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Full text of "O Estandarte"

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PER  FOLIO  BV2853.B6  B45 


Estandarte  :  srgco  ofic 
da 

Igreja  Presbiteriana 
Independente  do 
Brasil . 


D 

igitized  by 

the  Internet  Archive 

in  2015 

https://archive.org/details/oestandarte1091igre 


k>  kstandarte 

Orgao  Oficial  da  Igreja  Presbiteriana  Independente  do  Brasil 


— AnõT09 

Janeiro  2001 


No  dia  7  de  janeiro, 
O  Estandarte  completou 
108  anos  de  serviços 
prestados  a  Deus  e  à  IPI 
do  Brasil.  Sucessor  de 
Imprensa  Evangélica, 
criado  pelo  Rev.  Ashbel 
Green  Simonton,  em 
1864,  é  o  jornal 
evangélico  mais 
antigo  do  Brasil. 
Esta  edição, 
que  marca 
o  aniversário 
de  O  Estandarte, 
divulga  mudanças 
que  lhe  darão 
vida  nova. 


Exemplar  avulso:  R$  1,50 


1  if  uu 


Um  jornal  no  coração  da  Igreja 

Ao  iniciar  o  seu  109°  ano  de  trabalho,  O  Estandarte 
quer  conquistar  um  espaço  no  coração  da  IPI  do 
Brasil.  Por  incrível  que  pareça,  até  mesmo  muitos 
pastores  não  assinam  nem  lêem  o  órgão  ofícial  da 
denominação  a  que  pertencem.  Vamos  mudar  essa 
situação!  Quem  ama  a  IPI  do  Brasil  assina  e  lê 
OEstandartel  (Página  2) 


Presbítero 
Cidadão 

A  IMPIde  Limeira,  SP.  teve 
o  privilégio  de  ver  o  seu  ca- 
sal de  fundadores  receber  o 
título  de  cidadania  da  cida- 
de, em  cerimónia  da  Câmara 
Municipal  realizada  no  tem- 
plo da  igreja  (página  5). 


Apucarana 
no  Projeto 
Natanael 

A  IPI  de  Apucarana, 
PR,  compartilha  com 
toda  a  nossa  igreja  os 
resultados  de  seu  enga- 
jamento no  Projeto  Na- 
tanael (página  7). 


A  hora  e  a  vez  dos 
agentes 

Neste  ano,  os  agentes  de  O  Estan- 
darte terão  um  papel  muito  importan- 
te a  desempenhar.  A  presente  edição 
publica  a  relação  de  seus  nomes.  Que- 
remos complelá-la  e  aperfeiçoá-la  (pá- 
ginas  14  a  19). 


Tem  reunião  marcada  para  os  dias  1" 
a  4  de  fevereiro,  em  Avaré,  SP,  **a  ci- 
dade do  verde  e  da  água'\  Toda  a  IPI 
deve  acompanhar  com  orações  esse 
importante  evento  (página  5).  ^ 


Laços  de  Família 


'  lucro. 


Artigo  do  Presb.  Nilson  Zanela,  da  I"  IPI  de 
Bauru,  SP,  comenta  a  discutida  novela  do  horá- 
rio nobre  da  televisão  (página  22). 

Segundo  Igreja  em  Avaré 

Ao  mesmo  tempo  em  que  conclui  o  seu  novo 
templo,  a  i "  IPI  de  Avaré,  SP.  anuncia,  com  sa- 
tisfação, a  organização  da  2"  IPI  na  cidade  (pá- 
gina?). 

Congregação  solidária 

Em  Mongaguá,  SP.  uma  congregação  da  1"  IPI 
de  Santos  desenvolve  trabalho  que  serve  de  es- 
timulante exemplo  de  solidariedade  (página  6). 


A  flor  vermelha 

Crónica  do  Rev.  Paulo  Martins  de 
Almeida  traz  um  comovente  apelo 
em  favor  da  vida  (página  8). 


-ondrina  e  Sào  Paulo  enfreqam  mais  uma  furma  de  bacharéis  em  teologia  (páginas  20  e  21). 


n  e^tanHarff^  -  Janeiro  de  200 1 


Índice 


Editorial,  2 

O  nascimcnlo  d'0  Esiandaric.  2 

Palavra  do  Presidente.  3 

As  Igreja!,  no  Mundo.  4 

Convocação  da  Assemblíia  Geral.  5 

Nossas  Igrejas,  5.  6.  7.  8.  20 

Crónica.  8 

Projelo  2001.  9 

Debate,  10 

Sermões.  1 1 

Capelania.  12 

Legislação  Eclesiásticas,  lí 

Relação  dc  agentes.  14.  15.  16.  17.  18.  19 

Para  meditar.  19 

Seminários.  20.  21 

Datas  c  Eventos.  21 

Artigos,  22,  23 

Unidos  no  31  dc  Julho,  23 

Nolas  dc  Halfcimcnlo,  23 


O  Estandarte 

Publicação  mensal 
ÓRGÃO  OFICIAL  DA  IGREJA  PRESBITERIANA 
INDEPENDENTE  DO  BRASD,  .Fundiítlocni  7  de  iiinciro 
dc  I  Syí,  poi  Rev  Eduardo  Carlos  Pereira.  Rcv  Benin  Feira/ 
c  Pfcsb  Joaquim  Alves  Corria  (Sucewor  dc  'Imprcnsu 
.      -*itLa',  fundada  cm  5/n/l8M) 

'         .ft:  imprí:n.sa  e  comunicação 

Gerson  Cortem  dc  I,;Kxrdu  (relator) 
.V.  Josué  Xavier 
Rcv.  Hdunrdo  Galasso  Faria 
Prcsh,  Nilson  Ziincla 
Alberto  Klein 

Diretor  e  Editor: 

Rcv.  Gerson  Correia  de  Lacerda 

Revisão: 

Rcv,  Gerson  Correiu  dc  Lacerda 

Jornalista  responsável: 

Dr,  Uassyr  Ferreira 

Rcg.  MT  6220  -  SJPESP  65381 

Malr.  Sind,  n"  12763 

Redação  c  Cadastro: 

Rua  Rego  Freitas.  510  -  Loja  O 
CEP  01220-010  •  San  PauIo-SP 
Foncs/lax:  (011)255-3995  /  257-4847 
E-mail:  cstandnrtc@ipih.org 
Expediente;  2'  a  6*.  d.is  9  às  18  hs. 

Editora  Pendão  Real 

Prcsb,  Josií  Mana  Siqueira 
(Gfrenie  Comeniaí) 

Roberto  Almcniira  de  Freitas 
(Priiduwr  Griificn) 

Viviane  Rosana  Fernandes  Cosia 
(Dia^ramtição) 

Sem.  Messias  Josí  dos  Santos 
(RepresenUmif  comerctiili 
Herbert  Proença  Lopes 
{AwmiimttiUi  e  Cudastrci 
Assinatura  anual;  R%  15.00 
Depósito  no  Bradesco 
Agência  095-7  C/C  lSl.212-9 

Tiragem;  4.000  exemplares. 

Impressão:  Gráfica  Serrano  tO_  _l  I)  6954.1533 

Artigos  assinados  não  representam  necessariamente 
a  opinião  da  !Pl  do  Bmsil.  nem  tUi  própria  direção  du 
jornal.  Maténm  t  nviiida.\  sem  wlu  ita^  âo  da  KctUii^âo 
só  serão  puhli(  (idas  a  cniéno  da  diretoria.  Os  origi- 
nais não  são  devolvidos. 


Um  jornal  no  coração  da  igreja 


No  expediente  do  jornal  O  Es- 
tandarte, sempre  aparecem 
as  seguintes  palavras;  "Órgão 
oficial  da  IPl  do  Brasil  -  Fundado  em 
7  de  janeiro  de  1 893.  por  Rev.  Eduar- 
do Carlos  Pereira,  Rev.  Bento  Ferraz 
e  Presb.  Joaquim  Alves  Corrêa  (Su- 
cessor de  Imprensa  Evangélica,  fun- 
dada em  5/11/1864)". 

Duas  coisas  chamam  a  nossa 
atenção. 

Em  primeiro  lugar,  o  expediente  nos 
lembra  que.  com  esta  edição  de  janeiro 
de  201)  1 , 0  Estandarte  completou  1 08 
anos  de  existência.  O  número  é  signifi- 
cativo. Na  realidade  brasileira,  um  jor- 
nal que  ultrapassou  um  século  de  vida 
merece  respeito  pela  sua  antiguidade. 

Em  segundo  lugar,  o  expediente  des- 
taca que  O  Estandarte  é  o  "órgão  ofi- 
cial da  IPl  do  Brasil".  Nem  sempre  foi 
assim.  O  jornal  começou  como  uma 
publicação  particular.  Tomou-se  oficial 
no  final  da  década  de  1920.  Isso.  sem 
dúvida  alguma,  contribui  para  a  sua  pre- 
servação e  continuidade. 

Porém,  ao  iniciarmos  o  ano  109  de 
O  Estandarte,  não  queremos  que  ele 
seja  simplesmente  respeitado  pela  sua 
antiguidade,  nem  que  garanta  a  sua 
continuidade  tão  somente  por  ser  "ór- 
gão oficial".  Na  verdade,  o  que  pre- 
tendemos, neste  novo  ano  de  O  Es- 
tandarte, é  fazer  com  que  ele  lenha 
vida  nova  na  sua  caminhada  histórica. 

Estamos  sentindo  que,  mais  do  que 
nunca.  O  Estandarte  precisa  ganhar 
o  coração  da  IPI  do  Brasil.  Em  outras 
palavras,  O  Estandarte  carece  do 
amor  de  lodos  os  membros  de  nossa 
igreja. 

O  Estandarte,  no  que  diz  respeito 
ã  sua  produção  e  distribuição,  vai  muito 
bem.  Atualmente.  nào  é  mais  um  jornal 
deficitário.  No  momento,  não  possui  ne- 
nhuma notícia  procedente  das  igrejas  que 
não  tenha  sido  publicada.  Quanto  à  sua 
pontualidade,  ninguém  pode  reclamar. 
Todos  os  meses,  ele  lem  sido  colocado 
no  correio  por  volta  do  dia  1 0. 


Rev.  Gerson  Correia  de  Lacerda 


No  entanto,  sentimos  que  O  Estan- 
darte não  tem  tido  um  lugar  no  cora- 
ção dos  pastores  e  dos  membros  de 
toda  a  IPI  do  Brasil.  E  é  isso  o  que 
está  faltando! 

A  IPI  do  Brasil  possui  cerca  de 
80.000  membros  e  mais  ou  menos  600 
pastores. 


Foi  o  Arquivo 


Rev.  Gerson:  ■'Nosso  objelivo  e  trabalhar 
sístematicamenle  para  ganhar  um  espaço  no 
coração  da  igreja". 

Contudo,  seu  número  de  assinan- 
tes está  em  tomo  de  3.000.  É,  realmen- 
te, muito  pouco! 

Na  úUima  reunião  da  Assessoria  de 
Imprensa  e  Comunicação,  concluímos 
que  o  caminho  a  ser  seguido  não  é  o 
da  promoção  de  uma  campanha 
episódica  para  simplesmente  aumen- 
tar o  número  de  assinantes. 

Muitas  campanhas  já  foram  feitas 


e  os  seus  resultados  não  permanece- 
ram por  muito  tempo.  Ao  contrário,  a 
experiência  mostra  que,  durante  a  re- 
alização das  campanhas,  o  número  de 
assinantes  aumenta,  mas,  depois,  não 
permanece. 

Além  disso,  nas  várias  campanhas 
já  promovidas,  o  mero  aumento  quanti- 
tativo do  número  de  assinantes  não  sig- 
nificou aumento  do  apego,  do  amor  e 
da  atenção  ao  jornal  da  denominação. 

Por  isso.  o  que  pretendemos  é  algo 
diferente.  A  partir  deste  número,  nosso 
objetivo  é  trabalhar  sistematicamente 
para  ganhar  um  espaço  no  coração  da 
igreja.  Queremos  conquistar  e  merecer 
o  amor  de  todos  os  pastores  e  mem- 
bros de  todas  as  nossas  comunidades. 

Nesse  sentido,  vamos  nos  associar 
intensamente  aos  preparativos  para  a 
comemoração  do  centenário  da  IPI  do 
Brasil.  O  nosso  apelo  seguirá  nessa 
direção:  vamos  demonstrar  o  nosso 
amor  à  IPI  do  Brasil,  assinando  e  len- 
do O  Estandarte! 

A  IPI  do  Brasil,  como  todas  as  igre- 
jas históricas  brasileiras,  atravessa  dias 
turbulentos.  Está  faltando  compromis- 
so sério  com  a  igreja.  A  nossa  palavra 
é:  manifestemos  o  nosso  compromis- 
so com  a  igreja,  assinando  e  lendo  O 
Estandarte! 


o  Rev.  Gerson  é  o  diretor  de  O  Estandaríe, 
presidente  do  Seminário  de  São  Paulo  e 
pastor  da  I"  IPI  de  Osasco 


O  nascimento  de  O  Estandarte 


Na  obra  "Annaes  da  1"  Egreja 
Presbyleriana  de  São  Paulo",  publicada 
em  1 938,  assim  escreveu  o  Rev.  Vicente 
Themudo  Lessa,  a  respeito  do  nasci- 
mento do  órgão  oficial  da  IPI  do  Brasil: 

"Em  7  de  janeiro  de  1893.  apare- 
ceu o  primeiro  numero  d'0  Estandar- 
te, bem  redigido  e  melhor  acolhido. 

Excelente  noticiário.  Do  artigo  de 
fundo  colhe-se  o  seguinte  trecho:  "Vi- 
mosoccupar.na  imprensa  de  nosso  paiz. 


o  logar  que,  por  largos  annos,  occupou 
a  Imprensa  Evangélica,  ha  pouco 
extincta.  Nosso  programma.  porém,  é 
mais  comprehensivo,  de  accordo  com 
os  novos  tempos... 

O  Estandarte  exerceu  grande  in- 
fluencia na  Egreja  Presbyteriana  Bra- 
sileira, como  seu  orientador.. .Quando 
o  jornal  começava  a  advogar  uma 
idea.  era  certo  que  a  victoria  estava 
assegurada..."  . 


Palavra  do  Presidente 


Rev.  I.contino  Farias  dos  Santos 


A  Igreja  e  os  Desafios  do  Novo  Século 


Estamos  todos  no  novo  século  e, 
no  novo  milénio.  Esse  novo 
tempo  traz  grandes  desafios 
para  o  ser  humano  e  para  a  fé  cristã. 
Não  podemos  deixar  de  pensar  nos  ru- 
mos que  a  Igreja  poderá  tomar  diante 
de  certos  fenómenos  sociais  que  ca- 
racterizam esta  época,  principalmente 
no  campo  religioso. 

Um  desses  fenómenos  diante  dos 
quais  a  Igreja  se  encontra  é  a  globaliza- 
ção. Um  tema  que  não  é  novo,  mas 
que  não  pode  ser  esquecido  quando  se 
fala  do  fumro  da  sociedade.  De  cará- 
ter  contraditório,  a  globalização  é  um 
processo  que  reúne  um  conjunto  de  fe- 
nómenos económicos,  políticos  e  cul- 
turais que  atravessam  as  fronteiras  das 
nações  e  diferenças  históricas  dos  po- 
vos. É  algo  que  se  impõe  coercitiva- 
mente  sobre  nós  e  que  exige  uma  re- 
visão de  nossas  concepções  de  mun- 
do, de  valores  éticos  e  do  ser  humano. 
A  princípio,  a  globalização  aumenta  e 
aprofunda  as  desigualdades  entre  paí- 
ses, classes  sociais  e  seres  humanos. 
Dilue  a  soberania  das  nações  e  enfra- 
quece suas  economias  e  sistemas  fi- 
nanceiros, tomando-as  dependentes  do 
sistema  financeiro  internacional, 
oportunista  e  especulativo.  Com  isso, 
milhões  de  pessoas  são  ameaçadas 
de  fome,  flagelo  e  morte,  aumentan- 
do assim  a  injustiça  social,  a  ambi- 
ção desenfreada  de  lucro  nas  tran- 
sações humanas. 

Neste  mundo  globalizado  prevale- 
ce a  idéia  de  que  cada  um  deve  procu- 
rar "salvar-se  a  si  mesmo".  Como  se 
percebe,  não  há  lugar  para  o  bem-es- 
tar  social,  para  a  salvação  de  povos  e 
nações  no  ideal  do  Reino  de  Deus.  mas 
apenas  para  atitudes  egoístas  que  não 
levam  em  consideração  a  vida  do  ou- 
tro. Nossas  igrejas  têm  participado  des- 
se processo  quando  se  tomam  egoís- 
tas, isoladas  em  sua  prática  missionária, 
defensoras  apenas  de  projetos  que  en- 
grandecem o  seu  prestígio  perante  as 
demais  comunidades.  Num  mundo  as- 
sim fica  difícil  falar  em  socialização  de 
problemas  ou  em  sociaUzação  de  opor- 


tunidades e  possibilidades.  O  Projeto 
'"Pequenas  Igrejas  Grandes  Ministéri- 
os", por  exemplo,  tem  sido  um  desafio 
no  sentido  de  que  as  igrejas  maiores 
ajudem  as  menores  e  deixem  de  ser 
egoístas.  Esse  sonho,  se  transformado 
em  realidade,  cristalizaria  o  verdadei- 
ro Evangelho  da  solidariedade  e  da 
fraternidade  entre  o  povo  de  Deus.  Até 
que  ponto  a  igreja  tem  procurado  su- 
perar as  influências  da  globalização  em 
sua  prática  missionária? 

Uma  outra  situação  que  nos  desa- 
fia como  Igreja  de  tradição  histórica  e, 
no  nosso  caso,  reformada,  são  as  ten- 
dências místicas  de  nosso  tempo.  Es- 


Rev.  Leontino;  "É  preciso  ver  a  realidade 
social  de  maneira  crítica  e  como  oportunidade 
que  Deus  nos  dá  para  encontrar  novos 
caminhos  para  expressão  de  nossa  fé." 

sas  estão  em  muitas  igrejas,  através 
de  práticas  religiosas  estranhas  a  essa 
tradição.  Através  dos  meios  de  comu- 
nicação de  massa,  o  neopentecostalis- 
mo  ocupa  espaços  e  prega  uma  "guerra 
santa"  contra  o  catolicismo  romano, 
contra  os  cultos  afro-brasileiros,  con- 
U-a  o  espiritismo  e  faz  declaradas  críti- 
cas ao  racionalismo  dos  cultos  das  igre- 
jas chamadas  históricas.  Baseado  na 
ideologia  do  êxito,  prega  a  teologia  da 
prosperidade,  a  cura  física,  a  cura  in- 
terior e  o  sucesso  individual  do  crente, 
cujo  segredo  se  encontra  dentro  da 
própria  pessoa  que  crê.  Por  isso.  cada 
um  tem  que  se  esforçar  para  que  bro- 
te de  seu  interior  a  disposição  para  o 
êxito,  através  de  fervorosas  orações. 


jejuns  e  outros  sacrifícios.  A  cura.  o 
exorcismo  e  outros  benefícios  depen- 
dem dessas  práticas  e  da  participação 
nos  cultos,  considerados  como  terapêu- 
ticos para  a  vida  espiritual. 

