execu- 
tores (igrejas  beneficiadas)  e  assessores.  Segun- 
do o  pastor,  a  idéia  é  difundir  o  lema:"quem 
tem  muito  ajuda  a  quem  nada  tem".  Apesar  de 
complexo,  o  projeto  contará  com  uma  equipe 
específica  para  cada  necessidade:  Coordenação 
(administração);  Assessoria  de  Comunicação 
(divulgação):  Assessoria  Financeira  (despesas); 
Programa  de  Administração  e  Planejamento 
(apoio  técnico):  Programa  de  Infra  Estrutura  e 
Constnição  Civil  (orientação  para  construção  e 
reformas  de  templos)  e  o  Programa  de  Planeja- 
mento Pastoral  (treinamento  de  pessoal  para 
evangelização,  ensino,  elc). 

SITUAÇÃO  ATUAL  -  A  IPIB  possui  qua- 
se 70.{K)0  membros.  459  igrejas.  50  presbitéri- 
os e  1 3  sínodos.  Segundo  relatório  apresentado 
pela  Comissão  de  Estatística  em  fevereiro  des- 
te ano.  no  geral  as  igrejas  locais  são  pequenas 
em  número  de  membros  e  de  arrecadação 
(dízimos  e  ofenas).  O  tamanho  médio  de  80% 
delas  é  de  1 1 5  membros  e  a  metade  delas  pos- 
sui menos  de  79  membros, 

"E  são  estas  que  queremos  alcançar  para 
incentivar  o  espírito  de  cooperação  e  procurar 
o  resgate  do  entusiasmo  e  da  juto-esiima".  afir- 
ma o  Rev.  Douiil 


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bcolo  Domlnkol,  pngoderes  leigos,  coordenodore*  de  Bfwpoe  de  estudos, 
estudiosos  da  BíbUo  wiflwol,  enflni,  todos  os  que  se  dedltom  ó  torHo  de 
•minar,  poderóo  entontror  nesse  moteriol  subsidies  poro 

focilitar  e  enriquecer  o  seu  trabalho. 
Troto-se  de  umo  tontribu^óo  oo  resgote  do  rito  heron^o 
teológico  reformado.  Ejtcelente  poro  ser  uHliiodo  no  bcolo  Oomlnltol, 
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Autor  Caria*  KMrú  CaióoÊ  fUhe 
Fornwlo:  14x21  cm 
N*  de  pósinoi:  133 
Pnç»:  RS  9,90 


tsu  livro  opríunio  uma  onàll»  do  crtscimenle  do  FrosbHerlanlimo  no 
leile  de  Mlnoi  Geral»,  de  1919  o  19W.  A  pHmtIre  porit  enfeío  o  nnóo  do 
varHglnoie  crMclmento  nos  prímeiroi  dt<adat.  A  segundo 
diognoftko  causai  do  «togno^òo  verifitoda  noi  ullimoi  ano». 
[  a  lertelro  porte  propõe  oltemolivoí  e  detofloi  com  vtrto»  o  rrtomodo 
de  iFiocímento,  numo  pwspoeHwo  brttgml,  wolofn»e  o  Itologhi  de 

uewinwnto  prepoeto  por  Ortondo  Cortai. 
Embora  o  onállu  >•  dé  a  partir  do  reolidode  do  tf  ilf  d«  Minai,  t  no 
ombiofTtt  Prwbhtriano,  no  veníode  o  «tudo  é  rdevonl*  e  p«r1in«nle  o 
várioi  outroi  conteirto»  e  ta  árttnat  deoomlno0«  que  levem  a  lério  o 
questão  de  creidmento  htegrol  do  lgre|a 


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36970-000  -  Manhumlrlm  -  MG 
Telefax:  (Oxx33)  341-1572 
E-MatI:  dldaque@soH-hard.com.br 


o  Estandarte 


Setembro/1999 


Encontro  de  Líderes 


Evento  foi  o  maior  da  história  da  região 


o  Sfnodo  Setcnirion^nl  rcaliirou  o 
seu  3"  Encntiiro  de  PiíNiores  e  Lfdc- 
fcs,  no  Acampiímcnio  M.irdunníiN,  cru 
N;il;it/RN.  dt-  22  a  25  de  julho.  Pan- 
leliiinenle,  ocorreu  a  Reuiii!i(i  Ordifi;i 
na  (lo  Sínodo. 

Essa  foj  a  maior  rcunifio  jamais 
Icila  no  Norle  e  Nordcsic  do  Brasil, 
com  a  participação  de  mais  de  330  ir- 
mãos da  Bahia  ao  Pai.l  A  ausência 
sentida  toi  do  Presbiléno  Aiu:i/onas. 

Altím  disso,  livenios  a  presença 
de  diversos  convidados,  como  o  Rev, 
Enbcrto  Solo  (veja  lexin).  que  pregou 
nos  cullos  noturnos.  o  Rev,  Éber 
Ferreira.  Sccrelário  Exetulivo  da  As- 
sembléia  Geral,  que  prolcriu  três  pa- 
lestras contando  a  história  da  IPIB.  o 
Presb.  Francisco  Almeida,  Secretário 
Nacional  de  Adultos,  e  outros  irmãos, 
(jue  ministraram  aos  grupos  de  inte- 
resses ao  longo  do  Encontro. 

O  Rev.  Éber  disse  em  sua  palestra 
inicial  que  aquela  era  "uma  das  reuni- 
ões mais  signitlcativas  da  nossa  igre- 
ja nos  últimos  tempos".  E  realmente 
foi.  A  reunião  do  Sínodo  foi  a  maior 
da  história,  com  a  presença  de  .16  re- 
presentantes de  presbitírios.  além  de 
membros  visitantes  e  corresponden- 
tes, 

A  eleição  da  nova  direioría  foi 
marcada  pela  tranquilidade  e  rapidez, 
já  que  os  conciliares  decidiram-se  pelo 
voto  vinculado  (por  chapa)  e  apienas 
uma  chapa  concorreu  no  pleito.  A 
nova  diretoría  do  Sínodo  Setentrional 
é  composta  por  Rev.  Kléber  Nobre 
de  Queiio?  (Presidente  -  1  *  IPI  de  Na- 
tal); Rev.  Valdir  Mariano  de  Sou/a 
(Vice  -  I'  IPl  de  São  Luiz);  Rev.  Laér- 
cio da  Silva  Júnior  ( I"  Secretário  -  I ' 
IPI  de  Recife);  Rev.  Alcides  Duque 
Estrada  (2°  Secretário  -  STF  e  IPI  de 
Jcreissali/Foriale/a);  Presb,  Neilton 
Diniz  (Secretário  Permanente  -  1'  [PI 
de  Aracaju);  Presb,  Assuero  (Tesou- 
reiro -  I'  IPl  do  Recife).  O  Rev. 
Valdir  Mariano,  antigo  presidente  e 
novo  vice-presidente  do  Sínodo,  des- 
tacou o  momento  histórico  vivido  pela 
região  nesses  quatro  dias  de  Encon- 
tro, já  que.  em  quarenta  anos  de  exis- 
tência, o  Sínodo  Setentrional  nunca 
havia  feito  uma  reunião  de  tamanha 
envergadura.  Para  ele.  os  maiores  de- 


..Vi 


C  <iiigics.\n  lii\tonci'  nu  lí'lli.  nuns  tlc  3MI  litlfiv.s  ila  região  Norte  e  Nordeste  parlict/nintm  do  meaa  evento 


saflos  da  diretoria  são  o  fortalecimen- 
to missionário  e  uma  verdadeira  ar- 
rancada para  o  crescimento  da  igreja. 
"Outro  desafio  é  vencer  as  barreiras 
económicas.  Creio  que  nada  é  impos- 
sível e  diante  da  grandiosidade  do 
nosso  Deus  as  barreiras  vão  sendo 
vencidas,  e  temos  na  verdade  a  gran- 
de esperança  de  que  venhamos  a  ter 
bons  faitos.  Quero  sonhar  que.  antes 
de  2003,  nós  tenhamos  a  reunião  da 
As.sembléia  Geral  de  nos.sa  igreja  em 
uma  das  capitais  da  nossa  região", 
concluiu. 

Entre  outras  decisões,  o  Sínodo 
resolveu  encaminhar  piu"a  apreciação 
da  Assembléia  Geral  da  igreja  o  pedi- 
do de  desmembramento  em  Sínodo 
Setentrional,  abarcando  os  Presbitéri- 
os Ama/onas.  do  Norte  e  Ceará,  e 
Sínodo  Nordeste,  com  os  Presbitéri- 
os do  Nordeste.  Pernambuco/ 
Alagoas.  Sergipe  e  Bahia. 

O  Enct)ntro  foi  coordenado  pela 
Secretaria  Pastoral,  juntamente  com  o 
Sínodo  e  o  Presbiténo  do  Nordeste, 
na  pessoa  do  seu  presidente.  Rev. 
Kléber  Nobre  de  Queiroz,  Na  abenu- 
ra.  estiveram  presentes  o  pastor  José 
Segundo  da  Rocha,  presidente  da  Or- 
dem dos  Pastores  Evangélicos  de  Na- 
tal, c  uma  comitiva  de  imiàos  da  As- 
sembléia de  Deus,  NoenceiTamento. 
o  vereadtir  Antonio  Jácomc.  pastor  da 
Assembléia  de  Deus,  levou  uma  sau- 
dação em  nome  da  igreja  e  da  Câmara 
de  Vereadores  de  Natal 


l'alís!iLt.  fh  Hti\.  tbcr  c  Lnlurin  jiiltiniiii  /xvsc/Kfv 


As  caravanas  dos  Estados  co- 
meçaram a  chegar  na  quinta-feira  ao 
Acampamento  Murdunnas.  A  pri- 
meira e  maior  caravana  chegou  do 
Maranhão:  98  irmãos  em  dois  ôni- 
bus.  Antes  do  fim  do  dia.  os  irmãos 
de  Recife,  Aracaju,  Maceió,  João 
Pessoa.  Teresina  já  estavam  em  Na- 
tal. Na  manhã  seguinte,  as  carava- 
nas de  Sal  vador  e  Fortaleza  comple- 
taram os  mais  de  trezentos  inscritos 
no  3°  Encontro  de  Pastores  e  Líderes. 

Por  ser  o  maior  encontro  jamais 
realizado  peia  IPIB  na  região,  alguns 
pr»iblema.s  na  acomodação  foram  sen- 
tidos, mas  foram  superados  pela  pn;s- 
te/a  da  equipe  organizadora  da  TIPI 
de  Natal. 

O  3"  Encontro  de  Pastores  e  Lí- 
deres teve.  em  todos  os  momentos,  a 
perceptível  presença  do  Espírito  de 
Deus  conduzindo  tudo:  na  pregação 
da  palavra,  através  do  Rev.  Eriberto 
Soto;  nas  palestras,  pelo  Rev.  Éber 
Ferreira;  nos  grupos  de  interesse;  no 
louvor,  com  o  Grupo  Vida.  da  I '  Igre- 
ja de  Natal;  nas  horas  de  lazer;  e  nas 
amizades  que  foram  sendo  tecidas. 
No  horário  de  refeições,  por  exem- 
plo, devido  ã  participação  recorde  de 
inscritos,  foi  preciso  um  reveziímento 
das  caravanas. 

PROGRAMA  -  No  culto  de 
abertura  do  Encontro  e  da  reunião 
do  Sínodo  Setentrional,  o  Rev.  Val- 
dir Mariano  de  Souza,  pastor  na  1' 
iPl  de  São  Luis/MA  e  então  presi- 
dente do  Sínodo,  pregou  sobre  o 
tema  do  Encontro.  "Herança  e  Espe- 
rança", falando  -iobre  a  postura  da 
igreja  diante  dos  desafios  dos  novos 
tempos.  Nas  demais  noites,  o  pre- 
gador foi  o  Rev,  Eriberto  Soto.  que 
falou  sobre  Jesus  Cristo  como  exem- 


plo para  a  missão  da  igreja. 

Pelas  manhãs,  o  Rev.  Éber  profe- 
riu uma  série  de  palestras.  Ele  lem- 
brou as  lutas,  as  vitónas.  as  derrotas  e 
os  novos  desafios  enfrentados  pela 
nossa  igreja.  Segundo  ele.  um  mito 
estava  sendo  desfeito  por  esse  encon- 
tro, o  de  que  a  IPl  na  região  é  fraca. 
"É  hora  dessa  igreja  ajudar  a  IPI  nas 
outras  regiões" ,  desafiou. 

GRUPOS  DE  INTERESSE 
A  participação  nos  sete  grupos  de 
interesse  foi  motivadora.  O  trabalho 
dos  grupos  foi  tão  bom  que,  muitas 
vezes,  o  grupo  só  era  desfeito  no  al- 
moço. Ministraram  os  grupos  de  inte- 
resse os  irmãos:  Veneziano  c  Selma 
Bento,  da  1'  IPI  de  Natal  (Crianças); 
o  Rev.  Hugh  Berry.  Secretário  Execu- 
tivo do  Presbitério  do  Vale  do 
Muskingum.  do  Estado  norle-ameri- 
cano  de  Michigan  (Organização  como 
chave  para  o  crescimento  da  igreja);  o 
Rev.  Carlos  Alberto,  pastor  da  IPB 
em  Campina  Grande/PB.  que  levou 
também  o  Rev.  Samuel  Vieira,  missi- 
onário da  IPB  nos  EUA  (Jovens,  po- 
tencial para  o  crescimento  da  igreja); 
o  Rev,  Júlio  Zabatiero.  diretor  do  CTM 
Sul.  em  Florianópolis/SC  (A  prática 
pastoral  reformada);  o  Rev.  Calvino 
Camargo,  da  Secretaria  de  Ação  Pas- 
toral, que  estava  para  ser  pai  naqueles 
dias  (Crise  na  igreja):  o  Rev.  Hermany 
Rosa  Vieira,  diretor  do  CTM  Nordes- 
te (Pequenas  igrejas,  grandes  minis- 
térios); e  o  Rev.  Jorge  Rtnlrigues.  pas- 
tor da  IPI  em  Maceió/AL  (Família 
como  lugar  para  evangelização  e  sal- 
vação). 

Na  manhã  do  sábado  a  participa- 
ção do  grupo  de  coreografia  A  Turma 
do  Rei,  tia  Congregação  de  Vera  Cruz/ 


RN.da  l'Igreja  de  Natal,  emocionou 
a  todos.  No  culto  da  noite,  a 
ministnição  do  louvor  esteve  a  cargo 
do  cantor  evangélico.  Marconi  Pau- 
lo. 

No  culto  de  encerramento  do  En- 
contro, o  louvor  foi  conduzido  pelo 
grupo  Água  Viva,  da  4'  IPI  de  São 
Luis/MA.  Participaram  também  a 
irmã  Elizangela.  da  mesma  igreja,  o 
Miss.  Paulo  Roberto,  aluno  do  2" 
ano  do  CTM  Nordeste  e  missioná- 
rio em  Alto  do  Rodrigues/RN,  O 
pregador  foi  o  presidente  do  Sínodo 
Setentrional.  Rev,  Kléber  Nobre  de 
Queiroz,  pastor  da  I "  IPI  de  Natal  e 
a  Ceia  foi  a  celebrada  por  quatro  pas- 
tores e  quatro  presbíteros,  inclusive 
apresbítera  Ana  Mana.  do  Piauí.  A 
Bênção  foi  impetrada  pelo  Rev. 
Jonan  Cruz.  que  estava  se  despe- 
dindo do  Sínodo.. 

A  comunhão  entre  irmãos  de 
igrejas  de  lugares  e  contextos  tão  di- 
ferentes foi  notória  e  só  poderia  ser 
obra  do  Espínlo  Santo  nas  vidas  dos 
participantes.  "É  maravilhoso  estar 
junto  com  o  Povo  de  Deus  e  especi- 
almente pani  tratar  de  assuntos  do 
Reino.  Precisamos  cada  dia  mais  re- 
atar esses  laços  de  amizade,  porque 
ÍS.SO  só  vem  trazer  crescimento  à  nossa 
igreja",  declarou  o  Presb.  Jonas  Be- 
zerra da  Costa,  da  1 '  IPI  de  Aracaju/ 
SE. 

O  nome  do  Senhor  foi  glorifi- 
cado em  todo  o  Encontro  por  aquilo 
que  Ele  estava  fazendo  no  meio  da 
Igreja,  Esse  Encontro  ficará  grava- 
do na  memória  e  no  coração  de  to- 
dos, porque  mostrou  que  a  Igreja  do 
Norte  e  Nordeste  está  viva  e 
vivificada  pelo  Espírito  de  Deus. 
Pela  Coroa  Real  do  Salvador. 


Setenibro/1999 


O  Estandarte 


13 


Norte  e  Nordeste 


Sínodo  quer  dobrar  número  de  membros 


Durante  o  3°  Encontro  de  Líderes  do  Norte 
c  Nordeste  aconteceu  a  reunião  do  Sínodo  Se- 
tentnonal.  Uma  das  resoluções  foi  a  eleição  do 
novo  presidente  do  Sínodo,  o  Rev.  Kléber  No- 
bre de  Queiroz.  3K  anos  c  pastor  da  I'  IPI  de 


possibilidade,  Mas.  depois  mais  três  pessoas 
falaram  a  mesma  coisa  comigo,  ccu  senti,  então, 
que  era  uma  direção  de  Deus  para  isso.  Aí.  orei 
a  Deus  pedindo  que  isso  só  se  concrelt/asse,  se 
fosse  da  vontade  de  Deus.  Eu  entendo  que  o 


Eleição: 
membros 
tlu  nova 
ilirt-roria 
tio  Sínodo 


1 1 


4.000  membros.  Esse  mimem  < 
muilo  pequeno,  quando  te  com 
para  a  dimensão  geoarájlcu  df 
Sínodo  y 

Rev.  Ktéber  ■  É  verdade  qui- 
o  presente  parece  um  pi)ui.n 
desalentador  em  termos  daquilo 
que  nós  sonhamos.  Mas  o  Ro\ 
Áureo  nos  trouxe  um  dado  si^ 
nificalivo.  Há  <*ilo  anos.  nos  ti 
iihamos  2  4(H)  membros  Hoje 
lemos  4.()()0.  Isso  prova  que 
estamos  em  um  prtH.vsso  de  cres 
Lunenlo.  l-  vamos  lambCni  Ira- 
h.ilhat  em  cima  do  projelo 
Natanael,  c  fa/cr  tom  que  cada 
membro  da  igreja,  nesses  quatro 
anos.  leve  uma  pessoa  a  Cristo, 
Se  conseguirmos  ta/er  isso.  dobraremos  o  nú- 
mero de  membros  do  Sínodo. 


Natal  desde  1993.  ORev.  Kléber  há  dois  anos  é. 
também,  o  presidente  do  Prejibitério  do  Nordes- 
le.  que  abrange  as  igrejas  dos  Estados  do  Rio 
Grande  do  Norte  e  Paraíba.  É  membro  da  Co- 
missão de  Ética  da  igreja  nacional. 

Como  foi  o  desafio  de  organizflro  Enconim 
de  Pastores  e  Líderes  e  a  Remido  do  Sínodo  ? 

Rev,  Kléber  -  Quando  recebi  esse  desafio 
coloquei  em  meu  coração  que  leria  de  fazer  o 
maior  enconlro  da  história  da  IPIB.  no  Norte  e 
Nordeste.  Esse  era  o  nosso  desafio.  E  verdade 
que  encontramos  algumas  dificuldades,  como  a 
mudança  da  liderança  da  Igreja  Nacional,  das 
iideranvas,  mas  pudemos  perceber  que  Deus  es- 
lava na  condução  de  todas  as  coisas.  Ele  cum- 
priu realmente, 

E  o  seu  vliamado  para  presidir  o  Sínodo? 
O  senhor  esperava?  Qual  o  desafio  agora? 

Rev  Kléber  -  A  princípio,  na  primeira  vez 
que  ouvi  alguém  falar  sobre  isso.  descartei  essa 


meu  grande  desafio  é  de  motivação.  Eu  lenho 
falado  que  o  maior  problema  da  igreja  não  é  quan- 
do ela  está  em  crise,  mas  é  quan- 
do ela  deixa  de  sonhar.  Eenlen- 
do  que  o  nosso  papel  à  frente  do 
Sínodo  é  o  de  f;i/er  com  que  as 
pessoas  creiam  e  sonhem  com 
uma  presença  marcante,  stgnifi- 
cativada  igreja  aqui  na  região  do 
nosso  Sínodo,  Propus  em  meu 
coração,  se  assim  Deus  permitir, 
visitar  as  regiões,  levando  uma 
palavra  de  esperança,  de  confor- 
to, de  companhia,  para  motivar 
os  nossos  colegas  que  estão  tra- 
balhando nos  campos  do  Sínodo 
Reativamos  a  Secretaria  de  Pla- 
nejamento e  Missões  para  reali- 
zar um  planejamento  e  tentar  tra- 
balhar para  o  futuro. 

Somos  7  Presbiiéríos.  43  igrejas  e  perto  de 


O  fiiluro  desmembramento  do  Sínodo  vai 
ajudarem  quê? 

Rev,  Kleber  -  Nós  trabalhamos  com  uma 
realidade  difícil,  que  é  a  rcalidade  geográfica  O 


lmposi{tu>  de  tnâo\  :  posse  da  direloria 


Simulo:  n-tmiâo  uiiithim  fui  f<'tordf:  .ÍH  n-preM-nUinlfs 

Sínodo  Setentrional  ocupa  cinqUenla  c  dois  por 
cento  da  .Irca  do  Hnisil.  Podemos  di/er  até  de 
uma  maneira  engniçada  que  mSs  somos,  talvez,  o 
maior  Sínodo  do  inundo  ein  extensão  geogiãli- 
ca.  E.  com  ceneza.  a  diminuição  da  distância 
facilita  a  pt.)ssibilidiule  de  reunião,  coisa  queieiíi 
acontecido  no  Pieslutcno  do  Ceará,  quando  se 
desniembmu  do  Piesbilério  dt»  Nordeste  A  ques- 
tão da  agilizaçào  dasdecisiVs  e  da  possibilidade 
de  acoiiipantiameiilodos  imballios  se  tomou  mais 
tacil  Com  certeza  isso  ajuda  e  lamMm  se  torna 
um  des.ifio.  porque  muitas  vezes  o  dividir  acat)a 
iiuilliplicando  (jiiandoo  Sínodo  se  divide,  ele 
ir.ibaltiii  para  eri*seer  muito  mais  e  superar  ai|ue- 
la  parte  das  igrejas  e  presbitérios  que  saiu.  E 
como  a  Igreja  é  um  organismo,  um  Corpti  Vivo, 
muitas  vezes  quando  nós  perdemos  sangue,  o 
lorpo  trabalha  para  pHKcssar  e  a'|ior  aquilo  que 
toi  perdido.  Quem  salK-  isso  taml)ém  vai  aconte- 
cer na  vida  do  Sínodo, 

O  senhor  deseja  dizer  algo  ainda  ? 
Rev  Kleber  A  minha  palavra  final  é  sempre 
de  muita  tonliaiiça  A  minha  oração  foi  que  eu 
naoquenaapenastK.up.li  um  pajiel.  a|X'nas  lei  um 
cargo  na  igreja,  mas  o  meu  desejuéde  fazerdile 
rença.  lí  IX-us  sabe  que  o  meu  coração  esiã  dispo- 
nível para  que  pv)ssamos.  nesses  dois  anos,  levar 
o  Sínodo  a  uma  nova  rcalidade  de  crujícimcnto.  de 
sonhos  e  espi.Tanças 


"A  presença  da  nossa  igreja  é pequena  na  região  do  Sínodo",  diz  o  Rev.  Áureo  Rodrigues 


O  Rev.  Áureo  Rodrigues  foi  o  relator  da 
Comissão  de  Estatística  e  Desmembramento 
do  Sínodo  Setentnonal,  Eleépastorda  1'lgreja 
em  Fortale/a  e  Diretor  do  Seminário  Teológi- 
co, Nessa  rápida  entrevista,  o  Rev.  Áureo  irata 
da  relevância  da  presença  presbiteriana  inde- 
pendente na  região  do  Sínodo  e  de  questões 
sobre  o  STF. 

Qual  a  relevância  da  presença  da  IPI  no 
Norte  e  Nordeste  do  Brasil,  na  área  do  Sínodo 
Setentrional? 

Rev.  Áureo  ■  O  Sínodo  é  uma  área  muilo 
extensa,  vai  da  Bahia  ao  Amazonas.  Eonuii- 
or  Sínodo,  geograficamente  fidando.  Entre- 
tanto, a  presença  da  IPIB  é  pequena.  Ela  tem 
se  concentrado  apenas  no  litoral,  apesar  de 
nós  estarmos  no  Nordeste  desde  o  iníc  io  da 
IPIB  (igrejas  existem  desde  o  surgimento  da 


denominação}.  O  que  se  observa,  contudo,  é 
que  nos  últimos  oito  ou  nove  anos  houve  uma 
mudança  e  unut  participação  mais  efetiva  na 
região. 

Existe  uma  estimativa  do  número  de  mem- 
bros da  IPI  na  região? 

Rev.  Áureo  -  Em  91  nós  fizemos  uma  esta- 
tística e  tínhamos  32  igrejas  e.  aproxintadamen- 
te.  2.400  membros.  Hoje  temos  43  igrejas  e 
perto  de  4. 000  memhm^  no  Sínodo,  o  que  signi- 
fica que  houve  um  crescimento,  se  não  expressi- 
vo, pelo  menos  considerável  nesses  úllimcfs 
anos. 

Que  grau  de  miportância  o  senhor  dá  ao  lato 
dc  que  o  nosso  Sínodo  tem  um  CTM  e  um  Semi- 
nário? 

Rev  Áureo  -  A  liderança  éfiindatnental.  Ela 
é  decisiva  para  qualquer  trabalho  em  qualquer 


organização.  Não  é  diferente  com  a  igreja.  Uma 
liderança  preparada  garante  o  suc  esso  da  igre- 
ja. È  óbvio  que  só  a  liderança  não  resolve.  Ma  v 
graças  a  Deus  hoje  está  havendo  o  treinamento 
de  nuiis  liderança,  o  que  tem  sido  um  dos  fala- 
res chaves  para  o  crescimento  da  igreja. 