Considerando  que  a  globalização 
tem  aumentado  as  desigualdades  en- 
tre as  pessoas  e  nações,  alargado  a 
miséria  e  propiciado  a  corrupção  dos 
costumes,  tornando  os  ricos  cada  vez 
mais  ricos  e  os  pobres  cada  vez  mais 
pobres;  considerando  o  alto  índice  de 
pessoas  sem  teto,  sem  terra,  sem  em- 
prego, sem  saúde,  e  sem  a  cultura  es- 
colar adequada  para  lutar  por  melho- 
res condições  de  vida  na  sociedade 
brasileira,  e  que  as  perdas  da  classe 
média  têm  gerado  muitas  crises  exis- 
tenciais, muitas  pessoas  têm  aderido 
ao  neopentecostalismo.  Pois  o  mer- 
cado religioso  neopentecostal  ofere- 
ce grande  variedade  de  produtos  que 
atenderiam  aos  an.seios  dos  que  tem 
sido  vítimas  da  globalização  e  que  vi- 
vem quase  no  desespero. 

Um  bom  número  de  nossas  igrejas, 
em  todo  o  país.  tem  aderido  a  esse  tipo 
de  pregação  e  de  vida.  Umas.  de  manei- 
ra mais  discreta,  ainda  tentam  manter  em 
suas  práticas  as  marcas  do  protestantis- 
mo histórico,  enquanto  que  ouU-as.  não 
se  dando  conta  de  suas  origens,  têm  as- 
sumido abertamente  sua  nova  condição 
de  ser  igreja,  entendendo  ser  este  o  úni- 
co caminho  para  a  sobrevivência  no  mun- 
do de  hoje.  Estabelece-se  aqui  uma  cer- 
ta crise  de  identidade,  na  medida  em  que 
essas  igrejas,  ao  mesmo  tempo  em  que 
aderem  at>  neopentecostalismo  incon.se- 
qiiente  como  alternativa  de  sobrevivên- 
cia e  crescimento,  insistem  na  afirma- 
ção de  que  são  presbiterianas  indepen- 
dentes. Muitos  dos  nossos  pastores  es- 
tão vivendo  esse  drama! 

Por  outro  lado,  convém  fazer  refe- 
rência à  postura  do  protestantismo  his- 
tórico, mais  conservador,  mais  hgado 
às  tradições  de  nossa  Igreja.  Segundo 
o  Rev.  Antônio  Gouvêa  Mendonça,  ele 
tem  como  modelo  de  açâo  "o  Cristo 
do  céu",  que  tem  amparado,  por  sua 
vez,  "muitas  ideologias  conformistas. 


cuja  "aç^^*'"  "^^^^  espera 
passiva  do  milénio."  Este  protestantis- 
mo, segundo  o  Rev.  Mendonça,  não  con- 
tém nenhuma  idéia  de  mudança  e  con- 
tenta-se  apenas  em  "dar  o  bom  teste- 
munho do  evangelho",  pois  "o  lu)niem 
depravado  não  tem  condições  de,  por  si 
só,  melhonir  o  mundo."  Esse  tipo  de  pro- 
testantismo est;iria  fadado  ao  ostracis- 
mo social  por  falta  de  cnatividade  piua 
construir  e  alimentiir  novas  utopias.  Suas 
igrejas  não  teriam,  no  futuro,  suas  portas 
fechadas,  mas  apenas  abrigariam  os 
amantes  da  boa  música  sacra,  da  boa 
retórica  de  púlpito,  da  prática  de  uma 
espiritualidade  comedida. 

A  realidade,  como  se  percebe,  é 
complicada.  Por  um  lado  porque  a 
globalização  liquida  valores  morais  que 
sempre  foram  defendidos  como  garan- 
tia da  dignidade  humana  e  confirma 
como  deus  deste  novo  século  o  lucro, 
resultante  de  um  pragmatismo  aviltante, 
pernicioso.  Por  outro  lado.  no  campo 
religiost),  as  vítimas  desse  sistema  iní- 
quo procuram  no  "Deus  dos  antigos", 
algo  que  lhes  dê  vantagens  pessoais  (te- 
ologia da  prosperidade),  exigindo  desse 
Deus  curas,  milagres  c  outros  serviços, 
sem  se  darem  conta  de  que  o  Senhor 
do  mundo  é  Deus  e  não  o  ser  humano. 

O  que  se  pode  esperar  da  Igreja  nes- 
te ní)vo  século?  -  Não  lemos  dúvidas 
de  que  é  preciso  que  se  tenha  bom  sen- 
so c  que  se  veja  a  realidade  social  de 
maneira  crítica,  mas  também  como  a 
opíirtunidade  que  Deus  nos  dá  para 
encontrar  novos  caminhos  para  expres- 
são de  nossa  fé.  Nossa  espiritualidade 
precisa  ser  edificada  sem  nos  tomar- 
mos ridículos,  seguidores  de  movimen- 
tos íncon.sequentes.  É  preciso  lembrar 
que  o  fervor  neopentecostal  pode  pas- 
sar, como  muitos  outros  movimentos 
carismáticos  já  passaram,  e  outros 
"messias"  pt)derão  surgir  para  confun- 
dir os  oportunistas  que  preferem  uma 
"graça  barata"  e  efémera  a  uma  "gra- 
ça preciosa"  e  etema. 

O  Rev.  leontino  é  o  presidente  da 
Assembléia  Geralda  IPI do  Brasil 


,99 


"Nossos  novos  diplomatas' 

Diio  por  Luiz  Felipe  de  Alencastro,  historiador  e  colunista  da  revista  Veja 


"Longe  da  estratégia  dos  diploma- 
das, dos  fricotes  dos  grã-finos  e  da  afe- 
tação  dos  intelectuais,  os  jogadores  de 
futebol  e  missionários  difundem  no  ex- 
terior a  imagem  do  que  há  de  melhor 
no  povo  brasileiro.  Perto  de  2.000  mis- 
sionários católicos  brasileiros  atuam  no 
exterior.  Quanto  aos  missionários  evan- 
gélicos brasileiros,  seu  número  já  atin- 
ge 1.500  no  estrangeiro.  Trata-se  de 
gente  mais  tolerante  diante  de  outras 
religiões  e  sem  vínculo  com  as  gran- 


des empreitadas  colonialistas  e  domi- 
nadoras que  marcaram  a  atividade 
missionário-cristã  européia  ou  ameri- 
cana." (Ponto  de  Vista.  Veja.  página 
22.  de  22  de  novembro  de  2000) 

(É  bom  saber  que  atualmente 
um  total  de  17  missionários  da  IPI 
do  Brasil  trabalham  no  exterior,  en- 
contrando-se  no  Canadá,  Chile. 
Espanha.  Estados  Unidos,  Inglater- 
ra, Moçambique,  Porto  Rico  e 
Venezuela.) 


Rebatismo  revisto 

Feito  em  São  Paulo 


Foi  lançado  um  livro  do  Rev. 
Carlos  Jeremias  Klein  a  respeito  do 
rebatismo,  especialmente  quanto  à 
história  de  sua  prática  no  presbile- 
rianismo  brasileiro.  Intitulado  "Pres- 
bilerianismo  brasileiro  e  rebatismo  - 
controvérsias  em  torno  da  validade 
do  sacramento  do  batismo",  foi  pu- 
blicado pela  Sociedade  Religiosa  Edi- 
ções Simpósio. 

O  livro  traz  uma  trajetória  histórica 
do  presbiterianismt)  nos  Estados  Uni- 
dos e  no  Brasil.  Especifica  que  a  Igre- 
ja Presbiteriana  nos  EUA,  em  1845. 
declarou  como  não  válido  o  sacramento 


I 


Rebatismo 
Revisto 


do  batismo  administrado  por  sacerdo- 
te católico  romano.  A  prática  do 
rebatismo  de  católicos  romanos  foi 
trazida  por  missionários  norte-ameri- 
canos  a  partir  de  1 859.  sendo  oficiali- 
zada em  1891  pelo  Sínodo  da  Igreja 
Presbiteriana  do  Brasil. 

A  controvérsia  do  rebatismo  está 
presente  nos  dias  de  hoje,  em  vários 
concílios  do  presbilerianismo  brasilei- 
ro, assunto  que  o  autor  debate  ampla- 
mente em  sua  obra. 

O  Rev.  Carlos  Jeremias  Klein  é 
Mestre  em  Matemática  e  em  Ciên- 
cia da  Religião,  na  área  de  Teologia  e 
História.  É  também  pastor  da  IP!  do 
Brasil,  professor  do  Seminário  Teo- 
lógico Rev.  Antônio  de  Godoy  Sobri- 
nho, em  Londrina.  PR,  e  integrante 
do  Comité  da  IPI  do  Brasil  junto  ao 
Conselho  Larino-Americano  de  Igre- 
jas (CLAI). 

O  livro  custa  nove  reais  e  pode  ser 
encomendado  junto  ao  CLAI,  através 
do  seguinte  endereço  eletrônico: 
claibr@sercomtel.com.br 


Fontes:  Serviço  de  notícias  da  Agência  Latino-Americano  e  Caríbenha  de 
Comunicação,  Rápidas  (CLAI),  Veja. 

O  Rev.  Richard  é  vhreiro  fraterno  (itiissionárioi  aposentado  da  Igreja 
Presbiteriana  nos  EUA  e  membro  da  equipe  pastoral  da  1"  IPI  de  São  Pauto. 
Escreve  a  pedido  de  O  Estandarte  desde  1981. 


Evangélico  mexicano  eleito  governador 

Acontecido  no  Estado  de  Chiapas,  no  sul  do  México 


Começou  um  novo  capítulo  na  po- 
lítica mexicana,  quando,  no  dia  20  de 
agosto  último,  o  evangélico  Pablo 
Salazar  Mendiguchia  foi  eleito  gover- 
nador do  pobre  e  convulsionado  Esta- 
do de  Chiapas.  Candidato  da  Aliança 
Pró-Chiapas,  veio  a  ser  o  primeiro 
evangélico  a  ocupar  o  cargo  de  gover- 
nador de  um  estado  mexicano. 

As  eleições  em  Chiapas 
transcorreram  normalmente 
apesar  de  pressões  e  ameaças 
contra  os  evangélicos  por  par- 
te de  organizações  de  católicos 
romanos  tradicionalistas  e  gru- 
pos paramilitares.  Salazar  é 
membro  da  Igreja  do  Nazareno. 
Um  de  seus  irmãos  é  pastor  e 
presidente  da  Aliança  Ministe- 
rial de  Chiapas.  Salazar  não  faz  p^^,,^ 
de  suas  convicções  religiosas 


uma  bandeira  polírica.  Entretanto,  não 
hesita  em  afirmá-las  publicamente. 

Chiapas  é  o  estado  mexicano  com 
a  maior  população  evangélica.  Contu- 
do, ali  persiste  a  maior  violência  con- 
tra membros  de  igrejas  evangélicas  por 
parte  de  líderes  tradicionalistas  locais. 


Salazar,  o  pnincii  u  irwLiiyélico  a  governar  um 
estado  mexicano 


AuícMiicíivc^ 


Comércio  e  Instalação  de  Som  Ltda. 


Equipe  espcj^.-i^ada  para 
sonorização  de  Igrejas 


Fazemos  o  projeto  exato 
para  o  seu  ambiente 


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Nossas  Igrejas 


Fiili-  Arquivvi 


O  Estandarte  •  Janeiro  de  2001 


Limeira  alegra-se  com  seus  homenageados 

Conselho  da  IPI  de  Limeira 


No  dia  1 1  de  agosto  último,  no 
templo  da  IPI  de  Limeira.  SP, 
a  partir  das  I9h30.  com  lei- 
tura bíblica  e  cântico  do  Hino  Nacio- 
nal, teve  início  a  reunião  solene  da 
Câmara  Municipal  da  cidade  para  ou- 
torga de  títulos  de  cidadania  ao  queri- 
do casal  Presb.  Esmeraldo  Figueira 
Filho  e  D.  Ruth  Gomes  Figueira,  res- 
pectivamente com  87  e  84  anos  de  ida- 
de, precursores  e  fundadores  de  nos- 
sa denominação  em  Limeira  e  região. 

Saudaram  o  casal  com  palavras  de 
reconhecimento  e  gratidão  pelos  servi- 
ços prestados  à  comunidade  limeirense 
o  prefeito  municipal.  Pedro  Teodoro 
KUhl,  o  presidente  de  Câmara,  vereador 
José  Henrique  Pilon,  o  autor  do  projeto, 
vereador  Oswaldo  Conti,  e  o  pastor  da 
igreja,  Rev.  Luiz  Henrique  dos  Reis. 

O  Presb.  Esmeraldo,  emérito  em 
nossa  igreja  desde  1973.  discursou, 
em  seu  nome  e  no  de  sua  esposa,  fa- 
zendo conhecer  a  todos  os  presen- 
tes e  para  registro  nos  anais  da  Câ- 
mara sua  trajetória.  desde  a  saída  da 
cidade  de  Sorocaba.  SP,  onde  era 
diácono  da  Igreja  Presbiteriana,  até 
sua  chegada  a  Limeira,  em  1940, 
onde  se  filiou  à  Igreja  Presbiteriana, 
sendo  eleito  presbítero. 


O  casal  Esmeraldo  e  Ruth.  com 
descortino  e  disposição  de  servir  ao 
Senhor,  seguro  da  necessidade  de 
crescimento  do  presbiterianismo  na 
região,  sem  qualquer  tipo  de  desenten- 
dimento com  a  Igreja  Presbiteriana, 
decidiu  solicitar  apoio  à  P  IPI  de  Cam- 
pinas, sob  o  pastorado  do  Rev.  Altair 
Rangel  Pulino,  para  o  início  de  uma 
congregação  da  IPI  na  cidade,  em 
meados  de  1955. 

No  imóvel  alugado  e  adaptado,  à 
rua  Sete  de  Setembro,  572,  teve  início 
a  Escola  Dominical,  com  cinco  alunos 
matriculados  (o  casal  e  seus  três  fi- 
lhos). Em  um  mês,  100  alunos  esta- 
vam matriculados,  motivando  o  traba- 
lho incessante  pelo  aumento  e  melhoria 
das  instalações. 

Tomado  por  um  forte  sentimento 
de  fé,  em  meados  de  1959,  ousou-se 
a  aquisição  do  São  Paulo  Hotel,  no 
centro  da  cidade,  cujo  valor,  extrema- 
mente elevado  para  uma  congrega- 
ção, era  para  ser  pago  em  quatro 
anos.  Advertido  por  um  amigo  de  que 
estava  fazendo  uma  loucura,  o  Presb. 
Esmeraldo  confiou  em  Deus,  apoiou- 
se  nas  orações  da  igreja  e  contou  com 
o  auxílio  da  esposa,  assumindo  a  res- 
ponsabilidade da  empreitada  de  fé.  O 


resultado  foi  a  organização  da  IPI  de 
Limeira  no  dia  7  de  abril  de  1 963.  sem 
qualquer  dívida,  no  local  onde  está 
sediada  até  hoje.  à  Praça  Dr.  Luciano 
Esteves,  33,  centro. 

A  vida  do  casal,  seu  testemunho  de 
fé  no  Senhor  Jesus  Cristo  c  seu  espíri- 
to de  cidadania  acabaram  marcando 
positivamente  a  história  da  cidade,  o 
que,  sem  sombra  de  dúvidas,  justifica 
a  outorga  de  tão  grande  título  e  res- 
ponsabilidade, partindo  do  poder  públi- 
co de  Limeira. 

O  sorriso  doce  e  cativante  de  D. 
Ruth,  com  seu  espírito  altruísta,  des- 
prendido e  legitimamente  cristão,  con- 
tribuiu para  que  a  igreja  encontrasse 
seu  espaço  na  cidade,  para  honra  e 
glória  do  eterno  Deus. 

Hoje.  somos  quatro  igrejas  organi- 
zadas, uma  escola  evangélica  e  mui- 
tos projetos  evangelísticos  e  sociais. 

O  Presb.  Esmeraldo  foi  combaten- 
te da  Revolução  de  1932.  Com  68  anos 
de  idade  começou  a  jogar  ténis.  Com 
86  anos.  conseguiu  a  média  9.91  num 
curso  de  teologia  por  correspondência. 
Sua  firmeza  e  coragem  de  fé  propicia- 
ram a  consolidação  de  nossa  denomi- 
nação em  Limeira. 


Presb,  EsniLTaldn  c  D  Rulli.  luiijiidnics  d;\ 
IPI  de  Limeira c  cidadãos  limeircriscs 


Os  dois  novos  cidadãos  de  Limeira 
são  símbolos  vivos  do  testemunho  da  té 
cristã,  que  nos  motivam  a  prosseguir  e 
a  nos  ct)ngratular  pt)r  tão  insigne  home- 
nagem. Não  foi  simplesmente  o  casal 
que  recebeu  o  título  de  cidadania.  A 
denominação,  em  Limeira  e  no  Brasil 
todo.  acaba  sendo  homenageada. 

A  nossa  oração  é  para  que.  em  Li- 
meira e  cm  todas  as  cidades  de  nosso 
país.  o  evangelho  do  Reino  de  Deus. 
através  da  IPI  dt)  Brasil,  marque  ou- 
tras vidas  com  fé  e  disposição  de  ser- 
vir ao  Senhor. 


Convocação  da  Assembléia  Geral  da 

IPI  do  Brasil 


De  ordem  do  Sr.  Presidente.  Rev. 
Leontino  Farias  dos  Santos,  convoco  a 
Assembléia  Geral  da  Igreja  Presbiteriana 
Independente  do  Brasil  para  reunir-se  or- 
dinariamente de  r  a  4  de  fevereiro  de 
2001,  no  Hotel  Vila  Veitle,  na  cidade  de 
Avaré.  Estado  de  São  Paulo,  sito  à  Av. 
Prefeito  Paulo  Nogueira  n°  1.  em  Avaré, 
São  Paulo,  fone/fax  ( 14)  722-1922/722- 
1932.  www//avare.com.br/vilaverde. 

A  reunião  terá  início  às  1 9h00.  com 
culto  solene  de  abertura,  sendo  prega- 


dor o  Rev.  Guilhermino  Cunha,  presi- 
dente do  Supremo  Concílio  da  Igreja 
Presbiteriana  do  Brasil,  e  finalizará 
com  o  almoço  no  dia  4  de  fevereiro. 