O  mito  de  que  o  CTM  roubaria  alunos  do 
Seminário  é  verdadeiro? 

Rev.  Áureo  ■  Não,  em  absoluto.  São  dua\ 
prtfpostas  diferente.^,  dois  projetos  de  trabalho 
absolutamente  distintos.  O  Seminário  visa  uma 
preparação  específica  para  o  ministério  pasto 
tal.  apesar  de  ter  outnis  trabalhos  também  para 
o  treinamento  de  leigos  na  região,  mas  o  pm 
grama  do  CTM  é  bem  específico,  bem  determi 
nado.  de  maneira  que  são  projetos  complemen- 
tares, não  excludentes  ou  antagónicos. 


Rev  Áureo:  "igreja  na  região  cresceu 
nos  últimos  anos" 


Educação  Cristã 


o  Estandarte 


Setembro/1999 


Por  uma  educação  verdadeiramente  cristã 


Educar  í  um  minisiírio  complexo,  exigente 
c  de  longa  duraviio  Tmlii  formação  passa  neccs- 
sari:imente  por  diversas  faixas  do  desenvolvi- 
nicnio  humano,  respcilando  a  formaviiti  física, 
psicológica,  cultural  c  espiritual  das  pessoas. 
Portanto,  falar,  discutir,  interrogar e  elaborar  pro- 
jeios  educacionais  s3o  coisas  de  alguns  ulíipicos 
diante  de  uma  sociedade  que  em  grande  piirle 
cstil  totalmente  desmotivada  a  lais 
queslionamenlos.  ti  impressionante  como  odes- 
easo  às  questões  da  educação  lém  atingido  nossa 
sociedade,  É  só  observar  o  índice  de  evasSo  es- 
colar, de  Ínvesii?nentos  e  resultados  que  consta- 
taremos tal  afirmação  com  enorme 
facilidade. Parece  que  u  discussão  do  a.ssunto  tem 
SC  restringido  a  pessoas,  que  na  visão  de  muitos 
já  estão  fora  de  moda,  como  se  coisas  de  maior 
inicresse  tivessem  prioridade. 

Quando  observamos  a  real  situação  stKial  e 
consequentemente  pedagógica  do  nosso  país. 
percebemos  que  como  Igreja,  infelizmente,  mui- 
tas ve/-es,  também  estamos  agindo  na  contra- 
mão da  história.  Quando  pensamos  em  nossa 
posição  diante  de  tudo  isso.  somos  questiona- 
dos a  apresentarmos  respostas  visíveis  que  dêem 
ra/ão  da  nossa  té  ã  moda  do  apóstolo  Pedro 
quando  escrevia  aos  cristãos  da  diáspora!  I  Pe 
i ,  1 ,2 ),  l*reocupado  com  desenvolvinienio  espi- 
ritual daquele  gmpo  de  irmãos,  desafiou-os  a 
persistirem  em  uma  vida  de  santidade  (  1.13- 
I partindo  do  exemplo  de  Cristo  e  de  seu  pro- 
cedimento quando  pa-senie  fisicamente  na  lerra, 

Setembro  é  o  mês  da  escola  dominical  .  Ape- 
sar de  suas  enoniies  dificuldades,  crises  e  em 
muitos  casos  até  esvaziamentos,  ela  continua 
sendo  instrumento  divino  para  a  salvação  de  vi- 
das e  desenvolvimento  do  Corpo  de  Cristo.  En- 
tretanto, aproveitando  esta  data.  vale  a  pena  re- 
fletirmos  sobre  nossas  dericicncias  (  que  não 
são  poucas  ).  partindo  do  princípio  que  a  educa- 


ção religiosa  cristã  nos  convida  a: 

1)  EdifkflrJií^CoípQjê 
CmtQ 

Quando  observamos  alguns  textos  bllilieos, 
percebemos  que  a  educação  cristã  está  ligada 
dirtttamcntc  à  edificação  da  Igreja  como  Corpo 
vivo  de  Cristo,  e  a  serviço  do  Mestre  na  face  da 
terra.  Cristo  nos  convoca  a  tão  importante  mis- 
são, partindo  do  princípio  que  somos  luz  do 
mundo  e  sal  da  lerra.  que  se  edifica  em  um  corpo 
bem  ajustado  e  consolidado  (  Ef  4.7- 16  ).  tendo 
em  vista  que  jíi  descobrimos,  através  da  orienta- 
ção, quais  são  os  melhores  dons  (  I  Co  12  ). 
Grandes  dramas  poderiam  ser  evitados  cm  nos- 
sas igrejas  e  também  na  vida  escolar  cotidiana. 
se  nos  apresentássemos  diante  da  sociedade 
como  verdadeiro  Corpo  de  Cristo,  edificado  para 
a  Sua  glória,  provocando  mudanças  visíveis  em 
nosso  meio.  Precisamos  reconhecer  t|ue  muitas 
ve/es  é  mais  fácil  não  se  comprometer,  do  que 
apreseniar-se  diante  dos  grandes  problemas  como 
vo/  profética  que  denuncia  o  mal  e  anuncia  a 
esperança  de  um  novo  tempo.  Uma  educação 
somente  será  verdadeiramente  cristã  quando  o 
Corpo  edificado  for  instrumento  de  Deus  tam- 
bém para  a  edificação  da  sociedade.  De  outra 
forma,  nossos  alicerces  pedagógicos  estarão  se- 
riamente comprometidos. 

2)  Vivência  de  uma  ética 
crislã 

Apesar  de  falarmos  sobre  escolas  e  formas 
de  ensino,  precisamos  reconhecer  que  vivemos 


cm  nossa  sociedade  uma  enorme  crise  ética.  Esta 
crise  apresenta-se  em  forma  de  discurso,  de  pro- 
mes.sas.  de  comportamento,  de  crises  familiares 
e  sociais,  enllni.  sobre  diversas  fonnas  que  in- 
fluenciam o  discurso  social,  Quando  partimos 
do  princípio  de  que  ética  e  moral  caminham  jun- 
tas, ficamos  ainda  mais  assustados.  Parece  que  o 
"jeitinho  brasileiro"  tem  sido  a  ética  governante 
do  nosso  tempo.  Com  absoluta  certe/a  podemos 
afirmar  que  é  tempo  de  passarmos  da  ética  do 
discurso  e  das  formas  clássicas  de  resolvermos 
os  nossos  problemas  didáticos  e  pedagógicos 
que  envolvem  alunos  e  professores,  para  uma 
ética  de  resultados  onde.  a  igreja  vivendo  e  a 
stKiedade  percebendo,  provoque  mudanças  con- 
cretas no  comportamento  do  nosso  povo.  Uma 
educação  somente  será  verdadeiramente  cristã 
quando  a  Igreja  de  Cristo  aprcsentar-se  perante  a 
sociedade  de  forma  coerente  com  seu  discurso 
de  vida.  consequentemente,  comprometida  com 
os  verdadeiros  princípios  do  Reino  de  Deus. 


3)  Promover  a  restaurarão 
da  dignidade  humana 


Apesar  de  convivermos  com  um  sistema 
onde  o  ensino  tem  sido  elemento  de  preocupa- 
ção de  poucos  interessados,  precisamos  reco- 
nhecer que  muitas  igrejas  e  escolas  não  têm  con- 
seguido promover,  alnivés  do  ensino,  a  restau- 
ração da  dignidade  humana  e  seu  reencontro  con- 
sigo mesmo.  É  só  observar  as  inúmeras  influên- 
cias maléficas  que  penetram  em  nossas  escolas, 
como,  por  exemplo,  as  drogas,  a  pregação  da 
liberdade  sexual,  a  desvalorização  da  família  como 
sendo  sociedade  em  decadência,  etc.  Aqui  está 
um  dos  grandes  alvos  da  educação  cristã,  partin- 


do dos  princípios  do  Reino  de  Deus.  A  presença 
do  Mestre  no  meio  da  sociedade  mostrou-nos 
quãogrande  é  o  desafio  da  verdadeira  educação. 
Em  outras  palavras,  carecemos  fugir  da  tentação 
de  iransmiiir  conhecimentos,  para  levarmos  nos- 
so povo  à  produção  do  mesmo,  visando  a  sua 
restauração  completa,  Quando  nosso  povo  pas- 
sar de  uma  vida  contemplativa,  sem 
questionamentos,  para  uma  vida  onde  cada  in- 
terrogação seja  um  desafio  a  ser  vencido,  tere- 
mos Igrejas  compartilhando  a  visão  do  Reino  e 
consequentemente  uma  sociedade  mais  abenço- 
ada. Uma  educação  somente  será  verdadeiramente 
cristã  quando  a  Igreja  de  Cristo,  apresentar  à 
sociedade  projetos  visíveis  da  restauração  hu- 
mana. 

Precisamos  reconhecer  que  através  da  edu- 
cação cristã  temos  uma  enorme  oportunidade  de 
proclamarmos  as  virtudes  daquele  quer  nos  cha- 
mou das  trevas  para  sua  luz  (  I  Pe  2  9  ),  Entre- 
tanto, cabe  ã  Igreja  a  responsabilidade  de  deixar 
o  mundo  do  improviso  (  tanto  usado  em  nossas 
escolas  dominicais ).  e  começar  a  descobrir  que 
aquele/a  que  ensina,  necessita  fazê-lo.  com  ex- 
trema dedicação  (  Rni  12.7b). Étempode  ensi- 
narmos uma  nova  forma  de  fazer  projetos  -  uma 
nova  forma  de  elaborar  objetivos  -  uma  nova 
forma  de  discutir  conteúdos  -  novas  estratégias 
de  ensino,  que  sejam  projetos.  objetivos.  con- 
teúdos e  estratégias  que  colaborem  para  que  si- 
nais vivos  do  Reino  de  Deus  sejam  vistos,  sen- 
tidos e  vividos  em  nosso  meio.  Que  o  Mestre 
dos  mestres  nos  ensine  a  ensinar! 


Rev.  Silas  de  Oliveira 
Secretário  de  Educação  Cristã 
Deão  do  Semiryário  Teológico 
"Rev.  Antônio  de  Godoy  Sobrinho" 


Atenção  especial  às  crianças  e  adolescentes 


Pan  atender  melhor  a  expectativa  da  Igreja,  quanto  íls  revistas 
da  Escola  Dominical,  a  Secretaria  de  Educação  Cristã,  em  sua 
líltima  reunião,  criou  um  DeparlaniL-nlo,  destinado  ã  Infância  e 
Adolescência.  Com  isso,  a  igreja  ganha  maior  força  e  objetivida- 
de  para  o  desenvolvimento  do  material  de  educação  referente  a 
essas  faixas  etárias. 

Desejamos,  com  a  nova  equipe,  melhorar  a  qualidade  do 
material  da  Escola  Dominical.  Pt)r  isso,  o  Depiulamento  am- 
pliou suas  atividades.  procurando  fornecer  uma  revista  especial 
para  a  faixa  de  adolescentes  que  antes  era  atendida  apenas  pela 
Revista  "A  Colmeia".  Com  a  reformulação  nosso  departamento 
está  assim  constituído: 

Prof.  Noemi  Machado  Alves 

Prof  -  Shirley  M'.  dos  Santos  Proença 

Rev.  Ontsimu  Eugênio  Barbosa 

Rev.  José  Carlos  Volpalo 

O  nosso  grande  desafio,  na  área  infantil,  sení  a  produção  de 
revistas  temáticas,  mais  ou  menos  oque  já  acontece  com  a  revista 
"  A  Scmente"(de  adultos). 

Neste  quadrimestre,  que  é  o  último  do  ano,  estamos  abordando 
os  scgumtes  lemas: 


A  COLMÉIA  :  Destinada  a  adolescentes 
(acima  de  12  anos) 
I  -  Estudo  bíblico  da  Cana  aos  Hebreus^ 
2-  Surgimento  e  Desenvolvimento  da  Igreja  Cristã 
3-  Vivendo  o  Natal 


O  PEIXINHO  JÚNIOR:  Destinada  às  crianças 

(  7  e  8  anos) 

Várias  Histórias  da  Bíblia  {  Josias.  Miriam  e  Moisés.  Josué. 
Zaqueu.  Jonas,  Zacarias)  destacando- se  a  unidade  que  conta  a  his- 
tória do  Nalal  de  nosso  Senhor 


O  PEIXINHO:  Destinada  a  juvenis 

(9  a  1 1  anos) 
1-  Deus.  o  Criador  da  Vida 
2- Viajando  pcloEgito 

3-É  tempo  de  Natal 


A  SEMENTINHA:  0^^:,,——^ 
í  A  \^  ,  (5  e  6  anos) 

'-A  Multiplicação  dos  Pães 

2-  Que  Bom  Ser  Criança 

A  História  de  Davi 
■ —    O  Primeiro  Natal 


Estamos  à  disposição  dos  imiãos  para  receber  críticas  e  sugestões  que 
nos  ajudem  a  produzir  um  material  adequado  para  o  uso  das  nossas  igrejas. 

Rev.  José  Cartos  Volpato 
(Coordenador  do  Departamento) 


Setembro/1999 


O  Estandarte 


Educação  Cristã 


Efcoln  Bkmínical 


o  3"  domingo  desic  mês  de 
setembro,  mais  preci-samenie  no  dia 
19.09.1999.  dala  de  fácil 
memorização,  estaremos  comemoran- 
do, pelo  nosso  calendário  litúrgico, 
mais  um  aniversário  da  Ricola  Domi- 
nical. Não  é  nosso  objetivo  narrar  a 
história  desta  tão  conceituada,  difeicn- 
(.lada  e  gratuilamenle  frequentada  Es- 
loI.i  Dominical,  na  qual  se  transmi- 
leni  ensinamentos  para:  cnanças.  ado- 
lescentes, jovens  e  adultos  de  todas  a.s 
idades,  denominações,  raça-s  e  ambos 
os  sexos.  Segundo  Antonio  Gilbeno. 
autor  do  livro  "Manual  da  Escola 
Dominical",  na  página  1 14, ...  "O  mo- 
vimento religioso  que  nos  deu  a  Es- 
cola Dominical,  como  a  temos  hoje, 
começou  em  1780,  na  cidade  de 
Glciucester.  no  sul  da  Inglaterra.  O 
fundador  foi  o  jornalista  evangélico 
(episcopal)  Roberl  Raikes.  que.  aos 
44  anos.  sendo  redaior  do  "Gloucester 
Journal",  foi  inspirado  a  fundar  a  Es- 
cola Dominical,  ao  sentir  compaixão 
pelas  crianças  de  sua  cidade  que  vivi- 
am perambulando  pelas  ruas,  entre- 
gues à  delinquência,  ociosidade  e  aos 
vícios,  sem  qualquer  orientação  espi- 
ritual. Ele,  que  já  há  quin/e  anos  tra- 
balhava entre  os  detentos  das  prisões 
da  cidade,  pensou  no  futuro  daquelas 
cnanças  e  decidiu  fa/er  algo  em  seu 
favor,  a  rim  de  que  mais  tarde  não 
fossem  também  parar  na  cadeia.  Pro- 
curava as  crianças  em  plena  rua  e  em 
suas  próprias  casas  junto  aos  pais  e  as 
conduzia  ao  local  da  reunião,  sempre 
fazendo  apelos  para  que  todos  os  do- 
mmgos  estivessem  ali  reunidas.  No 
Brasil,  consta  ler-se  iniciado  no  ano 
de  1 855.  em  Petrópolis,  Estado  do  Rio 
de  Janeiro,  pelo  missionário  Robert 
Kalley  e  sua  esposa  Sarah  Poulton 
K^Iey.  da  Igreja  Congregacional.  Com 
esse  breve  resumo  do  surgimento  da 
Escola  Dominical,  queremos  eviden- 
ciar que  os  motivos  que  a  tomaram 
necessária  continuam  existindo  hoje 


até  em  proporções  maiores,  e  que  com 
certeza  sempre  continuarão  entre  nós. 
Nos  dias  aluais  o  que  mais  a  nossa 
sociedade  precisa  é  do  ensinamento 
da  palavra  de  Deus.  do  conhecimento 
de  Jesus  Cristo  que  é  a  Caminho,  a 
Verdade  c  a  Vida;  e  que  ninguém  vai 
ao  Pai,  ninguém  herdará  o  Reino  dc 
Deus  sem  conhccê-lo.  sem  aceitá-lo  e 
principalmente  sem  imitá-lo,  Nossa 
sociedade  está  se  corrompendo  a  cada 
dia,   e  se  auto-desiruindo  com  os 
ensinamentos  que  sào  oferecidos  tam- 
bém gratuitamente  pelos  meios  dc  co- 
municação, sejam  eles  escritos,  fala- 
dos ou  televisivos.  A  televisão  mere- 
ce uma  breve  reflexão.  Meus  irmãos, 
□  que  ptinto  chegamos!  No  melhor 
horário  que  temos,  após  um  dia  dc 
trabalho  e  atividades.  quando  a  tnaio- 
riadas  famílias  têm  a  oportunidade  dc 
estarem  juntas,  para  trocar  idéias,  ide- 
ais e  perspectivas  de  uma  vida  me- 
lhor, o  que  se  ouve  e  vê.  no  chamado 
horário  nobre  (que  a  cada  dia  está  mais 
pobre),  são  ensinamentos  de  ganho 
fácil,  enganação,  traição,  adultério  e 
muitas  irregularidades  que  contrariam 
totalmente  □  Palavra  de  Deus.  Nes.se 
momento  é  que  se  fazem  necessários 
e  presentes  os  ensinamentos  da  Esco- 
la Dominical,  exatamentc  quando  as 
pessoas  devem  saber  discernir  o  que 
é  certo  do  que  é  errado,  o  que  é  justo 
do  que  é  injusto,  o  que  é  lícito  do  que 
é  ilícito,  o  que  cdirica  do  que  não 
edifica.  Vamos  juntos,  a  cada  dia.  va- 
lorizar mais  a  nossa  querida  Escola 
Dominical.  Escola  de  infinitos  bons 
momentos,  de  comunhão  com  os  ir- 
mãos que  compartilham  a  mesma  fé. 
o  mesmo  amor.  o  mesmo  ideal,  a  sal- 
vação em  Cristo  Jesus.  Vamos  viver  a 
Igreja  Militante,  almejando  a  igreja 
Triunfante,  É  tão  bom  relembrarmos 
um  pouco  da  história  da  E.scola  Do- 
minical em  nossas  Igrejas.  Nossa  su- 
gestão, para  o  dia  19.09. 1999.  é  que 
cada  Igreja  esteja  realmente  comemo- 


rando esta  data  com  muito  entusias- 
mo, alegria  c  esperança,  não  só  na  con- 
tinuidade dela.  mas  principalmente  no 
seu  engrandecimento,  com  aumento 
de  seus  alunos  matnculados,  aumen- 
to do  percentual  dc  frcqtlência.  reve- 
lando a  necessidade  do  aumento  no 
quadro  dos  oficiais  c  professores,  c 
exigindo  prtividènci;LsdoCon.selho  da 
Igreja  para  melhores  e  maiores  aco- 
modações, visto  que  o  atual  local  es- 
teja se  tornando  incapaz  dc  atender  a 
demanda,  Nessa  data.  vamos  valori- 
zar o  aluno  mais  idoso,  o  aluno  por 
mais  tempo  matriculado,  os  e\-pro- 
fessores.  os  ex-superimendente.s.  os 
ex-pastores  ã  frente  da  Escola  Domi- 
nical; se  possível,  ira/croscx-alunos 
pura  sentirem  o  calor  da  Escota  que 
um  dia  também  os  aqueceu.  Vamos 
dar  oportunidades  às  classes  para  se 
prepararem  c  apresentarem  cânticos, 
jograis,  poesias;  enfim,  tudo  aquilo 
que  a  criatividade  no  bom  senso  cris- 
tão nos  indicar. 

REVISTAS 
Aproveitamos  a  oportunidade  para 
reforçar  a  todos  os  oficiais,  professo- 
res e  alunos  da  Escola  Dominical,  que 
confoniie  conialo  através  de  carta  en- 
viada a  todas  as  Igrejas  (Conselho 
e  Superintendência  da  Escola  Domi- 
nical) clientes  da  Editora  Pendão  Real. 
já  podemos  dar  graças  a  Deus  pelas 
conquistas  que  conseguimos  quanto 
à  redução  dos  custos  e  adequação  dos 
prazos  de  entrega  na  distribuição  das 
revistas,  já  neste  segundo  semestre  de 
1999. 

A  seguir  divulgamos  também  aqui 
em  "O  Estandarte"  os  atuais  valores 
praticados  nas  nossas  revistas,  coin- 
panitiv:imente  aos  custos  anterionnente 
praticados: 

Presb.  José  Maria  Siqueira,  gerente 
comercial  da  Associação  Per)déo 
Real  e  membro  da  1'  IPI  de 
Sorocaba 


r 


A  Semente 
O  Luzeiro 
A  Colmeia -Aluno 
O  Peixinho 
O  Peixinho  Júnior 
A  Sementlnha 
Professor  Cnanças 
Professor  Colmeia 


Adultos 
Jovens 
12  a  15 
9a  11 
7a  8 
5a6 
5a  11 
12a  15 


R$2.60 
R$3.60 
R$3,60 
R$3.60 
R$3.60 
R$3.60 
R$3.60 
R$3.60 


Custo 
Atuai 


R$2.00 
R$2.00 
R$2,00 
RS2.50 
R$2.50 
R$2.50 
R$3.00 
R$3.00 


fíedução 
em%  4 

23.08 

44.45 

44.45 

30.56 

30.56 

30.56 
16.67 
16.67 


X^ncerrandocsta  breve  reflexão,  queremos  registrar  um  relato  sobre 
a  Escola  Dominical  escrita  [vrlo  Presb,  Moacyr  Garcia  Duarte.  innAo  que 
conhecemos  no  primcitx)  mês  de  trabalho  i\  (rente  a  Editora  Pcndáo  Real, 
quando  de  sua  visita  representando  uma  tditoni  Gráfica  oferecendo  servi- 
çi)s.  Apa-ndemos  a  amá-lo  e  respeilá-lu  como  se  nos  L'onhecês\emos  há  muno 
icmpo.  O  amado  irmão  nos  presenteou  com  um  exemplai  de  seu  li\ro  "O 
Tem[h)  que  pa,ssou".  no  qual  registrou,  nas  p.iginas  U)6  e  107,  o  seguinte: 


Ensina  ('  etJucíi  a  crian\  a 
Para  não  sf  deiviíir 
E  a  vida  bem  enfrentar. 
E  terás  axsini  con/Íam-a 
Que  jà  na  idade  madura 
Ela  estarei  bem  secura. 

Cam  este  belo  ideal 

Certa  homem  sábio  e  bondoso 
Desprendido  e  muito  leal 
Uma  escota  começou. 
De  coração  nenen}SO, 
Na  criança  ele  pensou. 

Rolleri  Hatkes  chamou-se 
A  criança  dedicou-se 
Com  firande  e  fermente  ardor 
F.  com  todo  o  seu  vigor. 
Pelo  resultado  que  deu 
E necessidade  urf{enie. 
Que  se  fazia  premente. 
Ao  adulto  se  estendeu. 

Esta  escola  diferente 
Etlificanle  e  eficiente. 
A  pequeno  e  a  grande  ensina 
O  Evangelho,  a  sã  doutrina. 
Mostra  a  figura  centrai 
Que  é  a  verdadeira  luz: 
Nosso  amtfroso  Jesus. 

Ensina  que  o  Criador 
Com  poder,  justiça  e  amor 
Guarda,  governa  e  sustenta 
Repreende,  exorta,  orienta 
E  oferece  com  bondade 
Em  Cristo  graça  e  perdão. 
Vida  eterna  e  salvação. 


Emina  a  ciência  prática 
Com  eficiente  látiva. 
Devo.  pois,  retribuir 
O  favor  já  retebido. 
Jamais  por  mim  merecido 
No  atender,  amar.  honrar. 
Ajudar,  contribuir 
E  com  o  dever  não  faltar 

Da  geografia  da  vida 
Tão  formosa  e  tão  querida 
Demarcando  bons  mteims. 
Os  mais  rlann  e  certeints. 
Indicando  i  ada  abrigo 
E  também  todo  perigo 
Nos  baixios  e  valados 
Cheios  de  vis  asperezas 
Onde  só  medram  tristezas 
De-iilusões  e  pecados. 

Ensina  também  história. 
E  de  todas  a  mais  linda, 
Falando  da  excet.w  glória. 
Grandiosa,  perene  e  infinda. 
Que  o  Santo  Deus.  tão  bondoso. 
Infinito  f  poderoso 
A  nós  homens  visitou. 
Revelando  Seu  amor 
Seu  Filho  imiado  entregou 
Para  morrer,  em  meu  favor 

Salve  Escola  querida  ! 
Sou  sincero  ao  declarar: 
Tivesse  eu  mais  uma  vida 
Duas.  ainda  três. 
Não  poderia  pagar 
Todo  bem  que  já  mefêz. 


Pedidos  de  Revistas: 

Editora  Pendão  Real 

Rua  Re^o  Freitas,  530  -  Loja  O 
Vila  Buarque  -  São  Paulo  -  SP 
(0_  JJ)  257-4S47  ou  255-3995 


Umpi  em  Açãq 


O  Estandarte 


Setembro/ 1999 


\  o  dia  1 2  dc  (timíbro,  :i  Secre- 
taria de  Juvcnliide.  a  Coordcnadoria 
Nacional  do  Umpisiiio  e  a\ 
Cixirdenadorias  Regionais  do 
Unipisnio  da  Grande  São  Paulo  esla- 
rão  promovendo  um  evento  muito  es- 
pecial: a  Festa  daN  Navõcs.  Oobjelivo 
é  unir  a  juventude  presbiteriana  inde- 
pendente. 