Lembramos  aos  senhores  delega- 
dos que  a  entrada  no  Hotel  deve  ser 
dada  a  partir  das  14h00  do  dia  1°  de 
fevereiro  de  2001. 

Solicitamos  que  os  presbitérios  e 
sínodos  confirmem  ao  Escritório  Cen- 
tral, com  urgência,  o  nome  e  endereço 
de  seus  representantes. 


A  Diretoria  da  IPI  do  Brasil  está 
recomendando  que  todos  os  documen- 
tos a  subir  à  Assembléia  Geral,  prove- 
nientes dos  presbitérios  e  sínodos,  se- 
jam enviados  até  o  dia  2  de  janeiro  de 
2001,  visando  ao  estabelecimento  da 
pauta  de  trabalho  e  a  reprodução  dos 
mesmos  em  tempo  hábil. 

Pela  Coroa  Real  do  Salvador 

Revs.  Éber  Ferreira  Silveira  Uma. 
secretário  executivo  da  IPI  do  Brasil 


Quarto 
Alugas  e 

Senhora,  membro  da  IPI  de 
Vila  Dom  Pedro  I,  aluya  (juarto 
para  moça.s  ou  senhoras  evan- 
gélicas, nas  imediações  das 
avenidas  Nazareth  e  Dr.  Gentil 
de  Moura,  no  Ipiranga.  Tratar 
pelo  telefone: 


(11)  5061-6114 

com  Clélia 


Estandaii^Janeirod^ 

Nossas  Igrejas 


I-iii.i'.  f\tquivo 


Mongaguá  -  uma  congregação  solidária 


Seminarista  Rogério  Vieira  Carvalho 


VolunlánDs  cabck-irciniN  l-  iniijos  na  le 


Ni 


'a  cidade  de  Mongaguá,  no  li- 
toral sul  paulista,  temos  uma 
congregação  da  1 "  IPI  de  San- 
tos. SP.  Ela  está  localizada  no  bain-o 
Jussara,  uma  região  muito  carente  e 
com  pouquíssimos  recursos. 

A  nossa  congregação  tornou-se 
ponto  de  referência  pelo  amor  cristão, 
manifestado  principalmente  através  do 
trabalho  de  assistência  social  e  orien- 
tação espiritual. 

A  congregação  passou  a  ser  uma 
realidade  quando  a  presbítera  Júlia  de 
Carvalho  desejou  evangelizar  as  cri- 
anças daquele  lugar,  atuando  também 
como  enfermeira. 

Atualmente,  sob  a  liderança  do  Rev. 
Helinton  Ríxlrigo  Zanini  Paes  e  do  semi- 
narista Rogério  Vieira  Carvalho,  tem 
havido  maior  aproximação  entre  a  sede 


e  a  congregação,  o  que  tem 
proporcionado  uma  maior  as- 
sistência espiritual,  doutriná- 
ria, social  e  financeira. 

A  Presba.  Júlia  de  Car- 
valho e  as  irmãs  Alessandra 
e  Alda  atuam  como  herói- 
cas professoras  e  líderes  da 
congregação. 

Muitos  semi-analfabe- 
tos.  desempregados  e  caren- 
tes em  geral  frequentam  os  trabalhos 
e  contam  com  o  apoio  dessas  irmãs. 

Os  membros  da  sede.  tocados  pela 
graça  de  Deus.  têm  ajudado  em  cam- 
panhas de  arrecadação  de  roupas  e 
calçados,  que  são  doados  para  a  co- 
munidade através  da  congregação. 


Presba  Júlia,  seu  filho, 
Paulo,  e  crianças  em 
frente  ao  templo  (esq). 
Local  onde  funciona 
Escola  Dominical  e 
Bazar  Beneficente 
(abaixo) 


Presb.  Júlia.  Alexandra  e  Alda  com  crianças  de 
Mongaguá.  SP 


Muitas  doações  foram  fei- 
tas durante  o  corrente  ano. 

No  último  dia  3  de  de- 
zembro, o  seminarista  Rogé- 
rio Vieira  de  Carvalho  levou 
um  grupo  de  10  voluntários. 

irmãos  na  fé  e 
cabeleireiros,  o 
qual  fez  uma  ação  coletiva 
de  amor.  atendendo  gratuita- 
mente, durante  6  horas.  150 
pessoas.  Nessa  oportunida- 
de, todas  as  pessoas  foram 
evangelizadas  através  da 
pregação  do  seminarista  Le- 
andro, aluno  do  Seminário  de 
São  Paulo,  que  falou  sobre  a 
perseverança  e  a  fé. 


Os  desafios  continuam 


'■porque  somos  feitura  sua,  criados  em 
Cristo  Jesus  para  as  boas  obras,  as 
quais  Deus  preparou  para  que  andás- 
semos nelas"(Ef  2.10). 

Nossa  oração  é  para  que  esse  tra- 
balho produza  muitos  firutos  que  perma- 
neçam para  a  glória  do  Senhor  Jesus. 

O  Rogério  é  aluno  do  Seminário  de  São 
Paulo  da  IPI  do  Brasil  e  candidato  ao 
ministério  do  Presbitério  do  Litoral  Paulista 


Presbítero  de  Miracatu  é  vereador 


Nas  últimas  eleições  munici- 
pais, o  Presb.  Edson  Roberto 
Estella  foi  reeleito  como  ve- 
reador para  mais  um  mandato  na  Câ- 
mara Municipal  de  Miracatu.  SP. 

Ele  nasceu  em  São  José  do  Rio 
Preto.  SP 

Desde  os  8  anos  de  idade  é  mem- 
bro da  IPI  do  Brasil,  tendo  frequen- 
tado a  IPI  de  Vila  Sônia,  na  capital  de 
São  Paulo,  onde  foi  presidente  da  Liga 


Juvenil  e  Presidente  da  Umpi  por  qua- 
tro vezes.  Além  disso,  ocupou  cargos 
na  diretoria  da  Federação  e  da  Con- 
federação da  Mocidade,  até  transfe- 
rir-se  para  o  Vale  do  Ribeira,  onde 
reside  até  hoje. 

O  Presb.  Edson  está  com  51  anos 
de  idade  e  é  casado  com  a  Diaconisa 
Célia  de  Cicco  Estella,  com  quem 
tem  três  filhos. 

Exerce  o  ofício  de  Presbítero  da 


IPI  da  Brasil  desde  1987,  sendo  re- 
presentante de  sua  Igreja  junto  ao 
Presbitério  do  Litoral  Sul  e  de  seu 
Presbitério  junto  ao  Sínodo  da  Bor- 
da do  Campo. 

Em  sua  cidade,  é  vereador  desde 
1 993 .  No  biêmio  200 1  /2002,  ele  exer- 
cerá a  função  de  Presidente  da  Câ- 
mara Municipal  de  Miracatu. 

Certamente,  seu  novo  mandato  con- 
firma seu  bom  trabalho. 


□ 


Presb.  Edson  Roberto  Estella.  mais  um 
mandato  como  vereador  em  Miracatu.  SP. 


o  Estandarte  •  Janeiro  de  2001 


Nossas  Igrejas 


Poios  AnjUJVO 


Apucarana  e  o  Projeto  Natanael 


Em  clima  de  festa  e  gratidão  a 
Deus,  a  IPI  de  Apucarana,  PR, 
no  dia  1 5  de  outubro  do  ano  em 
curso,  recebeu  16  "Natanaéis".  sendo 
13  adultos  e  3  menores.  Recebeu  tam- 
bém 7  membros  maiores  e  2  menores 
por  transferência,  num  total  de  25  no- 
vos integrantes. 

Só  temos  motivos  de  imensa  grati- 
dão a  Deus  por  sua  misericórdia  para 
conosco,  derramando  copiosas  bênçãos 
sobre  a  sua  igreja. 

Para  o  ano  de  2001,  a  liderança 
(pastor  e  conselho)  estará  desenvol- 
vendo com  toda  a  igreja  projetos 
evangelísticos  e  sociais,  no  sentido  de 
"alargar  o  espaço  e  estender  o  toldo", 
sempre  para  a  glória  de  Deus. 


Rev.  Othoniel  Gonçalves 


Os  projetos  em  pauta  são  os  se- 
guintes: criação  de  pontos  de  evan- 
gelização nos  bairros  da  cidade  de 
Apucarana;  estabelecimento  de  ofi- 
cinas no  acampamento  de  proprie- 
dade da  igreja  (escolinhas  de  várias 
modalidades  esportivas, 
reforço  escolar,  ambula- 
tório médico,  artesanato, 
etc);  continuar  com  o 
trabalho  desenvolvido 
pela  oficina  artesanal  em 
funcionamento  no  Nú- 
cleo Marcos  Freire. 

A  igreja  tem  corres- 
pondido com  os  nossos  so- 
nhos e  as  realizações  de 
nosso  ministério. 


Pela  Coroa  Real  do  Sal- 
vador! 

O  Rev.  Othoniel  é  o  pastor  tia 
IPI  de  Apucarana,  PR,  e  vice- 
presidente  da  Assembleia  Geral 
da  IPI  do  Brasil 


Dos  25  novos  membros,  15  eram 
rcsuliiinlcs  do  Projclo  Nalaniiel  em  que 
a  IPI  dc  Apucarana  cslÁ  engajada 


A  IPl  de  Apucarana  recebeu  um 
total  dc  25  novos  mcmbrov  no  dia 
15  de  outubro  último 


Avaré,  "um  novo  tempo  para 
um  novo  templo" 


Hospedagem  à 
Assembléia  Geral 

A  IPI  de  Avaré,  SP,  está  feliz 
pela  decisão  tomada  pela  Comissão 
Executiva  da  IPI  do  Brasil  de  reali- 
zar a  próxima  reunião  da  Assembléia 
Geral  na  "cidade  do  verde  e  da 
água". 

A  reunião  será  no  Vila  Verde  Ho- 
tel, localizado  no  trevo  principal  de 
acesso  à  cidade,  e  contará  com  equi- 
pe de  apoio  da  Igreja,  integrada  por 
adolescentes,  jovens  e  adultos. 

Além  da  montagem  de  toda  a 
aparelhagem  de  som  que  será  utili- 
zada nos  cultos  e  reuniões  plenári- 
as, essa  equipe  estará  presente  tra- 
balhando todos  os  dias,  à  disposição 
dos  conciliares. 


Rev.  Levi  Franco  de  Alvarenga 
Construção  do  novo  templo 

Depois  de  um  ano  do  lançamento  da 
pedra  fundamental  do  novo  templo  da 
IPI  de  Avaré,  a  obra  está  sendo  cons- 
tantemente elogiada  pela  população  no 
que  se  refere  à  beleza  e  dimensão.  São 
530  m^  de  área  construída,  com  capaci- 
dade para  acolher  270  pessoas  para  os 
cultos,  além  de  várias  salas  especialmen- 
te planejadas  para  melhorar  o  atendimen- 
to aos  membros  e  funcionamento  dos 
departamentos.  Hoje  a  obra  está  cober- 
ta, com  contra-piso  interno  feito,  além 
de  todos  os  vitrais  e  calçadas  laterais.  O 
lema  da  Igreja,  que  passa  por  uma  óuma 
fase  e  crescimento,  é:  "Um  novo  tempo 
para  um  novo  templo". 

Organização  da  2"  Igreja 

O  Presbitério  de  Botucatu,  em  sua 


última  reunião,  realizada  no  Acam- 
pamento Cristo  é  Vida.  na  cidade  de 
Avaré.  SP.  em  dezembro  de  2000, 
aprovou  a  solicitação  de  organização 
de  uma  segunda  igreja  em  Avaré 
(cujo  nome  será  definido  em  janei- 
ro). A  cerimónia  de  organização  será 
no  dia  17  de  fevereiro  (sábado),  às 
20h00.  no  templo  localizado  à  Rua 
Luiz  Zanela.  n"  86.  Parque  Santa 
Elizabeth,  em  Avaré. 

Será  um  dia  de  grande  festa  para  a 
toda  a  IPI  em  Avaré.  A  segunda  igre- 
ja a  ser  organizada  será  pastoreada 
pelo  Rev.  João  Luiz  Furtado  (atual  Pre- 
sidente do  Presbitério). 

Graças  ao  Deus  Eterno  pelas  mui- 
tas bênçãos  sobre  a  IPI  de  Avaré! 

O  Rev.  Levi  é  pastor  da  IPI  de  Avaré,  SP,  e 
vice-presidente  do  Presbitério  de  Botucatu 


ATENÇÃO!!! 

Se  você  gosta  de 
curtir  o  mar,  apreciar 
boas  praias,  e  se  tiver 
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O  Estandarte  -  Janeiro  de2g01_ 


Nossas  Igrejas 


Encontro  de  Casais  com  Cristo  em  Jataí 


Rev 


.  Ezío  Lima/Aline  (casal  dirigente  espiritual)  e  Normando/Elieuse  (casal  coordenador  geral) 


II 


NOS  dias  17. 18e  19de  novem- 
bro, a  IPI  de  Jataí.  GO.  reali- 
zou o  seu  r  Encontro  de  Ca- 
sais com  Cristo  (ECC).  A  realização 
do  Encontro  aconteceu  depois  de  qua- 
se um  ano  de  preparação.  Participa- 
ram 61  casais  encontristas  e  cerca  de 
40  casais  encontreiros.  A  estrutura  do 
ECC  exige  pelo  menos  2  casais  encon- 
treiros para  cada  casal  encontrista. 
mas.  como  este  foi  o  nosso  primeiro 
encontro,  tivemos  que  realizá-lo  com 
um  número  muito  reduzido  de  casais 
trabalhando.  Em  nosso  próximo  En- 


contro, previsto  para  o  \°  semestre  de 
2001 ,  estaremos  com  um  maior  núme- 
ro de  casais  trabalhando,  o  que  permi- 
tirá também  o  maior  número  de  casais 
participantes. 

A  estrutura  do  Encontro  de  Casais 
com  Cristo  é  um  instrumento  de  gran- 
de eficácia  para  o  trabalho  com  as  fa- 
mílias. O  caráter  evangelístico  do  En- 
contro proporciona  que  muitas  pesso- 
as tenham  verdadeiramente  uma  ex- 
periência profunda  de  fé  e  o  seu  ime- 
diato envolvimento  com  a  Igreja.  Com 
a  consciência  de  que  a  família  é  proje- 


to  de  Deus  e  de  que  somente  em  Deus 
podemos  viver  este  projeto  de  forma 
plena,  a  IPI  de  Jataí  tem  reunido  es- 
forços para  um  trabalho  direcionado  à 
família.  Cremos  que  a  igreja  não  pode 
ser  apenas  o  ajuntamento  de  jovens, 
mulheres  ou  crianças.  A  igreja  é  a  reu- 
nião das  famílias  aos  pés  de  Jesus 
(Atos  10.24  e  48;  16. 15  e  32-34).  Tan- 
to no  Antigo  como  no  Novo  Testamen- 
to, encontramos  as  famílias  se  reunin- 
do para  adorar.  Cremos  que  precisa- 
mos buscar  em  Deus  a  capacitação 
para  o  trabalho  com  as  famílias,  que 


têm  sido  bombardeadas  por  princípios 
contrários  ao  plano  de  Deus. 

Para  a  realização  do  T  ECC,  a  IPI 
de  Jataí  contou  com  o  importante  apoio 
da  Igreja  Episcopal  Anglicana  do  Re- 
cife. PE  (Paróquia  Betânia  e  Catedral 
Santíssima  Trindade).  As  igrejas 
presbiterianas,  T  de  Campinas,  Goiânia 
e  3^  de  Rio  Verde.GO,  também  nos 
enviaram  alguns  casais  para  a  ajuda 
externa. 

O  Rev.  Ézio  é  o  pastor  da  IPI  de  Jataí,  GO,  e 
o  Secretário  do  Presbitério  Brasil  Central 


O  apelo  da  flor  vermelha 


Rev.  Paulo  Martins  de  Almeida 


Aplantazinha  brotou  na  calça- 
da nua.  junto  ao  meio-fio.  A 
haste  subiu  a  prumo,  lançan- 
do pares  de  folhas  verdes  e.  na  ponta 
do  frágil  hastil,  como  se  fora  uma  tocha 
acesa,  desabrochou  uma  grande  flor 
encarnada. 

Teria  nascido  ali  por  acaso  ou  al- 
guém lançara  a  semente  no  vão  for- 
mado pelos  ladrilhos  do  passeio?  E 
mais  provável  que  a  mão  invisível  do 
vento  ou  então  algum  pássaro  tenha 
feito  a  semeadura.  Mas  isso  pouco 
importa.  O  fato  é  que  ali  está  ela  a 
ostentar  magnificamente  toda  a  sua 
beleza  e  louçania. 

Resta  saber  se  conseguirá  sobre- 
viver em  face  da  sanha  dos  vândalos. 
Eles  nada  respeitam.  Se  nem  as  mu- 
das de  árvores,  carinhosamente  plan- 
tadas, resistem  à  fúria  do  vandalismo  - 


conseguirá  aquele  primor  do  reino  ve- 
getal permanecer  ali  como  um  enfeite 
da  natureza  ao  lado  de  movimentada 
via  pública? 

Certo  escritor  disse  que  se  sentia 
sempre  enleado  diante  de  uma  flor 
que  murchava  ou  de  uma  flor  que 
nascia.  Mas  nem  todos  têm  alma 
dotada  de  certa  sensibilidade  capaz 
de  perceber  a  beleza  das  coisas  e 
sentir-lhes  a  poesia. 

E  foi  pensando,  naturalmente,  nas 
criaturas  sem  alma.  insensíveis  ao  belo, 
que  alguém  tomou  uma  louvável  pro- 
vidência visando  a  proteger  a  flor  que 
vicejara  no  passeio.  Em  pequeno  re- 
tângulo  de  papelão,  preso  na  haste 
fragílima,  escreveu  este  apelo:  "Dei- 
xe-me  viver". 

Conseguirá  tal  pedido  sensibilizar  os 
que  transitam  por  ali?  Oxalá  o  consi- 


ga. Porém,  não  deixa  de  ser  profunda- 
mente lamentável  o  fato  de  alguém 
precisar  fazer  semelhante  pedido  em 
favor  de  uma  plantazinha  que  encon- 
trou um  pequenino  espaço  para  cum- 
prir a  sua  missão  de  enfeitar  a  vida. 

Caso  a  flor  ameaçada  pudesse  fa- 
lar, ela  diria  com  certeza: 

"A  minha  vida  é  breve  como  bre- 
ve é  a  vida  de  minhas  irmãs.  Muitas 
de  nós  vivem  poucos  dias,  algumas  um 
dia  somente  e  outras  ainda  menos  que 
um  dia.  Efémero  é  o  nosso  viver.  Por 
que.  então,  abreviar-nos  a  vida  ainda 
mais? 