A  festa  será  realizada  na  Univer- 
sidade Macken/ic,  em  São  Paulo  e 
começará  às  I2licom  apresentações 
dos  Presbitérios  ;  louvor,  palestras, 
peças  teatrais  c  informações  sohrc  as 
nações  representadas  pehis  Coorde- 
nadorias  Regionais. 

^. 


A  Festa  das  Nações  lerá  à  dispo- 
sição dos  participanies  tomidas  típi- 
cas c  artesanato  nas  barracas  decora- 
das dos  países.  Haverá  ainda  apre^sen- 
taçòcs  culturais  pela-s  CRUs  e  as  par- 
ticipações especiaíscontam  com  o  gru- 
po Vencedores  por  Cristo,  o  cantor 
João  Alexandre  e  a  banda  Ágape. 


palavra 

ADOLESCENTE 

(O  jovem  do  próximo  milénio) 


iZ/ntramos  no  més  de  setembro.  O  que  nos  reserva  este  mês? 

A  primavera,  o  mês  da  juventude,  o  65  "aniversário  do  UMPISMO.  a 
espera  de  um  novo  ano.  um  novo  século  e  novo  milénio.  É  alegria  falar  que. 
num  mês  com  tantas  novidades,  lemos  nossas  expectativas. 

Se  estamos  em  Cnsto.  somos  novas  cnaluras.  as  coisas  velhas  ficam 
para  trás.  ludo  se  faz  novo.  Neste  clima,  queremos  homenagear  os  adoles- 
centes da  nossa  denominação. 

Adolescente,  assim  como  as  flores  desabrocham  na  primavera,  você 
também  lem  seus  encantos  para  revelar,  E.  como  você  será  jovem  no 
próximo  milénio,  dia  25  de  setembro  queremos  hiimenageá-lo. 

Participe  conosco  da  Comemoração  Festiva  pelos  65  anos  de  organiza- 
ção nacional  do  UMPISMO  (União  da  Mocidade  Presbiteriana  Indepen- 
denle}. 

Venha  nos  ajudar  e  continuar  escrevendo  essa  história! 
E,  aos  jovens  do  atua!  milénio,  sejamos  amigos  mais  chegados  que 
irmãos  àqueles  que  virão  continuar  a  obra  que  Deus  começou  em  nós. 

Afana  Aparecida  SHva  Lisboa,  Coordenadora  Nacional  do  Umpismo 


(luruniv  ifumuti  pura  elaborara  Fesla  das  Nações 


GS**  aniversário  do 


Umpismo 


Dia  25  de  Setembro  de  1999,  às  15hOO.  na  I.RI-  do  Tatuapé,  estaremos 
realizando  o  culto  de  gratidão  a  Deus  pelos  65  anos  de  Umpismo  em  todo  o 
Brasil.  O  tema  escolhido  para  o  culto  é  uma  homenagem  aos  adolescentes:  O 
jovem  de  hoje  e  o  jovem  do  próximo  milénio. 

O  culto  terá  panicipaçôes  de  jovens  e  adolescentes  de  diversas  regiões  e  está 
sendo  realizado  pela  C.N.U.  em  parceria  com  a  CR  U.  Leste  Paulistano.  Anote 
na  sua  agenda  e  NÃO  FALTE.  l. PI.  do  Tatuapé.  zona  Leste  de  São  Paulo,  na 
rua  Pedro  Bcllegarde.  401 ,  próximo  da  estação  Carrão  do  metro. 


Informações:  Manhâ(8-12h)  II 
-429-3132  com  Ronaldo/Tarde  (13- 
I7h)  I  i -9963-8000 com  Dariie  Noi- 
te (20-23h)  I  1-257-1  105  com 
Cidinha. 

O  Instituto  Macken/ie  fica  na  Rua 
Ilambé.  135  -  Portaria  2  próximo  ao 
meirô  República  e  Santa  Cecília. 


países  representados 


Arábia 

Brasil 

Espanha 

EVA 

Cuba 

Israel 

liália 

Jamaica 

Japão 
México 
Portugal 


(Presb, 
(Presb- 
( Presb, 
(Presb 
(Presb. 
(Presb. 
(Presb. 
(Presb. 
(Presb. 
(Presb, 
(Presb 


Carapicuíba) 
ABC) 
Paulistano) 
I  piranga) 
,  São  Paulo) 
.  Novo  Osasco) 
Santana) 
Leste  Paulistano) 
Osasco) 
Bandeirante) 
,  Freguesia) 


Congresso  Nacional 
do  Umpismo 


De  1 3  a  1 5  de  novembro  acoti- 
tcce  o  XIX  Congresso  NacionáT' 
do  Umpismo  na  3'  IPl  de  São  Paii-/ ' 
lo.  Brás.  O  objeiivo  é  a  reforma' 
dos  Estatutos  do  Umpismo.  los-'/ 
cnçôes  apenas  aos  delegados  oít-' 
ciais,  .sendo  um  representante  por 
igreja  e  um  por  presbitério. 

Informações.  Rua  Amaral 
Gurticl,  452  S/L  Sflo  Panlo-SP 
cep' 0 1221-000 

e.mail  umpismo@ipib.org  ou 
fexU  1)259-0009 


PROt}  99:  fovm^çlo  <te  novos  l(<leres  umpistâ^s 


om  o  objetivo  de  formai  novos  líderes  entre  os  jovens  díis  nossas  Igrejas.  ,i 
Coordcnadoria  Nacional  do  Umpismo  lançou  o  PROLI  -  Piojeio  Líder,  um  cur^' 
que  visa  preparar  e  envolver  a  juventude  para  o  compromisso  da  liderança. 
As  palestras  e  oricinas  abordam  temas  como;  Personalidade  e  Liderança. 
Administração  Geral  de  Eventos.  Comunicaçíio  e  Oratória.  Programação  do 
Evento  e  Primeiros  Socorros. 
O  PROLI  começou  no  ano  passado  e  esteve  em  São  Luís/MA.  Avaní/SP  e  em 
Salvador/BA.  Este  ano.  no  período  da  Páscoa,  o  curso  foi  levado  ao  presbiténo  di 
Ama/oniLse.  durante  os  diasy  a  1 1  de  julho,  os  jovens  da  Grande  São  Paulo  sv 
leuninim  no  Acampamento  Jotbatáem  Campo  Limpo  Paulista  para  sua  5a  edição 

As  regiões  tèni  recebido  o  cui>o  com  bastante  alegria  e  os  resultados  desse 
uabalho,  cada  ve/  mais.  vêm  ganhando  torça  na  \  ida  das  Igrejas.  P;u-a  saber  in;ii^ 
sobre  o  PROLI  e  como  levá-lo  para  sua  região,  entre  em  contato  com  a 
Coordcnadoria  Nacional  do  Umpismo. 


paliiyros  do  Rcv-  t-oer 


Setenibro/1999 

Capelania 


o  Estandarte 


fíev.  Luiz  Herique  dos  Reis 


Caixinha  de  oração 


o  sofrimento  provoca  senlimentos  variados:  solidão,  isolamento  e  esque- 
cimento. Essas  sensações  são  acentuadas  especialmente  quando  as  marcas  do 
tempo  se  tornam  visíveis  nas  pessoas.  A  maturidade  do  lempo  que  já  passou 
U-ansfonna-se  em  fragilidade  diante  das  enfermidades.  A  idade  avan^-ada.  o 
peso  da  doença,  crónica  ou  incurável,  nos  apontam  a  necessidade  de  uma 
solidariedade  prática.  A  pessoa  humana,  especialmente  idosa  e  enferma,  preci- 
sa ser  atendida  com  certas  cuidados  e  preocupações.  A  maior  precaução,  certa- 
mente, é  de  se  estar  com  a  pessoa  e  pemiitir  que  ela  seja,  não  como  gostaríamos 
que  fosse,  mas  como  ela  é  na  realidade.  Não  rir,  criticar,  ou  chorar,  mas  procu- 
rar compreender.  Como  seria,  então,  esse  ministério  da  compreensão? 

Trazemos  conosco.  como  cristãos  reformados,  a  forte  tendência  de  impor, 
de  imediato,  os  nossos  valores  religiosos  e.  principalmente,  nossas  verdade 
imutáveis.  Queremos  transmitir  as  nossas  verdades  como  se  fossem  absolutas. 
Tolstoi,  nesse  sentido,  nos  deixa  um  grande  ensino:  "Se  julgais  descrever 
vossas  verdades  lais  como  são.  não  haverá  em  luas  palavras  senão  muitas 
mentiras  e  nenhuma  verdade". 

Temos,  na  prática,  de  uma  só  vez.  imensa  facilidade  em  doutrinar  e  uma 
dificuldade  absurda  em  ensinar.  As  idéias  e  doutnnas,  cm  muitas  ocasiões, 
ficam  caulenzadas  em  nossa  consciência,  impedindo-nos  de  uma  atitude  com- 
preensiveUnente  fraterna. 

Jesus  Cristo,  a  voz  máxima  a  ser  seguida,  nos  alerta  quanto  ao  conhecimen- 
to da  verdade,  da  qual  é  Dono  e  Senhor:  "e  conhecereis  a  verdade,  e  a  verdade 
vos  libenará"  (João  8.32),  Imaginemos  quantas  verdades  já  surgiram  de  inler- 
prelações  variadas  do  texto  proposto,  A  verdade  que  gostaríamos  de  fa/er 
referência,  no  momento,  é  a  verdade  da  pessoa  que  pretendemos  atender.  Só 
poderemos  ajudar  aquele  que  sofre,  com  profundidade  de  sentimento  cristão, 
se  nos  despojíUTiios  de  discriminações  e  preconceitos  dc  toda  ordem.  Há  uma 
única  verdade  a  ser  respeitada:  a  verdade  do  outro.  Será  que  somos  capa/es  de 
uma  atitude  de  respeito  dessa  ordem  '  Não  significa  que  devamos  nos  despojar 
de  nossas  convicções  espirituais,  mas  precisamos  perceber  que  os  outros  tam- 
bém possuem  suas  convicções  e  que  o  respeito  é  o  mínimo  que  se  deve  oferecer 
na  idade  avançada  e  na  dura  enfermidade.  É  Deus  quem  faz  a  obra.  Nós  pode- 
mos, quando  muito,  nos  transformar  em  instrumentos  de  graça  e  amor. 

Não  faz  muito  tempo,  atendemos  uma  senhora  de  idade  bastante  avançada, 
portadora  de  enfermidade  incurável  e  de  formação  religiosa  vanada  e  com 
convicções  de  fé  completamente  indefinidas.  Percebemos,  de  sua  parte,  uma 
imensa  disposição  em  receber  qualquer  tipo  e  quantidade  de  atendimento  reli- 
gioso: quanto  mais  melhor.  Em  dado  momento  da  conversa,  ela  puxou  uma 
caixinha  muito  bonita  e.  ao  abri-la,  verificamos  no  seu  conteúdo  algumas  por- 
ções bíblicas  e  folhetos  de  variadas  religiões.  Aquela  "caixinha  de  orações", 
como  a  intitulou,  era  uma  preciosidade,  um  amuleto  e  um  referencial  de  apoio, 
O  que  fazer?  Destruir  aquele  instrumento  de  falsa  referência  religiosa  e  de  fé? 
Ou  procurar,  de  alguma  forma,  transformá-to  em  instrumento  que  lhe  apontas- 
se para  a  graça  e  a  verdade,  que  é  Cristo? 

Sentimos  que  era  fundamental  respeitar  seus  valores,  Sena  muito  fácil 
"assaltá-la"  espiritualmente,  impondo  nossos  valores.  Propor  sim.  impor  nun- 
ca! Pois  bem.  caminhamos  na  direção  da  proposta,  sem  desfazer  as  sua^s  verda- 
des. Não  selecionamos  a  literatura  existente  em  sua  "caixinha  de  oração". 
Propusemos,  então,  que  acrescentasse  neia  um  texto  belíssimo,  o  mais  impor- 
tante, o  da  Bíblia.  Gentilmente  pediu-nos  a  leitura  de  alguns  trechos  e  escolhe- 
mos as  bem-aventuranças  que  provocou  o  seguinte  diálogo: 

Paciente:  Que  é  ser  bem -aventurado? 

Capelão;  É  a  pessoa  feliz  por  excelência,  dotada  de  um  sentimento  inesgo- 
tável de  alegria. 

Paciente:  Como  podem  ser  alegres  os  que  choram,  os  mansos,  os  faminto.s 
e  sedentos,  os  perseguidos  e  oprimidos? 

Capelão:  Se  acreditarem  que  serão  consolados,  saciados  em  suas  necessi- 
dades, que  alcançarão  misencórdia  e  justiça. 

Paciente:  (pensativa)  Existem  coisas  interessantes  a  descobrir  neste  "livro 
de  oração". 

Exausta,  ela  adormeceu  segurando  a  Bíblia,  batizada  por  "livro  de  oração". 

Acabamos  aprendendo  que  a  presença  amiga,  fraterna  e  compreensível,  de 
apoio,  propostas  novas  e  disponibilidade,  acompanhada  da  aptidão  para  ouvir, 
entender,  interpretar  os  anseios  e  difi- 


culdades, devem  ser  práticas  constan- 
tes do  aprendizado  e  atendimento  cris- 
tão. 

O  Rev.  Luiz  Henrique  é  capelão  do 
Hospital  Evangélico  de  Sorocaba 


Escreva  para; 

Serviço  de  Capelania  Hospitalar 
Av.  Gal.  Gameiro,  475 
18043-001 -Sorocaba-SP 
Fone/lax  15 -222-2666 
evangelk»®  cíuzeironet  cotTi.br 


Vamos  a  casa  do  "Senhor" 

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■Pl>ZASUL-558M007 

•  LAPA -631-7290 
•RAPOSO-81M917 
•rAGUATINGA-[06l)351-8352 

•  PIRACICABA- (019)421-5034 
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■PAULISTA -2854719 
CENTRAL  DfATENDJMENK! 
(011)3115-5830 


18 


O  Estandarte 


Setembro/1999 


Artigos 


2  de  setembro  -  Dia  do  Pastor 


j^egiclaçao 
Eclesiástica 


■*  ...à  infmiia  Gra^a  do  Senhor  Ião  somente 
devo  o  lugar  etninente  de  minislm  do  Evangclho.c 
oxalá  possa  eu  sempre  di/£r  com  o  Apóslolt):  'A 
Sua  Grava  não  lem  sido  vã  cm  mim.  "do  diário 
de  Eduardo  C,  Pereira  -  no  dia  da  sua  ordcnavâo 

O  paslor  é  humano,  e  por  isso  limitado  e 
imperfeito.  Quando  ele  fci  opção  pelo  ministé- 
rio da  Palavra,  não  o  fez  na  ilusão  de  que  apAs  a 
imposição  das  muos  do  PreshiiOrio,  ele  sc  toma- 
ria santo,  perfeito,  fomplelo.  No  dia  a  dia  do 
pastoreio,  pode  até  ser  (jue  ele  não  icnlia  conse- 
guido superar  suas  tendências  negativas,  ou  pode 
ser  que  as  circunstâncias  acabaram  por  fa/c-lo 
mais  rude  c  menos  simpático  e  comunicativo  do 
que  outros  lantiis  pastores  que  você  conhece. 

No  dia  do  pastor  somos  lenlados  a  procurar 
desculpas  e  explicações  para  ttxiae  qualquer  ta- 
lha do  nosso  paslor,  Fa/enios  um  cullo.  decla- 
mamos poesia,  damos  alé  presentes.  O  que  pre- 
cisamos, mais  que  ludo  isso,  é  acreditar  que  os 
paslores  são  bem  inientionados.  pcmianecenili) 
diante  de  uma  comunidade  cm  obediência  ã  sua 
vocação.  Eles  têm  a  liberdade  de  buscar  outros 
caminhos,  como  tantos  menos  realizados  fize- 
ram, se  entendessem  não  valer  a  pena  continuar 
no  pastoreio, 

É  verdade  que  há  pastores  para  quem  a  soli- 
dão, o  cansaço,  a  triste/a.  as  incompirensões.  os 
poucos  frutos,  o  trabalho  excessivo,  a  dureza  de 
outros,  o  isolanicnlo.  o  desânimo  acabaram  por 
lomá-los  menos  pastor  e  mais  profissional  de 
Igreja.  Mas,  resolveria  alguma  coisa  enquadrar 


o  seu  pastor  nesta  modalidade,  se  você  não 
envidar  lodo  esforço  para  lomá-lo  mais  pastor? 
O  pastor  í  mais  pastor  quando  o  povo  se  loma 
mais  Igreja  e  o  povo  se  tomará  mais  Igreja  quan- 
do o  paslor  SC  lomar  mais  pastor.  Portanto  a 
tarefa  de  fazer  o  outro  crescer  é  miiiua. 

Ninguém  é  profissional  da  fé.  Nem  o  seu 
pastor.  Ele  é  um  homem  chamado  p(tr  Deus  e 
consagrado  para  um  ministério  particular  •  con- 
tribuir para  o  aperfeiçoamento  dos  santos  para  o 
desempenho  do  seu  serviço,  pani  a  edificação 
do  corpo  de  Cristo  (Ef.  4.12).  Nem  por  isso  ele 
dispensa  ajuda,  compreensão  e  cooperação  de 
toda  a  comunidade. 

Dois  de  setembro  é  o  Dia  do  Paslor.  Dala 
escolhida  com  propriedade  pela  Comissão  que 
coordenou  as  comemorações  do  ano  KO  da  l  .P.I 
do  Brasil  (I9S3).  tomando  como  referencial  o 
dia  quando  o  Presbitério  do  Rio  de  Janeiro,  pre- 
sidido pelo  Rc%."  Antonio  Trajano  (02.09. 1H81 ). 
impõs  as  mãos  sobre  a  cabeça  daquele  que  viria 
a  ser  um  grande  líder  do  protestantismo  brasi- 
leiro ■  Rev."  Eduardo  Carlos  Pereira  -  ordenan- 
do-o  ministro  da  Palavra. 

O  pastor,  segundo  o  anónimo  escritor  aos 
Hebreus  S,  I  -4.  precisa  ler  enorme  capacidade 
para  compreender  os  humanos,  e  condoer-se 
dos  Ignorantes  e  daqueles  que  erram,  porém, 
tomado  dentre  os  homens,  portanto  humano. 
con,sliluído  nas  coisas  concernentes  a  Deus,  pre- 
cisa que  as  família.s  da  comunidade  se  lomem  a 
sua  família  e  companheiras  do  caminho.  Que  ao 


pastor  todos  abram  as  portas  e.  compreendendo 
a  sua  humanidade,  lhe  dêem  o  respeito  c  a  aten- 
ção que  merece  aquele  que  é  guia  e  ministra  a 
Palavra  de  Deus.  aquele  que  vela  pelas  almas 
(Heb.  1 3.7- 1 7 ).  Mas,  não  hesite  em  otenxer  ajuda 
e  conselho  se  perceber  que  o  caminho  que  ele 
percorre  não  é  próprio  e  conveniente  a  um  mi- 
nistro da  Palavra.  Não  é  apenas  o  paslor  que  tem 
o  direito  ao  pastoreio.  Se  os  membros  da  comu- 
nidade mais  conscientes  souberem  amparar  em 
tempo  o  seu  pastor  que  começa  a  fraquejar,  ou 
trabalhar  com  o  pa.stor  que  pttr  sua  atitude  come- 
ça a  ser  um  anti -anúncio  do  reino  de  Deus  e  da  fé 
cristã,  lai  vez  tivéssemos  mais  paslores  a  serviço 
da  Igreja  e  com  muito  mais  calor  e  empenho. 

O  pastor,  aquele  em  quem  você  eslá  pensan- 
do, é  um  cooperador  numa  Igreja,  grande  ou  pe- 
quena, não  importa  Ele  é  humano  e  propôs  para 
si  e  para  ttxlo  o  povo  de  Deus  uma  vida  de  devo- 
ção e  piedade,  pt)rém  não  o  conseguirú  se  encon- 
trar nos  membros  da  Igreja  apenas  juízes  ou  es- 
pec;adore.s  e  não  irmãos  na  té  pretKupados  com  a 
santidade  e  o  bem  estar  dos  seus  ministros. 

Portanto,  não  acham  os  irmãos  ser  conveni- 
enie  aplicarem-se  ã  oração  em  favor  do  seu  pas- 
tor e,  depois  disso,  trazê-lo  para  a  sua  casa? 


Jonas  Gonçalves  é  pastor 
da  IPI  Central  de  Votorantim 


Salve  o  dia  do  Pastor! 


Ao  comemorarmos  mais  um  "Dia  do  Pas- 
lor". creio  que  além  da,s  declamações  de  poesias, 
cartões,  felicitações  e  alguns  presentes  inlcres- 
siinlcs,  deveríamos  apn.>vcitiir  o  ensejo  dessa  data 
para  pensar  um  pouco  sobre  esse  ■'trabalho"  que, 
como  tantos  outros,  lem  passado  por  profundas 
transformações,  exigências,  especializações  e 
reavaliações,  provocando  assim  muiias  crises  e 
dificuldades,  tanto  no  relacionamento  pastor-re- 
banho.  quanto  a  própria  vocação. 

Você  já  percebeu  o  número  de  bainas  que  o 
"corpo  pastoral"  tem  sofrido? 

Quando  pensíimos  em  crise  ministerial,  vem- 
nos  ã  mente  a  falta  de  chamado  vocacional,  mas 
acredito  que  a  dificuldade  maior  não  está  nessa 
questão  mas,  sim,  com  aqueles  que  estão  no  exer- 
cício pastoral  que.  na  realidade,  "não  têm  se  en- 
contrado" e  nem  se  realizado.  Alguns,  a  duras 
penas,  continuam,  seja  por  não  lerem  opção  de 
subsistência  ou  por  temerem  as  explicações  que 
teriam  de  dar.  Outros  têm  "chutado  o  pau  do 
cajado",  por  descobrir  que  não  tem  nada  a  ver 
consigo,  ou  por  terem  "caído"  em  algum  pecado 
que  os  desqualifica  para  la!  E  outros  ainda,  em- 
bora vocacionados,  sérios,  que  perderam  o  en- 
tusiasmo. A  paixão  acabou,  "não  dã  mais", 

Por  que  isso  acontece?  Quem  é  o  responsá- 
vel? O  Paslor  que  não  é  vtKacionado  ou  que 
"não  se  cuidou"?  A  Igreja  que  exigiu  demais, 
que  não  o  apoiou?  O  melhor  é  não  sair  à  procura 
de  culpados. 

Que  bom  seria  se  no  "dia  do  paslor".  esse 


"santo  mortal",  que  ouve  tanta  gente,  que  acon- 
selha a  tantos  e  que  não  mede  esforços  para  aju- 
dar os  que  precisam,  uvesse  alguém  sincero,  com 
boas  intenções,  para  ouvir  seus  queslionamentos. 
queixas  e  necessidades.  Ah!  Se  ele  tivesse  a  li- 
berdade e  coragem  de  abrir  o  seu  coração! 

Quanta  gente  lem  "aberto  a  boca  e  o  cora- 
ção" a  ele.  "Ah!  Paslor.  que  bênção!  Estou  tão 
aliviado".  "O  próximo,  por  favor!". 

E  a  vez  dele,  quando  chega?  Paslor  lem  ne- 
cessidades? Tem  lido  tempo  para  os  seus  famili- 
ares, para  si  mesmo?  A  sua  casa  está  suprida? 

Muitas  de  suas  inquietações  dizem  respeito 
ao  próprio  ministéno,  lais  como:  desejo  de  se 
reciclar,  ter  alguém  com  quem  dividir  a  carga, 
lempo  de  lazer,  necessidades  materiais,  etc.  Coi- 
sas muitas  ve/es  simples,  que  a  Igreja  poderia 
ajudá-lo  a  conquistar,  e  quem  sairia  ganhando 
seria  o  próprio  rebanho. 

Algo  de  que  nunca  me  esquecerei  foi  a  atitu- 
de de  umaovelha  de  uma  das  igrejas  que  pastoreei. 
De  quando  em  quando,  aquela  senhora  vinha  ao 
meu  gabinete  c  di/.ia-me:  "Pastor,  ajoelhe-se  por 
favor,  vini  aqui  piu^a  orar  pelo  senhor".  Impunha 
as  mãos  sobre  a  minha  cabeça  e  intercedia  por 
mim. 

Creio  que  você  ora  pelo  seu  paslor.  mas 
quando  foi  que  você  orou  com  o  seu  paslor? 

É  importante  lembrarmos  que  por  trás  de  um 
pastor,  está  uni  ser  humatio-nomial.  com  suas 
necessidades,  inquietações,  sonhos,  frustrações 
e  limitações. 


Acredito  também  que  nem  lodos  que  entram 
para  o  pastorado  são  realmente  chamados,  bem 
como  nem  todos  os  que  o  deixam,  o  fazem  por 
não  serem  vocacionados.  Ambas  as  situações 
provocam  uma  grande  frustração,  tanto  aquele 
que  não  é  vocacionado,  mas  que  eslá  no 
pastorado,  quanto  àquele  que  o  é,  mas  deixa  o 
miiii.stério. 

Ah!  Se  houvesse  o  interesse  e  liberdade  de 
ajuda  mútua  entre  ovelhas  e  pastor. 

Ah!  Se  este  fosse  melhor  atendido  em  suas 
necessidades,  bem  como  respeitado  e  compre- 
endido. Então,  consolidar-se-ia  um  grande  mi- 
nistério para  a  realização  pastoral,  paz  e  cresci- 
mento da  Igreja  e  glória  de  Deus. 

Ah!  Se  isso  fosse  feito  sem  receios,  cobran- 
ças, ofensas,  melindres  ou  pressão, 

Ah!  Se  pastor  e  ovelhas  pudessem  ouvir  e 
ser  ouvidos,  na  ajuda  miílua,  no  suprimento  de 
condições  para  a  realização  de  seu  papel  no  cor- 
po de  Cristo. 

Haveria  menos  frustrações,  menos  tempo  se 
perderia  nos  conflitos  iniemos  e  muito  mais  tempo 
e  energia  poderiam  ser  dedicados  no  confronto 
com  o  mundo,  na  pregação  do  verdadeiro  amor 
de  Jesus,  manifestado  nu  relacionamento  dentro 
da  igreja. 