Mesmo  vivendo  tão  pouco,  somos 
uma  fonte  de  inspiração  para  os  poe- 
tas que  sempre  dizem  coisas  bonitas  a 
nosso  respeito.  Eles  dizem,  por  exem- 
plo, que  "somos  lágrimas  e  sorrisos  da 
natureza".  Dizem  que  somos  as  "es- 


trelas da  terra".  Dizem  que  "a  rosa  é 
amor  e  alegria",  que  "o  lírio  é  a  candu- 
ra recatada"  e  que  "as  violetas  são  os 
serenos  pensamentos  que  o  mistério  e 
a  solidão  despertam  na  alma 
verdejante  da  esplêndida  primavera". 

Não  é  isso  tão  bonito? 

Quanto  a  mim,  sei  muito  bem  que 
não  tenho  "a  beleza  da  rosa",  nem  pos- 
suo a  grandeza  de  uma  vitória  régia, 
esse  "bendito  esplendor  da  flora  bra- 
sileira", como  disse  certo  poeta.  Mas, 
assemelhando-me  simplesmente  a 
uma  tocha  acesa,  cumpro  também  a 
minha  missão  num  mundo  tão  casti- 
gado em  nossos  dias  -  o  mundo  dos 
vegetais. 

Portanto,  quando  você  passar  por 
mim.  caso  não  me  admire,  nem  por  isso 
me  apague  antes  do  tempo.  Deixe-me 
viver!" 


Projeto  2001 


O  Estandarte  -  Janeiro  de  2001 


O  Estandarte  rumo  ao  centenário  da  IPI 

do  Brasil 


Nosso  projeto  para  o 

novo  ano 

No  dia  28  de  novembro  passado, 
esteve  reunida  a  Assessoria  de  Impren- 
sa e  Comunicação  da  IPI  do  Brasil. 

Nessa  oportunidade,  foi  feita  uma 
avaliação  da  situação  em  que  se  en- 
contra O  Estandarte.  A  conclusão  a 
que  se  chegou  foi  a  de  que.  com  a  gra- 
ça de  Deus,  O  Estandarte  passa  por 
uma  boa  fase. 

No  entanto,  houve  o  reconheci- 
mento de  que  O  Estandarte  precisa 
conquistar  o  coração  da  igreja  (ver 
editorial  desta  edição). 

Concretamente,  para  que  isso  ve- 
nha a  ocorrer,  foram  tomadas  algumas 
decisões,  para  as  quais  chamamos  a 
atenção  de  todos  os  irmãos  e  irmãs: 

1.  Valorização  dos  agentes  de  O 
Estandarte 

Na  situação  atual,  os  agentes  de  O 
Estandarte  perderam  o  campo  de  atu- 
ação.  Eles  não  sabem  quando  vencem 
as  assinaturas  dos  membros  de  suas 
igrejas  nem  se  os  jornais  estão  sendo 
recebidos.  Em  muitas  igrejas,  o  agente 
passou  a  ser  uma  figura  decorativa.  Por 
isso  mesmo,  inúmeras  comunidades  não 
chegam  nem  a  possuir  representantes 
de  nosso  jornal  (ver  relação  de  igrejas 
e  seus  agentes  nesta  edição). 

Vamos  mudar  essa  realidade!  Va- 
mos valorizar  a  figura  e  a  atuaçâo  dos 
agentes  de  O  Estandarte! 

A  partir  de  julho,  quando  comemo- 
ramos o  aniversário  da  IPI  do  Brasil, 
queremos  que  cada  igreja  tenha  o  seu 
agente. 

Para  evitar  extravio  de  números  do 
jornal,  a  partir  de  julho,  iremos  reme- 
ter todas  as  assinaturas,  num  só  paco- 
te, para  o  endereço  da  igreja,  em  nome 
do  agente  local. 

A  partir  de  julho,  os  agentes  fica- 
rão responsáveis  pela  distribuição  do 
jornal  aos  assinantes  de  cada  igreja. 


Além  disso,  pretendemos  promover, 
durante  o  primeiro  semestre  deste  ano. 
encontros  regionais  de  agentes  de  O 
Estandarte,  para  estímulo  e  orienta- 
ção de  seu  trabalho. 

Apelamos  para  que  todos  os  pas- 
tores e  conselhos  tomem  conhecimen- 
to da  lista  de  igrejas  e  seus  agentes 
publicada  nesta  edição,  a  fim  de  corri- 
gi-la e  completá-la. 

É  muito  importante  que  tenhamos 
uma  relação  correta  e  completa  de 
agentes. 

2.  Renovação  de  assinaturas 

Atualmente.  cada  assinante  tem 
uma  data  de  vencimento  de  sua  assi- 
natura. A  maior  parte  se  esquece  des- 
sa data.  Muitas  assinaturas  deixam  de 
ser  renovadas  por  causa  disso. 

A  Assessoria  de  Imprensa  e  Co- 
municação decidiu  tomar  uma  atitude 
extremamente  ousada  a  respeito  des- 
se assunto. 

Para  começar,  a  partir  de  janeiro, 
pedimos  que  ninguém  faça  a  reno- 
vação de  sua  assinatura. 

Vamos  concentrar  a  renovação  das 
assinaturas  no  mês  de  julho.  Em  ju- 
liio,  comemoramos  o  aniversário  da 
IPI  do  Brasil.  Como  parte  das  co- 
memorações, num  gesto  de  amor 
e  de  compromisso  com  a  igreja, 
queremos  que  todos,  pastores  e 
membros,  façam  a  renovação  de 
sua  assinatura  no  mês  de  julho. 

Os  assinantes,  cujas  assinaturas 
venceram  no  primeiro  semestre,  não 
têm  do  que  reclamar.  Por  outro  lado, 
os  assinantes  cujas  assinaturas  irão 
vencer  no  segundo  semestre  não  se- 
rão prejudicados.  Ao  renovarem  a  as- 
sinatura, antecipadamente,  em  julho, 
irão  ficar  com  direito  ao  recebimento 
do  jornal  por  um  ano.  mais  os  meses 
aos  quais  têm  direito. 

Essa  medida  tem  grande  importân- 
cia! Com  ela.  será  mais  fácil  lembrar 
da  renovação  da  assinatura.  Ninguém 


poderá  alegar  esquecimento!  Todos 
terão  a  oportunidade  de  renovar  a  as- 
sinatura no  mesmo  mês! 

De  nossa  parte,  ficará  muito  mais 
fácil  ler  o  conU"ole  do  número  de  assi- 
nantes e  da  renovação  das  assinaturas. 

3.  Valor  das  assinaturas 

Há  mais  de  dt)is  anos  que  O  Es- 
tandarte não  modifica  o  valor  das  as- 
sinaturas. A  Assessoria  de  Imprensa 
e  Comunicação  decidiu  elevar  o  seu 
valor  de  R$  1 5.01)  para  R$  1 8.00. 

Assim,  todos  os  assinantes  deve- 
rão renovar  suas  assinaturas  somente 
em  julho,  no  mês  do  aniversário  da 
igreja,  pagando  R$  1 8,00. 

Queremos,  porém,  dar  uma  opor- 
tunidade a  todos  os  irmãos  e  iniiãs  que 
desejarem  aproveitar  a  ocasião  para 
fazer  gesto  de  amor  at)  nosso  órgão 
ot"iciai.  Quem  quiser  demonstrar  amor 
e  compromisso  com  O  Estandarte 
poderá  renovar  a  assinatura  pagando 
R$20.00.  sendo  R$18.00  pela  renova- 
ção da  assinatura  c  R$2.00  de  oferta 
de  amor. 

Nas  próximas  edições,  iremos  con- 
tinuar a  falar  do  nosso  projeto  para  o 
novo  ano.  Os  três  pontos  aqui  aborda- 


dos devem  ser  cuidadosamente  obser- 
vados por  todas  as  nossas  igrejas.  Va- 
mos destacá-los  bem: 

1.  Cada  igreja  deve  ter  o  seu 
agente,  que.  a  partir  de  julho,  re- 
ceberá o  jornal  da  igreja  e  Irá  dis- 
tribui-lo aos  assinantes. 

2.  Todas  as  a.ssinaturas  deverão 
ser  renovadas  somente  no  mês  de 
julho,  como  parte  das  comemorações 
do  aniversiírio  da  11*1  do  Brasil. 

3.  O  valor  das  assinaturas  será 
de  R$l8,t)0,  ahrindo-se  a  oportu- 
nidade para  os  que  desejarem  fa- 
zer uma  oferta  de  amor  de  R$2,00, 
pagando,  por  ocasião  da  renovação 
da  assinatura  a  importância  de 
R$20,00. 

Mais  do  que  nunca,  a  IPI  do  Brasil 
precisa  dt)  nosso  amor,  da  nossa  fideli- 
dade c  do  nos.so  compromisso.  Há  di- 
versas maneiras  de  demonstrarmos 
nosso  amor,  nossa  fidelidade  e  nosso 
compromisso.  Uma  delas,  sem  qual- 
quer sombra  de  dúvida,  é  assinar,  di- 
vulgar e  ler  O  Estandarte. 

Pela  Coroa  Keal  do  Salvador 

Rev.  Oenon  Correia  de  iMcerda 


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iii-irio 

GD 

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Ainda  sobre  a  maioria  absoluta 


Em  O  Estandarte  de  outubro  pas- 
sado, saiu  um  artigo  do  colega  e  irmão 
Rev.  Mário  Ademar  Fava.  a  quem 
muito  admiro  e  respeito,  sobre  "A  mai- 
oria absoluta  de  votos  na  eleição  de 
oficiais". 

Não  desejando  polemizar,  mas  re- 
fletir  sobre  as  colocações  que  ele  fez. 
gostaria  de  apresentar  outras  situações 
constitucionais,  regisU-ar  procedimentos 
nesses  vinte  e  dois  anos  de  ministério  e 
sugerir  soluções  para  a  questão. 

Ao  interpretar  o  Artigo  1 1 .  parágrafo 
primeiro,  que  diz:  "As  decisões  da  as- 
sembléia  são  tomadas  por  maioria  de 
votos",  o  Rev.  Mário  entende  que  se  trata 
de  maioria  simples,  isto  é.  que  não  preci- 
sa ser  metade  mais  um  dos  membros 
presentes,  o  que  .seria  maioria  absoluta. 
Pela  maioria  simples,  os  mais  votados 
devem  ser  considerados  eleitos. 

Preocupado  com  o  assunto,  fui  para 
a  Constituição  pesquisar. 

Além  do  artigo  já  citado,  encontrei 
os  seguintes:  Artigo  52.  primeiro  pará- 
grafo: "A  eleição  de  um  pastor  far-se- 
á  pela  assembleia,  por  escrutínio  se- 
creto, na  forma  do  Artigo  1 1 ,  alínea  "a"; 
Artigo  64:  "...O  diácono  será  eleito,  em 
escrutínio  secreto,  para  um  mandato 
de  três  anos.  podendo  ser  recondu- 
zido"; Artigo  100:  "A  Diretoria  do  Pres- 
bitério compõe-se  de  presidente,  vice- 
presidente  e  dois  secretários,  eleitos 
dentre  seus  membros  logo  após  a  aber- 
tura do  concílio  e  de  secretário  execu- 
tivo e  tesoureiro";  Artigo  114:  "A  Di- 
retoria do  Sínodo  compõe-se  de  presi- 
dente, vice-presidente  e  dois  secretá- 
rios, eleitos  dentre  seus  membros  logo 
após  a  abertura  do  concílio,  e  de  se- 
cretário executivo  e  tesoureiro". 

Percebe-se  que.  em  nenhum  mo- 
mento, fala-.se  que  a  eleição  de  pastor, 
direiorias  de  presbitérios  e  sínodos, 
deva  ser  por  maioria  absoluta. 

Entretanto,  desde  o  momento  em 
que  me  tomei  membro  da  IPI  do  Bra- 
sil, em  1970,  todas  as  eleições  em  que 
participei,  na  igreja,  elegendo  ofici- 
ais, nos  presbitérios  e  sínodos,  .sem- 


Rev.  Paulo  de  Mel 

pre  foi  observado  o  princípio  da  maioria 
absoluta. 

Basta  analisar  as  atas  dos  conselhos 
de  nossas  igrejas  e  dos  presbitérios  e 
sínodos,  que  vamos  encontrai'  o  seguin- 
te: "Foram  eleitos  para  presbíteros  e 
diáconos,  em  primeiro  escrutínio,  os 
irmãos.. .e.  em  segundo  escrutínio,  os 
irmãos...";  "Foi  eleito  em  segundo  es- 
crutínio, para  presidente  do  presbitério 
ou  do  Sínodo  o  Reverendo  ou  Presbíte- 
ro...." Ora,  se  foi  necessário  mais  de 
um  escrutínio,  é  porque  não  se  pratica- 
va o  princípio  da  maioria  simples. 

Em  todas  as  igrejas  que  pastoreei 
e  nas  que  acompanhei,  tendo  o  privilé- 
gio de  ter  ao  meu  lado  pastores  como 
Luthero  Cintra  Damião,  meu  saudoso 
pai,  Azor  Etz  Rodrigues,  Lauresto 
Rufmo,  Francisco  Guedelha  e  outros, 
sempre  os  vi  aplicando  o  princípio  da 
maioria  absoluta,  na  eleição  de  oficiais 
e  diretorias  de  presbitérios  e  sínodos. 

Vejamos,  ainda,  a  questão  dos  pres- 
bitérios e  sínodos.  Também  neles,  em 
todas  as  eleições  em  que  participei  ou 
assisti,  sempre  se  praticou  o  princípio 
da  maioria  absoluta.  Quantas  e  quantas 
vezes  foi  necessário  fazer  dois  ou  três 
escrutínios  para  presidente  e  os  demais 
cargos! 

Agora,  a  questão  mais  séria.  Con- 
forme o  Artigo  52,  parágrafo  primeiro, 
a  eleição  do  pastor  deve  ser  feita,  ob- 
servando-se,  exaiamente,  o  Artigo  11. 
primeiro  parágrafo.  Nesse  caso,  ne- 
nhum pastor  precisa  ter  uma  determi- 
nada porcentagem  para  que  o  presbi- 
tério homologue  a  sua  eleição.  Basta 
a  maioria  simples. 

Analisemos  esta  hipótese:  uma  as- 
sembléia  de  uma  igreja  local,  com  cem 
membros  presentes,  para  a  eleição  de 
pastor,  havendo  três  candidatos,  tem  o 
seguinte  resultado:  candidato  "a"-  40 
votos;  candidato  "b"  e  "c"  -  30  votos 
cada.  perfazendo  o  total  de  cem  vo- 
tos. Com  uma  votação  de  40%  dos 
membros  presentes,  o  presbitério  não 
teria  como  não  homologar,  pois  trata- 
se  de  maioria  simples  e  não  de  certas 


)  Cintra  Damião 

porcentagens  que.  normalmente,  ve- 
mos sendo  praticadas.  Em  geral,  te- 
nho visto  presbitérios  homologando 
eleições  desde  que  o  pastor  tenha  tido 
entre  65  e  70%  dos  votos,  no  mínimo. 

Dificilmente  alguém  vai  dizer  que 
não  é  assim  que  tem  sido  feito  em  nosso 
meio,  mas  a  Constituição  não  diz  nada. 
não  oferece  ferramentas  para  instru- 
mentalizar os  presbitérios  quanto  ao 
assunto. 

Alguém  pode  perguntar  porque  não 
citei  ainda  o  Artigo  126.  que  diz:  "A 
Diretoria  da  Assembléia  Geral  com- 
põe-se de:  presidente,  três  vice-presi- 
dentes  e  três  secretários,  eleitos  den- 
tre seus  membros  logo  após  a  abertu- 
ra do  concílio". 

Poder-se-ia  entender  também  que 
até  para  a  Assembléia  Geral  a  eleição 
se  daria  através  da  maioria  simples, 
pois,  no  artigo,  não  há  nenhuma  men- 
ção de  que  a  eleição  é  por  maioria  ab- 
soluta. Entretanto,  no  Código  Eleitoral, 
Artigo  13,  temos:  "Será  considerada 
eleita  a  chapa  que  obtiver  a  maioria 
absoluta  de  votos". 

É  o  único  caso,  nos  processos  elei- 
torais, em  que  o  texto  constitucional  é 
normatizado  por  uma  lei  ordinária,  pois 
o  Código  Eleitoral  é  uma  lei  ordinária. 

Mas  como  eram  as  eleições  antes 
do  Código  Eleitoral?  Pois  ele  é  relati- 
vamente novo  em  nosso  meio!  Em  to- 
das as  eleições  do  antigo  Supremo 
Concílio,  levou-se  em  conta  o  princí- 
pio da  maioria  absoluta. 

Se  o  texto  constitucional,  tal  como 
está.  com  exceção  da  Assembléia 
Geral  da  IPI  do  Brasil,  deve  ser  in- 
terpretado com  o  princípio  da  maioria 
simples,  creio  que  há  uma  praxe,  uma 
prática,  extremamente  comum  nas 
igrejas,  presbitérios  e  sínodos  de  se 
levar  em  conta  o  princípio  da  maioria 
absoluta. 

Como  disse  no  início,  eu  queria  ana- 
lisar outras  situações,  registrar  proce- 
dimentos e,  também,  propor  possíveis 
soluções,  pois,  nesse  aspecto  como  em 


outros,  não  deve  haver  disparidades  e 
diferenças.  Afinal,  somos  uma  fede- 
ração de  igrejas  locais  e  adotamos  o 
sistema  representativo  de  governo.  E, 
nessa  área.  ninguém  pode  fazer  da 
maneira  que  quiser  ou  como  achar 
melhor. 

Por  isso.  penso  que  temos  um  ca- 
minho mais  simples  do  que  o  sugerido 
pelo  Rev.  Mário,  que  é  o  de  se  alterar 
a  constituição.  Assim  como  o  princí- 
pio da  maioria  absoluta  foi  normatizado 
para  a  eleição  da  diretoria  da  Assem- 
bléia Geral  da  denominação  por  uma 
lei  ordinária,  basta  a  mesma  Assem- 
bléia Geral  normatizar  os  outros  arti- 
gos que  tratam  de  eleição  de  oficiais, 
diretorias  de  presbitérios  e  sínodos. 

Além  disso,  penso  ser  importante 
também  normauzar  um  coeficiente 
mínimo  para  que  os  presbitérios  pos- 
sam homologar  as  eleições. 

Uma  sugestão  que  pretendo  enca- 
minhar, levando  em  conta  o  princípio 
adotado  no  Artigo  40.  onde  se  esta- 
belece que.  no  despojamento  de  um 
ministro  ou  por  disciplina  ou  por  exo- 
neração administrativa,  o  presbitério 
deve  fazê-lo  desde  que  tenha  dois  ter- 
ços dos  votos  dos  membros  presen- 
tes, é  que  o  mesmo  princípio  seja  le- 
vado em  conta  pelos  presbitérios  nas 
eleições  pastorais. 

Se  na  interpretação  de  leis  nunca 
houvesse  controvérsias,  não  teríamos  os 
grandes  debates  judiciais  que  o  poder 
judiciário,  todos  os  dias,  nos  oferece. 

Assim,  caros  irmãos,  eu  continuo 
respeitando  e  amando  muito  o  meu 
colega,  Rev.  Mário  Ademar  Fava. 
Mas.  neste  assunto,  não  concordo  com 
a  interpretação  que  ele  nos  deu.  Isto 
não  nos  leva  a  nenhuma  crise,  mas 
abre-se  diante  de  nós  uma  grande 
oportunidade  de  ajudar  a  igreja  a  ter 
leis  mais  claras. 

Veremos  como  a  Assembléia  Ge- 
ral trabalhará  o  assunto. 

O  Rev.  Paulo  é  o  pastor  da  I"  IPI  de 
Presidente  Prudente,  SP 


o  Estandarte  -  Janeiro  de  2001 


Sermões 


Rev.  Valdir  Alves  dos  Reis 


Um  antigo  discurso  que  ainda  hoje  nos  fala 

(Atos  20.17-38) 


Nesse  texto  encontramos  um 
discurso  do  apóstolo  Paulo. 
Ele  está  ministrando  a  um 
grupo  de  irmãos,  presbíteros  da  Igre- 
ja de  Éfeso.  Fala  como  homem  de 
Deus.  que  ama  a  Igreja  e  quer  vê-la 
bem.  Fala  com  a  autoridade  de 
quem  vive  o  evangelho.  Fala  com 
firmeza,  para  instruir,  exortar  e  con- 
solar aqueles  que  estavam  na  lide- 
rança do  rebanho  de  Deus  em 
Éfeso.  Fala  de  temas  essenciais 
para  a  igreja  daqueles  dias  que  eco- 
am nos  ouvidos  da  igreja  de  hoje. 
Trata-se  de  um  discurso  muito  atual 
pelas  seguintes  razões: 

1")  Fala  da  comunicação  do 
evangelho  (v.20-21) 

Paulo  comunicou  o  evangelho  de 
forma  ousada  e  frutífera  na  cidade  de 
Éfeso.  Falou  apaixonadamente  a  res- 
peito do  Reino  de  Deus.  Pregou  na  si- 
nagoga, na  escola  de  Tirano,  de  casa 
em  casa.  O  apóstolo  tinha  convicção 
profunda  de  que  o  evangelho  era  o 
poder  de  Deus  para  fazer  diferença  na 
vida  humana.  Vidas  foram  convertidas. 
O  nome  do  Senhor  foi  engrandecido. 
Sua  Palavra  causou  impacto  na  cida- 
de (Atos  19.1-20). 

O  ser  humano  atual  precisa  muito 
do  evangelho,  que  toque  seu  coração, 
sua  mente  e  o  leve  para  perto  de  Deus. 
A  igreja  precisa  crer  no  valor  da 
evangelização. 

Temos  crido  no  valor  deste  minis- 
tério? Temos  nos  dedicado  a  ele? 

A  evangelização,  o  discipulado,  a 
busca  por  novos  convertidos  precisa 
estar  na  agenda  dos  membros  de  nos- 
sas igrejas. 

2**)  Trata  da  consagração  da  vida 
(V.24) 

O  que  Paulo  mais  queria  era  servir 
a  Deus,  cumprir  sua  vocação,  teste- 


munhar do  evangelho.  Para  ele.  a  vida 
só  seria  preciosa  se  fosse  de  acordo 
da  vontade  de  Deus. 

Os  filhos  de  Deus  precisam  de 
consagração.  Este  tema  não  está  na 
agenda  de  muitos  púlpitos,  de  muitos 
membros  de  igreja,  de  muitos  líderes. 
Muitos  estão  se  embaraçando  cada 
vez  mais  nos  "negócios"  desta  vida  e 
colocando  o  serviço  a  Deus  em  se- 
gundo plano. 

É  necessário  que  todos  nós.  líde- 
res, membros,  professores  e  missio- 
nários, cantemos  a  Deus:  "O  que  eu 
mais  quero  em  meu  viver  é  te  servir. 
Sim.  quero  te  servir,  contigo  sempre 
estar". 

Será  que  temos  consagrado  a  nos- 
sa vida  ao  Senhor? 

3°)  Refere-se  ao  cuidado  com  o 
rebanho  (v.  28-31) 

Paulo  fala  aos  líderes  da  igreja,  res- 
ponsáveis pelo  pastorado.  Ele  queria 
líderes  atentos,  pois  falsos  mestres, 
falsas  doutrinas,  falsas  pregações  es- 
tavam soando  no  interior  da  igreja  e 
ameaçando  a  paz  do  rebanho. 

Nos  dias  atuais  muitas  são  as  no- 
vidades. Elas  aparecem  todos  os  dias. 
É  preciso  cuidado.  Muitos  livros,  en- 
sinos sem  fundamento  bíblico,  heresi- 
as, erros  doutrinários  e  modismos  es- 
tão circulando  por  aí  e  ferindo  o  re- 
banho. Muitas  divisões  são  promovi- 
das por  pessoas  orgulhosas  e  vaido- 
sas, que  confundem  as  ovelhas  que 
amam  a  Jesus. 

Estamos  lidando  com  a  igreja.  Ela 
custou  caro  para  Deus  e  é  dele.  Ele  a 
comprou  com  seu  próprio  sangue.  Cui- 
demos dela  e  tenhamos  discernimento 
para  fugir  de  ensinos,  propostas,  teo- 
logias  e  lideranças  que  são  "lobos  vo- 
razes que  não  poupam  o  rebanho".  A 
sã  doutrina  edifica  a  igreja.  A  falsa 
adoece-a. 


Como  tem  sido  sua  prática  a  este 
respeito? 

Permaneçamos  firmes  na  sã  dou- 
trina! 

4*^)  Apela  em  favor  do  compro- 
misso com  os  necessitados  (v.35) 

Para  Paulo,  a  igreja  de  Cristo  pre- 
cisa estar  cheia  de  compaixão  pelos 
necessitados.  São  muitos  os  que  es- 
tão famintos,  desempregados,  doen- 
tes, abandonados.  O  texto  fala  da  fe- 
licidade em  dar.  em  estender  a  mão, 
em  cuidar  dos  que  necessitam.  Há  um 
clamor  para  que  tenhamos  compai- 
xão. O  fundador  da  Visão  Mundial 
disse:  "Quero  ter  o  coração  quebran- 
tado pelas  coisas  que  quebrantam  o 
coração  de  Deus". 

Como  tem  sido  o  envolvimento  de 
nossas  igrejas  com  os  pobres  e  neces- 
sitados? 

Deus  nos  ajude  a  termos  estratégi- 
as corretas,  disposição  interna  e  muito 
amor  por  eles! 

5")  É  exemplo  de  comunhão 
fraterna  (v.36-38). 

Ao  término  do  discurso,  vemos  um 
exemplo  de  comunhão.  Paulo  ora  com 
os  presbíteros  de  Éfeso.  que  o  abra- 
çam afetuosamente.  A  comunhão  sin- 
cera não  pode  faltar  na  vida  da  igreja 
que  quer  ser  relevante  em  uma  socie- 
dade cada  vez  mais  individualista  e 
egoísta.  Comunhão  não  só  na  hora  dos 
membros  se  cumprimentarem  na 
liturgia  do  culto,  mas  no  dia-dia.  no  le- 
var os  fardos  uns  dos  outros,  no  hon- 
rar uns  aos  outros,  no  amar  uns  aos 
outros,  no  participar  da  alegria  ou  do 
sofrimento  do  outro. 

Como  tem  sido  a  nossa  comunhão 
com  os  irmãos? 

Como  é  bom  vivermos  em  união! 

Conclusão 

Neste  discurso  somos  desafiados  a 


introduzir  e  intensificar  na  agenda  das 
nossas  igrejas:  a  evangelização  práti- 
ca (de  teoria  já  temos  o  bastante),  a 
consagração,  o  cuidadt)  doutrinário,  o 
amor  pelos  necessitados  e  a  comunhão 
fraterna  nos  relacionamentos. 

Deus  nos  ajude  para  que  nossas 
igrejas  brilhem  e  tenham  um  testemu- 
nho relevante  nas  cidades  onde  elas 
estão  plantadas. 

O  Rev.  Valdir  é  pastor  da  11*1  de  Jandaia  do 
Sul,  l*K  {Escreva  a  ele.  no  sef;uin(e 
endere{'o:  Av.  Senador  Souza  Neves.  455, 
apto.  101  •  S6.m0-000  -  Jandaia  do  Sul  - 
PK  ■  Fone/Fax  (43)432-3329  -  F-mail: 
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Capelania 


Preservando  a  vida 


Rev.  Luiz  Henrique  dos  Reis 


"Quem  quiser  preservar  a  sua  vida 
perdê-la-á;  e  quem  a  perder  de  fato  a 
salvará"  (Lucas  17.33). 

Aos  sete  anos  de  idade,  ele  desco- 
briu sua  vocação  para  ser  instrumento 
de  preservação  da  vida.  Um  amigo  mais 
velho  lhe  ensinou  a  fazer  estilingues. 
Depois,  passeando  com  o  amigo  pela  flo- 
resta, chegaram  a  uma  árvore  sem  fo- 
lhas e  cheia  de  pássai'os  cantando.  Os 
olhos  de  seu  amigo  brilharam,  enquanto, 
rapidamente,  colocava  uma  pedra  no 
estilingue  e  preparava  o  tiro.  Foi  nesse 
momento  que  ele  compreendeu  que  suas 
mãos  haviam  feito  um  instrumento  de 
morte.  Sem  coragem  para  impedir  o 
amigo,  estremeceu  intimamente,  até  que 
os  sinos  de  uma  igreja  começaram  a  lo- 
car. Foi  o  sinal  e  a  inspiração  que  espe- 
rava. Providência  divina  para  incitá-lo  a 
um  gesto  de  coragem.  Simultaneamen- 
te, enquanto  os  sinos  tocavam  e  o  amigo 
disparava  o  estilingue.  ele  espantava  os 
pássaros.  Que  bela  vitória  sobre  o  mal  e 
a  morte!  Um  instrumento  de  morte  cria- 
do por  ele  mesmo,  sob  inspiração  de  um 
amigo,  transformara-se  em  instrumento 
da  descoberta  de  sua  vocação  e  talento: 
preservar  a  vida! 

O  nome  desse  menino,  que,  na  mais 
tenra  idade,  descobriu  sua  vocação  de 
agente  promotor  e  preservador  da  vida. 
era  Albert  Schweitzer  A  ele  Rubem 
Alves  dedica  um  capitulo  inteiro  de  seu 
livro:  "O  Amor  Acende  a  Lua",  de- 
monstrando respeito  e  admiração,  por 
uma  alma  cheia  de  amor  e  talentos. 
Não  é  para  menos!  Doulorou-se  em 
música,  tomando-se  o  maior  intérpre- 
te de  Bach  em  toda  a  Europa,  dando 
brilhantes  concertos.  Doutorou-se  em 
teologia  e  escreveu  com  graça  e  bele- 
za. Doutorou-se  também  em  filosofia, 
e  lecionou  em  Estrasburgo.  Tomou-se 
pastor  e  eloquente  pregador 

Schweitzer  possuía  tudo  aqui  lo  que 
uma  pessoa  normal  poderia  desejar: 
sucesso,  reconhecimento,  brilho,  inte- 
ligência, talento,  vocação...  Contudo, 
aos  trinta  anos,  iniciou  uma  nova  eta- 
pa em  sua  vida.  Doutorou-se  em  medi- 
cina e  rumou  em  direção  à  África,  para 


viver  a  solidão  de  uma  miserável  aldeia, 
tratando  de  pessoas  pobres  acometidas 
de  enfermidades  e  de  abandono. 

Essa  experiência  foi  um  legítimo  tes- 
temunho cristão.  Poucos  são  capazes 
de  assimilai-  o  espírito  do  desprendimen- 
to cristão  e  reconhecimento  da  graça 
de  Deus.  como  Schweitzer  Poucos  são 
capazes  de  ouvir  a  voz  do  Mestre  e 
acatá-la.  como  Schweitzer  Palavras 
como:  "a  quem  muito  foi  dado.  muito 
lhe  será  exigido"  (Lucas  12.48)  pare- 
cem escorregar  da  nossa  memória,  dan- 
do a  impressão  de  serem  ininteligíveis. 
Que  diríamos  do  mandamento  deixado 
por  nosso  Senhor:  "O  meu  mandamen- 
to é  este:  que  vos  ameis  uns  aos  outros, 
assim  como  eu  vos  amei"  (João  15. 12)? 
Textos  lindos  para  serem  recitados,  mas 
difíceis  de  serem  praticados. 

Há  um  desespero  latente  no  ar  em 
direção  à  auto-preservação.  Os  cristãos 
do  nosso  tempo  estão  absortos  em  con- 
seguir sucesso,  destaque,  prestígio,  po- 
der e  dinheiro,  não  importando  os  mei- 
os que  se  estabeleçam  para  a  conquis- 
ta desses  fins.  O  egoísmo,  o  persona- 
lismo e  a  vaidade  são  grandes  e  notóri- 
as marcas  do  nosso  convívio  cristão. 

A  realidade  humana  nos  faz  per- 
guntar: é  possível  amar  e  demonstrar 
o  amor?  O  nosso  sentimento  diante  da 
prática  do  amor  é  o  de  que  seremos 
tragados  pelo  "túnel  da  morte"  ou  pela 
"aldeia  da  miséria  humana",  em  Paris 
ou  na  África.  Ninguém  que  ama  pare- 
ce estar  a  salvo. 

Algumas  visitas  a  pessoas  enfer- 
mas, ultimamente,  marcaram-me  de 
modo  definitivo.  Pessoas  .sem  sucesso 
nem  fama,  mas  de  um  brilho  espiritual 
impressionante. 

De  um  homem  idoso,  semi-analfa- 
beto,  sem  perspectiva  de  vida,  abraçan- 
do sua  Bíblia  e  chorando,  ouvi:  "Pastor, 
a  Palavra  de  Deus  é  vida  e  não  morte. 
Não  entendo  porque  o  ódio  anima  o 
coração  de  muitos,  mesmo  no  nosso 
meio.  Só  sei  que  amo  essa  Palavra". 

Uma  mulher  idosa,  ao  fmal  da  visi- 
ta, depois  da  oração  que  fiz  por  ela. 


pediu  para  interceder  a  Deus  em  meu 
favor  e  chorou  emocionada. 

Uma  senhora,  com  carinho  mater- 
nal, pediu  permissão  para  segurar  fir- 
me em  minhas  mãos  e.  sem  cobrar  por 
consolo,  diz:  "Pastor,  hoje  eu  vou  orar 
e  vou  interceder  pela  sua  vida". 

São  tais  pessoas  que  nos  inspiram 
a  prosseguir 

O  princípio,  meio  e  fim  da  caminha- 
da humana  precisam  ser  a  vida  e  a  lula 
constante  por  sua  preservação.  Todos 
desejam  e  precisam  viver  Schweitzer 
renunciou  ao  mundo  da  civilização  e 
embrenhou-se  nas  selvas  da  África, 
dando  a  sua  vida  peta  preservação  da 
vida  de  muitas  pessoas. 

Quando  era  criança  ainda,  sua  mãe 
terminava  as  orações  ao  pé  da  cama  e  o 
beijava.  Ele,  então,  orava  silenciosamente 
por  todas  as  criaturas  vivas,  dizendo:  "O 
Pai  celeste,  protege  e  abençoa  todas  as 


Rev.  Luiz  Henrique;  "O  princípio,  meio  e  fim 
da  caminhada  humana  precisam  ser  a  vida  e  a 
luta  pela  sua  preservação". 

coisas  que  vivem;  guarda-as  do  mal  e 
faze  com  que  elas  repousem  em  paz". 

O  Rev.  Luiz  Henrique  é  pastor  da  1"  IPl  de 
Limeira,  SP,  e  capelão  do  Hospital  Evangélico 
de  Sorocaba,  SP.  (Escreva  para  o  Serviço  de 
Capelania  -  Praça  Dr.  Luciano  Esteves,  33  - 
Centro  -  Umeira  ■  CEP  13480-048  -  SP  ■ 
Fone/Fax:  (19)  451-8865 


□ 


Somos  empresas  sediadas  no  Grande  ABC,  especializadas  nas  áreas 
de  engenharia  e  medicina  do  trabalho  com  tradição  de  10  anos  no 
ramo  realizando  os  seguintes  trabalhos: 

-  Assessoria  Técnica  Personalizada  -  ATP 

-  Programa  de  Prevenção  de  Riscos  Ambientais  -  PPRA  (NR9) 

-  Laudos  Técnicos  para  Ministério  do  Trabalho 

-  Projetos  e  Obras  de  Sistema  de  Prev.  e  Combate  a  Incêndios 

-  Implantação  e  Assessoria  na  CIPA  (NR5) 

-  Projetos,  Obras  e  Regularizações  nos  Órgãos: 
Vigilância  Sanitária,  PMSP/CETESB  e  Secretaria  do 
Meio  Ambiente 

-  Programa  de  Controle  Médico  da  Saúde  Ocupacional  -  PCMS 

-  Perí^cias  nas  Áreas  Trabalhistas  e  Medicina  Legal 

-  Palestras  de  CIPA,  Primeiros-Socorros,  Bombeiro  entre  outras 

-  Audiometria 

R.  Catequese,  1 1 1  -  Sto.  Andre  -  SP  - 
Fone/Fax.:  (Oxx  11)6986-8644  -  4992-1506 

"Porque  o  Senhor  será  a  tua  segurança  e  guardará  os  teus  pés  de 
serem  presos. "      Prov.  3 ;  26 


Legislação  Eclesiástica 


O  Estandarte  -  Janeiro  de  2001 


O  Presidente  do  Presbitério  nunca  pode  ser  um 
Presbítero  que  não  seja  representante  de  sua  Igreja 

Rev.  Mário  Ademar  Fava 


A Constituição  da  IPIB.  no  Ar- 
tigo 99  afirma:  "O  Presbitério 
compõe-se  de  todos  os  seus 
ministros  e  de  um  presbítero  de  cada 
igreja  de  sua  jurisdição"  e  no  Artigo 
101  -  "A  Diretoria  do  Presbitério  com- 
põe-se  de  presidente,  vice-presiden- 
te e  dois  secretários,  eleitos  dentre 
seus  membros  logo  após  a  abertura 
do  concílio,  e  de  secretário  executi- 
vo e  tesoureiro". 
Observemos: 

1 .  Somente  depois  de  instalado  com 
seus  membros  natos  (os  ministros)  e 
com  seus  membros  representativos  (os 


presbíteros  dos  Conselhos  das  Igrejas 
sob  sua  jurisdição),  o  Presbitério  es- 
colhe, por  eleição  direla  em  escrutínio 
secreto,  sua  Diretoria.  Portanto,  quando 
o  presidente  da  reunião  anterior  for 
presbítero  regente  e  na  reunião  seguinte 
ele  não  for  representante  da  sua  Igre- 
ja, não  terá  assento,  O  culto  de  aber- 
tura e  a  eleição  (na  chamada  sessão 
de  instalação)  encerram  o  mandato  da 
Diretoria  eleita  para  aquele  ano  ecle- 
siástico. Portanto,  após  a  posse  da 
nova  Diretoria.  ele  não  faz  mais  parte 
do  concílio. 