Bem.  isso  é  só  um  ensaio,  um  incentivo  à 
reflexão,  ou  um  sincero  e  htmesto  SALVE  O 
PASTOR! 

Rev.  Noidy  Barbosa  de  Souza 
Pastor  na  1*  IPI  de  Campinas  ■  SP 


O  PRESBITERO(A) 
PODE  CELEBRAR  A 
CERIMÓNIA 
RELIGIOSA  DO 
CASAMENTO? 


As  Normas  da  IPIB  permitem  que 
o(a)  Presbítcro(a)  celebre  a  cerimónia  do 
casamento  religioso  (Bênção  Matrimo- 
nial) desde  que: 

a)  não  haja  pastor  para  fazê-lo: 

b)  o  casamento  religioso  não  te- 
nha efeito  civil  (confoniie  permite  a  Lei). 

Embora  isso  seja  possível,  compete 
ao  paslor  presidir  todos  os  ofícios  reli- 
giosos. E  essa  substituição  somente  de- 
verá ocorrer  em  caráier  excepcionai. 

No  caso  em  que  o  casamento  religi- 
o.so  lenha  eleito  de  casamento  civil,  so- 
mente o  paslor  poderá  celebrá-lo  porque 
juridicamente  é  ele  quem  representa  a 
Igreja  em  Juízo. 

Vejamos  o  que  encontramos  de 
apoio  nas  Normas  Legais  da  IPIB: 

/.  Constituirão  -  Titulo  líl  -  Dos 
Oficiais  -  Art.  i3.  §  2"  -  "São  Junções 
do  ministro  celebrar  o  casamento  religi- 
oso com  efeito  civil,  supervisionar  a 
liturfiia  e  ministrar  os  sacramentos," 

Art.  63  -  "Compete  ao  Presbítero 
 g)  impetrar  a  bênção  apostólica" 

2.  Normas  Litúrgicas  (estas  têm 
força  de  Lei  para  toda  a  IPIB  -  Art,  1 .34 
da  Constituição  da  IPIB): 

Título  XV  -  Bênção  Matrimonial  - 
item  3.  "Deve  ser  feita  pelo  pastor  da 
igreja  que  urn  dos  nubentes  frequentar, 
ou.  mediante  entendimento  com  ele.  por 
qualquer  outro  ministm.  mesmo  de  ou- 
tra comunhão  eclesiástica,  convidado 
pelos  interessados.  Na  falta  do  paslor. 
um  presbítero  poderá  efetuar  a  ceri- 
mónia. " 

Item  4,  "Quando  as  leis  permitirem, 
o  ministro  celebrará  o  casamento  tam- 
bém para  efeitos  civis,  em  cerimónia 
única" 

Pelo  texto  da  atual  Constituição,  o 
Presbítero(a)p(xle  impctrarabênção  so- 
bre os  nubentes,  portanto  a  cerimónia 
em  nada  será  diferente  se  celebrada  por 
ele(a). 

Rev.  Mário  Ademar  Fava 
(Membro  do  Presbitério  Leste 
Paulistano) 


Escreva  paraoRev.M^o 
R  Adelina  Gaspanan,  70 

PqConunental  ,,^.050 
São  Paulo/  SP-  c.r 


f 


Setembro/ 1999 


O  Estandarte 


Notas  de  Falecimentos 


Presb.  João  Ferreira  Dias 


NoiicianiDS  o  falocimenlo  do 
Presb.  João  Ferreira  Dias.  oaimdo 
no  dia  26  de  maio  de  1999,  Nascido 
no  Esiado  de  ^1illas  Gerais  aos  9  de 
junho  de  1 925.  o  irmão  converteu-se 
ao  Evangelho  na  I'  IP  de  Belo  Hori- 
zonte em  1955.  lendo  sido  recebido 
em  pública  profissão  de  fé  naquela 
igreja  perante  o  Rev.  Carlos  Chagas. 
Em  !97l.oimiàoJoão  foi  ordenado 
presbílero  pela  mesma  igreja  e  teve  a 
oportunidade  de  servir  ao  Senhor  em 
várias  igrejas  daquela  cidade.  Mais 
tarde,  transferindo- se  para  São  Paulo, 
tornou -se  membro  da  Igreja 
Presbiieriana  Independente  do  Jardim 
Ondina,  onde  ocupou  o  cargo  de 
presbítero  por  dois  mandatos  conse- 
cutivos. Chegou  ainda  a  exercer  o  car- 
go de  superintendente  da  Escola  Do- 
minical. O  saudoso  Presb.  João  foi 
sempre  um  irmão  dedicado,  consagra- 
do, zeloso  e  fiel  aos  princípios  da 


Palavra  de  Deus.  Sendo  casado  em 
segundas  núpcias  com  Dona  Odete 
Dias  de  Oliveira,  o  casal  leve  1 1  filhos, 
um  já  falecido. 

Oficiou  a  cerimónia  lOnebrc  no 
templo  e  no  cemitério  o  autor  desta 
nota. 

Rev.  Hermínio  Munhoz, 
pastor  da  IPI  Jardim  Ondina 


Luíza  da  Silveira  Nogueira  (D.  Zota] 


No  dia  2  de  agosto  de  1999  foi 
chamada  íi  presença  do  Senhor  nossa 
queiida  mãe.  natural  de  Areado,  MG, 
Era  membro  da  IPI  desde  1 957.  quan- 
do professou  sua  fé  na  IPI  de  Estiva, 
município  de  Alterosa,  perante  o  Rev. 
Erasmo  Slul/,  Foi  fiel  à  Igreja,  esposa 


e  mãe  exemplar.  Por  ocasião  de  sua 
enfermidade,  no  seu  leito  de  dor,  nun- 
ca patnunciou  uma  palavra  de  insatis- 
fação, sempre  demonstrou  tranquili- 
dade e  confiança  em  Deus,  sempre 
soube  aceitar  a  vontade  de  Deus.  Dei- 
xa irê.s  filhos,  quatro  netos,  nora  e 
genro.  Seu  corpo  foi  velado  na  IPI  de 
Arcado  onde  era  membro.  Seu  ofício 
fúnebre  foi  dirigido  pelo  Rev.  Rodollo 
José  de  Araújo,  pastor  da  igreja.  Esta- 
vam presentes  ainda  os  pastores  Revs. 
Orlando  Braidote.  Adevanire  Ademir 
Pereira  da  Silva,  A  igreja  estava  reple- 
ta de  parentes  e  amigos  da  família. 
Para  nós  nos  resta  as  saudades,  e  di- 
zemos até  breve.  Bem-aventurados  os 
que  morrem  no  Senhor. 

Presb.  Tércio  Nogueira 


Severa  Soares  de  Campos 


Foi  chanada  aos  iabernácul;os 
eternos  no  dia  19/06  a  diaconisa  Se- 
vera. Nascida  eni  6/1 1/I906  no  muni- 
cípio de  Ibiúna,  Era  viúva  do  saudoso 
Presb.  Paulo  Coelho  Ramalho,  com 
quem,  juntamente  com  mais  alguns 
irmãos,  fundou  a  primeira  comunida- 
de evangélica  do  município,  a  IPI  de 
Ibiúna.  O  primeiro  templo  da  Igreja 
foi  construído  de  pau-a-pique  no  quin- 
tal de  sua  casa.  Professou  sua  fé  e  foi 
balizada  no  dia  29/1 2/35  perante  o  Rev. 
Alfredo  Ferreira. 

Eleitadiaconisaem  1961  ecerceu 
suas  atribuições  na  Mesa  até  1993. 
Era  hospitaleira,  especialmente  com  os 
pastores  para  os  quais  reservava  um 
quarto  em  sua  casa,  fazendo  relembrar 
a  sunamita  de  2  Re  4. 10.  Gostava  muito 


de  fazer  visitas  e  sempre  se  preocupa- 
va com  o  bem  estar  de  todos.  Assídua 
aos  trabalhos  da  igrtja  e.  mesmo  com 
a  idade  avançada,  fazia  questão  de  es- 
tar presente.  Deixa  9  filhos.  57  netos. 
53  bisnetos  e  4  talaraneios.  O  culto  de 
ação  de  graças  pela  vida  da  irmã  e  ro- 
gos de  consolo  para  a  família  foi  cele- 
brado pelo  pastor  da  igreja,  Rev.  José 
Ilson  Venãncioe  pelo  Rev.  Semião  La- 
deira, e  contou  com  a  presença  de 
muitos  irmãos  e  outras  denominações 
bem  como  amigos  da  famí- 
lia."Preciosa  é  aos  olhos  do  Senhor  a 
morte  de  seus  Santos".  (SI  1 1615). 

Jeanete  Coelho  Ramalho,  neta 


Argelina  de  Souza 
Nogueira 

Partiu  c  foi  morar  na  cidade 
celestial  aos  91)  anos  de  idade  na  cida- 
de dc  Botucatu-SP,  onde  nasceu  e  vi- 
veu ioda  a  sua  existência.  Viúva  de 
Lá/aro  de  Camargo  Campos,  deixou 


cmco  filhos,  netos  e  bisnetos.  Foi  unia 
boa  mãe  e  esposa  dedicada.  Viveu 
uma  vida  simples  de  fidelidade  cons- 
tante à  igreja  que  tanto  amou  e  dedi- 
cou a  sua  vida,  a  IPI  Central  de 
Botucatu.  Oficiou  o  seu  sepullamento 
o  Rev.  Clayton  Leal  da  Silva, 

Mário  de  Campos 

Otoniel  Martins  de 
Almeida 


No  dia  24  dc  março  tui  levado  aos 
tabernáculos  eternos  o  saudoso  irmão 
Otoniel,  falecido  em  São  Paulo  e  se- 
pultado em  sua  terra  naial.  Torre  de 
Pedra.  Crente  humilde  e  fiel  dizimisia. 
foi  um  dos  fundadores  da  IPI  deTaluí. 
Tinha  muilo  prazer  em  hospedar  os 
pastores  e  seminanstas  que  visitavam 
sua  casa.  Deixou  viúva  D.  Eliziaria 
Bueno  Pereira  e  três  filhos,  além  de 
netos  e  bisnetos.  Gostava  muito  do 
Salmo  23  c  do  hino  oficial  da  no.ssa 
igreja.  Estiveram  presentes  ao  seu  fu- 
neral o  Rev.  Florisvaldo  e  o  Rev.  Josias 
de  Almeida,  pastor  lix:al.  e  o  subscritor 
desta  nota.  Que  o  Senhor  con-sole  seus 
filhos,  e  toda  a  família  Almeida. 

Jairo  Jacob 


Cícero  da  Silva 


o  Presb  t  iceio  da  Silva  era  um 
homem  segundo  o  coração  de  Deus. 
um  servo  da  Igreja  do  Senhor,  Desde 
[ovem  entregou  a  vida  ao  serviço  do 
Senhor,  pregando  o  evangelho  pum. 
singular,  levando  iiiuilos  à  salvação, 
em  especial  na  cidade  de  São  Paulo, 
na  qual  foi  um  dos  fundadores  da  Igre- 
ja Congregational  de  Arthur  Alvim. 
Na.scidoemOI/t)7/21.foi  bali/ailo(x;lo 
pa.stor  Climaco  Ximenes.  Trabalhou 
fervorosamente,  sempre  no  priineiio 
amor  em  Cristo  no  senão  Paraibano  e 


tundou  várias  igrejas  naquel»  ivgiáo. 
.■\coinpanhiuio  sempre  pela  esposa 
Lídia  dos  Santos  Silva,  com  quem 
casou-seemOI/t)2/40.cnou  10  filhos, 
unha  .^6  netos  c  8  bisnetos.  Nos  últi- 
mos 21  anos  morava  eni  Limeira,  e 
pudemos  aio  nos  leiíibiar  do  primeiro 
dia  <nie  adentrou  cm  nossa  igreja,  u 
ll'l  do  Limeira,  da  qual  tornou-sc 
nicinbto  de  coraçio  F.xemplar  na 
iloutrina.  piolessor  da  P.scola  Donú- 
nical,  defensor  da  igreja  nus  crises  c 
divisões.  Visitador  amoroso  e  incan- 
sável. olHrdeciacom  fervor  o  "Ide"  do 
Senhor  Jesus;  '"Ide  e  prvgaí".  Em  I  bl 
O.S/yn  II  irmão  partiu  pura  a  glória  dei- 
xando na  Igreja  Congregacional  de 
Jardim  Coimbra  ■  SPe  na  IPI  de  Li- 
meira uni  grande  va/io  e  saudades, 
cedos  do  que  um  dia  estua'nuts  jurilos 
frente  a  freme  com  o  Pai,  O  tesleiíiii 
nho  do  Presb,  Cícero  lala  alto  como 
era  o  tom  de  sua  voz,  preenchendo 
um  pouco  do  vazio  e  da  saudade. 
"Obrigado,  Senhor,  pelii  vida  de  seu 
servo," 


Mário  José  Venâncio 


Com  a  idade  de  46  anos  faleceu 
nodia  I )  dejunho.  vítima  de  acidente 
automobilístico,  o  querido  irmão  Má- 
rio José.  Deixou  alem  de  muitos  ami- 
gos em  Pilar  do  Sul,  SP,  a  esposa  Sra 
M.ina  Cristina  Goes  Venâncio,  dois 
filhos  e  dois  netos.  F.stiveram  presen- 
tes na  cerimónia  fúnclw  os  seguintes 
pastores;  Revs,  Aggeo  Mariano  da 
Silva.  Heitor  Boranger  Júnior.  José 
Martins,  José  Ilson  Venâncio,  l*auri 
de  Almeida.  Saul  Ramos  de  Oliveira. 
Sérgio  Francisco  dos  Santos  Olivei- 
ra, lodos  da  IPIB  eo  pastor  Raimundo, 
da  Assembleia  de  DeusdeTapiraí. 