2.  O  Supremo  Concilio,  hoje  As- 


sembléia  Geral,  reunido  em  Londrina, 
não  reconheceu  a  representatividade 
do  Presbitério  de  Londrina  que  envia- 
ra dois  presbíteros  reprcsenlanles. 
membros  da  mesma  Igreja.  Isso  acon- 
teceu porque  o  presbítero  representan- 
te daquela  Igreja  fora  eleito  presiden- 
te do  Presbitério  na  reunião  de  instala- 
ção (feita  no  tlnal  do  ano)  c.  para  as 
demais  sessões  (janeiro),  o  Conselho 
("sabiamente")  escolheu  outro  repre- 
sentante, ficando  com  dois  presbíteros 
no  mesmo  concílio.  Depois,  na  esco- 
lha dos  representantes  para  o  SC,  am- 
bos foram  eleitos.  O  Supremo  Concí- 


lio não  peniiitiu  o  assento  de  um  deles. 

3.  Por  isso,  quando  o  Secretário  Exe- 
cutivo ou  o  Tesoureiro  for  uni  presbítero 
e  não  estiver  represenlaiido  sua  igre- 
ja, tem  direito  a  assento,  sem  direito  a 
voto,  no  Presbitério  ou  no  Sínodo.  ( Ar- 
tigos 107  íj  \  \  108  e  121  íí  D 

o  Rev.  Mário  épaslorda 
rWI  do  Tatuapé,  São  Paulo.  SP. 

Encaminhe  a  ele  a  sua  dúvida 
sobre  leRÍsla(,*ão  eclesiástica  pelo 
telefone  (II)  376-8540  ou  pelo 
e-mail:  ademarf^'' uol.eom.br 


Tel-:  (11)  6979-4877 


Relação  de  Agentes  de  O  Estandarte 

O  Estandarte  rumo  ao  centenário  da 

IPI  do  Brasil 


Relação  de  agentes  de  O  Estandarte 


Como  se  pode  concluir  a  partir  da 
leitura  dos  planos  que  temos  para  o 
órgão  oficial  da  IPI  do  Brasil,  publi- 
cados nesta  edição,  no  corrente  ano. 
os  agentes  do  jornal,  em  cada  uma  de 
nossas  igrejas,  são  muitos  importan- 
tes e  têm  um  papel  importante  a  de- 
sempenhar. Publicamos  abaixo  a  re- 
lação geral  de  agentes  que  temos  em 
nosso  poder. 

Gostaríamos  de  solicitar  a  todos  os 
conselhos,  pastores  e  agentes  que  to- 


massem providências  no  sentido  de  nos 
informar  a  respeito  de  possíveis  incor- 
reções.  bem  como  no  sentido  de  com- 
pletar o  quadro,  a  fim  de  que  nenhuma 
igreja  fique  sem  o  agente. 

Para  corrigir  ou  completar  o  quadro, 
favor  entrar  em  contato  com  O  Estan- 
darte -  Fones/Fax:  (11)  255-3995  ou  257- 
4847  -  E-mail:  estandarte@ipib.org  - 
Endereço:  Rua  Amaral  Gurgel.  452,  so- 
breloja-Vila  Buarque  01221-000  -  São 
Paulo  -  SP 


IGREJA 

AGENTE 

FONE 

Abreu  e  Lima 

Adamantina 

Água  Rasa 

Lúcia  Cavalaro  Veiga 

Agudos 

Alagoinhas 

Hudson  Silva  Carvalho 

(75)  421-5203 

Aldeia  de  Barueri 

Alfenas 

Idine  Alves  Ferreira 

Alpinópolis 

Alberto  Gonçalves  Carvalho 

Alterosa 

Merian  Vasti  Martins 

(35)294-1180 

Alto  de  Vila  Maria 

Alumínio 

Levy  Floriano  Rodrigues 

(11)7995-2304 

Amambaí 

Americana  (D 

Americanópolis 

Américo  de  Campos 

Anápolis  (D 

Nelson  Natal  Siqueira 

(62)311-2554 

Anápolis  (2") 

Andradas 

Antonina 

Aroldo  Fernandes 

Apucarana 

Inês  Raquete 

(43)422-2777 

Aracaju  ( P) 

Neemias  Diniz  Silva 

(79)222-0791 

Aracaju  (2") 

Maria  Luci  Santos  Leite 

AGENTE 

FONE 

Aracaju  (3  ) 

iviariy  ue  rciiau/ 
José  Luciano  Santos 

Araraiii  f4^1 

Aríiratiiha  ( 1 

Aruratiiha  Í9^1 

/Al       ulliL^Cl  / 

Cleide  dos  Santos  Paiva 



Dirceu  Ribeiro  de  Camargo 

/Al  ai  aUUdi  a. 

Ari  Silva  Simões  Braga 

(16)  235-0538 

ArTiir  Alvim 
/Al  lUl  /Aiviiii 

Mari  Ribeiro  Rodrigues 

A  n/nrp  ("irannp 

/AIVUIC  VJltíllUv. 

(2^  Sorocaba) 

Elce  Rosa  dos  Reis 

Arlindo  Ribeiro  Jiínior 





Astorga 

Avare  1 1  ) 

Rpnatn  (""avallirií 

IxCllal^      cl V dl  1 1 J 11 

(14)  722-0083 

Bairro  Cedrinho 

(15) 233-9708 

DallUClla  UU  Olil 

jL>d.ll\Jdl  alILCâ 

D  angu 

Rann 

Uul  11 1 

Rarra  MaiTía 

Dal  Ul  d  i  \  ~  ) 

Janailton  dos  Reis  Santos 

Ratei  - 

DaUrU  V  1  ) 

Qprmr\  ^tlvíi 
OClglV-f  Oliva 

(14)  822-1645 

t>auru  (z  ) 

f  14)  232-4164 

Bauru  (3^1 

Juarez  Lopes  de  Lima 

Antonio  Correa  Paes 

(14)218-1483) 

Bebedouro 

Bela  Vista 

Ezechias  Soares  Correa 

Bela  Vista  do  Paraíso 

Belém  (P) 

Belém  (2^) 

Belo  Horizonte 

Betânia,  JB 

José  Del  Re 

(17)245-2933 

Betânia,  SP 

Betei 

Boa  Vista  do  Mandiocal 

Bofete 

Relação  de  Agentes  de  O  Estandarte 


O  Estandarte  -  Janeiro  de  2001 


IGREJA 

AGENTE 

FONE 

IGREJA  1 

AGENTE 

FONE 

Bom  Jardim 

Chaluba 

Bom  Jardim,  SP 

Cianorte 

Bom  Jesus  da  Penha 

Cidade  Líder  1 

João  Gomes  Avelar 

Boquim 

Cidade  Patriarca 

Sheila  Amorim  Souza 

Borda  da  Mata 

Vivaldi  Machado 

(35)455-1230 

Cohab  I 

Botelhos 

Cohatrac 

Botucatu  iV) 

Arlete  Bravo  Nogueira 

(14)822-6034 

Coloninha 

Botucatu  (2^) 

Conceição  Aparecida 

Brás  de  Pina 

Conjunto  Urano  | 

Brasília  (Central) 

Cornélio  Procópio 

Brigadeiro  Tobias 

Coroado  - 

Cabedelo 

Cosmópolis-  1 

Caçoai 

Cruzeiro,  DF  | 

Genésio  Moutinho  Machado 

(61 )  224-1206 

Caconde 

Cruzeiro  d").  SP  ] 

Renato  Diniz  Pereira  Pinto 

Cajamar 

Cruzeiro  (2"),  SP 

Cambé 

Cruzeiro  do  Oeste 

Bertolino  F.  de  Melo 

(44)676-1568 

Cambuci 

Reuel  de  Matos  Oliveira 

(11)6445-5594 

Cuiabá 

José  de  Arimatéia  Felipe 



Campestre  - 

Curitiba  (D 

Mercedes  Montosa  Briones 

Campina  da  Lagoa 

Jonias  Oliveira  e  Silva 

(44)542-1967 

Curitiba  (2") 

Campinas  (V) 

Benedita  Monteiro  S.  Pereira 

Curitiba  (3") 

Campinas  (2^) 

Wilson  Roberto  Silva 

(19)238-9463 

Curitiba  (4") 

Campo  Grande  (D 

Walter  Ferreira  O,  Filho 

Diadema  (T) 

José  Renato  Sobrinho 

Campo  Grande  (2  ) 

Distrito  Federal  íT) 

'  Izabel  Paniago  Pereira 

(61)351-5177 

Campo  Grande  (3") 
(Betei) 

Dourados  (I") 

Dourados  (2" ) 
(Jardim  Água  Boa) 

Campo  Grande,  RJ 

Campo  Mourão 
Campos  Novos  Paulista 

Duque  de  Caxias  ( 1") 
Duque  de  Caxias  (2") 
Ebenézer 

1  Augusto  Paulo  Correa 

(11)633-3253 

Canaã 

Cândido  Mota 
Capão  Bonito 

Edson  Passos 
Eldorado,  MS 

Carandiru 

Marcília  de  Carvalho  Pinto 

(11)290-7258 

Eldorado,  SP 

Carapicuíba  (1^) 

Engenheiro  Goulart 

1  José  Valter  Barbosa 

Carapicuiba  (2*) 
Carapicuiba  (3^) 
Carapicuiba  (4^) 
Cardoso 
Casa  Caiada 
Casa  Verde 
Cascavel 
Cassilândia 
Castro 
Catanduva 
Cerqueira  César 
Cesário  Lange 
Chapadão  do  Sul 

Venâncio  Leonardo  E.  Neto 
Rita  de  Cássia  Fontes 
Hanani  Lara 
Raul  Rezende  e  Silva 

Maria  Ferreira  Carvalho 
Mariângela  P  Souza  Campoí 

(11)6950-1329 
(45)224-8314 

Ermelino  Malarazzo 

Estreito 

Fartura 

Fazenda  Grande 
Feira  de  Santana 
Femandópolis 
Filadélfia,  MG 
Filadélfia.  SP 
Florianópolis 
Fortaleza  (T) 
Foz  do  Iguaçu 
Fragoso 

Franco  da  Rocha 

1  Rubens  Maurício  Simeão 

Robson  da  Fonseca  Neves 
1  EIvisAcelino  Silva 

1  Diógenes  Braga  Ramos 
Adilson  Almeida  Ramos 
Estevam  Ferreira  da  Silva 

(48)240-5200 
(71)245-8793 

(48)334-3522 

Relação  de  Agentes  de  O  Estandarte 


IGREJA 

AGENTE 

Frepuesia  do  0 

Graça 

Getsêmani 

Ronaldo  Vidal 

(13)232-872 

Goiânia  (!')  (VI.  Nova) 

Wânia  Pereira  Baldani 

(62)229-0078 

Goio  Erê 

Delci  Ribeiro 

Grajaú 

Gramadão 

Celso  Roberto  Vieira 
Osni  Campos 

(15)279-6153 

G  uai  an  azes 

Joel  Pereira 

(11) 207-5795 

Guairá 

Guaraci 

Guarapuava 

Guararema 

Guaricanga 

Guarujá 

Guarulhos  (T) 

 .  

Wagner  Jardim  da  Costa 

(11)  6440-6077 

Guarulhos  (3^) 

Guarulhos  (4") 

Hebrom 

Henrique  Jorge 

Ibiporã 

Ibirarenia 

Maria  Glória  Biasi  de  Moraes 

(14)370-1387 

Ibiúna(r) 

Ibiúna(2^) 

lepê 

Edivaldo  de  S.  Almeida  Júnior 



Imirim 



Indaiatuba 

Ipaussu 

Lourdes  Silveira 

Ipiranga 



Irapuru 

Itaberá 

Itaí 

Jairo  Alexandre  Fogaça 

Itaim  Paulista 

Lauro  Brizola  de  Almeida 

Itamaraju 

Itapetininga 

Itaqui 

Jabaquara 

Hélio  Gomes  de  Almeida 

(11)5563-0910 

Jacaré  zinho 

Jacutinga 

Eduardo  Prado  Q.  Campos 

(35)443-1797 

Jaguapitã 

Jales 

Jandaia  do  Sul 

Jataí 

Jardim  América,  GO 

Jardim  América.  SP 

Vera  Borges  dos  Santos 

Jacareí  íV) 

AGENTE 

FONE 

Jacaiei  \i  ) 

Jardim  Bandeirantes 

Valter  Bueno  de  Camargo 



Jardim  Bonança 

Floi  Fni  Marauart 

Jardim  Califórnia 

Elsias  Feltrim 

jarflim  \_arios  lxíuiciiçu 

Jardim  Cipava 

loão  Bastista  Santos 

Jardim  cias  uiiveiras 
íSP  canital  1 

Jardim  das  Oliveiras 
(SP.  interior) 

João  Lázaro  Veronese 

(16)  237-3264 

lardim  Fulina 

jaraim  ouaruia 

TorHim  Hplf^na  Míin3 

Jardim  Leonor 
(6^  de  Londrina  ) 

AlHn  César  de  Castro 

(43)328-1816 

larHim  Nn7íireth 

Jardim  Nova  Europa 

lirdim  N  Bandeirantes 

Tirrlim  Novfi  Hori/onte 

larHim  Novo  Osasco 

Jardim  Ondina 

Lúcio  de  Oliveira  Batista 

Ivan  Rodrigues 

(19)743-0807 

Jardim  Paulista 

Jardim  Piratininga 

IirHím  Pinfilhl 

(Naviraí ) 

Tardim  São  Paulo 

Jaime  P.  de  Souza 

Neusa  Maria  Soares  da  Silva 

Jardim  Solitude 

Jardim  Tremembé 

lardim  Veloso 

1   rf  1  c  c   1 1 

li-Paraná 

J  UuUUl  J 11  1  u  V  yjy  *x 

Henriaueta  Rose  Rosa 

(43)327-2480 

Joinvile  ( 1  ) 

Joinvile \l  ) 

Joinvile  (3^) 

Jundiaí 

Piinirlp  Hf  Oliveira  Fprra? 

(11)7392-6914 

Juscimeira 

Diair  Anarecido  Argentino 

Limeira  (D 

Francisco  Lourenço  Ferreira 

(19)451-8695 

Limeira  (2") 

Eh  Brandão  de  Oliveira 

Londrina  (P) 

João  Natividade  R.  da  Silva 

(43)323-6315 

Londrina  (2") 

Débora  Meire  Bruder  Mazzo 

(43)329-0161 

Londrina  (3") 

Henriqueta  Rose  Rosa 

(43)327-2480 

Relação  de  Agentes  de  O  Estandarte 


I 


IGREJA 

AGENTE 

FONE 

Londrina  (4^) 

Londrina  (5") 

Josias  Gouveia  Goulart 

(43)  327-2502 

Londrina  (6^) 

Londrina  (T**) 

Almiro  Bispo  Silva 

(43)336-8177 

Londrina  (8^) 
(Lagoa  Dourada) 

Londrina  (9^) 

Lorena 

Valdevino  Jesus  P.  Boaventura 

Lupionópolis 

Luziânia 

Maanaim 

Macaubal 

Oswaldo  Ferreira  Pinto 

Machado  (D 

Machado  (2^) 

Manaus  ( T) 

Manaus  (2") 

Manaus  (3^) 

Mandaguaçu 

Mandaguari 

Maracaí 

Maracaju 

Marialva 

Regina  E.  Simões  S.  Pereira 

(44)232-1193 

MarilândiadoSul 

Marília  (D 

Marília  (2") 

Marília  (3^) 

Maringá  (P) 

Maringá  (2") 

Maringá  (3^) 

Maringá  (4^) 

Maringá  {5^) 

Martinópohs 

Artur  Ismar  Ribeiro 

Matinha 

Maria  Luzia  C.  Branco  Braga 

Mato  Grande 

Maná  M"! 

Raimundo  Rodrigues  da  Silva 

(11)755-1341 

Maná  í?*^ 

Acácio  de  Oliveira 

Mimoso  de  Goiás 

Miracatu  í  1^) 

Miracatu  (2*) 

Mirandópolis 

Mogi  das  Cruzes 

Eunice  Bernal  de  Oliveira 

Mogi  Mirim 

Aparecido  Ferreira 

Monte  Azul  Paulista 

Monte  Sião 

Muzambinho 

Narandiba 

IGREJA 

AGENTE 

FONE 

Natal  (1") 

Natal  (2') 

Rodolfo  Dantas  Lima 

Natal  (3") 

Naviraí 

Nilópolis 

Nova  Esperança 

Nova  Jerusalém 

Nova  Metrópole 

Nova  Resende 

Óleo 

Isaltino  Onório  de  Oliveira 

Osasco  (D 

Frederico  Rocha  Marques 

(11)7082-3836 

Oswaldo  Cruz 

Iziris  Belkis  Rahal 

(18)561-2760 

Ourinhos 

Irene  Jorge  Silva 

Ouro  Fino 

Palestina 

Palmital 

Pão  de  Açúcar 

Paraguaçu  Paulista 

Paranavaí 

Érika  Adriana  Maziero  Correa 
José  de  Oliveira 

Parque  Brasil 

Passarinho 

Paulo  Silas 

Hermínio  Augusto  da  Costa 

Pedro  de  Barros 

Pendência 

Penha  Circular 

Aristeu  da  Silva  Filho 

Pimenta  Bueno 

Pinhal 

Pinhal  do  Camnestre 

Pi  riicipahíi 

Vânia  da  Silva  Pereira 

(19)432-3063 

rirdjU 

Pu^ajui 

Dirce  Jandussi  Rodrigues 

(14)572-2506 

Pirimhii 

Piranitinpa 

rirapozmno 

Sindival  Nandes  A.  Rosa 

Poços  de  Caldas  (]') 

Adalmir  Ribeiro  Tavares 

(35)712-3338 

Poços  de  Laldds  (/  ) 

ronta  orossd 

Azor  do  Lago  Pessoa 

Pnnta  Pnrã 

Francisca  Cleide  C.  Gomes 

Pontezinha 

Porangaba 

Porto  Feliz 

Elineu  Rosa  Tomé 
LuizRoch  Filietaz 

(15)262-3430 

Porto  Nacional 

Parque  Edu  Chaves 

Parque  Ipê 

Pci  ArÃQ  DE  Agentes  de 


Estandarte 


IGREJA 


Parque  Itajaí 


Praia  Grande 


Presidente  Prudente 
(Central) 


Presidente  Prudente  (2") 


Presidente  Venceslau 


Primeiro  de  Maio 


Quatingá 


Quilómetro  Dezoito 


Quitaúna 


AGENTE 


Mercedes  Martins  Sanches 


FONE 


Rancharia 


Rancho  Alegre 


Recife  (1 


Recife  (2": 


Recife  (3^) 


Registro 


Ribeirão  Preto 


Rio  Bonito 


Rio  de  Janeiro  (1") 


Rio  de  Janeiro  (2") 


Rio  de  Janeiro  <5*) 


Rio  Pequeno 


Rio  Verde 


Riversul 


Rolandi  a 


Rolim  de  Moura 


Rondonópolis 


Sacomã 


Salto 


Salto  Grande 


Salvador 


Santa  Cruz 


Santa  Cruz  Rio  Pardo 


Santa  Fé 


Santa  Fé  do  Sul 


Jony  Cerqueira  Leite 


(18)251-1789 


Izac  de  Souza 


Ulisses  Brudes  Júnior 


Cacilda  Martins  Souza 


Edilene  Escobar  Correa 


(81)441-1151 


Ricardo  de  Carvalho  Campos 


Joaquim  Vicente  dos  Santos 


Manoel  Paes 


Lourdes  Dias  dos  Santos 


(21)351-1489 


(11)273-9483 


(11)7829-163! 


(14)378-1497 


Santa  Rosa 
do  Descoberto 


Santa  Rosa  do  Viterbo 


Santarém 


Santo  André  (D 


Santo  André  (2') 


Santo  André  (3°) 


Santos 


Santo  Antônio 
da  Platina 


São  Bartolomeu 


Luiz  Carlos  Nascimento 


Valter  Molina 


Silas  Martins  Teles 


(16)654-3471 


(11)413-1766 


Roseli  Melo  de  Souza 


Marina  Dias  de  Souza 


(11)434-1336 


IGREJA 

AGENTE 

FONE 

São  Bernardo 
do  Campo  (T) 

Joel  Gonçalves  Reis 

(11)4357-2173 

São  Bernardo 
do  Campo  (2'') 

Áquila  Negrão  Moreira 

São  Caetano  do  Sul(P) 

Jaime  Pereira  do  Lago 

(11)4238-8491 

São  Caetano  do  Sul  (2") 

São  Francisco  do  Sul 

São  João  do  Menti 

São  José  Rio  Preto  (1') 

Rubens  Bruno  da  Silva 

São  José  Rio  Preto  (2') 

São  José 

dos  Campos  (!") 

Hélio  Pedro  de  Almeida 

(12)329-4473 

São  José 

dos  Campos  (2") 

São  José  dos  Pinhais 

São  Lu!s(r) 

Edmilson  de  Araújo  Pires 

São  Luís  (2'') 

São  Luís  (3^) 

São  Lourenço 

São  Manoel 

São  Mateus  (P) 

Nina  Antônio  Carvalho 

(11)689-1320 

São  Mateus  (2^) 

João  Batista  Correa  Silveira 

São  Miguel  Arcanjo 

São  Miguel  Paulista 

São  Paulo  (P) 

Eli  Gertrudes  Pires  Souza 

(11)255-6111 

São  Paulo  (3^) 

Bernardino  Gomes  de  Brito 

São  Paulo  (4") 

Claudete  de  Castro  Donato 

São  Sebastião  da  Grama 

São  Vicente 

Saúde  (P) 

Serranópolis 

Sertanópolis 

Socorro 

Soledade  de  Minas 

Valdir  Espírito  Santo 

(35)333-1231 

Sorocaba  (P) 

Élcio  Rodrigues 

Sorocaba  (2^) 
(Árvore  Grande) 

Elce  Rosa  dos  Reis 

Sorocaba  (3") 

Olinda  Carios  de  Oliveira 

Sorocaba  (4") 

Eraldo  Teixeira  Calado 

{15)232-4946 

Sorocaba  (5") 

Pedro  Batista  Santos 

(15)226-531? 

Sorocaba  (6*) 

João  Batista  Jardim 

(15)222-2567 

Sorocaba  (7") 

Sorocaba  (8^) 

Hedinei  Dutra  de  Moraes 

(15)221-7889 

Sumaré 

Wanda  Nunes  Mazaro 

Tapejara 

Tarabai  -  Virgílio  B.  c 

e Souza (18) 241-1738 

Relação  de  Agentes  de  O  Estandarte 


IGREJA 

AGENTE 

FONE 

Tatuapé  (P) 

Denise  Feliciane  Nogueira 

(11)6943-7761 

Tatuí(r) 

Rolf  Miguel  Orsi 

Tatuí{2^) 

Taubaté 

Alex  Vander  Lima  Costa 



Teixeira  de  Freitas 

Telêmaco  Borba 

Teresina 

Terra  Firme 

Torre  de  Pedra 

Três  Fronteiras 

Trinta  e  Um 
de  Março 

Tucuruvi 

Noli  Carlos  Diniz 

(11)6952-5144 

Tupã(r) 

Noemia  Iglesias  Lopes 

(14)442-3743 

Tupi  Paulista 

Turvinho(P) 

Turvinho(2") 

Turvo  dos  Góes 

Umuarama 

Quesia  Souza  deAlmeida 

(44)622-2260 

Uraí 

Utinga 

Neusa  Castro  Salgado 

(11)7603-3111 

Viana 

Marlise  Castro 



Vianópolis 

Vida  Nova 

Evanirde  Cabral  Carvalho 

Vila  Aparecida 

Darli  Alves 

VilaBrasilândia 

Venito 

(11)257-3153 

Vila  Carrão 

Schubert  C.  do  Nascimento 

(11)6951-6816 

VilaCisper 

Vila  Diva 

Vila  Dom  Pedro  I 

Vila  Formosa 

William  Ramos 

(11)216-2998 

Vila  Ipê 

Leirice  Oliveira  Brito 

(19)270-0888 

Vila  Leopoldina 

Vila  Maria  Eugênia 

Noemia  Martins  Nascimento 

(19)  269-5837 

Vila  Moinho  Velho 

Décio  Bierma 

(11)419-1375 

Para  meditar 

o  que  pedi  e  o  que  recebi              Eu  pedi  a  Deus  todas  as  coisas 

^       _,.                    r^^^^  x/i^c     para  poder  gozar  a  vida.  Mas  Ele  me 
Eu  pedi  a  Deus  muita  força.  Mas     \     ^  .  ,  , 
^,             ^                ^      ,„r^n      deu  a  vida  para  que  eu  pudesse  gozar 
Ele  me  fez  fraco  para  que  eu  apren-                  k     ^  r 

u     ^^A                           todas  as  coisas, 
desse  a  ser  humilde  e  discreto. 

.  _,            V            Nada  consegui  exatamente  como 
Eu  ped  a  Deus  ajuda  para  realizar                  ci              n.Hn  n  nne  é 
^      . .    r-i       A         ....      pedi.  Mas  Ele  me  deu  tudo  o  que  e 
grandes  coisas.  Mas  Ele  me  deu  seu  au-  ^ 

.                    V       u       u«<.       bom  para  mim. 
xího  para  que  eu  realizasse  boas  obras.  ^ 

Sou  uma  pessoa  muito  abençoada. 

Eu  pedi  a  Deus  riquezas  para  ser 
feliz  neste  mundo.  Mas  E!e  me  fez                        {adaptado  a  partir  de  um  texto 
pobre  para  que  eu  pudesse  ser  sábio. 

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em  Londrina 


Rev.  Silas  de  Oliveira 


O Seminário  Teológico  "Rev. 
Antonio  de  Godoy  Sobrinho" 
(STAGS),  em  Londrina.PR, 
realizou  no  dia  25  de  novembro  a  for- 
matura de  sua  1 5"  turma  de  graduados 
em  teologia.  Foram  ao  todo  19  for- 
mandos, sendo  dezoito  da  Igreja  Pres- 
biteriana Independente  e  um  da  Igreja 
Presbiteriana  do  Brasil.  Com  esta  for- 
matura, totalizamos  o  número  de  205 
formandos,  nesses  dezoito  anos  de 
existência  do  Seminário,  sendo  188 
homens  e  17  mulheres. 

O  culto  de  colação  de  grau  foi  rea- 
lizado no  Espaço  Esperança,  local  per- 
tencente à  Primeira  Igreja  Presbiteria- 
na Independente  de  Londrina.  Diver- 
sas caravanas,  das  mais  diferentes  re- 
giões, estiveram  presentes,  o  que  pro- 
porcionou a  presença  de  cerca  de  1.500 
pessoas  ao  evento.  O  pregador  esco- 
lhido pela  turma  foi  o  Prof.  Dr.  José 
Adriano  Filho,  que  pregou  com  base 
no  texto  de  Hebreus  12.1-3,  enfati- 
zando a  idéia  de  "Jesus,  autor  e  aper- 
feiçoador  da  fé.  o  exemplo  maior.  Ele 
é  o  atleta  modelo  de  fé  que  deve  ser 
observado  e  imitado"  por  todos  aque- 
les que  desejam  exercitar  com  zelo  o 
ministério  pastoral.  O  Rev.  Dr.  Alberto 
Fernando  Roldán.  paraninfo  da  turma, 
desafiou  a  todos,  destacando  a  impor- 
tância de  se  pensar  na  seriedade  do 
ministério  para  o  terceiro  milénio.  O 
orador  da  turma.  Bel.  Marcelo  Glória 
Gomes  Paula,  fez  uma  belíssima  com- 
paração entre  a  caminhada  de  estu- 
dos, ano  a  ano,  e  a  figura  da  figueira 
que  sempre  brota  no  fmal  de  cada  se- 
mestre lelivo  (temos  uma  figueira  plan- 
tada em  nosso  "campus"  ). 

Entre  as  várias  autoridades  convi- 
dadas contamos  com  as  presenças  dos 
Revs.  Othoniel  Gonçalves,  da  Direto- 
ria  da  IPl  do  Brasil;  Clayton  Leal  da 
Silva,  da  Secretaria  de  Educação  Teo- 
lógica, e  Mathias  Quintela  de  Souza, 
pastor  da  igreja  hospedeira. 


/7  r^^/^Sua  griffe 
C£Z-L/.  \-^/3  W  evangélica 

MODA  MASCULINA 

Ano  Novo  -  Roupa  Nova 

09 


Colaram  grau  os  seguintes  alunos: 
Alessandro  Paiva  de  Aguiar  -  Presbi- 
tério do  Rio  de  Janeiro:  Denis  Silva 
Luciano  Gomes  -  Presbitério  de  As- 
sis; Edson  Fabiano  dos  Santos  -  Pres- 
bitério de  Londrina;  Edy  Francisco 
Machado  -  Presbitério  de  Botucatu; 
Ézio  Silveira  Bittencourt  -  Presbitério 
Paranaense;  Giuliano  Roberto  Silva  - 
Presbitério  de  Maringá;  Haroldo  Sene 
-  Presbitério  de  Londrina  (IPB  );  Itamar 
Pereira  da  Silva  -  Presbitério  Vale  do 
Paraíba:  Jair  de  Carvalho  Zemuner  - 
Presbitério  de  Londrina;  Joaquim  Fran- 
cisco Ribeiro  Neto  -  Presbitério  Sul  de 
São  Paulo;  Joézer  Crott  Sanches  - 
Presbitério  Centro  Oeste  Paulista;  José 
Joaquim  Dourado  -  Presbitério  Brasil- 
Central;  Lucas  Araújo  Punder  -  Pres- 
bitério de  Londrina;  Marcelo  Glória 
Gomes  Paula  -  Presbitério  Central 
Pauhsia;  Ricardo  Bomfim  Bruder  - 
Presbitério  de  Durinhos;  Silas  de  As- 
sis Brochado  -  Presbitério  Brasil  Cen- 
tral; Soliane  de  Cássia  Rossi  -  Presbi- 
tério Norte  do  Paraná;  Vagner 
Rodrigues  Moraes  -  Presbitério  de 
Durinhos;  e  Zani  Cassiano  -  Presbité- 
rio Sul  de  Minas. 

Somos  gratos  a  Deus  pelo  témiino 
de  mais  um  ano  e  pela  caminhada  de 
nosso  Seminário.  Vivemos  a  experiên- 
cia das  mudanças  normais  e  necessári- 
as, seja  em  nível  diretivo  ou  de  discus- 
sões teológicas  que  envolvem  a  neces- 
sidade da  IPl  do  Brasil.  Deus  tem  nos 
dado  o  privilégio  de  escrever  mais  essa 
parte  da  história  do  ensino  teológico, 
através  do  STAGS.  Agradecemos  a 
todos  que  colaboraram  de  forma  direla 
ou  indireta  conosco  nesta  caminhada. 
Que  o  Deus  da  paz  confirme  a  obra  das 
nossas  mãos  (SI  90.17). 

O  Rev.  Silas  é  o  presidente  do  Seminário 
Teológico  Rev.  Antônio  de  Godoy  Sobrinho. 

em  Londrina 


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Nossas  Igrejas 


Edson  Passos  em  missão 


o  Presb.  Armando  Xavier  de  Sou- 
za, secretário  de  missões  da  IPI  de 
Edson  Passos,  RJ,  enviou  e-mail  para 
O  Estandarte,  relatando  a  intensa  ati- 
vidade  missionária  desenvolvida  por 
sua  igreja. 

Há  quatro  anos,  foram  iniciadas 
duas  novas  congregações.  Uma  de- 
las foi  transferida  para  a  IPI  de 
Nilópolis.  RJ.  A  outra,  que  começou 
com  uma  família  (a  família  Campelo). 


já  congrega  30  membros.  Seu  propó- 
sito é  o  de  organizar-se  em  igreja  no 
ano  2004. 

Um  plano  foi  estabelecido  para  que 
tal  objetivo  se  transforme  em  realida- 
de. De  acordo  com  esse  plano,  em 
2001.  a  congregação  pretende  possuir 
60  membros  e.  em  2003,  adquirir  um 
terreno  para  edificação  de  seu  templo. 

Com  a  graça  de  Deus,  tais  proje- 
tos  serão  concretizados. 


o  Estandarte  -  Janeiro  de  2001 


Seminários 


Folo:  Arquivo 


Formatura  em  São  Paulo 


Rev.  Gerson  Correia  de  Lacerda 


No  dia  2  de  dezembro  último,  o 
Seminário  Teológico  de  São 
Paulo,  da  IPI  do  Brasil,  entre- 
gou à  igreja  mais  uma  turma  de 
formandos. 

O  culto  e  a  cerimónia  de  colação 
de  grau  aconteceram  no  templo  da  P 
LPI  de  São  Paulo. 

Colaram  grau  os  seguintes  irmãos: 
Aparício  Soares  Carvalho,  do  Presbi- 
tério de  Sorocaba;  Carmen  Sílvia  In- 


Tumia  de  fonnandos  do  Seminário  Teológico  de 
São  Paulo/2000. 


forsari,  do  Presbitério  de  São  Paulo; 
Clifford  Emele  Charles,  da  Igreja  Epis- 
copal Anglicana  do  Brasil,  da  Diocese 
de  São  Paulo;Dirceu  Ramos  Teixeira, 
do  Presbitério  Novo  Osasco;  Irene 
Garcia  Costa  de  Souza,  do  Presbitério 
Santana;  Janailton  dos  Reis  Santos,  do 
Presbitério  de  Carapicuíba;  José  Du- 
ques de  Morais;  Lázaro  Alves  da  Sil- 
va Sobrinho,  do  Presbitério  Bandeiran- 
tes; e  Rosa  Maria  da  Silva  Moreira, 
da  Igreja  do  Deus  Vivo. 

Foi  escolhido  para  ser  o 
patrono  da  turma  o  Rev.  Prof. 
Eduardo  Galasso  Faria.  No 
1^  culto  de  ação  de  graças,  o  pre- 
gador foi  o  Rev.  Leontino 
Farias  dos  Santos,  presiden- 
te da  Assembléia  Geral  da 
IPI  do  Brasil  e  professor  do 
Seminário  de  São  Paulo.  Na 
cerimónia  de  colação  de  grau. 
foi  paraninfo  o  Rev.  Marcos 
Paulo  Monteiro  da  Cruz 


Bailão.  Falou  em  nome  da  turma  como 
oradora  a  Bacharel  Irene  Garcia  Costa 
de  Souza. 

O  templo  da  T  IPI  de  São  Paulo  fi- 
cou totalmente  lotado  por  irmãos  e  ir- 
mãs de  diversas  comunidades  que  vie- 
ram participar  da  tocante  cerimónia,  que 
contou  com  a  presença  do  Coro  dc 
Adolescentes  da  Igreja  Presbiteriana  For- 
mosa. Essa  igreja  é  fomiada  por  inte- 
grantes da  colónia  chinesa  de  São  Pau- 
lo. Seu  pastor  e  também  regente  do  Coro 
de  Adolescentes  é  o  Rev.  Dr.  Wu  Tu 
Tsing,  médico  íbnnado  pela  Universida- 
de de  São  Paulo  e  bachiirel  cm  teologia 
formado  pelo  Seminário  de  São  Paulo. 

Após  o  culto  e  a  cerimónia  de  cola- 
ção de  grau.  todos  os  presentes  foram 
recebidos  no  salão  social  da  T  IPI  de 
São  Paulo,  em  uma  aconchegante  re- 
cepção totalmente  organizada  e  pre- 
parada pela  turma  de  formandos  e 
formandas. 

Trala-se.  sem  dúvida  alguma,  de 


uma  turma  histórica.  É  o  primeiro  gru- 
po de  alunos  a  concluir  o  curso  na  sede 
própria  do  Seniinarit)  dc  São  Paulo,  lo- 
calizada na  rua  Genebra,  180. 

Trata-sc  também  de  uma  turma 
pluralista.  Dela  fez  parte  um  anglicano 
(Clifford),  que  já  foi  ordenado  ao 
diaconato  em  sua  igreja,  e  uma 
pentecostal  (Rosa  Maria),  da  Igreja  do 
Deus  Vivo. 

Destacamos  ainda  que  a  turma  foi 
integrada  por  três  mulheres  (Carmen, 
Irene  e  Rosa  Maria).  As  duas  primei- 
ras são  presbiterianas  independentes 
e  já  se  apresentaram  a  seus  respecti- 
vos presbitérios  para  licenciatura. 

Rogamos  a  Deus  que  prossiga 
abençoando  a  Casa  de  Profetas  de 
São  Paulo,  bem  como  as  de  Londrina 
e  Fortaleza,  para  que  cumpram  sem- 
pre a  sua  missão. 