2' IPI  de  Pilar  do  Sul 


Presb.  Boanerges  Jacó 


Nascido  no  dia  31  de  julho  de 
1916.  na  vila  de  Torre  de  Pedra.  SP 
(hoje  cidade),  filho  de  Marçal  Jacó  e 
Maria  Firmina  da  Mota.  Foi  bati/ado 


na  infância  [x:lo  Rev  Francisco  Perei- 
ra Jr  no  dia  W  de  julho  de  1942.  Ca- 
sou-seconi  aSra,  Miuia  Rachel  Hueno 
Jacó,  Foi  eleito  presbítero  da  IPI  de 
Torre  de  Pedra,  em  1 966.  e  consecuti- 
vamente exerceu  o  prcsbilcnilo  por  33 
anos  ininterruptos. 

Faleceu  no  dia  20  dc  maio  após 
breve  enfermidade.  Oficiaram  seu  se- 
pultanienio  os  pastores:  Revs. 
I  lonsval  Carbona  Costa,  pastor  da 
igreja  local.  Jairo  Jacó.  Adelmo  de 
Oliveira  e  Geodi  Camargo  Almeida, 
casado  com  sua  neta.  O  Senhor  o  deu. 
o  Senhor  o  tomou  Bciidido  seja  o 
seu  santo  nome 

Rev.  Florisval  C.Cosla.  pastor  da  Igreja 


Benedita  Amorim  Leite 


Faleceu  no  dia  23  de  maio  aos  82      do  Iminm.  onde  dedicou,  com  muilo 


anos  a  irmã  Benedita,  viúva  do  Presb. 
JoséGabnel  Leite  Deixa  dois  filhos: 
Dcnezil  e  Ubirajara.  9  netos  e  4  bisne- 
tos. Foi  uma  das  fundadoras  da  IPI 


amor.  sua  vida  como  diaconisa.  Foi 
sempre  muito  querida  por  Kxlos.  Agra- 
deço em  nome  do  Senhor  Jesus  e  da 
IPI  dl»  Imiíim 

Rev.  Eli  Marquea,  pastor  da  igreja 


20 

Poucas  e  Boas 

Medida  isenta  igrejas 
de  contribuição 

*  o  governo  editou  no  dia  29  dc 
junho  uma  MP  íMcdida  Provisória) 
isentando  do  pagamento  da  Cofins 
(Coniribuivão  para  a  Seguridade  So- 
cial) as  igrejas,  fundações,  sindicatos, 
partidos  políticos,  condomínios,  con- 
federações profissionais,  entidades 
filantrópicas  e  outros,  A  MP  de  nú- 
mero 1858-fi  reconheceu  que  scna  um 
absurdo  as  igrejas  recolherem  tributo 
pelas  doaçOes  vciluntárias  retebidas 
para  o  sustento  da  obra  dc  Deus.  A 
decisSo  foi  tomada  graças  à  prcssfio 
exercida  pelos  deputados  federais 
evangílicos  em  Brasília  junto  às  au- 
toridades govemanienlais  e  à  iniciati- 
va dc  entidades  representativas  de  de- 
nominações. Advogados,  auditores  e 
contabilistas  também  são  unânimes 
em  afirmar  que  as  igrejas  evangélicas 
não  devem  pagar  a  contribuição  uma 
ve/  que  "igreja  não  í  empresa  e 
dízimos  c  ofertas  não  são  renda  ou 
faturamenio". 


Crescimento  no  Ceará 

Viirios  puriitis  de  pregação  estão 
surgindo  na  grande  Fortale/a:  Taquara 
(da  IPI  de  Vila  Nova  Metrópole)  eo- 
orilenailo  pelos  sem.  Leciaiie  e  Mar- 
cos; Barra  do  Ceará  (da  IPl  do 
Pirambu).  dirigido  pela  Miss.  Rosele. 
c  Aldeota  (da  T  IPI  de  Fortaleza)  e 
coordenado  pelo  Rev.  Ricardo  Green 
e  pela  Bel.  Éldia.  Com  um  crescimen- 
to de  30%  o  Presbitério  do  Ceará  pre- 
tende acelerar  seu  ritmo  com 
envolvimento  de  suas  5  igrejas,  con- 
gregações e  pontos  de  pregação  e  par- 
cerias. Na  área  de  p;ilnmõnio,  dois 
novos  templos  estão  prestes  a  serem 
inaugurados,  da  IP]  de  Hennque  Jor- 
ge e  da  Congregação  de  Barrost» 


Secretário  executivo  visita  Santa  Catarina 


"A  missão  das  Igrejas  coreanas 
no  novo  milénio" 


Nos  dias  17c  IK 
de  julho  o  Rev.  f-bci 
FeneiraSilveiraLima. 
Secretário  Executivi) 
da  IPIB.  esteve  em 
Santa  Catanna.  onde 
teve  a  oportunidade 
de  falar  a  membros  dn 
Presbitério  Catan 
ncnsc.  O  Secretririo 
apresentou  os  proje- 
tos  da  atual  direloria 
para  os  próximos  4 
anos.  Na  foto.  o  mo- 
mento em  que  o  secretário  entrega  ao 
Rev.  Evaldo  Duque  Estrada,  presiden- 
te daquele  Presbilério.  a  llâmula  com 
o  símbolo  da  nossa  igreja.  Aprovei- 
tou também  a  oportunidade  e.  a  con- 
vite do  autor  desta  nota.  esteve  pre- 
gando na  IPI  de  São  Francisco  do  Sul. 
uma  das  mais  antigas  da  denomina- 
ção, fundada  em  16  dc  novembro  de 
1904,  Foi  uma  oportunidade  singular 
para  os  innãos  daquela  comunidade  k- 

Visita  ò  autoridade 
eclesiástica 

Em  companhia  do  Rev.  Éber 
Ferreiry  Silveira  Lima.  Secretário  Exe- 
cutivo da  IPIB,  o  Rev.  Othoniel  Gon- 
çalves, 1°  Vice-presidente,  visitou  em 
M  ari  ngá  no  d  i  a  1 3  de  j  ul  ho  o  Dr.  Jami ) 
Josephetti.  past(tr  e  Presidente  da 
Igreja  Presbiteriana  Renovada. 

Na  oportunidade,  os  representan- 
tes cm  questão  ofereceram  ao  Dr. 
Jamtl  exemplares  de  O  Estandarte  e 
do  logotipo  da  IPIB,  orando  ao  Se- 
nhor com  o  irmãoc  dcscjando-lhe  saú- 
de e  êxito  na  caminhada  administrati- 
va e  pastoral. 


v 


cebercm  o  Secretário  Executivo  da  Igre- 
jx  Aproveitando  o  e  ensejo,  foi  apre- 
sentado o  Projeto  Natanael,  já  que  a 
igreja  caminha  para  o  seu  centenário. 
Cremos  que  a  visita  do  Rev.  Éber  ao 
nosso  Presbiténo  conuibuiu  para  que 
irmãos  pudessem  sentir  de  perto  a  ca- 
minhada atual  da  IPIB. 

Rev.  Euclides  Luiz  do  Amaral, 
pastor  da  IPÍ  de  São  Feo  do  Sul 

Câmara  de  Votorantim 
parabeniza  IPIB 

A  Câmara  Municipal  de  Votoran- 
tim aprovou  em  sessão  ordinária  o 
requerimento  de  congratulações  à 
IPIB  pelos  96  anos  O  requerimento 
foi  aprovado  pela  Casa  durante  a  23' 
Sessão  Ordinária  realizada  em  2  de 
agosto.  O  texto  é  de  autoria  do  verea- 
dor Jaime  Augusto  Rangel  Filho  O 
nome  do  Rev-  Leontino  Farias  dos 
Santos,  presidente  da  Assembléia  Ge- 
ral da  IPIB.  foi  citadojuntamente  com 
todas  as  igrejas  e  seus  pastores:  I' 
IPI.  Rev.  Jonas  Gonçalves;  2'  IPI. 
Rev.  Jairo  Honório  Correia  e  3'  IPI, 
Rev.  Adelino  de  Oliveira. 


Sob  o  tema  acima  rcali/ou-se  em 
maio  a  "Consulta  Internacional  sobre 
Missão  das  Igrejas  Coreanas  ao  Re- 
dor do  Mundo",  na  cidade  dc  Seul, 
Coréia  do  Sul.  A  consulta  loi  promo- 
vida pelo  Conselho  das  Igreja 
Presbiterianas  da  Coi-éia.  com  apoio 
da  Aliança  Mundial  de  Igrejas  Refor- 
madas (AMIR)-  Foram  convidados 
delegados  ecuménicos  de  igrejas  e  or- 
ganizações reformadas, 
para  apresentarem  crí- 
ticas construtivas  e  sn  ■ 
gestões  com  vistas  a  um 
trabalho  mais  produti- 
vo por  parte  dos  obrei- 
ros coreanos  ao  redor 
do  mundo.  Atualmen- 
le,  a  atividade  é  desen- 
volvida por  7.000  mis- 
sionários em  120  paí- 
ses. Representando  a 
AIPRAL  (Aliança  de 
Igrejas  Presbiterianas  e 
Reformadas  da  Amén- 
ca  Latina)  e  o  Comité  Cnnsullivo  do 
Projeto  Missão  em  Unidade,  do  cen- 
tro Inlemacional  Reformado  John 
Knox  e  da  AMIR.  o  Rev,  Hírcio  Gui- 
marães apresentou  um  texto  abordan- 
do a  ação  missionária  das  agências  e 
Igrejas  coreanas,  a  partir  de  uma  lei- 
tura latino-americana.  Também  ofe- 


receu sugestões  para  um  melhor  de- 
sempenho e  relacionamento  entre  os 
obreiros  orientais  e  as  Igrejas  refor- 
madas estabelecidas  na  América.  O 
Rev.  Hírcio  manifestou  ainda  a  espe- 
rança de  ver  uma  ação  missionária  ell- 
caz  que  alcance  os  diferentes  povos, 
sem  dominações  e  anulação  de  cultu- 
ras. "Meu  desejo  é  que  o  novo  milénio 
traga  o  florescer  dl.'  11111  i.TÍ^liani^rnii  ilr 


pa/.,  justiça.  Iratemidade  e  salvação, 
prelúdio  do  reino  de  Deus",  afirmou 

ORev.  Hircioé  1- Secretário  da  As- 
sembléia Geral  da  IPIB,  Presidente 
da  AIPRAL  e  membro  do  Comité 
Cor)sultivo  do  Projeto  Missào  em 
Unidade  da  AMIeJCK. 


A  Pendão  Real  já  tem 

^  Salmos  e  Hinos 

^  Chaveiros  IPIB 
^  BotonsIPIB 

^  Porta-cartões 


11)  257-4847 
255-3995 


PENDÃO 
LEAL 


Grandes  Temas  da 
IVadiçào  Reformada 

l'nu  visão  refuntiadi  solire 
as  pnndiKiis  lioutrirras 
e  prítiuis  crislis, 
Oo/iiàJK  McKím 


A  IhuUção  Refonnada 

Uma  manelrd  de  ser 
a  comunidade  crisii 
Jobn  //.  LfUb 


'•'íOUISE,  MEDITE,  PW* 


^■4  \Smi  ■niMl»  B 


Diaconía  ou 

Promoçiio 

Humana 

(ímides  momentos 
da  caminhada  da 
Diiiiunla  na  IPIB. 
Kir  Ailiet  lílo 

de Figtteirêdo  (.p,,  , 

do  Lspínii' 


OsPente«.'asl.iis  n.i  VmnK.t  LiLiii,(, 
um  desafio  is  igreias  liisluncis 
Benjitmín  Gutierrez  e  LeurtiUo  S.  Campos 


Manti  '  '   ^  "D 
Comi^  il 
doMariiiui  111/ 1  iilíi), 
át  IPI  do  Brasil 


O  (*lc5íie  Porvir 

A  Inserção  do  ProtesiaoUsmo 
no  ItrastI 
Antonio  G.  Mendonça 

O  Som  da  Trombeta 

UiTia  síntese  da  visão  e  da 
Giniinliada  da  IPIB,  no 
penedo  de  1981  a  1995. 
Abivaí  Pires  du  Silveira 


A  Reforma  Protestante 
e  a  Teologia  da  Libertarão 

RicbardShaiUi 


Eduardo 
Carlos  Pereira 

.Seu  apDsloladn  no  Brasil 
Adolpbo  M.  Corrêa 


I