O  Rev.  Gerson  é  o  presidente  do  Seminário 
Teológico  de  São  Paulo  da  IVÍ  do  fírasil 


Datas  e  Eventos 


Seminário  Teológico  de 
São  Paulo 

As  matrículas,  tanto  do  curso  de 
bacharel  em  teologia  como  do  curso 
de  reciclagem  (para  pessoas  formadas 
em  instituições  de  ensino  teológico  de 
outras  denominações  que  desejam  ser- 
vir no  ministério  da  IPI  do  Brasil),  se- 
rão realizadas  de  15  de  janeiro  a  2  de 
fevereiro  de  2001. 

Todos  os  interessados  devem 
comparecer,  munidos  de  sua  docu- 
mentação (documentos  de  identifica- 
ção pessoal,  histórico  escolar  e  di- 
ploma do  ensino  médio),  na  secretá- 
ria do  Seminário,  no  horário  das 


I4h00  às  22h00,  no  seguinte  endere- 
ço: Rua  Genebra,  1 80  -  Centro  -  São 
Paulo  -  SP 

Maiores  informações  pelo  telefone 
(11)31 06-2026  ou  pelo  fax  ( 1 1 )  3 1 0 1  - 
1610-E-mail: 

seminario@seminariosaopaulo.org.br 

Visite  o  site  do  Seminário  de  São 
Paulo:  www.seminariosaopaulo.org.br 


Cursos  de  música 

No  Departamento  de  Música  do 
Seminário  de  São  Paulo,  são  ofereci- 
dos diversos  cursos.  Você  pode  apren- 
der a  tocar  vários  instrumentos,  conhe- 


cer teoria  musical  e  aperfeiçoar-se  na 
arte  do  canto. 

As  matrículas  para  o  próximo  ano 
serão  feitas  de  15  de  janeiro  a  2  de 
fevereiro  de  200 1 .  na  rua  Genebra.  1 80 
-  Centro  -  São  Paulo  -  SP,  no  horário 
das  14h00às  22h00. 

Maiores  informações  pelo  telefone: 
(11)31 06-2026  ou  pelo  fax :  ( II  )3 1 0 1  - 
1610 


Curso  de  Teologia  no 
Rio  de  Janeiro 

Já  funcionou  durante  o  ano  de 
2000  o  curso  de  extensão  do  Seminá- 


rio de  São  Paulo  na  cidade  do  Rio  de 
Janeiro.  Ele  terá  continuidade  em 
2001 .  com  o  funcionamento  dos  dois 
primeiros  anos. 

Todas  as  pessoas  da  região  do  Rio 
de  Janeiro  podem  fazer  o  curso  de 
Bacharel  em  Teologia,  que  funciona 
nas  dependências  da  5"  IPI  do  Rio  de 
Janeiro,  localizada  na  rua  Eng.  Luis  de 
Medeiros.  62  -  Praça  do  Carmo  -  Rio 
de  Janeiro  -  RJ. 

As  matrículas  para  o  próximo  ano 
serão  feitas  de  19  a  23  de  fevereiro. 

O  culto  de  abertura  das  aulas 
será  realizado  no  dia  5  de  março,  às 
19h30.  no  templo  da  5"  IPI  do  Rio 
de  Janeiro. 


Artigo 


Laços  de  Família? 


Presb.  Nilson  Zanela 


Uma  vez  mais  a  televisão,  a  pre- 
ferida nas  estatísticas  da  mídia, 
comparece  ao  noticiário  en- 
volvendo uma  das  mais  poderosas  re- 
des de  TV  e  a  justiça  carioca.  O  pro- 
blema é  antigo.  E  agora  volta  à  tona 
com  a  apresentação  da  telenovela  "La- 
ços de  Família",  num  horário  conside- 
rado nobre,  isto  é,  quando,  no  início  da 
noite,  a  família,  inclusive  crianças,  está 
diante  da  "telinha". 

Enquanto  uma  das  partes  defende- 
se,  alegando  a  volta  da  censura,  a  ou- 
tra, por  parte  de  um  juiz  do  Rio  de  Ja- 
neiro, através  de  liminar,  proíbe  a  par- 
ticipação de  menores  na  citada  tele- 
novela e  determina  sua  transmissão 
após  as  21  horas. 

Não  está  sendo  discutido  aí  o  aspecto 
legal,  pois  a  liberdade  de  expressão  é 
garantida  pela  nossa  Constituição.  Po- 
rém, qual  a  validade  desse  procedimento 
por  parte  de  uma  emissora  de  TV.  que 
funciona  baseada  numa  concessão  do 
poder  público,  com  tempo  limitado,  e  que 
apresenta  crianças  em  textos  e  imagens 
que.  na  maioria  das  vezes,  nada  têm  a 
ver  com  a  família? 

A  família  continua  sujeita  à  desa- 
gregação, à  violência,  à  falta  de  ética 
e  de  bons  costumes.  Com  isso.  a  TV 
contribui,  poderosamente,  para  o  au- 
mento da  gravidez  precoce  em  crian- 
ças e  também  dos  casos  de  AIDS.  A 
exposição  da  mulher,  a  conotação  se- 
xual, as  cenas  explícitas  que  a  TV  bra- 
sileira vem  impondo  na  sua  programa- 
ção estão  provocando  constrangimen- 
tos aos  pais  diante  dos  filhos,  princi- 
palmente diante  dos  filhos  menores.  A 
figura  da  mulher  está  .sendo  mostrada 
como  se  fosse  "carne  de  açougue". 

A  Constituição  do  Brasil  estabe- 
lece, em  seu  artigo  220,  que  a  "mani- 
festação de  pensamento,  criação,  a 
expressão  e  a  informação  sob  qual- 
quer forma,  processo  ou  veículo,  não 
sofrerão  qualquer  restrição. . ."  Em  seu 
parágrafo  terceiro,  porém,  preconiza 
competência  à  lei  para  estabelecer 
meios  legais  que  garantam  à  pessoa 


e  à  família  a  possibilidade  de  se  defen- 
derem de  programas  e  programação  de 
rádio  e  TV  que  não  respeitem  valores 
éticos  e  sociais  da  pessoa  e  da  família. 

Infelizmente,  nossa  TV.  hoje  mais 
do  que  nunca,  funciona  baseada  em 
pontos  de  audiência,  que  medem  o  to- 
tal de  aparelhos  ligados  a  cada  progra- 
ma. Isso  é  medido  pelos  institutos  de 
verificação  e  vale  dinheiro  em  termos 
comerciais,  numa  verdadeira  guerra 
entre  as  emissoras  concorrentes. 

Em  1986,  na  revista  Semente,  da 
IPI  do  Brasil,  no  seu  primeiro 
quadrimestre,  escrevemos  alguns  con- 
ceitos sobre  a  TV  e  seu  uso.  Disse- 
mos, então,  que  a  TV  era  uma  realida- 
de no  dia-a-dia  dos  brasileiros  e  ela  ti-  s 
nha  vindo  para  ficar. 

Os  números  atuais  confirmam  isso. 
Ela  é  o  grande  lazer  da  maioria  do  nos- 
so povo.  dada  a  sua  facilidade  de  fun- 
cionamento e  o  deslumbramento  que 
causam  suas  imagens,  muitas  vezes 
distantes  da  realidade.  Seus  efeitos  são 
terríveis  nas  pessoas,  mudando  com- 
portamentos e  iludindo  os  menos  infor- 
mados, as  mentes  em  formação  e,  prin- 
cipalmente, as  crianças  na  sua  forma- 
ção psicológica. 

Se  a  TV  é  a  realidade  em  nosso 
meio,  requer-se  das  autoridades  o  cum- 
primento da  lei  e  a  proteção  à  família, 
na  transmissão  de  valores  e  costumes 
que  edifiquem  socialmente  e  façam 
bem  ao  ser  humano  como  um  todo. 

Dizer  que  a  TV  só  mostra  o  nosso 
cotidiano  é  muito  cómodo.  Se  o  cotidi- 
ano  é  isso  que  temos  diante  dos  nos- 
sos olhos  na  "telinha",  seja  esse  então 
mais  um  motivo  para  repensar  a  TV 
como  formadora  de  opiniões  e  como 
indutora  de  nossa  mente. 

A  TV  é  considerada  como  um  meio 
frio  de  comunicação.  É  diferente  do 
rádio  que.  por  exemplo,  dá  ao  ouvinte 
a  possibilidade  de  expandir  a  sua  ima- 
ginação, fazendo  uso  pleno  de  suas 
faculdades.  A  TV  é  diferente.  Surge 
diante  de  nós  como  um  prato  feito.  E 


responsável  pelo  comportamento 
questionável  de  muitos  jovens  diante 
da  sociedade,  cujo  edifício  moral  é  da 
responsabilidade  de  todos. 

Como  povo  de  Deus.  temos  de  de- 
clarar qual  é  a  nossa  opinião.  Temos 
de  denunciar  tal  estado  de  coisas,  to- 
mar partido  e  cobrar  da  autoridade 
competente  um  basta  à  cultura  da  li- 
bertinagem, da  violência  e  da  desagre- 
gação familiar.  Como  cristãos,  preci- 
samos zelar  pela  família,  pela  ética, 
pelos  bons  costumes. 


Que  o  Senhor  tenha  misericórdia  e 
ilumine  nossas  autoridades.  Que  seja 
regulamentada  a  apresentação  desse 
verdadeiro  lixo  em  horários  próprios, 
se  for  impossível  a  sua  rejeição,  mas 
que  a  família  seja  protegida. 

Deve  haver  sabedoria  do  alto,  no 
trato  de  assunto  de  tanta  importância. 


O  Zanela  é presbítero  da  1"  IPÍ  de  Bauru, 
SP,  e  integra  a  Assessoria  de  Imprensa  e 
Comunicação  da  IPI  do  Brasil 


Sempre  se 
Reformando 


de  Shirley  C.  Guthrie 


g^iMpre  se 
^IfãKr  mando 

A  Fé  RelwTO^em  um  Mundo  Pluralista 


Como  falar  da  fé 
em  Jesus  Cristo  em 
um  mundo 
pluralista?  E 
possível  estar 
aberto  às  mudanças 
e  ser  tolerante  sem 
se  comprometer  ou 
sacrificar  a 
autenticidade  da  fé 
cristã?  Com  base 
nas  confissões  de  fé 
reformadas,  o  autor 
fala  à  Igreja  de  hoje 
e  procura  responder 
a  essas  questões. 


Mais  uma  obra  de  Publicações  João  Calvino 

Editora  Pendão  Real 

Fone/Fax  (0__11)  257-4847  -  255-3995 


Artigo 


O  Estandarte  -  Janeiro  de  2001 


O  exercício  da  liberdade  impõe  limites 

Rev.  Adalgiso  Pereira  do  Vale 


No  passado,  em  geral,  os  cul- 
pados pela  evasão  de  mem- 
bros da  IPI  do  Brasil  eram 
pastores  formados  em  outras  institui- 
ções teológicas.  Ultimamente,  tenho 
notado  que  a  coisa  foi  alterada,  pois 
são  os  pastores  oriundos  de  nossos 
próprios  seminários  que  estão  dividin- 
do e  roubando  o  rebanho  da  igreja. 

Tenho  refletido  muito  sobre  esta 
triste  questão  com  profundo  pesar. 

Fui  batizado,  em  1946,  pelo  Rev. 
Sherlock  Nogueira,  em  Rancharia.  SR 
Depois,  fiz  minha  pública  profissão  de 
fé  perante  os  Revs.  Daily  Rezende 
França  e  Seth  Ferraz,  na  3'  IPI  de  São 
Paulo,  em  1960.  Fui  eleito  várias  ve- 
zes diácono  e  presbítero.  Por  fim,  fui 
ordenado  ao  sagrado  ministério  em 
1985.  após  um  ano  de  licenciatura,  pelo 


Presbitério  de  Campinas.  Presidi  esse 
mesmo  Presbitério  por  duas  vezes  e 
participei  de  várias  delegações  ao 
Sínodo  e  ao  Supremo  Concílio. 

Graças  a  Deus.  nunca  tive  proble- 
mas dessa  ordem.  Tenho  trabalhado 
com  simplicidade  e  amor  à  igreja. 

Mas,  quando  fico  sabendo  de  fatos 
como  os  ocorridos  na  V  IPI  de  Araça- 
tuba  e  na  T  IPI  de  Campinas,  começo 
a  me  inquietar  e  a  chorar  com  doídas 
lágrimas.  Só  nesses  dois  casos,  apro- 
ximadamente 700  membros  simples- 
mente deram  um  "adeus". 

Por  isso.  em  minha  opinião,  acho 
que  alguma  coisa  precisa  ser  repensa- 
da, e  com  urgência.  Creio  que  não  po- 
demos ficar  na  mera  contemplação 
esperando  que  o  previsível  aconteça. 


É  necessário  desenvolver  estraté- 
gias firmes,  a  fim  de  dificultar  tais  pos- 
sibilidades. Por  exemplo,  os  pastores 
não  deveriam  ler  a  liberdade  de  usar 
material  didático  na  igreja  de  ideologi- 
as e  doutrinas  multifacetadas.  São  pro- 
duções geradoras  de  modismos,  que 
têm  causado  muitas  divisões  e  conten- 
das em  nosso  amado  arraial. 

Em  nosso  sistema  federativo  e  re- 
formado, a  igreja  não  é  propriedade  do 
pastor  ou  de  qualquer  outra  hderança, 
Ela  somente  leni  sentido  quando  rc- 
flete  essencialmente  sua  história  e  uni- 
dade teológica  e  doutrinária. 

Entendo  que  alguns  de  nossos  1  íde- 
res  podem  estar  confusos  no  que  tan- 
ge ao  problema  da  liberdade  institu- 
cional, chegando  à  deturpação  do  seu 
próprio  significado,  fazendo  de  nossa 


igreja  um  espaço  livre  de  alternativas 
pessoais. 

A  questão  está  na  confusão  entre  li- 
berdade como  conceito  eni  que  o  seu 
au  ibuto  caracterizador  é  o  de  não  st)frer 
restrições.  Mas  é  óbvio  que  o  exercício 
da  liberdade  impõe  limitações  e  respon- 
sabilidade moral.  Hxataiiicnte  o  que 
estamos  cobrando  c  desejando,  píira  que 
.se  evite  a  "sangria"  intcnuinável  de  ir- 
mãos com  talentt)s  e  recursos  indispen- 
sáveis na  jornada  da  IPI  do  Brasil. 

Talvez  esteja  na  hora  de  uma  me- 
dida provisória,  bíblica  c  .santa. 

Que  Deus  nos  ilumine  e  nos  ajude 
a  sair  dessa  situação. 

O  Rev.  Adalgiso  é  pastor  da  IPI  do  Jardim 
América^  em  São  José  do  Rio  Preto,  SP,  e  da 
IPI  de  MacaubaU  SR 


Unidos  no  31  de  Julho 


I 


Em  sua  última  reunião  ordiná- 
ria, realizada  nos  dias  10  e  11  de 
novembro  último,  a  Comissão  Exe- 
cutiva da  Assembléia  Geral  da  IPI 
do  Brasil  tomou  conhecimento  do 
relatório  do  movimento  "Unidos 
no  3 1  de  Julho",  desenvolvido  nos 
meses  que  antecederam  as  come- 
morações do  97°  aniversário  da 
IPI  do  Brasil. 

Frente  ao  relatório  apresentado 
foram  tomadas  as  seguintes  deci- 
sões a  respeito  do  movimento  "Uni- 
dos no  31  de  Julho": 

*'a)  recomendar  à  diretoria  que 
evite  deslizes  de  se  sobrepor  à  ju- 
risdição de  concílios  inferiores,  pro- 
curando caminhar  dentro  da  lega- 
lidade constitucional; 

b)  registrar  voto  de  apreciação 
pelo  movimento; 

c)  autorizar  a  realização  do  mo- 
vimento no  ano  2001 


Durante  quase  três  meses,  toda 
a  IPI  do  Brasil  sentiu  a  atuação  do 
movimento  "Unidos  no  31  de  Ju- 
lho". Ele  foi  idealizado  e  concreti- 
zado pelo  Projeto  Semear.  Teve 
como  objefivo  promover  o  resgate 
da  identidade  presbiteriana  indepen- 
dente, a  unidade  denominacional  e 
o  levantamento  de  oferta  nacional 
de  gratidão  a  Deus  pelo  aniversá- 
rio da  Igreja. 

Vários  membros  do  Projeto  Se- 
mear e  da  Diretoria  da  IPI  do  Brasil 
visitaram  diversas  regiões  de  nossa 
igreja. 

Uma  oferta  especial  foi  levanta- 
da em  favor  dos  projetos  da  igreja 
nacional. 

Na  próxima  edição  de  O  Estan- 
darte, será  publicado  um  relatório 
sobre  todo  o  trabalho  desenvolvido 
e  seus  resultados. 


Nota  de  Falecimento 


Marcolino  Pinto 
(13.05.43-11.10.00) 

"Não  há  prova  maior  de  amor,  do 
que  dar  a  vida  por  quem  amamos" 
(Jo.l5.i3). 

Durante  toda  a  sua  existência,  o 
Sr.  Marcolino  Pinto  perseguiu  um 
sonho:  ter  estabilidade  na  vida  e  pro- 
mover o  bem  daqueles  que  amava. 

Ele  conseguiu  realizar  quase  to- 
dos os  seus  sonhos...  Viu  seus  dois 
filhos  mais  velhos,  o  Elias  (Rev. 
Elias  de  Andrade  Pinto)  e  a  Marisa, 
casados  e  viu  seus  netos,  Wallace, 
Ana  Elisa,  Tiago  e  Jaqueline,  decla- 
rando amor  por  e!e.  Foi  muito  feliz 
com  sua  esposa  Eleni  e  cuidou 
como  ninguém  de  seu  filho  especi- 
al, o  Júnior. 

Na  sua  vida.  Marcolino  Pinto 
cumpriu  o  que  sonhou,  com  muito 
esforço.  Venceu  suas  batalhas,  con- 


quistou seus  ideais  e  repartiu  bcneíí- 
cios  com  muitos. 

No  seu  compromisso  com  o  Se- 
nhor, foi  membro  das  1"  e  2"  IPIs  de 
Maringá.  PR,  da  Congregação 
Presbitcrial  de  Ponta  Porá,  MS.  e  da 
IPI  de  Cidade  Líder.  SP.  « 
— I  Nos  Últimos  se- 
M  gundos  de  sua  vida. 

9  «V  ^1  no  dia  1 1  de  outubro 
de  2000.  na  Av. 
,\^^Á  1  Paes  de  Barros,  na 
JÍÍHHlIJ  Mooca,  SP.  salvou 
seu  filho  especial  de  um  acidente  fa- 
tal, mas  não  consegui  salvar-se.  Foi 
o  seu  dia  de  ir. 

Obrigado.  Senhor,  por  esta  vida: 
sonho,  luta  e  amor 

"De  todos  os  dons,  o  maior  é  o 
amor..."  (I  Co.  13). 

Rev.' Elena  Alves  Silva  Pinto 


n  Estandarte  -_Janeirode2001^ 


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